repÚblica federativa do brasil supremo tribunal … · 2012-05-16 · diÁrio da justiÇa...

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio de 2012 Publicação: quinta-feira, 17 de maio de 2012 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Ayres Britto Presidente Ministro Joaquim Barbosa Vice-Presidente Amarildo Vieira de Oliveira Diretor-Geral ©2012 PRESIDÊNCIA RESOLUÇÃO Nº 485, DE 14 DE MAIO DE 2012 Altera as Resoluções nº 253, de 2 de julho de 2003, e nº 419, de 26 de novembro de 2009. O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 363, inciso I, do Regimento Interno, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 321.643, R E S O L V E: Art. 1º A Resolução nº 253, de 2 de julho de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 7º Antes da investidura no cargo efetivo, no cargo em comissão ou na função comissionada, o servidor não pertencente ao Quadro de Pessoal do Supremo Tribunal Federal deverá apresentar à Secretaria de Gestão de Pessoas:” “Art. 8º Por ocasião do desligamento, o servidor deverá: I – devolver: a) a identidade funcional à Secretaria de Gestão de Pessoas; b) a(s) carteira(s) do plano de saúde à Secretaria de Gestão do STF- Med; c) o crachá de identificação funcional à Secretaria de Segurança; d) os livros e periódicos porventura tomados por empréstimo à Coordenadoria de Biblioteca; e) o telefone móvel celular fornecido pelo STF, quando for o caso, à Seção de Telecomunicações;” Art. 2º A Resolução nº 419, de 26 de novembro de 2009, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 12. Integram o sistema de comunicação móvel do Tribunal os serviços de telefonia móvel celular e VoIP – comunicação de voz sobre IP (Internet Protocol), bem como o telefone móvel celular fornecido aos usuários elencados no art. 13.” “Art. 13.................................................................................................... VII – o servidor que necessitar prestar atendimento especial aos sábados, domingos, recesso e feriados, bem como nos dias úteis em horário diverso ao do expediente da Secretaria do Tribunal, mediante apresentação de justificativa pelo titular da unidade solicitante e autorização do Diretor- Geral.” “Art. 14. .................................................................................................. § 1º O fornecimento de telefones móveis fica condicionado à disponibilidade do número de acessos, ao valor global do contrato celebrado com a concessionária do serviço e à assinatura de termo de compromisso pelos usuários mencionados nos incisos II a VII do art. 13. § 2º Observado o disposto no § 1º, serão fornecidos os seguintes aparelhos: I – telefone móvel celular com serviços avançados de dados aos usuários mencionados nos incisos I a IV do art. 13; II – telefone móvel celular sem serviço de dados aos usuários citados nos incisos V a VII do art. 13. § 3º Em razão das atividades executadas, o telefone móvel celular com serviços avançados de dados poderá ser fornecido aos usuários mencionados nos incisos V a VII do art. 13, mediante justificativa do titular da unidade e autorização do Diretor-Geral.” “Art. 16. REVOGADO.” “Art. 17. .................................................................................................. IV – restituir o aparelho móvel celular fornecido pelo Tribunal, com todos os componentes, no caso de desligamento do STF ou de exoneração do cargo em comissão que originou o direito ao recebimento do aparelho.” “Art. 18. .................................................................................................. I – ........................................................................................................... II – R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) para os servidores previstos nos incisos V a VII do art. 13 que utilizarem telefone celular de sua propriedade; III – R$ 100,00 (cem reais) para os servidores a que se referem os incisos V a VII do art. 13 que utilizarem equipamento do Tribunal.” “Art. 22. .................................................................................................. § 1º Os usuários previstos nos incisos II, IV, V, VI e VII do art. 13 devem restituir as faturas com os valores devidos pagos, mensalmente, em até cinco dias úteis após o seu recebimento.” “Art. 24-A. Cabe aos usuários identificar as ligações de caráter particular quando do atesto das contas telefônicas.” Art. 3º As alterações promovidas por esta Resolução aplicam-se aos atuais usuários do sistema de comunicação móvel. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Ministro AYRES BRITTO DISTRIBUIÇÃO Ata da Nonagésima Terceira Distribuição realizada em 15 de maio de 2012. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio de 2012 Publicação: quinta-feira, 17 de maio de 2012

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Ayres BrittoPresidente

Ministro Joaquim BarbosaVice-Presidente

Amarildo Vieira de OliveiraDiretor-Geral

©2012

PRESIDÊNCIA

RESOLUÇÃO Nº 485, DE 14 DE MAIO DE 2012

Altera as Resoluções nº 253, de 2 de julho de 2003, e nº 419, de 26 de novembro de 2009.

O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 363, inciso I, do Regimento Interno, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 321.643,

R E S O L V E:

Art. 1º A Resolução nº 253, de 2 de julho de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 7º Antes da investidura no cargo efetivo, no cargo em comissão ou na função comissionada, o servidor não pertencente ao Quadro de Pessoal do Supremo Tribunal Federal deverá apresentar à Secretaria de Gestão de Pessoas:”

“Art. 8º Por ocasião do desligamento, o servidor deverá:

I – devolver:

a) a identidade funcional à Secretaria de Gestão de Pessoas;

b) a(s) carteira(s) do plano de saúde à Secretaria de Gestão do STF-Med;

c) o crachá de identificação funcional à Secretaria de Segurança;

d) os livros e periódicos porventura tomados por empréstimo à Coordenadoria de Biblioteca;

e) o telefone móvel celular fornecido pelo STF, quando for o caso, à Seção de Telecomunicações;”

Art. 2º A Resolução nº 419, de 26 de novembro de 2009, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 12. Integram o sistema de comunicação móvel do Tribunal os serviços de telefonia móvel celular e VoIP – comunicação de voz sobre IP

(Internet Protocol), bem como o telefone móvel celular fornecido aos usuários elencados no art. 13.”

“Art. 13....................................................................................................

VII – o servidor que necessitar prestar atendimento especial aos sábados, domingos, recesso e feriados, bem como nos dias úteis em horário diverso ao do expediente da Secretaria do Tribunal, mediante apresentação de justificativa pelo titular da unidade solicitante e autorização do Diretor-Geral.”

“Art. 14. ..................................................................................................

§ 1º O fornecimento de telefones móveis fica condicionado à disponibilidade do número de acessos, ao valor global do contrato celebrado com a concessionária do serviço e à assinatura de termo de compromisso pelos usuários mencionados nos incisos II a VII do art. 13.

§ 2º Observado o disposto no § 1º, serão fornecidos os seguintes aparelhos:

I – telefone móvel celular com serviços avançados de dados aos usuários mencionados nos incisos I a IV do art. 13;

II – telefone móvel celular sem serviço de dados aos usuários citados nos incisos V a VII do art. 13.

§ 3º Em razão das atividades executadas, o telefone móvel celular com serviços avançados de dados poderá ser fornecido aos usuários mencionados nos incisos V a VII do art. 13, mediante justificativa do titular da unidade e autorização do Diretor-Geral.”

“Art. 16. REVOGADO.”

“Art. 17. ..................................................................................................

IV – restituir o aparelho móvel celular fornecido pelo Tribunal, com todos os componentes, no caso de desligamento do STF ou de exoneração do cargo em comissão que originou o direito ao recebimento do aparelho.”

“Art. 18. ..................................................................................................

I – ...........................................................................................................

II – R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) para os servidores previstos nos incisos V a VII do art. 13 que utilizarem telefone celular de sua propriedade;

III – R$ 100,00 (cem reais) para os servidores a que se referem os incisos V a VII do art. 13 que utilizarem equipamento do Tribunal.”

“Art. 22. ..................................................................................................

§ 1º Os usuários previstos nos incisos II, IV, V, VI e VII do art. 13 devem restituir as faturas com os valores devidos pagos, mensalmente, em até cinco dias úteis após o seu recebimento.”

“Art. 24-A. Cabe aos usuários identificar as ligações de caráter particular quando do atesto das contas telefônicas.”

Art. 3º As alterações promovidas por esta Resolução aplicam-se aos atuais usuários do sistema de comunicação móvel.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Ministro AYRES BRITTO

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Nonagésima Terceira Distribuição realizada em 15 de maio de 2012.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 2

AÇÃO CAUTELAR 3.104 (1)ORIGEM : RE - 659049 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : BANCO JP MORGAN S/A (SUCESSOR DE BANCO

CHASE MANHATTAN LEASING E CHASE FLEMING BANCO DE INVESTIMENTO) E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/S)

RÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.902 (2)ORIGEM : AI - 5210445800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PATRÍCIA DE CARVALHO GONÇALVESAGDO.(A/S) : ANTENOR PERENCINEADV.(A/S) : ANA CRISTINA ALVES DA PURIFICAÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.970 (3)ORIGEM : PROC - 3313785100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : RENILDO FERNANDES DOS SANTOSADV.(A/S) : DONATO ANTONIO DE FARIAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 656.138 (4)ORIGEM : AC - 2696365 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PAULO GOMES MACHADOADV.(A/S) : ORESTE NESTOR DE SOUZA LASPROAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOINTDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO VENTURELLIADV.(A/S) : VICENTE GRECCO FILHOINTDO.(A/S) : CLIBA LTDAADV.(A/S) : LUIZ TARCÍSIO TEIXEIRA FERREIRAINTDO.(A/S) : CBPO ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : PEDRO ESTEVAM ALVES PINTO SERRANOINTDO.(A/S) : AFONSO CELSO TEIXEIRA DE MORAESADV.(A/S) : SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJALINTDO.(A/S) : ALFREDO MÁRIO SAVELLIADV.(A/S) : ANTONIO ARALDO FERRAZ DAL POZZOADV.(A/S) : ISABELLA MENTA BRAGA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.848 (5)ORIGEM : AC - 200300117420 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : RAMON RODRIGUEZ CRESPO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO MARINHO BRITO CHAVES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIANA SÁ MINIEIZ DA COSTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO ORSINI DE CASTRO AMARANTE E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BATEAU MOUCHE RIO TURISMO LTDAADV.(A/S) : JORGE ÁLVARO DA SILVA BRAGA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.404 (6)ORIGEM : AC - 4176195900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : EDEVALDO SILVEIRA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DAVE GESZYCHTER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : LAURA FRANÇA LEME

AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.845 (7)ORIGEM : AC - 4050395900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJALAGDO.(A/S) : JUSTINA FURLANADV.(A/S) : LUCIA VEZZÁ E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.909 (8)ORIGEM : AC - 5140085800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESPÓLIO DE ANTONIO URASADV.(A/S) : WÁLTER GOMES FRANÇAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.441 (9)ORIGEM : AC - 4398464100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : LIA MARIA AGUIARADV.(A/S) : FERNANDO TOFFOLI DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO BRADESCO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARNOLDO WALD E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE DE M. WALD E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.706 (10)ORIGEM : AC - 3141595 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : AUTO POSTO BARONESA LTDAADV.(A/S) : JORGE BERDASCO MARTINEZAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.644 (11)ORIGEM : AC - 199903990945424 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ANDRÉ LIBONATIADV.(A/S) : AGEU LIBONATI JUNIORAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.509 (12)ORIGEM : AC - 4420275500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : RICARDO DE LIMA ZOLLNERADV.(A/S) : LUÍS JUSTIANIANO DE ARANTES FERNANDES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO RUI OPPERMANN MUNIZADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.113 (13)ORIGEM : AC - 5242395000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ANTONIO ANUNCIATO DE QUEIROZADV.(A/S) : JOSÉ RICARDO LEMOS NETTOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.776 (14)ORIGEM : AC - 3650819 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO

DO PARANAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : GILES SANTIAGO JÚNIORADV.(A/S) : GILES SANTIAGO JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FRANÇA FELIPPE ABRAHÃO FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIELLE CHRISTIANNE DA ROCHA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.521 (15)ORIGEM : AC - 199961000579990 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 3

AGTE.(S) : METALÚRGICA SANTA GRAÇA LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.564 (16)ORIGEM : AC - 70176399 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOAQUIM DOMINGUES NOVOADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO SOUZA NORONHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : MARIA LUCIA MELARAGNO MONTEIRO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.756 (17)ORIGEM : AI - 5653985400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ROBERTA ARANTES LANHOSOADV.(A/S) : PEDRO ESTEVAM ALVES PINTO SERRANOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.916 (18)ORIGEM : AI - 5518055600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE OSASCOADV.(A/S) : ANA CRISTINA GUIDIAGDO.(A/S) : CERÂMICA INDUSTRIAL DE OSASCO LTDAADV.(A/S) : ROBERTO FERNANDES DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.777 (19)ORIGEM : PROC - 1952352 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : IVANILDE MARIA DE CARVALHO LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÓVIS PINHEIRO DE SOUZA JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MBM SEGURADORA S/AADV.(A/S) : JAIME OLIVEIRA PENTEADO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.799 (20)ORIGEM : AC - 20050423980 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.902 (21)ORIGEM : AC - 40501546 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ANA CAROLINA MARTINS DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE CEVEKOL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS S/A E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : KARINA LARA FERA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.559 (22)ORIGEM : AC - 4140335200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : PINI SISTEMAS S/C LTDAADV.(A/S) : MÁRCIA DAS NEVES PADULLA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FDEADV.(A/S) : SANDRA FERREIRA DE SENA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.691 (23)ORIGEM : AC - 2733735 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ -

SANEPARADV.(A/S) : MARCELO CARON BAPTISTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO BARÃO DO RIO BRANCO

ADV.(A/S) : JÚNIOR CEZAR NUNES DE FREITASADV.(A/S) : GILSON JOSÉ DOS SANTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.809 (24)ORIGEM : AC - 200503990138892 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CARMEM CELESTINO DA SILVAADV.(A/S) : ODENEY KLEFENS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : ADOLFO FERACIN JÚNIOR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.897 (25)ORIGEM : AC - 3985824900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BPL AUTO POSTO LTDAADV.(A/S) : RODOLFO ZALCMAN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO CACIQUE S/AADV.(A/S) : GLAUCO ALVES MARTINS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.058 (26)ORIGEM : PROC - 200061000406340 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : COMARX BOMBAS E EQUIPAMENTOS LTDAADV.(A/S) : SANDRA REGINA FREIRE LOPES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.842 (27)ORIGEM : AI - 3439752 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : BANCO BANESTADO S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EVARISTO ARAGÃO SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MURILLO ESPINOLA DE OLIVEIRA LIMAADV.(A/S) : ANANIAS CEZAR TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.221 (28)ORIGEM : AC - 199961090010884 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 3A. REGIAO - SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BRUNER INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.514 (29)ORIGEM : AC - 2655375200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ENTERPA ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : FLORIANO DE AZEVEDO MARQUES NETOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : JOÃO TONNERA JUNIORINTDO.(A/S) : PAULO GOMES MACHADOADV.(A/S) : ANTONIO PAULO DE MATTOS DONADELLIINTDO.(A/S) : CONSTRUTORA OAS LTDAADV.(A/S) : MÁRCIO CAMMAROSANOINTDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO VENTURELLIADV.(A/S) : VICENTE GRECO FILHOINTDO.(A/S) : ALFREDO MARIO SAVELLIADV.(A/S) : AUGUSTO NEVES DAL POZZO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.650 (30)ORIGEM : AC - 98898009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E

CULTURAADV.(A/S) : CENISE GABRIEL FERREIRA SALOMÃO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NORIVAL ROBERTO NOGUEIRA DA CUNHAADV.(A/S) : NELSON NOGUEIRA DA CUNHA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 4

AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.912 (31)ORIGEM : AC - 20060367915000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : GIOVANA MICHELIN LETTI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VALTER SALDANHA GONÇALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUCIANO DUARTE PERES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.976 (32)ORIGEM : PROC - 20060610041837 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

TERESÓPOLISAGDO.(A/S) : ALTAIR GERTRUDES DIAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.297 (33)ORIGEM : AC - 3559791 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BRADESCO SEGUROS S/AADV.(A/S) : MARCELO ALEXANDRE LOPES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE CULTURA - APCADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO WERNER ROCHA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.409 (34)ORIGEM : AC - 5831915100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/AADV.(A/S) : ALDO RENATO CALABRÓ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTOSADV.(A/S) : GILMAR VIEIRA DA COSTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.066 (35)ORIGEM : AI - 4922184400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIQUE SERVIÇOS DE HOTELARIA E ALIMENTAÇÃO

COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S/AADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : VULCABRÁS DO NORDESTE S/AADV.(A/S) : RICARDO DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.207 (36)ORIGEM : AC - 5385345300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : BLOOMBERG DO BRASIL COMÉRCIO E SERVIÇO

LTDAADV.(A/S) : IAN DE PORTO ALEGRE MUNIZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.370 (37)ORIGEM : AI - 43850245 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ÁLVARO DE SOUZA BARROSADV.(A/S) : EDUARDO ONO TERASHIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CORRETORA SOUZA BARROS CÂMBIO E TÍTULOS S/

A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.548 (38)ORIGEM : AI - 3596110 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : GINO AZZOLINI NETOADV.(A/S) : LETÍCIA DE SOUZA BADDAUYAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.818 (39)ORIGEM : AC - 110374304 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESPÓLIO DE CLAUS FLORIANO TRENCH DE FREITASADV.(A/S) : ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELEKTRO - ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/AADV.(A/S) : ANDRÉA RODRIGUES SECO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.103 (40)ORIGEM : AMS - 200161100010690 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JMC DAHRUJ LOCAÇÃO DE VEÍCULOS LTDAADV.(A/S) : MARIA RITA GRADILONE SAMPAIO LUNARDELLI E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.225 (41)ORIGEM : AC - 4028014100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ALSTON BRASIL LTDAADV.(A/S) : SANDRA REGINA MIRANDA SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELCIO ILDEFONSOADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS RIBEIRO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.362 (42)ORIGEM : AMS - 97030311741 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI S/AADV.(A/S) : CAMILA ALONSO LOTITO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.644 (43)ORIGEM : AMS - 200338000241169 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : APOLO COMÉRCIO E SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO

LTDAADV.(A/S) : MAURÍCIO GONZÁLEZ NARDELLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.719 (44)ORIGEM : AC - 6758745400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INDÚSTRIAS REUNIDAS DE BEBIDAS TATUZINHO 3

FAZENDAS LTDAADV.(A/S) : MANOEL FERNANDO DE SOUZA FERRAZAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.469 (45)ORIGEM : PROC - 200551040032627 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚGICA NACIONALADV.(A/S) : GUSTAVO DOMINGUES DE MORAES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MARIO BARBOSA BATISTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.502 (46)ORIGEM : AMS - 200461000243031 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : FARMACOOP - COOPERATIVA DE TRABALHO DOS

PROFISSIONAIS DE FÁRMACIAS E DROGARIASADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO GIBELLO PASTORE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.821 (47)ORIGEM : AI - 6234845900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBER

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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AGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE MARIE JOSEPHINE MEYER HOTZADV.(A/S) : RENATO RODRIGUES TUCUNDUVA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.098 (48)ORIGEM : AC - 20060125599 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : SUL FABRIL S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DE BORBAAGDO.(A/S) : CELSO MÁRIO ZIPF - SÍNDICO DA MASSA FALIDA DA

SUL FABRIL S/AADV.(A/S) : HAROLDO PABSTAGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE SUL FABRIL S/AADV.(A/S) : RUBIA YARA REISTENBACHAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.705 (49)ORIGEM : AMS - 95030347904 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : AÇUCAREIRA CORONA S/AADV.(A/S) : MARCELO BAETA IPPOLITO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.751 (50)ORIGEM : AI - 5921715100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : JULIANA VIEIRALVES AZEVEDO CAMARGO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CELSO DE FARIA MONTEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE HELENA REGINA DE SOUZA

RODRIGUESADV.(A/S) : RENATO RODRIGUES TUCUNDUVA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.803 (51)ORIGEM : AI - 71282285 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : JORGE WOLNEY ATALLA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUBENS TRALDI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO AUXILIAR S/AADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO STAMATIS DE ARRUDA SAMPAIO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.853 (52)ORIGEM : AI - 47097840 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DALVA MARIA PRADO RAFFUL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA CRISTINA RAFFULAGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS RAFFULADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES MAYER DOS REIS E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.872 (53)ORIGEM : AC - 200261020081556 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : EMILIANA DE ARRUDA SOARES VOLPON CASTROADV.(A/S) : CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : LARISSA MARIA SILVA TAVARES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.185 (54)ORIGEM : AC - 71284665 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ANDRÉ AMORIM FERNANDES NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ORACLE DO BRASIL SISTEMAS LTDAADV.(A/S) : SÉRGIO PINHEIRO MARÇAL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.272 (55)ORIGEM : AMS - 200151010251299 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CHEVRON BRASIL LTDA - ATUAL DENOMINAÇÃO DE

TEXACO DO BRASIL S/A - PRODUTOS DE PETRÓLEOADV.(A/S) : LEONARDO ALFRADIQUE MARTINS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.483 (56)ORIGEM : AC - 20030031146 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : OURO VERDE COMERCIAL AGRO INDUSTRIAL LTDAADV.(A/S) : HELOÍSA CRISTINA VANINAGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.930 (57)ORIGEM : AC - 70968166 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FEDERAL EXPRESS CORPORATIONADV.(A/S) : BRUNO DELGADO CHIARADIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ITAÚ SEGUROS S/AADV.(A/S) : MARCIO ROBERTO GOTAS MOREIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.631 (58)ORIGEM : AI - 116014005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO PALACETE ESPLANADAADV.(A/S) : JOÃO GILBERTO MARCONDES MACHADO DE

CAMPOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DGT PROCESSAMENTO DE DADOS LTDAADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA MACEDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.307 (59)ORIGEM : AC - 200680000009280 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ADILSON SOARES FRANÇA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO ACCIOLY DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.309 (60)ORIGEM : AC - 2500074600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MONICA PROTO DARIOLLI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO RAMOS NOVELLIAGDO.(A/S) : REGINA DE FÁTIMA BICUDO PROTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ IASI MOURA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.885 (61)ORIGEM : AC - 200272000037191 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : JANE MARA DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ DARCI DA ROSA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.965 (62)ORIGEM : ADI - 12440503 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DANIELE CHAMMA CANDIDOAGDO.(A/S) : SINDICATO DAS ASSOCIAÇÕES DE FUTEBOL

PROFISSIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDBOL

ADV.(A/S) : RICARDO DI GIAIMO CABOCLO E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.445 (63)ORIGEM : AC - 5501315200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ROBERTO FUGLINIAGTE.(S) : JORGE MARIA CARDIA DE MELLOAGTE.(S) : HEITOR CAMARIN JUNIORAGTE.(S) : CAMILO VAZ DE ALMEIDAAGTE.(S) : ROQUE LAZARO DE LARAAGTE.(S) : ANTONIO RINALDO MARTINSAGTE.(S) : IVETE APARECIDA MIGLIANIAGTE.(S) : MÁRIO PINTOADV.(A/S) : MAYR GODOY E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.310 (64)ORIGEM : AI - 6682525000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : CRISTIANE BITTENCOURT DOS SANTOS E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : TEREZA CLEMENTINO DE SOUZAADV.(A/S) : INÊS APARECIDA GOMES GONÇALVES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.140 (65)ORIGEM : RR - 794200516105005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : MARCUS FLÁVIO HORTA CALDEIRAAGDO.(A/S) : ALBINO ALVES CORREIAADV.(A/S) : ULISSES RIEDEL DE RESENDEAGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.478 (66)ORIGEM : AC - 3916794000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : SILVIO DONIZETE FERNANDESADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COOPERATIVA DOS TRABALHADORES AUTÔNOMOS

DE MICROÔNIBUS E VANS E SIMILARES DE RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO

ADV.(A/S) : JAIR VIÉGAS GAVALDÃO JÚNIOR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.800 (67)ORIGEM : AC - 4330143 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SERCOMTEL S/A - TELECOMUNICAÇÕESADV.(A/S) : FÁBIO CÉSAR TEIXEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ BATISTA FERREIRAADV.(A/S) : MARIA ELIZABETH JACOB

AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.479 (68)ORIGEM : AC - 70011996121 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : COMPANHIA DE SEGUROS MINAS BRASILADV.(A/S) : LEONARDO JANNONE CARRION E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTA

CRUZ DO SUL - ACI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CASSIO LUIZ SCHUCK

AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.306 (69)ORIGEM : AI - 8266535000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : VICTOR CALDAS FERREIRA DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.615 (70)ORIGEM : AC - 70012097630 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS LTDAADV.(A/S) : PAULO LEOPOLDO DAHMER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.163 (71)ORIGEM : AC - 200134000041555 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE AMONTADA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WANDERLEY CAMPOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 828.386 (72)ORIGEM : AIRR - 64199600904401 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : VALDI HENRIQUE SCHEWEADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S)

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.281 (73)ORIGEM : PROC - 00630057920098190000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO WERNECK RAMOSAGDO.(A/S) : TRIUNFO AGRO INDUSTRIAL S/AADV.(A/S) : GASTÃO LOBÃO DA COSTA ARAÚJO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.466 (74)ORIGEM : AC - 200700138536 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : KLAUS DE FIGUEIREDO FERREIRAADV.(A/S) : ALEXANDRE OTÁVIO DE ARAÚJO LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIANA MELO MORAES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO FERNANDES MONTEIRO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.475 (75)ORIGEM : AI - 200201000143171 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SULMAP SUL AMAZÔNIA MADEIRAS E

AGROPECUÁRIA LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO EDUARDO DRUMOND VERANO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.491 (76)ORIGEM : AC - 20080369094000300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CONEVILLE SERVICOS E CONSTRUCOES LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SABRINA FINK STANKEAGDO.(A/S) : MARILENE CRISTINA DA GRAÇA BATISTA VARGASINTDO.(A/S) : AMÉRICA A. BENDER RITTER E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.523 (77)ORIGEM : AC - 00191833320094047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA

ARQUITETURA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL - CREA/RS

ADV.(A/S) : ALEXANDRE IRIGOYEN DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS AGRÍCOLAS DO ESTADO DO RIO GANDE DO SUL

ADV.(A/S) : ANDRÉ FRONZA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.578 (78)ORIGEM : AC - 200772130012842 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : OENNING & FILHOS LTDAADV.(A/S) : ALEXANDRE VICTOR BUTZKE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.603 (79)ORIGEM : AC - 200371000180810 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGDO.(A/S) : MARGARIDA TESTAADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL -

UFRGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.692 (80)ORIGEM : AC - 10000000842880000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : IRAN CAMPOLINA LEITÃOADV.(A/S) : JOSÉ RUBENS COSTAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.702 (81)ORIGEM : AC - 200772040000413 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARIA SALETE BOEGER REPRESENTADA POR DAVI

BOEGERADV.(A/S) : ANDREI HARTENIAS GAIDZINSKI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

HABEAS CORPUS 113.576 (82)ORIGEM : HC - 225601 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ANDRE KARIN COSTA MANCIAIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DALCIMCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 225601 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.577 (83)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ROBERTO CEZAR CARVALHO DE FREITASPACTE.(S) : SONIA NADIR DA COSTA DE FREITASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.578 (84)ORIGEM : HC - 240781 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : SANDRA GISELE TOMAZ OU SANDRA GISELE TOMASIMPTE.(S) : MARCIANO XAVIER DAS NEVES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS 240781 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.580 (85)ORIGEM : HC - 113580 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : GUSTAVO GOMES DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : SILVIO ROGERIO DO PRADO ARAUJO

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 239154 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.586 (86)ORIGEM : HC - 224470 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : WESLEY CARLOS DOS SANTOS SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA

HABEAS CORPUS 113.587 (87)ORIGEM : HC - 221591 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : ROGÉRIO DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOIMPTE.(S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.588 (88)ORIGEM : HC - 233869 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : JOANA DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.589 (89)ORIGEM : HC - 220645 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : WILLIAN DOS SANTOS PAIXÃOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIAOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.591 (90)ORIGEM : HC - 240772 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : JEFFERSON DIEGO BARBOSA DOS SANTOSIMPTE.(S) : ULISSES RABANEDA DOS SANTOSIMPTE.(S) : MAURO MÁRCIO DIAS CUNHACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 240.772 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.593 (91)ORIGEM :PROCED. : AMAZONASRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : CLEONILDO PEREIRA BRAGAPACTE.(S) : MATHEUS DA SILVA TRINDADEIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

HABEAS CORPUS 113.594 (92)ORIGEM : HC - 194282 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOPACTE.(S) : EDSON LUIZ CERVINIIMPTE.(S) : EDSON LUIZ CERVINIADV.(A/S) : NELSON DA COSTA MAZZUTTI E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

INQUÉRITO 2.865 (93)ORIGEM : PROC - 100000000958200720 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : NELSON ROBERTO BORNIER DE OLIVEIRA

REDISTRIBUÍDO

INQUÉRITO 3.477 (94)ORIGEM : PROCESSO - 00008084420124058201 - JUIZ FEDERAL

DA 5º REGIÃOPROCED. : PARAÍBA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 8

RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : C C B DE SINVEST.(A/S) : R R V

INQUÉRITO 3.483 (95)ORIGEM : PROCESSO - 00002240620106130134 - JUIZ

ELEITORALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : O CINVEST.(A/S) : U DE O G

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.742 (96)ORIGEM : MI - 4742 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : CARMEM CRISTINA BERNARDI FRANCOADV.(A/S) : MAISA CARMONA MARQUESIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.743 (97)ORIGEM : MI - 4743 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : ROBERTO CARLOS TADEU CORREAADV.(A/S) : CLELIA CONSUELO BASTIDAS DE PRINCEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICIPIO DE SAO

PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO - SP

MANDADO DE SEGURANÇA 31.360 (98)ORIGEM : MS - 31360 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : MARIA JOSE COSTA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOAO BATISTA SANTOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 31.361 (99)ORIGEM : PCA - 00060569320112000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAKADV.(A/S) : SAULO RONDON GAHYVA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : FERNANDO MIRANDA ROCHA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 13.799 (100)ORIGEM : Rcl - 13799 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LIANA FERNANDES DE JESUSRECLDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : UNIÃOINTDO.(A/S) : PAPIRUS INDÚSTRIA DE PAPEL S/AADV.(A/S) : TANIA REGINA PEREIRA

RECLAMAÇÃO 13.800 (101)ORIGEM :PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LIANA FERNANDES DE JESUS

RECLDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : UNIÃOINTDO.(A/S) : GALVANI S/AADV.(A/S) : ELIANE SPRICIGO

RECLAMAÇÃO 13.804 (102)ORIGEM : PROC - 00008091120105020017 - JUIZ DO TRABALHO

DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO FUNCK SAVOIA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUÍZA DO TRABALHO DA 17ª VARA DO TRABALHO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO SILVA SANTOSADV.(A/S) : CLAUDIO AUGUSTO VAROLI JUNIORINTDO.(A/S) : PERSONAL SERVICE TERCEIRIZAÇÃO LTDA

RECLAMAÇÃO 13.805 (103)ORIGEM : AI - 1388423 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : CONCRETA SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DONALDO JOSÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE RONDA SERVIÇOS ESPECIAIS DE

VIGILÂNCIA LTDA

RECLAMAÇÃO 13.807 (104)ORIGEM : PROC - 03296378520128050001 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : APLB - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : DERALDO BRANDÃO FILHORECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA COMARCA DE SALVADORINTDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 675.172 (105)ORIGEM : PROC - 00158646120058190208 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : FUNDAÇÃO HABITACIONAL DO EXÉRCITO - FHEADV.(A/S) : JOSÉ PAULO RIBEIRO BARRETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FÁBIO PINTO GUILHERMINOADV.(A/S) : WALACE MARTINS DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.148 (106)ORIGEM : MS - 20080000334 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : LÁZARO PEREIRA DE MENEZESADV.(A/S) : JOSE ELDAIR DE SOUZA MARTINS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.299 (107)ORIGEM : ADI - 20100067829 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTERECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GUAMARÉADV.(A/S) : EMERSON ANTONIO GUEDES DA SILVA E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PTN - PARTIDO TRABALHISTA NACIONALADV.(A/S) : MAURO GUSMÃO REBOUÇAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 683.063 (108)ORIGEM : AC - 200004011478147 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 9

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : TIGRE S/A - TUBOS E CONEXÕESADV.(A/S) : MARCELO BITENCOURT DE CAMPOS E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : CLEBER MARQUES REIS E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 683.924 (109)ORIGEM : AC - 10024074415241002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARCELO ANTÔNIO WINDENGUER SILVAADV.(A/S) : LIDIA DORA WINDENGUER ZAVALA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 684.117 (110)ORIGEM : AC - 199851010111063 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JURACY RAMOS MASCARENHASADV.(A/S) : ROSÂNGELA DA ROCHA MACHADO JUNQUEIRA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 684.431 (111)ORIGEM : AC - 200570000310104 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : INDUSTRIAS JOAO JOSE ZATTAR S AADV.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO GULARTE DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 685.076 (112)ORIGEM : AC - 2010214229 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CONSÓRCIO CELI/ROCHAADV.(A/S) : AILTON ALVES NUNES JÚNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CARIRA/SEADV.(A/S) : PAULO ERNANI DE MENEZES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 685.121 (113)ORIGEM : AC - 00066894520094047001 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : COROL - COOPERATIVA AGRÍCOLA DE ROLÂNDIAADV.(A/S) : FABRÍCIO RESENDE CAMARGO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 685.426 (114)ORIGEM : PROC - 00001449820108200160 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE UPANEMAADV.(A/S) : FRANCISCO GERVÁSIO LEMOS DE SOUSARECDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE UPANEMAADV.(A/S) : JOÃO MIGUEL DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 685.861 (115)ORIGEM : AI - 200804000397816 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : VALENTIM MARCHIADV.(A/S) : GELSON GUILHERME WERLANG E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : INDUSTRIAL MJM TÊXTIL LTDAINTDO.(A/S) : ARNO MARIO SCHMITT

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS NEMETZ E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MARCIO DA SILVA MAFRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 686.143 (116)ORIGEM : AC - 00018582720094047009 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : VALDOMIRO SAMPAIOADV.(A/S) : VALDOMIRO SAMPAIORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 686.149 (117)ORIGEM : AC - 200372000107513 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO

PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA - SINTRAFESC

ADV.(A/S) : KÁZIA FERNANDES PALANOWSKIRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 686.166 (118)ORIGEM : AC - 200372000091785 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : RÉGIS LAMPERT TOMBESI FILHOADV.(A/S) : PEDRO MAURÍCIO PITA MACHADO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.525 (119)ORIGEM : PROC - 01546889720098190001 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : BANCO SANTANDER ( BRASIL ) S/AADV.(A/S) : CLÁUDIA ROCHA BONFANTI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : GILSON FARIAS BASTOSADV.(A/S) : PATRICIA DE AZEVEDO GUERRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.078 (120)ORIGEM : AC - 10024081701773011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : DAGOBERTO FÉLIX FERREIRAADV.(A/S) : GUILHERME RENAULT DINIZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.377 (121)ORIGEM : AC - 021015097200780500010 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : EDSON ANTONIO MACHADO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO OTTO CORREIA PIPOLO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SALVADOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SANDRO AMORIM

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.763 (122)ORIGEM : PROC - 201071500020101 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MARCIA ROSANE DA SILVA MORAESADV.(A/S) : MARIA DORZIRIA GREGIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.428 (123)ORIGEM : AI - 8355195000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MANUEL PEREIRA MARQUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALESSANDRA CRISTINA DE PAULA KASTEN E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 10

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.761 (124)ORIGEM : PROC - 990080933744 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JOÃO VITÓRIO DE ALMEIDAADV.(A/S) : JAÍSA DA CRUZ PAYÃO PELLEGRINI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : ED CARLOS PEREIRA NASCIMENTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.717 (125)ORIGEM : APCRIM - 993070596970 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : HUGO FRANCISCO MAYERADV.(A/S) : MARCO ANTONIO ARANTES DE PAIVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : EDSON BARTALINIINTDO.(A/S) : MAURI RAMOSINTDO.(A/S) : ANTONIO CORREIA DE FREITAS JUNIORINTDO.(A/S) : MARLENE MARTINIANO BERNARDESINTDO.(A/S) : GILBERTO JOSÉ DE ARAÚJOINTDO.(A/S) : CLAUDINEI DE TILIO JUNIORADV.(A/S) : MARCO ANTONIO ARANTES DE PAIVAINTDO.(A/S) : CARLOS AMADEU MIDONADV.(A/S) : WALMIR ANTONIO BARROSO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : SILVIO MONTEIRO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MILTON FERNANDO TALZI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MAURICI LUIZ DE MORAESADV.(A/S) : DANIEL MARCELINO E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.692 (126)ORIGEM : PROC - 201101002302 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - DESOADV.(A/S) : HUGO MORAES PEREIRA DE LUCENA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ABNER SANTOS GOMESADV.(A/S) : WINDERSON DA SILVA NUNES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.134 (127)ORIGEM : AC - 73413580 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : ÉZIO PEDRO FULAN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CLAUDETE APARECIDA MATIOLLI BULIZANI E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TARCÍSIO GERMANO DE LEMOS FILHO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.150 (128)ORIGEM : AI - 00306698520108190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/AADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS DE FURNAS

APOS FURNASADV.(A/S) : LEONEL JOSÉ CARVALHO DE CASTRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.895 (129)ORIGEM : AI - 00006321920108269009 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : EDGAR FADIGA JÚNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : YOSHIKO KAGUEADV.(A/S) : MARIA CRISTINA VIEIRA RODRIGUES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.942 (130)ORIGEM : AI - 00006709420118269009 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : SANTANDER LEASING S/A ARRENDAMENTO

MERCANTILADV.(A/S) : FÁBIO ANDRÉ FADIGA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FÁBIO AUGUSTO LEANDRO DA SILVAADV.(A/S) : JORGE ROBERTO GARCIA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.188 (131)ORIGEM : PROC - 56411 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : IRENE MARIA DA CONCEIÇÃO SILVAADV.(A/S) : CARLOS AFONSO GALLETI JUNIOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.597 (132)ORIGEM : AIRR - 112946720105040000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FELISBERTO FRANCESCHINIADV.(A/S) : HUGO ANTÔNIO DE BITENCOURT E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO SULINA DE CRÉDITO E ASSISTÊNCIA

RURAL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROSSANA BRACK E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.683 (133)ORIGEM : AIRR - 1274006120075150049 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : AUDILIO PORTARECTE.(S) : JANETTE PELIZZARI PORTARECTE.(S) : ALDENIR NEUSA MAESTERADV.(A/S) : ALETHEA LUZIA SLOMPO PEREIRA PACOLARECDO.(A/S) : DAVID ELIS DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EDMAR PERUSSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.797 (134)ORIGEM : AC - 70041492414 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : COMERCIAL DE MÓVEIS HARTER LTDAADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.798 (135)ORIGEM : AC - 994092962120 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DENTAL MORELLI LTDAADV.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO DE CASTILHO LEMERECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.799 (136)ORIGEM :PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : PEDRO CÂNDIDO FERREIRA FILHOADV.(A/S) : NOÉ ALEXANDRE DE MELO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.804 (137)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : E G FADV.(A/S) : ROBERTO ALEXSANDRO LISBOA CÂMARA E

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 11

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.809 (138)ORIGEM : APCRIM - 20090071628 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : JENNY FRANK DOS SANTOSADV.(A/S) : OSWALDO MOREIRA DE MEDEIROS FILHO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTEINTDO.(A/S) : JARDSON DIONÍZIO DOS SANTOSINTDO.(A/S) : IDENILDO TOMAZ DE BRITOINTDO.(A/S) : KELLY CRISTINA DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.811 (139)ORIGEM : APCRIM - 990091499480 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : DANIEL DE ANDRADE SALDANHAADV.(A/S) : MIRIAM SOUZA DE OLIVEIRA TAVARES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : RICARDO LUIS DA SILVA NUNESINTDO.(A/S) : DEIVID CARLOS DOS SANTOS MORENO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.867 (140)ORIGEM : AC - 02144675120078190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CLÁUDIO ALONSO COELHOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.927 (141)ORIGEM : AC - 2004202772 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPEADV.(A/S) : MEHUJAEL COLAÇO RODRIGUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA LETÍCIA SANTOS OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.953 (142)ORIGEM : APCRIM - 04142011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : TIAGO LIMAADV.(A/S) : JACKELINE SILVEIRA DE SOUSZA GAMARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SERGIPEINTDO.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO BERRETO FILHOADV.(A/S) : LUCAS BATISTA DE CASTROINTDO.(A/S) : PAULO BARBOZA MENESES FILHOADV.(A/S) : EVALDO FERNANDES CAMPOSINTDO.(A/S) : TIAGO CRUZ DE MELOADV.(A/S) : JOÃO DE GÓIS NETO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.956 (143)ORIGEM : AMS - 150509 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO TOCANTINSADV.(A/S) : SANDRA PATTA FLAIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANTONIO IANOWICH FILHOADV.(A/S) : ERCÍLIO BEZERRA DE CASTRO FILHO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.959 (144)ORIGEM : AIRR - 1719407220075160016 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEUROADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCOS HELENO FEITOSA BEZERRAADV.(A/S) : ATHOS BARBOSA LIMARECDO.(A/S) : CEUMA- ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIORADV.(A/S) : CRISTIANE DUTRA RIBEIRO HABIBE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.045 (145)ORIGEM : PROC - 201071590013530 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : NEDE MADRUGAADV.(A/S) : SELMA NUNES ESTEVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.046 (146)ORIGEM : PROC - 201071590007152 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ZEBINA FREITAS MULEADV.(A/S) : SELMA NUNES ESTEVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.048 (147)ORIGEM : PROC - 05050576120104058100 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : EGIDIO GOMES DA SILVAADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS GOMES MARTINS E OUTRO(A/

S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.049 (148)ORIGEM : PROC - 201071590012780 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : VALDOMIRO PIRES FRANCOADV.(A/S) : SELMA NUNES ESTEVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.052 (149)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ STOCCO NETTORECDO.(A/S) : FERNANDO DE ARAÚJO STOCCOADV.(A/S) : CLITO FORNACIARI JÚNIOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.056 (150)ORIGEM : PROC - 201071590002890 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DELMAR VIEIRA DE MELOADV.(A/S) : SELMA NUNES ESTEVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.057 (151)ORIGEM : PROC - 201071590014478 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : NAYADE LOGUERCIO COROMBERKADV.(A/S) : SELMA NUNES ESTEVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 12

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.060 (152)ORIGEM : MS - 201030114065 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRECDO.(A/S) : JANICE LEÃO DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIO DAVID PRADO SA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.069 (153)ORIGEM : AC - 231509 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NITERÓI -

FMEADV.(A/S) : HELENA CRISTINA REBELLO ALVES DE OLIVEIRA

MATTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TALITA DAHER RODRIGUESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NITERÓIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.070 (154)ORIGEM : PROC - 50001316920104047119 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JUSSARA MARIA DE LIMA SOBROSAADV.(A/S) : CARLOS FREDERICO FELDMANN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.079 (155)ORIGEM : PROC - 201071580067851 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ELFRÍDIA EMILIA MULLERADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BORRÉ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.080 (156)ORIGEM : PROC - 201071560011281 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ALEXANDRE BALSAMO VERDUMADV.(A/S) : SELMA NUNES ESTEVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.082 (157)ORIGEM : MS - 20100051118 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULRECDO.(A/S) : ANTONIO PEDRO MARQUES DE FIGUEIREDO NETO

E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE AGUIAR BASTOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.083 (158)ORIGEM : PROC - 201071590002774 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LUISMAR FLORES GASPARADV.(A/S) : SELMA NUNES ESTEVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.084 (159)ORIGEM : AC - 2010218150 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO

DE SERGIPEPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : IVI GONCALVES SOARES SANTOS SERRAADV.(A/S) : THIAGO JOSÉ DE CARVALHO OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJU

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.089 (160)ORIGEM : AC - 2011208542 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO

DE SERGIPEPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ILMA JESUS LIMA DE PAULAADV.(A/S) : HEITOR FERNANDO MEDEIROS DE SOUZA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJU

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.092 (161)ORIGEM : PROC - 994040546500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINAADV.(A/S) : ELIZA YUKIE INAKAKE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.095 (162)ORIGEM : MS - 20100030633 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : SÔNIA BERNARDETH ANTÔNIO COLLANTESADV.(A/S) : JOSÉ SÉRGIO DA SILVA CRISTÓVAM E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.099 (163)ORIGEM : AC - 00297636820058190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : VENERÁVEL E ARQUIEPISCOPAL ORDEM TERCEIRA

DE NOSSA SENHORA DO MONTE DO CARMOADV.(A/S) : FLÁVIA SANT'ANNA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.102 (164)ORIGEM : AC - 8020075800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : QUÍMICA AMPARO LTDAADV.(A/S) : ADRIANA PASSARO DE MELLO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.103 (165)ORIGEM : AC - 6782372 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ÉVORA COMERCIAL DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

LTDAADV.(A/S) : MARIA CAROLINA BRASSANINI CENTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.104 (166)ORIGEM : AC - 10024074410481001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : DENISE COLARES MENDES DE ALMEIDAADV.(A/S) : FREDERICO GONÇALVES BENTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.106 (167)ORIGEM : AC - 02800025320098190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 13

ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIARECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : CARLOS DAVIDSON DE MENEZES FERRARIADV.(A/S) : RONALDO GONÇALVES CARVALHO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.108 (168)ORIGEM : AC - 03118202320098190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CARLOS ROBERTO MORAES AZEVEDOADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO ALVES DOS REISRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.119 (169)ORIGEM : AC - 2009211006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CLEOSVALDO OLIVEIRA SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HENRI CLAY SANTOS ANDRADE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.130 (170)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA BUENOADV.(A/S) : SELMA NUNES ESTEVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.138 (171)ORIGEM : PROC - 2010108147 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJURECDO.(A/S) : FERNANDO RIBEIRO DE ALMEIDAADV.(A/S) : LAERT NASCIMENTO ARAÚJO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.209 (172)ORIGEM : RESP - 951166 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JODIBE - JOÃO DUQUE DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS

LTDAADV.(A/S) : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.271 (173)ORIGEM : AC - 70037190188 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : FELIZ BOSSO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TATIANA CASSOL SPAGNOLO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NOVA ROMA DO SULADV.(A/S) : NIVALDO COMIN

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.277 (174)ORIGEM : RR - 148005720095100020 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : WILSON ARAÚJO LIMAADV.(A/S) : EDUARDO CLEMENTEINTDO.(A/S) : INSTITUTO CANDANGO DE SOLIDARIEDADE - ICS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.291 (175)ORIGEM :PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE MURIAÉADV.(A/S) : PEDRO AUGUSTO DE ARAÚJO FREITAS E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : JACI DE OLIVEIRA FILHOADV.(A/S) : ZÉLIA RODRIGUES COURI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.302 (176)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTHER KUPERMAN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : BRUNO MORENO CARNEIRO FREITASRECDO.(A/S) : COLEGIO PEDRO IIADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.314 (177)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : WAGNER CIAFRINOADV.(A/S) : RUBENS DE SOUZA GOMES NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR - GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITABAPOANA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.338 (178)ORIGEM :PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : NELSON FERREIRA ALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE SOUSA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.386 (179)ORIGEM : AI - 20100020091395 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : IZAURA VALÉRIO AZEVEDOADV.(A/S) : VIVIANE KALINY LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SHELL BRASIL S/AADV.(A/S) : HUGO DAMASCENO TELES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.402 (180)ORIGEM : AC - 70037199692 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : VITOR AUGUSTO KOCHADV.(A/S) : RAIMUNDO FLORES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA CRISTOADV.(A/S) : GINO RAFAEL VOLKART

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.433 (181)ORIGEM : PROC - 49272010 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : GLEDSON LUIZ DE PAULA ANDRADE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FABIO RENATO LOMBARDIADV.(A/S) : ROGÉRIO KAIRALLA BIANCHI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.443 (182)ORIGEM : AC - 00332776820088030001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : HELIANE MARA DA SILVA E SILVAADV.(A/S) : TIAGO STAUDT WAGNERRECDO.(A/S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.453 (183)ORIGEM : AC - 10024073861627001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : ANDRÉA SANTOS XAVIER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CAIO MÁRCIO LOPES BOSON E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.463 (184)ORIGEM : AC - 107130808186590011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 14

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA CARVALHOADV.(A/S) : MAURO JOQAUIM JÚNIOR PACHECO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JANILDE ELENA FERREIRA CARVALHOADV.(A/S) : ROSA EMILIA SILVA VIEIRA SOARES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.480 (185)ORIGEM : PROC - 242711 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : VIVO S/AADV.(A/S) : ALESSANDRA FRANCISCO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SIDERLEY GODOY JÚNIORADV.(A/S) : SIDERLEY GODOY JUNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.494 (186)ORIGEM : ARESP - 1896 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : LEANDRO CÉSAR AZEVEDO MARTINS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PERSA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CARNES E

DERIVADOS LTDAADV.(A/S) : RODRIGO MORAES LEME E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.516 (187)ORIGEM : PROC - 01836375 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : OSCAR LEOPOLDO DE SOUZAADV.(A/S) : GIOVANNA DE LIMA GRANJEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.517 (188)ORIGEM : RELEIT - 430237520096000000 - TRIBUNAL SUPERIOR

ELEITORALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : JOSÉ BOTELHO DOS SANTOSRECTE.(S) : IVANILDO SARRAF DA TRINDADEADV.(A/S) : JOÃO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.818 (189)ORIGEM : AC - 1457778188 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MARCO VALÉRIO CAETANO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : KATARINI OLIVEIRA BRANDÃO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO CERQUEIRA JUNQUEIRA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.820 (190)ORIGEM : AC - 104210900797550011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : ANDREA PAIVA GOMESADV.(A/S) : VANDERLÚCIO MIRANDA DE FREITAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.823 (191)ORIGEM : AC - 10024044108033001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ALESSANDRA DOS SANTOS TOLEDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDREÍSA ANGÉLICA DE MOURA SANFINS E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.842 (192)ORIGEM : AC - 100240817106750031 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ENOY MARIA SOARESADV.(A/S) : DANIEL FERNANDO NASCENTES TADDEI E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.853 (193)ORIGEM : AC - 20080446949 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E

SANEAMENTO - CASANADV.(A/S) : HANERON VICTOR MARCOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINAINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ITA/SCADV.(A/S) : OSMAR COLPANI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.855 (194)ORIGEM : AI - 10024073645822001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARCELO HENRIQUE ELIAS ROSAADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE PIMENTA DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISINTDO.(A/S) : IVONE DE ASSIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.174 (195)ORIGEM : AC - 994040318664 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFLADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : ORIVALDE MARTINSADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MANSANO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.211 (196)ORIGEM : PROC - 0129999620118260002 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : NET SÃO PAULO LTDAADV.(A/S) : ELISA MIYUKI MIZUMOTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CRISTINA DE MATOS PINTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.218 (197)ORIGEM : PROC - 987100044270 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CARLOS EDUARDO CLAROADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO CLARORECDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.248 (198)ORIGEM : AIRR - 3279406419985020062 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS EDUARDOADV.(A/S) : NELSON CÂMARA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.762 (199)ORIGEM : APCRIM - 990101891859 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ALEXANDRA CRISTINA ROVERO CAMILO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 15

ADV.(A/S) : EDSON SOUZA DE JESUS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.771 (200)ORIGEM : APCRIM - 990100018647 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : PEDRO BENEDITO ROSA RIBEIRO JUNIORADV.(A/S) : CAIO FERNANDO GIANINI LEITERECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.805 (201)ORIGEM : APCRIM - 993060709119 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MARCELINO LUÍS DA SILVA LIMAADV.(A/S) : POLYANA LIMA VIEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.359 (202)ORIGEM : MS - 8722620116000000 - TRIBUNAL SUPERIOR

ELEITORALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JOSÉ CARLOS SOARESADV.(A/S) : DANIANE MÂNGIA FURTADORECDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.542 (203)ORIGEM : HC - 223916 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ROGÉRIO EVARISTO DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.543 (204)ORIGEM : HC - 193260 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JAELSON RODRIGUES GERALDOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.544 (205)ORIGEM : HC - 226907 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : GISLAINE MOREIRA ANDRADESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.545 (206)ORIGEM :PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MÁRIO NASCIMENTO NETORECTE.(S) : ROBSON JOSÉ NASCIMENTORECTE.(S) : JOSÉ RAIMUNDO NASCIMENTOADV.(A/S) : ADIDELSON GOMES DA SILVARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.546 (207)ORIGEM : HC - 222565 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : EDUARDO BANKS DOS SANTOS PINHEIROADV.(A/S) : GERALDO GUIMARÃES SIASPACTE.(S) : HELIO MARCIO PEREIRA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.590 (208)ORIGEM : HC - 132826 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : JOANA D'ARC DE PAULA ALMEIDARECTE.(S) : ALMIR DE ALMEIDAADV.(A/S) : RICARDO TRADRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 19 1 20

MIN. MARCO AURÉLIO 23 0 23

MIN. GILMAR MENDES 23 0 23

MIN. CEZAR PELUSO 22 1 23

MIN. JOAQUIM BARBOSA 19 0 19

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 16 1 17

MIN. CÁRMEN LÚCIA 27 0 27

MIN. DIAS TOFFOLI 15 0 15

MIN. LUIZ FUX 20 1 21

MIN. ROSA WEBER 20 0 20

TOTAL 204 4 208

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária.

Brasília, 15 de maio de 2012.

DECISÕES E DESPACHOS

HABEAS CORPUS 112.669 (209)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : ANDREA DA SILVEIRA PEREIRAIMPTE.(S) : MARISA DE ALMEIDA RAUBERCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Vistos, etc.O caso é de habeas corpus, aparelhado com pedido de liminar,

impetrado contra ato do Tribunal de Justiça de São Paulo (Apelação nº 70013116181). Sendo assim, não se trata de matéria da competência originária deste Supremo Tribunal Federal. Motivo pelo qual determino a imediata remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça. Remessa a se efetivar independentemente da publicação desta decisão.

Publique-se.Brasília, 26 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTOPresidente

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 112.729 (210)ORIGEM :PROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : RODRIGO FONSECA LEITEIMPTE.(S) : VINÍCIUS THADEU LINO DE ALBUQUERQUECOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

DECISÃO: Vistos, etc.O caso é de habeas corpus, aparelhado com pedido de liminar,

impetrado contra ato do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (HC nº 1.0000.12.045291-7/000). Sendo assim, não se trata de matéria da competência originária deste Supremo Tribunal Federal. Motivo pelo qual determino a imediata remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça. Remessa a se efetivar independentemente da publicação desta decisão.

Publique-se.Brasília, 26 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 16

HABEAS CORPUS 112.841 (211)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : JOSE ROBERTO BROZOWSKIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULCOATOR(A/S)(ES) : TURMA RECURSAL CRIMINAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃO: Vistos, etc.O caso é de habeas corpus, aparelhado com pedido de liminar,

impetrado contra ato do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (HC nº 71003578143). Sendo assim, não se trata de matéria da competência originária deste Supremo Tribunal Federal. Motivo pelo qual determino a imediata remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça. Remessa a se efetivar independentemente da publicação desta decisão.

Publique-se.Intime-se.Brasília, 26 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTOPresidente

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 113.486 (212)ORIGEM : EXEC - 428496 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : FRANCISCO JOSÉ DA SILVAIMPTE.(S) : FRANCISCO JOSÉ DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO

CRIMINAL DA COMARCA DE CAMPINAS - SP

DECISÃO: Vistos, etc.O caso é de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra suposto ato coator de Juiz de Primeiro Grau da Comarca de Campinas/SP. Sendo assim, não se trata de matéria da competência originária deste Supremo Tribunal Federal. Motivo pelo qual determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Remessa a se efetivar independentemente da publicação desta decisão.

Comunique-se ao impetrante, por carta.Encaminhe-se cópia integral do pedido à Defensoria Pública do

Estado de São Paulo.Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro AYRES BRITTOPresidente

HABEAS CORPUS 113.487 (213)ORIGEM : EXEC - 665684 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : LEANDRO RIBEIRO DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : LEANDRO RIBEIRO DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO

CRIMINAL DA COMARCA DE ARAÇATUBA - SP

DECISÃO: Vistos, etc.O caso é de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra suposto ato coator de Juiz de Primeiro Grau da Comarca de Araçatuba/SP. Sendo assim, não se trata de matéria da competência originária deste Supremo Tribunal Federal. Motivo pelo qual determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Remessa a se efetivar independentemente da publicação desta decisão.

Comunique-se ao impetrante, por carta.Encaminhe-se cópia integral do pedido à Defensoria Pública do

Estado de São Paulo.Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro AYRES BRITTOPresidente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

INTERVENÇÃO FEDERAL 3.122 (214)ORIGEM : PET - 7766120010 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : ESPÍRITO SANTOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : RENATO FERNANDES DE MEDEIROS

ADV.(A/S) : JOAQUIM FERREIRA SILVA FILHOADV.(A/S) : JOSÉ TÔRRES DAS NEVESREQDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

DECISÃO: vistos, etc.Tendo em vista a informação de que o precatório objeto deste

processo de intervenção federal já foi quitado (fls. 540), julgo prejudicado o pedido, o que faço com fundamento no inciso IX do art. 21 do RI/STF.

2. Desapensem-se os autos das IF´s 3.123, 3.126, 3.128, 3.150 e 3.152, juntando nesses processos, por cópia, todas as folhas a partir da de n° 251 destes autos.

Arquive-se.Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro AYRES BRITTOPresidente

Documento assinado digitalmente

INTERVENÇÃO FEDERAL 3.150 (215)ORIGEM : PET - 5782620017 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : ESPÍRITO SANTOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE. : ELIZABETH FURTADO DOS SANTOSADV.(A/S) : JOAQUIM FERREIRA SILVA FILHOADV.(A/S) : JOSÉ TÔRRES DAS NEVESREQDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

DECISÃO: vistos, etc.Tendo em vista a informação de que o precatório objeto deste

processo de intervenção federal já foi quitado (fls. 279/282 dos autos da IF 3.122), julgo prejudicado o pedido, o que faço com fundamento no inciso IX do art. 21 do RI/STF.

Arquive-se.Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro AYRES BRITTO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.261 (216)ORIGEM : AC - 6070039398 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARCOS ANTONIO ADÃO SOEIROADV.(A/S) : JOSÉ LOUREIRO OLIVEIRARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ARACRUZADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACRUZ

DECISÃO: vistos, etc.É de agravo (“nos próprios autos”, conforme a Lei 12.322/2010)

interposto contra decisão denegatória de admissibilidade a recurso extraordinário que se cuida.

2. Tenho que o inconformismo não merece acolhida. É que a parte recorrente não se desincumbiu do dever processual introduzido pela EC 45/2004 e regulamentado pelo § 2º do art. 543-A do Código de Processo Civil, na redação da Lei 11.418/2006.

3. Com efeito, esta Casa de Justiça, ao apreciar a Questão de Ordem no AI 664.567, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, decidiu que a exigência da demonstração formal e fundamentada da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no recurso extraordinário “incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007”. Mais: na mesma ocasião, foi decidido que a repercussão geral passou a integrar a disciplina constitucional de todos os recursos extraordinários, inclusive criminais.

4. Em nova apreciação da matéria, no julgamento do RE 569.476-AgR, sob a relatoria da ministra Ellen Gracie, o Plenário dispôs que “a demonstração de que as questões constitucionais suscitadas, além de relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, ultrapassam os interesses subjetivos das partes, deverá ser apresentada em um tópico destacado na petição do seu recurso”. Logo, não há falar em demonstração implícita da repercussão geral.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso. O que faço frente ao art. 557 do CPC e à alínea “c” do inciso V do art. 13 c/c o § 1º do art. 21 do RI/STF.

Publique-se. Brasília, 09 de maio de 2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 17

Ministro AYRES BRITTO Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.038 (217)ORIGEM : AI - 1325268 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : NEIDE COSTA GUIMARÃESADV.(A/S) : MARTHA CRISTINA COSTA GUIMARÃESRECDO.(A/S) : NELSON PEREIRA FILHOADV.(A/S) : NELSON PEREIRA FILHO

Despacho: Idêntico ao de nº 216

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.007 (218)ORIGEM : RECURSO INOMINADO - 00002057920118160080 -

TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : LAUDACIR PONTINADV.(A/S) : MIGUEL PEDRO ABUDI JUNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ELIZÂNGELA GOUBETTIADV.(A/S) : MARCOS KATSUTA FUMIO

Despacho: Idêntico ao de nº 216

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.971 (219)ORIGEM : RCIJEF - 0003282842011402516801 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED.-SEÇ.JUD.RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIAO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARIA LUCIA BARCELLOSADV.(A/S) : ROBERTO VIEIRA

Despacho: Idêntico ao de nº 216

PLENÁRIO

Decisões

Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.868, DE 10.11.1999)

ACÓRDÃOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.965 (220)ORIGEM : ADI - 155177 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DEFENSORES

PÚBLICOS - ANADEPINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS DEFENSORES PÚBLICOS DE

MINAS GERAIS - ADEPADV.(A/S) : LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, julgou procedente a ação direta. Votou o Presidente, Ministro Cezar Peluso. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Plenário, 07.03.2012.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. LEIS DELEGADAS N. 112 E 117, AMBAS DE 2007.

1. Lei Delegada n. 112/2007, art. 26, inc. I, alínea h: Defensoria Pública de Minas Gerais órgão integrante do Poder Executivo mineiro.

2. Lei Delegada n. 117/2007, art. 10; expressão “e a Defensoria Pública”, instituição subordinada ao Governador do Estado de Minas Gerais, integrando a Secretaria de Estado de Defesa Social.

3. O art. 134, § 2º, da Constituição da República, é norma de eficácia plena e aplicabilidade imediata.

4. A Defensoria Pública dos Estados tem autonomia funcional e administrativa, incabível relação de subordinação a qualquer Secretaria de Estado. Precedente.

5. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente.

SECRETARIA JUDICIÁRIAPATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS

SECRETÁRIA

PRIMEIRA TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 15/2012 - Elaborada nos termos do art. 83 do Regimento Interno, para julgamento a partir da Sessão do dia 22 de maio de 2012, contendo os seguintes processos:

EXTRADIÇÃO 1.277 (221)ORIGEM : EXT - 1277 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIREQTE.(S) : GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICAEXTDO.(A/S) : JOSÉ MARTÍN MARTÍN

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão Preventiva

Brasília, 15 de maio de 2012.Carmen Lilian Oliveira de Souza

Secretária da Primeira Turma

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 12ª. (décima segunda) Sessão Ordinária da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, realizada em 8 de maio de 2012.

Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. Presentes à Sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Rosa Weber.

Subprocurador-Geral da República, Dr. Wagner Mathias.Secretária da Turma, Carmen Lilian Oliveira de Souza.Abriu-se a Sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a Ata da

Sessão anterior.

JULGAMENTOS

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 418.393 (222)ORIGEM : AC - 4200696 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

DISTRITO FEDERAL - DER/DFADV.(A/S) : PGDF - JÚLIO CÉSAR MOREIRA BARBOSAADV.(A/S) : PGDF - ERNANI TEIXEIRA DE SOUSAAGDO.(A/S) : WALDIR GONÇALVES XAVIER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCOS LUIS BORGES DE RESENDE E OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.302 (223)ORIGEM : PROC - 200434007010940 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANTONIA GADELHA DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao segundo agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.172 (224)ORIGEM : EDAIRR - 47367200290009001 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : DINO ARAÚJO DE ANDRADE E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 18

AGDO.(A/S) : ALEXANDRE STREIDENBERG JÚNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.297 (225)ORIGEM : APCRIM - 200705002658 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : DENILSON MENDES MACHADOADV.(A/S) : DANIELA DE AGUIAR LOBÃOADV.(A/S) : MARCOS BARROS ESPÍNOLAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: A Turma negou provimento ao segundo agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 107.118 (226)ORIGEM : HC - 171641 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : VAGNER DE OLIVEIRA FERNANDESADV.(A/S) : RICARDO BRANDT NASCHENWENG E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 171641 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 108.087 (227)ORIGEM : HC - 195738 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : THOMAZ SCHLINDWEINADV.(A/S) : PAULO DA SILVEIRA MAYER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma deu provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 108.568 (228)ORIGEM : HC - 134832 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ELIELTON APARECIDO DA SILVAADV.(A/S) : ADEMILSON ALVES DE BRITO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 110.329 (229)ORIGEM : RMS - 31939 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : RAIMUNDO BARBOSA LUCASADV.(A/S) : REGINA ALVES DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 110.594 (230)ORIGEM : HC - 110594 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : WILLEY LOPES SUCASAS E OUTRO(A/S)PACTE.(S) : RAQUEL DANIELE DA SILVA CAMARGOAGDO.(A/S) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 220.513 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 111.416 (231)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MARCELO AGAMENON GOES DE SOUZAINTDO.(A/S) : MARCELO AVANÇO DE SAULESADV.(A/S) : Marcelo Agamenon Goes de SouzaAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 111.804 (232)ORIGEM : HC - 227930 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : EDSON CEZAR CAVALCANTE SILVAADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 227.930 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma julgou prejudicado o agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 176.361 (233)ORIGEM : AC - 42294 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : BERNARDINA HAVERROTH CABRALADV.(A/S) : ANDRE LUIZ MENDES MEDITSCH E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao segundo agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.047 (234)ORIGEM : AI - 200304010361067 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ANTÔNIO CARLOS GERMANO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Impedido o Senhor Ministro Luiz Fux. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 650.657

(235)

ORIGEM : AC - 00152253820104049999 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ARI VIEIRA MEADV.(A/S) : NORMA MARIA DE SOUZA FERNANDES MARTINSAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 787.915 (236)ORIGEM : PROC - 103990 - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

DA 1º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 19

EMBTE.(S) : MARCIO DIÓGENES MELOADV.(A/S) : LUIZ RAFAEL MAYER E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : HELENA SIRIMARCO MOREIRA GUEDES E OUTRO(A/

S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.196 (237)ORIGEM : AI - 931534 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : RICARDO ANDERSON RIBEIROADV.(A/S) : JOÃO MORENO ROMERO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por indicação do Relator, adiou o julgamento do processo. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 356.422

(238)

ORIGEM : AC - 15432000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROEMBDO.(A/S) : ROBERTO EDWARD HALBOUTI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DAUTO RODRIGUES MOURA JUNIOR E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma conheceu e proveu os embargos de declaração para conhecer e prover o recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 525.305

(239)

ORIGEM : AI - 200504010271245 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : OLGA MARIA FLORES DE ALMEIDA CONCEIÇÃOADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por indicação do Relator, adiou o julgamento do processo. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.408

(240)

ORIGEM : AC - 70008309304 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : LOJAS ARNO PALAVRO LTDAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS BRANCO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : VANICE DE JESUS KLEINADV.(A/S) : ENIO BALTAZAR DA SILVA

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.380 (241)ORIGEM : AC - 77347209 - 2º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : MARIA DALZIZA PIMENTEL OU MARIA DELZIZA

PIMENTELADV.(A/S) : ARISTIDES FRANCOEMBDO.(A/S) : WALTER DE JESUS RODRIGUESADV.(A/S) : CLEBER DE JESUS FERREIRA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental e negou-lhe provimento, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.153 (242)ORIGEM : AC - 10024044367647001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : JOSÉ NICODEMUS LOPES DE PAULAADV.(A/S) : BRUNO CÉSAR BEBIANO DE SOUZAEMBDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

MILITARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSMADV.(A/S) : ARILDO RICARDO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.445 (243)ORIGEM : RESP - 435202 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ROBSON MORONADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA JUNIOR E

OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 169.432

(244)

ORIGEM : AC - 9201212780 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : BANCO PAULISTA S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Por unanimidade, a Turma não conheceu dos embargos de declaração, com imposição de multa, e, por maioria de votos, determinou a baixa imediata dos autos, nos termos do voto do Relator, vencido, nesse ponto, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 464.971 (245)ORIGEM : AC - 3313720 - TRIBUNAL DE ALÇADAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : CAIXA DOS EMPREGADOS DA USIMINASADV.(A/S) : ANTÔNIO VILAS BOAS TEIXEIRA DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ADILSON MENDES CUNHA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EZEQUIEL DE MELO CAMPOS FILHO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ CARLOS COUTINHO MANHÃES E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EZEQUIEL DE MELO CAMPOS FILHO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 20

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.833 (246)ORIGEM : PROC - 49709 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : SANDRA APARECIDA PAULINOADV.(A/S) : SANDRA APARECIDA PAULINOEMBDO.(A/S) : JOÃO CARLOS PELISSARI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELAINE BERNARDETE RAIMUNDO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.204

(247)

ORIGEM : RR - 1860003220055240005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : RUFINO ARIFA TIGRE NETOADV.(A/S) : GESSE CUBEL GONÇALVES E OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EXTENSÃO NO HABEAS CORPUS 101.751 (248)ORIGEM : HC - 101751 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : ITAMAR MESSIAS DA SILVA DOS SANTOSADV.(A/S) : AIRTON JACOB GONÇALVES FILHO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma concedeu a extensão no habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EXTRADIÇÃO 1.252 (249)ORIGEM : PPE - 660 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : REINO DA ESPANHARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : GOVERNO DA ESPANHAEXTDO.(A/S) : RAMON LOPEZ LOPEZADV.(A/S) : IRAN DOS SANTOS D'EL REI

Decisão: A Turma deferiu a extradição, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 105.579 (250)ORIGEM : HC - 180366 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ROGÉRIO RODRIGUES DA SILVAIMPTE.(S) : SELMA ENI MONTEFORTE PEREIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 180366 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 105.837 (251)ORIGEM : HC - 106027 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : GILBERTO MARINIIMPTE.(S) : GILBERTO MARINICOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 106.159 (252)ORIGEM : HC - 169847 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : JAIRO FERNANDES DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 169847 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma não conheceu da ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 106.489 (253)ORIGEM : HC - 147533 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : JUSTINO LUIS DE OLIVEIRA OU JUSTINO LUIZ DE

OLIVEIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 107.054 (254)ORIGEM : HC - 86717 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : EDMUNDO ROCHA GORINIIMPTE.(S) : MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Dias Toffoli, Relator-Presidente, que denegava a ordem de habeas corpus, pediu vista do processo o Senhor Ministro Luiz Fux. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 107.156 (255)ORIGEM : PROC - 200434000410459 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : JOÃO PINHEIRO DE SOUZAPACTE.(S) : ALEX FERNANDES DE BARROSPACTE.(S) : ALEXANDRE ALVES DA SILVAPACTE.(S) : REGINALDO ROCHA DE SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 107.412 (256)ORIGEM : HC - 142089 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : JOSE CARLOS RODRIGUES DE SOUZAIMPTE.(S) : MAURICIO CRISTIANO CARVALHO DA FONSECA

VELHO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 107.620 (257)ORIGEM : HC - 170939 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : CARLOS ROBERTO DE GODOY

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 21

IMPTE.(S) : RENATO SIMAO DE ARRUDACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.201 (258)ORIGEM : HC - 162262 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : SILVANA RAMOSIMPTE.(S) : ANTÔNIO JOSÉ CARVALHO SILVEIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.381 (259)ORIGEM : HC - 160441 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : REGINALDO BONIFÁCIO GOMESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 160441 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.402 (260)ORIGEM : PROC - 00000115120107010101 - SUPERIOR

TRIBUNAL MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ANDRÉ LUIZ SENTINELLIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.475 (261)ORIGEM : HC - 158077 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : DANIEL CAVALCANTE DE ARRUDAIMPTE.(S) : GLAUCE CAZASSA DE ARRUDA MAKOSKICOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.481 (262)ORIGEM : AG - 1140968 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : SEBASTIÃO LEITE PELAESIMPTE.(S) : PAULO HENRIQUE DA ROCHA JÚNIOR E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.553 (263)ORIGEM : APCRIM - 2009010515674 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : WANDA GATTASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.790 (264)ORIGEM : HC - 196089 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : EBERSON DE FREITAS VAZIMPTE.(S) : AGNES PETERLIADV.(A/S) : MATHEUS RODRIGUES FRAGA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Carmen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.948 (265)ORIGEM : HC - 189190 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ANA CRISTINA SILVESTRE DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia e o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.951 (266)ORIGEM : RESP - 1178251 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : LUDNI SANTANAIMPTE.(S) : CRISTIANO VALLE BRITOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP 1178251 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 108.984 (267)ORIGEM : APCRIM - 00000167320067020202 - SUPERIOR

TRIBUNAL MILITARPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ADALBERTO VALLADÃO PEREZIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 109.065 (268)ORIGEM : HC - 193705 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : JOSÉ CARLOS DE SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 109.129 (269)ORIGEM : HC - 208162 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ELIEL ALEXANDRE DA SILVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 22

IMPTE.(S) : ELIEL ALEXANDRE DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 208162 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 109.242 (270)ORIGEM : HC - 51077 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : ANTONIO GEZIEL NASCIMENTO MATTOSIMPTE.(S) : ADEMIR JOSE DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 109.536 (271)ORIGEM : HC - 179423 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : FABIO JOSE LOPESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 109.821 (272)ORIGEM : AI - 1295741 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : RENATO PEREIRA DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : MARIANA PENHA GONÇALVESCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma não conheceu da ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a denegava. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 110.152 (273)ORIGEM : HC - 200077 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : GILSON ORICOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Dias Toffoli, Presidente. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 110.517 (274)ORIGEM : HC - 201148 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : SEBASTIÃO DA NATIVIDADE LOPESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator, vencida a Senhora Ministra Rosa Weber. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia e o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 110.528 (275)ORIGEM : HC - 183347 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : GILBERTO FRANCISCO DA SILVA JUNIORIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 110.680 (276)ORIGEM : HC - 218661 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ELIAS DOMINGOS DA SILVAIMPTE.(S) : ADRIANO HISAO MOYSES KAWASAKI E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 218.661 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 110.827 (277)ORIGEM : HC - 164952 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LUIS OTÁVIO DE MOURA DA COSTAIMPTE.(S) : LUIS OTÁVIO DE MOURA DA COSTAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 164952 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 111.242 (278)ORIGEM : HC - 166739 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : ANDERSON CAMPOS FREIREIMPTE.(S) : JOAO MANOEL ARMOA JUNIORCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 111.315 (279)ORIGEM :PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : DANIELSON JOEL SIQUEIRA DOS SANTOSIMPTE.(S) : PAULO FABRINNY MEDEIROS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 135846 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou parcialmente prejudicada a ordem de habeas corpus e, na parte remanescente, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 111.611 (280)ORIGEM : HC - 208069 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : HILTON PAULO FAGUNDESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator, vencida a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 111.618 (281)ORIGEM : RESP - 1197637 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : EDIEL MIZAEL DA SILVEIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 23

PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma não conheceu da ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a denegava. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 111.666 (282)ORIGEM : HC - 130740 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : LACY GAVIÃO DE CARVALHO JÚNIORIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 111.734 (283)ORIGEM : HC - 213401 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : MARCELO MATOS DO NASCIMENTO SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 111.953 (284)ORIGEM : HC - 202826 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : CLAUDEMIR DE SOUZA SALESIMPTE.(S) : GIVANILDO GOMESCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 112.076 (285)ORIGEM : HC - 159884 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : LAÉRCIO LÍDIO DOS SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIAOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 159884 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma concedeu a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 112.393 (286)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : JOSÉ VENÂNCIO PEREIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma não conheceu da ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 112.446 (287)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : CAROLINA RAMOS MENDESIMPTE.(S) : MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

HABEAS CORPUS 112.636 (288)ORIGEM : RESP - 1283582 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : LUIZ CRISTIANO SIQUEIRA MORAESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia e o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.990 (289)ORIGEM : MS - 15664 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : EDSON ALFONSOADV.(A/S) : VLADIMIR DE PAULRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em mandado de segurança, nos termos do voto do Relator. Unânime. Falou o Dr. Edson Alfonso, pelo Recorrente. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 110.258 (290)ORIGEM : HC - 179900 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALPACTE.(S) : DAVI SEBASTIÃO DE ALMEIDARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Preliminarmente, ficou vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que suscitara a impossibilidade de julgamento na Turma deste recurso ordinário em habeas corpus. Na sequência, por unanimidade, a Turma negou provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 110.622 (291)ORIGEM : HC - 170104 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MAXWEL SILVARECTE.(S) : CARLOS LEONARDO COSTA PEREIRAADV.(A/S) : JOSÉ ADOLFO NUNES DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 111.547 (292)ORIGEM : HC - 199546 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALPACTE.(S) : HELBER GOMES DE SOUZARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participaram, justificadamente, deste julgamento, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

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Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 532.797 (293)ORIGEM : AC - 3597435200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ORLANDO BARBOSA DE OLIVEIRA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 549.538 (294)ORIGEM : AC - 8197942 - 1º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SABESPADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÂO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO MARQUÊS DE ITUADV.(A/S) : JOSÉ MARCELO BRAGA NASCIMENTO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.698 (295)ORIGEM : AIRR - 1498198901010407 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : ANA MARIA DE ALMEIDA

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.801 (296)ORIGEM : AC - 200471000255700 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : HELENA ANTONIETA MEDINE FREIRE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.263 (297)ORIGEM : AC - 4076342005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : CÂNDIDO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTTO LEMOS E CORREIA

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.829 (298)ORIGEM : RMS - 19517 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : ADEMAR ÂNGELO DE REZENDEADV.(A/S) : MAURÍCIO DE MELO CARDOSO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.622 (299)ORIGEM : PROC - 20070126116000103 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : ANDRÉIA PIERETTI DA SILVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ELENICE PEREIRA CARILLE

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 638.981

(300)

ORIGEM : PROC - 78343200580690000 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FRANCISCO LAVANERY SAMPAIO WANDERLEYADV.(A/S) : JULIO DE ASSIS A BEZERRA LEITEAGDO.(A/S) : CLODOALDO RIBEIRO ROMCYADV.(A/S) : EDSON FERNANDES TEIXEIRA

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.215 (301)ORIGEM : AC - 200384000025978 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE NATALADV.(A/S) : HERBERT ALVES MARINHOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.748

(302)

ORIGEM : PROC - 201072590031934 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : WILSON GREUELADV.(A/S) : ADILSON LESCOWICZ

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.228

(303)

ORIGEM : MS - 70040765224 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : VICENTE PAULO MATTOS DE BRITO PEREIRAADV.(A/S) : ABEL ROMEU DALL'ACQUAINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.473

(304)

ORIGEM : PROC - 00274364920098190054 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL)ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : IRONES MARILIA ALVARENGAADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES RODRIGUES LOPES MOREIRA

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.771

(305)

ORIGEM : AC - 70042879205 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : FRANCISCO BORJA CAMARGO TRAUBADV.(A/S) : JOSÉ VECCHIO FILHO

Decisão: Idêntica à de nº 293

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 25

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.512

(306)

ORIGEM : AC - 990103412850 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ELIZABETE VAZGAUSKA INACIOADV.(A/S) : CRISTIAN DAVID GONÇALVES

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.792

(307)

ORIGEM : AC - 10024101670412001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : JOANINHA ELIZABETH BATISTA OLIVEIRAADV.(A/S) : MARCELE FERNANDES DIAS

Decisão: Idêntica à de nº 293

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.240 (308)ORIGEM : PROC - 10000074551144001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MARIA DE LOURDES DOS SANTOS FREDERICOADV.(A/S) : JOSÉ DE ASSIS SANTIAGO NETOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 423.280 (309)ORIGEM : AC - 70000554311 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CEREALISTA COSTA LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA ELOISA DA COSTAAGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO DE SOUZA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 308

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.614 (310)ORIGEM : AC - 10024044938843001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : MARCOS FERREIRA DE PÁDUAAGDO.(A/S) : LUIZ RIBEIRO FONSECAADV.(A/S) : GUILHERME RENAULT DINIZ

Decisão: Idêntica à de nº 308

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.363 (311)ORIGEM : AC - 70034686915 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO

SULAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 308

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 650.055

(312)

ORIGEM : AC - 200772080014800 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MGR ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ DA COSTAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 308

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.751

(313)

ORIGEM : APCRIM - 199970080031363 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : M K FADV.(A/S) : JORGE VICENTE SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 308

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.957

(314)

ORIGEM : APCRIM - 993060521896 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : MANOEL PLÍNIO NETOADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA DE SEIXASEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.715

(315)

ORIGEM : APCRIM - 993040220785 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MARCOS ROBERTO BIOLOADV.(A/S) : EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASIAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 314

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 542.883 (316)ORIGEM : ERESP - 122413 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : CLÓVIS DA SILVA PERILLOADV.(A/S) : JOSÉ ROSSINI CAMPOS DO COUTO CORRÊA E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 543.227 (317)ORIGEM : MS - 9306 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : RÁDIO CLUB DE CUIABÁ LTDAADV.(A/S) : ZAID ARBID E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 316

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 26

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.532 (318)ORIGEM : APCRIM - 200830035885 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : DANIEL OLIVEIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA JUNIORADV.(A/S) : ANTÔNIO VILLAR PANTOJA JÚNIOR E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARÁ

Decisão: Idêntica à de nº 316

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.270

(319)

ORIGEM : ROAR - 1593200300001007 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : EDMILSON SILVA DE SOUZA

Decisão: Idêntica à de nº 316

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.878

(320)

ORIGEM : AIRR - 1951404020075020003 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGOS EM EMPRESAS DE

VIGILÂNCIA, SEGURANÇA E SIMILARES DE SÃO PAULO - SEEVISSP

ADV.(A/S) : MAURO TAVARES CERDEIRAADV. : MARCELO TAVARES CERDEIRAEMBDO.(A/S) : FOCUS SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : MAURICIO ALVES DE MENEZES

Decisão: Idêntica à de nº 316

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.589

(321)

ORIGEM : MS - 166142320108090000 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSEMBDO.(A/S) : BENVINDO DE SOUZA NETOADV.(A/S) : AIRY DE MORAES

Decisão: Idêntica à de nº 316

Processos com Decisões Idênticas:RELATORA: MIN. CÁRMEN LÚCIA

AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 3.015 (322)ORIGEM : PROC - 00031236220108220003 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : FRANCISCO HILDEMBURGO COSTA BEZERRAADV.(A/S) : LEONARDO HENRIQUE BERKEMBROCKAGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE JARUADV.(A/S) : MAGALI FERREIRA DA SILVA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.379

(323)

ORIGEM : MS - 11522 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ERNESTO LINCOLN MARINHO MAGALHÃESADV.(A/S) : CRISTIANO DE FREITAS FERNANDES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTRO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO

AGRÁRIOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 322

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 549.644 (324)ORIGEM : AI - 10161623 - 1º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MOVEMA MOTORES E VEICULOS DE MATO GROSSO

DO SUL LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANNY FABRÍCIO CABRAL GOMESAGDO.(A/S) : SCANIA LATIN AMERICA LTDAADV.(A/S) : JOÃO BERCHMANS C. SERRA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.946 (325)ORIGEM : AC - 70029944261 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ILO VILE COUTINHOADV.(A/S) : ANA PAULA NUNES DIAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 324

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.367 (326)ORIGEM : PROC - 70034632281 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ALUMÍNIO ROYAL S/AADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGOAGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA - CEEE DADV.(A/S) : ROSANGELA CURTINAZ BORTOLUZZI

Decisão: Idêntica à de nº 324

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.609 (327)ORIGEM : AC - 0262332008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/AADV.(A/S) : LUCIANO COSTA NOGUEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ILHA AGROPECUÁRIA S/AADV.(A/S) : CLADIMIR LUIZ BONAZZA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 324

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.972 (328)ORIGEM : RMS - 21461 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CELSO CORREIA DA SILVAADV.(A/S) : TANIA LIS TIZZONI NOGUEIRAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 324

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 676.045 (329)ORIGEM : ED-RO - 12387005320095020000 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CARLOS EDUARDO MEIRELLES MATHEUSADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO DUARTE SAAD E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO SÃO PAULOADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO JOÃO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 324

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 677.030 (330)ORIGEM : AMS - 200870000195687 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CLINIRAD CLÍNICA DE RADIOTERAPIA S/C LTDA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 27

ADV.(A/S) : ROSELI CACHOEIRA SESTREM E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 324

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.004

(331)

ORIGEM : RESP - 17832 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : FERNANDO GUILHERME RODRIGUESADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: Idêntica à de nº 324

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.522

(332)

ORIGEM : PROC - 2432012 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - DESOADV.(A/S) : HUGO MORAES PEREIRA DE LUCENA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MÔNICA SANTOS DE SOUZAADV.(A/S) : ANA ROBERTA TORRES ROBERTI E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 324

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.166 (333)ORIGEM : AC - 70023982424 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DOS DIREITOS

DIFUSOSADV.(A/S) : GUSTAVO MOREIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.349 (334)ORIGEM : ACÓRDÃO - 29192010 - TRIBUNAL DE CONTAS DA

UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : MÁRCIO DE ALMEIDA FERREIRAADV.(A/S) : RAFAEL DE MATOS GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : PETROBRÁS - PETRÓLEO BRASILEIRO S/A

Decisão: Idêntica à de nº 333

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.468

(335)

ORIGEM : PROC - 4559577 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : SERRARIAS CAMPOS DE PALMAS S/AADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO RECHEMBDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Decisão: Idêntica à de nº 333

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.841

(336)

ORIGEM : RR - 214004320065150123 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : LOURIVAL APARECIDO RODRIGUESADV.(A/S) : LUIZ DONIZETI DE SOUZA FURTADOEMBDO.(A/S) : SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS -

SUCEN

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINS

Decisão: Idêntica à de nº 333

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.157

(337)

ORIGEM : AI - 6778595000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : JOÃO APARECIDO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DUARTE BERTOTTI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma não conheceu dos embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.229

(338)

ORIGEM : MS - 110160 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ALMIR NADIM RASLANADV.(A/S) : GIULIANI ROSA DE SOUZAEMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC 01139120050)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 337

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. DIAS TOFFOLI

AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.102 (339)ORIGEM : PROC - 200670000072120 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : IDÉRCIO FRANÇA NEVESADV.(A/S) : CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.838 (340)ORIGEM : IE - 11309606 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : AGENOR FÉLIX DE ALMEIDA JÚNIORADV.(A/S) : JOÃO LUIZ DE SIQUEIRA QUEIRÓSAGDO.(A/S) : ERONILDES ALENCAR COSTAADV.(A/S) : CELSO DE MOURA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.343 (341)ORIGEM : AC - 200401000174317 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MÁRIO NOMURAADV.(A/S) : LUCILIA VILLANOVAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 635.452 (342)ORIGEM : PROC - 923 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COLIGAÇÃO PARAÍBA DE FUTUROADV.(A/S) : GABRIELA ROLLEMBERG E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CÍCERO LUCENA FILHOADV.(A/S) : IRAPUAN SOBRAL FILHO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 28

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 672.435 (343)ORIGEM : ERR - 69153120001 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JUNIORAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ADV.(A/S) : FLÁVIA THAUMATURGO FERREIRA ACAMPORAADV.(A/S) : EUSTACHIO DOMICIO LUCCHESI RAMACCIOTTI

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.180 (344)ORIGEM : REOAC - 200003990366891 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : HIGINO VIEIRA DE ALMEIDAADV.(A/S) : WILSON MIGUEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : HERMES ARRAIS ALENCAR

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.638 (345)ORIGEM : AMS - 200001000275001 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ROGÉRIO LISKAADV.(A/S) : JOSÉ OMAR TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.203 (346)ORIGEM : AIRR - 924200400420409 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBOAGDO.(A/S) : JOHNNY ALVES DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO AZEVEDO SANTOSAGDO.(A/S) : MARIA RITA FONTES DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : JOAQUIM COSME VITÓRIO DOS SANTOSAGDO.(A/S) : JORGE ANTÔNIO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : ARTUR DA SILVA RIBEIROADV.(A/S) : PABLO ARAÚJO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.466 (347)ORIGEM : AC - 20000141651302 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : GRANOSUL AGROINDUSTRIAL LTDAADV.(A/S) : EUGENIO DUARTE VASQUES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO BOSCO COE JOVENTINOADV.(A/S) : SIDNEY GUERRA REGINALDO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.056 (348)ORIGEM : PROC - 200972510036725 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALPROC.(A/S)(ES) : RAQUEL VELOSO DA SILVAAGDO.(A/S) : ESTELA IRACEMA ROSLINDO MACHADOADV.(A/S) : CELSO CORREIA ZIMATH

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 181.849 (349)ORIGEM : AMS - 9104211626 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE. : UNIÃO FEDERALADV. : PFN - WALDEMAR CLAUDIO DE CARVALHOAGDO. : PACTUM ECONOMIAS FISCAIS LTDAADVDOS. : JAIRO RODRIGUES PISCITELLI E OUTROS

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 198.452 (350)ORIGEM : AMS - 9401031479 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - LUCIANA MOREIRA GOMES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DEPOSITO IDEAL LTDAADV.(A/S) : MOZART ROCHA MIRANDA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 200.664 (351)ORIGEM : MS - 5915 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : ANACLETO FERNANDES DA SILVAADV.(A/S) : ARLETE CARMINATTI ZAGO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 346.098 (352)ORIGEM : AC - 199804010231058 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO DO 3º GRAU DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SINTEST/RS

ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNERAGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 417.040 (353)ORIGEM : RESP - 403905 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TRANSROSA LTDAADV.(A/S) : CARLOS MÁRIO DA SILVA VELLOSO FILHO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - DER/MGADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.592 (354)ORIGEM : MS - 10013768 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JUSTINA MARIA NUNES DE CASTRO CASTELO

BRANCO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS FURTADO COELHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 505.989 (355)ORIGEM : AI - 200404010134961 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FABIO SANTOS PIEKARZADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVAAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 29

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 506.798 (356)ORIGEM : AI - 200404010066980 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ADOLFO MANSANOADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.581 (357)ORIGEM : AC - 199838000462575 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DIRCEU MANOEL DOS SANTOSADV.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO CARREIRA ALVIM E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.863 (358)ORIGEM : AC - 199904010830955 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : WEG S/AADV.(A/S) : CÉLIA C. GASHO CASSULI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MEIRE APARECIDA DE AMORIM

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.205 (359)ORIGEM : AC - 5588215000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : GIANFRANCO VISCARDI PELLEGRINIADV.(A/S) : GIOVANNA Z. V. ANDREOTTI

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.525 (360)ORIGEM : AMS - 200304010310606 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : IVONE STAZACK LIMAADV.(A/S) : DAGMAR CAREGNATO MOREIRA

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.007 (361)ORIGEM : PROC - 200700051050 - TURMA DE RECURSOS

CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : A P MARIN EPPADV.(A/S) : FRANCISCO CESAR SALINET E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SEMI EL KADRIADV.(A/S) : FRANCISCO CESAR SALINET

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.851 (362)ORIGEM : AC - 200605000412926 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : FRANCISCO ROBERTO DE SOUZAADV.(A/S) : DAISY MARIA MONTENEGRO MACÊDO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.331 (363)ORIGEM : AI - 200304010249425 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARIA EDEA OLIVEIRA MENEGHETTI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.482 (364)ORIGEM : PROC - 20060023656771 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CRISTAL AGROPECUÁRIA LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO POMPEO DE PINA NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARGILL SACI SUCURSAL URUGUAYADV.(A/S) : ANTONIO RODRIGUES FILHO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.832 (365)ORIGEM : AI - 200404010166329 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ALEXANDRE MACHADO BERUTTEADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.354 (366)ORIGEM : AC - 200205000207742 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : PATRICIA MOTA GONDIM CARVALHOADV.(A/S) : DAYSY MARIA MONTENEGRO MACÊDO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.894 (367)ORIGEM : AC - 20050111165343 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : AUTO SHOPPING PARK WAY DERIVADOS DE

PETRÓLEO LTDAADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.347 (368)ORIGEM : RESP - 946951 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CEREALISTA ALBARUSKA LTDAADV.(A/S) : GERSON FISCHMANNAGDO.(A/S) : COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO -

CONABADV.(A/S) : OSCAR JOSÉ ALVAREZ JÚNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 641.449 (369)ORIGEM : PROC - 200902010025600 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 30

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ARMANDO PAIVA LOUREIROADV.(A/S) : ANGELO BELLO BUTRUS

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.196

(370)

ORIGEM : PROC - 004211 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANA MARIA VICENTE FELIZARDOADV.(A/S) : LEANDRA CÔMITTE

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.489

(371)

ORIGEM : AC - 990102474984 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TECNOLOGIA BANCÁRIA S/AADV.(A/S) : LISANDRA FLYNN PETTIAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 671.016

(372)

ORIGEM : MS - 5644542007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : CÉLIA BARCELAR BAHIA E OUTROSADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS TEIXEIRA TORRES JÚNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 339

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 552.002 (373)ORIGEM : AC - 9546958 - 1º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : PADRÃO BENEFICIAMENTO E COMÉRCIO DE

COUROS LTDA.ADV.(A/S) : MARLO RUSSO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FRANCAADV.(A/S) : BEIJAMIM CHIARELO NETTO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 640.855 (374)ORIGEM : AC - 199938000002162 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : REGINALDO ANDRADE CHAGASADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDOEMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 373

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 518.971

(375)

ORIGEM : AMS - 200251010127404 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : MONICA CRISTINA FERNANDES PESTANAADV.(A/S) : JOSÉ DE RIBAMAR SALES DE CARVALHO

Decisão: Idêntica à de nº 373

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.928

(376)

ORIGEM : EDERR - 71309820000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : MAURO LÚCIO DA SILVAADV.(A/S) : RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPAADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 373

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.463

(377)

ORIGEM : AC - 120342005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE SALVADORADV.(A/S) : DAVID BITTENCOURT LUDUVICE NETOPROC.(A/S)(ES) : WILSON CHAVES DE FRANCAEMBDO.(A/S) : SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DA BAHIAADV.(A/S) : KÁTIA LÍLIAN PALMA BARBOSA

Decisão: Idêntica à de nº 373

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.251

(378)

ORIGEM : PROC - 200604000116788 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : ALVARINO ROSAADV.(A/S) : ANDREA BUENO MAGNANI MARIN DOS SANTOSEMBDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL -

UFRGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 373

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.929 (379)ORIGEM : EDROAR - 66939920006 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : FUNDAÇÃO TELEVISÃO E RÁDIO CULTURA DO

AMAZONAS - FUNTECPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASEMBDO.(A/S) : ROSÂNGELA DOVAL DE ALMEIDAADV.(A/S) : JOSÉ PAIVA DE SOUZA FILHO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 387.427 (380)ORIGEM : AC - 1109105900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : TRANS-LIX S/AADV.(A/S) : CELSO UMBERTO LUCHESI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PREFEITURA MUNICIPAL DE JANDIRA

Decisão: Idêntica à de nº 379

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.571 (381)ORIGEM : AC - 200072000057740 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : EMPRESA AUTO VIAÇÃO PAULO LOPES LTDAADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 379

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 31

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.645

(382)

ORIGEM : EDERR - 70754220000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : SÉRGIO MARDEGANADV.(A/S) : MAURO CÉSAR MARTINS DE SOUZAEMBDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma não conheceu dos embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.784

(383)

ORIGEM : MS - 20040037676 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : NAIR CARDOSO DUTRA DE ALENCAR E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ CARDOSO DUTRAEMBDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS

Decisão: Idêntica à de nº 382

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. LUIZ FUX

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 610.141 (384)ORIGEM : AGERR - 42169119982 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : AURÉLIO CARDOSO NERYADV.(A/S) : MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SILVA E SOUZA SOCIEDADE EDUCACIONALADV.(A/S) : MANOEL MARINHO ALVES FILHO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.502 (385)ORIGEM : AI - 70027226307 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : LARA CORRÊA SABINO BRESCIANIAGDO.(A/S) : EGIDIO LONGOADV.(A/S) : MÔNICA MARGARETE ARAÚJO DOS SANTOS

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.830 (386)ORIGEM : AC - 199701000180400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : FÁBRICA DE TECIDOS TATUAPÉ S/AADV.(A/S) : DOMINGOS NOVELLI VAZ E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.420 (387)ORIGEM : AC - 20090477088 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : HORÁCIO DE MORAIS NETO (REPRESENTADO POR

JOSÉ DE MORAIS)ADV.(A/S) : SANDRO VOLPATO

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.430 (388)ORIGEM : EIAC - 200800500159 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : LIGHT - SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/AADV.(A/S) : ELISA GONÇALVES RIBEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : COMPANHIA MUNICIPAL DE ENERGIA E ILUMINAÇÃO

- RIOLUZADV.(A/S) : MARCOS HENRIQUE PORTELLA DE LEMOS E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 649.161 (389)ORIGEM : EIAC - 200471000440459 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : BANCO CENTRAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRALAGDO.(A/S) : GRÊMIO FOOT-BALL PORTO ALEGRENSEADV.(A/S) : CLÁUDIO LEITE PIMENTEL E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.658 (390)ORIGEM : AC - 00870571 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : RICARDO ALBUQUERQUE PAIVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARY ARAÚJO DE SANTA CRUZ OLIVEIRA JÚNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 648.614

(391)

ORIGEM : MS - 0264832010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOADV. : ROBERTO BENEDITO LIMA GOMESAGDO.(A/S) : MAXWEL ANTÔNIO GARCIAADV.(A/S) : WILLIANS DOURADO COSTA

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.198

(392)

ORIGEM : PROC - 10800108960 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ARAUJO S/S ADVOGADOS ASSOCIADOSADV.(A/S) : EDUARDO VINICIUS DE ARAÚJOAGDO.(A/S) : CLARO S/AADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR GOULART LANES

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.663

(393)

ORIGEM : AC - 20110017401000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JOÃO JOSÉ CESAR SARAIVAADV.(A/S) : JOAO PAULO SANTOS MELOAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.992

(394)

ORIGEM : RESPE - 396711220096000000 - TRIBUNAL SUPERIOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 32

ELEITORALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : REDE VITORIOSA DE COMUNICAÇÕES LTDAADV.(A/S) : RODRIGO ROCHA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PARTIDO PROGRESSISTA (PP) - MUNICIPALADV.(A/S) : RODRIGO RIBEIRO PEREIRA

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.568

(395)

ORIGEM : PROC - 8639820106000000 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JOSÉ CUSTÓDIO NUNESADV.(A/S) : EDILENE LÔBOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.294

(396)

ORIGEM : PROC - 35510 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : PAULA DE PAIVA SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANDRÉ LUIS POLONIOADV.(A/S) : ROGERIO RIBEIRO DE CARVALHO

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.053

(397)

ORIGEM : ERR - 53319519995 - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7º REGIÃO

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : ZEUMIRA NOGUEIRA VIEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.628

(398)

ORIGEM : AC - 200770000027105 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : SONIA MARIA BORTOLETO DOMANSKIADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE KAMINSKI

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.808

(399)

ORIGEM : AC - 10024096650072001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : LOURDES FÁTIMA ROCHAADV.(A/S) : CRISTIANO FRANCIS NOGUEIRA

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.807

(400)

ORIGEM : RR - 1803008420015030010 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : EMPRESA DE TRANPORTES E TRÂNSITO DE BELO

HORIZONTE S/A - BHTRANSADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALDO NUNES DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATO LUIZ PEREIRA

Decisão: Idêntica à de nº 384

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.761

(401)

ORIGEM : APCRIM - 00130731420008260269 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JAIME TOZZOAGTE.(S) : JAIME TOZZO JUNIORADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA MELO RODRIGUES E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : FLÁVIO HENRIQUE FOIZERADV.(A/S) : JOSE RUBENS DO AMARAL LINCOLN

Decisão: Idêntica à de nº 384

Processos com Decisões Idênticas:RELATORA: MIN. ROSA WEBER

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.497 (402)ORIGEM : PROC - 5746985400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : METALÚRGICA DE TUBOS E PRECISÃO LTDAADV.(A/S) : MÁRIO JOSÉ DE OLIVEIRA ROSAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.378 (403)ORIGEM : AC - 5943215100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : JOSÉ AYALA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FUAD SILVEIRA MADANI

Decisão: Idêntica à de nº 402

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.220 (404)ORIGEM : AI - 6824765 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ECLEIDE PICINO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 402

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.435 (405)ORIGEM : AC - 596227710 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : SANTISTA ALIMENTOS S/AADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO VIEIRA FALCÃO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 402

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.920 (406)ORIGEM : AIRR - 256199716105405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ROSA WEBER

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 33

AGTE.(S) : SÉRGIO FERREIRA MORAESADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : ALEXANDRE YUKITO MORE E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 402

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.805 (407)ORIGEM : AI - 20080020041559 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : TRANSPORTES PROGRESSO LTDAADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA PEREIRA LEITEADV.(A/S) : FABER IRIA MATIAS

Decisão: Idêntica à de nº 402

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 640.209

(408)

ORIGEM : AI - 990101591162 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ECOCICLO - TRATAMENTO DE MATERIAIS SÓLIDOS

INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : GAMALIEL ROSSI SEVERINO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : APOLLO EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

LTDAADV.(A/S) : MARCO ANTONIO DE FREITAS COSTA

Decisão: Idêntica à de nº 402

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.119 (409)ORIGEM : PROC - 1007177620048190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : AMERICA PROPERTIES S/AADV.(A/S) : ROBERTO WILSON RENAULT PINTO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : DEIVIS MARCON ANTUNES E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.086 (410)ORIGEM : AI - 200600202237 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : MARIA HERAMITA DE MORAESADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ DA SILVA MAIAEMBDO.(A/S) : HÉLIO DE SOUZA PINHEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ LEOPOLDO RODRIGUES GOULARTEMBDO.(A/S) : JUCELI DIAS TEIXEIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 409

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 669.851 (411)ORIGEM : AC - 1650144 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : WMS SUPERMERCADOS DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : LÍGIA SOCREPPAEMBDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 8.5.2012.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.317 (412)ORIGEM : APCRIM - 10382980019550001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : JOSÉ RODRIGUESADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO FORTESEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 411

Brasília, 8 de maio de 2012.Carmen Lilian Oliveira de Souza

Secretária da Primeira Turma

ACÓRDÃOS

Septuagésima primeira Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.795 (413)ORIGEM : AR - 20030020086356 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : RICARDO VAGNER ÁLVARES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : WANDER PEREZAGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo regimental no recurso

extraordinário. Agravo regimental contra acórdão. Impossibilidade. Precedentes.

1. Pacífico o entendimento desta Corte no sentido de ser incabível agravo regimental contra decisão prolatada por órgão colegiado, sendo também inviável sua conversão em embargos de declaração, por caracterizar erro grosseiro.

2. Agravo regimental não conhecido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 472.100 (414)ORIGEM : AC - 169482 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : PAULO DE MARCOADV.(A/S) : PAULO DE MARCO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 492.764 (415)ORIGEM : AC - 1672005000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CONAM - CONSULTORIA EM ADMINISTRAÇÃO

MUNICIPAL S/C LTDAADV.(A/S) : EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIMAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Administrativo.

Licitação. Necessidade. Princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Indeferimento de pedido de produção de provas. Ausência de repercussão geral. Precedentes.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 34

1. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

2. Para acolher a pretensão da agravante e divergir do entendimento firmado pelo Tribunal de origem acerca da necessidade do processo licitatório para a prestação do serviço em questão, seria necessário o reexame da legislação infraconstitucional pertinente (Lei nº 8.666/93) e das provas dos autos, o que é incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF.

3. A matéria referente à suposta violação do contraditório e da ampla defesa em casos em que o juiz indefere pedido de produção de provas já teve reconhecida a ausência de repercussão geral, dado seu caráter infraconstitucional.

4. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 602.165 (416)ORIGEM : EIAC - 200171000371989 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MULTILAB INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS

FARMACÊUTICOS LTDAADV.(A/S) : RICARDO BERNARDES MACHADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - DOLIZETE FÁTIMA MICHELIN

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 622.727 (417)ORIGEM : AMS - 95030173280 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO NORCHEM S/AADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE C. GIROTTO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.057 (418)ORIGEM : MS - 519155 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : EDVALDO FERREIRA DOS ANJOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODOLFO DOMINGOS DE SOUZA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTADIREITO ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. SOLDO. OFENSA

À CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO CONFIGURADA. APLICAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE DE INOVAÇÃO PROCESSUAL.

Controvérsia limitada à aplicação de legislação local, a inviabilizar o reexame da matéria na via extraordinária. Aplicação da Súmula 280/STF: “por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Precedentes.

Alegação não suscitada no recurso extraordinário, a configurar inovação processual, insuscetível de apreciação em agravo regimental.

Precedentes.Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.497 (419)ORIGEM : AC - 5270345600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : SAÚDE ABC PLANOS DE SAÚDE LTDAADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - ISS. PLANOS DE SAÚDE. 1. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.869 (420)ORIGEM : PROC - 200600137395 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RAFAEL CAMPAGNARO DE MENDONÇAADV.(A/S) : MOHAMED TARABAYNE

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTADIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. HABILITAÇÃO

PREVISTA EM EDITAL. INEXIGIBILIDADE EM MOMENTO ANTERIOR AO CURSO DE FORMAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DAS DEMAIS MATÉRIAS DE ESTATURA CONSTITUCIONAL. SÚMULA 282/STF.

A comprovação da habilitação prevista em edital, para o exercício do cargo objeto do certame, somente pode ser exigida após o curso de formação. Precedentes.

Aplicação da Súmula 282/STF quanto às questões constitucionais não prequestionadas: “é inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.931 (421)ORIGEM : AI - 200301000003676 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : OSVALDO GOMES DAMASCENAADV.(A/S) : ELISABET CARNEIRO ALVES E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – ADEQUAÇÃO. Consoante dispõe o inciso III do artigo 102 da Constituição Federal, o recurso extraordinário é cabível contra decisão de única ou última instância que haja implicado o julgamento da causa, o que não ocorre na espécie.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.092 (422)ORIGEM : AI - 54269642 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MÁRIO PINTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PEDRO LUIZ NAPOLITANOAGDO.(A/S) : VLAMIR DE SOUSA MOISES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROGÉRIO BACIEGA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. QUESTÃO RELATIVA À INCIDÊNCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 35: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 35

DE CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.908 (423)ORIGEM : AC - 200480000074468 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ABEL GONÇALVES DOS SANTOSADV.(A/S) : SÉRGIO LUDMER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO HUMBERTO DE FARIAS MARTORELLI E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PREQUESTIONAMENTO – CONFIGURAÇÃO – RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido arguida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou tese explícita a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizado fica o entendimento sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.588 (424)ORIGEM : APCRIM - 70019657006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FERNANDO OLINSKI BLOEDOWADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO TEIXEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL – DEVIDO PROCESSO LEGAL. Se, de um lado, é possível ter-se situação concreta em que transgredido o devido processo legal a ponto de se enquadrar o recurso extraordinário no permissivo que lhe é próprio, de outro, descabe confundir a ausência de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com a entrega de forma contrária aos interesses do recorrente.

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.496 (425)ORIGEM : RESP - 790223 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CÉZAR LUIZ BIZARRO MONTEIROADV.(A/S) : CÉZAR LUIZ BIZARRO MONTEIROAGDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : IGOR HAMILTON MENDES

Decisão: A Turma negou provimento ao segundo agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. PRESCRIÇÃO. 1. ALEGADA CONTRARIEDADE AOS ARTS. 6º E 202 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.382 (426)ORIGEM : MS - 200800400708 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : CORONA CLUB BAR E RESTAURANTE LTDAADV.(A/S) : LUIZ GUILHERME OUROFINO IRINEU RODRIGUES

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. DECRETO MUNICIPAL N. 29.284/2008. NORMA REGULAMENTADORA QUE EXTRAPOLA A NORMA REGULAMENTADA (LEI N. 9.294/1996). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.860 (427)ORIGEM : AC - 200572090012190 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃO SERVIÇOS COMERCIAIS S/AADV.(A/S) : JOSÉ MANUEL FREITAS DA SILVAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DO FUNDAMENTO DA DECISÃO AGRAVADA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.711 (428)ORIGEM : AC - 199701000456428 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MANOEL ANGELIM SOBRINHOADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. 1. Índices de reajuste de benefício previdenciário. Impossibilidade de análise de legislação infraconstitucional: ofensa constitucional indireta. 2. Alegada inconstitucionalidade do art. 41, inc. II, da Lei n. 8.213/1991. Inadmissibilidade de inovação de argumentos em agravo regimental. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.971 (429)ORIGEM : AC - 200270020008453 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS RABELE LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ DAL PIVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - MARIA DA GRAÇA HAHN

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 446.575 (430)ORIGEM : AC - 200071000396180 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 36

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CARRO DO POVO S/AADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio a alcançar-se exame de controvérsia equacionada sob o ângulo estritamente legal.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 449.192 (431)ORIGEM : AC - 661970 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : DAGRO - DISTRIBUIDORA AGROPECUÁRIA LTDAADV.(A/S) : FABRICIO VENHOFEN MARTINELLI E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. IPVA. Majoração da

base de cálculo por decreto. Impossibilidade. Alegada infringência ao princípio da legalidade. Ofensa constitucional meramente reflexa no caso concreto. Precedentes.

