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Relatório e Contas 2003 Lisboagás GDL Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A.

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Relatório e Contas 2003

Lisboagás GDL Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A.

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1. Órgãos Sociais.................................................................................... 1

2. Introdução.......................................................................................... 2

3. Principais Indicadores ....................................................................... 4 3.1 Indicadores Económicos e Financeiros ................................................. 4 3.2 Indicadores Operacionais .................................................................... 4

4. Factos e Acontecimentos mais Relevantes....................................... 5

5. Evolução do Negócio e Actividades Desenvolvidas em 2003........... 7 5.1 Investimento ...................................................................................... 7 5.2 Actividade Comercial........................................................................... 8 5.3 Actividade Técnica ............................................................................ 12 5.4 Actividades do Gabinete de Apoio (GAP)............................................ 15

6. Performance Económica e Financeira .............................................18 6.1 Performance Económica.................................................................... 18 6.2 Performance Financeira..................................................................... 21

7. Perspectivas para o ano de 2004 ....................................................26

8. Factos relevantes após o Encerramento do Exercício ....................26

9. Referências Finais ............................................................................26

10. Proposta de Aplicação de Resultados .............................................27

RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE..................................28

ANEXO I - CARGOS SOCIAIS DESEMPENHADOS PELOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM SOCIEDADES, À DATA DE 31 DE DEZEMBRO DE 2003 ...............................................................................36

ANEXO II - DECLARAÇÕES E MENÇÕES OBRIGATÓRIAS......................38

DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS...........................................39

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1. Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente: Dra. Rita de Andrade Lopes Picão Fernandes Campos

Carvalho Secretário: Dr. Luís Miguel Pires Costa Conselho de Administração Presidente: Dr. Rui Manuel Janes Cartaxo

Vogais: Engº Ângelo Manuel da Cruz Ramalho – Administrador Delegado Engº Giovanni Pavan Dr. José Saldanha Bento Engº Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Fiscal Único Efectivo: “António Dias & Associados – SROC nº 43”, com sede nas

Amoreiras, Torre 1, 7º, Lisboa, representada pelo Dr. António Marques Dias, ROC nº 562

Suplente: Dr. Jorge Carlos Batalha Duarte Catulo, residente na Praceta Miguel Torga, nº 5, 1º Esquerdo, em Setúbal, ROC nº 992

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2. Introdução O negócio evoluiu favoravelmente durante o ano de 2003. Destaca-se um elevado crescimento em número de clientes ligados (+32 mil) e do volume de negócios, que ascendeu a 109 milhões de Euros que, conjugado com uma redução significativa dos custos operacionais em cerca 3 milhões de Euros e uma evolução favorável da margem bruta de 9 milhões de Euros, contribuiu para um incremento do EBITDA (Cash Flow Operacional) para 41 milhões de Euros (+31% do que em 2002). Em consequência da melhoria da performance alcançada, a Lisboagás apresenta um resultado antes de impostos de 7 milhões de Euros que representa uma subida de 10 milhões de Euros relativamente ao exercício de 2002. Como consequência da redução da Tax Shield no activo da companhia, resultante nomeadamente da descida da taxa de IRC de 33% para 27,5%, o total de impostos ascendeu a 5,1 milhões de Euros (73% dos resultados antes de impostos), originando um resultado líquido de 1,9 milhões de Euros. Em 2003, e em linha com o plano em vigor, o esforço de investimento decresceu cerca de 42% face ao exercício anterior, sem contudo comprometer a expansão futura do negócio. Apesar do decréscimo de construção de redes primária e secundária, manteve-se o mesmo nível de investimento na captação de novos clientes. Tal foi possível pelo esforço de saturação das infra-estruturas existentes e ainda pela redução dos custos unitários. A Lisboagás recebeu subsídios para investimento no âmbito do Programa Operacional de Economia (POE), no valor de 40 milhões de Euros, verificando-se uma recuperação dos elevados atrasos registados entre a apresentação e aprovação das candidaturas dos projectos e os reembolsos das comparticipações dos fundos comunitários. De notar, no entanto, que o valor recebido em 2003 representa 65% do valor acumulado recebido ao abrigo do POE desde 2000. O capital empregue começa a apresentar tendência de redução com impacte positivo no Cash Value Added da Lisboagás. Por outro lado, o Free Cash Flow foi pela primeira vez positivo, permitindo uma redução da dívida total da Lisboagás. O ano 2003, foi ainda marcado pela reorganização da empresa com vista ao reforço da orientação para o cliente. Para além da mudança de natureza orgânica e funcional, foi iniciado o Programa de “Excelência na Gestão e Serviço a Clientes”, que tem envolvido um elevado trabalho de equipa de todos os colaboradores da empresa, e que visa a reformulação de todos os processos e procedimentos operativos, bem como os sistemas de informação que permitirão a monitorização das actividades. No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, a subsidiária Cabo Ruivo – Sociedade de Gestão de Instalações e de Equipamentos, S.A., foi integrada na Lisboagás GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A., através de um processo de fusão com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2003. Em 31 de Dezembro de 2002, esta participação encontrava-se registada na rubrica de investimentos financeiros pelo montante de 39 milhões de Euros. Em 31 de Dezembro de 2002, o activo líquido, passivo e proveitos totais desta subsidiária

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ascendiam a 50,8 milhões de Euros, 11,5 milhões de Euros e 37,5 milhões de Euros, respectivamente. Nesta nota introdutória, queremos ainda salientar que em 2003 a Lisboagás ultrapassou os 400.000 clientes.

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3. Principais Indicadores 3.1 Indicadores Económicos e Financeiros

3.2 Indicadores Operacionais

Unidade 2001 2002 2003

Volume de Negócios (1) mil Euros 91.347 97.618 108.525EBITDA (2) mil Euros 10.930 31.353 40.964EBIT (Resultados Operacionais Ajustados) mil Euros -5.195 17.516 21.206Resultado Antes Imposto mil Euros -2.950 -3.267 7.139Resultado Líquido mil Euros -922 -2.928 1.948Free Cash Flow (3) mil Euros -122.659 -36.466 19.757Capital Empregue (4) mil Euros 425.877 420.005 415.545

Dívida Líquida mil Euros 371.328 373.987 367.580Capitais Próprios mil Euros 54.549 46.017 47.966

Return on Assets (ROA) (5) % -3,0% 1,0% 2,5%Return on Equity (ROE) (6) % -1,7% -6,4% 4,1%Return on Capital Employed (ROCE) (7) % 2,3% 1,6% 2,4%Gearing (8) % 87,2% 89,0% 88,5%Debt to Equity (9) % 680,7% 812,7% 766,3%Autonomia Financeira (10) % 8,9% 6,6% 7,8%Rácio de Concessão % 27,0% 25,0% 25,0%

(1) - Vendas de Mercadorias e Produtos + Prestação de Serviços

(2) - Resultados Operacionais + Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo + Provisões

(3) - EBITDA - Custos Financeiros - IRC - Investimentos + Subsídios Recebidos

(4) - Capital Próprio + Dívida a Instituições Financeiras CP e MLP + Suprimentos - Disponibilidades

(5) - Resultado Operacional / Activo Líquido

(6) - Resultado Líquido / Capital Próprio

(7) - [Resultado Líquido + Resultados Financeiros s/ equiv. Patrimonial * (1- taxa de IRC)]/ Capital Empregue

(8) - (Dívida Financeira (*) - Disponibilidades) / Capital Empregue

(9) - (Dívida financeira (*) - Disponibilidades) / Capital Próprio

(10) - Capital Próprio / Activo Líquido

(11) (Capital Social + Prémios emissão acções + reservas + suprimentos) / (imob. líquido corpóreo + imob. líquido incorpóreo)

(*) - Dívida Financeira inclui dívida bancária de curto, médio e longo prazo e suprimentos

Unidade 2001 2002 2003

Volume Vendido Gás Natural /Propano mil m3 169.180 183.386 196.864FSEs + Custos Com Pessoal (**) mil Euros 47.240 39.653 36.559Clientes Ligados nº 335.484 373.416 405.762Extensão da Rede de Gás Natural 2.641 2.839 3.021

Rede Primária Km 77 77 77Rede Secundária (inclui Ramais) Km 2.564 2.762 2.944

Número de Efectivos (exclui cedidos) nº 283 273 262Investimento ano (*) mil Euros 115.035 56.968 37.882Subsídios Recebidos (POE) mil Euros 2.466 18.860 40.026

Nº Clientes / Empregado nº 1.185 1.368 1.549FSEs + Custos Pessoal (**) / Nº Clientes Euros 141 106 90Nº Clientes / Km Rede Secundária (acumul.) nº 131 135 138Rede Secundária / Clientes Ligados metros 7,6 7,4 7,3Volume Vendido / Km Rede Secundária mil m3 66 66 67Volume Vendido / Empregado mil m3 598 672 751Investimento / ∆ Clientes Ligados ano Euros 3.293 1.502 1.171

(*) - Inclui Rede Primária, Secundária, Ramais + Urbanizações + Conversões/ Reconversões + Infraestruturação Doméstico Novo + Contadores + Mudança Gás

(**) - Inclui Pessoal Cedido

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4. Factos e Acontecimentos mais Relevantes § Nova estrutura orgânica na Lisboagás, visando a flexibilidade e maior

orientação no Cliente, dando-lhe melhores capacidades operativas. § Renegociação de contratos integrados de Oeiras, Cascais, Sintra e

Amadora, com impactes muito positivos na redução do valor comprometido a fornecedores, na adequação das quantidades totais de trabalho previsto pela Lisboagás, permitindo minimizar os riscos associados à execução do contrato para ambas as partes e na melhoria das condições comerciais ajustada às práticas correntes do mercado. Como consequência destas negociações, conseguiu-se incrementar a capacidade de gestão destes contratos com vista à prossecução dos objectivos neles definidos.

§ O centro de despacho da Lisboagás, que supervisiona cerca de 3 mil km de

redes de distribuição de gás, através da qual se fornecem os mais de 400 mil clientes, foi transferido das antigas instalações em Cabo Ruivo/ Matinha para as novas instalações em Miraflores. Permitiu-se, assim aos técnicos de despacho e coordenadores de piquete, repartidos por três turnos, assegurarem um melhor desempenho do serviço ao longo de 24 horas dos 365 dias do ano.

§ A Lisboagás ultrapassa os 400.000 clientes, enquadrados na área de

concessão da Lisboagás para a Distribuição de Gás Natural que tem como limite o Vale do Tejo, a linha do litoral e uma linha que passa a Norte pela região das Caldas da Rainha. Este número traduz uma antecipação do número de clientes ligados, face às projecções do plano de negócios que esteve na base da atribuição da concessão.

§ Ao nível de sistemas de informação, destaca-se a entrada em produção, em

Junho de 2003, do último módulo do SAP-isu – sistema de gestão de clientes da EDP, que substitui na integra o sistema SEGEC. O SAP-isu foi adequado às necessidades imediatas da empresa ao nível de informação de gestão, para além de permitir uma integração automática com o SAP R3.

§ A Lisboagás prossegue os trabalhos de Renovação da Rede de Distribuição

em Lisboa, garantindo as melhores condições de segurança e de operação da rede de distribuição urbana.

§ Projectos iniciados e concluídos em 2003:

- Optimização da gestão projectos de investimentos. Teve como principal objectivo optimizar a Gestão de Projectos de Investimento na Lisboagás, através da uma adequada integração dos contratos de empreitadas na estrutura do Modelo Integrado de Gestão de Investimentos e Projectos (SAP-MIP), bem como da melhoria dos processos e procedimentos relacionados.

- Estratégia operacional de “procurement”. Teve como objectivo a clarificação de necessidades de recursos externos da empresa em relação à totalidade das suas actividades, bem como avaliar o grau de cobertura dos contrato tipo definidos pelo Grupo às actividades identificadas.

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§ Projectos iniciados em 2003 a implementar em 2004:

- Programa de “Excelência na gestão e serviço a clientes”, atravessa transversalmente toda a empresa e tem como principais objectivos o aumento do nível de satisfação do Cliente, através da adopção de um modelo de gestão eficaz, eficiente e consistente entre os diversos canais, assegurando a efectiva capacidade de medir o nível de serviço prestado e de actuar sobre desvios, bem como o aumento da eficiência dos processos. Considerando o âmbito e a complexidade dos temas envolvidos, foi adoptada uma estratégia de abordagem baseada na realização de quatro projectos complementares e integrados: 1. Gestão da Ligação e Serviço a Clientes; 2. Gestão de Clientes, Reclamações e Pedidos; 3. Gestão de Manutenção e Emergências em Clientes; 4. Gestão de Contadores;

- Projecto de “Melhoria do Sistema de Segurança e Emergência da Lisboagás”, faz um diagnóstico preciso da capacidade da Lisboagás para responder a solicitações de emergência, identificando os pontos fracos do sistema actual que carecem de acções de melhoria.

§ Fusão da subsidiária Cabo Ruivo – Sociedade de Gestão de Instalações e de

Equipamentos, S.A., na Lisboagás GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A., com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2003.

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5. Evolução do Negócio e Actividades Desenvolvidas em 2003 5.1 Investimento

No exercício de 2003, o investimento ascendeu a cerca de 40 milhões de Euros, 42% abaixo do investido em 2002, sem contudo comprometer o aumento de novos clientes (+32 mil, +9%). De facto, a desaceleração verificada face aos anos anteriores, tal como previsto no plano de negócios, tem a ver essencialmente com a conclusão da operação Mudança de Gás em Lisboa em 2001 e com o abrandamento de ritmo de construção das redes de distribuição.

Salientam-se os volumes investidos na construção de redes de distribuição (18 milhões de Euros) e na conversão/ reconversão de doméstico existente para gás natural (14 milhões de Euros).

Ao nível dos custos unitários dos investimentos, obtiveram-se importantes ganhos de eficiência, fruto em boa medida das renegociações de preços unitários das empreitadas, anulação de contratos e celebração de novos contratos, o que permitiu poupanças consideráveis. Os custos unitários da construção da rede secundária e da conversão do doméstico existente, reduziram-se em 24% e 12% relativamente a 2002, respectivamente.

Valor %

Custos Unitários/ Metros de Rede 136 152 116 -36 -24%Custos Unitários/ Conversão DE (*)

1.167 771 680 -91 -12%

(*) Doméstico Existente

Euros

Indicadores de Eficiência 2001 2002 2003Variação 2003/02

Valor %

Rede Primária 6.814 1.518 575 -943 -62%Rede Secundária + Ramais 37.304 30.606 18.338 -12.268 -40%Rede em Urbanizações nd nd 3.217 nd ndConversão/ Reconversões 23.131 16.696 14.016 -2.680 -16%Mudança Gás em Lisboa 45.836 206 0 -206 -100%Contadores 1.950 7.942 1.736 -6.206 -78%

Total Infraestruturas 115.035 56.968 37.882 -19.086 -34%

Sistemas de Informação 5.345 751 0 -751 -100%Marketing, Imagem e Comunicação 620 347 3 -344 -99%Outros Investimentos 14.224 11.832 2.613 -9.219 -78%

Total 135.224 69.898 40.498 -29.400 -42%

Investimentos Financeiros 628 28.267 0 -28.267 -100%Total 135.852 98.165 40.498 -57.667 -59%

Milhares de Euros

Investimento 2001 2002 2003 (*) Variação 2003/02

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5.2 Actividade Comercial

Clientes Ligados A evolução líquida do número de clientes ligados em 2003 ascendeu a 32.346 clientes, que representa um incremento na carteira de clientes da Lisboagás de 9% face a 2002. Converteram-se e ligaram-se 20.412 clientes para gás natural, angariaram-se e ligaram-se 11.683 clientes do segmento doméstico novo, 194 clientes do segmento terciário e 57 grandes clientes (consumos superiores a 50.000 m3/ano), o que traduz um desenvolvimento satisfatório face à conjuntura económica desfavorável que afectou o negócio. No final do exercício a carteira de clientes da Lisboagás ascendeu a 405.762, tendo sido ultrapassada a fasquia dos 400 mil clientes, antecipando-se significativamente as projecções do plano de negócios da concessão. À semelhança dos anos anteriores, as zonas geográficas onde se registaram maior crescimento continuam a situar-se nas zonas limítrofes da cidade de Lisboa, consequência do esforço comercial e de investimento em todas as restantes zonas da área de concessão. Em 2003, destacaram-se as zonas de Oeiras/ Cascais (+30%) e Sintra/ Mafra (+21%).

Valor %

Por ProdutoGás Natural 327.559 359.353 391.931 32.578 9%Propano 7.925 14.063 13.831 -232 -2%

Total 335.484 373.416 405.762 32.346 9%

Por Concelho ALENQUER 2.064 2.481 2.882 401 16% AMADORA 26.040 29.244 33.333 4.089 14% ARRUDA 255 441 555 114 26% AZAMBUJA 194 377 612 235 62% CADAVAL 0 0 0 0 0% CASCAIS 5.174 9.010 12.950 3.940 44% LISBOA 204.703 212.359 220.548 8.189 4% LOURES 13.894 16.989 18.796 1.807 11% LOURINHÂ 90 132 41 -91 -69% MAFRA 1.562 2.074 2.306 232 11% ODIVELAS 17.639 23.375 24.870 1.495 6% OEIRAS 17.200 21.036 25.383 4.347 21% SINTRA 28.155 35.052 40.505 5.453 16% SOBRAL 55 97 110 13 14% TORRES VEDRAS 3.450 3.735 4.122 387 10% V.FRANCA XIRA 15.008 17.014 18.749 1.735 10%

Total 335.484 373.416 405.762 32.346 9%

Por Segmento Doméstico 324.373 361.878 393.973 32.095 9% Doméstico Novo 272.938 290.013 301.696 11.683 4% Doméstico Existente 51.435 71.865 92.277 20.412 28%Não Doméstico 10.705 11.049 11.243 194 2%Grandes Clientes 406 489 546 57 12%

Total 335.484 373.416 405.762 32.346 9%

Número clientes

Nº Clientes Ligados 2001 2002 2003Variação 2003/02

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Volume de Vendas

O volume de vendas atingiu os 196.864 mil m3 GN equivalente1 (+13 milhões m3, + 7% face ao ano anterior), essencialmente devido ao aumento da base de clientes. Ainda que se considere uma evolução bastante positiva, o crescimento foi afectado pela temperatura média ambiente mais elevada que se fez sentir em 2003, por comparação com históricos da última década. O segmento com maior peso continua a ser o do Doméstico, que representa 97% do número total de clientes ligados, com 48% do volume de vendas de gás (94,7 milhões de m3), seguindo-se o dos Grandes Clientes que contribuem em 39% do volume de vendas atingindo 77,6 milhões de m3. Uma análise por segmentos de mercado permite ainda concluir que o segmento dos Grandes Clientes contribuiu em 54% para o crescimento total verificado, tendo aumentado 7 milhões de m3 (+10%), que se explica pelo acréscimo da carteira de clientes (+12%). Volume de Negócios

1 Corresponde à conversão dos diversos tipos de gás em m3 de gás natural

Valor %

Por ProdutoGás Natural 159.128 179.111 191.827 12.716 7%Gás Cidade 6.010 0 0 0 0%Propano 3.578 4.275 5.037 762 18%Ar Propanado 464 0 0 0 0%

Total 169.180 183.386 196.864 13.478 7%

Por Segmento Doméstico 80.999 89.380 94.691 5.311 6%Não Doméstico 23.333 23.679 24.563 884 4%Grandes Clientes 64.848 70.327 77.610 7.283 10%

Total 169.180 183.386 196.864 13.478 7%

Variação 2003/02mil m3 GN eq.

Volume de Vendas 2001 2002 2003

Valor %

Por ProdutoGás Natural 85.484 94.553 105.070 10.517 11%Gás Cidade 4.953 0 0 0 0%Propano 2.489 3.065 3.455 390 13%Ar Propanado 214 0 0 0 0%

Total 93.140 97.618 108.525 10.907 11%

Por Segmento Doméstico 60.081 64.691 70.976 6.285 10%Não Doméstico 13.084 12.648 13.509 861 7%Grandes Clientes 19.975 20.279 24.040 3.761 19%

Total 93.140 97.618 108.525 10.907 11%

(*) Vendas de Gás + Quota de Serviço + Serviço de Ligação

(**) Não foram consideradas as correcções efectuadas às vendas motivadas pelo encerramento dos negócios de Gás de Cidade e

Ar Propanado. O valor contabilístico total foi de 91.347 milhares de Euros.

Volume de Negócio (*) 2001 (**) 2002 2003Variação 2003/02

milhares de Euros

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O volume de negócios gerado pela Lisboagás ascendeu a 108,5 milhões de Euros, correspondendo a um incremento de 11% comparativamente com o ano anterior. Infraestruturas e Meios

Em 2003, foram construídos 182 km de rede de distribuição, pelo que a extensão total de rede na área de concessão da Lisboagás ascende a 3.021 Km.

Em termos de indicadores de eficiência, verifica-se uma melhoria generalizada, com destaque para o Nº Clientes/ Empregado e Volume Vendido/ Empregado. Estes índices traduzem o esforço que a Lisboagás tem desenvolvido na área comercial e na reestruturação da sua organização, o que a posiciona ao nível das suas congéneres Europeias. Gestão de Clientes

Pontos de Contacto com o Cliente A Lisboagás dispõe de vários pontos de contacto com o cliente, nomeadamente Lojas do Cidadão e Lojas da EDP para contacto presencial, e ainda um serviço de atendimento telefónico prestado pelo Contact Center corporativo, que permitem uma adequada resposta perante os seus clientes. Por razões de fraca adesão dos clientes, foi encerrada a loja que a Lisboagás dispunha no Centro Comercial Colombo.

Sistema Gestão de Clientes Em Junho 2003, foi totalmente implementado o SAP-isu, sistema de informação de suporte ao ciclo comercial, sistema gerido pela EDP, que substitui na integra o sistema SEGEC também da EDP.

