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SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 57 048
Capital Social: 700 000 000 euros Pessoa Colectiva nº 506 035 034
Sociedade Aberta
Relatório e Contas Exercício de 2005
10 de Março de 2006
Relatório de Gestão
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Índice Preâmbulo A Sonae Indústria em números Informação Financeira Informação Operacional Carta do Presidente Organização Sinopse da História da Sonae Indústria Alterações Organizacionais O Processo de Cisão Actividade Sectorial Evolução das Capacidades por Área Geográfica Península Ibérica França Alemanha Reino Unido Canadá e Estados Unidos da América Brasil África do Sul Actividade Operacional Península Ibérica Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul Actividade Financeira Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA Acções Próprias Proposta de Aplicação de Resultados Eventos Subsequentes ao Termo do Exercício Perspectivas Política de Dividendos Agradecimentos
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Preâmbulo No dia 15 de Dezembro de 2005, a Sonae SGPS cindiu 126.510.092 acções, representativas de 90,36% do capital social da Sonae Indústria, as quais foram fundidas numa empresa instrumental, a Sonae 3P. A totalidade do capital social da Sonae Indústria, incluindo as acções cindidas e as retidas, ambas detidas pela Sonae SGPS, assim como as acções detidas por accionistas externos, foram incorporadas no capital social da empresa instrumental. Com a conclusão do processo de fusão, a «antiga» Sonae Indústria deixou de existir e a empresa instrumental, a Sonae 3P, foi redominada de «nova» Sonae Indústria. Embora a «nova» Sonae Indústria seja uma entidade legal diferente, na prática, não é mais do que uma sucessora da empresa anterior, uma vez que não ocorreram alterações nem na composição do negócio, nem na actividade operacional, nem no sistema de governação. Por conseguinte, o presente Relatório e Contas apresenta as actividades consolidadas do grupo Sonae Indústria em 2005, comparando-as com 2004, como se não tivesse ocorrido nenhuma alteração na entidade legal.
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A Sonae Indústria em números Informação Financeira
Volume de Negócios
1.4101.375
1.339
1.492
1.4651.404
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
2001 2002 2003 2004 2005
VN com Gescartão TVN sem Gescartão
K Euros
Contas IAS, proforma, não auditadas
EBITDA
88
144 139
239
0
208206
0
50
100
150
200
250
2001 2002 2003 2004 2005
EBITDA com Gescartão EBITDA sem Gescartão
K Euros
Contas IAS, proforma, não auditadas
Resultados Líquidos após Interesses Minoritários
-98 -95
-185
43
03622
-200
-150
-100
-50
0
50
2001 2002 2003 2004 2005
Resultados Líquidos com Gescartão Resultados Líquidos sem Gescartão
K Euros
Contas IAS proforma, não auditadas
Rác i o de A l a v a nc a ge m Fi na nc e i r a
183%228%
321%
120% 97%
183%228%
321%
154% 154%
0%
100%
200%
300%
400%
2001 2002 2003 2004 2005
Rácio de Alavancagem Financei r a, excluindo a secur i tização
Rácio de Alavancagem Financei r a, incluindo a secur i tização
Endividamento Líquido / EBITDA
13,3 x
7,8 x6,8 x
2,7 x 2,5 x
13,3 x
7,8 x6,8 x
3,5 x 3,0 x
0,0 x
2,0 x
4,0 x
6,0 x
8,0 x
10,0 x
12,0 x
14,0 x
2001 2002 2003 2004 2005
Endividamento líquido / EBITDA Endividamento Líquido / EBITDA incluindo securitização Informação Operacional
Volumes produzidos por mercado de origem 2005
Península Ibérica25%
Europa Central52%
Resto do Mundo23%
Resto do Mundo : Canadá, Brasil, África do Sul
Volume de Negócios por mercado de origem 2005
Península Ibérica28%
Europa Central49%
Resto do Mundo23%
Europa Central: Alemanha, França, Reino Unido
Vendas por produto 2005
Agl omer ado
20%
M DF
20%
HB
1%
OSB
8%
Rev. mel ami na
27%
T &G / CT S
13%
Componentes
2%Rev. f ol ha de
madei r a
2%
Fl oor i ng
3%
Out r os
4%
Volume de Negócios por mercado 2005
Península Ibér ica24%
Eur opa Centr al36%
Resto da Eur opa11%
Resto do Mundo26%
Outr os3%
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Carta do Presidente 2005 foi um ano de consolidação do desempenho da Sonae Indústria: o Volume de Negócios cresceu 4%, para 1.465 milhões de euros, o EBITDA aumentou 1%, atingindo 208 milhões de euros e os Resultados Líquidos cifraram-se em 36 milhões de euros, um valor 67% superior ao de 2004, numa base comparável. Em termos gerais, o desempenho da Sonae Indústria foi positivo em todas as áreas geográficas, assistindo-se a uma melhoria nos preços médios e vendas na maior parte dos países. Foram envidados esforços no sentido de fortalecer o nosso mercado, através do lançamento de produtos de valor acrescentado e da melhoria do mix de produtos. Contudo, comparando com o ano anterior, o ritmo de crescimento do sector nos aglomerados de partículas, MDF e OSB abrandou e o aumento da rentabilidade dos mercados da Europa Central provou ser um grande desafio. Assistimos a uma forte consolidação nalguns dos nossos mercados principais, a saber: a aquisição do grupo alemão Kunz pela Pfleiderer e a venda das duas fábricas francesas da Weyerhäuser à Finsa (fabricante espanhol). O mercado norte-americano testemunhou uma forte actividade de fusões e aquisições; os grupos mais importantes concentraram-se nos seus negócios nucleares, anunciando o desinvestmento nas suas operações de aglomerado de partículas e MDF. Estas movimentações indiciam um ambiente competitivo mais racional e uma menor volatilidade de preços. Através do aumento da rentabilidade, da geração de free cash-flow e do fortalecimento do balanço, registado no final de Junho de 2005, a Sonae Indústria reunia condições, para dar início ao processo de cisão da Sonae SGPS. O registo final desta operação foi efectuado em Dezembro, resultando no aumento do free-float para 42,06%, tendo a participação da Sonae SGPS na Sonae Indústria decrescido para 6,68%, detendo, actualmente, a Efanor (o accionista de referência da Sonae SGPS) uma participação de 51,28%. Ao longo de 2005, a Sonae Indústria reforçou a sua estratégia, de modo a:
• tornar-se num fabricante multi-regional de painéis derivados de madeira; • concentrar-se na inovação e na melhoria contínua do desempenho operacional; • crescer, mantendo um balanço forte.
... e as directrizes estratégias definidas foram orientadas, por forma a aumentar a rentabilidade da Sonae Indústria nos mercados onde já opera:
• Proteger a nossa quota de mercado e a rentabilidade na Península Ibérica; • Aumentar a rentabilidade e fortalecer a nossa posição no mercado na Europa
Central, uma vez que a consolidação neste mercado é um factor-chave; • Crescer nos nossos mercados mais rentáveis.
Durante 2005 e na prossecução da nossa estratégica para a Europa Central, anunciámos um acordo de joint-venture com a Tarkett AG, no sentido de construir, na Alemanha, uma fábrica para a produção integrada de flooring laminado. Por forma a manter a quota de mercado e a rentabilidade na África do Sul, foi aprovada a construção de uma nova linha de produção de aglomerados de partículas na fábrica de White River, a qual irá permitir que possamos beneficiar da continuação do crescimento previsto para este mercado.
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O crescimento sustentável é um factor crítico de sucesso para a Sonae Indústria. Em Julho de 2005, o Conselho de Administração aprovou directrizes estratégicas globais, com ênfase nos temas relacionados com a higiene e segurança e a eco-eficiência. Estas duas áreas serão catalizadoras da gestão da sustentabilidade dentro do grupo. Enquanto empresa global, com operações multinacionais e multiculturais, o nosso sucesso conta com o compromisso dos colaboradores em adoptarem a visão da Sonae Indústria e com a capacidade de partilharmos internamente as melhores práticas e experiências. Gostaria de agradecer a toda a equipa a dedicação e o empenho incansáveis, o que contribuiu, de forma inestimável, para o sucesso da nossa actividade.
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Organização A Sonae Indústria é líder mundial no sector da produção de painéis derivados de madeira. O grupo fabrica uma vasta gama de produtos, desde o painel cru até aos produtos de valor acrescentado: aglomerado de partículas, MDF, OSB, hardboard (painéis de fibras duros), flooring laminado, painéis revestidos a melamina, painéis revestidos a folha de madeira e termolaminados decorativos de alta pressão, para além de sistemas para a construção civil, soluções para mobiliário e decoração. O objectivo da Sonae Indústria é marcar a diferença, aumentando as receitas e a rentabilidade, através de um posicionamento focado no aumento da oferta de produtos de valor acrescentado nalguns dos seus mercados principais. Para além da produção, o grupo desenvolve actividades comerciais relevantes nos mercados de exportação, que contribuem para o fortalecimento da sua posição mundial. A Sonae Indústria tem 33 unidades industriais, com uma capacidade total de produção de 7,6 milhões de m3 por ano.
Capacidade produtiva por área geográfica (painel cru)
Capacidade produtiva por produto
(painel cru)
Em 2005, o grupo Sonae Indústria atingiu um volume de negócios de 1.465 milhões de euros, sendo que mais de 70% foi registado na Europa.
Volume de Negócios por Mercado 2005
Peninsula Ibérica24%
Europa Central36%
Resto da Europa11%
Resto do Mundo26%
Outros3%
Por razões que se prendem com a gestão de informação, o grupo está organizado em três áreas geográficas: Península Ibérica, Europa Central e o Resto do Mundo. Implementou-se uma estrutura centralizada na sede do grupo, na Maia, responsável por todas as funções corporativas e por fornecer ao grupo serviços partilhados, tais como: gestão financeira e de tesouraria, contabilidade geral, planeamento e controlo de gestão, aproveitando, deste modo, um nível significativo de sinergias.
Península Ibérica
24%
Alemanha28%
França18%
Reino Unido7% Canadá
11%
Brasil8%
África do Sul4%
C apacidade To t al7,6 milhões m3
por ano
Aglomerado65%
MDF26%
OSB8%
HB1%
C apacidade To t al7,6 milhões m3
por ano
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Sinopse da história da Sonae Indústria A história da Sonae Indústria está directamente relacionada com a do grupo Sonae, o maior grupo não-financeiro, privado, em Portugal. As suas actividades principais incluem as áreas de: distribuição, telecomunicações, turismo, desenvolvimento e gestão de centros comerciais e, até finais de 2005, antes do processo de cisão da Sonae Indústria, o negócio dos painéis derivados de madeira. A Sonae Indústria iniciou actividade em 1959, com uma pequena fábrica para produção de termolaminados decorativos, localizada na Maia, onde ainda hoje se situa a sede da empresa. Nas décadas seguintes, a Sociedade cresceu organicamente e através de aquisições, tornando-se numa das empresas-líder do sector dos painéis derivados de madeira:
Marcos Principais
1971 Aquisição de uma participação de 50% do capital social da Novopan – empresa produtorade aglomerados de partículas em Portugal.
1975 Início da produção de resinas.
1987 Consolidação da liderança em Portugal, com a aquisição da Siaf e da Paivopan. Início da internacionalização, com a aquisição da Spanboard na Irlanda do Norte.
1993Aquisição de uma participação de 24,9% na Tafisa (aumentada gradualmente até 94% em2004) – um dos maiores grupos espanhóis de painéis derivados de madeira, com unidadesindustriais em Espanha e Canadá.
1984 Aquisição e modernização da Agloma – o maior produtor nacional.
1959 Constituição da Sonae (Sociedade Nacional de Estratificados de Madeira), para a produçãode termolaminados decorativos.
1998 Aquisição da Glunz, um produtor alemão, com uma posição relevante no mercado alemãoe francês (Isoroy).
2000 Consolidação da posição na África do Sul, com a aquisição dos activos da produção depainéis derivados de madeira da Sappi.
… Período de investimento em unidades fabris, construídas de raíz, no Brasil, África do Sul eReino Unido.
Marcos Principais
1971 Aquisição de uma participação de 50% do capital social da Novopan – empresa produtorade aglomerados de partículas em Portugal.1971 Aquisição de uma participação de 50% do capital social da Novopan – empresa produtorade aglomerados de partículas em Portugal.
1975 Início da produção de resinas.1975 Início da produção de resinas.
1987 Consolidação da liderança em Portugal, com a aquisição da Siaf e da Paivopan. Início da internacionalização, com a aquisição da Spanboard na Irlanda do Norte.1987 Consolidação da liderança em Portugal, com a aquisição da Siaf e da Paivopan. Início da internacionalização, com a aquisição da Spanboard na Irlanda do Norte.
1993Aquisição de uma participação de 24,9% na Tafisa (aumentada gradualmente até 94% em2004) – um dos maiores grupos espanhóis de painéis derivados de madeira, com unidadesindustriais em Espanha e Canadá.
1984 Aquisição e modernização da Agloma – o maior produtor nacional.1984 Aquisição e modernização da Agloma – o maior produtor nacional.
1959 Constituição da Sonae (Sociedade Nacional de Estratificados de Madeira), para a produçãode termolaminados decorativos.1959 Constituição da Sonae (Sociedade Nacional de Estratificados de Madeira), para a produçãode termolaminados decorativos.
1998 Aquisição da Glunz, um produtor alemão, com uma posição relevante no mercado alemãoe francês (Isoroy).1998 Aquisição da Glunz, um produtor alemão, com uma posição relevante no mercado alemãoe francês (Isoroy).
2000 Consolidação da posição na África do Sul, com a aquisição dos activos da produção depainéis derivados de madeira da Sappi.2000 Consolidação da posição na África do Sul, com a aquisição dos activos da produção depainéis derivados de madeira da Sappi.
… Período de investimento em unidades fabris, construídas de raíz, no Brasil, África do Sul eReino Unido.… Período de investimento em unidades fabris, construídas de raíz, no Brasil, África do Sul eReino Unido.
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Alterações organizativas Em 23 de Setembro de 2005, a Sonae SGPS anunciou que o Conselho de Administração tinha aprovado a cisão da Sonae Indústria da Sonae SGPS, o que implicou uma alteração significativa da estrutura accionista:
Nova estrutura (a partir de 15 de Dezembro de 2005)
O Processo de Cisão
A Sonae SGPS cindiu 93% da sua participação na Sonae Indústria (representando 90,36% do capital social da Sonae Indústria), pelo seu valor contabilístico (756 milhões de euros), para assegurar a neutralidade fiscal para os accionistas, incluindo a Sonae SGPS;
As acções cindidas foram fundidas numa empresa instrumental denominada Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA e as acções da Sonae 3P foram atribuídas aos accionistas da «antiga» Sonae Indústria SGPS e aos accionistas da Sonae SGPS. Simultanemente, a Sonae Indústria foi fundida na Sonae 3P. A «antiga» Sonae Indústria foi extinta e os anteriores accionistas da Sonae Indústria receberam, em troca, acções da Sonae 3P;
Os accionistas da «antiga» Sonae Indústria receberam uma acção da Sonae 3P por cada acção detida e os accionistas da Sonae SGPS receberam 0,0677966103 acções da Sonae 3P por cada acção detida da Sonae SGPS. Durante a primeira semana de Janeiro, decorreu um período de transacção de direitos;
A composição do Conselho de Administração da Sonae 3P permaneceu inalterável em relação ao da «antiga» Sonae Indústria e a Sonae 3P foi redenominada «nova» Sonae Indústria, SGPS,SA;
As acções da «nova» Sonae Indústria (ex-Sonae 3P), que foram atribuídas aos accionistas da «antiga» Sonae Indústria, foram cotadas na Euronext Lisbon, a 27 de Dezembro de 2005. As acções atribuídas aos detentores de direitos de cisão foram cotadas a 20 de Janeiro.
Os efeitos principais do processo de cisão foram, por um lado, o facto da Sonae Indústria se ter tornado numa entidade autónoma em relação ao grupo Sonae e, por outro, ter
Centros Comerciais
0,71%
100%SonaeCapital
Modelo Continente
SonaecomSonaeSierra
Retalho AlimentarRetalho Especializado
Telecomunicações Serviços
98.06% (1)97.02%Portugal Brazil
Sonae SGPS
Derivados de Madeira
Sonae Indústria
Tafisa
98,06% 50% 66,73% 100%
56,35% 51,28%
EFANOR
5,9% 91,16% 100%
0,71%
SIR
Centros Comerciais
0,71%
100%SonaeCapitalSonaeCapital
Modelo Continente
Modelo Continente
Modelo Continente
SonaecomSonaecomSonaeSierraSonaeSierra
Retalho AlimentarRetalho Especializado
Telecomunicações Serviços
98.06% (1)97.02%Portugal Brazil
Sonae SGPS98.06% (1)97.02%Portugal Brazil
Sonae SGPS
Derivados de Madeira
Sonae IndústriaSonae Indústria
TafisaTafisa
98,06% 50% 66,73% 100%
56,35% 51,28%
EFANOREFANOR
5,9% 91,16% 100%
0,71%
SIR
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aumentado a sua visibilidade perante os mercados de capitais, resultante da alteração significativa do seu free-float, o qual passou de menos de 3% para mais de 42%.
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Actividade sectorial A retoma do sector europeu de painéis derivados de madeira, iniciada no final de 2003 e consolidada em 2004, abrandou no início de 2005, o que contribuiu para níveis de procura e produção inferiores aos previstos. Contudo, o desempenho foi ligeiramente diferente para as três categorias dos principais produtos. A EPF - European Panel Federation (Federação Europeia de Painéis) estima que a produção de aglomerado de partículas em 2005, em termos globais, decaiu 1,5%, enquanto que o consumo decresceu 4%. Apesar da descida em relação a 2004, os valores registados na produção e na procura são superiores aos atingidos em 2003. O início de 2005 foi muito diferente para o mercado europeu de MDF, com a produção, no primeiro trimestre, a crescer mais do que 6%, apesar da procura interna não ter atingido as expectativas dos produtores, o que, no segundo trimestre, implicou um ajuste do nível da produção. Apesar disso, no segundo semestre, assistiu-se à retoma da procura estrangeira, que veio compensar a fraca procura nos mercados nacionais. Em 2005, estima-se que a produção total tenha aumentado 3%, para um total superior a 13 milhões m³. A produção de OSB abandonou as taxas de crescimento com dois dígitos, registadas nos anos anteriores, tendo aumentado apenas 3% em 2005, ultrapassando o nível dos 3 milhões de m³. Esta tendência decrescente na procura europeia foi mais do que compensada pelo bom desempenho dos mercados de exportação, especialmente para a América do Norte, onde o consumo de OSB foi impulsionado pelo mercado habitacional. Na República Checa, o primeiro investimento numa nova fábrica de OSB, ocorrido depois de 2001, iniciou a sua actividade. Do lado da procura, o sector europeu de painéis derivados de madeira está a ser afectado pelo fraco desempenho das indústrias de mobiliário e construção. A nível mundial, a indústria do mobiliário está a passar por mudanças estruturais, sendo que a Europa não é excepção. O rápido desenvolvimento da produção de mobiliário nas economias emergentes, especialmente na China e no Sudeste Asiático, a deslocalização da capacidade produtiva para áreas geográficas com custos de produção inferiores e a desaceleração do consumo privado nas principais economias da Europa Ocidental está a influenciar negativamente a produção de mobiliário na Europa. Para além disso, a imposição de medidas anti-dumping pelos Estados Unidos em relação a mobiliário de madeira importado da China, Europa e Canadá, tornaram-se nos alvos principais das exportações chinesas, que alteraram a produção de mobiliário de baixa qualidade e preço, para mobiliário de qualidade superior. Este ano mostrou-se igualmente problemático para a indústria europeia da construção e, em Novembro de 2005, a Euroconstruct (uma associação de institutos europeus da construção) reviu em baixa a estimativa para o crescimento desta actividade, de 2,2% para 1,3%, sobretudo devido à evolução do sector, mais fraca do que era esperado, em quatro economias relevantes: Alemanha, Itália, Reino Unido e França. A construção em países da Europa Ocidental registou apenas crescimentos ligeiros, enquanto que as economias da Europa Central e de Leste se revelaram claramente mais sólidas. A indústria europeia dos painéis derivados de madeira está a ser fortemente afectada pelo aumento generalizado dos custos de produção, devido ao impacto do preço-recorde do petróleo nos custos da energia, resinas e transporte. A situação dos custos da madeira também é negativa, tendo aqueles aumentado quase 20%, desde 2002, antes de mais, devido à concorrência crescente da indústria de energia a partir de biomassa. No
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seguimento das preocupações apresentadas pelos produtores de painéis derivados de madeira sobre este tema, a Comissão Europeia decidiu rever o impacto, nas indústrias da fileira florestal, da utilização de madeira e de resíduos de madeira para a produção de energia. A fraca procura interna foi responsável pela inversão da evolução ascendente, registada no ano transacto, dos preços dos painéis derivados de madeira na Europa. Enquanto que os preços do aglomerado de partículas registaram apenas uma ligeira queda, os do MDF e do OSB apresentaram uma redução significativa. O esforço para aumentar os custos da produção e diminuir os preços afectou a rentabilidade dos produtores. O desafio desta envolvente funciona como uma pressão adicional para a consolidação do sector dos painéis derivados de madeira. Na América do Norte, em 2005, registou-se uma forte actividade nos principais mercados de consumidores finais de produtos derivados de madeira, impulsionada pelo crescimento constante da construção, reparação e renovação residencial. As excepções a esta tendência surgiram dos mercados de construção industrial e não-residencial, que apresentaram, respectivamente, crescimentos inferior e descendente. A indústria do mobiliário continua a ser confrontada com o desafio da forte importação, sobretudo proveniente da Ásia, que tira partido das moedas locais menos valorizadas, dos baixos custos de produção e das fábricas chinesas equipadas com tecnologia de ponta. No que respeita aos painéis para fins estruturais, a produção norte-americana apresentou um crescimento moderado, dado que a forte procura foi satisfeita, sobretudo, pelas importações de OSB, provenientes da Europa e de contraplacado, provenientes do Brasil. Os preços médios mantiveram-se estacionários em 2005, embora abaixo dos valores elevados do início de 2004. Os furacões na costa do Golfo, ocorridos durante o ano, de certo modo, impulsionaram os preços, devido às interrupções dos fornecimentos e a uma retoma da procura no terceiro trimestre. A procura de aglomerado de partículas e a capacidade de oferta foram estáveis em 2005. Embora os preços fossem relativamente baixos, os produtores conseguiram passar para o mercado, pelo menos, uma parte dos elevados custos de produção. O MDF foi impulsionado pela forte procura residencial, nomeadamente a procura de pavimentos flutuantes melamínicos, o que também foi responsável por um aumento das importações. Prosseguiu o rápido desenvolvimento da produção e do consumo de painéis derivados de madeira na China, de modo a satisfazer a procura proveniente do crescimento acelerado das indústrias locais de mobiliário e de pavimentos flutuantes melamínicos e, tal como em anos anteriores, diversas linhas novas iniciaram actividade em 2005. Os países asiáticos estão a construir as suas próprias capacidades produtivas, utilizando tecnologia moderna europeia, tendo surgido novas linhas na Malásia e na Tailândia e sendo esperados novos investimentos em capacidade produtiva em 2006 e 2007. Na América do Sul, os mercados de aglomerado de partículas e de MDF têm vindo a desenvolver-se, de forma significativa, nos últimos anos, sobretudo devido ao desenvolvimento do principal factor de mercado - a indústria do mobiliário no Brasil e no Chile, orientada para a exportação para os Estados Unidos. Novos investimentos na capacidade produtiva estão projectados, para estes dois países, durante 2006.
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Evolução das capacidades por área geográfica Península Ibérica Durante o ano transacto, assistiu-se ao arranque dos investimentos em aglomerado de partículas, projectados pela Interbon, em Burgos e da Tableros Talsa em Albacete. O aumento da capacidade instalada de produção foi, em parte, compensado pelo encerramento da Aglomerados Ecar, um produtor de aglomerado de partículas de menor dimensão, cuja unidade industrial foi adquirida pela Finsa e convertida para produção de mobiliário. Durante 2005, a Finsa adquiriu a Jomar - uma empresa produtora de painéis derivados de madeira. França A Finsa adquiriu as unidades industriais da Weyerhäuser em Linxe e Morcenx; a International Paper decidiu encerrar a fábrica de aglomerado de partículas da Polyrey em Ussel. Alemanha A Pfleiderer adquiriu a Kunz, um fabricante de painéis derivados de madeira, com unidades industriais na Alemanha e na América do Norte. O sector apresenta sinais de confiança renovada, assistindo-se ao arranque de dois investimentos em MDF (uma linha nova e a modernização de uma linha existente). Reino Unido Em 2005, não ocorreram alterações significativas nas capacidade produtivas; todavia um fabricante de aglomerado de partículas anunciou um investimento de substituição para 2006. Canadá e Estados Unidos da América Durante 2005, houve uma grande dinâmica entre os produtores norte-americanos. Alguns dos maiores grupos estão a concentrar-se nos negócios e mercados nucleares, desinvestindo de outras operações. A International Paper vendeu a sua participação de 50,5% na produtora neo-zelandesa de painéis, Carter Holt Harvey, para concentrar-se no negócio do papel. Ainda na Nova Zelândia, a empresa florestal norte-americana, Rayonier, alienou as suas actividades relacionadas com MDF ao grupo sul-coreano Dongwha, de modo a concentrar-se nas suas actividades nucleares - madeira e imobiliário. A Weyerhäser vendeu as duas unidades industriais em França e anunciou já a intenção de vender as restantes unidades de aglomerado de partículas e MDF, incluindo a unidade localizada na Irlanda, concentrando, assim, as suas actividades no fabrico de OSB e contraplacado, áreas florestais e pasta de papel e papel. A recém-chegada Aconcagua prossegue com o desenvolvimento de capacidade produtiva, através da aquisição da unidade da Pembroke (Ontario, Canadá) da Temple Inland. Também no Canadá, a Georgia-Pacific acordou a venda da sua participação na joint-venture GP Flakeboard ao seu sócio Flakeboard. Mais tarde durante o ano, o grupo Georgia-Pacific foi adquirido pela Koch Industries, um grupo diversificado de empresas, com actividades nas indústrias química, energia, pasta de papel e papel.
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No negócio de pavimentos flutuantes melamínicos e painéis, o grupo americano Mohawk, um dos maiores produtores mundiais de revestimento de pavimentos, adquiriu o grupo belga Unilin. Devido ao excelente desempenho da procura de OSB, registada recentemente, a capacidade produtiva instalada deverá crescer entre 2006 e 2007, estando já anunciados diversos investimentos. Brasil O mercado de painéis derivados de madeira no Brasil manteve-se relativamente estável, em termos de capacidade produtiva, exceptuando uma aquisição importante: o grupo chileno Arauco adquiriu diversos activos do conglomerado Louis Dreyfus, incluindo o fabricante brasileiro de aglomerado de partículas e MDF, Placas do Paraná, ganhando, deste modo, acesso interno ao mercado de painéis do Brasil. A Fibraplac (Grupo Isdra) decidiu cancelar o investimento numa nova linha de aglomerado de partículas, a favor de uma segunda linha de MDF no Rio Grande do Sul. África do Sul Durante 2005, não ocorreram alterações relevantes na capacidade produtiva.
