repÚblica federativa do brasil ministÉrio dos … · a obra. o termo de referência, a planilha...

99
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESTADO DE SANTA CATARINA SERVIÇOS DE CORTE DE ÁRVORES DE ESPÉCIES EXÓTICAS E ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL LENHOSO E RESÍDUOS DE VEGETAÇÃO NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR- 470/SC Rodovia: BR-470/SC Trecho: Navegantes – Div. SC/RS Subtrecho: Entr. SC-421 (p/ Ibirama) – Entr. SC-114(B) (Ponte Alta) Segmento: Km 116+400 – km 199+600 Extensão: 83,20 km Lote: Único Código SNV: 470BSC0160 - 470BSC0180 (2014) VOLUME 04 – ORÇAMENTO REFERENCIAL DESONERADO AGOSTO/2019

Upload: others

Post on 16-Nov-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESTADO DE SANTA CATARINA

SERVIÇOS DE CORTE DE ÁRVORES DE ESPÉCIES

EXÓTICAS E ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL LENHOSO E

RESÍDUOS DE VEGETAÇÃO NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR-

470/SC

Rodovia: BR-470/SC

Trecho: Navegantes – Div. SC/RS

Subtrecho: Entr. SC-421 (p/ Ibirama) – Entr. SC-114(B) (Ponte Alta)

Segmento: Km 116+400 – km 199+600

Extensão: 83,20 km

Lote: Único

Código SNV: 470BSC0160 - 470BSC0180 (2014)

VOLUME 04 – ORÇAMENTO REFERENCIAL

DESONERADO

AGOSTO/2019

Page 2: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 2

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESTADO DE SANTA CATARINA

SERVIÇOS DE CORTE DE ÁRVORES DE ESPÉCIES

EXÓTICAS E ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL LENHOSO E

RESÍDUOS DE VEGETAÇÃO NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR-

470/SC

Rodovia: BR-470/SC

Trecho: Navegantes – Div. SC/RS

Subtrecho: Entr. SC-421 (p/ Ibirama) – Entr. SC-114(B) (Ponte Alta)

Segmento: Km 116+400 – km 199+600

Extensão: 83,20 km

Lote: Único

Código SNV: 470BSC0160 - 470BSC0180 (2014)

VOLUME 04 – ORÇAMENTO REFERENCIAL

DESONERADO

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO

SERVIÇO DE PLANEJAMENTO E PROJETOS –SPP/COENG/SRDNIT-SC

AGOSTO/2019

Page 3: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 3

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO E HISTÓRICO PROCESSUAL ........................................... 6

2. MAPA DE SITUAÇÃO ....................................................................................... 9

3. RESUMO DOS PREÇOS ................................................................................ 11

4. DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO ........................................................... 13

5. METODOLOGIA .............................................................................................. 16

5.1. Considerações Gerais ...................................................................................... 16

5.2. Procedimentos Adotados ................................................................................. 17

5.3. Critérios de Arredondamento ........................................................................... 18

5.4. Bonificação e Despesas Indiretas - BDI ........................................................... 18

5.5. Custo Unitário de Materiais .............................................................................. 20

5.6. Custo de Equipamentos ................................................................................... 21

5.7. Custo Unitário de Mão de Obra........................................................................ 22

5.8. Custos de Administração Local ........................................................................ 23

5.9. Instalação e Desinstalação do Canteiro de Obras ........................................... 28

5.10. Mobilização e Desmobilização de Pessoal e Equipamentos ........................... 32

5.11. Preços Novos ................................................................................................... 36

5.12. Outros Serviços ................................................................................................ 36

5.13. Operações de Transporte ................................................................................ 37

5.14. Quadro Resumo das Distâncias Médias de Transporte ................................... 47

5.15. Quadro de Densidades dos Materiais .............................................................. 47

5.16. FIC – Fator de Interferência de Chuva ............................................................. 47

5.17. FIT – Fator de Interferência de Tráfego ........................................................... 48

5.18. Custo Unitário do Serviço ................................................................................ 51

5.19. Custo Unitário de Referência ........................................................................... 52

5.19.1. Composições de Custos Unitários ................................................................... 52

5.20. Curva ABC de Serviços ................................................................................... 86

6. PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA ................................................................ 88

6.1. Cronograma físico-financeiro ........................................................................... 89

7. PESQUISA DE MERCADO ............................................................................. 91

8. ÍNDICES .......................................................................................................... 97

8.1. Índice Geral de Preços de Mercado IGP-M/FGV ............................................. 97

Page 4: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 4

9. TERMO DE ENCERRAMENTO ....................................................................... 99

Page 5: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 5

APRESENTAÇÃO E HISTÓRICO PROCESSUAL

Page 6: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 6

1. APRESENTAÇÃO E HISTÓRICO PROCESSUAL

Em 29/01/2018, a Unidade Local de Rio do Sul, por meio do memorando nº 5704

(Anexo 0509791 do Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-97) solicitou à

Superintendência Regional do DNIT no Estado de Santa Catarina, a contratação de

empresa para supressão de árvores na rodovia BR-470/SC, tendo em vista, a

conclusão do Inventário Florestal e o extenso Relatório Fotográfico demostrando

árvores em risco de queda na faixa de domínio e expondo a segurança dos usuários

desta rodovia. Relatou, também, não haver contrato específico para supressão de

árvores e que o contrato do programa CREMA 2ª Etapa não possui meios para

suprimir o grande volume de árvores necessário.

