resolução nº 1.012_2005 do confea

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Resolução CONFEA

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  • Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues

    RESOLUO N 1.012, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2005

    Regulamenta as reunies de representantes dos Conselhos Federal e Regionais e aprova os regimentos do Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.

    O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E

    AGRONOMIA Confea, no uso das atribuies que lhe confere o art. 27, alnea f, da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e

    Considerando que, conforme com o disposto no art. 27, alnea l, e no art. 53 da

    Lei n 5.194, de 1966, cabe ao Confea promover as reunies de representantes do Confea e dos Creas para estudar e estabelecer providncias que assegurem ou aperfeioem a aplicao da legislao pertinente ao Sistema Confea/Crea;

    Considerando que o Confea e os Creas, enquanto entidades autrquicas

    incumbidas da verificao e da fiscalizao do exerccio e atividades das profisses reguladas pela Lei n 5.194, de 1966, compem o Sistema Confea/Crea;

    Considerando a necessidade de aperfeioar os regimentos do Colgio de

    Presidentes do Sistema Confea/Crea e das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, buscando atingir os objetivos que determinaram sua criao,

    RESOLVE: Art. 1 Os representantes dos Conselhos Federal e Regionais reunir-se-o para

    estudar e estabelecer providncias que assegurem ou aperfeioem a aplicao da Lei n 5.194, de 1966.

    Art. 2 Compreende-se como reunies de representantes dos Conselhos Federal e

    Regionais as seguintes: I reunies do Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea; e II reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas. Art. 3 Ficam aprovados os seguintes regimentos, que constituem os anexos I e II

    desta Resoluo: I Regimento do Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea; e II Regimento das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.

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    Art. 4 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao. Art. 5 Ficam revogadas a Resoluo n 390, de 9 de novembro de 1994, e as

    Decises ns PL-228, de 14 de abril de 2000, e PL-360, de 16 de junho de 2000.

    Braslia, 10 de dezembro de 2005.

    Eng. Wilson Lang Presidente

    Publicada no D.O.U, de 13 de dezembro 2005 Seo 1, pg. 101 a 103

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    ANEXO I DA RESOLUO N 1.012, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2005

    REGIMENTO DO COLGIO DE PRESIDENTES DO SISTEMA CONFEA/CREA

    CAPTULO I DOS OBJETIVOS E DA COMPOSIO

    Art. 1 O Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea o colegiado que tem

    por objetivo precpuo buscar a unidade de ao preconizada no art. 24 da Lei n 5.194, de 1966, no que se refere a:

    I funcionamento do Sistema Confea/Crea; II uniformizao de procedimentos, visando maximizao da eficincia e da

    eficcia do Sistema Confea/Crea; III posicionamento diante de temas relacionados s profisses fiscalizadas pelo

    Sistema Confea/Crea; e IV integrao e desenvolvimento do Sistema Confea/Crea. Art. 2 O Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea possui a seguinte

    composio: I presidente do Confea; II presidentes dos Creas; e III presidente da Mtua. Pargrafo nico. O presidente do Confea o presidente de honra do Colgio de

    Presidentes, tendo direito a voto apenas os presidentes dos Creas.

    CAPTULO II DA COORDENAO

    Art. 3 A coordenao do Colgio de Presidentes exercida por um coordenador e

    um coordenador adjunto, eleitos pelos seus membros. 1 O coordenador adjunto substitui o coordenador em sua falta ou impedimento. 2 Na ausncia do coordenador e do coordenador adjunto em reunio que se

    encontra em andamento, os trabalhos sero conduzidos pelo presidente de Crea mais idoso. Art. 4 O Colgio de Presidentes, para desempenho de suas funes, contar com

    os servios de unidade da estrutura auxiliar, designada pelo presidente do Confea. 1 Para consecuo de suas atribuies, a unidade de que trata este artigo deve

    se reportar ao presidente do Confea e ao coordenador do Colgio de Presidentes.

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    2 O Colgio de Presidentes assessorado tecnicamente por um funcionrio de nvel superior da estrutura auxiliar, designado pelo presidente do Confea.

