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  • 8/4/2019 CODJERJ TJ

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    TRIBUNAL DE JUSTICA - ESTUDO DO CODJERJ

    ART. 1 Este Cdigo regula a ORGANIZAO e DIVISO Judicirias

    do Estado do Rio de Janeiro, bem como a ADMINISTRAO e oFUNCIONAMENTO da Justia e seus servios auxiliares.

    Ateno: O CODJERJ regula tambm a Administrao e oFuncionamento da Justia e de seus servios auxiliares.

    ART. 02 So rgos do Poder Judicirio do Estado:

    1 . Tribunal de Justia (2 instncia)

    2. Tribunal do Jri (rgo 1 instncia)3. Juzes de Direito4. Conselho da Justia Militar5. Juizados Especiais e suas Turmas Recursais

    Ateno!Todos so rgos julgadores. O Tribunal de Justia onico rgo do Poder Judicirio Estadual de 2 instncia

    Art. 68. So rgos da Justia 1 instncia:

    1. Tribunal do Jri;2. Juzes de direito;3. Conselho da Justia Militar4. Juiz de paz (rgo Administrativo)5. Juizados Especiais e suas Turmas Recursais.

    Ateno!O art. 68 enumera todos os rgos que compem a 1instncia, os julgadores e um administrativo (Juzes de Paz).

    Comentrio: Funciona como rgo de 2 instncia da Justia Militardo Estado do RJ o TRIBUNAL DE JUSTIA.

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    Art. 92 CF/88. Enumera os rgos do Poder Judicirio do Pas, asaber:

    1- Supremo Tribunal Federal STF1-A- Conselho Nacional de Justia CNJ

    2- O Supremo Tribunal de Justia STJ3- Tribunais Regionais Federias e Juzes Federais4. os Tribunais e os Juizes do Trabalho;5. os tribunais e Juzes Eleitorais;6. os tribunais e Juzes Militares;7. os tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e

    Territrios

    1 - O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores tm

    jurisdio em todo o territrio nacional.Art. 3 O Tribunal de Justia, com sede na Capital, tem jurisdioem todo o territrio do Estado.

    Ateno: Caiu na prova da Cespe: O TJRJ com sede na cidade doRJ, tem jurisdio em todo o territrio do Estado.

    Art.4 Os Juzes e tribunais de 1 instncia tm jurisdio nasreas territoriais definidas pelo CODJERJ.

    Comentrio: Os Tribunais de 1 instncia so os Tribunais do Jri.

    Art. 4JURISDIO dos Juzes e dos Tribunais do Jri CODJERJArt. 69- ORGANIZAO e COMPETNCIA dos Tribunais do Jri-CPP

    DIVISO JUDICIRIA E DOS RGOS JUDICIRIOS

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    ART. 5- O territrio do Estado, para efeito da Administrao daJustia, dividi-se em:

    1. regies judicirias2. comarcas

    3. distritos4. subdistritos5. circunscries6. zonas judicirias

    Ateno: Memorize, pois sempre cai nas provas da Cespe.

    1 Cada comarca compreender um municpio, ou mais de um,desde que contguos, e ter a denominao da respectiva sede,

    podendo compreender uma ou mais varas.Ateno! Contguos quer dizer vizinhos. Este artigo caiu na provado TJ/RJ 2008.

    2- As regies judicirias sero integradas por grupos decomarcas ou varas.

    Ateno! Cuidado na prova. O examinador pode confundir ocandidato com as terminologias Grupo de comarcas e varas(Errado) grupo de comarcas ou varas

    Informaes Importantes:

    A 1 Comarca de cada Regio ser a sua sede. O n. de Regies Judicirias de 14. Temos 13 numeradas e

    uma denominada Regio Judiciria Especial. A 1 Regio possui outro nome, Regio Geral, pois a nica

    Regio Judiciria que no possui sede. Tal situao deve-seao fato desta Regio no possuir comarca.

    Na 1 Regio, os 19 Juzes ficaro disposio do Presidentedo Tribunal de Justia.

    Art. 6.A instalao da comarca ser feita com solenidade,sob a presidncia do Presidente do Tribunal de Justia /ourepresentante seu (Desembargador ou um Juiz) em dia por estedesignado.

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    Ateno! O Presidente pode delegar, a um representante seu apresidncia da solenidade, poder ser delegada tal funo a umDesembargador ou juiz art. 30, XXXVII do CODJERJ.

    Na prova da Cespe estava assim questo: A instalao dacomarca ser sempre feita com solenidade, sob a presidncia doPresidente do Tribunal de Justia ou representante seu em dia poreste designado. Errado por que no temos o sempre nesta frase.

    Art.7- A instalao do distrito ter-se- por feira com a posse dojuiz de paz, perante o juiz de direito da comarca.

    Comentrio: O distrito a rea de atuao dos juzes de Paz nas

    comarcas do interior. J as circunscries, so reas de atuaodos Juzes de Paz na Comarca da Capital.

    O art. 174 do CODJERJ estabelece que o juiz de Paz toma posseperante o juiz de direito territorialmente competente para oregistro civil das pessoas naturais.

    Art.8 - As situaes decorrentes de modificao da divisoadministrativa sero reguladas na alterao da organizao ediviso judicirias que se seguir, prevalecendo at l asexistentes.

    Art. 9 Mediante aprovao do Tribunal de Justia, e por atodo seu Presidente, poder ser transferida, provisoriamente, asede da comarca, em caso de necessidade ou relevante interessepblico.

    Ateno! APROVAO da transferncia atribuio do Tribunalde Justia, ou seja, do rgo. J a TRANSFERNCIA atribuio doPRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA.

    A transferncia s ser possvel: necessidade e relevanteinteresse pblico.

    DA CRIAO E CLASSIFICAO DAS COMARCAS

    Art. 10 Para a criao e a classificao das comarcas, seroconsiderados:

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    - os nmeros de habitantes;- os nmeros de eleitores;- receita tributria (Totalidade dos tributos)- movimento forense;-extenso territorial dos municpios do Estado.

    Ateno! Cuidado na prova, pois quando o assunto for apenasCriao, ser Nmeros de habitantes OU de eleitores, o mesmoacontece para elevao. J o requisito para criao Eclassificao, seria nmero de habitantes E de eleitores.

    1 Compreende-se como receita tributria, para o efeito desteartigo, a totalidade dos tributos recebidos pelo municpio oumunicpios componentes da comarca, acrescida das cotas de

    participao.Comentrio: Quase sempre cai na prova e de maneira errada paraconfundir o candidato. Totalidades de impostos (Errado) o correto Totalidade de tributos!

    2 Sero computados, no movimento forense, apenas osprocessos de qualquer natureza que exijam sentena de queresulte coisa julgada.

    3 No que concerne extenso territorial, ser levada em contaa distncia entre a sede do municpio e a da Comarca.

    Art. 11- So requisitos essenciais para a criao de comarca:

    1- populao mnimo de 15 mil habitantes OU mn. de 8 mileleitores;

    2- movimento forense anual de, pelo menos, 200 feitos judiciais;

    3- receita tributria municipal superior a 3 mil vezes o salriomn. vigente na capital do Estado.

    Comentrio: Os requisitos so essenciais, h necessidade detodos estarem preenchidos, outra informao que o CODJERJno obriga a criao de uma comarca como sendo sempre de 1

    entrncia um exemplo disto foi a criao direta da comarca deMesquita com de 2 entrncia.

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    1 - Sero esses ndices reduzidos de parte sempre que asede de qualquer dos municpios integrantes da comarca distarmais de 100Km.

    Ateno! A reduo ser OBRIGATRIA se a extenso territorial

    for superior a 100 Km. Cuidado na prova! O examinador podercolocar na questo que os ndices podero ser reduzidos de umaquarta parte. Podero no, devero!