Em 30/01/2018, o Superintendente Regional do DNIT no Estado de Santa Catarina,

através do despacho (Anexo 0511909 do Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-

97) solicitou à Coordenação de Engenharia - COENGE que providências fossem

realizadas acerca da solicitação acima.

Deste modo, o Coordenador de Engenharia, por intermédio do despacho (Anexo

0514274 do Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-97) encaminhou a demanda

ao Serviço de Desapropriação e Meio Ambiente – SEMAB.

Após a autorização do IBAMA para supressão de vegetação de árvores exóticas,

apresentada no memorando nº 12990 (Anexo 0658852 do Processo Eletrônico nº

50616.00217/2018-97) datado de 1º de março de 2018, a SEMAB encaminhou à

COENG a autorização para supressão, o Inventário Florestal, Relatório Fotográfico,

entre outros documentos.

Em 08/03/2018, a COENGE, devolveu o Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-

97 à SEMAB, solicitando a elaboração do termo de referência com o objetivo de licitar

a obra.

O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma

físico-financeiro foram elaborados pela SEMAB, com o apoio de outros setores desta

Superintendência e encaminhados à COENG, em 18/02/2019, para que fosse

possível prosseguir com o processo licitatório, conforme descrito no despacho (Anexo

2656331 do Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-97).

Posterior a isso, o Coordenador de Engenharia, em 08 de abril de 2019, por meio do

despacho (Anexo 2963362 do Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-97)

encaminhou o referido processo ao Serviço de Planejamento e Projetos – SPP, para

Page 7: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 7

análise do orçamento e se necessário envio à Coordenação-Geral de Custos de

Infraestrutura – CGCIT.

Dado o comando, este Serviço de Planejamento e Projetos procedeu os trabalhos

requisitados, porém algumas inconsistências foram verificadas e por intermédio do

despacho (Anexo 3221249 do Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-97), datado

de 17/05/2019, algumas informações foram solicitadas a Unidade Local de Rio do Sul,

tais como: apresentação de planilha de quantidades incluindo os serviços de

sinalização, o cronograma físico dos serviços atualizado e o estudo de tráfego mais

recente com a informação do VMDA do trecho da obra.

Em atendimento ao despacho acima, a Unidade Local de Rio do Sul, através do

despacho (Anexo 3277000 do Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-97), em 27

de maio de 2019, enviou as informações complementares.

Não havendo mais trâmites registrados no presente processo, este Serviço retomou

os trabalhos, procedendo com a elaboração do orçamento referencial para

contratação de empresa para supressão de árvores na rodovia BR-470/SC, na

modalidade Pregão Eletrônico, o qual foi submetido a análise de preços novos pela

Coordenação de Preços Novos – CPN/CGCIT.

Após Despacho (DNIT) CPN (3747045), emitido pela Coordenação de Preços Novos,

este Serviço de Planejamento e Projetos procedeu com as solicitações para

atendimento da Análise Técnica nº41-FGV/ 2019-CPN/CGCIT/DIREX (3746924).

Page 8: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 8

MAPA DE SITUAÇÃO

Page 9: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 9

2. MAPA DE SITUAÇÃO

Figura 1 - Mapa Fitogeográfico da Área do Inventário Florestal

Fonte: Inventário Florestal da Faixa de Domínio da BR-470, no segmento compreendido entre o Km

116+400 – Km 199+600.

Page 10: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 10

RESUMO DOS PREÇOS

Page 11: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 11

3. RESUMO DOS PREÇOS

Page 12: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 12

DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO

Page 13: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 13

4. DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO

Page 14: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 14

Page 15: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 15

METODOLOGIA

Page 16: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 16

5. METODOLOGIA

5.1. Considerações Gerais

Na elaboração do orçamento referencial da presente obra, foram adotadas as

premissas e instruções definidas pelo Manual de Custos de Infraestrutura de

Transportes do DNIT publicado no ano de 2017, estando em concordância com o novo

Sistema de Custos Referenciais de Obras - Sicro. O mês base do orçamento é outubro

de 2018 e a condição que se mostrou mais vantajosa ao erário público foi a

Desonerada. Foi utilizada a planilha Sicro publicada na página do DNIT na Internet

para o estado de Santa Catarina.

Dentre os normativos e instruções vigentes no DNIT, destacamos que as premissas

básicas e mais relevantes que pautaram a elaboração do orçamento, estão contidas

nos seguintes documentos:

Instrução de Serviço DG/DNIT nº 01/2019, Reajustamento de Preços;

Memorando Circular nº 1651/2018 - DIREX - Correção das Despesas

Financeiras nas Taxas Referenciais de BDI do SICRO;

Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes – Volume 01 – Metodologia

e Conceitos;

Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes – Volume 03 –

Equipamentos;

Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes – Volume 06 – Fator de

Influência de Chuvas;

Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes – Volume 07 – Canteiro de

Obras;

Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes – Volume 08 –

Administração Local;

Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes – Volume 09 – Mobilização

e Desmobilização;

Memorando Circular nº 03/2016 – DIREX, de 2 de fevereiro de 2016;

Page 17: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 17

Memorando Circular nº 12/2012-DIREX - Aplicação de BDI Diferenciado, de 9

de março de 2012;

DNIT/IPR-726-2006 - Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos

rodoviários escopos básicos/ instruções de serviço;

DNIT/IPR-727-2006 - Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos

rodoviários instruções para apresentação de relatórios.

Manual de Sinalização do CONTRAN

5.2. Procedimentos Adotados

O processo de elaboração do orçamento referencial teve início através da

incorporação de quantitativos de serviços constantes na planilha de quantidades

disponibilizada na proposta de preços (Anexo 2656266 do Processo Eletrônico nº

50616.00217/2018-97) e complementada pelos quantitativos de sinalização de obras

(Anexo 3276939 do Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-97).

