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RELATÓRIO E CONTAS EXERCÍCIO DE 2007 Sociedade Aberta Sede: R. Ribeiro Sanches, 65 - LISBOA Capital Social: 84.000.000 €uros Cons. Reg. Com. de Lisboa/Pessoa Colectiva Nº 502 437 464

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RELATÓRIO E CONTAS EXERCÍCIO DE 2007

Sociedade Aberta Sede: R. Ribeiro Sanches, 65 - LISBOA

Capital Social: 84.000.000 €uros Cons. Reg. Com. de Lisboa/Pessoa Colectiva Nº 502 437 464

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RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO DE 2007 Dando cumprimento às exigências impostas por lei às sociedades abertas, o Conselho de Administração da IMPRESA – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. vem apresentar o seu RELATÓRIO DE GESTÃO ÚNICO relativo ao exercício do ano 2007. Ao fazê-lo, teve a natural preocupação de que o mesmo contenha elementos e informação suficientes para que os senhores accionistas e o público investidor em geral, possam avaliar, com clareza e objectividade, a actividade do GRUPO IMPRESA no respectivo horizonte de intervenção. A) CONTAS CONSOLIDADAS As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards (“IAS”) emitidos pela International Standards Commitee (“IASC”), os International Financial Reporting Standards (“IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”), e respectivas interpretações “SIC” e “IFRIC” emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Commitee (“IFRIC”) e Standing Interpretation Commitee (“SIC”).

1. Principais indicadores de 2007 • Receitas consolidadas de 280,1 M€, o que corresponde a uma subida de 9,7% em 2007.

Os principais contributos foram:

∗ Aumento de 3,5% das receitas publicitárias.

∗ Subida de 5,3% das receitas de subscrições dos canais.

∗ Crescimento de 162,5% das receitas de multimédia.

∗ Crescimento de 146% das receitas da área audiovisual.

∗ Aumento de 38,6% do merchandising.

∗ Subida de 176,4% nas outras receitas.

∗ Descida de 29,4% na venda de produtos associados e redução em 10,2% nas receitas com venda de publicações

• Aumento de 14,4% do EBITDA, para 46,2 M€. A margem EBITDA consolidada atingiu

16,5%. • Resultado líquido de 18,1 M€ no final de 2007, uma subida de 9,9% em relação a 2006.

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Tabela 1. Principais indicadores da IMPRESA consolidada

(Valores em 000 €) Dez-07 Dez-06 var (%)

Receitas Consolidadas 280.116 255.237 9,7% Publicidade 190.954 184.572 3,5% Vendas de Publicações 43.209 48.124 -10,2% Subscrição de Canais 32.855 31.189 5,3% Produtos Alternativos 10.096 14.310 -29,4% Multimedia 22.053 8.400 162,5% Audio Visual 9.331 3.784 146,6% Merchandising 3.782 2.728 38,6% Outras 5.663 2.052 176,0% Receitas Televisão 185.182 164.002 12,9% Receitas Jornais 56.194 54.963 2.2% Receitas Revistas 36.203 38.097 -5,0% Receitas Digital 4.160 - n.a. EBITDA 46.222 40.416 14,4%

Margem EBITDA 16,5% 16,1% EBITDA Televisão 35.771 31.794 12,5% EBITDA Jornais 11.618 8.649 34,3% EBITDA Revistas 1.920 2.075 -7,5% EBITDA Digital -1.576 - n.a. Resultado Líquidos 18.089 16.464 9,9% Dívida Líquida (M€) 182,1 208,8 -12,8%

2. Principais factos de 2007

• No início de 2007 arrancou oficialmente a IMPRESA Digital, com a responsabilidade do desenvolvimento dos negócios na área digital.

• No início de 2007 arrancou oficialmente a IMPRESA Digital, com a responsabilidade do desenvolvimento dos negócios na área digital.

• Em Janeiro foi relançado o semanário AutoSport, com uma melhoria do papel, novo grafismo e um novo site.

• Em Março foi relançada a revista Visão, com um novo formato e reformulação editorial, o que provocou uma subida das vendas. Em Outubro arrancou o novo site da Visão.

• Em Abril foi eleita em Assembleia Geral uma Comissão de Auditoria que iniciou funções de imediato.

• Em Maio estreou a novela “Vingança”, que se tornou um dos sucessos do ano da SIC, com audiências médias de 32%.

• Em Maio, o Expresso promoveu a Conferência da Sustentabilidade, com a presença do Kofi Annan, no âmbito do mês dedicado à Sustentabilidade.

• Em Junho, a IMPRESA Digital adquiriu 51% da InfoPortugal.

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• Em Julho foi relançada a revista SurfPortugal que celebrou 20 anos de existência.

• Em Julho, a SIC, em conjunto com Teresa Guilherme SGPS, criou a Terra Do Nunca Produções, que assumiu a produção de ficção nacional para a SIC.

• Também em Julho, a IMPRESA Digital instalou o primeiro hotel com o sistema de entretenimento interactivo da DGS – Digital Guest Service.

• Em Setembro arrancou a ITL – IMPRESA Turismo e Lazer, concentrando a produção dos conteúdos de turismo e lazer do Grupo IMPRESA.

• Em Setembro foram relançados os sites do Expresso e da SIC.

• Em Setembro foi publicada a Visão Verde, tendo como objectivo reforçar os espaços arborizados das nossas cidades.

• Em Outubro foi lançado o site Mygames, no seguimento do lançamento da revista Hype em Agosto. O programa de televisão na SIC Radical completou a estratégia de implementação de uma multiplataforma de conteúdos para jogos.

• Em Novembro procedeu-se ao relançamento da revista Cosmopolitan.

• Em Dezembro foi lançado o site da revista FHM. 3. Televisão

Tabela 2. Indicadores do segmento Televisão

Dez-07 Dez-06 var %

Receitas Totais 185.181.751 164.002.008 12,9% Publicidade 115.816.636 115.849.085 0,0% Canais Subscrição 32.855.363 31.189.330 5,3% Multimedia 21.283.519 8.400.090 153,4% AudioVisual 9.330.632 3.783.577 146,6% Merchandising 3.781.524 2.727.909 38,6% Outras 2.114.077 2.052.018 3,0% Custos Operacionais (s/amortizações) 149.411.135 132.208.050 13,0% EBITDA 35.770.616 31.793.958 12,5%

EBITDA (%) 19,3% 19,4% Res. Antes de Impostos 30.026.259 25.673.975 17,0%

Nota: A rubrica Canais Temáticos engloba a SIC Notícias, a SIC Radical, a SIC Mulher, a SIC Comédia, a SIC Internacional e os subscritores internacionais da SIC Notícias.

A SIC assinalou em 2007 o seu 15º aniversário, um marco da televisão e da iniciativa privada em Portugal. A estratégia da SIC de desenvolver novos negócios, que tirem partido das sinergias com os vários canais, permitiu atingir uma facturação e resultados líquidos recorde, apesar de um ano menos conseguido em termos de audiências.

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A SIC atingiu, em 2007, uma facturação de 185,2 M€, o que representou um crescimento de 12,9%. As receitas não publicitárias aumentaram 44%, representando 37,4% do total, contra 29,5% em 2006. As receitas de publicidade mantiveram-se em valor idêntico ao registado em 2006, atingindo 115,8 M€, apesar da comparação com um período em que as receitas foram impulsionadas pela realização do Mundial (Junho/Julho 2006) e de se terem verificado audiências inferiores, principalmente durante o segundo semestre. A boa performance nos “targets” comerciais, devido ao bom comportamento de alguns programas, como o “Jornal de Noite” e a novela “Vingança”, permitiu à SIC compensar a descida de audiências. As receitas publicitárias líquidas da SIC representaram uma quota de mercado de 37,1% do investimento publicitário total em televisão aberta. A SIC fechou o ano de 2007 em terceiro lugar nas audiências, com uma média de 25,1%, menos 1,1 pontos percentuais relativamente à média registada em 2006. Durante 2007, a SIC continuou a aposta na produção nacional, mantendo uma forte componente de telenovelas brasileiras. No 3º trimestre, transmitiu, pela primeira vez, 3 novelas portuguesas em simultâneo – “Floribella”, “Chiquititas” e “Vingança” –, destacando-se esta última, que atingiu a liderança no seu bloco horário, com 32%. Manteve-se o contributo positivo dos talk-shows “Fátima” e “Contacto”, respectivamente com audiências médias de 29,6% e 25,8%, e dos programas de informação, tendo o Jornal da Noite atingido uma média de audiência de 25,4% e um “share” comercial de 26,3%. Os programas semanais de informação transmitidos imediatamente a seguir ao Jornal da Noite – “Perdidos e Achados”, “Nós Por Cá”, “Reportagem Especial”, “O Livro de Reclamações”, “Ir… é o Melhor Remédio”, “Terra Alerta” e “Futuro Hoje” – marcaram a diferença e fidelizaram telespectadores, com uma audiência média de 30%, acima, portanto, da média da estação. Algumas dessas reportagens viram a sua qualidade jornalística reconhecida, juntando-se à lista de trabalhos premiados ao longo do ano – dez prémios no seu conjunto, o que, mais uma vez, faz da SIC a televisão mais distinguida na área do jornalismo. No período da noite, com o contributo da novela “Vingança” e de séries estrangeiras, como é o caso de “CSI”, a SIC liderou o bloco horário durante oito meses de 2007. A “Parada SIC”, a “Gala do 15º aniversário”, o formato original da “Família Superstar”, a renovação do estúdio e do grafismo contribuíram para uma imagem forte da SIC e, assim, para minorar a descida das audiências. Em Setembro foi introduzido um novo sistema organizativo do trabalho e de gestão editorial que permitiu transformar a Redacção da SIC no primeiro centro de produção de conteúdos multimédia e multiplataforma do país. A nova organização do trabalho aumentou substancialmente a produtividade e a versatilidade e abriu caminho a novas formas de comunicação, não só na televisão mas sobretudo na Internet e no telemóvel. Os canais temáticos terminaram o ano de 2007 com uma subida de 5,3% nas receitas, atingindo 32,8 M€. Este crescimento foi conseguido apesar da suspensão do canal SIC Comédia, em 31 Dezembro de 2006.

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O crescimento dos subscritores no continente africano, da SIC Internacional e da SIC Notícias, que superaram os 140.000 clientes no final de 2007, foi uma das principais causas desta evolução. A SIC Internacional passou a ser distribuída na Bélgica e aderiu a uma nova plataforma de distribuição em França. Em Portugal, registou-se um aumento dos subscritores por parte dos outros operadores de pay-tv (que passaram a distribuir a SIC Mulher), e um ganho de menor dimensão, do lado da TV Cabo. As receitas de subscrição de canais representaram 17,8% da facturação total da SIC. A SIC Notícias foi, pelo sétimo ano consecutivo, líder de audiências nos canais temáticos do Cabo com uma audiência média de 11,6% em 2007. A liderança foi, uma vez mais, conseguida num cenário de aumento da oferta televisiva nas áreas do entretenimento e de notícias. Os canais temáticos da SIC – SIC Notícias, SIC Radical e SIC Mulher – obtiveram uma audiência média de 18,4%. As outras áreas de negócio da SIC apresentaram, em 2007, elevadas taxas de crescimento, sendo de destacar:

• Multimédia cresceu 153,4%, representando 11,5% das receitas da SIC, em virtude do sucesso dos programas ou rubricas de call-tv. Actualmente, em termos médios, o tráfego supera 1.000.000 de chamadas por mês. De destacar, no primeiro semestre, o lançamento da plataforma de Mobile TV na Vodafone. Foi também dada continuação aos negócios de venda de toques, serviços SMS (alertas) e WAP push (venda de imagens e jogos).

• Audiovisual, que inclui as receitas da Som Livre e da GMTS, cresceu 146%. A Som Livre (que alterou a sua designação para iPlay em Janeiro de 2008) integrou

o perímetro de consolidação pela 1ª vez em 2007. Beneficiou do sucesso das bandas sonoras de algumas novelas, como foi o caso da “Vingança”. Em 6 de Março foi assinado um contrato de licenciamento total do catálogo das Edições Valentim de Carvalho que veio integrar-se na estratégia anteriormente definida de aposta em Artistas e Música Portuguesa enquanto área de negócio com maior potencial de crescimento e capacidade de complementar as necessidades da SIC.

A GMTS continuou a sua estratégia de expansão, tendo lançado um novo negócio, BloomGraphics. A grande aposta desta nova marca será a concepção e implementação de grafismo para o Grupo e para empresas externas, incluindo a produção de spots publicitários. A GMTS manteve a liderança na área das grandes produções no exterior, produzindo mais de 170 eventos, dos quais 144 desportivos.

• Merchandising cresceu 38,6%, devido ao aumento do número da linha de produtos licenciados, com a continuação da “Floribella“ e com o recente impulso dado pela novela juvenil “Chiquititas”.

Os custos operacionais da SIC subiram 13% em 2007. Para além do crescimento das várias actividades, as principais razões para a subida dos custos operacionais foram:

• Alteração do perímetro de consolidação, com a inclusão da Som Livre e da Ad-Tech. Sem esta alteração, os custos operacionais teriam crescido apenas 7,4%.

• Rápido crescimento, de 153,4%, das actividades de multimédia.

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• Custos “one-off”, que incluem uma provisão para perda de imparidade no montante de 0,43 M€.

• Aumento dos custos de programação em 1,4%.

• Subida de 13,2% dos custos de pessoal, em consequência das novas áreas de actividade e do reforço do quadro de pessoal em 5,8%, para além do aumento da provisão para a remuneração variável.

• Custos de reestruturação de 0,67 M€. Apesar dos custos excepcionais que atingiram 1,1 M€, a evolução das receitas com novas actividades e dos custos operacionais permitiram que o EBITDA tenha subido 12,5% em 2007, para 35,7 M€, o que representa uma margem de 19,3%. Esta evolução operacional favorável e a contribuição positiva dos resultados financeiros fizeram com que a SIC terminasse o ano de 2007 com resultados antes de impostos de 30 M€, um ganho de 17%. Os resultados líquidos atingiram 20,8 M€, que é o melhor resultado em 15 anos de actividade. Após a aquisição da Som Livre em 2006, houve duas aquisições em 2007: a TDN – Terra do Nunca Produções – e a Dialectus. Tomou-se uma participação de 30% na TDN, responsável pela produção da ficção nacional, que será aumentada para 60% em 2008. Na Dialectus, cuja actividade abrange a tradução, legendagem e dobragem de conteúdos, a SIC tomou uma posição de 90%. No total, estas duas aquisições implicam um investimento de, aproximadamente, 3 M€. 4. Jornais

Tabela 3. Indicadores do segmento Jornais

Dez-07 Dez-06 var %

Receitas Totais 56.194.082 54.963.141 2,2% Publicidade 39.128.276 35.707.365 9,6% Publicações 13.008.048 14.960.824 -13,1% Outras 2.397.636 4.294.952 -44,2% Outras Não Correntes 1.660.122 - n.a. Custos Operacionais (s/amortizações) 44.576.519 46.313.982 -3,8%

EBITDA 11.617.563 8.649.159 34,3% EBITDA Corrente 10.136.563 8.649.159 17,2%

EBITDA (%) 18,6% 15,7% Res. Antes de Impostos 10.318.233 7.548.496 36,7%

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O total das receitas atingiu 56,2 M€ em 2007, o que equivale a uma subida de 2,2%, que beneficiou das receitas geradas com a alienação de um activo imobiliário. Sem considerar este facto, as receitas totais desceram 0,8%, principalmente devido à quebra na venda de produtos associados e, em menor escala, à descida na venda de publicações, que não foram compensadas pelo aumento das receitas de publicidade. O ano de 2007 foi marcado por várias iniciativas, destacando-se a Conferência da Sustentabilidade organizada pelo Expresso, com a presença do Kofi Annan, as remodelações do AutoSport e da SurfPortugal, e o relançamento de vários sites de publicações, no seguimento da estratégia de reforçar a presença na Internet. As receitas publicitárias tiveram uma boa performance, tendo subido 9,6%. Todas as publicações registaram comportamentos positivos, com a publicidade tradicional a crescer a um ritmo superior a 10%, e a publicidade de classificados a crescer cerca de 5%. A aposta no desenvolvimento da Internet já deu os seus frutos, registando-se um crescimento de 111% das suas receitas, que representam cerca de 2% do total das receitas publicitárias. De realçar os excelentes valores registados nas audiências das várias publicações, na terceira e última vaga de 2007 do Bareme Imprensa da Marktest. O Expresso obteve uma audiência média de 8,1%, o que corresponde a um aumento de 8% relativamente à vaga homóloga. Com este resultado, o Expresso consolidou a sua liderança entre os semanários de informação geral, tendo inclusivamente aumentado, ao longo do ano, a distância que o separa do concorrente mais próximo. O AutoSport atingiu 1,4%, um ganho homólogo de 55,6% nas suas audiências, e o Blitz registou um ganho de 30%. Em 2007 verificou-se uma redução de 13,1% das receitas de circulação, para 13 M€, explicada por três factores: redução do preço de capa do Expresso, decidida em Setembro 2006; elevada média de circulação alcançada no último trimestre de 2006 (202.000 exs. vendidos em Outubro) com a operação de relançamento do Expresso; descida nas vendas do Courrier, cujo relançamento, em formato revista mensal, foi efectuado já em Janeiro 2008. Depois de em 2007 ter ganho o "European Newspaper Award" para o jornal com melhor design da Europa, o Expresso conquistou, em Fevereiro de 2008, um prémio mundial para a mesma categoria, inédito em Portugal. A nova versão do Expresso foi, assim, distinguida pela SND – Society for News Design, com o prémio “World’s Best Designed Newspaper”, em conjunto com outros 3 jornais. Na 29ª edição deste concurso internacional, o Expresso competiu com 340 outros jornais de todos os continentes.

Em 2007 houve, também, relança-mentos que atenuaram a descida das receitas de circulação. Foi o caso do AutoSport, em Janeiro, e da SurfPortugal, em Julho. O Blitz completou o 1º ano no seu formato de revista mensal, o que também contribuiu para minorar a descida das receitas com a venda de publicações. Conforme já salientado, 2007 foi um ano marcado pela renovação dos sites

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das várias publicações. Depois dos novos sites do AutoSport e do Blitz, arrancou, no 3º trimestre, a nova versão do Expresso-on-line. Estes lançamentos vieram contribuir para o crescente número de visitantes dos vários sites, com um aumento de cerca de 80% no Expresso.pt e uma duplicação nos sites AutoSport e Blitz. Na área de marketing alternativo, continuou a observar-se um declínio acentuado do mercado. Em 2007, optou-se por fazer menos lançamentos de produtos associados e, em consequência, as receitas originadas por esses produtos registaram um decréscimo de 44,2%. Em 2007 os custos operacionais desceram 3,8%. Esta descida foi provocada pela redução dos custos com o relançamento e promoção de publicações e com menores custos de reestruturação, que atingiram 0,7 M€. A evolução positiva das receitas e a descida dos custos operacionais proporcionaram uma subida de 17,2% no EBITDA corrente de 2007, para 10,1 M€, o que representa uma margem de 18,6%. Incluindo a mais-valia realizada com a venda do activo imobiliário, o EBITDA atingiu 11,6 M€. No final de 2007, os resultados antes de impostos foram de 10,3 M€, cerca de 36,7% superiores aos registados em 2006. 5. Revistas

Tabela 4. Indicadores do segmento Revistas

Dez-07 Dez-06 var %

Receitas Totais 72.405.616 76.194.186 -5,0% Publicidade 34.506.504 33.015.709 4,5% Publicações 30.200.904 33.163.514 -8,9% Outras 7.698.208 10.014.963 -23,1% Custos Operacionais (s/amortizações) 67.334.873 72.044.438 -6,5%

EBITDA 3.840.134 4.149.748 -7,5%

EBITDA (%) 5,3% 5,4% Res. Antes de Impostos 2.174.484 2.373.750 -8,4%

Nota: Os valores consolidados representam 50% dos valores indicados, proporcionais à participação da IMPRESA

Na área das revistas, o ano de 2007 caracterizou-se por um ambiente muito concorrencial, que, conjugado com o encerramento de algumas publicações e o menor contributo das vendas de produtos associados, provocou uma descida das receitas totais de 5%, para 72,4 M€.

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As receitas de publicidade tiveram, no entanto, um bom comportamento, subindo 4,5%, percentagem superior à evolução do mercado de imprensa. Registaram-se boas performances nas principais revistas, designadamente na Visão, na Caras, na Activa e na FHM. As receitas de publicidade representaram 47,6% do total das receitas. De realçar os valores registados nas audiências das várias publicações na terceira e última vaga de 2007, no Bareme Imprensa da Marktest. Destacou-se a Visão, com uma audiência média de 8,2%, o que corresponde a um aumento de 28,1%, relativamente à vaga homóloga. Em 2007, as receitas de circulação continuaram a apresentar uma tendência negativa, descendo 8,9%, para 30,2 M€. Mais de metade desta descida é, contudo, explicada pelo encerramento de algumas revistas, nomeadamente da revista Boa Mesa (Março de 2007) e de algumas revistas infantis e juvenis, e pelo fim do contrato da Super Interessante (Junho de 2007).

Num ano em que não foram lançados novos títulos, os esforços de recuperação das receitas de circulação concentraram-se nas principais publicações (Visão, Caras e Activa). Estas revistas apresentaram ganhos nas vendas, destacando-se a Visão com um aumento de 8%, resultante do relançamento da revista, em Março. No final do ano, procedeu-se ao relançamento da Cosmopolitan. Em Setembro de 2007, foi publicada a edição especial da Visão Verde, tendo como objectivo reforçar os espaços arborizados das nossas cidades.

Em todo o país, 26 cidades aderiram a este projecto que irá permitir a plantação de um total de 68 267 árvores de 11 espécies diferentes. Na área das revistas, o foco de expansão foi também a Internet, aumentando-se a presença das várias publicações na Net e preparando-se o lançamento de vários sites para 2008. Relançou-se o novo site da Visão, criou-se o site da FHM, lançou-se o micro site da Caras (em antecipação da estreia do site da Caras) e o micro site da Exame. No 4º trimestre de 2007, concretizou-se a aquisição da NetJovens.pt, marcando a entrada do Grupo IMPRESA nos sites de “social networking”. As outras receitas apresentaram uma descida de 23,1%. O menor número de lançamentos de produtos associados penalizou as receitas desta área e o crescimento da área do “Customer Publishing” não foi suficiente para compensar a descida verificada. No segmento das revistas, os custos operacionais desceram 6,5 %, devido ao menor número de acções de marketing alternativo, à redução da generalidade dos custos variáveis e à descida dos encargos correntes com pessoal, como resultado da reestruturação efectuada nos últimos anos e prosseguida em 2007. O exercício de 2007 foi penalizado com custos de reestruturação elevados, que atingiram 1,22 M€ contra 2,3 M€, em 2006. Esta reestruturação originou uma redução de 4% no quadro de pessoal. Com a quebra das receitas e, principalmente, com os custos de reestruturação, o EBITDA desceu 7,5%, atingindo 3,8 M€. Sem considerar os custos de reestruturação, a margem EBITDA atingida em 2007 foi de 6,5%.