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Actividade Operacional Península Ibéria As indústrias da construção e do mobiliário espanholas e portuguesas revelaram tendências divergentes. Enquanto que, em Portugal, o sector da construção continuou a decrescer (18% inferior em 2005), a construção residencial espanhola manteve um forte crescimento, com mais de 600 mil casas construídas em 2005. O consumo espanhol de mobiliário obteve um bom resultado, contudo a produção de móveis, acumulada ao período homólogo, manteve-se estacionária, como consequência da pressão do aumento das importações e da diminuição das exportações. Portugal aumentou, de facto, as exportações de mobiliário, que, actualmente, representam aprox. 50% das vendas. A Tafisa concentrou esforços na manutenção da quota de mercado, dando particular ênfase à melhoria da prestação de serviços ao cliente, à gestão da carteira de produtos e à consolidação da presença nos mercados de exportação estratégicos. O total de Receitas, excluindo os itens não-recorrentes, cresceu 6% em 2005, representando 443 milhões de euros. Este aumento foi favorecido por uma melhoria generalizada dos preços médios anuais, conseguido através da alteração do mix de produtos, em favor de produtos de maior valor acrescentado, sobretudo em produtos derivados do MDF. Registou-se um decréscimo dos volumes vendidos, que foi compensado pela melhoria dos preços. Os custos variáveis foram afectados pelo aumento dos custos da energia e dos produtos químicos. Contudo, este impacto foi mitigado, sobretudo, por melhores custos da madeira para a produção de aglomerado de partículas, conseguidos graças aos investimentos em centros de reciclagem, em actividades autónomas de gestão de florestas e a desenvolvimentos técnicos que permitiram elevar o consumo de eucalipto. Em 2005, o EBITDA foi de 83 milhões de euros, superior em 27% ao de 2004, dos quais 24 milhões de euros dizem respeito a itens não-recorrentes (4,5 milhões de euros em 2004), sobretudo relacionados com a venda de terrenos florestais e de acções da Tafisa. O EBITDA destas operações representa 13% do total das Receitas. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido Em termos gerais, a procura nos segmentos de mercado relevantes - comércio e indústria -, quando comparada com 2004, foi estacionária. A procura total de produtos derivados de madeira decresceu, sobretudo devido a um abrandamento continuado neste segmento de mercado. Apesar do abrandamento da procura interna, a Glunz (Sonae Indústria Alemanha) conseguiu aumentar o volume de vendas, através do aumento das exportações para mercados estratégicos. Os preços do aglomerado de partículas foram sólidos em toda a Europa Central, enquanto que melhorias nos preços do MDF apenas se registaram em França e no Reino Unido. Assistiu-se a uma pressão negativa sobre os preços do OSB, sobretudo na Alemanha, uma zona geográfica sujeita à volatilidade dos preços deste produto no mercado norte-americano, uma vez que é um dos mercados estratégicos de exportação. Em Novembro de 2005, foi assinado um acordo de parceria a 50% com a Tarkett A.G., para a construção de uma fábrica integrada de produção de flooring laminado, nas instalações
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produtivas de MDF da Sonae Indústria, em Eiweiler, para produzir e comercializar flooring laminado na Europa Ocidental, África, Ásia e Oceânia. A capacidade produtiva final será de 30 milhões de m2. Ambas as empresas operarão conjuntamente nos mercados acima mencionados, utilizando o know-how da Sonae Indústria para o sector dos painéis e a especialização da Tarkett no sector de pavimentos. Na Alemanha, praticamente todas as fábricas operaram a um nível máximo de utilização da capacidade. As taxas de utilização francesas foram afectadas pelos investimentos efectuados nas fábricas de Lure e de Ussel, o que irá permitir, para 2006, uma melhoria das taxas de utilização das capacidades instaladas. No Reino Unido, foi concluído, em 2005, um investimento que permite o fornecimento de fibra crua, reciclada e devidamente processada para o processo produtivo. Todavia, durante a implementação deste processo, surgiram algumas restrições na capacidade produtiva. A Sonae Indústria concluiu o processo de instalação de um sistema de informação integrado, em SAP, nas fábricas alemãs e francesas e está actualmente a implementar esta solução noutros países. O ambiente competitivo permanece um desafio relevante, subsistindo um excesso de capacidade, tanto em França como na Alemanha, sendo que as oportunidades, para distribuir alguns dos custos mais elevados da produção, têm sido mais demoradas do que noutras áreas geográficas em que a Sonae Indústria opera. Ao longo de 2005, verificou-se uma tendência para a consolidação do sector, a saber: a aquisição das fábricas francesas da Weyerhäuser pela Finsa e a aquisição da Kunz pela Pfleiderer, o que irá, certamente, contribuir para a redução do excesso de capacidade no mercado e para a estabilização da pressão competitiva. As Receitas na Europa Central foram ligeiramente inferiores às de 2004, em 0,2%, cifrando-se em 782 milhões de euros. O EBITDA foi de 40 milhões de euros em 2005, comparado com 68 milhões de euros em 2004, representando uma margem de 5% em relação ao total de Proveitos. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul Em 2005, as condições de mercado foram diversas. O forte impulso da construção residencial na América do Norte prosseguiu, conduzido pelas baixas taxas de juro e, apesar da apreciação do CAD em relação ao USD, a economia canadiana mostrou-se resistente. O mercado brasileiro caracterizou-se pela descida generalizada do volume de vendas do aglomerado de partículas e do flooring e pelo crescimento lento do MDF. Esta tendência é explicada pelo abrandamento dos níveis de produção da indústria de mobiliário, causado por um decréscimo da procura interna e das exportações, devido, antes de mais, à forte revalorização do Real. O mercado de flooring encontra-se também perante uma forte concorrência, proveniente de produtos alternativos, tais como: azulejos e alcatifas. Apesar do mercado brasileiro continuar a evidenciar excesso de capacidade, foram anunciados três novos investimentos em linhas de MDF. As condições de mercado na África do Sul mantiveram-se favoráveis durante o ano, conduzidas pela envolvência macro-económica positiva e com escassez de capacidade, verificada em todo o sector. Tanto os sectores da construção como do mobiliário apresentaram um crescimento sólido. As vendas da Sonae Indústria no Canadá para os Estados Unidos decresceram para 45%, com um impacto ligeiramente negativo nas vendas globais, provocado pela revalorização do CAD face ao USD. O Brasil, apesar da fragilidade da envolvência do mercado, registou um crescimento do volume de negócios, através do aumento das vendas de melaminas,
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aglomerado de partículas cru e MDF. Contudo, a apreciação do Real levou a um decréscimo significativo do volume das exportações. Em 2005, as vendas na África do Sul registaram um crescimento superior a 13%, suportado em dois factores: o crescimento da procura e as taxas de juro baixas. Na África do Sul, há que destacar a alteração da produção para um aumento do aglomerado de partículas em detrimento do MDF, de modo a satisfazer a procura local; uma tendência que deverá permanecer em 2006. A marca de flooring da Sonae Indústria (Poliface) está bem conceituada na África do Sul, tendo sido bem sucedida na conquista de quota de mercado. Mais uma vez, assistiu-se ao impacto dos preços elevados do petróleo sobre os custos variáveis, sobretudo nos produtos químicos, resinas e energia. No mercado canadiano, o fornecimento de fibra sofreu alguma pressão, resultante da diminuição da competitividade das serrações canadianas, devido à revalorização do CAD em relação ao USD. O fornecimento de fibra no Canadá é também afectada por: (i) as serrações de madeira (espécies coníferas) têm sofrido os entraves das taxas de anti-dumping e paridade, a que estão sujeitas as exportações de madeira do Canadá para os Estados Unidos; (ii) a nova legislação do Québec sobre a gestão florestal reduziu, entre 15% e 20%, os direitos de abate das espécies coníferas, provenientes de áreas florestais públicas (iii) muitas das serrações de espécies folhosas não estão a operar com a sua capacidade total, porque a China tem vindo a aumentar as exportações de pavimentos com este tipo de madeiras, para os Estados Unidos (iv) a utilização de madeira reciclada para a produção de energia aumentou, reduzindo, assim, a disponibilidade de fibra para o fabrico de painéis. Os volumes vendidos cresceram, em média, 4%, acompanhando a melhoria dos preços médios. As Receitas ascenderam a 368 milhões de euros, 16% acima de 2004, tendo sido também favoravelmente influenciadas por flutuações cambiais; o EBITDA foi de 82 milhões de euros, representando uma margem de 22% do Volume de Negócios. Em 2005, foram efectuados diversos investimentos, como por exemplo: o arranque do projecto de madeira reciclada no Canadá, o que permitiu que a unidade de aglomerado de partículas em Lac-Mégantic começasse a utilizar madeira reciclada no processo produtivo. Para o segundo semestre de 2006, está projectada uma nova linha de melamina, a qual juntamente com a modernização da linha existente, irá permitir o aumento da capacidade produtiva deste produto em cerca de 50%, o que favorecerá o aumento da produção de produtos de valor acrescentado nesta fábrica.
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Análise Financeira De modo a poder realizar comparações com o período homólogo, a Gescartão foi excluída dos valores referentes a 2004, uma vez que esta empresa foi alienada no final desse ano, não tendo, por isso, contribuído para os valores de 2005. O Volume de Negócios cresceu 4% em 2005 para 1.465 milhões de euros. As vendas apoiaram-se numa melhoria generalizada dos preços médios, em todas as geografias, exceptuando o mercado alemão. As vendas em volume mantiveram-se ao nível de 2004: um volume superior na Alemanha e no Resto do Mundo e inferior na Península Ibérica, França e Reino Unido.
Volume de Negócios
1.4101.375
1.339
1.492
1.4651.404
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
2001 2002 2003 2004 2005
VN com Gescartão TVN sem Gescartão
K Euros
Contas IAS, proforma, não auditadas
EBITDA
88
144 139
239
0
208206
0
50
100
150
200
250
2001 2002 2003 2004 2005
EBITDA com Gescartão EBITDA sem Gescartão
K Euros
Contas IAS, proforma, não auditadas
Ao longo de 2005, a subida dos preços do petróleo conduziu ao aumento dos custos, afectando os da energia, resinas, produtos químicos e custos directos e indirectos de transporte. Foi possível obter algumas reduções nos custos fixos, sobretudo a nível de pessoal (-1%), resultantes de medidas de reestruturação implementadas ao longo do ano. Em 2005 e tal como em 2004, os custos fixos representaram cerca de 19% do volume de negócios. Em 2005, o EBITDA incluiu 24,5 milhões de euros de itens não-recorrentes, sobretudo provenientes da venda de activos florestais e de acções da Tafisa. Os itens não-recorrentes em 2004 representaram 4,5 milhões de euros. Em 2005, o EBITDA foi de 208 milhões de euros, representando 14% do Volume de Negócios. As amortizações ascenderam a 102 milhões de euros, um valor 2% inferior ao de 2004. As provisões em 2005 caíram para 1 milhão de euros, o que compara com 9,5 milhões de euros em 2004. Assim, face a 2004, o EBIT aumentou 3%, para 108 milhões de euros, em 2005. Em 2005, os Resultados Financeiros Líquidos registaram uma melhoria significativa, os quais foram reduzidos para 44 milhões de euros negativos, um valor 38% melhor do que em 2004, conseguido através de: redução continuada do Endividamento Bruto; melhoria das condições financeiras e; evolução cambial mais favorável. A redução do Endividamento Bruto melhorou o rácio de cobertura de juros de 4,34x em 2004 para 6,8x em 2005.
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Endividamento Líquido
1.166 1.115944
565 515
1.166 1.115944
725632
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
2001 2002 2003 2004 2005
Endividamento Líquido Endividamento Líquido incluindo securitização
K Euros
Rácio de Cobertura de Juros
1,4 x2,0 x 2,2 x
4,3 x
6,8 x
0,0 x
1,0 x
2,0 x
3,0 x
4,0 x
5,0 x
6,0 x
7,0 x
8,0 x
2001 2002 2003 2004 2005
Em 2005, os Resultados antes de Impostos, comparados com 2004, aumentaram cerca de 79%, para 64 milhões de euros. Os Impostos foram de 28 milhões de euros e os Resultados Líquidos Após Minoritários foram de 36 milhões de euros, 67% superiores aos 22 milhões de euros de 2004.
Resultados Líquidos após Interesses Minoritários
-98 -95
-185
43
03622
-200
-150
-100
-50
0
50
2001 2002 2003 2004 2005
Resultados Líquidos com Gescartão Resultados Líquidos sem Gescartão
K Euros
Contas IAS proforma, não auditadas
A Sonae Indústria concentrou-se em melhorar a sua estrutura de capitais, a qual sofreu um período de investimento intensivo, no início da década, que coincidiu com uma fase de grandes desafios para o sector dos derivados de madeira. A melhoria da estrutura de capitais da Sonae Indústria foi realizada através do aumento dos Capitais Próprios, possibilitada por uma maior rentabilidade, a redução continuada do Endividamento Bruto e a melhoria do perfil de endividamento, em termos de maturidade e amortização das linhas de financiamento negociadas. Para além disso, não existe, neste momento, nenhum covenant financeiro. Para clarificar a interpretação do IFRS 39, o programa de securitização de dívidas de clientes, anteriormente contabilizado fora do balanço, foi introduzido no balanço e os valores comparativos foram reexpressos. No final de 2005, o Endividamento Bruto foi de 751 milhões de euros, uma redução de 55 milhões de euros, quando comparada com o endividamento reexpresso no final de 2004 e a liquidez disponível no final de 2005 foi de 120 milhões de euros. Como consequência, em 2005, o Endividamento Líquido foi reduzido 13%, para 632 milhões de euros. Como resultado destas melhorias de rentabilidade e da estrutura de capitais:
• o Equity Ratio (Capitais Próprios+Interesses Minoritários/Activo Líquido) aumentou de 26% em 2004 para 29% em 2005;
• o Rácio de Alavancagem Financeira passou de 154% para 119%; • o Rácio de Endividamento Líquido / EBITDA decresceu de 3,52x para 3,04x.
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Equity Ratio (Capital Próprio incluindo minoritários / Activo Líquido)
24%21%
15%
28%30%
24%21%
15%
26%29%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
2001 2002 2003 2004 2005
Equity Ratio Equity Ratio incluindo securitização
Endividamento Líquido / EBITDA
13,3 x
7,8 x6,8 x
2,7 x 2,5 x
13,3 x
7,8 x6,8 x
3,5 x 3,0 x
0,0 x
2,0 x
4,0 x
6,0 x
8,0 x
10,0 x
12,0 x
14,0 x
2001 2002 2003 2004 2005
Endividamento líquido / EBITDA Endividamento Líquido / EBITDA incluindo securitização Em 2005, o investimento em Fundo de Maneio foi de 233 milhões de euros, comparado com 229 milhões de euros em 2004 e o CAPEX foi de 41 milhões de euros.
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Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do grupo Sonae Indústria, é responsável por definir as directrizes estratégicas para o grupo, gerir as participações e monitorizar a actividade das suas subsidiárias. Entre as várias actividades, a sociedade é responsável pela função financeira global, alocando fundos, para investimento e para necessidades de tesouraria das suas subsidiárias. Antes do processo de cisão, em 2005, ocorreram as seguintes transacções financeiras na «antiga» Sone Indústria:
a) Em resultado de uma alteração de circunstâncias na Socelpac SGPS SA, o valor, a que esta participação foi registada nas contas, foi considerado excessivo. Como tal, foi reconhecida uma perda por imparidade no valor de 74.685.976 euros na Demonstração de Resultados, sob a rubrica “Provisões e perdas por imparidade”, o que não tem impacto nas contas consolidadas;
b) A Sonae Indústria - SGPS SA adquiriu a Agloma – Soc. Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. à Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos S.L., por 56.800.000 euros, em Junho;
c) Os prejuízos acumulados na Ecociclo – Energia e Ambiente, SA foram cobertos por entradas em dinheiro, no montante de 460.968,74 euros;
d) A Sonae Indústria - SGPS SA alienou 1.850.000 acções da Tafisa, durante Fevereiro, através da Bolsa de Valores;
e) A Sonae Indústria emitiu um empréstimo obrigacionista, no montante de 55.000.000 euros, a 31 de Março de 2005. A emissão (Sonae Indústria 2005/2013) é reembolsável no prazo de oito anos. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 87,5 pontos base e é paga, de 6 em 6 meses, a 31 de Março e 30 de Setembro;
f) A Sonae Indústria emitiu um empréstimo obrigacionista, no montante de 100.000.000 euros, a 27 de Abril de 2005. A emissão (Sonae Indústria 2005/2008) é reembolsável no prazo de três anos. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 100 pontos base e é paga, de 6 em 6 meses, a 27 de Abril e 27 de Outubro;
g) A Sonae Indústria emitiu um empréstimo obrigacionista, no montante de 150.000.000 euros, a 27 de Abril de 2005. A emissão (Sonae Indústria 2005/2010) é reembolsável no prazo de cinco anos. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 110 pontos base e é paga, de 6 em 6 meses, a 27 de Abril e 27 de Outubro;
h) Durante o 1S05, um empréstimo, no valor de 50,000,000 euros, a favor da Sonae SGPS SA, desde 2001, com o Banco Europeu de Investimento, foi transferido para a Sonae Indústria. Este empréstimo vence juros trimestralmente, a taxas do mercado, sendo reembolsável em 16 pagamentos consecutivos, de 6 em 6 meses. À data de 31 de Dezembro de 2005, o empréstimo emdívida ascendia a 34.375.000 euros.
Após o processo de cisão, ainda em 2005, ocorreu a seguinte transacção financeira na «nova» Sonae Indústria:
i) A Sonae Indústria procedeu à cobertura de prejuízos acumulados na Maiequipa – Gestão Florestal SA, no montante de 194.433,04 euros.
Tal como explicado no início deste relatório, o processo de cisão-fusão e fusão da Sonae Indústria da Sonae SGPS foi concluído a 15 de Dezembro de 2005, com efeitos nas
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demonstrações financeiras, a partir de 1 de Outubro de 2005. Como resultado, a Sonae SGPS cindiu 126.510.092 acções (90,36% do capital social) da Sonae Indústria – SGPS, SA da sua base de activos e essas acções foram fundidas numa empresa-veículo, a Sonae 3P, que incorporou a totalidade do capital social da Sonae Indústria – SGPS. A «antiga» Sonae Indústria cessou actividade e a empresa-veículo, a Sonae 3P, foi redenominada Sonae Indústria, SGPS, SA. Considerando que o capital social original da Sonae 3P era 50.000 euros, representado por 10.000 acções e a empresa detinha já 10.000 acções da «antiga» Sonae Indústria, o capital social final da «nova» Sonae Indústria é de 700.000.000 euros, representado por 140.000.000 acções com um valor nominal de 5 euros por acção. Acções próprias A sociedade não adquiriu, nem alienou acções próprias durante o exercício. À data de 31 de Dezembro, a sociedade não detinha acções próprias. Proposta de Aplicação de Resultados A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do grupo, com base nas contas individuais, obteve um resultado líquido no exercício de 2005 de 1,199,879.02 euros. O Conselho de Administração irá propor na Assembleia Geral de Accionistas que este resultado liquido seja distribuído da seguinte forma:
Resultados Transitados 157.748,96 euros Reservas Legais 59.993,95 euros Reservas Livres 982.136,11 euros
Eventos subsequentes ao termo do exercício Em Janeiro de 2006, a Sonae Indústria aprovou um investimento numa nova linha contínua, para produção de aglomerado de partículas, na fábrica de White River, na África do Sul. O custo estimado deste investimento é de 45 milhões de euros. Com este investimento em novas capacidades, a Sonae Indústria conseguirá captar o potencial de crescimento adicional no mercado sul africano, mantendo, assim, o seu forte posicionamento no mercado e garantindo rentabilidade a longo prazo. A capacidade total da fábrica de White River aumentará em 270 mil m3 por ano e estima-se que a nova linha esteja operacional em meados de 2007. No seguimento da estratégia da Sonae Indústria para a Europa Central, em 22 de Fevereiro, foi celebrado um acordo, com vista à aquisição de activos do grupo Hornitex na Alemanha. Esta transacção está sujeita à aprovação da Autoridade Europeia da Concorrência, compreende a aquisição dos activos das fábricas de Horn e Duisburg e de 100% das acções da sociedade que detém uma terceira fábrica em Beeskow, o que irá aumentar a capacidade de produção de derivados de madeira na Alemanha, de cerca de 1,5 milhões de m3 para 3,5 milhões de m3. Deste modo, a capacidade global de produção de painéis derivados de madeira da Sonae Indústria irá ultrapassar os 9 milhões de m3. O preço pago pelos activos e pelas acções ronda os 60 milhões de euros. Perspectivas Antecipamos um ligeiro aumento do volume de vendas em 2006, sendo de esperar que os mercados da África do Sul e do Canadá demonstrem um crescimento superior ao nível do consumo. Não se esperam alterações significativas de capacidade produtiva nos principais mercados, em que a Sonae Indústria está presente, pelo que, em termos gerais, os preços deverão revelar uma dinâmica estável ou ligeiramente positiva.
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O impacto dos elevados níveis de preços do petróleo permanece uma preocupação para a Sonae Indústria, nomeadamente por força do seu efeito sobre os custos energéticos, dos químicos e dos custos de transporte das matérias-primas e de produtos acabados. A manutenção da rentabilidade aos níveis actuais dependerá da capacidade de compensar os custos mais elevados, através da implementação de medidas de eficiência operacional e da envolvente global dos nossos mercados. Política de Distribuição de Dividendos A Sonae Indústria, nos últimos anos, tem vindo a adoptar uma política de não distribuição de dividendos, sobretudo durante um período até 2004, em que era importance fortalecer o balanço. Quanto ao futuro e dado que a sociedade, actualmente, apresenta resultados positivos, caberá aos accionistas pronunciarem-se, em sede de Assembleia Geral de Accionistas, sobre se pretendem continuar a reinvestir na empresa ou deliberar sobre o pagamento, sob a forma de dividendos, de uma parcela dos Resultados Líquidos gerados. Agradecimentos O Conselho de Administração agradece, a todos os seus colaboradores, o empenho inestimável na melhoria contínua da eficiência e da produtividade, o que contribuiu para que a Sonae Indústria se transformasse num dos líderes mundiais do sector dos painéis derivados de madeira. Os nossos agradecimentos são extensivos a todos os clientes das empresas da Sonae Indústria, pela preferência pelos nossos produtos e a todas as instituições financeiras, nomeadamente, aos bancos, por facilitarem a reestruturação da estrutura de capitais do grupo e aos investidores, pela confiança permanente na capacidade da Sonae Indústria de criar valor para os accionistas. Gostaríamos ainda de manifestar o nosso reconhecimento aos Auditores, pelos seus préstimos ao longo do exercício. Maia, 10 de Março de 2006 O Conselho de Administração,
_________________________ Belmiro de Azevedo
_________________________ Carlos Bianchi de Aguiar
_________________________ Christian Schwarz
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_________________________ José Antonio Comesaña
_________________________ Rui Correia _________________________ Louis Brassard _________________________ Paulo Azevedo
_________________________ Álvaro Cuervo _________________________ Ángel Altozano _________________________ Per Knuts _________________________ Thomas Nystén
Saldo em 31.12.2005
Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade
Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 49,999,997 Direitos de cisão-fusão (*) 14,901 Separação de direitos 28.12.2005 14,901 0
Carlos Bianchi de Aguiar Direitos de cisão-fusão (*) 10,620 Separação de direitos 28.12.2005 10,620 0
Rui Manuel Gonçalves Correia Direitos de cisão-fusão (*) 35,000 Separação de direitos 28.12.2005 35,000 0Tableros de Fibras, SA 22.04.2005 100 1.28 100
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1 Imparfin, SGPS, SA (5) 150,000 Direitos de cisão-fusão (*) 360,591 Separação de direitos 360,591 0
Jose Antonio Comesaña PortelaTableros de Fibras, SA 57,024
Saldo em 31.12.2005
Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade
(1) Efanor Investimentos, SGPS, SASonae Indústria - SGPS, SA (***) 0 Compra 16.09.2005 10,000 5.26 Venda 21.09.2005 10,000 4.20Sonae Indústria, SGPS, SA 10,000 Compra 29.07.2005 50 000 (**) 0.93Pareuro, BV (2) 20,000Sonae-SGPS, SA (3) 658,804,410 Venda 18.07.2005 291,179,305 1.14Direitos de cisão-fusão (*) 658,804,410 Separação de direitos 28.12.2005 658,804,410 0.00
(2) Pareuro, BVSonae, SGPS, SA 400,000,000 Compra 18.07.2005 291,179,305 1.14Direitos de cisão-fusão (*) 400,000,000 Separação de direitos 28.12.2005 400,000,000 0.00
(3) Sonae-SGPS, SASonae Indústria - SGPS, SA (***) 0 Cisão-fusão 15.12.2005 126,510,092Sonae Indústria, SGPS, SA 1,000,000 Venda 30.12.2005 8,322,354 6.45Sonae Capital-SGPS, SA (4) 391,046,000
(4) Sonae Capital-SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 8,322,354 Compra 30.12.2005 8,322,354 6.45
(5) Imparfin, SGPS, SASonae, SGPS, SA 4,105,273Direitos de cisão-fusão (*) 4,105,273 Separação de direitos 28.12.2005 4,105,273 0.00
Estes direitos foram convertidos em acções Sonae Indústria, SGPS, SA no dia 20 de Janeiro de 2006 conforme se segue:1,010
7202,372
Duarte Paulo Teixeira Azevedo 24,446Efanor Investimentos, SGPS, SA 44,664,706Pareuro, BV 27,118,645Imparfin, SGPS, SA 278,324
(**) - Acções com o valor nominal de 1€, tendo posteriormente o seu valor nominal sido alterado para 5 €, com unificação de cada 5 acções numa acção.(***) - Sonae Indústria - SGPS, SA (sociedade extinta)
Carlos Bianchi de AguiarRui Manuel Gonçalves Correia
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 447º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Aquisições Alienações
Belmiro Mandes de Azevedo
(*) - Direitos resultantes da operação de cisão-fusão e fusão que envolveu a Sonae, SGPS, SA, a Sonae Indústria - SGPS, SA (sociedade extinta) e a Sonae 3P - Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA (cuja denominação foi alterada para Sonae Indústria, SGPS, SA) registados nas contas dos respectivos titulares em 2 de Janeiro de 2006.
Aquisições Alienações
Número de acções a 31.12.05
Efanor Investimentos, SGPS, SASonae Indústria,SGPS, SA 10,000 Direitos de cisão-fusão(*) 658,804,410Pareuro, BV 20,000Sonae-SGPS, SA 658,804,410
Pareuro, BV Direitos de cisão-fusão (*) 400,000,000Sonae, SGPS, SA 400,000,000
Sonae-SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 1,000,000Sonae Capital-SGPS, SA 391,046,000
Sonae Capital-SGPS, SASonae Indústria,SGPS, SA 8,322,354
Efanor Investimentos, SGPS, SA 44,664,706Pareuro, BV 27,118,645
(*) - Direitos resultantes da operação de cisão-fusão e fusão que envolveu a Sonae, SGPS, SA, eSonae Indústria - SGPS, SA (sociedade extinta) e a Sonae 3P - Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA(cuja denominação foi alterada para Sonae Indústria, SGPS, SA) registados nas contas dosrespectivos titulares em 2 de Janeiro de 2006.Estes direitos foram convertidos em acções Sonae Indústria, SGPS, SA no dia 20 de Janeiro de 2006 conforme se segue:
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Accionista Nº de acções % Direitos de voto
Efanor Investimentos, SGPS, S.A. 44,674,706 31.9105%Pareuro, BV 27,118,645 19.3705%Sonae, SGPS, SA 1,000,000 0.7143%Sonae Capital, SGPS, SA 8,322,354 5.9445%Sonaecom, SGPS, SA 75,937 0.0543%Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo 1,010 0.0007%Nuno Miguel Teixeira de Azevedo 969 0.0007%Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 24,446 0.0175%Maria Claudia Teixeira de Azevedo 22,146 0.0158%
Total de Imputação 81,240,213 58.0288%
Centaurus Capital LPCentaurus Alpha Master Fund Limited 2,629,958 1.88%Citi Centaurus Limited 92,460 0.07%Greenway Managed Account Series Limited 149,028 0.11%
Total de Imputação 2,871,446 2.06%
PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS
Cumprimento do disposto no Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004
Tendo em consideração a operação de cisão-fusão e fusão em que esta sociedade interveio e considerandoque a atribuição das acções emitidas em consequência da mesma foi concretizada em dois momentosdistintos, o último dos quais apenas ocorreu em Janeiro de 2006, a informação a 31 de Dezembro de 2005não espelha de forma adequada as participações qualificadas detidas nesta sociedade. Face ao expostoindicamos os titulares de participações qualificadas à data de 20 de Janeiro de 2006, data da última atribuiçãode acções desta sociedade.
Relatório Social e Relatório Ambiental
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Índice I. Estrutura do Governo da Sociedade e Sistemas de Gestão Destaques dos Processos de Certificação II. Relatório Social
Recursos Humanos Higiene e Segurança
III. Relatório Ambiental Ambiente e Eco-eficiência: áreas-chave
I. Utilização da energia e eficiência II. Consumo de madeira e abastecimento sustentável de matérias-primas lenhosas III. Gestão de resíduos IV. CO2 e outras emissões gasosas V. Utilização da água e águas residuais Cooperação com Universidades Responsabilidade pelo produto Perspectivas
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I. Estrutura do Governo da Sociedade e Sistemas de Gestão A Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (“SREC”) tem por missão a análise do impacto, nas actividades da Sonae Indústria, das vertentes económica, ambiental e social da sustentabilidade, assim como do governo corporativo.
Economic Dimension Monetary flows between the organizationand stakeholders and externalities createdby the organization
Social Dimension Human Rights , Child labour , Health and Safety ; Training andEductaion ; Labour Relations , LabourPractices , Compensation , HR Managementand Processes
Corporate Governance , Chart of Values and Norms
Values , norms and rules under which theorganization is governed .
Environmental Dimension Influence on living and non - living natural
systems , including interactions withecosystems , land , air and water
Scope of SREC activities
Dimensão Económica Fluxos monetários entre a organização e os seus grupos de interesse e as externalidades criadas pela organização.
Dimensão Social Direitos Humanos, Trabalho Infantil, Higiene e Segurança; Formação e Ensino; Relações Laborais, Práticas Laborais, Compensação, Gestão e Processos dos Recursos Humanos.
Governo Corporativo, Quadro de Valores e NormasValores, normas e regras que governam a organização. .
Dimensão AmbientalInfluência nos sistemas naturais, vivos e não-vivos, incluindo interacções com os ecossistemas, solos, ar e água.
Âmbito dasActividades
do SREC
O SREC assume um papel desafiador na Sonae Indústria, promovendo debates e subsequentes recomendações sobre temas-chave ou emergentes em questões ambientais e sociais, relevantes para o sector de actividade da Sonae Indústria, os quais serão transmitidos como desafios à Comissão Executiva. Para assegurar a implementação e gestão efectiva das directrizes estratégicas do Grupo para a gestão ambiental, a Sonae Indústria criou, em 2003, o Departamento Corporativo de Ambiente e Eco-eficiência, o qual coordena a estratégia ambiental em todas as áreas geográficas, onde o Grupo tem presença industrial.
Global Report to
ExCom
Corporate Environment and
Eco - efficiency Manager
Iberian Coordinator
Germany Coordinator
France Coordinator
UK Coordinator
Canada Coordinator
Brazil Coordinator
South Africa Coordinator
Global Report to ExCom
Reporte Global àExCom
Director Coorporativo Ambiente e
Eco-Eficiência
Coordenador Pen. Ibérica
Coordenador Alemanha
Coordenador França
CoordenadorReino Unido
CoordenadorCanadá
CoordenadorBrasil
CoordenadorÁfrica do Sul
Reporte directo às Comissões Directivas locais.
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A missão deste departamento é a de apoiar a Sonae Indústria no cumprimento da regulamentação ambiental local e desafiar a organização para melhorar continuamente o seu desempenho eco-eficiente. É responsável por avaliar a exposição e importância local das diversas questões ambientais e acordar objectivos, por país, com a gestão de topo das operações. Os coordenadores locais da função Ambiente e Eco-eficiência assumem a implementação dos objectivos definidos, a sua monitorização e reporte da informação relativa às operações. Nos últimos anos, um dos objectivos principais deste Departamento tem sido a integração da gestão ambiental nos sistemas e nos processos de gestão das participadas da Sonae Indústria. Um marco importante neste processo, é a certificação dos sistemas de gestão por entidades externas certificadoras. Os Sistemas de Gestão Ambiental são integrados, tanto quanto possível, com a gestão nas áreas relacionadas com Qualidade, Higiene e Segurança e Cadeia de Responsabilidade dos Produtos Florestais.
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No quadro abaixo apresenta-se a situação da certificação dos sistemas de gestão, no final de 2005:
Qualidade Ambiente Cadeia de Responsabilidade dos Produtos Florestais
Higiene &Segurança
ISO 9001 ISO 14001 PEFC FSC OHSAS 18001
Maia*
Mangualde a decorrer (2006) a decorrer (2006)
Oliveira do Hospital a decorrer (2006) a decorrer (2006) PORTUGAL
Sines* a decorrer (2006) não aplicável não aplicável
Betanzos
Linares a decorrer (2006) a decorrer (2006)
Solsona ESPANHA
Valladolid
Auxerre
Chatellerault
Le Creusot 1
Lure a decorrer (2006)
St Dizier
FRANÇA
Ussel a decorrer (2006)
Meppen
Eiweiler
Nettgau ALEMANHA
Kaisersesch
Knowsley REINO UNIDO Coleraine
Panbult
White River ÁFRICA DO SUL
George CANADÁ Lac-Mégantic BRASIL Piên a decorrer (2006) 22 9 13 5 1
*NOTA: Todas as unidades produzem painéis derivados de madeira, exceptuando as escritas a cinzento e assinaladas com “*” (a unidade da Maia produz termolaminados decorativos e a de Sines produz resinas sintéticas à base de folmaldeído).
1 A Certificação foi atribuída em Janeiro de 2006.
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Destaques dos Processos de Certificação
• Durante 2005, a cadeia de responsabilidade de produtos florestais das fábricas de Le Creusot e Meppen foi certificada pelo PEFC;
• Já em Janeiro de 2006, o sistema de gestão da qualidade de Le Creusot recebeu o
seu certificado; • Durante 2006, todas as unidades terão os seus sistemas de gestão da qualidade
certificados por uma entidade independente;
• Também durante 2006, será concluído o processo de certificação dos sistema de gestão ambiental nas seguintes unidades:
o Portugal: Mangualde, Oliveira do Hospital e Sines; o Espanha: Linares; o Brasil: Piên.
• A certificação da Cadeia de Responsabilidade, nas unidades de Mangualde e
Oliveira do Hospital, é também um objectivo para 2006.
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II. Relatório Social Recursos Humanos Durante 2005, o enfoque da Sonae Indústria manteve-se na melhoria da produtividade. No final do exercício, a Sociedade empregava 5.424 colaboradores, 5% menos do que no final do ano anterior.
Os custos com o pessoal acumulados a Dezembro de 2005 foram de 206 milhões de euros, o que compara com 207 milhões de euros (excluindo 14 milhões de euros da Gescartão) em 2004. A redução do número de colaboradores aliada ao aumento de vendas da empresa traduziu- -se num aumento de vendas por colaborador de 9% em 2005, comparado com 2004 e um aumento acumulado de 30% registado nos últimos 2 anos.
