resumÃo - codjerj

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  • 8/3/2019 RESUMO - CODJERJ

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    CODJERJ (Resoluo n. 1) RESUMO(Prof. Paulo R. Kraft)

    Inicialmente importante destacar que o CODJERJ uma lei estadual e, por tal razo, s poder seralterado mediante uma lei estadual. Entretanto, como disposto no art. 125, pargrafo 1, daConstituio Federal, a lei de organizao judiciria de iniciativa do Tribunal de Justia . Portanto,

    qualquer modificao neste Cdigo, ou seja, criao de Comarcas, elevao do nmero dedesembargadores, etc., s poder ser realizada atravs de uma lei estadual que tenha sido propostapelo Tribunal de Justia. Desta forma, o chefe do Poder Executivo Estadual (Governador do Estado) nopoder remeter Assembleia Legislativa proposta de lei criando ou extinguindo uma Comarca, porexemplo.

    DISPOSIES PRELIMINARES (ART. 1/4)

    O CODJERJ regula o Funcionamento, Organizao, Diviso e Administrao da Justia.

    So rgos do Poder Judicirio do Estado: (T J T J C)

    Tribunal de Justia; Juzes de Direito; Tribunal do Jri; Juizados Especiais e suas Turmas Recursais; Conselhos da Justia Militar;Os juzes de direito integram a magistratura de carreira, exercendo a jurisdio de 1 grau.

    O Tribunal do Jri Justia de 1 instncia e julgar os crimes dolosos contra a vida.

    Os juizados Especiais Cveis e Criminais julgaro, respectivamente, as causas de menor complexidade eas infraes penais de menor potencial ofensivo.

    Os Conselhos da Justia Militar julgaro os integrantes da Polcia Militar e do Corpo de BombeirosMilitar, nos crimes militares definidos em lei.

    O Tribunal de Justia tem sede na Capital e jurisdio em todo o Estado. Tal fato resultante de o TJser rgo da 2 instncia, apreciando os recursos impetrados nas sentenas proferidas em todo oEstado.

    Instncia grau de julgamento. O julgamento feito inicialmente em uma Vara Cvel, Criminal ou deFamlia denominado Sentena. a deciso de 1 instncia. Havendo recurso, ou seja, o autor ou o runa Ao, insatisfeito com a sentena, pode dela recorrer. Os recursos so julgados no Tribunal deJustia. Ser o 2 Julgamento, portanto, 2 instncia. O julgamento realizado na 2 instncia, ou seja,no Tribunal de Justia denominado Acrdo.

    Cabe ressaltar que h hipteses em que o Tribunal de Justia conhecer da Ao em primeiro lugar.Nestes casos no ser 2 instncia. Exemplo: Art. 161, IV, da Constituio do Estado (ex: crimespraticados por Juzes ou Promotores de Justia).

    Os Juzes e Tribunais de 1 instncia tm jurisdio nas reas definidas pelo CODJERJ.

    Logo a seguir estudaremos as classificaes das Comarcas e veremos que estas se dividem em Comarcasde Entrncia Especial, 2 Entrncia e 1 Entrncia. Portanto, tal denominao, Entrncia, no deve serconfundida com instncia (que grau de julgamento: 1 ou 2 instncia).

    DA DIVISO TERRITORIAL (art. 5/9)O territrio do Estado, para efeito da administrao da Justia dividido em: (6) regies judicirias,

    Comarcas, distritos, subdistritos, circunscries e zonas judicirias.

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    Regies Judicirias so estabelecidas para efeito de movimento de magistrados. Comarcas so as reasterritoriais definidas para o exerccio da jurisdio de 1 grau. Somente as regies judicirias e asComarcas esto relacionadas atividade jurisdicional. Todas as demais esto relacionadas com aatividade administrativa da Justia.

    Distritos definem o campo de atuao do Juiz de Paz. Subdistritos so divises dos distritos.

    Circunscries e zonas judicirias so divises administrativas do territrio do Estado para fins deservios extrajudiciais, como o Registro Civil de Pessoas Naturais e Registro de Imveis.

    Geralmente uma Comarca contm somente um Municpio (Ex. D. Caxias.). Entretanto poder haverComarca com mais de um Municpio, desde que os demais sejam contguos, limtrofes. A denominaoda Comarca ser a mesma de sua sede. (Ex.: na Comarca de Nova Iguau h mais um municpio alm deNova Iguau, que Mesquita. A denominao da Comarca Nova Iguau porque a sede da Comarca ficaem Nova Iguau.).

    A instalao da Comarca ato solene, presidido pelo Presidente do Tribunal ou representante.

    O art. 6 do Cdigo est, no nosso entendimento, localizado erroneamente, j que a instalao atoposterior a criao da Comarca e criao de Comarca est no art. 10, portanto, aps a instalao. Mas ...

    Voltamos a destacar o fato de que a criao de Comarca alterao do CODJERJ, que somente poderocorrer atravs de lei estadual de iniciativa do Poder Judicirio.

    A instalao do distrito ser feita com a posse do juiz de paz perante o Juiz de Direito da Comarcacompetente para o Registro Civil de Pessoas Naturais.

    Destaca-se que juiz de paz no exerce atividade jurisdicional, conforme art. 98, II, da CF. Trata-se deuma atividade administrativa relacionada com o Poder Judicirio. Por tal razo muitos a denominamJustia Administrativa.

    O art. 8 diz que a situao decorrente da modificao da diviso administrativa (leia-se: criao de novoMunicpio) ser regulada na alterao da organizao e diviso judiciria que se seguir, prevalecendoat l as existentes. Ex.: O caso de Mesquita, que se tornou Municpio e ainda faz parte da Comarca deNova Iguau.

    Em caso de necessidade ou relevante interesse pblico poder ser transferida, provisoriamente, asede da Comarca. Ato do Presidente mediante aprovao do TJ.

    CRIAO E CLASSIFICAO DE COMARCAS (arts. 10/16)Requisitos para criao de Comarca:

    15.000 habitantes ou 8.000 eleitores;

    200 processos por ano (s aqueles que exijam sentena que resulte coisa julgada) receita tributria superior a 3000 salrios-mnimos (inclui as cotas de participao)Tais requisitos no so absolutos, podendo sofrer reduo de quando a sede de um Municpiointegrante (Prefeitura) distar mais de 100 Km da sede da Comarca (Frum). Tal reduo tem porfinalidade viabilizar o acesso Justia daqueles que residem em comunidades longnquas.Normalmente a Comarca recm criada de 1 entrncia. As Comarcas de 1 entrncia so as menores,geralmente com apenas uma vara, ou seja Juzo nico, sendo competente para apreciar e julgar todas asmatrias.

    Requisitos para elevao da Comarca 2 entrncia:

    70.000 habitantes ou 20.000 eleitores;

    1000 feitos por ano; receita tributria maior que 15.000 salrios-mnimos.

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    Obs.: O rgo Especial do Tribunal do Justia poder propor a elevao da Comarca 2 entrnciamesmo que um dos requisitos no for alcanado, desde que esteja prximo.

    So Comarcas de Entrncia Especial: Capital + 8 Capital, Petrpolis, Niteri, So Gonalo, Caxias, NovaIguau e So Joo de Meriti, Campos e Volta Redonda.

    So Comarcas de 2 entrncia:Angra dos Reis, Araruama, Barra Mansa, Barra do Pira, Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana, CaboFrio, Itabora, Itagua, Itaperuna, Maca, Mag, Maric, Nilpolis, Nova Friburgo, Paraba do Sul,Queimados, Resende, Rio Bonito, Santo Antnio de Pdua, So Fidlis, So Joo da Barra, So Pedro daAldeia, Saquarema, Terespolis, Trs Rios, Valena e Vassouras.