    Art. 12- So requisitos essncias para elevao de comarca 2entrncia:

    1- populao mnima de 70 mil habitantes OU mnimo de 20 mileleitores;

    2-movimento forense anualmnimo de 1000 feitos;

    3- Receita tributria superior a 15 mil salrios mnimos.

    nico Se um dos requisitos no alcanar o quantitativomnimo, mas dele se aproximar, poder, a critrio do Tribunalde Justia, por seu rgo Especial, ser proposta a elevao daentrncia da comarca. (S para o critrio de elevao decomarca)

    Comentrio: Agora temos a possibilidade de elevao de umacomarca de 1 entrncia para 2 entrncia, tendo apenas opreenchimento de 2 requisitos. O terceiro requisito poderser arredondado a critrio do rgo especial do Tribunalde Justia. O arredondamento ser FACULTATIVO.

    Art. 13 As comarcas so classificadas em 3 entrncias, sendo as2 numeradas ordinalmente, constituindo-se as de entrnciaespecial em:

    1- Capital2- Campos de Goytacazes3- Duque de Caxias4- Niteri5- Nova Iguau6- Petrpolis7- So joo de Meriti

    8- So Gonalo9- Volta Redonda

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    Comentrio: O CODJERJ omisso no tocante aos requisitosessenciais para a elevao de uma comarca de 2 entrncia paraa entrncia especial. Ento ficar a critrio do rgo Especial doTJ decidir se eleva ou no uma comarca de 2 entrncia entrncia Especial.

    OBS.: Memorize as comarcas de entrncia especial, cai na prova!

    Art. 14 So comarcas de 1 entrncia:

    Art. 15- So Comarcas de 2 entrncia:

    A- Angra dos Reis, Armao dos Bzios, Araruama. (3)

    B- Barra Mansa, Belford Roxo, Barra do Pirai, Bom Jesus deItabapoana (4)

    C- Cabo Frio, Cachoeira de Macacu (2)

    I- Itagua, Itabora, Itaperuna (3)

    J- Japeri (1)

    M Maca, Mag, Maric, Mesquita, Miracema (5)

    N- Nilpolis, Nova Friburgo (2)

    P- Paraba do Sul (1)

    R- Resende, Rio das Ostras, Rio Bonito (3)

    S- So Joo da Barra, Santo Antonio de Pdua, Seropdica, SoFidlis, So Pedro da Aldeia, Saquarema. (6)

    T- Trs Rios, Terespolis (2)

    V- Valena, Vassouras

    Comentrio: mais fcil gravar entrncia especial e 2 entrncia,assim na prova o que no for especial e de 2 entrncia,consequentemente ser 1 entrncia.

    nico A Regio Judiciria Especial considerada deentrncia dointerior para efeito do exerccio de Juzes de igualcategoria

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    Comentrio: Temos a comarca da Capital e as Comarcas dointerior, tal diviso deve-se ao fato do Estado estar dividido emCapital e interior. Apesar da Regio Judiciria Especial possuir aComarca da Capital, esta Regio ser considerada com sendo do

    Interior somente para efeito do exerccio de Juzes de igualcategoria.

    Art. 16- A criao de novas varas e fruns regionais, nascomarcas de entrncia especial e de 2 entrncia, ser feita:

    A- Desdobramento: em outras de igual competncia, critriopara criao de novas varas, quando o nmero de feitosdistribudos anualmente passar de 1000 feitos por juzo;

    B- Especializao: est ligada a maior celeridade processualou quando interesse social o exigir, critrio para criao denovas varas.

    C- Descentralizao: visa criar fruns regionais, os fatosgeradores so a expressiva concentrao populacional afastadado centro da Comarca (Frum Central) e o custo do deslocamentodos jurisdicionados.

    Comentrio: A comarca da capital possui um total de 11 Fruns: 1Central (Castelo) e 10 Regionais.

    1 - Em ateno s peculiaridades locais, com base em dadosobjetivos, poder ser reduzido ou majorado o ndice paradesdobramento de determinados juzos

    Comentrio:

    -A regra: para o desdobramento ter movimento forensesuperior a de 1000 feitos por ano.

    - A exceo: Poder ser exigido um movimento forensesuperior ou inferior dependendo das peculiaridades dacomarca.

    2 na apurao do movimento forense ser observado o dispostono 2 do art. 10, no sendo consideradas as situaes

    transitrias, de acrscimo de distribuies, que possam sersanadas com a designao de juiz auxiliar.

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    Comentrio: Caso em que uma vara exista um movimentoforense de 1.500 processos, e o juiz Titular solicite ao Presidentedo Tribunal de Justia a designao de Juiz auxiliar para a suavara. Os processos em que o juiz auxiliar processar e julgar, noentraro no cmputo para o desdobramento. Caso, neste

    exemplo, o juiz Auxiliar tenha Trabalhado com 700 processos. Omovimento forense da vara para fins de desdobramento ser de800 processos, ou seja, os processos em que o Juiz Titular tenhaatuado.

    DO TRIBUNAL DE JUSTIA

    Art. 17- O Tribunal de Justia compe-se de 180desembargadores e tem como rgos Julgadores:

    1. Cmaras isoladas;2. Seo Criminal;3. Conselho da Magistratura4. rgo Especial

    O TJ tem como integrante de sua estrutura administrativa: AEscola da Magistratura.

    Art. 93 CF/88 nos tribunais com nmero superior a 25julgadores, poder ser constitudo rgo Especial, com no mnimode 11 e o mximo de 25 membros, para o exerccio de atribuiesadministrativas e jurisdicionais delegadas da competncia dotribunal pleno, provendo-se a metade das vagas por antiguidadee a outra metade por eleio pelo tribunal pleno.

    Alterao dos nmeros de membros do TJ:

    1 - Depende de proposta do rgo Especial alterao donmero dos membros do TJ, s cabendo, entretanto, a suamajorao se o total de processos distribudos, durante o anoanterior, superar o ndice de 300 feitos por juiz, computados,para esse clculo apenas os Juzes que integrarem asCmaras, os Grupos de cmaras e a Seo Criminal, nelesservindo como relator ou revisor.

    Comentrio: Para que ocorra o aumento do nmero deDesembargadores h a necessidade de uma proposta do rgo

    Especial. O rgo especial s poder elaborar a proposta se osrequisitos previstos forem preenchidos. Com relao aosdesembargadores que tenha sido revisor ou relator nas Cmaras

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    e na Seco Criminal, assim sendo, no qualquerDesembargador de rgo julgador que entra no clculo.

    2 - O rgo Especial e o Conselho da Magistratura exercerofunes censrias e administrativas de relevncia,

    reservadas ao primeiro as privativas do mais alto colegiado doTribunal, nos termos da lei e do seu Regimento Interno.

    3-Como rgo de disciplina e correio dos servios judiciais eextrajudiciais de 1 instncia atuar a Corregedoria-Geral daJustia.

    4- A Escola de magistratura do estado do Rio de Janeiro atuarcomo rgo de formao e aperfeioamento de magistrados.

    Art. 18- O tribunal de Justia presidido por 1 dos seus membrose ter 3 vice-presidentes, alm do Corregedor-Geral daJustia.

    1 -O Presidente, os 3 Vice-presidentes e o Corregedor-Geral da Justia so eleitos, em votao secreta pelamaioria dos membros do Tribunal de Justia, pela formaprevista no Regimento Interno do Tribunal, para servir pelo prazode 2 anos, a contar do 1 dia til aps o primeiro dia anual dasfrias coletivas da segunda instncia, permitida a reeleio porum perodoComentrio: Membros do Tribunal de Justia so osDesembargadores, ento se vier na prova: pela maioria dosdesembargadores do Tribunal de Justia , estar correto!

    Temos aqui, os chamados cargos de direo do Tribunal deJustia. A EC 45/2004 acabou com as frias coletivas no Judicirio,que eram nos meses de Janeiro e Julho de cada ano. O mandatodos cargos direo comea no 1 dia til do ms de fevereiro.

    Outro aspecto importante refere-se reeleio por um perodo.O STF j declarou a inconstitucionalidade desta expresso em

    julgamento de ADIN.

    2- Concorrero a eleio para os cargos Presidente, os trsvices e o Corregedor Geral os membros efetivos do rgoEspecial, sendo obrigatrio a aceitao do cargo/, salvo recusa

    manifesta e aceira antes da eleio.