1. O Tribunal de origem concluiu que a majoração da base de cálculo do IPVA, por decreto, violaria o princípio da reserva legal.

2. É pacífica jurisprudência deste Tribunal no sentido de ser inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de violação do princípio da legalidade, quando, para tanto, mostra-se necessária a revisão de interpretação dada a normas infraconstitucionais e aos fatos do processo. Incidência das Súmulas nºs 279, 280 e 636 desta Corte

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 462.566 (432)ORIGEM : AMS - 200371000323426 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : GPC QUÍMICA SAADV.(A/S) : LUCIANE FLECK PONTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - CÍNTIA TOCCHETTO KASPARY

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.201 (433)ORIGEM : AI - 52537651 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MARIA LIBERA BELOTTI FRANCOADV.(A/S) : DOMINGOS WELLINGTON MAZUCATO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Precatório. Crédito

complementar. Dispensa da expedição de novo precatório. Precedentes.1. A jurisprudência desta Corte pacificou-se no sentido de que a

dispensa de novo precatório ocorrerá quando se tratar de crédito apurado em

razão de erro material ou de inexatidão aritmética dos cálculos do precatório, ou na hipótese de substituição, por força de lei, do índice aplicado.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.428 (434)ORIGEM : EIAR - 384 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : C R ALMEIDA S/A - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕESADV.(A/S) : PEDRO JÚNIOR ROSALINO BRAULE PINTOAGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL – DEVIDO PROCESSO LEGAL. Se, de um lado, é possível ter-se situação concreta em que transgredido o devido processo legal a ponto de se enquadrar o recurso extraordinário no permissivo que lhe é próprio, de outro, descabe confundir a ausência de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com a entrega de forma contrária aos interesses do recorrente.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.062 (435)ORIGEM : ADI - 20060020008667 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário.

Inconstitucionalidade de lei distrital em face de violação de norma da Lei Orgânica do Distrito Federal. Alegada infringência ao princípio da legalidade. Ofensa constitucional meramente reflexa, no caso concreto. Precedentes.

1. O Tribunal de origem concluiu que a Lei Distrital nº 3.727/05 é inconstitucional, por violação da norma do art. 128, inciso I, da Lei Orgânica do Distrito Federal.

2. É pacífica a jurisprudência deste Tribunal no sentido de ser inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de violação do princípio da legalidade quando, para tanto, mostra-se necessária a revisão de interpretação dada a normas infraconstitucionais. Incidência da Súmula nº 636 desta Corte.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.496 (436)ORIGEM : AC - 200151010207699 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : GETÚLIO CASTANHO DE CARVALHOADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO – OPORTUNIDADE – BALIZAMENTO. Há de considerar-se, no que toca à observância do pressuposto de recorribilidade que é a oportuna manifestação do inconformismo, a data da ciência do ato impugnado e a de entrada do recurso no protocolo da Corte.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.106 (437)ORIGEM : AC - 200171130059490 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ELSON SCHNEIDERADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LUNELLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

DE PELOTASPROC.(A/S)(ES) : PPROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 37

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PREQUESTIONAMENTO – CONFIGURAÇÃO – RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido arguida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou tese explícita a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizado fica o entendimento sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.659 (438)ORIGEM : AMS - 200451020031108 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : AERÓLEO TÁXI AÉREO S/AADV.(A/S) : MARIA REGINA MANGABEIRA ALBERNAZ LYNCH E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL E LEI N. 9.430/1996. 1. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 677.524 (439)ORIGEM : MS - 2005800401715 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS MÉDICOS DO RIO DE JANEIRO -

SINMED/RJADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ BARBOSA PIMENTA JUNIOR

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. 1. LEGITIMIDADE DA INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO NAS POLÍTICAS. PRECEDENTES. 2. DISCUSSÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO PRESTADO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 639.674

(440)

ORIGEM : AC - 70035568542 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ROSEMARIE RIGO BORDIN BOSCHETTIADV.(A/S) : RAFAELA POSSERA RODRIGUES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL – DEVIDO PROCESSO LEGAL. Se, de um lado, é possível ter-se situação concreta em que transgredido o devido processo legal a ponto de se enquadrar o recurso extraordinário no permissivo que lhe é próprio, de outro, descabe confundir a ausência de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com a entrega de forma contrária aos interesses do recorrente.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.632

(441)

ORIGEM : MS - 200800400724 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : CHARUTARIA SYRIA COMERCIAL LTDAADV.(A/S) : MÁRCIO ALVIM DE ALMEIDA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTADIREITO ADMINISTRATIVO. FUMO EM RECINTOS COLETIVOS

FECHADOS. VERIFICAÇÃO DA COMPATIBILIDADE DO DECRETO 29.284/2008 DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO COM A LEI 9.294/1996. NECESSIDADE DE PRÉVIA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

O Tribunal a quo tratou apenas de matéria infraconstitucional referente à compatibilidade de decreto regulamentador com lei ordinária. O exame das alegadas ofensas a dispositivos constitucionais dependeria de prévio cotejo dos diplomas em discussão. Precedentes.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.306

(442)

ORIGEM : RO - 151004120095150000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CESP - COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULOADV.(A/S) : IRINEU MENDONÇA FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MILTON ROSA DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÁUCIO LÚCIO DA SILVA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EXECUÇÃO – SUSPENSÃO. O pleito de suspensão de execução, ante ter sido fulminado o título judicial, há de ser formalizado no Juízo competente, o da execução.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.558

(443)

ORIGEM : MS - 20090162259 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : ADAIR JOSÉ ZOMER ( REPRESENTADO POR MARIA

MAZON ZOMER)ADV.(A/S) : SANDRO VOLPATO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.018

(444)

ORIGEM : PROC - 01075405020045020014 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : KIYOSI KATOADV.(A/S) : ARLINDO DA FONSECA ANTONIOAGDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SABESP

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 38

ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.576

(445)

ORIGEM : PROC - 2955492010600000 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ELIANA DE ARAÚJOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL – DEVIDO PROCESSO LEGAL. Se, de um lado, é possível ter-se situação concreta em que transgredido o devido processo legal a ponto de se enquadrar o recurso extraordinário no permissivo que lhe é próprio, de outro, descabe confundir a ausência de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com a entrega de forma contrária aos interesses do recorrente.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.395

(446)

ORIGEM : MS - 99920110001776001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAAGDO.(A/S) : EDLA JULINDA R C ESPINOLA GUEDESADV.(A/S) : ANDRÉ ARAÚJO PIRES

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PREQUESTIONAMENTO – CONFIGURAÇÃO – RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido argüida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou tese explícita a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizado fica o entendimento sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.396

(447)

ORIGEM : PROC - 12812010 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXAO CORTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RUBENS ANDREASSAADV.(A/S) : EDSON MARCO DEBIA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. 1. CADERNETA DE POUPANÇA. CORREÇÃO MONETÁRIA: AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. NULIDADE DE INTIMAÇÃO. ART. 5º, INC. XXXV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.555

(448)

ORIGEM : ECAIRR - 46404520085070002 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIORAGDO.(A/S) : FRANCISCO FERNANDO SARAIVA CAMARA FILHOADV.(A/S) : EDUARDO HENRIQUE MARQUES SOARES

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Impedida a Senhora Ministra Rosa Weber. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. 1. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. DEMONSTRAÇÃO INSUFICIENTE DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. 2. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO: QUESTÕES INFRACONSTITUCIONAIS. 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.643

(449)

ORIGEM : PROC - 201101000904 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : COMPANHIA DE ABASTECIMENTO DE SERGIPE -

DESOADV.(A/S) : HUGO MORAES PEREIRA DE LUCENAAGDO.(A/S) : EDILCE SANTOS DE ANDRADEADV.(A/S) : RUY ELOY GUIMARÃES

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. JUIZADO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA. 1. Ausência de contrariedade ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República. 2. Alegada necessidade de prova pericial diante da complexidade da causa. Reexame de fatos e provas. Incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. Análise de norma infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 671.161

(450)

ORIGEM : EIAPCRIM - 200202010121102 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2º REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MARCOS CATÃO DE MAGALHÃES PINTOADV.(A/S) : NELIO ROBERTO SEIDL MACHADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAASSIST.(S) : BANCO CENTRAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRALINTDO.(A/S) : ARNOLDO SOUZA DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : CLARIMUNDO JOSÉ SANT'ANNAINTDO.(A/S) : NAGIB ANTÔNIOINTDO.(A/S) : GERALDO EUGÊNIO TONELLIINTDO.(A/S) : ROBERTO FREIRE SEVERINO DUARTEINTDO.(A/S) : VIRGILIO VELOSOINTDO.(A/S) : ANTÔNIO LUIZ FEIJÓ NICOLAUINTDO.(A/S) : GILBERTO CORRÊAINTDO.(A/S) : MÁRIO SÉRGIO AULERINTDO.(A/S) : OMAR BRUNO CORREIAINTDO.(A/S) : WILTON DE SOUZAINTDO.(A/S) : NEDYR ABREU PIMENTAINTDO.(A/S) : GERSON LUPATINIINTDO.(A/S) : MÁRCIO RÔMULO PEREIRAINTDO.(A/S) : LUIZ SOARESINTDO.(A/S) : MARCO AURÉLIO DINIS MACIEL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 39

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTEMPESTIVO: SÚMULA N. 699 DO SUPREMO TRIBUNAL.

O prazo para a interposição de agravo contra decisão denegatória de recurso extraordinário, em processo penal, é de cinco dias, subsistindo o enunciado da Súmula n. 699 do Supremo Tribunal Federal.

Agravo regimental ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.828

(451)

ORIGEM : EEDEDRR - 19924006420035090016 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CEZAR ANTONIO BORDINADV.(A/S) : RODRIGO DE BITTENCOURT MUDROVITSCH E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPELADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIELAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO COPEL DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA

SOCIALADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO DO TRABALHO. DISPENSA MOTIVADA DE EMPREGADO PÚBLICO. 1. TEMA DIVERSO DO TRATADO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 589.998. 2. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 673.988

(452)

ORIGEM : AMS - 24040206757 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - IPAJMADV.(A/S) : ALBERTO CÂMARA PINTOAGDO.(A/S) : ESPOLIO DE LOURDES SALGUEIRO FERRAZADV.(A/S) : MARION CAMPOS ALVES VIEIRA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. 1. Valor da pensão por morte de servidor público: correspondência com os proventos do ex-servidor. Precedentes. 2. Análise da situação do servidor falecido: incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.529

(453)

ORIGEM : PROC - 382100056359 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FÁBIO DE BRITO BARBOSAADV.(A/S) : ODILON TEODORO LEITE NETO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO. DISCUSSÃO SOBRE LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. ALEGADA CONTRARIEDADE AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NECESSIDADE DE ANÁLISE DE MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.312

(454)

ORIGEM : AIRR - 83401520075030054 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - CSNADV.(A/S) : MARCELO COSTA MASCARO NASCIMENTO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

DE EXTRAÇÃO MINERAL E DE PESQUISA, PROSPECÇÃO, EXTRAÇÃO E BENEFICIAMENTO DO FERRO E METAIS BÁSICOS E DEMAIS MINERAIS METÁLICOS E NÃO METÁLICOS DE CONGONHAS, BELO VALE E OURO PRETO E REGIÃO

ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO REIS CLETO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRABALHISTA E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE REVISTA. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DE COMPETÊNCIA DE TRIBUNAL DIVERSO: MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.340

(455)

ORIGEM : APCRIM - 200535000159063 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : H. M. V.ADV.(A/S) : JOSE PEDRO TEIXEIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PUBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL. CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA. ALEGADA CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. NECESSIDADE DE ANÁLISE DE MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.702

(456)

ORIGEM : APCRIM - 200950010065804 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2º REGIÃO

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CARLOS ROBERTO MALACARNEADV.(A/S) : LEONARDO VELLO DE MAGALHÃESADVDA. : NATHALIA CORREA STEFENONIAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL PENAL. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. 1. Alegada contrariedade aos princípios da presunção de inocência, do contraditório e da ampla defesa. Ausência de prequestionamento. Incidência das Súmulas n. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 2. Impossibilidade de reexame de provas. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.309

(457)

ORIGEM : PROC - 200871580118645 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : IRES NELDA KRUGERADV.(A/S) : LAURI KRÜGERAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 40

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – IPI. AQUISIÇÃO DE VEÍCULO. ISENÇÃO POR DEFICIÊNCIA FÍSICA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVAS: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.701

(458)

ORIGEM : APCRIM - 988100032604 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : RICARDO DE ABREU COSTAADVDA. : FABIANA PINHEIRO FREME FERREIRAAGDO.(A/S) : RENATO DE BARROS FONSECA OLIVEIRAADV.(A/S) : IRINEU ROBERTO ALVESAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL. CRIMES CONTRA A HONRA. ALEGADA CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA, DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E DA LEGALIDADE. NECESSIDADE DE ANÁLISE DE MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.227

(459)

ORIGEM : PROC - 035060190184 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

ALIMENTAÇÃO E AFINS DO ESPÍRITO SANTO - SINDIALIMENTAÇÃO

ADV.(A/S) : LUIS FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RIO DE JANEIRO REFRESCOS LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS ALVES QUINTELA JÚNIOR E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. 1) INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) CONTROVÉRSIA QUE NÃO DIZ RESPEITO À RELAÇÃO DE TRABALHO: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. 3) LEI N. 9.279/1996: QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. 4) AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.291

(460)

ORIGEM : MS - 20000020040077144 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ANTÔNIA ACIOLE BRITO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TARCISIO VIEIRA DE CARVALHO NETO E OUTRO(A/S)EMBTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAEMBDO.(A/S) : OS MESMOS

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 565.394 (461)ORIGEM : AC - 27455052 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

EMBTE.(S) : NAIR PINEZADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRAEMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.942 (462)ORIGEM : AC - 3501805700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : HERAL S/A INDÚSTRIA METALÚRGICAADV.(A/S) : ANA MARIA PARISI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.493 (463)ORIGEM : RESP - 733884 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : GUTEMBERG DE ALBUQUERQUE SILVA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO VINÍCIUS GOUVEIA MARTINSEMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.687 (464)ORIGEM : RESP - 410327 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIMED NOROESTE RS - SOCIEDADE COOPERATIVA

DE SERVIÇOS MÉDICOS LTDAADV.(A/S) : MARCO TÚLIO DE ROSEEMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 648.696

(465)

ORIGEM : AC - 200804926250 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃOADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 41

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO E OBSCURIDADE. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 234.742

(466)

ORIGEM : AC - 345995 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALEMBDO.(A/S) : LAURA AKIKO KIMOTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ERASMO CASELLA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

HABEAS CORPUS 103.539 (467)ORIGEM : HC - 103539 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : VALDECIR VIANNA OU VALDECIR VIANAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO SEM MUNIÇÃO. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. TIPICIDADE DA CONDUTA. ORDEM DENEGADA.

Tratando-se o crime de porte ilegal de arma de fogo delito de perigo abstrato, que não exige demonstração de ofensividade real para sua consumação, é irrelevante para sua configuração encontrar-se a arma municiada ou não. Precedentes.

Writ denegado.

HABEAS CORPUS 108.391 (468)ORIGEM : RESP - 1199996 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : CARLOS AUGUSTO SATURNINO DE ANDRADEIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO RESP 1199996 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma conheceu, em parte, da ordem de habeas corpus e, nessa parte, a denegou, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTAHabeas corpus. Fixação da pena. Concurso da agravante da

reincidência e da atenuante da confissão espontânea. Pretensão ao reconhecimento da ilegalidade da majorante. Questão não debatida nas instâncias antecedentes. Writ não conhecido nesse aspecto. Pretensão à compensação da qualificadora com a atenuante ou à mitigação da pena-base estabelecida. Inviabilidade. Ordem parcialmente conhecida e, nessa medida, denegada.

1. Não ventilado nem apreciado nas instâncias anteriores o tema alusivo à proclamada ilegalidade da majoração da pena em decorrência da reincidência, não cabe a esta Suprema Corte apreciá-lo de forma originária, sob pena de dupla supressão de instância e de grave violação das regras de competência. Precedentes. Writ não conhecido nesta parte.

2. Nos termos do art. 67 do Código Penal, no concurso de atenuantes e agravantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes. No caso em exame, a agravante da

reincidência prepondera sobre a atenuante da confissão espontânea, razão pela qual é inviável a compensação pleiteada ou qualquer outra mitigação. Precedentes.

3. Ordem parcialmente conhecida e, nessa extensão, denegada.

HABEAS CORPUS 110.662 (469)ORIGEM : HC - 172808 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : CARLOS EDUARDO JUNQUEIRA LATALISAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 172.808 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma concedeu a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. DEMORA NO JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. EXCESSO INJUSTIFICADO. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL. AFRONTA À GARANTIA CONSTITUCIONAL DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CARACTERIZADO. ORDEM CONCEDIDA.

1. É direito público subjetivo do Paciente que o julgamento de habeas corpus impetrado no Superior Tribunal de Justiça ocorra em prazo razoável. O reconhecimento da razoabilidade reclama o exame pormenorizado das peculiaridades que envolvem a situação, não havendo meios de se estabelecer, aprioristicamente, um prazo definido para a totalidade dos casos. Precedentes.

2. A determinação ao Superior Tribunal de Justiça para que aprecie habeas corpus deve ocorrer em situações excepcionais, caracterizadas por uma injustificável dilação, evitando que se estabeleça um critério discriminatório na ordem de julgamentos daquela instância. Precedente.

3. A inexistência de justificativa plausível para a excessiva demora na realização do julgamento de mérito do habeas corpus impetrado no Superior Tribunal de Justiça configura constrangimento ilegal por descumprimento da norma constitucional da razoável duração do processo (art. 5º, inc. LXXVIII, da Constituição da República), viabilizando, excepcionalmente, a concessão de habeas corpus.

4. Ordem concedida, para determinar à autoridade impetrada que apresente o habeas corpus em mesa na primeira sessão da Turma subsequente à comunicação da presente ordem (art. 664, caput, do Código de Processo Penal c/c art. 202, caput, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça).

MANDADO DE SEGURANÇA 30.177 (470)ORIGEM : MS - 30177 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : CRISTIANE JERONIMO ALVESADV.(A/S) : MARIO SERGIO AYUPP E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : DIRETOR-GERAL DO CENTRO DE SELEÇÃO E

PROMOÇÃO DE EVENTOS DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - CESPE/UNB

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALIMPDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma denegou a ordem de segurança, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 24.4.2012.

CONCURSO PÚBLICO – PRINCÍPIO DA LEGALIDADE – EDITAL – ETAPAS. As etapas do concurso prescindem de disposição expressa em lei no sentido formal e material, sendo suficientes a previsão no edital e o nexo de causalidade consideradas as atribuições do cargo.

Brasília, 15 de maio de 2012.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SEGUNDA TURMA

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 12ª (décima segunda) Sessão Ordinária da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, realizada em 8 de maio de 2012.

Presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Cezar Peluso e Joaquim Barbosa.

Subprocurador-Geral da República, Dr. Francisco de Assis Vieira Sanseverino.

Secretária, Dra. Fabiane Duarte.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 42

Abriu-se a sessão às catorze horas, sendo lida e aprovada a ata da sessão anterior.

JULGAMENTOS

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.486 (471)ORIGEM : AMS - 96030074497 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COMPANHIA ALBERTINA MERCANTIL E INDUSTRIALADV.(A/S) : CHRISTIAN LIMBERTI GAZZA ELIASAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 111.787 (472)ORIGEM : HC - 226196 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : VALTER ARAUJO GONÇALVESADV.(A/S) : Italo Maciel MagalhaesAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 111.810 (473)ORIGEM : HC - 206159 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : BRUNO FERNANDES DAS DORES DE SOUZAADV.(A/S) : RUI CALDAS PIMENTAAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 112.228 (474)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : JOSE CLAUDIO FURLANADV.(A/S) : Paulo Henrique de Moraes SarmentoAGDO.(A/S) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 219.433 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 223.297 (475)ORIGEM : REOMS - 124312 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ITAU UNIBANCO S.A.ADV.(A/S) : CRISTIANE APARECIDA MOREIRA KRUKOSKIADV.(A/S) : KATIE LIE UEMURA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma, por unanimidade, deu provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.888 (476)ORIGEM : RESP - 200101473127 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : LUIZ AGUINALDO DE MATTOS VAZADV.(A/S) : RONALDO REBELLO DE BRITTO POLETTI E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.222

(477)

ORIGEM : APCRIM - 990081577364 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DANIEL DE SOUZA ROSA FERNANDESADV.(A/S) : JOAO FRANCISCO RAPOSO SOARESAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.980

(478)

ORIGEM : PROC - 201101002122 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - DESOADV.(A/S) : HUGO MORAES PEREIRA DE LUCENA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO HAGENBECK PARIZZIAGDO.(A/S) : JACI CAVALCANTE DOS SANTOSADV.(A/S) : RUY ELOY GUIMARÃES

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.973 (479)ORIGEM : AC - 199701000360991 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : SINDSFUNSEB - SINDICATO DOS SERVIDORES DA

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DA BAHIA

ADV.(A/S) : JAIRO ANDRADE DE MIRANDAEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.142 (480)ORIGEM : AC - 200403990094033 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : JOSÉ ROBERTO MARTINEZADV.(A/S) : HUGO MENDES PLUTARCOEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por indicação do Ministro Relator, adiou o julgamento. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.986 (481)ORIGEM : AC - 29422009 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : VRG LINHAS AEREASADV.(A/S) : MANOEL AUGUSTO FRAGA JALESEMBDO.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ QUEIROZ DE ANDRADE

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 367.892

(482)

ORIGEM : AMS - 9601135952 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : MINAS DA SERRA GERAL S/AADV.(A/S) : RODOLFO DE LIMA GROPENEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 43

Decisão: A Turma, por unanimidade, acolheu os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.793

(483)

ORIGEM : RESP - 863607 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : CASA BAHIA COMERCIAL LTDAADV.(A/S) : ELLEN NAKAYAMA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração e aplicou multa de 1% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.410 (484)ORIGEM : AC - 70017603689 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : COTRIJUI COOPERATIVA AGROPECUÁRIA &

INDUSTRIALADV.(A/S) : FABIANE ENGRAZIA BETTIO

Decisão: A Turma, por unanimidade, converteu os embargos de declaração em agravo regimental, ao qual negou provimento, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.141

(485)

ORIGEM : PROC - 876 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : LUCIANO TEICHNERADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : WAKEFORD INVESTIMENT S/AADV.(A/S) : SÉRGIO HONÓRIO DE FREITAS GUIMARÃES FILHO

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, com imposição de multa de 10%, e determinou a devolução imediata dos autos, independentemente da publicação do respectivo acórdão, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.001

(486)

ORIGEM : AI - 930612 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : GUSTAVO BITENCOURT ESTANISLAUADV.(A/S) : FLORIANO DUTRA NETO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração e determinou o imediato cumprimento da decisão proferida nesta Corte, independentemente da publicação do acórdão, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.070

(487)

ORIGEM : PROC - 12372006 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO -

CELPEEMBTE.(S) : ROBERTO MANOEL GUEDES ALCOFORADOEMBTE.(S) : GUSTAVO CÉSAR DE ALENCARADV.(A/S) : MARIA CAROLINA AMORIM E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : AFRÁNIO RODRIGUES BARBOSAADV.(A/S) : JOSUÉ COELHO MONTENEGRO

Decisão: A Turma, por unanimidade, recebeu os embargos de declaração como agravo regimental, a que negou provimento, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 481.314

(488)

ORIGEM : AC - 70000610048 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULEMBDO.(A/S) : TRANSPORTADORA TEGON VALENTI S/AADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração e aplicou multa de 1% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.739 (489)ORIGEM : AMS - 9604521934 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : COOPERATIVA DE PRODUTORES DE CANA, AÇÚCAR

E ÁLCOOL DO ESTADO DE SÃO PAULO LTDA - COPERSUCAR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.578 (490)ORIGEM : PROC - 1002404530308002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGEMBTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISEMBDO.(A/S) : MANOEL RODRIGUES FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por unanimidade, converteu os embargos de declaração em agravo regimental, ao qual negou provimento, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.511

(491)

ORIGEM : PROC - 00033943420118190031 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : RONE ESTEVES CÔRTES E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MARIANE FONSECA MARTINSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: A Turma, por unanimidade, recebeu os embargos de declaração como agravo regimental, a que negou provimento, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 107.532 (492)ORIGEM : HC - 166879 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

IMPTE.(S) : DAISY CRISTINE NEITZKE HEUERPACTE.(S) : WILLIAN RAMIRES FARIASCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Relator concedendo, em parte, a ordem, pediu vista o Senhor Ministro Ayres Britto. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 28.06.2011.

Decisão: após o voto do Ministro Ayres Britto, concedendo o habeas corpus, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 06.12.2011.

Decisão: A Turma, por maioria, concedeu a ordem em maior extensão para determinar ao magistrado de primeiro grau que proceda a nova dosimetria, afastando, além da circunstância relativa à consequência do crime (mal causado pelo tóxico), também o motivo invocado – vontade de obter

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 44

lucro fácil, nos termos do voto do Ministro Ricardo Lewandowski, vencidos, integralmente, o Ministro Joaquim Barbosa, que a denegava, e, em parte, o Ministro Relator, que a concedia parcialmente. Lavrará o acórdão o Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 108.458 (493)ORIGEM : AI - 1141250 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : VALTER BRAS OU VALTER ABRASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1141250

DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, concedeu a ordem para determinar que a autoridade coatora julgue o Agravo de Instrumento nº 1.141.250/PR até a 10ª Sessão da Turma em que oficia, subsequentemente à comunicação desta decisão, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes e Cezar Peluso. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 108.638 (494)ORIGEM : AIRESP - 91252005 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ANGELINA SARMENTO DE OLIVEIRAPACTE.(S) : CLÁUDIO MÁRCIO DANTASIMPTE.(S) : MÔNICA APARECIDA DO NASCIMENTOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, concedeu a ordem para que o Superior Tribunal de Justiça conheça do Agravo de Instrumento nº 1.252.005/SP e se pronuncie sobre o seu mérito, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 108.682 (495)ORIGEM : HC - 178133 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ESEQUIEL ADRIANO DA PAZ DE CASTILHOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 109.640 (496)ORIGEM : HC - 197194 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : FABIANA GARCIA BENITEZIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 110.321 (497)ORIGEM : HC - 150250 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : LUIZ CARLOS GARCIA COELHOIMPTE.(S) : PAULO EMILIO CATTA PRETA DE GODOYCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 110.506 (498)ORIGEM : HC - 182906 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : DIEGO FARIAS ALENCASTROIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 182906 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, deferiu a ordem, a fim de que a autoridade coatora apresente o HC n. 182.906/RS em mesa até a 10ª sessão subsequente à comunicação da ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 110.906 (499)ORIGEM : HC - 219478 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ CARLOS FERREIRA BARROSIMPTE.(S) : RICARDO MUSSICOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 219478 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, conheceu do pedido, confirmando a medida liminar anteriormente concedida, para superar a restrição sumular 691 e conceder a ordem de habeas corpus para cassar o decreto de prisão formalizado em desfavor do paciente (José Carlos Ferreira Barros) pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nos autos da Apelação n. 990.10.371976-0, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 111.051 (500)ORIGEM : HABEAS CORPUS - 223734 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : EVANGELINA ELIZABETH MEDINAIMPTE.(S) : JOÃO CARLOS DALMAGRO JÚNIORCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 223734 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, conheceu parcialmente do habeas corpus e, nessa extensão, deferiu a ordem para confirmar a liminar anteriormente deferida, considerada a possibilidade de exame da substituição da pena, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 111.262 (501)ORIGEM : HC - 205435 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ ALVES DE SOUSA VIANAIMPTE.(S) : FRANCISCO DA SILVA FILHOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE PEDRO IICOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 111.380 (502)ORIGEM : HC - 178622 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : OSCAR ORTEGA BANDEIRA JUNIORIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 178.622 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, deferiu a ordem, a fim de que a autoridade coatora apresente o HC n. 178.622/MS em mesa até a 10ª sessão subsequente à comunicação da ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 111.383 (503)ORIGEM : RHC - 27990 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ELCI PEREIRA RADISIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC 27.990 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, deferiu a ordem, a fim de que a autoridade coatora apresente o RHC n. 27.990/MT em mesa até a 10ª sessão subsequente à comunicação da ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 111.521 (504)ORIGEM : HC - 207924 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 45

PACTE.(S) : SÉRGIO FRANCISCO GOMESIMPTE.(S) : ANA LÚCIA CARLOS PEREIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 112.411 (505)ORIGEM : HC - 158912 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : MARCIO DE PAULOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 158.912 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, deferiu a ordem, a fim de que a autoridade coatora apresente o HC n. 158.912/MG em mesa até a 10ª sessão subsequente à comunicação da ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 112.538 (506)ORIGEM :PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : DIEGO FRANCISCO DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

HABEAS CORPUS 112.842 (507)ORIGEM : AGRG - 1411752 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : FABIO GEORGE DE ALMEIDA MELOIMPTE.(S) : TEREZA MARIA WANDERLEY BUARQUE ELDEIR E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, concedeu a ordem para que o Superior Tribunal de Justiça conheça do Agravo de Instrumento nº 1.411.752/PE e se pronuncie sobre o seu mérito, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.093 (508)ORIGEM : HC - 237924 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JÚLIO CÉSAR BARBOZA DAGNONIIMPTE.(S) : MARCELA MOREIRA LOPES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS 237924 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu da ação de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.394 (509)ORIGEM : HC - 239098 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JEAN RICARDO GALIANIMPTE.(S) : ISAAC MINICHILLO DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu da ação de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.481 (510)ORIGEM : HC - 234561 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ACRERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JONAS VIEIRA PRADOPACTE.(S) : CARLOS CÉSAR NUNES DE ARAÚJOIMPTE.(S) : LUCCAS VIANNA SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 234.561 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu da ação de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

MANDADO DE SEGURANÇA 30.894 (511)ORIGEM : MS - 30894 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : EMMANUELLE MOREIRA REIS SILVAADV.(A/S) : DEBORA VELOSO MAFFIAADV.(A/S) : PEDRO CORREA PERTENCEIMPTE.(S) : FELIPE VALENTE SIMANADV.(A/S) : DEBORA VELOSO MAFFIAADV.(A/S) : PEDRO CORREA PERTENCEIMPTE.(S) : RAQUEL BARUA DA CUNHAADV.(A/S) : DEBORA VELOSO MAFFIAADV.(A/S) : PEDRO CORREA PERTENCEIMPTE.(S) : RODRIGO FERNANDES CRUZ HUMBERTOADV.(A/S) : DEBORA VELOSO MAFFIAIMPDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, conheceu em parte da impetração e, na parte conhecida, denegou a segurança, ficando cassada a medida liminar anteriormente concedida e também prejudicada a apreciação do agravo regimental interposto pela União, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 105.920 (512)ORIGEM : HC - 145495 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : STEFANO PORTO DA SILVAADV.(A/S) : ADEMIR PEREIRA PORTORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, deu provimento ao presente recurso ordinário, para invalidar, desde a origem, o procedimento penal instaurado contra Stefano Porto da Silva (Processo-crime nº 2007.041.003757-9 – Vara Única da comarca de Paraty/RJ) e declarar extinta a punibilidade desse mesmo recorrente (CP, arts. 103 e 107, IV, e CPP arts. 38 e 44), por efeito da consumação, na espécie, do prazo decadencial, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 109.899 (513)ORIGEM : HC - 187551 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RONALDO FERREIRA GOMESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso ordinário, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 111.438 (514)ORIGEM : HC - 216639 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JOMATELENO DOS SANTOS TEIXEIRAPACTE.(S) : ADEDISON DE OLIVEIRAPACTE.(S) : PATRÍCIA DOS SANTOS SILVAPACTE.(S) : VALDECI HERNANDES MOREIRA CANDIDOPACTE.(S) : MOACIR PALMEIRA DOS SANTOSPACTE.(S) : BRUNO ALEX DE V. SANTOSPACTE.(S) : VITOR JOSÉ ALMEIDA DE OLIVEIRAPACTE.(S) : HENRIQUE ALVES DOS SANTOSPACTE.(S) : SALETIEL DE OLIVEIRA FREITASPACTE.(S) : LUIZ EDUARDO CIRINOPACTE.(S) : MARCOS MASSANIPACTE.(S) : RENATO CESAR CAMPOSPACTE.(S) : ROBSON FERNANDES DE OLIVEIRAPACTE.(S) : ANTONIO RODRIGUES DE SOUZAPACTE.(S) : CLOVIS VICENTE FERREIRPACTE.(S) : BENEDITO FELIZARDO NETOPACTE.(S) : LUIZ CARLOS NOGUEIRAPACTE.(S) : ORLANDO LOURENÇOPACTE.(S) : ROBSON BELBONI DE OLIVEIRAPACTE.(S) : ERIK THIAFO FARIAS SANTANA SILVAPACTE.(S) : JOÃO MORAES DA SILVAPACTE.(S) : MARCOS FERNANDES GOMESPACTE.(S) : FRANCISCO JOSÉ COSTA MARAISPACTE.(S) : RODRIGO APARECIDO PONCE MARTAPACTE.(S) : EDSON SANTOS NOBRE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 46

PACTE.(S) : ALEXANDDRE POLACHINIPACTE.(S) : JONAS DO CARMO TOLEDOPACTE.(S) : DIEGO JULIANO DA SILVAPACTE.(S) : GIOVANNI SOUZA LIMAPACTE.(S) : ARNALDO JESUS DE ALMEIDA TEIXEIRAPACTE.(S) : ANDERSON OLIVEIRA DOS SANTOSPACTE.(S) : EDUARDO VIEIRA BARBOSAPACTE.(S) : MARCOS DE OLIVEIRA FLORIANOPACTE.(S) : MARCOS VINICIOS SILVA SENAPACTE.(S) : EMERSON ALEXANDRE NICOLETIPACTE.(S) : JURANDIR PEREIRAPACTE.(S) : CICERO DINIZETE SOUZA NEVESPACTE.(S) : ALESSANDRO BARBOSA DOS SANTOSPACTE.(S) : ANDRÉ LUIS PACHECO DOS SANTOSPACTE.(S) : CARLOS TEIXEIRA BATISTAPACTE.(S) : CELSO GALLIPACTE.(S) : JESUS ALEXANDRE LIANIPACTE.(S) : LEANDERSON LOPES HONÓRIOPACTE.(S) : LUCAS ASSIS MARTINSPACTE.(S) : NILSON SOUZA MORAESPACTE.(S) : OSVALDO MARQUES CUSTÓDIOPACTE.(S) : JOSE APARECIDO LINOPACTE.(S) : RODRIGO PEREIRA DA SILVAPACTE.(S) : RODRIGO DIAS TORRESPACTE.(S) : JOSÉ ROBERTO DE MORAESPACTE.(S) : HELI CESAR LEITE CRUCIOLPACTE.(S) : MARCELO CRISTIANO DA SILVAPACTE.(S) : MARCELO DO NASCIMENTOPACTE.(S) : WANDEL MATANRUCO DE ARAUJOPACTE.(S) : REINALDO DUTRA PEREIRAPACTE.(S) : DAVID CARLOS PEREIRA DOS SANTOSPACTE.(S) : JOSÉ APARECIDO FERREIRA DOS SANTOSPACTE.(S) : JOSÉ BENEDITO GARCIAPACTE.(S) : MILTON ANTONIO DE OLIVEIRAPACTE.(S) : GABRIL CARDOSO DA SILVAPACTE.(S) : CLEITON MARCIO DA SILVAPACTE.(S) : FABIANO BATISTA DOS SANTOSPACTE.(S) : JEFFERSON NIVALDO ALVES DA SILVAPACTE.(S) : MARIO GERLACH GARCIAPACTE.(S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES DA SILVAPACTE.(S) : CLAUDINEI LUCIANOPACTE.(S) : EVERALDO JUSTIMONI DA SILVAPACTE.(S) : JOSIVAN SOUZA DE SANTANAPACTE.(S) : JÚLIO CÉSAR CABRALPACTE.(S) : MARCELO ADRIANO VAZ VIEIRA PEREIRAPACTE.(S) : MARIO SANTANA DE SOUZAPACTE.(S) : MOZX MARCOS BOWBOSOZPACTE.(S) : ADEMIR JESUS DE SOUZAPACTE.(S) : ANDRE LUIZ MARQUESPACTE.(S) : HARLEI ALEXANDRE PAVEZZI GALVÃOPACTE.(S) : MARCELO DE ANDRADE SANTOSPACTE.(S) : MARCELO TOLEDO GAROZEPACTE.(S) : REGINALDO DE OLIVEIRAPACTE.(S) : ROGERIO BERNARDINO DA SILVAPACTE.(S) : VICTOR ANTONIO DE LEMOSPACTE.(S) : ADENILCIO LEITE MINGAPACTE.(S) : DANIEL LUCIANO DA SILVAPACTE.(S) : ADEMILSON FRANCISCO DA SILVAPACTE.(S) : JULIO CÉSAR SOARES FREDERICOPACTE.(S) : MARCIO APARECIDO VITORINOPACTE.(S) : MARCOS ROGÉRIO DE OLIVEIRAPACTE.(S) : VALDINEI PROCÓPIOPACTE.(S) : ANTONIO DE LIMA OLIVEIRAPACTE.(S) : ANDERSON RODRIGO MESCHIATTIPACTE.(S) : LUIZ CARLOS MARTINES NEVESPACTE.(S) : WEDIO FRANCISCO M. LEITEPACTE.(S) : WLADIMIR GONÇALVES ANTUNESPACTE.(S) : FRANCISCO ANTONIO NAVAROPACTE.(S) : JOÃO BATISTA SANCHESPACTE.(S) : CLAUDINEI NOGUEIRA CORREIAPACTE.(S) : FABIO PEVERARI DOS SANTOSPACTE.(S) : LEONILDO AOARECIDO DO CARMO AROPACTE.(S) : VALDEMAR BONIFACIO SOBRINHOPACTE.(S) : FABIO MATOS DOS SANTOSPACTE.(S) : JOÃO OSÓRIO FIGUEIREDOPACTE.(S) : JOÃO AMARO DOS SANTOSPACTE.(S) : JOSÉ JUNIOR FERREIRA RABELOPACTE.(S) : JULIO CARDOSO DA CRUZ FILHOPACTE.(S) : RENATO INCHEGLIPACTE.(S) : SANDRO JUNIOR DA CRUZPACTE.(S) : ERIVAN ANTÃO DE CARVALHO MOURAPACTE.(S) : LAERCIO RIBASPACTE.(S) : WELLINGTON SANTOS DA SILVA OU WELLINGTON

SANTOS SILVA

PACTE.(S) : HELIO ALESSANDRO DA SILVAPACTE.(S) : ADRIANO MARCOS BUTTINO MARTIFPACTE.(S) : ANTONIO MARCOS PEDROSOPACTE.(S) : EMERSON EDUARDO BARBOSAPACTE.(S) : PAULO ADRIANO CURCI DE ALMEIDAPACTE.(S) : EVERALDO JOSÉ DA SILVAPACTE.(S) : DOUGLAS DE SOUZA ALMEIDA LIMAPACTE.(S) : EDSON PEREIRA DE MATOSPACTE.(S) : EMERSON DOUGLAS AP. CARIOCAPACTE.(S) : JEAN CARLOS MIOTTOPACTE.(S) : ROGERIO APARECIDO TELISPACTE.(S) : LEANDRO DE SOUZA SILVAPACTE.(S) : DJHOOPES ALBERTO CARIOCAPACTE.(S) : EDIMILSON SILVA ANGELPACTE.(S) : ERIK FERNANDES AUGUSTOPACTE.(S) : WAGNER JOSE ALVESPACTE.(S) : ALESSANDRO RODRIGUES DOS SANTOSPACTE.(S) : RAFAEL ANTONIO DIASPACTE.(S) : ALCIDES BERTO DE OLIVEIRAPACTE.(S) : PAULO SÉRGIO PINTO DA SILVAPACTE.(S) : ALEXANDRE FERREIRA DE LIRA MARAFANTIPACTE.(S) : CARLOS FAGUNDES ANTONIOPACTE.(S) : EDIVALDO CARDIM BARRETO JUNIORPACTE.(S) : EDUARDO BATISTA DANIELPACTE.(S) : ANDY CRISTIAN PAYYÃOPACTE.(S) : LUCIANO IZACPACTE.(S) : ADEMISON ALVES DA SILVAPACTE.(S) : AGUINALDO CAMILO DA SILVAPACTE.(S) : ALEX SANDRO ALVES DA SILVAPACTE.(S) : EDSON ARMELIATOPACTE.(S) : EDSON PASINATOPACTE.(S) : FABIO ALEXANDRE ALVESPACTE.(S) : HÉLIO DE JESUS ALVESPACTE.(S) : JATIR PETERSON DE OLIVEIRA CARDOSOPACTE.(S) : REGINALDO RIBEIRO SANTOSPACTE.(S) : ROGERIO LUIS AONAPACTE.(S) : DAVID ULISSES DE MORAESPACTE.(S) : HAYDER DELLANO PENA HAGARDPACTE.(S) : JOSÉ ADAIR RODRIGUES DOS SANTOSPACTE.(S) : MARCIO ROGÉRIO DOS SANTOSPACTE.(S) : REGINALDO GONSALVES ORESTESPACTE.(S) : REGINALDO VIEIRAPACTE.(S) : REVILSON ALVESPACTE.(S) : SAMIR PUTENI MIGUELPACTE.(S) : VAGNER APARECIDO PINHEIROPACTE.(S) : WANDERSON APARECIDO CARVALHOPACTE.(S) : ALEXANDRE ROBERTO OIMARPACTE.(S) : MOHAMED YOUSSEF TAHAPACTE.(S) : APARECIDO MACHADOPACTE.(S) : CARLOS ALBERTO DOS SANTOSPACTE.(S) : CLAITON BORGES CARDOSOPACTE.(S) : DANIEL NASCIMENTO DA SILVAPACTE.(S) : FRANCISCO GALBER BERNARDINOPACTE.(S) : IZAIAS DE ALMEIDAPACTE.(S) : JOÃO BATESTA DOS SANTOS DE SOUSAPACTE.(S) : JOÃO FERREIRA BARBOSAPACTE.(S) : JOSÉ MÁRCIO FELICIOPACTE.(S) : JOSÉ SERGIO GONÇALVES BATISTAPACTE.(S) : LUCIANO REGADASPACTE.(S) : VANDERLEI DE ALMEIDAPACTE.(S) : JOSÉ M. COELHOPACTE.(S) : ANDRÉ DOS SANTOSPACTE.(S) : ELIZEU BATISTA VIEIRAPACTE.(S) : FRANCISCO JURACY DE SOUZAPACTE.(S) : JOSÉ CARLOS B. DOS SANTOSPACTE.(S) : JOSÉ LUIZ BARROS DA SILVAPACTE.(S) : MARCOS ANTONIO EVANGELISTAPACTE.(S) : RICARDO LUIZ PEREIRAPACTE.(S) : RODRIGO ASPERA DE ARAUJOPACTE.(S) : JEFERSON ALVES ELIASPACTE.(S) : ANTONIO JOSÉ MULLER JUNIORPACTE.(S) : ELIAS APARECIDO LOPESPACTE.(S) : MARCO ANTONIO PEDROSA MALTAPACTE.(S) : TONY RICARDO SILVEIRAPACTE.(S) : FRANCISCO E. DA CUNHAPACTE.(S) : CLAUDIO SALVADOR SOARESPACTE.(S) : MARCOS ANTONIO DE C. OLIVEIRAPACTE.(S) : ALAN CARDEQUE CESAR DE OLIVEIRAPACTE.(S) : ANDERSON S. OLIVEIRAPACTE.(S) : ANTONIO DOS SANTOSPACTE.(S) : ARNALDO CANDIDO DA SILVAPACTE.(S) : CHAGAS JOSÉ DA SILVAPACTE.(S) : FABIANO PAULO DA SILVAPACTE.(S) : JACIMAR JOSÉ DE SANTANA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 47

PACTE.(S) : NILCEMAR ANTONIO DIASPACTE.(S) : RONALDO FREIRE DA SILVAPACTE.(S) : DIEGO FERNANDO DE OLIVEIRA CARLOSPACTE.(S) : JOSÉ ROBERTO FERRAZ DE LIMAPACTE.(S) : ARGEL FRANCISCO ALVESPACTE.(S) : FABIO DA FUNSECAPACTE.(S) : FERNANDO JOSÉ DE MORAIS FISCHERPACTE.(S) : MARCELO SPNELLI DE OLIVEIRA REZOPACTE.(S) : WAGNER LIMA SILVARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Após o voto do Ministro Relator, que não conhecia do recurso ordinário, o julgamento foi suspenso em virtude de pedido de vista do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 08.05.2012.

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. CELSO DE MELLO

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.868 (515)ORIGEM : EI - 101497120 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ENGESEG - EMPRESA DE VIGILÂNCIA

COMPUTADORIZADA LTDAADV.(A/S) : EDSON CARVALHO VIDIGAL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BUSINESS & CONSULTING CONSULTORIA

EMPRESARIAL LTDA.ADV.(A/S) : WLLIAM DE S. FREITAS E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.174 (516)ORIGEM : AC - 20050282236 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DIVANÊS BRUSCATOADV.(A/S) : RAUL TAVARES DA CUNHA MELLOADV.(A/S) : VINICIUS MARCELO BORGESAGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Decisão: Idêntica à de nº 515

TERCEIRO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 411.881 (517)ORIGEM : AC - 200071070023194 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MURARO E CIA LTDAADV.(A/S) : FLORIANO DUTRA NETO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.108 (518)ORIGEM : AC - 10024057791121 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS -

CEMIGADV.(A/S) : JOAO DACIO ROLIM E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 645.080 (519)ORIGEM : HC - 128802 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : EDUARDO COSENTINO DA CUNHAADV.(A/S) : RENATO OLIVEIRA RAMOSAGDO.(A/S) : MARIA APARECIDA CAMPOS STRAUSADV.(A/S) : MARCELO DE MOURA SOUZA

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.251

(520)

ORIGEM : AC - 9501264785 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANSEF - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS

FUNCIONÁRIOS DA POLÍCIA FEDERALADV.(A/S) : JOÃO JOSÉ CURY

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.372

(521)

ORIGEM : AMS - 79478 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º REGIÃO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CONGREGAÇÃO DE SANTA DOROTÉIA DO BRASILADV.(A/S) : SERGIO ROBERTO MONELLO

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.240

(522)

ORIGEM : MS - 99920100003733001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAAGDO.(A/S) : MIGUEL PEREIRA RIBEIROADV.(A/S) : ALFREDO ALEXSANDRO CABRAL LINHARES

PORDEUS

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.302

(523)

ORIGEM : RELEIT - 33945 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARIA JOSÉ TORRES SANTOSADV.(A/S) : ANDRÉIA MARIA TEIXEIRA VARELLAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.489

(524)

ORIGEM : AC - 10313093015961 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : EVARISTO FERREIRA FREIRE JÚNIORAGDO.(A/S) : EDITH MARIA DE ALMEIDA LEALADV.(A/S) : JOSÉ LÁZARO VENÂNCIO

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.727

(525)

ORIGEM : MS - 6281812007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : ELIENE SANTOS CONCEIÇÃOPROC.(A/S)(ES) : CANDICE LUDWIG ROMANO

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.398

(526)

ORIGEM : PROC - 33742011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SERGIPE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 48

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - DESOADV.(A/S) : LÍLIAN MENDONÇA SALGADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDCLEIDE ALVES DE SOUSA SANTOSADV.(A/S) : ANA ROBERTA ROBERTI DA FONSECA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 671.404

(527)

ORIGEM : EDAIRR - 763419820085030092 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ROBERTO MAURO DA CUNHA COUTINHOADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO ALVESAGDO.(A/S) : VALDINÉIA MARCOLINOADV.(A/S) : SILVIO TEIXEIRA DA COSTA

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.430

(528)

ORIGEM : PROC - 50014053720104047000 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ATILA JOSÉ BORGESADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSELADV.(A/S) : MARCOS JOEL DOS SANTOSAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.143

(529)

ORIGEM : PROC - 3812011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : GENIALI DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LTDAADV.(A/S) : KLEBER ROBERTO CARVALHO DEL GESSI E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LILIANE APARECIDA DE FREITASADV.(A/S) : ISIS DE FÁTIMA SEIXAS LUPINACCI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S/AADV.(A/S) : DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.766

(530)

ORIGEM : MS - 10000100274372000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : ROBERTO BRAGAADV.(A/S) : ARIOVALDO RESENDE DE CASTRO JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.581

(531)

ORIGEM : AC - 00170448520048190002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CASA

CIVILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ELVIS PIMENTEL DA SILVAADV.(A/S) : FRANKLIN GOMES MADEIRA

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.326

(532)

ORIGEM : PROC - 200971630014720 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JOÃO CARLOS GONÇALVESADV.(A/S) : JEFERSON MARINADV. : CARLOS ALBERTO LUNELLIAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.734

(533)

ORIGEM : PROC - 200871580032982 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INELCIR CLAUDIO JACOBYADV.(A/S) : ELAINE NOEDI LUDVIG HAUBERTAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.313

(534)

ORIGEM : PROC - 01174449720108190002 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃOAGDO.(A/S) : THIAGO MATTOS OLIVEIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : GLAUCIA VALÉRIA SALDANHA READER

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.698

(535)

ORIGEM : RESP - 1265854 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RICARDO SANTOSADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.065

(536)

ORIGEM : PROC - 0237080901 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FABIANO DE GÓES MORAIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JARBAS FERNANDES DA CUNHA FILHO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: Idêntica à de nº 515

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.017

(537)

ORIGEM : APCRIM - 990100577255 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : GERALDO CESAR CERDEIRAADV. : TIAGO LUVISON CARVALHOAGDO.(A/S) : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 515

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 49

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.650 (538)ORIGEM : AC - 70012802807 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : CALVINO BERNARDO ZAMBAN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MOACIR AKIRA YAMAKAWA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : AGROPECUÁRIA ROSA LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADAIANA FRANCESCATO DE PIZZOL

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.907

(539)

ORIGEM : AI - 200701000595174 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : ADEMIR GALVÃO ANDRADEADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO FIGUEIREDO ALMEIDA SILVA E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 538

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.963 (540)ORIGEM : AC - 200104010733570 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : HABITASUL - CRÉDITO IMOBILIÁRIO S/AADV.(A/S) : DANIEL BISOLADV.(A/S) : ATHOS GUSMÃO CARNEIROEMBDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MARCOS DE BORBA KAFRUNIADV.(A/S) : ADRIANE KUSLERADV.(A/S) : CLAUDIO GEHRKE BRANDÃO

Decisão: Idêntica à de nº 538

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.738

(541)

ORIGEM : PROC - 284588 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : JUVENTINO PARREIRAS COELHOADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDOEMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 538

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 636.990

(542)

ORIGEM : REsp - 1220151 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASEMBDO.(A/S) : MARIA WILMA SANTIAGOADV.(A/S) : JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 538

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.036

(543)

ORIGEM : RESP - 1113760 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : GUSTAVO AUGUSTO DE CARVALHO ANDRADEADV.(A/S) : GUSTAVO AUGUSTO DE CARVALHO ANDRADEEMBDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CORTEZ

Decisão: Idêntica à de nº 538

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. GILMAR MENDES

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 633.673 (544)ORIGEM : AC - 13781 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MOISÉS BENNESBYADV.(A/S) : ROCHILMER MELLO ROCHA FILHOAGDO.(A/S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 787.240 (545)ORIGEM : AC - 4674905000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : TOMRA LATASA RECICLAGEM S/AADV.(A/S) : WALDIR LUIZ BRAGA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FABIO DE ALMEIDA GARCIAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 544

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.210 (546)ORIGEM : AC - 10024076603620003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : VIC TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : DAVID GONÇALVES DE ANDRADE SILVA E OUTRO(A/

S)

Decisão: Idêntica à de nº 544

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.882 (547)ORIGEM : AI - 815307 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : JOSÉ OMAR DE MELOADV.(A/S) : SUSANA DE OLIVEIRA ROSA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 544

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.652 (548)ORIGEM : AMS - 200571000348559 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : RUDDER SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BRAGA MONTEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 544

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.270 (549)ORIGEM : PROC - 70016175887 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : BANCO FIAT S/AADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTOEMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDOADV.(A/S) : PAULO CÉSAR MARTINI MINUZZI

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração e aplicou multa de 1% sobre o valor da causa, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 257.560

(550)

ORIGEM : AR - 9501191273 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : LUIZ TONIN E CIA LTDAADV.(A/S) : RAFAEL BORTONE REIS E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 50

Decisão: Idêntica à de nº 549

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 315.138 (551)ORIGEM : EDERR - 231457952 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : MARISA ROCHA REGO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ANTONIO PINTO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 410.234 (552)ORIGEM : ERR - 23346219953 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO BITTENCOURT E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ANTONIO PINTO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.102 (553)ORIGEM : RMS - 17270 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ROSIMARY ROMUALDO DA SILVAADV.(A/S) : VERA LÚCIA PEREIRA BRANDÃO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO DA MAGISTRATURA DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 647.129 (554)ORIGEM : MS - 60009659 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : FABIANA MARTINS CARNEIROADV.(A/S) : RENATO COELHO DE FARIAS

Decisão: Idêntica à de nº 551

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.134 (555)ORIGEM : EDAIRR - 271200100114004 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAAGDO.(A/S) : SINTERO - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

EDUCAÇÃO NO ESTADO DE RONDÔNIAADV.(A/S) : ZÊNIA LUCIANA CERNOV DE OLIVEIRA

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.316 (556)ORIGEM : REOAC - 200134000111964 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANA LIZARDA CHAVES MOYSESADV.(A/S) : MELILLO DINIS DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.419 (557)ORIGEM : AC - 97081608 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CONSTRUTORA SADES LTDAADV.(A/S) : ANASTACIO JORGE MATOS DE SOUSA MARINHO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERINTENDENCIA MUNICIPAL DE OBRAS E

VIACAOADV.(A/S) : MARIA GENIVALDA SOUTO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.901 (558)ORIGEM : AI - 956283 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDAADV.(A/S) : DANILO SAHIONE

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.544 (559)ORIGEM : AC - 200001000619236 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : DELCIDES DE OLIVEIRA BAUMGRATZADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.232 (560)ORIGEM : SENTENÇA - 46718 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MARIA LÚCIA FORTUNATOADV.(A/S) : LUDIMAR RAFANHIM E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.410 (561)ORIGEM : AC - 199703010270306 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ENCORPA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

LTDAADV.(A/S) : MARIA ANDRÉIA FERREIRA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.149 (562)ORIGEM : AC - 71883668 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A, INCORPORADOR DO BANCO

NOSSA CAIXA- S/A.ADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA CILENE TORRES DOS SANTOSADV.(A/S) : MÁRIO ROQUE SIMÕES FILHO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : COMPANHIA DE SEGUROS DO ESTADO DE SÃO

PAULO - COSESPADV.(A/S) : WANDO DIOMEDES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.994 (563)ORIGEM : RESP - 1116087 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CPQ BRASIL S/AADV.(A/S) : PEDRO WANDERLEY RONCATO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 51

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.694 (564)ORIGEM : APCRIM - 10650713100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : OSVALDO ASSIS CAMARGOADV.(A/S) : RODRIGO SENZI RIBEIRO DE MENDONÇAADV.(A/S) : ANTONIO CLAUDIO MARIZ DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : JOSÉ MARIA DE MORAES JÚNIORINTDO.(A/S) : RICARDO RODRIGUESINTDO.(A/S) : HIGINO GONÇALVES DE ALMEIDAINTDO.(A/S) : WILSON MEIRELLES ROSA

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.101 (565)ORIGEM : AC - 354539 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : M DIAS BRANCO S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ALIMENTOSADV.(A/S) : LEONARDO AVELAR DA FONTEAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 243.286 (566)ORIGEM : AC - 597010578 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TRANSPORTADORA TEGON VALENTE S/AADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGOAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 437.774 (567)ORIGEM : AMS - 200036000009180 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO

GROSSOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MANOEL PINTO DA FONSECAADV.(A/S) : ROGÉRIO AVELAR E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 444.541 (568)ORIGEM : AMS - 200033000006008 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ZINALDO FIGUEIROA DE SENAADV.(A/S) : MAX ADOLFO PASSOS MENDES

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 481.868 (569)ORIGEM : AMS - 200036000015324 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO

GROSSOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ALCEU VIDOTTIADV.(A/S) : ARYDES AIRES DA COSTA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.716 (570)ORIGEM : EIAC - 70003512175 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TRANSPORTADORA TEGON VALENTI S/AADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.005 (571)ORIGEM : AMS - 200370000244640 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : GERSON MACHADOADV.(A/S) : SEBASTIÃO AFONSO DE MATTOSAGDO.(A/S) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCIONAL

DO PARANÁADV.(A/S) : JULIANA MAIA BENATO

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.820 (572)ORIGEM : AC - 20000130133102 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO CAGECE DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -

SANOSADV.(A/S) : ANTONIO CLETO GOMES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JÁDER NOGUEIRA LIMAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS MENDONÇA DE ALENCAR

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.437 (573)ORIGEM : AC - 2002000454319 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : FRANCISCO ALVES FILHOADV.(A/S) : FRANCISCO APRÍGIO DA SILVA

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.553 (574)ORIGEM : AC - 200471020066038 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INDUBER - INDÚSTRIA DE ALIMENTOS BERLEZE

LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ERY CAMARGO E OUTRO(A/S)AGTE.(S) : BANCO CENTRAL DO BRASILADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRALAGDO.(A/S) : OS MESMOS

Decisão: Idêntica à de nº 551

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.553 (575)ORIGEM : AC - 200471020066038 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO CENTRAL DO BRASILADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRALAGTE.(S) : INDUBER - INDÚSTRIA DE ALIMENTOS BERLEZE

LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ERY CAMARGO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : OS MESMOS

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 605.716 (576)ORIGEM : AMS - 20080005633 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 52

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : MAURA SIQUEIRA ROMÃO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LAURO DE MELO GONÇALVES JÚNIORADV.(A/S) : PATRÍCIA COLLIER DE MELO LIMA MARINHO E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.135 (577)ORIGEM : AMS - 9501276589 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MASSA FALIDA DO BANCO DO PROGRESSO S/AADV.(A/S) : RAFHAEL FRATTARI BONITO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.578 (578)ORIGEM : PROC - 1002404530308002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MANOEL RODRIGUES FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.072 (579)ORIGEM : MS - 0231032009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOAGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS ARAÚJO CHAGASADV.(A/S) : WILLIANS DOURADO COSTA

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.623 (580)ORIGEM : RMS - 23106 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : ZENAIDE NASCIMENTO DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE

RORAIMA

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.872

(581)

ORIGEM : PROC - 78142009 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TRIBUNAL DE MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E JUIZADO

ARBITRAL DE CUIABÁ - MT- TCADV.(A/S) : HUGUENEY ALVES DOS REISAGDO.(A/S) : MUNDO DOS COLÇÕES LTDA -EPPADV.(A/S) : OTACILIO PERON E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 551

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.031

(582)

ORIGEM : AI - 6831469 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : NAMER ASSAD E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DIVALMIRO OLEGÁRIO MAIA PEREIRAAGDO.(A/S) : LUIZ HENRIQUE GUBERTADV.(A/S) : VÂNIA ELYR DE LARA

Decisão: Idêntica à de nº 551

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.447 (583)ORIGEM : RESP - 891373 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIMED PARQUE CIMENTEIRO - COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICOADV.(A/S) : LILIANE NETO BARROSO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.653 (584)ORIGEM : AC - 280750100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MINASMIX ATACADO DISTRIBUIDOR LTDAADV.(A/S) : JUVENIL ALVES FERREIRA FILHO

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 617.389 (585)ORIGEM : REsp - 942021 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CARGILL AGRÍCOLA S/AADV.(A/S) : RICARDO MARIZ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.238 (586)ORIGEM : RE - 20080438038000100 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : SILVIO MEURERADV.(A/S) : SANDRO VOLPATO

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.382 (587)ORIGEM : AI - 6902645 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : OLYMPIO PAIM DA CÂMARA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 677.389 (588)ORIGEM : RESP - 1002657 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARLENE MORAES GIRÃOADV.(A/S) : AMANDA LIMA MARTINS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 651.065

(589)

ORIGEM : AC - 70032410607 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ADÃO LAGO PINTO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 53

ADV.(A/S) : MARCELO CARLOS ZAMPIERIAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ÂNGELOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO

ÂNGELO

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.004

(590)

ORIGEM : AC - 70035925288 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ANDRÉ RIBEIRO DA ROSAADV.(A/S) : GUILHERME FANTIAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ROLANTEADV.(A/S) : MAURO AUGUSTO BORGES DOS SANTOS

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.139

(591)

ORIGEM : EI - 70041685926 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FERNANDO ANTONIO DAMOADV.(A/S) : GUILHERME FANTI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO

GONÇALVES

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.433

(592)

ORIGEM : RR - 292008820065210921 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ELIENE SIQUEIRA MARTINS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARMANDO JOSÉ FERNANDES

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.557

(593)

ORIGEM : AMS - 4346202007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : EDVALDO SIMAS AMORIMADV.(A/S) : EDVALDO DO ESPÍRITO SANTO

Decisão: Idêntica à de nº 583

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.014

(594)

ORIGEM : AC - 91365348520068260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : GCN PUBLICAÇÕES LTDAADV.(A/S) : SETÍMIO SALERNO MIGUEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RODRIGO CESAR ALVES CARDOSOADV.(A/S) : MARIO SERGIO DE PAULA SILVEIRA

Decisão: Idêntica à de nº 583

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 269.374

(595)

ORIGEM : ADI - 1020593 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISEMBDO.(A/S) : CONSELHO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO

BRASIL - SEÇÃO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADRIANO PERÁCIO DE PAULA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

ADV.(A/S) : ALESSANDRA STRAMBI DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 334.876

(596)

ORIGEM : EDAIRR - 389564973 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEEMBDO.(A/S) : SINDIBEL - SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA SILVA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 595

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.805

(597)

ORIGEM : AC - 10702000229964001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : COSAN LUBRIFICANTES E ESPECIALIDADES S/A

(ATUAL DENOMINAÇÃO DE ESSO BRASILEIRA DE PETRÓLEO LTDA)

ADV.(A/S) : ELIAS MARQUES DE MEDEIROS NETO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 595

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.273

(598)

ORIGEM : AC - 200104010105212 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : SIND NAC DOS DOCENTES DAS INSTITUICOES DE

ENS SUPERIORADV.(A/S) : KAZIA FERNANDES PALANOWSKIEMBDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA -PROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 595

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.932

(599)

ORIGEM : AC - 7521211 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : EDEVIGUES MARQUES PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELOISA FONTES TAVARES RIVANI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Decisão: A Turma, por unanimidade, converteu os embargos de declaração em agravo regimental, ao qual negou provimento, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 08.05.2012.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.327

(600)

ORIGEM : PROC - 201071630053180 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : IVANOR SCOTTONADV.(A/S) : JULIANO RIZZI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 599

Brasília, 8 de maio de 2012FABIANE DUARTE

Secretária

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 54

ACÓRDÃOS

Septuagésima primeira Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.304 (601)ORIGEM : RESP - 852244 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO MINEIRAADV.(A/S) : RODOLFO DE LIMA GROPENAGDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LIANA FERNANDES DE JESUSAGDO.(A/S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS -

CEMIGADV.(A/S) : ROBERTA ESPINHA CORRÊAINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXECUÇÃO. CARTAS DE FIANÇA DESTINADAS À SATISFAÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. EXIGÊNCIA LIMINARMENTE SUSPENSA. INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. ALEGADA CONTRARIEDADE AOS ARTS. 5º, XXXV, LIV E LV, DA CF. OFENSA REFLEXA. VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA CF. INOCORRÊNCIA. ACÓRDÃO RECORRIDO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. AGRAVO IMPROVIDO.

I – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam a decisão a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria apenas indireta.

II – A apreciação do apelo extremo demandaria o revolvimento de matéria fática, o que é vedado pela Súmula 279 do STF.

III – A orientação desta Corte, por meio da remansosa jurisprudência, é a de que, em regra, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, quando dependente de exame de legislação infraconstitucional, configura situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Precedentes.

IV – Não há negativa de prestação jurisdicional, tampouco contrariedade ao art. 93, IX, da Constituição, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Precedentes.

V – Agravo regimental improvido.

Brasília, 15 de maio de 2012.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 651 (602)ORIGEM : ACO - 221278 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORÉU(É)(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃO: Recebo a manifestação de fls. 116-120 como pedido de desistência da presente ação cível originária, o qual homologo para que surtam seus efeitos legais (art. 21, VIII, do RI/STF).

Publique-se. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 754 (603)ORIGEM : ACO - 112284 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. LUIZ FUX

AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: (PET SR/STF nº 21.592/2012, fl. 161).Defiro, por 20 (dez) dias, o pedido de prorrogação do prazo em

apreço. Com o retorno, voltem-me conclusos.Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.063 (604)ORIGEM : ACO - 155415 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁRÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Preliminarmente, tendo em vista transcurso de tempo, informe o autor se ainda possui interesse no julgamento da presente ação cível originária, justificando-se, mormente em face de eventual exaurimento da operação de crédito ora em exame.

Com o retorno, voltem-me conclusos.Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.754 (605)ORIGEM : ADI - 4754 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES

(MINISTROS E CONSELHEIROS SUBSTITUTOS) DOS TRIBUNAIS DE CONTAS DO BRASIL - AUDICON

ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIS NASCIMENTO PARADAINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAM. CURIAE. : TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SÉRGIO CAVALIERI FILHO

DECISÃOAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – LIMINAR.1. Esta ação direta de inconstitucionalidade tem como objeto o inciso

II do § 2º do artigo 128 da Carta do Estado do Rio de Janeiro e, por arrastamento, do inciso I do artigo 92 da Lei Complementar nº 63/1990 e o inciso I do artigo 148 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado, por violação aos artigos 73, § 2º, inciso I, e 75 da Lei Maior.

2. Aciono o disposto no artigo 10, cabeça e parágrafo 1º da Lei nº 9.868/99. Providenciem a oitiva dos órgãos requeridos, a manifestação do Advogado-Geral da União e o parecer do Procurador-Geral da República nos prazos legais.

3. Publiquem.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.589 (606)ORIGEM : AO - 1589 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : JOSÉ LUCIO MUNHOZADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Preliminarmente, tendo em vista transcurso de tempo, bem como o contido no Parecer do Ministério Público Federal (fls. 69-72), informe o autor se ainda possui interesse no julgamento da presente ação originária, justificando-se.

Com o retorno, voltem-me conclusos.Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 55

Documento assinado digitalmente

AÇÃO ORIGINÁRIA ESPECIAL 30 (607)ORIGEM : AOE - 30 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : RUI PINTO PATTERSONADV.(A/S) : PABLO PATTERSON E OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de ação originária especial, com pedido de medida liminar, ajuizada em 10.02.2010, por Rui Pinto Patterson, objetivando, com fundamento no art. 9º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, “a reiteração de sua condição de anistiado político e a contagem do tempo de serviço de 17 de setembro de 1964, quando foi admitido no Banco do Brasil, em diante”, bem como o pagamento imediato, a título indenizatório, de diferenças de reparação econômica de caráter indenizatório e das prestações mensais, permanentes e continuadas, desde a data de sua prisão ocorrida em 17.10.1969, até a sua aposentadoria como se na ativa estivesse.

O autor afirma que foi admitido no Banco do Brasil em 17.12.1964, na função de auxiliar de escriturário, tendo sido demitido “por motivos exclusivamente políticos” em 24.08.1969. Acrescenta que foi preso, em 17.10.1969, também por motivos exclusivamente políticos, acusado da prática de crimes contra a segurança nacional.

Afirma que a demissão e a prisão configuram dupla punição, bem como que sua carreira profissional foi dificultada em razão do ocorrido. Entende que se não tivesse sido demitido, estaria ocupando o posto de gerente de agência no Banco do Brasil, recebendo a remuneração correspondente.

Sustenta que, mesmo com o advento da anistia, estabelecida na lei 6.683/1979, não logrou obter a sua condição de anistiado e reintegrar-se ao emprego e funções, em razão de “perseguições que contra si persistiam”, recebendo o estigma de “subversivo”.

Informa que, somente em 26.08.2005, formulou o seu pedido de reparação econômica em prestação mensal, permanente e continuada, com o pagamento de retroativos, à Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

Afirma que a referida Comissão de Anistia deferiu ao requerente a condição de anistiado político, a contagem efetiva do seu tempo de serviço desde o primeiro registro em sua Carteira de Trabalho (19.02.1959) e sua reintegração como aposentado do Banco do Brasil S/A, fixando-lhe uma pensão mensal no valor de R$ 2.651,38, com efeitos retroativos à data de sua demissão.

Contudo, insatisfeito com o valor fixado pela Comissão de Anistia, alega que o arbitramento daquele montante representou “nova punição ao requerente, em virtude da violação ao comando expressamente contido no art. 6º, § 1º e 2º da lei 10.559/2002, uma vez que a pensão só poderia ser arbitrada se inexistissem documentos comprobatórios do valor correto do salário do requerente”.

Por fim, argumenta que merece ser indenizado por danos morais, em razão do sofrimento por ele experimentado desde a sua prisão.

Apresenta cálculo da verba indenizatória de que supostamente seria titular no valor de R$ 7.699.983,20.

Requer a procedência do pedido, a fim de que seja determinado o pagamento dos valores que ele entende devidos.

A fls. 320-322, indeferi a medida liminar.A União, na contestação de fls. 331-344, argui, preliminarmente, a

prescrição da ação, em razão do disposto no art. 1º do Decreto-Lei 20.190/1932, uma vez que o direito a que o autor supostamente faria jus teve como fato jurígeno a Constituição de 1988. Assim, entende que “o prazo prescricional para o ajuizamento da demanda fundada no art. 9º do ADCT, cujo objeto é o reconhecimento de direitos e vantagens devidas àqueles cassados por motivos exclusivamente políticos – se encontra exaurido, uma vez que já superado, em muito, o quinquênio legal para tanto”.

Afirma, ainda, que o art. 9º do ADCT não se aplica ao caso, tendo em vista que o requerente não foi cassado ou teve seus direitos políticos suspensos. Na verdade, explica que o impetrante foi exonerado do Banco do Brasil “a pedido”, ou seja, pediu demissão. Alega, ainda, inexistirem provas de que o autor sofreu punição imposta pelo Presidente da República.

Por outro lado, afirma que a lei 10.559/2002 não socorre o requerente, tendo em vista que ela tem por objetivo regulamentar o art. 8º do ADCT e não o referido art. 9º do ADCT.

Ademais, entende não ser possível afirmar que o ora requerente estaria exercendo o cargo de gerente de agência no Banco do Brasil, tendo em vista a natureza do provimento desse cargo, que depende de “inúmeras variáveis pessoais, profissionais e de conjuntura”.

Sustenta a impossibilidade de cumulação das anistias dos artigos 8º e 9º do ADCT e o não cabimento de danos morais no caso.

Requer a extinção do processo sem julgamento do mérito, em face do reconhecimento da prescrição e, no mérito, que sejam julgados improcedentes todos os pedidos do autor.

Em réplica, o requerente reitera os argumentos expendidos na petição inicial.

É o relatório.

Decido.Acolho a preliminar de prescrição do direito de ação, nos termos do

art. 1º do Decreto-Lei 20.190/1932.Com efeito, esta Corte firmou entendimento no sentido de que as

ações fundadas no art. 9º do ADCT, como a presente, sujeitam-se ao prazo prescricional de cinco anos, contados da data da promulgação da Constituição Federal de 1988, ou seja, 05.10.1988.

Nesse sentido, confira-se a ementa do acórdão proferido na AOE 27, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 191, divulgado e, 04.10.2011:

EMENTA: AÇÃO ORIGINÁRIA ESPECIAL. ART. 9º DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS. ATO INSTITUCIONAL N. 5/1968. REFORMA DE CAPITÃO-TENENTE. PRESCRIÇÃO: ART. 1º DO DECRETO-LEI N. 20.910/1932. ART. 269, INC. IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DA AÇÃO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

Colho do voto da ministra relatora, Cármen Lúcia, trecho que retrata o entendimento firmado pela Corte, já no julgamento da AOE 17, rel. Min. Marco Aurélio:

Tanto é o caso de acatamento da prescrição, que o prazo prescricional do art. 1º do Decreto-Lei n. 20.910/1932 serviu de fundamento para o conhecimento da Ação Originária Especial n. 17, Relator o Ministro Marco Aurélio, na qual também se pleiteava direito fundamentado no art. 9º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias:

PRESCRIÇÃO CITAÇÃO. A demora na citação da ré, uma vez estranha à postura exigível do autor, não prejudica a interrupção da prescrição precedentes: Revistas Trimestrais de Jurisprudência nºs 81/287, 81/990, 91/1174, 102/445 e 111/1116.

ANISTIA VANTAGENS INTERROMPIDAS VÍCIO GRAVE ÔNUS DA PROVA. O direito à reparação, consideradas as vantagens interrompidas pelos atos punitivos, não prescinde da comprovação pelo autor do vício grave de que cogita a parte final do artigo 9º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (DJ 25.05.2001).

Naquele julgado, este Supremo Tribunal concluiu que, como a ação foi proposta um dia antes do fim do prazo de cinco anos estabelecido no Decreto-Lei n. 20.910/1932, não caberia falar em prescrição da ação. A ré foi citada em data posterior em decorrência de atraso do Poder Judiciário, não podendo o autor ser prejudicado.

É o que se lê no voto do Ministro Relator: Quanto às preliminares, bem ressaltou a Procuradoria-Geral da

República: '(...) Com relação a alegada ocorrência de prescrição, verifico que a ação

foi ajuizada no dia 4 de outubro de 1993 (folha 2), ordenada a citação no dia 13 de outubro de 1993 (folha 25), tendo sido citada a União em 3 de novembro de 1993 (folha 260-verso).

É entendimento de nossos Tribunais o de que, proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento da arguição da prescrição (Súmula 78 do extinto TFR).

Também o de que, 'não sendo imputável ao Autor a demora na citação, não pode ser ele prejudicado' (RTJ's 81/287, 81/990, 91/1174, 102/445 e 111/1116). com muito maior razão, no presente caso, em que a citação ocorreu menos de um mês da data do ajuizamento '

Observe-se que o ajuizamento daquela ação se dera um dia antes de completarem-se cinco anos da promulgação do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, do qual consta o art. 9º, fundamento da presente ação.

A presente ação originária especial, repito, fundada no art. 9º do ADCT, somente foi ajuizada em 10.02.2010, ou seja, mais de vinte anos após a promulgação da Constituição de 1988, quando em muito exaurido o prazo prescricional do art. 1º do Decreto-Lei 20.190/1932.

Portanto, tendo em vista a ocorrência da prescrição, desde 06 de outubro de 1993, e com fundamento nos artigos 329 e 269, IV do Código de Processo Civil, julgo extinta a ação com julgamento do mérito.

Publique-se.Arquive-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO PENAL 596 (608)ORIGEM : PROC - 282008 - TRIBUNAL REGIONAL ELEITORALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXREVISORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : JOSÉ BENITO PRIANTE JÚNIORADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COÊLHO JÚNIOR E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO

DECISÃO: Homologo os atos praticados pelo Juiz Auxiliar, realizados na assentada do dia 11 de maio de 2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 56

À Secretaria Judiciária para proceder à intimação pessoal do denunciado para comparecer à audiência de interrogatório designada para o dia 25 de maio de 2012, às 15:30hs, na sala de audiências do Supremo Tribunal Federal.

Oficie-se ao Procurador-Geral da República, cientificando-o da audiência de interrogatório do acusado e da necessidade de ser designado Procurador da República para se fazer presente na assentada que será presidida por Juiz Federal.

Publique-se. Int.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO RESCISÓRIA 1.954 (609)ORIGEM : AR - 13994 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXREVISORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : MOACYR CARDOSOADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRARÉU(É)(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: (PET SR/STF nº 23.294/2012, fl. 521).Defiro, por 30 (trinta) dias, o pedido de prorrogação do prazo em

apreço, bem como a concessão de vista. Com o retorno, voltem-me conclusos.Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 2.805 (610)ORIGEM : AC - 2805 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

DECISÃO: Diante da anuência da União (Doc. 52), reconheço a perda superveniente do objeto desta ação cautelar, devido ao depósito dos valores controvertidos realizado pelo autor, o Estado de Sergipe (Doc.42).

Ante o exposto, julgo prejudicada esta ação cautelar (art. 21, IX do RISTF), resolvendo a lide sem julgamento de mérito (art. 267, §4º do CPC).

Os honorários advocatícios serão reciprocamente compensados, fixados em R$ 1.000,00 (um mil reais).

Fica prejudicado o exame do agravo regimental (art. 21, IX do RISTF).

Publique-se. Int..Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NOS EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 9.994 (611)ORIGEM : RCL - 9994 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : NALZIRA MARA GAYA DE MIRAADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO MARRAFONAGDO.(A/S) : ALVARO MILLEN DA SILVEIRAAGDO.(A/S) : IRLEY CARLOS SIQUEIRA QUINTANILHA DO

NASCIMENTOADV.(A/S) : IRLEY CARLOS SIQUEIRA QUINTANILHA DO

NASCIMENTOAGDO.(A/S) : DAISY EHRHARDTADV.(A/S) : MAURICIO BARROSO GUEDESAGDO.(A/S) : CHRISTIAN BEURLENADV.(A/S) : CHRISTIAN BEURLENAGDO.(A/S) : EVANDRO ANTUNES TEIXEIRAADV.(A/S) : TIAGO MEDEIROS MENDESAGDO.(A/S) : BRUNO NEPOMUCENO E CYSNEADV.(A/S) : RENATA NEPOMUCENO E CYSNEAGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO CORDEIRO DOS SANTOSADV.(A/S) : JORGE AMAURY MAIA NUNESAGDO.(A/S) : ALEXSANDRA FLACH BECKADV.(A/S) : LENIR STOKER DIELAGDO.(A/S) : MARCELO ROLANDO DIELADV.(A/S) : LENIR STOKER DIELAGDO.(A/S) : MAURÍCIO PASSAIA

ADV.(A/S) : CHRISTIAN BEURLENAGDO.(A/S) : TÚLIO SOBRAL MARTINS E ROCHAADV.(A/S) : THEMÍSTOCLES MARTINS DE SOUZA E ROCHAAGDO.(A/S) : MARCUS VINICIUS VILAS BOASADV.(A/S) : MARCO ANTONIO VILAS BOASAGDO.(A/S) : JORGE SUSUMU SEINOADV.(A/S) : RENATO ALBERTO NIELSEN KANAYAMAINTDO.(A/S) : CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINAINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SANTA CATARINAINTDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DIRETORA DO FORO DA

COMARCA DE NAVEGANTES

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

SEGUNDO AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 1.981 (612)ORIGEM : MI - 127438 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : LINDNALVA BORGES GONÇALVESADV.(A/S) : LARISSA F MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Preliminarmente, tendo em vista transcurso de tempo, bem como manifestação da Procuradoria Geral do Município de São Paulo às fls. 118-120, além do fato de que a impetrante, ora agravada, é servidora pública municipal, informe a agravante se ainda possui interesse no julgamento do presente agravo regimental, justificando-se.

Publique-se. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 12.460 (613)ORIGEM : Rcl - 12460 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CLEDSON JOSE NUNESADV.(A/S) : FABIANO RODRIGUES COSTAAGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 18 de outubro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.778 (614)ORIGEM : CC - 120972 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIASUSTE.(S) : SINDICATO DOS AEROVIÁRIOS NO ESTADO DE SÃO

PAULOADV.(A/S) : FRANCISCO GONÇALVES MARTINS E OUTRO(A/S)SUSDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOSUSDO.(A/S) : JUIZ DA 14ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : RURAL AGROINVEST S.AADV.(A/S) : JOSÉ MURILO PROCÓPIO DE CARVALHOINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE VIAÇÃO ÁEREA SÃO PAULO S/A -

VASPINTDO.(A/S) : SINDICATO DOS AEROVIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO

PAULO

DECISÃOCONFLITO DE COMPETÊNCIA. ALEGADO CONFLITO ENTRE O

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E O JUÍZO DA 14ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO/SP. INEXISTÊNCIA. ART. 115 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. USO DO CONFLITO COMO SUCEDÂNEO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 57

RECURSO. CONFLITO NÃO CONHECIDO.Relatório1. Conflito de Competência suscitado pelo Sindicato dos Aeroviários

no Estado de São Paulo, em 2.5.2012, com fundamento no art. 102, inc. I, alínea o, da Constituição da República, em que são suscitados o Superior Tribunal de Justiça e o juízo da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP.

O caso2. Em petição inicial de 99 folhas, o Sindicato dos Aeroviários no

Estado de São Paulo, ora Suscitante, alega haver conflito entre o Superior Tribunal de Justiça e o juízo da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP.

Ressalta ter sido “ordenado [em] decisão do Juízo da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo, exarada em 05/12/2006 nos autos da ação civil pública n. 00507-2005.014.02.00.8, a constrição de bens da RURAL AGROINVEST S/A no importe correspondente ao valor das 63.333 cabeças de gado, agora obstada pela liminar deferida na Segunda Seção do [Superior Tribunal de Justiça] no CC 120.972/SP em 07/02/2012, o que reforça[ria], sobremodo, a existência do conflito de competência” (fl. 39).

Salienta que a “decisão exarada no CC 120.972/SP” seria “inconstitucional e teratológica (…) notadamente porque a RURAL AGROINVEST S/A não se encontra[ria] falida ou em recuperação judicial e tampouco fa[ria] parte do grupo econômico da AGROPECUÁRIA VALE DO ARAGUAIA LTDA, qual seja: Grupo Canhedo” (fl. 52).

Pede “seja definido como competente o Juízo da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP para prosseguir na execução de bens da RURAL AGROINVEST S/A nos autos da ação civil pública n. 00507-2005.014.02.00.8, pois tal empresa não se encontra[ria] falida ou em recuperação judicial; [e] em consequência, seja declarado ineficaz a liminar deferida no CC 120.972/SP em trâmite perante a Segunda Seção do [Superior Tribunal de Justiça]” (fl. 98).

Pede, ainda, “seja determinado, em caráter liminar, o sobrestamento do CC 120.972/SP em curso perante a Segunda Seção do [Superior Tribunal de Justiça], designando-se o Juízo 14ª Vara do Trabalho de São Paulo para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes” (fl. 98).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. O art. 102, inc. I, alínea o, da Constituição da República

estabelece ser da competência deste Supremo Tribunal Federal dirimir ”conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal”

Na espécie dos autos, inexiste conflito de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e o juízo da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP, como quer fazer crer o Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo, ora Suscitante.

A decisão apontada como caracterizadora de conflito entre o Superior Tribunal de Justiça e o juízo da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP está assim ementada:

“CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA. JUÍZO DO TRABALHO E JUÍZO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL. EMPRESA SUSCITANTE FIGURANDO COMO TERCEIRA INTERESSADA NA LIDE TRABALHISTA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO CÍVEL PARA ATOS QUE IMPLIQUEM RESTRIÇÃO PATRIMONIAL. PRECEDENTES.

1. Respeitadas as especificidades da falência e da recuperação judicial, é competente o juízo universal para prosseguimento dos atos de execução, tais como alienação de ativos e pagamento de credores, que envolvam créditos apurados em outros órgãos judiciais. Precedentes.

2. Liminar concedida” (fl. 400).Essa decisão foi tomada pelo Relator do conflito de competência n.

120.972/SP que, exercendo a competência atribuída ao Superior Tribunal de Justiça pela Constituição da República no art. 105, inc. I, alínea d, deferiu medida liminar “estabelecendo a competência do JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE FALÊNCIAS E RECUPERAÇÕES JUDICIAIS DO DISTRITO FEDERAL/DF como competente para decidir, em caráter provisório, as medidas urgentes relativas ao contrato de compra e venda firmado entre a [Rural Agroinvest Ltda] e a empresa Agropecuária Vale do Araguaia Ltda. (...) até julgamento final deste conflito” (fl. 404-405).

Não há, assim, decisão em que aquele Superior Tribunal de Justiça tenha se declarado competente ou incompetente para conhecer de determinada ação, conforme exige o art. 115 do Código de Processo Civil para a caracterização de conflito:

“Art. 115. Há conflito de competência:I - quando dois ou mais juízes se declaram competentes;II - quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes;III - quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da

reunião ou separação de processos”.4. O Suscitante pretende trazer à análise deste Supremo Tribunal, em

sede de conflito de competência, decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça contrária aos seus interesses. O conflito de competência não pode, no entanto, ser utilizado como recurso.

Nesse sentido a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal:“EMENTA: CONFLITO DE COMPETÊNCIA. ART. 102, INC. I, ALÍNEA

O, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. CONFLITO ENTRE TRIBUNAL SUPERIOR E OUTROS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS. AUSÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Para que seja instaurada a competência do Supremo Tribunal Federal, é indispensável que esteja em conflito a competência de Tribunal Superior, para o julgamento da

ação a ser examinada, nos termos do art. 102, inc. I, alínea o, da Constituição da República. Precedentes. 2. O Superior Tribunal de Justiça exerceu sua jurisdição constitucional ao examinar conflito de competência lá ajuizado. Não está em discussão a competência de qualquer outro órgão judiciário para fazê-lo. 3. Conflito de competência não pode ser utilizado como sucedâneo recursal. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (CC 7.730-AgR/RS, de minha relatoria, Plenário, DJ 7.12.2011, grifos nossos);

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO DE COMPETÊNCIA. ART. 102, INC. I, ALÍNEA O, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE CONFLITO ENTRE O TRIBUNAL SUPERIOR DE JUSTIÇA E O TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO. 1. O Superior Tribunal de Justiça não se declarou incompetente para julgar o feito. 2. Impossibilidade da utilização do conflito de competência como sucedâneo de recurso. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (CC 7.575-AgR/RJ, de minha relatoria, Plenário, DJ 28.10.2011, grifos nossos);

E“EMENTA: - Conflito de competência. 2. Não é o conflito de

competência sucedâneo de recurso de natureza extraordinária. 3. Hipótese em que não está demonstrado dissídio entre o Tribunal de Justiça do Estado e o Tribunal Regional Federal, para o julgamento da ação penal originária contra deputado estadual, por crime de imprensa, em que vítima magistrado eleitoral. Inocorrência, também, da hipótese do art. 102, I, letra o, da Constituição. 4. Conflito de competência não conhecido“ (CC 7.066/PI, Rel. Min. Néri da Silveira, Plenário, DJ 5.6.1998, grifos nossos).

Em 5.10.2011, o Ministro Dias Toffoli deixou de conhecer do Conflito de Competência n. 7.762 e ressaltou:

“No caso presente, se os suscitantes não concordam com o teor da decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça, devem contra essa interpor o recurso cabível, mas não pretender suscitar conflito de competência, perante esta Suprema Corte, ausentes os requisitos legais para tanto” (decisão monocrática, DJ 10.10.2011).

5. Pelo exposto, não conheço do conflito de competência.Publique-se.Arquive-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EXTENSÃO NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.733

(615)

ORIGEM : HC - 222266 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : FELIPE HENRIQUE DA SILVAADV.(A/S) : EDUARDO PRAEIRO

DECISÃOPRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – INSUBSISTÊNCIA –

HABEAS CORPUS – LIMINAR DEFERIDA – EXTENSÃO.1. Eis as informações prestadas pela Assessoria:Tem o seguinte teor a decisão mediante a qual Vossa Excelência

deferiu a liminar em favor do paciente:PRISÃO PREVENTIVA FUNDAMENTOS GRAVIDADE DA

IMPUTAÇÃO ACUSADO PRIMÁRIO, DE BONS ANTECEDENTES, COM RESIDÊNCIA FIXA E OCUPAÇÃO LÍCITA HABEAS CORPUS LIMINAR DEFERIDA.

1. A Assessoria prestou as seguintes informações:Impetra-se habeas em favor de Kleber Pereira Reis da Silva contra

decisão liminar proferida, no Habeas Corpus nº 222.266, pelo Ministro Vasco Della Giustina, na qual foi indeferido pleito para o paciente aguardar em liberdade o trânsito em julgado do processo.

O paciente foi preso em flagrante e denunciado pela prática dos crimes previstos no artigo 157, § 2°, incisos I e II, do Código Penal (roubo qualificado pelo emprego de arma e concurso de duas ou mais pessoas). O Juízo da 16ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo, no Processo n° 0072433-66.2011.8.26.0050, converteu o flagrante em custódia preventiva, afirmando tratar-se de delito que afronta a garantia da ordem pública, praticado com grave ameaça à pessoa em concurso de agentes; circunstância que, por denotar periculosidade da conduta, é apta a motivar a segregação provisória. Outrossim, a custódia cautelar revela-se conveniente à instrução criminal, prestando-se finalmente, para assegurar a eventual aplicação da lei penal.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo entendeu presentes a fundamentação e os requisitos da segregação cautelar. Considerou que a primariedade, os bons antecedentes, a residência fixa e a ocupação lícita do paciente são requisitos necessários, mas não suficientes à concessão de liberdade provisória.

O paciente formalizou habeas no Superior Tribunal de Justiça. O pedido de medida acauteladora foi indeferido. Conforme o Ministro Vasco Della Giustina, a liminar em habeas corpus somente se justifica em caso de flagrante ilegalidade, o que não ficou configurado. Disse que o pleito de concessão de liminar confunde-se com o de mérito, a revelar a necessidade de apreciação pelo colegiado quando do julgamento definitivo.

Neste habeas, o impetrante sustenta ausência de motivação idônea a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 58

justificar a segregação cautelar do paciente, pois amparada em fundamentação genérica e na gravidade abstrata do delito. Anota conviver o paciente em união estável e ter tido, recentemente, um filho. Reporta-se ao parecer proferido pelo Ministério Público no Tribunal Superior, no qual se opina pelo deferimento da ordem lá impetrada. Requer a expedição de alvará de soltura para que o paciente possa aguardar em liberdade o trânsito em julgado do processo.

Em resposta às informações solicitadas por Vossa Excelência, haja vista a ausência de documentos indispensáveis à solução da controvérsia, o Tribunal de Justiça noticiou estar o processo na fase de instrução probatória. O habeas impetrado no Superior Tribunal de Justiça encontra-se concluso ao relator.

2. Observem ser a prisão preventiva medida de excepcionalidade maior. A ordem natural das coisas e a dinâmica processual conduzem a apurar-se para, depois, prender-se. Eis o alcance do princípio da não culpabilidade. A inversão dos fatores deve reservar-se a casos concretos enquadráveis na previsão do artigo 312 do Código de Processo Penal. Isso não ocorre na espécie.

O Juízo apontou, para manter a prisão e considerado o novo texto do Código de Processo Civil, presente flagrante, que o crime teria sido praticado com grave ameça a pessoa e em concurso de agentes, revelando esse fato a periculosidade. Também consignou mostrar-se a custódia conveniente à instrução criminal e à aplicação da lei penal, sem aludir a qualquer aspecto a direcionar a tal conclusão. Em parágrafo seguinte, ressaltou que providências cautelares diversas da prisão não seriam, ao menos àquela altura, suficientes na espécie, ... dada a gravidade do crime e o bem jurídico violado, o que, a princípio, denota periculosidade incompatível com a confiança necessária à efetividade daquelas medidas. Com isso, mitigou a circunstância de tratar-se de acusado primário, de bons antecedentes, com residência fixa e ocupação lícita, predicados admitidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Entendo insubsistente a prisão preventiva.

3. Defiro a liminar pleiteada. Expeçam o alvará de soltura, a ser cumprido com as cautelas próprias: caso o paciente não esteja sob custódia por motivo diverso do retratado acima. Advirtam-no de que deverá permanecer no distrito da culpa, atendendo aos chamamentos judiciais.

4. Com esta decisão, não fica prejudicado o curso do Habeas Corpus nº 222.266, impetrado no Superior Tribunal de Justiça. Encaminhem cópia deste ato ao relator, Ministro Vasco Della Giustina, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, convocado.

5. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.6. Publiquem.O corréu Felipe Henrique da Silva requer a extensão dos efeitos da

liminar implementada em favor de Kleber Pereira Reis da Silva. Diz da presença de circunstâncias pessoais favoráveis em relação a ambos os acusados. Ressalta estar a decisão na qual foi negado o pedido de liberdade provisória alicerçada na gravidade abstrata do delito, carecendo de fundamentação idônea para a manutenção da custódia. Informa que, no dia 17 de janeiro de 2012, proferiu-se sentença condenando-os a cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, vedando-lhes o direito de apelar em liberdade, justamente em razão da identidade fática existente. Na forma do disposto no artigo 580 do Código de Processo Penal, pugna pelo deferimento do pedido de extensão, expedindo-se alvará de soltura resguardado das devidas cautelas e compromissos.

O processo revela que a conversão da prisão em flagrante dos corréus em preventiva deu-se na mesma decisão judicial, fundada na garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal e na conveniência da instrução criminal. O Juízo da 16ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo, na Ação Penal n° 0072433-66.2011.8.26.0050, condenou os corréus a iguais cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, pela prática do delito previsto no artigo 157, § 2º, inciso II, do Código Penal.

2. A situação do requerente mostra-se idêntica à do corréu Kleber Pereira Reis da Silva, que, ante a insubsistência da custódia preventiva, foi beneficiado com a medida acauteladora. Conforme disposto no artigo 580 do Código de Processo Penal, cabe deferir a extensão.

3. Estendo ao corréu Felipe Henrique da Silva a liminar implementada.

4. Deem sequência ao habeas corpus.5. Publiquem.Brasília – residência –, 12 de maio de 2012, às 14h10.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 104.650 (616)ORIGEM : HC - 104650 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : MAURO CESAR CAETANO DUTRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO RESP Nº 1178320 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Registro, preliminarmente, por necessário, que o Supremo Tribunal Federal, mediante edição da Emenda Regimental nº 30, de

29 de maio de 2009, delegou expressa competência ao Relator da causa, para, em sede de julgamento monocrático, denegar ou conceder a ordem de “habeas corpus”, “ainda que de ofício”, desde que a matéria versada no “writ” em questão constitua “objeto de jurisprudência consolidada do Tribunal” (RISTF, art. 192, “caput”, na redação dada pela ER nº 30/2009).

Ao assim proceder, fazendo-o mediante interna delegação de atribuições jurisdicionais, esta Suprema Corte, atenta às exigências de celeridade e de racionalização do processo decisório, limitou-se a reafirmar princípio consagrado em nosso ordenamento positivo (RISTF, art. 21, § 1º; Lei nº 8.038/90, art. 38; CPC, art. 557) que autoriza o Relator da causa a decidir, monocraticamente, o litígio, sempre que este referir-se a tema já definido em “jurisprudência dominante” no Supremo Tribunal Federal.

Nem se alegue que essa orientação implicaria transgressão ao princípio da colegialidade, eis que o postulado em questão sempre restará preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados no âmbito do Supremo Tribunal Federal, consoante esta Corte tem reiteradamente proclamado (RTJ 181/1133-1134, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 159.892-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

A legitimidade jurídica desse entendimento decorre da circunstância de o Relator da causa, no desempenho de seus poderes processuais, dispor de plena competência para exercer, monocraticamente, o controle das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, justificando-se, em conseqüência, os atos decisórios que, nessa condição, venha a praticar (RTJ 139/53 – RTJ 168/174-175 – RTJ 173/948), valendo assinalar, quanto ao aspecto ora ressaltado, que este Tribunal, em recentes decisões colegiadas (HC 96.821/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 104.241- -AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO), reafirmou a possibilidade processual do julgamento monocrático do próprio mérito da ação de “habeas corpus”, desde que observados os requisitos estabelecidos no art. 192 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 30/2009.

Tendo em vista essa delegação regimental de competência ao Relator da causa, impõe-se reconhecer que a controvérsia ora em exame ajusta-se à jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em análise, o que possibilita seja proferida decisão monocrática sobre o litígio em questão.

Passo, desse modo, a examinar a pretensão ora deduzida na presente sede processual.

A impetração insurge-se contra decisão monocrática que, proferida por eminente Ministra Relatora do E. Superior Tribunal de Justiça, encontra-se assim ementada (Apenso, fls. 136):

“RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO PENAL. CRIME DE ESTUPRO COM VIOLÊNCIA PRESUMIDA. PROGRESSÃO DE REGIME. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 112 DA LEP. EXAME CRIMINOLÓGICO. POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO QUANDO AS PECULIARIDADES DA CAUSA ASSIM RECOMENDAREM. LAUDO DESFAVORÁVEL. INDEFERIMENTO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. CONCESSÃO DA BENESSE PELO TRIBUNAL ‘A QUO’, COM BASE NA INEXIGIBILIDADE DO EXAME PSICOSSOCIAL. IMPROPRIEDADE. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, PROVIDO.”

(REsp 1.178.320/RS, Rel. Min. LAURITA VAZ – grifei)Alega-se, na presente sede processual, em síntese, que “(...) o

apenado comprovou os requisitos da lei para obter a progressão de regime, como determinado pela Corte local. O exame psicológico realizado, de grande valia para a individualização da pena, não pode impedir a progressão. De sua leitura, não se vê nenhuma conclusão objetiva que impeça a progressão de regime. Com isto, o magistrado de piso também não demonstrou razões objetivas que impedissem a progressão” (fls. 04).

Entendo não assistir razão à parte ora impetrante.Com efeito, não obstante o advento da Lei nº 10.792/2003, que

alterou o art. 112 da LEP – para dele excluir a referência ao exame criminológico –, nada impede que os magistrados determinem a realização de mencionado exame, quando o entenderem necessário, consideradas as eventuais peculiaridades do caso, desde que o façam, contudo, em decisão adequadamente motivada, tal como tem sido expressamente reconhecido pelo E. Superior Tribunal de Justiça (HC 38.719/SP, Rel. Min. HÉLIO QUAGLIA BARBOSA – HC 39.364/PR, Rel. Min. LAURITA VAZ – HC 40.278/PR, Rel. Min. FELIX FISCHER – HC 42.513/PR, Rel. Min. LAURITA VAZ) e, também, dentre outros, pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (RT 832/676 – RT 837/568):

“(...). II – A nova redação do art. 112 da LEP, conferida pela Lei 10.792/03, deixou de exigir a realização dos exames periciais, anteriormente imprescindíveis, não importando, no entanto, em qualquer vedação à sua utilização, sempre que o juiz julgar necessária.

III – Não há qualquer ilegalidade nas decisões que requisitaram a produção dos laudos técnicos para a comprovação dos requisitos subjetivos necessários à concessão da progressão de regime prisional ao apenado. (...).”

(HC 37.440/RS, Rel. Min. GILSON DIPP – grifei)“A Lei 10.792/2003 (que deu nova redação ao art. 112 da Lei de

Execução Penal) não revogou o Código Penal; destarte, nos casos de pedido de benefício em que seja mister aferir mérito, poderá o juiz determinar a realização de exame criminológico no sentenciado, se autor

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 59

de crime doloso cometido mediante violência ou grave ameaça, pela presunção de periculosidade (art. 83, par. ún., do CP).”

(RT 836/535, Rel. Des. CARLOS BIASOTTI – grifei)A razão desse entendimento apóia-se na circunstância de que,

embora não mais indispensável, o exame criminológico – cuja realização está sujeita à avaliação discricionária do magistrado competente – reveste-se de utilidade inquestionável, pois propicia, “ao juiz, com base em parecer técnico, uma decisão mais consciente a respeito do benefício a ser concedido ao condenado” (RT 613/278).

Cumpre registrar, por oportuno, que o entendimento exposto nesta decisão encontra apoio em julgamentos emanados do Supremo Tribunal Federal (HC 85.693-ED/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 87.036/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – HC 87.086/SC, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – HC 87.283/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 87.884/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 88.005/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RHC 86.951/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RHC 88.145/GO, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), nos quais se reconheceu que, em tema de progressão de regime nos crimes hediondos (ou nos delitos a estes equiparados), cabe, ao Juízo da execução, proceder à análise dos demais requisitos, inclusive daqueles de ordem subjetiva, para decidir, então, sobre a possibilidade, ou não, de o condenado vir a ser beneficiado com a progressão para regime mais brando de cumprimento de pena, sendo lícito, ainda, ao juiz competente, se o julgar necessário, ordenar a realização do exame criminológico:

“CRIME HEDIONDO OU DELITO A ESTE EQUIPARADO – IMPOSIÇÃO DE REGIME INTEGRALMENTE FECHADO – INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI Nº 8.072/90 – PROGRESSÃO DE REGIME – ADMISSIBILIDADE – EXIGÊNCIA, CONTUDO, DE PRÉVIO CONTROLE DOS DEMAIS REQUISITOS, OBJETIVOS E SUBJETIVOS, A SER EXERCIDO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO (LEP, ART. 66, III, ‘B’), EXCLUÍDA, DESSE MODO, EM REGRA, NA LINHA DA JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE (RTJ 119/668 – RTJ 125/578 – RTJ 158/866 – RT 721/550), A POSSIBILIDADE DE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EXAMINANDO PRESSUPOSTOS DE ÍNDOLE SUBJETIVA NA VIA SUMARÍSSIMA DO ‘HABEAS CORPUS’, DETERMINAR O INGRESSO IMEDIATO DO SENTENCIADO EM REGIME PENAL MENOS GRAVOSO – RECONHECIMENTO, AINDA, DA POSSIBILIDADE DE O JUIZ DA EXECUÇÃO ORDENAR, MEDIANTE DECISÃO FUNDAMENTADA, A REALIZAÇÃO DE EXAME CRIMINOLÓGICO – IMPORTÂNCIA DO MENCIONADO EXAME NA AFERIÇÃO DA PERSONALIDADE E DO GRAU DE PERICULOSIDADE DO SENTENCIADO (RT 613/278) – EDIÇÃO DA LEI Nº 10.792/2003, QUE DEU NOVA REDAÇÃO AO ART. 112 DA LEP – DIPLOMA LEGISLATIVO QUE, EMBORA OMITINDO QUALQUER REFERÊNCIA AO EXAME CRIMINOLÓGICO, NÃO LHE VEDA A REALIZAÇÃO, SEMPRE QUE JULGADA NECESSÁRIA PELO MAGISTRADO COMPETENTE – CONSEQÜENTE LEGITIMIDADE JURÍDICA DA ADOÇÃO, PELO PODER JUDICIÁRIO, DO EXAME CRIMINOLÓGICO (RT 832/676 – RT 836/535 – RT 837/568) – PRECEDENTES – ‘HABEAS CORPUS’ DEFERIDO, EM PARTE.”

(HC 88.052/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma)Cabe referir que, em idêntico precedente, a colenda Segunda Turma

do Supremo Tribunal Federal veio de reafirmar essa orientação:“EXECUÇÃO PENAL. ‘HABEAS CORPUS’. EXAME

CRIMINOLÓGICO. LEI 10.792/03. PROGRESSÃO DE REGIME. DECISÃO FUNDAMENTADA. DENEGAÇÃO.

1. A questão de direito tratada neste ‘writ’ diz respeito à possibilidade de a autoridade judiciária determinar a realização do exame criminológico como requisito para apreciação do pedido de progressão do regime de cumprimento da pena, nos termos do art. 112 da Lei de Execução Penal (redação dada pela Lei 10.792/03).

2. Esta Corte tem-se pronunciado no sentido da possibilidade de determinação da realização do exame criminológico ‘sempre que julgada necessária pelo magistrado competente’ (AI-AgR- -ED 550735-MG, rel. Min. Celso de Mello, DJ 25.04.2008).

3. O art. 112 da LEP (na redação dada pela Lei 10.792/03) não veda a realização do exame criminológico. No mesmo sentido: HC 96.660/RS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe 21.08.2009; e HC 93.848/RS, rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJe 19.12.2008.

4. A magistrada de primeira instância fundamentou suficientemente a decisão, já que, diante da complexidade do caso e da gravidade do delito, julgou necessário o exame criminológico para apreciação do pedido de progressão de regime, nos termos do art. 112 da Lei de Execução Penal.

5. A noção de bom comportamento, tal como prevista no art. 112 da LEP (na redação dada pela Lei 10.792/03), abrange a valoração de elementos que não podem se restringir ao mero atestado de boa conduta carcerária.

6. ‘Habeas corpus’ denegado.”(HC 101.050/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)O exame dos presentes autos revela que a magistrada de primeira

instância, para denegar o pleito, apoiou-se em parecer psicossocial que enfatizou a inconveniência da concessão da progressão do regime, fazendo-o nos seguintes termos (Apenso, fls. 12):

“Através de análise psicológica do apenado, contemplo óbices para a concessão da benesse, uma vez que Mauro César, com relação ao delito praticado, minimiza os fatos com a intenção de diminuir as

conseqüências da ação. Negou também que tivesse ocorrido o estupro uma vez que a menina teria aceitado manter relações sexuais com o apenado. Também não demonstra reconhecimento dos prejuízos que causou à vítima, usando como justificativa o fato de ela hoje estar casada.” (grifei)

Nota-se, portanto, que o Juízo de origem reconheceu a utilidade dos elementos de informação contidos em referida peça, cuja relevância resultou caracterizada – e confirmada – pelos próprios fundamentos que deram suporte à decisão por ela proferida.

Na realidade, o magistrado, que pode ordenar a realização de exame criminológico (como anteriormente assinalado), não está impedido de se valer, para efeito de formação de sua própria convicção quanto ao exame do pleito de progressão de regime, de outros subsídios ou elementos de informação, como pareceres psicossociais ou estudos de avaliação psicológica que eventualmente instruam o atestado de conduta prisional do sentenciado.

Daí a afirmação constante da decisão proferida pelo E. Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que, “(...) o indeferimento do benefício foi devidamente fundamentado pelo Juízo Singular, com base no comportamento do sentenciado que, segundo laudos periciais, minimiza o fato de ter cometido estupro contra menor de 14 (quatorze) anos, sob o argumento de que ela consentiu com a prática delituosa” (Apenso, fls. 139).

Em suma: a decisão ora questionada, que deu provimento ao Recurso Especial interposto pelo Ministério Público (REsp nº 1.178.320/RS, fls. 136/140 – Apenso), apoiou-se, para cassar o acórdão proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, em razões que encontram suporte na jurisprudência desta Suprema Corte.

Sendo assim, em face das razões expostas, indefiro o presente pedido de “habeas corpus”.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 107.148 (617)ORIGEM : HC - 191657 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RAFAEL BRUSTELLO DE ANDRADEIMPTE.(S) : JUSCINARA VIRGENS DOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 191657 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES. 1. Solicitem informações complementares ao Juízo da Vara Criminal

da Comarca de Sertãozinho/SP acerca do Processo-Crime nº 178/2010 (597.01.2010.001425-0), devendo ser remetida ao Supremo cópia da decisão mediante a qual indeferida a liberdade provisória e da sentença condenatória.

2. À impetrante, para, querendo, antecipar-se nas providências. 3. Publiquem. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 111.447 (618)ORIGEM : HC - 189877 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LEONARDO ABEL SINÓPOLI OU LEONARDO ABEL

SINOPOLI AZCOAGA OU LEONARDO ASCOAGA OU LEONARDO SINOPOLI AZCOAGA

IMPTE.(S) : LEONARDO ABEL SINÓPOLICOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PREJUÍZO – ELUCIDAÇÃO. 1. Ante a notícia da revogação da prisão preventiva, diga o paciente-

impetrante sobre o interesse no prosseguimento deste processo. 2. Publiquem. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 112.542 (619)ORIGEM : HC - 183402 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANJEL LEON GUTIERREZIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 183402 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 60

DECISÃOHABEAS CORPUS – CESSAÇÃO DO ATO IMPUGNADO –

DESISTÊNCIA. 1. A impetrante requer a desistência do habeas corpus, tendo em

conta a cessação do ato apontado como de constrangimento. 2. Homologo a desistência, para que produza os efeitos legais. 3. Publiquem. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 112.671 (620)ORIGEM :PROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JAIME WILLIAM LAMBERT DOS SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES.1. Ante a certidão da Secretaria Judiciária, oficiem ao Juízo da 9ª

Vara Criminal da Comarca da Capital/AL, visando obter cópia legível da decisão mediante a qual determinada a prisão preventiva do paciente, bem como da sentença de pronúncia formalizada no processo.

2. À impetrante, para, querendo, antecipar-se nas providências. 3. Publiquem. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 112.787 (621)ORIGEM : HC - 233669 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : FLÁVIO PINTO DE AZEVEDO ALMEIDAIMPTE.(S) : FLÁVIO PINTO DE AZEVEDO ALMEIDACOATOR(A/S)(ES) : RALATOR DO HC Nº 233.669 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES – REITERAÇÃO –

DILIGÊNCIA . 1. A Secretaria Judiciária certificou que o Tribunal de Justiça do

Estado de Pernambuco e o Juízo da 5ª Vara Criminal da Capital/PE não prestaram as informações necessárias à instrução do processo.

