repÚblica federativa do brasil supremo tribunal … · r e s o l v e: art. 1º no âmbito do...

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto de 2009 Publicação: quarta-feira, 26 de agosto de 2009 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Gilmar Mendes Presidente Ministro Cezar Peluso Vice-Presidente Alcides Diniz da Silva Diretor-Geral ©2009 PRESIDÊNCIA RESOLUÇÃO Nº 407, DE 21 DE AGOSTO DE 2009 Acresce parágrafo único ao art. 1º e altera redação do inciso II do art. 3º da Resolução nº 402, de 29 de maio de 2009. O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 363, I, do Regimento Interno e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 310.700/1999, R E S O L V E: Art. 1º O art. 1º da Resolução nº 402, de 29 de maio de 2009, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: “Art. 1º ............................................................................................. ......................................................................................................... Parágrafo único. No caso de processos findos, é facultado a outros interessados o fornecimento de cópias mediante apresentação de documento de identidade e solicitação por escrito dirigida à unidade mencionada no inciso II do art. 3º.” Art. 2º O inciso II do art. 3º passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 3º ............................................................................................. ......................................................................................................... II – Seção de Arquivo da Secretaria de Documentação – SDO;” Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Ministro GILMAR MENDES RESOLUÇÃO Nº 408, DE 21 DE AGOSTO DE 2009 Dispõe sobre a concessão de prioridade na tramitação de procedimentos judiciais às pessoas que especifica. O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso de suas atribuições, com base no disposto nos artigos nº 1.211-A, 1.211- B e 1.211-C, com a redação dada pela Lei nº 12.008, de 29 de julho de 2009, e tendo em vista o contido no Processo nº 313.765 R E S O L V E: Art. 1º No âmbito do Supremo Tribunal Federal dar-se-á prioridade na tramitação, no processamento, no julgamento e nos demais procedimentos dos feitos judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos ou que seja portadora de doença grave. Art. 2º Para obter a prioridade de que trata o artigo anterior, o interessado deverá requerer o benefício ao Presidente do Tribunal ou ao Relator do feito, conforme o caso, fazendo juntar à petição prova de sua condição. Art. 3º Para fins de cumprimento do disposto no art. 1º, os processos com pedido de prioridade na forma desta Resolução serão identificados por meio de etiqueta afixada na capa dos autos. Art. 4º Fica revogada a Resolução nº 277, de 11 de dezembro de 2003. Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Ministro GILMAR MENDES DISTRIBUIÇÃO Ata da Centésima Sexagésima Distribuição realizada em 20 de agosto de 2009. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CAUTELAR 2.435-8 (1) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 103272 - STF RELATOR :MIN. CARLOS BRITTO REQTE.(S) : TRANSPORTES SANTO ANTÔNIO LTDA ADV.(A/S) : SERGIO SAHIONE FADEL E OUTRO (A/S) REQDO.(A/S) :DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - DETRO/RJ ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.287-4 (2) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : ADI - 103229 - STF RELATOR :MIN. CELSO DE MELLO REQTE.(S) :GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ ADV.(A/S) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ REQDO.(A/S) : SENADO FEDERAL AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.288-2 (3) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : ADI - 103313 - STF RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto de 2009 Publicação: quarta-feira, 26 de agosto de 2009

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Gilmar MendesPresidente

Ministro Cezar PelusoVice-Presidente

Alcides Diniz da SilvaDiretor-Geral

©2009

PRESIDÊNCIA

RESOLUÇÃO Nº 407, DE 21 DE AGOSTO DE 2009

Acresce parágrafo único ao art. 1º e altera redação do inciso II do art. 3º da Resolução nº 402, de 29 de maio de 2009.

O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 363, I, do Regimento Interno e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 310.700/1999,

R E S O L V E:

Art. 1º O art. 1º da Resolução nº 402, de 29 de maio de 2009, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 1º .............................................................................................

.........................................................................................................

Parágrafo único. No caso de processos findos, é facultado a outros interessados o fornecimento de cópias mediante apresentação de documento de identidade e solicitação por escrito dirigida à unidade mencionada no inciso II do art. 3º.”

Art. 2º O inciso II do art. 3º passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º .............................................................................................

.........................................................................................................

II – Seção de Arquivo da Secretaria de Documentação – SDO;”

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Ministro GILMAR MENDES

RESOLUÇÃO Nº 408, DE 21 DE AGOSTO DE 2009

Dispõe sobre a concessão de prioridade na tramitação de procedimentos judiciais às pessoas que especifica.

O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso de suas atribuições, com base no disposto nos artigos nº 1.211-A, 1.211-B e 1.211-C, com a redação dada pela Lei nº 12.008, de 29 de julho de 2009, e tendo em vista o contido no Processo nº 313.765

R E S O L V E:

Art. 1º No âmbito do Supremo Tribunal Federal dar-se-á prioridade na tramitação, no processamento, no julgamento e nos demais procedimentos dos feitos judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos ou que seja portadora de doença grave.

Art. 2º Para obter a prioridade de que trata o artigo anterior, o interessado deverá requerer o benefício ao Presidente do Tribunal ou ao Relator do feito, conforme o caso, fazendo juntar à petição prova de sua condição.

Art. 3º Para fins de cumprimento do disposto no art. 1º, os processos com pedido de prioridade na forma desta Resolução serão identificados por meio de etiqueta afixada na capa dos autos.

Art. 4º Fica revogada a Resolução nº 277, de 11 de dezembro de 2003.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Ministro GILMAR MENDES

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Centésima Sexagésima Distribuição realizada em 20 de agosto de 2009.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 2.435-8 (1)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 103272 - STFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOREQTE.(S) : TRANSPORTES SANTO ANTÔNIO LTDAADV.(A/S) : SERGIO SAHIONE FADEL E OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - DETRO/RJADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.287-4 (2)PROCED. : PARANÁORIGEM : ADI - 103229 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁREQDO.(A/S) : SENADO FEDERAL

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.288-2 (3)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : ADI - 103313 - STFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 2

REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

PAULO

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.289-1 (4)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : ADI - 103318 - STFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE - CNTADV.(A/S) : JOSÉ WALTER DE QUEIROZ MACHADO E OUTRO

(A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 582.087-3

(5)

PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 1883855700 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEEMBTE.(S) : RUBENS CAMARGO DE ANDRADEADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO (A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.829-7 (6)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : AC - 20050021449000000 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MARCOS SBOROWSKI POLON E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ANA DIVA TELES RAMOS EHRICHAGDO.(A/S) : RICARDO CARVALHO OLIVEIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : YARA DE MINGO FERREIRA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.644-0 (7)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 3114285400 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : KOUJI KITAHARAADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - ELIANA DE FÁTIMA UNZER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.795-9 (8)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : PROC - 70092267 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : TÂNIA MIYUKI ISHIDA RIBEIRO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : GERMANO RIGACCI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RODOLFO NASCIMENTO FIOREZI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.158-7 (9)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200651010103302 - TRFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : FABIANO ARAÚJO DE CARVALHOADV.(A/S) : BIANCA MESSIAS MENDESAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.997-9 (10)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AI - 5545674700 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CÉLIO VICENTINHO MÔNACOADV.(A/S) : JUSSARA LEITE DA ROCHA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MOACIR ANSELMO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SERASA S/A

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.166-3 (11)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 3470365 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : ANDRÉ FORATO ANHÊ E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA -

DAEEADV.(A/S) : NELSON D DOS SANTOS NAVALHAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.463-8 (12)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 200584000027807 - TRFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MARIA DO CARMO BEZERRA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ROLDÃO PROCÓPIO DE LUCENA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.498-3 (13)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200203990333778 - TRFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MONSANTO DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : MARCELO SALLES ANNUNZIATA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.715-7 (14)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 3071495600 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FAUSTO VICTORELLIADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE DRUZIANIAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PIRASSUNUNGAADV.(A/S) : MARINA DALL AGLIO PASTORE E OUTRO (A/S)

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.728-5 (15)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : RESP - 1017811 - STJRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ESPÓLIO DE RICARDO GUSE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : LUCIANA RODRIGUES FIALHO DE SOUZA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO E

OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.689-0 (16)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : EIAC - 10024060189313003 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

MILITARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSMADV.(A/S) : VINÍCIUS GODINHO SILVEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ALVINO LOPES DE LISBOAADV.(A/S) : JOSÉ MAURÍCIO DE CASTRO E OUTRO (A/S)INTDO. : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO

BARROSO LIMA BRITO DE CAMPOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.991-8 (17)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : PROC - 72010187 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : JORGE MIRABEAU KUHLMANNADV.(A/S) : EDVALDO VOLPONI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.599-7 (18)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAIRR - 2088200400102406 - TSTRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FEST-FOODS E ASSEMELHADOS D E SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : ANTONIO SIMÃO KEHDI MEADV.(A/S) : MARIA DO CÉU CÂNDIDA DE CARVALHO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.401-5 (19)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AIRR - 261200600402402 - TSTRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FEST-FOODS E ASSEMELHADOS D E SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : BLUE TREE HOTELS & RESORTS DO BRASIL S/AADV.(A/S) : SERGIO CARREIRO DE TEVES E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.597-1 (20)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AIRR - 89607200390002004 - TSTRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : PROTEL ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA LTDAADV.(A/S) : WALDEMAR CURY MALULY JUNIOR E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.601-6 (21)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAIRR - 2869200608802405 - TSTRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : TATUAPÉ - EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS LTDAADV.(A/S) : NELSON SANTOS PEIXOTO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.611-2 (22)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAIRR - 1302200404902407 - TSTRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : BAR SP RESTAURANTE LTDAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BARRETO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.633-0 (23)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AIRR - 1143200302801409 - TSTRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : NICOLINO COMÉRCIO DE PIZZAS LTDAADV.(A/S) : ADEMIR DOS SANTOS E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.641-1 (24)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : PROC - 200771950134222 - TRJEFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTO

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ADÃO DIASADV.(A/S) : VAGNER AUGUSTO CAINELLI E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.685-6 (25)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AIRR - 2340200405202400 - TSTRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ DOS SANTOS LANCHONETE LTDA - MEADV.(A/S) : REINALDO ANTÔNIO NOGUEIRA TOLEDO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.960-3 (26)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAAIRR - 586200303002409 - TSTRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : V PECADO DOCES ARTESANAIS LTDA MEADV.(A/S) : ROBERTO SACOLITO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.982-1 (27)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAIRR - 603200303002408 - TSTRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BOLLA RESTAURANTE LTDAADV.(A/S) : JOSÉ COELHO PAMPLONA NETO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.987-7 (28)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAIRR - 218200433102402 - TSTRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : LANCHONETE PRI E PA LTDAADV.(A/S) : PATRÍCIA ZILLIG DA SILVA CINTRA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.989-1 (29)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AIRR - 2671200404102406 - TSTRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 4

(A/S)AGDO.(A/S) : HOSPEDARIA MIAMI LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.141-9 (30)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAIRR - 114200406902406 - TSTRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : ALEC EVENTOS ART E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.142-6 (31)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAIRR - 919200531802402 - TSTRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : LANCHONETE K'TAL LTDA - MEADV.(A/S) : JOSÉ EURICO GOMES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.919-1 (32)PROCED. : GOIÁSORIGEM : AC - 200502583953 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BARRO ALTOADV.(A/S) : CUSTODIO CARVALHO PERES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.858-3 (33)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDROAR - 11801200700002004 - TSTRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FEST-FOODS E ASSEMELHADOS D E SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE MATOS FERREIRA E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : SILVANA REGINA PIZZA LTDAADV.(A/S) : CÉLIA L N PATRIANI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.401-8 (34)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AIRR - 871200103802409 - TSTRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : LANCHONETE VILLAS BOAS LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO ROGÉRIO BONFIM MELO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.742-7 (35)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAIRR - 1348200101902401 - TSTRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES,

HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE MATOS FERREIRAAGDO.(A/S) : BAR LANCHES UMA JANELA PARA O MUNDO LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.347-8 (36)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : ROAR - 10687200700002005 - TSTRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE MATOS FERREIRA E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : CHURRASCARIA NOVILHO DE PRATA LTDAADV.(A/S) : CARLOS ASSUB AMARALADV.(A/S) : LUÍS VICENTE CURY E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.070-8 (37)PROCED. : SERGIPEORIGEM : PROC - 4282008 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ITABAIANA TÊXTIL LTDAADV.(A/S) : JOSÉ RINALDO FEITOZA ARAGÃO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.487-7 (38)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200300125518 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : NERÊO CARDOSO DE MATOS JUNIORAGDO.(A/S) : ADCON - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESA DO

CONSUMIDOR DA VIDA E DOS DIREITOS CIVISADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ DE AZEVEDO COSTA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.558-1 (39)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AI - 7932745700 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : POSITIVO INFORMÁTICA LTDAADV.(A/S) : VANESSA SCHEREMETA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO ZARDO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : VANDERLEY PERES MOREIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.599-3 (40)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200300125518 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO RIO

DE JANEIROAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ADCON - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESA DO

CONSUMIDOR DA VIDA E DOS DIREITOS CIVISADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ DE AZEVEDO COSTA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.050-0 (41)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : PROC - 470090549549 - TRCJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : COOPERATIVA AGRPPECUÁRIA DO VALE DO

PARACATU LTDAADV.(A/S) : MAX BOTELHO VICTOR RODRIGUES E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : PAULO EMÍLIO RODRIGUESADV.(A/S) : MÁRCIO RODRIGUES DE MORAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.068-4 (42)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200500115739 - TJE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS -

CEDAEADV.(A/S) : RENATO LUIZ GAMA DE VASCONCELOS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : CLÁUDIA TRINDADE PINTASAGDO.(A/S) : JOANDYR ANTÔNIO DOS SANTOS PINTASADV.(A/S) : DPE-RJ - CINTHIA RODRIGUES MENESCAL

PALHARES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.069-1 (43)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AI - 10414070169738001 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : AEFAMBAJE - ASSOCIAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA

AGRÍCOLA DO MÉDIO E BAIXO JEQUITINHONHAADV.(A/S) : DELZE DOS SANTOS LAUREANO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTOADV.(A/S) : IZABELLE MACÊDO NUNES E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.070-2 (44)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : AI - 200900607971 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ARLEY DAVES JOSÉ FERREIRAADV.(A/S) : JAYME DE MAGALHÃES JUNIORAGDO.(A/S) : FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS

CREDITÓRIOS - OMNI FINANCEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.071-0 (45)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024074436619001 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : NILTON FERREIRA MURTAAGTE.(S) : JANDUY DOS SANTOS SCHEIDAGTE.(S) : VALDA MARIA VIEIRA ABRANCHESAGTE.(S) : SUELI COELHO LEÃOADV.(A/S) : MARCELO LUCAS PEREIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS - IGA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.072-7 (46)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 5574155000 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MARIO CARLOS RODRIGUES NEVES E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.073-4 (47)PROCED. : BAHIAORIGEM : AC - 2436952006 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : RENATO DE SOUZA SALDANHA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JUAREZ APARECIDO JOSÉ DOS SANTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.074-1 (48)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200800115974 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : BANCO SAFRA S/AADV.(A/S) : FLÁVIO OLIMPIO DE AZEVEDOADV.(A/S) : RENATO OLIMPIO SETTE DE AZEVEDOAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.075-9 (49)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024073848822001 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO DE MORAES DRUMMONDAGDO.(A/S) : MARIA ATHENIENSE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : IEDDA CARDOSO BORGES E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.077-3 (50)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024073863714001 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : MARIA SELMA LEMBI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARCELO LUCAS PEREIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.079-8 (51)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024045323987003 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : AUGUSTO DE MORAES DRUMMONDAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : REGINA MARIA CORRÊA DE SÁ E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARIA EPHIGÊNIA NETTO SALLES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.080-9 (52)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10210060330300002 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : VIAÇÃO PEDRO LEOPOLDO LTDAADV.(A/S) : DAVID GONÇALVES DE ANDRADE SILVA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PEDRO LEOPOLDOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PEDRO

LEOPOLDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.081-6 (53)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024056974884001 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MARCELO CAVALCANTI PIRAGIBE MAGALHÃESADV.(A/S) : EBER CARVALHO DE MELO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.083-1 (54)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : PROC - 20050129910 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE RIO VERDE DE MATO GROSSOADV.(A/S) : MARIA APARECIDA COUTINHO MACHADO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULINTDO.(A/S) : EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL

S/A - ENERSULADV.(A/S) : JOÃO CARLOS MACIEL E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.084-8 (55)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10105041296663001 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARESADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : ELMA LILIAN MENDOZA ASSUMPÇÃO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.085-5 (56)PROCED. : PIAUÍORIGEM : PROC - 200800010006955 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PIRACURUCAADV.(A/S) : AURÉLIO LOBÃO LOPES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.088-7 (57)PROCED. : PIAUÍORIGEM : AC - 50014080 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍ E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : ROSITA NUNES DIAS FUSSUMA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FÁBIO RENATO BOMFIM VELOSO E OUTRO (A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.089-4 (58)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024060467982001 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BRUMAFER MINERAÇÃO LTDAADV.(A/S) : JOÃO PAULO CAMPELLO DE CASTRO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E

ARTÍSTICO DE MINAS GERAIS - IEPHA/MGADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.090-5 (59)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024031627672001 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVAAGDO.(A/S) : MARIA SINAI RAMOS SOARESADV.(A/S) : ALMIR ELIAS TEIXEIRA MAUAD

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.091-2 (60)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024062159603003 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ANTÔNIO MARCOS CARRARAADV.(A/S) : SEBASTIÃO HASENCLEVER BORGES NETO E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.093-7 (61)PROCED. : AMAZONASORIGEM : PROC - 15082052136 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : CLÁUDIA REGINA DE SOUZA LEÃO ANTONIO E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DPE-AM - JOSÉ IVAN BENAION CARDOSOAGDO.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO CAMPELOADV.(A/S) : ELISABETE LUCAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.096-9 (62)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AI - 906235 - STJRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CARBUS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : CLEIDEMAR REZENDE ISIDORO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.097-6 (63)PROCED. : MARANHÃOORIGEM : PROC - 544081 - TR.CÍVEL E CRIMRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANTONIO JOSÉ GARCIA PINHEIROADV.(A/S) : ANTONIO JOSÉ GARCIA PINHEIRO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRA TRANSPORTES AÉREOS LTDAADV.(A/S) : WALTER FOLEGATTI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : TURISMO JOÃO BALUZ LTDA - AGÊNCIA BALUZADV.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS BARBOSA DA SILVA E

OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.098-3 (64)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200561820159747 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE ANCHIETA TELEINFORMÁTICA

COMERCIAL LTDAADV.(A/S) : MANUEL ANTONIO ANGULO LOPEZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.099-1 (65)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200561000218211 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : FLÁVIO BERTONHA LARA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JUVELINO JOSÉ STROZAKE E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.102-8 (66)PROCED. : PIAUÍ

ORIGEM : PROC - 200800010002779 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : REFLORESTADORA SERRA BRANCA LTDAADV.(A/S) : FERNANDO LIMA LEAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍINTDO.(A/S) : AGROHOLDING PARTICIPAÇÕES S/C LTDAINTDO.(A/S) : MARIA BEATRIZ ESPÍRITO SANTO MARDEGAN

PRISONINTDO.(A/S) : GREICY HEIRINCH SANDERSINTDO.(A/S) : GREGORY SANDERSINTDO.(A/S) : CARLOS ELYSEU MARDEGAN FILHOADV.(A/S) : SILVIO GUILEN LOPES E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.106-7 (67)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : PROC - 98561 - STJRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ÍNDIA DO BRASIL LAUNDESADV.(A/S) : CARLOS MAGNO DOS SANTOS JÚNIORINTDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉADV.(A/S) : WILLIAN RAMOS MOREIRASUSTE.(S) : JUIZ FEDERAL DA 4ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO

ESTADO DE SANTA CATARINASUSDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.107-4 (68)PROCED. : PARANÁORIGEM : RESP - 717051 - STJRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA - CNAADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNENAGDO.(A/S) : DOMINGOS VALONEADV.(A/S) : SÉRGIO PAULO DA MORA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.110-0 (69)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10000003207222002 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAISAGDO.(A/S) : COMPANHIA BRASILEIRA CARBURETO DE CALCIOADV.(A/S) : EMÍLIO WALTER ROHRMANN E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.111-7 (70)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024056965452001 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANDRÉIA DA SILVEIRA TERRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.112-4 (71)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200461820451302 - TRFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : EMPRESA BRSILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

- ECTADV.(A/S) : ANDRÉ FIGUEREDO SAULLO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.113-1 (72)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024056999048002 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : SANDRO VIEIRA CORRÊAADV.(A/S) : ALEXANDRE DE SOUZA DRUMONDAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.114-9 (73)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024044478246001 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : ANDRISE DE ALMEIDA HORTA PEREIRAADV.(A/S) : ITAMAR ONOFRE DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.115-6 (74)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : PROC - 200600102221 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : CARLOS ALBERTO REIS VIEIRAADV.(A/S) : MICHELE SIMÕES SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A - BESCADV.(A/S) : SANDRO LUIZ PEDROSA MOREIRA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.116-3 (75)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70016078503 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : EXPRESSO CAXIENSE S/AADV.(A/S) : DARCI NORTE REBELO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : EXPRESSO SÃO MARCOS LTDAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BENCKE E OUTRO (A/S)INTDO. : DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE

RODAGEM - DAER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.117-1 (76)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : APCRIM - 10525050753090001 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE FLEMING CECCONAGDO.(A/S) : MARIA GUILHERMINA MAGALHÃESADV.(A/S) : JOSÉ RENATO BRAGA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.118-8 (77)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : PROC - 200361840464437 - TRJEFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : JOSÉ MARTINEZ MOLEROADV.(A/S) : ROQUE RIBEIRO DOS SANTOS JÚNIORAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.119-5 (78)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70021663109 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CASSIO LUIZ SCHUCKAGTE.(S) : BETINA HILLESHEIMADV.(A/S) : CASSIO LUIZ SCHUCKAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTA

CRUZ DO SUL E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.120-6 (79)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AI - 10317030293763002 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRDADV.(A/S) : PAULO DE TARSO JACQUES DE CARVALHO E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ÉRICO JORGE PORTOADV.(A/S) : JULIANA MARIA RIBEIRO FRANÇA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.121-3 (80)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 20000005170669000 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : GUILHERME LOUREIRO MULLER PESSÔA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ALEXANDRE BARBOSA DE CARVALHOADV.(A/S) : VINÍCIUS MENDES CAMPOS DE CARVALHO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.123-8 (81)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024062177951002 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIE

AGTE.(S) : MARIA REGINA DOS SANTOS SILVAADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.124-5 (82)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10607030142881001 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : IRANY ANÉLIO PEREIRA MARQUESADV.(A/S) : RAIMUNDO CÂNDIDO JÚNIOR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTOS DUMONTADV.(A/S) : DINE CLEY NEVES DOS SANTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.125-2 (83)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 7107675000 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : EXPRESSO NORDESTE LTDAADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.126-0 (84)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 20087000275412 - TR.CÍVEL E CRIMRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : TANIA MARA BORGES PEREIRAADV.(A/S) : GEORGE TORRES BARBOSAAGDO.(A/S) : BCP S/AADV.(A/S) : GILBERTO VITOR RAMOS MARTINS E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.127-7 (85)PROCED. : ESPÍRITO SANTOORIGEM : APECRIM - 14070130670 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ANDRÉ CUNHA STEINADV.(A/S) : JOSÉ GUILHERME MACHADO DE VICTAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOADV.(A/S) : MPE-ES - GABRIEL DE SOUZA CARDOSO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.129-1 (86)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70022824189 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : CONFECÇÕES ALTIVAS LTDAADV.(A/S) : ALI SALAMI COMPARSI HARBOUKI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : NICOLA CONSÓRCIOS S/C LTDAADV.(A/S) : RICARDO JORNADA DA ROSA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.130-2 (87)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024069925931001 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO CENTRO DE HEMATOLOGIA E

HEMOTERAPIA DE MINAS GERAIS - HEMOMINASADV.(A/S) : MAGDA VALÉRIA BONFIM E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MICHELÂNGELA RIVIANNE BARBOSA SANTOS E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.131-0 (88)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200800140187 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CASA NUNES MARTINS S/ A IMPORTADORA E

EXPORTADORAADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO RIO DE JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.132-7 (89)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : PROC - 70001899137 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA INDUSTRIAL RIO GUAHYBAADV.(A/S) : CESAR PEREIRA LIMA LOPES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.133-4 (90)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024074428970001 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : OSMAR LEANDRO DA SILVAADV.(A/S) : RENATO EUSTÁQUIO PINTO MOTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.134-1 (91)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AC - 10234297 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COMPENSADOS BR LTDAADV.(A/S) : ROMEO PIAZERA JÚNIOR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.135-9 (92)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024074427543001 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : ANTÔNIO AÍLTON ALVES BARROSOADV.(A/S) : RENATO EUSTÁQUIO PINTO MOTA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.136-6 (93)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024028777555001 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOÃO FERREIRA QUADROSAGTE.(S) : MARIA DE SOUZA VAZADV.(A/S) : SÉRGIO CARNEIRO ROSSI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.137-3 (94)PROCED. : PARANÁORIGEM : PROC - 2008001734680 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MARIO JOSÉ MACHADOADV.(A/S) : TICIANE DALLA VECCHIAAGDO.(A/S) : COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.138-1 (95)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10439070704085001 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MURIAÉADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MURÍAÉAGDO.(A/S) : GILMAR LOPES DE FARIAADV.(A/S) : TÚLIO SANTOS SYGILIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.140-9 (96)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 106531018 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : INBRACEL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE

CENTRIFUGAÇÃO LTDAADV.(A/S) : EDSON BALDOINO JUNIOR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ENGEMASA ENGENHARIA E MATERIAIS LTDAADV.(A/S) : NOÉ DE MEDEIROS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DAUBER FERRARI CARRARA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.141-6 (97)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 70022846489 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARIA ELUISA PRATES DE PRATESADV.(A/S) : ANDRIZE CALDEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PGE-RS - ERNESTO DIEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.142-3 (98)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 70022899843 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : GENI CADAVAL GONÇALVESADV.(A/S) : ANDRIZE CALDEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.143-1 (99)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 3903885900 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ICEK DAVID KIELMANOWICZ E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE PACHECO BELUCCI E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.144-8 (100)PROCED. : PARANÁORIGEM : AC - 3962254 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : INGÁ TURISMO E SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : AIRTON PEASSON E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.145-5 (101)PROCED. : PARANÁORIGEM : PROC - 2008001723920 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : HENRY MARCONDES NASCIMENTOADV.(A/S) : TICIANE DALLA VECCHIAAGDO.(A/S) : COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.146-2 (102)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024031527989002 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : ROSANA DE FÁTIMA BARBOSAADV.(A/S) : NILO SÉRGIO DE MENEZES RAMOS RODRIGUES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.147-0 (103)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024056490832002 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MAFALDA RODRIGUES LAVOS MELLOADV.(A/S) : MARIA CRISTINA CONDE PELLEGRINO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.149-4 (104)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10045040065695006 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FRIGORÍFICO GT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO PESSOA VIANNA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ANDRÉ DOS SANTOS RODRIGUES E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.151-2 (105)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AI - 497005805052005 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : EDUARDO BARROS PUERTASADV.(A/S) : RONALDO DE SOUSA RODRIGUES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ANNE FERREIRA SILVA PACHECO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE FIGUEIREDO DE ANDRADE URBANO E

OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.153-7 (106)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : PROC - 71002077915 - TR.CÍVEL E CRIMRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JULIO CESAR CUNHA DE SOUZAADV.(A/S) : MOGAR ROBERTO SCHIRMER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULADV.(A/S) : JUANITA RODRIGUES TERMIGNONI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.155-1 (107)PROCED. : PARÁ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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ORIGEM : RESP - 866298 - STJRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ANTÔNIO FERNANDES DA FONSECA TEIXEIRAAGTE.(S) : ANETE TEIXEIRA DIASADV.(A/S) : MANOEL VITALINO MARTINS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELÉMADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.156-9 (108)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : PROC - 200772950033687 - TRJEFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ANSELMO DE SOUSAADV.(A/S) : MICHELI DOS SANTOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.157-6 (109)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : APCRIM - 70025631318 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULADV.(A/S) : JUANITA RODRIGUES TERMIGNONIAGDO.(A/S) : LUIS FERNANDO SOARES LOPESADV.(A/S) : SÉRGIO FEITOSA DIAS JÚNIOR E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.159-1 (110)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AI - 10433062026839001 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MONTES CLAROSADV.(A/S) : PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROSAGDO.(A/S) : VANILDA ALVES LEÃOADV.(A/S) : JUNIO PEREIRA LIMA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.164-1 (111)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024062785506001 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO DE MORAES DRUMOND E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MARILENE LOPES DE ASSISADV.(A/S) : MÁRCIO HONÓRIO DE OLIVEIRA E SILVA E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.165-8 (112)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : AC - 205885 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : JEANE GUEDES PESSOA DE ALBUQUERQUEADV.(A/S) : OTÁVIO AUGUSTO CAVALCANTI E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.166-5 (113)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AC - 200472060007230 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS CORREIA

PINTO LTDAADV.(A/S) : AFRÂNIO TADEU RAMOS CAMARGO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.167-2 (114)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200103990108717 - TRFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : SÉRGIO LUÍS COSTAADV.(A/S) : CARLOS JORGE MARTINS SIMÕES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.168-0 (115)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 4575835600 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CYKLOP DO BRASIL EMBALAGENS S/A

ADV.(A/S) : RICARDO GOMES LOURENÇO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.173-0 (116)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : RESP - 1019243 - STJRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : CLARISSE PAULA DE ASSISADV.(A/S) : HELOISA TEIXEIRA SANTOS MUZZIINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.174-7 (117)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : RESP - 1074207 - STJRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : INDÚSTRIA AGRO COMERCIAL CASSAVA S/AADV.(A/S) : CÉLIA CELINA GASCHO CASSULI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.175-4 (118)PROCED. : BAHIAORIGEM : AC - 1224062005 - TSTRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : BRADESCO SEGUROS S/AADV.(A/S) : ABELARDO RIBEIRO DOS SANTOS FILHO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ANTÔNIO FRANCISCO XAVIERADV.(A/S) : PEDRO RISÉRIO DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.176-1 (119)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : APCRIM - 1191734320000000 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PAULO CÉSAR HAYASAKIAGTE.(S) : FÁTIMA REGINA CAVALINI DE MELLOADV.(A/S) : VERA LÚCIA CABRAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : FERNANDO GRELLA VIEIRAADV.(A/S) : JORGE ASSAF MALULY

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.177-9 (120)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : EEDRR - 70799920000 - TSTRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : TEKSID DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ GOMES DOS SANTOSADV.(A/S) : WILLIAN JOSÉ MENDES DE SOUZA FONTES E

OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.178-6 (121)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : AC - 200418114536 - TR.CÍVEL E CRIMRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCOADV.(A/S) : PAULO TADEU HAENDCHEN E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CARINE LIMA DOS SANTOSADV.(A/S) : TATIANA GRECHI E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.180-4 (122)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200500130519 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : EMPRESA DE TRANSPORTES BRASO LISBOA LTDAADV.(A/S) : RICARDO RANGEL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ZULMIRA ALVES DE CARVALHOADV.(A/S) : SILVIA COUTINHO COSTA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.181-1 (123)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 20097000140764 - TRCJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : LINDE GASES LTDAADV.(A/S) : MARCO ANTONIO ALMEIDA CANUTO E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : DARLENE DA COSTA DA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DENISE ABRANTES FIGUEIREDO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ROSANE LIMA GUIMARÃES LACERDA E OUTRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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(A/S)AGDO.(A/S) : VARDELY SEBASTIÃO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : DENISE ABRANTES FIGUEIREDO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.182-9 (124)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : RESP - 886156 - STJRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : JORGE MAUAD FILHOADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR FERREIRA DA FONSECAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.183-6 (125)PROCED. : RORAIMAORIGEM : AC - 200341000062664 - TRFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : EUNICE PICINATOAGDO.(A/S) : LEME EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : LUCILIA VILLANOVA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.184-3 (126)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : AC - 95030159628 - TRFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : RODRIGO DE ANDRADE OLIVEIRAADV.(A/S) : VLADIMIR ROSSI LOUNREÇO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : EDMILSON OLIVEIRA NASCIMENTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.185-1 (127)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : AC - 1275690 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : INSTITUTO DE RECURSOS HUMANOS DO ESTADO

DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PODER

JUDICÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : NELSON ANTÔNIO BANDEIRA DE ANDRADE LIMA E

OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.188-2 (128)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024077459030001 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : FÁBIO BICALHO DE PINHOAGTE.(S) : FLÁVIA BUENO DE BRITO MARTINSAGTE.(S) : EDIVANA PEREIRAADV.(A/S) : PAULO DA GAMA TORRESADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA CHALUB MALTA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.189-0 (129)PROCED. : ESPÍRITO SANTOORIGEM : AI - 422200700717014 - TRTRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MD REPARAÇÃO AUTOMOTIVA LTDAADV.(A/S) : DANIELE PELA BACHETI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ ALVES DE CASTROADV.(A/S) : VERA LÚCIA DE CARVALHO DEMONIERINTDO.(A/S) : CENTRO AUTOMOTIVO DANTAS LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.190-1 (130)PROCED. : GOIÁSORIGEM : AC - 200804244353 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ROAN ALIMENTOS LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO FERNANDO RORIZAGDO.(A/S) : COMPANHIA DE DISTRITOS INDUSTRIAIS DE GOIÁS -

GOIASINDUSTRIALADV.(A/S) : LILIAN CRISTINE CARLOS RIBEIRO SANTOS E

OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.191-8 (131)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 100240738486347001 - TJE

RELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : DORA LÚCIA FERREIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RENATA HELENA MAGALHÃES E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.192-5 (132)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AMS - 96030240443 - TRFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : VALDEMIR SCAVAGINIADV.(A/S) : FLÁVIO SAMPAIO DE ESCOBAR E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.195-7 (133)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 20097000099934 - TR.CÍVEL E CRIMRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE PAJUNK SILVEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : TANIA MARIA DOS SANTOSADV.(A/S) : MÁRCIO NOGUEIRA DE SOUZA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.196-4 (134)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200361820216552 - TRFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : MARCELO MARTINS FRANCISCO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RAIMUNDA MÔNICA MAGNO ARAÚJO BONAGURA E

OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.198-9 (135)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024060847639001 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : HEBERSON DE FREITAS PEDROSAADV.(A/S) : MOISÉS ELIAS PEREIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.199-6 (136)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200061820977630 - TRFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : UNIÃO AGRÍCOLA NOVO MUNDO AGRO AVÍCOLA

LTDA - EPPADV.(A/S) : WALTER CARLOS CARDOSO HENRIQUE E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.201-6 (137)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200461820509810 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : MÔNICA MAGNO ARAÚJO BONAGURA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : SONIA REGINA GARCIA FIGUEIREDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.203-1 (138)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 5184045400 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : NELSON INOCÊNCIOADV.(A/S) : ELENICE MARIA FERREIRAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MAUÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MAUÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.204-8 (139)PROCED. : BAHIAORIGEM : AI - 200201000313180 - TRFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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AGTE.(S) : COMPANHIA TRANSAMÉRICA DE HÓTEIS - NORDESTE

ADV.(A/S) : FLÁVIO LUIZ YARSHELL E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSE ROBERTO CAMASMIE ASSAD E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.205-5 (140)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : PROC - 24088111588 - TR.CÍVEL E CRIMRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : AILTON FERREIRA COSTAADV.(A/S) : MANOEL AUGUSTO CAILLAUX DE CAMPOS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROSADV.(A/S) : RITA ALCYONE SOARES NAVARRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.206-2 (141)PROCED. : ESPÍRITO SANTOORIGEM : PROC - 1632808 - CRJECÍVELRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : JOÃO LUIZ VIVALDIADV.(A/S) : MARCOS DANIEL PAIVAAGDO.(A/S) : VIAÇÃO SATÉLITE LTDAADV.(A/S) : VICTOR DE CARVALHO STANZANI E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.207-0 (142)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : AC - 1693556 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

AGTE.(S) : INSTITUTO DE RECURSOS HUMANOS DE PERNAMBUCO - IRH-PE

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

AGDO.(A/S) : GERALDO DOS SANTOSADV.(A/S) : CIDINALDO BUÍQUE DE ARAÚJO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.208-7 (143)PROCED. : MARANHÃOORIGEM : AC - 38002008 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOAGDO.(A/S) : ETELVINA LUIZA RIBEIRO GONÇALVESADV.(A/S) : RENATA DE CAROLI E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.209-4 (144)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200700149282 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : CARLOS ALBERTO DA SILVEIRA QUINTANILHAADV.(A/S) : ADILSON FERREIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.210-5 (145)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 20097000047442 - TR.CÍVEL E CRIMRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO S/AADV.(A/S) : ALEXANDRE SERVINO ASSED E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : LUCIANO FRANCISCO RIOS CALILADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA OLIVEIRA SILVA PINTO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.211-2 (146)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AR - 2006006147 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : MPE-RJ - MARIJA YRNEH RODRIGUES DE MOURA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.212-0 (147)PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 20097000106872 - TR.CÍVEL E CRIMRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : CLÁUDIA BRAGA CARDOSO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CARLOS FREDERICO L. TERRAAGDO.(A/S) : EDUARDO PITA PIRESADV.(A/S) : JULIANA DE OLIVEIRA RIBEIRO CHAVES E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.213-7 (148)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 20097000138885 - TR.CÍVEL E CRIMRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : ELYSA PAULA DE ARAUJO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ALCILENE MARINHO SA DE TOLEDOADV.(A/S) : WILLIANS LIMA DE CARVALHO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ROSANE CRISTINA LIMA DE CARVALHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.215-1 (149)PROCED. : GOIÁSORIGEM : APCRIM - 200803061760 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : ALTAMIR RODRIGUES VIEIRA JÚNIORAGDO.(A/S) : ADÃO DA PENHA BRANDÃOADV.(A/S) : GENTIL MEIRELES NETO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.216-9 (150)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200500117019 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : MAURÍCIO GOMES VIEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : EDUARDO RODRIGUES PEYONADV.(A/S) : LUIZ SÉRGIO CORDEIRO DA ROCHA E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.217-6 (151)PROCED. : ESPÍRITO SANTOORIGEM : AC - 12070111435 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : LEILA MARIA GONÇALVES ESPÍNDULAAGTE.(S) : ANDRÉ LUIZ VIANAADV.(A/S) : RICARDO TADEU RIZZO BICALHOAGDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.218-3 (152)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 200001000851319 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : CLÁUDIO HENRIQUE LAVALL DO ROSÁRIOADV.(A/S) : MARLENE DE ALVIM BRAGA E OUTRO (A/S)

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.671-2 (153)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : PROC - 758200831802005 - JTRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKISUSTE.(S) : JUIZ DO TRABALHO DA 8ª VARA DO TRABALHO DE

GUARULHOSSUSDO.(A/S) : JUÍZA FEDERAL DA 2ª VARA FEDERAL DE

GUARULHOSINTDO.(A/S) : CORNÉLIO MELO DOS ANJOSADV.(A/S) : ADRIANO ANDRADE MARZOLAINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

HABEAS CORPUS 100.390-1 (154)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : HC - 102889 - STFRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : GILBERTO LINHARES TEIXEIRAIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 143.806 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 12

HABEAS CORPUS 100.391-9 (155)PROCED. : PARANÁORIGEM : HC - 102962 - STFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : ANTÔNIO CLEMENTE PEREIRAPACTE.(S) : JOSÉ APARECIDO HENRIQUE SAMPAIOIMPTE.(S) : ALISSON SILVA ROSA E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 97.995 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL

HABEAS CORPUS 100.392-7 (156)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 103044 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : NELSON JOSÉ DOS SANTOSIMPTE.(S) : TÉRCIO FELIPPE MUCEDOLA BAMONTECOATOR(A/S)(ES) : JUIZ FEDERAL DA 9ª VARA CRIMINAL DE SÃO PAULOCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

HABEAS CORPUS 100.393-5 (157)PROCED. : BAHIAORIGEM : HC - 103043 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : RUBEM DÁRIO PEREGRINO CUNHAIMPTE.(S) : JOÃO DANIEL JACOBINACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO INQUÉRITO Nº 631 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 100.394-3 (158)PROCED. : MATO GROSSOORIGEM : HC - 103000 - STFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ROZINEI RODRIGES DOS SANTOS OU ROZINEI

RODRIGUES DOS SANTOSIMPTE.(S) : ADJAYME DE FARIA MELOCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DE 1ª REGIÃO

HABEAS CORPUS 100.395-1 (159)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 103090 - STFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOPACTE.(S) : ADENIVAL BATISTA DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : ANDERSON BEZERRA LOPES E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 144.639 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 100.396-0 (160)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 103177 - STFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : GIL GREGO RUGAI OU GIL GRECO RUGAI OU GIL

GRECCO RUGHAIIMPTE.(S) : PAULO JOSÉ DA COSTA JUNIOR E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 100.397-8 (161)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : HC - 103238 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOAQUIM LOPES FRANCISCOIMPTE.(S) : FRANCISCO LUDGERO FERNANDES DE OLIVEIRA E

OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DA EXTRADIÇÃO Nº 1159 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 100.398-6 (162)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 102819 - STFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : EDUARDO HENRIQUE DO SANTOSIMPTE.(S) : EDUARDO HENRIQUE DO SANTOS

HABEAS CORPUS 100.399-4 (163)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : HC - 103257 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : MARCOS FRANCISCO BORGESIMPTE.(S) : MARCOS FRANCISCO BORGES

COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DO FÓRUM CRIMINAL DA COMARCA DE BOA ESPERANÇA

HABEAS CORPUS 100.400-1 (164)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : HC - 103038 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ANGELA CANDIDA DE BRITOIMPTE.(S) : ODILON RAMOS DE ROSACOATOR(A/S)(ES) : JUÍZA DE DIREITO DA SEGUNDA VARA DA COMARCA

DE ENCANTADO

HABEAS CORPUS 100.402-8 (165)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : HC - 102839 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : GILSON DUARTE DA SILVAIMPTE.(S) : GILSON DUARTE DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE ITAPECERICA

HABEAS CORPUS 100.403-6 (166)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 103207 - STFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : WESLEY VIEIRA CAVALCANTE DOS SANTOS OU

WESLEY VIEIRA DOS SANTOS CAVALCANTE OU WESLEY VIEIRA SANTOS CAVALCANTE OU WESLEY VIEIRA CAVALCANTE SANTOS

IMPTE.(S) : ELIZANDRO DE CARVALHOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 144112 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 100.405-2 (167)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTEORIGEM : HC - 103348 - STFRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : FRANCISCO RODRIGUES SOBRINHOIMPTE.(S) : MÍLTON CÉZAR CORREIA DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

HABEAS CORPUS 100.406-1 (168)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : HC - 103347 - STFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : SÉRGIO LEVERDI CAMPOS E SILVAIMPTE.(S) : RICARDO BATISTA SOUSACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 100.407-9 (169)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 103352 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MOISÉS RAMOSIMPTE.(S) : MOISÉS RAMOSADV.(A/S) : DERLY SILVEIRA PEREIRACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

HABEAS CORPUS 100.408-7 (170)PROCED. : GOIÁSORIGEM : HC - 103360 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JOÃO CARLOS PIRES VERASIMPTE.(S) : MARCUS VINICIUS VIDAL FAGUNDESCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 100.409-5 (171)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 103350 - STFRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : DENNIS CARVALHO ALVESIMPTE.(S) : ELISABETH VALENTECOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

HABEAS CORPUS 100.410-9 (172)PROCED. : PARAÍBAORIGEM : HC - 103405 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : DANIEL CAMPOS MACHADOIMPTE.(S) : JORGE FERNANDES FILHOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 13

DE CAMPINA GRANDE

HABEAS CORPUS 100.411-7 (173)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 103509 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : JULINE COLEEN VAN WYKIMPTE.(S) : ANTONIO CARLOS DE TOLEDO SANTOS FILHOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 124.473 SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

INQUÉRITO 2.842-8 (174)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : INQ - 102186 - STFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINDIC.(A/S) : JOSÉ OTÁVIO GERMANO

INQUÉRITO 2.843-6 (175)PROCED. : GOIÁSORIGEM : INQ - 103246 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAQTE.(S) : JORCELINO JOSÉ BRAGAADV.(A/S) : RAFAELA ALVES ROSA E SILVAQDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO DA SILVA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.747-6 (176)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 103005 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : SOLANGE SOARES DA SILVAADV.(A/S) : VERA LÚCIA MARQUES CALDASIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 28.197-9 (177)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MS - 102996 - STFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : AGAMENON RODRIGUES DO PRADOADV.(A/S) : MARIA CELESTE DA COSTA E SILVAIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº

02148220034)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECLAMAÇÃO 8.846-4 (178)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : RCL - 103034 - STFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECLTE.(S) : LUIZ JOSÉ RODRIGUESADV.(A/S) : MAXMILIAM PATRIOTA CARNEIRO E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 1999.03.00.006875-0)INTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECLAMAÇÃO 8.847-2 (179)PROCED. : ESPÍRITO SANTOORIGEM : RCL - 103031 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO Nº

210.1998.101.17.00.2)INTDO.(A/S) : ANA MARIA CAMARGOADV.(A/S) : JOSÉ MIRANDA LIMA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : SHOPPING LIMPE - CONSERVADORA E

ADMINISTRADORA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA

RECLAMAÇÃO 8.848-1 (180)PROCED. : CEARÁORIGEM : RCL - 103200 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE

FORTALEZA E REGIÃO METROPOLITANA - SECADV.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ GOMES DA SILVA E OUTRO

(A/S)RECLDO.(A/S) : RELATORA DAS AÇÕES CAUTELARES Nº

06332/2009-000-07-00.6, 06333/2009-000-07-00.0,

06334/2009-000-07-00.5, 06381/2009-000-07-00.9 DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO

INTDO.(A/S) : VIA SUL CONDOMÍNIOINTDO.(A/S) : CONDOMÍNIO NORTH SHOPPINGADV.(A/S) : SUZY ANNE CATONHO DE BRITO E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : JEREISSATI CENTROS COMERCIAIS S/AADV.(A/S) : BOMFIM CAVALCANTE CARNEIRO E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA E LOJISTA DE

FORTALEZA - SINDILOJASINTDO.(A/S) : FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DO CEARÁ

- FECOMÉRCIO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : SAMUEL ALVES FACÓ E OUTRO (A/S)

RECLAMAÇÃO 8.849-9 (181)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : RCL - 103389 - STFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECLTE.(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES -

ANATELADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 18ª VARA DO TRABALHO DE

PORTO ALEGRE (PROCESSO Nº 00962-2007-018-04-00-0)

INTDO.(A/S) : JAIRO ANTÔNIO KARNASADV.(A/S) : JEFFERSON L. MARTINES

RECLAMAÇÃO 8.850-2 (182)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : RCL - 103374 - STFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : SINDICATO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DO

ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : JORGE PINHEIRO CASTELO E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : RELATOR DA RECLAMAÇÃO Nº 7406 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 507.475-7 (183)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 20055151071302201 - TRJEFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : GEORGINA CONCEIÇÃO DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.054-5 (184)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200471000215490 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA RACHEL MENEZES DE HOLLANDA

CAVALCANTERECDO.(A/S) : MARIA NAZARÉ MENEZES DE HOLANDA CAVALCANTIADV.(A/S) : MIRIAM WINTER E OUTRO (A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.127-4 (185)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200251010015419 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : WALTER IVO GUTTLER E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JEFFERSON RAMOS RIBEIRORECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.133-9 (186)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AMS - 200071000029080 - TRFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL -

UFRGSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CATARINA RIBEIRO RODRIGUES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARÍLIA DO COUTO E SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ALMIRO DO COUTO E SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.187-8 (187)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200571000032349 - TRF

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 14

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : LIA PERES CAMELIERADV.(A/S) : JOÃO ADÃO CARDOSO AJALA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.199-1 (188)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : AC - 200683000051277 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARIA BORGES DE LIMAADV.(A/S) : SERGIO SILVIO GOMES ALVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.224-6 (189)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : RESP - 697916 - STJRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : VÂNIA ALCANTARA DA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MONYA RIBEIRO TAVARES PERINI E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.239-4 (190)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 20040111056372 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOSÉ FERREIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARCELISE DE MIRANDA AZEVEDO E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : CERES FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO E OUTRO (A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.383-8 (191)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EIEXEC - 200661020314150 - JFEDRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.390-1 (192)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200551010069284 - TRFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : EUGÊNIO BEZERRA PINTOADV.(A/S) : LEONARDO DE CARVALHO BARBOZA E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.391-9 (193)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : AC - 783306 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CASA DE CARNES COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LTDAADV.(A/S) : GLÁUCIO MANOEL DE LIMA BARBOSA E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.392-7 (194)PROCED. : GOIÁSORIGEM : AC - 200800744149 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : MANOELA GONÇALVES SILVAADV.(A/S) : MANOELA GONÇALVES SILVA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : LUCIANE AYRES BARBOSA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.393-5 (195)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 1010605180236001 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTO

RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMBUÍADV.(A/S) : DENILSON MARCONDES VENÂNCIO E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : ANA MARIA FELIPEADV.(A/S) : LAYLA FERREIRA PINTO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.394-3 (196)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 6012545900 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : PÉRCIO CONCEIÇÃOADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.395-1 (197)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024077439222002 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : GILBERTO LOPES DO CARMO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA CHALUB MALTA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.396-0 (198)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : AC - 20060017199000000 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ISAÍAS LUIS DA SILVAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MATO GROSSO DO SUL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.397-8 (199)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : EIAC - 20020110848288 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : FÁTIMA FROES FIALHOADV.(A/S) : SAU FERREIRA SANTOS E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.398-6 (200)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024069925527004 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAISRECDO.(A/S) : MARIA DAS DORES MACHADO DO DUTRAADV.(A/S) : ALEXANDRE DESOTTI COSTA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.399-4 (201)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10701071905031001 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAISRECDO.(A/S) : AGUETONI TRANSPORTES LIMITADAADV.(A/S) : ADÍLSON HUMBERTO SANTOS E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.400-1 (202)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200271070086620 - TRFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MARCOPOLO S/AADV.(A/S) : DENISE DE SOUZA VASCONCELLOS MARTINS E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ÉDERSON GARIN PORTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.401-0 (203)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : AC - 20070325903000000 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DE

MATO GROSSO DO SUL - SINPOL/MS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 15

ADV.(A/S) : LÁZARA BARAÚNA SALAMENERECDO.(A/S) : ESTADO DO MATO GROSSO DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.402-8 (204)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 200238000081561 - TRFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ZPEX - ADMINISTRADORA DA ZONA DE

PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO DE TEÓFILO OTONI S/A

ADV.(A/S) : EDUARDO SOUZA FARIA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.403-6 (205)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10439060573276001 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SUPERMERCADO DU LAR LTDAADV.(A/S) : DAVID GONÇALVES DE ANDRADE SILVA E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.404-4 (206)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10372030070950001 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : LM COMERCIAL E DISTRIBUIDORA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ RIBEIRO SILVA ARANTES E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.405-2 (207)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 20050111258778 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : CLEURIDES CARDOSO FARIASADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR BORGES DE RESENDE E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.406-1 (208)PROCED. : PIAUÍORIGEM : AGRR - 55394200290022007 - TSTRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : ALINA MARIA SILVA CARVALHO PALMEIRARECDO.(A/S) : SILVIA FERNANDA FIGUEIREDO DE SOUSAADV.(A/S) : MARIA DA GRAÇA NOGUEIRA BARROS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.407-9 (209)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTEORIGEM : AC - 20080012322 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : FRANCISCO EDSON DA COSTA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CARLOS HEITOR DE MACEDO CAVALCANTI E

OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.408-7 (210)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10000003458205000 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : FLÁVIO COUTO BERNARDESRECDO.(A/S) : ORSÍRIO ORSI DE SÁ - MEADV.(A/S) : DANIEL MOREIA DO PATROCÍNIO E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.410-9 (211)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 6410095400 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

RECTE.(S) : LEONICE GONÇALVES PINTO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : EVELCOR FORTES SALZANO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : RICARDO MARCONDES MARTINSRECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SÃO

PAULO - IPREMADV.(A/S) : ANDRÉA PEREIRA DE ALMEIDA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.411-7 (212)PROCED. : RONDÔNIAORIGEM : AC - 10000420080033225 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : GYAN CÉLIA DE SOUZA CATELANI FERROADV.(A/S) : ERONALDO FERNANDES NOBRE E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE OURO PRETO DO OESTEADV.(A/S) : ARIANE MARIA GUARIDO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.412-5 (213)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTEORIGEM : AC - 20080095577 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JOSÉ DE NICODEMO FERREIRAADV.(A/S) : FELIPE AUGUSTO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS E

OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.414-1 (214)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : ADI - 20050020111717 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MESA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO

FEDERALADV.(A/S) : JOSÉ EDMUNDO PEREIRA PINTORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSADV.(A/S) : LEONARDO AZEREDO BANDARRARECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSINTDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES E TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL - SINDIRETA-DF

ADV.(A/S) : SONIVALDO MARCIANO DE LIMA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.415-0 (215)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200703990425099 - TRFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MADALENA CAVIGLIONI BRAGAADV.(A/S) : NEWTON CARLOS DE SOUZA BAZZETTI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.416-8 (216)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 20040110925683 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : DFTRANS - TRANSPORTES URBANOS DO DISTRITO

FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : MARCELO DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ ALFREDO GAZE DA FRANÇA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.417-6 (217)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AMS - 200061000119843 - TRFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO DAYCOVAL S/AADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.418-4 (218)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 19980110190820 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : BRASÍLIA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES DE

BEBIDAS LTDAADV.(A/S) : WALDEMIR PINHEIRO BANJA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 16

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.419-2 (219)PROCED. : PARÁORIGEM : AIRR - 1921200400708410 - TSTRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASAADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : LUIS AMÉRICO DE AMORIMADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.420-6 (220)PROCED. : GOIÁSORIGEM : AC - 200400190022 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/ARECTE.(S) : BANCO BEG S/AADV.(A/S) : MARIA EMÍLIA RAMOS JUBÉ PEDROZA E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GOIÂNIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.421-4 (221)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AC - 200772090001097 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : RÁDIO JARAGUÁ LTDAADV.(A/S) : CRISTIANE DRIESSEN VALLE E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.422-2 (222)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200002010285874 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : LUFTHANSA CARGO A GADV.(A/S) : GUILHERME NOLETO NEGRY SANTOS E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.423-1 (223)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AMS - 200538030024533 - TRFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - UFUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MIRIAN CRISTINA DA SILVA SANTOSADV.(A/S) : JANE CÉSAR RODRIGUES LOURENÇO E OUTRO

(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.424-9 (224)PROCED. : ESPÍRITO SANTOORIGEM : RMS - 24982 - STJRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : SINDICATO DO PESSOAL DO GRUPO TRIBUTAÇÃO,

ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINDIFISCAL

ADV.(A/S) : MÁRCIO CAMMAROSANO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.425-7 (225)PROCED. : AMAZONASORIGEM : MS - 20060020866 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : NATÉRCIA ALVES GONÇALVESADV.(A/S) : JOENILSON DOS SANTOS RODRIGUESADV.(A/S) : WASHIGTON COLARES DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.426-5 (226)PROCED. : PARANÁORIGEM : AMS - 200370030034684 - TRF

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : REINALDO AGULHONADV.(A/S) : IRIVALDO JOAQUIM DE SOUZA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.428-1 (227)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 200800133531 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JOEDSON ANTONIO DA SILVAADV.(A/S) : LOURDES MARIA DE SOUZARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.431-1 (228)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : RESP - 1027652 - STJRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JANE DE ALENCARADV.(A/S) : JOSÉ PÉRICLES COUTO ALVES E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.432-0 (229)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : AI - 20070149729000000 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : VALNEI DAL BEM E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO

GRANDE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.433-8 (230)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : AC - 200083000016860 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA JOSÉ BATISTA DOS SANTOSADV.(A/S) : ANTONIO ARMANDO DE MOURAADV.(A/S) : NAUTO JORGE DA MOTA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.434-6 (231)PROCED. : PIAUÍORIGEM : PROC - 200840007010042 - TRJEFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : HONORIA DOS SANTOS SILVAADV.(A/S) : ENEAS ALMEIDA FILHO E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.435-4 (232)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : RESP - 998210 - STJRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ROBERTO ALMEIDA DE MORAESADV.(A/S) : ADIB KASSOUF SAD E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.436-2 (233)PROCED. : PIAUÍORIGEM : PROC - 200840007019230 - TRJEFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ELISABETH OLIVEIRA DE ARAÚJOADV.(A/S) : VIDAL GENTIL DANTAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.437-1 (234)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : RESP - 510634 - STJRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SOCIEDADE MERCANTIL LOMBARDI LTDA E OUTRO

(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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ADV.(A/S) : ANA PAULA AULER PINTO DA SILVA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.438-9 (235)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : AC - 20050127947 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : IDAMIR FRANCO DE LIMAADV.(A/S) : PATRÍCIA MARA DA SILVARECDO.(A/S) : ESTADO DO MATO GROSSO DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.439-7 (236)PROCED. : MARANHÃOORIGEM : RESP - 602636 - STJRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ILVO MONTEIRO SOARES DE MEIRELLESADV.(A/S) : MARCELO LAVOCAT GALVÃO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.440-1 (237)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTEORIGEM : AC - 20070093130 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : FELIPE ANTONIO LOPES SANTOS E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : CARLA DE MELO FERNANDESADV.(A/S) : EMERSON ANTÔNIO GUEDES DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.441-9 (238)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : PROC - 833598380000 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ RIERA NEVESRECDO.(A/S) : MARCELO CORRÊAADV.(A/S) : RAFAEL RAMIA MUNERATTI

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.198-1 (239)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MS - 13286 - STJRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SILVANA BEATRIZ MÂNICA BARALDIADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.199-9 (240)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MS - 12709 - STJRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : ANDRÉ CÉSAR DIASADV.(A/S) : LUÍSA DE PINHO VALLE E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.200-6 (241)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MS - 10629 - STJRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SANTA

CECÍLIAADV.(A/S) : KILDARE DE ARAÚJO MEIRA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.201-4 (242)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MS - 14184 - STJRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CLAYTON ROGÉRIO DUARTE NETZADV.(A/S) : MARCELO PIRES TORREÃO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 100.401-0 (243)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : HC - 108117 - STJRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

RECTE.(S) : ADILSON MARTINS GOMESADV.(A/S) : UIRÁ DE SOUZA MARTINS E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 100.404-4 (244)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : HC - 31051 - STJRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : GILSON ANTÔNIO DE SALESRECTE.(S) : MARCOS DUARTE GAZZANIRECTE.(S) : JOSÉ BRAZ MENEGATTI PENHAADV.(A/S) : DELANO SANTOS CÂMARA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 32 0 32

MIN. MARCO AURÉLIO 31 0 31

MIN. ELLEN GRACIE 22 0 22

MIN. CEZAR PELUSO 16 0 16

MIN. CARLOS BRITTO 21 0 21

MIN. JOAQUIM BARBOSA 30 0 30

MIN. EROS GRAU 28 0 28

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 33 0 33

MIN. CÁRMEN LÚCIA 31 0 31

TOTAL 244 0 244

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ANGELA BERENICE DE C. NEVES DUARTE, Coordenadora de Processamento Inicial , ROSEMARY DE ALMEIDA, Secretária Judiciária.

Brasília, 20 de agosto de 2009

DECISÕES E DESPACHOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.527-1 (245)PROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : KAREN CRISTINA RUIVO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SAS SEIVA COMÉRCIO E SERVIÇOS DE

ALIMENTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : FERNANDA APARECIDA AIVAZOGLOU BRAGA E

OUTRO (A/S)

DECISÃO: Tendo em vista os termos da petição protocolada, homologo, para que produza seus efeitos jurídicos, a desistência do presente recurso, manifestada por procurador com poderes bastantes.

Publique-se.Brasília, 6 de julho de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente.

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.471-0 (246)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DE SÃO PAULO

E MATO GROSSO DO SUL - AJUFESPADV.(A/S) : CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALIMPDO.(A/S) : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

DECISÃO: O Ministro Ricardo Lewandowski encaminhou o presente mandado de injunção à Presidência, com o seguinte despacho (fl. 52):

Trata-se de mandado de injunção impetrado pela Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul – AJUFESP contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

Alega a impetrante omissão do Congresso Nacional na votação do projeto de lei 7.297/2006, que “dispõe sobre o subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal, referido no art. 48, XV, da Constituição Federal”.

Sustenta que tal projeto viabilizaria a revisão geral anual da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 18

remuneração dos magistrados federais.Afirma, ademais, que a omissão do Supremo Tribunal Federal

consiste na elaboração do projeto de lei para revisão geral da remuneração dos magistrados federais, imposta pelo art. 37, X, do Texto Constitucional.

Pugna, ainda, pela redistribuição por dependência ao Ministro Marco Aurélio, Relator do MI 1.119/RS, impetrado pela Associação dos Juízes Federais do Rio Grande do Sul – AJUFERGS, em virtude da omissão também quanto à propositura do projeto de lei relativo à revisão geral anual.

Verifica-se, assim, que, embora os autores sejam diversos (AJUFESP e AJUFERGS), as duas causas teriam o mesmo objeto, ou seja, a suposta inércia do Congresso Nacional e desta Corte em elaborar projeto de lei para assegurar o direito dos magistrados federais à revisão geral anual de suas remunerações.

Isso posto, encaminhem-se os autos à Egrégia Presidência deste Tribunal para apreciar a questão relativa a eventual prevenção do Ministro Marco Aurélio.

Sobre o despacho do Ministro Ricardo Lewandowski, a Secretaria Judiciária prestou as seguintes informações (fl. 55):

Pedimos vênia para, em atenção ao despacho de fl. 52, informar a Vossa Excelência que, na autuação do mandado de injunção, esta Seção de Prevenção e Distribuição realiza apenas a pesquisa no Sistema Informatizado pelo nome do impetrante, seguindo-se a orientação desta Corte de não se apontar prevenção por matéria (MS-AgR 25.563).

Embora a matéria debatida neste Mandado de Injunção e no MI nº 1.199 seja a mesma, referente ao projeto de lei de revisão geral anual para a magistratura, verifico que a presente impetração apresenta parte distinta no pólo ativo da demanda, não se justificando a distribuição por prevenção.

Ao analisar hipótese semelhante, no julgamento do MS-AgR 25.563, Rel. Marco Aurélio, DJ 3.8.2007, a Corte afastou a hipótese de prevenção. Eis a ementa desse julgado:

PROCESSO – DISTRIBUIÇÃO – PREVENÇÃO. Não configura prevenção o fato de integrante do Tribunal haver recebido anteriormente processo com relação subjetiva própria, a versar sobre semelhante ou idêntica matéria.

Ante o exposto, determino a devolução deste feito para o gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.109-1 (247)PROCED. : RIO DE JANEIRORECTE.(S) : RIO POLÍMEROS S/AADV.(A/S) : ANDRÉ DE LAMARE BIOLCHINI E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: Nada há a deferir na petição nº 62.901/2009, tendo em vista que ainda não ocorreu o trânsito em julgado das decisões dos recursos (AG nº 1126913/RJ e RESP nº 1040931) em trâmite no Superior Tribunal de Justiça.

Publique-se.Brasília, 3 de julho de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLOS

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 47.697/2009 (248)AGTE.(S) : SM SISTEMAS MODULARES LTDAADV.(A/S) : CELSO BOTELHO DE MORAES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - MARIA CHRISTINA MENEZES

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

A análise das datas de intimação da decisão agravada e de interposição do agravo de instrumento demonstra sua intempestividade.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 47.791/2009 (249)AGTE.(S) : EDILEUZA DOS SANTOS MESSIASADV.(A/S) : REGINA CLARO DO PRADOAGDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : REGIANE CRISTINA MARUJOADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 47.842/2009 (250)AGTE.(S) : JAIME REIS DA SILVA FILHOADV.(A/S) : ADRIANO DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO BAIRRO JARDIM NOVO

MUNDOADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS MAGRO

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 47.853/2009 (251)AGTE.(S) : LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO LTDAADV.(A/S) : OSVALDO JORGE MINATTI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BAYER AKTIENGESELLSCHAFTAGDO.(A/S) : BAYER S/AADV.(A/S) : ROGERIO SALGADO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 47.863/2009 (252)AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ALFREDO JOSÉ MACHADO DOS ANJOS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : CLEBER DANTAS DE BRITO FONTESADV.(A/S) : VINÍCIUS THIAGO SOARES DE OLIVEIRA

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 47.991/2009 (253)AGTE.(S) : CARREFOUR ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE

CRÉDITO, COMÉRCIO E PARTCIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : MURILO AMADO CARDOSO MACIEL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MÁRCIA CÂNDIDA DA SILVAADV.(A/S) : ALACIR CÂNDIDO PEREIRA JÚNIOR E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 48.027/2009 (254)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOADV.(A/S) : MARIA CARMEN DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : TERESA LUISA ANTONIA CERON GORNATI OU

TEREZA LUIZA ANTONIA CERON GORNATI E OUTRO (A/S)

ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO PINTO MONTEIRO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 48.060/2009 (255)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SULADV.(A/S) : EDUARDO BERTOGLIOAGDO.(A/S) : ADRIANA BELCHIS DA ROSA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUCIANO HOSSEN

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 48.073/2009 (256)AGTE.(S) : ENI PEREIRA FRANÇAADV.(A/S) : LOURDES APARECIDA GARCIA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARÍTIMA SEGUROS S/AADV.(A/S) : ROGELIA DIAS VIEIRA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 48.492/2009 (257)AGTE.(S) : ANITA BERGIER TEDALDIADV.(A/S) : PAULO STRAUNARD PIMENTEL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ ANTONIO FLEURY FILHO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 48.537/2009 (258)AGTE.(S) : DORVAL SUSINADV.(A/S) : ELISABETE HERCÍLIA PADILHAAGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : DIEGO COSTA DORNELLES E OUTRO (A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 19

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 48.720/2009 (259)AGTE.(S) : GLACIR MARIA LOVISON CALDARTADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 48.769/2009 (260)AGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

MUNICIPAIS DE CUBATÃOADV.(A/S) : SANDRA MARA PEREIRA DINIZ E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : LOTY ROSANA DAMY CICHELO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JURANDIR FIALHO MENDES

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 48.832/2009 (261)AGTE.(S) : ODONTO CENTER LTDA - CENTRO DE ATENDIMENTO

ODONTOLÓGICOAGTE.(S) : RODRIGO PIMENTEL BASTOSAGTE.(S) : TÂNIA NUNES DE ROCCO BASTOSADV.(A/S) : FÁBIO FARÉS DECKER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : DANIEL HACHEM E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 49.196/2009 (262)AGTE.(S) : SEME RAADADV.(A/S) : RODRIGO DA ROCHA ROSA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAADV.(A/S) : PATRÍCIA FERREIRA POMOCENO

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 49.227/2009 (263)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : NÍDIA CALDAS FARIAS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CARVALHO HOSKEN S/A - ENGENHARIA E

CONSTRUÇÕESADV.(A/S) : LEONARDO ACHKAR CURY E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 49.249/2009 (264)AGTE.(S) : VIRGILINA SALVADOR DA COSTAADV.(A/S) : RONALDO DE ALBUQUERQUE AGRAAGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PGE-PE - WALBER DE MOURA AGRA

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 49.429/2009 (265)AGTE.(S) : ANTÔNIO DE PÁDUA NICÁCIO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LETÍCIA FÉLIX FAUSTINO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : FUNED - FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIASADV.(A/S) : FELIPE AUGUSTO MOREIRA GONÇALVES

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 49.464/2009 (266)AGTE.(S) : MARLIS DRESSELADV.(A/S) : MARISTELA BALDISSERA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 49.585/2009 (267)AGTE.(S) : MÁRIO LUIGI COSENZAADV.(A/S) : MELISSA MARTINS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BANCO CITIBANK S/AADV.(A/S) : EDUARDO GRAEFFADV.(A/S) : MONICA CRISTINA HENRIQUES E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 49.681/2009 (268)AGTE.(S) : VALTER LUIZ PEREIRA SCHINEIDERADV.(A/S) : ANDRÉ LUIS RODRIGUES PEDROZO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA

E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 49.748/2009 (269)AGTE.(S) : INTELIG TELECOMUNICAÇÕES LTDAADV.(A/S) : ALESSANDRO ELÍSIO CHALITA DE SOUZA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : JUÇARA VAZ DA SILVAADV.(A/S) : JORGE GARCIA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.136/2009 (270)AGTE.(S) : REAL SEGUROS S/AADV.(A/S) : DIEGO SANTOS GUERBATIN E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ ABREU FIGUEIREDOADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CARVALHO LOURENÇO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : GPS PREDIAL SISTEMAS DE SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : MAUREEN TICIANA VALLE GAMA E SANTOS E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : ILAN GOLDBERG E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRADESCO SEGUROS S/AADV.(A/S) : NIVIA CRISTINA ATHAIDE MOREIRA DE ASSIS E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : IRB BRASIL RESSEGUROS S/AADV.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ BARBOSA NOBRE E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.306/2009 (271)AGTE.(S) : SETIMO ONGARATTIADV.(A/S) : JANINE ROSSANA DE LEMOS SANTOS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDAADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.320/2009 (272)AGTE.(S) : BRINQUEDOS BABALU LTDAADV.(A/S) : GUILHERME TEIXEIRA DE SOUZA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ITAMARATI DE MINAS - PARTICIPAÇÕES

EMPREENDIMENTOS LTDA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FLÁVIA MARIA FONSECA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.362/2009 (273)AGTE.(S) : DULCE DOS SANTOS VASCONCELOSAGTE.(S) : WILBER HENRIQUE DA SILVA ROSAAGTE.(S) : MARCO ANTÔNIO PEREIRA DE REZENDEADV.(A/S) : ÉDER SOUSA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : SAULO CONVERSO LARA

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.420/2009 (274)AGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : PGE-BA - MARIANA CARDOSOAGDO.(A/S) : ESMERALDO FERREIRA FREITAS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : IZABEL BATISTA URPIA

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.511/2009 (275)AGTE.(S) : BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MARCOS ANDRÉ HONDA FLORES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CELSO CEZAR COENE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 20

ADV.(A/S) : MARCOS TADEU MOTTA DE SOUSA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.541/2009 (276)AGTE.(S) : DIRCEU SILVESTRE ZALOTIADV.(A/S) : MARIA CRISTINA BRAGA CHADDAD MORELLE E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.686/2009 (277)AGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : RAFAEL BARRETO BORNHAUSENADV.(A/S) : JUCÉLIA CORRÊA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : TALITA BURGER RAMOS HOESCHLADV.(A/S) : MARIANA HOESCHL VALENÇA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.712/2009 (278)AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : JULIA AMBONI BÚRIGO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MANUELA GOMES MAGALHÃES BIANCAMANOAGDO.(A/S) : RUDOLFO KOCIANADV.(A/S) : ANDRESON MACOHIN SIEGEL

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.725/2009 (279)AGTE.(S) : ROBERTO PEGORINIADV.(A/S) : ADAUTO AFONSO VIEZZE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CHARLES ANTONIO MARIANIAGDO.(A/S) : PNEURODAS COMÉRCIO DE PNEUS LTDAADV.(A/S) : RAFAEL TOSTES MOTTIN E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.832/2009 (280)AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : JULIA AMBONI BÚRIGO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MANUELA GOMES MAGALHÃES BIANCAMANOAGDO.(A/S) : PEDRO JOSÉ FIORIOADV.(A/S) : PRISCILA ISABEL DE CARVALHO GARCIA E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 50.970/2009 (281)AGTE.(S) : MANOEL FERREIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : COMISSÃO DE OBRAS DOS EMPREENDIMENTOS

VILLA BORGHESE E SAN FILIPPOADV.(A/S) : ARTHUR FLORIANO SIMAS PEIXOTO DE ABREU E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CONSTRUTORA ATERPA LTDAADV.(A/S) : MIGUEL PEDRO CHALUP FILHO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 51.069/2009 (282)AGTE.(S) : ANA MARIA ROSSI MEDORIADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS GRAÇAAGDO.(A/S) : JOSÉ LUIZ ROSA JUNIORAGDO.(A/S) : DANIELE SCARPIN ROSAADV.(A/S) : FELIPPE GOMES ROSA

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 51.157/2009 (283)AGTE.(S) : SELTEC VIGILÂNCIA ESPECIALIZADA LTDAADV.(A/S) : MATEUS PEREIRA SOARES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 51.268/2009 (284)AGTE.(S) : SÃO PAULO FUTEBOL CLUBEADV.(A/S) : HAMILTON ERNESTO ANTONIO R PROTO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : HORÁCIO ANDRES AMELIADV.(A/S) : EDUARDO NOVAES SANTOS

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 51.414/2009 (285)AGTE.(S) : SERGIO GRAF DE ALMEIDAADV.(A/S) : MARISTELA BALDISSERAAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 51.768/2009 (286)AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : EVELYN CRISTINA MATTERA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SANDRO RAFAEL BARIONI DE MATOSADV.(A/S) : SANDRO RAFAEL BARIONI DE MATOS

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 52.078/2009 (287)AGTE.(S) : WANESSA GERHARDTADV.(A/S) : JOSÉ DIONÍSIO DE BARROS CAVALCANTI NETO E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : THIAGO SILVA DE MORAES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PAULO LUIZ SALAMI E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 52.126/2009 (288)AGTE.(S) : MARIÂNGELA TORRES DEVEZASAGTE.(S) : DENISE APARECIDA COSTA TEIXEIRAADV.(A/S) : AFFONSO JOSÉ SOARES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BARRA MANSAADV.(A/S) : TACIANA SANTOS LUSTOSA

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 52.185/2009 (289)AGTE.(S) : BRAGA DE SOUZA ADVOGADOS ASSOCIADOS S/CADV.(A/S) : HUMBERTO BRAGA DE SOUZA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 52.198/2009 (290)AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SEBASTIÃO AVELINOADV.(A/S) : VICENTE CORNÉLIO DE SOUZA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 53.050/2009 (291)AGTE.(S) : CZ6 EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS LTDA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO BRITO CHAVES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : IDÁLIO RIBASADV.(A/S) : SERGIO SENDER E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 53.732/2009 (292)AGTE.(S) : ROBSON BARETO VALENTINAGTE.(S) : JORDEMAR DOS SANTOS SOARESAGTE.(S) : DENILSON MORAES DA SILVAADV.(A/S) : ANDRÉIA DOS SANTOS FIGUEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MÁRCIO GARCIA PROMOÇÕES LTDAADV.(A/S) : JOSÉ VIEIRA SANTOS E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 54.074/2009 (293)AGTE.(S) : ELISEU HENRIQUE LANGE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : AUGUSTINHO GERVASIO GÖTTEMS TELÖKEN E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : JÚLIA JUCHEM BERMÚDEZ E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RAFAEL MAGALHÃES FERREIRA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 21

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 54.908/2009 (294)AGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : LÚCIA AURORA FURTADO BRONHOLO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ANTONIO DIAS DA SILVAADV.(A/S) : FLORIANO TERRA FILHO

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 57.705/2009 (295)AGTE.(S) : ADERLAINE DE OLIVEIRA BRITO NERI E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO

BARRETO SAMPAIO JÚNIOR

Despacho: Idêntico ao de nº 248

PROTOCOLO 60.035/2009 (296)AGTE.(S) : ESPÓLIO DE BENTA DA SILVA BOYENAGTE.(S) : ERNI JOSÉ PEDROTTIAGTE.(S) : EDILSON RENI PINZONAGTE.(S) : AUTO MECANICA WEIRICH LTDA MEADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOSAGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (as contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais; a certidão da respectiva intimação da decisão agravada; a petição de recurso extraordinário; a decisão agravada), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 58.991/2009 (297)AGTE.(S) : SINDEPRESTEM - SINDICATO DAS EMPRESAS DE

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS COLOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA E DE TRABALHO TEMPORÁRIO NO ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : RICARDO OLIVEIRA GODOI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS DE SÃO PAULO - SEBRAE/SPADV.(A/S) : DANIEL DE ALMEIDA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a certidão da respectiva intimação da decisão agravada), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 60.908/2009 (298)AGTE.(S) : ZENO DANZMANN VIANNA FILHO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : DIEGO DORNELLES E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 297

PROTOCOLO 61.048/2009 (299)AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : FLAVIO FÉLIX DE FREITASADV.(A/S) : JOSÉ LINO DE ARAÚJO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 297

PROTOCOLO 58.357/2009 (300)AGTE.(S) : ADRIANA PEREIRA DE PAULAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS FERRIS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MÓVEIS E DECORAÇÕES RAINHA LTDAADV.(A/S) : MARCIA GIANNETO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (o inteiro teor do acórdão recorrido; a certidão de publicação do acórdão proferido em sede de embargos de declaração), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 61.055/2009 (301)AGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ANTÔNIO MAURÍCIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LUZILÂNDIA RIBEIRO SILVA CRUZ

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (as contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais; o acórdão recorrido), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 64.279/2009 (302)AGTE.(S) : MARIA FÁTIMA DA SILVA TAVARESADV.(A/S) : NEUZA CLAUDIA SEIXAS ANDRE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA DE PECÚLIOS E PENSÕES DOS SERVIDORES

MUNICIPAIS DE SANTOSADV.(A/S) : ROSELI DE ALMEIDA FERNANDES SANTOS

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (o inteiro teor da petição de recurso extraordinário), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 62.403/2009 (303)AGTE.(S) : MARCELO WADSON MONTEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 22

ADV.(A/S) : CÉLIO JOSÉ DE CARVALHO SATYROAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a certidão da respectiva intimação da decisão agravada; ausência de procuração do subscritor da petição de agravo de instrumento; ausência de procuração do subscritor da petição de recurso extraordinário), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 60.830/2009 (304)AGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MARIA DA GLÓRIA DE CAMPOSADV.(A/S) : MYRIANO HENRIQUES DE OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (o inteiro teor do acórdão recorrido; o inteiro teor do acórdão proferido em sede de embargos de declaração; a certidão da respectiva intimação da decisão agravada), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 59.343/2009 (305)AGTE.(S) : NEREU TADEU NASCENTE ESPIRITO SANTOADV.(A/S) : MAURÍCIO WORTMANN MARQUESAGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : DIEGO COSTA DORNELLES E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (o acórdão recorrido), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 19.018/2009 (306)AGTE.(S) : NORMA NILZA PLEGGEADV.(A/S) : RAQUEL SILVINO GONÇALVES RODRIGUES E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a certidão da respectiva intimação do acórdão recorrido; as contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais; o acórdão recorrido), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados

das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 58.902/2009 (307)AGTE.(S) : ÂNGELA MARIA TOGNOLLIADV.(A/S) : MÁRCIA A MACIEL ROCHA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : FLÁVIO NEVES COSTA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 306

PROTOCOLO 62.489/2009 (308)AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : TATIANA SIMÕES SARAIVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : RONEY LEONARDO MARQUES GALVÃOAGDO.(A/S) : ANDRÉ HOMY MARQUES GALVÃOADV.(A/S) : SANDRA COUTINHO GOMIDE E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a cadeia procuratória da parte agravante), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 58.774/2009 (309)AGTE.(S) : LUIS GERMANO AFFONSOADV.(A/S) : DIEGO ALVES CRUZAGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : DIEGO COSTA DORNELLES E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (as contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais; a petição de recurso extraordinário), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 59.088/2009 (310)AGTE.(S) : MIRANDOLINO BATISTA MARIANOADV.(A/S) : ESTELA REGINA SCHWENGBER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : TAIS OLIVEIRA COTTA DE MELLOADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 309

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 54.337/2009 (311)AGTE.(S) : T F DALE SUPER CENTRO DA CONSTRUÇÃO LTDAAGTE.(S) : ELENTEL ENGENHARIA ELÉTRICA LTDAAGTE.(S) : AIDÉ MARIA DA ROSAGTE.(S) : GILDA VALÉRIA WIEMARAGTE.(S) : ALFREDO DE OLIVEIRA CHAVESAGTE.(S) : FERRARISEG - CORRETORA DE SEGUROS LTDAADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RAFAEL MAGALHÃES FERREIRA E OUTRO (A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 23

ADV.(A/S) : JORGE ROJAS CARRO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (as contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 57.893/2009 (312)AGTE.(S) : SANDRA MARA ARENDAGTE.(S) : DIOGO OBELAR FILHO E OUTRO (A/S)AGTE.(S) : MARILAN TERRAAGTE.(S) : CHRISTIANE ANDRÉ DE OLIVEIRA LEIVASADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOLAGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 58.109/2009 (313)AGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : LINDALVA OLIVEIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : BRENA LIMA BANDEIRA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 58.726/2009 (314)AGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO PROVEDORA DA EDUCAÇÃO DE

QUALIDADEADV.(A/S) : VALÉRIO ALVARENGA MONTEIRO DE CASTRO E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : IZAURA LUCCHESI NOBREADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR BORGES DE RESENDE E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 59.078/2009 (315)AGTE.(S) : DORVALINA VIEGASAGTE.(S) : LUIZ HILÁRIO DA SILVAAGTE.(S) : ARACI ELODI LAMPERTIAGTE.(S) : LUIS CARLOS PADILHA GRISAAGTE.(S) : ELOIR DELMAR KRUMMENAUERADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUCIANA RODRIGUES FIALHO DE SOUZA E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 59.089/2009 (316)AGTE.(S) : JEFERSON BEN HUR JACQUES MEDEIROSAGTE.(S) : JOSE LONIS CARLOS CASTILHOSAGTE.(S) : JOÃO VITOR GILIOLIAGTE.(S) : LEONILDO SEGATTOADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOLAGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 60.161/2009 (317)AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGDO.(A/S) : DJALMA BATISTA DA SILVAADV.(A/S) : EDILENE ACCIOLI FREJ

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 60.260/2009 (318)AGTE.(S) : ADMAR ELPIDIO MOROAGTE.(S) : ARANY COUTO GARCIAAGTE.(S) : JOÃO SEGALINAGTE.(S) : MARITANA AMÉLIA D'ÁVILA GRUPPELLIAGTE.(S) : ODONE DE ALMEIDA LIMAADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : DIEGO COSTA DORNELLES E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 60.457/2009 (319)AGTE.(S) : MARCOS DE CASTRO FABRÍCIOAGTE.(S) : DOMINGOS FRANCISCO PASAAGTE.(S) : ARGEMIRO REMEU TOLLERAGTE.(S) : MARIO SERGIO DA COSTA JAQUESAGTE.(S) : MAURI MARCHESEAGTE.(S) : LUIS CARLOS SOARES LAMBERTIAGTE.(S) : ELPIDIO MANICAAGTE.(S) : VERA CRISTINA RITTER SUSZEKAGTE.(S) : ELIANE CHEROBINI MORESCOAGTE.(S) : ESPÓLIO DE LAURO REINALDO LOFADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RODRIGO DE MELO MENDES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PAULO LUIZ SALAMI E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 60.896/2009 (320)AGTE.(S) : DEOCLÉCIO POLIDOROADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : JORGE ROJAS CARRO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 61.024/2009 (321)AGTE.(S) : ARSEGO COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDAADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOLAGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 61.094/2009 (322)AGTE.(S) : ANTÔNIO MONTEIRO DA SILVAAGTE.(S) : LUIZ GONZAGA PINTOAGTE.(S) : JOECY BERTINATTO VALENTIMAGTE.(S) : ROQUE ALOYSIO DEWESAGTE.(S) : JOSÉ GOMES DOS SANTOSADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA

E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 61.184/2009 (323)AGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MARIA DE FATIMA FERREIRA LISBOAAGDO.(A/S) : MANOEL DIAS FILHOAGDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO SANTOS CASTROAGDO.(A/S) : NILDÁRIO BRITO SOUZAAGDO.(A/S) : MARIA LUCIMAR RIBEIRO GUIMARÃES SANTANAADV.(A/S) : FLAVIUS AUGUSTUS FLORENCIO MACEDO

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 61.192/2009 (324)AGTE.(S) : ENAUDY SARTOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 24

ADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO E

OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 61.419/2009 (325)AGTE.(S) : EDY GOMES CARVALHOAGTE.(S) : ANNA CONSUELO SEIXAS DE SEIXASADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : WALTER DE OLIVEIRA MONTEIRO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 311

PROTOCOLO 61.743/2009 (326)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOADV.(A/S) : GIOVANA APARECIDA SCARANIAGDO.(A/S) : ITER TRANSPORTES E ARMAZÉNS GERAIS LTDAADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ DE BARROS FREIRE E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a procuração da parte agravada ou certidão de inexistência de procuração da parte agravada), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 57.642/2009 (327)AGTE.(S) : TURRA & ARTILLES LTDAADV.(A/S) : CHIRLEI TRISOTTOAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PGE-RJ - JOSÉ ALFREDO FERRARI SABINO

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a certidão de publicação do acórdão proferido em sede de embargos de declaração), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 60.903/2009 (328)AGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS DA SILVA NASCIMENTO E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : FLAVIUS AUGUSTUS FLORENCIO MACEDO

Despacho: Idêntico ao de nº 327

PROTOCOLO 60.990/2009 (329)AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : RENATO DE ARAUJO CID SANTA RITA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : TAYLISE CATARINA ROGÉRIOAGDO.(A/S) : RITA DE CÁSSIA VIEITAS GUIMARÃESADV.(A/S) : JOSÉ LEOPOLDO RODRIGUES GOULART E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 327

PROTOCOLO 58.739/2009 (330)AGTE.(S) : MAURÍLIO ALVES BATISTA JÚNIORADV.(A/S) : WARLA MAGALHÃES BATISTA MENDONÇA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a certidão de publicação do acórdão proferido em sede de embargos de declaração; as contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 59.136/2009 (331)AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : ADAO MARQUES DE SOUZAADV.(A/S) : ELTON HAEFLINGER

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (o inteiro teor da decisão agravada), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 58.805/2009 (332)AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPAADV.(A/S) : ILDA HELENA DUARTE RODRIGUES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : EUCLIDES PARISEADV.(A/S) : YRAMAIA APARECIDA FREDIANI BALESTRIM

RODRIGUES E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (o teor da sentença de Juizado Especial que integra o acórdão recorrido; as contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 61.087/2009 (333)AGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : EUFRÁSIO DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : OSIAS GUIMARÃES RABELO CORRÊA E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a certidão de publicação do acórdão proferido em sede de embargos de declaração; as contra-razões ou certidão de inexistência nos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 25

autos principais; a procuração da parte agravada ou certidão de inexistência de procuração da parte agravada; o acórdão proferido em sede de embargos de declaração), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 61.338/2009 (334)AGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁADV.(A/S) : PGE-CE - DIOGO MUSY E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA MAIA GADELHAADV.(A/S) : FABIANO ALDO ALVES LIMA

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (as contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais; a certidão da respectiva intimação da decisão agravada; a decisão agravada), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 18.607/2009 (335)AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE

SANTA CRUZ DO SUL

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (faltam todas as peças obrigatórias), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 58.784/2009 (336)AGTE.(S) : LEPAJAN COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDAADV.(A/S) : DIEGO MORSCH ROSSATO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : FRANCIS BALANSIN NEUMANN E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a certidão da respectiva intimação do acórdão recorrido; o acórdão recorrido), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 58.891/2009 (337)AGTE.(S) : SINDAG - SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE

AVIAÇÃO AGRÍCOLAADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO MARTINS CONTE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO FELKL KÜMMEL E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 336

PROTOCOLO 59.652/2009 (338)AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : ELYSA PAULA DE ARAUJO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ALEXANDRE INÁCIO DA SILVEIRAADV.(A/S) : IBERCLEVES SILVA CORTE ALENCAR

Despacho: Idêntico ao de nº 336

PROTOCOLO 59.020/2009 (339)AGTE.(S) : JOSÉ CARLOS REZENDE DE SEABRA SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS REZENDE DE SEABRA SANTOSAGDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE QUATRO BARRASADV.(A/S) : BIHL ELERIAN ZANETTIADV.(A/S) : LUCIANO PEREIRA MEWES

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a certidão de publicação do acórdão proferido em sede de embargos de declaração; a certidão da respectiva intimação da decisão agravada; o acórdão recorrido; o acórdão proferido em sede de embargos de declaração), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 58.967/2009 (340)AGTE.(S) : MANOEL MENDES DE VASCONCELOSADV.(A/S) : JOSÉ IRAN MENDES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : FRANCINILDO TEIXEIRA VICTORADV.(A/S) : MARIA ANGÉLICA CALADO LEITE E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (a certidão da respectiva intimação do acórdão recorrido; a certidão da respectiva intimação da decisão agravada), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 58.866/2009 (341)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : FERNANDA AVERBUGAGDO.(A/S) : CUSTÓDIO FERNANDO PEREIRA GONÇALVES E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO LACERDA SOARES

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (faltam todas as peças obrigatórias), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

Page 26: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · R E S O L V E: Art. 1º No âmbito do Supremo Tribunal Federal dar-se-á prioridade na tramitação, no processamento, no julgamento

STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 26

Brasília, 22 de junho de 2009Ministro GILMAR MENDES

PresidenteDocumento assinado digitalmente

PROTOCOLO 59.348/2009 (342)AGTE.(S) : BANCO BMG S/AADV.(A/S) : EDUARDO RODRIGUES NETTO FIGUEIREDO E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ROLDÃO BERNARDINELLIADV.(A/S) : RICARDO RABONEZE E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 341

PROTOCOLO 59.645/2009 (343)AGTE.(S) : ERMENEGILDO REOLONADV.(A/S) : ELÓI PEDRO BONAMIGOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 341

PROTOCOLO 52.944/2009 (344)AGTE.(S) : MAURÍCIO MAITELLI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (o inteiro teor do acórdão proferido em sede de embargos de declaração), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 59.070/2009 (345)AGTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUAS E ESGOTOS

- DMAEADV.(A/S) : THAÍS DA ROSA MALLMANN E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JORGE LUIZ NEVES SARAIVAAGDO.(A/S) : ELENIR J FREDO

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

Verifica-se que a formação do traslado apresenta-se deficiente, porquanto ausente peça obrigatória e/ou indispensável à compreensão da controvérsia (o inteiro teor da petição de recurso extraordinário; as contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais; o inteiro teor da decisão agravada), a teor do que determinam o art. 544, § 1º, do CPC e os Enunciados das Súmulas do STF nºs 288 e 639. E cabe à parte recorrente, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, fiscalizar a inteireza do instrumento.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 55.357/2009 (346)AGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ABÍLIO RAIMUNDO MADUREIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : BEATRIZ MORAIS DE SÁ RABELO CORREA E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

A análise das datas de intimação do acórdão recorrido e de interposição do recurso extraordinário demonstra sua intempestividade.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 13, V,c, e 327 do

RISTF).Publique-se.Brasília, 19 de junho de 2009

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente

PROTOCOLO 56.162/2009 (347)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : MARCIO MORANO REGGIANIAGDO.(A/S) : S/A INDÚSTRIAS REUNIDAS F MATARAZZOADV.(A/S) : ALEXANDRE NASRALLAH E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 57.723/2009 (348)AGTE.(S) : MARLENE BATISTA DA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO RABELO DE FARIA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PRISCILA

VIEIRA DE A PENNA

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 57.985/2009 (349)AGTE.(S) : COMPANHIA DE BEBIDAS IPIRANGAADV.(A/S) : FERNANDO CORRÊA DA SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 59.018/2009 (350)AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE-RN - JOSÉ MARCELO FERREIRA COSTAAGDO.(A/S) : ENGRACIA GUIOMAR REGO BEZERRA MONTEIRO E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PEDRO LUIZ VIANA LOPES

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 59.243/2009 (351)AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SÉRGIO

ADOLFO ELIAZAR DE CARVALHOAGDO.(A/S) : ÉRICA DE PAULA SOARESADV.(A/S) : MOISÉS ELIAS PEREIRA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 59.692/2009 (352)AGTE.(S) : HELADE BEATRIZ SANTOS DA SILVAADV.(A/S) : MARCIA VIDI BONORINO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHOADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 59.954/2009 (353)AGTE.(S) : LUCAS ARANTES DAMASCENOADV.(A/S) : JORGE SANTANA QUEIROZAGDO.(A/S) : UNICARD BANCO MÚLTIPLO S/AADV.(A/S) : BRUNO RAMOS DE CARVALHO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 60.936/2009 (354)AGTE.(S) : ALEX BUSSABADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : HELIO PECORARIADV.(A/S) : ARNALDO JOSÉ PACÍFICO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 61.151/2009 (355)AGTE.(S) : LAILA AUGUSTA RACHID GUIMARÃESADV.(A/S) : EDUARDO JEANGREGÓRIO RODRIGUESAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLISADV.(A/S) : OTÁVIO JUNQUEIRA CAETANO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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PROTOCOLO 61.702/2009 (356)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : CAMILA DRUMOND ANDRADEAGDO.(A/S) : WALTER MENDES SANTANAAGDO.(A/S) : ADALBERTO MAGNO SANTANAADV.(A/S) : VIANELLO CORRÊA PEREIRA JÚNIOR E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 61.826/2009 (357)AGTE.(S) : LÚCIA ABDALLA ABDALLAADV.(A/S) : FLÁVIO LUIZ YARSHELL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ANTONIO JOÃO ABDALLA FILHOADV.(A/S) : JOSÉ MAURO MARQUES E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 62.336/2009 (358)AGTE.(S) : JOSÉ DE LOURDES RODRIGUES LANAADV.(A/S) : IGOR DE MATOS MONTEIRO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : ARNON DE PINHO TAVARES

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 62.815/2009 (359)AGTE.(S) : HELENA MURARAADV.(A/S) : JAIME LUIZ LEITE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 62.822/2009 (360)AGTE.(S) : CECILIA VANDERLINDEADV.(A/S) : JAIME LUIZ LEITE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 63.816/2009 (361)AGTE.(S) : ANDRÉ LACERDA DA SILVAADV.(A/S) : WALDIMAR DE PAULA FREITAS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO IAZETTIADV.(A/S) : ARNON VELMOVISTKY E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 67.326/2009 (362)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO MANUELADV.(A/S) : ROBERTO WILSON VALENTEAGDO.(A/S) : MILTON ANTONIO CASQUEL MONTIADV.(A/S) : SILVIO ROBERTO MAZETTO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 346

PROTOCOLO 68.469/2009 (363)AGTE.(S) : LUIS NASCIMENTO RIBEIROAGTE.(S) : CLESIS MARIA SOARES RIBEIROADV.(A/S) : ANTÔNIO CÂNDIDO OSÓRIO NETO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CAMILO SOUZA FEIJÓADV.(A/S) : NELSON DADDA

Despacho: Idêntico ao de nº 346

Protocolos com Despachos Idênticos:

PROTOCOLO 18.661/2009 (364)AGTE.(S) : ELVO ORSOADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO FIGUEIREDO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário.

A análise das datas de intimação da decisão agravada e de interposição do agravo de instrumento demonstra sua intempestividade.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.

Brasília, 19 de junho de 2009Ministro GILMAR MENDES

PresidenteDocumento assinado digitalmente

PROTOCOLO 18.712/2009 (365)AGTE.(S) : FRANCISCO JOSÉ MACIELADV.(A/S) : RODRIGO FIGUEIREDO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 51.056/2009 (366)AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ALFREDO JOSÉ MACHADO DOS ANJOSAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE MÁRIO DE OLIVEIRA MACHADOADV.(A/S) : BRUNO CARVALHO MACHADO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 52.876/2009 (367)AGTE.(S) : CATIA MENEGAZZIADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 56.308/2009 (368)AGTE.(S) : FANY KARMIOL TENDLERADV.(A/S) : EDUARDO ROZENSZAJN E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRADESCO SAÚDE S/AADV.(A/S) : RAPHAEL MONTENEGRO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 57.457/2009 (369)AGTE.(S) : FMI FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDAADV.(A/S) : JÚLIO MATUCH DE CARVALHO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ANAMARIA SANTOS TEIXEIRAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MOREIRA DA SILVA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 57.598/2009 (370)AGTE.(S) : JÚLIO CÉSAR BATISTA SANTOSADV.(A/S) : IEDA RIBEIRO DO ROSÁRIO SANTOSAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 57.714/2009 (371)AGTE.(S) : JOÃO ROSA WALTEMAN RODRIGUESADV.(A/S) : WELINGTON DA SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARIA RAQUEL RODRIGUES LIMAADV.(A/S) : LEONEL LUIS GOMES FERNANDES

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 57.880/2009 (372)AGTE.(S) : MARIA MAGALHÃESADV.(A/S) : WILLANE DOS SANTOS XAVIERAGDO.(A/S) : NEUZA BRUM CESÁRIOADV.(A/S) : SÉRGIO COSTA FERREIRA

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 58.029/2009 (373)AGTE.(S) : JAIRO HUMBERTO RODRIGUESADV.(A/S) : ALFREDO EVILÁZIO SILVAAGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA

COMARCA DE ITUMBIARA

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 58.134/2009 (374)AGTE.(S) : BONIFÁCIO VERTELO DE SOUZAADV.(A/S) : LONGOBARDO AFFONSO FIELAGDO.(A/S) : GENERALI DO BRASIL COMPANHIA NACIONAL DE

SEGUROS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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ADV.(A/S) : VIVIANE CORONHO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : AUTO OMNIBUS NOVA SUISSA LTDAADV.(A/S) : JULIANA IRFFI DE ANDRADE E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 58.747/2009 (375)AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : EVELYN CRISTINA MATTERA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ALIFRANCY PUSSI FARIAS ACCORSIADV.(A/S) : SANDRO RAFAEL BARIONI DE MATTOS E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 58.803/2009 (376)AGTE.(S) : SANTO BRUSTOLIN E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 58.874/2009 (377)AGTE.(S) : NELSON ALVES PIRESADV.(A/S) : FLÁVIO LUIZ CARNIEL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 58.883/2009 (378)AGTE.(S) : LOJAS RADAN LTDAADV.(A/S) : MARCELO BENEDETTI DA MOTTA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 58.894/2009 (379)AGTE.(S) : IARA MARIA ALLGAYER STRACKAGTE.(S) : LUIZ VALTER MARONEZAGTE.(S) : JANE FEDRIZZIAGTE.(S) : TALOS SAFTADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : DIEGO COSTA DORNELLES E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 59.007/2009 (380)AGTE.(S) : MARIA CECILIA DE SOUZA DE LIMAADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 59.429/2009 (381)AGTE.(S) : ARMELINO BANCHINI PANATAADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDEADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 59.430/2009 (382)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE UBERABAADV.(A/S) : CAMILA DRUMOND ANDRADEAGDO.(A/S) : WESLEY DENILSON DE OLIVEIRA E SILVA AFONSOADV.(A/S) : WESLEY DENILSON DE OLIVEIRA E SILVA AFONSO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 59.576/2009 (383)AGTE.(S) : ROSMARI CASSANEGO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : VILSON ONZI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 60.197/2009 (384)AGTE.(S) : SUNART INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARTEFATOS

DE METAIS LTDAAGTE.(S) : FLORIDA S/A IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E

COMÉRCIOADV.(A/S) : ERIKA MONTEMOR FERREIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 60.600/2009 (385)AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE ANDRADE CARVALHO E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : DÉBORA MARIA HENRIQUE DE MELOADV.(A/S) : DÉBORA MARIA HENRIQUE DE MELO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 61.263/2009 (386)AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MAURIDES CAETANO DA MOTAADV.(A/S) : MARCO TULIO CARDOSO PORFÍRIO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 61.304/2009 (387)AGTE.(S) : VALOR CAPITALIZAÇÃO S/A - EM LIQUIDAÇÃO

EXTRAJUDICIALADV.(A/S) : ANDRÉIA ROCHA OLIVEIRA MOTA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CRISTINA TEODORO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : CLAUDIA CRISTINA BERTOLDO

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 61.400/2009 (388)AGTE.(S) : OFICINA DAS TRUFAS LTDAADV.(A/S) : FABRÍCIO GONÇALVES DE SOUZA SABINA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO FORLUMINAS DE SEGURIDADE SOCIAL -

FORLUZAGDO.(A/S) : HEMISFÉRIO HOLDING LTDAAGDO.(A/S) : CONSTRUTORA CASTOR LTDAAGDO.(A/S) : ITAMARATI DE MINAS - PARTICIPAÇÕES E

EMPREENDIMENTOS LTDAADV.(A/S) : RAFAEL MENDES RIL E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 61.428/2009 (389)AGTE.(S) : VALDIR FUSIEGERADV.(A/S) : DÉBORA RECH E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : DIEGO COSTA DORNELLES E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 62.060/2009 (390)AGTE.(S) : MARIA LUIZA GONÇALVES FERREIRA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : LUCIANE HELENA VIEIRAAGDO.(A/S) : SILVIA MARIA GONÇALVESADV.(A/S) : CLECIO RIBEIROADV.(A/S) : WLADEMIR DOS SANTOS

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 64.979/2009 (391)AGTE.(S) : JARIO PINTO DE CARVALHOAGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : PGE-BA - ANDRÉA GUSMÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 29

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 65.698/2009 (392)AGTE.(S) : ANA LÚCIA BAGGIO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JEAN CARLOS ANDRADE DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETOADV.(A/S) : MARICI ESTEVES SBÓRGIA

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 67.402/2009 (393)AGTE.(S) : ERNANDES RODRIGUES LEITE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : AFFONSO JOSÉ SOARES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDAADV.(A/S) : CHRISTIANE REZENDE P NOBREAGDO.(A/S) : SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE

VOLTA REDONDAADV.(A/S) : LUIZ RENATO NUNES DA SILVA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROTOCOLO 68.073/2009 (394)AGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ADÃO FARIASADV.(A/S) : VALMIR DE SOUZA BORBA

Despacho: Idêntico ao de nº 364

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

ARGÜIÇÃO DE SUSPEIÇÃO 50-3 (395)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEARGTE.(S) : MIGUEL ARCANJO CÉSAR GUERRIERIADV.(A/S) : MIGUEL ARCANJO CÉSAR GUERRIERI E OUTRO

(A/S)ARGDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 757.777

DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de arguição de suspeição do Ministro Joaquim Barbosa, Relator do Agravo de Instrumento n.º 757.777, suscitada por Miguel Arcanjo César Guerrieri, advogado em causa própria, com fundamento no art. 135, inciso I, do CPC.

Alega existir inimizade capital, em razão de supostas ofensas proferidas pelo Ministro arguido em reunião referente a outro processo, mais especificamente o Mandado de Segurança n.º 25.325, no qual o arguente figurava como procurador. O arguido teria irrogado as seguintes ofensas ao arguente (fl. 19):

“O senhor atrapalha o trabalho dos meus assessores e do meu gabinete.”

“Trata-me como se fosse um Juiz.”“Se soubesse que era o senhor não o teria recebido.”“Alguém deve lhe dizer que o senhor está a atrapalhando os

trabalhos no Supremo Tribunal Federal.”O parecer do Ministério Público é pelo não cabimento da arguição,

nos seguintes termos (fls. 33-34):(...)Conquanto a imparcialidade do juiz seja atributo necessário ao

exercício de sua função jurisdicional, por constituir manifestação do princípio constitucional do estado democrático de direito e elemento integrador do princípio constitucional do juiz natural, não há como deferir o presente pleito, pois o requerente não apresentou, como lhe incumbia, elementos essenciais à exata compreensão e demonstração da controvérsia.

É que a suspeição por inimizade capital traduz sentimento de extrema gravidade, com intuito de vingança e prejuízo, não evidenciado nos autos, sendo insuficiente, a tanto, a mera suposição de inimizade, principalmente na ausência de qualquer ato do juiz que demonstre parcialidade na condução da causa.

Do exposto, opina o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL pela inadmissibilidade da iniciativa.

Como consignado no parecer do Procurador-Geral da República, não é possível vislumbrar qualquer interesse do Ministro Joaquim Barbosa no julgamento do AI n.º 757.777.

O arguente não trouxe prova alguma de parcialidade na condução do referido processo. Não foi descrito, na petição da presente arguição de suspeição, fato que conduza à incidência do comando contido no art. 135, inciso I, do CPC, de modo que se apresenta manifesta a sua improcedência (art. 280 do RISTF).

Ante o exposto, nego seguimento à presente arguição de suspeição (art. 21, § 1º, do RISTF).

Brasília, 19 de agosto de 2009.Ministro GILMAR MENDES

Relator

PLENÁRIO

Decisões

Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.868, DE 10.11.1999)

JULGAMENTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 494-8 (396)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE. : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSOREQDO. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO

GROSSO

Decisão : Depois do voto do Ministro Marco Aurélio (Relator), julgando improcedente a ação direta quanto ao art. 5º da Lei Complementar nº 07, de 28/12/90, do Estado de Mato Grosso, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Nelson Jobim. Ausentes, justificadamente, os Ministros Sepúlveda Pertence, Carlos Velloso e Ilmar Galvão. Plenário, 15.12.97.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Nelson Jobim, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004.

Decisão: Após o voto do Presidente, Ministro Nelson Jobim, que julgava improcedente a ação, acompanhando o Relator, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 29.03.2006.

Decisão: O Tribunal converteu o julgamento em diligência para solicitar informações aos requeridos sobre a revogação da norma impugnada. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito e, nesta diligência, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 12.08.2009.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.042-5 (397)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOREQTE. : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO. : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação direta. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito e, neste julgamento, o Senhor Ministro Eros Grau. Plenário, 12.08.2009.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.997-5 (398)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOREQTE.(S) : PARTIDO SOCIAL CRISTÃO - PSCADV.(A/S) : ANTÔNIO OLIBONI E OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIROREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROREQDO.(A/S) : SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação direta, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa, Menezes Direito e, neste julgamento, o Senhor Ministro Eros Grau. Plenário, 12.08.2009.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.430-8 (399)PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação e, por maioria, nos termos do artigo 27, da Lei nº 9.868/99, modulou os efeitos da decisão para que tenha eficácia a partir

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 30

de 60 dias da data de sua comunicação, tendo em conta a situação excepcional pela qual passa o país, em virtude do surto da denominada “gripe suína”, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 12.08.2009.

AG.REG.NOS EMB.DECL.NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.359-4

(400)

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADVDOS. : CÁSSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E OUTROSAGTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS

DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - SINDIGÁS

ADV.(A/S) : FRANCISCO CLÁUDIO DE ALMEIDA SANTOSAGDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOAGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, conheceu e negou provimento ao recurso de agravo da Confederação Nacional da Indústria – CNI, não conhecendo do recurso do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo – SINDIGÁS. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Cezar Peluso e Menezes Direito. Plenário, 03.08.2009.

SECRETARIA JUDICIÁRIAROSEMARY DE ALMEIDA

SECRETÁRIA

Decisões

Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.882, DE 03.12.1999)

JULGAMENTOS

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 46-7

(401)

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. MARCO AURÉLIO

RELATOR PARA O ACÓRDÃO

:MIN. EROS GRAU

ARGTE.(S) : ABRAED - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO

ADV.(A/S) : DAURO LÖHNHOFF DÓREA E OUTRO (A/S)ARGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : LUCIANA FONTE GUIMARÃES E OUTROSINTDO.(A/S) : SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE

ENCOMENDAS EXPRESSASADV.(A/S) : EMILIA SOARES DE SOUZAINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE

TRANSPORTE INTERNACIONAL - ABRAECADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIM E OUTROS

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio (relator), que julgava procedente a argüição de descumprimento de preceito fundamental, e do voto do Senhor Ministro Eros Grau, divergindo, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Falaram, pela argüente, o Dr. Luís Roberto Barroso; pelos amici curiae, Sindicato Nacional das Empresas de Encomendas Expressas, a Dra. Emília Soares de Souza, e Associação Brasileira de Empresas de Transporte Internacional-ABRAEC, o Dr. Arnaldo Malheiros Filho; pela argüida, a Dra. Maria de Fátima Morais Seleme; pela Advocacia-Geral da União, o Dr. Álvaro Augusto Ribeiro Costa e, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Cláudio Lemos Fonteles, Procurador-Geral da República. Plenário, 15.06.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 24.08.2005.

