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RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR Paulo RB Evora Divisão de Cirurgia Torácica e Cardiovascular Departamento de Cirurgia e Anatomia FMRP-USP

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RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO-PULMONARRESSUSCITAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR

Paulo RB Evora

Divisão de Cirurgia Torácica e CardiovascularDepartamento de Cirurgia e Anatomia

FMRP-USP

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Ressuscitação cardio-pulmonar

PRIORIDADES TÉCNICAS1.1. Massagem + VentilaçãoMassagem + Ventilação

2.2. Acesso venoso + ECG Acesso venoso + ECG

(Assistolia, hipossistolia, fibrilação ventricular)(Assistolia, hipossistolia, fibrilação ventricular)

3.3. Adrenalina e outras drogasAdrenalina e outras drogas

4.4. Tratamento da acidoseTratamento da acidose

5.5. Cuidados pós parada cardíacaCuidados pós parada cardíacaUTI( Edema cerebral, Baixo DC, Arritmias, UTI( Edema cerebral, Baixo DC, Arritmias, Assistência Respiratória, Diurese, EAB, EHE)Assistência Respiratória, Diurese, EAB, EHE)

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Ressuscitação cardio-pulmonar

OBJETIVOS TERAPÊUTICOS

1. Tratamento da acidose2. Aumento da pressão arterial

diastólica3. Tratamento específico das

situações de parada cardíaca4. Tratamento das condições pós-

parada cardíaca5. Proteção ao cérebro isquêmico

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Ressuscitação cardio-pulmonar

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Ressuscitação cardio-pulmonar

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Ressuscitação cardio-pulmonar

GOLPE PRÉ-CORDIALGOLPE PRÉ-CORDIAL1.1. Foi introduzido pela AHA como medida Foi introduzido pela AHA como medida

de compromissode compromisso2.2. Pode induzir FV.Pode induzir FV.3.3. Pode reverter uma TV.Pode reverter uma TV.4.4. É contra-indicado em criançasÉ contra-indicado em crianças5.5. Pode ser usado como marca-passo Pode ser usado como marca-passo

externo em casos de bradicardias (com externo em casos de bradicardias (com ou sem bloqueio) após desfibrilações.ou sem bloqueio) após desfibrilações.

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ARMADILHAS1.1. Hiperinsuflação gástrica com vômito e Hiperinsuflação gástrica com vômito e

aspiraçãoaspiração2.2. Pneumotórax hipertensivoPneumotórax hipertensivo3.3. Retardo de intubação traqueal difícilRetardo de intubação traqueal difícil4.4. Insuficiência vascular cerebral em idosos (Art. Insuficiência vascular cerebral em idosos (Art.

Basilar)Basilar)5.5. Fraturas costocondrais ou do esternoFraturas costocondrais ou do esterno6.6. Rotura gástrica ou hepáticaRotura gástrica ou hepática7.7. Pneumotórax, Hemotórax, infusão do Pneumotórax, Hemotórax, infusão do

mediastino por intra-cath incorretomediastino por intra-cath incorreto

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NOVAS TÉCNICAS1. Enfaixamento abdominal contínuo durante manobras

da RCP2. Massagem abdominal, compressão torácica e

ventilação3. Compressão abdominal intercalada4. Compressão abdominal intermitente5. Ventilação e compressão abdominal simultânea6. “Calças militares anti-choque” em técnica da RCP

padrão.7. Colete pneumático para compressão torácica com

ventilação simultânea8. Colete pneumático para compressão torácica, com

proteção abdominal e ventilação simultânea9. Massagem torácica e ventilação simultânea10. Massagem torácica com grande força e velocidade

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TORAX ABERTOStephenson 1977

1. Suspeita de patologia intra-torácica Enfisema, ferimentos penetrantes, pós cirurgia

cardíaca, esmagamento torácico

2. Não obtenção de pulsos carotídeos e/ou femorais

Deformidades torácicas ou vertebrais, enfisemas3. Falha de várias desfibrilações externas

