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Prof. Ricardo Machado

Art. 2 - So rgos do Poder Judicirio do Estado: I - o Tribunal de Justia; II - os Juzes de Direito; III - o Tribunal do Jri; IV - os Conselhos da Justia Militar; V - os Juizados Especiais e suas Turmas Recursais.

Art. 3 - O Tribunal de Justia, com sede na Capital, tem jurisdio em todo o territrio do EstadoArt. 4 - Os juzes e tribunais de primeira instncia tm jurisdio nas reas territoriais definidas por este Cdigo. Art. 17- O Tribunal de Justia compe-se de 180 (cento e oitenta) desembargadores e tem como rgos Julgadores as Cmaras Isoladas, a Seo Criminal, o Conselho da Magistratura, o rgo Especial, a que alude o item XI do artigo 93, da Constituio da Repblica e, como integrante de sua estrutura administrativa, a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.

1- Depende de proposta do rgo Especial a alterao do nmero dos membros do Tribunal de Justia, s cabendo, entretanto, a sua majorao se o total de processos distribudos e julgados, durante o ano anterior, superar o ndice de trezentos feitos por juiz, computados, para esse clculo, apenas os Juzes que integrarem as Cmaras, os Grupos de Cmaras e a Seo Criminal, neles servindo como relator ou revisor. Nota: Os Grupos de Cmaras foram extintos atravs da Lei 3.607/2001. 2- O rgo Especial e o Conselho da Magistratura exercero funes censrias e administrativas de relevncia, reservadas ao primeiro as privativas do mais alto colegiado do Tribunal, nos termos da lei e do seu Regimento Interno. 3- Como rgo de disciplina e correio dos servios judiciais e extrajudiciais de primeira instncia atuar a Corregedoria-Geral da Justia. 4- A Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro atuar como rgo de formao e aperfeioamento de Magistrados.

Art. 18 - O Tribunal de Justia presidido por um dos seus membros e ter trs Vice-Presidentes, alm do Corregedor-Geral da Justia. 1 - O Presidente, os trs Vice- Presidentes e o Corregedor-Geral da Justia so eleitos, em votao, secreta pela maioria dos membros do Tribunal de Justia, pela forma prevista no Regimento Interno do Tribunal, para servir pelo prazo de dois anos, a contar do primeiro dia til aps o primeiro perodo anual das frias coletivas da segunda instncia, permitida a reeleio por um perodo. Nota: Lei 4.913/2006 revogou o artigo 201 que tratava das frias coletivas no Tribunal de Justia.

Nota: EMENTA: AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE n. 1.422-6/1999. LEI N 2.432, DE 06.09.95, DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, QUE DEU NOVA REDAO AOS 1 E 2 DO ART. 18 DO CDIGO DE ORGANIZAO E DIVISO JUDICIRIAS DO MESMO ESTADO. Incompatibilidade com a norma do art. 93 da Constituio Federal, por regular matria prpria do Estatuto da Magistratura, reservada, no dispositivo constitucional mencionado, lei complementar federal. Recepo pela Carta de 1988 da norma do art. 102 da Lei Complementar n 35/79 (LOMAN). Precedentes do STF (MS 20.911-PA, Rel. Min. Octavio Gallotti, e ADI 841-2-RJ, Rel. Ministro Carlos

2 - Concorrero eleio para os cargos referidos no pargrafo anterior, os membros efetivos do rgo Especial, sendo obrigatria a aceitao do cargo salvo recusa manifestada e aceita antes da eleio. 3 - Vagando, no curso do binio, qualquer dos cargos referidos neste artigo, assim como os de membros eleitos do Conselho da Magistratura, proceder-se-, dentro de dez dias, eleio do sucessor, para o tempo restante, salvo se este for inferior a trs meses, caso em que ser convocado o desembargador mais antigo. 4 - O disposto no 2 deste artigo no se aplica ao desembargador eleito para completar perodo de mandato inferior a um ano.

1-O Presidente do Tribunal de Justia, os trs VicePresidentes e o Corregedor Geral de Justia so eleitos: a) pela maioria absoluta dos juzes de direito. b) Pela maioria dos desembargadores do Tribunal de Justia. c) Pelo rgo Especial do Tribunal de Justia. d) Pelos vinte e cinco desembargadores mais antigos do Tribunal de Justia. e) Pelos desembargadores aposentados h menos de cinco anos. Aux. Jud. - NCE - (Tc. Atividade Judiciria - Sem Especialidade) - TJ-RJ-2001

2-A Justia de Primeira Instncia formada pelos seguintes rgos, entre outros: a) desembargadores e Juzes de Direito. b) Desembargadores e Tribunais do Jri. c) Tribunais do Jri e Juzes de Direito. d) rgo Especial e Juzes de Direito. e) rgo Especial e Desembargadores. Auxiliar Judicirio - NCE - (Tcnico de Atividade Judiciria ) - TJ- RJ-2001

3- A respeito dos rgos judicirios de segunda instncia, assinale a opo correta com base no CODJERJ: a) O TJRJ compe-se de 150 desembargadores e tem como rgos julgadores as cmaras isoladas; a seo criminal; o conselho da magistratura e o rgo especial. b) O TJRJ presidido por um de seus membros e ter trs vice-presidentes, alm do corregedor geral da justia. Concorrero eleio para os referidos cargos os membros efetivos do TJRJ, sendo facultativa a aceitao do encargo. c) O rgo especial do TJRJ constitudo de 25 membros, dele fazendo parte o presidente, os vice-presidentes e o corregedor geral de justia, provendose metade das vagas por Antigidade, em ordem decrescente, e a outra metade por eleio pelo Tribunal Pleno, respeitada a representao de advogados e membros do Ministrio Pblico, inadmitida a recusa do encargo. d) O chefe do Poder Judicirio do Rio de Janeiro o presidente do TJRJ, a quem compete dirigir os trabalhos do tribunal, presidir as eleies para os cargos de direo e as sesses do rgo especial do TJRJ e do conselho da magistratura e distribuir, em audincia pblica, na forma da lei processual, os feitos de natureza cvel. e) Sero presididos pelo presidente do TJRJ os processos instaurados contra juzes, mediante determinao do conselho da magistratura, funcionando como escrivo o diretor geral da secretaria da Corregedoria.

4- Em relao ao Cdigo de Organizao e Diviso Judicirias do Estado do Rio de Janeiro, analise as afirmativas a seguir: I-O mandato do Presidente do Tribunal de Justia ser de quatro anos, permitida uma nica reeleio. II-O Presidente do Tribunal de Justia ser eleito pelo rgo Especial. III- Todos os desembargadores podem concorrer ao cargo de Presidente do Tribunal de Justia, com exceo dos que j ocuparam o cargo em outros perodos. A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) /so somente: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) nenhuma. O. J.A. TJ RJ 2004 NCE

5- Assinale a opo incorreta acerca da composio, do funcionamento e das competncias do TJRJ: a) O TJRJ compem-se de 180 desembargadores e tem como rgos julgadores as Cmaras Isoladas; a Seo Criminal; o Conselho da Magistratura e o rgo Especial, e, como integrante de sua estrutura administrativa, a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. b) A Corregedoria Geral da Justia atua como rgo de disciplina e correio dos servios judiciais e extrajudiciais de primeira instncia.

c) O rgo Especial do TJRJ constitudo de 25 membros, dele fazendo parte o presidente, os vice-presidentes e o corregedor geral da justia. Metade de suas vagas provida por antigidade, em ordem decrescente, e a outra metade, por eleio pelo Tribunal Pleno, respeitada a representao de advogados e membros do Ministrio Pblico, inadmitida a recusa do encargo. d) A Seo Criminal ser constituda pelos dois desembargadores mas antigos lotados em cada uma das cmaras criminais. e) vedado aos desembargadores o exerccio simultneo no rgo Especial e em Cmara Isolada. Tcnico de Atividade Judiciria - Sem Especialidade - TJ - 2008 Cespe

1- B (art. 18, 1); 2- C;(art. 68); 3- C 4- E; 5- E

Prof. Ricardo Machado

Art. 20 - Os Desembargadores sero distribudos em 28 (vinte e oito) Cmaras, sendo 20 (vinte) Cveis e 08 (oito) Criminais, distingindo-se as de igual competncia, dentro de cada Seo, por nmeros ordinais.

1 - Mediante designao do Presidente do Tribunal de Justia, os Desembargadores no integrantes, em carter efetivo, dos rgos Julgadores, exercero funes de substituio ou auxlio nas Cmaras Isoladas, nas Cmaras de planto, bem como atividades jurisdicionais aps o encerramento do expediente forense, diariamente, inclusive aos sbados, domingos, feriados e nos casos de impedimento temporrio e excepcional das atividades do Tribunal. 2- No integram as Cmaras o Presidente, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral da Justia. Art. 21 - A Seo Criminal ser constituda pelos dois Desembargadores mais antigos lotados em cada uma das Cmaras Criminais.

Art. 19 - O rgo Especial do Tribunal de Justia constitudo de vinte e cinco membros, dele fazendo parte o Presidente, os VicePresidentes, o Corregedor-Geral da Justia provendo-se metade das vagas por antiguidade, em ordem decrescente, e a outra metade por eleio pelo Tribunal Pleno, respeitada a representao de advogados e membros do Ministrio Pblico, inadmitida a recusa do encargo. Nota: Art. 2 da Resoluo n. 16/2006 do CNJ: Nos Tribunais em que o rgo Especial contemplar nmero mpar de membros, a apurao das metades ser realizada arredondando-se para maior o nmero de vagas relativas metade a ser provida por antigidade. C/C ART. 93, XI da constituio da repblica. Art. 93, XI: nos tribunais com nmero superior a vinte e cinco julgadores, poder ser constitudo rgo especial, com o mnimo de onze e o mximo de vinte e cinco membros, para o exerccio das atribuies administrativas e jurisdicionais delegadas da competncia do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigidade e a outra metade por eleio pelo tribunal pleno; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

1- Os Desembargadores no integrantes do rgo Especial, observada a ordem decrescente de antigidade, podero ser convocados pelo Presidente para substituir os que o componham pelo mesmo critrio, nos casos de afastamento, falta ou impedimento. Nota: Art. 6 da Resoluo n. 16/2006 do CNJ: A substituio do magistrado que integrar a metade eleita do rgo Especial, nos afastamentos e impedimentos, ser realizada pelos suplentes na ordem decrescente da votao obtida, mediante convocao do Presidente do Tribunal, sendo inadmitida a recusa. 2 - O desembargador em exerccio simultneo no rgo Especial e em Cmara Isolada, ter nesta a distribuio reduzida da metade, a ttulo de compensao pela atividade administrativa e jurisdicional realizada naquele rgo. Art. 23 - O Regimento Interno do Tribunal, aprovado pelo rgo Especial do Tribunal de Justia, dispor sobre a competncia e o funcionamento dos rgos Julgadores, observados os preceitos legais. Art. 34 - O Conselho da Magistratura integrado pelo Presidente, VicePresidentes, Corregedor-Geral e cinco desembargadores que no faam parte do rgo Especial, eleitos por este, em sesso pblica e escrutnio secreto, para um mandato de dois anos.