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio (Relator), que julgava procedente a ação; dos votos dos Senhores Ministros Joaquim Barbosa, Eros Grau e Cezar Peluso, que a julgavam totalmente improcedente; do voto do Senhor Ministro Carlos Britto, julgando-a procedente, em parte, e do voto do Senhor Ministro Gilmar Mendes, que julgava parcialmente procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade dos artigos 42, 43, 44 e 45 da Lei nº 6.538, de 22 de junho de 1978, pediu vista dos autos a Senhora

Ministra Ellen Gracie. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 17.11.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista da Senhora Ministra Ellen Gracie, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 14.12.2005.

Decisão: Colhido o voto-vista da Senhora Ministra Ellen Gracie, no sentido de julgar improcedente a ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Menezes Direito. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 12.06.2008.

Decisão: Preliminarmente, o Tribunal rejeitou o pedido de adiamento. Em seguida, após o voto reajustado do Senhor Ministro Gilmar Mendes, Presidente, julgando improcedente a argüição, fixando a interpretação de que a prestação exclusiva pela União da atividade postal limita-se ao conceito de carta, cartão-postal e correspondência-agrupada, nos termos do artigo 9º da Lei 6.538/78, não abarcando a distribuição de boletos (boletos bancários, contas de água, telefone, luz), jornais, livros, periódicos ou outros tipos de encomendas ou impressos, e julgando procedente a argüição quanto ao artigo 42 da referida lei, no que foi acompanhado pelos Senhores Ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, e após o voto da Senhora Ministra Cármen Lúcia, julgando-a improcedente, a proclamação da decisão ficou suspensa para a próxima sessão. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Cezar Peluso, que proferira voto em assentada anterior, e o Senhor Ministro Menezes Direito, que declarou suspeição. Plenário, 03.08.2009.

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou improcedente a argüição de descumprimento de preceito fundamental, vencidos o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a julgava procedente, e os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, que a julgavam parcialmente procedente. O Tribunal, ainda, deu interpretação conforme ao artigo 42 da Lei nº 6.538/78 para restringir a sua aplicação às atividades postais descritas no artigo 9º do referido diploma legal. Redigirá o acórdão o Senhor Ministro Eros Grau. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Menezes Direito. Plenário, 05.08.2009.

SECRETARIA JUDICIÁRIAROSEMARY DE ALMEIDA

SECRETÁRIA

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 18ª (décima oitava) sessão ordinária, realizada em 03 de agosto de 2009.

Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio, Ellen Gracie, Carlos Britto, Joaquim Barbosa, Eros Grau, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia.

Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Cezar Peluso e Menezes Direito.

Procurador-Geral da República, Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos. Secretário, Luiz Tomimatsu.Abriu-se a sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a ata da

sessão anterior.

JULGAMENTOS

AÇÃO RESCISÓRIA 1.169-4 (402)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUREVISOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR : LOIDE MORAES RAMOSADV. : WALTER VAGNOTTI DOMINGUEZADV. : ALEXANDRE CREPALDIREU : MILTON RAMOSADV. : SEBASTIAO CASSIANO DE PAULAADV. : ZORAIDE DE CASTRO COELHO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Cezar Peluso e Menezes Direito. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 03.08.2009.

AG.REG.NOS EMB.DECL.NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.359-4

(403)

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADVDOS. : CÁSSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E OUTROSAGTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS

DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - SINDIGÁS

ADV.(A/S) : FRANCISCO CLÁUDIO DE ALMEIDA SANTOSAGDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 31

AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, conheceu e negou provimento ao recurso de agravo da Confederação Nacional da Indústria – CNI, não conhecendo do recurso do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo – SINDIGÁS. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Cezar Peluso e Menezes Direito. Plenário, 03.08.2009.

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 46-7

(404)

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. MARCO AURÉLIO

RELATOR PARA O ACÓRDÃO

:MIN. EROS GRAU

ARGTE.(S) : ABRAED - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO

ADV.(A/S) : DAURO LÖHNHOFF DÓREA E OUTRO (A/S)ARGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : LUCIANA FONTE GUIMARÃES E OUTROSINTDO.(A/S) : SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE

ENCOMENDAS EXPRESSASADV.(A/S) : EMILIA SOARES DE SOUZAINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE

TRANSPORTE INTERNACIONAL - ABRAECADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIM E OUTROS

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio (relator), que julgava procedente a argüição de descumprimento de preceito fundamental, e do voto do Senhor Ministro Eros Grau, divergindo, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Falaram, pela argüente, o Dr. Luís Roberto Barroso; pelos amici curiae, Sindicato Nacional das Empresas de Encomendas Expressas, a Dra. Emília Soares de Souza, e Associação Brasileira de Empresas de Transporte Internacional-ABRAEC, o Dr. Arnaldo Malheiros Filho; pela argüida, a Dra. Maria de Fátima Morais Seleme; pela Advocacia-Geral da União, o Dr. Álvaro Augusto Ribeiro Costa e, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Cláudio Lemos Fonteles, Procurador-Geral da República. Plenário, 15.06.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 24.08.2005.

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio (Relator), que julgava procedente a ação; dos votos dos Senhores Ministros Joaquim Barbosa, Eros Grau e Cezar Peluso, que a julgavam totalmente improcedente; do voto do Senhor Ministro Carlos Britto, julgando-a procedente, em parte, e do voto do Senhor Ministro Gilmar Mendes, que julgava parcialmente procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade dos artigos 42, 43, 44 e 45 da Lei nº 6.538, de 22 de junho de 1978, pediu vista dos autos a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 17.11.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista da Senhora Ministra Ellen Gracie, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 14.12.2005.

Decisão: Colhido o voto-vista da Senhora Ministra Ellen Gracie, no sentido de julgar improcedente a ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Menezes Direito. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 12.06.2008.

Decisão: Preliminarmente, o Tribunal rejeitou o pedido de adiamento. Em seguida, após o voto reajustado do Senhor Ministro Gilmar Mendes, Presidente, julgando improcedente a argüição, fixando a interpretação de que a prestação exclusiva pela União da atividade postal limita-se ao conceito de carta, cartão-postal e correspondência-agrupada, nos termos do artigo 9º da Lei 6.538/78, não abarcando a distribuição de boletos (boletos bancários, contas de água, telefone, luz), jornais, livros, periódicos ou outros tipos de encomendas ou impressos, e julgando procedente a argüição quanto ao artigo 42 da referida lei, no que foi acompanhado pelos Senhores Ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, e após o voto da Senhora Ministra Cármen Lúcia, julgando-a improcedente, a proclamação da decisão ficou suspensa para a próxima sessão. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Cezar Peluso, que proferira voto em assentada anterior, e o Senhor Ministro Menezes Direito, que declarou suspeição. Plenário, 03.08.2009.

Brasília, 03 de agosto de 2009.Luiz Tomimatsu

Secretário

Ata da 20ª (vigésima) sessão ordinária, realizada em 12 de agosto de 2009.

Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio, Ellen Gracie, Cezar Peluso, Carlos Britto, Eros Grau, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia.

Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito.

Procurador-Geral da República, Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, e Vice-Procuradora-Geral da República, Dra. Déborah Macedo Duprat de Britto Pereira.

Secretário, Luiz Tomimatsu.Abriu-se a sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a ata da

sessão anterior.

JULGAMENTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 494-8 (405)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE. : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSOREQDO. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO

GROSSO

Decisão : Depois do voto do Ministro Marco Aurélio (Relator), julgando improcedente a ação direta quanto ao art. 5º da Lei Complementar nº 07, de 28/12/90, do Estado de Mato Grosso, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Nelson Jobim. Ausentes, justificadamente, os Ministros Sepúlveda Pertence, Carlos Velloso e Ilmar Galvão. Plenário, 15.12.97.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Nelson Jobim, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004.

Decisão: Após o voto do Presidente, Ministro Nelson Jobim, que julgava improcedente a ação, acompanhando o Relator, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 29.03.2006.

Decisão: O Tribunal converteu o julgamento em diligência para solicitar informações aos requeridos sobre a revogação da norma impugnada. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito e, nesta diligência, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 12.08.2009.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.042-5 (406)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOREQTE. : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO. : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação direta. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito e, neste julgamento, o Senhor Ministro Eros Grau. Plenário, 12.08.2009.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.997-5 (407)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOREQTE.(S) : PARTIDO SOCIAL CRISTÃO - PSCADV.(A/S) : ANTÔNIO OLIBONI E OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIROREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROREQDO.(A/S) : SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação direta, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa, Menezes Direito e, neste julgamento, o Senhor Ministro Eros Grau. Plenário, 12.08.2009.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.430-8 (408)PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação e, por maioria, nos termos do artigo 27, da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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Lei nº 9.868/99, modulou os efeitos da decisão para que tenha eficácia a partir de 60 dias da data de sua comunicação, tendo em conta a situação excepcional pela qual passa o país, em virtude do surto da denominada “gripe suína”, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 12.08.2009.

AÇÃO RESCISÓRIA 1.791-0 (409)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEREVISOR :MIN. CARLOS BRITTOAUTOR(A/S)(ES) : FRANCISCO OLIVEIROS CASTELONADV.(A/S) : BENTO DE FREITAS CAYRES FILHOREU(É)(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE- SP- MARIA LUCIANA DE OLIVEIRA FACCHINA

PODVAL

Decisão: Após o voto da Senhora Ministra Ellen Gracie (Relatora), julgando improcedente a ação, indicou adiamento o Revisor, Ministro Carlos Britto. Impedido o Senhor Ministro Cezar Peluso. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 12.08.2009.

MANDADO DE SEGURANÇA 27.606-1 (410)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : HENRIQUE BOLZANIADV.(A/S) : RAFAEL DE CÁS MAFFINI E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, indeferiu a segurança, cassada a liminar concedida, vencidos os Senhores Ministros Carlos Britto, Marco Aurélio e Celso de Mello, que a concediam. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Falaram, pelo impetrante, o Dr. Rafael de Cás Maffini e, pelo Ministério Público Federal, a Vice-Procuradora-Geral da República, Dra. Déborah Macedo Duprat de Britto Pereira. Plenário, 12.08.2009.

RECLAMAÇÃO 2.817-8 (411)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : PGE-BA - BRUNO ESPIÑEIRA LEMOSRECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DE SALVADORINTDO.(A/S) : AMÁLIO COUTO DE ARAÚJO FILHO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : AFRÂNIO PEDREIRA DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO BRANDÃO DE ARAS.

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a reclamação. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 12.08.2009.

Brasília, 12 de agosto de 2009.Luiz Tomimatsu

Secretário

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CAUTELAR 2.432-3 (412)PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREQTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍREQDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de ação cautelar, com pedido de liminar, ajuizada pelo Estado do Piauí, contra a União, com o objetivo de suspender a exigibilidade do crédito tributário cobrado mediante o Processo nº 10384-002.507/2005-15, impugnado por meio da Ação Cível Originária 1.083, de minha relatoria.

O requerente ajuizou a referida Ação Cível Originária, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, a partir do reconhecimento judicial do direito do Estado do Piauí compensar valores supostamente recolhidos a maior a título da contribuição ao PASEP, cujo objetivo é o seguinte:

a) em sede de tutela antecipada, o reconhecimento da suspensão da exigibilidade do crédito tributário relativo ao Procedimento nº

0330100/00145/05, bem como, no futuro julgamento de procedência, a anulação da respectiva dívida;

b) a expedição de Certidão Positiva com Efeitos de Negativa (CTN, art. 206), em face do débito referido;

c) a proibição de inscrição do Estado autor nos cadastros de proteção ao crédito, tais como: CADIN, CAUC, SIAFI, etc.;

d) a abstenção por parte da ré em reter os recursos relativos ao Fundo de Participação dos Estados, até julgamento final.

Por cautela, determinei a oitiva da Procuradoria-Geral da República, antes de apreciar o pedido de antecipação da tutela.

O Estado do Piauí, então, ajuizou a Ação Cautelar 1.889 com pedido de

“concessão da medida liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário impugnado por meio da Ação Cível Originária 1.083/PI, para impedir a sua inscrição nos cadastros restritivos administrativos - CAUC - e impedir qualquer outra medida restritiva por parte da União decorrente dos mesmos fatos”.

Aduziu, para tanto, que o pedido de antecipação dos efeitos da tutela não foi apreciado e que, naquela oportunidade, decidiu-se ouvir a Procuradoria-Geral da República antes da analise do requerimento de tutela antecipada formulado.

Afirmou, ainda, que “os autos ainda se encontram na Procuradoria e que a carta de

cobrança recebida em 9/11/2007 concedeu prazo de 30 dias para pagamento da dívida discutida naqueles autos, sob pena de o ente federado ser inscrito nos cadastros de restrição administrativa pela União – CAUC”.

Ao apreciar referida medida liminar na AC 1.889 deferi em parte a medida liminar, ad referendum do Plenário, para determinar à União que se abstivesse de realizar quaisquer medidas restritivas contra o Estado do Piauí, com fundamento no crédito tributário impugnado na ACO 1.083/PI, até o julgamento do pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado na Ação Cível Originária 1.083.

O Plenário, na Sessão de 25/6/2008, por unanimidade, referendou a liminar concedida.

Retornados da Procuradoria-Geral da República os autos da ACO 1083 analisei o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, ocasião em que o indeferi. Ademais, determinei a citação da União para contestar o feito.

Tal decisão, por seu turno, foi atacada pelo Estado do Piauí por meio de agravo regimental, que está pendente de análise.

O requerente, nesse passo, ajuizou esta Ação Cautelar em que alega“vê-se, portanto, que presentemente se repete a situação processual

vivenciada pelo Estado quando do deferimento da liminar na Ação Cautelar nº 1889: na ocasião, impossibilitava-se a análise do pedido de antecipação de tutela posto que os autos se encontravam sob os auspícios do Ministério Público Federal – que viria, enfim, a opinar favoravelmente àquele pleito; agora, impossibilita-se a análise do recurso de agravo regimental porque os autos estão com carga ao d. Advogado Geral da União, para a oferta de contestação” (fl. 8).

Sustenta, ademais, a impossibilidade de aplicação retroativa da Lei Complementar nº 118/2005, uma vez que o prazo decenal foi “consumado anteriormente ao advento da novatio legis que deve ser respeitado em homenagem à proteção constitucional conferida ao ato jurídico perfeito (Art. 5º, XXXVI, CF)”.

Afirma, ainda, que“não há falar, outrossim, em presunção de legitimidade do processo

administrativo de lançamento tributário, haja vista que o pedido de restituição de indébito formulado pelo Estado em face da União Federal decorreu exatamente da declaração de inconstitucionalidade, feita por este C.STF, dos DLs 2445/88 e 2449/88, nos quais a União se baseou e ainda se baseia para o endereçamento da exigência tributária ao Estado do Piauí, exigência essa que, portanto, é absolutamente indevida em sua essência” (fl. 17).

Por fim, aduz existir periculum in mora“consoante se comprova pelos inúmeros projetos sociais cuja

execução está ameaçada em razão da falta de regularidade perante os cadastros mantidos pela União Federal.

Desta forma, em não sendo concedida a liminar, restará sem eficácia a tutela final (...)” (fl. 19).

No mérito, requer a procedência desta ação cautelar.É o relatório.Decido.Bem examinados os autos, entendo que a pretensão não merece

acolhida.Isso porque esta hipótese não se assemelha àquela em que deferi a

medida liminar na AC 1.889.Na referida Ação deferi em parte a medida liminar, ad referendum do

Plenário, para determinar à União que se abstivesse de realizar quaisquer medidas restritivas contra o Estado do Piauí, com fundamento no crédito tributário impugnado na ACO 1.083/PI, até o julgamento do pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado na Ação Cível Originária 1.083.

Ora, a situação de ainda não ter sido apreciado o agravo não permite o manejo desta Ação Cautelar, pois o pedido de antecipação de tutela já foi analisado e indeferido.

Além disso, como afirmou o próprio requerente:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 33

“não houve modificação nos fatos que compõem a causa petendi desta lide desde o momento em que foi deferida a liminar favorável ao Estado nos autos da AC 1889” (fl. 10).

Portanto, se não houve modificação do quadro fático desde a decisão na AC 1.889, o que o requerente pretende é transformar esta ação em sucedâneo do agravo de instrumento interposto contra a decisão que indeferiu a tutela antecipada.

Isso posto, nego seguimento à ação cautelar (art. 21, § 1º, do RISTF). Prejudicado, pois, o exame da medida liminar.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.197-6 (413)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREU(É)(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOREU(É)(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO

ACARAÚREU(É)(S) : INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E

ADMINISTRAÇÃO - ISEAD

Vistos.Digam as partes acerca das provas que pretendem produzir.Publique-se e intime-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.198-3 (414)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Vistos.Diga o autor se possui interesse no prosseguimento do feito. Em caso

positivo, manifeste-se acerca da contestação apresentada.Publique-se e intime-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.393-8 (415)PROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. EROS GRAUAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO MARANHÃOADV.(A/S) : PGE-MA - MARCOS ALESSANDRO COUTINHO

PASSOS LOBOREU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Em virtude das alegações de matéria preliminar na contestação apresentada pela ré, ouça-se o autor, no prazo de 10 [dez] dias, nos termos do disposto no art. 327 do CPC.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.955-0 (416)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOREQTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PGDF - MIGUEL ANGELO FARAGE DE CARVALHO E

OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOVistos.O Governador do Distrito Federal, autor, protocolizou a petição nº

60725 informando que “Sua Excelência o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva editou o Decreto de 29 de abril de 2009, que dá nova redação aos arts. 5º, 7º, 8º, 10 e 12 do Decreto objeto da presente ação direta de inconstitucionalidade”.

Alega que “a nova redação dada por força da edição do novel decreto àqueles dispositivos antes maculados por vício de inconstitucionalidade, longe

de irrelevante, tem o condão de prejudicar, ao menos em parte e no que concerne aos aludidos dispositivos a presente ação direta, na linha da jurisprudência dessa Corte Suprema (ADI 1244)”.

Diante do fato novo invocado, solicitem-se informações complementares e, em seguida, abra-se vista ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.962-2 (417)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PGE-RS IVETE MARIA RAZZERAREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, aparelhada com

pedido de medida liminar, proposta pelo Procurador-Geral da República. Ação que pugna pela declaração de inconstitucionalidade do art. 5º da Lei nº 9.668, de 27 de maio de 1992, do Estado do Rio Grande do Sul.

2. Pois bem, em 10 de março de 2009, o Governador do Estado do Rio Grande do Sul peticionou nos autos desta ação direta, informando que o art. 9º da Lei estadual nº 12.036, de 19 de dezembro de 2003, expressamente revogou toda a Lei estadual nº 9.668/92. Daí requerer o reconhecimento da prejudicialidade da ação. Pedido que contou com a adesão do Procurador-Geral da República (fls. 69/70).

3. Feito esse aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, estar prejudicada a presente ação direta de inconstitucionalidade. É que o dispositivo legal impugnado foi posteriormente revogado. Nesse sentido é a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal: ADI 2.006, Rel. Min. Eros Grau; ADI 3.831, Rel. Min. Cármen Lúcia; ADI 951, Rel. Min. Joaquim Barbosa, ADI 1.445-QO, Rel. Min. Celso de Mello; ADI 396, Rel. p/ acórdão Min. Gilmar Mendes.

4. Ante o exposto, julgo prejudicada a ação, o que faço com fundamento no inciso IX do art. 21 do RI/STF.

Publique-se. Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.486-3 (418)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS -

AMBADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO E OUTRO (A/S)REQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS

ESTADUAIS - ANAMAGESADV.(A/S) : GUSTAVO ALEXANDRE MAGALHÃESREQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALINTDO.(A/S) : TERRA DE DIREITOSADV.(A/S) : DARCI FRIGO E OUTROINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DA

REPÚBLICAADV.(A/S) : FÁBIO KONDER COMPARATOINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DO BRASIL -

AJUFEINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DE MINAS

GERAIS - AJUFEMGADV.(A/S) : LUIZ AIRTON DE CARVALHO E OUTROSINTDO.(A/S) : CONECTAS DIREITOS HUMANOSADV.(A/S) : ELOISA MACHADO DE ALMEIDA E OUTROINTDO.(A/S) : CENTRO DE DIREITOS HUMANOS - CDHADV.(A/S) : ELOISA MACHADO DE ALMEIDA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CENTROS DE DEFESA

DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTEADV.(A/S) : ANA CELINA BENTES HAMOY E OUTRO (A/S)

DECISÃOVistos.Ação direta de inconstitucionalidade ajuizada, em 5/5/2005, pela

Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB “contra o art. 1º, da Emenda Constitucional nº 45/2004, na parte em que inseriu o inciso V-A e o § 5º no art. 109, da Constituição Federal” (fl. 2), que dispõe sobre a competência da Justiça Federal para processar e julgar causas relativas a grave violação de direitos humanos.

A Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente - ANCED requer a admissão nos autos na qualidade de amicus curiae.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 34

Decido.Na sessão do dia 22/4/09, no julgamento da ADI-AgR nº 4.071, de

minha relatoria, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal decidiu que os pedidos de ingresso dos amici curiae poderão ser formulados até a inclusão do processo em pauta para julgamento, o que revela a tempestividade deste requerimento.

Clara a representatividade da ANCED, a qual tem legitimidade para discutir a constitucionalidade da norma impugnada nesta ação.

Ante o exposto, defiro o ingresso do amicus curiae.Reautue-se.Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.126-6 (419)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADV.(A/S) : SYLVIA LORENA TEIXEIRA DE SOUSA E OUTRO

(A/S)REQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : BEATRIZ VERÍSSIMO DE SENA E OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGOINTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS - CNSADV.(A/S) : CARLA RODRIGUES DA CUNHA LÔBO E OUTROINTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TURISMO - CNTURADV.(A/S) : LUIZ CARLOS BETTIOL E OUTROSINTDO.(A/S) : CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - CUTADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTROS

DECISÃOVistos.Ação direta de inconstitucionalidade ajuizada, em 26/8/2008, pela

Confederação Nacional da Indústria e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em face dos arts. 21, caput e parágrafo único; 23, caput e §2º, e, ainda, §§ 7º, 8º, 9º do art. 13, todos da Portaria 186/2008 do Ministério do Trabalho e Emprego.

A Confederação Nacional de Serviços (petição nº 41593), a Confederação Nacional do Turismo - CNTur (petição nº 68660) e a Central Única dos Trabalhadores – CUT (petição nº 164977 – fls. 167/176) requerem a admissão nos autos na qualidade de amici curiae.

Decido.Na sessão do dia 22/4/09, no julgamento da ADI-AgR nº 4.071, de

minha relatoria, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal decidiu que os pedidos de ingresso dos amici curiae poderão ser formulados até a inclusão do processo em pauta para julgamento, o que revela a tempestividade destes requerimentos.

Clara, por outro lado, a representatividade das peticionárias, as quais têm legitimidade para discutir a constitucionalidade das normas impugnadas nesta ação, que disciplinam o registro sindical no Ministério do Trabalho e Emprego.

Ante o exposto, admito as amici curiae.Reautue-se.Apensem-se os presentes autos à ADI nº 4.120/DF.Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.521-9 (420)PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ADRIANO DIAS FERREIRA DUTRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : GERALDO APARECIDO BARBETA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

DO MATO GROSSO DO SUL

Vistos.Digam as partes se pretendem produzir provas nestes autos.Publique-se e intime-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.535-9 (421)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EROS GRAUAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROREU(É)(S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROREU(É)(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

REU(É)(S) : ADRIANO LOUREIRO BINATO DE CASTROREU(É)(S) : CRISTINA ALCÂNTARA QUINTOREU(É)(S) : ÉRIKA BASTOS DE OLIVEIRAREU(É)(S) : HINDENBURG BRASIL CABRAL PINTO DA SILVAREU(É)(S) : MARIA DANIELLA BINATO DE CASTRO ABI DAUDREU(É)(S) : SIMONE DE FARIA FERRAZ

DESPACHO: (PET SR/STF n. 98.692/2009)Defiro o pedido de vista acostado à fl. 214, a ser realizada na

Secretaria deste Tribunal no prazo de 15 [quinze] dias. Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AÇÃO PENAL 397-0 (422)PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREVISORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREU(É)(S) : JADER FONTENELLE BARBALHOADV.(A/S) : EDISON MESSIAS DE ALMEIDA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN

Vistos.Apresente a defesa, num prazo máximo de 15 (quinze) dias, o

endereço atual das testemunhas Hugo de Almeida e Fernando Bezerra, sob pena de preclusão da prova.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

AÇÃO PENAL 432-1 (423)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EROS GRAUREVISOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREU(É)(S) : JAIRO ATAÍDE VIEIRAADV.(A/S) : ERICK ANDERSON CALDEIRA COSTA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO E

OUTROS

DESPACHO: Oficie-se à Justiça Eleitoral a fim de que informe a esta Corte o endereço de JUAREZ HELENO CAMPOS, CPF n. 143.483.226-00.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO INQUÉRITO 2.815-1 (424)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : LUIZ ANTÔNIO PAGOTADV.(A/S) : ALEXANDRE SLHESSARENKO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MÁRIO COUTO SILVA

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1.Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se. Dêem ciência, via postal.2.Publiquem.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG.NA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.490-5 (425)PROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOADV.(A/S) : PGE-MA - RAIMUNDO HENRIQUES NASCIMENTO

SOARESAGDO.(A/S) : MARIA IZABEL PADILHAADV.(A/S) : FRANCISCO PEREIRA TRINDADE

DESPACHO: Dê-se vista à parte contrária para que apresente contrarrazões, no prazo de 10 [dez] dias [art. 527, V do CPC].

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 35

AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 3.084-9 (426)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJAL E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE MARIA SAMPAIO FRANCO

(REPRESENTADO POR SUA INVENTARIANTE CECÍLIA DE MESQUITA FRANCO)

ADV.(A/S) : SILVIO VALENTIM VALENTE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOÃO EDUARDO DE DRUMOND VERANOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULO (SEQÜESTRO Nº 107.081.0/9-00)

Trata-se de agravo regimental interposto pelo Município de Santo André contra acórdão proferido pelo Plenário desta Corte, que porta a seguinte ementa:

“RECLAMAÇÃO. SEQUESTRO DE VERBAS PÚBLICAS. PRECATÓRIO NÃO-ALIMENTAR. ALEGAÇÃO DE DESRESPEITO À DECISÃO PROFERIDA NA ADI 1.662/SP E A DECISÕES PROFERIDAS EM RECLAMAÇÕES DAS QUAIS O RECLAMANTE NÃO PARTICIPOU. LIMINAR CONCEDIDA. AGRAVO. JULGAMENTO DO MÉRITO. RECURSO PREJUDICADO.

I - Precatório originado de dívida não alimentar.II - Decisão do Tribunal de Justiça que deferiu ordem de sequestro,

fundamentada no art. 78, § 4º, do ADCT. Possibilidade.III - Não se conhece de reclamação fundada em desrespeito a

precedentes sem eficácia geral e vinculante, dos quais a reclamante e a interessada não foram parte.

IV - Ausência de afronta ao decidido na ADI 1.662/SP. Jurisprudência.V - Reclamação conhecida em parte e, na parte conhecida, julgada

improcedente. Agravo regimental prejudicado” (fl. 865).Irresignado insiste o agravante na tese de usurpação de competência

desta Corte. Ademais, afirma que existe identidade material entre os fundamentos do ato reclamado e os emanados na ADI 1.662/SP.

É o relatório. Passo a decidir. Bem analisados os autos, entendo manifestamente incabível este

agravo. Isso porque somente cabe agravo regimental contra decisão do

Presidente do Tribunal, de Presidente de Turma ou do Relator, conforme se observa da ementa do AI 744.834-ED-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso, a seguir transcrita:

“RECURSO. Agravo regimental. Inadmissibilidade. Acórdão de Turma ou do Plenário. Agravo regimental não conhecido. Precedentes. Cabe agravo regimental contra decisão do Presidente do Tribunal, de Presidente de Turma ou do Relator. Não, porém, contra acórdão de Turma ou do Plenário” (grifei).

Além disso, inaplicável o princípio da fungibilidade recursal ao caso.Ressalte-se, ainda, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a

validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, pedidos ou ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal:

“A tese dos impetrantes, da suposta incompetência do relator para denegar seguimento a mandado de segurança, encontra firme repúdio neste Tribunal. A Lei 8.038/90, art. 38, confere-lhe poderes processuais, para, na direção e condução do processo, assim agir. Agravo regimental improvido” (MS 21.734-AgR/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão).

Nesse sentido, nos termos do art. 21, § 1º, do RISTF, poderá o Relator:

“negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil” (grifei).

Isso posto, nego seguimento ao agravo regimental.Publique-se.Arquivem-se os autos.Brasília, 20 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 8.107-9 (427)PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PGE-GO - YASMINI FALONE IWAMOTOAGDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 2001-2006-002-18-00-7)AGDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE

GOIÂNIAINTDO.(A/S) : DJANE PETROCÍNIO MENEZESADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO GOULART JÚNIOR

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1.Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2.Publiquem.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 8.236-9 (428)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : PGE-BA - CÂNDICE LUDWIG ROMANOAGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS MACÊDOADV.(A/S) : JORGE EDUARDO MUNIZ LIBÓRIO E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 5ª REGIÃO (PROCESSO Nº 01520-2007-341-05-00-7)

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1.Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2.Publiquem.Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG.NO MANDADO DE SEGURANÇA 27.327-5 (429)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : FAZENDAS REUNIDAS JACARAY S/AADV.(A/S) : FERNANDO GOUVEIA DA PAZ FILHO E OUTRO

(A/S)

Trata-se agravo regimental interposto contra decisão que concedeu a segurança ao presente de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por Fazendas Reunidas Jacaray S/A, contra ato do Exmo. Sr. Presidente da República consubstanciado no Decreto de 22 de janeiro de 2008, que declarou de interesse social para fins de reforma agrária o imóvel rural denominado Fazendas Reunidas Jacaray S/A, situado no Município de Quixeramobim/CE.

Alega a impetrante, em síntese, que, em 22/6/2007, foi notificada pelo INCRA/CE, por meio do ofício 771/2007, da realização de uma vistoria preliminar realizada entre os dias 24 a 27/7/2007, a qual constatou os seguintes índices de produtividade: a) 82,33% de Grau de Utilização da Terra - GUT, e b) 98,66% de Grau de Eficiência na Exploração - GEE. Inconformada com os índices a impetrante apresentou impugnação ao laudo agronômico de fiscalização, o qual foi indeferido pelos técnicos do INCRA/CE (fl. 3).

Afirma que, à época da vistoria, o imóvel encontrava-se comprovadamente invadido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, conforme boletim de ocorrência registrado na delegacia de polícia local, bem como a obtenção de mandado de reintegração de posse do judiciário local o qual não foi cumprido, em razão da ausência de reforço policial (fl. 6).

Sustenta, portanto, violação ao art. 2º, § 6º, da Lei 8.629/93, que proíbe a vistoria em imóvel rural objeto de invasão motivada por conflito agrário ou fundiário de caráter coletivo (fl. 7).

Formula, ainda, com base em precedentes desta Suprema Corte a seguinte questão:

“Como se pode exigir do proprietário que o mesmo utilize o imóvel com eficiência de 100% (GEE), quando não lhe é assegurado pelo Estado seu direito de propriedade, ou seja, de usar, gozar e dispor do imóvel, já que invadido pelos 'sem-terra', e a ordem judicial de reintegração de posse não é cumprida?” (fl. 13).

Aduz que, à ocasião das vistorias, o Município de Quixeramobim/CE estava sob situação de emergência, abrangendo toda a zona rural do município, conforme os Decretos municipais 2.540-A, de 13 de janeiro de 2006 e 2.909, de 6 de junho de 2007 (fl. 14).

Afirma ainda afronta ao art. 6º, § 7º, da Lei 8.629/93, que estabelece que não perderá a qualificação de propriedade produtiva o imóvel que, por razões de força maior, caso fortuito deixar de apresentar, no ano respectivo, os graus de eficiência na exploração, exigidos para a espécie (fl. 15).

Argumenta, mais, que, “O que se pretende demonstrar com este fato, Exa., é que o

município de Quixeramobim-CE, desde o ano de 2006 vem sendo castigado pela estiagem severa, exatamente no período compreendido da vistoria

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 36

preliminar realizada pela Autarquia Expropriante, o que prejudicou a autora de atingir os índices de produtividade determinados pela legislação específica, Mesmo assim, com toda a dificuldade climática, o imóvel atingiu o percentual de 82,33% do GUT e 98,66% de GEE, conforme consta no 'Espelho' anexo ao laudo de fiscalização.

Observe-se, que mesmo com a decretação do estado de emergência em todo o município de Quixeramobim, por dois anos consecutivos, o imóvel fiscalizado ultrapassou o percentual mínimo do GUT, e por apenas 1,34% não atingiu os 100% exigidos para o GEE, o que demonstra o alto grau de utilização e exploração racional realizado pelo proprietário no imóvel em comento” (fls. 14-15 - grifos no original).

Alega, ainda, que, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, não computou área de reserva legal de 551,50 hectares existente no imóvel desde 1981 (fl. 20).

Requer medida liminar para “declarar a nulidade no 'inciso I' do art. 1º, do Decreto presidencial de 22 de janeiro de 2008, que declarou de interesse social para fins de reforma agrária a Fazenda Reunidas Jacaray S/A” (fl. 26). No mérito, pugna pela concessão da segurança (fl. 26).

Em 20/5/2008, deferi o pedido liminar para“suspender a eficácia do inciso I, do Decreto presidencial de 22 de

janeiro de 2008, que declarou de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel denominado Fazendas Reunidas Jacaray S/A (Processo INCRA/SR-02/nº 54130.000-992/2007-01)” (fls. 199-203).

Prestadas as informações, a autoridade impetrada sustenta, em síntese, [i] ilegitimidade passiva ad causam do Presidente da República, pois o decreto presidencial seria desvinculado da procedibilidade da vistoria do INCRA, [ii] ausência do direito líquido e certo, [iii] controvérsia na matéria fática (fls. 222-281).

O Ministério Publico Federal manifestou-se pela concessão da ordem em parecer assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA. DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. PRECEDENTES. PARECER PELA CONCESSÃO DA ORDEM” (fls. 286-288).

Em 16/6/2009, concedi a segurança para “declarar a nulidade do inciso I, do Decreto presidencial de 22 de janeiro de 2008, que declarou de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel denominado Fazendas Reunidas Jacaray S/A” (fl. 331).

Inconformada, a impetrada interpôs agravo regimental onde reitera, em suma, os argumentos já articulados nos autos (fls. 343-365).

É o relatório. Decido.O presente recurso é manifestamente inadmissível.Conforme assentei na decisão agravada, verifico que as vistorias do

INCRA/CE realizaram-se após a propriedade rural ter sido invadida pelo Movimento dos Sem Terra - MST (Cf. MS 25.035-MC/DF, Rel. Min. Carlos Velloso).

Com efeito, o fato é incontroverso nos autos. Nesse sentido consta das informações que

“embora o imóvel expropriado estivesse ocupado anteriormente a realização da vistoria preliminar do INCRA, esta ocupação não fora significativa a ponto de transfigurar a condição de (im)produtividade do imóvel” (fl. 252).

Verifico, ainda, que nos autos da ação de interdito proibitório, ajuizada pelo impetrante antes da vistoria do INCRA/CE, o Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Quixeramobim/CE, concedeu, em 19/4/2007, mandado de reintegração de posse ao impetrante, o qual não foi cumprido em razão da ausência de reforço policial conforme certidão de fl. 89 v.

Validamente, o art. 2º, § 6º, da Lei 8.629/93 proíbe a vistoria, avaliação ou desapropriação em imóvel rural objeto de invasão motivada por conflito agrário ou fundiário de caráter coletivo nos dois anos seguintes à sua desocupação.

No mesmo sentido, é a jurisprudência firmada pelo Pleno desta Suprema Corte, nos autos do MS 25.186/DF, Rel. Min. Carlos Britto:

“MANDADO DE SEGURANÇA. DESAPROPRIAÇÃO. ALEGAÇÃO DE DISCREPÂNCIA ENRE AS ÁREAS VISTORIADAS E AS CONSTANTES DO DECRETO PRESIDENCIAL. ERRO NA AVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADE. DEMONSTRAÇÃO COM LAUDO PARTICULAR. INVASÃO POR INTEGRANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA - MST. ALTERAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO IMÓVEL. DECRETO EDITADO ANTES DA FINALIZAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. EXISTÊNCIA DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NÃO CONSIDERADA PELO INCRA.

A apreciação da produtividade do imóvel e a comprovação de eventual discrepância de metragem das áreas físicas em discussão demandam dilação probatória inviável no espectro processual do mandado de segurança.

A jurisprudência do STF é firme em considerar que as invasões hábeis a ensejar a aplicação do § 6º do art. 2º da Lei nº 8.629/93 são aquelas ocorridas durante a vistoria, ou antes dela (MS 26.136). No caso, a invasões ocorreram vários meses depois da medida administrativa.

A interposição de recurso administrativo não impede a edição de atos pela Administração Pública, nos termos da Lei nº 9.784/99. Os recursos administrativos não têm efeito suspensivo. Precedente: MS 24.163.

Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a área

de reserva florestal não identificada no registro imobiliário não é de ser subtraída da área total do imóvel para o fim de cálculo da produtividade. Precedente: MS 22.688” (grifei).

Por outro lado, verifico que a impetrante atingiu o índice de 98,66% de grau de eficiência na exploração do imóvel (GEE), portanto, por apenas 1,34%, não se alcançou o indicador de 100% exigido (fl. 99).

Ocorre, que os Decretos municipais 2.540-A, de 13 de janeiro de 2006 e 2.909, de 6 de junho de 2007 evidenciam a situação de emergência em toda zona rural do município de Quixeramobim/CE (fls. 86-90).

Tal conjuntura à ocasião das vistorias afeta o GEE do referido imóvel (art. 6º, § 7º, da Lei 8.629/93).

Observo, mais, que, o Plenário desta Suprema Corte, no julgamento do MS 24.764/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence assentou o entendimento de que a invasão pelo MST, de fração de área da propriedade, dificulta a própria produtividade do imóvel conforme acórdão lavrado pelo Min. Gilmar Mendes, in verbis:

“Mandado de Segurança. 2. Desapropriação para fins de reforma agrária. 3. Os recursos administrativos, sem efeito suspensivo, não impedem a edição do decreto de declaração de utilidade pública (Lei 9.794/99, art. 61). Precedente: MS nº 24.163, DJ de 19.9.2003. Inocorrência de ofensa ao princípio do contraditório e da ampla defesa. 4. Vistorias parceladas. Admissibilidade. Glebas exploradas autonomamente por arrendatários distintos. 5. Configuração de plausibilidade da impetração de modo a obstar medidas tendentes a dificultar a própria produtividade do imóvel, especialmente se, como no caso, a invasão ocorre em áreas onde haja água, passagens ou caminhos. 6. Ocupação pelos “sem-terra” de fração que, embora diminuta, é representativa para a administração da propriedade denominada Engenho Dependência. Superação da jurisprudência do STF firmada no MS nº 23.054-PB, DJ de 4.5.2001 e MS nº 23.857-MS, DJ de 13.6.2003, segundo a qual, a ínfima extensão de área invadida, não justifica a improdutividade de imóvel. 7. Mandado de Segurança parcialmente deferido” (grifei).

Como se sabe, em sede de mandado de segurança, é necessário examinar a existência de ameaça a direito líquido e certo. De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello:

“Considera-se 'líquido e certo' o direito, 'independentemente de sua complexidade', quando os fatos a que se deva aplicá-lo sejam demonstráveis de 'plano'; é dizer, quando independam de instrução probatória, sendo comprováveis por documentação acostada quando da impetração da segurança ou, então, requisitada pelo juiz a instâncias do impetrante, se o documento necessário estiver em poder de autoridade que recuse fornecê-lo (art. 5º, parágrafo único, da Lei 1.533)” (MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 10. Ed. São Paulo: Malheiros, 1998. p. 145).

Verifico, pois, a presença do direito líquido e certo do impetrante.Portanto, com o advento da Emenda Regimental 28/2009, o art. 205

do RISTF, que dispõe sobre o mandado de segurança recebeu a seguinte redação:

“Recebidas as informações ou transcorrido o respectivo prazo, sem o seu oferecimento, o Relator, após vista ao Procurador-Geral, pedirá dia para julgamento, ou, quando a matéria for objeto de jurisprudência consolidada do Tribunal, julgará o pedido" (grifei).

Ressalte-se, ainda, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, pedidos ou ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal:

“A tese dos impetrantes, da suposta incompetência do relator para denegar seguimento a mandado de segurança, encontra firme repúdio neste Tribunal. A Lei 8.038/90, art. 38, confere-lhe poderes processuais, para, na direção e condução do processo, assim agir. Agravo regimental improvido” (MS 21.734-AgR/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão).

Nesse sentido, nos termos do art. 21, § 1º, do RISTF, poderá o Relator:

“negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil” (grifei).

Isso posto, nego seguimento ao presente agravo regimental (art. 21, § 1º, do RISTF).

Arquivem-se os autos.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AG.REG.NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA 26.769-4 (430)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : JAIME LERNER

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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ADV.(A/S) : JOSÉ CID CAMPÊLO FILHO E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que deu provimento ao presente recurso ordinário em mandado de segurança interposto por Jaime Lerner, contra acórdão proferido pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do MS 11.949/DF, Rel. Min. Fernando Gonçalves.

Na origem, o Ministério Público do Estado do Paraná ajuizou em 22/12/1993, ação civil pública (AIA 3/PR) por ato de improbidade administrativa, contra Jaime Lerner, processada perante a Terceira Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas de Curitiba, Paraná.

Os autos foram remetidos ao Superior Tribunal de Justiça por força de decisão proferida na Rcl 1.717/PR, Rel. Min. Menezes Direito, na qual se reconheceu a competência daquela Corte para processar e julgar ação de improbidade proposta contra ex-Governador de Estado por atos praticados durante a sua gestão.

Posteriormente, com o julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade 2.797/DF e 2.860/DF, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade dos §§ 1º e 2º do art. 84 do Código de Processo Penal, inseridos naquele diploma normativo pelo art. 1º da Lei 10.628/2002.

Por tal razão, o Relator da AIA 3/PR, Min. Menezes Direito acolheu parecer do Ministério Público Federal, determinando o retorno dos autos à Terceira Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas de Curitiba.

Contra a supracitada decisão, Jaime Lerner opôs embargos de declaração, os quais foram rejeitados com aplicação de multa de 1% sobre o valor da causa, corrigido monetariamente desde a propositura da ação em primeiro grau, com base no art. 538, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

Em seguida, o recorrente interpôs agravo regimental, o qual foi improvido pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça em acórdão assim ementado:

“Agravo regimental. Ação de improbidade. Competência. Ex-Governador de Estado. Lei nº 10.628/02. Declaração de inconstitucionalidade. Supremo Tribunal Federal.

1. A superveniente declaração de inconstitucionalidade da Lei nº 10.628/02 pelo Supremo Tribunal Federal (ADI nº 2.806/DF), em 15/9/05, afasta a competência desta Corte para julgar, originariamente, a presente ação de improbidade.

2. O acórdão proferido na Reclamação nº 1.717/PR, Corte Especial, do ora agravante, decidiu que a Lei nº 10.628, de 24/12/02, na linha da orientação do Supremo Tribunal Federal, deveria ser aplicada enquanto não declarada inconstitucional. Assim, a superveniente declaração de inconstitucionalidade autorizou este Relator a determinar a remessa dos autos ao Juízo de 1º grau sem afronta à coisa julgada.

3. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício, independentemente do requerimento de quaisquer das partes. Desse modo, é desnecessária a intimação do interessado para falar sobre a incompetência absoluta suscitada pelo Ministério Público.

4. Os embargos declaratórios opostos à decisão monocrática foram rejeitados, porque flagrantemente protelatórios, sendo certo que o valor da multa respectiva foi arbitrado dentro dos limites do art. 538, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

5. Agravo regimental desprovido” (AIA-AgR-ED 3/PR, Rel. Min. Menezes Direito).

Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordinário, que restou inadmitido (fls. 403-404). Tal decisão motivou a interposição de agravo de instrumento perante o Supremo Tribunal Federal (AI 642.705/PR, de minha relatoria).

Ademais, no intuito de afastar a aplicação da multa de 1% sobre o valor da causa no julgamento dos embargos de declaração opostos ao decidido na AIA 3/PR, Jaime Lerner impetrou o MS 11.949/DF, Rel. Min. Fernando Gonçalves, contra ato do Ministro Presidente da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça.

A inicial do MS 11.949/DF foi liminarmente indeferida, ao argumento de que não seria admissível a impetração de mandamus contra decisão de natureza jurisdicional, bem como o de que tal ação não seria cabível contra ato judicial passível de recurso ou correição (fls. 408-411).

Para combater tal decisão foi interposto agravo regimental (fls. 429-477), que se viu desprovido, em acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL, MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ACÓRDÃO DO STJ. DESCABIMENTO. RECURSO PRÓPRIO. SÚMULA 267/STF.

1 - Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição (Súmula 267/STF), tampouco contra decisão prolatada por Ministro Relator (MS nº 2928/DF).

2 - O art. 105, I, 'b', da CF/88 abrange os atos administrativos da Corte e de seus órgãos e, excepcionalmente, atos manifestamente ilegais, que revelem possibilidade de dano irreparável, hipóteses não caracterizadas ma espécie.

3 - Agravo regimental desprovido” (fl. 455).Às fls. 488-510, foi interposto recurso ordinário sob o fundamento de

que “o presente mandado de segurança é cabível, pois a garantia do acesso à jurisdição (inciso XXXV do art. 5º da Magna Carta) socorre o impetrante” (fls.

500-501).Alega, mais, o recorrente, que os embargos de declaração que opôs

não apresentavam propósitos protelatórios, configurando, ao revés, o exercício do direito à ampla defesa garantido pela Constituição (fl. 506).

Afirma, ainda, que a multa fixada em 1% sobre o valor da causa corresponde a R$ 16.666.690,23 (dezesseis milhões, seiscentos e sessenta e seis mil, seiscentos e noventa reais e vinte e três centavos), corrigidos monetariamente desde a data da propositura da ação em primeiro grau, ou seja, desde 22 de dezembro de 2003, o que totalizava, naquele momento isto é, em novembro de 2005, o valor de R$ 186.194,97 (cento e oitenta e seis mil, cento e noventa e quatro reais e noventa e sete centavos), importância essa estabelecida de maneira desarrazoada e desproporcional (fl. 508).

A Advocacia-Geral da União, em contrarrazões, pugnou pela inadmissibilidade do inconformismo (fls. 522-524).

A Procuradoria-Geral da República, em parecer de fls. 531-535, também opinou pelo não conhecimento do recurso, sob o argumento de que o Supremo Tribunal Federal não dispõe de competência originária para processar e julgar mandado de segurança impetrado contra atos ou decisões emanados de outros tribunais ou, ainda, de seus presidentes ou órgãos coletivos parciais, nos termos da Súmula 624/STF.

O parecer da PGR apresenta a seguinte ementa:“RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA -

INVIABILIDADE DE MANDADO DE SEGURANÇA PARA ATACAR ATO DE ÓRGÃO COLETIVO PARCIAL DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - INCIDÊNCIA DA SÚMULA 624/STF - NÃO CONHECIMENTO DO APELO RECURSAL”.

Em 9/6/2009, dei provimento ao recurso e determinei o retorno dos autos ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento (fls. 541-547).

Inconformada, a recorrida interpôs agravo regimental onde reitera, em suma, os argumentos articulados nas contrarrazões (fls. 522-524).

É o relatório. Decido.O presente recurso é manifestamente inadmissível.Conforme assentei na decisão agravada, verifico que o mandado de

segurança foi liminarmente indeferido pelo Relator com base na Súmula 121 do extinto Tribunal Federal de Recursos, segundo a qual “não cabe mandado de segurança contra ato ou decisão de natureza jurisdicional, emanado de Relator ou Presidente de Turma”, amparado, também, na Súmula 267 desta Corte.

Em caso idêntico ao presente, a Primeira Turma do STF deu provimento ao RMS 25.293/SP, Rel. Min. Carlos Britto, para o efeito de retornarem os autos ao Superior Tribunal de Justiça, em acórdão assim ementado:

“RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ACÓRDÃO QUE, EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONSIDERADOS PROTELATÓRIOS, APLICOU À EMBARGANTE MULTA DE 1% (UM POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CAUSA. PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 538 DO CPC. NATUREZA JURISDICIONAL DO ATO. CABIMENTO DA SEGURANÇA.

Rejeita-se a alegação de que o ato impugnado, no ponto, teria caráter administrativo, porque praticado no exercício do poder de polícia do juiz. Por se tratar de condenação, a alcançar o patrimônio do embargante, em benefício do embargado, encerra-se ela na atividade jurisdicional do magistrado.

No caso, a multa foi aplicada no julgamento dos segundos embargos de declaração, opostos em sede de recurso especial, quando o Superior Tribunal de Justiça exauria a sua jurisdição. O manejo de outros embargos poderia elevar a multa a 10% (dez por cento). Inocorrência dos pressupostos necessários à interposição de recurso extraordinário. Daí o cabimento do mandado de segurança, para defrontar o ato, aplicando-se, com temperamentos, a Súmula 267/STF.

Recurso ordinário provido, para o efeito de retornarem os autos ao Superior Tribunal de Justiça”.

À ocasião, o Relator Ministro Carlos Britto consignou o seguinte:“Concluo, portanto, que a imposição da multa em exame decorre do

poder jurisdicional do magistrado. Por isso, a princípio, o ato revela-se inatacável por meio de ação mandamental, a teor da Lei nº 1.533/51 (inciso II do art. 5º) e da Súmula 267/STF, assim legendada:

'Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição'.

22. Isso não obstante, devo continuar o raciocínio para dizer que a norma acima referida fecha uma porta mas abre outra. Isto porque estamos diante de um caso incomum, em que, a rigor, o ato adverso não podia ser combatido de forma diferente, à míngua de recurso compatível com a fase processual da ação originária.

23. Vou explicar melhor, e, para isso, volto dois passos, a fim de relembrar que a multa foi imposta no julgamento dos segundos embargos de declaração, opostos em sede de recurso especial. O manejo de outros embargos motivaria, por certo, a elevação da multa para 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, “ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo”, na forma da última parte do parágrafo único do art. 538 do CPC.

24. De outra banda, o recorrente, surpreendido com a aplicação da multa num momento em que o Superior Tribunal de Justiça exauria a sua jurisdição, não dispunha dos pressupostos necessários à interposição do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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apelo extremo, nesse ponto. Sobrou-lhe, portanto, o writ of mandamus, para evitar que a condenação se consumasse com um único julgamento.

25. Assim, acredito que a garantia do acesso à jurisdição (inciso XXXV do art. 5º da Magna Carta) socorre à impetrante”.

Ao acompanhar o Relator, o Ministro Sepúlveda Pertence assentou que

“cuidando-se de último passo de jurisdição de um tribunal superior, também, dada a natureza da aplicação da multa ou dos seus pressupostos, a decisão não se expõe ao recurso extraordinário. Se será viável ou não demonstrar direito líquido e certo no mandado de segurança, já é outro problema. Mas me parece que considerar essa decisão absolutamente inatacável, violenta, efetivamente, a garantia da universalidade da jurisdição”.

No caso dos autos, o impetrante, ora recorrente, é réu em ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público do Estado do Paraná, em que se busca: [i] o ressarcimento de R$ 16.666.690,23 (dezesseis milhões, seiscentos e sessenta e seis mil, seiscentos e noventa reais e vinte e três centavos), [ii] a suspensão de seus direitos políticos, [iii] a perda da função pública, [iv] a proibição de contratar com o Poder Público, assim como de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio, [V] o pagamento de multa civil (fl. 58).

Ora, os princípios constitucionais do irrestrito acesso à jurisdição e da ampla defesa garantem ao recorrente o direito de combater o ato que lhe impôs a multa de 1% sobre o valor da causa, pela presente via, pois não tinha outro meio à sua disposição para fazê-lo (art. 5º, XXXV e LV da Constituição).

Entendo, ademais, que a Súmula 624/STF invocada pela Procuradoria-Geral da República, mostra-se inaplicável à espécie, pois não se trata, aqui, de competência originária do STF para processar e julgar mandado de segurança impetrado contra atos ou decisões emanados de outros tribunais ou de seus presidentes ou órgãos coletivos parciais, mas da competência desta Corte para julgar recurso ordinário em mandado de segurança prevista no art. 102, II, a, da Constituição.

Ressalte-se, ainda, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, pedidos ou ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal:

“A tese dos impetrantes, da suposta incompetência do relator para denegar seguimento a mandado de segurança, encontra firme repúdio neste Tribunal. A Lei 8.038/90, art. 38, confere-lhe poderes processuais, para, na direção e condução do processo, assim agir. Agravo regimental improvido” (MS 21.734-AgR/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão).

Ainda que se trate de recurso ordinário em mandado de segurança, dispõe o Relator dos mesmos poderes conforme decisão emanada do Plenário deste Tribunal nos autos do RMS 23.691-AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, in verbis:

“JULGAMENTO MONOCRÁTICO DO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.

O Relator, na direção dos processos em curso perante a Suprema Corte, dispõe de competência, para, em decisão monocrática, julgar recurso ordinário em mandado de segurança, desde que - sem prejuízo das demais hipóteses previstas no ordenamento positivo (CPC, art. 557) - a pretensão deduzida em sede recursal esteja em confronto com Súmula ou em desacordo com a jurisprudência predominante no Supremo Tribunal Federal” (grifos no original).

Nesse sentido, nos termos do art. 21, § 1º, do RISTF, poderá o Relator:

“negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil” (grifei).

Isso posto, nego seguimento ao presente agravo regimental (art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AG.REG.NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.007-1 (431)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO UBALDINO DO AMARALADV.(A/S) : TIBERANY FERRAZ DOS SANTOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que negou provimento ao presente recurso ordinário em mandado de segurança interposto pela Fundação Ubaldino do Amaral, contra decisão da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça que denegou a segurança, em acórdão assim ementado:

“PREVIDENCIÁRIO. ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. ISENÇÃO. IMUNIDADE. CEBAS. DIREITO ADQUIRIDO. INEXISTÊNCIA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE.

1. 'A jurisprudência mais recente do STJ assentou o entendimento de que (a) inexiste direito adquirido a regime jurídico-fiscal, de modo que a isenção (que, a rigor, é imunidade) da contribuição previdenciária patronal assegurada às entidades filantrópicas, prevista no art. 195, § 7º da Constituição, tem sua manutenção subordinada ao atendimento das condições previstas na legislação superveniente; e de que (b) é legítima a exigência prevista no art. 3º, VI, do Decreto 2.536/98, no que se refere à demonstração de aplicação de um mínimo de 20% da receita bruta anual em gratuidade (MS 10.558/DF, 1ª Seção, Min. José Delgado, julgado em 11.10.2006).' (MS 10.758/DF, rel. para acórdão Min. Teori Zavascki, j. 25/10/2006).

2. 'Deveras, não obstante a vastidão de documentos e contas apresentadas pela impetrante, não se vislumbra o direito líquido e certo alegado, em virtude da imprescindibilidade de produção de prova pericial contábil a fim de demonstrar o cumprimento da exigência de aplicação de percentual mínimo em gratuidade, ex vi dos Decretos 752/93 e 2.536/98, o que revela a inadequação da via eleita, ressalvando-se o direito do impetrante discutir a quaestio em demanda de cognição exauriente' (MS 11.394⁄DF, Rel. Ministro Luiz Fux, j. 14.02.2007, DJ 02.04.2007).

3. Segurança denegada, restando prejudicada a liminar anteriormente deferida e, por conseqüência, o Agravo Regimental interposto” (fl. 632).

Sustenta a recorrente, em síntese, que possui direito adquirido de usufruir da isenção tributária.

Argumenta que o Ministro de Estado da Previdência Social, em recurso administrativo interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS indeferiu o pedido de renovação do CEBAS, ao entendimento de que a impetrante, ora recorrente, não teria demonstrado a aplicação do percentual de 20% (vinte por cento) de sua receita bruta em gratuidade, conforme exigido no art. 3º, VI, do Decreto 2.536/98.

No mérito, pugna pelo provimento do recurso.A União ofereceu contrarrazões (fls. 707-734).O Ministério Público Federal opina pelo desprovimento do recurso em

parecer assim ementado:“Recurso em Mandado de Segurança. Benefício fiscal. Entidade

Filantrópica. Situação não comprovada de plano. Pelo desprovimento” (fls. 747-748).

Em 25/6/2009, neguei provimento ao presente recurso (fls. 752-756).Inconformada, a recorrente interpôs agravo regimental onde reitera,

em suma, os argumentos articulados na inicial (fls. 779-796).É o breve relatório. Decido.O presente recurso é manifestamente inadmissível.Conforme assentei na decisão agravada, a decisão de mérito do

Superior Tribunal de Justiça deve ser mantida em sua integralidade.Conforme assentei na decisão agravada, verifico que a matéria

tratada não é nova nesta Suprema Corte. Com efeito, quando do julgamento do RE 428.815-AgR/AM, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, negou-se provimento ao recurso interposto. Transcrevo a ementa do acórdão:

“I. Imunidade tributária: entidade filantrópica: CF, arts. 146, II e 195, § 7º: delimitação dos âmbitos da matéria reservada, no ponto, à intermediação da lei complementar e da lei ordinária (ADI-MC 1802, 27.8.1998, Pertence, DJ 13.2.2004; RE 93.770, 17.3.81, Soares Muñoz, RTJ 102/304).

A Constituição reduz a reserva de lei complementar da regra constitucional ao que diga respeito 'aos lindes da imunidade', à demarcação do objeto material da vedação constitucional de tributar; mas remete à lei ordinária 'as normas sobre a constituição e o funcionamento da entidade educacional ou assistencial imune'.

II. Imunidade tributária: entidade declarada de fins filantrópicos e de utilidade pública: Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos: exigência de renovação periódica (L. 8.212, de 1991, art. 55).

Sendo o Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos mero reconhecimento, pelo Poder Público, do preenchimento das condições de constituição e funcionamento, que devem ser atendidas para que a entidade receba o benefício constitucional, não ofende os arts. 146, II, e 195, § 7º, da Constituição Federal a exigência de emissão e renovação periódica prevista no art. 55, II, da Lei 8.212/91”.

Nesse mesmo sentido, o Ministro Moreira Alves, quando do julgamento do MI 232/RJ, de sua relatoria, consignou o seguinte:

“Sucede, porém, que, no caso, o parágrafo 7º do artigo 195 não concedeu o direito de imunidade às entidades beneficentes de assistência social, direito esse que apenas não pudesse ser exercido por falta de regulamentação, mas somente lhes outorgou a expectativa de, se vierem a atender as exigências a ser estabelecidas em lei, verão nascer, para si, o direito em causa. O que implica dizer que esse direito não nasce apenas do preenchimento da hipótese de incidência contida na norma constitucional, mas, depende, ainda, das exigências fixadas pela lei ordinária, como resulta claramente do disposto no referido parágrafo 7º:

'São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei'

Não tendo, portanto, a Constituição Federal concedido às entidades

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 39

beneficentes de assistência social, em abstrato, direito subjetivo à imunidade, falta à autora legitimação para propor mandado de injunção, razão porque não conheço da presente impetração”.

Não vejo, pois, como superar o entendimento firmado nos citados precedentes, bem como no acórdão recorrido. De outro lado, não há, nos autos, prova do direito líquido e certo da recorrente, uma vez que, a partir de 7/4/98, as entidades filantrópicas submetem-se às exigências do Decreto 2.536/98 (art. 18, IV, da Lei 8.742/93), principalmente quanto à aplicação dos 20% da receita bruta em gratuidade. Como se sabe, o mandado de segurança não admite dilação probatória.

Esta Suprema Corte, em sucessivas decisões, a exemplo daquela proferida no RE 269.464/DF, Rel. Min. Celso de Mello, já assinalou que o direito líquido e certo, capaz de autorizar o ajuizamento do mandado de segurança, “é, tão-somente, aquele que concerne a fatos incontroversos, constatáveis de plano, mediante prova literal inequívoca”.

Assim, não constato, no presente writ, a existência de qualquer vício nos atos impugnados que pudessem caracterizar ofensa a direito líquido e certo da associação recorrente, sob nenhum dos aspectos por ela sustentado.

Ressalte-se, ainda, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, pedidos ou ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal:

“A tese dos impetrantes, da suposta incompetência do relator para denegar seguimento a mandado de segurança, encontra firme repúdio neste Tribunal. A Lei 8.038/90, art. 38, confere-lhe poderes processuais, para, na direção e condução do processo, assim agir. Agravo regimental improvido” (MS 21.734-AgR/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão).

Ainda que se trate de recurso ordinário em mandado de segurança, dispõe o Relator dos mesmos poderes conforme decisão emanada do Plenário deste Tribunal nos autos do RMS 23.691-AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, in verbis:

“JULGAMENTO MONOCRÁTICO DO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.

O Relator, na direção dos processos em curso perante a Suprema Corte, dispõe de competência, para, em decisão monocrática, julgar recurso ordinário em mandado de segurança, desde que - sem prejuízo das demais hipóteses previstas no ordenamento positivo (CPC, art. 557) - a pretensão deduzida em sede recursal esteja em confronto com Súmula ou em desacordo com a jurisprudência predominante no Supremo Tribunal Federal” (grifos no original).

Nesse sentido, nos termos do art. 21, § 1º, do RISTF, poderá o Relator:

“negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil” (grifei).

Isso posto, nego seguimento ao presente agravo regimental (art. 21, § 1º, do RISTF).

Condeno, ainda, a agravante ao pagamento de multa no percentual de 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito do respectivo valor (art. 557, § 2º, do CPC).

Arquivem-se os autos.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 173-1

(432)

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOARGTE.(S) : PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE - PSOLADV.(A/S) : ANDRÉ BRANDÃO HENRIQUES MAIMONI E OUTRO

(A/S)ARGDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULOARGDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

PAULOARGDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULOARGDO.(A/S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Vistos, etc.O autor pede, liminarmente, a suspensão da eficácia de dispositivos

da Lei do Estado de São Paulo nº 10.261/68 e do Município de São Paulo nº 8.989/78.

2. Do exame dos autos, enxergo a relevância da matéria veiculada na presente arguição de descumprimento de preceito fundamental, bem como o seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica. Tudo a recomendar um posicionamento definitivo deste Supremo Tribunal Federal acerca da impugnação que lhe é dirigida.

3. Nessa moldura, a celeridade e economia processuais indicam a adoção, por analogia, do procedimento abreviado de que trata o artigo 12 da Lei nº 9.868/99, assim como procedeu a Ministra Cármen Lúcia nas Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental nos 137, 154 e 156.

4. Tendo em vista já haverem sido prestadas as informações, encaminhem-se os autos, sucessivamente, ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, dispondo cada qual do prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

EXTRADIÇÃO 1.157-0 (433)PROCED. : ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICARELATOR :MIN. EROS GRAUREQTE.(S) : GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICAEXTDO.(A/S) : KENNETH ANDREW CRAIG OU CRAIG KENNETH

ANDREW OU ERIC OU ERIC CRAIG OU ERIC ANDREW OU BOSS

DECISÃO: O Extraditando requer, às fls. 166/168, a revogação de sua prisão preventiva para extradição. Alega que a medida não é necessária, há vícios graves indicando que o pedido será indeferido e ausência de previsão, no Tratado de Extradição Brasil-Estados Unidos, quanto à imputação do crime de exploração sexual praticado contra menores do sexo masculino. Afirma, de outra banda, ter transcorrido mais de 30 (trinta) da comunicação ao Estado requerente para regularização do feito.

O Ministério Público Federal manifesta-se pelo indeferimento do pedido (fls. 177/179).

A prisão preventiva para extradição constitui requisito de procedibilidade do processo extradicional (HC 90.070, Eros Grau, DJ de 30/3/2007).

A questão atinente ao não arrolamento do crime de exploração sexual no Tratado de Extradição específico será examinado no julgamento da extradição.

A Embaixada dos Estados Unidos da América somente foi notificada a respeito das diligências requeridas por esta Corte em 2 de junho do corrente ano. Não obstante o prazo de 60 (sessenta) dias, previsto no art. 85, § 2º da Lei n. 6.815/80 ter-se escoado em 2 de agosto, não é o caso de reconhecer excesso de prazo pela ausência de resposta. A prudência recomenda a dilação do prazo legal, ainda que por curto período.

Indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva para extradição.Aguarde-se, na Secretaria, a juntada dos documentos pelo Estado

requerente em até 30 (trinta) dias contados a partir da publicação desta decisão. Permanecendo a inércia, voltem os autos conclusos para nova manifestação do Ministério Público Federal e decisão.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

HABEAS CORPUS 90.468-8 (434)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANTONIO SEIKI HAYACHIDAIMPTE.(S) : CYRO KUSANO E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – PERDA DE OBJETO.1.À folha 157, formalizei o seguinte despacho:HABEAS CORPUS - PREJUÍZO - ELUCIDAÇÃO.1.O pedido formulado na impetração está circunscrito à revogação do

decreto de prisão preventiva, para assegurar ao paciente o direito de permanecer em liberdade até o trânsito em julgado da sentença condenatória.

2.Segundo notícia colhida no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a Corte, julgando apelação interposta pela defesa em 19 de janeiro de 2009, deu provimento ao recurso, determinando a realização de novo julgamento do paciente, assegurando-lhe o direito de, em liberdade, aguardar a prolação de outra sentença.

3.Ante o quadro, digam os impetrantes sobre a persistência do interesse no prosseguimento deste habeas.

4.Publiquem.Brasília, 25 de junho de 2009.Conforme a certidão de folha 159, os impetrantes quedaram silentes.2.Ante o quadro, declaro a perda do objeto deste habeas.3.Publiquem.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 93.371-8 (435)PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JEFERSON LUIZ DA SILVA ROCHAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus” impetrado, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, no qual se busca a colocação do paciente em regime de prisão domiciliar para cumprir o resto de sua pena, em razão da suposta precariedade das instalações físicas da Casa do Albergado onde se encontra recolhido.

Indeferi o pedido de medida liminar (fls. 09) e solicitei informações ao MM. Juiz de Direito da comarca de Santo Ângelo/RS, para que esclarecesse se a Casa do Albergado lá existente atende, concretamente, às exigências legais pertinentes a esse estabelecimento essencial à execução do regime penal aberto.

Ocorre, no entanto, que as informações prestadas pelo MM.Juiz de Direito em substituição da Vara de Execuções Criminais da comarca de Santo Ângelo/RS (fls. 23/24) evidenciam que foi proferida decisão pelo ilustre magistrado de primeira instância, em 02/01/2008 (fls. 33/36), reconhecendo a prática de falta grave pelo ora paciente e determinando, ainda, “(...) ante a gravidade do fato (tráfico de entorpecentes): a) a regressão para o regime fechado; b)a perda dos dias remidos; c) a alteração da data-base, para obtenção de novos benefícios, a contar desta decisão” (fls. 36 – grifei).

A ocorrência desse fato assume relevo processual, eis que faz instaurar, na espécie, situação de prejudicialidade, apta a gerar a extinção deste processo de “habeas corpus”, em face da superveniente perda de seu objeto.

Isso porque a pretensão deduzida no presente “writ”, de concessão do direito à prisão domiciliar para o cumprimento da pena, “(...) até a adequação da Casa de Albergado de Santo Ângelo – eliminado o excesso da população carcerária e realizadas as reformas necessárias e urgentes no estabelecimento” (fls. 05), não se afigura mais possível, pois, com a determinação da regressão para o regime fechado, resta insubsistente a situação fática em que fundado este pedido de “habeas corpus”.

Enfatize-se, por oportuno, que esse entendimento encontra apoio na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 132/1185, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – HC 55.437/ES, Rel. Min. MOREIRA ALVES – HC 58.903/MG, Rel. Min. CUNHA PEIXOTO – HC 64.424/RJ, Rel. Min.NÉRIDA SILVEIRA – HC 69.236/PR, Rel. Min. PAULO BROSSARD – HC74.107/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – HC 74.457/RN, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – HC 80.448/RN, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC84.077/BA, Rel. Min. GILMAR MENDES - RHC 82.345/RJ, Rel. Min.MAURÍCIO CORRÊA, v.g.), cabendo destacar, dentre outras, as seguintes decisões que esta Corte proferiu a propósito do tema ora em exame:

“Superados os motivos de direito ou de fato que configuravam situação de injusto constrangimento à liberdade de locomoção física do paciente, e afastada, em conseqüência, a possibilidade de ofensa ao seu ‘status libertatis’, reputa-se prejudicado o ‘habeas corpus’ impetrado em seu favor. Precedentes.”

(RTJ 141/502, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“- A superveniente modificação do quadro processual, resultante de

inovação do estado de fato ou de direito ocorrida posteriormente à impetração do ‘habeas corpus’, faz instaurar situação configuradora de prejudicialidade (RTJ 141/502), justificando-se, em conseqüência, a extinção anômala do processo.”

(RHC 83.799-AgR/CE, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Considerada a superveniência de alteração substancial do quadro

exposto na impetração, impõe-se o reconhecimento da prejudicialidade a que anteriormente me referi.

Sendo assim, e em face das razões expostas, julgo prejudicada a presente ação de “habeas corpus”.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 93.375-1 (436)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : AILTON GUIMARÃES JORGEPACTE.(S) : JÚLIO CÉSAR GUIMARÃES SOBREIRAIMPTE.(S) : NELIO ROBERTO SEIDL MACHADO E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 96.760 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Petições/STF nos 101.629/2009 (original) e 97.000/2009 (fac-símile)DECISÃOHABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:O impetrante apresenta pedido de desistência do habeas formalizado

em favor de Ailton Guimarães Jorge e Júlio César Guimarães Sobreira e requer seja homologado o pleito.

Consoante despacho de folha 360, Vossa Excelência designou o dia 4 de agosto de 2009 como data na qual o processo seria posto em mesa para julgamento.

2.Juntem.3.Homologo o pedido de desistência do habeas.4.Publiquem.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 96.718-3 (437)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : CRISTÓVÃO LÁZARO HENRIQUESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 118198 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOVistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria

Pública da União em favor de Cristóvão Lázaro Henriques, buscando o restabelecimento do regime semi-aberto de cumprimento de pena.

Aponta como autoridade coatora o Ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu a medida liminar pleiteada no HC nº 118.198/MG, impetrado naquela Corte com o mesmo objetivo ora pretendido.

Alega, em síntese, que não pode concordar com a decisão ora questionada, “... isso porque o fato criminoso ocorreu em momento anterior à vigência da Lei nº 11.464/200. É dizer, o cumprimento da pena cominada pelo Juízo de origem submetia-se ao regime estabelecido pela antiga redação do § 2º, do art. 2º, da Lei nº 8.072/1990, o qual, por sua vez, estabelecia como requisito objetivo para a concessão do benefício da progressão de regime prisional o cumprimento de 1/6 (um sexto) da pena” (fl. 3). Nesse sentido, faz referência aos seguintes precedentes desta Corte: HC nº 94.212/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 18/9/08; HC 93.669/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 15/5/08; e o HC nº 92.709/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 29/8/08.

Assenta, portanto, tratar-se de hipótese de flagrante constrangimento ilegal a autorizar o temperamento do enunciado da Súmula nº 691 desta Suprema Corte.

Ao final, requer “... seja concedida LIMINARMENTE a presente ORDEM DE HABEAS CORPUS [em favor do paciente], determinando o restabelecimento da decisão da Juíza de Conselheiro Lafaiete/MG, que concedeu a promoção ao regime semi-aberto para cumprimento do restante de sua pena...” (fl. 7).

Decido.Como se vê, a impetração volta-se contra decisão monocrática de

Ministro do Superior Tribunal de Justiça que indeferiu o pedido de liminar formulado naquela impetração.

Pelas informações prestadas pela autoridade apontada como coatora (fl. 97), constata-se que, em 19/3/09, o writ foi julgado prejudicado em decisão assim fundamentada:

“Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de CRISTÓVÃO LÁZARO HENRIQUES contra acórdão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que proveu o Agravo em Execução nº 1.0000.08.473669-3/001 ajuizado pelo Parquet para cassar a progressão ao regime semi-aberto, em razão do não atendimento do pressuposto objetivo estabelecido na Lei n. 11.464/2007.

Noticia a impetrante que o paciente está sofrendo constrangimento ilegal, pois preencheu os requisitos objetivo e subjetivo, estabelecidos no art. 112 da Lei de Execução Penal, não sendo possível ao Tribunal impetrado aplicar retroativamente o lapso previsto na Lei n. 11.464/2007, pois o crime hediondo foi cometido antes de seu advento e, constituindo norma mais severa, é indevida a sua adoção.

Assevera que a superlotação das delegacias locais e de todo o sistema carcerário estadual causam gravame à vida de todos os encarcerados, especialmente diante de episódios ocorridos em Ponte Nova/MG.

Requer a concessão do remédio constitucional para conceder a progressão ao regime semi-aberto ao apenado.

Documentação juntada a fls. 10 a 47.A liminar foi indeferida (fls. 50).Informações prestadas a fls. 57 a 71.A douta Subprocuradoria-Geral da República manifestou-se pela

prejudicialidade do writ (fls. 73 e 74).É o relatório.O Juízo da Segunda Vara Criminal e de Execuções Penais da

Comarca de Conselheiro Lafaiete noticiou:‘Cumpre-me informar que conforme decisão proferida à f. 198 dos

autos da Execução foi extinta a punibilidade do sentenciado pelo cumprimento integral da pena privativa de liberdade, expedindo-se o alvará de soltura respectivo, tendo sido o mesmo colocado em liberdade na data de 23-09-2008 , tudo conforme cópias em anexo que ficam fazendo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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parte integrante do presente.’ (fls. 57).Desse modo, vislumbra-se a perda de objeto do writ, nada mais

restando senão, com fundamento no art. 34, XI, do RISTJ, julga-lo prejudicado” (fls. 98/99).

Como se verifica, o eminente Ministro Jorge Mussi julgou prejudicada a impetração, pois, de acordo com as informações prestadas àquela Corte pelo Juízo da Segunda Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Conselheiro Lafaiete-MG, o paciente cumpriu integralmente a pena privativa de liberdade a ele imposta, tendo sido o mesmo colocado em liberdade em 23/9/08. Aliás, é o que se verifica nas informações juntadas à fl. 103 e no Alvará de Soltura de fl. 107.

Diante dessas informações fica este habeas corpus, igualmente, prejudicado por perda superveniente de objeto.

Ante o exposto, nos termos do art. 21, inciso IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 38 da Lei nº 8.038/90, julgo prejudicado o habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 96.960-7 (438)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : ILZABETE SOUSA ARAÚJOIMPTE.(S) : LISANDRA CRISTIANE GONÇALVES E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 110173 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOVistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pelos advogados

Lisandra Cristiane Gonçalves e Cláudio Schefer Jimenez em favor de Ilzabete Sousa Araújo, buscando a liberdade provisória da paciente.

Apontam como autoridade coatora o Ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu a liminar no HC nº 110.173/SP, impetrado naquela Corte.

Sustentam, em síntese, excesso de prazo da prisão da paciente, que, segundo alegam, está presa há mais de 422 dias.

Requerem o deferimento da medida liminar para determinar a liberdade da paciente.

Decido.Tem-se, nos autos, que a paciente foi presa em flagrante, em 22/9/07,

juntamente com outras 4 pessoas, por suposta prática dos crimes tráfico ilícito de entorpecentes e associação para o tráfico, conforme narra o auto de prisão de folhas 17/18.

Com a apresentação da defesa preliminar, foi formulado, também, pedido de relaxamento da prisão em flagrante, tendo o Juiz da 23ª Vara Criminal da Capital (São Paulo) indeferido o pedido (fls. 28/29).

Ocorre que, junto com as informações prestadas pelo Juízo da 23ª Vara Criminal da Capital (São Paulo), foi encaminhada cópia da decisão que relaxou a prisão em flagrante da paciente, e do demais acusados, sob o fundamento de que, “considerando a lavratura do flagrante e a impossibilidade de ser proferida sentença, neste momento processual, à míngua de juntada de alegações finais de uma das defensorias, bem como das certidões criminais faltantes, das quais as partes ainda devem tomar ciência, reconheço o excesso de prazo na formação da culpa...” (fl. 110). Confira-se, a propósito, cópia do alvará de soltura expedido em favor da paciente, à fl. 115.

Assim, tendo em vista não mais subsistir o constrangimento ilegal alegado na impetração, fica evidenciada a perda de objeto do presente habeas corpus, razão pela qual, nos termos do art. 21, inciso IX, do Regimento Interno desta Suprema Corte, julgo-o prejudicado.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 97.088-5 (439)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : DEIVIS CICERO JULIANO DE SOUZAIMPTE.(S) : DEIVIS CICERO JULIANO DE SOUZACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 103849 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOVistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Deivis Cícero

Juliano de Souza, em causa própria, apontando como autoridade coatora o Ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu a liminar no HC nº 103.849/SP, impetrado naquela Corte.

Sustenta, basicamente, o excesso de prazo no julgamento da apelação criminal interposta no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo,

visto que, tramita, segundo alega, há mais de 3 anos, sem notícia de seu julgamento (fls. 3 a 6).

Requer, ao final, o deferimento da medida liminar para que seja determinado o julgamento do recurso (fl. 7).

Decido.Em consulta ao sítio do Superior Tribunal de Justiça na internet

(www.stj.jus.br), constata-se que, em 14/4/09, a Quinta Turma daquela Corte julgou o mérito do HC nº 103.849/SP e, à unanimidade, concedeu a ordem, de ofício, ao paciente, em acórdão pendente de publicação.

Com efeito, sobrevindo o julgamento do mérito do referido habeas corpus, pelo órgão colegiado no Superior Tribunal de Justiça não pode subsistir o writ impetrado nesta Suprema Corte em face da decisão monocrática que decidiu a liminar naquele feito. O acórdão proferido, nesses casos, substitui a decisão monocrática que o precedeu e, por isso, não pode mais produzir efeitos jurídicos. O exame da pretensão formulada está, portanto, prejudicado.

Além disso, não mais subsiste o constrangimento ilegal alegado na impetração, consistente na demora para o julgamento da apelação, ficando evidenciada a perda de objeto do presente writ.

Ante o exposto, nos termos do art. 21, inciso IX, do Regimento Interno desta Suprema Corte, julgo prejudicado o presente habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 97.312-4 (440)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : JOSÉ IRACLIDES ESCOBAR DE CAMPOSIMPTE.(S) : LUCIANO HILLEBRAND FELDMANNCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 123.679 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOVistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado

Luciano Hillebrand Feldmann em favor de José Iraclides Escobar Campos, buscando a revogação da prisão preventiva do paciente.

Aponta como autoridade coatora a Ministra Jane Silva, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu o pedido de liminar no HC nº 123.679/RS, impetrado naquela Corte com o mesmo objetivo ora pretendido.

Alega, em síntese, a ausência de motivação idônea da sentença condenatória recorrível, mormente quanto à necessidade, mormente quanto à necessidade da segregação cautelar do paciente, que permanece em liberdade durante o trâmite da instrução criminal (fl. 3).

Requer o deferimento da liminar para “que seja o paciente posto em liberdade durante o julgamento meritório do remédio heróico supra referido e do próprio recurso de apelação...” e, no mérito, sua confirmação (fl. 41).

Decido.A impetração, como visto, está voltada contra decisão monocrática de

Ministra do Superior Tribunal de Justiça que indeferiu o pedido de liminar formulado naquela impetração.

Em consulta ao sítio do Superior Tribunal de Justiça na internet (www.stj.jus.br), constata-se que, em 2/6/09, o writ foi julgado prejudicado em decisão assim fundamentada:

“O advogado Luciano Hillebrand Feldmann impetrou a presente ordem de habeas corpus, em benefício de José Iraclides Escobar de Campos, alegando estar ele a sofrer constrangimento ilegal por parte do E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Esclarece que o paciente foi condenado, pelo E. Tribunal do Júri da comarca de Carazinho, a vinte e nove anos de reclusão, como incurso nas penas do artigo 121, parágrafo 2º, incisos I; III; e IV; por duas vezes; e artigo 211, também por duas vezes, todos do Código Penal. O MM. Juiz-Presidente decretou a prisão preventiva, a despeito de ter respondido ao processo em liberdade. Impetrado habeas corpus perante o E. Tribunal impetrado, com vista à revogação da prisão, a liminar foi indeferida. Entre a data dos fatos e o julgamento pelo Tribunal Popular, decorreu lapso de dez anos. Em nenhum momento houve necessidade da segregação cautelar do paciente. Tem ele o direito, portanto, de recorrer em liberdade, uma vez que não está presente na espécie nenhuma das hipóteses autorizadoras da prisão cautelar. Pleiteia seja superada a Súmula nº 591 do Supremo Tribunal Federal, concedendo-se liminar para revogar a prisão preventiva do paciente, expedindo-se alvará de soltura (fls. 2 a 45).

É o relatório.A liminar foi indeferida a fls. 132/133.A autoridade apontada como coatora prestou as informações de fls.

187, instruídas com os documentos de fls. 188/213.O Ministério Público Federal opinou por julgar prejudicada a

impetração (fls. 174/176).Consoante informações prestadas pela digna autoridade apontada

como coatora, o E. Tribunal a quo, ao julgar o mérito do writ lá impetrado, em 05 de fevereiro do corrente, concedeu a ordem, outorgando ao paciente o benefício de recorrer em liberdade.

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 42

Assim, eventual constrangimento ilegal sofrido por ele encontra-se sanado.

Em face do exposto, julgo prejudicada a impetração.”. Como se verifica, a eminente Relatora, Ministra Jane Silva, julgou

prejudicada a impetração, uma vez que, de acordo com as informações prestadas àquela Corte, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul ao julgar o mérito do habeas corpus lá impetrado concedeu a ordem, garantindo ao paciente o benefício de recorrer em liberdade. Anote-se, que o objetivo do impetrante neste writ é o mesmo daquela impetração.

Aliás, é o que se verifica nas informações juntadas às folhas 185 a 195.

Diante dessas informações fica este habeas corpus, igualmente, prejudicado por perda superveniente de objeto.

Ante o exposto, nos termos do art. 21, inciso IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 38 da Lei nº 8.038/90, julgo prejudicado o habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 97.319-1 (441)PROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : VALDECYR FERREIRA OU VALDECIR FERREIRAIMPTE.(S) : ORESTES MUNIZ FILHO E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 114.073 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos, etc.Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, em que se aponta demora no julgamento da ação constitucional, ajuizada no Superior Tribunal de Justiça (HC 114.073).

2. Sucede que as informações de fls. 138 dão conta de que a referida ação constitucional já foi colegiadamente julgada em 16 de junho de 2009. Do que se constata a perda de objeto da presente impetração.

3. Acresce que a página oficial do Tribunal de Justiça de Rondônia evidencia que um novo pedido de liberdade provisória do paciente foi indeferido pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Alta Floresta do Oeste/RO (decisão de 10/06/2009). Pelo que os fundamentos do título prisional objeto deste processo também já se encontram superados pela referida decisão.

4. Presente esta moldura, julgo prejudicado o pedido e determino o arquivamento dos autos. O que faço com apoio no inciso IX do artigo 21 do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 04 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

HABEAS CORPUS 97.986-6 (442)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : EVERTON GOMES DOS SANTOSIMPTE.(S) : JOÃO CARLOS PEREIRA FILHOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOVistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado

João Carlos Pereira Filho em favor de Everton Gomes dos Santos, buscando, liminarmente, “suspender a tramitação do processo originário..., atualmente no Tribunal de Justiça de São Paulo... em fase de tramitação de recurso de apelação interposto pelo paciente” e, ainda, “possibilitar ao paciente que permaneça em liberdade até o julgamento colegiado do presente writ” (fl. 24 – grifos no original).

Aponta como autoridade coatora a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem no HC nº 108.176/SP, Relator o Ministro Felix Fisher, impetrado naquela Corte.

Alega o impetrante, em síntese, o constrangimento ilegal imposto ao paciente, tendo em vista que não foi oportunizada ao paciente a apresentação de defesa prévia, conforme dispõe o artigo 38 da Lei nº 10.409/02 e mantida na Lei nº 11.343/06, em seu artigo 55.

Aduz, para tanto, que “a simples leitura do relatório da sentença condenatória, nos faz constar o manifesto e evidente desrespeito ao referido dispositivo legal – e conseqüentemente à ampla defesa, corolário do devido processo legal – haja vista que a primeira manifestação do paciente nos autos foi posterior ao recebimento da denúncia, quando, pela Lei, deveria ser antes de tal ato, logo após o oferecimento da inicial acusatória” (fls. 12/13 – grifos no original).

No mais, afirma que, “de acordo com a expressa redação do artigo 38, deveria ser concedida ao paciente a oportunidade de oferecer manifestação após o oferecimento da denúncia e antes do recebimento (ou não) da inicial acusatória, fazendo com que o rito da ação penal

seguisse o seguinte procedimento” (fl. 16 grifos no original).Requer seja deferida a liminar para “suspender a tramitação do

processo originário (2ª Vara Judicial da Comarca de Jacupiranga/SP, Processo 294.01.2006.001614-6 / Numero de ordem 224/2006), atualmente no Tribunal de Justiça de São Paulo (Ap. Crim. 1.172.739./6.00 – renumerado para 993.07.113633-6, rel. Des. AUGUSTO DE SIQUEIRA) em fase de tramitação de recurso de apelação interposto pelo paciente” e, ainda, “possibilitar ao paciente que permaneça em liberdade até o julgamento colegiado do presente writ”. No mérito, pede a concessão da ordem para “anular o Processo..., ab initio, desde o recebimento da denúncia inclusive, determinando ao juízo originário que siga, estritamente, o rito previsto na Lei 11.343/2006, que revogou expressamente a Lei 10.409/2002”, bem como “possibilitar ao paciente que aguarde, em liberdade, o trânsito em julgado da referida ação penal...” (fls. 24/25 – grifos no original).

Decido.Sucede que o impetrante protocolou nesta Suprema Corte a Petição/

STF nº 71.231/09, pela qual requer a desistência do presente writ, por perda de objeto. Aduz, para tanto, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo deu provimento ao recurso de apelação para absolver o paciente da imputação que lhe foi feita. Aliás, esse fato foi confirmado pelas informações prestadas às folhas 93/94.

Ante o exposto, homologo o pedido de desistência do presente habeas corpus e determino o arquivamento dos autos.

Junte-se a referida petição.Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 98.102-0 (443)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : JAIR AUGUSTO DO CARMO JUNIORIMPTE.(S) : JAIR AUGUSTO DO CARMO JUNIORCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOVistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado

Jair Augusto do Carmo Júnior, em causa própria, buscando “a cassação do v. acórdão proferido pela Segunda Câmara Criminal de Férias... do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo” (fl. 12).

Aponta como autoridades coatoras o Tribunal de Justiça do Estado do São Paulo e a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem no HC nº 105.301/SP, Relatora a Ministra Maria Thereza de Assis Moura, impetrado naquela Corte.

Sustenta, em síntese, estar “na iminência de sofrer constrangimento ilegal em razão da r. decisão proferida pela Segunda Câmara Criminal de Férias – ‘Julho/2004’, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que conheceu do recurso da Justiça Pública vindo a anular o julgamento realizado pelo conselho de sentença do Tribunal do Júri, determinando seja o paciente submetido a novo julgamento...”. Aduz, para tanto, que “a r. decisão proferida pelo Tribunal a quo afronta o disposto no artigo 5º, inciso XXXVIII, alínea ‘c’ e ‘d’, da Carta Magna vigente, pois, se o Tribunal Popular, juiz natural da causa, com base no depoimento de testemunhas ouvidas em juízo, com respaldo no critério da íntima convicção, veio a desclassificar a acusação que pesava contra o réu para homicídio culposo (art. 121, § 3º), data máxima vênia, não cabe ao TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, nos estreitos limites da apelação contra veredicto do Tribunal do Júri, substituir esse entendimento por julgar que há outras provas mais robustas no sentido contrário ao da tese acolhida, ferindo de morte o critério da íntima convicção do juízo natural, o Tribunal do Júri e conseqüentemente o que encontra-se disposto a Carta Magna em vigência” (fl. 4 – grifos no original).

Alega, ainda, que “o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, efetivamente, ultrapassou os limites da sua atuação legal consignada na decisão colegiada que proferiu no cotejo analítico das provas, valorando-as profundamente, restando flagrante a valoração da prova da acusação como mais sólida do que a da defesa, avaliação essa, entretanto, que é reservada ao Tribunal do Júri, juízo natural da causa, com base no critério da íntima convicção” (fl. 10- grifos no original).

Requer o deferimento da medida liminar para sobrestar “o julgamento do paciente marcado para o próximo dia 15/04/2009, às 09:00h, até que seja apreciado o mérito do presente writ”. No mérito, pede a concessão da ordem para que seja cassado o “v. acórdão proferido pela Segunda Câmara Criminal... do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo..., prevalecendo assim o que foi decidido perante a soberania do Tribunal do Júri...” (fls. 11/12 – grifos no original).

O pedido de liminar foi indeferido (fls. 118 a 122).Decido.Sucede que o impetrante protocolou nesta Suprema Corte a Petição/

STF nº 79.736/09, pela qual requer a desistência do presente writ, por perda de objeto. Aduz, para tanto, que, em 18/6/09, o paciente foi submetido a novo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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julgamento perante o Tribunal de Júri da Comarca de Valinhos, conforme comprova a cópia da sentença condenatória trazida aos autos.

Ante o exposto, homologo o pedido de desistência do presente habeas corpus e determino o arquivamento dos autos.

Junte-se a referida petição.Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 98.239-5 (444)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : JOVENTINO CÂNDIDO RAMOS NETOIMPTE.(S) : JOSÉ FRANCISCO ARRUDA ALVES DE

VASCONCELOSCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA.1.Oficiem ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Vitória de

Santo Antão/PE, visando a obter informações a respeito da tramitação da Ação Penal nº 243.2006.00075-8, tendo em vista a alegação de excesso de prazo na formação da culpa e o fato de a matéria haver sido submetida à apreciação desta Corte no Habeas Corpus nº 92.255-4/PE, cuja ordem foi indeferida, sendo designado redator para o acórdão o Ministro Menezes Direito (folha 48 a 60).

2.Ao impetrante, para, querendo, antecipar-se quanto à notícia.3.Publiquem.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIO(Regimento Interno do Supremo, artigo 38, inciso I)

HABEAS CORPUS 98.280-8 (445)PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : LEONARDO SANTIAGO GIBSON ALVESIMPTE.(S) : ROBERTO LAURIACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 57506 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOVistos.Habeas corpus, sem pedido de liminar, impetrado pelo advogado

Roberto Lauria em favor de Leonardo Santiago Gibson Alves, apontando como autoridade coatora o Ministro OG Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, Relator do HC nº 57.506/PA, uma vez que o habeas corpus impetrado naquela Corte de Justiça, em 2/5/06, até o momento, não teria sido levado a julgamento pelo Relator (fls. 2/3).

Requer a concessão da ordem para que seja determinado “ao Superior Tribunal de Justiça... que leve a pauta, no mais curto espaço de tempo, o Habeas Corpus 57.506/PA...” (fl. 4).

Decido.Sucede que o impetrante protocolou nesta Suprema Corte a Petição/

STF nº 57.405/09, pela qual requer a desistência do presente writ, por perda superveniente de objeto.

De fato, a autoridade apontada como coatora informa o seguinte: “o referido writ foi levado a julgamento na sessão do dia 07 de maio de 2009 e, após o meu voto, denegando a ordem, pediu vista dos autos o Ministro Celso Limongi (...). Aguardam os Ministros Nilson Naves, Paulo Gallotti e Maria Thereza de Assis Moura” (fl. 33).

Assim, o presente habeas corpus, impetrado com o fim exclusivo de dar seguimento ao writ impetrado ao Superior Tribunal de Justiça, encontra-se prejudicado. No mesmo sentido, aliás, foi o parecer do Ministério Público Federal, que se manifestou pela extinção do presente writ (fls. 27/28)

Ante o exposto, homologo o pedido de desistência do presente habeas corpus e determino o arquivamento dos autos.

Junte-se a referida petição.Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 98.298-1 (446)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : IDALBERTO MATIAS DE ARAÚJOIMPTE.(S) : GENUÍNO LOPES MOREIRA JR.COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO DAS ESCUTAS TELEFÔNICAS CLANDESTINAS

DECISÃOVistos.

Habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pelo advogado Genuíno Lopes Moreira Jr. em favor de Idalberto Matias de Araújo, buscando a concessão de “salvo conduto ao paciente (art. 660, § 4º, do CPP), a fim de que não seja obrigado a firmar termo de compromisso de testemunha, bem como permanecer calado, quanto às indagações dos parlamentares, cujas respostas possam determinar sua auto-incriminação, tendo em vista as investigações judiciais em curso, cujo objeto é idêntico ao que vem sendo apurado pela CPI” (fl. 13 - grifos no original).

Inicialmente, informa o impetrante que “a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, criada com a finalidade de investigar escutas telefônicas clandestinas/ilegais..., divulgou a pauta da reunião ordinária (doc. 01), onde consta a realização de audiência pública, no Plenário 9 do Anexo II, às 10:00, com o objeto de tomar o depoimento do paciente em relação aos fatos investigados pela referida CPI” e, ainda, que, “embora o paciente não tenha sido intimado, formalmente, da audiência pública onde será ouvido pelos parlamentares, tal circunstância não é suficiente para afastar a sua legitimidade e interesse em obter salvo conduto neste habeas, notadamente porque comparecerá na condição de investigado em inquéritos policiais instaurados no âmbito da Policial Federal, regularmente tramitando na 10ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal (processos nºs 2008.34.00.08228-0 e 2008.34.00.031291-7, doc. 02) e na 7ª Vara Criminal da Subseção Judiciária de São Paulo-SP (processo nº 2008.61.81.011893-2, busca e apreensão judicial) e IPL nº 2-4447/2008” (fl. 4 – grifos no original).

Nos mais, afirma que:“(...) o paciente não pode ser considerado testemunha dos fatos

apurados pela CPI, uma vez que tal status é incompatível com as investigações judiciais que têm por objeto sua conduta, em tese, típica. Além de se mostrar, flagrantemente, prejudicial ao seu status libertatis assumir a condição de testemunha, firmando termo de compromisso (art. 36, II, Regimento Interno da Câmara dos Deputados). O prejuízo não decorre, exclusivamente, da violação à garantia do silêncio, mas precipuamente em função da obrigatoriedade ínsita à testemunha, de não calar quanto à verdade dos fatos. Daí a incompatibilidade entre uma e outra situação.

Na espécie, está demonstrada que a convocação de inquirição do paciente dar-se-á como indiciado e não como testemunha, E, ainda que se possa caracterizar, em tese, sua condição de mera testemunha, há que se reconhecer que o paciente tem o direito de permanecer em silêncio, quanto aos fatos que possam incriminá-lo nas investigações que se desenrolam no âmbito da Seção Judiciária da Justiça Federal do Distrito Federal e da Subseção Judiciária da Justiça Federal de São Paulo-SP” (fls. 11/12 – grifos no original).

Requer, liminarmente, a expedição de “salvo-conduto ao paciente, (art. 660, § 4º, do CPP), a fim de que não seja obrigado a firmar termo de compromisso de testemunha, bem como permanecer calado, quanto às indagações dos parlamentares, cujas respostas possam determinar sua auto-incriminação, tendo em vista as investigações judiciais em curso, cujo objeto é idêntico ao que vem sendo apurado pela CPI” e, no mérito, sua confirmação (fl. 13 – grifos no original).

Em 24/3/09, deferi a liminar para “assegurar ao paciente o direito de exercer o seu direito ao silêncio, incluído o privilégio contra a auto-incriminação (art. 5º, inc. LXIII, da CF), excluída a possibilidade de ser submetido a qualquer medida privativa de liberdade ou restritiva de direitos em razão do exercício de tais prerrogativas processuais, e o direito de ser assistido por seu advogado e de comunicar-se com ele durante a sua inquirição, garantido a este todas as prerrogativas previstas na Lei nº 8.906/94”, bem como solicitei informações ao eminente Deputado Federal Marcelo Itagiba, Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que Investiga Escutas Telefônicas Clandestinas/Ilegais (fls. 36 a 39). As informações foram prestadas às folhas 50 a 99.

O Ministério Público Federal pelo parecer do ilustre Subprocurador-Geral da República, Dr. Wagner Gonçalves, opinou pela prejudicialidade da impetração, uma vez que “de acordo com as informações encaminhadas pelo Presidente da CPI em questão, o paciente compareceu, em 26/03/2009, ao ato para o qual foi convocado e, considerando o deferimento de liminar neste HC, não foi obrigado a assinar termo de compromisso de falar a verdade, recebendo assistência de seus advogados durante todo o depoimento” (fl. 106).

Correto o parecer do Ministério Público Federal.De fato, nas informações prestadas pela autoridade coatora, verifica-

se que o depoimento do paciente ocorreu em 26/3/09, bem como “não foi obrigado a assinar termo de compromisso de falar a verdade... [e] durante todo seu depoimento o Paciente pôde receber assistência de seu advogado” (fl. 54).

Diante desse quadro fica evidenciada a perda de objeto da presente impetração. Nesse sentido: HC nº 96.891/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 18/5/09; HC nº 92.225/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 24/10/08; e HC nº 95.037/SP, decisão monocrática, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/7/08, entre outros.

Ante o exposto, nos termos do art. 21, inciso IX, do Regimento Interno desta Suprema Corte, julgo prejudicado o habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 44

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 98.383-9 (447)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ROBERTO CARLOS KOPESKIIMPTE.(S) : ROBERTO CARLOS KOPESKIADV.(A/S) : ANDREA CAON REOLÃO STOBBE E OUTROCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 128.363 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PREJUÍZO - ELUCIDAÇÃO.1.O pedido formulado na impetração está circunscrito à revogação do

decreto de prisão preventiva, para assegurar ao paciente o direito de permanecer em liberdade até o trânsito em julgado da sentença condenatória, presente o excesso do prazo de prisão, sem a formação de culpa.

2.O Juízo da Comarca de Sarandi, Estado do Rio Grande do Sul, por meio do ofício de folha 279, acompanhado dos documentos de folhas 280 e 281, noticia a revogação das prisões preventivas determinadas no Processo-Crime nº 069/2.08.0001196-6.

3.Ante o quadro, diga o impetrante sobre a persistência do interesse no prosseguimento deste habeas.

4.Publiquem.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 98.500-9 (448)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : MAURO EUGÊNIOPACTE.(S) : SUNILDA FÁTIMA VILLALBA FRETESIMPTE.(S) : MARCO AURÉLIO MACHADO RODRIGUES FILHO E

OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 117.960 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Vistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pelos advogados

Marco Aurélio Machado Rodrigues Filho e Geraldo Francisco Gontijo Neto em favor de Mauro Eugênio e Sunilda Fátima Villalba Fretes, buscando a liberdade provisória dos pacientes.

Apontam como autoridade coatora o Ministro Arnaldo Esteves Lima, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu a liminar no HC nº 117.960/SP, impetrado naquela Corte.

Alegam os impetrantes, em síntese, o constrangimento ilegal imposto aos paciente, uma vez que “a prisão dos pacientes não foi comunicada ao Juízo competente, ensejando a invalidade do flagrante como ato coercitivo” (fl. 7 – grifos no original).

Asseveram, ainda, o excesso de prazo no julgamento daquela impetração, tendo em vista que “o mandamus em questão, distribuído em 30.09.08, ou seja, há exatos 5 meses, ainda não foi posto em mesa para julgamento por sua Excelência, apesar de já retornado do Ministério Público Federal desde 27.01.09 – há 2 meses” (fl. 12 – grifos no original).

No mais, argumentam os impetrantes que o caso concreto autoriza a mitigação da Súmula nº 691 desta Suprema Corte (fl. 19).

Requerem, liminarmente, a concessão da liberdade provisória aos pacientes e, no mérito, sua confirmação, bem como seja determinado ao Superior Tribunal de Justiça que “ponha em mesa para julgamento o HC nº 117.960/SP, na primeira sessão da Turma em que vier a oficiar” (fls. 19 - grifos no original).

Decido.Em consulta ao sítio do Superior Tribunal de Justiça na internet

(www.stj.gov.br), constata-se que, em 21/5/09, a Quinta Turma daquela Corte, julgou o mérito do HC nº 117.960/SP, que, à unanimidade, denegou a ordem, em acórdão pendente de publicação.

Com efeito, sobrevindo o julgamento do mérito do referido habeas corpus, pelo órgão colegiado no Superior Tribunal de Justiça não pode subsistir o writ impetrado nesta Suprema Corte em face da decisão monocrática que decidiu a liminar naquele feito. O acórdão proferido, nesses casos, substitui a decisão monocrática que o precedeu e, por isso, não pode mais produzir efeitos jurídicos. O exame da pretensão formulada está, portanto, prejudicado.

Nesse sentido: “EMENTA: HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO EM QUE SE APONTA

COMO ILEGAL DECISÃO ACERCA DE LIMINAR EM HABEAS CORPUS IMPETRADO AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SUPERVENIÊNCIA DO ACÓRDÃO QUE JULGA O MÉRITO. HABEAS CORPUS PREJUDICADO. 1. À luz da Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal, não cabe habeas corpus ante decisão do ministro relator que denega a medida liminar. 2. Com a superveniência do acórdão que julgou o mérito do writ no Superior Tribunal de Justiça, o argumento da demora em seu julgamento fica

superado. 3. Habeas corpus prejudicado” (HC nº 81.755/RJ, Tribunal Pleno, Relator para o acórdão o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 15/5/05).

E ainda; HC nº 93.063/BA, decisão monocrática, de minha relatoria, DJ de 27/3/08; HC nº 90.414/BA, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 1º/6/07; e RHC nº 84.825/MS, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 2/9/05, entre outros.

Ante o exposto, nos termos dos artigos 21, inciso IX, do RISTF e 38 da Lei nº 8.038/90, julgo prejudicado o habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 98.560-2 (449)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : SÉRGIO BARBOSA DE ALMEIDAIMPTE.(S) : SÉRGIO BARBOSA DE ALMEIDACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 106650 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOVistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado Sérgio Barbosa de

Almeida, em causa própria, apontando como autoridade coatora o Ministro OG Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, Relator do HC nº 106.650/SP, que até a presente data não teria levado a julgamento aquela impetração.

Alega o impetrante/paciente que o habeas corpus, impetrado em 15/05/08, até o momento não teria sido levado a julgamento (fls. 2/3).

Requer, ao final, o deferimento da medida liminar, para que se determine o julgamento daquela impetração.

Decido.As informações prestadas pelo Superior Tribunal de Justiça, às folhas

21 a 26, dão conta de que, na sessão do dia 5/5/09, a Sexta Turma daquela Corte ao julgar o HC nº 106.650/SP, Relator o Ministro OG Fernandes, não conheceu da impetração.

Assim, tendo em vista não mais subsistir a demora no julgamento contra a qual se dirigia o writ, fica evidenciada a perda de objeto do presente habeas corpus, razão pela qual, nos termos do art. 21, inciso IX, do Regimento Interno desta Corte, julgo-o prejudicado.

Junte-se a Petição/STF nº 56.869/09Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 98.562-9 (450)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : JOÃO ANTONIO BEZERRAIMPTE.(S) : JOÃO ANTONIO BEZERRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 132349 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra decisão do relator do HC nº 132.349, no Superior Tribunal de Justiça. Decisão que indeferiu a liminar ali requestada.

2. Pois bem, as informações prestadas pela autoridade impetrada dão conta de que “o pedido de reconsideração da decisão liminar foi deferido, nos termos da decisão anexa” (grifei, fls. 195). Esse o quadro, o pedido aqui formulado se acha prejudicado, motivo pelo qual determino o arquivamento dos autos.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

HABEAS CORPUS 98.593-9 (451)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : LEZIMAR TAVARES CARDOSOIMPTE.(S) : LEZIMAR TAVARES CARDOSO

DECISÃO: Vistos, etc.De próprio punho, Lezimar Tavares Cardoso impetrou habeas corpus

em que requer “liberdade condicional”. Isto sob os argumentos de que aguarda, há mais de 1 ano e dez meses, a tramitação de uma ação penal pelo delito de furto, na forma tentada.

2. Pois bem, diante de uma possível inversão da cautelaridade das prisões processuais, solicitei informações ao Juízo Criminal da Comarca de Unaí (MG). Informações que noticiam o seguinte: “em relação aos presentes autos de execução penal – 0704.09.128980-8 não há impedimento à soltura

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 45

do paciente, haja vista ter lhe sido concedido livramento condicional e cumprido o alvará de soltura enviado pelo Juízo deprecado.” (fls. 26) Não é só: estas mesmas informações dão conta de que “ao que se vê dos presentes autos, o paciente ainda encontra-se preso por constar impedimento referente ao IP 59/1995 da Comarca de Vazante-MG, sendo que nesta data foi oficiado ao referido juízo solicitando informações se persiste o aludido impedimento, estando os autos aguardando resposta” (fls. 26).

3. De logo se percebe que as informações prestadas não permitem a exata compreensão da situação prisional do impetrante. E o fato é que a reiteração do pedido de esclarecimentos pode prolongar, ainda mais, uma prisão que ele, impetrante, reputa ilegal. Presente esta moldura, determino a imediata remessa dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais para que a Corte Estadual de Justiça examine eventual ilegalidade na custódia. Até mesmo porque, ao que tudo indica, o suposto ato coator é de ser imputado a um dos Juízos de Direito da referida Unidade da Federação.

Encaminhe-se cópia integral dos autos ao Defensor Público-Geral de Minas Gerais.

Cumpra-se com a máxima urgência, independentemente da publicação desta decisão.

Publique-se.Brasília, 03 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

HABEAS CORPUS 98.820-2 (452)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : ANTONIO CARLOS PAIVA DA SILVAIMPTE.(S) : DULCINEIA NASCIMENTO ZANON TERENCIOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 132609 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos, etc.As informações de fls. 161/162 dão conta da expedição de alvará de

soltura do paciente, por força de decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (HC 36154 – 2009.03.00.010002-0).

2. Presente esta moldura, acolho o parecer ministerial público e julgo prejudicado o pedido veiculado nesta impetração. Motivo pelo qual determino o arquivamento dos autos. O que faço com apoio no inciso IX do artigo 21 do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

HABEAS CORPUS 98.825-3 (453)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : JONAS MARTINS ARRUDAIMPTE.(S) : JOÃO ALMEIDACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 93041 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Petição 96.174/2009-STF.O impetrante informa que a ordem de prisão cautelar em desfavor do

paciente foi cumprida em 6/7/2009, a qual ocorreu na residência deste, “local em que sempre permaneceu desde o início do processo” (fl. 201).

Fez referência, ainda, ao precário estado de saúde do paciente, bem como às más condições do cárcere em que está custodiado. Assevera, também, que “durante a instrução criminal do processo o paciente se manteve em tratamento médico em hospital e em sua residência, até a sua prisão” (fl. 203). Para tanto, junta farta documentação com a qual pretende comprovar tais alegações.