Valor %

Rede Primária 77 77 77 0 0%Rede Secundária + Ramais 2.564 2.762 2.944 182 7%

Total 2.641 2.839 3.021 182 6%

Km

Extensão da Rede 2001 2002 2003Variação 2003/02

Valor %

Nº Clientes / Empregado nº 1.185 1.368 1.549 181 13%Nº Clientes / Km Rede Secundária (acumul.) nº 131 135 138 3 2%Rede Secundária / Clientes Ligados metros 7,6 7,4 7,3 -0,1 -2%Volume Vendido / Km Rede Secundária mil m3 66 66 67 1 2%Volume Vendido / Empregado mil m3 598 672 751 79 12%

2003Variação 2003/02

UnidadeIndicadores de Eficiência 2001 2002

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O SAP-isu foi adequado às necessidades imediatas da empresa ao nível de suporte aos processos de negócio, para além de permitir uma integração automática com o SAP R3, processo ainda em curso. Foram desenvolvidas as respectivas acções de formação, durante o período de um ano, envolvendo 7 formadores, 108 formandos e cerca de 30 horas de formação por formando. De referir ainda, como vantagem da entrada em pleno do segundo produtivo do SAP-isu, a sua capacidade para, de forma integrada e automática, permitir a gestão de contactos e de reclamações. Foi neste sentido, que se decidiu, no final do ano, reforçar a utilização das potencialidades do SAP-isu, por forma a se obter: § informação integrada e “on line”; § redução de custos de sistemas de informação; § redução dos tempos de pesquisa; § minimização dos tempos de resposta; § melhoria da qualidade de atendimento.

Serviço a Clientes No sentido de colmatar as dificuldades dos clientes na obtenção dos respectivos certificados de inspecção de redes de gás, definiu-se e implementou-se uma metodologia que permite coordenar a execução de inspecções às instalações de gás dos clientes em simultâneo com a Lisboagás durante o estabelecimento do serviço de gás, decorrente da realização de novos contratos de fornecimento de gás combustível ou após reparação/ alteração das instalações de gás. Este modelo de coordenação de actos técnicos, representa uma opção para os clientes na contratação das entidades inspectoras, respeitando requisitos de qualidade, de segurança e de independência das entidades inspectoras relativamente à Lisboagás, para além de agilizar o processo de abastecimento de gás aos clientes. Outro aspecto importante na área de Serviços a Clientes foi a disponibilização da solução Galp Energia - Assistência Fast, como um serviço completo para os clientes em matéria de manutenção e reparação de instalação e aparelhos a gás dos clientes. De destacar ainda, a integração de colaboradores oriundos das fábricas do complexo fabril de Cabo Ruivo, após processo de formação, com vista à reciclagem do seu perfil para actividades polivalentes orientada para o Serviço a Clientes. Programa de Excelência na Gestão e Serviço a Clientes O Programa de Excelência na Gestão e Serviço a Clientes tem como principal objectivo a definição e implementação de um novo modelo de Gestão e Serviço a Clientes para a Lisboagás. Considerando o âmbito e a complexidade dos temas envolvidos, foi adoptada uma estratégia de abordagem baseada na realização de quatro projectos complementares e integrados, transversais a toda a empresa: § Gestão da Ligação e Serviço a Clientes; § Gestão, Reclamações e Pedidos; § Gestão de Manutenção e Emergências em Clientes; § Gestão de Contadores.

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As características do negócio da Lisboagás fazem com que grande parte das actividades de negócio tenha um impacto directo na percepção do Cliente sobre a qualidade do serviço da empresa. Estes projectos têm como objectivos, construir um conhecimento integrado do Cliente da Lisboagás, nomeadamente das suas preocupações, motivações e expectativas, através da exploração da informação de gestão de contactos gerindo-os numa perspectiva integrada, envolvendo todos os tipos de contactos escritos, telefónicos e presenciais. 5.3 Actividade Técnica Compras de Mercadorias O volume total de compras de gás natural adquirido à Transgás em 2003, foi de 191,8 milhões de m3(n). Este valor representa um crescimento de 12,7 milhões de m3(n), mais 7% face ao ano anterior. Esta variação reflecte, essencialmente, o crescimento da base de clientes da Lisboagás. Ao nível do custo médio de aquisição, foi semelhante ao verificado no ano anterior. A quantidade total de propano adquirida foi de 4,183 mil toneladas (equivale a aproximadamente 5 milhões m3(n) de gás natural). Deste valor, aproximadamente 69% foi adquirido a granel e os restantes 31% em garrafas de 45 Kg. Renovação de Rede O projecto de renovação da rede de Lisboa, integra um conjunto de actividades muito importantes para a segurança e fiabilidade da rede, através da substituição de tubagens de ferro fundido e de aço por tubagens em polietileno. Os objectivos iniciais foram ultrapassados, visto que previam a renovação de 60 Km de rede, tendo sido efectivamente renovados 65,8 Km de rede, sem exceder o orçamento inicialmente previsto. De salientar, a boa performance deste projecto, destacando-se como principais razões a entrada em vigor, no início do ano, dos novos contratos, a elevada percentagem de renovação da rede, cerca de 63%, realizada através da técnica de entubamento, a boa supervisão das obras e o bom relacionamento com as várias entidades intervenientes no projecto, nomeadamente com a Câmara Municipal de Lisboa. Em simultâneo com a renovação de rede, procedeu-se ao saneamento das instalações de utilização abrangidas pelas obras de renovação. Exploração de Redes e Equipamentos A actividade de exploração e manutenção de rede, tem como principal objectivo, assegurar o abastecimento de gás aos clientes em condições de máxima segurança, que contempla um conjunto de actividades diversificadas e complexas.

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Durante 2003, consequência de um rigoroso planeamento de manutenção das infraestruturas de distribuição, realizaram-se 330 intervenções em carga, tendo-se registado a colocação em serviço de 175 Km de rede e 827 ramais. Foram também efectuadas 20 colocações em serviço de reservatórios propano e de 13 PRP’s (postos de redução de pressão). O plano de manutenção de PRP’s foi ultrapassado em 13% em relação ao previsto, tendo-se verificado um aumento do número de revisões. Ao nível do controlo das válvulas, realizaram-se 2.068 inspecções a válvulas de seccionamento da rede de distribuição. As intervenções programadas na rede foram de 1.038, tendo também sido realizadas sondagens em cerca de 653 Km de rede e em 13.560 ramais, no âmbito do processo de pesquisa sistemática de fugas. Sistema de Emergências A intervenção do piquete de emergência, abrange toda a área de concessão da Lisboagás. O número total de intervenções de emergência, em 2003, foi de 12.658, com especial incidência na assistência a clientes que ascendeu a 10.624 intervenções, sendo as restantes dirigidas para a rede de distribuição e respectivos equipamentos. Ao longo de 2003, o número de solicitações ao Piquete voltou a apresentar um decréscimo, em linha com o que se passou nos anos anteriores.

Um dos motivos que explica a diminuição de solicitações, é o facto de nos anos de 2000 e 2001, ainda estar a decorrer a Operação de Mudança de Gás, verificando-se por este facto um elevado número de contactos. Saliente-se, porém que de 2002 para 2003 voltou a ocorrer uma redução do número de situações de emergência.

Evolução Anual do Número de Solicitações ao Piquete de Emergência por cada 1000 Clientes

48

26

3638

28

222023

1612

35

54

0

10

20

30

40

50

60

2000 2001 2002 2003

Ser

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0 C

lien

tes

Solicitações Totais ao Piquete Emergências - Contacto do Cliente Emergências - Efectivamente Verificadas

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Em termos logísticos, procedeu-se ao re-equipamento do serviços de Piquetes, nomeadamente com a renovação da frota de viaturas e a aquisição de novos equipamentos de detectores de gás, de monóxido de carbono e medidores de caudal de fuga.

Novo centro de despacho No final do mês Outubro, ficou concluída a transferência do Centro de Despacho das antigas instalações da Matinha, para o novo Edifício em Miraflores, tendo sido instalada uma nova central telefónica e respectivo software, que permitirá a gravação e monitorização do fluxo de chamadas, para além de permitir a medição de indicadores de performance de atendimento, até então indisponíveis. Planeamento de rede e cadastro No Planeamento de Rede e Cadastro é de salientar o desenvolvimento de um modelo de análise sistemática da rede de distribuição, que permite a selecção de investimentos em reestruturações de rede por forma a maximizar a sua fiabilidade. Para além disso foi efectuada uma revisão dos processos, com vista a aumentar a capacidade de resposta, ao mesmo tempo que se garante uma maior uniformidade técnica dos projectos produzidos e uma maior aderência às necessidades das entidades que os solicitam. A revisão de processos permitiu ainda o desenvolvimento dos mecanismos necessários a uma melhor monitorização e controlo da actividade, facilitando a obtenção de indicadores de gestão e desempenho. Segurança No âmbito da Segurança, a Lisboagás, para além das disposições gerais decorrentes do Contrato de Concessão para a Distribuição do Gás Natural, está obrigada a cumprir a legislação em vigor quanto à Segurança e Higiene no Trabalho, cujo sistema de gestão foi objecto de análise em particular no que se refere: § Às iniciativas já tomadas e a desenvolver na aplicação da Directiva Estaleiros,

nas áreas de construção e renovação de redes e manutenção de infra-estruturas;

§ Ao nível da elaboração dos Planos de Emergência Internos, Externos e das infra-estruturas de distribuição de gás; e

§ Às medidas necessárias à minimização ou eliminação dos riscos associados aos perigos detectados no local de trabalho.

Foi concluído o LIPACR – Levantamento e identificação de perigos e avaliação e controlo de riscos – dos espaços físicos utilizados pela Lisboagás. Projectos em Curso No âmbito do Programa de Excelência na Gestão e Serviço a Clientes, teve início no último trimestre de 2003, o sub-projecto de Gestão de Manutenção e Emergências

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em Clientes. Para além disso, a Direcção Técnica está a desenvolver um projecto sobre a Melhoria do Sistema de Segurança e Emergência da Lisboagás. O primeiro projecto atravessa transversalmente toda a empresa, na medida em que aborda todas as actividades da Direcção Técnica e respectivos interfaces internos, que têm impacto no serviço prestado ao cliente. São abordadas, nomeadamente: § Intervenções de emergência realizadas pelo Piquete, em todas as componentes

da infra-estrutura gasista (Gasodomésticos, IIU, Contador, ICU, Ramal, Rede, Baterias de Garrafas e Reservatórios) desde que esteja em causa a segurança de pessoas e bens ou o normal abastecimento de gás;

§ Intervenções realizadas pela Exploração de Redes, com impacte no abastecimento aos Clientes;

§ Intervenções realizadas no âmbito do projecto de Renovação de Redes com impacte no abastecimento aos Clientes.

O segundo projecto faz um diagnóstico preciso da capacidade da Lisboagás para responder a solicitações de emergência, identificando os eventuais pontos fracos do sistema actual, com vista à definição de acções de melhoria. Por uma questão de estruturação das actividades e definição de prioridades, tratando-se de um assunto relacionado com a segurança e emergência, as actividades foram organizadas de modo a obviar, antes de mais, questões de eficácia, deixando para uma segunda etapa as questões de eficiência. 5.4 Actividades do Gabinete de Apoio (GAP) Em relação às actividades desenvolvidas pelo GAP, durante ao ano de 2003, há a destacar, a sua participação nos seguintes projectos. Projecto de Optimização de Gestão de Investimentos Este projecto teve como principal objectivo optimizar a Gestão de Projectos de Investimentos através do módulo SAP-MIP, procurando o reforço do nível de qualidade/ comparabilidade da informação de gestão disponível no âmbito da empresa e do Grupo. De salientar as principais actividades: § Levantamento e caracterização de todos os contratos de empreitadas

relacionadas com o desenvolvimento de negócio e sua adequada integração à estrutura template (MIP) de gestão de projectos;

§ Manual de processos e procedimentos: Gestão Projectos; Gestão Serviços Externos; Gestão de contratos e Aquisição de Serviços;

§ Comunicação e operacionalização dos novos processos e procedimentos a colaboradores e empreiteiros/ fornecedores da Lisboagás.

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Estratégia Operacional de “Procurement” Este projecto teve como objectivo afectar eficaz e eficientemente os recursos internos/ externos à execução de actividades que se desenvolvem no contexto geográfico da área de concessão da Lisboagás. Consistiu nas seguintes principais actividades: § Sistematização das actividades operacionais relacionadas com o

desenvolvimento do negócio da Lisboagás; § Avaliação da situação actual dos contratos, transversalmente à empresa, por

área geográfica e ao nível de consistência, coerência e complementaridade dos contractos actuais em vigor na empresa;

§ Definição das actividades que a Lisboagás deve realizar com recurso a Outsourcing;

§ Identificação das tipologias de suporte à contratação de serviços desenvolvidas pela GDP Distribuição, que devem ser uniformemente aplicadas pelas Distribuidoras;

§ Definição das principais linhas de orientação para o estratégia de Procurement, assegurando a complementaridade, coerência e consistência dos contratos a adoptar futuramente;

§ Definição e implementação do plano de acção. Revisão dos Processos e Procedimentos dos Concursos Públicos Com a implementação dos projectos supra mencionados, foram ainda revistos os processos e procedimentos relacionados com o lançamento de Concursos Públicos para selecção de Empreiteiros de Construção, com o objectivo de os centralizar numa única área da empresa - GAP, de uniformizar práticas, procedimentos técnicos e de procurement, em conformidade com as políticas do Grupo. Bem como a captação de sinergias adicionais e optimizar os custos de investimento com as melhores práticas na distribuição. Ambiente, Qualidade e Segurança A Lisboagás, em articulação com o Grupo, continua a assumir a sua responsabilidade nos domínios do Ambiente, Qualidade e Segurança e reconhece a importância destas vertentes de gestão para a Satisfação do Cliente e para o desenvolvimento sustentável do negócio. Daí que, ainda em 2003, se tenha revisto e implementado vários processos, garantindo a conformidade com os requisitos normativos de Ambiente, Qualidade e Segurança, nomeadamente o Regulamento da Qualidade do Serviço do Gás Natural, desenvolvido em colaboração com as outras empresas do Grupo. Trata-se de um diploma cuja tónica incide na melhoria contínua da relação com os consumidores, na salvaguarda dos seus direitos, no cumprimento das obrigações dos Contratos de Concessão e na avaliação regular da prestação do serviço.

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Organização e Recursos Humanos

Movimentação de Pessoal

Com o encerramento da fábrica de gás de cidade e conclusão da operação mudança gás, continua a verificar-se uma redução significativa de pessoal, em 2003, saíram 23 colaboradores. No seguimento da estratégia de mobilidade da política de desenvolvimento pessoal e profissional do Grupo, a Lisboagás integrou 3 novos colaboradores em funções chave. No âmbito da nova estrutura organizacional da Lisboagás, foi revisto o manual de funções da empresa e iniciado o processo de Avaliação e Qualificação de Funções (AQF).

Valor %

Empregados início ano 450 351 336 -15 -4%Entradas 0 7 0 -7 -100%

Saídas 99 22 23 1 5% Rescisão por Mútuo Acordo 95 15 15 0 0% Pré Reforma 1 0 0 0 0% Reforma 2 2 1 -1 -50% Outros Motivos 1 2 7 5 250% Requisitados 0 3 0 -3 -100%Empregados fim ano 351 336 313 -23 -7%

Pessoal Cedido à Lisboagás 0 0 3 3 100%Pessoal Cedido pela Lisboagás 68 63 54 -9 -14%

Pessoal ao Serviço da Lisboagás 283 273 262 -11 -4%

2001 2002 2003Variação 2003/02

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6. Performance Económica e Financeira 6.1 Performance Económica

Os Resultados Líquidos da Lisboagás, em 2003, ascenderam a 1,9 milhões de Euros positivos, evidenciado uma reversão significativa da situação verificada nos anos anteriores. Esta reversão resultou de um esforço continuado ao longo dos últimos anos ao nível de contenção de custos operacionais e, por outro lado, do aumento da rendibilidade do volume de negócios, ainda que as condições climatéricas não tenham sido as mais favoráveis, verificando-se melhorias ao nível da margem bruta, sobretudo do segmento dos Grandes Clientes. Os Resultados Antes de Impostos atingiram os 7 milhões de Euros, mais 10 milhões que no ano anterior. De realçar, o impacte negativo do ajustamento contabilístico dos Impostos, no valor de 5 milhões de Euros, que se explica, nomeadamente pela alteração de critério ao nível da política de amortizações e dos acertos ao nível de impostos diferidos resultantes da redução da taxa de IRC por via do OE 2004 (de 33% em 2003 e de 27,5% em 2004). A melhoria da situação económica da Lisboagás está patente na evolução do ROE (return on equity) que regista um acréscimo muito significativo de –6% para 4%, em 2003. A desagregação do resultado líquido do exercício evidencia a clara melhoria do EBITDA, face a 2002, que ascende a 41 milhões de Euros, mais 10 milhões de Euros que o ano anterior. O acréscimo em termos de Resultados Operacionais (+8 milhões de Euros, +111%), deveu-se ao aumento do volume de vendas em cerca de 7% face ao ano anterior, que atingiu 196,9 milhões de m3, consequência do aumento da base dos clientes (+32.346 Clientes Ligados), articulado com a contenção ao nível de custos.

Valor %

Vendas de Gás 88.245 94.625 106.548 11.923 13%Custo das Vendas do Gás 40.256 34.696 37.616 2.920 8%

Margem Bruta 47.989 59.929 68.932 9.003 15%Prestação Serviços do Gás 3.102 3.095 2.181 -914 -30%

Margem Total 51.091 63.024 71.113 8.089 13%FSE 25.443 20.911 19.827 -1.084 -5%Custos com Pessoal 21.796 18.742 16.732 -2.010 -11%Outros Custos Operacionais 1.100 587 657 70 12%Outros Proveitos Operacionais 8.178 8.568 7.067 -1.501 -18% EBITDA (Cash Flow Operacional) 10.930 31.353 40.964 9.611 31%Amortizações e Provisões 29.556 24.012 25.466 1.454 6%Anulação de Provisões 9.355 4.662 1.904 -2.758 -59%Subsídios reconhecidos 4.076 5.514 3.804 -1.710 -31% EBIT (Resultados Operacionais Ajustados) -5.195 17.516 21.206 3.690 21%Resultados Financeiros -16.081 -16.480 -12.151 4.329 26%Outros Resultados Extraordinários 18.326 -4.304 -1.916 2.388 55% Resultado antes de Impostos -2.950 -3.267 7.139 10.406 319%IRC -2.028 -339 5.191 5.530 1633% Resultado Líquido do Exercício -922 -2.928 1.948 4.876 167%

Variação 2003/02Milhares de Euros

2001 2002 2003

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Estrutura de Proveitos A estrutura de Proveitos traduz, essencialmente a evolução favorável do volume de negócios (+11%). Evolução dos Custos

Em termos de custos verificou-se um ligeiro decréscimo de cerca 6,6 milhões de Euros (-5% face a 2002). De salientar a redução ao nível dos custos com Fornecimentos e Serviços Externos (-1 milhão de Euros, -5%) e Custos com Pessoal (-2 milhões de Euros, -11%), reflexo da política de racionalização de custos e de redução de pessoal que vem sendo seguida pela Lisboagás, após encerramento da fábrica de gás de cidade. Ao nível da estrutura dos Fornecimento e Serviços Externos, tem-se verificado nos últimos anos um acréscimo no peso dos custos relacionados com o crescimento da actividade e serviço ao cliente, designadamente custos com Leitura, Facturação, Cobrança, Operação e Manutenção da Rede, Atendimento a Clientes e Serviço a Clientes, por contrapartida do esforço de redução ao nível das restantes rubricas. Os Custos Financeiros, em 2003, sofreram um decréscimo significativo face a 2002, de cerca 18% (- 3 milhões de Euros), consequência de uma ligeira redução do capital empregue, devido a alguma recuperação nos atrasos sucessivos verificados ao nível do recebimento de subsídios comunitários no âmbito do Programa Operacional de Economia. De facto, em 2003 a Lisboagás recebeu comparticipações no valor de 40 milhões de Euros (representando uma cobertura de cerca 98% do total investido em 2003). De referir ainda, uma redução, em 2003, do

2002

Proveitos Financeiros

1%

Outros Proveitos

Operacionais7%

Prestação Serviços

11%

Vendas70%

Proveitos Extraordinário

s11%

2003

Outros Proveitos

Operacionais6%

Prestação Serviços

10%

Proveitos Extraordinários

5%

Proveitos Financeiros

2%

Vendas77%

Valor %

CMVMC 40.256 34.792 37.691 2.899 8%Fornecimentos Serviços Externos 25.443 20.911 19.827 -1.084 -5%Custos com Pessoal 21.796 18.742 16.732 -2.010 -11%Outros Custos 1.100 491 582 91 19%Amortizações e Provisões 29.556 24.012 25.466 1.454 6%Custos Financeiros 17.155 17.118 14.062 -3.056 -18%Custos Extraordinários 19.022 7.247 2.398 -4.849 -67%

Total 154.328 123.313 116.758 -6.555 -5%

Milhares de EurosVariação 2003/02

2001 2002 2003

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stock da dívida financeira líquida em 50 milhões de Euros, assim como das taxas de juro médias. Por outro lado, com a fusão da Cabo Ruivo com a Lisboagás, foram eliminados os ajustamentos negativos resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial. Por contrapartida, ao nível de Proveitos Financeiros o acréscimo registado de 1,3 milhões de Euros (+199%) deveu-se à transferência de saldos da Cabo Ruivo, consequência do processo de fusão entre as empresas. Estrutura de Custos Em termos de estrutura de custos houve um aumento do peso dos Custos das Mercadorias, decorrente do aumento do volume de vendas, bem como das Amortizações, reflexo do elevado investimento realizado nos últimos anos.