Colaboradores por Género e Faixa Etária
1%4% 5% 3% 1%3%
11%
28% 26%
15%
2%0%5%
10%15%20%25%30%35%
<= 23 anos 24 a 29anos
30 a 39anos
40 a 49anos
50 a 59anos
=> 60 anos
Mulher Homem
15% Mulheres85% Homens
Número de Colaboradores por país
França964
Reino Unido302
Alemanha1134
Canadá327
Brasil321
África do Sul401 Holanda
13
Pen. Ibérica1962
5.424colaboradores
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A Sonae Indústria está fortemente empenhada em analisar e promover as iniciativas necessárias, no que respeita a protecção de minorias e grupos socialmente discriminados, nomeadamente na África do Sul, onde, em 2005, foram criados Comités para a Igualdade no Trabalho (Employment Equity Committees) nas três unidades fabris e se iniciou a promoção de recrutamento de indivíduos socialmente desfavorecidos (PDIs - previously disadvantaged individuals). Para além dos esforços continuados para a melhoria da eficiência, tem-se dado especial atenção aos assuntos relacionados com a higiene e segurança e a eco-eficiência, que são encarados como condições essenciais, para se conseguir atingir um crescimento sustentável. Estas duas áreas serão os catalizadores da gestão da sustentabilidade na Sonae Indústria. Higiene e Segurança O desenvolvimento profissional, a segurança e o bem-estar dos colaboradores são prioridades-chave para a Sonae Indústria. Em 2005, mais de 80 mil horas foram investidas em programas de formação em todas as áreas geográficas, com 24% deste tempo dedicado a programas específicos relacionados com higiene e segurança.
2005 2004 2003 Absentismo (% de horas trabalhadas) 5,00% 4,30% 4,80%
Formação (milhares de horas) 80 72 67
Formação em Higiene e Segurança (% do total de horas de formação)
24% 27% 19%
% do total de horas de trabalho perdidas por acidentes 0,6% 0,8% 0,8%
Em Setembro de 2005, a Sonae Indústria criou uma nova responsabilidade corporativa - Director(a) Corporativo(a) de Higiene e Segurança. Os objectivos definidos para este departamento são fortalecer a promoção do desenvolvimento sustentável e de avançar do estrito cumprimento da legislação para níveis excelentes de práticas em Higiene e Segurança. No 4T05, 8 países e 17 unidades industriais foram objecto de um diagnóstico extensivo de Higiene e Segurança, de modo a determinar a situação actual do grupo Sonae Indústria e estabelecer um plano de acção e directrizes para progredir. Conscientes do papel fundamental da Higiene e Segurança no futuro da organização, esta preocupação foi já incluída no planeamento estratégico, entendendo-se que deverá:
• estar alinhada por um política corporativa de Higiene e Segurança, que evidencie o compromisso, as preocupações e a visão da organização;
• estar assente em princípios corporativos da excelência de Higiene e Segurança, a todos os níveis de intervenção;
• ser suportada num processo sistemático de identificação, avaliação, controlo e gestão dos principais riscos;
• ter uma relação directa com os objectivos estratégicos de gestão do negócio;
• ser incluída no ciclo de planeamento de todas as afiliadas;
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• estar claramente definida, através de uma política e de standards de Higiene e Segurança (metodologias, processos, objectivos, indicadores e responsabilidades)
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III. Relatório Ambiental A Sonae Indústria reconhece que a gestão ambiental é um pilar da sustentabilidade para o futuro. A política ambiental do grupo, disponível no sítio www.sonaeindustria.com, é utilizada como referência de gestão para:
• cumprir a legislação respeitante a todas as vertentes ambientais;
• utilizar sustentadamente os recursos naturais, nomeadamente pela sua poupança e pela redução, reutilização e reciclagem de desperdícios;
• melhorar as condições de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;
• minimizar os impactes das suas unidades industriais sobre o ambiente e sobre as comunidades onde se inserem.
A importância estratégica da eco-eficiência foi reforçada, em 2005, como tema principal no fórum anual da Sonae Indústria, a Reunião Internacional de Quadros de Topo (IMM - International Management Meeting). As recomendações, resultantes do debate e dos workshops realizados durante o fórum, foram já incorporados no ciclo de planeamento para 2006, a saber:
• Criar um «significado comum» para o conceito de eco-eficiência; • Conceber uma política de formação em eco-eficiência ao nível de cada país, com
base nas prioridades estratégicas da Sonae Indústria; • Assegurar que é proporcionado aos directores de fábrica e à força de vendas um
conhecimento básico sobre eco-eficiência; • Apoiar os clientes nas suas necessidade de eco-eficiência, adaptando o portfolio da
Sonae Indústria a essas necessidades. Ambiente e Eco-eficiência: áreas-chave A Sonae Indústria definiu um conjunto de prioridades, no âmbito da eco-eficiência, para serem melhoradas:
- I. Utilização da energia e eficiência; - II. Consumo de madeira e abastecimento sustentável de matérias-primas lenhosas; - III. Gestão de resíduos; - IV. CO2 e outras emissões gasosas; - V. Utilização da água e águas residuais.
Estas áreas-chave para a Sonae Indústria foram identificadas através de workshops realizados em cada uma das unidades fabris europeias. As directrizes para discussão basearam-se nas prioridades dos grupos de interesse e na influência operacional de cada unidade sobre o ambiente. II.. UUttiilliizzaaççããoo ddaa eenneerrggiiaa ee eeffiicciiêênncciiaa A utilização eficiente da madeira e da energia é um factor-chave para a eficiência operacional global da Sonae Indústria. Durante 2005, o consumo de electricidade foi reduzido de 198 kWh para 185 kWh por metro cúbico de painel produzido.
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A produção local de electricidade nas unidades com sistemas de co-geração (7% do consumo total de electricidade em 2005, comparado com 6% em 2004) representou um contributo importante para a optimização da gestão energética. Assistiu-se a um aumento da eficiência no consumo da electricidade em 2005 face a 2004.
Consumo de Electricidade por metro cúbico produzido (kWh/m3)
100
125
150
175
200
2005 2004
Consumo de Electricidade
93%
7%
Comprada
Produzida localmente
IIII.. CCoonnssuummoo ddee mmaaddeeiirraa ee aabbaasstteecciimmeennttoo ssuusstteennttáávveell ddee mmaattéérriiaass--pprriimmaass lleennhhoossaass Em 2005, o consumo de madeira reciclada aumentou para 17% (16% em 2004), como resultado do enfoque do grupo no incremento da utilização de madeira para reciclar. Como exemplo, na fábrica de Knowsley no Reino Unido, a utilização de madeira para reciclar no processo produtivo de aglomerado de partículas atingiu aprox. 97% em 2005.
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Consumo de madeira por tipo, 2005
13% 15%
87%
12% 13% 12% 17% 16%
67%
13%
44%
88%
20%59%
51% 56%
33% 19%
48% 43%
67%
41% 33% 28%
12%
40% 54%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Portugal Espanha Reino Unido
França Alemanha Canadá Brasil Áfricado Sul
TOTAL2005
TOTAL 2004
Rolaria Sub-produtos
Reciclados
IIIIII.. GGeessttããoo ddee rreessíídduuooss Uma melhoria gradual nos sistemas de contabilização de resíduos a nível das fábricas, permitiu melhorar também a qualidade da informação sobre a gestão de resíduos. Como resultado desta melhoria nos sistemas de informação, durante 2005, foi registado um aumento aparente dos resíduos gerados, de 61 kg para 77 kg por metro cúbico de produção. Em 2005, os custos de deposição de resíduos cresceram 0,08 euros para 0,38 euros por metro cúbico produzido. A reciclagem e a valorização energética contribuíram para a utilização sustentável de recursos: 30% dos resíduos da empresa foram reutilizados ou reciclados e 61% foram utilizados como combustíveis. Apenas 8% foram depositados em aterro e 1% são considerados como resíduos perigosos.
Destino dos Resíduos
1%
30%
61%
8%
Perigosos Reutilizados/reciclados
Usados como combustívelEnviados para aterro
Custos de eliminação de resíduos
11%
89%
Perigosos Não-perigosos
Custos de eliminação dos resíduos por metro cúbico
produzido (euros/m3)
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
2005 2004
Resíduos gerados por metro cúbico produzido (kg/m3)
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
2005 2004
Ainda está por estabelecer uma definição clara e universalmente aceite para «resíduo», sem a qual continua a ser um enorme desafio, à escala global, fornecer dados, que permitam comparações fiáveis. Como tal, o objectivo-chave para 2006, do ponto de vista da gestão de
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resíduos, é estabelecer critérios internos uniformes, tanto para a definição de resíduo, como para a diferenciação entre resíduos perigosos e não-perigosos. IIVV.. CCOO22 ee oouuttrraass eemmiissssõõeess ggaassoossaass 2005 foi o primeiro ano de actividade do Sistema Europeu de Comércio de Emissões (European Union Emission Trading Scheme - ETS). Foram atribuídas licenças de emissão de dióxido de carbono a cinco unidades fabris da Sonae Indústria. A unidade de Knowsley, em 2004, foi inicialmente incluída no Plano Nacional de Alocação de Licenças de Emissão do Reino Unido. Posteriormente, as autoridades do Reino Unido reviram o plano e a fábrica deixou de estar incluída directamente no ETS para 2005-2007. Actualmente, a unidade está apenas envolvida no «Acordo sobre as Alterações Climáticas» (Climate Change Agreement) do sector de painéis derivados de madeira do Reino Unido. No final de 2005, as autoridades espanholas também reanalisaram o seu Plano Nacional de Alocações de Licenças de Emissão e foram emitidas licenças para três das fábricas da Sonae Indústria, para o período de 2006-2007. As unidades, a quem foram emitidas as licenças, são: Betanzos, Solsona e Valladolid. No quadro abaixo, encontra-se um resumo das licenças de emissão geridas pelas cinco unidades e respectivas emissões reais para 2005, a saber:
2005 Licenças de Emissão atribuídas
Emissões reais (valores não-auditadas)
Eiweiler 9 733 ton CO2 7 076 ton CO2Mangualde 23 122 ton CO2 18 446 ton CO2
Meppen 14 686 ton CO2 13 411 ton CO2Oliveira do Hospital 31 678 ton CO2 25 965 ton CO2
Ussel 16 751 ton CO2 16 582 ton CO2
Tendo em consideração os valores reais não-auditados, todas as cinco fábricas conseguiram situar-se abaixo dos valores de emissão das licenças atribuídas. Os procedimentos de verificação dos valores reais de emissão estão calendarizados para o primeiro trimestre de 2006, para validação formal dos dados operacionais. VV.. UUttiilliizzaaççããoo ddaa áágguuaa ee áágguuaass rreessiidduuaaiiss O consumo registado de água aumentou de 0,32 para 0,44m3 por unidade produzida, também como resultado da melhoria do sistema de contabilização ambiental, que fornece agora informação mais fiável e de melhor qualidade.
Custos da água por origem
97%
2% 1%
Municipal Superficial Subterrânea
Consumo de água por origem
59%
10%
31%
Municipal Superficial Subterrânea
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Consumo de água por metro cúbico produzido (m3/m3)
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
2005 2004
Custo da água por metro cúbico produzido (euro/m3)
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
2005 2004
Os custos da água aumentaram 0,06 euros para 0,28 euros por metro cúbico de unidade produzida. A água com origem na rede municipal é responsável por 59% da água utilizada e 97% dos custos, apesar de, em 2005, ter sido conseguida uma redução de 3% na utilização desta fonte. As restantes fontes de água são recursos superficiais (10%) e subterrâneos (31%). Uma das metas futuras para a Sonae Indústria é a redução do nível global de água potável utilizada e assim a redução dos custos. Cooperação com Universidades No âmbito do protocolo entre a Sonae Indústria e a Universidade Nova de Lisboa (Faculdade de Ciências e Tecnologia), foi desenvolvido um projecto de eco-design (juntamente com um diagnóstico ambiental) para o negócio do mobiliário em kit, em Portugal. Este projecto é a base para a segunda fase (a iniciar-se durante 2006), que irá detalhar como o negócio do mobiliário em kit pode beneficiar das oportunidades de eco-eficiência relacionadas com o eco-design dos produtos. Responsabilidade pelo produto A Sonae Indústria está activamente envolvida nos grupos de trabalho, no âmbito dos dois sistemas mais importantes de certificação da gestão florestal: o PEFC, Programme for the Endorsement of Forest Certification schemes e o FSC, Forest Stewardship Council. Enquanto parte activamente interessada nestas organizações, a Sonae Indústria teve a oportunidade de introduzir um conjunto de critérios de certificação para a madeira reciclada, que foram a limpeza e a segurança na utilização do produto final. Em Julho de 2005, o PEFC reconheceu o contributo positivo da reciclagem de madeira na utilização sustentável deste recurso e classificou-o como um material certificável. Para além disso, em todas as operações europeias, a Sonae Indústria comprometeu-se voluntariamente a produzir apenas painéis de baixa emissão de formaldeído (conhecidos por produtos classe E1), um compromisso assumido no seio da EPF (European Panels Federation). A Sonae Indústria está também activamente envolvida no debate da futura regulação europeia sobre emissões de compostos voláteis dos produtos. Perspectivas Um elemento-chave na abordagem do Grupo aos temas relacionados com o ambiente e a eco-eficiência é o desenvolvimento dos programas de eco-eficiência, ao nível de cada unidade industrial, para o período de 2006-2010. Estes estão a ser desenvolvidos e serão a
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referência para o planeamento e implementação de todos os futuros investimentos e acções a nível operacional. Em 2006, a meta ambiental mais importante para a Sonae Indústria é a continuação da melhoria dos sistemas de informação ambiental e do seu desempenho, através da optimização da utilização da energia e das matérias-primas. Tanto a eco-eficiência como a higiene e segurança serão áreas catalizadoras para impulsionar a gestão da sustentabilidade dentro da Sonae Indústria, que será suportada no reporte mais detalhado das realizações e do progresso neste âmbito.
Relatório sobre o Governo da Sociedade
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Índice 0. Declaração de Cumprimento 1. Órgãos de Gestão, Composição e Organização 1.1. Composição e Organização do Conselho de Administração 1.2. Composição e Organização da Comissão Executiva 2. Comissões com Competências Especializadas 2.1. Comissão de Auditoria e Finanças 2.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente 2.3. Comissão de Nomeações e Remunerações 3. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões com
Competências Especializadas 4. Avaliação do Conselho de Administração 5. Remunerações e Outras Compensações 6. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas 7. Comissão de Vencimentos 8. Evolução da Cotação das Acções 9. Relações com investidores 10. Política de Distribuição de Dividendos 11. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de Aquisição de
Acções 12. Negócios com Partes Relacionadas 13. Remuneração Anual do Auditor 14. Regras Societárias 14.1. Códigos de Conduta e Regulamentos Internos 14.2. Gestão de Riscos 14.2.1. Os processos de gestão de Risco Integrada 14.2.2. A Gestão de Risco Operacional 14.2.3. A Organização da gestão de Risco 14.3. Medidas Susceptíveis de Interfeir no Êxito de Ofertas Públicas de Aquisição 15. Listagem das funções exercidas pelos membros do Conselho de Administração
noutras sociedades 16. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do Conselho de
Administração
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A actual Sonae Indústria, SGPS, SA (daqui em diante designada por «Sonae Indústria») não desenvolveu nenhuma actividade relevante, antes do processo de cisão-fusão e fusão, concluído em Dezembro de 2005 e que esteve na origem da incorporação da actividade da Sonae Indústria – SGPS, SA (sociedade extinta) na Sonae Indústria. A informação contida neste relatório refere-se às duas empresas, a extinta e a actual Sonae Indústria. 0. Declaração de Cumprimento A Sonae Indústria compromete-se a desenvolver e implementar boas práticas de governo corporativo, que extravasam o cumprimento das obrigações regulamentadas. A Sonae Indústria está consciente de que um bom governo corporativo reduz o risco e cria valor para o accionista. Uma boa governação deve incluir práticas responsáveis de gestão e uma preocupação alargada com temas ambientais, sociais e éticos. A Sonae Indústria cumpre todas as recomendações, excepto a 2 e a 8, das Recomendações para o Governo Corporativo, fixadas pela CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Relativamente à Recomendação 2, os estatutos da Sonae Indústria, actualmente, permitem aos accionistas votar por correspondência, em caso de alterações aos Estatutos e de eleições para os Órgãos Sociais. As restrições ao voto por correspondência para as restantes matérias são, acima de tudo, uma forma de encorajar a participação dos accionistas nas Assembleias Gerais e, assim, estabelecer uma relação interactiva entre a Sociedade e aqueles. No que respeita a Recomendação 8, a Sonae Indústria divulga a remuneração individual do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente Executivo, assim como a remuneração agregada dos Administradores Executivos e Não-Executivos. Esta decisão do Conselho de Administração assenta no facto de a divulgação da remuneração individual de todos os Administradores são ser uma prática genericamente aceite entre as empresas portuguesas. Para além disso, o Conselho de Administração entende que a divulgação actual é suficiente e permite avaliar separadamente a remuneração das principais componentes do Conselho de Administração: o Presidente do Conselho de Administração, o Presidente Executivo, a Comissão Executiva e os Administradores Não-Executivos. 1. Órgãos de Gestão, Composição e Organização
EXECUTIVE COMMITTEE EXPORT
FRANCE GERMANY UNITED KINGDOM IBERIA BRAZIL CANADA SOUTH
AFRICA
Carlos Bianchi de Aguiar (CEO) Christian Schwarz
Rui Correia Jos é António Comesa ñ a
Louis Brassard
BOARD OF DIRECTORS
Belmiro de Azevedo (Presidente) Álvaro Cuervo Garcia Angel Garcia Altozano
Paulo AzevedoPer Knuts
Thomas NysténCarlos Bianchi de Aguiar(CEO)
Christian SchwarzRui Correia
José António Comesa ñ a Louis BrassardCOMISSÃO EXECUTIVA
FRANÇA ALEMANHA REINO UNIDO PEN. IBÉRICA BRASIL CANADÁ ÁFRICA
DO SUL
Carlos Bianchi de Aguiar (CEO) Christian Schwarz
Rui Correia Jos é Ant nio Comesa ñ a
Louis Brassard
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Belmiro de AzevedoÁlvaro Cuervo Garcia Angel Garcia Altozano
Paulo AzevedoPer Knuts
Thomas NysténCarlos Bianchi de Aguiar(CEO)
Christian SchwarzRui Correia
José António Comesa ñ a Louis Brassard
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1.1. Composição e Organização do Conselho de Administração O Conselho de Administração da Sonae Indústria é composto por 11 administradores, eleitos na Assembleia Geral de Accionistas. O Conselho de Administração elege o Presidente. O número de Administradores Não-executivos (6) excede o número de Administradores Executicos (5); dos Administradores Não-executivos, 3 são Independentes, ou seja, não estão associados a grupos de interesse relacionados quer com a Sociedade, quer com o seu accionista de referência, para além de não terem interesses relevantes que possam interferir com a capacidade de exercer livremente a sua função. Estes Administradores independentes exercem uma influência importante no processo de tomada de decisões e no desenvolvimento da estratégia e da política da empresa e, como tal, o Conselho de Administração apresenta um equilíbrio entre o número de Administradores, que representam os accionistas de referência e o número de Administradores independentes. O mandato do Conselho de Administração é de quatro anos, com a possibilidade de reeleição. O mandato actual do Conselho de Administração é de 2002 a 2005. Todos os membros do Conselho de Administração foram designados, com efeitos a partir de 15 de Dezembro de 2005, com excepção de Rui Correia, que foi designado a 22 de Julho de 2002. Tal como estipulado nos Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração da Sonae Indústria deve reunir-se trimestralmente e, adicionalmente, sempre que o Presidente ou dois dos seus membros o solicitarem. Todas as decisões tomadas são registadas nas actas respectivas. Houve 7 reuniões do Conselho de Administração em 2005. O Conselho de Administração apenas pode deliberar, se a maioria dos seus membros estiver presente ou representada e as decisões são tomadas por maioria dos votos presentes. Os membros do Conselho de Administração, actualmente, acumulam a função de membros do Conselho de Administração de determinadas sociedades, que estão listadas no Ponto 15 deste relatório. Funções anteriores, exercidas nos últimos 5 anos, estão também enumeradas no Ponto 16 deste relatório.
Administradores da Sonae Indústria
Belmiro de Azevedo (Presidente da Sonae Indústria): Licenciatura em Engenharia Química - Universidade do Porto; PhD da Harvard Business School e participou no Programa de Gestão Financeira da Universidade de Stanford; desde cedo, ocupou diversas funções no grupo Sonae. É, actualmente, Presidente do grupo Sonae e membro de: «European Union Hong-Kong Business Cooperation Committee; do «International Advisory Board» da Allianz AG; do «International Advisory Board» da Harvard Business School. Foi diversas vezes condecorado, sendo de destacar: a «Encomienda de Numero de la Ordem del Mérito Civil» por Sua Majestade, D. Juan Carlos, Rei de Espanha; a «Ordem do Cruzeiro do Sul» pelo Presidente da República Federal do Brasil; a «Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique» pelo Presidente da República de Portugal; nomeação como «Honorary Fellow» pela London Business School e membro da «Order of Outstanding Contributors to Sustainable Development» pelo World Business Council for Sustainable Development. Álvaro Cuervo García: Pós-graduação em Estatística e Psicologia e PhD em Economia da Universidade de Madrid (Espanha). É professor universitário de Economia para Gestão Empresarial e é o Director do Departamento de Gestão
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Empresarial da Universidade Complutense em Madrid. É ainda professor universitário de Economia para Gestão Empresarial nas Universidades de Valladolid e Oviedo University (Espanha) e de CIDE (México). É também Professor Convidado nas Universidade de Nova Iorque e de Califórnia Berkeley (EUA). É membro do Comité Consultivo do Governo para as Privatizações (espanhol) e Presidente da Associação Ciêntífica de Economia e Empresas (Espanha). Angel Garcia Altozano (Independente): Licenciatura em Engenharia Civil - Universidade de Madrid (Espanha) e MBA da Universidade de Dayton (Ohio – EUA). Desempenha diversas funções de gestão e administração. Paulo Azevedo: Licenciatura em Engenharia Química - EPF Lausanne (Suíça) e Pós-graduação em Estudos Empresariais - EGP (ex-ISEE/UP). Exerceu o cargo de Presidente Executivo da Optimus – Telecomunicações, S.A., entre 1998 e 2000; Presidente Executivo da Sonaecom – SGPS, S.A. e Presidente do Conselho de Administração da Optimus - Telecomunicações S.A.. Desempenha diversas funções de gestão e administração no grupo Efanor. Paulo Azevedo é filho de Belmiro de Azevedo. Per Knuts (Independente): Licenciatura em Engenharia Química - Royal Institute of Technology (Suécia) e foi Presidente do Conselho de Administração do Conselho Global das empresas da Stora Feldmühle AG e da FPB Holding AG (Düsseldorf – Alemanha), entre 1998 e 2004. Thomas Nystén (Independente): Licenciatura em Ciências Políticas - Universidade de St. Andrews (Escócia) e foi Administrador Não-executivo da Myllyskoski Corporation e Presidente Executivo da Myllykoski Lang Papier. Actualmente, é Administrador não-executivo da Gratenau & Hesselbacher GmbH. Carlos Bianchi de Aguiar (Presidente da Comissão Executiva e Presidente Executivo da Sonae Indústria): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto. Ocupou diversas funções de gestão e administração no grupo Sonae. Christian Schwarz (Vice President of the Executive Committee and COO Central Europe): Licenciatura em Engenharia Industrial - Universidade Técnica de Karlsruhe (Alemanha). Durante muitos anos, desempenhou funções de director executivo no sector automóvel e, desde então, ocupou diversas funções de gestão e administração no grupo Sonae Indústria. Rui Correia (CFO): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto e Pós-graduação em Gestão Empresarial - EGP (ex-ISEE/UP). Integra o Grupo Sonae desde 1994. A partir de 2000, Director do Departamento Financeiro da Sonae SGPS. A partir de 2001, ocupou diversos cargos de gestão e adminsitração no gurpo Sonae. José António Comesaña (COO Iberia & Brazil): Licenciatura em Engenharia Mecânica Industrial - Escuela de Ingenieros Industriales de Barcelona (Espanha). Ocupou diversos cargos de gestão e administração no grupo Sonae. Louis Brassard (COO Canada & South Africa): Licenciatura em Engenharia Industrial - Montréal Polytechnic School (Quebeque - Canadá); MBA em Finanças e Marketing - Universidade de Montréal. Integra o grupo desde 1994 e ocupou diversos cargos de gestão e administração no grupo Sonae Indústria.
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Os Administradores da Sonae Indústria detêm o seguinte número de acções da Sonae Indústria:
1.2. Composição e Organização da Comissão Executiva A Comissão Executiva é nomeada pelos membros do Conselho de Administração e é composta por: Presidente Executivo, Administrador Financeiro e Administradores Operacionais das três grandes áreas geográficas onde a Sociedade tem operações. Os Estatutos da Sociedade permitem que o Conselho de Administração delegue a gestão corrente na Comissão Executiva. Entre os membros da Comissão Executiva, as responsabilidades estão assim divididas:
EXECUTIVE COMMITTEE
Carlos Bianchi de AguiarPresident of the Executive Committee and CEO
Rui Correia CFO
Jos é António Comesa ñ aCOO Iberia & Brazil
Louis Brassard COO Canada, SouthAfrica
Christian Schwartz Vice President of the Executive Committee and COO Germany, France & UK
COMISSÃO EXECUTIVA
Carlos Bianchi de AguiarPresidente da Comissão Executiva (CE) e CEO
Rui Correia CFO
Jos é António Comesa ñ aCOO da Península Ibérica e Brasil
Louis Brassard COO do Canadá e África do Sul,
Christian Schwartz Vice-Presidente da CE e COO da Alemanha, França e Reino Unido
Número de Acções Número de AcçõesBelmiro Mendes de Azevedo (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 49.999.997 Sonae Indústria, SGPS, SA 10.000 Direitos de Cisão-Fusão (*) 14.901 Pareuro, BV (2) 20.000
Sonae-SGPS, SA (3) 658.804.410Carlos Bianchi de Aguiar Direitos de Cisão-Fusão (*) 658.804.410 Direitos de Cisão-Fusão (*) 10.620
(2) Pareuro, BVRui Manuel Gonçalves Correia Sonae, SGPS, SA 400.000.000 Direitos de Cisão-Fusão (*) 35.000 Direitos de Cisão-Fusão (*) 400.000.000
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (3) Sonae-SGPS, SA Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1 Sonae Indústria, SGPS, SA 1.000.000 Imparfin, SGPS, SA (5) 150.000 Sonae Capital-SGPS, SA (4) 391.046.000 Direitos de Cisão-Fusão (*) 360.591
(4) Sonae Capital-SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 8.322.354
(5) Imparfin, SGPS, SASonae, SGPS, SA 4.105.273 Direitos de Cisão-Fusão (*) 4.105.273
A 20 de Janeiro de 2006, estes direitos foram convertidos em acções Sonae Indústria, a saber:
Belmiro Mendes de Azevedo 1.010Carlos Bianchi de Aguiar 720Rui Manuel Gonçalves Correia 2.372Duarte Paulo Teixeira Azevedo 24.446Efanor Investimentos, SGPS, SA 44.664.706Pareuro, BV 27.118.645Imparfin, SGPS, SA 278.324
(*) - Direitos resultantes da operação de cisão-fusão e fusão, que envolveu a Sonae, SGPS, SA, a Sonae Indústria - SGPS, SA (Sociedade extinta) e a Sonae 3P - Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA (redenominada Sonae Indústria, SGPS, SA), registados, a 2 de Janeiro de 2006, nas contas dos respectivos titulares.
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O Conselho de Administração delegou na Comissão Executiva todos os poderes de gestão corrente da sociedade, com expressa exclusão dos seguintes: a) eleição do Presidente do Conselho de Administração; b) cooptação de administradores; c) pedido de convocação de Assembleias Gerais; d) aprovação do Relatório e Contas anuais; e) prestação de cauções e garantias reais ou pessoais pela sociedade; f) deliberação de mudança de sede e de aumento de capital social; g) deliberação sobre projectos de fusão, cisão e transformação da sociedade; h) aprovação do Plano de Actividades e do orçamento anual da sociedade; i) deliberação sobre políticas de recursos humanos, nomeadamente planos de
atribuição de acções e planos de atribuição de remuneração variável, aplicável a quadros de topo (nível XIV e superior), em áreas que não sejam da competência da Assembleia Geral ou da Comissão de Vencimentos, assim como decisões sobre a compensação individual de quadros de Nível XVII e superior, que estão delegadas à Comissão de Nomeações e Remunerações e, quando estes são Administradores da Sociedade é requerida a deliberação da Comissão de Vencimentos ou da Assembleia Geral de Accionistas;
j) definição ou alteração de políticas contabilísticas, sempre que a sociedade em causa esteja integrada no perímetro de consolidação do Grupo;
k) aprovação das contas trimestrais e semestrais; l) compra e venda, leasing financeiro de longa duração ou outros investimentos em
activos fixos tangíveis, quando envolvam valores que excedam o montante de 5.000.000 euros por cada transacção, excepto se enquadrados no âmbito do Orça-mento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;
m) subscrição ou compra de acções em sociedades participadas se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 20.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades aprovados em Conselho de Administração;
n) investimento em novas sociedades bem como investimento em outros activos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;
o) outros investimentos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10,000,000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração,
p) desinvestimentos ou alienação de activos, desde que resulte da referida transacção um efeito significativo (entendido como sendo igual ou superior a 5%) sobre os resultados operacionais da sociedade ou afecte os postos de trabalho de mais de cem trabalhadores, excepto se enquadrados no âmbito do orçamento anual ou do Plano de Actividades aprovados em Conselho de Administração.
A Comissão Executiva reúne-se ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês e, além disso, todas as vezes que o seu Presidente ou a maioria dos seus membros a convoque por escrito, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data marcada; a reunião só poderá realizar-se, desde que se encontrem presentes (fisicamente ou por videoconferência) quatro dos seus membros. O Presidente Executivo preside à reunião. Ao longo do exercício de 2005, a Comissão Executiva reuniu-se 20 vezes.
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As deliberações da Comissão Executiva são tomadas por maioria de quatro membros. Na falta desta maioria, a Comissão Executiva deverá submeter a matéria em causa a deliberação do Conselho de Administração. Com o objectivo de manter o Conselho de Administração permanentemente informado das deliberações da Comissão Executiva, é enviado a todos os seus membros um sumário das actas das reuniões da Comissão Executiva.
2. Comissões com Competências Especializadas
Para melhorar a eficiência operacional do Conselho de Administração e encontrar as melhores práticas para o governo corporativo, o Conselho de Administração criou 3 Comissões com Competências Especializadas:
• Comissão de Auditoria e Finanças (Board Audit and Finance Committee “BAFC”);
• Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (Social Responsibility and Environment Committee “SREC”);
• Comissão de Nomeações e Remunerações (Board Nomination and Remuneration Committee “BNRC”).
2.1. Comissão de Auditoria e Finanças (“BAFC”): O BAFC é composto pelos seguintes Administradores Não-executivos:
• Álvaro Cuervo (Presidente); • Ángel Altozano (Independente); • Paulo Azevedo.