Decido.As condições relatadas no pedido de fls. 201-203 demonstram ser

grave o estado de saúde do ora paciente. Verifica-se à fl. 244v que JONAS MARTINS ARRUDA é acometido de

diabetes, endocardite, pressão alta, além de outros distúrbios. Com efeito, o quadro clínico do paciente em tudo sugere a necessidade de sua transferência para local adequado para tratamento.

É de se ter em conta, também, o fato de não existir nos autos afirmação ou notícia de que o paciente tenha praticado algum ato que colocasse em risco a ordem pública ou a aplicação da lei durante a instrução processual.

Isso posto, estando atendido o requisito do art. 117, II, da Lei 7.210/84, defiro parcialmente o pedido para determinar a transferência e permanência do paciente em prisão domiciliar, até o final julgamento do presente writ, nas condições que lhe forem impostas pelo Juízo da 5ª Vara Criminal da Comarca de São José do Rio Preto/SP.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 98.880-6 (454)PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RENY NARCISO ALVESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOTÍTULO CONDENATÓRIO – SUSPENSÃO – MESCLAGEM DAS

LEIS Nº 11.340/2006 E 9.099/95 – IMPROPRIEDADE – DENÚNCIA RECEBIDA – RETRATAÇÃO – ÓBICE LEGAL.

1.Eis as informações prestadas pela Assessoria:Vossa Excelência, à folha 68 à 70, proferiu o seguinte despacho:HABEAS CORPUS – OBJETO – PERSISTÊNCIA - ELUCIDAÇÃO.1.Eis as informações prestadas pela Assessoria:Vossa Excelência, às folhas 47 e 48, proferiu o seguinte despacho:HABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES.1.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:O paciente foi denunciado por suposto enquadramento de ato no

disposto no artigo 129, § 9º e § 10º, do Código Penal. A peça acusatória foi recebida em 18 de maio de 2007. Após o interrogatório do acusado, a vítima foi ouvida em Juízo Criminal e, segundo consta da inicial, não teria manifestado expressamente o desejo de prosseguir com a ação. Daí a alegação de inexistência de condição específica de procedibilidade da ação penal e a ocorrência de constrangimento ilegal: não teria sido conferida à vítima oportunidade de renunciar à representação por ela apresentada na delegacia de polícia.

O Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul indeferiu o pedido de habeas formulado em favor do paciente pela Defensoria Pública estadual. Entendeu ser o ato formal de representação da vítima condição de procedibilidade para o crime de lesão leve, nos termos do artigo 88 da Lei dos Juizados Especiais. Assentou que, no tocante à aplicação das disposições da Lei Maria da Penha, isso não se verificaria, pois a audiência prevista no artigo 16 da referida lei teria por escopo facultar à vítima oportunidade para renunciar à representação e não para renová-la e, ainda assim, a intenção haveria de ser formalizada antes do oferecimento da denúncia, sob pena de preclusão (folha 165 do apenso).

No habeas impetrado no Superior Tribunal de Justiça, a defesa do paciente requereu a concessão da ordem, tendo presente a mesma causa de pedir, relacionada à falta de condição de procedibilidade, e o pedido de declaração de nulidade do processo. A pretensão foi indeferida. A Sexta Turma do Superior Tribunal assentou não se aplicar aos crimes praticados contra a mulher, no âmbito doméstico e familiar, os ditames da Lei nº 9.099/1995, anotando estar expressa, no artigo 44 da Lei nº 11.340/2006, a proibição de utilização do procedimento dos Juizados Especiais nessa hipótese (folha 27).

Neste processo, a Defensoria Pública da União discorre sobre os fatos que deram ensejo à ação e reitera a mesma causa de pedir – falta de condição de procedibilidade da ação penal, ante a manifestação formal quanto ao prosseguimento do processo - e o pedido. Transcreve comentários e doutrina a respeito da Lei Maria da Penha, acenando não se verificar a impossibilidade de a vítima renunciar à persecução penal e de perdoar o ofensor em prol da preservação da família e da paz familiar. A não se entender assim, estar-se-ia diante de afronta ao artigo 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a especial proteção do Estado à família, base da sociedade.

Pleiteia a concessão de medida liminar, para suspender o curso da Ação Penal nº 009.97.001068-2, que tramita na 1ª Vara da Comarca de Costa Rica, Estado do Mato Grosso do Sul, até o julgamento desta impetração. No mérito, busca a declaração de nulidade do processo por faltar a condição de procedibilidade – (...) a audiência especialmente designada antes do recebimento da peça acusatória, possibilitando à vítima renunciar à representação.

Não há, no processo, notícia a respeito do atual estágio da ação penal ajuizada contra o paciente. Há, tão-só, cópia da ata de audiência datada de 13 de fevereiro de 2008, na qual o Juízo Criminal afirma estar encerrada a instrução processual, abrindo-se a fase dos artigos 499 e 500 do Código de Processo Penal.

2.Solicitem ao Juízo da 1ª Vara da Comarca de Costa Rica, Estado do Mato Grosso do Sul, informações sobre a tramitação da Ação Penal nº 009.97.001068-2.

3.Ao impetrante, para, querendo, antecipar-se quanto à providência.4.Publiquem.Brasília, 5 de maio de 2009.O Juízo de Direito da Comarca de Costa Rica, Estado do Mato

Grosso do Sul, nas informações prestadas às folhas 57 e 58, esclarece ter proferido sentença em 10 de março de 2009, acolhendo parcialmente a denúncia: o paciente foi absolvido da prática do crime de ameaça, mas condenado à pena de 15 dias de prisão simples, no regime inicial aberto, por infringir o disposto no artigo 21 do Decreto-Lei nº 3.688/41. Não lhe foi deferida a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direito, por estar envolvida contravenção penal com violência contra a pessoa. Também não se mostrava possível a suspensão condicional da pena, pois seria mais gravosa ao sentenciado.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 46

Consoante certidão de folha 59, foi expedido mandado de intimação para o acusado tomar ciência da sentença, estando pendente o transcurso do prazo recursal.

2.Diga a Defensoria Pública da União sobre a perda de objeto desta impetração.

3.Publiquem.Brasília – residência –, 15 de junho de 2009, às 18h55.A impetrante, à folha 82, noticiou não ter sido iniciada a execução da

sentença penal e afirmou o interesse no julgamento do processo.Consoante certidão de folha 59, foi expedido mandado de intimação

para o acusado tomar ciência da decisão condenatória. Em informações complementares prestadas à folha 94, o Juízo Criminal esclarece que a sentença transitou em julgado, para a acusação, em 27 de março de 2009 e, para a defesa, em 27 de abril de 2009.

O pedido de liminar formulado pela Defensoria Pública da União neste habeas visa à suspensão do curso da Ação Penal nº 009.97.001068-2 até o julgamento final da impetração. Quanto ao mérito, o pleito é no sentido da declaração de nulidade do processo por faltar a condição de procedibilidade — a audiência especialmente designada antes do recebimento da denúncia, possibilitando à vitima renunciar à representação.

2.Em primeiro lugar, observem a impossibilidade de haver a retratação quando já recebida a denúncia, conforme consta da Lei nº 11.340/2006:

Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

Não fora isso, na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 19, discute-se a constitucionalidade do preceito no que envolvida a razoabilidade considerado o fato de, na maioria das vezes, ocorrendo a retratação, seguir-se violência contra a mulher em gradação maior.

Em segundo lugar, não cabe distinguir onde o legislador não o fez. Com a regência especial referente à violência contra a mulher, predomina o critério específico, valendo notar que o artigo 41 da lei citada afasta, de forma linear, a aplicação da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. A clareza do dispositivo é de molde a não se diferenciar quanto a institutos da lei dos juizados especiais. Confiram com o teor do mencionado artigo 41:

Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

Como, então, partir-se, na aplicação e interpretação da norma, para a distinção sustentada pela Defensoria Pública?

3.Indefiro a liminar.4.Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.5.Publiquem.Brasília – residência –, 12 de agosto de 2009, às 10h30.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 99.120-3 (455)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : G A O BIMPTE.(S) : DPE-SP - GISELE XIMENES VIEIRA DOS SANTOS

INÁCIOADV.(A/S) : DPE-SP - DANIELA SOLLBERGER CEMBRANELLICOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Petição/STF nº 101.261/2009DECISÃOHABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:A Defensoria Pública do Estado de São Paulo apresenta pedido de

desistência do pleito formulado no habeas acima mencionado. Esclarece que o Juízo de Direito da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Sorocaba/SP concedeu ao paciente o benefício da progressão para a liberdade assistida em 14 de julho de 2009, tendo sido efetivada a medida em 29 de julho de 2009.

2.Juntem.3.Homologo o pedido de desistência do habeas.4.Publiquem.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 99.244-7 (456)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : JOSÉ EDUARDO DE ARAUJOIMPTE.(S) : JOSÉ EDUARDO DE ARAUJOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 119331 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra conduta omissiva do

Relator do Habeas Corpus 119.331/RJ, Ministro Celso Limongi (Desembargador convocado do TJSP), do Superior Tribunal de Justiça.

Narra a inicial que “até o presente momento o Superior Tribunal de Justiça não julgou o HC 119.331/RJ, configurando, desta forma, o constrangimento” (fl. 03).

Requer, assim, a concessão de provimento liminar, para que seja determinado o julgamento do mencionado HC 119.331/RJ (fl. 03).

2. Em 27.05.2009, solicitei informações ao Relator do HC 119.331/RJ, Ministro Celso Limongi (Desembargador convocado do TJSP), do Superior Tribunal de Justiça, acerca das circunstâncias que ensejavam a demora do julgamento da mencionada impetração. Não houve resposta do eminente Relator até o presente momento.

3. Todavia, em consulta ao site do Superior Tribunal de Justiça na internet (www.stj.jus.br), verifico que a Colenda Sexta Turma dessa Corte, em sessão de julgamento realizada em 13.08.2009, não conheceu do habeas corpus e determinou a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

4. Desse modo, tendo em conta que não mais subsiste a demora no julgamento do HC 119.331/RJ apontada na inicial, fica evidente a perda de objeto do presente habeas corpus, razão por que o julgo prejudicado (RISTF, art. 21, IX).

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

HABEAS CORPUS 99.351-6 (457)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : DAVID SEAN MARITZIMPTE.(S) : ANTONIO CARLOS DE TOLEDO SANTOS FILHOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 120.353 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: As razões da impetração dizem com a demora do STJ em julgar o HC n. 120.353.

Colhe-se do sítio do STJ, na internet, que o julgamento reclamado já se iniciou e será concluído após o voto-vista do Min. Nilson Naves.

Julgo prejudicada a impetração, por perda de seu objeto (RISTF, art. 21, IX).

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

HABEAS CORPUS 99.405-9 (458)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : TONY TOBY ANISON OU LASTONE KAKWELEIMPTE.(S) : MARTIN AUGUSTO CARONE DOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: A Subprocuradora-Geral da República manifesta-se nestes termos:

“1. Trata-se de habeas corpus impetrado por MARTIN AUGUSTO CARONE DOS SANTOS, em favor de TONY TOBY ANISON, contra decisão do Superior Tribunal de Justiça que denegou ordem em habeas corpus (HC nº 131.702-DF), mantendo a proibição ao paciente de ingressar em território nacional.

2. O paciente, natural da Nigéria, foi condenado, pelo Juízo da 2ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro a uma pena de 4 (quatro) anos de reclusão, porque incurso no art. 12 c/c o art. 18 da Lei 6.368/76 (fls. 23/26). A partir dessa condenação foi instaurado, pela Polícia Federal, o respectivo inquérito de expulsão de estrangeiro, no qual foi decretada, em 16.12.1999, sua expulsão.

3. Esclareça-se que, naquela ocasião, tanto no processo criminal quanto no procedimento expulsório, o paciente identificava-se como ‘Lastone Kakwele’, valendo-se de documentos falsos.

4. Já se identificando como Tony Toby Anison, em 2003 o paciente recebe visto de permanência definitiva no país, em razão da existência de filho brasileiro.

5. Em investigação da Polícia Federal, já no ano de 2008, constatou-se que ‘Lastone Kakwele’ e Tony Toby Anison eram a mesma pessoa, razão pela qual, tendo o paciente se ausentado do Brasil, em outubro de 2008, ao tentar retornar, foi impedido de entrar, exatamente por ter, contra si, um decreto de expulsão.

6. Diante disso, a fim de que o paciente pudesse novamente ingressar em solo pátrio, impetrou a defesa habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, cuja ordem foi denegada nos seguintes termos (fls. 15/19):

‘ADMINISTRATIVO. HABEAS CORPUS. EXPULSÃO DE ESTRANGEIRO DO TERRITÓRIO NACIONAL. CONDENAÇÃO PELO TRÁFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES. DUPLA IDENTIDADE APURADA EM LAUDO PERICIAL DATILOSCÓPICO DA POLÍCIA FEDERAL.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 47

FILHO NASCIDO NO BRASIL APÓS A CONDENAÇÃO PENAL E AO ATO EXPULSÓRIO. ARTIGO 75 DA LEI 6.815/90. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA NÃO DEMONSTRADA. PRECEDENTE. ORDEM DENEGADA.

Como relatado, está demonstrado nos autos que o impetrante, Tony Toby Anison, fora impedido de ingressar no Brasil em razão da existência de procedimento administrativo expulsório em desfavor de Lastone Kakwele, que, segundo Laudo de Perícia Datiloscópica, realizado pela Polícia Federal, são a mesma pessoa, bem como que o impetrante possui filho brasileiro, nascido após a expedição de seu decreto expulsório.

Assim, em que pese a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça ter flexibilizado a interpretação do art. 65, inciso II, da Lei 6.815/80, para manter no país o estrangeiro que possui filho brasileiro, mesmo que nascido posteriormente à condenação penal e ao decreto expulsório, não há, na hipótese dos autos, comprovação de que a criança dependa economicamente do pai, tendo em vista que o principal argumento do impetrante na inicial era a inexistência de procedimento expulsório em seu nome e quanto ao filho juntou tão somente atestado médico, na tentativa de comprovar que estava doente e alterado emocionalmente pelas circunstâncias ocorridas.’

7. Este o motivo do presente habeas corpus, no qual a defesa pleiteia seja conferido ao paciente o direito de adentrar no território nacional e aqui permanecer, ‘até final decisão a respeito do assunto na seara administrativa, no âmbito do Ministério da Justiça’. (fls. 06).

8. Para tanto, vale-se dos arts. 226 e 227 da Constituição Federal, os quais dispõem sobre a família e sobre a especial proteção que o Estado deve lhe dispensar.

9. Afirma, ainda, manter vínculos familiares no Brasil, tendo esposa e filho, os quais estariam sofrendo sérios prejuízos morais e financeiros em decorrência da ausência do paciente.

10. O parecer é pelo não conhecimento da ação.11. De fato, tal ressaltou o relator da ação cuja decisão é aqui

questionada, o Superior Tribunal de Justiça tem flexibilizado a interpretação do art. 65, inciso II, da Lei 6.815/80, para manter no país o estrangeiro que possua filho brasileiro, mesmo que nascido posteriormente à condenação penal e ao decreto expulsório (fls. 18).

12. E o relator prosseguiu colacionando julgado no qual consignado que tal flexibilização depende da comprovação de que o filho brasileiro esteja sob a guarda do estrangeiro, bem como dele dependa economicamente (HC nº 98.735/DF, fls. 18/19).

13. No entanto, não há, nos autos certeza acerca dos dados referentes ao filho do paciente, o que impossibilita a correta análise da pretensão.

14. Em primeiro lugar, vê-se que o impetrante informou, na inicial, que o visto permanente concedido ao paciente baseou-se na existência de prole brasileira (item 12, fls. 04). Isto é o que se depreende, também, do frágil documento juntado às fls. 43.

15. Anteriormente, informara, na inicial da ação ajuizada perante o Tribunal a quo, que o paciente possui visto de permanência no país desde 2003, em decisão publicada no DOU de 08 de agosto de 2003, seção 1, pág. 64 (item b, fls. 28).

16. Não obstante, a documentação juntada pelo impetrante certifica o nascimento de Victor Chukwuemeka dos Santos Anison, filho do paciente, somente aos 29 de abril de 2004 (certidão de nascimento à fls. 42).

17. Ora, se a certidão trazida aos autos pelo próprio impetrante afirma o nascimento do filho do paciente somente em 2004, como teria o visto permanente, concedido em 2003, considerado a existência da prole?

18. Não bastasse tal incongruência no discurso da própria defesa, o relatório feito pelo Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, pautando-se pelas informações prestadas pela então autoridade coatora, o Ministro de Estado da Justiça, informa que o paciente recebeu o visto de permanência definitiva no país em 06.08.2003, em razão da existência de filho brasileiro nascido em 20.08.2000 (item i, fls. 16).

19. Diante de tais desencontros, forçoso concluir que o impetrante, em confusas informações, não instruiu os autos com os documentos necessários a estabelecer certeza quanto aos fatos que amparam a sua pretensão.

20. Com efeito, tivesse o paciente filho nascido em 20.08.2000, certamente constaria dos autos a respectiva certidão de nascimento.

21. Impõe-se, portanto, o não conhecimento da ação. No mérito, o parecer é pela denegação da ordem.

22. Mais do que uma simples deficiência na instrução, resultando no não conhecimento da ação, o desencontro das informações e a ausência de documentos que só caberiam ao impetrante fornecer, a fim de atestar a veracidade do que alegado, apontam para a inexistência do direito pleiteado.

23. Conforme se depreende dos autos, mesmo instigada a fazê-lo, a defesa em nenhum momento, trouxe aos autos documentos haveis a conferir-lhe o pedido.

24. Tanto é assim que, ao Superior Tribunal de Justiça encaminhou, tão-só, atestado médico do filho do paciente na tentativa de comprovar que este encontrava-se doente e com suas emoções alteradas pelas circunstâncias ocorridas.

25. Deixou claro, contudo, o relator daquela ação que incumbia à defesa demonstrar que o filho do paciente dele dependia economicamente.

25. Todavia, nem mesmo em nova oportunidade, nesta sede, o fez.26. Antes, no tocante a seu filho, limitou-se a juntar certidão de

nascimento que atesta que este ocorreu no ano de 2004 e, não, como consta nos dados do Ministério da Justiça, no ano de 2000, o que soa deveras estranho.

27. Ante o exposto, manifesta-se o Ministério Público Federal pelo não conhecimento da ação e, se porventura conhecida, pela denegação da ordem.

2.Ao Superior Tribunal de Justiça não é cabível a imputação de constrangimento ilegal, porquanto não poderia conceder habeas corpus sem a necessária juntada de documentos atestando a veracidade das alegações da impetração.

Acolho a manifestação ministerial e, com fundamento no art. 38 da Lei n. 8.038/90, nego seguimento ao writ.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

HABEAS CORPUS 99.684-1 (459)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : FERNANDO MACHADO DE SANTANAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra julgamento colegiado do HC 103.113/SP do Superior Tribunal de Justiça.

Narra a inicial que o paciente foi denunciado pela prática do crime descrito no art. 157, § 2º, I e II, do Código Penal, por duas vezes, na forma do art. 70 do referido diploma legal.

Observa que foi impetrado habeas corpus junto ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, para que fosse reconhecido o cerceamento de defesa do paciente e o excesso de prazo para o encerramento da instrução criminal. Entretanto, a Corte Federal denegou o writ.

Inconformada, a defesa impetrou outro habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, que, mediante decisão monocrática proferida pelo Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, indeferiu liminarmente o writ com fundamento na Súmula STF nº 691. Interposto o respectivo agravo regimental, a Colenda Quinta Turma do STJ negou provimento ao recurso.

Alega a impetrante, em síntese: a) ausência de supressão de instância; e b) cerceamento de defesa consubstanciado no fato de não ter sido autorizada a “conversa reservada” do acusado com seu defensor antes da audiência de instrução e julgamento ocorrida em 24.08.2007 (fl. 02-v).

Requer, ao final, a concessão da ordem de habeas corpus, para anular todos os atos praticados desde a audiência realizada em 24.08.2007 (fl. 06).

2. Solicitem-se informações ao relator do HC 103.113/SP do Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região e ao Juízo Federal da 1ª Vara Criminal da 1ª Subseção Judiciária de São Paulo. Após, colha-se a manifestação da Procuradoria-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 03 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

HABEAS CORPUS 99.793-7 (460)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : OZIAS ALVES PEREIRAIMPTE.(S) : OZIAS ALVES PEREIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOVistos.Habeas corpus, sem pedido de liminar, impetrado por Ozias Alves

Pereira, em causa própria, apontando como autoridade coatora o Superior Tribunal de Justiça.

Decido.Há óbice jurídico-processual para o conhecimento da impetração.Ocorre que a impetração do habeas corpus pressupõe a existência

de uma autoridade coatora (coator), de uma pessoa que sofre a coação ou coerção (paciente), e de uma pessoa que impetra a ordem (impetrante). Por isso é que a petição de habeas corpus conterá: 1) o nome de quem sofre ou está ameaçado de sofrer violência ou coação e o de quem exerce a violência, coação ou ameaça; 2) a declaração da espécie de constrangimento, ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor; 3) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências. Assim é o que dispõe o art. 654, § 1º, do Código de Processo Penal, reproduzido nos incisos do artigo 190 do Regimento Interno desta Suprema Corte.

No caso, embora o impetrante/paciente faça menção ao Superior Tribunal de Justiça, não indica qual seria, objetivamente, o ato por ele praticado nem mesmo o número daquele writ, dados imprescindíveis para o perfeito entendimento da questão.

Ante o exposto, nos termos dos artigos 38 da Lei nº 8.038/90 e 21, §

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 48

1º, do RISTF, nego seguimento ao presente habeas corpus.Arquivem-se os autos.Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 100.103-7 (461)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : RIVADAVIA SERAFIM DA SILVA OU RIVADIA SERAFIM

DA SILVAIMPTE.(S) : RIVADAVIA SERAFIM DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 96.614 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOVistos.Habeas corpus, sem pedido de liminar, impetrado por Rivadavia

Serafim da Silva, em causa própria, apontando como autoridade a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem no HC nº 96.614/SP, Relator o Ministro Arnaldo Esteves Lima, impetrado naquela Corte.

Decido.Não havendo pedido de liminar a ser apreciado e estando os autos

deficientemente instruídos, tendo em vista que o impetrante/paciente não juntou aos autos cópia da decisão proferida por aquela Corte de Justiça e de nenhum outro documento para comprovar o quanto alegado na inicial, solicitem-se informações à autoridade coatora para que, além das informações pertinentes, forneça cópia das peças trasladadas nos autos do HC nº 96.614/SP.

Comunique-se, ainda, a Defensoria Pública da União para que tome as providências necessárias ao acompanhamento da impetração.

Publique-se. Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

HABEAS CORPUS 100.138-0 (462)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : EDMAR APARECIDO DOS SANTOS FABIANOIMPTE.(S) : ERICK SCARPELLICOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 134.581 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES.1.A impetração formalizada mediante a peça de folha 2 a 7 está

dirigida contra a demora na apreciação do Habeas Corpus nº 134.581, distribuído ao Ministro Nilson Naves. Alfim, o impetrante pede a concessão de liminar, para assegurar ao paciente o direito à liberdade provisória, sob o argumento de excesso de prazo de prisão sem formação de culpa.

2.Oficiem ao Superior Tribunal de Justiça, para prestar informações a respeito dos fatos noticiados na impetração.

3.Publiquem.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIO(Regimento Interno do Supremo, artigo 38, inciso I)

HABEAS CORPUS 100.198-3 (463)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOPACTE.(S) : RONALDO ALVES DA SILVAIMPTE.(S) : RONALDO ALVES DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE CAMPINAS

DECISÃOCOMPETÊNCIA – HABEAS CORPUS.1.Aponta-se, na inicial, como autoridade coatora, o Juízo de Direito

da 5ª Vara Criminal da Comarca de Campinas/SP. Assim, competente para julgar este habeas corpus é a Justiça local.

2.Remetam o processo ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

3.Publiquem.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIO(Regimento Interno do Supremo, artigo 38, inciso I)

HABEAS CORPUS 100.201-7 (464)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : PAULO ERNANI BASTIAN

IMPTE.(S) : MARCOS ITAMAR NUNES DA ROCHACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Vistos, etc.O caso é de habeas corpus contra suposto ato ilegal do Tribunal de

Justiça do Rio Grande do Sul. Sendo assim, não se trata de matéria da competência originária deste Supremo Tribunal Federal. Motivo pelo qual determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça. Remessa a se efetivar independentemente da publicação desta decisão.

Publique-se.Comunique-se ao impetrante, por carta. Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

HABEAS CORPUS 100.265-3 (465)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : CLAUDIO SOUZA DA SILVAIMPTE.(S) : AYRTON FERREIRA GABIRA JUNIORCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 141.020 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos, etc.Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra decisão singular de Ministra do Superior Tribunal de Justiça. Decisão que indeferiu o provimento cautelar ali requestado (HC 141.020).

2. Pois bem, o impetrante sustenta a manifesta ilegalidade da custódia cautelar do paciente. Paciente preso, preventivamente, desde 17/07/2008, acusado de estupro e atentado violento ao pudor. Argumenta o alongamento injustificado do processo-crime a que o acusado responde perante a 26ª Vara Criminal do Foro Central da Comarca de São Paulo.

3. Feito este aligeirado relato da causa, decido. Fazendo-o, acentuo a pacífica jurisprudência deste STF no sentido da inadmissibilidade de impetração sucessiva de habeas corpus, sem o julgamento definitivo do HC anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC 76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência, essa, que deu origem à Súmula 691/STF, segundo a qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

4. É certo que tal jurisprudência comporta relativização, quando de logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de ilegalidade ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). Mas não me parece ser este o caso dos autos. Até porque é pacífica a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, no sentido de que o exame de eventual excesso de prazo na prisão cautelar do acusado é de se dar em cada caso concreto. Isto é, atento o julgador às peculiaridades do processo em que estiver oficiando (como, por exemplo, o número de réus e de testemunhas arroladas, a complexidade do feito e o comportamento dos patronos dos acusados, que não podem ser os causadores do retardamento do processo). Circunstâncias que não foram, minimamente, demonstradas pela petição inicial deste HC. A recomendar, então, que se aguarde o pronunciamento definitivo das instâncias judicantes competentes (no caso, o TJ de São Paulo e o STJ).

5. Esse o quadro, nego seguimento ao pedido e determino o arquivamento dos autos (art. 38 da Lei 8.038/90).

Publique-se.Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.269-6 (466)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ROBERTO PEDRANIIMPTE.(S) : MIRIAN CHRISTOVAM E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 142.086 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de Tribunal Superior da União, que, em sede de outra ação de “habeas corpus” ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça (HC 142.086/SP), denegou medida liminar que lhe havia sido requerida em favor do ora paciente.

Presente tal contexto, impende verificar, desde logo, se a situação processual versada nestes autos justifica, ou não, o afastamento, sempre excepcional, da Súmula 691/STF.

O exame dos presentes autos, no entanto, evidencia que não se registra, na espécie, situação de flagrante ilegalidade ou de abuso de poder, cuja ocorrência, uma vez constatada, teria o condão de afastar, “hic et

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 49

nunc”, a incidência da Súmula 691/STF.Como se sabe, em situações como a que se verifica nesta causa, a

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, fundada em decisões colegiadas de ambas as Turmas desta Corte (RTJ 174/233, Rel. Min. CELSO DE MELLO - HC 79.238/RS, Rel. Min. MOREIRA ALVES - HC79.775/AP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), repele a possibilidade jurídico-processual de determinado Tribunal vir a ser prematuramente substituído pelo Supremo Tribunal Federal:

“A jurisprudência de ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é insuscetível de conhecimento, por esta Suprema Corte, a ação de ‘habeas corpus’ promovida contra decisão de Relator, que, em sede de outro processo de ‘habeas corpus’, ainda em curso perante Tribunal Superior da União, indeferiu pedido de medida liminar deduzido em favor do paciente. Precedentes.”

(RTJ 186/588, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Vê-se, pois, que se revela processualmente inviável a impetração

de “habeas corpus”, perante este Tribunal, quando vem ela a ser deduzida, como o foi no presente caso, contra a mera denegação de liminar em sede de outra ação de “habeas corpus” (HC 79.350/RS, Rel. Min. MOREIRA ALVES - HC79.545/RJ, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – HC79.555/RJ, Rel. Min. NELSON JOBIM – HC 79.763/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO - HC 80.006/RJ, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - HC 80.170/BA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Tais considerações bem demonstram que é inviável o próprio conhecimento da pretensão deduzida na presente sede processual, eis que não se registra, na espécie, situação de flagrante ilegalidadeapta a ensejar o afastamento - sempre excepcional - da Súmula 691/STF.

Observo, finalmente, que a fase seguinte do processo em que denegada a medida liminar, no E. Superior Tribunal de Justiça, é o encaminhamento à douta Procuradoria-Geral da República, o que permite afirmar que se mostra próximo o julgamento do HC 142.086/SP.

Sendo assim, em face das razões expostas, e considerando, notadamente, o que se contém no Enunciado nº 691 da Súmula do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas corpus”.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 100.278-5 (467)PROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : MIGUEL CORRÊA GUIMARÃESIMPTE.(S) : LUCAS GUIMARÃES DE MORAESCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA COMARCA

DE AMAPÁ

DECISÃO: Vistos, etc.Ao que tudo está a indicar, o caso é de habeas corpus contra suposto

ato ilegal do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (conforme informação de fls. 109). Sendo assim, não se trata de matéria da competência originária deste Supremo Tribunal Federal. Motivo pelo qual determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça. Remessa a se efetivar independentemente da publicação desta decisão.

Comunique-se ao impetrante, por carta. Publique-se.Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

HABEAS CORPUS 100.285-8 (468)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : MAGNO SEBASTIÃO DA SILVA PAPAIMPTE.(S) : CAROLINE LEITE LÚCIOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 137002 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos, etc.Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra decisão de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (HC 137.002). Decisão que indeferiu a medida liminar ali requestada, à falta dos seus pressupostos.

2. Pois bem, antes mesmo do julgamento de mérito do HC ajuizado no Superior Tribunal de Justiça, a impetrante sustenta a manifesta ilegalidade do decreto prisional do paciente. Paciente que, segundo afirma, respondeu ao processo-crime em liberdade.

3. Prossegue a defesa para anotar que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não se manifestou sobre a configuração do delito de associação para o tráfico. Pelo que é de se retificar “o quantum da pena aplicado, retirando a pena de 3 três anos e 06 seis meses do delito de associação para o tráfico uma vez que não confirmado pelo Venerando acórdão” (sic)(fls. 14).

4. Presente esta moldura, a impetrante requer a imediata concessão da ordem para que o paciente aguarde, solto, o trânsito em julgado da condenação, recolhendo-se o mandado de prisão expedido pela Juíza das Execuções Penais da Comarca de Ipatinga/MG. Alternativamente, postula a anulação do acórdão impugnado para que se aprecie a tese defensiva quanto à não configuração do delito de associação para o tráfico.

5. Feito este aligeirado relato da causa, decido. Fazendo-o, acentuo que é pacífica a jurisprudência deste STF no sentido da inadmissibilidade de impetração sucessiva de habeas corpus, sem o julgamento definitivo do writ anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC 76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência, essa, que foi sumulada no verbete nº 691, segundo o qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

6. É certo que tal jurisprudência comporta relativização, quando de logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de ilegalidade, ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). Mas não me parece ser este o caso dos autos. Caso em que a decisão singular impugnada não se me afigura teratológica ou totalmente desprovida de idônea fundamentação. Decisão que assentou a deficiente instrução dos autos como dificuldade para a concessão do provimento cautelar ali requestado. Para cimentar esse meu ponto de vista, leio a seguinte passagem (fls. 19/20):

“(...)Mostra-se inviável, em um juízo meramente perfunctório, próprio

desta fase procedimental, reconhecer a existência da apontada coação ilegal de que estaria sendo vítima o paciente, pois a impetrante, advogada, deixou de instruir o mandamus com cópia das razões do recurso de apelação, de onde se poderia aferir a plausibilidade jurídica do alegado.

E, ainda que assim não fosse, verifica-se que a motivação que dá suporte à tutela de urgência é idêntica à que dá amparo ao requerimento final, isto é, confunde-se com o mérito do writ, o qual exige exame mais detalhado das razões expostas na impetração e da documentação que a instrui, o que se dará devida e oportunamente quando do julgamento definitivo do remédio constitucional.

É cediço que o deferimento do pleito liminar em sede de habeas corpus, em razão da sua excepcionalidade, enseja a comprovação, de plano, do alegado constrangimento ilegal, o que não se verifica na hipótese.

Ante o exposto, indefere-se a liminar.”7. Esse o quadro, não vejo alternativa senão aguardar o

pronunciamento de mérito da instância judicante competente (STJ), evitando-se uma indevida supressão de instância. Até para evitar que eventual denegação da ordem prejudique os interesses do paciente, que já não poderá rediscutir os temas aqui ventilados perante a instância própria.

Isso posto, nego seguimento ao habeas corpus e determino o arquivamento dos autos (art. 38 da Lei nº 8.038/90 c/c § 1º do artigo 21 do RI/STF).

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

HABEAS CORPUS 100.297-1 (469)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : ROGÉRIO AUGUSTO CAZASSAIMPTE.(S) : JESSÉ RICARDO OLIVEIRA DE MENDONÇACOATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática que indeferiu pedido de liminar em habeas corpus anteriormente aforado perante o Superior Tribunal de Justiça sob o fundamento da inadmissibilidade do writ contra indeferimento do pedido de liminar na Corte Estadual.

2. Examinando os autos, verifico que o paciente foi preso em flagrante pela suposta prática do crime tipificado no art. 33 da Lei 11.343/2006. O pedido de liberdade provisória foi indeferido pelo Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal de Campinas/SP.

Contra essa decisão foi impetrado habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que indeferiu o pedido de liminar. Inconformada com este ato, a defesa impetrou outro writ ao Superior Tribunal de Justiça, que, nos autos do HC 141.115/SP, também indeferiu o pedido de liminar.

Argumenta o impetrante, em síntese: a) ausência dos pressupostos autorizadores da segregação cautelar; b) falta de fundamentação da decisão que indeferiu o pedido de liberdade provisória; e c) possibilidade de afastamento da Súmula 691/STF. Requer, ao final, a concessão do provimento liminar (fl. 16).

3. A decisão impugnada pelo presente habeas corpus, da lavra do Ministro Arnaldo Esteves Lima, no exercício da Presidência do STJ (fl. 16-v), encampou orientação jurisprudencial pacificada no âmbito do STJ no sentido do não-cabimento do writ contra indeferimento de pedido liminar em outro habeas corpus, salvo nos casos de flagrante ilegalidade ou abuso de poder na denegação da tutela de eficácia imediata, sob pena de supressão de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 50

instância. 4. Vale frisar, portanto, que o rigor na aplicação da Súmula 691/STF –

segundo a qual “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar” – tem sido abrandado por julgados desta Corte apenas em hipóteses excepcionais de flagrante ilegalidade ou abuso de poder na denegação da tutela de eficácia imediata. Nesses termos, enumero as decisões colegiadas: HC 84.014/MG, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ de 25.06.2004; HC 85.185/SP, Pleno, por maioria, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 1º.09.2006; e HC 88.229/SE, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, julgado em 10.10.2006.

5. Contudo, não vislumbro a presença de qualquer um dos pressupostos que autorizam o afastamento da orientação contida na Súmula 691/STF, sob pena de dupla supressão de instância.

6. Além disso, nos termos dos arts. 5º, XLIII, da Constituição Federal, e 44, caput, da Lei 11.343/06, o crime de tráfico ilícito de drogas não admite a concessão de liberdade provisória (HC 93.302, rel. Min. Cármen Lúcia, DJ 17.12.2007; HC 92.723, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18.10.2007; HC 91.303, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 22.05.2007; e HC 89.089, rel. Min. Carlos Britto, DJ 01.06.2007).

7. Ante o exposto, indefiro liminarmente o presente writ. Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

HABEAS CORPUS 100.323-4 (470)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : MARLEY FERREIRA CASTILHOSIMPTE.(S) : MICHAEL HIROMI ZAMPRÔNIO MIYAZAKICOATOR(A/S)(ES) : TURMA RECURSAL ÚNICA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃO: Vistos, etc.O caso é de habeas corpus, impetrado contra ato da Turma Recursal

Única do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Sendo assim, não se trata de matéria da competência originária deste Supremo Tribunal Federal (HC 86.834, Ministro Marco Aurélio). Motivo pelo qual determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Remessa a se efetivar antes mesmo da publicação desta decisão.

Comunique-se ao impetrante, por carta.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

HABEAS CORPUS 100.332-3 (471)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : DILMEI TORRANO JÚNIORIMPTE.(S) : DEFENSOR-GERAL DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 25709 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão proferido pela Relatora do RHC 25.709/MG do Superior Tribunal de Justiça, que julgou prejudicado o recurso.

O paciente foi preso em flagrante e denunciado pela prática do crime tipificado no art. 157, § 2º, I, do Código Penal. O pedido de liberdade provisória foi indeferido pelo Juiz de Direito da Comarca de Divinópolis/MG (fls. 14-15 do apenso).

Contra essa decisão, a defesa impetrou o HC 1.000.08.485967-7/000 ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que denegou a ordem pleiteada (fls. 105-109 do apenso). Inconformado, o paciente interpôs o respectivo recurso ordinário em habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça, que julgou prejudicado o mencionado recurso (fl. 132 do apenso).

Argumenta a impetrante, em síntese: a) ausência de fundamentação da decisão que manteve a segregação cautelar do paciente; b) violação ao postulado constitucional da presunção de inocência; e c) “ausência de necessidade de prisão antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória” (fl. 05).

Requer, ao final, a concessão de provimento liminar, para que o “paciente possa aguardar o desfecho de seu recurso em liberdade” (fl . 08).

2. O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar o RHC 25.709/MG, julgou prejudicado o recurso ordinário nos termos da decisão proferida pelo eminente relator, Min. Arnaldo Esteves Lima, assim fundamentada (fl. 132 do apenso):

“Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus interposto por DILMEI TORRANO JÚNIOR, preso em flagrante em 7/9/08 e denunciado pela prática do delito previsto no art. 157, § 2º, I, do Código Penal.

Insurge-se o recorrente contra acórdão proferido pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que denegou a ordem originária (HC 1.0000.08.485967-7/000), em que se pretendia a

concessão de liberdade provisória.Alega o recorrente, em síntese, que inexistem elementos que

autorizem a sua prisão preventiva, a teor da disposição contida no art. 312 do Código de Processo Penal (fls. 115/121).

O Ministério Público Federal, por meio de parecer exarado pelo Subprocurador-Geral da República WASHINGTON BOLÍVAR JÚNIOR, opinou pelo não-provimento do recurso (fls. 128/130).

Passo a decidir.Na hipótese, a discussão acerca da ausência dos requisitos do art.

312 do CPP encontra-se prejudicada, uma vez que, conforme informações obtidas no site do Tribunal de origem, houve a superveniência da sentença condenatória prolatada, em 5/6/09, pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Divinópolis/MG (Processo-crime 223.08.262094-7).

Ante o exposto, com fundamento no art. 34, inciso XI, do Regimento Interno deste Tribunal, julgo prejudicado o recurso.”

3. Registro, inicialmente, que há obstáculo ao conhecimento deste writ consistente na ausência de julgamento colegiado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, já que o habeas corpus foi impetrado contra decisão monocrática do relator do RHC 25.709/MG. Não há notícia nos autos acerca da interposição de agravo regimental, tampouco de seu julgamento, no âmbito do STJ.

Assim, da mesma forma que se verifica nas hipóteses relacionadas à orientação contida na Súmula 691, desta Corte, não é cabível habeas corpus contra decisão monocrática que nega seguimento ao writ anteriormente impetrado. A relativização da orientação contida na Súmula 691 somente se justifica quando houver evidente ilegalidade ou abuso na decisão monocrática proferida, o que não é o caso.

4. Ainda que superado tal óbice, o Supremo Tribunal Federal não pode conhecer e julgar pedido de habeas corpus cuja causa de pedir ainda não tenha sido objeto de apreciação pelas Cortes ordinárias e pelo STJ, sob pena de supressão de instância.

Da leitura da decisão prolatada pelo Min. Arnaldo Esteves Lima, no julgamento do RHC 25.709/MG, constato que a questão referente à concessão de liberdade provisória ao paciente, matéria suscitada neste writ, sequer foi analisada pela instância imediatamente inferior.

Desse modo, demonstra-se inviável a análise do pedido, neste momento, pelo Supremo Tribunal Federal, sob pena de configurar supressão de instância, em afronta às normas constitucionais de competência.

5. Ante o exposto, indefiro liminarmente o presente habeas corpus. Publique-se. Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.341-2 (472)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ANTÔNIO CARLOS BRANQUINHOIMPTE.(S) : SUZI DE FÁTIMA FREIRE E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO (CPI DA PEDOFILIA)

DECISÃO DO SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO (RISTF, art. 38, I): Esta decisão é por mim proferida em face da licença médica do eminente Relator da presente causa (fls. 143) e da ausência eventual, nesta Suprema Corte, de seus ilustres substitutos regimentais (fls. 145, 147, 149 e 151), justificando-se, em conseqüência, a aplicação da norma inscrita no art. 38, I, do RISTF.

2. Defiro o pedido de medida liminar, para suspender, cautelarmente, “si et in quantum”, até que prestadas as informações pela autoridade apontada como coatora, a convocação do ora paciente para comparecer, perante a “CPI da Pedofilia”, no próximo dia 18 de agosto, consideradas as razões invocadas nesta impetração e tendo em vista diversos precedentes desta Suprema Corte fundados em situações aparentemente similares à exposta na presente sede processual.

Em conseqüência da presente decisão, e até que sejam prestadas as informações a serem requisitadas ao Presidente da “CPI da Pedofilia”, o ora paciente fica dispensado de comparecer perante esse órgão de investigação parlamentar.

Comunique-se, com urgência. Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009 (22:30h).

Ministro CELSO DE MELLO(RISTF, art. 38, I)

HABEAS CORPUS 100.343-9 (473)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : MARIA LÉIA TORRES DE AQUINOIMPTE.(S) : MARIA LÉIA TORRES DE AQUINOCOATOR(A/S)(ES) : JUSTIÇA ESTADUAL DO PARANÁCOATOR(A/S)(ES) : JUSTIÇA ESTADUAL DE SÃO PAULOCOATOR(A/S)(ES) : JUSTIÇA FEDERAL DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 51

1.Apesar de o presente writ apontar como autoridades coatoras a Justiça Estadual do Paraná, a Justiça Estadual de São Paulo e a Justiça Federal de São Paulo (fls. 02), verifico que o ato impugnado foi proferido, ao que parece, pelo Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Curitiba/PR.

2.Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente a sua jurisdição, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância (CF, art. 102, I, i, com redação dada pela EC 22/99).

No caso em tela, em face dos elementos trazidos na inicial, infere-se que esta Suprema Corte não possui competência para apreciar o presente writ, uma vez que a autoridade coatora – Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Curitiba/PR – não se encontra no rol inscrito na Constituição Federal.

3.Ante o exposto, sendo manifesta a incompetência desta Corte, não conheço do presente habeas corpus (RISTF, art. 21, § 1º, e art. 38 da Lei 8.038). Encaminhem-se os autos ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, independentemente de publicação, dada a natureza do pedido.

Remeta-se, ainda, cópia dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.352-8 (474)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : ADENILSON LUIS DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : ADENILSON LUIS DO NASCIMENTOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por ADENILSON LUIS DO NASCIMENTO, em nome próprio, apontando como autoridade coatora o Superior Tribunal de Justiça.

O impetrante narra, em suma, que foi preso preventivamente, em 16/5/2002, pela prática, em tese, do delito previsto no art. 121 do Código Penal.

Sustenta, em síntese, o excesso de prazo da prisão cautelar, além da violação ao princípio constitucional da razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal).

Aduz, mais, que está cumprindo pena antes de ser definitivamente condenado, o que contraria a jurisprudência desta Corte.

Afirma, ainda, que teve pedido de liminar negado no STJ, o que autorizaria esta impetração.

Requer, ao final, o deferimento do pedido.É o sucinto relatório. Decido.Da leitura da inicial não se verifica a menção ao processo no qual

ADENILSON estaria sofrendo constrangimento ilegal por ato do STJ. Todavia, em consulta ao sítio eletrônico daquela Corte Superior, registro a existência do HC 143.117/SP, distribuído, em 3/8/2009, ao Ministro Jorge Mussi.

Apesar da alegação de negativa do pedido de liminar, não encontro no andamento do mencionado writ nenhum ato ou decisão capaz de causar constrangimento ilegal ao paciente/impetrante, uma vez que, em 12/8/2009, menos de dez dias após a distribuição, o Ministro Relator proferiu despacho solicitando informações ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, sem qualquer notícia da existência de pedido de medida acauteladora.

Isso posto, com base no art. 38 da Lei 8.038/1990, e no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento a este habeas corpus. Prejudicado o exame da medida liminar.

Encaminhe-se cópia destes autos à Defensoria Pública do Estado de São Paulo e cópia desta decisão ao paciente/impetrante.

Arquive-se.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 100.355-2 (475)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : CLEBER RICARDO DE OLIVEIRA OU KLEBER

RICARDO DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : KLEBER RICARDO DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 143466 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicitem-se informações; após, examinarei o pleito cautelar.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau

- Relator -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.358-7 (476)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : CARLA DA SILVA MOTA OU CARLA DA SILVA MOTA

NOGUEIRAIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 142.856 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Luiz Carlos da Silva Neto em favor de CARLA DA SILVA MOTA ou CARLA DA SILVA MOTA NOGUEIRA, contra ato do Ministro Arnaldo Esteves de Lima, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu a liminar pleiteada no HC 142.856/RJ, em trâmite naquela Corte Superior.

A inicial narra que a paciente foi condenada à pena de cinco anos de reclusão pela suposta prática do delito previsto no art. 14 da Lei 6.368/76.

O impetrante informa que houve a interposição de apelação por parte do Ministério Público, sendo o recurso provido para também condenar a paciente à pena de cinco anos pelo delito previsto no art. 12 da Lei 6.368/76, e reduzir a pena cominada pela prática do crime de associação para o tráfico para quatro anos de reclusção.

Aduz que, contra tal decisão, a defesa impetrou habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, ocasião em que se indeferiu a liminar.

O impetrante sustenta, preliminarmente, que a hipótese dos autos comporta afastamento da Súmula 691 do STF, ao argumento de que está evidenciado o flagrante constrangimento ilegal.

Na impetração alega, em suma, que a prova colhida “apenas na fase inquisitorial, sem qualquer outra prova judicial que lhe dê suporte, não serve de lastro para condenação” (fl. 6). Entende, desse modo, violadas as garantias das ampla defesa, da não culpabilidade e do contraditório.

Assevera, também, que o magistrado de primeiro grau aplicou a causa de aumento prevista no art. 40, V, da Lei 11.343/2006, para fixar a pena pelo delito do art. 14 da Lei 6.368/76, o que teria violado o princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

Discute, ainda, a parte do acórdão do TJ/RJ que aumentou a pena por valorar negativamente a circunstância judicial da culpabilidade, sob o argumento de que a apreensão de nove quilos da substância entorpecente justificaria tal majoração.

Por fim pede a concessão de medida liminar para que o paciente aguarde em liberdade o julgamento do mérito deste writ.

É o relatório. Decido.Não obstante os argumentos expendidos na inicial, o caso é de

indeferimento da liminar, tendo em vista a ausência de cópia do ato atacado, o que impede o exame das razões de decidir da autoridade apontada como coatora.

Isso posto, indefiro a liminar.Solicitem-se informações. Após, ouça-se o Procurador-Geral da

República.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 100.360-9 (477)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ALEXANDRE DE OLIVEIRA DUARTEIMPTE.(S) : LUIZ TOMAZ DIONÍSIOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE EXECUÇÕES

CRIMINAIS DA COMARCA DE ARAÇATUBA

DECISÃOCOMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS.1.A impetração formalizada mediante a peça de folhas 2 e 3 está

dirigida contra ato supostamente praticado pelo Juízo de Direito da 1ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de Araçatuba/SP. Assim, cabe ao Tribunal estadual apreciá-la.

2.Declinando da competência, determino a remessa do processo para o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

3.Publiquem.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.365-0 (478)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : NELSON RAMIRESIMPTE.(S) : DEFENSOR-GERAL DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Não tendo, à primeira vista, por configurados seus

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 52

requisitos, indefiro a liminar.Estando os autos suficientemente instruídos, dê-se vista ao Ministério

Público Federal.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Art. 38, I, do RISTF -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.367-6 (479)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : MARILENE DE OLIVEIRA FONTELLAIMPTE.(S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Não tendo, à primeira vista, por configurados seus requisitos, indefiro a cautelar.

Estando os autos suficientemente instruídos, dê-se vista ao Ministério Público Federal.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.371-4 (480)PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : ROGÉRIO PEREIRA DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de ROGÉRIO PEREIRA DA SILVA. Aponta como autoridade coatora o Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

A inicial narra que o paciente foi preso em flagrante em 25/7/2007, em razão de suposta prática do delito previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006, sendo, por fim, condenado à pena de seis anos e oito meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.

O impetrante aduz que dessa decisão interpôs apelação para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que negou provimento ao apelo.

Informa que houve a interposição de recurso especial, o qual foi inadmitido, decorrendo, daí, a interposição de agravo de instrumento, posteriormente desprovido pelo STJ, por meio de decisão monocrática proferida pelo Ministro Arnaldo Esteves Lima.

Sustenta-se, em suma, que a majoração da pena base não foi suficientemente fundamentada.

Segue a narrativa tecendo considerações a respeito do caso concreto, para, ao final, requerer, liminarmente, a concessão da ordem para que seja considerada a pena base no mínimo legal.

É o relatório. Decido.Preliminarmente, impende destacar que este writ foi originariamente

impetrado no Superior Tribunal de Justiça, sendo distribuído ao Ministro Arnaldo Esteves Lima, que assim decidiu:

“Não obstante as razões deduzidas na inicial (fls. 2/15), não vejo como dar seguimento ao presente writ, tendo em vista tratar-se de insurgência, de fato – embora sob nova roupagem –, contra manifesta decisão deste Superior Tribunal de Justiça, isso porque, a questão ora trazida a exame (dosimetria da pena) já restou apreciada por esta Corte quando do julgamento do Ag 1.138.953/CE.

A insurgência, portanto, ataca decisum do STJ.Assim, diante do disposto no art. 105, inciso I, letra c, da Constituição

Federal, flagrante é a incompetência desta Corte Superior de Justiça para processar e julgar originariamente este habeas corpus, conforme reiteradas decisões (AGRHC 36.705/SP, Rel. Min. LAURITA VAZ, Quinta Turma, DJ de 13/9/2004, p. 274, HC 41.759/RJ, Rel. Min. GILSON DIPP, Quinta Turma, DJ 29/8/2005, p. 383, dentre outros).

Por oportuno, convém destacar que o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça possui status de lei federal e prevê:

Art. 210 – Quando o pedido for manifestamente incabível, ou for manifesta a incompetência do Tribunal para dele tomar conhecimento originariamente, ou for reiteração de outro com os mesmos fundamentos, o relator o indeferirá liminarmente.

Ante o exposto, com base nos arts. 38 da Lei 8.038/90 e 210 do RISTJ, indefiro liminarmente a petição inicial deste habeas corpus por manifesta incompetência deste STJ.

Intime-se.Cientifique-se o Ministério Público Federal.Após, encaminhem-se os autos ao Egrégio Supremo Tribunal Federal

para a adoção, se o caso, das providências cabíveis que entender de direito (art. 102, I, i, da CF/88)” (fl. 104).

Percebe-se, pois, que o Ministro do STJ entendeu ser ele o coator, razão pela qual remeteu o processo para o Supremo Tribunal Federal.

Com efeito, da leitura da inicial é possível se inferir que o último ato a convalidar a sentença condenatória foi proferido por Ministro do Superior

Tribunal de Justiça (fls. 98-99).Pois bem. Não obstante os argumentos expendidos na inicial,

entendo que o caso não é de liminar.Isso porque, na espécie, a prestação jurisdicional havida, nessa breve

análise, não permite identificar as excepcionais hipóteses autorizadoras da liminar. Conclui-se, portanto, que é de rigor o seu indeferimento.

Por fim, o pleito tem natureza satisfativa e deve, assim, ser apreciado pela própria Turma, por ocasião do julgamento do mérito da impetração.

Isso posto, indefiro a liminar.Bem instruídos os autos, ouça-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 100.377-3 (481)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : JOSÉ LUIZ DOMINGUES DE SOUZAIMPTE.(S) : DPE-SP - BRUNO HADDAD GALVÃOCOATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA

DE MARÍLIA

DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o HC n. 86.834-7/MG, Relator o Ministro Marco Aurélio (Sessão Plenária do dia 23/8/2006), decidiu, por maioria de votos, que não é competente para conhecer de habeas corpus impetrado contra ato de Turma Recursal de Juizado Especial.

Declino da competência para o Tribunal de Justiça de São Paulo.Remetam-se os autos.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.381-1 (482)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ANTONIO COELHO SOUZA OU ANTONIO COELHO DE

SOUZAIMPTE.(S) : FÁBIO PINHEIRO MATUTINOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: A presente impetração, com pedido de medida liminar, busca desconstituir acórdão proferido pelo E. Superior Tribunal de Justiça nos autos do HC 130.636/BA.

Observo, no entanto, que o acórdão consubstanciador do julgamento em causa não foi juntado aos presentes autos.

Sem o conhecimento do conteúdo material dessa decisão, torna-se inviável aferir a plausibilidade jurídica da pretensão deduzida em favor do ora paciente, pois não há como analisar os argumentos expostos na impetração, confrontando-os com os fundamentos em que se apóia o ato decisório questionado.

Demais disso, torna-se relevante observar que o exame do conteúdo da decisão emanada do Tribunal ora apontado como coator mostra-se essencial à formulação, no caso, do próprio juízo de cognoscibilidade do “writ” constitucional.

É que somente o exame dessa decisão permitirá verificar se todos os fundamentos em que se apóia a impetração foram, ou não, efetivamente apreciados no julgamento questionado, pois, se não o foram, a ação de “habeas corpus”, nos pontos que deixaram de ser examinados, revelar-se-á insuscetível de conhecimento, sob pena de, em assim não ocorrendo, registrar-se indevida supressão de instância, consoante tem advertido a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 182/243-244, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC73.390/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – HC 81.115/SP, Rel. Min.ILMAR GALVÃO, v.g.):

“IMPETRAÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’ COM APOIO EM FUNDAMENTO NÃO EXAMINADO PELO TRIBUNAL APONTADO COMO COATOR: HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO ‘WRIT’ CONSTITUCIONAL.

- Revela-se insuscetível de conhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, o remédio constitucional do ‘habeas corpus’, quando impetrado com suporte em fundamento que não foi apreciado pelo Tribunal apontado como coator.

Se se revelasse lícito ao impetrante agir ‘per saltum’, registrar-se-ia indevida supressão de instância, com evidente subversão de princípios básicos de ordem processual. Precedentes.”

(RTJ 192/233-234, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“Em ‘habeas corpus’ substitutivo de recurso ordinário, a

inconformidade deve ser com o acórdão proferido pelo STJ e não contra o julgado do Tribunal de Justiça.

O STF só é competente para julgar ‘habeas corpus’ contra decisões provenientes de Tribunais Superiores.

Os temas objeto do ‘habeas corpus’ devem ter sido examinados pelo STJ.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 53

.......................................................Caso contrário, caracterizaria supressão de instância.‘Habeas Corpus’ não conhecido.”(HC 79.551/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM - grifei)Desse modo, a parte impetrante deverá produzir, nestes autos,

cópia da decisão impugnada na presente impetração, proferida nos autos do HC 130.636/BA, Rel. Min. FELIX FISCHER, bem assim do parecer que o Ministério Público Federal ofereceu nos autos desse “habeas corpus”.

2. Produzidos tais elementos, apreciarei, então, o pedido de medida cautelar.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

INQUÉRITO 2.741-3 (483)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALINDIC.(A/S) : ELISEU PADILHAADV.(A/S) : EDUARDO ANTONIO LUCHO FERRÃO E OUTRO

(A/S)

Petição/STF nº 93.351/2009DECISÃOINQUÉRITO – REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – VISTA DOS

AUTOS – OBTENÇÃO DE CÓPIAS E ACESSO A CDS – RETORNO DA PROCURADORIA.

1.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:O advogado Bruno Beserra Mota substabeleceu ao causídico José

Rollemberg Leite Neto os poderes que lhe foram outorgados por Eliseu Lemos Padilha. Mediante a petição acima mencionada, por eles subscrita, requerem a juntada do instrumento bem como pedem vista dos autos na Secretaria do Supremo, para obter cópias, e acesso aos CD’s vinculados ao procedimento, para confecção de réplicas das mídias.

O inquérito foi encaminhado à Procuradoria Geral da República em 7 de julho de 2009.

2.Observem o credenciamento.3.Quanto ao pedido de vista bem como de obtenção de cópias,

inclusive de CDs, há de aguardar-se os autos do inquérito retornarem da Procuradoria Geral da República. Desde já, fica o pleito, com a extensão pretendida, deferido.

4.Publiquem.Brasília – residência –, 17 de agosto de 2009, às 22h25.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

INQUÉRITO 2.808-8 (484)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALINDIC.(A/S) : JOSÉ OTÁVIO GERMANOADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTRO

(A/S)

DESPACHOMINISTÉRIO PÚBLICO – DILIGÊNCIA.1.A Procuradoria Geral da República, às folhas 670 e 671, requer a

realização das seguintes diligências:[...]a) expedição de ofício à ANEEL para que forneça cópia integral dos

processos nº 48500.006973/2006-06 e 48500.005342/2006-61, relativos às PCH de Santa Carolina e Chimarrão;

b) identificação e oitiva de RITA, que trabalhava na ANEEL à época dos fatos, sobre as reuniões que teve com o Deputado JOSÉ OTÁVIO GERMANO e sua atuação nos processos relacionados às PHC de Santa Carolina e Chimarrão;

c) oitiva de ROGÉRIO DE ABREU MENESCAL, MARCO ANTÔNIO CAMINO e NILTON SCAPIN sobre os fatos investigados;

d) oitiva, a convite, do Deputado Federal JOSÉ OTÁVIO GERMANO.[...]2.Atendam ao que preconizado pelo Ministério Público em termos de

diligência. Uma vez cumprida, retornem o processo ao Órgão.3.Publiquem.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.667-4 (485)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : RICARDO PEDROZA MARTIRENAADV.(A/S) : MARCELO MULLER LOBATOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DESPACHO: Solicitem-se informações à autoridade impetrada.Após, abra-se vista à Procuradoria Geral da República.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.712-3 (486)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : ANTONIO FLÁVIO CAVALCANTE FERREIRAIMPTE.(S) : ANTONIO HEBLING CHIARDELLIIMPTE.(S) : GERALDO COSTA DE VASCONCELOS FILHOSIMPTE.(S) : HEITOR PAIVA NETOIMPTE.(S) : JOAQUIM COSTA NETOIMPTE.(S) : JOSE EDGARD NETOIMPTE.(S) : JOSÉ ROBERTO PESTANAIMPTE.(S) : PAULO SÉRGIO DE SOUZAIMPTE.(S) : RAIMUNDO CRISTOVÃO DE ARAÚJOIMPTE.(S) : RENATO ALFEU DE MARCOIMPTE.(S) : VALTER ANTONIO DOMINGUESADV.(A/S) : CICERO GERMANO DA COSTAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL

DESPACHO: Solicitem-se informações às autoridades impetradas.Após, abra-se vista à Procuradoria Geral da República.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.716-6 (487)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : EDNA APARECIDA PEREIRAADV.(A/S) : PATRÍCIA MOTTA CALDIERARO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção, com pedido de medida liminar, impetrado por Edna Aparecida Pereira. A impetrante pleiteia a assistência judiciária gratuita. Alega inexistência de ato normativo que regule a fruição de aposentadoria especial dos servidores públicos que exerçam atividade sob condições especiais, atividades que prejudiquem a saúde ou a integridade física, consoante previsto no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

2.É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que o caráter do mandado de injunção é incompatível com a concessão de medida liminar [MI/Agr n. 323, Ministro MOREIRA ALVES, DJ. de 14.02. 92; MI/Agr n. 335, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ. de 17.06.94, MI n. 712, de que sou Relator, DJ de 24.09.04, e MI n. 701, Relator o Ministro MARCO AURÉLIO, DJ de 20.05.04].

Indefiro o pedido de medida liminar e defiro o pedido de assistência jurídica, nos termos da Lei n. 1.060 de 5 de fevereiro de 1.950.

Solicitem-se informações à autoridade impetrada. Após, abra-se vista à Procuradoria Geral da República.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.722-1 (488)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : MANOEL ONOFRE DE SENAADV.(A/S) : CIBELE CARVALHO BRAGAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Manoel Onofre de Sena em que é pleiteada assistência judiciária gratuita. O impetrante alega inexistência de ato normativo que regule a fruição de aposentadoria especial dos servidores públicos que exerçam atividade sob condições especiais, atividades que prejudiquem a saúde ou a integridade física, consoante previsto no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Defiro o pedido de assistência judiciária, nos termos da Lei n. 1.060 de 5 de fevereiro de 1.950 [fl. 22].

Solicitem-se informações à autoridade impetrada.Após, abra-se vista à Procuradoria Geral da República.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 54

- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.726-3 (489)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ÉSIO SIZUO HIRATAADV.(A/S) : CIBELE CARVALHO BRAGAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DECISÃOMANDADO DE INJUNÇÃO – FIXAÇÃO DE CONDIÇÕES

NECESSÁRIAS AO EXERCÍCIO DE DIREITO – TOMADOR DE SERVIÇOS – LEGITIMAÇÃO PASSIVA.

1.A inicial está dirigida considerado ato omissivo do Presidente da República. O impetrante é servidor público vinculado ao Município de São Paulo, o qual, uma vez julgado procedente o pedido inicial, arcará com os ônus decorrentes da decisão. Então, cumpre observar o que normalmente se verifica em mandado de segurança, ou seja, a citação do mencionado Município como litisconsorte passivo.

2.Solicitem informações ao impetrado, citando, para o conhecimento desta ação, o Município de São Paulo. Retifiquem a autuação.

3.Com as manifestações, colham o parecer do Procurador-Geral da República.

4.Publiquem.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.738-7 (490)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA

PROTEÇÃO DO VOOADV.(A/S) : FULVIO LEONE DE ARRUDA CHAVESIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOMANDADO DE INJUNÇÃO – INFORMAÇÕES – PARECER DA

PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA.1.Solicitem informações ao impetrado. Vindo ao processo o

pronunciamento, colham o parecer da Procuradoria Geral da República.2.Publiquem.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.739-5 (491)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : LUIZ GONZAGA DE SOUZAADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO

(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Luiz Gonzaga de Souza, contra omissão do Presidente da República em virtude da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º, da Constituição Federal.

Requisitem-se informações à autoridade impetrada.Cite-se o Estado de Santa Catarina.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.744-1 (492)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : IRINEU DORNELLESADV.(A/S) : LARISSA F MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DESPACHO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Irineu

Dornelles em que é pleiteada assistência judiciária gratuita. O impetrante alega inexistência de ato normativo que regule a fruição de aposentadoria especial dos servidores públicos que exerçam atividade sob condições especiais, atividades que prejudiquem a saúde ou a integridade física, consoante previsto no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Defiro o pedido de assistência judiciária, nos termos da Lei n. 1.060 de 5 de fevereiro de 1.950 [fl. 4].

Solicitem-se informações às autoridades impetradas.Após, abra-se vista à Procuradoria Geral da República.Publique-se.Brasília, 20 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

MANDADO DE SEGURANÇA 28.138-3 (493)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : PAULO BARBOSA DOS SANTOS ROCHAADV.(A/S) : HELDER CÂMARA CRUZ LUSTOSAIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PAD Nº

200810000011027)

Trata-se de pedido de reconsideração contra a decisão de fls. 126-129, em que indeferi a medida liminar neste mandado de segurança, nos seguintes termos:

“Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por Paulo Barbosa dos Santos Rocha, contra ato do Conselho Nacional de Justiça.

Alega o impetrante que‘tramita no Subido Conselho Nacional de Justiça há mais de um ano,

sem que a defesa ou o impetrante tenha dado qualquer motivo para o referido excesso de prazo, estando o impetrante afastado de seu cargo, indevidamente, por igual período, o que fere o direito líquido e certo do impetrante. Direito líquido e certo ao devido processo legal, direito líquido e certo de ser acionado, instado ou requerido, de acordo com o devido processo legal, direito líquido e certo não apenas à ‘razoável duração’ que determina o inciso LXXVIII da CF, mas direito líquido e certo também à aplicação dos prazos’ (fl. 2).

Sustenta, nesse passo, que‘o processo administrativo contra o juiz-impetrante, mesmo com toda

a matéria prescrita, deveria ter sido concluído no prazo de noventa dias contados da sua instauração, isto é, o procedimento deveria ter sido concluído em 29.07.2008, e só podendo ser prorrogado por igual período se em decorrência do exercício de defesa, o que não ocorreu (...)’.

Afirma, ainda, que a Resolução 30/2007 do CNJ estabelece que o prazo de afastamento do magistrado é de noventa dias, prorrogável por igual período.

Por fim, requer que seja concedida liminar neste mandado de segurança para determinar

‘o imediato retorno do impetrante à suas atividades jurisdicionais até o julgamento do procedimento administrativo, que até a presente data, depois de um ano e quatro meses, não foi concluído, nem tem data marcada para sua conclusão’ (fl. 15).

De acordo com o impetrante‘o periculum in mora, ademais, consiste na consideração de que

aguardar in casu decisão a ser prolatada no processo gerará, como resultante imutável, grave dano de difícil ou mesmo de impossível reparação, reparação ao indevido afastamento que corresponde a uma pena antecipada’ (fl. 16).

À fl. 39, o Min. Celso de Mello, no exercício da Presidência, requisitou informações à autoridade apontada como coatora, que as apresentou às fls. 44-51.

É o relatório.Passo a decidir.Bem examinados os autos, não constato, no presente writ, a

existência de fumus boni iuris ou periculum in mora, que possa autorizar o deferimento da medida liminar.

Com efeito, dentre o rol de competências do Conselho Nacional de Justiça estabelecido pela Constituição Federal, em seu art. 103-B, está

‘III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa’.

Nesse passo, o afastamento cautelar de Magistrado após o início de Processo Administrativo Disciplinar está previsto no art. 27, § 3º, da Lei 35/1979 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional – LOMAN):

‘Art. 27 – O procedimento para a decretação da perda do cargo terá início por determinação do Tribunal, ou do seu órgão especial, a que pertença ou esteja subordinado o magistrado, de ofício ou mediante representação fundamentada do Poder Executivo ou Legislativo, do Ministério Público ou do Conselho Federal ou Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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(...)§ 3º - O Tribunal ou seu órgão especial, na sessão em que ordenar a

instauração do processo, como no curso dele, poderá afastar o magistrado do exercício das suas funções, sem prejuízo dos vencimentos e das vantagens, até a decisão final’.

Verifica-se, assim, que a LOMAN estabelece que o afastamento do magistrado pode ocorrer até a decisão final do processo administrativo.

Dessa maneira, nessa análise perfunctória, própria das medidas liminares, entendo descabida a aplicação do art. 6º da Resolução 30/2007 do CNJ, verbis:

‘Art. 6° Para os processos administrativos disciplinares e para a aplicação de quaisquer penalidades previstas nos artigos anteriores, é competente o Tribunal Pleno ou o Órgão Especial a que pertença ou esteja subordinado o magistrado.

Parágrafo único. Instaurado o processo administrativo disciplinar, o Tribunal Pleno ou o Órgão Especial, onde houver, poderá afastar preventivamente o magistrado, pelo prazo de noventa dias, prorrogável até o dobro. O prazo de afastamento poderá, ainda, ser prorrogado em razão de delonga decorrente do exercício do direito de defesa’.

Isso porque parece que esse artigo, se aplicável, só o é nos processos administrativos no Tribunal de Justiça, uma vez que a lei é expressa nesse sentido.

Desse modo, ao determinar o afastamento do magistrado, o Conselho Nacional de Justiça não ultrapassou os limites de sua competência, nem agiu em desconformidade com a lei, razão pela qual não está demonstrado de plano o excesso de prazo apontado pelo impetrante.

Isso posto, indefiro o pedido liminar”.Alega, em suma, o recorrente que“o atraso no procedimento se deu por absoluta culpa do Relator

porque este só iniciou a instrução do processo cinco meses depois de instaurado o procedimento, quando deveria ter iniciado pelo menos com 5 ou 10 dias da data da instauração do PAD e do afastamento” (fl. 140).

Sustenta, nessa linha, que“peticionar ao conselheiro relator 10, 15, 20 vezes faz parte do

processo. Arguir suspeição, também, faz parte do processo (...)”.Por fim, requer que seja reconsiderada a decisão que indeferiu o

pleito liminar.À fls. 147-158, nova petição do impetrante, reafirma o pedido anterior.É o relatório.Passo a decidir.Examinados os autos, entendo que a pretensão do agravante não

merece acolhida.Com efeito, por ocasião das informações prestadas, afirmou o CNJ“(...)5. Instaurado o procedimento, o Relator, Conselheiro José Adônis,

em despacho datado de 28 de maio de 2008, dentre outras providências, determinou a citação do Requerido.

6. Além da sua defesa, o Requerido apresentou várias petições, em todas reiterando a mesma pretensão de pronunciamento do Relator sobre a incompetência do CNJ para apreciar a matéria, o não cabimento do afastamento de suas atividades jurisdicionais e a ocorrência de prescrição.

7. A despeito do indeferimento de tais pedidos pelo Relator, o requerido retornou aos autos em diversas oportunidades, insistindo na mesma postulação.

8. Designada audiência de interrogatório para o dia 14 de agosto de 2008, em sala deste Conselho, em razão de pedido do Requerido no sentido de que o ato fosse realizado na sede de seu domicílio, na cidade de Teresina/PI e, dada a proximidade da data designada, a audiência foi suspensa.

9. Posteriormente, em decisão de 12 de setembro de 2008, o Relator decidiu interrogar o acusado ao final da instrução, aplicando a nova disciplina do Código de Processo Penal.

10. Prosseguiu-se com a instrução dos autos, decidindo o Plenário, na 72ª Sessão Ordinária, realizada em 21 de outubro de 2008, ratificar a decisão do Relator de prorrogar o prazo de afastamento do magistrado e de instrução do PAD.

(...)12. O ora impetrante apresentou ainda, (sic) exceção de suspeição

do Conselho Relator, indeferida liminarmente por esta Presidência, após a rejeição pelo excepto.

13. Conforme se verifica dos documentos anexados, o impetrante apresentou inúmeros requerimentos durante o curso do processo, que na maioria da vezes, (sic) consistiram em postulações reiteradas, já apreciadas pelo Relator.

14. Ademais as múltiplas condutas atribuídas ao magistrado culminaram com uma complexa instrução do feito, com a oitiva de mais de duas dezenas de testemunhas, sendo 19 apenas de defesa. Além da oitiva de testemunhas referidas nos depoimentos colhidos.

15. No dia 19 de fevereiro de 2009, deu-se o interrogatório do Requerido, que após tal fato, ainda apresentou requerimentos pleiteando a oitiva de novas testemunhas e apreciação das alegações de prescrição e incompetência do Conselho, por diversas vezes indeferidas pelo Relator.

16. Em decisão de 13 de abril, o Relator declarou encerrada a instrução do feito e determinou a intimação do Requerido e seu patrono, para a apresentação de razões finais.

17. Mais uma vez, o Requerido atravessa os autos com diversas petições, dentre elas requerendo vista dos autos antes de sua intimação para as alegações finais, que foram objeto de despacho pelo Relator, em 15 de maio.

18. O Requerido, ainda (sic) pleiteou a prorrogação do prazo para a apresentação das razões finais, o que foi indeferido pelo Relator, em 28 de maio, conforme se verifica de cópia do despacho proferido”.

Verifica-se, desse modo, que o impetrante ao peticionar por diversas vezes no mesmo processo retarda o seu término. Nessa circunstância, não se pode acolher a alegação de que peticionar 20 vezes faz parte do processo.

É que, embora o direito de petição esteja assegurado constitucionalmente, não se pode abusar desse direito.

Registra-se, inclusive, que nesta ação mandamental o impetrante, no interregno de vinte dias, já peticionou por três vezes. Isso sem mencionar o fato de que este é o terceiro mandado de segurança impetrado pelo magistrado (MS 27.492, 27.683 e 28.138, todos de minha relatoria) e que têm como objeto o PAD 200810000011027, o que demonstra o seu inconformismo.

Isso posto, indefiro o pedido de reconsideração. Publique-se. Imediatamente após, ouça-se a Procuradoria-Geral da República,

conforme já determinado na parte final da decisão de fls. 139-144.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

MANDADO DE SEGURANÇA 28.141-3 (494)PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS DEFENSORES

PÚBLICOS - AMDEPADV.(A/S) : BENTO EPIFÂNIO DA SILVA FILHOIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PEDIDO DE

PROVIDÊNCIAS Nº 2009.10.00.000103-8)

Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado pela Associação Matogrossense dos Defensores Públicos - AMDEP, contra decisão do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, nos autos do Pedido de Providências nº 2009.10.00.000103-8.

Às fls. 73-76 o Ministro Cezar Peluso, Vice-Presidente, indeferiu a medida liminar.

Isso posto, solicitem-se informações. Imediatamente após, ouça-se a Procuradoria-Geral da República. Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE SEGURANÇA 28.148-1 (495)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOIMPTE.(S) : LATINO DA SILVA FONTESADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SOUZA MOREIRA E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : RELATOR DA REVISÃO CRIMINAL Nº 2008.01.001328-4

DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃOVistos.Mandado de Segurança, sem pedido de liminar, impetrado por Latino

da Silva Fontes, buscando assegurar ao impetrante a devolução do seu posto e da sua patente de Coronel Aviador, que, segundo alega, lhe teriam sido indevidamente retirados (fl. 35).

Aponta como autoridade coatora o Ministro Willian de Oliveira Barros, do Superior Tribunal Militar, que negou seguimento à Revisão Criminal (FO) nº 2008.01.001328-4/RJ, na qual se pretendia a revisão do acórdão proferido na Representação para a Declaração de Indignidade nº 2005.01.000049-0, que o declarou como indigno para o oficialato e determinou a perda de seu posto e da sua patente.

Não havendo pedido de liminar a ser apreciado, solicitem-se informações à autoridade apontada como coatora.

Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal.Publique-se. Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 28.151-1 (496)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : EDUARDO MARTINES JÚNIORADV.(A/S) : HAROLDO GUILHERME VIEIRA FAZANO E OUTRO

(A/S)IMPDO.(A/S) : RELATOR DO PROCESSO Nº 0.00.000.000723/2009-55

DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICOIMPDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 56

IMPDO.(A/S) : CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Notifiquem-se as autoridades coatoras para prestarem informações, no prazo do art. 7º, inciso I, da Lei n. 12.016/09.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator –

MED. CAUT. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.161-8 (497)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOIMPTE.(S) : PEDRO FRANCISCO DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ SALOMÃO NETOIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de mandado de segurança, aparelhado com pedido de

medida liminar, impetrado por Pedro Francisco da Silva, contra ato do Tribunal de Contas da União. Ato consubstanciado no Acórdão nº 1.178/2009 – 2ª Câmara, que julgou irregulares as contas do impetrante referentes ao Convênio nº 2.648/1998, firmado entre o Município de Areado/MG e o Fundo Nacional de Saúde (FNS).

2. Argui o autor, ex-prefeito do referido Município e responsável pela execução do Convênio nº 2.648/1998, que o Núcleo Estadual de Minas Gerais, do Fundo Nacional de Saúde, efetuou vistoria in loco na obra objeto do convênio. Vistoria que deu origem a relatório da unidade técnica, recomendando a imputação de débito ao impetrante e a instauração de tomada de contas especial. Tomada de contas, esta, que, instaurada pelo Tribunal de Contas da União, conduziu aos Acórdãos nos 634/2007, 1.438/2007 e 1.178/2009, todos da 2ª Câmara do TCU. Acórdãos, a seu turno, que julgaram irregulares as contas do impetrante e o condenaram ao ressarcimento ao erário e ao pagamento de multa.

3. Sustenta o autor violação às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Isto porque não haveria o impetrante participado da vistoria in loco, empreendida pelo Fundo Nacional de Saúde, bem como lhe haveria sido negado o direito de arrolar testemunhas em sua defesa. Daí requerer a concessão da liminar para que se suspendam “todos os atos do procedimento administrativo até final decisão de mérito”, especificamente “inclusão no CADIN do nome do impetrante; cobrança da multa civil; cobrança judicial dos valores repassados ao Município a título de ressarcimento do erário”.

4. Pois bem, antes de apreciar o pedido de medida liminar, solicitei informações ao impetrado. Informações que foram prestadas às fls. 657/670.

5. Feito esse aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo delibatório em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade jurídica do pedido (fumus boni juris) e do perigo da demora na prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo oculi, portanto. Não sendo de se exigir, do julgador, uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que a este dão suporte, senão incorrendo em antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.

6. No caso, não tenho como presentes os requisitos necessários à concessão da liminar. É que o impetrante foi devidamente citado para exercer sua defesa no processo de tomada de contas especial (fls. 57 e 203/204). Tanto que apresentou defesa administrativa (fls. 574/578), embargos de declaração (fls. 579/593) e pedido de reconsideração (fls. 615/639). E não se tolheu o direito do impetrante de produzir as provas que entendesse necessárias. Sendo assim, neste juízo provisório, entendo não ter havido violação às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.

7. Ante o exposto, indefiro a liminar, sem prejuízo de u’a mais detida análise quando do julgamento do mérito.

8. Intime-se o Advogado-Geral da União (inciso II do art. 7º da Lei nº 12.016/2009). Após, dê-se vista dos autos ao Procurador-Geral da República.

Publique-se. Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 28.196-1 (498)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOIMPTE.(S) : WELITON MILITÃO DOS SANTOSADV.(A/S) : THIAGO NAVES E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (REVISÃO

DISCIPLINAR Nº 200810000030617)

DESPACHO: Vistos, etc.Notifique-se o reclamado para que preste as informações no prazo de

10 (dez) dias. Após o que apreciarei o pedido de medida liminar.Publique-se.Brasília, 20 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MED. CAUT. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.197-9 (499)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : AGAMENON RODRIGUES DO PRADOADV.(A/S) : MARIA CELESTE DA COSTA E SILVAIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº

02148220034)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Defiro o pedido de assistência judiciária, nos termos da Lei n. 1.060 de 5 de fevereiro de 1.950 [fl. 41].

Notifique-se a autoridade coatora para prestar informações, no prazo do art. 7º, inciso I, da Lei n. 12.016/09.

Publique-se.Brasília, 20 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Art. 38, I, do RISTF -

PETIÇÃO 4.454-1 (500)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MENEZES DIREITOREQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREQDO.(A/S) : PAULO BAUER

DECISÃOVistos.Em 18/12/08, determinei a baixa dos autos ao Tribunal Regional

Federal da 4ª Região para as providências cabíveis, uma vez que, consoante os documentos juntados às folhas 43 a 47, o requerido, nas eleições de 2006 (legislatura 2007/2008), foi eleito suplente de Deputado Federal e ocupava a função de Secretário da Educação do Estado de Santa Catarina (fls. 85 a 87).

Sucede que, conforme informa a Secretaria desta Suprema Corte à folha 123, “em 10 de julho de 2009, os autos da Petição em epígrafe foram recebidas nesta Seção porquanto PAULO ROBERTO BAUER encontra-se na condição de Deputado Federal.”.

A decisão que determinou o retorno dos autos está assim fundamentada:

“Trata-se de inquérito policial instaurado para apurar responsabilidade do deputado federal, atualmente licenciado, Paulo Bauer pela prática, em tese, do crime previsto no art. 312 do Código Penal.

Acolhendo a manifestação do Ministério Público Federal, no sentido de que o parlamentar não exerce mais o cargo de Deputado Federal, o Supremo Tribunal Federal determinou a baixa destes autos a este Tribunal Regional.

Entretanto, conforme ofício expedido pelo digníssimo Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Michel Temer, o indiciado Paulo Roberto Bauer ‘é Deputado Federal, Titular efetivado em 29 de dezembro de 2008, licenciado desde o dia 12 de janeiro de 2009 para exercer o cargo de Secretário de Estado da Educação no Governo do Estado de Santa Catarina’ (fl. 107).

Assim sendo, considerando que cabe ao Supremo Tribunal Federal o processo e julgamento dos membros do Congresso Nacional nas infrações comuns (art. 102, I, ‘b’ da CF/88), encaminhem-se estes autos ao pretório excelso para conhecimento do ofício da fl. 107 e para as providências que julgar cabíveis” (fl. 112).

De fato, no Ofício nº 1245/09/GP, oriundo da Presidência da Câmara dos Deputados, juntado à folha 110, tem-se a informação de que “o Senhor Paulo Roberto Bauer é Deputado Federal, Titular efetivado em 29 de dezembro de 2008, licenciado desde o dia 12 de janeiro de 2009 para exercer o cargo de Secretário de Estado da Educação no Governo do Estado de Santa Catarina.”.

Diante desse quadro abra-se novamente vista ao Ministério Público Federal.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

PETIÇÃO 4.479-7 (501)PROCED. : RORAIMARELATORA :MIN. ELLEN GRACIEREQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALREQDO.(A/S) : LUCIANO CASTRO

1. O Procurador-Geral da República, depois de sumariar as investigações realizadas para a apuração de crime eleitoral (art. 299 da Lei 4.737/65), supostamente praticado pelo Deputado Federal Luciano de Souza Castro, requereu o arquivamento do presente inquérito (fls. 79/81).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 57

Asseverou o eminente Procurador-Geral que “da análise dos autos, verifica-se que não há elementos que autorizem afirmar a existência de crime atribuído ao Parlamentar. Não há, nos autos (mesmo nos arquivos de vídeos citados), sequer menção a algum pedido de votos feito pelo então candidato à prefeitura municipal de Boa Vista/RR”. (fl. 81)

Requer o Parquet, ao final, o arquivamento do presente inquérito, por não haver “sequer indícios da eventual prática de crime eleitoral pelo Deputado Federal LUCIANO DE SOUZA CASTRO”. (fl. 81)

2.É pacífico o entendimento desta Corte no sentido de que, inexistindo, nos autos de investigação criminal, elementos que justifiquem, a critério do Procurador-Geral da República, o oferecimento da denúncia, não pode o tribunal, ante a declarada ausência de formação da opinio delicti, recusar o pedido de arquivamento deduzido pelo Chefe do Ministério Público.

3.Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas pelo Senhor Procurador-Geral da República, defiro o arquivamento do presente inquérito (Lei 8.038/90, art. 3º, I), nos precisos termos em que postulado pelo Ministério Público Federal.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

PETIÇÃO 4.608-1 (502)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEREQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREQDO.(A/S) : ELISMAR FERNANDES PRADOREQDO.(A/S) : WELITON FERNANDES PRADO

1. Trata-se de procedimento que objetiva investigar suposta prática de crime eleitoral perpetrado pelo Deputado Estadual Weliton Fernandes Prado e pelo Deputado Federal Elismar Fernandes Prado.

2. Sobreveio manifestação do Procurador-Geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos, onde restou consignado o seguinte (fls. 24-25):

“(...)Trata-se de procedimento eleitoral instaurado a partir de Boletim de

Ocorrência que noticia a suposta prática do crime de boa de urna, previsto no art. 39, § 5º, inciso II, da Lei nº 9.504/97, de autoria, em tese, do Deputado Federal ELISMAR FERNANDES PRADO e do Deputado Estadual WELITON FERNANDES PRADO, candidato derrotado nas últimas eleições municipais de Uberaba/MG, em outubro de 2008.

Em face do foro por prerrogativa de função conferido ao Parlamentar, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais declinou da sua competência para o Supremo Tribunal Federal.

Consta do Boletim de Ocorrência que no dia 05 de outubro de 2008 os requeridos teriam visitado algumas seções eleitorais e cumprimentado eleitores, o que fez com que alguns deles se sentissem “influenciados”.

Da análise dos autos, verifica-se que não há elementos que autorizem afirmar a existência de crime atribuído ao Parlamentar. Não há sequer menção a algum pedido de votos feito pelo então candidato e pelo Deputado Federal ao transitarem pelas seções eleitorais.

A legislação não proíbe que os candidatos visitem as seções eleitorais. Conforme depreende-se dos arts. 132 e 140 do Código Eleitoral, os candidatos podem visitar as seções eleitorais e permanecer, inclusive, no recinto das mesas receptoras.

O que a legislação proíbe é a arregimentação e o aliciamento de eleitores, não a permanência do candidato nas seções eleitorais.

Ao comentar o delito em questão, SUZANA DE CAMARGO GOMES ressalta que o elemento subjetivo do tipo exige o dolo específico, consubstanciado pela intenção do agente em, no dia do pleito eleitoral, influir decisivamente na vontade do eleitor, dissuadindo-o da escolha já efetivada, se houvesse, e induzindo-o a votar em determinado candidato, o que não ocorreu no presente caso.

Em suma, não há nos autos a indicação de elementos concretos que ensejem a realização de atos investigatórios com vistas a colheita de provas para o eventual ajuizamento de ação penal pelo crime de boca de urna.

Assim, não havendo sequer indícios da eventual prática de crime eleitoral pelo Deputado Federal ELISMAR FERNANDES PRADO, requer o Ministério Público Federal o arquivamento dos presentes autos.”

3. É pacífico o entendimento desta Corte no sentido de que, inexistindo, nos autos de investigação criminal, elementos que justifiquem, a critério do Procurador-Geral da República, o oferecimento da denúncia, não pode o tribunal, ante a declarada ausência de formação da opinio delicti, recusar o pedido de arquivamento deduzido pelo Chefe do Ministério Público.

4. Ante o exposto, acolho a manifestação do Ministério Público Federal e, assim, determino o arquivamento dos autos.

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

PRISÃO PREVENTIVA PARA EXTRADIÇÃO 619-5 (503)PROCED. : REINO DA ESPANHA

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : GOVERNO DA ESPANHAEXTDO.(A/S) : MARIANO CRISTIAN BEADE

DECISÃO: O Governo da Espanha, por via diplomática, requereu a decretação da prisão preventiva, para efeitos extradicionais, de Mariano Cristian Beade, acusado, naquele País, da suposta prática de crime de “homicídio” (fls. 06).

Esse pleito foi por mim acolhido, em decisão proferida a fls. 15/16.O Senhor Ministro da Justiça comunica a esta Suprema Corte que a

Missão Diplomática do Estado requerente manifestou, em caráter formal, por intermédio da Nota Verbal nº 100/2009, o desinteresse de seu Governo no regular prosseguimento deste processo.

Assim sendo, e com fundamento no art. 21, inciso VIII, do RISTF, ao homologar o pedido de desistência formulado pelo Governo da Espanha, por intermédio de sua Missão Diplomática, julgo extinto este processo, revogando, em conseqüência, a prisão do súdito estrangeiro em questão (fls. 15/16), e determinando, ainda, a imediata devolução, a esta Corte, do mandado de prisão expedido contra Mariano Cristian Beade.

Comunique-se, com urgência.Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 04 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 8.013-7 (504)PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. EROS GRAURECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BRASILEIRAADV.(A/S) : JOSÉ BEZERRA PEREIRA E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : JUÍZA DO TRABALHO DA VARA FEDERAL DO

TRABALHO DE PIRIPIRI (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº 00511-2008-105-22-00-7)

INTDO.(A/S) : MARIA LUISA DE FREITASADV.(A/S) : FLÁVIO ALMEIDA MARTINS

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta pelo Município de Brasileira/PI contra ato da Juíza da Vara Federal do Trabalho de Piripiri nos autos da Reclamação Trabalhista n. 00511-2008-105-22-00-7.

2.O Município afirmou que a autoridade reclamada afrontou acórdão prolatado por esta Corte na ADI n. 3.395, vez que conheceu e julgou a reclamação trabalhista.

3.Sustentou que o ato judicial é adverso à decisão deste Tribunal na medida em que dá processamento a reclamação trabalhista. E o faz embora seja claro o afastamento da competência da Justiça do Trabalho para dirimir os conflitos decorrentes das relações travadas entre contratados temporariamente, ou servidores nomeados para exercer cargos em comissão, e os entes da Administração aos quais estão vinculados.

4.Deferi a medida liminar para determinar ao Juízo da Vara Federal do Trabalho de Piripiri que suspendesse a tramitação da Reclamação Trabalhista n. 00511-2008-105-22-00-7 [fls. 68/70].

5.O Ministério Público Federal opinou pela procedência do pedido, reconhecendo a ofensa à autoridade da decisão proferida nos autos da ADI n. 3.395 [fls. 107/109].

6.É o relatório. Decido.7.O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na Sessão de 21 de

agosto de 2008, ao analisar o RE n. 573.202, Relator o Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, reiterou o entendimento consolidado em inúmeros precedentes no sentido de que compete à Justiça comum processar e julgar os feitos em que se discutam as relações entre servidores, ainda que temporários, e a Administração Pública. O processamento de litígio entre servidores temporários e a Administração Pública perante a Justiça do Trabalho afronta a decisão prolatada por esta Corte no julgamento da ADI n. 3.395/MC, DJ de 10.11.06.

8.Após a decisão proferida na ADI n. 2.135 MC, DJ de 7.3.08, em que foram suspensos os efeitos da EC 19/98, não haveria como o sistema jurídico-administrativo brasileiro comportar a contratação pelo regime da CLT. Nesse sentido, o julgamento da RCL n. 5.381, DJ de 8.8.08. O Plenário fixou, por fim, que a prorrogação indevida do contrato de trabalho de servidor temporário não desvirtua o vínculo original --- vinculo jurídico-administrativo. A prorrogação do contrato, expressa ou tácita, que consubstancia mudança do prazo de vigência do contrato, transmutando-o de temporário para indeterminado, poderá ensejar nulidade ou configurar ato de improbidade, mas não implica alteração do caráter jurídico do vínculo.

9.O Ministro CELSO DE MELLO, no julgamento da RCL n. 4.435, DJ de 4.6.08, ao julgar procedente o pedido da reclamação cujo objeto é análogo ao destes autos, observou que “[n]o julgamento da medida cautelar na ADI n. 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder Público com base no estatuto jurídico de seus servidores

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 58

submetem-se ao regime jurídico-administrativo. 3. Não compete ao Tribunal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público”.

10.Há outras decisões nesse sentido: o RE n. 367.638, Relator o Ministro MOREIRA ALVES; DJ de 28.3.03; a RCL n. 4.903/Agr, Relator o Ministro RICARDO LEWANDOWSKI; DJ de 8.8.08.

Julgo procedente a reclamação, conforme o disposto no artigo 161, parágrafo único, do RISTF. Determino, em conseqüência, a remessa dos autos à Justiça comum.

Arquivem-se estes autos.Comunique-se.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

RECLAMAÇÃO 8.106-1 (505)PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. EROS GRAURECLTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PGE-GO - YASMINI FALONE IWAMOTORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 1174-2007-005-18-00-8)INTDO.(A/S) : JANE PORTES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : FREDERICO ALVES STEGER DE OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta pelo Estado de Goiás contra ato do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região nos autos do processo n. 1174-2007-005-18-00-8.

2.O Estado afirmou que a autoridade reclamada afrontou acórdão prolatado por esta Corte na ADI n. 3.395, vez que conheceu e julgou a reclamação trabalhista.

3.Sustentou que o ato judicial é adverso à decisão deste Tribunal na medida em que dá processamento a reclamação trabalhista. E o faz embora seja claro o afastamento da competência da Justiça do Trabalho para dirimir os conflitos decorrentes das relações travadas entre contratados temporariamente, ou servidores nomeados para exercer cargos em comissão, e os entes da Administração aos quais estão vinculados.

4.Deferi a medida liminar para determinar ao Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região que suspendesse a tramitação do processo n. 1174-2007-005-18-00-8 [fls. 93/94].

5.O Ministério Público Federal opinou pela procedência do pedido, reconhecendo a ofensa à autoridade da decisão proferida nos autos da ADI n. 3.395 [fls. 127/129].

6.É o relatório. Decido.7.O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na Sessão de 21 de

agosto de 2008, ao analisar o RE n. 573.202, Relator o Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, reiterou o entendimento consolidado em inúmeros precedentes no sentido de que compete à Justiça comum processar e julgar os feitos em que se discutam as relações entre servidores, ainda que temporários, e a Administração Pública. O processamento de litígio entre servidores temporários e a Administração Pública perante a Justiça do Trabalho afronta a decisão prolatada por esta Corte no julgamento da ADI n. 3.395/MC, DJ de 10.11.06.

8.Após a decisão proferida na ADI n. 2.135 MC, DJ de 7.3.08, em que foram suspensos os efeitos da EC 19/98, não haveria como o sistema jurídico-administrativo brasileiro comportar a contratação pelo regime da CLT. Nesse sentido, o julgamento da RCL n. 5.381, DJ de 8.8.08. O Plenário fixou, por fim, que a prorrogação indevida do contrato de trabalho de servidor temporário não desvirtua o vínculo original --- vinculo jurídico-administrativo. A prorrogação do contrato, expressa ou tácita, que consubstancia mudança do prazo de vigência do contrato, transmutando-o de temporário para indeterminado, poderá ensejar nulidade ou configurar ato de improbidade, mas não implica alteração do caráter jurídico do vínculo.

9.O Ministro CELSO DE MELLO, no julgamento da RCL n. 4.435, DJ de 4.6.08, ao julgar procedente o pedido da reclamação cujo objeto é análogo ao destes autos, observou que “[n]o julgamento da medida cautelar na ADI n. 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao regime jurídico-administrativo. 3. Não compete ao Tribunal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público”.

10.Há outras decisões nesse sentido: o RE n. 367.638, Relator o Ministro MOREIRA ALVES; DJ de 28.3.03; a RCL n. 4.903/Agr, Relator o Ministro RICARDO LEWANDOWSKI; DJ de 8.8.08.

Julgo procedente a reclamação, conforme o disposto no artigo 161, parágrafo único, do RISTF. Determino, em conseqüência, a remessa dos autos à Justiça comum.

Arquivem-se estes autos.Comunique-se.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

RECONS. EM RECLAMAÇÃO 8.128-1 (506)PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECLTE.(S) : FUNDAÇÃO CENTRO DE HEMOTERAPIA E

HEMATOLOGIA DO PARÁ - HEMOPAADV.(A/S) : ARMANDO FERREIRA RODRIGUES FILHO E OUTRO

(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO

AIRR Nº 00596-2007-014-08-40.6)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 00596-2007-014-08-00-1)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 14ª VARA DO TRABALHO DE

BELÉMINTDO.(A/S) : DIRCE DA CONCEIÇÃO JUCA DE AZEVEDO

GUAPINDAIA

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, movida pela Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará – HEMOPA, contra o reconhecimento, pelo Tribunal Superior do Trabalho, da competência da Justiça do Trabalho para julgar reclamação trabalhista (autos AIRR nº 00596-2007-014-08-40.6), ajuizada por servidor vinculado por regime jurídico-administrativo (contrato temporário de excepcional interesse público) ao ora reclamante (fls. 02/14).

Segundo alega a reclamante, teria sido afrontada a autoridade da liminar que, proferida por esta Corte na ADI nº 3.395, determinou ser competente a Justiça Comum para o julgamento de causas sobre vínculos de natureza estatutária ou jurídico-administrativa, estabelecidos entre o poder público e seus servidores.

Requer, assim, concessão da medida liminar para “suspender todos os atos judiciais praticados nos autos do processo trabalhista, comunicando-se tal decisão à 14ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM – TRT 8ª REGIÃO, C.TST E E. TRT DA 8ª Região, por meio de fax, até julgamento de mérito da presente reclamação” (fls. 13).

2.É caso de liminar.Decidiu, liminarmente, o Min. NELSON JOBIM, na ADI nº 3.395:“Em face dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade e

ausência de prejuízo, concedo a liminar, com efeito ‘ex tunc’.Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na redação

da EC nº 45/2004.Suspendo, ad referendum, toda e qualquer interpretação dada ao

inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a

‘ ... apreciação ... de causas que ... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’” (DJ de 04.02.2005).

A decisão foi referendada pelo Plenário, em 05.04.2006, e, como se vê, vedou qualquer interpretação do novo texto do art. 114, inc. I, da Constituição Federal, que incluísse, na esfera de competência da Justiça do Trabalho, a resolução de conflitos instaurados entre entes públicos e seus servidores, vinculados por meio de relações estatutárias ou jurídico-administrativas.

In casu, verifico que a autora da reclamação trabalhista foi contratada temporariamente pela Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (fls. 28/30, à qual se vincula por típica relação de caráter jurídico-administrativo.

Neste juízo prévio e sumário, a decisão impugnada parece, deveras, afrontosa à autoridade da decisão liminar proferida pela Corte na ADI nº 3.395.

3.Do exposto, reconsidero a decisão de fls. 66 e concedo a medida a liminar, para suspender o andamento da reclamação trabalhista nº AIRR nº 00596-2007-014-08-40.6, em trâmite perante o Tribunal Superior do Trabalho, até o julgamento de mérito desta reclamação.

Solicitem-se informações à autoridade prolatora do ato impugnado (arts. 14, inc. I, da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 157, do RISTF). Após, dê-se vista à Procuradoria-Geral da República (arts. 16 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 160, do RISTF).

Providencie a reclamante, no prazo de 5 (cinco) dias, juntada aos autos do acórdão proferido pelo TRT da 8ª Região, bem assim eventual decisão do Tribunal Superior do Trabalho no AIRR nº 00596-2007-014-08-40.6

Publique-se. Int..Brasília, 20 de agosto de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.245-8 (507)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 59

RECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO E

OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(PROCESSO Nº 430.513-5/4-02)INTDO.(A/S) : CARLOS BATISTELLA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de reclamação ajuizada contra decisão, que, emanada da E. Presidência da Seção de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, encontra-se assim fundamentada (fls. 483):

“Nos termos da r. decisão no RE nº 562.581, de 08.02.08, publicada no DJU de 22.02.08, proferida pelo Colendo Supremo Tribunal Federal, que considerou inexistente a repercussão geral em caso análogo a este, fica prejudicado o presente recurso extraordinário.” (grifei)

A parte ora reclamante, para justificar a alegação de que a decisão questionada teria usurpado a competência do Supremo Tribunal Federal, assim se manifestou (fls. 11):

“(...) a decisão que – sem fundamentação – considerou ‘prejudicado’ o Agravo de Despacho Denegatório interposto, torna evidente que o E. Tribunal de Justiça deixou de adentrar na análise da questão da possibilidade de não ocorrer qualquer similitude entre a matéria considerada pelo STF como despida de repercussão geral, e a matéria efetivamente tratada no recurso interposto pelo Estado de São Paulo.

Mas a invalidade dessa decisão, por conta da regra contida no art. 93, IX, da Constituição, é apenas um dos diversos problemas aqui retratados.

O problema maior decorre de que, ao considerar como ‘análogo’ um caso que não tem semelhança alguma com o tema tratado no julgamento da repercussão geral, o E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo acabou por invadir a esfera de competência desse E. Supremo Tribunal Federal, fundamento este que é o primordial para embasar a presente Reclamação.” (grifei)

Sendo esse o contexto, passo a apreciar o pedido de medida liminar.

E, ao fazê-lo, observo que os elementos produzidos nesta sede processual revelam-se suficientes para justificar, na espécie, o acolhimento da pretensão cautelar deduzida pelo reclamante, eis que concorrem os requisitos autorizadores da concessão da presente medida.

Com efeito, a matéria versada no recurso extraordinário em causa – submissão da verba honorária devida a Procuradores do Estado de São Paulo ao teto remuneratório – é, aparentemente, diversa daquela que deu suporte à decisão proferida, por esta Suprema Corte, no julgamento da repercussão geral suscitada no RE 562.581/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, e que restou consubstanciada em acórdão assim ementado:

“Não há repercussão geral na questão relativa à equiparação remuneratória entre procuradores autárquicos e procuradores de estado, pois o Supremo Tribunal Federal já decidiu que não é possível equiparar as referidas categorias profissionais (Ação Direta de Inconstitucionalidade 1.434-MC, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ 22.11.1996).” (grifei)

Cumpre registrar que esse entendimento – que reputa cabível a reclamação nos casos em que o Tribunal recorrido tenha indevidamente formulado, a respeito de hipótese diversa, juízo pertinente à inexistência de repercussão geral, tal como enunciado, por esta Corte, a propósito de determinada matéria - tem sido observado por eminentes Ministros desta Suprema Corte, em contexto virtualmente idêntico ao que emerge deste processo (Rcl 7.523/SP, Rel. Min. MENEZES DIREITO - Rcl 7.547-MC/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE - Rcl 7.569/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE – Rcl7.577/SP, Rel. Min. EROS GRAU - Rcl 7.593-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Tal circunstância já bastaria, por si só, para viabilizar a concessão da pretendida medida cautelar.

Ocorre, no entanto, que há, ainda, na espécie, um outro fundamento impregnado de relevo processual, apto a justificar o deferimento, no caso, do pedido de medida liminar.

Refiro-me ao fato de que o órgão judiciário que ora figura como reclamado teria incidido em comportamento usurpador da competência desta Suprema Corte, eis que não lhe era lícito interceptar o acesso, a esta Suprema Corte, do agravo de instrumento deduzido contra a decisão que negara trânsito ao recurso extraordinário interposto pela parte reclamante.

Parece ter havido, no caso, por parte do órgão judiciário em questão, efetiva interceptação do agravo de instrumento que tinha sido deduzido contra decisão que recusara trânsito ao apelo extremo interposto pela parte reclamante.

Esse comportamento processual do órgão reclamado parece evidenciar transgressão à disciplina normativa que emerge do sistema recursal consagrado em nosso direito.

É preciso ter presente, neste ponto, que os recursos excepcionais - como o recurso extraordinário (STF) - serão interpostos perante a instância judiciária “a quo” (CPC, art. 541, “caput”), junto à qual também deverá ser deduzido o pertinente agravo de instrumento, quando eventualmente negativo o juízo de admissibilidade do apelo extremo.

Em caso de interceptação do recurso extraordinário, decorrente da formulação - correta ou incorreta - de um juízo negativo de admissibilidade, justificar-se-á a interposição de agravo de instrumento, destinado a

ensejar, desde que provido, o normal processamento do apelo extremo, com a sua conseqüente remessa à Suprema Corte (CPC, art. 544, “caput”).

Vê-se, portanto, que estaria aparentemente configurada, no caso, típica hipótese de usurpação da competência desta Suprema Corte, razão pela qual revela-se inteiramente cabível a presente reclamação, eis que promovida com o objetivo de afastar decisão que teria frustrado (não importa se correta ou incorretamente) o processamento de agravo de instrumento deduzido contra ato judicial que negou trânsito ao apelo extremo (RTJ 128/21 - RT 717/290).

Cabe ressaltar, ainda, por necessário, que o entendimento que venho de referir tem o beneplácito da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Rcl 499/MG, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - Rcl 642/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE – Rcl 708/RJ, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – Rcl 1.109-AgR/RJ, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - Rcl 2.105/MG, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, v.g.), cuja orientação, no tema, tem assinalado não ser lícita a interceptação do acesso, a esta Suprema Corte, de agravo de instrumento deduzido contra decisão que nega seguimento a recurso extraordinário:

“RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE, PORQUE, NÃO ADMITIDO O RECURSO EXTRAORDINÁRIO (QUALQUER QUE FOSSE O FUNDAMENTO DO INDEFERIMENTO) E INTERPOSTO AGRAVO DE INSTRUMENTO, IMPERIOSA SE MOSTRAVA A REMESSA DESTE À DELIBERAÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL.”

(RTJ 128/21, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI - grifei)“Pelo fato de não considerá-lo cabível, não pode o magistrado

deixar de encaminhar, ao Supremo Tribunal, o agravo de instrumento interposto contra decisão que, na origem, indeferiu recurso extraordinário.”

(RTJ 166/63, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI - grifei)“AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO ANTE A

INADMISSÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DECISÃO DO JUÍZO ‘A QUO’ DETERMINANDO SEU ARQUIVAMENTO. ALEGADA USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

A jurisprudência do STF é pacífica em considerar que a apreciação dos agravos manifestados contra a não-admissão de recurso extraordinário é atribuição exclusiva da Corte, cabendo ao juízo recorrido, simplesmente, a formação e a remessa do instrumento. Precedentes.

Reclamação procedente.”(Rcl 1.772/SP, Rel. Min. ILMAR GALVÃO – grifei)Sendo assim, em face das razões expostas, defiro o pedido de

medida liminar, em ordem a suspender, cautelarmente, até finaljulgamento da presente reclamação, a eficácia das decisões da Presidência da Seção de Direito Público do E. Tribunal de Justiça doEstado de São Paulo, proferidas nos autos do Recurso Extraordinárionº 430.513.5/4-02, que reputaram prejudicados o recurso extraordinário, o agravo de instrumento e o recurso de agravo interpostos pela parte reclamante, sustando-se, em conseqüência, “adecisão que determinou a baixa dos autos à Vara de origem, devendo os autos principais permanecer no E. Tribunal de Justiça Paulista (...)” (fls. 24 – grifei).

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao eminente Desembargador-Presidente da Seção de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Recurso Extraordinário nº 430.513.5/4-02).

2. Ouça-se a douta Procuradoria-Geral da República.Publique-se.Brasília, 20 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.271-7 (508)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE MOSSORÓADV.(A/S) : TIAGO LOPES NUNES E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA

COMARCA DE MOSSORÓ (MANDADO DE SEGURANÇA Nº 106.08.603032-3)

INTDO.(A/S) : LUZINETE BEZERRA DE MENDONÇA FERNANDES E OUTRO (A/S)

ADV.(A/S) : IOLANDO DA SILVA DANTAS

DECISÃO: Trata-se de reclamação na qual se sustenta que o ato judicial ora questionado - emanado do MM. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da comarca de Mossoró/RN - teria desrespeitado a autoridade da decisão que o Supremo Tribunal Federal proferiu no julgamento final da ADI 3.089/DF, Rel. p/ o acórdão Min. JOAQUIM BARBOSA.

A parte ora reclamante, ao justificar, nos presentes autos, o alegado desrespeito à autoridade decisória do julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, assim se manifestou (fls. 03/04):

“Segundo se depreende dos documentos jungidos ao feito, os Cartorários do Município de Mossoró impetraram mandando de segurança com pleito liminar em desfavor do Secretário Municipal de Tributação, Dr. Antônio Ubiracy de Assunção, alegando, em epítome, que, apesar de os mesmos exercerem trabalho pessoal (Oficiais de Registro), o que lhes daria

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 60

direito a base de cálculo diferenciada no que tange à incidência do ISSQN, nos termos do art. 9º, § 1º, do Decreto-Lei 406/68, a autoridade dita coatora insiste em cobrar-lhes o referido tributo com esteio no art. 7º da Lei Complementar nº 116/03, o qual determina que a base de cálculo do aludido imposto é o preço do serviço prestado.

Com esses fundamentos, requereram a concessão de medida liminar, a fim de determinar que a Secretaria Municipal de Tributação do Município de Mossoró providenciasse os seus respectivos cadastramentos na qualidade de contribuintes individuais.