A metodologia adotada foi a analítica ou determinística e pressupõe o conhecimento

de uma lista de serviços e quantidades, bem como a elaboração de composições de

custos unitários - CCU para cada serviço, preferencialmente, utilizando-se as

composições de referência constantes dos sistemas Sicro ou SINAPI.

Durante a elaboração foram identificados serviços cujas composições de custo não

constam nas tabelas referenciais dos sistemas citados. Nestes casos consideramo-

los Preços Novos conforme prescrito na Instrução de Serviço DG/DNIT nº 15/2006, e

as composições unitárias foram analisadas e homologadas pela CGCIT através da

Análise Técnica nº41-FGV/ 2019-CPN/CGCIT/DIREX (3746924).

Na estruturação e cálculo do orçamento estimativo da referida obra, foi utilizado o

programa Compor 90, versão 2019, da empresa Noventa Tecnologia da Informação

Ltda.

O quadro de Distâncias Médias de Transportes - DMT’s foi empregado conforme

consta no anexo 2 Orçamento (Anexo 2656192 do Processo Eletrônico nº

50616.00217/2018-97).

Page 18: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 18

5.3. Critérios de Arredondamento

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, as

composições de custos do SICRO são estruturadas em função de 3 (três) padrões de

formatação de algarismos, com casas decimais e números significativos distintos,

conforme apresentado a seguir:

5 (cinco) casas decimais após a vírgula: quantidade de equipamentos, de

mão de obra, de materiais, de atividades auxiliares, dos tempos fixos e dos momentos

de transporte;

4 (quatro) casas decimais após a vírgula: custos operacionais, custos horários

e custos unitários; e,

2 (duas) casas decimais após a vírgula: produção do serviço, utilização

produtiva/improdutiva dos equipamentos e custo final do serviço.

Nas operações matemáticas foi adotado o arredondamento convencional, conforme

a norma NBR 5891/2014, que preconiza:

quando o algarismo a ser considerado for seguido de algarismo inferior a 5,

permanece o algarismo a ser conservado e retiram-se os posteriores; e,

quando o algarismo a ser conservado for seguido de algarismo superior ou

igual a 5, soma-se uma unidade ao algarismo a ser conservado e retiram-se os

posteriores.

5.4. Bonificação e Despesas Indiretas - BDI

Conforme Memorando-Circular nº 1651/2018/DIREX/DNIT SEDE os BDI’s

apresentados no Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes – Volume 01

foram corrigidos e atualizados conforme valores de referência apresentados abaixo:

Page 19: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 19

Page 20: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 20

Deste modo, por se tratar de obra de conservação rodoviária, o BDI empregado no

orçamento referencial é o de 38,10%.

O Memorando-Circular nº 12/2012 - DIREX, de 09 de março de 2012, nos respectivos

itens a e b estabelece que:

“a) Para serviços não constantes do Sicro 2, onde o custo de referência

for por meio de cotações de custos de mercado, compostas de forma a

permitir a execução total do serviço, adotar-se-á obrigatoriamente o BDI

(Bonificação e Despesas Indiretas) diferenciado de 15,0% (quinze por

cento), por analogia ao percentual utilizado para aquisição de materiais

betuminosos (Portaria DNIT nº349, de 06 de março de 2010).

b) Para os serviços de transportes de materiais betuminosos, também por

analogia, adotar-se-á obrigatoriamente o BDI (Bonificação e Despesas

Indiretas) diferenciado de 15,0% (quinze por cento)”

5.5. Custo Unitário de Materiais

A boa prática na elaboração de orçamentos de infraestrutura, bem como as

orientações dos normativos e manuais vigentes no DNIT preveem que os insumos

básicos da obra, mais especificamente os materiais relevantes e integrantes de

serviços localizados na faixa “A” da Curva ABC do orçamento referencial devem ter

seus preços cotados na região da obra.

Além da cotação dos insumos presentes na Faixa “A” da Curva ABC, o Memorando-

Circular nº 218/2014/DIR traz a obrigatoriedade nas cotações de valores de aquisição

de insumos agregados pétreo e areia na região em que a obra está inserida acrescidas

do seu transporte. Devido ao fato das quantidades destes insumos serem de

poquíssima relevância neste tipo de obra, estes agregados não foram cotados.

Para os demais insumos, não menos importantes, adotou-se os valores de referência

divulgados na tabela "SC 10-2018 Relatório Sintético de Materiais" do Sicro, para o

Estado de Santa Catarina, com mês-base de outubro/2018, conforme apresentado a

seguir:

Page 21: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 21

5.6. Custo de Equipamentos

Conforme Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, os

equipamentos consistem no conjunto de máquinas, instrumentos ou aparelhos

necessários à produção de determinado bem ou à execução de determinado serviço.

O custo horário de um equipamento é definido por meio de seus custos horários de

propriedade, de manutenção e de operação.

O Sicro apresenta uma nova metodologia de cálculo do custo horário dos

equipamentos. As principais inovações desta metodologia referem-se à revisão dos

parâmetros de vida útil e de valor residual dos equipamentos e a inclusão de parcela

de oportunidade do capital no custo horário produtivo e dos custos de propriedade no

custo horário improdutivo dos equipamentos.

Para os custos horários de equipamentos, produtivos e improdutivos, adotados na

elaboração dos respectivos custos unitários utilizou-se os valores de referência

usados nos custos divulgados na tabela "SC 10-2018 Relatório Sintético de

Equipamentos" do Sicro, para o Estado de Santa Catarina, com mês-base de

outubro/2018, conforme apresentado abaixo.

