resenha imbert galvan
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSESCOLA DE MÚSICA E ARTES CÊNICAS
Mestrado em Música
Disciplina: Análise da Criação Contemporânea
Aluno: Leonel Parente
Resenha do texto: “Preâmbulo ao estudo da História da Arte, de Giulio Carlo Argan” e “Classificação dos métodos da crítica”, de E. Imbert.
Em Preâmbulo ao estudo da História da Arte Galvan faz uma explanação acerca de alguns
elementos, onze no total, que envolvem a historia da arte assim como a obra artística em si. Após uma
longa exposição desses elementos, que incluem o acampo da arte, a literatura artística, a função da
historia da arte, etc. Galvan passa a discorrer sobre os métodos de análise da obra artística. Nessa
perspectiva, lista quatro métodos: formalista, sociológico, iconológico e estruturalista ou semiótico.
O método formalista admite que as formas possuem um conteúdo significativo próprio ao
mesmo tempo que manifestam o conhecimento de uma realidade que sua clareza formal lhe serve de
modelo. No método sociológico a obra de arte é vista como produto de um contexto social do qual o
artista também é parte ativa. O método iconológico parte da premissa de que a atividade artística tem
impulsos profundos ao nível do inconsciente individual e coletivo. É o método que considera a forma e a
transmissão das imagens. O método estruturalista leva em conta a unidade mínima constitutiva de um ato
artístico. Isto é, o lugar, o tempo e a cultura que o produziu.
Da mesma forma que Galvan, porém afirmando que método refere-se a uma maneira de pensar
que leva ao conhecimento de coisas, propriedades e relações, Imbert classifica nove métodos de crítica de
uma obra artística. No caso do texto, a obra literária. Os três primeiros métodos: histórico-sociológico,
linguístico e psicológico conduzem a uma fábrica de explicações; neles, se fabricam cadeias de causas e
efeitos para se explicar o literário com o não literário. Os três métodos subsequentes são o temático, que
analisa o tema concreto da obra e não um tema abstrato; o formalista, que pressupõe uma forma interior
numa obra cuja projeção dessa forma gera uma forma objetiva suscetível de análise, e método estilístico,
que está intimamente ligada com o valor estético da obra, a qaul pode ser analisada num contexto
individual ou coletivo.
Os três métodos finais, por assim dizer, são o dogmático, o impressionista e o revisionista. O
dogmático julga com um critério já estabelecido, fixo, inflexível e autoritário. O método impressionista
existe como experiência de um leitor; apela para a própria subjetividade do crítico. O revisionista é o
método que interroga cada obra e cada autor a fim de averiguar se além de estes terem respondido ao seu
tempo sabem responder ao tempo da critica atual. Após discorrer diligentemente sobre cada método,
Imbert termina sua exposição de forma contundente, afirmando que não se deve tomar muito a serio a sua
classificação de métodos da crítica literária.