Instado a manifestar-se acerca do pleito antecipatório, o Secretário impetrado alegou, em síntese, que o direito alegado pelos Agravados não se encontrava devidamente demonstrado, o que inviabilizaria por completo a concessão da tutela jurisdicional requerida.

De posse dos autos, o excelentíssimo juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró, Dr. Pedro Cordeiro Júnior, olvidou o posicionamento da autoridade dita coatora e deferiu a liminar perseguida, no sentido de ‘suspender a exigibilidade do ISS sobre os serviços notariais e registrais prestados pelas pessoas jurídicas das quais são titulares os impetrantes, ficando a cobrança restrita tão somente aos seus titulares, cabendo ao impetrado providenciar o cadastramento destes para fins de cobrança do tributo, notadamente no período compreendido entre abril de 2004 e outubro de 2008, sob pena de pagamento de uma multa diária no valor de 2.000,00 (dois mil reais), em desfavor do(a) impetrado, sem prejuízo da responsabilidade penal cabível, além de outras sanções previstas em lei’.

.......................................................Como é cediço, a questão referente à cobrança de ISSQN sobre

as atividades exercidas pelos Cartórios não suscita mais nenhuma dúvida no âmbito do ordenamento jurídico nacional, vez que, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.089, proposta pela ANOREG (Associação dos Notários e Registradores do Brasil), o Supremo Tribunal Federal reconheceu a constitucionalidade da norma que determina a incidência de imposto sobre os serviços cartorários. Referido ‘decisum’ restou ementado da seguinte forma:

‘AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E 21.1. DA LISTA ANEXA À LEI COMPLEMENTAR 116/2003. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN SOBRE SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS. CONSTITUCIONALIDADE. Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada contra os itens 21 e 21.1 da Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003, que permitem a tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN. Alegada violação dos arts. 145, II, 156, III, e 236, ‘caput’, da Constituição, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a e §§ 2º e 3º da Constituição, na medida em que tais serviços públicos são imunes à tributação recíproca pelos entes federados. As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º da Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços confirma, ainda, capacidade contributiva. A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente remunerados. Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços públicos concedidos e a não-tributação das atividades delegadas.

Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida, mas julgada improcedente.’ (ADI 3089 - DF / Relator para acórdão: Min. Joaquim Barbosa / Publicação: DJe-142 DIVULG 31-07-2008).” (grifei)

Ao prestar as informações que lhe foram solicitadas, a autoridade judiciária reclamada, negando o alegado desrespeito à decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 3.089/DF, esclareceu o que se segue (fls. 19):

“(...) percebe-se que a decisão atacada não afastou a incidência do Tributo, na medida em que as pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º, da Constituição.

No entanto, é preciso esclarecer que no caso concreto, ao contrário do afirmado pelo reclamante, não houve desrespeito a decisão prolatada na ADI n. 3.089/DF, uma vez que este juízo ‘a quo’ apenas afastou a incidência do tributo sobre a Receita bruta proveniente de serviços notariais e de registro.

Ora, sendo taxa o valor direcionado ao Estado e remuneração o montante direcionado ao agente delegado, passível de sujeição ao ISS, a incidência do tributo deve ocorrer sobre o valor auferido pelo delegatório.” (grifei)

Sendo esse o contexto, cabe assinalar, preliminarmente, que o exame dos fundamentos subjacentes à presente causa e a análise das informações produzidas pelo MM. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da comarca de Mossoró/RN levam-me a reconhecer a inexistência, na espécie, de situação caracterizadora de desrespeito à autoridade da decisão

proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da ADI3.089/DF, Rel. p/ o acórdão Min. JOAQUIM BARBOSA.

É que, na decisão ora reclamada, deferiu-se “(...) a liminar para suspender a exigibilidade do ISS sobre os serviços notariais e registrais prestados pelas pessoas jurídicas das quais são titulares os impetrantes, ficando a cobrança restrita tão somente aos seus titulares (...)” (Apenso 02, fls. 261), o que não importou em reconhecimento, pela autoridade judiciária reclamada, de imunidade tributária em favor dos serviços notariais.

Não foi por outra razão que o Ministério Público Federal, em parecer da lavra do ilustre Subprocurador-Geral da República,Dr.FRANCISCO ADALBERTO NÓBREGA, aprovado pelo eminente Procurador-Geral da República, Dr. ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOS (fls. 24/27), advertiu que “(...) não houve desrespeito à ADI 3.089, já que não se excluiu a exigibilidade da cobrança do ISSQN, mas,tão-somente, a forma como se instituiu essa cobrança (...)” (fls. 27 – grifei).

Vê-se, portanto, que não há qualquer relação de identidade entre a matéria versada na presente reclamação (que não afastou a incidência, no caso, do ISS sobre os titulares de serviços notariais) e aquela examinada, pelo Supremo Tribunal Federal, no acórdão proferido na ADI 3.089/DF (que cuidava, unicamente, do reconhecimento da inexistência de imunidade tributária na prestação de serviços notariais), circunstância essa que torna evidente a falta de pertinência na invocação, como paradigma, do julgamento plenário em questão.

Todas as considerações que venho de fazer evidenciam que a razão de decidir invocada pelo órgão judiciário que ora figura como reclamado revela-se substancialmente diversa daquela que deu suporte ao acórdão proferido no julgamento da ADI 3.089/DF, o que basta para afastar, por inocorrente, a alegação de desrespeito à autoridade daquele pronunciamento decisório do Supremo Tribunal Federal, inviabilizando-se, desse modo, o acesso à via reclamatória.

É importante assinalar, bem por isso, precisamente por se tratar de caso em que se sustenta desrespeito à autoridade de decisão do Supremo Tribunal Federal, que os atos questionados na reclamação, considerado o respectivo contexto, hão de se ajustar, com exatidão e pertinência, aos julgamentos desta Suprema Corte invocados como paradigmas de confronto, em ordem a permitir, pela análise comparativa, a verificação da conformidade, ou não, da deliberação estatal impugnada em relação aos parâmetros de controle emanados deste Tribunal (ADI 3.089/DF, no caso), como reiteradamente tem advertido a jurisprudência desta Corte:

“(...) - Os atos questionados em qualquer reclamação - nos casos em que se sustenta desrespeito à autoridade de decisão do Supremo Tribunal Federal - hão de se ajustar, com exatidão e pertinência, aos julgamentos desta Suprema Corte invocados como paradigmas de confronto, em ordem a permitir, pela análise comparativa, a verificação da conformidade, ou não, da deliberação estatal impugnada em relação ao parâmetro de controle emanado deste Tribunal. Precedentes. (...).”

(Rcl 6.534-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe assinalar, ainda, considerada a ausência, na espécie, dos

pressupostos que poderiam legitimar o ajuizamento da reclamação, que este remédio constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto desta Suprema Corte.

É que a reclamação - constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ 134/1033) – não se qualifica como sucedâneo recursal, nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“(...) - O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. (...).”

(Rcl 6.534-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. A RECLAMAÇÃO

NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO PRÓPRIO. RECURSO IMPROVIDO.I - A reclamação constitucional não pode ser utilizada como

sucedâneo de recurso próprio para conferir eficácia à jurisdição invocada nos autos da decisão de mérito.

.......................................................III - Reclamação improcedente.IV - Agravo regimental improvido.”(Rcl 5.684-AgR/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - grifei)“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS NOVOS. RECLAMAÇÃO UTILIZADA COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

.......................................................3. O instituto da Reclamação não se presta para substituir recurso

específico que a legislação tenha posto à disposição do jurisdicionado irresignado com a decisão judicial proferida pelo juízo ‘a quo’.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 61

.......................................................5. Agravo regimental não provido.”(Rcl 5.465-ED/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei)“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO: NÃO É

SUCEDÂNEO DE RECURSO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.I. - A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de

recurso ou de ação rescisória.II. - Reclamação não conhecida.”(RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Pleno - grifei)“Não cabe reclamação destinada a invalidar decisão de outro

Tribunal, que haja porventura divergido da jurisprudência do Supremo Tribunal, firmada no julgamento de causa diferente, mesmo em se tratando de controvérsias de porte constitucional.

Também não é a reclamação instrumento idôneo de uniformização de jurisprudência, tampouco sucedâneo de recurso ou rescisória, não utilizados tempestivamente pelas partes.”

(Rcl 724-AgR/ES, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, Pleno - grifei)“AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. AFRONTA À DECISÃO

PROFERIDA NA ADI 1662-SP. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE OU SIMILITUDE DE OBJETOS ENTRE O ATO IMPUGNADO E A EXEGESE DADA PELO TRIBUNAL.

.......................................................A questão da responsabilidade do Estado pelas dívidas da instituição

financeira estatal revela tema afeto ao processo de execução que tramita na Justiça do Trabalho, não guardando pertinência com o objeto da presente ação. A reclamação não pode servir de sucedâneo de outros recursos ou ações cabíveis.”

(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - grifei)“O despacho acoimado de ofender a autoridade da decisão do

Supremo Tribunal Federal negou seguimento, por razões processuais suficientes, ao recurso ordinário interposto contra acórdão em mandado de segurança. Por esse fundamento não é cabível reclamação, eis que a decisão da Corte Maior não cuida da matéria.

.......................................................A reclamação não pode servir de sucedâneo de recursos e ações

cabíveis, como decidiu esse Plenário nas RclAg.Rg1852, relator Maurício Correa e Rcl Ag.Rg. 724, rel. Min. Octávio Gallotti. (...).”

(Rcl 1.591/RN, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei)Em conclusão, não se acham presentes, na espécie, as situações

legitimadoras da utilização do instrumento reclamatório.Sendo assim, pelas razões expostas, nego seguimento à presente

reclamação, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida cautelar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.402-7 (509)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : DILMA DE ABREU TOURINOADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DE ARAÚJO CUNHA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS (AGRAVO Nº 1.0382.09.103004-1/002)INTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE LAVRASADV.(A/S) : JOÃO ALFREDO UNES TICLE E OUTRO (A/S)

Pet. 93.369Trata-se de pedido de extensão dos efeitos da medida liminar

deferida às fls. 163-168 ao Agravo de Instrumento 1.0382.09.103004-1/001, ao Agravo Regimental 1.0382.09.103004-2 e à Ação de Consignação 00661-2009-065-03-00-0.

Sustenta a reclamante que “ingressou na Justiça Estadual de Lavras com a ação principal

pedindo a anulação da sua dispensa e a sua volta ao cargo de reitora, já que o processo da ação cautelar preparatória está com sua tramitação suspensa na Justiça do Trabalho.

O MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Lavras ao receber os autos da nova ação proposta, desta feita os da principal propondo a anulação do ato de dispensa e da exoneração da reclamante ao Cargo de Reitora (...), determinou que o processo fosse, também, tal como o da ação cautelar, remetido à Justiça do Trabalho” (fl. 412).

Pugna, dessa maneira, que seja determinado à Justiça do Trabalho que devolva os autos da ação principal à Justiça Comum.

Requer, ainda, que“seja suspensa na Justiça do Trabalho a Ação de Consignação

proposta pela reclamada contra a reclamante com a finalidade de extinguir, pelo pagamento de seus direitos, o vínculo então existente entre ambos (...)”.

É o relatório. Passo a decidir. Com efeito, entendo presentes os requisitos para extensão dos

efeitos da medida liminar deferida às fls. 163-168 sob os seguintes

fundamentos: “Em uma análise perfunctória, própria da medida em espécie,

constato que o processamento da referida reclamação na Justiça do Trabalho afronta a decisão desta Corte proferida na ADI 3.395/DF, Rel. Min. Cezar Peluso.

Ressalto que na Sessão Plenária de 12 de agosto de 2008, por ocasião do julgamento do RE 573.202/AM, de minha relatoria, esta Suprema Corte firmou-se no sentido de que compete à Justiça Comum Estadual e Federal conhecer de toda causa que verse sobre contratação temporária de servidor público, levada a efeito sob a ordem constitucional vigente ou sob a anterior, uma vez que a relação jurídica que dali se erradia não é de trabalho, a que se refere o art. 114, I, da Constituição da República, mas de direito público estrito, qualquer que seja a norma aplicável ao caso (Cf. CC 7.588/AM, Rel. Min. Cezar Peluso, Rcl 5.381/AM, Rel. Min. Carlos Britto, CC 7.223/AM, Rel. Min. Celso de Mello).

Isso posto, defiro o pedido liminar para, nos termos do decidido pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento da ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, suspender a tramitação do Processo 1.0382.09.103004-1/002” (fls. 163-168).

Inviável, porém, o pedido para que os autos sejam imediatamente remetidos à Justiça Comum, pois a teor do art. 14, II, da Lei 8.038/1990, tão somente é possível a suspensão do processo ou ato impugnado, verbis:

“Art. 14. Ao despachar a reclamação, o relator:(...)II - ordenará, se necessário, para evitar dano irreparável, a

suspensão do processo ou do ato impugnado“ (grifei).Isso posto, defiro em parte o pedido, para estender os efeitos da

liminar concedida às fls. 163-168, suspendendo a tramitação do Agravo de Instrumento 1.0382.09.103004-1/001, do Agravo Regimental 1.0382.09.103004-2 e da Ação de Consignação 00661-2009-065-03-00-0.

Comunique-se com urgência.Imediatamente após, ouça-se a Procuradoria-Geral da República,

como já determinado na parte final da decisão de fls. 217-218.Publique-se.Brasília, 20 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECLAMAÇÃO 8.494-9 (510)PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO NONATOADV.(A/S) : GIANNA LÚCIA CARNIB BARROS E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA FEDERAL DO

TRABALHO DE SÃO RAIMUNDO NONATO (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº 00349-2009-102-22-00-9)

INTDO.(A/S) : ALEX SANDRO DA SILVA CONCEIÇÃOADV.(A/S) : JONATAS BARRETO NETO

DECISÃO: Vistos, etc.À luz do parágrafo único do art. 13 da Lei nº 8.038/90 e do art. 156 do

RI/STF, infere-se que a reclamação deve ser instruída com prova documental, sem a qual é impossível aferir a efetiva prática dos atos impugnados ou mesmo aquilatar a procedência da alegada afronta à decisão desta colenda Corte.

2. No caso, todavia, vê-se que o reclamante não se desincumbiu do ônus de instruir os autos com uma cópia do contrato celebrado entre o Município de São Raimundo Nonato/PI e a interessada, nem cópia da Lei municipal nº 198/2008, documentos, esses, essenciais para o julgamento da reclamatória. Devidamente intimado a fazê-lo, permaneceu omisso o autor (certidão de fls. 47).

3. Nessa contextura, ante a falta de pressuposto processual de constituição e desenvolvimento válido do feito, nego seguimento ao pedido (inciso IV do art. 267 do CPC c/c § 1º do art. 21 do RI/STF).

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.MINISTRO CARLOS AYRES BRITTORelator

RECLAMAÇÃO 8.500-7 (511)PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO NONATOADV.(A/S) : GIANNA LÚCIA CARNIB BARROSRECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE SÃO

RAIMUNDO NONATO (PROCESSO Nº 00343-2009-102-22-00-1)

INTDO.(A/S) : PAULA APARECIDA VILANOVA MADEIRA SANTOSADV.(A/S) : JONATAS BARRETO NETO

DECISÃO: Vistos, etc.À luz do parágrafo único do art. 13 da Lei nº 8.038/90 e do art. 156 do

RI/STF, infere-se que a reclamação deve ser instruída com prova documental,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 62

sem a qual é impossível aferir a efetiva prática dos atos impugnados ou mesmo aquilatar a procedência da alegada afronta à decisão desta colenda Corte.

2. In casu, todavia, vê-se que o reclamante não se desincumbiu do ônus de instruir os autos com uma cópia do contrato celebrado entre o Município de São Raimundo Nonato/PI e a interessada, nem cópia da Lei municipal nº 198/2008, documentos, esses, essenciais para o julgamento da reclamatória. Devidamente intimado a fazê-lo, permaneceu omisso o autor (certidão de fls. 45).

3. Nessa contextura, ante a falta de pressuposto processual de constituição e desenvolvimento válido do feito, nego seguimento ao pedido (inciso IV do art. 267 do CPC c/c § 1º do art. 21 do RI/STF).

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.557-1 (512)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - VANESSA

SARAIVA DE ABREURECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

(RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº 00936-2008-081-03-00-4)

INTDO.(A/S) : EVERTON MIRANDAADV.(A/S) : ALEXANDRE MAGNONI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min.CEZAR PELUSO), suspendeu, cautelarmente, qualquer interpretação do art. 114, I, da Constituição Federal (na redação dada pela ECnº45/2004) “(...) que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’” (grifei).

A parte ora reclamante alega que o órgão jurisdicional reclamado (Processo nº 00936-2008-081-03-00-4) - ao reconhecer-se competente para apreciar litígios alcançados pelos efeitos da providência cautelar emanada desta Suprema Corte – teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal em sede de fiscalização normativa abstrata (ADI 3.395/DF), comprometendo, desse modo, a integridade de tal ato decisório.

O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, em sucessivasdecisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual, quando utilizada, como na espécie, com o objetivo de fazer prevalecer a autoridade decisória dos julgamentosemanados desta Corte, notadamente quando impregnados de eficáciavinculante, como sucede com aqueles que deferem provimentoscautelares em sede de fiscalização normativa abstrata (RTJ 169/383-384 – RTJ 183/1173-1174):

“O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE, DERIVADA DE DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO.

- O descumprimento, por quaisquer juízes ou Tribunais, de decisões proferidas com efeito vinculante, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual, a resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade, a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que emergem de seus atos decisórios. Precedente: Rcl1.722/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO (Pleno).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe examinar, de outro lado, se terceiros – que não intervieram

no processo objetivo de controle normativo abstrato – dispõem, ou não, de legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o “imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte, proferidas em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art.28 da Leinº 9.868/99 (Rcl 1.880-AgR/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece, a terceiros, qualidade para agir, em sede reclamatória, quando necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos julgamentos desta Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de controle normativo abstrato:

“(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE.

- Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele – particular ou não – que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias ao

entendimento fixado, em caráter vinculante, pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos processos objetivos de controle normativo abstrato instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade. Precedente. (...).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Vê-se, portanto, que assiste, à parte ora reclamante, plena

legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo reclamatório.

Cumpre verificar, agora, se a situação exposta na presente reclamação pode traduzir, ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu, com eficácia vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata.

Ao proceder a tal indagação, devo registrar que eminentes Ministros desta Suprema Corte, em contexto rigorosamente idêntico ao que emerge deste processo, têm vislumbrado a possível ocorrência de transgressão à autoridade da decisão que o Supremo Tribunal Federal proferiu, em sede cautelar, na ADI 3.395/DF (Rcl 7.282-MC/MT, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 7.283-MC/MT, Rel. Min. MENEZES DIREITO – Rcl 7.592-MC/MT, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – Rcl 7.694-MC/MT, Rel. Min.CELSO DE MELLO, v.g.), o que confere plausibilidade jurídica à pretensão ora deduzida pelo reclamante.

Sendo assim, em face das razões expostas e em juízo de estrita delibação, defiro o pedido de medida cautelar, em ordem a suspender a tramitação do Processo nº 00936-2008-081-03-00-4, em processamento perante o E. Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, e do Processonº00936-2008-081-03-00-4, ora em curso perante o Juízo da Vara do Trabalho de Guaxupé/MG.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presentedecisão ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Processo nº 00936-2008-081-03-00-4) e ao Juízo da Vara do Trabalho de Guaxupé/MG (Processo nº 00936-2008-081-03-00-4).

2. Tendo em vista a certidão de fls. 131, reitere-se, com urgência, o ofício de fls. 127.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 8.588-1 (513)PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : ISIS CAMPOS AMARALADV.(A/S) : JOSÉ DE CAMPOS AMARAL E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : COMISSÃO DE SELEÇÃO E TREINAMENTO DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (PROCESSO Nº 2789655)

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta por Isis Campos Amaral, contra ato praticado pela Comissão de Seleção e Treinamento do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás que teria desafiado a decisão desta Corte na ADI 4.178-MC/GO, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Narra a reclamante que o Procurador-Geral da República moveu a ADI 4.178/GO contra os incisos II, III, V, VIII, IX e X da Lei 13.136/1997 do Estado de Goiás, que dispõe sobre os concursos de ingresso e remoção nos serviços notariais e de registro no âmbito estadual.

O Min. Gilmar Mendes, ao analisar a medida cautelar na citada ADI, deferiu-a em parte para

“(1) no tocante ao concurso de ingresso, suspender, com efeitos ex nunc, a vigência das normas dos incisos II, III, V, VIII, IX e X do art. 16 da Lei n° 13.136, de 21 de julho de 1997, do Estado de Goiás; e (2) em relação ao concurso de remoção, fixar, com efeitos ex nunc, interpretação conforme a Constituição no sentido de que a consideração dos títulos referidos nos incisos II, III, V, VIII, IX e X do art. 16 da Lei n° 13.136, de 21 de julho de 1997, do Estado de Goiás, deve ter como marco inicial o ingresso no serviço notarial e de registro”.

Alega, nesse passo, que “três (3) comandos, portanto, emanam da decisão presidencial: (1) o

tempo de serviço não há de ser considerado no concurso de ingresso, porque houve a suspensão por inconstitucionalidade da vigência das normas, entre outros, dos incisos VIII e IX da Lei nº 13.136, de 21 de julho de 1997; (2) o tempo de serviço há de ser considerado no concurso de remoção, porque as aludidas normas aplicam-se a este certame, em interpretação conforme a Constituição; (3) o marco inicial deste deve ser o ingresso no serviço notarial e de registro” (fl. 6 – grifos no original).

Afirma, ademais, que Edital do concurso unificado para ingresso e remoção nos serviços notariais e de registro do Estado de Goiás, de 12/6/2008, atribui apenas a nota 0,10 para o tempo de serviço.

Sustenta, assim, que“ao fixar-se nota única para todos os tempos de serviço, na verdade a

comissão de seleção e treinamento está, sim, descumprindo a medida cautelar, que assegurou a contagem de tempo de serviço para o concurso de remoção: a comissão nulifica o tempo de serviço como título, desde que atribuir a nota 0,10 a todos os tempos de serviço equivale, como já dito, a

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 63

atribuir a nota zero a todos eles” (fl. 10).Aduz, ainda, presentes os requisitos para o deferimento da medida

liminar.No mérito, pugna pela procedência desta reclamação. É o relatório. Passo a decidir. Bem examinados os autos, vê-se que a pretensão não merece

acolhida, pois o pedido formulado pela reclamante não se enquadra em nenhuma das duas hipóteses permissivas inscritas no art. 102, I, l, da Constituição Federal, seja para preservar a competência da Suprema Corte, seja para garantir a autoridade de suas decisões.

A reclamação utiliza como paradigma a decisão proferida na ADI 4.178-MC/GO, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Verifico, no entanto, que o ato reclamado não afrontou referida ADI, pois a medida cautelar foi deferida, quanto ao concurso de remoção, tão somente para fixar interpretação conforme a Constituição no sentido de que a consideração dos títulos referidos nos incisos II, III, V, VIII, IX e X do art. 16 da Lei n° 13.136, de 21 de julho de 1997, do Estado de Goiás, deve ter como marco inicial o ingresso no serviço notarial e de registro.

Dito de outra forma, assentou-se, em relação ao concurso de remoção, que só não se poderia levar em conta o tempo de serviço notarial anterior ao ingresso no serviço, com o objetivo de preservar o princípio da isonomia.

Ora, a situação de se ter atribuído a tais títulos pontuação que feriria o princípio da isonomia ou irrisória, porque não foi objeto do citado julgamento, não autoriza o manejo desta reclamação.

Assim, diante da ausência de identidade material entre os fundamentos do ato reclamado e aqueles emanados da ADI ora invocada, não merece seguimento a pretensão da reclamante.

Ressalta-se, ainda, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, pedidos ou ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal:

“A tese dos impetrantes, da suposta incompetência do relator para denegar seguimento a mandado de segurança, encontra firme repúdio neste Tribunal. A Lei 8.038/90, art. 38, confere-lhe poderes processuais, para, na direção e condução do processo, assim agir. Agravo regimental improvido” (MS 21.734-AgR/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão).

Nesse sentido, nos termos do art. 21, § 1º, do RISTF, poderá o Relator:

“negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil” (grifei).

Isso posto, nego seguimento a esta reclamação (RISTF, art. 21, § 1º). Prejudicado, pois, o exame da medida liminar.

Arquivem-se os autos.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.609-7 (514)PROCED. : ACRERELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECLTE.(S) : PARTIDO PROGRESSISTA - PPADV.(A/S) : FABIO BROILO PAGANELLA E OUTRO (A/S)RECLTE.(S) : ROBERTO BARROS FILHOADV.(A/S) : JAIRO FERNANDO MECABÔ E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE

(MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2008.003386-9)INTDO.(A/S) : PARTIDO DOS TRABALHADORES - PTADV.(A/S) : ODILARDO JOSÉ BRITO MARQUES E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO

ESTADO DO ACREINTDO.(A/S) : ESTADO DO ACREADV.(A/S) : PGE-AC - ROBERTO BARROS DOS SANTOSINTDO.(A/S) : PARTIDO DA REPÚBLICA - PRINTDO.(A/S) : MARIA RAIMUNDA FERREIRA DE CARVALHOADV.(A/S) : JOSÉ EDIMAR SANTIAGO DE MELO JÚNIOR

DECISÃO DO SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO: Esta decisão é por mim proferida em face da licença médica do eminente Relator da presente causa (fls. 503), justificando-se, em conseqüência, a aplicação da norma inscrita no art. 38, I, do RISTF.

Trata-se de reclamação na qual se sustenta que os atos ora questionados – emanados do E. Tribunal de Justiça do Estado do Acre - teriam desrespeitado as decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal no MS 25.579/DF, Rel. p/ o acórdão Min. JOAQUIM BARBOSA e no MS26.602/DF, Rel. Min. EROS GRAU.

Cabe verificar, preliminarmente, se se revela admissível, ou não, a utilização do presente instrumento reclamatório.

Entendo que não. É que os ora reclamantes, pretendendo justificar a utilização da presente medida processual, invocaram, como paradigmas, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, firmada com base em processos de índole subjetiva que versaram casos concretos nos quais essas mesmas partes reclamantes não figuraram como sujeitos processuais.

Como se sabe, o Supremo Tribunal Federal tem advertido não caber reclamação, quando utilizada, como no caso, para fazer prevalecer a jurisprudência desta Suprema Corte (ou para impor-lhe a observância), em situações nas quais os julgamentos do Tribunal não se revistam de eficácia vinculante, exceto se se tratar de decisão que o Supremo Tribunal Federal tenha proferido em processo subjetivo no qual haja intervindo, como sujeito processual, a própria parte reclamante, hipótese inocorrente na espécie.

Em suma: não se revela processualmente viável o emprego da reclamação, quando, nesta, se invocam, como paradigmas, decisões proferidas em face de situações concretas a que são completamente estranhas as partes reclamantes, tal como sucede na espécie ora em análise.

Cumpre destacar, finalmente, um outro aspecto, que, assinalado em sucessivas decisões desta Corte, afasta a possibilidade jurídico-processual de emprego da reclamação, notadamente naqueles casos em que a parte reclamante busca a revisão de certo ato decisório, por entendê-lo incompatível com a jurisprudência do Supremo Tribunal.

É que, considerada a ausência, na espécie, dos pressupostos que poderiam legitimar o ajuizamento da reclamação, este remédio constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto desta Suprema Corte.

Com efeito, tal como já referido, a reclamação - constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ 134/1033) – não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“(...) - O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. (...).”

(Rcl 6.534-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. A RECLAMAÇÃO

NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO PRÓPRIO. RECURSO IMPROVIDO.I - A reclamação constitucional não pode ser utilizada como

sucedâneo de recurso próprio para conferir eficácia à jurisdição invocada nos autos da decisão de mérito.

.......................................................III - Reclamação improcedente.IV - Agravo regimental improvido.”(Rcl 5.684-AgR/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - grifei)“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS NOVOS. RECLAMAÇÃO UTILIZADA COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

.......................................................3. O instituto da Reclamação não se presta para substituir recurso

específico que a legislação tenha posto à disposição do jurisdicionado irresignado com a decisão judicial proferida pelo juízo ‘a quo’.

.......................................................5. Agravo regimental não provido.”(Rcl 5.465-ED/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei)“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO: NÃO É

SUCEDÂNEO DE RECURSO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.I. - A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de

recurso ou de ação rescisória.II. - Reclamação não conhecida.”(RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Pleno - grifei)“Não cabe reclamação destinada a invalidar decisão de outro

Tribunal, que haja porventura divergido da jurisprudência do Supremo Tribunal, firmada no julgamento de causa diferente, mesmo em se tratando de controvérsias de porte constitucional.

Também não é a reclamação instrumento idôneo de uniformização de jurisprudência, tampouco sucedâneo de recurso ou rescisória, não utilizados tempestivamente pelas partes.”

(Rcl 724-AgR/ES, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, Pleno - grifei)“AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. AFRONTA À DECISÃO

PROFERIDA NA ADI 1662-SP. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE OU SIMILITUDE DE OBJETOS ENTRE O ATO IMPUGNADO E A EXEGESE DADA PELO TRIBUNAL.

.......................................................A questão da responsabilidade do Estado pelas dívidas da instituição

financeira estatal revela tema afeto ao processo de execução que tramita na

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 64

Justiça do Trabalho, não guardando pertinência com o objeto da presente ação. A reclamação não pode servir de sucedâneo de outros recursos ou ações cabíveis.”

(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - grifei)“O despacho acoimado de ofender a autoridade da decisão do

Supremo Tribunal Federal negou seguimento, por razões processuais suficientes, ao recurso ordinário interposto contra acórdão em mandado de segurança. Por esse fundamento não é cabível reclamação, eis que a decisão da Corte Maior não cuida da matéria.

.......................................................A reclamação não pode servir de sucedâneo de recursos e ações

cabíveis, como decidiu esse Plenário nas RclAg.Rg1852, relator Maurício Correa e Rcl Ag.Rg. 724, rel. Min. Octávio Gallotti. (...).”

(Rcl 1.591/RN, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei)Sendo assim, pelas razões expostas, não conheço, por incabível,

da presente reclamação, julgando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida cautelar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLO(RISTF, art. 38, I)

RECLAMAÇÃO 8.614-3 (515)PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE INHUMASRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE GOIÂNIAADV.(A/S) : DANILO SKAF ELIAS TEIXEIRA E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

(MANDADO DE SEGURANÇA Nº 200201115497)INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS E OUTROSADV.(A/S) : GETÚLIO SILVA FERREIRA DE FARIA E OUTRO

(A/S)LIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE ITUMBIARA

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de reclamação constitucional, proposta pelos Municípios de

Inhumas/GO e Goiânia/GO, contra decisão do Desembargador João Ubaldo Ferreira, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Decisão que haveria desrespeitado as Súmulas nos 269 e 271 deste Supremo Tribunal Federal.

2. Pois bem, no período de férias forenses, o Ministro Marco Aurélio, no exercício da Presidência, indeferiu a liminar (fls. 378/380). Decisão que os reclamantes pretendem seja reconsiderada (petição nº 96.225).

3. Feito esse aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, ser inviável a presente reclamação. É que a reclamação constitucional prevista na alínea “l” do inciso I do artigo 102 da Constituição de 1988 se revela como uma importante ferramenta processual para o fim de preservar a competência desta colenda Corte e garantir a autoridade das suas decisões. Nesta última hipótese, contudo, sabe-se que as reclamatórias somente podem ser manejadas ante o descumprimento de decisórios proferidos, com efeito vinculante, nas ações destinadas ao controle abstrato de constitucionalidade, ou, então, nos processos de índole subjetiva (desde que, neste último caso, o eventual reclamante deles haja participado). Já a hipótese de cabimento de reclamação a que alude o § 3º do art. 103-A da Constituição Federal pressupõe a existência de uma súmula vinculante, o que inexiste no caso dos autos. Nesse sentido é a jurisprudência pacífica deste Supremo Tribunal Federal: Rcl 7.918, Rel. Min. Ellen Gracie; Rcl. 7.285, Rel. Min. Eros Grau; Rcl 7.610, Rel. Min. Cezar Peluso; Rcl 3.197, Rel. Min. Joaquim Barbosa; Rcl 4.295, Rel. Min. Carlos Britto; Rcl 4.299, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; Rcl 4.397, Rel. Min. Sepúlveda Pertence. A propósito, confira-se também a Rcl 6.135-AgR, de relatoria do Ministro Joaquim Barbosa, cuja ementa é a seguinte:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. ALEGADA VIOLAÇÃO DA AUTORIDADE DE ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL SUMULADA. SÚMULA DA JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO CABIMENTO. DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO À RECLAMAÇÃO (ART. 161, PAR. ÚN., DO RISTF). AGRAVO REGIMENTAL. A reclamação constitucional (art. 102, I, l da Constituição) não é meio de uniformização de jurisprudência. Tampouco serve como sucedâneo de recurso ou medida judicial eventualmente cabíveis para reformar decisão judicial. Não cabe reclamação constitucional por alegada violação de entendimento jurisprudencial, independentemente de ele estar consolidado na Súmula da Jurisprudência Dominante do Supremo Tribunal Federal ("Súmula Tradicional"). Hipótese na qual a orientação sumulada tida por ofendida não era vinculante, nos termos do art. 103-A, § 3º da Constituição. Agravo regimental conhecido, mas ao qual se nega provimento.”

4. Nessa contextura, é do meu pensar que o alegado desrespeito às Súmulas nos 269 e 271 desta nossa Corte não autoriza a abertura da via processual da reclamação. Autorizaria, sim, caso este Supremo Tribunal Federal houvesse aprovado, mediante decisão de dois terços dos seus membros, súmula com efeito vinculante perante os órgãos do Poder Judiciário e da Administração federal, estadual, distrital e municipal (CF, art. 103-A).

5. Ante o exposto, nego seguimento à reclamação, o que faço com

fundamento no § 1º do art. 21 do RI/STF. Pelo que fica prejudicado o pedido de reconsideração de fls. 390/397.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.631-3 (516)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO ESTADO DE SANTA

CATARINA - COHABADV.(A/S) : OSNI ALVES DA SILVARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO (RO Nº

04252-2008-014-12-00-0)0INTDO.(A/S) : ANTÔNIO BARBOSA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS FACIOLI CHEDID JUNIOR

DECISÃO: Vistos, etc.Junte-se (referente à petição 96093)2. A Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina – COHAB

– ajuíza reclamação contra acórdão prolatado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (RO 04252-2008-014-12-00-0), que declarou inexistir vedação para a acumulação de proventos de aposentadoria pagos pelo Regime Geral da Previdência Social e salários pagos pela COHAB/SC. Mais: para o Tribunal do Trabalho, os empregados públicos podem se manter no emprego após suas aposentadorias, acumulando proventos e salários, porquanto da aposentadoria de empregados públicos não decorre, automaticamente, o rompimento do vínculo laboral.

3. Afirma o autor que a Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina, para “dar eficácia” ao decidido pelo Supremo Tribunal na ADI 1770, orientou a COHAB/SC a promover o afastamento dos empregados públicos aposentados e dos que viessem a se aposentar, caso não abdicassem dos proventos de suas aposentadorias. Segundo o autor, em que pese a concessão de aposentadoria não extinguir os contratos de trabalho, “é sem dúvida causa impeditiva à manutenção ou formação de um novo vínculo de emprego, diante da impossibilidade de acumulação de proventos da inatividade com a remuneração paga em razão da continuidade do vínculo empregatício”. Acrescenta que o STF deferiu liminares em processos versantes sobre matéria idêntica (Rcl’s 5679 e 8168). Sob tais argumentos e em função da multa cominatória fixada pelo Juízo reclamado, pede a concessão de medida liminar para “que seja determinada a suspensão do v. acórdão reclamado, até o julgamento final da presente reclamação”.

4. Pois bem, anoto que os beneficiados pela decisão ora reclamada, empregados da COHAB/SC, peticionaram nos autos. E o fizeram para argumentar que: a) a aposentadoria pelo RGPS não importa em automática extinção do contrato de trabalho; b) a decisão reclamada reconheceu seus direitos, porquanto não se lhes aplica o § 10 do art. 37 da CF; c) o próprio Relator da ADI 1770, Min. Joaquim Barbosa, indeferiu medida liminar sobre matéria idêntica (Rcl. 8322); d) outras duas decisões do Min. Ricardo Lewandowski seriam contrárias à pretensão do autor (Rcl’s 8246 e 7982).

5. Esse o quadro. Decido. Fazendo-o, inicio por averbar que, no caso, não há plausibilidade jurídica no presente pedido. A própria divergência de entendimentos neste nosso Supremo Tribunal bem o demonstra. Entretanto, posso concluir, ainda que de forma precária, típica dos juízos liminares, que na ADI 1770 nada decidimos acerca da subsunção dos benefícios pagos pelo INSS ao § 10 do art. 37 da Constituição Federal. Quero dizer, nada foi decidido quanto à permanência do vínculo empregatício após a aposentadoria do tipo previdenciária, com a consequente possibilidade de acumulação de proventos do regime geral de previdência social e salários pagos pelo empregador público. Eis a ementa da mencionada ação direta:

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. READMISSÃO DE EMPREGADOS DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS E VENCIMENTOS. EXTINÇÃO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO POR APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. NÃO-CONHECIMENTO. INCONSTITUCIONALIDADE. Lei 9.528/1997, que dá nova redação ao § 1º do art. 453 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT -, prevendo a possibilidade de readmissão de empregado de empresa pública e sociedade de economia mista aposentado espontaneamente. Art. 11 da mesma lei, que estabelece regra de transição. Não se conhece de ação direta de inconstitucionalidade na parte que impugna dispositivos cujos efeitos já se exauriram no tempo, no caso, o art. 11 e parágrafos. É inconstitucional o § 1º do art. 453 da CLT, com a redação dada pela Lei 9.528/1997, quer porque permite, como regra, a acumulação de proventos e vencimentos - vedada pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal -, quer porque se funda na idéia de que a aposentadoria espontânea rompe o vínculo empregatício. Pedido não conhecido quanto ao art. 11, e parágrafos, da Lei nº 9.528/1997. Ação conhecida quanto ao § 1º do art. 453 da Consolidação das Leis do Trabalho, na redação dada pelo art. 3º da mesma Lei 9.528/1997, para declarar sua inconstitucionalidade. (grifei)

6. As seguintes passagens do voto do Relator da ADI 1770, Ministro Joaquim Barbosa, são esclarecedoras:

Como muito bem notou meu ilustre antecessor, Ministro Moreira

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 65

Alves [...]: ‘Já para os que consideram que essa vedação de acumulação de

remuneração de aposentadoria com remuneração da atividade só alcança os servidores públicos, não se aplicando aos empregados de empresas públicas e de sociedades de economia mista, sob o fundamento de que há diferença entre o benefício previdenciário em favor do servidor público e o devido por força do art. 202 da Constituição, ao empregado do setor privado, como o é o empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista (art. 173, § 1º, da Carta Magna), a inconstitucionalidade do dispositivo legal em causa decorre de outro fundamento: o de que esse § 1º indiretamente pressupõe que a aposentadoria espontânea desses empregados extingue automaticamente o vínculo empregatício, o que violaria os preceitos constitucionais relativos à proteção do trabalho e a garantia à percepção dos benefícios previdenciários [...]’

O raciocínio do Ministro Moreira Alves parece-me isento de críticas. [...] Por essas razões, voto no sentido de confirmar o julgamento liminar [...].

7. Bem vistas as coisas, o Relator não se posicionou sobre a possibilidade de acumulação do benefício de aposentadoria pago pelo regime geral de previdência (art. 202 da CF) e a permanência remunerada no emprego público. E não o fez porque a inconstitucionalidade estaria na premissa (ínsita ao § 1º do art. 453 da CLT) de que a aposentadoria dos empregados públicos romperia automaticamente seus vínculos empregatícios.

8. Do exposto, posso concluir que nada decidimos: a) acerca da subsunção de benefícios pagos pelos INSS à vedação de acumulação constante do § 10º do art. 37 da CF/88; b) sobre a acumulação de proventos pagos pelo INSS e salários pagos por empresa pública ou sociedade de economia mista; c) casos concretos de acumulação decorrentes da continuidade do vínculo empregatício (e não de readmissão de empregados públicos). Tais conclusões motivaram os Ministros Joaquim Barbosa (ele próprio o Relator da ADI 1770) e Ricardo Lewandowski a indeferirem medidas liminares nas Rcl 7733 e 8246:

- Rcl 7733: “[...] Ainda ressaltando o juízo eminentemente liminar, observo que a decisão reclamada invoca com fundamento a circunstância de o art. 37, § 10 da Constituição proibir a acumulação de proventos oriundos dos regimes previstos nos arts. 40, 42 e 142 com remuneração. Em situação diversa, o benefício previdenciário aplicável à interessada pautar-se-ia pela sistemática do art. 201 da Constituição, como se lê no seguinte trecho da sentença reclamada: “Não ocorre o alegado óbice à cumulação de proventos e salário, pois o § 10 do art. 37 remete expressamente às aposentadorias previstas nos artigos 40, 42 e 142, da Constituição Federal, que não se confundem com o benefício previdenciário do Regime Geral de Previdência Social, fixado no art. 201.” (Fls. 139). Assim, e sem prejuízo de exame mais aprofundado por ocasião do julgamento de mérito, ainda não está plenamente caracterizada a identidade entre o precedente indicado e a situação retratada na decisão reclamada. [...] Desta forma, também não está caracterizada plenamente a aplicação do art. 453, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, na redação declarada inconstitucional por esta Corte. Ante o exposto, e ressalvando-me o direito a uma apreciação mais detida por ocasião da análise de mérito, indefiro a medida liminar pleiteada.” (grifos meus)

- Rcl 8246: “[...] Com efeito, a reclamante determinou aos interessados que comprovassem a suspensão do benefício de aposentadoria como condição para permanência na empresa (sociedade de economia mista). A decisão reclamada, por seu turno, com fundamento no § 10 do art. 37 da Constituição, permitiu aos interessados a cumulação de proventos do regime geral e de salário. Ora, tal decisão não violou o que proferido por esta Corte na ADI 1.770/DF, Rel. Min. Joaquim Barbosa, que apenas declarou inconstitucional o § 1º do art. 453 da CLT e assentou que a aposentadoria espontânea não rompe o vinculo empregatício. Isso posto, exercendo juízo de retratação, reconsidero a decisão agravada, com base no art. 161, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, para cassar a medida liminar deferida. Comunique-se. [...] “ (grifei)

9. Pois bem, acerca do próprio mérito, ou seja, o alcance do § 10 do art. 37 da Constituição às aposentadorias pagas pelo INSS, anoto que o Ministro Marco Aurélio negou seguimento ao RE 387269 sob os seguintes fundamentos:

DECISÃO CUMULAÇÃO - PROVENTOS E REMUNERAÇÃO - ARTIGO 37, § 10, CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ALCANCE - PREVIDÊNCIA SOCIAL - GLOSA - IMPROPRIEDADE. [...] O Município confere à norma apontada como infringida, ou seja, ao § 10 do artigo 37 da Constituição Federal, alcance que o dispositivo não tem. Como consta em bom vernáculo no texto constitucional, "é vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração". Vale dizer que, consoante bem decidiu o Tribunal de origem, a glosa diz respeito à acumulação de proventos decorrentes da aposentadoria como servidor público, considerado o regime específico e remuneração do novo cargo. A recorrida aposentou-se pelo regime geral de previdência social, não havendo, assim, a impossibilidade de assumir o novo cargo. Pouco importa que haja sido servidora do Município. À luz do texto constitucional,

cumpre perquirir a fonte dos proventos, que, iniludivelmente, não está nos cofres públicos. 3. Ante o quadro, nego seguimento a este extraordinário. (grifei)

10. Cuida-se de entendimento que coincide com aquele fixado por este nosso Supremo Tribunal no julgamento da ADI 1721, de minha relatoria: “4. O direito à aposentadoria previdenciária, uma vez objetivamente constituído, se dá no âmago de uma relação jurídica entre o segurado do Sistema Geral de Previdência e o Instituto Nacional de Seguro Social. Às expensas, portanto, de um sistema atuarial-financeiro que é gerido por esse Instituto mesmo, e não às custas desse ou daquele empregador” (grifei).

11. Pelo exposto, indefiro a medida liminar, o que faço com fundamento no § 1º do art. 21 do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.MINISTRO CARLOS AYRES BRITTORelator

RECLAMAÇÃO 8.687-9 (517)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECLTE.(S) : JOÃO VALLERECLTE.(S) : VERA LÚCIA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : CÉSAR CASTELLUCCI LIMARECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO SUBSTITUTA DA ÚNICA VARA

CRIMINAL DA COMARCA DE BARRA

DECISÃOVistos.Trata-se de reclamação, sem pedido de liminar, ajuizado por João

Valle e Vera Lúcia de Oliveira contra o Juízo da Vara Única da Comarca de Barra Velha/SC que, segundo afirmam, sem qualquer justificativa, “determinou que no trânsito entre a sala em que estavam... e a sala de audiência, fossem os mesmos algemados” (fl. 6).

Alegam que o ato daquele Juízo teria afrontado a Súmula Vinculante nº 11 desta Suprema Corte. Em suas razões, argumentam que:

“(...)No dia 14.11.2008 foi pedido ao MM. Juiz de Direito titular da

Comarca de Barra Velha/SC que os reclamantes não fossem submetidos ao uso de algemas e marca-passo na cadeia, em transporte ou no fórum, por ser-lhes de direito e justiça.

...........................................................................................No dia 17.12.2008, à fl. 447 (anexa) o nobre Juiz de Direito da

Comarca diz:“R.H. – Em face os termos do requerimento formulado à fls. 423/427,

quando da requisição dos presos para a audiência designada nos autos, cientifique-se a autoridade policial para o cumprimento estrito do enunciado na Súmula vinculante n. 11, do colendo Supremo Tribunal Federal.”

À fl. 448 (anexa) a autoridade policial foi cientificada para cumprimento.

No dia do interrogatório judicial dos reclamantes (14.01.2009), estes foram transportados da cadeia pública sem algemas e assim desembarcaram do veículo oficial do departamento prisional na frente do fórum da Comarca de Barra Velha/SC, dirigindo-se até a sala reservada para conversa com seu defensor constituído. Durante todo este tempo sem algemas, diante da desnecessidade de seu emprego, observando-se estritamente o a súmula vinculante 11 deste STF.

Todavia, enquanto ocorria a conversa reservada entre os reclamantes e seu advogado, a polícia militar de Barra Velha/SC, que chegou no local alguns fardados, e as testemunhas de acusação sem farda, abriram a porta da sala reservada e passaram a ouvir a conversa entre os reclamantes e seu advogado. Ato militar que foi de pronto questionado pela defesa à Juíza Substituta na Comarca.

Mas, em retaliação, a guarnição militar que acabara de chegar e se fazia presente questionou a magistrada porque os reclamantes estavam sem algemas.

Assim, a Jovem Juíza Substituta, sem qualquer justificativa que não o desentendimento entre a defesa constituída e a guarnição militar que queria ouvir a conversa entre advogado e cliente, determinou que no trânsito entre a sala em que estavam os reclamantes e a sala de audiência, fossem os mesmo algemados. E assim ocorreu” (fls. 3 a 4 – grifos no original).

Requerem a procedência da presente reclamação para “ANULAR OS INTERROGATÓRIOS JUDICIAS dos reclamantes (fls. 467/471 c/c fls. 462/463, em anexa), nos autos 006.08.001707-5, que tramitam perante a Única Vara Criminal... da Comarca de Barra Velha/SC, relaxando suas prisões, com a conseguinte expedição de alvará de soltura, por descumprimento, de fato e de direito, da súmula vinculante 11...” (fl. 10 – grifos nos original).

Decido.Não houve pedido de liminar.Assim, nos termos dos arts. 14, inc. I, da Lei nº 8.038/90 e 157 do

Regimento Interno desta Suprema Corte, solicitem-se informações ao Juízo da Vara Única da Comarca de Barra Velha/SC.

Publique-se. Brasília, 3 de agosto de 2009.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 66

Ministro MENEZES DIREITORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.747-6 (518)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

DO MEIO AMBIENTE - IDEMARECLTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - IPERNADV.(A/S) : PGE-RN - LUIS MARCELO CAVALCANTI DE SOUSARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE (AI Nº 2009.000786-7)INTDO.(A/S) : WELLINGTON SOUZA DE MEDEIROSADV.(A/S) : ANTÔNIO LUIZ BEZERRA LOPES

DECISÃO: Vistos, etc.O Instituto de Desenvolvimento Econômico e do Meio Ambiente –

IDEMA - e o Instituto de Previdência – IPERN, ambos do Estado do Rio Grande do Norte, ajuízam reclamação contra decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de seu Estado no Agravo de Instrumento nº 2009.000786-7, prolatada em suposta ofensa ao decidido pelo Supremo Tribunal Federal na ADC nº 4. Isto porque o Juízo reclamado ao negar provimento ao agravo, manteve a tutela antecipada, na qual se determinou o imediato pagamento, pela Fazenda Pública Estadual, de gratificação pleiteada por servidor aposentado. Argumentam que a propositura de ação por servidor público aposentado não transforma a natureza da matéria tratada (de administrativa para previdenciária), como decidido pelo STF na Rcl nº 1789.

2. Afirmam os autores que numerosas cautelares sobre o mesmo assunto foram concedidas (Rcl’s nºs 6216, 1817, 1759 e 1766). Pelo que pedem a concessão de medida liminar “para suspender, até solução definitiva desta reclamação, os efeitos da decisão reclamada, neles compreendida a prática de qualquer ato processual relacionado com a implantação questionada, exonerando o Reclamante do cumprimento da r. decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, que determinou a imediata implantação da GAEMA, proferida nos autos do Agravo de Instrumento n. 2009.000786-7”.

3. Feito este aligeirado relato da causa, decido. Fazendo-o, pontuo, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo prefacial em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade do direito invocado (fumus boni juris) e do perigo da demora na prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo oculi, portanto. Não sendo de se exigir, do julgador, uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que lhe dão suporte, sob pena de antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.

4. No caso, não tenho por presentes os requisitos necessários à concessão da liminar. É que o Pleno deste nosso Supremo Tribunal decidiu (Rcl. nº 4233 AgR/CE, em 28/03/2007):

EMENTA: SERVIDOR PÚBLICO. Inativo. Pensionista. Remuneração. Vencimentos ou proventos. Pensão. Vantagem pecuniária. Incorporação da gratificação conhecida como "quintos". Antecipação de tutela concedida. Ofensa à autoridade da decisão proferida na ADC nº 4. Não ocorrência. Benefício de caráter previdencial. Reclamação julgada improcedente. Agravo improvido. Inteligência da súmula 729. Precedentes inaplicáveis. Em se tratando de benefícios previdenciários, como proventos e pensões, não se lhes aplica o decidido na ADC nº 4. (grifei)

5. Anoto que, além do precedente supracitado, foram indeferidas outras liminares em matérias análogas a dos presentes autos, tal como exemplificado abaixo:

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, contra decisões proferidas pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual da comarca de Vitória/ES que, ao deferir pedidos de medida liminar em diversas ações, determinou o “restabelecimento do pagamento do benefício pleiteado (...), Gratificação de Chefia (...), devendo sobre o mesmo incidir as vantagens pessoais e funcionais” (fls. 1039-1.040). [...]

Nesse sentido é o entendimento pacífico deste Supremo Tribunal: “SERVIDOR PÚBLICO. Inativo. Pensionista. Remuneração. Vencimentos ou proventos. Pensão. Vantagem pecuniária. Incorporação da gratificação conhecida como "quintos". Antecipação de tutela concedida. Ofensa à autoridade da decisão proferida na ADC nº 4. Não ocorrência. Benefício de caráter previdencial. Reclamação julgada improcedente. Agravo improvido. Inteligência da súmula 729. Precedentes inaplicáveis. Em se tratando de benefícios previdenciarios, como proventos e pensões, não se lhes aplica o decidido na ADC nº 4” (Rcl 4.233-AgR/CE, Rel. Min. Cezar Peluso). Desse modo, o fato de a alteração legislativa vedar a incorporação de vantagens ou seu computo para fins de aposentadoria não retira da gratificação da função de chefia sua natureza previdenciária . Ressalto, entretanto, que tal medida se aplica apenas aos servidores públicos que comprovaram sua aposentadoria, pois somente eles se enquadram na situação descrita pela Súmula 729/STF. [...] (Rcl. 4360/ES. Relator Min.

Ricardo Lewandowski, em 06/05/2008) (grifos meus)DECISÃO : Reclamação contra decisão do Juiz da 31ª Vara Federal

da Seção Judiciária de Minas Gerais que concedeu a antecipação da tutela para determinar o pagamento de gratificação a servidor público inativo. [...] O STF já firmou o entendimento de que a vedação da antecipação de tutela contra a Fazenda Pública limita-se às situações taxativamente previstas no art. 1º da Lei nº 9494/97. No caso em tela, a pretensão do autor não esbarra na vedação legal, haja vista que o autor não é servidor público e sim aposentado no serviço público." Já decidiu o Supremo Tribunal Federal que as vedações da L. 9494/97 não alcançam a antecipação de tutela deferida em matéria previdenciária (cf. RCL 1014, Maurício Corrêa, DJ 14.12.01). [...] (Rcl 3272/MG. Relator Min. Sepúlveda Pertence, em 24/02/2006) (grifei)

DECISÃO: [...] 3. Alega, em apertada síntese, que, ao conceder a antecipação dos efeitos da tutela, para determinar a imediata incorporação de gratificação de representação, [...] 2. Inconsistente a reclamação. O Plenário desta Corte assentou orientação de que, em se tratando de benefícios previdenciários, não se lhes aplica o decidido na ADC nº 4 (RCL nº 1.058, Rel. Min. NELSON JOBIM, j. 30.05.01). Tal postura, que espelhou não poucos precedentes (AGRRCL nº 1.067, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, DJ 03.09.99; AGRRCL nº 1.137, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA, j. 23.03.00; AGRRCL nº 1.105, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA, j. 23.03.00; AGRRCL nº 1.132, Rel. Min. CELSO DE MELLO, j. 23.03.00; RCL 1.122, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA), é agora objeto da súmula 729. A razão básica é porque, qualquer que seja sua razão jurídica específica, a correção de proventos de aposentados ou de benefícios de pensionistas, decorrendo da aplicação da norma de eficácia plena e incidência imediata, capitulada no art. 40, § 8º, da vigente Constituição da República, com a redação da Emenda nº 20/98, não pode confundir-se com nenhuma das hipóteses de "reclassificação ou equiparação", "aumento ou extensão de vantagens", nem de "pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias", típicas da condição de servidores públicos e das quais cuidam o art. 1º da Lei nº 4.348/64 e o art. 5º da Lei nº 5.021/66. Ou seja, a decisão que, como a da espécie, defere tal acerto no valor dos proventos, não tem por pressuposto a invalidez jurídico-constitucional do art. 1º da Lei nº 9.494/97, de modo que lhe não entra no âmbito de incidência. Seu fundamento está, antes, na reverência daquela norma constitucional. Nada justifica encurtar, por exegese, o alcance da súmula 729, para o circunscrever a este ou aquele aspecto do tema, disciplinado por tal ou qual dispositivo constitucional. Isso, aliás, já o demonstrou a Corte nos precedentes que cuidaram de matérias outras que não as atinentes ao § 5º do art. 40 da Constituição Federal (RCL nº2393, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 03/12/2003; RCL nº 1920, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 25/10/2002; RCL nº 1578, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, DJ de 21/02/2003). Seria, antes, o caso de lhe ampliar o alcance, em resguardo da norma constitucional incidente. 3. Diante do exposto, com fundamento no art. 38 da Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1990, art. 557, caput, do CPC, e art. 21, § 1º, do RISTF, julgo improcedente a reclamação." [...] "AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE Nº 4-6 - ALCANCE DO PRONUNCIAMENTO - MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA. O que decidido na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 4-6 não alcança conflito de interesses de natureza previdenciária, pouco importando a espécie da parcela em jogo e a entidade devedora envolvida." (MC-RCL 2.480-PE, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ de 05.11.2004) Assim sendo, julgo improcedente a presente reclamação [...] (Rcl 3874/CE. Relator Min. Gilmar Mendes, em 14/03/2006) (grifos meus)

6. Bem de ver que a simples menção dos precedentes deste nosso Supremo Tribunal Federal, contrários à tese defendida pelo reclamante, afasta a presença de um dos dois elementos da concessão da medida liminar: a “fumaça do bom direito”. Pelo que indefiro a medida liminar.

7. Notifique-se o reclamado para que preste as informações no prazo de 10 (dez) dias. Após, dê-se vista ao Exmo. Sr. Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.MINISTRO CARLOS AYRES BRITTORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.786-7 (519)PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DO ESTADO DE SERGIPE - PRONESEADV.(A/S) : GERVÁZIO FERNANDES DE SERRA JÚNIORRECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE

ARACAJU (PROCESSO Nº 01300-2006-002-20-00-3)INTDO.(A/S) : ADAUTO FIGUEIREDO LIMA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RAYMUNDO LIMA RIBEIRO JÚNIOR

DECISÃO: Trata-se de reclamação na qual se sustenta que o ato judicial ora questionado - emanado do Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Aracaju/SE - teria desrespeitado a autoridade da decisão que o Supremo Tribunal Federal proferiu no julgamento final da ADI1.662/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 67

Afirma, a parte ora reclamante, em síntese, para justificar, nos presentes autos, o alegado desrespeito à autoridade decisória do julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, o que se segue (fls. 03):

“Adauto Figueiredo Lima e outros ajuizaram reclamação trabalhista perante a 2ª Vara do Trabalho de Aracaju, tombada sob o nº 01300-2006-002-20-00-3 (cópia em anexo). DOC-02.

Com o trânsito em julgado de referida Reclamação, a PRONESE foi condenada a pagar a quantia atualizada de R$1.265.887,69 (um milhão, duzentos e sessenta e cincomil, oitocentos e oitenta e sete reais e sessenta e nove centavos) - DOC. 02.

Em face disso, a autoridade Reclamada determinou (DOC.03), mediante o convênio BACEN-JUD, o bloqueio de valores depositados na conta corrente da Empresa, para a garantia de pagamento desse débito, junto aos autores da Reclamação Trabalhista.”

Sendo esse o contexto, cabe assinalar, preliminarmente, que o exame dos fundamentos subjacentes à presente causa leva-me a reconhecer a inexistência, na espécie, de situação caracterizadora de desrespeito à autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da ADI 1.662/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA.

É que o conteúdo do ato judicial de que ora se reclama revela que este não guarda pertinência com o paradigma invocado, na espécie, pela parte reclamante, como resulta claro do texto a seguir reproduzido (fls. 144):

“Aguarde-se por 10 dias. Transcorrido o mencionado prazo, proceda ao bloqueio de créditos da executada utilizando o sistema BACEN/JUD, até atingir o valor da presente execução deduzindo os valores bloqueados e informados às fls. 998 dos autos.”

Na realidade, como anteriormente, ressaltado, inexiste qualquer relação de identidade entre a matéria versada na presente reclamação (que não se refere ao seqüestro de quantias de que trata o art. 100, § 2º, da Constituição da República) e aquela examinada, pelo Supremo Tribunal Federal, no acórdão proferido na ADI 1.662/SP (quecuidava, unicamente, de seqüestro de rendas públicas motivado pelo não-pagamento de débitos de natureza alimentar, sujeitos à disciplina constitucional dos precatórios judiciários), circunstância essa que torna evidente a falta de pertinência na invocação, como paradigma, do julgamento plenário em questão.

É importante assinalar, neste ponto, que a referência paradigmática tida por infrigida não versou nem veiculou qualquer julgamento sobre a necessária submissão de empresas públicas ao regime constitucional de precatórios, pois, no paradigma em questão (ADI 1.662/SP), definiu-se que a medida extraordinária do seqüesto somente se justificaria no caso em que o credor fosse preterido em seu direito de precedência, considerada a regra segundo a qual “prior in tempore, potior in juris”.

N ão foi, porém, o que ocorreu no processo trabalhista em que praticado o ato de que ora se reclama, eis que, além de o magistrado não haver ordenado o seqüestro de rendas públicas (limitando-se a determinar o “bloqueio de crédito da executada” mediante utilização do sistema BACEN/JUD), também não preteriu nem desrespeitou o direito de precedência de qualquer credor, considerado o fato de que a disciplina fundada no art. 100 da Constituição não se estende, ordinariamente, às empresas governamentais (como as empresas públicas e as sociedades de economia mista, p. ex.), excluídas - porque dotadas de personalidade de direito privado – do regime de precatórios judiciários, aplicável às entidades de direito público.

V ale referir, em face da pertinência de que se reveste, fragmento do parecer oferecido pelo Ministério Público Federal no âmbito da Rcl 3.376-AgR/SP, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, da lavra do então Subprocurador-Geral da República, Dr. ROBERTO GURGEL:

“8. O tema debatido na decisão da ADI 1662-7/SP versou sobre o procedimento precatório, que tem seu regime ditado no artigo 100 da Constituição Federal, em especial o pedido de seqüestro tratado no seu parágrafo 2º.

9. Cingindo-se a essa realidade, o voto proferido pelo Eminente Ministro MAURÍCIO CORRÊA expressamente limita-se a tratar da norma inserta no mencionado artigo 100, parágrafo2º, pois boa parte do regime constitucional do procedimento precatório havia sido alterada com a edição da Emenda Constitucional 30/2000. Consigna o voto de Sua Excelência: ‘com relação aos precatórios originários de débitos alimentares e a outros não incluídos no preceito transitório [referia-se ao art. 78, do ADCT], a única hipótese de seqüestro constitucionalmente admissível continua sendo a pertinente à quebra da precedência (CF, artigo 100, § 2º), que não foi objeto de alteração da EC30/00’. Ou seja, a ADI 1662-7/SP teve um espectro singular e diminuto, centrado no seqüestro ditado no artigo100, parágrafo 2º, da Carta Federal (...).” (grifei)

Todas as considerações que venho de fazer evidenciam que a razão de decidir invocada pelo órgão judiciário que ora figura como reclamado revela-se substancialmente diversa daquela que deu suporte ao acórdão proferido no julgamento da ADI 1.662/SP, o que basta para afastar, por inocorrente, a alegação de desrespeito à autoridade daquele pronunciamento decisório do Supremo Tribunal Federal, inviabilizando-se, desse modo, o acesso à via reclamatória.

É importante ressaltar, bem por isso, precisamente por se tratar de caso em que se sustenta desrespeito à autoridade de decisão do Supremo Tribunal Federal, que os atos questionados na reclamação, considerado o respectivo contexto, hão de se ajustar, com exatidão e pertinência, aos

julgamentos desta Suprema Corte invocados como paradigmas de confronto, em ordem a permitir, pela análise comparativa, a verificação da conformidade, ou não, da deliberação estatal impugnada em relação aos parâmetros de controle emanados deste Tribunal (ADI 1.662/SP, no caso), como reiteradamente tem advertido a jurisprudência desta Corte:

“(...) - Os atos questionados em qualquer reclamação - nos casos em que se sustenta desrespeito à autoridade de decisão do Supremo Tribunal Federal - hão de se ajustar, com exatidão e pertinência, aos julgamentos desta Suprema Corte invocados como paradigmas de confronto, em ordem a permitir, pela análise comparativa, a verificação da conformidade, ou não, da deliberação estatal impugnada em relação ao parâmetro de controle emanado deste Tribunal. Precedentes. (...).”

(Rcl 6.534-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe assinalar, ainda, considerada a ausência, na espécie, dos

pressupostos que poderiam legitimar o ajuizamento da reclamação, que este remédio constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto desta Suprema Corte.

É que a reclamação - constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ 134/1033) – não se qualifica como sucedâneo recursal, nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“(...) - O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. (...).”

(Rcl 6.534-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. A RECLAMAÇÃO

NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO PRÓPRIO. RECURSO IMPROVIDO.I - A reclamação constitucional não pode ser utilizada como

sucedâneo de recurso próprio para conferir eficácia à jurisdição invocada nos autos da decisão de mérito.

.......................................................III - Reclamação improcedente.IV - Agravo regimental improvido.”(Rcl 5.684-AgR/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - grifei)“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS NOVOS. RECLAMAÇÃO UTILIZADA COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

.......................................................3. O instituto da Reclamação não se presta para substituir recurso

específico que a legislação tenha posto à disposição do jurisdicionado irresignado com a decisão judicial proferida pelo juízo ‘a quo’.

.......................................................5. Agravo regimental não provido.”(Rcl 5.465-ED/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei)“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO: NÃO É

SUCEDÂNEO DE RECURSO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.I. - A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de

recurso ou de ação rescisória.II. - Reclamação não conhecida.”(RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Pleno - grifei)“Não cabe reclamação destinada a invalidar decisão de outro

Tribunal, que haja porventura divergido da jurisprudência do Supremo Tribunal, firmada no julgamento de causa diferente, mesmo em se tratando de controvérsias de porte constitucional.

Também não é a reclamação instrumento idôneo de uniformização de jurisprudência, tampouco sucedâneo de recurso ou rescisória, não utilizados tempestivamente pelas partes.”

(Rcl 724-AgR/ES, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, Pleno - grifei)“AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. AFRONTA À DECISÃO

PROFERIDA NA ADI 1662-SP. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE OU SIMILITUDE DE OBJETOS ENTRE O ATO IMPUGNADO E A EXEGESE DADA PELO TRIBUNAL.

.......................................................A questão da responsabilidade do Estado pelas dívidas da instituição

financeira estatal revela tema afeto ao processo de execução que tramita na Justiça do Trabalho, não guardando pertinência com o objeto da presente ação. A reclamação não pode servir de sucedâneo de outros recursos ou ações cabíveis.”

(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - grifei)“O despacho acoimado de ofender a autoridade da decisão do

Supremo Tribunal Federal negou seguimento, por razões processuais suficientes, ao recurso ordinário interposto contra acórdão em mandado de segurança. Por esse fundamento não é cabível reclamação, eis que a decisão da Corte Maior não cuida da matéria.

.......................................................A reclamação não pode servir de sucedâneo de recursos e ações

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 68

cabíveis, como decidiu esse Plenário nas RclAg.Rg1852, relator Maurício Correa e Rcl Ag.Rg. 724, rel. Min. Octávio Gallotti. (...).”

(Rcl 1.591/RN, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei)Devo registrar, finalmente, que eminentes Juízes desta Suprema

Corte, reconhecendo a ausência de desrespeito à autoridade do julgamento plenário que apreciou a ADI 1.662/SP, têm proferido decisões que se orientam em sentido idêntico ao desta decisão (Rcl3.137/CE, Rel. Min. GILMAR MENDES – Rcl 6.014/SP, Rel. Min.EROS GRAU – Rcl 6.369/SE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – Rcl 6.735/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE – Rcl 7.421/PB, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – Rcl 8.208/SP, Rel. Min. CARLOS BRITTO, v.g.).

Em conclusão, não se acham presentes, na espécie, as situações legitimadoras da utilização do instrumento reclamatório.

Sendo assim, pelas razões expostas, nego seguimento à presente reclamação, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida cautelar.

Transmita-se o teor da presente decisão à ilustre autoridade judiciária que figura como reclamada.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.799-9 (520)PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 23ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 00524.2008.041.23.00-6)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : ANDREI CÉSAR DOMINGUEZADV.(A/S) : JOSÉ RODOLFO NOVAES COSTA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de reclamação constitucional, aparelhada com pedido de

medida liminar, proposta pelo Estado de Mato Grosso, contra atos do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região e do Tribunal Superior do Trabalho.

2. Argui o reclamante violação ao acórdão deste Supremo Tribunal Federal na ADI 3.395-MC, por meio do qual se pacificou que o inciso I do art. 114 da Constituição Federal “não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária”. E o fato é que, no caso, segundo o requerente, o Juízo trabalhista teria fixado sua competência para conhecer de ação proposta por Andrei César Dominguez, designado para atuar como defensor dativo em processo criminal (Reclamação Trabalhista nº 00524-2008-041-23-00-6). Daí requerer a procedência da ação para que se declare a competência da Justiça Comum, com a consequente nulidade dos atos do processo em trâmite na Justiça Obreira.

3. Feito este aligeirado relato da causa, passo à decisão da liminar. Fazendo-o, pontuo, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo delibatório em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade jurídica do pedido (fumus boni juris) e do perigo da demora na prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo oculi, portanto. Não sendo de se exigir, do julgador, uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que a este dão suporte, senão incorrendo em antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.

4. No caso, não tenho como presentes os requisitos necessários à concessão da liminar. É que a demanda em trâmite na Justiça trabalhista não envolve servidor público. O que se observa dos autos é que o interessado, após atuar como defensor dativo em processo judicial de natureza criminal, requereu tão-somente o pagamento de seus honorários advocatícios. Não se pleiteia nenhuma verba trabalhista, nem o reconhecimento da condição de servidor público, a qualquer título. Ora, o que daí se conclui, neste juízo provisório, é que não houve qualquer afronta ao acórdão deste Supremo Tribunal Federal na ADI 3.395-MC.

5. Explico: no âmbito desta ação reclamatória, é de se perquirir apenas o desrespeito da decisão reclamada ao acórdão tido por paradigmático. E o fato é que a ADI 3.395-MC cuidou apenas de afastar a interpretação do inciso I do art. 114 da Constituição Federal que abrangesse “as causas instauradas entre o Poder Público e o servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária”. Não se tratando, portanto, de causa que envolva questão relacionada a servidor público , não há como se violar a decisão da ADI 3.395-MC. Do contrário, este Supremo Tribunal Federal extrapolaria os estreitos limites de cognição da ação reclamatória. Assim decidiu o Plenário deste Supremo Tribunal Federal em causa semelhante (Rcl 4.761, de minha relatoria, cujo acórdão está pendente de publicação).

6. Ante o exposto, indefiro a liminar, sem prejuízo de u’a mais detida análise quando do julgamento do mérito.

7. Solicitem-se informações aos reclamados. Após, dê-se vista dos autos ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECLAMAÇÃO 8.815-4 (521)PROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO Nº

527/2007-031-14-40.5)INTDO.(A/S) : RONIVALDO LIMA SOARESADV.(A/S) : ELTON SADI FÜLBER E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : RONDONORTE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : REGINALDO PEREIRA ALVES E OUTRO (A/S)

DESPACHORECLAMAÇÃO – CONTRADITÓRIO – INFORMAÇÕES - MEDIDA

LIMINAR - EXAME POSTERGADO.1.Deem ciência, via postal, desta reclamação aos interessados.2.Solicitem informações. Com o recebimento, apreciarei o pedido de

concessão de medida acauteladora formulado na inicial.3.Publiquem.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 8.820-1 (522)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE MAUÁADV.(A/S) : MARCELO FIGUEIREDO E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULO (PEDIDO DE SEQUESTRO Nº 158.958.0/0-00)

INTDO.(A/S) : MARION WEDA SPALDING E OUTRO (A/S)

Trata-se de reclamação constitucional, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Município de Mauá/SP, contra decisão do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nos autos do Pedido de Sequestro 158.958.0.

Afirma o reclamante que“a r. decisão acolheu os argumentos utilizados pelos Requerentes

Marion Weda Spalding e outros, os quais se resumem na alegação de que o sétimo décimo vencido relativamente ao EP 1704/98 não foi pago e, por este único motivo, seria cabível o sequestro das rendas do Município de Mauá com base no art. 78, § 4º (sic) do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT”.

Sustenta, assim, violação às seguintes decisões desta Suprema Corte: i) ADI 1.662/SP, ao permitir o sequestro de rendas públicas fora das hipóteses previstas na Constituição; ii) ADI 1.689/PE e ADPF 114/PI, por não resguardar a intangibilidade das receitas vinculadas à saúde e a educação; ii) ADI 3.401/SP, que condiciona o remanejamento de verba orçamentária à prévia autorização legislativa; e iv) ADI 493/DF, em razão da utilização da taxa TR como índice de correção monetária.

Argumenta, mais, que não foi determinada a exclusão dos juros compensatórios e em continuação de cálculo.

Alega, ademais, dificuldade financeira enfrentada pelo Município de Mauá, o que impossibilita a efetivação do sequestro pretendido.

Aduz, ainda, a aplicação ao caso dos princípios da reserva do possível e da continuidade dos serviços públicos.

Ressalta, por fim, a presença do periculum in mora, uma vez que a manutenção da decisão reclamada resultará em grave lesão de difícil reparação à municipalidade, em razão da elevada quantia de R$ 2.264.750,68 (dois milhões, duzentos e sessenta e quatro mil, setecentos e cinquenta reais e sessenta e oito centavos) em favor do credor, em “detrimento da manutenção dos serviços públicos e atendimento da população carente de Mauá, bem como em prejuízo dos credores alimentares e outros melhores colocados na ordem de recebimento” (fl. 60).

Requer a concessão de medida liminar para suspender os efeitos da decisão reclamada até o julgamento final desta reclamação e, ao final, seja esta julgada integralmente procedente.

É o relatório.Decido.Bem examinados os autos, vê-se que a pretensão não merece

acolhida, pois o pedido formulado pelo reclamante não se enquadra em nenhuma das duas hipóteses permissivas inscritas no art. 102, I, l, da Constituição Federal, seja para preservar a competência da Suprema Corte, seja para garantir a autoridade de suas decisões.

O reclamante alega violação à decisão proferida na ADI 1.689/PE, Rel. Min. Sydney Sanches, e ADPF 114/PI, Rel. Min. Joaquim Barbosa, uma

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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vez que o sequestro não poderia incidir sobre as receitas vinculadas do Município.

Ocorre que nas referidas ações não foi discutida essa situação específica de sequestro sobre verbas que têm vinculação constitucional, a exemplo daquelas destinadas à saúde e à educação.

Na ADI 1.689/PE, esta Corte apenas declarou inconstitucional o parágrafo único do art. 227 da Constituição do Estado de Pernambuco com fundamento de que a vinculação ali prevista afronta a competência exclusiva do Chefe do Executivo para a iniciativa da Lei Orçamentária anual. Ademais, assentou-se em princípio que as hipóteses de vinculação de receita seriam apenas as previstas na Constituição, a qual não inclui expressamente aquela destinada a programas de assistência integral à criança e ao adolescente.

Já na ADPF 114-MC/PI a situação analisada foi o “bloqueio, penhora e liberação de valores oriundos de convênios, firmados entre o Estado do Piauí e autarquias federais, para pagamento de verbas trabalhistas de empregados públicos de sociedade de economia mista estadual”, o que a evidência não se assemelha ao caso em análise.

Também não houve violação ao decidido na ADI 3.401/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, pois não se trata de remanejamento de verba do Poder Executivo para o Poder Judiciário sem prévia autorização legislativa vedado nessa Ação Direta.

Com relação à ofensa a ADI 1.662/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa, esclareço que a decisão reclamada, tendo em conta o fato de ter sido ultrapassado o vencimento para pagamento do sétimo décimos, autorizou o sequestro, “em conformidade com o disposto no artigo 78, § 4º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias” (fl. 65).

Ora, o Plenário do Supremo Tribunal Federal manifestou-se recentemente sobre o tema no julgamento da Rcl 3.293-AgR/SP, Rel. Min. Marco Aurélio. Extraio de sua ementa, na parte que ora interessa, o quanto segue:

“No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.662-7/SP, não houve emissão de entendimento quanto à legitimidade do § 4º do artigo 78 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, decorrente da Emenda Constitucional nº 30/2000, ficando afastada a adequação de medida reclamatória formalizada a pretexto de se ter respeitada a autoridade do acórdão proferido”.

Em caso semelhante ao presente, em reclamação ajuizada pelo Município da Estância Turística de Itu, Rcl 3.197, Rel. Min. Joaquim Barbosa, o Plenário assim decidiu:

“RECLAMAÇÃO. SEQUESTRO DE VERBA PÚBLICA. NÃO PAGAMENTO DE CRÉDITO SUBMETIDO AO ART. 78 DO ADCT. VIOLAÇÃO À AUTORIDADE DA ADI 1.662. DECISÃO CONCESSIVA DE LIMINAR. AGRAVO. JULGAMENTO DO MÉRITO. PREJUÍZO DO RECURSO.

Não se conhece de reclamação fundada em precedentes sem eficácia geral e vinculantes, de cuja relação processual a reclamante e a interessada não fizeram parte.

Por ocasião do julgamento da ADI 1.662 (rel. min. Maurício Corrêa, DJ de 19.09.2003), a Corte afirmou que o não pagamento ou a não inclusão do pagamento em previsão orçamentária não poderiam ser equiparados à quebra de ordem cronológica.

A hipótese de sequestro de verbas públicas pelo não pagamento de créditos submetidos ao segundo parcelamento constitucional não foi apreciada naquela assentada (art. 78 e § 4º do ADCT).

Violação à autoridade da ADI 1.622 não configurada.Reclamação conhecida parcialmente, e, na parte conhecida, julgada

improcedente. Agravo regimental prejudicado”.No tocante à afronta ao decidido na ADI 493-0/DF, Rel. Min. Moreira

Alves, também não prospera a pretensão do reclamante. Nesse sentido, decidiu o Min. Carlos Britto na Rcl. 8.208/SP, verbis:

“na ADI 493, este Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucionais, por violação à garantia do ato jurídico perfeito, dispositivos da Lei nº 8.177/91, que modificavam a forma de atualização de saldos devedores e prestações de contratos celebrados no âmbito dos Sistemas Financeiros da Habitação e do Saneamento. Na ação direta, nada se discutiu acerca de sequestro de rendas públicas, nem de atualização de débitos judiciais. A descaracterização da taxa referencial (TR) como índice de correção monetária integrou o acórdão apenas como um de seus fundamentos. E o Plenário deste Supremo Tribunal Federal já rejeitou a tese da eficácia vinculante dos motivos determinantes das decisões em ações de controle abstrato de constitucionalidade, nos seguintes arestos: Rcl 2.475-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso; Rcl 2.990-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; Rcl 4.448-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski” (grifos no original).

Por fim, também não é possível o manejo desta Reclamação por violação aos princípios da reserva do possível e da continuidade dos serviços públicos.

Dessa forma, diante da ausência de identidade material entre os fundamentos do ato reclamado e aqueles emanados das Ações Diretas invocadas, não merece prosperar a pretensão do reclamante.

Ressalte-se, ainda, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, pedidos ou ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante no Supremo Tribunal:

“A tese dos impetrantes, da suposta incompetência do relator para denegar seguimento a mandado de segurança, encontra firme repúdio neste Tribunal. A Lei 8.038/90, art. 38, confere-lhe poderes processuais, para, na direção e condução do processo, assim agir. Agravo regimental improvido” (MS 21.734-AgR/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão).

Nesse sentido, nos termos do art. 21, § 1º, do RISTF, poderá o Relator:

“negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil” (grifei).

Isso posto, julgo improcedente esta reclamação (RISTF, art. 21, § 1º). Prejudicada, consequentemente, o exame da medida liminar.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECLAMAÇÃO 8.821-9 (523)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE MAUÁADV.(A/S) : MARCELO FIGUEIREDO E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULO (PROC. Nº 145.198.0/0-00)INTDO.(A/S) : ALMEIDA PRADO S/A COMISSÁRIA EXPORTADORA

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de reclamação constitucional, aparelhada com pedido de

medida liminar, proposta pelo Município de Mauá/SP, contra ato do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Ato consubstanciado na ordem de sequestro de rendas públicas proferida nos autos do processo nº 145.198.

2. Argui o autor que Almeida Prado S/A Comissária Exportadora protocolou pedido de sequestro de rendas públicas do Município de Mauá/SP, ante a ausência de pagamento da quinta e sexta parcelas da moratória constitucional de que trata o art. 78 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Afirma que o reclamado, não obstante a contestação do ora reclamante, deferiu o pedido e determinou a expedição de carta de ordem para que se procedesse “à imediata transferência do valor seqüestrado para a conta nº 315500500-0, agência nº 4204-8, do Banco do Brasil, quando a constrição ocorrer em instituição financeira diversa da Nossa Caixa Nosso Banco”.

3. Sustenta o reclamante violação à autoridade do acórdão deste Supremo Tribunal Federal na ADI 1.662. Isto porque o sequestro determinado pela decisão reclamada estaria fora das hipóteses constitucionalmente admitidas. Alega também desrespeito à ADI 1.689 e à ADPF 114-MC, dado que a decisão reclamada não haveria resguardado a intangibilidade das receitas “carimbadas”. Também a decisão na ADI 3.401, segundo o autor, teria sido violada, uma vez que a ordem de sequestro implicaria um remanejamento de verbas orçamentárias sem prévia autorização legislativa. Argui ainda o requerente violação à ADI 493, pois os valores objeto da ordem de sequestro foram atualizados com base na taxa referencial (TR), e não na Tabela Prática de Atualização dos Débitos Judiciais do TJ/SP. Por fim, aponta desrespeito à autoridade de julgamentos do STF no que tange à aplicação de juros, citando como exemplo o RE 466.768, de relatoria do Ministro Celso de Mello. Daí requerer a procedência da reclamação para cassar a decisão proferida nos autos do pedido de sequestro nº 145.198.

4. Feito este aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, não merecer seguimento a presente reclamação. É que nenhum dos acórdãos desta nossa Corte citados pelo autor na petição inicial foi minimamente afrontado pela decisão reclamada. Se não, veja-se:

I - na ADI 1.689, este STF julgou inconstitucional o parágrafo único do art. 227 da Constituição do Estado de Pernambuco, que obrigava o Estado e os Municípios a aplicar, anualmente, pelo menos um por cento dos respectivos orçamentos gerais no desenvolvimento de programas de assistência integral à criança e ao adolescente. Esta Suprema Corte concluiu pela inconstitucionalidade do dispositivo porque este: a) criava vinculação orçamentária de receitas, em desabono ao que dispõem o inciso III do art. 165 e o inciso IV do art. 167, ambos da Constituição Federal; b) afetava a autonomia municipal (art. 18 da CF), inclusive no que concerne à aplicação de suas rendas (inciso III do art. 30 da CF). A decisão reclamada passa longe dessa temática, dado que não aplica a norma pernambucana declarada inconstitucional nem estabelece qualquer vinculação de receita a fundo. Apenas determina o sequestro de rendas públicas com base no § 4º do art. 78 do ADCT;

II - na ADPF 114-MC, questionou-se a constitucionalidade de bloqueios de verbas federais repassadas ao Estado do Piauí mediante convênio. A Justiça do Trabalho da 22ª Região entendia possíveis os bloqueios para pagamento de débitos trabalhistas, dado que os recursos se incorporariam ao patrimônio estadual. O Ministro Joaquim Barbosa concedeu liminar para suspender tais bloqueios, tendo em vista a proibição contida no

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 70

inciso X do art. 167 da Constituição Federal (proibição de transferências voluntárias para pagamento de pessoal). A decisão reclamada, no entanto, além de não provir da Justiça do Trabalho da 22ª Região, não determina o sequestro de nenhuma verba pública federal repassada mediante convênio;

III - na ADI 3.401, esta nossa Corte declarou a inconstitucionalidade de resolução do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que transferia para o Fundo Especial de Despesa do Tribunal de Justiça a receita dos emolumentos atinentes aos serviços notariais e de registro. Isto com fundamento no inciso VI do art. 167 da Constituição da República, que veda “a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa”. Ora, a decisão reclamada consiste numa ordem de sequestro, fundamentada no § 4º do art. 78 do ADCT. Nada tem a ver, portanto, com a questão discutida na ADI 3.401. Evidentemente não é necessária autorização legislativa para a determinação de sequestro de rendas públicas, nos casos autorizados pela Constituição;

IV - na ADI 493, este Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucionais, por violação à garantia do ato jurídico perfeito, dispositivos da Lei nº 8.177/91, que modificavam a forma de atualização de saldos devedores e prestações de contratos celebrados no âmbito dos Sistemas Financeiros da Habitação e do Saneamento. Na ação direta, nada se discutiu acerca de sequestro de rendas públicas, nem de atualização de débitos judiciais. A descaracterização da taxa referencial (TR) como índice de correção monetária integrou o acórdão apenas como um de seus fundamentos. E o Plenário deste Supremo Tribunal Federal já rejeitou a tese da eficácia vinculante dos motivos determinantes das decisões em ações de controle abstrato de constitucionalidade, nos seguintes arestos: Rcl 2.475-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso; Rcl 2.990-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; Rcl 4.448-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski;

V - na ADI 1.662, “este Supremo Tribunal Federal tratou, especificamente, dos precatórios e dos pedidos de seqüestro que têm o seu regime jurídico previsto no artigo 100 da Constituição Federal de 1988. Naquela oportunidade, esta Suprema Corte não examinou a possibilidade de ocorrer o deferimento de pedido de seqüestro com base no § 4º do artigo 78 do ADCT. Por outro lado, no precedente invocado pelo reclamante, o que se discutiu foi a constitucionalidade de um ato normativo que disciplinava a expedição de precatórios de caráter alimentar. No caso em foco, porém, o débito da Fazenda Pública Municipal não possui natureza alimentícia” (Rcl 2.899, de minha relatoria). Pois bem, a demanda ora posta é idêntica à do aresto transcrito. O reclamado fundou-se no § 4º do art. 78 do ADCT para a emissão da ordem de sequestro, a fim de honrar dívida de natureza não-alimentar. Pelo que incabível a reclamação. Nesse mesmo sentido, podem-se citar as seguintes decisões do Plenário desta nossa Corte: Rcl 2.253-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; Rcl 3.844-AgR, Rel. Min, Gilmar Mendes; Rcl 2.513, Rel. Min. Carlos Britto e Rcl 3.293-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio.

5. Por fim, tenho por incabível a presente reclamação, ajuizada ao fundamento de violação a “entendimento do Supremo Tribunal Federal exteriorizado em sede de controle difuso de constitucionalidade”. É que as decisões paradigmas não possuem eficácia erga omnes nem efeito vinculante. A reclamação constitucional prevista na alínea “l” do inciso I do artigo 102 da Constituição de 1988 se revela como uma importante ferramenta processual para o fim de preservar a competência desta colenda Corte e garantir a autoridade das suas decisões. Nesta última hipótese, contudo, sabe-se que as reclamatórias somente podem ser manejadas ante o descumprimento de decisórios proferidos, com efeito vinculante, nas ações destinadas ao controle abstrato de constitucionalidade, ou, então, nos processos de índole subjetiva (desde que, neste último caso, o eventual reclamante deles haja participado). Já a hipótese de cabimento de reclamação a que alude o § 3º do art. 103-A da Constituição Federal pressupõe a existência de uma súmula vinculante, o que inexiste no caso dos autos. Nesse sentido é a jurisprudência pacífica deste Supremo Tribunal Federal: Rcl 7.918, Rel. Min. Ellen Gracie; Rcl. 7.285, Rel. Min. Eros Grau; Rcl 7.610, Rel. Min. Cezar Peluso; Rcl 3.197, Rel. Min. Joaquim Barbosa; Rcl 4.295, Rel. Min. Carlos Britto; Rcl 4.299, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; Rcl 4.397, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.

6. Ante o exposto, nego seguimento à reclamação, o que faço com fundamento no § 1º do art. 21 do RI/STF. Pelo que fica prejudicado o exame da medida liminar.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECLAMAÇÃO 8.824-3 (524)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DPE-SP - FERNANDO RODOLFO MERCÊS MORISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL Nº 990.08.159790-0)INTDO.(A/S) : MARCELO FELIPE CORREAADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MARQUES GOMES DE OLIVEIRA

DESPACHO: Vistos, etc.

Notifique-se o reclamado para que preste as informações no prazo de 10 (dez) dias. Após o que apreciarei o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.834-1 (525)PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : GLEIDOALDO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : JOSÉ ROBSON ALMEIDA SANTOSRECLDO.(A/S) : MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO

ESTADO DE SERGIPE (ATO Nº 20.346)INTDO.(A/S) : DEOCLÉCIO VIEIRA FILHO

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta por Gleidoaldo do Nascimento contra o Ato 20.346, de 7 de fevereiro de 2007, da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, que teria afrontado a Súmula Vinculante 13.

Alega o reclamante que“para se ter uma amostra do descaso da Reclamada para com a

autoridade das decisões dessa Suprema Corte de Justiça, serve de exemplo a nomeação em comissão do Senhor Deoclécio Vieira Filho, portador da RG nº 698.676 SSSP/SE, através do Ato nº 20.346, de 7 de setembro de 2007, para exercer o cargo de Diretor do Departamento Técnico Legislativo, Símbolo CCEL-04, consoante se vê cópia do Diário Oficial nº 25.213, publicado em 22 de fevereiro de 2007.

Ocorre que a referida nomeação vem de encontro as normas e princípios previstos tanto na Carta Primaveril, como na Súmula Vinculante nº 13 desse Sodalício, pois, o Senhor Deoclécio Vieira Filho é (...) pai de funcionário efetivo daquela Casa, o médico DR. Marcos Aurélio Dantas Vieira” (fl. 6).

Alega que estão presentes os requisitos que ensejam a concessão da medida liminar.

Pugna pela concessão da liminar para determinar a exoneração de Deoclécio Vieira Filho.

No mérito, requer a procedência do pedido a fim de declarar nulo o ato ora reclamado.

É o relatório. Passo a decidir o pedido liminar. Em uma análise perfunctória dos autos, entendo que não estão

presentes os requisitos para a concessão da medida liminar. Com efeito, dispõe o art. 14, II, da Lei 8.038/1990 que“Art. 14. Ao despachar a reclamação, o relator:(...)II - ordenará, se necessário, para evitar dano irreparável, a

suspensão do processo ou do ato impugnado”.Não vislumbro, assim, dano irreparável que possa determinar, sem

contraditório e ampla defesa, a exoneração do servidor.Isso posto, indefiro o pedido liminar.Requisitem-se as informações de estilo. Cite-se o interessado para que se manifeste no prazo de 15 dias. Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECLAMAÇÃO 8.837-5 (526)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 8ª VARA DO TRABALHO DE

SÃO PAULO (PROCESSO Nº 02017-2006-008-02-00-5)INTDO.(A/S) : GILDA ALMEIDA SOUZAADV.(A/S) : CESAR ERNESTO ALBIERI SILVESTRE

DESPACHORECLAMAÇÃO – DESRESPEITO A ACÓRDÃO DO SUPREMO –

AUSÊNCIA DE JUNTADA DA PEÇA.RECLAMAÇÃO – CONTRADITÓRIO –MEDIDA LIMINAR - EXAME

POSTERGADO.1.Noto a ausência de juntada à inicial do acórdão desta Corte que se

diz inobservado. Providencie o reclamante a citada peça, sob pena de indeferimento da inicial.

2.Uma vez sanado o defeito, deem ciência, via postal, desta reclamação, à interessada. Com o recebimento, apreciarei o pedido de concessão de medida acauteladora formulado na inicial.

3.Publiquem.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 71

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.839-1 (527)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 00274-2009-081-03-00-3)INTDO.(A/S) : ANTÔNIO JOÃO SALVADORADV.(A/S) : ANTÔNIO JOÃO SALVADOR

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de reclamação constitucional, aparelhada com pedido de

medida liminar, proposta pelo Estado de Minas Gerais, contra ato do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região.

2. Argui o reclamante violação ao acórdão deste Supremo Tribunal Federal na ADI 3.395-MC, por meio do qual se pacificou que o inciso I do art. 114 da Constituição Federal “não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária”. E o fato é que, no caso, segundo o requerente, o Juízo trabalhista teria fixado sua competência para conhecer de ação proposta por Antônio João Salvador, designado para atuar como defensor dativo em processo cível (Reclamação Trabalhista nº 00274-2009-081-03-00-3). Daí requerer a procedência da ação para que se declare a competência da Justiça Comum, com a consequente nulidade dos atos do processo em trâmite na Justiça Obreira.

3. Feito este aligeirado relato da causa, passo à decisão da liminar. Fazendo-o, pontuo, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo delibatório em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade jurídica do pedido (fumus boni juris) e do perigo da demora na prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo oculi, portanto. Não sendo de se exigir, do julgador, uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que a este dão suporte, senão incorrendo em antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.

4. No caso, não tenho como presentes os requisitos necessários à concessão da liminar. É que a demanda em trâmite na Justiça trabalhista não envolve servidor público. O que se observa dos autos é que o interessado, após atuar como defensor dativo em processo judicial de natureza cível, requereu tão-somente o pagamento de seus honorários advocatícios. Não se pleiteia nenhuma verba trabalhista, nem o reconhecimento da condição de servidor público, a qualquer título. Ora, o que daí se conclui, neste juízo provisório, é que não houve qualquer afronta ao acórdão deste Supremo Tribunal Federal na ADI 3.395-MC.

5. Explico: no âmbito desta ação reclamatória, é de se perquirir apenas o desrespeito da decisão reclamada ao acórdão tido por paradigmático. E o fato é que a ADI 3.395-MC cuidou apenas de afastar a interpretação do inciso I do art. 114 da Constituição Federal que abrangesse “as causas instauradas entre o Poder Público e o servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária”. Não se tratando, portanto, de causa que envolva questão relacionada a servidor público , não há como se violar a decisão da ADI 3.395-MC. Do contrário, este Supremo Tribunal Federal extrapolaria os estreitos limites de cognição da ação reclamatória. Assim decidiu o Plenário deste Supremo Tribunal Federal em causa semelhante (Rcl 4.761, de minha relatoria, cujo acórdão está pendente de publicação).

6. Ante o exposto, indefiro a liminar, sem prejuízo de u’a mais detida análise quando do julgamento do mérito.

7. Solicitem-se informações ao reclamado. Após, dê-se vista dos autos ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.843-0 (528)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 01365-2008-081-03-00-5)INTDO.(A/S) : PEDRO MÁRCIO BUENOADV.(A/S) : ANTÔNIO JOÃO SALVADOR

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta pelo Estado de Minas Gerias contra ato da Sétima Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, no Processo Trabalhista 01365-2008-081-03-00-5, que teria afrontado o conteúdo de decisão desta Corte nos autos da ADI 3.395/DF, Rel. Min. Cezar Peluso.

Afirma o reclamante que“a presente reclamação envolve contrariedade à decisão proferida na

reclamação trabalhista movida por Pedro Marcio Bueno em face do Estado de Minas Gerias, autos nº 01365-2008-081-03-00-5, por meio da qual busca o

recebimento de honorários advocatícios fixados em feito cível no qual atuou como defensor dativo.

(...)O defensor dativo exerce múnus público, desempenhando

transitoriamente função essencial e auxiliar à Justiça.(...)Por conseguinte, não pode o predito colaborador pleitear na Justiça

do Trabalho o recebimento dos honorários advocatícios eventualmente fixados, sobretudo em razão do óbice representado pela liminar deferida na ADI 3395”.

Pugna pelo deferimento da medida liminar para suspender a tramitação da Reclamação Trabalhista 01365-2008-081-03-00-5.

No mérito, requer a procedência deste feito. É o relatório. Passo a decidir o pedido de medida liminar.Com efeito, nessa análise perfunctória dos autos, próprio das

medidas liminares, entendo que o processamento da execução de honorários do defensor dativo na Justiça Trabalhista viola, em tese, a decisão proferida na ADI 3.395/DF.

Isso porque o Plenário do Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que compete à Justiça Estadual processar e julgar causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores submetidos ao regime administrativo.

Por ocasião do referendo da cautelar, o Ministro Cezar Peluso trouxe à colação trecho de voto do Ministro Carlos Velloso, Relator da ADI 492, na qual a Corte entendeu ser inconstitucional a inclusão, no âmbito de competência da Justiça do Trabalho, de causas que digam respeito a servidores que mantenham, com a Administração Pública, vínculo de natureza estatutária, por ser este estranho ao conceito de “relação de trabalho”.

E avançou ainda mais para sustentar que“ao atribuir à Justiça do Trabalho competência para apreciar ‘as

ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios’, o art. 144, inc. I, da Constituição, não incluiu, em seu âmbito matéria de validade, as relações de natureza jurídico-administrativa dos servidores públicos”.

Ao longo dos debates, asseverou ainda que“não há possibilidade, na relação jurídica entre servidor e o Poder

Público, seja ele permanente ou temporário, de ser regido senão pela legislação administrativa. Chama-se isso relação estatutária, jurídico-administrativa, ou outro nome qualquer, o certo é que não há relação contratual sujeita à CLT”.

Essa perspectiva recebeu também o apoio do Ministro Menezes Direito, que afirmou o seguinte:

“(...) a relação jurídica entre o trabalhador do Estado e a relação jurídica entre o trabalhador e o empresário privado são completamente diferentes, independentemente da existência, ou não, de uma lei especial, pois o que caracteriza, pelo menos na minha compreensão, o vínculo é exatamente essa relação especial do servidor público com o Estado, que é de caráter administrativo. Na Emenda nº 19 tentou-se alterar esse padrão para permitir que houvesse uma dicotomia de regimes, mas isso caiu no Supremo”.

Isso posto, defiro o pedido liminar para, nos termos do decidido pelo Plenário deste Tribunal no julgamento da ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, suspender a tramitação do Processo 01365-2008-081-03-00-5.

Comunique-se com urgência.Requisitem-se informações.Imediatamente após, ouça-se a Procuradoria-Geral da República.Publique-se.Brasília, 19 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSOS

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 490.714-7 (529)PROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : MARIA SALETE COSTA DOS ANJOSADV.(A/S) : LUÍS CLÁUDIO FRITZEN

1.Trata-se de agravo regimental contra decisão proferida pelo meu ilustre antecessor, Ministro Gilmar Mendes, na qual não foi conhecido o agravo de instrumento por ausência do traslado das contra-razões ao recurso extraordinário.

O Estado de Santa Catarina, no regimental (fls. 151-156), alega que o agravo merece ser conhecido tendo em vista a menção, na decisão agravada, de que não houve contra-razões ao recurso.

2.Assiste razão ao agravante. Verifica-se que na decisão impugnada consta a informação de que não houve apresentação das contra-razões (fl. 124). Assim, reconsidero tal decisão e, superado o conhecimento do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 72

recurso, passo a análise de seu mérito.3.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto em face de acórdão do Tribunal da Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado:

“SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL – AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO – ATIVIDADE RURAL – CERTIDÃO EXPEDIDA PELO INSS – EXIGÊNCIA DE PROVA DA CONTRIBUIÇÃO – DESNECESSIDADE – APLICAÇÃO DO § 2º DO ART. 55 DA LEI N. 8.213/91 C/C ART. 4º DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20/98 E ART. 40, § 10, DA LEX FUNDAMENTALIS – PRECEDENTES.

APOSENTADORIA ESPECIAL – PROFESSORA – CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO EM FUNÇÕES DIVERSAS DO MAGISTÉRIO – IMPOSSIBILIDADE – REURSO PROVIDO EM PARTE.

Tendo o Instituto Nacional do Seguro Social reconhecido o tempo de serviço prestado pela servidora na atividade rurícula, deve ser assegurado à mesma o direito à contagem recíproca com o tempo de serviço público estadual, independentemente de prova da respectiva contribuição. Entretanto, para efeitos de aposentadoria especial no cargo de professora, é necessário o efetivo exercício em funções de magistério”(fl. 89).

No recurso extraordinário, em síntese, sustenta-se: “para fins de contagem recíproca de tempo de serviço privado, rural ou urbano, para aposentadoria no serviço público, a Constituição Federal, tanto em seu texto original de 1988 (antigo 202, § 2º), como

com as alterações introduzidas pela Emenda Constitucional n. 20/98 (artigo 201, § 9º), exige a efetiva comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias” (fl. 118).

4.O Plenário desta Corte, no julgamento do MS 26.919/DF, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 21.05.2008, ao interpretar o art. 201, § 9º, da Constituição Federal, concluiu pela necessidade de recolhimento das contribuições, para fins de aposentadoria no serviço público e de contagem recíproca do tempo de serviço rural, em acórdão assim ementado:

“APOSENTADORIA - SERVIDOR PÚBLICO - TEMPO DE TRABALHO RURAL - CONTAGEM RECÍPROCA - CONTRIBUIÇÕES. Conforme disposto no § 9º do artigo 201 da Constituição Federal, a contagem recíproca do tempo de serviço rural pressupõe ter havido o recolhimento das contribuições.”

Veja-se, também, a respeito, o AI 624.554-AgR/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, unânime, DJe 21.11.2008, assim ementado:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Servidor público. Aposentadoria. Cômputo do tempo rural. Comprovação do recolhimento da previdência social. Período anterior à EC no 20, de 1998. Necessidade. Precedente. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.”

5.Ante o exposto, tendo o acórdão recorrido divergido do entendimento desta Corte, com fundamento no art. 544, § 4º, do CPC, conheço do agravo e, desde logo, dou provimento ao recurso extraordinário. Condeno a agravada ao pagamento das custas e dos honorários advocatícios, que fixo em R$ 500,00 (qüinhentos reais), ressalvada a hipótese de concessão da justiça gratuita.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.673-4 (530)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : PIO SODALÍCIO DAS DAMAS DE CARIDADE DE

CAXIAS DO SULADV.(A/S) : ADMIR DA SILVA OLIVEIRA E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que negou seguimento ao agravo de instrumento (fls. 164-165).

O agravante sustentou, em suma, que a decisão merece ser reformada.

Reconsidero a decisão de fls. 164-165 e passo à análise do recurso.Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, reconsidero a decisão de fls. 164-165 e, uma vez que

preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 659.147-7 (531)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : COOPERATIVA AGRÍCOLA SOLEDADE LTDAADV.(A/S) : EDUARDO ORLANDINI

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que negou seguimento ao agravo de instrumento (fl. 125).

O agravante sustentou, em suma, que a decisão merece ser reformada.

Reconsidero a decisão de fl. 125 e passo à análise do recurso.Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, reconsidero a decisão de fl. 125 e, uma vez que preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.206-9 (532)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : VIAÇÃO NORMANDY DO TRIÂNGULO LTDAADV.(A/S) : CLAUDIO TADEU MEDEIROS E SILVA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MENA BALDEZ PITA DA SILVAADV.(A/S) : PEDRO PAULO SAD COELHO

1.Cuida-se de agravo regimental contra decisão proferida pelo meu antecessor, Ministro Gilmar Mendes (fl. 131), que negou seguimento ao agravo de instrumento da ora recorrente, por entender que a questão dos autos está restrita ao âmbito da interpretação de legislação infraconstitucional.

2.Assiste razão à agravante ao sustentar, em preliminar, na petição de agravo de instrumento (fl. 05), e no presente recurso (fls. 134-137), citando precedentes deste Supremo Tribunal, a incompetência do Terceiro Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para efetuar o juízo de admissibilidade de recurso extraordinário.

Realmente, esta Corte já se pronunciou a respeito do tema no julgamento do AI 491.932/RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1a. Turma, unânime, DJ 28.05.2004, no sentido de que o art. 541 do CPC deve ser interpretado de acordo com a Constituição Federal, concluindo pela competência do órgão prolator da decisão recorrida (CF, art. 102, III, Leis 9.099/95 e 10.259/2001 e CPC, art. 541).

3.Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada (art. 557, § 1º, do CPC) e dou provimento ao presente agravo de instrumento para determinar a remessa dos autos ao Juizado Especial do Estado do Rio de Janeiro, a fim de que a Presidência da Turma Recursal de origem exerça o juízo de admissibilidade do apelo extremo.

Publique-se.

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 73

Brasília, 17 de julho de 2009.Ministra Ellen Gracie

Relatora

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.807-9 (533)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : PÚBLIO SEJANO MADRUGA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MÁRCIO JORGE SOUZA ANTUNESADV.(A/S) : WALTER SILVA RIBEIRO JUNIOR

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão (fls. 157-158) que negou seguimento ao agravo de instrumento em que se buscava destrancar recurso extraordinário interposto de acórdão que determinou a restituição dos valores pagos por pulsos cobrados além da franquia e a inexigibilidade e conseqüente devolução da tarifa de assinatura básica de telefonia cobrada pela agravante.

No agravo regimental, fundado no art. 317 do RISTF, sustentou-se que houve violação direta à Constituição.

O agravo regimental não merece acolhida.No julgamento do RE 571.572/BA, Rel. Min. Gilmar Mendes, o

Supremo Tribunal Federal decidiu que a discussão sobre a cobrança de pulsos além da franquia tem natureza infraconstitucional, que os juizados especiais têm competência para processar e julgar a matéria e, ainda, que a ANATEL carece de legitimidade passiva para atuar do feito. O julgado porta a seguinte ementa:

“TELEFONIA. COBRANÇA DE PULSOS ALÉM DA FRANQUIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MATÉRIA QUE SE INSERE NO ÂMBITO DE COGNIÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA ANATEL. CARÁTER INFRACONSTITUCIONAL DA MATÉRIA QUE ENVOLVE ANÁLISE DO CONTRATO DE CONCESSÃO. 1. Por não figurar na relação jurídica de consumo, a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL carece de legitimidade para compor o pólo passivo de ação movida pelo particular, usuário do serviço de telefonia móvel, contra a concessionária. 2. Ausente participação da autarquia federal, sob qualquer das hipóteses previstas no art. 109, I, da Constituição, a competência é da Justiça Estadual. 3. Em se tratando de demanda que se resolve pela análise de matéria exclusivamente de direito, a dispensar instrução complexa, cabível seu processamento no Juizado Especial. 4. Reveste-se de natureza infraconstitucional a matéria relacionada à relação de consumo e ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. 5. Recurso conhecido em parte e, nesta extensão, desprovido”(grifei)

Nesse mesmo sentido restou decidido o RE 561.574/PE, Rel. Min. Marco Aurélio, em que a matéria teve reconhecida a repercussão geral. A ementa segue transcrita:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - TELEFONIA - COMPETÊNCIA - JUIZADO ESPECIAL - AUSÊNCIA DE COMPLEXIDADE - PROCESSO - CONFLITO DE INTERESSES - BALIZAS - AGÊNCIA REGULADORA - DISCRIMINAÇÃO DE PULSOS EXCEDENTES À FRANQUIA - MATÉRIA LEGAL - NEGATIVA DE SEGUIMENTO”.

O mesmo entendimento se deu em relação à cobrança da tarifa básica de assinatura de serviço de telefonia fixa, no julgamento do RE 567.454/BA, Rel. Min. Carlos Britto, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a discussão tem natureza infraconstitucional e reconheceu a competência da Justiça Estadual para processar e julgar as ações do gênero, em face da ilegitimidade da Anatel para compor o pólo passivo da demanda.

Esse o quadro, impende registrar que a jurisprudência desta Corte reconhece a competência do Relator para monocraticamente julgar recurso quando manifestamente improcedente ou contrário à jurisprudência consolidada deste Tribunal. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RcL 5.909/AL e SS 3.641/AM, Rel. Min. Gilmar Mendes; RcL 7.840-AgR/MG, RcL 7.740/AM, AC 2.116-AgR/ES, de minha relatoria; ACO 741/SP, Rel. Min. Menezes Direito.

Isso posto nego seguimento ao agravo regimental nos termos do artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.852-1 (534)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : LEONARDO PAIVA FIGUEIREDO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PAULA JUNQUEIRA DORELLA E OUTRO (A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO

ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Agravo regimental contra decisão por mim proferida ao examinar

agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra julgado no qual se discute a constitucionalidade da cobrança de contribuição para o custeio da assistência medico-hospitalar de servidores públicos, à luz do art. 149, § 1º, da Constituição da República.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 573.540,

Relator o Ministro Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário, que, ademais, é objeto de julgamento na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.106.

3. O reconhecimento da repercussão geral do tema constitucional torna dispensável a determinação de subida do recurso extraordinário ou de conversão deste agravo de instrumento naquele recurso, pois os autos principais deverão aguardar na origem o julgamento de mérito do Recurso Extraordinário n. 573.540, a teor do que dispõe o art. 543-B do Código de Processo Civil.

4. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

5. Pelo exposto, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada e dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, devendo ser observado quanto a este o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Retornem os autos deste agravo de instrumento à origem para que sejam apensados aos autos principais.

Publique-se.Brasília, 6 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.598-0 (535)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : PAULO ROBERTO DOS SANTOS MENDESADV.(A/S) : TATIANA STEINMETZ DUARTE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MAURO ROBERTO DA SILVA - MEADV.(A/S) : LIANI BRATZAGDO.(A/S) : N C KLEIN EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ LIMA DE MORAES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO DIEHLAGDO.(A/S) : MARLY CATHARINA DA SILVA TORRESADV.(A/S) : IRENEO VALDIR DOS SANTOS

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1.Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2.Publiquem.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 481.494-3 (536)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DJALMA GORGÔNIO DE MEDEIROS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 572.921-QO/RN, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, nele proferindo decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida nesta sede processual.

Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 15, que possui o seguinte conteúdo:

“O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.”

Essa orientação, agora revestida de eficácia vinculante, confirma, integralmente, a decisão objeto do presente recurso.

Sendo assim, e em face do enunciado sumular vinculante emreferência, nego seguimento ao recursode fls. 208/218 (RISTF, art.21, § 1º, na redação dada pela Emenda Regimentalnº 21/07).

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 74

Brasília, 03 de agosto de 2009. Ministro CELSO DE MELLO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 335.487-5 (537)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE. : LACHMANN AGÊNCIAS MARÍTIMAS S/AADVDOS. : JOSÉ ALBERTO DE CASTRO E OUTROAGDOS. : SINDICATO DOS VIGIAS PORTUÁRIOS DE SANTOS E

OUTROSADVDOS. : HENRIQUE BERKOWITZ E OUTROS

DECISÃO : Oficie-se à 1ª Vara do Trabalho de Santos, solicitando-se informações acerca da realização de acordo na Ação de Cumprimento nº 1505/89, movida pelo Sindicato dos Vigias Portuários de Santos e outros.

Publique-se.Brasília, 6 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 539.374-5 (538)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : HERVAQUÍMICA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : RICARDO GOMES LOURENÇO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a e c, da Constituição, alegou-se violação ao art. 155, § 2º, I e II, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Verifico que o agravante não atacou o fundamento da decisão agravada relativo à ofensa reflexa, limitando-se a alegar o prequestionamento da matéria constitucional. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 580.361-AgR/RS, de minha relatoria; AI 407.427/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 590.913-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. O acórdão recorrido encontra-se em harmonia com a jurisprudência da Corte, como se vê da ementa do RE 402.387-AgR/PR, Rel. Min. Carlos Velloso, a seguir transcrita:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CRÉDITO DE ICMS. BENS DE CONSUMO OU DO ATIVO FIXO: COMPENSAÇÃO: IMPOSSIBILIDADE.

I. - Bens destinados ao consumo ou à integração no ativo fixo do estabelecimento adquiridos anteriormente à Lei Complementar 87/96: inocorrência de crédito para compensação. Inexistência de ofensa ao princípio da não-cumulatividade. CF, art. 155, § 2º, I.

II. - Negativa de trânsito ao RE. Agravo não provido”.Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, dentre outras: AI

562.701-ED/RS, Rel. Min. Celso de Mello; RE 399.308/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes; RE 414.922/PR, Rel. Min. Nelson Jobim; AI 388.902/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 417.811/RS, Rel. Min. Eros Grau; RE 361.622/RS, Rel. Min. Ellen Gracie.

Por fim, verifico que o acórdão recorrido não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição. Incabível, portanto, o recurso pela alínea c do art. 102, III, da Constituição. Nesse sentido: AI 559.324/RJ; AI 488.107/SP, entre outros.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 566.163-8 (539)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SERVIÇO DE AJARDINAMENTO E LIMPEZA URBANA

DO DISTRITO FEDERAL - BELACAPADV.(A/S) : GESILDA DE MORAES DE LACERDA RAMALHO E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : OJÁCIO JOSÉ PEDROADV.(A/S) : RUBENS SANTORO NETO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DA GRANJA DO

TORTO - AMGRATOADV.(A/S) : TERSON RIBEIRO CARVALHO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) que tem por violados os arts. 1º, IV; 5º, XXXV, LIV e LV; 22, XXVII, e 37, § 6º, da Carta Magna.

2.O recurso extraordinário foi interposto de decisão proferida pela Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, em embargos não conhecidos por ausência dos pressupostos específicos de admissibilidade.

3.Os fundamentos trazidos à colação pelo recurso extraordinário não são suficientes para desconstituir a decisão recorrida, porque esta partiu da premissa de não-conhecimento pela inadmissibilidade dos embargos à SDI de decisão monocrática tomada com apoio no art. 897, § 5º, da CLT, enquanto o recurso extraordinário trata da matéria de fundo (violação dos arts. 1º, IV; 5º, XXXV, LIV e LV; 22, XXVII, e 37, § 6º).

4.Ademais, a controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

5. Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 08 de junho de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 612.728-8 (540)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : GUILHERME WOLLSTEINADV.(A/S) : LUIZ NABOR DE SOUZA E OUTRO (A/S)

DESPACHO: (referente à Petição 60494/2009) Defiro. À Secretaria para providenciar o que requerido.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 614.458-0 (541)PROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : SANDRO FERREIRA COELHO

1.O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás inadmitiu recurso extraordinário interposto por violação aos arts. 7º, IV, 37, § 6º, e 93, IX, da Constituição Federal. A Corte de origem reconheceu o direito dos autores, substituídos pelo Ministério Público Estadual, à reparação por danos materiais e morais, decorrente da alegada falha no atendimento do Hospital de Urgências de Goiânia, que resultou na morte de seu filho. O acórdão contém a seguinte ementa:

“Apelação cível em procedimento sumário. Indenização. Responsabilidade civil do Estado. Excludentes. Inocorrência. Dano patrimonial e moral. Demonstração. Sentença reformada. I – É inescusável que as pessoas jurídicas de direito público respondam pelos danos causados a outrem por ação ou omissão de seus funcionários (art. 37, § 6º, CF). II – A responsabilidade civil do Estado pode ser afastada, caso fique comprovada a ocorrência de excludentes de sua obrigação de indenizar. Todavia, se o réu não prova uma das causas legais de excludentes, subsiste a obrigação de indenizar. III – Vê-se no caso em tela a demonstração do nexo causal, eis que a ausência de tomógrafo constitui falha do serviço público, contribuindo para a morte da vítima, eis que tal fato impediu o correto diagnóstico da lesão cerebral e, consequentemente, na ausência do adequado tratamento. Incide, portanto, a obrigação do Estado em reparar os danos patrimoniais e morais causados à família do falecido. (...)” (Fls. 636-664)

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 673-681).2.O agravante afirma que o extraordinário preenche todos os

pressupostos e requisitos de admissibilidade. Aponta a negativa de prestação jurisdicional ante a alegada omissão no acórdão recorrido, que não foi sanada nos embargos de declaração opostos, cerceando o direito de defesa e ferindo diretamente a Carta Magna.

Alega que, conforme assinalado nas razões do extraordinário (fls. 694-710), não foi configurado o requisito de nexo causal entre a alegada falha do serviço estatal e o evento danoso. E, ainda, que não foi comprovada a omissão ou ação de agente da Administração, pois não há provas de que o exame em tomógrafo evitaria o óbito.

Por outro lado, aponta a violação ao art. 7º, IV, da Constituição Federal, incidente no próprio acórdão recorrido ao reformar a sentença e fixar o dano moral em salários mínimos.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 75

3.Inicialmente, esta Corte já fixou jurisprudência no sentido de que, em regra, a análise da ofensa aos princípios da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal ensejaria o exame da legislação infraconstitucional. Veja-se o RE 345.845-AgR/SP, 2ª Turma, rel. Min. Carlos Velloso, DJ 11.10.2002, o qual assentou em sua ementa:

“CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL E DE QUE O ACÓRDÃO NÃO ESTARIA FUNDAMENTADO. C.F., arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV, e 93, IX.

I. – Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional.

II. – Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (...)”

4.A Corte de origem aplicou entendimento perfilhado nesta Corte segundo o qual, nos termos do art. 37, § 6º, da Carta Magna, uma vez estabelecido o nexo de causalidade entre a conduta do poder público e o prejuízo sofrido pelos autores, as pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos seus atos.

Ademais, rever a decisão recorrida para concluir se não houve omissão ou falha imputável à parte recorrente, a afastar a responsabilidade do poder público do dever de indenizar os autores, implica análise dos fatos e das provas em que se baseou o Tribunal a quo, o que é vedado em sede extraordinária (Súmula STF 279). Nesse sentido, o RE 544.633-AgR/MG, rel. Min. Cezar Peluso, 2ª Turma, pub. DJe 06.06.2008; e AI 635.632-AgR/MG, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, pub. DJe 20.06.2008.

5.Ressalte-se que, contra o aresto impugnado, o Estado interpôs, concomitantemente, recurso especial (fls. 684-692), o qual, em acórdão transitado em julgado, não foi conhecido pelo Superior Tribunal de Justiça, por concluir que, para alterar os fundamentos do acórdão recorrido, seria necessário o reexame da matéria fático-probatória dos autos, incidindo ali o óbice da Súmula 7/STJ (REsp 1.022.443/GO, rel. Min. Luiz Fux, 1ª turma, DJe 06.04.2009).

Há, pois, fundamento, per se, suficiente para manter o acórdão recorrido, que se tornou definitivo, obstando a impugnação, mediante apelo extremo (Súmula STF 283). Nesse sentido, entre outros, o RE 545.161/DF, rel. Min. Celso de Mello, DJ 28.06.2007.

6.Quanto à alegada vinculação da fixação de indenização em salário mínimo, assiste, em parte, razão ao agravante. O Supremo Tribunal, no julgamento da ADI 1.425/PE, rel. Min. Marco Aurélio, decidiu que o art. 7º, IV, da Carta Federal proíbe o emprego do salário mínimo como indexador. Nesse sentido, veja-se o RE 409.427-AgR/RJ, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, unânime, DJ 02.04.2004; e o RE 225.488/PR, rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 16.06.2000.

Entretanto, ressalvo o entendimento pacificado nesta Corte quanto à possibilidade do quantum indenizatório basear-se em salários-mínimos no momento de sua fixação, desde que o seu montante, ao final, corresponda, em pecúnia, aos salários-mínimos fixados na data do julgamento. A partir de então serão corrigidos monetariamente pelos índices oficiais de correção monetária. Nesse sentido o RE 409.427-AgR/RJ, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 02.04.2004:

“CONSTITUCIONAL. INDENIZAÇÃO: SALÁRIO-MÍNIMO. C.F., ART. 7º, IV.

I. – Indenização vinculada ao salário-mínimo: impossibilidade. C.F., art. 7º, IV. O que a Constituição veda – art. 7º, IV – é a fixação do quantum da indenização em múltiplo de salários-mínimos. STF, RE 225.488/PR, Moreira Alves; ADI 1.425. A indenização pode ser fixada, entretanto, em salários-mínimos, observado o valor deste na data do julgamento. A partir daí, esse quantum será corrigido por índice oficial.”

7.Ante o exposto, conheço do agravo e dou parcial provimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3º e 4º), tão-somente para determinar que o quantum indenizatório seja calculado com base no salário-mínimo vigente na data da condenação, atualizado pelos índices oficiais. Invertam-se, nessa parte, os ônus da sucumbência.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.077-7 (542)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES TACLA LTDA.ADV.(A/S) : RODRIGO DA ROCHA ROSA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTROS

DESPACHO: À Secretaria para providenciar o requerido a fls. 236.Após, com base no § 1º do art. 42 do Código de Processo Civil,

manifeste-se a parte agravada, Município de Curitiba, sobre o alegado à fls. 241.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.232-1 (543)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : METALCAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos, etc.O agravo não merece acolhida. É que a controvérsia foi dirimida

centralmente com base em interpretação conferida à legislação infraconstitucional pertinente. Logo, as ofensas ao Magno Texto, se existentes, ocorreriam de modo indireto ou reflexo, o que não autoriza o acesso à via extraordinária.

Noutro giro, observo que o aresto impugnado está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal. Cito, a propósito, o AI 632.644-AgR, da relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski. Leia-se a ementa do julgado:

“TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL.

I - A alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, em regra, configura situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário.

II - Não há contrariedade aos arts. 5º, XXXV e 93, IX, da CF quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado.

III - O art. 167, parágrafo único, do CTN foi recepcionado pela CF 88.IV - É indireta a ofensa a Constituição, quando a definição do termo

inicial dos juros moratórios for decidida com base na interpretação de normas infraconstitucionais.

V - A corte já decidiu pela incidência dos juros de mora a partir do trânsito em julgado da decisão que, reconhecendo a incidência de imunidade tributária, determina a restituição de valores recolhidos a título de contribuição previdenciária.

VI - Agravo regimental improvido.”Incide, de mais a mais, no caso, a Súmula 283 do STF. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1o do art. 21 do RI/STF,

nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 633.760-7 (544)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESPÓLIO DE YOUSSEF EL SAHLIADV.(A/S) : RIAD FUAD SALLEAGDO.(A/S) : AGNELO FERREIRA DA SILVAADV.(A/S) : FABIANA MARTINS CORTEZINI ULIAN

DESPACHO: (referente à petição eletrônica 157960/2008)Manifeste-se o agravante, Espólio de Youssef El Sahli, acerca de seu

interesse no prosseguimento do feito, tendo em vista pedido de desistência apresentado por meio eletrônico e em relação ao qual não há o original.

Publique-se.Brasília, 07 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.038-6 (545)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEAGDO.(A/S) : BERNARDINO FERREIRA MEIRELES E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : DIÓGENES DA CUNHA LIMA E OUTRO (A/S)

DECISÃOVistos.Estado do Rio Grande do Norte interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do permissivo constitucional.

Vê-se, porém, que não se observou o prazo para a interposição do agravo de instrumento, conforme estabelece o caput do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei n.º 8.950, de 13/12/94.

A decisão agravada foi publicada no dia 25 de agosto de 2006, sexta-feira (fl. 156). Iniciada a contagem do prazo - em dobro, conforme artigo 188 do Código de Processo Civil - no dia 28 de agosto de 2006, segunda-feira, o prazo terminou no dia 16 de setembro de 2006, sábado, prorrogando-se para o próximo dia útil, 18 de setembro de 2006, segunda-feira. A petição de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 76

agravo de instrumento, todavia, foi protocolada somente em 16 de outubro de 2006, segunda-feira (fl. 2), após o término do prazo. É, portanto, intempestivo.

Ressalte-se, por oportuno, que ambas as Turmas desta Corte firmaram entendimento no sentido de que os embargos de declaração opostos contra a decisão do Presidente do Tribunal de origem que não admitiu o recurso extraordinário, por serem incabíveis, não suspendem o prazo para interposição de outro recurso. Nesse sentido, anote-se:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INTRUMENTO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXTEMPORANEIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282 DO STF. SÚMULAS 279 E 454 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Os embargos de declaração opostos à decisão monocrática que inadmitiu o extraordinário não suspendem ou interrompem o prazo para interposição de outro recurso. II - Inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. III - A apreciação do recurso extraordinário demanda o exame de matéria de fato e a interpretação de cláusulas contratuais, o que atrai a incidência das Súmulas 279 e 454 do STF. IV - Agravo regimental improvido” (AI nº 685.665/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 20/5/08).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Embargos de declaração interposto da decisão de inadmissibilidade do recurso extraordinário. Recurso incabível. 3. Intempestividade do agravo. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 550.025/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 6/11/07).

“DECISÃO DE INADMISSIBILIDADE DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTERPOSIÇÃO DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS INCABÍVEIS. NÃO INTERRUPÇÃO DO PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE. O agravo de instrumento é intempestivo, porquanto prevalece nesta Corte o entendimento de que os embargos de declaração opostos da decisão do Presidente do Tribunal de Origem que nega seguimento a recurso extraordinário, por serem manifestamente incabíveis, não suspendem ou interrompem o prazo para a interposição de recurso. Agravo Regimental a que se nega provimento” (AI nº 602.116/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 26/6/07).

Não conheço do agravo.Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.446-1 (546)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO VIA PARQUE SHOPPING CENTERADV.(A/S) : ALESSANDRO STERN DA SILVA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (inclusão dos valores pagos a título de demanda contratada - demanda de potência - na base de cálculo do ICMS) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824, rel. min. Ricardo Lewandowski).

Do exposto, dou provimento ao presente agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.375-1 (547)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : HILDEBRANDO SANDRO DE PAIVA LIMAADV.(A/S) : JAIR SILVA CARDOSOAGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA -

DAEEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. O acórdão porta a seguinte ementa:

“Desapropriação – Rio Cabuçu de Cima – Alegação de ser curso d’água navegável – Não acolhimento – Terreno reservado – Inclusão na condenação – Sentença parcialmente reformada, apenas no tocante à verba honorária, fixada, em primeiro grau, em 10% sobre a indenização e reduzida para 105 sobre a diferença entre a indenização e a oferta corrigidas – Recurso do DAEE provido em parte – Recurso da Fazenda do Estado desprovido” (fl. 131).

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, II e XXIV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Como se sabe, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).

Além disso, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Por fim, observa-se que, com a negativa de provimento ao recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 996.519/SP, com trânsito em julgado em 1º/6/2009), tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.384-0 (548)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MARIA DO CARMO CUNHAADV.(A/S) : LEONARDO DA COSTA CAMACHO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CLÍNICA MÉDICA CIRÚRGICA SANTA GENOVEVA

LTDA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : HERALDO MOTTA PACCA E OUTRO (A/S)

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição).

O acórdão recorrido, ao concluir pela inexistência de nexo de causalidade entre o evento morte da genitora da parte ora agravante e o atendimento prestado pela clinica agravada, julgou improcedente pedido de indenização dos danos materiais e morais que teriam decorrido de defeito na prestação de serviços hospitalares.

Sustenta a agravante vulneração do artigo 1º, III; 5º, III; 6º; e 37, § 6º, da Constituição.

A aferição da alegada ofensa aos mencionados dispositivos constitucionais exigiria avaliação do contexto fático que orientou a decisão impugnada, circunstância que inviabiliza o processamento do recurso ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.920-2 (549)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : NARALETE PITANA BORTOWSKIADV.(A/S) : LUCIANA MARTINS BARBOSA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOVistos. Naralete Pitana Bortowski interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, caput e incisos II, XXXV, LIV e LV, 93, inciso IX, e 195, inciso II, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. SÚMULA N.º 188 DO STJ.

1. Restando nítida a natureza tributária das contribuições

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 77

previdenciárias, consoante sedimentado em sede doutrinária e jurisprudencial, ‘os juros moratórios, na repetição do indébito tributário, são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença.’ (Súmula 188/STJ).

2. Precedentes desta Corte Superior: EAG n.º 502.768/BA, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ de 14/02/2005; REsp n.º 463.178/RJ, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, DJ de 17/12/2004; e AgRg no REsp n.º 502.391/PE, Rel. Min. Denise Arruda, DJ de 06/12/2004.

3. Agravo Regimental desprovido.” (fl.142).Houve embargos de declaração (fls. 144 a 148), rejeitados (fls. 149 a

153).Opostos novos embargos (fls. 157 a 160), foram, igualmente,

rejeitados (fls. 162 a 167).Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos segundos embargos de

declaração foi publicado em 7/11/06, conforme expresso na certidão de folha 168, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.Não houve negativa de prestação jurisdicional, uma vez que a

jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Ressalte-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pela então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Por fim, no que tange ao termo inicial da incidência dos juros de mora, o acórdão recorrido se limitou a aplicar a legislação infraconstitucional pertinente ao caso. Desse modo, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. TERMO INICIAL DA INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULAS 282 E 356). CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCINAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI Nº 648.816/RS-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 12/12/08).

“RECURSO. Extraordinário. inadmissibilidade. Jurisprudência assentada. Ausência de razões consistentes. Decisão mantida. Agravo regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental tendente a impugnar, sem razões consistentes, decisão fundada em jurisprudência assente na Corte” (RE nº 556.733/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 14/11/08).

Nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.125-6 (550)PROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ARNALDO MELO ALMEIDA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUIZ GUERRA DE MORAIS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARIA DA SILVA REIS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO DE ANDRADE DUTRA E OUTRO

(A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL.

REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTES DE 3.5.2007. REJEIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGADA OFENSA AOS ARTS. 5º, INC. XXXV, LIV E LV, E 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Pernambuco:

“CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE ATO JURÍDICO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. SIMULAÇÃO DO NEGÓCIO. ASSINATURA DE RECIBO E PROCURAÇÃO COMO FORMA DE GARANTIA A EMPRÉSTIMOS. APELAÇÃO CÍVEL. REITERAÇÃO DO AGRAVO RETIDO, O QUAL FOI CONHECIDO, CONTUDO, À UNANIMIDADE DE VOTOS, IMPROVIDO. MÉRITO: COMPROVAÇÃO DA PRÁTICA COSTUMEIRA PELOS APELANTES DE EMPRÉSTIMOS A JUROS. FORTES INDÍCIOS DE SIMULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO DE COMPRA E VENDA DO ÚNICO IMÓVEL DO CASAL APELADO. ANULAÇÃO DA ESCRITURA PÚBLICA. MANUTENÇÃO DA MULTA PELA OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS COM INTUITO PROTELATÓRIO. MATÉRIA QUE PODERIA SER ALEGADA EM SEDE DE RECURSO DE APELAÇÃO. À UNANIMIDADE DE VOTOS, NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO. AGRAVO RETIDO: Compete ao magistrado a determinação para a produção das provas necessárias ao deslinde da questão, indeferindo as que entender inúteis ou protelatórias, bem como apreciar livremente as provas produzidas nos autos. Ausência de irregularidade no procedimento adotado pelo magistrado no desenvolvimento do processo em questão. MÉRITO: Comprovação nos autos acerca da simulação do negócio jurídico de compra e venda do único bem imóvel do casal apelado. Anulação da escritura pública de compra e venda. Alegação de matérias nos embargos de declaração que poderiam ser apresentadas no recurso de apelação. Ausência na sentença dos vícios do art. 535 do CPC.” (fl. 147).

3. Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fl. 176).4. A decisão agravada teve como fundamentos para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de prequestionamento da matéria constitucional suscitada e a necessidade de reexame do conjunto fático-probatório dos autos (fls. 49-50).

5. Os Agravantes alegam que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. XXXV, LIV, LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Argumentam, em síntese, que “uma simples verificação dos argumentos colacionados na interposição dos embargos declaratórios interpostos às fls. 2-12 dos autos (...) confirma que dito recurso visava integrar o julgado, assim como prequestionar a matéria constitucional” (fl. 7).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.6. Quanto à preliminar, os Agravantes foram intimados do acórdão

recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence.

7. Inicialmente, cumpre afastar o óbice da decisão agravada quanto à alegada ausência de prequestionamento, pois, nos autos, a matéria constitucional foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem.

Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão dos Agravantes.

8. A alegação de nulidade do acórdão por ofensa ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão dos Agravantes, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Como afirma a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE n. 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

9. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que eventual ofensa constitucional decorrente da rejeição de embargos declaratórios seria indireta:

“AGRAVO REGIMENTAL. Alegação de violação direta e frontal do art.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 78

5º, XXXV, LIV, LV, da Constituição federal. Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional para a verificação de contrariedade ao Texto Maior. Caracterização de ofensa reflexa ou indireta. Alegação de violação direta e frontal do art. 93, IX, da Constituição federal. O acórdão recorrido está devidamente fundamentado, ainda que com sua fundamentação não concorde o ora agravante. A controvérsia acerca da análise da aplicação de multa por litigância de má-fé em virtude de interposição de embargos declaratórios tidos por protelatórios requer sejam previamente examinadas as regras processuais infraconstitucionais que fundamentaram o acórdão recorrido. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 634.217-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 19.12.2008).

Ademais, a jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa indireta à Constituição da República. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DA INAFASTABILIDADE DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 705.917-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.3.2009).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações dos Agravantes.10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.289-8 (551)PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : JOÃO ORLANDO DE SOUSAADV.(A/S) : JOSÉ PURÍFICO RODRIGUES

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

O agravo perdeu o objeto.Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça conheceu do agravo de

instrumento e deu provimento ao recurso especial para determinar a nulidade do feito a fim de que o Estado de Goiás seja intimado (Ag 935.686/GO, com trânsito em julgado em 24/6/2009).

Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.284-2 (552)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FRANSUL INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS LTDAADV.(A/S) : DOUGLAS DE SOUZA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que reconheceu a constitucionalidade, por não existir vinculação de receita, da majoração da alíquota do ICMS do Estado de São Paulo, de 17% para 18%, prevista na Lei 9.903/97.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se, em suma, ofensa ao art. 167, IV, da mesma Carta, por existir vinculação de receita de imposto.

O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria – a inconstitucionalidade da Lei 9.903/1997 e seguintes do Estado de São Paulo que preveem majoração da alíquota do ICMS por vinculação da receita do imposto – cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 585.535-RG/SP, Rel. Min. Ellen Gracie).

Isso posto, uma vez que preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF,

determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do CPC, visto que nele discute-se questão idêntica à apreciada no RE 585.535-RG/SP.

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.856-9 (553)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : MARZARI ALIMENTOSADV.(A/S) : DANIEL OLIVEIRA DA SILVA E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, § 2º, IX, b, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.953-2 (554)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : COOPERATIVA TRITÍCOLA SARANDI LTDAADV.(A/S) : RICARDO BERNARDES MACHADO E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.010-9 (555)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 79

AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PAULO AZEVEDO CHAGAS

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, II, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.407-0 (556)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : DONADELLI REPRESENTAÇÕES LTDA

DECISÃO: Vistos, etc. O Superior Tribunal de Justiça acolheu a pretensão da parte

agravante, ao apreciar o recurso especial interposto simultaneamente ao recurso extraordinário cuja admissibilidade ora se examina. Nessa contextura, o apelo extremo e, consequentemente, o agravo de instrumento manejado contra a decisão que negou trânsito ao recurso extraordinário perderam os respectivos objetos.

Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao inciso IX do art. 21 do RI/STF, julgo prejudicado o agravo.

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.057-4 (557)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : SERRA VERDE HOTEL E TURISMO LTDAADV.(A/S) : RAFAEL WAINSTEIN ZINN

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.729-8 (558)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : ILHA SANTA CATARINA TURISMO E HOTÉIS LTDAADV.(A/S) : MARCOS SPADA ALIBERTI E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa ao art. 155, § 2º, IX, b, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que a parte agravante deixou de juntar a cópia integral do acórdão (fls. 245 a 249), o que inviabiliza a admissibilidade do recurso.

Segundo a jurisprudência deste Tribunal, o agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A falta de qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo, com base no § 1º do art. 21 do RISTF e no art. 557 do CPC.

Verifico que o agravante não atacou os fundamentos da decisão agravada, limitando-se a repetir as razões do recurso extraordinário. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 580.361-AgR/RS, de minha relatoria; AI 407.427/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 590.913-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.316-0 (559)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : FRANCISCO MARTINIANO JACQUES FIADV.(A/S) : ACYR JOSÉ DA CUNHA NETO E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : FRANCISCO MARTINIANO JACQUESADV.(A/S) : ACYR JOSÉ DA CUNHA NETO E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, § 2º, IX, b, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.783-9 (560)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : IDEAL EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : NÉLSON PRIMO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

O agravo perdeu o objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 80

Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial para determinar o arquivamento do processo executivo, sem baixa na distribuição, nos termos da Lei 10.522/2002 (Resp 1.010.654/SP, com trânsito em julgado em 11/3/2008).

Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.976-5 (561)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : CANTEIRO CONSTRUÇÕES RACIONALIZADAS LTDAADV.(A/S) : HALLEY HENARES NETO E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que porta a seguinte ementa:

“Recurso ex officio e Apelações Cíveis. Ação declaratória. ICMS. Inexistência de relação jurídico-tributária. Prestação de serviços de construção de canteiro de obras, com fornecimento de materiais montados fora do local da obra. Sentença de procedência. Inconformismo. Empresa de construção civil que submete-se apenas ao ISS. Materiais adquiridos, montados e preparados para a prestação do serviço. Jurisprudência dos Tribunais Superiores que dão amparo à pretensão. Decisão mantida no seu essencial, com observação. Recursos não providos” (fl. 24).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se, em suma, ofensa ao art. 155, II, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. O acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação infraconstitucional (Decreto-Lei 406/1968). A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Ademais, para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Por fim, observa-se que, com a negativa de provimento ao recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça (Ag 986.760/SP, com trânsito em julgado em 30/6/2008), tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.344-3 (562)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA SÃO PAULO -

CELSPAGDO.(A/S) : EXPORT IMPORT BANK OF THE UNITED STATESADV.(A/S) : CARLOS FERNANDO SOUTO E OUTROS

DESPACHO: Considerando o substabelecimento de fls. 536, retifique-se a autuação para que conste o nome de Carlos Fernando Souto, como advogado do agravado, EXPORT-IMPORT BANK OF THE UNITED STATES.

2. Em virtude da renúncia ao mandato outorgado a seus procuradores (fls. 563-566), intime-se a agravante, COMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA SÃO PAULO, por via postal e com aviso de recebimento, para que, no prazo de dez dias, regularize sua representação processual.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.295-1 (563)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ROBINSON CAVALLARIADV.(A/S) : DAVID KASSOW E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : IGUASPORT LTDA E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DE AGRAVO.

1.Observem as premissas do acórdão impugnado. Em momento algum foi adotado entendimento considerada a Constituição Federal. Proclamou-se (folha 309):

LEI 1.060, DE 1.950. PARTE QUE CONTRATOU ADVOGADO PARA ASSUMIR A SUA DEFESA JUDICIAL COM O AJUIZAMENTO DE AÇÃO DE USUCAPIÃO COM A FINALIDADE DE DECLARAR A PROPRIEDADE SOBRE ÁREA DE TERRAS DE 15.000 METROS QUADRADOS SITUADA NO BAIRRO DO MORUMBI, EM SÃO PAULO. JUNTADA DAS DECLARAÇÕES DE RENDAS DESACOMPANHADAS DOS ANEXOS CORRESPONDENTES AOS BENS POSSUÍDOS PELO CONTRIBUINTE, EMBORA ASSIM DEVESSE OCORRER SE É INDUVIDOSO QUE POSSUI TAIS DIREITOS QUE DEVEM SER DECLARADOS À RECEITA FEDERAL.

PRESUNÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE AFASTADA PARA MANTER A EXIGIBILIDADE DO PAGAMENTO DAS CUSTAS, QUE SÃ0 TAXAS RESSARCITÓRIAS SUJEITAS AO REGIME JURÍDICO DE TRIBUTO E, POIS, À INTERPRETAÇÃO RISTRITIVA DA ISENÇÃ0 PRECONIZADA PELA LEI 1.060, DE 1.950, EM CONFORMIDADE DO DISPOSTO NO ART. 111, II, DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL.

AGRAVO DE INSTRUMENTO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.2.A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

3.Conheço do agravo e o desprovejo.4.Publiquem.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.330-2 (564)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CONCEPT FOOTWEAR LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ SPERB E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.904-5 (565)PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MATO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 81

GROSSOAGDO.(A/S) : VIDEPLAST EMBALAGENS PLÁSTICAS LTDAADV.(A/S) : RODRIGO LIBERATO LOPES E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, § 2º, IX, b, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.036-2 (566)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : CAIO RENIERE SANT'ANA ALMEIDAADV.(A/S) : PAULO ANSELMO DOURADO MOITINHO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que porta a seguinte ementa:

“APELAÇÃO DA SENTENÇA QUE CONCEDEU A SEGURANÇA PLEITEADA – A SENTENÇA PROFERIDA NO JUIZO ‘A QUO’ ATENDEU AOS REQUISITOS LEGAIS E TODOS OS ASPECTOS ATINENTES AO DISPOSTO NO ART. 208, INCISO V, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NO TOCANTE AO DEVER DO ESTADO COM A EDUCAÇÃO, TENDO EM VISTA, TAMBÉM, O INTERESSE SOCIAL DO CASO ‘IN CONCRETO’ – IMPROVIMENTO DO APELO” (fl. 41).

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 208, V, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais (Lei 9.394/96). A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 380.041/MG e RE 262.397/ES, Rel. Min. Eros Grau; RE 463.210-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso.

Além disso, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.787-0 (567)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : INDÚSTRIA SCHNEIDER S/AADV.(A/S) : CELSO MEIRA JÚNIOR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAINTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A

CELESCADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, II, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade

da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.817-1 (568)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : VELEIROS DO SUL SOCIEDADE NÁUTICA

DESPORTIVAADV.(A/S) : RAFAEL HÖHER E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa aos arts. 150, II, e 155, II, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.028-0 (569)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : JB WORLD ENTRETENIMENTOS LTDAADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO SPENGLER E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa aos arts. 150, II, e 155, II, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 82

- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.094-3 (570)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : LUCIEN TARSITANO DELVAUX E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : GILSON DA SILVA AMARAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão em que se discute pedido de incorporação de gratificação (GEAT), concedida pelo Decreto Estadual 26.248/00, aos vencimentos dos integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, incluindo-se os ora agravantes neste quadro de servidores.

2.Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos artigos 5º, XXXVI e 37, XV, da Constituição Federal.

2.O recurso não merece prosperar. Primeiramente, verifico que o art. 5º, XXXVI, da Constituição não foi prequestionado, porque não abordado pelo acórdão recorrido, nem mencionado nos embargos de declaração opostos às fls. 221-225, não sendo satisfeito, assim, o requisito do prequestionamento (Súmulas/STF 282 e 356).

3.Em segundo lugar, para o exame da alegada violação ao art. 37, XV, da Constituição, far-se-ia necessária a análise de legislação infraconstitucional (Leis Estaduais 2.990/98 e 3.586/01, e Decreto Estadual 26.248/00), hipótese inviável em sede extraordinária.

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.090-2 (571)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : SANJO COOPERATIVA AGRÍCOLA DE SÃO JOAQUIMADV.(A/S) : MARCOS SPADA ALIBERTI E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa aos arts. 150, II, e 155, § 2º, IX, b, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.874-9 (572)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : SOCIEDADE BRASILEIRA DE INSTRUÇÃOADV.(A/S) : ESTER KLAJMAN GOLDBERG E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARCELO DEALTRY TURRAADV.(A/S) : CARLOS CÔRTES VIEIRA LOPES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : REJANE CLAUDINO MAGALHÃES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CARLA ALVES PETERSEN CORREA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Referente à Petição/STF 22.927/2009 (fls. 431-432):Intime-se pessoalmente a parte agravante SOCIEDADE BRASILEIRA

DE INSTRUÇÃO para, no prazo legal, regularizar sua representação processual no feito.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.314-8 (573)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CERÂMICA SANTA IZABEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO

LTDAADV.(A/S) : MORGANA MARIETA FRACASSI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de processo em que se discute a extinção do crédito-prêmio

do IPI, instituído pelo Decreto-Lei nº 491/69.2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de

repercussão geral na matéria em exame (RE 577.302, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski).

3. Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário. Com base no parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.621-9 (574)PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : NERCINA DAVID MORAISADV.(A/S) : FÁBIO ROBERTO UCKER E OUTRO (A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – PROCESSOS VERSANDO A

MATÉRIA – BAIXA À ORIGEM.1.O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 567.985-3/MT, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de utilizar outro critério, senão o estabelecido no § 3º do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, para aferir-se a condição de miserabilidade necessária à percepção do benefício assistencial de prestação continuada previsto no artigo 203, inciso V, da Constituição Federal.

2.Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas -, determino a devolução dos autos ao Juizado Especial Federal de Mato Grosso. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3.Publiquem.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.975-6 (575)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CREFISA S/A CRÉDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : ALICE DE ARAÚJO SOARES ADÃO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PATRÍCIA C. CORRÊA G. FREITAS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ANTONIO CLARET DA ROCHAADV.(A/S) : HEGLEN JEPPESEN MEIRELLES

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que condenara a parte ora agravante no pagamento de indenização pelos danos morais decorrentes de cobrança antecipada de dívida contraída pelo agravado.

Sustenta a parte agravante ofensa ao artigo 5º, X, da Constituição federal.

A análise das suposta afronta implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso extraordinário, diante da vedação contida no enunciado da Súmula 279.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 83

Brasília, 7 de agosto de 2009.Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.330-5 (576)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JOINVILLEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JOINVILLEAGDO.(A/S) : ADALBERTO MARTINS MARCELINO

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que

informe, tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial concomitantemente interposto (REsp nº 1133303), remetendo a esta colenda Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.604-4 (577)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : MARINO LUIZ BLAUTHADV.(A/S) : MÁRCIA ESTER CASTRO PILGER E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : AES SUL DISTRIBUIDORA GAÚCHA DE ENERGIA S.A.ADV.(A/S) : PEDRO BAUMGARTEN CIRNE LIMA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu pela não inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alega-se ofensa ao art. 155, II, § 2º, IX, b, e § 3º, da mesma Carta. Sustenta-se, em suma, que a base de cálculo do ICMS corresponde ao valor total da operação de fornecimento de energia elétrica, razão pela qual o valor cobrado a título de “demanda contratada” (demanda de potência) também deve ser incluído.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre ¾ constitucionalidade da inclusão dos valores pagos a título de “demanda contratada” (demanda de potência) na base de cálculo do ICMS ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 593.824-RG/SC, de minha relatoria).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário referente a este agravo, discute-se questão idêntica à apreciada no RE 593.824-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.788-5 (578)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BARRA SUL 720 COMÉRCIO E SERVIÇO LTDAADV.(A/S) : JOSÉ CRESCÊNCIO DA COSTA JÚNIOR E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MARCELO BAPTISTA FERREIRA BRAGAADV.(A/S) : LEONARDO LUIZ THOMAZ DA ROCHA E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) contra acórdão que negara provimento a recurso da parte ora agravante.

Consigno inicialmente que se trata de apelo extraordinário interposto de acórdão cuja publicação se verificou em data posterior a 03/05/2007, portanto, quando já exigível a demonstração formal da existência de repercussão geral da questão constitucional invocada na peça recursal (cf. AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence).

Observo que o recurso extraordinário está fundamentado em suposta afronta ao art. 5º, V e X, da Constituição federal, afirmando-se, em preliminar, que “(...) a ponderação da fixação do dano moral, ainda mais em valor exacerbado, quando é certo que o referido dano tem assento constitucional, demonstra a repercussão geral da matéria, consubstanciando thema de extrema relevância em todas as instâncias e tribunais pátrios.” (Fls. 473).

É patente, pois, que a parte não desenvolveu argumentação suficiente acerca das circunstâncias que poderiam configurar a relevância social e jurídica das questões constitucionais aventadas na petição de recurso extraordinário. Há, portanto, deficiência formal que o inviabiliza.

Nesse sentido: AI 709.995, rel. min. Cármen Lúcia, DJE 24.06.2008). Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se. Brasília, 07 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.402-3 (579)PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : WILSON ROBERTO LANDIMADV.(A/S) : JOÃO MARCELO LIMA PEDROSA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃOVistos.Wilson Roberto Landim interpõe agravo de instrumento contra

decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região no julgamento da Apelação Criminal nº 4.375-CE.

Decido.A decisão agravada negou seguimento ao recurso mediante os

fundamentos seguintes:“(...)... a despeito do interesse e da legitimidade do recorrente,

demonstrados por ocasião da interposição do presente recurso, não restou demonstrada a hipótese consignada no art. 102, III, a, da CF. Com efeito, à vista dos autos, verifica-se que, o provimento dependeria do reexame de provas, o que não é possível em recurso extraordinário.

Das razões dos recursos, percebe-se que o recorrente, insatisfeito com a decisão que lhe foi desfavorável, pretende rediscutir a justiça da decisão, principalmente quanto ao exame das provas, levando a análise probatória à apreciação das Cortes Superiores, o que é vedado.

Nesse sentido, veja-se a orientação preconizada no enunciado da Súmula 279 do Excelso Supremo Tribunal Federal: ‘Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário’.

Alguns trechos do referido recurso denotam a sua impropriedade, pois, à míngua de explanação objetiva da violação dos dispositivos constitucionais no recurso extraordinário, arrima suas razões de pedir em questões próprias da instância ordinária.

...........................................................................................Com essas considerações, inadmito o recurso extraordinário” (fls.

830/831).Diante dessa decisão e pelo que se depreende da inicial do agravo

de instrumento, verifico que o agravante deixou de impugnar os fundamentos da decisão ora agravada, uma vez que mantidas incólumes as motivações acima reproduzidas, referente à incidência da Súmula nº 279/STF.

Anote-se que o entendimento preconizado nesta Suprema Corte é firme no sentido de que “o agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca ver reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de fundo, objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da decisão agravada, e a manutenção do ato impugnado” (AI nº 587.371/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 2/2/07).

Perfilhando esse entendimento: AI nº 744.019/BA, decisão monocrática de minha relatoria, DJ de 5/5/09; AI nº 615.456/RN-AgR, Primeira Turma, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 2/3/07; e AI nº 661.608/GO-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 19/12/07, entre outros.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento. Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.942-6 (580)PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : FRANCISCO DAS CHAGAS FREIRE DE

ALBUQUERQUEADV.(A/S) : PAULO QUEZADO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ

DECISÃO: Vistos, etc. Tenho que o agravo não merece acolhida. É que entendimento

diverso do adotado pelo aresto impugnado demandaria a análise da legislação infraconstitucional pertinente, bem como o reexame do acervo fático-probatório dos autos (Súmula 279 do STF), providências vedadas na instância extraordinária.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 84

Por outra volta, a alegada ofensa às garantias constitucionais do processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto. No mesmo sentido é a jurisprudência desta Corte, de que é exemplo o AI 517.643-AgR, sob a relatoria do ministro Celso de Mello. Esta a ementa do julgado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO AOS PRECEITOS INSCRITOS NO ART. 5º, XXXV E LV, E NO ART. 93, IX, TODOS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- As alegações de desrespeito aos postulados da inafastabilidade do controle jurisdicional, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios e da plenitude de defesa, por dependerem de exame prévio e necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.”

Incidem, de mais a mais, no caso, as Súmulas 282 e 356 do STF.Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei n° 8.038/90 e ao § 1º do art. 21

do RI/STF, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 05 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.828-1 (581)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUZAADV.(A/S) : RAIMUNDO AUDALÉCIO OLIVEIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOVistos.Maria da Conceição de Souza interpõe agravo de instrumento contra

decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto contra acórdão proferido pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no julgamento da Apelação Criminal nº 8320383/6-00.

Decido.A decisão agravada não admitiu o recurso extraordinário mediante os

seguintes fundamentos:“(...)... passo a analisar o recurso extraordinário.Aqui, também, a ré o interpôs sem a fundamentação necessária, apta

a autorizar o processamento do inconformismo, tanto que pretende também discutir por meio do indigitado recurso suposta ofensa a preceitos de lei federal. Assim, o recurso extraordinário é inadequado para os fins colimados, o que força a afirmar a falta de preenchimento, na espécie, do pressuposto objetivo da adequação.

De outra parte, não se observou mais uma vez o necessário prequestionamento.

...........................................................................................Vale lembrar, no mais, que o prequestionamento, segundo o firme

entendimento do Supremo Tribunal Federal, deve ser explícito, inclusive em se tratando de questão que a própria lei admite o seu conhecimento de ofício, em qual quer tempo ou grau de jurisdição.

...........................................................................................Insta salientar, ainda, que a alegada afronta à Constituição Federal,

no caso, é indireta ou reflexa, ou seja, para se chegar a solução contrária à que chegou o acórdão recorrido, seria necessário o exame prévio da legislação infraconstitucional, razão pela qual se mostra impossível a admissibilidade do recurso extraordinário. Pertinente ao caso o entendimento do Pretório Excelso de que ‘se, para dar pela vulneração de regra constitucional, mister se faz, por primeiro, verificar da negativa de vigência de norma infraconstitucional, esta última é o que conta, para os efeitos do art. 102, III, a, da Lei Maior’.

Por fim, analisando as razões apresentadas, constata-se, em relação aos recursos interpostos, o interesse da recorrente quanto ao reexame da prova, o que é inadmissível na esfera extraordinária em sentido amplo. Nesse passo, cabe reproduzir a Súmula 279 do STF: ‘Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário’.

Com efeito, o Min. Orosimbo Nonato, sobre o tema, referindo-se, na oportunidade, ao recurso extraordinário, advertia que ‘não é apelo próprio para revisão de provas, quando se trate de verificar a repercussão da prova no âmbito do juiz, a sua intensidade, a sua força, na espécie’.

Em outras palavras, em sede extraordinária de recurso, em sentido amplo, torna-se inadmissível reapreciar, como sabiamente lembrou o Min. Rodrigues Alckmin, ‘o poder de convicção das provas no caso concreto, para concluir se bem ou mal as apreciou a decisão recorrida’.

Ante o exposto, não preenchendo a recorrente os requisitos exigidos, NÃO ADMITO os recursos especial e extraordinário interpostos. Decorrido o prazo, procedidas as anotações e comunicações de praxe, devolvam-se os autos à origem.

Intimem-se” (fls. 366 a 368).Diante dessa decisão e pelo que se depreende da inicial do agravo

de instrumento, verifico que a agravante deixou de impugnar um dos fundamentos da decisão ora agravada, uma vez que mantidas incólumes as motivações acima reproduzidas, referente à incidência da Súmula nº 279/STF.

Anote-se que o entendimento preconizado nesta Suprema Corte é firme no sentido de que “o agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca ver reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de fundo, objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da decisão agravada, e a manutenção do ato impugnado” (AI nº 587.371/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 2/2/07).

Perfilhando esse entendimento: AI nº 744.019/BA, decisão monocrática de minha relatoria, DJ de 5/5/09; AI nº 615.456/RN-AgR, Primeira Turma, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 2/3/07; e AI nº 661.608/GO-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 19/12/07, entre outros.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento. Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.922-7 (582)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : AURICÉLIA DA SILVAADV.(A/S) : MARCOS PAULO DE MENEZES E OUTRO (A/S)

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que condenara a parte ora agravante no pagamento de indenização pelos danos materiais decorrentes de defeito na prestação de serviços bancários.

Sustenta a parte agravante ofensa ao artigo 5º, II e LIV, da Constituição federal.

A análise da alegada ofensa ao artigo 5º, II, demandaria prévio exame da legislação infraconstitucional. Isso implica dizer que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Verifico, ainda, que não houve afronta ao artigo 5º, LIV, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios e garantias constitucionais, tendo enfrentado as questões suscitadas e fundamentado de forma suficiente suas conclusões.

Ademais, a análise das supostas vulnerações implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso extraordinário, diante da vedação contida no enunciado da Súmula 279.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.925-1 (583)PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : AGR EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO ARAÚJOAGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES COELHO CASTRO DE AGUERO

E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RENATA BORBA DA ROCHA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) contra acórdão que negara provimento a recurso no qual se impugnara decisão que condenara a parte ora agravante no pagamento de indenização decorrente de danos materiais e morais resultantes de descumprimento de inadimplência contratual.

Consigno inicialmente que se trata de apelo extraordinário interposto de acórdão cuja publicação se verificou em data posterior a 03/05/2007, portanto, quando já exigível a demonstração formal da existência de repercussão geral da questão constitucional invocada na peça recursal (cf. AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence).

Observo que o recurso extraordinário está fundamentado em suposta afronta ao art. 5º, II, XXXVI, LIV, da Constituição federal, afirmando-se, em preliminar, que o “(...)impedimento aventado pela juíza titular para remeter os autos do processo para a juíza substituta que prolatou a sentença, não encontra observância nas exceções previstas no art. 132, CPC, razão pela qual inexistiu o devido processo legal, daí, que se depara com a repercussão geral da questão ora aventada.” (Fls. 308).

É patente, pois, que a parte não desenvolveu argumentação

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 85

suficiente acerca das circunstâncias que poderiam configurar a relevância social e jurídica das questões constitucionais aventadas na petição de recurso extraordinário. Há, portanto, deficiência formal que o inviabiliza.

Nesse sentido: AI 709.995, rel. min. Cármen Lúcia, DJE 24.06.2008). Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se. Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.607-1 (584)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : VRG LINHAS AÉREAS S/AADV.(A/S) : REINALDO SABACK SANTOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : GABRIELA DOVAL NEIVA

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição), por deserção.

Nos termos do art. 511 do Código de Processo Civil e do art. 59 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, no ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará o respectivo preparo. E foi exatamente nesse sentido que decidiu o Pleno desta Corte no julgamento do AI 209.885-QO (rel. min. Maurício Corrêa, DJ 10.05.2002):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PREPARO. Conjugam-se os artigos 59 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e 511 do Código de Processo Civil. Impõe-se a comprovação do preparo do extraordinário no prazo relativo à interposição deste. O fato de não haver coincidência entre o expediente forense e o de funcionamento das agências bancárias longe fica de projetar o termo final do prazo concernente ao preparo para o dia subseqüente ao do término do recursal.”

Situação diferente da ausência de preparo é a de sua insuficiência. Neste caso, a lei e a jurisprudência autorizam a concessão do prazo de cinco dias para que a parte efetue a complementação das custas recolhidas a menor (cf. AI 315.348, rel. min. Nelson Jobim, DJ 25.03.2002, e AI 478.100, rel. min. Gilmar Mendes, DJ 12.11.2004), o que não ocorre no primeiro caso, quando o recurso é imediatamente considerado deserto.

4. No caso dos autos, o recurso extraordinário não tem condições de procedibilidade visto que a agravante deixou de efetuar a integralidade do preparo no ato de interposição do recurso.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 07 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.824-3 (585)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CONSTRUTORA BRITANATO LTDAADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (Precatório adquirido de terceiro. Compensação com débito tributário. Art. 78, § 2º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 566.349, rel. min. Cármen Lúcia).

Do exposto, dou provimento ao presente agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.614-5 (586)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : EDSON CORREIA DE ARAÚJO

ADV.(A/S) : DPE-RJ - CLÓVIS BOTELHO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DEP-RJ - ADALGISA MARIA STEELE MACABU E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOVistos.Edson Correia de Araújo interpõe agravo de instrumento contra

decisão (fls. 113 a 114) que não admitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão proferido pela Primeira Turma Recursal Criminal do Estado do Rio de Janeiro (fls. 70 a 78).

O agravante, nas razões do extraordinário, alega violação aos princípios da “RETROATIVIDADE DA LEI MAIS BENIGNA (art. 5º, XL), RESERVA LEGAL (art. 5º, XXXIX), bem como da DIGNIDADE HUMANA (art. 1º, III), com sérios reflexos no DIREITO GERAL DA LIBERDADE (art. 5º, caput), INTIMIDADE (art. 5º, X), além dos implícitos, tais como o PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA, OFENSIVIDADE E DA PROPORCIONALIDADE” (fl. 84).

Busca o provimento do recurso para “reconhecer-se a atipicidade da conduta atribuída ao recorrente..., absolvendo-o da acusação formulada pelo órgão ministerial” (fl. 100).

Decido.Às folhas 125 a 127, informa o Juizado Especial Criminal do Estado

do Rio de Janeiro que “no processo em epígrafe, o qual encontra-se o Agravo de Instrumento nº 743.614, neste Tribunal, foi declarada extinta a punibilidade do autor do fato EDSON CORREIA DE ARAÚJO, como arrimo no art. 107, IV c/c 110, ambos do CP.”.

Diante desse quadro, a apreciação da pretensão formulada no recurso extraordinário encontra-se prejudicada e, em conseqüência, o presente agravo.

Ante o exposto, nos termos dos artigos 21, inciso IX, do RISTF, e 38 da Lei nº 8.038/90, julgo prejudicado o agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.243-3 (587)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : RITA DE CÁSSIA ELOI CÉLIAADV.(A/S) : FERNANDA FRANCO BRUCK CHAVES

Petição/STF nº 76.281/2009DECISÃOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – SUBSTABELECIMENTO –

JUNTADA – INTIMAÇÕES.VISTA – DEFERIMENTO.1.Juntem.2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA requer a

juntada de substabelecimento, subscrito por profissional da advocacia regularmente credenciada, e indica o nome do Dr. Antonio Muniz Machado para constar das futuras intimações. Pleiteia vista dos autos pelo prazo legal.

Os autos estão no Gabinete.3.Observem o que requerido quanto às intimações, ante a

regularidade da representação processual.4. Defiro o pedido de vista.5.Publiquem.Brasília, 9 de julho de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.646-7 (588)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

FEDERAIS DA SAÚDE - ASSERFESAADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA E OUTRO (A/S)

DECISÃOVistos.União interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não

admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, XXXVI e LIV, 52, inciso X, 167, inciso II, e 169, § 1º, incisos I e II, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 86

“PROCESSUAL CIVIL. DISPOSITIVOS LEGAIS. FALTA DE INDICAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356/STF. AÇÃO RESCISÓRIA. PRESCRIÇÃO QUANTO A UM DOS ACÓRDÃOS RESCINDENDO. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO ESPECIAL NO TOCANTE À MATÉRIA DE MÉRITO DESTE ACÓRDÃO. CONTEÚDO MERITÓRIO DO OUTRO ACÓRDÃO RESCINDENDO. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DO APELO ESPECIAL. ACÓRDÃO QUE ENTENDEU SER INCABÍVEL A AÇÃO. RESCISÓRIA CONTRA ACÓRDÃO QUE DECIDE QUESTÃO PROCESSUAL. INVIABILIDADE. INTERPRETAÇÃO DO ART. 485, DO CPC. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE CONFRONTO ANALÍTICO.

1. A omissão quanto à indicação do dispositivo legal que teria sido violado no acórdão recorrido determina o não conhecimento do recurso especial. Precedentes.

2. A matéria não debatida no acórdão recorrido e que sequer impugnada via embargos declaratórios para sanar tal omissão, inviabiliza o recurso especial, nesse aspecto. Incidência das Súmulas 282 e 356/STF.

3. A questão referente ao mérito do segundo acórdão rescindendo se mostra impossível de ser conhecida, sobretudo porque a ação rescisória, quanto a esse aspecto, foi alcançada pelo lapso prescricional.

4. Já a matéria atinente ao primeiro acórdão rescindendo, qual seja, o que julgou a questão processual, também se mostra incapaz de ser combatida por recurso especial, pois o Tribunal a quo entendeu incabível a ação rescisória, fato esse que restringe o julgamento do especial apenas ao cabimento da rescisória.

5. O conhecimento do presente recurso especial se limita a hipótese de cabimento de ação rescisória contra acórdão que julga questão processual. Contudo, nesse aspecto, impossível de se prover o especial, pois o aresto passível de combate pela rescisória é aquele que decide a causa, julgando o mérito da lide, não havendo espaço para tal espécie de ação contra decisão terminativas, de cunho eminentemente processual que não se relacionam com o mérito da demanda.

6. Não basta, para o conhecimento do especial pela alínea "c" do permissivo constitucional, a simples transcrição de ementas ou trechos do julgado divergente, devendo a parte realizar o confronto explanatório da decisão recorrida com o acórdão paradigma, a fim de apontar a divergência jurisprudencial existente.

7. Recurso especial improvido” (fl. 1.183).Opostos embargos de declaração (fls. 1.192 a 1.226), foram

rejeitados (fls. 1.228 a 1.236).Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.No que se refere aos artigos 167, inciso II, e 169, § 1º, incisos I e II,

da Constituição Federal, apontados como violados, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram das referidas normas, as quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios opostos pela recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Por outro lado, o Superior Tribunal de Justiça se limitou a dirimir, com base no artigo 485 do Código de Processo Civil, questões processuais atinentes à admissibilidade da via rescisória. Assim, o tema está restrito ao plano infraconstitucional e não desafia recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. CABIMENTO DE AÇÃO RESCISÓRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. I - Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada. Incidência das Súmulas 282 e 356 do STF. II - É de natureza infraconstitucional o debate acerca dos pressupostos de admissibilidade de ação rescisória. Inadmissibilidade do RE, porquanto a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. III - Agravo regimental improvido” (AI nº 550.889/DF-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 10/10/07).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Pressupostos de admissibilidade de ação rescisória. Matéria restrita ao âmbito da legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa à Constituição. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 549.539/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 25/4/08).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRECEITO AUTORIZADOR. AUSÊNCIA. AÇÃO RESCISÓRIA. HIPÓTESES DE CABIMENTO. OFENSA INDIRETA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. É de se conhecer do recurso, mesmo havendo erro ou omissão do preceito da Constituição em que se fundou o recurso extraordinário --- entre os casos

previstos no artigo 102, inciso III, alíneas a, b, c e d, da Constituição do Brasil. Isso se dos fundamentos do acórdão recorrido e das razões recursais for possível identificá-lo. 2. Acórdão fundado em normas processuais de admissibilidade da ação rescisória. Hipótese em que se houvesse afronta a preceitos da Constituição do Brasil, seria de forma indireta, pois a matéria cinge-se ao âmbito infraconstitucional. Inviabilidade de admissão do recurso extraordinário. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 594.633/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 17/8/07).

“1. As questões relativas aos pressupostos de cabimento de ação rescisória e à aplicação da Súmula STF nº 343 possuem caráter eminentemente infraconstitucional, pois se fundam na legislação processual ordinária, hipótese em que eventual ofensa à Lei Maior, se houvesse, seria indireta e, portanto, de apreciação inviável na via do apelo extremo. 2. Segundo jurisprudência desta Corte, o recurso extraordinário em ação rescisória deve ter por objeto a fundamentação do acórdão nela proferido e não as questões versadas na decisão rescindenda. 3. Agravo regimental improvido” (AI nº 456.931/MG-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 31/3/06).

Anote-se, por fim, que a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Nego provimento ao agravo.Publique-se.Junte-se cópia desta decisão nos autos do RE nº 598.913/PE.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.664-5 (589)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : MARCOS SERRA XAVIERADV.(A/S) : JOEL CORRÊA DE LIMA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOVistos.Marcos Serra Xavier interpõe agravo de instrumento contra decisão

(fls. 105 a 107) que não admitiu recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro no julgamento da Apelação Criminal nº 2008.050.00753 (fls. 56 a 64).

Decido.O agravo é intempestivo. A publicação da decisão ora agravada ocorreu no DJ de 1º/9/08 (fl.

108), e o agravo foi protocolado no dia 11/9/08 (fl. 2), quando exaurido o prazo de cinco dias previsto no artigo 28 da Lei nº 8.038/90.

Anote-se que a jurisprudência deste Supremo Tribunal é assente no sentido de que o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal é de cinco dias, conforme o artigo 28 da Lei nº 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei nº 8.950/94, de âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incidência da Súmula 699/STF (AI nº 640.461-AgR/PA, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 22/6/07).

No mesmo sentido: AI nº 655.692-AgR/RJ, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 31/8/07; AI nº 619.857-AgR/DF, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 15/6/07; e AI nº 476.707-AgR/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 11/3/05.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 87

Ante o exposto, não conheço do agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.673-4 (590)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : JUAN BLAS TAVALOS OU JUAN BLAS DAVALOSADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃOVistos.Juan Blas Tavalos (ou Davalos) interpõe agravo de instrumento contra

decisão (fls. 152/153) que não admitiu o recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pela Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, no julgamento da Apelação Criminal nº 2006.61.19.008898-1 (fls. 93-118).

Decido.O agravo não pode ser conhecido.Não constam dos autos cópia do acórdão dos embargos de

declaração e da sua respectiva certidão de intimação, e das contrarrazões ao recurso extraordinário ou da certidão de comprovação de sua inexistência. Trata-se de peças obrigatórias e indispensáveis à formação do instrumento, exigidas pelo § 1º do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352, de 26/12/01. Incidência da Súmula 288/STF.

Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância de origem, não comportando o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências perante este Supremo Tribunal. Anote-se: AI-QO nº. 519.466/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 22/10/04; AI-AgR nº. 534.627/MG, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 8/9/06.

Ante o exposto, diante das deficiências apontadas, não conheço do agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.707-4 (591)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : ROBERTO DE CARLOSADV.(A/S) : ANTONIO LACERDA DA ROCHA JUNIORAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOVistos.Roberto de Carlos interpõe agravo de instrumento contra decisão (fls.

67 a 70) que não admitiu recurso extraordinário, assentado em contrariedade ao artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão proferido pela Sétima Câmara do Quarto Grupo da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no julgamento da Apelação Criminal nº 938.854.3/2, que “por votação unânime, rejeitadas as preliminares, negaram provimento ao recurso defensivo e deram provimento ao apelo ministerial, para afasta a tentativa e fixar as penas de Roberto de Carlos em 6 (seis) anos de reclusão, no regime inicial semi-aberto, expedindo-se mandado de prisão” (fl. 14).

Os embargos de declaração opostos, foram rejeitados (fls. 21 a 24).Aduz o agravante, nas razões do extraordinário, “ofensa aos

princípios do contraditório e, da ampla defesa, ambos inculpidos no artigo 5º, LV da Constituição Federal, configurados pela inobservância por parte dos julgadores, da necessidade de nova avaliação psicológica...” (fls. 48/49 – grifos no original).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07 (fl. 26), quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o dispositivo constitucional, tido como afrontado, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos no julgamento da apelação criminal e nos respectivos embargos opostos não trataram da referida norma. Incidência da Súmula n° 282/STF.

A alegação do agravante, baseada na Súmula nº 356/STF, também não merece acolhida. No caso, para que a tese pretendida prevalecesse, a questão constitucional deveria ter sido suscitada, oportunamente, no recurso de apelação. O agravante, contudo, deixou de trazer aos autos cópia das petições de apelação e dos respectivos embargos, o que, na espécie, revelam-se peças essenciais para verificar se a questão foi realmente suscitada no juízo de origem.

Anote-se que a jurisprudência desta Suprema Corte preconiza que o agravo de instrumento deve ser instruído não apenas com a cópia das peças obrigatórias indicadas de forma analítica pelo artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352, de 26/12/01, mas também com aquelas que se revelem essenciais ao exato conhecimento das questões discutidas.

Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância ordinária, não comportando o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-se: AI 519.466-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 22/10/04, e AI 534.627-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 8/9/06.

Anote-se, ainda, que a jurisprudência da Corte é assente no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade, devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa.

Nesse sentido:“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega provimento” (AI-AgR nº. 649.191/DF, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 1º/6/07).

Ainda: AI nº 641.845/ES-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 31/8/07; AI nº 505.224/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 18/5/07 e AI nº 563.028/GO-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 11/5/07, entre outros.

Ainda que assim não fosse, conforme ressaltado na decisão agravada (fl. 69), para se concluir de forma diversa do que assentado no acórdão recorrido, necessário seria o reexame de fatos e provas constantes dos autos, procedimento incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Suprema Corte.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.708-1 (592)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : MARCOS VENTURA DE BARROSADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ MAULER JÚNIORAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃOVistos.Marcos Ventura de Barros interpõe agravo de instrumento contra

decisão (fls. 63/64) que não admitiu o recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais no julgamento da Apelação Criminal nº 1.0145.01.028216-1/001.

Decido.O agravo não pode ser conhecido.Não constam dos autos cópia do acórdão recorrido, do acórdão dos

embargos de declaração, das respectivas certidões de intimação e das contra razões ou prova de sua inexistência. Trata-se de peças obrigatórias e indispensáveis à formação do instrumento, exigidas pelo § 1º do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352, de 26/12/01. Incidência da Súmula 288/STF.

Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância de origem, não comportando o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências perante este Supremo Tribunal. Anote-se: AI-QO nº. 519.466/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 22/10/04; AI-AgR nº. 534.627/MG, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 8/9/06.

Ante o exposto, diante das deficiências apontadas, não conheço do agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 88

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.786-8 (593)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : CESAR ANDRADE DE LIMA SOUTOAGTE.(S) : FERNANDO ANDRADE DE LIMA SOUTOADV.(A/S) : VIVIAN TAVARES ROSSI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOVistos.Cesar Andrade de Lima Souto interpõe agravo de instrumento contra

decisão (fls. 34 a 37) que não admitiu recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro no julgamento do Recurso em Sentido Estrito nº 2006.051.00054 (fls. 263 a 285).

Decido.Vê-se, porém, que não se observou o prazo de 15 dias para a

interposição do recurso extraordinário, conforme estabelece o artigo 26 da Lei nº 8.038/90.

O acórdão dos embargos de declaração foi publicado no DJ de 12/7/07 (fl. 364) e o recurso extraordinário foi protocolado somente no dia 30/7/07 (fl. 365), após o término do prazo. É, portanto, intempestivo.

Embora o ora agravante nas razões do extraordinário afirme a tempestividade do recurso, tendo em vista que “o v. Acórdão dos Embargos de Declaração foi publicado no dia 12 de julho de 2007 (quinta-feira), conforme certidão de fls.1795. Considerando que o dia seguinte (13/07) foi ponto facultativo na Cidade do Rio de Janeiro, conforme notícia publicada no site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro em 10/07/07, o prazo do presente recurso só se iniciou no dia 16 de julho do corrente (segunda-feira)...” (fl. 309), não juntou aos autos nenhum documento ou certidão que comprove que teria havido feriado local ou suspensão dos prazos processuais pelo Tribunal de origem, o que, de outra parte, deve ser feito, se for o caso, no momento da interposição do recurso, conforme reiterada jurisprudência desta Suprema Corte.

Anote-se: RE nº 216.660/SP-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 10/11/2000; RE nº 491.698/SP-AgR, Relator Ministro Celso de Mello, DJ 2/2/07; RE nº 254.844/RJ-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 13/10/2000; e RE nº 351.053/SP-AgR-ED, Relatora Ministra Ellen Gracie, DJ 18/2/05).

Ressalte-se, ainda, que o juízo de admissibilidade positivo feito na origem não vincula esta Corte. Nesse sentido: RE nº 148.835/MG-AgR, Relator Ministro Celso de Mello, DJ 7/11/97; AI nº 587.129/RN-AgR, Relator Ministro Ricardo Lewandowski, DJ 23/11/07; e AI nº 578.265-AgR, Relatora Ministra Ellen Gracie, DJ 5/5/06, entre outros.

Ante o exposto, não conheço do agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.953-8 (594)PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : SILDETE SOUTO CRUZAGTE.(S) : JOYCE MACIEL ROLIMAGTE.(S) : VITÓRIA RÉGIA SALES ARAUJOAGTE.(S) : LUSIA ANTONIA NUNES FREITAS FREIRESADV.(A/S) : FELIPE NEGREIROSADV.(A/S) : MARCOS DOS ANJOS PIRES BEZERRA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃOVistos.Sildete Souto Cruz e outros interpõem agravo de instrumento contra

decisão (fls. 19/20) que não admitiu o recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pela Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região no julgamento da Apelação Criminal nº 2958 (fls. 73 a 90).

Decido.O agravo não pode ser conhecido.Não constam dos autos cópia das certidões de publicação do acórdão

recorrido e dos embargos de declaração. Trata-se de peças obrigatórias e indispensáveis à formação do instrumento, exigidas pelo § 1º do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352, de 26/12/01. Incidência da Súmula 288/STF.

Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância de origem, não comportando o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências perante este Supremo Tribunal. Anote-se: AI-QO nº. 519.466/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 22/10/04; AI-AgR nº. 534.627/MG, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 8/9/06.

Ante o exposto, diante das deficiências apontadas, não conheço do

agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.437-6 (595)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : WALTER BASTOS KULLINGERADV.(A/S) : WALTER BASTOS KULLINGERAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOVistos.Walter Bastos Kullinger interpõe agravo de instrumento contra

decisão (fls. 131 a 143) que não admitiu recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pelo Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no julgamento da Apelação Criminal nº 2007.700.053663-1 (fls. 72 a 74).

Decido.O agravo é intempestivo. A publicação da decisão ora agravada ocorreu no DJ de 10/7/08 (fl.

144), e o agravo foi protocolado no dia 17/7/09 (fl. 2), quando exaurido o prazo de cinco dias previsto no artigo 28 da Lei nº 8.038/90.

Anote-se que a jurisprudência deste Supremo Tribunal é assente no sentido de que o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal é de cinco dias, conforme o artigo 28 da Lei nº 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei nº 8.950/94, de âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incidência da Súmula nº 699/STF (AI nº 640.461/PA-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 22/6/07).

No mesmo sentido: AI nº 655.692/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 31/8/07; AI nº 619.857/DF-AgR, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 15/6/07; e AI nº 476.707/RS-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 11/3/05.

Ante o exposto, não conheço do agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.775-3 (596)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : ELYSA PAULA DE ARAUJO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ROBERTO ROSA DE MIRANDAADV.(A/S) : RENATA MIRANDA SIQUEIRA AFONSO

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que condenara a parte ora agravante no pagamento de indenização pelos danos morais decorrentes de defeito na prestação de serviços bancários.

Sustenta a parte agravante ofensa aos artigos 3º, I; 5º, LIV, e 93, IX, da Constituição federal.

Verifico que não houve afronta aos artigos 5º, LIV, e 93, IX, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios e garantias constitucionais, tendo enfrentado as questões suscitadas e fundamentado de forma suficiente suas conclusões.

Ademais, a análise das supostas vulnerações implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso extraordinário, diante da vedação contida no enunciado da Súmula 279.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.842-8 (597)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTADER S/AADV.(A/S) : CLÁUDIA BRAGA CARDOSO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : GISELE ANTUNESADV.(A/S) : ROBERTA GAIOFATTO BALTHAZAR

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que condenara a parte ora agravante no pagamento de indenização pelos danos morais decorrentes de defeito na prestação de serviços

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 89

bancários.Sustenta a parte agravante ofensa aos artigos 5º, LIV, LV e 93, IX, da

Constituição federal. Não houve afronta aos mencionados princípios e garntias

constitucionais, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, enfrentou as questões suscitadas e fundamentou de forma suficiente suas conclusões.

Ademais, a análise das supostas vulnerações implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso extraordinário, diante da vedação contida no enunciado da Súmula 279.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.063-7 (598)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : LUIZ CARLOS SCHNARNDORF RIBEIROADV.(A/S) : RODRIGO GAUTO BURIOL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃOVistos.Luiz Carlos Schnarndorf Ribeiro interpõe agravo de instrumento

contra decisão (fls. 339 a 341) que não admitiu recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região no julgamento da Apelação Criminal nº 2000.71.00.039010-4/RS (fls. 518 a 599).

Decido.O agravo é intempestivo. A publicação da decisão ora agravada ocorreu no DJ de 25/11/05 (fl.

353), e o agravo foi protocolado no dia 7/12/05 (fl. 2), quando exaurido o prazo de cinco dias previsto no artigo 28 da Lei nº 8.038/90.

Anote-se que a jurisprudência deste Supremo Tribunal é assente no sentido de que o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal é de cinco dias, conforme o artigo 28 da Lei nº 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei nº 8.950/94, de âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incidência da Súmula 699/STF (AI nº 640.461-AgR/PA, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 22/6/07).

No mesmo sentido: AI nº 655.692-AgR/RJ, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 31/8/07; AI nº 619.857-AgR/DF, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 15/6/07; e AI nº 476.707-AgR/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 11/3/05.

Ante o exposto, não conheço do agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.561-0 (599)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : PEDRO OLIMAR ALMADA PIRESADV.(A/S) : RODRIGO GAUTO BURIOL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALINTDO.(A/S) : LUIZ CARLOS SCHNARNDORF RIBEIROADV.(A/S) : RODRIGO GAUTO BURIOL E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : ADEMIR LINDEMANNINTDO.(A/S) : GILBERTO LINDEMANNADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO PINTO LAMEGO E OUTRO (A/S)

DECISÃOVistos.Pedro Olimar Almada Pires interpõe agravo de instrumento contra

decisão (fls. 343 a 345) que não admitiu recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pela Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região no julgamento da Apelação Criminal nº 2000.71.00.039010-4/RS (fls. 519 a 600).

Decido.O agravo é intempestivo. A publicação da decisão ora agravada ocorreu no DJ de 25/11/05 (fl.

354), e o agravo foi protocolado no dia 21/12/05 (fl. 2), quando exaurido o prazo de cinco dias previsto no artigo 28 da Lei nº 8.038/90.

Anote-se que a jurisprudência deste Supremo Tribunal é assente no sentido de que o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal é de cinco dias, conforme o artigo 28 da Lei nº 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei nº 8.950/94, de âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incidência da Súmula 699/STF (AI nº 640.461-AgR/PA, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 22/6/07).

No mesmo sentido: AI nº 655.692-AgR/RJ, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 31/8/07; AI nº 619.857-AgR/DF, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 15/6/07; e AI nº 476.707-AgR/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 11/3/05.

Ante o exposto, não conheço do agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.461-9 (600)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CONSTRUTORA OAS LTDAADV.(A/S) : MÁRCIO CAMMAROSANO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, LIV, LV e XLV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que a apreciação dos temas constitucionais demanda o prévio exame de normas infraconstitucionais (Lei 8.429/92). A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Além disso, acórdão recorrido decidiu a questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência desta Corte o não cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 562.212/RS, de minha relatoria; AI 592.110/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 645.007/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 524.388/RS, Rel. Min. Marco Aurélio.

Ademais, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.853-9 (601)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : CLAITON RODRIGO TROMBETAADV.(A/S) : EDJAIME DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOVistos.Claiton Rodrigo Trombeta interpõe agravo de instrumento contra

decisão que não admitiu o recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pela Quinta Câmara da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no julgamento da Apelação Criminal nº 1.162.757.3/0 (fls. 12 a 19).

Decido.O agravo não pode ser conhecido.Não constam dos autos cópias da petição do recurso extraordinário,

das contrarazões ou comprovação de sua inexistência, da decisão agravada e da respectiva certidão de sua intimação. Trata-se de peças obrigatórias e indispensáveis à formação do instrumento, exigidas pelo § 1º do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352, de 26/12/01. Incidência, no caso, da Súmula nº 288/STF.

Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância de origem, não comportando o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências perante este Supremo Tribunal. Anote-se: AI nº 519.466/SP-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 22/10/04; AI nº 534.627/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 8/9/06; e AI nº 659.516/PB-AgR, Primeira Turma, de minha

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 90

relatoria, DJ de 7/12/07, entre outros.Ante o exposto, diante da deficiência apontada, não conheço do

agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.272-6 (602)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/AADV.(A/S) : CHARLES PARCHEN E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : GERDELINA JUVINA MAROCHIADV.(A/S) : MARCOS BABINSKI MAROCHI E OUTRO (A/S)

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário deduzido em ação de cobrança da parte recorrida.

2.No RE, sustenta-se, em síntese, ofensa aos arts. 5º, XXXV, LV; e 93, IX da Constituição Federal (fls. 159-168).

3.Preliminarmente, verifico que os dispositivos, aos quais se alegou violação, não foram prequestionados, porque não abordados pelo acórdão recorrido, e ao qual não foram opostos embargos de declaração para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas STF 282 e 356).

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.714-0 (603)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : ANTÔNIO DE ARAÚJO LARA NETOADV.(A/S) : JAIR ALVES PEREIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOVistos.Antônio de Araújo Lara Neto interpõe agravo de instrumento contra

decisão (fls. 10 a 12) que não admitiu recurso extraordinário interposto com fundamento na alínea “c” do permissivo constitucional.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão proferido pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal do Estado do Rio Grande do Sul no julgamento da Apelação Criminal nº 70026080234, assim ementado:

“APELAÇÃO – TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO – CONFISSÃO – CONDENAÇÃO MANTIDA – ERRO DE PROIBIÇÃO – INCABÍVEL – INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA – INVIÁVEL.

1 – É típica a conduta do agente que transporta em seu veículo arma de fogo, sem autorização (porte) e em desacordo com determinação legal e/ou regulamentar (registro).

2 – Inexigibilidade de outra conduta, causa supra legal de exclusão da culpabilidade não está amplamente provada para que se reconheça e absolva o réu. Até se entende os argumentos e reconhece-se a necessidade de debate sobre a flexibilização da lei em casos especiais, mas não pode o juiz substituir-se ao legislador se a norma legal ou a constituição não permitem.

3 – A pena é suspensa nos termos do art. 78, § 2º, do Código Penal, por favorável ao acusado.

PARCIAL PROVIMENTO” (fl. 37). Não foram opostos embargos de declaração.O agravante, nas razões do extraordinário, sustenta, em síntese, que

o acórdão recorrido teria afrontado o artigo 5º, caput, da Constituição Federal, haja vista que “a norma inscrita no art. 14, da Lei 10.826/03, é inconstitucional, na medida em que prevê crime sem dano e, portanto, sem lesão a bem jurídico, em ofensa à Carta da República” (fl. 46).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07 (fl. 75), quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

No caso, a irresignação não merece prosperar.Inicialmente, anoto que a interposição de recurso extraordinário com

base no art. 102, inc. III, alínea “c”, da Constituição Federal só é cabível quando a decisão recorrida julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição, o que não ocorreu na espécie.

Anote-se que o Tribunal a quo entendeu típica a conduta do agravante, que transporta em seu veículo arma de fogo sem autorização legal, com base, exclusivamente, na interpretação dada à Lei Federal nº 10.826/03. Em nenhum momento o acórdão recorrido examinou validade de lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.

Diante desse quadro, inviável o recurso extraordinário interposto pela alínea “c” do permissivo constitucional.

Ainda que assim não fosse, verifico que o artigo 5º, caput, apontado como supostamente violado, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.720-7 (604)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : JULIA KHLYNOVAADV.(A/S) : DANIELLA MEGGIOLARO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃOPENAL E PROCESSO PENAL. CRIMES DE USO DE DOCUMENTO

FALSO E FALSIDADE IDEOLÓGICA. 1. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA E BIS IN IDEM. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 3. NECESSIDADE DE REEXAME DOS FATOS E DAS PROVAS DOS AUTOS PARA DECIDIR DE FORMA DIVERSA DO TRIBUNAL A QUO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem objeto acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, do qual se extrai:

“PENAL E PROCESSO PENAL. USO DE DOCUMENTO FALSO E FALSIDADE IDEOLÓGICA. ARTIGOS 304 E 299, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. DENÚNCIA QUE PREENCHE OS REQUISITOS LEGAIS. PRESCRIÇÃO PARCIAL. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA NÃO DEMONSTRADA. CRIME CONTINUADO E CONCURSO MATERIAL. POSSIBILIDADE. DELITOS AUTÔNOMOS. PENA REDUZIDA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

1. A peça acusatória atendeu aos requisitos descritos no artigo 41 do Código de Processo Penal, contendo a exposição clara e objetiva dos fatos delituosos, com narração de todos os elementos essenciais e circunstanciais que lhes são inerentes, permitindo à ré o exercício pleno do direito de defesa assegurado pela Constituição Federal. Preliminar rejeitada.

(...)3. Comprovado nos autos que a apelante cometeu os crimes

descritos nos artigos 304 e 299, parágrafo único, 2ª parte, ambos do Código Penal ao utilizar-se de documento público ideologicamente falso e ao declarar, falsamente, perante o Consulado-Geral do Brasil em Zurique/Suíça, a sua qualificação como brasileira em seu assentamento de registro civil e, perante o Consulado-Geral do Brasil em Zurique/Suíça, ao informar, na certidão de registro civil do seu filho, nomes inverídicos dos avós maternos, pais da acusada.

4. A materialidade delitiva ficou demonstrada pelos diversos documentos acostados aos autos.

5. Os depoimentos das testemunhas de acusação aliados aos outros elementos coligidos no transcorrer da instrução criminal demonstram a autoria delitiva.

6. O conjunto probatório revela que a apelante tinha plena ciência acerca da ilicitude de seu comportamento consistente na utilização de documentos espúrio, e nas declarações espúrias que prestara, desprovida de credibilidade a alegação de atipicidade fática por ausência de dolo.

(...)11. Os elementos coligidos no transcorrer da instrução criminal

demonstram que a ré apresentou cédula de identidade espúria para a obtenção de vários outros documentos falsos, não os tendo adulterado, fato que se subsume no tipo penal definido no artigo 304 do Código Penal, cuja pena é remissiva àquela prevista ao crime de falsum ideológico, vale dizer, de 01 (um) a 05 (cinco) anos de reclusão, e multa.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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12. No tocante ao delito de uso de documento falso, a pena-base deve ser diminuída de 02 (dois) anos de reclusão para 01 (um) ano de reclusão, majorada de 1/4 (um quarto) relativo à continuidade delitiva, já excluído o acréscimo derivado do delito prescrito, resultando em 01 (um) ano e 03 (três) meses de reclusão, tornando-a definitiva à míngua de circunstâncias atenuantes ou agravantes, ou causas de diminuição ou de aumento de pena.

13. Adotando-se o critério da equivalência, a pena pecuniária também comporta a redução de 22 (vinte e dois) dias-multa para 12 (doze) dias-multa, mantido o valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo dos fatos.

14. Tendo em vista o concurso material de infrações penais, a somatória das penas aplicadas aos crimes de uso de documento falso - 01 (um) ano e 03 (três) meses de reclusão- e de falsidade ideológica - 01 (um) ano, 04 (quatro) meses e 10 (dez) dias de reclusão, resulta em 02 (dois) anos, 07 (sete) meses e 10 (dez) dias de reclusão, e pagamento de 26 (vinte e seis) dias-multa, no valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo dos fatos.

15. Nos termos do artigo 44, § 2°, substituo a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos consistentes na prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, pelo prazo da sanção corporal substituída, a ser cumprida na forma estabelecida pelo artigo 46 daquele código e demais condições do Juízo das Execuções Penais, bem como na prestação pecuniária consistente no pagamento mensal de 01 (um) salário mínimo durante o período de 01 (um) ano, à entidade pública ou privada com destinação social cadastrada no Juízo das Execuções Penais.

16. Extrai-se dos autos que a denunciada praticou cinco vezes, o delito de uso de documento falso e duas vezes o crime de falsidade ideológica ao fazer inserir nos assentos de registro civil seu e de seu filho informes falsos prestados ao consulado do Brasil em Zurique e, portanto, tratando-se de delitos autônomos praticados em continuidade delitiva, a soma derivada do concurso material entre eles qualquer reparo.

17. Preliminar de prescrição parcial acolhida para reconhecer e declarar extinta a punibilidade da apelante no tocante ao delito de uso de documento falso cometido em 12 de outubro de 1997, nos termos do artigo 107, inciso IV, 109, inciso V e 110, § § 1º e 2°, todos do Código Penal.

18. Recurso parcialmente provido tão-somente para reduzir a pena aplicada ao crime descrito no artigo 304 do Código Penal, de 02 (dois) anos de reclusão para 01 (um) ano e 03 (três) meses de reclusão, e pagamento de 12 (doze) dias-multa, mantido o valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo dos fatos e, já considerada a somatória do concurso material de delitos, substituir a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos consistentes na prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, pelo prazo da sanção corporal substituída, a ser cumprida na forma estabelecida, pelo artigo 46 daquele código e demais condições do Juízo das Execuções Penais, bem como na prestação pecuniária consistente no pagamento mensal de 01 (um) salário mínimo durante o período de 01 (um) ano, à entidade pública ou privada com destinação social cadastrada no Juízo das Execuções Penais” (fls. 427-429).

Os embargos de declaração opostos pelo Agravante foram rejeitados (fls. 442-448).

3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de prequestionamento, a circunstância de que a ofensa à Constituição, se houvesse, seria indireta ou reflexa e o óbice da Súmula 279 do Supremo Tribunal (fls. 532-537).

4. A Agravante alega, em seu recurso extraordinário, ofensa ao art. 5º, inc. XXXVI, LIV e LV, da Constituição da República. Argumenta que a denúncia seria inepta e que teria havido bis in idem, pois respondeu por dois crimes em concurso material quando deveria responder apenas por um crime continuado.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a

Agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso.

6. Quanto à suposta inépcia da denúncia, a afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, como alegado, seria indireta, pois seria imprescindível a prévia análise da legislação infraconstitucional pertinente (Código de Processo Penal, art. 41), ao que não se presta o recurso extraordinário (v.g., AI 709.440-ED-AgR, de minha relatoria, DJe 6.2.2009; AI 415.937-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 14.2.2003; e AI 641.845-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 31.8.2007).

7. No que se refere à alegação de existência de bis in idem, os critérios para fixação da pena estão definidos na legislação infraconstitucional pertinente (Código Penal, arts. 59 e ss.), sendo também reflexa a suposta

ofensa à Constituição (v.g., RE 370.291-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 13.5.2005; AI 417.058-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 4.4.2003, entre outros).

8. Ademais, para se chegar a entendimento diverso do que assentado no acórdão recorrido, seria necessário reexaminar o conjunto probatório produzido no curso do processo. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 9 de junho de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.039-5 (605)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : LÍDIA SOUSA PIRESAGTE.(S) : VANESSA SOUSA PIRESADV.(A/S) : JOAB RIBEIRO COSTAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃOVistos.Lídia Sousa Pires interpõe agravo de instrumento contra decisão (fls.

47/48) que não admitiu o recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais no julgamento da Apelação Criminal nº 1.0024.06.305118-9/001 (fls. 159 a 181).

Decido.O agravo não pode ser conhecido.Não constam dos autos cópia da certidão de publicação quanto ao

acórdão recorrido. Trata-se de peça obrigatória e indispensável à formação do instrumento, exigida pelo § 1º do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352, de 26/12/01. Incidência, no caso, da Súmula nº 288/STF.

Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância de origem, não comportando o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências perante este Supremo Tribunal. Anote-se: AI nº 519.466/SP-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 22/10/04; AI nº 534.627/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 8/9/06; e AI nº 659.516/PB-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJ de 7/12/07, entre outros.

Ante o exposto, diante da deficiência apontada, não conheço do agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.717-6 (606)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FUN FACTORY EVENTOS LTDAADV.(A/S) : MARCELO LUÍS PARRA MARTINS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARINA MAURI BOCKADV.(A/S) : ROMAN SADOWSKI

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) contra acórdão que negara provimento a recurso contra sentença que condenara a parte ora agravante no pagamento dos danos morais decorrentes de ofensa à honra da parte agravada.

Consigno inicialmente que se trata de apelo extraordinário interposto de acórdão cuja publicação se verificou em data posterior a 03/05/2007, portanto, quando já exigível a demonstração formal da existência de repercussão geral da questão constitucional invocada na peça recursal (cf. AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence).

Observo que o recurso extraordinário está fundamentado em suposta afronta ao art. 5º, X, da Constituição federal, afirmando-se, em preliminar, que “(...) há existência de questões relevantes do ponto de vista jurídico, que ultrapassam o interesse subjetivo da causa, nos termos do art. 543-A, do Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei nº 11.418/2006.” (Fls. 22).

É patente, pois, que a parte não desenvolveu argumentação suficiente acerca das circunstâncias que poderiam configurar a relevância social e jurídica das questões constitucionais aventadas na petição de recurso extraordinário. Há, portanto, deficiência formal que o inviabiliza.

Nesse sentido: AI 709.995, rel. min. Cármen Lúcia, DJE 24.06.2008). Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se. Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 92

AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.975-5 (607)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : IVAN RICARDO LEAL MAUÉSADV.(A/S) : SONIA MARIA ANDRADE DE ALBUQUERQUEAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) que tem como violado o disposto no art. 5º, LVII, da Carta Magna.

Inicialmente, observo que falta ao instrumento cópia do inteiro teor do acórdão recorrido e do inteiro teor da petição de contrarrazões ao recurso extraordinário, peças de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Ademais, o protocolo em que figura a data de interposição do recurso extraordinário está ilegível, de modo que é impossível verificar se este foi interposto tempestivamente. Isso implica dizer que falta ao instrumento elemento essencial para sua correta formação - cuja fiscalização cabe ao agravante -, o que também acarreta o não-conhecimento do agravo.

Por fim, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence, estabeleceu que “(...) a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 3.5.2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.” (DJ de 06.09.2007).

Verifico que a publicação da decisão impugnada deu-se em 16.07.2008 (fls. 169) e a interposição do recurso extraordinário não se fez acompanhar da devida demonstração, nas razões recursais, da existência de repercussão geral, o que inviabiliza o apelo extraordinário.

Do exposto, nego seguimento ao agravo (art. 38 da Lei 8.038/1990, c/c os arts. 21, § 1º, e 327, § 1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 19 de junho de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.170-0 (608)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : CERLI THEREZINHA ELPISADV.(A/S) : SUELI APARECIDA ELPES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ANTÔNIO PEREIRA PIRESADV.(A/S) : LUCIANA NEPOMUCENO E OUTRO (A/S)

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário deduzido em ação de anulação de ato jurídico da parte recorrida.

2.No RE sustenta-se, em síntese, ofensa ao art. 5º, II, LIV e LVI da Constituição Federal (fls. 132-146).

3.Verifico que o agravo de instrumento não merece seguimento, pois os dispositivos constitucionais aos quais se apontou violação não foram debatidos na instância de origem, e são inviáveis os embargos de declaração opostos para fins de prequestionamento quando a questão constitucional não tiver sido ventilada no recurso interposto perante o Tribunal a quo. Falta-lhe, pois, o necessário prequestionamento, a teor da Súmula STF 282. Nesse sentido: RE 449.137-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.4.2008; AI 706.449-AgR/SC, rel. Min. Menezes Direito, 1ª Turma, unânime, DJe 07.11.2008; AI 631.711-AgR/BA; rel. Min. Ricardo Lewandowski; 1ª Turma, unânime, DJe 21.11.2008; AI 663.687-AgR/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, unânime, DJe 20.2.2009, este último assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. O cumprimento do requisito do prequestionamento dá-se quando oportunamente suscitada a matéria constitucional, o que ocorre em momento processualmente adequado, nos termos da legislação vigente. A inovação da matéria em sede de embargos de declaração é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento.

2. Admissibilidade de mandado de segurança: impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta.

3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil.”

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 756.790-0 (609)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : REGINA CELI HASS TURRAADV.(A/S) : TERESINHA DE JESUS HASS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : LUIZ RENATO SINDERSKI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DANIELA PAZINATTOADV.(A/S) : JOÃO CORREA SOBANIA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, XXXVI, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. É que as alegações de desrespeito aos limites da coisa julgada, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição. Nesse sentido: AI 688.733-AgR/RJ, de minha relatoria; AI 668.400-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 756.817-5 (610)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA - CNAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS APARECIDO CARNEIROADV.(A/S) : FLÁVIO RICARDO MANHANI

DECISÃO: A parte agravante sustenta a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil.

Determino a subida dos autos principais, devidamente processados, para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo, no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.380-1 (611)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : JOÃO DE AZEREDOADV.(A/S) : DPE-RS - LÉA KASPER

1.A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à recepção pela Constituição Federal da circunstância agravante da reincidência.

2.Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 591.563, rel. Min. Cezar Peluso, DJE 23.10.2008.

3.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJE 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJE 04.09.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

4.Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 22 de junho de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.733-2 (612)PROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO LUÍSADV.(A/S) : JOSÉ BORRALHO RIBEIRO FILHOAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

NO ESTADO DO MARANHÃOADV.(A/S) : EDGARD CARVALHO SALES NETO E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 93

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 30, I, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é

inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.282-4 (613)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : FATES - INDÚSTRIA, COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E

EXPORTADORA DE MÁQUINAS TÉXTEIS LTDAADV.(A/S) : ANTONIO DANIEL CUNHA RODRIGUES DE SOUZA E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ROBERTO BERNARDINIADV.(A/S) : JOSÉ EDMIR RODRIGUES DE CARVALHOAGDO.(A/S) : FASA ZINSER INDUSTRIAL S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO TEIXEIRA MONTEIRO

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário deduzido em embargos de terceiro da parte recorrente.

2.No RE, sustenta-se, em síntese, ofensa aos arts. 5º II, XXXV, LIV, LV e 93, IX da Constituição Federal (fls. 270-276).

3.Preliminarmente, verifico que os dispositivos, aos quais se alegou violação, não foram prequestionados, porque não abordados pelo acórdão recorrido, e ao qual não foram opostos embargos de declaração para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas STF 282 e 356).

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.424-1 (614)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DASA VEÍCULOS E IMPLEMENTOS LTDAADV.(A/S) : CHRISTOPHER FALCÃO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : VALDOMIRO DOS SANTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO KRAUSEN E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 114, VI, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o CC 7.204/MG, Rel. Min. Carlos Britto, decidiu que a competência para processar e julgar ação de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho é da Justiça do Trabalho, conforme se vê da ementa a seguir transcrita:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA JUDICANTE EM RAZÃO DA MATÉRIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PATRIMONIAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DO TRABALHO, PROPOSTA PELO EMPREGADO EM FACE DE SEU (EX-) EMPREGADOR. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. ART. 114 DA MAGNA CARTA. REDAÇÃO ANTERIOR E POSTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/04. EVOLUÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PROCESSOS EM CURSO NA JUSTIÇA COMUM DOS ESTADOS. IMPERATIVO DE POLÍTICA JUDICIÁRIA.

Numa primeira interpretação do inciso I do art. 109 da Carta de Outubro, o Supremo Tribunal Federal entendeu que as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente do trabalho, ainda que movidas pelo empregado contra seu (ex-) empregador, eram da competência da Justiça comum dos Estados-Membros.

2. Revisando a matéria, porém, o Plenário concluiu que a Lei Republicana de 1988 conferiu tal competência à Justiça do Trabalho. Seja porque o art. 114, já em sua redação originária, assim deixava transparecer, seja porque aquela primeira interpretação do mencionado inciso I do art. 109 estava, em boa verdade, influenciada pela jurisprudência que se firmou na Corte sob a égide das Constituições anteriores.

3. Nada obstante, como imperativo de política judiciária —— haja vista o significativo número de ações que já tramitaram e ainda tramitam nas instâncias ordinárias, bem como o relevante interesse social em causa ——, o Plenário decidiu, por maioria, que o marco temporal da competência da Justiça trabalhista é o advento da EC 45/04. Emenda que explicitou a competência da Justiça Laboral na matéria em apreço.

4. A nova orientação alcança os processos em trâmite pela Justiça comum estadual, desde que pendentes de julgamento de mérito. É dizer: as ações que tramitam perante a Justiça comum dos Estados, com sentença de mérito anterior à promulgação da EC 45/04, lá continuam até o trânsito em julgado e correspondente execução. Quanto àquelas cujo mérito ainda não foi apreciado, hão de ser remetidas à Justiça do Trabalho, no estado em que se encontram, com total aproveitamento dos atos praticados até então. A medida se impõe, em razão das características que distinguem a Justiça comum estadual e a Justiça do Trabalho, cujos sistemas recursais, órgãos e instâncias não guardam exata correlação.

5. O Supremo Tribunal Federal, guardião-mor da Constituição Republicana, pode e deve, em prol da segurança jurídica, atribuir eficácia prospectiva às suas decisões, com a delimitação precisa dos respectivos efeitos, toda vez que proceder a revisões de jurisprudência definidora de competência ex ratione materiae. O escopo é preservar os jurisdicionados de alterações jurisprudenciais que ocorram sem mudança formal do Magno Texto.

6. Aplicação do precedente consubstanciado no julgamento do Inquérito 687, Sessão Plenária de 25.08.99, ocasião em que foi cancelada a Súmula 394 do STF, por incompatível com a Constituição de 1988, ressalvadas as decisões proferidas na vigência do verbete.

7. Conflito de competência que se resolve, no caso, com o retorno dos autos ao Tribunal Superior do Trabalho.” (DJU 9/12/2005)

No entanto, como imperativo de política judiciária, o Tribunal firmou como marco temporal da competência da Justiça trabalhista, o advento da EC 45/04, atingindo, no entanto, apenas os processos em trâmite na Justiça comum estadual pendentes de julgamento de mérito. Assim, os processos que tramitam ou tramitaram na Justiça estadual, com sentença de mérito anterior à EC 45/2004, lá permanecem até o trânsito em julgado e correspondente execução.

No caso concreto, foi proferida sentença de mérito antes da promulgação da EC 45/04.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.734-4 (615)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FEDERAÇÃO DOS CONTABILISTAS DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SANTA MARIAAGTE.(S) : SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE CAXIAS DO SULADV.(A/S) : HERON GUIDO DE MOURA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS CONTADORES DO RIO GRANDE DO

SUL - SINDICONTA/RSADV.(A/S) : LAÍS HELENA CORREA NOGUEIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ATHANÁSIOS G. FLESSASADV.(A/S) : LUCIANO BRASILEIRO DE OLIVEIRA

Petição 88.287/2009-STF.Defiro vista dos autos pelo prazo de 5 (cinco) dias (RISTF, art. 86).Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.772-5 (616)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JACINTOADV.(A/S) : FLÁVIO CARDOSO ROESBERG MENDESAGDO.(A/S) : FÁBIO LOPES OLIVEIRAADV.(A/S) : JÚLIO SOUZA SOARES FILHO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que porta a seguinte ementa:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. PRELIMINARES. REJEIÇÃO. FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. ‘Diante das características e objetivos do procedimento monitório, e também por inexistir qualquer óbice relevante, tem-se por admissível a adoção desse procedimento também contra a Fazenda Pública.’ 2. Rejeitam-se as preliminares e nega-se provimento ao recurso” (fl. 75).

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, violação aos arts. 5º, LIV, LV, 93, IX e 127 da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. A orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 94

ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta,

quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Outrossim, o cabimento de ação monitória contra a Fazenda Pública está restrita à interpretação da legislação infraconstitucional, de reexame inviável no recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 727.259-AgR/MG, Rel. Min. Eros Grau e AI 525.540-AgR/RO, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.113-9 (617)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : JOUBER DE MATTOSADV.(A/S) : ALVARO ANTONIO BOF E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : VALTER HELLER DANIINTDO.(A/S) : JOÃO BRUNO MOREIRA DA TRINDADEINTDO.(A/S) : ELIZEU DA SILVA BRUM JUNIORADV.(A/S) : MARCELA FERNANDEZ GONÇALVES

DECISÃOVistos.Jouber de Mattos interpõe agravo de instrumento contra decisão (fls.

363/364v) que não admitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão proferido pela Terceira Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul no julgamento da Apelação Criminal nº 70025846601 (fls. 283 a 351).

Decido.O agravo não merece ser conhecido. O agravante não observou o prazo de 15 dias para a interposição do

recurso extraordinário, conforme estabelece o artigo 26 da Lei nº 8.038/90.O acórdão proferido no julgamento da apelação foi publicado no dia 7

de novembro de 2008, sexta-feira (fl. 352). Iniciado no primeiro dia útil subseqüente, 10 de novembro de 2008, segunda-feira, o prazo recursal expirou no dia 24 de novembro de 2008, segunda-feira. O recurso extremo, todavia, foi protocolado somente em 25 de novembro de 2008, terça-feira (fl. 354v), após o término do prazo. Portanto, intempestivo.

Ante o exposto, não conheço do agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.225-5 (618)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : JOÃO DE AMBROSIS PINHEIRO MACHADOAGDO.(A/S) : THE SPACE OF VÍDEO LTDAADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO QUEIROZ

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário que tem como violado o art. 156, III, da Constituição federal, pleiteando o reconhecimento, por este Supremo Tribunal Federal, da constitucionalidade da incidência do ISS sobre a locação de bens móveis.

O Pleno do Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do RE 116.121 (rel. para o acórdão min. Marco Aurélio, DJ 25.05.2001), considerou inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços-ISS sobre os contratos de locação de bens móveis. Assim ficou redigida a ementa do acórdão:

“FIGURINO CONSTITUCIONAL. A supremacia da Carta Federal é conducente a glosar-se a cobrança de tributo discrepante daqueles nela previstos.

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - CONTRATO DE LOCAÇÃO. A terminologia constitucional do Imposto sobre Serviços revela o objeto da tributação. Conflita com a Lei Maior dispositivo que imponha o tributo considerado contrato de locação de bem móvel. Em Direito, os institutos, as expressões e os vocábulos têm sentido próprio, descabendo confundir a locação de serviços com a de móveis, práticas diversas regidas pelo Código Civil, cujas definições são de observância inafastável - artigo 110 do Código Tributário Nacional.”

No mesmo sentido são ainda as seguintes decisões: AI 485.707-AgR (rel. min. Carlos Velloso, DJ 10.12.2004) e RE 413.098–AgR (rel. min. Carlos Velloso, DJ 1º.04.2005).

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, com base no art. 557, caput, do Código de Processo

Civil, nego seguimento ao agravo. Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.250-8 (619)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : JANAINA RAMOS TRINDADEADV.(A/S) : GERMANO SILVEIRA LINARES DA SILVA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : LEONARDO DA SILVAADV.(A/S) : MARIA DA GRAÇA OLIVEIRA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : LUANA OLIVEIRA TRINDADEADV.(A/S) : ADAUTO MACHADO PIRES E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO MELO MACHADOADV.(A/S) : MARGARETH GASPARETO

DECISÃO: Vistos, etc.Não consta dos autos cópia do inteiro teor do acórdão proferido no

julgamento dos embargos declaratórios, bem como do inteiro teor da decisão agravada, peças obrigatórias, nos termos do § 1º do art. 544 do CPC, na redação dada pela Lei nº 10.352/2001. Como sabido, incumbe à parte agravante indicar as peças a serem trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja deficiência responde.

De mais a mais, a parte recorrente não se desincumbiu do dever processual de que trata o § 2º do art. 543-A do CPC, introduzido pela Lei nº 11.418/2006. Ora, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a Questão de Ordem no AI 664.567/RS, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, decidiu que: a) “é de exigir-se a demonstração de repercussão geral das questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal”; b) “só se aplica a exigência da demonstração da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007”.

Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei nº 8.038/90 e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 03 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.422-4 (620)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MADALENA KUHN E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RICARDO BARROS CANTALICE E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto de acórdão em que o Tribunal de Justiça indeferira produção de prova pericial, por a matéria discutida tratar exclusivamente de direito.

A parte ora agravante alega violação aos arts. 5º, LIV e LV; 195, §5º; 201 e 202, caput e §1º, da Constituição da República.

A questão do indeferimento de provas, por se tratar de controvérsia exclusivamente processual, de natureza, portanto, infraconstitucional, não dá ensejo a recurso extraordinário.

Neste sentido:“EMENTA: ACÓRDÃO QUE SE LIMITOU A DIRIMIR A

CONTROVÉRSIA, ACERCA DA NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL, COM BASE EXCLUSIVAMENTE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE.

Questão eminentemente processual, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. Ademais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido.” (AI 474746 AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ 11.03.05)

Prosseguir a análise da alegação de cerceamento de defesa requer sejam previamente examinadas as regras processuais infraconstitucionais que fundamentaram o acórdão recorrido. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal concluiu que essa circunstância inviabiliza o processamento do recurso extraordinário (cf. AI 448.303, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 23.06.2003; AI 477.878, rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.12.2003, e RE 298.991, rel. min. Ellen Gracie, DJ de 05.03.2004).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 95

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.559-0 (621)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : JOSÉ LUIZ PALMIER PAIVAADV.(A/S) : GETÚLIO MENEZES FLORES E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 40, § 8º, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido necessário seria o reexame de normas infraconstitucionais. Neste sentido, cito o AI 529.615-ED/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso, cuja ementa segue transcrita:

“RECURSO. Embargos de declaração. Caráter infringente. Embargos recebidos como agravo. Servidor público. Gratificação do Desempenho da Atividade Judiciária - GDAJ. Caráter da extensão. Alegação de ofensa ao art. 40, § 8º, da Constituição Federal. Reexame prévio da legislação infraconstitucional e dos fatos e provas da causa. Ofensa constitucional indireta. Jurisprudência assentada. Ausência de razões novas. Decisão mantida. Agravo regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental tendente a impugnar, sem razões novas, decisão fundada em jurisprudência assente na Corte”.

Cito, ainda: RE 405.173-AgR/CE, Rel. Min. Carlos Britto.Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.589-9 (622)PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ANA MARTINSADV.(A/S) : ADENILSON VIANA NERY

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. e 203, V, da mesma Carta.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria ¾ abrangência do conceito de renda per capita para efeito de concessão de benefício previdenciário ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 567.985-RG/MT, Rel. Min. Marco Aurélio).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 567.985-RG/MT.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.604-7 (623)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : JOÃO BENÉVOLO DO NASCIMENTO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARJORIE DINIZ NOGUEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV, 37, II, §§ 2º e 6º, 127, 129, IX, e 173, § 1º, e II, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação trabalhista e da jurisprudência do TST. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Ademais, o exame dos temas constitucionais requer a apreciação do conjunto fático-probatório, o que inviabiliza o extraordinário, a teor das Súmulas 279 do STF.

Por fim, em relação à legitimidade do Ministério Público do Trabalho para recorrer, o acórdão dirimiu a controvérsia dos autos com apoio na Orientação Jurisprudencial do TST, item 338 da SDI-1, sendo certo que a

ofensa à Constituição, se ocorrente, seria apenas indireta. Nesse sentido: AI 677.867-AgR/MA, de minha relatoria; AI 545.644-AgR/MG, Rel. Min. Ellen Gracie.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.634-6 (624)PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA

AEROPORTUÁRIA - INFRAEROADV.(A/S) : CLENE JACINTHA DE ALMEIDA SILVA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MANOEL MESSIAS PEREIRAADV.(A/S) : WILLIAM DE OLIVEIRA CRUZ

DECISÃO: Vistos, etc.O agravo não merece acolhida. Isso porque o apelo extremo foi

interposto antes de exauridas as vias recursais.Com efeito, uma vez julgado o agravo de instrumento contra

despacho denegatório de recurso de revista por decisão singular, a parte agravante não se utilizou do recurso previsto no § 5º do artigo 896 da CLT. Do que decorre a inadmissibilidade desta atual peça recursal, conforme o disposto na Súmula 281 desta Corte.

Isso posto, e frente ao artigo 557 do CPC e ao § 1º do artigo 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.645-0 (625)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FLAVIA TEREZA SPIES BRAUN E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JÚNIOR E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

A matéria tratada nos autos guarda similitude com o assunto versado na ADI 3.127 Rel. Min. Cezar Peluso.

A questão é relevante.Assim, preenchidos os requisitos de admissibilidade do recurso, dou

provimento ao agravo de instrumento e determino a subida dos autos principais para melhor exame da matéria.

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.699-1 (626)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : SAFRA LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : RODRIGO DE AZEREDO FERREIRA PAGETTI E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ARNALDO COSME DA SILVAADV.(A/S) : SÉRGIO ROSA DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XXII e LV, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. À exceção do art. 5º, XXII, os demais dispositivos da Constituição não foram prequestionados. Assim, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Outrossim, a apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 338.461-AgR/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 341.583/SP, Rel. Min. Nelson Jobim; AI 614.966/RJ, de minha relatoria; AI 572.418/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 465.810/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 96

Publique-se.Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.756-9 (627)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARCELO ALVES DE SÁADV.(A/S) : MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : CURSO PREPARATÓRIO ATLAS LTDAADV.(A/S) : ROMÁRIO SILVA DE MELO E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 7º, VI, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação trabalhista e da jurisprudência do TST. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Ademais, o exame dos temas constitucionais requer a apreciação do conjunto fático-probatório, o que inviabiliza o extraordinário, a teor das Súmulas 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.777-9 (628)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ALUIZIO LEALADV.(A/S) : MARCIO PRADO DE CARVALHO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão da Presidência da 2ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Seção Judiciária do Rio De Janeiro que negou seguimento a recurso extraordinário.

O recurso (art. 102, III, a, da Constituição) foi interposto de v. acórdão que considerou inexigível a contribuição ao Fundo de Saúde dos militares descontada indevidamente entre março de 1996 a março de 2001. Reputou-se que, com a recepção da contribuição pela Constituição de 1988, nos moldes da Lei 5.787/1972, ratificada pela Lei 8.237/1991, tornou-se inexigível a alíquota estabelecida no Decreto nº 92.512/1986.