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O segmento das revistas atingiu resultados antes de impostos de 1,08 M€, o que equivale a uma descida de 8,4%. 6. Digital

Tabela 5. Indicadores do segmento Digital

Dez-07

4ºT 07

Receitas Totais 4.160.488 1.726.931 Publicidade 1.502.191 733.900 Software 762.413 580.254 Conteúdos 769.560 63.624 Outras 1.126.324 349.153 Custos Operacionais (s/amortizações) 5.736.956 1.836.123 EBITDA -1.576.468 -109.192

2007 foi o 1º ano de actividade da IMPRESA Digital. O ano foi marcado pelo lançamento de vários projectos de raiz, bem como pela aquisição de empresas que vieram completar o portofolio em termos de conteúdos e tecnologias. A IMPRESA Digital engloba a Mediazoom (que incluí o DGS – Digital Guest Services), a Impresa.com, o AEIOU, a New Media (MyGames), a InfoPortugal, a ITL e a Dirnet.

IMPRESA Digital - Estrutura das Receitas 2007 (%)

Total Receitas - 4,16 M€

AEIOU28,2%

MyGames/MyVideos6,0%

DGS32,8%

ITL1,4%

IMPRESA.Com10,7%

InfoPortugal20,9%

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Em 2007, a IMPRESA Digital facturou 4,1 M€ e gerou um EBITDA negativo de 1,57 M€, penalizado pelos custos de arranque das novas actividades. No 4º trimestre, o EBITDA registava apenas uma perda de 0,1 M€ É a seguinte a situação corrente das várias actividades e projectos:

Durante o 3º trimestre, o DGS – Digital Guest Services – iniciou a sua actividade, disponibilizando, nos hotéis, um serviço de entretenimento digital com um grau elevado de customização. No final do ano, o Digital Guest Services tinha os seus serviços

disponíveis em 12 hotéis, representando 3.620 quartos ligados. Actualmente, estão contratados cerca de 20.000 quartos em 80 hotéis, em Portugal e no Brasil, prevendo-se que a instalação se proceda ao longo dos próximos 3 anos. Em Julho, iniciou-se a actividade do MyGames, através do lançamento do programa Radical.mygames.pt na SIC Radical, a que se seguiu a revista “Hype”, em Agosto, e o lançamento do site Mygames.pt, em Outubro. O objectivo do MyGames é marcar presença na Internet, na Imprensa e na Televisão, criando uma plataforma portuguesa no mundo dos videojogos.

O AEIOU completou o seu 1º ano de actividade dentro do Grupo IMPRESA. O portal foi relançado em Abril e iniciou o processo que vai culminar na inclusão dos vários sites do Grupo. As duas principais áreas de actividade – publicidade e desenvolvimento de software – apresentaram elevadas taxas de crescimento, o que

permitiu atingir um total de facturação de 1,2 M€, com margens EBITDA positivas. A InfoPortugal tem como principal actividade a construção de bases de dados e o desenvolvimento de soluções a partir de conteúdos digitais georeferenciados. O seu portfolio inclui a maior base de dados de cartografia e de pontos de interesse de Portugal e fotografia aérea digital de todo o território. Contribuiu com 0,8 M€ de facturação, já com margens positivas. No 3º trimestre de 2007, a ITL – Impresa Turismo e Lazer – unidade responsável pelo desenvolvimento do negócio relacionado com o turismo, iniciou a sua actividade, tirando partido dos conteúdos do Expresso e dos pontos de interesse e da tecnologia desenvolvida pela InfoPortugal. O portal dedicado ao turismo e lazer, sob a marca “Escape by Expresso”, será o principal investimento a realizar durante 2008. A IMPRESA Digital investiu 6 M€ em aquisições e desenvolvimento dos projectos. 2008 será o 2º ano de actividade da IMPRESA Digital, perspectivando-se um ano de grande crescimento, com a consolidação dos vários projectos e aquisições e com a procura de outras oportunidades de negócio fora e dentro de Portugal.

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7. Análise das Contas consolidadas A IMPRESA atingiu receitas consolidadas de 280,1 M€, o que representou um aumento de 9,7% em relação a 2006, sendo de referir:

• Aumento de 3,5% das receitas publicitárias, com bom comportamento em todas as áreas.

• Descida de 10,2% nas receitas com venda de publicações, devido em boa parte à redução do número de publicações.

• Subida de 5,3% das receitas com subscrições dos canais temáticos e dos canais internacionais.

• Crescimento de 162,5% das receitas multimédia.

• Descida de 29,4% na venda de produtos associados, com a redução do número de colecções.

• Crescimento de 146% na área audiovisual, que engloba a Som Livre e GMTS

• Aumento de 38,6% no merchandising.

• Subida de 211,4% nas outras receitas, principalmente com as novas áreas da Impresa Digital.

Com as aquisições realizadas no exercício de 2007, houve uma alteração do perímetro de consolidação. Se considerarmos o universo das empresas que fizeram parte da consolidação em 2006, e sem excepcionais, o crescimento da facturação foi de 6,4%. Em 2007, a IMPRESA gerou uma receita extraordinária de 1,66 M€, com a alienação de um activo imobiliário. Por áreas de negócio, assistiu-se a uma subida de 12,9% nas receitas de televisão, manutenção das receitas nos jornais, sem extraordinárias, uma descida de 5% nas revistas e o contributo da IMPRESA Digital, que iniciou a sua actividade em Janeiro de 2007, com 4,1 M€ de facturação. A IMPRESA registou uma subida de 11,1% nos custos operacionais totais. Este aumento deveu-se, essencialmente, ao alargamento do perímetro de consolidação e ao crescimento das novas áreas (multimédia e merchandising). Registou-se um aumento dos custos de reestruturação que atingiram 2,2 M€, mais 23,5% do que em 2006. Houve também um incremento dos custos não recorrentes, incluindo uma provisão para perda de imparidade no montante de 0,43 M€. Com as aquisições e a expansão dos actuais negócios, cresceu o número de trabalhadores do Grupo: 1.448 no final do ano, mais 6,7% do que no ano anterior. O EBITDA consolidado atingiu 46,2 M€, o que representou uma subida de 14,4%, atingindo uma margem de 16,5%. O EBIT subiu 18,0%, para 38,7 M€.

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Os resultados financeiros negativos subiram 18,1%. A redução do passivo remunerado durante o ano não foi suficiente para compensar o impacto do aumento das taxas de juro, que encareceram os encargos financeiros em 18,3%. Verificou-se, também, um menor contributo dos ganhos em empresas associadas, VASP e Lusa. Por outro lado, registou-se um contributo positivo dos ganhos cambiais, que subiram cerca de 69,6% em relação aos registados em 2006.

Tabela 6. Demonstração de Resultados Consolidados de 2007

Dez-07 Dez-06 var (%)

Receitas Consolidadas 280.116.141 255.237.863 9,7% Televisão 185.181.751 164.002.008 12,9% Jornais 56.194.082 54.963.141 2,2% Revistas 36.202.808 38.097.093 -5,0% Digital 4.160.488 - n.a. Inter-grupos & Outras -1.622.987 -1.824.379 -11,0% Custos Operacionais (s/amortizações) 233.893.717 210.526.413 11,1%

Custos c/reestruturação 2.244.673 1.817.486 23,5% Total EBITDA 46.222.424 40.416.498 14,4% Margem EBITDA 16,5% 16,1% Televisão 35.770.616 31.793.958 12,5% Jornais 11.617.563 8.649.159 34,3% Revistas 1.920.067 2.074.874 -7,5% Digital -1.576.468 - n.a. Outros -1.509.354 -2.101.494 28,2% Amortizações (-) 7.469.579 7.566.949 -1,3% EBIT 38.752.845 32.849.549 18,0% Margem EBIT 13,8% 13,1% Res Financeiros(-) 12.309.312 10.424.481 18,1% Res. Antes Imp.e Minoritários 26.443.533 22.425.068 17,9% Imposto (IRC)(-) 7.612.375 3.663.747 107,8% Actividades descontinuadas (-) 25.684 1.185.580 n.a. Interesses Minoritários(-) 716.629 1.112.182 -35,6% Res. Líquido Consolidado 18.088.845 16.463.558 9,9%

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O ano de 2007 foi marcado por várias aquisições, nomeadamente as participações de 51% na InfoPortugal, 90% na Dialectus, 30% na TDN, 51% na Netjovens e 51% na Dirnet, o que implicou um investimento de 5,3 M€. Por outro lado, a expansão dos vários negócios implicou um plano de investimentos de 10,1 M€, concentrado na Impresa Digital e na SIC. Apesar do esforço financeiro efectuado para realizar as várias aquisições e investimentos, houve uma redução substancial do passivo remunerado. O Grupo privilegiou, durante o ano, a libertação de meios financeiros, o que, conjugado com o encaixe de 6,5M €, resultante da venda de um activo imobiliário, permitiu a redução da dívida líquida em 26,7M€, para 182,1 M€. Os resultados antes de impostos subiram 17,9%, para 26,4 M€. A recuperação das margens operacionais permitiu obter resultados líquidos de 18,1 M€, o que corresponde a uma subida de 9,9%, comparativamente a 2006. 8. IMPRESA na Bolsa Os mercados de capitais tiveram em 2007, pelo quinto ano consecutivo, uma valorização positiva. No entanto, desde o Verão que o comportamento negativo dos mercados se tem acentuado, como resultado do avolumar da crise financeira denominada “sub-prime”. O principal índice da bolsa portuguesa, PSI 20 ainda conseguiu apresentar uma valorização de 16,3% em 2007, depois de ter subido 30,3% em 2006. O sector dos media na Europa voltou a ter um comportamento inferior aos principais índices, com o índice DJ EuroStoxx Media (ESM) a descer 5,8% durante 2007, tendo registado, no 4º trimestre, uma descida de 23,2%.

IMPRESA vs EUROSTOXX Media 2007

0,70

0,80

0,90

1,00

1,10

1,20

1,30

1,40

02-01

-2007

16-01

-2007

30-01

-2007

13-02

-2007

27-02

-2007

13-03

-2007

27-03

-2007

10-04

-2007

24-04

-2007

08-05

-2007

22-05

-2007

05-06

-2007

19-06

-2007

03-07

-2007

17-07

-2007

31-07

-2007

14-08

-2007

28-08

-2007

11-09

-2007

25-09

-2007

09-10

-2007

23-10

-2007

06-11

-2007

20-11

-2007

04-12

-2007

18-12

-2007

IMPRESA

EUROSTOXX

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As acções da IMPRESA, que têm uma forte correlação com a evolução do ESM, tiveram uma evolução negativa em 2007. Registou-se uma rápida valorização nos primeiros sete meses do ano, como resultado das expectativas de crescimento operacional dos vários negócios, mas nos restantes meses do ano, com o regresso da turbulência aos mercados, com a desvalorização do sector media a nível internacional e com uma menor performance em termos de audiências por parte da SIC, registou-se uma forte desvalorização. O comportamento na segunda metade do ano implicou que as acções da IMPRESA tenham desvalorizado 11,98% em 2007.

Em Junho de 2007, a IMPRESA realizou um stock-split, dobrando o número de acções para 168 milhões. Em 2007, registou-se uma média de transacções de 331 mil acções/dia, contra a média de 248 mil acções/dia verificada em 2006, o que representou um ganho de 33,1%. Em Janeiro de 2008, foi comunicada a saída das acções da IMPRESA do índice PSI-20, com efeitos a partir do dia 1 Março 2008.

9. Recursos Humanos 9.1. Efectivos e perfil No que respeita aos recursos humanos do Grupo IMPRESA, no final de 2007 o número de efectivos subiu para 1.448 trabalhadores, mais 88 que no final de 2006, dos quais 78 são da área Digital que não constava dos valores de 2006. Os trabalhadores do sexo feminino representam 47% do total. A média de idade do total de trabalhadores situa-se nos 39 anos. O quadro seguinte caracteriza o perfil dos trabalhadores do Grupo IMPRESA, em 31 de Dezembro de 2007 Tabela 7. Recursos Humanos em 2007

Televisão Revistas Jornais Digital Outros Total Total 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2006Nº Trabalhadores 677 409 211 78 73 1.448 1.360 Masculino 394 172 120 33 45 764 735 Feminino 283 237 91 45 28 684 625 Nível etário (anos) 37 39 43 31 47 39 38 Habilitações Superior 246 178 112 59 20 696 696 12º Ano/Bacharelato 333 163 77 18 37 432 432 < 12º Ano 98 68 22 1 16 202 202

Volumes IMPRESA 2007(média diária)

0

10 0 .0 0 0

2 0 0 .0 0 0

3 0 0 .0 0 0

4 0 0 .0 0 0

50 0 .0 0 0

6 0 0 .0 0 0

70 0 .0 0 0

J a n-0 7 F e v -0 7 M a r-0 7 A br-0 7 M a i- 0 7 J un-0 7 J ul-0 7 A go -0 7 S e t -0 7 O ut -0 7 N o v -0 7 D e z-0 7

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9.2. Formação O plano de formação de 2007 para as empresas do Grupo IMPRESA foi elaborado com base no levantamento de necessidades, realizado junto de todas as empresas, e estabeleceu objectivos quanto a áreas a formar, horas de formação e número de acções. Os vários programas de formação resultaram em cerca de 31.000 horas de formação e abrangeram 1.093 indivíduos, o que representou um aumento significativo em relação aos valores atingidos em 2006.

Tabela 8. Formação - Quadro comparativo 2006 - 2007

2006 2007

Horas de Formação 27.463 31.341

Nº de Formandos 912 1.093

10. Perspectivas para o ano 2008 Para 2008, a estratégia da IMPRESA passa pela continuação da aposta na diversificação das fontes de receitas, pelo reforço da área de multimédia, pela consolidação dos projectos mais recentes e pelo crescimento das receitas e dos resultados. B) CONTAS INDIVIDUAIS 1. Análise das Contas individuais As contas individuais foram elaboradas com base nos princípios de contabildade geralmente aceites em Portugal (POC) à semelhança das contas comparáveis do ano transacto. O resultado líquido apurado neste período foi negativo, no montante de 797.407 €, o que significou uma melhoria face aos resultados negativos de 2.214.677 € obtidos em 2006. Esta melhoria foi consequência, principalmente, do aumento de proveitos e ganhos financeiros, por efeito da aplicação da equivalência patrimonial aos resultados das participações da IMPRESA. De referir que, em 2007, nas contas individuais da Impresa e das suas participadas, estão registadas amortizações de trespasses (“goodwill”) no montante total de 18,8 M€.

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2. Proposta de aplicação de resultados Para o resultado líquido negativo de 797.407 euros, propõe-se a sua transferência para a rubrica de Resultados Transitados. C) ACTIVIDADE DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS Os administradores não executivos, no cumprimento das atribuições que lhes foram cometidas por lei, participaram nas reuniões do Conselho de Administração, nomeadamente nas reuniões onde foram apreciadas e aprovadas as contas trimestrais, semestrais e anuais do exercício de 2007, e da assembleia geral. No exercício das suas funções não foram deparados quaisquer constrangimentos. Nos termos da lei e do regulamento da Comissão de Auditoria da IMPRESA, a actividade dos membros não executivos pertencentes à Comissão de Auditoria está descrita em relatório autónomo, que é parte integrante do Relatório e Contas de 2007 da IMPRESA. D) AGRADECIMENTOS O Conselho de Administração agradece aos trabalhadores e ao Fiscal Único toda a colaboração prestada durante o exercício findo. O Conselho de Administração agradece, também aos bancos, Caixa Geral de Depósitos, Caixa Banco de Investimento, Banco BPI, Banco Espírito Santo, Banco Espírito Santo Investimento, Millennium BCP e Banco Santander Totta, a colaboração prestada. Lisboa, 5 de Março de 2008

O Conselho de Administração

Francisco José Pereira Pinto Balsemão

Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Alexandre de Azeredo Vaz Pinto

António Soares Pinto Barbosa

Maria Luísa Anacoreta Correia

Miguel Luís Kolback da Veiga

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IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

2007 2006Activo Activo Activo

Activo Notas bruto Amortizações líquido líquido Capital próprio e passivo Notas 2007 2006

IMOBILIZADO: CAPITAL PRÓPRIO:Imobilizações incorpóreas: Capital 36, 37 e 40 84.000.000 84.000.000

Despesas de instalação 10 2.225.635 (2.216.569) 9.066 12.743 Prémios de emissão de acções 40 97.902.257 97.902.257Trespasses 10 76.766.958 (35.517.301) 41.249.657 45.085.006 Ajustamentos de partes de capital

78.992.593 (37.733.870) 41.258.723 45.097.749 em filiais e associadas 40 (2.154.467) (2.154.467)Imobilizações corpóreas: Reserva legal 40 759.786 759.786

Equipamento administrativo 10 292 (292) - - Resultados transitados 40 (77.494.796) (75.280.119)Resultado líquido do exercício 40 (797.407) (2.214.677)

Investimentos financeiros: Total do capital próprio 102.215.373 103.012.780Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 79.957.348 - 79.957.348 72.921.597Partes de capital em empresas associadas 10 e 16 1.817.368 - 1.817.368 2.007.390 PASSIVO:Empréstimos de financiamento 10 e 16 11.850.000 - 11.850.000 7.500.000 PROVISÕES:

93.624.716 - 93.624.716 82.428.987 Outras provisões 34 15.199.635 9.359.612

CIRCULANTE: DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo: Dívidas a instituições de crédito 50 20.000.000 25.000.000

Empresas do grupo 16 30.075.000 - 30.075.000 42.275.000 Empresas do grupo 16 22.674.382 27.400.00042.674.382 52.400.000

Dívidas de terceiros - Curto prazo:Empresas do grupo 16 7.388.545 - 7.388.545 2.443.718 DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Estado e outros entes públicos 48 134.998 - 134.998 292.920 Dívidas a instituições de crédito 50 7.873.386 6.540.868

7.523.543 - 7.523.543 2.736.638 Fornecedores, conta corrente 66.205 34.058Empresas do grupo 16 2.586.447 2.790.925

Depósitos bancários e caixa: Estado e outros entes públicos 48 85.715 86.279Depósitos bancários 53 4.237 4.237 12.291 10.611.753 9.452.130Caixa 53 2.321 2.321 1.358

6.558 6.558 13.649 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de custos 49 527.004 173.376

Impostos diferidos activos 6 - - 3.304.152 Proveitos diferidos 49 1.260.393 1.458.277- - 3.304.152 1.787.397 1.631.653

Total de amortizações (37.734.162) Total do passivo 70.273.167 72.843.395 Total do activo 210.222.702 (37.734.162) 172.488.540 175.856.175 Total do capital próprio e do passivo 172.488.540 175.856.175

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2007.

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IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 2007 2006 PROVEITOS E GANHOS Notas 2007 2006

Fornecimentos e serviços externos 610.955 514.786 Outros proveitos operacionais (B) 49 197.884 197.884Custos com o pessoal:Remunerações 1.400.735 1.030.456 Proveitos e ganhos financeiros 45 11.711.562 6.428.576Encargos sociais 269.315 216.634 (D) 11.909.446 6.626.460

1.670.050 1.247.090Amortizações de imobilizações incorpóreas 10 3.839.025 3.836.055 Proveitos e ganhos extraordinários 46 698.788 6.868

6.120.030 5.597.931

Impostos 16.712 60Outros custos e perdas operacionais 77.249 58.838

93.961 58.898(A) 6.213.991 5.656.829

Custos e perdas financeiros 45 7.804.750 6.206.837(C) 14.018.741 11.863.666

Custos e perdas extraordinários 46 793 272.804(E) 14.019.534 12.136.470

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 (613.893) (3.288.465)(G) 13.405.641 8.848.005

Resultado líquido do exercício (797.407) (2.214.677)12.608.234 6.633.328 (F) 12.608.234 6.633.328

Resultados operacionais: (B)-(A) (6.016.107) (5.458.945)Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) 3.906.812 221.739Resultados correntes: (D) - (C) (2.109.295) (5.237.206)Resultados antes de impostos: (F) - (E) (1.411.300) (5.503.142)Resultado líquido do exercício: (F) - (G) (797.407) (2.214.677)

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

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Notas 2007 2006

Outros proveitos e ganhos operacionais 49 197.884 197.884Custos administrativos 51.a) (2.285.478) (1.762.581)Outros custos e perdas operacionais 51.b) (96.104) (326.761)

Resultados operacionais (2.183.698) (1.891.458)

Custo líquido de financiamento 45 (1.772.365) (1.405.127)Ganhos/perdas em filiais e associadas 45 5.681.324 1.628.792 Amortização de trespasses 10 (3.835.349) (3.835.349)

Resultados correntes (2.110.088) (5.503.142)

Impostos sobre os resultados correntes 6 e 46 1.312.681 3.288.465 Resultado líquido do exercício (797.407) (2.214.677)

Resultados por acção (0,00) (0,03)

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

(Montantes expressos em Euros)

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2007 2006

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Pagamentos a fornecedores (537.784) (507.623)Pagamentos ao pessoal (1.357.443) (1.566.411)

Fluxos gerados pelas operações (1.895.227) (2.074.034)Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (374.550) 101.290Outros pagamentos relativos à actividade operacional (94.527) (57.462)

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (2.364.304) (2.030.206)Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias - 6.868Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (793) (3.134)

Fluxos das actividades operacionais (1) (2.365.097) (2.026.472)

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos provenientes de:

Dividendos 10 4.725.618 9.821.009Empréstimos concedidos a empresas do grupo 12.200.000 3.131.095Juros e proveitos similares 45 194 904

16.925.812 12.953.008Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 10 (50.000) -Prestações suplementares 10 (4.350.000) (5.637.796)

Fluxos das actividades de investimento (2) 12.525.812 7.315.212

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos:De instituições de crédito 1.850.000 1.000.000

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidos:

De instituições de crédito (4.150.000) (4.000.000)De empresas do grupo (4.725.618) (2.470.000)

Juros e custos similares 45 (1.774.706) (1.407.957)(10.650.324) (7.877.957)

Fluxos das actividades de financiamento (3) (8.800.324) (6.877.957)

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 1.360.391 (1.589.217)Caixa e seus equivalentes no início do exercício 53 (1.527.219) 61.998Caixa e seus equivalentes no fim do exerício 53 (166.828) (1.527.219)

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

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1

NOTA INTRODUTÓRIA A Impresa - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. (”Empresa” ou “Impresa”) tem sede em Lisboa, foi constituída em 18 de Outubro de 1990 e tem como actividade principal a gestão de participações sociais noutras sociedades. O Grupo Impresa (“Grupo”) é constituído pela Impresa e empresas subsidiárias. O Grupo actua na área de media, nomeadamente através da difusão de programas de televisão e da edição de publicações (jornais e revistas) e de outros meios audiovisuais. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a

partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Estas demonstrações financeiras reflectem apenas as contas individuais da Empresa, preparadas nos

termos legais para aprovação em Assembleia Geral de Accionistas. Embora os investimentos financeiros tenham sido registados pelo método da equivalência patrimonial, o que está de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal, estas demonstrações financeiras não incluem o efeito da consolidação integral ao nível dos activos, passivos, proveitos e custos.