1 - O Presidente de Tribunal da Justia o Presidente nato do Conselho da Magistratura, sendo substitudo sucessivamente, pelos Vice-Presidentes, na sua ordem, pelo Corregedor-Geral e pelos membros efetivos do Conselho, na ordem de sua antigidade no Tribunal. Os demais membros sero substitudos pelos desembargadores que se seguirem ao substitudo, na mesma ordem de antigidade. Nota: No confundir a substituio do Presidente do TJ na Presidncia do Conselho da Magistratura (art. 34, 1) com a substituio do Presidente do TJ na Presidncia do prprio TJ (art. 31, I, c/c 32, I, c/c 44, IV, c/c 33, I e 41). 2 - O Conselho da Magistratura ter como rgo revisor de suas decises e procedimentos originrios, o rgo Especial do Tribunal de Justia, e seus atos de economia interna sero regulados por regimento prprio.

3 - Junto ao Conselho da Magistratura funcionar quando for o caso, e sem direito a voto, o Procurador-Geral da Justia. Art. 35 - O Conselho s poder deliberar com a presena da maioria de seus membros.

Pargrafo nico - Nos julgamentos ou deliberaes do Conselho, se houver empate, o Presidente ter o voto de qualidade.Art. 36 - Os desembargadores integrantes do Conselho da Magistratura continuaro obrigados ao desempenho de suas funes judicirias comuns; mas, ainda que afastados do exerccio de suas funes no Tribunal, podero exercer as do Conselho. Pargrafo nico - Estendem-se aos membros do Conselho da Magistratura as incompatibilidades e suspeies estabelecidas em lei para os juzes em geral.

Art. 37 - As sesses do Conselho, conforme a natureza da matria, sero pblicas, secretas ou sigilosas. Nota: Art. 93, incisos IX e X da constituio da repblica. IX - todos os julgamentos dos rgos do Poder Judicirio sero pblicos, e fundamentadas todas as decises, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presena, em determinados atos, s prprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservao do direito intimidade do interessado no sigilo no prejudique o interesse pblico informao; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004) X - as decises administrativas dos tribunais sero motivadas e em sesso pblica, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

1 - As sesses sero realizadas em conselho, independentemente de convocao por edital, salvo quando pblicas, ou, se necessria, a prvia cientificao dos interessados. 2 - Os julgamentos, reduzidos a acrdos, e as deliberaes, sero publicados em enunciado resumido, resguardados, quanto possvel, as pessoas e os cargos a que se refiram. 3 - Quando a deciso no for unnime, caber, no prazo de cinco dias, a contar de sua publicao, no rgo oficial, pedido de reconsiderao, a ser distribudo a outro relator. 4 - Cabero embargos de declarao das decises, nos casos e prazos previstos no Cdigo de Processo Civil, arts. 535 e 536.

Art. 38 - Os rgos de segunda instncia comunicaro ao Conselho da Magistratura os erros e irregularidades passveis de sanes disciplinares, praticados por magistrados.

Art. 39 - Qualquer pessoa poder representar, por petio, ao Conselho da Magistratura, por abusos, erros ou omisses de magistrados, ou quaisquer auxiliares da Justia. NOTA: C/C Art. 44, V, 44, 1, 35, 34, 2 NOTA: CONSOLIDAO NORMATIVA: Artigos 140 a 144.

Art. 44 - Ao Corregedor compete: V - processar representao contra juzes, submetendo-a ao Conselho da Magistratura; 1 - Os processos instaurados contra juzes, mediante determinao do Conselho da Magistratura, correro em segredo de Justia e sero presididos pelo Corregedor, funcionando, como

Escrivo, o Diretor-Geral da Secretaria da Corregedoria. Art. 35 - O Conselho s poder deliberar com a presena da maioria de seus membros. Pargrafo nico - Nos julgamentos ou deliberaes do Conselho, se houver empate, o Presidente ter o voto de qualidade.

Art. 34, 2 - O Conselho da Magistratura ter como rgo revisor de suas decises e procedimentos originrios, o rgo Especial do Tribunal de Justia, e seus atos de economia interna sero regulados por regimento prprio.

REPRESENTAO EM FACE DE MAGISTRADOS CONSOLIDAO NORMATIVA CAPTULO V - DOS MAGISTRADOS Seo I - Das Disposies Gerais Art. 138. Em decorrncia da atividade correicional permanente cabe ao magistrado: I - decidir sobre reclamaes que lhe forem apresentadas contra servidor vinculado ao seu Juzo; II - apurar faltas e aplicar as penas disciplinares de sua competncia.

Art. 139. A designao de audincias ato privativo do magistrado, que diligenciar para que sejam realizadas no local, dia e hora marcados. Pargrafo nico. Na designao de audincias o magistrado dever observar o inciso LXXVIII do artigo 5 da Constituio da Repblica.

Seo II - Dos processos sigilosos administrativos de reclamaes e representaes judiciais Art.140. As reclamaes correicionais e as representaes em face de Magistrados de primeira instncia devero ser dirigidas ao Corregedor-Geral da Justia e protocolizadas, exclusivamente, na Diviso de Protocolo - Departamento de Suporte Operacional da Corregedoria-Geral da Justia. Pargrafo nico - Os processos a que se refere este artigo devero ser autuados como sigilosos, recebendo numerao prpria, contendo o nome do reclamante ou representante e a data de entrada, devendo suas folhas serem numeradas e rubricadas.

Art.141. A representao, apresentada em duas vias, indicar: I - a completa qualificao do representante; II- a procurao com poderes especficos; III - a expressa nomeao do representado; IV - os fatos e fundamentos da representao; V - as provas porventura necessrias instruo da representao; VI - o rol de testemunhas a serem eventualmente ouvidas, esclarecendo se o comparecimento ser independente ou no de intimao. Art. 142. No estando a petio inicial em conformidade com o disposto no artigo precedente, poder o Corregedor-Geral da Justia determinar sua complementao no prazo de 48h, sob pena de arquivamento liminar. 1. Sendo a representao manifestamente inepta ou improcedente, o Corregedor-Geral da Justia poder determinar o arquivamento de plano. 2. Presentes os requisitos elencados no artigo anterior, o Magistrado ser cientificado, mediante ofcio que ser entregue pessoalmente por servidor devidamente identificado, para prestar informaes no prazo de 05 (cinco) dias.NOTA: Art. 2 da Lei 5;535/2009 Art. 2 O Magistrado agente poltico essencial ao Estado Democrtico de Direito, guardio da Constituio e das leis, sendo-lhe asseguradas as prerrogativas inerentes ao cargo e, salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem, no poder ser punido ou prejudicado pelas opinies que manifestar ou pelo teor das decises que proferir. Pargrafo nico A representao contra deciso judicial ser liminarmente arquivada

Art. 143. Decorrido o prazo a que se refere o 2 do artigo anterior, com ou sem manifestao do Magistrado, o Corregedor-Geral da Justia poder determinar a realizao de provas, decidindo pelo arquivamento ou pela remessa ao rgo Especial. Art. 144. A secretaria, mediante autorizao superior, providenciar cpia dos autos sempre que solicitado pelo Magistrado, Defensor Pblico ou advogado constitudo com poderes especficos. Art. 145. Tratando-se de representao movida pelo Ministrio Pblico ou Defensoria Pblica, os autos devero ser remetidos para o respectivo rgo, mediante controle prprio.

Art. 146 As divulgaes de quaisquer informaes referentes aos procedimentos tratados captulo, sujeitar o infrator s penalidades administrativas, civis e criminais aplicveis espcie. Art. 147. Das decises proferidas pelo Corregedor-Geral da Justia, no que se refere s representaes judiciais caber recurso nos termos do artigo 21 da Resoluo n 30 do Conselho Nacional de Justia; Art. 148. Das reclamaes judiciais, caber pedido de reconsiderao, conforme o disposto no artigo 134 e seguintes desta Consolidao Normativa. Art. 149.O procedimento disciplinar em face de servidores ser regulamentado em ato prprio.

1-Quanto a estrutura do Tribunal de Justia, correto afirmar que: a) a Escola da Magistratura integra a estrutura administrativa do Tribunal de Justia, e atua como rgo de formao e aperfeioamento de Magistrados. b) Compete ao Conselho da Magistratura e Corregedoria Geral da Justia o exerccio da funo censora dos Magistrados, cabendo Corregedoria a graduao da pena. c) A Corregedoria Geral de Justia tem por atribuio a declarao de vacncia dos cargos das Secretarias do Tribunal, por fora da inaptido ou falta funcional grave, baixando os atos de demisso e exonerao. d) Compete ao Presidente do Tribunal designar oficiais de justia e funcionrios para as serventias em que devam ter exerccio e remove-los, a pedido ou ex officio. e) A funo censora dos Magistrados pertence Corregedoria Geral da Justia, e a execuo da medida disciplinar, Presidncia do Tribunal. Comissrio de Justia da Infncia e da Juventude Efetivo TJ 2002

2- Com base no CODJERJ os rgos do Poder Judicirio do Estado do Rio de janeiro no incluem o (s): a) Tribunal do Jri. b) Conselhos da Justia Militar. c) Tribunal de Alada. d) Tribunal de Justia. e) Juizados Especiais e suas Turmas Recursais. Tcnico de Atividade Judiciria - Sem Especialidade - TJ - 2008 -

3-Para que haja a alterao do nmero de membros do Tribunal de Justia, necessrio: a) apenas proposta do rgo Especial. b) Proposta do Conselho da Magistratura, aps relatrio e parecer favorvel da Corregedoria Geral de Justia. c) Proposta do Presidente do Tribunal de Justia, observando a mdia de tempo que um processo leva para ser julgado em segundo grau. d) Observar se a mdia de tempo para o julgamento dos processos est ultrapassando seis meses. e) Proposta do rgo Especial, s cabendo se o total de processos distribudos e julgados, durante o ano anterior, superar o ndice de trezentos feitos por magistrados, computados, para esse clculo, apenas os que integrarem as Cmaras e a Seo Criminal, servindo como relator ou revisor. Comissrio de Justia da Infncia e da Juventude Efetivo TJ

4-Os atos de economia interna do Conselho da Magistratura so regulados: a) por regimento interno prprio. b) por regimento expedido pelo rgo Especial. c) por regimento expedido pela Presidncia do Tribunal d Justia. d) pelo mesmo regimento que regula as atividades da Corregedoria Geral de Justia. e) por lei estadual especfica. Comissrio da Infncia, Juventude e Idoso Efetivo-TJ-1998.

5-Em relao ao Conselho da Magistratura, pode-se afirmar : a) que suas decises e procedimentos originrios podem ser reapreciados pelo rgo Especial. b) que suas decises e procedimentos originrios podem ser reapreciados por Grupo de Cmaras Cveis. c) que suas decises e procedimentos originrios podem ser reapreciados pelo Presidente do Tribunal de Justia, ad referendum do rgo Especial. d) que suas decises e procedimentos originrios podem ser reapreciados pelo Corregedor Geral de Justia, ad referendum do rgo Especial. e) que suas decises e procedimentos originrios so irrecorrveis. Comissrio da Infncia, Juventude e Idoso EfetivoTJ-1998.