    A criao de novas Varas, ser feita por: (Art. 16)

    desdobramento (mesma competncia, desde que ultrapassados mais de mil processos por Juzo. Ex.Mais uma Vara de Famlia)

    especializao (grande nmero de feitos da mesma matria = Vara de Menores, Falncias eConcordatas, rfos e Sucesses, etc..)

    descentralizao (Fruns ou Varas Regionais = maior acesso Justia)RGOS JUDICIRIOS DA 2 INSTNCIA (arts. 17/48)O Tribunal de Justia composto de 145 desembargadores + 15 desembargadores que exercerofunes de substituio e auxlio perante os rgos Julgadores do Tribunal de Justia. (160desembargadores).

    Conforme disposto no art. 94 da Constituio Federal um quinto dos desembargadores ser compostopor Membros do Ministrio Pblico, com mais de dez anos de carreira, e por advogados de notriosaber jurdico e de reputao ilibada com mais de dez anos de efetiva atividade profissional. ochamado quinto constitucional. So indicados ao TJ por seus rgos de representao em lista sxtuplaque o Tribunal escolhe trs e remete a lista trplice ao Governador que ento escolher aquele que ircompor o TJ.

    A alterao do nmero de membros do Tribunal de Justia, ou seja, aumento do nmero dedesembargadores, depende de proposta do rgo Especial, desde que no ano anterior os processosdistribudos e julgados supere o nmero de 300 feitos por desembargador, servindo este como relatorou revisor em Cmara ou Seo Criminal.

    Os rgos Julgadores do Tribunal de Justia so:

    rgo Especial; (25 desembargadores: os 5 da ADM + os 20 mais antigos) Conselho da Magistratura; (10 desembargadores: os 5 da Adm. + 5 eleitos pelo OE) Seo Criminal; CmarasObs.: A Seo Cvel e os Grupos de Cmaras foram extintos, ficando suas atribuies transferidas sCmaras Cveis e ao rgo Especial.

    Como integrante da estrutura administrativa do Tribunal de Justia figura a EMERJ.A Corregedoria-Geral da Justia atuar como rgo de disciplina e correio dos servios judiciais eextrajudiciais de 1 instncia. Correio inspeo de servios judicirios.

    A disposio do Corregedor podero permanecer at 10 juzes de direito.

    O Presidente, os trs vice-presidentes e o Corregedor sero eleitos em votao secreta, pela maioria dosmembros do Tribunal de Justia (Tribunal Pleno), sendo que s podero concorrer os membros efetivosdo rgo Especial. obrigatria a aceitao do cargo, salvo quando a recusa ocorrer antes da eleio e

    for aceita pelos membros do OE.

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    Voto secreto, para mandato de dois anos a contar do 1 dia til aps as frias coletivas da 2 instncia. permitida a reeleio por igual perodo.

    Vagando um dos cargos da Administrao do Judicirio ser realizada no prazo de 10 dias nova eleiopara a escolha do sucessor para o tempo restante. No ser realizado tal procedimento quando o temporestante for inferior a 3 meses. Neste caso ser convocado o desembargador mais antigo.

    O desembargador eleito para completar perodo de mandato inferior a um ano poder recusar o cargo.

    RGO ESPECIAL e CM: Exercero funes censrias e administrativas de relevncia, reservadas ao OEas de maior relevncia. (art. 17 2).

    O RGO ESPECIAL exerce as atribuies administrativas e jurisdicionais da competncia do TribunalPleno. O Tribunal Pleno, atualmente, s se rene para eleger os integrantes da Administrao doTribunal ou em sesses solenes.

    A Constituio Federal, no art. 93, XI, estabelece que nos Tribunais com mais de 25 desembargadorespoder ser constitudo RGO ESPECIAL, com o mnimo onze e o mximo de 25 membros, para o

    exerccio das atribuies que inicialmente seriam de competncia do Tribunal Pleno. Conclui-se que noTJ do RJ est justificada a criao de um OE, at porque seria difcil sempre reunir todos os 160membros para as deliberaes. O OE est com o mximo membros que a Constituio permite, ou seja,25 membros.

    Composio do OE: O presidente, o 1 Vice, o 2, o 3 e o CGJ + os 20 desembargadores mais antigos,sendo inadmitida a recusa do encargo. (25 membros).

    A sesses do OE sero presididas pelo Presidente do Tribunal de Justia.

    Observada a Ordem de antiguidade convocado o desembargador mais antigo para substituir aqueleafastado, impedido ou que faltou.

    O desembargador em exerccio simultneo no OE e na Cmara ou Seo, ter a distribuio reduzida dametade, a ttulo de compensao.

    Tal compensao no existe para os integrantes do CM.

    CONSELHO DA MAGISTRATURA (Arts. 34/39)O CM exerce funes censrias contra os juzes, alm das outras atribuies previstas no RegimentoInterno do T. Justia.

    Composio do CM: O presidente, o 1 Vice, o 2, o 3 e o CGJ + 5 desembargadores eleitos pelo OE (eque no faam parte do OE) em sesso pblica com voto secreto, para o prazo de dois anos. Vagando

    um dos cargos pertencentes aos 5 desembargadores eleitos ser adotado o mesmo procedimento que utilizado quando vaga cargo na Administrao do Tribunal, ou seja, ser realizada no prazo de 10 diasnova eleio para a escolha do sucessor para o tempo restante. No sendo realizada eleio quando oprazo for inferior a 3 meses, quando ser ento convocado o desembargador mais antigo, que poderinclusive recusar se o mandato for inferior a um ano. (10 membros).

    O presidente do T. Justia o presidente nato do CM. Ser substitudo, sucessivamente, pelos vice-presidentes, na sua ordem, pelo Corregedor e pelos membros efetivos do Conselho, na ordem deantiguidade. Os demais membros sero substitudos pelos desembargadores que se seguirem aosubstitudo, na mesma ordem de antiguidade.

    O OE ser revisor das decises do CM.O CM ter regimento prprio para seus atos.

    O Procurador-geral da Justia poder funcionar junto ao CM, mas sem direito a voto.

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    O CM s poder deliberar com a presena da maioria de seus membros.

    No caso de empate o Presidente ter o voto de qualidade.

    Os desembargadores integrantes do CM no tero diminuio nas suas atribuies e podero exercer

    suas funes no Conselho mesmo quando afastados das funes.

    Aos desembargadores integrantes do CM tambm sero respeitadas as incompatibilidades oususpeies estabelecidas aos juzos em geral.

    As sesses do CM podero ser pblicas, secretas ou sigilosas.

    Os julgamentos sero reduzidos a Acrdos e as deliberaes sero publicadas em enunciadosresumidos, resguardando-se os nomes e os cargos a que se refiram.

    Quando a deciso no for unnime e somente quando a deciso no for unnime caber pedido dereconsiderao, a ser distribudo a outro relator.

    Aquele que tiver deciso desfavorvel poder recorrer da deciso, sendo o recurso apreciado pelo OE.Cabero embargos de declarao das decises do CM, quando houver obscuridade, contradio ouomisso acerca de ponto relevante. Prazo de 5 dias.

    Os rgos de 2 instncia comunicaro ao Conselho da Magistratura os erros e irregularidades, passveisde sanes disciplinares, praticados por magistrados. Os processos instaurados contra os juzescorrero em segredo de justia e sero presididos pelo Corregedor, funcionando como escrivo odiretor geral da Secretaria da Corregedoria.

    O CM recebe as representaes contra magistrados. Sendo determinada a deflagrao darepresentao, a instruo fica a cargo do Corregedor-Geral de Justia, sendo posteriormente

    submetido o processo, j instrudo, para a deciso no prprio CM.

    Os desembargadores sero distribudos em 26 Cmaras: 18 Cveis + 8 Criminais

    O Presidente, os vice-presidentes e o Corregedor-geral no integram as Cmaras.