O BAFC reúne, ordinariamente, pelo menos 5 vezes por ano, tendo as seguintes atribuições principais:
• proceder à análise e emitir parecer sobre as demonstrações financeiras e as apresentações de resultados, a publicitar ao mercado, com vista a apresentar as suas conclusões ao Conselho de Administração;
• analisar a gestão de risco, controlar internamente os processos e negócios; • analisar os resultados dos trabalhos da auditoria interna e externa; • analisar quaisquer alterações nas políticas e práticas contabilísticas; • verificar o cumprimento das normas contabilísticas; • verificar o cumprimento das obrigações legais e estatutárias, em particular
no âmbito financeiro. Durante 2005, o BAFC reuniu 7 vezes. 2.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (“SREC”) O SREC é composto pelos seguintes Administradores:
• Belmiro de Azevedo (Presidente); • Christian Schwarz • Per Knuts (Independente) • Thomas Nystén (Independente)
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Esta Comissão reuniu duas vezes no ano de 2005, sendo a sua atribuição principal a análise, na condução dos negócios da sociedade, dos impactos da sustentabilidade, nas suas vertentes económica, ambiental e social, bem como do governo corporativo. 2.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (“BNRC”) O BNRC é composto pelos seguintes Administradores:
• Belmiro de Azevedo (Presidente); • Álvaro Cuervo • Carlos Bianchi de Aguiar • Paulo Azevedo
Esta Comissão reúne, normalmente, pelo menos, uma vez por ano, sendo a sua atribuição principal analisar e aprovar propostas e recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas à remuneração e outras compensações dos membros do conselho de administração e de outros quadros de topo do grupo Sonae Indústria. O BNRC faz a ligação com a Comissão de Vencimentos da Sonae Indústria. Pode também soliciar assessoria de entidades externas, desde que estas se comprometam a manter sigilo absoluto sobre a informação obtida em resultado dessa cooperação. Em 2005, o BNRC reuniu 4 vezes.
3. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões Directivas
Durante o exercício de 2005, o Conselho de Administração e as respectivas Comissões tiveram o número de reuniões e a assistência dos seus membros, a saber:
4. Avaliação do Conselho de Administração De acordo com as melhores práticas de governo corporativo, foi efectuada uma auto-avaliação do Conselho, com o apoio de um consultor externo. A avaliação foi concebida para analisar o modo de funcionamento do Conselho e das respectivas Comissões, para avaliar o governo corporativo ao nível do Conselho e propor acções de melhoria.
Número de Reuniões
Assistência
Conselho de Administração 7 87%
Comissão Executiva 20 92%
Comissão de Auditoria e Finanças 7 81%
Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente 2 100%
Comissão de Nomeações e Remunerações 4 100%
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5. Remunerações e Outras Compensações A remuneração e outras compensações dos membros executivos do Conselho de Administração é composta por três componentes: a remuneração anual fixa, o prémio de desempenho a curto-prazo e o prémio de desempenho diferido a médio prazo. A remuneração anual fixa baseia-se nos valores de referência do mercado para funções similares e é paga em doze prestações mensais. O prémio de desempenho a curto-prazo atribuído está indexado a uma percentagem da remuneração fixa anual. Os montantes, de facto, auferidos estão dependentes, uma parte do atingimento de diversos indicadores-chave de desempenho, pré-definidos anualmente, directamente relacionados com os objectivos financeiros e operacionais, a curto-prazo, da Sonae Indústria e a outra parte com base na avaliação individual. O prémio de desempenho diferido a médio-prazo atribuído está indexado a uma percentagem do prémio de desempenho a curto prazo atribuído. Os pagamentos são diferidos por um período de 3 anos e os montantes, de facto, auferidos estão dependentes do atingimento de indicadores pré-definidos, a médio-prazo, directamente relacionados com os objectivos estratégicos, a médio prazo, da Sone Indústria.
Durante 2005, a Sonae Indústria também pagou indemnizações, no valor de 186.000 euros a Administradores Executivos, que saíram da Sociedade durante o ano. 6. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas Nos termos dos estatutos da sociedade, a Assembleia Geral é constituída apenas pelos accionistas com direito a voto, possuidores de acções ou títulos de subscrição, que, até cinco dias úteis antes da realização da Assembleia, comprovem junto da sociedade a sua titularidade, nos termos estabelecidos na lei. A cada grupo de cem acções corresponde um voto, tendo os accionistas tantos votos quantos os correspondentes à parte inteira que resultar da divisão por cem do número de acções que possuam. Excepto se a lei exigir diversamente, as deliberações em Assembleia Geral são tomadas por maioria simples. Os accionistas que sejam pessoas singulares podem fazer-se representar nas reuniões da Assembleia Geral por cônjuge, ascendente ou descendente, administrador ou outro accio-nista, mediante carta dirigida ao presidente da mesa que indique o nome, domicílio do representante e data da assembleia. As pessoas colectivas podem fazer-se representar pela pessoa que para o efeito designarem através de carta, cuja autenticidade será apreciada pelo Presidente da Mesa.
Montantes em euros pagos em 2005
Total da Remuneração
Anual Fixa
Total do Prémio de Desempenho a curto-prazo (a)
Total do Prémio de Desempenho diferido
a médio-prazo (b)Total 2005
Presidente do Conselho de Administração 105.000 - 105.000
Presidente Executivo 216.000 105.450 128.340 449.790
Administradores Executivos (5) 1.064.500 563.844 533.740 2.162.084
Administradores Não-Executivos (6) 182.688 - - 182.688
(a) relativo a 2004(b) relativo a 2003 e a 2004
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Enquanto a sociedade for considerada «sociedade com o capital aberto ao investimento do público», os accionistas poderão votar por correspondência, no que se refere exclusivamente à alteração do contrato social e à eleição dos órgãos sociais. Só são considerados os votos por correspondência, desde que recebidos na sede da sociedade, por meio de carta registada com aviso de recepção, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data da Assembleia, sem prejuízo da obrigatoriedade da prova da qualidade de accionista. Durante 2005, não existia um modelo específico de voto por correspondência, bem como não existia a possibilidade de exercer o direito de voto através de meios electrónicos. Em 2006, a Sonae Indústria irá disponibilizar um modelo específico de voto por correspondência, tanto no seu sítio, www.sonaeindustria.com, como na sede da Sociedade. São colocados à disposição dos senhores accionistas, na sede social e no sítio da sociedade www.sonaeindustria.com, no prazo legal, as propostas a submeter pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral de Accionistas, acompanhadas dos relatórios, documentos e demais elementos de informação preparatória que legalmente as devem acompanhar. 7. Comissão de Vencimentos A Comissão de Vencimentos da sociedade, eleita em Assembleia Geral para mandatos de quatro anos, é actualmente composta pela Efanor Investimentos - SGPS, SA, representada pelo Senhor Professor José Manuel Neves Adelino e pelo Senhor Engº Bruno Walter Lehman. 8. Evolução da Cotação das Acções
Evolução da Cotação das Acções da Sonae Indústria - 2005
4
4,5
5
5,5
6
6,5
7
3-Jan
17-Ja
31-Ja
14-F
28-F
14-M
28-M
11-A
25-A
9-Mai
23-M
6-Jun
20-Ju
4-Jul
18-Ju
1-Ago
15-A
29-A
12-S
26-S
10-O
24-O
7-Nov
21-N
5-Dez
19-D
Sonae Indústria
31 Dezembro2004
€ 4,82
31 Dezembro 2005 € 6,4
Sonae Indústria +33% PSI20 + 13%
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Principais eventos em 2005
1 de Março Apresentação dos Resultados do exercício de 2004 31 de Março Anúncio da Emissão do Empréstimo Obrigacionista - € 55 milhões 5 de Abril Assembleia Geral Anual de Accionistas 27 de Abril Anúncio de Emissão dos Empréstimos Obrigacionistas - € 100 e € 150 milhões 28 de Abril Apresentação dos Resultados do 1º Trimestre de 2005 31 de Agosto Apresentação dos Resultados do 1º Semestre de 2005 23 de Setembro Aprovação do Projecto de Cisão pelo CA da Sonae Indústria 3 de Novembro Apresentação dos Resultados do 3º Trimestre de 2005 4 de Novembro Aprovação do Projecto de Cisão pela AG Extraordinária de Accionistas 18 de Novembro Anúncio da Joint-Venture com a Tarkett 15 de Dezembro Escritura Pública de Cisão 20 de Dezembro Exclusão de Cotação das acções da «antiga» Sonae Indústria
27 de Dezembro Admissão à Cotação das acções da «nova» Sonae Indústria, atribuídas aos accionistas da «antiga» Sonae Indústria
Ao longo de 2005, a cotação das acções da Sonae Indústria aumentou em 33%, para encerrar, a 31 de Dezembro, a 6,4 euros por acção, o que representou um excelente desempenho, de 20%, do principal índice do mercado de capitais português. O volume médio diário em 2005 foi de 8 mil acções. Desde o início de 2006 até agora, o volume médio diário aumentou significativamente para 536 mil acções, como resultado do aumento do free-float de ligeiramente inferior a 3% para aproximadamente 42%. No final de 2005, a capitalização bolsista da Sonae Indústria foi de cerca de 900 milhões de euros. 9. Relações com Investidores A Sonae Indústria tem um Departamento de Apoio ao Investidor, responsável por gerir a relação entre a Sociedade e os accionistas, investidores, analistas e autoridades de mercado, incluindo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Trimestralmente, este departamento é responsável por coordenar a preparação da apresentação de resultados a ser divulgada ao mercado, assim como esclarecer, sempre que necessário, quaisquer factos relevantes ou eventos, que possam influenciar o preço da acção. Este departamento está sempre disponível para responder a qualquer questão formulada pelo mercado. A Sociedade está disponível para reunir com investidores, quer em roadshows, em reuniões individuais, que lhe sejam solicitadas, quer em conferências em que participe. O Departamento de Apoio ao Investidor pode ser contactado por email, [email protected] ou por telefone: +351.220.100.638. A directora do departamento é Maria João Carrapato. Para além disso, a Sonae Indústria tem um sítio institucional, www.sonaeindustria.com, onde são colocados todas as informações relevantes, tais como: apresentações de resultados, comunicados, relatórios e contas e outros documentos do domínio público, notas de imprensa ou notícias genéricas sobre diversos temas relacionados com a Sociedade e o grupo. O representante legal da Sonae Indústria para as Relações com o Mercado é Rui Correia, que pode ser contactado via Departamento de Apoio ao Investidor, ou, se pretendido, através do email, [email protected].
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10. Política de Distribuição de Dividendos A Sonae Indústria, nos últimos anos, tem vindo a adoptar uma política de não distribuição de dividendos, como forma de permitir o fortalecimento do balanço. Decisões futuras caberão aos accionistas na Assembleia Geral, com base numa proposta apresentada pelo Conselho de Administração. 11. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de
Aquisição de Acções A Sonae Indústria não atribui remunerações ou outras compensações, que envolvam ou estejam relacionados com planos de atribuição de acções ou de atribuição de opções de aquisição de acções. 12. Negócios com Partes Relacionadas A sociedade não efectuou nenhum negócio ou operação com os membros do Conselho de Administração, bem como com o Fiscal Único. As operações com sociedades em relação de domínio ou de grupo fazem parte da actividade normal da sociedade e foram realizadas em condições normais de mercado e a preços que respeitam as regulações sobre preços de transferência. 13. Remuneração Anual do Auditor Os auditores da sociedade são a Deloitte, que, no exercício de 2005, facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas participadas o valor total de 1.112.209 euros, sendo 58,2% relativos a serviços de auditoria e de revisão legal de contas, 16,5% a serviços de consultadoria fiscal e 25,3% a outros serviços. Os serviços de consultadoria fiscal e os outros serviços são prestados por técnicos diferentes dos que estão envolvidos no processo de auditoria, pelo que se encontra salvaguardada a independência do auditor. 14. Regras Societárias
14.1 Códigos de Conduta e Regulamentos Internos Os princípios e valores da Sonae Indústria são profusamente difundidos e estão profundamente enraizados na cultura dos seus colaboradores, incluindo entre outros o dever de diligência e de confidencialidade nas relações com terceiros, salvaguardando a posição da sociedade em situações de conflitos de interesses. O Provedor do grupo Sonae tem estado sempre disponível para o público em geral e colaboradores. No passado, ficou provado que este método é eficaz na transmissão de reclamações, as quais são seguidas por um Administrador, responsável por assegurar o seu tratamento independente, imparcial e justo. Em toda a organização, os colaboradores são encorajados a contribuir com sugestões e a comunicar abertamente com a administração quaisquer temas, que sejam vistos como impeditivos do cumprimento das suas responsabilidades ou que diminuam o seu bem-estar. Como resultado do processo de cisão-fusão e fusão, a Sonae Indústria já não faz parte do grupo Sonae, pelo que, em 2006, irá criar um processo e uma estrutura similar.
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14.2 Gestão de Riscos A sociedade, para além da Comissão de Auditoria e Finanças, acima referida, possui um departamento de auditoria interna e gestão de risco, o qual acompanha e promove o desenvolvimento de actividades sistemáticas e estruturadas de gestão dos riscos do negócio. A Gestão de Risco é uma das componentes da cultura da Sonae Indústria, está presente em todos os processos de gestão e é uma responsabilidade de todos os gestores e colaboradores, aos diferentes níveis da organização. A Gestão de Risco compreende os processos de identificação dos riscos potenciais, analisando o seu possível impacto nos objectivos estratégicos da organização e prevendo a probabilidade da sua ocorrência, de modo a determinar a melhor forma de gerir a exposição a esses riscos. A Gestão de Risco é a cultura, os processos e a organização que auxiliam a Sonae Indústria a identificar e avaliar os riscos, a aferir o seu efeito potencial no negócio e a planear as acções adequadas de forma a gerir eficazmente o impacto dos riscos. Na impossibilidade de eliminar todos os riscos, a organização implementou processos, eficientes e eficazes, de modo a assegurar que estes são mantidos a um nível entendido como adequado, que os riscos inaceitáveis são rejeitados, que alguns são transferidos através de políticas de seguros e que outros são evitados.
14.2.1 Os processos de Gestão de Risco Integrada A Gestão de Risco na organização está suportada numa metodologia standard e integrada, denominada Enterprise-Wide Risk Management. Neste exercício, o processo de sistematização, desencadeado em 2004, foi consolidado, tendo sido perfeitamente integrado e alinhado com os objectivos estratégicos do negócio, visando a prioritização, por um lado, dos riscos relevantes do negócio e, por outro, a identificação das acções para mitigar os seus impactos. Este processo percorreu a organização de forma transversal e completa, envolvendo todos os países e funções corporativas. O Modelo de Risco, construído em 2004, agregou os riscos do negócio em três categorias (Riscos de Envolvente de Negócio, Riscos do Processo de Negócio e Riscos da Informação para a Tomada de Decisão), foi revisto e os riscos-chave foram identificados, prioritizados e analisados durante o ciclo de planeamento do negócio de 2005, assegurando que as estratégias de mitigação de riscos foram identificadas e que as acções e recursos definidos contribuirão para uma eficiente e eficaz gestão dos principais riscos do negócio. A gestão dos riscos financeiros, enquadrada nos riscos do processo do negócio, é efectuada e monitorizada no âmbito da actividade da função financeira. A eficácia das estratégias de Gestão de Risco é monitorizada através do acompanhamento da execução dos planos de acção acordados e reportada à Comissão Executiva e à Comissão de Auditoria e Finanças.
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14.2.2 A Gestão de Risco Operacional O fabrico de painéis derivados de madeira é uma actividade industrial com um risco operacional de incêndio muito significativo. Enquanto líder mundial, seria inaceitável para a Sonae Indústria não ter capacidade para recuperar de forma cabal de um evento catastrófico. Por isso, a prevenção de perdas e a protecção de activos-chave é uma preocupação constante no nosso Grupo. Como resposta estruturada para esta «exposição ao risco», foi estabelecido, em 2003, um Programa ambicioso de Prevenção de Perdas. Este programa é a base fundamental para a estratégia de prevenção de perdas e de danos aos activos fixos, para todas as fábricas: Standards para riscos corporativos Desenvolvidos em 2003, os Standards para Riscos Corporativos estão divididos em diversos grupos de Prevenção de Danos, a saber:
• Sistemas gerais de Protecção contra Incêndios • Sistemas específicos de Protecção de Maquinaria e Equipamento • Vigilância • Manutenção • Factor humano • Planos de Contingência e de Continuidade do Negócio
Inspecções Externas Apoiada nos Standards de Risco Corporativo, a General Electric Global Assets Protection efectua inspecções, de dois em dois anos, emitindo um relatório com um conjunto de recomendações e a atribuição de um índice de qualidade do risco para cada fábrica (QIN - Quality Index Number). Desde 2000, o QIN global da Sonae Indústria tem melhorado continuamente de 5,8 para 6,8 em 2005 (numa escala de 0 a 10). Inspecções Internas É efectuada uma visita interna a todas as fábricas, de 18 em 18 meses, para analisar a situação das recomendações internas e externas anteriores e para avaliar o cumprimento dos Standards de Risco Corporativo. Formulário de Auto-Avaliação Um Procedimento Trimestral de Control Self-Assessment tem vindo a ser efectuado, por cada fábrica, desde 2000, o qual avalia 106 aspectos, agrupados por 23 categorias. O modelo, inicialmente utilizado, estava em suporte de papel; em 2004, para facilitar esta tarefa e o seguimento das acções correctivas, passou a estar integrado no sistema de LotusNotes. Todas as não-conformidades detectadas automaticamente geram uma acção correctiva; trimestralmente, o sistema faz uma acompanhamento das acções correctivas pendentes. Plano de Risco 2004-2010 Todos os planos individuais das fábricas (que são actualizados anualmente) definem um conjunto de medidas a tomar, visando o cumprimento, até 2010, dos Standards de Risco Corporativo. Os principais objectivos são: • obter um retorno financeiro, reflectido no prémio do seguro (a demonstração real
da preocupação com a prevenção de danos).
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• construir a base para a preparação do orçamento anual para o investimento em
medidas de Prevenção de Danos e estabelecer prioridades, com base no impacto na Prevenção de Danos.
Workshop anual sobre Risco Operacional Em 2005, reuniram-se todos os directores de fábrica, para debater como apoiar e melhorar a aplicação efectiva dos Standards de Risco Corporativo e partilhar as melhores práticas em Prevenção de Danos, para além da experiência e do conhecimento da Sonae Indústria, na protecção dos activos fixos. Distribuição do Prémio do Seguro O prémio global do seguro da Sonae Indústria é imputado a cada fábrica, sendo que 50% do valor é alocado, de acordo com os preços locais do mercado segurador e 50% calculado pela qualidade do risco de cada fábrica. O primeiro é calculado, de acordo com os níveis locais de prémio do mercado segurador e o último, segundo o QIN de cada fábrica, de modo a que os que têm um desempenho «pior», paguem a quota justa dos custos do seguro. Em conclusão, não há dúvidas que «walking the talk» trouxe muitas vantagens à Sonae Indústria. Ao aumentar a consciencialização para o risco e ao adoptar uma abordagem sistemática e integrada, não ocorreram perdas catastróficas, nem incidentes relevantes (que requeressem participações), nos últimos três anos. Adicionalmente, a Sonae Indústria beneficiou de reduções significativas nos prémios do seguro para a protecção do património e para lucros cessantes. 14.2.3 A Organização da Gestão de Risco Sendo responsabilidade de todos os gestores e colaboradores da Sonae Indústria nos diferentes níveis da organização, a actividade de gestão de risco é apoiada e suportada pela função de Auditoria Interna e Gestão de Risco e também pela função de Planeamento e Controlo de Gestão. O departamento de Auditoria Interna e de Gestão de Risco tem uma equipa dedicada de 6 pessoas, organizada numa abordagem matricial, com responsabilidades definidas por área (Auditoria Interna, Gestão de Risco e Higiene e Segurança) e região (Península Ibérica, França, Alemanha e Resto do Mundo). O Departamento de Planeamento Corporativo e de Controlo de Gestão também tem 6 pessoas e está dividido em duas equipas, para permitir uma gestão mais eficaz dos desafios e alterações que os nossos negócios enfrentam: a equipa de Reporte Corporativo, que é responsável por todas as informações de reporte e análise de negócio; e a equipa de Análise de Investimento, Fusões & Aquisições e Planeamento Estratégico.
14.3 Medidas Susceptíveis de Interferir no Êxito de Ofertas Públicas de Aquisição
Para além do número de acções que corresponde a um voto e das regras de representação dos accionistas, mencionadas no parágrafo 6 acima, não existem quaisquer limitações ao exercício do direito de voto.
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O Conselho de Administração desconhece quaisquer direitos especiais de accionistas ou a existência de qualquer acordo de accionistas, em que a Sociedade ou os accionistas da Sociedade estejam envolvidos. Não existe qualquer limitação ao exercício do direito do voto susceptível de interferir no êxito de uma Oferta Pública de Aquisição.
15 Listagem das funções exercidas pelos membros do conselho de administração noutras sociedades:
Belmiro Mendes de Azevedo:
• Efanor Investimentos, SGPS, S.A. (Presidente) • Modelo Continente, SGPS, S.A. (Presidente) • Praça Foz – Sociedade Imobiliária, S.A. (Presidente) • Setimanale – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Capital – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Sierra – SGPS; S.A. (Presidente) • Sonaecom – SGPS, S.A. (Presidente)
Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar:
173509 Canada, INC. Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. Aserraderos de Cuellar, S.A. Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. Euro Decorative Boards, Ltd. Euromegantic Ltée. Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. Glunz AG (Presidente) Glunz Service GmbH Glunz UK Holdings, Ltd. Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. Ipaper – Indústria de Papeis Impregandos, S.A. Isoroy SAS (Presidente) Isoroy Transformation, SA Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. Poliface North America Inc. Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. Rochester Real Estate, Ltd. SIAF - Imobiliária, S.A. Socelpac – SGPS, S.A. Somit - Imobiliária, S.A. Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. Sonae – Serviços de Gestão, S.A. Sonae International, Ltd. Sonae Novobord (PTY) Ldt. (Presidente) Sonae Tafibra Benelux, B.V. Sonae Tafibra UK, Ltd. Sonae UK, Ltd.
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Spanboard Products, Ltd. Tableros de Fibras, S.A. Tableros Tradema, SL Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL Tafibra South Africa (PTY) Ldt. (Presidente) Tafibrás Participações S.A. Tafisa Brasil S.A. Tafisa France S.A. (Presidente) Tafisa UK, Ltd. Taiber – Tableros Aglomerados Ibéricos, SL Tecnologias del Medio Ambiente, S.A.
Christian Günther Schwarz:
Glunz AG Glunz UKA GmbH Isoroy S.A.S. Isoroy Transformation, SA OSB Deutschand Gmbh Sonae Novobord (PTY) Ldt. Sonae UK, Ltd. Spanboard Products, Ltd. Tafibra South Africa (PTY) Ldt. Tafisa France S.A. Tafisa UK, Ldt. Tavapan SA (Conselho Geral) Tool Gmbh
José Antonio Comesaña Portela:
• Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Aserraderos de Cuellar, S.A. (Presidente) • Compañia de Industrias y Negocios, S.A. • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Euroresinas – Indústrias Químicas, S.A. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. • Scs Beheer, B.V. • Serradora Boix, SL • Siaf – Imobiliária, S.A. • Socelpac – SGPS, S.A. • Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A. • Somit – Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. • Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A. • Sonae – Serviços de Gestão, S.A. • Sonae España, S.A. • Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,
S.A. • Tableros de Fibras, S.A.
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• Tableros Tradema, SL • Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricos, SL • Tafibrás Participações, S.A. (Presidente) • Tafisa Brasil, S.A. (Presidente) • Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, SL • Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. (Presidente)
Rui Manuel Gonçalves Correia:
173509 Canada, INC. Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. Aserraderos de Cuellar, S.A. Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. Euromegantic Ltée. Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. Glunz AG Glunz UK Holdings, Ltd. Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. Ipaper – Indústria de Papéis Impregnados, S.A. Isoroy SAS Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. Poliface North America Inc. Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. SC - Consultadoria de Gestão, S.A. SIAF - Imobiliária, S.A. Socelpac – SGPS, S.A. Solução - Apoio à Gestão, S.A. Somit - Imobiliária, S.A. Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A. Sonae – Serviços de Gestão, S.A. Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. Sonae Novobord (PTY) Ldt. Tableros de Fibras, S.A. Tafibra South Africa (PTY) Ldt. Tafisa France S.A. Tafisa UK, Ltd. Tecnologias del Medio Ambiente, S.A.
Louis Maurice Brassard:
• 173509 Canada, Inc. • Isoroy SAS • Sonae Novobord (PTY) Ldt. • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. • Tafisa France S.A.
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo:
Efanor Investimentos, SGPS, S.A. Enabler - Informática, S.A. (Presidente) Glunz AG (Presidente do Conselho Geral) Imparfin, SGPS, S.A.
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Migracom – SGPS, S.A.( Presidente) Novis Telecom, S.A. (Presidente) Praça Foz - Sociedade Imobiliária, S.A. Público Comunicação Social, S.A. (Conselho Geral) SonaeCom – Sistemas de Informação, SGPS, S.A. (Presidente) Sonae Matrix Multimédia, SGPS, S.A. (Presidente) Sonae Telecom, SGPS, S.A. (Presidente) Sonae, SGPS, S.A. Sonaecom, SGPS, S.A. (CEO) Tableros de Fibras, S.A. (Presidente) We do Consulting – Sistemas de Informação, S.A. (Presidente)
José Álvaro Cuervo García:
• ACS – Actividades de Construccion Y Servicios, S.A. • BA Vidrio, S.A. • ThyssenKrupp, S.A. • Sonae – SGPS, S.A. • Tableros de Fibras, S.A.
Ángel Manuel García Altozano:
• Abertis Infraestructuras, S.A. • Abertis Telecom, S.A. • ACS Servicios y Concesiones, S.L. • ACS Servicios, Comunicaciones y Energía, S.L. • ACS Telefonía Móvil, S.A. • Broadnet Consorcio, S.A. (Presidente) • Clece, S.A. • Continental Auto, S.L. • Dragados Concesiones de Infraestructuras, S.A. • Dragados, S.A. • Energías Ambientales de Novo, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales de Outes, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales de Somozas, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales de Vimianzo, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales EASA, S.A. (Presidente) • Inversora de Infraestructuras, S.L. • Saba Aparcamientos, S.A. • SAFRA, Energía Eólica, S.A. (Presidente) • Servicios Portuarios y Logísticos, S.A. • Societat Eolica de L’Enderrocada, S.A. (Presidente) • Tableros de Fibras, S.A. • Urbaser • Xfera Moviles, S.A. (Presidente)
Knut Thomas Alarik Nystén:
• Gratenau & Hesselbacher GmbH
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16 Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do conselho de administração:
Nos últimos cindo anos, Belmiro de Azevedo, Carlos Bianchi de Aguiar, Christian Schwarz, Rui Correia, José Antonio Comesaña e Paulo Azevedo foram Administradores de outras empresas do grupo Efanor.
No mesmo período, os seguintes Administradores exerceram outros cargos nas seguintes empresas, não pertencentes ao grupo Efanor: Christian Günther Schwarz:
• Heraeus Sensor - Nite International, Amsterdam Ángel Manuel García Altozano:
• Accesos de Madrid, C.E.S.A. • ACS Proyectos, Obras Y Construcciones, S.A. • Alazor Inversiones, S.A. • Autopista Central Gallega, C.E.S.A. • Autopista Trados 45, S.A. • Broadnet Consorcio S.A. • Cobra Instalaciones Y Servicios, S.A. • Tacel Inversiones, S.A. • Tecmed, S.A. • Vias Y Construcciones, S.A.
Per Otto Knuts:
• Stora Feldmühle AG • FPB Holding AG
Knut Thomas Alarik Nystén:
• MD Lang Papier GmbH • Myllykoski Corporation • Gratenau & Hesselbacher GmbH
Demonstrações financeiras individuais
BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004
(Montantes expressos em EUR)
ACTIVO Notas 31.12.05 31.12.04
ACTIVOS NÃO CORRENTES:Imobilizações corpóreas 3 47,100 -Imobilizações incorpóreas 4 41,457 -Propriedades de investimento - -Propriedades de investimento em desenvolvimento - -Diferenças de consolidação - -Investimentos em empreendimentos conjuntos - -Investimentos em empresas do grupo e associadas 5 680,111,535 -Investimentos disponiveis para venda 5 17,922 -Impostos diferidos activos - -Outros activos não correntes 6 809,148,197 35,000
Total de activos não correntes 1,489,366,210 35,000
ACTIVOS CORRENTES:Existências - -Clientes 7 377,841 -Outras dívidas de terceiros 7 5,839 -Estado e outros entes públicos 7 192,930 1,284Outros activos correntes 8 83,660 -Investimentos detidos para negociação - -Caixa e equivalentes de caixa 9 36,421,049 10,967
Total de activos correntes 37,081,319 12,251
Activos não correntes classificados como detidos para venda - -
1,526,447,529 47,251
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 10 700,000,000 50,000Acções Próprias - -Prestações Suplementares - -Reservas Legais - -Reservas de Reavaliação - -Reservas de Cobertura - -Outras Reservas 245,920,750 -Resultados Transitados (157,749) (2,338)Resultado líquido do exercício 1,199,879 (411)
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 946,962,880 47,251
PASSIVO:PASSIVO NÃO CORRENTE:Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 11 28,125,000 -Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 11 381,101,414 -Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo - -Derivados - -Outros empréstimos - -Responsabilidades por pensões 12 56,427 -Responsabilidades por opções de acções - -Outros credores não correntes - -Impostos diferidos passivos - -Provisões - -
Total de passivos não correntes 409,282,841 -
PASSIVO CORRENTE:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 11 6,250,000 -Empréstimos bancários de curto prazo - -Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo - -Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo - -Credores por locações financeiras - curto prazo - -Derivados - -Outros empréstimos - -Fornecedores 13 399,677 -Outras dívidas a terceiros 14 158,724,840 -Estado e outros entes públicos 1,604,721 -Outros passivos correntes 15 3,222,570 -Responsabilidades por opções de acções - -Responsabilidades por pensões - -Provisões - -
Total de passivos correntes 170,201,808 -
Passivos directamente associados a activos não correntes - -classificados como detidos para venda
1,526,447,529 47,251
Sonae Indústria,SGPS,SA
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
TOTAL DO ACTIVO
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004
(Montantes expressos em EUR)
Notas 31.12.05 31.12.04
Proveitos operacionais:Vendas - -Prestações de serviços 20 685,649 -Variação de valor das propriedades de investimento - -Outros proveitos operacionais 55 -
Total de proveitos operacionais 685,704 -
Custos operacionaisCusto das vendas - -Variação da produção - -Fornecimentos e serviços externos (903,070) (516)Custos com o pessoal (572,272) -Amortizações e depreciações (11,205) -Provisões e perdas por imparidade - -Outros custos operacionais 21 (83,149) (19)
Total de custos operacionais (1,569,697) (535)Resultados operacionais (883,993) (535)
Resultados financeiros 22 2,573,102 124Resultados relativos a empresas associadas - -Resultados relativos a investimentos - -
Resultado antes de impostos 1,689,109 (411)
Imposto sobre o rendimento 23 (489,230) -Resultado depois de impostos 1,199,879 (411)
Resultados de operações em descontinuação após impostos
Resultado Liquido do exercício 1,199,879 (411)
Sonae Indústria,SGPS,SA
Reservas de ReservaCapital Acções Prémios de Prestações Reservas Reavaliação de justo Reservas Outras Resultados
Notas Social próprias Emissão Suplementares legais Legais valor de cobertura Reservas Transitados Resultado líquido Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2004 50,000 - - - - - - - - (582) (1,362) 48,056
Aplicação do resultado de 2003: -Transferência para reserva legal - - - - - - - - - (1,362) 1,362 -Dividendos distribuídos - - - - - - - - - - -Transferência para resultados transitados - - - -
Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros -
de cobertura, liquído de imposto - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor -
dos instrumentos financeiros de cobertura - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros -
disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor -
dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2004 - - - - - - - - - - (411) (411)Outros - - - - - - - - - (394) - (394)
Saldo em 31 de Dezembro de 2004 50,000 - - - - - - - - (2,338) (411) 47,251
Saldo em 1 de Janeiro de 2005 50,000 - - - - - - - - (2,338) (411) 47,251
Aplicação do resultado de 2004:Transferência para reserva legal - - - - - - - - - - - -Dividendos distribuídos - - - - - - - - - - -Transferência para resultados transitados - (411) 411 -
Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2005 - - - - - - - - - - 1,199,879 1,199,879Outros - - - - - - - - - (155,000) - (155,000)Efeito da fusão conforme descrito na Nota 2.1 699,950,000 - - - - - - - 245,920,750 - - 945,870,750
Saldo em 31 de Dezembro de 2005 700,000,000 - - - - - - - 245,920,750 (157,749) 1,199,879 946,962,880
Reservas
Sonae Indústria,SGPS,SA
DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004
(Montantes expressos em EUR)
SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimento de Clientes 799,363 0 Pagamentos a fornecedores 637,134 821 Pagamentos ao Pessoal -324,508 0
Fluxo Gerado Pelas Operações 486,737 -821
Pagamento/recebimento imposto s/rendimento 54,675 1,236 Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional 430,387 0
Fluxo das actividades operacionais [1] 862,449 -2,057
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Juros e proveitos similares 388,999 388,999 171 171
Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 195,555 Imobilizações corpóreas 4,613 Imobilizações incorpóreas 200,168 0
Variação de empréstimos concedidos -82,469,153
Fluxo das actividades investimento [2] -82,657,983 171
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de: Aumentos capital , prest.supl.,pr.emissão 35,000
35,000 0
Pagamentos respeitantes a: Juros e custos similares 20,261,516 47 Dividendos pagos Outros 20,261,516 47
Variação de empréstimos obtidos -53,398,550
Fluxo das actividades de financiamento [3] -73,625,066 -47
Variação de caixa e seus equivalentes 9,895,366 -1,933
Caixa e seus equivalentes início exercício 10,967 12,900Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 9,906,333 10,967Variação de caixa e seus equivalentes 9,895,366 -1,933
Dezembro de 2005 Dezembro de 2004
1
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. (“Empresa”) tem a sua sede no Lugar do Espido, Via
Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.Por força da fusão ocorrida no exercício de
2005 (Nota 2) a sociedade Sonae 3P – Panels,Pulp and Paper,SGPS,S.A alterou a sua
denominação para Sonae Industria,SGPS,S.A.