A Empresa apresenta separadamente demonstrações financeiras consolidadas, preparadas segundo os

International Financial Reporting Standards (“IRFS”) emitidos pelos International Accounting Standards Board (“IASB”), as quais evidenciam capitais próprios e um resultado líquido atribuível aos accionistas maioritários de 168.226.727 Euros e 18.088.845 Euros, respectivamente.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os

seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, que compreendem despesas de instalação, estudos de reorganização e

trespasses decorrentes de aquisição de partes de capital, encontram-se registadas ao custo e são amortizadas pelo método das quotas constantes. As despesas de instalação são amortizadas num período de três anos, os estudos de reorganização são amortizados num período de seis anos e os trespasses são amortizados no período estimado de recuperação dos investimentos financeiros, actualmente fixado em 20 anos (Nota 10). As perdas por imparidade, quando existem, são imediatamente reconhecidas no momento da sua ocorrência.

b) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em empresas do grupo são registados pelo método de equivalência

patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido da diferença entre aquele valor e o valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data da primeira aplicação do referido método, ou à data de aquisição, para os investimentos financeiros adquiridos posteriormente. Em consequência:

- a diferença entre o custo de aquisição dos investimentos financeiros e a proporção dos capitais

próprios das empresas participadas reportados a 1 de Janeiro de 1992 (data da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial) foi registada em capitais próprios na rubrica “Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas”;

- a diferença entre o custo de aquisição dos investimentos financeiros e a proporção dos capitais

próprios das empresas participadas à data de aquisição, em datas posteriores a 1 de Janeiro de 1992, é registada na rubrica “Trespasses” (Nota 3.a)).

De acordo com o método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos, ou outras variações nos capitais próprios das empresas do grupo, por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício, ou de ajustamentos de partes de capital, respectivamente.

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Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.

c) Especialização de exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo

qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes facturados a clientes e por fornecedores e os correspondentes proveitos e custos reconhecidos na demonstração dos resultados são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 49).

d) Pensões

Conforme mencionado na Nota 31, determinadas empresas do Grupo (Impresa, Sojornal - Sociedade

Jornalística e Editorial, S.A. ("Sojornal"), Medipress - Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. ("Medipress") e Media Zoom - Produção Multimédia (Impresa Digital), Lda. (“Media Zoom”)) assumiram o compromisso de conceder aos seus empregados e administradores remunerados admitidos até 5 de Julho de 1993 prestações pecuniárias a título de complementos de reforma por velhice, invalidez e pensões de sobrevivência. Estas prestações são calculadas com base numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do empregado, aplicada à tabela salarial ou numa percentagem fixa aplicada ao salário base, à data de aniversário definida como sendo os valores em 2002. Em 31 de Dezembro de 2007, estas responsabilidades encontram-se totalmente cobertas por um fundo de pensões autónomo criado pelo Grupo em 1987.

Nos termos da Directriz Contabilística nº 19, os custos com a atribuição destes benefícios são

reconhecidos à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários. Deste modo, no final de cada período contabilístico a Empresa obtém um estudo actuarial elaborado por uma entidade independente, no sentido de conhecer o valor das suas responsabilidades a essa data e o custo com pensões a registar nesse exercício. As responsabilidades assim estimadas são comparadas com os valores de mercado do fundo de pensões, de forma a determinar o montante das contribuições a efectuar ou a registar no passivo. Os custos com pensões são registados na rubrica “Custos com o pessoal – Encargos sociais”, conforme previsto pela referida Directriz, com base nos valores determinados pelo estudo actuarial (Nota 31).

e) Imposto sobre o rendimento

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos

para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas

de tributação que se esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante de impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

6. IMPOSTOS A Empresa encontra-se sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Colectivas – IRC, à taxa de 25%, acrescida de Derrama à taxa de 1,5%, sobre o lucro tributável, resultando numa taxa de imposto agregada de 26,5%. Adicionalmente e face à sua forma jurídica, a Empresa está abrangida pela legislação fiscal que rege as sociedades gestoras de participações sociais. De acordo com esta legislação, os ganhos e perdas em empresas do grupo resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial, os dividendos recebidos das empresas participadas, a amortização dos trespasses decorrentes da aquisição de partes de capital e os encargos financeiros relacionados com a aquisição de partes sociais não são considerados para efeitos fiscais.

Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a Empresa

encontra-se sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

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A Empresa é tributada em sede de IRC ao abrigo do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (“RETGS”) com as subsidiárias, Impresa Jornais - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. (“Impresa Jornais”), Soincom - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. (“Soincom”), Solo - Investimentos em Comunicação, SGPS, S.A. (“Solo”), Sojornal, Medipress, Publisurf - Edições e Publicidade, Lda. (“Publisurf”), Impresa Classificados - Publicidade, Lda. (“Impresa Classificados”), Media Zoom, Interjornal - Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. (“Interjornal”), SIC - Sociedade Independente de Comunicação, S.A. (“SIC”), SIC Online - Comunicação e Internet, Sociedade Unipessoal, Lda. (“SIC Online”), GMTS - Global Media Technology Solutions - Serviços Técnicos e Produção Multimédia, Sociedade Unipessoal, Lda. (“GMTS”), TV PRO - Sociedade Unipessoal, Lda. e Impresa.com - Publicidade e Projectos Especiais, Lda. (“Impresa.com”). As restantes empresas subsidiárias da Impresa são tributadas individualmente.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte

das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2004 a 2007 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007.

Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos

após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em 31 de Dezembro de 2007 a Impresa e suas empresas subsidiárias incluídas no RETGS que foram tributadas pelo resultado fiscal consolidado não tinham prejuízos fiscais reportáveis.

Impostos diferidos Os impostos diferidos a registar em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28 respeitam

essencialmente aos prejuízos fiscais reportáveis. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, a Empresa registou activos por impostos diferidos relativo a prejuízos fiscais reportáveis apurados em exercícios anteriores pela Empresa e pelas suas subsidiárias, no âmbito do grupo fiscal encabeçado pela Empresa. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 o grupo fiscal apresentou lucro fiscal pelo que os impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais apurados em anos anteriores foram revertidos e incluídos no resultado fiscal do Grupo. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido na rubrica de “Activo por impostos diferidos” foi como segue:

a) Movimentos nos Impostos Diferidos Activos

Saldo Reversão Saldoinícial (Nota 48) final

Prejuízos fiscais reportáveis de exercícios anteriores 3.304.152 (3.304.152) -

Rubricas

Numa base individual, o prejuízo fiscal de 2.520.408 Euros apurado pela Empresa, foi incluído no resultado fiscal do grupo.

b) Reconciliação da taxa de imposto

Resultado antes de imposto (1.411.300)Taxa nominal de imposto 25%Imposto esperado (352.825)

Diferenças permanentes (i) (277.277)Ajustamentos à colecta (ii) 16.209 Imposto sobre o rendimento do exercício (613.893)

Imposto corrente (Nota 48) 16.209 Imposto diferido gerado no âmbito do RETGS e utilizado no exercício (Nota 48) (630.102)

(613.893)

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(i) Em 31 de Dezembro de 2007, este montante tinha a seguinte composição:

Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial (Nota 45) (5.681.324)Reintegrações e amortizações não aceites (Nota 10) 3.835.349 Juros não aceites fiscalmente (Nota 45) 1.560.865 Excesso de estimativa de imposto (Nota 46) (698.788)Reconhecimento de proveitos diferidos não tributáveis (Nota 49) (197.884)Outras situações, líquidas 72.676

(1.109.106)Taxa nominal de imposto 25%

(277.277)

(ii) Este montante representa a parcela de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

tributada autonomamente.

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a Empresa teve ao seu serviço 6

empregados. 10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 o movimento ocorrido no valor das imobilizações

incorpóreas e corpóreas e dos investimentos financeiros foi o seguinte:

Saldo Equivalência Saldoinicial Aumentos Diminuições patrimonial final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 2.225.635 - - - 2.225.635Trespasses 76.766.958 - - - 76.766.958

78.992.593 - - - 78.992.593Imobilizações corpóreas:

Equipamento administrativo 292 - - - 292

Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas do grupo 72.921.597 50.000 (4.725.618) 11.711.369 79.957.348Partes de capital em empresas associadas 2.007.390 - - (190.022) 1.817.368Empréstimos de financiamento 7.500.000 4.350.000 - - 11.850.000

82.428.987 4.400.000 (4.725.618) 11.521.347 93.624.716

Activo bruto

Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Trespasses” tem a seguinte composição:

Proporção doscapitais próprios

Custo de à data de Trespasse Abate Trespasse Amortização Valoraquisição aquisição original extraordinário corrigido acumulada líquido

Soincom 137.506.080 23.897.912 113.608.168 (67.924.008) 45.684.160 (19.315.520) 26.368.640Impresa Jornais 34.011.372 5.253.736 28.757.636 - 28.757.636 (15.219.585) 13.538.051Gesco 2.566.390 241.228 2.325.162 - 2.325.162 (982.196) 1.342.966

174.083.842 29.392.876 144.690.966 (67.924.008) 76.766.958 (35.517.301) 41.249.657

Em 31 de Dezembro de 2000, a Empresa solicitou a uma entidade independente um estudo de avaliação para proceder à análise da imparidade dos trespasses decorrentes de aquisições de acções da Soincom (empresa cujo principal activo é a sua participação financeira de 51% no capital da SIC, reportada a 31 de Dezembro de 2000. Em resultado desta análise, foi identificada uma diferença, face ao justo valor dessa participação financeira, no montante de 67.924.008 Euros, a qual originou uma amortização extraordinária do trespasse de igual montante registada em custos extraordinários, no final daquele exercício.

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Em 31 de Dezembro de 2007, a Empresa solicitou a uma entidade independente um estudo de avaliação para proceder à uma análise de imparidade do investimento financeiro directo e indirecto detido na SIC que se baseou nas perspectivas dos resultados futuros da SIC e em pressupostos financeiros e de negócio razoáveis, e concluiu que, naquela data, o seu valor contabilístico (incluindo o valor de trespasses, líquido de amortizações acumuladas) é inferior ao seu valor estimado de realização. O aumento e a diminuição ocorrido na rubrica “Partes de capital em empresas do Grupo”, respeita à constituição da empresa participada Impresa.com e a dividendos recebidos da empresa participada Impresa Jornais. O aumento ocorrido na rubrica “Empréstimos de financiamento” refere-se a prestações suplementares concedidas à Media Zoom e à Office Share - Gestão de Imóveis e Serviços, Lda. (“Office Share”), no valor de 2.200.000 Euros e 2.150.000 Euros, respectivamente. Deste modo, em 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos de financiamento referem-se a prestações suplementares concedidas à Media Zoom e à Office Share, no valor de 9.700.000 Euros e 2.150.000 Euros, respectivamente. Da aplicação do método de equivalência patrimonial aos investimentos financeiros nas empresas do grupo e outras empresas em 31 de Dezembro de 2007 resultaram os seguintes movimentos:

Ganhos em Perdas em Provisões paraempresas empresas riscos edo grupo do grupo encargos Investimentos(Nota 45) (Nota 45) (Nota 34) financeiros

Impresa Jornais 6.813.520 - - 6.813.520Edimpresa - Editora, Lda ("Edimpresa") 235.068 - - 235.068Office Share 372 - - 372Soincom 4.662.171 - - 4.662.171Vasp - Distribuidora de Publicações, Lda. ("Vasp") - (190.021) - (190.021)Impresa.com 237 - - 237Media Zoom - (5.840.023) 5.840.023 -

11.711.368 (6.030.044) 5.840.023 11.521.347

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido nas amortizações acumuladas foi o seguinte:

Saldo Saldoinicial Reforços final

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 2.212.893 3.676 2.216.569 Trespasses 31.681.952 3.835.349 35.517.301

33.894.845 3.839.025 37.733.870Imobilizações corpóreas: Equipamento administrativo 292 - 292

Amortizações acumuladas e ajustamentos

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16. EMPRESAS DO GRUPO Partes de capital em empresas do grupo:

Em 31 de Dezembro de 2007, a informação financeira relativa às partes de capital em empresas do grupo era como segue:

Provisão paraperdas em

Percentagem Investimentos investimentosCapital Proveitos Resultado de participação financeiros financeiros

Entidade Sede Activo próprio totais líquido directa (Nota 10) (Nota 34)Empresas do grupo:Impresa Jornais Lisboa 35.145.627 17.429.009 8.356.341 6.813.520 100% 17.429.009 - Edimpresa Oeiras 35.548.447 5.665.107 75.351.551 470.135 50% 2.832.554 - Office Share Oeiras 19.650.803 4.324.229 (a) 6.183.485 744 50% 12.116 - Soincom Lisboa 92.100.735 59.633.432 10.433.741 4.662.171 100% 59.633.432 - Media Zoom Lisboa 174.593.217 (5.499.632) (b) 7.676.960 (5.840.022) 100% - (15.199.635)Impresa.com Lisboa 478.215 50.237 896.350 237 100% 50.237 -

79.957.348 (15.199.635)Empresas associadas:Vasp Massamá 35.341.317 5.452.649 (c) 229.291.192 (570.124) 33,33% 1.817.368 -

As informações supra referidas relativas às empresas do grupo foram extraídas das respectivas demonstrações financeiras auditadas em 31 de Dezembro de 2007.

(a) O capital próprio inclui prestações suplementares de 4.300.000 Euros.

(b) O capital próprio inclui prestações suplementares de 9.700.000 Euros. (c) A informação financeira apresentada (não auditada) reporta-se a 31 de Dezembro de 2007. Saldos e transacções com empresas do grupo e associadas

Os saldos com empresas do grupo e associadas em 31 de Dezembro de 2007 são os seguintes:

Médio e Médio eCurto-prazo longo prazo Curto-prazo longo prazo

Media Zoom - 3.625.000 2.394.916 -Soincom - 26.450.000 625 -Impresa Jornais - - 27.688 16.674.382Sojornal 2.557.686 - - 6.000.000Publisurf 12.473 - - -Medipress 471 - - -Interjornal - - 87.088 -Solo - - 6.835 -SIC 777.218 - - -SIC Online 2.666.784 - - -GMTS 1.373.913 - - -Impresa Classificados - - 69.262 -Impresa.com - - 33 -

7.388.545 30.075.000 2.586.447 22.674.382

Saldos

saldo devedor saldo credorEmpresas do grupo

Em 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos de médio e longo prazo concedidos à Soincom e à Media Zoom não vencem juros, não estando previsto o seu reembolso no curto prazo.

Em 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos de médio e longo prazo recebidos da Impresa Jornais e da Sojornal não vencem juros e não têm prazos de reembolso definidos.

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As contas a receber e a pagar de curto prazo com as empresas associadas respeitam essencialmente às estimativas de impostos daquelas participadas registadas como contas a receber ou a pagar, respectivamente, no âmbito do RETGS. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, não se verificaram transacções entre a Empresa e as empresas do grupo.

19. VALORES DE MERCADO DO ACTIVO CIRCULANTE

Em 31 de Dezembro de 2007, não havia diferenças, que não estivessem cobertas por ajustamentos, entre os valores das rubricas do activo circulante, calculadas de acordo com os critérios valorimétricos adoptados pela Empresa, e o respectivo valor de mercado ou de realização.

31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS

Determinadas empresas do Grupo (Impresa, Sojornal, Medipress e Media Zoom) assumiram o compromisso de conceder aos empregados e administradores remunerados admitidos até 5 de Julho de 1993 prestações pecuniárias a título de complemento de pensões de reforma por velhice e invalidez. Estas prestações são calculadas com base numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do empregado, aplicada à tabela salarial ou numa percentagem fixa aplicada ao salário base, reportado a 2002. Em 1987 o Grupo criou um fundo de pensões autónomo para cobrir as suas responsabilidades e as de outras empresas do grupo pelo pagamento das prestações pecuniárias acima referidas, sendo da responsabilidade da Empresa, a gestão conjunta das responsabilidades decorrentes desta situação, bem como do respectivo fundo de pensões. De acordo com um estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do fundo, o valor actual das responsabilidades do conjunto das empresas supra referidas por serviços passados dos seus empregados activos e reformados em 31 de Dezembro de 2007 foi estimado em 5.392.058 Euros, sendo que o valor do fundo a essa data ascendia a 6.504.447 Euros. O estudo foi efectuado utilizando o método denominado por “Projected Unit Credit” para o cálculo das pensões por velhice e o método denominado por “Prémios Únicos Sucessivos” para o cálculo das pensões por invalidez e considerou, naquela data, os seguintes principais pressupostos e bases técnicas e actuariais:

31-12-2007 31-12-2006

Taxa de anual de rendimento do Fundo 4,6% 5%Taxa de crescimento salarial 0% 0%Taxa de crescimento das pensões 0% 0%Taxa de crescimento do salário mínimo nacional 4,50% 4,50%Taxa técnica actuarial 5,25% 4%Taxa de crescimento salarial para efeitos de determinação da pensão da Segurança Social 2% 2%Tábuas actuariais Mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Invalidez EVK 80 EVK 80

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no valor das responsabilidades por serviços passados dos seus empregados activos e reformados foi como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Valor presente da obrigação de benefícios definidos no início do exercício 6.265.891 5.770.783Benefícios pagos (239.466) (201.555)Custo dos serviços correntes 74.292 328.693Custo dos juros 307.308 359.922(Ganhos) e perdas actuariais (1.015.967) 8.048Valor presente da obrigação de benefícios definidos no final do exercício 5.392.058 6.265.891

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Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no valor dos activos do plano foi como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Activos do plano no início do exercício 6.507.567 6.391.200Benefícios pagos (239.466) (201.556)Retorno real dos activos do plano 236.346 317.923Activos do plano no final do exercício 6.504.447 6.507.567

32. GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2007, a Impresa mantém o penhor de acções representativas de 100% do capital da Soincom para garantir o empréstimo contraído inicialmente por esta empresa participada junto da Caixa Geral de Depósitos, S.A., o qual foi transferido para a Impresa em 2001 e para garantir o empréstimo contraído junto da Caixa Banco de Investimento; adicionalmente, como garantia dos referidos empréstimos a Soincom tem empenhadas acções representativas de 51% do capital da sua participada SIC (Nota 50). Em 31 de Dezembro de 2007, a Impresa mantém o penhor das quotas representativas de 25,5% do capital da Edimpresa para garantir um empréstimo contraído pela Edimpresa junto do Banco Espírito Santo e do Banco Espírito Santo de Investimento, S.A..

34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido nas provisões foi o seguinte:

Equivalência Saldo patrimonial Saldoinicial (Nota 10) final

Provisões para riscos e encargos:Perdas em investimentos financeiros (Nota 16) 9.359.612 5.840.023 15.199.635

36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2007 o capital da Empresa encontrava-se totalmente subscrito e realizado e

ascendia a 84.000.000 Euros. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi realizada a renominalização do capital, pela divisão de cada uma das 84.000.000 acções representativas daquele capital, com o valor nominal de 1 Euro em duas novas acções com o valor nominal de cinquenta cêntimos.

37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL

A seguinte pessoa colectiva detém mais de 20% do capital subscrito em 31 de Dezembro de 2007: Impreger – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 50,31%

40. MOVIMENTO OCORRIDO NAS RUBRICAS DO CAPITAL PRÓPRIO O movimento ocorrido nos saldos das rubricas do capital próprio durante o exercício findo em 31 de

Dezembro de 2007 foi o seguinte:

Saldo Aplicação do Saldoinicial Diminuição resultado final

Capital 84.000.000 - - 84.000.000Prémios de emissão de acções 97.902.257 - - 97.902.257Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (2.154.467) - - (2.154.467)Reserva legal 759.786 - 759.786Resultados transitados (75.280.119) - (2.214.677) (77.494.796)Resultado líquido do exercício (2.214.677) (797.407) 2.214.677 (797.407)

103.012.780 (797.407) - 102.215.373

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Prémios de emissão de acções: O valor registado nesta rubrica resulta dos ágios obtidos nos aumentos de capital ocorridos em exercícios anteriores. Segundo a legislação em vigor, a utilização do valor incluído nesta rubrica segue o regime aplicável à reserva legal, ou seja, não pode ser distribuído aos accionistas, podendo contudo, ser utilizado para absorver prejuízos depois de esgotadas todas as outras reservas, ou incorporado no capital.

Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de

ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Aplicação de resultados: Conforme deliberado na Assembleia Geral realizada em 12 de Abril de 2007, o

resultado líquido do exercício de 2006 foi transferido para a rubrica “Resultados transitados”, no montante de 2.214.677 Euros.

43. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS Com referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foram atribuídas remunerações aos

membros do Conselho de Administração da Impresa de 579.705 Euros e ao Fiscal Único de 41.550 Euros. 45. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 têm a seguinte

composição: 2007 2006 Custos e perdas: Juros suportados 1.772.559 1.406.030 Perdas em empresas do grupo (Nota 10) 6.030.044 4.798.880 Outros custos e perdas financeiros 2.147 1.927 ------------- -------------- 7.804.750 6.206.837 Resultados financeiros 3.906.812 221.739 -------------- -------------- 11.711.562 6.428.576 ======== ======== Proveitos e ganhos: Juros obtidos 194 904 Ganhos em empresas do grupo (Nota 10) 11.711.368 6.427.672 -------------- -------------- 11.711.562 6.428.576 ======== ========

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46. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 têm a seguinte

composição: 2007 2006 Custos e perdas: Multas e penalidades 793 545 Correcções relativas a exercícios anteriores - 2.504 Outros - 269.755 ----------- ------------ 793 272.804 Resultados extraordinários 697.995 ( 265.936 ) ----------- ----------- 698.788 6.868 ======= ===== Proveitos e ganhos: Excesso de estimativa de imposto (Nota 48) 698.788 - Correcções relativas a exercícios anteriores - 6.868 ------------ --------- 698.788 6.868 ======= ===== 48. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2007, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição: Saldos devedores: Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (a) 134.998 ====== Saldos credores: Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 46.245 Imposto Sobre o Valor Acrescentado 76 Contribuições para a Segurança Social 39.394 ----------

85.715 ======

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(a) Este saldo inclui os pagamentos por conta realizados em 2007 e as retenções na fonte deduzidos da

estimativa de imposto, como segue: Pagamentos por conta e pagamentos especiais por conta: SIC 1.350.522 Sojornal 261.000 GMTS 31.788 Medipress 25.702 Impresa 20.345 SIC Online 18.340 Media Zoom 15.019 Publisurf 9.512 Impresa Jornais 7.389 Interjornal 5.964 Soincom 5.893 Outros 55.634 -------------- 1.807.108 -------------- Retenções na fonte: SIC 454.320 Media Zoom 8.632 Sojornal 8.387 Outros 7.549 ----------- 478.888 -----------

Estimativa de imposto: Sic Online ( 2.685.137 ) Sojornal ( 2.636.073 )

SIC ( 2.582.060 ) GMTS ( 1.406.120 ) Media Zoom 2.385.034 Interjornal 83.470 Impresa Classificados 68.676 Impresa Jornais 26.438

Impresa (Nota 6) ( 16.209 ) Outros ( 22.059 ) Imposto diferido gerado no ano pela Empresa (Nota 6) 630.102 Prejuízos fiscais reportáveis de exercícios anteriores (Nota 6) 3.304.152 Excesso de estimativa de imposto (Nota 46) 698.788

---------------- ( 2.152.338 ) ---------------

134.998 =======

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49. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2007, estas rubricas tinham a seguinte composição: Acréscimos de custos: Remunerações a liquidar 484.872 Outros 42.132 -----------

527.004 ======

Proveitos diferidos: Ganho gerado no aumento de capital da Vasp (a) 1.260.393 ========

(a) Esta rubrica inclui uma mais-valia gerada pelo aumento de capital ocorrido na Vasp no exercício de

2002 e não acompanhado pelo Grupo, de 1.161.804 Euros, e a uma indemnização de 1.111.142 Euros recebida no âmbito de um acordo celebrado com a Lusomundo, os quais estão a ser reconhecidos como proveitos num período de 12 anos. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 a Empresa reconheceu na demonstração dos resultados o valor de 197.884 Euros na rubrica ”Outros proveitos operacionais”.

50. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo de dívidas a instituições de crédito dizia respeito a:

Curto Médio e prazo longo prazo Total

Caixa Geral de Depósitos,S.A. (a) 4.000.000 19.000.000 23.000.000 Caixa Banco de Investimento, S.A. (b) 1.000.000 1.000.000 2.000.000 Contas correntes caucionadas (c) 2.700.000 - 2.700.000 Descobertos bancários (Nota 53) (d) 173.386 - 173.386

7.873.386 20.000.000 27.873.386

(a) Contrato de financiamento celebrado pelo Grupo em Novembro de 1999, com a Caixa Geral de

Depósitos, S.A. no montante inicial de 54.867.769 Euros. O contrato de financiamento referente a este empréstimo tinha originalmente considerados determinados covenants, os quais foram suspensos em 2001 por acordo com a Caixa Geral de Depósitos, S.A., tendo sido reformulados em 2005 com a assinatura de um aditamento àquele contrato.

No segundo semestre de 2005 o Grupo procedeu à reestruturação da dívida através de aditamento ao

contrato inicial com a Caixa Geral de Depósitos, S.A., do qual resultou o seguinte plano de reembolso:

2008 4.000.000

2009 4.000.0002010 5.000.0002011 5.000.0002012 5.000.000

19.000.00023.000.000

Este empréstimo vence juros a uma taxa correspondente à Euribor a seis meses acrescida de 1,25% e o seu pagamento é efectuado semestral e postecipadamente. Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, em 31 de Dezembro de 2007, a Soincom mantém empenhadas acções representativas de 51% do capital da SIC e a Impresa acções representativas de 100% do capital da Soincom (Nota 32).

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(b) Empréstimo bancário contraído pela Impresa em 22 de Dezembro de 2004 junto da Caixa Banco de Investimento, S.A., de 5.000.000 Euros.

Este empréstimo vence juros a uma taxa correspondente à Euribor a seis meses adicionada de 1,25% e o seu pagamento é efectuado semestral e postecipadamente, tendo-se vencido a primeira prestação em 22 de Junho de 2005. O saldo em dívida será amortizado conforme segue: 2008 1.000.000

2009 1.000.0002.000.000

Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, em 31 de Dezembro de 2007, a Soincom

mantém empenhadas acções representativas de 51% do capital da SIC e a Impresa acções representativas de 100% do capital da Soincom (Nota 32).

(c) Contas correntes caucionadas, as quais vencem juros calculados a taxas normais de mercado, para

operações similares. (d) Os descobertos bancários vencem juros a taxas de mercado para operações similares (Nota 50).

51. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES A demonstração dos resultados por funções foi elaborada tendo em consideração o disposto na Directriz

Contabilística n.º 20, havendo os seguintes aspectos a salientar:

(a) A rubrica de “Custos administrativos” da demonstração dos resultados por funções (“DRF”) inclui diversas rubricas da demonstração dos resultados por naturezas (“DRN”), nomeadamente: “Fornecimentos e serviços externos”, “Custos com o pessoal” e “Amortizações do exercício”.

(b) A rubrica “Outros custos e perdas operacionais” da DRF inclui os valores registados nas rubricas

“Impostos” e “Outros custos e perdas operacionais” da DRN. 52. CONTINGÊNCIAS

Em 31 de Dezembro de 2007, encontram-se a decorrer contra algumas empresas do Grupo diversas acções interpostas por terceiros, cujos montantes e desfechos não são conhecidos à data de preparação destas demonstrações financeiras. Na opinião do Conselho de Administração/Gerência e dos advogados dessas empresas do Grupo, não se prevê que dessas acções venham a resultar responsabilidades de valores significativos, que não se encontrem cobertas por provisões registadas nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 da Empresa ou dessas empresas do Grupo.

53. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a discriminação de caixa e seus equivalentes e o montante de

disponibilidades constante no balanço naquelas datas, é como segue: 2007 2006 Numerário 2.321 1.358 Depósitos bancários 4.237 12.291 -------- ------------- 6.558 13.649 Descobertos bancários (Nota 50) ( 173.386 ) ( 1.540.868 ) ----------- ------------- ( 166.828 ) ( 1.527.219 ) ====== =======

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54. EVENTOS SUBSEQUENTES Em Fevereiro de 2008, o Grupo, através da Impresa Jornais, adquiriu 40% do capital das Páginas Longas,

por 17.474 Euros. O Grupo passou assim a deter a totalidade do capital desta empresa participada.

Em Fevereiro de 2008, a Empresa constituiu a Acting Out – Produção de Espectáculos e Eventos, Lda., que tem como objectivo a produção, exploração e distribuição de espectáculos de qualquer natureza, detendo uma quota de 30.000 Euros, representativa de 60% do seu capital.

Em Fevereiro de 2008, foi adquirida pela Empresa uma participação de 20% do capital da Castillo de

Elsinor SL por 1.549.075 Euros, a qual dedica-se à produção de eventos e criação de espectáculos em Espanha, Itália, Irlanda, Reino Unido e França.

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31 de Dezembro 31 de DezembroNotas de 2007 de 2006

ACTIVOS NÃO CORRENTES:Activos intangíveis:

Goodwill 18 293.910.184 288.846.453Outros activos intangíveis 18 2.756.225 1.034.142

Activos fixos tangíveis 19 34.171.987 30.224.908Investimentos financeiros 20 e 32 4.094.977 4.896.377Activos disponíveis para venda 21 8.927.674 -Propriedades de investimento 22 e 32 6.156.254 10.990.104Direitos de transmissão de programas 23 e 32 35.038.561 29.985.190Existências 23 e 32 773.826 1.285.140Outros activos não correntes 25 3.969.115 4.739.048Impostos diferidos 16 1.855.771 5.105.742

391.654.574 377.107.104

ACTIVOS CORRENTES:Direitos de transmissão de programas 23 e 32 16.787.572 17.877.376Existências 23 e 32 2.770.918 3.126.456Clientes e contas a receber 24 e 32 48.962.522 45.750.492Outros activos correntes 25 9.288.263 4.463.279Actividades descontinuadas 12 77.293 265.503Caixa e equivalentes de caixa 26 32.241.554 20.258.217

110.128.122 91.741.323501.782.696 468.848.427

CAPITAL PRÓPRIO:Capital 27 84.000.000 84.000.000Prémio de emissão de acções 27 97.902.257 97.902.257Reserva legal 27 759.786 759.786Resultados transitados e outras reservas 27 (32.524.161) (48.987.719)Resultado consolidado líquido do exercício 27 18.088.845 16.463.558

168.226.727 150.137.882Capital próprio atribuível aos interesses minoritários 28 3.527.657 3.176.807

171.754.384 153.314.689

PASSIVO:PASSIVOS NÃO CORRENTES:

Empréstimos obtidos 29 182.298.978 210.153.936Fornecedores e contas a pagar 30 11.031.443 10.238.634Outros passivos não correntes 21 6.017.163 -Provisões 32 3.184.252 4.318.835

202.531.836 224.711.405

PASSIVOS CORRENTES:Empréstimos obtidos 29 32.037.113 18.952.163Fornecedores e contas a pagar 30 49.968.762 35.291.892Actividades descontinuadas 12 258.513 395.356Outros passivos correntes 31 45.232.088 36.182.922

127.496.476 90.822.333501.782.696 468.848.427TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2007.

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO

Capital próprio atribuível aos accionistas da Empresa-mãe

Total de passivos não correntes

Total de passivos correntes

IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

ACTIVO

Total de activos não correntes

Total de activos correntesTOTAL DO ACTIVO

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31 de Dezembro 31 de DezembroNotas de 2007 de 2006

PROVEITOS OPERACIONAIS:Vendas 10 39.180.348 38.365.101Prestações de serviços 10 235.883.163 214.200.725Outros proveitos operacionais 11 3.392.508 2.672.037Rendimentos de propriedades de investimento 22 1.660.122 - Total de proveitos operacionais 280.116.141 255.237.863

CUSTOS OPERACIONAIS:Custo dos programas emitidos e das mercadorias vendidas 13 (99.434.708) (94.151.683)Fornecimentos e serviços externos (69.716.472) (62.774.513)Custos com pessoal 14 (61.111.966) (54.012.425)Amortizações e depreciações 18 e 19 (7.469.579) (7.566.949)Provisões e perdas de imparidade 32 (1.148.571) (1.526.114)Outros custos operacionais 11 (2.482.000) (2.356.631) Total de custos operacionais (241.363.296) (222.388.315)

Resultados operacionais 38.752.845 32.849.548

RESULTADOS FINANCEIROS:Ganhos e perdas em empresas do grupo e associadas 15 114.508 520.767Juros e outros custos financeiros 15 (14.207.219) (11.996.437)Outros proveitos financeiros 15 1.783.399 1.051.189

(12.309.312) (10.424.481) Resultados antes de impostos 26.443.533 22.425.067

Imposto sobre o rendimento do exercício 16 (7.612.375) (3.663.747)

Actividades descontinuadas 12 (25.684) (1.185.580)

Resultado consolidado líquido do exercício 18.805.474 17.575.740Atribuível a: Accionistas da empresa-mãe 18.088.845 16.463.558 Interesses minoritários 28 716.629 1.112.182

Resultado por acção Básico 17 0,1077 0,1960 Diluído 17 0,1078 0,2101

para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos resultados por naturezas

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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

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Notas 2007 2006ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 270.126.163 248.409.363Pagamentos a fornecedores (156.692.753) (161.702.851)Pagamentos ao pessoal (55.711.646) (56.980.255)

Fluxos gerados pelas operações 57.721.764 29.726.257Pagamento do imposto sobre o rendimento (3.381.104) (2.310.025)Outros recebimentos/(pagamentos) relativos à actividade operacional (3.769.926) (3.489.093)

Fluxos das actividades operacionais (1) 50.570.734 23.927.139

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 15 3.058 405.797Propriedades de investimento 22 6.500.000 -Activos tangíveis 86.209 1.210.705Juros e proveitos similares 865.908 387.694

7.455.175 2.004.196Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 8 (5.123.087) (2.362.574)Activos disponíveis para venda 21 (993.937) -Activos tangíveis (6.419.655) (2.662.929)Activos intangíveis (2.075.779) (294.276)

(14.612.458) (5.319.779)Fluxos das actividades de investimento (2) (7.157.283) (3.315.583)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Recebimentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos de instituições de crédito 14.120.850 1.650.006Aumento de capital - 90.000

14.120.850 1.740.006Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos de instituições de crédito (27.038.049) (12.235.572)Amortizações de contratos de locação financeira (1.782.374) (1.627.859)Juros e custos similares (14.307.152) (11.751.793)Dividendos 28 (1.244.040) (1.641.167)

(44.371.615) (27.256.391)Fluxos das actividades de financiamento (3) (30.250.765) (25.516.385)

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 13.162.686 (4.904.829)Alteração do perimetro de consolidação 8 410.025 (235.340)Caixa e seus equivalentes no início do período 26 15.340.464 20.480.633Caixa e seus equivalentes no fim do período 26 28.913.175 15.340.464

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e 2006.

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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS CONDENSADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 30 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

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Capital próprioPrémio de Resultados Resultado atribuível a Total do emissão Reserva transitados e consolidado líquido Interesses capital

Capital de acções legal outras reservas do exercício Total minoritários próprio

Saldo em 31 de Dezembro de 2005 84.000.000 97.902.257 591.589 (70.827.151) 22.007.629 133.674.324 3.461.196 137.135.520

Aplicação do resultado consolidado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 - - 168.197 21.839.432 (22.007.629) - - -

Resultado consolidado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 - - - - 16.463.558 16.463.558 1.112.182 17.575.740

Distribuição de dividendos da SIC Notícias - - - - - - (1.641.167) (1.641.167)Alteração do perímetro de consolidação - - - - - - 216.858 216.858Outros - - - - - - 27.738 27.738

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 84.000.000 97.902.257 759.786 (48.987.719) 16.463.558 150.137.882 3.176.807 153.314.689

Aplicação do resultado consolidado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 - - - 16.463.558 (16.463.558) - - -

Resultado consolidado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 - - - - 18.088.845 18.088.845 716.629 18.805.474

Distribuição de dividendos na SIC Notícias - - - - - - (1.244.040) (1.244.040)Prestações suplementares da AEIOU - - - - - - 87.320 87.320Alterações de perímetro de consolidação - - - - - - 791.665 791.665Outros - - - - - - (724) (724)

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 84.000.000 97.902.257 759.786 (32.524.161) 18.088.845 168.226.727 3.527.657 171.754.384

para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

Capital próprio atribuível aos accionistas da Empresa

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de alterações no capital próprio

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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

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IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Montantes expressos em Euros)

1

NOTA INTRODUTÓRIA A Impresa – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. (“Impresa”) tem sede em Lisboa, na Rua Ribeiro Sanches nº 65, foi constituída em 18 de Outubro de 1990 e tem como actividade principal a gestão de participações sociais noutras sociedades. O Grupo Impresa (“Grupo”) é constituído pela Impresa e empresas subsidiárias (Nota 4). O Grupo actua na área de media, nomeadamente através da difusão de programas de televisão e da edição de publicações (jornais e revistas) e de outros meios audiovisuais. Estas demonstrações financeiras foram autorizadas para publicação em 5 de Março de 2008 pelo Conselho de Administração da Impresa e serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral de Accionistas, a qual, nos termos da legislação em vigor, poderá ainda proceder a alterações às mesmas. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Notas 4 e 5), e foram preparadas no cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards (“IAS”) emitidos pela International Standards Commitee (“IASC”), os International Financial Reporting Standards (“IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”), e respectivas interpretações “SIC” e “IFRIC” emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Commitee (“IFRIC”) e Standing Interpretation Commitee (“SIC”). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações será designado genericamente por “IFRS”. A Impresa adoptou os IFRS na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas pela primeira vez no exercício de 2005, pelo que nos termos do disposto no IFRS 1 – Primeira Adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS 1”), se considera que a transição dos princípios contabilísticos portugueses para o normativo internacional se reporta a 1 de Janeiro de 2004.

Consequentemente, no cumprimento das disposições do IAS 1, a Impresa declara que estas demonstrações financeiras consolidadas e respectivo anexo cumprem as disposições dos IAS/IFRS tal como adoptados pela União Europeia.

2.2 Adopção de IAS/IFRS novos ou revistos

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 foi adoptado o IFRS - 7 Instrumentos financeiros – Divulgações (“IFRS 7”) o qual é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2007. O impacto da adopção do IFRS 7 resulta nas divulgações adicionais efectuadas relativas a instrumentos financeiros (Nota 39). À data da aprovação destas demonstrações financeiras pelo Conselho de Administração encontram-se emitidas, mas de aplicação obrigatória apenas em exercícios seguintes, as seguintes normas e interpretações, ainda não adoptadas pela Empresa:

• IAS 1 (revisto) – Apresentação de demonstrações financeiras (exercícios iniciados em ou após 1 de

Janeiro de 2009) • IAS 23 (revisto) – Custos de financiamento (exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009) • IAS 27 (revisto) – Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (exercícios iniciados em ou

após 1 de Julho de 2009) • IAS 28 (revisto) – Investimentos em associadas (exercícios iniciados em ou após 1 de Julho de 2009) • IAS 31 (revisto) – Interesses em empreendimentos conjuntos (exercícios iniciados em ou após 1 de

Julho de 2009) • IAS 32 (revisto) – Instrumentos financeiros: apresentação (exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro

de 2009) • IFRS 2 (revisto) – Pagamento com base em acções (exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de

2009) • IFRS 3 (revisto) – Concentrações de actividades empresariais (exercícios iniciados em ou após 1 de

Julho de 2009) • IFRS 8 – Relato por segmentos (exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009) • IFRIC 12 – Contratos de concessão (exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2008)

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• IFRIC 13 – Programas de fidelização (exercícios iniciados em ou após 1 de Julho de 2008) • IFRIC 14 – Benefícios definidos (exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2008) Daquelas normas, é entendimento do Conselho de Administração que o IAS 31 (revisto), o IFRS 2 (revisto) e o IFRIC 12 não são aplicáveis à Empresa. No que se refere às restantes normas, o Grupo encontra-se ainda a avaliar o seu impacto sobre as demonstrações financeiras consolidadas.

2.3. Princípios de consolidação

Os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo são os seguintes:

a) Empresas controladas

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica “Interesses minoritários”. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4. Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os accionistas minoritários tenham a obrigação de cobrir esses prejuízos. Se a subsidiária subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada. Os activos e passivos de uma subsidiária são mensurados pelo respectivo justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos líquidos identificáveis é registado como goodwill. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao justo valor dos activos líquidos identificados, a diferença apurada é registada como ganho na demonstração dos resultados do exercício em que ocorre a aquisição. Os interesses de accionistas minoritários nas empresas controladas são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados. Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua alienação. As transacções e saldos significativos entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias decorrentes da alienação de empresas participadas, efectuadas dentro do Grupo, são igualmente anuladas. Sempre que necessário são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das empresas subsidiárias tendo em vista a uniformização das respectivas políticas contabilísticas com as do Grupo.

b) Empresas controladas conjuntamente As participações financeiras em empresas, nas quais o Grupo detém um controlo partilhado das suas políticas financeiras e operacionais, foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas, pelo método de consolidação proporcional. De acordo com este método, os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com base no controlo efectivo exercido sobre a empresa participada, avaliado nomeadamente pelo número de administradores nomeados e na influência na gestão da empresa participada. As empresas conjuntamente controladas encontram-se detalhadas na Nota 5.

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c) Empresas associadas

Uma empresa associada é uma entidade na qual o Grupo exerce influência significativa, mas não detém controlo ou controlo conjunto, através da participação nas decisões relativas às suas políticas financeiras e operacionais. Os investimentos financeiros nas empresas associadas (Nota 6) encontram-se registados pelo método da equivalência patrimonial, excepto quando são classificados como detidos para venda, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido da diferença entre esse custo e o valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas, reportados à data de aquisição ou da primeira aplicação do referido método. De acordo com o método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas associadas por contrapartida de ganhos ou perdas financeiros (Nota 15), e por outras variações ocorridas nos seus capitais próprios por contrapartida da rubrica “Resultados transitados e outras reservas”, bem como pelo reconhecimento de perdas de imparidade. O Grupo suspende a aplicação do método de equivalência patrimonial quando o investimento na associada for reduzido a zero e apenas é reconhecido um passivo se existirem obrigações legais ou construtivas perante associadas ou os seus credores ou se tiverem sido efectuados pagamentos a favor da associada. Se posteriormente a associada apresentar lucros o método de equivalência patrimonial é retomado após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas. É feita uma avaliação dos investimentos em associadas anualmente e, quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, são registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrarem existir. Quando as perdas de imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir são objecto de reversão até ao limite da imparidade registada. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos líquidos identificáveis é registado como goodwill e incluído na quantia escriturada do investimento. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao justo valor dos activos líquidos identificados, a diferença apurada é registada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorre a aquisição. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros. Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade.

d) Investimentos em outras empresas

Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas participadas em menos de 20% para os quais não existem referências de mercado foram valorizados ao custo de aquisição, ou pelo seu valor estimado de realização, quando este é mais baixo.

2.4 Activos intangíveis a) Goodwill

O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma subsidiária, associada ou entidade conjuntamente controlada, na respectiva data de aquisição. Nos casos em que o custo de aquisição é inferior ao justo valor dos activos líquidos identificados, a diferença apurada é registada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorre a aquisição.

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Decorrente da excepção prevista no IFRS 1, o Grupo não aplicou retrospectivamente as disposições do IFRS 3 às aquisições ocorridas anteriormente a 1 de Janeiro de 2004, pelo que o goodwill originado em aquisições anteriores à data de transição para os IFRS (1 de Janeiro de 2004) foram mantidos pelos valores líquidos apresentados de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, ajustados pelos activos incorpóreos não aceites pelos IFRS, e objecto de testes de imparidade, sendo os impactos desses ajustamentos registados em “Resultados transitados”, conforme disposto no IFRS 1. O goodwill é registado como activo e não é sujeito a depreciação, sendo apresentado autonomamente no balanço. Anualmente, ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor, os valores de goodwill são sujeitos a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como custo na demonstração dos resultados do período e não pode ser susceptível de reversão posterior (Nota 18). Na alienação de uma subsidiária, associada ou entidade conjuntamente controlada, o correspondente goodwill é incluído na determinação da mais ou menos valia.

b) Activos intangíveis, excepto goodwill

Os activos intangíveis, que compreendem software (excluindo aquele que se encontra associado a activos fixos tangíveis), despesas com registo de marcas e títulos, licenças e outros direitos de uso, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os activos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis e sejam fiavelmente mensuráveis. Os activos intangíveis gerados internamente, nomeadamente as despesas com investigação e desenvolvimento corrente, são registados como custo quando incorridos. Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados como custos na demonstração dos resultados quando incorridos, excepto quando os custos de desenvolvimento estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações estes custos são capitalizados como activos intangíveis.

As amortizações são calculadas, a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre três a seis anos.

2.5 Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2003 encontram-se registados ao custo considerado, que corresponde ao seu custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado com base em índices de preços nos termos da legislação fiscal em vigor, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas. A partir dessa data, os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção, deduzidos de depreciações acumuladas e perdas de imparidade acumuladas. Considera-se como custo de aquisição o preço de compra adicionado das despesas imputáveis à compra, estimativa dos custos de desmantelamento, remoção dos activos e requalificação do local. Decorrente da excepção prevista no IFRS 1, as reavaliações efectuadas antes da data de transição foram mantidas, designando-se esse valor como custo considerado para efeitos de IFRS. As perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, são reconhecidas como uma dedução ao activo respectivo por contrapartida de resultados do período. Os encargos com manutenção e reparações de natureza corrente são registados como custo quando incorridos. As benfeitorias e beneficiações apenas são registadas como activos nos casos em que correspondem à substituição de bens, os quais são abatidos, e conduzem a um acréscimo dos benefícios económicos futuros.

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Os activos tangíveis em curso são registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, e começam a ser depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou disponíveis para utilização. Os activos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que se encontram disponíveis para o uso pretendido. A sua depreciação é calculada sobre o custo de aquisição, deduzido do valor residual (quando relevante), de acordo com o método das quotas constantes, a partir do mês que se encontram disponíveis para utilização, em conformidade com a vida útil dos activos definida em função da utilidade esperada:

Anos Edifícios e outras construções 10 – 50 Equipamento básico 4 – 10 Equipamento de transporte 3 – 6 Ferramentas e utensílios 3 – 8 Equipamento administrativo 3 – 10 Outras imobilizações corpóreas 4 – 8

2.6 Locação financeira e operacional

Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado como um activo tangível, ao mais baixo do valor presente das rendas futuras ou do justo valor do activo na data do contrato, por contrapartida da responsabilidade correspondente. Os activos são depreciados de acordo com a sua vida útil estimada, as rendas são registadas como uma redução das responsabilidades (passivo) e os juros e a depreciação do activo são reconhecidos como custos na demonstração consolidada dos resultados do período a que dizem respeito. Nas locações operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração consolidada dos resultados durante o período do contrato de locação.