2002

Pessoal15%

Outros Custos0%

Amortizações e Provisões

19%

Custos Financeiros

14%

Custos Extraordinários

6%

FSE17%

CMVMC29%

2003

Pessoal14%

Outros Custos0%

Amortizações e Provisões

22%

FSE17%

CMVMC33%

Custos Financeiros

12%

Custos Extraordinários

2%

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6.2 Performance Financeira A análise financeira que se apresenta sintetiza a situação patrimonial e financeira da Lisboagás em 31 de Dezembro de 2003. Balanço Funcional e Estrutura Patrimonial

2001 % 2002 % 2003 %Imobilizações Incorpóreas 162.163 26% 177.709 25% 183.001 30%Imobilizações Corpóreas 311.553 51% 341.351 49% 351.393 57%Investimentos Financeiros 20.351 3% 39.272 6% 0 0%

Total Imobilizado Líquido 494.067 80% 558.332 80% 534.394 87%

Dívidas de Terceiros - MLP 0 0% 2.917 0% 2.718 0%Total Activo Fixo 494.067 80% 561.249 80% 537.112 87%

Existências 779 0% 670 0% 954 0%Dívidas de Terceiros - CP 35.359 6% 124.101 18% 59.245 10%Títulos Negociáveis 0 0% 0 0% 0 0%Depósitos Bancários e Caixa 960 0% 216 0% 756 0%Acréscimos e Diferimentos 83.147 14% 15.798 2% 19.532 3%

Total Activo Circulante 120.245 20% 140.785 20% 80.487 13%

Total Activo 614.312 100% 702.034 100% 617.599 100%

Capital Próprio 54.549 9% 46.017 7% 47.965 8%Dívidas a Terceiros - MLP 219.154 36% 195.733 28% 199.092 32%

Total Capitais Permanentes 273.703 45% 241.750 35% 247.057 40%

Provisões 31.809 5% 36.699 5% 30.892 5%Dívidas a Terceiros - CP 216.736 35% 251.943 36% 207.697 34%Acréscimos e Diferimentos 92.064 15% 171.642 24% 131.953 21%

Total Passivo 559.763 91% 656.017 93% 569.634 92%

Total CP + Passivo 614.312 100% 702.034 100% 617.599 100%

Milhares de Euros

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Indicadores Financeiros

A situação financeira da Lisboagás, é reflexo da manutenção de um elevado ritmo de investimento realizado nos últimos anos pela empresa, com a expansão da rede de distribuição e desenvolvimento do negócio, para além dos atrasos sucessivos verificados nos recebimentos dos subsídios comunitários, implicando recurso a capitais alheios, ainda que com uma evolução favorável ao nível dos capitais alheios de curto prazo. Tendo em consideração os rácios do endividamento e estrutura de endividamento, verifica-se uma melhoria na estabilidade financeira em 2003, face ao ano anterior, pois há uma tendência na redução do capital alheio de curto prazo. Esta evolução deve-se à contracção do investimento, em linha com o plano de negócios, bem como ao recebimento dos subsídios no valor de 40 milhões de Euros, referente à comparticipação do investimento realizado e candidatado desde 2000, que ascende a 403 milhões de Euros. Em 2003, as necessidades financeiras da Lisboagás para a realização de investimentos foram cobertas em cerca 98% por fundos comunitários, o que, aliado ao elevado cash flow operacional gerado, permitiu uma redução do endividamento financeiro. Ainda que o fundo de maneio apresente uma evolução favorável em 2003, face ao ano anterior, a liquidez geral, que reflecte a capacidade da empresa em solver as suas obrigações de pagamentos, ainda mantém uma situação de desequilíbrio, devido ao volume de investimento realizado nos últimos anos. O decréscimo em termos do imobilizado líquido deveu-se à rubrica de investimentos financeiros, consequência da fusão da única associada da Lisboagás – Cabo Ruivo. A redução do Activo Circulante de 60 milhões de Euros, é explicado sobretudo pela rubrica das dívidas de terceiros de curto prazo que apresentou um decréscimo nos subsídios a receber.

2001 2002 2003

Fundo de Maneio (1) -220.364 -319.499 -290.055Capacidade de Endividamento (2) 124,9% 123,5% 124,1%Endividamento (3) 71,0% 63,8% 65,9%Estrutura do Endividamento (4) 49,7% 56,3% 51,1%Liquidez Geral (5) 0,39 0,33 0,24Autonomia Financeira (6) 8,9% 6,6% 7,8%Solvabilidade Total (7) 0,10 0,07 0,08Rácio da Concessão 27,0% 25,0% 25,0%

(1) - Capitais Permanentes - Activo Fixo

(2) - Capitais Permanentes/ Passivo MLP

(3) - (Passivo MLP + Passivo CP) / Activo Líquido(4) - Passivo CP / (Passivo MLP + Passivo CP)

(5) - Activo Circulante / Passivo Circulante

(6) - Capital Próprio / Activo Líquido

(7) - Capital Próprio / Passivo

Milhares de Euros

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O aumento dos Capitais Próprios (+1,9 milhões de Euros) deve-se ao contributo dos resultados líquidos do exercício. Política de Financiamento

Durante o ano de 2003 consolidou-se a política de financiamento do Grupo Galp Energia, a qual define a holding como veículo preferencial de financiamento de todo o Grupo. Assim, à semelhança do ano anterior, parte da dívida financeira bancária da Lisboagás foi substituída por empréstimos intra-Grupo, aproveitando-se o seu poder negocial junto das instituições financeiras e a racionalização dos custos de financiamento. A dívida financeira líquida da Lisboagás, reduziu-se em 11,7 milhões de Euros, situando-se no final de 2003 em cerca de 362 milhões de Euros. Conforme supra referido, verifica-se a tendência para redução da dívida de curto prazo. O montante de encargos financeiros gerados com a dívida financeira ascendeu a cerca de 14 milhões de Euros, menos 25% relativamente ao ano anterior, consequência sobretudo da redução das taxas de juros dos suprimentos e dos capitais alheios. Os recursos financeiros próprios (capital social, reservas e suprimentos) da Lisboagás, ascenderam no final do ano a 133 milhões de Euros, o que representa 25% do investimento líquido acumulado em activos fixos no valor de 534 milhões de Euros, estando assim assegurado o cumprimentos do Rácio do Contrato de Concessão.

Valor %Total Dívida Curto Prazo 154.515 112.353 62.372 -49.981 -44%

Papel Comercial 39.904 39.904 39.904 0 0%Descobertos Bancários 15.629 35.262 19.394 -15.868 -45%Linhas de Crédito Renováveis 98.982 37.187 3.074 -34.113 -92%

Total Dívida Médio Longo Prazo 154.880 129.880 129.880 0 0%Empréstimos Obrigacionistas 49.880 49.880 49.880 0 0%Empréstimos Bancários - BEI 80.000 80.000 80.000 0 0%Linhas de Crédito Renováveis 25.000 0 0 0 0%

Total Passivo Remunerado 309.395 242.233 192.252 -49.981 -21%Disponibilidades 960 216 756 540 250%

Total Dívida Financeira Líquida 308.435 242.017 191.496 -50.521 -21%

Valor %Empréstimos Obtidos 0 67.500 103.000 35.500 53%

Galp Energia, SGPS, S.A 0 67.500 103.000 35.500 53%

Suprimentos Obtidos 62.893 64.472 67.823 3.351 5%GDP Distribuição, SGPS, S.A 62.893 64.472 67.823 3.351 5%

Total Empréstimos/Suprimentos 62.893 131.972 170.823 38.851 29%

Total (1+2) 371.328 373.988 362.318 -11.670 -3%

1. Dívida Financeira

2. Empréstimos/ Suprimentos Empresas Grupo

2001 2002 2003Variação 2003/02

Milhares de Euros

2001 2002 2003Variação 2003/02

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Fundos Comunitários / POE A Lisboagás, durante o ano de 2003, no âmbito do Programas de Incentivos Financeiros, apresentou candidaturas ao Programa Operacional de Economia no montante de 84,1 milhões de Euros e obteve cerca de 40 milhões de Euros de comparticipações. Verificando-se uma ligeira recuperação dos elevados atrasos registados entre a apresentação e aprovação das candidaturas dos projectos e os reembolsos das comparticipações dos fundos comunitários. De notar, no entanto, que o valor recebido em 2003 representa 65% do valor acumulado recebido ao abrigo do POE desde 2000.

Fundos de Pensões A Lisboagás tem a responsabilidade de conceder complementos de pensões de reforma e de sobrevivência na parte que exceda as que são concedidas pela segurança Social, bem como reformas antecipadas, calculadas com os critérios definidos no Plano de Pensões. De acordo com as Avaliações Actuariais efectuadas, com referência a 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as responsabilidades com o Plano de Pensões eram as que se apresentam no quadro seguinte.

Responsabilidades com o Plano de Pensões

As responsabilidades indicadas no quadro acima, estão cobertas por provisões e pelo Fundo de Pensões do Grupo Gás de Portugal. Durante o ano de 2003 a Empresa fez uma contribuição de 3,7 milhões de Euros para o Fundo de Pensões, cujo valor, a preços de mercado e após o pagamento de pensões era, no final do ano, de 15,7 milhões de Euros.

Responsabilidades a 31/12/2002 25.141 7.284 32.425Custo dos Serviços 763 12 775Custo dos Juros 1.294 388 1.682Benefícios Pagos no Exercício -1.091 -942 -2.033Ganhos/ Perdas Actuariais do Exercício -986 470 -516Liquidações, Cortes e Transferências -1.636 -8 -1.644Responsabilidades a 31/12/2003 23.485 7.204 30.689

ResponsabilidadesAfectas ao Fundo

de PensõesNão afectas ao

Fundo de PensõesTotal

Milhares de Euros

2003Candidaturas Apresentadas 70.197 189.404 59.752 84.123 403.475Candidaturas Aprovadas 0 60.946 90.393 81.312 232.651Pedidos de Pagamento Apresentados 0 54.353 89.454 60.193 204.000Comparticipações Recebidas 0 2.466 18.860 40.026 61.352Comparticipações Pedidas e Ainda Não Recebidas 0 19.275 20.983 24.945 25.181

Milhares de Euros

Programa Operacional Economia 2001 2002 2003Acumulado

2000

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O Fundo de Pensões do Grupo Gás de Portugal, apresentava em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a seguinte composição:

Fundo de Pensões do Grupo Gás de Portugal

Em 31 de Dezembro de 2003, a parte do Fundo de Pensões afecta à Lisboagás GDL era de 15,7 milhões de Euros. A diferença entre as responsabilidades afectas ao Fundo e o valor deste, que está coberta por provisões, será transferido para o Fundo, de acordo com um Plano de Amortização aprovado pelo Instituto de Seguros de Portugal. Para além deste Fundo de Pensões, designado de Benefício Definido (BD), que foi constituído em 1987, em 2003 foi constituído um novo Fundo de Pensões de Contribuição Definida (CD) a nível da Galp Energia, tendo aderido 72 colaboradores da Lisboagás. Para o financiamento do novo Fundo Galp Energia, na parte referente à quota da Lisboagás GDL, foram transferidos 1,6 milhões de Euros do Fundo de Pensões do Grupo Gás de Portugal.

Disponibilidades 2.296 2.778Títulos do Estado 2.603 3.070Obrigações 6.528 4.525Acções 535 640Fundos Mobiliários 1.942 3.965Fundos Imobiliários 1.292 1.363Total 15.196 16.341

Composição 20032002

Milhares de Euros

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7. Perspectivas para o ano de 2004 A Lisboagás em 2004 vai consolidar o novo modelo orgânico, através da adequada alocação de recursos e cultura orientada ao Cliente. Ao longo de 2004 serão concluídos e implementados os projectos já iniciados em 2003, com grande impacte na melhoria dos processos e procedimentos relacionados com o serviço ao Cliente. Manter-se-á o esforço de investimento, com um aumento relativamente a 2003, destacando-se a continuação da renovação da rede de Lisboa e o investimento ligado ao alargamento da base de clientes. Por outro lado, em 2004 prossegue a política de aumento da eficiência operacional, com impacte favorável ao nível dos custos e dos resultados operacionais.

8. Factos relevantes após o Encerramento do Exercício Durante o período entre 1 de Janeiro de 2004 e a data do presente relatório, não ocorreram eventos materialmente relevantes que devam ser objecto de referência.

9. Referências Finais Durante o ano de 2003, o Conselho de Administração da Lisboagás, agradece a cooperação prestada por todos que, individualmente ou colectivamente, contribuíram para os resultados atingidos. É de salientar, com apreço: § Toda a colaboração empenhada dos accionistas; § O trabalho realizado e disponibilidade demonstrada pelos colaboradores da

empresa; § O sistema financeiro, que continuou a apoiar os Projectos da empresa; § Os nossos fornecedores, como importantes parceiros de negócio; § As entidades responsáveis pelo Programa Operacional da Economia, em

especial a Delegação Regional da Economia de Lisboa e Vale do Tejo; § As Câmaras Municipais de todos os Concelhos da nossa área de concessão; § O Revisor Oficial de Contas e os Auditores Externos pelo seu esforço e

dedicação com que desempenharam as suas funções. Por último, aos nossos clientes, pela preferência e confiança que têm depositado na Lisboagás, gostaríamos de manifestar o nosso reconhecimento e assegurar que tudo faremos para melhorar a qualidade do serviço que lhes prestamos.

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10. Proposta de Aplicação de Resultados A Lisboagás apurou, no exercício de 2003, um resultado líquido positivo de 1.948.236,05 (um milhão, novecentos e quarenta e oito mil, duzentos e trinta e seis euros e cinco cêntimos). O Conselho de Administração propõe que o resultado apurado seja aplicado da seguinte forma: Reservas Legais: 97.411,80 Euros Resultados Transitados: 1.850.824,25 Euros Lisboa, 15 de Março de 2004 O Concelho de Administração Presidente: Dr. Rui Manuel Janes Cartaxo Vogais: Engº Ângelo Manuel da Cruz Ramalho

Engº Giovanni Pavan Dr. José Saldanha Bento Engº Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

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RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE

No seguimento das novas Recomendações emitidas pela CMVM e dos deveres de informação impostos pelo Regulamento n.º 7/2001 de 20 de Dezembro, recentemente alterado pelo Regulamento n.º 11/2003 de 2 de Dezembro, a Galp Energia tem vindo a implementar um conjunto de melhorias ao nível do Corporate Governance.

Apesar da Lisboagás GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, SA (em diante Lisboagás) não ter as suas acções admitidas à negociação em mercado regulamentado, considerando que tem obrigações cotadas no Segundo Mercado de Bolsa e que encontra-se prevista a entrada em bolsa da Galp Energia, SGPS, S.A., empresa que detém de forma indirecta a totalidade do seu capital social, o tratamento desta questão tem sido uma das preocupações da gestão da empresa, pelo que pela terceira vez consecutiva vem o Conselho de Administração divulgar sobre as práticas e estrutura do governo da sociedade.

Capítulo I. Divulgação de Informação

1. Repartição de competências entre os vários órgãos e departamentos no quadro do processo de decisão empresarial

A GDP Distribuição, SGPS, SA, sociedade detentora da totalidade do capital social da Lisboagás, é detida a 100% pela GDP – Gás de Portugal, SGPS, SA, a qual tem como accionista único a Galp Energia, SGPS, SA.

A Galp Energia tem assumido um modelo de gestão assente numa clara separação de poderes entre Conselho de Administração, com poderes de supervisão, controlo e acompanhamento de questões de natureza estratégica e relacionamento entre accionistas e órgãos sociais da empresa, e Comissão Executiva, com tarefas operacionais de gestão corrente, visando a transparência e eficácia.

O modelo de gestão assenta ainda em cinco Unidades de Negócio sob a liderança e orientação de cada um dos Administradores Executivos, baseado nos princípios da horizontalidade, flexibilidade, simplicidade, eficiência e delegação de responsabilidade e visando a criação de valor, captação de sinergias intra e inter Unidades de Negócio.

• Galp Aprovisionamento, Refinação e Logística, que assegura a aquisição,

transformação, armazenagem e fornecimento de petróleo bruto e produtos acabados, aos clientes internos (unidades comerciais) e a alguns clientes externos ;

• Galp Transgás, que assegura a aquisição, transporte, armazenagem e

fornecimento de GN (clientes internos e grandes clientes externos) e é

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responsável pelo desenvolvimento das infraestruturas de regaseificação de GNL (Terminal GNL);

• Galp Gás, que assegura a distribuição de gás;

• Galp Empresas, que assegura o fornecimento de soluções integradas multi-

produto e multi-serviço;

• Galp Retalho, que desenvolve os negócios de combustíveis e non fuel através da rede de postos de abastecimento.

A Galp Energia optou ainda por um modelo de Unidades de Gestão centralizadas: • Funções Corporativas; • Serviços Partilhados; • Projectos (Unidades de Gestão Temporárias). As Funções Corporativas apoiam o Conselho de Administração e a Comissão Executiva na definição e implementação da estratégia corporativa, na gestão dos recursos corporativos fundamentais (humanos e financeiros), na definição de políticas globais para o Grupo e no desafio à performance das Unidades de Negócio. A Unidade de Serviços constituída pela Galp Serviços apoia as actividades do Grupo, nomeadamente as Unidades de Negócio, nas áreas, entre outras, administrativa, financeira, jurídica, de seguros, de recursos humanos, de sistemas de informação e de formação, sendo responsável por assegurar um elevado grau de qualidade, eficiência e economia no cumprimento dos níveis de serviços acordados. A par da implementação de uma organização com poucos níveis hierárquicos, o funcionamento do Grupo foi muito dinamizado por projectos transversais à Organização, formados por colaboradores de diferentes Unidades de Gestão e organizados em torno de um objectivo específico. Dos principais projectos destacam-se os seguintes:

• Value Creation Office (VCO) – identificação, prioritização e acompanhamento de um conjunto de iniciativas que contribuem para a concretização da estratégia dos negócios e permitem capturar melhorias no cash flow operacional da Galp Energia.

• Programa de Redução de Custos (PRC) – desenvolvimento de iniciativas de excelência operacional por forma a optimizar a estrutura de custos.

• Modelo Integrado de Gestão de Investimentos e Projectos (MIP) – adopção de um modelo uniforme e integrado de Gestão de Investimentos e Projectos das várias Unidades de Negócio

• Projecto Bridge - projecto de swaps de postos de combustível com a Cepsa e Total, com o intuito do desenvolvimento da rede estratégica de postos em Espanha e a racionalização da rede em Portugal

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Nos organigramas seguintes apresentam-se o modelo de governo e organizacional da Galp Energia, com a repartição de competências entre os vários órgãos e departamentos no quadro do processo de decisão empresarial, e ainda o organigrama geral da Lisboagás:

Conselho de Administração

Galp ARL Galp RetalhoGalp Transgás Galp PowerGalp Gás Galp Empresas

Funções Corporativas

Comissão Executiva

Galp Exploração

Estratégia e Portfolio de Negócios

Ambiente Qualidade e Segurança Corporativa

Organização e Desenvolvimento

Finanças Corporativas

Planeamento e Controlo Corporativos

Recursos Humanos e Comunicação

Marketing Estratégico

Galp Atlântico

Unidade de ServiçosGalp Serviços

Auditoria Interna

Modelo Organizacional

Unidades de Negócio

Gabinete de Imprensa Gabinete de Relações InstitucionaisGabinete de Relações Laborais

Conselho de Administração

Comissão Executiva

Gabinete de ImprensaGabinete Relações Institucionais

Negócios e

Portfoliode

Negócios

Ambiente Qualidade e

Segurança AuditoriaInterna

Relações Laborais

Organização e Desenvolvimento

Finanças Corporativas

Planeamento e Controlo

Corporativos

Recursos Humanos e

Comunicação

Marketing Estratégico

Galp ARLCOO

GalpRetalhoCOO

Galp TransgásCOO

Galp PowerCOO

GalpGásCOO

GalpEmpresasCOO

Galp ExploraçãoCEO

Galp AtlânticoCEO

Funções Corporativas

Compras eServiçosGerais

Operações RecursosHumanos

Contabilidadee Tesouraria

Seguros Incentivos Financeiros

Serviços Jurídicos

Sistemas deInformação

Unidade de Serviços

Define a Visão, a Missão e os Valores

Define Estratégia e o Portfolio de Negócios (core vs noncore businesses , M&A, Alianças e Parcerias)

Aprova a estratégia e estabelece os objectivos de criação de valor do conjunto dos negócios

Definir o enquadramento organizativo e societário e aprova investimentos de elevado montante ou risco

Aprova a estratégia, estabelece os objectivos de criação de valor e desafia a perfomance das UN

Promove a captura de sinergias entre UN

Aloca os recursos chave (plano de investimentos, política financeira, RHT)

Gere os Recursos Humanos de Topo

Define a estratégia da Marca

Estabelece objectivos de criação de valor para cada negócio

Controla o cumprimento dos objectivos fixados

Defini políticas transversais do Grupo

Apoiam CE/CA na definição da estratégia corporativa e na gestão dos Recursos -Chave

Propõem políticas transversais do Grupo (Marca, RH, Finanças, Organização, Planeamento, etc)

Define a estratégia da UN (depende deaprovação da CE/CA da Galp Energia)

Gestão dos recursos necessários à implementação da estratégia

Responsáveis por atingirem os resultados acordados com o CA

Cada UN é responsável pelo respectivo P&L

Prestação de serviços às UN em condições competitivas de preço e de nível de serviço

Unidades de Negócios

Unidades de Gestão temporárias dedicadas à realização de um objectivo transversal

Modelo de Governo

Galp Serviços

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A Lisboagás está inserida na Galp Gás, Unidade de Gestão da Galp Energia responsável pelo negócio de distribuição de Gás Natural e GPL.

Na Lisboagás dependem de aprovação da Administração da Holding algumas decisões e actuações consideradas fundamentais para o Grupo.

A Unidade de Negócio em que se insere a Lisboagás funciona segundo princípios de autonomia de gestão, nomeadamente para os assuntos de gestão correntes e operacionais, no quadro de um sistema de planeamento e controlo conduzido pela Holding, no âmbito do qual se definem em concreto as orientações estratégicas, os planos de negócio e investimento e os orçamentos anuais, sendo a sua actividade directamente reportada ao membro da Comissão Executiva da Galp Energia responsável pela Galp Gás.

Face ao adiamento do IPO da Galp Energia, não se procedeu à criação do Gabinete do Investidor.

As relações com o Mercado de Capitais têm vindo a ser mantidas pela Direcção de Organização e Desenvolvimento, ao nível do representante designado.

Administrador Delegado

Organigrama geral Lisboagás

Gabinete de Apoio (GAP)Apoio Administrativo

Direcção TécnicaDirecção Comercial

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2. Sistema de controlo interno

Comissões específicas criadas no Grupo Galp Energia

Na Galp Energia funcionam comissões de controlo internas com funções de coordenação entre Unidades de Gestão.

O Comité de Investimentos analisa e acompanha a implementação da política de investimentos nos negócios, designadamente, quanto a projectos de natureza, montante e risco estrutural.

O Comité de Gestão do Risco tem como responsabilidade definir a forma de implementação da Política de Gestão de Risco aprovada pelo Conselho de Administração e propor alterações à mesma, e ainda analisar a actividade de hedging.