    CAPTULO III

    DA ELEIO E DO MANDATO Art. 5 A eleio para coordenador e coordenador adjunto, realizada anualmente

    durante a primeira reunio do Colgio de Presidentes, dar-se- por inscrio de chapa, com a indicao dos candidatos que concorrero s respectivas funes.

    1 O quorum para eleio corresponde ao nmero inteiro imediatamente

    superior metade da composio do Colgio de Presidentes. 2 A eleio ser conduzida pelo coordenador em exerccio. Art. 6 Sero considerados eleitos para as funes de coordenador e coordenador

    adjunto os candidatos da chapa que obtiver a maioria dos votos dos eleitores. 1 Em caso de empate, quando apenas duas chapas estiverem concorrendo,

    haver nova eleio. 2 Persistindo o empate, ser considerada eleita a chapa composta por candidato

    a coordenador registrado h mais tempo no Sistema Confea/Crea, contado da data do deferimento do registro.

    Art. 7 Quando concorrerem trs ou mais chapas e houver empate entre as duas

    mais votadas, promove-se nova eleio somente entre essas duas chapas. Pargrafo nico. Persistindo o empate, ser considerada eleita a chapa composta

    por candidato a coordenador registrado h mais tempo no Sistema Confea/Crea, contado da data do deferimento do registro.

    Art. 8 So elegveis para as funes de coordenador e coordenador adjunto os

    presidentes dos Creas. Art. 9 O perodo de mandato de coordenador e de coordenador adjunto inicia-se a

    partir de sua eleio e encerra-se no ano subseqente, aps a eleio dos novos coordenadores, ressalvado o caso de concluso de mandato de presidente de Crea nesse perodo, sendo vedada a reeleio.

    CAPTULO IV

    DAS COMPETNCIAS Art. 10. Compete ao Colgio de Presidentes: I discutir assunto de sua competncia; e II apreciar consultas encaminhadas pelo Confea, emitindo manifestao.

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    Pargrafo nico. O Colgio de Presidentes pode instituir comisso ou grupo de trabalho, sob sua responsabilidade, para realizar estudos sobre os temas relacionados ao art. 1 deste Regimento.

    Art. 11. O Colgio de Presidentes manifesta-se sobre assuntos de sua competncia

    mediante propostas dirigidas ao Confea. Art. 12. Para efeito deste Regimento, considera-se proposta o instrumento

    administrativo, necessariamente fundamentado, que recomenda a realizao de estudos e medidas capazes de gerar a edio de normas e tomada de providncias tcnico-administrativas.

    1 As propostas devem contemplar, obrigatoriamente, os seguintes requisitos: I situao existente; II proposio; III justificativa; IV fundamentao legal; e V sugesto de mecanismos para implementao. 2 Proposta de alterao da legislao profissional deve conter, anexa, minuta de

    resoluo ou deciso normativa, conforme ao caso. 3 Proposta que demande gestes perante rgos governamentais ou entidades

    privadas, alm das exigncias contidas nos pargrafos anteriores, deve ser acompanhada de minuta de expediente a ser remetido, da qual conste o nome, o cargo do destinatrio e o seu endereo.

    4 A fundamentao das propostas, alm de especificar a legislao pertinente

    matria, deve conter estudo tcnico do tema. Art. 13. Compete ao coordenador do Colgio de Presidentes: I definir a pauta da reunio, ouvido o presidente do Confea; II convocar as reunies; III coordenar os trabalhos obedecendo pauta; IV conduzir votaes e apurar os votos; V proferir voto de qualidade, em caso de empate nas votaes, exceto quando se

    tratar de eleio para coordenador; VI suspender os trabalhos e reinici-los, quando necessrio; VII realizar gestes perante o Confea e outras instituies para atender s

    demandas do Colgio de Presidentes;

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    VIII encerrar os trabalhos e assinar propostas e smula; e IX elaborar, ao final do mandato, relatrio circunstanciado das atividades

    desenvolvidas em sua gesto, submetendo-o aprovao do Colgio de Presidentes, do que ser dado conhecimento aos plenrios do Confea e dos Creas.

