relatÓrio e contasweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/pcs1466.pdf · apresentamos o relatório,...

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RELATÓRIO E CONTAS 1º semestre 2003 CONSOLIDADO "A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do disposto no nº 3 do Artº 250º do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas individuais. Os documentos de prestação de contas alvo desta dispensa encontram-se disponíveis, para consulta, juntamente com os restantes, na sede desta Sociedade." SISTEMA DE DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO DA CMVM Nº 3 do Artº 8º-A do regulamento 13/2002 DA CMVM

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RELATÓRIO E CONTAS

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SISTEMA DE DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO DA CMVM Nº 3 do Artº 8º-A do regulamento 13/2002 DA CMVM

GRUPO DE EMPRESAS FISIPE

FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS

DE PORTUGAL S.A.

FISIPE BARCELONA, S.A.

100%

MUNDITÊXTIL, LDA.

100%

FISIPE HUNGARY, KFT

95%

RELATÓRIO E CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2003

Dando cumprimento ao disposto no Artigo 342º do Código do Mercado de Valores Mobiliários, apresentamos o Relatório, Balanço e Contas de Exploração referentes ao 1º Semestre de 2003.

1. INTRODUÇÃO

O primeiro semestre de 2003 é marcado por uma forte retracção da procura nos mercados Europeu e do Médio Oriente provocada, por um lado, pela retracção do consumo final, em consequência do clima de indefinição e de recessão económica e, por outro, pela perda de competitividade relativa da indústria têxtil europeia, fruto da forte apreciação do Euro face ao Dólar.

Em Barcelona o impacto negativo desta conjuntura foi muito sentido dada a significativa concentração de vendas nestes mercados tendo sido necessário canalizar vendas para outros mercados de menores margens e que não valorizam a utilização dos nossos produtos diferenciados.

Por outra parte a manutenção de níveis muito elevados do preço do barril de petróleo é extremamente penalizante, nomeadamente, no que diz respeito aos custos de energia da nossa unidade de Barcelona.

Assim, os resultados antes de impostos consolidados da FISIPE foram negativos no montante de 3,8 milhões de Euros.

2. ACTIVIDADE INDUSTRIAL

No Lavradio trabalhámos sempre a plena capacidade e com bom desempenho mas em Barcelona fomos forçados a efectuar algumas paragens por razões de mercado.

No Lavradio a produção foi superior em cerca de 5,3 % em relação a igual período do ano anterior.

Em Barcelona a produção foi inferior em cerca de 1,1% em relação a período homólogo.

A fiação open end também trabalhou a plena capacidade.

No início do semestre verificou-se uma descida acentuada do preço do acrilonitrilo. Esta queda acentuada do preço da nossa matéria prima principal também se traduziu numa desvalorização das existências com forte impacto nos resultados.

3. ACTIVIDADE COMERCIAL

As margens neste primeiro semestre apresentam valores muito baixos.

Os mercados espanhol, italiano e egípcio, de grande relevância para a FISIPE, tiveram um comportamento bastante mau, os primeiros por abrandamento da procura e o último por dificuldades económicas do próprio país.

Em Barcelona as vendas no primeiro semestre de 2003 diminuíram 8,6% relativamente a igual período do ano anterior.

No Lavradio apesar de se registar um decréscimo aproximadamente 5,9 %, nas quantidades vendidas em relação a igual período de 2002, a procura foi razoável tendo sido possível manter a nossa posição nos mercados marroquino, turco e brasileiro.

4. RECURSOS HUMANOS

Demos continuidade ao plano de redução de efectivos, tanto em Barcelona como no Lavradio.

No Lavradio o efectivo no final do semestre era de 267 pessoas, tendo-se registado uma redução de 6 pessoas.

Procedeu-se a uma actualização da grelha salarial e das diuturnidades que, conjuntamente, significou um aumento de 3,00% com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro.

Em Barcelona o quadro de pessoal foi reduzido em 4 pessoas, atingindo 271 efectivos. De acordo com o convénio colectivo da empresa actualizaram-se os salários em função da inflação prevista de 2%.

Numa óptica de uma empresa duas fábricas decidimos avançar com uma nova reestruturação com o objectivo duplo de redução de custos e de optimização organizacional.

5. ÁREA FINANCEIRA

Ao abrigo da directiva contabilística nº 28, a Fisipe Lavradio recuperou no primeiro semestre de 2003 o montante de 239 632 Euros referente a impostos diferidos anteriormente registados no exercício de 2001.

Apesar de no Lavradio termos tido resultados operacionais positivos e um Cash flow positivo de 2,2 milhões de euros, o resultado consolidado é fortemente negativo devido ao mau desempenho de Barcelona.

Os resultados das nossas associadas Munditêxtil e Fisipe Hungria foram negativos nos montantes de, respectivamente, 20 mil Euros e 75 mil Euros.

O resultado consolidado depois de impostos é assim negativo no montante de 4,085 milhões de Euros.

Na Fisipe Lavradio o montante total de empréstimos concedidos por instituições de crédito no final do semestre era de 22,173 milhões de Euros. Em termos consolidados esse valor atingia 37,507 milhões de Euros.

Em cumprimento do artº 2º do Decreto Lei 534/80 e do artº 21º, nº 1 do Decreto Lei 411/91, declaramos que não existem débitos da empresa ao Sector Público Estatal nem à Segurança Social cujo pagamento esteja em mora.