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    Comentrio: O STF julgou ADIN declarando ainconstitucionalidade do 2 do art. 18, tendo em vista tratar-sede matria a ser regulada por Lei Complementar. (art. 93, caputda CF/88)

    3-Vagando, no curso do binio, qualquer dos cargos referidos(Presidente, os trs vices e o Corregedor Geral) neste artigo, assim como osde membros eleitos do Conselho da Magistratura proceder-se-, dentro de 10 dias, eleio do sucessor, para o temporestante, salvo se este for inferior a 3 meses, caso em queser convocado o desembargador mais antigo.

    4 -O disposto no 2 deste artigo no se aplica aodesembargador eleito para completar perodo de mandato inferior

    a 1 ano.Art. 19- O rgo Especial do Tribunal de Justia constitudo de 25 membros, dele fazendo parte o Presidente,os Vice-presidentes, o Corregedor- Geral- Justia provendo-se metade das vagas por antiguidade, em ordem decrescente, ea outra metade por eleio pelo Tribunal Pleno, respeitada arepresentao de advogados e membros do Ministrio Pblicoinadmitida a recusa do cargo.

    Comentrio: A composio do rgo Especial a prevista na CF,artigo 93, XI, ou seja, metade das vagas por antiguidade e a outrametade, por eleio pelo Tribunal Pleno (180 Desembargadores).O TJ precisa, ainda, regulamentar este dispositivo, atravs deResoluo. Assim sendo, o rgo especial, ainda possui 25desembargadores na forma prevista no art. 19.

    1 Os desembargadores no integrantes do rgoEspecial, observado a ordem decrescente de antiguidade,podero ser convocados pelo Presidente para substituir, osque o componham pelo mesmo critrio, nos casos deafastamento,falta ou impedimento.

    Art. 20 1 - Mediante designao do presidente do TJ, osDesembargadores no integrantes, em caso efetivo, dosrgos Julgadores exercero funes de substituio ouauxlio nas Cmaras Isoladas, nas Cmaras de planto, bemcomo atividades jurisdicionais, aps o encerramento do

    expediente forense, diariamente, inclusive aos sbados,domingos, feriados e nos casos de impedimento temporrio eexcepcional das atividades do Tribunal.

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    Ateno! O candidato deve ter cuidado com este 1 do art.19 e oArt. 20 1.

    O artigo 19 1, refere-se aos desembargadores no

    integrantes do rgo Especial e apenas para substituiono prprio rgo Especial.

    J no art. 20 1, refere-se aos desembargadores nointegrantes dos rgos julgadores (rgo especial, seocriminal, cmaras isoladas e conselho da magistratura) e parasubstituio e auxlio nas Cmaras e em dias em que no hajaexpediente.

    2 - O Desembargador em exerccio simultneo no rgoEspecial e em Cmara Isolada, ter nesta a distribuioreduzida da metade, a ttulo de compensao pela atividadeadministrativa e jurisdicional realizada naquele rgo.

    Art. 20 Os Desembargadores sero distribudos em 28Cmaras, sendo 20 Cveis e 8 criminais, distinguindo-se as deigual competncia, dentro de cada Seo, por nmeros Ordinais.

    2- No integram as Cmaras o Presidente, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral da Justia.

    Art. 21- A Seo Criminal ser constituda pelos 2Desembargadores mais antigos lotados em cada uma dasCmaras Criminais.

    Comentrio: O art. 32, II do CODJERJ dispe que o 2 VicePresidente, preside as sesses da Seo Criminal. Devemosentender que o 2 Vice apenas tem a funo administrativa depresidir as reunies de julgamento da Seo Criminal, porque oart. 20 2 dispe que o Presidente, os vice e o Corregedor-Geralda Justia no integram as Cmaras.

    Art. 23 O Regimento Interno do Tribunal, aprovado pelorgo Especial do TJ, dispor sobre a competncia e ofuncionamento dos rgos Julgadores, observados os preceitoslegais.

    DO PRESIDENTE

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    ART. 30 Ao Presidente do TJ, que o chefe do Poder Judicirio,compete:

    1 - dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as eleies para oscargos de direo e as sesses do rgo Especial do Tribunal de

    Justia e do Conselho da Magistratura, observando e fazendocumprir as normasregimentais;

    2- superintender, ressalvadas as atribuies do rgo Especialdo Tribunal de Justia, do Conselho da Magistratura e daCorregedoria-Geral da Justia, todas as atividades jurisdicionais eadministrativas do Poder

    Judicirio, podendo, para isso, agir diretamente junto a qualquer

    autoridade e expedir os atos necessrios;3. convocar, inclusive extraordinariamente, o rgoEspecial do TJ e o Conselho da Magistratura;

    4. organizar as pautas para julgamento do rgo Especialdo Tribunal de Justia e do Conselho da Magistratura,assinando, com os relatores, os respectivos acrdos;

    V - designar Juzes para substituio ou auxlio na primeirainstncia, defesa a designao dos juzes a que se refere o artigo75, para funo cumulativa quando estiverem no exerccio dafuno nas varas privativas do Jri; da Famlia; ExecuesCriminais; da Famlia, da Infncia, da Juventude e do Idoso; daInfncia, da Juventude e do Idoso, e no Servio de Distribuio daCorregedoria- Geral da Justia (artigo 79, caput), salvoquanto ao registro civil das pessoas naturais

    6- para as funes de auxlio e de juiz distribuidor doServio de Distribuio da Corregedoria-Geral da Justia,sero designados, preferencialmente, os juizes de direitosegundo as respectivas classificaes decrescentes naordem de antiguidade na entrncia;

    7 - designar :

    a) por indicao do Corregedor-Geral, at o nmero de05(cinco)juzes de direito de entrncia especial, que devero

    ficar disposio da Corregedoria Geral da Justia (art. 42);

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    b) at o nmero de 05 (cinco) juzes de direito de entrnciaespecial para assessoramento e auxlio Presidncia do

    Tribunal de Justia;

    c) por indicao do 3 Vice-Presidente, at o nmero de

    05(cinco) juzes de direito de entrncia especial parapermanecerem disposio da 3 Vice-Presidncia no exercciode funes administrativas e auxiliares;

    d) os juzes dirigentes dos diversos ncleos regionais, com prviaanuncia do Corregedor-Geral da Justia.

    8- designar juiz de direito para a funo de diretor de foro;

    9- ordenar, em mandato de segurana, nas hiptesesprevistas no art. 4 da Lei 4348/1964, a suspenso daexecuo de medida de liminar ou de sentena que houverconcedido, salvo os casos da competncia originria doTribunal;

    10- contratar, com autorizao do rgo Especial doTribunal de Justia pessoal auxiliar que se fizer necessrioao servio judicirio;

    11 - tomar a iniciativa da decretao de disponibilidade e dadeclarao de incapacidade ou aposentadoria, por invalidez oumolstia incurvel, de funcionrios dos quadros das Secretariasdo Tribunal e da Corregedoria;

    12-aplicar medidas disciplinares aos funcionrios daSecretria do Tribunal;

    13- ordenar, restaurao de autos extraviados oudestrudos no TJ, de competncia dorgo Especial;

    Comentrio: O Presidente do TJ ordena a restaurao de autosextraviados ou destrudos que sejam da competncia do rgoEspecial. Assim sendo, caso sejam extraviados ou destrudosprocessos que sejam do Conselho da Magistratura, Seo Criminalou Cmaras, no ser do Presidente do TJ que determinara arestaurao, tal atribuio ser de cada um desses rgos.

    14- prover, em nome do Tribunal e na forma da lei, oscargos efetivos integrantes dos quadros de pessoal dosservios auxiliares compreendidos pelas secretarias do

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    Tribunal e da Corregedoria, os desta por indicao doCorregedor, baixando os atos respectivos de nomeao,promoo, acesso, transferncia, readmisso,reintegrao, aproveitamento e reverso;

    Ateno: Competncia do Presidente do TJ: promover aosserventurios da Secretarias do Tribunal e da Corregedoria.