6- Entre os rgos a seguir enumerados, aquele que integra a estrutura do Poder Judicirio do Estado do Rio de Janeiro : a) seo criminal. b) grupo de cmaras cveis. c) grupo de cmaras criminais. d) seo cvel. e) Tribunal de Justia Militar. OJA TJ RJ 2001 NCE

7-O Conselho da Magistratura integrado: a) pelo Governador do Estado e pelos prefeitos municipais. b) Pelo Presidente do Tribunal de Justia, pelo governador do Estado e pelo Presidente da Assemblia Legislativa. c) Pelo Presidente, pelos Vice-Presidentes, pelo corregedor geral e por cinco desembargadores do Tribunal de Justia. d) Pelo presidente e pelo corregedor geral de justia, assim como pelo governador do Estado. e) Pelos juzes de direito. Auxiliar Judicirio - NCE - (atual - Tcnico de

8-Assinale a opo incorreta acerca do Conselho da Magistratura. a) O Conselho da Magistratura integrado pelo presidente, vicepresidentes, corregedor geral e cinco desembargadores que no faam parte do rgo Especial, eleitos por este, em sesso pblica e escrutnio secreto, para um mandato de dois anos. b) Quando funcionar junto ao Conselho da Magistratura, o procurador geral da justia ter direito a voto. c) O Conselho s poder deliberar com a presena da maioria de seus membros. d) Os desembargadores integrantes do Conselho da Magistratura continuaro obrigados ao desempenho de suas funes judicirias comuns; mas, ainda que afastados do exerccio de suas funes no tribunal, podero exercer as do Conselho. e) Qualquer pessoa poder representar, por petio, ao Conselho da Magistratura, por abusos, erros ou omisses de magistrados, ou quaisquer auxiliares da justia. Tcnico de Atividade Judiciria - TJ - 2008 - Cespe

9-Quanto ao Conselho da Magistratura, assinale a afirmativa INCORRETA: a) O Presidente do Tribunal de Justia o Presidente nato do Conselho da Magistratura, sendo substitudo, sucessivamente, pelos Vice-Presidentes, na sua ordem, pelo Corregedor Geral de Justia e pelos membros efetivos do Conselho da Magistratura, na ordem de sua antigidade no Tribunal. Os demais membros sero substitudos pelos Desembargadores que se seguirem ao substitudo, na mesma ordem de Antigidade. b) Junto ao Conselho da Magistratura funcionar, quando for o caso, e sem direito a voto, o Procurador Geral da Justia. c) O Conselho s poder deliberar com a presena da maioria de seus membros. d) Nos julgamentos ou deliberaes do Conselho, quando houver empate, o voto de qualidade ser o Corregedor Geral de Justia. e) Quando a deciso no for unnime, caber, no prazo de 5 dias, a contar de sua publicao, no rgo oficial, pedido de reconsiderao a ser distribudo a outro relator. Comissrio de Justia da Infncia e da Juventude Efetivo TJ 2002

10- De acordo com o Cdigo de Organizao e Diviso Judiciria do Estado do Rio de Janeiro, nos processos instaurados contra magistrados por determinao do Conselho da Magistratura, funcionar como escrivo: a) o Corregedor Geral de Justia. b) o Diretor Geral da Secretaria da Corregedoria. c) o Juiz que dirige a Comisso Permanente de Processo Disciplinar. d) o Chefe de Gabinete da Corregedoria Geral de Justia. e) o Diretor Geral do Conselho da Magistratura.

1- A; 2- C; 3- E; 4- A; 5- A;

6- A; 7- C; 8- B; 9- D; 10- B

Prof. Ricardo Machado

Seo II - Do presidente Art. 30 - Ao Presidente do Tribunal de Justia, que o chefe do Poder Judicirio, compete: I - dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as eleies para os cargos de direo e as sesses do rgo Especial do Tribunal de Justia e do Conselho da Magistratura, observando e fazendo cumprir as normas regimentais; II - superintender, ressalvadas as atribuies do rgo Especial do Tribunal de Justia, do Conselho da Magistratura e da Corregedoria-Geral da Justia, todas as atividades jurisdicionais e administrativas do Poder Judicirio, podendo, para isso, agir diretamente junto a qualquer autoridade e expedir os atos necessrios; III - convocar, inclusive extraordinariamente, o rgo Especial do Tribunal de Justia e o Conselho da Magistratura

IV - organizar as pautas para julgamento do rgo Especial doTribunal de Justia e do Conselho da Magistratura, assinando, com os relatores, os respectivos acrdos; V - designar Juzes para substituio ou auxlio na primeira instncia, defesa a designao dos juzes a que se refere o artigo 75, para funo cumulativa quando estiverem no exerccio da funo nas varas privativas do Jri; da Famlia; Execues Criminais; da Famlia, da Infncia, da Juventude e do Idoso; da Infncia, da Juventude e do Idoso, e no Servio de Distribuio da Corregedoria- Geral da Justia (artigo 79, caput), salvo quanto ao registro civil das pessoas naturais;

VI - para as funes

de auxlio e de Juiz Distribuidor do Servio de

Distribuio da Corregedoria-Geral da Justia, sero designados, preferencialmente, os juzes de direito segundo as respectivas classificaes decrescentes na ordem de antigidade na entrncia; VII - designar : a)por indicao do Corregedor-Geral, at o nmero de 05(cinco) juzes de direito de entrncia especial, que devero ficar disposio da Corregedoria Geral da Justia (art. 42); b)at o nmero de 05 (cinco) juzes de direito de entrncia especial para assessoramento e auxlio Presidncia do Tribunal de Justia; c)por indicao do 3 Vice-Presidente, at o nmero de 05(cinco) juzes de direito de entrncia especial para permanecerem disposio da 3 VicePresidncia no exerccio de funes administrativas e auxiliares; d)os juzes dirigentes dos diversos ncleos regionais, com prvia anuncia do Corregedor-Geral da Justia. Nota: C/C ART. 35, V, c da Lei 5.535/09

Art. 35. Aos Magistrados so devidos, observados os limites e condies estabelecidos na Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000. V gratificao: c) pelo exerccio como Juiz Auxiliar na Presidncia, na 3 VicePresidncia, na Corregedoria, em nmero de at nove juzes de direito para cada rgo mencionado, e no Segundo Grau de Jurisdio; VIII designar juiz de direito para a funo de Diretor do foro; IX - ordenar, em mandado de segurana, nas hipteses previstas no artigo 4 da Lei n 4.348, de 26 de junho de 1964, a suspenso da execuo de medida liminar ou de sentena que o houver concedido, salvo os casos da competncia originria do Tribunal; X - contratar, com autorizao do rgo Especial do Tribunal de Justia, pessoal auxiliar que se fizer necessrio ao servio judicirio;

XI - tomar a iniciativa da decretao de disponibilidade e da declarao de incapacidade ou aposentadoria, por invalidez ou molstia incurvel, de funcionrios dos quadros das Secretarias do Tribunal e da Corregedoria; XII - aplicar medidas disciplinares aos funcionrios da Secretaria do Tribunal; XIII - ordenar restaurao de autos extraviados ou destrudos no Tribunal de Justia, de competncia do rgo Especial; XIV - prover, em nome do Tribunal e na forma da lei, os cargos efetivos integrantes dos quadros de pessoal dos servios auxiliares compreendidos pelas secretarias do Tribunal e da Corregedoria, os desta por indicao do Corregedor, baixando os atos respectivos de nomeao, promoo, acesso, transferncia, readmisso, reintegrao, aproveitamento e reverso;

XV - declarar, em nome do Tribunal e na forma da lei, a vacncia dos cargos referidos no item antecedente, baixando os atos respectivos de exonerao, demisso, promoo, acesso e aposentadoria; XVI - prover e declarar vagos, em nome do Tribunal, os cargos em comisso e as funes gratificadas dos servios auxiliares do Tribunal e do Conselho da Magistratura, excetuados os cargos em comisso e as funes gratificadas da Secretaria da Corregedoria (artigo 44, nmero XVII); XVII - fixar, com a aprovao do Conselho da Magistratura, as contribuies a serem arrecadadas das serventias no oficializadas, localizadas em prprios estaduais sujeitos administrao do Poder Judicirio, dando a tais contribuies a destinao prevista no oramento;

XVIII - baixar o Regimento Geral dos rgos Auxiliares (Secretarias do Tribunal, do Conselho da Magistratura e da Corregedoria, Gabinetes do Presidente, dos VicePresidentes e do Corregedor-Geral e rgos interligados), com aprovao do rgo Especial do Tribunal; XIX - comunicar ao Governador do Estado, com trinta dias pelo menos de antecedncia, a data em que o magistrado atingir a idade legal para aposentadoria compulsria; XX - avocar processos nos casos previstos em lei; XXI - conceder licena para casamentos, nos casos do artigo 183, nmero XVI, do Cdigo Civil;

XXII - praticar, na forma do Regimento, os atos referentes substituio dos quadros das Secretarias do Tribunal de Justia e da Corregedoria; XXIII - conceder licena aos funcionrios do quadro do Tribunal de Justia, quando por prazo superior a sessenta dias; XXIV - encaminhar ao Conselho da Magistratura anteprojetos de regulamentao de concursos para provimento de cargos dos quadros de pessoal da justia; XXV - determinar desconto em vencimento de juiz e funcionrio dos quadros da justia; XXVI - administrar o Palcio da Justia e demais prdios e instalaes do Poder Judicirio, podendo delegar atribuies, em se tratando de sede de juzo, ao respectivo titular ou a juiz que tiver a seu cargo a direo do foro, mediante ato normativo;

XXVII - representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais, podendo delegar atribuies a um ou mais desembargadores ou juzes; XXVIII - apresentar, anualmente, por ocasio da reabertura dos trabalhos do Tribunal, relatrio circunstanciado das atividades do Poder Judicirio, expondo o estado da administrao, suas necessidades, as dvidas e dificuldades verificadas na aplicao das leis e demais questes que interessarem boa distribuio da justia; XXIX - ordenar o pagamento em virtude de sentenas proferidas contra a Fazenda Estadual, segundo as possibilidades das dotaes oramentrias de crdito consignadas ao Poder Judicirio (Cdigo de Processo Civil, artigo 730);

XXX - autorizar, a requerimento do credor preterido no seu direito de precedncia, e depois de ouvido o Procurador-Geral da Justia, o seqestro a que se refere o artigo 117, 2, da Constituio da Repblica; Nota: CF de 1988 (art. 100). XXXI - deferir ou indeferir, em despacho motivado, o seguimento de recursos extraordinrios manifestados contra decises proferidas em ltima instncia pelos rgos julgadores do Tribunal de Justia, resolvendo os incidentes que se suscitarem (Cdigo de Processo Civil, art. 543, 1), podendo delegar a atribuio ao 3 Vice-Presidente; XXXII - manter ou reconsiderar o despacho de indeferimento do recurso extraordinrio, quando dele manifestado agravo de instrumento (Cdigo de Processo Civil, artigo 544), podendo delegar a atribuio ao 2 Vice- Presidente;

XXXIII - elaborar proposta oramentria do Poder Judicirio, encaminhando-a ao rgo Especial do Tribunal de Justia; XXXIV - designar, por escala mensal, juzes de direito para conhecerem, nos dias em que no houver expediente no foro, dos pedidos de medidas de carter urgente; XXXV - fazer publicar no rgo oficial, para conhecimento dos magistrados e servidores do Poder Judicirio, providncias de carter geral, bem como os nomes dos advogados eliminados ou suspensos pela Ordem dos Advogados do Brasil;

XXXVI - encaminhar, para apreciao e aprovao pelo Conselho da Magistratura, projetos de provimentos normativos para aplicao da legislao vigente sobre administrao de pessoal e administrao financeira; XXXVII - praticar os atos suplementares normativos e executivos de administrao de pessoal e de administrao financeira que lhe forem atribudos nas normas regulamentares gerais aprovadas pelo Conselho da Magistratura. XXXVIII - fazer publicar mensalmente, no rgo oficial, os dados estatsticos e a relao dos feitos conclusos aos desembargadores e juzes de 1 grau, com as datas das respectivas concluses, uma vez ultrapassados os prazos legais. Nota: C/C Art. 31, VIII

XXXIX designar, quando necessrio, o juiz responsvel em matria de registro civil das pessoas naturais nos distritos das comarcas; XL designar o juzo ao qual ficar vinculado o Cartrio responsvel pela Dvida Ativa, quando este processar os feitos desta competncia para mais de uma vara; XLI designar, quando necessrio, o juiz que ficar responsvel pela lista geral anual dos jurados nas comarcas onde houver mais de um juiz com competncia para a matria do jri.