Sustenta-se violação dos arts. 142, § 3º, X; 143; 145, II e III; 148, I e II; 149; 150, I; 195, §§ 4ºe 6º e 239, da Constituição.

O v. acórdão recorrido decidiu a causa com base no exame de legislação infraconstitucional, ao examinar a índole da exação a partir do art. 3º do Código Tributário Nacional, e a alíquota aplicável, nos termos da Lei 5.787/1972, do Decreto 92.512/1986 e da Lei 8.237/1991.

O exame da alegada violação dos dispositivos constitucionais indicados nas razões de recurso extraordinário pressupõe o prévio exame de tais normas de caráter infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição seria, assim, indireta e, portanto, escapa ao âmbito de conhecimento mediante o recurso extraordinário.

Confira-se, nesse sentido, os seguintes precedentes:“EMENTA: TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDO DE

SAÚDE DO EXÉRCITO - FUSEX. RESTITUIÇÃO DOS VALORES COBRADOS. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (RE 480.254-AgR, rel. min. Carmen Lúcia, Primeira Turma, DJ de 07.12.2006).

“E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDO DE SAÚDE DOS MILITARES - LEI Nº 8.237/91 - REVOGAÇÃO DA LEI Nº 5.787/72 - DECRETO Nº 92.512/86 - MERO REGULAMENTO EXECUTIVO DA LEI Nº 5.787/72 - PRETENDIDA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (CF, ART. 5º, LIII E LIV, E ARTS. 142, 149 E 150, I) - ALEGADA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL - MATÉRIA DE CARÁTER INFRACONSTITUCIONAL - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AGRAVO IMPROVIDO.” (RE 506.249-AgR, rel. min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ de 02.02.2007).

Em sentido semelhante, confiram-se, ainda, as decisões monocráticas proferidas nos autos do RE 500.648 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 04.09.2006) e do RE 487.921 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 29.05.2006).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do Código de Processo Civil).

Publique-se.Brasília, 7 de agosto 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.792-5 (629)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ALEXANDRE ALLEGRETTI VENZONADV.(A/S) : DPE-RS - ALTAYR VENZONAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Vistos, etc. Tenho que o agravo não merece acolhida. É que entendimento

diverso do adotado pelo aresto impugnado demandaria a análise da legislação infraconstitucional pertinente, bem como o reexame do acervo fático-probatório dos autos (Súmula 279 do STF), providências vedadas na instância extraordinária.

De mais a mais, a alegada ofensa às garantias constitucionais do processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto. No mesmo sentido é a jurisprudência desta Corte, de que é exemplo o AI 517.643-AgR, sob a relatoria do ministro Celso de Mello. Esta a ementa do julgado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO AOS PRECEITOS INSCRITOS NO ART. 5º, XXXV E LV, E NO ART. 93, IX, TODOS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- As alegações de desrespeito aos postulados da inafastabilidade do controle jurisdicional, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios e da plenitude de defesa, por dependerem de exame prévio e necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.”

Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei n° 8.038/90 e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 05 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.799-6 (630)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALAGDO.(A/S) : ALMIR ROGÉRIO DE ARRUDAADV.(A/S) : DPE-SP - LUCIANO SIQUEIRA DE PRETTO

DECISÃO: Vistos, etc.Não consta dos autos cópia do acórdão recorrido, da certidão de sua

publicação, da decisão agravada, da certidão de sua publicação, da petição de recurso extraordinário, bem como das respectivas contrarrazões, peças obrigatórias, nos termos do § 1º do art. 544 do CPC. Como sabido, incumbe à parte agravante indicar as peças a serem trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja deficiência responde.

Incidem, portanto, no caso, as Súmulas 288 e 639 do STF.Ante o exposto, e tendo em conta as disposições do art. 38 da Lei n°

8.038/90 e do § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.955-2 (631)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : OSMAR ARTHUR GASPERINADV.(A/S) : ANTÔNIO LUIZ CHIELE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Vistos, etc. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a Questão de

Ordem no AI 664.567/RS, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, decidiu que: a) “é de exigir-se a demonstração de repercussão geral das questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal”; b) “só se aplica a exigência da demonstração da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007”.

Pois bem, no caso em exame, a publicação do aresto impugnado ocorreu em 16.04.2008 (fls. 519). Entretanto, a parte recorrente não se desincumbiu do mencionado dever processual.

Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei n° 8.038/90 e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 97

Brasília, 03 de agosto de 2009.Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.005-6 (632)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : DANIELLEN COELHO DE SOUZA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CINTIA ENDLICH ORTHADV.(A/S) : JOÃO CARLOS CORREA DE OLIVEIRA CAROLLO E

OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto de acórdão de Tuma Recursal que julgou improcedente embargos de execução.

Sustenta-se violação dos arts. 3º, I; 5º, LIV e LV; e 93, IX, da Constituição.

Inexiste a alegada afronta aos arts. 3º, I; 5º, LIV e LV; e 93, IX, da Constituição federal, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde o ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.022-7 (633)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : AQUARELA CENTER PISOS E AZULEJOS LTDA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO MARIO PINHEIRO SOBREIRA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO SAFRA S/AADV.(A/S) : CLEUZA ANNA COBEIN E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto de acórdão sobre capitalização de juros nos contratos de abertura de crédito em conta corrente.

A parte ora agravante alega violação ao art. 5º, LV, da Constituição da República.

A questão do indeferimento de provas, por se tratar de controvérsia exclusivamente processual, de natureza, portanto, infraconstitucional, não dá ensejo a recurso extraordinário.

Neste sentido:“EMENTA: ACÓRDÃO QUE SE LIMITOU A DIRIMIR A

CONTROVÉRSIA, ACERCA DA NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL, COM BASE EXCLUSIVAMENTE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE.

Questão eminentemente processual, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. Ademais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido.” (AI 474746 AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ 11.03.05)

Prosseguir a análise da alegação de cerceamento de defesa requer sejam previamente examinadas as regras processuais infraconstitucionais que fundamentaram o acórdão recorrido. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal concluiu que essa circunstância inviabiliza o processamento do recurso extraordinário (cf. AI 448.303, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 23.06.2003; AI 477.878, rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.12.2003, e RE 298.991, rel. min. Ellen Gracie, DJ de 05.03.2004).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.073-6 (634)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES S/AADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO. : JOSÉ MARIA DE JESUSADV.(A/S) : FÁBIO BORGES BLAS RODRIGUES E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 7º, XXVI, da

mesma Carta.O agravo não merece acolhida. À exceção dos arts. 5º, XXXVI e 7º,

XXVI, da Constituição, os demais dispositivos não foram prequestionados. Assim, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o acórdão decidiu a questão com base na legislação ordinária. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 345.160-AgR/SC, Rel. Min. Nelson Jobim; AI 515.285/SC, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 551.693/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 557.822/SC, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.157-8 (635)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : CLEYTON DUTRA SANTANAADV.(A/S) : FRANCISCO SANTANA DO NASCIMENTO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Vistos, etc.O agravo não foi devidamente instruído. Isso porque não consta dos

autos cópia da certidão de publicação do acórdão recorrido, peça obrigatória, nos termos do § 1º do art. 544 do CPC. Como sabido, incumbe à parte agravante indicar as peças a serem trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja deficiência responde.

De mais a mais, a parte recorrente não se desincumbiu do dever processual de que trata o § 2º do art. 543-A do CPC, introduzido pela Lei nº 11.418/2006. Ora, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a Questão de Ordem no AI 664.567/RS, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, decidiu que: a) “é de exigir-se a demonstração de repercussão geral das questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal”; b) “só se aplica a exigência da demonstração da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007”.

Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei nº 8.038/90 e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.175-6 (636)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : RAFAEL ALVES MACIELADV.(A/S) : JAMIR ZANATTA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Vistos, etc. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a Questão de

Ordem no AI 664.567/RS, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, decidiu que: a) “é de exigir-se a demonstração de repercussão geral das questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal”; b) “só se aplica a exigência da demonstração da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007”.

Pois bem, no caso em exame, a publicação do aresto impugnado ocorreu em 16.12.2008 (fls. 81). Entretanto, a parte recorrente não se desincumbiu do mencionado dever processual.

Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei n° 8.038/90 e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 03 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.297-9 (637)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : RONEN SOUTO LIMAADV.(A/S) : ADILSON BARAKYAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 98

DECISÃO: Vistos, etc. Tenho que o agravo não merece acolhida. É que entendimento

diverso do adotado pelo aresto impugnado demandaria a análise da legislação infraconstitucional pertinente, bem como o reexame do acervo fático-probatório dos autos (Súmula 279 do STF), providências vedadas na instância extraordinária.

De mais a mais, a alegada ofensa às garantias constitucionais do processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto. No mesmo sentido é a jurisprudência desta colenda Corte, de que é exemplo o AI 517.643-AgR, sob a relatoria do ministro Celso de Mello. Esta a ementa do julgado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO AOS PRECEITOS INSCRITOS NO ART. 5º, XXXV E LV, E NO ART. 93, IX, TODOS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- As alegações de desrespeito aos postulados da inafastabilidade do controle jurisdicional, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios e da plenitude de defesa, por dependerem de exame prévio e necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.”

Incide, por fim, no caso, a Súmula 636 do STF.Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei n° 8.038/90 e ao § 1º do art. 21

do RI/STF, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 04 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.379-6 (638)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ITAGUASSU BORGES PINHEIROAGDO.(A/S) : FÁBIO BOEIRA

DECISÃO: Vistos, etc.Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC). Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 03 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.441-4 (639)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : TRANSPORTADORA DE CARGAS MERCOSUL LTDAADV.(A/S) : CLÁUDIO LEITE PIMENTEL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 93, IX, 150, IV; e 155, § 2º, I, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida, uma vez que não há contrariedade ao art. 93, IX, da Constituição Federal, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.464-9 (640)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : VALE DO OURO TRANSPORTE COLETIVO LTDAADV.(A/S) : MÁRIO MARCOS DE SOUZA GONÇALVES E OUTRO

(A/S)

AGDO.(A/S) : FRANCISCO PEDRO DE RESENDEADV.(A/S) : HENRIQUE SIQUEIRA SILVA E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a e c, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, caput, XXXV e LV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Além disso, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, verifico que o acórdão recorrido não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição. Incabível, portanto, o recurso pela alínea c do art. 102, III, da Constituição. Nesse sentido: AI 559.324/RJ; AI 488.107/SP, entre outros.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.680-3 (641)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GRAVATAÍADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GRAVATAÍAGDO.(A/S) : QASIM HAMZEH MUHD HUSEINADV.(A/S) : NASSER JUDEH

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que

informe, tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial concomitantemente interposto (REsp 1117227), remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 03 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.121-0 (642)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SÃO

PAULO - IPREMADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : SANDRA MARIA CÉSAR SALGADO VINCENT E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : SANDRA MARIA CÉSAR SALGADO VINCENT

DESPACHO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que considerou indevido o desconto previdenciário no período compreendido entre a edição da EC 20/98 e o advento da EC 41/03.

O Plenário desta Corte, ao julgar o pedido de medida liminar na ADI 2.010, sob a égide da Emenda Constitucional 20/1998, decidiu pela inexigibilidade de contribuição previdenciária incidente sobre proventos da inatividade e pensões de servidores públicos. O conteúdo desse acórdão está assim ementado:

“(...) A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO ADMITE A INSTITUIÇÃO

DA CONTRIBUIÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL SOBRE INATIVOS E PENSIONISTAS DA UNIÃO.

- A Lei nº 9.783/99, ao dispor sobre a contribuição de seguridade social relativamente a pensionistas e a servidores inativos da União, regulou, indevidamente, matéria não autorizada pelo texto da Carta Política, eis que, não obstante as substanciais modificações introduzidas pela EC nº 20/98 no regime de previdência dos servidores públicos, o Congresso Nacional absteve-se, conscientemente, no contexto da reforma do modelo previdenciário, de fixar a necessária matriz constitucional, cuja instituição se

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 99

revelava indispensável para legitimar, em bases válidas, a criação e a incidência dessa exação tributária sobre o valor das aposentadorias e das pensões.

O regime de previdência de caráter contributivo, a que se refere o art. 40, caput, da Constituição, na redação dada pela EC nº 20/98, foi instituído, unicamente, em relação “Aos servidores titulares de cargos efetivos...”, inexistindo, desse modo, qualquer possibilidade jurídico-constitucional de se atribuir, a inativos e a pensionistas da União, a condição de contribuintes da exação prevista na Lei nº 9.783/99. Interpretação do art. 40, §§ 8º e 12, c/c o art. 195, II, da Constituição, todos com a redação que lhes deu a EC nº 20/98.

(...)”Essa orientação foi confirmada pelo Plenário deste Tribunal no

julgamento da ADI 2.189-MC, rel. min. Sepúlveda Pertence (RTJ 173/786), e da ADI 2.196-MC, rel. min. Moreira Alves (RTJ 175/96).

Contudo, a Primeira Turma desta Suprema Corte, no julgamento do RE 367.094-AgR, rel. min. Sepúlveda Pertence (DJ 27.06.2003), considerou legítima a exigência de contribuição previdenciária de inativos e pensionistas, desde que a respectiva cobrança se refira a período anterior ao advento da Emenda Constitucional 20/1998:

“EMENTA: Contribuição previdenciária: incidência sobre proventos da inatividade de servidores públicos estaduais (L. est. 7.672/82, do Rio Grande do Sul): constitucionalidade da cobrança no período que antecede a EC 20/98: precedente (ADInMC 1441, Pleno, 28.6.96, Gallotti, DJ 18.10.96).”

Nesse sentido, ainda, em casos análogos ao presente, RE 387.619, rel. min. Gilmar Mendes (DJ 1º.07.2003), e RE 387.453, rel. min. Celso de Mello (DJ 04.08.2003).

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.153-3 (643)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ANDRÉ GUEDES DAMASCENOADV.(A/S) : WANDER PEREZAGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XXXV LV, e 37, caput, I e II, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Além disso, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos e de cláusulas editalícias, o que atrai a incidência das Súmulas 279 e 454 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.214-1 (644)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : AMARILDO DE SOUZAADV.(A/S) : DEP-RJ - ADALGISA MARIA STEELE MACABU E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DPE-RJ - CLÓVIS BOTELHO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.O agravo não merece acolhida. Isto porque o Plenário desta colenda

Corte, no julgamento do HC 82.959, declarou a inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei nº 8.072/90. Ao fazê-lo, entendeu (por votação majoritária) violada a garantia constitucional da individualização da pena. Garantia que,

sem dúvida, inclui a fase de execução da pena aplicada. Afirmou, ainda, que a declaração de inconstitucionalidade não produz conseqüências quanto às penas já extintas.

2. Ao compor a maioria vencedora, acrescentei que a progressão no regime de cumprimento de pena finca raízes na vontade objetiva da Constituição de 1988. É que a Constituição Federal proíbe a pena de morte (salvo em caso de guerra declarada, nos termos do inciso XIX do art. 84) e o aprisionamento em caráter perpétuo (alíneas “a” e “b” do inciso XLVII do art. 5o). Tudo isso no pressuposto da regenerabilidade da pessoa que se encontre em regime de cumprimento de condenação penal.

3. Nesse mesmo sentido, menciono as seguintes decisões singulares: RE 463.566, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; RE 471.232, da relatoria do ministro Cezar Peluso; RE 487.362, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; e RE 468.784, da relatoria do ministro Eros Grau.

Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei n° 8.038/90 e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 05 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.263-5 (645)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS -

CEDAEADV.(A/S) : ISSAC MOTEL ZVEITER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BIMBO DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXÃO E OUTRO

(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, LIV e LV, 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 610.585-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Britto; AI 552.057-AgR/MG, de minha relatoria; AI 489.338-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso.

Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da Constituição, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.328-1 (646)PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : CASTROL BRASIL LTDAADV.(A/S) : KARINE FARIA PAGLIUSO SACEANU E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

DECISÃO: Vistos, etc.Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC). Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.359-8 (647)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ARNALDO DE CARVALHOADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE NATAL DE MARCO MUNHOZADV.(A/S) : DANIEL DE ARAÚJO DIAS E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 100

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, LV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Além disso, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 610.585-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Britto; AI 552.057-AgR/MG, de minha relatoria; AI 489.338-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.414-1 (648)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : GERHARD HORST FRITZSCHEAGTE.(S) : SUL FABRIL S/AADV.(A/S) : JOÃO DE BORBA NETO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : RITA ROSELENE GUEDES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARDEN LAUS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CELSO MÁRIO ZIPFADV.(A/S) : SUSANA PABST SALLES

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, caput e LV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Falta o necessário prequestionamento do art. 5º, caput, da Constituição. Assim, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Além disso, a violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 610.585-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Britto; AI 552.057-AgR/MG, de minha relatoria; AI 489.338-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.418-1 (649)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FERNANDES AUGUSTO RODRIGUESADV.(A/S) : JOSÉ TORRES DAS NEVES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/A E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 7º, XXIX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. É que a afronta ao art. 7º, XXIX, da Constituição, se ocorrente, seria indireta, uma vez que seria necessário o reexame de legislação infraconstitucional pertinente. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 536.262-AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, AI 612.795-AgR/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, AI 589.339-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.444-1 (650)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASILADV.(A/S) : WALMOR DOS SANTOS GUIMARÃES E OUTRO

(A/S)

ADV.(A/S) : FLÁVIO OLIMPIO DE AZEVEDOAGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS QUEIROZ DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LEONARDO SALES DE CASTRO

Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, II, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que o agravante deixou de juntar a cópia da petição do recurso de apelação, o que inviabiliza a verificação do prequestionamento no presente caso.

Segundo a jurisprudência, o agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A falta de qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo, com base no § 1º do art. 21 do RISTF e no art. 557 do CPC.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Como se sabe, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.486-1 (651)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : AMADEU JOSÉ LOPESADV.(A/S) : RAPHAEL BUENO BORBA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BJÖRN CARL GUSTAV SKRÖDERADV.(A/S) : LEILA MARCIA MACIEL NEVESADV.(A/S) : ANA PAULA DA COSTA SÁ E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que a discussão a cerca da ocorrência da prescrição tem natureza infraconstitucional, o que atrai a incidência da Súmula 280 do STF. Nesse sentido: RE 487.434-AgR/GO, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 230.937-ED/MG, Rel. Min. Sydney Sanches.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.643-4 (652)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : LUIZ CLÁUDIO MOREIRA GOMESADV.(A/S) : LUIZ CLÁUDIO MOREIRA GOMESAGDO.(A/S) : JANAÍNA CRISTINA PEREGRINOADV.(A/S) : DANIEL MARQUES FREDERICO

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que condenara a parte ora agravante no pagamento de indenização pelos danos morais decorrentes de ofensa à honra da parte agravada.

Sustenta a agravante ofensa aos artigos 5º, caput, LIII, LIV, LV, LVII e 93, IX, da Constituição federal.

Observo, preliminarmente, que não foram prequestionadas as supostas afrontas à garantia do juiz natural e ao princípio da presunção de inocência.

Verifico, ainda, que não houve afronta aos artigos 5º, LIV, LV e 93, IX, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios e garantias constitucionais, tendo enfrentado as questões suscitadas e fundamentado de forma suficiente suas conclusões.

Ademais, a análise das supostas vulnerações implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso extraordinário, diante da vedação contida no enunciado da Súmula 279.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

Page 101: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · R E S O L V E: Art. 1º No âmbito do Supremo Tribunal Federal dar-se-á prioridade na tramitação, no processamento, no julgamento

STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 101

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.754-3 (653)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : AUTO NACIONAL S/A IMPORTAÇÃO E COMÉRCIOADV.(A/S) : JULIO ASSIS GEHLEN E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que

informe, tão logo ocorra, o trânsito em julgado do agravo de instrumento contra decisão denegatória do recurso especial concomitantemente interposto (AG/REsp registrado sob o nº 2009/0117010-9), remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 03 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.885-5 (654)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : GEODEX COMMUNICATIONS S/AADV.(A/S) : GUSTAVO VILLAR MELLO GUIMARÃES E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que considerou a impetração do Mandado de Segurança preventivo como via processual inadequada.

O agravo perdeu o objeto.Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso

especial para reconhecer o cabimento do mandado de segurança e determinou o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que prossiga no julgamento da apelação (REsp 958.998/SC, fls. 409-414, com trânsito em julgado certificado à fl. 415).

Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.895-1 (655)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ELEMAR VENDELINO KRONBAUERADV.(A/S) : BIANCA CORBELLINI BERTANI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (cf. Informativo 516/STF, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplicaria aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema – fornecimento gratuito de medicamento de alto custo pelo Estado a portador de doença grave - em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 566.471, rel. min. Marco Aurélio).

Do exposto, dou provimento ao presente agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.980-4 (656)PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : THALITA CAROLINE MATEUS OKAMOTO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : HOMILDE PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : MARCO AURELIO DE SOUZA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que negou provimento a agravo com base em jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça.

Sustenta-se violação dos arts. 5º, II, LIV e LV; e 93, IX, da Constituição.

A análise da alegada ofensa ao artigo 5º, II, demandaria prévio exame da legislação infraconstitucional. Isso implica dizer que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Ademais, inexiste a alegada afronta aos arts. 5º, LIV e LV; e 93, IX, da Constituição federal, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde o ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.022-6 (657)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : UNISA - UNIÃO INDUSTRIAL DE BORRACHA S/AADV.(A/S) : MARCELO TOESTES DE CASTRO MAIAAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e assim ementado:

“AÇÃO ANULATÓRIAA – EXECUÇÃO FISCAL – AUSÊNCIA DE OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DO DEVEDOR – ADMISSIBILIDADE – INCIDÊNCIA DE MULTAS E JUROS SOBRE DÍVIDA FISCAL DE EMPRESA CONCORDATÁRIA – TAXA SELIC – JUROS DE MORA – NATUREZA REMUNERATÓRIA – ILEGALIDADE – Não consiste em substituição aos embargos ao devedor o ajuizamento da ação anulatória, pois, ainda que haja identidade de objeto, in casu, o débito fiscal; os embargos visam a extinção da execução, enquanto que a anulatória tem por alcance a declaração de nulidade da certidão de dívida ativa, sendo ela uma das exceções prevista na Lei de Execução Fiscal, art. 38, como ação possível para discutir a Dívida Ativa da Fazenda Pública. A incidência de juros e multa sobre débito de natureza fiscal de empresa concordatária é devida, porque elas não estão sujeitas à liquidação, continuando com suas atividades, após a decretação da concordata, não lhes sendo aplicável o art. 23, parágrafo único, III, do Decreto - lei nº 7.661/45. Ilegal á a utilização da taxa SELIC para a utilização dos juros de mora, tendo em vista sua natureza remuneratória e porque inexiste lei que a tenha instituído para tal fim. Recurso parcialmente provido (fl.14).

O recorrente alega, com base no art. 102, III, a, violação ao art. 150, IV, da Constituição Federal.

2.Conquanto admissível o agravo, inviável o recurso extraordinário.Suposta violação aos mencionados dispositivos constitucionais

configuraria, aqui, o que se chama mera ofensa reflexa, também dita indireta, à Constituição da República, porque eventual juízo sobre sua caracterização dependeria de reexame prévio do caso à luz das normas infraconstitucionais, em cuja incidência e interpretação, para o decidir, se apoiou o acórdão impugnado.

É, ao propósito, velhíssima a postura desta Corte no sentido de que, se, para provar contrariedade à Constituição, se deva, antes, demonstrar ofensa à lei ordinária, então é esta que conta para efeito de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário (cf., por todos, RE nº 92.264-SP, Rel. Min. DECIO MIRANDA, in RTJ 94/462-464). E este enunciado sintetiza raciocínio de certa simplicidade, que está no seguinte.

É natural que, propondo-se a Constituição como fundamento jurídico último, formal e material, do ordenamento, toda questão jurídico-normativa apresente ângulos ou aspectos de algum modo constitucionais, em coerência com os predicados da unidade e da lógica que permeiam toda a ordem jurídica.

Mas tal fenômeno não autoriza que, para efeitos de admissibilidade de recurso extraordinário, sempre se dê relevo ou prevalência à dimensão constitucional da quaestio iuris, sob pretexto de a aplicação da norma ordinária encobrir ofensa à Constituição, porque esse corte epistemológico de natureza absoluta equivaleria à adoção de um atalho que, de um lado, degradaria o valor referencial da Carta, barateando-lhe a eficácia, e, de outro, aniquilaria todo o alcance teórico das normas infraconstitucionais, enquanto

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materialização e desdobramento necessário do ordenamento, destinadas, que são, a dar atualidade, conseqüência e sentido prático ao conteúdo normativo inscrito nas disposições constitucionais.

Tal preponderância só quadra à hipótese de o recurso alegar e demonstrar que o significado normativo atribuído pela decisão ao texto da lei subalterna, no ato de aplicá-la ao caso, guarde possibilidade teórica de afronta a princípio ou regra constitucional objeto de discussão na causa. E, ainda assim, sem descurar-se da falácia de conhecido estratagema retórico que, no recurso, invoca, desnecessariamente, norma constitucional para justificar pretensão de releitura da norma infraconstitucional aplicada, quando, na instância ordinária, não se discutiu ou, o que é mais, nem se delineie eventual incompatibilidade entre ambas. É coisa que não escapou a velho precedente da Corte, do qual consta o seguinte:

“(...) Observo, com relação [à questão constitucional], que é incomum que, para se interpretar um texto infraconstitucional, haja necessidade de, para reforçar a exegese, se invocarem textos constitucionais, exceto quando seja preciso conciliar a lei ordinária com a Constituição por meio da técnica da interpretação conforme a Carta Magna” (voto do Min. MOREIRA ALVES no RE nº 147.684, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, in RTJ 148/2).

Neste caso, não há questão constitucional capaz de tornar admissível o recurso extraordinário, porque o que, no fundo, sustenta a recorrente é que, aplicando normas subalternas, revestidas de incontroversa constitucionalidade formal e material, a fatos insuscetíveis de rediscussão nesta via, quando não poderia tê-lo feito, porque tais fatos não corresponderiam às suas fattispecie abstratas, teria o tribunal a quo proferido decisão errônea (error in iudicando), cujo resultado prático implicaria violação de normas constitucionais. É hipótese típica do que se costuma definir como ofensa reflexa ou indireta, que, a bem ver, não tipifica ofensa alguma à Constituição.

3.Ante o exposto, dou provimento ao agravo, convertendo-o em recurso extraordinário, a que nego seguimento (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.032-2 (658)PROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRA MOURA LTDAAGTE.(S) : GUIOMAR GUIMARÃES DE MOURAADV.(A/S) : CORINA FERNANDES PEREIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA

DECISÃO: Vistos, etc.O recurso não merece acolhida, ante a ausência de

prequestionamento dos dispositivos constitucionais tidos por violados (inciso XXXVI e LIV do art. 5º), não havendo sido opostos embargos declaratórios para suprir eventual omissão.

2. Com efeito, tendo em vista as limitações da via extraordinária, o apelo extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da matéria deduzida nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame nesta excepcional instância. Incidem, portanto, no caso, as Súmulas 282 e 356 do STF.

3. Não bastasse, anoto que, para se chegar a conclusão diversa da adotada pela Corte de origem, se faz necessário o reexame da legislação infraconstitucional. Pelo que as ofensas à Carta Magna, se existentes, ocorreriam de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via extraordinária.

4. À derradeira, entendimento diverso do adotado pelo aresto impugnado exigiria a análise do conjunto fático-probatório dos autos (Súmula 279 do STF), providência vedada neste momento processual.

Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei n° 8.038/90 e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 05 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.149-5 (659)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PAULO CESAR CARDOSOADV.(A/S) : LOURIVAL FELIX DE MATOS SÁAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: O presente recurso de agravo vem desacompanhado de todas as peças que deveriam compor o traslado, cuja formação incumbe, exclusivamente, à parte agravante.

Sem que a parte agravante promova a adequada e integral formação do instrumento, com a apresentação de todas as peças que dele devem constar obrigatoriamente, ou com qualquer outra que seja essencial à compreensão da controvérsia, ou, até mesmo, à aferição da própria

tempestividade do recurso extraordinário deduzido (RTJ131/1403, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável conhecer do recurso de agravo (AI 214.562-AgR/SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES), cabendo enfatizar, ainda, que a composição do traslado deveprocessar-se, necessariamente, perante o Tribunal “a quo” (RTJ144/948, Rel. Min. CELSO DE MELLO - AI 199.935-AgR/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA).

Sendo assim, não conheço do presente agravo de instrumento (Súmula 288/STF).

Publique-se.Brasília, 05 de agosto de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.157-7 (660)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CRR - CENTRO REGIONAL DE RADIOTERAPIAADV.(A/S) : CRISTINA REINDOLFF DA MOTTA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema – incidência de ICMS na importação de equipamento médico por sociedade civil não contribuinte do imposto, após a edição da EC 33/2001 – em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 594.996, rel. min. Eros Grau).

Do exposto, dou provimento ao presente agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.717-4 (661)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : INSTITUTO CURITIBA DE SAÚDE - ICSADV.(A/S) : MELISSA DE CÁSSIA KANDA DIETRICH E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : GUSTAVO ADOLFO STEINADV.(A/S) : ALESSANDRO MARCELO MORO RÉBOLIINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

DECISÃO: Vistos, etc.O recurso extraordinário, cuja inadmissão originou o agravo de

instrumento sob exame, foi interposto antes do julgamento dos embargos declaratórios opostos contra o aresto impugnado. Portanto, quando da interposição do apelo extremo (que não veio a ser ratificado), não se estava diante de decisão final da causa apta a ensejar a abertura da via extraordinária na forma do inciso III do art. 102 da Carta Magna.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.810-9 (662)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : LOBATO & ANDRADE LTDAADV.(A/S) : RODRIGO PESSOA PEREIRA DA SILVA E OUTRO

(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XXXVI e LV e 179 da mesma Carta.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 103

O agravo merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, acerca da data de notificação da declaração da exclusão do contribuinte do SIMPLES, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.882-8 (663)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : PROVÍNCIA CARMELITANA DE SANTO ELIASADV.(A/S) : CAMILA ROSADO MANFREDINI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc. O agravo não merece acolhida. É que, no caso, incide a Súmula 724

desta colenda Corte, cujo teor ora reproduzo:“Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o

imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.”

Noutro giro, anoto que, para se chegar à conclusão pretendida pelo recorrente, se faz necessário o exame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Confiram-se, a propósito, os AIs 481.619-AgR e 669.064, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia, 685.113, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes e 729.794, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.961-3 (664)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : PAULO RENATO FAHRION E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO BASTIANI PASA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO -

DETRAN/RSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : EMPRESA PÚBLICA DE TRANSPORTE E

CIRCULAÇÃO S/A - EPTCADV.(A/S) : JUSSANDRA RIGO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.Não consta dos autos cópia do inteiro teor do aresto impugnado, peça

obrigatória, nos termos do § 1º do art. 544 do CPC. Como sabido, incumbe à parte agravante indicar as peças a serem trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja deficiência responde.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.963-8 (665)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MARIA LOURDES DE OLIVEIRA FREIREADV.(A/S) : EUDES MARIA PEREIRA DA SILVAAGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Vistos, etc.O recurso não merece acolhida, ante a ausência de

prequestionamento dos dispositivos constitucionais tidos por violados no apelo extremo (incisos XXXV, LIV e LV do artigo 5º), que tampouco foram alegados nos embargos declaratórios opostos.

Com efeito, tendo em vista as limitações da via extraordinária, o apelo extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da matéria deduzida nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame nesta excepcional instância.

É de incidir, portanto, no caso, a Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal.

Isso posto, e frente ao artigo 557 do CPC e ao § 1o do artigo 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009. Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.026-0 (666)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : AGRO COMERCIAL YPÊ LTDAADV.(A/S) : KARLA CRISTINA PRADO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DECISÃO: Vistos, etc.Oficie-se ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, para que

informe, tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial —— sobrestado nos termos da Lei nº 11.672/08 —— interposto concomitante ao recurso extraordinário que originou este agravo de instrumento (Processo nº 763.796.5/8-02).

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.115-1 (667)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SAPIRANGAADV.(A/S) : CAROLINA GABRIELA PETRYAGDO.(A/S) : OSMAR BRITO SOARESAGDO.(A/S) : MARIA GLEIA SILVA SOARESADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DRI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.A decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça, no Recurso

Especial nº 820.990, substituiu o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem (art. 512 do Código de Processo Civil). Nessa contextura, o acórdão não mais subsiste. Precedentes: RE 267.490, da relatoria do ministro Marco Aurélio; e RE 182.317-AgR, da relatoria do ministro Octavio Gallotti, entre outros.

Isso posto, e considerando as disposições do art. 557 do CPC e do inciso IX do art. 21 do RI/STF, julgo prejudicado o agravo.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.333-1 (668)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA -

CEEEADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : PAULO RIBEIRO VARGASAGDO.(A/S) : TITO NUNES CARDOSOAGDO.(A/S) : CLÓVIS RIBEIRO LESSAADV.(A/S) : CONRADO ERNANI BENTO NETO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XXXVI e LV, 93, IX, e 175 da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Além disso, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, XXXV e LV, da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 104

Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.337-0 (669)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : AMIL - ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL LTDAADV.(A/S) : NATALIA BRASILADV.(A/S) : HISASHI KATAOKAADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : WALKER QUEIROZ DE AZEVEDO FILHOADV.(A/S) : ANA MARIA DE SANT´ANNA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

Neste RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, X e LIV, e 93, IX, da mesma Carta.

O recurso não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que a apreciação dos temas constitucionais, depende da análise de normas infraconstitucionais, no caso, o Código de Defesa do Consumidor - CDC. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 349.529/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 537.096/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 613.681-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 587.196-AgR/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Além disso, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LIV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, a apreciação do RE demanda o exame de matéria de fato e a interpretação de cláusulas contratuais, o que atrai a incidência das Súmulas 279 e 454 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.341-2 (670)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MIRANTE - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

FERTILIZANTES LTDAAGTE.(S) : FATOR DESENVOLVIMENTO LTDAAGTE.(S) : VPF - ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDAAGTE.(S) : NOVOLINDA - CONSTRUTORA E INCORPORADORA S/

AADV.(A/S) : MILTON MASCENA FILHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : ADECON - ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DO

CONSUMIDORADV.(A/S) : RAIMUNDO GOMES DE BARROS

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, XXXVI, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. É que não cabe recurso extraordinário contra acórdão que decide sobre provimento liminar, quando não se trate de decisão definitiva. Aplicam-se ao caso as razões que deram ensejo à Súmula 735 do STF.

Por oportuno, transcrevo a ementa do acórdão do AI 552.178-AgR/MG, Rel. Min. Cezar Peluso:

“EMENTAS: 1. RECURSO. Agravo de instrumento. Inadmissibilidade. Falta de prequestionamento. Comprovação de que a discussão da matéria constitucional foi adequadamente provocada. Decisão agravada. Reconsideração. Demonstrada a existência do prequestionamento, deve ser reapreciado o recurso.

2. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Acórdão recorrido que deu provimento a agravo de instrumento para indeferir liminar, reformando decisão que deferira liminar na ação cautelar originária para autorizar a parte agravante “a participar com seus animais, de todos os eventos da raça Mangalarga Marchador”. Aplicação da súmula 735. Agravo improvido. Não cabe recurso extraordinário contra decisão que defere ou indefere medida cautelar.

3. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Jurisprudência assentada. Ausência de razões consistentes. Decisão mantida. Agravo regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental tendente a impugnar, sem razões consistentes, decisão fundada em jurisprudência assente na Corte” (grifos meus).

Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 570.610-AgR/DF, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 473.411-AgR/MT e AI 519.198-AgR/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 643.750-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau; RE 404.250-AgR/AP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 252.382-AgR/PE, Rel. Min. Moreira Alves; Pet 2657-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Além disso, o acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação ordinária, no caso, o Código de Defesa do Consumidor - CDC. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 349.529/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 537.096/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 613.681-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 587.196-AgR/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.346-9 (671)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : TEDESCO, BESTETTI E CIA LTDAADV.(A/S) : RENI PIRESAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, violação aos arts. 5º, LV e 150, IV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ademais, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, validade da notificação editalícia, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.362-2 (672)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BANCO BANORTE S/A - (EM LIQUIDAÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 105

EXTRAJUDICIAL)ADV.(A/S) : MARCELO DOS SANTOS BARBOSA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO RESIDÊNCIAS CONDE

LEBLONADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ QUADROS MACHADO E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : SÃO CARLOS EMPREENDIMENTOS E

PARTICIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : JOÃO LUCIO CAMPOLINA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, LV, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a questão com base em normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Além disso, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.401-2 (673)PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CONSTRUTORA VARGASCATENA LTDA - ROTATIVO

ARACAJUADV.(A/S) : ALESSANDER SANTOS BARBOSA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARCOS LOURENÇO DA SILVAADV.(A/S) : ROSSINI CAVALCANTE ALFANO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se afronta ao art. 144 da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação ordinária, no caso, o Código de Defesa do Consumidor - CDC. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 349.529/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 537.096/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 613.681-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 587.196-AgR/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Além disso, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria analisar normas infraconstitucionais locais (Lei Municipal 3.434/2007), bem como o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que inviabiliza o extraordinário, a teor das Súmulas 279 e 280 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.444-0 (674)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - BNBADV.(A/S) : DANIEL SOUZA VOLPE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS FERREIRA MACIELADV.(A/S) : SUZELE VELOSO DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa ao art. 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. É pacífico o entendimento nesta Corte de que não cabe rever, em recurso extraordinário, decisões referentes à admissibilidade dos recursos interpostos nas instâncias superiores. Nesse sentido, menciono o AI 399.530-AgR/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, cuja ementa segue transcrita:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso especial

inadmitido. Agravo de instrumento para o STJ. Pressupostos processuais. Ofensa reflexa à CF/88. 3. Não compete ao STF atuar como mero revisor das decisões referentes à admissibilidade dos recursos interpostos nas instâncias ordinárias e superiores. 4. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Nesse mesmo sentido: AI 588.847-AgR/DF, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 746.238-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 442.654-AgR/PE, Rel. Min. Celso de Mello; AI 394.048-AgR/MG, Rel. Min. Sidney Sanches; RE 552.404-AgR/DF; Rel. Min. Cezar Peluso; AI 639.502-AgR/DF, Rel. Min. Eros Grau; AI 647.367-AgR/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 338.026-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie.

Além disso, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.412-7 (675)PROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : JOAQUIM DE SOUSA LOPESADV.(A/S) : OSÓRIO EVANDRO DE OLIVEIRA SILVA E OUTRO

(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. REPERCUSSÃO GERAL DA

QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Embargos de declaração opostos a decisão por mim proferida ao

examinar agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra julgado no qual se discute a constitucionalidade do art. 741, parágrafo único, do Código de Processo Civil, que dispõe sobre a inexigibilidade de título executivo judicial quando este contrariar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 586.068,

Relator o Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

3. O reconhecimento da repercussão geral do tema constitucional torna dispensável a determinação de subida do recurso extraordinário ou de conversão deste agravo de instrumento naquele recurso, pois os autos principais deverão aguardar na origem o julgamento de mérito do Recurso Extraordinário n. 586.068, a teor do que dispõe o art. 543-B do Código de Processo Civil.

4. Pelo exposto, recebo os embargos de declaração como agravo regimental e, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada e dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, devendo ser observado quanto a este o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Retornem os autos deste agravo de instrumento à origem para que sejam apensados aos autos principais.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.116-4 (676)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : NEWTON DINIZ E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSE ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)EMBDO.(A/S) : THEREZA CHRISTINA MONTEVERDE DOS REIS

1.Trata-se de embargos de declaração opostos da decisão que determinou a observância da compensação do reajuste de 28,86% com os acréscimos decorrentes do reposicionamento concedido pela Lei 8.627/93 a determinadas categorias funcionais nela mencionadas.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 106

2.A parte embargante aponta contradição da decisão de que ora se recorre, uma vez que, “apesar de a decisão embargada ter acolhido, em sua fundamentação, da pretensão deduzida pela União em seu apelo extremo, o seu dispositivo foi expresso ao negar seguimento ao recurso” (fl. 234).

3.Esta Corte já firmou entendimento de que não cabem embargos de declaração contra decisão monocrática do relator (STF-Plenário, Pet. 1.245, rel. Min. Moreira Alves, DJ 22.05.98).

Recebo, entretanto, como agravo regimental, os embargos de declaração e, como tal, passo a apreciá-los.

4.Assiste razão à parte agravante, tendo em vista as alegações postas nas razões de fls. 232-235 e os fundamentos da decisão ora impugnada.

5.Portanto, reconsidero a decisão de fl. 226, com fundamento no art. 557, § 1º, do CPC, e passo a julgar o recurso extraordinário.

6.Trata-se de recurso extraordinário interposto pela União que teve como único pleito a limitação dos reajustes percebidos pelos ora agravados até o limite de 28,86%, observando-se, pois, a devida compensação.

A jurisprudência desta Suprema Corte firmou-se no sentido de que o reajuste do soldo, concedido aos militares pelas Leis 8.622/93 e 8.627/93, é extensivo aos servidores públicos civis e militares, no índice de 28,86%, por infração ao princípio isonômico previsto no art. 37, X, da Constituição Federal, uma vez que configurada verdadeira revisão geral de vencimentos. Nesse sentido, RE 403.395-AgR/BA, rel. Min. Carlos Britto, 1ª Turma, unânime, DJ 14.12.2004, e RE 404.442-AgR/BA, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, unânime, DJ 25.2.2005.

Registro que também aqui deve ser observada a compensação do reajuste de 28,86% com os acréscimos decorrentes do reposicionamento concedido pela Lei 8.627/93 a determinadas categorias funcionais nela mencionadas, conforme orientação do Plenário do STF fixada no julgamento dos embargos de declaração opostos ao acórdão do leading case, RMS 22.307-ED/DF, relator para o acórdão Min. Ilmar Galvão (Súmula/STF 672).

7.Dessa forma, dou provimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.198-1 (677)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOEMBTE.(S) : COOPERATIVA DE PRODUTORES DE CANA-DE-

AÇÚCAR E ÁLCOOL DO ESTADO DE SÃO PAULO LTDA - COPERSUCAR E OUTRO (A/S)

ADV.(A/S) : FLÁVIO EDUARDO S. DE CARVALHO E OUTRO (A/S)

ADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZAEMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: 1. Trata-se de embargos de declaração contra decisão do teor seguinte:

“DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão proferido por Tribunal Regional Federal, acerca da constitucionalidade de dispositivos da Lei nº 9.718/98.

2.Consistente, em parte, o recurso.Uma das teses do acórdão recorrido está em aberta divergência com

a orientação da Corte, cujo Plenário, em data recente, consolidou, com nosso voto vencedor declarado, o entendimento de inconstitucionalidade apenas do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98, que ampliou o conceito de receita bruta, violando assim a noção de faturamento pressuposta na redação original do art. 195, I, b, da Constituição da República, e cujo significado é o estrito de receita bruta das vendas de mercadorias e da prestação de serviços de qualquer natureza, ou seja, soma das receitas oriundas do exercício das atividades empresariais (cf. RE nº 346.084-PR, Rel. orig. Min. ILMAR GALVÃO; RE nº 357.950-RS, RE nº 358.273-RS e RE nº 390.840-MG, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, todos julgados em 9.11.2005. Ver Informativo STF nº 408, p. 1).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 557, § 1º-A, do CPC, conheço do recurso e dou-lhe parcial provimento, para, concedendo, em parte, a ordem, excluir, da base de incidência do PIS, receita estranha ao faturamento da recorrente, entendido esse nos termos já suso enunciados. Custas em proporção” (fl. 513).

A parte embargante alega omissão. Sustenta, em síntese, que a decisão recorrida não se manifestou sobre suposta violação ao art. 239 da Constituição Federal, bem como que deu ao conceito de “faturamento” interpretação diversa daquela emanada pelo Plenário desta Corte.

2.Esta Corte, no julgamento do RE nº 483.994-AgR-QO (Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJE de 20.11.2008), decidiu estender a todos os agravos regimentais e embargos de declaração anteriores a 20.8.2008, interpostos de decisões monocráticas proferidas em processos cujo tema foi reconhecido como de repercussão geral, a seguinte solução: reconsiderar a decisão agravada e determinar a devolução dos autos ao Tribunal de origem, ficando prejudicado o agravo regimental ou os embargos

de declaração.No caso, trata-se de embargos de declaração em recurso

extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral foi reconhecida na análise do RE nº 585.235-QO (da minha relatoria, DJE de 27.11.2008).

3.Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada e, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC, ficando prejudicados os embargos de declaração.

Publique-se. Int..Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 105.164-7 (678)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTES. : DROGARIA SAO LUIZ LTDA E OUTROSADVDOS. : LUIZ CARLOS BETTIOL E OUTROSRECDO. : CONSELHO REGIONAL DE FARMACIA DO ESTADO DE

SAO PAULO - CRF 8ADVDOS. : IVAN CHAVES DA SILVA E OUTROS

DECISÃO : Trata-se de recurso extraordinário (art. 119, III, a, da Emenda Constitucional 1/1969), interposto por empresas dedicadas ao comércio de produtos farmacêuticos contra o Conselho Regional de Farmácia do estado de São Paulo.

Transcrevo a ementa do acórdão recorrido (fls. 235):“- CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA.- As anuidades pagas pelos profissionais farmacêuticos e empresas

de farmácia não configuram tributo, mas ônus, isto é, condição necessária para o exercício das suas atividades.

- A elas não se refere o art. 21, § 2º, I, da Constituição, porquanto os Conselhos Regionais não representam o interesse da categoria profissional, incumbência reservada aos sindicatos.

- A cobrança das citadas anuidades rege-se pelo disposto na Lei nº 3.820/60.

- Segurança cassada.”Sustentam os recorrentes que a decisão viola os art. 6º; art. 19, I; art.

21, I; art. 21, § 2º, I; e § 29 do art. 153, todos da Constituição de 1967, tal como emendada em 1969.

Conforme entendem os recorrentes, a contribuição pecuniária compulsória cobrada pelo Conselho Regional de Farmácia (“anuidade”) é um tributo compreendido no art. 21, § 2º, I, da Constituição anterior. Afirmam que essa contribuição constitui gravame tributário não previsto em lei, o que viola o art. 153, § 29, da Emenda Constitucional 1/1969. Afirmam, também, que o parágrafo único do art. 6º do Texto Constitucional pretérito proibia a delegação de competência ao Poder Executivo para legislar sobre tributos. Alegam, por fim, que a contribuição pecuniária compulsória não é passível de ser incluída entre as exigências de “capacidade” para exercício de profissão, autorizadas pelo art. 153, § 23, da Emenda Constitucional 1/1969.

Apresentadas contra-razões (fls. 255-259), entende a recorrida que a exação em exame não pode ser caracterizada como tributo, mas sim como um “ônus” destinado a manter os organismos de defesa de categorias profissionais.

Com o advento da Constituição de 1988, ouvido o Ministério Público Federal, Sua Excelência o Ministro Moreira Alves determinou que os autos fossem encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça, para que julgasse o recurso especial em que parcialmente convertido o recurso extraordinário, na parte atinente às questões infraconstitucionais (Fls. 268).

O Superior Tribunal de Justiça entendeu que a matéria infraconstitucional remanescente, relativa à violação do art. 3º do Código Tributário Nacional, não havia sido prequestionada (Fls. 274-276 – REsp 95.004).

Manifestou-se o Ministério Público Federal pelo não-conhecimento do recurso extraordinário, porquanto as contribuições fundadas no art. 21, § 2º, I, da EC 01/1969 não teriam índole tributária, nos termos do entendimento da Corte (RE 99.848, rel. min. Rafael Mayer, Primeira Turma, DJ de 29.08.1986 e RE 95.400, rel. min. Néri da Silveira).

É o relatório.Decido.O recurso extraordinário não comporta conhecimento.O exame da questão posta no recurso extraordinário pressupõe que

se defina, incidentalmente e de antemão, a natureza jurídica da exação, se tributária ou não. Para tanto, seria necessário reexaminar legislação infraconstitucional (especialmente o art. 3º do Código Tributário Nacional), de modo que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional. Em sentido semelhante, a alegada violação da regra da legalidade também é reflexa ou indireta (Súmula 636/STF).

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.Publique-se. Brasília, 07 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 107

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 170.149-8 (679)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPADV.(A/S) : JOSÉ MARCO TAYAH E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ADOLPHO RIBEIRO NETTO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : EDGAR OSSAMU NISHI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MANOEL GONCALVES FERREIRA FILHO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que assegurou aos recorrentes “remuneração sem eliminação dos adicionais e vantagens pessoais, admitindo-se o teto para as demais verbas, sem as limitações dos arts. 8º da Lei Complementar 535/87 e 2º dos Decretos 28.218 e 28.359/88” (fls. 262).

A questão diz respeito à aplicação, pela administração estadual paulista, de limite remuneratório estipulado nos Decretos estaduais 28.218 e 28.359, de 1988, com base na Lei complementar estadual 535/88.

Em hipóteses análogas à presente tem decidido o STF que a limitação referida é constitucional, quer se considere a Constituição pretérita, quer se considere a Constituição vigente (RE 137.903, rel. min. Octavio Gallotti, primeira turma, 17.12.1996; RREE 162.306 e 169.953, rel. min. Carlos Velloso, segunda turma, 12.12.1997; RE 155.961, rel. Min. Néri da Silveira, DJ 24.04.2001).

A peculiaridade do caso dos autos é que o acórdão recorrido assegurou, a título de direito adquirido, a exclusão de vantagens pessoais.

Para essas hipóteses em que a controvérsia sobre o tema se instaurou sob a égide da Constituição anterior, entende o STF que além de legítima, a fixação do teto poderia alcançar quaisquer vantagens, independentemente de sua natureza (RE 164750, rel. min. Sepúlveda Pertence, primeira turma, 02.12.1997; RE 141.730, rel. min. Néri da Silveira, DJ 04.02.1998; RE-AgRg 165.906, rel. min. Néri da Silveira, segunda turma, 27.11.2001; RE 177.072, rel. min. Sepúlveda Pertence, 26.02.2002).

Com base nos precedentes mencionados, concluo que o acórdão recorrido contraria a jurisprudência desta Corte ao aplicar indevidamente ao caso o disposto na redação original do art. 37, XI, da Constituição atual, interpretando equivocadamente os preceitos da Constituição anterior invocados.

Do exposto, nos termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, dou provimento ao recurso extraordinário para julgar improcedente a ação, condenando os autores nas custas e despesas processuais, bem como nos honorários que fixo, com base no disposto no art. 20, §4º, do CPC, em R$ 500,00 por autor, considerando o tempo decorrido entre o ajuizamento da ação e o julgamento do presente recurso.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 319.452-6 (680)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE. : JOÃO HENRIQUES NARCISO DOS SANTOSADV. : MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVARECDO. : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADVDOS. : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO:Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a e c, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 125):

“APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO. BRIGADA MILITAR. LICENCIAMENTO.

Competência da autoridade administrativa em termos de licenciamento. Independência da esfera administrativa da judicial. Praça que não alcançara a estabilidade torna prescindível a instauração de processo administrativo disciplinar. Ato discricionário. Necessidade apenas de motivação. Decisão suficientemente motivada. Conduta incompatível.

APELO IMPROVIDO.”Sustenta o recorrente que o v. acórdão violou o disposto no art. 5º,

LV, da Constituição. Argumenta que “foi ouvido junto a Autoridade Sindicante sem o acompanhamento de defensor, sem a possibilidade de acompanhar a ouvida das testemunhas, sem a possibilidade de contraditá-las e ao final, sem a possibilidade de falar sobre a prova colhida” (fls. 137).

É inviável o recurso extraordinário, pois a alegada violação ao princípio do devido processo legal demandaria o exame prévio da legislação processual, de modo que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional. Nesse sentido, o RE 239.553 (rel. min. Eros Grau, DJ 27.05.2005), o RE 405.321 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ 28.04.2005) e o RE 313.446 (rel. min. Ellen Gracie, DJ 02.06.2004).

Ademais, a discussão de que o procedimento adotado não teria oportunizado ao recorrente o contraditório e a ampla defesa encontra óbice na súmula 279 desta Corte.

Confira-se, nesse sentido, o AI 701.783-AgR, Primeira Turma, rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 20.02.2009:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. PROCESSO ADMINISTRATIVO. APLICAÇÃO DE PENA DISCIPLINAR. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

O Tribunal de origem decidiu que foram observados os princípios da ampla defesa e do contraditório no processo administrativo. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas (Súmula 279). Ofensa constitucional indireta”.

Confiram-se, ainda, o RE 382.482-AgR (rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.11.2004); o RE 563.365 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 16.10.2008) e o AI 725.312 (rel. min. Menezes Direito, DJe de 03.04.2009).

Por fim, em relação à interposição do apelo extraordinário com base no art. 102, III, alínea c, observo que o acórdão recorrido em momento algum julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.

Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 343.644-9 (681)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ITALMAGNÉSIO NORDESTE S/AADV.(A/S) : ALEXANDRO JOÃO DE MORAES FALEIROS E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que decidiu pela legalidade e constitucionalidade do regime especial de fiscalização do ICMS, instituído por meio de lei estadual.

Sustenta a empresa recorrente, com fundamento no art. 102, III, a e c, violação aos arts. 3º, IV, 5º, XIII, 155, §2º, I e X, a e 170, da Constituição Federal.

2.Consistente o recurso.É que esta Corte, no julgamento dos AIs nos 529.106 (Rel. Min.

ELLEN GRACIE, DJ 03.02.2006) e 639.040 (Rel. Min. EROS GRAU, DJ 29.06.2007), decidiu que o regime especial de fiscalização do ICMS viola as garantias da liberdade de trabalho e da livre concorrência, como se vê das respectivas ementas:

“Esta Corte orientou-se no sentido de que o regime especial do ICMS, mesmo quando autorizado em lei, impõe limitações à atividade comercial do contribuinte, com violação aos princípios da liberdade de trabalho e de comércio e ao da livre concorrência, constituindo-se forma oblíqua de cobrança do tributo e, por conseguinte, execução política, repelida pela jurisprudência sumulada deste Supremo Tribunal (Súmulas STF nºs 70, 323 e 547). 2. Agravo regimental improvido.”

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ICMS. REGIME ESPECIAL. RESTRIÇÕES DE CARÁTER PUNITIVO. LIBERDADE DE TRABALHO. Inadmissível a apreensão de mercadorias com o propósito de coagir o contribuinte ao pagamento de tributos, em face da incidência do enunciado da Súmula n. 323 do Supremo Tribunal Federal. Violação da garantia constitucional da liberdade de trabalho. Agravo regimental a que se nega provimento.”

Ademais, o acórdão recorrido decidiu a causa em desacordo com a orientação já assentada por esta Corte, no sentido de que a imposição, ao arbítrio da autoridade fiscal, de restrições de caráter punitivo, por inadimplência do contribuinte, contraria o disposto nas súmulas 70, 323 e 547. Nesse sentido, menciono, inter plures, o RE nº 216.983-AgR (Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 13.11.98) e a Pet nº 2.772-MC (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 24.10.2002).

3.Ante o exposto, nos termos do art. 557, § 1º-A, do CPC, dou provimento ao recurso extraordinário, para, concedendo a ordem, afastar a aplicação do art. 52 da Lei nº 6.763/1975, no que se refere ao regime especial de fiscalização do ICMS. Custas ex lege.

Publique-se. Int..Brasília, 10 de julho de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 373.098-3 (682)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - JOSÉ MAURÍCIO CAMARGO DE LAETRECDO.(A/S) : VANDIRA PERICINI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA E OUTRO (A/S)

1.Trata-se de recurso extraordinário em que se discute a inclusão da gratificação denominada Prêmio de Incentivo à Qualidade - PIQ, no cálculo do décimo terceiro salário dos servidores estaduais, prevista na Lei Complementar do Estado de São Paulo 887/00. O acórdão recorrido está

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 108

assim ementado:“Servidor estadual. Décimo terceiro salário. Pagamento feito sem a

inclusão do prêmio de incentivo à qualidade-PIQ. Garantia do décimo terceiro salário, com base no vencimento integral do mês de dezembro em que essa vantagem é paga, assegurada pelo art. 7º, XIII da CF, aplicável ao servidor público por força do art. 39, § 3º da CF. Ação acolhida para determinar o pagamento da diferença relativamente aos últimos cinco anos não abrangidos pela prescrição. Recursos desprovidos.” (fl. 119).

2.Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos artigos 2º; 5º, II; 7º, VIII; 37, caput; e 39, § 3º, da Constituição Federal.

3.Inadmitido o recurso (fls. 146-148), subiram os autos em virtude de provimento do AI 408.052/SP (fl. 170).

4.O Ministério Público Federal em seu parecer opinou pelo improvimento do recurso (fls. 176-176).

5.O Tribunal a quo entendeu, com base na Lei Estadual Complementar 887/00, que tal vantagem (PIQ) deveria ser considerada para o cálculo do décimo terceiro salário (fl. 121), nestes termos:

“... Após o ajuizamento da ação, o direito dos autores veio de ser reconhecido pela Lei Estadual Complementar nº 887, de 19 de dezembro de 2.000, que declarou que o prêmio de incentivo à qualidade deverá ser considerado para o cálculo do décimo terceiro salário.”

6.Dessa forma, para se chegar à decisão diversa da proferida seria necessária a análise da legislação local (Súmula 280), o que impede o trânsito do apelo extremo.

Vejam-se, em casos similares, o AI 496.526-AgR/SP, 2ª. Turma, rel. Min. Carlos Velloso, unânime, DJ 1º.10.2004; o RE 549.044-AgR/MG, 2ª. Turma, de minha relatoria, unânime, DJe 1º.07.2009; e o AI 674.810-AgR/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª. Turma, unânime, DJe 13.03.2009, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PRÊMIO DE INCENTIVO. INCLUSÃO NO CÁLCULO DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO E DAS FÉRIAS. LEI ESTADUAL N. 8.975/94. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL (SÚMULA 280). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

7.Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 388.404-2 (683)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS CARMELITAS DA DIVINA

PROVIDÊNCIAADV.(A/S) : JANIR ADIR MOREIRA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a constitucionalidade do art. 55 da Lei n. 8.212/1991.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento de questão de ordem no Recurso Extraordinário n.

566.622, Relator o Ministro Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 391.934-2 (684)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : SPAIPA S/A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDASADV.(A/S) : GERALDO BEMFICA TEIXEIRA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra acórdão no qual se discute a constitucionalidade do art. 1º da Lei 9.136/96 e a consequente impossibilidade de dedução dos valores referentes à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL na apuração do lucro real, para fins de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ e da própria CSLL.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 582.525,

Relator o Ministro Joaquim Barbosa, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 6 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 401.314-2 (685)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : PBM - PICCHIONI BELGO MINEIRA DISTRIBUIDORA

DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/AADV.(A/S) : ROMUALDO WILSON CANÇADO E OUTRO (A/S)RECTE.(S) : BANCO CREDIBANCO S/AADV.(A/S) : ALEXANDRE DE MENDONÇA WALD E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃORECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. PLANO VERÃO. CORREÇÃO

MONETÁRIA: ÍNDICE DA INFLAÇÃO DE JANEIRO DE 1989. 1. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL: DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. 2. RECURSO DA PBM – PICCHIONI BELGO MINEIRA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/A. ALEGADA AFRONTA AOS ART. 5º, INC. XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA E ART. 46 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS: NÃO OCORRÊNCIA. 3. RECURSO DO BANCO CREDIBANCO S/A. 3.1 ALEGADA AFRONTA AO ART. 5º, INC. XXXV, XXXVI E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. 3.2 ALEGADA AFRONTA AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: NÃO OCORRÊNCIA. RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS AOS QUAIS SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recursos extraordinários interpostos, o primeiro, pela PBM –

Picchioni Belgo Mineira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A, com base no art. 102, inc. III, alínea a, e o segundo, pelo Banco Credibanco S/A, com base no art. 102, inc. III, alíneas a e b, da Constituição da República.

2. Os recursos têm como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Alçada de Minas Gerais:

“PLANO VERÃO. APLICAÇÃO FINANCEIRA. ÍNDICE DE JANEIRO/89 QUE SE FIXA EM 42,72%.

A respeito das perdas provocadas, em aplicações financeiras, durante o ‘Plano Verão’, referentemente a janeiro/89, tem-se como equilibrado o definitivo percentual de 42,72%, do qual, ainda, abater-se-á o que o aplicador houver, efetivamente, já recebido.

Esse percentual é obtido com a divisão do percentual cheio (70,28%) por 51 dias, multiplicando o resultado pelos 31 dias de janeiro, tudo conforme orientação do STJ, em decisão recente” (fl. 1277).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 109

3. A PBM – Picchioni Belgo Mineira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º, inc. XXXVI, da Constituição da República e o art. 46 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Argumenta que, “julgada a ação procedente, julgada a inaplicabilidade do dispositivo legal ao caso concreto, seus efeitos operando, em consequência, ex tunc, a redução arbitrária do índice, para outro índice que inexistia à data da celebração do contrato, causando prejuízos à recorrente, demonstra que a proteção ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada se operaram apenas parcialmente, e esta proteção é devida por inteiro, por força de disposição constitucional específica, questionada pela recorrente desde a origem do feito e prequestionada pela d. decisão da qual parcialmente se recorre, pelo que, por proteção insuficiente, com desobediência ao art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal, é cabível o presente recurso” (fl. 1847).

Sustenta que, “Em termos de aplicação financeira, a Constituição Federal é mais específica, quando afirma, no art. 46 do ADCT da CF/88, que: ‘São sujeitos à correção monetária desde o vencimento, até seu efetivo pagamento, sem interrupção ou suspensão, os créditos junto a entidades submetidas aos regimes de intervenção ou liquidação extrajudicial, mesmo quando estes regimes sejam convertidos em falência’. É evidente que este princípio não tem sua aplicação restrita às instituições falidas ou em regime de liquidação extrajudicial, para se negá-lo às instituições em atividade, apenando aquelas e privilegiando estas. Desta forma, o princípio que o I. Min. Marco Aurélio entendeu implícito na Constituição Federal [vedação ao enriquecimento sem causa], para hipótese similar, é expressamente admitido na CF para ao caso de aplicação financeira, e sem dúvida a redução do índice implicou na suspensão ou interrupção da correção monetária no período em que efetivada” (fl. 1848).

Afirma que “A jurisprudência da Excelsa Corte consagra o índice de 70,28%, para jan/89” (fl. 1849).

4. O Banco Credibanco S/A alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. XXXV, XXXVI e LV, e 97 da Constituição da República.

Argumenta que “A rejeição da apelação e dos embargos infringentes, configura violação ao artigo 5º, inciso XXXV, pois não se pode excluir lesão ou ameaça a direito da apreciação pelo Poder Judiciário, ainda mais quando se trata de alegações que a jurisprudência entende relevantes e acata-as para a apreciação de causas com o mesmo objeto desta, ou seja, alegadas diferenças de rendimentos de CDB no Plano Verão” (fls. 2142-2143).

Sustenta que “a jurisprudência mansa e pacífica deste Excelso Pretório posiciona-se no sentido de que não há direito adquirido com relação aos índices de correção monetária até a data do vencimento da obrigação” (fl. 2143).

Afirma que, “não tendo a questão da inconstitucionalidade da Medida Provisória 32/89, convertida na Lei 7.730/89, manifestada na r. sentença e no v. acórdão recorrido, sido submetida previamente ao plenário do E. Tribunal ‘a quo’, nem tendo se referido, o v. acórdão, a julgamento de ser órgão especial em caso análogo, resta evidente que houve violação à norma do artigo 97 da Constituição Federal” (fl. 2144).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Inicialmente, quanto à preliminar de repercussão geral, é de se

anotar que os então Recorrentes foram intimados do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence.

6. Quanto ao recurso extraordinário da PBM – Picchioni Belgo Mineira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A, razão jurídica não assiste à Recorrente.

No julgamento do Recurso Extraordinário 141.190, Redator para o acórdão o Ministro Nelson Jobim, o Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que é constitucional a determinação legal de aplicação de tabela de deflação (tablita), em face dos princípios constitucionais do ato jurídico perfeito e do direito adquirido. Considerou-se que tal regramento, na verdade, manteve o equilíbrio financeiro vislumbrado no contrato de aplicação financeira, de modo a evitar distorção decorrente da perspectiva inflacionária presente à época da sua instituição. Entendeu-se, ainda, imediatamente aplicável a disciplina aos ajustes financeiros em curso – os quais já traziam, nos índices prefixados, a projeção inflacionária – por se tratar de norma de ordem pública estabelecedora de um novo padrão monetário.

No mesmo sentido:“CONSTITUCIONAL. DIREITO ECONÔMICO. FATOR DE

DEFLAÇÃO. "TABLITA". LEI n. 8.177/91. ART. 27. APLICAÇÃO IMEDIATA. REEXAME DE PROVAS E FATOS. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. A aplicação do art. 27 da Lei n. 8.177/91 não ofende a Constituição da República, podendo, perfeitamente, ser aplicado aos contratos em curso” (AI 583.551-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 3.8.2007).

“RECURSO DE AGRAVO - CUMULATIVA INTERPOSIÇÃO DE DOIS (2) RECURSOS CONTRA A MESMA DECISÃO, FORA DAS HIPÓTESES LEGAIS - INADMISSIBILIDADE - OFENSA AO POSTULADO DA SINGULARIDADE DOS RECURSOS - NÃO-CONHECIMENTO DO SEGUNDO RECURSO - EXAME DO PRIMEIRO RECURSO - PLANOS ECONÔMICOS - "TABLITA" - APLICAÇÃO DE LEGISLAÇÃO

SUPERVENIENTE ÀS OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS ASSUMIDAS EM MOMENTO ANTERIOR AO DA INSTITUIÇÃO DESSES NOVOS FATORES DE DEFLAÇÃO - CONSTITUCIONALIDADE - RESSALVA DO ENTENDIMENTO CONTRÁRIO DO RELATOR - OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE - RECURSO IMPROVIDO” (AI 548.067-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 16.3.2007).

Quanto à alegada afronta ao art. 46 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, o Tribunal a quo não deixou de aplicá-lo, uma vez que reconheceu a incidência de correção monetária, embora não no índice desejado pela Recorrente.

7. Quanto ao recurso extraordinário do Banco Credibanco S/A, razão jurídica não assiste ao Recorrente.

Para se verificar a alegada ofensa ao art. 5º, inc. XXXV, XXXVI e LV, da Constituição da República, seria necessária a análise da legislação processual civil. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de exame prévio de normas infraconstitucionais, configuram, apenas, ofensa reflexa à Constituição da República. Nesse sentido: AI 679.528-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJE 1º.8.2008; e AI 734.869-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 17.4.2009.

O Tribunal de origem adotou o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, firmado no julgamento do Recurso Especial n. 43.055-0:

“DIREITO ECONÔMICO. CORREÇÃO MONETÁRIA. JANEIRO/1989. ‘PLANO VERÃO’. LIQUIDAÇÃO. IPC. REAL ÍNDICE INFLACIONÁRIO. CRITÉRIO DE CÁLCULO. ART. 9º, I E II, DA LEI 7.730/89. ATUAÇÃO DO JUDICIÁRIO NO PLANO ECONÔMICO. CONSIDERAÇÕES EM TORNO DO ÍNDICE DE FEVEREIRO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

I – Ao Judiciário, uma vez acionado e tomando em consideração os fatos econômicos, incumbe aplicar as normas de regência, dando a essas, inclusive, exegese e sentido ajustados aos princípios gerais de direito, como o que veda o enriquecimento sem causa.

II – O divulgado IPC de janeiro/89 (70,28%), considerados a forma atípica e anômala com que obtido e o flagrante descompasso com os demais índices, não refletiu a real oscilação inflacionária verificada no período, melhor se prestando a retratar tal variação o percentual de 42,72%, a incidir nas atualizações monetárias em sede de procedimento liquidatório.

III – Ao Superior Tribunal de Justiça, por missão constitucional, cabe assegurar a autoridade da lei federal e sua exata interpretação”

O entendimento adotado como razão de decidir não afastou a aplicabilidade da Lei n. 7.730/89, mas a interpretou. Assim, incabível, também, o recurso extraordinário, por afronta ao art. 97 da Constituição da República.

8. Não há, pois, o que prover quanto às alegações dos Recorrentes.9. Pelo exposto, nego seguimento aos recursos extraordinários

(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 416.045-5 (686)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : TRANSCÁLCIO LTDAADV.(A/S) : MANOEL FRANCISCO DE CARVALHO FILHO E

OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra acórdão no qual se discute a constitucionalidade do art. 1º da Lei 9.136/96 e a consequente impossibilidade de dedução dos valores referentes à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL na apuração do lucro real, para fins de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ e da própria CSLL.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 582.525,

Relator o Ministro Joaquim Barbosa, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 110

Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 6 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 434.372-0 (687)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE APUCARANAADV.(A/S) : FRANCISCO GONÇALVES ANDREOLIRECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : ERNI ROSIANE PERREIRA MULLER E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. ACÓRDÃO

QUE INDEFERE PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 735 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“EMENTA: TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO. FGTS. TERMO DE CONFISSÃO DE DÍVIDA E PARCELAMENTO COM GARANTIA DAS COTAS DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS. ARTIGO 160, CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Não afronta o artigo 160, I, da Constituição Federal, a realização de Termo de Confissão de Dívida realizada entre a Caixa Econômica Federal e os Municípios garantido por cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). In casu, nos limites da cognição sumária deste agravo de instrumento, não há como se reconhecer a ilegalidade da cobrança do valor confessado até pronunciamento conclusivo do d. magistrado ‘a quo’, tendo-se a mesma por legítima face não estar demonstrado robustamente qualquer vício, seja intrínseco ou extrínseco, na convergência de vontades que culminou com o termo de parcelamento. Agravo de instrumento improvido. Agravo regimental prejudicado” (fl. 92).

2. O Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV, 100, §§ 1º e 2º, e 160, inc. I e parágrafo único, da Constituição da República.

Relata que “interpôs Agravo de Instrumento objetivando provimento para obtenção de efeito ativo constituindo-se na concessão de tutela antecipada para determinar a suspensão da retenção da cota do Município do Fundo de Participação – FPM (fl. 97).

Sustenta que “o bloqueio da cota do FPM à título de FGTS é feito diretamente e anteriormente ao crédito na conta corrente do Município, porquanto que a prevista contratual para a efetivação da referida retenção é feito com fulcro em cláusula contratuais, inseridas de forma unilateral e em consonância com dispositivos legais, tratando-se, in casu, de contrato de adesão, pois não é dado ao Município discuti-las, apenas, consenti-las” (fl. 98).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão de direito não assiste ao Recorrente.4. Consta do Relatório do acórdão recorrido que “trata-se de agravo

de instrumento interposto contra decisão proferida nos autos de ação ordinária n. 2001.70.00.028631-5, em trâmite junto à 6ª Vara Federal de Curitiba/PR, indeferitória do pedido de antecipação de tutela para que a Caixa Econômica Federal se abstivesse da retenção do Fundo de Participação dos Municípios ao argumento de falhas na contribuição de valores reservados ao FGTS, bem como determinasse a expedição da Certidão de Regularidade do Fundo” (fl. 88).

5. As medidas antecipatórias e cautelares, por não representarem pronunciamento definitivo, mas provisório, a respeito da controvérsia, devem ser confirmadas (ou, se for o caso, revogadas) pela sentença que julgar o mérito da causa, podendo, ademais, ser modificadas ou revogadas a qualquer tempo, inclusive pelo próprio órgão que as deferiu.

Assim, a natureza precária e provisória do juízo desenvolvido em sede liminar ou de tutela antecipada não viabiliza o recurso extraordinário, pois somente com a sentença é que se terá o pronunciamento definitivo, na instância específica, sobre as questões jurídicas enfrentadas na apreciação das liminares.

6. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 263.038, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal assim decidiu:

“EMENTA: RE: cabimento: decisão cautelar, desde que definitiva: conseqüente inadmissibilidade contra acórdão que, em agravo, confirma liminar, a qual, podendo ser revogada a qualquer tempo pela instância a quo, é insusceptível de ensejar o cabimento do recurso extraordinário, não por ser

interlocutória, mas sim por não ser definitiva” (RE 263.038, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 28.04.2000).

Consta no voto do Relator:“Ao contrário, se a puder rever a instância a quo no mesmo processo

em que proferida - seja ele de que natureza for - dela já não caberá recurso extraordinário, nem recurso especial, não porque seja interlocutória, mas por não ser definitiva.

É o que se dá na espécie, na qual - não obstante o tom peremptório com que o enuncia a decisão recorrida - a afirmação sobre a plausibilidade da pretensão de mérito será sempre um juízo de delibação essencialmente provisório e, por isso, revogável, quer no processo definitivo a ser instaurado, quer mesmo no processo cautelar.

(...)Falta, pois, à decisão recorrida - ao menos no tópico em que a

impugna o recurso extraordinário - a qualificação de definitividade, que a faz susceptível de recurso extraordinário.”

Esse julgado foi um dos paradigmas para a edição da Súmula n. 735, com o seguinte teor:

“NÃO CABE RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONTRA ACÓRDÃO QUE DEFERE MEDIDA LIMINAR.”

7. Não há, pois, o que prover quanto às alegações do Recorrente.8. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 436.538-3 (688)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

TELECOMUNICAÇÕES DO DISTRITO FEDERAL - SINTTEL/DF

ADV.(A/S) : FRANCISCO RODRIGUES PRETO JÚNIOR E OUTRO (A/S)

RECDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S/A - EMBRATEL

ADV.(A/S) : LÍSIA B. MONIZ DE ARAGÃO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRABALHISTA. DÉCIMO

TERCEIRO SALÁRIO. ANTECIPAÇÃO. ART. 24 DA LEI N. 8.880/94. 1) ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DIREITO ADQUIRIDO E À IRREDUTIBILIDADE DOS SALÁRIOS: IMPROCEDÊNCIA. PRECEDENTES. 2) PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DE REVISTA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc.

III, alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“Agravo de instrumento. Recurso de revista. Divergência jurisprudencial. Arestos inespecíficos.

Não é cabível o recurso de revista calcado na existência de divergência jurisprudencial, quando os arestos trazidos à colação são inespecíficos. Óbice no Enunciado n. 296 do TST.

Agravo de que se conhece e a que se nega provimento” (fl. 8).Tem-se no voto condutor do julgado recorrido:“O Tribunal Regional manteve a decisão de primeiro grau, que

rejeitara o pedido de diferenças de décimo terceiro salário do ano de 1994, com fulcro nos fundamentos sintetizados na ementa a seguir transcrita:

‘Décimo terceiro salário. Antecipação. Conversão do valor em URV. Consoante dispõe o art. 24 da Lei n. 8.880/94, na hipótese de antecipação de décimo terceiro salário, será considerado o valor da antecipação em URV na data do efetivo pagamento, restando assegurado ao empregado saldo a receber não inferior à metade do valor total da parcela, também em URV’.

(...)Não obstante o adiantamento do décimo terceiro salário tenha sido

efetuado na vigência das Leis ns. 4.090/62 e 4.749/65, caracterizando ato jurídico perfeito e acabado, a dedução da antecipação da parcela realizou-se na vigência da lei n. 8.880/94, que instituiu a URV, indexador temporário de que se valeu o Governo Federal para proceder à implantação de um novo padrão monetário (...):

‘[Art. 24] Nas deduções de antecipação de férias ou de parcela do décimo terceiro salário ou da gratificação natalina, será considerado o valor da antecipação, em URV ou equivalente em URV, na data do efetivo pagamento, ressalvado que o saldo a receber do décimo terceiro salário ou da gratificação natalina não poderá ser inferior à metade em URV’.

Nessa linha de raciocínio, ao considerar correto o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário de 1994, na forma acima prevista, o acórdão regional não violou os preceitos legais e constitucionais invocados pelo Agravante, porquanto a pretensão de que o valor de gratificação natalina

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 111

adiantado não sofresse qualquer correção configurava mera expectativa de direito dos substituídos” (fls. 209-210 – grifos nossos).

2. O Recorrente afirma que o Tribunal a quo teria ofendido os arts. 5º, inc. XXXV e XXXVI, e 7º, inc. VI, da Constituição da República.

Assevera que:“Os Substituídos pelo ora Recorrente na presente ação receberam a

antecipação do 13º salário entre os meses de janeiro de fevereiro de 1994, portanto sob a égide da Lei n. 4.749/65, que fez irradiar seus efeitos sobre a situação jurídica dos mesmos, inclusive tornando imune à correção monetária a parcela antecipatória por eles recebida como de direito (...).

No caso, restou demonstrada a injuridicidade das Medidas Provisórias ns. 434 e 457, tendo esta última sido convolada na Lei n. 8.880/94, porquanto não poderia endereçar seus efeitos a situações que lhe são pretéritas.

(...)A gratificação natalina, de índole salarial, caso sofresse a redução da

parcela antecipatória em seu valor nominal, resultaria em quantum superior ao que foi recebido pelos Substituídos pelo Recorrente. Portanto, ao majorar a parcela antecipatória, mediante a inclusão de correção monetária (URV), a Lei n. 8.880/94 literalmente reduziu o valor final do 13º salário, hostilizando, assim, o preceito contido no inciso VI do art. 7º da Constituição.

(...)Não bastasse a demonstração de violação literal a dispositivos legais

e constitucionais, restou demonstrada nas razões de revista a discrepância pretoriana autorizativa do processamento da revista” (fls. 216-218).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.4. O Tribunal a quo afirmou expressamente que a dedução da parcela

antecipada do 13º salário relativo ao ano de 1994 ocorreu sob a vigência da Lei n. 8.880/94 e que, por conseguinte, seria aplicável o art. 24 dessa lei, que dispôs sobre o critério de correção monetária daquela parcela.

Esse entendimento está em harmonia com a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que não há direito adquirido a regime jurídico.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL.

IMPOSTO DE RENDA. PESSOA JURÍDICA. BALANÇO. CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI Nº 8.088/90. 1. Conforme consignado pelo Plenário desta Corte no RE 201.465, não existe direito, fundado na Constituição, a índice de indexação real. 2. A mudança nos índices de correção monetária, com base em legislação superveniente, não constitui ofensa ao princípio do direito adquirido ou da irretroatividade tributária. Precedente: RE 200.844-AgR, DJ de 16.08.2002. 3. Agravo regimental improvido” (RE 445.270-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 31.3.2006 – grifos nossos).

“EMENTA: MILITAR. PROVENTOS. ADICIONAL DE INATIVIDADE. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. REGIME JURÍDICO. DIREITO ADQUIRIDO. INEXISTENCIA. ALEGADA OFENSA AO ART. 5º, XXXV E LV, DA CF. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I - Não há direito adquirido do servidor público estatutário a regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos. Precedentes. II - A jurisprudência da Corte é no sentido de que a alegada violação ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. Precedentes. III - Agravo regimental improvido” (AI 685.866-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJE 22.5.2009 – grifos nossos)

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. VENCIMENTOS. GRATIFICAÇÃO. DECRETO-LEI N. 2.438/88 E LEI N. 7.923/89. VANTAGEM INCORPORADA. DIREITO ADQUIRIDO. REGIME JURÍDICO. INEXISTÊNCIA. 2. O Supremo Tribunal Federal fixou jurisprudência no sentido de que não há direito adquirido à regime jurídico-funcional pertinente à composição dos vencimentos ou à permanência do regime legal de reajuste de vantagem, desde que eventual modificação introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante global da remuneração, não acarretando decesso de caráter pecuniário. Precedentes. Agravo regimental a que se dá provimento” (RE 433.621-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJE 14.3.2008 – grifos nossos).

“EMENTA: FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS SALDOS DAS CONTAS A ELE VINCULADAS. PLANOS "BRESSER" (JUNHO/87), "VERÃO" (JANEIRO/89) E "COLLOR I" (ABRIL/MAIO/90). Não revestindo tais contas caráter contratual, mas estatutário, não há falar em direito adquirido dos seus titulares à atualização monetária dos respectivos saldos, em face de novos índices fixados por lei, ainda que no curso do prazo aquisitivo do direito à correção, posto inexistir direito adquirido a regime jurídico, segundo jurisprudência assente do STF. Aresto que dissentiu dessa orientação tão-somente quanto aos Planos "Bresser" (junho/87) e "Collor I" (maio/90), posto que, quanto aos demais, não havia questão de direito intertemporal a ser considerada. Recurso que, por isso, é conhecido em parte e nela provido, para o fim de reformar o acórdão no que concerne aos dois planos acima enumerados” (RE 248.188, Rel. Min. Ilmar Galvão, Tribunal Pleno, DJ 1º.6.2001 – grifos nossos).

“EMENTA: Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. Natureza jurídica e direito adquirido. Correções monetárias decorrentes dos planos econômicos conhecidos pela denominação Bresser, Verão, Collor I (no

concernente aos meses de abril e de maio de 1990) e Collor II. - O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ao contrário do que sucede com as cadernetas de poupança, não tem natureza contratual, mas, sim, estatutária, por decorrer da Lei e por ela ser disciplinado. - Assim, é de aplicar-se a ele a firme jurisprudência desta Corte no sentido de que não há direito adquirido a regime jurídico. - Quanto à atualização dos saldos do FGTS relativos aos Planos Verão e Collor I (este no que diz respeito ao mês de abril de 1990), não há questão de direito adquirido a ser examinada, situando-se a matéria exclusivamente no terreno legal infraconstitucional. - No tocante, porém, aos Planos Bresser, Collor I (quanto ao mês de maio de 1990) e Collor II, em que a decisão recorrida se fundou na existência de direito adquirido aos índices de correção que mandou observar, é de aplicar-se o princípio de que não há direito adquirido a regime jurídico. Recurso extraordinário conhecido em parte, e nela provido, para afastar da condenação as atualizações dos saldos do FGTS no tocante aos Planos Bresser, Collor I (apenas quanto à atualização no mês de maio de 1990) e Collor II” (RE 226.855, Rel. Min. Moreira Alves, Tribunal Pleno, DJ 13.10.2000 – grifos nossos).

5. Além disso, não há ofensa à irredutibilidade de salários, pois o art. 24 da Lei n. 8.880/94 dispôs que a segunda parcela do 13º relativo ao ano de 1994 não poderia ser inferior à metade do salário expressa em Unidade Real de Valor – URV. Nesse sentido:

“EMENTA: Dedução da antecipação do décimo terceiro salário. URV. Art. 24 da Lei 8.880/94. - O que pretende a recorrente, com a alegação de ofensa ao princípio da legalidade, é que a interpretação dada pelo acórdão recorrido ao artigo 24 da Lei 8.088/94 seja tida como errônea. Ora, saber se a interpretação de uma norma infraconstitucional está certa, ou não - e, no caso, o STJ, ao julgar o recurso especial, já decidiu no sentido afirmativo -, pressupõe, evidentemente, o exame prévio dessa norma, o que implica dizer que a alegação de ofensa ao princípio constitucional da legalidade é indireta ou reflexa, não dando margem, assim, ao cabimento do recurso extraordinário. - Por outro lado, essa interpretação não conduz à redução do 13º salário com violação ao princípio da irredutibilidade do salário, até porque a dedução, com base nela, do adiantamento correspondente a 6/12 avos da gratificação natalina não é superior a 50% do valor global desta (12/12 avos) em URV, como bem demonstrou o aresto recorrido. Recurso extraordinário não conhecido” (RE 231.085, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 19.5.2000 – grifos nossos).

6. O Supremo Tribunal Federal também consolidou o entendimento de que a questão relativa aos pressupostos de admissibilidade de recurso trabalhista - aí incluída a controvérsia sobre a efetiva demonstração de divergência jurisprudencial apta a ensejar o recurso de revista interposto pela alínea a do art. 896 da Consolidação das Leis do Trabalho - é de natureza infraconstitucional, o que não viabiliza o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“TRABALHISTA. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA PROCESSUAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 566.323-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007).

E ainda: AI 621.153-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 22.6.2007; e AI 610.809-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 21.2.2008.

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Recorrente.8. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 441.614-0 (689)PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ALTEZA COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

LTDAADV.(A/S) : PAULO ROBERTO UCHOA DO AMARAL E OUTRO

(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – AUSÊNCIA DE

PREQUESTIONAMENTO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1.o Tribunal Regional Federal da 5ª Região negou provimento a

apelação, mediante acórdão assim ementado (folha 64):Administrativo. Proibição de importação de arroz com pagamento a

prazo. Discriminação que não se ajusta a qualquer critério lógico. Incompatibilidade com os fins a que se destina o controle do comércio exterior. Apelação e remessa improvidas.

2.O recurso extraordinário direciona ao atendimento cumulativo dos pressupostos gerais de recorribilidade – adequação, oportunidade, interesse de agir, representação processual e preparo - e a um dos específicos previstos no inciso III do artigo 102 da Carta da República. O acesso ao Supremo dá-se, por isso mesmo, em via de excepcionalidade maior, tudo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 112

objetivando a atuação precípua da Corte, qual seja, a guarda da supremacia da Constituição Federal. Quanto ao pressuposto específico, quase sempre retratado na alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Carta – violência a dispositivo nela inserto –, mostra-se necessário, ante a ordem natural das coisas, proceder-se a cotejo. Somente é possível definir se houve transgressão a texto constitucional mediante o confronto do decidido com as razões do extraordinário, mais precisamente com o que foi evocado no tocante à adoção de entendimento contrário ao ditame constitucional. Daí o instituto do prequestionamento, que significa o debate e a decisão prévios do tema jurídico constante das razões apresentadas. Se o acórdão impugnado nada contém sobre o que foi versado nas razões do extraordinário, descabe assentar o enquadramento deste no permissivo constitucional. Esse mesmo instituto – do prequestionamento –, inerente aos recursos de natureza extraordinária, leva à impossibilidade de se atuar como se o processo ainda estivesse em âmbito ordinário, substituindo-se as premissas do acórdão proferido e atacado. A devolutividade própria ao extraordinário ocorre a partir da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, exigida, de qualquer forma, a provocação quando da interposição do recurso.

3.No caso dos autos, o sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador de origem. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs 279, 282 e 356 da Súmula desta Corte. Nada se decidiu à luz dos artigos 22 e 237 da Constituição Federal.

4.Diante do exposto, nego seguimento a este extraordinário.5.Publiquem.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 447.281-3 (690)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALRECDO.(A/S) : ASSIS ROBERTO SANCHOTENE DE SOUZARECDO.(A/S) : ANTONINHO NICOLODIADV.(A/S) : MARCELO CAETANO GUAZZELLI PERUCHIN E

OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : FERNANDO KROLIKOWSKIADV.(A/S) : NEY FAYET JÚNIOR E OUTRO (A/S)

DESPACHO1. Em 4 de junho de 2009, foi recebido neste Supremo Tribunal o

Ofício nº 09/0018504.0, enviado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região com a finalidade de encaminhar o Ofício nº 4642374, remetido pelo Juízo da 2ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre, no qual tramita a ação penal n.º 2003.71.00.077691-3 referente a estes autos. Neste ofício, o Juízo da 1ª Vara Federal e Juizado Especial Federal Criminal Adjunto de Pelotas/RS solicitou que:

“Em razão da Promoção do Ministério Público Federal das fls. 472/475, oficie-se à 2ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre/RS, solicitando que forneça para este Juízo, cópia da inicial acusatória oferecida nos autos da Ação Penal nº 2003.71.00.077691-3, bem como certidão narratória do processo, com o detalhamento dos fatos apurados naquele processo” (fl. 176).

2. Determino à Secretaria Judiciária que proceda à extração de cópia dos autos e remeta ao Juízo da 1ª Vara Federal e Juizado Especial Federal Criminal Adjunto de Pelotas/RS.

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 449.244-0 (691)PROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CLAUDEMIR MANOEL ESPINDOLAADV.(A/S) : FABIANO FRETTA DA ROSA

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a revisão de benefício previdenciário em decorrência dos aumentos do teto de benefícios realizados pela Emenda Constitucional n. 20/98.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 564.354,

Relator o Ministro Menezes Direito, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste

recurso extraordinário.Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar

à origem para aguardar o julgamento de mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B e seus parágrafos, do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 6 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 470.373-4 (692)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : HELIANE NOGUEIRA DE ARRUDAADV.(A/S) : ADRIANA AZEVEDO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DA SILVA TAVARES

DECISÃOVistos.Estado do Amazonas interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão do Plenário do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA PÚBLICA CONCURSADA ESTÁVEL. PLANO DE CARREIRAS E VENCIMENTOS. CARGO TRANSFORMADO. DIREITO DE PERMANECER NO CARGO DA SITUAÇÃO ANTERIORMENTE, EM QUADRO SUPLEMENTAR. INTELIGÊNCIA DO ART. 70, DA LEI Nº 2.708/01. DIREITO LIQUIDO E CERTO.

- Pacífica é a jurisprudência no sentido de que a Administração Pública pode alterar ou modificar a denominação do cargo ou de suas atribuições, porém, ‘o que não se admite é a transferência do servidor estável para o cargo inferior ou incompatível com suas aptidões reveladas em concurso público’ (TASP, RT 306/516).

-Assim, constatada a violação ao direito liquido e certo da recorrente, concede-se Mandado de Segurança para anulando os efeitos e a eficácia do Ato PGJ nº 058/2002, determinar que a servidora Impetrante permaneça no cargo de Técnico do Ministério Público, em quadro suplementar, com amparo no art. 70, da Lei nº 2.708/01, com vencimentos equiparados ao cargo transformado.

- ORDEM CONCEDIDA” (fl. 120)Opostos embargos de declaração (fls. 140 a 148), foram rejeitados

(fls. 150 a 153).Alega o recorrente contrariedade ao artigo 37, inciso II, da

Constituição Federal, uma vez que, “ao concluir pela validade do enquadramento operado por meio da Resolução nº 005/96/PGJ, considerando legítima a situação jurídica pretendida pela Recorrida, a decisão recorrida chancelou flagrante negativa de vigência à vedação constitucional de provimento de cargo sem concurso público” (fl. 176).

Contra-arrazoado (fls. 192 a 201), o recurso extraordinário (fls. 171 a 182) foi admitido (fls. 208 a 210).

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fls. 236 a 242 e 245), negou provimento ao recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário.

Opina o Ministério Público Federal, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral da República, Dr. Francisco Adalberto Nobrega, pelo não conhecimento do recurso extraordinário (fls. 251 a 256).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 15/12/03, conforme expresso na certidão de folha 155, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o dispositivo constitucional apontado como violado carece do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram da referida norma, a qual, também, não foi objeto dos embargos declaratórios opostos pelo ora recorrente. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Anote-se que o acórdão está amparado na legislação infraconstitucional, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário, sendo certo, também, que o voto do Relator concluiu que:

“Como bem salientou a Impetrante, é evidente que a Administração Pública pode alterar ou modificar a denominação do cargo ou de suas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 113

atribuições, todavia, ‘o que não se admite é a transferência do servidor estável para o cargo inferior ou incompatível com suas aptidões reveladas em concurso’ (TASP, RT 306/516).

Desse modo, considerando que os requisitos para o cargo originário da servidora, era de estar cursando nível superior, e que na oportunidade do enquadramento, a lei não previu nenhum cargo nesse nível, por conseguinte, a servidora tem direito de permanecer em quadro suplementar de acordo com o supracitado artigo 70.

Concluiu-se, portanto, que a Impetrante é servidora estável e, como tal não pode ser reenquadrada em cargo diverso daquele para o qual se submeteu a concurso público, mesmo porque, a regra contida no art. 70, da Lei nº 2.708/01, é auto-aplicável, não podendo a Administração Pública fazer uma interpretação que prejudique a situação funcional da servidora Impetrante” (fl. 128).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.610-1 (693)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DISTRIBUIDORA BRASÍLIA DE VEÍCULOS S/A -

DISBRAVEADV.(A/S) : MAURO JÚNIOR SERAPHIM E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra acórdão no qual se discute a constitucionalidade do art. 1º da Lei 9.136/96 e a consequente impossibilidade de dedução dos valores referentes à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL na apuração do lucro real, para fins de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ e da própria CSLL.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 582.525,

Relator o Ministro Joaquim Barbosa, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 483.313-1 (694)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : DENY DE BRITO OLIVEIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARCELO SILVA FERREIRARECDO.(A/S) : JOSÉ NILSON DE QUEIROZADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE

DESPACHO: (referente às petições avulsas 118413/2007 e 196127/2007): Juntem-se.

Intime-se a recorrida, Sra. Deny de Brito Oliveira, para que, no prazo de dez dias, manifeste sobre o teor da petição 118413/2007.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 489.684-2 (695)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ROBERTO RAIMUNDO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : NEIDE MACIEL CORDEIRORECDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a constitucionalidade da incidência de contribuição previdenciária sobre os proventos de militares inativos e pensionistas após o advento da Emenda Constitucional n. 41/2003.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 596.701,

Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 494.558-4 (696)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : IPSEMG - INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES DE MINAS GERAIS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : DEMERVAL FRANCO FROSSARD E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL DA

QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de

Justiça de Minas Gerais, no qual se discute a constitucionalidade da cobrança compulsória, a título de custeio de assistência à saúde, paga pelos servidores públicos estaduais ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais – IPSEMG, por contrariedade ao art. 149, § 1º, da Constituição da República.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 573.540,

Relator o Ministro Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

3. O reconhecimento da repercussão geral do tema constitucional torna dispensável a determinação de subida do recurso extraordinário ou de conversão deste agravo de instrumento naquele recurso, pois os autos principais deverão aguardar na origem o julgamento de mérito do Recurso Extraordinário n. 573.540, a teor do que dispõe o art. 543-B do Código de Processo Civil.

No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 114

Tribunal Federal.Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.560-3 (697)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO HOSPITALAR EDUCACIONAL E SOCIAL

DE PORTÃOADV.(A/S) : SILVIA HELENA SILVEIRA E OUTRO (A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a constitucionalidade do art. 55 da Lei n. 8.212/1991.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento de questão de ordem no Recurso Extraordinário n.

566.622, Relator o Ministro Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 507.868-0 (698)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : PLANALTO TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : RÉGIS DE SOUZA RENCKRECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra acórdão no qual se discute a constitucionalidade do art. 1º da Lei 9.136/96 e a consequente impossibilidade de dedução dos valores referentes à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL na apuração do lucro real, para fins de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ e da própria CSLL.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 582.525,

Relator o Ministro Joaquim Barbosa, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal.Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 508.339-0 (699)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : FERREIRA COSTA & COMPANHIA LTDAADV.(A/S) : ALDEMIR FERREIRA DE PAULA AUGUSTO E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOVistos.Ferreira Costa & Companhia Ltda. interpõe recurso extraordinário,

com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado:

“APELAÇÃO EM MANDADO SEGURANÇA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME DE MATÉRIA FÁTICA QUE RECLAME DILAÇÃO PROBATÓRIA.

1. O mandado de segurança é o meio processual próprio à defesa de direito líquido e certo que foi ou se acha prestes a sofrer ameaça ou lesão, fazendo-se mister, todavia, a certeza e liquidez do direito alegado, vale dizer, a comprovação imediata dos fatos alegados.

2. Incabível, em sede de Ação de Segurança, o exame de matéria fática e de situações que reclamem dilação probatória.

3. Sentença mantida. Apelação improvida” (fl. 87).Opostos embargos de declaração (fls. 90 a 93), foram rejeitados (fls.

96 a 101).Alega a recorrente violação dos artigos 5º, incisos XXXVI e LXIX, 145,

§ 1º, 150, inciso I, e 153, inciso III, da Constituição Federal, sustentando que “o mandado de segurança é a via adequada para o reconhecimento da variação monetária causada pelo expurgo inflacionário ocorrido no mês de janeiro de 1989 e se a matéria é eminentemente de direito, é clarividente a existência de direito líquido e certo da recorrente” (fl. 128).

Sem contra-razões (fl. 146), o recurso extraordinário (fls. 119 a 137) foi admitido (fl. 147).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração,

conforme expresso na certidão de folha 105, foi publicado em 3/3/04, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.O acórdão recorrido manteve a sentença que indeferiu a petição

inicial do mandado de segurança ao fundamento de que “não restaram patenteadas a liquidez e certeza do direito pleiteado, tornando-se necessária a apuração desse direito por meio de provas que viessem a ser oferecidas pelo interessado para constatação, à saciedade, da procedência da matéria fática suscitada; mas a ação de segurança, é de sabença curial, não admite dilação probatória” (fl. 84).

Desse modo, para acolher a pretensão da recorrente e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem acerca do não cabimento da presente ação mandamental, seria necessário o exame da legislação infraconstitucional e das provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRESSUPOSTOS. CABIMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. A violação à Constituição do Brasil seria indireta, posto ser imprescindível o reexame das condições da ação, nos termos da Lei n. 1.533/51 e do Código do Processo Civil. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 510.089/MS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 6/5/05).

“AGRAVO REGIMENTAL. Para se chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o acórdão recorrido, seria necessário reexaminar os fatos da causa, a fim de se verificar se, na hipótese em julgamento, o direito a amparar as pretensões do impetrante é líquido e certo. Não-cabimento de recurso extraordinário, por óbice da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 388.088/AC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 26/5/06).

“Recurso extraordinário: descabimento: ausência de prequestionamento dos dispositivos constitucionais tidos por violados (Súmulas 282 e 356); controvérsia relativa aos requisitos de cabimento do mandado de segurança decidida à luz de legislação infraconstitucional; não se presta o recurso extraordinário para o exame de ofensa reflexa à Constituição: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636.” (AI nº 629.562/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 25/5/07).

“Mandado de segurança. Hipótese de cabimento. Extinção de processo sem julgamento de mérito. Debate processual infraconstitucional.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

Page 115: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · R E S O L V E: Art. 1º No âmbito do Supremo Tribunal Federal dar-se-á prioridade na tramitação, no processamento, no julgamento

STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 115

Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI nº 214.040/BA-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim, DJ de 25/2/2000).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.844-3 (700)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECTE.(S) : SOLABIA BIOTECNOLÓGICA LTDAADV.(A/S) : ÉLIDA CRISTINA MONDADORI E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recursos extraordinários interpostos com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra acórdão no qual se discute a exigibilidade da CPMF e da CSLL sobre as receitas decorrentes de operações de exportação, a partir da Emenda Constitucional n. 33/2001.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico dos Recursos Extraordinários ns.

566.259, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, e 564.413, Relator o Ministro Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral das questões constitucionais suscitadas neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.982-2 (701)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CLINICA DE OLHOS DE CURITIBA E INSTITUTO DE

CÓRNEA E CATARATA S/C LTDAADV.(A/S) : RODRIGO DO AMARAL FONSECA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc.

III, alínea a, da Constituição da República, contra julgado do Tribunal Regional Federal da 4º Região, que declarou constitucional a ampliação da base de cálculo e a majoração de alíquota da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – Cofins, promovida pela Lei n. 10.833/2003, resultante da conversão da Medida Provisória n. 153/2003.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 570.122, de relatoria

do Min. Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu

questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 510.451-6 (702)PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : JOTUJÉ DISTRIBUIDORA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ERINALDO DANTAS FILHO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 595.107/PR, de minha relatoria, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da constitucionalidade do artigo 38 da Lei nº 8.880/94, que dispõe sobre os índices de correção monetrária aplicáveis às demonstrações financeiras das pessoas jurídicas.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 518.768-3 (703)PROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CONSTRUTORA COELHO COMÉRCIO E

REPRESENTAÇÕES LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO EDUARDO SIMÕES NETO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA

EMITIDOS NO INÍCIO DO SÉCULO VINTE. 1. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL: DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. 2. INCONSTITUCIONALIDADE DOS DECRETOS-LEIS NS. 263/67 E 396/68: AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 3. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 5ª Região:

“TRIBUTÁRIO. EXISTÊNCIA DE DÉBITO JUNTO À FAZENDA PÚBLICA. UTILIZAÇÃO DE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA PARA QUITAÇÃO DE TRIBUTOS DEVIDOS PELA EMPRESA. LEI 2.997/56. SUBSTITUIÇÃO DOS TÍTULOS. INOCORRÊNCIA. LEI 4.069/92. PRESCRIÇÃO DOS TÍTULOS. COMPENSAÇÃO. AUSÊNCIA DE CERTEZA E LIQUIDEZ DO TÍTULO. IMPOSSIBILIDADE.

1. A emissão de títulos da dívida pública se deu em virtude da necessidade de o Governo custear, a médio e longo prazos, os desequilíbrios orçamentários referentes à realização de obras e serviços públicos.

2. Em princípio, os títulos, de acordo com a legislação da época, apresentavam prazo de validade, quer de 03 (três) ou de 05 (cinco) anos, para que o seu titular obtivesse do Governo os valores respectivos a que fazia

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 116

jus.3. Com o advento da Lei n. 2.997, de 28/11/56, foi estabelecida, entre

outros comandos, a substituição dos títulos em circulação por outros novos a partir de 1957 e, por conseguinte, nenhum pagamento poderia ser realizado acaso não tivessem os títulos sido substituídos.

4. Portanto, imperioso faz-se concluir que os títulos da dívida pública, principalmente aqueles que foram emitidos antes de 1º/01/58, e que, por qualquer motivo, não chegaram a ser substituídos, perderam sua validade em 31/12/57, pois restou prescrito o direito de cobrar os mesmos da União Federal muito antes da prescrição estipulada pela Lei n. 4.069/92.

5. Ademais, mesmo afastada a prescrição, o que não é o caso, ter-se-ia como absolutamente impossível a compensação, tendo em vista que a mesma pressupõe sempre créditos líquidos, certos e exigíveis, condição estranha aos Títulos da Dívida Pública.

6. Apelação da Fazenda e remessa oficial providas, para modificar a sentença” (fl. 350).

2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado dispositivos da Constituição da República de 1967 e do Ato Institucional n. 4/66.

Argumenta que “todos os decretos e leis que autorizaram a emissão dessas apólices estipularam o resgate à razão de 1/2% (meio por cento) ao ano, após o término das obras a que estavam vinculados. Assim, o prazo final do resgate ocorreria 200 (duzentos) anos após a conclusão das obras às quais estavam vinculados” (fl. 414).

Sustenta que “não existia um dies a quo para que a União pudesse iniciar a contagem de prazo prescricional, pois a mesma não fizera as devidas comunicações de conclusão das obras” (fl. 416).

Assevera que os Decretos-Leis ns. 263/67 e 396/68 seriam inconstitucionais.

Afirma que “não se pode olvidar a existência da Lei 2.997, de 28.11.56, que reestruturou o serviço da dívida fundada federal e deu outras providências. Diz a citada lei, em seu artigo primeiro: ‘O serviço de juros e a amortização da dívida interna fundada federal será feito a partir de 1956 de conformidade com essa lei” (fl. 420).

Entende que a Medida Provisória n. 1.238/95 reconheceu “a validade das Apólices da Dívida Pública, emitidas entre 1902 e 1940” (fl. 422).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Inicialmente, quanto à preliminar de repercussão geral, é de se

anotar que a então Recorrente foi intimada do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence.

4. Razão jurídica não assiste à Recorrente.5. Cumpre considerar se teria sido atendida a exigência do

prequestionamento da matéria constitucional. A pretensa inconstitucionalidade dos Decretos-Leis ns. 263/67 e 396/68 não foi objeto de debate e decisão prévios pelo Tribunal de origem. Tampouco foi objeto de embargos de declaração, de forma a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, na espécie, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

6. O Tribunal a quo analisou a prescrição dos títulos com base nas Leis ns. 2.997/56 e 4.069/92. Para se concluir de forma diversa do acórdão recorrido, seria necessária a análise dessa legislação e também da Medida Provisória n. 1.238/95, suscitada pela Recorrente. Assim, a afronta à Constituição da República, se existente, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA. COMPENSAÇÃO. PRESCRIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 639.000-AgR, de minha relatoria, DJ 8.5.2009).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. TÍTULO DA DÍVIDA PÚBLICA. PRESCRIÇÃO. PREQUESTIONAMENTO. 1. O Tribunal a quo limitou-se a atestar a prescrição da Apólice da Dívida Pública citada na inicial, fundando-se, exclusivamente, em argumentos de ordem legal, não tendo a agravante provocado o debate em torno do disposto no art. 5º, XXXV da Constituição Federal, mediante embargos de declaração (Súmulas STF nºs 282 e 356). 2. Agravo regimental improvido” (RE 405.320-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 6.8.2004).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da Recorrente.7. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 521.296-3 (704)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : OSMARINA CAMPOS SILVA E OUTRO (A/S)

ADV.(A/S) : FELIPPO SCOLARI NETO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que considerou devido o desconto previdenciário no período compreendido entre a edição da EC 20/98 e o advento da EC 41/03.

O Plenário desta Corte, ao julgar o pedido de medida liminar na ADI 2.010, sob a égide da Emenda Constitucional 20/1998, decidiu pela inexigibilidade de contribuição previdenciária incidente sobre proventos da inatividade e pensões de servidores públicos. O conteúdo desse acórdão está assim ementado:

“(...) A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO ADMITE A INSTITUIÇÃO

DA CONTRIBUIÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL SOBRE INATIVOS E PENSIONISTAS DA UNIÃO.

- A Lei nº 9.783/99, ao dispor sobre a contribuição de seguridade social relativamente a pensionistas e a servidores inativos da União, regulou, indevidamente, matéria não autorizada pelo texto da Carta Política, eis que, não obstante as substanciais modificações introduzidas pela EC nº 20/98 no regime de previdência dos servidores públicos, o Congresso Nacional absteve-se, conscientemente, no contexto da reforma do modelo previdenciário, de fixar a necessária matriz constitucional, cuja instituição se revelava indispensável para legitimar, em bases válidas, a criação e a incidência dessa exação tributária sobre o valor das aposentadorias e das pensões.

O regime de previdência de caráter contributivo, a que se refere o art. 40, caput, da Constituição, na redação dada pela EC nº 20/98, foi instituído, unicamente, em relação “Aos servidores titulares de cargos efetivos...”, inexistindo, desse modo, qualquer possibilidade jurídico-constitucional de se atribuir, a inativos e a pensionistas da União, a condição de contribuintes da exação prevista na Lei nº 9.783/99. Interpretação do art. 40, §§ 8º e 12, c/c o art. 195, II, da Constituição, todos com a redação que lhes deu a EC nº 20/98.

(...)”Essa orientação foi confirmada pelo Plenário deste Tribunal no

julgamento da ADI 2.189-MC, rel. min. Sepúlveda Pertence (RTJ 173/786), e da ADI 2.196-MC, rel. min. Moreira Alves (RTJ 175/96).

Contudo, a Primeira Turma desta Suprema Corte, no julgamento do RE 367.094-AgR, rel. min. Sepúlveda Pertence (DJ 27.06.2003), considerou legítima a exigência de contribuição previdenciária de inativos e pensionistas, desde que a respectiva cobrança se refira a período anterior ao advento da Emenda Constitucional 20/1998:

“EMENTA: Contribuição previdenciária: incidência sobre proventos da inatividade de servidores públicos estaduais (L. est. 7.672/82, do Rio Grande do Sul): constitucionalidade da cobrança no período que antecede a EC 20/98: precedente (ADInMC 1441, Pleno, 28.6.96, Gallotti, DJ 18.10.96).”

Nesse sentido, ainda, em casos análogos ao presente, RE 387.619, rel. min. Gilmar Mendes (DJ 1º.07.2003), e RE 387.453, rel. min. Celso de Mello (DJ 04.08.2003).

Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, nos termos do art. 557, § 1º-A do CPC, conheço e dou

provimento ao presente recurso extraordinário. Ficam invertidos os ônus da sucumbência.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.741-3 (705)PROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BORDIN EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

LTDAADV.(A/S) : ROGÉRIO REIS OLSEN DA VEIGA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a constitucionalidade da exigência da contribuição ao Programa de Integração Social – PIS com base na Lei n. 10.637/2002.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 587.108,

Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, o Supremo Tribunal Federal

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 117

reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 523.326-0 (706)PROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS - FUNCEFADV.(A/S) : GIOVANA MICHELIN LETTI E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : JACI JOSÉ FRAGAADV.(A/S) : CLÁUDIA REGINA NICHNIG E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDÊNCIA PRIVADA.

COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. ABONOS SALARIAIS. EXTENSÃO AOS INATIVOS. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS: SÚMULA 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Primeira Turma de Recursos do Juizado Especial Cível de Santa Catarina:

“AÇÃO DE COBRANÇA – FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS – PREVIDÊNCIA PRIVADA – COBRANÇA DE COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA – ABONO CONCEDIDO SOMENTE AOS FUNCIONÁRIOS DA ATIVA – NEGATIVA DA MANTENEDORA EM ESTENDÊ-LO AOS INATIVOS – IMPOSSIBILIDADE – BENEFÍCIO DE NATUREZA JURÍDICA SALARIAL – VIOLAÇÃO AO REGULAMENTO E NORMAS DA FUNDAÇÃO – VERBA DEVIDA.

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.‘O abono prestado pela Caixa Econômica Federal aos seus

servidores da ativa integra, para todos os fins e efeitos, o salário dos mesmos, ante a clareza da disposição contida no art. 457, § 1º da CLT, abono esse que impõe-se estendido, pela entidade securitária privada responsável pela complementação dos salários dos inativados, aos aposentados a si afiliados, em obediência às normas legais previsoras da paridade entre ativos e inativos.

A norma inserida no art. 195, § 5º, da Carta Magna, que veda a criação, a majoração e a extensão de benefícios da previdência sem a concomitante existência de fonte de custeio para tanto, tem caráter impositivo apenas para a previdência oficial, não se destinando, de modo algum, à previdência privada’ (TJSC, Rel. Des. Trindade dos Santos, in Apelação Cível n. 99.003551-4, da Capital)” (fl. 345).

2. A Recorrente alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. XXXVI, 7º, inc. XXVI, 194, parágrafo único, inc. V, 195, § 5º, 201, caput, e 202, caput, e § 2°, da Constituição da República.

Argumenta que:“o abono não é parte integrante do salário dos empregados da ativa e

somente haverá majoração dos benefícios da previdência complementar quando houver aumento salarial por estes percebidos, portanto, sendo o regulamento que assim dispõe ato jurídico perfeito e acabado não pode ser modificado haja vista que tal concessão seria uma agressão à clausula pétrea da Constituição Federal” (fl. 412).

Ressalta, ainda, que:“A decisão ora recorrida, ao atender o pleito formulado na inicial,

acaba por criar um benefício sem a correspondente fonte de custeio, o que é defeso por nosso ordenamento jurídico, ante a norma contida no referido dispositivo constitucional acima, já que durante todos os anos em que o recorrido contribuiu para a recorrente (ou seja, enquanto ainda em vigor seu contrato de trabalho), jamais fez ele qualquer aporte a título de constituição de reserva para fins de pagamento de parcelas referentes a abonos concedidos por meio de Acordos/Dissídios Coletivos de Trabalho” (fl. 420).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste à Recorrente. 4. O Tribunal de origem examinou a controvérsia à luz de legislação

infraconstitucional e da interpretação de cláusulas do regulamento da entidade de previdência privada e de acordo e convenção coletivos de trabalho. O reexame da questão demandaria a adoção de idêntico procedimento, o que é inviável em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 454 do

Supremo Tribunal Federal.Nesse sentido:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. TRABALHISTA. DIFERENÇAS SALARIAIS. ACORDO COLETIVO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA DE ACORDO COLETIVO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 616.980-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 3.8.2007).

“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Ação rescisória. Limite de Cláusula de Acordo Coletivo. Ofensa reflexa à Carta Magna. Súmula 454/STF. Precedente. 3. Falta de prequestionamento. Súmula 282/STF. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 436.256-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 14.5.2004).

5. Ademais, o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que o art. 195, § 5º, da Constituição Federal diz respeito somente à seguridade social financiada por toda a sociedade, sendo alheio às entidades de previdência privada.

Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:“EMENTA: Previdência Privada: complementação de aposentadoria:

recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional (Decreto 81.240/78 e Lei 6.435/77): alegada ofensa a dispositivos constitucionais que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636. 2. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: alegação de contrariedade ao artigo 5º, XXXVI, da CF, para cuja verificação seria necessária a interpretação de cláusulas do regulamento da entidade de previdência privada: incidência das Súmulas 279 e 454. 3. Recurso extraordinário: invocação impertinente do art. 195, § 5º, da CF, que diz respeito apenas à seguridade social financiada por toda a sociedade. 4. Agravo regimental: necessidade de impugnação dos fundamentos da decisão agravada: precedentes” (AI 530.944-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 5.8.2005).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Recorrente.6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 11 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.121-1 (707)PROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA -

CFMVADV.(A/S) : CARLOS ANDRÉ M. MILHOMEM DE SOUSA E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : CASSIUS VINÍCIUS BARBOSA SENAADV.(A/S) : MAGNO ALVES GARCIA E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO

INTERPOSTO CONTRA JULGADO QUE DEFERIU PARCIALMENTE LIMINAR. SENTENÇA DE MÉRITO PROFERIDA. PERDA DE OBJETO. RECURSO PREJUDICADO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região:

“ADMINISTRATIVO. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. EXIGÊNCIA DO EXAME NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL.

1. A condição exigida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária de realização do Exame Nacional de Certificação Profissional para o médico-veterinário obter habilitação profissional não está prevista em lei.

2. A gravo a que se nega provimento” (fl. 101).2. O Recorrente alega que teria sido contrariado o art. 5º, inc. II e XIII,

da Constituição da República.Sustenta que: “o diploma expedido pela Instituição de Ensino Superior, como dispõe

o art. 48 da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), reconhece apenas a formação recebida pelo titular do mesmo.

Assim, como é dever dos Conselhos fiscalizar e disciplinar a atividade do médico-veterinário, cabe aos mesmos verificar se estes estão aptos a exercer a profissão. Tal medida é feita por inúmeros outros conselhos de fiscalização profissional, sendo, por conseguinte, totalmente legal a Resolução que institui o Exame de Certificado Profissional” (fl. 141).

Requer o provimento do presente recurso para “cassar a liminar que permite ao Recorrido se inscrever no Conselho sem realizar o Exame Nacional de Certificação Profissional” (fl. 144).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. O presente recurso está prejudicado por perda superveniente de

objeto.4. Na espécie vertente, o recurso extraordinário foi interposto contra

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 118

acórdão que, ao julgar agravo de instrumento, manteve decisão interlocutória que deferira em parte a liminar pleiteada.

O sítio do Tribunal Regional Federal da 1ª Região informa ter sido proferida sentença de mérito na presente demanda (Processo n. 2003.35.00.015590-1/DF), transitada em julgado em 8.2.2008.

5. Assim, a sentença de mérito no juízo de origem substituiu o acórdão recorrido.

Nesse sentido:“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO NA AÇÃO PRINCIPAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO. AGRAVO IMPROVIDO. I - Verifica-se a superveniente perda de objeto do presente recurso, em que se discute, em autos de agravo de instrumento, a legitimidade ativa do Ministério Público, quando há sentença de mérito que substitui a decisão impugnada. II - Não tendo a parte impugnado essa matéria em sede recursal na ação principal, ocorre a sua preclusão consumativa, não podendo a parte invocar a demora do Poder Judiciário no julgamento da questão. III - Agravo regimental improvido” (RE 230.645-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 21.6.2007).

“EMENTA: DECISÃO CRIMINAL. Acórdão proferido em recurso em habeas corpus. Julgamento de mérito. Liminar prejudicada. Medida de caráter cautelar. Embargos recebidos, em parte, para declarar o prejuízo. Julgado o mérito de recurso, está ipso iure prejudicado requerimento de medida liminar de caráter cautelar” (RHC 89.135-ED, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 7.12.2006).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações do Recorrente.6. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso

extraordinário por perda de objeto e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 529.454-4 (708)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LUCIANA DA SILVA MONTEIROADV.(A/S) : ANA REGINA SHUENQUENER DE ARAÚJORECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. REQUISITOS

PREVISTOS EM EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO. 1) ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 37, INC. I, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 2) ALEGAÇÃO DE OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS, SEM INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL SUPOSTAMENTE OFENDIDO: INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Rio de Janeiro:

“ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA NO CARGO DE MÉDICO. ESPECIALIDADE. EXIGÊNCIA DO EDITAL. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. PROTEÇÃO AO INTERESSE PÚBLICO.

Autora, médica, que, sem a especialidade exigida em edital, obtém aprovação em concurso público de contratação temporária no cargo de médico, especialidade em Clínica Médica, e pretende a nomeação no cargo sem a exigência de apresentação de documento de especialização (...)

(...)Inexistência de ofensa ao princípio da legalidade.(...)Inexistência de dano moral a ser reparado” (fl. 198 - grifos nossos) .Tem-se na sentença confirmada por seus próprios fundamentos:“A Autora candidatou-se a uma das vagas oferecidas, através da

realização de contratação temporária regida pela Lei n. 8.745/93, para a especialidade de Clínica Médica (...).

(...)Por derradeiro, melhor sorte não resta ao pleito de dano moral, que

se subsume ao entendimento supra, restando, enfim, improcedente, ante os fatos e elementos trazidos à colação. Não havendo conduta ilícita/lesiva, sequer há que se falar em nexo causal, muito menos em prejuízo mensurável” (fls. 193-194 – grifos nossos).

2. A Recorrente alega que:“O edital do concurso para contratação temporária de médico exigiu a

especialização em Clínica Médica sem que haja uma lei estabelecendo isso.(...)(...) Qualquer requisito para ingresso em cargo, emprego ou função

deve estar previsto em lei. Essa é a regra prevista no art. 37, inc. I, da

Constituição da República.(...)A União Federal deve responder pelo ato ilícito praticado. Ao exigir

um requisito para o desempenho de uma função pública não previsto em lei, a Ré criou um excessivo constrangimento à Demandante.

(...)O dano moral, na hipótese vertente, teria decorrido do

constrangimento excessivo em relação à Recorrente, decorrente da exigência ilegal de apresentação de documentos não previstos em lei. Essa exigência descabida inseriu a Demandante em um estado de ansiedade e incerteza lesivo da sua integridade moral” (fls. 233-241 – grifos nossos).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste à Recorrente.4. O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a

alegação de afronta ao princípio da legalidade, se dependente do exame da legislação infraconstitucional – na espécie vertente, das normas de edital de concurso público e da Lei n. 8.745/93 -, não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que "Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada". Precedentes. 2. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJE 19.9.2008).

“EMENTA: (...) 2. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJE 14.11.2008).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRASLADO DEFICIENTE. CONCURSO PÚBLICO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO” (AI 527.816-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJE 1º.2.2008 – grifos nossos)

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCURSO PÚBLICO. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS DO EDITAL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 720.769-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJE 17.10.2008 – grifos nossos).

“EMENTA: Concurso público. Exigências editalícias. Ausência de prequestionamento (Súmulas 282 e 356). Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI 459.735-AgR, Rel. Min. Nelson Jobim, Segunda Turma, DJ 16.4.2004 – grifos nossos).

5. Ao sustentar a ocorrência de danos morais, a Recorrente não alegou ofensa a qualquer dispositivo constitucional, o que atrai a incidência da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal e não viabiliza o recurso extraordinário.

Além disso, a solução da controvérsia sobre a existência de danos morais pressupõe o reexame de fatos e provas e a análise de legislação infraconstitucional, o que também não enseja o recurso extraordinário.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. 1. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO QUAL NÃO HÁ A INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS TIDOS POR OFENDIDOS: DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. REMESSA NECESSÁRIA: CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 705.593-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJE 13.2.2009 – grifos nossos).

“EMENTAS: 1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Intempestividade. Comprovação de que o recurso foi interposto no prazo legal. Decisão agravada. Reconsideração. Provada sua tempestividade, deve ser apreciado o recurso. 2. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Interposição. Artigos violados. Não indicação. Inteligência do art. 321 do RISTF e da súmula 284. Agravo regimental não provido. Não se admite recurso extraordinário que não indique o dispositivo constitucional que lhe

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 119

autorizaria a interposição, nem aponta quais normas constitucionais que teriam sido violadas pelo acórdão recorrido” (AI 713.692-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 14.11.2008 – grifos nossos).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO ATACOU OS FUNDAMENTOS DO ARESTO IMPUGNADO, NEM PROCEDEU À INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL QUE TERIA SIDO VIOLADO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 283 E 284 DO STF. Agravo regimental desprovido” (AI 552.131-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 17.11.2006).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO: DANOS MATERIAIS E MORAIS. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 709.133-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJE 6.2.2009 – grifos nossos).

“EMENTAS: 1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Danos materiais e morais. Indenização. Questão infraconstitucional. Matéria fática. Agravo regimental improvido. Súmula 279. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, nem tampouco que dependa de reexame de provas (...)” (AI 581.555-ED-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1º.9.2006).

6. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da Recorrente.7. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 538.002-5 (709)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MARSH CORRETORA DE SEGUROS LTDAADV.(A/S) : MARCELO SALLES ANNUNZIATA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra acórdão no qual se discute a constitucionalidade do art. 1º da Lei 9.136/96 e a consequente impossibilidade de dedução dos valores referentes à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL na apuração do lucro real, para fins de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ e da própria CSLL.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 582.525,

Relator o Ministro Joaquim Barbosa, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.137-1 (710)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : SOTERO LEONCIO PRIETO ALVAREZADV.(A/S) : ROBERTO HANANIA

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a constitucionalidade da Emenda Constitucional n. 29/2000, na parte em que alterou o § 1º do art. 156 da Constituição da República.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 586.693,

Relator o Ministro Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.988-9 (711)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ÉLCIO DE SOUZAADV.(A/S) : PATRÍCIA APARECIDA SCALVIM E OUTRO (A/S)

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 561.908/RS, Relator o Ministro Marco Aurélio, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se de questão acerca da constitucionalidade da expressão "observado, quanto ao art. 3º, o disposto no art. 106, inciso I, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional", constante do artigo 4º, segunda parte, da Lei Complementar nº 118/05.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.381-7 (712)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : JOÃO CARDOSO DA SILVA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ANTÔNIO NUNES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO MARCHEZINI

DECISÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 120

REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a constitucionalidade do art. 741, parágrafo único, do Código de Processo Civil, que dispõe sobre a inexigibilidade de título executivo judicial quando este contrariar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 586.068,

Relator a Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.026-1 (713)PROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ALCEU SPENCER PERES JUNIOR E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : ALEXANDRE WAGNER VIEIRA DA ROCHA E OUTRO

(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a constitucionalidade do art. 29-C da Lei n. 8.036/1990, acrescido pela Medida Provisória n. 2.164-40/2001, que impede a condenação em honorários advocatícios nas ações entre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e os titulares de contas a este vinculadas.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 581.160,

Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.121-7 (714)PROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ANTÔNIO JOSÉ DE MELO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA VITÓRIO E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.

GRATIFICAÇÃO JUDICIÁRIA. DECRETO-LEI N. 2.173/84 E LEIS NS. 7.923/89, 7.961/89 E 9.421/96. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 5ª Região:

“EMBARGOS INFRINGENTES. APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. GRATIFICAÇÃO JUDICIÁRIA (80%). DECRETO-LEI N. 2.173/84.

Com exceção das vantagens mencionadas no § 3º da Lei n. 7.923/89, todas as demais gratificações, auxílios, abonos, adicionais, indenizações e quaisquer outras retribuições percebidas, inclusive a Gratificação Judiciária, foram absorvidas pela nova tabela remuneratória dos servidores públicos efetivos da Administração Direta. Entendimento consagrado no Superior Tribunal de Justiça.

Inexistência de tratamento anti-isonômico entre servidor efetivo da Justiça Federal e ocupante de cargo de confiança (DAS), porquanto o tratamento igualitário é de ser observado entre cargos de igual ou assemelhada atribuição (horizontalidade).

Embargos infringentes providos” (fl. 160).2. Os Recorrentes alegam que o Tribunal a quo teria contrariado os

arts. 5º e 39, § 1º, da Constituição da República.Sustentam que “o decreto Lei 2.173/84 não prevê o pagamento da

gratificação judiciária aos ocupantes de cargos em comissão de direção e assessoramento superior – DAS e a sua aplicação a estes referidos servidores se deu através de extensão, determinada administrativamente por este E. Supremo Tribunal Federal – STF, com base no ATO REGULAMENTAR DE N. 10 de 23/11/84” (fl. 187).

Afirmam, ainda, que “a violação ao princípio da isonomia, quanto à aplicação da norma, é flagrante, posto que estar-se-ia aplicando o Decreto-Lei 2.713/84 apenas àqueles servidores que adquiriram o direito através de extensão do rol de destinatários, em detrimento dos legítimos destinatários, caracterizando a ofensa aos artigos 39, § 1º, e art. 5º da Cf/88” (fl. 187).

Requerem, ao final, que “o presente recurso seja conhecido e provido para o fim de ser reformado o V. acórdão recorrido, que não reconheceu o direito dos recorrentes em receberem a gratificação judiciária prevista no Decreto-Lei n. 2.173/84, para considerar que o referido Decreto-Lei continuou em vigência até a edição da Lei 9.421/96 e que o recorrido deu tratamento discriminatório quando da aplicação do Decreto-Lei 2.173/84, acarretando violação ao art. 39, § 1º, e art. 5º da CF/88” (fl. 194).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão de direito não assiste aos Recorrentes.4. O Tribunal a quo decidiu a controvérsia com base na legislação

infraconstitucional – Decreto-Lei n. 2.173/84 e Leis ns. 7.923, 7.961/89 e 9.421/96. Para se concluir de forma diversa, seria necessária a análise dessas normas, o que não viabiliza o processamento válido do recurso extraordinário. Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:

“Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na alegação de ofensa reflexa à Constituição. 1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal. 2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do direito local”. (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995).

E:“E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO

A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes” (AI 466.575-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 5.11.2004).

E ainda as seguintes decisões monocráticas: RE 525.373, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 19.3.2007; RE 552.390, Rel. Min. Eros Grau, DJ 19.10.2007; RE 438.131, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 9.12.2008; AI 615.254, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 24.8.2006; AI 661.317, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 11.4.2008; RE 401.928, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 8.11.2004; e RE 435.930, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 30.11.2004.

Nada há, pois, a prover quanto às alegações dos Recorrentes.5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário, (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 121

Brasília, 14 de agosto de 2009.Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.853-1 (715)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ALEZE INDÚSTRIA TÊXTIL LTDAADV.(A/S) : ELAINE SABKA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : GUILHERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAURECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. RECURSO

ESPECIAL PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS. VALORES TRANSFERIDOS A OUTRA PESSOA JURÍDICA. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. ART. 3º, PARÁGRAFO 2º, INCISO III, DA LEI N. 9.718/98. MP N. 1991-18-2000.

Os valores que, computados como receita, foram transferidos a outra pessoa jurídica, podem ser excluídos da base de cálculo do PIS e da COFINS, nos termos do inc. III do § 2º do art. 3º da Lei n. 9.718/98, independentemente de regulamentação da norma.

A possibilidade de exclusão perdurou entre 1º de fevereiro de 1999, nos termos do art. 17 da citada lei, e o início da vigência da MP n. 1991-18-2000, que revogou o benefício.

A exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS é restrita às situações em que tais tributos são cobrados pelo vendedor dos bens ou prestador de serviços na condição de substituto tributário, sendo vedadas as demais hipóteses” (fl. 201).

2. Contra essa decisão a Recorrente interpôs recursos especial, não admitido, e recurso extraordinário, admitido na origem (fls. 307 e 309). A Recorrida também interpôs recurso especial, admitido, e recurso extraordinário, não admitido (fls. 308 e 310).

3. Neste recurso extraordinário, a Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 2º, 5º, inc. II, 60, § 4º, inc. III, 145, § 1º, 150, inc. I, II e IV, 170, inc. IV, 195, inc. I, alínea b, e 246 da Constituição da República.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.4. O presente recurso está prejudicado, por perda superveniente de

objeto.5. Ao julgar o Recurso Especial n. 896.958, interposto pela Recorrida,

o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial, nos termos seguintes:

“TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. PIS E COFINS. BASE DE CÁLCULO. ART. 3º, § 2º, INCISO III, DA LEI N. 9.718/98. NORMA PENDENTE DE REGULAMENTAÇÃO. REVOGAÇÃO PELA MEDIDA PROVISÓRIA N. 1991-18/2000.

1. O comando legal inserto no art. 3º, § 2º, III, da Lei n. 9.718/98 estabelecia que a exclusão da base de cálculo do PIS e da COFINS das receitas transferidas a outras pessoas jurídicas estava condicionada à edição de normas regulamentadoras do Poder Executivo.

2. Com a edição da Medida Provisória n. 1.991-18-2000, o dispositivo em comento foi retirado do mundo jurídico antes mesmo de produzir os efeitos pretendidos. Portanto, embora vigente, não teve eficácia, uma vez que não foi editado o decreto regulamentador.

3. Recurso especial provido” (fl. 326).Essa decisão transitou em julgado em 8.8.2007 (fl. 331) e substituiu

expressamente o título judicial, conforme o art. 512 do Código de Processo Civil. Nesse sentido:

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL. INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA. PROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PERDA DE OBJETO DO EXTRAORDINÁRIO. CPC, ART. 512. Provido o recurso especial interposto contra acórdão de segunda instância, o recurso extraordinário simultaneamente interposto, versando a mesma matéria, perdeu objeto, posto que a decisão contra a qual fora ajuizado resultou reformada pelo aresto do Superior Tribunal de Justiça, tendo havido substituição do provimento judicial a que se refere o art. 512 do Código de Processo Civil. Agravo Regimental improvido” (AI 142.696-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 17.3.1995).

6. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda superveniente de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.112-1 (716)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CONSTRUTORA ARGENTA LTDAADV.(A/S) : EVANDRO SOUZA TOSCANO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO BADARÓ ALMEIDA DE CASTRORECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. INCLUSÃO DA

CORREÇÃO MONETÁRIA DOS IMÓVEIS EM ESTOQUE NA BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO SOBRE O LUCRO LÍQUIDO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região:

“EMENTA: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO E IMPOSTO SOBRE O LUCRO LÍQUIDO. APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. INCLUSÃO DO SALDO CREDOR DE CORREÇÃO MONETÁRIA RELATIVA A IMÓVEIS EM ESTOQUE. LEI Nº 7.799/89 E DECRETO Nº 332/91. LEGALIDADE. INEXISTÊNCIA DA CARACTERÍSTICA DE CONFISCO, ART. 150, IV DA CARTA MAGNA. SENTENÇA EXTRA PETITA. INOCORRÊNCIA. PRECEDENTES. 1. Pretende a Apelante, deixar de aplicar a correção monetária incidente sobre os imóveis não vendidos durante o ano de 1992 e que estão incluídos na base de cálculo de algumas exações fiscais. 2. A inclusão da correção monetária dos imóveis em estoque na base de cálculo do Imposto de Renda, Contribuição Social e Imposto sobre o Lucro Líquido não pode ser caracterizada como confisco, ferindo o art. 150, IV da Carta Magna. 3. A jurisprudência consolidou o entendimento de que a correção monetária das contas representativas do custo de imóveis não classificados no ativo permanente é totalmente lícita dentro do ordenamento jurídico pátrio. 4. A sentença não se enquadra como sendo extra petita, pois o pedido, em síntese, se alicerça na possibilidade de deixar de aplicar a correção monetária enquanto imóveis não creditados no ativo permanente da empresa, o que foi acertadamente denegado pelo ilustre Julgador singular, pelo fato de não existir vedação ao estatuído na combatida Lei nº 7.799/89. 5. Apelação improvida” (fl. 90).

2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 146, inc. III, alínea a, e 150, inc. I, II e IV, da Constituição da República.

Argumenta que “o v. acórdão recorrido, ao decidir pela inclusão da correção monetária dos imóveis em estoques na base de cálculo do Imposto de Renda, Contribuição social Sobre o Lucro – CSSL e Imposto sobre Lucro Líquido – ILL, violou o art. 150, IV, da CF/88” (fl. 123).

Sustenta que “incluindo-se a correção monetária dos imóveis em estoque na base de cálculo do Imposto de Renda, Constituição Social e ILL, estar-se-ia tributando renda ainda não auferida, caracterizando um verdadeiro confisco a exigência da autoridade impetrada, o que é expressamente vedado pela Constituição Federal” (fl. 124).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste à Recorrente.4. O Tribunal a quo asseverou que “a inclusão da correção monetária

dos imóveis em estoque na base de cálculo do Imposto de Renda, Contribuição Social e Imposto sobre o Lucro Líquido não pode ser caracterizada como confisco, ferindo o art. 150, IV da Carta Magna. Apenas almeja o legislador a correção monetária sobre as demonstrações financeiras sem, entretanto, modificar o conceito de renda e, ademais, o fato gerador do imposto, como bem discrimina a Lei n. 7.799/89, é o lucro real” (fl. 85).

Concluir de forma diversa do que foi decidido pelas instâncias originárias demandaria a análise prévia de legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei n. 7.799/89). Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido, os seguintes julgados:“E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - EXIGIBILIDADE DO

RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA ANTES DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR - DECRETO-LEI Nº 2.354/87, LEI Nº 7.787/89 E LEI Nº 7.799/89 - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes” (RE 228.196-AgR, Rel. Min. Celso De Mello, Segunda Turma, DJ 2.2.2007).

E:“EMENTA: ACÓRDÃO QUE CONCLUIU PELA VALIDADE DA

COBRANÇA ANTECIPADA DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO, NOS TERMOS DO DECRETO-LEI Nº 2.354/87 E DA LEI Nº 7.799/89. Matéria circunscrita ao âmbito de interpretação de normas de natureza infraconstitucional, significando que eventual ofensa à Carta somente se daria de forma reflexa e indireta. Questão, ademais, insuscetível de apreciação em sede extraordinária ante a falta de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 122

prequestionamento dos temas constitucionais invocados. Agravo regimental desprovido” (AI 238.846-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 16.2.2001).

5. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Recorrente.6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário

(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.706-5 (717)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : GLADIS LEONOR ARRIECHE DE OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : DAIANE FRAGA DE MATTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FÁBIO LUIZ MAIA BARBOSA E OUTRO (A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea b, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a constitucionalidade dos arts. 3º e 4º da Lei Complementar n. 118/2005, que dispõem sobre a repetição de indébito tributário.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 561.908,

Relator o Ministro Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.008-2 (718)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JORGE DO PATROCÍNIOADV.(A/S) : ALESSANDRO OTÁVIO YOKOHAMARECDO.(A/S) : MANOEL MARQUES LOUROADV.(A/S) : ELISEU CORDEIRO DA SILVA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. LEI N. 76/84 DO

MUNICÍPIO DE SÃO JORGE DO PATROCÍNIO/PR. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE TODOS OS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS AUTÔNOMOS DO JULGADO RECORRIDO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Paraná:

“APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL - TAXA DE CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS INSTITUÍDA PELO MUNICÍPIO - ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO REFERIDO TRIBUTO - EMBARGOS REJEITADOS - IRRESIGNAÇÃO - PEDIDO DE DECLARAÇÃO INCIDENTAL DA INCONSTITUCIONALIDADE - ALEGAÇÃO DE QUE A TAXA POSSUI BASE DE CÁLCULO IDÊNTICA À DO IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - DESNECESSIDADE DE SUBMETER A ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE AO ÓRGÃO ESPECIAL DESTE TRIBUNAL, UMA VEZ QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL JÁ APRECIOU TAL MATÉRIA - ART. 481, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC - TAXA DE CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS QUE POSSUI COMO BASE DE CÁLCULO A ÁREA DA PROPRIEDADE - IDENTIDADE COM A BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (VALOR DA TERRA NUA) - VEDAÇÃO - ART. 145, §2º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - TAXA INCONSTITUCIONAL - PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS - EXTINÇÃO

DA EXECUÇÃO - RECURSO PROVIDO” (fls. 184-185). Tem-se no voto condutor do julgado recorrido:“Da leitura do art. 55, III, da Lei n. 76/84 do Município de São Jorge

do Patrocínio, verifica-se que a taxa de conservação de rodovias possui como base de cálculo a área da propriedade (fl. 46).

Ocorre que, nos termos do art. 3º da Lei n. 8.847/1994, o imposto territorial rural tem como base de cálculo o valor da terra nua. Ou seja, não há como negar a identidade da base de cálculo da taxa de conservação de rodovias instituída pela municipalidade e do imposto territorial rural.

A Constituição Federal, em seu art. 145, §2º, impõe que as taxas não podem ter base de cálculo própria de impostos.

Na verdade, a taxa em discussão confunde-se com o próprio imposto territorial rural, assim pouco importa o nomen iuris que lhe foi dado.

(...)O Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal assim já decidiu:‘TRIBUTÁRIO - TAXA DE CONSERVAÇÃO E SERVIÇOS DE

ESTRADAS DE RODAGEM - ARTIGOS 3º, 4º, 5º e 6º DA LEI N. 3.133/89, DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA/SP - INCONSTITUCIONALIDADE - ARTIGO 145, II, e § 2º, DA CARTA MAGNA. Não se tratando de serviço público específico e divisível, referido apenas aos contribuintes lindeiros que utilizam efetiva ou potencialmente as estradas, não pode ser remunerado por meio de taxa, cuja base de cálculo, ademais, identifica-se com a de imposto, incidindo em flagrante inconstitucionalidade, conforme precedentes da Corte. Recurso extraordinário conhecido e provido, declarando-se a inconstitucionalidade dos artigos 3º, 4º, 5º e 6º da Lei n. 3.133, de 27/06/89, do Município de Araçatuba/SP’ (STF - RE n. 259889/SP - Tribunal Pleno - Rel. Min. Ilmar Galvão - DJU 19/4/2002).

‘TAXA DE CONSTRUÇÃO, CONSERVAÇÃO E MELHORAMENTO DE ESTRADA DE RODAGEM -ARTIGOS 212 A 215 DA LEI Nº 1.942/83 DO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA - INCONSTITUCIONALIDADE. - BASE DE CÁLCULO QUE É PRÓPRIA DE IMPOSTO E NÃO DE TAXA POR SERVIÇOS ESPECÍFICOS E DIVISÍVEIS POSTOS À DISPOSIÇÃO DO SEU CONTRIBUINTE. - NÃO TENDO O MUNICÍPIO - UMA VEZ QUE, EM MATÉRIA DE IMPOSTOS, A COMPETÊNCIA IMPLÍCITA É DA UNIÃO - COMPETÊNCIA PARA CRIAR TRIBUTOS OUTROS QUE NÃO OS QUE A CONSTITUIÇÃO LHE ATRIBUI, O IMPOSTO DISSIMULADO PELA TAXA É INCONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO, DECLARANDO-SE A INCONSTITUCIONALIDADE DOS ARTIGOS 212 A 215 DA LEI N. 1.942, DE 22.12.83, DO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA (SP)’ (STF - RE n. 121617/SP - Tribunal Pleno - Rel. Min. Moreira Alves - DJU 6/10/2000).

Tal posicionamento inclusive já restou sumulado pelo referido Tribunal:

‘Súmula n. 595. É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto territorial rural’” (fls. 186-188 – grifos nossos).

2. O Recorrente afirma que o Tribunal a quo teria ofendido o art. 145, § 2º, da Constituição da República.

Alega que:“Como se verá a seguir (itens 22 e s.), trata-se de bases de cálculos

totalmente distintas. A primeira (taxa de conservação) incide em até 100% do resultado entre as receitas e despesas especificadas na própria Lei Municipal n. 76/84, dividida pelo total de alqueires do lote em questão. A segunda (ITR), somente no valor da terra nua tributável, não tendo nenhuma relação com seu tamanho” (fl. 196).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.4. O julgado recorrido tem dois fundamentos constitucionais

autônomos: a) a taxa de conservação de rodovias prevista na Lei n. 76/84 do Município de São Jorge do Patrocínio/PR teria a mesma base de cálculo do Imposto Territorial Rural, o que atrairia a incidência da Súmula 595 do Supremo Tribunal Federal; b) de acordo com os precedentes do Supremo Tribunal Federal referidos no julgado recorrido (RE 259.889, Rel. Min. Ilmar Galvão, Tribunal Pleno, DJU 19.4.2002; e RE 121.617, Rel. Min. Moreira Alves, Tribunal Pleno, DJU 6.10.2000), a mencionada taxa ofenderia o art. 145, inc. II, da Constituição, pois não atenderia aos requisitos de especificidade e divisibilidade.

No entanto, o Recorrente impugna somente o primeiro fundamento, o que atrai a incidência da Súmula 283 do Supremo Tribunal Federal e não viabiliza o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“EMENTA: 1. Controle incidente de constitucionalidade de normas: reserva de plenário (CF, art. 97): viola o dispositivo constitucional o acórdão proferido por órgão fracionário, que declara a inconstitucionalidade de lei, sem que haja declaração anterior proferida por órgão especial ou plenário. 2. Recurso extraordinário: limitação temática às questões suscitadas na interposição. O juízo de conhecimento do recurso extraordinário, como é da sua natureza, circunscreve-se às questões suscitadas na sua interposição: não aventada nesta a nulidade do acórdão recorrido, que teria declarado a inconstitucionalidade de lei, sem observância do art. 97 da Constituição, é impossível conhecer do recurso para declarar o vício não alegado. 3. Recurso extraordinário: descabimento: fundamento constitucional suficiente do acórdão recorrido (CF, art. 170, IV) não atacado pelo RE: incidência da Súmula 283” (AI 659546-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJE 14.9.2007 – grifos nossos).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 123

“EMENTAS: (...) 2. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor Público. Militar. Inativo. Gratificação de representação incorporada aos proventos do servidor militar, com base no direito adquirido em decisão judicial transitada em julgado. Lei estadual nº 11.016/89, e Lei municipal nº 892/2000. Alegação de ofensa aos arts. 37, caput e inciso XIII, e 40, § 8º, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Reexame de fatos e provas à luz da legislação local. Controvérsia infraconstitucional. Aplicação das súmulas 279 e 280. Precedentes. Agravo regimental improvido. Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República. 3. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Acórdão recorrido que se valeu de fundamentos suficientes para manutenção do julgado, em face do art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal. Aplicação da súmula 283. Agravo regimental improvido. É inadmissível recurso extraordinário quando a decisão recorrida está assentada em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrangeu a todos” (AI 494329-ED, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 26.5.2006 – grifos nossos).

5. Não há, pois, o que prover quanto às alegações do Recorrente.6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.350-2 (719)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : OMAR DA SILVA REISADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 573.540/MG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da constitucionalidade da cobrança compulsória de servidores públicos de contribuição destinada ao custeio de assistência médico-hospitalar.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Ante o exposto, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.485-8 (720)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JOÃO XXIIIADV.(A/S) : DION CASSIO CASTALDI E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ENTIDADE

EDUCACIONAL. IMUNIDADE. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 55 DA LEI 8.212/91.

Mantida a sentença que julgou procedente o pedido de declaração de imunidade para a autora, já que nos autos há cópia dos documentos exigidos pelo art. 55, II, da Lei nº 8.212/91.

Solução da questão em nível infraconstitucional, presente que estão o certificado e declaração exigidos por lei” (fl. 135).

2. O Recorrente alega que teria sido contrariado o art. 195, § 7° da Constituição da República.

Argumenta que, “para as entidades beneficentes de assistência social, a Constituição

concedeu a imunidade das contribuições para a seguridade social nos termos do § 7º do art. 195, acima transcrito. Daí afigura-se claro que as entidades educacionais ou culturais não são destinatárias dessa benesse, independentemente de qual nome se dê a esse instituto. Como se observa a recorrida não se caracteriza como entidade beneficente de assistência social, não podendo gozar de imunidade em relação às contribuições previdenciárias” (fl. 179).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão de direito não assiste ao Recorrente.4. O Tribunal de origem decidiu a controvérsia relativa ao

cumprimento dos requisitos para obtenção de imunidade tributária de acordo com a legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei n. 8.212/91). Para se concluir de forma diversa, seria necessária a análise prévia dessa legislação. Portanto, não há cogitar de ofensa direta ao texto constitucional.

Nesse sentido:“EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO

REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ISS. IMUNIDADE. ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão quanto ao preenchimento dos requisitos para fazer jus à imunidade tributária, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. II - Agravo regimental improvido” (AI 706.254-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 17.4.2009).

“EMENTA: Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia referente ao preenchimento de requisitos legais para concessão de imunidade tributária - exigência de requerimento à autoridade administrativa - restrita ao âmbito da legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivos constitucionais que, se ocorresse, seria indireta ou reflexa: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636” (RE 418.573-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 24.3.2006).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.464-1 (721)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : HERBERT CASTROADV.(A/S) : ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. ALUNO

APRENDIZ. CONTAGEM DO TEMPO PARA EFEITO DE APOSENTADORIA. APLICAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, INC. II, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. SÚMULA 636 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc.

III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 5ª Região:

“PREVIDENCIÁRIO. ALUNO-APRENDIZ DE ESCOLA TÉCNICA FEDERAL. CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO PARA EFEITO DE APOSENTADORIA. COMPROVAÇÃO DA CONDIÇÃO DE ALUNO-APRENDIZ. RETRIBUIÇÃO IN NATURA À CONTA DO ORÇAMENTO.

1. Conta-se para todos os efeitos, como tempo de serviço público, o período de trabalho prestado na qualidade de aluno-aprendiz, em Escola Pública Profissional, desde que comprovada a retribuição pecuniária à conta do Orçamento, admitindo-se, como tal, o recebimento de alimentação, fardamento, material escolar e parcela de renda auferida com a execução de encomendas para terceiros (Súmula 96 do TCU).

2. Constatados os requisitos básicos para efeito de contagem de tempo de serviço para fins de concessão de benefício previdenciário, vale dizer, a condição de aluno-aprendiz e a contraprestação, mesmo que in

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 124

natura, a cargo da União, é de assegurar-se àquele a contagem de tal período para fins de aposentadoria.

3. Apelações e remessa oficial improvidas” (fl. 100).2. A Recorrente alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, caput,

inc. II, e 37, caput, da Constituição da República.Sustenta que:“o INSS, ao negar o cômputo como tempo de serviço, de período de

aprendizado posterior a 16 de fevereiro de 1959, agiu em estrita obediência aos ditames do art. 55 da Lei nº 8.213/91 c/c art. 58, XXI do Decreto nº 2.172/97 – Regulamento dos Benefícios da Previdência -, que, por sua vez, coadunam-se que as disposições do Decreto-Lei nº 4.073/42 e da Lei nº 3.552/59, diploma legal que deu nova acepção ao termo aprendiz, conferindo-lhe tratamento de estudante. Não é todo aprendizado, afinal, que pode ser computado como tempo de serviço, e sim apenas aquele ocorrido na vigência da Lei Orgânica do Ensino Industrial – 09 de fevereiro de 1942 a 16 de fevereiro de 1959 – preenchidas as condições previstas nas mencionadas alíneas a e b do inciso XXI do art. 58 do Decreto nº 2.172/97. Na hipótese dos autos, o período em que o recorrido pretende ver computado como tempo de serviço está compreendido entre os anos de 1964 e 1967, sendo manifesta, destarte, a improcedência do pleito autoral, a ensejar a reforma da respeitável decisão recorrida” (fl. 125).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão de direito não assiste à Recorrente.4. A matéria posta à apreciação em sede recursal é de natureza

infraconstitucional, como se comprova dos termos da decisão proferida. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso

que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Médico residente. Contagem de tempo de serviço. Aposentadoria. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Precedente. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 550.235-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 18.4.2008).

“EMENTA: Aposentadoria de trabalhador rural: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional - L. 8.213/91 - que regula a contagem do tempo e serviço especial para efeito de aposentadoria: alegada violação de dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636” (RE 310.183-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 20.10.2006).

5. Ademais, a alegada afronta ao art. 5º, inc. II, da Constituição da República encontra óbice na Súmula 636 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe que “não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da Recorrente.6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.908-1 (722)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : WALKIR RODRIGUES REISADV.(A/S) : ROGÉRIO PERES FERNANDES E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR -

CNENADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a possibilidade de a Administração Pública poder proceder a anulação de ato administrativo relacionado a interesses individuais sem a instauração de processo administrativo, o qual permitiria o exercício do contraditório e da ampla defesa.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 594.296,

Relator o Ministro Menezes Direito, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.602-7 (723)PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPERECDO.(A/S) : VALDIRA FIEL DOS SANTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : NEIDE MARTINS CARDOSO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que condenou o Estado de Sergipe a restituir valores descontados da remuneração do funcionalismo público local a título de aplicação do redutor salarial previsto na Lei Complementar estadual nº 61/2001.

2.Incognoscível o recurso.É que esta Corte rejeitou a existência de repercussão geral do tema

(RE nº 588.944, da minha relatoria).3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, e 327, §

1º, do RISTF, e 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, c.c. arts. 102, § 3º, da CF, e 543-A, § 5º, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.291-0 (724)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : CASC ADMINISTRADORA DE SHOPPING CENTERS S/

AADV.(A/S) : ESTEFÂNIA DE MARCHI ASSUNÇÃO E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 595.107/PR, de minha relatoria, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da constitucionalidade do artigo 38 da Lei nº 8.880/94, que dispõe sobre os índices de correção monetária aplicáveis às demonstrações financeiras das pessoas jurídicas.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.324-5 (725)PROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CÉ FACTORING - FOMENTO MERCANTIL LTDAADV.(A/S) : ÉDSON CARVALHORECDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE

SANTA CATARINA - CRA/SCADV.(A/S) : ABDON DAVID SHMITT MOREIRA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 125

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. REGISTRO

PROFISSIONAL NO CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESA DE FACTORING OU DE FOMENTO COMERCIAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“EMENTA: ADMINISTRATIVO. REGISTRO PROFISSIONAL. CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO. EMPRESA DE FACTORING – FOMENTO COMERCIAL. Pacífico o entendimento de que as empresas que operam no segmento factoring ou fomento comercial, tendo como atividade fim o exercício profissional vinculado a atividades de técnico em administração, estão obrigadas ao registro no CRA” (fl. 214).

2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 149, caput, e 150, inc. I, da Constituição da República.

Relata que “o entendimento da Egrégia 4º Turma do TRF4 é pela constitucionalidade da Resolução Normativa n. 297/2004, do CFA, porque estaria referido ato administrativo tão-somente atualizando o valor da multa, utilizando-se de parâmetros legalmente estabelecidos” (fl. 246).

Sustenta que “a Resolução Normativa já citada fere frontalmente o disposto no art. 150, I, da CRFB/88, vez que ao prescindir de lei fixando o valor da multa (obrigação tributária acessória, art. 113, § 3º, do CTN) a ser cobrado no interesse de Autarquia Corporativa e em decorrência de afronta à legislação administrativa, feriu o princípio da legalidade estrita que vigora em matéria tributária” (fl. 249).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão de direito não assiste à Recorrente.4. O Tribunal a quo assentou que:“das evidências trazidas nos autos, há como enquadrar a atividade

da empresa que ora litiga nas hipóteses previstas para fiscalização pelo Conselho réu. Aliás, o disposto na legislação que trata dos critérios de definição da obrigatoriedade de manter registro nos Conselhos de Fiscalização (art. 1º da Lei n. 6839/80) é claro ao afirmar que a empresa deve registra-se, ou manter profissional registrado, ‘em razão de sua atividade básica ou em relação àquela pela qual presta serviços a terceiros’, o que considero seja o caso dos autos” (fl. 213).

Concluir de forma diversa do que foi decidido pelas instâncias originárias demandaria a análise prévia de legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei n. 6.839/80 e Resolução Normativa n. 297/2004, do Conselho Federal de Administração). Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu

reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal. 2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do direito local”. (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995).

E: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONTROVÉRSIA

INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAMINAR PROVAS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 579.107-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

5. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da Recorrente.6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.601-1 (726)PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTORECDO.(A/S) : DISTRIBUIDORA ORLA LTDAADV.(A/S) : GERALDO ELIAS BRUM E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO

DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INDEFERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVAS. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Espírito Santo:

“EMENTA: REMESSA EX OFFÍCIO COM APELAÇÃO VOLUNTÁRIA - AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL - PRELIMINARES: INADMISSIBILIDADE DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - CERCEAMENTO DE DEFESA - REJEITADAS - MÉRITO - CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - INEXIGIBILIDADE DO TÍTULO APRESENTADO - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE ACOLHIDA - RECURSO IMPROVIDO. 1) Embora o artigo 16, § 3º, da Lei n.º 6.830⁄80 vede expressamente a Exceção de Pré-executividade, a jurisprudência do STJ tem possibilitado seu conhecimento, obedecidos os limites das matérias que podem ser objeto de arguição. Preliminar de Inadmissibilidade da Exceção de pré-executividade rejeitada. 2) Não se justifica uma complexa atividade probatória quando as questões decididas são puramente de direito, ou, embora envolvendo fatos, já se encontram estes devidamente elucidados e demonstrados nos autos. Preliminar de Cerceamento de defesa rejeitada. 3) O título apresentado como fundamento para a ação executiva (Certidão de Dívida Ativa) não é exigível, haja vista que o lastro se refere a lançamento de ofício que resultaria em cobrança de ICMS pelo regime de substituição tributária, que não levou em consideração o recolhimento pelo regime ordinário de débito e crédito, regime este que a empresa estava submetida por força de medida judicial para o período assinalado. Exceção de pré-executividade acolhida. 4) Recurso voluntário improvido” (fl. 1174).

2. O Recorrente alega que Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV, LIV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Argumenta que “possui o sagrado direito de exercer a plenitude de sua defesa, a qual deverá ser assegurada também a parte adversa, consoante regra do art. 5º (inciso LIV e LV) art. 93 (inciso IX) da Constituição Federal de 1988, como também consagrado no Código de Processo Civil” (fl. 1267).

Sustenta que “o egrégio Tribunal de Justiça admitiu a possibilidade de manuseio da Exceção nos autos da Exceção e confirmou a sentença proferida às fls. 173/179, sem que houvesse a oportunidade da parte adversa o sagrado direito de se contrapor (defender-se), neste caso o Estado” (fl. 1268).

Assevera que “a r. decisão guerreada, ao decretar a extinção do processo executório, acabou por ferir, também, data maxima venia, o disposto no artigo 5º, XXXV, da Carta Magna, rendendo ensanchas para a abertura da via excepcional” (fl. 1275).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.4. Cumpre anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de

nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal a quo apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses do Recorrente.

5. O Tribunal de origem considerou as provas produzidas suficientes para a formação de seu convencimento, não entendendo necessária ou útil a realização de provas suplementares, como pretendido pelo ora Recorrente.

A jurisprudência do Supremo Tribunal é firme no sentido de que a alegação de cerceamento de defesa, se dependente do prévio exame de norma infraconstitucional, como no caso vertente, caracteriza-se como ofensa constitucional indireta, hipótese que afasta o cabimento do recurso extraordinário.

Nesse sentido, o seguinte julgado:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE

INSTRUMENTO. CONTROVÉRSIA ACERCA DA NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO INCISO LV DO ART. 5º DA MAGNA CARTA. INEXISTÊNCIA. Questão eminentemente processual, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. Demais disso, não caracteriza cerceamento de defesa a decisão que, motivadamente, indefere determinada diligência probatória. Precedentes: Ais 382.214, Relator o Ministro Celso de Mello, e 114.548-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence. Agravo desprovido” (AI 557.383-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 4.8.2006).

6. Além disso, o reexame do acórdão impugnado demandaria a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei n. 6.830/80). Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 126

PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 601.255-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.12.2008).

E:“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Exceção

de pré-executividade. Matéria infraconstitucional. Ofensa reflexa à CF/88. 3. Fundamentos da decisão agravada não afastados (art. 317, § 1o, do RISTF). 4. O fato de a decisão se revelar desfavorável à agravante não configura negativa de prestação jurisdicional. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 458.296-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 6.8.2004).

7. Ademais, a jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Nesse sentido:

“2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, configurariam ofensa constitucional indireta. 3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 643.746-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJE 8.5.2009).

8. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Recorrente.9. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 12 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.517-1 (727)PROCED. : PARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO PARÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRECDO.(A/S) : FELÍCIO DE ARAÚJO PONTESADV.(A/S) : ADEMAR KATO E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. MAGISTRADO

APOSENTADO. CONVERSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA EM PECÚNIA. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Pará:

“MANDADO DE SEGURANÇA. MAGISTRADO APOSENTADO. NÃO RECEBIMENTO DE TRIÊNIOS QUANDO DO DESEMPENHO DE SUAS ATIVIDADES MINISTERIAIS. PRELIMINARES DE DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO REJEITADAS. NO MÉRITO HÁ DIREITO LÍQUIDO E CERTO VIOLADO. LICENÇAS-PRÊMIO SE INCORPORA AO PATRIMÔNIO DO SERVIDOR QUANDO DE SUA AQUISIÇÃO. LICENÇAS-PRÊMIO NÃO GOZADAS. CONVERSÃO OBRIGATÓRIA EM PECÚNIA. MOTIVO DE APOSENTADORIA. ARTIGO 99, II, DA LEI N. 5810/94. DIREITO LÍQUIDO E CERTO À PERCEPÇÃO DO PAGAMENTO REQUERIDO. PRECEDENTE-ACÓRDÃO N. 32.963/98. SEGURANÇA CONCEDIDO À UNANIMIDADE” (fl. 130).

2. O Recorrente interpôs, simultaneamente, os recursos especial e extraordinário, ambos admitidos na origem (fls. 195-197; 198-200).

Requer no recurso extraordinário seja denegada a segurança (fl. 178).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda superveniente

do objeto.O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao Recurso Especial

n. 794.558 e denegou a ordem concedida pelo Tribunal do Pará, nos termos seguintes:

“In casu, embora autorizada no artigo 233 da Lei Complementar nº 01, de 10 de novembro de 1982, que ‘Organiza o Ministério Público do Estado do Pará’, a aplicação das disposições do Estatuto dos Funcionários Civis do Estado no que for omissa a Lei, não há falar em omissão qualquer suprível pela aplicação subsidiária da lei Ordinária se a Lei Complementar não inclui a licença-prêmio no elenco das vantagens devidas aos membros do Ministério Público do Estado. Pelo exposto, dou provimento ao recurso para denegar a ordem” (fls. 218-219).

Essa decisão transitou em julgado em 30.4.2008 (fl. 229), operando a substituição expressa do título judicial, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.

Destarte, atendida a pretensão do Recorrente pela decisão prolatada

pelo Superior Tribunal de Justiça, o recurso extraordinário perdeu o objeto. Nesse sentido: RE 429.799-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 26.8.2005; e RE 252.245, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 6.9.2001.

4. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda superveniente de objeto e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.714-7 (728)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PARANAVAÍADV.(A/S) : GILSON JOSÉ DOS SANTOSRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, alínea “a”, da Constituição do Brasil contra acórdão proferido pela 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ementado nos seguintes termos [fl. 909]:

“TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS. REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA. MUNICÍPIO. REQUISITOS.

O regime previdenciário próprio exclui o servidor municipal do regime geral da previdência social. Todavia, é necessário que o regime próprio preveja a implementação de sistema de custeio, a fim de que haja pleno funcionamento, não sendo suficiente a simples concessão de benefícios previdenciários. De acordo com a Constituição, nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total (art. 195, parágrafo único, da CF/88). Esse princípio é aplicável aos sistemas de previdência instituídos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 149, parágrafo único, da CF/88). Caso contrário, haveria apenas previsão legal de regime próprio sem implementação, o que não afastaria a aplicabilidade do regime geral de previdência social.

Assim, em caso de regime previdenciário próprio sem fonte de custeio, é perfeitamente legítima a cobrança pelo INSS de contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento de servidores municipais, visto que eles jamais perderam o vínculo com o regime geral de previdência.

Apelação e remessa oficial desprovidas”. 2.Alega-se, no recurso extraordinário, violação do disposto nos

artigos 40, § 3º, e 149 da Constituição do Brasil.3.O Ministério Público Federal, em parecer subscrito pelo

Subprocurador-Geral da República Dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros, opina pelo provimento do recurso [fls. 960-965]:

“[...]A Lei nº 8.212/91, em seu art. 13, determina, nos mesmos termos do

art. 201, § 5º, da CF, que, havendo regime próprio de previdência social (CF, art. 149, § único – atual § 1º) excluem-se os servidores públicos com vinculo efetivo do regime geral de previdência social. Assim, inexistente regime próprio, serão filiados obrigatórios do regime geral os servidores públicos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

O art. 149, parágrafo único, da Constituição Federal, assim dispunha:‘Os Estados, o Distrito Federal e os Município poderão instituir

contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistema de previdência e assistência social.’

A EC nº 41, de 2003, por sua vez, alterou a redação do art. 149 da CF, determinando, em seu § 1º, a obrigatoriedade da instituição de contribuição dos servidores para o custeio do regime previdenciário próprio. Este o teor da atual redação do § 1º do art. 149 da Constituição Federal:

‘§ 1º. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.’

A correta solução da controvérsia impõe, uma breve digressão a respeito do regime previdenciário dos servidores públicos. Antes do advento da EC nº 3/93, o regime previdenciário dos servidores públicos possuía caráter solidário e distributivo, com o financiamento exclusivo do seguro pelo Estado, sem qualquer participação do servidor. A EC n.º 3/93 alterou a redação do § 6º do art. 40 inovando com a previsão de contribuição do servidor para o custeio do regime. Com o advento da EC n.º 20/98 o regime previdenciário dos servidores passou a ser eminentemente contributivo, baseado não no tempo de serviço, mas no tempo de contribuição, ‘observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial’ (CF, art. 40, in fine).

Portanto, apenas a partir da EC nº 20/98 o sistema previdenciário dos servidores públicos assumiu caráter contributivo-retributivo, implicando, em certa medida, na necessidade de correlação entre custo e benefício. É o que se colhe do trecho da ementa da ADI 2.010-MC, Celso de Mello, DJ de 14.04.02:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 127

‘REGIME CONTRIBUTIVO É, POR ESSÊNCIA, UM REGIME DE CARÁTER EMINENTEMENTE RETRIBUTIVO. A QUESTÃO DO EQUILÍBRIO ATUARIAL (CF, ART. 195, § 5º). CONTRIBUIÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL SOBRE PENSÕES E PROVENTOS: AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA.

- Sem causa suficiente não se justifica a instituição (ou majoração) da contribuição de seguridade social, pois, no regime de previdência de caráter contributivo, deve haver, necessariamente, correlação entre custo e benefício.

A existência de estrita vinculação causal entre contribuição e benefício põe em evidência a correção da fórmula segundo a qual não pode haver contribuição sem benefício, nem benefício sem contribuição.’

A legislação sobre previdência social é de competência concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (CF, art. 24, XII, e art. 30, II). Assim, cabe à União a edição de normas gerais sobre a matéria, bem como a edição de normas específicas de interesse dos servidores federais, e aos Estados, Distrito Federal e Municípios a edição de normas específicas para seus respectivos regimes de previdência, respeitadas as regras gerais da União.

Pois bem, na ausência das normas gerais, o Município de Paranavaí editou a Lei nº 1.384/90, instituindo o regime jurídico único dos servidores públicos municipais, sem, contudo, nada dispor a respeito da fonte de custeio dos benefícios previdenciários, motivo pelo qual permaneceu aplicável a Lei nº 992/82, que, apesar de prever a existência dos benefícios previdenciários, não instituiu qualquer contribuição por parte dos segurados.

Com o advento da Lei nº 9.717/98 — dispôs sobre regras gerais para a organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados do DF e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal — suspendeu-se a eficácia das normas estaduais, distritais e municipais a ela contrárias. O art. 1º da Lei nº 9.717/98 estabelece que os regimes próprios de previdência dos servidores ‘deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuarial, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial.’ Ao assim dispor, reforçou o disposto no art. 195, § 5º, da CF, cuja observância pelos sistemas previdenciários se impõe pelo próprio texto constitucional.1

Contudo, somente a partir da EC nº 20/98 o regime previdenciário dos servidores públicos assumiu feição contributiva-retributiva.2 Ademais, a obrigatoriedade da instituição de contribuição pelos Estados, Distrito Federal e Municípios para o custeio de regime previdenciário próprio somente se deu com o advento da EC nº 41, de 31.12.2003, pois na redação primitiva do art. 149, parágrafo único, da CF, havia mera faculdade de instituição. É o que se extrai do voto proferido pelo Min. Sepúlveda Pertence na ADI 2.024, ao asseverar o caráter facultativo da contribuição antes do advento da EC nº 41/2003:

‘Impõe-se ressaltar, ainda, que a alteração do § 1º do art. 149 da Constituição Federal, ditada pela EC 41, de 31.12.2003, não significou o reconhecimento da autonomia administrativa pleiteada e, conseqüentemente, na pretensa violação do princípio da forma federativa de Estado.

É que tal modificação apenas afastou o caráter facultativo da instituição da contribuição para o custeio do regime previdenciário pelos Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, tornando-a compulsória; certo que, reportando-se ao art. 40, restringiu o universo dos contribuintes da exação instituída pelos entes federativos locais aos seus servidores efetivos.’ [grifo nosso].

Não se pode conceber como condição essencial de existência dos regimes previdenciários próprios, antes da EC nº 20/98, a instituição, pelo ente federado, de contribuição de seus servidores. Assim, antes do advento da EC nº 20/98, não tem o INSS legitimidade para cobrar contribuição previdenciária dos servidores públicos municipais vinculados a regime próprio de previdência social, ainda que não instituída contribuição para o custeio do sistema.

Ressalte-se a pretensão executória da autarquia federal refere-se às contribuições previdenciárias dos servidores públicos municipais no período de 1993 a 1995, quando havia mera faculdade conferida pelo art. 149, parágrafo único, da CF para a instituição de contribuição pelos Estados, DF e Municípios para o custeio do regime próprio de previdência social.

Diante do exposto, opina o Ministério Público Federal pelo provimento do recurso extraordinário.

É o Relatório.”4.Adoto como razão de decidir os fundamentos expendidos pelo

Ministério Público Federal.Dou provimento ao recurso, com fundamento no disposto no artigo

557, § 1º-A, do CPC. Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator –

__________________ Como bem se decidiu na ADI 2.311, Rel. Min. Néri da Silveira, DJ de 07.06.02, “A competência concorrente dos Estados em matéria previdenciária, não autoriza se desatendam os fundamentos básicos do sistema previdenciário, de ordem constitucional.”2 Impõe-se registrar que a noção conceitual de “fonte de custeio total”, a que se refere o § 5º do art. 195 da CF, não se restringe às contribuições vertidas pelos segurados para o custeio do regime de seguridade social.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.431-1 (729)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO -

CODESPADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA E OUTRO

(A/S)RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOSRECDO.(A/S) : OS MESMOS

Petição/STF nº 84.447/2009DECISÃOPROCESSO - VISTA – DEFERIMENTO.1. Juntem.2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:Companhia Docas do Estado de São Paulo requer a juntada de

substabelecimento e pleiteia vista dos autos pelo prazo de cinco dias.O citado substabelecimento não acompanhou a peça, mas o

subscritor desta encontra-se regularmente constituído.O processo está no Gabinete.3.Defiro o pedido de vista.4.Publiquem.Brasília, 8 de julho de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.071-0 (730)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : FELIPPE ZERAIK E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ANA CLÁUDIA AVENA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ROBINSON ROMANCINI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre índice de correção monetária de verba a ser restituída a associados que se desligam de plano de previdência privada.

2.Incognoscível o recurso.É que esta Corte rejeitou a existência de repercussão geral do tema

(RE nº 582.504, de minha relatoria).3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, e 327, §

1º, do RISTF, e 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, c.c. arts. 102, § 3º, da CF, e 543-A, § 5º, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 14 de agosto de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.078-2 (731)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE LONDRINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINARECDO.(A/S) : RÉGIS QUERINOADV.(A/S) : MARIA JOSÉ FAUSTINO E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE CIVIL

OBJETIVA DO ESTADO: ANÁLISE DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM: DESNECESSIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Paraná:

“APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA DE INDENIZAÇÃO - DEPRESSÃO ACENTUADA EM VIA URBANA, SEM SINALIZAÇÃO - CICLISTA QUE SOFRE QUEDA, FRATURANDO O NARIZ E O MAXILAR, COM AFUNDAMENTO DO MALAR E PERDA DE ALGUNS DENTES - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PELA NÃO REALIZAÇÃO DE OBRAS DE REPAROS OU SINALIZAÇÃO NO LOCAL - DANO MATERIAL - OCORRÊNCIA - DANO MORAL CORRETAMENTE FIXADO EM CINQUENTA SALÁRIOS MÍNIMOS - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - INOCORRÊNCIA - RECURSO DESPROVIDO – SENTENÇA CONFIRMADA EM GRAU DE REEXAME NECESSÁRIO” (fls. 189-190).

2. O Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 37, § 6º, da Constituição da República.

Argumenta, em síntese, que, “no caso em análise, não há de indagar de eventual responsabilidade objetiva da Administração Pública, porquanto

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 128

tratar-se de pedido indenizatório fundado em alegada omissão do Poder Público na conservação de via pública, fato que somente dá ensejo a suposta responsabilização subjetiva do Estado, devendo o proponente comprovar cabalmente a culpa (lato sensu) do Poder Público, aliada aos demais requisitos a imposição de responsabilidade civil – ato culposo, dano indenizável e nexo causal” (fl. 263).

Requer o provimento do recurso para que seja julgado improcedente o pedido inicial ou, “sucessivamente, seja o v. acórdão hostilizado anulado, volvendo-se a lide à r. instância anterior para que nova decisão seja proferida, desta vez considerando-se a ocorrência ou não de responsabilidade subjetiva da Administração Pública Municipal” (fl. 266).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.4.O Tribunal a quo asseverou que:“Como bem observou o eminente Juiz a quo às fls. 118, ‘é inegável

que o acidente ocorreu em razão de uma depressão existente na pista. Os testemunhos permitem esta conclusão. Antes mesmo do acidente ora examinado, outros já haviam ocorrido no mesmo local, o que levou a Administração Municipal a realizar consertos na pista para amenizar a depressão existente em virtude da instalação de um captador de águas. Todavia, o desnível acentuado não desapareceu. Além do desnível, a iluminação naquela via é precária. E, se isso não fosse suficiente, não há sinalização indicativa do desnível ou mesmo alerta de perigo principalmente para ciclistas (...)’ Isto porque, o Poder Público tem a obrigação de que seus serviços funcionem bem e a falha nesses serviços está precisamente na área dos riscos assumidos pela Administração para a consecução de seus fins (...)” (fls. 194 e 197-198 – grifei).

5. Verifica-se que, na esteira da acendrada doutrina e consolidada jurisprudência brasileiras, o Tribunal de origem decidiu afirmando a responsabilidade objetiva do ente pública, conclusão a que chegou partindo dos dados que comprovaram o nexo de causalidade entre o dano alegado e demosntrado e a atuação administrativa.

De maneira clara e incontestável, os órgãos judiciais originários analisaram as provas produzidas no processo e concluíram pela conduta administrativa como ensejadora do dano material afirmado, do que decorreu a conclusão proclamada.

Além do exame de fatos e provas, portanto, o que por si impede a viabilidade do recurso extraordinário (súmula 279 deste Supremo Tribunal), de se salientar a harmonia perfeita entre a decisão proferida (quanto ao direito) e a jurisprudência deste Supremo Tribunal, como se verifica, dentre muitos outros, dos seguintes julgados:

“RESPONSABILIDADE CIVIL DO PODER PÚBLICO - PRESSUPOSTOS PRIMÁRIOS QUE DETERMINAM A RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO - O NEXO DE CAUSALIDADE MATERIAL COMO REQUISITO INDISPENSÁVEL À CONFIGURAÇÃO DO DEVER ESTATAL DE REPARAR O DANO - NÃO-COMPROVAÇÃO, PELA PARTE RECORRENTE, DO VÍNCULO CAUSAL - RECONHECIMENTO DE SUA INEXISTÊNCIA, NA ESPÉCIE, PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS - SOBERANIA DESSE PRONUNCIAMENTO JURISDICIONAL EM MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA - INVIABILIDADE DA DISCUSSÃO, EM SEDE RECURSAL EXTRAORDINÁRIA, DA EXISTÊNCIA DO NEXO CAUSAL - IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA ( SÚMULA 279/STF) - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO [...]” (RE n. 481.110-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 9.3.07).

“Responsabilidade civil do Estado por omissão culposa no prevenir danos causados por terceiros à propriedade privada: inexistência de violação do art. 37, § 6º, da Constituição.

1. Para afirmar, no caso, a responsabilidade do Estado não se fundou o acórdão recorrido na infração de um suposto dever genérico e universal de proteção da propriedade privada contra qualquer lesão decorrente da ação de terceiros: aí, sim, é que se teria afirmação de responsabilidade objetiva do Estado, que a doutrina corrente efetivamente entende não compreendida na hipótese normativa do art. 37, § 6º, da Constituição da República.

2. Partiu, ao contrário, o acórdão recorrido da identificação de uma situação concreta e peculiar, na qual - tendo criado risco real e iminente de invasão da determinada propriedade privada - ao Estado se fizeram imputáveis as conseqüências da ocorrência do fato previsível, que não preveniu por omissão ou deficiência do aparelhamento administrativo.

3. Acertado, assim, como ficou, definitivamente, nas instâncias de mérito, a existência da omissão ou deficiência culposa do serviço policial do Estado nas circunstâncias do caso - agravadas pela criação do risco, também imputável à administração -, e também que a sua culpa foi condição sine qua da ação de terceiros - causa imediata dos danos -, a opção por uma das correntes da disceptação doutrinária acerca da regência da hipótese será irrelevante para a decisão da causa.

4. Se se entende - na linha da doutrina dominante -, que a questão é de ser resolvida conforme o regime legal da responsabilidade subjetiva (C.Civ. art. 15), a matéria é infraconstitucional, insusceptível de reexame no recurso extraordinário.

5. Se se pretende, ao contrário, que a hipótese se insere no âmbito normativo da responsabilidade objetiva do Estado (CF, art. 37, § 6º), a questão é constitucional, mas - sempre a partir dos fatos nela acertados - a decisão recorrida deu-lhe solução que não contraria a norma invocada da Lei

Fundamental” (RE 237.561, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 5.2.2002 – grifei).

6. O reconhecimento de que se comprovou a responsabilidade do ente estatal, no caso, não poderia, ademais, ser causa determinante do retorno dos autos à origem porque o Tribunal a quo já analisou a caracterização da existência de todos os elementos determinantes da obrigação administrativa decorrente de sua conduta, afirmando-se no julgado que:

“No caso em deslinde houve nexo de causalidade entre a omissão do poder público em executar obras reconhecidas como necessárias e o resultado danoso, de conseqüência, está configurada a culpa administrativa, derivada da ausência e/ou deficiência do serviço, omissão de cautela, abstenção de diligência, para que fosse proporcionado o tráfego seguro de veículos e transeuntes no local onde ocorreu a queda” (fl. 196-197 – grifos nossos).

Assim, quer porque a conclusão do julgado firmou-se no sentido Da responsabilidade decorrente do nexo de causalidade entre o dano

comprovado e a conduta da Administração Pública, ainda que comissiva, o que esbarra no óbice da súmula 279 deste Supremo Tribunal, quer porque se cuide de harmonia entre o que decidido e a pacífica jurispurdência sobre a matéria, não há o que prover relativamente às alegações do Recorrente.

7. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 6 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.747-7 (732)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS DA CONCEIÇÃOADV.(A/S) : DPDF - LUIS CLÁUDIO VAREJÃO DE FREITAS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO PENAL. 1.

REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, § 1º, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. CITAÇÃO POR EDITAL E REVELIA. APLICAÇÃO DO ART. 366 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. ACÓRDÃO RECORRIDO CONTRÁRIO À JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO SENTIDO DE QUE A SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO PRAZO PRESCRICIONAL É POR PRAZO INDETERMINADO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios:

“RECURSO EM SENTIDO ESTRITO – ART. 366 DO CPP – SUSPENSÃO DO PROCESSO E DA PRESCRIÇÃO – LIMITE REGULADO PELO ART. 109 DO CP – EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE.

I – Diante da ausência de previsão legal, prevalece o entendimento de que o período de suspensão do prazo prescricional, decorrente da aplicação do art. 366 do Código de Processo Penal, é regulado pela norma do art. 109 do Código Penal, observada a pena máxima cominada para a infração, sob pena de tornar o delito imprescritível. Precedentes do STJ.

II – Apelo improvido” (fl. 136).Tem-se, ainda, do voto condutor desse julgado:“(...)O paciente foi denunciado pela prática, em tese, do crime de porte

ilegal de arma (art. 10, caput, da Lei 9.437/97), cuja pena prevista é de 1 (um) a 2 (dois) anos de detenção e multa. Nessa hipótese, o artigo 109, inciso V, do Código Penal, prevê que o prazo prescricional é de 4 (quatro) anos.

O fato foi praticado em 21/02/1999 e a denúncia recebida em 08/04/1999. Citado por edital, não compareceu para o interrogatório, nem constituiu advogado. Em 25/06/1999, o feito foi suspenso, bem como o curso do prazo prescricional, com base no art. 366 do CPP (...).

Em 17/06/2008, o MM. Juiz extinguiu a punibilidade e determinou o arquivamento do feito, nos termos seguintes:

‘(...) verifico a incidência do instituto da ‘prescrição in abstrato’ quanto ao crime em questão. Compulsando os autos, constato que o delito teria ocorrido em 21/02/1999, a denúncia foi recebida em 08/04/1999, a suspensão do processo e do prazo prescricional deu-se em 25/06/1999, permanecendo até 24/06/2003. Assim, percebe-se que do recebimento da denúncia até a presente data, decotado o prazo de suspensão, já transcorreram cerca de 5 (cinco) anos e 2 (dois) meses, estando patente a ocorrência da prescrição in abstrato dos fatos apontados na denúncia, consoante apregoa o inciso V do artigo 109 do Código Penal. Esta norma fixa o prazo prescricional de 4 (quatro) anos quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for igual a 1 (um) ano ou, sendo superior, não exceda a 2 (dois) anos, estando em perfeita consonância com o crime em tela, cuja lei prevê pena de

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 129

detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa (artigo 10, caput, da Lei nº 9.437/97).

(...)’(...) adoto a corrente do Superior Tribunal de Justiça no sentido de

que o período de suspensão do prazo prescricional, decorrente da aplicação do art. 366 do Código de Processo Penal, é regulado pela norma do art. 109 do Código Penal, observada a pena máxima cominada para a infração penal, sob pena de eternizar os litígios e criar crimes imprescritíveis (...).

Na hipótese, a suspensão do prazo prescricional permaneceu até 24/06/2003. A partir do encerramento do período, transcorreram mais de 5 (cinco) anos. Assim, observado o prazo do artigo 109, inciso V, do CP, impõe-se a manutenção da sentença. Seria um contra-senso manter suspensos processos por crimes banais por trinta, quarenta anos ou mais, entulhando as Serventias para aguardar a presença do réu, muitas vezes até falecido. Com a devida vênia aos que pensam de forma diversa atentaria contra todos os princípios que norteiam a aplicação da Justiça.

(...)” (fls. 138-140 e 142).2. O Recorrente alega ofensa ao art. 5º, inc. XLII e XLIV, da

Constituição Federal, argumentando que o “(...) d. aresto impugndado, d.v., equivocadamente, extraiu dos dispositivos apontados como vulnerados a interpretação de que a suspensão da prescrição, na hipótese do artigo 366 do CPP, não se poderia estender por prazo indeterminado (...)” (fl. 191).

Este o teor do pedido:“(...)Com essas considerações, demonstrada a violação à Lex Máxima, o

MPDFT requer o provimento do apelo para que se mantenha suspenso o prazo prescricional.

(...)” (fl. 156).Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.3. Em preliminar, é de se realçar que, apesar de ter sido o Recorrente

intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, a repercussão geral presume-se “quando o recurso (...) impugnar decisão contrária a súmula ou a jurisprudência dominante”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável.

4. O acórdão recorrido diverge do entendimento deste Supremo Tribunal, segundo o qual:

“(...) Citação por edital e revelia: suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, por tempo indeterminado - C.Pr.Penal, art. 366, com a redação da L. 9.271/96. 1. Conforme assentou o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ext. 1042, 19.12.06, Pertence, a Constituição Federal não proíbe a suspensão da prescrição, por prazo indeterminado, na hipótese do art. 366 do C.Pr.Penal. 2. A indeterminação do prazo da suspensão não constitui, a rigor, hipótese de imprescritibilidade: não impede a retomada do curso da prescrição, apenas a condiciona a um evento futuro e incerto, situação substancialmente diversa da imprescritibilidade. 3. Ademais, a Constituição Federal se limita, no art. 5º, XLII e XLIV, a excluir os crimes que enumera da incidência material das regras da prescrição, sem proibir, em tese, que a legislação ordinária criasse outras hipóteses. 4. Não cabe, nem mesmo sujeitar o período de suspensão de que trata o art. 366 do C.Pr.Penal ao tempo da prescrição em abstrato, pois, ‘do contrário, o que se teria, nessa hipótese, seria uma causa de interrupção, e não de suspensão.’ 5. RE provido, para excluir o limite temporal imposto à suspensão do curso da prescrição” (RE 460.971, Rel. Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 30.3.2007).

5. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário apenas para manter suspenso o prazo prescricional.

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.913-5 (733)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ASSERFESA - ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES

PÚBLICOS FEDERAIS DA SAÚDE EM PERNAMBUCOADV.(A/S) : MARCOS JOSÉ SANTOS MEIRA E OUTRO (A/S)

DECISÃOVistos.União interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a”

do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pelo Plenário do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. DESCONSTITUIÇÃO DE ACÓRDÃO DE NÃO-MÉRITO. INCABIMENTO.

1. Ação que busca desconstituir dois acórdãos: um concernira ao

deferimento do reajuste salarial em 84,32% e outro versara a intimação da União acerca do primeiro acórdão.

2. Descabe admitir-se ação rescisória para rediscutir questões processuais decididas incidentalmente e acobertadas pela preclusão.

3. O acórdão que se pretende desconstituir discutira se a intimação da parte fora ou não válida. À evidência, não tem natureza jurídica de sentença, a pôr termo ao processo e, muito menos, apreciar o mérito.

4. Ainda que restasse superado esse óbice instransponível à admissibilidade da ação rescisória, outro abismo faria sucumbir a pretensão da União: é que mesmo que se entenda que a intimação da União não fora válida (porque só houve publicação no Diário Oficial ou porque o Ministério Público à época não mais a representava), fato é que os autos da ação estiveram em 1996 com o procurador da União em mais de uma oportunidade, de modo a configurar a ciência inequívoca daquele julgamento. Assim, uma de duas: ou a parte maneja seu recurso e em preliminar sustenta a tempestividade, mercê de não ter sido regularmente intimada, ou considera-se dali deflagrado o prazo para o manejo da rescisória.

5. De se observar que o acórdão de mérito transitara em julgado em 1993, a União teve ciência inequívoca em 1996 e só manejara a presente ação rescisória em 2003 (em face do acórdão de não mérito - sobre a validade da intimação - cujo trânsito em julgado remonta a 2001).

6. Improcedência do pedido de rescisão” (fl. 1.004).Alega a recorrente, em síntese, violação dos artigos 5º, incisos XXXVI

e LV e §§ 1º e 2º, e 131 da Constituição Federal e 29 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, sustentando que “o deslinde natural da questão, à Luz da legislação aplicável, deveria conduzir o processo, inicialmente, ao chamamento do feito para regularizar a intimação da União quanto ao r. acórdão de fls. 68 a 72, bem como, à improcedência da ação quanto ao reajuste vencimental de 84,32% julgado indevido por decisão pacificada do Colendo Supremo Tribunal Federal” (fl. 1.050).

Contra-arrazoado (fls. 1.067 a 1.090), o recurso extraordinário (fls. 1.045 a 1.062) foi admitido (fls. 1.129 a 1.132).

O Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso especial interposto paralelamente ao recurso extraordinário pela União.

Irresignada, a União interpôs novo recurso extraordinário (fls. 1.210 a 1.236), não admitido (fls. 1.268/1.269). Contra essa decisão foi interposto agravo de instrumento, autuado nesta Corte como AI nº 747.646/PE, que, por decisão de minha lavra, teve negado seu provimento.

Decido.Anote-se, inicialmente, que a recorrente foi intimada do acórdão

recorrido em 10/3/05, como expresso na certidão de folha 1.007, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar, haja vista que todos os dispositivos constitucionais indicados como violados no recurso extraordinário carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nº 282 e 356 desta Corte.

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Por fim, o Tribunal de origem se limitou a dirimir, com base no artigo 485 do Código de Processo Civil, questões processuais atinentes à admissibilidade da via rescisória. Assim, o tema está restrito ao plano infraconstitucional e não desafia recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. CABIMENTO DE AÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 130

RESCISÓRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. I - Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada. Incidência das Súmulas 282 e 356 do STF. II - É de natureza infraconstitucional o debate acerca dos pressupostos de admissibilidade de ação rescisória. Inadmissibilidade do RE, porquanto a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. III - Agravo regimental improvido” (AI nº 550.889/DF-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 10/10/07).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Pressupostos de admissibilidade de ação rescisória. Matéria restrita ao âmbito da legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa à Constituição. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 549.539/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 25/4/08).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRECEITO AUTORIZADOR. AUSÊNCIA. AÇÃO RESCISÓRIA. HIPÓTESES DE CABIMENTO. OFENSA INDIRETA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. É de se conhecer do recurso, mesmo havendo erro ou omissão do preceito da Constituição em que se fundou o recurso extraordinário --- entre os casos previstos no artigo 102, inciso III, alíneas a, b, c e d, da Constituição do Brasil. Isso se dos fundamentos do acórdão recorrido e das razões recursais for possível identificá-lo. 2. Acórdão fundado em normas processuais de admissibilidade da ação rescisória. Hipótese em que se houvesse afronta a preceitos da Constituição do Brasil, seria de forma indireta, pois a matéria cinge-se ao âmbito infraconstitucional. Inviabilidade de admissão do recurso extraordinário. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 594.633/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 17/8/07).

“1. As questões relativas aos pressupostos de cabimento de ação rescisória e à aplicação da Súmula STF nº 343 possuem caráter eminentemente infraconstitucional, pois se fundam na legislação processual ordinária, hipótese em que eventual ofensa à Lei Maior, se houvesse, seria indireta e, portanto, de apreciação inviável na via do apelo extremo. 2. Segundo jurisprudência desta Corte, o recurso extraordinário em ação rescisória deve ter por objeto a fundamentação do acórdão nela proferido e não as questões versadas na decisão rescindenda. 3. Agravo regimental improvido” (AI nº 456.931/MG-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 31/3/06).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Junte-se cópia desta decisão nos autos do AI nº 747.646/PE.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.325-6 (734)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : JOÃO MARIA DA SILVAADV.(A/S) : MARCOS JOSÉ MARINHO JÚNIORRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

DECISÃOVistos.João Maria da Silva interpõe recurso extraordinário, com fundamento

na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, assim ementado:

“PENAL E PROCESSO PENAL. CRIME CONTRA OS COSTUMES. ESTUPRO E ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. CONSTRANGIMENTO PRATICADO MEDIANTE AMEAÇA E VIOLÊNCIA PRESUMIDA. VÍTIMA MENOR DE QUATROZE ANOS. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CRIME PRATICADO COM ABUSO DA QUALIDADE DE PADASTRO. INCIDÊNCIA DAS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA PREVISTAS NO ART. 226, II, DO CP E NO ART. 9º DA LEI 8.072/90. CONTINUIDADE DELITIVA RECONHECIDA EM RELAÇÃO A CADA ESPÉCIE DE CRIME ISOLADAMENTE. APLICAÇÃO FINAL DA REGRA DO CONCURSO MATERIAL. TESE DEFENSIVA DE QUE A DECISÃO BASEOU-SE APENAS NA FRÁGIL E CONTRADITÓRIA VERSÃO DA OFENDIDA. NÃO DEMONSTRAÇÃO. PALAVRA DA VÍTIMA EM CONSONÂNCIA COM AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS. CONDENAÇÃO MANTIDA.

01. Nos crimes contra os costumes, a palavra da vítima ganha relevo especial, conforme precedentes dos Tribunais Superiores, quando está em consonância com todo o conjunto probatório dos autos, autorizando a conclusão quanto à materialidade e autoria do delito.

02. Justifica-se a aplicação da causa de aumento de pena prevista no art. 226, II, do CP, se o autor do delito é companheiro da mãe da vítima, sobre ela exercendo autoridade de fato na condição de seu padastro, ainda que tal parentesco não decorra de casamento civil.

03. Consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, a causa de aumento de pena prevista no art. 9º da Lei 8.072/90 para os crimes de estupro e atentado violento ao pudor praticados com presunção de violência

contra vítima não maior de 14 anos não constitui bis in idem, sendo possível se utilizar a situação de menoridade tanto para presumir a violência como para aumentar a pena de metade.

04. Improvimento do apelo” (fl. 351/352).Opostos embargos de declaração (fls. 368 a 384), foram rejeitados

(fls. 385 a 391).Nas razões do extraordinário, alega que o acórdão recorrido

contrariou o artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal. Aduz, para tanto, que “a defesa do recorrente restou prejudicada, uma vez que as atuações dos ‘advogados anteriores foram de meros figurantes”, bem como “o recorrente jura inocência, entretanto os seus ‘defensores não esboçaram qualquer curiosidade, tanto é que na instrução processual fizeram apenas 02 (duas) perguntas’” (fls. 443/444).

Assevera, ainda, que não lhe foi oportunizada “a plenitude da ampla defesa – tudo por culpa exclusiva dos seus defensores” (fl. 447).

Requer o provimento do recurso extraordinário para que seja reconhecida “a violação aos princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa, da denegação dos meios e recursos disponíveis e da prestação jurisdicional, e anule o processo para que seja novamente instruído, a partir da defesa prévia” (fls. 450/451).

Contra-razões apresentadas (fls. 457 a 461).O Ministério Público Federal, em parecer de lavra do ilustre

Subprocurador-Geral da República, Dr. Wagner Gonçalves, opinou pelo não-conhecimento do recurso e, se conhecido, pelo desprovimento (fls. 527 a 534).

Decido.Verifica-se, primeiramente, que a publicação do acórdão recorrido,

conforme expresso na certidão de folha 400v, ocorreu no DJ de 16/6/04, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

No entanto, a irresignação manifestada no extraordinário não colhe êxito.

O artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que esse ponto não foi objeto do acórdão recorrido. Incidência, portanto, da Súmula nº 282 desta Suprema Corte. Anote-se que o fato da recorrente ter trazido esse dispositivo no bojo dos embargos de declaração não é bastante para suprir o requisito do prequestionamento, a teor da Súmula nº 356 da Corte. Ocorre que, não obstante a oposição dos embargos, o recurso de apelação não suscitou a referida questão constitucional, hipótese em que já não se prestam os embargos declaratórios opostos ao acórdão recorrido a suscitá-la pela primeira vez. Nesse sentido:

“1. Recurso extraordinário: descabimento: dispositivo constitucional dado por violado (CF, art. 5º, II) não analisado pelo acórdão recorrido: incidência das Súmulas 282 e 356. 2. Embargos de declaração, prequestionamento e Súmula 356. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada. 3. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: alegada violação a dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta, que não enseja exame no recurso extraordinário: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636” (AI nº 596.757/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 10/11/06);

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. 1. Ao contrário do que sustenta o agravante, os embargos de declaração, para fins de prequestionamento, servem para suprir omissão do acórdão recorrido em relação à matéria suscitada no recurso cabível ou nas contra-razões e não para inovar matéria constitucional não debatida nos autos. 2. Ausente o prequestionamento do art. 129, III, da Constituição, dado como contrariado. Não prescinde desse requisito, inerente ao cabimento do recurso de natureza extraordinária, a circunstância de poder a ilegitimidade ativa ad causam ser analisada em qualquer grau de jurisdição. 3. Agravo regimental improvido” (RE nº 434.420/DF-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 14/6/05).

Ressalte-se, por oportuno, excerto do voto proferido no julgamento dos embargos de declaração opostos contra o acórdão da apelação interposta no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, que assim observou a questão:

“(...)Em relação ao pedido de emissão por este Tribunal de entendimento

explícito sobre a negativa de vigência e/ou contrariedade ao... inciso LV, do artigo 5º, da Constituição Federal, observa-se que tais questões não foram sequer aventadas no recurso de apelação, de modo que não pode agora o acusado utilizar-se de embargos declaratórios para devolver a esta instância matéria que deveria ter sido objeto do recurso apelatório, caso a defesa assim tivesse entendido cabível” (fls. 389/390).

Anote-se, ainda, que a jurisprudência desta Suprema Corte é assente no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade, devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 131

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega provimento” (AI nº. 649.191-AgR/DF, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 1º/6/07).

E ainda: AI nº 692.176/RJ, decisão monocrática, de minha relatoria, DJ de 25/4/08; AI nº 641.845/ES-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 31/8/07; AI nº 505.224/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 18/5/07; e AI nº. 563.028/GO-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 11/5/07, entre outros.

Ante, o exposto, nos termos dos artigos 21, §1º do RISTF e 38 da Lei nº 8.038/90, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.589-5 (735)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : FERNANDO AUGUSTO NORONHA DE MELOADV.(A/S) : ANTÔNIO LUIZ BEZERRA LOPES E OUTRO (A/S)RECTE.(S) : INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E MEIO

AMBIENTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - IDEMA

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

RECDO.(A/S) : OS MESMOS

DESPACHO: (PET SR/STF n. 71.537/2009)Defiro o pedido de vista como requerido à fl. 265. Publique-se.Brasília, 18 de junho de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.807-0 (736)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : GEOVANE SOUZA MOTTAADV.(A/S) : DPE-RS - LUIZ ALFREDO SCHÜLTZ

DECISÃOVistos.O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul interpõe recurso

extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que proveu “parcialmente o agravo defensivo, para confirmar a decisão que manteve a regressão de regime prisional, e reformá-la no que tange a alteração da data-base para fins dos benefícios executórios e, a cassação do tempo remido pelo trabalho” (73 – grifos no original).

O recorrente sustenta, basicamente, que “a Quinta Câmara Criminal, ao entender que a remição pelos dias trabalhados constitui verdadeiro direito adquirido, acabou por contrariar o artigo 5º, inciso XXXVI, da Carta Magna” (fl. 110).

Requer o provimento do presente recurso para reformar o “decisum proferido pela QUINTA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, para o fim de que sejam decretada a perda dos dias remidos em face da prática de fato definido como falta grave” (fl. 114 – grifos no original).

Sucede que o Recurso Especial nº 997.394/RS interposto ao Superior Tribunal de Justiça (fls. 80 a 102) foi conhecido e provido (fls. 152 a 155), monocraticamente, pela eminente Relatora, a Ministra Laurita Vaz, para restabelecer a sentença de primeiro grau, que determinou a perda dos dias remidos.

Essa decisão transitou em julgado em 5/5/09, conforme certidão de fl. 157.

Com efeito, a apreciação da pretensão formulada no presente recurso extraordinário encontra-se, assim, prejudicada pela decisão havida no julgamento do recurso especial.

Anote-se que a jurisprudência deste Supremo Tribunal é assente no sentido de que, nos casos como o presente, há o prejuízo do recurso extraordinário ou do respectivo agravo de instrumento interpostos. Nesse sentido as seguintes decisões monocráticas: RE nº 588.768/RS, de minha relatoria, DJ de 23/6/08; RE nº 434.133/DF, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 27/9/04; e RE nº 432.537/RJ, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 10/9/04, entre outros.

Ante o exposto, nos termos dos artigos 21, inciso IX, do RISTF, e 38 da Lei nº 8.038/90, julgo prejudicado o recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.930-1 (737)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : DINALDO BATISTA DE ARAÚJOADV.(A/S) : PAULO DE TARSO FERNANDES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARIA DA PENHA BATISTA DE ARAÚJO

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu que a competência para julgamento das contas do Prefeito é da Câmara Municipal, cabendo ao Tribunal de Contas a emissão de parecer prévio.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 71, II, da Constituição, ao fundamento de que cabe ao Tribunal de Contas o julgamento das contas dos Prefeitos.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria ¾ competência exclusiva da Câmara Municipal para julgar as contas do Chefe do Executivo, atuando o Tribunal de Contas como órgão opinativo ¾ cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 597.362-RG/BA, Rel. Min. Eros Grau).

Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 597.362-RG/BA.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.252-6 (738)PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALRECDO.(A/S) : GERSON RAFAEL DOS SANTOSRECDO.(A/S) : JOSUE MADALENA MARTINSRECDO.(A/S) : RAIMUNDO FRANCISCO DOS SANTOSRECDO.(A/S) : LOURIVAL MARTINS DOS SANTOSRECDO.(A/S) : GERONIMO FRANCISCO DE MELLORECDO.(A/S) : VITOR LEMES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SYULLA NARA LUNA DE MEDEIROS E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : LUIS FERNANDO DA COSTA TEIXEIRAADV.(A/S) : EGYDIO DE SOUZA NEVESRECDO.(A/S) : JUAREZ MENDES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ANTONIO MONREAL ROSADO

DECISÃOVistos.O Ministério Público Federal interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado:

“PENAL E PROCESSUAL PENAL. REDUÇÃO À CONDIÇÃO ANÁLOGA DE ESCRAVO, FRUSTRAÇÃO DE DIREITOS ASSEGURADOS POR LEI TRABALHISTA E ALICIAMENTO DE TRABALHADORES DE UM LOCAL PARA OUTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL. COMPETÊNCIA.

I – Não se tratando de crime contra a organização do trabalho, mas, sim, contra determinados trabalhadores, não é competente a Justiça Federal. Precedentes.

II – Apelação prejudicada” (fl. 741). O recorrente sustenta, basicamente, “a violação ao artigo 109, inciso

VI, da Carta Constitucional, cuja a norma estabelece expressamente a competência da Justiça Federal para julgar os crimes contra a organização do trabalho, pois a ação penal imputa aos acusados a prática de crime contra a organização do trabalho, qual seja, a frustração dos direitos trabalhistas (art. 203 do CP), de nítida competência da Justiça Federal (CF, art. 109, VI), que se torna competente para julgar todos os demais crimes conexos” e, ainda, “ofensa ao art. 109, IV, da Constituição Federal, pois também se investiga o crime de redução à condição análoga à de escravo (art. 149 do CP), que o Brasil comprometeu-se a erradicar ou ratificar a declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (art. 4º), a Convenção 29 da OIT, a Convenção Interamericana de Direitos Humanos. Logo, a competência é da Justiça Federal, pois os crimes previstos em tratados ou convenção internacional são de interesse da União (CF, art. 109, IV e V)” (fls. 763/764 – grifos no original).

Requer o provimento do presente recurso “para o fim de reconhecer a competência da Justiça Federal para o seu processamento e julgamento” (fl. 773).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 132

Sucede que o Recurso Especial nº 950.212/MT interposto ao Superior Tribunal de Justiça (fls. 747 a 758) foi conhecido e provido monocraticamente, pelo eminente Relator, o Ministra Paulo Gallotti, para determinar que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região prosseguisse no julgamento da apelação interposta pelo Parquet Federal.

Eis o teor daquela decisão:“Cuida-se de recurso especial interposto pelo Ministério Público

Federal, fundamentado na alínea "c" do permissivo constitucional, contra acórdão do Tribunal Federal da 1ª Região.

Colhe-se dos autos que os recorridos foram denunciados como incursos nos arts. 129, § 1º, I, 149 e 207, todos do Código Penal, tendo o Juiz Federal da 5ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso declarado extinta a punibilidade pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, em relação ao delito do art. 207, absolvendo os acusados das demais imputações, pela inexistência de provas que justifiquem a condenação.

Inconformado, apelou o parquet, vindo o Tribunal de origem, por unanimidade de votos, de ofício, a anular o processo a partir do recebimento da denúncia e determinar o envio dos autos à Justiça Estadual, julgando prejudicado o recurso.

Daí o especial, no qual se sustenta ser da competência da Justiça Federal processar e julgar os crimes cometidos contra a organização do trabalho.

A Subprocuradoria-Geral da República opina pelo provimento do apelo.

A irresignação, realmente, merece acolhimento.Com efeito, a jurisprudência desta Corte é no sentido de que compete

à Justiça Federal processar e julgar o crime do art. 149 do Código Penal, que se insere na categoria dos crimes contra a organização do trabalho.

Vejam-se:A – ‘CONFLITO DE COMPETÊNCIA. DIREITO PENAL. CRIME DE

REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO. ART. 149 DO CP. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.

1. Compete à Justiça Federal o processamento e julgamento dos processos cujo delito é o previsto no art. 149 do Código Penal, que se enquadra na categoria dos crimes contra a organização do trabalho.

2. Crime de redução a condição análoga à de escravo fere a dignidade da pessoa humana, bem como coloca em risco a manutenção da Previdência Social e as instituições trabalhistas, evidenciando a ocorrência de prejuízo a bens, serviços ou interesse da União, conforme as hipóteses previstas no art. 109 da CF.

3. Precedentes do STF e do STJ.4. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo Federal da 9ª

Vara Criminal da Seção Judiciária do Estado de São Paulo, o suscitado’ (CC 63.320/SP, Relator o Ministro OG FERNANDES , DJe de 3/3/2009)

B – ‘Penal. Conflito de competência. Crime de redução de pessoa a condição análoga à de escravo e supressão de direito assegurado por lei trabalhista. Crimes contra a organização do trabalho. Configuração de interesse específico da União. Delitos conexos de competência da Justiça Estadual. Súmula 122 desta Corte. Incidência. Competência da Justiça Federal.

1. A imputação de fatos que atentam contra a liberdade no exercício do patronato implica ofensa à organização do trabalho, nos termos constitucionais.

2. A frustração de direito trabalhista em circunstâncias que degradam o homem ofende princípios democráticos e atentam contra a própria ordem constitucional de proteção ao trabalho, suas instituições e órgãos, pois revelam a existência e imposição de um regime totalitário em âmbito regional, inadmissível em um Estado de Direito.

3. 'Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal' (Súm. 122/STJ).

4. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo Federal da 5ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Mato Grosso, encaminhando-se os autos ao Juízo suscitado.’ (CC nº 65.567/MT, Relator o Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, DJU de 3/9/20007).’

Ante o exposto, dou provimento ao recurso para, anulando o acórdão atacado, determinar que o Tribunal de origem prossiga no julgamento da apelação interposta pelo Ministério Público Federal” (fls. 805 a 807).

Essa decisão transitou em julgado em 25/6/09, conforme certidão de fl. 810.

Com efeito, a apreciação da pretensão formulada no presente recurso extraordinário encontra-se, assim, prejudicada pela decisão havida no julgamento do recurso especial.

Anote-se que a jurisprudência desta Suprema Corte é assente no sentido de que, nos casos como o presente, há o prejuízo do recurso extraordinário ou do respectivo agravo de instrumento interpostos. Nesse sentido as seguintes decisões monocráticas: RE nº 588.768/RS, de minha relatoria, DJ de 23/6/08; RE nº 434.133/DF, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 27/9/04; e RE nº 432.537/RJ, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 10/9/04, entre outros.

Ante o exposto, nos termos dos artigos 21, inciso IX, do RISTF, e 38 da Lei nº 8.038/90, julgo prejudicado o recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.414-6 (739)PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALRECDO.(A/S) : EURÉLIO PIAZZAADV.(A/S) : FLÁVIO VICENTE GUIMARÃES

DECISÃOVistos.O Ministério Público Federal interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado:

“PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO CRIMINAL. REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO. COMPETÊNCIA JUSTIÇA ESTADUAL.

1. Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento do crime de redução a condição análoga à de escravo (149 – CP), somente se deslocando o feito para a Justiça Federal se o delito afetar coletivamente as instituições trabalhistas, violando o “sistema de órgãos e instituições que tenham por finalidade preservar a coletividade trabalhista” (Súmula 115 – TFR). Precedentes do STF e do STJ.

2. Improvimento do recurso” (fl. 75 – grifos no original).O recorrente sustenta, basicamente, a “violação ao artigo 109, inciso

VI, da Carta Constitucional, cuja norma estabelece expressamente a competência da Justiça Federal para julgar os crimes contra a organização do trabalho, pois a ação penal imputa aos acusados a prática de crime contra a organização do trabalho, qual seja, a frustração de direitos trabalhistas (art. 203 do CP), de nítida competência da Justiça Federal (CF, art. 109-VI), que se torna competente para julgar todos os demais crimes conexos” e, ainda, afronta ao artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal, “pois também se investiga o crime de redução à condição análoga à de escravo (art. 149 do CP)...” (fl. 90 – grifos no original).

Requer o provimento do presente recurso “para o fim de reconhecer a competência do Juízo Federal da Subseção Judiciária de Marabá/PA, para processar e julgar a aludida ação penal” (fl. 98).

Sucede que o Recurso Especial nº 922.048/PA interposto ao Superior Tribunal de Justiça (fls. 78 a 85) foi conhecido e provido, monocraticamente, pelo eminente Relator, o Ministro Nilson Naves, para “declarar a Justiça Federal competente para processar e julgar a causa relativa à acusação por prática dos crimes... mencionados” (fl. 117).

Essa decisão transitou em julgado em 6/7/09, conforme certidão de fl. 120.

Com efeito, a apreciação da pretensão formulada no presente recurso extraordinário encontra-se, assim, prejudicada pela decisão havida no julgamento do recurso especial.

Anote-se que a jurisprudência deste Supremo Tribunal é assente no sentido de que, nos casos como o presente, há o prejuízo do recurso extraordinário ou do respectivo agravo de instrumento interpostos. Nesse sentido as seguintes decisões monocráticas: RE nº 588.768/RS, de minha relatoria, DJ de 23/6/08; RE nº 434.133/DF, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 27/9/04; e RE nº 432.537/RJ, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 10/9/04, entre outros.

Ante o exposto, nos termos dos artigos 21, inciso IX, do RISTF, e 38 da Lei nº 8.038/90, julgo prejudicado o recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.117-7 (740)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : VANDERLEI APARECIDO ALCANTARA DE SOUZAADV.(A/S) : MAURÍCIO JOSÉ CARQUEIJO

1.O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concluiu pela responsabilidade do Estado advinda de culpa do serviço público. Reconheceu a presença de nexo causal, afirmando que o erro judiciário decorreu de negligência da autoridade pública que não certificou a veracidade da identificação do indivíduo detido para responder por imputação direcionada ao seu irmão, por crime que não cometera, o que mais tarde foi comprovado por meio de exame grafotécnico, mediante acórdão assim ementado:

“Responsabilidade civil do Estado. Erro judiciário comprovado. Culpa do serviço público que não funcionou no momento da prisão e retardou no momento em que o preso reclamou de que não era o autor do fato infracional, mas sim, seu irmão. Efeitos psicológicos e sensoriais experimentados pela vítima do dano. O valor fixado é razoável, eis que fica ao prudente arbítrio do Juiz, pois o Código Brasileiro de Comunicações foi ab-rogado nessa matéria. Sentença de procedência. Recurso improvido.” (Fls. 203-207)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 133

2.Daí o recurso extraordinário (fls. 210-215), no qual o recorrente sustenta que não houve falha de serviço, pois o comando inserto no inciso LVIII do art. 5º da Constituição Federal não permite a identificação criminal do civilmente identificado.

Alega que o Tribunal de origem, ao reconhecer a responsabilidade objetiva do Estado, violou o art. 37, § 6º, da Carta Magna ante a ausência do requisito de nexo causal. Não foi comprovado que “o evento tenha decorrido exclusivamente de erro praticado pelos funcionários do Poder Público”.

3.Inadmitido o recurso (fls. 237-238), subiram os autos em virtude de provimento do AI 604.974/SP.

4.Inicialmente, a norma constitucional em que se alegou violação não foi debatida pelo acórdão recorrido, ao qual não foram opostos os respectivos embargos de declaração, para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas STF 282 e 356).

5.Quanto à questão de fundo, também não prospera a irresignação, pois, rever a decisão recorrida, para concluir pela inexistência da culpa imputada à Administração Pública a afastar a responsabilidade do poder público do dever de indenizar o autor, implica o reexame dos fatos e das provas constantes dos autos, nas quais se baseou o Tribunal a quo, o que é vedado em sede extraordinária (Súmula STF 279). Nesse sentido, o AI 436.899/RJ, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 09.03.2007.

Veja-se, para ilustrar, AI 654.562/GO, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 16.09.2008; RE 207.258-AgR/SP, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 29.11.2002; e RE 505.393/PE, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJe 05.10.2007, este assim ementado:

“Erro judiciário. Responsabilidade civil objetiva do Estado. Direito à indenização por danos morais decorrentes de condenação desconstituída em revisão criminal e de prisão preventiva. CF, art. 5º, LXXV. C. Pr. Penal, art. 630. 1. O direito à indenização da vítima de erro judiciário e daquela presa além do tempo devido, previsto no art. 5º, LXXV, da Constituição, já era previsto no art. 630 do C. Pr. Penal, com a exceção do caso de ação penal privada e só uma hipótese de exoneração, quando para a condenação tivesse contribuído o próprio réu. (...) 3. O art. 5º, LXXV, da Constituição: é uma garantia, um mínimo, que nem impede a lei, nem impede eventuais construções doutrinárias que venham a reconhecer a responsabilidade do Estado em hipóteses que não a de erro judiciário stricto sensu, mas de evidente falta objetiva do serviço público da Justiça.”

6.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 499.908-1 (741)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO LAMIADV.(A/S) : ZÉLIA MARIA RIBEIRO E OUTRO (A/S)

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1.Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2.Publiquem.Brasília, 13 de julho de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.278-7 (742)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : HELENA DE SOUZA PIMENTELADV.(A/S) : RENATA ALVARENGA FLEURY E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBOAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 741

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.543-1 (743)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : MARCUS F. H. CALDEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ILDÉCIO DA SILVA ABREU E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARCOS LUIS BORGES DE RESENDE E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 741

EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 482.987-0

(744)

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : MARTA HELOÍSA BALTAZAR DE ALMEIDAADV.(A/S) : ANTÔNIO CÉSAR DA SILVA E OUTRO (A/S)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

DESPACHOEMBARGOS DECLARATÓRIOS - EFEITO MODIFICATIVO -

CONTRADITÓRIO.1.Os embargos veiculam pedido de modificação da decisão proferida.2.Diga a parte embargada.3.Publiquem.Brasília, 14 de julho de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 598.576-8

(745)

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROEMBDO.(A/S) : DOMINGOS TRAVAGLIAADV.(A/S) : ROBERTO LUIZ MAIA DOS SANTOS E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 744

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 394.839-3

(746)

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : DUPLO AR S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AR

CONDICIONADO E AQUECEDORESADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO RECH E OUTRO (A/S)

DESPACHOEMBARGOS DECLARATÓRIOS - EFEITO MODIFICATIVO -

CONTRADITÓRIO.1.Os embargos veiculam pedido de modificação da decisão proferida.2.Diga a parte embargada.3.Publiquem.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.242-1

(747)

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALEMBDO.(A/S) : CARLOS HENRIQUE GOULART HORTAADV.(A/S) : ALEXANDRE ISAAC SOBRINHO

Despacho: Idêntico ao de nº 746

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.816-9

(748)

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : EDMO OLIVEIRA DA SILVAADV.(A/S) : CLÓVIS POLO MARTINEZ E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURO MACHADO CHAIBENEMBDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 746

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 134

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. CEZAR PELUSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.883-5 (749)PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPERECDO.(A/S) : ACIDÁLIA GOMES LIMA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : NEIDE MARTINS CARDOSO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que condenou o Estado de Sergipe a restituir valores descontados da remuneração do funcionalismo público local a título de aplicação do redutor salarial previsto na Lei Complementar estadual nº 61/2001.

Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao art. 37, X e XV, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso.Diante da impossibilidade de, em recurso extraordinário, rever a Corte

as premissas de fato em que, para decidir a causa, se assentou o Tribunal de origem, à luz das provas dos autos, é evidente que, para adotar outra conclusão, seria mister reexame prévio do conjunto fático-probatório, coisa de todo inviável perante o teor da súmula 279.

Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional local, de modo que eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta (súmula 280).

É o que tem decidido, em casos idênticos, a Primeira Turma desta Corte (AI nº 667.153-AgR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJE de 13.3.2009, AI nº 686.472-AgR, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJE de 19.6.2009), como se lê às seguintes ementas:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Servidor público estadual. Aplicação de redutor de vencimentos. Lei Complementar estadual nº 61/01. Impossibilidade da análise da legislação local. Súmula 280 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental ao qual se nega provimento”.

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. SERGIPE. REDUTOR SALARIAL CONSTANTE DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 61/2001. IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 280 DO STF. 1. Caso em que entendimento diverso do adotado pelo aresto impugnado demandaria a análise da legislação ordinária aplicada à espécie, bem como o revolvimento dos fatos e provas dos autos. Providências vedadas na instância extraordinária. 2. Precedentes: AIs 673.512-AgR, 675.840-AgR e 687974-AgR, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia; 697.883-AgR, sob a relatoria do ministro Eros Grau; 677.572-AgR, 689.972-AgR e 685.483-AgR, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. 3. Agravo regimental desprovido”.

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.759-2 (750)PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPERECDO.(A/S) : NICIA MARIA GAMBARDELLA DO NASCIMENTO E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : NEIDE MARTINS CARDOSO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 749

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.247-9 (751)PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPERECDO.(A/S) : TERESA CRISTINA SANTANA CUNHA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : MARIA JOSÉ NASCIMENTO DOS SANTOS

Despacho: Idêntico ao de nº 749

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.264-1 (752)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : AMADEO ROSSI S/A METALURGIA E MUNIÇÕES

ADV.(A/S) : PAULO AZEVEDO CHAGAS

DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de processo em que se discute a inclusão dos valores pagos

a título de “demanda contratada” (demanda de potência) de energia elétrica, não efetivamente utilizada, na base de cálculo do ICMS.

2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 593.824, sob a relatoria da ministra Ricardo Lewandowski).

3. Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário. Com base no parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 10 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.300-7 (753)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : HOTEL ROTA DO MAR LTDAADV.(A/S) : MARCEL ANDREI BATTISTELLA E OUTRO (A/S)INTDO. : GERENTE REGIONAL DA FAZENDA ESTADUAL DE

SANTA CATARINA EM ITAJAÍ

Despacho: Idêntico ao de nº 752

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.143-2 (754)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : IMPESCAL INDÚSTRIA DE PESCA LTDAADV.(A/S) : WANIA MARIA BARBOSA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : COPEL DISTRIBUIÇÃO S/AADV.(A/S) : ADRIANO MATTOS DA COSTA RANCIARO

Despacho: Idêntico ao de nº 752

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.816-3 (755)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : SMA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/AADV.(A/S) : SANDRO WILSON PEREIRA DOS SANTOS E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 752

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.447-5 (756)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO COSIPA DE SEGURIDADE SOCIAL -

FEMCOADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ LINDO PEREIRAADV.(A/S) : RICARDO GUIMARÃES AMARAL

DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de processo em que se discute o índice de correção

monetária aplicável para a atualização dos valores devolvidos em decorrência de desligamento de associado de plano de previdência privada.

2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal assentou a ausência de repercussão geral da questão ora discutida (RE 582.504, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).