    A Seo Criminal ser constituda pelos dois desembargadores mais antigos lotados em cada uma dasCmaras Criminais = 2 x 8 = 16 desembargadores. (Obs.: o 2 Vice-presidente preside a Seo Criminal,portanto, 17 desembargadores).

    O regimento interno do Tribunal de Justia dispe sobre a competncia e o funcionamento dos rgosJulgadores (OE, CM, Seo Criminal e Cmaras). Lembrando que o Regimento Interno aprovado pelo

    OE, que exerce as atribuies que, em princpio, seriam de competncia do Tribunal Pleno.

    Resoluo n. 04/99 do Conselho da Magistratura:Art. 1. A substituio nos cargos de direo da Administrao Superior do Tribunal de Justia deste

    Estado observar a seguinte ordem sucessiva:

    Presidente do Tribunal ser substitudo pelo 1 Vice-Presidente; 1 Vice-Presidente ser substitudo pelo 2 Vice-Presidente; 2 Vice-Presidente ser substitudo pelo 3 Vice-Presidente; 3 Vice-Presidente ser substitudo pelo Corregedor-Geral da Justia; Corregedor-Geral da Justia ser substitudo pelo 1 Vice-Presidente.Obs.: O presidente, os vice-presidentes e o corregedor so os integrantes da Administrao do Tribunal

    de Justia e por tal razo ficam afastados, a partir da posse e at o trmino do mandato, das Cmarasque eram lotados.

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    Competncias do Presidente, do 1 Vice, do 2 Vice, do 3 Vice e do Corregedor-Geral:O 3 Vice tomar parte nos julgamentos do OE sem as funes de relator ou revisor, salvo quandovinculado por visto ou distribuio anterior.O Corregedor tomar parte nos julgamentos do OE sem as funes de relator ou revisor, salvo quandovinculado por visto anterior.

    DO PRESIDENTE (Art. 30): Superintender a Justia; Designar juzes para substituio e auxlio na 1 instncia. proibida a designao dos juzes deentrncia especial cumulativamente com JRI, DISTRIBUIO, FAMLIA, EXECUES e MENORES JUDI F E M; Para auxlio e Distribuio ser nomeado o juiz na ordem decrescente de antiguidade na entrncia,sendo que na regio judiciria especial a designao de juiz para a Distribuio ser feita para o perodode dois meses, no podendo o mesmo juiz ser designado mais de uma vez a cada ano. Designar, at o n. de 10, por indicao do Corregedor, juzes de Direito que ficaro disposio daCorregedoria-Geral. Designar Juiz Diretor do ForoAtos praticados pelo Presidente relacionados a todos os funcionrios do TJ e da Corregedoria: disponibilidade aposentadoria por invalidez ou molstia incurvel prover cargos efetivos nomeao promoo acesso transferncia readmisso reintegrao aproveitamento reverso exonerao demisso vacncia de cargos efetivos desconto em folhaObs.: Ao Corregedor-Geral da Justia compete, no tocante a funcionrios da 1 instncia:

    posse matrcula concesso de licena por mais de 60 dias (at 60 dias a competncia do Juiz de Direito a qual estsubordinado o Servidor)

    Prover cargos em comisso do TJ e CM; Vacncia dos cargos em comisso do TJ e do CM; Medidas disciplinares e licenas por mais de 60 dias aos funcionrios do TJ Deferir ou indeferir recurso extraordinrio ou recurso especial, podendo delegar ao 3 Vice. Manter ou reconsiderar o despacho de indeferimento de recurso especial ou extraordinrio,podendo delegar ao 2 Vice. Proposta oramentria Apresentar, anualmente, na reabertura dos trabalhos do Tribunal, relatrio circunstanciado dasatividades do Poder Judicirio Fazer publicar, mensalmente, dados estatsticos. Ordenar o pagamento em virtude de sentenas proferidas contra a Fazenda Estadual (precatrios); Ordenar em Mandado de Segurana a suspenso da liminar concedida; Avocar processos nos casos previstos em lei

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    Conceder licenas para casamentos nos casos do art. 183, XVI, do C. Civil (obs.: o juiz, o escrivo, ouos parentes destes, no podero se casar na circunscrio territorial onde aqueles trabalham, salvo seobtiverem licena especial do Presidente do Tribunal de Justia);

    DO 1 VICE-PRESIDENTE: (Art. 31) Distribuir os feitos cveis; (Distribuio aos rgos Julgadores da 2 Instncia = OE, CM, CmarasCveis) Supervisionar os servios de registro de Acrdos; Autenticar os livros da Secretaria do Tribunal; Prover pela regular tramitao de processos na Secretaria do Tribunal; Providenciar a organizao dos mapas anuais de estatstica; Declarar deserto o recurso com falta de preparo.DO 2 VICE-PRESIDENTE: (Art. 32) Distribuir os feitos criminais (Distribuio aos rgos Julgadores da 2 instncia = OE, CM, SeoCriminal e Cmaras Criminais); PRESIDIR A SEO CRIMINAL; Manter ou reconsiderar despacho de indeferimento de recurso extraordinrio ou especial, desdeque delegada a atribuio pelo Presidente.

    DO 3 VICE-PRESIDENTE: (Art. 33) deferir ou indeferir recurso extraordinrio ou especial, desde que delegado pelo Presidente;Os vice-presidentes procedero distribuio (1 Vice e o 2 Vice) observadas as seguintes regras: Uma nica deciso com vrios recursos => todos os recursos iro para a Cmara que recebeu o 1; Se no curso de um processo, ou seja, antes da sentena, tiver sido interposto qualquer tipo de

    recurso (Agravo), ou mandado de segurana, habeas corpus ou conflitos de jurisdio, que devamser julgados por Cmaras do Tribunal de Justia, todos os outros recursos que vierem aps serodistribudos quela Cmara;

    Tambm sero julgadas pela mesma Cmara as aes conexas, acessrias ou oriundas daquelas quej tiveram alguma manifestao da Cmara preventa.

    O juiz ao ordenar a subida dos autos 2 instncia oficiar ao vice-presidente competente para adistribuio (1 ou 2, Cvel ou Criminal), comunicando a circunstncia.

    DO CORREGEDOR-GERAL: (Art. 44) Supervisionar as atividades administrativas da Corregedoria; Processar as representaes contra os Juzes, submetendo-as ao Conselho da Magistratura; Conhecer representao contra funcionrios da 1 instncia ou da Corregedoria, aplicar penalidades,inclusive em contratados, e julgar os recursos das decises dos serventurios titulares ou de juzes dedireito que aplicarem, sendo que ser a ltima instncia quando se tratar de pena de advertncia,repreenso ou multa.

    Baixar normas para uniformizao dos servios administrativas dos juizados de menores Fixar o nmero de comissrios de menores e autorizar sua designao pelo juiz; Apresentar ao OE, anualmente, relatrio das atividades da Corregedoria-Geral da Justia; Informar s autoridades competentes os abusos ou irregularidades praticados por funcionrios ourgos no submetidos disciplina da Corregedoria-Geral da Justia; Sempre que apurada a infrao administrativa e sendo verificado que tambm caso de infraopenal o Corregedor encaminhar ao Procurador-geral da Justia os elementos para a instaurao doprocedimento criminal

    CORREIES (Arts. 45/48)A Correio consiste na inspeo dos servios judicirios para:

    que sejam executados com regularidade; apurao de denncias; atender a pedidos de providncias.

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    A correio poder ser:

    ORDINRIA EXTRAORDINRIA PERMANENTE GERALA Correio Ordinria realizada anualmente pelo Corregedor em pelo menos 3 Comarcas.

    A Correio Extraordinria a realizada pelo Corregedor ou por autoridade judiciria por ele designada,a qualquer ttulo.

    A Correio Permanente a inspeo constante atravs dos atos praticados pelo autoridade. Nasserventias judiciais realizada pelos Juzes de Direito. Nas serventias extrajudiciais realizada pelo Juizque tiver a atribuio definida pelo CODJERJ.

