1 - renascimento

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Renascimento professor Jovani Araújo para os alunos do 2 ano

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  • RENASCIMENTOPROF. JOVANI ARAJO

  • MENTALIDADE MODERNA Uma Nova Viso De Mundo

    Diferente da Idade Mdia, o indivduo podia emergir socialmente;

    A mentali dade moderna em formao criou brechas para manifestaes das individualidades em diversas esferas da vida social.

    Muitos intelectuais dessa poca buscavam explicaes racionais para suas indagaes, muitas vezes at contrrias a religio.

  • TEOCENTRISMO X ANTROPOCENTRISMO

    Essa maneira de ver a realidade diminuiu a nfase no "mundo de Deus" (teocentrismo) e valorizou uma concepo antropocntrica (o ser humano como centro).

    Uma das expresses vigorosas desse novo cenrio foi a corrente intelectual denominada Humanismo.

  • HUMANISMO

  • HUMANISMO O Humanismo, desenvolvido principalmente

    entre os sculos XV e XVI, caracteriza-se pela con cepo de que o ser humano criatura e criador do mundo em que vive.

    E, dessa maneira, pode ser construtor de si mesmo.

    O homem juiz e arteso supremo de sua vida (Giovanni Pico 1463)

  • HUMANISMO PROCESSO DOS INTELECTUAIS

    RENASCENTISTAS: Realizava estudos da natureza, das artes, das tcnicas Estudo dos sbios da Antiguidade (grega-

    romana) Compara as concluses dos sbios com as suas.

  • HUMANISMO A princpio, o termo humanista referia-se aos

    intelectuais que, mesmo antes do sculo XV, preo cupavam-se em reformular o ensino universitrio tradicional (centrado no direito, na medicina e na teologia);

    Propondo tambm novos programas de estudos de humanidades (studia humanitatis), que abran geriam filosofia, histria, poesia, matemtica etc.

  • HUMANISMO Em pouco tempo, porm, a expresso humanista

    ganhou sentido mais amplo, sendo aplicada aos: Escritores, pintores, arquitetos, professores,

    estudantes e cientistas que:

    Discutiam e questionavam as concepes de sociedade e natureza desenvolvidas, em grande parte, por antigos filsofos e telogos medievais.

  • HUMANISMOTRADICIONAIS HUMANISTASReforavam a sub misso do homem a Deus, orientao da Igreja Catlica e tutela da nobreza. Exaltavam valores como piedade, mansido e disciplina.

    Enfatizavam a curiosidade intelec tual, o esprito crtico, a capacidade empreende dora, o desejo de aventuras e de explorao do mundo, que marcariam a mentalidade moderna.

  • NICOLAU MAQUIAVEL

    Florena, 3 de maio de 1469

    Florena, 21 de junho de 1527.

    Foi um historiador, poeta, diplomata e msico italiano do

    Renascimento.

  • NICOLAU MAQUIAVEL (1469-1527) No contexto histrico do Renascimento, Maquiavel

    escreveu O Prncipe, obra dedicada a Lorenzo de Mdici, governante florentino.

    Maquiavel considerado um precursor da teoria poltica do Estado moderno, pois defendeu a construo de um Estado autnomo, independente da Igreja, e governado de modo absoluto por um prncipe dotado de inteligncia e inflexibilidade na direo dos assuntos pblicos.

  • RENASCIMENTO CULTURAL

  • O MOVIMENTO RENASCENTISTANesse contexto histrico e sob inspirao hu manista, desenvolveu-se, entre os sculos XV e XVI, um movimento cultural urbano que atingiu principalmente as pessoas mais ricas e com pres tgio social das cidades prsperas, como Florena, Veneza e Roma, todas na pennsula Itlica.

    Esse movimento cultural urbano ficou conhecido como Renascimento ou Renascena.

  • O MOVIMENTO RENASCENTISTA A palavra renascimento no fosse empregada naquela poca Muitos intelectuais desse perodo expressaram um desejo de

    fazer re nascer, reviver ou recuperar elementos da cultura greco-romana.

    Mas o Renascimento no foi nem poderia ser um simples retorno Antiguidade. Nenhuma cultura renasce fora de seu tempo Todos os grandes renascentistas estavam profundamente marcados

    pelo cristianis mo

  • AUMENTO DA PRODUO CULTURAL No perodo do Renascimento, no houve apenas uma

    mudana na qualidade da obra intelectual, mas tambm um aumento na quantidade da produo cultural.

    Entre os fatores que influencia ram essas mudanas, destacam-se: Desenvolvimento da imprensa - o alemo Johann Gutenberg (1400-

    1468);

    Ao dos mecenas - algumas pessoas de gran des posses estimularam e patrocinaram o traba lho de artistas e intelectuais renascentistas (banqueiros, monarcas e papas)

  • PENNSULA ITLICA: O BERO DO RENASCIMENTO O Renascimento artstico teve seu bero na pe nnsula

    Itlica, especialmente em cidades como Florena, Roma e Veneza.