Sistema de Controlo de Riscos do Grupo

A estrutura corporativa da Galp Energia compreende uma Auditoria Interna vocacionada a avaliar de forma independente e sistemática a actividade das Unidades de Negócio, com o objectivo de minimizar os riscos, assegurando a eficácia dos processos de gestão e dos sistemas de controlo internos.

Por outro lado, as Finanças Corporativas assegura a implementação da Política de Gestão de Risco aprovada e garante a gestão integrada do risco da Galp Energia, tendo como principais funções o apoio às Unidades de Negócio e Empresas participadas no que respeita ao comportamento esperado das variáveis exógenas e disponibilização da respectiva análise histórica.

A Galp Energia desenvolveu em 2003 uma política integrada do risco com o objectivo de assegurar uma rentabilidade mínima dos capitais empregues, reduzindo a volatilidade dos cahs flows da Galp Energia.

Política de distribuição de dividendos

Nos três últimos exercícios, não houve distribuição de dividendos.

Planos de atribuição de acções e de atribuição de opções de aquisição de acções (não aplicável)

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3. Utilização de novas tecnologias na divulgação de informação financeira

A Galp Energia tem vindo progressivamente a adoptar a utilização de novas tecnologias para a difusão de informação considerada relevante sobre a vida da sociedade, através da sua homepage (www.galpenergia.com), incluindo informação financeira da sociedade e das principais empresas do Grupo.

A Lisboagás dispõe de um site na Internet dirigido aos consumidores de Gás Natural (www.lojagasnatural.com). A informação de natureza institucional encontra-se disponível no Portal da Galp Energia acima referido.

Na intranet o portal myGalpenergia continua a ser desenvolvido como plataforma de trabalho para todos os colaboradores, cujo conteúdo é inteiramente alimentado pelas Unidades de Gestão, através do qual são divulgadas informações relevantes.

4. Remunerações

Comissão de remunerações

As condições remuneratórias dos membros do Conselho de Administração da Lisboagás são fixadas por uma Comissão de Vencimentos composta pelos membros da Comissão Executiva da Galp Energia eleita na Assembleia Geral realizada em 30 de Março de 2001.

Remuneração do Auditor

O Auditor da Lisboagás é remunerado anualmente pelo montante de 17.370 Euros, compreendendo serviços de revisão oficial de contas e auditoria.

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Capítulo II. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas

Nos termos do Artigo 18.º dos Estatutos da Lisboagás, podem participar nas Assembleias Gerais os accionistas titulares do direito de voto, sendo que a cada mil euros de capital social corresponde um voto, sem prejuízo do direito de agrupamento.

Os Estatutos da Lisboagás não prevêem expressamente o denominado “voto por correspondência”.

Capítulo III. Regras societárias

Encontra-se em curso ao nível corporativo da Galp Energia a elaboração de regras societárias/códigos de conduta dos órgãos da sociedade e de outros regulamentos internos, destinados a regular expressamente situações de conflito de interesses, sigilo e incompatibilidades.

Encontra-se em curso a elaboração de um Código de Ética para o Grupo Galp Energia, tendo em vista explicitar e formalizar padrões de comportamento alinhados com os valores do Grupo.

O capital social da Lisboagás não compreende acções com direitos especiais.

O Contrato de Sociedade da Lisboagás prevê o direito de preferência dos accionistas na transmissão de acções a terceiros.

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Capítulo IV. Órgão de Administração

A composição do Conselho de Administração da Lisboagás é a seguinte:

Conselho de Administração

Rui Manuel Janes Cartaxo - Presidente do Conselho de Administração

Ângelo Manuel da Cruz Ramalho – Vogal do Conselho de Administração -Administrador Delegado

Pedro Carmona de Oliveira Ricardo - Vogal do Conselho de Administração

Giovanni Pavan - Vogal do Conselho de Administração

José Manuel Machado Saldanha Bento - Vogal do Conselho de Administração

Nos termos estatutários, o órgão de administração da Lisboagás pode ser composto por três, cinco ou sete administradores. O actual Conselho de Administração eleito pelo accionista único GDP Distribuição, SGPS, SA em Assembleia Geral de 28 de Junho de 2002 para um mandato de um ano, que terminou no final do exercício de 2002, é composto por 7 membros.

O Conselho de Administração da Lisboagás delegou, ao abrigo do Artigo 23.º dos Estatutos, num Administrador delegado a gestão corrente da sociedade.

Segundo o Artigo 26.º dos Estatutos da sociedade, o Conselho de Administração da Lisboagás deve reunir pelo menos uma vez em cada trimestre. Durante o exercício de 2003, realizou 10 reuniões.

Em 2003 a remuneração auferida pelo conjunto dos membros do órgão de administração da Lisboagás é a que consta na Nota 43 do Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados.

Em anexo I, são indicadas as funções que os membros do órgão de administração exercem noutras sociedades do Grupo.

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Anexo I - Cargos sociais desempenhados pelos membros do Conselho de Administração em Sociedades, à data de 31 de Dezembro de 2003

Presidente do Conselho de Administração: Rui Manuel Janes Cartaxo

Vogal do Conselho de Administração e Comissão Executiva da Galp Energia, SGPS, SA

Vogal do Conselho de Administração da GDP – Gás de Portugal, SGPS, S.A.

Vogal do Conselho de Administração de Petrogal Española, S.A.

Vogal do Conselho de Administração da Transgás, SGPS, S.A.

Presidente do Conselho de Administração da GDP Distribuição, SGPS, S.A.

Vogal do Conselho de Administração da Ecogen – Serviços de Energia Descentralizada,S.A. Presidente do Conselho de Administração da Porten – Portugal Energia, S.A. Vogal do Conselho de Administração/Administrador Delegado: Ângelo Manuel da Cruz Ramalho Vogal do Conselho de Administração da Setgás - Sociedade de Produção e Distribuição de Gás, SA Vogal do Conselho de Administração: Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Vogal do Conselho de Administração da GDP Distribuição, SGPS, S.A. Presidente do Conselho de Administração da Gásfomento – Sistemas e Instalações de Gás, SA Presidente do Conselho de Administração da Água Solar - Serviços de Energia Solar, SA Presidente do Conselho de Administração da Dianagás Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Évora, SA Presidente do Conselho de Administração da Medigás Sociedade Distribuidora de Gás Natural do Algarve, SA Presidente do Conselho de Administração da Paxgás - Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Beja, SA Vogal do Conselho de Administração da Setgás - Sociedade de Produção e Distribuição de Gás, SA Vogal do Conselho de Administração da Tagusgás – Empresa de Gás do Vale do Tejo, SA Vogal do Conselho de Administração: Giovanni Pavan Presidente do Conselho de Administração da Setgás - Sociedade de Produção e Distribuição de Gás, SA

Vogal do Conselho de Administração da GDP Distribuição, SGPS, S.A. Vogal do Conselho de Administração da Lusitaniagás – Companhia de Gás do Centro, SA Vogal do Conselho de Administração da Portgás – Sociedade de Produção e Distribuição de Gás, SA Vogal do Conselho de Administração: José Manuel Machado Saldanha Bento Presidente do Conselho de Administração da Beiragás – Companhia de Gás das Beiras, SA

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Presidente do Conselho de Administração da Duriensegás – Sociedade Distribuidora de Gás Natural do Douro, SA Vogal do Conselho de Administração da Portgás – Sociedade de Produção e Distribuição de Gás, SA Vogal do Conselho de Administração da Lusitaniagás – Companhia de Gás do Centro, SA

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Anexo II - DECLARAÇÕES E MENÇÕES OBRIGATÓRIAS

1. Accionistas com participações qualificadas

(n.º 4 do Artigo 448.º do Código das Sociedades Comerciais)

Accionistas com mais de metade do capital: GDP – Distribuição, SGPS, S.A. 100%

2. Acções próprias

(Artigos 66.º alínea d) e 325.º-A n.º 1 do Código das Sociedades Comerciais)

Durante o exercício de 2003, a LISBOAGÁS GDL – Sociedade de Distribuição de Gás Natural de Lisboa, S.A. não adquiriu nem alienou acções próprias.

3. Posição accionista dos membros dos órgãos de Administração e Fiscalização (n.º 5 do Artigo 447.º do Código das Sociedades Comerciais)

Os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da LISBOAGÁS GDL – Sociedade de Distribuição de Gás Natural de Lisboa, S.A não são titulares de acções ou obrigações da LISBOAGÁS GDL – Sociedade de Distribuição de Gás Natural de Lisboa, S.A ou de sociedades com as quais aquela esteja em relação de domínio ou de grupo, não se tendo verificado em 2003 quaisquer transacções.

4. Autorizações concedidas a negócios entre a sociedade e os seus Administradores (Artigos 66.º alínea e) e 397.º do Código das Sociedades Comerciais)

Não se registaram em 2003 autorizações a membros do Conselho de Administração da LISBOAGÁS GDL – Sociedade de Distribuição de Gás Natural de Lisboa, S.A. para realização de negócios com a sociedade.

5. Prestação de serviços a sociedades do Grupo e posições credores sobre

sociedades participadas (n.º 4 Artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 495/88 de 30 de Dezembro, com a nova redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 318/94 de 24 de Dezembro)

Ver a Nota 16 do Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados.

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Documentos de Prestação de Contas Demonstrações Financeiras Anexos ao Balanço e Demonstração dos Resultados Documentos de Apreciação e Certificação das Contas

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2003 2002Activo Notas Activo bruto Amort. e Prov. Activo líquido Activo líquido Capital próprio e passivo Notas 2003 2002

IMOBILIZADO: CAPITAL PRÓPRIO:Imobilizações incorpóreas: Capital 36 e 40 60.000.000,00 60.000.000,00

Despesas de instalação 8 e 10 20.574.207,50 (10.401.619,92) 10.172.587,58 10.860.388,59 Reservas de reavaliação 40 5.550.455,87 5.550.455,87 Despesas de investigação e de desenvolvimento 8 e 10 1.117.773,08 (372.625,00) 745.148,08 931.453,08 Impostos diferidos - reavaliações 40 (3.712.632,32) (3.712.632,32)Propriedade industrial e outros direitos 8 e 10 150.353,93 (134.813,52) 15.540,41 63.249,17 Resultados transitados 40 (15.820.505,83) (12.892.322,46)Reconversão de consumos para gás natural 8 e 10 179.300.784,22 (19.491.352,49) 159.809.431,73 147.282.982,12 Resultado liquido do exercício 40 1.948.236,05 (2.928.183,37)Imobilizações em curso 10 e 14 12.257.891,87 - 12.257.891,87 18.570.709,71 Total do Capital Próprio 47.965.553,77 46.017.317,72

213.401.010,60 (30.400.410,93) 183.000.599,67 177.708.782,67

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 10 5.860.866,38 (624.624,46) 5.236.241,92 4.733.082,56 Edifícios e outras construções 10 8.226.438,79 (6.125.170,16) 2.101.268,63 1.002.052,87 PASSIVO:Equipamento básico 10 462.976.877,84 (153.209.217,82) 309.767.660,02 277.365.475,28 Equipamento de transporte 10 2.372.278,98 (1.980.669,09) 391.609,89 700.014,58 PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:Ferramentas e utensílios 10 285.197,24 (262.826,59) 22.370,65 24.320,47 Provisões para pensões 34 12.542.648,11 14.306.543,59 Equipamento administrativo 10 7.774.618,29 (7.573.788,19) 200.830,10 317.552,46 Provisões para seguros de vida e cuidados de saúde 34 7.060.973,00 6.992.707,26 Taras e vasilhame 10 44.720,35 (44.720,35) - - Outras provisões para riscos e encargos 34 11.288.294,33 15.399.433,33 Outras imobilizações corpóreas 10 3.749.619,94 (3.013.693,01) 735.926,93 750.359,46 30.891.915,44 36.698.684,18 Imobilizações em curso 10 e 14 30.604.004,39 - 30.604.004,39 51.298.807,39 Adiantamentos por conta de imob. corpóreas 10 e 14 2.332.644,79 - 2.332.644,79 5.159.230,83

524.227.266,99 (172.834.709,67) 351.392.557,32 341.350.895,90 DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Investimentos financeiros: Empréstimos por obrigações 48 49.879.789,71 49.879.789,71

Partes de capital em empresas do grupo 10 - - - 39.271.750,72 Dívidas a instituições de crédito 48 80.000.000,00 80.000.000,00 - - - 39.271.750,72 Empresas do grupo 16 67.822.589,74 64.471.521,25

Fornecedores de imobilizado 15 568.403,18 -

REALIZÁVEL A MÉDIO E LONGO PRAZO: Outros credores 49 1.389.416,54 1.381.271,54

Outros devedores 49 2.717.737,55 - 2.717.737,55 2.916.560,78 199.660.199,17 195.732.582,50 2.717.737,55 - 2.717.737,55 2.916.560,78

CIRCULANTE:Existências: DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:

Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 34 e 41 722.086,87 (61.784,04) 660.302,83 264.424,84 Dívidas a instituições de crédito 48 22.467.442,15 72.448.188,81 Produtos e trabalhos em curso 42 139.827,06 - 139.827,06 278.658,25 Fornecedores, conta corrente 16 12.033.864,39 10.860.120,28 Mercadorias 41 152.151,84 - 152.151,84 125.193,03 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 16 3.522.139,23 3.238.988,17 Adiantamentos por conta de compras 2.547,64 - 2.547,64 1.973,15 Empresas do grupo 16 108.262.108,53 67.500.000,00

1.016.613,41 (61.784,04) 954.829,37 670.249,27 Adiantamentos de Clientes 2.086.974,20 -Dívidas de terceiros - Curto prazo: Fornecedores de Imobilizado, conta corrente 14.628.528,24 18.541.758,33

Clientes, conta corrente 14.144.306,32 - 14.144.306,32 15.090.453,66 Estado e outros entes públicos 28 415.730,42 408.407,44 Clientes de cobrança duvidosa 23 e 34 7.006.050,03 (5.999.280,60) 1.006.769,43 980.692,37 Outros empréstimos obtidos 48 39.903.831,76 39.903.831,69 Empresas do grupo 16 246.274,40 - 246.274,40 3.378.124,19 Outros credores 49 3.807.907,90 39.042.157,05 Adiantamentos a fornecedores 1.062,80 - 1.062,80 100.822,38 207.128.526,82 251.943.451,77 Estado e outros entes públicos 28 10.141.042,30 - 10.141.042,30 14.304.914,84 Outros devedores 49 33.705.376,34 - 33.705.376,34 90.246.333,98

65.244.112,19 (5.999.280,60) 59.244.831,59 124.101.341,42 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Depósitos bancários e caixa: Acréscimos de custos 50 7.150.452,63 7.362.323,82

Depósitos bancários 51 751.501,26 - 751.501,26 209.840,00 Proveitos diferidos 50 124.802.400,89 164.279.603,28 Caixa 51 4.588,54 - 4.588,54 6.218,59 131.952.853,52 171.641.927,10

756.089,80 - 756.089,80 216.058,59 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 50 10.446.572,35 - 10.446.572,35 6.072.286,84 Custos diferidos 50 9.085.831,07 - 9.085.831,07 9.726.037,08

19.532.403,42 - 19.532.403,42 15.798.323,92 Total de amortizações (203.235.120,60) Total de provisões (6.061.064,64) Total do activo 826.895.233,96 (209.296.185,24) 617.599.048,72 702.033.963,27 Total do capital próprio e do passivo 617.599.048,72 702.033.963,27

Dr.ª Olga Sofia Martins Basílio Dr. Rui Manuel Janes Cartaxo

Eng. Ângelo Manuel da Cruz Ramalho

Eng. Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Eng. Giovanni Pavan

Dr. José Saldanha Bento

Lisboagás GDL - Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A.

BALANÇOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euros)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOO TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

As notas anexas fazem parte integrante do Balanço em 31 de Dezembro de 2003

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CUSTOS E PERDAS NOTAS 2003 2002 PROVEITOS E GANHOS NOTAS 2003 2002

Custos das matérias consumidas VendasMercadorias 41 37.615.542,61 34.696.071,96 Mercadorias 44 95.970.675,40 84.835.541,98 Matérias 41 75.723,84 37.691.266,45 95.701,46 34.791.773,42

Prestações de serviços 44 12.553.972,61 108.524.648,01 12.782.432,00 97.617.973,98 Fornecimentos e serviços externos 19.826.581,94 20.910.757,17

Custos com pessoal Variação da produção 42 (138.831,19) 117.761,64 Remunerações 10.977.101,88 12.366.065,55 Trabalhos para a própria empresa 2.218.773,82 2.584.278,90 Encargos Sociais Pensões 34 2.414.081,48 2.568.647,12 Proveitos suplementares 16 5.191.328,95 5.955.104,32 Outros 3.340.790,99 16.731.974,35 3.807.195,99 18.741.908,66 Outros proveitos e ganhos operacionais - 5.191.328,95 12.962,36 5.968.066,68

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 23.179.330,27 22.978.799,05 (B) 115.795.919,59 106.288.081,20 Provisões 34 2.286.771,80 25.466.102,07 1.033.026,43 24.011.825,48

Outros juros e proveitos similaresImpostos 413.629,96 477.556,70 Relativos a empresas do grupo 45 567.702,19 86.745,09 Outros custos e perdas operacionais 168.549,16 582.179,12 13.490,83 491.047,53 Outros 45 1.343.351,04 1.911.053,23 551.744,90 638.489,99

(A) 100.298.103,93 98.947.312,26 (D) 117.706.972,82 106.926.571,19

Perdas em Empresas do Grupo e Associadas 45 - 1.342.903,86 Proveitos e ganhos extraordinários 46 6.190.615,35 13.118.748,12 Juros e custos similares:Relativos a empresas do grupo 45 6.678.559,61 5.075.089,05 Outros 45 7.383.564,00 14.062.123,61 10.700.019,72 17.118.012,63

(C) 114.360.227,54 116.065.324,89

Custos e perdas extraordinários 46 2.398.098,16 7.246.773,18

(E) 116.758.325,70 123.312.098,07

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 5.191.026,42 (338.595,39)

(G) 121.949.352,12 122.973.502,68

Resultado líquido do exercício 1.948.236,05 (2.928.183,37)

123.897.588,17 120.045.319,31 123.897.588,17 120.045.319,31

Resultados operacionais (B)-(A) 15.497.815,66 7.340.768,94 Resultados financeiros (D-B)-(C-A) (12.151.070,38) (16.479.522,64)Resultados correntes (D)-(C) 3.346.745,28 (9.138.753,70)Resultados extraordinários 3.792.517,19 5.871.974,94 Resultados antes de impostos (F)-(E) 7.139.262,47 (3.266.778,76)Resultado líquido do exercício (F)-(G) 1.948.236,05 (2.928.183,37)

Dr.ª Olga Sofia Martins Basílio Dr. Rui Manuel Janes Cartaxo

Eng. Ângelo Manuel da Cruz Ramalho

Eng. Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Eng. Giovanni Pavan

Dr. José Saldanha Bento

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOO TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Lisboagás GDL - Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A.

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(F)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

(Montantes expressos em Euros)

As notas anexas fazem parte integrante da Demonstração dos Resultados por Naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003.

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Notas 2003 2002

Actividades operacionais: Recebimentos de clientes 100.409.002,45 103.724.331,38 Pagamentos a fornecedores (59.729.863,78) (87.828.704,71) Pagamentos ao pessoal (12.649.940,25) (13.589.071,85)

Fluxos gerados pelas operações 28.029.198,42 2.306.554,82

(Pagamento)/recebimento do imposto sobre o rendimento (1.978.416,40) 11.783.939,43 Contribuições para o fundo de pensões 18 (3.683.301,00) (2.231.375,00) Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à actividade operacional (4.238.891,39) 30.025.156,58

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 18.128.589,63 41.884.275,83

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 1.503,56 22.832,30 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (8.209,02) (105.155,16)

(6.705,46) (82.322,86)Fluxos das actividades operacionais (1) 18.121.884,17 41.801.952,97

Actividades de investimento: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros - 9.346.971,63 Subsídios de investimento 47 40.365.909,80 15.266.314,08 Juros e proveitos similares 11.447.153,07 11.998.761,46 Empréstimos concedidos 12.000.000,00

63.813.062,87 36.612.047,17 Pagamentos respeitantes a: Imobilizações corpóreas (32.082.386,36) (68.554.713,90) Imobilizações incorpóreas (19.455.583,70) (22.112.328,99)

(51.537.970,06) (90.667.042,89)Fluxos das actividades de investimento (2) 12.275.092,81 (54.054.995,72)

Actividades de financiamento: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 103.000.000,00 - Juros e proveitos similares 17.096,98 1.841,32

103.017.096,98 1.841,32 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos (101.613.000,02) Juros de empréstimos obtidos (13.471.790,10) (4.120.058,66) Juros e custos similares (671.072,33) (3.900.098,89) Juros de empréstimos obrigacionistas (1.544.777,11) (104.619,05)

(117.300.639,56) (8.124.776,60)Fluxos das actividades de financiamento (3) (14.283.542,58) (8.122.935,28)

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 16.113.434,40 (20.375.978,03) Efeito das diferenças de câmbio - (0,69) Caixa e seus equivalentes no início do período (34.751.208,19) (a) (14.669.572,83) Caixa e seus equivalentes no fim do período (18.637.773,79) (35.045.551,55) (a)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Drª. Olga Sofia Martins Basílio Dr. Rui Manuel Janes Cartaxo

Eng. Ângelo Manuel da Cruz Ramalho

Eng. Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Eng. Giovanni Pavan

Dr. José Saldanha Bento

As notas anexas fazem parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Lisboagás GDL - Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euros)

(a) A diferença entre a rubrica da caixa e seus equivalentes no início do exercício de 2003 relativamente ao fim do exercício de 2002, deve-se ao facto de se encontrar em 2003 incorporados os saldos da Cabo Ruivo - Sociedade de Gestão de Instalações e de Equipamentos, S.A., cuja fusão com a Empresa teve efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2003.