Page 22: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 22

5.7. Custo Unitário de Mão de Obra

Conforme Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, a mão de obra

consiste no conjunto de trabalhadores envolvidos diretamente na execução de

determinado serviço ou na administração local. O custo desse insumo é obtido por

meio do salário do trabalhador acrescido dos encargos inerentes a cada categoria

profissional, expresso de forma horário ou mensal.

O custo de referência da mão de obra do Sicro consiste na análise e no tratamento da

base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do

Trabalho e Emprego (CAGED/MTE), respeitando-se os pisos advindos dos acordos e

convenções coletivas de trabalho celebrados entre sindicatos patronais e de

trabalhadores, preferencialmente da construção pesada. A nova metodologia permite

a apresentação de todos os custos associados à mão de obra, divididos em salários,

encargos sociais (Grupo A, B, C e D), encargos complementares (alimentação,

transporte, ferramentas, equipamentos de proteção individual - EPI e exames médicos

ocupacionais) e encargos adicionais, de forma individualizada, por categoria

profissional e por unidade da federação.

Para o cálculo dos custos horários de mão de obra utilizou-se os valores de referência

usados nos custos de salário-hora divulgados na tabela "SC 10-2018 Relatório

Sintético de Mão de Obra" do Sicro, para o Estado de Santa Catarina, com mês-base

de outubro/2018, conforme apresentado abaixo.

Page 23: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 23

5.8. Custos de Administração Local

A administração local compreende o conjunto de gastos com pessoal, materiais e

equipamentos incorridos pelo executor no local do empreendimento e indispensáveis

ao apoio e à condução da obra. É exercida normalmente por pessoal técnico e

administrativo, tais como: engenheiro supervisor, engenheiros setoriais, gestores

administrativos, equipes de medicina e segurança no trabalho, etc.

Além da gerência técnica e administrativa da obra, inclui-se na administração local as

equipes responsáveis pelo controle de produção das frentes de serviços, pelo controle

tecnológico da obra e pelos serviços gerais de apoio.

Para o desenvolvimento destas atividades de controle tecnológico e de produção

torna-se necessária a previsão de vagas para as seguintes categorias profissionais, a

saber: encarregados gerais, encarregados de turma, técnicos especializados,

auxiliares técnicos e administrativos, apontadores, motoristas e equipes de escritório.

As equipes de topografia e de laboratório também são imprescindíveis à

administração local e encontram-se vinculadas diretamente à obra. Já a mão de obra

ordinária, associada a execução direta dos serviços, encontra-se incluída nas

composições de custos dos serviços.

Page 24: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 24

Além dos custos referentes à mão de obra, a administração local deve ainda prever

uma série de despesas que ocorrem no andamento das obras e que são suportados

diretamente pelo executor, tais como: materiais de consumo e de expediente (cópias,

materiais de escritório, etc.), custos das concessionárias (água, esgoto, luz e energia),

comunicações (correios, telefonia e internet), aluguéis, segurança e vigilância e outras

despesas similares vinculadas às obras.

Page 25: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 25

Page 26: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 26

Consoante o estabelecimento desses conceitos, a mão de obra constituinte da

administração local pode ser dimensionada em função de parcelas classificadas por

suas atribuições no âmbito da obra, a saber:

A nova metodologia do Sicro proposta para o dimensionamento da administração local

estabelece a discricionariedade na aplicação dos seus conceitos, deste modo, e por

se tratar de uma obra de conservação rodoviária específica para a supressão de

árvores; adotou-se o seguinte nas parcelas:

Parcela fixa: não foi considerado engenheiro supervisor, conforme apresentado

no Memorando-Circular n°491/2018, devido ao mesmo, ainda que na

proporção de 0,25, se mostrar oneroso e dissociado do que ocorre na obra, não

refletindo a realidade nas unidades locais.

Parcela vinculada: adotou-se apenas 1 (um) encarregado de turma, que na

prática, acompanhará a execução de toda a obra. A média da distribuição de

mão de obra ao longo do cronograma não atinge o mínimo necessário de

empregados para se estabelecer uma equipe para o setor de medicina e

segurança do trabalho, portanto, esta equipe foi desconsiderada.

Parcela Variável: as equipes de frentes de serviço, bem como, as equipes para

controle tecnológico não foram consideradas devido ao porte da obra e a

natureza dos serviços. Já devido ao manejo florestal, principalmente no que

tange às áreas de supressão vegetal, se fez necessária, a inclusão de 1 (um)

técnico florestal vinculado aos serviços de corte de árvores.

Manutenção do canteiro de obras: não foi considerada esta parcela devido ao

canteiro de obras ser do tipo locação de imóvel e não necessitar deste tipo de

serviço. A modelagem do custo do canteiro, será demonstrado a seguir.

Page 27: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento das Obras 27

Page 28: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 28

5.9. Instalação e Desinstalação do Canteiro de Obras

Os canteiros de obras são constituídos por áreas operacionais e edificações onde se

desenvolvem atividades ligadas diretamente à produção e por áreas de vivência

destinadas a suprir as necessidades básicas de higiene pessoal, descanso,

alimentação, ensino, saúde, lazer e convivência dos trabalhadores.

Dentre as edificações, estruturas e áreas ligadas diretamente à produção, podem ser

destacadas oficinas escritórios, almoxarifados, depósitos, usinas, centrais, postos de

abastecimento, estacionamentos, guaritas, entre outros.