6. PERSPECTIVAS PARA 2003

A forte queda na procura a nível europeu e a desvalorização ocorrida na dólar forçaram-nos a canalizar as nossas vendas para mercados de menores margens, especialmente durante o segundo trimestre do ano.

Durante o terceiro trimestre prevê-se a manutenção da situação de retracção na procura.

Assim sendo, só a partir de finais Setembro, se espera alguma retoma na procura com a consequente recuperação de margens, o que nos permitirá atingir resultados mensais positivos.

Por outro lado, o plano de reestruturação para a implementação da macro estrutura implicará que os correspondentes custos sejam reconhecidos no presente exercício. No Lavradio, uma vez estabilizado o preço do acrilonitrilo e eliminado o efeito da desvalorização dos stocks, poderemos manter as margens ao nível do primeiro trimestre e atingir o final do ano com resultados positivos.

Em Barcelona e apesar de se esperar uma melhoria da operação não é crível que, sem a recuperação definitiva do mercado europeu, se possa apresentar resultados mensais positivos.

O Conselho de Administração está preocupado com esta situação e equaciona diversas soluções que permitam ultrapassar esta fase mais complicada.

Em termos consolidados e face às dificuldades descritas anteriormente, o resultado do segundo semestre deverá ser da mesma ordem de grandeza do primeiro.

Lavradio, 28 de Agosto de 2003

O Conselho de Administração

ANEXO AO RELATÓRIO DO 1º SEMESTRE DE 2003 Composição accionista da FISIPE, S.A. em 30 de Junho de 2003 (Artº 448º nº 4 do C.S.C.) CUF – Companhia União Fabril SGPS, SA 51,99% Mitsubishi Corporation 11,60% Participação dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal no Capital da Sociedade em 30 de Junho de 2003 (Artº 447º nº 5 do C.S.C.) Saldo em 03-06-30 Conselho de Administração João Maria Guimarães José de Mello - Abel Joaquim Pêra Lopes Simões 1 344 Armindo Batista da Silva 901 Gonçalo Maria Guimarães José de Mello 600 Kenichi Mori - Jaime Olivella Domingo - Joaquim Maria Bestit Arola - Conselho Fiscal Alexandre Cabral Corte-Real de Albuquerque - Pedro Leandro e António Belém, SROC, representada por Pedro Manuel Silva Leandro - António Severino Pinto 260

O Conselho de Administração,

LISTA DE PARTICIPAÇÕES NO CAPITAL COM MAIS DE 10%

(Artº 6º nº1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 11/2000, alterado pelo Regulamento da CMVM nº 24/2000) Acções Detidas Percentagem de Directamente Indirectamente Direitos de Voto * CUF - Companhia União Fabril, SGPS, SA 2 547 951 449 028(1) 59.93 Dr. Celestino Vieira de Freitas 32 346 551 867(2) 11.68 Mitsubishi Corporation 580 131 - 11.60 * Calculada em conformidade com o artº 20º do CVM (1) Nº 1, alínea b) do artº 20º do CVM

QUIMIGAL – Química de Portugal, SA 300 000 A.T.M. – Assistência Total em Manutenção, SA 100 344 CUFTRANS - Transitários, SA 47 878 CUF – Consultadoria e Serviços, S.A. 860 Quimitécnica – Serv., Comº e Indª de Prod. Químicos, SA 806

(2) Nº 1, alínea a) do artº 20º do CVM

Ricardo Nuno Rebelo Vieira de Freitas 51 568 Miguel Luís Rebelo Vieira de Freitas 7 262 Maria Fortunata Rebelo F. Vieira de Freitas 6 670

Nº 1, alínea b) do artº 20º do CVM

AGROQUISA – Agroquímicos, SA 388 735 AGROTOTAL – Produtos Agroquímicos, SA 40 321 Madeira Algarve Actividades Turísticas, Lda. 57 311

FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIASBALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euros)

2002Activo Amortizações Activo Activo

Activo Notas bruto e provisões líquido líquido Capital próprio, interesses minoritários e passivo Notas 2003 2002IMOBILIZADO: CAPITAL PRÓPRIO:

Imobilizações incorpóreas: Capital 53 e 54 25.000.000 25.000.000 Despesas de instalação 27 858.993 (532.480) 326.513 74.316 Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 10 e 54 (73.084) (69.932)Despesas de investigação e de desenvolvimento 27 6.648.583 (4.793.819) 1.854.764 1.024.878 Reservas de reavaliação 54 10.277.195 10.277.195 Diferenças de consolidação 10 e 27 452.452 (452.452) - - Reserva legal 54 1.220.612 1.220.612 Imobilizações em curso 27 631.934 - 631.934 630.986 Outras reservas 54 4.192.311 4.192.311

8.591.962 (5.778.751) 2.813.211 1.730.180 Resultados transitados 54 (5.743.525) (7.340.118)Resultado líquido do exercício 54 (4.085.282) 1.723.331