2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras são as seguintes:
2.1. Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas
Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas
Internacionais de Contabilidade – “IAS”) emitidas pelo “International Accounting Standards
Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting
Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee”
(“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2005.
A adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) ocorre pela primeira
vez em 2005, pelo que a data de transição dos princípios contabilísticos portugueses para
esse normativo é 1 de Janeiro de 2004, tal como estabelecido pela IFRS 1 – “Adopção pela
primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro”.
Nos termos dessa norma os efeitos patrimoniais reportados à data de transição para IFRS
(1 de Janeiro de 2004) foram muito reduzidos.
Estas demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos
contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações.
2
Em 15 de Dezembro de 2005 foi celebrada escritura pública que formalizou a cisão da
Sonae SGPS, S.A. por destaque de parte da participação detida por esta sociedade no
capital da Sonae Indústria, SGPS, S.A., correspondente a 90,3644% do respectivo capital
social, e a sua incorporação na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, S.A. e,
simultâneamente, a incorporação da totalidade do património da Sonae Indústria, SGPS, SA
na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, S.A., com consequente extinção jurídica da
primeira e alteração da denominação social da sociedade incorporante para Sonae
Indústria, SGPS, S.A.. Desta forma, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31
de Dezembro de 2005 não são comparáveis com as do exercício anterior.
A fusão produziu efeitos contabilísticos a partir de 1 de Outubro de 2005.
Para efeitos dos movimentos de fusão, os valores incorporados na sociedade incorporante
das várias rubricas de balanço, foram os seguintes:
Valor Amortizações / ValorBruto Provisões Líquido
ACTIVO
- Imobilizado - Imobilizações corpóreas 476.361 -100.020 376.341 - Imobilizações incorpóreas 217.189 -22.798 194.391 - Investimentos financeiros 754.815.433 -74.685.976 680.129.457 - Empréstimos concedidos a empresas do grupo 865.300.034 -400.905 864.899.129
- Circulante - Clientes c/c 491.555 491.555 - Estado e outros entes públicos 238.458 238.458 - Outros devedores 29.626 29.626 - Disponibilidades 26.514.716 26.514.716 - Acréscismos e diferimentos 19.756.191 19.756.191
Total do Activo 1.667.839.563 -75.209.699 1.592.629.864
PASSIVO
- Dividas a terceiros 637.862.081 637.862.081 - Acréscismos e diferimentos 8.897.033 8.897.033
Total do Passsivo 646.759.114 0 646.759.114
- Capital social 699.950.000 699.950.000 - Reservas 245.920.750 245.920.750
Total do Capital Próprio 945.870.750 945.870.750
Total do Passivo e Capital Próprio 1.592.629.864 1.592.629.864
3
2.2 Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas
As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de
aquisição adicionado de eventuais despesas de compra.É feita uma avaliação dos
investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de
que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo as perdas de
imparidade que se demonstrem existir.
Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros ( dividendos recebidos) são
registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a
sua distribuição.
2.3 Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, de acordo com o
método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para
cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Equipamento Básico 15
Equipamento administrativo 10
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
exercício em que ocorrem.
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
4
imparidade.Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são
determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na
data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de
resultados, como Outros proveitos operacionais ou Outros custos operacionais.
2.4 Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para
a empresa, sejam controláveis por esta e se possam medir razoávelmente o seu valor.
As despesas de desenvolvimento, para as quais a Empresa demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar o seu uso e para as quais seja provável que o
activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas
de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do
exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas
situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual
corresponde genéricamente a 5 anos.
2.5 Locações
Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos
e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não
forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
5
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
2.6. Imparidade dos activos não correntes
É efectuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada exercício e
sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que
o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de
resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação
no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente
ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
6
2.7. Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como
custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
2.8. Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a sociedade tem uma
obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que
para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação
possa ser razoàvelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e
são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
2.9. Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos classificam-se como segue:
- Investimentos detidos até ao vencimento
- Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
- Investimentos disponíveis para venda
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos
não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses
da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade
definida para os quais a sociedade tem intenção e capacidade de os manter até essa
data.
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados
como investimentos correntes.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como Activos não
correntes.
7
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na demonstração
de resultados do período.
b) Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais
perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas
a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
c) Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumem.
8
d) Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração
de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme
política definida na nota 2.13. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a
emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso
não sejam liquidados durante o período.
e) Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
f) Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes
de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de
Empréstimos, no balanço.
2.10. Responsabilidades por pensões
Conforme mencionado na Nota 12, a empresa tem constituído um contrato seguro para os
trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos seja pago o correspondente a 24 meses
do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores
contratados até 31/12/94.
9
É um Plano de Benefícios Definidos que tem a forma de contrato seguro celebrado com
a Fidelidade.
2.11. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os
mesmos divulgados no anexo (Nota 17), a menos que a possibilidade de uma saída de
fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto
de divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas
divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.12. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis
da sociedade de acordo com as regras fiscais, quando existem situações relevantes,a
tributação diferida.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em
que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
10
2.13. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas
que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses
períodos, pelo valor que lhes corresponde.
2.14. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração de resultados do período, excepto as relativas a
valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital
próprio.
2.15. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras .
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que
ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras ,
se materiais.
11
3. Imobilizações corpóreas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade
acumuladas, foi o seguinte:
No exercício de 2004 não ocorreu qualquer movimento ao nível imobilizado corpóreo
4. Imobilizações incorpóreas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004, o
movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas
amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Terrenos e Edifícios
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Ferramentas e utensílios
Taras e Vasilhames
Outras imobilizações
corpóreas
Imobilizações em curso
Adianamentos a Fornecedores de
ImobilizadoTotal
Activo bruto:
Saldo inicial - - - - - - - - - -
Fusões - 24.742 - 130.303 - - - 321.316 476.361
Aquisições - - - - - - - 1.496 - 1.496
Alienações - - - - - - - - -
Abates - - - - - - - - -
Transferências - 5.181 - 156 - - - (322.812) (317.475)
Custos financeiros capitalizados - - - - - - - - -
Saldo final - 29.923 - 130.459 - - - - - 160.382
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Saldo inicial - - - - - - - - - -
Fusões - 1.568 - 98.452 - - - 100.020
Amortização do exercício - 4.360 - 8.903 - - - 13.262
Perdas de imparidade do exercício - - - - - - - - - -
Alienações - - - - - - - -
Transferências - - - - - - - -
Abates - - - - - - - -
Saldo final - 5.928 - 107.355 - - - - - 113.282
Valor líquido - 23.995 - 23.104 - - - - - 47.100
2005
Despesas de desenvolvimento
Propriedade industrial e Outros
DireitosSoftware Trespasses
Outras Imobilizações Incorpóreas
Imobilizado em curso Total
Saldo inicial - - - - (0) - (0)
Fusões 62.187 - - - 155.000 - 217.187
Aquisições - - - - - - -
Alienações - - - - - - -
Abates - - - - - - -
Transferências - - - - (155.000) - (155.000)
Saldo final 62.187 - - - (0) - 62.187
mortizações e perdas de
mparidade acumuladas:
Saldo inicial - - - - - - -
Fusões 17.620 - - - 5.178 - 22.798
Amortização do exercício 3.110 - - - (5.178) - (2.068)
Perdas de imparidade do exercício - - - - - - -
Alienações - - - - - - -
Abates - - - - - - -
Transferências - - - - - - -
Saldo final 20.730 20.730
alor líquido 41.457 - - - - - 41.457
2005
12
5. Investimentos
Em 31 de Dezembro de 2005 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
A perda de imparidade acumulada registada respeita à participação financeira na Socelpac,
SGPS, S.A., conforme abaixo mencionado.
Despesas de desenvolvimento
Propriedade industrial e Outros
DireitosSoftware Trespasses
Outras Imobilizações Incorpóreas
Imobilizado em curso Total
Activo Bruto:
Saldo inicial - - - - - - -
Variações do perímetro de consolidação - - - - 1.181 - 1.181
Aquisições - - - - - - -
Alienações - - - - - - -
Abates - - - - - - -
Transferências - - - - (1.181) - (1.181)
Saldo final - - - - - - -
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Saldo inicial - - - - - - -
Variações do perímetro de consolidação - - - - 787 - 787
Amortização do exercício - - - - - - -
Perdas de imparidade do exercício - - - - - - -
Alienações - - - - - - -
Abates - - - - - - -
Transferências - - - - (787) - (787)
Saldo final - - - - - - -
Valor líquido - - - - - - -
2004
Correntes Não Correntes Não Correntes Correntes
Investimentos em Empresas do GrupoSaldo em 1 de Janeiro - - -Aumentos durante o período - 195.555 -Alienações durante o período - - -Fusão ( Nota 2.1) - 754.601.956 -Saldo em 31 de Dezembro - 754.797.511 -Perdas por imparidade acumuladas - (74.685.976) -
- 680.111.535 -
Investimentos disponiveis para vendaJusto valor em 1 de Janeiro - - -Aumentos durante o período - - -Alienações durante o exercício - - -Aumento/(diminuição) no justo valor - - -Fusão ( Nota 2.1) - 17.922 -Justo valor em 31 de Dezembro - 17.922 -
- 680.129.457 - -
2005 2004
13
Em 31 de Dezembro de 2005, a Sociedade detinha as seguintes participações em
empresas do Grupo e Associadas:
a) Em resultado de alteração nas circunstâncias associadas à actividade da Socelpac,
SGPS, SA, estimou-se que o montante pelo qual o valor da participação financeira
nesta sociedade se encontrava registado era superior à sua quantia recuperável, pelo
que foi reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de
resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade (Nota 16).
b) O valor dos capitais próprios e resultado líquido da Sonae Industria - Pcdm,S.A.
respeitam a contas preparadas de acordo com o normativo IFRS.
Em Dezembro de 2005 procedeu-se à cobertura de prejuízos na Maiequipa – Gestão
Florestal,S.A. no montante de 194.433 euros.
6. Outros activos não correntes
O detalhe dos outros activos não correntes em 31 de Dezembro de 2005 e 31 de Dezembro
de 2004, é o seguinte:
% Cu s to d e Ca p ita is Res u lta dos
Socieda de Pa rt icipa çã o Aqu is içã o Próprios Liqu idos
Eu rores in a s - In du s tr ia s Qu im ica s , S.A. 100 ,00% 5 .204 .48 1 6 .590 .80 5 1 .2 16 .415
Glu n z AG 0 ,05% 129 .87 0 66 .310 .52 6 -3 .1 65 .815
Ip a per . Produ çã o de Pa p eis Im pregn a dos ,S.A. 49 ,00% 509 .14 4 48 .39 0 -94 .261
Ma iequ ipa - Ges tã o Flores ta l,S.A. 100 ,00% 3 .282 .13 1 489 .61 1 -1 66 .851
Movelp a rtes - Com p on en tes pa ra In du s tr ia do Mobiliá r io,S.A. 100 ,00% 4 .437 .19 8 3.832.025 6 19 .324
Res oflex - Mobiliá r io e Equ ipa m en to de Ges tã o,S.A. 100 ,00% 3 .742 .91 5 2 .303 .86 9 -3 74 .236
Son a e In du s tr ia de Reves t im en tos ,S .A. 99 ,98% 38 .548 .93 2 38.719.954 -4 .2 81 .507
Socelp a c,SGPS,S.A. 100 ,00% 120 .000 .00 0 45.673.249 7 39 .811 a)Son a e Esp a n h a 99 ,94% 9 .97 6 -340.610 3 .088
Son a e In d u s tr ia Bra s il 100 ,00% 490 .25 2 249.701 -2 .572
Son a e Serviços de Ges tã o,S.A. 100 ,00% 2 .000 .00 0 2.278.996 2 25 .445
Son a eges t 20 ,00% 159 .61 5 1.376.546 -10 .105
Taiber 0 ,02% 25 .14 2 19 .039 .69 6 16 .1 20 .559
Ta fis a - Ta b leros de Fib ra s ,S .A. 89 ,01% 514 .937 .66 1 170 .400 .02 1 14 .2 41 .562
Ecociclo - Ges tã o Am b ien ta l,S.A. 100 ,00% 631 .26 7 429 .23 1 2 24 .231
Som it Im ob iliá r ia ,S .A. 0 ,02% 5 .00 0 50 .929 .06 6 4 .2 97 .649
Son a e In du s tr ia - Produ çã o e Com ercia liza çã o de Deriva dos de Ma d eira ,S .A. 2 ,81% 3 .868 .92 5 132 .007 .79 8 7 .3 90 .954 b)Sia f En ergia , S.A. 0 ,20% 5 .00 0 3 .664 .33 3 9 97 .246
Sia f Im obiliá r ia ,S.A. 0 ,02% 5 .00 0 24 .850 .89 1 87 .669
Aglom a - Soc.In d .Ma deira Aglom era d a ,S .A. 99 ,84% 56 .805 .00 0 56 .973 .45 7 7 46 .873
31.12.05 31.12.04
Empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 2.1 e 19) 809 549 102 0Outros Empréstimos Concedidos 0 0Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros 0 0 Outros Devedores 0 35 000Estado e Outros entes Públicos 0 0Outros Activos não Correntes 0 0
809 549 102 34 999Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 16) 400 905 0
809 148 197 35 000
14
Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo
e vencem juros à taxa média de 3,3%.
7. Clientes , Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 a rubrica Clientes tinha s seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, as rubricas Outras dívidas de terceiros e Estado e
Outros entes públicos tinham a seguinte composição:
8. Outros activos correntes
O detalhe dos outros activos correntes em 31 de Dezembro de 2005 e 31 de Dezembro de
2004, é o seguinte:
O saldo da rubrica “Outros activos correntes” incui essencialmente juros vencidos por
liquidar relativos a suprimentos concedidos a empresas participadas.
31.12.05 31.12.04
Clientes, conta corrente 377 841 0Clientes, títulos a receber 0 0Clientes de cobrança duvidosa 0 0
Perdas de imparidade acumuladas em clientes 0 0 377 841 0
31.12.05 31.12.04
Acréscimos de Proveitos 77 153 0Custos Diferidos 6 507 0
83 660 0Perdas de Imparidade Acumuladas 0 0
83 660 0
31.12.05 31.12.04
Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 58 952 1 284Imposto sobre o valor acrescentado 133 978 Contribuições para a segurança social Outros
192 930 1 284
Outros devedores 5.839
15
9. Caixa e equivalentes de caixa
Em 31 de Dezembro de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004 o detalhe de caixa e
equivalentes de caixa era o seguinte:
A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos
imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento
a menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
A rubrica “Caixa e Equivalentes de caixa no balanço” é decomposta pela constituição junto
de instituições bancárias de duas aplicações no montante de 8.750.000 euros e de
13.005.690 euros vencendo-se respectivamente em 3 de Janeiro de 2006 e no início de
Abril de 2006 e pela constituição de várias operações financeiras com empresas do grupo
no montante de 14.239.087 euros.
10. Capital social
Em 31 de Dezembro de 2005, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está
representado por 140 000 000 de acções ordinárias, ao portador e escriturais, com o valor
nominal de 5 euros .
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro 2005 realizaram-se os seguintes movimentos
na rubrica do capital :
Saldo em 31 de Dezembro de 2004 50.000
Aumentos
- Fusão por incorporação (Nota 2.1) 699.950.000
Saldo em 31 de Dezembro de 2005 700.000.000
31.12.05 31.12.04
Numerário 869 0Depósitos bancários 425 403 10 967Aplicações de tesouraria 35 994 778 0Caixa e equivalentes de caixa no balanço 36 421 049 10 967Descobertos bancários 0 0
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 36 421 049 10 967
16
Após a cisão/fusão fusão ocorrida em 15 de Dezembro de 2005, referida na nota 2.1 o
quadro accionista alterou-se.
As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de
Dezembro de 2005:
Entidade %
Efanor Investimentos, SGPS, S. A. 31,9
11. Empréstimos
Em 31 de Dezembro de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004 os empréstimos tinham o
seguinte detalhe:
Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:
Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes
Empréstimos bancários 6 250 000 28 125 000 6 250 000 28 125 000 Empréstimos obrigacionistas 381 101 414 385 000 000 Credores por locações financeiras Outros empréstimos Descobertos bancários Instrumentos derivados de cobertura (Nota 20)
Endividamento bruto 6 250 000 409 226 414 6 250 000 413 125 000
Investimentos Caixa e equiv. caixa no balanço 36 421 049 36 421 049 10 967 10 967
Endividamento líquido - 30 171 049 409 226 414 - 30 171 049 413 125 000 - 10 967 - 10 967
Endividamento líquido total - 10 967
Valor Nominal
31.12.04
379 055 365 382 953 951 - 10 967
Custo amortizado Valor Nominal
31.12.05
Custo amortizado
31.12.05 31.12.04
2006 6 250 000
2007 6 250 000
2008 106 250 000
2009 86 250 000
2010 156 250 000
Após 2010 58 125 000
419 375 000 0
17
Em 31 de Dezembro de 2005, os empréstimos contraídos resumem-se como segue:
a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o
Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence
juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2005 o valor do empréstimo totalizava 34 375
000 euros.
12. Responsabilidades por pensões
A Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A, tem
constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos
é pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos
neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. Estão incluídos nesta
apólice os colaboradores da Sonae Indústria,SGPS,S.A.
18
É um Plano de Benefícios Definido que tem a forma de contrato de seguro celebrado com
uma companhia de seguros portuguesa.
De acordo com os estudos actuariais realizados pela entidade gestora do fundo, o valor
das responsabilidades por serviços passados incluíndo o pressuposto de crescimento
salarial é de 245.217 euros e sem esse pressuposto é de 161.787 euros. O valor do
contrato de seguro referido acima é de 107.694 euros, tendo a empresa constituído
adicionalmente uma provisão no montante de 56.427 euros.
Os pressupostos actuariais foram os seguintes: Taxa de Crescimento de Pensões:0% Taxa de Rendimento projectado: 6% Taxa de Crescimento salarial esperada: 3% Taxa Técnica actuarial : 4% Tábua de Mortalidade: TV 73/77
13. Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes
de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da sociedade.
Em 31 de Dezembro de 2005, o Conselho de Administração entende que o valor
contabilístico destas dívidas é aproximado ao seu justo valor.
14. Outras dívidas a terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 estas rubricas tinham a seguinte composição:
31.12.05 31.12.04
Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 1 573 755 Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a segurança social 30 881 Outros 85
1 604 721
Outras dívidas a terceiros
Empréstimos obtidos de empresas do Grupo (Nota 19) 158 023 296 Instrumentos financeiros derivados Adiantamentos de clientes Fornecedores de imobilizado 1 528 Outros credores 700 017
158.724.840 -
19
15. Outros passivos correntes
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguinte composição
16. Provisões e perdas de imparidade acumuladas
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o
exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 foi o seguinte:
As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.
17. Activos e passivos contingentes
31.12.05 31.12.04
Garantias Prestadas: por processos fiscais em curso 357.258 por processos judiciais em curso Outras - Siempelkamp 1.750.000Garantias prestadas por conta de empréstimos obtidosBEI - Isoroy 37.500.744BEI - Glunz 119.000.000
158.608.002
31.12.05 31.12.04
Custos a pagar Férias a pagar no exercício seguinte 125 781Prémios a pagar no exercício seguinte 339 191Juros a liquidar 2 721 871Estimativa f.serviços 35 727
Proveitos diferidos 3 222 570
Rubricas Saldo inicial Aumento Diminuições Fusões (Nota 2.1) Reversões Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 5) 0 0 0 74 685 976 0 74 685 976Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 6) 0 0 0 400 905 0 400 905Perdas de imparidade acumuladas em outros activos correntes 0 0 0 0 0 0Provisões 0 0 0 0 0 0
- 1 0 0 75 086 881 0 75 086 881
20
A empresa efectuou juntamente com as suas filiais, Isoroy e Glunz contratos de
financiamento junto do Banco Europeu de Investimento para os quais foram prestadas
garantias bancárias pelo montante em dívida.
18. Locações operacionais
Durante o exercício de 2005 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 13.981
euros relativo a rendas a titulo de contratos de locação operacional.No exercício de 2004
não houve qualquer custo relativo a rendas de contratos operacionais.
Adicionalmente, à data de balanço a sociedade detinha contratos irrevogáveis de locação
operacional, cujas rendas vencem como se segue:
19. Partes relacionadas
Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de
2005 e 2004 podem ser detalhados como se segue:
Transacções
31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04
Empresa-mãe e relacionadas 685 152 284 398 7 339 518 1 170 045 - Agloma 302 592 - Ecociclo 2 616 19 294 - Euroresinas 3 343 163 719 - Glunz 115 955 - Implamac 1 244 5 658 - SInd-pcdm 119 253 32 232 365 176 - Isoroy 140 112 - Maiequipa 1 244 13 193 - Movelpartes 1 380 - 156 2 329 - Resoflex 1 244 5 092 - Sc - Consultadoria 4 686 - Siaf Imobiliária 1 741 2 535 - Siaf Energia 423 1 925 18 929 - Sonae Industria Revestimentos 2 770 69 684 110 752 - Socelpac 286 606 - Somit Imobiliária 1 244 76 006 - Solinca 3 210 - Sonae ,sgps 109 431 - Sonae Uk 35 029 - Spanboard 11 676 - Sonae Serviços de Gestão 1 514 9 064 2 768 28 - Tafisa Canadá 63 513 - Tafisa Espanha 141 752 - Tafisa South Africa 39 099 - Taiber 7 138 775 - Novis 1 166 - Optimus 3 403 - Equador 45 864
Empresas associadas 497 - Ip a p er 497
Prestações de Serviços Serviços Recebidos Juros auferidos Juros SuportadosVendas e Compras e
31.12.05 31.12.04Vencíveis em 2005Vencíveis em 2006 61.675Vencíveis em 2007 51.775Vencíveis em 2008 38.031Vencíveis em 2009 21.155Vencíveis após 2009
172.636 0
21
20. Prestações de Serviços
As prestações de serviços em 2005 e 2004 foram como se seguem:
21. Outros custos operacionais
Prestação de Serviços 31.12.05 31.12.04
Serviço comunicação interna 128.382
Serviço consolidação e controlo de gestão 36.897
Serviço juridico legal 34.786
Serviço administração 285.392
Serviços de engenharia 52.858
Serviços diversos 147 .334
TOTAL 6 8 5 .6 4 9 0
Saldos
31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04
Empresa-mãe e relacionadas 375 310 263 077 158 023 296 35 000 809 449 103 - Agloma 57 000 000 - Ecociclo 1 055 310 099 - Euroresinas 1 348 15 803 891 - Sonae Espanha 400 905 - Glunz 38 652 - Implamac 502 - SInd-pcdm 56 059 13 794 1 686 847 - Isoroy 47 992 - Maiequipa 502 342 903 - Movelpartes 557 657 500 1 806 - Resoflex 502 1 093 800 - Sc - Consultadoria 4 952 - Siaf Imobiliária 702 14 298 200 - Siaf Energia 171 - Sonae Industria Revestimentos 1 117 22 635 24 936 500 - Socelpac 45 683 549 - Somit Imobiliária 502 12 660 600 - Solinca 1 799 - Sonae ,sgps 173 247 35 000 - Sonae Uk 11 676 - Spanboard 3 892 - Sonae Serviços de Gestão 611 3 656 6 300 - Tafisa Canadá 67 383 713 - Tafisa Espanha 47 251 - Tafisa South Africa 91 617 - Taiber 1 753 792 589 499 - Tradema 3 219 - Novis 885 - Optimus 2 628 - Equador 37 015
Empresas associadas 201 100 000 - Ip a per 201 100 000
Contas a receber Contas a pagar EmpréstimosObtidos Concedidos
31.12.05 31.12.04
Impostos 28 371 19Perdas na alienação de investimentos não correntes - -Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos - -Outros 54.778 -
83.149 19
22
22. Resultados financeiros
23. Impostos sobre rendimento
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2005 e 2004 são detalhados como segue:
31.12.05 31.12.04
Custos e perdas:
Juros suportados 4 752 751 Descontos de pronto pagamento concedidos Diferenças de câmbio desfavoráveis 2 144 Outros 99 481 49
Resultados financeiros 2 573 102 124 7 427 478 173
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos 7 426 524 173Descontos de pronto pagamento obtidos Diferenças de câmbio favoráveis 954 Outros 0 -
7.427.478 173
31.12.05 31.12.04
Imposto corrente 489 230 -Imposto diferido - -
489 230
23
A reconciliação do resultado antes de imposto com o imposto do exercício é como se
segue:
24. Resultados por acção
Os resultados por acção do exercício, excluindo o efeito das operações em descontinuação,
foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
31.12.05 31.12.04
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico(resultado líquido do período) 1 199 879 - 411
Efeito das acções potenciaisJuro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído 1 199 879 - 411
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico (*) 140 000 000 10 000
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultadolíquido por acção diluído 140 000 000 10 000
31.12.05 31.12.04
Resultado antes de impostos 1.689.109 (411)
Amortizações fiscais de imobilizado anulado na conversão para IFRS -63.844 Outros
-63.844 0
Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Valorização de instrumentos financeiros 21.331 Resultados de associadas Amortizações não aceites fiscalmente 8.151 Provisões não aceites fiscalmente 56.427 Outros 13.137
99.046 0
Lucro tributável 1.724.311 -411Utilização de perdas fiscais anteriormente não reconhecidosTaxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 27,5% 27,5% Imposto calculado 474.186 -113
Não constatação imposto diferidoTributação autónoma 1.506 113Efeito da constatação/reversão de impostos diferidosInsuficiência /excesso estimativa 13.538 Imposto sobre o rendimento 489.230 0
24
(*) Número médio considerando o número de acções existentes na Sonae
Indústria,SGPS,S.A. antes da fusão (Nota 2.1).
Durante o exercício não se registaram resultados referentes a operações em
descontinuação.
25. Aprovação das demonstrações financeiras
As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Comissão Executiva por
delegação de poderes do Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 10 de
Março de 2006.
26. Primeira aplicação dos “Internacional Financial Reporting Standards”
A Empresa adoptou as Normas Internacionais de Relato Financeiro (International Financial
Reporting Standards – IFRS) em 2005, aplicando para o efeito o “IFRS 1 – First-Time
Adoption of International Financial Reporting Standards”, sendo a data de transição para
efeitos da apresentação destas demonstrações financeiras 1 de Janeiro de 2004.
Não foram identificadas diferenças significativas entre as Demonstrações Financeiras de 1
de Janeiro e 31 de Dezembro de 2004 preparadas de acordo com os princípios de
contabilidade geralmente aceites em Portugal e as preparadas de acordo com o normativo
IFRS.