    Art. 14. Compete ao assessor tcnico do Colgio de Presidentes: I sistematizar as sugestes de assuntos a serem includos na pauta das reunies; II encaminhar a convocao aos membros do Colgio de Presidentes; III encaminhar a pauta das reunies; IV formatar proposta apresentada pelo Colgio de Presidentes; V encaminhar os documentos oriundos das reunies para conhecimento dos

    plenrios do Confea e dos Creas, no prazo de quinze dias; VI encaminhar documentos oriundos das reunies aos rgos das estruturas

    bsica ou auxiliar do Confea, conforme o caso, para providncias; VII acompanhar a tramitao dos documentos oriundos das reunies; VIII assessorar tecnicamente as reunies; IX elaborar smula das reunies; e X manter organizado o acervo documental.

    CAPTULO V

    DAS REUNIES Art. 15. As reunies do Colgio de Presidentes ocorrem de acordo com o

    calendrio anual aprovado em sua primeira reunio ordinria, do que ser dado conhecimento ao Plenrio do Confea.

    Pargrafo nico. A primeira reunio do Colgio de Presidentes ocorre, no

    primeiro trimestre de cada ano, na sede do Confea. Art. 16. O quorum para instalao e funcionamento da reunio do Colgio de

    Presidentes corresponde ao nmero inteiro imediatamente superior metade dos membros presentes reunio.

    Art. 17. As reunies ordinrias so convocadas pelo coordenador, com

    antecedncia mnima de quinze dias da data de incio. 1 No caso de concluso de mandato do presidente de Crea que exercia a funo

    de coordenador, a primeira reunio ser convocada pelo presidente do Confea. 2 A pauta da reunio encaminhada aos membros, junto com a convocao.

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    Art. 18. As reunies extraordinrias do Colgio de Presidentes podem ser realizadas a critrio do coordenador ou por solicitao a ele dirigida, da maioria dos presidentes dos Creas.

    Art. 19. A pauta de reunio deve, primordialmente, contemplar temas

    relacionados aplicabilidade do disposto no art. 24 da Lei n 5.194, de 1966. Art. 20. Podero participar das reunies do Colgio de Presidentes: I coordenadores de comisses permanentes do Confea, com o objetivo de

    discutir assuntos de interesse da comisso; e II conselheiros federais e regionais e assessores do Confea e dos Creas, na

    condio de convidados. Art. 21. O Colgio de Presidentes, quando da realizao de reunio, contar com

    apoio tcnico e logstico do Crea anfitrio.

    CAPTULO VI DA ORDEM DOS TRABALHOS

    Art. 22. A ordem dos trabalhos das reunies do Colgio de Presidentes obedece

    seguinte seqncia: I verificao do quorum; II abertura da reunio; III apreciao e aprovao da smula da reunio anterior; IV informes; V leitura, discusso e aprovao da pauta; e VI apreciao dos assuntos pautados. Art. 23. A ordem dos trabalhos pode ser alterada pelo coordenador ou por

    requerimento justificado de qualquer membro, acatado pelo Colgio de Presidentes. Art. 24. Iniciada a apreciao dos assuntos pautados, a discusso obedece s

    seguintes regras: I o coordenador, abrindo a discusso dos assuntos pautados, concede a palavra a

    quem a solicitar; II cada membro pode fazer uso da palavra por duas vezes sobre a matria em

    debate, pelo tempo de cinco minutos cada vez; III o relator da matria tem direito de fazer uso da palavra quando houver

    interpelao ou contestao antes de encerrada a discusso; e

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    IV aquele que estiver com a palavra pode conceder aparte, que descontado do seu tempo.

    Art. 25. As emendas ou os substitutivos aos temas discutidos devem ser

    apresentados, por escrito, durante a discusso de cada um deles. Art. 26. Encerrada a discusso, apresenta-se a proposta de encaminhamento do

    tema para votao. 1 O Colgio de Presidentes decide por maioria simples. 2 Aquele que divergir da deciso pode apresentar declarao de voto por

    escrito, que constar da smula. Art. 27. Esgotados os assuntos pautados, podem ser apresentadas mesa outras

    matrias, por escrito, que constaro da pauta da prxima reunio do Colgio de Presidentes.