Seo III - Dos vice-presidentesArt. 31 - Ao 1 Vice-Presidente compete: I - substituir o Presidente, cumulativamente com suas prprias funes; II - revogado; III - distribuir, em audincia pblica, na forma da lei processual, os feitos de natureza cvel:

a) aos relatores, os feitos da competncia das Cmaras Isoladas; b) aos relatores, os feitos da competncia do rgo Especial e do Conselho da Magistratura.

IV - supervisionar os servios de registros de acrdos; V - autenticar os livros da secretaria do Tribunal; VI - prover sobre a regular tramitao dos processos na secretaria do Tribunal, propondo ao Presidente a punio dos funcionrios em falta; VII - providenciar a organizao dos mapas anuais de estatstica das distribuies e dos julgamentos; VIII - fazer publicar, mensalmente, no rgo oficial, os dados estatsticos e a relao dos feitos conclusos aos desembargadores para voto, despacho e lavratura de acrdo, ainda no devolvidos, embora decorridos os prazos legais, com as datas das respectivas concluses (artigo 37 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional);

IX - integrar o Conselho da Magistratura; X - tomar parte nos julgamentos do rgo Especial do Tribunal de Justia; Nota: C/C Art. 33,V e 44, II XI - exercer as funes administrativas que lhe forem delegadas pelo Presidente ou atribudas pelo Regimento Interno do Tribunal; Nota: C/C Art. 32, V e 33, IV XII - baixar portarias, ordens de servio, resolues e circulares sobre a matria de sua competncia; Nota: C/C Art. 33,VI e 44, XX XIII - declarar desero por falta de preparo com recurso para o rgo competente para o julgamento do feito.

Art. 32 - Ao 2 Vice-Presidente compete: I - substituir o 1 Vice-Presidente, sem prejuzo de suas atribuies especficas; II - presidir as sesses da Seo Criminal; III - distribuir, em audincia pblica, os feitos de natureza criminal, na forma da lei: a) aos relatores, os feitos da competncia das Cmaras Isoladas; b) aos relatores, os feitos da competncia do rgo Especial e da Seo Criminal. IV - integrar o rgo Especial e o Conselho da Magistratura; V - exercer as funes administrativas e judicantes que lhe forem delegadas pelo Presidente ou atribudas pelo Regimento Interno. Nota: C/C Art. 31, XI e 33 IV

Art. 33 - Ao 3 Vice-Presidente compete: I - substituir o Corregedor-Geral da Justia, sem prejuzo de suas atribuies prprias; II - deferir ou indeferir, por delegao do Presidente do Tribunal e em despacho motivado o seguimento de recursos extraordinrios manifestados contra decises proferidas em ltima instncia pelos rgos julgadores do Tribunal de Justia, resolvendo os incidentes que se suscitarem (Cdigo de Processo Civil, artigo 543, 1); III - integrar o rgo Especial e o Conselho da Magistratura; IV - exercer as funes administrativas e judicantes que lhe forem delegadas pelo Presidente ou atribudas pelo Regimento Interno;

Nota: C/C Art. 31, XI e 32, V

V - tomar parte nos julgamentos do rgo Especial, sem as funes de relator ou revisor, salvo quando vinculado por visto ou distribuio anterior; Nota: C/C Art. 31,X e 44, II VI - baixar portarias, ordens de servio, resolues e circulares sobre a matria de sua competncia. Nota: C/C Art. 31,XII e 44, XX 1 - Os Vice- Presidentes procedero distribuio, observadas as seguintes regras, alm das que contiver o Regimento Interno: I - se houver mais de um recurso contra a mesma deciso, sero todos distribudos cmara a que houver cabido a distribuio do Primeiro; II - ao grupo de cmaras ou cmaras isoladas a que houver sido distribudo, no curso de uma causa, recurso, conflito de competncia ou de jurisdio, reclamao ou mandado de segurana ou 'habeas-corpus', sero distribudos todos os outros, contra decises nela proferidas;

III - tambm sero distribudos ao mesmo grupo de cmaras ou cmara isolada os feitos a que se refere o inciso II, em aes que se relacionarem por conexo ou continncia, ou sejam acessrias ou oriundas de outras, julgadas ou em curso. 2 - Sempre que ocorrerem as hipteses previstas no pargrafo anterior, o juiz ao ordenar a subida dos autos, oficiar ao Vice-Presidente do Tribunal, comunicandolhe a circunstncia.

Captulo III - Da Corregedoria Geral da Justia Seo I - Da organizao Art. 40- A Corregedoria Geral da Justia, com funes administrativas de fiscalizao e disciplina, ser exercida pelo Corregedor-Geral da Justia. Art. 41 - O Corregedor-Geral da Justia ser substitudo pelo 3 VicePresidente. Art. 42 - disposio do Corregedor-Geral da Justia podero permanecer at 05 (cinco) juzes de direito de entrncia especial para desempenho de funes de presidir inquritos administrativos, sindicncias e correies extraordinrias, bem como exercer, por delegao, outras atividades administrativas, inclusive as relacionadas com a disciplina e a regularidade dos servios dos cartrios dos foros judicial e extrajudicial. NOTA: C/C Art. 35, V, c da Lei 5.535/09.

Art. 43 - A Corregedoria-Geral da Justia ter a estrutura orgnica determinada pelo Regimento Geral da Administrao dos Servios Auxiliares do Tribunal de Justia. Seo II - Do corregedor-geral da justia Art. 44 - Ao Corregedor compete: I - supervisionar as atividades administrativas da Corregedoria; II- tomar parte nos julgamentos do rgo Especial do Tribunal de Justia, sem as funes de relator ou revisor, salvo quando vinculado por "visto" anterior (Cdigo de Processo Civil, artigo 552, 3); NOTA: C/C 31, X, 33,V III - integrar o Conselho da Magistratura;

IV - substituir o Presidente do Tribunal de Justia, quando impossibilitados de faz-lo os 1 e 2 VicePresidentes, sem prejuzo de suas prprias atribuies; V - processar representao contra juzes, submetendo-a ao Conselho da Magistratura; VI - conhecer de representao contra serventurios e funcionrios da Justia de primeira instncia ou de sua prpria Secretaria; VII - coligir elementos para a efetivao da responsabilidade criminal de magistrados;

VIII - verificar, determinando a providncia cabvel: a) a regularidade dos ttulos com que os serventurios e funcionrios servem os seus ofcios e empregos; b) se os sobreditos serventurios e funcionrios cumprem seus deveres; c) se os juzes so assduos e diligentes na administrao da Justia, bem como se residem nas respectivas comarcas; IX - praticar todos os atos relativos posse, matrcula, concesso de frias e licena, e conseqente substituio dos funcionrios da Secretaria da Corregedoria e dos serventurios e funcionrios da primeira instncia, ressalvadas as frias e licenas por motivo de sade at sessenta dias, que sero concedidas pelos juzes de direito das comarcas do interior;

X - propor ao Presidente do Tribunal a realizao de concursos para provimento de cargos de serventurios e funcionrios de primeira instncia, bem como organizar listas de merecimento e antigidade para promoo desses mesmos servidores; XI - informar os pedidos de permuta e transferncia dos serventurios da Justia; NOTA: Transferncia no foi recepcionada pela constituio da repblica. XII - designar serventurios auxiliares, oficiais de justia e funcionrios para as serventias em que devam ter exerccio e remov-los, a pedido ou "ex- officio", inclusive por imperiosa necessidade ou convenincia de servio, de uma serventia no oficializada para outra, havendo aceitao do titular desta;

XIII - organizar, "ex-officio" ou por proposta dos serventurios e obedecido o nmero de cargos fixados em lei, o quadro de escreventes dos respectivos cartrio, e designar o que deva exercer funes de substituto, o responsvel pelo expediente, at o provimento do cargo, e os que possam praticar atos fora do cartrio; XIV - superintender e, a seu critrio, presidir a distribuio dos feitos nas Comarcas da Capital e do interior; XV - remeter, mensalmente, repartio competente, os elementos para elaborao das folhas de pagamento dos funcionrios de sua XVI - indicar a contratao de pessoal auxiliar, nos termos da alnea XI do artigo 31; XVII - designar e dispensar os ocupantes de cargos em comisso e das funes gratificadas da Secretaria da Corregedoria; Secretaria;

XVIII - informar ao Tribunal, em sesso secreta, nas promoes por merecimento e por antigidade, e nas remoes, permutas e transferncias, quanto exao com que o juiz desempenha seus deveres, notadamente: a) se de sua folha constam elogios ou penalidades; b) se reside na sede da comarca e desde quando; c) se tem na concluso, por tempo superior ao prazo legal, autos pendentes de deciso; NOTA: C/C Art. 93, II, e da constituio da repblica. Art. 93, II - promoo de entrncia para entrncia, alternadamente, por antigidade e merecimento, atendidas as seguintes normas: e) no ser promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder alm do prazo legal, no podendo devolv-los ao cartrio sem o devido despacho ou deciso; (Includa pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

XIX - aplicar penalidades disciplinares aos serventurios, funcionrios de primeira instncia e da Secretaria da Corregedoria, e contratados, e julgar os recursos das decises dos serventurios titulares e dos juzes de direito que as aplicarem, sendo que em ltima instncia, quando se tratar de advertncia, repreenso ou multa; XX - baixar provimentos, resolues, portarias, ordens de servio e circulares sobre matria de sua competncia; NOTA: C/C Art. 31, XII e 33, VI. XXI - baixar normas e determinar medidas capazes de uniformizar e padronizar os servios administrativos das Varas da Infncia, da Juventude e do Idoso, nas comarcas do Estado; XXII - Revogado pela Lei n 829/85.

XXIII - expedir, mediante provimento, as instrues necessrias ao relacionamento das Varas da Infncia, da Juventude e do Idoso da Capital e das comarcas com rgos e entidades ligadas aos problemas da infncia, da juventude e do idoso; XXIV - fixar o nmero de colaboradores voluntrios da infncia, da juventude e do idoso e autorizar sua designao pelo juiz; XXV - indicar ao Presidente os juzes de direito para o exerccio das funes previstas no artigo 42; XXVI - apresentar ao rgo Especial, anualmente, por ocasio da reabertura dos trabalhos do Tribunal de Justia, relatrio das atividades da Corregedoria-Geral da Justia, no ano anterior.

