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ascimento ciplina História da Arte ma 1º período de Comunicação Social – UFES f. Ellen Assad Aula 02/10/07

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Page 1: Renascimento

RenascimentoDisciplina História da Arte Turma 1º período de Comunicação Social – UFESProf. Ellen Assad

Aula 02/10/07

Page 2: Renascimento

RENASCIMENTO

- Grande interesse pelo passado greco-romano clássico - especialmente pela arte. - Começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI.

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CONTEXTO

Do século XIV ao XVI os italianos foram os banqueiros por excelência da Europa e dominaram

o comércio de artigos de luxo e os negócios do continente através da concentração de cidades

ricas e poderosas – Gênova, Milão, Veneza, Mântua, Ferrara, Bolonha etc...

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Ambiente sócio-cultural

O desenvolvimento comercial e o crescimento das cidades deram suporte econômico ao

Renascimento. Isso se deu a partir do crescimento de uma burguesia comercial, com uma

nova visão de mundo, influenciada, inclusive, pela ampliação dos limites geográficos do

mundo graças aos grandes descobrimentos marítimos. Famílias ricas e a própria igreja

apoiavam (financiavam) as realizações culturais (mecenato). A Itália é, a um só tempo, o berço

do Renascimento e do Capitalismo moderno.

Eram profundos conhecedores da cultura clássica e acabaram por despertar nos italianos a

consciência de que eles eram herdeiros da sua antiga tradição, detendo um grande conjunto

de monumentos que representavam a história material da cultura latina. As realizações deram-

se nas artes, na literatura e na ciência.

Foi o tempo de ênfase na importância do indivíduo, do interesse nas características físicas do

homem e da natureza, além da busca do racional e da forma ideal das artes.

Page 5: Renascimento

RUPTURA

HUMANISMO: valorização do homem (estudo da cultura greco-romana), em oposição ao

mundo medieval, que valorizava o divino e o extraterreno

RACIONALISMO: o homem passou gradativamente a olhar o mundo de forma mais

científica. Foram estabelecidos limites de atuação entre a ciência e a religião;

Desprezo pela cultura medieval (fuga do misticismo e do ascetismo) e admiração pelos

modelos greco-romanos – CLASSICISMO.

Exaltação da personalidade e INDIVIDUALISMO;

OTIMISMO;

Page 6: Renascimento

RUPTURA

Seres humanos críticos e cidadãos – diferente de sacerdotes e monges como na Idade Média.

Page 7: Renascimento

ARTE RENASCENTISTA

Page 8: Renascimento

CARACTERÍSTICAS

Page 9: Renascimento

CLASSICISMO

Inspiração nos artistas da Antiguidade Clássica

Para os artistas do Renascimento, só a arte dos Antigos era harmoniosa,

proporcionada e bela.

Foi acompanhado de um elevado interesse arqueológico pelos vestígios da Roma

Antiga, preservados em coleções privadas ou em museus.

Page 10: Renascimento

CLASSICISMO na arte do Renascimento:

a recuperação e utilização dos elementos

arquitetônicos greco-romanos

(colunas, pilastras, capitéis, cornijas, frontões, arcos,

abóbadas e cúpulas…)

a adoção de temáticas e figuras da mitologia e da

história clássica.

o gosto pela representação do corpo humano,

glorificando-o;

a valorização da harmonia e da simetria.

Page 11: Renascimento

NATURALISMO

Admiração pela natureza, a qual se tenta transpor

para a arte.

Interesse pela anatomia, pelo gesto, pelo

movimento, pela diversidade geológica e botânica

das paisagens

Page 12: Renascimento

PINTURA

Page 13: Renascimento

PINTURA

• aplicação da perspectiva científica,

• realismo

• expressão naturalista e dinamismo das figuras, cheias de movimento

• liberdade criativa

• gosto pelo luxo e pela comodidade

• gosto pelos efeitos cênicos e teatrais

• utilização do claro-escuro e do "sfumato"

• inspiração nos modelos greco-romanos, donde lhe vem a unidade, o equilíbrio e a harmonia das obras

• exaltação do homem, visível na revalorização da beleza física, representação de nus e busca da

perfeição anatômica

• utilização de novos recursos técnicos como a pintura a óleo e a tela como suporte;

• autonomia em relação à arquitetura

• a pintura veneziana utilizava muito a paisagem, enquanto a florentina era religiosa e primava pelo

desenho estrutural, tendo na paisagem um fator secundáriosurgimento do artista com um estilo pessoal,

criador individual e autônomo

Page 14: Renascimento

PINTURA

A perspectiva: consiste na criação de um

espaço tridimensional numa superfície

plana (criação de um espaço geométrico

em que as linhas convergem para o

ponto de fuga e as figuras mais

afastadas são representadas com menor

dimensão) ou através da perspectiva

aérea, muito utilizada por Leonardo da

Vinci (gradação da luz ou sfumato, que

transmite a sensação de afastamento).