2. Reiterem os termos dos Ofícios nº 2175/R e nº 2176/R, sublinhando o silêncio até aqui notado.

3. Publiquem. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.889 (622)ORIGEM : HC - 235768 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : MICHEL CONTIJO DA COSTAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 235768 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. ROUBO. PRISÃO

PREVENTIVA. INDEFERIMENTO DA MEDIDA LIMINAR NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. NECESSIDADE DE INFORMAÇÕES ANTES DO EXAME DOS PEDIDOS APRESENTADOS NESTA IMPETRAÇÃO.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado pela

DEFENSORIA PÚBLICA DE SÃO PAULO, em benefício de MICHEL CONTIJO DA COSTA, contra ato do Ministro Vasco Della Giustina, do Superior Tribunal de Justiça, que, em 14.3.2012, indeferiu a medida liminar no Habeas Corpus n. 235.768.

O caso2. Pelo que se tem nos autos, Flávio Celestino dos Santos, Deivid

Gontijo da Costa e o Paciente foram denunciados “como incursos no art. 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal, pois no dia 9 de novembro de 2006, por volta das 09h20, na Avenida Sapopemba, altura do n. 11.110, Jardim Teotônio Vilela, nesta Capital, previamente ajustados e em unidade de desígnios com outro agente não identificado, subtraíram, para si, mediante grave ameaça exercida com emprego de arma de fogo contra a vítima Augusto, uma carga

de maços de cigarro (290 pacotes de 10 maços cada e 27 pacotes de cigarros com validade expirada), avaliada em R$ 6.707,17, de propriedade da empresa Philips Morris Brasil Indústria e Comércio Ltda”.

3. Em 27.10.2010, o juízo da 2ª Vara Criminal de São Paulo condenou o Paciente e Flávio Celestino dos Santos à pena de cinco anos, cinco meses e dez dias de reclusão e doze dias-multa cada, e Deivid Gontijo da Costa à pena de seis anos, dois meses e vinte dias de reclusão e quinze dias-multa. Para o Paciente e os corréus foi fixado o regime inicial fechado e concedido o direito de apelar em liberdade, por terem respondido soltos ao processo.

4. A defesa interpôs a Apelação Criminal n. 0004235-16.2007.8.26.0050, à qual, em 16.2.2012, a 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo deu parcial provimento para reajustar os critérios de cálculo da pena imposta ao Paciente, sem alteração do seu total, e determinou a expedição de mandado de prisão contra ele e os corréus.

5. A defesa impetrou no Superior Tribunal de Justiça o Habeas Corpus n. 235.768 em benefício do Paciente. Em 14.3.2012, o Relator, Ministro Vasco Della Giustina, indeferiu a medida liminar requerida:

“Não se verifica, initio litis, a ocorrência de manifesta ilegalidade apta a ensejar o deferimento da tutela de urgência. É cediço que o pedido de liminar formulado no âmbito do habeas corpus somente pode ser concedido em hipóteses excepcionais, quando for evidente o constrangimento ilegal ou o abuso de poder a prejudicar a liberdade de ir e vir do Paciente.

Cumpre destacar que a liminar pleiteada, da maneira deduzida, imbrica-se com o mérito da impetração, portanto, é mais sensato reservar-lhe o exame ao órgão colegiado (…).

Não se verificando, initio litis, a ocorrência de manifesta ilegalidade a ensejar a tutela de urgência, indefiro a liminar requerida.

Solicitem-se informações ao Tribunal impetrado e ao juízo de origem.Após, abra-se vista ao Ministério Público Federal”.6. Essa decisão é o objeto do presente habeas corpus, no qual a

Impetrante pede o afastamento da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal. Alega a existência de ilegalidade patente, pois o Tribunal de Justiça de São Paulo teria determinado a expedição de mandado de prisão contra o Paciente sem fundamentação.

Ressalta que fere a “presunção de inocência a expedição de mandado de prisão logo em seguida ao julgamento da apelação e, portanto, antes do julgamento de eventuais recursos extraordinários”.

Este o teor do pedido:“Em razão do exposto, a Defensoria Pública requer a concessão da

liminar para revogar-se a ‘prisão cautelar atípica’ determinada pelo E. Tribunal e, ao final, pugna-se para que seja autorizado ao Paciente possa aguardar em liberdade o trânsito em julgado da decisão”.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.7. A decisão questionada é monocrática e tem natureza precária,

desprovida, portanto, de conteúdo definitivo. Nela, o Ministro Vasco Della Giustina, do Superior Tribunal de Justiça, indeferiu a liminar requerida, por considerar ausentes os requisitos para o acolhimento do pedido, requisitou informações e determinou o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Federal, a fim de que, instruído o feito, houvesse o regular prosseguimento do habeas corpus até o seu julgamento, na forma pedida pela parte.

O que se pediu naquele Superior Tribunal ainda não se exauriu em seu exame e em sua conclusão. A jurisdição ali pedida está pendente e o digno órgão está em movimento para prestá-la.

8. Este Supremo Tribunal tem admitido, em casos excepcionais e em circunstâncias fora do ordinário, o temperamento na aplicação da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal (“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”). Essa excepcionalidade fica demonstrada nos casos em que se patenteie flagrante ilegalidade ou contrariedade a princípios constitucionais ou legais na decisão questionada.

9. Tem-se nos autos que, ao proferir a sentença condenatória, o juízo da 2ª Vara Criminal de São Paulo concedeu ao Paciente o direito de apelar em liberdade, por ter respondido solto ao processo.

10. Ao julgar o recurso de apelação criminal exclusivo da defesa, (acórdão que não transitou em julgado - www.tjsp.jus.br), a 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a expedição de mandado de prisão sem apresentar fundamento cautelar, restringindo-se a assentar:

“[A] eventual interposição de recurso, sem efeito suspensivo, contra decisão condenatória não obsta a expedição de mandado de prisão (Súmula n. 267 do STJ).

É cediço que tanto o recurso especial quanto o extraordinário e os embargos declaratórios, não têm, via de regra, efeito suspensivo, razão pela qual a eventual interposição destes não é hábil a impedir a imediata execução do julgado, com a expedição de mandado de prisão contra o réu para o início do cumprimento da pena.

E a regra do art. 675 do Código de Processo Penal, que prevê a expedição de mandado de prisão após o trânsito em julgado da condenação, aplica-se apenas no caso de recurso com efeito suspensivo, consoante antiga orientação do Supremo Tribunal Federal”.

11. Ao julgar o Habeas Corpus n. 84.078, no qual votei vencida, o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 61

Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu pela impossibilidade de execução provisória da pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos decorrente de sentença penal condenatória, ressalvada a decretação de prisão cautelar nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal. Eis a ementa desse julgado:

“HABEAS CORPUS. INCONSTITUCIONALIDADE DA CHAMADA ‘EXECUÇÃO ANTECIPADA DA PENA’. ART. 5º, LVII, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. ART. 1º, III, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. O art. 637 do CPP estabelece que ‘[o] recurso extraordinário não tem efeito suspensivo, e uma vez arrazoados pelo recorrido os autos do traslado, os originais baixarão à primeira instância para a execução da sentença’. A Lei de Execução Penal condicionou a execução da pena privativa de liberdade ao trânsito em julgado da sentença condenatória. A Constituição do Brasil de 1988 definiu, em seu art. 5º, inciso LVII, que ‘ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória’. 2. Daí que os preceitos veiculados pela Lei n. 7.210/84, além de adequados à ordem constitucional vigente, sobrepõem-se, temporal e materialmente, ao disposto no art. 637 do CPP. 3. A prisão antes do trânsito em julgado da condenação somente pode ser decretada a título cautelar. 4. A ampla defesa, não se a pode visualizar de modo restrito. Engloba todas as fases processuais, inclusive as recursais de natureza extraordinária. Por isso a execução da sentença após o julgamento do recurso de apelação significa, também, restrição do direito de defesa, caracterizando desequilíbrio entre a pretensão estatal de aplicar a pena e o direito, do acusado, de elidir essa pretensão. 5. Prisão temporária, restrição dos efeitos da interposição de recursos em matéria penal e punição exemplar, sem qualquer contemplação, nos ‘crimes hediondos’ exprimem muito bem o sentimento que EVANDRO LINS sintetizou na seguinte assertiva: ‘Na realidade, quem está desejando punir demais, no fundo, no fundo, está querendo fazer o mal, se equipara um pouco ao próprio delinquente’. 6. A antecipação da execução penal, ademais de incompatível com o texto da Constituição, apenas poderia ser justificada em nome da conveniência dos magistrados - não do processo penal. A prestigiar-se o princípio constitucional, dizem, os tribunais [leia-se STJ e STF] serão inundados por recursos especiais e extraordinários e subsequentes agravos e embargos, além do que ‘ninguém mais será preso’. Eis o que poderia ser apontado como incitação à ‘jurisprudência defensiva’, que, no extremo, reduz a amplitude ou mesmo amputa garantias constitucionais. A comodidade, a melhor operacionalidade de funcionamento do STF não pode ser lograda a esse preço. 7. No RE 482.006, relator o Ministro Lewandowski, quando foi debatida a constitucionalidade de preceito de lei estadual mineira que impõe a redução de vencimentos de servidores públicos afastados de suas funções por responderem a processo penal em razão da suposta prática de crime funcional [art. 2º da Lei n. 2.364/61, que deu nova redação à Lei n. 869/52], o STF afirmou, por unanimidade, que o preceito implica flagrante violação do disposto no inciso LVII do art. 5º da Constituição do Brasil. Isso porque - disse o relator - ‘a se admitir a redução da remuneração dos servidores em tais hipóteses, estar-se-ia validando verdadeira antecipação de pena, sem que esta tenha sido precedida do devido processo legal, e antes mesmo de qualquer condenação, nada importando que haja previsão de devolução das diferenças, em caso de absolvição’. Daí porque a Corte decidiu, por unanimidade, sonoramente, no sentido do não recebimento do preceito da lei estadual pela Constituição de 1.988, afirmando de modo unânime a impossibilidade de antecipação de qualquer efeito afeto à propriedade anteriormente ao seu trânsito em julgado. A Corte que vigorosamente prestigia o disposto no preceito constitucional em nome da garantia da propriedade não a deve negar quando se trate da garantia da liberdade, mesmo porque a propriedade tem mais a ver com as elites; a ameaça às liberdades alcança de modo efetivo as classes subalternas. 8. Nas democracias mesmo os criminosos são sujeitos de direitos. Não perdem essa qualidade, para se transformarem em objetos processuais. São pessoas, inseridas entre aquelas beneficiadas pela afirmação constitucional da sua dignidade (art. 1º, III, da Constituição do Brasil). É inadmissível a sua exclusão social, sem que sejam consideradas, em quaisquer circunstâncias, as singularidades de cada infração penal, o que somente se pode apurar plenamente quando transitada em julgado a condenação de cada qual Ordem concedida” (HC 84.078, Rel. Min. Eros Grau, DJe 26.2.2010 – grifos nossos).

12. Embora pareça se ter, na espécie vertente, situação excepcional de ilegalidade a justificar a flexibilização da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal, é necessária a complementação da instrução do pedido com as informações a serem prestadas pelo juízo da 2ª Vara Criminal de São Paulo e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

13. Oficie-se ao juízo da 2ª Vara Criminal de São Paulo e ao Tribunal de Justiça de São Paulo para, com urgência e por fax, prestarem informações pormenorizadas quanto ao alegado na presente impetração e juntarem cópia dos documentos que considerarem pertinentes.

Remeta-se, com os ofícios, a serem enviados, com urgência e por fax, cópia da inicial e da presente decisão.

14. Prestadas as informações, o requerimento de medida liminar será apreciado.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 112.904 (623)ORIGEM : Agv Resp - 1189774 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : IDUIL LUTZ FYDRISZEWSKIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES – REITERAÇÃO –

DILIGÊNCIA.1. A Secretaria Judiciária certificou que o Superior Tribunal de Justiça

e o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul não prestaram as informações necessárias à instrução do processo.

2. Reiterem os termos dos Ofícios nº 2.293/R e nº 2.294/R, sublinhando o silêncio até aqui notado.

3. Publiquem. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 113.157 (624)ORIGEM :PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : SIDNEY VIEIRA DA COSTAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Não há pedido formal de liminar, embora na petição de rosto da impetração tenha sido feita referência a pleito cautelar.

O processo está instruído com as peças indispensáveis à compreensão da controvérsia, razão por que determino a remessa do writ à Procuradoria Geral da República, para emissão de parecer.

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.219 (625)ORIGEM : HC - 239493 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EMÍLIO LEONARDO FERREIRAIMPTE.(S) : LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 239493 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOCOMPETÊNCIA – VERBETE Nº 691 DA SÚMULA DO SUPREMO –

ALCANCE.PRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – INSUBSISTÊNCIA.HABEAS CORPUS – LIMINAR DEFERIDA.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:O paciente foi preso em flagrante, no dia 11 de abril de 2012, pela

suposta prática do crime previsto no artigo 121, cabeça (homicídio), combinado com o 70 (concurso formal), do Código Penal, decorrente de acidente automobilístico que vitimou duas pessoas. O Juízo da Vara Criminal da Comarca de Ponte Nova/MG implementou a preventiva, apontando base no artigo 312 do Código de Processo Penal. A defesa formulou pedido de liberdade provisória, o qual foi indeferido, reafirmando-se a necessidade da manutenção da segregação cautelar.

Por entender-se configurado constrangimento ilegal, impetrou-se habeas no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. O relator não acolheu o pleito de liminar, pois não vislumbrou a existência de sinal do bom direito e do perigo da demora.

Contra essa decisão formalizou-se igual medida no Superior Tribunal de Justiça – de nº 239.493. O Ministro Sebastião Reis Júnior, relator, indeferiu liminarmente o pedido, ante o Verbete nº 691 da Súmula do Supremo.

Neste habeas, os impetrantes reiteram o que alegado no Superior Tribunal de Justiça, sustentando a ilegalidade do ato prisional, tão somente lastreado na garantia da ordem pública, em razão da gravidade do delito e da repercussão no meio social. Aduzem que o Verbete nº 691 da Súmula do Supremo não obsta a análise da questão de fundo, em virtude do constrangimento ilegal a que submetido o paciente. Argumentam que, após a edição da Lei nº 12.403, de 2011, a prisão preventiva tornou-se excepcional, exigindo que o Juízo se manifeste, de forma fundamentada, sobre a inadequação das demais medidas cautelares versadas no artigo 319 do Código de Processo Penal. Ressaltam que o clamor público, a repercussão

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 62

social e a gravidade do crime são fundamentos inidôneos para determinar-se a segregação cautelar. Dizem estar errada a capitulação do delito imputado ao paciente, pois se trata de crime eminentemente culposo, previsto no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro. Requerem o deferimento de liminar para que seja revogada a prisão preventiva, determinando-se a expedição de alvará de soltura.

O processo está concluso para apreciação do pedido de concessão de medida acauteladora.

2. Observem o teor do Verbete nº 691 da Súmula desta Corte. Versa a competência do Supremo e não de outros tribunais. Daí a impropriedade de ser tomado a ponto de negar sequência a habeas corpus, instrumento voltado a preservar a liberdade de ir e vir, quando esta estiver em jogo direta ou indiretamente.

Quanto aos fundamentos da preventiva, surge a insubsistência. O Juízo da Vara Criminal da Comarca de Ponte Nova/MG, no Processo nº 0521.12.005488-2, após consignar a materialidade do crime e indícios da autoria, manteve a custódia, já que verificado anteriormente o flagrante, com base na óptica segundo a qual se deveria preservar a ordem pública, porquanto envolvida enorme comoção social. Aludiu, é certo, ao que poderia mostrar-se o móvel do atropelamento, ou seja, a velocidade do veículo e o aventado uso de crack pelo agente, mas esses elementos, considerada a inversão da sequência natural das coisas – apurar-se, para, depois de formada a culpa, prender-se –, não respaldam a prisão preventiva. Do mesmo modo, há a menção à pena prevista para o delito, superior a quatro anos.

3. Ante o quadro, defiro a liminar. Expeçam alvará de soltura a ser cumprido com as cautelas próprias: caso o paciente não se encontre preso por motivo diverso do retratado acima. Advirtam-no da necessidade de permanecer no distrito da culpa, atendendo aos chamamentos judiciais.

4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.5. Publiquem.Brasília – residência –, 12 de maio de 2012, às 15h15.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.245 (626)ORIGEM : RESP - 1297723 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RICELLI COSTA GONÇALVESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.297.723 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOFURTO – VALOR DA COISA – INSIGNIFICÂNCIA AFASTADA –

HABEAS CORPUS – LIMINAR INDEFERIDA.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:O paciente foi condenado a um ano de reclusão e dez dias-multa,

pela prática do crime previsto no artigo 155, cabeça (furto), do Código Penal, em regime inicial aberto, por haver subtraído de terceiro um aparelho de som para veículo automotor. O Juízo substituiu a pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos, a ser cumprida com a prestação de serviços à comunidade.

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul reformou a sentença e absolveu o paciente, com base no princípio da insignificância, considerando o valor do bem, R$ 120,00 (cento e vinte reais), incapaz de gerar repercussão econômica no patrimônio da vítima.

O Ministério Público estadual protocolou recurso especial – de nº 1.297.723/RS. O Ministro Jorge Mussi o proveu para afastar a observância do princípio da insignificância. Assentou que o baixo valor do objeto furtado, por si só, não afasta a lesividade da conduta, praticada com audácia pelo autor. Com fundamento no artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Penal, restabeleceu o entendimento constante da sentença condenatória, fixando a pena de um ano e dez meses de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade.

Neste habeas, a Defensoria Pública da União sustenta a insubsistência da decisão impugnada em virtude do valor irrisório do bem subtraído e a ausência de violência na ação, impondo-se o reconhecimento da atipicidade da conduta. Transcrevendo precedentes do Supremo e do Superior Tribunal, argumenta que a não observância do princípio da insignificância implicaria coação ilegal a ser obstada. Requer o implemento de medida liminar para suspender o processo revelador da ação penal que tramita na Vara Criminal da Comarca de Arroio Grande/RS, até o julgamento desta ordem. No mérito, pretende a confirmação da providência. Pede, ainda, seja observado, na espécie, o princípio da insignificância.

Verifica-se que, na decisão em que se restabeleceu a sentença condenatória, o Superior Tribunal de Justiça impôs a pena de um ano e dez meses de reclusão ao paciente, diferentemente da reprimenda fixada em primeiro grau, de um ano de reclusão e dez dias-multa.

2. De início, consigno que houve o restabelecimento da sentença. A alusão, na parte dispositiva da decisão do Superior Tribunal de Justiça, a um ano e dez meses de reclusão é passível de ser atribuída a equívoco no que confundidos os dez dias-multa, colados pelo Juízo à reclusão de um ano, com

a própria pena cerceadora da liberdade de ir e vir. De qualquer modo, concedo a medida acauteladora de ofício, para observar-se o balizamento, em termos de pena, constante da sentença – um ano de reclusão e dez dias-multa –, no que substituída pela prestação de serviços à comunidade.

No mais, não vislumbro relevância na espécie. Conforme consignou o relator do recurso especial, há figura típica específica a revelar o furto privilegiado, e o móvel deste é justamente, sem desprezo da primariedade do réu, o pequeno valor do bem subtraído. Eis o preceito regedor da matéria:

Art. 155. [...][…]§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada,

o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

[…]3. Indefiro a liminar pleiteada, implementando-a de ofício quanto ao

necessário respeito à sentença restabelecida.4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.5. Publiquem.Brasília – residência –, 12 de maio de 2012, às 14h20.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 113.256 (627)ORIGEM : HC - 236913 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : JOAO BOSCO DIAS DA SILVAIMPTE.(S) : ANTÔNIO ROBERTO BARBOSACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 236913 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. RECEPTAÇÃO.

PRISÃO CAUTELAR. INDEFERIMENTO DA MEDIDA LIMINAR NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 691 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por

ANTÔNIO ROBERTO BARBOSA, advogado, em benefício de JOÃO BOSCO DIAS DA SILVA, contra ato do Ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, que, em 29.3.2012, indeferiu a medida liminar no Habeas Corpus n. 236.913.

O caso2. Pelo que se tem nos autos, o Paciente foi denunciado pela prática

do delito previsto no art. 180, caput, do Código Penal.Expõe a denúncia, recebida em 25.6.2007:“Consta dos autos que, em data anterior a 23 de agosto de 2001, em

local não determinado, João Bosco Dias da Silva (…) recebeu espelhos de documentos verdadeiros e falsos, perícias a fls. 51/62 e fls. 176/184), discriminados no auto de exibição e apreensão de fls. 11/13, e transportou esses papéis para esta cidade, sabendo serem produto de crime.

É dos autos que, no dia dos fatos, o denunciado foi abordado por policiais civis que lograram apreender grande quantidade de espelhos de documentos verdadeiros e falsos com ele.

Consta ainda que esses policiais estavam investigando, fazia três meses, a circulação de documentos falsos nesta cidade, sendo que as diligências apontavam uma pessoa denominada ‘João Bosco’, que vinha para esta cidade e permanecia em um bar denominado ‘Tio Patinhas’, localizado na rua Leopoldo Machado, onde encontrava a pessoa para quem iria entregar os espelhos de documentos verdadeiros e falsos”.

3. Em 5.7.2010, o juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Sorocaba/SP condenou o Paciente à pena de 1 ano, 4 meses e 10 dias de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, sem sursis ou substituição por pena restritiva de direito, e 12 dias-multa. Foi concedido o direito de recorrer em liberdade.

4. Defesa e acusação apelaram e, em 9.2.2012, a 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou provimento ao primeiro recurso e deu provimento ao segundo para aumentar a pena imposta ao Paciente para 2 anos e 4 meses de reclusão e 23 dias-multa e determinou a expedição de mandado de prisão.

5. A defesa impetrou no Superior Tribunal de Justiça o Habeas Corpus n. 236.913. Em 29.3.2012, o Relator, Ministro Jorge Mussi, indeferiu a medida liminar requerida:

“Trata-se de habeas corpus com pedido liminar impetrado em favor de JOÃO BOSCO DIAS DA SILVA, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que negou provimento ao recurso defensivo e deu provimento ao apelo ministerial, para aumentar a pena em 1/6 (um sexto) pela reincidência, restando fixada em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, no regime inicialmente fechado, mais 23 (vinte e três) dias-multa, pela prática do delito previsto no art. 180, caput, do Código Penal (Apelação nº 0025368-20.2001.8.26.0602).

Sustenta a ocorrência de constrangimento ilegal sob o argumento de que não teria sido apresentada fundamentação idônea para justificar a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 63

negativa do direito do paciente de recorrer em liberdade, malferindo, assim, as determinações do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal e do art. 315 do Código de Processo Penal.

Assevera que, como o apenado respondeu à ação penal em liberdade, e à míngua de fundamentos concretos para embasar sua prisão preventiva, tem direito de aguardar solto o trânsito em julgado da condenação.

Alega que a custódia cautelar decorrente de sentença condenatória não transitada em julgado constitui execução antecipada da pena.

Requer, liminarmente e no mérito, a revogação da prisão preventiva.É o relatório.A concessão da tutela de urgência reserva-se aos casos

excepcionais de ofensa manifesta ao direito de locomoção do paciente e desde que preenchidos os pressupostos legais, que são o fumus boni juris e o periculum in mora.

In casu, afigura-se inviável acolher-se a pretensão sumária, porquanto a motivação que ampara o pleito liminar confunde-se com o próprio mérito do writ, devendo o caso concreto ser analisado mais detalhadamente quando da apreciação e do seu julgamento definitivo.

Diante do exposto, indefiro a liminar.Solicitem-se informações à autoridade apontada como coatora e ao

Juízo de primeiro grau.Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal para manifestação”.6. Essa decisão é o objeto do presente habeas corpus, no qual o

Impetrante pede o afastamento da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal e reitera a alegação de suposta ausência de fundamentação idônea para a prisão do Paciente antes do trânsito em julgado do acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo, pois interposto recurso especial pendente de julgamento.

Ressalta que:“O acusado respondeu em liberdade à acusação. Compareceu,

quando convocado, a todos os atos judiciais e extrajudiciais, inclusive. Não ofereceu nenhuma resistência. Não há notícias do menor constrangimento a quem quer que seja, vítima, testemunhas, etc. O delito de que foi acusado não causou alarido ou clamor público. Não há nenhum indicativo de que frustraria a ação da justiça. Não há e não houve prejuízo para o Estado-acusação. E muito menos para a Justiça. O acusado em nada colaborou para que o processo tramitasse por mais de 10 (dez) anos. Em nada colaborou para que tal ocorresse”.

Este o teor do pedido:“Pelo exposto, considerando o periculum in mora e o fumus boni juris,

requer a Vossa Excelência, digne-se conceder a liminar, para sustar os efeitos do decreto de prisão cautelar, determinada no julgamento da apelação, até o trânsito em julgado da sentença. Ao depois, digne-se ordenar o processamento da presente ordem de habeas corpus, instruída com cópias extraídas dos autos do processo atacado. Finalmente, dignem-se Vossas Excelências, conceder a ordem, para tornar definitiva a liminar, a fim de que o acusado aguarde, em liberdade, o trânsito em julgado da decisão penal”.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.7. A presente ação não oferece fundamentação jurídica que possibilite

o seu regular prosseguimento no Supremo Tribunal Federal, pelo menos na fase em que está a outra idêntica ação de habeas corpus, pendente de julgamento no Superior Tribunal de Justiça.

A decisão questionada é monocrática e tem natureza precária, desprovida, portanto, de conteúdo definitivo. Nela, o Ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, indeferiu tão somente a liminar requerida, por considerar ausentes os requisitos para o acolhimento do pedido, requisitou informações e determinou o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Federal, a fim de que, instruído o feito, houvesse o regular prosseguimento do habeas corpus até o seu julgamento, na forma pedida pela parte.

O que se pediu naquele Superior Tribunal ainda não se exauriu em seu exame e em sua conclusão. A jurisdição ali pedida está pendente e o digno órgão está em movimento para prestá-la.

Inequívoca é a incidência, portanto, da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal (“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”) na espécie vertente.

8. Este Supremo Tribunal tem admitido, em casos excepcionais e em circunstâncias fora do ordinário, o temperamento na aplicação daquela súmula. Essa excepcionalidade fica demonstrada nos casos em que se patenteie flagrante ilegalidade ou contrariedade a princípios constitucionais ou legais na decisão questionada, o que não se tem na espécie vertente.

9. Embora o juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Sorocaba/SP tenha concedido ao Paciente o direito de recorrer em liberdade ao proferir a sentença condenatória, a 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a expedição do mandado de prisão ao prover o recurso de apelação da acusação:

“Passo, então, a análise da reprimenda, que deve ser elevada.Afinal, além de portador de maus antecedentes (fl. 229), as

circunstâncias que envolveram o episódio, especialmente a expressiva quantidade de documentos espúrios apreendidos com João Bosco, ‘entre carteiras nacionais de habilitação, cédulas de identidade e outros’ (…), reclamam a elevação da pena-base para 2 anos de reclusão, mais o pagamento de 20 dias-multa, no piso, exatamente como sugerem os nobres

representantes do Parquet, nas duas instâncias .(...)Finalmente, para atender o disposto pelo artigo 617 do Estatuto de

Rito, registro que o réu precisa ser agora segregado, a fim de que não restem frustradas as finalidades que, modernamente, atribuem-se à sanção criminal, quais sejam, a prevenção do crime - geral e especial - e a ressocialização do delinquente, preponderando sobre o caráter meramente retributivo da reprimenda” (grifos nossos).

10. Dessa forma, tem-se que um dos fundamentos adotados para a expedição do mandado de prisão é a prevenção de novos delitos, a precaução em razão da possibilidade de reiteração delitiva. Esse receio é corroborado pela reincidência do Paciente e pelo grande número de documentos com ele apreendidos.

Este Supremo Tribunal assentou que o risco concreto de reiteração criminosa é fundamento idôneo para a custódia cautelar.

Nesse sentido:“HABEAS CORPUS. PRISÃO EM FLAGRANTE POR TRÁFICO DE

DROGAS. LIBERDADE PROVISÓRIA: INADMISSIBILIDADE. DECISÃO QUE MANTEVE A PRISÃO. PERICULOSIDADE DA PACIENTE. QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. CIRCUNSTÂNCIAS SUFICIENTES PARA A MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR. ORDEM DENEGADA. 1. A proibição de liberdade provisória, nos casos de crimes hediondos e equiparados, decorre da própria inafiançabilidade imposta pela Constituição da República à legislação ordinária (Constituição da República, art. 5º, inc. XLIII): Precedentes. O art. 2º, inc. II, da Lei n. 8.072/90 atendeu o comando constitucional, ao considerar inafiançáveis os crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos. Inconstitucional seria a legislação ordinária que dispusesse diversamente, tendo como afiançáveis delitos que a Constituição da República determina sejam inafiançáveis. Desnecessidade de se reconhecer a inconstitucionalidade da Lei n. 11.464/07, que, ao retirar a expressão 'e liberdade provisória' do art. 2º, inc. II, da Lei n. 8.072/90, limitou-se a uma alteração textual: a proibição da liberdade provisória decorre da vedação da fiança, não da expressão suprimida, a qual, segundo a jurisprudência deste Supremo Tribunal, constituía redundância. Mera alteração textual, sem modificação da norma proibitiva de concessão da liberdade provisória aos crimes hediondos e equiparados, que continua vedada aos presos em flagrante por quaisquer daqueles delitos. 2. A Lei n. 11.464/07 não poderia alcançar o delito de tráfico de drogas, cuja disciplina já constava de lei especial (Lei n. 11.343/06, art. 44, caput), aplicável ao caso vertente. 3. Irrelevância da existência, ou não, de fundamentação cautelar para a prisão em flagrante por crimes hediondos ou equiparados: Precedentes. 4. Ao contrário do que se afirma na petição inicial, a custódia cautelar do Paciente foi mantida com fundamento em outros elementos concretos, que apontam a periculosidade do Paciente e a quantidade de droga apreendida como circunstâncias suficientes para a manutenção da prisão processual. Precedentes. 5. Ordem denegada” (HC 99.447, de minha relatoria, DJe 19.3.2010 – grifos nossos).

“PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. FINANCIAMENTO DO TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO FUNDAMENTADA. ORDEM PÚBLICA. PRIMARIEDADE E BONS ANTECEDENTES. DENÚNCIA QUE ATENDE AOS REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP. NECESSIDADE DE EXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCOMPATIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. 1. O paciente foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por financiar associação voltada para o tráfico ilícito de entorpecentes, fornecendo veículos para que fossem utilizados para buscar drogas, ou para que fossem negociados. 2. Observo que o decreto de prisão preventiva, na realidade, se baseou em fatos concretos observados pelo juiz de direito na instrução processual, notadamente a periculosidade do paciente, não só em razão da gravidade do crime perpetrado, mas também pelo modus operandi , já que a associação criminosa movimentava grande quantidade de drogas, cuja distribuição era comandada por um dos corréus do interior de um presídio. 3. Como já decidiu esta Corte, 'a garantia da ordem pública, por sua vez, visa, entre outras coisas, evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a sociedade de maiores danos' (HC 84.658/PE, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 03/06/2005), além de se caracterizar 'pelo perigo que o agente representa para a sociedade como fundamento apto à manutenção da segregação' (HC 90.398/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18/05/2007). 4. A circunstância de o paciente ser primário, ter bons antecedentes, trabalho e residência fixa não se mostra obstáculo ao decreto de prisão preventiva, desde que presentes os pressupostos e condições previstas no art. 312 do CPP (HC 83.148/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJ 02.09.2005). 5. A denúncia descreve suficientemente a conduta do paciente, a qual, em tese, corresponde ao delito descrito no art. 36 da Lei 11.343/06, já que financiaria a associação criminosa, fornecendo veículos para o transporte das drogas ou para que fossem negociados. 6. Diversamente do que sustentam os impetrantes, a descrição dos fatos cumpriu, satisfatoriamente, o comando normativo contido no art. 41 do Código de Processo Penal, estabelecendo a correlação entre a conduta do paciente e a imputação da prática delituosa. 7. A alegação de que a situação financeira do paciente revelaria a impossibilidade de ter praticado o delito narrado na denúncia exige, necessariamente, a análise do conjunto fático-probatório, o que ultrapassa os estreitos limites do habeas corpus. 8. Esta Corte tem orientação pacífica no

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 64

sentido da incompatibilidade do habeas corpus quando houver necessidade de apurado reexame de fatos e provas (HC 89.877/ES, rel. Min. Eros Grau, DJ 15.12.2006). 9. Habeas corpus denegado” (HC 98.754, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 11.12.2009 – grifos nossos).

“HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO CAUTELAR. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE DO AGENTE. EXCESSO DE PRAZO. JUSTIFICATIVA. 1. A Primeira Turma desta Corte fixou entendimento no sentido de que a Lei n. 11.343/06 [Lei de Entorpecentes] proíbe a concessão de liberdade provisória ao preso em flagrante pela prática de tráfico de entorpecentes. Precedentes. 2. Ainda que se admita a liberdade provisória em caso de prisão em flagrante por tráfico de entorpecentes, a segregação cautelar para garantia da ordem pública encontra fundamento na periculosidade do paciente, evidenciada pela grande quantidade de droga [1.168 comprimidos de ecstasy], consubstanciando ameaça à sociedade. Não se trata de pequeno traficante. Precedentes. 3. Excesso de prazo da instrução criminal justificado pelo Juiz da causa. Ordem indeferida” (HC 94.872, Rel. Min. Eros Grau, DJe 19.12.2008 – grifos nossos).

“HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. DECISÃO DE PRONÚNCIA QUE REITERA FUNDAMENTOS DA PRISÃO PREVENTIVA ANTERIORMENTE DECRETADA. LEGITIMIDADE. PRISÃO POR GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. POSSIBILIDADE. EXCESSO DE PRAZO NÃO CONFIGURADO. ORDEM DENEGADA. I - Prisão cautelar, mantida na sentença de pronúncia, que se mostra suficientemente motivada para a garantia da instrução criminal e preservação da ordem pública, ante a periculosidade do paciente, verificada pela gravidade em concreto do crime, e pelo modus operandi com que foi praticado o delito. Precedentes . II - É justificável eventual dilação no prazo para o encerramento da instrução processual quando o excesso não decorra da inércia ou desídia do Poder Judiciário, havendo contribuição da defesa. Precedentes. III - Denegada a ordem” (HC 103.302, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 25.6.2010 – grifos nossos).

No mesmo sentido, HC 102.119, Rel. Min. Eros Grau, DJe 25.6.2010; HC 99.929, Rel. Min. Eros Grau, DJe 4.6.2010; HC 97.462, de minha relatoria, DJe 23.4.2010; HC 98.130, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 12.2.2010, entre outros.

11. Ademais, ressalto que este Supremo Tribunal também assentou que a “prisão preventiva, em razão de sua natureza, pode ser decretada a qualquer momento, não representando o seu decreto violação aos incisos LIV, LVII e LXVI do art. 5º da Constituição da República” (HC 106.438, de minha relatoria, DJe 25.3.2011).

12. Na espécie vertente, as circunstâncias expostas na inicial e os documentos juntados comprovam ser imprescindível prudência na análise e na conclusão do que se contém no pleito, porque não se pode permitir, sem qualquer fundamentação, a supressão da instância a quo. A decisão liminar e precária proferida pelo Ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, não exaure o cuidado do quanto posto a exame, estando a ação, ali em curso, a aguardar julgamento definitivo, tal como pedido pela parte.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS. PROCESSUAL

PENAL. IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO QUE INDEFERIU LIMINAR NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 691 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EXCEPCIONALIDADE NÃO DEMONSTRADA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

1. A decisão questionada nesta ação é monocrática e tem natureza precária, desprovida, portanto, de conteúdo definitivo. Não vislumbrando a existência de manifesto constrangimento ilegal, incide, na espécie, a Súmula 691 deste Supremo Tribunal (‘Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar’). Precedentes.

2. Agravo regimental não provido” (HC 90.716-AgR, de minha relatoria, DJ 1º.6.2007).

E:“HABEAS CORPUS - OBJETO - INDEFERIMENTO DE LIMINAR EM

IDÊNTICA MEDIDA - VERBETE N. 691 DA SÚMULA DO SUPREMO. A Súmula do Supremo revela, como regra, o não-cabimento do

habeas contra ato de relator que, em idêntica medida, haja implicado o indeferimento de liminar” (HC 90.602, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 22.6.2007).

Confiram-se, ainda, entre outros: HC 89.970, de minha relatoria, DJ 22.6.2007; HC 90.232, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 2.3.2007; e HC 89.675-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 2.2.2007.

13. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), ficando, por óbvio, prejudicada a medida liminar requerida.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.261 (628)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : WESLEY DE OLIVEIRA MARQUESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃOHABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL MILITAR. FALSIFICAÇÃO

DE DOCUMENTO. ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR. PLAUSIBILIDADE JURÍDICA. MEDIDA LIMINAR DEFERIDA. INFORMAÇÕES. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado pela

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, em favor de WESLEY DE OLIVEIRA MARQUES, contra julgado do Superior Tribunal Militar, que, em 13.3.2012, negou provimento ao Recurso em Sentido Estrito n. 246-63.2011.7.01.0301, Relator o Ministro Marcos Martins Torres.

O caso2. Tem-se nos autos que:“Trata-se de inquérito policial militar que investiga a ocorrência de

crime de falsificação de declaração sobre situação de engajamento, cometido, em tese, pelo indiciado S1 BWA Wesley de Oliveira Marques.

Às fls. 35, o indiciado confirma que confeccionou o documento de fls. 06, inclusive falsificando a assinatura do Ten. Cel. Av. Marco Vinicio Dupont, e que o fez para ‘conseguir junto a instituição bancária aumento da data de validade do cartão de crédito e aumentar o limite do valor financeiro concedido pela instituição financeira’.

A aludida declaração contém informações inverídicas sobre o tempo de serviço do indiciado, para facilitar a aprovação de aumento de crédito junto ao banco”.

3. O Ministério Público Militar alegou incompetência da Justiça Militar, rejeitada pelo juízo da 3ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar em 17.10.2011:

“Trata-se de IPM instaurado na BASE AÉREA DE SANTA CRUZ com a finalidade de apurar os fatos narrados às fls. 05.

Às fls. 48/49 o Ministério Público Militar vem arguir a incompetência desta Justiça Especializada.

Com a devida vênia, discordo do Parquet.A meu sentir, o fato em questão se amolda ao art. 9º, inciso I, do

CPM c/c art. 311 do mesmo diploma legal.Apesar do militar visar a facilidade de crédito, ao falsificar um

documento emitido pela Força Aérea, atingiu em cheio o bom nome e o prestígio da Administração Militar.

Isto posto, rejeito a manifestação ministerial com fulcro no art. 145 do Código de Processo Penal Militar”.

4. Contra essa decisão o Ministério Público Militar interpôs o Recurso em Sentido Estrito n. 246-63.2011.7.01.0301, Relator o Ministro Marcos Martins Torres. Em 13.3.2012, o Superior Tribunal Militar negou provimento a esse recurso, “declarando a competência da Justiça Militar da União para processar e julgar o presente feito e determinou sua remessa ao juízo de origem para o seu regular processamento”.

5. Esse julgado é o objeto da presente ação, na qual a Impetrante alega incompetência da Justiça Militar para julgar o Paciente e contrariedade aos arts. 5º, inc. LIII, e 109, inc. IV, da Constituição da República. Argumenta que este Supremo Tribunal “tem firmado sua orientação jurisprudencial no sentido de que pertence à Justiça Comum a competência para processar e julgar a utilização de documento falso para fins diversos do serviço militar, apenas para qualificar o agente no meio civil, sem repercussão no patrimônio militar ou na administração militar”.

Este o teor dos pedidos:“1. A concessão de medida liminar para determinar o sobrestamento

da persecução penal desencadeada em face do ora paciente no bojo do inquérito policial militar 0000246-63.2011.7.01.0301, até o julgamento final da presente impetração;

2. Sejam observadas as prerrogativas desta Instituição Defensoria de receber intimação pessoal e de contagem em dobro de todos os seus prazos, em conformidade com o artigo 44, incisos I e VI, da Lei Complementar 80/1994;

3. Seja, ao fim da tramitação do presente pedido de habeas corpus, proferida decisão de mérito, concessiva da ordem, para reconhecer a incompetência da Justiça Militar para processar e julgar os fatos versados no inquérito policial militar 0000246-63.2011.7.01.0301 e determinar o declínio da competência em favor da Justiça Comum”.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.6. Neste exame preambular, a exposição dos fatos e a verificação das

circunstâncias presentes e comprovadas na ação conduzem ao deferimento do pedido de medida liminar, pois se constata, de plano, a plausibilidade jurídica dos argumentos apresentados na inicial.

7. Trata-se, na espécie vertente, de inquérito policial militar para apurar suposta falsificação pelo Paciente de declaração sobre situação de engajamento com a finalidade de “conseguir junto a instituição bancária aumento da data de validade do cartão de crédito e aumentar o limite do valor financeiro concedido pela instituição financeira”.

8. Ao confirmar a decisão de primeira instância, que rejeitou a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 65

alegação de incompetência, o Superior Tribunal Militar proferiu o julgado objeto da presente impetração e assentou:

“RECURSO INOMINADO. MPM. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO. ARGUIÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR. REJEIÇÃO.

Sd. Aer. que confecciona declaração de prorrogação de tempo de serviço, contendo uma falsa assinatura e carimbo do Comandante da OM em que servia, com o fim de obter linha de crédito junto à instituição bancária.

A conduta do militar, em tese, se subsume à hipótese do art. 9º, II, ‘e’, do CPM, haja vista que ao confeccionar um documento administrativo, cujo expedição é de competência exclusiva da Organização Militar em que serve, é certo que ofende a ordem administrativa militar, pois, além de colocar em risco a fé pública que têm os documentos produzidos pela Administração Militar, repercute negativamente na disciplina.

Reconhecida a competência da Justiça Militar, uma vez que o crime foi praticado por militar em situação de atividade contra a ordem administrativa militar (art. 9, II, ‘e’, do CPM).

Recurso desprovido. Unânime”.9. Esse julgado contraria a jurisprudência do Supremo Tribunal

Federal:“COMPETÊNCIA – USO DE DOCUMENTO MILITAR FALSO E

SERVIÇO DE EMPRESA PÚBLICA FEDERAL – MANUTENÇÃO DO PROCESSO NA JUSTIÇA PENAL MILITAR – CONTROVÉRSIA A SER DIRIMIDA PELO SUPREMO – HABEAS CORPUS – LIMINAR DEFERIDA.

1. A Assessoria prestou as seguintes informações:Os pacientes foram denunciados, perante a Auditoria da 6ª

Circunscrição Judiciária Militar, como incursos no artigo 315 (uso de documento falso), combinado com o 53 (concurso de agentes), ambos do Código Penal Militar, porque teriam, conforme apurado em sindicância, conseguido empréstimos consignados na Caixa Econômica Federal e no Banco Daycoval, utilizando-se de declarações falsas supostamente expedidas pela Administração Militar, delas constando que os períodos de engajamento nas Forças Armadas haviam sido prorrogados.

O Juízo-Auditor declarou a incompetência da Justiça Militar da União para conhecer e julgar a ação, determinando a remessa dos autos à Justiça Federal da Seção Judiciária do Estado da Bahia. O magistrado entendeu tratar-se de crime de uso de documento falso que teria sido absorvido pelo de estelionato contra a Caixa Econômica Federal e o Banco Daycoval, constituindo crime contra o sistema financeiro nacional.

O Superior Tribunal Militar deu provimento ao recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público Militar. Anotou que o uso de documento falso, ainda que fosse tomado como meio para a configuração de outro delito, constitui tipo autônomo, nos termos do artigo 315 do Código Penal Militar.

A inicial deste habeas volta-se contra esse acórdão. A impetrante sustenta a insubsistência do ato proferido pelo órgão apontado como coator, com apoio em precedentes do Supremo nos quais versada a alteração de documento de natureza militar, para fins não militares (Conflito de Jurisdição n. 6.186/SP, Tribunal Pleno, julgado em 31 de maio de 1979; Conflito de Jurisdição n. 6.569/SP, Tribunal Pleno, julgado em 23 de abril de 1986). Diz que, no caso concreto, não foi atingido bem jurídico diretamente relacionado às funções típicas das Forças Armadas, sendo certo que a suposta conduta dos pacientes alcançaria bens, serviços e interesses da Caixa Econômica Federal, empresa pública da União, razão pela qual, nos termos do artigo 109, inciso IV, da Constituição, compete à Justiça Federal conhecer da controvérsia.

Pede a concessão de liminar para determinar a suspensão dos efeitos do acórdão proferido pelo Superior Tribunal Militar, bem assim da tramitação do Processo-Crime n. 000008-70.2009.7.03.0103, até o julgamento final da impetração. No mérito, pleiteia o deferimento da ordem e, restabelecida a decisão de primeira instância, a remessa do processo à Justiça Federal da Seção Judiciária do Estado da Bahia.

2. A controvérsia sobre a competência há de ser dirimida pelo Supremo. De um lado, surge o uso de documento militar falso e, de outro, o estelionato com envolvimento de empresa pública federal – a Caixa Econômica. Tudo recomenda a suspensão do processo-crime.

3. Defiro a liminar para suspender, até a decisão final deste habeas corpus, o Processo-Crime nº 000008-70.2009.7.03.0103, em curso na Justiça Militar.

4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República” (HC 110.038-MC, Rel. Min. Marco Aurélio, decisão monocrática, DJe 1º.9.2011).

E:“Penal militar. Processual penal. Falsificação de documento (CPM,

art. 311). Uso de documento supostamente expedido pela administração militar para o fim de obter empréstimo junto à instituição financeira. Ação penal. Ausência de prejuízo ou ofensa às instituições militares. Incompetência da Justiça Militar.

1. O uso de documento supostamente expedido pela administração militar para o fim de obter empréstimo, mercê de ter sido lançada informação ideologicamente falsa em documento subtraído da administração militar para fazer prova junto à instituição bancária, não constitui elemento suficiente para configurar a ação como crime sujeita à jurisdição castrense.

2. A prática do delito de falsum contra o patrimônio militar ou em face da administração militar, considerados os termos do artigo 9º, incisos I e III, alínea ‘a’, do Código penal Militar, não se verifica in casu.

3 – Medida liminar deferida, para suspender os efeitos do acórdão proferido pelo superior militar, até o julgamento final do writ.

Decisão: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão proferido pelo Superior Tribunal Militar cuja ementa possui o seguinte teor:

‘EMENTA: APELAÇÃO CRIME DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTAL. ASSINATURA. IMITAÇÃO. FRAUDE. ESTADO DE NECESSIDADE. NÃO CONFIGURAÇÃO. CONDENAÇÃO MANTIDA.

Consuma a prática delitiva descrita no art. 3Aa do CPM (falsificação documental) o Sargento do Exército Brasileiro que, ao elaborar a declaração necessária à obtenção de empréstimo bancário, nela apõe assinatura falsa de Coronel, mediante técnica livre de imitação. O dolo reside na vontade consciente de forjar documento público e, com isso, usurpar poderes do Ordenador de Despesas, em prejuízo direto à fidelidade e à autenticidade dos documentos emitidos em nome da Força. Materialidade e autoria constatadas mediante exame grafotécnico de comparação.

Afasta-se o estado de necessidade exculpante, tendo em vista que o documento objeto de falsificação poderia ser obtido de forma lícita, mediante autorização, do que se conclui não ser imprescindível o sacrifício de um bem jurídico tão caro como a credibilidade da instituição militar.

Recurso defensivo desprovido.Sentença condenatória mantida na íntegra.Decisão unânime’.O paciente foi denunciado, em março de 2010, como incurso no

artigo 311 do Código Penal Militar, em razão dos seguintes fatos:‘Segundo restou apurado, na data dos fatos, o 3S Lucas de Lima

Soares contatou, por telefone, o Banco Alfa, solicitando informações sobre a concessão de empréstimo bancário. Foi orientado pela funcionária Cristiane Amstalde quanto aos documentos necessários, que incluíam uma declaração a ser emitida pelo seu empregador.

O 3S Lucas de Lima Soares, então, resolveu ele próprio emitir uma declaração em nome do Coronel Ilton da Silva Ferreira, Ordenador de Despesas do Comando da 11ª Brigada de Infantaria Leve, nos seguintes termos:

‘Declaro para os devidos fins, que o 3º Sargento Lucas de Lima Soares, identidade nº 012703224-2 ME, PREC/CP 345196225, é militar da Ativa do Exército e encontra-se vinculado para fins de recebimento de proventos no Comando da 11ª Brigada de Infantaria Leve, até 01 de março de 2011, quando termina seu engajamento.

Quartel em Campinas – SP, 27 de outubro de 2009.Ilton da Silva Ferreira – Cel Comandante da Base Administrativa da Guarnição de Campinas’.Firmou tal documento com assinatura que procurava imitar a do Cel

Ilton da Silva Ferreira, e encaminhou-o, juntamento com outros documentos pessoais, ao Banco Alfa, aos cuidados da funcionária Cristiane Carvalho Amstalde’.

A denúncia foi recebida, em 09/03/2010, sobrevindo, em 26/10/202, sentença que condenou o paciente à pena de 2 (dois) anos de reclusão.

O Superior Tribunal Militar negou provimento ao apelo da defesa, dando ensejo a recurso extraordinário, ao qual o Ministro Presidente daquela Corte negou seguimento, e agravo regimental que teve o seguimento negado pelo Ministro Joaquim Barbosa.

A impetrante sustenta, no presente writ, incompetência da justiça militar, em razão de o paciente não ter agido com ‘o intuito de atingir, de qualquer modo, a Força, no sentido de impedir, frustrar, fazer molograr, desmoralizar ou ofender o militar ou o evento ou situação em que esteja empenhado’ (CC 7.040, da relatoria do Eminente Ministro Carlos Velloso), asseverando ainda que ‘tal declaração fora apresentada ao Banco Alpha, não acarretando nenhum dano efetivo ou potencial à Administração Militar’, uma vez que ‘A própria exordial acusatória imputa ao ora paciente a conduta de tentar obter vantagem ilícita, qual seja, um empréstimo bancário, procurando induzir o Banco Alpha em erro, mediante o meio fraudulento consistente na apresentação de uma declaração falsa, utilizada tão somente para essa específica finalidade’.

Requer a concessão de liminar para determinar o sobrestamento da execução da sentença no bojo da ação penal militar 0000063-42.2009.7.02.0202, até o julgamento final deste writ.

É o relatório.DECIDO.O acórdão impugnado contraria, prima facie, a jurisprudência assente

no Supremo Tribunal Federal (…).In casu, a falsificação do documento, com a aposição da assinatura

do paciente como se fosse de outrem, constituiu o meio para fraudar a instituição financeira privada, a evidenciar ausência de ofensa direta ou prejuízo à Organização Militar e, em consequência, a incompetência da justiça castrense.

Ex positis, defiro o pedido de liminar para suspender os efeitos do acórdão proferido pelo Superior Tribunal Militar na ação penal n. 0000063-42.2009.7.02.0202, até o julgamento final deste writ.

O processo está instruído com as peças indispensáveis à compreensão da controvérsia, por isso dispenso a requisição de informações e determino a remessa do writ à Procuradoria Geral da República, para emissão de parecer” (HC 113.167, Rel. Min. Luiz Fux, decisão monocrática, DJe 20.4.2012).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 66

10. Pelo exposto, defiro a medida liminar requerida para determinar o sobrestamento do andamento do Inquérito Policial Militar n. 0000246-63.2011.7.01.0301 até o julgamento do mérito desta impetração.

Comunique-se ao juízo da 3ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar, para que tenha ciência desta decisão e preste, com urgência e por fax, informações pormenorizadas quanto ao alegado na presente reclamação.

Remeta-se, com o ofício, a ser enviado, com urgência e por fax, cópia da inicial e da presente decisão.

11. Prestadas as informações, vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.429 (629)ORIGEM : AREsp - 57190 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : PAULO JOSE CAVENDISH BARBOSAPACTE.(S) : TERESA GIOVANNA ADDOBATI FERNANDES

CAVENDISH BARBOSA OU TEREZA GIOVANNA ADDOBATI FERNANDES CAVENDISH BARBOSA

IMPTE.(S) : ADEMAR RIGUEIRA NETO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“CRIMINAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DO ARESP. VALIDADE DA SÚMULA N.º 699⁄STF. AGRAVO DESPROVIDO.

I - O Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária ocorrida em 13⁄10⁄2011 reconheceu falha na redação da Resolução 451, que trata do assunto, reforçando a validade da Súmula 699⁄STF, que fixa o prazo para a interposição do agravo em recurso especial em cinco dias, de acordo com o artigo 28 da Lei 8.038⁄1990.

II – Decisão que deve ser mantida por seus próprios méritos, considerando-se que o agravo em recurso especial foi interposto fora do prazo de 05 (cinco) dias.

III - Agravo Regimental desprovido.”(AResp 57.190-AgRg/PE, Rel. Min. GILSON DIPP – grifei)Busca-se, nesta sede processual, “Seja deferida a ordem de 'habeas

corpus' para declarar a tempestividade do Agravo em Recurso Especial nº. 57.190/PE do Superior Tribunal de Justiça, reconhecendo-se a impossibilidade de aplicação retroativa da Resolução nº. 451 deste Supremo Tribunal Federal após sua correção ao agravo manejado no prazo de 10 (dez) dias durante o período compreendido entre 03 de dezembro de 2010 e 11 de outubro de 2011, em observância aos princípios da segurança jurídica, da ampla defesa e da boa-fé processual” (grifei).

O exame dos fundamentos em que se apóia a decisão ora impugnada inviabiliza o próprio conhecimento da pretensão deduzida pela parte impetrante.

Com efeito, o Supremo Tribunal Federal tem advertido, em sucessivos pronunciamentos, não se revelar admissível a ação de “habeas corpus”, quando se pretende discutir os pressupostos de admissibilidade de recurso interposto perante o E. Superior Tribunal de Justiça, cabendo destacar, dentre outras, as seguintes decisões que esta Corte proferiu a propósito do tema ora em exame (HC 93.824/RS, Rel. Min. EROS GRAU, v.g.):

“‘HABEAS CORPUS’. PENAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. REAPRECIAÇÃO. VEDAÇÃO. EXECUÇÃO PENAL. FALTA GRAVE. PERDA DOS DIAS REMIDOS.

1. Não compete ao Supremo Tribunal Federal reapreciar os pressupostos de admissibilidade do recurso especial e proceder ao exame da matéria de mérito nele suscitada.

.......................................................................................................Ordem indeferida.”(HC 94.336/RS, Rel. Min. EROS GRAU – grifei)“‘HABEAS CORPUS’. ALEGADO CONSTRANGIMENTO ILEGAL,

CONSISTENTE EM ACÓRDÃO QUE NÃO CONHECEU DO RECURSO ESPECIAL, AO FUNDAMENTO DE IMPUGNAÇÃO GENÉRICA E DE IMPRESCINDIBILIDADE DE REEXAME PROBATÓRIO.

O Superior Tribunal de Justiça é a jurisdição final sobre os pressupostos de admissibilidade do recurso especial, motivo pelo qual não pode o Supremo Tribunal Federal reapreciar tais requisitos, para rejulgar o recurso, salvo, por se tratar de ‘habeas corpus’, na hipótese de flagrante ilegalidade.

Caso em que a Corte Superior de Justiça deu adequada solução ao recurso interposto. Inexistência, portanto, do alegado constrangimento ilegal.”

(HC 85.195/RS, Rel. Min. AYRES BRITTO – grifei)

“‘HABEAS CORPUS’. RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO PELO STJ. NÃO CABE AO STF REAPRECIAR OS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DO RESP. PRECEDENTES. DOSIMETRIA DA PENA. FIXAÇÃO DA PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. DECISÃO FUNDAMENTADA. NÃO CONHECIMENTO DO ‘WRIT’.

1. O Superior Tribunal de Justiça não conheceu do recurso especial interposto pela defesa em razão da impossibilidade do reexame de provas e da ausência de violação à legislação federal.

2. ‘Não compete ao Supremo Tribunal Federal reapreciar os requisitos de admissibilidade do recurso especial e proceder ao julgamento do mérito’ (HC 93.966/RS, Rel. Min. Eros Grau, DJe 167, 04.09.2008).

.......................................................................................................6. ‘Habeas corpus’ não conhecido.”(HC 98.733/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Sendo assim, e pelas razões expostas, não conheço da presente

ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame da pretensão cautelar deduzida pela parte impetrante.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 113.455 (630)ORIGEM : Ext - 1215 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : NANA GYAAMAH AGGREY OU HELENA OPOKU

JHONTSONIMPTE.(S) : RENATA MACEDO DE SOUZACOATOR(A/S)(ES) : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

DECISÃOHABEAS CORPUS. PENAL E CONSTITUCIONAL. PRISÃO PARA

EXTRADIÇÃO. IMPETRAÇÃO CONTRA MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. SÚMULA N. 606 DO SUPREMO TRIBUNAL. INVIABILIDADE DA IMPETRAÇÃO. PRECEDENTES. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por RENATA

MACEDO DE SOUZA, advogada, em benefício de NANA GYAAMAH AGGREY ou HELENA OPOKU JHONTSON, contra ato do Relator da Extradição n. 1.215, Ministro Gilmar Mendes.

2. A Impetrante alega que, “passados quase 08 (seis) meses da referida decisão para extradição (...), não houve nenhuma manifestação do Governo Argentino, ora interessado, para retirada da Paciente do Brasil, demonstrando inércia e desinteresse para cumprimento da decisão da corte máxima brasileira. Outrossim, cabe ressaltar que a prisão preventiva decretada em face da Paciente já contabiliza um ano e seis meses, se contabilizarmos da data da decretação da preventiva para fins de processo de extradição, em 08 de outubro de 2010 foi recolhida a Penitenciária Feminina da Capital, somando-se ao período de cárcere após o trânsito em julgado do deferimento da extradição, 19 de setembro de 2011”.

Ressalta que:"A prisão preventiva para fins de extradição tem por fim, próprio das

cautelares, resguardar a eficácia do procedimento em si, que, segundo entendimento jurisprudencial, não se pode desenvolver sem tal medida, conforme artigo 84 da Lei 6.815/1980.

Mas, encerrada a instrução e alcançada a decisão, não temos que manter a referida prisão preventiva, porque [concluída a extradição] deve o Estado requerente comprometer-se a cumprir a retirada do extraditando no prazo legal. Do contrário, desaparecida a motivação para a manutenção da privação de liberdade, estaremos diante de excessos que geram constrangimento ilegal”.

Este o teor dos pedidos:“1 – O desarquivamento dos autos do processo de extradição 1.215

para conhecimento e análise dos fatos que ensejaram a impetração da presente ordem de habeas corpus;

2 - Uma vez presentes os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora, requer se digne Vossa Excelência de conceder medida liminar para que seja determinada a revogação da prisão preventiva imposta à Paciente;

3 - A imediata expedição do respectivo alvará de soltura;4 - No mérito, a confirmação da medida liminar, se concedida, ou o

reconhecimento do excesso de prazo e a determinação da soltura da Paciente”.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.3. Este Supremo Tribunal Federal apenas excepcionalmente tem

admitido habeas corpus para revogar prisão preventiva para fins de extradição. Nessa linha, o Habeas Corpus n. 83.881, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence (DJ 11.6.2004).

Em princípio, não se admite a impetração, se nela são suscitadas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 67

questões ou fatos novos, não levados à consideração do Relator ou do Ministro que decretou a prisão preventiva. Nesse sentido, o Habeas Corpus n. 83.540, Relator o Ministro Joaquim Barbosa (DJ 6.2.2004), no qual são mencionados outros precedentes).

4. No caso vertente, não há comprovação de que as questões aqui suscitadas tenham sido anteriormente submetidas ao Relator da Extradição n. 1.215.

5. Contudo, mesmo que fosse admitida essa interpretação, razão jurídica não assistiria à Impetrante, pois a presente ação não é juridicamente viável.

Nesse sentido, por exemplo, decisão do Ministro Gilmar Mendes, Relator do Habeas Corpus n. 90.234, proclamando ser incabível habeas corpus contra decisão de Ministro Relator do Supremo Tribunal Federal:

“O órgão apontado como coator neste ‘writ’ é o Supremo Tribunal Federal, em virtude da decisão do Ministro Joaquim Barbosa, que denegou a ordem no HC n. 90.169/SC.

O não-cabimento de ‘habeas corpus’ contra atos jurisdicionais do Supremo Tribunal Federal, referentes a outros ‘habeas corpus’ impetrados perante esta mesma Corte é entendimento pacífico nesta Corte.

Incabível, portanto, a pretensão deduzida no presente ‘habeas’, que encontra óbice na jurisprudência deste Tribunal. Nesse sentido, arrolo os seguintes precedentes: HC n. 87.391/SP, Rel. Min. Carlos Velloso, decisão monocrática, ‘DJ’ de 01.02.2006; HC n. 85.468 (AgR), Rel. Min. Carlos Velloso, Tribunal Pleno, maioria, ‘DJ’ de 19.08.2005; HC n. 82.010, Rel. Min. Mauricio Corrêa, decisão monocrática, ‘DJ’ de 29.5.2002; HC n 81.078/SP (AgR), Rel. Min. Moreira Alves, decisão monocrática, ‘DJ’ de 13.09.2001; e HC n. 76.799, Rel. Min. Octávio Gallotti, decisão monocrática, ‘DJ’ de 16.03.1998.

Em virtude do exposto, nego seguimento a este pedido de ‘habeas corpus’ por ser manifestamente incabível, nos termos do art. 21, § 1o, do RI/STF, ficando prejudicada, consequentemente, a apreciação da medida liminar” (DJe 2.3.2007).

6. No julgamento do Habeas Corpus n. 86.548, Relator o Ministro Cezar Peluso, posicionei-me no sentido de fazer valer o entendimento majoritário de que, embora “o caso não se subsuma integralmente à hipótese da súmula 606, por não se tratar de decisão de Turma nem do Plenário, em habeas corpus, entendo que as mesmas razões informadoras do seu enunciado servem a conduzir ao não conhecimento deste pedido” (excerto do voto do Ministro Cezar Peluso, DJ 19.12.2008).

A questão do Habeas Corpus n. 86.548 envolvia a impetração de habeas contra ato do Ministro Joaquim Barbosa, Relator da Reclamação n. 2.830. Este o teor do que decidido naquela assentada:

“HABEAS CORPUS. Ação de competência originária. Impetração contra ato de Ministro Relator do Supremo Tribunal Federal. Decisão de órgão fracionário da Corte. Não conhecimento. HC não conhecido. Aplicação analógica da súmula 606. Precedentes. Voto vencido. Não cabe pedido de habeas corpus originário para o tribunal pleno, contra ato de ministro ou outro órgão fracionário da Corte” (DJe 19.12.2008).

7. Nessa mesma linha: “AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. WRIT

IMPETRADO CONTRA ATO DE MINISTRO RELATOR DE AÇÃO PENAL DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES DO STF. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. I – Esta Corte já firmou jurisprudência no sentido de não caber habeas corpus contra ato de Ministro Relator, de Turma, ou do próprio Tribunal Pleno. Precedentes. II - Para impugnar ato do Relator que a parte entenda prejudicial ao seu direito, o Regimento Interno do STF prevê, em seu artigo 317, o recurso de agravo regimental. III - Agravo regimental em habeas corpus improvido” (HC 109.604-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Plenário, DJe 25.10.2011).

“HABEAS CORPUS. ATO DE MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PEDIDO NÃO CONHECIDO. PRECEDENTES DO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA 606/STF. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE OU ABUSO DE PODER QUE AUTORIZE A CONCESSÃO DA ORDEM DE OFÍCIO. PRISÃO PREVENTIVA PARA A EXTRADIÇÃO REGULARMENTE FUNDAMENTADA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. É pacífica a jurisprudência desta Casa de Justiça, no sentido do não cabimento de habeas corpus contra decisão de ministro do Supremo Tribunal Federal. Aplicação analógica do óbice da Súmula 606/STF. Precedente específico: HC 86.548, da relatoria do ministro Cezar Peluso. Outros precedentes: HC 100.738, redatora para o acórdão a ministra Cármen Lúcia; HC 101.432, redator para o acórdão o ministro Dias Toffoli; HC 99.510-AgR, da relatoria do ministro Cezar Peluso. 2. Também não é caso de concessão da ordem de ofício. Isso porque a simples leitura do ato impugnado evidencia que a prisão preventiva, para fins de extradição, encontra-se regularmente fundamentada. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (HC 104.843-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Plenário, DJe 2.12.2011 – grifos nossos).

8. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), ficando, por óbvio, prejudicada a medida liminar requerida.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

HABEAS CORPUS 113.532 (631)ORIGEM : HC - 240155 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CLOVIS RUIZ RIBEIROIMPTE.(S) : CONRADO DONATI ANTUNESIMPTE.(S) : FREDERICO DONATI BARBOSACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 240.155 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES. 1. Com a inicial não veio cópia do ato mediante o qual a 4ª Vara

Federal Criminal da Seção Judiciária de São Paulo/SP, no Procedimento nº 0013065-41.2011.403.6181, determinou a prisão temporária do paciente e do respectivo mandado devidamente cumprido; da decisão que implicou o indeferimento da medida acauteladora proferida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região no Habeas Corpus nº 0007407-18.2012.4.03.0000. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Solicitem informações ao Juízo criminal e ao Tribunal Regional Federal.

3. Aos impetrantes, para, querendo, anteciparem-se nas providências. 4. Publiquem. Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

INQUÉRITO 3.128 (632)ORIGEM : IP - 352011 - DELEGADO DE POLÍCIAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : C G B

DECISÃO: O Ministério Público Federal manifesta-se favoravelmente à dilação do prazo de 60 (sessenta) dias, para a conclusão das diligências, solicitada pela autoridade policial por meio do Ofício nº 0362/2012-DPF/COAIN/COGER.

Defiro o pedido.Oficie-se à Delegacia da Polícia Federal.Publique-se. Int.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

INQUÉRITO 3.290 (633)ORIGEM : INQUÉRITO - 364720116110000 - TRIBUNAL

REGIONAL ELEITORALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : J J DE C

DESPACHO: Atendendo à solicitação desta Corte, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso encaminhou os autos da Ação Cautelar nº 3869-10.2010.6.1.000, bem como a cópia da prestação de contas de Júlio José de Campos nas eleições de 2010.

Determino a remessa da referida documentação à Secretaria Judiciária do Supremo Tribunal Federal, para, oportunamente, proceder à sua juntada nos autos do inquérito acima mencionado, que baixaram ao Departamento da Polícia Federal para realização de outras diligências solicitadas pelo Ministério Publico Federal.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.278 (634)ORIGEM : MI - 4278 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : VICENTE PEREIRA NETOADV.(A/S) : HENRIQUE AYRES SALEM MONTEIROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO MANDADO DE INJUNÇÃO. ALEGADA AUSÊNCIA DA NORMA

REGULAMENTADORA DO ART. 40, § 4º, INC. III, DA CONSTITUIÇÃO DA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 68

REPÚBLICA. EXAME DO REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA ESPECIAL PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. MANDADO DE INJUNÇÃO PARCIALMENTE CONCEDIDO.

Relatório 1. Mandado de injunção impetrado por Vicente Pereira Neto, em

29.9.2011, contra pretensa omissão legislativa imputada ao Presidente da República.

2. O Impetrante informa ser “servidor público estadual, lotado no Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, onde exerce a função de auxiliar de serviços gerais, (…) foi admitido no serviço público estatutário em 10/08/1978, onde sempre exerceu atividades consideradas nocivas à saúde e integridade física, percebendo, por consequência, o respectivo adicional de insalubridade” (fl. 2).

Sustenta que, “apesar da administração pública reconhecer o ambiente como prejudicial à saúde e à integridade física, incorporando-lhe o respectivo adicional de insalubridade em seus vencimentos, (…) encontra-se impossibilitado de exercer seu direito constitucional de pleitear a concessão de aposentadoria com critérios diferenciados, ou seja, obter o direito à concessão da aposentadoria especial, devido à ausência de regulamentação por parte dos impetrados prevista no art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República” (fl. 2).

Assevera que “a jurisprudência do STF já consolidou o entendimento de que o servidor público, exposto a condições insalubres de trabalho, está com o seu direito à aposentadoria com tempo reduzido tolhido pelo descaso do Congresso Nacional e do Presidente da República, vez que estes até o presente momento não buscaram dar azo ao direito constitucionalmente garantido ao servidor público, razão pela qual mister se faz a aplicação do art. 57 da Lei 8.213/91 ao caso em comento” (fl. 8).

Pede o benefício da justiça gratuita e “01) seja o presente writ recebido, processado e julgado procedente

para conceder a ordem de injunção ao Impetrante, reconhecendo a mora legislativa do Impetrado, a fim de integrar a norma constitucional e assegurar o exercício do direito disposto no artigo 40, § 4º, inc. III, da CF/88.

(...)04) seja dado efeito mandamental ao presente mandado,

determinando-se a aplicação da Lei 8.213/91, que regulamenta o enquadramento e concessão da aposentadoria especial no âmbito do Regime Geral de Previdência Social, para fins de processamento e análise do pedido de concessão de aposentadoria especial junto a autoridade administrativa competente” (fls. 8-9).

3. Em 7.10.2011, deferi o pedido de justiça gratuita e determinei ao Impetrante comprovasse ter sido seu pedido de aposentadoria especial indeferido com fundamento na ausência da norma regulamentadora do art. 40, inc. 4º, inc. III, da Constituição da República (doc. 9), o que ocorreu em 1º.3.2012 (doc. 18-20).

4. Em 9.3.2012, requisitei informações à autoridade impetrada e determinei vista dos autos ao Procurador-Geral da República (doc. 21).

Em 29.3.2012, o Presidente da República comunicou ter encaminhado ao Congresso Nacional projeto de lei complementar para regulamentar a aposentadoria especial dos servidores públicos que exerçam atividade de risco ou sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, o que descaracterizaria a mora legislativa (doc. 26).

Ressaltou não ter sido “a Lei n. 8.213/1991 (...) criada para tratar de previdência social de servidores públicos” (fl. 8, doc. 26).

5. Em 4.5.2012, o Procurador-Geral da República opinou pela procedência parcial do pedido, nos termos do parecer juntado ao Mandado de Injunção n. 2.177, Relator o Ministro Ayres Britto (doc. 27).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 6. Este Supremo Tribunal assentou que, “enquanto não for

regulamentado o art. 40, § 4º, da Constituição da República, o Presidente da República é parte legítima para figurar no polo passivo de mandado de injunção em que se discute a aposentadoria especial de servidor público” (MI 1.463-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 13.5.2011).

7. Ao apreciar questão de ordem suscitada pelo Ministro Joaquim Barbosa no julgamento do Mandado de Injunção n. 795, de minha relatoria, decidiu-se que os Ministros do Supremo Tribunal poderiam julgar, monocraticamente, os mandados de injunção que objetivassem garantir aos impetrantes o direito à aposentadoria especial a que se refere o art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República, determinando a aplicação da regra do art. 57 da Lei n. 8.213/1991, no que coubesse.

Na espécie vertente, a controvérsia é idêntica àquela decidida por este Supremo Tribunal no Mandado de Injunção n. 795, razão pela qual passo à análise desta impetração.

8. O mandado de injunção é garantia constitucional prestante, exclusivamente, a viabilizar direitos ou liberdades constitucionais, bem como a soberania, a cidadania e a nacionalidade, quando não puderem ser exercidos por ausência de norma regulamentadora (art. 5º, inc. LXXI, da Constituição da República).

Pressupõe, portanto, a existência de preceito constitucional dependente da regulamentação por outra norma de categoria inferior na hierarquia dos tipos normativos.

Neste mandado de injunção, o Impetrante alega que a ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República tornaria inviável o exercício do seu direito à aposentadoria especial, pois os

termos para sua aposentação deveriam ser definidos por lei complementar.9. O Supremo Tribunal Federal reconheceu a mora legislativa do

Presidente da República para regulamentar o art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República e determinou a aplicação da regra do art. 57 da Lei n. 8.213/1991, de modo a viabilizar que a Administração Pública analise o requerimento de aposentadoria especial formulado por servidor público que exerce suas atividades em condições insalubres.

Confiram-se, a propósito: “MANDADO DE INJUNÇÃO - NATUREZA. Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada. MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada. APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91” (MI 721, Rel. Min. Marco Aurélio, Plenário, DJe 30.11.2007).

“DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE INJUNÇÃO. SERVIDORA PÚBLICA. ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES. APOSENTADORIA ESPECIAL. § 4º DO ART. 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR. MORA LEGISLATIVA. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. 1. Ante a prolongada mora legislativa, no tocante à edição da lei complementar reclamada pela parte final do § 4º do art. 40 da Magna Carta, impõe-se ao caso a aplicação das normas correlatas previstas no art. 57 da Lei nº 8.213/91, em sede de processo administrativo. 2. Precedente: MI 721, da relatoria do ministro Marco Aurélio. 3. Mandado de injunção deferido nesses termos” (MI 788, Rel. Min. Ayres Britto, Plenário, DJe 8.5.2009).

“MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO. ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATÉRIA. NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA. 1. Servidor público. Investigador da polícia civil do Estado de São Paulo. Alegado exercício de atividade sob condições de periculosidade e insalubridade. 2. Reconhecida a omissão legislativa em razão da ausência de lei complementar a definir as condições para o implemento da aposentadoria especial. 3. Mandado de injunção conhecido e concedido para comunicar a mora à autoridade competente e determinar a aplicação, no que couber, do art. 57 da Lei n. 8.213/91” (MI 795, de minha relatoria, Plenário, DJe 22.5.2009).

Portanto, conforme decidido por este Supremo Tribunal, o objeto do mandado de injunção é a ausência de norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República, que inviabilizaria o exercício do direito à aposentadoria especial pelo Impetrante.

Assim, verificada a omissão da norma regulamentadora e a possibilidade de valer-se o Impetrante da regra jurídica aplicável à situação por ele descrita, afasta-se o impedimento que advém da ausência da regulamentação constitucionalmente prevista, integrando-se o direito discutido pelo Impetrante. Porém, não se confunde o objeto deste mandado de injunção com a análise dos requisitos exigidos para a aposentadoria especial do Impetrante.

Nesse sentido: “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE INJUNÇÃO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO. ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. APLICAÇÃO DO ART. 57 DA LEI N. 8.213/1991. COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA. 1. A autoridade administrativa responsável pelo exame do pedido de aposentadoria é competente para aferir, no caso concreto, o preenchimento de todos os requisitos para a aposentação previstos no ordenamento jurídico vigente. 2. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (MI 1.286-ED, de minha relatoria, Plenário, DJe 19.2.2010).

“MANDADO DE INJUNÇÃO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – APOSENTADORIA ESPECIAL (CF, ART. 40, § 4º) – DECISÃO MONOCRÁTICA QUE CONCEDEU A ORDEM INJUNCIONAL, PARA, RECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA, GARANTIR, À PARTE IMPETRANTE, O DIREITO DE TER O SEU PEDIDO DE APOSENTADORIA ESPECIAL CONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTE, OBSERVADO, PARA TANTO, O QUE DISPÕE O ART. 57 DA LEI Nº 8.213/91 – DECISÃO QUE SE AJUSTA, NO PONTO, AOS PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM ESPECIAL O MI 721/DF, REL. MIN. MARCO AURÉLIO, E O MI 2.195-AGR/DF, REL. MIN. CÁRMEN LÚCIA - CONSEQUENTE INVIABILIDADE DA POSTULAÇÃO RECURSAL – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO” (MI 1.194-ED, Rel. Min. Celso de Mello, Plenário, DJe 25.5.2011).

No caso em exame, o Impetrante comprovou trabalhar em condições

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insalubres e ter a Administração Pública negado seu pedido de aposentadoria especial com fundamento na omissão legislativa apontada. As questões funcionais específicas do Impetrante postas nesta ação devem ser solucionadas pela autoridade administrativa, que o fará podendo aplicar, se for o caso, o art. 57 da Lei n. 8.213/1991, no que couber.

10. Pelo exposto, reconheço caracterizada a mora legislativa quanto ao art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República e concedo parcialmente a ordem pleiteada para garantir ao Impetrante o direito de ter o seu pedido administrativo de aposentadoria especial analisado pela autoridade administrativa competente à luz do art. 57 da Lei n. 8.213/1991, que será aplicado, se for o caso, no que couber.

Publique-se. Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.551 (635)ORIGEM : MI - 4551 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : MARIA DOLORES FERREIRA MOLINAADV.(A/S) : APARECIDO SEBASTIAO DA SILVAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOMANDADO DE INJUNÇÃO. ADMINISTRATIVO. SERVIDORA

PÚBLICA MUNICIPAL. ALEGADA AUSÊNCIA DE NORMA REGULAMENTADORA DO ART. 7º, INC. XXIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DE CABIMENTO. PRECEDENTES. MANDADO DE INJUNÇÃO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Mandado de injunção impetrado por Maria Dolores Ferreira Molina,

em 4.3.2012, contra pretensa omissão legislativa imputada ao Presidente da Câmara dos Deputados e ao Presidente do Senado Federal.

2. A Impetrante informa ser “servidora pública municipal, sob o regime celetista, trabalhando para o Município de Franca, Estado de São Paulo, lotada na Secretaria da Saúde, exercente das funções de Assistente Social, laborando em condições insalubres, conforme reconhecido em Reclamação Trabalhista” (fl. 1).

Sustenta que “exerce suas funções em condições insalubres, recebendo o competente adicional de insalubridade calculado com base no salário mínimo legal, quando, em seu entendimento, deveria ter como base de cálculo do adicional de insalubridade a sua remuneração, consoante disposto no art. 7º, incisos IV e XXIII, da Constituição Federal do Brasil” (fl. 2, grifos nossos).

Assevera que, “mesmo depois de mais de 23 anos da entrada em vigor da nova Carta da República, a segunda parte desse inciso XXIII, no que se refere ‘na forma da lei’, ainda não foi regulamentado por lei infraconstitucional, havendo em face disso um vazio, impedindo, inviabilizando o uso da remuneração para base de cálculo do referido adicional” (fl. 2), e que, “com o cancelamento da Súmula 17 do TST e a suspensão da aplicação da antiga Súmula 228/TST, a base de cálculo do adicional voltou a ser o salário mínimo legal, apesar de ser vedada a vinculação do salário mínimo para qualquer fim. Assim, data vênia, necessário que seja regulamentado o inciso XXIII do artigo 7º da Constituição Federal em vigor” (fl. 4).

Pede a gratuidade da justiça e “seja a presente ação constitucional julgada procedente para, suprimindo a lacuna na lei, garantir aos autores o direito a ter a base de cálculo do adicional de insalubridade como sendo a remuneração dos mesmos de que cogita o inciso XXIII do artigo 7º da Constituição Federal, vez que esse próprio dispositivo legal já prescreve que o adicional será sobre a remuneração do trabalhador, ou, se o caso, que o mesmo seja, por analogia ao disposto no 1º do artigo 193 da CLT, calculado sobre o salário do trabalhador” (fl. 17).

3. Em 15.3.2012, deferi o pedido de gratuidade da justiça, requisitei informações às autoridades impetradas e determinei vista dos autos ao Procurador-Geral da República (doc. 7).

Em 9.4.2010, o Presidente da Câmara dos Deputados informou “a tramitação [naquela] Casa do Projeto de Lei n. 3.150/08, que dispõe especificamente sobre as condições de trabalho dos assistentes sociais, e dos Projetos de Lei n. 1.463/11 e n. 2.549/92 e seus apensados, que cuidam de forma geral da regulamentação do referido dispositivo constitucional” (fl. 2, doc. 13).

Em 26.4.2012, o Presidente do Senado Federal considerou a matéria discutida nesta impetração idêntica a do Mandado de Injunção n. 795 e ressaltou que o entendimento dessa ação deveria ser aplicado à espécie, de modo a permitir a aposentaria especial da Impetrante (art. 40, § 4º, inc. II e III, da Constituição da República) (doc. 16).

Em 5.5.2012, o Procurador-Geral da República opinou pelo não conhecimento deste mandado de injunção:

“Mandado de injunção. Pleito para que seja regulamentada a base de cálculo do adicional de insalubridade previsto no art. 7º, inciso XXIII, da

Constituição da República. Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas. Norma constitucional que não alcança os servidores públicos. Inocorrência na espécie de ausência de norma regulamentadora. Ausência de interesse de agir. Impossibilidade de utilização de mandado de injunção com a finalidade de alterar base de cálculo prevista em legislação estadual. Parecer pelo não conhecimento do mandado de injunção” (fl. 1, doc. 17).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O mandado de injunção é garantia constitucional prestante,

exclusivamente, a viabilizar direitos ou liberdades constitucionais, bem como a soberania, a cidadania e a nacionalidade, quando não puderem ser exercidos por ausência de norma regulamentadora (art. 5º, inc. LXXI, da Constituição da República).

Pressupõe, portanto, a existência de preceito constitucional dependente da regulamentação por outra norma de categoria inferior na hierarquia dos tipos normativos.

5. Na espécie vertente, a Impetrante alega que a ausência da norma regulamentadora do art. 7º, inc. XXIII, da Constituição da República tornaria inviável o exercício do seu “direito ao recebimento do adicional de insalubridade calculado com base na remuneração auferida como previsto no inciso XXIII [do art. 7º] da Constituição Federal do Brasil, que prescreve o direito à base de cálculo do adicional das atividades penosas, insalubres ou perigosas, calculadas sobre a remuneração do obreiro” (fls. 4-5), pois estaria “recebendo o competente adicional de insalubridade calculado com base no salário mínimo legal” (fl. 2, doc. 2, grifos nossos).

Como reconhecido pela Impetrante e ressaltado pelo Procurador-Geral da República, “a Impetrante já percebe o adicional garantido no texto constitucional e, a pretexto de ver regulamentado o artigo 7º, XXIII, da Constituição Federal, insurge-se contra a forma de cálculo estabelecida para sua concessão, que se utiliza do valor do salário mínimo com base de cálculo, matéria de todo estranha às balizas constitucionais do mandado de injunção” (fl. 3, doc. 17). Portanto, a alegada ausência da norma regulamentadora do art. 7º, inc. XXIII, da Constituição da República não impediu a Impetrante de perceber o seu adicional de insalubridade.

6. Além disso, o art. 39, § 3º, da Constituição da República dispõe:“Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

(…).§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto

no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir”.

Esse dispositivo constitucional não inclui no rol de direitos aplicáveis aos servidores públicos o inciso XXIII do artigo 7º da Constituição da República. Nesse sentido:

“É importante anotar também que o legislador constituinte, embora tenha se preocupado em garantir ao servidor público uma parte significativa dos direitos que são assegurados aos trabalhadores urbanos e rurais (como salário mínimo, salário-família, licença à gestante e outros), não incluiu no rol do art. 39, § 3º, da Magna Carta, o inciso XXIII do art. 7º, que se refere, exatamente, ao ‘adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei’. Na ótica do constituinte, portanto, este benefício, para o servidor, não se afigurou tão importante quanto os demais, até mesmo como consequência do disposto no inciso anterior (XXII) - este, sim, aplicável ao servidor -, que fala em ‘redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança’” (MI 718, Rel. Min. Ayres Britto, decisão monocrática, DJ 9.5.2005, grifos nossos).

“A Constituição da República não estabelece qualquer critério ou regra para o pagamento de adicional de insalubridade a servidores públicos civis. Aliás, na Seção II do Capítulo VII do Título III da Constituição não há qualquer menção ao pagamento de adicional em razão do exercício de atividades insalubres e o art. 39, § 3º, não inclui no rol de direitos aplicáveis aos servidores públicos civis o art. 7º, inc. XXIII, da Constituição da República” (RE 565.714, de minha relatoria, Plenário, DJe 8.8.2008, grifos nossos).

7. O Supremo Tribunal Federal assentou constituir pressupostos de cabimento e admissibilidade do mandado de injunção a omissão legislativa que obste o exercício de direito constitucionalmente assegurado ao impetrante e a inexistência da norma regulamentadora de direito subjetivo assegurado na Constituição da República.

No caso em exame, o art. 39, § 3º, da Constituição da República não inclui no rol de direitos aplicáveis ao servidor público o inciso XXIII do artigo 7º da Constituição e a Impetrante percebe o adicional de insalubridade cuja base de cálculo é o salário mínimo, o que inviabiliza o presente mandado de injunção.

Nesse sentido:“Como demonstraram as informações presidenciais e o parecer da

Procuradoria-Geral da República, a Constituição Federal não outorga aos impetrantes, Oficiais Temporários da Reserva não Remunerada do Exército Brasileiro, os direitos, que sustentam, e cujo exercício esteja dependendo de norma regulamentadora, a ser elaborada pela Presidência da República ou por sua iniciativa. 2. A legislação, que lhes diz respeito, existe, está em vigor. E se lhes parece injusta ou inconstitucional, não é o Mandado de Injunção o

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instrumento adequado à obtenção de tratamento mais justo, nem pode ter por objeto principal a declaração de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos. 3. Mandado de Injunção não conhecido, por impossibilidade jurídica do pedido” (MI 582, Rel. Min. Sydney Sanches, Plenário, DJ 28.2.2003).

“Para o cabimento do mandado de injunção, é imprescindível a existência de um direito previsto na Constituição que não esteja sendo exercido por ausência de norma regulamentadora. O mandado de injunção não é remédio destinado a fazer suprir lacuna ou ausência de regulamentação de direito previsto em norma infraconstitucional, e muito menos de legislação que se refere a eventuais prerrogativas a serem estabelecidas discricionariamente pela União” (MI 766-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Plenário, DJe 13.11.2009).

“FALTA DE COMANDO CONSTITUCIONAL ESPECÍFICO. NÃO CONHECIMENTO DA AÇÃO. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. O mandado de injunção possui natureza mandamental e volta-se à colmatação de lacuna legislativa capaz de inviabilizar o gozo de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados, bem como de prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, inciso LXXI, da Constituição Federal)” (MI 765-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Plenário, DJe 1º.2.2012).

“A existência de um direito ou liberdade constitucional, ou de uma prerrogativa inerente a nacionalidade, a soberania ou a cidadania, cujo exercício esteja inviabilizado pela ausência de norma infraconstitucional regulamentadora, constitui pressuposto do mandado de injunção. III. Somente tem legitimidade ativa para a ação o titular do direito ou liberdade constitucional, ou de prerrogativa inerente a nacionalidade, a soberania e a cidadania, cujo exercício esteja inviabilizado pela ausência da norma infraconstitucional regulamentadora. IV. Inocorrência, no caso, do pressuposto de inviabilização de exercício de prerrogativa constitucional. V. Agravo regimental improvido” (MI 375-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ 15.5.1992).

Portanto, por não se cuidar de direito previsto na Constituição de que seria a Impetrante titular, cujo exercício estaria sendo inviabilizado por falta de regulamentação, ausente o elemento processual a permitir o trâmite do presente mandado de injunção.

8. Pelo exposto, nego seguimento ao mandado de injunção (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.596 (636)ORIGEM : MI - 4596 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : GILTON CACHINA BEZERRAADV.(A/S) : BRENO CABRAL CAVALCANTI FERREIRAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO MANDADO DE INJUNÇÃO. ALEGADA AUSÊNCIA DA NORMA

REGULAMENTADORA DO ART. 40, § 4º, INC. III, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. EXAME DO REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA ESPECIAL PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. MANDADO DE INJUNÇÃO PARCIALMENTE CONCEDIDO.

Relatório 1. Mandado de injunção impetrado por Gilton Cachina Bezerra, em

22.3.2012, contra pretensa omissão legislativa imputada ao Presidente da República.

2. O Impetrante informa ser “servidor público do município de Natal/RN desde 01.10.1984 (data de admissão), passando a exercer a função de dentista (odontólogo) até os dias atuais. Conta, portanto, com mais de 25 (vinte e cinco) anos de tempo efetivo de serviço prestado à municipalidade de Natal/RN, conforme testifica o extrato consolidado de informações funcionais emitido pela Secretaria de Gestão de Pessoal, Logística e Modernização Organizacional de Natal/RN em anexo” (fl. 2). Afirma que “trabalhou todo o tempo em estabelecimentos de saúde, permanecendo habitualmente exposto aos agentes biológicos que caracterizam o exercício de atividade insalubre” (fl. 2).

Sustenta que, “em que pese o art. 40, § 4º, da Lei Maior prever a aposentadoria especial aos servidores cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, tal qual o impetrante, o exercício de tal direito pressupõe a edição de lei complementar (caput do artigo), até o momento inexistente” (fl. 4).

Pede prioridade na tramitação deste mandado de injunção, nos termos do art. 71 da Lei n. 10.741/2003, e “seja a presente ação constitucional julgada procedente para, suprimindo a lacuna lei, garantir ao impetrante o direito à aposentadoria especial de que cogita o § 4º, inciso III, do artigo 40 da Constituição Federal, direito este a ser exercido nos termos do artigo 57 e seu § 1º da Lei n. 8.213/91” (fl. 8).

3. O Impetrante comprovou ter sido seu pedido de aposentadoria especial indeferido pela Administração Pública com fundamento na ausência

da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República (doc. 5).

4. Em 25.3.2012, determinei prioridade na tramitação desta ação, por ter o Impetrante mais de sessenta anos de idade, requisitei informações à autoridade impetrada e determinei vista dos autos ao Procurador-Geral da República (doc. 10).

Em 12.4.2012, o Presidente da República comunicou ter encaminhado ao Congresso Nacional projeto de lei complementar para regulamentar a aposentadoria especial dos servidores públicos que exerçam atividade de risco ou sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, o que descaracterizaria a mora legislativa (doc. 13).

5. Em 3.5.2012, o Procurador-Geral da República opinou pela procedência parcial do pedido, nos termos do parecer juntado ao Mandado de Injunção n. 2.177, Relator o Ministro Ayres Britto (doc. 15).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 6. Este Supremo Tribunal assentou que, “enquanto não for

regulamentado o art. 40, § 4º, da Constituição da República, o Presidente da República é parte legítima para figurar no polo passivo de mandado de injunção em que se discute a aposentadoria especial de servidor público” (MI 1.463-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 13.5.2011).

7. Ao apreciar questão de ordem suscitada pelo Ministro Joaquim Barbosa no julgamento do Mandado de Injunção n. 795, de minha relatoria, decidiu-se que os Ministros do Supremo Tribunal poderiam julgar, monocraticamente, os mandados de injunção que objetivassem garantir aos impetrantes o direito à aposentadoria especial a que se refere o art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República, determinando a aplicação da regra do art. 57 da Lei n. 8.213/1991, no que coubesse.

Na espécie vertente, a controvérsia é idêntica àquela decidida por este Supremo Tribunal no Mandado de Injunção n. 795, razão pela qual passo à análise desta impetração.

8. O mandado de injunção é garantia constitucional prestante, exclusivamente, a viabilizar direitos ou liberdades constitucionais, bem como a soberania, a cidadania e a nacionalidade, quando não puderem ser exercidos por ausência de norma regulamentadora (art. 5º, inc. LXXI, da Constituição da República).

Pressupõe, portanto, a existência de preceito constitucional dependente da regulamentação por outra norma de categoria inferior na hierarquia dos tipos normativos.

Neste mandado de injunção, o Impetrante alega que a ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República tornaria inviável o exercício do seu direito à aposentadoria especial, pois os termos para sua aposentação deveriam ser definidos por lei complementar.

9. O Supremo Tribunal Federal reconheceu a mora legislativa do Presidente da República para regulamentar o art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República e determinou a aplicação da regra do art. 57 da Lei n. 8.213/1991, de modo a viabilizar que a Administração Pública analise o requerimento de aposentadoria especial formulado por servidor público que exerce suas atividades em condições insalubres.

Confiram-se, a propósito: “MANDADO DE INJUNÇÃO - NATUREZA. Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada. MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada. APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91” (MI 721, Rel. Min. Marco Aurélio, Plenário, DJe 30.11.2007).

“DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE INJUNÇÃO. SERVIDORA PÚBLICA. ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES. APOSENTADORIA ESPECIAL. § 4º DO ART. 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR. MORA LEGISLATIVA. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. 1. Ante a prolongada mora legislativa, no tocante à edição da lei complementar reclamada pela parte final do § 4º do art. 40 da Magna Carta, impõe-se ao caso a aplicação das normas correlatas previstas no art. 57 da Lei nº 8.213/91, em sede de processo administrativo. 2. Precedente: MI 721, da relatoria do ministro Marco Aurélio. 3. Mandado de injunção deferido nesses termos” (MI 788, Rel. Min. Ayres Britto, Plenário, DJe 8.5.2009).

“MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO. ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATÉRIA. NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA. 1. Servidor público. Investigador da polícia civil do Estado de São Paulo. Alegado exercício de atividade sob condições de periculosidade e insalubridade. 2. Reconhecida a omissão legislativa em razão da ausência de lei complementar a definir as condições para o implemento da aposentadoria especial. 3.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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Mandado de injunção conhecido e concedido para comunicar a mora à autoridade competente e determinar a aplicação, no que couber, do art. 57 da Lei n. 8.213/91” (MI 795, de minha relatoria, Plenário, DJe 22.5.2009).

Portanto, conforme decidido por este Supremo Tribunal, o objeto do mandado de injunção é a ausência de norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República, que inviabilizaria o exercício do direito à aposentadoria especial pelo Impetrante.

Assim, verificada a omissão da norma regulamentadora e a possibilidade de valer-se o Impetrante da regra jurídica aplicável à situação por ele descrita, afasta-se o impedimento que advém da ausência da regulamentação constitucionalmente prevista, integrando-se o direito discutido pelo Impetrante. Porém, não se confunde o objeto deste mandado de injunção com a análise dos requisitos exigidos para a aposentadoria especial do Impetrante.

Nesse sentido: “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE INJUNÇÃO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO. ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. APLICAÇÃO DO ART. 57 DA LEI N. 8.213/1991. COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA. 1. A autoridade administrativa responsável pelo exame do pedido de aposentadoria é competente para aferir, no caso concreto, o preenchimento de todos os requisitos para a aposentação previstos no ordenamento jurídico vigente. 2. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (MI 1.286-ED, de minha relatoria, Plenário, DJe 19.2.2010).

“MANDADO DE INJUNÇÃO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – APOSENTADORIA ESPECIAL (CF, ART. 40, § 4º) – DECISÃO MONOCRÁTICA QUE CONCEDEU A ORDEM INJUNCIONAL, PARA, RECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA, GARANTIR, À PARTE IMPETRANTE, O DIREITO DE TER O SEU PEDIDO DE APOSENTADORIA ESPECIAL CONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTE, OBSERVADO, PARA TANTO, O QUE DISPÕE O ART. 57 DA LEI Nº 8.213/91 – DECISÃO QUE SE AJUSTA, NO PONTO, AOS PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM ESPECIAL O MI 721/DF, REL. MIN. MARCO AURÉLIO, E O MI 2.195-AGR/DF, REL. MIN. CÁRMEN LÚCIA - CONSEQUENTE INVIABILIDADE DA POSTULAÇÃO RECURSAL – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO” (MI 1.194-ED, Rel. Min. Celso de Mello, Plenário, DJe 25.5.2011).

No caso em exame, o Impetrante comprovou trabalhar em condições insalubres e ter a Administração Pública negado seu pedido de aposentadoria especial com fundamento na omissão legislativa apontada. As questões funcionais específicas do Impetrante postas nesta ação devem ser solucionadas pela autoridade administrativa, que o fará podendo aplicar, se for o caso, o art. 57 da Lei n. 8.213/1991, no que couber.

10. Pelo exposto, reconheço caracterizada a mora legislativa quanto ao art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República e concedo parcialmente a ordem pleiteada para garantir ao Impetrante o direito de ter o seu pedido administrativo de aposentadoria especial analisado pela autoridade administrativa competente à luz do art. 57 da Lei n. 8.213/1991, que será aplicado, se for o caso, no que couber.

Publique-se. Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.671 (637)ORIGEM : MI - 4671 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : EDUARDO AUGUSTO SETTIADV.(A/S) : JULIANA PEDROSA MONTEIROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DESPACHO (Petição STF n. 23.493/2012)PETIÇÃO NO MANDADO DE INJUNÇÃO. REQUERIMENTO DE

DILAÇÃO DE PRAZO. DEFERIMENTO.1. Em 16.4.2012, fixei o prazo de dez dias para que o Impetrante

demonstrasse que a Administração Pública teria negado o seu pedido de aposentadoria especial com fundamento na ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República (doc. 4).

2. Em 8.5.2012, o Impetrante, no prazo fixado, protocolou a Petição SFT n. 23.493/2012 para informar que, “apesar de realizado pedido na Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, na qual trabalha (...), na data de 02/05/2012 (vide requerimento administrativo anexo), ainda não recebeu resposta” (doc. 7, grifos nossos).

Requer “seja concedida dilação do prazo para juntar resposta do pedido de aposentadoria especial” (doc. 7).

3. Defiro o requerido pelo prazo de sessenta dias.Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.731 (638)ORIGEM : MI - 4731 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : MARCO ANTÔNIO JUNQUEIRAADV.(A/S) : ANA PAULA LISBOA SANTOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS

GERAIS - CETECPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAISLIT.PAS.(A/S) : PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL

DESPACHO: Preliminarmente, deixo de apreciar o pedido de assistência judiciária gratuita, uma vez que, em mandado de injunção, não há custas processuais (Resolução STF 479/2012), tampouco condenação em honorários advocatícios (art. 25 da Lei 12.016/2009, c/c o art. 24, parágrafo único, da Lei 8.038/90, além da decisão proferida no MI 3.402-ED/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 22/3/2012).

Retifique-se a autuação para que nela conste, como litisconsorte passivo, o Presidente do Congresso Nacional (art. 24 da Lei 12.016/2009, c/c o art. 24, parágrafo único, da Lei 8.038/90).

Notifiquem-se as autoridades impetradas para que prestem informações no prazo legal (art. 7º, I, da Lei 12.016/2009, c/c o art. 24, parágrafo único, da Lei 8.038/90).

Após, ouça-se o representante do Ministério Público Federal (art. 12 da Lei 12.016/2009, c/c o art. 24, parágrafo único, da Lei 8.038/90).

Publique-se. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 26.720 (639)ORIGEM : MS - 91931 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO ESTADO DE

RONDÔNIA - AMERONADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIROIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PROCEDIMENTO

DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 486)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Dê-se ciência à Advocacia-Geral da União para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei 12.016/2009).

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE SEGURANÇA 26.844 (640)ORIGEM : MS - 123074 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : LUIZ INÁCIO FRANCISCO PINTOADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BOECHAT RANGEL E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Dê-se ciência à Advocacia-Geral da União para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei 12.016/2009).

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE SEGURANÇA 28.281 (641)ORIGEM : MS - 122173 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : ROSA MARIA MARCONADV.(A/S) : DANIELI CRISTINA MARCONIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

(PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 200810000009641 E RESOLUÇÕES Nº 80 E 81 DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 72

2009)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por Rosa Maria Marcon, contra ato do Conselho Nacional de Justiça, nos autos do Procedimento de Controle Administrativo - PCA 200810000009641, que declarou inválido decreto estadual por meio do qual a impetrante foi efetivada para exercer a função de Titular do Ofício de Notas e Registro Civil de Santa Izabel de Oeste/PR.

A impetrante narra que, após a aposentadoria do Titular do referido cartório, requereu sua efetivação no cargo. O Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina deferiu o pedido em 17/12/1998.

Ocorre que o CNJ instaurou o citado PCA e declarou inválida sua efetivação, em decisão assim ementada:

“PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ. ATOS IRREGULARES. EFETIVAÇÃO DE TITULARES SEM A REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO. PEDIDO DE DESCONSTITUIÇÃO. PARCIALMENTE PROCEDENTE. INVALIDADE DE DECRETOS JUDICIÁRIOS. DESCONSTITUIÇÃO DE REMOÇÕES IRREGULARES. RECURSO ADMINISTRATIVO. MATÉRIA ENFRENTADA PELO CONSELHEIRO RELATOR. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE. NEGADO PROVIMENTO.

1. O artigo 25 do novo RI/CNJ autoriza que o relator defira monocraticamente 'pedido em estrita obediência a Enunciado Administrativo ou entendimento firmado pelo CNJ ou pelo Supremo Tribunal Federal'.

2. Não se aplica a decadência administrativa quando o ato estiver em total afronta aos preceitos constitucionais, conforme ressalva prevista no novo RI/CNJ. A aprovação em concurso é a única forma de aquisição permanente do direito de exercício da titularidade de serventia extrajudicial, conforme previsão constitucional.

3. A Resolução n. 80/CNJ declara a vacância dos serviços notariais e de registro cujos atuais responsáveis não tenham sido investidos por meio de concurso público de provas e títulos específico para a outorga de delegações de notas e de registro, na forma da CF/88, excepcionando-se apenas os substitutos efetivados com base no art. 208 da CF/67, quando observados o período de cinco anos de substituição e a vacância da unidade em momento anterior à promulgação da CF/88.

4. A exigência de concurso público para as remoções tem status constitucional. Por conseguinte, não se pode admitir o provimento derivado, senão por meio da realização de certame específico para tanto”.

Afirma, nesse passo, que tal decisão viola o seu direito adquirido, com fundamento nos arts. 206 e 208 da Constituição de 1967, e 178 e 284 do Código de Organização Judiciária do Estado do Paraná, uma vez que

“na época de sua efetivação como titular, esta contava com muito mais de cinco anos de substituição no cargo de substituta, exercendo suas funções na serventia assumida, conforme ato assinado pelo então Juiz de Direito da Comarca da época, seguindo todas as exigências legais (ratificando o prazo aqui declinado), sendo que, até a data de 1983, havia completado 12 anos de serviço como substituta do então titular, eis que realizava todos os atos que eram delegados ao mesmo, e encontrava-se em exercício desde o ano de 1971 na mesma serventia, conforme documentos anexos”.

Alega, ainda, a decadência e prescrição para desconstituição do ato administrativo que a efetivou na função de Titular do Ofício de Notas e Registro Civil de Santa Izabel de Oeste/PR, bem como violação aos princípios da segurança jurídica e da confiança, pois

“a efetivação se deu em data de 17 de dezembro (12) de 1998, portanto há praticamente dez (10) anos, até a propositura do Processo Administrativo em análise, que foi proposto em maio de 2008, o que evidencia, sem sombra de dúvidas, a aplicação da prescrição administrativa”.

Sustenta, ademais, a aplicação da teoria do fato consumado e o ato jurídico perfeito para amparar sua pretensão.

Requer, assim, o deferimento de medida liminar para mantê-la na titularidade da citada serventia.

Pugna, ao final, para que seja concedida a ordem.Em 2/10/2009, indeferi a medida liminar. Requisitei, ainda,

informações e, após, determinei a oitiva da Procuradoria Geral da República.Às fls. 234-251, foi interposto pedido de reconsideração pela

impetrante.As informações foram prestadas pelo Conselho Nacional de Justiça

em 14/10/2009.Às fls. 267-354, foi interposto “agravo de instrumento” contra a

decisão que indeferiu a liminar.Em 13/10/2011, o Ministério Público Federal manifestou-se pela

denegação da segurança em parecer que recebeu a seguinte ementa:“Mandado de segurança. Ato do Conselho Nacional de Justiça que

declarou inválido o decreto designatório da impetrante como titular de unidade de serviços notariais e de registro. Art. 208 da Constituição de 1967. Ausência de direito adquirido. Inaplicabilidade do quinquênio decadencial da Lei nº 9.784/99. Impossibilidade de invocação do princípio da segurança jurídica. Parecer pela denegação da segurança, prejudicado o exame do agravo”.

Por meio da Petição 138003/2009-STF, a impetrante requereu a redistribuição do feito ao Min. Joaquim Barbosa, em razão de sua alegada prevenção.

Encaminhei, então, os autos à Presidência deste Tribunal para

apreciar a questão referente à eventual prevenção, que foi rejeitada.Indeferi, ainda, pedido formulado pela Associação Nacional de Defesa

dos Concursos para Cartórios – ANDECC a fim de lhe permitir o ingresso neste mandamus na qualidade de interveniente, pois a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consolidou-se no sentido de que no mandado de segurança não cabe assistência.

É o relatório necessário. Decido. Com efeito, a impetração alicerça-se basicamente no alegado direito

adquirido da impetrante à efetivação no cargo de titular da serventia do Ofício de Notas e Registro Civil de Santa Izabel de Oeste/PR, em razão da vacância ocorrida com a aposentadoria do então ocupante.

A pretensão, que é embasada no art. 2081 da Constituição pretérita, na redação atribuída pela Emenda Constitucional 22/1983, não merece acolhida.

A matéria é absolutamente conhecida pelo Supremo Tribunal Federal, que sempre se pronunciou no sentido de que, sob a égide da Constituição de 1988, é inconstitucional qualquer forma de provimento dos serviços notariais e de registro que não por concurso público.

Nesse sentido, em 29/8/1991, por ocasião do julgamento da ADI 126/RO, Rel. Min. Octavio Gallotti, o Plenário desta Corte, por unanimidade, declarou inconstitucional o art. 266 da Constituição do Estado de Rondônia ,2

em acórdão assim ementado:“1. Por não implicar criação, extinção ou transformação de cargos,

não é inconstitucional o parágrafo único do art. 13 do ADCT de Rondônia. 2. Por preterição de exigência de licitação, são incompatíveis, com o art. 175 da Constituição Federal, o art. 32, e seu parágrafo único, daquele mesmo ADCT estadual. 3. Por tornar privado o exercício de serventias, sem observância do requisito temporal do art. 32 do ADCT da República e investir serventuários independentemente, de concurso público, na titularidade de cartórios (art. 236, parágrafo 3º, da CF), é inconstitucional o art. 266 da Constituição de Rondônia. 4. Por ser decorrência da competência assegurada nos artigos 127, parágrafo 3º e 168 da Constituição Federal, não é com esta incompatível o art. 98 ('caput') da Carta de Rondônia, que tornou explícita a autonomia financeira do Ministério Público. 5. Por se conter na iniciativa para a criação de cargos, não é inconstitucional o inciso I do mesmo art. 98, que tornou explícita a competência do Ministério Público para propor a fixação de vencimentos” (grifei).

Transcrevo, por oportuno, os fundamentos do Min. Relator que embasaram a inconstitucionalidade do mencionado dispositivo:

“(...)O art. 266 da Carta de Rondônia, ao tornar privado o exercício de

serventias de notas e registro, fê-lo independentemente do requisito temporal estabelecido no art. 32 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da República, que ficou assim contrariado pela norma estadual.

Feriu, igualmente, o art. 236, § 3º, da Constituição Federal, ao investir (ou reinvestir), na titularidade das escrivanias extrajudiciais e tabelionatos, os serventuários que se encontravam ou se houvessem encontrado (quando da instalação da Assembleia Nacional Constituinte) no simples exercício da titularidade (presume-se que como interinos ou substitutos) ou até no mero exercício (a outro título) das funções correspondentes àquelas serventias.

Note-se que a única alternativa posta, pelo citado art. 236, § 3º, para o concurso de provimento, é a de remoção, não a da investidura ou efetivação do substituto” (grifos meus).

Na mesma linha foram os julgamentos das seguintes ações diretas julgadas pelo Plenário deste Tribunal, cujas ementas transcrevo abaixo:

“Direito Constitucional. Serventias notariais e de registro. Concurso público de provas e títulos (art. 236, par. 3., da Constituição Federal). 1. O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, nos termos do par. 3º do art. 236 da Constituição Federal. 2. Ofende esse princípio constitucional o disposto no par. 3º do art. 16 do A.D.C.T. da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, que, sem prévio concurso de provas e títulos, torna efetivo, em caso de vacância, o direito a titularidade dos serviços notariais e de registro, em favor do substituto, desde que, legalmente investido, tenha ingressado na atividade, há mais de cinco anos, até a data da promulgação da C.F. 3. Ação Direta de Inconstitucionalidade (de tal dispositivo estadual) julgada procedente pelo S.T.F. Precedentes” (ADI 552/RJ, Rel. Min. Sydney Sanches, julgada em 7/6/1995).

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTS. 33 E 34 DO ADCT DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO. DIREITO À ESTATIZAÇÃO. TITULARIDADE ASSEGURADA AOS ATUAIS SUBSTITUTOS, DESDE QUE CONTEM CINCO ANOS DE EXERCÍCIO NESSA CONDIÇÃO E NA MESMA SERVENTIA, NA DATA DA PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. VULNERAÇÃO DO DISPOSTO NO ART. 236, 'CAPUT', § 3º DA CF, E NO ART. 32 DO ADCT-CF/88. 1. Ofende o preceito do § 3º do art. 236 da Constituição Federal o disposto no art. 33 da Constituição do Estado do Espírito Santo, que assegura aos substitutos o direito de ascender à titularidade dos serviços notariais e de registro, independentemente de concurso público de provas e títulos, desde que contem cinco anos de exercício nessa condição e na mesma serventia, na data da promulgação da Carta Federal. 2. Art. 34 da Constituição do Estado do Espírito Santo. Estatização dos Cartórios de Notas e Registro Civil. Faculdade conferida aos atuais titulares. Contrariedade ao art. 236, 'caput' da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 73

Carta Federal que prescreve serem os serviços notariais e de registro exercidos em caráter privado. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente” (ADI 417/ES, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgada em 5/3/1998).