Imobilizações corpóreas: Total do capital próprio 30.788.227 35.003.399 Terrenos e recursos naturais 27 3.554.597 - 3.554.597 3.554.597 Edifícios e outras construções 27 47.408.370 (34.390.308) 13.018.062 13.420.820 INTERESSES MINORITÁRIOS - (11.482)Equipamento básico 27 162.397.591 (141.950.315) 20.447.276 18.903.286 Equipamento de transporte 27 850.445 (767.992) 82.453 109.913 PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:Ferramentas e utensílios 27 3.732.161 (3.033.288) 698.873 577.642 Outras provisões para riscos e encargos 46 1.555.099 1.365.900 Equipamento administrativo 27 2.310.162 (2.139.010) 171.152 150.015 Taras e vasilhame 27 307.780 (307.587) 193 325 DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Outras imobilizações corpóreas 27 766.562 (766.562) - 186.523 Empréstimos por obrigações 51 6.320.000 8.160.000 Imobilizações em curso 27 3.140.549 - 3.140.549 4.930.526 Dívidas a instituições de crédito 51 7.524.147 7.360.685 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 27 208.836 - 208.836 208.837 Outros credores 1.213.953 3.170.493

224.677.053 (183.355.062) 41.321.991 42.042.484 15.058.100 18.691.178 Investimentos financeiros: DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:

Títulos e outras aplicações financeiras 27 e 46 146.033 (107.988) 38.045 41.872 Empréstimos por obrigações 51 1.840.000 1.840.000 146.033 (107.988) 38.045 41.872 Dívidas a instituições de crédito 51 21.823.535 13.737.853

CIRCULANTE: Fornecedores, conta corrente 40.650.687 30.509.878 Existências: Fornecedores - facturas em recepção e conferência 897.177 2.169.750

Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 7.984.980 (71.942) 7.913.038 5.605.680 Accionistas 16.108 20.797 Produtos e trabalhos em curso 1.966.692 - 1.966.692 1.802.518 Adiantamentos de clientes 1.040 21.730 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 146.099 (112.023) 34.076 101.214 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 190.823 688.304 Produtos acabados e intermédios 16.645.471 (514.829) 16.130.642 8.293.070 Estado e outros entes públicos 836.772 679.107 Mercadorias 247.281 - 247.281 399.851 Outros credores 4.810.404 3.603.302

46 26.990.523 (698.794) 26.291.729 16.202.333 71.066.546 53.270.721 Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes, conta corrente 35.686.392 (7.542.078) 28.144.314 37.534.185 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Clientes de cobrança duvidosa 7.578.030 - 7.578.030 1.155.050 Acréscimos de custos 56 3.113.691 4.747.680 Empresas do grupo - - - 202.928 Proveitos diferidos 683.962 865.264 Adiantamentos a fornecedores 79.395 - 79.395 791.184 3.797.653 5.612.944 Estado e outros entes públicos 4.652.037 - 4.652.037 1.972.656 Outros devedores 175.418 - 175.418 449.573

46 48.171.272 (7.542.078) 40.629.194 42.105.576

Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancários 1.657.592 - 1.657.592 2.950.810 Caixa 23.414 - 23.414 18.672

1.681.006 - 1.681.006 2.969.482 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 55 9.444.132 - 9.444.132 8.792.368 Custos diferidos 46.317 - 46.317 48.365

9.490.449 - 9.490.449 8.840.733 Total de amortizações (189.133.813) Total de provisões (8.348.860) Total do activo 319.748.298 (197.482.673) 122.265.625 113.932.660 Total do capital próprio, interesses minoritários e passivo 122.265.625 113.932.660

O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 30 de Junho de 2003.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

2003

FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 2003 2002 PROVEITOS E GANHOS Notas 2003 2002

54.135.975 41.035.849 84.593.172 85.472.574 Prestações de serviços 36 - 84.593.172 8.629 85.481.203

Fornecimentos e serviços externos 23.863.682 22.068.435 Custos com o pessoal: Variação da produção 5.737.997 (3.375.485)

Remunerações 8.993.494 9.767.632 Trabalhos para a própria empresa 962.981 323.758 Encargos sociais: Proveitos suplementares 309.949 298.511

Pensões 21 152.381 218.221 Subsídios à exploração 22.807 38.238 Outros 2.865.530 12.011.405 2.718.247 12.704.100 Outros proveitos operacionais 157.374 -

(B) 91.784.280 82.766.225 27 3.090.765 2.954.706

Provisões 46 1.253.502 4.344.267 135.087 3.089.793 Juros e custos similares 44 3.722.018 3.722.018 2.448.525 2.448.525 (D) 95.506.298 85.214.750

Impostos 233.171 273.690 Outros custos e perdas operacionais 91.842 325.013 43.284 316.974 Proveitos e ganhos extraordinários 45 240.090 783.779

(A) 94.680.342 79.215.151 Perdas em empresas do grupo 44 - 22.564 Juros e custos similares:

Relativos a empresas do grupo - - Outros 44 4.661.688 4.661.688 4.537.456 4.560.020

(C) 99.342.030 83.775.171 Custos e perdas extraordinários 45 250.008 241.846

(E) 99.592.038 84.017.017 Impostos sobre o rendimento do período 52 239.632 261.661

(G) 99.831.670 84.278.678 - (3.480)

99.831.670 84.275.198 Resultado líquido do período (4.085.282) 1.723.331

95.746.388 85.998.529 (F) 95.746.388 85.998.529

Resultados operacionais: (B) - (A) (2.896.062) 3.551.074 Resultados financeiros (D-B) - (C-A) (939.670) (2.111.495)Resultados correntes: (D) - (C) (3.835.732) 1.439.579 Resultados antes de impostos: (F) - (E) (3.845.650) 1.981.512 Resultado líquido do período: (F) - (G) (4.085.282) 1.723.331