2.7 Propriedades de investimento As propriedades de investimento compreendem essencialmente terrenos detidos para arrendamento,

valorização do capital investido, ou ambos, e não para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços ou para fins administrativos.

As propriedades de investimento são registadas inicialmente ao custo de aquisição acrescido dos custos de transacção, tendo o Grupo optado pela sua mensuração ao custo histórico. Os custos incorridos com manutenção, reparação, seguros e impostos suportados, assim como os possíveis rendimentos auferidos das propriedades de investimento, são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados do período a que respeitam.

2.8 Activos não correntes detidos para venda

Os activos não correntes detidos para venda (ou operações descontinuadas e conjunto de activos e passivos relacionados) são mensurados ao menor do valor contabilístico ou do respectivo valor de venda, deduzido dos custos para vender e são classificados como detidos para venda se o respectivo valor for realizável através de uma transacção de venda ao invés de ser através do seu uso continuado. Considera-se que esta situação se verifica apenas quando: (i) a venda é muito provável e o activo está disponível para venda imediata nas suas actuais condições; (ii) a gestão está comprometida com um plano de venda; e (iii) é expectável que a venda se concretize num período de 12 meses.

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2.9 Instrumentos financeiros

2.9.1 Clientes e dívidas de terceiros As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal

deduzido de eventuais perdas de imparidade, para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido, sendo o montante da perda correspondente à diferença entre a quantia registada e o valor recuperável, sendo este o valor presente dos “cash-flows” esperados, descontados à taxa efectiva, a qual é reconhecida na demonstração dos resultados do período.

2.9.2 Caixa e equivalentes a caixa Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em

caixa, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes

compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica “Empréstimos”. 2.9.3 Títulos negociáveis e outras aplicações de tesouraria Os títulos negociáveis e as outras aplicações de tesouraria com vencimento a mais de três meses

encontram-se registados ao mais baixo do custo de aquisição ou do valor de mercado, na rubrica de “Outros activos correntes”.

2.9.4 Contas a pagar As contas a pagar são registadas pelo seu valor nominal, descontado de eventuais juros calculados

e reconhecidos de acordo com o método da taxa de juro efectiva.

2.9.5 Empréstimos bancários Os empréstimos são reconhecidos inicialmente ao seu justo valor, líquido de despesas com a

emissão desses empréstimos e de custos de transacção incorridos. Em períodos subsequentes, os empréstimos são registados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os montantes recebidos (líquidos dos custos de transacção) e o valor a pagar é reconhecida na demonstração dos resultados durante o período dos empréstimos usando o método da taxa de juro efectiva.

Os empréstimos com vencimento inferior a doze meses são classificados como passivos correntes,

a não ser que o Grupo tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de doze meses após a data do balanço.

2.9.6 Outros instrumentos financeiros O Grupo recorre a instrumentos financeiros derivados com o objectivo de efectuara a cobertura dos

riscos financeiros a que se encontra exposto, decorrentes de variações nas taxas de câmbio e de taxas de juro. Neste sentido, o Grupo não recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados com objectivos especulativos. O recurso a instrumentos financeiros obedece às políticas internas definidas pelo Conselho de Administração. Os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O método de reconhecimento depende da natureza e objectivo da sua contratação.

2.9.7 Contabilidade de cobertura A possibilidade de designação de um instrumento financeiro derivado como sendo um instrumento

de cobertura obedece às disposições do IAS 39, nomeadamente, quanto à respectiva documentação e efectividade.

As variações no justo valor dos instrumentos derivados designados como cobertura de “justo valor”,

bem como as alterações no justo valor do activo ou passivo sujeito àquele risco são reconhecidas como resultado financeiro do período.

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As variações no justo valor dos instrumentos derivados designados como cobertura de “cash-flow” são registadas em “Outras reservas” na sua componente efectiva e em resultados financeiros na sua componente não efectiva. Os valores registados em “Outras reservas” são transferidos para resultados financeiros no período em que as variações de valor do item coberto têm igualmente efeito em resultados.

A contabilização de cobertura é descontinuada quando o instrumento de cobertura atinge a

maturidade, é vendido ou exercido, ou quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos exigidos no IAS 39.

2.9.8 Instrumentos de negociação Relativamente aos instrumentos financeiros derivados que, embora contratados com o objectivo de

efectuar cobertura económica de acordo com as políticas de gestão de risco do Grupo, não cumpram todas as disposições do IAS 39 no que respeita à possibilidade de qualificação como contabilidade de cobertura, as respectivas variações no justo valor são registadas na demonstração dos resultados do período em que ocorrem.

2.9.9 Activos disponíveis para venda Os activos financeiros classificados como disponíveis para venda são inicialmente registados pelo

seu valor de aquisição, que respeita ao justo valor do preço pago incluindo despesas de transacção e considerados como activos não correntes.

2.10. Existências e direitos de transmissão de programas

As existências encontram-se valorizadas ao custo de produção (ou de aquisição, conforme aplicável) ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de custeio. O valor realizável líquido é estimado com base na experiência histórica da Empresa, considerando os seguintes critérios: - Antiguidade e rotação dos stocks; - Perspectivas de relançamento; - Possibilidades de utilização; - Acordos com terceiros para o seu escoamento ou para a sua devolução. O Grupo tem como política registar na rubrica “Direitos de transmissão de programas” os adiantamentos efectuados para a compra de conteúdos e os direitos adquiridos a terceiros para transmissão de programas, por contrapartida da rubrica “Fornecedores e contas a pagar”, a partir da data de entrada em vigor desses direitos e sempre que, simultaneamente, se verifiquem as seguintes condições: - Os custos relativos aos direitos de transmissão de programas são conhecidos e podem ser

razoavelmente determinados; - O conteúdo dos programas foi aceite de acordo com as condições estabelecidas contratualmente; e - Os programas estão disponíveis para exibição sem restrição. Os direitos de transmissão de programas correspondem essencialmente a contratos ou acordos celebrados com terceiros para exibição de filmes, séries e outros programas de televisão, sendo valorizados ao custo específico de aquisição. O custo dos programas é registado na demonstração dos resultados no momento em que os mesmos são exibidos, tendo em consideração o número de exibições estimados e os benefícios estimados de cada exibição. Na Nota 35.2 é apresentada informação sobre os compromissos financeiros futuros assumidos para aquisição de programas. São registadas perdas por imparidade (Notas 23 e 32) nos casos em que o custo é superior ao valor estimado de recuperação.

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2.11 Provisões, passivos e activos contingentes

As provisões são reconhecidas pelo Grupo quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado. As provisões para custos de reestruturação apenas são reconhecidas quando existe um plano formal e detalhado, identificando as principais características do projecto e após terem sido comunicados esses factos às entidades envolvidas. O valor das provisões é revisto e ajustado à data do balanço, de modo a reflectir a melhor estimativa nesse momento. Quando uma das condições acima descritas não é preenchida, o passivo contingente correspondente não é reconhecido, sendo apenas divulgado (Nota 34), a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. Os activos contingentes decorrentes de eventos passados, cuja existência dependa da ocorrência de um ou mais eventos futuros incertos que não estão completamente sob o controlo do Grupo, não são registados, sendo contudo objecto de divulgação no anexo às demonstrações financeiras.

2.12 Responsabilidades com pensões

Determinadas empresas do Grupo assumiram o compromisso de conceder aos seus empregados e administradores remunerados admitidos até 5 de Julho de 1993 prestações pecuniárias a título de complementos de reforma por velhice e invalidez. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço, aplicada à tabela salarial, ou uma percentagem fixa aplicada ao salário base, reportado a 2002. As responsabilidades pelo pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência são registadas de acordo com os critérios consagrados no IAS 19. Esta norma estabelece a obrigatoriedade das empresas com planos de pensões reconhecerem os custos com a atribuição destes benefícios à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários. Deste modo, no final de cada período contabilístico o Grupo obtém um estudo actuarial elaborado por uma entidade independente, no sentido de determinar o valor das suas responsabilidades a essa data e o custo com pensões a registar nesse período. As responsabilidades assim estimadas são comparadas com o valor de mercado dos activos do fundo de pensões, de forma a determinar o montante das contribuições a efectuar ou registar no passivo. Os custos com pensões são registados na rubrica “Custos com o pessoal – Encargos sociais”, com base nos valores determinados pelo estudo actuarial, e incluem: - Custos dos serviços correntes - Custo dos juros - Rentabilidade estimada dos activos dos fundos - Reconhecimento de ganhos e perdas actuariais.

Os efeitos resultantes da alteração de pressupostos, da diferença entre os pressupostos utilizados e a realidade que se veio a verificar, e entre a rentabilidade estimada e a rentabilidade real dos activos do fundo de pensões são considerados ganhos ou perdas actuariais. O Grupo não adoptou a excepção preconizada no IFRS 1, pelo que as normas internacionais de contabilidade foram aplicadas retrospectivamente desde o início do plano. O reconhecimento em resultados dos ganhos e perdas actuariais não segue a regra do “corredor”, sendo utilizado um método de reconhecimento mais rápido, que consiste no reconhecimento imediato na demonstração dos resultados de todas as perdas e ganhos actuariais. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor de mercado dos activos do fundo de pensões excede o valor estimado da responsabilidade da Impresa. Nos termos do parágrafo 58, do IAS 19, atendendo a que não é possível determinar com fiabilidade se aquele super-ávit poderá vir a ser restituído à Empresa, ou resultar em redução de contribuições futuras para o plano, a Empresa não registou o activo correspondente.

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2.13 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento é registado de acordo com o preconizado pelo IAS 12 – “Imposto sobre o rendimento”. Na mensuração do custo relativo ao imposto sobre o rendimento do exercício, para além do imposto corrente, calculado com base nos resultados antes de impostos, ajustados pelas legislações fiscais aplicáveis, são também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes de exercícios anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data do balanço. Tal como estabelecido na referida norma, são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

2.14 Subsídios atribuídos para financiamento de activos fixos tangíveis

Os subsídios estatais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que o Grupo irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão.

2.15 Rédito e especialização de exercícios

Os proveitos decorrentes de vendas (que respeitam essencialmente à venda de jornais, revistas, CD’s, livros e outras publicações) são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As devoluções são registadas como uma redução das vendas, no período a que dizem respeito. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Os proveitos resultantes da subscrição e assinaturas de revistas são diferidos ao longo do período de subscrição. Os proveitos decorrentes da prestação de serviços (essencialmente, venda de espaço publicitário em jornais, revistas, televisão e internet e em serviços de valor acrescentado (“SVA”)) são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidada no momento da sua inserção/exibição. As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

Origem do rédito Classificação Momento do reconhecimento

Venda de jornais Vendas No período em que os jornais estão em bancaVenda de revistas Vendas No período em que as revistas estão em bancaVenda de CD'S, livros e outras publicações Vendas No período em que os bens estão em bancaExibição de anúncios Prestações de serviços No período em que a publicidade é exibidaPublicação de anúncios Prestações de serviços No período em que a publicidade é publicadaServiços de valor acrescentado Prestações de serviços No período em que os serviços são prestados

Os juros e proveitos financeiros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios e de acordo com a taxa de juro efectiva aplicável. Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são determinados com base em estimativas.

2.16 Imparidade de activos, excluindo goodwil

É efectuada uma avaliação de imparidade anual e/ou sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Em caso de existência de indícios de imparidade, o Grupo procede à determinação do valor recuperável do activo, de modo a determinar a extensão da perda de imparidade, se alguma. Nas situações em que o activo individualmente não gera cash-flows de forma independente de outros activos, a estimativa do valor recuperável é efectuada para a unidade geradora de caixa a que o activo pertence.

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Activos intangíveis de vida útil indefinida são sujeitos a testes de imparidades anuais e sempre que se verifica existirem indícios de que a mesma exista. Quando o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica “Outros custos operacionais”. A quantia recuperável é a mais alta de entre o preço de venda líquido (valor de venda, deduzido dos custos para vender) e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como “Outros proveitos operacionais”. Esta reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores. No que se refere ao goodwill, as perdas de imparidade não são revertidas.

2.17 Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes à data do balanço, publicadas pelas instituições financeiras, excepto nas situações em que existem contratos de fixação de taxas de câmbio, em que é utilizada a taxa definida naqueles contratos (Nota 2.9.6). As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do período.

2.18 Classificação de balanço

São classificados, respectivamente, no activo e no passivo como correntes, os activos realizáveis e os passivos exigíveis a menos de um ano da data do balanço, ou que são expectáveis que se realizem no decurso normal das operações da empresa, ou que são detidos com a intenção de transacção em prazo inferior a um ano.

2.19 Eventos subsequentes

Os eventos após a data de balanço que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data de balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data de balanço que proporcionem informação adicional sobre as condições que ocorrem após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.

3. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS FUNDAMENTAIS

Durante o exercício de 2007 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas relativamente às utilizadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, nem foram reconhecidos erros materiais relativos a períodos anteriores. Em resultado de incertezas inerentes à actividade, a base dos valores estimados é a última informação disponível fiável estando as principais estimativas relacionadas com a determinação do período de vida útil dos activos fixos tangíveis e intangíveis, análises de imparidade (goodwill e outros activos), ajustamentos aos activos e provisões e valor de mercado dos instrumentos financeiros. A revisão de uma estimativa de um período anterior não é considerada como um erro. As alterações de estimativas apenas são reconhecidas prospectivamente em resultados e são alvo de divulgação quando o impacto é materialmente relevante.

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Quando são identificados erros materiais relativos a períodos anteriores, de acordo com os IFRS, procede-se à correcção retrospectiva da informação comparativa apresentada nas demonstrações financeiras do período em que são identificados. Estas estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras consolidadas. No entanto, poderão ocorrer eventos em períodos subsequentes que, em virtude da sua tempestividade, não foram considerados nestas estimativas. Alterações significativas a estas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, são registadas em resultados de forma prospectiva em conformidade com o disposto na IAS 8.

4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação pelo método de integração global, suas sedes sociais e proporção

do capital detido em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, são as seguintes:

Denominação social Sede Actividade principal 2007 2006

Impresa - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. (empresa - mãe) Lisboa Gestão de participações sociais Mãe MãeImpresa Jornais - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. ("Impresa Jornais") Lisboa Gestão de participações sociais 100,00% 100,00%Interjornal - Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. ("Interjornal") Lisboa Edição de publicações 100,00% 100,00%Media Zoom - Produção Multimédia (Impresa Digital), Lda. ("Media Zoom") Lisboa Produção multimédia 100,00% 100,00%Medipress - Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. ("Medipress") Lisboa Edição de publicações 100,00% 100,00%SIC - Sociedade Independente de Comunicação, S.A. ("SIC") Carnaxide Televisão generalista 100,00% 100,00%GMTS - Global Media Technology Solutions - Serviços Técnicos e Produção

Multimédia, Sociedade Unipessoal, Lda. ("GMTS") Carnaxide Prestação de serviços 100,00% 100,00%SIC Online - Comunicação e Internet, Sociedade Unipessoal, Lda. ("SIC Online") Carnaxide Prestação de serviços 100,00% 100,00%Soincom - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. ("Soincom") Lisboa Gestão de participações sociais 100,00% 100,00%Sojornal - Sociedade Jornalística e Editorial, S.A. ("Sojornal") Lisboa Edição de publicações 100,00% 100,00%Solo - Investimentos em Comunicação, SGPS, S.A. ("Solo") Lisboa Gestão de participações sociais 100,00% 100,00%Publisurf - Edições e Publicidade, Lda. ("Publisurf") Lisboa Edição de publicações 99,38% 99,00%Gesco - Gestão de Conteúdos e Meios de Comunicação Social, S.A. ("Gesco") Lisboa Gestão de conteúdos 75,00% 75,00%SIC INDOOR – Gestão de Suportes Publicitários, S.A. (“SIC Indoor”) Carnaxide Televisão: circuito fechado 65,00% 65,00%Lisboa TV - Informação e Multimédia, S.A. ("SIC Notícias") Carnaxide Televisão por cabo 60,00% 60,00%SIC Filmes, Lda. (SIC Filmes") Carnaxide Produção de filmes 51,00% 51,00%Impresa Classificados - Publicidade, Lda. ("Impresa Classificados") Lisboa Angariação de publicidade 100,00% 100,00%Páginas Longas - Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. ("Páginas Longas") Lisboa Edição de publicações 60,00% 60,00%AEIOU - Investimentos Multimédia, Lda. ("AEIOU") Porto Produção multimédia 50,10% 50,10%Adtech - Advertising Technologies, Comunicação Multimédia, S.A. ("Adtech") Carnaxide Televisão: circuito fechado 73,00% 36,67%TV PRO - Sociedade Unipessoal, Lda. ("TV PRO") Carnaxide Televisão por cabo 100,00% 100,00%Som Livre, Som & Imagens, Lda. ("Som Livre") Lisboa Edição discográfica 100,00% -Som Livre - Gestão de Direitos Autorais, Lda. ("Som Livre GDA") Lisboa Edição discográfica 100,00% -Impresa Turismo e Lazer, Lda. ("Impresa Turismo") Lisboa Produção multimédia 100,00% -Impresa.com - Publicidade e Projectos Especiais, Lda. ("Impresa.Com") Lisboa Produção multimédia 100,00% -Dialectus - Traduções Técnicas, Legendagem e Locução, Lda. ("Dialectus") Carnaxide Tradução, dobragem e legendagem 90,00% -N.M.D.C. - New Media Digital Contents - Gestão de Conteúdos, Lda. ("New Media") Carnaxide Produção multimédia 78,50% -InfoPortugal - Sistemas de informação e conteúdos, S.A ("InfoPortugal") Porto Produção multimédia 51,00% -DIRNET - Directório da Internet, S.A. ("Dirnet") Algés Produção multimédia 51,00% -

Percentagemefectiva em

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, ocorreram as seguintes alterações no perímetro de consolidação (Nota 8): - Constituição da Impresa Turismo; - Constituição da Impresa.com; - Aquisição da totalidade do capital da Som Livre, que detém 100% da Som Livre GDA; - Aquisição de uma participação de 78,50% do capital da New Media. - Aquisição de uma participação de 90% do capital da Dialectus. - Aquisição de uma participação de 51% do capital da InfoPortugal e da Dirnet. - Aquisição de uma participação adicional de 36,33% e 0,38% do capital da Adtech e da Publisurf, respectivamente. A Publiregiões - Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. ("Publiregiões") e a Imprejornal - Sociedade de Impressão, S.A. ("Imprejornal") foram excluídas das demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 (Nota 8), por terem sido alienadas durante aquele exercício.

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5. EMPRESAS CONSOLIDADAS PROPORCIONALMENTE As empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do

capital detido em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, são as seguintes:

Denominação social Sede Actividade principal 2007 2006

Edimpresa - Editora, Lda. ("Edimpresa") e subsidiárias: Oeiras Edição de publicações 50,00% 50,00%Edimpresa.com - Internet e Multimédia, Unipessoal, Lda. ("Edimpresa.com") Oeiras Conteúdos de internet 50,00% 50,00%Hearst Edimpresa - Editora de Publicações, S.A. ("Hearst Edimpresa") Oeiras Edição de publicações 25,00% 25,00%NJPT Internet, Lda. ("NJPT") Oeiras Conteúdos de internet 25,50% -

Office Share - Gestão de Imóveis e Serviços, Lda. ("Office Share") Oeiras Gestão de imoveis e serviços 50,00% 50,00%

Percentagemefectiva em

Estas empresas participadas foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método

proporcional uma vez que o seu controlo e gestão são equitativamente partilhados com outro sócio ou accionista. Os valores dos activos, passivos, proveitos e custos encontram-se evidenciados na Nota 9.

Durante o exercício findo de 31 de Dezembro de 2007, a Edimpresa adquiriu uma participação no capital

da NJPT (Nota 8).

A Comfutebol - Edições Desportivas, Lda. ("Comfutebol") foi excluída das demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Nota 8), por se tratar de uma actividade descontinuada.

6. EMPRESAS ASSOCIADAS Os investimentos financeiros em empresas associadas são registados pelo método da equivalência

patrimonial. As suas sedes e a proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pelo Grupo é como segue:

Denominação social Sede 2007 2006

Vasp – Distribuidora de Publicações, Lda. (“Vasp”) (a) Queluz 33,33% 33,33%Lusa – Agência de Notícias de Portugal, S.A. (“Lusa”) (b) Lisboa 22,35% 22,35%TDN S.A. – Terra do Nunca Produções ("Terra do Nunca") (c) Lisboa 30,00% -Global S 24 – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. ("Global S 24") (d) Porto - 50,00%

Percentagem efectivado capital detido em

(a) Participação detida pela Impresa.

(b) Participação detida pela Impresa Jornais.

(c) Subscrição e realização de 30% do capital da Terra do Nunca pela SIC durante o exercício findo em 31

de Dezembro de 2007, correspondendo ao investimento de 15.000 Euros (Nota 20). .

(d) Participação alienada no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 (Nota 15). 7. OUTRAS EMPRESAS Os investimentos financeiros em empresas participadas, e a proporção do capital detido em 31 de

Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 pelo Grupo, são como segue:

Denominação social 2007 2006

PTDP – Plataforma de Televisão Digital Portuguesa, S.A. (“PTDP”) (a) 10,00% 10,00%NP - Notícias de Portugal, C.R.L. (“NP”) (b) 8,93% 8,93%

Percentagem efectivado capital detido em

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Estas participações financeiras encontram-se registadas ao custo de aquisição ou ao valor estimado de realização, quando mais baixo.

(a) Participação detida pela SIC.

(b) Participação detida pela Sojornal, SIC e Edimpresa.

8. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERIMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 verificaram-se as seguintes alterações no perímetro de consolidação do Grupo: - Aquisição de 100% do capital Som Livre e 78,50% do capital da New Media, por 1.631.874 Euros e 150.150 Euros, respectivamente, originando um goodwill de 1.746.458 Euros e 234.111 Euros,

respectivamente (Notas 4 e 18);

- Aquisição de uma participação adicional de 36,33% do capital da Adtech por 18.315 Euros, originado um goodwill de 375.340 Euros (Notas 4 e 18);

- Aquisição de 90% do capital da Dialectus, 51% do capital da InfoPortugal e 51% do capital da Dirnet, por 500.000 Euros, 2.295.000 Euros e 115.248 Euros, respectivamente, originando um goodwill de 602.938 Euros, 2.065.500 Euros e 106.976 Euros, respectivamente (Notas 4 e 18);

- Aquisição de uma participação adicional de 0,38% do capital da Publisurf pelo valor de 2.500 Euros (Nota 4);

- Constituição da Impresa.Com e Impresa Turismo (Nota 4); - Participação na constituição da NJPT com 1% do capital, correspondendo a um investimento de 50 Euros, e aquisição posterior de 24,5% por 397.500 Euros, originando um goodwill de 402.948 Euros (Notas 5 e 18).