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ARQUITETURA

Page 16: Renascimento

A arquitetura renascentista rompeu com a

tradição gótica medieval, elegendo como

modelo a arquitetura clássica.

- Planta centrada,

- A horizontalidade das linhas dos edifícios,

- Uso de cúpulas,

- Uso do arco de volta perfeita

- Aplicação das ordens arquitetônicas e

dos frontões.

- Predomínio do vertical sobre o horizontalMichelangelo Cúpula de S. Pedro1546-1561, Vaticano

Page 17: Renascimento

ESCULTURA

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Grande naturalismo:

– Liberdade das posições e movimentos

– Representações anatômicas

– Rigorosa proporcionalidade

– O Homem como tema privilegiado

Crescente capacidade e domínio técnico

Libertação da escultura em relação à arquitetura

MichelangeloDavid , 1501-1503

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O “LUGAR” DO ARTISTA (texto)

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Botticelli

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Pinturas feitas para o chamado círculo dos Medici – círculo de patrícios, literatos e eruditos que cercavam Lorenzo, o Magnífico, o chefe da família Medici e governante da cidade.

Foi para um membro desse grupo que Botticelli fez seu O Nascimento de Vênus.

Sandro BotticelliO Nascimento de Vênus. 1480.

Florença. 174x279cm.

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Botticelli está entre a Idade Média e o Renascimento Sandro BotticelliA Primavera..

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Produzido para uma residência da família Medici. Perspectiva

Sandro BotticelliAdoração dos Magos.

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Bellini

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O santo é tão pequeno em relação ao senário que a sua presença parece uma casualidade.

“No entanto seu arrebatamento místico diante da beleza do mundo visível determina a nossa própria reação à vista que se descortina diante de nós, grandiosa e íntima ao mesmo tempo. Ele tinha tirado seus tamancos de madeira e pisa descalço o solo sagrado (...)” Janson

Relação espacial do observador com a paisagem, as formações rochosas do primeiro plano são claras e firmes, como a arquitetura representada através da perspectiva científica. Giovanni Bellini. São Francisco em

Êxtase

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Donatello

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DONATELLO São Jorge ,1415-1417, Mármore,

altura: 2,18m.

Donatello foi o grande escultor do século XV.

São Jorge

- Trata o corpo humano como uma estrutura articulada, capaz de movimento

- A armadura articulada constituem numa estrutura secundária, moldada pelo corpo embaixo (São Jorge é capaz de tirar suas roupas)

- Pode ser retirado do enquadramento arquitetônico sem nada perder (independência em relação à arquitetura)

- A postura, com o peso caindo recaindo sobre a perna avançada, transmite a idéia de prontidão para combate (originalmente empunhava uma arma).

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DONATELLO David ,1432-40, Bronze,

altura: 1,95m

Primeira estátua independente a retratar um nu em tamanho natural desde a Antiguidade A nudez é uma referência à origem clássica de Florença Tomou por modelo um adolescente e não um jovem plenamente desenvolvido como os atletas gregos, por

isso a estrutura corporal não é desenvolida. O contraposto faz referência a uma estátua antiga.

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DONATELLO Monumento Equestre de Gattamelata, 1445-1450. Bronze, tamanho acima do

natural. Piazza del Santo, Pádua.

Monumento eqüestre de Gattemelata, falecido comandante dos exércitos venezianos.

Maior obra independente em bronze feita pelo artista.

A estátua não faz parte de um túmulo nem foi encomendada por um soberano para glorificar a si próprio, mas sim um monumento autorizado pela República de Veneza, em honra especial aos serviços ilustres e à fidelidade da figura retratada.

União entre ideal e realidade

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Leonardo da Vinci

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Leonardo da VinciAdoração dos Magos. 1481-1482.

Pintura sobre Painel. 246x243cm.