1 - Os processos instaurados contra juzes, mediante determinao do Conselho da Magistratura, correro em segredo de Justia e sero presididos pelo Corregedor, funcionando, como Escrivo, o Diretor-Geral da Secretaria da Corregedoria. 2 - O Corregedor-Geral da Justia dar conhecimento s autoridades competentes de abusos ou irregularidades praticadas por rgo ou funcionrios no submetidos ao seu poder disciplinar. Nos casos em que lhe couber a imposio de pena disciplinar, sem prejuzo desta, encaminhar ao Procurador-Geral da Justia os elementos necessrios efetivao da responsabilidade criminal, sempre que verificar a existncia de infrao penal.

1-Tendo sido aplicada pelo Corregedor Geral da Justia pena de suspenso, a seguir convertida em multa, poder o servidor punido: a) interpor recurso hierrquico, sem prvio requerimento de reconsiderao. b)Requerer, primeiro, a reconsiderao e interpe, no deferida esta, recurso hierrquico para o Conselho da Magistratura. c) Requerer, de plano, reviso administrativa. d)Requerer reviso administrativa, uma vez exauridos a reconsiderao e o recurso hierrquico e)Nenhuma. Oficial de Justia Avaliador TJ RJ 1997

2-Analise as competncias abaixo: I-Fixar o nmero de Colaboradores Voluntrios da Infncia, da Juventude e do Idoso e autorizar sua designao pelo juiz. II- Providenciar a organizao dos mapas anuais de estatsticas das atuais distribuies e dos julgamentos. III- Aplicar medidas disciplinares aos funcionrios da Secretaria do Tribunal. Os rgos do Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro que possuem, respectivamente essas competncias so: a)Presidente do Tribunal de Justia, 1 Vice-Presidente e Corregedor Geral de Justia. b)Presidente do Tribunal de Justia, 1 Vice-Presidente e 2 Vice Presidente. c)Corregedor Geral de Justia, 1 Vice-Presidente e Presidente do Tribunal de Justia. d)Presidente do Tribunal de Justia, 2 Vice-Presidente e Corregedor Geral de Justia. e)Presidente do Tribunal de Justia,(as duas primeiras funes) e Corregedor Geral de Justia. Comissrio de Justia da Infncia e da Juventude Efetivo TJ 2002 Com Adaptaes

3- correto afirmar, quanto ao 3 Vice-Presidente, ser da sua competncia: a)substituir o Presidente do Tribunal de Justia, quando impossibilitados de faze-los os 1 e 2 Vice-Presidentes, sem prejuzo de suas prprias atribuies. b)Substituir o Corregedor Geral da Justia, sem prejuzo de suas atribuies prprias. c)Presidir as sesses da Seo Criminal. d)Conhecer de licena para casamentos, nos casos do artigo 183, XVI do Cdigo Civil. e)Informar os pedidos de permuta e transferncia dos serventurios da justia. Comissrio de Justia da Infncia e da Juventude Efetivo TJ 2002

4-Quanto ao Corregedor Geral de Justia, INCORRETO afirmar ser da sua competncia: a)baixar normas e determinar medidas capazes de uniformizar e padronizar os servios administrativos dos Juizados da Infncia e Juventude, nas Comarcas do Estado. b)Fixar o nmero de Comissrios de Menores e autorizar sua designao pelo juiz. c)Propor ao Presidente do Tribunal a realizao de concursos para provimento de cargos de serventurios e funcionrios da primeira instncia, bem como organizar listas de merecimento e antigidade para promoo desses mesmos servidores. d)Praticar todos os atos relativos posse, matrcula, concesso de frias e licena, e subseqente substituio dos funcionrios da Secretaria da Corregedoria e dos serventurios e funcionrios da primeira instncia, ressalvada as frias e licenas por motivo de sade at sessenta dias, que sero concedidas pelos juzes de direito das comarcas do interior. e)Supervisionar os servios e registros de acrdos, impondo sano disciplinar aos funcionrios em hiptese de erro inescusvel. Comissrio de Justia da Infncia e da Juventude Efetivo TJ 2002

5- Compete ao presidente do TJRJ: a) Aplicar medidas disciplinares aos funcionrios da Secretaria do Tribunal. b) Supervisionar os servios de registro de acrdos. c) Processar representao contra juzes, submetendo-a ao Conselho da Magistratura. d) Prover sobre a regular tramitao dos processos na Secretaria do Tribunal. e) Designar serventurios auxiliares, oficiais de justia e funcionrios para as serventias em que devam ter exerccio e remov-los, a pedido ou de ofcio, inclusive por imperiosa necessidade ou convenincia de servio, de uma serventia no oficializada para outra, havendo aceitao do titular desta. Tcnico de Atividade Judiciria - Sem Especialidade - TJ - 2008 - Cespe

6- Analise as afirmativas a seguir sobre os vice-presidentes do Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro: I-O primeiro vice - presidente preside as sesses da Seo Criminal. II- O terceiro vice-presidente, por delegao do Presidente, defere ou indefere o seguimento do Recurso Extraordinrio. III_ A distribuio aos relatores dos processos de natureza criminal, de competncia das Cmaras Isoladas, feita pelo segundo vice-presidente. As afirmativas verdadeiras so somente: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) I, II e III. e) nenhuma. O. J. A. TJ 2004 NCE

7- Ao 10. Vice Presidente do Tribunal de Justia incumbe: a)substituir o Corregedor Geral de Justia. b)distribuir os feitos de natureza cvel entre os rgos julgadores do Tribunal de Justia. c)integrar o Conselho da Magistratura, na ausncia do Presidente do Tribunal . d)permanecer cumulativamente, em exerccio na Cmara Criminal e no Grupo de Cmaras Criminal. e)relatar habeas corpus impetrado contra ato de delegado de polcia. TJJ Corregedoria do TJ 1998.

8- Em relao s atribuies do Presidente do Tribunal de Justia, analise as seguintes afirmativas: I- Compete ao Presidente do Tribunal de Justia designar Juiz Diretor do Frum de cada Comarca, escolhido por eleio entre os demais juzes. II- O Presidente do Tribunal presidir as sesses do Conselho da Magistratura e do rgo Especial, organizando as respectivas pautas de julgamento. III-A designao de juzes para as funes de substituio e auxlio, na primeira instncia, feita pelo Presidente do Tribunal de Justia. As afirmativas verdadeiras so somente: a)I e II. b)I e III. c)II e III. d)I, II e III. e)Nenhuma. O. J.A. TJ RJ 2004 NCE

1- B; 2- C; 3- B; 4- E; 5- A; 6- C; 7- C; 8- C

Prof. Ricardo Machado

Livro I - Da diviso judiciria e dos rgos judicirios Ttulo I - Da diviso judiciria Captulo I - Da diviso territorialArt. 5 - O Territrio do Estado, para efeito da administrao da Justia, divide-se em regies judicirias, comarcas, distritos, subdistritos, circunscries e zonas judicirias. 1 - Cada comarca compreender um municpio, ou mais de um, desde que contguos, e ter a denominao da respectiva sede, podendo compreender uma ou mais varas. 2 - As regies judicirias sero integradas por grupos de comarcas ou varas, conforme quadro anexo 2. Suas sedes sero as comarcas indicadas em primeiro lugar no quadro referido.

Art. 6 - A instalao da comarca ser feita, com solenidade, sob a presidncia do Presidente do Tribunal de Justia ou representante seu, em dia por este designado. Art. 7 - A instalao do distrito ter-se- por feita com a posse do juiz de paz, perante o juiz de Direito da comarca. Art. 8 - As situaes decorrentes da modificao da diviso administrativa sero reguladas na alterao da organizao e diviso judicirias que se seguir, prevalecendo at l as existentes. Art. 9 - Mediante aprovao do Tribunal de Justia, e por ato de seu Presidente, poder ser transferida, provisoriamente, a sede da comarca, em caso de necessidade ou relevante interesse pblico.

Captulo II Da Criao e Classificao das ComarcasArt. 10 - Para a criao e a classificao das comarcas, sero considerados os nmeros de habitantes e de eleitores, a receita tributria, o movimento forense e a extenso territorial dos municpio do Estado 1 - Compreende-se como receita tributria, para o efeito deste artigo, a totalidade dos tributos recebidos pelo municpio ou municpios componentes da comarca, acrescida das cotas de participao. 2 - Sero computados, no movimento forense, apenas os processos de qualquer natureza que exijam sentena de que resulte coisa julgada. 3 - No que concerne extenso territorial, ser levada em conta a distncia entre a sede do municpio e a da Comarca.

Art. 11 - So requisitos essenciais para a criao de comarca: I - populao mnima de quinze mil habitantes ou mnimo de oito mil eleitores; NOTA: C/C Art. 93, XIII da constituio da repblica Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, dispor sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princpios: XIII o nmero de juzes na unidade jurisdicional ser proporcional a efetiva demanda e a respectiva populao; (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004) II - movimento forense anual de, pelo menos, duzentos feitos judiciais; NOTA: C/C art. 10, 2; 16, 2. III - receita tributria municipal superior a trs mil vezes o salrio- mnimo vigente na capital do Estado. NOTA: C/C Art. 10, 1 1 - Sero esses ndices reduzidos de uma quarta parte sempre que a sede de qualquer dos municpios integrantes da comarca distar mais de cem quilmetros da sede desta. NOTA: C/C art. 11, 3 2 - Ficam mantidas as atuais comarcas do Estado, ainda que no alcancem os ndices estabelecidos neste artigo.

Art. 12. - So requisitos essenciais para elevao de comarca segunda entrncia: I - populao mnima de setenta mil habitantes ou vinte mil eleitores; NOTA: C/C art. 93, XIII da constituio da repblica II - movimento forense anual de, pelo menos, mil feitos judiciais; NOTA: C/C art. 10, 2; 16, 2. III - receita tributria municipal superior a quinze mil vezes o salrio mnimo vigente na comarca da capital do Estado. NOTA: C/C Art. 10, 1 Pargrafo nico - Se um dos requisitos no alcanar o quantitativo mnimo, mas dele se aproximar, poder, a critrio do Tribunal de Justia, por seu rgo Especial, ser proposta a elevao da entrncia da comarca.