Também este Tribunal há muito já se pronunciou sobre a invocação do alegado direito adquirido do substituto à efetivação em serventia vaga após a saída do titular, rechaçando essa tese, ao argumento de que, sob a égide da Constituição de 1988, a investidura na titularidade de cartório sempre necessita de concurso público, conforme se observa do julgamento proferido pela 1ª Turma, em 22/8/1995, no RE 182.641/SP, Rel. Min. Octavio Gallotti, cujo acórdão foi assim ementado:

“Cartório de notas. Depende da realização de concurso público de provas e títulos a investidura na titularidade de Serventia cuja vaga tenha ocorrido após a promulgação da Constituição de 1988 (art. 236, par. 3º) não se configurando direito adquirido ao provimento, por parte de quem haja preenchido, como substituto, o tempo de serviço contemplado no art. 208, acrescentado, a Carta de 1967, pela Emenda nº 22, de 1982”.

A 2ª Turma desta Corte manifesta-se no mesmo sentido, como se verifica do RE 191.794/RS, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgado em 25/11/1997 e que possui a seguinte ementa:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EFETIVAÇÃO NA TITULARIDADE DA SERVENTIA DOS OFÍCIOS DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E PESSOAS JURÍDICAS, REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS E PROTESTOS DE TÍTULOS MERCANTIS, EM RAZÃO DA VACÂNCIA OCORRIDA PELA APOSENTADORIA DO TITULAR NA VIGÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. DIREITO ADQUIRIDO DO SUBSTITUTO. INEXISTÊNCIA.

1. Depende da realização de concurso público de provas e títulos a investidura na titularidade de serventia cuja vaga tenha ocorrido após a promulgação da Constituição Federal de 1988.

2. Direito adquirido ao provimento, por parte de quem haja preenchido, como substituto, o tempo de serviço contemplado no art. 208 da EC-01/69. Inexistência.

Recurso extraordinário conhecido e provido para cassar a segurança. Prejudicado o recurso da segunda recorrente”.

Essa jurisprudência consolidou-se nas Turmas desta Corte, em diversas decisões posteriores, conforme se observa das ementas a seguir transcritas:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVENTIA JUDICIAL. EFETIVAÇÃO DE SUBSTITUTO NO CARGO VAGO DE TITULAR. VACÂNCIA OCORRIDA NA VIGÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO DE 1988. DIREITO ADQUIRIDO DO SUBSTITUTO. INEXISTÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - Ocorrida a vacância na vigência da Constituição de 1988, não há falar em direito adquirido. Precedentes. II - Agravo regimental improvido” (AI 541.408-AgR/MG, de minha relatoria, 1ª Turma, julgado em 23/6/2009).

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Administrativo. Escrevente substituto de serventia extrajudicial. Efetivação como titular após a vacância da função ocorrida sob a égide da Constituição de 1988. Requisitos previstos na CF de 1967. Irrelevância. Inexistência de direito adquirido. Precedentes. 1. É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que o escrevente substituto não possui direito adquirido a ser efetivado, independentemente de prévia aprovação em concurso público, no cargo de titular de serventia extrajudicial quando a vacância da função de titular haja ocorrido já sob a égide da Constituição Federal de 1988, sendo irrelevante que o substituto haja preenchido os requisitos para a efetivação previstos no art. 208 da Constituição Federal de 1967, com as modificações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 22/82. 2. Agravo regimental não provido” (RE 504.645-AgR/SE, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, julgado em 7/2/2012) .

“Constitucional e Administrativo. Serventia Extrajudicial. Vacância na vigência da Constituição de 1988. Efetivação do substituto. Inexistência de direito adquirido ao favorecimento do art. 208 da CF/67 (redação da EC 22/82). Precedentes do STF. Regimental não provido” (RE 302.739-AgR/RS, Rel. Min. Nelson Jobim, 2ª Turma, julgado em 19/3/2002).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Serventia extrajudicial. Substituto. Efetivação no cargo do titular. Direito adquirido. Vacância ocorrida na vigência da Constituição Federal de 1988. Impossibilidade. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 654.228-AgR/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, 18/3/2008).

Importa assinalar, ademais dessa vasta jurisprudência firmada desde 1991, que essa orientação foi, em 18/12/2010, ratificada pelo Plenário deste Tribunal, ao apreciar, no MS 28.279/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, hipótese semelhante a esta que ora se analisa, em acórdão assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA. ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO. INGRESSO. CONCURSO PÚBLICO. EXIGÊNCIA. ARTIGO 236, PARÁGRAFO 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NORMA AUTO-APLICÁVEL. DECADÊNCIA PREVISTA NO ARTIGO 54 DA LEI 9.784/1999. INAPLICABILIDADE A SITUAÇÕES INCONSTITUCIONAIS. PREVALÊNCIA DOS PRINCÍPIOS REPUBLICANOS DA IGUALDADE, DA MORALIDADE E DA IMPESSOALIDADE. SUBSTITUTO EFETIVADO COMO TITULAR DE SERVENTIA APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. IMPOSSIBLIDADE. ORDEM DENEGADA.

1. O art. 236, § 3º, da Constituição Federal é norma autoaplicável. 2. Nos termos da Constituição Federal, sempre se fez necessária a

submissão a concurso público para o devido provimento de serventias extrajudiciais eventualmente vagas ou para fins de remoção.

3. Rejeição da tese de que somente com a edição da Lei 8.935/1994 teria essa norma constitucional se tornado autoaplicável.

4. Existência de jurisprudência antiga e pacífica do Supremo Tribunal Federal no sentido da indispensabilidade de concurso público nesses casos (Ações Diretas de Inconstitucionalidade 126/RO, rel. Min. Octavio Gallotti, Plenário, DJ 05.6.1992; 363/DF, 552/RJ e 690/GO, rel. Min. Sydney Sanches, Plenário, DJ 03.5.1996 e 25.8.1995; 417/ES, rel. Min. Maurício Corrêa, Plenário, DJ 05.5.1998; 3.978/SC, rel. Min. Eros Grau, Plenário, DJe 29.10.2009).

5. Situações flagrantemente inconstitucionais como o provimento de serventia extrajudicial sem a devida submissão a concurso público não podem e não devem ser superadas pela simples incidência do que dispõe o art. 54 da Lei 9.784/1999, sob pena de subversão das determinações insertas na Constituição Federal.

6. Existência de jurisprudência consolidada da Suprema Corte no sentido de que não há direito adquirido à efetivação de substituto no cargo vago de titular de serventia, com base no art. 208 da Constituição pretérita, na redação atribuída pela Emenda Constitucional 22/1983, quando a vacância da serventia se der já na vigência da Constituição de 1988 (Recursos Extraordinários 182.641/SP, rel. Min. Octavio Gallotti, Primeira Turma, DJ 15.3.1996; 191.794/RS, rel. Min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ 06.3.1998; 252.313-AgR/SP, rel. Min. Cezar Peluso, Primeira Turma, DJ 02.6.2006; 302.739-AgR/RS, rel. Min. Nelson Jobim, Segunda Turma, DJ 26.4.2002; 335.286/SC, rel. Min. Carlos Britto, DJ 15.6.2004; 378.347/MG, rel. Min. Cezar Peluso, DJ 29.4.2005; 383.408-AgR/MG, rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 19.12.2003; 413.082-AgR/SP, rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 05.5.2006; e 566.314/GO, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 19.12.2007; Agravo de Instrumento 654.228-AgR/MG, rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 18.4.2008).

7. Reafirmada a inexistência de direito adquirido de substituto que preenchera os requisitos do art. 208 da Carta pretérita à investidura na titularidade de Cartório, quando a vaga tenha surgido após a promulgação da Constituição de 1988, pois esta, no seu art. 236, § 3º, exige expressamente a realização de concurso público de provas e títulos para o ingresso na atividade notarial e de registro.

8. Os princípios republicanos da igualdade, da moralidade e da impessoalidade devem nortear a ascensão às funções públicas.

9. Segurança denegada” (grifos meus).Observa-se, além disso, que, no citado julgado, foi afastada

expressamente a decadência administrativa, pois o exame da investidura na titularidade de cartório sem concurso público não está sujeito ao prazo previsto no art. 54 da Lei 9.784/1999, por se tratar de ato manifestamente inconstitucional.

Transcrevo, por oportuno, o quanto assentou, à ocasião, a Min. Ellen Gracie sobre a decadência:

“(...)Penso, senhores Ministros, que esse entendimento deva ser mantido,

porquanto situações flagrantemente inconstitucionais como o provimento de serventia extrajudicial sem a devida submissão a concurso público não podem e não devem ser superadas pela simples incidência do que dispõe o art. 54 da Lei 9.784/1999, sob pena de subversão das determinações insertas na Constituição Federal”.

Verifico, assim, que o Conselho Nacional de Justiça não praticou nenhuma ilegalidade ao exercer o controle de ato administrativo praticado pelo Poder Judiciário.

Na espécie, portanto, a impetrante busca compelir o Conselho Nacional de Justiça a proferir uma decisão favorável à sua pretensão, o que não parece razoável, até porque esta Corte não é órgão recursal contra as decisões do CNJ. Não há, pois, nenhuma ofensa a direito líquido e certo merecedora de reparação.

Ressalto, ainda, que a competência do Relator para julgamento monocrático do mandado de segurança foi instituída por esta Corte com o advento da Emenda Regimental 28/2009, a qual deu ao art. 205 do RISTF a seguinte redação:

“Recebidas as informações ou transcorrido o respectivo prazo, sem o seu oferecimento, o Relator, após vista ao Procurador-Geral, pedirá dia para julgamento, ou, quando a matéria for objeto de jurisprudência consolidada do Tribunal, julgará o pedido" .

Nessa linha, a jurisprudência firmou-se no sentido de que se mostra lícita a denegação da ordem de plano quando não verificada a existência de qualquer vício no ato impugnado que possa caracterizar ofensa a direito líquido e certo do impetrante, conforme se observa do julgamento do MS 27.236-AgR/DF, de minha relatoria, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA. INDEFERIMENTO DE PEDIDO FORMULADO POR PROCURADOR-REGIONAL DA REPÚBLICA PARA PARTICIPAR EM CONCURSO DE REMOÇÃO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGA DESTINADA A PROCURADOR DA REPÚBLICA. INADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE LIQUIDEZ E CERTEZA NO DIREITO PLEITEADO. SEGURANÇA DENEGADA. JULGAMENTO MONOCRÁTICO. POSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO.

I - Não verificada, no caso, a existência de qualquer vício no ato

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 74

impugnado que pudesse caracterizar ofensa a direito líquido e certo do impetrante, mostra-se lícita a denegação da ordem de plano.

II - Ademais, a comprovação de outros argumentos, sobretudo concernentes às peculiaridades da carreira daqueles que ingressaram no Ministério Público Federal, antes da Carta de 1988, ou à situação pessoal do impetrante, exigiriam dilação probatória, inexequível nos angustos lindes deste remédio constitucional.

III - Nos termos do art. 205 do Regimento Interno do STF, pode o Relator julgar monocraticamente pedido que veicule pretensão incompatível com a jurisprudência consolidada desta Corte, ou seja, manifestamente inadmissível.

IV - Agravo regimental improvido” (grifei). Isso posto, denego a segurança (art. 205 do RISTF). Dê-se ciência à Advocacia-Geral da União para que, querendo,

ingresse no feito.Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI-Relator -

_____________________1 “Art. 208. Fica assegurada aos substitutos das serventias extrajudiciais e do foro judicial, na vacância, a efetivação, no cargo de titular, desde que, investidos na forma da lei, contem ou venham a contar cinco anos de exercício, nessa condição e na mesma serventia, até 31 de dezembro de 1983”.2 “Art. 266 Os serviços notariais e de registro do Estado passam a ser exercidos em caráter privado, ficando assegurado o direito à titularidade aos Escrivães Extrajudiciais e Tabeliães, nomeados ou efetivados os que se encontravam exercendo a função ou no exercício da titularidade na data de instalação da Assembleia Nacional Constituinte”.

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.264 (642)ORIGEM :PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : TEREZA PAESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Por lidar com fatos imanentes à vida privada, determino que o nome da impetrante e de eventuais interessados seja grafado apenas por suas iniciais nas publicações referentes a este mandado de segurança. De modo semelhante, o acesso aos documentos que instruem a impetração ficará restrito à imperante, à interessada, à autoridade apontada como coatora e aos seus representantes judiciais e legais, devidamente constituídos.

Trata-se de ação de mandado de segurança, ajuizada por T.P. contra o Tribunal de Contas da União, com o objetivo de assegurar direito líquido e certo ao recebimento de pensão decorrente do falecimento de seu companheiro.

Narra a impetrante ter a a autoridade-coatora invalidado a outorga de pensão decorrente do falecimento do militar P.M.B., com quem teria vivido em união estável por mais de vinte anos.

Segundo afirma a impetrante, a convivência foi registrada pelo companheiro perante o Serviço de Herança Militar do Ministério da Marinha. Ademais, tal situação foi homologada judicialmente em 16.02.2002.

Porém, o Tribunal de Contas da União cancelou o pagamento do benefício, a partir de 06.01.2012 (Acórdão 4.778/2011). Para a impetrante, esse cancelamento é ilegal, pois ela não fora chamada a defender seus interesses (violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa). Sustenta-se também ter ocorrido a decadência do dever da União de realizar o controle externo de validade da concessão do benefício.

Para justificar o periculum in mora, a impetrante aponta ter idade avançada (superior a oitenta anos) e estar em tratamento médico para câncer (neoplasia maligna).

Ante o exposto, pede-se a concessão de medida liminar, para suspender os efeitos do ato coator. No mérito, pede-se sua cassação.

Há requerimento para concessão dos benefícios da gratuidade do exercício jurisdicional.

A autoridade coatora prestou informações, com as quais defende o ato impugnado da seguinte maneira:

a) Era desnecessária a integração da impetrante no processo de julgamento da validade do ato de concessão do benefício, por ter ele ocorrido no prazo normal de cinco anos de que dispõe o controle externo legislativo;

b) O prazo decadencial é inaplicável ao exercício do controle externo;

c) A boa-fé da impetrante foi reconhecida e, portanto, ela não fora obrigada a devolver os valores até então recebidos;

d) A concessão do benefício é ilegal, pois não há comprovação da validade da união estável que motivaria o pagamento da pensão, dado que companheiro da impetrante aparentemente ainda mantinha união proveniente

de casamento com a interessada M.J.B. É o relatório.Defiro os benefícios da gratuidade da Justiça.Inicialmente, como eventual provimento favorável à pretensão da

impetrante poderá afetar as expectativas da interessada M.J.B., é imprescindível dar-lhe ciência acerca da impetração e de franquear-lhe o contraditório e a ampla defesa.

Ante o exposto, determino à impetrante que emende a petição inicial, com o objetivo de citar a interessada. Prazo: cinco dias, sob pena do indeferimento da petição inicial.

Não obstante, devido à urgência relatada, decido o pedido de medida liminar.

Em que pesem as ponderações da autoridade-coatora, estão presentes os requisitos que ensejam a concessão da medida liminar.

O TCU motivou o cancelamento da pensão na inidoneidade das provas apresentadas para justificar a união estável alegadamente mantida entre a impetrante e P.M.B. Em especial, o TCU apontou que o processo de justificação judicial não poderia substituir a ação cabível perante o Juízo de Família, destinada a validar a separação do casal. No mesmo sentido, o TCU lembrou que a justificação judicial foi realizada sem contraditório e sem ampla defesa cabíveis à interessada M.J.B.

O sistema previdenciário atende simultaneamente a parâmetros de ordem pública indisponíveis, como a proteção contra a vulnerabilidade na velhice e o combate a quaisquer tentativas de fraude e subversão do sistema, e de interesse privado, representado pela expectativa de cada beneficiário de receber os valores que lhes são devidos.

Embora o exame da proteção dos interesses privados e o combate à fraude façam parte do controle de validade feito pelo TCU, no caso em análise, o erário será teoricamente preservado em qualquer universo possível se o valor total da pensão for rateado entre os pretensos beneficiários, isto é, se o valor não for majorado ilegalmente para cobrir os interesses de novos e ilegítimos pretendentes.

Assim, preservado o erário, remanesce o outro aspecto da discussão, pertinente ao interesse privado das partes ao recebimento dos valores que entendam devidos (integral ou fracionário, conforme a legitimidade da parte a ser definida pelo Juízo competente). Essa discussão tem desdobramentos relevantes tanto no campo familiar como no previdenciário, mas que são isoladamente capazes de promover danos ao erário, cuja salvaguardar é o objetivo precípuo do TCU.

Como os valores são pagos à impetrante desde 21.03.2002 (inclusão como beneficiária – Doc. 05), e o diagnóstico do câncer de mama está registrado nos autos (Doc. 03), a solução cabível deve preservar a um só tempo a atuação do TCU na defesa do erário e as expectativas dos particulares envolvidos, no limite de sua legitimidade.

Ante o exposto, sem prejuízo de novo exame por ocasião do julgamento de mérito, concedo a medida liminar pleiteada, tão-somente para suspender temporariamente os efeitos do Acórdão TCU 4.778/2011, para que a impetrante possa continuar a receber os valores que vinha recebendo em virtude do falecimento do militar P.B.M.

Observo que a decisão liminar que ora se concede é precária e efêmera, destinada apenas a resguardar o resultado útil do processo e, portanto, não poderá ser invocada para justificar a resistência ao controle de legalidade feito pelo TCU em virtude de situações pretensamente consumadas.

Comunique-se o teor desta decisão à autoridade-coatora.Aguarde-se a exaustão do prazo assinalado para emenda da inicial e,

após, voltem os autos à conclusão.Publique-se. Int..Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.352 (643)ORIGEM : PP - 00019436720092000000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JOSÉ ROBERTO DAL PORTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLAUDNEY JEFFERSON SANTOS DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Considerando-se o atual valor das custas para impetração de mandado de segurança (Resolução 479/2012), bem como a ausência de condenação em honorários advocatícios (Súmula 512/STF), comprovem os impetrantes a inviabilidade de arcarem os das despesas processuais. Prazo: cinco dias.

Entrementes, solicitem-se informações à autoridade-coatora, que deverão ser prestadas no prazo de dez dias. Após, examinarei o pedido para concessão de medida liminar.

Cientifique-se o órgão de representação da autoridade coatora acerca desta impetração para que tome as medidas que entender cabíveis.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 75

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 4.967 (644)ORIGEM : RCL - 23066 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : PAULO JOSÉ MIELLI OU PAULO JOSÉ MIELI OU

PAULO JOSÉ MIELE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : THAIS MANZIONE MONTEIRORECLDO.(A/S) : ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULO (AGRAVO REGIMENTAL Nº 114.669-0/0-01)

INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

BERNARDO DO CAMPO

DESPACHO: Diga o reclamante sobre a manifestação de fls. 545-546 do ora interessado, mormente em face do contido às fls. 452-536.

Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 7.080 (645)ORIGEM : RCL - 161667 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPERECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE

(PROCESSO Nº 2008117224)RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 12ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO

JUDICIÁRIA DA BAHIA (PROCESSO Nº 2008.33.00.014069-3)

RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU (PROCESSOS NºS 200810301600 E 200810301598)

RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 12ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU (PROCESSO Nº 200811201824)

RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 18ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU (PROCESSO Nº 200811801754)

RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 19ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU (PROCESSO Nº 200811901584)

INTDO.(A/S) : AUGUSTO JOAQUIM DE AZEVEDO JÚNIORADV.(A/S) : MAGELA NORDANIA OLIVEIRA NOVAISINTDO.(A/S) : BRUNO MELO MOURAADV.(A/S) : MADSON LIMA DE SANTANAINTDO.(A/S) : LUCIANA DUARTE SOBRAL MENEZESADV.(A/S) : MADSON LIMA DE SANTANAINTDO.(A/S) : MACIEL DA SILVA FONSECAADV.(A/S) : JOSÉ MARCELO FERREIRA COSTAINTDO.(A/S) : PAULA AFONCINA BARROS RAMALHOADV.(A/S) : PETRÚCIO LOPES CASADO FILHOINTDO.(A/S) : PEDRO DA GAMA LOBO LORENSADV.(A/S) : RAYMUNDO BARROS EVANGELISTA JUNIORINTDO.(A/S) : JOSÉ JAIME DE ANDRADE NETOADV.(A/S) : MARCELO AUGUSTO BARRETO DE CARVALHO

DESPACHO: Manifestem-se os agravantes, no prazo de cinco dias, se ainda persiste o seu interesse no julgamento dos respectivos agravos regimentais.

Outrossim, informe o Estado de Sergipe, no mesmo prazo, a atual situação do Concurso Público para ingresso na Magistratura de Carreira do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe - Edital 01/2008, especificando, dentre outras informações que julgar pertinentes, a data de homologação do certame, se houve ou não prorrogação do prazo de validade do concurso e o total de candidatos classificados que já tomaram posse no cargo até a presente data.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 7.251 (646)ORIGEM : RCL - 169686 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : HENRIQUE DAMIANO

ADV.(A/S) : MAGALI CRISTINA FURLAN DAMIANO E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO

Trata-se de reclamação, proposta por magistrado integrante do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em que se alega descumprimento, por parte daquela Corte, do que decidido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.566, Red. para o acórdão o Min. Cezar Peluso.

O reclamante sustenta que o processo eletivo realizado em 6/11/2008 para o preenchimento dos cargos de direção da referida Corte trabalhista, ao permitir, após manifestações de desistência, a recomposição do número inicialmente previsto de candidatos para cada cargo mediante a convocação de integrantes imediatamente mais antigos, desrespeitou o acórdão prolatado na ADI 3.566/DF, no qual ficou assentado que os regimentos internos dos Tribunais não podem, no que diz respeito à escolha dos ocupantes de seus cargos diretivos, estabelecer regramento diverso do previsto no art. 102 da LC 35/1979 (Lei Orgânica da Magistratura).

Requereu, assim, a suspensão liminar da posse dos membros eleitos e, no mérito, a declaração de nulidade dos atos eletivos praticados e a determinação de que fossem realizadas novas eleições.

Por entender inexistente, na peça inicial, a indicação do ato que teria efetivamente afastado a aplicação do art. 102 da LOMAN, indeferi o pedido de liminar formulado (fls. 19-21).

Prestadas informações pela Presidência do TRT da 15ª Região (fls. 48-56), abriu-se vista à Procuradoria Geral da República (fl. 63).

O Procurador-Geral da República, por meio de parecer protocolado em 7/5/2012 (fls.107-108), opinou pela prejudicialidade da reclamação.

É o relatório necessário.Decido.Bem examinados os autos, constato, tal como sinalizado pela

Procuradoria Geral da República, a perda do objeto desta reclamação.É que o mandato eletivo dos dirigentes do TRT da 15ª Região, cujos

procedimentos de escolha foram impugnados nesta ação reclamatória, encerrou-se no final do ano de 2010, o que torna absolutamente improfícua a continuidade da discussão nesta sede processual.

Isso posto, julgo prejudicada esta reclamação, pela perda superveniente de seu objeto (art. 21, IX, do RISTF), ficando igualmente prejudicado o exame do pedido de ingresso no feito formulado às fls. 65-66 dos autos.

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Relator

RECLAMAÇÃO 11.123 (647)ORIGEM : PROC - 994081238067 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ALTAIR GONÇALVES DAMASCENOADV.(A/S) : GAMALIEL ROSSI SEVERINORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : IMÓVEIS E ADMINISTRAÇÃO OMAR MAKSOUD LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS MENDES E OUTRO(A/S)

DECISÃORECLAMAÇÃO – IMPROPRIEDADE – NEGATIVA DE

SEGUIMENTO.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:Altair Gonçalves Damasceno articula com inobservância da decisão

proferida pelo Supremo no Agravo de Instrumento nº 502.345, da relatoria de Vossa Excelência, pela 10ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no julgamento da Apelação nº 994.08.123806-7.

Segundo narra, a empresa Imóveis e Administração Omar Maksoud Ltda., por ocasião da venda de apartamentos do Edifício Luiz Henrique, teria usurpado, para si, a área de recreação do prédio, nela instalando a sede social, onde permanecera por vinte anos sem pagar qualquer contrapartida aos condôminos. Afirma haver descoberto a apropriação, fato que motivou o ajuizamento de ação de obrigação de fazer cumulada com indenização, que tramitou na 3ª Vara Cível da Comarca de São Paulo (Processo nº 1992.736724-6). Assevera que os pedidos foram julgados parcialmente procedentes pelo Tribunal de Justiça estadual, que determinou a desocupação do imóvel no prazo de dez dias, contados da publicação do acórdão, sob pena de multa diária de mil reais. Contra o acórdão protocolou-se recurso especial, parcialmente provido pelo Superior Tribunal de Justiça, a fim de determinar que o cômputo da indenização devida pela pessoa jurídica considere o uso das medidas de energia elétrica. Ocorreu a sucessiva interposição de extraordinário, ao qual fora negado seguimento no Superior. Protocolou-se, então, agravo de instrumento, ao qual Vossa Excelência negou sequência, decisão confirmada pela Primeira Turma do Supremo em sede de regimental.

Diz da extração de carta de sentença enquanto pendente o exame dos recursos dirigidos aos Tribunais Superiores. Com a citação em execução, ressalta haver o devedor formalizado embargos à execução, julgados improcedentes pelo Juízo. Contra esse ato interpôs-se apelação, parcialmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 76

provida pelo órgão reclamado, para reduzir o valor da multa devida de doze milhões para cento e setenta mil reais. Alude à inobservância da garantia da coisa julgada material, consoante preconiza o artigo 5º, inciso XXXVI, da Carta Federal.

Reporta-se à decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 502.345, afirmando que não poderia ter sido reformada pelo órgão fracionário do Tribunal de Justiça, daí o cabimento da reclamação. Conforme aduz, nas razões de apelação, sequer havia pedido de redução da multa cominatória. Destaca a injustiça do ato, considerando que a empresa ficou na posse do imóvel por mais de quinze anos após ter o Poder Judiciário determinado a reintegração.

Postula a suspensão do processo no qual se prolatou o acórdão reclamado. Requer, alfim, a procedência da ação, cassando-se o acórdão impugnado e determinando-se, em sequência, que outro seja proferido com respeito à coisa julgada material.

Ante a ausência de pedido cautelar, Vossa Excelência determinou a oitiva da interessada e da Procuradoria Geral da República.

Imóveis e Administração Omar Maksoud Ltda. alega existir defeito formal na reclamação, por ausência de procuração com poderes específicos para a propositura da medida e também porque o instrumento anexado ao processo teria sido revogado. Segundo assevera, o reclamante não juntou cópia integral do acórdão reclamado nem comprovou a inexistência de trânsito em julgado. Ainda sob o ângulo do cabimento, alega ausência de qualificação dos reclamantes. Argumenta que ocorreu o ajuizamento de medida idêntica no Superior Tribunal de Justiça, o que demonstraria a intenção de utilizar a reclamação constitucional como sucedâneo de recurso.

Quanto ao mérito, alude à falta de coisa julgada no tocante à aplicação da multa prevista no artigo 461 do Código de Processo Civil. Articula com a exorbitância da multa, equivalente a sessenta e cinco vezes o valor do imóvel do qual se determinou a desocupação. Diz da falta de intimação pessoal para o cumprimento da decisão, consoante entendimento consolidado do Superior, e ter promovido a desocupação espontaneamente. Salienta que a matéria não tem repercussão geral, entendimento fixado no julgamento do Recurso Extraordinário nº 556.385, da relatoria do Ministro Menezes Direito. Reporta-se, alfim, à má-fé do reclamante, porquanto o pedido de levantamento que efetuara ao Juízo diz respeito apenas à quantia excedente depositada, e ressalta que o valor estabelecido pelo Tribunal, a título de multa, é o dobro do alegado na petição inicial.

O Tribunal de Justiça afirma ser descabida a fixação de quase doze milhões de reais em multa para a desocupação de sobreloja de valor muito inferior. Assevera que a limitação está amparada no princípio da proporcionalidade e na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.

Anoto que a reclamação formalizada no Superior foi indeferida liminarmente pela Ministra Nancy Andrighi, consoante peças juntadas pelo interessado.

Em 2 de dezembro, o reclamante noticiou que o Juízo deferiu o levantamento de quatro milhões de reais, depositados como garantia da execução, motivo pelo qual postulou o deferimento de liminar para suspender o referido ato.

A Procuradoria Geral da República opina pela improcedência da reclamação. Assevera inexistir pronunciamento do Supremo sobre a aplicação da multa. Diz que a incidência da penalidade prevista no artigo 461 do Código de Processo Civil é matéria insuscetível de preclusão.

O processo encontra-se aparelhado para julgamento.2. O reclamante assevera haver o Tribunal de Justiça do Estado de

São Paulo inobservado o pronunciamento do Supremo relativo ao Agravo de Instrumento nº 502.345, de minha relatoria, cujo acórdão transitou em julgado em 28 de novembro de 2008, estando assim resumido:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

Atentem para a excepcionalidade da reclamação. Pressupõe sempre a usurpação da competência do Supremo ou o desrespeito a decisões que haja proferido. No caso, desprovi o mencionado agravo de instrumento em virtude da faticidade da matéria nele versada, de modo que não se operou o efeito substitutivo necessário à formalização desta medida.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido.4. Publiquem.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 13.614 (648)ORIGEM : PROC - 990003720075150049 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE IBITINGAADV.(A/S) : FERNANDO EMANUEL DA FONSECA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

MUNICIPAIS DE IBITINGA-SINDIVERVADV.(A/S) : JESUÍNO ORLANDI JÚNIOR

DESPACHOPROCESSO – SANEAMENTO.1. A Secretaria Judiciária informa não haver sido localizado no

processo o endereço do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ibitinga - SINDIVERV. O reclamante deve fornecer o referido endereço visando à observância do contraditório.

2. Publiquem.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.752 (649)ORIGEM : PROC - 200970000223596 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : SINDICATO DOS MÉDICOS DO ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO DE ANDRADEADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO ZORNIG FILHOADV.(A/S) : ANA PAULA PAVELSKIRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOINTDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO

PARANÁ - CRM/PRADV.(A/S) : ANTONIO CELSO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná contra acórdão prolatado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região nos autos do AC 5019300-11.2010.404.7000.

O acórdão-reclamado foi assim ementado:“ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO

ESTADO DO PARANÁ. COMPETÊNCIA. ART. 608 DA CLT. LEI N. 3.268/57 E DECRETO N. 4.045/58.

1. À luz da Consolidação das Leis Trabalhistas, os Conselhos Profissionais não são responsáveis pelo recolhimento e posterior repasse, ou pela fiscalização do recolhimento da contribuição sindical de médicos e sociedades médicas quando de sua inscrição e/ou renovação de sua inscrição.

2. Nem a Lei n° 3.268/57 nem a CLT prevêem tal exigência para fins de inscrição e/ou renovação da inscrição junto ao Conselho Profissional, exigência que não pode ser feita pelo Decreto n. 4.045/58”.

O Decreto 4.045/1958 tem a seguinte redação, na parte relevante para desate desta reclamação:

“Art. 2º O pedido de inscrição do médico deverá ser dirigido ao Presidente do competente Conselho Regional de Medicina, com declaração de:

[…].d) prova de quitação do impôsto sindical”; Sem a inscrição no Conselho de Medicina, nem o profissional

individual, nem a empresa, podem pode atuar legalmente no ramo de prestação de serviços médicos.

O reclamante argumenta que o tribunal-reclamado violou a autoridade da SV 10, ao declarar a inconstitucionalidade de norma legal sem observar a reserva de Plenário, prevista no art. 97 da Constituição.

Ante o exposto, pede-se a concessão de medida liminar para sobrestar o curso do processo e, no mérito, a cassação do acórdão.

É o relatório.Decido.Esta reclamação é manifestamente incabível.A SV 10 se refere à declaração de inconstitucionalidade, que não se

confunde com o juízo de não recepção de norma materialmente contrária à Constituição.

Com efeito, a aplicabilidade da reserva de Plenário para controle de recepção normativa será debatida no julgamento do RE 660.968-RG, de relatoria do Ministro Celso de Mello, assim ementado:

“RECURSO. Agravo de instrumento convertido em Extraordinário. Reserva de plenário. Exigência. Norma anterior à Constituição Federal de 1988. Relevância do tema. Repercussão geral reconhecida. Apresenta repercussão geral recurso extraordinário que verse sobre a exigência de observância da regra constitucional da reserva de plenário quando, eventualmente, for o caso de negar-se aplicação de norma anterior à Constituição Federal de 1988.”

Portanto, se bem ou mal decidiu o Tribunal de origem ao não seguir o disposto no art. 97 da Constituição, eventual violação não teria ocorrido contra a autoridade da SV 10, que nada diz acerca do controle de recepção.

Por outro lado, esta Suprema Corte firmou inabalável jurisprudência acerca da inconstitucionalidade de quaisquer medidas indiretas destinadas a coagir o contribuinte ao pagamento de tributo supostamente devido, especialmente com sacrifício das garantias constitucionais ao contraditório, à ampla defesa, ao exercício de atividade econômica lícita e à liberdade de expressão.

Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes, e.g.: RE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 77

633.239-AgR (rel. min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe de 06.04.2011), ADI 173 (rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 20.03.2009), RE 591.033, rel. min. Ellen Gracie, Pleno, DJe de 25.02.2011), RE 413.782 (rel. min. Marco Aurélio, Pleno, DJ de 03.06.2005), RE 115.452 (rel. min. Octávio Galotti, Primeira Turma, DJ de 22.04.1988), RE 111.042 (rel. min. Célio Borja, Segunda Turma, DJ de 13.03.1987) e as Súmulas 70, 323 e 547/STF.

No caso em exame, a reclamante, sindicato, pretende que a reclamada, conselho profissional, aplique norma que vincule a atividade profissional ao prévio pagamento do imposto sindical, o que é vedado pela Constituição. Diante da existência de precedentes que invariavelmente afastam a constitucionalidade das chamadas SANÇÕES POLÍTICAS em matéria tributária, era desnecessário encaminhar a questão para nova discussão perante o Plenário (art. 481, par. ún. do CPC).

Ante o exposto, nego seguimento à reclamação (art. 38 da Lei 8.038/1991 e art. 21, § 1º do RISTF).

Fica prejudicado o exame da medida liminar pleiteada (art. 21, IX do RISTF).

Comunique-se o teor desta decisão à autoridade-reclamada.Publique-se. Int..Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 13.771 (650)ORIGEM : HABEAS CORPUS - 00567798720118190000 -

TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : DAVID AUGUSTO CARDOSO DE FIGUEIREDOADV.(A/S) : DAVID AUGUSTO CARDOSO DE FIGUEIREDORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada por DAVID AUGUSTO CARDOSO DE FIGUEIREDO, em nome próprio, contra acórdão da Sétima Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que teria usurpado a competência do Supremo Tribunal Federal, ao denegar a ordem requerida no HC 0056779-87.2011.8.19.0000.

O reclamante narra, inicialmente, que, buscando o trancamento de quatro ações penais em curso em comarcas diferentes e, alternativamente, a reunião delas em um único juízo, manejou habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que denegou a ordem, em acórdão assim ementado:

“HABEAS CORPUS. CRIME DE ESTELIONATO. GOLPES PRATICADOS NA INTERNET, ATRAVÉS DA VENDA DE PRODUTOS PELO SITE MERCADO LIVRE. ADMISSIBILIDADE DAS AÇÕES PENAIS. IRRESIGNAÇÃO DA DEFESA. PLEITO DE TRANCAMENTO DAS DEMANDAS LASTREADO NA ILICITUDE DE PROVAS, AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA E INÉPCIA DA INICIAL. SUBSIDIARIAMENTE, POSTULA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA EM UM ÚNICO JUÍZO PARA PROCESSAR E JULGAR TODOS OS FEITOS. IMPROSPERÁVEL.

1 - In casu, as ações penais que foram instruídas com cópias extraídas de um inquérito, não estão impregnadas de qualquer vício, mormente quanto à violação ao princípio do contraditório. Isso porque o inquérito policial constitui mera peça informativa para a formação da opinio delicti do órgão acusador, razão pela qual os elementos ali angariados não são considerados imprescindíveis à propositura da ação penal.

2 - Como cediço, a regra para o trancamento da ação penal, em sede de habeas corpus, é a demonstração, clara e precisa, de plano, de não existirem elementos mínimos para a persecução criminal, o que não ocorre no caso em comento. In casu, além de restar demonstrado que a conta corrente do ora paciente está atrelada ao episódio narrado nas peças incoativas, constata-se que o feito possui certa complexidade, pois envolve golpes praticados na internet, atingindo vítimas de localidades distintas que serão ouvidas por carta precatória, razão pela qual seria prematuro o trancamento das ações penais em curso, mormente diante da instrução probatória que se encontra em estágio embrionário, não havendo como se concluir, ictu oculi, pela ausência de justa causa à increpação.

3 - Já no que tange à alegação de que a exordial acusatória seria inepta por não ter observado o disposto no art. 41 do Código de Processo Penal, entende-se, de igual forma, improsperável. Isso porque as peças incoativas atendem aos requisitos legais na medida em que não só expõe fato considerado criminoso, como também suas circunstâncias, assim como oferecem a devida qualificação dos acusados, a classificação dos crimes a eles imputados, além do rol de testemunhas.

4 - In casu, somado ao fato de que a defesa trouxe como documentação inicial FAC com, atualmente, treze anotações relativas ao crime de estelionato, fato este que, por si só, impede diligenciar qual seria o juízo competente para julgamento dos feitos acaso viessem ser reunidos, certo é que o exame de mérito para verificação de eventual hipótese de crime continuado ou de conexão entre os crimes imputados é incabível na via estreita do habeas corpus, em razão da cognição restrita ínsita a referida

ação constitucional, que não comporta aprofundamento do panorama fático-probatório.

5 - Por fim, as questões de ordem meritória ventiladas na inicial também são insuscetíveis de análise por intermédio do presente writ.

6 - ORDEM QUE SE DENEGA”.É contra essa decisão que se insurge o reclamante. Assevera, em síntese, que o acórdão ora questionado “contraria

frontalmente as seguintes decisões dessa Corte Constitucional no que tange à ausência de individualização de condutas e quanto ao nexo ocorrido entre a conduta, o Reclamante (acusado) e o resultado ilícito”. Refere-se às decisões proferidas por esta Corte nos seguintes julgados: HC 84.409/SP, HC 88.600/SP, HC 73.271/SP, HC 80.717/SP e HC 57.764/SP.

Sustenta, para tanto, a ausência de justa causa para as ações penais, a inépcia das denúncias e, subsidiariamente, a necessidade de reunião de todos os processos em um único juízo, a fim de se evitar decisões conflitantes.

Requer, ao final, liminarmente, o trancamento de todas as ações penais movidas contra ele. Pede, sucessivamente, “a reunião de todos os 4 (quatro) processos ainda em curso, com a finalidade de se evitar decisões contraditórias (...)”. Alternativamente, postula a suspensão “das 4 (quatro) ações penais ainda em curso (…), até que se decida o mérito da presente Reclamação”. No mérito, pede a confirmação da liminar pleiteada, num ou noutro sentido.

É o relatório suficiente. Decido. Não obstante os argumentos expendidos na inicial, entendo que o

caso é de não conhecimento da ação. Isso porque o pedido formulado não se enquadra em nenhuma das

duas hipóteses autorizadoras referidas no art. 102, I, l, da Constituição Federal, ou seja, não se presta a preservar a competência da Suprema Corte ou a garantir a autoridade de suas decisões.

O reclamante alega usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal porque o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro teria decidido em sentido contrário à jurisprudência consagrada por esta Corte, mais precisamente ao que foi decidido no HC 84.409/SP, HC 88.600/SP, HC 73.271/SP, HC 80.717/SP e HC 57.764/SP.

Contudo, a reclamação constitucional não é o meio adequado para atacar decisões que, eventualmente, sejam contrárias à jurisprudência da Corte, competindo ao reclamante impugnar aquele julgado por meio da via cabível. Nesse sentido, por exemplo, a Reclamação 6.135-AgR/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, cuja ementa foi assim redigida:

“CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. ALEGADA VIOLAÇÃO DA AUTORIDADE DE ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL SUMULADA. SÚMULA DA JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO CABIMENTO. DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO À RECLAMAÇÃO (ART. 161, PAR. ÚN., DO RISTF). AGRAVO REGIMENTAL. A reclamação constitucional (art. 102, I, l da Constituição) não é meio de uniformização de jurisprudência. Tampouco serve como sucedâneo de recurso ou medida judicial eventualmente cabíveis para reformar decisão judicial. Não cabe reclamação constitucional por alegada violação de entendimento jurisprudencial, independentemente de ele estar consolidado na Súmula da Jurisprudência Dominante do Supremo Tribunal Federal ('Súmula Tradicional'). Hipótese na qual a orientação sumulada tida por ofendida não era vinculante, nos termos do art. 103-A, § 3º da Constituição. Agravo regimental conhecido, mas ao qual se nega provimento” (grifos meus).

E, ainda, a Reclamação 2.665-AgR/MT, de relatoria do Ministro Marco Aurélio:

“RECLAMAÇÃO - OBJETO. A reclamação pressupõe a usurpação da competência ou o desrespeito a decisão da Corte, não sendo meio hábil a alcançar-se a uniformização da jurisprudência”.

Destaco, por fim, que nem há falar de conhecimento da reclamação como habeas corpus originário, uma vez que a ação volta-se contra decisão de Tribunal de Justiça estadual. Como se sabe, nos termos do art. 102, I, i, da Constituição Federal, a competência desta Corte para processar e julgar o habeas corpus pressupõe que o ato atacado seja proveniente de Tribunal Superior.

Isso posto, com base no art. 38 da Lei 8.038/1990 e no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento a esta reclamação. Prejudicado o exame da medida liminar.

Publique-se. Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.774 (651)ORIGEM : RR - 203009420095080009 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : REGINA TELES RABELO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 78

ADV.(A/S) : FERNANDO CONCEIÇÃO DO VALE CORRÊA JUNIOR

DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de fazer preservar a autoridade de decisão que, referendada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO), suspendeu, cautelarmente, qualquer interpretação do art. 114, I, da Constituição Federal (na redação dada pela EC nº 45/2004) “(...) que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’” (grifei).

A parte ora reclamante alega que o órgão judiciário reclamado (RO nº 0020300-94.2009-5.08.0009) - ao reconhecer-se competente para apreciar litígio alcançado pelos efeitos da providência cautelar emanada desta Suprema Corte - teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal em sede de fiscalização normativa abstrata (ADI 3.395/DF), comprometendo, desse modo, a integridade de tal ato decisório.

O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, em sucessivas decisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual, quando utilizada, como na espécie, com o objetivo de fazer prevalecer a autoridade decisória dos julgamentos emanados desta Corte, notadamente quando impregnados de eficácia vinculante, como sucede com aqueles que deferem provimentos cautelares em sede de fiscalização normativa abstrata (RTJ 169/383-384 - RTJ 183/1173-1174):

“O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE, DERIVADA DE DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO.

- O descumprimento, por quaisquer juízes ou Tribunais, de decisões proferidas com efeito vinculante, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual, a resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade, a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que emergem de seus atos decisórios. Precedente: Rcl 1.722/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO (Pleno).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe examinar, de outro lado, se terceiros - que não intervieram no

processo objetivo de controle normativo abstrato - dispõem, ou não, de legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o “imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte proferidas em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art. 28 da Lei nº 9.868/99 (Rcl 1.880-AgR/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece, a terceiros, qualidade para agir, em sede reclamatória, quando necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos julgamentos desta Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de controle normativo abstrato:

“(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE.

- Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele - particular ou não - que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias ao entendimento fixado, em caráter vinculante, pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos processos objetivos de controle normativo abstrato instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade. Precedente. (...).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Vê-se, portanto, que assiste, à parte ora reclamante, plena

legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo reclamatório.

Cumpre verificar, agora, se a situação exposta na presente reclamação pode traduzir, ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu, com eficácia vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata, não obstante o acórdão invocado como paradigma (ADI 3.395/DF) consubstancie decisão concessiva de provimento cautelar.

Ao proceder a tal indagação, devo registrar que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a Rcl 5.381/AM, Rel. Min. AYRES BRITTO, acolheu pretensão reclamatória idêntica à ora em exame:

“CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR NA ADI 3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA.

1. No julgamento da ADI 3.395-MC, este Supremo Tribunal suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da CF (na redação da EC 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.

2. Contratações temporárias que se deram com fundamento na Lei amazonense n° 2.607/00, que minudenciou o regime jurídico aplicável às partes figurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-administrativo entre contratante e contratados.

3. Procedência do pedido.4. Agravo regimental prejudicado.” (grifei)Impende destacar, ainda, que esse mesmo entendimento foi

reafirmado pelo Plenário desta Suprema Corte, em diversos julgamentos (Rcl 7.039-AgR/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 7.109-AgR/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO - Rcl 7.147-AgR/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA).

Impõe-se referir, por relevante, que tal orientação tem sido reiterada por eminentes Juízes desta Suprema Corte (Rcl 4.001/SE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 4.785-MC-AgR/SE, Rel. Min. GILMAR MENDES - Rcl 5.266/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI):

“RECLAMAÇÃO. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.

1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem natureza jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo, nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do Decreto n. 2.424/97.

2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico- -administrativa. Precedentes.

3. Reclamação julgada procedente.”(Rcl 4.762/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei)“AGRAVOS REGIMENTAIS EM RECLAMAÇÃO. ADI-MC 3.395/DF.

CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. 2. No julgamento da medida cautelar na ADI n° 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao regime jurídico-administrativo. 3. Não compete ao Tribunal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público. 4. Agravos regimentais desprovidos, à unanimidade, nos termos do voto do Relator.”

(Rcl 4.990-MC-AgR/PB, Rel. Min. GILMAR MENDES - grifei)Cabe assinalar, finalmente, que o Ministério Público Federal, ao

pronunciar-se em causas idênticas à que ora se examina (Rcl 9.369/PA, Rcl 11.361/MA, Rcl 11.397/SP, v.g., das quais sou Relator), tem-se manifestado pela procedência do pedido formulado pela parte reclamante, como se vê, p. ex., de parecer que, produzido na Rcl 7.777/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO, está assim ementado:

“RECLAMAÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA POR SERVIDOR PÚBLICO CONTRA O ESTADO DE MINAS GERAIS. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE NATUREZA JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. OFENSA À AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADI N.º 3.395/DF.

- Parecer pela procedência da reclamação.” (grifei)Sendo assim, pelas razões expostas, e considerando, ainda, os

precedentes firmados pelo Plenário desta Suprema Corte, julgo procedente a presente reclamação, determinando, em conseqüência, a remessa dos autos concernentes à RT nº 0020300-94.2009-5.08.0009, ora em curso perante o Juízo da 9ª Vara do Trabalho de Belém/PA, para o E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para efeito de oportuna distribuição dos referidos autos a uma das Varas competentes daquela unidade da Federação, restando prejudicado, desse modo, o exame do pedido de medida liminar.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Tribunal Superior do Trabalho (RR nº 0020300-94.2009- -5.08.0009), ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (RO nº 0020300-94.2009-5.08.0009) e ao Juízo da Vara do Trabalho de Belém/PA (RT nº 0020300-94.2009-5.08.0009).

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.785 (652)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOINTDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO FERRARI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NELSON CÂMARAINTDO.(A/S) : FEPASA - FERROVIA PAULISTA S/A

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 79

DECISÃORECLAMAÇÃO – RELEVÂNCIA DEMONSTRADA – EXECUÇÃO –

EMBARGOS – ARTIGO 1º-B DA LEI Nº 9.494/97 – LIMINAR DEFERIDA NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE Nº 11-8/DF – DESRESPEITO – MEDIDA ACAUTELADORA IMPLEMENTADA.

1. A Assessoria prestou as seguintes informações:A reclamante pretende ver fulminado o acórdão proferido no Recurso

Ordinário nº 02539-1996-03702-00-0, julgado em 24 de abril de 2011, por meio do qual a Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região não conheceu dos embargos à execução propostos pela União, considerada a intempestividade assentada. O motivo declinado nos pronunciamentos seria a aplicação do artigo 884, cabeça, da Consolidação das Leis do Trabalho, que fixa em 5 dias o prazo para a apresentação de embargos à execução, com o afastamento, por inconstitucionalidade, do artigo 1º-B da Lei nº 9.494/1997, acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, mediante o qual alterado o referido prazo para trinta dias. A União protocolou os embargos de declaração os quais foram rejeitados. Em 6 de outubro de 2011 interpôs recurso de revista não admitido, daí o agravo de instrumento interposto em 9 de janeiro de 2012, pendente de apreciação.

Alega que o pronunciamento ofende a autoridade do Supremo considerado o acórdão na Medida Cautelar na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 11-8/DF, da relatoria do Ministro Cezar Peluso, publicado no Diário da Justiça de 29 de junho de 2007, mediante o qual o Tribunal, acionando o artigo 21 da Lei nº 9.868/1999, deferiu a liminar para suspender o curso dos processos em que se discute a constitucionalidade do artigo 1º-B da Lei nº 9.494/1997, acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001. Menciona como precedente a decisão formalizada na Medida Cautelar na Reclamação nº 11.811/PR, veiculado no Diário da Justiça eletrônico de 6 de junho de 2011, da relatoria do Ministro Ayres Britto. Requer a concessão de medida acauteladora para suspender o acórdão impugnado e, alfim, a respectiva cassação e o processamento dos embargos à execução.

Acompanham a inicial os documentos eletronicamente juntados.O processo veio concluso para o exame da medida acauteladora.Anoto ter sido renovada a liminar deferida na Ação Declaratória de

Constitucionalidade nº 11-8/DF, pendente de julgamento definitivo, ante questão de ordem examinada na Sessão Plenária de 26 de agosto de 2009.

2. O ato atacado data de 25 de abril de 2011. Observa-se que, em 28 de março de 2007, o Tribunal implementou medida acauteladora, na Ação Declaratória de Constitucionalidade 11-8/DF, “para suspender os processos em que se discute a constitucionalidade do art. 1º-B da Medida Provisória nº 2.180-35 (art. 21, caput, da Lei nº 9.868/99)”. Daí ter-se como relevante o pedido formulado pela União. Mesmo havendo o Tribunal concedido a liminar nos termos em que o fez, deu-se sequência ao processo, afastando-se a incidência do citado artigo 1º-B da Lei nº 9.494/97 ante a óptica da inconstitucionalidade.

3. Defiro a medida acauteladora para suspender os efeitos do acórdão proferido no Recurso Ordinário nº TRT-02539-1996-03702-00-0, atualmente em curso no Tribunal Superior do Trabalho.

4. Deem ciência.5. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.6. Publiquem.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 13.797 (653)ORIGEM : AIRR - 9244420105140002 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : PEDRO FOGAÇAINTDO.(A/S) : ROCHA SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA

DESPACHO: A presente reclamação não foi instruída com documentos indispensáveis ao julgamento do pedido.

Nos termos do art. 284, caput e parágrafo único, do CPC, junte o reclamante cópia do inteiro teor da ação trabalhista a que se refere o acórdão reclamado, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial.

Publique-se. Int.Brasília, 14 de maio de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 13.801 (654)ORIGEM : RCL - 13801 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI

ADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHORECLDO.(A/S) : COLÉGIO RECURSAL DA 47ª CIRCUNSCRIÇÃO

JUDICIÁRIA DA COMARCA DE TAUBATÉINTDO.(A/S) : ITA BANHARA MAINARDES PINTOADV.(A/S) : THAIS VILLELA VILLAS BOAS

DESPACHORECLAMAÇÃO – CONTRADITÓRIO – INFORMAÇÕES – MEDIDA

LIMINAR – EXAME POSTERGADO.1. Solicitem informações à autoridade reclamada. Com o

recebimento, apreciarei o pedido de concessão de medida acauteladora formulado na inicial.

2. Publiquem.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.104 (655)ORIGEM : MS - 17313 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : FRANCISCO MONTEIRO MARCOLINOADV.(A/S) : EVANDRO RUI DA SILVA COELHORECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO ORDINÁRIO – PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº

134/2011 – ATO VINCULADO – AUTOTUTELA ADMINISTRATIVA – PRECEDENTE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. O recorrente insurge-se contra o acórdão mediante o qual o Superior Tribunal de Justiça proclamou a legitimidade da Portaria interministerial nº 134, de 15 de fevereiro de 2011, que instaurou procedimento de revisão de anistias concedidas com base na Portaria GM3 1.104/64. O Superior assentou a inexistência de violação a direito, porquanto o ato impugnado prevê a instauração de processo administrativo para que haja a cassação de anistia ou a suspensão dos pagamentos da reparação mensal. Considerou que tal prerrogativa insere-se no poder de autotutela da Administração Pública. Afastou a prescrição prevista no artigo 54 da Lei nº 9.784/99, pois, consoante o preceito, a verificação de má-fé, em casos particulares, obsta o curso do prazo. Ante essas premissas, indeferiu a segurança.

O impetrante reitera as razões expendidas no Mandado de Segurança nº 17.313/DF, formalizado no Superior Tribunal de Justiça, mediante o qual se declarou anistiado por intermédio de portaria formalizada pelo Ministro de Estado da Justiça. Alega ter havido a instauração de procedimento de revisão das anistias concedidas com fundamento na Portaria nº 1.104-GM3/1964, da Força Aérea Brasileira, por decisão conjunta do referido Ministro e do Advogado-Geral da União substituto.

Consoante assevera, a revisão que se pretende esbarra no caráter político do ato mediante o qual se reconheceu a condição de anistiado e implica ofensa ao princípio da segurança jurídica. Argui a ilegitimidade do Advogado-Geral da União para subscrever o ato impugnado, porquanto a atribuição de opinar sobre anistia seria privativa da Comissão instituída com tal finalidade, como previsto no artigo 3º, § 2º, da Lei nº 10.559/2002. Postula, alfim, seja assentada a impossibilidade de instauração do mencionado procedimento administrativo.

Em contrarrazões, a União alega a adequação do Verbete nº 266 da Súmula do Supremo. Aponta a inexistência de ofensa a direito individual. Evocando o § 2º do artigo 54 da Lei nº 9.784/99, argumenta que a “Nota nº AGU/JD-1/2006”, de 7 de fevereiro de 2006, representou medida de impugnação à validade das portarias, em razão da qual estaria obstada a decadência. Afirma que o Tribunal de Contas da União, por meio do Acórdão nº 1.967/2010, proclamou a própria competência para apreciar a legalidade das concessões de anistia, nos termos do inciso III do artigo 71 da Carta Federal, de modo que o ato complexo somente poderá tornar-se imutável após a confirmação pelo citado Órgão. Cogita da má-fé dos beneficiados, o que impediria a consumação da decadência. Por fim, menciona o artigo 94, parágrafo único, do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça, que afasta a decadência de atos administrativos dos quais resulte afronta direta à Carta Federal. Alude ao teor dos Verbetes nº 346 e 473 da Súmula do Supremo, no que permitem o exercício da autotutela administrativa. Requer a manutenção da decisão recorrida.

O Ministério Público Federal opina pelo desprovimento do recurso.2. Na sessão de 13 de março de 2012, a Primeira Turma do Supremo

apreciou a matéria no julgamento do Recurso Ordinário em Mandado de Segurança nº 31.042, de minha relatoria. Na ocasião, fiz ver:

A alegação de “ilegitimidade” – em termos técnicos, de incompetência – do Advogado-Geral da União substituto para subscrever a Portaria interministerial nº 134/2011 revela-se insubsistente. Como se sabe, uma das modalidades de convalidação do ato administrativo é a ratificação pela autoridade competente para praticá-lo. Sendo conjunta a assinatura – figuram como autores tanto o Advogado-Geral da União quanto o Ministro da Justiça –, nenhuma questão remanesce no tocante à validade ou à eficácia do ato,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 80

porquanto inequívoca a competência deste último para instaurar o procedimento de revisão de atos administrativos que formalizou anteriormente.

De todo modo, a afirmação de que somente a Comissão de Anistia instituída pela Lei nº 10.522/2002 poderia prestar assessoria ao Ministro não se coaduna com o disposto no artigo 131 da Carta Federal, que revela caber à Advocacia-Geral da União prestar o assessoramento jurídico do Poder Executivo. Se a lei tivesse afastado tal atribuição do Órgão – e não o fez –, incorreria em inconstitucionalidade material. Então, quer porque o Ministro da Justiça é a autoridade competente para rever os próprios atos por razões de ilegalidade, quer porque a advocacia pública federal exerce, ante mandamento constitucional, a função de controle interno de legalidade, descabe a glosa do ato administrativo. Logo, o assessoramento desempenhado pela Comissão de Anistia, à luz do artigo 12 da Lei nº 10.559/2002, não afasta aquele concernente à advocacia pública.

Também não merece acolhida a argumentação de que a concessão de anistia seja ato político e, por isso, insuscetível de qualquer análise de legalidade após a concessão. A par de, cada vez mais, os denominados “atos políticos”, praticados com margem de discricionariedade amplíssima, encontrarem limites nas regras e nos princípios do ordenamento jurídico, no caso, não se trata de ato político, mas administrativo, de natureza evidentemente vinculada. O deferimento está condicionado à demonstração de ocorrência de uma (ou mais) das situações previstas no artigo 2º, incisos I a XVII, da Lei nº 10.559/2002 – reprodução do que estabelecido no artigo 8º, cabeça e parágrafos, das disposições transitórias da Carta de 1988. Ao contrário do que defende o recorrente, inexiste a imunidade dos atos de concessão de anistia política. No Estado de Direito, não há espaços isolados da normatividade constitucional.

Assim, observado o prazo decadencial estampado no artigo 54 da Lei nº 9.784/99 – Lei do Processo Administrativo Federal –, sempre caberá a revisão do ato administrativo pelo órgão, quando alicerçada em razões de legalidade. Se presente a má-fé do beneficiário, a legislação permite a cassação do ato em prazo superior ao quinquênio legal. O elemento subjetivo, evidentemente, será apreciado na situação concreta, quando instaurado o devido procedimento administrativo. Nesses termos, não há óbice, na ordem jurídica, para chegar-se à revisão. Cuida-se de manifestação do poder de autotutela da Administração Pública, prerrogativa que lhe é reconhecida nos Verbetes nº 346 e 473 da Súmula do Supremo.

Atentem, no mais, para o fato de a Portaria interministerial nº 134/2011 ter criado tão somente um grupo de trabalho, atribuindo-lhe a missão de analisar a legalidade das concessões de anistia. Convém transcrever o disposto no respectivo artigo 7º:

Art. 7º Fica delegado ao Grupo de Trabalho Interministerial a competência para deflagração de todos os procedimentos contraditórios, a expedição de notificação para apresentação de defesa, análise e pronunciamento de mérito após as manifestações dos interessados bem como responder por quaisquer questionamentos judiciais e/ou administrativos relativos a este ato e seu anexo.

A cassação do ato de concessão individual, segundo a norma, dependerá da instauração de procedimento próprio, no qual serão assegurados a ampla defesa e o contraditório. O simples temor de ser afetado não justifica a providência requerida, no sentido de obstar a atividade de controle interno de legalidade da Administração Pública. Caso iniciado processo em relação à situação individual do recorrente, considerada outra causa de pedir, nada impede o acesso ao Poder Judiciário.

Ante o quadro, nego provimento ao recurso.O voto foi acompanhado à unanimidade pelos Ministros integrantes

do órgão fracionário. A pretensão ora veiculada, idêntica à apreciada pelo Supremo, revela-se manifestamente improcedente.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao recurso, fazendo-o com fundamento no artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo.

Brasília, 14 de maio de 2012.Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.258 (656)ORIGEM : MS - 16925 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MARIA DAS GRACAS FARIAS BORGESADV.(A/S) : ANDRÉ FRANCISCO NEVES SILVA DA CUNHARECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO ORDINÁRIO – PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº

134/2011 – ATO VINCULADO – AUTOTUTELA ADMINISTRATIVA – PRECEDENTE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. As recorrentes insurgem-se contra o acórdão mediante o qual o Superior Tribunal de Justiça proclamou a legitimidade da Portaria interministerial nº 134, de 15 de fevereiro de 2011, que instaurou procedimento de revisão de anistias concedidas com base na Portaria GM3 1.104/64. O Superior assentou a inexistência de violação a direito, porquanto o ato impugnado prevê a instauração de processo administrativo para que

haja a cassação de anistia ou a suspensão dos pagamentos da reparação mensal. Considerou que tal prerrogativa insere-se no poder de autotutela da Administração Pública. Afastou a prescrição prevista no artigo 54 da Lei nº 9.784/99, pois, consoante o preceito, a verificação de má-fé, em casos particulares, obsta o curso do prazo. Ante essas premissas, indeferiu a segurança.

Segundo narram as impetrantes, são viúvas, respectivamente, de João Maria Caldas de Queiroz e Paulo da Silva Santos, declarados anistiados por intermédio de portaria formalizada pelo Ministro de Estado da Justiça. Alegam ter havido a instauração de procedimento de revisão das anistias concedidas com fundamento na Portaria nº 1.104-GM3/1964, da Força Aérea Brasileira, por decisão conjunta do referido Ministro e do Advogado-Geral da União substituto.

Consoante asseveram, buscou-se atacar a Portaria interministerial nº 430, de 7 de abril de 2011, que determinou a composição do Grupo de Trabalho de Revisão. Arguem a ilegitimidade dos membros da Advocacia Geral da União para subscrever o ato de reexame, porquanto a atribuição de opinar sobre anistia seria privativa da Comissão instituída com tal finalidade, como previsto no artigo 3º, § 2º, da Lei nº 10.559/2002. Aludem à ofensa ao princípio da segurança jurídica ante o caráter político do ato de reconhecimento da condição de anistiados. Postulam, alfim, seja assentada a impossibilidade de instauração do mencionado procedimento administrativo.

Em contrarrazões, a União alega a adequação do Verbete nº 266 da Súmula do Supremo. Aponta a inexistência de ofensa a direito individual. Evocando o § 2º do artigo 54 da Lei nº 9.784/99, argumenta que a “Nota nº AGU/JD-1/2006”, de 7 de fevereiro de 2006, representou medida de impugnação à validade das portarias, em razão da qual estaria obstada a decadência. Afirma que o Tribunal de Contas da União, por meio do Acórdão nº 1.967/2010, proclamou a própria competência para apreciar a legalidade das concessões de anistia, nos termos do inciso III do artigo 71 da Carta Federal, de modo que o ato complexo somente poderá tornar-se imutável após a confirmação pelo citado Órgão. Cogita da má-fé dos beneficiados, o que impediria a consumação da decadência. Por fim, menciona o artigo 94, parágrafo único, do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça, que afasta a decadência de atos administrativos dos quais resulte afronta direta à Carta Federal. Alude ao teor dos Verbetes nº 346 e 473 da Súmula do Supremo, no que permitem o exercício da autotutela administrativa. Requer a manutenção da decisão recorrida.

O Ministério Público Federal opina pelo desprovimento do recurso.2. Na sessão de 13 de março de 2012, a Primeira Turma do Supremo

apreciou a matéria no julgamento do Recurso Ordinário em Mandado de Segurança nº 31.042, de minha relatoria. Na ocasião, fiz ver:

A alegação de “ilegitimidade” – em termos técnicos, de incompetência – do Advogado-Geral da União substituto para subscrever a Portaria interministerial nº 134/2011 revela-se insubsistente. Como se sabe, uma das modalidades de convalidação do ato administrativo é a ratificação pela autoridade competente para praticá-lo. Sendo conjunta a assinatura – figuram como autores tanto o Advogado-Geral da União quanto o Ministro da Justiça –, nenhuma questão remanesce no tocante à validade ou à eficácia do ato, porquanto inequívoca a competência deste último para instaurar o procedimento de revisão de atos administrativos que formalizou anteriormente.

De todo modo, a afirmação de que somente a Comissão de Anistia instituída pela Lei nº 10.522/2002 poderia prestar assessoria ao Ministro não se coaduna com o disposto no artigo 131 da Carta Federal, que revela caber à Advocacia-Geral da União prestar o assessoramento jurídico do Poder Executivo. Se a lei tivesse afastado tal atribuição do Órgão – e não o fez –, incorreria em inconstitucionalidade material. Então, quer porque o Ministro da Justiça é a autoridade competente para rever os próprios atos por razões de ilegalidade, quer porque a advocacia pública federal exerce, ante mandamento constitucional, a função de controle interno de legalidade, descabe a glosa do ato administrativo. Logo, o assessoramento desempenhado pela Comissão de Anistia, à luz do artigo 12 da Lei nº 10.559/2002, não afasta aquele concernente à advocacia pública.

Também não merece acolhida a argumentação de que a concessão de anistia seja ato político e, por isso, insuscetível de qualquer análise de legalidade após a concessão. A par de, cada vez mais, os denominados “atos políticos”, praticados com margem de discricionariedade amplíssima, encontrarem limites nas regras e nos princípios do ordenamento jurídico, no caso, não se trata de ato político, mas administrativo, de natureza evidentemente vinculada. O deferimento está condicionado à demonstração de ocorrência de uma (ou mais) das situações previstas no artigo 2º, incisos I a XVII, da Lei nº 10.559/2002 – reprodução do que estabelecido no artigo 8º, cabeça e parágrafos, das disposições transitórias da Carta de 1988. Ao contrário do que defende o recorrente, inexiste a imunidade dos atos de concessão de anistia política. No Estado de Direito, não há espaços isolados da normatividade constitucional.

Assim, observado o prazo decadencial estampado no artigo 54 da Lei nº 9.784/99 – Lei do Processo Administrativo Federal –, sempre caberá a revisão do ato administrativo pelo órgão, quando alicerçada em razões de legalidade. Se presente a má-fé do beneficiário, a legislação permite a cassação do ato em prazo superior ao quinquênio legal. O elemento subjetivo, evidentemente, será apreciado na situação concreta, quando instaurado o devido procedimento administrativo. Nesses termos, não há óbice, na ordem

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 81

jurídica, para chegar-se à revisão. Cuida-se de manifestação do poder de autotutela da Administração Pública, prerrogativa que lhe é reconhecida nos Verbetes nº 346 e 473 da Súmula do Supremo.

Atentem, no mais, para o fato de a Portaria interministerial nº 134/2011 ter criado tão somente um grupo de trabalho, atribuindo-lhe a missão de analisar a legalidade das concessões de anistia. Convém transcrever o disposto no respectivo artigo 7º:

Art. 7º Fica delegado ao Grupo de Trabalho Interministerial a competência para deflagração de todos os procedimentos contraditórios, a expedição de notificação para apresentação de defesa, análise e pronunciamento de mérito após as manifestações dos interessados bem como responder por quaisquer questionamentos judiciais e/ou administrativos relativos a este ato e seu anexo.

A cassação do ato de concessão individual, segundo a norma, dependerá da instauração de procedimento próprio, no qual serão assegurados a ampla defesa e o contraditório. O simples temor de ser afetado não justifica a providência requerida, no sentido de obstar a atividade de controle interno de legalidade da Administração Pública. Caso iniciado processo em relação à situação individual do recorrente, considerada outra causa de pedir, nada impede o acesso ao Poder Judiciário.

Ante o quadro, nego provimento ao recurso.O voto foi acompanhado à unanimidade pelos Ministros integrantes

do órgão fracionário. A pretensão ora veiculada, idêntica à apreciada pelo Supremo, revela-se manifestamente improcedente.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao recurso, fazendo-o com fundamento no artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo.

Brasília, 15 de maio de 2012.Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSOS

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.960 (657)ORIGEM : AC - 10026060210320005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PAULO ALBERTO RISSO DE SOUZAADV.(A/S) : PEDRO AUGUSTO DE ARAÚJO FREITASAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: Reconsidero a decisão proferida a fls. 691/692, ficando prejudicado, em conseqüência, o exame do recurso de agravo interposto a fls. 696/707.

Após, voltem-me os autos conclusos.Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.982 (658)ORIGEM : AI - 595666 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESPÓLIO DE MARIA SAMPAIO FRANCOADV.(A/S) : SÍLVIO VALENTIM VALENTE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : SEBASTIAO BOTTO DE BARROS TOJAL E

OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que conheceu do recurso extraordinário e deu-lhe provimento, nos seguintes termos:

“Preliminarmente, afasto o sobrestamento de fl. 227 e passo a examinar o recurso extraordinário.

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu que o pagamento de precatório complementar dispensa nova citação da Fazenda Pública.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, que a dispensa da citação do recorrente para pagamento de eventual complemento ofendeu o princípio do contraditório e da ampla defesa.

A pretensão recursal merece acolhida. É que esta Corte tem consignado o entendimento no sentido de que os pagamentos, na hipótese de complementação de débitos da Fazenda Pública Federal, Estadual ou Municipal, decorrentes de decisões judiciais, deverão ser objeto de novo precatório, com a devida citação da Fazenda Pública, nos termos do art. 100 da CF/88. Nesse sentido, transcrevo ementas de julgados de ambas as Turmas desta Corte:

'EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. CÁLCULO COMPLEMENTAR.

Indispensabilidade de expedição de precatório, a ser processado na forma prevista no art. 100 e parágrafos, da Constituição, não havendo cabimento para notificação, ao Poder Público, no sentido de que promova a

complementação do pagamento em prazo assinado pelo Juiz.Recurso extraordinário conhecido e provido'(RE 168.019/SP, Rel.

Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma).'AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

DESAPROPRIAÇÃO. IMISSÃO NA POSSE. DEPÓSITO PRÉVIO. VALOR INSUFICIENTE. DIFERENÇA. PRECATÓRIO.

Verificada a insuficiência do depósito prévio na desapropriação por utilidade pública, a diferença do valor depositado para imissão na posse deve ser feito por meio de precatório, na forma do artigo 100 da CB/88.

Agravo regimental a que se nega provimento' (RE 598.678-AgR/MG, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma).

Indico, ainda, as seguintes decisões: ADI 2.924/SP e AI 492.810-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; RE 543.604-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 495.536-ED/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 496.905/CE e AI 534.539-AgR/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 488.047-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau; AI 449.596/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; RE 553.772-AgR/SP, de minha relatoria.

Isso posto, conheço do recurso extraordinário e dou-lhe provimento (CPC, art. 557, § 1º-A), para que a apuração dos valores complementares seja realizada com nova citação da Fazenda Pública e que seu eventual pagamento seja efetuado mediante a expedição de novo precatório” (fls. 230-231).

O agravante sustenta, em suma, que eventual ofensa à Constituição teria surgido no acórdão proferido pelo Tribunal de origem e não na decisão do Superior Tribunal de Justiça. Assim, alega que houve preclusão da matéria constitucional suscitada ante a ausência de interposição de recurso extraordinário contra o acórdão proferido pela instância a quo.

Bem reexaminados os autos, verifico que assiste razão ao agravante. Com efeito, observo que questão posta nos autos – necessidade de

expedição de novo precatório e de nova citação da Fazenda Pública para o pagamento de complementação de seus débitos – foi tratada no acórdão proferido pelo Tribunal de origem, conforme se depreende do seguinte trecho:

“A complementação do valor do depósito insuficiente deve ser solicitada ao Presidente do Tribunal, mediante a expedição do ofício requisitório, ante a insuficiência do depósito. Não se instaura um novo procedimento executório para expedição de novo precatório, a exigir a citação da autarquia” (fls. 24-25).

Nesse contexto, a jurisprudência desta Corte é no sentido de que o acórdão do Superior Tribunal de Justiça somente legitimará o uso da via recursal extraordinária se a questão constitucional nele versada for diversa daquela decidida pela instância ordinária. Assim, a matéria constitucional impugnável via RE deve ter surgido, originariamente, no julgamento do recurso especial, o que não é o caso dos autos. Nesse sentido, cito o RE 365.989-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, de cuja ementa destaco:

“(...)O acórdão do Superior Tribunal de Justiça somente legitimará o uso

da via recursal extraordinária, se, nele, se desenhar, originariamente, a questão de direito constitucional. Surgindo esta, contudo, em sede jurisdicional inferior, a impugnação, por meio do recurso extraordinário, deverá ter por objeto a decisão emanada do Tribunal de segundo grau, pois terá sido este, e não o Superior Tribunal de Justiça, o órgão judiciário responsável pela resolução ‘incidenter tantum’ da controvérsia de constitucionalidade. Precedentes”.

No mesmo sentido: ARE 644.906-AgR/DF, de minha relatoria; RE 642.176-AgR/BA, Rel. Min. Ayres Britto; AI 833.714-AgR/SE, Rel. Min. Dias Toffoli; AI 641.299-AgR/PR, Rel. Min. Eros Grau; RE 411.594-AgR/PR, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, reconsidero a decisão de fls. 230-231 e nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.841 (659)ORIGEM : AC - 5870815900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : DIONE GRAEL TORRETTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DARCY ROSA CORTESE JULIÃO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravos regimentais contra decisão do Ministro AYRES BRITTO do teor seguinte:

“DECISÃO : vistos, etc. Trata-se de processo em que foi deferido pedido de reajuste na

complementação de aposentadoria de servidores aposentados e/ou pensionistas da FEPASA, determinando-se que o cálculo seja feito em observância ao piso salarial da categoria, no valor de 2,5 (dois e meio) salários mínimos, conforme disposto em contrato coletivo de trabalho e na Lei 9.343/1996.

2. A parte recorrente alega ofensa ao inciso IV do art. 7º e ao inciso XIII do art. 37 da Magna Carta de 1988.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 82

3. Muito bem. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 565.714, da relatoria da ministra Cármen Lúcia, reconheceu a proibição constitucional de utilização do salário mínimo como base de cálculo para qualquer vantagem de servidor público ou de empregado. Mais: decidiu que a base de cálculo existente era de ser mantida até que nova legislação a alterasse. Nessa mesma assentada, editou ainda a Súmula Vinculante 4, cuja dicção é a seguinte:

Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.

4. Avanço para anotar que a matéria foi novamente apreciada no julgamento da ADPF 151-MC, redator para o acórdão o ministro Gilmar Mendes (Informativo 614/STF). Na oportunidade, a solução adotada pelo Plenário foi a seguinte: o valor do adicional em causa seria calculado de acordo com o salário mínimo vigente na data do trânsito em julgado da decisão. Uma vez apurado o respectivo valor nominal, a vantagem pecuniária ficaria congelada (ou seja, desvinculada da variação do salário mínimo), até que lei posterior estabelecesse nova base de cálculo. Assim decidiu este nosso Tribunal por entender estar a solução mais afinada com a Súmula Vinculante 4: ao mesmo tempo que o Poder Judiciário deixou de fixar base de cálculo diferente do salário mínimo, não permitiu que a indexação vedada pelo Texto Magno se perpetuasse. No mesmo sentido, confiram-se as Rcls 11.286-MC, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa; e 11.289, da relatoria do ministro Gilmar Mendes.

5. Com essas considerações, dou parcial provimento ao recurso (com base no caput do art. 557 do CPC e no § 1º do art. 21 do RI/STF). O que faço para determinar o congelamento da base de cálculo em questão (2,5 salários mínimos), para que a complementação de aposentadoria seja calculada de acordo com o valor do salário mínimo vigente na data do trânsito em julgado desta decisão. Valor esse que passará a ser corrigido segundo os índices de reajustes de salários, até a edição de lei que fixe nova base de cálculo.

Publique-se.” (fls. 178-179).As partes recorrentes pedem seja reconsiderada a decisão agravada,

pelas razões expostas às fls. 182-190 e 204-208, com o consequente provimento do recurso.

2.Esta Corte, no julgamento do RE nº 483.994-AgR-QO (Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJE de 20.11.2008), decidiu estender a todos os agravos regimentais e embargos de declaração anteriores a 20.8.2008, interpostos de decisões monocráticas proferidas em processos cujo tema foi reconhecido como de repercussão geral, a seguinte solução: reconsiderar a decisão agravada e determinar a devolução dos autos ao Tribunal de origem, ficando prejudicado o agravo regimental ou os embargos de declaração.

No caso, trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral foi reconhecida na análise do RE nº 603.451-RG-SP (Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 23.4.2010).

3.Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada e, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC, ficando prejudicados os agravos regimentais.

Publique-se. Int..Brasília, 07 de maio de 2012.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.756 (660)ORIGEM : AMS - 10024095356762001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : DANIEL COSTA BOSCHIADV.(A/S) : IZABELA CRISTINA DE CASTRO MEDEIROS COELHOAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL DA CONTROVÉRSIA RECONHECIDA. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. ATO JUDICIAL PREVISTO NO CPC, ARTIGO 543-B E PARÁGRAFOS, CONTRA O QUAL NÃO CABE RECURSO.

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que determinou a devolução dos autos ao Tribunal de origem porque reconhecida a repercussão geral da controvérsia objeto dos presentes autos.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar as questões de ordem nos autos do AI nº 715.410, Relatora a Ministra Ellen Gracie e do RE nº 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, Dje de 04.09.2008, decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, ocorrerá a devolução dos recursos extraordinários aos Tribunais de origem, inclusive daqueles interpostos em data anterior a 03.05.2007, e dos respectivos agravos de instrumento, para os fins previstos no artigo 543-B, § 3º, do CPC:

“Art. 543-B. Quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a análise da repercussão geral será processada nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, observado o disposto neste artigo.

(...)§ 3º Julgado o mérito do recurso extraordinário, os recursos

sobrestados serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se”.

Esse ato judicial, previsto no artigo 543-B, § 3º, do CPC, constitui mero procedimento, sem cunho decisório, contra o qual não cabe recurso. Destarte, além da ausência de previsão legal nesse sentido, o mesmo não se enquadra nas hipóteses de ato decisório ou sentencial, previstas no artigo 162, §§ 1º e 2º do CPC, verbis:

“Art. 162 - Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

§ 1º Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei.

§ 2º - Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente”.

O Pleno deste Tribunal, na questão de ordem no RE n.º 579.431, Relator o Ministro Marco Aurélio, decidiu, verbis:

“QUESTÃO DE ORDEM. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCEDIMENTOS DE IMPLANTAÇÃO DO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL. QUESTÃO CONSTITUCIONAL OBJETO DE JUPRISPRUDÊNCIA DOMINANTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PLENA APLICABILIDADE DAS REGRAS PREVISTAS NOS ARTS. 543-A E 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ATRIBUIÇÃO, PELO PLENÁRIO, DOS EFEITOS DA REPERCUSSÃO GERAL ÀS MATÉRIAS JÁ PACIFICADAS NA CORTE. CONSEQÜENTE INCIDÊNCIA, NAS INSTÂNCIAS INFERIORES, DAS REGRAS DO NOVO REGIME, ESPECIALMENTE AS PREVISTAS NO ART. 543-B, § 3º, DO CPC (DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE OU RETRATAÇÃO DA DECISÃO IMPUGNADA). RECONHECIMENTO DA REPERCUSSÃO GERAL DO TEMA RELATIVO AOS JUROS DE MORA NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A DATA DA CONTA DE LIQUIDAÇÃO E DA EXPEDIÇÃO DO REQUISITÓRIO, DADA A SUA EVIDENTE RELEVÂNCIA. ASSUNTO QUE EXIGIRÁ MAIOR ANÁLISE QUANDO DE SEU JULGAMENTO NO PLENÁRIO. DISTRIBUIÇÃO NORMAL DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, PARA FUTURA DECISÃO DE MÉRITO.

1. Aplica-se, plenamente, o regime da repercussão geral às questões constitucionais já decididas pelo Supremo Tribunal Federal, cujos julgados sucessivos ensejaram a formação de súmula ou de jurisprudência dominante.

2. Há, nessas hipóteses, necessidade de pronunciamento expresso do Plenário desta Corte sobre a incidência dos efeitos da repercussão geral reconhecida para que, nas instâncias de origem, possam ser aplicadas as regras do novo regime, em especial, para fins de retratação ou declaração de prejudicialidade dos recursos sobre o mesmo tema (CPC, art. 543-B, § 3º).

3. Fica, nesse sentido, aprovada a proposta de adoção de procedimento específico que autorize a Presidência da Corte a trazer ao Plenário, antes da distribuição do RE, questão de ordem na qual poderá ser reconhecida a repercussão geral da matéria tratada, caso atendidos os pressupostos de relevância. Em seguida, o Tribunal poderá, quanto ao mérito, (a) manifestar-se pela subsistência do entendimento já consolidado ou (b) deliberar pela renovação da discussão do tema.

Na primeira hipótese, fica a Presidência autorizada a negar distribuição e a devolver à origem todos os feitos idênticos que chegarem ao STF, para a adoção, pelos órgãos judiciários a quo, dos procedimentos previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

Na segunda situação, o feito deverá ser encaminhado à normal distribuição para que, futuramente, tenha o seu mérito submetido ao crivo do Plenário.

4. (...)5. Questão de ordem resolvida com a definição do procedimento,

acima especificado, a ser adotado pelo Tribunal para o exame da repercussão geral nos casos em que já existente jurisprudência firmada na Corte. Deliberada, ainda, o envio dos autos do presente recurso extraordinário à distribuição normal, para posterior enfrentamento de seu mérito”.

Outrossim, não há falar em prejuízo ou lesividade porquanto, reconhecida a repercussão geral da matéria e, nos termos do art. 543-B (e parágrafos) do CPC e do art. 328-A do RISTF, o STF julgará o mérito do recurso extraordinário representativo da controvérsia, cujo entendimento se aplicará a todos os processos sobrestados com idêntica matéria.

Além disso, a devolução dos autos ao tribunal de origem não impede que as razões da parte sejam conhecidas por esta Corte no julgamento do paradigma, com a apresentação de memoriais e eventual intervenção como amicus curiae (CPC, Art. 543-A, §6º).

Confiram-se, a título de exemplo, alguns precedentes desta Corte:“ATO DO RELATOR QUE, ADMITINDO O RECURSO

EXTRAORDINÁRIO, DETERMINA A DEVOLUÇÃO DOS AUTOS RESPECTIVOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM PARA QUE, NESTE, SEJA OBSERVADO O QUE DISPÕE O ART. 543-B do CPC – ATO JUDICIAL QUE NÃO POSSUI CONTEÚDO DECISÓRIO NEM SE REVESTE DE LESIVIDADE – IRRECORRIBILIDADE – CONSEQÜENTE NÃO-CONHECIMENTO DO PRIMEIRO RECURSO DE AGRAVO - INCONFORMISMO DA PARTE INTERESSADA QUE DEDUZIU NOVO RECURSO DE AGRAVO (AGRAVO INTERNO), DESTA VEZ CONTRA A DECISÃO QUE NÃO CONHECEU DO PRIMEIRO RECURSO DE AGRAVO – IMPROVIMENTO DESSE NOVO RECURSO, COM DETERMINAÇÃO DE DEVOLUÇÃO IMEDIATA DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 83

INDEPENDENTEMENTE DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO REFERENTE AO PRESENTE JULGAMENTO” (AI n.º 503.064-AgR-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 26.3.2010).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. OBSERVÂNCIA DO ART. 543-B DO CPC. ATO JUDICIAL SEM CUNHO DECISÓRIO. IRRECORRIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I – A jurisprudência desta Corte consolidou-se no sentido de que é incabível recurso contra decisão que determina a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, haja vista não possuir conteúdo decisório nem se revestir de lesividade. Precedentes. II – Agravo regimental improvido” (AI 811626-AgR-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 03.03.2011).

“1. RECURSO. Embargos de declaração. Caráter infringente. Embargos recebidos como agravo. Agravo Regimental. Inadmissibilidade. Interposição contra decisão que determina devolução dos autos ao Tribunal de origem. Aplicação do art. 543-B do CPC. Inexistência de lesividade. Agravo não conhecido. Da decisão que determina a devolução dos autos ao Tribunal de origem para os fins do art. 543-B do CPC, não se admite recurso. 2. RECURSO. Agravo Regimental. Jurisprudência assentada sobre a matéria. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc art.s 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a interposição de agravo, manifestamente inadmissível ou infundado, deve o Tribunal condenar o agravante a pagar multa ao agravado” (RE n.º 513.473-ED, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 18.12.2009 ).

Ressalte-se que, o tema objeto do precedente com respaldo no qual foi determinada a devolução destes autos ao Tribunal de origem (RE n.º 608.482/RN) é o mesmo discutido nas razões do apelo extremo. Esse fundamento não foi atacado pelo agravante nas razões do agravo regimental.

Ex positis, remetam-se os autos ao Tribunal de origem.Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.321 (661)ORIGEM : AC - 00094348020094047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SINTRAFESC- SINDICATO DOS TRABALHADORES NO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : KAZIA FERNANDES PALANOWSKIAGDO.(A/S) : INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E

ARTÍSTICO NACIONAL - IPHANPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Nada mais há a prover, eis que, em data anterior à formulação e à protocolização do pedido de fls. 239/240, o recurso de fls. 222/224 já havia sido julgado.

À Secretaria, para certificar eventual trânsito em julgado da decisão de fls. 233/234. Exarada tal certidão, remetam-se os presentes autos à origem.

Publique-se.Brasília, 02 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.527

(662)

ORIGEM : MS - 201102010112424 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2º REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DÉCIO DA SILVA DE ALMEIDAADV.(A/S) : JOSÉ FELÍCIO GONÇALVES E SOUSAAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Trata-se de petição de agravo regimental na qual se questiona ato que determinou a remessa dos autos à origem, com base no AI-RG 800.074, de minha relatoria, DJe 6.12.2010, para os fins do disposto no art. 543-B do CPC.

Cumpre destacar que o ato que determina a remessa dos autos à origem para a aplicação da sistemática da repercussão geral é ato de mero expediente e, por isso, não desafia impugnação.

O Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão geral nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, de minha relatoria, DJe 18.2.2010:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta

Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3o do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo Tribunal de origem” (grifei).

Com mais razão, não cabe recurso contra a aplicação da sistemática por Ministro deste Tribunal, diante da inexistência de conteúdo decisório. Nesse sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE-AgR 593.078, Rel. Min. Eros Grau; DJe 19.12.2008; AI 705.038, Rel. Min Ellen Gracie; DJe 19.11.2008 e AI-AgR 696.454, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 10.11.2008. Transcrevo essa última decisão:

“O ato judicial que faz incidir a regra inscrita no art. 543-B do CPC não possui conteúdo decisório nem se reveste de lesividade, pois traduz mera conseqüência – admitida pela própria jurisprudência plenária do Supremo Tribunal Federal (AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE e RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO) – que resulta do reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional suscitada em sede recursal extraordinária, tal como sucede no caso ora em exame.

A ausência de gravame, no caso em análise, decorre da circunstância de que, julgado o mérito do apelo extremo em que reconhecida a repercussão geral, os demais recursos extraordinários, que se acham sobrestados, ‘serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se’ (CPC, art. 543-B, § 3o – grifei).

A inadmissibilidade de recurso, em tal situação, deriva da circunstância – processualmente relevante – de que o ato em causa não consubstancia, seja a solução da própria controvérsia constitucional (a ser apreciada no RE 567.454/BA), seja a resolução de qualquer questão incidente.

Tratando-se, pois, de manifestação que não se ajusta, em face do seu próprio teor, ao perfil normativo dos atos de conteúdo sentencial (CPC, art. 162, § 1o) ou de caráter decisório (CPC, art. 162, § 2o), resulta evidente a irrecorribilidade do ato que meramente ordenou, como no caso, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, nos termos e para os fins do art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei n. 11.418/2006).

Sendo assim, e em face das razões, não conheço, por inadmissível, do presente recurso de agravo” (destaquei).

No mesmo sentido pronunciei-me, ao negar a liminar no MS 28.551, DJe 13.5.2010:

“Registre-se que a devolução determinada pela Presidência e cumprida pela Secretaria Judiciária do STF não se reveste de ato jurisdicional, mas simples mecânica que permita aos órgãos de origem examinarem se o caso concreto é, ou não, semelhante a caso paradigma ou representativo da controvérsia já examinado pelo Pretório Excelso.

Nesse sentido, tanto o comando constitucional, inserido pela Emenda Constitucional n. 45/2004, quanto as disposições do Código de Processo Civil e do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal convergem para a racionalização do procedimento, de sorte que desobrigue o Tribunal e seus Ministros de examinar repetidas vezes a mesma questão constitucional.

Portanto, ausente o indispensável fumus boni juris para concessão da medida liminar pleiteada.

Indefiro o pedido de liminar” (grifei).Assim, nada há a deferir.Determino a imediata baixa dos autos. Publique-se. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 656.147 (663)ORIGEM : AC - 2696365 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : JOSÉ REIS DA SILVAADV.(A/S) : SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJALAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOINTDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO VENTURELLIADV.(A/S) : VICENTE GRECCO FILHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 84

INTDO.(A/S) : CLIBA LTDAADV.(A/S) : LUIZ TARCÍSIO TEIXEIRA FERREIRAINTDO.(A/S) : CBPO ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : PEDRO ESTEVAM ALVES PINTO SERRANOINTDO.(A/S) : AFONSO CELSO TEIXEIRA DE MORAESADV.(A/S) : SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJALINTDO.(A/S) : PAULO GOMES MACHADOADV.(A/S) : ORESTE NESTOR DE SOUZA LASPROINTDO.(A/S) : ALFREDO MÁRIO SAVELLIADV.(A/S) : AUGUSTO NEVES DAL POZZO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, o qual manteve a sentença que jugou parcialmente procedente ação de improbidade administrativa.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa, em suma, aos arts. 5º, XLIV e LV, 37, § 6º, e 129, III e IX, da mesma Carta.

Passo à análise do recurso.Em pesquisa ao sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça,

constatei a existência de recurso especial interposto pela agravante (REsp 1.021.851/SP, Rel. Min. Eliana Calmon), ainda pendente de julgamento.

Isso posto, preenchidos os pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e uma vez que há recurso especial admitido no STJ (REsp 1.021.851/SP), determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543, § 1º, do CPC, a fim de que se aguarde o final do julgamento do referido recurso pelo STJ.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.187 (664)ORIGEM : AC - 200472020025944 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : DANIELA KRAIDE FISCHER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SERRARIA PINHALZINHO LTDAADV.(A/S) : EDSON FLÁVIO CARDOSO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

O exame da presente causa, no entanto, evidencia que o recurso extraordinário não se mostra processualmente viável, eis que a controvérsia nele suscitada traduz situação configuradora de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição.

Com efeito, a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

Impõe-se registrar, finalmente, no que concerne à própria controvérsia ora suscitada, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte (AI 553.874-AgR/SC, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – AI 557.648-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – AI 597.696/SC, Rel. Min. CEZAR PELUSO – AI 604.687-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI 606.423-AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 621.427-AgR/SC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.):

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Empréstimo compulsório. Energia elétrica. Lei nº 4.156, de 1962. 3. Devolução. Correção monetária. Matéria infraconstitucional. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.”

(AI 521.323-AgR/SC, Rel. Min. GILMAR MENDES)“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. LEI Nº 4.156/62. RESTITUIÇÃO. CRITÉRIOS DE CORREÇÃO MONETÁRIA. MATÉRIA RESTRITA AO ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL, O QUE NÃO ENSEJA A ABERTURA DA VIA EXTRAORDINÁRIA. PRECEDENTES.

É de índole infraconstitucional a controvérsia alusiva aos critérios de correção monetária utilizados para a restituição do empréstimo compulsório - instituído pela Lei nº 4.156/62 -, incidente sobre o consumo de energia elétrica.

Precedentes: AI 553.874-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence; AI 578.377-AgR, Relator o Ministro Eros Grau; e AI 581.690-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa.

Agravo desprovido.”(AI 581.853-AgR/RS, Rel. Min. AYRES BRITTO)Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente

agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 03 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.031 (665)ORIGEM : PROC - 200671630010396 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DARIO JOSÉ SCARTONADV.(A/S) : ITIBERÊ FRANCISCO NÉRI MACHADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS

DECISÃO:Vistos.Dario José Scarton interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, caput e inciso XXXVI, e 201, § 4º, da Constituição Federal e 58 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma Recursal do Juizado Especial Federal do Rio Grande do Sul, assim fundamentado:

“(...)De fato, a correta aplicação do referido art. 58 das Disposições

Constitucionais Transitórias visou a obtenção da equivalência salarial, consistindo na divisão da renda mensal inicial do benefício pelo valor do salário-mínimo na data da concessão (pois a renda mensal inicial é o valor da prestação na dib). Este critério de reajuste chamado de equivalência salarial foi de vigência temporária, até que efetivamente implantados os novos Planos de Custeio e de Benefícios, em 06.12.1991, quando então a sistemática de atualização dos benefícios previdenciários passou a seguir o critério chamado de política salarial.

Não existe qualquer fundamento jurídico na pretensão de qualificar o poder aquisitivo do benefício, a partir do último salário recebido pelo segurado antes da aposentadoria. Nossa 4ª Corte Regional Federal, neste sentido, já editou a Súmula n° 40, segundo a qual ‘por falta de previsão legal, é incabível a equivalência entre o salário-de-contribuição e o salário-de-benefício para o cálculo da renda mensal dos benefícios previdenciários’.

Vale salientar, ainda, que, pela dicção da Súmula n° 02 do TRF da 4ª Região, para o cálculo da aposentadoria por idade ou por tempo de serviço, deferida antes da CF 1988, corrigem-se os salários-de-contribuição anteriores aos 12 últimos do período básico de cálculo (pbc), pelos indexadores oficiais de correção monetária. Contudo, não existe previsão legal a amparar a pretensão de atualização dos específicos 12 últimos salários-de-contribuição do pbc, para os benefícios com dib anterior a 05.10.1988. Além disso, quanto à aplicação da 1ª parte da Súmula n° 260 do extinto TFR, de fato, esta foi absorvida pela regra esculpida no art. 58 do ADCT/CF 1988, perdendo, pois, sua eficácia. Em outras palavras, a recomposição dos valores de rendas iniciais dos benefícios previdenciários, por força da aplicação da regra constitucional transitória (art. 58 do ADCT), fez cessar os efeitos reflexos decorrentes da revisão do primeiro reajuste do benefício, como o derivado da aplicação da referida 1ª parte da Súmula n° 260 do TFR” (fl. 72).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

11/12/06, conforme expresso na certidão de folha 90, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.No tocante aos artigos 5º, caput e inciso XXXVI, e 201, § 4º, da

Constituição Federal, apontados como violados, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356 desta Corte.

Por outro lado, o autor pretende a revisão da renda mensal inicial da sua aposentadoria concedida antes da Constituição Federal de 1988. Para tanto, requer seja concedida a correção monetária dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição para fins da atualização prevista no artigo 58 do ADCT que utiliza o salário mínimo como divisor para fins de equivalência salarial.

Ocorre que a jurisprudência desta Corte é no sentido de que os critérios utilizados para reajustamento dos benefícios previdenciários - no caso, a correção monetária da renda mensal inicial -, o que inclui a definição do índice que lhes preserve o valor real, são aqueles “definidos em lei”,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 85

conforme prevê o próprio artigo 201, § 4º, da Constituição Federal. Desse modo, o índice aplicável em determinado período, bem como

os critérios para o reajustamento dos benefícios, será aquele definido pela legislação infraconstitucional, cuja interpretação não viabiliza o acesso à via extraordinária. Nesse sentido:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Previdenciário. Cálculo da renda mensal inicial do benefício. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Reexame de provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. O Tribunal de origem, com base na Lei nº 8.213/91, concluiu pelo acerto da forma de cálculo do benefício do agravante, uma vez que aplicado aos salários de contribuição, utilizados para o cálculo da renda mensal inicial, o índice de correção monetária previsto na norma de regência. 2. Inadmissível, em recurso extraordinário, o exame de ofensa reflexa à Constituição Federal e a análise de legislação infraconstitucional e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF. 3. Agravo regimental não provido” (AI nº 816.493/PR-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 9/4/12).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL. CORREÇÃO MONETÁRIA. CONTROVÉRSIA DECIDIDA EXCLUSIVAMENTE À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. 1. Caso em que entendimento diverso do adotado pela instância judicante de origem demandaria o reexame da legislação ordinária aplicada à espécie. Providência vedada neste momento processual. 2. Incide, à derradeira, a Súmula 283/ STF. 3. Agravo regimental desprovido” (RE nº 593.286/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 26/9/11).

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. REAJUSTE DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. CF/88, ART. 201, § 4º. PRESERVAÇÃO DO VALOR REAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. 1. A norma constitucional do § 4º do art. 201 assegura revisão dos benefícios previdenciários pelos critérios definidos em lei. 2. O debate em torno do índice utilizado para o reajuste de benefícios previdenciários depende de exame da legislação infraconstitucional. Precedentes. 3. Agravo regimental improvido” (AI nº 543.804/RS-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 16/4/10) .

“CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIOS: REAJUSTE DE MAIO DE 1996. ART. 201, § 4º, CF. VALOR REAL. OFENSA REFLEXA. I. - Cabe à legislação infraconstitucional o estabelecimento dos critérios de reajuste dos benefícios previdenciários. A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, de ofensa ao art. 201, § 4º, CF/88 situa-se no campo infraconstitucional. II. - Precedente do STF: RE 376.846/SC, por mim relatado, Plenário, 24.9.2003, "DJ" de 21.10.2003. III. - RE conhecido e provido. Agravo não provido” (RE nº 437.738/SC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 8/4/05).

“CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIOS: REAJUSTE: 1997, 1999, 2000 e 2001. Lei 9.711/98, arts. 12 e 13; Lei 9.971/2000, §§ 2º e 3º do art. 4º; Med. Prov. 2.187-13, de 24.8.01, art. 1º; Decreto 3.826, de 31.5.01, art. 1º. C.F., art. 201, § 4º. I.- Índices adotados para reajustamento dos benefícios: Lei 9.711/98, artigos 12 e 13; Lei 9.971/2000, §§ 2º e 3º do art. 4º; Med. Prov. 2.187-13, de 24.8.01, art. 1º; Decreto 3.826/01, art. 1º: inocorrência de inconstitucionalidade. II.- A presunção de constitucionalidade da legislação infraconstitucional realizadora do reajuste previsto no art. 201, § 4º, C.F., somente pode ser elidida mediante demonstração da impropriedade do percentual adotado para o reajuste. Os percentuais adotados excederam os índices do INPC ou destes ficaram abaixo, num dos exercícios, em percentual desprezível e explicável, certo que o INPC é o índice mais adequado para o reajuste dos benefícios, já que o IGP-DI melhor serve para preços no atacado, porque retrata, basicamente, a variação de preços do setor empresarial brasileiro. III.- R.E. conhecido e provido” (RE nº 376.846/SC-AgR, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 2/4/04).

Nesse sentido, também, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 700.596/RJ, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 14/4/08; AI nº 693.281/PA, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 10/4/08; RE nº 578.660/PB, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 1º/4/08; RE nº 543.338/SE, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 28/3/08; RE n° 573.748/RS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 7/2/08.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.631 (666)ORIGEM : AI - 20050018679 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TUBARÃOADV.(A/S) : LETÍCIA BIANCHINI DA SILVAAGDO.(A/S) : BB LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : FREDERICO KORNDORFER NETO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO

DECISÃO:

Vistos.Município de Tubarão interpõe agravo de instrumento contra decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 100, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado:

“TRIBUTÁRIO – AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL – ARENDAMENTO MERCANTIL – ISS – LEVANTAMENTO DA QUANTIA DEPOSITADA EM JUÍZO – INSCONSTITUCIONALIDADE DA LEI N. 10.819/03 – DECISÃO REFORMADA – RECURSO PROVIDO

-Considera-se inconstitucional a Lei Federal n. 10.819/03 que autoriza o repasse aos Municípios da parcela correspondente a setenta por cento do valor dos depósitos de natureza tributária (art. 1°, caput e §2°), uma vez que fere oi direito constitucional de propriedade, bem como o princípio do devido processo legal”.

Decido.A irresignação não merece prosperar.Verifico que o recurso extraordinário interposto pelo Município de

Tubarão teve como base a alínea “b” do permissivo constitucional, sendo, assim, de acordo com a jurisprudência desta Corte, imprescindível a juntada do acórdão utilizado como fundamento pela Câmara do Tribunal de origem, acórdão este que julgou inconstitucional a Lei n° 10.819/03.

Após análise dos autos, constato que inexiste cópia do julgado proferido pelo Plenário da Corte de origem, utilizado como paradigma pelo acórdão recorrido, sendo, portanto, incabível o apelo extremo.

Nesse sentido:“EMENTA Segundo agravo regimental em agravo de instrumento.

Processual. Ausência do acórdão paradigma utilizado na origem. Agravo regimental não provido. 1. A Corte possui entendimento de que o recurso extraordinário interposto com base na alínea b do permissivo constitucional deve ser instruído com a juntada do acórdão utilizado como fundamento pela Turma do Tribunal de origem. 2. Fundamentos insuficientes para modificar a decisão. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (AI nº 305.692/SP-AgR-segundo, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 15/3/12).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO, PELA ALÍNEA B DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL, CONTRA DECISÃO DE TURMA FUNDAMENTADA EM ACÓRDÃO DO PLENÁRIO DO TRIBUNAL A QUO, QUE DECLAROU A INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 3.º, INCISO I, DA LEI N.º 8.200/91. FALTA DE CÓPIA DO INTEIRO TEOR DO MENCIONADO ACÓRDÃO. Hipótese em que a jurisprudência desta Corte repele o conhecimento do apelo extremo por considerar que o seu objeto é, na verdade, o acórdão em que se declarou a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, não obstante a decisão da Turma discorra sobre o mesmo tema. Agravo regimental desprovido.” (RE 191.950/MG, Primeira Turma, Rel. Min. Ilmar Galvão, DJ de 14/11/2002)

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ACÓRDÃO IMPUGNADO - INCONSTITUCIONALIDADE - DECISÃO DO PLENÁRIO OU DO ÓRGÃO ESPECIAL - JUNTADA - NECESSIDADE. Concluindo o órgão julgador, na esteira de pronunciamento em incidente de inconstitucionalidade, pelo conflito da norma com a Constituição Federal, necessária é a juntada da decisão do Plenário ou do órgão especial formalizada quando da apreciação do incidente, isso em face à competência prevista no artigo 97 da Lei Maior da República” (RE nº 238.790/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJe 15/3/11).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.831 (667)ORIGEM : AI - 4039855000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : MARGARETH ALVES REBOUÇAS COVREAGDO.(A/S) : ALDO CATALDO BOVE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CRISTINA ALVES DE OLIVEIRA PANNAIN E OUTRO(A/

S)

DECISÃO: Vistos.Município de São Paulo interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO – Diferenças apuradas em razão de incompleto pagamento de precatório, relativo a desapropriação – Conta de atualização do débito, indicando, expressamente, incorreção no valor principal da indenização – Pedido de incidência de juros moratórios e compensatórios,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 86

tanto nos valores pagos a menor, como no que sobeja – Admissibilidade – Juros moratórios e compensatórios que devem incidir sobre as diferenças de pagamento feito a menor, e, a partir daí, sobre as parcelas remanescentes – Recurso não provido” (fl. 156).

Opostos embargos de declaração (fls. 162 a 164), forma rejeitados (fls. 169 a 171).

Decido.A Emenda Constitucional nº 45, de 30/12/04, que acrescentou o § 3º

ao artigo 102 da Constituição Federal, criou a exigência da demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário. A matéria foi regulamentada pela Lei nº 11.418/06, que introduziu os artigos 543-A e 543-B ao Código de Processo Civil, e o Supremo Tribunal Federal, através da Emenda Regimental nº 21/07, dispôs sobre as normas regimentais necessárias à sua execução. Prevê o artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, que, quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso extraordinário por outra razão, haverá o procedimento para avaliar a existência de repercussão geral na matéria objeto do recurso.

Esta Corte, com fundamento na mencionada legislação, quando do julgamento da Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, firmou o entendimento de que os recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados a partir de 3/5/07, data da publicação da Emenda Regimental nº 21/07, deverão demonstrar, em preliminar do recurso, a existência da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no apelo.

No caso em tela, o recurso extraordinário possui a referida preliminar e o apelo foi interposto contra acórdão publicado em 4/7/07 (fl. 18), quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral.

Os artigos 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil e 323, § 1º, in fine, do RISTF, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, prevêem que haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou jurisprudência dominante desta Corte, o que, efetivamente, ocorre no caso dos autos.

A irresignação merece prosperar, em parte.Com efeito, conforme jurisprudência da Corte, não se admite a

incidência de juros moratórios ou compensatórios, para efeito de pagamento de precatório, mediante a regra instituída pelo artigo 33 do Ato de Disposições Constitucionais Transitórias, quando não configurado o inadimplemento ou atraso na liquidação das parcelas. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL. DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. PRECATÓRIO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que não incidem juros de mora e compensatórios no período compreendido pelo art. 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Somente serão cabíveis os juros moratórios se houver atraso no pagamento. Precedentes. 2. Desapropriação indireta. Justa indenização. Impossibilidade do reexame de provas. Incidência da Súmula 279 do Supremo Tribunal” (AI nº 643.732/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 26/6/09).

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. PRECATÓRIO. PARCELAMENTO. ART. 33 DO ADCT. JUROS COMPENSATÓRIOS E MORATÓRIOS. EXCLUSÃO. INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS NO PAGAMENTO DE PARCELAS PAGAS EM ATRASO. EXPEDIÇÃO DE NOVO PRECATÓRIO. PRECEDENTES. I. - Excluem-se os juros moratórios e compensatórios do pagamento de precatórios decorrentes de desapropriação, realizado conforme o art. 33 do ADCT, contanto que se observem as épocas próprias dos vencimentos das prestações. Os juros moratórios são cabíveis nos casos de inadimplência da Fazenda Pública no pagamento do parcelamento previsto no art. 33 do ADCT. RE 155.979/SP, Min. Marco Aurélio, "DJ" de 23.02.2001; 400.413-AgR/SP, Min. Carlos Britto, "DJ" de 08.11.2004, inter plures. II. - Agravo não provido” (RE nº 438.172/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 16/12/05).

Ante o exposto, nos termos do artigo 544, § 3º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 9.756/98, conheço do agravo e dou parcial provimento ao recurso extraordinário para afastar a incidência de juros moratórios e compensatórios sobre o parcelamento constitucional previsto para seu pagamento, sendo os juros moratórios devidos apenas nas parcelas pagas em atraso.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.255 (668)ORIGEM : AC - 350932007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CABO FRIOADV.(A/S) : PAULO LAGE BARBOZA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : REGINALDO ROSAADV.(A/S) : ELIZABETH DOS SANTOS GALLO NETTO E OUTRO(A/

S)

DECISÃO:Vistos.Município de Cabo Frio interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 2º, 5º, incisos XXXV, LIV e LV, 37, caput e § 6º, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim ementado:

“INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. VIGIA MUNICIPAL ATINGIDO POR TIROS DURANTE O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO. CASO FORTUITO, A ELIDIR O NEXO CAUSAL E A CULPA DO MUNICÍPIO. NÃO COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO A INSTITUTO PREVIDENCIÁRIO. ÔNUS DO EMPREGADOR. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. DEVER DE REPARAR OS PREJUÍZOS MATERIAIS. COMPENSAÇÃO EXTRAPATRIMONIAL COM R$10.000,00. REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA, COM PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO” (fl. 337).

Opostos embargos de declaração (fls. 341 a 346), foram rejeitados (fls. 349/350).

Alega o recorrente que “a não comunicação à previdência, uma simples falha administrativa, não poderia ter gerado dano moral, menos ainda, no exorbitante montante fixado, de 10.000 reais” (fl. 385).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.Não houve negativa de prestação jurisdicional, uma vez que a

jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Ressalte-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

No que tange aos fatos ensejadores dos danos morais e à responsabilidade do recorrente em indenizá-los, o acórdão recorrido, baseou seu convencimento a partir do conjunto probatório que permeia a lide.

Nesse caso, para acolher a pretensão do recorrente e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem seria necessária a interpretação da legislação infraconstitucional pertinente e o reexame das provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 87

nº 279 e 636 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE FATOS E PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI nº 601.443/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SÚMULA 279 DO STF. I - A apreciação do recurso extraordinário demanda o exame de matéria de fato, o que atrai a incidência da Súmulas 279 do STF. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 634.072/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 22/6/07).

1. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia de natureza infraconstitucional (Código de Defesa do Consumidor), decidida com base em fatos e provas, de reexame vedado no recurso extraordinário: incidência, mutatis mutandis, das Súmula 636 e Súmula 279. 2. Alegações improcedentes de negativa de prestação jurisdicional ou de violação do art. 5º, XXXV e LV, da Constituição Federal” (AI nº 597.064/BA-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 20/10/06).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. NORMA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 556.757/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 12/5/06).