    Dentre as condies que contriburam para isso, podemos destacar: Elementos preservados da Antiguidade pelos romanos Sbios bizantinos que vieram fugidos (sc. XV) Desenvolvimento comercial urbano (acumulo de riquezas x cultura

    medieval)

    Mecenato (patro cinavam artistas e intelectuais)

  • A EXPANSO PELA EUROPA A partir da pennsula Itlica, o movimento renascentista propagou-se por vrias partes da Europa. Frana - Michel de Montaigne (1533-1592)Inglaterra - Thomas Morus (1478-1535) Utopia; William Shakespeare (1564-1616) Romeu e Julieta, Macbeth e Hamlet.Portugal - Lus Vaz de Cames (1524-1580) Os lusadas

  • A EXPANSO PELA EUROPA Holanda - Erasmo de Roterd (1466-1536) livro Elogio da loucura, criticou os abu sos e desvios das autoridades da IgrejaAlemanha - Hans Holbein (1497-1543) retrato de Henrique VIII e o de Erasmo de Roterd.Espanha - Miguel de Cervantes (1547-1616) escritor que, em sua famosa obra Dom Quixote de Ia Mancha.

  • EXPERIMENTAO - NOVOS VALORES E PROCEDIMENTOS CIENTFICOS Ao longo dos sculos XV e XVI, a cincia europeia

    passou por um impulso renovador. Um expressivo nmero de pesquisadores, que

    valorizava a razo e a experimentao, procurava examinar aspectos da natureza e da sociedade.

    Antes de aceitar concluses prontas, a atitude crtica dos novos cientistas os levava a observar os fenmenos naturais, fazer experimentos, propor novas hipteses, reavaliar.

  • EXPERIMENTAO - NOVOS VALORES E PROCEDIMENTOS CIENTFICOS

    Mas a nova mentalidade cientfica no se desenvolveu sem a resistncia daqueles que defendiam as tradies culturais medievais.

  • DISSECACO DE CADVERES O mdico e telogo espanhol Miguel de Servet

    (1511-1553) pde descrever, pioneiramente, o funcionamento da circulao do sangue nos pul mes ao desenvolver seus estudos sobre o corpo humano por meio da dissecao de cadveres. Por essa prtica e tambm por suas ideias reli giosas foi criticado e perseguido pelas autoridades crists (catlicas e protestantes). Preso em Genebra, Servet foi queimado vivo por ordem do governo calvinista.

  • TEORIA HELIOCNTRICA Teoria na qual a Terra e os demais planetas movem-se em

    torno do Sol. Foi desenvolvida pelo sacerdote catlico e astrnomo

    Nicolau Coprnico (1473-1543). Em sua obra Da revoluo das esferas celestes, publicada

    no ano de sua morte, Coprnico refutou a teoria geocntrica.

    Examinando, posteriormente, a teoria de Coprnico, cientistas como Johann Kepler (1571-1630) e Galileu Galilei (1564-1642) passaram a defend-la.

  • PRINCIPAIS ARTISTAS ITALIANOS

    LEONARDO DA VINCI (1452-1519) - considerado verdadeiro gnio criativo, destacou-se tanto nas cincias como nas artes. A ltima ceia; Mona Lisa; Virgem dos rochedos

  • Mona Lisa (15031507 Louvre) o retrato que mais tem rendido, em termos de literatura

  • A Virgem dos RochedosVerso do Louvre(Primeira Verso)

    14831486

  • Leonardo pintou A ltima Ceia, um incrvel trabalho, o mais sereno e distante do mundo temporal. Ele a declarou como concluda, embora eternamente insatisfeito, e continuou trabalhando nela.

  • PRINCIPAIS ARTISTAS ITALIANOS

    RAFAEL SANZIO (1483-1520) - atendendo aos pedidos dos papas Jlio II e Leo X, produziu diversos afrescos para decorar o palcio do Va ticano. Virgem Maria com o Menino Jesus

  • A Escola de Atenas, 1509,

    Stanza della Segnatura,

    Museus Vaticanos

  • Madonna Sistina, detalhe

    Putti (querubi

    ns)

  • A multiplicao dos peixes,

    1515

  • Madona e o Menino Entronados com Santos,

    1505, Metropolitan Museum of Art

  • PRINCIPAIS ARTISTAS ITALIANOS

    MICHELANGELO (MIGUEL NGELO BUONARROTI, 1475-1564) - foi pintor, escultor e arquiteto. Capela Sistina, no Vaticano; Moiss, Piet e Davi; projetou ainda a imensa cpula da Baslica de So Pedro, em Roma.

  • Michelangelo: Piet, 1499. Baslica de So

    Pedro, Vaticano.

  • Michelangelo: David, 15011504. Galleria dell'Accademia,

    Florena.

  • Piet de Florena, c. 1550. Museo dell'Opera del

    Duomo.

  • Michelangelo: viso

    parcial do teto da Capela Sistina

  • Michelangelo: O Juzo Final. Capela Sistina.

  • Michelangelo: A converso de Saulo,

    Capela Paulina.

  • Michelangelo: A criao de Ado. Capela Sistina

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