    15- declarar, em nome do Tribunal e na forma da lei, avacncia dos cargos referidos no item antecedente,baixando os atos respectivos de exonerao, demisso,promoo, acesso e aposentadoria;

    17- fixar, com aprovao do Conselho da Magistratura, as

    contribuies a serem arrecadadas das serventias nooficializadas, localizadas em prprios estaduais sujeitos administrao do Poder Judicirio, dando a taiscontribuies a destinao prevista no oramento;

    18- baixar o Regimento Geral dos rgos Auxiliares(Secretarias do Tribunal, do Conselho da Magistratura eda Corregedoria, Gabinetes do presidente, dos vice-presidentes e do corregedor-geral e rgos interligados)com aprovao do rgo Especial do Tribunal;

    19 - comunicar ao Governador do Estado, com trinta dias pelomenos de antecedncia, a data em que o magistrado atingir aidade legal para aposentadoria compulsria;

    20 - avocar processos nos casos previstos em lei;

    21- conceder licena para casamentos, nos casos do artigo 183,nmero XVI, do Cdigo Civil;

    22-praticar, na forma do Regimento, os atos referentes substituio dos quadros das Secretarias do Tribunal de Justia eda Corregedoria;

    23-conceder licena aos funcionrios do quadro doTribunal de Justia, quando por prazo superior a 60 dias;

    24- encaminhar ao Conselho da Magistraturaanteprojetos

    de regulamentao de concursos para provimento de cargosdos quadros de pessoal da justia;

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    25 - determinar desconto em vencimento de juiz e funcionrio dosquadros da justia;

    26- administrar o Palcio da Justia e demais prdios einstalaes doPoder Judicirio, podendo delegar atribuies,

    em se tratando de sede de juzo, ao respectivo titular ou a juizque tiver a seu cargo a direo do foro, mediante ato normativo;

    27- representar o Tribunal nas solenidades e atos oficias,podendo delegar atribuies a um ou maisdesembargadores ou juzes;

    28-apresentar, anualmente, por ocasio da reabertura dostrabalhos do Tribunal, relatrio circunstanciado das atividades do

    Poder Judicirio, expondo o estado da administrao, suasnecessidades, as dvidas e dificuldades verificadas na aplicaodas leis e demais questes que interessarem boa distribuioda justia;

    29- ordenar o pagamento em virtude de sentenas proferidascontra a Fazenda Estadual, segundo as possibilidades dasdotaes oramentrias de crdito consignadas ao Poder

    Judicirio (Cdigo de Processo Civil,artigo 730);

    30 - autorizar, a requerimento do credor preterido no seudireito de precedncia, e depois de ouvido o Procurador-Geral da Justia, o seqestro a que se refere o artigo 117, 2, da Constituio da Repblica;

    31- - deferir ou indeferir, em despacho motivado, o seguimentode recursos extraordinrios manifestados contra decisesproferidas em ltima instncia pelos rgos julgadores do

    Tribunal de Justia, resolvendo osincidentes que se suscitarem (Cdigo de Processo Civil, art. 543, 1), podendo delegar a atribuio ao 3 Vice -Presidente;

    32 - manter ou reconsiderar o despacho de indeferimento dorecurso extraordinrio, quando dele manifestado agravo deinstrumento (Cdigo de Processo Civil, artigo 544), podendodelegar a atribuio ao 2 Vice- Presidente;

    33- elaborar proposta oramentria do Poder Judicirio,encaminhando-a ao rgo Especial do Tribunal de Justia;

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    34- designar, por escala mensal, juzes de direito paraconhecerem, nos dias em que no houver expediente noforo, dos pedidos de medidas de carter urgente;

    Ateno: S os juzes de direito e no os juzes substitutos.

    35 - fazer publicar no rgo oficial, para conhecimento dosmagistrados e servidores do Poder Judicirio, providncias decarter geral, bem como os nomes dos advogados eliminados oususpensos pela Ordem dos Advogados do Brasil;

    36- encaminhar, para apreciao e aprovao pelo Conselho daMagistratura, projetos de provimentos normativos para aplicaoda legislao vigente sobre administrao de pessoal e

    administrao financeira;37- praticar os atos suplementares normativos e executivos deadministrao de pessoal e de administrao financeira que lheforem atribudos na normas regulamentares gerais aprovadaspelo Conselho da Magistratura.

    38- XXXVIII - fazer publicar mensalmente, no rgo oficial, osdados estatsticos e a relao dos feitos conclusos aosdesembargadores e juzes de 1 grau, com as datas dasrespectivas concluses, uma vezultrapassados os prazos legais.

    39- designar, quando necessrio, o juiz responsvel em matriade registro civil das pessoas naturais nos distritos das comarcas;

    40- designar o juzo ao qual ficar vinculado o Cartrioresponsvel pela Dvida Ativa, quando este processar os feitosdesta competncia para mais de uma vara;

    41-designar, quando necessrio, o juiz que ficar responsvelpela lista geral anual dos jurados nas comarcas onde houver maisde um juiz com competncia para a matria do jri.

    Ateno: Todos os incisos em negrito, deve-se muita ateno aoestud-los pois caiu em provas da Cespe.

    Macetes:

    O Verbo Aprovar no combina com o Presidente do TJ. Aaprovao de assuntos de interesse do Judicirio Estadual

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    6 - prover sobre a regular tramitao dos processos nasecretaria do Tribunal, propondo ao Presidente a puniodos funcionrios em falta;

    7 - providenciar a organizao dos mapas anuais de estatstica

    das distribuies e dos julgamentos;8 - fazer publicar, mensalmente, no rgo oficial, os dadosestatsticos e a relao dos feitos conclusos aosdesembargadores para voto, despacho e lavratura deacrdo, ainda no devolvidos, embora decorridos osprazos legais, com as datas das respectivas concluses(artigo 37 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional);

    9 - integrar o Conselho da Magistratura; (Tambm compete aoCorregedor)

    10- tomar parte nos julgamentos do rgo Especial doTribunal de Justia;OBS.: Integralmente sem restries, j o 3 Vice e o Corregedor serParcialmente, sem as funes de relator ou de revisor.

    11 - exercer as funes administrativas que lhe foremdelegadas pelo Presidente ou atribudas pelo RegimentoInterno do Tribunal;

    12- baixar portarias, ordens de servio, resolues e circularessobre a matria de sua competncia;

    13 - declarar desero por falta de preparo com recursopara o rgo competente para o julgamento do feito.

    Macete:

    Compete ao 1 Vice-presidente:

    - Distribuir processos (Cveis); D- Estatstica (publicao); E- Livro (autenticar); L- Mapas anuais (estatstica); M- Acrdos (supervisionar o registro) A

    - Recursos (declarar a desero) R

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    Art.32- Compete ao 2 Vice-presidente:

    1 - substituir o 1 Vice-Presidente, sem prejuzo de suasatribuies especficas;

    2 - presidir as sesses da Seo Criminal;Ateno: O 2 Vice-presidente no integra a Seo Criminal,apenas preside como funo administrativa. ok

    3 - distribuir, em audincia pblica, os feitos de naturezacriminal, na forma da lei:

    a) aos relatores, os feitos da competncia das Cmaras Isoladas;

    b) aos relatores, os feitos da competncia do rgo Especial e daSeo Criminal.

    4 - integrar o rgo Especial e o Conselho da Magistratura; ( o 3Vice tbm) Ateno: O 1 Vice s integra o Conselho daMagistratura, j o 2 e 3 integram o rgo Especial e o Conselhoda Magistratura.

    5 - exercer as funes administrativas e judicantes que lheforem delegadas pelo Presidente ou atribudas peloRegimento Interno.Ateno: O 1 Vice-presidente exerce apenas a funoadministrativa e o 2 e o 3 exercem funes administrativas e

    judicantes.

    Art. 33- Ao 3 Vice-presidente compete:

    1- substituir o corregedor-geral da justia, semprejuzo de suasatribuies prprias;

    2-deferir ou indeferir, por delegao do presidente do TJ eem despacho motivado o seguimento de recursosextraordinrios manifestados contra decises proferidasem ltima instncia pelos rgos julgadores do TJ,resolvendo os incidentes que se suscitarem;

    3- integrar o rgo Especial e o Conselho da Magistratura;

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    4- exercer funes administrativas e judicantes que lheforem atribudas pelo presidente ou atribudas peloRegimento Interno.

