O LÍDER DE CARNE E OSSO

DANIEL VICENTE1

danielvicente1984@gmail.com

Buckland, Colin. O Líder de carne e osso: como lidar com a pressão e as

Expectativas do ministério/ Colin D. Buckland; tradução Bruno Destefani.

- São Paulo: edições Vida Nova, 2003.

O livro é uma obra de Colin Buckland, um pastor da Igreja Batista

nos Estados Unidos, onde desenvolve seu ministério desde 1977, também é

chefe do Executivo Claybury International, um ministério centrado na

assistência e desenvolvimento de líderes, missionários e organizações

cristãs, ele é ainda, membro da Azusa Pacific University, EUA, e do

College Spurgeon, em Londres. Tem uma experiência de mais de 30 anos de

trabalho com liderança, aplicando em seu livro O líder de carne e osso os

conhecimentos e fatos vivenciados em sua vida.

O conteúdo do livro está dividido em 10 capítulos que falam de

experiências e de das situações que um líder irá enfrentar, dentro do

vasto leque que envolve a liderança, ele aborda os aspectos humanos, que os

liderados buscam em seu líder, de modo que como enfrentam esses

desafios. O conteúdo é de fácil leitura e de uma clareza singular, para que

a absorção do conteúdo seja aplicado a todas as pessoas. Ele não se integra

de uma visão utópica do líder perfeito, antes mostra as dificuldades que todos

enfrentam, e como seriam os formatos adequados para vencer as dificuldades.

1Mestrando em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Pós- Graduado em Educação a Distância com ênfase em Formação de Tutores pela Faculdade São Braz (FSB). Bacharel em Teologia pela Faculdade Cristã de Curitiba (FCC)

Em suma, o livro é adequado a todos que almejam o ministério e

buscam fazer a obra do Senhor com selo, e sem desgaste físico, emocional e

psicológico desnecessário, pois a maioria dos líderes que sofre no

ministério, a partir do afastamento de alguns dos aspectos que são

abordados no livro, como, por exemplo, o idealismo de uma liderança utópica,

faz com que grandes homens se transformam em grandes carrascos, ou que

seus ministérios não alcancem os objetivos adequados, para tanto, é basilar

a identificação de que os líderes são humanos, limitados naturalmente pela

condição de criaturas, deste modo, estamos ante o primeiro critério para que o

verdadeiro servo se transforme em um grande líder.