Art. 13. Observado o critrio estabelecido nos artigos anteriores, as comarcas so classificadas em trs entrncias, sendo duas numeradas ordinalmente, constituindo-se as de entrncia especial em: Capital, Campos de Goytacazes, Duque de Caxias, Niteri, Nova Iguau, Petrpolis, So Joo de Meriti, So Gonalo, Volta Redonda, Belford Roxo, Terespolis e Nova Friburgo. Nota: Redao dada pela Lei 5.971/2011 Art. 14. So comarcas de primeira entrncia: Arraial do Cabo, Bom Jardim, Cambuci, Cantagalo, Carapebus/Quissam; Carmo, Casimiro de Abreu , Conceio de Macabu, Cordeiro, Duas Barras, Engenheiro Paulo de Frontin, Guapimirim, Iguaba Grande, Italva(Cardoso Moreira), Itaocara, Itatiaia; Laje de Muria, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Natividade, Paracambi, Parati, Paty do Alferes, Pinheiral, Pira, Porcincula, Porto Real-Quatis, Rio Claro, Rio das Flores, Santa Maria Madalena, So Francisco do Itabapoana, So Jos do Vale do Rio Preto, So Sebastio do Alto, Sapucaia, Silva Jardim, Sumidouro, Tangu e Trajano de Moraes. Nota: Redao Dada pela Lei 5.924/2011

Art. 15 - So comarcas de segunda entrncia:

Angra dos Reis, Araruama, Armao dos Bzios, Barra Mansa, Barra do Pira, Bom Jesus do Itabapoana Cabo Frio, Cahoeiras de Macacu, Itabora, Itagua, Itaperuna, Japeri, Maca, Mag, Maric, Mesquita, Miracema, Nilpolis, Paraba do Sul, Queimados, Resende, Rio Bonito, Rio das Ostras, Santo Antnio de Pdua, So Fidlis, So Joo da Barra, So Pedro da Aldeia, Saquarema, Seropdica, Trs Rios, Valena e Vassouras. Nota: Redao Dada pela Lei 5.924/2011 Pargrafo nico. A regio judiciria especial, que corresponde s comarcas da Capital, Campos de Goytacazes, Duque de Caxias, Niteri, Nova Iguau, Petrpolis, So Joo de Meriti, So Gonalo, Volta Redonda, Belford Roxo, Terespolis e Nova Friburgo, considerada de entrncia do interior para o efeito do exerccio de Juzes de igual categoria. Nota: Redao dada pela Lei 5.971/2011

Uma Histria de Primeira Entrncia Enquanto o Galo Canta e Trajano chupa Manga em cima da Laje, Sebastio, homem de estatura alta, est com Mendes no Vale do Rio Preto em um arrai. Paty Cambuci ento aconselha Conceio com um plano macabro dizendo: Caia na Real, ele no est com a Tia em Guapimirim, no d uma de Santa Maria Madalena; deixe de ser Cordeira, fique Natividade, pegue aquelas Duas Barras bem Grandes que o Engenheiro Casimiro Pereira, deixou no Pinheiral, traga ela parac, para ti, e d na Cara dele, depois a gente d um Sumidouro jogando o corpo com um buqu de Flores no Rio Claro que fica em Italva. Ento a amiga respondeu: Itaocara... Pera... por um acaso Porcincula virou Carmo ou Tangu? Pegue o Silva no Jardim, reze para So Francisco do Itabapoana e Sapucaia fora de meu Bom Jardim.

Histria de Segunda Entrncia

Trs reis parabas, da Mesquita de Barra Barra; Araru, Resende e Vav, foram Casa do Macacu Bom de Mira, em Tritanilpolis, e levaram Mangerico de Ostras Queimado. Os J Perdidos Santos: Antnio, Pedro, Joo e Fidlis, acharam Bonito, jogando Bzios em Seropdica.MUNICPIOS SEM COMARCAS APERIB; AREAL; CARDOSO MOREIRA; COMENDADOR LEVY GASPARIAN; MACUCO; VARRE-SAI; SO JOS DE UB HISTRIA: O COMENDADOR MALUCO CARDOSO MOREIRA, VARRE-SAI o P na AREIA da Praia e grita OB!

Art. 16 - A criao de novas varas e fruns regionais, nas comarcas de entrncia especial e de segunda entrncia, ser feita: a) por desdobramento, em outras de igual competncia, quando o nmero de feitos distribudos anualmente passar de mil por juzo; NOTA: C/C art. 16, 1. b) por especializao, quando a justificarem o nmero de feitos da mesma natureza ou especialidade, a necessidade de maior celeridade de determinados procedimentos, ou o interesse social; c) por descentralizao, quando o exigir expressiva concentrao populacional em ncleo urbano situado em regio ou distrito afastado do centro da sede da comarca, cuja distncia em relao ao foro local torne onerosa ou dificulte a locomoo dos jurisdicionados.NOTA 1: Ao sair do zero = Especializao. Nota 2: Quando no sair do zero = Desmembramento. Nota 3: Na especializao, desmembramento e descentralizao h aumento do nmero total de varas existentes. Nota 4: Na transformao no h aumento no nmero total de varas existentes.

1 - Em ateno s peculiaridades locais, com base em dados objetivos, poder ser reduzido ou majorado o ndice para desdobramento de determinados juzos. 2 - Na apurao do movimento forense ser observado o disposto no 2 do artigo 10, no sendo consideradas as situaes transitrias, de acrscimo de distribuies, que possam ser sanadas com a designao de juiz auxiliar.

EXERCCIOS1-Acerca da diviso judiciria do TJRJ, julgue os itens abaixo:I- Cada comarca compreendida por um nico municpio, podendo compreender uma ou mais varas. II- Mediante aprovao do TJRJ, e por ato de seu presidente, poder ser transferida, provisoriamente, a sede da comarca, em caso de necessidade ou relevante interesse pblico. III- O territrio do estado, para efeito da administrao da justia divide-se em regies judicirias, comarcas, distritos, subdistritos, circunscries e zonas judicirias. IV- O TJRJ, com sede na cidade do Rio de Janeiro, tem jurisdio em todo o territrio do estado. V- O CODJERJ regula a organizao e a diviso judicirias do estado do Rio de Janeiro, bem como a administrao e o funcionamento da justia e de seus servios auxiliares. Assinale a opo correta: a)Apenas o item I est incorreto. b)Apenas o item II est certo. c)Apenas os itens I e III esto certos. d)Apenas os itens IV e V esto certos. e)Todos os itens esto certos.

Tcnico de Atividade Judiciria - Sem Especialidade - TJ - 2008 - Cespe

2-Para efeito da administrao da Justia, o territrio do Estado divide-se: a)apenas em regies judicirias. b)Em regies judicirias, comarcas e distritos. c)Em regies judicirias, comarcas, distritos, subdistritos, circunscries e zonas judicirias. d)Em distritos, subdistritos, zonas judicirias e comarcas, na capital, e apenas em regies, comarcas e distritos, no interior. e)em comarcas, distritos, circunscries e zonas judicirias no interior, e apenas em comarcas, na capital.Comissrio de Justia da Infncia e da Juventude Efetivo TJ 2002

3-Os requisitos para a criao e classificao das Comarcas so o nmero de habitantes e de eleitores, a receita tributria, o movimento forense e a extenso territorial dos Municpios: a)entendida como receita tributria apenas aquela advinda de impostos e taxa, e o movimento forense, os feitos cveis. b)Ciente de que a receita tributria no compreende as cotas de participao devidas aos Municpios pelos Estados e pela Unio. c)Ciente de que, no movimento forense, sero computados os processos de qualquer natureza, quer tragam a coisa julgada ou no. d)Ciente de que a receita tributria se coloca acrescida das cotas de participao e o movimento forense pressupe apenas os processos que exijam sentena de que resulte coisa julgada. e)Entendida como receita tributria apenas as cotas de participao e os impostos, e o movimento forense, todo e qualquer processo. Comissrio de Justia da Infncia e da Juventude Efetivo TJ 2002

4- Assinale a opo em que todas as comarcas listadas so comarcas de primeira entrncia. a) Campos dos Goytacazes; Duque de Caxias; Niteri; Nova Iguau; Petrpolis. b) Arraial do Cabo; Cambuci; Duas Barras; Itaocara; Itabora. c) Arraial do Cabo; Iguaba Grande; Itatiaia; Laje de Muria; Mangaratiba. d) Arraial do Cabo; Rio das Ostras; Angra dos Reis; Armao de Bzios; Mangaratiba. e) Arraial do Cabo; Iguaba Grande; Itatiaia; Terespolis; Magaratiba.Tcnico de Atividade Judiciria - Sem Especialidade - TJ - 2008 - Cespe

5- O CODJERJ define os critrios para criao de novas Varas. Analise os seguintes exemplos: I- Na comarca de Mag, foram criadas varas regionais em Inhomirim. II- Em outra comarca, foi criada uma nova vara cvel com competncia idntica da outra vara cvel existente. III- em uma terceira comarca, foi criada uma vara de Infncia, da Juventude e do Idoso para o desempenho de competncia que antes era atribuda tambm vara de Famlia. Assinale a alternativa que reflete, na ordem de apresentao, os critrios adotados, nos exemplos acima, para criao das novas varas: a) ciso, especialidade e descentralizao. b) desdobramento, descentralizao e especialidade. c) descentralizao, desdobramento e especializao. d) desregionalizao, especialidade e desdobramento. e) ciso, especializao e desdobramento. TJJ (Atual Analista Judicirio) TJ - RJ 2001 - NCE

6-As comarcas so classificadas em entrncias. Assinale a alternativa que indica, respectivamente comarca de segunda entrncia, de primeira entrncia, de primeira entrncia e de segunda entrncia: a) Trs Rios, Saquarema, Santo Antnio de Pdua, Queimados. b) Miguel Pereira, Sapucaia, Cantagalo, Saquarema. c) So Joo da Barra, Marica, Duas Barras, Paracambi. d) Rio Bonito, Paty do Alferes, Arraial do Cabo, So Fidlis. e) Pira, So Francisco do Itabapoana, Bom Jesus do Itabapoana, So Pedro da Aldeia.TJJ (Atual Analista Judicirio) TJ - RJ 2001 NCE- Com Adaptaes

7- Assinale a alternativa que indica, nesta ordem, comarca de primeira, de segunda, de segunda e de primeira entrncia: a) Duas Barras; Santo Antnio de Pdua; Nova Friburgo e So Fidlis. b) Arraial do Cabo; Trajano de Moraes; Itaperuna e Natividade. c) Cardoso Moreira; Trs Rios; Araruama e So Pedro Da Aldeia. d) Miracema; Itaocara; So Joo da Barra; e Barra Mansa. e) Carmo; Bom Jesus do Itabapoana; Paraba do Sul e Bom Jardim. OJA TJ RJ 2001 NCE

8- A lei 3.603/2001, entre outras matrias, criou os Fruns Regionais da Pavuna e da Leopoldina, e os Juizados da Infncia da Juventude e do Idoso nas comarcas de Campos dos Goytacazes, Petrpolis, So Joo de Meriti e Volta Redonda. De acordo com a denominao usada no Cdigo de Organizao e Diviso Judicirias do Estado, os critrios adotados foram, respectivamente: a) desdobramento e regionalizao. b) descentralizao e especializao. c) Desconcentrao e regionalizao. d) especializao e desconcentrao. e) regionalizao e especializao. OJA TJ RJ 2001 NCE

9- Em uma comarca do Estado foi criada Vara da Infncia e da Juventude, retirando-se essa atribuio da Vara de Famlia que originariamente a desempenhava. De acordo como o CODJERJ, o critrio usado para a criao da nova vara foi: a)Descentralizao. b) Desdobramento. c) Desconcentrao. d) Especializao. e) Aperfeioamento. O. J. A. TJ 2004 NCE

10-Acerca do CODJERJ, assinale a opo correta:a) Cada comarca compreender um nico municpio e poder compreender uma ou mais varas. b) Os conselhos da justia militar so rgos do Poder Judicirio do Estado. c) A sede da comarca poder ser transferida por ato privativo do Presidente do TJRJ, independentemente de prvia aprovao do tribunal, em caso de necessidade ou relevante interesse pblico. d) So requisitos essenciais para a criao de comarca a populao mnima de quinze mil habitantes ou no mnimo oito mil eleitores e o movimento forense anual de, pelo menos, duzentos feitos judiciais, sendo desnecessria a anlise da receita tributria municipal para tanto. e) Na entrada em vigor do CODJERJ, foram extintas as comarcas existentes que no alcanaram os ndices mnimos para a criao de comarcas, estabelecidos no mencionado cdigo. Analista Judicirio Cespe TJ 2008

GABARITO

1- A; 2- C; 3- D; 4- C; 5- C; 6- D; 7; E; 8- B; 9- D; 10- B

Livro II - Da magistratura Ttulo I - Dos magistradosArt. 161 - So magistrados os desembargadores, os juzes de direito e os juzes substitutos. Art. 162 - O provimento dos cargos de desembargador, juiz de direito e juiz substituto far-se- por ato do Presidente do Tribunal de Justia ou pelo Governador do Estado, na forma e nos casos estabelecidos pelas Constituies da Repblica e do Estado. NOTA: C/C Artigos 4 e 9 da Lei 5.535 e 94 da constituio da repblica. Art. 4 da Lei 5.535/09: Os cargos de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Substituto sero providos por ato do Presidente do Tribunal de Justia ou do Governador do Estado, na forma e nos casos estabelecidos nas Constituies da Repblica e do Estado. Art. 9 da Lei 5.535/09: Um quinto dos lugares do Tribunal de Justia ser composto de membros do Ministrio Pblico, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes. Pargrafo nico. Recebidas as indicaes, o Pleno do Tribunal de Justia, formar lista trplice, enviando-a ao Governador do Estado. Art. 94 da CF:Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territrios ser composto de membros, do Ministrio Pblico, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes. Pargrafo nico. Recebidas as indicaes, o tribunal formar lista trplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqentes, escolher um de seus integrantes para nomeao.