Leonardo da Vinci

Adoração dos Magos

Não pensa em termos de contornos, as figuras são corpos tridimensionais que ser tornam visíveis, em graus variados, através da luz. Nas sombras essas formas aparecem incompletas e seus contornos são apenas sugeridos.

Nessa forma de modelação (chamada claro-escuro) as formas não aparecem abruptamente lado a lado. Há continuidade.

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Leonardo da VinciA Última Ceia. 1495 -1498.

Mural. Santa Maria delle Grazie, Milão.

Regras da perspectiva – o ponto de fuga está atrás da cabeça de Cristo – exatamente no centro da pintura. O frontão atrás da abertura central equivale a uma auréola. O cenário se relaciona com as figuras como se não existisse antes delas – a arquitetura se torna menos importante. o objetivo mais elevado da pintura é retratar “a intenção da alma humana” através dos gestos e movimentos de seus membros.

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Aplicação do claro-escuro. Perspectiva através do uso do “sfumato”.

“A fama da Mona Lisa não provém apenas da sutileza pictórica; mais intrigante ainda é o fascínio psicológico que exerce. Por que, entre todos os rostos sorridentes que já foram pintados, esse aqui foi especialmente considerado misterioso? Talvez porque enquanto um retrato, a pintura não satisfaça as nossas expectativas. Os traços são excessivamente individualizados para um tipo de ideal e, no entanto elemento de idealização é um traço forte que obscurecesse o caráter do modelo. (...) O sorriso também pode ser lido de duas formas: como eco de um temperamento e como uma expressão simbólica, atemporal. Claramente, a Mona Lisa corporifica um caráter de ternura maternal que era, para Leonardo, a essência da feminilidade. Mesmo a paisagem, composta principalmente de rochas e de água, é uma alusão às forças geradoras elementares.”

Leonardo da VinciMona Lisa. 1503 -1505.

Óleo sobre painel, 76x56cm. Museu do Louvre, Paris.

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A Virgem do Carmo Leda (único nu de toda sua obra) Madonna Litta

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“Visão e introvisão.”

Leonardo da Vinci. Coito, 276x 204 mm, c. 1492-4, Biblioteca Real deWindsor, Inglaterra.

Detalhe: Leonardo da Vinci. Fetono útero, 305 x 220 mm, c. 1492-4,Biblioteca Real de Windsor, Inglaterra. Nos últimos anos Leonardo dedicou-se cada vez mais aos interesses científicos.

“Gastava muitas de suas noites dissecando cadáveres, em meio aos odores da morte e da decomposição. O quanto ele era habilidoso nessas técnicas o

mostram seus desenhos anatômicos.”

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Leonardo da Vinci.1490. O Homem Vitruviano

Uma figura masculina desnuda separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado. A cabeça é

calculada como sendo um oitavo da altura total.

Vitruviano, vem de Vitruvius um importante arquiteto romano que escreveu um tratado de 10 livros denominado De Architectura, no 3º livro ele descreve as proporções do

corpo humano.

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Do tratado de Vitruvius:

• Um palmo é a largura de quatro dedos; • Um pé é a largura de quatro palmos; • Um antebraço ou cúbito é a largura de seis palmos; • A altura de um homem é quatro antebraços (24 palmos); • Um passo é quatro antebraços; • A longitude dos braços estendidos de um homem é igual à altura dele; • A distância entre o nascimento do cabelo e o queixo é um décimo da altura de um homem; • A distância do topo da cabeça para o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem; • A distância do nascimento do cabelo para o topo do peito é um sétimo da altura de um homem; • A distância do topo da cabeça para os mamilos é um quarto da altura de um homem; • A largura máxima dos ombros é um quarto da altura de um homem; • A distância do cotovelo para o fim da mão é um quinto da altura de um homem; • A distância do cotovelo para a axila é um oitavo da altura de um homem; • A longitude da mão é um décimo da altura de um homem; • A distância do fundo do queixo para o nariz é um terço da longitude da face; • A distância do nascimento do cabelo para as sobrancelhas é um terço da longitude da face; • A altura da orelha é um terço da longitude da face. • Vitrúvio já havia tentado encaixar as proporções do corpo humano dentro da figura de um quadrado e um círculo, mas suas tentativas ficaram imperfeitas. Foi apenas com Leonardo que o encaixe saiu corretamente perfeito dentro dos padrões matemáticos esperados.

