resumo 2º teste
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Resumo 2º Teste – Filosofia
Quais são as questões da Filosofia?
Mas que tipo de problemas são problemas filosóficos?
-São problemas conceptuais: para que um problema seja filosófico tem de poder ser
resolvido ou estudado recorrendo exclusivamente ao pensamento.
Perguntas com respostas empíricas (factuais) não são filosóficas, são empíricas.
Ex. de perguntas filosóficas:
- Será que Deus existe?
-O que é o conhecimento?
-Será possível alcançar um conhecimento indubitavelmente verdadeiro?
-Terão os animais não humanos direitos?
-O que é a Justiça?
A Dimensão Discursiva do Trabalho Filosófico:
A Filosofia é uma actividade argumentativa, o que implica uma atenção especial ao
discurso (qualquer produção verbal, oral ou escrita que possui sentido e conteúdo susceptível
de ser considerado verdadeiro ou falso), que é a forma como comunicamos as nossas ideias aos
outros. Em filosofia interessa-nos obviamente a comunicação de ideias filosóficas. As nossas
ideias filosóficas são sustentadas/defendidas por argumentos.
Argumento conjunto de proposições relacionadas entre si em que uma delas (a
conclusão) é defendida/sustentada/justificada pelas outras (premissas). Exemplo:
P1 – Os alunos atentos compreendem bem os temas abordados nas aulas.
P2 – O William está atento.
C – Logo, o William compreende os temas abordados na aula.
Proposição ideia expressa por uma frase declarativa, com sentido e com valor de
verdade.
Frase Proposição
Frases que expressam promessas, perguntas ou exclamações não contêm proposições. Uma
frase pode conter mais que uma proposição. Frases diferentes podem expressar a mesma
proposição (em línguas diferentes). A expressão «ter valor de verdade» não é sinónimo de
verdadeiro; Verdadeiros e Falso são dois valores de verdade. Para dizermos que a frase tem
valor de verdade, basta saber que ela ou é verdadeira ou é falsa.
Premissa nome que se dá à proposição que sustenta/defende ou justifica uma outra. As
premissas são motivos que nos levam a aceitar uma conclusão.
Conclusão nome que se dá à proposição que é sustentada/defendida ou justificada
pela premissa. A conclusão é a ideia que o autor do discurso defende.
Indicadores típicos de premissa Indicadores típicos de conclusão
Porque
Ora
Por causa de
Devido a
Considerando que
Assumindo que
Como que
Visto que
Uma vez que
Pois
Já que
Dado que
É por essa razão
Segue-se que
Portanto
Por isso
Assim sendo
Por conseguinte
Daí que
Consequentemente
Assim
O que mostra que
O que prova que
Então
Logo
Os argumentos podem ser válidos ou inválidos.
As proposições são verdadeiras ou falsas.
Argumento dedutivamente válido quando é impossível que as premissas sejam
verdadeiras e a conclusão falsa.
Argumento dedutivamente inválido quando é improvável, mas não impossível, que as
premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
Um argumento indutivo pode ser considerado valido ou invalido, mas este tipo de
argumentos admite a existência de graus de validade, isto é, podemos considerá-lo um
argumento mais forte ou mais fraco, conforme a força de relação de justificação entre as
premissas e a conclusão:
Fraco: as premissas não nos dão razões suficientemente fortes para acreditarmos na
conclusão.
Intermédio: as premissas não nos dão razões nem muito fortes nem muito fracas para
acreditarmos na conclusão.
Forte: as premissas dão-nos razões bastante/suficientemente fortes para acreditarmos na
conclusão.
Como elaborar um comentário Filosófico:
Para fazer um comentário filosófico temos que procurar compreender o texto. A análise e
interpretação são o primeiro passo da elaboração de um comentário. Nesse texto devemos
procurar alguns elementos característicos de todos os textos filosóficos, a saber:
1. Tema – assunto geral sobre o qual se debruça o texto.
2. Problema Filosófico – questão específica abordada e respondida no texto.
3. Tese – resposta do autor a essa questão (conclusão)
4. Premissas – proposições (ideias) que apoiam/sustentam/defendem a resposta do autor.
Argumento
Dedutivamente
Inválido
Indutivamente
Válido
Indutivamente
InválidoDedutivamente
Válido