O anexo faz parte integrante da demonstração de resultados por naturezas para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Vendas de mercadorias e produtos

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo

FISIPE – FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

EM 30 DE JUNHO DE 2003

(Montantes expressos em Euros) NOTA INTRODUTÓRIA O Grupo FISIPE, é constituído pela FISIPE – Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. (“Fisipe”) (empresa-mãe) e Subsidiárias (Nota 1), e tem como actividade principal fornecer uma gama completa e inovadora de fibras acrílicas à Indústria Internacional. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas. 1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em

30 de Junho de 2003, são as seguintes:

Percentagem do capital detido Denominação social Sede Directa Indirecta Total Fisipe Barcelona, S.A. Barcelona 100 - 100 Fisipe Hungria Budapeste 95 - 95 Munditêxtil, Lda. Lisboa 100 - 100 Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de integração

global, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho (maioria dos direitos de voto).

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante o período findo em 30 de Junho de 2003 e 2002, o número médio de pessoal ao

serviço das empresas incluídas na consolidação foi de 554 e 615, respectivamente. 10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

a) Incluídas no capital próprio

O saldo da rubrica diferenças de consolidação no montante de Euros 73.084 corresponde à diferença entre o custo de aquisição da parte de capital detida na subsidiária Munditêxtil, Lda. e a proporção dos capitais próprios que ela representava à data do registo desta participação pelo método de equivalência patrimonial.

1

b) Incluídas no imobilizado incorpóreo A diferença entre o custo de aquisição e o montante do capital próprio correspondente da

Fisipe Barcelona à data da sua aquisição (reportada a 4 de Dezembro de 2000) foi registado na rubrica de diferenças de consolidação no activo. O montante inicialmente registado foi ajustado em 2001 para € 452.452 e objecto de amortização total nesse ano. Essa amortização extraordinária foi registada em resultados financeiros.

15. CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS Os principais critérios valorimétricos utilizados pelo Grupo foram consistentes entre as

empresas incluídas na consolidação e são os descritos na Nota 23.

21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO CONSOLIDADO

Fundo de Pensões FISIPE Conforme descrito na Nota 23.f), a Fisipe assumiu o compromisso de conceder aos seu empregados prestações pecuniárias, a título de pensões de reforma por velhice, invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Estas prestações são determinadas em função do número de anos de serviço dos empregados e da tabela salarial em vigor. A Fisipe constituiu em anos anteriores, um fundo de pensão autónomo, destinado a financiar as suas responsabilidades pelo pagamento daqueles complementos de pensões.

De acordo com o estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do fundo, o valor actual das responsabilidades da Fisipe por serviços passados dos seus trabalhadores activos e reformados foi estimado em Euros 4.360.949 e Euros 4.276.222, em 30 de Junho de 2003 e 31 de Dezembro de 2002, respectivamente. Os estudo actuariais, elaborados pelo método “Projected Unit Credit”, consideraram os seguintes pressupostos:

Tábua de Mortalidade TV 73/77 Rendimento do Fundo 6% Taxa de crescimento salarial 3% Taxa de crescimento das pensões 1%

Em 30 de Junho de 2003, a cobertura de responsabilidades da Empresa pelo fundo de pensões e pelo acréscimo de custo era como segue:

Responsabilidades: Activos 581.473 Reformados 3.779.476

4.360.949

Valor do fundo 3.833.744Acréscimo de custo (Nota 50) 527.205

4.360.949

Percentagem de cobertura 100,00%

2

Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003, o custo com pensões registado pela empresa na rubrica de custos com pessoal foi apurado como segue:

Contribuição efectuada para o fundo 355.000 Diminuição das responsabilidades não cobertas pelo fundo (202.619)

152.381

A diminuição das responsabilidades não cobertas pelo fundo justifica-se da seguinte forma:

Acerto no saldo inicial do fundo 53.353 Custo dos juros 104.075 Custo dos serviços correntes 9.416 Retorno real dos activos do plano (137.351)Perdas actuariais 122.888 Contribuição efectuada para o fundo (355.000)

(202.619)

As perdas actuariais, no montante de Euros 122.888, resultam essencialmente do agravamento das responsabilidades nas pensões pagas por viuvez. A evolução do património do Fundo de Pensões da Empresa, durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003, foi como segue: Saldo no início do exercício 3.546.398 Acerto no saldo inicial do fundo (53.353)Rendimento do fundo durante o exercício 137.351 Pensões pagas no exercício (151.652)Contribuição efectuada para o fundo 355.000 Saldo no final do exercício 3.833.744

22. GARANTIAS PRESTADAS Em 30 de Junho 2003 a Fisipe tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como segue: Cauções aduaneiras 5.324.422 Empréstimos - Papel Comercial 1.995.192 Cauções de dívidas - APL 24.516 Instituto dos Resíduos 2.554 Instituições de crédito 7.212.145 Outras cauções (tribunal do trabalho) 6.723 --------------- 14.565.552

========= As cauções aduaneiras dizem respeito às cauções exigidas pela Alfândega referente ao regime de Aperfeiçoamento Activo.