O impacto das alterações no perímetro de consolidação no exercício de 2007, excluindo o goodwill gerado nestas aquisições, foi o seguinte: - Aumento do activo 8.735.737 - Aumento do passivo 8.540.626 - Aumento dos proveitos 9.035.514 - Aumento dos custos 7.998.800 No que se refere às participações adquiridas no exercício de 2007, há ainda a referir o seguinte:

Mês de Resultado incorporado noEmpresa aquisição processo de consolidação

Som Livre Fevereiro (159.964)Som Livre GDA Fevereiro (55.964)Dialectus Dezembro -InfoPortugal Setembro (10.867)Dirnet Dezembro -NJPT Dezembro -New Media Janeiro (809.816)

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 verificaram-se as seguintes alterações no perímetro de consolidação do Grupo: - Alienação da Publiregiões e da Imprejornal pelo valor de 600 Euros e 5.000.000 Euros,

respectivamente, originando uma menos valia de 1.182.876 Euros (Nota 4); - Classificação da Comfutebol como actividade descontinuada, em virtude de se encontrar em processo

de descontinuação (Notas 5 e 12);

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- Constituição da Impresa Classificados, Páginas Longas e TV PRO;

- Aquisição de 50,1% do capital da AEIOU e 36,67% do capital da Adtech, por 1.252.574 Euros e 110.000 Euros, respectivamente, originando diferenças de consolidação de 1.168.152 Euros e 95.200 Euros, respectivamente (Nota 18).

Nas notas do anexo, que evidenciam movimentos nas rubricas de balanço ocorridos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, foi incluída uma linha denominada “Alteração do perímetro de consolidação”, a qual reflecte as alterações na composição do conjunto das empresas incluídas na consolidação supra referidas.

9. RELATO POR SEGMENTOS

A identificação dos segmentos reportáveis pelo Grupo assenta na combinação das diferenças nos produtos e serviços e diferenças nos quadros legais. Estes segmentos são consistentes com a forma como o Grupo analisa o seu negócio. Assim, tendo em consideração os factores acima mencionados, o Grupo identificou os seguintes segmentos reportáveis: Televisão – O Grupo detém uma participação de 100% na SIC, que transmite em sinal aberto e por cabo, ao abrigo de licenças de transmissão, os canais de televisão “SIC”, “SIC Notícias”, “SIC Radical”, “SIC Internacional”, “SIC Mulher” e ainda em circuito fechado a “SIC INDOOR” e a “Adtech”. Adicionalmente, o Grupo inclui neste segmento a GMTS, a SIC Online, a Som Livre e a sua participada Som Livre GDA, a SIC Filmes e a Dialectus. Revistas – O Grupo publica, através da Edimpresa, um vasto leque de revistas sobre diversos temas, incluindo negócios, política, automóveis e sociedade. Adicionalmente, o Grupo inclui neste segmento metade da actividade da Gesco e a NJPT. Jornais – O Grupo publica o semanário “Expresso”, a revista de música semanal “Blitz”, o jornal semanal de automóveis “Autosport”, a edição mensal “Surf Portugal” e o jornal semanal “Courrier Internacional”. Adicionalmente, o Grupo inclui neste segmento a Impresa Classificados e metade da actividade da Gesco. Digital – O Grupo produz e distribui conteúdos em formato digital para múltiplas plataformas, através do portais “AEIOU”, “MyGames” e “MyVideos” e do “Digital Guest Services” para a industria hoteleira. Adicionalmente, o Grupo inclui neste segmento a Impresa.Com, a Impresa Turismo e a InfoPortugal, que actua na área da cartografia digital. Outros – Incluem as “holdings” do Grupo e a Office-Share. Nos segmentos Jornais e Revistas, as vendas efectuadas à Vasp contribuíram com 10% e 13% das receitas do Grupo apresentadas nas demonstrações dos resultados para os exercício findos em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, correspondente a 28.501.494 Euros e 34.052.244 Euros, respectivamente (Nota 37). A VASP é um intermediário entre os editores de publicações e a rede de distribuição ao consumidor final, sendo participada pela Impresa em 33,33% (Nota 6). Adicionalmente, as receitas de publicidade resultam essencialmente de compras efectuadas às empresas do Grupo por cinco centrais de meios, que actuam como intermediários entre o anunciante e os meios de comunicação social. As transacções entre segmentos são registadas segundo os mesmos princípios das transacções com terceiros. As políticas contabilísticas de cada segmento são as mesmas do Grupo.

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a) Relato por segmento principal – Segmento de negócio:

Em 31 de Dezembro de 2007:

Total dos TotalTelevisão Jornais Revistas Digital Outros segmentos Eliminações consolidado

Proveitos operacionais:Vendas - clientes externos 5.941.425 15.096.057 16.935.116 1.207.750 - 39.180.348 - 39.180.348Prestações de serviços - clientes externos 176.895.199 37.993.508 18.404.947 1.939.099 650.410 235.883.163 - 235.883.163Prestações de serviços - inter-segmentos 1.032.299 618.524 537.728 425.582 1.932.487 4.546.620 (4.546.620) -Outros proveitos operacionais - clientes externos 988.288 780.492 325.017 574.315 724.396 3.392.508 - 3.392.508Outros proveitos operacionais - inter-segmentos 324.540 45.379 - 13.742 563.113 946.774 (946.774) -Rendimentos de propriedades de investimento - 1.660.122 - - - 1.660.122 1.660.122

Total de proveitos operacionais 185.181.751 56.194.082 36.202.808 4.160.488 3.870.406 285.609.535 (5.493.394) 280.116.141

Custos operacionais:Custo dos programas exibidos e das mercadorias vendidas (82.192.589) (8.134.482) (7.918.985) (1.188.652) - (99.434.708) - (99.434.708)Fornecimentos e serviços externos (33.073.796) (20.587.647) (17.030.188) (2.705.052) (1.813.183) (75.209.866) 5.493.394 (69.716.472)Custos com o pessoal (31.853.223) (15.108.249) (9.282.139) (1.747.063) (3.121.292) (61.111.966) - (61.111.966)Amortizações e depreciações dos

activos fixos tangíveis e intangíveis (5.576.094) (843.995) (362.511) (406.958) (280.021) (7.469.579) - (7.469.579)Provisões e perdas de imparidade (1.132.122) (11.449) (5.000) - - (1.148.571) - (1.148.571)Outros custos operacionais (1.159.405) (734.692) (46.429) (96.189) (445.285) (2.482.000) - (2.482.000)

Total de custos operacionais (154.987.229) (45.420.514) (34.645.252) (6.143.914) (5.659.781) (246.856.690) 5.493.394 (241.363.296)

Resultados operacionais 30.194.522 10.773.568 1.557.556 (1.983.426) (1.789.375) 38.752.845 - 38.752.845Resultados financeiros:

Ganhos e perdas em empresas do grupo e associadas (84.092) - - - 198.600 114.508 - 114.508Outros resultados financeiros (84.171) (455.335) (470.314) (70.521) (11.343.479) (12.423.820) - (12.423.820)

(168.263) (455.335) (470.314) (70.521) (11.144.879) (12.309.312) - (12.309.312)Resultados antes de impostos e interesses minoritários 30.026.259 10.318.233 1.087.242 (2.053.947) (12.934.254) 26.443.533 - 26.443.533

Impostos sobre o rendimento (8.149.166) (2.506.839) (297.691) 492.316 2.849.005 (7.612.375) - (7.612.375)Interesses minoritários (1.051.652) (10.362) 14.860 330.862 (337) (716.629) - (716.629)Actividades descontinuadas (Nota 12) - - (25.684) - - (25.684) - (25.684)

Resultado do segmento 20.825.441 7.801.032 778.727 (1.230.769) (10.085.586) 18.088.845 - 18.088.845

Em 31 de Dezembro de 2006:

Total dos TotalTelevisão Jornais Revistas Outros segmentos Eliminações consolidado

Proveitos operacionais:Vendas - clientes externos - 18.793.911 19.571.190 - 38.365.101 - 38.365.101Vendas - inter-segmentos - 6.873 14 - 6.887 (6.887) -Prestações de serviços - clientes externos 161.215.502 35.743.969 17.158.664 82.590 214.200.725 - 214.200.725Prestações de serviços - inter-segmentos 1.023.966 261.444 181.795 2.258.883 3.726.088 (3.726.088) -Outros proveitos operacionais - clientes externos 1.687.540 156.915 789.175 38.407 2.672.037 - 2.672.037Outros proveitos operacionais - inter-segmentos 75.000 29 396.255 872.290 1.343.574 (1.343.574) -

Total de proveitos operacionais 164.002.008 54.963.141 38.097.093 3.252.170 260.314.412 (5.076.549) 255.237.863

Custos operacionais:Custo dos programas exibidos e das mercadorias vendidas (76.372.634) (9.487.583) (8.291.466) - (94.151.683) - (94.151.683)Fornecimentos e serviços externos (26.277.883) (21.705.452) (18.155.650) (1.712.077) (67.851.062) 5.076.549 (62.774.513)Custos com o pessoal (27.595.761) (13.989.091) (9.415.795) (3.011.778) (54.012.425) - (54.012.425)Amortizações e depreciações dos

activos fixos tangíveis e intangíveis (5.965.624) (791.321) (411.256) (398.748) (7.566.949) - (7.566.949)Provisões e perdas de imparidade (1.120.160) (322.645) (27.500) (55.809) (1.526.114) - (1.526.114)Outros custos operacionais (841.612) (809.211) (131.808) (574.000) (2.356.631) - (2.356.631)

Total de custos operacionais (138.173.674) (47.105.303) (36.433.475) (5.752.412) (227.464.864) 5.076.549 (222.388.315)

Resultados operacionais 25.828.334 7.857.838 1.663.618 (2.500.242) 32.849.548 - 32.849.548Resultados financeiros:

Ganhos e perdas em empresas do grupo e associadas - - - 520.767 520.767 - 520.767Outros resultados financeiros (154.359) (309.342) (476.743) (10.004.804) (10.945.248) - (10.945.248)

(154.359) (309.342) (476.743) (9.484.037) (10.424.481) - (10.424.481)Resultados antes de impostos e interesses minoritários 25.673.975 7.548.496 1.186.875 (11.984.279) 22.425.067 - 22.425.067

Impostos sobre o rendimento (6.502.946) (2.387.762) (413.507) 5.640.468 (3.663.747) - (3.663.747)Interesses minoritários (1.158.154) 12.187 34.918 (1.133) (1.112.182) - (1.112.182)Actividades descontinuadas (Nota 12) - - (2.704) (1.182.876) (1.185.580) - (1.185.580)

Resultado do segmento 18.012.875 5.172.921 805.582 (7.527.820) 16.463.558 - 16.463.558

As vendas do segmento televisão referem-se essencialmente a vendas de CD’s efectuadas pela Som Livre, que foi adquirida no exercício de 2007 e faz parte deste segmento. O segmento digital foi criado em 2007, e nele foi integrado a Media Zoom, diversas participadas adquiridas no ano de 2007, e ainda a AEIOU (adquirida em 2006). As vendas deste segmento referem-se essencialmente a vendas de televisões às cadeias hoteleiras a que a Media Zoom vai disponibilizar conteúdos em sistema de vídeo-on-demand. As prestações de serviços deste segmento incluem serviços de publicidade na Internet (AEIOU), serviços de programação e construção de sites de Internet (AEIOU), serviços de cartografia digital (InfoPortugal) e fornecimento de conteúdos em regime de vídeo-on-demand em cadeias hoteleiras (Media Zoom).

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Apesar de a participação na AEIOU ter sido adquirida em 2006 e a participação na Media Zoom existir a essa data, não é apresentada informação relativa aos resultados do segmento digital em 2006, uma vez aquela aquisição ocorreu apenas no final de 2006, e a actividade desenvolvida pela Media Zoom apenas se materializou no final daquele exercício, pelo que o Grupo não consolidou a demonstração dos resultados de 2006 da AEIOU e não se justifica a apresentação do segmento digital no exercício de 2006. Da mesma forma, a informação por segmentos relativos a 2007 não inclui os resultados apurados pela Dialectus e pela Dirnet (segmento televisão e segmento digital, respectivamente), porque estas aquisições ocorreram em Dezembro de 2007. Os resultados das operações em descontinuação ou de activos detidos para venda incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 encontram-se evidenciados na Nota 12.

Os activos, passivos e outra informação adicional relevante por segmentos e a respectiva reconciliação para o total consolidado são como segue: Em 31 de Dezembro de 2007:

Total dos TotalTelevisão Jornais Revistas Digital Outros segmentos Eliminações consolidado

Goodwill 2.523.738 - 10.572.509 - 280.813.937 293.910.184 - 293.910.184Investimentos financeiros 11.235 6.235 3.118 - 5.409.389 5.429.977 (1.335.000) 4.094.977Outros activos 157.763.712 27.679.380 7.079.038 14.276.307 15.026.414 221.824.851 (18.047.316) 203.777.535

Total do activo 160.298.685 27.685.615 17.654.665 14.276.307 301.249.740 521.165.012 (19.382.316) 501.782.696

Dívidas a instituições de crédito 16.511.281 - 5.641.046 8.946.949 183.236.815 214.336.091 214.336.091Outros passivos 86.782.274 16.944.326 7.044.040 6.219.737 18.084.160 135.074.537 (19.382.316) 115.692.221

Total do passivo 103.293.555 16.944.326 12.685.086 15.166.686 201.320.975 349.410.628 (19.382.316) 330.028.312

Outras informações:Adições ao activo fixo tangível 8.467.434 161.217 187.908 1.214.885 122.118 10.153.562 - 10.153.562Depreciações e amortizações do exercício 5.576.043 843.995 362.511 406.958 280.072 7.469.579 - 7.469.579Perdas por imparidade e reduções do valor de

realização reconhecidas em resultados 658.196 244.387 395.470 6.586 - 1.304.639 - 1.304.639Reversão de perdas de imparidade e de reduções

do valor de realização de existências (1.283.114) (328.382) (1.324.068) (36.392) (60.433) (3.032.389) - (3.032.389)Número médio de pessoal 661 223 419 70 64 1.437 - 1.437

Em 31 de Dezembro de 2006:

Total dos TotalTelevisão Jornais Revistas Outros segmentos Eliminações consolidado

Diferenças de consolidação 269.542 - 10.169.561 278.407.350 288.846.453 - 288.846.453Investimentos financeiros 1.009.988 6.235 2.494 4.777.660 5.796.377 (900.000) 4.896.377Outros activos 135.261.170 31.261.129 8.808.714 31.208.202 206.539.215 (31.433.618) 175.105.597

Total do activo 136.540.700 31.267.364 18.980.769 314.393.212 501.182.045 (32.333.618) 468.848.427

Dívidas a instituições de crédito 25.691.989 7.648.906 7.616.918 188.148.286 229.106.099 - 229.106.099Outros passivos 54.201.493 15.405.892 9.945.284 41.039.961 120.592.630 (34.164.991) 86.427.639

Total do passivo 79.893.482 23.054.798 17.562.202 229.188.247 349.698.729 (34.164.991) 315.533.738

Outras informações:Adições ao activo fixo tangível 7.724.558 586.484 85.531 538.177 8.934.750 - 8.934.750Depreciações e amortizações do exercício 5.965.305 747.529 411.473 442.642 7.566.949 - 7.566.949Perdas por imparidade e reduções do valor de

realização reconhecidas em resultados 561.038 478.208 2.002.546 - 3.041.792 - 3.041.792Reversão de perdas de imparidade e de reduções

do valor de realização de existências (655.851) (263.982) (2.142.594) (19.705) (3.082.132) - (3.082.132)Número médio de pessoal 640 239 451 95 1.425 - 1.425

A coluna “Outros” corresponde aos activos e passivos conforme registados na Impresa e outras sub-holdings do grupo, cuja actividade consiste essencialmente na gestão de participações financeiras pelo que os correspondentes activos incluem diferenças de consolidação relativas aos segmentos de televisão, jornais e digital nos montantes de 256.515.098 Euros, 20.724.100 Euros e 3.574.739 Euros, respectivamente, bem como os correspondentes passivos, nomeadamente dívidas a instituições de crédito, utilizadas na aquisição daqueles investimentos. No exercício de 2006, os activos e passivos da AEIOU e da Media Zoom foram incluídos no segmento “Outros”, uma vez que o seu peso no activo e passivo do Grupo não era materialmente relevante.

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b) Relato por segmento secundário – Mercados geográficos:

Os proveitos operacionais por mercado geográfico em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são como segue:

31-12-2007 31-12-2006 31-12-2007 31-12-2006 31-12-2007 31-12-2006

Vendas - clientes externos (Nota 10) 39.166.120 38.330.691 14.228 34.410 39.180.348 38.365.101Prestações de serviços - clientes externos (Nota 10) 229.387.358 209.170.534 6.495.805 5.030.191 235.883.163 214.200.725Outros proveitos operacionais - clientes externos (Nota 11) 3.392.508 2.672.037 - - 3.392.508 2.672.037Rendimentos de propriedades de investimento (Nota 22) 1.660.122 - - - 1.660.122 -

Total de proveitos operacionais 273.606.108 250.173.262 6.510.033 5.064.601 280.116.141 255.237.863

Portugal Outros mercados Total consolidado

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não existem aquisições de activos de longa duração afectos ao segmento geográfico “Outros mercados”. Adicionalmente, é referir que os activos e passivos afectos ao segmento geográfico Portugal são superiores a 99% dos activos do Grupo em 31 de Dezembro de 2007 e 2006.

10. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as vendas e prestações de serviços são como segue:

2007 2006Vendas

Publicações - jornais 13.008.048 14.960.824Publicações - revistas 15.100.452 16.581.757CD's - televisão 5.855.120 -Outras - televisão 86.305 -Outras - jornais 2.088.009 3.833.087Outras - revistas 1.834.664 2.989.433Outras - digital 1.207.750 -

Total vendas 39.180.348 38.365.101

Prestações de serviçosTelevisão

Publicidade 115.816.636 114.825.119Canais temáticos 32.855.363 31.189.330Multimedia 21.283.519 8.400.090Merchandising 3.781.524 2.727.909Outras 3.158.157 4.073.054

176.895.199 161.215.502Jornais

Publicidade 37.993.508 35.743.969

RevistasPublicidade 17.253.252 16.326.060Outras 1.151.695 832.604

18.404.947 17.158.664

DigitalPublicidade 1.502.191 -Outras 436.908 -

1.939.099 -

Outros 650.410 82.590Total prestações de serviços 235.883.163 214.200.725

Total vendas e prestações de serviços 275.063.511 252.565.826

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11. OUTROS PROVEITOS E CUSTOS OPERACIONAIS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os outros proveitos operacionais são como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Proveitos suplementares e outros proveitos e ganhos operacionais 2.287.557 1.929.405Reversão de provisões (Nota 32) 904.120 81.623Subsídios à exploração 159.586 -Ganhos obtidos na alienação de activos fixos 41.245 661.009

3.392.508 2.672.037

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os outros custos operacionais são como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Impostos 685.767 610.600Perdas de imparidade (Nota 32) 885.107 1.176.825Reversão de perdas de imparidade (Nota 32) (519.231) (365.873)Perdas obtidas na alienação/dissolução de empresas - 11.670Outros custos e perdas operacionais (a) 1.430.357 923.409

2.482.000 2.356.631

(a) Esta rubrica inclui, aproximadamente, 525.000 Euros relativos a ofertas e a donativos concedidos a

terceiros pelos meios de comunicação do Grupo.

12. RESULTADOS OBTIDOS EM OPERAÇÕES EM DESCONTINUAÇÃO, CUSTOS DE REESTRUTURAÇÃO E ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Os activos detidos para venda/actividades em descontinuação em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 têm a seguinte composição:

Percentagem efectiva Percentagem efectivado capital detido em do capital detido em

31-12-2007 31-12-2006

Comfutebol (a) 25,00% 25,00%Global S 24 (b) - 50,00%

(a) Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, a actividade desta empresa relacionada com a

publicação da revista “Doze” foi descontinuada. Actualmente não tem empregados ao seu serviço (Nota 8).

(b) Participação alienada durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 (Nota 15).

Os resultados das operações descontinuadas (ou activos detidos para venda) que foram incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foram como segue (Nota 8):

31-12-2007 31-12-2006

Comfutebol 25.684 2.704Publiregiões - 78.796Imprejornal - 1.104.080

25.684 1.185.580

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Os activos e passivos classificados como detidos para venda em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 podem ser detalhados como segue:

31-12-2007 31-12-2006Investimentos financeiros:

Global S 24 (Nota 20) - 1.091.825Perdas de imparidade acumuladas na Global S 24 (Nota 20) - (1.091.825)

- -

Comfutebol:Activos fixos tangíveis 3.190 8.167Clientes e outros activos correntes 74.103 257.336

77.293 265.503Total de activos classificados como detidos para venda 77.293 265.503

Fornecedores e outros passivos correntes (258.428) (393.856)Empréstimos bancários (85) (1.500)

Total de passivos associados a activos classificadoscomo detidos para venda (258.513) (395.356)

Activos líquidos detidos para venda (181.220) (129.854)

13. CUSTOS DOS PROGRAMAS EMITIDOS E DAS MERCADORIAS VENDIDAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os custos dos programas emitidos e das mercadorias vendidas foram como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Programas exibidos 81.518.739 76.372.633Matérias-primas consumidas 11.637.988 12.231.183Mercadorias vendidas 6.998.689 5.738.842Redução do valor de realização de existências (Nota 32) 419.532 1.864.967Reversão da redução do valor de realização de existências (Nota 32) (1.140.240) (2.055.942)

99.434.708 94.151.683

14. CUSTOS COM O PESSOAL

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os custos com pessoal foram como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Salários com o pessoal 44.691.456 43.244.476Encargos sobre remunerações e outros custos com o pessoal 16.420.510 10.767.949

61.111.966 54.012.425

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o número médio de pessoal ao serviço

das empresas incluídas na consolidação foi de 1.437 e 1.425 empregados, respectivamente.

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15. RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 têm a seguinte

composição:

31-12-2007 31-12-2006Ganhos e perdas em empresas do grupo e associadas:Perdas em empresas associadas (Nota 20) (84.092) -Ganhos em empresas associadas (Nota 20) 198.600 520.767

114.508 520.767Juros e outros custos financeiros:Juros suportados (13.771.794) (11.487.681)Diferenças de câmbio desfavoráveis (15.622) (16.555)Perdas na valorização de instrumentos derivados (Nota 33) (a) - (59.594)Outros custos financeiros (419.803) (432.607)

(14.207.219) (11.996.437)Outros proveitos financeiros:Juros obtidos 753.488 349.991Diferenças de câmbio favoráveis 942.116 612.012Descontos de pronto pagamento obtidos 43.234 51.483Ganhos na valorização de instrumentos derivados (Nota 33) (a) 1.303 31.924Ganhos na alienação de participações financeiras (b) 3.058 -Outros proveitos financeiros 40.200 5.779

1.783.399 1.051.189Resultados financeiros (12.309.312) (10.424.481)

(a) Estas rubricas respeitam ao impacto do registo de derivados ao seu justo valor. (b) Esta rubrica refere-se ao ganho apurado na alienação da participação na Global S 24 (Nota 6).