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Notas 2003 2002

Vendas e prestações de serviços 44 108.524.648,01 97.617.973,98 Custo das vendas e das prestações de serviços 41 (50.068.770,74) (45.922.920,67)

Resultados brutos 58.455.877,27 51.695.053,31

Outros proveitos e ganhos operacionais 8.902.350,40 13.511.664,64 Custos de distribuição (13.827.072,33) (21.410.148,77)Custos administrativos (15.369.911,03) (15.371.399,82)Outros custos e perdas operacionais (18.042.466,10) (17.898.267,93)

Resultados operacionais 20.118.778,21 10.526.901,43

Custo líquido de financiamento (12.979.515,74) (15.136.584,05)Ganhos (perdas) em filiais e associadas - 1.342.903,86

Resultados correntes 7.139.262,47 (3.266.778,76)

Impostos sobre os resultados correntes 6 (5.191.026,42) 338.595,39

Resultados correntes após impostos 1.948.236,05 (2.928.183,37)

Resultados líquidos 1.948.236,05 (2.928.183,37)

Resultado por acção 0,162 (0,244)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Dr.ª Olga Sofia Martins Basílio Dr. Rui Manuel Janes Cartaxo

Eng. Ângelo Manuel da Cruz Ramalho

Eng. Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Eng. Giovanni Pavan

Dr. José Saldanha Bento

As notas anexas fazem parte integrante da demonstração dos resultados por funções para oexercício findo em 31 de Dezembro de 2003

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Lisboagás GDL - Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euros)

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RELATO FINANCEIRO POR SEGMENTOSLISBOAGÁS

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002

Und Euro

2003 2002

Margem Bruta 58.140.578 50.161.530

Vendas 95.970.675 84.835.542

Inter-segmentais

Externas 95.970.675 84.835.542

CMVMC -37.691.266 -34.791.773

Inter-segmentais

Externas -37.691.266 -34.791.773

Produção -138.831 117.762

Receitas 19.964.075 21.334.778

Inter-segmentais

Externas 19.964.075 21.334.778

Custos Variáveis -15.679.456 -16.407.960

Inter-segmentais

Externos -15.679.456 -16.407.960

Custos Fixos -21.461.280 -23.735.753

Despesas de Funcionamento -4.729.305 -4.993.844

Inter-segmentais

Externas -4.729.305 -4.993.844

Encargos c/ Pessoal (Liquidos) -16.731.974 -18.741.909

Gastos não Desembolsáveis -25.466.102 -24.011.825

Amortizações -23.179.330 -22.978.799

Provisões -2.286.772 -1.033.026

Outros Gastos

Resultados Segmentais 15.497.816 7.340.769

Réditos da Empresa não Imputados

Gastos da Empresa não Imputados

Resultados Operacionais 15.497.816 7.340.769

Custos Financeiros -14.062.124 -15.775.109

Proveitos Financeiros 1.911.053 28.905.686Resultados antes de items extraordionários, impostos e interesses minoritários

3.346.745 20.471.346

Resultados Extraordinários 3.792.517 -30.049.548

Imposto sobre o Rendimento -5.191.026 6.650.019

Interesses Minoritários

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.948.236 -2.928.183

OUTRAS INFORMAÇÕES

Activos do Segmento (1)

Activo circulante 80.488.154 140.812.087

Activo fixo (2) 534.393.157 519.059.679

Investimento em Associadas (3) 0 0

Activos da Empresa não Imputados

Activos Totais Consolidados 614.881.311 659.871.766

Passivos do segmento

Passivo circulante 339.649.784 423.611.493

Passivo médio longo prazo 199.091.796 195.732.583

Provisões 30.891.915 36.698.684

Passivos da Empresa não Imputados

Passivos Totais Consolidados 569.633.495 656.042.759

Dispêndio em Capital Fixo (4)

(1) Quantia líquida.(2) Em Imobilizações Corpóreas e Incorpóreas.(3) Pelo Método da Equivalência Patrimonial.(4) Durante o exercício económico.

Distribuição de Gás Natural

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LISBOAGÁS GDL - SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE GÁS NATURAL DE LISBOA, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003

(Montantes expressos em Euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Lisboagás GDL - Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A. ("Empresa") foi constituída em 1 de Julho de 1995. O objectivo principal da empresa consiste na obtenção, armazenagem e distribuição de gás combustível canalizado. Este serviço público foi concessionado pelo Estado Português à Lisboagás, em 1993, por um período de 35 anos. As imobilizações estão, na sua globalidade, afectas à actividade abrangida no contrato de concessão. De acordo com o contrato de concessão celebrado com o Estado Português, caso a concessão seja extinta, opera-se a transmissão das infra-estruturas e outros meios afectos à concessão para o Estado que pagará à concessionária, salvo se a lei disso o desobrigar, uma indemnização correspondente ao valor contabilístico do imobilizado líquido, naquela data. No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, a subsidiária Cabo Ruivo – Sociedade de Gestão de Instalações e de Equipamentos, S.A. (Cabo Ruivo), foi incorporada na Lisboagás GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A., através de um processo de fusão com efeitos a 1 de Janeiro de 2003. Em 31 de Dezembro de 2002, esta participação financeira encontrava-se registada na rubrica de investimentos financeiros pelo montante de 39.271.750,72 Euros. Em 31 de Dezembro de 2002, o activo liquido, passivo e proveito s totais desta subsidiária ascendiam a 50.756.382,95 Euros, 11.484.632,23 Euros e 37.515.522,32 Euros, respectivamente. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas

Estão valorizadas ao custo de aquisição ou produção, líquido das amortizações efectuadas dentro dos limites das taxas legalmente fixadas, as quais correspondem à vida útil esperada. A taxa de amortização é de 33,33%, com excepção das despesas de reconversão de consumos para gás natural, cuja taxa de amortização corresponde ao período de utilidade esperada, sendo este o prazo que decorre desde a entrada em exploração até ao final do período de concessão (ano 2028) e campanhas publicitárias institucionais, as quais são amortizadas entre 16,67% a 20%.

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b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais (Nota 12), com base em coeficientes oficiais de desvalorização monetária. As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, a taxas uniformes, de forma a amortizarem o valor dos bens imobilizados durante a sua vida útil estimada. A partir de 1996 a Lisboagás passou a aplicar taxas mínimas aos bens afectos à distribuição de gás canalizado, por estas corresponderem mais adequadamente à sua vida útil, tendo em conta o contrato de concessão. Como resultado das reavaliações efectuadas (Nota 13) as amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, foram aumentadas em 1.321.634,84 Euros. Deste montante, 40% não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC). Adicionalmente, as amortizações de exercícios futuros serão aumentadas em 19.466.017,36 Euros. Em conformidade com a política de uniformização fiscal e contabilística ao nível do Grupo Galp Energia cujos pressupostos para a alteração do período de vida útil das infra-estruturas das redes de Gás Natural são idênticas para todas as concessionárias, a Empresa requereu em 2003 à Direcção Geral dos Impostos uma alteração do período de amortização de 32 para 45 anos. Assim, no decurso do exercício de 2003 a Empresa procedeu à alteração da vida útil daquelas infra-estruturas para 45 anos, tendo esta sido efectuada de forma prospectiva de acordo com o período de vida útil remanescente. Caso a Empresa tivesse no exercício de 2003 continuado a amortizar as infra-estruturas afectas ao gás natural em 32 anos, as amortizações do exercício e as amortizações acumuladas viriam aumentadas no montante de, aproximadamente 3.963.00,00 Euros. As taxas de amortização utilizadas foram as permitidas para efeitos fiscais, e podem resumir-se como segue:

% anual

Terrenos e recursos naturais - servidões 2,22 Edifícios e outras construções 2 a 12,50

Equipamento básico 2,22 a 16,67

Equipamento de transporte 25

Ferramentas e utensílios 12,50 a 25

Equipamento administrativo 10 a 25

Taras e vasilhames 20

Outras imobilizações corpóreas 12,50 a 33,33

c) Existências

As existências estão valorizadas ao custo de aquisição, o qual não excede o respectivo valor de mercado. O custo é calculado como segue:

♦ Matérias-primas, subsidiárias e de consumo e mercadorias: custo de aquisição, incluindo todas as despesas até à entrada em armazém, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio das saídas.

♦ Produtos e trabalhos em curso: custo de produção, incluindo materiais, fornecimentos e serviços externos e

gastos gerais.

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As diferenças entre o valor por que se encontram registadas as existências, em 31 de Dezembro de 2003, conforme acima mencionado, e o respectivo valor estimado de realização ou de mercado, quando mais baixo, foram reconhecidas na demonstração de resultados do exercício e encontram-se registados na rubrica de provisões para depreciação de existências (Nota 34).

d) Especialização de exercícios A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e as despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubrica de acréscimos e diferimentos (Nota 50). e) Vendas de gás

As vendas de gás são registadas na base da facturação esperada pela Empresa sendo estas corrigidas mensalmente dos desvios para a facturação efectiva processada pela EDP Distribuição, S.A. e pela própria Empresa. O preço de venda do gás natural é fixado trimestralmente e de acordo com a formula prevista no contrato de concessão.

f) Pensões de reforma e sobrevivência

A empresa tem a responsabilidade de conceder complementos de pensões de reforma e de sobrevivência na parte que exceda as que são concedidas pela Segurança Social, bem como com reformas antecipadas, calculadas na base de critérios definidos pelo Grupo. O Grupo GDP em anos anteriores constituiu um fundo de pensões autónomo (“Fundo de Pensões GDP”) para financiar as responsabilidades pelos complementos de pensões de reforma e de sobrevivência, para os empregados no activo, pré-reformados e reformados (Nota 18). Contudo, este Fundo não cobre as responsabilidades com complementos de reforma a pagar pela EDP aos seus reformados e pensionistas afectos à Empresa, bem como os complementos de reforma e sobrevivência aos reformados existentes à data da constituição do Fundo. Estas responsabilidades são cobertas através de provisões específicas, incluídas no balanço na rubrica de provisões para outros riscos e encargos (Nota 34). No final de cada período contabilístico, a Empresa obtém um estudo actuarial e compara o montante das suas responsabilidades com o valor de mercado do fundo e com o saldo das provisões constituídas de forma a determinar o montante das provisões adicionais a registar. Até 31 de Dezembro de 2000, a diferença entre as responsabilidades e o valor de mercado do fundo de pensões e provisões específicas resultante do custo com serviços correntes, custo dos juros e ganhos e perdas actuariais, era reconhecida como ganhos ou perdas na demonstração de resultados do exercício respectivo. A partir de 1 de Janeiro de 2001, os ganhos e perdas actuariais apurados num exercício, e para cada plano de benefícios concedido, resultantes dos ajustamentos nos pressupostos actuariais (com excepção da actualização de pressupostos realizada em 2001 como abaixo se indica), ajustamentos de experiência ou no esquema de benefícios apenas são contabilizados se o líquido acumulado destes ganhos e perdas actuariais não reconhecidos (Desvio Total) no final do período exceder em valor absoluto o maior de: 10% do total das responsabilidades ou de 10% do valor de mercado do fundo, sendo este reconhecido em resultados a partir do exercício subsequente em que

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apurado, em quotas constantes, de acordo com o número médio esperado dos anos de trabalho dos empregados participantes nesse plano de benefícios. Esta política de contabilização está de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 19. Os planos de benefícios concedidos que foram identificados pela Empresa para apuramento destas responsabilidades são:

♦ Complemento de pensões de reforma, invalidez e orfandade; ♦ Regime especial de flexibilização da idade da reforma ao abrigo do Decreto-lei 9/99.

Por seu lado, as perdas, líquidas de ganhos actuariais, no valor das responsabilidades resultantes da actualização dos pressupostos financeiros e demográficos reportado a 1 de Janeiro de 2001, no montante de 5.881.072,00 Euros (Nota 18), foram registadas no passivo nas rubricas de provisões para pensões – responsabilidades por contrapartida da conta de provisões para pensões – custo dos serviços passados não reconhecidos. Este saldo é reconhecido em resultados na rubrica de custos extraordinários durante um período de cinco anos, em quotas constantes, com início no exercício de 2001. O método utilizado em 2001, consistia no registo de perdas ou ganhos resultantes da alteração de pressupostos nas rubricas de acréscimos e diferimentos, a partir do ano de 2002, inclusive, foi adoptado integralmente a metodologia indicada na Norma Internacional de Contabilidade n.º 19, que introduz o conceito de passivo líquido, depois de contabilizados os custos e/ou proveitos relacionados com as provisões constituídas para pensões. g) Outros benefícios de reforma - cuidados de saúde e seguro de vida Os encargos a suportar pela Empresa com a prestação de cuidados de saúde e seguros de vida, são reconhecidos como custos durante o período em que os empregados que auferem estes benefícios de reforma prestem serviços à Empresa, encontrando-se estas responsabilidades reflectidas no balanço na rubrica de provisões para cuidados de saúde e seguros de vida (Nota 34). Os pagamentos aos beneficiários efectuados no decurso de cada exercício são registados como uma redução destas provisões. No final de cada período contabilístico, a Empresa obtêm um estudo actuarial e compara o montante das suas responsabilidades com o saldo das provisões constituídas, de forma a determinar o montante das provisões adicionais a registar (Nota 34). Até 31 de Dezembro de 2000, a diferença entre as responsabilidades e o montante das provisões específicas, resultante do custo com serviços correntes, custos dos juros e ganhos e perdas actuariais, era reconhecido em resultados no exercício respectivo. A partir de 1 de Janeiro de 2001, o procedimento contabilístico adoptado é idêntico ao mencionado no ponto 3.f) acima. Por seu lado, os ganhos, líquidos de perdas actuariais no valor da redução das responsabilidades, resultantes da actualização dos pressupostos financeiros e demográficos (Nota 34) reportado a 1 de Janeiro de 2001, no montante de 1.692.969,00 Euros foi registado no passivo nas rubricas de provisões para seguros de vida e cuidados de saúde – responsabilidades por contrapartida da conta de provisões para seguros de vida e cuidados de saúde – custo dos serviços passados não reconhecidos. Estes saldos são reconhecidos em resultados na rubrica de proveitos extraordinários durante um período de cinco anos, em quotas constantes, com início no exercício de 2001. Também para os outros benefícios de reforma foi aplicado o conceito de passivo líquido, tal como disposto no ponto 3.f) acima.

h) Subsídios ao investimento

Os subsídios atribuídos à Empresa, a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas (reconversões de consumos para gás natural) são registados no passivo, como proveitos diferidos, na rubrica de

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acréscimos e diferimentos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas e incorpóreas subsidiadas. i) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na Nota 3 b), são registadas como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

j) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam estarem em vigor à data de reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir os montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura (Nota 6). k) Encargos financeiros

Os encargos financeiros, resultantes de empréstimos contraídos para financiar os investimentos em imobilizações, são imputados a imobilizações em curso, na proporção dos custos totais incluídos naqueles investimentos (líquidos de subsídios ao investimento recebidos), até à entrada em funcionamento dos mesmos, sendo os restantes reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício. Os encargos financeiros, incluídos nas imobilizações corpóreas são amortizados de acordo com o período de vida útil dos bens respectivos.

6. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive e cinco anos a partir de 2001). Deste modo, as declarações fiscais da Empresa referentes aos anos de 2000 a 2003 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2003 e 2002. A Empresa a partir de 31 de Dezembro de 2001, passou a ser tributada através do regime de tributação de grupos de sociedades, sendo o resultado fiscal apurado na Galp Energia, S.G.P.S, S.A.. Contudo, a estimativa de imposto sobre o rendimento da Empresa é registado com base nos seus resultados fiscais que no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 representa um imposto a pagar à Galp Energia, S.G.P.S., S.A. no montante de 5.262.108,53 Euros (Nota 16). Adicionalmente em 31 de Dezembro de 2003 a Empresa tinha uma conta a receber da Galp Energia, SGPS, S.A. no montante de 246.274,40 Euros (Nota 16), do qual o montante de 4.316,83 Euros diz

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respeito às retenções na fonte efectuadas por terceiros no exercício de 2003 e o montante de 241.957,57 Euros diz respeito a crédito de imposto em sede de IRC relativo ao exercício de 2002. Em 31 de Dezembro de 2003 existiam diferenças temporárias que deram origem a impostos diferidos, registados pela Empresa como se segue:

Impostos diferidos activos (Nota 50)

Relativos a exercícios anteriores:

Por provisões constituídas não aceites como custo fiscal, liquidas das utilizações e reduções de provisões dos exercícios anteriores (a) 9.024.234,40

9.024.234,40

Relativos ao exercício: Por provisões constituídas no exercício não aceites como custo fiscal,

liquidas das utilizações e reduções de provisões no exercício de 2003 (1.219.447,55)

Por alteração das taxas de amortização dos bens afectos à concessão 2.191.859,98

Pelo efeito da alteração da taxa de IRC (1.504.039,06)

(531.626,63)

8.492.607,77

Impostos diferidos passivos (Nota 50)

Relativos a exercícios anteriores: Por reavaliação de imobilizações corpóreas 2.743.970,65

2.743.970,65

Relativos ao exercício:

Pela amortização no exercício de imobilizações corpóreas reavaliadas (145.379,83) Pelo efeito da alteração da taxa de IRC (457.328,91)

(602.708,74)

2.141.261,91

(a) O montante de 9.024.234,40 Euros inclui o montante de 8.663.993,08 Euros relativo à Empresa e o montante de

360.241,32 Euros relativo à Cabo Ruivo como consequência da fusão por incorporação reportada a 1 de Janeiro de 2003 (Nota introdutória).

O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração de resultados, foi apurado como se segue:

Imposto diferido (71.082,11)

Imposto corrente 5.262.108,53

5.191.026,42

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7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

O número médio de pessoas ao serviço da Empresa durante os exercícios de 2003 e 2002 foi 330 e 345 empregados, respectivamente, ascendendo a 313 empregados em 31 de Dezembro de 2003.

8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO, DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E OUTROS DIREITOS E TRESPASSES A Empresa tem vindo a registar nestas rubricas as seguintes naturezas de custo que, em 31 de Dezembro de 2003, apresentavam os seguintes saldos:

Valor Amortizações ValorBruto Acumuladas Líquido

Despesas de instalaçãoCampanhas publicitárias do lançamento do gás natural 11.029.925,85 (6.509.956,92) 4.519.968,93 Estudos 9.544.281,65 (3.891.663,00) 5.652.618,65

20.574.207,50 (10.401.619,92) 10.172.587,58

Despesas de investigação e desenvolvimentoEstudos 1.117.773,08 (372.625,00) 745.148,08

1.117.773,08 (372.625,00) 745.148,08

Propriedade industrial e outros direitos:Licenças de utilização 150.353,93 (134.813,52) 15.540,41

150.353,93 (134.813,52) 15.540,41

Reconversão de consumos para gás natural:Marketing e Comunicação 303.377,14 (12.805,78) 290.571,36 Rec. consumos para gás natural - domésticos 60.608.927,23 (7.226.822,74) 53.382.104,49 Rec. consumos para gás natural - industrial 4.820.160,26 (535.199,23) 4.284.961,03 Rec. consumos para gás natural - terciário 1.778.488,31 (148.225,74) 1.630.262,57 Reconversão consumos para gás natural 111.363.238,39 (11.548.920,54) 99.814.317,85 Estudos 406.859,43 (15.649,00) 391.210,43 Sistemas de informação 19.733,46 (3.729,46) 16.004,00

179.300.784,22 (19.491.352,49) 159.809.431,73 201.143.118,73 (30.400.410,93) 170.742.707,80

A rubrica de campanhas publicitárias refere-se a despesas com publicidade institucional, destinadas ao lançamento da marca e angariação de clientes na fase inicial de arranque do negócio de distribuição de gás natural. Estas despesas são amortizadas num período de 5 anos. As despesas com "reconversão de consumos para gás natural" refere-se a despesas incorridas com a adaptação de infra-estruturas e equipamentos (da empresa e dos clientes) para o consumo de gás natural e são amortizadas durante o período do contrato de concessão até 2028. A rubrica de despesas de instalação – estudos inclui essencialmente custos incorridos com projectos de implementação de sistemas informáticos e de gestão de clientes.

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10. MOVIMENTO NO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício de 2003, o movimento ocorrido nas rubricas de imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: ACTIVO BRUTO Saldo Transferência Abates e Tr ansfer. e Saldo inicial fusão Aumentos alienações regularizações final

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 16.730.050,26 - 92.526,28 (334.194,59) 4.085.825,55 20.574.207,50 Despesas de investigação e de desenvolvimento 1.117.773,08 - - - - 1.117.773,08 Propriedade industrial e outros direitos 150.353,93 - - - - 150.353,93 Reconversão de consumos para gás natural 160.367.273,28 - 163.536,52 (2.217,66) 18.772.192,08 179.300.784,22 Trespasses Imobilizações em curso 18.570.709,71 - 15.030.638,12 - (21.343.455,96) 12.257.891,87

196.936.160,26 - 15.286.700,92 (336.412,25) 1.514.561,67 213.401.010,60

Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 5.215.305,02 - - - 645.561,36 5.860.866,38 Edifícios e outras construções 1.626.115,59 5.323.900,20 - - 1.276.423,00 8.226.438,79 Equipamento básico 406.856.867,75 19.613.582,07 88.227,44 (5.547.022,95) 41.965.223,53 462.976.877,84 Equipamento de transporte 3.052.788,93 45.474,13 - (725.984,08) - 2.372.278,98 Ferramentas e utensílios 274.132,21 2.893,03 8.172,00 - - 285.197,24 Equipamento administrativo 7.745.496,87 162.053,34 15.915,11 (148.847,03) - 7.774.618,29 Taras e vasilhame 45.257,91 - - (537,56) - 44.720,35 Outras imobilizações corpóreas 3.343.940,42 14.000,04 - (778,11) 392.457,59 3.749.619,94 Imobilizações em curso 51.298.807,39 - 25.099.424,15 - (45.794.227,15) 30.604.004,39 Adiantamentos por conta imobilizações corpóreas 5.159.230,83 - - (2.826.586,04) - 2.332.644,79

484.617.942,92 25.161.902,81 25.211.738,70 (9.249.755,77) (1.514.561,67) 524.227.266,99

Investimentos financeiros: Partes de capital empresas do grupo 39.271.750,72 (39.271.750,72) - - - -

39.271.750,72 (39.271.750,72) - - - -

720.825.853,90 (14.109.847,91) 40.498.439,62 (9.586.168,02) - 737.628.277,59

Os saldos em 1 de Janeiro de 2003 da subsidiária Cabo Ruivo encontram-se reflectidos na coluna de transferência por fusão. A anulação verificada na rubrica de partes de capital em empresas do grupo no montante de 39.271.750,72 Euros deve-se ao processo de fusão por incorporação da subsidiária Cabo Ruivo (Nota introdutória). O montante de 2.826.586,04 Euros incluído na rubrica de adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas diz respeito a transferências efectuadas para outras rubricas de imobilizações corpóreas, em virtude de no exercício de 2003 a Empresa ter concretizado as respectivas aquisições, para as quais tinha efectuado adiantamentos no decurso de exercícios de exercícios anteriores.