    CAPTULO VII DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 28. Os critrios para concesso de dirias ou para ressarcimento de despesas

    so disciplinados por instrumentos administrativos baixados pelo Confea ou pelo Crea, conforme o caso.

    Art. 29. No caso de concluso de mandato de presidente de Crea que exercia a

    funo de coordenador, o relatrio de que trata o inciso IX do art. 13 deve ser apresentado ao Colgio de Presidentes na reunio que anteceder o trmino desse mandato.

    Art. 30. As omisses e as dvidas surgidas na aplicao deste Regimento sero

    resolvidas pelo colegiado.

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    ANEXO II DA RESOLUO N 1.012, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2005

    REGIMENTO DAS COORDENADORIAS DE CMARAS ESPECIALIZADAS DOS CREAS

    CAPTULO I

    DOS OBJETIVOS E DA COMPOSIO

    Art. 1 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas so os colegiados que tm por objetivo estudar, discutir e propor a implementao de providncias, inclusive de cunho normativo, voltadas para a uniformizao de procedimentos que visem unidade de ao no Territrio Nacional e maximizao de eficincia dos Creas e de suas cmaras especializadas, observadas as peculiaridades das respectivas jurisdies.

    Art. 2 Os temas a serem abordados pelas coordenadorias de cmaras

    especializadas dos Creas so os seguintes: I exerccio e atribuies profissionais; II registro de profissionais e de pessoas jurdicas; III verificao e fiscalizao do exerccio e atividades profissionais; e IV responsabilidade tcnica e tica profissional. Art. 3 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas so institudas

    pelo Plenrio do Confea, em funo das cmaras especializadas existentes nos Creas, observada a legislao em vigor.

    Art. 4 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas so compostas

    pelos coordenadores das cmaras especializadas. Pargrafo nico. O coordenador de cmara especializada, na sua falta ou

    impedimento, substitudo pelo coordenador adjunto. Art. 5 Quando no existir cmara especializada de determinada modalidade no

    Crea, o plenrio poder indicar, anualmente, um representante da modalidade, com mandato coincidente com os dos demais coordenadores regionais.

    1 A indicao de que trata o caput deste artigo deve ser encaminhada ao

    Confea, quando da confirmao de presena para participar da primeira reunio. 2 O representante indicado pelo plenrio tem direito a voz e voto.

    CAPTULO II

    DA COORDENAO NACIONAL Art. 6 A coordenao exercida, em carter executivo, por um coordenador

    nacional e um coordenador nacional adjunto, eleitos pelos seus membros.

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    1 O coordenador nacional adjunto substitui o coordenador nacional em sua falta ou impedimento.

    2 Na ausncia do coordenador nacional e do coordenador nacional-adjunto em

    reunio que se encontra em andamento, os trabalhos sero conduzidos pelo coordenador de cmara especializada mais idoso.

    Art. 7 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, para desempenho

    de suas funes, contar com a assistncia de um funcionrio da estrutura auxiliar designado pelo presidente do Confea.

    Art. 8 Cada coordenadoria de cmara especializada poder ser assessorada

    tecnicamente por um funcionrio de nvel superior do Confea. Pargrafo nico. Alm do previsto no caput deste artigo, cada coordenadoria deve

    ser apoiada tecnicamente por profissional do Crea de origem do coordenador nacional. Art. 9 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas so organizadas,

    acompanhadas e supervisionadas pela comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional.

    CAPTULO III DA ELEIO E DO MANDATO

    Art. 10. A eleio para coordenador nacional e coordenador nacional adjunto,

    realizada anualmente durante a primeira reunio da coordenadoria, dar-se- com a inscrio individual de candidatos para as respectivas funes.