16. DIFERENÇAS ENTRE RESULTADOS CONTABILÍSTICO E FISCAL

A Impresa e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC, à taxa de 25%, acrescida de Derrama à taxa de 1,5%, sobre o lucro tributável, resultando numa taxa de imposto agregada de 26,5%. Adicionalmente e face à sua forma jurídica, algumas das empresas do Grupo estão abrangidas pela legislação fiscal que rege as sociedades gestoras de participações sociais. De acordo com esta legislação, os ganhos e perdas em empresas do grupo resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial, os dividendos recebidos das empresas participadas, a amortização dos trespasses decorrentes da aquisição de partes de capital e os encargos financeiros relacionados com a aquisição de partes sociais não são considerados para efeitos fiscais.

A Impresa é tributada em sede de IRC ao abrigo do Regime Especial de Tributação dos Grupos de

Sociedades conjuntamente, com as suas subsidiárias, Impresa Jornais, Soincom, Solo, Sojornal, Medipress, Publisurf, Impresa Classificados, Media Zoom e Interjornal, SIC, SIC Online, GMTS, TV PRO e Impresa.Com. As restantes empresas participadas, não abrangidas pelo referido regime, são tributadas individualmente, com base nas respectivas matérias colectáveis e nas taxas de imposto aplicáveis.

No exercício de 2002 uma sociedade incorporada por fusão na Edimpresa foi alvo de liquidações adicionais efectuadas pela Administração Fiscal, em sede de IRC, no montante de 1.621.065 Euros (incluindo juros compensatórios de 367.787 Euros). Face ao enquadramento fiscal de excepção referente a juros de mora verificado no final do exercício de 2002, aquela sociedade decidiu pagar parte daquelas liquidações adicionais, ascendendo em 31 de Dezembro de 2007 o valor não pago a 856.765 Euros. Estas liquidações adicionais foram objecto de reclamações, sendo convicção da Gerência daquela empresa participada de que as mesmas não têm fundamento. Adicionalmente, no exercício de 2005 aquela Empresa participada foi alvo de uma liquidação adicional de 731.593 Euros, a qual foi também objecto de reclamação pela Empresa, por entender que a mesma não tem fundamento (Nota 34).

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Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 a Office Share foi alvo de liquidações adicionais efectuadas pela Administração Fiscal, em sede de IRC, referentes ao exercício de 2004 no montante aproximado de 176.000 Euros. É convicção da Gerência da Empresa de que as mesmas não têm fundamento, pelo que foram objecto de reclamação.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, e em exercícios anteriores, a SIC foi notificada pela Administração Fiscal a pagar, aproximadamente, 2.930.000 Euros, em resultado de revisões efectuadas, em sede de IRC, a determinadas transacções ocorridas nos exercícios de 1997 a 2004. A Empresa, suportada no parecer dos seus advogados, recorreu daquelas notificações, por considerar que as mesmas não têm fundamento, não tendo para aquele efeito constituído qualquer provisão. Adicionalmente, a Empresa possui garantias bancárias constituídas para este efeito (Nota 34). A Administração do Grupo Impresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da Administração Fiscal às suas declarações de impostos, incluindo os assuntos referidos nos parágrafos anteriores, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007.

O Grupo contabiliza os impostos diferidos resultantes das diferenças temporárias entre as bases

contabilísticas e fiscais dos seus activos e passivos. Neste sentido, foram reconhecidos, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, activos e passivos por impostos diferidos como segue:

a) Diferenças temporárias – Movimentos nos Impostos diferidos activos e passivos

31 de Dezembro de 2007:

Provisão Perdas de Perdas de Ajustamento Ajustamento para outros Prejuízos imparidade em imparidade em

Acréscimos Desreconhecimento de valores de de valores de riscos e fiscais investimentos propriedadesde custos de activos contas a receber existências encargos reportáveis financeiros de investimento Total

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 204.765 11.747 83.385 409.980 102.647 4.293.218 - - 5.105.742Constituição/reversão 609.358 (9.288) (3.461) (120.345) (33.096) (3.932.686) 114.230 - (3.375.288)Transferências - - - - (17.146) - - 17.146 -Alteração de perímetro - - - 7.094 82.426 35.797 - - 125.317

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 814.123 2.459 79.924 296.729 134.831 396.329 114.230 17.146 1.855.771

Activos por impostos diferidos

31 de Dezembro de 2006:

ProvisãoAjustamento Ajustamento para outros Prejuízos

Acréscimos Desreconhecimento de valores de de valores de riscos e fiscaisde custos de activos contas a receber existências encargos reportáveis Total

Saldo em 31 de Dezembro de 2005 200.064 213.878 144.410 519.929 201.933 5.320.506 6.600.720Constituição/reversão 12.428 (201.688) (57.878) (94.478) (95.413) (930.321) (1.367.350)Alteração de taxa (7.727) (443) (3.147) (15.471) (3.873) (96.967) (127.628)

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 204.765 11.747 83.385 409.980 102.647 4.293.218 5.105.742

Activos por impostos diferidos

Os impostos diferidos a registar em conformidade com a IAS 12 – “Impostos sobre o rendimento”, respeitam essencialmente aos prejuízos fiscais reportáveis existentes em 31 de Dezembro de 2007 e ajustamentos e provisões tributadas.

Exercícios Exercícios31-12-2007 anteriores 31-12-2007 anteriores Total

Subsidiárias SIC 279.160 1.061.964 2.917.011 4.258.135Subsidiárias Edimpresa - - 27.966 452.986 480.952Páginas Longas - - - 25.443 25.443AEIOU 160.808 - - 509.967 670.775InfoPortugal - - 14.550 - 14.550Impresa Turismo 84.065 - - - 84.065New Media 1.061.281 - - 69.110 1.130.391

1.585.314 - 1.104.480 3.974.517 6.664.311Taxa de imposto 25,0% 25,0%

396.329 -

impostos diferidos efeito de impostos diferidos

Prejuízos fiscais considerados Prejuízos fiscais nãoreportáveis para efeito de considerados reportáveis para

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Em 31 de Dezembro de 2007 os prejuízos fiscais reportáveis de 6.664.311Euros vencem-se nos seguintes exercícios:

Prejuízos fiscais Prejuízos fiscais nãoconsiderados para considerados paraimpostos diferidos impostos diferidos Total

2008 - 1.091.672 1.091.6722009 - 788.850 788.8502010 - 785.772 785.7722011 - 221.089 221.0892012 - 1.074.759 1.074.7592013 1.585.314 1.116.855 2.702.169

1.585.314 5.078.997 6.664.311

O Grupo avaliou os impostos diferidos a reconhecer em resultado dos ajustamentos de conversão para IFRS. Nos casos em que esses ajustamentos originaram impostos diferidos activos, os mesmos só foram registados na medida em que é provável que ocorram lucros tributáveis no futuro que possam ser utilizados para recuperar as perdas fiscais ou diferenças tributárias dedutíveis. Esta avaliação baseou-se essencialmente nos planos de negócios das empresas do Grupo, periodicamente revistos e actualizados.

b) Reconciliação da taxa de imposto

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o imposto sobre o rendimento é como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Resultado antes de impostos 26.443.533 22.425.067Taxa nominal de imposto 26,5% 26,5%

7.007.536 5.942.643

Prejuízos reportáveis de exercícios anteriores - (2.498.347)Prejuízos fiscais utilizados (219.624) (923.837)Prejuizos fiscais a reportar 237.613 342.993Diferenças permanentes (i) 352.959 319.701Ajustamentos à colecta (ii) 158.237 237.819Alteração da taxa de imposto - 127.628Correcções à matéria tributável de exercícios anteriores 75.654 115.147Imposto sobre o rendimento 7.612.375 3.663.747

Taxa efectiva de imposto 28,79% 16,34%

Imposto corrente (Notas 25 e 31) 4.237.087 2.168.769Imposto diferido do exercício 3.375.288 1.494.978

7.612.375 3.663.747

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(i) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, este montante tinha a seguinte composição:

31-12-2007 31-12-2006

Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial (Nota 15) (114.508) (520.767)Multas 210.044 476.811Depreciações e amortizações não aceites fiscalmente 120.207 165.444Mais valias fiscais 1.991.433 (131.888)Menos valias contabilisticas - 94.487Despesas confidenciais e/ou não documentadas 18.591 63.244Mais valias contabilísticas (2.386.811) (440.499)Outras rubricas, líquidas 1.492.964 1.499.587

1.331.920 1.206.419 Taxa nominal de imposto 26,5% 26,5%

352.959 319.701

(ii) Este montante representa a parcela de imposto relativa à tributação autónoma de certas despesas.

17. RESULTADO POR ACÇÃO

O cálculo efectuado no apuramento do resultado por acção básico e diluído, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, é baseado na seguinte informação:

31-12-2007 31-12-2006

Número de acçõesNúmero médio ponderado de acções para efeito de cálculo

do resultado líquido por acção básico 168.000.000 84.000.000

Efeito das acções potenciaisdecorrentes das obrigações convertíveis - -

Número médio ponderado de acções para efeito de cálculodo resultado líquido por acção diluído 168.000.000 84.000.000

ResultadoResultado para efeito de cálculo dos resultados líquidos

por acção e básico (resultado líquido do exercício) 18.088.845 16.463.558

Efeito das acções potenciais:Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto) - -

Resultados para efeito do cálculo dos resultados líquidos por acção básico 18.088.845 16.463.558

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi realizada a renominalização do capital, pela divisão de cada uma das 84.000.000 acções representativas do capital, com o valor nominal de um Euro em duas novas acções com o valor nominal de cinquenta cêntimos (Nota 27).

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Resultados por acção: em continuidade31-12-2007 31-12-2006

ResultadosResultados para efeito de cálculo do resultado líquido

por acção básico (resultado líquido do exercício) 18.088.845 16.463.558

Ajustamentos por:Resultado após impostos das operações em descontinuação (Nota 12) (25.684) (2.704)Resultado na alienação das operações em descontinuação (Nota 12) - (1.182.876)

(25.684) (1.185.580)

Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acçãobásico excluindo as operações em descontinuação 18.114.529 17.649.138

Efeito das acções potenciais:Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto) - -

Resultados para efeito do cálculo dos resultados líquidos por acção diluído 18.114.529 17.649.138

Resultados por acção:31-12-2007 31-12-2006

Básico 0,1077 0,1960

Diluído 0,1078 0,2101

18. ACTIVOS INTANGÍVEIS

a) Goodwill

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os movimentos ocorridos nas diferenças de consolidação foram como segue: 31 de Dezembro de 2007: Saldo em 31 de Dezembro de 2006 288.846.453Aquisições (i) 5.534.271Perdas de imparidade (ii) (470.540)

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 293.910.184

31 de Dezembro de 2006: Saldo em 31 de Dezembro de 2005 287.583.101Aquisições (iii) 1.263.352

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 288.846.453

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(i) Goodwill gerado nas seguintes aquisições (Nota 8):

Percentagem de Participada Goodwill participação adquirida

Infoportugal 2.065.500 51%Som Livre 1.746.458 100%Dialectus 602.938 90%NJPT 402.948 24,5%Adtech 375.340 36,33%New Media 234.111 78,5%Dirnet 106.976 51%

5.534.271

(ii) Em 31 de Dezembro de 2007, decorrente das análises de imparidade efectuadas, foi reconhecida

uma perda de imparidade relativamente à totalidade do goodwill determinado na aquisição da Adtech.

(iii) Diferença de compra gerada nas aquisições de 50,1% e de 36,67% do capital da AEIOU e da

Adtech, respectivamente (Nota 8).

O detalhe das diferenças de consolidação em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 é o seguinte:

31-12-2007 31-12-2006

SIC:Registado pela Solo 92.986.242 92.986.242Registado pela Soincom 86.290.401 86.290.401Registado pela Media Zoom (Solo) 40.771.737 40.771.737Registado pela Impresa (Soincom) 34.722.846 34.722.846Registado pela Gesco 1.743.872 1.743.872

256.515.098 256.515.098

Impresa Jornais (registado pela Impresa) 20.130.334 20.130.334Edimpresa 10.169.561 10.169.561InfoPortugal (Nota 8) (registado pela Impresa Turismo) 2.065.500 -Som Livre (Nota 8) (registado pela SIC) 1.746.458 -AEIOU (Nota 8) (registado pela Media Zoom) 1.168.152 1.168.152Dialectus (Nota 8) (registado pela SIC) 602.938 -Mediger (registado pela Impresa Jornais) 593.766 593.766NJPT (Nota 8) (registado pela Edimpresa) 402.948 -New Media (Nota 8) (registada pela Media Zoom) 234.111 -SIC Notícias (registado pela SIC) 174.342 174.342Dirnet (Nota 8) (registado pela Media Zoom) 106.976 -Adtech (Nota 8) (registado pela SIC) - 95.200

293.910.184 288.846.453

Empresa

No cumprimento das disposições do IFRS 3, o Grupo procede anualmente a análises de imparidade das diferenças de consolidação, reportadas a 31 de Dezembro de cada ano, ou sempre que existam indícios de imparidade. Para efeitos de análise de imparidade, as diferenças de consolidação foram atribuídas às diversas unidades geradoras de caixa identificadas, considerando-se como unidade geradora de caixa o mais pequeno grupo identificável de activos que seja gerador de influxos de caixa e que seja em larga medida independente dos influxos de caixa de outros activos ou grupos de activos. Para estes efeitos, as unidades geradoras identificadas às quais foi imputado goodwill são as seguintes: - Grupo SIC (incluindo a SIC, GMTS, SIC Indoor, SIC Filmes e SIC Online); - Sojornal; - Edimpresa;

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- AEIOU; - Som Livre; - Mediger (empresa fundida com a Medipress); - SIC Notícias; - New Media; - Adtech; - InfoPortugal; - Dialectus; - Dirnet; - NJPT. Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo recorreu a entidades independentes especializadas para efectuar a análise de imparidade do goodwill relativo ao Grupo SIC, Edimpresa e AEIOU. Para as restantes diferenças de consolidação, o Grupo analisou internamente a respectiva imparidade. As análise de imparidade foram efectuadas com base nos planos de negócio / projecções financeiras das diversas unidades geradoras de caixa, preparadas pelo management respectivo, excepto no que se refere à Infoportugal, Dialectus, Dirnet e NJPT, que foram adquiridas no final do ano, e em que esta análise foi efectuada com base nas projecções preparadas para efeitos da sua aquisição. Para estas situações, em 2008 o Grupo irá proceder a uma análise do justo valor dos activos e passivos adquiridos para determinar o goodwill efectivo resultante da aquisição. Na análise de imparidade do goodwill foi utilizado o método dos discounted cash-flow, sendo preparadas projecções de cash-flow a cinco anos e considerada uma perpetuidade para o período remanescente. A taxa de crescimento da perpetuidade foi estimada com base na análise do potencial de mercado de cada unidade geradora de caixa, variando entre 1% e 3,25%. As taxas de desconto utilizadas reflectem o nível de endividamento e custo de capital alheio de cada unidade geradora de caixa, bem como o nível de risco e rentabilidade esperados pelo accionista, tendo sido utilizadas taxas de desconto que variam entre 7,7% e 11,3%. As projecções financeiras foram preparadas com base em pressupostos de mercado e de actividade das unidades geradoras de caixa consistentes e que o Conselho de Administração entende serem razoáveis e prudentes, e que reflectem a sua visão e a dos consultores envolvidos na sua preparação quanto ao comportamento das principais variáveis de mercado e desempenho das empresas do Grupo face aos planos estratégicos definidos. Para o efeito, foram considerados dados de mercado obtidos de entidades externas, os quais foram comparados com dados estatísticos históricos, e a experiência passada do Grupo, complementada pelos efeitos estimados das estratégias de negócio adoptadas para cada unidade geradora de caixa. As principais variáveis consideradas são as seguintes: - Evolução do investimento publicitário em televisão, imprensa escrita e Internet; - Share de audiências da SIC; - Custos de programação (SIC); - Vendas de publicações; - Receitas de publicidade em revistas; - Custos de produção de revistas; - Custos de papel; - Receitas de publicidade em Internet; - Evolução do mercado discográfico. As principais alterações face à experiência passada consideradas nas avaliações de imparidade foram as seguintes: - Crescimento das receitas associadas aos negócios adjacentes à televisão (online, produção, etc.), acima do crescimento da quota de mercado deste sector, que se estimou estável;

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- Aumento do peso relativo das receitas publicitárias da Edimpresa face às restantes naturezas de receita resultante da decisão de reduzir a partir de 2007 a actividade de produtos alternativos, o que implica também uma redução proporcional daqueles custos;

- Não repetição no período da projecção dos custos de reestruturação incorridos em 2007. No que respeita às unidades geradoras de caixa incluídas no segmento digital, ou adquiridas em 2007, as projecções preparadas têm em consideração o potencial de mercado, e o potencial de geração de receitas e de sinergias resultante da sua inserção no Grupo Impresa. No que se refere especificamente ao goodwill relativo à Sojornal, Mediger e SIC Notícias, a análise de imparidade efectuada baseou-se essencialmente na análise dos resultados anuais gerados em cada uma destas unidades geradoras de caixa, os quais pela sua relevância, permitem perspectivar com razoabilidade a recuperação do goodwill, num período que varia entre, aproximadamente, um e três anos. Em resultado das análise de imparidade efectuadas, com base nas metodologias e pressupostos supra referidos, o Grupo concluiu que não existem perdas estimadas de imparidade a reconhecer em 31 de Dezembro de 2007, excepto no que se refere à Adtech, em que, face ao desempenho passado daquela participada, e considerando as projecções futuras e as incertezas que lhe estão associadas, o Grupo concluiu que o goodwill correspondente se encontra em imparidade, pelo que o mesmo foi integralmente anulado (Nota 32). Perdas de imparidade: Goodwill da Adtech em 31 de Dezembro de 2006 (Nota 8) 95.200Goodwill da Adtech gerado durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 (Nota 8) 375.340 Perdas de imparidade (Nota 32) 470.540

b) Outros activos intangíveis

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os movimentos ocorridos nos outros activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade, foram os seguintes: 31 de Dezembro de 2007:

Propriedadeindustrial e Imobilizações

outros direitos Software em curso Total

Activo Bruto:Saldo em 31 de Dezembro de 2006 1.973.108 7.882.227 - 9.855.335Alterações de perímetro de consolidação 408.246 - 82.056 490.302Aquisições 146.641 - 1.929.138 2.075.779Alienações e Abates (307.133) (4.350.704) - (4.657.837)Transferências 36.193 - (36.193) -

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 2.257.055 3.531.523 1.975.001 7.763.579

Amortizações acumuladas e perdas de imparidade:Saldo em 31 de Dezembro de 2006 (1.282.957) (7.538.236) - (8.821.193)Alterações de perímetro de consolidação (398.452) - - (398.452)Reforços (236.434) (207.710) - (444.144)Alienações e Abates 305.731 4.350.704 - 4.656.435

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 (1.612.112) (3.395.242) - (5.007.354)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2007 644.943 136.281 1.975.001 2.756.225

O aumento da rubrica “Imobilizações em curso” corresponde essencialmente a despesas suportadas no âmbito de desenvolvimento dos sites das publicações da Edimpresa e da Sojornal, do licenciamento do futuro sistema financeiro da SIC e do investimento realizado pela Media Zoom no sistema “Digital Guest Services” para a indústria hoteleira.

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31 de Dezembro de 2006:

Propriedadeindustrial e

outros direitos Software Total

Activo Bruto:Saldo em 31 de Dezembro de 2005 973.036 7.665.699 8.638.735Alterações de perímetro de consolidação 922.224 100 922.324Aquisições 77.848 216.428 294.276

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 1.973.108 7.882.227 9.855.335

Amortizações acumuladas e perdas de imparidade:Saldo em 31 de Dezembro de 2005 (852.764) (7.230.100) (8.082.864)Alterações de perímetro de consolidação (339.103) (100) (339.203)Reforços (91.090) (308.036) (399.126)

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 (1.282.957) (7.538.236) (8.821.193)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2006 690.151 343.991 1.034.142

19. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os movimentos ocorridos nos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas e perdas de imparidade, foram como segue: 31 de Dezembro de 2007:

Terrenos e Edifícios e Outrasrecursos outros Equipamento Equipamento Ferramentas Equipamento imobilizações Imobilizaçõesnaturais construções básico de transporte e utensílios administrativo corpóreas em curso Total

Activo Bruto:Saldo em 31 de Dezembro de 2006 837.981 9.356.692 71.782.513 890.467 26.807 16.037.900 566.014 4.720.810 104.219.184Alterações de perímetro de consolidação - 414.679 812.902 40.814 - 435.136 15.490 - 1.719.021Aquisições - 292.609 6.455.200 - 1.228 2.091.007 974 1.312.544 10.153.562Alienações e abates - - (212.897) (390.745) - (285.542) - 52.330 (836.854)Transferências - - 3.554.362 - - 311.656 (1.565) (3.864.453) -

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 837.981 10.063.980 82.392.080 540.536 28.035 18.590.157 580.913 2.221.231 115.254.913

Depreciações acumuladas e perdas de imparidade:Saldo em 31 de Dezembro de 2006 - (463.005) (58.549.641) (795.842) (26.349) (13.604.284) (555.155) - (73.994.276)Alterações de perímetro de consolidação - (63.266) (446.771) (26.565) - (311.718) (5.704) - (854.024)Reforços - (189.231) (5.524.879) (59.702) (433) (1.249.103) (2.087) - (7.025.435)Reduções por alienações e abates - - 122.440 390.745 - 277.624 - - 790.809Regularizações e Transferências - - - - - (322) 322 - -

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 - (715.502) (64.398.851) (491.364) (26.782) (14.887.803) (562.624) - (81.082.926)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2007 837.981 9.348.478 17.993.229 49.172 1.253 3.702.354 18.289 2.221.231 34.171.987 31 de Dezembro de 2006:

Terrenos e Edifícios e Outrasrecursos outros Equipamento Equipamento Ferramentas Equipamento imobilizações Imobilizaçõesnaturais construções básico de transporte e utensílios administrativo corpóreas em curso Total

Activo Bruto:Saldo em 31 de Dezembro de 2005 1.055.557 10.370.671 84.708.664 1.054.930 97.998 15.347.472 645.613 2.543.262 115.824.167Alterações de perímetro de consolidação - (229.681) (17.360.566) (132.233) (71.191) (298.269) (79.599) - (18.171.539)Aquisições - 182.314 4.157.147 - - 622.593 3.972.696 8.934.750Alienações e abates (217.576) (966.612) (1.041.794) (32.230) - (29.515) - (80.467) (2.368.194)Transferências - - 1.319.062 - - 395.619 - (1.714.681) -

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 837.981 9.356.692 71.782.513 890.467 26.807 16.037.900 566.014 4.720.810 104.219.184

Depreciações acumuladas e perdas de imparidade:Saldo em 31 de Dezembro de 2005 - (563.516) (67.012.331) (775.384) (90.800) (12.964.770) (592.120) - (81.998.921)Alterações de perímetro de consolidação - 95.993 13.408.380 132.214 64.769 273.279 40.345 - 14.014.980Reforços - (227.021) (5.815.628) (180.681) (318) (940.795) (3.380) - (7.167.823)Reduções por alienações e abates - 231.539 869.938 28.009 - 28.002 - - 1.157.488

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 - (463.005) (58.549.641) (795.842) (26.349) (13.604.284) (555.155) - (73.994.276)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2006 837.981 8.893.687 13.232.872 94.625 458 2.433.616 10.859 4.720.810 30.224.908

Os aumentos das rubricas “Equipamento básico” e “Equipamento administrativo” correspondem essencialmente à aquisição de equipamentos afectos ao “projecto da digitalização” da SIC, renovação dos estúdios da SIC e da SIC Noticias e aquisição de equipamento técnico por parte da GMTS. A rubrica “Imobilizações em curso” corresponde essencialmente à aquisição de equipamentos afectos ao “projecto Oracle” da SIC e à aquisição de equipamento técnico por parte da GMTS.