    5- tomar parte nos julgamentos do rgo Especial, sem as

    funes de relator ou revisor, salvo quando vinculado porvisto ou distribuio anterior;

    6- baixar portarias, ordens de servio, resolues e circularessobre matria de sua competncia;

    1 - Os Vice- Presidentes procedero distribuio, observadasas seguintes regras, alm das que contiver o Regimento Interno:I - se houver mais de um recurso contra a mesma deciso, sero

    todos distribudos cmara a que houver cabido a distribuio doPrimeiro;

    II - ao grupo de cmaras ou cmaras isoladas a que houver sidodistribudo, no curso de uma causa, recurso, conflito decompetncia ou de jurisdio, reclamao ou mandado desegurana ou 'habeas-corpus',sero distribudos todos os outros, contra decises nelaproferidas;

    III - tambm sero distribudos ao mesmo grupo de cmaras oucmara isolada os feitos a que se refere o inciso II, em aes quese relacionarem por conexo ou continncia, ou sejam acessriasou oriundas de outras,

    julgadas ou em curso.

    2 - Sempre que ocorrerem as hipteses previstas no pargrafoanterior, o juiz ao ordenar a subida dos autos, oficiar ao Vice-Presidente do Tribunal, comunicando-lhe a circunstncia.

    Macete: Para onde a vaca vai, o boi vai atrs.

    Deste modo, para onde for o primeiro recurso, os demais voatrs.

    DO CONSELHO DA MAGISTRATURA

    Art.34- O Conselho da Magistratura integrado:

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    1- pelo Presidente;2- pelos Vice presidentes;3- Corregedor-Geral da Justia;4- 05 Desembargadores que no faam parte do rgo

    Especial, eleitos por este, em sesso pblica e escrutnio

    secreto, para um mandato de 2 anos.1 - O Presidente do TJ o presidente nato do Conselhoda Magistratura, sendo substitudo sucessivamente, pelosvice-presidentes, na sua ordem, pelo corregedor-geral epelos membros efetivos do Conselho na ordem de suaantiguidade no Tribunal. Os demais membros sero distribudospelos Desembargadores que se seguirem ao substitudo, namesma ordem de antiguidade.

    2 - O Conselho da Magistratura ter como rgo revisor desuas decises e procedimentos originrios: O RGOESPECIAL DO TJ

    e seus atos de economia interna sero regulados porRegimento prprio.

    3 - Junto ao Conselho da Magistratura funcionar quando for ocaso, e sem direito a voto, o PROCURADOR DA JUSTIA.

    Comentrio: O Procurador Geral da Justia o Chefe do MPEstadual. O mesmo no membro do Conselho da Magistratura,assim sendo no vota!

    Art. 35 O Conselho da Magistratura s poder deliberar coma presena da maioria de seus Membros;

    Pargrafo nico: Nos julgamentos ou deliberaes doConselho, se houver empate, o Presidente ter o voto dequalidade.

    Art. 36 Os Desembargadores integrantes do Conselho daMagistratura continuaro obrigados ao desempenho de suasfunes judicirias comuns; mas ainda que afastados doexerccio de suas funes no Tribunal, podero exercer as doConselho.

    Pargrafo nico: Estendem-se aos membros do Conselho daMagistratura as incompatibilidades e suspeiesestabelecidas em lei para os Juzes em geral.

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    Ateno: Na ltima prova do TJ/RJ 2008 caiu uma questoreferente ao Ttulo do Conselho da Magistratura e na prova de2001 tambm. Estude.

    Art. 37- As sesses do Conselho da Magistratura, conforme anatureza da matria, sero pblicas, secretas ou sigilosas.

    1 -As sesses sero realizadas em conselho,independentemente de convocao por edital, salvo quandopblicas, ou, se necessria, a prvia cientificao dosinteressados.

    2 - Os Julgamentos, reduzidos a acrdos, e as

    deliberaes sero publicadas em enunciado resumido,resguardados, quanto possvel, as pessoas e os cargos a que serefiram.

    3 - Quando a decisono for unnime, caber no prazo de5 dias a contar de sua publicao, no rgo oficial, pedido dereconsiderao, a ser distribudo a outro relator.

    4 - Cabero embargos de declarao das decises, nos casose prazos previstos no CPC.

    Macete:

    - Deciso no unnime: Pedido de reconsiderao Prazo de 5dias.

    - Deciso Embargos de Declarao Prazo de 5 dias

    Art. 38 Os rgos de 2 instncia comunicaro ao Conselhoda Magistratura, os erros e irregularidades, passveis desanes disciplinares praticados por magistrados.

    Art. 39- Qualquer pessoa poder representar, por petio, aoConselho da Magistratura, por abusos, erros ou omisses demagistrados, ou quaisquer auxiliares da justia.

    Comentrio: Cuidado para no confundir o procedimentodenominado Representao com Reclamao.

    Macete:

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    Art.43- A CGJ ter a estrutura orgnica determinada peloRegimento Geral da Administrao dos Servios Auxiliares do

    Tribunal de Justia. (Consolidao Normativa)

    Ateno: A Legislao neste caso, a Consolidao Normativa da

    CGJ.Art. 44 Ao Corregedor compete:

    1- supervisionar as atividades administrativas da Corregedoria;

    2- tomar parte nos julgamentos do rgo Especial, sem asfunes de relator ou revisor, salvo quando vinculado porvisto ou distribuio anterior;

    3- integrar o Conselho da Magistratura; (tbm compete ao 1 Vice-presidente).

    4- - substituir o Presidente do Tribunal de Justia, quandoimpossibilitados de faz-lo os 1 e 2 Vice-Presidentes, semprejuzo de suas prprias atribuies;

    5 - processar representao contra juzes, submetendo-aao Conselho da Magistratura;

    6 - conhecer de representao contra serventurios efuncionrios da Justia de primeira instncia ou de sua prpriaSecretaria;

    7- coligir elementos para a efetivao da responsabilidadecriminal de magistrados;

    8- verificar, determinando a providncia cabvel:

    a) a regularidade dos ttulos com que os serventurios efuncionrios servem os seus ofcios e empregos;b) se os sobreditos serventurios e funcionrios cumprem seusdeveres;

    c) se os juzes so assduos e diligentes na administrao daJustia, bem como se residem nas respectivas comarcas;

    9 - praticar todos os atos relativos posse, matrcula,concesso de frias e licena, e conseqente substituiodos funcionrios da Secretaria da Corregedoria e dos

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    serventurios e funcionrios da primeira instncia,ressalvadas as frias e licenas por motivo de sade atsessenta dias, que sero concedidas pelos juzes dedireito das comarcas do interior;

    10 - propor ao Presidente do Tribunal a realizao deconcursos para provimento de cargos de serventurios efuncionrios de primeira instncia, bem como organizarlistas de merecimento e antigidade para promoodesses mesmos servidores; XI - informar os pedidos depermuta e transferncia dos serventurios da Justia;

    11 - informar os pedidos de permuta e transferncia dosserventurios da Justia;

    12 - designar serventurios auxiliares, oficiais de justia efuncionrios para as serventias em que devam terexerccio e remov-los, a pedido ou "ex- officio", inclusivepor imperiosa necessidade ou convenincia de servio, deuma serventia no oficializada para outra, havendoaceitao do titular desta;

    13- organizar, "ex-officio" ou por proposta dos serventurios eobedecido o nmero de cargos fixados em lei, o quadro deescreventes dos respectivos cartrio, e designar o que devaexercer funes de substituto, o responsvel pelo expediente, ato provimento do cargo, e os que possam praticar atos fora docartrio;

    14 - superintender e, a seu critrio, presidir a distribuio dosfeitos nas Comarcas da Capital e do interior;

    15 - remeter, mensalmente, repartio competente, oselementos para elaborao das folhas de pagamento dosfuncionrios de sua Secretaria;