    A Correio Geral realizada anualmente, atendendo ao calendrio estabelecido pela Corregedoria.Ser realizada pelo Juiz de Direito Titular da serventia judicial ou pelo Juiz Diretor do Foro para osservios comuns a todas as Varas (Distribuidores, Contadores, Avaliadores, etc.) e para os Cartrios

    extrajudiciais (Tabelionato, RGI, etc.)

    DA JUSTIA DE 1 INSTNCIA (Arts. 68/110)A Justia de 1 instncia composta pelos seguintes rgos:I - Tribunais do Jri;II - Juzes de Direito;III - Conselho da Justia MilitarIV - Juzes de Paz;V - Juizados Especiais e suas Turmas Recursais

    TRIBUNAIS DO JRI (Art. 69/71)Os Tribunais do Jri, cuja organizao estabelecida pelo Cdigo de Processo Penal, competente para

    o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. (Ex.: homicdio, infanticdio, aborto,...)

    Na Comarca da Capital h 4 tribunais do jri e so designados por nmeros ordinais, ou seja, I Tribunaldo Jri, II Tribunal do Jri, III Tribunal do Jri e IV Tribunal do Jri e correspondem, respectivamente, 1Vara Criminal, 2 Vara Criminal, 3 Vara Criminal e 4 Vara Criminal.

    Haver tambm um Tribunal do Jri em cada regio administrativa onde h sede de Varas Regionais efuncionar o Tribunal do Jri na 1 Vara Criminal dessas Regionais.

    Na Comarca de Nova Iguau h dois Tribunais do Jri e nas demais Comarcas um Tribunal do Jri.

    JUZES DE DIREITO (Arts. 72)

    Integram a magistratura de carreira e exercem a jurisdio de primeiro grau, ou seja, 1 instncia, nosJuzos ou Varas. Portanto, compete aos Juzes de Direito, alm de processar e julgar os feitos dacompetncia de seu Juzo, as atribuies abaixo elencadas, aos quais, dentre outras, foram destacadas:

    apurar as faltas e aplicas as penas disciplinares de sua competncia aos seus servidores, provocando,quando for o caso, a interveno da Corregedoria-Geral da Justia;

    solicitar a transferncia, ou remoo, de servidor e pronunciar-se sobre a lotao de qualquer delesem seu Juzo;

    abrir e encerrar os livros do Cartrio; informar, mensalmente, o boletim estatstico do Juzo ( Presidncia e Corregedoria); proceder s correies gerais e permanentes; nomear representante do Ministrio Pblico ad hoc, quando ausente o representante do MP,comunicando o fato ao Procurador-Geral da Justia;

    nomear servidor ad hoc, nos casos de impedimento ou falta dos titulares;

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    designar servidor para exercer as funes de responsvel pelo expediente, quando a serventia sevagar e no contar com substituto, at a expedio de ato prprio pelo Corregedor- Geral;

    conceder, exceto na Comarca da Capital, licena por motivo de sade at 60 dias; conceder frias aos servidores;NOS JUZOS NICOS, caber, ainda, aos Juzes de Direito: (Art. 72, nico)

    exercer as funes de diretor do foro; designar serventurio para servir como secretrio do Juzo, nas atividades administrativas; informar sobre os candidatos nomeao de juiz de paz e dar posse aos mesmos; nomear juiz de paz ad hoc, nos casos de falta, ausncia ou impedimento do titular e de seussuplentes;

    AO JUIZ DIRETOR DO FORO compete: (Art. 73)

    supervisionar os servios de administrao e o policiamento interno do foro; requisitar material e promover a manuteno e conservao das instalaes do foro; exercer permanentemente a fiscalizao dos servios comuns e os Cartrios extrajudiciais, cabendo-lhe, inclusive, decidir reclamaes e aplicar penas disciplinares de sua competncia contra osrespectivos servidores, cabendo recurso, no prazo de 5 dias, ao Corregedor-Geral;

    realizar, anualmente, as correies gerais nos cartrios comuns e nos extrajudiciais; proceder, trimestralmente, inspeo sumria nas serventias sob sua fiscalizao; nas Comarcas de mais de uma vara, o diretor do foro ser designado pelo Presidente do Tribunal deJustia, juntamente com um substituto, como tambm nos Fruns Regionais;

    SUBSTITUIO DE JUZES (Art. 74)Nos Juzos nicos os juzes sero substitudos, nos casos de frias, licenas, afastamentos, pelos juzesde direito das regies judicirias ou, no caso de necessidade, por outro Juiz da mesma Comarca ouComarca vizinha.

    A substituio de Juiz no caso de impedimento, suspeio ou faltas ocasionais ser feita da seguinteforma:

    pelo juiz da mesma competncia da vara de ordem de numerao acima, ou seja, o juiz da 1 VaraCriminal ser substitudo pelo juiz da 2 Vara Criminal;

    juiz da ltima vara ser substitudo pelo da 1 Vara; quando houver na Vara juiz auxiliar, este e o Titular se substituiro de forma recproca; quando impossvel a substituio por juiz da mesma competncia, far-se- a substituio com o juizde outra competncia, seguindo a seguinte ordem: cvel, rgos e sucesses, famlia, acidente detrabalho e fazenda pblica;

    juiz da Vara de Registros Pblicos ser substitudo pelo juiz da 1 Vara Cvel; juiz da Vara de Execues Penais ser substitudo pelo juiz da 1 Vara Criminal; nas Varas de Menores o juiz titular e o auxiliar mais antigo se substituiro reciprocamente. Osauxiliares se substituiro entre si, na ordem decrescente de antiguidade, seguindo-se a todos osauxiliares o juiz da 1 Vara de Famlia;

    nas Varas Regionais, se no houver juiz auxiliar, por outro da mesma sede. Perdurando aimpossibilidade, por juiz da vara regional com sede mais prxima, preferentemente aos da mesmaespecializao;

    nos casos urgentes, no estando presente nenhum juiz da mesma competncia, e medianterequerimento justificado, as peties podero ser despachadas por outro qualquer juiz;

    nas comarcas de 2 entrncia ser observada a tabela expedida pelo presidente do Tribunal;DOS JUZES DA REGIO JUDICIRIA ESPECIAL (Arts. 75/79):A Regio Judiciria Especial corresponder s Comarcas da entrncia especial e tero exerccio 123juzes, numerados ordinalmente, para substituir ou auxiliar os juzes titulares, conforme designao dopresidente do Tribunal.

    A designao de juiz para o servio de Distribuio da Corregedoria ser feita para o perodo de 2 meses,no podendo o mesmo juiz ser designado mais de uma vez por ano.

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    O juiz designado para auxiliar nas varas cveis ou criminais caber exercer as funes dos juzes dedireito nos processos que lhe forem designados. Esta delegao poder ser feita em cada processo oupoder obedecer a critrios como o valor e a natureza da causa (se cvel) ou poder obedecer a naturezada infrao (se criminal), devendo para isso ser expedida Portaria pelo juiz de direito titular.

    Na falta de qualquer estipulao prvia caber ao titular os feitos mpares e ao auxiliar os feitos de

    numerao par.

    O juiz titular no poder delegar mais da metade dos feitos a seu auxiliar.

    Na capa de cada feito (autuao) ser consignado qual o juiz competente para o processo e julgamento.

    Os juzes auxiliares junto s Varas de Fazenda Pblica tero a atribuio de processar e julgar asexecues fiscais, se outra atribuio no lhes for cometida.

    O juiz do Servio de Distribuio da Corregedoria compete presidir audincia de distribuio dos feitos,podendo adotar meios mecnicos ou no, desde que no final do ms resulte em igualdade de feitos acada Juzo. Entretanto, os habeas-corpus ou aqueles em que h pedido liminar (como as medidas

    cautelares), podero, em caso de urgncia, ser distribudos fora das audincias.

    Nas comarcas do interior e nos ncleos das varas regionais as audincias de distribuio seropresididas por um juiz de direito.

    As aes de alimentos tambm sero distribudas, mas sero encaminhadas ao Juzo prevento quandohouver distribuio de Ao conexa anterior, como, por exemplo, Ao de Separao.

    Poder o presidente do Tribunal designar os juzes da regio judiciria especial para o exercciocumulativo com o servio de distribuio, desde que no estejam no exerccio da funo nas varas deJri, Famlia, Execues Criminais e Menores, ressalvando os casos de fora maior.

    DOS JUZES DAS REGIES JUDICIRIAS DO INTERIOR (Arts. 80/83):Nas regies judicirias referentes s Comarcas de 1 entrncia tero exerccio 46 juzes para as funesde auxlio e substituio.

    Os juzes da 1 regio judiciria funcionaro em substituio ou auxlio de juzes de direito de qualqueroutra regio, conforme designao do presidente do Tribunal de Justia.

    Os juzes regionais quando designados para auxiliares, tero suas atribuies fixadas pelo presidente doTribunal no ato de designao.

    DOS JUZES DE DIREITO DO CVEL (Art. 84):Os juzes de direito do cvel tero competncia genrica e plena na matria cvel, competindo-lhes

    cumprir as cartas precatrias cveis.

    EM MATRIA DE FAMLIA (Art. 85):

    causas de anulao de casamento ou relacionadas a estado civil ou a direitos ou deveres doscnjuges ou at para os direitos ou deveres dos pais para com os filhos ou vice-versa;

    aes de investigao de paternidades, cumuladas ou no com as aes de petio de herana; as causas de interdies, tutela ou emancipao de menores; as causas referentes ao regime de bens do casamento; as aes de alimentos; posse e guarda de filhos; as aes decorrentes de unio estvel ou sociedade de fato entre homem e mulher como entidadefamiliar;

    suprir consentimento do cnjuge; suprir consentimento dos pais ou tutores para o casamento dos filhos ou tutelados;

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    conceder aos pais ou aos tutores autorizao para a prtica de atos que necessitam destaautorizao;

    cumprir as precatrias pertinentes;Obs.

    1: A acumulao com um pedido de carter patrimonial no altera a competncia.

    Obs.2: Cessa a competncia do juiz de famlia quando se verifica o estado de abandono do menor.

    Obs.3: A nomeao de tutor pelo juiz de famlia torna o Juzo prevento, mesmo que a competncia em

    ao posterior seja atribuda ao juiz de rfos e sucesses.

    EM MATRIA DE INTERESSE DA FAZENDA PBLICA (art. 86):

    a execuo fiscal de qualquer origem ou natureza; as causas de interesse do Municpio, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista oufundaes municipais;

    as causas de reviso de benefcio previdencirio do INSS quando o requerente no residir emComarca que tiver Justia Federal;

    processar as justificaes requeridas para instruir pedido de benefcio ao INSS quando o requerentefor residente em Comarca que no tem Justia Federal; as precatrias em que haja interesse de qualquer Estado ou Municpio, autarquias, empresaspblicas, sociedades de economia mista ou fundaes

    EM MATRIA DE RFOS, SUCESSES E PROVEDORIA (Art. 87):

    inventrios, arrolamentos ou outros feitos decorrentes; anulao de testamentos ou legados; as aes de ausncia (mesmo quando para fins previdencirios), bens vagos ou herana jacente; os feitos relativos doaes, usufrutos, cancelamentos, inscries, sub-rogaes de clusulas ougravames, mesmo que decorrentes de atos entre vivos;

    as causas de interdies e as de tutela ou emancipao de menores cujos pais sejam falecidos,interditados ou ausentes, podendo nomear curadores ou tutores, bem como administradores

    provisrios; julgar as impugnaes de contas dos tesoureiros ou dos responsveis por hospitais, asilos,fundaes, que receberam auxlio dos cofres pblicos, podendo remover os administradores e nomearoutros, se de outro modo no dispuser os estatutos ou regulamentos;

    proceder liquidao de firmas individuais em caso de falecimento do comerciante; proceder apurao dos haveres do inventariado, em sociedade de que tenha participado; as precatrias pertinentes.EM MATRIA DE REGISTRO PBLICO (Art. 89):

    as causas a que se refiram diretamente a registros pblicos; diviso e demarcao de terras, loteamento e vendas a prestao; registro de peridicos, empresa de radiodifuso e aplicar multa por falta de registro; determinar averbaes, cancelamentos, retificaes, etc. cumprir as precatrias pertinentes.EM MATRIA DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS (Art. 90):

    exercer todas as atribuies relativas a registro civil, inclusive a celebrao de casamentos; conhecer da oposio de impedimentos matrimoniais; processar e julgar as justificaes, retificaes, anotaes, averbaes, cancelamentos erestabelecimentos dos respectivos assentos;as precatrias pertinentes.

    EM MATRIA DE FALNCIAS E CONCORDATAS (Art. 91):

    falncias e concordatas; as execues por quantia certa contra devedor insolvente, inclusive o julgamento do pedido dedeclarao de insolvncia;

    as aes coletivas referentes Direito do Consumidor (art. 101)

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    precatrias pertinentes.EM MATRIA DE MENORES (Art. 92):

    processar e julgar todos os atos relativos a menores em situao irregular, determinando inclusive aguarda, tratamento, vigilncia, assistncia e educao;

    conceder suprimento de idade para o casamento da menor de 16 anos ou do menor de 18 anos; designar comissrio de menores voluntrios, mediante autorizao do Corregedor-Geral; determinar a apreenso de impressos que ofendam a moral e os bons costumes; avocar, quando julgar necessrio, os processos distribudos a juiz auxiliar; exercer a censura de exibies; fiscalizar estabelecimentos pblicos e particulares de internao de menores;DOS JUZES DE DIREITO DO CRIME (Art. 93):

    processar e julgar as aes penais, inclusive os crimes falimentares; pedidos de reabilitao; habeas-corpus e mandados de segurana contra atos das autoridades policiais e administrativas; decretar perda em favor da Unio, aps a sentena restar definitiva, dos instrumentos usados emcrimes;

    proceder mensalmente inspeo das cadeias pblicas, sendo que nas Comarcas com mais de umJuzo Criminal a atribuio ser exercida em rodzio, mediante escala organizada pelo Corregedor-Geral;

    compor e instalar o Conselho da Comunidade, salvo se na Comarca houver mais de um juiz criminal,caso em que a atribuio ser na Comarca da Capital do Juiz da Vara de Execues Penais e nas demaisComarcas ao juiz da 1 Vara Criminal;

    cumprir as precatrias criminais; comunicar ao IFP, ao Departamento do Sistema Penal e ao Instituto Nacional de Identificao, noprazo de 10 dias, as sentenas proferidas e as decises de arquivamento de inquritos;

    comunicar, mensalmente, Corregedoria acerca das sentenas que julgaram extinta a punibilidadepela prescrio;

    comunicar Vara de Execues, em formulrio prprio, a condenao ou imposio de medida desegurana, desde que a execuo no seja de competncia da Vara de Execues.

    HAVER NA COMARCA DA CAPITAL (Arts. 94/110):

    50 Varas Cveis; 18 Varas de Famlia; 12 Varas de Fazenda Pblica 12 Varas de rfos e sucesses; 01 Vara de Registro Pblico; 08 Varas de Falncias e Concordatas; 02 Varas da Infncia e da Juventude; 40 Varas Criminais, sendo a 1 4 de competncia privativa do Jri; da 5 a 39 de competnciagenrica e h 01 Vara de competncia para Execues Penais;

    63 Varas Regionais, sendo 28 cveis, 16 criminais e 19 de famlia; 01 Auditoria Militar;Obs.

    1:

    as Varas da Infncia e da Juventude tero cada uma delas dois juzes auxiliares; a 11 e a 12 Vara de Fazenda Pblica tambm tero cada uma delas dois juzes auxiliares; a Vara de Execues Penais, as Varas Cveis e as 04 Varas privativas do Jri tero cada uma delas umjuiz auxiliar.