    1 O quorum para eleio corresponde ao nmero inteiro imediatamente

    superior metade da composio da coordenadoria. 2 A eleio ser conduzida pelo coordenador nacional em exerccio. 3 Quando o coordenador nacional em exerccio for candidato reeleio, a

    eleio ser conduzida pelo coordenador de cmara especializada mais idoso. Art. 11. Sero considerados eleitos para as funes de coordenador nacional e

    coordenador nacional adjunto os candidatos que obtiverem a maioria dos votos dos eleitores. 1 Em caso de empate, quando apenas dois candidatos estiverem concorrendo

    funo de coordenador nacional ou de coordenador nacional adjunto, haver nova eleio. 2 Persistindo o empate, ser considerado eleito o candidato registrado h mais

    tempo no Sistema Confea/Crea, contado da data do deferimento do registro. Art. 12. Quando concorrerem trs ou mais candidatos e houver empate entre os

    dois mais votados, promove-se nova eleio somente entre esses dois. Pargrafo nico. Persistindo o empate, ser considerado eleito o candidato

    registrado h mais tempo no Sistema Confea/Crea, contado da data do deferimento do registro.

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    Art. 13. So elegveis para as funes de coordenador nacional e coordenador nacional adjunto os coordenadores de cmaras especializadas da respectiva modalidade.

    Pargrafo nico. O coordenador de cmara especializada, que congregue mais de

    uma modalidade profissional, poder concorrer eleio de coordenador nacional e coordenador nacional-adjunto, desde que pertena mesma modalidade da coordenadoria.

    Art. 14. Podem votar todos os coordenadores de cmaras especializadas e os

    representantes da modalidade indicados pelos plenrios dos Creas. Art. 15. O perodo de mandato de coordenador nacional e de coordenador

    nacional-adjunto inicia-se a partir de sua eleio e encerra-se no ano subseqente, aps a eleio dos novos coordenadores, ressalvado o caso de concluso de mandato de conselheiro regional, sendo permitida uma reeleio.

    CAPTULO IV

    DAS COMPETNCIAS Art. 16. Compete s coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas: I discutir assunto de sua competncia; II apreciar consultas encaminhadas pelo Confea, emitindo manifestao; III assessorar as comisses do Confea, quando solicitadas; e IV realizar estudos, trabalhos e pesquisas para subsidiar e aprimorar os objetivos

    do Sistema Confea/Crea. Pargrafo nico. As coordenadorias podem instituir comisso ou grupo de

    trabalho, sob sua responsabilidade, para realizar estudos sobre os temas relacionados ao art. 2 deste Regimento.

    Art. 17. Compete ao Confea: I viabilizar o deslocamento e a permanncia dos coordenadores nacionais que

    participarem das reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas; II convocar as reunies de coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas;

    e III colocar disposio do coordenador nacional eleito o acervo documental da

    coordenadoria. Art. 18. Compete aos Creas: I viabilizar os recursos e as condies necessrias realizao das reunies

    ordinrias e extraordinrias das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, inclusive, apoio tcnico e logstico quando servir de sede para a realizao das reunies; e

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    II viabilizar o deslocamento, a permanncia e a participao dos coordenadores das cmaras especializadas, dos representantes da modalidade e do assessor tcnico quando for necessrio, nas reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.

    Art. 19. Compete ao coordenador nacional: I encaminhar ao Confea, para homologao, o programa anual de trabalho e o

    calendrio de reunies da coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas aprovados na primeira reunio;

    II organizar e coordenar reunies ordinrias e extraordinrias da coordenadoria

    de cmaras especializadas dos Creas; III elaborar as pautas das reunies ordinrias e extraordinrias, ouvidas as

    cmaras especializadas dos Creas; IV encaminhar ao assistente da coordenadoria de cmara especializada dos

    Creas a pauta da reunio, com antecedncia de vinte dias; V incentivar as cmaras especializadas na execuo de aes que visem ao

    aprimoramento e uniformizao de procedimentos; VI adotar providncias para o encaminhamento dos assuntos pertinentes

    coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas; VII supervisionar a elaborao das smulas das reunies; VIII proferir voto de qualidade em caso de empate nas votaes, exceto quando

    se tratar de processo eleitoral; e IX elaborar, ao final do mandato, relatrio circunstanciado das atividades

    desenvolvidas em sua gesto, submetendo-o aprovao da coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas, do que ser dado conhecimento comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional.

    Art. 20. Compete ao assistente das coordenadorias de cmaras especializadas dos

    Creas: I encaminhar convocaes aos membros da coordenadoria; II encaminhar a pauta das reunies aos membros da coordenadoria; III tramitar documentos de acordo com as normas internas do Confea; IV manter organizado o acervo documental; e V acompanhar os assuntos relativos s reunies das coordenadorias de cmaras

    especializadas dos Creas deliberados pela comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional.