Ressalte-se, ademais, que no tocante à fixação do quantum indenizatório, igualmente, não prospera o apelo, tendo em vista que a jurisprudência desta Corte entende que esse ponto, também, está restrito ao reexame das provas dos autos, operação vedada em sede de recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS. REVISÃO DO QUANTUM DEVIDO. IMPOSSIBILIDADE. VEDAÇÃO DA SÚMULA 279/STF. O Tribunal a quo manteve a sentença que considerou devida a indenização pleiteada pela autora. Para se chegar a conclusão diversa, seria necessário reexaminar os fatos da causa, o que é vedado na esfera do recurso extraordinário, de acordo com a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 637.098/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 23/5/08).

“Recurso extraordinário: descabimento: pretensão ao reexame de valor arbitrado de indenização por dano moral, que implica revolvimento de matéria de fato e exame de prova, ( Súmula 279). 2. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: falta de prequestionamento da matéria constitucional suscitada no RE (CF, art. 37, § 6º)(Súmula 282)” (AI nº 437.637/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 7/5/04).

“Embargos de declaração conhecidos como agravo regimental. - Esta Corte já firmou o entendimento de que não cabem embargos de declaração contra decisão monocrática, devendo eles ser conhecidos como agravo regimental. - O artigo 5º, V, da Constituição assegura a indenização por dano moral, mas não estabelece os parâmetros para a fixação do valor que, caso a caso, será capaz de dar satisfação à dor que o caracteriza, razão por que o exame dessa fixação não se situa no plano constitucional. Embargos de declaração conhecidos como agravo regimental, a que se nega provimento” (AI nº 345.911/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 14/6/02).

No mesmo sentido, ainda, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 447.672/MG, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 28/3/08, AI nº 622.768/GO, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 10/4/08, e RE nº 558.735/RJ, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 29/8/07.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.622 (669)ORIGEM : PROC - 71140022 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : ENEIDA DE VARGAS BERNARDES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GETÚLIO DOS SANTOS JÚNIORADV.(A/S) : LUCIANE DE MENEZES ADÃO

DESPACHO: Comprove, a parte ora agravante, se, na presente causa, o Banco do Brasil é o sucessor do Banco Nossa Caixa S/A, produzindo, se for o caso, nestes autos, a documentação comprobatória necessária.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.095 (670)ORIGEM : AMS - 200034000080459 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : LUIZ CANUTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANILO RICARDO MOTA MOURA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos.União interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não

admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, 37, inciso X, 40, parágrafo 8º, e 61, inciso II, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO - MANDADO DE SEGURANÇA – GRATIFICAÇÃO PROVISÓRIA - MP 1.587/97 (LEI 9.651/98) - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA – INOCORRÊNCIA - SENTENÇA ULTRA PETITA - INOCORRÊNCIA - RETROAÇÃO DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO À DATA DO AJUIZAMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA – EXTENSÃO DA GP AOS SERVIDORES INATIVOS - POSSIBILIDADE - NATUREZA GENÉRICA DA GRATIFICAÇÃO - ART. 40, § 8°, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ISONOMIA ENTRE SERVIDORES ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS - EXTINÇÃO DA GP POR FORÇA DA MP 2.048/00 - LIMITAÇÃO TEMPORAL DA CONDENAÇÃO ATÉ PUBLICAÇÃO DA MP 2.048/00. VIOLAÇÃO À SEPARAÇÃO DOS PODERES - INOCORRÊNCIA - REMESSA OFICIAL PARCIALMENTE PROVIDA - APELAÇÕES DESPROVIDAS.

1. Gratificação Provisória, criada pela Medida Provisória 1.587/97, convertida na Lei 9.651/98, tendo em vista tratar-se de reposição salarial genérica, não vinculada à execução de qualquer atividade ou condição específica do servidor ativo, deve ser concedida temporariamente aos servidores inativos e pensionistas.

2. A Constituição Federal, no art. 40, § 8°, com redação dada Pela EC 20/98, garantiu a isonomia entre os servidores ativos, inativos e pensionistas.

3. Não houve ofensa à separação dos Poderes, mas sim adequação aos preceitos constitucionais garantidores da isonomia entre ativos e inativos.

4. Sendo provisória a gratificação, o seu pagamento deve limitar-se ao período e aos valores pagos aos servidores em atividade, sem incorporação aos proventos de aposentadoria. Remessa Oficial parcialmente provida para limitar a condenação até a data da publicação da MP 2.048/00, que extinguiu a Gratificação.

5. Precedentes do STF (RE 206.083/SP, ReI. limar Galvão, DJ 13.03.98) e desta Turma (AMS 2000.01.00.055831-4/DF, ReI. Des. Federal Antônio Sávio de Oliveira Chaves, DJ 11.10.2004, p. 09 e AMS 1999.34.00.014133-4/DF, ReI. Des. Federal José Amílcar Machado, DJ 27.03.2006, p. 09)

6. Remessa Oficial parcialmente provida, para limitar os efeitos da condenação até a publicação da MP 2.048/2000. Apelações desprovidas.

Os embargos de declaração, foram rejeitados.Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado antes de

3 de maio de 2007, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar, haja vista que o Tribunal de origem, interpretando a legislação infraconstitucional Lei 9.651/98 e as provas que permeiam a lide, concluiu que a gratificação provisória “foi direcionada apenas aos servidores ativos ocupantes de cargos da área Jurídica do Pode Executivo”.

A jurisprudência da Corte está consolidada no sentido de que a discussão acerca da possibilidade de extensão aos inativos e pensionistas de gratificação concedida aos servidores em atividade, bem como sobre a natureza jurídica da vantagem, está restrita à interpretação da legislação infraconstitucional e ao reexame dos fatos e provas que compõem a lide, operações vedadas em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, anotem-se os seguintes precedentes:

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Gratificação Provisória. MP nº 1.587/97 convertida na Lei nº 9.651/98. Extensão a inativos. Natureza da vantagem. Legislação infraconstitucional. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. O Tribunal de origem decidiu que a Gratificação Provisória deveria ser estendida aos inativos por força do art. 40,

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 88

§ 8º, da Constituição Federal, haja vista o seu caráter genérico. 2. A reforma do acórdão recorrido demandaria a interpretação da legislação infraconstitucional aplicável e o reexame dos fatos e provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF. 3. Agravo regimental não provido” (RE nº 552.316/RJ-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 1/12/11).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público. Vencimentos. Proventos. Vantagem pecuniária. Gratificação Provisória. Extensão aos aposentados. Rediscussão do caráter geral sob fundamento de ofensa ao art. 40, § 8º, da CF. Impossibilidade. Questão infraconstitucional. Recurso não conhecido. Aplicação das súmulas 279 e 280. Reconhecido ou negado pelo tribunal a quo o caráter geral de gratificação funcional ou de outra vantagem pecuniária, perante os termos da legislação local que a disciplina, não pode o Supremo, em recurso extraordinário, rever tal premissa para estender ou negar aquela aos servidores inativos com base no art. 40, § 8º, da Constituição da República” (RE nº 412.662/RJ, Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 19/3/10).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.353 (671)ORIGEM : RCL - 3762 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : IVAN LOPES NOVAESADV.(A/S) : JAIRO ANDRADE DE MIRANDAAGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ GUIMARÃES FARIAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: VistosIvan Lopes Novaes interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado , assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. MANIFESTO INCABIMENTO.

1. “Para preservar a competência do Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões, cabera reclamação da parte interessada ou do Ministério Público.” (artigos 187 do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça e 13 da Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1990).

2. O improvimento de agravo de instrumento interposto contra a inadmissão de recurso extraordinário nos termos do artigo 543-B, parágrafo 2º, do Código de Processo Civil não importa em usurpação de competência do Superior Tribunal de Justiça.

4. Agravo Regimental Improvido” (fl. 31).Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar, haja vista que os dispositivos constitucionais indicados como violados no recurso extraordinário carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Por outro lado, a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº

594.887/SP - AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ressalte-se, por fim, que eventual reclamação proposta com o escopo de preservar a competência e garantir a autoridade das decisões do Supremo Tribunal Federal deve ser proposta nesta Corte e não no Superior Tribunal de Justiça, conforme expressamente prevê a norma do art. 102, inc. I, alínea “L, da Constituição Federal.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.382 (672)ORIGEM : ROAR - 112200600017001 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ADELSON LUIZ ANDRADE SIQUARA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO QUINTAS CARNEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos. Adelson Luiz Andrade Siquara e outros interpõem agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5°, inciso XXXVI, da Constituição Federal.

Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:

“RECURSO ORDINÁRIO EM AÇÃO RESCISÓRIA. 1 – AÇÃO RESCISÓRIA. AFRONTA À COISA JULGADA. CONFIGURAÇÃO. A constatação do trânsito em julgado de segunda ação, idêntica, nos moldes do art. 301, § 2º, do CPC, a outra precedente, autoriza e comanda o corte rescisório, na via do art. 485, IV, do mesmo diploma legal. Recurso ordinário conhecido e desprovido. 2 – LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. SANÇÃO CUMULATIVA À RESCISÃO DO ACÓRDÃO RESCINDENDO. DESPROPORCIONALIDADE. A sanção adequada para o caso é a desconstituição da decisão atacada. Não soa razoável a imputação de litigância de má-fé como pena acessória. Precedentes da SBDI-2. Recurso ordinário conhecido e provido”.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar, uma vez ser pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de não admitir, em recurso extraordinário, alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação, aplicação ou mesmo inobservância de normas infraconstitucionais.

No caso em tela, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia com base na legislação que disciplina a coisa julgada.

Assim, para que se pudesse decidir de forma diversa daquela deliberada pelo Tribunal de origem, seria imprescindível a verificação dos limites objetivos da coisa julgada, ao que não se presta o recurso extraordinário, pois demandaria o reexame de legislação infraconstitucional.

Sobre o tema, anote-se a seguinte passagem do voto do Ministro Celso de Mello, Relator, proferido no julgamento do AI nº 452.174/RJ-AgR:

“Cabe não desconhecer , de outro lado, com relação à suposta ofensa ao postulado da coisa julgada, a diretriz jurisprudencial prevalecente no Supremo Tribunal Federal, cuja orientação, no tema, tem enfatizado que a indagação pertinente aos limites objetivos da “res judicata” traduz

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 89

controvérsia “que não se alça ao plano constitucional do desrespeito ao princípio de observância da coisa julgada, mas se restringe ao plano infraconstitucional, configurando-se, no máximo, ofensa reflexa à Constituição, o que não dá margem ao cabimento do recurso extraordinário” (RE 233.929/MG, Rel. Min. MOREIRA ALVES - grifei).

Daí recente decisão desta Suprema Corte, que, em julgamento sobre a questão ora em análise, reiterou esse mesmo entendimento jurisprudencial:

‘RECURSO EXTRAORDINÁRIO - POSTULADO CONSTITUCIONAL DA COISA JULGADA - ALEGAÇÃO DE OFENSA DIRETA - INOCORRÊNCIA - LIMITES OBJETIVOS - TEMA DE DIREITO PROCESSUAL - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL - VIOLAÇÃO OBLÍQUA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

- Se a discussão em torno da integridade da coisa julgada reclamar análise prévia e necessária dos requisitos legais, que, em nosso sistema jurídico, conformam o fenômeno processual da res judicata, revelar-se-á incabível o recurso extraordinário, eis que, em tal hipótese, a indagação em torno do que dispõe o art. 5º, XXXVI, da Constituição - por supor o exame, in concreto, dos limites subjetivos (CPC, art. 472) e/ou objetivos (CPC, arts. 468, 469, 470 e 474) da coisa julgada - traduzirá matéria revestida de caráter infraconstitucional, podendo configurar, quando muito, situação de conflito indireto com o texto da Carta Política, circunstância essa que torna inviável o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.’

(RTJ 182/746, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Mostra-se relevante acentuar que essa orientação tem sido

observada em sucessivas decisões proferidas no âmbito desta Suprema Corte (AI 268.312-AgR/MG, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - AI 330.077-AgR/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO - AI 338.927-AgR/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE - AI 360.269-AgR/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM).

Sendo esse o contexto em que proferida a decisão em causa, não vejo como dele inferir o pretendido reconhecimento de ofensa direta ao que dispõe o art. 5º, XXXVI, da Carta Política, pois - insista-se - a discussão em torno da definição dos limites subjetivos ou objetivos pertinentes à coisa julgada qualifica-se como controvérsia impregnada de natureza eminentemente infraconstitucional, podendo configurar, ‘no máximo, ofensa reflexa à Constituição, o que não dá margem a recurso extraordinário’ (RTJ 158/327, Rel. Min. MOREIRA ALVES - grifei)” (DJ de 17/10/03).

No mesmo sentido, trago os seguintes precedentes:“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. HONORÁRIOS

ADVOCATÍCIOS. DECISÃO BASEADA NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. LIMITES DA COISA JULGADA. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO.

I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Incidência da Súmula 280 desta Corte.

II - Esta Corte tem se orientado no sentido de que a discussão em torno dos limites objetivos da coisa julgada, matéria de legislação ordinária, não dá ensejo à abertura da via extraordinária.

III - Agravo regimental improvido” (AI nº 601.325/PR-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 17/8/07).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. JUROS MORATÓRIOS. TERMO INICIAL. TRÂNSITO EM JULGADO.

1. O Tribunal a quo não se manifestou explicitamente sobre os temas constitucionais tidos por violados. Incidência das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

2. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição.

3. O termo inicial da fluência dos juros moratórios, na repetição do indébito, dá-se na data do trânsito em julgado da decisão [art. 167, parágrafo único, do CTN]. Precedentes.

4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 658.206/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 28/9/07).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.962 (673)ORIGEM : PROC - 200671950172395 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SILVIA MELLO LENAADV.(A/S) : WALDEREZ MARIA XAVIER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Vistos.Silvia Mello Lena interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º inciso, XXXV, 6º e 201, § 1º, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma Recursal do JEFs do Estado do Rio Grande do Sul, do voto do relator extrai-se os seguintes fundamentos:

“(...)Todavia, no que diz respeito ao intervalo de 29/04/95 a 05/03/97,

tenho que a sentença merece ser reformada, uma vez que, a partir de 29/04/95, o enquadramento, em face da exigência prevista expressamente no § 3° do art. 57 da Lei n° 8.213/91 (redação da Lei nº 9.032/95), depende de exposição habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a, no caso, agentes biológicos.

Assim, a caracterização da especialidade para fins previdenciários exige a prova de contato habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, com (1) pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou (2) materiais contaminados por esses doentes (códigos 1.3.4 do Anexo I do Decreto n° 83.080/79 e 3.0.1 do Anexo IV do Decreto n° 2.172/97).

(…)No caso, embora a exposição do auxiliar de laboratório de análises

clínicas a agentes nocivos biológicos relativa a contato com doentes ou materiais infecto-contagiantes possa ser habitual (pode ocorrer durante os dias de trabalho normal da semana), não se trata de exposição permanente (por não ocorrer

durante o desempenho de todas as suas atribuições funcionais), mas, sim, de exposição intermitente (por ocorrer durante o desempenho de algumas de suas atribuições) ou ocasional (por ocorrer apenas durante o desempenho de suas atribuições eventuais). Não há dúvida de que apenas algumas doenças são infecto-contagiantes.

Portanto, o contato eventual ou intermitente com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas não assegura o direito à contagem de tempo especial.

Nesse contexto, é certo que a prova acostada (PPP's de fls. 26/7 e 28/9 e laudo de fls. 30/7) não autoriza a conclusão de que havia exposição permanente da autora a agentes biológicos, pois a coleta não ocorria apenas com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas.

(…)Por fim, o recurso do INSS ainda merece acolhimento no que diz

respeito ao período de 06/03/97 a 02/12/05, porquanto a sentença enquadrou a atividade do autor no código 3.0.1, letra "c", do Anexo IV do Decreto n° 2.172/97 (trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomohistologia), atividade que, na verdade, diz respeito à análise de tecidos, e não guarda relação com a atividade desenvolvida em laboratórios de análises clínicas”.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que a discussão acerca da implementação dos requisitos para a aposentadoria do segurado da previdência social, bem como a análise das questões acerca do enquadramento da atividade exercida está restrita à interpretação da legislação infraconstitucional e ao reexame dos fatos e provas que compõem a lide, operações vedadas em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. MAGISTÉRIO. REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL E DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 596.519/SP-ED, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 27/11/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APOSENTADORIA. REQUISITOS. LEGISLAÇÃO LOCAL. FATOS E PROVAS. SÚMULAS 279 E 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessário o reexame de legislação local e de fatos e provas, circunstância que impede a admissão do recurso extraordinário, ante os óbices das Súmulas ns. 279 e 280 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 590.477/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 17/10/08).

Essa orientação restou consolidada pela Plenário desta Corte que, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do AI nº 841.047/RS, relator o Ministro Cezar Peluso, concluiu pela ausência da repercussão geral

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 90

da matéria versada neste feito em virtude de sua natureza infraconstitucional. A manifestação lançada no Plenário Virtual está assim fundamentada:

“A questão suscitada neste recurso versa sobre a possibilidade, ou não, de se computar, para efeito de aposentadoria, tempo de serviço exercido em condições especiais, após 28 de maio de 1998, à luz do art. 201, § 1º, da Constituição Federal. Requer-se, no recurso extraordinário, a reforma da decisão de primeiro grau, a qual julgou improcedente o pedido, com fulcro no art. 269, I, do Código de Processo Civil.

Verifica-se que o acórdão impugnado decidiu a causa com base em interpretação e aplicação de legislação infraconstitucional, especificamente a Lei nº 8.213/91 e Lei nº 9.711/98, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.

Neste sentido há decisões nesta Corte, confira-se no AI 765844 /SC, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, DJe de 4/11/2010; AI 765796 / SC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe 28/10/2009; AI 467468 / SP, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 1/6/2004; AI 467645 / SP, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ 13/2/2003)''.

Esse julgado recebeu a seguinte ementa:“Agravo de instrumento convertido em Extraordinário.

Inadmissibilidade deste. Aposentadoria. Tempo de serviço. Condições especiais. Cômputo. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto o cômputo, para efeito de aposentadoria, do tempo de serviço exercido em condições especiais, versa sobre tema infraconstitucional.”

Essa decisão, nos termos do artigo 543-A, § 5º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 11.418/06, “valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente”.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 3 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.912 (674)ORIGEM : AI - 10153080781963001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDAADV.(A/S) : KÁSSIA OLIVEIRA SILVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Vistos.Indústria Cataguases de Papel Ltda interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário calcado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XIII, LIV e LV; 170, inciso IV e V; 173, § 4º, inciso II, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, fundando na alínea “a”, do permissivo constitucional, contra acórdão da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais , assim ementado:

“Agravo de Instrumento. Ação de execução fiscal. Penhora. Percentual sobre renda bruta mensal. Admissibilidade. Recurso não provido. 1. A execução é feita em benefício do credor, porém com o menor sacrifício possível para o devedor. 2. É admissível a penhora sobre parcela do faturamento da devedora tributária porque o dinheiro tem preferência sobre qualquer outro bem. 3. Agravo de instrumento conhecido e não provido, mantida a decisão interlocutória que determinou a penhora de parcela do faturamento da agravante”.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.O recurso especial paralelamente interposto já foi definitivamente

rejeitado pelo Superior Tribunal de Justiça. Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar. E isso porque a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é

firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação

dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, tal qual posta nestes autos, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, e dos fatos e provas dos autos, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, para decidir de forma diversa do Tribunal de origem, seria necessária a prévia análise do conjunto fático-probatório constante nos autos, bem como das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie.

Dessa forma, além de enfrentar o óbice da Súmula nº 279 desta Corte, a pretensão do agravante não se traduz em ofensa direta à Constituição Federal, o que inviabiliza o processamento do presente recurso.

Em casos análogos, os seguintes e recentes precedentes, de ambas as Turmas desta Corte:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. SUBSTITUIÇÃO DE BEM. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 728.878/GO-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 13/3/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CITAÇÃO. VALIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I – Para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão recorrido quanto à validade da citação, necessário seria o reexame de normas infraconstitucionais, bem como a análise do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF . Precedentes. II – Agravo regimental improvido” (AI nº 836.185/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 15/6/11).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Processo civil. Execução fiscal. Penhora. Substituição de bem. Matéria infraconstitucional. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 742.333-AgR/RJ, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 13/10/11).

Cite-se, em arremate, recentes precedentes de ambas as Turmas desta Corte, tendo sido o segundo proferido em recurso interposto pela mesma empresa ora agravante:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Processual civil. Penhora de faturamento de empresa. 3. Alegação de negativa de prestação jurisdicional. Decisão fundamentada, apesar de contrária aos interesses da parte. AI-QO-RG 791.292. 4. Matéria infraconstitucional. Ofensa reflexa. Precedentes. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 760.882-AgR/DF, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 8/5/12).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais. RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PREQUESTIONAMENTO – CONFIGURAÇÃO – RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido argüida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou tese explícita a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizado fica o entendimento sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente. AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé” (AI nº 834.255-AgR/MG, Relator o Ministro Marco Aurélio, Primeira Turma, DJe de 7/11/11).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 91

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.203 (675)ORIGEM : AC - 118947401 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ADRIANA SILVA NEUTON PEREIRAADV.(A/S) : FLÁVIO VILLANI MACEDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PLAZA EXPRESS GRILL RESTAURANTE LTDAADV.(A/S) : ERNESTO RODRIGUES FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BRASTERRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

LTDAADV.(A/S) : MARCELO DOMINGUES RODRIGUES E OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos.Adriana Silva Neuton Pereira interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional.

Decido.Não merece prosperar a irresignação.Na cópia da petição do recurso extraordinário (fls. 156 a 161), o

carimbo do protocolo está ilegível. Assim, não é possível verificar a tempestividade do recurso, requisito essencial a sua admissibilidade. Incidência das Súmulas nºs 288 e 639 desta Corte. Nesse sentido, anote-se: AI nº 624.062/MG–AgR, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 20/4/07; AI nº 599.971/RS–AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 20/6/06; AI nº 590.476/MG–AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 23/2/07.

Ressalte-se que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08, ao julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau, ratificou a orientação de ser incabível neste Supremo Tribunal Federal o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias.

Nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.283 (676)ORIGEM : EDAIRR - 1187200640304407 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIVONE TERESINHA BARROSADV.(A/S) : ANITA TORMEN E OUTRO(A/S)

Decisão:Vistos.Brasil Telecom S.A. interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 7°, inciso XXIX, e 114, inciso I, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ACIDENTE DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DESPACHO MANTIDO POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. AGRAVO DESPROVIDO. A despeito da razões expostas pela parte agravante, merece ser mantido o despacho que negou seguimento ao Recurso de Revista, pois subsistentes os seus fundamentos. Agravo conhecido e desprovido”(fl. 103).

Opostos embargos de declaração (fls. 113 a 115), foram rejeitados (fls. 119 a 121).

Pretende a recorrente, em suma, que “o presente recurso seja conhecido e provido, para que seja reconhecida a violação direta ao art. 7º, XXXIV, CF, pronunciando-se à prescrição total” (fl. 137)

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o

tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.O Tribunal de origem, para decidir, ateve-se ao exame de

pressupostos recursais de natureza processual, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia o recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL. DISCUSSÃO SOBRE A TEMPESTIVIDADE DA APELAÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. Nos termos da jurisprudência deste Tribunal, a questão relativa aos pressupostos de admissibilidade recursal é de índole infraconstitucional, o que enseja o descabimento do recurso extraordinário. Ofensa reflexa ou indireta à Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 407.732/SC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 30/4/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO ESPECIAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE. REEXAME DE DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. IMPOSSIBILIDADE. PRECLUSÃO DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. 1. A decisão do Superior Tribunal de Justiça, que nega seguimento a agravo de instrumento por ausência de pressupostos de admissibilidade, diz respeito às normas processuais de natureza infraconstitucional, circunstância impeditiva da subida do extraordinário. 2. A questão constitucional que serviu de fundamento ao acórdão do Tribunal de segundo grau deve ser atacada no momento próprio, sob pena de preclusão. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº AI 641.299-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 3/8/07).

“ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI nº 535.007/PR-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJ de 4/11/05).

Ressalte-se que o Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 598.365/MG, Relator o Ministro Ayres Britto, firmou-se no sentido da ausência da repercussão geral das questões relativas a pressupostos de admissibilidade de recursos da competência de Cortes diversas. A manifestação do relator nesse feito está assim ementada:

“PROCESSUAL CIVIL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE CORTES DIVERSAS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA PRETENSA QUESTÃO CONSTITUCIONAL”

Por outro lado, está restrita ao plano infraconstitucional a questão acerca da prescrição trabalhista. Nesse sentido:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Prescrição para interposição de ação trabalhista. 3. Matéria de natureza infraconstitucional. Ofensa reflexa. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 443.000/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 27/2/04).

“1. Prescrição trabalhista: discussão acerca do termo inicial do prazo bienal definido no art. 7º, XXIX, CF: matéria não apreciada pelo Tribunal a quo no julgamento de ação rescisória, tendo em vista a não apreciação deste tema pelo julgado rescindendo - Enunciado 298 da Súmula do TST: para a análise da alegada violação do dispositivo constitucional apontado no recurso extraordinário seria imprescindível a prévia reapreciação de questões concernentes ao cabimento da ação rescisória no âmbito da Justiça do Trabalho: a alegada ofensa seria, se ocorresse, indireta ou reflexa. 2. Quanto à fixação do referido prazo prescricional, é questão infraconstitucional saber se atinge o ‘fundo do direito’ ou apenas as prestações anteriores ao biênio; de qualquer modo, a norma constitucional só atinge pretensões nascidas na vigência do contrato de trabalho, não a de complementação da aposentadoria, que surge com o término da relação de emprego” (AI nº 480.081/DF-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 4/6/04).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.373 (677)ORIGEM : AIRR - 636200610415401 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MÁRCIO LUCIANO MIGUELADV.(A/S) : IBIRACI NAVARRO MARTINSAGDO.(A/S) : YBYTÃ AGOPECUÁRIA LTDA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 92

ADV.(A/S) : BERLYE VIUDES

DECISÃO:Vistos.Márcio Luciano Miguel interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, XIII e LV, e 7º, caput, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:

“AGRAVO. INTEMPESTIVIDADE. NÃO CONFIGURADA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA POR FUNDAMENTO DIVERSO. Se a Agravante não logra demonstrar a admissibilidade do recurso denegado, mediante a comprovação do preenchimento de quaisquer dos pressupostos do art. 896 da CLT, impõe-se a manutenção da decisão agravada, ainda que por fundamento diverso, a teor do que dispõe o art. 557, caput, do CPC. Agravo desprovido”.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, haja vista que todos os dispositivos constitucionais apontados como violados carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, o Tribunal de origem decidiu a controvérsia em tela com base no conjunto probatório acostado aos autos e na legislação infraconstitucional pertinente, cujo reexame é inviável em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.819 (678)ORIGEM : AIRR - 437200307102405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : IVO TAUBEADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SÉ SUPERMERCADOS LTDAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS VIANNA DE BARROS

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADI 2.139-MC/DF, Rel. p/ o acórdão Min. MARCO AURÉLIO (RTJ 213/184), firmou orientação sobre a controvérsia ora em análise, proferindo decisão consubstanciada em acórdão assim ementado:

“(...) JURISDIÇÃO TRABALHISTA - FASE ADMINISTRATIVA. A Constituição Federal em vigor, ao contrário da pretérita, é exaustiva quanto às situações jurídicas passíveis de ensejar, antes do ingresso em juízo, o esgotamento da fase administrativa, alcançando, na jurisdição cível-trabalhista, apenas o dissídio coletivo.” (grifei)

Cumpre ressaltar, por necessário, que esse entendimento – que se apóia no princípio constitucional da inafastabilidade do acesso à jurisdição do Estado (CF, art. 5º, inciso XXXV) – vem sendo observado em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito desta Corte (AI 816.219/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – ARE 673.759/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – RE 589.402-ED/RS, Rel. Min. GILMAR MENDES, v.g.), a propósito da mesma questão ora versada nesta sede recursal.

O exame da presente causa evidencia que o acórdão questionado em sede recursal extraordinária diverge da orientação jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na análise da matéria em referência.

Sendo assim, pelas razões expostas, conheço do presente agravo de instrumento, para, desde logo, conhecer e dar provimento ao recurso extraordinário interposto pela parte ora agravante (CPC, art. 544, § 4º, na redação anterior à Lei nº 12.322/2010), para afastar a obrigatoriedade da prévia submissão do litígio trabalhista à Comissão de Conciliação Prévia, determinando-se, em consequência, a devolução dos autos ao Tribunal recorrido, a fim de que este proceda ao regular processamento do feito, julgando-o como entender de direito.

Publique-se.Brasília, 07 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.353 (679)ORIGEM : PROC - 4866 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFLADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MIGUEL BARBOSAADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO VASQUES

DECISÃO:Vistos.Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL interpõe agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 175 da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma Cível do Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado de São Paulo, assim ementado:

“AÇÃO SUMARIÍSSIMA DE INDENIZAÇÃO – CORTE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA, APESAR DE O RECORRIDO ESTAR QUITE COM SUA OBRIGAÇÃO – ALEGAÇÃO DE FALHA DO SISTEMA – EMBARAÇOS PERANTE OS VIZINHOS – DANO MORAL EVIDENTE – FALTA DE PROVAS DE CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO – DEVER DE INDENIZAR – RECURSO PROVIDO EM PARTE, APENAS PARA REDUZIR A INDENIZAÇÃO DE R$ 3.800,00 PARA R$ 2.000,00”.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar, haja vista que o dispositivo constitucional indicado como violado no recurso extraordinário carece do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, as instâncias de origem decidiram a lide amparadas nas provas dos autos e na legislação infraconstitucional pertinente, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.317 (680)ORIGEM : PROC - 70016034670 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA -

CEEEADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : IRLEI BERGMANN ROJAHNAGDO.(A/S) : RICARDO MOREIRA DA SILVEIRAADV.(A/S) : RICARDO MOREIRA DA SILVEIRA

DESPACHO: Vistos. Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE interpõe agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Oitava Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Rio Grande do Sul, assim ementado:

“AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA. CEEE. PENHORA. DISPOSIÇÃO ORDINATÓRIA DE BENS ESTABELECIDA PELO ART. 655 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. IMPERIOSIDADE DO COMANDO DE LEI, SALVO HIPÓTESES EXCEPCIONAIS, QUE NÃO É O CASO DOS AUTOS. DESOBEDIÊNCIA DA ORDEM LEGAL. INEFICÁCIA DA NOMEAÇÃO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 93

CONSTRIÇÃO DE DINHEIRO EM CONTA-CORRENTE BANCÁRIA. POSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA MAJORITÁRIA DESTA CORTE E DO EGRÉGIO STJ.

NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME“.Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 11/10/06, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.Inicialmente, porque não houve negativa de prestação jurisdicional ou

inexistência de motivação no acórdão recorrido. A jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão do recorrente, tendo as instâncias de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP – AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes ” (AI nº 360.265/RJ - AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ressalte-se, por fim, que as instâncias de origem decidiram a lide amparadas nas provas dos autos e na legislação infraconstitucional pertinente, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. SUBSTITUIÇÃO DE BEM. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 728.878/GO-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 13/3/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. NOMEAÇÃO DE BENS À PENHORA. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ARTIGO 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10. 2. A súmula 279/STF dispõe verbis: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. 3. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional. 4. A decisão judicial tem que ser fundamentada (art. 93, IX), ainda que sucintamente, mas, sendo prescindível que a mesma se funde na tese suscitada pela parte. Precedente: AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 13,08.2010. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI nº 738.998/GO-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 17/10/11).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.

Brasília, 10 de maio de 2012.Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 827.170 (681)ORIGEM : AC - 20010150050220 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO RURAL S.A.ADV.(A/S) : ARNALDO ROCHA MUNDIM JÚNIORAGDO.(A/S) : CEDAT - CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO E ASSISTÊNCIA

TÉCNICA LTDAAGDO.(A/S) : ANNETE HELENA RAPOSEIRASAGDO.(A/S) : LUIZ GEBERT

DECISÃO: Vistos.Banco Rural S.A. interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:

“PROCESSO CIVIL. FUNDAMENTAÇÃO SUCINTA DA SENTENÇA. ENDEREÇO DESATUALIZADO DO EXEQUENTE. INÉRCIA PROCESSUAL

1. Fundamentação sucinta ou inadequada para o deslinde da controvérsia não traduz nulidade da sentença.

2. A falta do endereço atualizado do Exequente implica ausência de pressuposto para o desenvolvimento válido e regular do processo.

3. O silêncio e o simples deixar passar o tempo hão de ser entendidos como efetivo desinteresse no andamento processual”.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. Decido. Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado antes de

3 de maio de 2007, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não merece prosperar a irresignação, haja vista que não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação nas decisões atacadas. A jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão do recorrente, tendo as instâncias de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ressalte-se, por fim, que as instâncias de origem decidiram a lide amparadas nas provas dos autos e na legislação infraconstitucional

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 94: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 94

pertinente, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.200 (682)ORIGEM : AC - 200922703387 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

DE JANEIRO - RIO PREVIDÊNCIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : MARIA CRISTINA FERREIRAADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO GOMES

DECISÃO: Vistos.Esta Corte ao examinar o RE nº 603.580/RJ, concluiu pela existência

da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. O assunto corresponde ao Tema nº 396 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet e trata do “reconhecimento, ou não, de direito adquirido à observância dos critérios de paridade e integralidade, previstos na Emenda Constitucional nº 20/98, em relação ao pagamento de pensão por morte de ex-servidor que, embora aposentado antes do advento da Emenda Constitucional nº 41/2003, faleceu durante sua vigência”.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo, a fim de admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para que sejam apensados aos autos originais, devendo-se aplicar, quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.451 (683)ORIGEM : AC - 10024039213608001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES RIBEIRO DE VASCONCELOSADV.(A/S) : ANTÔNIO ROCHA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Estado de Minas Gerais interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 37, caput, 40, caput e parágrafos 7° e 8°, 195, 201 e 203 da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“PENSÃO POR MORTE - INTEGRALIDADE DOS PROVENTOS. A integralidade dos proventos da inatividade, aposentadoria ou pensão, com os vencimentos da atividade é garantia constitucional auto-aplicável e que não se condiciona à regra do artigo 195, § 5° da Constituição Federal ou a qualquer restrição infraconstitucional que implique em redução do benefício. Sentença confirmada, em reexame necessário, prejudicado o apelo voluntário” (fl. 195).

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.Decido.Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 30/12/04, conforme expresso na certidão de folha 221, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07,

Não merece prosperar a irresignação.No que se refere aos artigos 201 e 203 da Constituição Federal,

apontados como violados, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram das referidas normas, as quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios opostos pelo recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Por outro lado, o acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência desta Corte no sentido da auto-aplicabilidade do artigo 40, § 5º

(atual § 7º), da Constituição Federal, determinando que o valor pago a título de pensão corresponda à integralidade dos vencimentos ou dos proventos que o servidor falecido percebia. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDORES MILITARES. PENSÃO POR MORTE. AUTO-APLICABILIDADE DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. NATUREZA DAS PARCELAS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. É auto-aplicável e possui eficácia imediata o dispositivo constitucional que garante a integralidade da pensão por morte. A discussão quanto à natureza das parcelas que compõem os vencimentos ou os proventos é de natureza infraconstitucional. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 339.656/PI-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 7/5/10).

“CONSTITUCIONAL. PENSÃO POR MORTE. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 40, §5º, CF. AUTO-APLICABILIDADE. PENSÃO POR MORTE. INTEGRALIDADE. IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AUSÊNCIA. SÚMULA 287 DO STF AGRAVO IMPROVIDO. I- O valor pago a título de pensão, no caso, deve corresponder à integralidade dos vencimentos ou proventos que o servidor falecido recebia, uma vez que auto-aplicável o art. 40, § 5º(atual § 7º), da Constituição Federal. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 645.327/SC-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 21/8/09).

Ainda sobre o tema, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 764.636/MG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 23/9/10; AI nº 762.156/MG, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 30/6/10; RE nº 545.131/RS, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 28/6/10.

Por fim, para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem acerca da natureza do benefício em debate nestes autos seria necessária à interpretação da legislação infraconstitucional pertinente e o reexame das provas dos autos, operações vedadas em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280 desta Corte. Nesse sentido:

“1. Recurso extraordinário: descabimento: questão relativa à natureza da pensão por morte de servidor do foro extrajudicial decidida com base na interpretação das Leis est (MG) 552/49 e 10.420/91 e na análise de questões de fato, de reexame vedado no RE: incidência das Súmulas 280 e 279. 2. Agravo regimental: necessidade de impugnação de todos os fundamentos da decisão agravada” (AI nº 603.030/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 13/4/07).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. BENEFÍCIO INSTITUÍDO PELA LEI ESTADUAL Nº 552/49. NATUREZA ASSISTENCIAL. AUXÍLIO FIXADO EM VALOR CERTO E PRESTADO PELO ESTADO A DEPENDENTE DE SERVIDOR ESTADUAL FALECIDO (OFICIAL DE REGISTRO PÚBLICO) NÃO-SEGURADO DA PREVIDÊNCIA. REVISÃO. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DO STF. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. Agravo desprovido” (AI nº 533.409/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 17/11/06).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: ARE nº 646.315/MG, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de de 8/8/11, ARE nº 637.240/MG, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 9/5/11.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.770 (684)ORIGEM : PROC - 989100021964 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DÉBORA EPELMANADV.(A/S) : JOUNG WON KIM E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO CITIBANK S/AADV.(A/S) : SIMONE THALLINGER E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, fundando-se, ainda, para resolver o litígio, em interpretação de cláusula contratual, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém nas

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 95

Súmulas 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal.Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente

agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 08 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.182 (685)ORIGEM : AR - 10000084811777000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JANIA MARIA LOIOLA SANTOSADV.(A/S) : ZENAILDE MARIA HENRIQUES BARBOSA

DECISÃO: Vistos.Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI, e 195, parágrafo 5°, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Sexto Grupo de Câmaras Cíveis do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“AÇÃO RESCISÓRIA - VIOLAÇÃO À LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI – INEXISTÊNCIA - REAVALIAÇÃO DA MATÉRIA DISCUTIDA – NOVA INTERPRETAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE. A ação rescisória não se presta a rediscutir o direito sobre novo enfoque, não suscitado no bojo da demanda originária. Inocorre literal violação de lei a justificar o pleito rescisório a que se refere o art. 485, inciso V, do Código de Processo Civil, se o acórdão rescindendo, dentre as interpretações cabíveis, elege uma delas, que não destoa da literalidade do texto de lei”

Decido.A Emenda Constitucional nº 45, de 30/12/04, que acrescentou o § 3º

ao artigo 102 da Constituição Federal, criou a exigência da demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário. A matéria foi regulamentada pela Lei nº 11.418/06, que introduziu os artigos 543-A e 543-B ao Código de Processo Civil, e o Supremo Tribunal Federal, através da Emenda Regimental nº 21/07, dispôs sobre as normas regimentais necessárias à sua execução. Prevê o artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, que, quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso extraordinário por outra razão, haverá o procedimento para avaliar a existência de repercussão geral na matéria objeto do recurso.

Esta Corte, com fundamento na mencionada legislação, quando do julgamento da Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, firmou o entendimento de que os recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados a partir de 3/5/07, data da publicação da Emenda Regimental nº 21/07, deverão demonstrar, em preliminar do recurso, a existência da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no apelo.

No caso em tela, o recurso extraordinário possui a referida preliminar e o apelo foi interposto contra acórdão publicado em 16/4/10, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral.

Os artigos 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil e 323, § 1º, in fine, do RISTF, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, preveem que haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou jurisprudência dominante desta Corte, o que, efetivamente, ocorre no caso dos autos.

A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido da inaplicabilidade da Súmula 343 quando a matéria versada nos autos for de cunho constitucional, mesmo que a decisão objeto da rescisória tenha sido fundamentada em interpretação controvertida ou anterior à orientação fixada pelo Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido, o julgado proferido nos embargos de declaração no RE nº 328.812/AM, Relator o Ministro Gilmar Mendes, cuja ementa transcrevo:

“Embargos de Declaração em Recurso Extraordinário. 2. Julgamento remetido ao Plenário pela Segunda Turma. Conhecimento. 3. É possível ao Plenário apreciar embargos de declaração opostos contra acórdão prolatado por órgão fracionário, quando o processo foi remetido pela Turma originalmente competente. Maioria. 4. Ação Rescisória. Matéria constitucional. Inaplicabilidade da Súmula 343/STF. 5. A manutenção de decisões das instâncias ordinárias divergentes da interpretação adotada pelo STF revela-se afrontosa à força normativa da Constituição e ao princípio da máxima efetividade da norma constitucional. 6. Cabe ação rescisória por ofensa à literal disposição constitucional, ainda que a decisão rescindenda tenha se baseado em interpretação controvertida ou seja anterior à orientação fixada pelo Supremo Tribunal Federal. 7. Embargos de Declaração rejeitados, mantida a conclusão da Segunda Turma para que o Tribunal a quo aprecie a ação rescisória”.

Anote-se, também os seguintes julgados:“CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL. SUMULA STF 343.

QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INAPLICABILIDADE. CONCESSÃO DE JUSTIÇA GRATUITA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. 1. É inaplicável a Súmula STF 343, quando a ação rescisória está fundamentada em violação literal a dispositivo da Constituição Federal. 2. A concessão de justiça gratuita, por depender da interpretação da legislação infraconstitucional e reexame de fatos e provas, é inviável nesta sede recursal. 3. Inexistência de argumento capaz de infirmar a decisão agravada, que deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos. 4. Agravo regimental improvido” (RE n° 564.781/ES-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 1°/7/09);

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. MATÉRIA CONSTITUCIONAL: CABIMENTO DA RESCISÓRIA CONTRA DECISÃO BASEADA EM INTERPRETAÇÃO CONTROVERTIVA ANTERIOR À ORIENTAÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 343. PRECEDENTE DO PLENÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE n° 500.043/GO-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 26/6/09).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE n° 569.140/BA, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 6/4/11; RE n° 579.740/PB, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 8/4/11; e RE n° 262.589/SC, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 12/2/10.

No mérito, merece prosperar a irresignação, uma vez que esta Corte no julgamento dos Recursos Extraordinários nºs 415.454/SC e 416.827/SC, realizado em 8/2/07, Relator o Ministro Gilmar Mendes, o Plenário do Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a aplicação dos efeitos financeiros introduzidos pela Lei nº 9.032/95 não alcançam os benefícios concedidos nem aqueles cujos requisitos foram implementados antes da sua vigência, devendo ser aplicado o princípio tempus regit actum, tendo em vista que a aplicação retroativa da referida lei caracterizaria ofensa aos artigos 5º, inciso XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição Federal.

Na sessão seguinte, decidiu o Plenário desta Corte que o entendimento acerca da impossibilidade da extensão dos efeitos financeiros da Lei nº 9.032/95 a benefícios previdenciários concedidos em período anterior a sua vigência inclui, além da pensão por morte, a aposentadoria por invalidez e a aposentadoria especial. Nesse sentido, anote-se:

“Previdência Social. Benefício previdenciário. Pensão por morte. Aposentadoria por invalidez. Aposentadoria especial. Renda mensal. Valor. Majoração. Aplicação dos arts. 44, 57, § 1º, e 75 da Lei nº 8.213/91, com as alterações da Lei nº 9.032/95, a benefício concedido ou cujos requisitos foram implementados anteriormente ao início de sua vigência. Inadmissibilidade. Violação aos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da CF. Recurso extraordinário provido. Precedentes do Plenário. Os arts. 44, 57, §1º, e 75 da Lei federal nº 8.213/91, com a redação dada pela Lei nº 9.032/95, não se aplicam aos benefícios cujos requisitos de concessão se tenham aperfeiçoado antes do início de sua vigência” (RE nº 470.244/RJ, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 23/3/07).

Anote-se, que o Plenário do Tribunal, resolvendo questão de ordem, proposta pelo Relator, Ministro Gilmar Mendes no RE n° 597.389/SP-QO, DJe de 21/8/09, decidiu no sentido de reconhecer a existência de repercussão geral e reafirmar a jurisprudência desta Corte sobre o referido tema.

Esse mesmo entendimento, firmado nos precedentes citados, aplica-se, também aos benefícios de auxílio-acidente, como no caso dos autos. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACIDENTE DE TRABALHO. IMPOSSIBILIDADE DE RETROATIVIDADE DA LEI N. 9.032/95. PRECEDENTES DO PLENÁRIO. REFORMA DO ACÓRDÃO. RESTABELECIMENTO DE SENTENÇA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE nº 229.690/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 29/6/07).

Aplicando essa orientação, destacam-se as seguintes decisões monocráticas: AI nº 843.291/AL, de minha relatoria, DJe de 23/8/11; RE nº 650.995/RS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 6/2/12; e RE nº 608.313/RS, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 30/9/11.

Ante o exposto, nos termos do art. 544, § 3º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 9.756/98, conheço do agravo e dou provimento ao recurso extraordinário para julgar procedente a ação e afastar a aplicação da Lei nº 9.032/95 aos benefícios concedidos antes da vigência do referido diploma legal. Custas e honorários advocatícios fixados em 10% do valor da causa pela autora, vencida, observada a regra do artigo 12 da Lei nº 1.060/50.

Publique-se. Brasília, 3 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.985 (686)ORIGEM : MS - 261100055431 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : VIDA SEGURADORA S/A

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 96

ADV.(A/S) : JULIANA DOS SANTOS CAETANO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RODRIGO SIFUENTES GOMESADV.(A/S) : JOSELITO COSTA E SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Vida Seguradora S.A. interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Turma Recursal de Formiga/MG que considerou intempestivos os embargos declaratórios opostos contra o acórdão que denegou a segurança impetrada pela ora agravante.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07. Assim, conforme decidido pelo Plenário desta Corte na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, aplica-se ao presente recurso o instituto da repercussão geral.

A irresignação não merece prosperar, haja vista que o Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 598.365/MG, Relator o Ministro Ayres Britto, concluiu pela ausência de repercussão geral da matéria relativa aos requisitos processuais de recursos dirigidos à Cortes diversas, em virtude de sua natureza infraconstitucional. A manifestação do Relator desse feito está assim ementada:

“PROCESSUAL CIVIL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE CORTES DIVERSAS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA PRETENSA QUESTÃO CONSTITUCIONAL”.

Essa decisão, nos termos do artigo 543-A, § 5º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 11.418/06, valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente .

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.801 (687)ORIGEM : AC - 200900151121 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARIA MARGARIDA SOUTO DE OLIVEIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos. Maria Margarida Souto de Oliveira interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5°, inciso LV, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. ACIDENTE DO TRABALHO. OBREIRO PORTADOR DE CARDIOPATIA HIPERTENSIVA. PROVA FRÁGIL NO SENTIDO DO NEXO ETIOLÓGICO. SUPERVENIENTE FALECIMENTO DO OBREIRO QUE IMPEDE A RENOVAÇÃO DA PROVA. RECURSO AO QUAL SE NEGOU SEGUIMENTO COM AMPARO NO ART. 557, DO CÓDIGO DO PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO. IMPROVIMENTO.

I - Considera-se acidente de trabalho aquele ocorrido no exercício atividades profissionais a serviço da empresa (típico) ou ocorrido no trajeto-casa-trabalho-casa (de trajeto);

II - Não autoriza a concessão do beneficio a afirmativa médico-pericial de que a enfermidade - cardiopatia hipertensiva, decorreu do exercício laboral -’Cardiopatia hipertensiva é a situação médica na qual existe uma alteração na estrutura· e função do coração como conseqüência de Hipertensão arterial sistêmica’;

III - O lamentável falecimento do obreiro no curso do processo impede-nos reavaliar o nexo etiológico tênue revelado pelos laudos médicos-periciais;

IV - Recurso ao qual se negou seguimento com espeque no art. 557, do Código de Processo Civil, decisão que se confirma”.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos

termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação. A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que o

indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelas instâncias ordinárias, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, anote-se:

“Agravo regimental. Recurso extraordinário. Ação de indenização por dano causado por acidente de trânsito. Indeferimento de diligência probatória. Cerceamento de defesa. Inocorrência.

1. Não incorre em ofensa à ampla defesa o indeferimento de diligência probatória tida por desnecessária.

2. Não se abre a via do recurso extraordinário para o reexame de fatos e provas. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte.

3. Agravo regimental desprovido” (AI nº 631.856/AM-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 7/12/07).

“PROCESSUAL CIVIL. CERCEAMENTO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIA PROBATÓRIA. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO.

I - Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário.

II - Este Tribunal tem decidido no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa.

III - Agravo regimental improvido” (AI nº 616.277/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 19/9/08).

Ressalte-se, por fim, que as instâncias de origem decidiram a lide amparadas nas provas dos autos e na legislação infraconstitucional pertinente, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.745 (688)ORIGEM : PROC - 71002646073 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : NATIVO ALVES FAGUNDESADV.(A/S) : ROBERTA INOCENTE MAGALHÃESAGDO.(A/S) : UNIMED PORTO ALEGRE - SOCIEDADE

COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDAADV.(A/S) : CARLOS SPINDLER DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO.Vistos.Nativo Alves Fagundes interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso LIV e LV, 93, inciso IX, e 230 da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado:

“PLANO DE SAÚDE. REAJUSTE POR FAIXA ETÁRIA. CONTRATO REALIZADO ANTERIORMENTE AO ADVENTO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. IMPOSSIBILlDADE DE APLICAÇÃO RETROATIVA. INEXISTÊNCIA DE ABUSIVIDADE DO REAJUSTE. Recurso provido”.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido. A jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 97

não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, não há que se falar em afronta ao artigo 230 da Constituição Federal, haja vista que o Tribunal a quo se limitou a interpretar as disposições legais aplicáveis à espécie dos autos e as cláusulas do contrato celebrado entre as partes, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PLANO DE SAÚDE. CLÁUSULA CONTRATUAL ABUSIVA. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CASO EM QUE ENTENDIMENTO DIVERSO DO ADOTADO PELA INSTÂNCIA JUDICANTE DE ORIGEM EXIGIRIA O REEXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. 1. Eventual ofensa ao Magno Texto apenas ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via recursal extraordinária. 2. Agravo regimental desprovido” (AI nº 633.761/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 20/4/12).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL, DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS E DAS PROVAS (SÚMULAS N. 279 E 454). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 822.898/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministro Cármen Lúcia, DJe de 21/2/11).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.044 (689)ORIGEM : PROC - 200872660023320 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MARIA DA GLÓRIA CALAZANS DA SILVA

(REPRESENTADA POR SUA CURADORA BERENICE IARA CALAZANS DA SILVA)

ADV.(A/S) : LUIS HENRIQUE DA SILVA COELHO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos. Instituto Nacional de Seguro Social - INSS interpõe agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5°, inciso XXXVI, e 37, caput, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina, que manteve a sentença por seus próprios fundamentos.

Opostos embargos de declaração contra o acórdão atacado, foram rejeitados.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP – AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ - AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, colhe-se da sentença, mantida por seus próprios fundamentos pelo acórdão recorrido, as seguintes motivações:

“No caso sub judice, a pensão recebida pela parte autora tem DIB em 13.04.1962. Ou seja, quando o INSS desencadeou o procedimento administrativo em setembro de 2008, já se passavam mais de 46 anos desde a concessão do benefício.

Assim, operou-se a decadência do direito do INSS de revisar o benefício da parte autora. Frisa-se que a decadência, como se sabe, é instituto de direito material, razão pela qual as disposições do artigo 103-A não podem retroagir para alcançar benefícios concedidos anteriormente à sua vigência.

Por outro lado, dado o longo tempo de percepção do benefício sem que ocorresse qualquer contestação, deve-se presumir a boa-fé do segurado, razão pela qual não pode o INSS revisar o benefício pelo simples fato de alterar a interpretação conferida a dispositivo legal que trata das regras de reajustamento do benefício, conforme referido na contestação. Afinal, inexiste nos autos elemento de prova que evidencie que a autora obrou de má-fé.

De qualquer sorte, não bastasse o decurso do prazo obstativo da revisão, o fato é que, mesmo que não tivesse ocorrido a decadência, ainda assim a revisão administrativa levada a efeito pelo INSS não poderia ser chancela da pelo Judiciário.

Ainda que a Administração tenha não só a faculdade, mas também o dever de rever os atos ilegais, penso que há um limite temporal para o exercício desse poder-dever, sobretudo em razão do princípio da segurança jurídica, o qual, segundo posicionamento do STF seguido pelo TRF4 (EIAC 1999.04.01.105383-l/RS, 3ª Seção, DJU de 15/02/2006), impõe ao julgador privilegiar àquele corolário, de acordo com as circunstâncias do caso concreto, em detrimento do princípio da legalidade”.

Desse modo, para acolher a pretensão do recorrente e ultrapassar o entendimento das instâncias de origem seria necessária a interpretação da legislação infraconstitucional pertinente e o reexame das provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nº 279 e 636 desta Corte.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.351 (690)ORIGEM : AI - 200922703843 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 98

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEAGDO.(A/S) : MARIA CRISTINA LEON DE LOPEZADV.(A/S) : GEORGE SOUZA

DECISÃO: Vistos.Esta Corte ao examinar o RE nº 603.580/RJ, concluiu pela existência

da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. O assunto corresponde ao Tema nº 396 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet e trata do “reconhecimento, ou não, de direito adquirido à observância dos critérios de paridade e integralidade, previstos na Emenda Constitucional nº 20/98, em relação ao pagamento de pensão por morte de ex-servidor que, embora aposentado antes do advento da Emenda Constitucional nº 41/2003, faleceu durante sua vigência”.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo, a fim de admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para que sejam apensados aos autos originais, devendo-se aplicar, quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.897 (691)ORIGEM : AC - 2008218094 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INERGUS- INSTITUTO ENERGIPE DE SEGURIDADE

SOCIALADV.(A/S) : VALMIR MACEDO DE ARAUJOAGDO.(A/S) : JACKSON SANTOS GAMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : THIAGO D'AVILA MELO FERNANDES

DECISÃO: Vistos. INERGUS - Instituto Energipe de Seguridade Social interpõe agravo

de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5°, incisos XXXVI e LV, 195, parágrafo 5°, 201, caput, e 202, caput, da Constituição Federal.

Verifica-se dos autos que, concomitantemente ao apelo extremo, foi interposto recurso especial pela INERGUS - Instituto Energipe de Seguridade Social.

Em pesquisa realizada no sistema processual do sítio do Superior Tribunal de Justiça na internet, pelo número de origem do feito e pelos nomes das partes, verifica-se que o agravo de instrumento interposto contra a decisão que negou seguimento ao mencionado recurso especial interposto paralelamente ao apelo extremo, autuado no STJ como Ag nº 1.385.436/SE, está pendente de julgamento.

Ante o exposto, determino o sobrestamento deste feito até o esgotamento da jurisdição no Superior Tribunal de Justiça. Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária.

Publique-se. Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.080 (692)ORIGEM : AIRR - 937409020045200001 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : EMSURB - EMPRESA MUNICIPAL DE SERVIÇOS

URBANOSADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO DA SILVAAGDO.(A/S) : ANDRÉ LUIZ DA SILVA SOUZAADV.(A/S) : ANTONIO JOSÉ NOVAIS GOMES

DESPACHO: Vistos. EMSURB - Empresa Municipal de Serviços Urbanos interpõe agravo

de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 100, parágrafo 1º, e 173, parágrafo 1º e inciso II, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. PENHORA. DESPROVIMENTO. A v. Decisão que denega seguimento ao recurso de revista apenas pode ser reformada quando a parte consegue desconstituir seus fundamentos, o que não ocorre no presente caso. Agravo de instrumento desprovido” (fl. 326).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o Tribunal de origem decidiu a lide amparado exclusivamente nas provas dos autos e na legislação infraconstitucional pertinente, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. BEM IMÓVEL OBJETO DE HIPOTECA CEDULAR. PENHORABILIDADE. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 599.166/SP-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 26/6/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. SUBSTITUIÇÃO DE BEM. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 728.878/GO-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 13/3/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. NOMEAÇÃO DE BENS À PENHORA. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ARTIGO 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10. 2. A súmula 279/STF dispõe verbis: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. 3. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional. 4. A decisão judicial tem que ser fundamentada (art. 93, IX), ainda que sucintamente, mas, sendo prescindível que a mesma se funde na tese suscitada pela parte. Precedente: AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 13,08.2010. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI nº 738.998/GO-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 17/10/11).

Citem-se, em arremate, as seguintes decisões monocráticas, específicas sobre o tema, a segunda delas proferida em recurso interposto pela mesma empresa ora agravante:

“DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. PENHORA DE

CRÉDITOS. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DO CONJUNTO-FÁTICO PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ACÓRDÃO RECORRIDO FUNDAMENTADO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base na alínea a do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

2. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou agravo de instrumento, nos termos seguintes:

Direito Processual Civil. Cumprimento de sentença. Sociedade de Economia Mista. Penhora dos créditos recebidos do Estado. Possibilidade. Recurso do Estado impugnando decisão que determinou a penhora dos créditos que a sociedade executada venha a receber do Tesouro Estadual, sob alegação de afetação indevida no patrimônio Estatal. Rejeição. Não se trata de penhora dos créditos do Estado, mas sim dos créditos de sociedade de [economia] mista provenientes do Tesouro Estadual, que é apenas seu acionista. Assim, diante da autonomia patrimonial e das personalidades jurídicas distintas, não há que se falar em penhora de bens públicos e ingerência indevida no patrimônio estatal. Desprovimento do recurso (fl. 87).

Os embargos declaratórios opostos foram assim julgados: Direito Processual Civil. Embargos de declaração. Alegação de

omissão. Pretensão de prequestionamento. Descabimento. Cumprimento de sentença. Sociedade de Economia Mista. Penhora dos créditos recebidos do Estado. Possibilidade. Não se trata de penhora dos créditos do Estado, mas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 99

sim dos créditos de sociedade de [economia] mista provenientes do Tesouro Estadual, que é apenas seu acionista. Assim, diante da autonomia patrimonial e das personalidades jurídicas distintas, não há que se falar em penhora de bens públicos e ingerência indevida no patrimônio estatal. Alega o embargante omissão no julgado acerca dos dispositivos legais e constitucionais invocados, pretendendo o prequestionamento explícito sobre eles. Rejeição. O acórdão embargado abordou adequadamente todos os pontos importantes para a solução do conflito, inexistindo omissão a ser sanada. o que pertine ao prequestionamento, insta salientar que as Cortes Superiores têm manifestado entendimento no sentido de ser dispensável o pronunciamento explícito quando o aresto enfrentou satisfatoriamente a matéria relativa ao dispositivo constitucional ou legal, mesmo que não o tenha mencionado. Rejeição dos embargos (fl. 93).

3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário as circunstâncias de que a ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta, de que não teria havido contrariedade ao inc. IX do art. 93 da Constituição e a incidência das Súmulas n. 279, 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

4. O Agravante argumenta que: o acórdão que decidiu o recurso de agravo de instrumento foi omisso

em indicar alguns artigos que foram utilizados na argumentação do Estado. Por conta disso, os embargos de declaração foram opostos justamente para que fosse suprida tal omissão, de modo a se realizar [o] indispensável prequestionamento, tendo em vista a perspectiva da interposição de recurso especial e extraordinário.

Assim sendo, ao contrário do que foi exposto na decisão do Eminente Desembargador Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, os embargos de declaração não possuíam mero efeito infringente, mas buscavam a legítima pretensão de integração do acórdão, a fim de serem supridas as omissões nele constantes, em especial respeito ao que disciplina o art. 93, inciso IX, da Constituição da República.

(...) Um outro argumento que foi utilizado para não se admitir o recurso

extraordinário foi o de que nele se buscou, por via transversa, rediscutir matéria de fato decidida com base nas provas dos autos. Entretanto, conforme se pode ver do texto do recurso interposto, não há, em nenhum momento, discussão de matéria fática, sendo discutido apenas o alcance de determinados artigos constitucionais aplicáveis ao caso dos autos.

(...) No que diz respeito a uma suposta violação reflexa da Carta Magna,

há que se destacar que a lide versa sobre pontos diversos: 1) a impossibilidade de executar crédito do Estado, para pagar dívida de terceiro e 2) a execução do Estado, por meio de tramitação legal cabível e 3) a instrumentalização do pagamento por precatório judicial, em respeito à ordem previamente estabelecida.

Portanto, deve ser reconhecido que as discussões referentes à legitimidade para arcar com o débito de terceiro ou ao respeito ao processo não se confundem com a invocação da tese da alternativa de, em se admitindo a obrigação do Estado de indenizar, que o faça por meio de precatório judicial, e não de penhora de verba em sua conta bancária (fls. 6 e 9-10).

No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 93, inc. IX, e 100, § 2º, da Constituição e art. 78, § 4º, do Ato das Decisões Constitucionais Transitórias ADCT.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste ao Agravante. Anote-se, inicialmente, que, quanto à alegação de nulidade do

acórdão por ofensa ao inc. IX do art. 93 da Constituição da República, embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação. E, tal como se firmou na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 21.5.1993).

6. Registre-se, também, o que observado pelo Desembargador Relator:

O caso dos autos não é de penhora dos créditos do Estado, mas sim dos créditos da sociedade executada, que tem natureza de sociedade de economia mista.

Assim, considerando as personalidades jurídicas distintas e, consequentemente, a autonomia patrimonial entre a sociedade executada e o ente estatal, que é apenas seu acionista, não há que se falar em penhora de bens públicos e ingerência indevida no patrimônio estatal (fl. 88).

Conforme se verifica, concluir de forma diversa do que foi decidido pelas instâncias originárias demandaria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, procedimento incabível de ser adotado validamente em recurso extraordinário, nos termos do que dispõe a Súmula n. 279 deste Supremo Tribunal.

Nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL. EXECUÇÃO. PENHORA. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE

DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (AI 698.506-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.12.2008 grifei).

A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, razão pela qual nada há a prover quanto às alegações do Agravante.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo de instrumento (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2011 (AI nº 843.222/RJ,Relator a Ministra

Cármen Lúcia, DJe de 11/5/11).

“DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO

FISCAL. EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ECONÔMICA. PENHORA DE BENS. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido teve como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Sergipe:

“Processo civil – Agravo regimental – Decisão negando seguimento a agravo de instrumento – Cumprimento de sentença – Empresa Pública Municipal – Personalidade jurídica de direito privado – Bens sujeitos à penhora – Possibilidade de aplicação do art. 475-J, do CPC – Decisão mantida.

I – Empresa pública, exploradora de atividade econômica, tem personalidade jurídica de direito privado e está sujeita, quanto à cobrança de seus débitos, à penhora de seus bens e recursos, à exceção, por evidente, dos que estejam diretamente vinculados à específica prestação do serviço público que se lhe é cometido e que regularmente desempenhe, sendo, assim, possível o cumprimento de sentença nos termos do art. 475-J do CPC;

II – Recurso conhecido e improvido” (fl. 108).3. No recurso extraordinário, a Agravante alega que teriam sido

contrariados os arts. 100, § 1º, e 173, § 1º, inc. II, da Constituição da República.

Assevera que “a atividade desenvolvida pela EMSURB é caracterizada pela prestação exclusiva de serviço público, de natureza relevante e essencial, qual seja, a limpeza pública. Tal aspecto a distingue das demais Empresas Públicas exploradoras de atividade econômica, instituídas sob regime diferenciado, regidas predominantemente por normas de direito privado” (fl. 142).

Sustenta, ainda, que:“não é a ausência de expressa previsão na lei de criação da

EMSURB que lhe tira a prerrogativa prevista no artigo 100 da Constituição Federal, até mesmo porque não pode o Município legislar sobre direito processual. De igual modo, não é o artigo 12 do DL nº 509/69 que garante a impenhorabilidade da EBCT, mas sim o fato de prestar serviço público e de competência exclusiva da União, do mesmo jeito que a EMSURB, pois também presta serviço público e de competência exclusiva do Município de Aracaju, fato este que significa dizer, em outras palavras, tal prerrogativa da Fazenda Pública a ela conferida não vulnera o princípio da livre concorrência (...) Por outro lado, quando se alega que a EMSURB não faria jus à impenhorabilidade dos seus bens por não ter na Lei que autorizou a sua criação idêntica disposição ao artigo 12 do DL nº 509/69, estaria incorrendo em flagrante contrassenso, pois, ao tempo que avoca a vedação constitucional de qualquer distinção entre as pessoas jurídicas de direito privado, por colocar tudo num único invólucro, o do artigo 173, § 1º, II, da CF, também sugere a possibilidade de se fraudar tal artigo através da inclusão de prerrogativas da Fazenda Pública nas leis infraconstitucionais que autorizam a criação de empresas públicas ou sociedades de economia mista” (fl. 151).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência das Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal (fls. 185-186).

5. No agravo de instrumento, a Agravante afirma o prequestionamento dos temas constitucionais em debate (fls. 1-12).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.6. Afasta-se o fundamento da decisão agravada, pois os temas

constitucionais foram prequestionados no momento processual adequado.7. Todavia, a superação desse óbice não permite acolher a pretensão

da Agravante, a quem não assiste razão jurídica.8. O Tribunal de origem decidiu a controvérsia nos termos seguintes:“o Juízo a quo, trilhando o entendimento consagrado pela Corte

Superior, ao apreciar o REsp nº 925.404/SE, interposto pela EMSURB nos atos do processo de origem, entendeu ser a mesma uma empresa pública exploradora de atividade econômica, sujeitando-se às regras de direito privado, permitindo, assim, o prosseguimento do respectivo cumprimento de sentença nos termos do art. 475-J do CPC. (...) Partindo dessa premissa, prosseguindo o cumprimento de sentença nos moldes do art. 475-J do CPC,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 100

impende anotar, no que toca à possibilidade de constrição de bens, rendas e repasses da ora agravante, que, como qualquer empresa pública, ostenta a mesma, por definição, natureza jurídica de direito privado, sendo-lhe vedado, em regra, o gozo de privilégios jurídicos não extensivos à generalidade das empresas do setor privado, em nada obstando dita ilação a circunstância de eventualmente terem aquelas por objetivo a prestação de serviço público” (fls. 113-114).

Tem-se, em conformidade com o excerto transcrito, que o acórdão recorrido fundamentou-se na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e em normas infraconstitucionais. Assim, eventual ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que afasta o cabimento do recurso extraordinário. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO. NOMEAÇÃO DE BENS À PENHORA. INEFICÁCIA. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO PROCESSUAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AUSÊNCIA DE DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO ACÓRDÃO OBJETO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Não é deficiente em sua fundamentação a decisão que apresenta motivação suficiente, mas em sentido contrário aos interesses da parte” (AI 665.308-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.3.2009).

“1. É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de não admitir, em sede extraordinária, alegação de ofensa indireta à Constituição. 2. Agravo regimental improvido” (AI 376.013-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 19.12.2002).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da Agravante.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 10 de fevereiro de 2010” (AI nº 761.852/SE, Relatora a

Ministra Cármen Lúcia, DJe de 15/3/10).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.260 (693)ORIGEM : AIRR - 1550200810210402 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARINA PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : LUCIANA CRISTINA BRITOAGDO.(A/S) : VANDER GLEISON DA CONCEIÇÃO SILVAADV.(A/S) : JOSÉ WILTON BORGES CRUZ

DECISÃOVistos.Marina Pereira da Silva interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXIII e XXXV e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMISSIBILIDADE. RECURSO DE REVISTA. Nega-se provimento ao agravo de instrumento quando o agravante não desconstitui os fundamentos contidos no despacho denegatório do recurso de revista. Agravo de instrumento a que se nega provimento”.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar. Não houve negativa de prestação jurisdicional, uma vez que a

jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado, de forma adequada, suas razões de decidir.

Ressalte-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então agravante, mas que

fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, tal qual posta nestes autos, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

O Tribunal de origem, para decidir, ateve-se ao exame de pressupostos recursais de natureza processual, no tocante à admissão do recurso de revista, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia o recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL. DIREITO DO TRABALHO. PLANO DE DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO (PDV). PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO DE REVISTA. ARTIGO 896, § 6º, DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. MATÉRIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL QUE NÃO DÁ ORIGEM A RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. A repercussão geral da matéria constitucional pressupõe a superação dos requisitos de admissibilidades do recurso extremo, o que não ocorreu na espécie. 2 . In casu, o Tribunal Superior do Trabalho não admitiu o recurso de revista por ter concluído que o agravante não superou os requisitos de admissibilidade recursal previstos no art. 896, § 6º, da CLT, e, nesse quesito, o recurso possui óbice intransponível para a sua cognição. 3. O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacificado segundo o qual a aferição dos requisitos de admissibilidade do recurso de revista tem índole processual, o que não desafia a via extraordinária por se tratar de matéria infraconstitucional. Precedentes: AI 800.184–AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, Dje de 17/09/10, e AI 732.520–AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Eros Grau, Dje de 17/04/09. 4 . Agravo regimental desprovido” (AI nº 803.037/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJ de 11/4/11)

“CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL TRABALHISTA. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ART. 5º, II, DA CF. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA. NECESSIDADE. SÚMULAS STF 282 E 356. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. 1. A circunstância de a matéria poder ser suscitada de ofício pelo julgador por se tratar de questão de ordem pública não afasta o preenchimento do requisito do prequestionamento da matéria, inerente ao cabimento do recurso de natureza extraordinária. Precedentes. 2. Inviável o processamento de recurso extraordinário para debater matéria infraconstitucional, sob o argumento de violação ao artigo 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal. Afronta, se existente, seria reflexa ou indireta. 3. O Tribunal de origem limitou-se a tratar de matéria processual relativa a pressuposto de admissibilidade do recurso de revista, cuja discussão não rende ensejo ao cabimento do recurso extraordinário. Precedentes. 4. Agravo regimental improvido” (AI nº 714.147/SE-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 16/4/10).

“ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI nº 535.007/PR-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJ de 4/11/05).

Anote-se, que o Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 598.365/MG, Relator o Ministro Ayres Britto,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 101

firmou-se no sentido da ausência da repercussão geral das questões relativas a pressupostos de admissibilidade de recursos da competência de Cortes diversas. A manifestação do relator nesse feito está assim ementada:

“PROCESSUAL CIVIL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE CORTES DIVERSAS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA PRETENSA QUESTÃO CONSTITUCIONAL”

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.251 (694)ORIGEM : AGREXT - 20095151002772702 - SEÇÃO JUD.EST.DO

RIO DE JANEIRO-JF DE 1ªINSTANCIAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : IRENE DE ARAUJO TORRESADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos.Irene de Araújo Torres interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI, e 98, inciso I, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma Recursal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA. IMPETRAÇÃO CONTRA SENTENÇA EXTINTIVA. REMÉDIO CONSTITUCIONAL NÃO SUBSTITUTIVO DE RECURSO. SÚMULA 267 DO STF. POSSIBILIDADE DE RECURSO EM FACE DE SENTENÇA TERMINATIVA CONFORME ENUNCIADO 18 DAS TURMAS RECURSAIS. NEGATIVA DE JURISDIÇÃO. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA” (fl. 160).

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP – AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07);

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ - AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do Agravo de Instrumento nº 800.074/SP, Relator o Ministro Gilmar Mendes, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria relativa aos pressupostos de cabimento de mandado de segurança. Da manifestação do Relator destacam-se os seguintes

fundamentos:“(...)A questão a ser analisada diz respeito ao preenchimento dos

requisitos do mandado de segurança.Em que pese à ação mandamental ser um remédio constitucional por

excelência, a admissibilidade do writ se relaciona com a Constituição Federal apenas de forma mediata, porque as normas processuais atinentes ao seu cabimento são disciplinadas pela Lei n. 12.016/2009.

Ademais, a análise da demonstração do direito líquido e certo ou da existência de prova pré-constituída exige o revolvimento de provas, inviável em sede de recurso extraordinário” (DJe de 6/12/10).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.557 (695)ORIGEM : PROC - 4100709 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARCONI EDSON SOUTO DE MELOADV.(A/S) : ARÍDIO CABRAL DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, cabe enfatizar que a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.

Sendo assim, e considerando as razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 08 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.958 (696)ORIGEM : AC - 20050154164 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO FORD S/AADV.(A/S) : MARCELO TESHEINER CAVASSANIAGDO.(A/S) : ALISIA SCHULTZADV.(A/S) : HELENA SCHULTZ

DecisãoVistos.Banco Ford S.A. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que

não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 2º e 5º da Emenda Constitucional nº 32 e Emenda Constitucional nº 40 da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado:

“APELAÇÕES CÍVEIS. REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CONTRATO DATADO DE AGOSTO DE 1996. AUSÊNCIA DE DIVULGAÇÃO DA TAXA MÉDIA DE MERCADO NESSE PERÍODO. FALTA DE PARÂMETROS PARA A VERIFICAÇÃO DAS ABUSIVIDADES CONTRATUAIS. APLICAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS CONTRATADAS. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. NÃO CONHECIMENTO. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. PERMISSÃO NA FORMA SIMPLES. MULTA CONTRATUAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DA MORA. REDISTRIBUIÇÃO DA SUCUMBÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E EM PARTE E PARCIALMENTE PROVIDO.

BUSCA E APREENSÃO. DESCARACTERIZAÇÃO DA MORA, POR EMPREGO DE ENCARGOS ABUSIVOS. DECISÃO EXTINGUINDO A AÇÃO MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO”(fl. 200).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 102

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar, haja vista que os dispositivos constitucionais indicados como violados no recurso extraordinário, bem como a tese relativa à incidência da Medida Provisória nº 1.963-17 ao caso dos autos, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ressalte-se que o acórdão atacado, no tocante à capitalização dos juros, se limitou a assentar que:

“A alegação do recorrente de inocorrência de capitalização de juros afasta o interesse' de reformada sentença, a qual, inclusive afastou a sua incidência.

Dessa forma, deixo de conhecer do recurso nesse ponto, mantendo a decisão nos termos referidos”.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 3 de maio de 2012.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 843.836 (697)ORIGEM : AC - 200871000317412 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ORLANDO ANTONIO BORTONCELLOADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos.Orlando Antonio Bortoncello interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5°, inciso II, e 202 da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RMI. MELHORES 36 SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO DENTRE OS 48 QUE COMPÕEM O PBC. CONCESSÃO NA VIGÊNCIA DA REDAÇÃO ORIGINAL DO ART. 29 DA LEI 8.213/91.

Na redação original do art. 29 da Lei 8.213/91 não havia referência de cômputos dos "melhores" salários de contribuição, estabelecendo apenas que o salário de benefício deveria ser calculado com base na média aritmética simples dos 36 salários de contribuição imediatamente anteriores ao afastamento da atividade ou à data da entrada do requerimento do benefício, considerando-se, para tanto, um período básico de cálculo não superior a 48 meses”.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07. Assim, conforme decidido pelo Plenário desta Corte na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, aplica-se ao presente recurso o instituto da repercussão geral.

Não merece trânsito o apelo, uma vez que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do Agravo de Instrumento nº 843.287/RS, Pleno, Relator o Ministro Presidente, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria constitucional versada nesse feito. A manifestação lançada no Plenário Virtual está assim ementada:

“Agravo de instrumento interposto contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário em que se discute, à luz do art. 5º, II, da Constituição Federal, o direito, ou não, de se renunciar aos salários de contribuição de menor expressão econômica, considerando-se o período de 48 meses previsto na Lei nº 8.213/91, uma vez que serão utilizados apenas 36 salários de contribuição para compor a média aritmética que servirá de base de cálculo para a renda mensal inicial do benefício previdenciário a ser concedido” (DJe de 1°/9/11).

Essa decisão, nos termos do artigo 543-A, § 5º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 11.418/06, “valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente”.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.517 (698)ORIGEM : AC - 10439070633912001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDAADV.(A/S) : FELIPE FAGUNDES CÂNDIDOAGDO.(A/S) : ELVECIO MACEDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUARACY MARTINS BASTOS

DecisãoVistos.Mineração Rio Pomba Cataguases Ltda. interpõe agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. INDENIZAÇÃO. CITAÇÃO POSTAL RECEBIDA POR PREPOSTO. VALIDADE. ASSISTÊNCIA JUDICIARIA GRATUITA. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO CONFIGURAÇÃO. DANOS AMBIENTAIS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. O entendimento dominante, em se tratando de pessoa jurídica e sendo procedida a citação por correio, é que é suficiente que a carta seja recebida no endereço da parte, por funcionário seu, para que se tenha como válido tal ato. É de se aplicar a teoria da aparência que considera eficaz a citação na pessoa de funcionário da pessoa jurídica que, embora não tenha poderes de representação, recebe-a sem qualquer ressalva quanto à inexistência de poderes, porquanto não se vislumbra prejuízo à apelante, máxime considerando que tomou conhecimento da ação e apresentou contestação dentro do prazo. Para que a parte faça jus ao benefício da assistência judiciária mister a comprovação através de documentos hábeis que demonstrem a Inviabilidade financeira para arcar com as custas e demais despesas processuais. Segundo dispõe o art. 130 do Código de Processo Civil, ao juiz cabe o poder de determinar as provas necessárias à instrução do processo e indeferir as diligências que lhe afigurem inúteis ou meramente protelatórias. Cabe ressaltar, outrossim, que os órgãos de primeira instância, em virtude da proximidade das partes, dos fatos, bem assim, a familiaridade com o processo,têm uma clareza maior na análise das provas que se mostram necessárias para o esclarecimento da controvérsia. A responsabilidade decorrente de danos ambientais é objetiva, a teor do disposto no art. 14, § 1 º da Lei nº 6.938/81, recepcionada pelo art. 225, § 3º da Constituição Federal. Tal responsabilidade prescinde, pois, da idéia de culpa e funda-se na idéia de que a pessoa que criou o risco deve reparar os danos oriundos do seu empreendimento. Desse modo, evidenciados o dano e o nexo causal entre este e a atividade desenvolvida pela apelante, não há como afastar a responsabilidade e o consequente dever de indenizar”(fl. 540).

Opostos embargos de declaração (fls. 568 a 582), foram rejeitados (fls. 591 a 593).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão da agravante, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 103

coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa, o que inviabiliza o trânsito do recurso extraordinário nesse ponto. Sobre o tema, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ressalte-se, outrossim, que a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelas instâncias ordinárias, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, anote-se:

“PROCESSUAL CIVIL. CERCEAMENTO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIA PROBATÓRIA. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO.

I - Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário.

II - Este Tribunal tem decidido no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. III - Agravo regimental improvido” (AI nº 616.277/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 19/9/08).

Por fim, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 602.238/SP, Relatora a Ministra Ellen Gracie, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria constitucional versada nesse feito.

Essa decisão, nos termos do artigo 543-A, § 5º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 11.418/06, “valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente”.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.893 (699)ORIGEM : AC - 200682000015283 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO REGUEIRA DE CASTRO E SILVAAGDO.(A/S) : ADERSON GRACIANO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : PETRUS RODOVALHO DE ALENCAR ROLIM

DecisãoVistos.Caixa Econômica Federal - CEF interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da Quinta Região, assim ementado:

“SFH. PES/CP. DESCUMPRIMENTO. CONSTATAÇÃO. APELAÇÃO PROVIDA. TABELA PRICE. AMORTIZAÇÃO NEGATIVA. ANATOCISMO. OCORRÊNCIA. INAPLICABILIDADE DO CES. APELAÇÃO IMPROVIDA.

l. O contrato estabelece o PES/CP como parâmetro de revisão das prestações do financiamento.

2. Verifica-se pelo cotejo entre a planilha evolução do financiamento e a certidão de majoração salarial do mutuário (fls. 42/61) que a CEF não está respeitando o Plano de Equivalência Salarial por Categoria Profissional - PES/CP. Destarte, o mutuário tem o direito de ter as prestações do financiamento reajustadas na mesma proporção dos aumentos salariais de sua categoria profissional (D L 2.164/84) .

3. A utilização da Tabela Price, por si só, não acarreta o anatocismo, o que ocorrerá apenas quando verificada a amortização negativa, ou seja, quando a prestação não for suficiente para liquidar os juros, os quais se acumularão com os juros do mês posterior, configurando a referida capitalização de juros, o que é expressamente vedada pelo ordenamento jurídico.

4. Verifica-se da análise da planilha de evolução do financiamento que houve amortização negativa em diversos períodos. Portanto, há que se afastar a capitalização de juros do presente contrato, devendo tão-somente incidir no reajuste do saldo devedor os juros do respectivo mês, sendo vedada sua acumulação com os juros

remanescentes do mês anterior.5. O CES não pode ser aplicado ao presente contrato, haja vista que

o mesmo foi celebrado antes da edição da referida Lei. Ademais, não há previsão contratual da sua incidência.

6. Apelação improvida”(fl. 263).Opostos embargos de declaração (fls. 265 a 266), foram rejeitados

(fls. 269 a 272).Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o dispositivo constitucional apontado como violado, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram da referida norma, a qual, também, não foi objeto dos embargos declaratórios opostos pelo recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, a alegada violação do artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal, se ocorresse, seria indireta ou reflexa, pressupondo o prévio exame de legislação infraconstitucional, o que não enseja reexame na via do recurso extraordinário. Além disso, esta Corte já assentou que a garantia constitucional do ato jurídico perfeito não elide a possibilidade da revisão judicial do contrato para coibir o enriquecimento sem causa. Nesse sentido, anote-se:

“1. Recurso extraordinário: descabimento: dispositivos constitucionais dados por violados não analisados pelo acórdão recorrido nem objeto de embargos de declaração: incidência das Súmulas 282 e 356.

2. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636.

3. A garantia constitucional do ato jurídico perfeito não exclui a possibilidade de revisão judicial do contrato para coibir o enriquecimento sem causa” (AI 587.727-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 20/10/06).

“CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REEXAME DE PROVA. SÚMULA 279-STF.

I. - O acórdão assenta-se na prova, que não se examina em recurso extraordinário (Súmula 279-STF).

II. - A verificação, no caso concreto, da ocorrência, ou não, de violação ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada situa-se no campo infraconstitucional.

III. - Agravo não provido” (AI 496.468-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 22/10/04).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.243 (700)ORIGEM : PROC - 200534007547108 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOSÉ DIAS ROSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA GUIMARÃES SANTOSAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos.José Dias Rosa e outros interpõem agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 104

ao artigo 5°, incisos XXXVI, LV e LVI, da Constituição Federal.Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão da Turma Recursal

do Juizado Especial Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal e do Tocantins, assim ementado:

“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE COMO TRABALHADOR RURAL. ART. 11, INCISO VII, E § 1º, DA LEI N. 8.213/1991. PROPRIETÁRIO DE FAZENDA COM ÁREA RURAL DE MÉDIO PORTE, MAIS DE CINCO VEZES SUPERIOR AO MÓDULO RURAL DO LOCAL. CRIAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GADO DE PEQUENO E GRANDE PORTES DESDE LONGA DATA. CONDIÇÃO DE AGRICULTOR OU CRIADOR ESPECIAL PARA FINS PREVIDENCIÁRIOS DESCARACTERIZADA. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA CONFIRMADA.

A despeito de constar na certidão ele casamento antiga que o autor tinha como profissão a de agricultor, constam nos autos, acompanhando a petição inicial diversas peças registrando ser proprietário de fazenda com área superior a 5 (cinco) vezes o módulo rural da região do imóvel tratando-se de criador de gados de médio e grande portes, para fim de comercialização, não se enquadrando como segurado especial trabalhador ou criador rural, para fins previdenciários.

Sentença mantida.”.Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação.A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as

alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP – AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07);

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ - AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, colhe-se do voto condutor do acórdão recorrido, a seguinte fundamentação:

“Na declaração à Receita Federal para fim de apuracão do ITR no exercício de 2002 (fls. 50/54), verifica-se que a Fazenda Calixto mantinha área de 257,2ha. distribuída da seguinte forma: 48,4ha para produtos vegetais e como área de descanso: 140.4ha como pastagens, sendo que apenas 30,0ha se tratavam de pastagem nativa.

De se ver, por intermédio desses elementos de convicção, que os Recorrentes efetivamente não se enquadram na categoria de segurado especial, de que trata o art. 11, inciso VI, e seu § 1°, da Lei n°. 8.213/1991,tratando-se, na verdade de pecuarista de médio porte, portanto, não desenvolviam atividades agrícolas em regime de economia família, para fim de subsistência”.

Desse modo, para acolher a pretensão dos recorrentes e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, bem como de normas infraconstitucionais utilizadas na fundamentação do acórdão recorrido, o que se mostra de inviável ocorrência no âmbito do recurso extraordinário, a teor do que dispõe as Súmulas 279 e 636 do STF. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA DE TRABALHADOR RURAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (AI n° 619.974/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 24/9/10).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1. APOSENTADORIA DE TRABALHADOR RURAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. 2. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. 1. Caso em que entendimento diverso do adotado pelo aresto impugnado demandaria o reexame da legislação ordinária aplicada à espécie e a análise do acervo fático-probatório dos autos. Providências vedadas na instância extraordinária. 2. Incide, de mais a mais, no caso, a Súmula 282 STF. Agravo regimental desprovido” (RE nº 609.983/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 5/6/09);

“Aposentadoria de trabalhador rural: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional - L. 8.213/91 - que regula a contagem do tempo e serviço especial para efeito de aposentadoria: alegada violação de dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636 (RE nº 310.183/PR-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 20/10/06);

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.347 (701)ORIGEM : AC - 70033350497 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : PAULA BARTH DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADEMIR CANALI FERREIRAAGDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LEANDRO BARATA SILVA BRASIL

DECISÃO: Vistos. Paula Barth dos Santos e outros interpõem agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXVI e LIII, 93, inciso IX, 113 e 173, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal.

Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão da Vigésima Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado:

“AGRAVO. APELAÇÃO CÍVEL. CABIMENTO DO JULGAMENTO SINGULAR PELO RELATOR, DIANTE DE RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE.

A manifesta improcedência do recurso autorizava o julgamento monocrático acerca da matéria, uma vez que em consonância com a jurisprudência da Câmara.

AGRAVO. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTARIO. AÇAO DE COBRANÇA. DEBÊNTURES. COMPETÊNCIA. CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO.

Tratando-se de ação de cobrança de valores referentes a debêntures emitidas pela Eletrobrás a matéria insere-se na competência das Câmaras de Direito Público, sendo descabida a alegação de que é de competência das Câmaras de Direito Privado .

Precedentes do TJRGS.OBRIGAÇÕES AO PORTADOR (DEBÊNTURES) DA ELETROBRÁS.

PRESCRIÇÃO.O resgate das Obrigações ao Portador da Eletrobrás (Debêntures)

deve ocorrer em vinte anos a contar da efetivação do empréstimo e, não resgatados no prazo ou resgatados a menor, inicia-se o prazo prescricional, que é quinquenal.

Precedentes do T JRGS, ST J e do TRF da 2ª Região.Agravo desprovido ”.Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 105: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 105

Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, verifico que a análise da eventual ofensa à Constituição demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional pertinente. Desse modo, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA. COMPENSAÇÃO. PRESCRIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI n° 639.000/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 7/5/09).

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA EM BENEFÍCIO DAS CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. (ELETROBRÁS). LEI 4.156/1962. ADCT, ART. 34, § 12. O Plenário do Supremo Tribunal Federal reconheceu que a regra prevista no art. 34, § 12, do ADCT preservou a exigibilidade do empréstimo compulsório instituído pela Lei 4.156/1962, com as alterações posteriores, até o exercício de 1993. DEVOLUÇÃO. INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA. PRESCRIÇÃO. EXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 591.381/SC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 6/3/09).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Processual civil e tributário. Alegação de negativa de prestação jurisdicional. Decisão fundamentada apesar de contrária aos interesses da parte. AI-QO-RG 791.292. 3. Penhora de títulos de dívida pública. Matéria infraconstitucional. Ofensa reflexa. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 839.532/SC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Dje de 16/2/12)

No mesmo sentido as seguintes decisões monocráticas: AI n° 834.096/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe 22/2/11; AI nº 825.551/DF, Ministra Cármen Lúcia, DJe 22/11/10; AI 591.597/RJ, Relator Ministro Joaquim Barbosa, DJe 10/3/11).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Brasília, 3 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 847.523 (702)ORIGEM : AC - 20040110910146 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO EURO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADOAGDO.(A/S) : SERGIO MONTEIRO GUIMARÃESADV.(A/S) : SÉRGIO MONTEIRO GUIMARÃES

DECISÃOVistos.Instituto Euro-Americano de Educação, Ciência e Tecnologia interpõe

agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso LV, 93, inciso IX, e 207 da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quinta Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL – CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO – MENSALIDADE ESCOLAR – CURSO DE DIREITO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO – DISCIPLINAS CURSADAS EM INSTITUIÇÕES CONVENIADAS COM A FACULDADE – COBRANÇA INDEVIDA”.

Opostos embargos de declaração, foram parcialmente providos “tão somente para explicitar o julgado na parte relativa à verba honorária, sem, contudo, alterar o resultado do julgamento”.

A agravante, nas razões do recurso extraordinário, “requer seja acolhida a preliminar de cerceamento de defesa, em virtude no não acolhimento da produção de prova, o que ofende diretamente o inciso LV do art. 5° da Constituição Federal, requer seja anulado todo o processo até a fase instrutória, para que se proceda à especificação de provas, sendo aberto prazo para tanto”.

Sustenta, quanto ao mérito, que “diante da autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial conferida às Instituições de Ensino Superior, requer seja integralmente provido o Extraordinário para reformar o v. Acórdão recorrido, declarando legítima a possibilidade de as Instituições de Ensino Superior definirem como melhor será ministrado o conteúdo prático dos cursos - no caso em tela, antecipando o curso das disciplinas práticas - sem que isso gere direito adquirido ao aluno de não pagar pelas disciplinas cujo curso foi antecipado”.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, haja vista vista que não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 106

- AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ressalte-se que a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelas instâncias ordinárias, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, anote-se:

“Agravo regimental. Recurso extraordinário. Ação de indenização por dano causado por acidente de trânsito. Indeferimento de diligência probatória. Cerceamento de defesa. Inocorrência.

1. Não incorre em ofensa à ampla defesa o indeferimento de diligência probatória tida por desnecessária.

2. Não se abre a via do recurso extraordinário para o reexame de fatos e provas. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte.

3. Agravo regimental desprovido” (AI nº 631.856/AM-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 7/12/07).

“PROCESSUAL CIVIL. CERCEAMENTO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIA PROBATÓRIA. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO.

I - Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário.

II - Este Tribunal tem decidido no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. III - Agravo regimental improvido” (AI nº 616.277/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 19/9/08).

Ademais, o acórdão recorrido dirimiu a controvérsia amparado em legislação infraconstitucional e nos fatos e provas constantes dos autos. De fato, colhe-se do voto condutor, in verbis:

“(...)Quanto ao mérito, restou consignado na sentença, verbis:‘Insurge-se o autor contra os valores das mensalidades cobradas, sob

a alegação de que houve abuso da parte ao impor o pagamento de serviços que não lhe foram prestados.

Incontroverso nos autos a existência de débito relativo ao contrato de prestação de serviços educacionais, havendo divergência, apenas, quanto ao valor das mensalidades.

Observa-se que o Autor está matriculado no curso de direito, desde julho de 2000 e cursou o 10º semestre letivo. Esclareceu o Autor que o Réu ofereceu aos alunos, no início de 2001, a participação no estágio da Fundação de Assistência Judiciária da OAB, com aproveitamento nas disciplinas denominadas Atividades Complementares.

Resta incontroverso que o Autor freqüentou o estágio no período de abril de 2001 a 04 de dezembro de 2002 e lhe foram concedidos os descontos correspondentes até o primeiro semestre de 2004.

Os documentos de fls. 25 e 26 comprovam que foi concedida ao aluno a equivalência com as disciplinas Atividades Complementares VIII, IX e X, referentes aos 8º, 9º e 10º semestres.

Assim, não prospera a afirmação do Réu de que não houve requerimento e deferimento da equivalência do estágio com a disciplina disciplinas Atividades Complementares X, relativa ao 10º semestre letivo.

Também não foi contestada a afirmação de que o aluno cursou as aulas teóricas do SEPRA, estágio conveniado SECON e prática forense do SEJUR e completou as 300 horas de estágio exigidas, bem como a existência de processo administrativo que concede os descontos àqueles que cumpriram o estágio com aproveitamento.

Aos contratos de prestação de serviços educacionais, conforme já consolidado pela jurisprudência pátria, devem ser aplicadas as disposições do Código de Defesa do Consumidor.

O Autor inquina de abusiva a cobrança dos créditos da disciplina Estágio Supervisionado IV e das mensalidades vencidas a partir de agosto de 2004 sem os descontos decorrentes da disciplina Atividade Complementar X.

Da narração dos fatos, depreende-se, com clareza que, mesmo estando o Autor dispensado de freqüentar as aulas de determinadas disciplinas, em virtude do aproveitamento dos créditos por equivalência, foi compelido a pagar a mensalidade correspondente.

Tal cobrança é nitidamente abusiva e nula de pleno direito, nos termos do art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor, posto que estabelece obrigação que coloca o consumidor em desvantagem exagerada, sendo incompatível com a boa-fé e equidade.

A cobrança em questão é fonte de enriquecimento ilícito, sendo contrária aos princípios fundamentais do direito pátrio, eis que estipula obrigação de pagar sem a devida contraprestação dos serviços.

A tese adotada pelo Réu de que houve adiantamento da carga horária (300 horas) não é convincente, porque o currículo pleno menciona,

apenas, que o Estágio Supervisionado será cursado em quatro etapas e o contrato de prestação de serviços educacionais - fls. 09 e 10 - é silente quanto ao tema. g. n.

Portanto, é correta a atitude do Autor de consignar as mensalidades em valor proporcional às matérias cursadas’.

Ora, cumpriria ao autor pagar a mensalidade cobrada, mas somente em relação ao serviço efetivamente prestado devendo ser observado o critério de proporcionalidade, havendo correlação quanto às disciplinas que forem a rigor cursadas”.

Nesse caso, para ultrapassar o entendimento firmado pelas instâncias de origem e acolher a pretensão da agravante, seria necessário reexaminar a legislação infraconstitucional pertinente (Código de Defesa do Consumidor) e os fatos e as provas que compõem a lide, cujo reexame é vedado em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636 desta Corte. Nesse sentido, destaco os seguintes precedentes:

“AGRAVO REGIMENTAL. INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR. COBRANÇA ABUSIVA. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTIGOS 207 E 209 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DISCUSSÃO INFRACONSTITUCIONAL.

Nos termos da jurisprudência deste Tribunal, o princípio da autonomia universitária não significa soberania das universidades, devendo estas se submeter às leis e demais atos normativos.

Controvérsia decidida à luz da legislação infraconstitucional. A alegada ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, o que enseja o descabimento do recurso extraordinário.

Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 647.482/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Dje de 31/3/11).

“DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA. VIOLAÇÃO AO ART. 207, CF/88. APROVEITAMENTO DOS CRÉDITOS DE MATÉRIAS CURSADAS. SÚMULA STF 279. OFENSA REFLEXA. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO RECURSAL. SÚMULA STF 284. 1. O acórdão recorrido reconheceu o direito da impetrante com fundamento no conjunto fático-probatório delineado nos presentes autos (Súmula STF 279) e na legislação infraconstitucional. 2. As razões do agravo regimental não atacam com a objetividade necessária os fundamentos da decisão monocrática, limitando-se a repisar razões de recurso anteriormente interposto. Súmula STF 284. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 571.282/RJ-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Grace, DJe 22/2/11).

No mesmo sentido, ainda, as recentes decisões monocráticas: AI nº 845.173/PR, Relator o Ministro Luiz Fux, Dje de 22/8/11; AI nº 845.316/PR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 2/6/11; AI nº 844.796/MG e AI nº 793.388/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 3/2/11.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.153 (703)ORIGEM : AC - 200872000105400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOSOE FORTKAMPADV.(A/S) : KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA -

UFSCPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Vistos.Nos termos dos artigos 29 e 30 da Resolução nº 427/10 deste

Supremo Tribunal Federal, determino a digitalização dos autos e a conversão do presente agravo de instrumento em processo eletrônico.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.467 (704)ORIGEM : APCRIM - 70011850864 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : CRISTIANO PINTO MATTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 107

ADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. LEI N. 11.418/2006. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra julgado no qual se discute a recepção do art. 61, inc. I, do Código Penal pela Constituição da República.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 591.563,

Relator o Ministro Cezar Peluso, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

3. O reconhecimento da repercussão geral do tema constitucional torna dispensável a determinação de subida do recurso extraordinário ou de conversão deste agravo de instrumento naquele recurso, pois os autos principais deverão aguardar na origem o julgamento de mérito do Recurso Extraordinário n. 591.563, a teor do que dispõe a Lei n. 11.418/2006, norma geral aplicável a todos os recursos extraordinários (RE 601.692-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 23.10.2009).

4. Pelo exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, devendo ser observado quanto a este a Lei n. 11.418/2006, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Retornem os autos deste agravo de instrumento à origem para que sejam apensados aos autos principais.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.553 (705)ORIGEM : AC - 200970050001297 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : IRMÃOS MUFFATO E CIA LTDAADV.(A/S) : GILBERTO CASSULI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

"TRIBUTÁRIO. CSLL. MPS 1.807/99 E REDIÇÕES. IN/SRF 81/99. LEGALIDADE. ADICIONAL DE ALÍQUOTA.

1. A IN/SRF n.º 81/99 manteve-se rigorosamente obediente aos limites impostos pelas MPs 1.807/99 e 1.858/99, não havendo falar, pois, em ilegalidade.

2. A alíquota de 12%, referida no §2.º do art. 2.º da Instrução Normativa impugnada, refere-se, à evidência, ao somatório do adicional de quatro pontos percentuais - devidamente estabelecido na MP n.º 1.807/99 - e da alíquota de 8% já prevista na Lei n.º 9.249/95" (fl. 37).

O RE foi interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição.O agravo não merece acolhida. Isso porque a recorrente, na petição

do recurso extraordinário, não indicou o dispositivo constitucional supostamente violado. Assim, a deficiência na fundamentação do recurso não permite a exata compreensão da controvérsia. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 284 do STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 313.051/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 532.651/MG, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes e AI 470.069-AgR/PR, Rel. Min. Ayres Britto, cuja ementa transcrevo, no que importa:

“(...) NÃO INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS TIDOS POR VIOLADOS. SÚMULA 284 DO STF.

(...)2. Incide, de mais a mais, a Súmula 284 desta nossa Corte, tendo em

conta que a parte recorrente, em suas razões de recurso extraordinário, não indicou os dispositivos constitucionais tidos por afrontados, notadamente quanto à discussão envolvendo a decadência. 3. Agravo regimental desprovido”.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.155

(706)

ORIGEM : AC - 70003831161 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : TRANSPORTADORA TEGON VALENTI S/AADV.(A/S) : CLAUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DESPACHO : Tratando-se de embargos de declaração com pedido de efeito modificativo, abra-se vista à parte contrária.

Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.307

(707)

ORIGEM : AC - 20020110178310 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA

PRIVADAADV.(A/S) : EDWARD MARCONDES SANTOS GONÇALVESEMBDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS APOSENTADOS

DO BRB - BANCO DE BRASÍLIA S/A - AFABRBADV.(A/S) : ALVARO BRANDÃO HENRIQUES MAIMONIINTDO.(A/S) : BRB - BANCO DE BRASILIA S/AADV.(A/S) : REGIS FRANCIS BARBOSA

DESPACHOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – EFEITO MODIFICATIVO –

CONTRADITÓRIO.1. Os embargos veiculam pedido de modificação da decisão

proferida.2. Diga a parte embargada.3. Publiquem.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.113 (708)ORIGEM : AI - 8393185200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : FERA LUBRIFICANTES LTDAADV.(A/S) : PATRICIA C L CARDOSO KEITH E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO ANDRADE MAGROEMBDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Nada mais há a prover, eis que, em data anterior à formulação e à protocolização do pedido de fls. 203/206, o recurso já havia sido julgado.

À Secretaria, para certificar eventual trânsito em julgado do acórdão de fls. 189/194. Exarada tal certidão, remetam-se os presentes autos à origem.

Publique-se.Brasília, 02 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.241

(709)

ORIGEM : AC - 200534000203788 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BREJO DO PIAUÍ/PIADV.(A/S) : SYLVIO CADEMARTORI NETO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Torno sem efeito a decisão de fl. 379 e, em consequência, julgo prejudicados os embargos declaratórios de fls. 386-391.

Os assuntos versados no recurso extraordinário correspondem aos temas 416 e 422 da sistemática da repercussão geral, cujos paradigmas são, respectivamente, o RE-RG 635.347, DJe 31.8.2011 e o ARE-RG 636.978, DJe 31.8.2010. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 108

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 495.518 (710)ORIGEM : AMS - 200283000061083 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : GILBERTO HANOIS FALBO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JALÍGSON HITÁRCIDESEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA. VERBAS RESCISÓRIAS. INCIDÊNCIA. QUESTÃO RESTRITA AO ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. ORIENTAÇÃO DO PLENÁRIO DO STF. ACÓRDÃO EMBARGADO EM CONSONÂNCIA COM A ATUAL JURISPRUDÊNCIA. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NÃO CONHECIDOS.

1. A análise da natureza salarial ou indenizatória de verbas rescisórias para fins de incidência de imposto de renda é questão de cunho infraconstitucional. Precedente do Plenário.

2. O artigo 332 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal estabelece que: “Não cabe embargos, se a jurisprudência do Plenário ou de ambas as Turmas estiver firmada no sentido da decisão embargada, salvo o disposto no art. 103.”

3. Embargos de divergência não conhecidos. DECISÃO: Trata-se de embargos de divergência opostos por GILBERTO

HANOIS FALBO E OUTROS contra acórdão da Segunda Turma desta Suprema Corte, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL SUSCITADA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO STF. NATUREZA JURÍDICA DE VERBAS RESCISÓRIAS PARA FINS DE INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA. QUESTÃO RESTRITA AO ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL.

1. O tema constitucional suscitado no apelo extremo não foi objeto de análise prévia, e conclusiva, pela Instância Judicante de origem. Incidência das Súmulas 282 e 356 desta nossa Corte.

2. De mais a mais, o Plenário virtual do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 705.941, da relatoria do ministro Cezar Peluso, firmou o entendimento de que a definição da natureza jurídica de verbas rescisórias (se indenizatória ou salarial), para fins de incidência de Imposto de Renda, não transborda os limites do âmbito infraconstitucional. Pelo que afronta ao Magno Texto, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto.

3. Agravo regimental desprovido.”Em suas razões, os embargantes alegam que o acórdão embargado

dissente da orientação firmada pela Primeira Turma desta Corte, no julgamento do RE 188.684, Relator o Ministro Moreira Alves.

Sustentam que o raciocínio da Primeira Turma fundamenta-se no sentido de que para se definir renda ou indenização, para o efeito do artigo 153, III, da Constituição, trata-se de uma matéria de cunho puramente constitucional (fl. 600).

É o relatório. DECIDO.O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por

meio eletrônico, no exame do AI 705.941, Relator o Ministro Cezar Peluso, concluiu, em caso análogo, pela ausência da repercussão geral da matéria referente à análise da natureza salarial ou indenizatória de verbas rescisórias para fins de incidência de imposto de renda, haja vista o aspecto infraconstitucional do tema. A decisão do Plenário está assim ementada:

“RECURSO. EXTRAORDINÁRIO. INCOGNOSCIBILIDADE. RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO. VERBAS RESCISÓRIAS. NATUREZA JURÍDICA. DEFINIÇÃO PARA FINS DE INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO. Não apresenta repercussão geral o recuso extraordinário que, tendo por objeto a definição da natureza jurídica de verbas rescisórias (salarial ou indenizatória), para fins de incidência de Imposto de Renda, versa sobre matéria infraconstitucional.”

O artigo 332 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal estabelece que: “Não cabe embargos, se a jurisprudência do Plenário ou de ambas as Turmas estiver firmada no sentido da decisão embargada, salvo o disposto no art. 103.”

Ex positis, por estar o acórdão embargado em consonância com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, não conheço dos presentes embargos de divergência (RISTF, art. 332).

Publique-se. Int..Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

EMB.DIV. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.433 (711)ORIGEM : APCRIM - 174187201080600000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

EMBTE.(S) : PAULO HENRIQUE SOUZA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : ADAILTON FREIRE CAMPELO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

CEARÁ

DESPACHO 1. Embargos de Divergência opostos contra decisão proferida pela

Primeira Turma em processo de minha relatoria. 2. Dispõe o art. 76 do Regimento Interno deste Supremo Tribunal

Federal que “se a decisão embargada for de uma Turma, far-se-á a distribuição dos embargos dentre os Ministros da outra”.

Desse modo, encaminhe-se o processo à Presidência para análise da necessidade de sua redistribuição.

Publique-se. Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.591 (712)ORIGEM : RESP - 737108 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : KLAUS DIAS KUHNENRECDO.(A/S) : ALEMIR LAURINDOADV.(A/S) : LAÉRCIO PEDRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O presente recurso extraordinário revela-se processualmente viável, eis que se insurge contra acórdão que decidiu a causa em desconformidade com a orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em exame.

Com efeito, a colenda Segunda Turma desta Suprema Corte, ao julgar o RE 491.723-AgR/PR, Rel. Min. CEZAR PELUSO, fixou entendimento que torna plenamente acolhível a pretensão deduzida pela parte ora recorrente:

“1. RECURSO. Extraordinário. Regimental. Contribuição sindical rural. Competência. Justiça do Trabalho. Decisão mantida. Agravo regimental não provido. É pacífico o entendimento da Corte, segundo o qual compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações que versem sobre representação sindical entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores, quando não há sentença de mérito, antes da promulgação da Emenda Constitucional n.° 45/04.” (grifei)

O exame dos autos evidencia que a sentença de mérito foi proferida, na espécie, por magistrado estadual de primeira instância, em momento que precedeu a promulgação da EC nº 45/2004.

Vê-se, portanto, considerados os elementos que informam o litígio em questão – e tendo em vista o marco temporal mencionado -, que a presente controvérsia jurídica ainda remanesce na esfera de competência da Justiça local, razão pela qual se revela plenamente acolhível a pretensão recursal ora deduzida nestes autos.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para dar-lhe provimento, em ordem a reconhecer subsistente a competência da Justiça local, determinando, em conseqüência, uma vez superada essa questão, que o E. Superior Tribunal de Justiça julgue, como entender de direito, o recurso especial interposto na presente causa.

Publique-se.Brasília, 02 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.006 (713)ORIGEM : AC - 200570050040947 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIMED CASCAVEL - COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICO LTDAADV.(A/S) : SÉRGIO RICARDO TINOCO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EMPRESA PÚBLICA DE TRANSPORTE E

CIRCULAÇÃO S/A - EPTCADV.(A/S) : MAURO SILVEIRA MOZENA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIÇOS SUJEITOS AO MONOPÓLIO DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. SERVIÇOS POSTAIS. DEFINIÇÃO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. TEMA Nº 527. DEVOLUÇÃO DO PROCESSO AO TRIBUNAL DE ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: Cuida-se de Recurso Extraordinário interposto pela UNIMED CASCAVEL – COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA., com fulcro no

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 109

artigo 102, “a”, da Constituição Federal, contra acórdão prolatado pela Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. EXCLUSIVIDADE DO SERVIÇO POSTAL. ENTREGA DOCUMENTO CIRCULAR. ARTIGO 21, INCISO X, DA CR/88. LEI 6538/78.

Improvimento da apelação” (fl. 246).Nas razões recursais, a recorrente sustenta a preliminar de

repercussão geral e, no mérito, alega violação dos artigos 1º, 5º, inciso XIII, 25, § 2º, 170, inciso IV e parágrafo único, e 177, inciso I a IV, da Constituição Federal. Aduz que:

“(...) ao contrário do que entendeu o E. TRF da 4ª Região, a Lei 6.538/78 que disciplinou o regime de monopólio dos serviços postais não foi recepcionada pela Constituição de 1988.

Assim, considerando que tais atividades tem cunho econômico, somente poderiam ser monopolizadas pela União, em caso de expressa previsão constitucional, a exemplo das hipóteses do art. 177 da Constituição/88” (fl. 254).

Foram apresentadas contrarrazões ao recurso extraordinário (fls. 269 a 284).

É o relatório. DECIDO . O Supremo Tribunal Federal ao examinar o RE n.º 667.958/MG, da

relatoria do Ministro Gilmar Mendes, reconheceu a repercussão geral da matéria correspondente ao Tema nº 527 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do STF, em que se discute, à luz dos artigos 2º, 21, X, 170 e 175 da Constituição Federal, a possibilidade, ou não, de os entes federados, empresas e entidades públicas ou privadas entregarem guias de arrecadação tributária ou boletos de cobrança aos contribuintes ou consumidores sem o intermédio dos correios. Essa manifestação pela repercussão geral restou assim fundamentada:

“O Senhor Ministro Gilmar Mendes (Relator): Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (DJ 31.5.2007) pelo qual foi mantida sentença que julgou improcedente ação ordinária ajuizada pela Empresa Brasileira de Telégrafo (ECT) contra o Município de Três Maria/MG, em que se objetivava impedir que aquela municipalidade entregasse, diretamente aos seus administrados, suas guias de IPTU e de outros tributos.