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Arquitetura – estudos de cidades

Page 39: Renascimento

Coleção de invenções e soluções de engenharia : esboços de helicópteros, submarinos, pára-quedas, veículos, embarcações, máquinas voadoras, turbinas, teares, canhões, pontes, carros de combate, etc.

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Michelangelo

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MICHELANGELO

Ao contrário de Leonardo, para quem a pintura era a mais nobre das artes porque abarcava todos os aspectos visíveis do mundo, Michelangelo era, essencialmente, um escultor – mais especificamente um entalhador de estátuas de mármore.

A arte, para ele, não era uma ciência, mas sim “a criação de homens”, análoga à criação divina.

A fé de Michelangelo na imagem do homem como o veículo supremo de expressão deu-lhe um sentido de afinidade com a escultura clássica.

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Representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria Foi encomendada por um cardeal francês. O tema vem da Europa do Norte, a dor de Maria sobre o corpo morto do filho, mas Michelangelo abandonou o realismo cruel típico do gênero em favor de uma visão idealizada´Organizado segundo um esquema em forma de pirâmide, um formato muito utilizado pelos pintores e escultores renascentistas. Alteração das proporções – o Cristo é menor que a VirgemA Virgem Maria foi representada muito jovem e com uma nobre resignação: a expressão dolorosa do rosto é idealizada, contrastando com a angústia que tradicionalmente os artistas lhe imprimiam

Michelangelo. Pietá1498. MármoreSão Pedro. Roma

A capela dos Medici

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MichelangeloDavid. 1501-1504. Mármore. Altura da

figura: 4,089m.

A figura foi colocada na entrada do Palazzo Vecchio como símbolo cívico-patriótico da República Florentina.

Michelangelo vinha de uma estadia de muitos anos em Roma e ficara fortemente impressionado com os corpos musculosos e cheios de emoção da escultura helenística. Sua escala heróica, sua beleza e poder sobre-humanos e o volume proeminente de suas formas tornaram-se parte do estilo de Michelangelo e, através dele, parte do Renascimento em geral.

David, no entanto, jamais poderia ser toamdo por uma estátua da Antiguidade. David é calmo e tenso ao mesmo tempo.

David

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MichelangeloCapela Sistina

1508-1512Roma

Encomenda do Papa Júlio II – o maior e mais ambicioso dos papas do Renascimento Nove cenas do Gênesis que vão da Criação do Mundo ao Dilúvio

A Capela Sistina

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O pecado original

O Dilúvio

Deus criando o Sol e a Lua

A Capela Sistina

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“O que ele mostra não é a criação física de Adão, mas a transmissão da centelha divina – a alma- obtendo, assim uma dramática justaposição do Homem e de Deus que jamais foi obtida por nenhum artista. A relação entre o Adão preso à terra e a figura de Deus precipitando-se pelos céus adquire um significado ainda maior quando percebemos que o movimento de Adão não se volta para seu Criador, mas para Eva, que ele vê, ainda por nascer, sob a proteção do braço esquerdo do Senhor.” Janson

A Capela Sistina

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“Quando Michelangelo voltou à Capela Sistina 20 anos depois, o mundo ocidental estava tomado pela crise espiritual e política da Reforma. (...) A humanidade, igualmente abençoada e condenada, amontoa-se em grupos compactos, implorando por misericórdia perante um Deus irado.”

MichelangeloO Juízo FInal1534-1541Capela SistinaRoma

A Capela Sistina

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Uma vez concluída, as representações de nudez na própria Capela foram consideradas obscenas e um sacrilégio. Após a morte de Michelangelo, decidiu-se obscurecer os órgãos, o que foi feito por um aprendiz de Michelangelo. Quando o trabalho foi restaurado em 1993, decidiu-se deixar algumas das figuras ainda cobertas, como documentos históricos. A censura sempre perseguiu Michelangelo, que às vezes era chamado de "inventor das obscenidades“.

A Capela Sistina

Page 49: Renascimento

O intervalo entre a Capela Sistina e O Juízo Final coincidiu com os papados de Leão X e Clemente VII; ambos pertenciam à família Medici.

Leão X decidira cosntruir uma capela contendo quatro túmulos monumentais para membros de sua família.

Michelangelo trabalhou no projeto durante 14 anos, completando a capela e dois túmulos.

É a única obra do artista em que suas estátuas permanecem no enquadramento especificamente planejado para elas.