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    Art. 21. As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas manifestam-se sobre assuntos de sua competncia mediante propostas dirigidas ao Confea.

    Art. 22. Para efeito deste Regimento, considera-se proposta o instrumento

    administrativo, necessariamente fundamentado, que recomenda a realizao de estudos e medidas capazes de gerar a edio de normas e tomada de providncias tcnico-administrativas.

    1 As propostas devem contemplar, obrigatoriamente, os seguintes requisitos: I situao existente; II proposio; III justificativa; IV fundamentao legal; e V sugesto de mecanismos para implementao. 2 Proposta de alterao da legislao profissional deve conter, anexa, minuta de

    resoluo ou deciso normativa, conforme ao caso. 3 Proposta que demande gestes perante rgos governamentais ou entidades

    privadas, alm das exigncias contidas nos pargrafos anteriores, deve ser acompanhada de minuta de expediente a ser remetido, da qual conste o nome, o cargo do destinatrio e o seu endereo.

    4 Proposta que expresse manifestao favorvel ou desfavorvel sobre

    determinado assunto ou que objetive externar cumprimentos deve conter o nome e endereo do destinatrio e contemplar, unicamente, os requisitos previstos nos incisos II e III.

    5 A fundamentao das propostas, alm de especificar a legislao pertinente

    matria, deve conter estudo tcnico do tema. 6 As propostas devem ser elaboradas em consonncia com o programa anual de

    trabalho. Art. 23. Podem apresentar proposta os coordenadores de cmaras especializadas e

    os representantes indicados pelos plenrios de Creas.

    CAPTULO V DAS REUNIES

    Art. 24. As reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas

    ocorrem, ordinariamente, at trs vezes ao ano, de acordo com o calendrio anual proposto em sua primeira reunio.

    1 A primeira reunio ocorre, obrigatoriamente, em Braslia-DF. 2 As demais reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas,

    devem ocorrer nas sedes dos Creas com anuncia do respectivo presidente.

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    Art. 25. O quorum para instalao e funcionamento da reunio da coordenadoria corresponde ao nmero inteiro imediatamente superior metade dos membros presentes reunio.

    Art. 26. As reunies ordinrias, com durao de at trs dias cada uma, so

    convocadas pelo Confea com antecedncia mnima de quinze dias. Pargrafo nico. A pauta da reunio encaminhada aos membros junto com a

    convocao. Art. 27. A existncia de pauta, elaborada em consonncia com o programa anual

    de trabalho e o seu encaminhamento aos membros da coordenadoria no prazo regulamentar, condio indispensvel para a realizao de reunio.

    Art. 28. As reunies extraordinrias podem ser realizadas desde que autorizadas

    pelo Plenrio do Confea, ouvida a comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional. Art. 29. Podem participar das reunies das coordenadorias de cmaras

    especializadas dos Creas os conselheiros federais e regionais de suas respectivas modalidades, assessores e convidados.

    1 Os conselheiros federais e regionais participam da reunio com direito a voz,

    sem direito a voto. 2 Os assessores e convidados podero, a critrio do coordenador nacional, ter

    direito a voz. Art. 30. Os Creas devem confirmar a presena dos membros e dos demais

    participantes nas reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, com antecedncia mnima de cinco dias.

    Pargrafo nico. O documento de confirmao de presena de que trata este artigo

    deve especificar o nome, o ttulo e a funo desempenhada no Crea. Art. 31. A ordem dos trabalhos da primeira reunio ordinria das coordenadorias

    de cmaras especializadas dos Creas obedece seguinte seqncia: I verificao do quorum; II relato do coordenador nacional, em exerccio, sobre as atividades

    desenvolvidas pela coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas durante seu mandato; III eleio do coordenador nacional e do coordenador nacional adjunto para o

    novo perodo; IV posse do coordenador nacional e do coordenador nacional adjunto eleitos; V definio do programa anual de trabalho; VI definio do calendrio anual de reunies; e VII discusso de assuntos pautados.