4. Hipotermia profundaÀs vezes o coração deve ser aquecido diretamente

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CONDUTAS ESPECÍFICAS NAS SITUAÇÕES DE RCP

1. Atropina

2. Isoproterenol,

adrenalina

3. Marcapasso cardíaco

HIPOSSISTOLIA

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Ressuscitação cardio-pulmonarRessuscitação cardio-pulmonar

AssistoliaAssistolia

FV MÁFV MÁ

M + VM + VCálcioCálcioBic NaBic NaAdrenalinAdrenalin

aa

Fibrilação ventricularFibrilação ventricular

AdrenalinAdrenalinaa

FV FV BOBOAA

DesfibrilaçãDesfibrilaçãoo

FV FV ResistenResistenteteNova Nova

desfibrilaçãdesfibrilaçãoo

MagnésioMagnésioDifenilhidantoinDifenilhidantoin

aaBretílioBretílio

AtropinaAtropinaXilocaínaXilocaína

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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS

• Não há lugar para a via IMNão há lugar para a via IM• A via preferencial é a IVA via preferencial é a IV• A adrenalina e a xilocaína são bem absorvidas pela via A adrenalina e a xilocaína são bem absorvidas pela via

intrapulmonarintrapulmonar• A atropina não é muito eficiente em aumentar a FC A atropina não é muito eficiente em aumentar a FC

pela via intrapulmonarpela via intrapulmonar

DOSESDOSES• Adrenalina:Adrenalina: 1 a 2 mg em 10 ml de água 1 a 2 mg em 10 ml de água• Xilocaína:Xilocaína: 50 a 100 mg em 10 ml de água 50 a 100 mg em 10 ml de água• AtropinaAtropina 2 mg em 10 ml de água 2 mg em 10 ml de água

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TRATAMENTO DA ACIDOSE

• Bicarbonato de Sódio (1 – 2 mEq/Kg)Bicarbonato de Sódio (1 – 2 mEq/Kg)

• Tampão TRIS (THAM) ( 1 – 2 mEq/Kg)Tampão TRIS (THAM) ( 1 – 2 mEq/Kg)

• CONTROVÉRSIASCONTROVÉRSIASAumento da osmolaridade plasmática, Aumento da osmolaridade plasmática, hipotensão, neutralização de drogas hipotensão, neutralização de drogas

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TRATAMENTO DA ACIDOSE

1. Não é doador de CO2

2. Não necessita de hiperventilação

excessiva

3. Mesmas doses do BicNa

4. Necessita de mais estudos

5. Maior eficiência na correção da

acidose intracelular

USO DO TAMPÃO CRIS

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CÁLCIO E CÁLCIO E DIGITALDIGITAL• O cálcio em quantidades excessivas O cálcio em quantidades excessivas

pode fazer com que o coração se pode fazer com que o coração se

contraia e pare, particularmente no contraia e pare, particularmente no

paciente digitalizadopaciente digitalizado

• O cálcio deve ser considerado O cálcio deve ser considerado

prioridade em situações de prioridade em situações de

hipocalcemia e hiperpotassemiahipocalcemia e hiperpotassemia

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PRINCIPAL EFEITO DA ADRENALINAPRINCIPAL EFEITO DA ADRENALINA

PROPRIEDADE ALFA OU

VASOCONSTRITORA

X

EFEITOS BETA-ADRENÉRGICOS

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PRINCIPAL EFEITO DA ADRENALINAPRINCIPAL EFEITO DA ADRENALINA

• Redding JS, Pearson LW.Redding JS, Pearson LW. Evaluation of drugs for Evaluation of drugs for cardiac ressuscitation. Anesthesiology. 24: 203-207, cardiac ressuscitation. Anesthesiology. 24: 203-207, 1963.1963.

• Yakaitis RW, Otto CW, Blitt CDYakaitis RW, Otto CW, Blitt CD. Relative importance of . Relative importance of alpha and beta-adrenergic receptors during alpha and beta-adrenergic receptors during ressuscitation. Crit Care Med. 7: 293-296, 1979.ressuscitation. Crit Care Med. 7: 293-296, 1979.

• Otto CW, Yakaitis RW, Redding JS, Blitt CDOtto CW, Yakaitis RW, Redding JS, Blitt CD. Comparison . Comparison of dopamine, dobutamine and epinephrine in CPR. Crit of dopamine, dobutamine and epinephrine in CPR. Crit Care Med. 9: 366, 1981.Care Med. 9: 366, 1981.

IMPORTÂNCIA DO AUMENTO DA IMPORTÂNCIA DO AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA

AÓRTICAAÓRTICA

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IMPORTÂNCIA DO AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL IMPORTÂNCIA DO AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA AÓRTICADIASTÓLICA AÓRTICA

• Cães que receberam isoproterenol não puderam ser Cães que receberam isoproterenol não puderam ser ressuscitados, ao contrário de cães tratados com ressuscitados, ao contrário de cães tratados com Adrenalina.Adrenalina.

• Em animais a RCP foi possível em cães tratados com Em animais a RCP foi possível em cães tratados com Adrenalina, Adrenalina + Betabloqueador, mas não em Adrenalina, Adrenalina + Betabloqueador, mas não em cães tratados com Adrenalina + Alfabloqueadorcães tratados com Adrenalina + Alfabloqueador

• Altas doses de Dopamina (40 mg) foram eficazes na Altas doses de Dopamina (40 mg) foram eficazes na RCP ao contrário de suas doses menores RCP ao contrário de suas doses menores vasodilatadorasvasodilatadoras

• A Dobutamina que é primariamente estimulante A Dobutamina que é primariamente estimulante cardíaca foi ineficazcardíaca foi ineficaz

PRINCIPAL EFEITO DA ADRENALINA

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• NORADRENALINANORADRENALINA

• METARAMINOLMETARAMINOL

• METOXAMINAMETOXAMINA

• ADRENALINAADRENALINA

• ANGIOTENSINAANGIOTENSINA

• ENDOTELINAENDOTELINA

IMPORTÂNCIA DO AUMENTO DA PRESSÃO IMPORTÂNCIA DO AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA AÓRTICAARTERIAL DIASTÓLICA AÓRTICA

VASOCONSTRITORESVASOCONSTRITORES

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CUIDADOS APÓS REVERSÃO DA CUIDADOS APÓS REVERSÃO DA PARADA CARDÍACAPARADA CARDÍACA

1.1. EDEMA CEREBRAL: EDEMA CEREBRAL: Manitol, HiperventilaçãoManitol, Hiperventilação2.2. BAIXO DÉBITO CARDÍACO: BAIXO DÉBITO CARDÍACO: Dopamina e/ou Dopamina e/ou

Dobutamina, Nitroprussiato de sódio, Digital, Dobutamina, Nitroprussiato de sódio, Digital, DiuréticosDiuréticos

3.3. INSUFICIÊNCIA RENAL: INSUFICIÊNCIA RENAL: Diuréticos, DiáliseDiuréticos, Diálise4.4. ARRITMIAS CARDÍACAS: ARRITMIAS CARDÍACAS: Xilocaína, KCL, Xilocaína, KCL,

AmiodaronaAmiodarona5.5. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: RespiradorRespirador6.6. EAB e EHE: EAB e EHE: Sol. Alcalinizantes (BicNa), Sol. Sol. Alcalinizantes (BicNa), Sol.

Acidificantes (Acetazolamida), Soluções Acidificantes (Acetazolamida), Soluções EletrolíticasEletrolíticas

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R$ 117, 42 reais

RESSUSCITAÇÃO CEREBRALRESSUSCITAÇÃO CEREBRAL1.1. WESCHSLER RL et al.WESCHSLER RL et al. Blood flow and oxygen consumption of Blood flow and oxygen consumption of

the human during anesthesia produced by thiopental. the human during anesthesia produced by thiopental. Anesthesiology, 12: 308, 1953.Anesthesiology, 12: 308, 1953.