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Amortizações Acumuladas

Saldo Transferências Abates e Saldo inicial fusão Aumentos alienações final

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 5.869.661,67 - 4.665.212,00 (133.253,75) 10.401.619,92 Despesas de investigação e de desenvolvimento 186.320,00 - 186.305,00 - 372.625,00 Propriedade industrial e outros direitos 87.104,76 - 47.708,76 - 134.813,52 Reconversão de consumos para gás natural 13.084.291,16 - 6.407.219,74 (158,41) 19.491.352,49

19.227.377,59 - 11.306.445,50 (133.412,16) 30.400.410,93

Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 482.222,46 - 142.402,00 - 624.624,46 Edifícios e outras construções 624.062,72 5.207.322,44 293.785,00 - 6.125.170,16 Equipamento básico 129.491.392,47 18.518.891,02 10.550.773,25 (5.351.838,92) 153.209.217,82 Equipamento de transporte 2.352.774,35 25.040,42 297.336,06 (694.481,74) 1.980.669,09 Ferramentas e utensílios 249.811,74 1.448,00 11.566,85 - 262.826,59 Equipamento administrativo 7.427.944,41 109.333,69 179.943,55 (143.433,46) 7.573.788,19 Taras e vasilhame 45.257,91 - - (537,56) 44.720,35 Outras imobilizações corpóreas 2.593.580,96 10.128,31 410.568,26 (584,52) 3.013.693,01

143.267.047,02 23.872.163,88 11.886.374,97 (6.190.876,20) 172.834.709,67

162.494.424,61 23.872.163,88 23.192.820,47 (6.324.288,36) 203.235.120,60

Do total de aumentos das amortizações, o montante de 13.490,20 Euros foi registado por contrapartida da rubrica de custos extraordinários (Nota 46). O valor líquido do Imobilizado a 31 de Dezembro de 2003 é de 534.393.156,99 Euros.

11. CUSTOS FINANCEIROS CAPITALIZADOS Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, a empresa não procedeu à capitalização na rubrica de imobilizações em curso, de encargos financeiros pelo facto de no presente exercício, o montante de subsídios recebidos ser superior ao investimento realizado, conforme descrito na Nota 3.k).

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12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)

A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: - Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro - Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho - Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro - Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio - Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril - Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro - Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro - Decreto-Lei 22/92, de 14 de Fevereiro, no âmbito do Decreto-Lei 132/95, de 6 Junho - Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro O Decreto-Lei n.º 132/95 de 6 de Junho, que determina a constituição de novas sociedades com capital realizado por entradas em espécie mediante transmissão de partes do património da GDP, SGPS, S.A., dispõe, no seu artigo 2º, que se promovesse a avaliação do património da GDP. O Conselho de Administração da GDP, SGPS, S.A., promoveu a realização de duas avaliações independentes do imobilizado da Empresa, tendo em vista a sua reavaliação nos termos do Decreto-Lei n.º 22/92, de 14 de Fevereiro. A reavaliação incidiu sobre a totalidade dos activos corpóreos imobilizados na GDP, com excepção dos activos totalmente reintegrados e já anteriormente reavaliados nessa qualidade e dos veículos, que se encontravam na quase totalidade em regime de aluguer de longa duração ou locação financeira. Esta avaliação, ao abrigo do Decreto-Lei nº 22/92, releva para efeitos fiscais, nomeadamente no que se refere ao cálculo das reintegrações do exercício. No âmbito do Decreto-Lei nº 132/95 as operações de avaliação, reavaliação e destaque fizeram-se prevalecendo a neutralidade fiscal.

No âmbito do Decreto-Lei nº 31/98 de 11 de Fevereiro, procedeu-se à reavaliação dos bens do activo imobilizado tendo em consideração o disposto no referido Decreto-Lei.

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13. VALORES LÍQUIDOS DE IMOBILIZAÇÕES

O detalhe dos custos históricos de aquisição das imobilizações e correspondentes reavaliações (líquidos de amortizações) em 31 de Dezembro de 2003, é o seguinte:

Valores

Custo contabilísticoshistórico Reavaliação reavaliados

Imobilizações corpóreas:Edifícios e outras construções 1.569.805,49 3.932.717,21 5.502.522,70 Equipamento básico 70.439.764,91 90.785.275,52 161.225.040,43 Equipamento de transporte 85.796,80 88.816,36 174.613,16 Ferramentas e utensílios 78.258,18 110.785,03 189.043,21 Equipamento administrativo 2.546.397,25 2.073.335,99 4.619.733,24 Taras e vasilhame 3.440,26 41.280,09 44.720,35 Outras imobilizações corpóreas 94.461,82 23.895,33 118.357,15

74.817.924,71 97.056.105,53 171.874.030,24

Amortizações acumuladas (125.032.825,23)

Valor liquido contabilistico 46.841.205,01

14. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS, INCORPÓREAS E EM CURSO (INFORMAÇÕES ADICIONAIS) A repartição das imobilizações em curso (incluindo adiantamentos) e incorpóreas, em 31 de Dezembro de 2003, por projectos de investimentos é como segue:

2003

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho de Sintra 7.484.872,53

Renovação da rede de distribuição no concelho de Lisboa 7.235.812,58

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho da Amadora 5.770.785,65

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho de Cascais 5.221.081,65

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho de Oeiras 3.788.712,62

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho de Lisboa 2.329.031,53

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho de Odivelas 1.510.777,22

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho de Loures 1.355.604,31

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho de Vila Franca de Xira 1.124.189,77

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho de Mafra 744.807,47

Construção de redes e reconversões de gás natural no concelho de Torres Vedras 539.131,16

Outros investimentos 8.089.734,56

45.194.541,05

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Adicionalmente, a Empresa, em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 possuía imobilizações corpóreas, incorpóreas e em curso implantadas em propriedade alheia detalhada como segue:

Descrição 2003 2002

Rede de Distribuição de Gás Natural 174.619.081,70 179.218.195,38

Contadores de Gás Natural 24.421.820,55 25.269.449,81

Instalações e Redes de Gás Natural 172.747.309,96 139.737.011,34

Contadores de Gás Propano 15.437.143,91 7.005.929,13

Rede Primária 33.845.689,18 33.527.242,56

Servidões 4.742.962,32 4.097.400,96

425.814.007,62 388.855.229,18

15. LOCAÇÃO FINANCEIRA As imobilizações corpóreas adquiridas através de contratos de locação financeira e aluguer de longa duração incluídas no balanço são as seguintes:

Activo Amortizações Activo

Rubricas Bruto Acumuladas Líquido

Equipamento transporte 1.259.548,25 875.610,13 383.938,12

1.259.548,25 875.610,13 383.938,12

Em 31 de Dezembro de 2003, as responsabilidades com contratos de locação financeira ascendiam a 758.935,33 Euros, dos quais 568.403,18 Euros a médio e longo prazo.

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16. EMPRESAS DO GRUPO

Os saldos em 31 de Dezembro de 2003, e as transacções efectuadas durante o exercício findo naquela data com as principais empresas do grupo são os seguintes:

Clientes Empresas do Outros

conta Grupo devedores Acréscimos

Corrente (Nota 6) (Nota 49) de proveitos

BEIRAGÁS - Companhia de Gás das Beiras, S.A. 52.010,69 - 41.715,89 -

DRIFTAL - Plastificantes de Portugal, S.A. 28.035,18 - 1.508,04 -

DIANAGÁS , S.A. - - 12.485,44 7.404,41

DURIENSEGÁS, S.A. 1.264,14 - - -

GALP ENERGIA, SGPS, S.A. - 246.274,40 80.847,09 23.333,12

GALP EXP. E PRODUÇÃO PETROLIFERA, Lda. 11.499,23 - - -

GALP POWER, SGPS, S.A. 1.907,74 - 9.283,49 -

GALP SERVIÇOS - Serv. e Cons. Ap. à G. Emp., S.A. 336.088,01 - 218.033,18 48.210,61

GÁSFOMENTO - Sistemas Instalação de Gás, S.A. 55.121,08 - 61.494,40 10.755,33

GDP - Gás de Portugal, SGPS, S.A. (10.237,85) - 1.156,83 -

GDP DISTRIBUIÇÃO, SGPS, S.A. 11.491,10 - 1.493.727,46 94.756,86

LUSITANIAGÁS - Companhia Gás do Centro, S.A. 63.950,91 - 17.156,83 15.854,44

MEDIGÁS - Soc. Dist. Gás Natural do Algarve, S.A. - - 79.135,17 5.111,97

PETRÓLEOS DE PORTUGAL - Petrogal, S.A. 1.808,68 - 326.689,00 -

PETROGAL ESPANOLA,S.A. - - 30,37 -

PORTGÁS - Soc. Prod. Dist. Gás, S.A. 493,81 - - -

SETGÁS - Soc. Produção e Distribuição Gás, S.A. 428,40 - - -

SOTURIS - Soc. Imobiliária e Turistica, S.A. - - 82.795,85 -

TAGUSGÁS - Emp. de Gás do Vale do Tejo, S.A. 372.218,80 - 490.524,35 25.046,52

TRANSGÁS - Soc. Portuguesa Gás Natural, S.A. 839.923,53 - 180.658,42 6.900,02

1.766.003,45 246.274,40 3.097.241,81 237.373,28

Activo

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Fornecedores Fornecedores Empresas do Empresas do grupo

conta facturas em recepção Fornecedores grupo a médio e longo Acréscimos

Corrente e conferência imobilizado a curto prazo prazo de custos

BEIRAGÁS - Companhia de Gás das Beiras, S.A. - 15.358,36 - - - -

GALP ENERGIA, SGPS, S.A. (38.244,43) - - 108.262.108,53 - 1.202.059,08

GALP SERVIÇOS - Serv. e Cons. Ap. à G. Emp., S.A. 594.316,04 - - - - 258.987,90

GÁSFOMENTO - Sistemas Instalação de Gás, S.A. 193.266,00 - 155.015,00 - - -

GDP - Gás de Portugal, SGPS, S.A. 507.452,35 - 20.992,04 - - -

GDP DISTRIBUIÇÃO, SGPS, S.A. 1.962.980,46 - - - 67.822.589,74 156.926,40

LUSITANIAGÁS - Companhia Gás do Centro, S.A. 12.891,84 - - - - -

PETRÓLEOS DE PORTUGAL - Petrogal, S.A. 332.944,70 7.744,43 - - - -

SOTURIS - Soc. Imobiliária e Turistica, S.A. 230.797,25 - - - - -

TAGUSGÁS - Emp. de Gás do Vale do Tejo, S.A. 13.482,36 - - - - -

TRANSGÁS - Soc. Portuguesa Gás Natural, S.A. 4.045.904,66 3.482.302,40 - - - 10.593,14

TRANSGÁS INDÚSTRIA, S.A. 2.308,89 - - - - -

7.858.100,12 3.505.405,19 176.007,04 108.262.108,53 67.822.589,74 1.628.566,52

Passivo

O montante de 108.262.108,53 Euros a pagar à Galp Energia, SGPS, S.A. inclui o montante de 5.262.108,53 Euros relativo ao imposto a pagar no âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades (Nota 6). Os empréstimos obtidos de empresas do grupo vencem juros a taxas de mercado. O Conselho de Administração entende que o montante de 67.822.589,74 Euros a pagar à GDP Distribuição, SGPS, S.A. não será reembolsado em 2004, pelo que se encontra classificado no médio e longo prazo.

Fornecimentos Juros

e serviços suportados Custos com Custos

Compras externos (Nota 45) Imobilizado pessoal extraordinários

DRIFTAL - Plastificantes de Portugal, S.A. - 14.997,86 - - - -

EIVAL - Soc. Emp. Inv.e Arm. de Gases, S.A. - - - - - 2.464,16

GALP ENERGIA, SGPS, S.A. - 119.814,38 3.170.564,72 - 7.299,83 57.751,97

GALP POWER, SGPS, S.A. - 33.504,10 - - - -

GALP SERVIÇOS - Serv. e Cons. Ap. à G. Emp., S.A. - 4.083.072,46 - (105.052,06) 23.643,00 100,00

GÁSFOMENTO - Sistemas Instalação de Gás, S.A. - 118.181,23 - 1.324.748,59 - -

GDP DISTRIBUIÇÃO, SGPS, S.A. - 1.649.575,08 3.507.994,89 - - -

LUSITANIAGÁS - Companhia Gás do Centro, S.A. - 17.641,33 - 2.734,03 - -

PETRÓLEOS DE PORTUGAL - Petrogal, S.A. 1.495.456,21 477.651,53 - - - 187,65

SOTURIS - Soc. Imobiliária e Turistica, S.A. - 1.004.902,00 - - - -

TAGUSGÁS - Emp. de Gás do Vale do Tejo, S.A. - 12.175,49 - - - -

TRANSGÁS - Soc. Portuguesa Gás Natural, S.A. 36.400.341,73 128.309,94 - - - 0,20

TRANSGÁS INDÚSTRIA, S.A. - 1.997,80 - - - -

37.895.797,94 7.661.823,20 6.678.559,61 1.222.430,56 30.942,83 60.503,98

Transacções

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JurosProveitos obtidos Proveitos e ganhos

suplementares (Nota 45) extraordinários

DRIFTAL - Plastificantes de Portugal, S.A. 169.455,53 - -DIANAGÁS , S.A. 95.488,88 - -

DURIENSEGÁS, S.A. 1.593,45 - -GALP ENERGIA, SGPS, S.A. 368.286,72 496.876,91 203.259,80

GALP EXP. E PRODUÇÃO PETROLIFERA, Lda. 119.044,84 - -GALP POWER, SGPS, S.A. 7.947,04 - -

GALP SERVIÇOS - Serv. e Cons. Ap. à G. Emp., S.A. 744.099,39 - -GÁSFOMENTO - Sistemas Instalação de Gás, S.A. 331.743,35 - -

GDP DISTRIBUIÇÃO, SGPS, S.A. 1.556.200,77 70.825,28 -LUSITANIAGÁS - Companhia Gás do Centro, S.A. 182.634,19 - -MEDIGÁS - Soc. Dist. Gás Natural do Algarve, S.A. 80.821,98 - -

PETRÓLEOS DE PORTUGAL - Petrogal, S.A. 508.952,71 - 105,60 SETGÁS - Soc. Produção e Distribuição Gás, S.A. 360,00 - -

TAGUSGÁS - Emp. de Gás do Vale do Tejo, S.A. 311.028,95 - -TRANSGÁS - Soc. Portuguesa Gás Natural, S.A. 316.331,79 - 2,99

4.794.506,36 567.702,19 203.368,39

Transacções

Na rubrica de proveitos e ganhos extraordinários está incluído o montante de 190.275,34 Euros relativo ao excesso de estimativa de imposto do exercício de 2002 apurada no regime especial de tributação de grupos de sociedades (Nota 46).

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18. FUNDO DE PENSÕES

A Empresa tem a responsabilidade de conceder complementos de pensões de reforma e de sobrevivência na parte que exceda as que são concedidas pela Segurança Social, calculadas na base de critérios definidos pelo Grupo. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, a Empresa efectuou uma dotação para o Fundo de Pensões no montante de 3.683.301,00 Euros, a qual corresponde ao máximo entre o Custo do Ano e a soma da Contribuição normal e a amortização do défice, de acordo com Plano de Financiamento apresentado ao ISP. Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o Fundo de Pensões GDP apresentava a seguinte composição:

2003 2002

Disponibilidades, contas a receber e a pagar 2.778.099,00 2.295.914,56Títulos do Estado 3.069.967,15 2.602.999,13Obrigações – Obrigações diversas 4.525.346,76 6.528.091,55Acções e títulos de participação nominais - Acções 639.938,52 534.696,12Fundos de Investimento: Mobiliários 3.964.981,10 1.941.618,28 Imobiliários 1.362.882,31 1.292.069,93Total 16.341.214,84 15.195.389,57

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, o Fundo de Pensões GDP teve a seguinte evolução, na parte afecta à Empresa:

2003 Saldo no inicio do exercício 13.547.030,45Dotação efectuada no exercício (Nota 34) 3.683.301,00Rendimento do fundo durante o exercício 1.212.595,87

Pensões pagas no exercício (1.091.334,14)Transferências para o Fundo de contribuição definida da Galp Energia (1.635.950,43)Saldo final 15.715.642,75

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Conforme mencionado na Nota 3.f), os pressupostos utilizados para cálculo dos benefícios pós-emprego são os considerados pela Empresa e pela entidade especializada em estudos actuariais como aqueles que melhor satisfazem os compromissos estabelecidos no plano de pensões. A saber:

2003 2002

Tábua de mortalidade TV 73/77 TV 73/77 Tábua de invalidez EVK80-50% EVK80-50% Taxa de rendimento dos activos 5,25% 5,5% Taxa técnica de actualização 5,25% 5,5% Taxa de crescimento dos salários 3,0% 3,0% Taxa de crescimento dos salários para efeitos de Segurança Social 3,0% 3,0% Idade normal de reforma 65 65

Método Unidade de Unidade de crédito projectada crédito projectada

Responsabilidades e respectivas coberturas:Responsabilidades Afectas ao Fundo de Pensões:

Activos 13.359.041,00 14.846.631,00 Pré-reformados 1.415.425,75 1.797.410,45 Reformados 8.710.319,00 8.496.937,00

23.484.785,75 25.140.978,45

Coberturas afectas ao Fundo de Pensões:Pelo Património do Fundo de Pensões 15.715.642,75 13.547.030,45 Por Provisões (Nota 34) 5.324.516,00 6.526.977,02 Alteração de pressupostos 1.707.931,00 2.739.392,98 Ganhos e perdas não reconhecidos (Nota 3.f)) 736.696,00 2.327.578,00

23.484.785,75 25.140.978,45

Responsabilidades não afectas ao fundo de pensões:Reformados EDP 6.977.243,00 7.081.833,00 Flexibilização da idade da reforma (DL 9/99) 226.749,00 202.373,00

7.203.992,00 7.284.206,00

Coberturas por Provisões (Nota 34):Reformados EDP 6.995.782,11 7.559.351,50 Flexibilização da idade da reforma (DL 9/99) 222.350,00 220.215,07

Sub Total 7.218.132,11 7.779.566,57

Alteração de pressupostos:Com reformados 3.507,00 5.261,50 Flexibilização da idade da reforma (DL 9/99) (5.259,00) (8.629,07)

Sub Total (1.752,00) (3.367,57)

Ganhos e Perdas não Reconhecidos (Nota 3):

Reformados EDP (22.046,11) (482.775,00)Flexibilização da idade da reforma (DL 9/99) 9.658,00 (9.218,00)

Sub Total (12.388,11) (491.993,00)Total 7.203.992,00 7.284.206,00

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A evolução nas responsabilidades da Empresa com Pensões e custos contabilizados no exercício de 2003 foi como segue:

Afectas ao Fundo

de Pensões Não afectas ao

Fundo de Pensões Total

Responsabilidades totais em 31 de Dezembro de 2002 25.140.978,45 7.284.206,00 32.425.184,45Custo dos Serviços correntes 762.564,00 12.577,00 775.141,00Custo dos Juros 1.294.168,00 387.831,00 1.681.999,00

Benefícios pagos no exercício (Nota 34) (1.091.334,00) (942.162,10) (2.033.496,10)

(Ganhos) / Perdas Actuariais do exercício (985.640,00) 479.610,10 (506.029,90)Transferência para o fundo de contribuição definida da Galp Energia (1.635.950,70) (18.070,00) (1.654.020,70)Responsabilidades totais em 31 de Dezembro de 2003 23.484.785,75 7.203.992,00 30.688.777,75 Custos do exercício de 2003

Custo dos juros e custo dos serviços correntes 2.056.732,00 400.408,00 2.457.140,00

Amortização da alteração de pressupostos 853.966,00 (877,00) 853.089,00

Retorno esperado dos activos (758.166,00) - (758.166,00) Transferência para o fundo de contribuição definida da Galp Energia (alteração de pressupostos e ganhos ou perdas actuariais) 328.306,00 (18.800,00) 309.506,00

2.480.838,00 380.731,00 2.861.569,00

O custo dos serviços correntes e o custo dos juros do exercício de 2003, no montante total de 2.457.140,00 Euros, foi registado pela Empresa na rubrica de custos com o pessoal. O montante de 5.881.072,00 Euros relativo ao acréscimo das responsabilidades reportadas a 1 de Janeiro de 2001 pela actualização dos pressupostos financeiros e demográficos foi registado no passivo nas rubricas de provisões respectivas – responsabilidades por contrapartida da conta de provisões para pensões – custos serviços passados não reconhecidos. No decurso do exercício de 2001 e 2003, a Empresa efectuou uma amortização extraordinária no montante de 1.321.030,59 Euros e 176.757,41 Euros, respectivamente, relativo à extinção de responsabilidades com pessoal da fábrica de Cabo Ruivo e transferência de pessoal para o Fundo de contribuição definida da Galp Energia. Adicionalmente, durante os exercícios de 2001 a 2003, a Empresa tinha já amortizado o valor acumulado de 2.677.105,00 Euros (do qual 853.089,00 Euros relativos ao exercício de 2003 (Nota 46)), pelo que o valor liquido em 31 de Dezembro de 2003 ascendia a 1.706.179,00 Euros o qual será reconhecido, em quotas constantes, nos exercícios de 2004 e 2005, correspondente ao período remanescente (Nota 3.f)).

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Como mencionado na Nota 3.f), os ganhos e perdas actuariais, são registados nas demonstrações financeiras pelo total do desvio acumulado – não reconhecido. A parte que ultrapassa os limites definidos no “corredor” de 10%, será amortizada, a partir do exercício subsequente em que apurado, conforme a seguir descrito.