Já as áreas de vivência são normalmente constituídas por instalações sanitárias,

vestiários, alojamentos, refeitórios, cozinhas, escolas, creches, ambulatórios e

espaços de esporte e lazer.

As obras de conservação rodoviária possuem a previsão das instalações dos

canteiros serem atendidas através de contêineres; no entanto, o Memorando-Circular

nº 491/2018, destaca que as premissas de formação de custos de referência em

função da previsão de contêineres não impedem que durante a elaboração de um

determinado orçamento referencial para contratação de serviços de conservação do

PATO ou do PROARTE sejam utilizadas outras formas, tais como o eventual

dimensionamento de áreas e consequente pesquisa local de preços para locação de

terrenos e edificações construídas, conforme procedimentos adotados em muitas

unidades locais e superintendências regionais.

Diante deste fato, e de forma análoga ao exposto anteriormente, entende-se que este

tipo de obra possa utilizar imóveis locais para acomodar o pessoal envolvido na obra.

Portanto, as áreas mínimas requeridas foram dimensionadas conforme estabelecido

na tabela 40, do Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes - Volume 07 -

Canteiros de Obras utilizando as operações matemáticas para o cálculo da área de

algumas instalações necessárias e associadas diretamente em função do número de

funcionários estimados na obra.

Deste modo, calculou-se o espaço físico suficiente para acomodar mobiliários,

aparelhos, equipamentos e pessoas dispondo apenas das seguintes instalações:

Page 29: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 29

refeitório e cozinha, alojamentos, banheiros e vestiário, área de recreação e

residências.

O cálculo do custo do canteiro de obras é obtido através do emprego da seguinte

equação matemática:

onde:

CCO representa o custo total do canteiro de obras e de suas instalações

industriais;

k1 representa o fator de ajuste do padrão de construção (provisório ou

permanente);

k2 representa o fator de mobiliário;

k3 representa o fator de ajuste da distância do canteiro aos centros

fornecedores;

AC representa as áreas das edificações consideradas cobertas e com vedação

lateral;

FEAC representa os fatores de equivalência de áreas cobertas das instalações;

AD representa as áreas descobertas ou sem vedação lateral;

FEAD representa o fator de equivalência de áreas descobertas;

CII representa o custo específico das instalações industriais;

CMCC representa o custo médio da construção civil por metro quadrado,

calculado pelo IBGE e divulgado pelo SINAPI mensalmente e por unidade da

federação.

De acordo com o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes - Volume

07 - Canteiros de Obras, em virtude de sua proposição em contêineres, os canteiros tipo

para conservação rodoviária e para algumas instalações industriais não estão sujeitos à

aplicação do fator de ajuste do padrão de construção (provisório e permanente). Desta

forma, o fator K1 foi retirado da operação.

De modo a simplificar a equação acima, desenvolveu-se a seguinte fórmula de

cálculo:

Page 30: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 30

CCO = [(K2 x K3 x ∑AC ) + ∑AD ] x CLI

onde:

CLI representa o custo de locação do imóvel.

O fator k2 (1,13) foi definido pela natureza e porte da obra (conservação rodoviária) e

o k3 (1,00) pela distância média ponderada da obra às cidades no entorno, que foi

definida através de um raio de 3,771km.

Com auxílio do software Compor 90 Versão 2019, a mão de obra ordinária vinculada

às composições unitárias foi extraída e de posse da mão de obra presente na

administração local foi possível dimensionar as áreas cobertas e descobertas

necessárias para este tipo de obra.

As áreas de vivência, cujo dimensionamento está relacionado ao quantitativo de

pessoal alocado na obra, foram dimensionadas seguindo as premissas da tabela 40,

do Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes - Volume 07 - Canteiros de

Obras.

Já as áreas descobertas foram dimensionadas conforme Tabela 44 – Relação entre

as áreas cobertas edificadas e as áreas totais dos terrenos nos canteiros tipo das

obras de conservação rodoviária, demonstrada abaixo:

Abaixo, segue o resumo das áreas necessárias para o canteiro de obras:

Page 31: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 31

O custo de locação do imóvel foi obtido através de pesquisa de imóveis disponíveis

para locação na cidade de Rio do Sul, retroagido para o mês-base deste orçamento

referencial conforme demonstrado a seguir:

As pesquisas dos imóveis se encontram no item 7 – Pesquisa de Mercado.

Page 32: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 32

5.10. Mobilização e Desmobilização de Pessoal e Equipamentos

Os serviços de mobilização e desmobilização são definidos como o conjunto de

operações que o executor deve providenciar com intuito de transportar seus recursos,

em pessoal e equipamentos, até o local da obra, e fazê-los retornar ao seu ponto de

origem, ao término dos trabalhos.

A metodologia para definição dos custos para mobilização e desmobilização de

pessoal e equipamentos da obra foi desenvolvida por meio do estabelecimento das

seguintes considerações:

Todas as capitais das unidades da federação têm condições de fornecer mão

de obra e equipamentos para atender às necessidades da maioria das obras

de engenharia;

Serão mobilizados por transportadores especializados os equipamentos que

não puderem se deslocar pelos próprios meios;

As ferramentas e os equipamentos leves ou de pequeno porte, cujo peso

individual e formato permitem que sejam transportados, embarcados ou

rebocados, serão transportados em veículos transportadores autônomos da

frota mobilizada (que podem se deslocar pelos próprios meios);

Para todos os equipamentos embarcados na frota serão considerados os

custos de embarque e de desembarque;

Não serão consideradas improdutividades na mobilização ou desmobilização

dos equipamentos;

A cada mobilização corresponderá uma desmobilização. O cálculo do custo da

desmobilização será igual ao da mobilização.