Art. 18 da Lei 5.535/2009: Os Magistrados tomaro posse dentro de trinta dias da publicao do ato de provimento no rgo oficial, salvo prorrogao por igual prazo, concedida pelo Presidente do Tribunal, vista de impedimento devidamente comprovado. 1 A posse ser precedida de compromisso solene devendo o empossado assumir imediatamente o exerccio. 2 A inobservncia do prazo tornar insubsistente o ato respectivo. Art. 19 da Lei 5.535/09: . A posse do Presidente, do Corregedor-Geral da Justia e dos VicePresidentes ser tomada perante o Tribunal Pleno; a dos Desembargadores perante o rgo Especial e a dos Juzes de Direito e Juzes Substitutos perante o Presidente do Tribunal de Justia. Art. 6 da Lei 5.535/09: A carreira da Magistratura, em primeiro grau, composta por Juzes Substitutos, Juzes de Entrncia Comum e Juzes de Entrncia Especial. 1 Os Juzes Substitutos tero exerccio pleno nas comarcas, ressalvada a Capital, na qual somente podero exercer funes de auxlio. 2 Os Juzes de Entrncia Comum sero titulares dos Juzos de Comarcas de Primeira e Segunda Entrncia e de cargos de Juzes Regionais. NOTA: Exerccio pleno representa dizer que o juiz substituto estaria substituindo o juiz titular. Art. 93 da CF: Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, dispor sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princpios: I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial ser o de juiz substituto, mediante concurso pblico de provas e ttulos, com a participao da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mnimo, trs anos de atividade jurdica e obedecendo-se, nas nomeaes, ordem de classificao.

Art. 7 da Lei 5.535/2009: O ingresso na Magistratura de carreira dar-se- no cargo de Juiz Substituto mediante habilitao em concurso pblico de provas e ttulos, organizado pelo Tribunal de Justia com a participao da Ordem dos Advogados do Brasil, na forma da Constituio da Repblica e da legislao especfica, devendo o candidato atender, entre outras condies: I ser brasileiro e estar no exerccio dos direitos civis e polticos, bem como quite ou isento do servio militar; II possuir o ttulo de bacharel em Direito registrado no Pas; III contar com um mnimo de trs anos de atividade jurdica como Juiz, Advogado, Procurador, membro do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica, Delegado de Polcia, serventurio ou servidor da Justia ou de outras funes da rea jurdica; e IV gozar de idoneidade moral e social

1 No cmputo de atividade jurdica observar-se- o perodo:

I de at trs anos dos cursos de formao ministrados pelas entidades oficiais da Magistratura e de funes essenciais Administrao da Justia; II - de at trs anos no exerccio da funo oficial de assessoria a rgo julgador do Tribunal de Justia ou outro rgo vinculado atividade jurdica; e III - de at dois anos de exerccio na funo de conciliador ou juiz leigo, restrito a bacharel em Direito. 2 s pessoas portadoras de deficincia fsica sero reservados cinco por cento dos cargos.

Art. 95 da constituio da repblica: Os juzes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, s ser adquirida aps dois anos de exerccio, dependendo a perda do cargo, nesse perodo, de deliberao do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentena judicial transitada em julgado; Art. 8 da Lei 5.535/2009: O vitaliciamento ser regulado em ato do Tribunal de Justia. Art. 93, IV da CF: previso de cursos oficiais de preparao, aperfeioamento e promoo de magistrados, constituindo etapa obrigatria do processo de vitaliciamento a participao em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formao e aperfeioamento de magistrados; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004) Art. 17, 4 do CODJERJ- A Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro atuar como rgo de formao e aperfeioamento de Magistrados.

Art. 95 da constituio da repblica: Os juzes gozam das seguintes garantias: II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, na forma do art. 93, VIII; Artigo 93, VIII da constituio da repblica: o ato de remoo, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse pblico, fundar-se- em deciso por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justia, assegurada ampla defesa; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004). Art. 17 da Lei 5.535/2009: O ato de remoo, disponibilidade e aposentadoria do magistrado por interesse pblico somente ocorrer por deciso da maioria absoluta do rgo Especial ou do Conselho Nacional de Justia, assegurada ampla defesa e o contraditrio. Artigo 93, XI da CF: nos tribunais com nmero superior a vinte e cinco julgadores, poder ser constitudo rgo especial, com o mnimo de onze e o mximo de vinte e cinco membros, para o exerccio das atribuies administrativas e jurisdicionais delegadas da competncia do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigidade e a outra metade por eleio pelo tribunal pleno; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

Artigo 93, VIII da CF: A remoo a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrncia atender, no que couber, ao disposto nas alneas a , b, c e e do inciso II; (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004). Art. 14 da Lei 5.535/2009: O oferecimento de vagas para a remoo voluntria de Juzes de primeiro grau preceder ao provimento inicial e ao oferecimento promoo e ser feita, alternadamente, pelos critrios de antigidade e de merecimento. Art. 15 da Lei 5.535/2009: Os pedidos de remoo sero formulados no prazo de cinco dias, contados da publicao do edital que noticiar a vacncia, e necessariamente submetidos apreciao do Conselho da Magistratura antes da votao pelo rgo Especial. Art. 16 da Lei 5.535/2009: Os pedidos de permuta sero submetidos apreciao do Conselho da Magistratura antes da deliberao do rgo Especial. Pargrafo nico. vedada a permuta se um dos Juzes no tiver cumprido o interstcio de dois anos, estiver em via de aposentao ou integrando a primeira quinta parte dos mais antigos na respectiva entrncia. Artigo 172 do CODJERJ: 1 - A remoo voluntria ser feita, alternadamente, pelos critrios de antigidade e de merecimento. 2- Concorrero remoo voluntria, preferencialmente, os Juzes que contarem mais de dois anos de titularidade na Vara ou Juzo. 3 - Poder ser dispensado o interstcio quando no houver com tal requisito quem aceite o lugar vago. 4- A falta de candidato remoo disponibilizada, na forma dos 2 e 3, oferecer-se- a vaga promoo.

Artigo 93, II da CF: promoo de entrncia para entrncia, alternadamente, por antigidade e merecimento, atendidas as seguintes normas: a) obrigatria a promoo do juiz que figure por trs vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento; b) a promoo por merecimento pressupe dois anos de exerccio na respectiva entrncia e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigidade desta, salvo se no houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago; c) aferio do merecimento conforme o desempenho e pelos critrios objetivos de produtividade e presteza no exerccio da jurisdio e pela freqncia e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeioamento; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004) d) na apurao de antigidade, o tribunal somente poder recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois teros de seus membros, conforme procedimento prprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votao at fixar-se a indicao; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004) NOTA: C/C Artigos 20 e 21 da Lei 5.535/2009 Art. 20. A lista de antigidade dos Magistrados ser revista e publicada, anualmente, pelo Conselho da Magistratura. Art. 21. Na apurao da antigidade sero levados em considerao, de forma sucessiva, os seguintes critrios: I - a data da posse; II - a data da nomeao; III - a colocao anterior na entrncia de onde se deu a promoo; e IV - a ordem de classificao em concurso, quando se tratar de primeira nomeao.

Art. 93, II, e da CF. no ser promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder alm do prazo legal, no podendo devolv-los ao cartrio sem o devido despacho ou deciso; (Includa pela Emenda Constitucional n 45, de 2004) NOTA: Art. 5, LXXVIII da constituio da repblica. Artigo 5, LXXVIII - a todos, no mbito judicial e administrativo, so assegurados a razovel durao do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitao. Art. 11 da Lei 5.535/2009: Ocorrendo vaga expedir-se-, nos trinta dias subseqentes, edital com prazo de cinco dias, indicando o critrio a ser observado para o seu preenchimento. Art. 12 da Lei 5.535/2009: As promoes na carreira far-se-o, alternadamente, por antigidade e por merecimento, nos termos da Constituio da Repblica e da legislao especfica.

Art. 93, III da constituio federal: o acesso aos tribunais de segundo grau farse- por antigidade e merecimento, alternadamente, apurados na ltima ou nica entrncia; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004) Art. 13 da Lei 5.535/2009: O acesso ao Tribunal de Justia, mediante promoo de Magistrados de carreira, dar-se- por antiguidade e por merecimento, alternadamente, apurados na Entrncia Especial. NOTA: 4/5 dos membros do Tribunal de Justia so escolhidos atravs das promoes dos juzes de direito titulares das comarcas de entrncia especial pelos critrios estabelecidos no artigo 93, II, alneas a AT e, c/c 93, III, ambos da CF e artigos 11 a 13 da Lei 5.535/2009. NOTA: 1/5 dos membros do Tribunal de Justia so escolhidos atravs dos critrios estabelecidos no artigo 94 da CF e artigos 9 e 10 da Lei 5.535/2009. Art. 94 da CF: Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territrios ser composto de membros, do Ministrio Pblico, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes. Pargrafo nico. Recebidas as indicaes, o tribunal formar lista trplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqentes, escolher um de seus integrantes para nomeao.

Art. 9 da Lei 5.535/2009: Um quinto dos lugares do Tribunal de Justia ser composto de membros do Ministrio Pblico, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes. Pargrafo nico. Recebidas as indicaes, o Pleno do Tribunal de Justia, formar lista trplice, enviando-a ao Governador do Estado. Art. 10 da Lei 5.535/2009: Para preenchimento dos cargos vinculados ao quinto constitucional, o Presidente do Tribunal informar a existncia do cargo vago ao rgo competente da classe de origem, objetivando a elaborao e comunicao da lista sxtupla, cujos membros indicados devero preencher os seguintes requisitos: I ser brasileiro; II estar no pleno exerccio dos direitos civis e polticos, possuindo quitao ou iseno do servio militar; III no possuir anotaes penais comprometedoras da idoneidade moral; IV comprovar estado de sanidade fsica e mental; V apresentar o currculo profissional; e VI possuir dez anos, no mnimo, de efetiva atividade jurdica, tendo como termo

final deste cmputo a data da vacncia do cargo no Tribunal.