Certificação Legal de Contas Relatório de Auditoria
Relatório e Parecer do Fiscal Único
(Demonstrações financeiras individuais)
Demonstrações Financeiras Consolidadas
POCACTIVO Notas 31.12.2005 31.12.2004 31.12.2004
ACTIVOS NÃO CORRENTESImobilizações corpóreas 8 1 127 955 731 1 146 543 796 1,149,956,076Diferenças de consolidação 11 44 492 181 45 269 819Imobilizações incorpóreas 9 896 245 1 513 933 19 681 580Propriedades de investimento 10 8 985 512 Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 7 3 213 222 3 215 937 14 211 619Investimentos disponíveis para venda 7 1 372 620 6 303 830Activos por impostos diferidos 12 52 685 592 66 318 079 60 488 971Outros activos não correntes 13 2 007 538 1 129 578 926 615
Total de activos não correntes 1 241 608 641 1 270 294 972 1 245 264 861
ACTIVOS CORRENTES:Existências 14 163 976 752 159 011 303 159 577 295Clientes 15 239 891 538 227 360 848 89 715 975Outras dívidas de terceiros 16 16 676 327 29 566 368 46 054 871Estado 18 15 538 683 14 322 111 14 254 701Outros activos correntes 17 4 973 080 5 801 660 7 787 155Investimentos 7 3 041 265 5 980 187 41 061 866Caixa e equivalentes de caixa 19 116 842 604 74 817 721 39 684 453
Total de activos correntes 560 940 249 516 860 198 398 136 316
TOTAL DO ACTIVO 1 802 548 890 1 787 155 170 1 643 401 177
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 20 700 000 000 700 000 000 700 000 000Reservas Legais 9 695 354 9 695 354Reservas e resultados transitados - 252 848 817 - 320 968 583 - 333 334 757Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe 36 383 591 42 580 440 29 213 582
Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe 483 534 774 431 307 211 405 574 179Interesses Minoritários 21 44 960 793 38 906 799 41 211 484
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 528 495 567 470 214 010 446 785 663
PASSIVO:PASSIVOS NÃO CORRENTES:Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 22 176 146 046 315 089 218 304 789 987Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo 22 381 101 414 78 085 302 80 001 968Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo 22 229 326 5 134 120 5 210 947Outros empréstimos 22 107 182 288 141 089 683 3 291 121Responsabilidades por pensões 25 23 770 510 23 596 349 20 878 782Outros passivos não correntes 24 106 236 035 259 721 993 175 038 079Passivos por impostos diferidos 12 43 136 143 32 127 706 27 934 725Provisões 28 17 254 812 13 961 213 16 383 488
Total de passivos não correntes 855 056 574 868 805 584 633 529 097
PASSIVOS CORRENTES:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 22 56 192 111 51 933 349 51 933 349Empréstimos bancários de curto prazo 22 27 347 137 29 880 081 38 554 962Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo prazo 22 23 138 966 23 138 966Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo 22 4 476 336 3 852 136 3 894 638Outros empréstimos 22 1 072 734 13 950 417 2 016 302Fornecedores 183 420 752 175 184 310 175 997 901Estado e outros entes públicos 26 21 136 608 21 235 129 21 235 071Outros passivos correntes 27 120 073 415 119 195 598 236 768 789Provisões 28 5 277 656 9 765 590 9 546 439
Total de passivos correntes 418 996 749 448 135 576 563 086 417
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 1 802 548 890 1 787 155 170 1 643 401 177
O Conselho de Administração
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
IFRS
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 31 DE DEZEMBRO DE 2004
(Montantes expressos em euros)
POCNotas 31.12.2005 31.12.2004 31.12.2004
Proveitos operacionais:Vendas 37 1 459 552 013 1 484 010 946 1 569 284 095Prestações de serviços 37 5 468 193 8 128 525 10 808 153Outros proveitos operacionais 32 64 041 058 81 731 372 81 714 439
Total de proveitos operacionais 1 529 061 264 1 573 870 843 1 661 806 687
Custos operacionaisCusto das vendas 702 113 592 680 289 957 712 174 459Variação da produção - 4 653 806 9 976 763 8 303 698Fornecimentos e serviços externos 392 744 222 379 224 506 404 588 016Custos com o pessoal 206 049 227 221 431 663 234 654 757Amortizações e depreciações 8,9 101 827 792 107 687 500 126 039 928Provisões e perdas por imparidade 7,8 e 28 801 737 9 511 583 7 212 559Outros custos operacionais 33 21 793 187 33 977 277 41 750 620
Total de custos operacionais 1 420 675 951 1 442 099 249 1 534 724 037Resultados operacionais 108 385 313 131 771 594 127 082 650
Proveitos financeiros 34 31 836 538 15 723 651 18 130 417Custos financeiros 34 75 961 611 87 438 534 86 463 240Resultados relativos a empresas associadas 133 356 837 189 778 457Resultados relativos a investimentos - 141 358 430 906 - 15 962
Resultado antes de impostos 64 252 238 61 324 806 59 512 322
Imposto sobre o rendimento 35 27 820 544 16 251 076 18 590 652Resultado depois de impostos 36 431 694 45 073 730 40 921 670
Resultados de operações em descontinuação após impostos- - -
Resultado consolidado do exercíci 36 431 694 45 073 730 40 921 670Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe 36 383 591 42 580 440 29 213 582Interesses Minoritários 48 103 2 493 290 11 708 088
Resultados por acçãoExcluindo operações em descontinuação
Básico 36 0.2599 0.3041 0.2087Diluído 36 0.2599 0.3041 0.2087
Das operações em descontinuaçãoBásico 36 - - -Diluído 36 - - -
O Conselho de Administração
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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004
(Montantes expressos em euros)
Reservas e Interesses Total doCapital Resultados Resultado Minoritários Capital Próprio
Notas Social Transitados Liquído Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2004 500 000 000 - 300 961 506 1) 199 038 494 94 870 525 293 909 019Aplicação do resultado consolidado de 2003:
Transferência para reserva legal e resultados transitadosAumento de capital 200 000 000 200 000 000 200 000 000
Variação nas diferenças de consolidação negativas - 9 872 514 - 9 872 514 - 9 872 514Variação nas reservas de conversão monetária - 2 496 324 - 2 496 324 - 2 496 324Aquisições e alienações de partes de capital - 56 566 877 - 56 566 877Resultado consolidado líquido do exercício 42 580 440 42 580 440 2 493 290 45 073 730
findo em 31 de Dezembro de 2004Outros 2 057 115 2 057 115 - 1 890 139 166 976
Saldo em 31 de Dezembro de 2004 700 000 000 - 311 273 229 42 580 440 431 307 211 38 906 799 470 214 010
Saldo em 1 de Janeiro de 2005 700 000 000 - 311 273 229 42 580 440 431 307 211 38 906 799 470 214 010Aplicação do resultado consolidado de 2004:
Transferência para reserva legal e resultados transitados 42 580 440 - 42 580 440 Variação nas reservas de conversão monetária 15 803 248 15 803 248 6 281 046 22 084 294Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, líquido de imposto - 1 650 356 - 1 650 356 - 160 039 - 1 810 395Resultado consolidado líquido do exercício 36 383 591 36 383 591 48 103 36 431 694
findo em 31 de Dezembro de 2005Outros 1 691 080 1 691 080 - 115 116 1 575 964
Saldo em 31 de Dezembro de 2005 700 000 000 - 252 848 817 36 383 591 483 534 774 44 960 793 528 495 567
O Conselho de Administração
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe
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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004
(Montantes expressos em euros)
1) Dado a conversão das contas consolidadas para IAS/IFRS ter sido efectuada à data de 01.01.2004, não existe informação segregada sobre o resultado consolidado proveniente do exercício de 2003 naquele normativo.
ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Notas 31.12.05 31.12.04Recebimento de clientes 1 444 830 952 1 391 192 395Pagamentos a fornecedores 1 080 776 757 1 026 065 407Pagamentos ao pessoal 205 524 987 226 924 365
Fluxos gerados pelas operações 158 529 208 138 202 623Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento 6 619 028 - 5 177 168Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional 20 591 437 - 12 337 135
Fluxos das actividades operacionais (1) 172 501 617 131 042 656
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 107 624 889 59 376 956Imobilizações corpóreas e incorpóreas 23 745 895 29 260 070Empréstimos concedidos 433 627 989 580Subsídios ao investimento 10 099 077Juros e proveitos similares 3 645 457 4 785 479Dividendos 47 058 9 689Outros 7 442 2 220
135 504 368 104 523 071Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 99 200 072 28 325 135Imobilizações corpóreas e incorpóreas 44 562 604 53 704 012Empréstimos concedidos 158 901 217 298
143 921 577 82 246 445 Fluxos das actividades de investimento (2) - 8 417 209 22 276 626
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 348 462 286 141 107 867Aumento de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 200 000 000Outros 1 591 323
348 462 286 342 699 190Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 427 014 965 396 929 450Juros e custos similares 43 790 120 49 149 742Dividendos 5 013 177 096Outros 60 240 528
470 870 338 446 256 816 Fluxos das actividades de financiamento (3) - 122 408 052 - 103 557 626
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 41 676 356 49 761 656Efeito das diferenças de câmbio - 2 629 424 - 467 154Caixa e seus equivalentes no início do período 19 72 170 072 21 941 262Caixa e seus equivalentes no fim do período 19 116 475 852 72 170 072
O Conselho de Administração
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004(Montantes expressos em euros)
1
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado
1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas
conforme indicado nas Notas 4 a 6 (“Grupo Sonae Indústria”). Os negócios do Grupo e as
áreas de actuação encontram-se descritos na Nota 37.
Em 15 de Dezembro de 2005 foi celebrada escritura pública que formalizou a cisão da
Sonae SGPS, SA por destaque de parte da participação detida por esta sociedade no
capital da Sonae Indústria, SGPS, SA, correspondente a 90,3644% do respectivo capital
social, e a sua incorporação na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA e,
simultaneamente, a incorporação da totalidade do património da Sonae Indústria, SGPS, SA
na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA, com consequente extinção jurídica da
primeira e alteração da denominação social da sociedade incorporante para Sonae
Indústria, SGPS, SA.
Pelo facto de substancialmente a actividade do Grupo Sonae Indústria se ter mantido
inalterada com a operação de fusão acima mencionada, estas demonstrações financeiras
consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 e a informação
comparativa reexpressa para a Normas Internacionais de Relato Financeiro relativa ao
exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, representam a continuação da actividade
consolidada do Grupo Sonae Indústria naqueles exercícios.
Os movimentos no capital social da Sociedade estão descritos na nota 20.
2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras consolidadas são as seguintes:
2
2.1. Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as
Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas
Internacionais de Contabilidade – “IAS”) emitidas pelo “International Accounting Standards
Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting
Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee”
(“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2005.
A adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) ocorre pela primeira
vez em 2005, pelo que a data de transição dos princípios contabilísticos portugueses para
esse normativo é 1 de Janeiro de 2004, tal como estabelecido pela IFRS 1 – “Adopção pela
primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro”.
Nos termos dessa norma os efeitos reportados à data de transição para IFRS (1 de Janeiro
de 2004) foram registados em Capitais Próprios e estão descritos na Nota 39, na qual se
explicitam igualmente os ajustamentos efectuados nas últimas demonstrações financeiras
anuais apresentadas (31 de Dezembro de 2004).
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e
registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4) no pressuposto da
continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para os
instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor (Notas 2.12).
2.2. Princípios de consolidação
São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:
a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou
indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas
ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição
de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nestas demonstrações financeiras
consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado
líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são
apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados
consolidada, respectivamente, na rubrica Interesses minoritários. As empresas incluídas
nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 4.
3
Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no
capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais,
excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses
prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros
até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de
aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e
passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação positiva
(Notas 2.2.c e 11)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor de
activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como
proveito do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de
accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos
activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas
demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua
venda.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras
das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As
transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são
eliminados no processo de consolidação.
b) Investimentos financeiros em empresas associadas
Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce
uma influência significativa, através da participação nas decisões financeiras e
operacionais da empresa, mas não detém quer o controlo quer o controlo conjunto das
mesmas - geralmente investimentos representando entre 20% e 50% do capital de uma
empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são
registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à
participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido)
das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício, e pelos dividendos
recebidos.
4
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos
identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como
diferenças de consolidação positivas e mantidas no valor de investimento financeiro em
associadas (Nota 2.2.c)). Se essas diferenças forem negativas são registadas como
proveito do exercício na rubrica resultados relativos a empresas associadas.
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que
o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por
imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas
em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor
pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo,
excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.
Os ganhos não realizados com associadas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma
associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao
ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de
imparidade.
Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na
Nota 5.
c) Diferenças de consolidação
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data
da sua aquisição, se positivas, foram registadas na rubrica Diferenças de consolidação
ou mantidas na rubrica Investimentos em empresas associadas (Nota 11). As diferenças
entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais sedeadas no estrangeiro e o justo
valor dos activos e passivos identificáveis dessas filiais à data da sua aquisição,
encontram-se registadas na moeda funcional dessas filiais, sendo convertidas para a
moeda de relato do Grupo (euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As
diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica Reserva de
conversão cambial incluída em Reservas e resultados transitados.
O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente
para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das
5
diferenças de consolidação constatadas no exercício são registadas na demonstração
de resultados do exercício, na rubrica provisões e perdas por imparidade.
As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser
revertidas.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
empresas associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas
empresas à data da sua aquisição, se negativas foram reconhecidas como proveito na
data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos
identificáveis.
Diferenças de consolidação anteriores à data de transição
As diferenças de consolidação originadas em aquisições anteriores à data de transição
para IFRS (1 de Janeiro de 2004) foram mantidas pelos valores apresentados de acordo
com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, ajustados pelos
activos incorpóreos não aceites pelos IFRS e objecto de testes de imparidade, sendo os
impactos desses ajustamentos registados em resultados transitados, conforme IFRS 1.
No caso de filiais estrangeiras, as diferenças de consolidação foram reexpressas na
moeda funcional de cada filial, retrospectivamente. As diferenças cambiais geradas no
processo de conversão foram registadas em resultados transitados (IFRS 1).
d) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são
convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os custos e
proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para euros utilizando a taxa de
câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante gerada após 1 de
Janeiro de 2004, é registada no capital próprio na rubrica de Reserva de conversão
cambial incluída na rubrica Reservas e resultados transitados. As diferenças cambiais
geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por
contrapartida de resultados transitados.
O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da
aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa
entidade e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do
exercício.
6
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é
reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação.
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas
associadas estrangeiras foram as seguintes:
Final do Média do Final do Média doperíodo período período período
Libra inglesa 0.6853 0.6837 0.7051 0.6782Real brasileiro 2.7440 3.0049 3.6147 3.6329Rand sul-africano 7.4644 7.9120 7.6899 7.9942Dólar canadiano 1.3725 1.5029 1.6416 1.6161Franco suiço 1.5551 1.5483 1.5429 1.5437
Fonte: Bloomberg
31.12.2005 31.12.2004
2.3. Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo
de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Edifícios e outras construções 50
Equipamento básico 15
Equipamento de transporte 5
Ferramentas e utensílios 4
Equipamento administrativo 10
Outras imobilizações corpóreas 5
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
exercício em que ocorrem.
7
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
2.4. Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para
o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são
reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas.
As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais
seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são
capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são
registadas como custo do exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações
estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual
corresponde genericamente a 5 anos.
Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida, não são calculadas amortizações,
sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual.
2.5. Locações
Os contratos de locação, em que o Grupo age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos
8
e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não
forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro,
reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes e as
dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual.
Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado
corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício a que
respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
2.6. Propriedades de Investimento
As propriedades de investimento encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido
das amortizações e das perdas de imparidade acumuladas. São constituídas,
essencialmente, por terrenos e edifícios de operações descontinuadas em relação aos
quais o Grupo celebrou contratos de arrendamento com entidades terceiras.
2.7. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando
existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as
condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são
reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os custos incorridos.
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de imobilizado, são incluídos
na rubrica Outros passivos não correntes e são creditados na demonstração de resultados
em quotas constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos.
9
2.8. Imparidade dos activos não correntes, excepto Diferenças de consolidação
É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja
identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo
qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de
resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação
no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente
ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.
2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, directamente relacionados com a
aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do
custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das
actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida quando o activo
se encontra pronto a ser utilizado ou quando o projecto se encontra suspenso. Quaisquer
proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos, directamente relacionados com um
10
investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para
capitalização.
2.10. Existências
As mercadorias e matérias-primas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou ao
valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de
custeio.
Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e trabalhos em curso
encontram-se valorizados ao custo médio ponderado de produção ou ao valor realizável
líquido, dos dois o mais baixo. O custo de produção inclui o custo das matérias-primas
incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico (considerando as amortizações dos
equipamentos produtivos calculadas em função de níveis normais de utilização).
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para
completar a produção e dos custos de comercialização.
As diferenças entre o custo e o respectivo valor de realização das existências, no caso de
este ser inferior ao custo, são registadas como custos operacionais nas rubricas de Custo
das vendas ou Variação de produção, consoante respeitem a existências de mercadorias e
matérias-primas ou a existências de produtos acabados e semi-acabados, subprodutos e
trabalhos em curso, respectivamente.
2.11. Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação
presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a
resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa
ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são
ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que
exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido
comunicado às partes envolvidas.
11
2.12. Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos classificam-se como segue:
- Investimentos detidos até ao vencimento
- Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
- Investimentos disponíveis para venda
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos
não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses
da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade
definida para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa
data.
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados
como investimentos correntes.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como Activos não
correntes.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
12
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na demonstração
de resultados do exercício.
Os investimentos detidos até ao vencimento são registados ao custo capitalizado
através da taxa de juro efectiva, líquido de amortizações de capital e juros recebidos.
b) Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais
perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas
a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
c) Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumem.
d) Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração
de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme
política definida na nota 2.9. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a
emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso
não sejam liquidados durante o exercício.
e) Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
13
f) Instrumentos derivados
O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como
forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos
derivados com o objectivo de negociação.
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de
cobertura de taxa de juros e de taxa de câmbio de empréstimos obtidos. Os
indexantes, as convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os
planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro e taxa de câmbio
são materialmente idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos
subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. As
ineficiências eventualmente existentes são registadas na Demonstração de
resultados.
Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como
instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
- Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de
alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
- A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
- Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da
cobertura;
- A transacção objecto de cobertura é altamente provável.
Os instrumentos derivados utilizados, quando classificados como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e
subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes
instrumentos são reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de
cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas
para resultados no mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura
afecta resultados. Quanto aos instrumentos derivados que a empresa opte por não
aplicar “hedge accounting”, as variações de justo valor afectam diariamente e de
forma imediata a demonstração de resultados.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o
instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado
deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor
14
acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura incluída
em Reservas e resultados transitados são transferidas para resultados do exercício,
ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de
cobertura deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas
directamente nas rubricas da demonstração de resultados.
Nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objectivo
específico de cobertura dos riscos financeiros inerentes ao negócio
(fundamentalmente, “forwards” de taxas de câmbio para cobertura de importações
futuras), não se enquadram nos requisitos definidos na Norma Internacional de
Contabilidade 39 para classificação como instrumentos de cobertura, as variações do
justo valor afectam directamente a demonstração de resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros
contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que
os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e
nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com
os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados.
Em situações específicas, o Grupo pode proceder à contratação de derivados de taxa
de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os
derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração de
resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja
mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao
custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico
do instrumento coberto, através da demonstração de resultados.
g) Instrumentos de capital próprio
Os instrumentos de capital próprio evidenciam um interesse residual nos activos do
Grupo após dedução dos passivos e são registados pelo valor recebido, líquido de
custos suportados com a sua emissão.
h) Acções próprias
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um
abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções
próprias são registadas em Outras reservas incluída em Reservas e resultados
transitados.
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i) Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes
de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de
Empréstimos, no balanço.
2.13. Responsabilidades por pensões
Conforme mencionado na Nota 25 o Grupo assumiu, através de algumas filiais, o
compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de
complementos de pensões de reforma, os quais configuram um plano de benefícios
definidos, tendo sido constituídos para o efeito fundos de pensões autónomos.
A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o
Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais das
responsabilidades determinados de acordo com o “Projected Unit Credit Method”. Os
ganhos e perdas actuariais que excedam 10% do maior entre o valor presente das
responsabilidades totais e o justo valor dos activos do fundo constituído, são reconhecidos
na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período médio
remanescente de vida dos participantes.
Os custos por responsabilidades passadas são reconhecidos imediatamente nas situações
em que os benefícios se encontram a ser pagos, caso contrário são reconhecidos em
quotas constantes durante o período médio estimado até à data em que os direitos dos
colaboradores se vencem (geralmente na data de reforma caso estejam ao serviço do
Grupo).
As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor
presente das obrigações por planos definidos ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou
de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas reduzido do justo valor dos
activos líquidos do fundo de pensões.
16
2.14. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma
saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não
são objecto de divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas
mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.15. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis
das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das
empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da
sede de cada empresa do Grupo, considerando o resultado e a taxa anual efectiva de
imposto estimada.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em
que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no exercício da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
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2.16. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados
consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos
para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As
vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua
concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados consolidada com referência à respectiva fase de acabamento à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram,
mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um
desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.
2.17. Mais-valias e menos-valias
As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações
corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de
resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido
contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais
e Outros custos operacionais.
2.18. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As transacções são registadas nas demonstrações financeiras individuais das filiais na
moeda funcional da filial, utilizando as taxas em vigor na data da transacção.
Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira nas
demonstrações financeiras individuais das filiais são convertidos para a moeda funcional de
cada filial, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data do balanço de cada exercício.
Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira e registados ao
18
justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando para o efeito a
taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício, excepto as
relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente
em capital próprio.
Quando pretende diminuir a exposição ao risco de taxa de câmbio o Grupo contrata
instrumentos financeiros derivados de cobertura (Nota 2.12.f)).
2.19. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras
consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre
condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras consolidadas, se materiais.
2.20. Informação por segmentos
Em cada exercício são identificados todos os segmentos geográficos e segmentos de
negócio aplicáveis ao Grupo.
A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída
na Nota 37.
3. ALTERAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS
Durante o exercício não ocorreram alterações de políticas contabilísticas nem correcções
de erros relativos a exercícios anteriores.
19
4. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital
detido em 31 de Dezembro de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004, são as seguintes:
FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL
DETIDO
CONDIÇÕES
DE
INCLUSÃO
31.12.2005 31.12.2004
Directo Total Directo Total
Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 92,66% a)
Cia. De Industrias y Negocios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Euro Decorative Boards Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Euromegantic Lteé Lac Mégantic (Canadá) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
2) Explotaciones Comerciales, Industriales y de Servicios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
2) Explotaciones Madereras Catalanas, S. A. Barcelona (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
2) Florestal y Maderera, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Glunz AG Meppen (Alemanha) 98,17% 90,36% 98,17% 91,84% a)
Glunz Service GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 90,36% 100,00% 91,84% a)
Glunz UK Holdings, Ltd. Londres (Reino Unido) 100,00% 90,36% 100,00% 91,84% a)
Glunz UkA GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 90,36% 100,00% 91,84% a)
2) Gollin GmbH Bad Oeynhausen (Alemanha) 90,00% 81,32% 90,00% 82,65% a)
Isoroy Transformation S.A.S. St. Dizier (França) 99,99% 91,16% 99,99% 92,66% a)
Isoroy, SAS Boulogne (França) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Maiequipa - Gestão Florestal, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
1) Manipulaciones Florestales, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Megantic B.V. Amsterdão (Países Baixos) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Movelpartes – Comp. para a Indústria do Mobiliário, S.A. Paredes (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
2) Novobord (Pty) Ltd. Woodnead (África do Sul) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
2) Orpin, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
OSB Deustchland Alemanha 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Poliface Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% a)
Poliface North America Baltimore (EUA) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Racionalización y Manufacturas Florestales, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. Vila de Conde (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
SCS Beheer, BV Holanda 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Siaf – Soc. de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Socelpac, SGPS, SA Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Sociedade de Iniciativa e Aproveit. Florestais - Energias, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 91,18% 100,00% 92,67% a)
Société Industrielle et Financière Isoroy Rungis (França) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Somit – Imobiliária, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Sonae – Serviços de Gestão, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
2) Sonae 4-P, Panels, Pulp, Paper and Packiging, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Sonae España, S. A. Madrid (Espanha) 99,94% 99,94% 99,94% 99,94% a)
Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados Madeira, S. A. Mangualde (Portugal) 100,00% 91,41% 100,00% 92,86% a)
Sonae Indústria – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia (Portugal) MÃE MÃE MÃE MÃE MÃE
Sonae Indústria Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Sonae Indústria de Revestimentos, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Sonae Novobord (Pty) Ltd Woodnead (África do Sul) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
20
Sonae Tafibra (UK) Ltd Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Sonae Tafibra Benelux, B. V. Woerden (Países Baixos) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Sonae UK, Limited Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Spanboard Products Ltd Belfast (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Tableros de Fibras, S.A. Madrid (Espanha) 91,16% 91,16% 92,66% 92,66% a)
Tableros Tradema, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricas, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
2) Tafibra - Tableros Aglomerados y de Fibras, A.I.E. Madrid (Espanha) 100,00% 91,18% 100,00% 92,67% a)
Tafibra South Africa, Limited África do Sul 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Tafibras, S.A. Curitiba (Brasil) 53,99% 49,55% 53,99% 50,36% a)
Tafisa Brasil, S.A. Curitiba (Brasil) 100,00% 57,46% 100,00% 58,39% a)
Tafisa Canadá Societé en Commandite Lac Mégantic (Canadá) 99,99% 91,16% 99,99% 92,66% a)
Tafisa France S.A.S. Rungis (França) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Tafisa U.K.Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Tavapan, SA Tavannes (Suiça) 100,00% 90,36% 100,00% 91,84% a)
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Barcelona (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 92,66% a)
Tool, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 90,36% 100,00% 91,84% a)
a) Controlo detido por maioria de votos.
1) Sociedade fusionada na Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. à data de de 1 de Janeiro de 2005.
2) As percentagens referem-se à data de saída da Sociedade do perímetro de consolidação (nota 6).
Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação
integral, conforme indicado na Nota 2.2.a).
5. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
As empresas associadas, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de
balanço em 31 de Dezembro de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004 são as seguintes:
FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL
DETIDO
31.12.2005 31.12.2004
Directo Total Directo Total
Ipaper - Indústria de Papéis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) 49,00% 49,00% 49,00% 49,00%
1) Oko Zentrum NRW Alemanha 25,00% 22,59% 25,00% 22,99%
Promodeco – Proj. Imobiliário Decoração e Constr., Lda. Maia 27,60% 27,60% 27,60% 27,60%
Serradora Boix Barcelona 31,25% 28,49% 31,25% 28,96%
Sonaegest Maia 20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
1) Participação financeira alienada à data de 30.10.2005. A percentagem de capital
indicada é a existente à data de alienação.
As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência
patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.b).
21
6. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
As principais alterações no perímetro de consolidação ocorridas no exercício findo em 31
de Dezembro de 2005 foram as seguintes:
Sociedade alienadas: FIRMA
% de capital detido à data de
alienação
SEDE SOCIAL
Directo Total
1) Explotaciones Comerciales, Industriales y de Servicios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16%
2) Explotaciones Madereras Catalanas, S. A. Barcelona (Espanha) 100,00% 91,16%
3) Florestal y Maderera, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16%
4) Gollin GmbH Bad Oeynhausen (Alemanha) 90,00% 81,32%
5) Orpin, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16%
1) Sociedade alienada à data de 31.12 2005;
2) Sociedade alienada à data de 25.10.2005:
3) Sociedade alienada à data de 25.10.2005;
4) Sociedade alienada à data de 31.12.2005;
5) Sociedade alienada à data de 25.10.2005.
Sociedade liquidadas: FIRMA SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
liquidação
Directo Total
1) Tafibra - Tableros Aglomerados y de Fibras, A.I.E. Madrid (Espanha) 100,00% 91,18%
2) Sonae 4-P, Panels, Pulp, Paper and Packiging, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16%
3) Novobord (Pty) Ltd. Woodnead (África do Sul) 100,00% 91,16%
1) Sociedade liquidada à data de 30.12.2005;
2) Sociedade liquidada à data de 31.12.2005.
3) Sociedade liquidada durante o exercício de 2005, tendo os activos desta sociedade sido transferidos para
a Sonae Novobord (Pty) Ltd.
Efeito das alienações
As alterações no perímetro de consolidação acima referidas que ocorreram durante o
exercício de 2005, afectaram a comparabilidade das demonstrações financeiras
consolidadas em 31.12.2005 e em 31.12.2004. Caso o perímetro de 2004 considerasse as
mudanças referidas nesta nota, o efeito seria o seguinte no balanço consolidado e na
demonstração consolidada de resultados:
22
ACTIVO Perímetro 2004 Perímetro 2005 Diferença
ACTIVOS NÃO CORRENTESImobilizações corpóreas 1 148 057 729 1 145 113 237 2 944 492Diferenças de consolidação 45 269 819 45 269 819 Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 9 519 767 9 519 767 Impostos diferidos activos 66 318 079 66 318 079 Outros activos não correntes 1 129 578 1 129 578
Total de activos não correntes 1 270 294 972 1 267 350 480 2 944 492
ACTIVOS CORRENTES:Existências 159 011 303 157 360 878 1 650 425Clientes 227 360 848 226 455 302 905 546Outros activos correntes 49 690 139 48 508 443 1 181 696Investimentos 5 980 187 5 980 187 Caixa e equivalentes de caixa 74 817 721 74 562 736 254 985
Total de activos correntes 516 860 198 512 867 546 3 992 652
TOTAL DO ACTIVO 1 787 155 170 1 780 218 026 6 937 144
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 700 000 000 700 000 000 Reservas e resultados transitados - 311 273 229 - 314 522 194 3 248 965Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe 42 580 440 41 331 687 1 248 753
Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe 431 307 211 426 809 493 4 497 718Interesses Minoritários 38 906 799 38 297 753 609 046
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 470 214 010 465 107 246 5 106 764
PASSIVO:PASSIVOS NÃO CORRENTES:Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 539 398 323 539 315 237 83 086Outros passivos não correntes 283 318 342 283 295 481 22 861Impostos diferidos passivos 32 127 706 32 127 706 Provisões 13 961 213 13 961 213
Total de passivos não correntes 868 805 584 868 699 637 105 947
PASSIVOS CORRENTES:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 122 754 949 122 687 142 67 807Fornecedores 175 184 310 174 888 464 295 846Outros passivos correntes 140 430 727 139 083 733 1 346 994Provisões 9 765 590 9 751 805 13 785
Total de passivos correntes 448 135 576 446 411 144 1 724 432
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 1 787 155 170 1 780 218 027 6 937 143
31.12.2004
Perímetro de 2004
Perímetro de 2005 Diferença
Proveitos operacionais:Vendas 1 484 010 946 1 472 614 938 11 396 008Prestações de serviços 8 128 525 8 128 525 Outros proveitos operacionais 81 731 372 79 667 354 2 064 018Total de proveitos operacionais 1 573 870 843 1 560 410 817 13 460 026
Custos operacionaisCusto das vendas 680 289 957 675 823 675 4 466 282Variação da produção 9 976 763 9 839 662 137 101Fornecimentos e serviços externos 379 224 507 377 374 856 1 849 651Custos com o pessoal 221 431 661 216 102 208 5 329 453Amortizações e depreciações 107 687 500 107 273 633 413 867Provisões e perdas por imparidade 9 511 583 9 507 788 3 794Outros custos operacionais 33 977 278 33 784 830 192 448Total de custos operacionais 1 442 099 249 1 429 706 652 12 392 596Resultados operacionais 131 771 594 130 704 165 1 067 430
Proveitos financeiros 15 723 651 15 406 460 317 191Custos financeiros 87 438 534 87 420 795 17 739Resultados relativos a empresas associadas 837 189 837 189 Resultados relativos a investimentos 430 906 430 906 Resultado antes de impostos 61 324 806 59 957 925 1 366 881
Imposto sobre o rendimento 16 251 076 16 251 076 Resultado depois de impostos 45 073 730 43 706 849 1 366 881
Resultado consolidado do período 45 073 730 43 706 849 1 366 881Atribuível a:Accionistas da Empresa-Mãe 42 580 440 41 331 687 1 248 753Interesses Minoritários 2 493 290 2 375 163 118 127
31.12.2004
23
7. INVESTIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
Correntes Não correntes Correntes Não correntesInvestimentos em filiais excluídas da consolidação
Saldo inicial 42 948 640 42 772 464Aquisição 176 176Alienação 196 990Liquidação 25 641Saldo final 42 726 009 42 948 640
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 28) 42 661 176 42 875 937Valor líquido dos investimentos em filiais excluídas da consolidação 64 833 72 703
Investimentos em associadasSaldo inicial 3 168 799 2 729 458Aumento de capital 100 000Alienação 50 463Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial 137 700 439 341Variação de perímetro - 138 744Transferência - 68 903Saldo final 3 148 389 3 168 799
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 28) 25 565Valor líquido dos investimentos em associadas 3 148 389 3 143 234
Investimentos disponíveis para vendaSaldo inicial 6 437 535 1 571 722Aquisição 8 209Alienação 5 393 091Transferência 68 903 4 868 580Efeito da conversão câmbial 274 639Saldo final 1 396 195 6 440 302
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 28) 23 575 136 472Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda 1 372 620 6 303 830
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultadosSaldo inicial 15 287 880 6 962 167Alienação 12 208 438 1 169 415Variação de perímetro 9 495 128Saldo final 3 079 442 15 287 880
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 28) 38 177 9 307 693Valor líquido dos investimentos mensurados ao justo valor 3 041 265 5 980 187
31.12.05 31.12.04
As alienações de investimentos efectuadas durante o exercício geraram mais-valias líquidas
de aproximadamente 10 900 000 euros, incluídas na linha de Outros proveitos operacionais
da Demonstração consolidada de resultados.