3

As garantias bancárias prestadas a instituições de crédito dizem respeito essencialmente ao aval prestado pelo Banco Comercial Português aos bancos Sabadell e Banco Bilbao Viscaya Argentaria referente ao processo de reestruturação da Fisipe Barcelona.

23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Princípios de consolidação

A consolidação das empresas subsidiárias referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método de integração global. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado no balanço na rubrica interesses minoritários.

Principais critérios valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, que compreendem essencialmente despesas de instalação

e de investigação e desenvolvimento, encontram-se registadas ao custo e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos. A Fisipe Barcelona segue o princípio da amortização pela totalidade no próprio exercício em que ocorrem os gastos. A diferença de critério neste exercício não é materialmente relevante.

b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1998 encontram-se

registadas ao custo de aquisição, reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 41). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.

As amortizações são efectuadas pelo método das quotas constantes, a partir do ano de

entrada em funcionamento dos bens com vidas úteis estimadas dentro dos seguintes períodos:

Anos Edifícios e outras construções 20 - 50 Equipamento básico 5 – 20 Equipamento de transporte 4 - 12 Ferramentas e utensílios 4 - 10 Equipamento administrativo 4 - 20 Outras imobilizações corpóreas 3 - 14

4

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados na demonstração de resultados do exercício em que são incorridos.

As reparações que aumentam a utilidade económica dos activos imobilizados são

registadas como imobilizações corpóreas e amortizadas durante a vida útil remanescente dos mesmos.

c) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros representativos de partes de capital noutras empresas (investimentos inferiores a 20%) encontram-se registados ao custo de aquisição. As perdas estimadas na realização das participações financeiras, encontram-se registadas na rubrica provisões para investimentos financeiros (Nota 46).

d) Existências As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se

valorizadas ao custo médio de aquisição. Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo médio de aquisição das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico.

Foi constituída uma provisão para depreciação de existências pela diferença entre o valor

de custo de aquisição ou de produção e o respectivo valor de realização das existências no caso de este ser inferior ao custo.

e) Especialização de exercícios As Empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio

da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

f) Complementos de Pensões

Conforme mencionado na Nota 21, a Fisipe assumiu o compromisso de conceder aos seus

empregados prestações pecuniárias a título de complementos de pensões de reforma. Para cobrir essa responsabilidade a Fisipe constituiu um fundo autónomo cuja gestão está confiada a uma Sociedade Gestora de Fundos de Pensões.

No registo contabilístico das pensões, a Fisipe segue os critérios definidos na Directriz

Contabilística nº 19, aprovada pelo Conselho Geral da Comissão de Normalização Contabilística em 21 de Maio de 1997, que estabelece que os custos com pensões devem ser reconhecidos à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários.

Assim, no final de cada período contabilístico, a Fisipe obtém estudos actuariais de acordo

com métodos e pressupostos actuariais aceites internacionalmente, no sentido de conhecer o valor das suas responsabilidades a essa data e o custo com pensões a registar nesse período contabilístico. As responsabilidades e custos assim estimados são comparados com os registos entretanto efectuados pela Fisipe e com os valores de mercado do fundo de pensões, de forma a determinar o montante das diferenças e da eventual contribuição adicional a efectuar para o fundo.

5

g) Subsídios atribuídos para financiamentos de imobilizações corpóreas Os subsídios atribuídos ao Grupo, a fundo perdido, para financiamento de imobilizações

corpóreas são registados, como proveitos diferidos, na rubrica de acréscimos e diferimentos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.

h) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para

Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas dos Balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as

taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.

i) Imposto sobre o rendimento O imposto do exercício sobre o rendimento é calculado com base nos resultados

tributáveis da Empresa de acordo com as regras fiscais em vigor e considera a tributação diferida.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de

balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados

utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida à data do balanço.

Eventuais activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem

expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos activos por impostos diferidos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

6

24. COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM EUROS Foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio para converter para Euros os activos e

passivos expressos em moeda estrangeira:

30.06.03 30.06.02Activos:Dólar americano 0,8734 1,0005 Libra inglesa 1,4397 1,5359 Franco suíço 0,6421 0,6779 Iene 0,0073 0,0084

Passivos:Dólar americano 0,8769 1,0045 Libra inglesa 1,4426 1,5420 Franco suíço 0,6446 0,6807 Iene 0,0073 0,0085

25. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Em 30 de Junho de 2003 as despesas de instalação referem-se essencialmente aos encargos

com o aumento do capital ocorrido no final do exercício de 2000. As despesas de investigação e desenvolvimento correspondem essencialmente aos custos incorridos no projecto da unidade piloto Gel Dyeing, que compreende o desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias e a implementação de alguns projectos na área das tecnologias de informação.

27. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o período findo em 30 de Junho de 2003, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:

Activo brutoSaldo Transfe- Saldoinicial Aumentos Alienações rências e abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 803.306 55.687 - - 858.993Despesas de investigação e desenvolvimento 5.210.267 488.782 - 949.534 6.648.583Trespasses 452.452 - - - 452.452Imobilizações em curso 360.250 271.684 - - 631.934

6.826.275 816.153 - 949.534 8.591.962Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 3.554.597 - - - 3.554.597Edifícios e outras construções 47.237.306 171.064 - - 47.408.370Equipamento básico 162.457.327 - (26.450) (33.286) 162.397.591Equipamento de transporte 850.104 341 - - 850.445Ferramentas e utensílios 3.732.161 - - - 3.732.161Equipamento administrativo 2.295.185 14.977 - - 2.310.162Taras e vasilhame 307.780 - - - 307.780Outras imobilizações corpóreas 930.971 - - (164.409) 766.562Imobilizações em curso 1.546.697 1.593.852 - - 3.140.549Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 208.836 - - - 208.836

223.120.964 1.780.234 (26.450) (197.695) 224.677.053Investimentos financeiros:

Títulos e outras aplicações financeiras 109.190 43.490 - (6.647) 146.033109.190 43.490 - (6.647) 146.033

230.056.429 2.639.877 (26.450) 745.192 233.415.048

Rubricas

7

Amortizações acumuladasSaldo Transferen- Saldoinicial Reforço Alienações cias e abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 410.431 122.049 - - 532.480Despesas de investigação e desenvolvimento 3.786.294 57.991 - 949.534 4.793.819Trespasses 452.452 - - - 452.452

4.649.177 180.040 - 949.534 5.778.751Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 33.674.431 699.578 - 16.299 34.390.308Equipamento básico 139.911.488 2.044.416 (11.313) 5.724 141.950.315Equipamento de transporte 749.603 18.389 - - 767.992Ferramentas e utensílios 2.929.709 103.579 - - 3.033.288Equipamento administrativo 2.094.319 44.691 - - 2.139.010Taras e vasilhame 307.515 72 - - 307.587Outras imobilizações corpóreas 789.275 - - (22.713) 766.562

180.456.340 2.910.725 (11.313) (690) 183.355.062Investimentos financeiros:

Títulos e outras aplicações financeiras 107.988 - - - 107.988107.988 - - - 107.988

185.213.505 3.090.765 (11.313) 948.844 189.241.801

Rubricas

34. DÍVIDAS A TERCEIROS COBERTAS POR GARANTIAS REAIS Em 30 de Junho de 2003 existiam dívidas a terceiros no montante de 10.000.000 Euros,

garantidas por uma promessa de penhor sobre a totalidade das acções representativas do capital social da Fisipe Barcelona, S.A.

36. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO POR ACTIVIDADE E MERCADOS

GEOGRÁFICOS As vendas e prestações de serviços em 30 de Junho de 2003 e 2002 distribuem-se da

seguinte forma:

2003 2002

Mercado interno 19.159.553 5.254.937

Mercado externo - Intracomunitário 15.559.628 36.723.499 - Outros mercados 49.873.990 43.502.767

84.593.172 85.481.203

39. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais (apenas da Empresa-mãe pelo

desempenho das suas funções nesta e nas suas empresas filiais) no período findo em 30 de Junho de 2003 e 2002, foram respectivamente:

2003 2002

Conselho de Administração 165.233 223.708Conselho Fiscal 13.077 9.532

178.310 233.240

8

9

41. REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS O Grupo procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao

abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: Fisipe: - Decreto-Lei nº 430/78, de 27 de Dezembro - Decreto-Lei nº 219/82, de 2 de Junho - Decreto-Lei nº 399-G/84, de 28 de Dezembro - Decreto-Lei nº 118-B/86, de 27 de Maio - Decreto-Lei nº 111/88, de 2 de Abril - Decreto-Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro - Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro - Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro Fisipe Barcelona: - Decreto-Lei nº 12/1973 - Lei nº 1/1979 - Real Decreto-Lei nº 7/1996

42. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INVESTIMENTOS FINANCEIROS O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e investimentos

financeiros e correspondente reavaliação, líquidos de amortizações acumuladas, em 30 de Junho de 2003, é o seguinte:

Valores

Custos contabilísticoshistóricos Reavaliações reavaliados

Imobilizações corpóreasActivo bruto 138.164.663 62.146.294 200.310.957Amortizações acumuladas (113.823.898) (56.357.771) (170.181.669)

24.340.765 5.788.523 30.129.288

Rubricas

10

44. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

2003 2002Custos e perdas:Juros suportados 807.762 1.007.061Diferenças de câmbio desfavoráveis 3.465.114 3.035.182Descontos de pronto pagamento concedidos 205.970 334.893Perdas relativas a empresas do grupo - 22.564Outros custos e perdas financeiros 182.842 160.320

4.661.688 4.560.020Resulltados financeiros (939.670) (2.111.495)

3.722.018 2.448.525Proveitos e ganhos:Diferenças de câmbio favoráveis 3.696.111 6.193Juros obtidos 9.864 2.417.764Descontos de pronto pagamento obtidos 13.234 16.146Rendimentos de participações de capital 928 -Outros proveitos e ganhos financeiros 2.809 8.422

3.722.018 2.448.525

45. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

2003 2002Custos e perdas:Perdas em imobilizações - -Correcções relativas a exercícios anteriores 127.704 237.973Multas e penalidades 78.235 3.547Donativos 324 324Outros custos e perdas extraordinários 43.745 2

250.008 241.846Resultados extraordinários (9.918) 541.933

240.090 783.779Proveitos e ganhos:Recuperação de dívidas - 90.415Ganhos em imobilizações - 85.388Redução de amortizações e provisões (Nota 46) - 446.901Correcções relativas a exercícios anteriores 76.763 34.548Outros proveitos e ganhos extraordinários 163.324 126.527