Eis o teor do acórdão recorrido:‘CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MONOPÓLIO POSTAL.

ECT. UNIÃO. CF/88, ART. 21, X. LEI Nº 6.538/78. SERVIÇO DE ENTREGA DE GUIAS DE ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA. IPTU. EXCEÇÃO. POSSIBILIDADE.

1 O serviço de coleta, transporte e entrega de documentos constitui serviço postal, cuja exploração pertence, em regime de monopólio à União Federal, nos termos do art. 21, X, da Carta Magna e da Lei nº 6.538/78, que fora recepcionada pela CF/1988. Precedentes desta Corte e do STJ.

2 No entanto, ressalvam-se, como na espécie dos autos, situações em que o próprio ente federativo (Município de Três Marias/MG) entrega as guias de arrecadação tributária, diretamente, em cada endereço residencial ou comercial, sem intervenção de terceiros, que, nessa hipótese, não são atingidas pelo monopólio postal da Empresa de Correios e Telégrafos, para a entrega de cartas e correspondências, posto que, no caso, há a atuação direta do ente federativo, com maior segurança e economia para o cidadão, sem a intermediação onerosa de terceiros.

3 Apelação não provida.’Opostos embargos declaratórios, estes foram rejeitados (fl. 162).No recurso extraordinário, interposto com fulcro na alínea a do

permissivo constitucional, a ECT alega que o acórdão recorrido viola diretamente o artigo 21, X, da Constituição Federal, segundo o qual compete à União manter o serviço postal e o correio aéreo nacional. A recorrente aduz que, embora o Tribunal a quo reconheça o monopólio da União na prestação do serviço postal, cria, no acórdão impugnado, ressalva não contemplada constitucionalmente, sendo certo que, em se tratando de norma de Organização do Estado, as competências da União são elencadas numerus clausus, de forma exclusiva e indelegável.

Assim, sustenta que o conceito de carta inserido no art. 47 da Lei 6.538/78 é o mais amplo possível e que interpretações baseadas em análises de cunho semântico não podem ser aceitas, sob pena de contrariar a mens legis.

A recorrente sustenta, ainda, que o acórdão impugnado viola o art. 2º da Constituição Federal, tendo em vista que é defeso ao Poder Judiciário inovar a legislação, interferindo nas atribuições do Poder Executivo Federal.

Alega, também, violação ao art. 93, IX, da CF, em virtude de ausência de fundamentação da hipótese excepcional indevidamente criada.

Afirma, outrossim, afronta ao art. 175 da CF, na medida em que o acórdão da Corte a qua permitiu a prestação de serviço público, sem prévia licitação.

Por derradeiro, a ECT sustenta que o acórdão do Tribunal Regional Federal da Primeira Região viola o artigo 170 da CF, ao fundamento de que o princípio da livre concorrência não tem o condão de restringir os monopólios da União, tendo em vista que referido paradigma rege apenas a Ordem Econômica e Financeira, não se aplicando à prestação de serviço público.

Decorrido o prazo legal, não foram apresentadas contrarrazões pelo recorrido (fl. 194).

Às fls. 199, a Vice-Presidência do Tribunal Regional Federal da

Primeira Região não admitiu o presente recurso extraordinário, ao argumento de que a análise da celeuma demandaria, necessariamente, o exame de norma infraconstitucional, configurando, assim, violação meramente reflexa à Constituição Federal. Fundamentou, também, que a questão em debate se encontra afetada para julgamento pela Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no regime de recurso repetitivo, no RESP 1.141.300/MG.

Contra mencionada decisão de inadmissibilidade, a ECT interpôs o Agravo de Instrumento 829.924, por mim provido para determinar a subida do presente recurso extraordinário (fl. 216).

É o relatório.Submeto a matéria ao Plenário Virtual para que sejam aplicados os

efeitos legais da repercussão geral.A questão, em essência, cinge-se a verificar a possibilidade de os

entes federativos, empresas e entidades públicas ou privadas entregarem diretamente suas guias ou boletos de cobranças aos contribuintes ou consumidores ou se é indispensável a utilização dos correios.

O tema diz respeito à organização político-administrativa do Estado, alcançando, portanto, relevância econômica, política e jurídica, que ultrapassa os interesses subjetivos da causa. Observo que a questão foi suscitada na ADPF 46, necessitando de provimento definitivo.

A controvérsia reclama deste Supremo Tribunal Federal pronunciamento jurisdicional para definir se a União detém monopólio sobre a entrega de guias de arrecadação tributária e boletos de cobrança, por se tratar de atividade inserida no conceito de serviço postal.

Ante o exposto, manifesto-me pela admissão da repercussão geral da questão constitucional trazida no extraordinário” (Plenário Virtual, 9.3.2012. Grifos nossos).

No presente caso, a controvérsia é análoga à matéria discutida no RE nº 667.958/MG.

Diante do exposto, devolva-se o feito ao Tribunal de origem (artigo 328, parágrafo único, do RISTF c.c. artigo 543-B e seus parágrafos do Código de Processo Civil).

Publique-se. Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.657 (714)ORIGEM : PROC - 24030154124 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE VITÓRIAADV.(A/S) : SANDRO VIEIRA DE MORAESRECDO.(A/S) : JOÃO BATISTA DOS SANTOSADV.(A/S) : GIOVANNI ROCHA DAS NEVES

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo que assegurou a servidor público municipal o recebimento de seus vencimentos sem o desconto a título de incidência do limite remuneratório estabelecido pelo art. 5º da Lei 5.383/2001 do Município de Vitória.

No recurso extraordinário, o Município alega ofensa aos arts. 37, XI, 39, §5º, 93, IX, todos da Constituição, bem como ao art. 17, do ADCT. Sustenta a possibilidade de fixação pelos entes federados dos limites máximos de remuneração de seus servidores.

Lembro, inicialmente, que a controvérsia é anterior à Emenda Constitucional 41, de 19.12.2003, não cabendo falar na aplicação do art. 8º da referida emenda.

Como se sabe, esta Corte, em sessão administrativa de 24.06.1998, entendeu que as normas da Emenda Constitucional 19/1998 referentes a teto remuneratório não possuíam auto-aplicabilidade. Assim, a regulamentação anterior à emenda seria válida até que lei fixando o subsídio dos ministros desta Corte fosse editada, conforme estabelece o art. 48, XV, da Constituição federal.

Ademais, enfatize-se que, por ocasião do julgamento do RE 228.080, o Plenário concluiu pela possibilidade, mesmo após a EC 19/1998 (e antes da EC 41/2003), de estabelecimento de subtetos de vencimentos pelos Estados da Federação, bem como pelos Municípios, em montante inferior ao previsto no art. 37, XI, da Constituição, excluídas as vantagens pessoais.

No mesmo sentido:“III. Subsídios e vencimentos: teto nacional e subtetos.(...)2. Admissão, sem compromisso definitivo, da validade, sob a EC

19/98 - qual afirmada no regime anterior (RE 228.080) -, da possibilidade da imposição por Estados e Municípios de subtetos à remuneração de seus servidores e agentes políticos: a questão parece não ser a de buscar autorização explícita para tanto na Constituição Federal, mas sim de verificar que nela não há princípio ou norma que restrinja, no ponto, a autonomia legislativa das diversas entidades integrantes da Federação.

3. A admissibilidade de subtetos, de qualquer sorte, sofrerá, contudo, as exceções ditadas pela própria Constituição Federal, nas hipóteses por ela

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 110

subtraídas do campo normativo da regra geral do art. 37, XI, para submetê-las a mecanismo diverso de limitação mais estrita da autonomia das entidades da Federação: é o caso do escalonamento vertical de subsídios de magistrado, de âmbito nacional (CF, art. 93, V, cf. EC 19/98) e, em termos, o dos Deputados Estaduais.

(...)6. Validade, ao primeiro exame, do subteto previsto no âmbito do

Poder Executivo estadual, dando-se, porém, interpretação conforme à disposição respectiva, de modo a afastar sua aplicabilidade enquanto não promulgada a lei de fixação do subsídio do Ministro do STF, prevista no art. 37, XI, CF, na redação da EC 19/98.” (ADI 2087/AM, rel. min. Sepúlveda Pertence)

Confiram-se, também, em casos análogos, os seguintes precedentes: RE 608.869 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 10.05.2010), RE 489.935 (rel. min. Ayres Britto, DJe de 18.09.2006), RE 605.669 (rel. min. Celso de Mello, DJe de 26.03.2010), RE 419.761 (rel. min. Carlos Velloso, DJ de 24.11.2004) e RE 426.817 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 06.10.2004).

Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, nos termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo

Civil, dou provimento ao recurso extraordinário.Custas ex lege. Sem honorários (Súmula 512/STF). Publique-se.Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.541 (715)ORIGEM : AC - 20060013610000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : CLEBERSON VICENTE DOS SANTOSADV.(A/S) : DPE-MS - ALMIR SILVA PAIXÃO

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte concluiu, em sessão realizada por meio

eletrônico, no exame do RE nº 580.252/MS, Relator o Ministro Ayres Britto, pela existência de repercussão geral da matéria constitucional versadas nestes autos. O assunto corresponde ao tema 365 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet e trata “da responsabilidade do Estado por danos morais decorrentes de superlotação carcerária”.

Assim, nos termos do art. 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para que aplique o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.951 (716)ORIGEM : ADI - 200600700105 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : ANDRE TOSTESRECDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SÉRGIO ANTÔNIO FERRARI FILHO

DECISÃO:Vistos.Trata-se de recurso extraordinário interposto pela Assembleia

Legislativa do Estado do Rio de Janeiro contra acórdão, proferido pelo Tribunal de Justiça fluminense, que julgou extinta sem apreciação de mérito ação direta de inconstitucionalidade ajuizada em face de lei que dispõe sobre plano plurianual, assim ementado:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. REQUISITOS. AUSÊNCIA. LEI ORÇAMENTÁRIA. EFEITOS CONCRETOS.

1- A ordem constitucional, com a finalidade de preservar a harmonia do ordenamento jurídico diante do princípio da supremacia da constituição, adota o sistema do controle concentrado da constitucionalidade das leis.

2- Nesse aspecto, essa finalidade realiza-se com o controle apenas das normas de caráter genérico, abstrato e destino impessoal, o que se manifesta como requisito essencial à admissibilidade da ação direta de inconstitucionalidade.

3- Mas a lei orçamentária, na medida em que expressa desígnio determinado a certo destinatário, apresenta efeito concreto, sem qualquer generalidade, abstração, impessoalidade e, observada a finalidade do sistema, não se submete ao controle concentrado e enseja a extinção da respectiva ação direta de inconstitucionalidade, sem apreciação de mérito, por ausência de um dos requisitos essenciais à sua admissibilidade.”

Insurge-se, no apelo extremo, calcada na alínea “a” do permissivo constitucional, contra alegada contrariedade aos artigos art. 102, I, “a” e 125, § 2º, da Constituição Federal, por ter a Corte estadual conferido à lei orçamentária interpretação dissonante do entendimento deste Supremo Tribunal que tem conferido os caracteres da abstração e da generalidade às disposições orçamentárias, admitindo que sejam objeto de controle direto de inconstitucionalidade.

Depois de apresentadas contrarrazões, foi inadmitido o recurso extraordinário interposto em face da decisão de indeferimento da liminar e admitido o presente recurso, subindo os autos a esta Corte.

É o relatório.Trata-se de representação de inconstitucionalidade arguida pelo

Prefeito do Município do Rio de Janeiro, buscando a declaração de inconstitucionalidade de dispositivos da Lei municipal nº 4.271/06, que instituiu, no âmbito desse município, o Plano Plurianual para o quadriênio 2006-2009. Eis o teor dos dispositivos questionados:

“Art. 3º As leis de diretrizes orçamentárias serão elaboradas segundo as prioridades e metas anuais da Administração Municipal, em consonância com os objetivos e metas ora instituídos.

(...)§ 2º As prioridades anuais serão determinadas pelas próprias

comunidades, a partir de consulta às mesmas, cuja definição de prioridade dos problemas correspondentes, poderão ser modificadas sempre que existam e sejam apresentadas razões técnicas para isso.”

“Art. 4º (...)(...)Parágrafo único. Durante os exercícios financeiros de 2006 e 2007, o

Poder Executivo publicará demonstrativo mensal da aplicação de recursos em ações destinadas ao evento XV Jogos Pan-Americanos de 2007, sobre o qual se pronunciará oficialmente o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro através de parecer obrigatoriamente publicado no Diário da Câmara Municipal, também com periodicidade mensal, inclusive especificando se o demonstrativo atende aos seguintes requisitos:

a) detalhar as categorias de programação, seus respectivos valores e fontes de recursos;

b) b) especificar os gastos regionalmente, conforme os locais de competição;

c) repartir as informações em dois quadros, discriminando os gastos realizados pelo Poder Executivo por meio do Comitê Organizador-Rio daqueles efetuados externamente ao orçamento do mencionado Comitê; e

d) indicar o objeto de toda e qualquer receita auferida e despesa efetuada no período entre 01 de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2007.”

Como relatado, o Tribunal de origem extinguiu a ação sem julgamento de mérito por reputar inadmissível controle abstrato de atos dotados de efeitos concretos.

Embora, o acórdão recorrido pareça, de fato, destoar da atual jurisprudência desta Corte, a qual tem admitido que normas orçamentárias possam ser objeto de controle abstrato de constitucionalidade (ADI 4.049/DF-MC, Relator o Ministro Ayres Britto, DJ de 8/5/09), verifica-se, no presente caso, o exaurimento, de modo definitivo e irreversível, do conteúdo eficacial dos dispositivos impugnados.

Como visto, os dispositivos questionados acham-se inscritos no Plano Plurianual para o quadriênio 2006-2009 (prazo de vigência da lei) para o Município do Rio de Janeiro, de forma que, em se tratando de lei revestida do caráter de temporariedade, todos os seu mandamentos foram devidamente cumpridos, produzindo todos os seus efeitos fáticos e jurídicos, o que revela a prejudicialidade do presente recurso.

Desse modo, com o término do exercício financeiro de 2009, todo o diploma normativo teve sua eficácia exaurida, o que, obviamente, inclui os arts. 3º, § 2º, e 4º, parágrafo único, impugnados na ação de inconstitucionalidade.

Logo, revelar-se-ia inútil eventual análise do mérito da presente insurgência, já que não subsistem quaisquer efeitos jurídicos a serem regulados, frustrando-se, assim, a finalidade de uma ação de inconstitucionalidade, como a que originou o presente recurso.

Em casos similares, tem decidido este Supremo Tribunal Federal, ao cuidar de ações diretas de inconstitucionalidade, pela extinção anômala do processo de controle normativo abstrato, motivada pela perda superveniente de seu objeto, que tanto pode decorrer da revogação pura e simples do ato impugnado como do exaurimento de sua eficácia, tal como sucede na presente hipótese. Confira-se, a propósito, a vasta jurisprudência desta Colenda Corte:

“PROCESSO OBJETIVO - LEI BALIZADA NO TEMPO. A circunstância de o ato normativo abstrato autônomo atacado na ação direta de inconstitucionalidade ter vigência determinada conduz, uma vez alcançado o termo final, a concluir-se pela inviabilidade do controle concentrado de constitucionalidade” (ADI nº 1.979/SC-MC, Relator o Ministro Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJ de 29/9/06).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 111

“Ação direta de inconstitucionalidade. 2. Lei nº 8 .652, de 29.04.93. 3. Alegação de ofensa aos arts. 3º, inciso III; 165, § 2º e 166, §§ 3º e 4º, da Constituição Federal. Inobservância das disposições contidas nos arts. 16 e 38, da Lei nº 8.447, de 21.07.92, que estabeleceu diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 1993. 4. Parecer da Procuradoria-Geral da República pelo não conhecimento da ação. Verificação de mera ilegalidade. Exaurimento da eficácia jurídico-normativa da lei impugnada. 5. Incabível ação direta de inconstitucionalidade contra lei que já exauriu sua eficácia jurídico-normativa. Ação direta de inconstitucionalidade prejudicada” (ADI nº 885/DF, Relator o Ministro Néri da Silveira, Tribunal Pleno, DJ de 31/8/01, grifou-se).

“(...) 2. Preliminar: conhecimento (art. 36 da Lei nº 9.082/95). Não cabe

ação direta para provocar o controle concentrado de constitucionalidade de lei cuja eficácia temporária nela prevista já se exauriu, bem como da que foi revogada, segundo o atual entendimento deste Tribunal” (ADI nº 1.599/DF-MC, Relator o Ministro Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ de 18/5/01, grifou-se).

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI N. 1.848/91, DO RIO DE JANEIRO (ART. 34) - LEI DE DIRETRIZES ORCAMENTARIAS - NATUREZA JURÍDICA - NORMA LEGAL DE VIGÊNCIA TEMPORÁRIA - PLENO EXAURIMENTO DE SUA EFICÁCIA JURÍDICO-NORMATIVA - PREJUDICIALIDADE DA AÇÃO. - A Lei de Diretrizes Orçamentárias possui destinação constitucional específica e veicula conteúdo material próprio, que, definido pelo art. 165, par. 2. da Carta Federal, compreende as metas e prioridades da Administração Pública, inclusive as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. Mais do que isso, esse ato estatal tem por objetivo orientar a elaboração da lei orçamentária anual e dispor sobre as alterações na legislação tributária, além de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. - A ordinária vinculação da Lei de Diretrizes Orçamentárias a um exercício financeiro determinado define-lhe a natureza essencialmente transitória, atribuindo-lhe, em conseqüência, eficácia temporal limitada. Esse ato legislativo - não obstante a provisoriedade de sua vigência - constitui um dos mais importantes instrumentos normativos do novo sistema orçamentário brasileiro. - Objeto do controle concentrado de constitucionalidade somente pode ser o ato estatal de conteúdo normativo, em regime de plena vigência. A cessação superveniente da vigência da norma estatal impugnada em sede de ação direta de inconstitucionalidade, enquanto fato jurídico que se revela apto a gerar a extinção do processo de fiscalização abstrata, tanto pode decorrer da sua revogação pura e simples como do exaurimento de sua eficácia, tal como sucede nas hipóteses de normas legais de caráter temporário” (ADI nº 612/RJ-QO, Relator o Ministro Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJ de 6/5/94).

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI N. 8.024/90 - BLOQUEIO DOS CRUZADOS NOVOS - DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS ATIVOS FINANCEIROS RETIDOS - INEXISTÊNCIA DE EFEITOS RESIDUAIS CONCRETOS - NORMAS LEGAIS DE VIGÊNCIA TEMPORÁRIA - PLENO EXAURIMENTO DO SEU CONTEÚDO EFICACIAL - PREJUDICIALIDADE RECONHECIDA - QUESTÃO DE ORDEM ACOLHIDA. - A CESSAÇÃO SUPERVENIENTE DA EFICÁCIA DA LEI ARGUIDA DE INCONSTITUCIONALIDADE INIBE O PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, DESDE QUE INEXISTAM EFEITOS RESIDUAIS CONCRETOS, DERIVADOS DA APLICAÇÃO DO ATO ESTATAL IMPUGNADO. PRECEDENTES DO STF. - A EXTINÇÃO ANÔMALA DO PROCESSO DE CONTROLE NORMATIVO ABSTRATO, MOTIVADA PELA PERDA SUPERVENIENTE DE SEU OBJETO, TANTO PODE DECORRER DA REVOGAÇÃO PURA E SIMPLES DO ATO ESTATAL IMPUGNADO COMO DO EXAURIMENTO DE SUA EFICÁCIA, TAL COMO SUCEDE NAS HIPÓTESES DE NORMAS LEGAIS DESTINADAS A VIGÊNCIA TEMPORÁRIA. - COM A DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS ATIVOS FINANCEIROS RETIDOS, E A CONSEQÜENTE CONVERSÃO DOS CRUZADOS NOVOS EM CRUZEIROS, EXAURIU-SE, DE MODO DEFINITIVO E IRREVERSÍVEL, O CONTEÚDO EFICACIAL DAS NORMAS IMPUGNADAS INSCRITAS NA LEI N. 8.024/90” (ADI nº 534/DF, Relator o Ministro Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJ de 8/4/94, grifou-se).

No mesmo sentido: ADI nº 352/SC, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 12/12/97; ADI nº 883/RJ, decisão monocrática, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 7/11/01; ADI nº 147/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 19/12/01; ADI nº 1.062/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 5/3/02; ADI nº 198/MT, decisão monocrática, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 21/5/02; ADI nº 2.086/SC, decisão monocrática, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 11/4/05; ADI nº 92/RO, decisão monocrática, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 1º/8/05; ADI nº 839/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 12/12/06; ADI nº 2.406/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Menezes Direito, DJe de 6/3/08, entre outras.

Trata-se de entendimento perfeitamente aplicável à hipótese aqui “sub judice”, que cuida de recurso extraordinário interposto contra representação de inconstitucionalidade apreciada, no Tribunal de origem, em face de Lei Municipal.

Dessa forma, e considerando o pleno exaurimento da eficácia jurídico-normativa das normas hostilizadas, impõe-se reconhecer a prejudicialidade deste recurso, por perda superveniente de seu objeto.

Do exposto, julgo prejudicado o presente agravo de instrumento, nos

termos do artigo 21, inciso IX, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.101 (717)ORIGEM : AC - 200271130009624 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : FASOLO ARTEFATOS DE COURO LTDAADV.(A/S) : CLAUDIO LEITE PIMENTELRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos.Fasolo Artefatos de Couro Ltda. interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“NULIDADE DA CDA. SENTENÇA ULTRA OU EXTRA PETITA.DENÚNCIA ESPONTÂNEA. TÍTULO DE DÍVIDA AGRÁRIA.EXCESSO DE MULTA. INTERESSE DE RECORRER.

- Estando a questão invocada contida em outra de maior abrangência, que foi alvo do pedido inicial, não há falar em sentença ultra ou extra petita.

- A Certidão de Dívida Ativa goza de presunção de certeza e liquidez, só elidida por prova irrefutável que, no caso, não foi produzida pela embargante, portanto inexiste violação ao art. 2º, § 5º, da Lei de Execução Fiscal.

- A denúncia espontânea é o instituto jurídico tributário consagrado no art. 138 do Código Tributário Nacional, por meio do qual são excluídas as penalidades impostas ao contribuinte que infringiu a lei tributária e que, mesmo a destempo, mas antes de ser fiscalizado pela autoridade fazendária, recolhe o valor do tributo devido, acrescido de correção monetária e de juros moratórios.

- Não há entender-se que houve o pagamento - o que afasta a denúncia espontânea -, porquanto está solidificado entendimento na Jurisprudência pátria de que Títulos da Dívida Agrária ou Títulos da Dívida Pública não se prestam para o fim almejado - pagamento de tributos.

- Isso porque, além de não terem cotação em bolsa (exigência estabelecida pelo artigo 11, inciso II, da Lei de Execução Fiscal), não se revestem de liquidez e certeza.

- A multa há de ser mantida nos patamares em que foi fixada, pois perfeitamente adequada à lei de regência”.

Opostos embargos de declaração, foram acolhidos para fins de prequestionamento.

Alega o recorrente violação do artigo 195, I, da Constituição Federal, antes da EC nº 20/98, uma vez que:

“Antes da alteração do Texto Constitucional, a contribuição previdenciária exigida pelo INSS somente poderia incidir sobre a folha de salários. Nenhuma outra verba poderia servir de base legal para a exigência das contribuições arrecadadas pelo INSS.

Contudo, e isto é absolutamente certo, o INSS elenca, no texto da Lei nº 8.212/91, art. 22, muitas outras supostas bases de cálculo das contribuições previdenciárias por si arrecadadas. Tal se configura absolutamente ilegítimo e inconstitucional”.

Contra-arrazoado, o recurso extraordinário foi admitido.O Superior Tribunal de Justiça negou seguimento ao recurso especial

interposto paralelamente ao extraordinário.Decido.A irresignação não merece prosperar.Verifico que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia

fundamentando que:“Já quanto sua irresignação de exigência de contribuições

previdenciárias acima do que permite a Constituição Federal, em especial antes da EC 20/98, entendo que tal pedido, em primeiro lugar, foi atendido pelo juiz monocrático que, em sua sentença determinou que a dedução de quantias a título de salário-maternidade e salário família; em segundo lugar, se mais queria a parte deveria ter especificado que valores e correspondentes a que parcelas deveriam ainda serem deduzidos da CDA. Todavia, assim não procedeu. Limitou-se a fazer afirmações genéricas – desde a inicial – sem dizer precisamente o que queria ver excluído”.

Todavia, o fundamento, relativo a não especificação dos valores e correspondentes a que parcelas que deveriam ser deduzidos da CDA não foi enfrentado no recurso extraordinário, o que faz incidir na espécie a Súmula nº 283 desta Corte, que assim dispõe, in verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles”. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL. RAZÕES EXTRAORDINÁRIAS QUE NÃO SE INSURGEM

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 112

CONTRA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA. É inadmissível o recurso extraordinário quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange a todos eles. Súmula 283/STF. Agravo regimental não provido” (RE nº 408.184/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 30/9/05).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL NÃO RECORRIDO. CONHECIMENTO DO EXTRAORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. VÍCIOS NO JULGADO. INEXISTÊNCIA. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange a todos eles. Matéria expressamente esclarecida no acórdão recorrido. Vícios no julgado. Inexistência. Embargos de declaração rejeitados” (RE nº 162.926/SP-AgR-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 4/4/03).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.107 (718)ORIGEM : AC - 200270050040181 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ERVATEIRA PAGLIOSA LTDAADV.(A/S) : CHEILA CRISTINA SCHMITZ

Petição/STF nº 21.492/2012DESPACHOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – SUBSTABELECIMENTO –

JUNTADA – INTIMAÇÕES.1.Juntem.2.Observem o que requerido quanto às intimações, ante a

regularidade da representação processual.3.Publiquem.Brasília, 2 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.889 (719)ORIGEM : PROC - 200772950034680 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MELWISON MARTINSADV.(A/S) : DÉBORA ROSANA LINDNER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos.Melwison Martins interpõe recurso extraordinário, com fundamento na

alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Segunda Turma Recursal da Seção Judiciária de Santa Catarina, que entendeu “correto o ato administrativo de indeferimento do benefício”, julgando pela “improcedência do pedido formulado na inicial e a imediata cessação da tutela antecipada deferida pelo juízo de origem” (fl. 75)

Opostos embargos infringentes pelo recorrente (fls. 77 a 84), foram julgados como embargos de declaração (fl. 86).

Opostos novos embargos de declaração pelo INSS (fls. 90 a 93), foram parcialmente acolhidos, no sentido de não conhecer da interposição dos embargos infringentes (fl. 95).

Sem contrarrazões (fl. 118-verso), o recurso extraordinário (fls. 98 a 117) foi admitido (fls. 119-119-verso).

Decido.Não merece prosperar o apelo, uma vez que o recorrente não

observou o prazo de 15 (quinze) dias para a interposição do recurso extraordinário, conforme estabelece o artigo 508 do Código de Processo Civil.

Anote-se que o acórdão recorrido foi publicado no dia 8 de outubro de 2008 e o recurso extraordinário, por sua vez, foi protocolado somente em 30 de abril de 2009 (fl. 97), após o término do prazo. É, portanto, intempestivo.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal está consolidada no sentido de que a interposição de recurso incabível, conforme consignado pelo acórdão de fl. 95, não tem o condão de suspender ou interromper o prazo para a interposição do recurso extraordinário. Sobre o tema, anote-se:

“PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. EMBARGOS INFRINGENTES. NÃO-CABIMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 597 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

INTEMPESTIVIDADE DO recurso EXTRAORDINÁRIO. De acordo com a jurisprudência desta Corte, a interposição de embargos infringentes quando incabíveis, não suspende nem interrompe o prazo para a apresentação do recurso extraordinário. No presente caso, os embargos infringentes são incabíveis nos termos da Súmula 597 desta Corte, que dispõe que "não cabem embargos infringentes de acórdão que, em mandado de segurança decidiu, por maioria de votos, a apelação." Assim, é intempestivo o recurso extraordinário, porquanto interposto após o decurso do prazo legal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 606.085/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 31/10/07).

“Recurso extraordinário: intempestividade: a oposição de embargos infringentes incabíveis não interrompe o prazo para a interposição do recurso extraordinário. 2. Agravo regimental manifestamente infundado: aplicação da multa de 2% (dois por cento) sobre o valor corrigido da causa (C. Pr. Civil, art. 557, § 2º)” (AI nº 513.837/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 29/4/05).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE. recurso INCABÍVEL. NÃO-INTERRUPÇÃO DO PRAZO RECURSAL. A interposição de recurso incabível não interrompe o prazo para a apresentação do recurso oportuno. Precedentes. Agravo regimental não provido” (AI nº 562.604/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 5/5/06).

No mesmo sentido, ainda: AI nº 351.865/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 9/11/01; AI nº 589.920/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 1/9/06; e AI nº 428.690/SP-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 25/6/04.

Ressalte-se, por fim, que o apelo extremo não ataca o acórdão proferido no julgamento dos embargos declaratórios que não conheceram dos embargos infringentes.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 7 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 604.226 (720)ORIGEM : MS - 20070017745800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁRECDO.(A/S) : MARIA EULALIA DE CASTRO ARAUJOADV.(A/S) : ANDRE LUIS NEGREIROS DE ALMEIDA

DECISÃO: Vistos.Esta Corte concluiu pela existência da repercussão geral da matéria

constitucional versada nestes autos ao examinar o RE nº 630.137/RS, Relator o Ministro Joaquim Barbosa. O assunto corresponde ao Tema nº 317 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet e trata da “auto-aplicabilidade, ou não, do art. 40, § 21, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 47/2005, o qual estabelece que a contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões dos servidores públicos incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, de que trata o art. 201 da Constituição Federal, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante”.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.921 (721)ORIGEM : PROC - 27248 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULRECDO.(A/S) : ARSÊNIO ALVES DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO AVELINO DUARTE

DECISÃO: Vistos.Estado de Mato Grosso do Sul interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 113

Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE

SEGURANÇA. VANTAGEM PESSOAL . LEI ESTADUAL N.º 2.065/99. CORREÇÃO NA MESMA ÉPOCA EM QUE FOREM CORRIGIDOS OS VENCIMENTOS FIXADOS EM LEI. ORDEM CONCEDIDA.

1. Conforme expressamente determinado pelo art. 24 da Lei Estadual n.º 2.065/99 – que dispõe sobre o Plano de Cargos, Empregos e Carreiras do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso do Sul –, em caso de diferença entre o anterior e o novo vencimento, resultante da transformação do seu cargo, o servidor receberá a denominada vantagem pessoal , e essa vantagem deverá ser corrigida nas mesmas datas e bases em que o forem os vencimentos fixados em lei.

2. In casu, mesmo com o advento das Leis Estaduais n°s 2.781/03 e 2.961/04, que majoraram os vencimentos do servidores do Poder Executivo, manteve-se inalterada no contracheque dos Recorrentes a rubrica vantagem pessoal , restando inobservada, portanto, disposição expressa de lei. Precedente desta 5ª Turma.

3. Recurso ordinário provido”.Opostos embargos de declaração (fls. 221 a 224), foram rejeitados

(fls. 226 e 231).Alega o recorrente violação dos artigos 8°, inciso IV, e 37, incisos VI e

XIV, da Constituição Federal, uma vez que a vantagem pessoal é uma verba complementar que suplementa a remuneração no intuito de se evitar a redução dos salários, não podendo ser confundida com o vencimento base.

Sem contrarrazões (fl. 253), o recurso extraordinário (fls. 234 a 245) foi admitido (fl. 255).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação.Colhe-se do voto condutor do acórdão recorrido, os seguintes

fundamentos;“(...)Conforme se pode observar da literalidade da norma, em caso de

diferença entre o anterior e o novo vencimento, resultante da transformação do seu cargo, o servidor receberá a denominada vantagem pessoal , e essa vantagem deverá ser corrigida quando o forem os vencimentos fixados em lei.

Tal vantagem, registre-se, possui natureza jurídica de vencimento e compõe o vencimento-base dos Servidores que a percebem, conforme bem observou em seu judicioso voto o Relator do feito na origem, que restou vencido na oportunidade, in verbis :

(…)Na hipótese, mesmo com o advento das Leis Estaduais n°s 2.781/03

e 2.961/04, que majoraram os vencimentos do servidores do Poder Executivo, manteve-se inalterada no contracheque dos Recorrentes a rubrica vantagem pessoal, restando inobservada, portanto, disposição expressa de lei. Por tal razão, merece provimento o presente apelo”.

Desse modo, verifica-se que o Tribunal de origem, ao decidir acerca da natureza jurídica da referida vantagem pessoal, ateve-se ao exame das Leis nºs 2.065/99, 2.781/03 e 2.961/04 do Estado do Mato Grosso do Sul, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário Incidência da Súmula nº 280 desta Corte. Anote-se:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. VANTAGEM PESSOAL. BASE DE CÁLCULO. LEIS ESTADUAIS. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL (SÚMULA 280). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 746.394/MS-EDcl, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 7/8/09);

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. VANTAGEM PESSOAL. BASE DE CÁLCULO. LEI 2.065/99. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. PRECEDENTES. AGRAVO IMPROVIDO I – Para se chegar ao exame da alegada ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o que inviabiliza o extraordinário, a teor das Súmulas 280 do STF. II – Agravo regimental improvido” (AI nº 836.593/MS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 1°/7/11);

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. “VANTAGEM PESSOAL”. NATUREZA JURÍDICA. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. 1. A discussão acerca da natureza jurídica de parcelas remuneratórias devidas a servidores públicos é de índole eminentemente infraconstitucional. Pelo que é de incidir a Súmula 280/STF. 2.

Agravo regimental desprovido” (RE nº 634.706/MS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 23/9/11);

Nesse mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 705.175/MS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 3/6/08; AI nº 711.237/MS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 3/11/08; e RE n° 585.176/MS, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 24/5/11.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.414 (722)ORIGEM : AC - 200134000293810 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANTÔNIO ALMEIDAADV.(A/S) : GLÁUCIO BALDUÍNO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que julgou improcedente pretensão do Município de Antônio Almeida que pleiteava o recálculo de valores referentes à repartição de receitas tributárias prevista no art. 159, I, b, da Constituição. Destaco os seguintes trechos da ementa da decisão a quo:

“(...) 3. Razão não assiste ao Município-Apelante quanto aos argumentos referentes à diferença entre a arrecadação expressa nas Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vez que os montantes dos repasses da União para o FPM se encontram corretos, não se podendo comparar os valores das Portarias da STN e do BGU, pois não espelham exatamente os mesmos volares, notadamente em face da defasagem temporal existente e diversidade de regimes de apuração. Por outro lado, não restou comprovado que as diferenças existentes entre os dois documentos tenha influenciado a base de cálculos dos Fundos de Participação ou mesmo causado quaisquer prejuízos aos estados, DF e municípios.

4. Correta a dedução do percentual de 5,6% para o Fundo Social de Emergência - FSE e para o Fundo de Estabilização Fiscal - FEF, nos termos do art. 72, § 5º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias de 1988.

5. De fato, não há que se falar em indevida dedução para FSE/FEF, tendo por base o limite máximo permitido, vez que todos os dados indicam que as variações do IR e do IPI sempre foram, no mínimo, igual ou superiores a 5,6% da arrecadação total, o que caracteriza a inexistência de qualquer diferença a favor dos municípios em decorrência das divergências eventualmente verificadas. Ademais, conforme a decisão do TCU, restou demonstrada a impossibilidade, em face dos dados contábeis disponíveis, de se determinar se os Municipíos ou Estados sofreram qualquer prejuízo com a utilização do percentual no máximo permitido.

6. Correto o procedimento adotado pela STN para a obtenção da base de cálculo do FPM, em que os valores correspondentes às contribuições ao PIN e ao PROTERRA são deduzidos do imposto original. De fato, tais valores devem ser deduzidos porque, embora arrecadados a título de imposto de renda, correspondem a incentivos fiscais redirecionados para aplicações em regiões incentivadas e como tal, constituem renúncia de receitas, e são deduzidos da base de cálculo da repartição tributária da União, conforme estabelecido na legislação pertinente.

7. Quanto às deduções de restituições de imposto de renda retido na fonte pela União (IRRF-União), melhor sorte não socorre o(s) município(s), na medida em que '(...)É inviável o pedido de recálculo das parcelas do FPM, por força de pretendida inclusão na base de cálculo do FPE/FPM, dos valores restituídos pela União a seus servidores e aos de suas autarquias e fundações, após as declarações anuais de ajuste do Imposto de Renda, pois a quantificação desses valores dependeria de impraticável prova pericial que identificasse as restituições feitas a cada um desses servidores, em todo o País' (...).

9. Em que pese à expressa previsão legal para inclusão, na base de cálculo do FPM, de juros, correção monetária e multas cobradas administrativamente ou judicialmente na arrecadação do IR e IPI, nos termos da Lei Complementar 62/89; in casu, os documentos de fls. 48/53, não constituem prova idônea e suficiente para a demonstração de que os referidos acréscimos legais não foram incluídos, quando do repasse do FPM, bem como há que se considerar a presunção de legalidade dos atos administrativos. Assim, cabe a parte autora provar os fatos constitutivos de seu direito, nos termos do art. 333, I, do CPC, o que não ocorreu na espécie” (fls. 427-428).

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se, em suma, ofensa ao art. 159, I, b, da mesma Carta, bem como ao art. 72, I, II e §5º, do ADCT. Aduziu-se que a união transferiu a menor valores pertencentes aos municípios, atinentes à repartição de receitas tributárias, ao argumento de que :

“a) os repasses relativos ao FMP do Município Autor foram calculados

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 114

com base nos valores apresentados nas Portarias da STN, que não coincidem com os apurados no Balanço Geral da União, o que representou substancial redução na receita bruta;

b) a União vem deduzindo da base bruta, sem qualquer amparo constitucional ou legal, os valores relativos ao PIN e ao PROTERRA;

c) a união retirou, arbitrariamente, o percentual de 5,6% da base bruta do FPM, a partir de interpretação não-autorizada do inciso II e do § 5º o artigo 72 do ADCT; e

d) a Ré vem deduzindo, em duplicidade, a parcela equivalente à restituição, pela União, do IR retido na fonte dos pagamentos feitos por ela, suas autarquias e fundações;

e) Não inclusão das receitas de execuções fiscais” (fls. 508-509).A pretensão recursal merece parcial acolhida. O Plenário desta Corte, no julgamento do RE 572.762/SC, de minha

relatoria, firmou entendimento no sentido de que a concessão de benefícios fiscais não pode implicar a diminuição do repasse de receitas tributárias constitucionalmente assegurado aos municípios, conforme se depreende da ementa daquele julgado, abaixo transcrita:

“CONSTITUCIONAL. ICMS. REPARTIÇÃO DE RENDAS TRIBUTÁRIAS. PRODEC. PROGRAMA DE INCENTIVO FISCAL DE SANTA CATARINA. RETENÇÃO, PELO ESTADO, DE PARTE DA PARCELA PERTENCENTE AOS MUNICÍPIOS. INCONSTITUCIONALIDADE. RE DESPROVIDO.

I - A parcela do imposto estadual sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, a que se refere o art. 158, IV, da Carta Magna pertence de pleno direito aos Municípios.

II - O repasse da quota constitucionalmente devida aos Municípios não pode sujeitar-se à condição prevista em programa de benefício fiscal de âmbito estadual.

III - Limitação que configura indevida interferência do Estado no sistema constitucional de repartição de receitas tributárias.

IV - Recurso extraordinário desprovido”.Nesse mesmo sentido, menciono ainda, as seguintes decisões: RE

545.555-AgR/SP, e ARE 664.844-AgR/GO, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 535.135-AgR/SC, Rel. Min. Ayres Britto; ADI 4.597-MC/CE, Rel. Min. Marco Aurélio; RE 522.271-ED/SC, Rel. Min. Dias Toffoli; AI 665.186-ED/SC, Rel. Min. Celso de Mello; RE 548.018-AgR/SC, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 477.854-ED/SC, Rel. Min. Ellen Gracie; RE 499.613-AgR/SC, Rel. Min. Cezar Peluso.

Dessa forma, a instituição dos programas PIN e PROTERRA mediante normas infraconstitucionais não poderia ter como consequência a diminuição do valor a ser recebido pelos municípios, em observância ao artigo 159, I, b, da Constituição.

Quanto às demais questões suscitadas pelo recorrente, conforme se observa da própria ementa da decisão atacada, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo Tribunal de origem, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, conheço do recurso e dou-lhe parcial provimento (CPC, art. 557, § 1º-A), para determinar que das receitas tributárias pertencentes à recorrente, em atenção ao art. 159, I, b, da Constituição, não sejam deduzidos valores destinados ao PIN e ao PROTERRA. Honorários a serem fixados pelo juízo de origem, nos termos da legislação processual.

Ante a decisão ora proferida com fundamento em jurisprudência dominante na Corte, resta prejudicada a Petição 76578/2011-STF (fl. 616).

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.255 (723)ORIGEM : ED-AIRR - 1556407419915220001 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO PIAUIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : JEOVA PAIVA SANTANAADV.(A/S) : MIGUEL DIAS PINHEIRO

DESPACHO: Vistos. Estado do Piauí interpõe agravo de instrumento contra a decisão que

não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 100, caput, parágrafo 3º, da Constituição Federal, e ao artigo 87, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PRECATÓRIO. LEI ESTADUAL QUE LIMITA A DÌVIDA DE PEQUENO VALOR CUJA VIGÊNCIA É SUPERVENIENTE AO INÍCIO DA EXECUÇÃO. DESFAZIMENTO DA ORDEM DE PAGAMENTO SOB PENA DE SEQÜESTRO. IMPOSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 100, § 3º, DA

CF E DA OJ DO TRIBUNAL PLENO. A aplicação imediata de lei estadual que fixa o limite da execução por precatório não significa que possam ser desfeitos os atos processuais praticados antes da vigência daquela lei, sob pena de conceder-lhe eficácia retroativa, vedada pelo art. 5º, XXXVI, da CF. Precedentes da SBDI-2 e desta 6ª Turma. No caso concreto, e incontroverso que a Lei Estadual 5.250, de 4/7/2002, que delimitou as dívidas de pequeno valor para efeito de dispensa de precatório, iniciou sua vigência muito depois do ato do Juízo da execução que determinou o imediato pagamento do crédito do Reclamante (que ocorreu em 21/3/2001, registre-se), que excede, por sua vez, o valor previsto por aquela lei estadual. Nessa linha de raciocínio, não se há como vislumbrar violação do art. 100, § 3º da CF, porquanto a decisão regional encontra-se em harmonia com OJ 1 do Tribunal Pleno.

Agravo de instrumento desprovido”.Decido.A Emenda Constitucional nº 45, de 30/12/04, que acrescentou o § 3º

ao artigo 102 da Constituição Federal, criou a exigência da demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

A matéria foi regulamentada pela Lei nº 11.418/06, que introduziu os artigos 543-A e 543-B ao Código de Processo Civil, e o Supremo Tribunal Federal, através da Emenda Regimental nº 21/07, dispôs sobre as normas regimentais necessárias à sua execução. Prevê o artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, que, quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso extraordinário por outra razão, haverá o procedimento para avaliar a existência de repercussão geral na matéria objeto do recurso.

Esta Corte, com fundamento na mencionada legislação, quando do julgamento da Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, firmou o entendimento de que os recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados a partir de 3/5/07, data da publicação da Emenda Regimental nº 21/07, deverão demonstrar, em preliminar do recurso, a existência da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no apelo.

No caso em tela, o recurso extraordinário possui a referida preliminar e o apelo foi interposto contra acórdão publicado em 15/4/10, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral.

Os artigos 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil e 323, § 1º, in fine , do RISTF, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, prevêem que haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou jurisprudência dominante desta Corte, o que, efetivamente, ocorre no caso dos autos.

Com efeito, no Estado do Piauí há regra local estabelecendo qual deve ser o montante máximo pelo qual a obrigação será considerada de pequeno valor, lei essa que já teve sua constitucionalidade referendada pelo Pleno desta Corte, no julgamento da ADI nº 2.868/PI, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 12/11/04, cuja ementa assim dispõe:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE LEI 5.250/2002 DO ESTADO DO PIAUÍ. PRECATÓRIOS. OBRIGAÇÃO DE PEQUENO VALOR. CF, ART. 100, § 3º ADCT, ART. 87. Possibilidade de fixação, pelos estados-membros, de valor referencial inferior ao do art. 87 do ADCT, com a redação dada pela Emenda Constitucional 37/2002. Ação direta julgada improcedente”.

A partir de então, esta Suprema Corte pacificou o entendimento de que deve ser respeitado, no âmbito daquela unidade da federação, o montante legalmente fixado, para que uma dívida possa ser considerada de pequeno valor para fins de dispensa de precatório.

É certo que o acórdão recorrido divergiu da jurisprudência consolidada nesta Corte no sentido de que tem natureza processual a lei que regulamenta procedimento de execução de obrigação de pequeno valor, alcançando, assim, as ações em curso. Nesse sentido:

“CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. PRECATÓRIO. Lei nº 10.099, de 2000. I. - A Lei 10.099, de 19.12.2000, art. 1º, deu nova redação ao art. 128 da Lei 8.213, de 1991, alterado pela Lei 9.032, de 1995. Citada Lei 10.099, de 2000, é regulamentadora do § 3º do art. 100, da C.F. Porque tem natureza processual, aplica-se imediatamente, alcançando os processos em curso. II. - RE prejudicado. Agravo não provido” (RE nº 299.566/SC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 1/3/02).

“Precatório: débito de pequeno valor: L. 10.099/00: RE prejudicado. Em face da aplicabilidade imediata da L. 10.099/00 - que regulamentou o art. 100, § 3º, CF, ao definir as obrigações de pequeno valor excluídas pela norma constitucional da sistemática de pagamentos mediante expedição de precatórios-, desapareceu o objeto do recurso extraordinário, interposto contra decisão que, proferida antes do advento da referida lei, afirmara a necessidade dessa regulamentação” (RE nº 292.160/RS, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 4/5/01).

No mesmo sentido, analisando questão idêntica a dos presentes autos, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 588.832/PI, Relator o Ministro Ayres Britto , DJe de 11/6/10; AI nº 669.327/PI, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 16/9/09 e AI nº 514.679/PI, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 10/10/05.

Ante o exposto, nos termos do art. 557, §1º-A, do Código de Processo Civil, dou provimento ao recurso extraordinário para, na linha dos precedentes, determinar que seja observado, na causa em espécie, os limites fixados na Lei Estadual nº 5.250/02.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 115

Brasília, 10 de maio de 2012.Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.136 (724)ORIGEM : AC - 20080110720422 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : LUCIA MARGARIDA ALHEIRO DA SILVAADV.(A/S) : TATIANA FREIRE ALVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REQUISITOS. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DESTA CORTE. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, III, § 3º, da CF).

3. A Súmula 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

4. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

5. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

6. In casu, o acórdão recorrido assentou:“APELAÇÃO CÍVEL - ADMINISTRATIVO - APOSENTADORIA -

INVALIDEZ PERMANENTE - PROVENTOS INTEGRAIS – DOENÇA GRAVE - ART. 186, § 1º, DA LEI Nº 8.112/90 - HONORÁRIOS – FAZENDA PÚBLICA - RAZOABILIDADE - ART. 20, § 4º DO CPC - REDUÇÃO.

01. A Lei n° 10.887/2004, tratando sobre a aplicabilidade de dispositivos da EC 41/2003, nada dispôs sobre a aposentadoria por invalidez. Logo, incide na espécie a Lei n° 8.112/90, cujo diploma prevê a integralidade de proventos em caso de doença grave listada no § 1º do art. 186.

02. ‘Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas a, b e c do parágrafo anterior.’ (art. 20, § 4º, do CPC)

03. Recurso voluntário e remessa oficial conhecidos e providos parcialmente.

Unânime.”7. Recurso extraordinário a que se nega seguimento.DECISÃO: Cuida-se de recurso extraordinário interposto pelo Distrito

Federal, com respaldo no art. 102, III, a, da Constituição Federal de 1988, contra acórdão proferido pela Quinta Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL - ADMINISTRATIVO - APOSENTADORIA - INVALIDEZ PERMANENTE - PROVENTOS INTEGRAIS – DOENÇA GRAVE - ART. 186, § 1º, DA LEI Nº 8.112/90 - HONORÁRIOS – FAZENDA PÚBLICA - RAZOABILIDADE - ART. 20, § 4º DO CPC - REDUÇÃO.

01. A Lei n° 10.887/2004, tratando sobre a aplicabilidade de dispositivos da EC 41/2003, nada dispôs sobre a aposentadoria por invalidez. Logo, incide na espécie a Lei n° 8.112/90, cujo diploma prevê a integralidade de proventos em caso de doença grave listada no § 1º do art. 186.

02. ‘Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas a, b e c do parágrafo anterior.’ (art. 20, § 4º, do CPC)

03. Recurso voluntário e remessa oficial conhecidos e providos parcialmente.

Unânime.”Cuida-se, originariamente, de ação de conhecimento ajuizada em

desfavor do Distrito Federal, em que a ora recorrida postula a nulidade do ato que reduziu o valor de sua aposentadoria. O Tribunal a quo julgou procedente o pedido para declarar a nulidade da redução dos proventos de aposentadoria.

Nas razões do apelo extremo o recorrente alega violação ao artigo 40, § 1º, da Constituição Federal.

Sustenta que “tal norma foi estabelecida com fundamento na

competência da União para a fixação de normas gerais sobre previdência sobre todas as modalidades de aposentadoria (invalidez, compulsória e voluntária), artigo 24 da Constituição Federal, devendo, portanto, preponderar em relação ao que preceitua o artigo 189 da Lei 8.112/90. Nestes termos, não é cabível o entendimento do e. TJDFT de que a Lei 10.887/2204 não tem incidência nos casos de aposentadoria por invalidez”.

É o relatório. Decido.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, no acórdão recorrido, asseverou:

“Com efeito, versa o caso sobre invalidez decorrente de doença grave listada no artigo 186, parágrafo I, da Lei 8.112/90. Ora, preceitua o artigo 40, inciso I, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, que os proventos recebidos por invalidez permanente serão proporcionais ao tempo de contribuição. No entanto, o mesmo inciso excetua dessa regra, dentre outros, o caso de doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.

Noutro giro, a Lei nº 10.887/04 não dispôs sobre a aposentadoria obrigatória por invalidez permanente causada nos termos da exceção tratada acima.

É de se ver que aposentadoria integral é essencial à sobrevivência do indivíduo que acometido por doença grave, é impossibilitado de prover, sozinho, suas necessidades.”

In casu, a Turma Julgadora pronunciou-se quanto à questão sub examine à luz do contexto fático-probatório engendrado nos autos; para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido necessário seria o reexame dos fatos e das provas constantes dos autos, o que inviabiliza o extraordinário, a teor do Enunciado da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal, que interdita a esta Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PROVENTOS INTEGRAIS. CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA O REEXAME DAS PROVAS QUE FUNDAMENTARAM A DECISÃO DO TRIBUNAL A QUO E DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 560725-AgR, Rel. Ministra Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 8.5.2009).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PROVENTOS INTEGRAIS. MOLÉSTIA PROFISSIONAL. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Os proventos serão integrais quando o servidor for aposentado por invalidez permanente decorrente de moléstia profissional. 2. Reexame de fatos e provas e de legislação local. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmulas 279 e 280 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 601.787-AgR, Rel. Ministro Eros Grau, Segunda Turma, DJ 7.12.2006).

Relativamente ao verbete sumular, traz-se a lume o comentário do ilustre professor Roberto Rosas, in Direito Sumular, 12ª edição, Editora Malheiros, verbis:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos. A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados (RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383).”

Ademais, a controvérsia sub judice possui índole infraconstitucional, por isso que eventual ofensa à Constituição operar-se-ia de forma indireta, circunstância que inviabiliza a admissão do extraordinário. Nesse sentido,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 116

entre outros: AI 757.658-AgR, Relator o Ministro EROS GRAU, 2ª Turma, DJ de 24.11.09; RE 148.512, Relator o Ministro ILMAR GALVÃO, 1ª Turma, DJ de 2.8.96; AI 157.906-AgR, Relator o Ministro SYDNEY SANCHES, 1ª Turma, DJ de 9.12.94; AI 145.680-AgR, Relator o Ministro CELSO DE MELLO, 1ª Turma, DJ de 30.4.93.

Ex positis, nego seguimento ao recurso extraordinário, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.821 (725)ORIGEM : AC - 134672010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : VALMA CADETE FERREIRA NUNESADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE FALCÃO TEIXEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, cuja ementa possui o seguinte teor (fls. 103):

“PROFESSOR ESTADUAL. HORAS EXTRAS. NULIDADE POR CERCEAMENTO DO DIREITO DE PROVA REJEITADA. APLICAÇÃO DO ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO. PAGAMENTO COMPROVADO. 1. O juiz é o destinatário da prova e, por força do art. 130 do CPC, possui o poder-dever de indeferir diligências inúteis e de julgar antecipadamente a lide ao constatar que os documentos acostados são suficientes para formar seu convencimento, o que não implica cerceamento do direito de prova. 2. Os professores estaduais encontram-se enquadrados na categoria de servidores estatutários, cuja relação jurídica funcional é regida por leis específicas e não é submetida à Consolidação das Leis do Trabalho. 3. Havendo omissão no Estatuto do Magistério quanto à carga horária, aplica-se, subsidiariamente, a Lei 6.107/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado). 4. Recurso conhecido e improvido. Unanimidade.”

Nas suas razões, a recorrente alega ofensa aos arts. 7º, XVI e 39, § 3º, da Constituição federal.

É o relatório. Decido.A análise das alegada ofensas, tal como veiculadas no recurso

extraordinário, demandaria o reexame de legislação local, além dos fatos e das provas que permeiam a lide. Incidem, portanto, nas Súmulas 279, 280 e 636 desta Corte.

Nesse sentido, em casos semelhantes, RE 638.744 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 06.02.2012), AI 845.683 (rel. min. Dias Tóffoli, DJe de 29.02.2012) e RE 609.189 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 20.04.2010).

Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.981 (726)ORIGEM : AC - 200871080069359 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SOMMER CALÇADOS LTDAADV.(A/S) : MARINA TEREZINHA WEIAND LINDEN

DECISÃO : O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente feito, o recurso extraordinário versa sobre tema (Tema 283) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 606.107-RG (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 20.08.2010), assim ementado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. VALORES DA TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITOS DE ICMS NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA.

1. A questão de os valores correspondentes à transferência de créditos de ICMS integrarem ou não a base de cálculo das contribuições PIS e COFINS não-cumulativas apresenta relevância tanto jurídica como econômica.

2. A matéria envolve a análise do conceito de receita, base econômica das contribuições, dizendo respeito, pois, à competência tributária.

3. As contribuições em questão são das que apresentam mais expressiva arrecadação e há milhares de ações em tramitação a exigir uma definição quanto ao ponto.

4. Repercussão geral reconhecida.”Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela

Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.638 (727)ORIGEM : AC - 20080110939696 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : ORLANDO CHAVES DA COSTAADV.(A/S) : MANOEL WALTER VERAS ALVES FILHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REQUISITOS. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DESTA CORTE. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, III, § 3º, da CF).

3. A Súmula 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

4. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

5. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

6. In casu, o acórdão recorrido assentou:"ADMINISTRATIVO. SERVIDOR APOSENTADO POR INVALIDEZ.

DOENÇA INCAPACITANTE. ANTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 41/2003. REDUÇÃO DE PROVENTOS. NULIDADE.

Os proventos devem ser calculados de acordo com a legislação de regência vigente no momento em que o servidor passou a reunir os requisitos necessários para a aposentadoria por invalidez."

7. Recurso extraordinário a que se nega seguimento.DECISÃO: Cuida-se de recurso extraordinário interposto pelo Distrito

Federal, com respaldo no art. 102, III, a, da Constituição Federal de 1988, contra acórdão proferido pela Segunda Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:

"ADMINISTRATIVO. SERVIDOR APOSENTADO POR INVALIDEZ. DOENÇA INCAPACITANTE. ANTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 41/2003. REDUÇÃO DE PROVENTOS. NULIDADE.

Os proventos devem ser calculados de acordo com a legislação de regência vigente no momento em que o servidor passou a reunir os requisitos necessários para a aposentadoria por invalidez." (fl. 338)

Cuida-se, originariamente, de ação de conhecimento ajuizada em desfavor do Distrito Federal, em que o ora recorrido postula pagamento de proventos segundo a última remuneração na ativa, acrescidos de todos os reajustes concedidos ao pessoal da ativa, com paridade de vencimentos.

Em grau de recurso de apelação o Tribunal a quo julgou procedente o pedido para declarar a nulidade da redução dos proventos de aposentadoria do autor, bem assim pra condenar o Distrito Federal a pagar a diferença entre o que o autor recebeu após a redução e o que era devido, corrigido monetariamente desde as datas de pagamento e acrescido de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da citação.

Nas razões do apelo extremo o recorrente alega violação ao artigo 40, § 1º, da Constituição Federal.

Sustenta que “há que se aplicar ao ato de aposentadoria a lei vigente ao tempo de sua concessão, e não a vigente ao tempo em que contraiu, ou em que foi diagnosticada a moléstia.”

É o relatório. Decido.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 117: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 117

(art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, no acórdão recorrido, asseverou:

Não obstante, os documentos que instruem os autos comprovam que o apelante padece da doença incapacitante desde o ano de 2002, tendo se submetido à cirurgia em 27/9/2002. No particular, fazendo-se uma interpretação do laudo médico ensejador da aposentadoria, lavrado em 11/12/2006, pode-se concluir que este atesta, tão somente, que mesmo após a cirurgia e os vários tratamentos complementares (fls. 64/165), a doença diagnosticada há mais de quatro anos a contar daquela data, não foi curada. (...)

Embora a questão não tenha alcançado a almejada pacificação na jurisprudência pátria, filio-me ao entendimento segundo o qual há de ser considerada a data do diagnóstico da doença grave como aquela em que o servidor passou a reunir os requisitos necessários para a aposentadoria por invalidez, mesmo que seja anterior a da lavratura do laudo médico de aposentadoria que, in casu, deixou de explicitar desde quando o servidor padecia da doença.

In casu, a Turma Julgadora pronunciou-se quanto à questão sub examine à luz do contexto fático-probatório engendrado nos autos; para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido necessário seria o reexame dos fatos e das provas constantes dos autos, o que inviabiliza o extraordinário, a teor do Enunciado da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal, que interdita a esta Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PROVENTOS INTEGRAIS. CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA O REEXAME DAS PROVAS QUE FUNDAMENTARAM A DECISÃO DO TRIBUNAL A QUO E DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 560725-AgR, Rel. Ministra Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 8.5.2009).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PROVENTOS INTEGRAIS. MOLÉSTIA PROFISSIONAL. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Os proventos serão integrais quando o servidor for aposentado por invalidez permanente decorrente de moléstia profissional. 2. Reexame de fatos e provas e de legislação local. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmulas 279 e 280 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 601.787-AgR, Rel. Ministro Eros Grau, Segunda Turma, DJ 7.12.2006).

Relativamente ao verbete sumular, traz-se a lume o comentário do ilustre professor Roberto Rosas, in Direito Sumular, 12ª edição, Editora Malheiros, verbis:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos. A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados (RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383).”

Ademais, a controvérsia sub judice possui índole infraconstitucional, por isso que eventual ofensa à Constituição operar-se-ia de forma indireta, circunstância que inviabiliza a admissão do extraordinário. Nesse sentido, entre outros: AI 757.658-AgR, Relator o Ministro EROS GRAU, 2ª Turma, DJ de 24.11.09; RE 148.512, Relator o Ministro ILMAR GALVÃO, 1ª Turma, DJ de 2.8.96; AI 157.906-AgR, Relator o Ministro SYDNEY SANCHES, 1ª Turma, DJ de 9.12.94; AI 145.680-AgR, Relator o Ministro CELSO DE MELLO, 1ª Turma, DJ de 30.4.93.

Ex positis, nego seguimento ao recurso extraordinário, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 636.988 (728)ORIGEM : AC - 200670000196464 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : FUNDACEN - FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO

INDUSTRIALADV.(A/S) : ROQUE SÉRGIO D' ANDRÉA RIBEIRO DA SILVA

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 636.941-RG/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO (Presidente), reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à “Imunidade tributária das entidades filantrópicas em relação à contribuição para o PIS” (Te ma nº 432 – www.stf.jus.br – Jurisprudência – Repercussão Geral)”.

Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 637.991 (729)ORIGEM : AI - 200704000203288 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CYPRIANA THERESINHA DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GLÊNIO LUÍS OHLWEILER FERREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vistos.Cypriana Theresinha da Silveira e outros interpõem recurso

extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“JUROS DE MORA. PRECATÓRIO COMPLEMENTAR.O STF pacificou o entendimento no sentido de que não são devidos

juros de mora nos cálculos de atualização de precatório complementar. E o fez segundo o argumento de que não pode ser tido em mora o devedor que cumprir o prazo constitucionalmente estabelecido (RE 305186/SP, Rel. Min. Ilmar Galvão, Informativo 290/STF), em consonância com a definição do art. 955 do antigo Código Civil, atual art. 394” (fl. 151).

Opostos embargos de declaração (fls. 154 a 162), foram rejeitados (fls. 166 a 169).

Alegam os recorrentes violação dos artigos 2º, 62 e 100 da Constituição Federal, sustentando ser devida a incidência dos juros moratórios até o efetivo pagamento da obrigação.

Contra-arrazoado (fls. 240 a 251), o recurso extraordinário (fls. 212 a 237) foi admitido (fl. 267).

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fls. 272 a 277), deu parcial provimento ao recurso especial interposto simultaneamente ao extraordinário “para que os juros de mora sejam calculados até o depósito da integralidade da dívida” (fl. 277).

Decido.Como visto, o recurso especial foi conhecido e provido pelo STJ para

deferir a incidência dos juros moratórios na forma como requerida no recurso extraordinário; destarte, fica prejudicado o apelo extremo por falta de objeto.

Ante o exposto, em face de tal manifestação e nos termos do artigo 21, inciso IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 118

prejudicado o presente recurso extraordinário.Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 649.899 (730)ORIGEM : MS - 990102134482 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : CONSTRUTORA VELLOSO DE CASTRO LTDAADV.(A/S) : ROBERTO ELIAS CURY

Despacho:Vistos.Verifico que estão pendentes de julgamento pelo Plenário desta Corte

as ADIs n°s 4.425, 4.400, 4.372, 4.357, todas de relatoria do Ministro Ayres Britto, que tratam da constitucionalidade da Emenda Constitucional n° 62/09 em face da inclusão do art. 97 no ADCT, perpetrando alterações no regime de pagamento de precatórios.

Como o resultado do julgamento das mencionados ações poderá refletir no deslinde do caso concreto, determino o sobrestamento do feito até o julgamento das referidas ações declaratórias de inconstitucionalidade.

Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária.Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.143 (731)ORIGEM : MS - 0218339772010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA -

DAEEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOÃO KUHN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO ELIAS CURY

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 519 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 659.172, Rel. Min. Luiz Fux. Assim, devolvam-se os autos ao Tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 660.494 (732)ORIGEM : REOAC - 20050111158012 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CESGRANRIOADV.(A/S) : SPENCER DALTRO DE MIRANDA FILHO

DECISÃO: Vistos.Distrito Federal interpõe recurso extraordinário, com fundamento na

alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, assim ementado:

“TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. IMUNIDADE. INSTITUIÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SEM FINALIDADE LUCRATIVA. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. DISPENSA. COMPROVAÇÃO. ESTATUDO SOCIAL.

1. A imunidade tributária prevista no art. 150, V, ‘c’, da CF/88 alcança apenas o patrimônio, a renda e os serviços da entidade relacionados com a sua finalidade social e, por não ser auto-aplicável, depende do preenchimento dos requisitos dispostos no art. 14 do Código Tributário Nacional.

2. Independe de prévio requerimento administrativo a concessão da imunidade tributária constitucional, sendo suficiente a comprovação objetiva dos requisitos do art. 14 do CTN, inclusive por meio das disposições estatutárias da entidade.

3. Apelação e remessa necessária não providos”.Opostos embargos de declaração, foram parcialmente acolhidos.

Anote-se a ementa do referido acórdão:“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÕES

NÃO VERIFICADAS. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. CONTRADIÇÃO. INOCORRÊNCIA DE EFEITOS INFRIGENTES

1. Os embargos de declaração não se prestam a rediscutir a matéria já apreciada pelo Colegiado, cabendo ao embargante inconformado perseguir as instâncias cabíveis para obter a reforma do julgado.

2. Constatando-se a ocorrência de contradição, deve o magistrado saná-la, de modo a tronar a decisão coerente com o restante do entendimento lançado no voto, mesmo que do ato não resulte modificação do julgado.

3. Embargos parcialmente acolhidos”.Aduz o recorrente violação dos artigos 5º LXIX, 150, VI, “c” e § 4º e

173, § 4º, da Constituição Federal.Contra-arrazoado, o recurso extraordinário foi admitido. O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado,

negou provimento ao recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário.

Decido.A irresignação não merece prosperar.O artigo 173, § 4º, da Constituição Federal, indicado como violado,

carece do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram da referida norma, a qual, também, não foi objeto dos embargos declaratórios opostos pelo recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Quanto à alegação do artigo 5º, LXIX, da Constituição Federal verifico que o Tribunal de origem assim consignou:

“No presente caso, considerando tratar-se de ação mandamental, o ônus da prova pré-constituída circunscreve-se à necessidade de a impetrante demonstrar com o ajuizamento da lide, o preenchimento dos requisitos legais configuradores da imunidade tributária, acima transcritos.

Nesse passo, constata-se ser a FUNDAÇÃO CESGRANRIO uma instituição de educação e assistência social”.

Desse modo, não merece êxito o presente recurso, haja vista que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do Agravo de Instrumento nº 800.074/SP, Pleno, Relator o Ministro Gilmar Mendes, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria relativa aos pressupostos de cabimento de mandado de segurança. Da manifestação do Relator destacam-se os seguintes fundamentos:

“(...)A questão a ser analisada diz respeito ao preenchimento dos

requisitos do mandado de segurança.Em que pese à ação mandamental ser um remédio constitucional por

excelência, a admissibilidade do writ se relaciona com a Constituição Federal apenas de forma mediata, porque as normas processuais atinentes ao seu cabimento são disciplinadas pela Lei n. 12.016/2009.

Ademais, a análise da demonstração do direito líquido e certo ou da existência de prova pré-constituída exige o revolvimento de provas, inviável em sede de recurso extraordinário” (DJe de 6/12/10).

Ademais, verifico que para acolher a pretensão do recorrente e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem sobre o preenchimento dos requisitos para a configuração da imunidade tributária, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incidência da Súmula 279, desta Corte. Nesse sentido:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ISS. IMUNIDADE. ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão quanto ao preenchimento dos requisitos para fazer jus à imunidade tributária, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 706.254/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 17/4/09).

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS. SÚMULA 279-STF. I. - O acórdão entendeu que a parte agravada faz jus à imunidade prevista no art. 150, VI, c, da C.F., a partir do exame do conjunto fático-probatório trazido aos autos. Incidência, no caso, da Súmula 279-STF. II. - Agravo não provido” (AI nº 466.540/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 18/6/04).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.081 (733)ORIGEM : AI - 1287009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO RIO SULAINE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 119: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 119

ADV.(A/S) : MARTA RIBEIRO CAVALCANTERECDO.(A/S) : PAULO CÉSAR DA SILVA MARTINSADV.(A/S) : LEONEL WAKS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INVIABILIDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses com solução na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

2. Nego seguimento a este extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 4 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 669.301 (734)ORIGEM : AC - 200670000310893 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CLAUDIA DERENLANYJADV.(A/S) : CLÁUDIA SALLES VILELA VIANNARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos.Claudia Derenlanyj interpõe recurso extraordinário, com fundamento

na alínea "a" do permissivo constitucional, contra acórdão da Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS NA MESMA PROPORÇÃO DO AUMENTO DO TETO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO. NÃO-CABIMENTO.

1. Não há base constitucional ou legal para o pedido de reajuste dos benefícios previdenciários na mesma proporção do aumento do teto dos salários-de-contribuição. Na linha desse entendimento, são indevidos os reajustamentos dos benefícios nos percentuais de 10,96% (dezembro/98), 0,91% (dezembro/2003) e 27,23% (janeiro/2004). Precedentes da Corte.

2. A preservação do valor real do benefício há de ser feita nos termos da lei, ou seja, de acordo com o critério por esta eleito para tal fim, consoante expressa autorização do legislador constituinte (art. 201, § 4º, CF/88).” (fl. 134).

Alega o recorrente contrariedade aos artigos 195, caput e §§ 4º e 5º, e 201, § 4º, da Constituição Federal e 14da Emenda Constitucional nº 20/98.

Sem contrarrazões (fl. 189), o recurso extraordinário (fls. 155 a 188) foi admitido (fl. 191).

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fls. 196 e 258), negou seguimento ao recurso especial interposto simultaneamente ao extraordinário.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.A jurisprudência da Corte é no sentido de que os critérios utilizados

para reajustamento dos benefícios previdenciários, o que inclui a definição do

índice que lhes preserve o valor real, são aqueles “definidos em lei”, conforme prevê o próprio artigo 201, § 4º, da Constituição Federal.

Desse modo, o índice aplicável em determinado período, bem como os critérios para o reajustamento dos benefícios, será aquele definido pela legislação infraconstitucional, cuja interpretação não viabiliza o acesso à via extraordinária. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. VALOR DO BENEFÍCIO. REAJUSTAMENTO. LEI N. 8.213/91. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. PRECEDENTES. 1. A questão relativa aos critérios utilizados para a atualização do benefício previdenciário restringe-se à análise da legislação infraconstitucional de regência. Precedentes: RE n. 593.286-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 26.9.2011, e AI n. 711.480-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe de 15.8.2011. 2. In casu, o acórdão recorrido assentou: “PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. REAJUSTAMENTO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. I - Não há respaldo legal para a equivalência do salário-de- contribuição ao salário-de-beneficio, haja vista que a Lei nº 8.213/91 e as demais normas que a sucederam não permitiram tal vinculação; posição esta corroborada jurisprudencialmente. II - Inexiste direito adquirido a qualquer critério de reajuste que não o estabelecido pela Lei nº 8.213/91 e as que lhe sucederam, o que não ofende a garantia de preservação e irredutibilidade do valor real dos benefícios. III – Apelação da parte autora improvida.” 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 791.776/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJ de 20/4/12).

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Previdenciário. Salário de contribuição e benefício de prestação continuada. Equivalência dos reajustes. Preservação do valor real. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é de que, embora o segurado, nos termos do art. 201, § 4º, da Constituição Federal, tenha direito ao reajuste dos benefícios, esse se dará nos moldes e critérios previstos na lei, que definirá, inclusive, os índices de correção monetária aplicáveis e os períodos de sua incidência. 2. Inviável, em recurso extraordinário, a interpretação da legislação infraconstitucional e a análise de ofensa reflexa à Constituição Federal. Incidência da Súmula nº 636/STF. 3. Agravo regimental não provido” (AI nº 662.798/PR-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJ de 7/5/112).

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. REAJUSTE DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. CF/88, ART. 201, § 4º. PRESERVAÇÃO DO VALOR REAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. 1. A norma constitucional do § 4º do art. 201 assegura revisão dos benefícios previdenciários pelos critérios definidos em lei. 2. O debate em torno do índice utilizado para o reajuste de benefícios previdenciários depende de exame da legislação infraconstitucional. Precedentes. 3. Agravo regimental improvido” (AI nº 543.804/RS-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 16/4/10) .

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO. ATUALIZAÇÃO DE PARCELAS PAGAS EM ATRASO. IGP-DI. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE UTILIZOU COMO RAZÃO DE DECIDIR, EXCLUSIVAMENTE, A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL APLICÁVEL. Caso em que eventual ofensa à Lei das leis ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via extraordinária. De outra parte, o apelo extremo carece do indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356 desta colenda Corte). Agravo regimental a que se nega provimento. Condenação do agravante a pagar à parte agravada multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito do valor respectivo(§ 2º do art. 557 do Código de Processo Civil)” (RE nº 400.434-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJ de 23/6/06).

“CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIOS: REAJUSTE DE MAIO DE 1996. ART. 201, § 4º, CF. VALOR REAL. OFENSA REFLEXA. I. - Cabe à legislação infraconstitucional o estabelecimento dos critérios de reajuste dos benefícios previdenciários. A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, de ofensa ao art. 201, § 4º, CF/88 situa-se no campo infraconstitucional. II. - Precedente do STF: RE 376.846/SC, por mim relatado, Plenário, 24.9.2003, "DJ" de 21.10.2003. III. - RE conhecido e provido. Agravo não provido” (RE nº 437.738-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 8/4/05).

Nesse sentido, também, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 700.596, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 14/4/08; AI nº 693.281, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 10/4/08; RE nº 578.660, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 1º/4/08; RE nº 543.338, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 28/3/08; RE 573.748, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 7/2/08.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 120

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 683.194 (735)ORIGEM : PROC - 11382011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ANTONIO MARTINSADV.(A/S) : MÁIRA ALESSANDRA JÚLIO FERNANDEZ

DESPACHORECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.

CONTROVÉRSIA SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À

ORIGEM.Relatório1. Recurso extraordinário interposto contra julgado no qual se discute

se a base de cálculo do adicional por tempo de serviço (quinquênios) pode incidir sobre a gratificação Prêmio Incentivo de Qualidade – PIQ.

2. Este Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário ao analisar o Recurso Extraordinário n. 563.708, de minha relatoria.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 640.417 (736)ORIGEM : PROC - 200972520031426 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : EDGAR BANDEIRA MOURÃOADV.(A/S) : FABIANO HENRIQUE DA SILVA SOUZARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de agravo de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão proferido por Turma Recursal, no qual se discute a equiparação entre a remuneração percebida por Chefes de Cartório Eleitoral lotados no interior e a percebida por Chefes de Cartório lotados na Capital.

Nas razões do recurso extraordinário, o ora agravante alega contrariedade aos arts. 5º, caput; 37 e 39, § 1º, I, II, III, da Carta Magna.

É o relatório. Decido.A análise das apontadas violações ao texto da Constituição

demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional (Lei 8.868/1994 e Lei 10.842/2004). Trata-se, portanto, de alegação de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Nesse sentido, menciono o RE 475.169, rel. min. Ayres Britto, DJ 15.05.2006.

Ademais, o Supremo Tribunal Federal já reconheceu que a remuneração dos servidores públicos somente poderá ser fixada ou modificada por lei específica, não cabendo ao Judiciário aumentar os vencimentos dos servidores. Assim, o acórdão recorrido está em consonância com o entendimento desta Corte, sedimentado no enunciado da Súmula 339.

No mesmo sentido, AI 701.472-AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 14.08.2009, cuja ementa está assim redigida:

“EMENTA: ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUMENTO DE VENCIMENTOS. ISONOMIA. SÚMULA 339 DO STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO I - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia (Súmula 339 do STF). Precedentes. II - Agravo regimental improvido.”

Ainda nesse sentido: RE 504.317-AgR (rel. min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 21.08.2009) e RE 431.433-AgR (rel. min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe de 21.09.2007).

Do exposto, nos termos do art. 544, § 4º, II, b , do Código de Processo Civil, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário

Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.937 (737)ORIGEM : AI - 1280494 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BONET MADEIRAS E PAPÉIS LTDAADV.(A/S) : TATIANA REIS DOMINGUESRECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Decisão: Vistos.Bonet Madeiras e Papéis Ltda interpõe agravo de instrumento contra

a decisão que não admitiu recurso extraordinário calcado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, LIV, LV e LVII; 37; 93, inciso IX e 95, parágrafo único, inciso V, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, fundando na alínea “a”, do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL – EXECUÇÃO FISCAL – PENHORA – OFICIAL DE JUSTIÇA – COMPETÊNCIA FUNCIONAL – COMARCA DIVERSA DA SITUAÇÃO DO BEM – NULIDADE ABSOLUTA.

Ressalvada a hipótese prevista pelo art. 659 , § 5º, do Código de Processo Civil – regra introduzida por meio da Lei n. 10.444/02 -, a penhora de imóvel efetiva por oficial de justiça de outra comarca padece de vício de nulidade absoluta, já que, na condição de auxiliar do Juízo, não tem ele competência para a realização de constrição judicial sob a autoridade de órgão jurisdicional diverso”.

Opostos dois recursos de embargos de declaração, foram ambos rejeitados.

Assevera, em suas razões de inconformismo, que teria sido ilegal a anulação do termo de penhora da fazenda objeto da constrição judicial efetivada nos autos, bem como a subsequente determinação de nova penhora.

Depois de apresentadas contrarrazões, o recurso não foi admitido, na origem, daí a interposição do presente agravo.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar. Não houve negativa de prestação jurisdicional, uma vez que a

jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado, de forma adequada, suas razões de decidir.

Ressalte-se que o efetivo respeito ao princípio do contraditório não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelas partes, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 18/5/01).

E, ainda, que não há que se falar em acolhimento desta insurgência apenas para fins de reconhecimento da nulidade do acórdão recorrido, por se tratar de pretensão calcada em matéria de cunho infraconstitucional. Nesse sentido, cite-se a ementa do seguinte acórdão, representativo da jurisprudência desta Suprema Corte a respeito do tema:

“PROCESSO CIVIL. JUIZADO ESPECIAL. REEXAME DO JULGAMENTO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. NULIDADE. RECURSO INOMINADO. DESERÇÃO. MATÉRIAS INFRACONSTITUCIONAIS. APLICAÇÃO DO ART. 557, CAPUT, do CPC. 1. É inviável o processamento do apelo extremo para debater matéria processual, relativa ao reexame do julgamento proferido na instância a quo, para fins de nulidade, por suposta ofensa aos artigos 5º, LV, e 93, IX, da Constituição. 2. No mérito, a alegada ofensa à Lei Maior, se houvesse, seria indireta, a depender da análise de legislação infraconstitucional, o que também impede o trânsito do extraordinário. 3. Aplicável, assim, o art. 557, caput, do CPC, que permite ao relator, em decisão monocrática, negar seguimento a recurso manifestamente intempestivo, incabível ou improcedente e, ainda, quando contrariar a jurisprudência predominante do Tribunal. 4. Agravo regimental improvido”. (AI nº 698.721-AgR/RJ, Relatora a Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe de 17/9/09).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 121

dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, tal qual posta nestes autos, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, e dos fatos e provas dos autos, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, para decidir de forma diversa do Tribunal de origem, seria necessária a prévia análise do conjunto fático-probatório constante nos autos, bem como das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie.

Dessa forma, além de enfrentar o óbice da Súmula nº 279 desta Corte, a pretensão do agravante não se traduz em ofensa direta à Constituição Federal, o que inviabiliza o processamento do presente recurso.

Em casos análogos, os seguintes e recentes precedentes, de ambas as Turmas desta Corte:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. SUBSTITUIÇÃO DE BEM. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 728.878/GO-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 13/3/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CITAÇÃO. VALIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I – Para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão recorrido quanto à validade da citação, necessário seria o reexame de normas infraconstitucionais, bem como a análise do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF . Precedentes. II – Agravo regimental improvido” (AI nº 836.185/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 15/6/11).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Processo civil. Execução fiscal. Penhora. Substituição de bem. Matéria infraconstitucional. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 742.333-AgR/RJ, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 13/10/11).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar provimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.921 (738)ORIGEM : Ag - 1337095 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CLÍNICA RENAL SANTA LÚCIA LTDAADV.(A/S) : ARLINDO TONETTO QUERUZRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos.Clínica Renal Santa Lúcia Ltda interpõe agravo de instrumento contra

a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado:

“TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENHORA. OBRIGAÇÕES AO PORTADOR EMITIDAS PELA ELETROBRÁS. AUSÊNCIA DE LIQUIDEZ E CERTEZA DO TÍTULO. AGRAVO NÃO PROVIDO.

1. "As 'obrigações ao portador' emitidas pela Eletrobrás em razão do

empréstimo compulsório instituído pela Lei 4.156⁄62 não se confundem com as debêntures. É cediço nesta Corte que as obrigações ao portador, diferentemente das debêntures, são insuscetíveis de penhora, em razão de sua iliqüidez" (AgRg no Ag 1.221.289⁄SP, Rel. Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, Segunda Turma, DJe 30⁄6⁄10).

2. A verificação acerca do grau de onerosidade para o devedor, bem como da liquidez do título em comento, demandaria o reexame de prova, o que é inadmissível em sede de recurso especial, a teor da Súmula 7⁄STJ.

3. Agravo regimental não provido”.Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, verifico que a análise da eventual ofensa à Constituição demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional pertinente; desse modo, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA. COMPENSAÇÃO. PRESCRIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI n° 639.000/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 7/5/09).

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA EM BENEFÍCIO DAS CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. (ELETROBRÁS). LEI 4.156/1962. ADCT, ART. 34, § 12. O Plenário do Supremo Tribunal Federal reconheceu que a regra prevista no art. 34, § 12, do ADCT preservou a exigibilidade do empréstimo compulsório instituído pela Lei 4.156/1962, com as alterações posteriores, até o exercício de 1993. DEVOLUÇÃO. INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA. PRESCRIÇÃO. EXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 591.381/SC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 6/3/09).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Processual civil e tributário. Alegação de negativa de prestação jurisdicional. Decisão fundamentada apesar de contrária aos interesses da parte. AI-QO-RG 791.292. 3. Penhora de títulos de dívida pública. Matéria infraconstitucional. Ofensa reflexa. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 839.532/SC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Dje de 16/2/12).

No mesmo sentido, ainda, as seguintes decisões monocráticas: AI n° 834.096/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe 22/2/11; AI nº 825.551/DF, Ministra Cármen Lúcia, DJe 22/11/10; AI 591.597/RJ, Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 122

Ministro Joaquim Barbosa, DJe 10/3/11).Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao

recurso extraordinário.Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.519 (739)ORIGEM : AC - 994093049787 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : REGINA MARIA SCHOOF AGUILARADV.(A/S) : APARECIDO INÁCIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DIADEMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE DIADEMA

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceito inscrito na Constituição da República.

O exame da presente causa evidencia que o recurso extraordinário não se revela viável.

É que a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.

De outro lado, cabe enfatizar que a questão ora em exame foi decidida com base no direito local, sem qualquer repercussão direta no plano normativo da Constituição da República, configurando, por isso mesmo, situação que inviabiliza, por completo, por efeito do que dispõe a Súmula 280/STF, a possibilidade de utilização do recurso extraordinário.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 07 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 648.972 (740)ORIGEM : PROC - 70032662611 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SINDICATO DOS TÉCNICOS DO TESOURO DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - AFOCEFE - SINDICATO - RS

ADV.(A/S) : FÁBIO MIGUEL BARRICHELLO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREPARO EFETUADO APÓS A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO DESERTO. PRECEDENTES.

1. O comprovante de recolhimento do preparo deve ser apresentado no momento da interposição do recurso extraordinário. Precedentes: AI n.º 799.010-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 22.02.2011; RE n.º 586.808-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 25.10.2010; e AI n.º 325.661-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 15/3/02.

2. In casu, o acórdão recorrido assentou:“MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA. SERVIDOR.

ATIVIDADES DE RISCO E EXERCIDAS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. REGULAMENTAÇÃO. LEI COMPLEMENTAR NACIONAL. OMISSÃO ESTADUAL. LEI FEDERAL 9.717/98.

A adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria a servidores públicos estaduais que exercem atividades de risco ou sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física subordina-se ao advento de lei complementar nacional. Art. 40, § 4º, da CR Jurisprudência do STF. Artigo 5º, parágrafo único, da Lei nº 9.717/98. Na falta de lei complementar nacional, não há mora legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, porquanto as unidades federadas estão impedidas de instituir o benefício até a sua edição.

ORDEM DE INJUNÇÃO DENEGADA, POR MAIORIA”. 3. NÃO CONHEÇO do agravo de instrumento.DECISÃO: Cuida-se de agravo de instrumento interposto pelo Sindicato

dos Técnicos do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, com fundamento

no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a decisão de fls. 147-148 que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea “a” do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado (fl. 67), verbis:

“MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA. SERVIDOR. ATIVIDADES DE RISCO E EXERCIDAS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. REGULAMENTAÇÃO. LEI COMPLEMENTAR NACIONAL. OMISSÃO ESTADUAL. LEI FEDERAL 9.717/98.

A adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria a servidores públicos estaduais que exercem atividades de risco ou sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física subordina-se ao advento de lei complementar nacional. Art. 40, § 4º, da CR Jurisprudência do STF. Artigo 5º, parágrafo único, da Lei nº 9.717/98. Na falta de lei complementar nacional, não há mora legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, porquanto as unidades federadas estão impedidas de instituir o benefício até a sua edição.

ORDEM DE INJUNÇÃO DENEGADA, POR MAIORIA”. Não foram opostos embargos de declaração.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação ao artigo 40, § 4º, da Constituição Federal. Aduz que:

“Relativamente ao presente caso, pretende a regulamentação da aposentadoria diferenciada para funcionários públicos do Estado do Rio Grande do Sul pelo exercício de atividades penosas, insalubres e perigosas, sendo que a negativa a aposentadoria especial exposada através da decisão, por maioria, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou vigência ao artigo 40, § 4º, III, da Constituição Federal e ao artigo 38, § 1º da Constituição do Estado, ao considerar como facultativo ao Estado a normatização de aposentadoria para casos em que há risco à saúde de trabalhador” (fl. 97).

Sustenta que:“(...) de forma mandamental, cabe a este Supremo Tribunal assentar

o direito do impetrante à contagem diferenciada do tempo de serviço em decorrência de atividade em trabalho insalubre prevista no § 4º do art. 40 da CF, adotando como parâmetro o sistema do regime geral de previdência social (Lei 8.213/1991, art. 57), suprindo a lacuna normativa constante do aludido § 4º do art. 40, assentando-se o direito do recorrente à aposentadoria especial, em razão de trabalho, por 25 anos, em atividade considerada insalubre” (fl. 111).

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo sob o fundamento de que os ora agravantes não comprovaram no ato da interposição do recurso extraordinário o recolhimento do preparo.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (artigo 102, III, § 3º, da Constituição Federal).

Não merece prosperar o presente apelo. Isto porque esta Supremo Corte firmou jurisprudência nos termos da

qual, o comprovante de recolhimento do preparo deve ser apresentado no momento da interposição do recurso extraordinário, como se pode depreender do teor da ementa dos seguintes julgados, verbis:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREPARO. REGULARIZAÇÃO. AUSÊNCIA. DESERÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO.

I – A recorrente deve comprovar o pagamento do preparo no momento da interposição do recurso. Precedentes.

II – Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento” (AI n.º 799.010-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 22.02.2011).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Réu em ação civil pública. 3. Preparo. A isenção contida no artigo 18 da Lei 7.347/85 é dirigida tão somente ao autor na ação. 4. Deserção. O recolhimento do preparo deve ser comprovado no momento da interposição do recurso extraordinário. Precedentes. 5. O provimento de agravo de instrumento não implica na preclusão do exame de conhecimento do extraordinário. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE n.º 586.808-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 25.10.2010).

“Agravo regimental a que se nega provimento por considerar, esta Corte, deserto o recurso extraordinário cujo preparo foi efetuado no dia seguinte ao término do prazo recursal” (AI n.º 325.661-AgR/RJ, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 15/3/02).

NÃO CONHEÇO do agravo de instrumento com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 123

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.164 (741)ORIGEM : PROC - 952006 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECTE.(S) : PARANAPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO MONTEIRO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : APP - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : GISELE SOARES

Trata-se de agravos contra decisão que negou seguimento aos recursos extraordinários interpostos de acórdão assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO – AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM COBRANÇA. REVISÃO DA MÉDIA DE AULAS EXTRAORDINÁRIAS INCORPORADAS AOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA, A PARTIR DE 2004 – ART. 36, LEI COMPLEMENTAR 103/2004. PARIDADE ENTRE SERVIDORES ATIVOS E INATIVOS – ART. 40, § 8º, CF. SENTENÇA MANTIDA. RECURSOS NÃO PROVIDOS” (fl. 179).

No RE de fls. 190-198, interposto por PARANAPREVIDÊNCIA – com apoio no art. 102, III, a, da Constituição –, sustentou-se, em síntese, contrariedade aos arts. 5º, XXXVI, 40, § 8º (redação anterior à EC 41/2003), e 195, § 5º, da mesma Carta. Ademais, aduziu-se que nem todos os substituídos do recorrido estavam aposentados à época do advento da Emenda Constitucional 41/2003, o que impõe a aplicação do art. 3º, § 2º, da referida emenda.

Por sua vez, no RE de fls. 202-208, interposto pelo ESTADO DO PARANÁ – com base no art. 102, III, a, da Constituição –, alegou-se, em suma, ofensa ao art. 40, § 4º (redação original) e § 8º (na redação anterior à Emenda Constitucional 41/2003), da mesma Carta, bem como ao art. 7º da Emenda Constitucional 41/2003.

A Procuradoria Geral da República manifestou-se pelo não provimento do recurso (fls. 268-272).

Os recursos não merecem acolhida. Quanto ao art. 195, § 5º, da Constituição, verifico que não ocorreu o

necessário prequestionamento. Como tem consignado este Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, nos termos da Súmula 356 do STF.

Além disso, o acórdão recorrido decidiu a questão posta nos autos com fundamento na interpretação da legislação local aplicável à espécie (Lei Complementar 103/2004). Dessa forma, o exame da alegada ofensa ao texto constitucional envolve a reanálise da interpretação dada àquela norma pelo Juízo a quo, o que inviabiliza o extraordinário, nos termos da Súmula 280 do STF. Nesse sentido, as seguintes decisões entre outras: AI 598.166-AgR/PR e AI 816.788/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 566.783-AgR-ED/PR, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 462.341-AgR/PR, Rel. Min. Nelson Jobim.

Por fim, para verificar a procedência do argumento no sentido de que alguns substituídos do recorrido não estavam aposentados quando da edição da EC 41/2003, faz-se necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento aos recursos. Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.517 (742)ORIGEM : AC - 200583000171000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARIA DO SOCORRO MARQUESADV.(A/S) : PAULO EMANUEL PERAZZO DIASRECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOVistos.Trata-se de agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário interposto contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. ESPOSA DE EX-COMBATENTE. REVERSÃO DA COTA-PARTE DE FILHOS QUE ATINGIRAM A MAIORIDADE. PENSÃO ESPECIAL. NORMA VIGENTE À DATA DO ÓBITO. LEI 8.059/90. IMPOSSIBILIDADE.

1. O Pleno desta Corte já se pronunciou no sentido de que o disposto no parágrafo único do artigo 14 da Lei nº 8059/90 só se aplica aos casos em que o óbito do ex-combatente tenha ocorrido após a sua edição.

2. Da simples leitura do aludido dispositivo, constata-se a impossibilidade da reversão para a autora das cotas-parte de outros beneficiários (filhas) extintas em razão da implementação da maioridade, haja

vista a expressa vedação contida na norma legal.3. No caso concreto, o ex-combatente faleceu em 09.06.1992, de

forma que as disposições da Lei nº 8.059/90 e que devem orientar as relações jurídicas relativas à pensão em análise.

4. Apelação não provida” (fl. 219).No recurso extraordinário, sustenta-se a violação dos artigos 5º,

caput, da Constituição Federal, uma vez que o acórdão regional proibiu a transferência da cota-parte à agravante, com fundamento no artigo 14, parágrafo único, da Lei nº 8.059/90.

Decido.Não merece prosperar a irresignação.A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido

de que a pensão especial rege-se pelas normas vigentes à época do óbito do instituidor do benefício. Nesse sentido, citem-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. EX-COMBATENTE. PENSÃO ESPECIAL. REGÊNCIA PELA LEGISLAÇÃO VIGENTE NA ÉPOCA DO ÓBITO DO INSTITUIDOR. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 598.150/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 21/2/11).

“CONSTITUCIONAL. PENSÃO POR MORTE DE EX-COMBATENTE DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. FALECIMENTO OCORRIDO EM 1982. INAPLICÁVEL A SISTEMÁTICA DO ART. 53, ADCT. É DEVIDA PENSÃO CORRESPONDENTE À DE SEGUNDO-SARGENTO. LEI 4.242/63. Esta Corte assentou o entendimento de que a pensão especial por morte de ex-combatente da Segunda Guerra Mundial rege-se pelas disposições normativas em vigor no momento do óbito (MS 21.707, red. para o acórdão min. Marco Aurélio, DJ 22.09.1995). Ocorrido o óbito em 1982, o valor da pensão deve corresponder ao da deixada por segundo-sargento. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 724.458/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 1/10/10).

No caso dos autos, o Tribunal de origem decidiu a controvérsia nos seguintes termos:

“O instituidor da pensão faleceu em 09.06.1992 dentro então da vigência da lei 8059/90.

O artigo 14 do referido ato normativo destaca que, ‘Art. 14. A cota-parte da pensão dos dependentes se extingue:I - pela morte do pensionista;II - pelo casamento do pensionista;III - para o filho, filha, irmão e irmã, quando, não sendo inválidos,

completam 21 anos de idade;IV - para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez.Parágrafo único. A ocorrência de qualquer dos casos previstos neste

artigo não acarreta a transferência da cota-parte aos demais dependentes’ (grifei).

Ora, da simples leitura do dispositivo acima transcrito, contata-se a impossibilidade da rever~soa para a autora das cotas-parte de outros beneficiários (filhas) extintas em razão da implementação da maioridade, haja vista a expressa vedação contida na norma legal.

É pacífico o entendimento de que a pensão especial por morte deve ser regida pela norma vigente ao tempo do óbito do instituidor do benefício. No particular, o ex-combatente faleceu em 09.06.1992, de forma que as disposições da Lei nº 8.059/90 é que devem orientar as relações jurídicas relativas à pensão em análise” (fl. 216).

Desse modo, não se distanciou do entendimento firmado nesta Corte, aquele firmado pelo Tribunal Regional, de forma que o acórdão recorrido não merece reparos.

Além do mais, a jurisprudência desta Corte é firme no sentido de ser incabível a reversão da cota-parte da pensão especial do filho que atingiu a maioridade, em favor da sua mãe. Nesse sentido, cite-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. REVERSÃO DA QUOTA-PARTE DA PENSÃO ESPECIAL DO FILHO QUE ATINGIU A MAIORIDADE EM FAVOR DE SUA MÃE, VIÚVA DE EX-COMBATENTE. ARTIGO 14 DA LEI N. 8.059/90. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 339 DO STF. 1. Impossibilidade de reversão da quota-parte da pensão especial do filho que completou a maioridade em favor de sua mãe, viúva de ex-combatente, prevista no artigo 14 da Lei n. 8.059/90. 2. Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que "[n]ão cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa aumentar vencimentos de servidores públicos, sob fundamento de isonomia". Incidência da Súmula 339 do STF. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 598.093/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 9/10/09).

Ante o exposto, conheço do agravo e nego provimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.040 (743)ORIGEM : PROC - 20070012075961 - TURMA RECURSAL DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 124: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 124

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FRANCISCO ARAGÃO SOARESADV.(A/S) : LEONARDO ARAÚJO DE SOUSARECDO.(A/S) : MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/AADV.(A/S) : EMANUEL MENDES GUEDES DIOGO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. SEGURO (DPVAT). COMPROVAÇÃO DE INCAPACIDADE PARA AS ATIVIDADES LABORAIS. VALOR DA INDENIZAÇÃO. QUESTÃO QUE DEMANDA ANÁLISE DE DISPOSITIVOS DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outra razão, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário.

3. As Súmulas 282 e 356 do STF dispõem respectivamente, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento”.

4. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE nº 596.682, Relator o Ministro Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI nº 808.361, Relator o Ministro Marco Aurélio, Dje de 8.9.10.

5. A Súmula 279/STF dispõe, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

6. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

7. In casu, o acórdão recorrido assentou: “CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO INOMINADO. SEGURO (DPVAT). NÃO CONFIGURAÇÃO DE INCAPACIDADE PARA AS ATIVIDADES LABORAIS. CONFIRMAÇÃO DO VALOR INDENIZATÓRIO PAGO PELA SEGURADORA. POSSIBILIDADE. Cuida-se de ação de cobrança de saldo remanescente de valor de seguro DPVAT promovida por FRANCISCO ARAGÃO SOARES em face de MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA, tendo por fato gerador acidente de moto ocorrido em 11/04/2006, no qual alega no BO à (fls. 14) que sofrera fratura no tornozelo direito, juntou ainda boletim de atendimento (fls. 15) confirmando o alegado no BO, alegando ainda invalidez permanente. Não juntando laudo pericial que comprove a ‘invalidez’ alegada pela recorrente bem como debilidade. Não concluindo assim a referida documentação pela incapacidade do autor para o trabalho, muito menos invalidez permanente. A indenização prevista na legislação de regência, em seu patamar máximo, deve ser adotada em casos de lesões graves o bastante a originar incapacidade permanente ao exercício da atividade laboral do benefício. Apreciando casos idênticos, as Turmas Recursais do TJDF assim se pronunciaram: ‘CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES – DPVAT. PEDIDO DE PAGAMENTO DA MÁXIMA. INVALIDEZ PERMANENTE NÃO COMPROVADA. LAUDO E RELATÓRIO MÉDICO INDICANDO DEBILIDADE PERMANENTE EM MEMBRO INFERIOR DIREITO, NÃO RESULTANDO, PORÉM, EM INCAPACIDADE PARA O TRABALHO, NEM EM PERDA OU INUTILIZAÇÃO DE MEMBRO, SENTIDO OU FUNÇÃO. Se o laudo médico atesta que, em razão do acidente automobilístico, que lhe causou fratura do fêmur, a paciente claudica ao andar, por ter ficado com o membro inferior direito um centímetro e meio mais longo que o esquerdo, defeito que não a impede de exercer suas atividades normais, incabível a indenização securitária no valor de 40 salários mínimos, a qual é destinada apenas aos casos de morte ou aqueles em que a lesão é expressiva, a ponto de ficar o sobrevivente incapacitado de exercer normalmente suas atividades. Decisão: Negar provimento. Unânime. (20060110390557ACJ, Relator JESUÍNO RISSATO, Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do D.F., julgado em 18/09/2007 p. 111). No caso em tela, consequências do sinistro não ensejam o pagamento da indenização prevista no art. 3º, “b”, da Lei nº. 6.194/74 em seu patamar máximo. Aliás, nem mesmo a inicial faz qualquer descrição das consequências sofridas pelo segurado em função do acidente. A peça exordial faz apenas uma vaga referência ao acidente, atendo-se mais ao pagamento que, segundo o autor, teria sido efetuado de modo incompleto. Sendo portanto, o dano suportado pelo recorrido de tão pouca monta, correta se mostra a decisão proferida pelo juízo ad quo, confirmando o valor indenizatório pago pela seguradora’. RECURSO CONHECIDO. SENTENÇA MANTIDA”.

8. Agravo conhecido para negar seguimento ao recurso extraordinário.

DECISÃO: Cuida-se de agravo nos próprios autos interposto por FRANCISCO ARAGÃO SOARES, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a decisão de fl. 188 que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pela Quinta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Ceará (fls. 130/131), assim ementado, verbis:

“CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO INOMINADO. SEGURO (DPVAT). NÃO CONFIGURAÇÃO DE INCAPACIDADE PARA AS ATIVIDADES LABORAIS. CONFIRMAÇÃO DO VALOR INDENIZATÓRIO PAGO PELA SEGURADORA. POSSIBILIDADE. Cuida-se de ação de cobrança de saldo remanescente de valor de seguro DPVAT promovida por FRANCISCO ARAGÃO SOARES em face de MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA, tendo por fato gerador acidente de moto ocorrido em 11/04/2006, no qual alega no BO à (fls. 14) que sofrera fratura no tornozelo direito, juntou ainda boletim de atendimento (fls. 15) confirmando o alegado no BO, alegando ainda invalidez permanente. Não juntando laudo pericial que comprove a ‘invalidez’ alegada pela recorrente bem como debilidade. Não concluindo assim a referida documentação pela incapacidade do autor para o trabalho, muito menos invalidez permanente. A indenização prevista na legislação de regência, em seu patamar máximo, deve ser adotada em casos de lesões graves o bastante a originar incapacidade permanente ao exercício da atividade laboral do benefício. Apreciando casos idênticos, as Turmas Recursais do TJDF assim se pronunciaram: ‘CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES – DPVAT. PEDIDO DE PAGAMENTO DA MÁXIMA. INVALIDEZ PERMANENTE NÃO COMPROVADA. LAUDO E RELATÓRIO MÉDICO INDICANDO DEBILIDADE PERMANENTE EM MEMBRO INFERIOR DIREITO, NÃO RESULTANDO, PORÉM, EM INCAPACIDADE PARA O TRABALHO, NEM EM PERDA OU INUTILIZAÇÃO DE MEMBRO, SENTIDO OU FUNÇÃO. Se o laudo médico atesta que, em razão do acidente automobilístico, que lhe causou fratura do fêmur, a paciente claudica ao andar, por ter ficado com o membro inferior direito um centímetro e meio mais longo que o esquerdo, defeito que não a impede de exercer suas atividades normais, incabível a indenização securitária no valor de 40 salários mínimos, a qual é destinada apenas aos casos de morte ou aqueles em que a lesão é expressiva, a ponto de ficar o sobrevivente incapacitado de exercer normalmente suas atividades. Decisão: Negar provimento. Unânime. (20060110390557ACJ, Relator JESUÍNO RISSATO, Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do D.F., julgado em 18/09/2007 p. 111). No caso em tela, consequências do sinistro não ensejam o pagamento da indenização prevista no art. 3º, ‘b’, da Lei nº. 6.194/74 em seu patamar máximo. Aliás, nem mesmo a inicial faz qualquer descrição das consequências sofridas pelo segurado em função do acidente. A peça exordial faz apenas uma vaga referência ao acidente, atendo-se mais ao pagamento que, segundo o autor, teria sido efetuado de modo incompleto. Sendo portanto, o dano suportado pelo recorrido de tão pouca monta, correta se mostra a decisão proferida pelo juízo ad quo, confirmando o valor indenizatório pago pela seguradora’. RECURSO CONHECIDO. SENTENÇA MANTIDA.”

Foram opostos dois embargos de declaração, ambos restaram rejeitados (fls. 133-140 e 151-157).

Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão geral e, no mérito, alega violação ao art. 5º, caput, da Constituição Federal e ao princípio da legalidade.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo por entender que o recorrente pretende o reexame de prova, encontrando óbice na Súmula 279 da Suprema Corte.

É o relatório. DECIDO.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Quanto ao mérito, melhor sorte não socorre à parte agravante.A interposição do recurso extraordinário impõe que o dispositivo

constitucional tido por violado como meio de se aferir a admissão da impugnação tenha sido debatido no acórdão recorrido, sob pena de padecer o recurso da imposição jurisprudencial do prequestionamento.

Com efeito, impende asseverar que a exigência do prequestionamento não é mero rigorismo formal que pode ser afastado pelo julgador a qualquer pretexto. Ele consubstancia a necessidade de obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas a este Supremo Tribunal Federal, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 102. Nesse dispositivo não há previsão de apreciação originária por este Pretório Excelso de questões como as que ora se apresentam. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STF está exaustivamente arrolada no antecitado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação na via do recurso extraordinário.

In casu, dessume-se dos autos que a recorrente furtou-se em prequestionar, em momento oportuno, o dispositivo constitucional apontado como violado nas razões do apelo extremo, atraindo, inarredavelmente, o óbice da ausência de prequestionamento, requisito essencial à admissão do mesmo.

Deveras, a simples oposição dos embargos de declaração, sem o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 125

efetivo debate, no Tribunal de origem, acerca da matéria versada pelos dispositivos constitucionais apontados como violados, não supre a falta do requisito do prequestionamento, viabilizador da abertura da instância extraordinária. Incidência do óbice erigido pelo enunciado da Súmula 282/STF, de seguinte teor: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

Ademais, a violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE n.º 596.682, Relator o Ministro Ayres Britto, Dje de 21.10.10, e AI n.º 808.361, Relator o Ministro Marco Aurélio, Dje de 08.09.10, entre outros.

Por fim, não se revela cognoscível, em sede de Recurso Extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo restringe-se a fundamentação vinculada de discussão eminentemente de direito e, portanto, não servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do arcabouço fático-probatório dos autos, face ao óbice erigido pela Súmula 279/STF de seguinte teor, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do verbete sumular supra, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

Por oportuno, vale destacar preciosa lição de Roberto Rosas acerca da Súmula n.º 279/STF, qual seja:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos. A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados ( RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383). V. Súmula 7 do STJ”. (in, Direito Sumular, 14ª ed. São Paulo, Malheiros).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário, nos termos do artigo 544, § 4º, II, “b”.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.230 (744)ORIGEM : AC - 10024100020791001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : MARIA IDE DA SILVA ASSUNÇÃOADV.(A/S) : CARLA ROSSI CRUZ

Provido o agravo à fl. 109, passo à análise do recurso extraordinário.Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que

possui a seguinte ementa:“REEXAME NECESSÁRIO - ADMINISTRATIVO - SERVIDOR

PÚBLICO - EXTINTA MINAS CAIXA - VANTAGEM PESSOAL - LEIS 10.470/91 E 13.694/00 - VENCIMENTO BÁSICO - BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (QÜINQÜÊNIOS) - EC 19/98 - ARTIGO 37, XIV, CRFB/88. Conforme reiterados precedentes deste Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a verba destacada como 'vantagem pessoal', paga aos servidores da extinta Minas Caixa quando de sua incorporação ao Estado de Minas Gerais (concedida pela Lei n° 10.470/91 e restabelecida pela Lei n° 13.694/00), tem caráter de vencimento-básico, razão pela qual integra a base de cálculo dos adicionais por tempo de serviço, sem resultar no chamado efeito 'cascata', constitucionalmente vedado” (fl. 53).

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se, em suma, ofensa ao art. 37, XIV, da mesma Carta.

A pretensão recursal não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a questão posta nos autos com

fundamento na interpretação da legislação local aplicável à espécie (Leis Estaduais 10.470/1991 e 13.694/2000). Dessa forma, o exame da alegada ofensa ao texto constitucional envolve a reanálise da interpretação dada àquelas normas pelo Juízo a quo, o que inviabiliza o extraordinário, nos termos da Súmula 280 do STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 269.226-AgR/MG, Rel. Min. Joaquim Barbosa; ARE 661.518/MG, Rel. Min. Luiz Fux; AI 830.489/MG, Rel. Min. Dias Toffoli; AI 834.393/MG, Rel. Min. Ayres Britto; AI 835.389/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.579 (745)ORIGEM : PROC - 445006020035030060 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : VALE S/AADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOSRECDO.(A/S) : FUNDACAO VALE DO RIO DOCE DE SEGURIDADE

SOCIAL - VALIAADV.(A/S) : DENISE MARIA FREIRE REIS MUNDIMRECDO.(A/S) : VICENTE PATRÍCIO DE ASSISADV.(A/S) : FERNANDO ANTUNES GUIMARÃES

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado, na parte que julgou o recurso da Vale S.A.:

“RECURSO DE REVISTA DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRD. PRELIMINAR DE NULIDADE DA DECISÃO POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.

Não há falar em nulidade de decisão por negativa de prestação jurisdicional quando a argumentação da parte, suscitada em embargos de declaração, foi devidamente enfrentada pelo Regional, em observância aos artigos 93, inciso IX, da Constituição Federal, 458 do CPC e 832 da CLT. Por outro lado, a Orientação Jurisprudencial nº 115 da SBDI-1 do TST dispõe que apenas a indicação de violação dos artigos 832 da CLT, 458 do CPC ou 93, inciso IX, da Constituição Federal é capaz de fundamentar o conhecimento do recurso de revista, no que concerne à preliminar de nulidade por negativa de prestação jurisdicional, razão pela qual não se viabiliza a admissibilidade do recurso de revista por violação dos artigos 5º, incisos XXXV e LV, da Constituição Federal, 794 da CLT e 535 do CPC bem como por divergência jurisprudencial.

Recurso de revista não conhecido, neste particular.INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DISCUSSÃO

ACERCA DE PLANO DE SAÚDE INSTITUÍDO PELA EX-EMPREGADORA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE.

Esta Corte adota o entendimento de que a Justiça do Trabalho é competente para apreciar pedido relativo a plano de saúde instituído por entidade de previdência privada mantida pelo empregador e criada exclusivamente para atender aos seus empregados. O pedido está vinculado ao contrato de trabalho, o que conduz à competência da Justiça do Trabalho para dirimir quaisquer litígios relacionados com sua implementação, nos termos do artigo 114 da Carta Magna, conforme precedentes desta Corte.