    Nas demais Varas o funcionamento de juzes auxiliares poder ser determinado pelo presidente doTribunal de Justia sempre que necessrio.

    Obs.2: a competncia das Varas Regionais de natureza absoluta.

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    Obs.3.: Competiro o julgamento dos feitos de Justia Gratuita, em matria de famlia, as 13 a 18Varas de Famlia.

    Obs.4: Quanto s Varas de Fazenda Pblica (que so 12):

    a 1 a 10 : as causas em que o Estado, suas autarquias, empresas pblicas, sociedades de economiamista e as fundaes estaduais sejam interessadas;

    a 11 Vara: as execues fiscais requeridas pelo Estado e suas autarquias e os feitos que tenhammatria tributria do interesse do Estado e de suas autarquias, bem como as cartas precatriaspertinentes;

    a 12 Vara: as execues fiscais requeridas pelo Municpio do Rio de Janeiro e suas autarquias e osfeitos que tenham matria tributria do interesse do Municpio do Rio de Janeiro e suas autarquias, bemcomo as cartas precatrias pertinentes.

    Obs.5: Aos Cartrios do 6 e do 7 Contador da Comarca da Capital compete elaborar os clculos dosprocessos da 12 e 11 Vara de Fazenda Pblica, respectivamente, cabendo aos Juzes das referidasVaras a direo dos servios administrativos.

    Obs.6: Compete Vara de Execues Penais, que tem sede na Capital e jurisdio em todo o Estado:

    processar e julgar a execuo das penas privativas de liberdade e as medidas de seguranadetentivas;

    a execuo das penas restritivas de direitos e fiscalizao da suspenso das penas privativas deliberdade quando impostas por juzes das Varas Criminais da Comarca da Capital;

    os habeas-corpus e os mandados de segurana contra atos das autoridades administrativasresponsveis pela execuo das penas privativas de liberdade;

    cumprir precatrias referentes execuo de penas; inspecionar estabelecimento penais; compor e instalar o conselho da comunidade na Capital; manter registro atualizado de todas as condenaes impostas em todo o Estado;ARTS. 111/151 (VER NO CODJERJ)

    No matria cobrada nos concursos anteriores. Ao nosso ver, seria uma covardia tamanha cobrar emconcurso as competncias de cada Comarca em todo territrio do Estado. Mas, sempre bom dar umapassada pelos artigos s por no deixar a conscincia pesar . . .

    JUSTIA MILITAR ESTADUAL (ARTS. 152/157)A Justia Militar Estadual, em 1 instncia, constituda pela Auditoria da Justia Militar e os Conselhosda Justia Militar.

    Como rgo de 2 instncia da Justia Militar Estadual funcionar o Tribunal de Justia que tambmdecidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduao das praas.

    A Justia Militar Estadual, com sede na Capital, tem jurisdio em todo o territrio do Estado.

    A Justia Militar Estadual competente para julgar os policiais militares e bombeiros nos crimesmilitares.

    A funo de Juiz Auditor ser exercida por um juiz de direito de entrncia especial.

    Compete ao Juiz Auditor: presidir os Conselhos de Justia Militar; redigir todas as sentenas e decises dos Conselhos; decidir habeas-corpus quando a autoridade coatora estiver sob sua jurisdio.DA JUSTIA DE PAZ (ARTS. 158/ 160)

    Quando estudamos a diviso territorial vimos que os distritos definem o campo de atuao do juiz depaz e que os subdistritos so divises dos distritos.

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    O art. 158 diz que em cada distrito e em cada subdistrito haver um juiz de paz e dois suplentes.

    Como disposto no art. 98, II, da CF, o juiz de paz competente para a celebrao de casamentos e aindapossui funes conciliatrias, sem carter jurisdicional, ou seja, no compete a ele proferir decisesacerca da matria referente a Registro Civil, como impugnaes de proclamas de casamentos, sejaatravs de arguio o de impedimentos ou quaisquer incidentes. Tal competncia jurisdicional recair

    para o juiz de direito que estiver designado para o competente Registro Civil de Pessoas Naturais. Daadvm o fato de a Justia de Paz ser conhecida como Justia Administrativa, posto que, embora no roldo art. 68 do CODJER (que elenca a composio da Justia de 1 instncia), no exerce atividadejurisdicional.

    No caso de impedimento, ausncia, falta ou impedimento do juiz de paz e de seus suplentes caber aojuiz de direito competente para o registro civil a nomeao do juiz de paz ad hoc.

    A posse do juiz de paz se d perante o Juiz de Direito territorialmente competente para o Registro Civilde Pessoas Naturais para o qual foi designado o juiz de paz. Cabe ressaltar que a designao feita peloPresidente do Tribunal de Justia, mas sua posse feita perante o juiz de direito do Registro Civil.

    O juiz de paz est subordinado ao Conselho da Magistratura, que poder baixar regulamentos e decidiros casos omissos referentes Justia de Paz.

    DA MAGISTRATURA (Arts. 161/225)So magistrados: os desembargadores; os juzes de direito; os juzes substitutos.DAS NOMEAES E PROMOES (Arts. 162/170)O provimento dos cargos de desembargador, juiz de direito ou juiz substituto far-se- por ato doPresidente do Tribunal de Justia. H uma exceo: no cargo de desembargador, quando se tratar de

    vaga a ser preenchida pelo "quinto constitucional" (v. art. 94 da CF), ser ele provido pelo Governadordo Estado.

    Obs.: O art. 94 da CF determina que um quinto das vagas de desembargador sejam preenchidas pormembros do Ministrio Pblico (com mais de 10 anos de carreira) e por advogados (com mais de 10anos de carreira, reputao ilibada e notrio saber jurdico). Desta forma, conclumos que das 160 vagasde desembargador, um quinto delas devem ser desembargadores que ou foram do Ministrio Pblicoou foram advogados.

    A escolha do desembargador indicado pelo quinto constitucional far-se- atravs de uma lista sxtuplafornecida pelo rgo (MP ou OAB/RJ = quando vaga uma vaga para o quinto constitucional esta vai oupara o MP ou para a OAB, alternadamente). O Tribunal de Justia, atravs do seu rgo Especial, torna

    esta lista trplice e a encaminha ao Governador para a escolha do novo desembargador.

    Os juzes substitutos exercero as funes de auxlio a outros juzes e tambm de substituio no casode frias, licenas, impedimentos, dos juzes de direito, ou seja, exerccio pleno. Entretanto, no poderum juiz substituto proceder a substituio de um juiz de direito na regio judiciria especial, pois nestasomente poder exercer a funo de auxlio (art. 163, pargrafo 1).

    Antes de atingirem a titularidade de uma Vara ou Juzo, os juzes substitutos so promovidos a Juzes deentrncia do interior ou a Juzes de entrncia especial.

    O ingresso na magistratura de carreira ser no cargo de juiz substituto, cujo vencimento bsico igualao de um juiz de direito de 1 entrncia.

    As promoes ocorrero, alternadamente, por antiguidade ou por merecimento, devendo Ter pelomenos dois anos de exerccio na respectiva entrncia.