EXERCCIOS1-Segundo dispe a Lei 5.535/09, INCORRETO: a) A carreira da magistratura em 1 grau composta por juzes substitutos; juzes de direito e juzes regionais de entrncia do interior. b) Os cargos de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Substituto sero providos por ato do Presidente do Tribunal de Justia ou do Governador do Estado, na forma e nos casos estabelecidos nas Constituies da Repblica e do Estado. c) Os Juzes Substitutos tero exerccio pleno nas comarcas, ressalvada a Capital, na qual somente podero exercer funes de auxlio. d) A representao contra deciso judicial ser liminarmente arquivada. e) O Tribunal de Justia o rgo de cpula do Poder Judicirio do Estado do Rio de Janeiro, a ele se vinculando os Magistrados, servidores e auxiliares da Justia, incumbindo-lhe a organizao dos servios jurisdicionais e administrativos, inclusive a efetivao dos direitos, garantias e deveres dos Magistrados e servidores ativos e inativos e respectivos dependentes

2- O ingresso na Magistratura de carreira dar-se- no cargo de Juiz Substituto mediante habilitao em concurso pblico de provas e ttulos, organizado pelo Tribunal de Justia com a participao da Ordem dos Advogados do Brasil, na forma da Constituio da Repblica e da legislao especfica. No uma das condies estabelecidas na Lei 5.535/09: a)ser brasileiro e estar no exerccio dos direitos civis e polticos, bem como quite ou isento do servio militar. b)contar com um mnimo de trs anos de atividade jurdica como Juiz, Advogado, Procurador, membro do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica, Delegado de Polcia, serventurio ou servidor da Justia ou de outras funes da rea jurdica. c)no cmputo de atividade jurdica observar-se- o perodo de at trs anos de exerccio na funo de conciliador ou juiz leigo, restrito a bacharel em Direito. d)no cmputo de atividade jurdica observar-se- o perodo de at trs anos dos cursos de formao ministrados pelas entidades oficiais da Magistratura e de funes essenciais Administrao da Justia. e)gozar de idoneidade moral e social.

3- Para preenchimento dos cargos vinculados ao quinto constitucional, o Presidente do Tribunal informar a existncia do cargo vago ao rgo competente da classe de origem, objetivando a elaborao e comunicao da lista sxtupla, cujos membros indicados devero preencher os requisitos estabelecidos na Lei 5.535/09, EXCETO: a)ser brasileiro. b)estar no pleno exerccio dos direitos civis e polticos, possuindo quitao ou iseno do servio militar. c)no possuir nenhuma anotao criminal. d)apresentar o currculo profissional. e)possuir dez anos, no mnimo, de efetiva atividade jurdica, tendo como termo final deste cmputo a data da vacncia do cargo no Tribunal.

4-Na promoo por antiguidade, o Tribunal de Justia s poder recusar o juiz mais antigo pelo voto de, ao menos: a) 1/3 de seus membros. b) 1/2 de seus membros. c) 3/4 de seus membros. d) 2/3 de seus membros. e) 2/5 de seus membros TJJ Extinto Tribunal de Alada Criminal e Analista Judicirio TJ 2001 RJ - NCE

5- Com relao s garantias da magistratura, previstas na Constituio, analise as afirmativas a seguir: I- A vitaliciedade ser adquirida aps trs anos de efetivo exerccio. II- A inamovibilidade do magistrado no impede a remoo por razes de interesse pblico e pelo voto da maioria absoluta dos membros do tribunal ou do respectivo rgo Especial. III- A irredutibilidade de vencimentos somente atinge a parcela bsica de remunerao dos magistrados, no alcanando as vantagens pessoais. A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) / so somente: a)I. b)II. c)III. d)I e II. e) nenhuma. OJA TJ RJ 2001 NCE

6-So magistrados: I- os desembargadores. II- os juzes de direito. III- os juzes substitutos. IV- os juzes de turmas recursais. V- os juzes de paz. A quantidade de itens certos igual a: a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. Analista Judicirio Cespe TJ 2008

GABARITO1- A 2- C 3- C 4- D 5- E 6- D

ADIN n. 4.393, de 12.03.2010. Sexta-feira, 12 de maro de 2010. PGR quer anular lei fluminense sobre o funcionamento da magistratura estadual O procurador-geral da Repblica, Roberto Monteiro Gurgel, ajuizou Ao Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4393) contra uma lei do Rio de Janeiro que disciplina a magistratura estadual (Lei 5.535/09). Gurgel entende que a lei estadual tem vcio de inconstitucionalidade por usurpar a competncia do Supremo Tribunal Federal de estabelecer as normas a serem seguidas por toda a magistratura, seja federal ou estadual, em todo o Pas. Essa iniciativa foi conferida ao STF pelo artigo 93 da Constituio, tendo, atualmente, a regulamentao pela Lei Orgnica da Magistratura Nacional (Loman, LC 35/79). A edio de lei ordinria estabelecendo regime jurdico-funcional especfico para a magistratura de um estado desafia os princpios unitrios estabelecidos pela Constituio, sustenta o procurador-geral na ADI 4393. Para ele, a Assemblia Legislativa do Rio de Janeiro usou o pretexto de disciplinar fatos funcionais dos magistrados para ingressar em matria tpica do estatuto da magistratura. Entre outros assuntos, a lei do Rio de Janeiro fala sobre o provimento inicial da carreira dos juzes, sobre os requisitos para ingresso na magistratura, o quinto constitucional, as promoes, remoes e permutas dos juzes, da investidura no cargo, dos auxlios aos ministros, licena, frias e afastamento, entre outros temas. A ao pede, em liminar, a suspenso da eficcia da Lei 5.535/09, at que o mrito da ADI seja julgado pelo Supremo.

LEI N 5535, DE 10 DE SETEMBRO DE 2009. DISPE SOBRE OS FATOS FUNCIONAIS DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E D OUTRAS PROVIDNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Fao saber que a Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 1 Esta lei dispe sobre os fatos funcionais da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, nos termos da Constituio da Repblica e legislao especfica. Art. 2 O Magistrado agente poltico essencial ao Estado Democrtico de Direito, guardio da Constituio e das leis, sendo-lhe asseguradas as prerrogativas inerentes ao cargo e, salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem, no poder ser punido ou prejudicado pelas opinies que manifestar ou pelo teor das decises que proferir. Pargrafo nico: A representao contra deciso judicial ser liminarmente arquivada. Art. 3 O Tribunal de Justia o rgo de cpula do Poder Judicirio do Estado do Rio de Janeiro, a ele se vinculando os Magistrados, servidores e auxiliares da Justia, incumbindo-lhe a organizao dos servios jurisdicionais e administrativos, inclusive a efetivao dos direitos, garantias e deveres dos Magistrados e servidores ativos e inativos e respectivos dependentes.

CAPTULO II DOS PROVIMENTOS Seo I Das Disposies Gerais Art. 4 Os cargos de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Substituto sero providos por ato do Presidente do Tribunal de Justia ou do Governador do Estado, na forma e nos casos estabelecidos nas Constituies da Repblica e do Estado. Art. 5 O edital para oferta de vaga dever ser numerado, apontando o critrio de preenchimento pela alternncia da antiguidade e merecimento considerando o edital anterior e ordem de vacncia nos cargos. Seo II Do provimento inicial Art. 6 A carreira da Magistratura, em primeiro grau, composta por Juzes Substitutos, Juzes de Entrncia Comum e Juzes de Entrncia Especial. 1 Os Juzes Substitutos tero exerccio pleno nas comarcas, ressalvada a Capital, na qual somente podero exercer funes de auxlio. 2 Os Juzes de Entrncia Comum sero titulares dos Juzos de Comarcas de Primeira e Segunda Entrncia e de cargos de Juzes Regionais.

Art. 7 O ingresso na Magistratura de carreira dar-se- no cargo de Juiz Substituto mediante habilitao em concurso pblico de provas e ttulos, organizado pelo Tribunal de Justia com a participao da Ordem dos Advogados do Brasil, na forma da Constituio da Repblica e da legislao especfica, devendo o candidato atender, entre outras condies: I ser brasileiro e estar no exerccio dos direitos civis e polticos, bem como quite ou isento do servio militar; II possuir o ttulo de bacharel em Direito registrado no Pas; III contar com um mnimo de trs anos de atividade jurdica como Juiz, Advogado, Procurador, membro do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica, Delegado de Polcia, serventurio ou servidor da Justia ou de outras funes da rea jurdica; e IV gozar de idoneidade moral e social. 1 No cmputo de atividade jurdica observar-se- o perodo: I de at trs anos dos cursos de formao ministrados pelas entidades oficiais da Magistratura e de funes essenciais Administrao da Justia; II - de at trs anos no exerccio da funo oficial de assessoria a rgo julgador do Tribunal de Justia ou outro rgo vinculado atividade jurdica; e III - de at dois anos de exerccio na funo de conciliador ou juiz leigo, restrito a bacharel em Direito. 2 s pessoas portadoras de deficincia fsica sero reservados cinco por cento dos cargos.

Art. 8 O vitaliciamento ser regulado em ato do Tribunal de Justia. Art. 9 Um quinto dos lugares do Tribunal de Justia ser composto de membros do Ministrio Pblico, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes. Pargrafo nico. Recebidas as indicaes, o Pleno do Tribunal de Justia, formar lista trplice, enviando-a ao Governador do Estado. Art. 10. Para preenchimento dos cargos vinculados ao quinto constitucional, o Presidente do Tribunal informar a existncia do cargo vago ao rgo competente da classe de origem, objetivando a elaborao e comunicao da lista sxtupla, cujos membros indicados devero preencher os seguintes requisitos: I ser brasileiro; II estar no pleno exerccio dos direitos civis e polticos, possuindo quitao ou iseno do servio militar; III no possuir anotaes penais comprometedoras da idoneidade moral; IV comprovar estado de sanidade fsica e mental; V apresentar o currculo profissional; e VI possuir dez anos, no mnimo, de efetiva atividade jurdica, tendo como termo final deste cmputo a data da vacncia do cargo no Tribunal.

Seo III Das PromoesArt. 11. Ocorrendo vaga expedir-se-, nos trinta dias subseqentes, edital com prazo de cinco dias, indicando o critrio a ser observado para o seu preenchimento. Art. 12. As promoes na carreira far-se-o, alternadamente, por antigidade e por merecimento, nos termos da Constituio da Repblica e da legislao especfica. Art. 13. O acesso ao Tribunal de Justia, mediante promoo de Magistrados de carreira, dar-se- por antiguidade e por merecimento, alternadamente, apurados na Entrncia Especial.

Seo IV Das Remoes e PermutasArt. 14. O oferecimento de vagas para a remoo voluntria de Juzes de primeiro grau preceder ao provimento inicial e ao oferecimento promoo e ser feita, alternadamente, pelos critrios de antigidade e de merecimento. Art. 15. Os pedidos de remoo sero formulados no prazo de cinco dias, contados da publicao do edital que noticiar a vacncia, e necessariamente submetidos apreciao do Conselho da Magistratura antes da votao pelo rgo Especial. Art. 16. Os pedidos de permuta sero submetidos apreciao do Conselho da Magistratura antes da deliberao do rgo Especial. Pargrafo nico. vedada a permuta se um dos Juzes no tiver cumprido o interstcio de dois anos, estiver em via de aposentao ou integrando a primeira quinta parte