    16 - indicar a contratao de pessoal auxiliar, nos termos daalnea XI do artigo 31;17 - designar e dispensar os ocupantes de cargos emcomisso e das funes gratificadas da Secretaria daCorregedoria;

    18 - informar ao Tribunal, em sesso secreta, nas promoes pormerecimento e por antigidade, e nas remoes, permutas e

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    transferncias, quanto exao com que o juiz desempenha seusdeveres, notadamente:

    a) se de sua folha constam elogios ou penalidades;b) se reside na sede da comarca e desde quando;

    c) se tem na concluso, por tempo superior ao prazo legal,autos pendentes de deciso;

    19 - aplicar penalidades disciplinares aos serventurios,funcionrios de primeira instncia e da Secretaria daCorregedoria, e contratados, e julgar os recursos dasdecises dos serventurios titulares e dos juzes de direitoque as aplicarem, sendo que em ltima instncia, quandose tratar de advertncia, repreenso ou multa;

    20- baixar provimentos, resolues, portarias, ordens de servio ecirculares sobre matria de sua competncia;

    21- baixar normas e determinar medidas capazes deuniformizar e padronizar os servios administrativos dasVaras da Infncia, da Juventude e do Idoso, nas comarcasdo Estado;

    22 - Revogado pela Lei n 829/85.

    23- expedir, mediante provimento, as instrues necessrias aorelacionamento das Varas da Infncia, da Juventude e do Idoso daCapital e das comarcas com rgos e entidades ligadas aosproblemas da infncia,da juventude e do idoso;

    24- fixar o nmero de colaboradores voluntrios dainfncia, da juventude e do idoso e autorizar suadesignao pelo juiz;

    25- indicar ao Presidente os juzes de direito para o exerccio dasfunes previstas no artigo 42;

    1 - Os processos instaurados contra juzes, mediantedeterminao do Conselho da Magistratura, correro emsegredo de Justia e sero presididos pelo Corregedor,funcionando, como Escrivo, o Diretor-Geral da Secretaria da

    Corregedoria. Cespe

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    2 - O Corregedor-Geral da Justia dar conhecimento sautoridades competentes de abusos ou irregularidades praticadaspor rgo ou funcionrios no submetidos ao seu poderdisciplinar. Nos casos em que lhe couber a imposio de penadisciplinar, sem prejuzo desta, encaminhar ao Procurador-

    Geral da Justia os elementos necessrios efetivao daresponsabilidade criminal, sempre que verificar a existncia deinfrao penal.

    Macete:

    -Tomar parte nos julgamentos do rgo Especial:

    - 1 Vice Integralmente (sem restries) (Art. 31, XI)- 3 Vice Parcialmente, sem as funes de relator ou revisor...(art.33,V)

    - Corregedor - Parcialmente, sem as funes de relator ourevisor (Art. 44,II)

    3- Integrar o Conselho da Magistratura

    4- substituir o Presidente do TJ, quando impossibilitado de faz-loos 1 e o 2 vice-presidentes, sem prejuzo de suas prpriasatribuies;

    5- processar representao contra juzes, submetendo-a aoConselho da Magistratura; (Compete ao Corregedor)

    Macete: Representao contra Juzes o Conselho da MagistraturaInstaura, o Corregedor-Geral Processa e o Conselho decide.

    6- conhecer de representao contra serventurios efuncionrios da Justia de 1 instncia ou de sua prpriaSecretria;

    9- praticar todos os atos relativos posse, matrcula,concesso de frias, licena, e conseqente substituiodos funcionrios da 1 instncia,/ ressalvadas as frias elicenas por motivo de sade at 60 dias, que sero concedidas

    pelos juzes de direito das comarcas do interior.

    Macetes:

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    1- Presidente

    Servidores da secretaria do TJ por + de 60 dias (at 60 dias oCODJERJ omisso)

    2- Juzes

    Servidores das comarcas do interior (licenas mdicas at 60dias)

    3- Corregedor

    Demais hipteses de licenas a servidores da Secretaria da

    Corregedoria e das Comarcas10- propor ao presidente do Tribunal a realizao deconcursos para provimento de cargos de serventurios efuncionrios de 1 instncia, bem como organizar listas demerecimento e antiguidade para promoo desses servidores;

    12- designar serventurios auxiliares, oficiais de justia efuncionrios para as serventias em que devam ter exerccio eremov0los, a pedido ou ex-officio, inclusive por imperiosanecessidade ou convenincia de servio, de uma serventia nooficializada para outra, havendo aceitao do titular desta;

    Macete: Atos Administrativos

    1- 1 Vice

    - portarias, ordens de servio, resolues e circulares (art. 31,XII)

    2- 2 Vice

    - CODJERJ omisso no art. 32

    3- 3 Vice

    - portarias, ordens de servio, resolues e circulares (art. 33,VI)

    4- Corregedor

    - provimentos, resolues, portarias, ordens de servio ecirculares. (art. 44,XX)

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    23- expedir, mediante provimento, as instrues necessrias aorelacionamento das Varas da Infncia, da Juventude e doIdoso da Capital e das Comarcas com rgos e entidadesligados aos problemas da infncia, da juventude e do idoso;

    24- fixar o nmero de colaboradores voluntrio dainfncia, da juventude e do idoso e autorizar suadesignao pelo juiz.

    DAS CORREIES

    Art. 45 A correio consiste na inspeo dos servios

    judicirios, para que sejam executados com regularidade, e noconhecimento de denncias ou pedidos de providncias.

    Art. 46- O Corregedor-Geral da Justia visitar, anualmente,em correio ordinria, pelo menos 3 comarcas,/ semprejuzo de outras correies extraordinrias que entender derealizar, pessoalmente ou por autoridade judiciria quedesignar.

    Art. 47- A correio permanente das serventias, por inspeoconstante e atravs da verificao de autos, livros ou atossubmetidos a exame judicial caber aos juzes de direito a queestiverem direta e exclusivamente subordinadas, ou,/

    quanto s comuns a diversas varas ou do foro extrajudicial,aosjuzes a que a atribuio for cometida por este Cdigo.

    Macete: Na correio Permanente s lembrar da palavra ALA =Autos, Livros e Atos.

    Art. 48- A correio Geral observado calendrio organizadopela Corregedoria Geral da Justia, ser realizada anualmentepelos titulares de juzos, nas serventias a eles diretamentesubordinados,

    pelos juzes com a atribuio de diretor de foro, nosservios comuns a diversas varas e nos do foroextrajudicial.

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    nico - Para esse fim podero ser nomeadas peloCorregedor tantas comisses quantas necessrias, sob apresidncia de juiz.

    Cuidado na Prova! O Corregedor Geral nomear as comisses

    somente na correio geral.

    Dos Tribunais e Juzes de primeira instncia

    Art. 68 - A Justia de primeira instncia compe-se dosseguintes rgos:

    I -Tribunais do jriII - juzes de direito;III - conselho de justia militar;IV - juzes de pazV os Juizados Especiais e suas Turmas Recursais, a seguirdiscriminados:

    a) Integram o Sistema de Juizados Especiais:

    1 Turmas Recursais Cveis;2 Turmas Recursais Criminais;3 Juizados Especiais Cveis;4 - Juizados Especiais Adjuntos Cveis;5 Juizados Especiais Criminais;6 - Juizados de Violncia Domstica e Familiar contra a Mulher eEspeciais Criminais;7 Juizados de Violncia Domstica e Familiar contra a Mulher eEspeciais Adjuntos Criminais

    b) Haver na Comarca da Capital, 07 Turmas Recursais,sendo 05 Cveis e 02 Criminais, com competncia para

    julgamento de mandados de segurana, habeas corpus, erecursos das decises proferidas pelos Juizados Especiais detodas as Comarcas do Estado do Rio de Janeiro, bem como deoutras aes e recursos a que a lei lhes atribuir a competncia.

    Ento na Comarca da capital h:

    07 turmas Recursais05 Cveis

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    02 Criminais

    c) Nas comarcas onde no houver previso legal ou a instalaode Juizado Especial Cvel e/ou Juizado da Violncia Domstica e

    Familiar contra a Mulher e Especial Criminal, ser instalado um Juizado Especial Adjunto Cvel e/ou Juizado da ViolnciaDomstica e Familiar contra a Mulher e Especial AdjuntoCriminal.