Benefícios

Ganhos e Perdas não

reconhecidos

Intervalo de "Corredor"

(10%)

Excesso para o Intervalo de

corredor Valor a reconhecer

em 2004

Complemento de Reforma (Fundo) 736.696,00 2.348.478,60 - -

Reformados da EDP (22.046,11) 697.724,30 - -

Flexibilização da idade da reforma (DL 9/99) 9.658,00 22.674,90 - - A totalidade de ganhos e perdas não reconhecidos, se superiores em valor absoluto ao intervalo de corredor (10% do valor das responsabilidades) seriam custo do ano seguinte em função do tempo de serviço futuro médio esperado dos empregados abrangidos neste planos que à data de 31 de Dezembro de 2003 é de 5,56 anos. Deste modo, no exercício de 2003 não será contabilizado qualquer custo derivado da amortização do excesso de corredor, uma vez que este se encontra dentro dos limites definidos. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 foi constituído o “Fundo de contribuição definida Galp Energia”, podendo os colaboradores da Empresa optar entre o fundo de contribuição definida ou o plano de pensões GDP (de benefícios definidos). Assim, parte das responsabilidades no montante de 1.654.020,70 Euros e activos do fundo GDP no montante de 1.635.950,43 Euros foram transferidos para o Fundo de contribuição definida Galp Energia. Adicionalmente a Empresa reconheceu, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, o montante de 85.311,27 Euros na rubrica de custos com pessoal, relativamente à contr ibuição do exercício para o Fundo de contribuição definida Galp Energia.

23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as dívidas de cobrança duvidosa apresentavam a seguinte composição:

Descrição 2003 2002

Clientes 7.006.050,03 4.700.117,44

Provisões para cobrança duvidosa (Nota 34) (5.999.280,60) (3.719.425,07)

1.006.769,43 980.692,37

Estas dívidas encontram-se provisionadas atendendo às expectativas de realização daquelas contas a receber.

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25. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a Empresa tinha as seguintes dívidas activas e passivas relacionadas com o pessoal:

2003 2002

Saldos Activos (Nota 49):

Outros adiantamentos ao pessoal 2.716,86 9.154,60

Adiantamentos por conta de rescisões 95.657,66 95.657,66

Outras operações com órgãos sociais 651,87 12.713,59

Outras operações com pessoal 196.733,39 54.907,70

295.759,78 172.433,55

Saldos Passivos (Nota 49):

Remunerações a pagar aos orgãos sociais (5.105,62) -

Remunerações a pagar ao pessoal (37.735,21) (25.868,14)

Adiantamentos aos orgãos sociais (16.937,89) (16.937,89)

Outras operações com pessoal (27.114,92) (20.253,22)

(86.893,64) (63.059,25)

Saldo Final 208.866,14 109.374,30

28. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e Outros Entes Públicos. Os saldos com estas entidades apresentavam a seguinte composição:

2003 2002

Saldos Activos

IVA - Reembolsos pedidos 10.081.418,39 13.123.851,26

IVA a Recuperar 45.115,76 1.173.720,96

IRC - Pagamentos por conta 1.496,39 -

Outros 13.011,76 7.342,62

10.141.042,30 14.304.914,84

Saldos Passivos

IRS - Retenção imposto (156.463,06) (152.421,02)

Imposto de selo (32.850,00) (19.894,94)

Instituições de previdência (226.417,36) (236.091,48)

(415.730,42) (408.407,44)

Saldo Final 9.725.311,88 13.896.507,40

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29. DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS

Em 31 de Dezembro de 2003, as dívidas a terceiros a mais de cinco anos eram constituídas por empréstimos bancários no montante de 70.769.221,76 Euros (Nota 48) e por um empréstimo obrigacionista no montante de 49.879.789,71 Euros (Nota 48).

32. GARANTIAS PRESTAD AS No final do exercício as responsabilidades prestadas mais significativas são as seguintes:

♦ 7.750.736,39 Euros constituída a favor do Tribunal Tributário de 1ª Instância de Lisboa – 5º juízo – 1ª secção,

destinada a servir de caução ao pagamento exigido pela Câmara Municipal de Lisboa (conforme referido na Nota 52).

♦ 5.786.055,61 Euros referentes a garantias prestadas ao Estado Português pelas obrigações e deveres

emergentes do Contrato de Concessão de exploração da rede de distribuição regional de Gás Natural de Lisboa.

♦ 19.951.915,88 Euros referente à garantia das emissões realizadas pela Lisboagás, ao abrigo do Programa de Papel Comercial Grupado GDP/Lisboagás, cujo o agente é o BCP Investimento.

O valor acima referido está garantido pelos seguintes Bancos:

Banco BPI 43,75% Banco Comercial Português 31,25% Banco Espírito Santo 12,50% Barclays Bank 12,50%

♦ 19.951.915,88 Euros referente à garantia das emissões realizadas pela Lisboagás, ao abrigo do Programa de

Papel Comercial Grupado GDP/Lisboagás, cujo o agente é a Caixa Banco de Investimento. O valor acima referido está garantido pelos seguintes bancos:

Caixa Banco de Investimento 66,67%

Banco BPI 33,33% ♦ 80.000.000,00 Euros referente ao empréstimo do BEI garantidos da seguinte forma:

BPI 33,333%

BCP 33,333% CGD 33,334%

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Página 22 34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, realizaram-se os seguintes movimentos nas rubricas de provisões:

Saldo Transferência SaldoRubrica inicial fusão Aumentos Redução final

Provisões para cobranças duvidosas:

Clientes de cobrança duvidosa 3.719.425,07 - 2.279.855,53 - 5.999.280,60 3.719.425,07 - 2.279.855,53 - 5.999.280,60

Provisões para riscos e encargos:

Cobertas pelo Fundo de Pensões (Nota 18) 6.526.977,02 - 2.480.839,98 (3.683.301,00) 5.324.516,00 Regime especial de flexibilização da idade de reforma (Nota 18) 220.215,07 - 23.575,00 (21.440,07) 222.350,00 Com reformados EDP (Nota 18) 7.559.351,50 - 378.592,71 (942.162,10) 6.995.782,11

14.306.543,59 - 2.883.007,69 (4.646.903,17) 12.542.648,11

Outros benefícios de reforma - cuidados de saúde e seguro de vida 6.992.707,26 - 642.449,59 (574.183,85) 7.060.973,00 6.992.707,26 - 642.449,59 (574.183,85) 7.060.973,00

Outras provisões para riscos e encargos:

Processos judiciais em curso 10.943.294,49 - 301.233,06 (1.995.191,58) 9.249.335,97 Reestruturação 4.456.138,84 - - (2.955.463,84) 1.500.675,00 Gasómetro da Matinha - 1.091.640,36 - (553.357,00) 538.283,36

15.399.433,33 1.091.640,36 301.233,06 (5.504.012,42) 11.288.294,33

Provisões para depreciação de existências:Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 54.867,77 - 6.916,27 - 61.784,04

54.867,77 - 6.916,27 - 61.784,04

40.472.977,02 1.091.640,36 6.113.462,14 (10.725.099,44) 36.952.980,08

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Os aumentos ocorridos durante o exercício de 2003 nas rubricas de provisões no montante de 6.113.462,14 Euros, tiveram as seguintes contrapartidas: ♦ 2.279.855,53 Euros e 6.916,27 Euros por contrapartida da rubrica de provisões de exercício, relativos às provisões

para clientes de cobrança duvidosa e provisões para depreciação de existências, respectivamente; ♦ 2.883.007,69 Euros, relativos a provisões para pensões por contrapartida de:

Custos com pessoal, pelos custos correntes e custo dos juros (Nota 18) 2.457.140,00

Custos e perdas extraordinárias, pela amortização da alteração de pressupostos

ocorrida em 2001 (Notas 18 e 46) 855.719,00

Custo com pessoal, por parte do retorno estimado dos activos do fundo (Nota 18) (758.166,00)

Custos e perdas extraordinários por transferência para o fundo de contribuição definida da Galp Energia (alteração de pressupostos e ganhos/perdas actuariais) (Notas 18 e 46) 328.306,00

Custos e perdas extraordinários, outras regularizações (Nota 46) 6,00

Custos com pessoal, outras regularizações 2,69

2.883.007,69

♦ 642.449,59 Euros, relativos a provisões para acidentes de saúde e seguro de vida por contrapartida de:

Custos com pessoal, pelo custo dos juros e dos serviços correntes 560.140,00

Custos com pessoal, pela amortização do excesso do corredor 69.650,00

Custos e perdas extraordinárias, pela amortização da alteração de pressupostos (Nota 46) 12.652,00

Custos com pessoal, outras regularizações 7,59

642.449,59

♦ 301.233,06 Euros, relativos a provisões para outros riscos e encargos, referentes a juros moratórios de 2003, de

processos judiciais relacionados com taxas de ocupação de subsolo por contrapartida de custos e perdas financeiros (Notas 45 e 52).

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As reduções ocorridas durante o exercício de 2003 nas rubricas de provisões no montante de 10.725.099,44 Euros, foram registados como se segue:

♦ 4.646.903,17 Euros, relativos a provisões para pensões, por contrapartida de:

Dotação do exercício de 2003 para o fundo de pensões (Nota 18) 3.683.301,00

Benefícios pagos (Nota 18) 942.162,10

Proveitos e ganhos extraordinários, pela amortização da alteração de presupostos ocorrida em 2001 (Nota 46) 2.630,00

Proveitos e ganhos extraordinários, por transferência para o fundo de contribuição definida da Galp Energia (alteração de pressupostos e ganhos/perdas actuariais) (Nota 46) 18.800,00

Custos com pessoal, outras regularizações 10,07

4.646.903,17

♦ 574.183,85 Euros, relativos a provisões a provisões para cuidados de saúde e seguros de vida, por contrapartida

de:

Benefícios pagos 303.482,69

Proveitos e ganhos extraordinários, pela amortização da alteração de pressupostos ocorrida

em 2001 (Nota 46) 270.700,00

Outras regularizações 1,16

574.183,85

♦ 5.504.012,42 Euros, relativos a provisões para outros riscos e encargos por contrapartida de:

Processos judiciais em curso, por utilização directa 1.995.191,58

Reestrutração, por utilização directa face a rescisões por mútuo acordo 1.896.544,37

Proveitos e ganhos extraordinários, pela redução da provisão para reestruturação (Nota 46) 1.058.919,47

Proveitos e ganhos extraordinários, pela redução da provisão para

o Gasometro da Matinha (Nota 46) 553.357,00

5.504.012,42

A provisão registada na rubrica de "provisões para outros riscos e encargos - reestruturação" respeita ao programa de redução de efectivos provocada pela reestruturação da empresa e consequente pacote de medidas de carácter social, com vista ao tratamento das situações de extinção de contratos individuais de trabalho por mútuo acordo. Este programa encontra-se aprovado e divulgado em 31 de Dezembro de 2003 O montante de 9.249.335,95 Euros registado em 31 de Dezembro de 2003 na rubrica de outras provisões por riscos e encargos – processos judiciais em curso, inclui essencialmente o montante de 8.693.009,00 Euros relativo a responsabilidades pela liquidação de taxas de ocupação do subsolo (Nota 52). O montante de 538.283,36 Euros registado na rubrica de outras provisões para riscos e encargos em 31 de Dezembro de 2003, respeita ao gasómetro da Matinha e foi constituída com o intuito de ajustar o valor liquido contabilistico do bem ao seu efectivo valor de mercado.

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Os pressupostos utilizados para cálculo das suas responsabilidades com cuidados e saúde e seguros de vida são os seguintes:

2003 2002

Tábua de mortalidade TV 73/77 TV 73/77 Tábua de invalidez EVK80-50% EVK80-50% Taxa de rendimento dos activos 5,25% 5,5%

Taxa técnica de actualização 5,25% 5,5% Taxa de crescimento dos salários 3,00% 3,0%

Idade normal de reforma 65 65

MétodoUnidade de crédito

projectadaUnidade de crédito

projectada

Responsabilidades e respectivas coberturas:

i) Plano MédicoResponsabilidades Totais: 8.366.592,00 6.765.247,00

Coberturas:Por Provisões 7.017.221,00 6.969.989,26

Alteração de Pressupostos e Metodologia (Nota 3.g)) (541.401,00) (812.103,26)Ganhos e perdas não reconhecidos (Nota 3.g)) 1.890.772,00 607.361,00

8.366.592,00 6.765.247,00

ii) Seguro de VidaResponsabilidades Totais: 86.720,00 73.362,00

Coberturas:

Por Provisões 43.752,00 22.718,00 Alteração de Pressupostos e Metodologia (Nota 3.g)) 37.954,00 50.606,00

Ganhos e perdas não reconhecidos (Nota 3.g)) 5.014,00 38,00 86.720,00 73.362,00

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A evolução nas responsabilidades da Empresa com cuidados de saúde e seguros de vida e custos destes contabilizados no exercício de 2003 foi como segue:

Plano Médico Seguro de vida Total

Responsabilidades totais em 31 de Dezembro de 2002 6.765.257,00 73.362,00 6.838.619,00

Custo dos Serviços correntes 159.946,00 6.930,00 166.876,00

Custo dos Juros 389.042,00 4.222,00 393.264,00

Benefícios pagos no exercício (300.713,85) (2.768,84) (303.482,69)

Ganhos e Perdas Actuariais do exercício 1.353.060,85 4.974,84 1.358.035,69

Responsabilidades totais em 31 de Dezembro de 2003 8.366.592,00 86.720,00 8.453.312,00

Custo do exercício de 2003

Custo dos juros e custo dos serviços correntes 548.988,00 11.152,00 560.140,00

Mecanismo do corredor 69.650,00 - 69.650,00

Amortização da alteração de pressupostos (270.700,00) 12.652,00 (258.048,00)

347.938,00 23.804,00 371.742,00

O custo dos serviços correntes e o custo dos juros, no montante total de 560.140,00 Euros, foi registado pela Empresa na demonstração de resultados do exercício na rubrica de custos com o pessoal. Resultante do excesso de corredor apurado a 31 de Dezembro de 2002, foi contabilizado na rubrica de custos com o pessoal um custo de 69.650,00 Euros. A redução de responsabilidades no montante de 1.692.969,00 Euros, resultante da actualização dos pressupostos financeiros e demográficos, foi reconhecido nas demonstrações financeiras com explicado na Nota 3.g), tendo no exercício de 2003, a Empresa reconhecido como proveitos, na rubrica de proveitos extraordinários, o montante de 270.700,00 Euros relativo à amortização do exercício.

Como mencionado no ponto 3.g), os ganhos e perdas actuariais, são registados nas demonstrações financeiras pela totalidade do desvio acumulado – não reconhecido. A parte que ultrapassa os limites definidos no “corredor” de 10%, será amortizada, a partir do exercício subsequente em que apurado, conforme a seguir descrito.

Benefícios

Ganhos e perdas não

reconhecidas

Intervalo de "Corredor"

(10%)

Excesso para o intervalo de

corredor

Valor a reconhecer em

2004

Plano Médico 1.890.772,00 836.659,20 1.054.112,80 189.588,63

Seguro de vida 5.014,00 8.672,00 - - A totalidade de ganhos e perdas não reconhecidos, se superiores em valor absoluto ao intervalo de corredor (10% do valor das responsabilidades) serão custo do ano seguinte em função do tempo de serviço futuro médio esperado dos empregados abrangidos neste planos que à data de 31 de Dezembro de 2003 é de 5,56 anos. Deste modo, no ano de 2004 será contabilizado um custo na rubrica de custos com o pessoal no montante de 189.588,63 Euros derivado da amortização do excesso de corredor agora apurado.

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36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

O capital social em 31 de Dezembro de 2003 é representado por 12.000.000 acções com o valor nominal de 5 Euros cada uma.

37. DETENTORES DO CAPITAL O capital, em 31 de Dezembro de 2003, encontrava-se totalmente subscrito e realizado e era detido pela GDP Distribuição, SGPS, S.A..

40. VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO A variação ocorrida nas rubricas de Capital Próprio durante o exercício de 2003 foi como segue:

Saldo Aplicação Saldo

inicial Diminuições de Resultados final

Capital (Nota 36) 60.000.000,00 - - 60.000.000,00

Reservas de reavaliação 5.550.455,87 - - 5.550.455,87

Impostos diferidos - reavaliações (3.712.632,32) - - (3.712.632,32)

Resultados transitados (12.892.322,46) - (2.928.183,37) (15.820.505,83)

Resultado líquido do exercício (2.928.183,37) 1.948.236,05 2.928.183,37 1.948.236,05

46.017.317,72 1.948.236,05 - 47.965.553,77

Por decisão da Assembleia Geral datada de 15 de Maio de 2003, a aplicação do resultado liquido negativo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, foi como segue: Resultados transitados 2.928.183,37 Euros Reservas de reavaliação Resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as praticas contabilistas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas para futuros aumentos de capital da Empresa.

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41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no exercício de 2003, foi determinado como segue:

Movimentos MercadoriasMaterias primas,

subsdiar.consumo Total

Existências iniciais (+) 125.193,03 319.292,61 444.485,64 Compras (+) 37.642.501,42 1.488.196,59 39.130.698,01

Regularização de existências (+/-) - (1.009.678,49) (1.009.678,49)Existências finais (-) (152.151,84) (722.086,87) (874.238,71)

Custos de exercício 37.615.542,61 75.723,84 37.691.266,45

O montante de 1.009.678,49 Euros de regularizações de existências na rubrica de matérias-primas, subsidiárias e de consumo, refere-se essencialmente aos materiais incorporados nos activos imobilizados no exercício de 2003. O custo das vendas e das prestações de serviços registados na demonstração de resultados por funções, no exercício de 2003 foi determinado como segue:

Existências iniciais (+) 723.143,89

Compras e entradas provenientes da produção (+) 51.369.371,11

Regularização de existências (+/-) (1.009.678,49)Existências finais (-) (1.014.065,77)

Custos de exercício 50.068.770,74

42. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO A demonstração da variação da produção, ocorrida no exercício de 2003 é como segue:

MovimentosProdutos trabalhos em

curso

Existências finais 139.827,06

Regularização de existências (+/-) -Existências iniciais (278.658,25)

Aumento (diminuição) no exercício (138.831,19)

43 REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos órgãos sociais da Empresa no exercício de 2003 e em 2002 ascenderam a 99.102,53 Euros e a 272.602,31 Euros, respectivamente.

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44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS

As vendas e prestações de serviços realizadas no exercício de 2003 e 2002 foram as seguintes:

2003 2002

Mercado InternoVendas de mercadorias 95.970.675,40 84.835.541,98

Prestação serviços 12.553.972,61 12.782.432,00 108.524.648,01 97.617.973,98

45. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 têm a seguinte composição:

2003 2002

Custos e perdas:

Juros suportados - empresas do grupo (Nota 16) 6.678.559,61 5.075.089,05 Juros suportados - outros juros 6.695.727,61 10.159.825,31

Perdas em empresas do grupo e associadas - 1.342.903,86 Diferenças de câmbio desfavoráveis 92,77 178,48

Outros custos e perdas financeiros 687.743,62 540.015,93 14.062.123,61 17.118.012,63

Resultados financeiros (12.151.070,38) (16.479.522,64)1.911.053,23 638.489,99

Proveitos e ganhos:Juros obtidos - empresas do grupo e associadas (Nota 16) 567.702,19 86.745,09

Juros obtidos - outros 18.875,63 1.848,38 Diferenças de câmbio favoráveis 149,79 575,32

Outros proveitos e ganhos financeiros 1.324.325,62 549.321,20 1.911.053,23 638.489,99

A rubrica de outros proveitos e ganhos financeiros inclui o montante de 192.484,56 Euros referentes aos juros obtidos decorrentes do contrato de cedência de capacidade da fibra óptica com a Onitelecom – Infocomunicações, S.A. (Nota 49) e o montante de 1.130.321,00 Euros relativo à actualização da conta a receber pela venda de um terreno (Nota 49). O montante de 6.695.727,61 Euros registado de rubrica de juros suportados – outros juros, em 31 de Dezembro de 2003, inclui o montante de 301.233,06 Euros relativo a juros de mora (Nota 34). Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 não foram capitalizados encargos financeiros no imobilizado em curso (Nota 11).

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46. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 têm a seguinte composição:

2003 2002

Custos e perdas:

Donativos 4.671,01 34.649,82

Perdas em existências 7.904,11 62.142,38 Perdas em imobilizações 198.114,05 266.776,41

Multas e penalidades 1.215,21 152,60 Aumentos de amortizações (Nota 10) 13.490,20 78.101,00

Correcções relativas a exercícios anteriores 1.361,21 15.563,57 Benefícios de reforma (Nota 18 e 34) 1.196.683,00 912.008,00

Provisão para reestruturação - 2.924.000,00 Recisões por mútuo acordo - 1.959.446,51

Excesso de estimativa - compensação de custos com encerramento fábrica de gás de cidade - 838.937,66

Processo judiciais 895.308,42 -Outros custos e perdas extraordinários 79.350,95 154.995,23

2.398.098,16 7.246.773,18

Resultados extraordinários 3.792.517,19 5.871.974,94

6.190.615,35 13.118.748,12

Proveitos e ganhos:Ganhos em existências 10.477,92 1.212,43

Ganhos em imobilizações 81.536,39 61.481,08 Reduções de amortizações e provisões 1.612.276,47 4.013.450,12

Correcções relativas a exercícios anteriores 165.748,41 309.005,77 Amortização de subsídios ao investimento (Nota 47) 3.804.069,95 5.513.813,01

Excesso de estimativa de imposto (Nota 16) 190.275,34 2.241.517,71 Benefícios de reforma (Nota 34) 292.130,00 957.998,25

Outros proveitos e ganhos extraordinários 34.100,87 20.269,75

6.190.615,35 13.118.748,12

O montante de 895.308,42 Euros registado na rubrica de custos extraordinários – processos judiciais em 31 de Dezembro de 2003 é referente à resolução de um contencioso com um empreiteiro relativamente à construção do gasoduto Frielas – Cabo Ruivo, cuja provisão se encontrava insuficiente. O montante de 1.612.276,47 Euros registado na rubrica de reduções de amortizações e provisões refere-se à redução da provisão para reestruturação e para o gasómetro da Matinha (Nota 34).