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    A matria est regulada pela Constituio Federal no seu art. 93:

    "Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, dispor sobre o Estatuto da

    Magistratura, observados os seguintes princpios:

    I) ingresso na carreira, cujo cargo inicial ser o de juiz substituto, atravs de concurso pblico de provase ttulos, com participao da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, obedecendo-se,

    nas nomeaes, ordem de classificao;II) promoo de entrncia para entrncia, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidasas seguintes normas:

    a) obrigatria a promoo do juiz que figura trs vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista demerecimento;

    b) a promoo por merecimento pressupe dois anos de exerccio na respectiva entrncia e (...);c) aferio do merecimento pelos critrios de presteza e segurana no exerccio da jurisdio e pelafrequncia e aproveitamento em cursos reconhecidos de aperfeioamento;

    d) na apurao da antiguidade, o tribunal somente poder recusar o juiz mais antigo pelo voto dedois teros de seus membros (...) "

    So condies para o ingresso na magistratura de carreira:

    ser brasileiro; pleno exerccio dos direitos civis e polticos e quite com o servio militar; ser bacharel em direito e possuir pelo menos dois anos de prtica forense (ou como advogado, juiz,

    membro do Ministrio Pblico, Delegado de Polcia ou como serventurio da Justia, desde que ematividade relativa a processamento). Ser computado como tempo de prtica forense o temporeferente ao curso de formao ministrado pela EMERJ, desde que tenha sido aprovado. Tambmser computado como tempo de prtica forense o exerccio da funo de conciliador, restrita aadvogados, nos Juizados Especiais.

    idoneidade moral comprovada; prova de sanidade fsica e mental; classificao em concurso de provas e ttulos, organizado pelo Tribunal de Justia com a colaborao

    da Ordem dos Advogados do Brasil.

    O acesso ao Tribunal de Justia para os juzes de carreira tambm ocorrer por antiguidade ou pormerecimento, alternadamente.

    A antiguidade ser apurada na mais elevada entrncia e o juiz mais antigo s poder ser recusado pelamaioria dos votos dos desembargadores do rgo Especial do Tribunal de Justia.

    No caso de merecimento, a lista trplice ser composta por juzes de qualquer entrncia.

    A organizao da lista trplice caber ao rgo Especial, atravs de votao feita pelos seus 25membros. Os desembargadores atingidos por impedimento ou suspeio sero substitudos.

    DA REMOO E PERMUTAS (Arts. 171/172)Os desembargadores podero permutar de Cmara ou remover-se para Cmara que tenha vaga,mediante aprovao do rgo Especial do Tribunal de Justia.

    Ter preferncia nos pedidos de remoo o desembargador mais antigo.

    A permuta entre juzes de direito da mesma entrncia depender de aprovao d rgo Especial, comprvia audincia do Conselho da Magistratura, e se dar por ato do presidente do Tribunal de Justia.

    A remoo dos juzes de direito ser pelos critrios de antiguidade e merecimento.

    DA POSSE, EXERCCIO, MATRCULA E ANTIGIDADE (Arts. 173/178)Os magistrados tomaro posse dentro de 30 dias da publicao do ato oficial, salvo se houverprorrogao (que poder ser por igual prazo e concedida pelo presidente do Tribunal, devendo sercomprovado o impedimento do magistrado em tomar posse naquele perodo).

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    Se o nomeado, promovido ou removido no tomar posse, ou no entrar em exerccio no prazoestabelecido, ser declarado vago o cargo e sem efeito o ato.

    A posse do presidente dos vice-presidentes, do corregedor-geral e dos desembargadores ser tomadaperante o rgo Especial;

    A posse dos juzes de Direito e juzes substitutos ser tomada perante o presidente do Tribunal deJustia.

    Todos os desembargadores, juzes de direito e juzes substitutos tero matrcula junto ao Conselho daMagistratura.

    A lista de antiguidade ser revista, anualmente, pelo Conselho da Magistratura, que poder receber, noprazo de 15 dias contados da publicao da lista, a reclamao dos que se julgarem prejudicados.

    DOS IMPEDIMENTOS E DAS INCOMPATIBILIDADES (Arts. 179/183)No podem trabalhar juntos juzes parentes ou afins em linha reta ou colateral, at o 3 grau.

    Nos julgamentos do rgo Especial quando a interveno de um dos juzes ligados pelos laos deparentesco ou afinidade determinar o impedimento do outro, que ser substitudo.

    O desembargador ficar impedido de tomar parte em concurso, lista para nomeao, promoo,remoo ou qualquer aproveitamento quando concorrer parente seu.

    H a incompatibilidade quando forma servir juntos como juiz e membro do Ministrio Pblico osparentes ou afins. A incompatibilidade ser resolvida contra o de menor antiguidade e decidira pelorgo Especial do Tribunal de Justia.

    DOS DIREITOS E DEVERES DOS MAGISTRADOS

    DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS (Art. 184/191)Quando houver a criao de uma nova vara por desdobramento de outra, o juiz poder optar, no prazode 5 dias, se deseja permanecer na sua vara de origem ou se deseja ir para a vara nova criada pordesdobramento da sua. Entretanto, se no o fizer no prazo de 5 dias ser entendido que preferiu a denumerao mais baixa, ou seja, a sua de origem e, se for a criao por especializao, isto , havia aVara de Famlia, da Infncia e da Juventude e foi criada a Vara da Infncia e da Juventude, serentendido que o juiz preferiu a Vara de Famlia.

    Quando o juiz estiver em vara cuja Comarca foi elevada categoria de entrncia especial, o juiz, facesua garantia constitucional de inamovibilidade, ter o direito de retomar, nos cinco dias seguintes publicao do ato de sua promoo, a titularidade da vara que possua no momento da elevao, feitoatravs de simples manifestao de vontade.

    O magistrado que se aposentar conservar o ttulo e as honras correspondentes ao cargo. Entretanto, aaposentadoria dos magistrados e a penso de seus dependentes observar os requisitos previstos noart. 40 da CF, como todo e qualquer servidor pblico.

    Conforme art. 95 da Constituio Federal, os magistrados gozam das seguintes garantiasconstitucionais:- Vitaliciedade. Na 1 instncia ser adquirida aps dois anos de exerccio. A perda do cargo s poderocorrer, nesse perodo, atravs de deliberao do Tribunal. Nos demais casos, ou seja, aps o perodode dois anos, depender de sentena judicial transitada em julgado.- Inamovibilidade. O magistrado no poder ser removido, salvo se houver interesse pblico edepender da votao de dois teros do Tribunal, sendo assegurado ao magistrado a ampla defesa,conforme art. 93, VIII, CF: "o ato de remoo, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, porinteresse pblico, fundar-se- em deciso por voto de dois teros do respectivo tribunal, assegurada a

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    ampla defesa." Obs. Art. 215 CODJERJ."O procedimento para decretao de remoo oudisponibilidade compulsria correr em segredo de justia perante o rgo Especial."- Irredutibilidade de subsdio.DOS VENCIMENTOS E VANTAGENS (Art. 192/197)Os magistrados so membros do Poder Judicirio. Assim, a eles ser aplicado o art. 39, pargrafo 4 da

    Constituio Federal, ou seja, sero remunerados atravs de subsdio que no podero exceder aorecebido pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, conforme art. 37, XI, da CF.

    Entretanto, ainda no foi definido o teto a ser recebido pelos Ministros do STF, ento, como no hparmetros, aguarda-se,........

    Em 17/07/2001 entrou em vigor a Lei Estadual n. 3.609 que acrescentou os pargrafos 4 e 5 ao art.194 do CODJERJ. Vejamos como ficou:"Art. 193. (...)1. (...)2. (...)3. (...)

    4. Aos magistrados, quando no exerccio cumulativo de suas funes com as de outro cargo dacarreira, ser paga uma gratificao equivalente a 1/3 de seus vencimentos, proporcional aos diastrabalhados;5. A gratificao a que se refere o pargrafo anterior ser devida pela metade quando o magistrado,no exerccio pleno de um dos cargos da carreira, acumular outro, em funo de auxlio, tambm emproporo aos dias trabalhados."

    DAS LICENAS E FRIAS (Art. 198/205)As frias dos desembargadores sero concedidas pelo rgo Especial do Tribunal de Justia. As friasdos Juzes de Direito e dos Juzes Substitutos sero concedidas pelo Conselho da Magistratura.