O efetivo a ser mobilizado será composto por todos os profissionais especializados,

técnicos e operadores de equipamentos, bem como pela mão de obra não

especializada alojada.

O efetivo alojado será estabelecido em função da natureza dos serviços e da

disponibilidade local de mão de obra. No caso de impossibilidade de comprovação,

serão adotados os seguintes percentuais do efetivo para a condição alojada:

Obras rodoviárias e ferroviárias = 50%;

Obras aquaviárias e de barragens = 100%;

Demais obras = 50%.

Page 33: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 33

O deslocamento dos equipamentos, tanto para mobilização como para

desmobilização, poderá ser realizado por via terrestre, fluvial, marítima ou com a

utilização logística multimodal, recorrendo a cada modal em sub-trechos abertos ao

trânsito, de forma integrada e buscando sempre o menor custo de transporte.

Por via terrestre, o deslocamento dos equipamentos poderá ser realizado por rodovias

pavimentadas e estradas em revestimento primário ou em terreno natural, por

ferrovias, por hidrovias ou vias marítimas, utilizando, sempre que possível e viável, os

caminhões como primeira alternativa de transporte ou o cavalo mecânico com

reboque como segunda alternativa.

Quando houver necessidade de mais de um cavalo mecânico com reboque ou quando

o Peso Bruto Total - PBT exceder 57 toneladas tornar-se-á necessária a previsão de

utilização de veículo de escolta, em conformidade com as diretrizes preconizadas na

Resolução DNIT nº 02, de 27 de fevereiro de 2014.

Nos deslocamentos em rodovias, a cada quatro horas de percurso, será considerada

meia hora adicional de descanso remunerado para motoristas e ajudantes.

Os custos de mobilização da obra em tela foram definidos em função de composições

de custos de referência elaboradas para os diferentes veículos transportadores,

conforme expressão apresentada abaixo:

onde:

CMob representa o custo de mobilização;

DM representa a distância de mobilização, em quilômetros (km) ou em milhas náuticas

(mi);

K representa o fator relacionado à necessidade de retorno do veículo a sua origem;

FU representa o fator de utilização do veículo transportador;

V representa a velocidade média de transporte, em km/h ou nós;

Page 34: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 34

CH representa o custo horário do veículo transportador.

O fator K será igual a 1 quando o veículo não retornar e 2 quando o veículo

transportador retornar ao local de origem.

Já o fator FU representa o inverso do número de equipamentos a serem transportados

nos diferentes veículos transportadores.

Abaixo segue o cálculo da mobilização e desmobilização:

Page 35: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 35

Page 36: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 36

5.11. Preços Novos

Por se tratar da elaboração de Orçamento Referencial e o mesmo apresentar serviços

que não constam das tabelas referenciais do novo Sicro ou SINAPI, informa-se que

foram elaboradas composições de preços novos, que foram submetidas a análise da

Coordenação de Preços Novos – CPN, pertencente à Coordenação-Geral de Custos

de Infraestrutura de Transportes - CGCIT.

A tabela a seguir reproduz as composições de preços novos:

As composições acima descritas foram analisadas e aprovadas por intermédio da

Análise Técnica nº41-FGV/ 2019-CPN/CGCIT/DIREX (3746924).

5.12. Outros Serviços

Os quantitativos de sinalização de obras (Anexo 3276939 do Processo Eletrônico nº

50616.00217/2018-97) trouxeram a inclusão da equipe de operação pare e siga e

bandeiras de sinalização.

Diante de tal fato, dimensionou-se a equipe com o emprego de 4 serventes

trabalhando 8h/dia durante o período de execução do corte de árvores concomitante

ao desgalhamento e posterior transporte. Estes serviços serão executados na faixa

de domínio e devido ao risco de queda sobre os veículos que transitam na rodovia

será necessário a interrupção de tráfego em meia pista conforme manual de

sinalização do CONTRAN e Manual de Sinalização de Obras e Emergências em

Rodovias do DNIT. Logo, conforme demonstrado na tabela abaixo, 81 dias para 1

Item Discriminação Quantidade

1 Encarregado de turma 1

2 Técnico Florestal 1

2

3 Operador de equipamento leve 2

4 M.O. não especializada alojada 11

5

7

Total M.O. Especializados

Total M.O. alojada - Total M.O. Operadores de Equipamento

Total de M.O. Mobilizada

M.O. Mobilizada

Page 37: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 37

equipe de 4 serventes distribuído ao longo do cronograma de 6 meses de obra são

suficientes para a operação do pare e siga.

Conforme descrito na Análise Técnica nº41-FGV/ 2019-CPN/CGCIT/DIREX

(3746924), a Coordenação de Preços Novos apontou para a existência, no SICRO,

de uma composição de custos compatível com o serviço descrito acima: “5213850 -

Operação de sinalização por bandeirola de tecido ou com placa metálica”.

Conforme relata a análise acima, o custo do material “bandeira de sinalização”,

estaria incluso como encargo complementar do profissional que opera o material, isto

é, “P9824 - Servente”, não havendo necessidade de remunerá-lo isoladamente.

5.13. Operações de Transporte

As composições de custos de momento de transporte do Sicro foram definidas em

função dos equipamentos transportadores e das condições do pavimento, a saber:

rodovia pavimentada, revestimento primário e leito natural.

Os tempos fixos de carga, descarga e manobras dos equipamentos transportadores

foram apropriados em composições de custos específicas, incluídas nos serviços

principais a que se destinam.