Isso posto, e frente ao art. 557 e ao § 5º do art. 543-A, ambos do CPC, e ao § 1º do art. 327 RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 13 de agosto de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.803-3 (757)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : LISE SCHOMAKER MAURELL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ EDUARDO GUIMARÃES RODRIGUES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 135

ADV.(A/S) : ROBINSON ROMANCINI E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 756

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 511.674-8 (758)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : GERALDO ROSAADV.(A/S) : PATRÍCIA MOTTA TEIXEIRA COSTA E OUTRO (A/S)

DESPACHO: A matéria discutida neste recurso (inconstitucionalidade do art. 19-A da Lei 8.036/1990 que determina o depósito do FGTS na conta vinculada do trabalhador cujo contrato de trabalho foi declarado nulo) aguarda apreciação pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.127, rel. min. Cezar Peluso).

Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento da aludida ação, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária.

Publique-se.Brasília, 7 de agosto de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 520.622-1 (759)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASAGDO.(A/S) : ABIGAIL MELO PESSOA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ FERNANDO LOBATO

Despacho: Idêntico ao de nº 758

AGRAVO DE INSTRUMENTO 580.034-1 (760)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : RUTH COUTINHO DA SILVAADV.(A/S) : JOZELMO DE OLIVEIRA PIRES

Despacho: Idêntico ao de nº 758

AGRAVO DE INSTRUMENTO 582.679-4 (761)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASAGDO.(A/S) : MARIA HELENA SANTIAGO RIBEIROADV.(A/S) : MARIA TEREZA DE ALMEIDA CRUZ

Despacho: Idêntico ao de nº 758

AGRAVO DE INSTRUMENTO 582.705-6 (762)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASAGDO.(A/S) : MARIA DO CARMO QUEIROZ NERISADV.(A/S) : JANDER CARDOSO DOS SANTOS

Despacho: Idêntico ao de nº 758

AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.157-1 (763)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASAGDO.(A/S) : CARMEM MIRANDA DE ALMEIDA TEIXEIRAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 758

AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.901-0 (764)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS

AGDO.(A/S) : JOÃO DE SOUZA ALMEIDAADV.(A/S) : HEIDIR BARBOSA DOS REIS

Despacho: Idêntico ao de nº 758

AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.207-1 (765)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS - SEDUCADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASAGDO.(A/S) : SOILA PEREIRA DE GÓESADV.(A/S) : GERALDO DA SILVA FRAZÃO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 758

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.541-6 (766)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS SANTOS FEITOSAADV.(A/S) : LENON GEYSON RODRIGUES LIRA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 758

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.090-7 (767)PROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : JOÃO LÚCIO DAS CHAGAS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTEAGDO.(A/S) : COORSERV - COOPERATIVA RORAIMENSE DE

SERVIÇOSADV.(A/S) : RONALDO MAURO COSTA PAIVA

Despacho: Idêntico ao de nº 758

AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.032-2 (768)PROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : JOSÉLIA MARIA COSTA SILVAADV.(A/S) : ANA BEATRIZ OLIVEIRA RÊGO

Despacho: Idêntico ao de nº 758

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MENEZES DIREITO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.862-9 (769)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS DE SANTA

CATARINA - CAASCADV.(A/S) : RENATO HADLICH E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do Recurso Extraordinário nº 595.838/SP, de minha relatoria, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da constitucionalidade da incidência de contribuição previdenciária sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura decorrente de serviços prestados por cooperativas de trabalho, consoante o disposto no artigo 22, inciso IV, da Lei nº 8.212/91, com a redação alterada pela Lei nº 9.876/99.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 136

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Essa decisão aplica-se, igualmente, aos Recursos Extraordinários nºs 355.012/RS, 364.442/RS, 367.300/RS, 377.483/SC, 384.781/SC, 390.980/RS, 431.086/RS, 432.962/SC, 433.862/SC, 435.342/PR, 456.424/SP, 456.610/SP, 458.289/RS, 458.653/SP, 458.832/SP, 459.070/SP, 461.464/SP, 465.280/SP, 465.637/SP, 467.141/SP, 472.463/PR, 484.372/SP, 488.124/MG, 488.608/SP, 489.005/SP, 491.497/SP, 491.501/SP, 492.766/SP, 495.776/SP, 502.505/SP, 508.792/SP, 514.840/SP, 519.713/SP, 524.155/SP, 524.188/SP, 526.230/RS, 543.919/SP, 543.976/SP e 552.693/SC.

Determino, ainda, que a Secretaria junte cópia desta decisão aos autos anteriormente mencionados.

Publique-se.Brasília, 4 de agosto de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 465.280-3 (770)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MOGIANA ALIMENTOS S/AADV.(A/S) : FLÁVIO RICARDO FERREIRA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 769

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 467.141-7 (771)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : PROMASTER COMUNICAÇÕES E INTERNET LTDA.ADV.(A/S) : JEFERSON NARDI NUNES DIAS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ALVARO TREVISIOLIRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 769

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 472.463-4 (772)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA DO BRASIL S/AADV.(A/S) : HENRIQUE GAEDE E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 769

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 488.608-1 (773)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DE MÉDICOS SÃO PAULO S/AADV.(A/S) : WALTER ALEXANDRE BUSSARAMA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 769

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 489.005-4 (774)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : MKR TECNOLOGIA, SERVIÇOS, INDÚSTRIA E

COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : JEFERSON NARDI NUNES DIASADV.(A/S) : ALVARO TREVISIOLI E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 769

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 519.713-1 (775)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : TETRA PAK LTDAADV.(A/S) : ANDRÉA DE TOLEDO PIERRIRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 769

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.155-6 (776)PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : TMI - TECMONTAL MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES

S/C LTDA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DIRCEU FREITAS FILHOADV.(A/S) : NORIAKI NELSON SUGUIMOTORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 769

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.976-3 (777)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : PANDURATA ALIMENTOS LTDAADV.(A/S) : MELISSA SERIAMA POKORNY E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 769

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Processamento Final Substituto, conferi. ROSEMARY DE ALMEIDA, Secretária Judiciária.

Brasília, 21 de agosto de 2009.

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

ABDON DAVID SHMITT MOREIRA (725)ABELARDO RIBEIRO DOS SANTOS FILHO (118)ACYR JOSÉ DA CUNHA NETO(559) (559)ADALBERTO MARTINS MARCELINO (576)ADAUTO AFONSO VIEZZE (279)ADAUTO MACHADO PIRES (619)ADEMAR KATO (727)ADEMIR DOS SANTOS (23)ADEMIR LINDEMANN (599)ADENILSON LUIS DO NASCIMENTO(474) (474)ADENILSON VIANA NERY (622)ADENIVAL BATISTA DE OLIVEIRA (159)ADIB KASSOUF SAD (232)ADILSON BARAKY (637)ADILSON FERREIRA (144)ADÍLSON HUMBERTO SANTOS (201)ADJAYME DE FARIA MELO (158)ADMAR ELPIDIO MORO (318)ADMIR DA SILVA OLIVEIRA (530)ADRIANA AZEVEDO (692)ADRIANO ANDRADE MARZOLA (153)ADRIANO DE OLIVEIRA (250)ADRIANO LOUREIRO BINATO DE CASTRO (421)ADRIANO MATTOS DA COSTA RANCIARO (754)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO BARROSO LIMA BRITO DE CAMPOS

(16)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PRISCILA VIEIRA DE A PENNA

(348)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO BARRETO SAMPAIO JÚNIOR

(295)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SÉRGIO ADOLFO ELIAZAR DE CARVALHO

(351)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - VANESSA SARAIVA DE ABREU

(512)

ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(4) (9) (12) (65) (67) (113) (114) (116) (126) (152)(176) (177) (178) (183) (187) (188) (189) (192) (204) (221)(228) (239) (240) (242) (266) (285) (303) (304) (313) (359)(360) (370) (394) (412) (414) (415) (416) (429) (430) (431)(486) (488) (489) (490) (491) (492) (497) (499) (588) (621)(628) (634) (676) (694) (708) (711) (714) (733) (742)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(45) (50) (51) (53) (58) (60) (72) (73) (81) (90)(92) (93) (102) (103) (128) (131) (135) (197) (205) (206)(527) (528) (534) (657) (681) (696)AFFONSO JOSÉ SOARES(288) (393)AFRÂNIO PEDREIRA DE OLIVEIRA (411)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 137

AFRÂNIO TADEU RAMOS CAMARGO (113)AGROHOLDING PARTICIPAÇÕES S/C LTDA (66)AIDÉ MARIA DA ROS (311)AILTON GUIMARÃES JORGE (436)AIRTON PEASSON (100)ALACIR CÂNDIDO PEREIRA JÚNIOR (253)ALBERTO PAVIE RIBEIRO (418)ALDEMIR FERREIRA DE PAULA AUGUSTO (699)ALEC EVENTOS ART E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA (30)ALESSANDER SANTOS BARBOSA (673)ALESSANDRO ELÍSIO CHALITA DE SOUZA (269)ALESSANDRO MARCELO MORO RÉBOLI (661)ALESSANDRO OTÁVIO YOKOHAMA (718)ALESSANDRO STERN DA SILVA (546)ALEXANDRE CREPALDI (402)ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA (543)ALEXANDRE DE MENDONÇA WALD (685)ALEXANDRE DE OLIVEIRA DUARTE (477)ALEXANDRE DE SOUZA DRUMOND (72)ALEXANDRE DESOTTI COSTA (200)ALEXANDRE FIGUEIREDO DE ANDRADE URBANO (105)ALEXANDRE ISAAC SOBRINHO (747)ALEXANDRE MAGNONI (512)ALEXANDRE NASRALLAH (347)ALEXANDRE SERVINO ASSED (145)ALEXANDRE SLHESSARENKO (424)ALEXANDRE WAGNER VIEIRA DA ROCHA (713)ALEXANDRO JOÃO DE MORAES FALEIROS (681)ALFREDO DE OLIVEIRA CHAVES (311)ALFREDO EVILÁZIO SILVA (373)ALFREDO JOSÉ MACHADO DOS ANJOS(252) (366)ALI SALAMI COMPARSI HARBOUKI (86)ALICE DE ARAÚJO SOARES ADÃO (575)ALINA MARIA SILVA CARVALHO PALMEIRA (208)ALISSON SILVA ROSA (155)ALMEIDA PRADO S/A COMISSÁRIA EXPORTADORA (523)ALMIR ELIAS TEIXEIRA MAUAD (59)ALMIR HOFFMANN DE LARA JÚNIOR (625)ALMIRO DO COUTO E SILVA (186)ALTAMIR RODRIGUES VIEIRA JÚNIOR (149)ALVARO ANTONIO BOF (617)ALVARO TREVISIOLI(771) (774)ANA BEATRIZ OLIVEIRA RÊGO (768)ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA (721)ANA CELINA BENTES HAMOY (418)ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH (6)ANA MARIA DE SANT´ANNA (669)ANA PAULA AULER PINTO DA SILVA (234)ANA PAULA DA COSTA SÁ (651)ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS(21) (34)ANA REGINA SHUENQUENER DE ARAÚJO (708)ANDERSON BEZERRA LOPES (159)ANDRÉ BRANDÃO HENRIQUES MAIMONI (432)ANDRÉ DE LAMARE BIOLCHINI (247)ANDRÉ DOS SANTOS RODRIGUES (104)ANDRÉ FIGUEREDO SAULLO (71)ANDRÉ FORATO ANHÊ (11)ANDRÉ LIMA DE MORAES (535)ANDRÉ LUIS RODRIGUES PEDROZO (268)ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA (588)ANDRÉ LUIZ QUADROS MACHADO (672)ANDRÉ LUIZ RIERA NEVES (238)ANDRÉ SPERB (564)ANDREA CAON REOLÃO STOBBE (447)ANDRÉA DE TOLEDO PIERRI (775)ANDRÉA PEREIRA DE ALMEIDA (211)ANDRÉIA DOS SANTOS FIGUEIRA (292)ANDRÉIA ROCHA OLIVEIRA MOTA (387)ANDRESON MACOHIN SIEGEL (278)ANDRIZE CALDEIRA(97) (98)ANGELA CANDIDA DE BRITO (164)ANTONIO ARMANDO DE MOURA (230)ANTONIO AUGUSTO BRANDÃO DE ARAS. (411)ANTÔNIO CÂNDIDO OSÓRIO NETO (363)ANTÔNIO CARLOS BRANQUINHO (472)ANTONIO CARLOS DE TOLEDO SANTOS FILHO(173) (457)ANTONIO CARLOS FACIOLI CHEDID JUNIOR (516)ANTONIO CARLOS MAGRO (250)ANTONIO CARLOS PAIVA DA SILVA (452)

ANTÔNIO CÉSAR DA SILVA (744)ANTÔNIO CLEMENTE PEREIRA (155)ANTONIO COELHO SOUZA OU ANTONIO COELHO DE SOUZA (482)ANTONIO DANIEL CUNHA RODRIGUES DE SOUZA (613)ANTÔNIO EDUARDO SIMÕES NETO (703)ANTÔNIO FERNANDES DA FONSECA TEIXEIRA (107)ANTÔNIO FERNANDO RORIZ (130)ANTONIO FLÁVIO CAVALCANTE FERREIRA (486)ANTONIO HEBLING CHIARDELLI (486)ANTÔNIO JOÃO SALVADOR(527) (528)ANTONIO JOSÉ GARCIA PINHEIRO (63)ANTONIO LACERDA DA ROCHA JUNIOR (591)ANTÔNIO LUIZ BEZERRA LOPES(518) (735)ANTÔNIO LUIZ CHIELE (631)ANTONIO MARIO PINHEIRO SOBREIRA (633)ANTONIO MONREAL ROSADO (738)ANTÔNIO MONTEIRO DA SILVA (322)ANTÔNIO OLIBONI(398) (407)ANTÔNIO ROGÉRIO BONFIM MELO (34)ANTONIO SEIKI HAYACHIDA (434)ARACI ELODI LAMPERTI (315)ARANY COUTO GARCIA (318)ARGEMIRO REMEU TOLLER (319)ARIANE MARIA GUARIDO (212)ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA (484)ARMANDO FERREIRA RODRIGUES FILHO (506)ARNALDO JOSÉ PACÍFICO (354)ARNON DE PINHO TAVARES (358)ARNON VELMOVISTKY (361)ARTHUR FLORIANO SIMAS PEIXOTO DE ABREU (281)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO(396) (405)ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO (432)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO (3)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(399) (400) (403) (408)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(398) (407)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (417)ASSIS ROBERTO SANCHOTENE DE SOUZA (690)ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DO BRASIL - AJUFE (418)ATHANÁSIOS G. FLESSAS (615)AUGUSTINHO GERVASIO GÖTTEMS TELÖKEN (293)AUGUSTO DE MORAES DRUMMOND (51)AURÉLIO LOBÃO LOPES (56)AYRTON FERREIRA GABIRA JUNIOR (465)BANCO ITAÚ S/A (220)BAR LANCHES UMA JANELA PARA O MUNDO LTDA (35)BAYER AKTIENGESELLSCHAFT (251)BEATRIZ MORAIS DE SÁ RABELO CORREA (346)BEATRIZ VERÍSSIMO DE SENA (419)BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA (729)BENTO DE FREITAS CAYRES FILHO (409)BENTO EPIFÂNIO DA SILVA FILHO (494)BIANCA CORBELLINI BERTANI (655)BIANCA MESSIAS MENDES (9)BIHL ELERIAN ZANETTI (339)BOMFIM CAVALCANTE CARNEIRO (180)BRENA LIMA BANDEIRA (313)BRUNO CARVALHO MACHADO (366)BRUNO RAMOS DE CARVALHO (353)CÂMARA DOS DEPUTADOS (492)CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL(397) (406)CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO (432)CAMILA DRUMOND ANDRADE(356) (382)CAMILA ROSADO MANFREDINI (663)CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO (742)CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO (246)CARLA ALVES PETERSEN CORREA (572)CARLA DA SILVA MOTA OU CARLA DA SILVA MOTA NOGUEIRA (476)CARLA RODRIGUES DA CUNHA LÔBO (419)CARLOS ALBERTO BARRETO (22)CARLOS ALBERTO BENCKE (75)CARLOS ALBERTO DA SILVA (175)CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO(15) (259) (296) (315) (324) (352) (376) (377) (380) (381)(383)CARLOS ALBERTO RODRIGUES (763)CARLOS ANDRÉ M. MILHOMEM DE SOUSA (707)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 138

CARLOS ASSUB AMARAL (36)CARLOS AUGUSTO QUEIROZ (618)CARLOS BERKENBROCK(364) (365)CARLOS CÔRTES VIEIRA LOPES (572)CARLOS EDUARDO PINTO LAMEGO (599)CARLOS FERNANDO SOUTO (562)CARLOS FREDERICO L. TERRA (147)CARLOS HEITOR DE MACEDO CAVALCANTI (209)CARLOS HENRIQUE FLEMING CECCON (76)CARLOS HENRIQUE MATOS FERREIRA(33) (35) (36)CARLOS JORGE MARTINS SIMÕES (114)CARLOS MAGNO DOS SANTOS JÚNIOR (67)CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO (669)CAROLINA GABRIELA PETRY (667)CAROLINE LEITE LÚCIO (468)CÁSSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES(400) (403)CASSIO LUIZ SCHUCK(78) (78)CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO (423)CÉLIA CELINA GASCHO CASSULI (117)CÉLIA L N PATRIANI (33)CÉLIO JOSÉ DE CARVALHO SATYRO (303)CELSO BOTELHO DE MORAES (248)CELSO MEIRA JÚNIOR (567)CENTRO AUTOMOTIVO DANTAS LTDA (129)CESAR ANDRADE DE LIMA SOUTO (593)CÉSAR CASTELLUCCI LIMA (517)CESAR ERNESTO ALBIERI SILVESTRE (526)CESAR PEREIRA LIMA LOPES (89)CHARLES ANTONIO MARIANI (279)CHARLES PARCHEN (602)CHIRLEI TRISOTTO (327)CHRISTIANE REZENDE P NOBRE (393)CHRISTOPHER FALCÃO (614)CIBELE CARVALHO BRAGA(488) (489)CICERO GERMANO DA COSTA (486)CIDINALDO BUÍQUE DE ARAÚJO (142)CLAITON LUIS BORK (367)CLÁUDIA BRAGA CARDOSO(147) (597)CLAUDIA CRISTINA BERTOLDO (387)CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE(17) (582)CLÁUDIA REGINA NICHNIG (706)CLÁUDIA TRINDADE PINTAS (42)CLÁUDIO LEITE PIMENTEL (639)CLÁUDIO ROBERTO DIEHL (535)CLAUDIO SOUZA DA SILVA (465)CLAUDIO TADEU MEDEIROS E SILVA (532)CLEBER RICARDO DE OLIVEIRA OU KLEBER RICARDO DE OLIVEIRA

(475)

CLECIO RIBEIRO (390)CLEIDEMAR REZENDE ISIDORO (62)CLENE JACINTHA DE ALMEIDA SILVA (624)CLEUZA ANNA COBEIN (633)CLÓVIS POLO MARTINEZ (748)COMISSÃO DE SELEÇÃO E TREINAMENTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (PROCESSO Nº 2789655)

(513)

COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL(94) (101)COMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA SÃO PAULO - CELSP (562)CONGRESSO NACIONAL(4) (246) (418) (485) (487)CONRADO ERNANI BENTO NETO (668)CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PAD Nº 200810000011027) (493)CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº 2009.10.00.000103-8)

(494)

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (REVISÃO DISCIPLINAR Nº 200810000030617)

(498)

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

(496)

CONSTRUTORA CASTOR LTDA (388)CORINA FERNANDES PEREIRA (658)CRISTIANE DRIESSEN VALLE (221)CRISTINA ALCÂNTARA QUINTO (421)CRISTINA REINDOLFF DA MOTTA (660)CRISTÓVÃO LÁZARO HENRIQUES (437)CUSTODIO CARVALHO PERES (32)CYRO KUSANO (434)DAIANE FRAGA DE MATTOS (717)

DANIEL CAMPOS MACHADO (172)DANIEL DE ALMEIDA (297)DANIEL DE ARAÚJO DIAS (647)DANIEL HACHEM (261)DANIEL MARQUES FREDERICO (652)DANIEL MOREIA DO PATROCÍNIO (210)DANIEL OLIVEIRA DA SILVA (553)DANIEL SOUZA VOLPE (674)DANIELA PAZINATTO (609)DANIELE PELA BACHETI (129)DANIELLA MEGGIOLARO (604)DANIELLEN COELHO DE SOUZA (632)DANILO SKAF ELIAS TEIXEIRA (515)DARCI FRIGO (418)DARCI NORTE REBELO (75)DARLENE DA COSTA DA SILVA (123)DAUBER FERRARI CARRARA (96)DAURO LÖHNHOFF DÓREA(401) (404)DAVID GONÇALVES DE ANDRADE SILVA(52) (205)DAVID KASSOW (563)DAVID SEAN MARITZ (457)DÉBORA MARIA HENRIQUE DE MELO (385)DÉBORA RECH (389)DÉCIO FREIRE (219)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃO(198) (479) (480)DEFENSOR-GERAL DA UNIÃO(471) (478)DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO(435) (437) (454) (459) (590)DEIVIS CICERO JULIANO DE SOUZA(439) (439)DELANO SANTOS CÂMARA (244)DELZE DOS SANTOS LAUREANO (43)DENILSON MARCONDES VENÂNCIO (195)DENISE ABRANTES FIGUEIREDO(123) (123)DENISE DE SOUZA VASCONCELLOS MARTINS (202)DENNIS CARVALHO ALVES (171)DEOCLÉCIO VIEIRA FILHO (525)DEP-RJ - ADALGISA MARIA STEELE MACABU(586) (644)DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DAER

(75)

DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (40)DERLY SILVEIRA PEREIRA (169)DIEGO ALVES CRUZ (309)DIEGO COSTA DORNELLES(258) (305) (309) (318) (379) (389)DIEGO DORNELLES (298)DIEGO MORSCH ROSSATO (336)DIEGO SANTOS GUERBATIN (270)DILMEI TORRANO JÚNIOR (471)DINE CLEY NEVES DOS SANTOS (82)DIÓGENES DA CUNHA LIMA (545)DIOGO OBELAR FILHO (312)DION CASSIO CASTALDI (720)DIRCE DA CONCEIÇÃO JUCA DE AZEVEDO GUAPINDAIA (506)DIRCEU FREITAS FILHO (776)DOMINGOS FRANCISCO PASA (319)DONADELLI REPRESENTAÇÕES LTDA (556)DORVALINA VIEGAS (315)DOUGLAS DE SOUZA (552)DPDF - LUIS CLÁUDIO VAREJÃO DE FREITAS (732)DPE-AM - JOSÉ IVAN BENAION CARDOSO (61)DPE-RJ - CINTHIA RODRIGUES MENESCAL PALHARES (42)DPE-RJ - CLÓVIS BOTELHO(586) (644)DPE-RS - ALTAYR VENZON (629)DPE-RS - LÉA KASPER (611)DPE-RS - LUIZ ALFREDO SCHÜLTZ (736)DPE-SP - BRUNO HADDAD GALVÃO (481)DPE-SP - DANIELA SOLLBERGER CEMBRANELLI (455)DPE-SP - FERNANDO RODOLFO MERCÊS MORIS (524)DPE-SP - LUCIANO SIQUEIRA DE PRETTO (630)DULCE DOS SANTOS VASCONCELOS (273)DULCINEIA NASCIMENTO ZANON TERENCIO (452)EBER CARVALHO DE MELO (53)ÉDER SOUSA (273)ÉDERSON GARIN PORTO (202)EDGAR OSSAMU NISHI (679)EDGARD CARVALHO SALES NETO (612)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 139

EDILENE ACCIOLI FREJ (317)EDILSON RENI PINZON (296)ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA (83)EDISON MESSIAS DE ALMEIDA (422)EDJAIME DE OLIVEIRA (601)EDMAR APARECIDO DOS SANTOS FABIANO (462)EDMILSON OLIVEIRA NASCIMENTO (126)EDSON BALDOINO JUNIOR (96)ÉDSON CARVALHO (725)EDUARDO ANTÔNIO FELKL KÜMMEL (337)EDUARDO ANTONIO LUCHO FERRÃO (483)EDUARDO BERTOGLIO (255)EDUARDO GRAEFF (267)EDUARDO HENRIQUE DO SANTOS(162) (162)EDUARDO JEANGREGÓRIO RODRIGUES (355)EDUARDO NOVAES SANTOS (284)EDUARDO ORLANDINI (531)EDUARDO RODRIGUES NETTO FIGUEIREDO (342)EDUARDO ROZENSZAJN (368)EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE (310)EDUARDO SOUZA FARIA (204)EDVALDO VOLPONI (17)EDY GOMES CARVALHO (325)EGYDIO DE SOUZA NEVES (738)ELAINE SABKA (715)ELENICE MARIA FERREIRA (138)ELENIR J FREDO (345)ELENTEL ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA (311)ELIANE CHEROBINI MORESCO (319)ÉLIDA CRISTINA MONDADORI (700)ELISABETE HERCÍLIA PADILHA (258)ELISABETE LUCAS (61)ELISABETH VALENTE (171)ELISEU CORDEIRO DA SILVA (718)ELISMAR FERNANDES PRADO (502)ELIZANDRO DE CARVALHO (166)ELMA LILIAN MENDOZA ASSUMPÇÃO (55)ELÓI PEDRO BONAMIGO (343)ELOISA MACHADO DE ALMEIDA(418) (418)ELPIDIO MANICA (319)ELTON HAEFLINGER (331)ELTON SADI FÜLBER (521)ELYSA PAULA DE ARAUJO(148) (338) (596)EMERSON ANTÔNIO GUEDES DA SILVA (237)EMILIA SOARES DE SOUZA(401) (404)EMÍLIO WALTER ROHRMANN (69)ENEAS ALMEIDA FILHO (231)ERICK ANDERSON CALDEIRA COSTA (423)ERICK SCARPELLI (462)ÉRIKA BASTOS DE OLIVEIRA (421)ERIKA MONTEMOR FERREIRA (384)ERNI JOSÉ PEDROTTI (296)ERNI ROSIANE PERREIRA MULLER (687)ERONALDO FERNANDES NOBRE (212)ESPÓLIO DE BENTA DA SILVA BOYEN (296)ESTADO DE PERNAMBUCO (142)ESTEFÂNIA DE MARCHI ASSUNÇÃO (724)ESTELA REGINA SCHWENGBER (310)ESTER KLAJMAN GOLDBERG (572)EUDES MARIA PEREIRA DA SILVA (665)EUNICE PICINATO (125)EVANDRO SOUZA TOSCANO (716)EVELCOR FORTES SALZANO (211)EVELYN CRISTINA MATTERA(286) (375)EVERTON GOMES DOS SANTOS (442)FABIANA MARTINS CORTEZINI ULIAN (544)FABIANO ALDO ALVES LIMA (334)FABIANO FRETTA DA ROSA (691)FÁBIO BICALHO DE PINHO (128)FÁBIO BOEIRA (638)FÁBIO BORGES BLAS RODRIGUES (634)FABIO BROILO PAGANELLA (514)FÁBIO FARÉS DECKER (261)FÁBIO KONDER COMPARATO (418)FÁBIO LUIZ MAIA BARBOSA (717)FÁBIO PINHEIRO MATUTINO (482)FÁBIO RENATO BOMFIM VELOSO (57)FÁBIO ROBERTO UCKER (574)FABRÍCIO GONÇALVES DE SOUZA SABINA (388)

FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ (620)FATOR DESENVOLVIMENTO LTDA (670)FEDERAÇÃO DOS CONTABILISTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

(615)

FELIPE ANTONIO LOPES SANTOS (237)FELIPE AUGUSTO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS (213)FELIPE AUGUSTO MOREIRA GONÇALVES (265)FELIPE NEGREIROS (594)FELIPPE GOMES ROSA (282)FELIPPE ZERAIK (730)FELIPPO SCOLARI NETO (704)FELISBERTO VILMAR CARDOSO (713)FERNANDA APARECIDA AIVAZOGLOU BRAGA (245)FERNANDA AVERBUG (341)FERNANDA FRANCO BRUCK CHAVES (587)FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (219)FERNANDO AUGUSTO PESSOA VIANNA (104)FERNANDO CORRÊA DA SILVA (349)FERNANDO GOUVEIA DA PAZ FILHO (429)FERNANDO GRELLA VIEIRA (119)FERNANDO JOSÉ DE BARROS FREIRE (326)FERNANDO LACERDA SOARES (341)FERNANDO LIMA LEAL (66)FERNANDO MACHADO DE SANTANA (459)FLÁVIA BUENO DE BRITO MARTINS (128)FLÁVIA MARIA FONSECA (272)FLÁVIO ALMEIDA MARTINS (504)FLÁVIO CARDOSO ROESBERG MENDES (616)FLÁVIO COUTO BERNARDES (210)FLÁVIO EDUARDO S. DE CARVALHO (677)FLÁVIO LUIZ CARNIEL (377)FLÁVIO LUIZ YARSHELL(139) (357)FLÁVIO NEVES COSTA (307)FLÁVIO OLIMPIO DE AZEVEDO(48) (650)FLÁVIO RICARDO FERREIRA (770)FLÁVIO RICARDO MANHANI (610)FLÁVIO SAMPAIO DE ESCOBAR (132)FLÁVIO VICENTE GUIMARÃES (739)FLAVIUS AUGUSTUS FLORENCIO MACEDO(323) (328)FLORIANO TERRA FILHO (294)FRANCIS BALANSIN NEUMANN (336)FRANCISCO CLÁUDIO DE ALMEIDA SANTOS(400) (403)FRANCISCO DAS CHAGAS BARBOSA DA SILVA (63)FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA VITÓRIO (714)FRANCISCO GONÇALVES ANDREOLI (687)FRANCISCO JOSÉ BARBOSA NOBRE (270)FRANCISCO JOSÉ GOMES DA SILVA (180)FRANCISCO LUDGERO FERNANDES DE OLIVEIRA (161)FRANCISCO PEREIRA TRINDADE (425)FRANCISCO RODRIGUES PRETO JÚNIOR (688)FRANCISCO RODRIGUES SOBRINHO (167)FRANCISCO SANTANA DO NASCIMENTO (635)FRANCISCO ZARDO (39)FREDERICO ALVES STEGER DE OLIVEIRA (505)FREDERICO GARCIA GUIMARÃES(70) (87) (295)FULVIO LEONE DE ARRUDA CHAVES (490)FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

(142)

FUNDAÇÃO FORLUMINAS DE SEGURIDADE SOCIAL - FORLUZ (388)FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ (413)FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS - OMNI FINANCEIRA

(44)

G A O B (455)GABRIELA DOVAL NEIVA (584)GENTIL MEIRELES NETO (149)GENUÍNO LOPES MOREIRA JR. (446)GEORGE TORRES BARBOSA (84)GEORGINA CONCEIÇÃO DOS SANTOS (183)GERALDO APARECIDO BARBETA (420)GERALDO BEMFICA TEIXEIRA (684)GERALDO COSTA DE VASCONCELOS FILHOS (486)GERALDO DA SILVA FRAZÃO (765)GERALDO ELIAS BRUM (726)GERENTE REGIONAL DA FAZENDA ESTADUAL DE SANTA CATARINA EM ITAJAÍ

(753)

GERHARD HORST FRITZSCHE (648)GERMANO SILVEIRA LINARES DA SILVA (619)GERONIMO FRANCISCO DE MELLO (738)GERSON RAFAEL DOS SANTOS (738)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 140

GERVÁZIO FERNANDES DE SERRA JÚNIOR (519)GESILDA DE MORAES DE LACERDA RAMALHO (539)GETÚLIO MENEZES FLORES (621)GETÚLIO SILVA FERREIRA DE FARIA (515)GIANNA LÚCIA CARNIB BARROS(510) (511)GIL GREGO RUGAI OU GIL GRECO RUGAI OU GIL GRECCO RUGHAI

(160)

GILBERTO LINHARES TEIXEIRA (154)GILBERTO VITOR RAMOS MARTINS (84)GILDA VALÉRIA WIEMAR (311)GILSON ANTÔNIO DE SALES (244)GILSON DA SILVA AMARAL (570)GILSON DUARTE DA SILVA(165) (165)GILSON JOSÉ DOS SANTOS (728)GIOVANA APARECIDA SCARANI (326)GIOVANA MICHELIN LETTI (706)GLÁUCIO MANOEL DE LIMA BARBOSA (193)GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO(396) (405)GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO(3) (432)GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(399) (400) (403) (408)GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(398) (407)GOVERNO DA ESPANHA (503)GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (433)GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS (491)GREGORY SANDERS (66)GREICY HEIRINCH SANDERS (66)GUILHERME DE CARVALHO (647)GUILHERME LOUREIRO MULLER PESSÔA (80)GUILHERME NOLETO NEGRY SANTOS (222)GUILHERME TEIXEIRA DE SOUZA (272)GUILHERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU (715)GUSTAVO ALEXANDRE MAGALHÃES (418)GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXÃO (645)GUSTAVO HENRIQUE ANDRADE CARVALHO (385)GUSTAVO HENRIQUE PACHECO BELUCCI (99)GUSTAVO VILLAR MELLO GUIMARÃES (654)HALLEY HENARES NETO (561)HAMILTON DIAS DE SOUZA (677)HAMILTON ERNESTO ANTONIO R PROTO (284)HAROLDO GUILHERME VIEIRA FAZANO (496)HEGLEN JEPPESEN MEIRELLES (575)HEIDIR BARBOSA DOS REIS (764)HEITOR PAIVA NETO (486)HELDER CÂMARA CRUZ LUSTOSA (493)HÉLIO BATISTA BOLOGNANI (696)HELOISA TEIXEIRA SANTOS MUZZI (116)HEMISFÉRIO HOLDING LTDA (388)HENRIQUE BERKOWITZ (537)HENRIQUE GAEDE (772)HENRIQUE SIQUEIRA SILVA (640)HERALDO MOTTA PACCA (548)HERON GUIDO DE MOURA (615)HINDENBURG BRASIL CABRAL PINTO DA SILVA (421)HISASHI KATAOKA (669)HOSPEDARIA MIAMI LTDA (29)HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA (257)HUMBERTO BRAGA DE SOUZA (289)HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO (81)IARA MARIA ALLGAYER STRACK (379)IBERCLEVES SILVA CORTE ALENCAR (338)IDALBERTO MATIAS DE ARAÚJO (446)IEDA RIBEIRO DO ROSÁRIO SANTOS (370)IEDDA CARDOSO BORGES (49)IGOR DE MATOS MONTEIRO (358)IGUASPORT LTDA (563)ILAN GOLDBERG (270)ILDA HELENA DUARTE RODRIGUES (332)ILZABETE SOUSA ARAÚJO (438)INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRA MOURA LTDA (658)INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DO MEIO AMBIENTE - IDEMA

(518)

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS - IGA (45)INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

(98)

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (721)INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO - ISEAD

(413)

IOLANDO DA SILVA DANTAS (508)

IRENEO VALDIR DOS SANTOS (535)IRIVALDO JOAQUIM DE SOUZA (226)ISABEL CRISTINA OLIVEIRA SILVA PINTO (145)ISSAC MOTEL ZVEITER (645)ITAGUASSU BORGES PINHEIRO (638)ITAMAR ONOFRE DA SILVA (73)IURE CASAGRANDE DE LISBOA (668)IVAN CHAVES DA SILVA (678)IZABEL BATISTA URPIA (274)IZABELLE MACÊDO NUNES (43)JAIME LUIZ LEITE(359) (360)JAIR ALVES PEREIRA (603)JAIR AUGUSTO DO CARMO JUNIOR(443) (443)JAIR SILVA CARDOSO (547)JAIRO FERNANDO MECABÔ (514)JAMIR ZANATTA (636)JANDER CARDOSO DOS SANTOS (762)JANDUY DOS SANTOS SCHEID (45)JANE CÉSAR RODRIGUES LOURENÇO (223)JANE FEDRIZZI (379)JANINE ROSSANA DE LEMOS SANTOS (271)JANIR ADIR MOREIRA (683)JARIO PINTO DE CARVALHO (391)JAYME DE MAGALHÃES JUNIOR (44)JEAN CARLOS ANDRADE DE OLIVEIRA (392)JEFERSON BEN HUR JACQUES MEDEIROS (316)JEFERSON LUIZ DA SILVA ROCHA (435)JEFERSON NARDI NUNES DIAS(771) (774)JEFFERSON L. MARTINES (181)JEFFERSON RAMOS RIBEIRO (185)JESSÉ RICARDO OLIVEIRA DE MENDONÇA (469)JOAB RIBEIRO COSTA (605)JOÃO ADÃO CARDOSO AJALA (187)JOÃO ALFREDO UNES TICLE (509)JOÃO ALMEIDA (453)JOÃO ANTONIO BEZERRA(450) (450)JOÃO AUGUSTO DE MORAES DRUMMOND (49)JOÃO AUGUSTO DE MORAES DRUMOND (111)JOÃO BRUNO MOREIRA DA TRINDADE (617)JOÃO CARDOSO DA SILVA (712)JOÃO CARLOS CORREA DE OLIVEIRA CAROLLO (632)JOÃO CARLOS MACIEL (54)JOÃO CARLOS PEREIRA FILHO (442)JOÃO CARLOS PIRES VERAS (170)JOÃO CORREA SOBANIA (609)JOÃO DANIEL JACOBINA (157)JOÃO DE AMBROSIS PINHEIRO MACHADO (618)JOÃO DE BORBA NETO (648)JOÃO EDUARDO DE DRUMOND VERANO (426)JOÃO FERREIRA QUADROS (93)JOÃO LUCIO CAMPOLINA (672)JOÃO MARCELO LIMA PEDROSA (579)JOÃO PAULO CAMPELLO DE CASTRO (58)JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS (257)JOÃO SEGALIN (318)JOÃO VALLE (517)JOÃO VITOR GILIOLI (316)JOAQUIM COSTA NETO (486)JOAQUIM LOPES FRANCISCO (161)JOECY BERTINATTO VALENTIM (322)JOEL CORRÊA DE LIMA (589)JOENILSON DOS SANTOS RODRIGUES (225)JONAS MARTINS ARRUDA (453)JONATAS BARRETO NETO(510) (511)JORDEMAR DOS SANTOS SOARES (292)JORGE ASSAF MALULY (119)JORGE EDUARDO MUNIZ LIBÓRIO (428)JORGE FERNANDES FILHO (172)JORGE GARCIA (269)JORGE LUIZ NEVES SARAIVA (345)JORGE PINHEIRO CASTELO (182)JORGE ROJAS CARRO(311) (320)JORGE SANTANA QUEIROZ (353)JOSÉ ALBERTO DE CASTRO (537)JOSÉ ALFREDO GAZE DA FRANÇA (216)JOSÉ APARECIDO HENRIQUE SAMPAIO (155)JOSÉ BEZERRA PEREIRA (504)JOSÉ BORRALHO RIBEIRO FILHO (612)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 141

JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE (767)JOSÉ CARLOS DE ARAÚJO CUNHA (509)JOSÉ CARLOS DRI (667)JOSÉ CARLOS GRAÇA (282)JOSÉ CARLOS MOREIRA DA SILVA (369)JOSÉ CARLOS REZENDE DE SEABRA SANTOS (339)JOSÉ CID CAMPÊLO FILHO (430)JOSÉ COELHO PAMPLONA NETO (27)JOSÉ CRESCÊNCIO DA COSTA JÚNIOR (578)JOSÉ DE CAMPOS AMARAL (513)JOSÉ DIONÍSIO DE BARROS CAVALCANTI NETO (287)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (249)JOSE EDGARD NETO (486)JOSÉ EDIMAR SANTIAGO DE MELO JÚNIOR (514)JOSÉ EDMIR RODRIGUES DE CARVALHO (613)JOSÉ EDMUNDO PEREIRA PINTO (214)JOSÉ EDUARDO DE ANDRADE DUTRA (550)JOSÉ EDUARDO DE ARAUJO(456) (456)JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIM(401) (404)JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN (422)JOSÉ EDUARDO TEIXEIRA MONTEIRO (613)JOSÉ ERINALDO DANTAS FILHO (702)JOSÉ EURICO GOMES (31)JOSÉ EYMARD LOGUERCIO (419)JOSÉ FERNANDO LOBATO (759)JOSÉ FRANCISCO ARRUDA ALVES DE VASCONCELOS (444)JOSÉ GUILHERME MACHADO DE VICTA (85)JOSÉ IRACLIDES ESCOBAR DE CAMPOS (440)JOSÉ IRAN MENDES (340)JOSÉ LEOPOLDO RODRIGUES GOULART (329)JOSÉ LINO DE ARAÚJO (299)JOSE LONIS CARLOS CASTILHOS (316)JOSÉ LUIZ DE AZEVEDO COSTA(38) (40)JOSÉ LUIZ DOMINGUES DE SOUZA (481)JOSÉ LUIZ MAULER JÚNIOR (592)JOSÉ LUIZ ROSA JUNIOR (282)JOSÉ MARCO TAYAH (679)JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE (120)JOSÉ MAURÍCIO DE CASTRO (16)JOSÉ MAURO MARQUES (357)JOSÉ MIRANDA LIMA (179)JOSÉ NILO DE CASTRO (55)JOSÉ OSWALDO CORRÊA (88)JOSÉ OTÁVIO GERMANO (174)JOSÉ PÉRICLES COUTO ALVES (228)JOSÉ PURÍFICO RODRIGUES (551)JOSÉ RENATO BRAGA (76)JOSÉ RIBEIRO SILVA ARANTES (206)JOSÉ RINALDO FEITOZA ARAGÃO (37)JOSÉ ROBERTO ARAÚJO (583)JOSE ROBERTO CAMASMIE ASSAD (139)JOSÉ ROBERTO MARCONDES (354)JOSÉ ROBERTO PESTANA (486)JOSE ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA (676)JOSÉ ROBSON ALMEIDA SANTOS (525)JOSÉ RODOLFO NOVAES COSTA (520)JOSÉ SALOMÃO NETO (497)JOSÉ TORRES DAS NEVES (649)JOSÉ VIEIRA SANTOS (292)JOSÉ WALTER DE QUEIROZ MACHADO (4)JOSUE MADALENA MARTINS (738)JOVENTINO CÂNDIDO RAMOS NETO (444)JOYCE MACIEL ROLIM (594)JOZELMO DE OLIVEIRA PIRES (760)JUANITA RODRIGUES TERMIGNONI(106) (109)JUAREZ APARECIDO JOSÉ DOS SANTOS (47)JUCÉLIA CORRÊA (277)JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE EXECUÇÕES CRIMINAIS DA COMARCA DE ARAÇATUBA

(477)

JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE

(172)

JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMPINAS

(463)

JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE SALVADOR

(411)

JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ITAPECERICA

(165)

JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE MOSSORÓ (MANDADO DE SEGURANÇA Nº 106.08.603032-3)

(508)

JUIZ DE DIREITO DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA (373)

DE ITUMBIARAJUIZ DE DIREITO DO FÓRUM CRIMINAL DA COMARCA DE BOA ESPERANÇA

(163)

JUIZ DO TRABALHO DA 14ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM (506)JUIZ DO TRABALHO DA 18ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE (PROCESSO Nº 00962-2007-018-04-00-0)

(181)

JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE ARACAJU (PROCESSO Nº 01300-2006-002-20-00-3)

(519)

JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA (427)JUIZ DO TRABALHO DA 8ª VARA DO TRABALHO DE GUARULHOS (153)JUIZ DO TRABALHO DA 8ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO (PROCESSO Nº 02017-2006-008-02-00-5)

(526)

JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE SÃO RAIMUNDO NONATO (PROCESSO Nº 00343-2009-102-22-00-1)

(511)

JUIZ DO TRABALHO DA VARA FEDERAL DO TRABALHO DE SÃO RAIMUNDO NONATO (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº 00349-2009-102-22-00-9)

(510)

JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA COMARCA DE AMAPÁ (467)JUIZ FEDERAL DA 4ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(67)

JUIZ FEDERAL DA 9ª VARA CRIMINAL DE SÃO PAULO (156)JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(67)

JUÍZA DE DIREITO DA SEGUNDA VARA DA COMARCA DE ENCANTADO

(164)

JUÍZA DE DIREITO SUBSTITUTA DA ÚNICA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARRA

(517)

JUÍZA DO TRABALHO DA VARA FEDERAL DO TRABALHO DE PIRIPIRI (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº 00511-2008-105-22-00-7)

(504)

JUÍZA FEDERAL DA 2ª VARA FEDERAL DE GUARULHOS (153)JUÍZO FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE SANTA CRUZ DO SUL

(335)

JULIA AMBONI BÚRIGO(278) (280)JÚLIA JUCHEM BERMÚDEZ (293)JULIANA DE OLIVEIRA RIBEIRO CHAVES (147)JULIANA IRFFI DE ANDRADE (374)JULIANA MARIA RIBEIRO FRANÇA (79)JULINE COLEEN VAN WYK (173)JULIO ASSIS GEHLEN (653)JÚLIO CÉSAR BORGES DE RESENDE(207) (314)JÚLIO CÉSAR FERREIRA DA FONSECA (124)JÚLIO CÉSAR GUIMARÃES SOBREIRA (436)JÚLIO MATUCH DE CARVALHO (369)JÚLIO SOUZA SOARES FILHO (616)JUNIO PEREIRA LIMA (110)JURANDIR FIALHO MENDES (260)JUSSANDRA RIGO (664)JUSSARA LEITE DA ROCHA (10)JUSTIÇA ESTADUAL DE SÃO PAULO (473)JUSTIÇA ESTADUAL DO PARANÁ (473)JUSTIÇA FEDERAL DE SÃO PAULO (473)JUVELINO JOSÉ STROZAKE (65)KAREN CRISTINA RUIVO (245)KARINE FARIA PAGLIUSO SACEANU (646)KARLA CRISTINA PRADO (666)KARLO KOITI KAWAMURA (367)KENNETH ANDREW CRAIG OU CRAIG KENNETH ANDREW OU ERIC OU ERIC CRAIG OU ERIC ANDREW OU BOSS

(433)

KILDARE DE ARAÚJO MEIRA (241)KLAUSS DIAS KUHNEN (68)KLEBER RICARDO DE OLIVEIRA (475)LAÍS HELENA CORREA NOGUEIRA (615)LARISSA F MACIEL LONGO (492)LAYLA FERREIRA PINTO (195)LÁZARA BARAÚNA SALAMENE (203)LEILA MARCIA MACIEL NEVES (651)LEILA MARIA GONÇALVES ESPÍNDULA (151)LENON GEYSON RODRIGUES LIRA (766)LEO KRAKOWIAK (217)LEONARDO ACHKAR CURY (263)LEONARDO AZEREDO BANDARRA (214)LEONARDO DA COSTA CAMACHO (548)LEONARDO DE CARVALHO BARBOZA (192)LEONARDO LUIZ THOMAZ DA ROCHA (578)LEONARDO SALES DE CASTRO (650)LEONARDO SANTIAGO GIBSON ALVES (445)LEONEL LUIS GOMES FERNANDES (371)LETÍCIA FÉLIX FAUSTINO (265)LEZIMAR TAVARES CARDOSO(451) (451)LIANI BRATZ (535)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 142

LÍDIA SOUSA PIRES (605)LILIAN CRISTINE CARLOS RIBEIRO SANTOS (130)LISANDRA CRISTIANE GONÇALVES (438)LISE SCHOMAKER MAURELL (757)LÍSIA B. MONIZ DE ARAGÃO (688)LONGOBARDO AFFONSO FIEL (374)LOURDES APARECIDA GARCIA (256)LOURDES MARIA DE SOUZA (227)LOURIVAL FELIX DE MATOS SÁ (659)LOURIVAL MARTINS DOS SANTOS (738)LUCAS GUIMARÃES DE MORAES (467)LÚCIA AURORA FURTADO BRONHOLO (294)LUCIANA FONTE GUIMARÃES(401) (404)LUCIANA MARTINS BARBOSA (549)LUCIANA NEPOMUCENO (608)LUCIANA RODRIGUES FIALHO DE SOUZA(15) (315)LUCIANE AYRES BARBOSA (194)LUCIANE HELENA VIEIRA (390)LUCIANO BRASILEIRO DE OLIVEIRA (615)LUCIANO CASTRO (501)LUCIANO HILLEBRAND FELDMANN (440)LUCIANO HOSSEN (255)LUCIANO PEREIRA MEWES (339)LUCILIA VILLANOVA (125)LUIS CARLOS PADILHA GRISA (315)LUIS CARLOS SOARES LAMBERTI (319)LUÍS CLÁUDIO FRITZEN (529)LUIS NASCIMENTO RIBEIRO (363)LUÍS VICENTE CURY (36)LUÍSA DE PINHO VALLE (240)LUIZ AIRTON DE CARVALHO (418)LUIZ ALBERTO SPENGLER (569)LUIZ ANTONIO KRAUSEN (614)LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO (190)LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO(587) (610)LUIZ CARLOS BETTIOL(419) (678)LUIZ CARLOS DA SILVA NETO(154) (281) (476)LUIZ CARLOS DE SOUZA MOREIRA (495)LUIZ CARLOS FERRIS (300)LUIZ CLÁUDIO MOREIRA GOMES (652)LUIZ EDUARDO BRITO CHAVES (291)LUIZ EDUARDO DE CARVALHO LOURENÇO (270)LUIZ FERNANDO MARQUES GOMES DE OLIVEIRA (524)LUIZ GONZAGA PINTO (322)LUIZ GUERRA DE MORAIS (550)LUIZ HENRIQUE DRUZIANI (14)LUIZ HENRIQUE PAJUNK SILVEIRA (133)LUIZ HILÁRIO DA SILVA (315)LUIZ NABOR DE SOUZA (540)LUIZ RENATO NUNES DA SILVA (393)LUIZ RENATO SINDERSKI (609)LUIZ ROBERTO RECH (746)LUIZ SÉRGIO CORDEIRO DA ROCHA (150)LUIZ TOMAZ DIONÍSIO (477)LUIZ VALTER MARONEZ (379)LUZILÂNDIA RIBEIRO SILVA CRUZ (301)LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA (536)LYCURGO LEITE NETO (567)MAGDA VALÉRIA BONFIM (87)MAGNO ALVES GARCIA (707)MAGNO SEBASTIÃO DA SILVA PAPA (468)MANOEL AUGUSTO CAILLAUX DE CAMPOS (140)MANOEL DIAS FILHO (323)MANOEL FRANCISCO DE CARVALHO FILHO (686)MANOEL GONCALVES FERREIRA FILHO (679)MANOEL VITALINO MARTINS (107)MANOELA GONÇALVES SILVA (194)MANUEL ANTONIO ANGULO LOPEZ (64)MANUELA GOMES MAGALHÃES BIANCAMANO(278) (280)MARCEL ANDREI BATTISTELLA (753)MARCELA FERNANDEZ GONÇALVES (617)MARCELISE DE MIRANDA AZEVEDO (190)MARCELO BENEDETTI DA MOTTA (378)MARCELO CAETANO GUAZZELLI PERUCHIN (690)MARCELO DOS SANTOS BARBOSA (672)MARCELO FIGUEIREDO(522) (523)MARCELO LAVOCAT GALVÃO (236)

MARCELO LUCAS PEREIRA(45) (50)MARCELO LUÍS PARRA MARTINS (606)MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA (758)MARCELO MARTINS FRANCISCO (134)MARCELO MULLER LOBATO (485)MARCELO PIRES TORREÃO (242)MARCELO SALLES ANNUNZIATA(13) (709)MARCELO SILVA FERREIRA (694)MARCELO TOESTES DE CASTRO MAIA (657)MÁRCIA A MACIEL ROCHA (307)MÁRCIA ESTER CASTRO PILGER (577)MARCIA GIANNETO (300)MARCIA VIDI BONORINO (352)MÁRCIO CAMMAROSANO(224) (600)MÁRCIO HONÓRIO DE OLIVEIRA E SILVA (111)MARCIO MORANO REGGIANI (347)MÁRCIO NOGUEIRA DE SOUZA (133)MARCIO PRADO DE CARVALHO (628)MÁRCIO RODRIGUES DE MORAIS (41)MARCO ANTONIO ALMEIDA CANUTO (123)MARCO ANTÔNIO GOULART JÚNIOR (427)MARCO ANTÔNIO MARTINS CONTE (337)MARCO AURELIO DE SOUZA (656)MARCO AURÉLIO MACHADO RODRIGUES FILHO (448)MARCO TULIO CARDOSO PORFÍRIO (386)MARCOS ANDRÉ HONDA FLORES (275)MARCOS BABINSKI MAROCHI (602)MARCOS DANIEL PAIVA (141)MARCOS DE CASTRO FABRÍCIO (319)MARCOS DOS ANJOS PIRES BEZERRA (594)MARCOS DUARTE GAZZANI (244)MARCOS FRANCISCO BORGES(163) (163)MARCOS ITAMAR NUNES DA ROCHA (464)MARCOS JOSÉ MARINHO JÚNIOR (734)MARCOS JOSÉ SANTOS MEIRA (733)MARCOS LUIS BORGES DE RESENDE (743)MARCOS PAULO DE MENEZES (582)MARCOS SBOROWSKI POLON (6)MARCOS SPADA ALIBERTI(558) (571)MARCOS TADEU MOTTA DE SOUSA (275)MARCUS F. H. CALDEIRA (743)MARCUS VINICIUS VIDAL FAGUNDES (170)MARDEN LAUS (648)MARGARETH GASPARETO (619)MARIA ANGÉLICA CALADO LEITE (340)MARIA APARECIDA COUTINHO MACHADO (54)MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA (682)MARIA BEATRIZ ESPÍRITO SANTO MARDEGAN PRISON (66)MARIA CARMEN DE OLIVEIRA (254)MARIA CELESTE DA COSTA E SILVA(177) (499)MARIA CLÁUDIA FERREIRA REZENDE(259) (376) (377) (383)MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDE(296) (352) (380) (381)MARIA CRISTINA BRAGA CHADDAD MORELLE (276)MARIA CRISTINA CONDE PELLEGRINO (103)MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA (627)MARIA CRISTINA LAPENTA(5) (7) (46) (196)MARIA DA GRAÇA NOGUEIRA BARROS (208)MARIA DA GRAÇA OLIVEIRA (619)MARIA DA PENHA BATISTA DE ARAÚJO (737)MARIA DANIELLA BINATO DE CASTRO ABI DAUD (421)MARIA DE FÁTIMA CHALUB MALTA(128) (197)MARIA DE FATIMA FERREIRA LISBOA (323)MARIA DO CÉU CÂNDIDA DE CARVALHO (18)MARIA DO SOCORRO SANTOS CASTRO (323)MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA(268) (271) (283) (312) (316) (321) (322) (325) (344)MARIA EMÍLIA RAMOS JUBÉ PEDROZA (220)MARIA EPHIGÊNIA NETTO SALLES (51)MARIA JOSÉ FAUSTINO (731)MARIA JOSÉ NASCIMENTO DOS SANTOS (751)MARIA LÉIA TORRES DE AQUINO(473) (473)MARIA RACHEL MENEZES DE HOLLANDA CAVALCANTE (184)MARIA TEREZA DE ALMEIDA CRUZ (761)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 143

MARIANA HOESCHL VALENÇA (277)MARIÂNGELA TORRES DEVEZAS (288)MARIANO CRISTIAN BEADE (503)MARICI ESTEVES SBÓRGIA (392)MARILAN TERRA (312)MARILENE DE OLIVEIRA FONTELLA (479)MARÍLIA DO COUTO E SILVA (186)MARINA DALL AGLIO PASTORE (14)MÁRIO COUTO SILVA (424)MÁRIO MARCOS DE SOUZA GONÇALVES (640)MARIO SERGIO DA COSTA JAQUES (319)MARION WEDA SPALDING (522)MARISTELA BALDISSERA(266) (285)MARITANA AMÉLIA D'ÁVILA GRUPPELLI (318)MARJORIE DINIZ NOGUEIRA (623)MARLENE DE ALVIM BRAGA (152)MARLEY FERREIRA CASTILHOS (470)MARTIN AUGUSTO CARONE DOS SANTOS (458)MATEUS PEREIRA SOARES (283)MAUREEN TICIANA VALLE GAMA E SANTOS (270)MAURI MARCHESE (319)MAURÍCIO BASTIANI PASA (664)MAURÍCIO DAL AGNOL(239) (296) (312) (316) (321)MAURÍCIO GOMES VIEIRA (150)MAURÍCIO JOSÉ CARQUEIJO (740)MAURÍCIO WORTMANN MARQUES (305)MAURO EUGÊNIO (448)MAURO JÚNIOR SERAPHIM (693)MAURO MACHADO CHAIBEN (748)MAX BOTELHO VICTOR RODRIGUES (41)MAXMILIAM PATRIOTA CARNEIRO (178)MELISSA DE CÁSSIA KANDA DIETRICH (661)MELISSA MARTINS (267)MELISSA SERIAMA POKORNY (777)MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE (ATO Nº 20.346)

(525)

MICHAEL HIROMI ZAMPRÔNIO MIYAZAKI (470)MICHELE SIMÕES SILVA (74)MICHELI DOS SANTOS (108)MIGUEL ARCANJO CÉSAR GUERRIERI (395)MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA (680)MIGUEL CORRÊA GUIMARÃES (467)MIGUEL PEDRO CHALUP FILHO (281)MÍLTON CÉZAR CORREIA DA SILVA (167)MILTON MASCENA FILHO (670)MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (732)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS (32)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS(592) (605) (637) (659)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO (670)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA (658)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO(276) (496) (581) (591) (600) (601) (636)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ (580)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(421) (586) (589) (593) (595) (635) (644)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (734)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(603) (611) (617) (619) (629) (631) (638) (736)MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO (623)MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL (501)MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL(413) (422) (423) (483) (484) (500) (502) (579) (590) (594)(598) (599) (604) (607) (630) (690) (738) (739)MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO (419)MIRANTE - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES LTDA (670)MIRIAM WINTER (184)MIRIAN CHRISTOVAM (466)MOACIR ANSELMO (10)MOGAR ROBERTO SCHIRMER (106)MOISÉS ELIAS PEREIRA(135) (351)MOISÉS RAMOS (169)MONICA CRISTINA HENRIQUES (267)MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA(268) (271) (283) (312) (316) (321) (322) (336) (344)MÔNICA MAGNO ARAÚJO BONAGURA (137)MONYA RIBEIRO TAVARES PERINI (189)MORGANA MARIETA FRACASSI (573)MPE-ES - GABRIEL DE SOUZA CARDOSO (85)MPE-RJ - MARIJA YRNEH RODRIGUES DE MOURA (146)MUNICÍPIO DE INHUMAS (515)

MUNICÍPIO DE ITUMBIARA (515)MURILO AMADO CARDOSO MACIEL (253)MYRIANO HENRIQUES DE OLIVEIRA (304)NASSER JUDEH (641)NATALIA BRASIL (669)NAUTO JORGE DA MOTA (230)NEIDE MACIEL CORDEIRO (695)NEIDE MARTINS CARDOSO(723) (749) (750)NELIO ROBERTO SEIDL MACHADO (436)NELSON ANTÔNIO BANDEIRA DE ANDRADE LIMA (127)NELSON D DOS SANTOS NAVALHAS (11)NELSON DADDA (363)NELSON JOSÉ DOS SANTOS (156)NELSON LACERDA DA SILVA (585)NÉLSON PRIMO (560)NELSON RAMIRES (478)NELSON SANTOS PEIXOTO (21)NERÊO CARDOSO DE MATOS JUNIOR (38)NEUZA CLAUDIA SEIXAS ANDRE (302)NEWTON CARLOS DE SOUZA BAZZETTI (215)NEY FAYET JÚNIOR (690)NÍDIA CALDAS FARIAS (263)NILDÁRIO BRITO SOUZA (323)NILO SÉRGIO DE MENEZES RAMOS RODRIGUES (102)NILTON FERREIRA MURTA (45)NIVIA CRISTINA ATHAIDE MOREIRA DE ASSIS (270)NOÉ DE MEDEIROS (96)NORIAKI NELSON SUGUIMOTO (776)ODILARDO JOSÉ BRITO MARQUES (514)ODILON RAMOS DE ROSA (164)ODONTO CENTER LTDA - CENTRO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

(261)

ORESTES MUNIZ FILHO (441)OS MESMOS(685) (700) (729) (735)OSIAS GUIMARÃES RABELO CORRÊA (333)OSMAR BRITO SOARES (667)OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES (194)OSNI ALVES DA SILVA (516)OSÓRIO EVANDRO DE OLIVEIRA SILVA (675)OSVALDO JORGE MINATTI (251)OTÁVIO AUGUSTO CAVALCANTI (112)OTÁVIO JUNQUEIRA CAETANO (355)OZIAS ALVES PEREIRA(460) (460)PABLO PACHECO DOS SANTOS(296) (298) (312) (315)PARTIDO DA REPÚBLICA - PR (514)PATRÍCIA APARECIDA SCALVIM (711)PATRÍCIA C. CORRÊA G. FREITAS (575)PATRÍCIA FERREIRA POMOCENO (262)PATRÍCIA MARA DA SILVA (235)PATRÍCIA MOTTA CALDIERARO (487)PATRÍCIA MOTTA TEIXEIRA COSTA (758)PATRÍCIA ZILLIG DA SILVA CINTRA (28)PAULA JUNQUEIRA DORELLA (534)PAULO ANSELMO DOURADO MOITINHO (566)PAULO AZEVEDO CHAGAS(555) (752)PAULO BAUER (500)PAULO CÉSAR HAYASAKI (119)PAULO DA GAMA TORRES (128)PAULO DE TARSO FERNANDES (737)PAULO DE TARSO JACQUES DE CARVALHO (79)PAULO ERNANI BASTIAN (464)PAULO JOSÉ DA COSTA JUNIOR (160)PAULO LUIZ SALAMI(287) (319)PAULO QUEZADO (580)PAULO RIBEIRO VARGAS (668)PAULO ROBERTO PINTO MONTEIRO (254)PAULO ROBERTO UCHOA DO AMARAL (689)PAULO SÉRGIO DE SOUZA (486)PAULO STRAUNARD PIMENTEL (257)PAULO TADEU HAENDCHEN (121)PEDRO BAUMGARTEN CIRNE LIMA (577)PEDRO LOPES RAMOS (634)PEDRO LUIZ VIANA LOPES (350)PEDRO PAULO SAD COELHO (532)PEDRO RISÉRIO DA SILVA (118)PGDF - MIGUEL ANGELO FARAGE DE CARVALHO (416)PGE- SP- MARIA LUCIANA DE OLIVEIRA FACCHINA PODVAL (409)PGE-AC - ROBERTO BARROS DOS SANTOS (514)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 144

PGE-BA - ANDRÉA GUSMÃO (391)PGE-BA - BRUNO ESPIÑEIRA LEMOS (411)PGE-BA - CÂNDICE LUDWIG ROMANO (428)PGE-BA - MARIANA CARDOSO (274)PGE-CE - DIOGO MUSY (334)PGE-GO - YASMINI FALONE IWAMOTO(427) (505)PGE-MA - MARCOS ALESSANDRO COUTINHO PASSOS LOBO (415)PGE-MA - RAIMUNDO HENRIQUES NASCIMENTO SOARES (425)PGE-PE - WALBER DE MOURA AGRA (264)PGE-RJ - JOSÉ ALFREDO FERRARI SABINO (327)PGE-RN - JOSÉ MARCELO FERREIRA COSTA (350)PGE-RN - LUIS MARCELO CAVALCANTI DE SOUSA (518)PGE-RS - ERNESTO DIEL (97)PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM (414)PGE-RS IVETE MARIA RAZZERA (417)PGE-SP - ELIANA DE FÁTIMA UNZER (7)PGE-SP - JOSÉ MAURÍCIO CAMARGO DE LAET (682)PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO (507)PGE-SP - MARIA CHRISTINA MENEZES (248)PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (432)PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ACRE

(514)

PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI DA PEDOFILIA)

(472)

PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DAS ESCUTAS TELEFÔNICAS CLANDESTINAS

(446)

PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE MARÍLIA

(481)

PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL (486)PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (469)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

(420)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (PEDIDO DE SEQUESTRO Nº 158.958.0/0-00)

(522)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (PROC. Nº 145.198.0/0-00)

(523)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (SEQÜESTRO Nº 107.081.0/9-00)

(426)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO (PROCESSO Nº 01520-2007-341-05-00-7)

(428)

PRISCILA ISABEL DE CARVALHO GARCIA (280)PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS (110)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(117) (132) (136) (191) (202) (226) (232) (234) (247) (543)(556) (560) (573) (662) (677) (683) (684) (686) (689) (693)(698) (699) (700) (701) (702) (703) (705) (709) (715) (716)(717) (720) (721) (724) (728) (746) (769) (770) (771) (772)(773) (774) (775)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(124) (139) (174) (243) (244) (396) (397) (399) (405) (406)(408) (410) (417) (737)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(199) (207) (216) (218) (643) (748)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (214)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA(47) (566)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS(541) (551) (646)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO (520)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(54) (203) (235)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(69) (70) (200) (201)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO(112) (127) (142) (193) (413)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA (521)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA(766) (767) (768)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA(67) (91) (491) (529) (558) (559) (567) (569) (571) (654)(753)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(5) (46) (62) (83) (99) (115) (196) (526) (538) (547)(552) (561) (704) (740)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE(37) (723) (749) (750) (751)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS(225) (692) (759) (761) (762) (763) (764) (765)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(151) (179) (224) (726)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO (143)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MATO GROSSO (565)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ (727)

PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(2) (100) (625) (653) (754) (755)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ(56) (57) (208) (412)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(1) (40) (48) (144) (146) (185) (546) (570) (572) (695)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(209) (213) (536) (545) (735)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(98) (530) (531) (549) (553) (554) (555) (557) (564) (568)(577) (585) (655) (660) (664) (665) (671) (680) (719) (752)PROCURADOR-GERAL DO MATO GROSSO DO SUL (198)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM (107)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE (744)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE (229)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA (661)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA (220)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ (641)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE (576)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINA (731)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MAUÁ (138)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MURÍAÉ (95)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PEDRO LEOPOLDO (52)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL (78)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS (729)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(71) (134) (137) (191) (489) (642) (663) (666) (710)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO(745) (760)PROCURADOR-GERAL DO RIO DE JANEIRO (88)PROCURADOR-GERAL FEDERAL(77) (116) (125) (153) (181) (215) (223) (227) (231) (233)(236) (540) (547) (574) (622) (675) (691) (697) (722) (741)(747) (776) (777)PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(13) (64) (185) (217) (222) (289) (297) (297) (304) (335)(349) (384)PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (421)PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(89) (331) (378) (639)PROCURADORIA-GERAL FEDERAL(24) (108) (184) (186) (230) (290) (299) (301) (306) (317)(323) (328) (330) (333) (337) (343) (346) (364) (365) (386)PÚBLIO SEJANO MADRUGA (533)RAFAEL BARRETO BORNHAUSEN (277)RAFAEL DE CÁS MAFFINI (410)RAFAEL HÖHER (568)RAFAEL MAGALHÃES FERREIRA(293) (311)RAFAEL MENDES RIL (388)RAFAEL RAMIA MUNERATTI (238)RAFAEL TOSTES MOTTIN (279)RAFAEL WAINSTEIN ZINN (557)RAFAELA ALVES ROSA E SILVA (175)RAIMUNDA MÔNICA MAGNO ARAÚJO BONAGURA (134)RAIMUNDO AUDALÉCIO OLIVEIRA (581)RAIMUNDO CÂNDIDO JÚNIOR (82)RAIMUNDO CRISTOVÃO DE ARAÚJO (486)RAIMUNDO FRANCISCO DOS SANTOS (738)RAIMUNDO GOMES DE BARROS (670)RAPHAEL BUENO BORBA (651)RAPHAEL MONTENEGRO (368)RAQUEL SILVINO GONÇALVES RODRIGUES (306)RAYMUNDO LIMA RIBEIRO JÚNIOR (519)REGIANE CRISTINA MARUJO (249)REGINA CLARO DO PRADO (249)REGINALDO PEREIRA ALVES (521)RÉGIS DE SOUZA RENCK (698)REINALDO ANTÔNIO NOGUEIRA TOLEDO (25)REINALDO SABACK SANTOS (584)RELATOR DA EXTRADIÇÃO Nº 1159 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(161)

RELATOR DA RECLAMAÇÃO Nº 7406 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(182)

RELATOR DA REVISÃO CRIMINAL Nº 2008.01.001328-4 DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

(495)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 757.777 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(395)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 103849 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(439)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 106650 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(449)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 110173 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(438)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 145

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 114.073 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(441)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 117.960 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(448)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 118198 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(437)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 57506 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(445)

RELATOR DO HC Nº 119331 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(456)

RELATOR DO HC Nº 120.353 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(457)

RELATOR DO HC Nº 124.473 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (173)RELATOR DO HC Nº 128.363 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(447)

RELATOR DO HC Nº 132349 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(450)

RELATOR DO HC Nº 132609 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(452)

RELATOR DO HC Nº 134.581 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(462)

RELATOR DO HC Nº 137002 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(468)

RELATOR DO HC Nº 142.086 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(466)

RELATOR DO HC Nº 142.856 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(476)

RELATOR DO HC Nº 144.639 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(159)

RELATOR DO HC Nº 144112 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(166)

RELATOR DO HC Nº 93041 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (453)RELATOR DO HC Nº 96.614 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (461)RELATOR DO HC Nº 97.995 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (155)RELATOR DO PROCESSO Nº 0.00.000.000723/2009-55 DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

(496)

RELATOR DO RHC Nº 25709 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(471)

RELATORA DAS AÇÕES CAUTELARES Nº 06332/2009-000-07-00.6, 06333/2009-000-07-00.0, 06334/2009-000-07-00.5, 06381/2009-000-07-00.9 DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO

(180)

RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 123.679 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(440)

RELATORA DO HC Nº 141.020 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(465)

RELATORA DO HC Nº 143.806 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(154)

RELATORA DO HC Nº 143466 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(475)

RELATORA DO HC Nº 96.760 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(436)

RELATORA DO INQUÉRITO Nº 631 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(157)

RENATA ALVARENGA FLEURY (742)RENATA BORBA DA ROCHA (583)RENATA DE CAROLI (143)RENATA HELENA MAGALHÃES (131)RENATA MIRANDA SIQUEIRA AFONSO (596)RENATO ALFEU DE MARCO (486)RENATO DE ARAUJO CID SANTA RITA (329)RENATO EUSTÁQUIO PINTO MOTA(90) (92)RENATO HADLICH (769)RENATO LUIZ GAMA DE VASCONCELOS (42)RENATO OLIMPIO SETTE DE AZEVEDO (48)RENI PIRES (671)RENY NARCISO ALVES (454)RIAD FUAD SALLE (544)RICARDO BARROS CANTALICE (620)RICARDO BATISTA SOUSA (168)RICARDO BERNARDES MACHADO (554)RICARDO GOMES LOURENÇO(115) (538)RICARDO GUIMARÃES AMARAL (756)RICARDO JORNADA DA ROSA (86)RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA (507)RICARDO MARCONDES MARTINS (211)RICARDO OLIVEIRA GODOI (297)RICARDO RABONEZE (342)RICARDO RANGEL (122)RICARDO TADEU RIZZO BICALHO (151)RITA ALCYONE SOARES NAVARRO (140)RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES

(25) (27)RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS(18) (19) (20) (22) (23) (26) (28) (29) (30) (31)RIVADAVIA SERAFIM DA SILVA (461)RIVADAVIA SERAFIM DA SILVA OU RIVADIA SERAFIM DA SILVA (461)ROBERTA GAIOFATTO BALTHAZAR (597)ROBERTO CARLOS KOPESKI (447)ROBERTO DA SILVA TAVARES (692)ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO (542)ROBERTO HANANIA (710)ROBERTO LAURIA (445)ROBERTO LUIZ MAIA DOS SANTOS (745)ROBERTO MARCHEZINI (712)ROBERTO PEDRANI (466)ROBERTO SACOLITO (26)ROBERTO WILSON VALENTE (362)ROBINSON ROMANCINI(730) (757)ROBSON BARETO VALENTIN (292)RODOLFO NASCIMENTO FIOREZI (8)RODRIGO BADARÓ ALMEIDA DE CASTRO (716)RODRIGO DA ROCHA ROSA(262) (542)RODRIGO DE AZEREDO FERREIRA PAGETTI (626)RODRIGO DE MELO MENDES (319)RODRIGO DO AMARAL FONSECA (701)RODRIGO FIGUEIREDO(364) (365)RODRIGO GAUTO BURIOL(598) (599) (599)RODRIGO LIBERATO LOPES (565)RODRIGO PESSOA PEREIRA DA SILVA (662)RODRIGO PIMENTEL BASTOS (261)RODRIGO RABELO DE FARIA (348)RODRIGO TONIAL(15) (311) (316) (318) (319) (320) (321) (322) (324) (325)(379)ROGELIA DIAS VIEIRA (256)ROGÉRIO AUGUSTO CAZASSA (469)ROGÉRIO PEREIRA DA SILVA (480)ROGÉRIO PERES FERNANDES (722)ROGÉRIO REIS OLSEN DA VEIGA (705)ROGERIO SALGADO (251)ROLDÃO PROCÓPIO DE LUCENA (12)ROMAN SADOWSKI (606)ROMÁRIO SILVA DE MELO (627)ROMEO PIAZERA JÚNIOR (91)ROMUALDO WILSON CANÇADO (685)RONALDO ALVES DA SILVA(463) (463)RONALDO DE ALBUQUERQUE AGRA (264)RONALDO DE SOUSA RODRIGUES (105)RONALDO MAURO COSTA PAIVA (767)RONEY LEONARDO MARQUES GALVÃO (308)ROQUE ALOYSIO DEWES (322)ROQUE RIBEIRO DOS SANTOS JÚNIOR (77)ROSANE CRISTINA LIMA DE CARVALHO (148)ROSANE LIMA GUIMARÃES LACERDA (123)ROSELI DE ALMEIDA FERNANDES SANTOS (302)ROSSINI CAVALCANTE ALFANO (673)ROZINEI RODRIGES DOS SANTOS OU ROZINEI RODRIGUES DOS SANTOS

(158)

RUBEM DÁRIO PEREGRINO CUNHA (157)RUBENS SANTORO NETO (539)SAMUEL ALVES FACÓ (180)SANDRA COUTINHO GOMIDE (308)SANDRA MARA AREND (312)SANDRA MARA PEREIRA DINIZ (260)SANDRA MARIA CÉSAR SALGADO VINCENT (642)SANDRO FERREIRA COELHO (541)SANDRO LUIZ PEDROSA MOREIRA (74)SANDRO RAFAEL BARIONI DE MATOS (286)SANDRO RAFAEL BARIONI DE MATTOS (375)SANDRO WILSON PEREIRA DOS SANTOS (755)SAU FERREIRA SANTOS (199)SAULO CONVERSO LARA (273)SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJAL (426)SEBASTIAO CASSIANO DE PAULA (402)SEBASTIÃO HASENCLEVER BORGES NETO (60)SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(398) (407)SENADO FEDERAL(2) (492)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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SERASA S/A (10)SÉRGIO BARBOSA DE ALMEIDA(449) (449)SÉRGIO CARNEIRO ROSSI (93)SERGIO CARREIRO DE TEVES (19)SÉRGIO COSTA FERREIRA (372)SÉRGIO FEITOSA DIAS JÚNIOR (109)SÉRGIO LEVERDI CAMPOS E SILVA (168)SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES (756)SÉRGIO PAULO DA MORA (68)SÉRGIO ROSA DE OLIVEIRA (626)SERGIO SAHIONE FADEL (1)SERGIO SENDER (291)SERGIO SILVIO GOMES ALVES (188)SHOPPING LIMPE - CONSERVADORA E ADMINISTRADORA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA

(179)

SILDETE SOUTO CRUZ (594)SILVIA COUTINHO COSTA (122)SILVIA HELENA SILVEIRA (697)SILVIO GUILEN LOPES (66)SILVIO ROBERTO MAZETTO (362)SILVIO VALENTIM VALENTE (426)SIMONE DE FARIA FERRAZ (421)SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA E LOJISTA DE FORTALEZA - SINDILOJAS

(180)

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SANTA MARIA (615)SONIA MARIA ANDRADE DE ALBUQUERQUE (607)SONIA REGINA GARCIA FIGUEIREDO (137)SONIVALDO MARCIANO DE LIMA (214)SUELI APARECIDA ELPES (608)SUNART INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARTEFATOS DE METAIS LTDA

(384)

SUNILDA FÁTIMA VILLALBA FRETES (448)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(160) (167) (168) (170) (241) (434) (435) (442) (443) (444)(454) (455) (458) (459) (460) (474) (478) (479) (480) (482)SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (246)SUSANA PABST SALLES (648)SUZELE VELOSO DE OLIVEIRA (674)SUZI DE FÁTIMA FREIRE (472)SUZY ANNE CATONHO DE BRITO (180)SYLVIA LORENA TEIXEIRA DE SOUSA (419)SYULLA NARA LUNA DE MEDEIROS (738)T F DALE SUPER CENTRO DA CONSTRUÇÃO LTDA (311)TACIANA SANTOS LUSTOSA (288)TAIS OLIVEIRA COTTA DE MELLO (310)TÂNIA MIYUKI ISHIDA RIBEIRO (8)TATIANA GRECHI (121)TATIANA SIMÕES SARAIVA (308)TATIANA STEINMETZ DUARTE (535)TAYLISE CATARINA ROGÉRIO (329)TÉRCIO FELIPPE MUCEDOLA BAMONTE (156)TERESINHA DE JESUS HASS (609)TERSON RIBEIRO CARVALHO (539)THAÍS DA ROSA MALLMANN (345)THALITA CAROLINE MATEUS OKAMOTO (656)THEREZA CHRISTINA MONTEVERDE DOS REIS (676)THIAGO NAVES (498)THIAGO SILVA DE MORAES (287)TIAGO LOPES NUNES (508)TIBERANY FERRAZ DOS SANTOS (431)TICIANE DALLA VECCHIA(94) (101)TITO NUNES CARDOSO (668)TONY TOBY ANISON OU LASTONE KAKWELE (458)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (MANDADO DE SEGURANÇA Nº 200201115497)

(515)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS (AGRAVO Nº 1.0382.09.103004-1/002)

(509)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(159) (169) (171) (443) (475)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL Nº 990.08.159790-0)

(524)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (PROCESSO Nº 430.513-5/4-02)

(507)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE (MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2008.003386-9)

(514)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ (66)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (421)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (167)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (AI Nº 2009.000786-7)

(518)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (464)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO (RO Nº (516)

04252-2008-014-12-00-0)0TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO (PROCESSO Nº 1174-2007-005-18-00-8)

(505)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO (PROCESSO Nº 2001-2006-002-18-00-7)

(427)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 23ª REGIÃO (PROCESSO Nº 00524.2008.041.23.00-6)

(520)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO (PROCESSO Nº 00274-2009-081-03-00-3)

(527)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO (PROCESSO Nº 01365-2008-081-03-00-5)

(528)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº 00936-2008-081-03-00-4)

(512)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO (PROCESSO Nº 00596-2007-014-08-00-1)

(506)

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO (156)TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO (PROCESSO Nº 1999.03.00.006875-0)

(178)

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DE 1ª REGIÃO (158)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (520)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO AIRR Nº 00596-2007-014-08-40.6)

(506)

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO Nº 210.1998.101.17.00.2)

(179)

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO Nº 527/2007-031-14-40.5)

(521)

TÚLIO SANTOS SYGILIÃO (95)TURMA RECURSAL ÚNICA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

(470)

UIRÁ DE SOUZA MARTINS (243)ULISSES BORGES DE RESENDE (694)VAGNER AUGUSTO CAINELLI (24)VALDA MARIA VIEIRA ABRANCHES (45)VALDECYR FERREIRA OU VALDECIR FERREIRA (441)VALÉRIO ALVARENGA MONTEIRO DE CASTRO (314)VALMIR DE SOUZA BORBA (394)VALNEI DAL BEM (229)VALTER HELLER DANI (617)VANDERLEY PERES MOREIRA (39)VANESSA SCHEREMETA (39)VERA CRISTINA RITTER SUSZEK (319)VERA LÚCIA CABRAL (119)VERA LÚCIA DE CARVALHO DEMONIER (129)VERA LÚCIA MARQUES CALDAS (176)VIA SUL CONDOMÍNIO (180)VIANELLO CORRÊA PEREIRA JÚNIOR (356)VICENTE CORNÉLIO DE SOUZA (290)VICTOR DE CARVALHO STANZANI (141)VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR (649)VIDAL GENTIL DANTAS (233)VILSON ONZI(259) (344) (376) (380) (381) (383)VINÍCIUS GODINHO SILVEIRA (16)VINÍCIUS MENDES CAMPOS DE CARVALHO (80)VINÍCIUS THIAGO SOARES DE OLIVEIRA (252)VIRGILIO MUNARI NETO (719)VITÓRIA RÉGIA SALES ARAUJO (594)VIVIAN TAVARES ROSSI (593)VIVIANE CORONHO (374)VLADIMIR ROSSI LOUNREÇO (126)VPF - ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA (670)WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA (59)WALDEMAR CURY MALULY JUNIOR (20)WALDEMIR PINHEIRO BANJA (218)WALDIMAR DE PAULA FREITAS (361)WALMOR DOS SANTOS GUIMARÃES (650)WALTER ALEXANDRE BUSSARAMA (773)WALTER BASTOS KULLINGER (595)WALTER CARLOS CARDOSO HENRIQUE (136)WALTER DE OLIVEIRA MONTEIRO (325)WALTER FOLEGATTI (63)WALTER MENDES SANTANA (356)WALTER SILVA RIBEIRO JUNIOR (533)WALTER VAGNOTTI DOMINGUEZ (402)WANDER PEREZ (643)WANIA MARIA BARBOSA (754)WARLA MAGALHÃES BATISTA MENDONÇA (330)WASHIGTON COLARES DA SILVA (225)WELINGTON DA SILVA (371)WELITON FERNANDES PRADO (502)WESLEY DENILSON DE OLIVEIRA E SILVA AFONSO (382)WESLEY VIEIRA CAVALCANTE DOS SANTOS OU WESLEY VIEIRA DOS SANTOS CAVALCANTE OU WESLEY VIEIRA SANTOS CAVALCANTE OU WESLEY VIEIRA CAVALCANTE SANTOS

(166)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 147

WILBER HENRIQUE DA SILVA ROSA (273)WILLANE DOS SANTOS XAVIER (372)WILLIAM DE OLIVEIRA CRUZ (624)WILLIAN JOSÉ MENDES DE SOUZA FONTES (120)WILLIAN RAMOS MOREIRA (67)WILLIANS LIMA DE CARVALHO (148)WLADEMIR DOS SANTOS (390)YARA DE MINGO FERREIRA (6)YRAMAIA APARECIDA FREDIANI BALESTRIM RODRIGUES (332)ZÉLIA MARIA RIBEIRO (741)ZORAIDE DE CASTRO COELHO (402)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

PROTOCOLO 18.607/2009 (335)PROTOCOLO 18.661/2009 (364)PROTOCOLO 18.712/2009 (365)PROTOCOLO 19.018/2009 (306)PROTOCOLO 47.697/2009 (248)PROTOCOLO 47.791/2009 (249)PROTOCOLO 47.842/2009 (250)PROTOCOLO 47.853/2009 (251)PROTOCOLO 47.863/2009 (252)PROTOCOLO 47.991/2009 (253)PROTOCOLO 48.027/2009 (254)PROTOCOLO 48.060/2009 (255)PROTOCOLO 48.073/2009 (256)PROTOCOLO 48.492/2009 (257)PROTOCOLO 48.537/2009 (258)PROTOCOLO 48.720/2009 (259)PROTOCOLO 48.769/2009 (260)PROTOCOLO 48.832/2009 (261)PROTOCOLO 49.196/2009 (262)PROTOCOLO 49.227/2009 (263)PROTOCOLO 49.249/2009 (264)PROTOCOLO 49.429/2009 (265)PROTOCOLO 49.464/2009 (266)PROTOCOLO 49.585/2009 (267)PROTOCOLO 49.681/2009 (268)PROTOCOLO 49.748/2009 (269)PROTOCOLO 50.136/2009 (270)PROTOCOLO 50.306/2009 (271)PROTOCOLO 50.320/2009 (272)PROTOCOLO 50.362/2009 (273)PROTOCOLO 50.420/2009 (274)PROTOCOLO 50.511/2009 (275)PROTOCOLO 50.541/2009 (276)PROTOCOLO 50.686/2009 (277)PROTOCOLO 50.712/2009 (278)PROTOCOLO 50.725/2009 (279)PROTOCOLO 50.832/2009 (280)PROTOCOLO 50.970/2009 (281)PROTOCOLO 51.056/2009 (366)PROTOCOLO 51.069/2009 (282)PROTOCOLO 51.157/2009 (283)PROTOCOLO 51.268/2009 (284)PROTOCOLO 51.414/2009 (285)PROTOCOLO 51.768/2009 (286)PROTOCOLO 52.078/2009 (287)PROTOCOLO 52.126/2009 (288)PROTOCOLO 52.185/2009 (289)PROTOCOLO 52.198/2009 (290)PROTOCOLO 52.876/2009 (367)PROTOCOLO 52.944/2009 (344)PROTOCOLO 53.050/2009 (291)PROTOCOLO 53.732/2009 (292)PROTOCOLO 54.074/2009 (293)PROTOCOLO 54.337/2009 (311)PROTOCOLO 54.908/2009 (294)PROTOCOLO 55.357/2009 (346)PROTOCOLO 56.162/2009 (347)PROTOCOLO 56.308/2009 (368)PROTOCOLO 57.457/2009 (369)PROTOCOLO 57.598/2009 (370)PROTOCOLO 57.642/2009 (327)PROTOCOLO 57.705/2009 (295)PROTOCOLO 57.714/2009 (371)PROTOCOLO 57.723/2009 (348)PROTOCOLO 57.880/2009 (372)PROTOCOLO 57.893/2009 (312)PROTOCOLO 57.985/2009 (349)

PROTOCOLO 58.029/2009 (373)PROTOCOLO 58.109/2009 (313)PROTOCOLO 58.134/2009 (374)PROTOCOLO 58.357/2009 (300)PROTOCOLO 58.726/2009 (314)PROTOCOLO 58.739/2009 (330)PROTOCOLO 58.747/2009 (375)PROTOCOLO 58.774/2009 (309)PROTOCOLO 58.784/2009 (336)PROTOCOLO 58.803/2009 (376)PROTOCOLO 58.805/2009 (332)PROTOCOLO 58.866/2009 (341)PROTOCOLO 58.874/2009 (377)PROTOCOLO 58.883/2009 (378)PROTOCOLO 58.891/2009 (337)PROTOCOLO 58.894/2009 (379)PROTOCOLO 58.902/2009 (307)PROTOCOLO 58.967/2009 (340)PROTOCOLO 58.991/2009 (297)PROTOCOLO 59.007/2009 (380)PROTOCOLO 59.018/2009 (350)PROTOCOLO 59.020/2009 (339)PROTOCOLO 59.070/2009 (345)PROTOCOLO 59.078/2009 (315)PROTOCOLO 59.088/2009 (310)PROTOCOLO 59.089/2009 (316)PROTOCOLO 59.136/2009 (331)PROTOCOLO 59.243/2009 (351)PROTOCOLO 59.343/2009 (305)PROTOCOLO 59.348/2009 (342)PROTOCOLO 59.429/2009 (381)PROTOCOLO 59.430/2009 (382)PROTOCOLO 59.576/2009 (383)PROTOCOLO 59.645/2009 (343)PROTOCOLO 59.652/2009 (338)PROTOCOLO 59.692/2009 (352)PROTOCOLO 59.954/2009 (353)PROTOCOLO 60.035/2009 (296)PROTOCOLO 60.161/2009 (317)PROTOCOLO 60.197/2009 (384)PROTOCOLO 60.260/2009 (318)PROTOCOLO 60.457/2009 (319)PROTOCOLO 60.600/2009 (385)PROTOCOLO 60.830/2009 (304)PROTOCOLO 60.896/2009 (320)PROTOCOLO 60.903/2009 (328)PROTOCOLO 60.908/2009 (298)PROTOCOLO 60.936/2009 (354)PROTOCOLO 60.990/2009 (329)PROTOCOLO 61.024/2009 (321)PROTOCOLO 61.048/2009 (299)PROTOCOLO 61.055/2009 (301)PROTOCOLO 61.087/2009 (333)PROTOCOLO 61.094/2009 (322)PROTOCOLO 61.151/2009 (355)PROTOCOLO 61.184/2009 (323)PROTOCOLO 61.192/2009 (324)PROTOCOLO 61.263/2009 (386)PROTOCOLO 61.304/2009 (387)PROTOCOLO 61.338/2009 (334)PROTOCOLO 61.400/2009 (388)PROTOCOLO 61.419/2009 (325)PROTOCOLO 61.428/2009 (389)PROTOCOLO 61.702/2009 (356)PROTOCOLO 61.743/2009 (326)PROTOCOLO 61.826/2009 (357)PROTOCOLO 62.060/2009 (390)PROTOCOLO 62.336/2009 (358)PROTOCOLO 62.403/2009 (303)PROTOCOLO 62.489/2009 (308)PROTOCOLO 62.815/2009 (359)PROTOCOLO 62.822/2009 (360)PROTOCOLO 63.816/2009 (361)PROTOCOLO 64.279/2009 (302)PROTOCOLO 64.979/2009 (391)PROTOCOLO 65.698/2009 (392)PROTOCOLO 67.326/2009 (362)PROTOCOLO 67.402/2009 (393)PROTOCOLO 68.073/2009 (394)PROTOCOLO 68.469/2009 (363)AÇÃO CAUTELAR 2.432-3 (412)AÇÃO CAUTELAR 2.435-8 (1)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.197-6 (413)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.198-3 (414)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.393-8 (415)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 494-8(396) (405)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.042-5(397) (406)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.955-0 (416)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.962-2 (417)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.997-5(398) (407)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.430-8(399) (408)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.486-3 (418)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.126-6 (419)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.287-4 (2)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.288-2 (3)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.289-1 (4)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.521-9 (420)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.535-9 (421)AÇÃO PENAL 397-0 (422)AÇÃO PENAL 432-1 (423)AÇÃO RESCISÓRIA 1.169-4 (402)AÇÃO RESCISÓRIA 1.791-0 (409)AG.REG. NOS EMB.DECL. NO INQUÉRITO 2.815-1 (424)AG.REG.NA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.490-5 (425)AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 3.084-9 (426)AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 8.107-9 (427)AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 8.236-9 (428)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 490.714-7 (529)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 499.908-1 (741)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.673-4 (530)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 659.147-7 (531)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.206-9 (532)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.807-9 (533)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.852-1 (534)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.278-7 (742)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.598-0 (535)AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.543-1 (743)AG.REG.NO MANDADO DE SEGURANÇA 27.327-5 (429)AG.REG.NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA 26.769-4 (430)AG.REG.NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.007-1 (431)AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 481.494-3 (536)AG.REG.NOS EMB.DECL.NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.359-4(400) (403)AGRAVO DE INSTRUMENTO 335.487-5 (537)AGRAVO DE INSTRUMENTO 511.674-8 (758)AGRAVO DE INSTRUMENTO 520.622-1 (759)AGRAVO DE INSTRUMENTO 539.374-5 (538)AGRAVO DE INSTRUMENTO 566.163-8 (539)AGRAVO DE INSTRUMENTO 580.034-1 (760)AGRAVO DE INSTRUMENTO 582.679-4 (761)AGRAVO DE INSTRUMENTO 582.705-6 (762)AGRAVO DE INSTRUMENTO 612.728-8 (540)AGRAVO DE INSTRUMENTO 614.458-0 (541)AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.077-7 (542)AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.157-1 (763)AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.232-1 (543)AGRAVO DE INSTRUMENTO 633.760-7 (544)AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.829-7 (6)AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.038-6 (545)AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.446-1 (546)AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.375-1 (547)AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.384-0 (548)AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.920-2 (549)AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.125-6 (550)AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.289-8 (551)AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.284-2 (552)AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.856-9 (553)AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.953-2 (554)AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.010-9 (555)AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.407-0 (556)AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.057-4 (557)AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.729-8 (558)AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.316-0 (559)AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.783-9 (560)AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.976-5 (561)AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.264-1 (752)AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.344-3 (562)AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.295-1 (563)AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.330-2 (564)AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.904-5 (565)AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.036-2 (566)AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.787-0 (567)AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.817-1 (568)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.028-0 (569)AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.901-0 (764)AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.094-3 (570)AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.300-7 (753)AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.090-2 (571)AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.207-1 (765)AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.447-5 (756)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.874-9 (572)AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.314-8 (573)AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.541-6 (766)AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.621-9 (574)AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.090-7 (767)AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.975-6 (575)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.330-5 (576)AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.604-4 (577)AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.032-2 (768)AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.788-5 (578)AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.644-0 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.402-3 (579)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.795-9 (8)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.942-6 (580)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.158-7 (9)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.997-9 (10)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.166-3 (11)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.463-8 (12)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.498-3 (13)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.715-7 (14)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.828-1 (581)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.527-1 (245)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.922-7 (582)AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.925-1 (583)AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.607-1 (584)AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.824-3 (585)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.614-5 (586)AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.689-0 (16)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.243-3 (587)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.646-7 (588)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.664-5 (589)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.673-4 (590)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.707-4 (591)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.708-1 (592)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.786-8 (593)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.953-8 (594)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.143-2 (754)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.816-3 (755)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.437-6 (595)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.775-3 (596)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.842-8 (597)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.991-8 (17)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.063-7 (598)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.561-0 (599)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.599-7 (18)AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.461-9 (600)AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.853-9 (601)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.272-6 (602)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.401-5 (19)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.597-1 (20)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.601-6 (21)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.611-2 (22)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.633-0 (23)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.641-1 (24)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.685-6 (25)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.714-0 (603)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.720-7 (604)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.960-3 (26)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.982-1 (27)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.987-7 (28)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.989-1 (29)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.039-5 (605)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.141-9 (30)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.142-6 (31)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.717-6 (606)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.919-1 (32)AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.975-5 (607)AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.170-0 (608)AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.858-3 (33)AGRAVO DE INSTRUMENTO 756.790-0 (609)AGRAVO DE INSTRUMENTO 756.817-5 (610)AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.401-8 (34)AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.742-7 (35)AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.380-1 (611)AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.733-2 (612)AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.282-4 (613)AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.424-1 (614)

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.734-4 (615)AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.772-5 (616)AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.803-3 (757)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.113-9 (617)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.225-5 (618)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.250-8 (619)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.347-8 (36)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.422-4 (620)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.559-0 (621)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.589-9 (622)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.604-7 (623)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.634-6 (624)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.645-0 (625)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.699-1 (626)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.756-9 (627)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.777-9 (628)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.792-5 (629)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.799-6 (630)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.955-2 (631)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.005-6 (632)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.022-7 (633)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.073-6 (634)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.157-8 (635)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.175-6 (636)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.297-9 (637)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.379-6 (638)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.441-4 (639)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.464-9 (640)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.680-3 (641)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.121-0 (642)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.153-3 (643)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.214-1 (644)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.263-5 (645)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.328-1 (646)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.359-8 (647)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.414-1 (648)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.418-1 (649)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.444-1 (650)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.486-1 (651)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.643-4 (652)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.754-3 (653)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.885-5 (654)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.895-1 (655)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.980-4 (656)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.022-6 (657)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.032-2 (658)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.149-5 (659)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.157-7 (660)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.717-4 (661)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.810-9 (662)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.882-8 (663)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.961-3 (664)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.963-8 (665)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.026-0 (666)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.070-8 (37)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.115-1 (667)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.333-1 (668)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.337-0 (669)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.341-2 (670)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.346-9 (671)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.362-2 (672)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.401-2 (673)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.444-0 (674)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.487-7 (38)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.558-1 (39)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.599-3 (40)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.050-0 (41)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.068-4 (42)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.069-1 (43)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.070-2 (44)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.071-0 (45)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.072-7 (46)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.073-4 (47)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.074-1 (48)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.075-9 (49)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.077-3 (50)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.079-8 (51)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.080-9 (52)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.081-6 (53)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.083-1 (54)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.084-8 (55)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.085-5 (56)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.088-7 (57)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.089-4 (58)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.090-5 (59)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.091-2 (60)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.093-7 (61)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.096-9 (62)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.097-6 (63)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.098-3 (64)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.099-1 (65)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.102-8 (66)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.106-7 (67)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.107-4 (68)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.110-0 (69)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.111-7 (70)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.112-4 (71)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.113-1 (72)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.114-9 (73)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.115-6 (74)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.116-3 (75)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.117-1 (76)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.118-8 (77)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.119-5 (78)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.120-6 (79)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.121-3 (80)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.123-8 (81)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.124-5 (82)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.125-2 (83)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.126-0 (84)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.127-7 (85)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.129-1 (86)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.130-2 (87)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.131-0 (88)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.132-7 (89)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.133-4 (90)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.134-1 (91)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.135-9 (92)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.136-6 (93)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.137-3 (94)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.138-1 (95)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.140-9 (96)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.141-6 (97)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.142-3 (98)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.143-1 (99)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.144-8 (100)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.145-5 (101)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.146-2 (102)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.147-0 (103)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.149-4 (104)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.151-2 (105)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.153-7 (106)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.155-1 (107)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.156-9 (108)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.157-6 (109)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.159-1 (110)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.164-1 (111)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.165-8 (112)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.166-5 (113)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.167-2 (114)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.168-0 (115)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.173-0 (116)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.174-7 (117)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.175-4 (118)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.176-1 (119)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.177-9 (120)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.178-6 (121)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.180-4 (122)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.181-1 (123)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.182-9 (124)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.183-6 (125)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.184-3 (126)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.185-1 (127)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.188-2 (128)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.189-0 (129)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.190-1 (130)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.191-8 (131)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.192-5 (132)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.195-7 (133)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.196-4 (134)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.198-9 (135)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.199-6 (136)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.201-6 (137)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.203-1 (138)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.204-8 (139)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.205-5 (140)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.206-2 (141)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.207-0 (142)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.208-7 (143)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.209-4 (144)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.210-5 (145)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.211-2 (146)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.212-0 (147)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.213-7 (148)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.215-1 (149)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.216-9 (150)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.217-6 (151)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.218-3 (152)ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 46-7(401) (404)ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 173-1

(432)

ARGÜIÇÃO DE SUSPEIÇÃO 50-3 (395)CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.671-2 (153)EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 482.987-0 (744)EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 598.576-8 (745)EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 394.839-3

(746)

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.242-1

(747)

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.816-9

(748)

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.412-7 (675)EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.116-4 (676)EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.198-1 (677)EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.728-5 (15)EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 507.475-7 (183)EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 582.087-3

(5)

EXTRADIÇÃO 1.157-0 (433)HABEAS CORPUS 90.468-8 (434)HABEAS CORPUS 93.371-8 (435)HABEAS CORPUS 93.375-1 (436)HABEAS CORPUS 96.718-3 (437)HABEAS CORPUS 96.960-7 (438)HABEAS CORPUS 97.088-5 (439)HABEAS CORPUS 97.312-4 (440)HABEAS CORPUS 97.319-1 (441)HABEAS CORPUS 97.986-6 (442)HABEAS CORPUS 98.102-0 (443)HABEAS CORPUS 98.239-5 (444)HABEAS CORPUS 98.280-8 (445)HABEAS CORPUS 98.298-1 (446)HABEAS CORPUS 98.383-9 (447)HABEAS CORPUS 98.500-9 (448)HABEAS CORPUS 98.560-2 (449)HABEAS CORPUS 98.562-9 (450)HABEAS CORPUS 98.593-9 (451)HABEAS CORPUS 98.820-2 (452)HABEAS CORPUS 98.825-3 (453)HABEAS CORPUS 98.880-6 (454)HABEAS CORPUS 99.120-3 (455)HABEAS CORPUS 99.244-7 (456)HABEAS CORPUS 99.351-6 (457)HABEAS CORPUS 99.405-9 (458)HABEAS CORPUS 99.684-1 (459)HABEAS CORPUS 99.793-7 (460)HABEAS CORPUS 100.103-7 (461)HABEAS CORPUS 100.138-0 (462)HABEAS CORPUS 100.198-3 (463)HABEAS CORPUS 100.201-7 (464)HABEAS CORPUS 100.265-3 (465)HABEAS CORPUS 100.278-5 (467)HABEAS CORPUS 100.285-8 (468)HABEAS CORPUS 100.297-1 (469)HABEAS CORPUS 100.323-4 (470)HABEAS CORPUS 100.332-3 (471)HABEAS CORPUS 100.343-9 (473)HABEAS CORPUS 100.355-2 (475)HABEAS CORPUS 100.360-9 (477)HABEAS CORPUS 100.377-3 (481)HABEAS CORPUS 100.390-1 (154)HABEAS CORPUS 100.391-9 (155)HABEAS CORPUS 100.392-7 (156)HABEAS CORPUS 100.393-5 (157)HABEAS CORPUS 100.394-3 (158)HABEAS CORPUS 100.395-1 (159)HABEAS CORPUS 100.396-0 (160)HABEAS CORPUS 100.397-8 (161)HABEAS CORPUS 100.398-6 (162)HABEAS CORPUS 100.399-4 (163)HABEAS CORPUS 100.400-1 (164)

HABEAS CORPUS 100.402-8 (165)HABEAS CORPUS 100.403-6 (166)HABEAS CORPUS 100.405-2 (167)HABEAS CORPUS 100.406-1 (168)HABEAS CORPUS 100.407-9 (169)HABEAS CORPUS 100.408-7 (170)HABEAS CORPUS 100.409-5 (171)HABEAS CORPUS 100.410-9 (172)HABEAS CORPUS 100.411-7 (173)INQUÉRITO 2.741-3 (483)INQUÉRITO 2.808-8 (484)INQUÉRITO 2.842-8 (174)INQUÉRITO 2.843-6 (175)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.471-0 (246)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.667-4 (485)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.712-3 (486)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.716-6 (487)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.722-1 (488)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.726-3 (489)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.738-7 (490)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.739-5 (491)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.744-1 (492)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.747-6 (176)MANDADO DE SEGURANÇA 27.606-1 (410)MANDADO DE SEGURANÇA 28.138-3 (493)MANDADO DE SEGURANÇA 28.141-3 (494)MANDADO DE SEGURANÇA 28.148-1 (495)MANDADO DE SEGURANÇA 28.151-1 (496)MANDADO DE SEGURANÇA 28.196-1 (498)MANDADO DE SEGURANÇA 28.197-9 (177)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.269-6 (466)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.341-2 (472)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.352-8 (474)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.358-7 (476)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.365-0 (478)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.367-6 (479)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.371-4 (480)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 100.381-1 (482)MED. CAUT. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.161-8 (497)MED. CAUT. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.197-9 (499)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.245-8 (507)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.271-7 (508)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.402-7 (509)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.557-1 (512)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.609-7 (514)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.631-3 (516)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.747-6 (518)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.786-7 (519)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.799-9 (520)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.834-1 (525)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.839-1 (527)MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 8.843-0 (528)PETIÇÃO 4.454-1 (500)PETIÇÃO 4.479-7 (501)PETIÇÃO 4.608-1 (502)PRISÃO PREVENTIVA PARA EXTRADIÇÃO 619-5 (503)RECLAMAÇÃO 2.817-8 (411)RECLAMAÇÃO 8.013-7 (504)RECLAMAÇÃO 8.106-1 (505)RECLAMAÇÃO 8.494-9 (510)RECLAMAÇÃO 8.500-7 (511)RECLAMAÇÃO 8.588-1 (513)RECLAMAÇÃO 8.614-3 (515)RECLAMAÇÃO 8.687-9 (517)RECLAMAÇÃO 8.815-4 (521)RECLAMAÇÃO 8.820-1 (522)RECLAMAÇÃO 8.821-9 (523)RECLAMAÇÃO 8.824-3 (524)RECLAMAÇÃO 8.837-5 (526)RECLAMAÇÃO 8.846-4 (178)RECLAMAÇÃO 8.847-2 (179)RECLAMAÇÃO 8.848-1 (180)RECLAMAÇÃO 8.849-9 (181)RECLAMAÇÃO 8.850-2 (182)RECONS. EM RECLAMAÇÃO 8.128-1 (506)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 105.164-7 (678)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 170.149-8 (679)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 319.452-6 (680)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 343.644-9 (681)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 373.098-3 (682)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 388.404-2 (683)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 391.934-2 (684)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 401.314-2 (685)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 416.045-5 (686)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162

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STF - DJe nº 160/2009 Divulgação: terça-feira, 25 de agosto Publicação: quarta-feira, 26 de agosto 151

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.862-9 (769)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 434.372-0 (687)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 436.538-3 (688)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 441.614-0 (689)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 447.281-3 (690)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 449.244-0 (691)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 465.280-3 (770)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 467.141-7 (771)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 470.373-4 (692)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 472.463-4 (772)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.610-1 (693)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 483.313-1 (694)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 488.608-1 (773)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 489.005-4 (774)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 489.684-2 (695)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 494.558-4 (696)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.560-3 (697)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 507.868-0 (698)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 508.339-0 (699)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.844-3 (700)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.982-2 (701)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 510.451-6 (702)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 518.768-3 (703)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 519.713-1 (775)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 521.296-3 (704)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.741-3 (705)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 523.326-0 (706)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.121-1 (707)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.155-6 (776)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 529.454-4 (708)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 538.002-5 (709)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.137-1 (710)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.976-3 (777)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.988-9 (711)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.381-7 (712)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.883-5 (749)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.026-1 (713)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.121-7 (714)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.853-1 (715)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.112-1 (716)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.706-5 (717)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.008-2 (718)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.350-2 (719)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.759-2 (750)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.485-8 (720)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.464-1 (721)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.908-1 (722)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.602-7 (723)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.291-0 (724)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.324-5 (725)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.601-1 (726)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.517-1 (727)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.714-7 (728)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.247-9 (751)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.431-1 (729)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.071-0 (730)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.109-1 (247)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.078-2 (731)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.747-7 (732)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.913-5 (733)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.325-6 (734)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.589-5 (735)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.807-0 (736)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.930-1 (737)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.252-6 (738)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.414-6 (739)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.054-5 (184)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.117-7 (740)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.127-4 (185)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.133-9 (186)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.187-8 (187)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.199-1 (188)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.224-6 (189)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.239-4 (190)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.383-8 (191)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.390-1 (192)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.391-9 (193)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.392-7 (194)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.393-5 (195)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.394-3 (196)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.395-1 (197)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.396-0 (198)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.397-8 (199)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.398-6 (200)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.399-4 (201)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.400-1 (202)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.401-0 (203)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.402-8 (204)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.403-6 (205)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.404-4 (206)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.405-2 (207)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.406-1 (208)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.407-9 (209)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.408-7 (210)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.410-9 (211)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.411-7 (212)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.412-5 (213)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.414-1 (214)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.415-0 (215)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.416-8 (216)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.417-6 (217)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.418-4 (218)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.419-2 (219)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.420-6 (220)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.421-4 (221)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.422-2 (222)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.423-1 (223)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.424-9 (224)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.425-7 (225)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.426-5 (226)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.428-1 (227)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.431-1 (228)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.432-0 (229)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.433-8 (230)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.434-6 (231)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.435-4 (232)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.436-2 (233)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.437-1 (234)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.438-9 (235)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.439-7 (236)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.440-1 (237)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.441-9 (238)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.198-1 (239)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.199-9 (240)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.200-6 (241)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.201-4 (242)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 100.401-0 (243)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 100.404-4 (244)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 409162