2.2. PIERCE BC JR., et al.PIERCE BC JR., et al. Cerebral circulation and metabolism Cerebral circulation and metabolism during thiopental anesthesia and hyperventilation in man. J. during thiopental anesthesia and hyperventilation in man. J. Clin. Ivest, 41:1664, 1962.Clin. Ivest, 41:1664, 1962.

3.3. MICHENFELDER JD, THEYE RA.MICHENFELDER JD, THEYE RA. Cerebral protection by Cerebral protection by thiopental during hypoxia. Anesthesiology, 39: 510, 1973.thiopental during hypoxia. Anesthesiology, 39: 510, 1973.

4.4. BLEYART AL, NEMOTO EM et al.BLEYART AL, NEMOTO EM et al. Thiopental amelioration of Thiopental amelioration of braim damage after global ischemia in monkeys. braim damage after global ischemia in monkeys. Anesthesiology, 49: 390, 1978.Anesthesiology, 49: 390, 1978.

5.5. GISVOLD SE, SAFAR P et al.GISVOLD SE, SAFAR P et al. Thiopental treatments after Thiopental treatments after global brain ischemia in pigtailed monkeys. Anesthesiology, global brain ischemia in pigtailed monkeys. Anesthesiology, 60: 80, 1984.60: 80, 1984.

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Ressuscitação cardio-pulmonar

CONGRESSO INTERNACIONAL DE MEDICINA DE CONGRESSO INTERNACIONAL DE MEDICINA DE EMERGÊNCIA E TERAPIA INTENSIVA EMERGÊNCIA E TERAPIA INTENSIVA

(Pittsburgh, 1970 – Peter Safar)(Pittsburgh, 1970 – Peter Safar)

1.1. Hipertensão leve e ligeira após reperfusão Hipertensão leve e ligeira após reperfusão cerebral (Pas=110 a 150 mmHg por 1 a 3 min) cerebral (Pas=110 a 150 mmHg por 1 a 3 min) seguida de normotensão (Pam=90 a 100 mmHg), seguida de normotensão (Pam=90 a 100 mmHg), enquanto o paciente estiver inconsciente deve enquanto o paciente estiver inconsciente deve fazer parte da assistência pós-RCPfazer parte da assistência pós-RCP

2.2. A sobrecarga com barbitúricos está pronta para A sobrecarga com barbitúricos está pronta para ensaio clínicoensaio clínico

3.3. Outras modalidades promissoras necessitam de Outras modalidades promissoras necessitam de uma maior avaliação experimentaluma maior avaliação experimental

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BARBITÚRICOS – MECANISMOS DE AÇÃOBARBITÚRICOS – MECANISMOS DE AÇÃO

1.1. Ainda não está perfeitamente esclarecidoAinda não está perfeitamente esclarecido

2.2. Manutenção do FSCManutenção do FSC

3.3. Diminuição da PICDiminuição da PIC

4.4. Diminuição da liberação de AGLDiminuição da liberação de AGL

5.5. Diminuição do metabolismo cerebralDiminuição do metabolismo cerebral

6.6. Absorção de radicais livres das áreas anóxicas Absorção de radicais livres das áreas anóxicas

que tendem a destruir as membranas celularesque tendem a destruir as membranas celulares

RESSUSCITAÇÃO CEREBRALRESSUSCITAÇÃO CEREBRAL

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RESSUSCITAÇÃO CEREBRALRESSUSCITAÇÃO CEREBRAL

1.1. DOSE TOTAL: DOSE TOTAL: 30 mg/Kg em 6 horas30 mg/Kg em 6 horas

2.2. ESQUEMA TERAPÊUTICO: ESQUEMA TERAPÊUTICO: 10 a 20 mg/Kg de 10 a 10 a 20 mg/Kg de 10 a

30 min (Tiopental a 2%) e completa-se a 30 min (Tiopental a 2%) e completa-se a

dosagem (Tiopental a 0,4%) em 6 horas dosagem (Tiopental a 0,4%) em 6 horas

independente das interrupções.independente das interrupções.