    Pargrafo nico O rgo Especial do Tribunal de Justia,mediante Resoluo, fixar a distribuio de competncia aosrgos previstos neste artigo, a alterao da denominao dosmesmos, bem como poder determinar a redistribuio dos feitos

    em curso nas Comarcas, Juzos e Juizados, sem aumento dedespesa, sempre que necessrio para a adequada prestaojurisdicional.

    Dos tribunais do jri

    Art. 69 - Os tribunais do jri tero a organizao estabelecidano Cdigo de Processo Penal, competindo lhes o julgamento doscrimes no mesmo diploma indicados.

    Art. 70 - Na Comarca da Capital haver 04 tribunais do jri,designados por nmeros ordinais.

    Art. 72 - Aos juzes de direito vinculados aos respectivosjuzos, compete em geral:

    I - processar e julgar os feitos da competncia de seu juzo;

    II - cumprir determinaes dos tribunais e autoridades judiciriassuperiores;

    III - inspecionar, permanentemente, os servios a cargo dosrespectivos cartrios, dando-lhes melhor coordenao,prevenindo e emendando erros ou abusos, provendo sobre aregularidade dos autos e papis, sobre a observncia dosprovimentos e determinaes das autoridades judicirias, everificando se os serventurios mantm os referidos cartrios em

    ordem e com higiene;

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    IV - apurar as faltas e aplicar as penas disciplinares da suacompetncia aos servidores que lhes sejam subordinados,provocando, quando for o caso, a interveno da Corregedoria-Geral da Justia;

    V - solicitar a transferncia, ou remoo, de serventurio oufuncionrio e pronunciar-se sobre a lotao de qualquer deles emseu juzo;

    VI - abrir e encerrar os livros dos respectivos cartrios;

    VII - informar, mensalmente, Presidncia do Tribunal e Corregedoria-Geral da Justia, at o 5 dia til do mssubseqente, em boletim prprio, o movimento estatstico do

    juzo, indicando a produo individual decada magistrado, com os respectivos perodos de exerccio, bemcomo a relao dos autos conclusos a cada um, com asrespectivas datas.

    VIII - proceder as correies gerais, nos termos das instruesbaixadas pelo Corregedor-Geral da Justia, bem comoextraordinrias ou especiais, por este determinadas;

    IX - decidir as reclamaes contra atos praticados porserventurios ou empregados de seu juzo;

    X (Revogado);

    XI - nomear " ad-hoc" serventurio e outros auxiliares dajustia, nos casos de impedimento ou falta dos titulares eseus substitutos legais;

    XII - designar escrevente ou outro serventurio para responder,de imediato, por serventia que se vagar e no contar comsubstituto designado, quando subordinada ao juzo, at aexpedio de ato prprio pela autoridade competente (artigo 44,XIII);

    XIII - conceder, exceto na Comarca da Capital, licena pormotivo de sade at 60, e frias a serventurios efuncionrios subordinados ao juzo;

    XIV - apresentar ao Presidente do Tribunal de Justia, quando sefizer necessrio, relatrio circunstanciado do estado da

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    administrao da justia na vara ou comarca, apontandodeficincias e sugerindo providncias para san-las;

    XV - exercer as funes previstas no artigo 42, quando indicadospelo Corregedor-Geral da Justia, na forma do artigo 44, XXV.

    1 - Aos juzes de direito das comarcas de um s juzocompete, ainda em geral:

    I - exercer as atribuies de diretor do foro;

    II - designar serventurio que deva servir como secretrio dojuzo, nas suas atividades administrativas;

    III - informar sobre os candidatos nomeao de juiz de paz eseus suplentes, e dar posse aos nomeados;

    IV - nomear juiz de paz "ad-hoc", nos casos de falta,ausncia ou impedimento do titular e de seus suplentes. 2 - Os juzes de direito no podero, em nenhumahiptese, exercer as funes de auxlio ou assessoramento aoPresidente do Tribunal de Justia, ao 3 Vice-Presidente eao Corregedor-Geral da Justia por perodo, contnuo ouintercalado , superior a 04 anos.

    Art. 73 - Ao juiz de direito no exerccio da direo do forocompete:

    I - supervisionar os servios de administrao e opoliciamento interno do edifcio ou dependncias da sededo foro local, sem prejuzo da competncia dos demaisjuzes quanto polcia das audincias e sesses do jri;

    II - requisitar material e solicitar providncias para manuteno econservao das instalaes e bens das partes comuns do foro;

    III - exercer permanentemente fiscalizao de todos os servios

    comuns a diversas varas e os do foro extrajudicial da comarca,cabendo-lhe decidir reclamaes e aplicar penas disciplinares de

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    sua competncia contra os respectivos servidores, com o recurso,no prazo de cinco dias, para o Corregedor-Geral da Justia;

    IV - realizar, anualmente, correies gerais nas serventiasda Comarca, salvo as escrivanias de cada juzo e servios

    administrativos das Varas da Infncia, da Juventude e doIdoso, a cargo dos respectivos juzes, de acordo com ocalendrio e instrues expedidas pela Corregedoria-Geralda Justia;

    V - proceder , trimestralmente, inspeo sumria nasserventias sob sua fiscalizao, sem prejuzo das quedevam realizar, de modo especfico, os juzes comcompetncia para os registros pblicos (artigos 89, VI, e

    90, IV);VI - presidir comisses de inqurito administrativo, correiesespeciais ou extraordinrias, sindicncias e concursos pblicospara provimento de cargos, no mbito da comarca, mediantedesignao do CorregedorGeral da Justia;

    VII - autorizar, mediante pedido justificado, a distribuio comatraso de atos notariais, bem como sua baixa e retificao,impondo as sanes administrativas cabveis;

    VIII - exercer as demais atividades administrativas atribudas emgeral a um s juiz, no que couber, bem como as conferidas ematos normativos do Presidente do Tribunal de Justia e doCorregedor-Geral da Justia.

    1 - Nas comarcas de mais de uma vara, a funo dediretor do foro ser exercida por juiz da comarcadesignado, juntamente com um substituto para o encargo,pelo Presidente do Tribunal de Justia.

    2 - Nas sedes das varas centrais e nas regionais tambmfuncionaro juzes, juntamente com seus substitutos, para oencargo, com as funes de diretor do foro com as atribuiesdos incisos I, II e VIII, mediante idntica designao.

    Art. 74 - Os Juzes de Direito titulares de varas e de

    comarcas de um s juzo sero substitudos, nos casos defrias, licenas, afastamentos e vacncia:

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    I - pelos juzes de direito das regies judicirias;

    II - em caso de necessidade, por outro juiz titular damesma comarca ou de comarca vizinha.

    Pargrafo nico - A substituio, nos casos de impedimento,suspeio e faltas ocasionais, far-se- da seguinte maneira:

    I - na Comarca da Capital:

    a) pelos juzes em exerccio nas varas da mesmacompetncia, em ordem de numerao crescente, seguindo-se ltima a primeira, salvo quando houver juiz auxiliar namesma vara, caso em que este e o titular se substituiroreciprocamente;

    b) quando impossvel por juzes da mesma competncia,caber a substituio aos das demais varas, na seguinteordem: cveis, rfos e sucesses, famlia e fazendapblica;

    c) o juiz da Vara de Registros Pblicos ser substitudo pelo juizda 1 Vara Cvel e o da Vara de Execues Penais pelo juiz da 1Vara Criminal;

    d) nas Varas da Infncia, da Juventude e do Idoso, e na Vara daInfncia e Juventude da Comarca da Capital, o juiz titular e oauxiliar mais antigo se substituiro reciprocamente, e osauxiliares entre si, na ordem decrescente de antigidade,seguindo-se a todos os auxiliares o juiz da 1 Vara de Famlia;

    e) nas varas regionais, se no possvel a substituio recprocaentre o juiz titular ou em exerccio pleno e o auxiliar, por outros

    juzes da mesma sede, e perdurando a impossibilidade, pelosjuzes das varas regionais com sede mais prxima,preferentemente os de juzo da mesma especializao;

    f) nos casos urgentes, no estando presente nenhum juiz damesma competncia, e desde que os interessados o requeiram

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    justificadamente, as peties podero ser despachadas por outroqualquer juiz;

    II - nas comarcas de segunda e primeira entrncia, observar-se-,tabela expedida pelo Presidente do Tribunal de Justia ;

    JUZES DA REGIO JUDICIRIA ESPECIAL

    Na regio judiciria especial, corresponde s comarcas deentrncia especial, tero exerccio 123 juzes de direitoregionais de entrncia do interior, numerados ordinalmente,cabendo-lhes substituir e auxiliar os respectivos juizes dedireito titulares, conforme designao da Presidncia do Tribunal

    de Justia. 1 - Nas varas em que houver juiz auxiliar, a este caber asubstituio de juiz de direito, designando-se outro juiz para asfunes de auxiliar, sempre que necessrio.

    2 - Nas varas em que houver mais de um auxiliar, asubstituio do juiz de direito caber ao mais antigo dos juzes emfunes de auxiliar, observado o disposto no pargrafo anterior.

    3 - A designao do juiz para o Servio de Distribuioda Corregedoria ser feita para o perodo de 2 meses, nopodendo o mesmo juiz ser designado mais de uma vez emcada ano.

    Art. 76 - Aos juzes que servirem como auxiliares nas varascveis e criminais caber exercer as funes dos juzes dedireito nos processos que lhes forem pelos mesmos designados.

    1 - A delegao poder ser feita em cada processo, nomomento do despacho da inicial, denncia ou flagrante, oupoder obedecer aos critrios de valor e natureza das causas, ou,em matria penal, da natureza da infrao, conforme forestipulado em portaria pelo Juiz de Direito.

    2 - Em nenhuma hiptese poder oJuiz de Direito delegar aoauxiliar mais da metade dos feitos distribudos sua vara.

    3 - Para estrita observncia do disposto no pargrafo anterior,determinar o Juiz de Direito a elaborao de uma tabela diria

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    das delegaes, fazendo-se semanalmente as compensaesnecessrias.

    4 - Na falta de prvia estipulao de critrios de delegao, osfeitos de numerao mpar, em cada cartrio, cabero ao

    juiz de direito, e os de numerao par, ao auxiliar.Ateno: No temos aqui uma regra. O previsto acima somenteser aplicado caso o juiz Titular no tenha estabelecido o critriode delegao para o juiz Auxiliar.

    5 - Ser consignado na autuao de cada feito o juiz a quecabe o seu processo e julgamento.

    Art. 77 - Aos juzes que forem designados auxiliares juntos varas da fazenda pblica compete, se outra no lhes forcometida pelo respectivo Juiz de Direito, a atribuio deprocessar e julgar as execues fiscais e seus incidentes. (CESPE)

    Pargrafo nico - As delegaes obedecero aos critrios fixadosno 1 do artigo anterior.

    Art. 78 - Ao juiz do Servio de Distribuio da Corregedoria-Geralda Justia, compete, precipuamente, presidir audincia dedistribuio dos feitos, observadas as determinaes doCorregedor-Geral da Justia e alegislao vigente, podendo, ainda para a distribuio, adotarmeios mecnicos ou no, desde que, no ltimo dia do ms,resulte a igualdade de feitos a cada Juzo, no mbito darespectiva competncia.

    1 - Designados a vara e o cartrio e feito na petio o devidolanamento, com meno do oficial do registro a que competir, aele sero remetidas as peties e documentos que as instruam,incumbindo ao oficialregistr-las e remet-las, sob protocolo, a seguir aos respectivoscartrios.

    2 - A distribuio das aes para cobrana da dvida ativapromovida pela Fazenda Estadual, ou Municipal, entre os

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    escrives das Varas da Fazenda Pblica, ser feitaalternadamente na ordem de apresentaode certido da dvida.

    3 - Os habeas-corpus, os feitos que comportarem a concesso

    de liminar e as medidas cautelares podero, em caso deurgncia, ser distribudos fora das audincias.

    4 - Sem prejuzo das atribuies do Corregedor- Geral daJustia, as audincias de distribuio nas Comarcas do interior enos ncleos das varas regionais da Comarca da Capital seropresididas por Juiz de Direito, observadas as normas especficasestabelecidas por aquela autoridade e neste artigo.

    5 - Para a distribuio dos feitos a que se refere a Lei n 5.478,de 25 de julho de 1968, sero observadas, obrigatoriamente, asnormas do artigo 251, do Cdigo de Processo Civil, salvo noscasos de continncia ou conexo, assim declarados pelo Juiz deDireito da ao precedente.

    Art. 79 - Poder o Presidente do Tribunal de Justia designar os juzes de direito a que se refere esta seo para o exercciocumulativo, observado o disposto nos incisos V e VI do artigo 30salvo em caso de fora maior.

    Pargrafo nico - Enquanto no instaladas as varas de famlia daComarca da Capital criadas por esta lei, serviro,obrigatoriamente, nas 1 6 Varas de Famlia, juzes de direitocom funes de auxlio.

    Dos juzes das demais regies judicirias (Interior)

    Art. 80 - Nas demais regies judicirias tero exerccio 46 Juzesde Direito, distribudos conforme quadro em anexo.

    Art. 81 - Os juzes com exerccio na primeira regio judiciria

    funcionaro em substituio ou auxlio de juzes de direitode qualquer outra regio, como forem designados peloPresidente do Tribunal de Justia.

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    Ateno: Funcionar em substituio ou auxlio, significa terexerccio pleno.

    Art. 82 - Aos juzes com exerccio nas outras regies

    judicirias, compete substituir, nos casos de frias, licenas,afastamentos e vacncia, os juzes de direito titulares dascomarcas ou varas das respectivas regies, e auxili-los, quandodesignados pelo Presidente do Tribunal de Justia.

    Pargrafo nico - Nas regies de mais de um juiz, seustitulares sero numerados ordinalmente e exercero suasfunes de acordo com tabela organizada anualmente peloPresidente do Tribunal de Justia, que determinar o grupo

    de varas ou comarcas a cargo de cada um. (CESPE)Art. 83 - Quando designados para auxiliares de juzes dedireito, os juzes regionais tero as suas atribuies fixadaspelo Presidente do Tribunal de Justia no ato dadesignao.(CESPE)

    Ateno: Este artigo muito importante, pois somente os JuzesRegionais tero as atribuies fixadas pelo Presidente do TJ.

    Dos serventurios auxiliares

    Dos escreventes

    Resoluo 05/77

    Art. 65 - Aos Escreventes, em geral, incumbe praticar os atos eexecutar os trabalhos, relativos sua funo, de que foremencarregados pelos Serventurios a que estiverem subordinados.

    Art. 66 - Aos Escreventes Substitutos e aos Autorizados cabepraticar todos os atos privativos do titular, observado odisposto no 1 do art. 1.

    Art. 67 - Os Escreventes Juramentados podero praticar todosos atos que incumbem ao titular da Serventia, salvo os que

    devam ser realizados por este pessoalmente, e escrevertodos os termos e atos que, quando necessrio f pblica,caibam ao titular subscrever.

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    Art. 68 - Aos Escreventes Auxiliares incumbe executar osservios de expediente e, alm de outras que lhes foremcometidas, exercer as funes de protocolista, rasista, arquivista,almoxarife e datilgrafo.

    Art. 69 - A distribuio dos cargos de EscreventesJuramentados e Escreventes Auxiliares, pelos diversosCartrios ou Serventias de Justia, ser feita pelo CorregedorGeral da Justia de acordo com as necessidades do servio eobedecidos os limites mximos de lotao fixados em Lei. ( Noem Resoluo, como caiu em prova)

    Pargrafo nico - Nas Serventias ou nos Cartrios no

    oficializados (Lei n. 489/1964) a lotao ou designao deEscreventes s ser feita com a anuncia escrita dosrespectivos titulares.