Recurso de revista conhecido e não provido, neste tema.PRESCRIÇÃO TOTAL.Muito embora a alteração da norma que instituiu benefícios para os

empregados aposentados por invalidez e seus respectivos dependentes tenha ocorrido em 1999, a lesão ao patrimônio do autor somente ocorreu por ocasião de sua aposentadoria por invalidez, em 24/08/2002, quando lhe foi negado o direito aos benefícios instituídos por norma da reclamada. Dessa forma, não se encontra prescrito o direito da ação em curso, ajuizada em 14/04/2003. O prazo prescricional não começa a fluir antes da lesão, que somente se verificou com a aposentadoria. A reclamada se equivoca em defender a prescrição total fundamentada na Súmula nº 294 do TST, pois não ocorreu prescrição, quer parcial quer total.

Recurso de revista não conhecido, neste item.DIREITO AO PLANO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA SUPLETIVA.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.O benefício instituído pela reclamada em 1993 já havia se

incorporado ao contrato de trabalho do reclamante admitido em 1979, não podendo ser suprimido por regulamentação posterior. Portanto, não se trata simplesmente de interpretar restritivamente a norma que instituiu o benefício, mas da impossibilidade da sua revogação por ofensa ao disposto no artigo 468 da CLT e na Súmula nº 51 do TST.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 126

Recurso de revista não conhecido, neste tema.RESSARCIMENTO DE VALORES.A condenação da reclamada a restituir os descontos relativos ao

PASA (plano de assistência à saúde aos aposentados) decorre da impossibilidade de modificação na instrução da reclamada, que concedia o benefício de assistência médica, conforme o disposto no artigo 468 da CLT e na Súmula nº 51 do TST. A matéria em discussão não foi apreciada à luz dos artigos 818 da CLT e 186 e 927 do Código Civil. Assim, sem o prequestionamento exigido pela Súmula nº 297 do TST, não há aferir violação dos citados dispositivos.

Recurso de revista não conhecido, neste item.MULTA DIÁRIA.O Tribunal Regional, ao manter a condenação ao pagamento da

multa diária, astreinte, de R$ 10,00 (dez reais), que será devida no caso de descumprimento de obrigação de fazer, deu a exata subsunção da descrição dos fatos ao conceito contido no artigo 461, § 4º, do Código de Processo Civil, segundo o qual: "O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito." Trata a hipótese de "astreintes", e não de cláusula penal, razão pela qual é inaplicável o artigo 920 do Código Civil.

Recurso de revista não conhecido, neste particular.MULTA EM EMBARGOS DECLARATÓRIOS.Ainda que completa a prestação jurisdicional entregue pelo primeiro

acórdão, a acertada rejeição dos embargos de declaração não importa, por si só, na imposição da multa referida no artigo 538, parágrafo único, do CPC.

Recurso de revista conhecido e provido, neste tema, para excluir da condenação a multa imposta no julgamento dos embargos de declaração”.

Opostos embargos de declaração (fls. 678 a 684 e 690 a 697), foram rejeitados (fls. 687/688 e 702 a 706).

No recurso extraordinário (fls. 710 a 722), sustenta-se violação dos artigos 5°, incisos II, XXV, LIV e LV, e 7°, inciso XXIX, da Constituição Federal.

Decido.A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as

alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP – AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07);

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ - AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Verifica-se dos autos que o Tribunal de origem decidiu as controvérsias relativas às questões sobre alteração do contrato de assistência médica e devolução de valores pagos ao planos de saúde privados com fundamento na interpretação da legislação infraconstitucional, no contrato firmado e no reexame das provas dos autos, de insuscetível reanálise em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 454 desta Corte. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL, DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS E DAS PROVAS (SÚMULAS N. 279 E 454). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 822.898/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07);

“DIREITO ADMINISTRATIVO. PLANO DE SAÚDE. RESSARCIMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. ART. 5º, XXXV E LV, E 93, IX DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. OFENSA REFLEXA . 1. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que as alegações de desrespeito aos postulados da prestação jurisdicional e da ampla defesa podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. 2. Decisão fundamentada, embora

contrária aos interesses da parte, não configura negativa de prestação jurisdicional. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 727.517/RJ-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 8/2/11);

Ademais a jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a questão relativa à incidência da prescrição está restrita à interpretação da legislação infraconstitucional e ao reexame das provas dos autos, operações vedadas em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636 desta Corte. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRAZO PRESCRICIONAL. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. A discussão relativa ao prazo prescricional para propositura da ação situa-se no campo infraconstitucional. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 485.013/PB–AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 13/4/07);

“1. Recurso extraordinário: descabimento: questão relativa a pressuposto de admissibilidade de recurso trabalhista, restrita ao plano processual ordinário; inocorrência de negativa de prestação jurisdicional ou violação do princípio compreendido no artigo 93, IX, da Constituição. 2. Prescrição qüinqüenal: alegação de ofensa ao artigo 7º, XXIX, da Constituição, cuja verificação demandaria reapreciação de fatos e documentos, inviável no extraordinário (Súmula 279)” (AI nº 245.122/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 7/5/04).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.595 (746)ORIGEM : PROC - 24080207699 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA FRANCISCA NASCIMENTO DOS SANTOSADV.(A/S) : ESDRAS ELIOENAI PEDRO PIRES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Esta Corte concluiu pela existência da repercussão geral da matéria

constitucional versada nestes autos ao examinar o RE nº 626.489/SE. O assunto corresponde ao Tema nº 313 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet e discute, “à luz dos artigos 5º, XXXVI; 201, § 1º, da Constituição Federal, a aplicação, ou não, do prazo decadencial previsto na Medida Provisória nº 1.523, de 27.06.1997 aos benefícios concedidos em data anterior a sua edição”.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo, a fim de admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para que sejam apensados aos autos originais, devendo-se aplicar, quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.802 (747)ORIGEM : PROC - 00761200708802004 - JUIZ DO TRABALHO DA

2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MARIA LÚCIA VAZ GUIMARÃES DE ROSISADV.(A/S) : MARINA AIDAR DE BARROS FAGUNDES E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRABALHISTA.

COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base na alínea a do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 127

2. O Tribunal Superior do Trabalho decidiu:“AGRAVO DE INTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA

RECLAMANTE. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PLANO PRÉ-75. NOVO REGULAMENTO. AUSÊNCIA DE ADESÃO. O Regional consignou que a reclamante optou por se manter no antigo regulamento de pessoal. Nesse contexto, não faz jus ao reajuste da complementação de aposentadoria na forma prevista no novo regulamento, conforme disciplina a Súmula n. 51, II, do TST. Precedentes. Agravo de instrumento conhecido e não provido” (fl. 1022).

3. A decisão agravada teve os seguintes fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário: a) a ausência de contrariedade aos arts. 5º, inc. II, XXXV, LIV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição; b) a circunstância de que a ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta; e c) a incidência das Súmulas n. 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal.

4. A Agravante argumenta, em síntese, que:“foi cabalmente demonstrada no recurso extraordinário a violação

direta e literal aos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV, 93, IX, da CF no que diz respeito à negativa de prestação jurisdicional e aos artigos 5º, ‘caput’, XXXVI, 7º, VI, 37, 40, § 4º, 59, VII, 194, parágrafo único, IV, 202 da CF, no que diz respeito ao mérito da pretensão relativo ao reajuste da complementação de aposentadoria do recorrente” (fl. 1103).

No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, caput e inc. II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, 7º, inc. VI, 37, 40, § 4º, 59, inc. VII, 93, inc. IX, 194, parágrafo único, inc. IV, e 202 da Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra decisão que não admite recurso extraordinário processa-se nos autos deste recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento.

Sendo este o caso, analisam-se, inicialmente, os argumentos expostos no agravo, de cuja decisão se terá, então, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

6. Razão jurídica não assiste à Recorrente.O Ministro Relator do caso no Tribunal Superior do Trabalho afirmou:“Em que pese o prolixo arrazoado apresentado pela reclamante em

seu recurso de revista, que pela extensão excessiva se aproxima de obstar a efetividade ao princípio da razoável duração do processo, as teses defendidas há muito estão superadas pela jurisprudência reiterada desta Corte Superior. O Tribunal Regional deixou expressamente consignado que foi instituído novo plano de complementação de aposentadoria e que o reclamante optou por permanecer recebendo os benefícios nos moldes das normas constantes do Regulamento de Pessoal do reclamado, não aderindo ao novo plano.

(...)De outro lado, também quanto à pretensão à aplicação dos reajustes

previstos nas convenções coletivas em detrimento das normas inscritas nos acordos coletivos de trabalho subscritos pelo reclamado, a jurisprudência pacífica desta Corte, consolidada na OJ Transitória n. 68 da SBDI-1, é contrária aos interesses da reclamante” (fls. 1030-1031 e 1034).

Concluir de forma diversa do que decidido pelas instâncias originárias demandaria o reexame de cláusulas contratuais e de convenção coletiva de trabalho, inviável em recurso extraordinário, nos termos do que dispõe a Súmula n. 454 deste Supremo Tribunal.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL. DIREITO TRABALHISTA. CONVENÇÃO

COLETIVA. PRORROGAÇÃO. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 614, § 3º, DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – CLT. NORMA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME DE CLÁUSULAS DE CONTRATO. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. (...). 2. A aferição da violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. (...). 3. A convenção coletiva do trabalho e o cumprimento de suas cláusulas investe a Corte na sindicalidade de questões inviáveis à sua cognição. Precedentes: AI n. 750.752, Rel. a Min. Cármen Lúcia, DJe de 27.5.09, e AI 657.925-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJe de 14.9.07. 4. ‘In casu’, o Tribunal Superior do Trabalho decidiu que: ‘(...) o julgador determinou o cumprimento de Clausula de Convenção Coletiva de Trabalho após o seu prazo de vigência. Entende-se violado o disposto no art. 614, § 3º, da CLT, haja vista que a condenação do Reclamado a satisfazer ao Sindicato-reclamante, a pena de 1 (um) salário mínimo a cada trabalhador que havia sido preterido do serviço, acabou prorrogando a vigência da convenção coletiva de trabalho, além daquela estabelecida em 24 (vinte e quatro) meses’. 5. É cediço na Corte que a discussão sobre prorrogação de acordo coletivo de trabalho depende da análise da legislação infraconstitucional aplicável a espécie e de interpretação de cláusulas contratuais, incindindo, ‘in casu’, o enunciado da Súmula n. 454 do Supremo Tribunal Federal de seguinte teor: ‘Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário’. 6. Agravo Regimental desprovido” (AI 800.530-AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 13.4.2011).

7. Ademais, este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade ao princípio da legalidade e a verificação, no caso concreto, da ocorrência, ou não, de ofensa ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à

coisa julgada ou, ainda, aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e da jurisdição, se dependentes de análise prévia da legislação infraconstitucional (Código de Processo Civil), configurariam apenas ofensa constitucional indireta.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE REJEITADA. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INC. LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Este Supremo Tribunal Federal assentou que a alegação de contrariedade e a verificação, no caso concreto, da ocorrência, ou não, de ofensa ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou, ainda, aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e da prestação jurisdicional, se dependentes de análise prévia da legislação infraconstitucional, configurariam apenas ofensa constitucional indireta” (AI 573.345-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.5.2011).

A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, razão pela qual nada há a prover quanto às alegações da Agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc. II, alínea a, do Código de Processo Civil e 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.991 (748)ORIGEM : AC - 990102223337 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JOSÉ EDUARDO MAMMANAADV.(A/S) : FLÁVIO LUIS UBINHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Décima Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“POLICIAL CIVIL - Pede o recebimento de verbas que são pagas a policiais da ativa e aposentadoria de forma integral, por ser profissional a moléstia que deu causa a sua invalidez - Autor não logrou demonstrar ter direito a aposentadoria por invalidez por doença profissional, nos termos do art. 40, § 1°, inciso I da CF - Gratificação por atividade de polícia incorporada aos vencimentos a partir de I° de janeiro de 2008 pago a policiais em atividade - Autor aposentado antes dessa data, não tem direito a paridade - Recurso improvido” (fl. 110).

No recurso extraordinário, sustenta-se violação do artigo 40, inciso I, § 8°, da Constituição Federal, uma vez que foi indeferido o pedido de extensão aos seus proventos das gratificações denominadas AOL, GAP e ALE.

Decido.Colhem-se do voto condutor do acórdão recorrido, os seguintes

fundamentos: “Assim, a aposentadoria por invalidez permanente somente será

integral se esta invalidez tiver origem em acidente em serviço, moléstia profissional ou se consistir em doença grave, na forma estabelecida pela lei própria.

O autor não produziu qualquer prova que o motivo que o levou à aposentadoria tivesse origem nas ressalvas referidas.

Aliás, sequer indicou ele qual a doença o tornou permanente inválido para o trabalho e, como o artigo 333, inciso I, do Código de Processo Civil impõe o autor o ônus da prova do fato constitutivo do seu direito, não há como ser acolhido a pretensão recursal.

Anoto, ainda, que tal prova não seria feita com a juntada do seu prontuário, como por ele requerido nas razões recursais e, ainda, é certo que chamado a especificar provas, foi por ele requerido o julgamento do feito, por não ter interesse em produzir outras provas (fls. 64).

Passo a apreciar a questão envolvendo os recebimentos dos adicionais indicados pelo autor, que diz serem percebidos pelos servidores em atividade.

A chamada "gratificação por atividade de polícia", comumente chamada de "GAP" foi incorporada aos vencimentos de todos os policiais, pela Lei Complementar Estadual n° 1.021/2007, a partir de 1° de janeiro de 2008.

Como o autor não tem qualquer parcela de proventos de aposentadoria percebida antes de tal data, não há qualquer verba em atraso a tal título.

O chamado adicional de local de exercício, instituído pela Lei

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 128

Complementar Estadual n° 689/92 e alterado pelas Leis Complementares Estaduais n°s 830/97, 1.020/07 e 1.045/08 é, de forma efetiva, gratificação que tem cunho genérico, o que torna necessária a extensão do pagamento aos pensionistas e aposentados que tenha direito adquirido a paridade com os servidores da ativa, no regime da Emenda Constitucional n° 20/98 e anterior a Emenda Constitucional n° 41/03.

O referido adicional que tem natureza de gratificação é pago, sem distinção, a todos os policiais em atividade, variando, somente, o valor que é pago a cada um deles, que é dependente do local onde está o policial lotado, o que torna imperiosa a extensão do pagamento aos inativos que tenham direito a paridade.

Entretanto, é certo que o autor não tem direito a alegada paridade.A sua aposentadoria se deu em 13 de dezembro de 2007 (fls. 16),

sob a égide da Emenda Constitucional n° 41/03, constando do documento de fls. 17 que está ela excluída da regra da paridade, em razão do não preenchimento dos requisitos constantes do artigo 7° da Emenda Constitucional n° 41/03, que ressalvou a situação daqueles servidores que, no momento em que passou a vigorar a referida Emenda Constitucional já reunissem os requisitos para a aposentadoria, esta se daria nos termos da legislação anterior, ou seja, que eles tenham direito a revisão dos seus proventos na mesma proporção e na mesma data dos servidores da ativa, inclusive com extensão de qualquer benefício” (fls. 111 a 113).

Desse modo, para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem, sobre a impossibilidade de extensão da Gratificação de Atividade Policial (GAP) e do Adicional Operacional de Localidade (AOL) aos pensionistas e aposentados, seria necessária a interpretação da legislação local (Leis Complementares Estaduais n°s 689/92, 830/97 e 1.020/97), o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 280 desta Corte. Sobre o tema, destaco os seguintes julgados:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL CIVIL. ADICIONAL OPERACIONAL DE LOCALIDADE INSTITUÍDO POR LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. (RE n° 597.629/SP, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 18/8/09).

“Gratificação por atividade policial - GAP. Lei Complementar Estadual nº 873/00. Ausência de prequestionamento (Súmula 282 e 356). Controvérsia infraconstitucional. Direito local (Súmula 280). RE incabível pela alínea "c". Regimental não provido” (AI n° 485.539/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim, DJe de 16/4/04).

No tocante à extensão do Adicional de Local de Exercício (ALE), o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do ARE nº 640.182/SP, Relator o Ministro Presidente, concluiu pela ausência da repercussão geral desta matéria versada nesse feito. A citada decisão está assim ementada:

“Agravo convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Adicional de Local de Exercício - ALE. Extensão. Servidor público inativo. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto a possibilidade de extensão do Adicional de Local de Exercício – ALE aos servidores públicos inativos, versa sobre tema infraconstitucional. (DJe de 31/8/11).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.268 (749)ORIGEM : AIRR - 94404220095030019 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FOTO ATACADO LTDAADV.(A/S) : MAURÍCIO MARTINS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCOS AURÉLIO GOMESADV.(A/S) : PRISCILLA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.

PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DE TRIBUNAL DIVERSO: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. JULGAMENTO EXTRA PETITA. HORAS EXTRAS. REFLEXOS. ENQUADRAMENTO SINDICAL. Não demonstrada nenhuma das hipóteses de cabimento do recurso de revista previstas no art. 896 da CLT. Fundamentos da decisão denegatória não desconstituídos. Agravo de instrumento a que se nega provimento” (fl. 371).

2. O Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. II, LIV e LV, 22, inc. I, da Constituição da República.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido com base nos seguintes fundamentos: a) em relação a nulidade por julgamento extra petita, a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta e; b) quanto “ao tema ‘cargo de confiança – horas extras’, o acórdão recorrido tem natureza processual, versa sobre requisito de admissibilidade de recurso” (fls. 548v e 549).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O Tribunal de origem limitou-se ao exame do cabimento de recurso

de sua competência.No julgamento do Recurso Extraordinário n. 598.365, Relator o

Ministro Ayres Britto, este Supremo Tribunal assentou a inexistência de repercussão geral da questão discutida nestes autos:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes. Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso ‘elemento de configuração da própria repercussão geral’, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608” (DJe 23.6.2010).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos de instrumento que suscitarem a mesma questão constitucional podem ter o seu seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o § 1º do art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

7. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 327, § 1º, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.383 (750)ORIGEM : PROC - 201071500029608 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JOSE JUAREZ RODRIGUESADV.(A/S) : VALDINEI ANTUNES GONÇALVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul que manteve a sentença por seus próprios fundamentos no sentido de negar provimento ao pedido de restabelecimento do auxílio-doença e consequentemente da aposentadoria por invalidez.

No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 1º, inciso III e 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal.

Decido.Não merece prosperar a irresignação. No que se refere ao artigo 1º, inciso III, do texto constitucional,

apontado como violado, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 129: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 129

DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP – AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07);

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ - AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ressalte-se que o Tribunal de origem decidiu a controvérsia sobre a incapacidade laborativa do recorrente com fundamento no conjunto fático-probatório constante dos autos, bem como de normas infraconstitucionais utilizadas na fundamentação do acórdão recorrido, o que se mostra de inviável ocorrência no âmbito do recurso extraordinário. Incidência das súmula 279 e 280 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. MOLÉSTIA PROFISSIONAL GRAVE OU DOENÇA GRAVE. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE nº 473.703/MG-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 30/4/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 593.064/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 12/12/08).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.325 (751)ORIGEM : AIRR - 790002520095240007 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : AGÊNCIA MUNICIPAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

À SAÚDE - AGÊNCIA DE SAÚDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO

GRANDERECDO.(A/S) : LUCIMAR DE SOUZAADV.(A/S) : LUZIA HERMELINDA OLIVEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DE TRIBUNAL DIVERSO: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. AGENTE DE SAÚDE. DIFERENÇA SALARIAL. REPASSE DE VERBAS FEDERAIS. INCENTIVOS FINANCEIROS FEDERAL E ESTADUAL. A controvérsia diz respeito à interpretação de portarias federais e decretos estaduais, que dispõem sobre os incentivos financeiros federal e estadual devidos aos agentes comunitários de saúde, e à constatação de que tais verbas não constavam total e (ou) parcialmente dos comprovantes de pagamento da Reclamante. Dessa forma, inviável a pretensão de violação dos dispositivos da Constituição Federal, ante o óbice do artigo 896, ‘c’, da CLT, que exige violação direta e literal do preceito tido por violado, sendo certo, ainda, que rever os valores pagos a título de incentivo financeiro estadual e (ou) federal demandaria o revolvimento de matéria fático probatória (Súmula 126/TST).

Agravo de instrumento a que se nega provimento” (fl. 1, doc. 7 – grifos no original).

2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 1º, 2º, 5º, inc. II, 37, caput, e inc. X, XIII, XIV, 61, § 1º, e 169, § 1º, inc. I e II, da Constituição da República.

Sustenta que “o recurso de revista e o agravo de instrumento que lhe é incidental preenchem, indiscutivelmente, os requisitos das alíneas a) e c), do Art. 896, da CLT” (fl. 9, doc. 12).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 1-2, doc. 19).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. O Relator, Ministro Horácio Raymundo de Senna Pires, afirmou:“inviável a pretensão de violação dos dispositivos da Constituição

Federal, ante o óbice do artigo 896, ‘c’, da CLT, que exige violação direta e literal do preceito tido por violado, sendo certo, ainda, que rever os valores pagos a título de incentivo financeiro estadual e (ou) federal demandaria o revolvimento de matéria fático-probatória (Súmula 126/TST).

Os arestos colacionados, como acertadamente ressaltou o Juízo primeiro de admissibilidade, encontram obstáculo ou no artigo 896, ‘a’, da CLT (oriundos de órgãos não elencados em tal dispositivo) ou na Súmula 296/TST, ante sua inespecificidade” (fl. 5, doc. 7).

O tribunal de origem limitou-se ao exame do cabimento de recurso de sua competência.

No julgamento do Recurso Extraordinário n. 598.365, Relator o Ministro Ayres Britto, este Supremo Tribunal assentou a inexistência de repercussão geral da questão discutida nestes autos:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes. Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso ‘elemento de configuração da própria repercussão geral’, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608” (DJe 23.6.2010).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos de instrumento que suscitarem a mesma questão constitucional podem ter o seu seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o § 1º do art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

7. Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 327, § 1º, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.606 (752)ORIGEM : AIRR - 41941820105020000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO -

CODESPADV.(A/S) : SÉRGIO QUINTERO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ÉVERTON DE SOUZA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ ABÍLIO LOPES E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DE TRIBUNAL DIVERSO: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. PARCELAS VINCENDAS.

Recurso de revista que não merece admissibilidade em face da aplicação das Súmulas nos 203, 296, item I, e 333 desta Corte, bem como porque não restou configurada, de forma direta e literal, nos termos em que

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 130

estabelece a alínea ‘c’ do artigo 896 da CLT, a alegada ofensa aos artigos 5º, incisos II e XXXVI, 7º, inciso XXVI, e 37, inciso XIV, da Constituição Federal e 2º e 73 da CLT, tampouco contrariedade à Orientação Jurisprudencial nº 60 da SBDI-1 do Tribunal Superior do Trabalho, pelo que, não infirmados os fundamentos do despacho denegatório do recurso de revista, mantém-se a decisão agravada por seus próprios fundamentos. Ressalta-se que, conforme entendimento pacificado da Suprema Corte (MS- 27.350/DF, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 04/06/2008), não configura negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação a decisão do Juízo ad quem pela qual se adotam, como razões de decidir, os próprios fundamentos constantes da decisão da instância recorrida (motivação per relationem), uma vez que atendida a exigência constitucional e legal da motivação das decisões emanadas do Poder Judiciário.

Agravo de instrumento desprovido” (doc. 8 ).2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.

5º, inc. XXXVI, 7º, inc. XXVI, e 37, inc. XIV, da Constituição da República.Sustenta que “almejando reverter o julgamento, a fim de modificar a

decisão que ‘determina o pagamento de adicionais por tempo de serviço em integração ao salário e verbas rescisórias para todos os efeitos ...’ interpõe o presente recurso, sob o argumento de que há previsões legais específicas, para o caso em comento. Trata-se de cumprimento aos arts. 7º e 14 da Lei dos portos” (fl. 4, doc. 11 – grifos no original).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (doc. 15).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. O Relator, Ministro José Roberto Freire Pimenta, afirmou:“Os argumentos apresentados no agravo de instrumento não

conseguem infirmar os fundamentos do despacho, porque não foi demonstrada a existência de nenhum requisito apto a viabilizar o processamento do recurso de revista, diante da aplicação, na hipótese, das Súmulas nos 203, 296, item I, e 333 desta Corte e do que dispõe o artigo 896, alínea “c” e § 4º, da CLT, bem como porque não restou configurada a ofensa aos artigos 5º, inciso XXXVI, 7º, inciso XXVI, e 37, inciso XIV, da Constituição Federal e 2º e 73 da CLT, tampouco contrariedade à Orientação Jurisprudencial nº 60 da SBDI-1 do Tribunal Superior do Trabalho” (fl. 4, doc. 8 – grifos nossos).

O tribunal de origem limitou-se ao exame do cabimento de recurso de sua competência.

No julgamento do Recurso Extraordinário n. 598.365, Relator o Ministro Ayres Britto, este Supremo Tribunal assentou a inexistência de repercussão geral da questão discutida nestes autos:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes. Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso ‘elemento de configuração da própria repercussão geral’, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608” (DJe 23.6.2010).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos de instrumento que suscitarem a mesma questão constitucional podem ter o seu seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o § 1º do art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

7. Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 327, § 1º, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.826 (753)ORIGEM : PROC - 0000373102008402515701 - TURMA

RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARCOS ANTONIO DE MESQUITAADV.(A/S) : REGINALDO CARDOSO CONSTANCIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO:

Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, que manteve a sentença por seus próprios fundamentos, no sentido de negar provimento ao pedido de de concessão/restabelecimento de benefício previdenciário por incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez).

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 5º, inciso

LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.Decido.Não merece prosperar a irresignação.Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de

motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP – AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07);

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ - AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, verifica-se do acórdão recorrido que, para acolher a pretensão do recorrente, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, bem como de normas infraconstitucionais utilizadas na fundamentação do acórdão recorrido, o que se mostra de inviável ocorrência no âmbito do recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. MOLÉSTIA PROFISSIONAL GRAVE OU DOENÇA GRAVE. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE nº 473.703/MG-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 30/4/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 593.064/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 12/12/08).

Nesse sentido, ainda, as seguintes decisões monocráticas: AI n° 819.880/PB, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 8/2/12; e ARE n° 656.107/PE, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 2/2/12.

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 131

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.942 (754)ORIGEM : PROC - 2008516900097201 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : IDE MACIEL DE GUSMAOADV.(A/S) : LEONARDO RIBEIRO DO NASCIMENTO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, assim ementado:

“PREVIDENCIÁRIO. RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA. AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE PARA O LABOR EVIDENCIADA ATRAVÉS DE PROVA PERICIAL. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. RECURSO IMPROVIDO”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.No recurso extraordinário sustenta violação ao artigo 42 da Lei n°

8.213/91.Decido.Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o recorrente não

indica nas razões do recurso extraordinário qual o dispositivo constitucional teria sido violado pelo acórdão recorrido. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL. FALTA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL TIDO POR VIOLADO. Não se conhece de recurso extraordinário no qual não se aponta o dispositivo constitucional tido por violado. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 603.864/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 16/2/07).

“CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. QUESTÃO CONSTITUCIONAL: NÃO-INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS TIDOS POR VIOLADOS. I. - Inatacados os fundamentos da decisão agravada, torna-se inviável o recurso. Precedentes. II. - O recurso extraordinário é inviável se a questão constitucional não é posta com clareza, com a indicação expressa das normas constitucionais que se dizem ofendidas. III. - Agravo não provido” (AI nº 527.232/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 23/8/05).

Ressalte-se, por fim, que a alegada afronta a dispositivo de lei federal foge do campo do recurso extraordinário.

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.264 (755)ORIGEM : AC - 70038425989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ANNITA MARIA TONDO FAGUNDESADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMINISTRATIVO. REAJUSTE SALARIAL. LEI N. 10.395/95. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. COISA JULGADA. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

3. Os princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como os limites da coisa julgada, quando a verificação de sua ofensa dependa do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a abertura da

instância extraordinária. Precedentes. AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010 e AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010.

4. É cediço na Corte que a decisão judicial tem que ser fundamentada (art. 93, IX), ainda que sucintamente, sendo prescindível que a mesma se funde na tese suscitada pela parte. Precedente: (AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 13,08.2010).

5. In casu, o acórdão recorrido assentou:“APELAÇÃO CÍVEL. POLÍTICA SALARIAL. REAJUSTES DA LEI

10.395/95. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. COISA JULGADA.Idênticas as pretensões da recorrente nas duas demandas pleiteando

a percepção dos reajustes concedidos pela Lei 10.395/95, configurada a coisa julgada material, o que impede a rediscussão da matéria em comento.

Inaplicabilidade do art. 471, inc. I, do CPC. A possibilidade de ingressar com a nova ação, quando houver modificações nas situações fáticas e jurídicas em relações continuativas, decorre da presença de nova causa de pedir.

APELO DESPROVIDO.” 6. NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Cuida-se de recurso extraordinário com agravo interposto por

ANNITA MARIA TONDO FAGUNDES, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 71-74, que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea “a” do permissivo Constitucional, contra acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado (fl. 82):

“APELAÇÃO CÍVEL. POLÍTICA SALARIAL. REAJUSTES DA LEI 10.395/95. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. COISA JULGADA.

Idênticas as pretensões da recorrente nas duas demandas pleiteando a percepção dos reajustes concedidos pela Lei 10.395/95, configurada a coisa julgada material, o que impede a rediscussão da matéria em comento.

Inaplicabilidade do art. 471, inc. I, do CPC. A possibilidade de ingressar com a nova ação, quando houver modificações nas situações fáticas e jurídicas em relações continuativas, decorre da presença de nova causa de pedir.

APELO DESPROVIDO.” Opostos embargos de declaração, foram eles rejeitados. Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 5º, caput, XXXV, LIV e LV, 37, caput, 39, § 1º, e 93, IX, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo, por não vislumbrar ofensa direta à Constituição Federal.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Não merece prosperar o presente apelo. É que a controvérsia foi decidida à luz de interpretação de normas

infraconstitucionais. A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

Demais disso, esta Suprema Corte firmou jurisprudência no termos da qual a verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Nesse sentido são os seguintes julgados:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE ADESÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta.” (AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010)

“CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. OFENSA REFLEXA AO ARTIGO 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, DA CF. DECISÃO CONTRÁRIA AOS INTERESSES DA PARTE NÃO CONFIGURA OFENSA AO ART. 93, IX, DA CF. SÚMULA STF 279. 1. Para divergir da conclusão a que chegou o Tribunal a quo, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é defeso nesta sede recursal (Súmula STF 279). 2. A ofensa aos postulados constitucionais da legalidade, da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal, da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se existente, seria, segundo entendimento deste Supremo Tribunal, meramente reflexa ou indireta. Precedentes. 3. Decisão fundamentada contrária aos interesses da parte não configura ofensa ao artigo 93, IX, da CF. 4. Agravo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 132

regimental improvido.” (AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010) (grifo nosso).

Impende assinalar, por derradeiro, que a decisão judicial tem que ser fundamentada (art. 93, IX), ainda que sucintamente, sendo prescindível que a mesma se funde na tese suscitada pela parte, nesse sentido, AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 13.08.2010.

NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.460 (756)ORIGEM : AC - 20100578016 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : IRIS GERMER DOMNINGADV.(A/S) : DUMIENSE DE PAULA RIBEIRORECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NULIDADE DE ATO

ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DE TITULAR DE SERVENTIA EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO DA AUTORA. ALEGADA CONTRARIEDADE ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: INOCORRÊNCIA. ART. 5º, INC. II, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO: AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS: SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e c, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina:

“AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO - APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DE TITULAR DE SERVENTIA EXTRAJUDICIAL - ILEGITIMIDADE PASSIVA DO SUBSTITUTO PROVISORIAMENTE DESIGNADO - PRECARIEDADE DA NOMEAÇÃO - TRANSCURSO DE PRAZO SUPERIOR A CINCO ANOS ENTRE O ATO APOSENTATÓRIO E O AJUIZAMENTO DA DEMANDA - PRESCRIÇÃO - DISTINÇÃO ENTRE ATO NULO E ANULÁVEL - IRRELEVÂNCIA - EXCLUSÃO DE OFÍCIO DO LITISCONSORTE PASSIVO - RECURSO DA AUTORA IMPROVIDO.

A pessoa provisoriamente designada em substituição para o serviço público notarial ou registral, não é litisconsorte passivo necessário em demanda na qual o antigo titular discute a sua aposentadoria compulsória, uma vez que não tem legitimidade para questionar a substituição da titularidade da serventia, tendo em vista a precariedade da nomeação. ‘Por força do disposto no Decreto nº 20.910, de 1932, ‘todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco nos contados da data do ato ou fato do qual se originarem’ (art. 1º). Não impede o reconhecimento da prescrição o fato de o ato administrativo ser nulo. (Precedentes: AC nº 2006.001634-8, Des. Jaime Ramos; AC nº 2005.031289-0, Des. Luiz Cézar Medeiros).’ (Ação Rescisória nº 2009.031440-1, de Itajaí, Relator: Des. Newton Trisotto, julgada em 11/11/2009)” (fls. 83, doc. 3).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. A Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.

5º, inc. II, LIV e LV e 93, inc. IX, da Constituição da República.Consta das razões do recurso extraordinário:“Não bastasse o fato de terem os ATOS ns. 235 e 305 serem

editados em visível absurdo desrespeito às regras dos artigos 40 e 236 da CF, tem-se ainda que, em se tratando de ato desprovido de formalidade essencial e atentatória a princípio constante da própria Constituição da República, a aposentadoria compulsória fora tisnada por definitiva nulidade. O ato jubilatório não se revestiu da forma prescrita em lei, tendo sido marcado pela preterição de solenidade que a lei considere essencial para a sua validade – a asseguração de ampla defesa e contraditório – nada obstante a ação desconstitutiva esteja sendo ajuizada nove anos depois dos atos, descabe suscitação da prescrição, já que, em verdade, os atos jamais lograram existir juridicamente, não podendo o foco da análise venha ser desviado para aspecto de menor importância, qual seja o da tempestividade da ação” (fl. 5, doc. 4 - grifos no original).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob os fundamentos de falta de prequestionamento e incidência da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal (fls. 73-75, doc. 4).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu

recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão da Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. A alegação de contrariedade ao art. 5°, inc. II, LIV e LV, da Constituição da República foi formulada nos embargos declaratórios (fls. 92-102, doc. 3) opostos contra o julgado recorrido, mas não na apelação (fls. 184-204, doc. 2) interposta pela ora Agravante.

Tem-se atendido o requisito do prequestionamento quando oportunamente suscitada a matéria, o que se dá em momento processual adequado, nos termos da legislação vigente. Quando, suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o pronunciamento do órgão judicial competente, é que pode, e deve, haver a oposição de embargos declaratórios para que se supra a omissão, como é próprio desse recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido arguída na causa, é que os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a ocorrência do prequestionamento.

A inovação da matéria em embargos é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento. Primeiramente, porque, se não se questionou antes (prequestionou), não se há cogitar da situação a ser provida por meio dos embargos. Em segundo lugar, se não houve prequestionamento da matéria, não houve omissão do órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para suprir a omissão da parte que não tenha cuidado de providenciar o necessário questionamento em momento processual próprio.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: “1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de

que os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada. Precedentes (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008).

“I. RE: PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA 356. O QUE, A TEOR DA SÚMULA 356, SE REPUTA CARENTE DE PREQUESTIONAMENTO É O PONTO QUE, INDEVIDAMENTE OMITIDO PELO ACÓRDÃO, NÃO FOI OBJETO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO; MAS, OPOSTOS ESSES, SE, NÃO OBSTANTE, SE RECUSA O TRIBUNAL A SUPRIR A OMISSÃO, POR ENTENDÊ-LA INEXISTENTE, NADA MAIS SE PODE EXIGIR DA PARTE, PERMITINDO-SE-LHE, DE LOGO, INTERPOR RECURSO EXTRAORDINÁRIO SOBRE A MATÉRIA DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E NÃO SOBRE A RECUSA, NO JULGAMENTO DELES, DE MANIFESTAÇÃO SOBRE ELA” (RE 210.638, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.6.1998).

“PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS STF 282 E 356. PREQUESTIONAMENTO IMPLÍCITO E INOVAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA STF 280. 1. O Supremo Tribunal não admite o prequestionamento implícito da questão constitucional. Precedentes. 2. Impossibilidade de se inovar matéria estranha aos autos em embargos de declaração para fins de comprovação do prequestionamento. 3. Inviável o recurso extraordinário no caso de análise de legislação infraconstitucional para apreciar a apontada ofensa à Constituição Federal. Incidência da Súmula STF 280. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 744.561-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 4.5.2011).

Dessa forma, não foi atendido o requisito do prequestionamento. Incide na espécie a Súmula n. 282 do Supremo Tribunal, pois as questões constitucionais somente foram suscitadas nos embargos opostos contra a decisão recorrida.

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.491 (757)ORIGEM : AC - 990101196921 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 133

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CASA CAÇULA DE CEREAIS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ MATTHES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL – Multa por infração aos artigos 87, inciso III, 88, 97, 226 e 227, do RICM/91 – Cancelamento da dívida ativa com fundamento em anistia concedida pelo Decreto estadual nº 44.970, de 19.6.00 – Inadmissibilidade – A anistia em questão alcança os autos de infração nos quais há a exigência simultânea de imposto, imposição inexistente no caso do auto de infração e imposição de multa – AIIM em discussão – Sentença que acolheu os embargos – Decisão reformada – Recurso voluntário da Fazenda Pública do Estado provido” (fl. 306).

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação ao princípio da isonomia insculpido no artigo 5º, caput, do texto constitucional.

Nas razões recursais, sustenta-se, em síntese, que “o Decreto Estadual 44.970/00 estabelece tratamento jurídico diferente em atenção a fator de díscrimen (discriminatório) que não guarda relação com a disparidade de regimes outorgados, ou seja, tanto os contribuintes sonegadores quanto os contribuintes que recolheram o imposto estão sujeitos ao mesmo regime jurídico de recolhimento de imposto, o que não justifica um tratamento desigual entre eles” (fl. 332).

Decido.A pretensão recursal não merece prosperar. Verifico que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia dos autos

com fundamento no Decreto nº 44.970/00. Eventual ofensa à Constituição Federal, acaso existente, dar-se-ia de maneira indireta ou reflexa, o que inviabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Incide, portanto, o Enunciado 280 da Súmula do STF.Nesse sentido: ARE 669.285, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 8.3.2012 e

o AI-AgR 750.178, Rel. Min. Rosa Weber, DJe 26.4.2012, este último com acórdão assim ementado:

“DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. ANISTIA DE DÉBITOS FISCAIS. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. DECRETO 44.970/2000 DO ESTADO DE SÃO PAULO. OFENSA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO CONFIGURADA. Controvérsia limitada à interpretação de legislação local, a inviabilizar o reexame da matéria na via extraordinária. Aplicação da Súmula 280/STF: “por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 544, § 4º, II, “a”, do CPC).

Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.795 (758)ORIGEM : AC - 10024096455266001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : GERALDO DINIZ ALVES DA SILVAADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.

SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. JORNADA DE TRABALHO. HORAS-EXTRAS. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 279 E 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base na alínea a do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

O recurso inadmitido teve como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“DIREITO ADMINISTRATIVO – DIREITO PROCESSUAL CIVIL – APELAÇÃO – AÇÃO DE COBRANÇA – HORAS-EXTRAS – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – LEI ESTADUAL 10.856/92 – JORNADA DE TRABALHO DE OITO HORAS, MEDIANTE PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO POR TEMPO INTEGRAL – LEI ESTADUAL 11.617/94 – EXTINÇÃO DA GRATIFICAÇÃO – VALOR CONSIDERADO NA FIXAÇÃO DO NOVO PADRÃO DE VENCIMENTO – MANUTENÇÃO DA JORNADA LABORAL – INEXISTÊNCIA DE TRABALHO EXTRAORDINÁRIO –

PORTARIA CONJUNTA 076/06, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS – REDUÇÃO DA JORNADA PARA SEIS HORAS DIÁRIAS – AUSÊNCIA DE PROVA DO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO – RECURSO DESPROVIDO” (fl. 48, doc. 4).

2. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência na espécie das Súmulas 279 e 280 deste Supremo Tribunal Federal (fls. 85-87, doc. 4).

3. O Agravante argumenta que “a partir do momento em que a Lei 11.617/94 extinguiu a CTI, aquele

condicionamento ao cumprimento de jornada diária de 08 (oito) horas de trabalho também desapareceu, voltando o apelante à sua jornada de 06 (seis) horas diárias.

Diante de tal extinção, os Oficiais de Justiça do Estado de Minas Gerais, a partir de 1994, deveriam ter retornado à jornada diária de trabalho de 06 (seis) horas, o que só ocorreu 12 (doze) anos após, ou seja, a partir da vigência da Portaria-Conjunta nº 076/2006” (fl. 75, doc. 4).

No recurso extraordinário, alega que teriam sido contrariados os arts. 7º, inc. XVI, 37, caput e § 6º e 39, §3º, da Constituição da República.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra decisão que não admite recurso extraordinário processa-se nos próprios autos deste recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento.

Sendo este o caso, analisam-se, inicialmente, os argumentos expostos no agravo, de cuja decisão se terá, então, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.O Desembargador Relator afirmou que “o apelante não faz jus ao

pagamento de horas-extras, porque não comprovou ter trabalhado mais de seis horas diárias, ônus que a ele incumbia” (fl. 53, doc. 4)

Concluir de forma diversa do que decidido pelas instâncias originárias demandaria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, procedimento incabível de ser adotado validamente em recurso extraordinário, nos termos do que dispõe a Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.

O novo exame do julgado impugnado exigiria, ainda, a análise prévia da legislação local aplicada à espécie (Leis estaduais n. 10.856/92 e 11.617/94 e Portaria-Conjunta 076/2006). Assim, a alegada contrariedade à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Incide na espécie a Súmula 280 deste Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido, os julgados seguintes:“AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.

REAJUSTE DE VENCIMENTOS. DECRETOS ESTADUAIS 36.033/1994 E 36.829/1995. INTERPRETAÇÃO DE DIREITO LOCAL. ÓBICE DA SÚMULA 280 DO STF. O Tribunal a quo decidiu a questão em debate com base na interpretação dada aos Decretos estaduais 36.033/1994 e 36.585/1994. Assim, para se chegar a conclusão diversa, seria necessária a análise de normas locais, o que não é permitido em recurso extraordinário, à luz da Súmula 280 desta Corte. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 559.401- AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 6.3.2009).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROMOÇÃO. LEI ESTADUAL N. 7.109/77. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 715.389-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 8.5.2009).

A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, razão pela qual nada há a prover quanto às alegações do Agravante.

6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc. II, alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.332 (759)ORIGEM : AC - 990102558169 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LUÍS FLÁVIO AUGUSTO LEALADV.(A/S) : LUÍS FLÁVIO AUGUSTO LEAL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXAO CÔRTES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : GERVÁSIO SILVAADV.(A/S) : CLÁUDIA CAVERZAN DIAS

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 134

COMPROVAÇÃO DE PREPARO NO ATO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO: DESERÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, pelo que se depreende das razões recursais.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO – Erro judiciário – Bloqueio judicial de ativos financeiros – DEVER DE INDENIZAÇÃO – INEXISTÊNCIA – O bloqueio da conta corrente ocorreu por culpa exclusiva da vítima, que informou erroneamente ao processo seu CPF como executado na ação de cobrança que tramitou perante o Juizado Especial de Pequenas Causas, no Foro Regional da Vila Prudente – Ação julgada improcedente em primeira grau – Recurso desprovido” (fl. 571).

2. O Agravante afirma que o Tribunal de origem teria contrariado o art. 5º, inc. XXXVIII, LIII e LV, da Constituição da República.

Sustenta que a “decisão recorrida violentou o artigo 5º, LV, da Constituição Federal, (...) que garante a obediência ao princípio fundamental da igualdade, pedra basilar desta República Federal” (fl. 600).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob o fundamento de “falta de comprovação do pagamento do porte de remessa e retorno, bem como do preparo (artigo 511 do Código de Processo Civil)” (fl. 594).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmite recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O recurso extraordinário ficou deserto, por não terem sido pagas

pelo Agravante as custas e o porte de remessa e retorno dos autos.Este Supremo Tribunal assentou caber ao Agravante a comprovação

do preparo do recurso extraordinário no momento da sua interposição, nos termos do art. 59 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e do art. 511, caput, do Código de Processo Civil. Nesse sentido:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PORTE DE REMESSA E RETORNO DOS AUTOS. AUSÊNCIA DE PAGAMENTO. DESERÇÃO. I - O recorrente deve comprovar o pagamento do preparo no momento da interposição do recurso. Precedentes. II - Intimado a regularizar o preparo, o agravante não o fez no prazo fixado, o que resultou na deserção do recurso. III - Agravo regimental improvido” (AI 642.626-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO DAS CUSTAS POR OCASIÃO DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DESERÇÃO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme quanto à necessidade de comprovação do recolhimento do preparo no momento da interposição do recurso, ou no prazo fixado judicialmente para essa finalidade. Deserção por ausência de preparo. 2. Agravo regimental desprovido” (AI 593.488-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 25.4.2012).

“Embargos de declaração. - A falta de preparo no prazo implica a deserção do recurso extraordinário, matéria essa que é de ordem pública, porquanto com a deserção do recurso se da o trânsito em julgado da decisão recorrida, razão por que, ainda quando não alegada, deve ela ser decretada de oficio por esta Corte, quando do julgamento do recurso extraordinário. - Procedência da alegação de que o acórdão embargado foi omisso ao deixar de declarar, de ofício, a deserção do recurso extraordinário. Embargos declaratórios que são recebidos, para, reformando-se o acórdão a fls. 198/199, julgar-se deserto, por falta de preparo, o recurso extraordinário interposto pela ora embargada” (RE 169.347-ED, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 19.4.1996).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. I,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.364 (760)ORIGEM : AI - 10027071422326001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CAÇA E PESCA URUCUIA LTDA - ME E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO VENÂNCIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COOPERATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DOS

CONCESSIONÁRIOS DO CEABE BETIM -

COOPCEABE LTDAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS PEDRO E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. ALEGADA CONTRARIEDADE AOS ARTS. 5º, INC. LIV E LV, E 37 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. DEFERIMENTO DE TUTELA ANTECIPADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 735 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE – TUTELA ANTECIPADA – REQUISITOS – ART. 273 DO CPC – VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES – PROVA INEQUÍVOCA – EXISTÊNCIA – CONCESSÃO DA MEDIDA.

- A cooperativa que administra imóvel, com base em convênio de gestão administrativa firmado com o Município, pode mover, contra o seu ocupante indevido, a necessária ação de imissão de posse para salvaguardar o cumprimento das competências que lhe foram atribuídas.

- Presentes os requisitos para o deferimento da antecipação da tutela pleiteada, consistentes na prova inequívoca da verossimilhança das alegações da agravada, aliada ao receio de dano irreparável ou de difícil reparação, é imperiosa a confirmação da decisão que concedeu a medida, determinando liminarmente a imissão de posse da parte interessada.

- Recurso não provido” (fl. 282).Não foram opostos embargos de declaração.2. Os Agravantes afirmam que o Tribunal de origem teria contrariado

os arts. 5º, inc. LIV e LV, e 37 da Constituição da República.Argumentam, em síntese, que “não existem motivos para a

antecipação de tutela. A imissão na posse da recorrida sem que esta tenha autorização do Município para tanto poderá gerar prejuízos irreparáveis ao recorrente, que exercem a mais de 30 anos o comércio nas lojas cuja posse se reivindica” (fl. 303).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob o fundamento de incidência das Súmulas n. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal (fls. 321-322).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste aos Agravantes.6. As medidas antecipatórias e cautelares, por não representarem

pronunciamento definitivo, mas provisório, a respeito da controvérsia, devem ser confirmadas (ou, se for o caso, cassadas) pela sentença que julgar o mérito da causa, podendo, ademais, ser modificadas ou revogadas a qualquer tempo, até mesmo pelo órgão que as deferiu.

Assim, a natureza precária e provisória do juízo desenvolvido em liminar ou tutela antecipada não viabiliza o recurso extraordinário, pois somente com a sentença é que se terá o pronunciamento definitivo, na instância específica, sobre as questões jurídicas enfrentadas na apreciação das liminares. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. LIMINAR OU TUTELA ANTECIPADA: ATO DECISÓRIO NÃO DEFINITIVO. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 735 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. APLICAÇÃO DE MULTA POR DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL. ASTREINTES. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 802.533-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 25.11.2010).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. LIMINAR OU TUTELA ANTECIPADA. ATO DECISÓRIO NÃO DEFINITIVO. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 735 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. I – As decisões que concedem ou denegam antecipação de tutela, medidas cautelares ou provimentos liminares não perfazem juízo definitivo de constitucionalidade que enseje o cabimento do recurso extraordinário. Incidência da Súmula 735 do STF. Precedentes. II – Agravo regimental improvido” (AI 741.770-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 16.8.2011).

Incide na espécie a Súmula n. 735 do Supremo Tribunal Federal: “Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar”.

Nada há a prover quanto às alegações dos Agravantes.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 135

Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.400 (761)ORIGEM : AC - 20110467929 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JOÃO BATISTA DA SILVAADV.(A/S) : JORGE ALEXANDRE RODRIGUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário.

Manifeste-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.594 (762)ORIGEM : AC - 200830098932 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRECDO.(A/S) : EUCLIDES DE FREITAS FILHOADV.(A/S) : LUIS CARLOS SILVA MENDONÇA E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.

ADICIONAL DE FUNÇÃO GRATIFICADA OU CARGO COMISSIONADO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Pará:

“Ementa. Apelação e reexame necessário. Mandado de segurança. Adicional de função gratificada ou cargo comissionado. Sendo automático e devido a data de desinvestidura do cargo o adicional pelo exercício de cargo em comissão ou função gratificada faz jus o impetrante à incorporação pleiteada. Inteligência do art. 130 e seus parágrafos da Lei 5.810/94 do RJU. Recursos conhecidos e improvidos. Decisão unânime”.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. O Agravante alega que o Tribunal de origem teria contrariado os

arts. 5°, inc. II, 37, caput, e XIV, da Constituição da República.Argumenta que “resulta claramente da decisão combatida a violação

constitucional com a determinação de pagamento da gratificação sobre o DAS, ao contrário do determinado no inciso XIV do art. 37 da própria Lei Maior que proíbe a superposição de gratificações. Assim é legítimo que o Executivo na existência de regra flagrantemente inconstitucional, como é o caso, negue cumprimento em obediência ao espírito do próprio princípio da legalidade”.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob o fundamento de que a contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A Relatora Desembargadora Marneide Trindade Pereira Merabet

decidiu:“A incorporação de função gratificada foi revigorada por intermédio da

Lei n° 5.810/94 que instituiu o Regime Jurídico Único.No caso o autor começou a exercer cargos comissionados no serviço

público a partir de 19.06.1980 à 09.05.1996 e quando tramitava sua aposentadoria no TCE foi exonerado do Cargo de Corregedor da Polícia, DAS – 012.5, assim a desenvestidura do autor do cargo em comissão ocorreu durante a vigência da Lei n. 5.810/94, que em seu art. 130 determina que: ‘o adicional será automático, a partir da exoneração do cargo comissionado ou da dispensa da função gratificada’ , tendo, pois, razão o autor”.

Concluir de forma diversa do que decidido pelas instâncias originárias

demandaria a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei n. 5.810/94). Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Incide na espéie a Súmula 280 do Supremo Tribunal Federal. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:

“ADMINISTRATIVO. INCORPORAÇÃO DE GRATIFICAÇÃO. EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO. INTERPRETAÇÃO DA LEI ESTADUAL 5.810/94. SÚMULA STF 280. 1. O Tribunal a quo, interpretando legislação estadual que trata da matéria, entendeu ser devida a incorporação de gratificação de exercício de cargo em comissão prevista na legislação estadual. 2. Para se concluir de forma diferente, como pretende a parte agravante, pelo caráter específico da gratificação em análise, necessário seria o reexame da legislação local, o que é defeso nesta via extraordinária (Súmula STF 280). Precedentes. 3. Agravo regimental improvido” (AI 407.782-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 14.5.2010).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ESTADO DO PARÁ. ART. 130 DA LEI 5.810/1994 (REGIME JURÍDICO ÚNICO). MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. LEGISLAÇÃO LOCAL. Esta Corte, em várias ocasiões, concluiu que a discussão relativa aos requisitos do adicional do art. 130 da lei 5.810/1994 - adicional por ano de exercício de cargo de confiança ou função comissionada - não possui status constitucional. Precedentes: AI 197.358; AI 282.573-AgR. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 216.166-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 28.5.2010).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.744 (763)ORIGEM : PROC - 200851010214029 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JONY NUNES CAVALCANTEADV.(A/S) : BIANCA MESSIAS MENDES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DE TRIBUNAL DIVERSO: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região:

“AGRAVO INOMINADO. RAZÕES DISSOCIADAS DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA.

1. O agravante não fundamenta o seu recurso com razões pertinentes com a fundamentação da decisão agravada, que entendeu correta a sentença que acolheu a preliminar de prescrição do fundo de direito arguida pela União. Limita-se a sustentar a procedência do pedido, nada aduzindo em relação à prescrição.

2. Não há que ser conhecido o recurso que não ataca objetivamente os fundamentos da decisão recorrida.

3. Agravo inominado não conhecido”.2. O Agravante alega que o Tribunal de origem teria contrariado os

arts. 1°, inc. III, 7°, inc. VI, e 37, inc. X, da Constituição da República.Sustenta que “a relação jurídica vertente é de trato sucessivo em

razão da omissão de reajuste por parte da Recorrida que, por sua natureza, opera periodicamente na forma mensal. Pota assim a questão, não há que se falar em prescrição do fundo de direito, mas, sim, com toda razão, das prestações vencidas relativas ao período de 5 (cinco) anos anteriores a propositura da presente ação”.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob os seguintes fundamentos: a) a circunstância de que a contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta; e b) a incidência da Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra decisão que não admite recurso extraordinário processa-se nos autos desse recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento.

Sendo este o caso, analisam-se, inicialmente, os argumentos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 136

expostos no agravo, de cuja decisão se terá, então, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A matéria constitucional suscitada nas razões no recurso

extraordinário não foi objeto de debate e decisão prévios pelo Tribunal de origem, tampouco os embargos de declaração opostos o foram com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas n. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada. Precedentes” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 19.9.2008).

“Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS DE DECISÃO MONOCRÁTICA. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. INOCORRÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. I – Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada. Incidência da Súmula 282 do STF. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. II – Agravo regimental improvido” (RE 466.579-ED, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 13.3.2012).

7. Ademais, o Tribunal de origem limitou-se ao exame do cabimento de recurso de sua competência.

No julgamento do Recurso Extraordinário n. 598.365, Relator o Ministro Ayres Britto, este Supremo Tribunal assentou a inexistência de repercussão geral da questão discutida nestes autos:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes. Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso ‘elemento de configuração da própria repercussão geral’, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608” (DJe 23.6.2010).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos de instrumento que suscitarem a mesma questão constitucional podem ter o seu seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o § 1º do art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.904 (764)ORIGEM : PROC - 00116110520118260053 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ALBERTO CARLOS PEREIRA PORTOADV.(A/S) : JOSÉ MARIA SOARES MENICONIRECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.

FALTA DE INDICAÇÃO DE CONTRARIEDADE À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado da 1ª Turma do Juizado Especial da Fazenda Pública de São Paulo:

“Adicional de insalubridade. Pretendida a alteração da base de cálculo. Descabimento. Súmula Vinculante n. 4. Não há a possibilidade de o Poder Judiciário exercer atividade legislativa, sob pena de afrontar a separação dos Poderes. Sentença mantida” (fl. 72).

2. O Agravante alega que:“O adicional de insalubridade foi instituído pela Lei Complementar n.

432, de 18.12.1985 (…).O valor do adicional incide sobre o valor de dois salários mínimos

(…).No entanto, essa vinculação do cálculo do adicional de insalubridade

a partir de março de 2009 foi congelada, não acompanhando o reajuste no salário mínimo ocorrido em abril de 2009.

(…) O congelamento do cálculo realizado para pagamento do

adicional de insalubridade ao Autor encontra-se em desacordo com a Constituição Federal, lesando assim o Autor mês a mês, em verba de caráter alimentar.

De acordo com a Ministra Cármen Lúcia, Relatora do recurso que gerou a edição da Súmula Vinculante [n. 4] (…), até que não sobrevenha lei que estabeleça outra base de cálculo, deve permanecer o salário mínimo como indexador da base de cálculo” (fls. 77-79 – grifos nossos).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Juízo a quo sob os fundamentos de insuficiência da preliminar de repercussão geral, ausência de ofensa constitucional direta e incidência das Súmulas n. 282 e 283 do Supremo Tribunal (fls. 100-108).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Incide na espécie vertente a Súmula n. 284 do Supremo Tribunal,

pois o Agravante não apontou o dispositivo constitucional supostamente contrariado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO QUAL NÃO HÁ A INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS TIDOS POR OFENDIDOS: DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. REMESSA NECESSÁRIA: CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 705.593-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.2.2009).

“1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Intempestividade. Comprovação de que o recurso foi interposto no prazo legal. Decisão agravada. Reconsideração. Provada sua tempestividade, deve ser apreciado o recurso. 2. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Interposição. Artigos violados. Não indicação. Inteligência do art. 321 do RISTF e da súmula 284. Agravo regimental não provido. Não se admite recurso extraordinário que não indique o dispositivo constitucional que lhe autorizaria a interposição, nem aponta quais normas constitucionais que teriam sido violadas pelo acórdão recorrido” (AI 713.692-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO ATACOU OS FUNDAMENTOS DO ARESTO IMPUGNADO, NEM PROCEDEU À INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL QUE TERIA SIDO VIOLADO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 283 E 284 DO STF. Agravo regimental desprovido” (AI 552.131-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 17.11.2006).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc.

II, alínea a, do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei n. 12.322/2010, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.906 (765)ORIGEM : PROC - 00230882520118260053 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : EDJANILDO JOSÉ DOS SANTOSADV.(A/S) : FERNANDA PAULA ASSUNÇÃO

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1) LEI

COMPLEMENTAR PAULISTA N. 432/1985. UTILIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO COMO INDEXADOR DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE: NORMA NÃO RECEPCIONADA PELA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. APLICABILIDADE DA NORMA ATÉ SUA MODIFICAÇÃO PELO PODER LEGISLATIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO: POSSIBILIDADE. JULGADO RECORRIDO EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL. 2) FALTA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado da 2ª Turma do Colégio Recursal do Juizado Especial de São Paulo/SP:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 137

“Ante a edição daquela Súmula [Vinculante n. 4 do Supremo Tribunal], sobreveio o Comunicado UCRH n. 4/2010, que determinou que os pagamentos do adicional de insalubridade ‘ficarão congelados até que sobrevenha legislação que fixe nova base de cálculo’.

Desse modo, a Lei Complementar n. 432/1985 continua sendo parcialmente aplicada, mas o benefício deixou de ser reajustado em virtude da edição da Súmula Vinculante n. 4.

A Súmula Vinculante n. 4 vedou a utilização do salário mínimo como fator de indexação do adicional de insalubridade, impondo à Administração o dever de modificar o critério de reajuste.

Contudo, em momento algum a forma de reajuste foi suprimida. Como bem ressaltado pelo Ministério Público em caso parelho, ‘a ausência de iniciativa por parte do Poder Público em aprovar disposição legal acerca de um novo parâmetro indexador para o reajuste do adicional de insalubridade não o exime da obrigação de promover o referido reajuste, sob pena de penalizar-se o servidor público pela inércia da Autoridade administrativa/legislativa’.

Por outro lado, há que ser considerado que nos autos da Reclamação n. 6.266, que corre perante o Supremo Tribunal Federal, em sede de liminar, ficou decidido que: ‘no julgamento que deu origem à mencionada Súmula Vinculante n. 4 (RE 565.714/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, Sessão de 30.4.2008, Informativo n. 510/STF), esta Corte entendeu que o adicional de insalubridade deve continuar sendo calculado com base no salário mínimo, enquanto não superada a inconstitucionalidade por meio de lei ou convenção coletiva’.

Assim, não cabe à requerida suprimir ou fixar a base de cálculo para pagamento do adicional de insalubridade, ante a inconstitucionalidade da lei, sob pena de violação ao princípio da separação de poderes. Somente o Poder Legislativo é que dispõe de competência para tanto.

Posto isso, conheço e dou provimento ao recurso para determinar à requerida que cesse o congelamento do adicional de insalubridade, reajustando-o na forma determinada na Lei n. 432/1985 a partir de abril de 2010, devendo ainda restituir ao Autor os valores devidos no período compreendido entre abril e novembro de 2011 [data do julgado recorrido]” (fls. 76-78 - grifos nossos).

2. O Recorrente sustenta contrariedade aos arts. 2º, 24, inc. I e § 1º, 25, 37, caput e inc. X e XIII, 42, § 1º, 61, § 1º, inc. II, alínea a, 142, § 3º, inc. X e 169, caput e § 1º, inc. I e II, da Constituição da República, pois “cabia à Administração congelar o valor do adicional de insalubridade, já que a norma legal que autorizava sua valorização foi declarada não recepcionada pelo Supremo Tribunal Federal, em decisão com efeito erga omnes, que vincula também a Administração” (fls. 87-88).

Alega que, “se a Administração continuasse a atualizar os vencimentos dos policiais militares com base na valorização do salário mínimo, sem lei que assim determine, haveria assunção indevida de função legislativa, em clara afronta ao princípio da separação dos Poderes e, no caso telado, ao enunciado da Súmula Vinculante n. 4 do STF” (fl. 89).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob os fundamentos de ausência de ofensa constitucional direta, incidência da Súmula n. 283 do Supremo Tribunal, insuficiência da preliminar de repercussão geral e falta de prequestionamento (fls. 95-103).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Com exceção do art. 2º da Constituição, os dispositivos suscitados

no recurso extraordinário não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento ” (AI 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

7. Ademais, embora tenha concluído (RE 565.714, de minha relatoria, Plenário, Dje 8.8.2008) pela não recepção do art. 3º, § 1º, da Lei Complementar paulista n. 432/1985 (utilização do salário mínimo como indexador do adicional de insalubridade) pela atual Constituição da República, este Supremo Tribunal assentou a aplicação dessa norma até sua modificação pelo Poder Legislativo do Estado de São Paulo:

“Conforme consignado na decisão agravada, o Plenário do STF, no julgamento do RE nº 565.714/SP, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, reconheceu a repercussão geral do tema e, no exame do mérito, declarou que

o art. 3º, § 1º, da Lei complementar nº 432/85 do Estado de São Paulo não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, ante a vedação contida no art. 7º, inciso IV, deste Diploma normativo, uma vez que a norma estadual conferia aos ora recorrentes, policiais militares, a percepção de adicional de insalubridade calculado sobre o valor correspondente a dois salários mínimos, devendo o referido adicional ser reajustado sempre que houvesse reajuste do salário mínimo.

Não obstante o afastamento da incidência da norma em comento, em virtude da proibição constitucional de vinculação de qualquer vantagem de servidor público ou empregado ao salário mínimo (art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal), decidiu-se pela impossibilidade da modificação da base de cálculo do adicional de insalubridade pelo Poder Judiciário, dada a vedação deste atuar como legislador positivo. Essa orientação foi consolidada na Súmula Vinculante nº 4.

Contudo, ao contrário do que alegam os agravantes, a lide não restou sem solução, sendo certo que tampouco se determinou a interrupção do pagamento do adicional. Na realidade, buscou-se, por ocasião do julgamento, atender a norma constitucional (proibição de vinculação) e, ao mesmo tempo, evitar que, com a declaração de não recepção da norma estadual, ocorresse um agravamento da situação dos recorrentes, acarretando uma reformatio in pejus em relação ao julgamento prolatado na origem com o congelamento ou a sustação da vantagem.

Nesse sentido, o esclarecedor pronunciamento do Ministro Menezes Direito durante o julgamento do recurso extraordinário supra mencionado:

‘(…)Parece-me, portanto, que podem ser reunidas as duas propostas,

adotada a técnica usual desta Corte no sentido de negar provimento ao extraordinário sob outro fundamento, porque nós estamos julgando a causa, estamos dizendo que é improcedente o pedido de transferir a base de cálculo do adicional de insalubridade do salário mínimo para a remuneração e, ao mesmo tempo, estamos dando um lastro de interpretação para que seja continuado o pagamento, como de resto se compromete a Procuradoria do Estado de São Paulo, e providenciados, por meio de legislação especial, os critérios de atualização compatíveis’” (RE 557.076-ED, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, Dje 10.11.2011 – grifos nossos).

“É importante assinalar, neste ponto, que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 565.714/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, não obstante a diretriz que viria a ser consolidada na Súmula Vinculante nº 4/STF, reconheceu, ainda que de modo excepcional e sempre em caráter meramente supletivo, a possibilidade de utilização do salário mínimo como indexador de base de cálculo de vantagem pecuniária de servidor público ou de benefício laboral de empregado, até a superveniência de legislação pertinente ou, quando viável, de celebração de acordo coletivo ou de convenção coletiva de trabalho.

Na realidade, esta Suprema Corte, ao assim decidir, construiu solução transitória destinada a obstar a ocorrência de indesejável estado de “vacuum legis”.

Cabe ressaltar que esse entendimento - que encontra apoio no magistério jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal (Rcl 6.266/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 6.873-MC/SP, Rel. Min. MENEZES DIREITO - Rcl 7.795-MC/PR, Rel. Min. MENEZES DIREITO - Rcl 7.945-MC/SP, Rel. Min. CARLOS BRITTO, v.g.) - mereceu especial destaque da eminente Ministra ELLEN GRACIE, em decisão que proferiu, como Relatora, sobre a matéria ora em exame (Rcl 8.060-MC/SP):

‘É que, quando do julgamento do RE 565.714/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, Plenário, DJE 07.11.2008, que originou a referida súmula, estabeleceu-se que o adicional de insalubridade deve ter como base de cálculo o salário mínimo, até que sobrevenha nova base de cálculo fixada por lei ou convenção coletiva’” (AI 344.269 AgR-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, Dje 7.8.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. SALÁRIO MÍNIMO. INCONSTITUCIONALIDADE. MODIFICAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO POR DECISÃO JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I - Tendo em vista a impossibilidade de o Poder Judiciário atuar como legislador positivo, apesar de reconhecida a inconstitucionalidade da vinculação do adicional de insalubridade ao salário mínimo, essa base de cálculo deve ser mantida até que seja editada nova lei que discipline o assunto. Precedentes. II – Agravo regimental improvido” (AI 714.188-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, Dje 1º.2.2011- grifos nossos).

Dessa orientação jurisprudencial não divergiu o julgado recorrido.8. Pelo exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao

recurso extraordinário (art. 544, § 4º, inc. II, alínea b, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.007 (766)ORIGEM : APCRIM - 990093236834 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 138

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ANA PAULA MENDESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CRIMINAL. ROUBO TENTADO. CÓDIGO PENAL, ARTIGO 157, CAPUT, C/C ART. 14, II. PRESCRIÇÃO. OCORRÊNCIA. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. AGRAVO PREJUDICADO POR PERDA DO OBJETO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos contra decisão denegatória de recurso extraordinário, este interposto com arrimo na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que confirmou a sentença para condenar a ora agravante pela prática do crime previsto no artigo 157, caput, c/c artigo 14, II, ambos do Código Penal, à pena de 6 meses e 6 dias de reclusão e 1 dia-multa, em seu valor unitário mínimo.

É o relatório. DECIDO.O agravo está prejudicado.Da leitura dos autos, observo que a sentença recorrível (fls. 105/110)

foi publicada no dia 30.09.2009 (fl. 110) e até a presente data transcorreu o lapso temporal superior a 2 (dois) anos, nos termos do inciso VI do art. 109 do Código Penal, conforme a redação anterior à Lei nº 12.234/2010. Logo, consumada está a prescrição da pretensão punitiva do Estado.

Ex positis, declaro extinta a punibilidade de ANA PAULA MENDES, pelo que julgo PREJUDICADO o presente agravo, com base no art. 38 da Lei 8.038/1990 e no inciso IX do art. 21 do RISTF.

Publique-se. Int..Brasília, 14 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.010 (767)ORIGEM : APCRIM - 990092037099 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ALYSSON ALEX SOUZA E SILVAADV.(A/S) : ALYSSON ALEX SOUZA E SILVARECTE.(S) : WAGNER MEDEIROS MARTINS GARCIARECTE.(S) : EDUARDO MARINHO JUCÁ RODRIGUESRECTE.(S) : JOÃO ALVES MENINO JÚNIORADV.(A/S) : DIEGO RAFAEL ESTEVES VASCONCELLOSINTDO.(A/S) : ALCIDES VALENCIANOADV.(A/S) : ADEMIR SOUZA E SILVAINTDO.(A/S) : LUIZ EDUARDO MORAES ANTUNESADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO MORAES ANTUNESINTDO.(A/S) : MICHELLI IESSA BERNARDOADV.(A/S) : APARECIDA TAKAE YAMAUCHIINTDO.(A/S) : JOÃO RODRIGUES CARDOSOINTDO.(A/S) : FLÁVIA CENA DA SILVA OLIVEIRAINTDO.(A/S) : PAULO SÉRGIO AMÉRICOADV.(A/S) : PAULO GERSON H. DE PALMARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃO : Trata-se de agravos interpostos de decisões que não admitiram recursos extraordinários (art. 102, III, a, da Constituição Federal) que têm como violado o disposto nos seguintes artigos da Carta Magna: 5º, LV e LVII, e 93, IX, o primeiro recurso, e 5º, LIV e LV, o segundo recurso.

Consta dos autos que os agravantes Alysson Alex Souza e Silva, Wagner Medeiros Martins Garcia, Eduardo Marinho Jucá Rodrigues e João Alves Menino Júnior foram condenados como incursos no art. 297, § 1º do Código Penal, às penas de 02 (dois) anos, 08 (oito) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e multa; 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e multa; 02 (dois) anos, 08 (oito) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e multa; e 03 (três) anos, 10 (dez) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e multa, respectivamente.

Inconformados, apelaram para o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que deu parcial provimento aos recursos para excluir a incidência da causa de aumento de pena do § 1º do art. 297 do Código Penal e reduzir as sanções aplicadas.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.No recurso extraordinário interposto por Alysson Alex Souza,

alega-se que a materialidade do crime de falsificação de documento público não ficou evidenciada, uma vez que não foi realizada a perícia técnica requerida pela defesa, implicando violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

Sustenta-se que tal violação foi apontada na apelação e também foi objeto dos embargos de declaração, não enfrentada, contudo, pelo acórdão

recorrido, em afronta ao princípio da motivação das decisões judiciais.Afirma-se ter havido violação ao princípio da presunção da inocência,

pois a pena base foi majorada em razão de maus antecedentes, quando o recorrente não possui nenhuma outra condenação criminal.

No recurso extraordinário interposto por Wagner Medeiros, Eduardo Marinho e João Alves, sustenta-se que o crime em questão exige, segundo o art. 158 do Código de Processo Penal, o exame do corpo de delito, e que a falta do exame pericial acabou por violar os princípios do contraditório e da ampla defesa.

Afirma-se que, ante a ausência de corpo de delito, seria o caso de absolvição por falta de provas.

A decisão de fls. 2.746-2.749 não admitiu o recurso de Alysson Souza por ausência de adequação, de devida fundamentação e de prequestionamento, ofensa reflexa ao texto constitucional e necessidade de reexame do conjunto fático-probatório dos autos.

A decisão de fls. 2.759 deixou de admitiu o recurso de Wagner Medeiros e outros por ausência da preliminar de repercussão geral.

Decido.Passo a analisar o recurso de Alysson Alex Souza e Silva.Inicialmente, verifico que entre os fundamentos da decisão agravada

para inadmitir o recurso extraordinário está o de afronta à Súmula 279 desta Corte. Tal fundamento não foi impugnado nas razões do agravo, o que impede a apreciação do recurso, à luz do enunciado da Súmula 287 deste Tribunal.

De outra parte, sobre as alegações de violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa e da motivação das decisões judiciais, verifico que o acórdão recorrido apreciou as razões da apelação da seguinte forma (Fls. 2.297-2.298):

“(...) Não merece acolhimento a tese defensiva de que a ausência de perícia técnica das folhas de respostas juntadas às fls. 99/105 impediria o conhecimento da materialidade do fato penal.

Em primeiro lugar, porque uma perícia técnica não poderia determinar a falsidade daquelas folhas de respostas. Afinal, não havia nos autos um padrão de confronto para a perícia analisar se aquelas folhas eram verdadeiras ou não, isso porque elas foram preenchidas pelos acusados, fato não negado pelos candidatos – ao contrário, todos confirmam ter preenchido as folhas de resposta após a realização do certame – , de acordo com o resultado divulgado pela prefeitura.

A falsidade se extrai, portanto, do conjunto probatório como um todo, especialmente do fato de que as folhas foram preenchidas após a publicação do resultado do concurso, quando já não havia qualquer motivo razoável para o preenchimento daqueles papéis. Daí resultar que a verdadeira constatação da falsidade decorreu do laudo pericial de fls. 1892/1908 que demonstrou a adulteração do resultado final do concurso e, por conseqüência, a falsidade das folhas de resposta preenchidas pelos candidatos. (...)”

Quanto à alegação de violação ao princípio da presunção da inocência, extraio o seguinte trecho (fls. 2.341-2.342):

“(...) Registre-se que embora inquéritos e ações penais em curso, de fato, não possam caracterizar maus antecedentes, o aumento empregado utilizou-se de outros critérios idôneos para agravar a pena-base aplicada, especialmente no que toca a conduta concreta dos embargantes, inexistindo omissão ou obscuridade. (...)”.

Logo, verifico que não há violação ao art. 93, IX, da Constituição, na medida em que o acórdão recorrido está devidamente fundamentado, ainda que com sua fundamentação não concorde o ora agravante.

Ademais, a suposta ofensa aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, de modo que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional.

Por fim, a análise das questões constitucionais suscitadas nas razões recursais implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Passo a analisar o recurso de Wagner Medeiros Martins Garcia, Eduardo Marinho Jucá Rodrigues e João Alves Menino Júnior.

Primeiramente, consigno que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence, estabeleceu que “(...) a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 3.5.2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.” (DJ de 06.09.2007).

Verifico que a publicação da decisão impugnada deu-se em 13.01.2011 (fls. 2.344) e a interposição do recurso extraordinário não se fez acompanhar da devida demonstração, nas razões recursais, da existência de repercussão geral, o que inviabiliza o apelo extraordinário.

Por outro lado, na mesma linha do que acima consignado, a suposta ofensa aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, de modo que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional.

Por fim, a análise das questões constitucionais suscitadas nas razões recursais implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento a ambos os recursos (art. 38 da Lei

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 139

8.038/1990, c/c os arts. 21, § 1º, e 327, § 1º, do RISTF). Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.170 (768)ORIGEM : AC - 02946633720098190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : SAULO CESAR DIOGO TAVARESADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ DE MESQUITA FREITAS TAVARES E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário sob os fundamentos de que a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria reflexa, bem como de que a análise da matéria discutida demandaria o reexame de fatos e provas dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

O agravo não merece acolhida. É que o recorrente não atacou os fundamentos da decisão agravada. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar, de forma específica, todos os fundamentos da decisão recorrida, sob pena de não seguimento do recurso. Inescusável, portanto, a deficiência na elaboração da peça recursal, o que faz incidir o teor da Súmula 287 do STF. Nesse sentido, destaco julgados de ambas as Turmas desta Corte, cujas ementas transcrevo a seguir:

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. SÚMULA 287 DO STF. NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. SÚMULA 280 DO STF. INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - A agravante não atacou todos os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. (...) IV - Agravo regimental improvido” (AI 598.574-AgR/MG, de minha relatoria, Primeira Turma).

“AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO DE DESPACHO QUE INADMITIRA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. (...) O agravo de instrumento que visava destrancar o recurso extraordinário inadmitido não abordou as questões que fundamentaram a decisão agravada, fato impeditivo de sua análise, conforme disposto na Súmula 287 desta Corte. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 546.729-AgR/BA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput). Publique-se. Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.506 (769)ORIGEM : AIRR - 166850320105040000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : GELSON MARTINS DA SILVAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MAACK E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRINCÍPIO DA

LEGALIDADE: SÚMULA N. 636 DO SUPREMO TRIBUNAL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“No mérito, conforme salientado pelo Tribunal Regional, embora aplicável à agravante os juros de mora previsto no artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, sua aplicação deve restringir-se ao momento em que houve a sucessão, visto que a mora da União surge apenas no momento em que ela deixa de adimplir a obrigação sucedida, ou seja, somente incidem os juros aplicáveis a Fazenda Pública após a efetiva sucessão da Rede Ferroviária

Federal pela União, o que ocorreu com a edição da Medida Provisória nº 353, de 22/01/2007. A atualização anterior à sucessão deve ser segundo as regras aplicáveis à empresa sucedida.

Nesse quadro, tal decisão não afronta os artigos 5º, II, e 37, caput, da Constituição Federal.

(...)Assim, estando a decisão proferida pelo Regional em consonância

com a atual, iterativa e notória jurisprudência desta Corte, não se viabiliza o processamento do recurso de revista amparado nos dispositivos constitucionais mencionados.

Por outro lado, quanto à alegação de violação ao artigo 97 da Constituição Federal, e contrariedade à Súmula Vinculante nº 10 do STF, observa-se que a matéria ora trazida pela recorrente, em sede de apelo revisional, revela notória inovação recursal e, portanto, tema não devidamente ventilado pelo acórdão do Tribunal Regional, o que inviabiliza sua análise por ausência de prequestionamento, nos termos da Súmula nº 297 desta Corte.

Mantém-se, portanto, o despacho negativo de admissibilidade, cujos fundamentos passam a fazer parte integrante das motivações deste agravo de instrumento”.

2. A Agravante afirma que o Tribunal de origem teria contrariado o art. 5º, inc. II, da Constituição da República.

Assevera que, “ao afirmar que não é aplicável o percentual de 0,5% estabelecido na Lei n. 9.494/97, ainda que por um período restrito, resta patente a violação ao art. 5º, inciso II, da Constituição Federal (princípio da legalidade), ou seja, deveria ter sido aplicado o percentual estabelecido na citada lei desde a edição da Medida Provisória n. 2.180/2001”.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob o fundamento de que não teria havido contrariedade direta à Constituição da República.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmite recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. Este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade

ao princípio da legalidade, se dependente do exame de legislação infraconstitucional (na espécie vertente, da Lei n. 9.494/1997), não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. INTIMAÇÃO PESSOAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta” (AI 776.282-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.3.2010).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

Incide no caso presente a Súmula n. 636 do Supremo Tribunal:“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio

constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”.

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.542 (770)ORIGEM : PROC - 30711 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CORTES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOÃO ROBERTO DE QUEIROZADV.(A/S) : MÁRCIO POETZSCHER ABDELNUR

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que manteve sentença, a qual

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 140

reconheceu “a obrigação de fazer da requerida, consistente na devida prestação das informações à Receita Federal, no prazo de 30 dias, sob pena de multa diária” (fl. 60).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, caput, XXXV e LV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado este Tribunal, por meio da Súmula 282, é

inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, nos termos da Súmula 356 do STF. Nesse sentido:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. REGIME DE TRABALHO. ALTERAÇÃO. ART. 207 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356. 1. Ausência de prequestionamento dos dispositivos constitucionais dados como contrariados. Caso em que o aresto impugnado não abordou a questão constitucional disposta nos dispositivos tidos por violados (arts. 5º, LV; 93, IX e 207 da CF), tampouco foram opostos embargos de declaração, imprescindíveis a suprir eventual omissão. Incidência das Súmulas STF 282 e 356. 2. Agravo regimental improvido” (RE 363.743AgR/DF, Rel. Min. Ellen Gracie).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.843 (771)ORIGEM : AC - 01473683520058190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JORGE CARLOS MARTINS LEALADV.(A/S) : JOAQUIM GOMESRECTE.(S) : FÁBIO FERREIRA DE MELOADV.(A/S) : ELIANE BARBOSA DINIZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COOPERATIVA OURO TAXI LTDAADV.(A/S) : SIMONE BIGAL

DECISÃO: Trata-se de agravos contra decisão de inadmissibilidade de recursos extraordinários que impugnam acórdão assim ementado:

“REFLEXOS DA EXCLUSÃO INDEVIDA DE COOPERADOS. COOPERATIVA DE TAXISTAS. DANO MATERIAL NÃO COMPROVADO E DANO MORAL INEXISTENTE. 1. A exclusão indevida de cooperado, embora já regularizada por intermédio de ação própria, é capaz de ocasionar dano material ao taxista que tem seus rendimentos reduzidos em função do período de afastamento com a rede de clientes da cooperativa. 2. Essa redução, contudo, para efeito de prejuízo patrimonial, necessita de clara e efetiva demonstração, sendo certo o não conhecimento de documentos juntados para esse fim tão somente por ocasião da apelação. 3. O dano moral, por sua vez, reclama a existência de nexo causal. 4. Sob essa perspectiva, identificados os personagens que deram causa aos danos morais suportados, não pode a cooperativa responder pelos atos de seus cooperados” (fl. 581).

No recurso extraordinário de fls. 635-649, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação ao artigo 5º, X e XLI, do texto constitucional.

No recurso extraordinário de fls. 679-722, interposto também com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, sustenta-se ofensa aos artigos 1º, III; e 5º, X, da Carta Magna.

Os recorrentes alegam direito à indenização por danos morais e materiais em decorrência da exclusão indevida dos quadros da Cooperativa Ouro Táxi Ltda., ora recorrida.

Decido. Os recursos não merecem prosperar. In casu, o Tribunal de origem, decidiu o seguinte: “Ultrapassada essa questão, vê-se que o âmbito do recurso se

restringe à prova colhida nos autos. As cópias das declarações prestadas para apuração do imposto de

renda apenas demonstram que Fábio Ferreira de Melo, segundo apelante, não declarava o exercício da atividade autônoma, mas apenas a exercida junto à Secretaria de Estado de Segurança Pública.

O documento de fl. 100, por sua vez, referente ao primeiro apelante, demonstra o valor dos ganhos diários de um taxista no mês de abril de 2005.

A prova oral relata as circunstâncias em que ocorreu o afastamento dos apelantes, já resolvida por decisão judicial oriunda de outra ação judicial, ratificando, ainda, o que já é sabido por todos, acerca da possibilidade de exercício da profissão de taxista de forma desvinculada de uma cooperativa.

A média de ganho diário dos apelantes por ocasião do vínculo com a apelada não foi demonstrada, razão pela qual não há como se aquilatar a efetiva perda patrimonial a caracterizar o dano patrimonial perseguido pelos apelantes.

O dano moral, por sua vez, corresponde em uma ofensa à honra. A exclusão indevida dos apelantes dos quadros da cooperativa, por si

só, não é capaz de dar ensejo aos danos morais pleiteados, notadamente quando se analisa a questão sob a perspectiva da razão de existir de uma cooperativa, estabelecida em proveito comum e sem objetivo de lucro (art. 3º da Lei nº 5.764/71).

Ressalte-se, ainda, a possibilidade de identificação das pessoas que possivelmente tenham maculado a honra dos apelantes, as quais não se confundem com a da pessoa jurídica por eles constituída, inexistindo, assim, o nexo de causalidade necessário para configurar o dever de reparar” (fls. 582-583).

Para se entender de forma diversa, faz-se imprescindível o reexame do acervo fático-probatório dos autos, providência vedada na via do apelo extremo, nos termos do Enunciado 279 da Súmula do STF.

Nesse sentido: AI-AgR 834.467, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 15.6.2011 e o AI-AgR 613.222, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 22.9.2011, este último com acórdão, no que interessa, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 557, § 1º, DO CPC. NULIDADE DO PROCESSO DISCIPLINAR QUE COADUNOU NA APLICAÇÃO DA PENALIDADE DE SUSPENSÃO A COOPERADO. DANO MORAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. APLICAÇÃO DA SÚMULA 282/STF. DECISÃO QUE SE MANTÉM POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS”.

Ante o exposto, nego provimento aos recursos (art. 544, § 4º, II, a, do CPC).

Publique-se. Brasília, 11 de maio de 2012.

Ministro GILMAR MENDES Relator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.891 (772)ORIGEM : PROC - 0439070650866 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDAADV.(A/S) : RAIMUNDO CÂNDIDO JÚNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ATALÍCIO DA SILVA MONTEIRO FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUARACY MARTINS BASTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. ALEGADO CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. QUESTÃO QUE DEMANDA ANÁLISE DE DISPOSITIVOS DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário.

3. A Súmula 282 do STF dispõe, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

4. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

5. A Súmula 279/STF dispõe, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

6. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

7. In casu, o acórdão recorrido assentou: "APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CITAÇÃO VÁLIDA – TEORIA DA APARÊNCIA – INOCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA – ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA – PEDIDO NÃO CONHECIDO – ROMPIMENTO DE BARRAGEM DE CONTENÇÃO POLICIAL E POR FOTOS – RESPONSABILIDADE OBJETIVA – DEVER DE INDENIZAR – VALOR EXCESSIVO – REDUÇÃO PARA MONTANTE SUFICIENTE À REPARAÇÃO DOS DANOS – REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA."

8. NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento. DECISÃO: Cuida-se de agravo nos próprios autos interposto pela

MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDA, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão (fls. 750/753) que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, ementado nos seguintes termos (fl. 1014):

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 141

APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CITAÇÃO VÁLIDA – TEORIA DA APARÊNCIA – INOCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA – ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA – PEDIDO NÃO CONHECIDO – ROMPIMENTO DE BARRAGEM DE CONTENÇÃO POLICIAL E POR FOTOS – RESPONSABILIDADE OBJETIVA – DEVER DE INDENIZAR – VALOR EXCESSIVO – REDUÇÃO PARA MONTANTE SUFICIENTE À REPARAÇÃO DOS DANOS – REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação ao artigo 5º, LIV e LV, da Constituição Federal.

O órgão a quo negou seguimento ao apelo extremo por entender que a análise dos referidos dispositivos constitucionais demandaria necessariamente o exame de normas infraconstitucionais aplicáveis ao caso, o que configuraria situação de ofensa meramente reflexa à Constituição Federal, além do necessário reexame conjunto fático-probatório.

É o Relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Quanto ao mérito, melhor sorte não socorre à agravante.A interposição do recurso extraordinário impõe que o dispositivo

constitucional tido por violado como meio de se aferir a admissão da impugnação tenha sido debatido no acórdão recorrido, sob pena de padecer o recurso da imposição jurisprudencial do prequestionamento.

Com efeito, impende asseverar que a exigência do prequestionamento não é mero rigorismo formal que pode ser afastado pelo julgador a qualquer pretexto. Ele consubstancia a necessidade de obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas a este Supremo Tribunal Federal, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 102. Nesse dispositivo não há previsão de apreciação originária por este Pretório Excelso de questões como as que ora se apresentam. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STF está exaustivamente arrolada no antecitado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação na via do recurso extraordinário.

In casu, dessume-se dos autos que a recorrente furtou-se em prequestionar, em momento oportuno, o dispositivo constitucional apontado como violado nas razões do apelo extremo, atraindo, inarredavelmente, o óbice da ausência de prequestionamento, requisito essencial à admissão do mesmo.

Deveras, a simples oposição dos embargos de declaração, sem o efetivo debate, no Tribunal de origem, acerca da matéria versada pelos dispositivos constitucionais apontados como violados, não supre a falta do requisito do prequestionamento, viabilizador da abertura da instância extraordinária. Incidência do óbice erigido pelo enunciado da Súmula 282/STF, de seguinte teor: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

A jurisprudência desta Corte é uníssona no sentido de que a verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Precedentes: AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010 e AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010.

A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

Demais disso, não se revela cognoscível, em sede de Recurso Extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo restringe-se a fundamentação vinculada de discussão eminentemente de direito e, portanto, não servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do arcabouço fático-probatório dos autos, face ao óbice erigido pela Súmula 279/STF de seguinte teor, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do verbete sumular supra, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

Por oportuno, vale destacar preciosa lição de Roberto Rosas acerca da Súmula n. 279/STF, qual seja:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos. A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados ( RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383). V. Súmula 7 do STJ”. (in, Direito Sumular, 14ª ed. São Paulo, Malheiros).

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.897 (773)ORIGEM : PROC - 0246450001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : ANDERSON DIAS SOUTOADV.(A/S) : PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Este recurso não impugna todos os fundamentos em que se apóia o ato decisório ora questionado.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, por mais de uma vez, já se pronunciou no sentido da imprescindibilidade de a parte recorrente, quando da interposição do agravo, impugnar todas as razões em que se assentou a decisão que não admitiu o recurso extraordinário (RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 158/975).

Sendo assim, pelas razões expostas, não conheço do presente agravo (CPC, art. 544, § 4º, I, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 03 maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.935 (774)ORIGEM : AC - 060020482 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMPO MAIORADV.(A/S) : DIEGO ALENCAR DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ROSA MARIA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ RIBAMAR COELHO FILHO

DECISÃO: O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo insurge-se contra acórdão que se apóia em dois (2) fundamentos, um dos quais possui caráter infraconstitucional.

Cabe acentuar , neste ponto, que, em situações nas quais o tema de índole meramente legal deixa de ser apreciado pelo E. Superior Tribunal de Justiça – seja porque não interposto o pertinente recurso especial, seja porque, embora deduzido o apelo excepcional em questão, a parte recorrente nele não impugna o referido fundamento de natureza infraconstitucional, seja, ainda, porque denegado processamento ao recurso especial (a que não se seguiu a utilização do agravo fundado na Lei nº 12.322/2010), seja, finalmente, porque o recurso especial não foi conhecido ou provido –, a jurisprudência desta Suprema Corte, em ocorrendo qualquer dessas hipóteses, tem aplicado a doutrina constante da Súmula 283/STF.

Isso significa , portanto, presente o contexto em exame, que a ausência de impugnação do fundamento legal subjacente ao acórdão recorrido, que se revelava suscetível de impugnação em sede recursal adequada, basta para conferir, por si só, em qualquer das situações acima referidas, subsistência autônoma à decisão ora questionada nesta causa, precisamente em decorrência da preclusão do fundamento infraconstitucional mencionado, tal como adverte o magistério jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria (RTJ 151/261-262 – AI 237.774-AgR/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – RE 168.517/RS, Rel. Min.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 142

ILMAR GALVÃO – RE 273.834/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).Sendo assim, considerando as razões expostas, e atento à Súmula

283 desta Suprema Corte, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 04 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.990 (775)ORIGEM : AC - 10134091145422001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO BMG S/AADV.(A/S) : ANA CAROLINA DE O M ALVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LEONICE SALDANHA DA CUNHADA SILVAADV.(A/S) : ROSEMBERG LOURES RODRIGUES

DECISÃO AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INEXISTÊNCIA DE

PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. DESATENDIMENTO DA LEI N. 11.418/2006 E DO ART. 327 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. REVELIA. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE. IMPOSSIBILIDADE DE O REVEL PRODUZIR PROVA CONTRA OS FATOS SOBRE OS QUAIS PESA A PRESUNÇÃO DE VERACIDADE. DANO MORAL CONFIGURADO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FIXAÇÃO COM PRUDENTE ARBÍTRIO. 1. Havendo revelia, presumem-se verdadeiros os fator afirmados pelo autor na inicial, ressalvadas as hipóteses legais. 2. Configurada a revelia, não pode o réu produzir provas acerca de fatos sobre os quais incidira, os efeitos da revelia, ou seja, em relação aos quais há presunção de veracidade. 3. A fixação do quantum indenizatório deve se dar com prudente arbítrio, para que não haja enriquecimento indevido à custa do empobrecimento alheio, mas também para que o valor não seja irrisório, atentando-se para as peculiaridades do caso”.

2. Rejeitaram-se os embargos de declaração opostos pelo ora Recorrente.

3. A Recorrente afirma que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º, LV, da Constituição da República.

Sustenta que “a decretação e manutenção da revelia prejudicaram e muito o réu, que foi surpreendido e se viu impedido de exercer seu direito de AMPLA DEFESA, garantido pelo mencionado art. 5º, LV, da CF, considerando que o mesmo foi induzido a erro por um registro equivocada por parte da Secretaria de 1ª instância, além do mais, o processo demandava instrução probatória”.

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de não constar preliminar de repercussão geral.

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

6. Razão jurídica não assiste ao Agravante. 7. O julgado recorrido foi publicado em 5.11.2010, mas não há, na

petição de recurso extraordinário, preliminar de repercussão geral da questão constitucional.

Como afirmado na decisão agravada, o Agravante descumpriu a Lei n. 11.418/2006 e o art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE APÓS 3.5.2007. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. REQUISITO NÃO OBSERVADO. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO PRIMEIRO DE ADMISSIBILIDADE, REALIZADO NO TRIBUNAL A QUO, PARA APRECIAR, COMO OCORREU NO CASO, A EXISTÊNCIA DA PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 718.993-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009 grifos nossos).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PENAL. AUSÊNCIA DE PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO. LEI N. 11.418/2006: NORMAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS . PRECEDENTE. ALEGAÇÃO DE NULIDADE: INADMISSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 601.692-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 23.10.2009 grifos nossos).

“PROCESSO PENAL . AGRAVO DE INSTRUMENTO CRIMINAL. PRELIMINAR. REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS. AUSÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Nos termos do art. 327, e § 1º, do RISTF, com a redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, os recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral serão recusados. A obrigação incide, inclusive, quando eventualmente aplicável o art. 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil. Precedentes. II - No julgamento do AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, esta Corte assentou que não há falar em uma imanente repercussão geral de todo recurso extraordinário em matéria criminal , porque em jogo, de regra, a liberdade de locomoção, pois para obviar a ameaça ou lesão à liberdade de locomoção - por remotas que sejam -, há sempre a garantia constitucional do habeas corpus (CF, art. 5º, LXVIII)” (AI 705.218-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.6.2009 grifos nossos).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Apresentação expressa de preliminar formal e fundamentada sobre repercussão geral no recurso extraordinário. Necessidade. Art. 543-A, § 2º, do CPC. 3. preliminar formal . Hipótese de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Necessidade . Precedente. 4. ausência da preliminar formal. Negativa liminar pela Presidência no recurso extraordinário e no agravo de instrumento. Possibilidade. Art. 13, V, c, e 327, caput e § 1º, do RISTF. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 744.686-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 26.6.2009 grifos nossos).

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

alínea a, do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei n. 12.322/2010, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 9 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.920 (776)ORIGEM : RESE - 10024058113093001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FELIPE LUCAS SOARESADV.(A/S) : RODRIGO SUZANA GUIMARÃESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISINTDO.(A/S) : DIVINO MARCELINO DOS ANJOSADV.(A/S) : RICARDO GIL DE OLIVEIRA GUIMARÃES E OUTRO(A/

S)

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL

PENAL. AGRAVO INTEMPESTIVO: SÚMULA N. 699 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO NÃO CONHECIDO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. DECISÃO DE PRONÚNCIA. NULIDADE. CARÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. REJEIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA HOMICÍDIO CULPOSO. IMPOSSIBILIDADE. DÚVIDA QUANTO AO DOLO DO AGENTE. APRECIAÇÃO SUBMETIDA AO TRIBUNAL DO JÚRI. DECOTE DA QUALIFICADORA PREVISTA NO INCISO IV, § 2º, ARTIGO 121, DO CPB. PRINCÍPIO 'IN DUBIO PRO SOCIETATE'. - A decisão de pronúncia encerra mero juízo de admissibilidade da acusação, razão pela qual não compete ao Magistrado realizar extenso exame do conjunto probatório; logo, tendo sido examinadas todas as teses defensivas, ainda que de forma superficial, afasta-se a alegação de nulidade do 'decisum'. - Não há que se falar em desclassificação nos casos em que a prova dos autos não afasta, com segurança, o 'animus necandi' do agente, devendo a matéria ser levada à apreciação do egrégio Tribunal do Júri. - Deve-se deixar ao Tribunal do Júri a inteireza da acusação, razão pela qual não se permite decotar qualificadoras na fase de pronúncia, salvo quando manifestamente improcedentes” (fl. 314 – grifos nossos).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 143

2. O Agravante sustenta contrariedade aos arts. 5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República, pois “a decisão [recorrida] não possui fundamento jurídico e, consequentemente, deixou de analisar, como deveria, as questões levantadas pela defesa” (fl. 348).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal a quo sob o fundamento de ausência de ofensa constitucional (fls. 379-380).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O agravo é intempestivo.A decisão agravada foi publicada em 17.12.2010 (fl. 381), o prazo

começou a fluir em 10.1.2011 (Lei Complementar mineira n. 59/2001 e Portaria n. 2.508/2010 do Tribunal de Justiça de Minas Gerais) e findou em 14.1.2011.

O agravo, no entanto, foi protocolizado no dia 19.1.2011 (fl. 384), quando exaurido o prazo previsto no art. 28 da Lei 8.038/90 (Súmula n. 699 do Supremo Tribunal: “o prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil”).

Confira-se o seguinte julgado:“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 699 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é de cinco dias o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal, conforme o art. 28 da Lei n. 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei n. 8.950/94, de âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incide, no caso, a Súmula 699 do Supremo Tribunal Federal. 2. Agravo Regimental desprovido” (AI 640.461-AgR, de minha relatoria, DJ 22.6.2007).

No mesmo sentido: AI 655.692-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 31.8.2007, e AI 476.707-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 11.3.2005, entre outros.

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, não conheço deste agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.111 (777)ORIGEM : PROC - 00001842920118260629 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/AADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUESRECDO.(A/S) : ALEX SANDEI LEITE DE PAULAADV.(A/S) : MARCIO BONADIA DE SOUZA

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Segunda Turma Recursal Cível do Colégio Recursal de Piracicaba/SP, assim ementado:

“Ação visando a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais em razão do corte indevido da energia e demora na religação – corte da energia que, por si só, gera dano moral, e não mero aborrecimento não indenizável – valor da indenização não excessivo – recurso não provido” (fls. 110/111).

No recurso extraordinário (fls. 114/127) sustenta-se violação dos artigos 5º, incisos II, V e X, 21, inciso XII, e 175 da Constituição Federal.

Decido.Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos

apontados como violados carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nº 282 e 356 desta Corte.

Ademais, no que tange aos fatos ensejadores dos danos morais e à responsabilidade da recorrente em indenizá-los, o acórdão recorrido, baseou seu convencimento a partir do Código de Defesa do Consumidor e do conjunto probatório que permeia a lide. Nesse caso, para acolher a pretensão da recorrente e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem seria necessária a interpretação da legislação infraconstitucional pertinente e o

reexame das provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nº 279 e 636 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE FATOS E PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI nº 601.443/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SÚMULA 279 DO STF. I - A apreciação do recurso extraordinário demanda o exame de matéria de fato, o que atrai a incidência da Súmulas 279 do STF. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 634.072/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 22/6/07).

1. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia de natureza infraconstitucional (Código de Defesa do Consumidor), decidida com base em fatos e provas, de reexame vedado no recurso extraordinário: incidência, mutatis mutandis, das Súmula 636 e Súmula 279. 2. Alegações improcedentes de negativa de prestação jurisdicional ou de violação do art. 5º, XXXV e LV, da Constituição Federal” (AI nº 597.064/BA-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 20/10/06).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. NORMA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 556.757/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 12/5/06).

Por fim, no tocante à fixação do quantum indenizatório, igualmente, não prospera o apelo, tendo em vista que a jurisprudência desta Corte entende que esse ponto, também, está restrito ao reexame das provas dos autos, operação vedada em sede de recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL. RESPONSABILDIADE CIVIL. DANOS MORAIS. REVISÃO DO QUANTUM DEVIDO. IMPOSSIBILIDADE. VEDAÇÃO DA SÚMULA 279/STF. O Tribunal a quo manteve a sentença que considerou devida a indenização pleiteada pela autora. Para se chegar a conclusão diversa, seria necessário reexaminar os fatos da causa, o que é vedado na esfera do recurso extraordinário, de acordo com a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 637.098/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 23/5/08).

“Recurso extraordinário: descabimento: pretensão ao reexame de valor arbitrado de indenização por dano moral, que implica revolvimento de matéria de fato e exame de prova, ( Súmula 279). 2. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: falta de prequestionamento da matéria constitucional suscitada no RE (CF, art. 37, § 6º)(Súmula 282)” (AI nº 437.637/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 7/5/04).

“Embargos de declaração conhecidos como agravo regimental. - Esta Corte já firmou o entendimento de que não cabem embargos de declaração contra decisão monocrática, devendo eles ser conhecidos como agravo regimental. - O artigo 5º, V, da Constituição assegura a indenização por dano moral, mas não estabelece os parâmetros para a fixação do valor que, caso a caso, será capaz de dar satisfação à dor que o caracteriza, razão por que o exame dessa fixação não se situa no plano constitucional. Embargos de declaração conhecidos como agravo regimental, a que se nega provimento” (AI nº 345.911/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 14/6/02).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 447.672/MG, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 28/3/08, AI nº 622.768/GO, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 10/4/08, e RE nº 558.735/RJ, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 29/8/07.

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 8 de maio de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.144 (778)ORIGEM : HC - 202812010 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : NOILVES VEDANAADV.(A/S) : ALEXANDRE TORRES VEDANARECDO.(A/S) : JUVAM - JUIZADO ESPECIAL VOLANTE AMBIENTAL

DE CUIABÁ

DECISÃO : Trata-se de agravo interposto de decisão que não admitiu

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 144

recurso extraordinário que tem como violado o disposto nos arts. 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Carta Magna.

Consta dos autos que a ora agravante impetrou habeas corpus em favor da empresa Vedana e Cia Ltda. contra ato do juiz que, após o oferecimento da denúncia por crime ambiental, determinou a expedição de carta precatória para designação de audiência para oferecimento da proposta de suspensão condicional do processo, além de determinar a venda judicial da madeira apreendida.

A 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado de Mato Grosso concedeu parcialmente a ordem, tão somente para para confirmar a decisão que suspendeu a venda da madeira, em acórdão cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 176):

“’HABEAS CORPUS’ – TRANCAMENTO DE PROCEDIMENTO CRIMINAL – INDÍCIOS DA MATERIALIDADE E AUTORIA – POSSIBILIDADE DE SEGUIMENTO DA AÇÃO – VENDA DO BEM APREENDIDO SEM AVALIAÇÃO – NECESSIDADE DE PERÍCIA ANTES DA VENDA – HABEAS CORPUS PARCIALMENTE PROCEDENTE.

O trancamento de procedimento criminal, através de “habeas corpus”, por ser uma medida excepcional, somente pode ser deferido quando se puder verificar, de plano, de forma clara e incontroversa, a ausência de justa causa hábil ao seu prosseguimento. Havendo indícios da materialidade e da autoria, denega-se a ordem.”

Os embargos de declaração opostos foram parcialmente acolhidos, para corrigir erro material.

Nas razões recursais, alega-se violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, pois o juiz suprimiu uma etapa do processo ao determinar a expedição de carta precatória a fim de realizar a audiência para oferecimento de suspensão condicional do processo, sem antes ouvir a defesa e receber a denúncia.

Sustenta-se ausência de justa causa para o prosseguimento do feito, uma vez que não foi a empresa quem transportou a madeira apreendida.

Informa-se, por fim, que a mencionada audiência já foi realizada, sem antes ouvir a defesa e sem que se tenha previamente recebido a denúncia.

Decido.Verifico que o agravo é intempestivo. Com efeito, como se vê da certidão de fls. 269, a publicação da

decisão agravada deu-se em 20.01.2012 (sexta-feira), tendo o prazo para interposição do recurso findado em 27.01.2012 (sexta-feira), ao passo que o agravo deu entrada no protocolo da Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado de Mato Grosso em 30.01.2012. Nesse sentido, a Súmula 699 desta Corte, e ainda:

“AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO DE NATUREZA CRIMINAL. INCIDÊNCIA DA LEI N. 8.038/90 (ARTS. 26 A 28). PRAZO DE INTERPOSIÇÃO: CINCO (5) DIAS. INAPLICABILIDADE DA LEI N. 8.950/94. RECURSO INTEMPESTIVO. AGRAVO NÃO CONHECIDO. - O prazo de interposição do agravo de instrumento, contra decisão denegatória de recurso extraordinário deduzido em matéria penal, ainda é de cinco (5) dias, e não de dez (10) dias, eis que o advento da Lei n. 8.950/94 - por aplicar-se, unicamente, aos procedimentos de natureza civil - não importou em derrogação dos arts. 26 a 28 da Lei n. 8.038/90. Precedentes.” (AI 477.242, rel. min. Celso de Mello, DJ de 02.02.2004)

Ademais, verifico que tanto o recurso extraordinário como o agravo de instrumento foram interpostos em nome da impetrante do habeas corpus, e não da paciente, ré na ação penal objeto de impugnação.

Assim, é de se reconhecer a ausência de legitimidade da ora agravante para recorrer, visto que é a empresa paciente quem responde pelos efeitos decorrentes da decisão prolatada.

De outra parte, o recurso não mereceria prosperar, pois a suposta ofensa aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, de modo que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional.

Por fim, a análise das questões constitucionais suscitadas nas razões recursais implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao recurso (art. 38 da Lei 8.038/1990, c/c o art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.151 (779)ORIGEM : AC - 02823435220098190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : LAVÍNIA LOPES ROCHA MARTINSADV.(A/S) : SIVALNEY GONÇALVES MENDONÇA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade do recurso extraordinário que impugna acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro assim ementado:

“APELAÇÃO. Obrigação de fazer. Servidora pública estadual em atividade. Férias vencidas e não gozadas. Conversão em pecúnia indenizatória. Direito subjetivo do servidor que, ao não ser usufruído, impõe a indenização correspondente, sob pena de enriquecimento ilícito do Estado. Recurso a que se nega seguimento”. (fl. 113)

No recurso extraordinário, aponta-se violação aos arts. 2º; 37, caput; da Constituição Federal. O recorrente alega que o único dispositivo legal que amparava a pretensão da recorrida (art. 77, XVII, da Constituição Estadual do Rio de Janeiro) foi declarado inconstitucional pelo STF no julgamento da ADI 227-9.

Decido.Não assiste razão ao recorrente.Inicialmente, cumpre registrar a inaplicabilidade de referida ADI ao

caso, pois o artigo 77, XVII, da Constituição Estadual do Rio de Janeiro atribuía ao servidor público a faculdade de optar pelo gozo das férias ou por sua transformação em pecúnia indenizatória, deixando ao seu alvedrio a criação de despesa para o erário.

No caso dos autos, a recorrida foi obstada de exercer seu direito de férias, conforme consignado no acórdão recorrido.

Logo, segundo a jurisprudência do STF, assegura-se ao servidor público a conversão de férias não gozadas em indenização pecuniária, dada a responsabilidade objetiva da Administração Publica e a vedação ao enriquecimento ilícito.

Nesse sentido, o AI-AgR 768.313, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 18.12.2009; RE 197.640, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 18.6.1999; RE-AgR 239.552, Rel. Min. Cezar Peluso, Primeira Turma, DJ 17.9.2004 e RE-AgR 324.880, Rel. Min. Ayres Britto, Primeira Turma, DJ 10.3.2006, este último com acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. FÉRIAS. PERÍODOS NÃO GOZADOS EM ATIVIDADE. RECEBIMENTO EM PECÚNIA. ACRÉSCIMO DO TERÇO CONSTITUCIONAL. INCISO XVII DO ART. 7º DA MAGNA CARTA. ADMISSIBILIDADE. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao acolher o pedido do autor, apenas conferiu efetividade ao disposto no inciso XVII do art. 7º da Lei das Leis. Com efeito, se o benefício não é usufruído, porque a Administração indeferiu requerimento tempestivo do servidor, ao argumento de absoluta necessidade do serviço, impõe-se a indenização correspondente, acrescida do terço constitucional. De outra parte, o fato de o servidor não haver usufruído o direito, não lhe acarreta punição ainda maior; qual seja, a de deixar de receber a indenização devida, com o acréscimo constitucional. Procedimento esse que acarretaria, ainda, enriquecimento ilícito do Estado. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF e 544, § 4º, II, “a”, do CPC).

Publique-se.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.220 (780)ORIGEM : AC - 200970040001173 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BIG-MOTOS - COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS

PARA MOTOS LTDARECTE.(S) : PEGASUS INDÚSTRIA DE PEÇAS PARA MOTOS LTDA

- MEADV.(A/S) : EDILSON JAIR CASAGRANDE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, pelas razões expostas, e considerando, ainda,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 145: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 145

precedentes específicos sobre a matéria em exame (AI 738.357/SP, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 807.221/PE, Rel. Min. LUIZ FUX – RE 596.543/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.), conheço do presente agravo, para negar-lhe provimento, eis que correta a decisão que não admitiu o recurso extraordinário a que ele se refere (CPC, art. 544, § 4º, II, “a”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 08 de maio de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.847 (781)ORIGEM : AC - 326302003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOSÉ REINALDO CARNEIRO TAVARESADV.(A/S) : ULISSES CÉSAR MARTINS DE SOUSAAGDO.(A/S) : HELENA BARROS HELUYADV.(A/S) : JULIO ADERSON BORRALHO MAGALHÃES SEGUNDO

E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO ALMEIDA NASCIMENTOADV.(A/S) : INÁCIO ABÍLIO SANTOS DE LIMAINTDO.(A/S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.751

(782)

ORIGEM : PROC - 11311 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : GERALDO RAMOSADV.(A/S) : ALEXANDRE MIRANDA MORAES E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 781

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária.