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    Art. 32. Iniciada a apreciao dos assuntos pautados, a discusso obedece s seguintes regras:

    I o coordenador, abrindo a discusso dos assuntos pautados, concede a palavra a

    quem a solicitar; II cada membro pode fazer uso da palavra por duas vezes sobre a matria em

    debate, pelo tempo de cinco minutos cada vez; III o relator da matria tem direito de fazer uso da palavra quando houver

    interpelao ou contestao antes de encerrada a discusso; e IV aquele que estiver com a palavra pode conceder aparte, que descontado do

    seu tempo. Art. 33. As emendas ou os substitutivos aos temas discutidos devem ser

    apresentados, por escrito, durante a discusso de cada um deles. Art. 34. Encerrada a discusso, apresenta-se a proposta de encaminhamento do

    tema para votao. 1 A coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas decide por maioria

    simples. 2 Aquele que divergir da deciso pode apresentar declarao de voto por

    escrito, que constar da smula. Art. 35. Esgotados os assuntos pautados, podem ser apresentadas mesa outras

    matrias, por escrito, que constaro da pauta da prxima reunio da coordenadoria. Art. 36. Durante a primeira reunio, os coordenadores nacionais e os

    coordenadores nacionais adjuntos eleitos se renem com a comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional para traar diretrizes de trabalho e uniformizar a atuao das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.

    Art. 37. Por ocasio da primeira sesso plenria ordinria do Confea realizada no

    segundo semestre de cada exerccio, os coordenadores nacionais se renem com a comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional para avaliar a atuao das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas

    Art. 38. No dia que anteceder a realizao da Semana Oficial da Engenharia, da

    Arquitetura e da Agronomia SOEAA, os coordenadores nacionais se renem com a comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional para avaliar a atuao das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.

    CAPTULO VI

    DO PROGRAMA ANUAL DE TRABALHO Art. 39. O programa anual de trabalho e o calendrio anual de reunies da

    coordenadoria, elaborados na primeira reunio, devem ser submetidos comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional sob a forma de propostas, para deliberao e posterior envio ao Plenrio do Confea para conhecimento.

  • Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues

    Art. 40. O programa anual de trabalho deve explicitar as matrias a serem abordadas e as aes necessrias para atingir os objetivos pretendidos pela coordenadoria.

    CAPTULO VII

    DAS DISPOSIES GERAIS Art. 41. O Crea de origem do coordenador nacional deve viabilizar espao fsico e

    infra-estrutura necessrios ao funcionamento da coordenadoria. Art. 42. Cabe comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional

    analisar as propostas geradas nas reunies das coordenadorias de cmaras especializadas, visando consecuo dos objetivos a que se destinam.

    Art. 43. No caso de a reunio de coordenadoria ser assessorada apenas por

    profissional do Crea, a smula, as cpias dos documentos distribudos e as propostas geradas nas reunies devem ser encaminhadas ao assistente das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, no prazo de dez dias, aps o trmino da reunio.

    1 O encaminhamento ao Confea da smula e das propostas geradas na reunio

    anterior, no prazo previsto neste Regimento, condio necessria para realizao da prxima reunio de coordenadoria.

    2 O no atendimento ao estabelecido no pargrafo anterior, a critrio da

    comisso responsvel pelo exerccio profissional, ensejar a suspenso da reunio. Art. 44. facultado ao coordenador nacional expedir ofcio somente comisso

    permanente responsvel pelo exerccio profissional, para tratar de assuntos de interesse da coordenadoria.

    Art. 45. vedado ao coordenador nacional expedir outros documentos no

    previstos neste Regimento. Art. 46. Os critrios para concesso de dirias ou para ressarcimento de despesas

    so disciplinados por instrumentos administrativos baixados pelo Confea ou pelo Crea, conforme ao caso.

    Art. 47. No caso de concluso de mandato de conselheiro regional que exercia a

    funo de coordenador nacional, o relatrio de que trata o inciso IX do art. 19 deve ser apresentado comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional, no dia que anteceder a realizao da SOEAA.

    Art. 48. As omisses e as dvidas surgidas na aplicao deste Regimento sero

    resolvidas pela comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional.