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RENO AUGUSTUS PEREIRA PUGIN PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA INFLUÊNCIA DA FLEXIBILIDADE: Um estudo no efetivo do Corpo de Bombeiros de Londrina - Pr Londrina - Paraná 2011

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RENO AUGUSTUS PEREIRA PUGIN

PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA

INFLUÊNCIA DA FLEXIBILIDADE: Um estudo no efetivo doCorpo de Bombeiros de Londrina - Pr

Londrina - Paraná2011

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RENO AUGUSTUS PEREIRA PUGIN

PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA E A INFLUÊNCIA DAFLEXIBILIDADE: Um estudo no efetivo do Corpo de Bombeiros

de Londrina - Pr

Trabalho de Conclusão de Cursoapresentado ao Departamento deEducação Física do Centro de EducaçãoFísica e Esporte da UniversidadeEstadual de Londrina.

Orientador: Profº. Allan James de CastroBussmann.

Londrina - Paraná

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2011

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RENO AUGUSTUS PEREIRA PUGIN

PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA E AINFLUÊNCIA DA FLEXIBILIDADE: Um estudo no efetivo do

Corpo de Bombeiros de Londrina - Pr

Trabalho de Conclusão de Cursoapresentado ao Departamento deEducação Física do Centro de EducaçãoFísica e Esporte da UniversidadeEstadual de Londrina.

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________Prof. Esp. Allan James de Castro Bussmann

Universidade Estadual de Londrina

____________________________________Prof. Dr. Denilson de CastroTeixeiraUniversidade Estadual de Londrina

____________________________________Prof. Dr. Ronaldo José NascimentoUniversidade Estadual de Londrina

Londrina, 16 de novembro de 2011

DEDICATÓRIA

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Dedico meu trabalho aos colegas de classe que

estiveram presentes durante esses quatro anos

de graduação, pois nesse período, alguns

valores ficaram evidentes como união, amizade e

camaradagem. Muito obrigado aos meus amigos.

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EPÍGRAFE

“Para conhecermos os amigos é necessário passar pelosucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a

quantidade e, na desgraça, a qualidade”

Confúcio.

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AGRADECIMENTOS

Sou grato á minha familia pelo apoio durante esse jornada, agradeço pelos bonsexemplos de pessoas que são e que tento seguir os mesmos passos. Agradeço ao professor Allan James de Castro Bussmann por ter aceitado meorientar e pela disposição do seu tempo quando precisei. Obrigado a Deus por ter me dado saúde para eu conseguir executar minhasações.

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PUGIN, Reno. PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA E A INFLUÊNCIA DAFLEXIBILIDADE: Um estudo no efetivo do Corpo de Bombeiros de Londrina-Pr.Projeto de Conclusão de Curso(Graduação em Educação Física Bacharelado) –Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2011.

RESUMO

Doenças musculo-esqueléticas causam um impacto significativo sobre a populaçãotrabalhadora, pelo sofrimento físico e psíquico diretos, com consequências sobre avida social e econômica, além de gerar incapacidades e limitações no trabalho e navida cotidiana. As lombalgias em particular, são responsaveis por grande parte deinvalidez prematura, causando prejuízos para a economia nacional. Os gastos sãoelevados por conta de pagamentos de dias perdidos de trabalho, indenizações porinvalidez, tratamentos, entre outros. Dentre as várias classes trabalhadores sujeitasa lombalgia encontram-se o corpo de bombeiros, que necessitam de uma atençãoespecial, pois trabalham em caráter emergencial e na maioria das vezes envolvendopessoas em situação de risco, por esse motivo precisam de um nível de saúde físicae psiquica adequado para o conseguirem desempenhar um bom trabalho.Considerando o Bombeiro vulnerável a prevalência de lombalgia, por conta do tipode trabalho realizado torna-se necessário o estudo de fatores que comprometamsua capacidade física. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a relaçãoentre flexibilidade e a prevalência de lombalgia. A amostra foi composta por 30homens, com idade entre 20 e 51 anos, que estão na ativa pelo meons 01 ano nacorporação. Foi realizado para descobrir a prevalência da dor na coluna lombar oquestionário nórdico de sistemas ostéo-musculares, e para a avaliação daflexibilidade foi utilizado o teste de sentar e alcançar. Na análise estatistica dosdados será do tipo descritva. As analises foram feitas pelo programa SPSS, versão13.0 e a correlação entre as variáveis, flexibilidade e prevalência de lombalgia foramrealizadas pelo teste Qui-quadrado (X2). Os resultados indicaram que a maioria daamostra apresentou níveis de flexibilidade entre a media, acima da media eexcelente de acordo com os paramêtros da canadian standardized test of fitness(CSTF). Com relação aos indices de lombalgia a maioria da amostra, cerca de 60%,relataram dores na coluna lombar. Já a relação entre os dois componentesflexibilidade e prevalência de lombalgia, nesse estudo não foi significativa (p<0,05).Novos estudos devem dedicar maior atenção para a relação ideal entre flexibilidadee prevalência de lombalgia a fim de estabelecer direcionamentos mais específicospara a prescrição de exercícios voltados para o tratamento e prevenção dalombalgia.

Palavras-chave: Lombalgia; flexibilidade; Bombeiros.

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.......... 27

ANEXO B – QUESTIONÁRIO DE PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA - QNSO..........

29

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Classificação geral da amostra. .19

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Classificação da flexibilidade 20

Gráfico 2 – Prevalência de lombalgia 21

Gráfico 3 – Prevalência de lombalgia x Flexibilidade 22

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 11

2 JUSTIFICATIVA 13

3 OBJETIVO 14

4 REVISÃO DA LITERATURA 15

4.1 Lombalgia: considerações gerais... 15

4.2 flexibilidade e prevalência de lombalgia 16

5 METODOLOGIA 17

5.1 Sujeitos 17

5.2 Coleta dos dados 17

5.3 flexibilidade

..........................................................................................................17

5.4Definição prevalência de

lombalgia.......................................................................18

5.5 Análise Estatística 18

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................19

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7 CONCLUSÃO.........................................................................................................23

REFERÊNCIAS 24

ANEXOS 26

ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO 27

ANEXO B – QUESTIONÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE DOR LOMBAR 29

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1. INTRODUÇÃO

Na atualidade a lombalgia tem sido considerada um grande problema na saúde

pública, pois afeta grande parte das pessoas economicamente ativas, incapacitando

as temporária ou até mesmo definitivamente para as atividades físicas e

profissionais (REIS,2003). Dados populacionais indicam que a lombalgia afeta 70%

a 80% das pessoas em alguma época de sua vida (ANDREWS; HARRELSON,200).

A maioria das dores da coluna lombar ocorre nos níveis de L4, L5 e S1, ocorrendo

com maior frequencia em homens com idade entre 25 e 50 anos de idade

(MAKOFSKY,2006).

Lombalgia são todas as condições de dor, com ou sem rigidez, localizadas na

região inferior do dorso, em uma área situada entre o último arco costal e a prega

glútea(CECIN e col,2000). A dor lombar tem causas congênitas, degenerativas,

inflamatórias, infecciosas, tumorais, afecções traumáticas, mecânico-posturais, ou

ainda por fatores variados, como; stresse, ansiedade, má postura, sedentarismo e

tensão emocional(TEODORI e col, 2005). A lombalgia mecânico-postural representa

grande parte das lombalgias referidas pela população. Nela, geralmente ocorre

desequilíbrio entre a carga funcional, que seria o esforço requerido para atividades

do trabalho e da vida diária , e a capacidade funcional, que é o potencial de

execução para essas atividades (CAILLIET,2001).

A carência de flexibilidade da musculatura da região inferior da coluna lombar

ou posterior da coxa está associada ao risco aumentado para o surgimento das

dores lombares, das quais 80% são causadas pelos níveis de flexibilidades reduzido

(ACMS,1987).

Flexibilidade é a qualidade motriz que depende da elasticidade muscular e da

mobilidade articular expressa pela máxima amplitude de movimento necessária para

execução de qualquer atividade física, sem que ocorra lesões

anatomo-patológicas(ARAÚJO,1987). Segundo (SAUDEK, 1987) acredita que

baixos níveis De Flexibilidade representam expressiva incidência de distúbios

músculo-esqueléticos na coluna lombar.

Do exposto verifica-se que a lombalgia é um problema que atinge cada vez

mais uma parte significativa da população, deste modo, os estudos sobre essa

temática será muito importante e necessário para compreender melhor a etiologia do

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problema.

Sendo os bombeiros uma população exposta á lombalgia e que podem acaretar

problemas em sua saúde e na execução de sua atividades, o estudo nessa população

é importante devido a responsabilidade do seu trabalho perante a sociedade. Os

bombeiros ou “Homens do fogo” são caracterizados pelas ações de salvamento

aquáticos e terrestres, combate à incêndios, atendimento ao trauma emergencial,

bem como medidas preventivas e vistorias. Essas tarefas do cotidiano dos bombeiros

são complexas e quando a sua presença é solicitada, este deve apresentar uma

aptidão motora à altura de sua exigência (QUEIROGA, 2005).

as informações coletadas são importantes para que a corporação busque

alguns direcionamentos para a elaboração de programas especificos de treinamento

físico, proporcionando a esses profissionais uma melhoria na qualidade de vida e

condições de trabalho ao longo de sua carreira.

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2. JUSTIFICATIVA

A lombalgia continua sendo uma desordem muito comum em trabalhadores.

Mesmo com estudos ergonômicos trazendo importantes considerações,

investigações sobre os fatores de risco ainda permanecem inconclusivas, onde

informações sobre o perfil dos individuos atingidos podem ajudar no direcionamento

do seu controle.

Considerando os bombeiros como uma população vulnerável a essa doença,

em razão do tipo da atividade profissional, a análise de flexibilidade, que segundo a

literatura aponta uma relação direta com a prevalência de lombalgias, deve ser

avaliada, e através do estudo trazer maiores informações acerca da relação entre

flexibilidade e lombalgia.

Dessa forma, o intenção de avaliar a relação entre flexibilidade versus

lombalgia é levar ao corpo de bombeiros da cidade de Londrina-PR os resultados da

pesquisa, para a partir daí criar estrategias que possam beneficiar a capacidade

fisica dos bombeiros militares e consequentemente trazer uma melhora na atuação

profissional.

A pesquisa demonstra sua importância devido á crescente exposição desse

grupo á situações de risco no atendimento á sociedade interagindo com a falta de

conhecimento cientifico na abordagem do tema.

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3. OBJETIVO

O objetivo do presente estudo é analisar o nível de flexibilidade e a prevalência

de lombalgia nos bombeiros militares da cidade de Londrina-Pr e verificar a relação

entre os dois componentes.

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4. REVISÃO DA LITERATURA

4.1 Lombalgia: Considerações Gerais

As dores na região lombar da coluna vertebral chamadas de lombalgias

chegam a atingir níveis considerados epidêmicos para a população em geral. Sua

prevalência em países industrializados atinge cerca de 70% da população, sendo

que 70 a 85% das pessoas tendem a sofrer algum episódio de dor durante a

vida(Deyo,1981,1988,1999).

A lombalgia é considerada como sendo um dos sintomas mais comuns das

disfunções da coluna vertebral. Essa condição acomete ambos os sexos, podendo

variar de uma dor aguda, se durar menos de quatro semanas; subaguda, com

duração de até 12 semanas; e crônica, se persistir por mais de 12 semanas(PIRES;

SAMULSKI,2006).

De acordo com as considerações da Organização Mundial da Saúde (OMS) a

dor lombar não é uma doença, trata-se de um termo utilizado para definir uma dor

de duração variável na região inferior da coluna vertebral com origem de difícil

detecção, sendo este um fator que dificulta o diagnóstico (EHRLICH, 2003). Devido

á complexidade das lombalgias, podemos classificá-las etiologicamente como

estruturais; traumáticas; musculo-esqueléticas; degenerativas; reumáticas; defeitos

congênitos; inflamatórias; neoplásticas; viscerais reflexas; doenças ósseas; e

metabólicas(CAETANO et al.,2006).

Muitos estudos têm sido realizados para evidenciar os múltiplos fatores de risco

das lombalgias e muitos destes evidenciam sua desordem musculoesquelética ao

trabalho( GRANATA & MARRAS, 1999).

Além disso, observa-se grande incidência de lombalgias relacionadas á

atividades laborativas, que levam á posturas e movimentos corporais inadequados

causando sobrecarga sobre a coluna lombar, levando a uma série de transtornos

físicos e prejuízos de ordem finaceira, causadas pelo absenteísmo, diminuição da

produtividade(CHUNG,1999; GOUMOENS et al.,2006).

4.2 Flexibilidade e Prevalência de Lombalgia

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A flexibilidade é a capacidade de dobrar, torcer ou alongar determinada parte

do corpo e depende diretamante das articulações, músculos e tendões e quanto

mais frequente e melhor executado for o alongamento mais rapido e significativo

será o resultado de uma boa flexibilidade(ALTER,1999). Os indivíduos que

apresentam amplitude articular reduzida tem difuldades em várias tarefas diárias; o

resultado é, normalmente, rigidez articular e limitação grave do movimento,

impossibilitando-o de ser realizado sem dor (ACHOUR, 1995).

Portanto, pessoas mais fracas necessitam de mais esforços para realizar

determinadas tarefas, ficando mais expostas a lesões, e pessoas pouco flexíveis,

em geral, têm dificuldade de manter as várias posturas, estressando os discos

vertebrais.

A melhora da amplitude do movimento tem sido associada com alívio dos

sintomas nas lombalgias agudas e crônicas, podendo ser observada em muitos

programas de tratamento e reabilitação(BIGOS,1990)..

Sendo assim, é de extrema importância ficar atento até mesmo nas mais leves

alterações da coluna vertebral (DANGELO, 1984). Por isso, avaliação postural

adequada, uma análise biomecânica profunda em que sejam aplicados testes

de força muscular, flexibilidade e detectado algum hábito postural indesejado,

para a partir destes dados, prescrever o programa de exercícios com

segurança, com o apoio e respaldo de um profissional da educação física.

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5. METODOLOGIA

5.1 Sujeitos

A amostra foi composta por 30 integrantes do Corpo de Bombeiros de londrina,

com idade entre 24 e 50 anos, a participação dos militares para o estudo foi de

forma voluntário. Como critérios de inclusão, os sujeitos deveriam ser Bombeiros

militares e que estejam atuando a pelo menos um ano nas atividades operacionais

do Corpo de Bombeiros.

5.2 Coleta dos dados

Os dados foram coletados no próprio local de trabalho de cada participante da

pesquisa, entre os dias 01 e 30 de julho. Todos foram informados sobre a finalidade

do estudo e também sobre a forma correta do preenchimento dos questionários.

Assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (ANEXO A) e Participaram

do estudo 30 bombeiros militares.

5.3 Avaliação de Flexibilidade.

Para a avaliação da flexibilidade foi adotado o teste de sentar e alcançar, com a

utilização de um banco de Wells(wells e dilon, 1952). O teste consistiu-se da

realização de três movimentos de flexão de tronco, com o intervalo de um minuto

entre elas, sendo adotado o maior valor como referência. Para tanto, o sujeito se

posicionou sentado com as pernas estendidas e os pés ligeiramente afastados e

apoiados contra um anteparo de madeira de 25 cm de altura, em um ângulo reto e

demarcado com uma fita ou régua graduada em centímetros (cm). Em todas as

tentativas, o avaliado manteve a posição alcançada com as pontas dos dedos para

que seja feita a leitura na régua.

Para a classificação quanto à flexibilidade, foi adotado o critério do Canadian

Standardized Teste of Fitness (CSTF), onde os indivíduos com faixa etária de 15 a

19 anos apresentam níveis ruim (<23 cm), abaixo da média (24 – 28), na média (29

– 33), acima da média (34 – 38), excelente (>39) e os indivíduos na faixa etária entre

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20 e 29 anos apresentam níveis ruim (<24 cm), abaixo da média (25 – 29), na média

(30 - 33), acima da média (34 – 39) e excelente (>40).

5.4 Avaliação de prevalência de lombalgia.

O questionário nórdico de sintomas osteo-musculares (PINHEIRO, et. al 2002),

foi desenvolvido com a proposta de padronizar a mensuração de relatos destes

sintomas, facilitando a comparação dos resultados. Ele é um indicador de disturbios

ósteo-musculares constituido um importante instrumento de diagnóstico do ambiente

ou do posto de trabalho (ANEXO B). Consiste em escolhas multiplas binárias quanto

a ocorrência de sintomas nas diversas regiões anatômicas, visando relatar a

ocorrência dos sintomas, considerando os ultimos 12 meses e sete dias precedentes

a entrevista.

5.5 Análise Estatística

Para a análise da distribuição dos dados foi utilizado o teste de Shapiro Wilk. A

partir daí, foi realizada análise descritiva, sendo as variáveis expressas em valores

de média e desvio-padrão distribuição normal, os valores mínimos, máximos e o

percentual descritos. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS, versão

13.0. elaboram-se tabelas de contingência que relacionaram a flexibilidade com

prevalência de lombalgia; o teste Qui-quadrado (X²), foi aplicado a cada uma das

tabelas de contingência a fim de determinar ou não a existencia de relação de

dependencia entre as variáveis.

.

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6. RESULTADOS e DISCUSSÃO.

6.1 caracteristicas gerais da amostra

A seguir são apresentados os resultados obtidos no neste estudo por meio da

aplicação do questionário de prevalencia de lombalgia, e testes de avaliação da

flexibilidade.

Tabela 1. Características gerais da amostra.

Média ± DP Mínimo MáximoIdade (anos) 39,65 ± 9,39 20 51Massa Corporal (Kg) 71,74 ± 8,47 69 100Estatura (m) 1,78 ± 0,06 1,65 1,87IMC 25,05 ± 3,11 22,70 37,67

Nota:IMC = índice de massa corporal

6.2 Flexibilidade

O gráfico 1 apresenta os resultados referentes a avaliação de flexibilidade.

observamos que a maioria dos individuos apresentaram bons níveis de flexibilidade,

a maioria da amostra foi classificada entre média, acima da média e excelente

flexibilidade de acordo com o canadian standardized test of fitness (CSTF), cerca de

60% da amostra. Entretanto o número de individuos com flexibilidade abaixo da

média e flexibilidade ruim segundo os parametros de CSTF, também tiveram um

número significativo 40% da amostra.

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Gráfico 01: Distribuição da amostra quanto á classificação da flexibilidade

Flexibilidade de acordo com Canadian Standardized Test of Fitness (CSTF).

6.3 Prevalência de lombalgia

O gráfico 2 apresenta valores para dor lombar em 60% da amostra, sendo 40%

não apresentando dor lombar. Estudos epidemiológicos envolvendo países como os

EUA, Reino Unido, Escandinávia, Canadá e Brasil atestam que dores nas costas,

como condição geral, episodicamente afetam cerca de 75% da população na

maioria das nações industrializadas(SANTOS,1996).

Nesse estudo foram considerados portadores da síndrome da dor lombar os

indivíduos que apresentaram qualquer relato descrito de dor na região lombar

segundo o questionário nórdico de sintomas osteomusculares. Com o pequeno

volume de dados epidemiológicos nacionais e diante da realidade nas condições de

saúde relacionadas com estruturas músculo-esqueléticas, pior que a dos países do

1º Mundo, alguns autores chegam a estar preocupados com indícios de uma

epidemia, chegando-se inclusive a dizer que todas as pessoas irão apresentar, pelo

menos, um quadro álgico lombar em algum momento de sua vida, com a agravante

de que, na maioria dos casos, a dor é de curta duração e de gravidade insuficiente

para justificar uma consulta médica (CECIN,1991).

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6.4 PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA E FLEXIBILIDADE

Os resultados do gráfico 3 demonstra a prevalência de dor lombar X lombalgia,

foi constatado que os indivíduos que apresentaram dor na região da coluna lombar

tinham melhores índices de flexibilidade.

A maioria dos indivíduos que apresentaram grau de flexibilidade ruim também

demonstrou indicativos de dor lombar. Entre os indivíduos que não apresentaram

dor lombar, em sua maioria apresentaram grau de flexibilidade ruim. Isso pode ser

indicado pela lombalgia ter aspecto multifatorial. Estudos semelhantes indicaram que

a dor lombar tem relação com baixo nível de flexibilidade indicando que os piores

Gráfico 02. Percentual de indivíduos da amostra que apresentaram Sintomas de lombalgia, segundo Questionário Nórdico de Sintomas Ósteomusculares.

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níveis de flexibilidade apontavam para maiores índices de lombalgia. Segundo

(ACMS, 1987) a carência de flexibilidade da musculatura da região inferior da coluna

lombar e posterior da coxa está associada ao risco aumentado para surgimento de

dores lombares, das quais 80% são causadas pelos níveis de flexibilidade articular

reduzido. O que não ocorreu nesse estudo.

*Teste Qui-Quadrado.

Gráfico 03. Demonstrativo da Prevalência de lombalgia x flexibilidade (N=30)

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8. CONCLUSÃO

Baseado neste estudo, foi verificado que os bombeiros militares que

participaram da amostra, apresentaram bons niveis de flexibilidade em sua maioria,

compreendendo valores entre a média, acima da média e execelente flexibilidade.

Com relação ao indicativo de lombalgia, a maioria dos participantes relataram dores

na coluna lombar, cerca de 60% da amostra.

Quanto a prevalência de dor lombar relacionada a flexibilidade, verificou-se que

não foi constatado uma relação direta entre niveis de pouca flexibilidade com a

lombalgia, o que foi demonstrado através dos resultados, indicaram que a maioria

dos individuos que apresentaram demonstrativo de execelente flexibilidade

relataram dor na coluna lombar.

Embora a influência da flexibilidade sobre a lombalgia não tenha sido apontada

como fator preponderante a prevenção das dores na coluna lombar, os resultados

desse estudo podem ter sido obtidos pela dor lombar não estar associada

restritamente a flexibilidade, tendo a lombalgia caracteristicas multifatoriais e pode

estar associada a acometimentos degenerativos ou traumáticos no disco

intervertebral ou no corpo vertebral, elevada sobrecarga nas atividades laborais,

movimentação excessiva dos mecanismos flexor e rotator da coluna, fatores

psicológicos, inatividade física, força reduzidas, obesidade e fumo.

Ensaios futuros devem dedicar maior atenção para a relação ideal entre

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flexibilidade nas musculaturas que atuam na coluna e quadril a fim de estabelecer

direcionamentos mais específicos para a prescrição de exercícios voltados para o

tratamento e prevenção da lombalgia.

REFERÊNCIAS

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ANEXOS

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ANEXO A

Titulo da pesquisa:

PREVALÊNCIA DA LOMBALGIA

INFLUÊNCIA DA FLEXIBILIDAE: Um estudo no efetivo doCorpo de Bombeiros de Londrina - Pr

Prezado Senhor:

Gostaríamos de convidá-lo a participar da pesquisa “Influência da flexibilidade na

prevalência de lombalgia no efetivo do Corpo de Bombeiros de Londrina –

PR.”, O objetivo da pesquisa é avaliar a Flexibilidade e a prevalência de

lombalgia . A sua participação é muito importante e ela se daria da seguinte forma:

os dados serão coletados no próprio local de trabalho, e será aplicado as seguintes

avaliações, a) Preenchimento de Questionário de Avaliação da Prevalência de

sintomas ósteo-musculares; b) Medidas Antropométricas: Massa corporal, Estatura;

c) Flexibilidade – teste de sentar e alcançar. Gostaríamos de esclarecer que sua

participação é totalmente voluntária, podendo você: recusar-se a participar, ou

mesmo desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer ônus ou

prejuízo à sua pessoa. Informamos ainda que as informações serão utilizadas

somente para os fins desta pesquisa e serão tratadas com o mais absoluto sigilo e

confidencialidade, de modo a preservar a sua identidade.

Os benefícios esperados são: Conhecer a sua condição física com base nos

aspectos relacionados.

Informamos que o senhor não pagará nem será remunerado por sua participação.

Garantimos, no entanto, que todas as despesas decorrentes da pesquisa serão

ressarcidas, quando devidas e decorrentes especificamente de sua participação na

pesquisa.

Londrina, 07 de Julho de 2011.

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Pesquisador Responsável

ALLAN BUMMANN

_____________________________

Eu,________________________________________________________ (nome

por extenso do sujeito de pesquisa), tendo sido devidamente esclarecido sobre

os procedimentos da pesquisa, concordo em participar voluntariamente da

pesquisa descrita acima.

Assinatura (ou impressão

dactiloscópica):___________________________________

Data:______________________

ANEXO B

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