O Sicro 2 definia que o transporte local era aquele que se desenvolvia no âmbito da

obra para o deslocamento dos materiais necessários à execução das diversas etapas

de serviços; já o transporte comercial era definido como aquele que, embora

decorrente da execução direta dos serviços, teria sua origem fora do canteiro de

serviços, o que resultaria em deslocamentos de insumos considerados externos aos

limites da obra.

Adotando os conceitos do novo Sicro, não há mais essa diferenciação entre local e

comercial e o transporte considerado para os insumos se restringe a duas situações:

inclusão de momento de transporte nos insumos cotados do fornecedor até o

canteiro/obra e inclusão de momento de transporte em todos os insumos do canteiro

até a obra.

CÓDIGO DESCRIÇÃO UNIDADE PRODUÇÃO DA

EQUIPE (M³/H)

QUANTIDADE

TOTAL (M³)

PRODUÇÃO

DIÁRIA

(M³/DIA)

DURAÇÃO TOTAL DO

SERVIÇO (DIAS)

C49014 CORTE E REMOÇÃO DE ÁRVORES M³ 5,51 2.713,23 44,08 62

CN1028 DESGALHAMENTO, CORTE EM TORAS E EMPILHAMENTO DE ÁRVORES M³ 4,2 2.713,23 33,60 81

C49014CARGA, MANOBRA E DESCARGA DE MATERIAIS DIVERSOS EM CAMINHÃO CARROCERIA COM GUINDAUTO

COM CAPACIDADE DE 20 T.M T 23,06 2.360,51 184,48 13

CÓDIGO DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE

TOTAL (UN)

DURAÇÃO

PARE E SIGA

(H/DIA)

DURAÇÃO

TOTAL PARE E

SIGA (DIAS)

CRONOGRAMA DE

EXECUÇÃO DA OBRA

(MESES)

QUANTIDADE

TOTAL

SERVENTE (H)

QUANTIDADE

SERVENTE

(H/MÊS)

CN1032 EQUIPE PARE E SIGA UN 1 8 81 6 2592 432

Dimensionamento Equipe Pare e Siga

* Obs.: Considerando que os serviços serão executados simultaneamente, o tempo de duração da equipe pare e siga é de 81 dias.

Page 38: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 38

Ocorre que, segundo o entendimento atual, o transporte dos materiais pode ser

realizado pelo fornecedor, caso em que o preço do insumo será caracterizado como

CIF (custo inclui seguro e frete), estando o fornecedor responsável por todos os custos

e riscos com a entrega dos materiais no canteiro de obras, ou pela empresa contratada

para a execução da obra, caso em que o preço será caracterizado como FOB (livre

de frete) e a empresa assumirá todos os riscos e custos com o transporte dos insumos.

Portanto, na ocasião do orçamento, na possibilidade de identificação das origens e da

natureza de aquisição dos insumos (CIF ou FOB), definiu-se a quem caberá o custeio

das operações, incluindo o respectivo custo na planilha de preços apenas quando a

atividade de transporte for considerada a cargo do executor.

Segue abaixo as composições dos momentos de transporte e dos tempos fixos

empregados neste orçamento.

Page 39: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 39

Page 40: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 40

Page 41: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 41

Page 42: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 42

Page 43: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 43

Page 44: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 44

Page 45: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 45

Page 46: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 46

Page 47: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 47

5.14. Quadro Resumo das Distâncias Médias de Transporte

Segue abaixo o quadro com as Distâncias Médias de Transportes – DMT’s calculada

conforme Orçamento de Supressão (Anexo 2656192 do Processo Eletrônico nº

50616.00217/2018-97).

5.15. Quadro de Densidades dos Materiais

Discriminação Densidade

(t/m³)

AREIA LAVADA 1,5000

BRITA 1 1,5000

BRITA 2 1,5000

BRITA 4 (RACHINHA) 1,5000

MADEIRA 1,0000

5.16. FIC – Fator de Interferência de Chuva

Com intuito de prever a influência da pluviometria e de outras condições

climáticas desfavoráveis sobre a eficiência dos equipamentos e a produção das

equipes mecânicas e de mão de obra, o Sicro propõe a utilização de um Fator de

Influência de Chuvas - FIC a ser aplicado diretamente sobre o custo unitário de

execução (mão de obra e equipamentos) de alguns serviços.

A metodologia desenvolvida pressupõe que o Fator de Influência de Chuvas é

calculado em função de diferentes fatores, por unidade da federação, em consonância

à expressão apresentada abaixo:

onde:

fa representa o fator da natureza da atividade;

fp representa o fator de permeabilidade do solo;

Page 48: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 48

fe representa o fator de escoamento superficial;

nd representa o fator de intensidade das chuvas, que expressa o percentual

médio de dias efetivamente paralisados em função das chuvas.

Recomenda-se ao orçamentista avaliar, durante a elaboração dos projetos, se

a região das obras apresenta comportamento hidrológico aderente ao respectivo FIC

calculado e sugerido para a unidade da federação correspondente.

Para o Estado de Santa Catarina tem-se os postos pluviométricos de Campo

Belo do Sul e Ponte Serrada, que apresentam fator de intensidade de chuva de

0,03482.

Assim, obtém-se os seguintes valores de FIC:

FIC(fa=0,25) = 0,25 x 0,75 x 0,95 x 0,03482 = 0,00620

FIC(fa=0,50) = 0,50 x 0,75 x 0,95 x 0,03482 = 0,01240

FIC(fa=1,00) = 1,00 x 0,75 x 0,95 x 0,03482 = 0,02481

FIC(fa=1,50) = 1,50 x 0,75 x 0,95 x 0,03482 = 0,03721

No caso em tela, adotou-se os valores de referência do FIC acima para o estado

de Santa Catarina.