3.3. ECG: ECG: Silencioso é o idealSilencioso é o ideal

4.4. É ineficaz quando iniciada após 2 horasÉ ineficaz quando iniciada após 2 horas

SOBRECARGA COM BARBITÚRICOSSOBRECARGA COM BARBITÚRICOS

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RESSUSCITAÇÃO CEREBRALRESSUSCITAÇÃO CEREBRAL

1.1. Instabilidade cardiocirculatóriaInstabilidade cardiocirculatória

2.2. Fibrilação ventricularFibrilação ventricular

3.3. Poliúria pós-isquemia (“Síndrome da Poliúria pós-isquemia (“Síndrome da

perda de sal associada com doença perda de sal associada com doença

cerebral”).cerebral”).

4.4. Possível aumento da área de IAMPossível aumento da área de IAM

COMPLICAÇÕES DA SOBRECARGA COM COMPLICAÇÕES DA SOBRECARGA COM BARBITÚRICOSBARBITÚRICOS

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RESSUSCITAÇÃO CEREBRALSHAPIRO H.SHAPIRO H.

Brain resuscitation:Brain resuscitation:The chicken should come before the The chicken should come before the

egg.egg.Editorial.Editorial.

Anesthesiology, 60 (fev): 85-87, 1984Anesthesiology, 60 (fev): 85-87, 1984

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MORTE CEREBRAL

1.1. A elevação do cálcio intracelular leva a ativação A elevação do cálcio intracelular leva a ativação da fosfolipase Ada fosfolipase A22 com liberação de AGL com liberação de AGL

2.2. O ácido aracdônico é substrato para a O ácido aracdônico é substrato para a ciclooxigenase e lipoxigenase, iniciando a ciclooxigenase e lipoxigenase, iniciando a produção de prostaglandinas, tromboxane, produção de prostaglandinas, tromboxane, leucotrienos e endoperóxidos que se associam à leucotrienos e endoperóxidos que se associam à progressão da lesão neuronalprogressão da lesão neuronal

3.3. Com base nestes fatos os bloqueadores do cálcio Com base nestes fatos os bloqueadores do cálcio seriam drogas promissoras na prevenção do seriam drogas promissoras na prevenção do basoespasmo e liberação de AGL.basoespasmo e liberação de AGL.

EFEITOS AUTODESTRUTIVOS QUE LEVAM À MORTE EFEITOS AUTODESTRUTIVOS QUE LEVAM À MORTE CEREBRAL (72 horas)CEREBRAL (72 horas)

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PESQUISAPESQUISA

1.1. O problema da glicemiaO problema da glicemia2.2. O problema das propriedades reológicas do O problema das propriedades reológicas do

sangue na circulação cerebralsangue na circulação cerebral3.3. A pesquisa de novas drogas vasoconstritoras A pesquisa de novas drogas vasoconstritoras

para aumentar a pressão diastólica na raiz da para aumentar a pressão diastólica na raiz da aortaaorta

4.4. A pesquisa de drogas específicas para a A pesquisa de drogas específicas para a circulação cerebralcirculação cerebral

5.5. Pesquisa de drogas protetoras do cérebro Pesquisa de drogas protetoras do cérebro isquêmico (quetamina, clorpromazina, isquêmico (quetamina, clorpromazina, difenilhidantoina, etomidato, etc...)difenilhidantoina, etomidato, etc...)

6.6. Estudos da disfunção endotelial (NO,Estudos da disfunção endotelial (NO, PGIPGI22) após ) após isquemia e reperfusão cerebral.isquemia e reperfusão cerebral.

ALGUNS PONTOS QUE PODEM REPRESENTAR ALGUNS PONTOS QUE PODEM REPRESENTAR PERSPECTIVAS DE PESQUISAS EM RCPPERSPECTIVAS DE PESQUISAS EM RCP