MichelangeloTúmulo de Giuliano de Medici. 1524-1534 Mármore

A capela dos Medici

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Figuras representam o Dia e a Noite O dualismo corpo e alma é expresso com inesquecível grandiosidade através do aspecto meditativo e ameaçador do Dia e da sonolência perturbada da Noite. A estátua de Giuliano em trajes clássicos não apresenta nenhuma semelhança com o morto(Michelangelo teria observado: “Daqui a mil anos ninguém vai querer saber como ele realmente era”) Qual então o significado do monumento?

MichelangeloTúmulo de Giuliano de Medici. 1524-1534 Mármore

A capela dos Medici

Page 51: Renascimento

Filippo Brunelleschi

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- Estudou os monumentos arquitetônicos dos antigoSua descoberta da perspectiva científica pode perfeitamente ter sido o resultado de sua busca de um método acurado de registrá-la no papel.

- Retorno consciente a arquitetura dos gregos e romanos- Arco de plena volta - colunas- preferência às abóbadas de berço no lugar das abóbadas de arestas“ O objetivo de Brunelleschi era racionalizar o desenho arquitetônico, e para tanto ele precisava do vocabulário padronizado e regular dos antigos, baseado no círculo e no quadrado.”

San Lorenzo

Page 53: Renascimento

Abóbada de arestas - utilizadas na Idade Média

Abóbada de berço – antigos romanos e Renascimento

San Lorenzo

Page 54: Renascimento

Alberti

Page 55: Renascimento

- Estudou monumentos da Roma Antiga, escreveu os primeiros tratados sobre pintura e escultura e arquitetura.

Depois então começou a praticar

Sant´Andrea – sobrepôs a frontaria de estilo clássico à basílica.

Para harmonizar essa união ele utilizou pilastras em lugar de colunas, enfatizando dessa forma a continuidade da superfície da parede.

As pilastras são de dois tamanhos:as menores sustentam o arco do enorme nicho central. as maiores formam a ordem “colossal” incluindo os 3 andares da fachada.

Leone Battista AlbertiIgreja de Sant´ AndreaMântua, 1470.

O Tiempietto, San Pietro, em Roma

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Donato Bramante

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Criador da Arquitetura do Renascimento Plataforma de 3 degraus Ordem dórica do templo clássico com colunatas. Encomendada por Júlio II

Donato BramanteO Tempietto, San Pietro in Montorio, Roma, 1502.

O Tiempietto, San Pietro, em Roma

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Rafael

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Mais perfeita corporificação do espírito clássico. Seu tema é “a escola ateniense de pensamento”; um grupo de famos filósofos gregos agrupa-se ao redor de Platão e Aristóteles, cada um em uma pose ou atividade características. Influência da Capela Sistina de Michelangelo Mas pode-se dizer que evoca o espírito da Última Ceia pela maneira com que cada filósofo revela “a intenção de sua alma”, pela simetria da composição pela interdependência da arquitetura e das figuras.

Rafael. A Escola de Atenas1501-1511 Roma.

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Tema clássico: a ninfa Galatéia perseguida perseguida em vão por Polifemo, pertence à mitologia grega – mas a evocativa de uma Antiguidade alegre e sensual é louvada, em contraste com o idealismo austero de A Escola de Atenas. Movimento espiral através da torção do corpo de Galatéia. Feito para a casa de verão de um rico banqueiro.

Rafael. Galatéia1513 Roma.

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Filme

Agonia e Êxtase

1965, EUA - 138 min.

Sinopse

Charlton Heston e Rex Harrison interpretam duas das personalidades mais marcantes da

Renascença neste drama histórico baseado no best-seller de Irving Stone ambientado no

início do Século XVI. Quando o Papa Júlio II (Harrison) encomenda a Michelangelo (Heston)

a pintura do teto da Capela Sistina, o artista recusa a princípio. Virtualmente forçado por

Júlio a fazer o trabalho, ele acaba por destruir sua obra e foge de Roma. Quando recomeça

a pintura, o projeto se torna uma batalha de vontades alimentada pelas diferenças artísticas

e de temperamento que são o ponto central deste filme. Indicado ao OSCAR® de Melhor

Fotografia e também citado como um dos melhores filmes do ano pelo National Board of

Review, AGONIA E ÊXTASE é uma fantástica dramatização da luta por trás de uma das

maiores obras-primas do mundo. Tanto a história quanto o filme são tocantes e fascinantes.