Brasília, 15 de maio de 2012.

REPUBLICAÇÕES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.118 (783)ORIGEM : PROC - 3910 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ALESSANDRO ZERBINI RUIZ BARBOSA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : AFFONSO LEITE DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO BORTOLOTTI

DECISÃO: Trata-se de agravo contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário em face de acórdão do Colégio Recursal de Amparo/SP que manteve a sentença de 1º grau a qual julgou improcedente a execução ofertada pelo ora recorrente e determinou o levantamento de valor bloqueado judicialmente.

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos artigos 5º, inciso II, XXXV, LIV e LV; e 93, IX, do texto constitucional.

Nas razões recursais, sustenta-se violação aos princípios constitucionais da legalidade e do direito adquirido.

Argumenta-se que “(...) não caberia ao recorrente qualquer espécie de escolha, devendo tão somente aplicar o índice de correção monetária editado por lei, em atenção ao princípio da legalidade”. (fl. 261)

Decido.A pretensão recursal não merece prosperar.Inicialmente, cumpre ressaltar que, nos termos da jurisprudência do

Supremo Tribunal Federal, a decisão fundamentada, embora contrária aos interesses da parte, não configura violação 5º, XXXV, e 93, IX, da Carta Magna (AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010).

No tocante ao tema, verifico que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz da legislação infraconstitucional e do conjunto fático-probatório dos autos (Enunciado de Súmula 279 do STF). A ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta, o que não enseja a abertura da via extraordinária.

Sobre o tema, confiram-se os julgamentos do AI-AgR 755.900, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 30.4.2010; e do RE-AgR 611.625, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 14.10.2011, cuja ementa dispõe:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO MANEJADO EM EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO NOS VALORES APURADOS EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. CONTROVÉRSIA DECIDIDA EXCLUSIVAMENTE À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. 1. Caso em que entendimento diverso do adotado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo demandaria o reexame da legislação ordinária aplicada à espécie e a análise dos fatos e provas constantes dos autos. Providências vedadas na instância recursal extraordinária. 2. Agravo regimental desprovido.”

Por fim, este Tribunal entende não ser cabível a interposição de recurso extraordinário por contrariedade ao princípio da legalidade (art. 5º, inciso II, CF), quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Enunciado de Súmula 636/STF). Nesse sentido, cito o AI-AgR 825.423, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 27.6.2011; e o AI-AgR 745.965, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 29.6.2011:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Portaria e poder regulamentar. Inviável o prosseguimento do recurso extraordinário quando a averiguação da afronta ao princípio da legalidade demanda análise de legislação infraconstitucional. Verbete 636 da Súmula desta Corte. 3. Ausência de argumentos suficientes para infirmar a decisão recorrida. 4. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF e 544, §4º, II, “a”, do CPC).

Publique-se. Brasília, 10 de maio de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

(Republicado por haver saído com incorreção no DJE nº 94 divulgado em 14/05/2012).

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

HUGO MORAES PEREIRA DE LUCENA E OUTRO(A/S) (478) OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)(304) (370) (444) (453) ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (296)ABEL ROMEU DALL'ACQUA (303)ADAIANA FRANCESCATO DE PIZZOL (538)ADAILTON FREIRE CAMPELO E OUTRO(A/S) (711)ADALBERTO VALLADÃO PEREZ (267)ADEDISON DE OLIVEIRA (514)ADEMAR RIGUEIRA NETO E OUTRO(A/S) (629)ADEMILSON ALVES DE BRITO E OUTRO(A/S) (228)ADEMILSON FRANCISCO DA SILVA (514)ADEMIR CANALI FERREIRA (701)ADEMIR JESUS DE SOUZA (514)ADEMIR JOSE DA SILVA (270)ADEMIR PEREIRA PORTO (512)ADEMIR SOUZA E SILVA (767)ADEMISON ALVES DA SILVA (514)ADENILCIO LEITE MINGA (514)ADIDELSON GOMES DA SILVA (206)ADILSON LESCOWICZ (302)ADOLFO FERACIN JÚNIOR (24)ADRIANA PASSARO DE MELLO E OUTRO(A/S) (164)ADRIANE KUSLER (540)ADRIANO HISAO MOYSES KAWASAKI E OUTRO(A/S) (276)ADRIANO MARCOS BUTTINO MARTIF (514)ADRIANO PERÁCIO DE PAULA E OUTRO(A/S) (595)ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 146

(1) (11) (59) (61) (75) (78) (79) (81) (96) (97)(98) (99) (100) (101) (103) (110) (117) (118) (136) (154)(198) (202) (219) (223) (234) (237) (239) (289) (296) (317)(319) (323) (334) (338) (345) (355) (356) (362) (363) (365)(366) (369) (375) (421) (423) (436) (445) (463) (480) (520)(528) (535) (556) (592) (602) (603) (604) (606) (607) (610)(612) (614) (634) (635) (636) (637) (638) (639) (641) (642)(643) (648) (651) (652) (653) (655) (656) (662) (670) (709)(722) (729) (736) (742) (763) (769)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(109) (120) (166) (183) (190) (191) (192) (194) (310) (353)(490) (518) (530) (546) (578) (584) (595) (597) (637) (657)(660) (674) (683) (744) (758)AGENOR FÉLIX DE ALMEIDA JÚNIOR (340)AGEU LIBONATI JUNIOR (11)AGUINALDO CAMILO DA SILVA (514)AILTON ALVES NUNES JÚNIOR E OUTRO(A/S) (112)AIRTON JACOB GONÇALVES FILHO E OUTRO(A/S) (248)AIRY DE MORAES (321)ALAN CARDEQUE CESAR DE OLIVEIRA (514)ALBERTO CÂMARA PINTO (452)ALBERTO PAVIE RIBEIRO (639)ALCIDES BERTO DE OLIVEIRA (514)ALDO RENATO CALABRÓ E OUTRO(A/S) (34)ALESSANDRA CRISTINA DE PAULA KASTEN E OUTRO(A/S) (123)ALESSANDRA FRANCISCO E OUTRO(A/S) (185)ALESSANDRA STRAMBI DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (595)ALESSANDRO BARBOSA DOS SANTOS (514)ALESSANDRO RODRIGUES DOS SANTOS (514)ALESSANDRO ZERBINI RUIZ BARBOSA E OUTRO(A/S) (783)ALETHEA LUZIA SLOMPO PEREIRA PACOLA (133)ALEX FERNANDES DE BARROS (255)ALEX SANDRO ALVES DA SILVA (514)ALEXANDDRE POLACHINI (514)ALEXANDRE AGUIAR BASTOS E OUTRO(A/S) (157)ALEXANDRE ALVES DA SILVA (255)ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA E OUTRO(A/S) (39)ALEXANDRE DE M. WALD E OUTRO(A/S) (9)ALEXANDRE FERREIRA DE LIRA MARAFANTI (514)ALEXANDRE IRIGOYEN DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (77)ALEXANDRE MIRANDA MORAES E OUTRO(A/S) (782)ALEXANDRE OTÁVIO DE ARAÚJO LIMA E OUTRO(A/S) (74)ALEXANDRE ROBERTO OIMAR (514)ALEXANDRE TORRES VEDANA (778)ALEXANDRE VICTOR BUTZKE E OUTRO(A/S) (78)ALEXANDRE YUKITO MORE E OUTRO(A/S) (406)ALFREDO ALEXSANDRO CABRAL LINHARES PORDEUS (522)ALTAIR GERTRUDES DIAS (32)ALVARO BRANDÃO HENRIQUES MAIMONI (707)ALVARO MILLEN DA SILVEIRA (611)ALYSSON ALEX SOUZA E SILVA (767)AMANDA LIMA MARTINS E OUTRO(A/S) (588)AMÉRICA A. BENDER RITTER E OUTRO(A/S) (76)ANA CAROLINA DE O M ALVES E OUTRO(A/S) (775)ANA CAROLINA MARTINS DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (21)ANA CRISTINA ALVES DA PURIFICAÇÃO (2)ANA CRISTINA GUIDI (18)ANA CRISTINA RAFFUL (52)ANA CRISTINA SILVESTRE DA SILVA (265)ANA LÚCIA CARLOS PEREIRA (504)ANA MARIA DE ALMEIDA (295)ANA MARIA PARISI E OUTRO(A/S) (462)ANA PAULA LISBOA SANTOS (638)ANA PAULA NUNES DIAS E OUTRO(A/S) (325)ANA PAULA PAVELSKI (649)ANA ROBERTA ROBERTI DA FONSECA E OUTRO(A/S) (526)ANA ROBERTA TORRES ROBERTI E OUTRO(A/S) (332)ANANIAS CEZAR TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (27)ANASTACIO JORGE MATOS DE SOUSA MARINHO E OUTRO(A/S) (557)ANDERSON CAMPOS FREIRE (278)ANDERSON OLIVEIRA DOS SANTOS (514)ANDERSON RODRIGO MESCHIATTI (514)ANDERSON S. OLIVEIRA (514)ANDRÉ AMORIM FERNANDES NETO E OUTRO(A/S) (54)ANDRÉ ARAÚJO PIRES (446)ANDRÉ DE ALMEIDA (39)ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES (777)ANDRÉ DOS SANTOS (514)ANDRÉ FRANCISCO NEVES SILVA DA CUNHA (656)ANDRÉ FRONZA (77)ANDRE KARIN COSTA MANCIA (82)ANDRÉ LUÍS ALVES QUINTELA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (459)ANDRÉ LUIS NASCIMENTO PARADA (605)ANDRE LUIS NEGREIROS DE ALMEIDA (720)

ANDRÉ LUIS PACHECO DOS SANTOS (514)ANDRÉ LUIZ DE MESQUITA FREITAS TAVARES E OUTRO(A/S) (768)ANDRE LUIZ MARQUES (514)ANDRE LUIZ MENDES MEDITSCH E OUTRO(A/S) (233)ANDRÉ LUIZ SENTINELLI (260)ANDRE TOSTES (716)ANDREA BUENO MAGNANI MARIN DOS SANTOS (378)ANDREA DA SILVEIRA PEREIRA (209)ANDRÉA RODRIGUES SECO E OUTRO(A/S) (39)ANDREI HARTENIAS GAIDZINSKI E OUTRO(A/S) (81)ANDRÉIA MARIA TEIXEIRA VARELLA (523)ANDREÍSA ANGÉLICA DE MOURA SANFINS E OUTRO(A/S) (191)ANDY CRISTIAN PAYYÃO (514)ANGELINA SARMENTO DE OLIVEIRA (494)ANGELO BELLO BUTRUS (369)ANITA TORMEN E OUTRO(A/S) (676)ANJEL LEON GUTIERREZ (619)ANNETE HELENA RAPOSEIRAS (681)ANTONIO ARALDO FERRAZ DAL POZZO (4)ANTÔNIO AUGUSTO VIEIRA FALCÃO E OUTRO(A/S) (405)ANTÔNIO CARLOS MENDES E OUTRO(A/S) (647)ANTONIO CARLOS MENDONÇA DE ALENCAR (572)ANTÔNIO CARLOS RIBEIRO E OUTRO(A/S) (41)ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA JUNIOR (318)ANTONIO CARLOS VIANNA DE BARROS (678)ANTONIO CELSO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE E OUTRO(A/S) (649)ANTONIO CLAUDIO MARIZ DE OLIVEIRA (564)ANTONIO CLETO GOMES E OUTRO(A/S) (572)ANTONIO CORREIA DE FREITAS JUNIOR (125)ANTONIO DE LIMA OLIVEIRA (514)ANTONIO DOS SANTOS (514)ANTONIO GEZIEL NASCIMENTO MATTOS (270)ANTÔNIO JOSÉ CARVALHO SILVEIRA (258)ANTONIO JOSÉ MULLER JUNIOR (514)ANTONIO JOSÉ NOVAIS GOMES (692)ANTÔNIO JOSÉ QUEIROZ DE ANDRADE (481)ANTÔNIO LUIZ FEIJÓ NICOLAU (450)ANTONIO MARCOS PEDROSO (514)ANTONIO OTTO CORREIA PIPOLO E OUTRO(A/S) (121)ANTONIO PAULO DE MATTOS DONADELLI (29)ANTÔNIO POMPEO DE PINA NETO E OUTRO(A/S) (364)ANTONIO RINALDO MARTINS (63)ANTÔNIO ROBERTO BARBOSA (627)ANTONIO ROBERTO MONTEIRO DE OLIVEIRA (741)ANTÔNIO ROCHA E OUTRO(A/S) (683)ANTONIO RODRIGUES DE SOUZA (514)ANTONIO RODRIGUES FILHO (364)ANTÔNIO VILAS BOAS TEIXEIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (245)ANTÔNIO VILLAR PANTOJA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (318)APARECIDA TAKAE YAMAUCHI (767)APARECIDO INÁCIO E OUTRO(A/S) (739)APARECIDO MACHADO (514)APARECIDO SEBASTIAO DA SILVA (635)ARGEL FRANCISCO ALVES (514)ARÍDIO CABRAL DE OLIVEIRA (695)ARILDO RICARDO (242)ARIOVALDO RESENDE DE CASTRO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (530)ARISTIDES FRANCO (241)ARLETE CARMINATTI ZAGO (351)ARLINDO DA FONSECA ANTONIO (444)ARLINDO TONETTO QUERUZ (738)ARMANDO JOSÉ FERNANDES (592)ARNALDO CANDIDO DA SILVA (514)ARNALDO JESUS DE ALMEIDA TEIXEIRA (514)ARNALDO ROCHA MUNDIM JÚNIOR (681)ARNOLDO SOUZA DE OLIVEIRA (450)ARNOLDO WALD E OUTRO(A/S) (9)ARTUR DA SILVA RIBEIRO (346)ARY ARAÚJO DE SANTA CRUZ OLIVEIRA JÚNIOR (390)ARYDES AIRES DA COSTA E OUTRO(A/S) (569)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (605)ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (303)ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DEFENSORES PÚBLICOS - ANADEP

(220)

ATHOS BARBOSA LIMA (144)ATHOS GUSMÃO CARNEIRO (540)AUDILIO PORTA (133)AUGUSTO NEVES DAL POZZO(29) (663)BEIJAMIM CHIARELO NETTO (373)BENEDITO FELIZARDO NETO (514)BERLYE VIUDES (677)BIANCA MESSIAS MENDES E OUTRO(A/S) (763)BIG-MOTOS - COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA (780)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 147

MOTOS LTDABRENO CABRAL CAVALCANTI FERREIRA (636)BRUNO ALEX DE V. SANTOS (514)BRUNO CÉSAR BEBIANO DE SOUZA (242)BRUNO DELGADO CHIARADIA E OUTRO(A/S) (57)BRUNO MORENO CARNEIRO FREITAS (176)BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO E OUTRO(A/S) (172)C C B DE S (94)C G B (632)CAIO FERNANDO GIANINI LEITE (200)CAIO MÁRCIO LOPES BOSON E OUTRO(A/S) (183)CAMILA ALONSO LOTITO E OUTRO(A/S) (42)CAMILO VAZ DE ALMEIDA (63)CANDICE LUDWIG ROMANO (525)CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO(65) (346)CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S) (420)CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO E OUTRO(A/S)(37) (53)CARLA ROSSI CRUZ (744)CARLOS AFONSO GALLETI JUNIOR E OUTRO(A/S) (131)CARLOS ALBERTO ALVES DOS REIS (168)CARLOS ALBERTO BOECHAT RANGEL E OUTRO(A/S) (640)CARLOS ALBERTO BORRÉ E OUTRO(A/S) (155)CARLOS ALBERTO DOS SANTOS (514)CARLOS ALBERTO LUNELLI (532)CARLOS ALBERTO LUNELLI E OUTRO(A/S) (437)CARLOS ALBERTO MAACK E OUTRO(A/S) (769)CARLOS ALBERTO REGUEIRA DE CASTRO E SILVA (699)CARLOS ALBERTO RODRIGUES DA SILVA (514)CARLOS ALBERTO VENÂNCIO E OUTRO(A/S) (760)CARLOS ANTONIO PINTO E OUTRO(A/S)(551) (552)CARLOS AUGUSTO SATURNINO DE ANDRADE (468)CARLOS CÉSAR NUNES DE ARAÚJO (510)CARLOS EDUARDO CLARO (197)CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA (12)CARLOS EDUARDO JUNQUEIRA LATALISA (469)CARLOS EDUARDO REIS CLETO E OUTRO(A/S) (454)CARLOS FAGUNDES ANTONIO (514)CARLOS FREDERICO FELDMANN E OUTRO(A/S) (154)CARLOS HENRIQUE KAMINSKI (398)CARLOS JOSÉ DAL PIVA E OUTRO(A/S) (429)CARLOS MÁRIO DA SILVA VELLOSO FILHO E OUTRO(A/S) (353)CARLOS ROBERTO DE GODOY (257)CARLOS SPINDLER DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (688)CARLOS TEIXEIRA BATISTA (514)CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S) (406)CAROLINA RAMOS MENDES (287)CASSIO LUIZ SCHUCK (68)CEDAT - CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA

(681)

CÉLIA C. GASHO CASSULI E OUTRO(A/S) (358)CELSO CORREIA ZIMATH (348)CELSO DE FARIA MONTEIRO E OUTRO(A/S) (50)CELSO DE MOURA E OUTRO(A/S) (340)CELSO GALLI (514)CELSO UMBERTO LUCHESI E OUTRO(A/S) (380)CENISE GABRIEL FERREIRA SALOMÃO E OUTRO(A/S) (30)CÉSAR AUGUSTO AZEVEDO SANTOS (346)CÉSAR AUGUSTO GULARTE DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (111)CÉZAR LUIZ BIZARRO MONTEIRO (425)CHAGAS JOSÉ DA SILVA (514)CHEILA CRISTINA SCHMITZ (718)CHRISTIAN BEURLEN(611) (611)CHRISTIAN LIMBERTI GAZZA ELIAS (471)CICERO DINIZETE SOUZA NEVES (514)CLADIMIR LUIZ BONAZZA E OUTRO(A/S) (327)CLAITON BORGES CARDOSO (514)CLARIMUNDO JOSÉ SANT'ANNA (450)CLÁUCIO LÚCIO DA SILVA (442)CLAUDEMIR DE SOUZA SALES (284)CLÁUDIA CAVERZAN DIAS (759)CLÁUDIA ROCHA BONFANTI E OUTRO(A/S) (119)CLÁUDIA SALLES VILELA VIANNA (734)CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA E OUTRO(A/S) (339)CLAUDINEI LUCIANO (514)CLAUDINEI NOGUEIRA CORREIA (514)CLAUDIO AUGUSTO VAROLI JUNIOR (102)CLAUDIO GEHRKE BRANDÃO (540)CLAUDIO LEITE PIMENTEL (717)CLÁUDIO LEITE PIMENTEL E OUTRO(A/S) (389)CLÁUDIO MÁRCIO DANTAS (494)

CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO(326) (566)CLAUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S) (706)CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S)(488) (570)CLAUDIO SALVADOR SOARES (514)CLAUDNEY JEFFERSON SANTOS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (643)CLEBER DE JESUS FERREIRA (241)CLEBER MARQUES REIS E OUTRO(A/S) (108)CLEITON MARCIO DA SILVA (514)CLELIA CONSUELO BASTIDAS DE PRINCE (97)CLEONILDO PEREIRA BRAGA (91)CLITO FORNACIARI JÚNIOR E OUTRO(A/S) (149)CLÓVIS PINHEIRO DE SOUZA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (19)CLOVIS RUIZ RIBEIRO (631)CLOVIS VICENTE FERREIR (514)COLÉGIO RECURSAL DA 47ª CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DA COMARCA DE TAUBATÉ

(654)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE (487)CONRADO DONATI ANTUNES (631)CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(611)

CRISTIAN DAVID GONÇALVES (306)CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E OUTRO(A/S) (382)CRISTIANE APARECIDA MOREIRA KRUKOSKI (475)CRISTIANE BITTENCOURT DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (64)CRISTIANE DUTRA RIBEIRO HABIBE E OUTRO(A/S) (144)CRISTIANO DE FREITAS FERNANDES E OUTRO(A/S) (323)CRISTIANO FRANCIS NOGUEIRA (399)CRISTIANO VALLE BRITO (266)CRISTINA ALVES DE OLIVEIRA PANNAIN E OUTRO(A/S) (667)CRISTINA DE MATOS PINTO (196)DAGMAR CAREGNATO MOREIRA (360)DAISY CRISTINE NEITZKE HEUER (492)DAISY MARIA MONTENEGRO MACÊDO (362)DANIANE MÂNGIA FURTADO (202)DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES E OUTRO(A/S) (529)DANIEL BISOL (540)DANIEL CAVALCANTE DE ARRUDA (261)DANIEL FERNANDO NASCENTES TADDEI E OUTRO(A/S) (192)DANIEL LUCIANO DA SILVA (514)DANIEL MARCELINO E OUTRO(A/S) (125)DANIEL NASCIMENTO DA SILVA (514)DANIELA DE AGUIAR LOBÃO (225)DANIELA KRAIDE FISCHER E OUTRO(A/S) (664)DANIELE CHAMMA CANDIDO (62)DANIELI CRISTINA MARCON (641)DANIELLE CHRISTIANNE DA ROCHA E OUTRO(A/S) (14)DANIELSON JOEL SIQUEIRA DOS SANTOS (279)DANILO RICARDO MOTA MOURA E OUTRO(A/S) (670)DANILO SAHIONE (558)DANNY FABRÍCIO CABRAL GOMES (324)DARCY ROSA CORTESE JULIÃO E OUTRO(A/S) (659)DAUTO RODRIGUES MOURA JUNIOR E OUTRO(A/S) (238)DAVE GESZYCHTER E OUTRO(A/S) (6)DAVI SEBASTIÃO DE ALMEIDA (290)DAVID AUGUSTO CARDOSO DE FIGUEIREDO (650)DAVID BITTENCOURT LUDUVICE NETO (377)DAVID CARLOS PEREIRA DOS SANTOS (514)DAVID GONÇALVES DE ANDRADE SILVA E OUTRO(A/S) (546)DAVID ULISSES DE MORAES (514)DAYSY MARIA MONTENEGRO MACÊDO (366)DÉBORA ROSANA LINDNER E OUTRO(A/S) (719)DEBORA VELOSO MAFFIA(511) (511) (511) (511)DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S) (485)DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S) (128)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA (580)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(252) (268) (622) (766)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (283)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(140) (153) (410) (491) (687)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(211) (704)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(83) (86) (87) (88) (89) (91) (203) (204) (205) (253)(255) (259) (260) (263) (265) (267) (271) (273) (274) (275)(277) (280) (281) (282) (285) (286) (288) (290) (292) (467)(468) (469) (493) (495) (496) (498) (502) (503) (505) (506)(513) (616) (619) (620) (623) (624) (626) (628) (642) (694)DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO (87)DEIVID CARLOS DOS SANTOS MORENO (139)DEIVIS MARCON ANTUNES E OUTRO(A/S) (409)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 148

DENISE MARIA FREIRE REIS MUNDIM (745)DERALDO BRANDÃO FILHO (104)DIEGO ALENCAR DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (774)DIEGO FARIAS ALENCASTRO (498)DIEGO FERNANDO DE OLIVEIRA CARLOS (514)DIEGO FRANCISCO DA SILVA (506)DIEGO JULIANO DA SILVA (514)DIEGO RAFAEL ESTEVES VASCONCELLOS (767)DINO ARAÚJO DE ANDRADE E OUTRO(A/S) (224)DIVALMIRO OLEGÁRIO MAIA PEREIRA (582)DJHOOPES ALBERTO CARIOCA (514)DOMINGOS NOVELLI VAZ E OUTRO(A/S) (386)DOMINGOS WELLINGTON MAZUCATO E OUTRO(A/S) (433)DONALDO JOSÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (103)DONATO ANTONIO DE FARIAS (3)DOUGLAS DE SOUZA ALMEIDA LIMA (514)DPE-MS - ALMIR SILVA PAIXÃO (715)DUMIENSE DE PAULA RIBEIRO (756)EBERSON DE FREITAS VAZ (264)ED CARLOS PEREIRA NASCIMENTO (124)EDGAR FADIGA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (129)EDIEL MIZAEL DA SILVEIRA (281)EDILENE LÔBO (395)EDILSON JAIR CASAGRANDE E OUTRO(A/S) (780)EDIMILSON SILVA ANGEL (514)EDIVALDO CARDIM BARRETO JUNIOR (514)EDMAR PERUSSO (133)EDMILSON SILVA DE SOUZA (319)EDMUNDO ROCHA GORINI (254)EDSON ARMELIATO (514)EDSON BARTALINI (125)EDSON CARVALHO VIDIGAL E OUTRO(A/S) (515)EDSON FERNANDES TEIXEIRA (300)EDSON FLÁVIO CARDOSO E OUTRO(A/S) (664)EDSON LUIZ CERVINI (92)EDSON MARCO DEBIA (447)EDSON PASINATO (514)EDSON PEREIRA DE MATOS (514)EDSON SANTOS NOBRE (514)EDSON SOUZA DE JESUS E OUTRO(A/S) (199)EDUARDO BATISTA DANIEL (514)EDUARDO CLEMENTE (174)EDUARDO HENRIQUE MARQUES SOARES (448)EDUARDO MARINHO JUCÁ RODRIGUES (767)EDUARDO ONO TERASHIMA E OUTRO(A/S) (37)EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIM (415)EDUARDO PRAEIRO (615)EDUARDO SILVEIRA MELO RODRIGUES E OUTRO(A/S) (401)EDUARDO VIEIRA BARBOSA (514)EDUARDO VINICIUS DE ARAÚJO (392)EDVALDO DO ESPÍRITO SANTO (593)EDWARD MARCONDES SANTOS GONÇALVES (707)ELAINE BERNARDETE RAIMUNDO (246)ELAINE NOEDI LUDVIG HAUBERT (533)ELCI PEREIRA RADIS (503)ELENICE PEREIRA CARILLE (299)ELIANE BARBOSA DINIZ E OUTRO(A/S) (771)ELIANE SPRICIGO (101)ELIAS APARECIDO LOPES (514)ELIAS DOMINGOS DA SILVA (276)ELIAS MARQUES DE MEDEIROS NETO E OUTRO(A/S) (597)ELIEL ALEXANDRE DA SILVA(269) (269)ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S) (66)ELISA GONÇALVES RIBEIRO E OUTRO(A/S) (388)ELISA MIYUKI MIZUMOTO E OUTRO(A/S) (196)ELISABET CARNEIRO ALVES E OUTRO(A/S) (421)ELIZA YUKIE INAKAKE E OUTRO(A/S) (161)ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S) (331)ELIZABETH DOS SANTOS GALLO NETTO E OUTRO(A/S) (668)ELIZEU BATISTA VIEIRA (514)ELLEN NAKAYAMA E OUTRO(A/S) (483)ELOISA FONTES TAVARES RIVANI E OUTRO(A/S) (599)EMANUEL MENDES GUEDES DIOGO (743)EMERSON ALEXANDRE NICOLETI (514)EMERSON ANTONIO GUEDES DA SILVA E OUTRO(A/S) (107)EMERSON DOUGLAS AP. CARIOCA (514)EMERSON EDUARDO BARBOSA (514)EMÍLIO LEONARDO FERREIRA (625)ENEIDA DE VARGAS BERNARDES E OUTRO(A/S) (669)ENIO BALTAZAR DA SILVA (240)ERCÍLIO BEZERRA DE CASTRO FILHO E OUTRO(A/S) (143)ERIK FERNANDES AUGUSTO (514)ERIK THIAFO FARIAS SANTANA SILVA (514)

ERIVAN ANTÃO DE CARVALHO MOURA (514)ERNESTO RODRIGUES FILHO E OUTRO(A/S) (675)ESDRAS ELIOENAI PEDRO PIRES E OUTRO(A/S) (746)ESEQUIEL ADRIANO DA PAZ DE CASTILHOS (495)ESPÓLIO DE JOSÉ STOCCO NETTO (149)EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASI (315)EUGENIO DUARTE VASQUES E OUTRO(A/S) (347)EUSTACHIO DOMICIO LUCCHESI RAMACCIOTTI (343)EVALDO FERNANDES CAMPOS (142)EVANDRO RUI DA SILVA COELHO (655)EVANGELINA ELIZABETH MEDINA (500)EVARISTO ARAGÃO SANTOS E OUTRO(A/S) (27)EVARISTO FERREIRA FREIRE JÚNIOR (524)EVERALDO JOSÉ DA SILVA (514)EVERALDO JUSTIMONI DA SILVA (514)EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S) (381)EZEQUIEL DE MELO CAMPOS FILHO (245)EZEQUIEL DE MELO CAMPOS FILHO E OUTRO(A/S) (245)ÉZIO PEDRO FULAN E OUTRO(A/S) (127)FABER IRIA MATIAS (407)FABIANA GARCIA BENITEZ (496)FABIANA PINHEIRO FREME FERREIRA (458)FABIANE ENGRAZIA BETTIO (484)FABIANO BATISTA DOS SANTOS (514)FABIANO HENRIQUE DA SILVA SOUZA (736)FABIANO PAULO DA SILVA (514)FABIANO RODRIGUES COSTA (613)FABIO ALEXANDRE ALVES (514)FÁBIO ANDRÉ FADIGA E OUTRO(A/S) (130)FÁBIO CÉSAR TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (67)FABIO DA FUNSECA (514)FABIO DE ALMEIDA GARCIA (545)FABIO GEORGE DE ALMEIDA MELO (507)FABIO JOSE LOPES (271)FABIO MATOS DOS SANTOS (514)FÁBIO MIGUEL BARRICHELLO DE OLIVEIRA (740)FABIO PEVERARI DOS SANTOS (514)FABRÍCIO RESENDE CAMARGO E OUTRO(A/S) (113)FABRICIO VENHOFEN MARTINELLI E OUTRO(A/S) (431)FELIPE FAGUNDES CÂNDIDO (698)FEPASA - FERROVIA PAULISTA S/A (652)FERNANDA PAULA ASSUNÇÃO (765)FERNANDO ANTUNES GUIMARÃES (745)FERNANDO AUGUSTO WERNECK RAMOS (73)FERNANDO CONCEIÇÃO DO VALE CORRÊA JUNIOR (651)FERNANDO EMANUEL DA FONSECA E OUTRO(A/S) (648)FERNANDO JOSÉ DE MORAIS FISCHER (514)FERNANDO MIRANDA ROCHA (99)FERNANDO TOFFOLI DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (9)FLÁVIA CENA DA SILVA OLIVEIRA (767)FLÁVIA SANT'ANNA E OUTRO(A/S) (163)FLÁVIA THAUMATURGO FERREIRA ACAMPORA (343)FLÁVIO LUIS UBINHA E OUTRO(A/S) (748)FLÁVIO PINTO DE AZEVEDO ALMEIDA(621) (621)FLÁVIO VILLANI MACEDO E OUTRO(A/S) (675)FLORIANO DE AZEVEDO MARQUES NETO (29)FLORIANO DUTRA NETO E OUTRO(A/S)(486) (517)FRANCISCO ANTONIO NAVARO (514)FRANCISCO APRÍGIO DA SILVA (573)FRANCISCO CESAR SALINET (361)FRANCISCO CESAR SALINET E OUTRO(A/S) (361)FRANCISCO DA SILVA FILHO (501)FRANCISCO DE ASSIS GOMES MARTINS E OUTRO(A/S) (147)FRANCISCO E. DA CUNHA (514)FRANCISCO GALBER BERNARDINO (514)FRANCISCO GERVÁSIO LEMOS DE SOUSA (114)FRANCISCO GONÇALVES MARTINS E OUTRO(A/S) (614)FRANCISCO JOSÉ COSTA MARAIS (514)FRANCISCO JOSÉ DA SILVA(212) (212)FRANCISCO JURACY DE SOUZA (514)FRANKLIN GOMES MADEIRA (531)FREDERICO DONATI BARBOSA (631)FREDERICO GONÇALVES BENTO E OUTRO(A/S) (166)FREDERICO KORNDORFER NETO E OUTRO(A/S) (666)FUAD SILVEIRA MADANI (403)FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIA

(167)

GABRIELA ROLLEMBERG E OUTRO(A/S) (342)GABRIL CARDOSO DA SILVA (514)GAMALIEL ROSSI SEVERINO (647)GAMALIEL ROSSI SEVERINO E OUTRO(A/S) (408)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 149

GASTÃO LOBÃO DA COSTA ARAÚJO (73)GELSON GUILHERME WERLANG E OUTRO(A/S) (115)GEORGE SOUZA (690)GERALDO EUGÊNIO TONELLI (450)GERALDO GUIMARÃES SIAS (207)GERSON FISCHMANN (368)GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (535)GERSON LUCCHESI E OUTRO(A/S) (436)GERSON LUPATINI (450)GESSE CUBEL GONÇALVES E OUTRO(A/S) (247)GILBERTO CASSULI E OUTRO(A/S) (705)GILBERTO CORRÊA (450)GILBERTO FRANCISCO DA SILVA JUNIOR (275)GILBERTO JOSÉ DE ARAÚJO (125)GILBERTO MARINI(251) (251)GILES SANTIAGO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (14)GILMAR VIEIRA DA COSTA (34)GILSON JOSÉ DOS SANTOS (23)GILSON ORICO (273)GINO RAFAEL VOLKART (180)GIOVANA MICHELIN LETTI E OUTRO(A/S) (31)GIOVANNA DE LIMA GRANJEIRO (187)GIOVANNA Z. V. ANDREOTTI (359)GIOVANNI ROCHA DAS NEVES (714)GIOVANNI SOUZA LIMA (514)GISELE SOARES (741)GIULIANI ROSA DE SOUZA (338)GIVANILDO GOMES (284)GLAUCE CAZASSA DE ARRUDA MAKOSKI (261)GLAUCIA VALÉRIA SALDANHA READER (534)GLÁUCIO BALDUÍNO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (722)GLAUCO ALVES MARTINS E OUTRO(A/S) (25)GLEDSON LUIZ DE PAULA ANDRADE E OUTRO(A/S) (181)GLÊNIO LUÍS OHLWEILER FERREIRA E OUTRO(A/S) (729)GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS (220)GOVERNO DA ESPANHA (249)GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (221)GUARACY MARTINS BASTOS(698) (772)GUILHERME FANTI (590)GUILHERME FANTI E OUTRO(A/S) (591)GUILHERME RENAULT DINIZ (310)GUILHERME RENAULT DINIZ E OUTRO(A/S) (120)GUSTAVO AUGUSTO DE CARVALHO ANDRADE (543)GUSTAVO DOMINGUES DE MORAES E OUTRO(A/S) (45)GUSTAVO GOMES DO NASCIMENTO (85)GUSTAVO HENRIQUE PIMENTA DE OLIVEIRA (194)GUSTAVO MOREIRA E OUTRO(A/S) (333)HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S) (489)HANERON VICTOR MARCOS E OUTRO(A/S) (193)HARLEI ALEXANDRE PAVEZZI GALVÃO (514)HAROLDO PABST (48)HAYDER DELLANO PENA HAGARD (514)HEITOR CAMARIN JUNIOR (63)HEITOR FERNANDO MEDEIROS DE SOUZA E OUTRO(A/S) (160)HELBER GOMES DE SOUZA (292)HELENA CRISTINA REBELLO ALVES DE OLIVEIRA MATTOS E OUTRO(A/S)

(153)

HELENA SCHULTZ (696)HELENA SIRIMARCO MOREIRA GUEDES E OUTRO(A/S) (236)HELI CESAR LEITE CRUCIOL (514)HELIO ALESSANDRO DA SILVA (514)HÉLIO DE JESUS ALVES (514)HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO(374) (541)HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)(428) (559)HELIO MARCIO PEREIRA DOS SANTOS (207)HELOÍSA CRISTINA VANIN (56)HENRI CLAY SANTOS ANDRADE E OUTRO(A/S) (169)HENRIQUE ALVES DOS SANTOS (514)HENRIQUE AYRES SALEM MONTEIRO (634)HERBERT ALVES MARINHO (301)HERMES ARRAIS ALENCAR (344)HIGINO GONÇALVES DE ALMEIDA (564)HILTON PAULO FAGUNDES (280)HUGO ANTÔNIO DE BITENCOURT E OUTRO(A/S) (132)HUGO DAMASCENO TELES E OUTRO(A/S) (179)HUGO MENDES PLUTARCO (480)HUGO MORAES PEREIRA DE LUCENA (449)HUGO MORAES PEREIRA DE LUCENA E OUTRO(A/S)(126) (332)HUGUENEY ALVES DOS REIS (581)

HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (758)IAN DE PORTO ALEGRE MUNIZ (36)IBIRACI NAVARRO MARTINS (677)IDENILDO TOMAZ DE BRITO (138)IDUIL LUTZ FYDRISZEWSKI (623)IGOR HAMILTON MENDES (425)INÁCIO ABÍLIO SANTOS DE LIMA (781)INDUSTRIAL MJM TÊXTIL LTDA (115)INÊS APARECIDA GOMES GONÇALVES E OUTRO(A/S) (64)INOCÊNCIO MÁRTIRES COÊLHO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (608)INSTITUTO CANDANGO DE SOLIDARIEDADE - ICS (174)INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG(490) (578)INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS (665)IRAN DOS SANTOS D'EL REI (249)IRAPUAN SOBRAL FILHO E OUTRO(A/S) (342)IRINEU MENDONÇA FILHO E OUTRO(A/S) (442)IRINEU ROBERTO ALVES (458)IRLEI BERGMANN ROJAHN (680)IRLEY CARLOS SIQUEIRA QUINTANILHA DO NASCIMENTO (611)ISAAC MINICHILLO DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (509)ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA (697)ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S) (47)ISABELLA MENTA BRAGA (4)ISIS DE FÁTIMA SEIXAS LUPINACCI E OUTRO(A/S) (529)ITIBERÊ FRANCISCO NÉRI MACHADO E OUTRO(A/S) (665)IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S) (680)IVETE APARECIDA MIGLIANI (63)IVONE DE ASSIS (194)IZABELA CRISTINA DE CASTRO MEDEIROS COELHO (660)IZAIAS DE ALMEIDA (514)Italo Maciel Magalhaes (472)J J DE C (633)JACIMAR JOSÉ DE SANTANA (514)JACKELINE SILVEIRA DE SOUSZA GAMA (142)JAIME OLIVEIRA PENTEADO E OUTRO(A/S) (19)JAIME TOZZO (401)JAIME WILLIAM LAMBERT DOS SANTOS (620)JAIR VIÉGAS GAVALDÃO JÚNIOR (66)JAIRO ANDRADE DE MIRANDA(479) (671)JAIRO FERNANDES DA SILVA (252)JAIRO RODRIGUES PISCITELLI E OUTROS (349)JAÍSA DA CRUZ PAYÃO PELLEGRINI E OUTRO(A/S) (124)JALÍGSON HITÁRCIDES (710)JANETTE PELIZZARI PORTA (133)JARBAS FERNANDES DA CUNHA FILHO E OUTRO(A/S) (536)JARDSON DIONÍZIO DOS SANTOS (138)JATIR PETERSON DE OLIVEIRA CARDOSO (514)JEAN CARLOS MIOTTO (514)JEAN RICARDO GALIAN (509)JEFERSON ALVES ELIAS (514)JEFERSON MARIN (532)JEFFERSON DIEGO BARBOSA DOS SANTOS (90)JEFFERSON NIVALDO ALVES DA SILVA (514)JESUÍNO ORLANDI JÚNIOR (648)JESUS ALEXANDRE LIANI (514)JOANA D'ARC DE PAULA ALMEIDA (208)JOANA DO NASCIMENTO (88)JOÃO AMARO DOS SANTOS (514)JOÃO BATESTA DOS SANTOS DE SOUSA (514)JOÃO BATISTA DE SOUSA E OUTRO(A/S) (178)JOÃO BATISTA SANCHES (514)JOAO BATISTA SANTOS (98)JOÃO BERCHMANS C. SERRA (324)JOAO BOSCO DIAS DA SILVA (627)JOÃO CARLOS DALMAGRO JÚNIOR (500)JOAO DACIO ROLIM E OUTRO(A/S) (518)JOÃO DE GÓIS NETO (142)JOÃO EDUARDO DRUMOND VERANO E OUTRO(A/S) (75)JOÃO FERREIRA BARBOSA (514)JOAO FRANCISCO RAPOSO SOARES (477)JOÃO GILBERTO MARCONDES MACHADO DE CAMPOS E OUTRO(A/S)

(58)

JOÃO HAGENBECK PARIZZI (478)JOÃO HUMBERTO DE FARIAS MARTORELLI E OUTRO(A/S) (423)JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S) (430)JOÃO JOSÉ CURY (520)JOÃO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO E OUTRO(A/S) (188)JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA (355)JOÃO LUIZ DE SIQUEIRA QUEIRÓS (340)JOAO MANOEL ARMOA JUNIOR (278)JOÃO MIGUEL DE OLIVEIRA (114)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 150

JOÃO MORAES DA SILVA (514)JOÃO MORENO ROMERO E OUTRO(A/S) (237)JOÃO OSÓRIO FIGUEIREDO (514)JOAO PAULO SANTOS MELO (393)JOÃO PINHEIRO DE SOUZA (255)JOÃO RODRIGUES CARDOSO (767)JOÃO TONNERA JUNIOR (29)JOAQUIM COSME VITÓRIO DOS SANTOS (346)JOAQUIM FERREIRA SILVA FILHO(214) (215)JOAQUIM GOMES (771)JOHNNY ALVES DE OLIVEIRA (346)JOMATELENO DOS SANTOS TEIXEIRA (514)JONAS DO CARMO TOLEDO (514)JONAS VIEIRA PRADO (510)JORGE ALEXANDRE RODRIGUES E OUTRO(A/S) (761)JORGE ÁLVARO DA SILVA BRAGA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (5)JORGE AMAURY MAIA NUNES (611)JORGE BERDASCO MARTINEZ (10)JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S) (72)JORGE MARIA CARDIA DE MELLO (63)JORGE ROBERTO GARCIA E OUTRO(A/S) (130)JORGE VICENTE SILVA E OUTRO(A/S) (313)JOSÉ ABÍLIO LOPES E OUTRO(A/S) (752)JOSÉ ADAIR RODRIGUES DOS SANTOS (514)JOSÉ ADOLFO NUNES DE OLIVEIRA (291)JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL (451)JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)(376) (451) (672) (676)JOSÉ ALVES DE SOUSA VIANA (501)JOSÉ ANTONIO ALVES (527)JOSÉ ANTONIO FIGUEIREDO ALMEIDA SILVA E OUTRO(A/S) (539)JOSÉ APARECIDO FERREIRA DOS SANTOS (514)JOSE APARECIDO LINO (514)JOSÉ AUGUSTO DA SILVA (692)JOSÉ BENEDITO GARCIA (514)JOSÉ BOTELHO DOS SANTOS (188)JOSÉ CARDOSO DUTRA (383)JOSÉ CARLOS B. DOS SANTOS (514)JOSÉ CARLOS BRAGA MONTEIRO E OUTRO(A/S) (548)JOSÉ CARLOS DE SOUZA (268)JOSÉ CARLOS FERREIRA BARROS (499)JOSÉ CARLOS PEDRO E OUTRO(A/S) (760)JOSE CARLOS RODRIGUES DE SOUZA (256)JOSÉ CARLOS TEIXEIRA TORRES JÚNIOR (372)JOSÉ DA COSTA (312)JOSÉ DARCI DA ROSA E OUTRO(A/S) (61)JOSÉ DE ASSIS SANTIAGO NETO (308)JOSÉ DE RIBAMAR SALES DE CARVALHO (375)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (654)JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/S) (131)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/S)(195) (679)JOSÉ EDUARDO BORTOLOTTI (783)JOSÉ EDUARDO DUARTE SAAD E OUTRO(A/S) (329)JOSÉ EDUARDO GIBELLO PASTORE E OUTRO(A/S) (46)JOSE ELDAIR DE SOUZA MARTINS (106)JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS E OUTRO(A/S) (542)JOSÉ ERASMO CASELLA E OUTRO(A/S) (466)JOSÉ ERY CAMARGO E OUTRO(A/S)(574) (575)JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S) (72)JOSÉ FELÍCIO GONÇALVES E SOUSA (662)JOSÉ FRANCISCO GOMES (682)JOSÉ JUNIOR FERREIRA RABELO (514)JOSÉ LÁZARO VENÂNCIO (524)JOSÉ LEOPOLDO RODRIGUES GOULART (410)JOSÉ LOUREIRO OLIVEIRA (216)JOSÉ LUIS WAGNER (352)JOSÉ LUIZ BARBOSA PIMENTA JUNIOR (439)JOSÉ LUIZ BARROS DA SILVA (514)JOSÉ LUIZ DA SILVA MAIA (410)JOSÉ LUIZ MATTHES E OUTRO(A/S) (757)JOSÉ M. COELHO (514)JOSÉ MANUEL FREITAS DA SILVA (427)JOSÉ MARCELO BRAGA NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (294)JOSÉ MARCELO FERREIRA COSTA (645)JOSÉ MÁRCIO FELICIO (514)JOSÉ MARIA DE MORAES JÚNIOR (564)JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE E OUTRO(A/S) (678)JOSÉ MARIA SOARES MENICONI (764)JOSÉ MARTÍN MARTÍN (221)JOSÉ MURILO PROCÓPIO DE CARVALHO (614)JOSÉ OMAR TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (345)

JOSÉ PAIVA DE SOUZA FILHO (379)JOSÉ PAULO RIBEIRO BARRETO E OUTRO(A/S) (105)JOSE PEDRO TEIXEIRA (455)JOSÉ RIBAMAR COELHO FILHO (774)JOSÉ RICARDO LEMOS NETTO (13)JOSE ROBERTO BROZOWSKI (211)JOSÉ ROBERTO DE MORAES (514)JOSÉ ROBERTO FERRAZ DE LIMA (514)JOSÉ ROBERTO MANSANO (195)JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S)(15) (28)JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO (608)JOSÉ ROSSINI CAMPOS DO COUTO CORRÊA E OUTRO(A/S) (316)JOSÉ RUBENS COSTA (80)JOSE RUBENS DO AMARAL LINCOLN (401)JOSÉ SÉRGIO DA SILVA CRISTÓVAM E OUTRO(A/S) (162)JOSÉ SERGIO GONÇALVES BATISTA (514)JOSÉ TÔRRES DAS NEVES(214) (215)JOSÉ VECCHIO FILHO (305)JOSÉ VENÂNCIO PEREIRA (286)JOSÉ WILTON BORGES CRUZ (693)JOSELITO COSTA E SILVA E OUTRO(A/S) (686)JOSIVAN SOUZA DE SANTANA (514)JOSUÉ COELHO MONTENEGRO (487)JOUNG WON KIM E OUTRO(A/S) (684)JUIZ DA 14ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO (614)JUIZ DE DIREITO DA 12ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU (PROCESSO Nº 200811201824)

(645)

JUIZ DE DIREITO DA 18ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU (PROCESSO Nº 200811801754)

(645)

JUIZ DE DIREITO DA 19ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU (PROCESSO Nº 200811901584)

(645)

JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO CRIMINAL DA COMARCA DE CAMPINAS - SP

(212)

JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO CRIMINAL DA COMARCA DE ARAÇATUBA - SP

(213)

JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU (PROCESSOS NºS 200810301600 E 200810301598)

(645)

JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR

(104)

JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE PEDRO II (501)JUIZ FEDERAL DA 12ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DA BAHIA (PROCESSO Nº 2008.33.00.014069-3)

(645)

JUÍZA DE DIREITO DIRETORA DO FORO DA COMARCA DE NAVEGANTES

(611)

JUÍZA DO TRABALHO DA 17ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO (102)JULIANA DOS SANTOS CAETANO E OUTRO(A/S) (686)JULIANA MAIA BENATO (571)JULIANA PEDROSA MONTEIRO (637)JULIANA VIEIRALVES AZEVEDO CAMARGO E OUTRO(A/S) (50)JULIANO RIZZI E OUTRO(A/S) (600)JULIO ADERSON BORRALHO MAGALHÃES SEGUNDO E OUTRO(A/S)

(781)

JULIO CARDOSO DA CRUZ FILHO (514)JÚLIO CÉSAR BARBOZA DAGNONI (508)JÚLIO CÉSAR CABRAL (514)JÚLIO CÉSAR GOULART LANES (392)JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E OUTRO(A/S) (606)JULIO CÉSAR SOARES FREDERICO (514)JULIO DE ASSIS A BEZERRA LEITE (300)JÚNIOR CEZAR NUNES DE FREITAS (23)JURANDIR PEREIRA (514)JUSCINARA VIRGENS DOS SANTOS (617)JUSTINO LUIS DE OLIVEIRA OU JUSTINO LUIZ DE OLIVEIRA (253)JUVAM - JUIZADO ESPECIAL VOLANTE AMBIENTAL DE CUIABÁ (778)JUVENIL ALVES FERREIRA FILHO (584)KARINA LARA FERA E OUTRO(A/S) (21)KÁSSIA OLIVEIRA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (674)KATARINI OLIVEIRA BRANDÃO E OUTRO(A/S) (189)KÁTIA LÍLIAN PALMA BARBOSA (377)KATIE LIE UEMURA E OUTRO(A/S) (475)KAZIA FERNANDES PALANOWSKI(598) (661)KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI (117)KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI E OUTRO(A/S) (703)KELLY CRISTINA DE OLIVEIRA (138)KLAUS DIAS KUHNEN (712)KLEBER ROBERTO CARVALHO DEL GESSI E OUTRO(A/S) (529)LACY GAVIÃO DE CARVALHO JÚNIOR (282)LAÉRCIO LÍDIO DOS SANTOS (285)LAÉRCIO PEDRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (712)LAERCIO RIBAS (514)LAERT NASCIMENTO ARAÚJO E OUTRO(A/S) (171)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 151

LARA CORRÊA SABINO BRESCIANI (385)LARISSA F MACIEL LONGO E OUTRO(A/S) (612)LARISSA MARIA SILVA TAVARES E OUTRO(A/S) (53)LAURA FRANÇA LEME (6)LAURI KRÜGER (457)LEANDERSON LOPES HONÓRIO (514)LEANDRA CÔMITTE (370)LEANDRO BARATA SILVA BRASIL (701)LEANDRO CÉSAR AZEVEDO MARTINS E OUTRO(A/S) (186)LEANDRO DE SOUZA SILVA (514)LEANDRO RIBEIRO DE OLIVEIRA(213) (213)LENIR STOKER DIEL(611) (611)LEONARDO ABEL SINÓPOLI (618)LEONARDO ABEL SINÓPOLI OU LEONARDO ABEL SINOPOLI AZCOAGA OU LEONARDO ASCOAGA OU LEONARDO SINOPOLI AZCOAGA

(618)

LEONARDO ACCIOLY DA SILVA E OUTRO(A/S) (59)LEONARDO ALFRADIQUE MARTINS E OUTRO(A/S) (55)LEONARDO ARAÚJO DE SOUSA (743)LEONARDO AVELAR DA FONTE (565)LEONARDO AVELINO DUARTE (721)LEONARDO HENRIQUE BERKEMBROCK (322)LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY E OUTRO(A/S) (625)LEONARDO JANNONE CARRION E OUTRO(A/S) (68)LEONARDO ORSINI DE CASTRO AMARANTE E OUTRO(A/S) (5)LEONARDO RIBEIRO DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (754)LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S) (400)LEONARDO VELLO DE MAGALHÃES (456)LEONEL JOSÉ CARVALHO DE CASTRO E OUTRO(A/S) (128)LEONEL WAKS (733)LEONILDO AOARECIDO DO CARMO ARO (514)LETÍCIA BIANCHINI DA SILVA (666)LETÍCIA DE SOUZA BADDAUY (38)LIANA FERNANDES DE JESUS(100) (101) (601)LIDIA DORA WINDENGUER ZAVALA E OUTRO(A/S) (109)LÍGIA SOCREPPA (411)LÍLIAN MENDONÇA SALGADO E OUTRO(A/S) (526)LILIANE NETO BARROSO E OUTRO(A/S) (583)LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S) (223)LISANDRA FLYNN PETTI (371)LUCAS ASSIS MARTINS (514)LUCAS BATISTA DE CASTRO (142)LUCCAS VIANNA SANTOS (510)LUCIA VEZZÁ E OUTRO(A/S) (7)LUCIANA CRISTINA BRITO (693)LUCIANE DE MENEZES ADÃO (669)LUCIANE FLECK PONTES E OUTRO(A/S) (432)LUCIANO COSTA NOGUEIRA E OUTRO(A/S) (327)LUCIANO DUARTE PERES E OUTRO(A/S) (31)LUCIANO IZAC (514)LUCIANO REGADAS (514)LUCILIA VILLANOVA (341)LUDIMAR RAFANHIM E OUTRO(A/S) (560)LUDNI SANTANA (266)LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA (220)LUIS CARLOS SILVA MENDONÇA E OUTRO(A/S) (762)LUIS FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA E OUTRO(A/S) (459)LUÍS FLÁVIO AUGUSTO LEAL E OUTRO(A/S) (759)LUIS HENRIQUE DA SILVA COELHO E OUTRO(A/S) (689)LUÍS JUSTIANIANO DE ARANTES FERNANDES E OUTRO(A/S) (12)LUIS OTÁVIO DE MOURA DA COSTA (277)LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO (702)LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)(144) (243) (247) (293)LUIZ ANTONIO STAMATIS DE ARRUDA SAMPAIO E OUTRO(A/S) (51)LUIZ ANTÔNIO TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (424)LUIZ ANTÔNIO VASQUES (679)LUIZ CARLOS BRANCO E OUTRO(A/S) (240)LUIZ CARLOS DALCIM (82)LUIZ CARLOS GARCIA COELHO (497)LUIZ CARLOS MARTINES NEVES (514)LUIZ CARLOS NEMETZ E OUTRO(A/S) (115)LUIZ CARLOS NOGUEIRA (514)LUIZ CRISTIANO SIQUEIRA MORAES (288)LUIZ DONIZETI DE SOUZA FURTADO (336)LUIZ EDUARDO CIRINO (514)LUIZ EDUARDO DE C. GIROTTO E OUTRO(A/S) (417)LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO(34) (549)LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(A/S) (35)LUIZ EDUARDO MARINHO BRITO CHAVES E OUTRO(A/S) (5)

LUIZ EDUARDO MORAES ANTUNES (767)LUIZ FERNANDO FORTES (412)LUIZ FERNANDO ZORNIG FILHO (649)LUIZ GEBERT (681)LUIZ GUILHERME OUROFINO IRINEU RODRIGUES (426)LUIZ GUSTAVO DE ANDRADE (649)LUIZ HENRIQUE FALCÃO TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (725)LUIZ RAFAEL MAYER E OUTRO(A/S) (236)LUIZ ROBERTO RECH (335)LUIZ ROBERTO SOUZA NORONHA E OUTRO(A/S) (16)LUIZ ROBERTO WERNER ROCHA E OUTRO(A/S) (33)LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S) (333)LUIZ SOARES (450)LUIZ TARCÍSIO TEIXEIRA FERREIRA(4) (663)LUZIA HERMELINDA OLIVEIRA ROCHA E OUTRO(A/S) (751)MADSON LIMA DE SANTANA(645) (645)MAGALI CRISTINA FURLAN DAMIANO E OUTRO(A/S) (646)MAGALI FERREIRA DA SILVA (322)MAGDA MONTENEGRO (666)MAGELA NORDANIA OLIVEIRA NOVAIS (645)MÁIRA ALESSANDRA JÚLIO FERNANDEZ (735)MAISA CARMONA MARQUES (96)MANOEL AUGUSTO FRAGA JALES (481)MANOEL FERNANDO DE SOUZA FERRAZ (44)MANOEL MARINHO ALVES FILHO E OUTRO(A/S) (384)MANOEL WALTER VERAS ALVES FILHO (727)MARCELA MOREIRA LOPES E OUTRO(A/S) (508)MARCELE FERNANDES DIAS (307)MARCELO ADRIANO VAZ VIEIRA PEREIRA (514)MARCELO AGAMENON GOES DE SOUZA (231)MARCELO ALEXANDRE LOPES E OUTRO(A/S) (33)MARCELO AUGUSTO BARRETO DE CARVALHO (645)MARCELO BAETA IPPOLITO E OUTRO(A/S) (49)MARCELO BITENCOURT DE CAMPOS E OUTRO(A/S) (108)MARCELO CARLOS ZAMPIERI (589)MARCELO CARON BAPTISTA E OUTRO(A/S) (23)MARCELO COSTA MASCARO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (454)MARCELO CRISTIANO DA SILVA (514)MARCELO DE ANDRADE SANTOS (514)MARCELO DE MOURA SOUZA (519)MARCELO DO NASCIMENTO (514)MARCELO DOMINGUES RODRIGUES E OUTRO(A/S) (675)MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO(A/S) (407)MARCELO MATOS DO NASCIMENTO SILVA (283)MARCELO SPNELLI DE OLIVEIRA REZO (514)MARCELO TAVARES CERDEIRA (320)MARCELO TESHEINER CAVASSANI (696)MARCELO TOLEDO GAROZE (514)MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (356)MARCELO VINÍCIUS GOUVEIA MARTINS (463)MÁRCIA DAS NEVES PADULLA E OUTRO(A/S) (22)MARCIANO XAVIER DAS NEVES E OUTRO(A/S) (84)MÁRCIO ALVIM DE ALMEIDA (441)MARCIO APARECIDO VITORINO (514)MARCIO BONADIA DE SOUZA (777)MÁRCIO CAMMAROSANO (29)MARCIO DA SILVA MAFRA (115)MARCIO DE PAULO (505)MÁRCIO POETZSCHER ABDELNUR (770)MÁRCIO ROBERTO DE CASTILHO LEME (135)MARCIO ROBERTO GOTAS MOREIRA E OUTRO(A/S) (57)MARCIO ROGÉRIO DOS SANTOS (514)MÁRCIO RÔMULO PEREIRA (450)MARCO ANTONIO ARANTES DE PAIVA (125)MARCO ANTONIO ARANTES DE PAIVA E OUTRO(A/S) (125)MARCO ANTONIO DE FREITAS COSTA (408)MARCO ANTONIO PEDROSA MALTA (514)MARCO ANTONIO VILAS BOAS (611)MARCO AURÉLIO CERQUEIRA JUNQUEIRA E OUTRO(A/S) (189)MARCO AURÉLIO DINIS MACIEL (450)MARCO AURÉLIO FUNCK SAVOIA E OUTRO(A/S) (102)MARCO AURÉLIO MARRAFON (611)MARCO AURÉLIO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (79)MARCO TÚLIO DE ROSE (464)MARCOS ANTONIO DE C. OLIVEIRA (514)MARCOS ANTONIO EVANGELISTA (514)MARCOS BARROS ESPÍNOLA (225)MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S)(490) (578)MARCOS DE BORBA KAFRUNI (540)MARCOS DE OLIVEIRA FLORIANO (514)MARCOS FERNANDES GOMES (514)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 152

MARCOS FERREIRA DE PÁDUA (310)MARCOS HENRIQUE PORTELLA DE LEMOS E OUTRO(A/S) (388)MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/S)(1) (244) (465)MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E OUTRO(A/S) (419)MARCOS JOEL DOS SANTOS (528)MARCOS KATSUTA FUMIO (218)MARCOS LUIS BORGES DE RESENDE E OUTRO(A/S) (222)MARCOS MASSANI (514)MARCOS ROGÉRIO DE OLIVEIRA (514)MARCOS VINICIOS SILVA SENA (514)MARCUS FLÁVIO HORTA CALDEIRA (65)MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS E OUTRO(A/S) (367)MARCUS VINÍCIUS FURTADO COELHO E OUTRO(A/S) (354)MARGARETH ALVES REBOUÇAS COVRE (667)MARIA ANDRÉIA FERREIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (561)MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA(461) (609)MARIA APARECIDA GUIMARÃES SANTOS (700)MARIA CAROLINA AMORIM E OUTRO(A/S) (487)MARIA CAROLINA BRASSANINI CENTA E OUTRO(A/S) (165)MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS (314)MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S)(254) (287)MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA E OUTRO(A/S) (384)MARIA CRISTINA VIEIRA RODRIGUES E OUTRO(A/S) (129)MARIA DA CONCEIÇÃO CARREIRA ALVIM E OUTRO(A/S) (357)MARIA DE LOURDES MAYER DOS REIS E OUTRO(A/S) (52)MARIA DE LOURDES RODRIGUES LOPES MOREIRA (304)MARIA DORZIRIA GREGIS E OUTRO(A/S) (122)MARIA ELIZABETH JACOB (67)MARIA ELOISA DA COSTA (309)MARIA GENIVALDA SOUTO E OUTRO(A/S) (557)MARIA LETÍCIA SANTOS OLIVEIRA (141)MARIA LUCIA MELARAGNO MONTEIRO E OUTRO(A/S) (16)MARIA REGINA MANGABEIRA ALBERNAZ LYNCH E OUTRO(A/S) (438)MARIA RITA FONTES DE OLIVEIRA (346)MARIA RITA GRADILONE SAMPAIO LUNARDELLI E OUTRO(A/S) (40)MARIANA PENHA GONÇALVES (272)MARILENE CRISTINA DA GRAÇA BATISTA VARGAS (76)MARINA AIDAR DE BARROS FAGUNDES E OUTRO(A/S) (747)MARINA TEREZINHA WEIAND LINDEN (726)MARIO BARBOSA BATISTA (45)MARIO DAVID PRADO SA (152)MARIO GERLACH GARCIA (514)MÁRIO JOSÉ DE OLIVEIRA ROSA (402)MÁRIO NASCIMENTO NETO (206)MÁRIO ROQUE SIMÕES FILHO E OUTRO(A/S) (562)MARIO SANTANA DE SOUZA (514)MÁRIO SÉRGIO AULER (450)MARIO SERGIO AYUPP E OUTRO(A/S) (470)MARIO SERGIO DE PAULA SILVEIRA (594)MARION CAMPOS ALVES VIEIRA (452)MARISA DE ALMEIDA RAUBER (209)MARLENE MARTINIANO BERNARDES (125)MARLO RUSSO E OUTRO(A/S) (373)MARTA RIBEIRO CAVALCANTE (733)MARTHA CRISTINA COSTA GUIMARÃES (217)MASSA FALIDA DE RONDA SERVIÇOS ESPECIAIS DE VIGILÂNCIA LTDA

(103)

MASSA FALIDA DE VIAÇÃO ÁEREA SÃO PAULO S/A - VASP (614)MATHEUS DA SILVA TRINDADE (91)MATHEUS RODRIGUES FRAGA E OUTRO(A/S) (264)MAURA SIQUEIRA ROMÃO E OUTRO(A/S) (576)MAURI RAMOS (125)MAURICIO ALVES DE MENEZES (320)MAURICIO BARROSO GUEDES (611)MAURICIO CRISTIANO CARVALHO DA FONSECA VELHO E OUTRO(A/S)

(256)

MAURÍCIO DE MELO CARDOSO E OUTRO(A/S) (298)MAURÍCIO GONZÁLEZ NARDELLI E OUTRO(A/S) (43)MAURÍCIO MARTINS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (749)MAURO AUGUSTO BORGES DOS SANTOS (590)MAURO CESAR CAETANO DUTRA (616)MAURO CÉSAR MARTINS DE SOUZA (382)MAURO GUSMÃO REBOUÇAS (107)MAURO JOQAUIM JÚNIOR PACHECO E OUTRO(A/S) (184)MAURO MÁRCIO DIAS CUNHA (90)MAURO SILVEIRA MOZENA E OUTRO(A/S) (713)MAURO TAVARES CERDEIRA (320)MAX ADOLFO PASSOS MENDES (568)MAXWEL SILVA (291)MAYR GODOY E OUTRO(A/S) (63)MEHUJAEL COLAÇO RODRIGUES E OUTRO(A/S) (141)

MEIRE APARECIDA DE AMORIM (358)MELILLO DINIS DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (556)MICHEL CONTIJO DA COSTA (622)MIGUEL DIAS PINHEIRO (723)MIGUEL PEDRO ABUDI JUNIOR E OUTRO(A/S) (218)MILTON ANTONIO DE OLIVEIRA (514)MILTON FERNANDO TALZI E OUTRO(A/S) (125)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO (29)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (225)MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DO ESTADO DE SÃO PAULO

(614)

MIRIAM SOUZA DE OLIVEIRA TAVARES E OUTRO(A/S) (139)MOACIR AKIRA YAMAKAWA E OUTRO(A/S) (538)MOACIR PALMEIRA DOS SANTOS (514)MOHAMED TARABAYNE (420)MOHAMED YOUSSEF TAHA (514)MÔNICA APARECIDA DO NASCIMENTO (494)MÔNICA MARGARETE ARAÚJO DOS SANTOS (385)MOZART ROCHA MIRANDA E OUTRO(A/S) (350)MOZX MARCOS BOWBOSOZ (514)Marcelo Agamenon Goes de Souza (231)NAGIB ANTÔNIO (450)NANA GYAAMAH AGGREY OU HELENA OPOKU JHONTSON (630)NATHALIA CORREA STEFENONI (456)NEDYR ABREU PIMENTA (450)NELIO ROBERTO SEIDL MACHADO E OUTRO(A/S) (450)NELSON CÂMARA (652)NELSON CÂMARA E OUTRO(A/S) (198)NELSON DA COSTA MAZZUTTI E OUTRO(A/S) (92)NELSON LACERDA DA SILVA (134)NELSON NOGUEIRA DA CUNHA (30)NELSON PEREIRA FILHO (217)NELSON ROBERTO BORNIER DE OLIVEIRA (93)NILCEMAR ANTONIO DIAS (514)NILSON SOUZA MORAES (514)NIVALDO COMIN (173)NOÉ ALEXANDRE DE MELO E OUTRO(A/S) (136)NORMA MARIA DE SOUZA FERNANDES MARTINS (235)O C (95)ODENEY KLEFENS E OUTRO(A/S) (24)ODILON TEODORO LEITE NETO E OUTRO(A/S) (453)OMAR BRUNO CORREIA (450)ORESTE NESTOR DE SOUZA LASPRO(4) (663)ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (AGRAVO REGIMENTAL Nº 114.669-0/0-01)

(644)

ORLANDO BARBOSA DE OLIVEIRA (293)ORLANDO LOURENÇO (514)OS MESMOS(460) (575)OS MESMOS (574)OSCAR JOSÉ ALVAREZ JÚNIOR (368)OSCAR ORTEGA BANDEIRA JUNIOR (502)OSMAR COLPANI (193)OSMAR MENDES PAIXÃO (534)OSMAR MENDES PAIXÃO CORTES E OUTRO(A/S) (770)OSMAR MENDES PAIXAO CÔRTES E OUTRO(A/S) (759)OSMAR MENDES PAIXAO CORTES E OUTRO(A/S) (447)OSMAR MENDES PAIXÂO CÔRTES E OUTRO(A/S) (294)OSMAR MENDES PAIXÃO CORTEZ (543)OSVALDO MARQUES CUSTÓDIO (514)OSWALDO MOREIRA DE MEDEIROS FILHO E OUTRO(A/S) (138)OTACILIO PERON E OUTRO(A/S) (581)PABLO ARAÚJO (346)PABLO PATTERSON E OUTRO(A/S) (607)PATRICIA C L CARDOSO KEITH E OUTRO(A/S) (708)PATRÍCIA COLLIER DE MELO LIMA MARINHO E OUTRO(A/S) (576)PATRICIA DE AZEVEDO GUERRA E OUTRO(A/S) (119)PATRÍCIA DE CARVALHO GONÇALVES (2)PATRÍCIA DOS SANTOS SILVA (514)PAULA DE PAIVA SANTOS E OUTRO(A/S) (396)PAULO ADRIANO CURCI DE ALMEIDA (514)PAULO CÉSAR MARTINI MINUZZI (549)PAULO DA SILVEIRA MAYER E OUTRO(A/S) (227)PAULO DE MARCO (414)PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS (742)PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS E OUTRO(A/S) (773)PAULO EMILIO CATTA PRETA DE GODOY (497)PAULO ERNANI DE MENEZES (112)PAULO FABRINNY MEDEIROS E OUTRO(A/S) (279)PAULO GERSON H. DE PALMA (767)PAULO HENRIQUE DA ROCHA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (262)PAULO JOSE CAVENDISH BARBOSA (629)PAULO LAGE BARBOZA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (668)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 153: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 153

PAULO LEOPOLDO DAHMER E OUTRO(A/S) (70)PAULO ROBERTO DE BORBA (48)PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S) (243)PAULO SÉRGIO JOÃO E OUTRO(A/S) (329)PAULO SÉRGIO PINTO DA SILVA (514)PEDRO AUGUSTO DE ARAÚJO FREITAS (657)PEDRO AUGUSTO DE ARAÚJO FREITAS E OUTRO(A/S) (175)PEDRO CORREA PERTENCE(511) (511) (511)PEDRO ESTEVAM ALVES PINTO SERRANO(4) (17) (663)PEDRO FOGAÇA (653)PEDRO JÚNIOR ROSALINO BRAULE PINTO (434)PEDRO LOPES RAMOS (745)PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S) (224)PEDRO LUIZ NAPOLITANO (422)PEDRO MAURÍCIO PITA MACHADO E OUTRO(A/S) (118)PEDRO WANDERLEY RONCATO E OUTRO(A/S) (563)PERSONAL SERVICE TERCEIRIZAÇÃO LTDA (102)PETROBRÁS - PETRÓLEO BRASILEIRO S/A (334)PETRÚCIO LOPES CASADO FILHO (645)PETRUS RODOVALHO DE ALENCAR ROLIM (699)PFN - CÍNTIA TOCCHETTO KASPARY (432)PFN - DOLIZETE FÁTIMA MICHELIN (416)PFN - LUCIANA MOREIRA GOMES E OUTRO(A/S) (350)PFN - MARIA DA GRAÇA HAHN (429)PFN - WALDEMAR CLAUDIO DE CARVALHO (349)PGDF - ERNANI TEIXEIRA DE SOUSA (222)PGDF - JÚLIO CÉSAR MOREIRA BARBOSA (222)PIERPAOLO CRUZ BOTTINI E OUTRO(A/S) (232)POLYANA LIMA VIEIRA E OUTRO(A/S) (201)PPROCURADOR-GERAL FEDERAL (437)PREFEITURA MUNICIPAL DE JANDIRA (380)PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(635) (637)PRESIDENTE DA REPÚBLICA(97) (637)PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL (638)PRESIDENTE DO CONSELHO DA MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO

(553)

PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL(97) (637)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (338)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(611)

PRISCILLA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (749)PROCURADOR - GERAL DO MUNICÍPIO DE ITABAPOANA (177)PROCURADOR GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA (555)PROCURADOR GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO (579)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACRUZ (216)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(15) (26) (28) (40) (42) (43) (46) (49) (55) (71)(108) (111) (113) (115) (172) (235) (244) (301) (312) (330)(381) (386) (398) (417) (427) (430) (438) (457) (464) (471)(475) (482) (483) (489) (517) (521) (548) (550) (561) (565)(577) (585) (601) (664) (705) (710) (717) (718) (726) (728)(738) (780)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(93) (94) (95) (188) (203) (204) (205) (206) (207) (208)(220) (290) (292) (313) (376) (395) (435) (445) (450) (455)(456) (470) (479) (486) (511) (512) (513) (514) (523) (539)(608) (632) (633) (640)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS(80) (308) (412) (776)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA(20) (48) (193)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(4) (13) (17) (63) (69) (124) (125) (139) (199) (200)(201) (314) (315) (401) (415) (458) (476) (477) (537) (564)(663) (766) (767)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE (142)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ (711)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ (318)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ (38)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(107) (137) (138)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(311) (424) (704)PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL(389) (450) (574) (575)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(174) (178) (295) (367) (413) (435) (547) (602) (724) (727)

(732)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA(104) (297) (372) (414) (525) (593)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA(446) (522)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS(298) (316) (321) (465)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(157) (299) (431) (721)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS (638)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO(187) (331) (390) (418) (536) (773)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA(460) (544) (653)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA (580)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA(20) (56) (162) (233) (351) (387) (443) (516) (586) (737)(756)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(3) (8) (10) (36) (44) (123) (135) (149) (161) (164)(306) (328) (337) (359) (402) (403) (433) (444) (461) (462)(545) (563) (609) (659) (708) (731) (735) (748) (757) (759)(764) (765) (782)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE(141) (169) (610) (645)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ(182) (604)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS(106) (379) (383) (542) (588)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ(397) (573) (720)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(214) (215)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO(725) (781)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ(152) (651) (762)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(165) (335) (434) (599) (741)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ (411)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ(354) (554) (723)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(140) (167) (531) (558) (682) (695) (768) (779)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(393) (603) (690)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(70) (132) (134) (303) (305) (325) (405) (440) (484) (488)(566) (570) (706) (715) (740) (755)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINS (336)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJU(159) (160) (171)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE(307) (399) (551) (552) (596)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES (591)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE (751)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL (311)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE DIADEMA (739)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓI (153)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO ÂNGELO (589)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

(644)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(4) (371) (404) (419) (587) (663) (730)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - SP (97)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS (32)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO(163) (168) (238) (388) (426) (439) (441)PROCURADOR-GERAL FEDERAL(79) (116) (122) (145) (146) (147) (148) (150) (151) (155)(156) (158) (170) (176) (302) (339) (341) (348) (352) (357)(360) (374) (378) (428) (466) (470) (532) (533) (541) (559)(583) (600) (661) (670) (673) (685) (687) (689) (694) (697)(700) (703) (734) (746) (750) (753) (754) (761)PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL (45)PROCURADORIA-GERAL FEDERAL(567) (568) (569) (598) (719)Paulo Henrique de Moraes Sarmento (474)R R V (94)RAFAEL ANTONIO DIAS (514)RAFAEL BORTONE REIS E OUTRO(A/S) (550)RAFAEL BRUSTELLO DE ANDRADE (617)RAFAEL DE MATOS GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S) (334)RAFAELA POSSERA RODRIGUES E OUTRO(A/S) (440)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 154: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 154

RAFHAEL FRATTARI BONITO E OUTRO(A/S) (577)RAIMUNDO CÂNDIDO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (772)RAIMUNDO FLORES E OUTRO(A/S) (180)RALATOR DO HC Nº 233.669 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(621)

RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S) (376)RAQUEL DANIELE DA SILVA CAMARGO (230)RAQUEL VELOSO DA SILVA (348)RAUL TAVARES DA CUNHA MELLO (516)RAYMUNDO BARROS EVANGELISTA JUNIOR (645)REGINA ALVES DE SOUSA E OUTRO(A/S) (229)REGINALDO BONIFÁCIO GOMES (259)REGINALDO CARDOSO CONSTANCIO E OUTRO(A/S) (753)REGINALDO DE OLIVEIRA (514)REGINALDO GONSALVES ORESTES (514)REGINALDO RIBEIRO SANTOS (514)REGINALDO ROCHA DE SOUZA (255)REGINALDO VIEIRA (514)REGIS FRANCIS BARBOSA (707)REINALDO DUTRA PEREIRA (514)REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI (654)RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1141250 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(493)

RELATOR DO HABEAS CORPUS 237924 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(508)

RELATOR DO HABEAS CORPUS 240781 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(84)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 171641 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(226)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 219.433 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(474)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 220.513 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(230)

RELATOR DO HC 160441 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (259)RELATOR DO HC 169847 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (252)RELATOR DO HC 172.808 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (469)RELATOR DO HC 182906 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (498)RELATOR DO HC 183402 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (619)RELATOR DO HC 191657 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (617)RELATOR DO HC 208162 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (269)RELATOR DO HC 219478 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (499)RELATOR DO HC 225601 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (82)RELATOR DO HC 239154 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (85)RELATOR DO HC Nº 158.912 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(505)

RELATOR DO HC Nº 159884 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(285)

RELATOR DO HC Nº 164952 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(277)

RELATOR DO HC Nº 178.622 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(502)

RELATOR DO HC Nº 223734 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(500)

RELATOR DO HC Nº 227.930 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(232)

RELATOR DO HC Nº 234.561 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(510)

RELATOR DO HC Nº 235768 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(622)

RELATOR DO HC Nº 236913 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(627)

RELATOR DO HC Nº 239493 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(625)

RELATOR DO RESP 1178251 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(266)

RELATOR DO RESP Nº 1.297.723 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(626)

RELATOR DO RHC 27.990 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (503)RELATORA DO HC 180366 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (250)RELATORA DO HC 218.661 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (276)RELATORA DO HC Nº 135846 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(279)

RELATORA DO HC Nº 240.155 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(631)

RELATORA DO HC Nº 240.772 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(90)

RELATORA DO RESP 1199996 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(468)

RELATORA DO RESP Nº 1178320 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(616)

RENATA MACEDO DE SOUZA (630)RENATA NEPOMUCENO E CYSNE (611)RENATO ALBERTO NIELSEN KANAYAMA (611)RENATO CESAR CAMPOS (514)

RENATO COELHO DE FARIAS (554)RENATO INCHEGLI (514)RENATO LUIZ PEREIRA (400)RENATO OLIVEIRA RAMOS (519)RENATO PEREIRA DE OLIVEIRA (272)RENATO RODRIGUES TUCUNDUVA JÚNIOR E OUTRO(A/S)(47) (50)RENATO SIMAO DE ARRUDA (257)REVILSON ALVES (514)RICARDO ANDRADE MAGRO (708)RICARDO BERNARDES MACHADO E OUTRO(A/S) (416)RICARDO BRANDT NASCHENWENG E OUTRO(A/S) (226)RICARDO DI GIAIMO CABOCLO E OUTRO(A/S) (62)RICARDO DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (35)RICARDO GIL DE OLIVEIRA GUIMARÃES E OUTRO(A/S) (776)RICARDO LUIS DA SILVA NUNES (139)RICARDO LUIZ IASI MOURA E OUTRO(A/S) (60)RICARDO LUIZ PEREIRA (514)RICARDO MARIZ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (585)RICARDO MOREIRA DA SILVEIRA (680)RICARDO MUSSI (499)RICARDO QUINTAS CARNEIRO E OUTRO(A/S) (672)RICARDO RAMOS NOVELLI (60)RICARDO RODRIGUES (564)RICARDO TRAD (208)RICELLI COSTA GONÇALVES (626)RITA DE CÁSSIA MACEDO (58)RITA DE CÁSSIA SILVA E OUTRO(A/S) (596)ROBERTA ESPINHA CORRÊA (601)ROBERTA INOCENTE MAGALHÃES (688)ROBERTO ALEXSANDRO LISBOA CÂMARA E OUTRO(A/S) (137)ROBERTO BENEDITO LIMA GOMES (391)ROBERTO CEZAR CARVALHO DE FREITAS (83)ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)(234) (239) (363) (755)ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO (560)ROBERTO DUARTE BERTOTTI E OUTRO(A/S) (337)ROBERTO ELIAS CURY(730) (731)ROBERTO FERNANDES DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (18)ROBERTO FERNANDES MONTEIRO E OUTRO(A/S) (74)ROBERTO FREIRE SEVERINO DUARTE (450)ROBERTO FUGLINI (63)ROBERTO MANOEL GUEDES ALCOFORADO (487)ROBERTO VIEIRA (219)ROBERTO WILSON RENAULT PINTO E OUTRO(A/S) (409)ROBERTTO LEMOS E CORREIA (297)ROBSON BELBONI DE OLIVEIRA (514)ROBSON FERNANDES DE OLIVEIRA (514)ROBSON JOSÉ NASCIMENTO (206)ROCHA SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA (653)ROCHILMER MELLO ROCHA FILHO (544)RODOLFO DE LIMA GROPEN(482) (601)RODOLFO DOMINGOS DE SOUZA (418)RODOLFO ZALCMAN E OUTRO(A/S) (25)RODRIGO APARECIDO PONCE MARTA (514)RODRIGO ASPERA DE ARAUJO (514)RODRIGO DE BITTENCOURT MUDROVITSCH E OUTRO(A/S) (451)RODRIGO DIAS TORRES (514)RODRIGO FONSECA LEITE (210)RODRIGO MORAES LEME E OUTRO(A/S) (186)RODRIGO PEREIRA DA SILVA (514)RODRIGO RIBEIRO PEREIRA (394)RODRIGO ROCHA DA SILVA E OUTRO(A/S) (394)RODRIGO SENZI RIBEIRO DE MENDONÇA (564)RODRIGO SUZANA GUIMARÃES (776)ROGERIO APARECIDO TELIS (514)ROGÉRIO AVELAR E OUTRO(A/S) (567)ROGÉRIO BACIEGA E OUTRO(A/S) (422)ROGERIO BERNARDINO DA SILVA (514)ROGÉRIO DA SILVA (87)ROGÉRIO KAIRALLA BIANCHI (181)ROGERIO LUIS AONA (514)ROGERIO RIBEIRO DE CARVALHO (396)ROGÉRIO RODRIGUES DA SILVA (250)RONALDO FREIRE DA SILVA (514)RONALDO GONÇALVES CARVALHO E OUTRO(A/S) (167)RONALDO REBELLO DE BRITTO POLETTI E OUTRO(A/S) (476)RONE ESTEVES CÔRTES E OUTRO(A/S) (491)ROQUE LAZARO DE LARA (63)ROQUE SÉRGIO D' ANDRÉA RIBEIRO DA SILVA (728)ROSA EMILIA SILVA VIEIRA SOARES E OUTRO(A/S) (184)ROSANGELA CURTINAZ BORTOLUZZI (326)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

Page 155: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012-05-16 · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 96/2012 Divulgação:

STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 155

ROSÂNGELA DA ROCHA MACHADO JUNQUEIRA E OUTRO(A/S) (110)ROSELI CACHOEIRA SESTREM E OUTRO(A/S) (330)ROSEMBERG LOURES RODRIGUES (775)ROSSANA BRACK E OUTRO(A/S) (132)RUBENS DE SOUZA GOMES NETO E OUTRO(A/S) (177)RUBENS TRALDI E OUTRO(A/S) (51)RUBIA YARA REISTENBACH (48)RUDI MEIRA CASSEL (528)RUI CALDAS PIMENTA (473)RUY ELOY GUIMARÃES(449) (478)SABRINA FINK STANKE (76)SALETIEL DE OLIVEIRA FREITAS (514)SAMIR PUTENI MIGUEL (514)SANDRA APARECIDA PAULINO (246)SANDRA FERREIRA DE SENA (22)SANDRA GISELE TOMAZ OU SANDRA GISELE TOMAS (84)SANDRA PATTA FLAIN E OUTRO(A/S) (143)SANDRA REGINA FREIRE LOPES E OUTRO(A/S) (26)SANDRA REGINA MIRANDA SANTOS E OUTRO(A/S) (41)SANDRO AMORIM (121)SANDRO JUNIOR DA CRUZ (514)SANDRO VIEIRA DE MORAES (714)SANDRO VOLPATO(387) (443) (586)SAULO RONDON GAHYVA E OUTRO(A/S) (99)SEBASTIÃO AFONSO DE MATTOS (571)SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJAL(4) (7) (663) (663)SEBASTIAO BOTTO DE BARROS TOJAL E OUTRO(A/S) (658)SEBASTIÃO DA NATIVIDADE LOPES (274)SEBASTIÃO LEITE PELAES (262)SELMA ENI MONTEFORTE PEREIRA (250)SELMA NUNES ESTEVES E OUTRO(A/S)(145) (146) (148) (150) (151) (156) (158) (170)SÉRGIO ANTÔNIO FERRARI FILHO (716)SÉRGIO CAVALIERI FILHO (605)SÉRGIO FRANCISCO GOMES (504)SÉRGIO HONÓRIO DE FREITAS GUIMARÃES FILHO (485)SÉRGIO LUDMER E OUTRO(A/S) (423)SÉRGIO LUIZ GUIMARÃES FARIAS E OUTRO(A/S) (671)SÉRGIO MONTEIRO GUIMARÃES (702)SÉRGIO MURILO DE SOUZA E OUTRO(A/S)(309) (562)SÉRGIO PINHEIRO MARÇAL E OUTRO(A/S) (54)SÉRGIO QUINTERO E OUTRO(A/S) (752)SÉRGIO RICARDO TINOCO E OUTRO(A/S) (713)SERGIO ROBERTO MONELLO (521)SETÍMIO SALERNO MIGUEL E OUTRO(A/S) (594)SEVERINO ALVES FERREIRA (587)SEVERINO ALVES FERREIRA E OUTRO(A/S) (404)SIDERLEY GODOY JUNIOR (185)SIDNEY GUERRA REGINALDO E OUTRO(A/S) (347)SIDNEY VIEIRA DA COSTA (624)SILVANA RAMOS (258)SILVIO ROGERIO DO PRADO ARAUJO (85)SILVIO TEIXEIRA DA COSTA (527)SÍLVIO VALENTIM VALENTE E OUTRO(A/S) (658)SIMONE BIGAL (771)SIMONE THALLINGER E OUTRO(A/S) (684)SINDICATO DOS AEROVIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO (614)SIVALNEY GONÇALVES MENDONÇA E OUTRO(A/S) (779)SONIA NADIR DA COSTA DE FREITAS (83)SPENCER DALTRO DE MIRANDA FILHO (732)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA(86) (284)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(83) (87) (88) (89) (92) (227) (228) (231) (251) (253)(254) (255) (256) (257) (258) (261) (262) (264) (265) (268)(270) (271) (272) (273) (274) (275) (278) (280) (281) (282)(283) (286) (287) (288) (291) (467) (472) (472) (473) (492)(494) (495) (496) (497) (501) (504) (506) (507) (509) (618)(620) (623) (624) (629)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR(91) (260) (263) (267) (628)SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (630)SUSANA DE OLIVEIRA ROSA E OUTRO(A/S) (547)SYLVIO CADEMARTORI NETO E OUTRO(A/S) (709)TANIA LIS TIZZONI NOGUEIRA (328)TANIA REGINA PEREIRA (100)TARCÍSIO GERMANO DE LEMOS FILHO E OUTRO(A/S) (127)TARCISIO VIEIRA DE CARVALHO NETO E OUTRO(A/S) (460)TATIANA CASSOL SPAGNOLO E OUTRO(A/S) (173)TATIANA FREIRE ALVES (724)

TATIANA REIS DOMINGUES (737)TERESA GIOVANNA ADDOBATI FERNANDES CAVENDISH BARBOSA OU TEREZA GIOVANNA ADDOBATI FERNANDES CAVENDISH BARBOSA

(629)

TEREZA MARIA WANDERLEY BUARQUE ELDEIR E OUTRO(A/S) (507)THAIS MANZIONE MONTEIRO (644)THAIS VILLELA VILLAS BOAS (654)THEMÍSTOCLES MARTINS DE SOUZA E ROCHA (611)THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S) (365)THIAGO D'AVILA MELO FERNANDES (691)THIAGO JOSÉ DE CARVALHO OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (159)TIAGO LUVISON CARVALHO (537)TIAGO MEDEIROS MENDES (611)TIAGO STAUDT WAGNER (182)TONY RICARDO SILVEIRA (514)TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (334)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS (210)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (647)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE (PROCESSO Nº 2008117224)

(645)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ (501)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (650)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (209)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS (613)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO (646)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO (652)TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO (649)TURMA RECURSAL CRIMINAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

(211)

U DE O G (95)ULISSES CÉSAR MARTINS DE SOUSA (781)ULISSES RABANEDA DOS SANTOS (90)ULISSES RIEDEL DE RESENDE (65)UNIÃO(100) (101)VAGNER APARECIDO PINHEIRO (514)VALDECI HERNANDES MOREIRA CANDIDO (514)VALDECIR VIANNA OU VALDECIR VIANA (467)VALDEMAR BONIFACIO SOBRINHO (514)VALDINEI ANTUNES GONÇALVES E OUTRO(A/S) (750)VALDINEI PROCÓPIO (514)VALDOMIRO SAMPAIO (116)VALMIR MACEDO DE ARAUJO (691)VALTER BRAS OU VALTER ABRAS (493)VANDERLEI DE ALMEIDA (514)VANDERLÚCIO MIRANDA DE FREITAS (190)VÂNIA ELYR DE LARA (582)VERA LÚCIA PEREIRA BRANDÃO E OUTRO(A/S) (553)VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (229)VICENTE GRECCO FILHO(4) (663)VICENTE GRECO FILHO (29)VICTOR ANTONIO DE LEMOS (514)VICTOR CALDAS FERREIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (69)VICTOR RUSSOMANO JUNIOR (343)VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR(397) (448)VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (747)VINICIUS MARCELO BORGES (516)VINÍCIUS THADEU LINO DE ALBUQUERQUE (210)VIRGILIO VELOSO (450)VITOR JOSÉ ALMEIDA DE OLIVEIRA (514)VIVIANE KALINY LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S) (179)VLADIMIR DE PAUL (289)WAGNER JOSE ALVES (514)WAGNER LIMA SILVA (514)WAGNER MEDEIROS MARTINS GARCIA (767)WALACE MARTINS DA SILVA (105)WALDEREZ MARIA XAVIER E OUTRO(A/S) (673)WALDIR LUIZ BRAGA E OUTRO(A/S) (545)WALMIR ANTONIO BARROSO E OUTRO(A/S) (125)WÁLTER GOMES FRANÇA (8)WANDA GATTAS (263)WANDEL MATANRUCO DE ARAUJO (514)WANDER PEREZ (413)WANDERLEY CAMPOS E OUTRO(A/S) (71)WANDERSON APARECIDO CARVALHO (514)WANDO DIOMEDES E OUTRO(A/S) (562)WEDIO FRANCISCO M. LEITE (514)WELLINGTON SANTOS DA SILVA OU WELLINGTON SANTOS SILVA (514)WESLEY CARLOS DOS SANTOS SILVA (86)WESLEY DE OLIVEIRA MARQUES (628)WILLEY LOPES SUCASAS E OUTRO(A/S) (230)WILLIAN DOS SANTOS PAIXÃO (89)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 156

WILLIAN MARCONDES SANTANA E OUTRO(A/S) (197)WILLIAN RAMIRES FARIAS (492)WILLIANS DOURADO COSTA(391) (579)WILSON CHAVES DE FRANCA (377)WILSON MEIRELLES ROSA (564)WILSON MIGUEL E OUTRO(A/S) (344)WILTON DE SOUZA (450)WINDERSON DA SILVA NUNES E OUTRO(A/S) (126)WLADIMIR GONÇALVES ANTUNES (514)WLLIAM DE S. FREITAS E OUTRO(A/S) (515)ZAID ARBID E OUTRO(A/S) (317)ZÉLIA RODRIGUES COURI E OUTRO(A/S) (175)ZENAILDE MARIA HENRIQUES BARBOSA (685)ZÊNIA LUCIANA CERNOV DE OLIVEIRA (555)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CAUTELAR 3.104 (1)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 651 (602)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 754 (603)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.063 (604)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.965 (220)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.754 (605)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.589 (606)AÇÃO ORIGINÁRIA ESPECIAL 30 (607)AÇÃO PENAL 596 (608)AÇÃO RESCISÓRIA 1.954 (609)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 12.460 (613)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.553 (574)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.139

(591)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.309

(457)

AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 3.015 (322)AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 2.805 (610)AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.102 (339)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 418.393 (222)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.795 (413)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 315.138 (551)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 410.234 (552)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 472.100 (414)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 492.764 (415)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 532.797 (293)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 549.538 (294)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 549.644 (324)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 602.165 (416)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.838 (340)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 610.141 (384)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 622.727 (417)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.102 (553)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.343 (341)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 633.673 (544)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 635.452 (342)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 647.129 (554)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.698 (295)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.497 (402)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 672.435 (343)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.180 (344)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.172 (224)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.447 (583)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.057 (418)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.316 (556)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.419 (557)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.378 (403)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.638 (345)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.486 (471)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.220 (404)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.203 (346)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.497 (419)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.901 (558)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.869 (420)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.931 (421)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.092 (422)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.544 (559)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.502 (385)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.232 (560)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.908 (423)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.830 (386)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.435 (405)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.588 (424)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 787.240 (545)

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.210 (546)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.410 (561)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.801 (296)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.149 (562)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.466 (347)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.994 (563)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.946 (325)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.920 (406)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.263 (297)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.805 (407)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.829 (298)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.868 (515)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.056 (348)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.382 (426)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.367 (326)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.694 (564)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.101 (565)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.860 (427)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.960 (657)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.240 (308)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.420 (387)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.622 (299)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.174 (516)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.430 (388)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.609 (327)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.711 (428)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 107.118 (226)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 108.087 (227)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 108.568 (228)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 110.329 (229)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 110.594 (230)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 111.416 (231)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 111.787 (472)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 111.804 (232)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 111.810 (473)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 112.228 (474)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 181.849 (349)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 198.452 (350)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 200.664 (351)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 223.297 (475) AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 243.286 (566)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 346.098 (352)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 417.040 (353)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 423.280 (309)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.592 (354)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.971 (429)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 437.774 (567)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 444.541 (568)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 446.575 (430)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 449.192 (431)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 462.566 (432)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 481.868 (569)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.653 (584)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 505.989 (355)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 506.798 (356)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.201 (433)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.982 (658)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.716 (570)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.581 (357)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.863 (358)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.428 (434)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.062 (435)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.005 (571)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.205 (359)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.614 (310)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.525 (360)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.007 (361)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.047 (234)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.820 (572)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.851 (362)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.331 (363)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.482 (364)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.882 (547)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.832 (365)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.215 (301)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.354 (366)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.437 (573)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.496 (436)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.894 (367)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 605.716 (576)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.106 (437)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.659 (438)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.108 (518)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.135 (577)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 157

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 617.389 (585)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.652 (548)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.347 (368)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.238 (586)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.382 (587)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.888 (476)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.847 (781)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.578 (578)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.072 (579)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.363 (311)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.623 (580)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.756 (660)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.972 (328)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 641.449 (369)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.304 (601)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 645.080 (519)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 649.161 (389)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.321 (661)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.658 (390)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 676.045 (329)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 677.030 (330)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 677.389 (588)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 677.524 (439)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 639.674 (440)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 640.209 (408)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.632 (441)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 648.614 (391)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 650.055 (312)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 650.657 (235)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 651.065 (589)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.004 (590)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.198 (392)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.222 (477)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.663 (393)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.306 (442)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.558 (443)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.018 (444)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.715 (315)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.196 (370)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.992 (394)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.251 (520)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.433 (592)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.748 (302)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.372 (521)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.568 (395)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.576 (445)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.240 (522)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.395 (446)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.396 (447)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.294 (396)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.228 (303)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.302 (523)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.473 (304)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.771 (305)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.053 (397)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.489 (524)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.727 (525)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.398 (526)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.489 (371)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.512 (306)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.555 (448)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.628 (398)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.643 (449)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.792 (307)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.808 (399)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 671.016 (372)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 671.161 (450)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 671.404 (527)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.430 (528)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.828 (451)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 673.988 (452)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.143 (529)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.529 (453)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.766 (530)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.807 (400)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.980 (478)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.312 (454)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.340 (455)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.557 (593)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.581 (531)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.702 (456)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.872 (581)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.014 (594)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.326 (532)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.701 (458)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.734 (533)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.751 (313)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.227 (459)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.761 (401)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.004 (331)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.313 (534)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.522 (332)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.698 (535)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.031 (582)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.065 (536)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.751 (782)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.527 (662)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.017 (537)AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.379

(323)

AG.REG. NOS EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 9.994 (611)AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.957

(314)

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 638.981

(300)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.902 (2)AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.970 (3)AGRAVO DE INSTRUMENTO 656.138 (4)AGRAVO DE INSTRUMENTO 656.147 (663)AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.848 (5)AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.404 (6)AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.845 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.909 (8)AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.441 (9)AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.706 (10)AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.644 (11)AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.509 (12)AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.113 (13)AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.776 (14)AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.521 (15)AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.564 (16)AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.756 (17)AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.916 (18)AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.777 (19)AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.799 (20)AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.902 (21)AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.559 (22)AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.691 (23)AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.809 (24)AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.897 (25)AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.058 (26)AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.842 (27)AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.221 (28)AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.514 (29)AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.650 (30)AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.912 (31)AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.976 (32)AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.297 (33)AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.409 (34)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.066 (35)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.187 (664)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.207 (36)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.370 (37)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.548 (38)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.818 (39)AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.031 (665)AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.103 (40)AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.225 (41)AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.362 (42)AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.631 (666)AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.644 (43)AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.719 (44)AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.469 (45)AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.502 (46)AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.821 (47)AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.098 (48)AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.705 (49)AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.751 (50)AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.803 (51)AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.853 (52)AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.872 (53)AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.185 (54)AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.272 (55)AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.483 (56)AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.930 (57)AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.831 (667)AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.255 (668)AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.631 (58)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 158

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.307 (59)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.309 (60)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.885 (61)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.965 (62)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.445 (63)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.310 (64)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.140 (65)AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.622 (669)AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.478 (66)AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.800 (67)AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.095 (670)AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.479 (68)AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.306 (69)AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.615 (70)AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.163 (71)AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.353 (671)AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.382 (672)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.962 (673)AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.912 (674)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.203 (675)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.283 (676)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.373 (677)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.819 (678)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.353 (679)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.317 (680)AGRAVO DE INSTRUMENTO 827.170 (681)AGRAVO DE INSTRUMENTO 828.386 (72)AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.200 (682)AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.451 (683)AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.770 (684)AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.182 (685)AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.985 (686)AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.801 (687)AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.745 (688)AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.044 (689)AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.281 (73)AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.351 (690)AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.897 (691)AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.080 (692)AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.260 (693)AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.251 (694)AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.557 (695)AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.958 (696)AGRAVO DE INSTRUMENTO 843.836 (697)AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.517 (698)AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.893 (699)AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.243 (700)AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.347 (701)AGRAVO DE INSTRUMENTO 847.523 (702)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.153 (703)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.466 (74)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.467 (704)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.475 (75)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.491 (76)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.523 (77)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.553 (705)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.578 (78)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.603 (79)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.692 (80)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.702 (81)CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.778 (614)EMB.DECL. NO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.349 (334)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.291

(460)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 542.883 (316)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 543.227 (317)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 552.002 (373)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 565.394 (461)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 640.855 (374)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.942 (462)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.650 (538)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.493 (463)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.973 (479)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.532 (318)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 787.915 (236)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.142 (480)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.196 (237)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.166 (333)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.119 (409)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.986 (481)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.687 (464)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.086 (410)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.963 (540)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.270 (549)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 257.560

(550)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 334.876

(596)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 356.422

(238)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 367.892

(482)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 518.971

(375)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 525.305

(239)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.155

(706)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.738

(541)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.805

(597)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.928

(376)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.273

(598)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.463

(377)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.793

(483)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.251

(378)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.408

(240)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.270

(319)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.307

(707)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 636.990

(542)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.878

(320)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 648.696

(465)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.589

(321)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.036

(543)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.841

(336)

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.380 (241)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 669.851 (411)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.929 (379)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.410 (484)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.153 (242)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.113 (708)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.445 (243)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.317 (412)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 387.427 (380)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 464.971 (245)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.739 (489)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.571 (381)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.578 (490)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.833 (246)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.932

(599)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.204

(247)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.327

(600)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.511

(491)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.241

(709)

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.907

(539)

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 269.374

(595)

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.468

(335)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.229

(338)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.141

(485)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.645

(382)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.784

(383)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.001

(486)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.157

(337)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 234.742

(466)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.070

(487)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 481.314

(488)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 169.432

(244)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 495.518 (710)EMB.DIV. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.433 (711)EXTENSÃO NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.733 (615)EXTENSÃO NO HABEAS CORPUS 101.751 (248)EXTRADIÇÃO 1.252 (249)EXTRADIÇÃO 1.277 (221)HABEAS CORPUS 103.539 (467)HABEAS CORPUS 104.650 (616)HABEAS CORPUS 105.579 (250)HABEAS CORPUS 105.837 (251)HABEAS CORPUS 106.159 (252)HABEAS CORPUS 106.489 (253)HABEAS CORPUS 107.054 (254)HABEAS CORPUS 107.148 (617)HABEAS CORPUS 107.156 (255)HABEAS CORPUS 107.412 (256)HABEAS CORPUS 107.532 (492)HABEAS CORPUS 107.620 (257)HABEAS CORPUS 108.201 (258)HABEAS CORPUS 108.381 (259)HABEAS CORPUS 108.391 (468)HABEAS CORPUS 108.402 (260)HABEAS CORPUS 108.458 (493)HABEAS CORPUS 108.475 (261)HABEAS CORPUS 108.481 (262)HABEAS CORPUS 108.553 (263)HABEAS CORPUS 108.638 (494)HABEAS CORPUS 108.682 (495)HABEAS CORPUS 108.790 (264)HABEAS CORPUS 108.948 (265)HABEAS CORPUS 108.951 (266)HABEAS CORPUS 108.984 (267)HABEAS CORPUS 109.065 (268)HABEAS CORPUS 109.129 (269)HABEAS CORPUS 109.242 (270)HABEAS CORPUS 109.536 (271)HABEAS CORPUS 109.640 (496)HABEAS CORPUS 109.821 (272)HABEAS CORPUS 110.152 (273)HABEAS CORPUS 110.321 (497)HABEAS CORPUS 110.506 (498)HABEAS CORPUS 110.517 (274)HABEAS CORPUS 110.528 (275)HABEAS CORPUS 110.662 (469)HABEAS CORPUS 110.680 (276)HABEAS CORPUS 110.827 (277)HABEAS CORPUS 110.906 (499)HABEAS CORPUS 111.051 (500)HABEAS CORPUS 111.242 (278)HABEAS CORPUS 111.262 (501)HABEAS CORPUS 111.315 (279)HABEAS CORPUS 111.380 (502)HABEAS CORPUS 111.383 (503)HABEAS CORPUS 111.447 (618)HABEAS CORPUS 111.521 (504)HABEAS CORPUS 111.611 (280)HABEAS CORPUS 111.618 (281)HABEAS CORPUS 111.666 (282)HABEAS CORPUS 111.734 (283)HABEAS CORPUS 111.953 (284)HABEAS CORPUS 112.076 (285)HABEAS CORPUS 112.393 (286)HABEAS CORPUS 112.411 (505)HABEAS CORPUS 112.446 (287)HABEAS CORPUS 112.538 (506)HABEAS CORPUS 112.542 (619)HABEAS CORPUS 112.636 (288)HABEAS CORPUS 112.669 (209)HABEAS CORPUS 112.671 (620)HABEAS CORPUS 112.729 (210)HABEAS CORPUS 112.787 (621)HABEAS CORPUS 112.842 (507)

HABEAS CORPUS 112.841 (211)HABEAS CORPUS 112.904 (623)HABEAS CORPUS 113.157 (624)HABEAS CORPUS 113.256 (627)HABEAS CORPUS 113.455 (630)HABEAS CORPUS 113.487 (213)HABEAS CORPUS 113.486 (212)HABEAS CORPUS 113.532 (631)HABEAS CORPUS 113.577 (83)HABEAS CORPUS 113.578 (84)HABEAS CORPUS 113.576 (82)HABEAS CORPUS 113.580 (85)HABEAS CORPUS 113.588 (88)HABEAS CORPUS 113.589 (89)HABEAS CORPUS 113.586 (86)HABEAS CORPUS 113.587 (87)HABEAS CORPUS 113.591 (90)HABEAS CORPUS 113.593 (91)HABEAS CORPUS 113.594 (92)INQUÉRITO 2.865 (93)INQUÉRITO 3.128 (632)INQUÉRITO 3.290 (633)INQUÉRITO 3.477 (94)INQUÉRITO 3.483 (95)INTERVENÇÃO FEDERAL 3.122 (214)INTERVENÇÃO FEDERAL 3.150 (215)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.278 (634)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.551 (635)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.596 (636)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.671 (637)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.731 (638)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.743 (97)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.742 (96)MANDADO DE SEGURANÇA 26.720 (639)MANDADO DE SEGURANÇA 26.844 (640)MANDADO DE SEGURANÇA 28.281 (641)MANDADO DE SEGURANÇA 30.177 (470)MANDADO DE SEGURANÇA 30.894 (511)MANDADO DE SEGURANÇA 31.361 (99)MANDADO DE SEGURANÇA 31.360 (98)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.264 (642)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.352 (643)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.752 (649)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.774 (651)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.785 (652)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.889 (622)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.093 (508)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.219 (625)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.245 (626)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.261 (628)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.394 (509)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.429 (629)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.481 (510)RECLAMAÇÃO 4.967 (644)RECLAMAÇÃO 7.080 (645)RECLAMAÇÃO 7.251 (646)RECLAMAÇÃO 11.123 (647)RECLAMAÇÃO 13.614 (648)RECLAMAÇÃO 13.771 (650)RECLAMAÇÃO 13.799 (100)RECLAMAÇÃO 13.797 (653)RECLAMAÇÃO 13.807 (104)RECLAMAÇÃO 13.800 (101)RECLAMAÇÃO 13.801 (654)RECLAMAÇÃO 13.804 (102)RECLAMAÇÃO 13.805 (103)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.591 (712)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.006 (713)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.657 (714)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.541 (715)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.951 (716)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.101 (717)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.107 (718)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.889 (719)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 604.226 (720)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.921 (721)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.414 (722)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.255 (723)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.136 (724)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.821 (725)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.981 (726)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.638 (727)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 636.988 (728)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 637.991 (729)

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 649.899 (730)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.143 (731)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 660.494 (732)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.081 (733)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 669.301 (734)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 675.172 (105)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.148 (106)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.299 (107)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 683.063 (108)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 683.194 (735)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 683.924 (109)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 684.117 (110)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 684.431 (111)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 685.076 (112)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 685.121 (113)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 685.426 (114)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 685.861 (115)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 686.143 (116)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 686.149 (117)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 686.166 (118)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 640.417 (736)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.937 (737)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.921 (738)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.519 (739)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 648.972 (740)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.164 (741)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.517 (742)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.040 (743)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.230 (744)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.579 (745)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.525 (119)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.261 (216)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.595 (746)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.802 (747)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.991 (748)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.078 (120)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.268 (749)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.383 (750)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.038 (217)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.377 (121)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.763 (122)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.007 (218)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.325 (751)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.606 (752)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.826 (753)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.942 (754)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.971 (219)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.264 (755)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.428 (123)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.460 (756)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.491 (757)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.761 (124)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.795 (758)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.332 (759)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.364 (760)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.400 (761)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.594 (762)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.717 (125)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.744 (763)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.904 (764)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.906 (765)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.007 (766)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.010 (767)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.170 (768)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.506 (769)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.542 (770)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.692 (126)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.843 (771)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.897 (773)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.891 (772)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.935 (774)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.990 (775)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.134 (127)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.150 (128)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.895 (129)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.920 (776)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 683.942 (130)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.118 (783)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.111 (777)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.144 (778)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.151 (779)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.188 (131)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.220 (780)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.597 (132)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.683 (133)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.797 (134)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.798 (135)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.799 (136)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.809 (138)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.804 (137)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.811 (139)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.867 (140)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.927 (141)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.959 (144)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.953 (142)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.956 (143)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.045 (145)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.046 (146)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.048 (147)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.049 (148)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.057 (151)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.056 (150)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.052 (149)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.060 (152)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.069 (153)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.079 (155)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.070 (154)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.080 (156)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.084 (159)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.082 (157)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.083 (158)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.089 (160)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.092 (161)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.099 (163)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.095 (162)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.108 (168)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.106 (167)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.104 (166)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.103 (165)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.102 (164)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.119 (169)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.130 (170)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.138 (171)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.209 (172)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.271 (173)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.277 (174)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.291 (175)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.302 (176)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.314 (177)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.338 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.386 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.402 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.433 (181)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.443 (182)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.453 (183)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.463 (184)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.480 (185)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.494 (186)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.516 (187)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.517 (188)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.818 (189)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.823 (191)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.820 (190)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.842 (192)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.853 (193)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.855 (194)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.174 (195)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.218 (197)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.211 (196)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.248 (198)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.762 (199)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.771 (200)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.805 (201)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.990 (289)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.104 (655)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.258 (656)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.359 (202)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 105.920 (512)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 109.899 (513)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 110.258 (290)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 110.622 (291)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 111.438 (514)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 111.547 (292)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.543 (204)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.542 (203)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.545 (206)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.544 (205)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.546 (207)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 2014160

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STF - DJe nº 96/2012 Divulgação: quarta-feira, 16 de maio Publicação: quinta-feira, 17 de maio 161

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.590 (208)SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.553 (575)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.302 (223)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.134 (555)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.297 (225)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.496 (425)SEGUNDO AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 1.981 (612)SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 176.361 (233)SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.841 (659)TERCEIRO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 411.881 (517)

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