240.090 783.779

11

46. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o período findo em 30 de Junho de 2003 ocorreram os seguintes movimentos nas

rubricas de provisões:

Saldo SaldoRubricas inicial Aumento Redução final

Provisões para cobranças duvidosas Clientes (Nota 23) 7.092.161 449.917 - 7.542.078

Provisões para riscos e encargos 1.106.207 448.892 - 1.555.099Provisões para depreciação de existências 344.101 354.693 - 698.794Provisões para Investimentos financeiros 107.988 - - 107.988

8.650.457 1.253.502 - 9.903.959

51. EMPRÉSTIMOS Em 30 de Junho de 2003, o detalhe dos empréstimos obtidos era o seguinte:

Médio eCurto longoprazo prazo Total

Empréstimos obtidos de instituições de crédito 11.656.593 7.524.147 19.180.740Papel comercial 1.995.912 - 1.995.912Descobertos bancários 8.171.030 - 8.171.030

21.823.535 7.524.147 29.347.682

Empréstimos obrigaccionistas 1.840.000 6.320.000 8.160.00023.663.535 13.844.147 37.507.682

Em 4 de Dezembro de 2000, a Fisipe procedeu à emissão de 2.000.000 obrigações ao preço de Euros 5 cada, por um prazo de 7 anos a contar da data de subscrição, sendo que a primeira prestação, no montante de Euros 920.000, venceu em Dezembro de 2002, a segunda prestação venceu em Junho de 2003 e as duas prestações seguintes, também no montante de Euros 920.000 cada, vencem-se em Dezembro de 2003 e Junho de 2004. Este empréstimo vence juros semestralmente à taxa Euribor a 6 meses acrescido de 0,75 pontos percentuais e está garantido por uma promessa de penhora sobre a totalidade das acções representativas do capital social da FISIPE Barcelona, S.A..

Em 30 de Junho de 2003, os restantes empréstimos classificados a médio e longo prazo

apresentavam o seguinte plano de reembolso previsto:

2004 809.2182005 6.630.4732006 84.456

7.524.147

12

52. IMPOSTOS Até ao exercício de 2003, as empresas do grupo eram tributadas em sede de Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) com base nos seus resultados individuais. A partir deste exercício as empresas do Grupo passarão a ser tributadas através do regime especial de tributação de grupos de sociedades, constituído pela Fisipe e as empresas subsidiárias em que detém participação igual ou superior a 90%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e

correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos 1999 a 2002 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

A Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/

inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2003.

As principais diferenças temporárias entre os valores contabilísticos e tributáveis em 30 de

Junho de 2003 e 31 de Dezembro de 2002 e os correspondentes impostos diferidos activos e passivos e respectivos efeitos nos resultados do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003 são como segue:

Imposto Aumento /Diferido Imposto / (redução)

Base (Notas 55 e 56) Base Diferido do semestre

Activas:Provisões (Fisipe) 436.049 143.896 318.764 105.192 38.704

Prejuízos fiscais (Fisipe) 3.523.251 1.162.673 4.506.742 1.487.225 (324.552)

Prejuízos fiscais (Fisipe Barcelona) 23.083.956 8.079.385 23.083.956 8.079.385 -27.043.256 9.385.954 27.909.462 9.671.801 (285.848)

Passivas (Fisipe):Reavaliações 1.359.194 448.534 1.552.209 512.229 (63.695)

28.402.450 9.834.488 29.461.671 10.184.030 (222.153)

Diferenças

2003 2002

13

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003 foi como segue:

Activos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Saldo inicial (Nota 50) 9.671.801 (512.229)

Efeito em resultados: Amortização do exercício de reavaliações legais de imobilizado corpóreo - 63.695 Utilização de prejuízos fiscais reportáveis no exercício (324.551) - Anulação de provisões tributadas em exercícios anteriores (55.046) - Reforço de provisões não aceites para efeitos fiscais 93.750 -

(285.847) 63.695

Saldo final (Nota 50) 9.385.954 448.534

Em 30 de Junho de 2003 o detalhe do imposto sobre o rendimento é como segue: Imposto corrente 17.479Imposto diferido 222.153

239.632

Nos termos da legislação em vigor em Portugal, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em Espanha os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de 15 anos. O detalhe dos prejuízos fiscais reportáveis e correspondente ano limite de utilização, existentes em 30 de Junho de 2003, é como segue:

Prejuízos fiscais MontanteAno limite de

utilização

Fisipe:Gerados no exercício de 1999 2.121.227 2005Gerados no exercício de 2000 406.292 2006Gerados no exercício de 2001 995.732 2007

3.523.251Fisipe Barcelona:

Gerados no exercício de 1999 8.848.032 2014Gerados no exercício de 2000 1.257.135 2015Gerados no exercício de 2001 9.055.926 2016Gerados no exercício de 2002 3.922.863 2017

23.083.956

14

53. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL Em 30 de Junho de 2003, o capital da Empresa-mãe, totalmente subscrito e realizado,

ascendia a 25.000.000 de Euros e era composto por 5.000.000 de acções com o valor nominal de 5 Euros, as quais eram detidas por:

CUF – Companhia União Fabril, SGPS, S.A. 51,99% Mitsubishi Corporation 11,60%

54. MOVIMENTO OCORRIDO NAS RUBRICAS DO CAPITAL PRÓPRIO Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003 o movimento ocorrido nas rubricas de

capital próprio foi como segue:

Saldo SaldoRubrica inicial Aumento Transferências final

Capital 25.000.000 - - 25.000.000Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (73.084) - - (73.084)Reservas de reavaliação 10.277.195 - - 10.277.195Reservas: Reserva legal 1.220.612 - - 1.220.612 Outras reservas 4.192.311 - - 4.192.311Resultados transitados (7.340.118) - 1.596.593 (5.743.525)Resultado líquido do exercício 1.596.593 (4.085.282) (1.596.593) (4.085.282)

34.873.509 (4.085.282) - 30.788.227

Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo

efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 41). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, as reservas constituídas ao abrigo da legislação aplicável não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da Empresa.

Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

55. ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS

Em 30 de Junho de 2003, esta rubrica inclui essencialmente os activos por impostos diferidos resultantes de prejuízos fiscais reportáveis e provisões não aceites fiscalmente, no montante de 9.385.954 Euros (Nota 52).

56. ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

Em 30 de Junho de 2003, esta rubrica inclui as remunerações a liquidar no montante de, aproximadamente, 1.545.646 Euros, benefícios de reforma a liquidar, no montante de 527.205 Euros (Nota 21) e passivos por impostos diferidos, no montante de 448.534 Euros (Nota 52).

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57. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Os segmentos geográficos identificados no período findo em 30 de Junho de 2003 foram os

seguintes:

- Portugal - Espanha - Hungria

Os saldos em 30 de Junho de 2003 e as transacções ocorridas no período findo nesta data

inter-segmentos foram anulados no processo de consolidação. A principal informação relativa aos segmentos geográficos existentes em 30 de Junho de

2003 é a seguinte:

Saldos // transacçõs

Portugal Espanha Hungria Subtotal reciprocos Total

Proveitos:Vendas e prestações de serviços 42.337.282 48.706.056 - 91.043.338 (6.450.166) 84.593.172Prestações de serviços 1.002.552 - 53.776 1.056.328 (1.056.328) -Outros proveitos operacionais 5.098.310 2.720.557 - 7.818.867 (627.759) 7.191.108

48.438.144 51.426.613 53.776 99.918.533 (8.134.253) 91.784.280-

Custos operacionais (47.434.416) (55.245.449) (126.171) (102.806.036) 8.125.694 (94.680.342)

Resultado operacional 1.003.728 (3.818.836) (72.395) (2.887.503) (8.559) (2.896.062)

Resultados financeiros (588.647) (352.610) 1.587 (939.670) - (939.670)Resultados extraordinários (108.940) 90.463 - (18.477) 8.559 (9.918)

Resultado antes de impostos 306.141 (4.080.983) (70.808) (3.845.650) - (3.845.650)

Impostos sobre o rendimento (239.632) - - (239.632) - (239.632)

Resultado líquido 66.509 (4.080.983) (70.808) (4.085.282) - (4.085.282)

Activos:Imobilizações corpóreas e incorpóreas 17.739.941 26.165.369 229.892 44.135.202 - 44.135.202Investimentos financeiros - 38.045 - 38.045 - 38.045Activo circulante 48.607.943 42.180.848 55.629 90.844.420 (12.752.042) 78.092.378

66.347.884 68.384.262 285.521 135.017.667 (12.752.042) 122.265.625Passivos:

Passivo de médio e longo prazo 6.781.357 8.276.743 15.058.100 - 15.058.100Passivo circulante 45.501.862 42.971.430 698.048 89.171.340 (12.752.042) 76.419.298

52.283.219 51.248.173 698.048 104.229.440 (12.752.042) 91.477.398

Investimento no exercício em imobilizações 821.081 1.588.924 - 2.410.005 - 2.410.005

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FISIPE – FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA

ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE A INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA

EM 30 DE JUNHO DE 2003

Amoreiras – Torre 1 – 7º - 1070-101 Lisboa

Telefone: 21 387 00 15

ANTÓNIO DIAS & ASSOCIADOS, SROC S.A.

SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

INSCRIÇÃO N.º 43

REGISTO NA CMVM nº 231

NIPC 501 776 311

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE A INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA

Introdução

1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003, da Fisipe – Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. (“Empresa”), incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 122.265.625 Euros e capitais próprios de 30.788.227 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 4.085.282 Euros), na Demonstração consolidada dos resultados do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são

as que constam dos registos contabilísticos da Empresa. Responsabilidades

3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (ii) que a informação financeira histórica, seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos

acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.

Âmbito

5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.

ANTÓNIO DIAS & ASSOCIADOS, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231

NIPC 501 776 311 Capital Social 50.000 euros

Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 11.743

Sede em Lisboa: Amoreiras - Torre 1 - 7º - 1070-101 Lisboa Telefone 21 387 00 15 Escritório no Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º - 4100-139 Porto Telefone 22 610 11 79

ANTÓNIO DIAS & ASSOCIADOS, SROC S.A.

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6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente

relatório de revisão limitada sobre a informação semestral. Parecer

8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 17 de Setembro de 2003 ________________________________________ ANTÓNIO DIAS & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por António Marques Dias