5.17. FIT – Fator de Interferência de Tráfego

Durante a execução de obras em rodovias já existentes, o volume de tráfego é

um fator reconhecido de redução de produção dos serviços. As restrições ao tráfego

se acentuam e se mostram particularmente relevantes quando se trata de obras mais

próximas aos perímetros urbanos.

Objetivando qualificar a utilização dos fatores de eficiência, o Sicro propõe a

utilização de um Fator de Interferência de Tráfego - FIT a ser aplicado diretamente no

orçamento da obra para adequação dos preços a essa situação.

O cálculo do Fator de Interferência de Tráfego - FIT encontra-se condicionado

ao conhecimento do volume médio diário de tráfego do segmento em que será

executada a obra e da eventual proximidade de centros urbanos, conforme

representado no gráfico abaixo e nas relações estabelecidas abaixo:

Se VMD < 2.000 → FIT = 0%;

Se 2.000 ≤ VMD ≤ 11.000 → FIT = [(VMD - 2.000) / 600] %;

Se VMD > 11.000 → FIT = 15%.

Page 49: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 49

Em caso de ocorrência concomitante de segmentos com elevado volume médio

diário de tráfego, associado à proximidade de centros urbanos, o SICRO admite a

aplicação no orçamento de um Fator de Interferência de Tráfego de até 20%.

Durante a elaboração do projeto foi possível identificar o volume médio diário

de veículos, a presença de centros urbanos que caracterizem a interferência do

tráfego local e os serviços sujeitos efetivamente a esta interferência.

Portanto, tornou-se possível a aplicação do FIT apenas sobre o custo unitário

de execução de alguns serviços (mão de obra e equipamentos), mantendo-se,

entretanto, inalterados os custos dos materiais.

Page 50: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 50

Figura 2 - Volume de Tráfego

Fonte: Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária BR-LEGAL (pág. 77 Volume II –

Projeto Executivo Contagem Volumétrica - Lote 77)

As composições de custos unitários que receberam a incidência do FIT seguiram o

seguinte critério:

FIT – Transporte: Todos os momentos de transporte da obra estão sujeitos à

interferências do tráfego local, portanto, as operações de transportes; que envolvem

Page 51: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 51

tempos fixos e momentos de transporte receberam o percentual sobre o custo unitário

de equipamentos e mão de obra.

5.18. Custo Unitário do Serviço

Conforme Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes do DNIT, o custo

unitário de um serviço é o somatório dos custos de todos os insumos necessários à

execução de uma unidade, sendo obtido por meio de composição de custo unitário

que detalha os insumos (mão de obra, materiais e equipamentos) e as atividades

auxiliares necessárias à execução de determinado serviço.

Page 52: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 52

5.19. Custo Unitário de Referência

5.19.1. Composições de Custos Unitários

Page 53: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 53

Page 54: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 54

Page 55: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 55

Page 56: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 56

Page 57: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 57

Page 58: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 58

Page 59: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 59

Page 60: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 60

Page 61: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 61

Page 62: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 62

Page 63: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 63

Page 64: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 64

Page 65: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 65

Page 66: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 66

Page 67: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 67

Page 68: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 68

Page 69: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 69

Page 70: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 70

Page 71: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 71

Page 72: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 72

Page 73: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 73

Page 74: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 74

Page 75: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 75

Page 76: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 76

Page 77: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 77

Page 78: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 78

Page 79: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 79

Page 80: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 80

Page 81: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 81

Page 82: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 82

Page 83: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 83

Page 84: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 84

Page 85: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 85

Page 86: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 86

5.20. Curva ABC de Serviços

Page 87: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 87

PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA

Page 88: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 88

6. PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA

No que diz respeito ao plano de execução da obra, solicita-se verificar o Termo de

Referência (Anexo 2656178 do Processo Eletrônico nº 50616.00217/2018-97)

elaborado pelo Serviço de Desapropriação e Meio Ambiente –SEMAB.

Page 89: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 89

6.1. Cronograma físico-financeiro

Page 90: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 90

PESQUISA DE MERCADO

Page 91: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 91

7. PESQUISA DE MERCADO

A Instrução de Serviço 220/2006, constante das Diretrizes Básicas para Elaboração

de Estudos e Projetos Rodoviários (Escopos Básicos e Instruções de Serviços) –

Publicação IPR 726/2006, estabelece a realização de pesquisa de mercado local

como atividade inicial para confecção do orçamento.

O cálculo do reajustamento dos insumos deu-se por intermédio da Instrução de

Serviço nº 01 – DG/DNIT, de 02 de janeiro de 2019.

Page 92: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 92

Page 93: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 93

Locação de Imóvel

Page 94: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 94

Page 95: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial 95

Page 96: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial

96

ÍNDICES

Page 97: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial

97

8. ÍNDICES

8.1. Índice Geral de Preços de Mercado IGP-M/FGV

Page 98: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial

98

TERMO DE ENCERRAMENTO

Page 99: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS … · a obra. O termo de referência, a planilha orçamentária, a proposta de preços e o cronograma físico-financeiro foram elaborados

Volume 4 – Orçamento Referencial

99

9. TERMO DE ENCERRAMENTO

Este documento corresponde ao VOLUME 04 – ORÇAMENTO REFERENCIAL. O

presente volume possui 99 (noventa e nove) folhas numericamente ordenadas.