24
8. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o movimento ocorrido no
valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Terrenos e edificios
Equipamento Básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensilios
Fixtures and Fittings
Outros activos
tangíveis
Imobilizado em Curso
Total activos tangíveis
Activo Bruto:Saldo Inicial 398 140 852 1 577 797 176 13 514 125 5 805 246 42 552 969 12 498 164 16 527 666 2 066 836 198Variações do Perímetro de Consolidação - 2 367 295 - 3 710 067 - 354 410 - 57 529 - 609 014 - 7 098 315Investimento 44 217 697 604 168 833 32 948 424 903 79 037 39 536 170 40 983 712Desinvestimento 11 017 239 26 010 103 662 370 368 722 157 874 85 454 38 301 762Transferências - 4 631 141 34 086 784 175 266 2 574 827 2 065 330 310 805 - 40 422 686 - 5 840 815Variações cambiais 19 112 545 62 179 141 393 326 129 672 1 478 557 17 533 679 825 83 990 599Saldo Final 399 281 939 1 645 040 535 13 234 770 8 116 442 45 754 871 12 820 085 16 320 975 2 140 569 617
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 89 325 386 780 914 776 9 098 282 4 161 927 26 744 724 10 047 307 920 292 402Variações do Perímetro de Consolidação - 868 563 - 2 669 092 - 309 192 - 45 767 - 455 852 - 4 348 466Depreciações do exercício 7 002 453 87 784 816 675 493 1 143 678 4 404 918 907 280 101 918 638Desinvestimento 6 415 295 22 439 988 614 109 56 948 118 902 84 961 29 730 203Transferências 1 588 919 - 2 880 082 - 6 841 - 12 867 - 13 733 - 16 176 - 1 340 780Variações câmbiais 2 108 175 22 572 970 283 578 88 535 769 037 25 822 295Saldo Final 92 741 075 863 283 400 9 127 211 5 278 558 31 330 192 10 853 450 1 012 613 886
Saldo final líquido 306 540 864 781 757 135 4 107 559 2 837 884 14 424 679 1 966 635 16 320 975 1 127 955 731
2005
Terrenos e edificios
Equipamento Básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensilios
Fixtures and Fittings
Outros activos tangíveis
Imobilizado em Curso
Total activos tangíveis
Activo Bruto:Saldo Inicial 458 732 115 1 680 833 182 18 195 315 5 692 912 52 884 325 20 555 738 21 707 937 2 258 601 524Variações do Perímetro de Consolidação - 39 324 790 - 105 866 579 - 3 674 466 - 293 778 - 3 245 719 - 8 022 233 - 1 941 142 - 162 368 706Investimento 3 817 103 1 470 585 504 237 32 802 408 713 25 576 42 140 100 48 399 116Desinvestimento 26 829 519 49 853 806 2 385 436 159 599 7 867 658 426 960 979 467 88 502 445Transferências 427 249 47 685 609 832 662 529 827 287 331 364 827 - 44 396 615 5 730 890Variações cambiais 1 318 694 3 528 185 41 813 3 082 85 977 1 216 - 3 147 4 975 820Saldo Final 398 140 852 1 577 797 176 13 514 125 5 805 246 42 552 969 12 498 164 16 527 666 2 066 836 198
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 101 734 131 786 366 802 16 327 597 3 605 508 35 593 312 16 138 693 959 766 043Variações do Perímetro de Consolidação - 11 782 700 - 66 138 102 - 3 045 788 - 276 559 - 2 332 423 - 7 349 621 - 90 925 193Depreciações do exercício 7 335 171 92 054 116 958 662 980 211 2 910 727 1 348 493 105 587 380Desinvestimento 8 544 472 35 397 003 1 955 444 148 276 8 960 835 166 074 55 172 104Transferências 546 292 3 680 980 - 3 212 118 5 484 - 486 576 75 816 609 878Variações câmbiais 36 964 347 983 25 373 - 4 441 20 519 426 398Saldo Final 89 325 386 780 914 776 9 098 282 4 161 927 26 744 724 10 047 307 920 292 402
Saldo final líquido 308 815 466 796 882 400 4 415 843 1 643 319 15 808 245 2 450 857 16 527 666 1 146 543 796
2004
A linha de depreciações do exercício inclui aproximadamente 800 000 euros de perdas por
imparidade incluídas na rubrica Provisões e perdas por imparidade da Demonstração
consolidada de resultados.
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o valor líquido dos bens adquiridos com recurso a
locação financeira totalizava: 31.12.05 31.12.04
Terrenos e Edifícios 1 567 148 2 814 959Equipamento básico 13 547 312 14 859 793Equipamento transporte 204 101 235 998Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo 113 892 152 892Outras imobilizações corpóreas
15 432 453 18 063 642
25
Durante o exercício de 2005 não foram capitalizados juros suportados e outros encargos
financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na nota 2.9.
Em 31 de Dezembro de 2005 o Grupo tinha hipotecado Terrenos e edifícios no montante de
33 492 500 euros (32 510 000 euros em 31 de Dezembro de 2004) como garantia de
empréstimos bancários obtidos. À mesma data, o Grupo tinha assumido compromissos
para aquisição de imobilizações corpóreas no montante de 3 950 239 euros (925 885 euros
em 31 de Dezembro de 2004).
9. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o movimento ocorrido no
valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Custos de desenvolvimen
to
Patentes, Royalties e
outros direitosSoftware Outros activos
intangíveisImobilizado em
cursoTotal activos intangíveis
Activo Bruto:Saldo Inicial 828 159 3 993 935 223 951 1 724 531 62 081 6 832 657Variações do Perímetro de Consolidação - 69 005 - 69 005Investimento 7 689 7 689Desinvestimento 23 325 6 795 30 120Transferências 39 811 - 42 031 - 2 220Variações cambiais 226 2 759 2 985Saldo Final 805 060 4 036 505 223 951 1 655 526 20 944 6 741 986
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 479 142 3 837 003 134 370 868 209 5 318 724Variações do Perímetro de Consolidação - 15 787 - 15 787Depreciações do exercício 105 853 79 220 44 790 330 730 560 593Desinvestimento 20 604 20 604Transferências Variações câmbiais 136 2 679 2 815Saldo Final 564 527 3 918 902 179 160 1 183 152 5 845 741
Saldo final líquido 240 533 117 603 44 791 472 374 20 944 896 245
2005
Custos de desenvolvimen
to
Patentes, Royalties e
outros direitosSoftware Outros activos
intangíveisImobilizado em
cursoTotal activos intangíveis
Activo Bruto:Saldo Inicial 3 623 280 4 064 918 223 951 1 654 466 2 088 015 11 654 630Variações do Perímetro de Consolidação - 2 663 124 - 18 565 - 2 015 394 - 4 697 083Investimento 364 625 300 53 598 723 472 1 141 995Desinvestimento 670 567 - 70 859 99 449 332 016 1 031 173Transferências 173 371 - 123 784 115 916 - 401 996 - 236 493Variações cambiais 574 207 781Saldo Final 828 159 3 993 935 223 951 1 724 531 62 081 6 832 657
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 2 628 556 3 853 890 89 580 494 295 7 066 321Variações do Perímetro de Consolidação - 2 404 595 - 11 398 - 2 415 993Depreciações do exercício 255 570 283 213 44 790 351 034 934 607Desinvestimento 163 119 24 111 187 230Transferências 162 663 - 263 977 22 880 - 78 434Variações câmbiais 67 - 614 - 547Saldo Final 479 142 3 837 003 134 370 868 209 5 318 724
Saldo final líquido 349 017 156 932 89 581 856 322 62 081 1 513 933
2004
26
10. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o movimento ocorrido no
valor das propriedades de investimento, bem como nas respectivas amortizações e perdas
por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Custo Em construção Total Total
Activo Bruto:Transferências 9 237 766 9 237 766 Saldo Final 9 237 766 9 237 766
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Depreciações do período 155 856 155 856 Transferências 96 398 96 398
Saldo Final 252 254 252 254
Saldo final líquido 8 985 512 8 985 512
20042005
Durante o exercício procedeu-se à transferência das propriedades de investimento das
rubricas de imobilizações corpóreas para as rubricas apropriadas.
11. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o movimento ocorrido
nas diferenças de consolidação, bem como nas respectivas perdas por imparidade, foi o
seguinte: 31.12.05 31.12.04
Activo Bruto:Saldo Inicial 45 269 819 45 585 210Variações de Perímetro de Consolidação Aumentos 219 726Diminuições 1 400 250 1 274 851Reclassificação / Transferências 26 811Conversão Câmbial 376 075 959 460Saldo Final 44 492 181 45 269 819
Perdas por Imparidade Acumuladas:Saldo Final
Diferenças de consolidação positivas
As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade
das diferenças de consolidação com periodicidade anual.
27
12. IMPOSTOS DIFERIDOS
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2005 e 31
de Dezembro de 2004, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o
seguinte:
31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04
Diferença entre o justo valor e o custo histórico 30 059Homogenização de amortizações 41 130 842 31 244 787Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente 3 898 133 2 003 668 Anulação de imobilizações incorpóreas 184 692 410 235 Anulação de imobilizações corpóreas 299 538 339 656 Anulação de custos diferidos 43 327 88 824 Prejuízos fiscais reportáveis 48 254 901 63 463 432 Outros impostos diferidos 5 001 12 264 2 005 301 852 860
52 685 592 66 318 079 43 136 143 32 127 706
Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos
em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 foi como segue:
31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04
Saldo inicial 66 318 079 66 662 930 32 127 706 24 891 009
Efeito em resultado:Homogenização de amortizações 4 524 632 2 577 887Movimento de provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente 1 320 656 571 390 Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações incorpóreas - 225 543 Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações corpóreas - 40 118 Anulação de custos diferidos - 45 497 Prejuízos fiscais reportáveis - 16 036 341 - 511 297 Outros impostos diferidos 29 1 499 752 2 680 110 9 096 136
Efeito em reservas:Diferença entre o justo valor e o custo histórico 39 611 30 059Efeito de conversão monetária 1 394 327 252 245 3 803 695 286 901
Efeito de alteração do perímetro:Alienações - 2 196 552 - 4 754 286
Saldo final 52 685 592 66 318 079 43 136 143 32 127 706
Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
Em conformidade com o disposto nas Normas Internacionais de Contabilidade / Normas
Internacionais de Relato Financeiro, o Grupo procedeu, à data de 31 de Dezembro de 2005,
a uma avaliação dos activos por impostos diferidos registados em exercícios anteriores
referentes a prejuízos fiscais reportáveis.
Atendendo às estimativas de lucros projectados para as diversos empresas e países com
base nos resultados das operações correntes e das reestruturações previstas, o Conselho
de Administração entendeu proceder a uma reafectação por empresa e por país de parte
dos activos por impostos diferidos anteriormente registados, com o objectivo de reconhecer
activos por impostos diferidos nas empresas e países onde se espera a concretização dos
correspondentes lucros em períodos de tempo menores.
Neste sentido, procedeu-se à reversão dos activos por impostos diferidos anteriormente
registados em filais localizadas em França e no Reino Unido, no montante de
aproximadamente 30,8 milhões de euros, à manutenção dos activos por impostos diferidos
anteriormente registados em filial localizada na Alemanha, no montante de
28
aproximadamente 21,4 milhões de euros, e ao reconhecimento de novos activos por
impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais reportáveis de exercícios anteriores,
em filiais localizadas em Espanha, no montante de aproximadamente 21,8 milhões de
euros.
Em resumo, o movimento ocorrido, durante o exercício de 2005, nos activos por impostos
diferidos referentes a prejuízos fiscais reportáveis foi como segue:
Euros
Saldo inicial 63 463 432Movimento com efeito em resultado Reversão -30 838 876 Reforço 24 025 125 Utilização -9 222 590 -16 036 341Movimentos com efeito em reservas
Efeito da conversão monetária 827 000Saldo final 48 254 091
Os activos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2005 estão afectos a empresas
sedeadas nos seguintes países: Euros
Espanha 21 791 723Alemanha 21 399 498Brasil 5 252 596Portugal 3 046 562África do Sul 1 046 379Canadá 148 834Saldo final 52 685 592
De acordo com as declarações fiscais das empresas que registam activos por impostos
diferidos referentes a prejuízos fiscais, em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 os mesmos
eram reportados como segue:
Prejuízo Activos por Caducidade Prejuízo Activos por Caducidadefiscal impostos diferidos - fiscal impostos diferidos -
Com caducidadeGerados em 1993 2 310 596 808 708 2009Gerados em 1999 1 528 502 534 976 2015Gerados em 2000 36 725 12 854 2016 673 926 185 330 2005Gerados em 2001 97 047 26 688 2007 497 803 136 896 2006Gerados em 2001 40 877 400 14 306 985 2017Gerados em 2002 269 693 74 166 2008 1 038 268 285 524 2007Gerados em 2002 13 714 886 4 800 210 2018Gerados em 2003 138 205 38 462 2009 5 391 235 1 447 362 2008Gerados em 2003 3 740 985 1 309 345 2019Gerados em 2004 9 468 726 2 374 689 2010 1 912 097 525 827 2009Gerados em 2004 53 271 18 645 2020
72 236 036 24 305 728 9 513 329 2 580 939
Sem caducidade 64 569 001 23 949 173 175 206 637 60 882 493
136 805 036 48 254 901 184 719 966 63 463 432
31.12.05 31.12.04
29
Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, os prejuízos fiscais para os quais não
foram registados activos por impostos diferidos, podem ser detalhados como segue:
Prejuízo Crédito Caducidade Prejuízo Crédito Caducidadefiscal de imposto - fiscal de imposto -
Com caducidadeGerados em 1999 43 812 435 15 334 352 2015 47 825 591 16 738 957 2015Gerados em 2000Gerados em 2000 36 726 12 854 2016Gerados em 2001Gerados em 2001 48 908 453 17 117 959 2017 89 785 853 31 425 049 2017Gerados em 2002 5 338 1 468 2008 4 812 381 1 323 405 2007Gerados em 2002 48 725 176 17 053 812 2018 59 162 037 20 706 713 2018Gerados em 2003 172 496 47 436 2009 473 511 130 215 2008Gerados em 2003 95 088 900 33 281 115 2019 95 495 818 33 423 536 2019Gerados em 2004 263 398 72 434 2010 7 938 418 2 183 065 2009Gerados em 2004 19 280 761 6 748 266 2020Gerados em 2005 375 609 103 293 2011
256 632 566 89 760 135 305 530 335 105 943 794
Sem caducidade 768 067 547 267 719 807 - 624 053 617 222 871 475 -
1024 700 113 357 479 942 929 583 952 328 815 269
1 161 505 150 405 734 844 1 114 303 918 392 278 701
31.12.05 31.12.04
Foram avaliados os impostos diferidos a reconhecer em resultado dos ajustamentos de
conversão para IAS. Nos casos em que esses ajustamentos originaram impostos diferidos
activos, os mesmos só foram registados na medida em que se considerou provável a
ocorrência de lucros tributáveis no futuro que possam ser utilizados para recuperar as
perdas fiscais ou diferenças temporárias dedutíveis. Esta avaliação baseou-se nos planos
de negócios das empresas do Grupo Sonae Indústria, periodicamente revistos e
actualizados, e nas oportunidades de planeamento fiscal disponíveis e identificadas.
Os activos por impostos diferidos são compensados com o valor dos passivos por impostos
diferidos nas situações em que a Empresa geradora das respectivas diferenças temporárias
tenha a capacidade legal para compensar as quantias reconhecidas e pretenda liquidar o
imposto numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar o passivo por imposto diferido
simultaneamente.
13. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a rubrica Outros activos não correntes do balanço
consolidado tinha a seguinte composição:
31.12.05 31.12.04
Empresas associadas 14 132 905 14 530 400Outros Empréstimos Concedidos 161 200 178 328Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros Clientes e Outros Devedores 1 770 959 855 105Estado e Outros entes Públicos Outros Activos não Correntes 75 395
16 140 459 15 563 833Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 28) 14 132 921 14 434 255
2 007 538 1 129 578
30
14. EXISTÊNCIAS
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a rubrica Existências do balanço consolidado
detalhava-se como segue:
31.12.05 31.12.04
Mercadorias 10 672 926 8 585 443Produtos acabados e intermédios 64 509 000 57 537 425Produtos e trabalhos em curso 2 353 767 3 655 817Matérias primas, subsidiárias e de consumo 91 212 997 92 242 545
168 748 690 162 021 230Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 28) 4 771 938 3 009 927
163 976 752 159 011 303
15. CLIENTES
À data de 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a rubrica de Clientes do balanço consolidado podia decompor-se como segue:
31.12.05 31.12.04
Clientes, conta corrente 243 284 568 221 627 319Clientes, títulos a receber 341 025 8 805 207Clientes de cobrança duvidosa 12 561 675 11 728 564
256 187 268 242 161 090
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 28) 16 295 730 14 800 242239 891 538 227 360 848
Em Abril de 2004 várias sociedades incluídas no perímetro de consolidação, localizadas em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda, Inglaterra e Irlanda do Norte, celebraram
um contrato de securitização com a Tulip Asset Purchase Company B. V., referente à venda
de créditos comerciais detidos, que pode atingir o montante de 150 000 000 euros e ter uma
duração máxima de 5 anos.
16. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a rubrica Outras dívidas de terceiros do balanço consolidado tinha a seguinte decomposição:
31.12.05 31.12.04
Outros devedores 14 175 453 12 245 372Adiantamentos a fornecedores 829 448 1 008 176Accionistas 2 163 548 18 901 127
17 168 449 32 154 675
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 28) 492 122 2 588 30716 676 327 29 566 368
31
17. OUTROS ACTIVOS CORRENTES
O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço consolidado em 31 de Dezembro
de 2005 e 2004, é o seguinte:
31.12.05 31.12.04
Acréscimos de Proveitos 1 386 208 2 135 806Custos Diferidos 3 503 054 2 749 006Outros 83 818 916 848
4 973 080 5 801 660
18. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a rubrica Estado e outros entes públicos podia decompor-se como segue:
31.12.05 31.12.04
Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 4 059 189 4 114 487Imposto sobre o valor acrescentado 10 295 174 8 699 914Contribuições para a segurança social 14 993 11 854Outros 1 169 327 1 495 856
15 538 683 14 322 111 19. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa do
balanço consolidado era o seguinte:
31.12.05 31.12.04
Numerário 3 175 464 657 086Depósitos bancários 52 823 600 39 078 955Aplicações de tesouraria 60 843 540 35 081 680Caixa e equivalentes de caixa no balanço 116 842 604 74 817 721Descobertos bancários 366 752 2 647 649Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 116 475 852 72 170 072
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com
instituições financeiras, incluídos no passivo corrente do balanço consolidado, na rubrica de
empréstimos bancários.
O saldo de aplicações de tesouraria existente em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 era
composto por aplicações de tesouraria de muito curto prazo efectuadas em bancos, com
baixo risco (risco bancário) e com remuneração em linha com o mercado para aplicações
de prazo e risco semelhantes.
32
20. CAPITAL SOCIAL
No âmbito do processo de cisão-fusão descrito na nota 1., a Sonae Indústria, SGPS, SA
(antiga Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA) efectuou um aumento de capital de
50 000 euros para 700 000 000 euros, mediante emissão de 139 990 000 acções
ordinárias, ao portador, escriturais, cada uma com um valor nominal de 5 euros.
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o capital social, integralmente subscrito e realizado,
estava representado por 140 000 000 de acções ordinárias, sem direito a uma remuneração
fixa, com o valor nominal de 5 euros cada uma. Nessa data a sociedade e suas filiais não
detinham quaisquer acções próprias.
A Sonae Indústria, SGPS, SA é incluída no perímetro de consolidação da Efanor
Investimentos, SGPS, SA.
21. INTERESSES MINORITÁRIOS
Os movimentos desta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e
2004 foram os seguintes: 31.12.05 31.12.04
Saldo Inicial 38 906 799 94 870 525Diminuição / (aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas - 235 893 -58 560 218Variação resultante da conversão monetária 6 318 979 103 202Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários 48 103 2 493 290Outros - 77 195 Saldo final 44 960 793 38 906 799
22. EMPRÉSTIMOS
Em 31de Dezembro de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004 os empréstimos tinham o
seguinte detalhe:
Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Empréstimos bancários 83 539 248 176 146 046 83 539 248 176 146 046 81 813 430 315 089 218 81 813 430 315 089 218Empréstimos obrigacionistas 381 101 414 385 000 000 23 138 966 78 085 302 23 138 966 78 085 302Credores por locações financeiras 4 476 336 229 326 4 476 336 229 326 3 852 136 5 134 120 3 852 136 5 134 120Outros empréstimos 1 072 734 107 182 288 1 072 734 107 182 288 13 950 417 141 089 683 13 950 417 141 089 683
Endividamento bruto 89 088 318 664 659 074 89 088 318 668 557 660 122 754 949 539 398 323 122 754 949 539 398 323
Investimentos 3 041 265 3 041 265 5 980 187 5 980 187Caixa e equiv. caixa no balanço 116 842 604 116 842 604 74 817 721 74 817 721
Endividamento líquido - 30 795 551 664 659 074 - 30 795 551 668 557 660 41 957 041 539 398 323 41 957 041 539 398 323
Endividamento líquido total
31.12.05
Custo Amortizado
581 355 364
Valor nominal
31.12.04
633 863 523 637 762 109 581 355 364
Custo Amortizado Valor nominal
33
Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:
31.12.05 31.12.04
2005 122 754 9492006 89 088 318 171 360 8982007 37 961 270 33 851 8002008 140 970 897 33 781 7942009 224 227 737 249 495 4782010 172 619 155 16 254 7512011 19 836 061 18 401 042
Após 2011 72 942 540 16 252 560 757 645 978 662 153 272
Os empréstimos referidos nos quadros anteriores não incluem empréstimos concedidos por
partes relacionadas.
22.1. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
Os empréstimos bancários e os descobertos bancários referidos no quadro da nota 22.
encontram-se incluídos nas rubricas “Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da
parcela de curto prazo”, “Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo”
e “Empréstimos bancários de curto prazo” do balanço consolidado e detalhavam-se à data
de 31 de Dezembro de 2005 como segue:
Sociedade Empréstimos bancários
Parcela de curto prazo Curto prazo Descobertos
bancários Total
Glunz AG 92 391 600 13 542 200 105 933 800Sonae Indústria-SGPS,SA 28 125 000 6 250 000 34 375 000Sonae Novobord (Pty) Ltd 21 444 876 3 279 314 24 724 190Sonae UK,Ltd. 17 024 117 6 809 647 23 833 764Tafisa Brasil, SA 510 202 20 867 445 26 977 097 48 354 744Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA 12 591 194 4 964 045 17 555 239Outros 4 059 057 479 460 3 289 366 751 4 908 557
176 146 046 56 192 111 26 980 386 366 751 259 685 294
Parcela de curto prazo
a) Durante o exercício de 2002, a Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A., conjuntamente com o
seu principal accionista, Sonae S. G. P. S., S. A. e com a sua filial Glunz AG, celebraram
um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento, no montante total
de 119 000 000 euros, utilizado na totalidade à data de 31 de Março de 2005. Este
empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em
16 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se vencido a primeira em Junho de
2005. À data de 31 de Dezembro de 2005, o valor do empréstimo ascendia a 105 933 800
euros. No âmbito do processo de autonomização financeira da Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A., a Sonae, S. G. P. S., S. A. ficou entretanto desvinculada deste empréstimo;
34
b) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o
Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence
juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2005 o valor do empréstimo
totalizava 34 375 000 euros;
c) A Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do Firstrand Bank no montante total
de ZAR 200 000 000. Este empréstimo vence juro a uma taxa fixa de 13,18%, pagos
semestralmente, e será reembolsado em 14 prestações semestrais sucessivas e variáveis,
tendo-se vencida a primeira em 30 de Junho de 2003. Em 31 de Dezembro de 2005, o valor
do empréstimo ascendia a 24 724 190 euros;
d) A Sonae UK celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de
Investimento, no montante total de GBP 35.000.000. Este empréstimo vence juros à taxa de
mercado, e será reembolsado em 15 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se
vencido a primeira em Junho de 2002. Em 31 de Dezembro de 2005, o valor do empréstimo
ascendia a 23 833 763 euros;
e) Durante o exercício de 2000, a Sonae Indústria – Produção e Comercialização de
Derivados de Madeira, S. A. celebrou um contrato de financiamento com o BEI no montante
de 27 000 000 euros. O empréstimo vence juros semestrais, indexados à taxa de mercado,
e será reembolsado em 16 prestações semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro
de 2005, o valor do empréstimo era de 17 555 239 euros;
f) A Tafisa Canada celebrou em exercícios anteriores um contrato de financiamento junto de
um sindicato bancário, no montante total de CAD 101 200 000. Este empréstimo vence
juros à taxa de mercado, e foi reembolsado em 45% do capital através de 9 amortizações
semestrais, tendo-se vencido a primeira em Junho de 2000, e em 55% do capital através de
um único pagamento efectuado em Abril de 2005;
g) Em 1999 foi contratado por um conjunto de subsidiárias da Sonae Indústria um
empréstimo sindicado em regime de "revolving" no valor de até 400 milhões de euros, cujo
montante disponível foi reduzido para até 300 milhões de euros em 20/12/2002, e para 100
milhões em 20/12/2004, vencendo-se na totalidade em 20/12/2006. Durante o mês de
Junho de 2005, a Sociedade procedeu ao reembolso antecipado da totalidade do valor em
dívida.
35
22.2. EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS
a) Obrigações Tafisa 98, no valor de 23 138 966 euros, que foi reembolsado na sua
totalidade em Maio de 2005;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano.
22.3. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguinte composição:
31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04
2005 5 376 103 4 256 496 2006 5 363 377 5 363 377 4 443 758 4 423 617 2007 147 775 147 775 147 248 191 487 2008 114 656 114 656 114 656 114 656
5 625 808 11 001 911 4 705 662 8 986 256
Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo 4 476 336 3 852 136
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo 229 326 5 134 120
Pagamentos mínimos de locação financeira
Valor presente dos pagamentos mínimos de locação financeira
36
22.4. OUTROS EMPRÉSTIMOS
Os outros empréstimos referidos no quadro da nota 22 encontram-se incluídos no balanço
consolidado, na rubrica “Outros empréstimos” do passivo corrente e do passivo não
corrente, e tinham o seguinte detalhe à data de 31 de Dezembro de 2005:
Sociedade Curto Prazo
Operação securitização Outros Outros
Tableros Tradema,S.L. 20 080 469 Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA 19 562 505 155 552 27 522Isoroy SAS 18 551 402 334 287 170 193Glunz AG 17 711 523 43 689Sonae Tafibra Benelux, BV 14 014 662 Sonae UK,Ltd. 12 222 605 Spanboard Products,Ltd 3 680 718 Outros 868 565 831 330
105 823 884 1 358 404 1 072 734
Longo Prazo
Outros Empréstimos
23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
Derivados de taxa de câmbio
O Grupo utiliza derivados fundamentalmente com o objectivo de efectuar a cobertura de
fluxos de caixa futuros e não com o objectivo de negociação.
Desta forma o Grupo contratou diversos “forwards” de taxa de câmbio bem como operações
de “cross currency swap” que não configuram relações perfeitas de cobertura e, portanto,
não receberam tratamento de “hedge accounting”, mas que permitem mitigar de forma
muito significativa o efeito das variações cambiais dos empréstimos em moeda em relação
aos quais o Grupo pretende cobrir o cobrir cambial.
Os ganhos e perdas associados a variações de valor dos instrumentos derivados que não
receberam tratamento de “hedge accounting”, no montante de – 8 748 343 euros, foram
registados directamente na demonstração de resultados, na rubrica de Resultados
financeiros, na qual se encontram igualmente registadas as variações cambiais de sentido
contrário dos empréstimos cujo risco cambial o Grupo pretende cobrir.
Derivados de taxa de juro
Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo existentes em 31 de
Dezembro de 2005, respeitam, fundamentalmente, a “swaps” e “collars” envolvendo taxas
de juro (“cash flow hedges”) contraídos com o objectivo de cobertura do risco de taxa de
37
juro de empréstimos no montante de 24 724 190 euros (24 558 397 euros em 31 de
Dezembro de 2004).
Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo
valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pelo Grupo com recurso a
sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados. A determinação do justo
valor destes instrumentos financeiros teve por base, para os “swaps”, a actualização para a
data do balanço dos “cash-flows” futuros do “leg” fixo do instrumento derivado e dos “cash-
flows” futuros do “leg” variável do instrumento derivado. Para opções o justo valor é
determinado com base no modelo de “Black ‘76”.
Os princípios de cobertura de risco geralmente utilizados pelo Grupo na contratação destes
instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:
- “Matching” entre fluxos de caixa pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as
datas de refixação da taxa de juro dos financiamentos contratados com o banco e as
datas de refixação da taxa de juro no derivado;
- “Matching” perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro
de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes;
- Num cenário de subida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está
limitado.
Os instrumentos de cobertura de taxa de juro são inicialmente registados ao seu custo, se
algum existir, e subsequentemente avaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor
destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica Reservas de
cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas para
resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.
Assim sendo, o Grupo contabilizou nesta rubrica de reservas, o montante de 3 276 710
euros de perdas.
Justo valor de instrumentos financeiros derivados
O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue:
31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04
Derivados de taxa de câmbio -8 748 343 Derivados de taxa de juro Derivados de cobertura -3 276 710
-12 025 053
Investimentos Empréstimos
38
24. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 a rubrica “Outros passivos não correntes” pode ser
detalhada como segue:
31.12.05 31.12.04
Estado e outros entes públicos Outros 26 656 350 14 056 100
Accionistas 72 604 154 759 549Outras dívidas de terceiros 79 507 081 90 906 344
106 236 035 259 721 993
A rubrica Outras dívidas de terceiros não correntes inclui o valor de aproximadamente 78
670 000 euros referentes ao diferimento de proveitos com subsídios ao investimento.
25. RESPONSABILIDADES POR PENSÕES
Diversas empresas do Grupo assumiram o compromisso de conceder aos seus
empregados prestações pecuniárias a título de complemento de reforma por velhice,
invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Estas prestações consistem
numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à
tabela salarial negociada anualmente.
O valor actual das responsabilidades por serviços passados é avaliado anualmente através
de estudos actuariais realizados com base no método “Projeted Unit Credit”. Os
pressupostos actuariais utilizados foram os seguintes:
31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04
Tábua de mortalidade PA (90) PA (90) Richttafeln 1998
Richttafeln 1998 TPG 1993 TPG 1993 TV 73/77 TV 73/77
Taxa de crescimento salarial 5,0% 5,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 3,0% 3,0%Taxa de rendimento do fundo 8,0% 9,0% - - - - 6,0% 6,0%Taxa técnica actuarial 8,0% 9,0% 4,5% 5,7% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0%Taxa de crescimento das pensões 3,5% 4,0% 1,5% 1,5% 2,0% 2,0% 0,0% 0,0%
África do Sul Alemanha França Portugal
Em exercícios anteriores foram criados fundos de pensões e provisões para pensões por
diversas sociedades do Grupo nos seguintes países:
África do Sul:
A Tafibra South Africa Ltd. dispõe do seguinte esquema de benefícios aos seus
colaboradores:
Plano de contributos definidos, que compreende um conjunto de activos afectos a
um fundo gerido por entidade terceira. A obrigação da sociedade consiste na
39
entrega ao fundo das contribuições definidas. À data de 31 de Dezembro de 2005
não existiam contribuições devidas e não pagas ao fundo;
Plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19 com base
em estudos actuariais realizados por entidade independente. De acordo com um
estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2005, o valor das
responsabilidades ascendia a 32 926 000 Rands (4 411 096 euros), cobertas pelo
fundo com um valor de mercado de 29 298 000 rands (3 925 053 euros), e por
uma provisão no montante de 3 628 000 rands (486 043 euros), incluída na
rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço
consolidado;
Esquema de comparticipação em despesas de saúde pós reforma, segundo o
qual a empresa comparticipará 50% das despesas de saúde elegíveis, realizadas
após a data de reforma dos colaboradores abrangidos. A responsabilidade da
empresa foi avaliada por estudo actuarial efectuado à data de 31 de Dezembro de
2005, e encontra-se coberta na totalidade por provisão no montante de 3 655 998
Rands (489 794 euros) incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do
passivo não corrente do balanço consolidado.