    As licenas com prazo superiores a 30 dias ou prorrogaes por prazos superiores a 30 dias dependem

    de inspeo mdica.

    O magistrado que estiver de licena mdica poder proferir decises em processos que lhe foramsubmetidos antes de se licenciar, desde que no haja contraindicao mdica.

    Os desembargadores gozaro frias coletivas de 02 a 31 de janeiro e tambm de 02 a 31 de julho, salvoaqueles desembargadores que integraro as Cmaras de frias ou de planto, o presidente, os vice-presidentes e o Corregedor-Geral da Justia que gozaro 60 dias de frias fora do recesso, podendoparcel-las em perodos de 30 dias por semestre, desde que no sejam coincidentes.

    Os membros do Conselho da Magistratura podero gozar frias em qualquer poca do ano, seja emperodo de 60 dias ou em dois perodos de 30 dias.

    Os juzes de direito gozaro frias individuais de 60 dias, de acordo com a tabela anual organizada pelopresidente do Tribunal de Justia, podendo ser parceladas em dois perodos de 30 dias.

    O juiz da regio judiciria especial que substituir um juiz titular por de 6 meses ou mais, receber nassuas frias a diferena entre seus vencimentos e o do juiz titular que foi substitudo.

    Antes de entrar em frias o juiz dever comunicar ao presidente do Tribunal de Justia que no hprocesso dependente de julgamento e que no tem processos na concluso por prazo acima dopermitido.

    Nos casos de interrupo ou renncia das frias, o juiz s poder reassumir o exerccio no dia imediatoao da comunicao.

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    O juiz que for promovido ou removido no gozo de frias no as interromper, sem prejuzo da posseimediata.

    DA TICA FUNCIONAL (Art. 206/211)Os magistrados devem manter irrepreensvel procedimento na via pblica e particular, pugnando peloprestgio da justia, zelando pela dignidade das suas funes e respeitando as do Ministrio Pblico e

    dos advogados.

    Alm das vedaes constitucionais previstas no art. 95, pargrafo nico, da CF, o magistrado no poderexercer as funes de rbitro o juiz fora dos casos que lhe forem submetidos.

    Obs.1: Art. 95, pargrafo nico, da Constituio Federal:

    "Aos juzes vedado: exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou funo, salvo uma de magistrio; receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao em processo; dedicar-se a atividade poltico-partidria."

    Obs.2: Art. 93, VI, da Constituio Federal:

    "VI. O juiz titular residir na respectiva comarca."Mediante autorizao do Conselho da Magistratura o juiz poder residir em localidade prxima, desdeque no haja prejuzo para os servios forenses.

    Os juzes devem comparecer diariamente sede dos juzos e permanecer das 13 s 17 horas, ou at onecessrio, atendendo pessoalmente os advogados (salvo quando estiver em diligncia judicial fora dojuzo).

    As audincias devem ser realizadas no local e hora designados.

    O juiz no poder se afastar do cargo a no ser por: licena ou frias; falecimento de seu descendente ou ascendente, cnjuge ou irmo, pelo prazo de 8 dias; em caso de fora maior ou calamidade pblica; servio eleitoral, por determinao do tribunal respectivo.Os juzes usaro vestes talares durante as sesses do Tribunal do Jri e na celebrao de casamentos e oseu uso ser facultativo nas demais audincias.

    DA AO DISCIPLINAR (Art. 212/218)Pelas faltas cometidas os magistrados ficam sujeitos s seguintes penas disciplinares: advertncia; censura;

    demisso.

    A pena de advertncia ser aplicada nos casos em que a falta no grave e ser sem em carterreservado.

    A pena de censura ser aplicada quando a falta no seja punida com pena mais grave e revela ou umanegligncia reiterada ou um procedimento incorreto ou indecoroso.

    O juiz que for censurado no poder durante um ano concorrer promoo por merecimento.

    Das penas impostas caber recurso no prazo de 5 dias e com efeito suspensivo para o rgo Especial.A pena de demisso s ser aplicada em virtude de sentena judiciria.

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    O magistrado ser afastado da funo antes de passar em julgado, ou seja, antes que se torne definitiva,a sentena que o pronunciou (prtica de crime doloso contra a vida) ou que o condenou (qualquercrime).

    Tanto a remoo por motivo de interesse pblico quanto a disponibilidade compulsria correro emsegredo de justia perante o rgo Especial.

    A disponibilidade compulsria, com vencimentos proporcionais, ser aplicada ao magistrado que revelardesdia habitual no exerccio de suas funes, praticar atos de notria incontinncia pblica ouincompatveis com o decoro do cargo, ou quando ocorrer qualquer outro motivo de interesse pblico.

    O magistrado poder ser afastado das funes, sem prejuzo de seus vencimentos, no curso de umprocesso disciplinar.

    A aplicao de uma pena disciplinar a um magistrado no impede que lhe seja instaurado um processocriminal quando se verificar tambm a prtica de uma infrao penal.

    DA RECLAMAO (Art. 219/225)

    As omisses praticadas por juiz, bem como os despachos que no caibam recursos (irrecorrveis) sopassveis de correio, mediante reclamao da parte ou do Ministrio Pblico, desde que tais atospossam causar inverso da ordem legal do processo ou sejam resultantes de erro de ofcio ou abuso depoder.

    A reclamao ser feita perante o vice-presidente competente para a matria (1 Vice, se Cvel ou 2Vice, se Criminal) no prazo de 5 dias contados da data da publicao do despacho que indeferir o pedidode reconsiderao formulado.

    A petio de reclamao dever conter certido de inteiro teor da deciso reclamada, do despacho queindeferiu o pedido de reconsiderao, das datas das publicaes da deciso e do despacho, daprocurao (instrumento do mandato conferido ao advogado) e demais peas indicadas pelo reclamante

    para fundamentar a reclamao quela deciso.

    O relator da reclamao poder ordenar a execuo do despacho reclamado por trinta dias,improrrogveis.

    Solicitadas as informaes ao juiz que proferiu a deciso reclamada, este as remeter (as informaes)no prazo de 5 dias e, ouvido o Ministrio Pblico, o relator opor seu visto e colocar o processo emmesa para julgamento na primeira sesso.

    Apurando-se falta funcional do juiz, poder o rgo mandar anotar o fato na matrcula do mesmo, semprejuzo das sanes cabveis.

    DISPOSIES GERAISQuando em petio constar expresses imprprias, injuriosas ou caluniosas o magistrado ou oMinistrio Pblico mandar, em despacho fundamentado, que sejam cancelados, comunicando o fato OAB para os devidos fins.

    Aplica-se algo semelhante ao juiz que excede na linguagem, faltando serenidade peculiar Justia. OTribunal, de ofcio ou mediante reclamao do advogado ou do Ministrio Pblico, far a censura porescrito, cancelando as expresses condenveis.

    Os bens apreendidos e acautelados nos Depsitos Pblicos s podero ser vendidos aps autorizaojudicial.

    O expediente forense ser das 11 s 17h30min.

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    No haver expediente: Aos sbados, salvo nos Cartrios de Registro Civil que podero abrir aos sbados de 9 s 12 horas; No dia 08 de dezembro (Dia da Justia); Nos dias declarados como de ponto facultativo nas reparties estaduais; 2 e 3-feira da semana do Carnaval; 5 e 6-feira da Semana-Santa; Nos feriados nacionais, estaduais e nos municipais (sede das respectivas Comarcas); No perodo de 20 de dezembro a 6 de janeiro, inclusive. (Recesso de final de ano);Por motivo de ordem pblica o presidente do Tribunal de Justia poder decretar o fechamento do foroou de qualquer dependncia do servio judicirio, bem como encerrar o expediente antes do horrionormal.