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47. SUBSIDÍOS AO INVESTIMENTO

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, os montantes dos subsídios ao investimento recebidos e por receber era o seguinte:

2003 2002

Valor recebido:

Protede 14.763.458,24 14.763.458,24 Programa Energia 58.807.932,70 58.807.932,70

Programa Operacional Economia 63.526.792,81 23.160.883,01 137.098.183,75 96.732.273,95

Por receber (Nota 49):

Programa Operacional Economia 9.885.909,50 86.435.698,12 9.885.909,50 86.435.698,12

Valor reconhecido como proveito (27.908.726,78) (23.969.916,89)

Total a reconhecer (Nota 50) 119.075.366,47 159.198.055,18

Estes subsídios encontram-se a ser reconhecidos em resultados, de acordo com o período de vida útil das imobilizações respectivas (Nota 3.h)) tendo no exercício de 2003 a Empresa registado na rubrica de proveitos extraordinários o montante de 3.804.069,95 Euros (Nota 46).

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48. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, estas rubricas têm a seguinte composição:

Curto prazo Médio longo prazo Curto prazo Médio longo prazo

Empréstimos bancários

Divídas a instituições de créditoEmpréstimos externos - BEI - 80.000.000,00 - 80.000.000,00

Descobertos bancários (Nota 51) 19.393.863,59 - 35.261.610,13 -Linhas crédito renováveis 3.073.578,56 - 37.186.578,68 -

22.467.442,15 80.000.000,00 72.448.188,81 80.000.000,00

Outros empréstimos obtidosPapel Comercial 39.903.831,76 - 39.903.831,69 -

39.903.831,76 - 39.903.831,69 -

Empréstimos por obrigações

Emissão de 1998 - Lisboagás, S.A. - 49.879.789,71 - 49.879.789,71 - 49.879.789,71 - 49.879.789,71

62.371.273,91 129.879.789,71 112.352.020,50 129.879.789,71

2003 2002

O empréstimo obrigacionista, cuja realização financeira teve lugar no dia 12 de Agosto de 1998, foi efectuado nas seguintes condições:

Ficha Técnica do Empréstimo Obrigacionista Montante 49.879.789,71 Euros Prazo 15 anos Amortização 5 prestações anuais, n.º 22º, 24º, 26º e 28º cupões Taxa de juro Lisbor a 6 meses + 8 b.p. Opção de Call a partir do 10º cupão Opção de Put no 20º, 22º, 24º, 26º e 28º cupões Organização e Liderança BESI, BPI e CISF Agente Pagador BES Investimento Comissão de Organização 7,5 b.p. flat, up front C.Colocação e Tomada Firme 10 b.p. flat, up front All-in Lisbor a 6 meses + 14,6 b.p.

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Página 33 A tomada firme da emissão foi assegurado por um Sindicato Bancário composto pelas seguintes Instituições Financeiras:

Os programas de emissão de Papel Comercial grupados GDP/GDL vencem-se em 2004, e são prorrogáveis automaticamente por períodos de 5 anos. As emissões podem ser efectuadas em Euros ou em Divisas (USD, JPY e CHF). No programa cujo agente é a Caixa Banco de Investimento e para as emissões em Euro a taxa de intervenção é a Euribor adicionada de 0,25%. Para as emissões em Divisas a taxa é a Libor adicionada de 0,375%. No programa cujo agente é o Banco Comercial Português de Investimento a taxa de intervenção é a Euribor adicionada de 0,15%. Para as emissões em Divisas a taxa é a Libor adicionada de 0,375%. O plano de reembolsos dos empréstimos a médio e longo prazo é o seguinte:

(a) Reembolsável em 26 semestralidades vencendo-se a 1ª em 15 de Dezembro de 2007. (b) Reembolso em cinco prestações anuais de igual montante a partir de 2009 até 2013.

Sindicato Bancário Euros %

BES Investimento 13.517.423,01 27,10

BPI 13.567.302,80 27,20CISF 13.567.302,80 27,20

BNU 7.481.968,46 15,00BMI 1.246.994,74 2,50

BBV 498.797,90 1,0049.879.789,71 100,00

Empréstimos Montantes 2005 2006 2007 2008 2008 e seguintes

(Nota 29)

BEI (a) 80.000.000,00 - - 3.076.926,08 6.153.852,16 70.769.221,76

Obrigacionista (b) 49.879.789,71 - - - - 49.879.789,71 129.879.789,71 - - 3.076.926,08 6.153.852,16 120.649.011,47

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Página 34 49. OUTROS DEVEDORES E CREDORES

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, estas rubricas tinham a seguinte composição:

Curto prazo Médio longo prazo Curto prazo Médio longo prazo

Outros devedoresSubsídios a receber (Nota 47) 9.885.909,50 - 86.435.698,12 -

Pessoal (Nota 25) 295.759,78 - 172.433,55 -Saldos devedores de fornecedores 78.886,70 - 201.436,29 -

Empresas do grupo (Nota 16) 3.097.241,81 - 2.873.334,52 -Conta corrente - EDP 2.921.357,31 - - -

Valor a receber pela venda dos terrenos 16.800.000,00 - - -Outros 626.221,24 2.717.737,55 563.431,50 2.916.560,78

33.705.376,34 2.717.737,55 90.246.333,98 2.916.560,78

Outros CredoresConta corrente - EDP - - 34.251.320,75 -

Empresas do grupo (Nota 16) - - 4.706.421,03 -Pessoal (Nota 25) 86.893,64 - 63.059,25 -

Indemnização devida à EDP 3.500.000,00 - - -Outros 221.014,26 1.389.416,54 21.356,02 1.381.271,54

3.807.907,90 1.389.416,54 39.042.157,05 1.381.271,54

2003 2002

A rubrica de conta corrente – EDP respeita ao saldo existente entre a Empresa e a EDP. Esta rubrica é creditada pelas cobranças de electricidade efectuadas pela Empresa por conta da EDP e é debitada pelas cobranças de gás efectuadas pela EDP por conta da Empresa. Na rubrica de outros devedores encontra-se registado a curto prazo e a médio e longo prazo o montante de 543.547,45 Euros e de 2.717.737,55 Euros, respectivamente, referente aos contratos de cedência de capacidade de fibra óptica celebrados com a Onitelecom – Infocomunicações, S.A. cuja data de terminus é 1 de Junho de 2019. Este montante será liquidado em presta ções iguais anuais e sucessivas no valor unitário de 543.547,00 Euros, sendo cada uma das prestações acrescidas de juros à taxa de mercado. Os proveitos decorrentes deste contrato, encontram-se diferidos na rubrica de proveitos diferidos e são reconhecidos em resultados pelo método das quotas constantes durante o período do contrato. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 foram reconhecidos proveitos no montante total de 470.016,51 Euros, dos quais o montante de 192.484,56 Euros relativo a juros (Nota 45), ascendendo o saldo dos proveitos diferidos a reconhecer em exercícios futuros a 4.301.746,04 Euros (Nota 50). A rubrica de outros credores – outros registada a médio e longo prazo no montante de Euros 1.389.416,54 respeita a cauções recebidas pela Empresa de clientes pela venda de gás engarrafado. O Conselho de Administração entende que este montante não será reembolsado durante o exercício de 2004, pelo que se encontra classificado a médio e longo prazo.

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Página 35

O montante de 3.500.000,00 Euros registado na rubrica de outros credores – indemnizações devido à EDP, refere- -se à indemnização acordada em 1988/89 entre a EDP – Electricidade de Portugal e a PGP – Petroquímica e Gás de Portugal (antecessora da GDP), caso se viesse a concretizar um momento ulterior a alienação dos terrenos de Cabo Ruivo, entretanto cedidos pela EDP à PGP. Estes terrenos, os quais foram alienados em exercícios anteriores, integravam o património da Cabo Ruivo, tendo a Empresa assumido a responsabilidade derivado da fusão por incorporação referida na Nota introdutória. A rubrica de outros devedores – valor a receber pela venda dos terrenos, no montante de 16.800.000,00 Euros respeita à última prestação em divida pela alienação dos terrenos mencionados no parágrafo anterior, a qual será realizada até 9 de Abril de 2004. Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2002 a Cabo Ruivo procedeu a actualização desta conta a receber de médio e longo prazo tendo naquele exercício registado o montante de 1.525.386,00 Euros na rubrica de custos e perdas financeiras por contrapartida da rubrica de proveitos diferidos. Em consequência, no exercício de 2003, foi reconhecido na rubrica de proveitos e ganhos financeiros o montante de 1.130.321,00 Euros (Nota 45) associado àquela actualização, ascendendo a rubrica de proveitos diferidos em 31 de Dezembro de 2003 a 395.065,00 Euros (Nota 50).

50. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 estas rubricas apresentavam o seguinte detalhe:

2003 2002

Acréscimos de proveitos:

Estimativa de vendas realizadas e não facturadas (Nota 3.e)) 9.478.909,07 5.102.186,35 Juros a receber 564.541,42 549.000,69

Outros acréscimos de proveitos 403.121,86 421.099,80

10.446.572,35 6.072.286,84

Custos diferidos:Impostos diferidos activos (Nota 6) 8.492.607,77 8.663.993,08

Outros custos diferidos 593.223,30 1.062.044,00

9.085.831,07 9.726.037,08

Acréscimo de Custos:

Impostos diferidos passivos (Nota 6) 2.141.261,91 2.743.970,65 Férias, subsídio de férias e respectivos encargos 1.522.186,56 1.518.151,40

Prémio de desempenho e produtividade 1.124.088,56 998.268,88 Seguros a Liquidar 62.838,56 -

Juros a liquidar 1.858.539,32 1.751.727,46 Fornecimentos e serviços externos obtidos 441.537,72 350.205,43

7.150.452,63 7.362.323,82

Proveitos DiferidosSubsídios ao investimento em imobilizado (Nota 47) 119.075.366,47 159.198.055,18

Cedência capacidade de fibra óptica (Nota 49) 4.301.746,04 4.009.115,12 Outros proveitos diferidos 1.425.288,38 1.072.432,98

124.802.400,89 164.279.603,28

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Página 36

O montante de 564.541,42 Euros registado em 31 de Dezembro de 2003 na rubrica de acréscimos de proveitos – juros a receber, é referente aos juros vencidos relativos ao contrato de cedência de capacidade de fibra óptica celebrados com a Onitelecom – Infocomunicações, S.A. (Nota 49). O montante de 1.425.288,38 Euros registado na rubrica de outros proveitos diferidos inclui 395.065,00 Euros (Nota 49) relativo à actualização da conta a receber relativa à venda de um terreno e o montante de 1.030.223,38 Euros referente a comparticipações recebidas da Transgás – Sociedade Portuguesa de Gás Natural, S.A. no âmbito de contratos de partilha de infraestruturas de distribuição de gás natural, as quais são reconhecidas como proveitos na rubrica de proveitos suplementares pelo período de concessão.

51. DETALHE DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

2003 2002

Caixa 4.588,54 6.218,59 Depósitos à ordem 751.501,26 209.840,00

Descobertos bancários (Nota 48) (19.393.863,59) (35.261.610,13)(18.637.773,79) (35.045.551,54)

52. RESPONSABILIDADES CONTINGENTES

Em 31 de Dezembro de 2003, as responsabilidades contingentes relacionadas com processos judic iais em curso, são como segue:

♦ A Câmara Municipal de Lisboa exige pagamentos de 1.891.192,23 Euros de 1994/95, de 1.016.051,32 Euros de

1996, de 1.044.482,80 Euros de 1997, 1.068.674,49 Euros de 1998, 1.092.866,20 Euros de 1999, 2.242.595,35 Euros de 2000, 1.145.489,37 Euros de 2001, 1.189.268,85 Euros de 2002 e 1.238.429,55 Euros de 2003, respeitantes à “licença de ocupação de via pública” com tubagens de gás existentes no subsolo.

♦ A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira exige o pagamento de 104.185,15 Euros, respeitante a taxas

resultantes da execução de obras no ano de 1994/95. ♦ A Câmara Municipal de Oeiras exige o pagamento de 23.137,99 Euros, respeitantes à taxa de ocupação do

subsolo no ano de 1998 e 26.214,52 Euros de 2001. ♦ A Câmara Municipal de Sintra exige o pagamento de 10.983,03 Euros de 1998, 504.802,18 Euros de 1999,

1.125.368,86 Euros de 2001, 469.262,55 Euros de 2002 e 482.472,85 Euros de 2003, por ocupação do subsolo. A Lisboagás, com base em pareceres jurídicos, decidiu impugnar judicialmente os pagamentos exigidos pelas Câmaras, junto do Tribunal Tributário, tendo os pedidos de suspensão da execução sido deferidos, encontrando-se a execução suspensa até o trânsito em julgado de decisão a proferir. O Conselho de Administração considera que, decorrente destes processos, a Lisboagás apenas irá incorrer em encargos até ao montante máximo de 8.963.009,00 Euros (Nota 34).

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Página 37 53. RÁCIOS CONTRATUAIS - CONCESSÃO E ENDIVIDAMENTO

Indicador A cumprir Real

Autonomia Financeira:>= 25 % 25%

Endividademento:BEI < 1,5 0,41

Exigibilidade

Durante a vigência do contrato de financiamento com o BEI, a Empresa fará com que o rácio de: a) "endividamento financeiro / fundos próprios", verificado no termo de cada ano, não exceda 1,5

"endividamento financeiro" designa o valor do conjunto das dividas da Empresa perante instituições financeiras; "fundos próprios" designa o valor do somatório do capital próprio, empréstimo de accionistas e subsídios ao investimento.

b) "recursos financeiros próprios / activo imobilizado liquido" do balanço não seja em 31 de Dezembro de cada ano inferior a 25% "recursos financeiros próprios" designa o valor agregado resultante do somatório dos valores do capital social, reservas, resultados transitados e suprimentos dos accionistas; "activo imobilizado liquido" designa o valor das imobilizações corpóreas, incorpóreas e financeiras, liquidas de amortizações e provisões.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dr.ª Olga Sofia Martins Basílio Dr. Rui Manuel Janes Cartaxo

Eng. Ângelo Manuel da Cruz Ramalho

Eng. Pedro Carmona de Oliveira Ricardo

Eng. Giovanni Pavan

Dr. José Saldanha Bento

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RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Ao Accionista da Lisboagás GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A. Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi confiado, vimos submeter à Vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os documentos de prestação de contas da Lisboagás GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A. (Empresa), relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, os quais são da responsabilidade da Administração. Acompanhámos, com a periodicidade e a extensão que consideramos adequada, a evolução da actividade da Empresa, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em vigor tendo recebido do Conselho de Administração e dos diversos serviços da Empresa as informações e os esclarecimentos solicitados. No âmbito das nossas funções, examinámos o Balanço em 31 de Dezembro de 2003, as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos. Adicionalmente, procedemos a uma análise do Relatório de Gestão do exercício de 2003 preparado pelo Conselho de Administração e das propostas nele incluídas. Como consequência do trabalho de revisão legal efectuado, emitimos nesta data a Certificação Legal das Contas, que inclui no seu parágrafo 7 uma ênfase. Face ao exposto, somos de opinião que, apesar do descrito no parágrafo 7 da Certificação Legal das Contas, as demonstrações financeiras supra referidas e o Relatório de Gestão, bem como as propostas nele expressas, estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em Assembleia Geral de Accionistas. Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos serviços da Empresa o nosso apreço pela colaboração prestada. Lisboa, 15 de Março de 2004 _________________________________________ ANTÓNIO DIAS & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por António Marques Dias Fiscal Único

ANTÓNIO DIAS & ASSOCIADOS, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231

NIPC 501 776 311 Capital Social 50.000 euros

Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 11.743

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA

Introdução

1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 da Lisboagás GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A. (“Empresa”), as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2003 que evidencia um total de 617.599.049 Euros e capitais próprios de 47.965.554 Euros, incluindo um resultado líquido de 1.948.236 Euros, as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de

prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

ANTÓNIO DIAS & ASSOCIADOS, SROC S.A. SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

INSCRIÇÃO N.º 43 REGISTO NA CMVM Nº 231

NIPC 501 776 311

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- 2 -

Opinião

5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Lisboagás GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A. em 31 de Dezembro de 2003, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação financeira nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, cla ra, objectiva e lícita.

Ênfases

6. As demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2002, apresentadas para efeitos comparativos, foram por nós examinadas e a nossa opinião sobre as mesmas, expressa na Certificação Legal das Contas datada de 14 de Março de 2003, incluiu duas ênfases, uma relacionada com o assunto descrito no parágrafo 7 abaixo e outra não aplicável às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2003.

7. Algumas Câmaras Municipais da área onde a Empresa desenvolve a sua actividade de distribuição de

gás têm vindo a proceder à emissão de liquidações para o pagamento de taxas de ocupação de via pública com tubagens de gás. Em 31 de Dezembro de 2003 o montante destas liquidações relativas aos anos de 1994 a 2003 ascendia a, aproximadamente, 14.675.000 Euros. A Empresa, em desacordo com o pagamento destas liquidações, tem vindo a proceder à impugnação judicial das mesmas. Face às decisões desfavoráveis do Supremo Tribunal Administrativo aos processos de impugnação judicial das liquidações da Câmara Municipal de Lisboa, relativas aos anos de 1994 a 1998 e do Tribunal Central Administrativo relativamente ao processo de oposição da execução fiscal da taxa de 1997, a Empresa possui registada, para estes processos, em 31 de Dezembro de 2003, uma provisão para outros riscos e encargos no montante de 8.963.009 Euros (8.661.775 Euros em 31 de Dezembro de 2002) (Nota 34) (incluindo juros de mora no montante de 3.942.608 Euros, dos quais 301.234 Euros relativos ao exercício de 2003). O Conselho de Administração e os seus serviços jurídicos consideram terem existido nos processos anteriores a 1999, questões de vício processual negligenciadas por erro na defesa da Empresa, dado que as decisões do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal Central Administrativo, supra mencionadas, incidiram apenas sobre erros processuais e não sobre o mérito da causa. Relativamente aos restantes processos judiciais em curso ou eventuais liquidações para os anos em aberto, não se encontra constituída qualquer provisão em 31 de Dezembro de 2003, por no entender do Conselho de Administração, suportado em pareceres jurídicos, não existirem erros processuais e consequentemente, continuar a não ser previsível que a Empresa venha a suportar perdas no futuro com a resolução destes assuntos.

Lisboa, 15 de Março de 2004 _______________________________________ ANTÓNIO DIAS & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por António Marques Dias

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Excerto da Acta nº 14

da Assembleia Geral

No dia trinta de Abril de dois mil e quatro, pelas dezanove horas, reuniu no

Edifício Galp, 15.º andar, na Rua Tomás da Fonseca, em Lisboa, a

Assembleia Geral da sociedade comercial anónima denominada Lisboagás

GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A.

......

O Presidente da Mesa informou os presentes de que, dado que esta reunião

se realizava sem que tivessem sido cumpridos os procedimentos legal e

estatutariamente previstos para a convocação da Assembleia, nos termos

do Artigo quinquagésimo quarto do Código das Sociedades Comerciais, para

que a mesma pudesse validamente prosseguir os seus trabalhos, o

accionista único havia declarado ser sua intenção que a Assembleia se

constituísse e deliberasse sobre os seguintes pontos constantes da Ordem

do Dia que eram os seguintes:

UM - Deliberar sobre o Relatório de Gestão e as contas do exercício de

2003, bem como os demais documentos de prestação contas;

DOIS - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;

TRÊS - Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da

sociedade;

QUATRO – Eleição dos Corpos Sociais, para o mandato de 2004;

CINCO - Nomeação do Secretário da Sociedade Efectivo e Suplente.

O Presidente da Mesa referiu que deste modo se encontravam reunidos os

requisitos legais para que os trabalhos pudessem validamente prosseguir e

declarou aberta a sessão._____________________________________

Após expressar algumas palavras de saudação, o Presidente da Mesa pôs à

discussão o primeiro ponto da Ordem do Dia - Deliberar sobre o

Relatório de Gestão e as contas do exercício de 2003, bem como os demais

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documentos de prestação contas, documentos que tinham sido previamente

distribuídos ao accionista único pelo que a sua leitura foi dispensada._____

O Presidente da Mesa deu a palavra ao Presidente do Conselho de

Administração, Dr. Rui Cartaxo, o qual fez uma breve exposição sobre o

Relatório de Gestão, tendo ainda referido o parecer favorável do Fiscal

Único à aprovação das contas. Após as intervenções, o Presidente da Mesa

pôs à votação a aprovação o Relatório de Gestão e as contas do exercício de

2003, bem como os demais documentos de prestação contas, tendo os

mesmos sido aprovados pelo representante do accionista único GDP -

Distribuição, SGPS, S.A..

Entrando no segundo ponto da Ordem do Dia - Deliberar sobre a

proposta de aplicação de resultados, a qual consta do Relatório de Gestão, o

Presidente da Mesa deu novamente a palavra ao Presidente do Conselho de

Administração, Dr. Rui Cartaxo, o qual apresentou a proposta de aplicação

dos resultados líquidos do exercício de 2003, constante do Relatório e

Contas: __________________________________________________

“A Lisboagás apurou, no exercício de 2003, um resultado líquido positivo de

1.948.236,05 (um milhão, novecentos e quarenta e oito mil, duzentos e

trinta e seis euros e cinco cêntimos)._ ___________________________

O Conselho de Administração propõe que o resultado apurado seja aplicado

da seguinte forma:__________________________________________

Reservas Legais: 97.411,80 Euros_______________________________

Resultados Transitados: 1,850.824,25 Euros” ______________________

Submetida a votação foi a proposta aprovada com o voto favorável do

representante do accionista GDP Distribuição. ______________________

Passou-se de seguida ao terceiro ponto da Ordem do Dia - Proceder à

apreciação geral da Administração e Fiscalização da sociedade, tendo o Dr.

José Carlos Mendes na qualidade de representante do accionista único,

tomada a palavra para proceder à apreciação geral da actuação da

Administração e Fiscalização da Sociedade, tendo deliberado manifestar um

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voto de confiança pelo trabalho desenvolvido por estes órgãos durante o

exercício que ora finda._______________________________________

.....

E, nada mais havendo a deliberar, o Presidente agradeceu aos presentes a

colaboração que haviam dado à condução dos trabalhos da Assembleia e

declarou suspensa a sessão, tendo sido elaborada a presente Acta a qual

vai ser assinada pelo Presidente e Secretário da Mesa da Assembleia Geral.

Confirmo a exactidão do excerto da Acta da Assembleia Geral de Lisboagás

GDL – Sociedade Distribuidora de Gás Natural de Lisboa, S.A., de 30 de

Abril de 2004.