Alemanha:
A Glunz AG dispõe de um plano de benefícios definidos, sem fundo constítuido,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em
estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. A sociedade tem
registada uma provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo
não correntes do balanço consolidado, no valor de 20 226 196 euros, que cobre o valor
das responsabilidades calculadas através de estudo actuarial reportado à data de 31 de
Dezembro de 2005.
França:
A Isoroy SAS e a Isoroy Transformation estão obrigadas a pagar, no momento de
reforma dos seus colaboradores, uma quantia definida nos termos do acordo colectivo
de trabalho do sector. A responsabilidade das duas sociedades foi avaliada por estudo
actuarial efectuado à data de 31 de Dezembro de 2005 e encontra-se integralmente
coberta por provisão no montante de 1 769 234 euros, incluída na rubrica
Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço consolidado.
40
Portugal:
Diversas sociedades do grupo dispõem de um plano de benefícios definidos, com fundo
constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional
de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade
independente. Estão abrangidos os trabalhadores de oito sociedades contratados até 31
de Dezembro de 1994 que, a partir do momento da reforma e até ao termo da vida,
receberão mensalmente uma renda correspondente a 20% do seu salário à data de
reforma. As responsabilidades por serviços prestados à data de 31 de Dezembro de
2005, com base num estudo actuarial reportado à mesma data, ascendiam a 1 962 835
euros, cobertas pelo valor do fundo e por provisão incluída na rubrica Responsabilidades
por pensões do passivo não corrente do balanço consolidado, no valor de 1 163 593
euros e 742 815, respectivamente.
O movimento ocorrido nos exercícios de 2005 e 2004 no valor presente das obrigações
pode ser decomposto como segue:
31.12.05 31.12.04
Saldo inicial do valor presente das obrigações 25 980 562 28 063 407Serviço da dívida corrente 1 548 985 1 651 034Custo por serviços correntes 477 698 448 539Perdas / (Ganhos) actuariais 3 144 097 - 14 525Custos reconhecidos por serviços passados 525 769 Pensões pagas 1 562 009 4 167 893Actualização cambial 124 932
Saldo final do valor presente das obrigações 30 240 034 25 980 562
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o valor das responsabilidades por benefícios
definidos reconhecidos no balanço consolidado é como segue:
31.12.05 31.12.04
Valor presente das obrigações 30 240 034 25 980 562Perdas / (Ganhos) actuariais não reconhecidas 1 171 751 -2 065 433Justo valor dos activos do fundo de pensões 5 297 773 4 449 646
Responsabilidades por pensões 23 770 510 23 596 349
41
O impacto destas responsabilidades nas demonstrações de resultados dos exercícios de
2005 e 2004 é o seguinte:
31.12.05 31.12.04
Serviço da dívida corrente 1 548 985 1 651 034Custo por serviços correntes 477 698 448 539Custos reconhecidos por serviços passados 525 769 Variação do justo valor nos activos do fundo 639 305 586 610Ganhos / (perdas) actuariais reconhecidas - 101 649
3 090 108 2 686 183
26. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 a rubrica Estado e outros entes públicos apresentava a seguinte decomposição:
31.12.05 31.12.04
Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 8 598 252 6 250 204Imposto sobre o valor acrescentado 2 828 463 3 272 696Contribuições para a segurança social 7 825 568 8 031 660Outros 1 884 325 3 680 569
21 136 608 21 235 129 27. OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 a rubrica Outros passivos correntes pode ser
detalhada como segue:
31.12.05 31.12.04
Accionistas 983 195 9 979 794Instrumentos financeiros derivados 6 792 743 Adiantamentos de clientes 181 611 738 277Fornecedores de imobilizado 15 883 230 13 384 557Outros credores 33 081 546 29 536 835Custos a pagar: Seguros 632 031 468 811 Custos com o pessoal 17 366 221 18 482 104 Encargos financeiros 3 517 003 1 719 266 Descontos de quantidade 18 653 530 23 311 906 Fornecimentos e serviços externos 8 922 036 6 831 329 Outros 6 827 808 6 387 674Proveitos diferidos: Subsídios ao investimento 7 232 200 8 354 784 Outros 261 261
120 073 415 119 195 598
A rubrica Outros credores inclui 12 600 000 euros de adiantamentos recebidos por conta da
venda de terrenos.
42
28. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante os
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 foi o seguinte:
- -- Variação Variação -
Rubricas Saldo inicial cambial de perímetro Aumento Utilização Redução Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 7) 52 345 667 - 181 572 10 597 156 637 - 9 295 127 42 722 928Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 13) 14 434 255 262 402 - 563 736 14 132 921Perdas de imparidade acumuladas em clientes e outras dívidas de terceiros (Notas 15 e 16) 17 388 549 553 199 - 22 058 3 091 327 1 372 450 - 2 850 715 16 787 852Perdas de imparidade em existências (Nota 14) 3 009 927 121 940 3 906 787 2 266 716 4 771 938Provisões 23 726 803 2 809 982 - 395 785 5 592 031 8 722 707 - 477 856 22 532 468
110 905 201 3 485 121 - 599 415 12 863 144 12 518 510 - 13 187 434 100 948 107
Saldo inicial Variação Variação
Rubricas cambial de perímetro Aumento Utilização Redução Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 7) 52 345 788 - 9 128 15 963 - 6 956 52 345 667Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 13) 15 056 844 - 215 910 8 909 375 761 - 39 827 14 434 255Perdas de imparidade acumuladas em clientes e outras dívidas de terceiros (Notas 15 e 16) 19 311 012 224 312 - 507 785 4 016 034 3 376 754 - 2 278 270 17 388 549Perdas de imparidade em existências (Nota 14) 4 070 417 11 574 - 32 037 2 167 491 3 207 518 3 009 927Provisões 26 964 591 120 121 - 292 365 9 999 938 13 065 482 23 726 803
117 748 652 356 007 - 1 057 225 16 208 335 20 025 515 - 2 325 053 110 905 201
2005
2004
As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.
Os valores indicados na coluna Utilização referentes às perdas de imparidade dizem
respeito ao abate do activo por contrapartida da respectiva perda de imparidade registada
anteriormente.
29. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES
À data de 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o Grupo tinha prestado garantias com a
seguinte finalidade:
31.12.05 31.12.04
Responsabilidades por garantias prestadas Por empréstimos obtidos 249 252 907 372 978 192 Por subsídios ao investimento 7 053 305 5 987 397 Outros 6 604 980 9 089 866
262 911 192 388 055 455
As garantias referidas anteriormente têm a seguinte natureza:
31.12.05 31.12.04
Garantias bancárias 206 624 450 258 446 794Hipotecas de Terrenos e edifícios 33 492 500 85 282 400Penhores 10 929 000 3 990 840Outras 11 865 243 40 335 421
262 911 192 388 055 455
43
30. LOCAÇÕES OPERACIONAIS
À data de 31 de Dezembro de 2005 e 2004 o Grupo detinha contratos irrevogáveis de
locação operacional cujas rendas vencem como segue: 31.12.2004 31.12.2005
Vencíveis em 2004 4 327 885 Vencíveis em 2005 6 067 931 6 349 486Vencíveis em 2006 4 578 322 5 761 681Vencíveis em 2007 3 739 394 4 803 099Vencíveis em 2008 3 046 479 4 807 772Vencíveis em 2009 2 367 056 2 888 350Vencíveis após 2009 12 698 357 13 045 077
36 825 424 37 655 465
31. PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:
Saldos
31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.04 31.12.04
Empresa-mãe e filiais 9 726 889 18 401 818 8 318 020 28 233 661 72 605 144 201 799 1 650 191
Empresas associadas 800 135 5 623 971 587 30 500 100 000
EmpréstimosObtidos Concedidos
Contas a receber Contas a pagar
Transacções
31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04 31.12.05 31.12.04
Empresa-mãe e filiais 11 133 610 16 083 436 48 343 371 58 840 942 222 690 1 709 393 2 664 210 15 973 845
Empresas associadas 669 158 9 547 1 073 732 5 029 163
Prestações de Serviços Serviços Recebidos Juros auferidos Juros SuportadosVendas e Compras e
A remuneração dos elementos do Conselho de Administração da empresa-mãe e suas
subsidiárias pode ser decomposto como segue:
2005 2004
Remuneração total fixa 1 344 341 1 240 916Remuneração total variável 1 250 764 588 121
2 595 105 1 829 037
44
32. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2005 e 2004 detalha-se como segue:
31.12.05 31.12.04
Ganhos na alienação de investimentos não correntes 12 551 322 25 485 236Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos 16 738 981 8 656 486Proveitos suplementares 6 456 663 9 963 067Subsídios ao investimento 8 429 234 9 304 454Restituição de impostos 5 889 593 6 069 687Reversão de perdas por imparidade 1 283 089 7 577 403Outros 12 692 176 14 675 039
64 041 058 81 731 372 33. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros custos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2005 e 2004 tinha a seguinte decomposição:
31.12.05 31.12.04
Impostos 11 693 868 9 240 515Perdas na alienação de investimentos não correntes 1 688 575 633 034Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos 3 088 392 12 782 565Outros 5 322 352 11 321 163
21 793 187 33 977 277 34. RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos exercícios de 2005 e 2004 têm a seguinte composição:
31.12.05 31.12.04
Custos e perdas:Juros suportados 33 887 807 50 734 336Descontos de pronto pagamento conced 15 300 847 15 819 506Diferenças de câmbio desfavoráveis 10 870 856 10 265 282Outros 15 902 101 10 619 410
Resultados financeiros - 44 125 073 - 71 714 883 31 836 538 15 723 651
Proveitos e ganhos:Juros obtidos 3 265 086 3 360 158Descontos de pronto pagamento obtidos 2 153 661 2 904 703Diferenças de câmbio favoráveis 25 817 621 9 323 345Outros 600 170 135 445
31 836 538 15 723 651
45
35. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2005 e 2004 são detalhados como segue:
31.12.05 31.12.04
Imposto corrente 8 387 026 7 188 720Imposto diferido 19 433 518 9 062 356
27 820 544 16 251 076
36. RESULTADOS POR ACÇÃO
Os resultados por acção do exercício, excluindo o efeito das operações em descontinuação,
foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
31.12.05 31.12.04
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico(resultado líquido do exercício) 36 383 591 42 580 440
Efeito das acções potenciaisJuro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído 36 383 591 42 580 440
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico 140 000 000 140 000 000
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultadolíquido por acção diluído 140 000 000 140 000 000
Durante o exercício não se registaram resultados significativos referentes a operações
descontinuadas.
37. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e
produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Países Baixos, Canadá, Brasil e
África do Sul. Trata-se, pois, de uma actividade caracterizada por uma elevada dispersão
geográfica dos activos e mercados, e por uma relativa homogeneidade de produtos. Para
efeitos de análise segmental, o elemento geográfico é considerado como sendo o principal
vector de segmentação da actividade do Grupo, sendo esta a forma como se encontra
organizado o sistema interno de gestão e de relato financeiro ao Conselho de
Administração.
46
Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2005 e 2004 foram os seguintes:
- Portugal
- Espanha
- França
- Reino Unido
- Alemanha
- Resto da Europa
- Brasil
- Canadá
- Africa do Sul
37.1. Segmentos geográficos
Os contributos dos principais segmentos geográficos para a Demonstração de Resultados
consolidada dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, tendo por base a
localização dos activos, podem ser analisados como segue:
Portugal Spain France Un. Kingdom Germany Rest of Europe Brazil Canada South Africa Consolidated
Proveitos Operacionais 278 570 767 293 009 303 256 639 442 107 038 696 436 519 303 171 724 901 101 280 113 141 842 073 105 972 745Proveitos Operacionais 278 570 767 293 009 303 256 639 442 107 038 696 436 519 303 171 724 901 101 280 113 141 842 073 105 972 745
Eliminações Intersegmentais - 99 059 074 - 45 941 577 - 84 517 012 - 109 495 - 155 932 162 - 5 357 595 - 1 899 145 - 23 084 Proveitos Operacionais Externos 179 511 693 247 067 726 172 122 430 106 929 201 280 587 141 166 367 306 99 380 968 141 818 989 105 972 745 1 499 758 199
Resultado Operacional Imputável 14 285 075 10 353 074 - 7 675 957 - 3 159 127 13 992 009 655 195 7 393 907 17 984 188 30 313 081 84 141 445
Resultado Operacional Não Imputável 24 243 868
Resultado Financeiro - 44 125 073Result. Relativos a empresas associadas 133 356
Result. Relativos a investimentos - 141 358
Imposto sobre o rendimento 27 820 544
Resultado Liquido 36 431 693Atribuível aos accionistas da empresa-mãe 36 383 591
Atribuível a interesses minoritários 48 103
2005
Portugal Espanha França R. Unido Alemanha Resto Europa Brasil Canadá África do Sul Consolidado
Proveitos Operacionais 354 162 636 276 348 552 264 091 750 104 974 454 431 993 349 137 743 091 76 525 892 131 661 626 92 594 066Proveitos Operacionais 354 162 636 276 348 552 264 091 750 104 974 454 431 993 349 137 743 091 76 525 892 131 661 626 92 594 066
Eliminações Intersegmentais - 108 888 599 - 48 597 501 - 63 419 270 2 854 990 - 109 300 407 - 6 155 161 - 99 826 1 709 170 2 066 818Proveitos Operacionais Externos 245 274 037 227 751 051 200 672 480 107 829 444 322 692 942 131 587 930 76 426 066 133 370 796 94 660 884 1 540 265 630
Resultado Operacional Imputável 25 319 430 8 926 920 1 626 548 - 2 920 895 30 577 655 893 897 8 209 769 18 778 361 20 083 730 111 495 415
Resultado Operacional Não Imputável 20 276 179
Resultado Financeiro - 71 714 883Result. Relativos a empresas associadas 837 189
Result. Relativos a investimentos 430 906
Imposto sobre o rendimento 16 251 076
Resultado Liquido 45 073 730Atribuível aos accionistas da empresa-mãe 42 580 440
Atribuível a interesses minoritários 2 493 290
2004
47
As transacções entre os diversos segmentos foram efectuadas a preços de mercado e em condições idênticas às praticadas entre entidades independentes.
Os contributos dos segmentos geográficos anteriormente identificados para o balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, tendo por base a localização dos activos, podem ser analisados como segue:
Portugal Espanha França Alemanha Reino Brasil Canadá África Outros ConsolidadoUnido do Sul
Activos liquidos segmentais 233 981 407 236 179 580 232 203 072 308 009 766 141 673 518 148 892 928 170 708 801 99 909 014 18 260 272 1 589 818 358 Não correntes 165 215 830 163 556 558 162 135 196 245 491 913 106 594 251 116 035 910 147 143 495 67 782 319 621 146 1 174 576 618 Correntes 68 765 577 72 623 022 70 067 876 62 517 853 35 079 267 32 857 018 23 565 306 32 126 695 17 639 126 415 241 740Investimento em associadas 692 040 2 456 354 3 148 394
Activos liquidos não imputados 209 582 138
Activos líquidos totais consolidados 1 802 548 890
Passivos segmentais 46 141 456 76 493 857 70 335 974 131 357 630 22 678 259 36 016 926 19 720 839 20 437 663 2 555 558 425 738 162 Não correntes 3 896 211 23 882 252 9 600 238 68 982 985 5 565 665 24 481 958 0 975 837 0 137 385 146 Correntes 42 245 245 52 611 605 60 735 736 62 374 645 17 112 594 11 534 968 19 720 839 19 461 826 2 555 558 288 353 016
Passivos não imputados 848 315 161
Passivos totais consolidados 1 274 053 323
Investimento em imobilizadocorpóreo e incorpóreo 3 554 681 4 370 139 6 563 859 5 824 289 10 596 362 1 112 792 6 620 100 2 287 324 61 849 40 991 395
Amortizações do exercício 17 386 341 15 940 057 13 847 854 21 767 425 8 257 730 8 169 637 11 905 997 4 421 085 131 666 101 827 792
31.12.05
Portugal Espanha França Alemanha Reino Brasil Canadá África Outros ConsolidadoUnido do Sul
Activos liquidos segmentais 219 083 949 283 463 021 241 633 871 336 494 245 131 247 281 117 261 404 149 106 665 102 384 112 16 612 330 1 597 286 878 Não correntes 155 274 030 209 113 835 168 215 058 269 480 581 101 625 461 93 769 450 127 813 966 68 330 036 761 953 1 194 384 370 Correntes 63 809 919 74 349 186 73 418 813 67 013 664 29 621 820 23 491 954 21 292 699 34 054 076 15 850 377 402 902 508Investimento em associadas 620 429 2 294 607 2 915 036
Activos liquidos não imputados 186 953 256
Activos líquidos totais consolidados 1 787 155 170
Passivos segmentais 45 756 896 82 467 781 70 522 009 132 036 341 22 330 137 27 379 140 17 129 047 18 395 625 4 023 866 420 040 842 Não correntes 3 393 138 26 940 365 10 952 677 70 550 607 5 818 119 16 416 962 0 1 397 382 382 064 135 851 314 Correntes 42 363 758 55 527 416 59 569 332 61 485 734 16 512 018 10 962 178 17 129 047 16 998 243 3 641 802 284 189 528
Passivos não imputados 896 900 318
Passivos totais consolidados 1 316 941 160
Investimento em imobilizadocorpóreo e incorpóreo 30 192 500 5 050 004 5 128 801 1 433 221 1 091 129 768 808 3 856 771 1 480 048 270 952 49 272 234
Amortizações do exercício 25 570 321 15 692 860 13 297 704 22 744 343 8 340 918 6 708 781 10 985 869 4 215 364 131 340 107 687 500
31.12.04
O número médio de trabalhadores, por localização geográfica, é detalhado como segue:
31.12.05 31.12.04
Portugal 1 090 1 726Alemanha 1 135 1 247França 881 933Espanha 828 886África do Sul 391 415Canadá 323 324Brasil 320 317Reino Unido 302 299Outros 38 38
5,308 6,185
48
As vendas e prestações de serviços dos exercícios de 2005 e 2004, com base na localização geográfica dos clientes externos, podem detalhar-se da seguinte forma:
Segmento Mil Euros
ALEMANHA 248 419 17%ESPANHA 240 703 16%
FRANÇA 168 189 11%PORTUGAL 115 694 8%
ÁFRICA DO SUL 103 983 7%REINO UNIDO 90 054 6%
BRASIL 87 971 6%AMÉRICA DO NORTE 68 110 5%
OUTROS 341 897 23%
TOTAL 1 465 020
2005
Segmento Mil Euros
ALEMANHA 290 719 19%ESPANHA 276 131 19%
FRANÇA 189 946 13%AMÉRICA DO NORTE 164 879 11%
REINO UNIDO 100 633 7%ÁFRICA DO SUL 100 584 7%
PORTUGAL 89 633 6%BRASIL 65 680 4%
OUTROS 213 934 14%
TOTAL 1 492 139
2004
Os fluxos de caixa por segmento geográfico, atendendo à localização geográfica dos activos, podem ser apresentados como segue:
Fluxos de caixa de:Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Outros Eliminações inter-
segmentoConsolidado
Actividades operacionais 24 915 901 30 490 584 22 199 583 27 065 914 - 913 972 20 030 614 28 812 944 34 676 384 1 294 369 - 16 075 320 172 497 001Actividades de investimento - 311 220 739 80 955 787 - 13 737 369 13 653 446 - 9 237 217 - 813 200 - 13 640 878 - 30 628 616 41 770 882 234 485 311 - 8 412 593Actividades de financiamento 276 619 750 - 71 513 157 - 7 515 076 - 42 714 032 15 332 577 - 17 765 711 - 18 369 653 5 517 592 - 42 063 817 - 219 936 525 - 122 408 052
Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa - 9 685 088 39 933 214 947 138 - 1 994 672 5 181 388 1 451 703 - 3 197 587 9 565 360 1 001 434 - 1 526 534 41 676 356
31.12.05
Fluxos de caixa de:Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Outros Eliminações inter-
segmentoConsolidado
Actividades operacionais 150 418 001 - 53 183 500 14 408 337 3 870 649 6 905 941 20 341 376 37 835 590 27 281 516 - 4 156 722 - 72 678 532 131 042 656Actividades de investimento - 214 082 061 - 21 254 664 49 938 383 - 12 719 799 - 244 682 - 510 865 - 27 813 053 - 883 091 - 13 975 809 263 822 267 22 276 626Actividades de financiamento 100 633 258 84 334 249 - 66 068 581 4 603 548 - 9 188 018 - 19 554 358 - 2 776 836 - 23 833 728 19 019 301 - 190 726 461 - 103 557 626
Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa 36 969 198 9 896 085 - 1 721 861 - 4 245 602 - 2 526 759 276 153 7 245 701 2 564 697 886 770 417 274 49 761 656
31.12.04
49
37.2. Segmentos de negócio
Em 31 de Dezembro de 2005, os contributos dos segmentos de negócio identificados para o rédito consolidado, activos líquidos consolidados e investimento consolidado, era o seguinte:
Derivados de Outros Totalmadeira segmentos
Réditos 1 369 552 434 92% 122 587 037 8% 1 492 139 471
Activo líquido 1 703 354 159 95% 83 801 011 5% 1 787 155 170
Investimento em imobilizadocorpóreo e incor 38 813 735 79% 10 458 499 21% 49 272 234
Na sequência da alienação da Imocapital, SGPS, SA, em Dezembro de 2004, e consequente saída do negócio de derivados de papel do perímetro de consolidação, o segmento de negócios principal do Grupo, que consiste no fabrico de produtos derivados de madeira, passou a representar a quase totalidade do rédito consolidado, dos activos líquidos consolidados e do investimento consolidado.
38. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pela Comissão
Executiva por delegação de poderes do Conselho de Administração e autorizadas para
emissão em 10 de Março de 2006.
39. PRIMEIRA APLICAÇÃO DOS “INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS”
O Grupo adoptou as Normas Internacionais de Relato Financeiro (International Financial
Reporting Standards – IFRS) em 2005, aplicando para o efeito o “IFRS 1 – First-Time
Adoption of International Financial Reporting Standards”, sendo a data de transição para
efeitos da apresentação destas demonstrações financeiras 1 de Janeiro de 2004.
O efeito, nos Balanços em 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2004, da conversão das
demonstrações financeiras preparadas de acordo com os princípios de contabilidade
geralmente aceites em Portugal (“POC”) para as demonstrações financeiras reexpressas
em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) em vigor em
31 de Dezembro de 2004 pode ser detalhada como segue:
50
Ajustamentos de Ajustamentos deconversão para conversão para
POC IFRS IFRS POC IFRS IFRS
ACTIVOS NÃO CORRENTES:Imobilizações corpóreas e incorpóreas 1 411 124 225 - 108 164 835 1 302 959 390 1 169 637 656 - 21 579 927 1 148 057 729Diferenças de consolidação 45 577 013 45 577 013 45 269 818 45 269 819Investimentos 10 986 045 - 7 192 107 3 793 938 14 211 619 - 4 691 854 9 519 766Impostos diferidos activos 67 594 595 - 931 665 66 662 930 60 488 971 5 829 107 66 318 079Outros activos não correntes 941 661 10 552 347 11 494 008 926 615 202 962 1 129 578
Total de activos não correntes 1 490 646 526 - 60 159 247 1 430 487 279 1 245 264 861 25 030 106 1 270 294 972
ACTIVOS CORRENTES:Existências 183 941 058 - 11 306 155 172 634 903 159 577 295 - 565 992 159 011 303Outros activos correntes 323 442 898 - 44 098 469 279 344 429 157 812 702 119 238 285 277 050 987Investimentos 9 027 887 - 1 878 285 7 149 602 41 061 866 - 35 081 679 5 980 187Caixa e equivalentes de caixa 46 711 736 - 2 649 548 44 062 188 39 684 453 35 133 268 74 817 721
Total de activos correntes 563 123 579 - 59 932 457 503 191 122 398 136 316 118 723 882 516 860 198
Total do activo 2 053 770 105 - 120 091 704 1 933 678 401 1 643 401 177 143 753 988 1 787 155 170
PASSIVO:PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos obtidos 389 626 932 - 556 591 389 070 341 393 294 024 146 104 298 539 398 323Outros passivos não correntes 434 614 579 79 140 127 513 754 706 175 038 076 108 280 265 283 318 342Impostos diferidos passivos 30 552 206 - 5 661 197 24 891 009 27 934 725 4 192 980 32 127 706Provisões 37 614 255 - 22 349 651 15 264 604 37 262 270 - 23 301 057 13 961 213
Total de passivos não correntes 892 407 972 50 572 688 942 980 660 633 529 095 235 276 486 868 805 584
PASSIVO CORRENTE:Empréstimos obtidos 328 825 867 - 5 098 495 323 727 372 119 538 217 3 216 733 122 754 949Outros passivos correntes 460 512 527 - 99 151 163 361 361 364 434 001 763 - 118 386 726 315 615 037Provisões 19 699 448 - 7 999 461 11 699 987 9 546 439 219 150 9 765 590
Total de passivos correntes 809 037 842 - 112 249 119 696 788 723 563 086 419 - 114 950 843 448 135 576
Total dos activos líquidos 352 324 291 - 58 415 273 293 909 018 446 785 663 23 428 346 470 214 010
CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 500 000 000 500 000 000 700 000 000 700 000 000Reservas e Resultados Transitados - 316 389 954 15 428 448 - 300 961 506 - 323 639 403 12 366 173 - 311 273 229Resultados Líquidos 29 213 582 13 366 858 42 580 440Interesses minoritários 168 714 245 - 73 843 721 94 870 524 41 211 484 - 2 304 685 38 906 799
Total do capital próprio 352 324 291 - 58 415 273 293 909 018 446 785 663 23 428 346 470 214 010
01.01.2004 31.12.2004
Nas datas de 01.01.2004 e 31.12.2004, os principais impactos da mudança para as Normas
Internacionais de Relato Financeiro são os seguintes:
Reposição de “Goodwill” O Grupo Sonae Indústria, em linha com o disposto no normativo IFRS, passa a registar as
diferenças de consolidação como um activo, não amortizável, e sujeito a testes de
imparidade anuais. As diferenças de consolidação originadas na aquisição de filiais,
empresas controladas conjuntamente e associadas estrangeiras foram alocadas a essas
unidades, sendo como tal registadas na moeda funcional dessas filiais e convertidas para a
moeda de reporte do Grupo à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças
cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica de reservas de conversão
cambial, incluída na rubrica Reservas e resultados transitados do balanço consolidado.
51
Este procedimento difere da prática que o Grupo Sonae Indústria adoptou desde 2001, que
consistiu na anulação das diferenças de consolidação por contrapartida de reservas, uma
abordagem diferente da preconizada pelo POC, tal como mencionado nas demonstrações
financeiras anteriormente apresentadas.
As diferenças de consolidação originadas em aquisições anteriores à data de transição para
IFRS (1 de Janeiro de 2004) foram mantidas pelos valores apresentados de acordo com os
princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, ajustados pelos activos e
passivos não aceites pelos IFRS (nomeadamente activos incorpóreos) e objecto de testes
de imparidade, sendo os impactos desses ajustamentos registados em resultados
transitados, conforme IFRS 1. No caso de filiais estrangeiras, as diferenças de consolidação
foram reexpressas na moeda funcional de cada filial, retrospectivamente registadas em
resultados transitados (IFRS 1).
A 31 de Dezembro de 2004, o efeito é de 45,3 milhões de euros no Activo e nos Capitais
Próprios (45,6 milhões de euros em 1 de Janeiro de 2004).
Imobilizado incorpóreo Os activos incorpóreos são registados ao custo de aquisição, deduzidos das amortizações e
de perdas por imparidade acumuladas. A 31 de Dezembro de 2004 foram anulados, por
contrapartida de resultados transitados, todos os activos incorpóreos que não cumprem os
critérios de reconhecimento do normativo IFRS, no valor de 18,2 milhões de euros (29,6
milhões de euros em 1 de Janeiro de 1004). Os activos incorpóreos registados durante o
exercício de 2004 no normativo POC, foram transferidos para a correspondente rubrica de
custos (0,2 milhões de euros).
Imobilizado corpóreo No âmbito das demonstrações financeiras consolidadas POC, o Grupo Sonae Indústria
havia procedido ao registo, na rubrica de Imobilizações Corpóreas, de custos de ineficiência
incorridos no arranque de diversas unidades produtivas. Dado este procedimento não ser
possível no contexto das IFRS, procedeu-se ao desreconhecimento destes valores do
activo tangível e consequente registo na rubrica de Resultados Transitados, o que
provocou, a 31 de Dezembro de 2004, uma diminuição do Activo e dos Capitais Próprios de
3,8 milhões de euros (5,5,milhões de euros em 1 de Janeiro de 2004).
Inclusão de empresas anteriormente excluídas Dado que em IFRS todas as empresas devem ser incluídas na consolidação, é apresentado
em separado o efeito da inclusão de empresas que no normativo POC estavam excluídas
da consolidação, na maioria dos casos por imaterialidade.
52
A 31 de Dezembro de 2004, o efeito é de um aumento de 0,5 milhões de euros no Activo
(3,9 milhões de euros em 1 de Janeiro de 2004), de um aumento de 1,1 milhões de euros
no Passivo (8,1 milhões de euros em 1 de Janeiro de 2004) e de uma diminuição de 0,7
milhões de euros nos Capitais Próprios (4,2 milhões de euros em 1 de Janeiro de 2004).
Método de consolidação proporcional As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente passaram a ser
incluídas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo
conjunto é adquirido. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos
destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas,
rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de
aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis das empresas controladas
conjuntamente na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação. As
transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre essas empresas e empresas do
Grupo são eliminados na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação dos
investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com
base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto.
A 31 de Dezembro de 2004 efectuou-se a saída do perímetro de consolidação das
empresas controladas conjuntamente, pelo que o efeito no balanço consolidado a esta data
é inexistente (a 1 de Janeiro de 2004, a aplicação do método de consolidação proporcional
provocou uma diminuição do Activo total, do Passivo total e dos Capitais Próprios de 157,9
milhões de euros, 92,2 milhões de euros e 65,7 milhões de euros, respectivamente).
O detalhe dos ajustamentos efectuados com efeitos em capital próprio reportados a 1 de
Janeiro de 2004 e 31 de Dezembro de 2004 para efeito de conversão para as Normas
Internacionais de Relato Financeiro é como segue:
01.01.04 31.12.04
Reposição no activo do valor líquido das diferenças de consolidação anuladas por reservas, líquidas de perdas de imparidade 45 577 013 45 269 819
Abate de imobilizações incorpóreas - 29 611 033 - 18 227 092
Abate de imobilizações corpóreas - 5 495 708 - 3 832 659
Inclusão de empresas anteriormente excluídas - 4 209 404 - 695 841
Método de consolidação proporcional - 65 720 467
Outros 1 044 326 914 118
Total dos ajustamentos de conversão para IFRS - 58 415 273 23 428 345
Efeito no resultado líquido do exercício 13 366 858
Ajustamentos de conversãopara IFRS
Extracto da Acta da Assembleia Geral de Accionistas
Certificação Legal de Contas Relatório de Auditoria
Relatório e Parecer do Fiscal Único
(Demonstrações financeiras consolidadas)