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Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo mantém os seguintes bens em regime de locação

financeira:

Depreciação Depreciaçãoe perdas de e perdas de

Valor imparidade Valor Valor imparidade Valorbruto acumuladas líquido bruto acumuladas líquido

Terrenos 837.981 - 837.981 837.981 - 837.981Edifícios e outras construções 6.356.402 (375.204) 5.981.198 6.356.402 (242.779) 6.113.623Equipamento básico 9.513.023 (2.597.182) 6.915.841 8.908.167 (2.536.632) 6.371.535Equipamento de transporte 169.226 (149.326) 19.900 337.990 (287.797) 50.193

16.876.632 (3.121.712) 13.754.920 16.440.540 (3.067.208) 13.373.332

31-12-2007 31-12-2006

Conforme indicado na Nota 2.6, o Grupo regista estes bens pelo método financeiro.

Para além dos bens em regime de locação financeira, não existem restrições à titularidade de activos tangíveis.

20. INVESTIMENTOS FINANCEIROS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido nos investimentos financeiros foi como segue: 31 de Dezembro de 2007:

InvestimentosInvestimentos em outras

em associadas empresas Total

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 4.877.660 18.717 4.896.377Constituição (a) 15.000 - 15.000Aplicação do método de equivalência patrimonial 123.167 - 123.167Transferências (b) (1.000.000) - (1.000.000)Alienação (c) (1.091.825) - (1.091.825)Reversão de perdas de imparidade (Nota 32) 1.152.258 - 1.152.258

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 4.076.260 18.717 4.094.977

(a) Esta rubrica corresponde ao valor do investimento da SIC na constituição da Terra do Nunca (Nota 6). (b) Esta rubrica corresponde ao adiantamento concedido no exercício findo em 31 de Dezembro de 2006,

por conta da aquisição da Som Livre, que se concretizou durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 (Notas 4 e 8).

(c) Esta rubrica correspondia ao empréstimo de financiamento concedido à Global S24, empresa alienada

durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 (Nota 15). 31 de Dezembro de 2006:

InvestimentosInvestimentos em outrasem associadas empresas Total

Saldo em 31 de Dezembro de 2005 3.356.893 331.850 3.688.743Aplicação do método de equivalência patrimonial (Nota 15) 520.767 - 520.767Adiantamentos por conta de investimentos financeiros (a) 1.000.000 - 1.000.000Alienações (b) - (321.863) (321.863)Reversão de perdas de imparidade - 8.730 8.730

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 4.877.660 18.717 4.896.377

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(a) Adiantamento efectuado para a aquisição da participação na Som Livre. (b) Alienação das participações na Morena Films e na Net TV. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o detalhe dos investimentos financeiros em empresas associadas é como segue: 31 de Dezembro de 2007:

Percentagem Perdas de Valor Valor Activo Proveitos Capital Resultado efectiva Valor de imparidade líquido do passivo

Denominação Sede total totais próprio líquido do Grupo participação (Nota 32) do activo (Nota 32)

Vasp Queluz 38.917.247 227.702.218 9.028.579 435.656 33,33 3.009.526 - 3.009.526 -Lusa Lisboa 19.819.484 18.586.326 7.375.966 764.309 22,35 1.825.532 (758.798) 1.066.734 -Terra do Nunca Lisboa 16.589.402 5.661.032 (230.310) (280.310) 30,00 - (69.093) - (69.093)

4.835.058 (827.891) 4.076.260 (69.093)

31-12-2007

31 de Dezembro de 2006:

Percentagem Perdas de Activo Proveitos Capital Resultado efectiva Valor de imparidade Valor

Denominação Sede total totais próprio líquido do Grupo participação (Nota 32) líquido

Vasp Massamá 37.880.090 239.013.631 8.657.219 1.234.652 33,33 2.885.502 - 2.885.502Global S 24 Porto n.d n.d n.d n.d 50,00 - - -Lusa Lisboa 23.786.773 18.679.134 7.311.339 1.057.677 22,35 1.811.389 (819.231) 992.158

4.696.891 (819.231) 3.877.660

Adiantamentos por conta de investimentos financeiros:

Som Livre Oeiras n.d. n.d. n.d. n.d. 1.000.000 - 1.000.0005.696.891 (819.231) 4.877.660

Empréstimos de financiamento:

Percentagem Reversão deefectiva Perdas de perdas de Valor

Denominação Sede do Grupo Valor imparidade imparidade líquido

Global S 24 Porto 50,00 1.091.825 (1.091.825) - -

31-12-2006

31-12-2006

Como resultado da aplicação do método de equivalência patrimonial em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, foram registados os seguintes movimentos nas rubricas “Investimentos em associadas”:

Ganhos em Perdas em Constituição/empresas empresas Reversão de Ganhos em Reversão de

associadas associadas perdas de Investimentos empresas perdas de InvestimentosDenominação (Nota 15) (Nota 15) imparidade financeiros associadas imparidade financeiros

Vasp 123.723 - - 123.723 419.791 - 419.791Lusa 74.877 - (60.433) 14.444 120.681 (19.705) 100.976Terra do Nunca (Nota 32) - (84.092) 69.093 (15.000) - - -

198.600 (84.092) 8.660 123.167 540.472 (19.705) 520.767

31-12-200631-12-2007

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31

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o detalhe dos investimentos financeiros em outras empresas é como segue:

Percentagemefectiva Valor de Valor

Denominação do Grupo participação líquido

NP 8,93 13.719 13.719PTDP 10,00 4.998 4.998

18.717 18.717

Percentagemefectiva Valor de Valor

Denominação do Grupo participação líquido

NP 8,93 13.719 13.719PTDP 10,00 4.998 4.998

18.717 18.717

31-12-2007

31-12-2006

21. ACTIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, a SIC subscreveu unidades de participação do Fundo de Investimento Cinematográfico e Audiovisual (“FICA” ou “Fundo”), constituído nos termos da Portaria nº 277/2007, de 14 de Março, cujo objecto consiste no investimento em obras cinematográficas, audio-visuais e multiplataforma visando uma exploração alargada das mesmas, com vista a aumentar e melhorar a oferta e a aumentar o valor potencial dessas produções, com a finalidade última do fomento e do desenvolvimento da arte cinematográfica e do audio-visual. O capital inicial do FICA é de 83.000.000 Euros, integralmente subscrito em numerário, sendo a liquidação da subscrição faseada, representado por 83.000 unidades de participação com o valor inicial de 1.000 Euros cada uma, no momento de subscrição do Fundo, tendo como constituintes: Estado português (representado pelo Instituto do Cinema e Audiovisual – ICA, I.P.), PT Multimédia, Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A., RTP – Rádio e Televisão de Portugal, S.A., SIC e TVI – Televisão Independente, S.A.. O Fundo é constituído por um período de sete anos contados a partir do início da sua actividade, dos quais os primeiros cinco anos correspondem a uma fase de investimento e os dois últimos a uma fase de desinvestimento. O Fundo constitui um património autónomo, não respondendo, em caso algum, pelas dívidas dos participantes ou de quaisquer outras entidades ou agentes, nem respondendo os participantes, para além do valor das suas unidades de participação, por quaisquer dívidas contraídas pelo Fundo. Em 2007, a SIC subscreveu unidades de participação representativas de 12,05% do FICA, no valor de 10.000.000 Euros, sendo o pagamento da subscrição efectuada, exigível de acordo com o seguinte cronograma:

Valor nominal Justo valor

2007 1.000.000 993.9372008 2.000.000 1.916.5742009 2.000.000 1.825.2892010 2.000.000 1.738.3512011 2.000.000 1.655.5542012 1.000.000 797.969

10.000.000 8.927.674

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Em 31 de Dezembro de 2007, a responsabilidade relativa à conta a pagar pela a subscrição das unidades participação não realizadas, foi registada pelo método do custo amortizado, considerando a taxa de endividamento da Empresa, e encontra-se registada como segue:

Valor nominal Justo valor

Outros passivos não correntes 7.000.000 6.017.163Outros passivos correntes (Nota 31) 2.000.000 1.916.574

9.000.000 7.933.737

22. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o detalhe das propriedades de investimento detidas pelo grupo é como segue:

Propriedade de investimento 31-12-2007 31-12-2006

Terreno "FNAC" 6.221.000 6.216.052Lotes da "Bela Vista" - 4.838.798Perdas de imparidade (Nota 32) (64.746) (64.746)

6.156.254 10.990.104

O movimento ocorrido na rubrica “Propriedades de investimento” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é como segue: 31 de Dezembro de 2007:Saldo em 31 de Dezembro de 2006 10.990.104Regularizações 6.028Alienações (a) (4.839.878)

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 6.156.254

31 de Dezembro de 2006:Saldo em 31 de Dezembro de 2005 11.042.577Regularizações (52.473)

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 10.990.104

(a) Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o grupo alienou os lotes de terreno da “Bela

Vista” por 6.500.000 Euros, tendo registo um ganho de 1.660.122 Euros. A propriedade de investimento terreno “FNAC” é detida pelo grupo para a apreciação de capital, não estando prevista a sua venda no curto prazo. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor de realização estimado do terreno “FNAC” não é inferior ao seu valor contabilístico. Naquela data encontram-se em curso os procedimentos necessários para celebrar a escritura definitiva de aquisição daquele terreno.

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23. DIREITOS DE TRANSMISSÃO DE PROGRAMAS E EXISTÊNCIAS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, o valor dos direitos de transmissão de programas tinha o seguinte detalhe:

31-12-2007 31-12-2006Não Não

Corrente corrente Corrente correnteDireitos de transmissão:Valor bruto:Direitos de transmissão 13.270.767 30.874.565 12.942.386 23.124.851Produtos e trabalhos em curso 58.535 - 60.449 -Adiantamentos por conta de compras 3.458.270 4.858.666 4.874.541 7.555.009

16.787.572 35.733.231 17.877.376 30.679.860

Ajustamentos no valor de realização:Reduções acumuladas no valor de realização - (694.670) - (836.493)Regularização - - - 141.823

- (694.670) - (694.670)Valor líquido de realização dos direitos de transmissão 16.787.572 35.038.561 17.877.376 29.985.190

Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Adiantamentos por conta de compras” inclui pagamentos efectuados pela SIC a fornecedores de programas, ao abrigo de contratos celebrados com estas entidades, referentes a programas e séries, que a esta data ainda não se encontravam disponíveis para exibição. Em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, o valor das existências tinha o seguinte detalhe:

31-12-2007 31-12-2006Não Não

Corrente corrente Corrente correnteExistências:Valor bruto:Matérias primas, subsidiárias e de consumo 2.150.934 537.734 2.452.863 613.217Mercadorias 456.803 - 78.322 78.322Produtos acabados e intermédios 541.225 541.225 549.142 1.964.902Produtos e trabalhos em curso 65.385 - 46.129 44.459

3.214.347 1.078.959 3.126.456 2.700.900Ajustamentos no valor de realização:Reduções acumuladas no valor de realização - (1.415.760) - (1.606.735)Alteração de perimetro (Nota 32) (228.953) - - -Reduções no valor de realização registadas no exercício (Nota 32) (278.913) (140.619) - (1.864.967)Utilizações (Nota 32) 175.443 - - -Transferências (707.880) 707.880 - -Reversão de reduções no valor de realização registadas no exercício (Nota 32) 596.874 543.366 - 2.055.942

(443.429) (305.133) - (1.415.760)Valor líquido de realização das existências 2.770.918 773.826 3.126.456 1.285.140

As reversões de redução no valor de realização de inventários resultam da saída de inventários por alienação ou por abate, que se encontravam ajustados por perdas de imparidade. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo não possui inventários dados como garantia pelo cumprimento de passivos.

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24. CLIENTES E CONTAS A RECEBER

Em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, esta rubrica tinha o seguinte detalhe:

Perdas de Perdas de imparidade imparidade

Valor acumuladas Valor Valor acumuladas Valorbruto (Nota 32) realizável bruto (Nota 32) realizável

Clientes 50.854.240 (6.794.855) 44.059.385 48.406.030 (6.272.007) 42.134.023Facturação a emitir:

SMS's e SVA 2.657.534 - 2.657.534 1.272.080 - 1.272.080Assinaturas de televisão por cabo 269.365 - 269.365 381.427 - 381.427Publicidade 450.386 - 450.386 721.987 - 721.987Outra facturação a emitir 713.058 - 713.058 558.961 - 558.961

Descontos a receber:Rappel a receber 812.794 - 812.794 682.014 - 682.014

55.757.377 (6.794.855) 48.962.522 52.022.499 (6.272.007) 45.750.492

31-12-2007 31-12-2006

25. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES E CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, esta rubrica tinha o seguinte detalhe:

31-12-2007 31-12-2006

Outros activos não correntes:Mirandela (a) 3.058.345 3.828.278Santander Novimovest (b) 910.770 910.770

3.969.115 4.739.048

Outros activos correntes:Adiantamentos a fornecedores 409.487 177.393Estado e outros entes públicos:

Imposto sobre o Valor Acrescentado - valores a reportar 1.419.645 571.679Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC (c) 1.875.766 812.427Outros 30.295 -

Outros devedores:Terra do Nunca (d) 1.426.166 -Mirandela (a) 359.337 -Adiantamentos ao pessoal 263.816 296.896Consultores 150.254 172.285Outros 746.933 682.715

Pagamentos antecipados:Direitos de autor (e) 1.117.675 -Licenças 568.077 699.095Manutenção 561.278 398.072Rendas 122.311 71.203Seguros 79.557 59.326Outros 157.666 522.188

9.288.263 4.463.27913.257.378 9.202.327

(a) Valor actual da conta a receber de médio e longo prazo decorrente da alienação da participação

financeira na Imprejornal.

(b) Valor ainda por receber da alienação do Edifício da SIC, ocorrida no exercício de 2004, e a custos suportados pela SIC por conta daquela entidade.

(c) A rubrica de IRC a receber tem a seguinte composição:

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Pagamentos por conta 1.607.530Retenção na fonte 660.026Estimativa de imposto do ano (Nota 16.b)) (391.790)

1.875.766

(d) Adiantamento concedido pela SIC, pela aquisição de conteudos produzidos pela Terra do Nunca a

receber no curto prazo. (e) Valor pago pela Som Livre por conta de direitos sobre fonogramas e videogramas musicais a serem

comercializados no futuro.

26. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a discriminação de caixa e seus equivalentes constantes na demonstração dos fluxos de caixa e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidades constantes no balanço naquelas datas são como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Numerário 167.267 126.408Depositos bancários imediatamente mobilizáveis 32.074.287 9.500.097Aplicações de tesouraria imediatamente mobilizáveis - 10.631.712

32.241.554 20.258.217

Descobertos bancários (Nota 29) (3.328.379) (4.917.753)

28.913.175 15.340.464

A rubrica de caixa e equivalentes a caixa compreende os valores de caixa, depósitos imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento a menos de três meses, para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

27. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A ACCIONISTAS DA EMPRESA MÃE Composição do capital: Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o capital da Empresa encontrava-se totalmente subscrito e realizado e ascendia a 84.000.000 Euros. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi realizada a renominalização do capital, pela divisão de cada uma das 84.000.000 acções representativas daquele capital, com o valor nominal de um Euro em duas novas acções com o valor nominal de cinquenta cêntimos sendo detido como segue:

Percentagem Percentagem detida Montante detida Montante

Impreger - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. ("Impreger") 50,31% 42.257.294 50,31% 42.257.294BESTINVER GESTION, S.A. 7,17% 6.022.800 - -Grupo BPI 5,10% 4.287.420 7,99% 6.710.438Outros 37,42% 31.432.486 41,70% 35.032.268

100,00% 84.000.000 100,00% 84.000.000

31-12-2007 31-12-2006

Prémios de emissão de acções: O valor registado nesta rubrica resulta dos ágios obtidos nos aumentos de capital ocorridos em exercícios anteriores. Segundo a legislação em vigor, a utilização do valor incluído nesta rubrica segue o regime aplicável à reserva legal, ou seja, não pode ser distribuído aos accionistas, podendo, contudo, ser utilizado para absorver prejuízos depois de esgotadas todas as outras reservas, ou incorporado no capital.

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Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Aplicação de resultados: Conforme deliberado em Assembleia Geral de Accionistas realizada em 12 de

Abril de 2007 o prejuízo findo em 31 de Dezembro de 2006 apurado nas contas individuais preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que ascendia a 2.214.677 Euros foi aplicado, na sua totalidade, em resultados transitados.

28. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES MINORITÁRIOS

Os movimentos ocorridos nesta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são como segue: 31 de Dezembro de 2007:Saldo em 31 de Dezembro de 2006 3.176.807Resultado líquido atribuível aos interesses minoritários 716.629Distribuição de dividendos na SIC Notícias (1.244.040)

Prestações suplementares da AEIOU 87.320Alterações de perímetro de consolidação:

Aquisição da Adtech 357.051Aquisição da InfoPortugal 220.717Aquisição da NewMedia 210.587Aquisição da Dirnet 7.947Aquisição da NJPT 6.801Aquisição da Dialectus (11.438)Outros (724)Saldo em 31 de Dezembro de 2007 3.527.657

31 de Dezembro de 2006:Saldo em 31 de Dezembro de 2005 3.461.196Resultado líquido atribuível aos interesses minoritários 1.112.182Alterações de perímetro de consolidação:

Aquisição da AEIOU 84.075Aquisição da Adtech 25.564Constituição da Páginas Longas 20.000Alienação da Publiregiões 87.219Distribuição de dividendos na SIC Notícias (1.641.167)Outros 27.738Saldo em 31 de Dezembro de 2006 3.176.807

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o capital próprio atribuível aos interesses minoritários respeita às seguintes empresas do Grupo:

31-12-2007 31-12-2006

Subsidiárias da SIC 3.073.901 2.920.675Outros 453.756 256.132

3.527.657 3.176.807

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Os interesses minoritários registados na demonstração consolidada dos resultados dos exercícios findos

em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 respeitam às seguintes empresas do Grupo:

31-12-2007 31-12-2006

Subsidiárias da SIC 1.051.652 1.158.161Outros (335.023) (45.979)

716.629 1.112.182

29. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo de dívidas a instituições de crédito tem a seguinte composição:

Curto Médio e Curto Médio e Curto Médio e Curto Médio eEmpresa Entidades financiadoras prazo longo prazo prazo longo prazo prazo longo prazo prazo longo prazo

Media Zoom Banco BPI, S.A. (a) 3.782.117 135.210.625 3.803.279 135.967.212 2.806.710 138.988.810 2.852.460 139.770.491Impresa Caixa Geral de Depósitos, S.A. (b) 4.000.000 19.000.000 4.000.000 19.000.000 3.000.000 23.000.000 3.000.000 23.000.000SIC Banco Espírito Santo de Investimento, S.A. (c) - 14.691.573 - 15.000.000 - 14.780.984 - 15.000.000SIC Caixa Geral de Depósitos, S.A. - - - - - 9.952.500 - 10.000.000Impresa Jornais Banco Comercial Português, S.A. (d) 2.448.243 4.896.487 2.500.000 5.000.000 2.471.769 7.344.727 2.500.000 7.500.000Sojornal Caixa Geral de Depósitos, S.A. - - - - 1.000.000 5.000.000 1.000.000 5.000.000Impresa Jornais Banco Comercial Português, S.A. (e) - 5.000.000 - 5.000.000 - 5.000.000 - 5.000.000Edimpresa Banco Espírito Santo e Banco

Espírito Santo de Investimento, S.A. (f) 1.185.146 2.370.293 1.225.000 2.450.000 1.138.599 3.562.258 1.225.000 3.675.000Impresa Caixa Banco de Investimento, S.A. (g) 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 2.000.000 1.000.000 2.000.000Office Share Banco Comercial Português, S.A. (h) 65.000 130.000 65.000 130.000 65.000 195.000 65.000 195.000SIC Banco Comercial Português, S.A. - - - - 65.932 329.657 65.932 329.657

Contas correntes caucionadas (i) 16.228.228 - 16.228.228 - 2.486.400 - 2.486.400 -Descobertos bancários (Nota 26) (j) 3.328.379 - 3.328.379 - 4.917.753 - 4.917.753 -

32.037.113 182.298.978 32.149.886 183.547.212 18.952.163 210.153.936 19.112.545 211.470.148

31 de Dezembro de 2007 31 de Dezembro de 2006Valor de balanço Valor nominal Valor de balanço Valor nominal

Em resultado dos financiamentos supra referidos, o Grupo Impresa assumiu diversos covenants, que está a cumprir e que o Conselho de Administração da Impresa considera que continuará a cumprir. (a) Empréstimo contraído pela Media Zoom junto do Banco BPI, S.A., para aquisição da totalidade do

capital da Solo e de uma participação de 30,65% na SIC. Em 31 de Dezembro de 2007 este empréstimo vencia juros postecipados semestrais a uma taxa correspondente à Euribor a seis meses acrescida de 1,5%, sendo que o contrato prevê um floor de 2% e um cap de 5% (Nota 39), e será reembolsado em 38 prestações, semestrais e sucessivas, tendo-se vencido a primeira prestação em 30 de Junho de 2006. O plano de reembolso do saldo em dívida é o seguinte:

2008 3.803.279

2009 3.803.2792010 4.754.0982011 4.754.0982012 4.754.0982013 9.508.1982014 e seguintes 108.393.441

135.967.212139.770.491

Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, o Grupo subscreveu uma livrança em branco e adicionalmente a Media Zoom e a Solo mantêm empenhadas acções representativas de 49% do capital da SIC (Nota 34). Em resultado da contratação deste empréstimo a Media Zoom e a Impresa assumiram diversos covenants, relacionados essencialmente com a aquisição e alienação de activos e com distribuição de dividendos.

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38

O cap e flor supra referidos não foram separados do contrato de financiamento, na medida em que na data da contratação do financiamento não reuniram as condições previstas no IAS 39 para a sua separação, isto é, à data de contratação do financiamento, o floor estava abaixo da taxa de juro de mercado, e o cap estava acima da taxa de juro do mercado.

(b) Contrato de financiamento celebrado pelo Grupo em Novembro de 1999, com a Caixa Geral de Depósitos, S.A. no montante inicial de 54.867.769 Euros. O contrato de financiamento referente a este empréstimo tinha originalmente considerados determinados covenants, os quais foram suspensos em 2001 por acordo com a Caixa Geral de Depósitos, S.A., tendo sido reformulados em 2005 com a assinatura de um aditamento àquele contrato.

No segundo semestre de 2005 o Grupo procedeu à reestruturação da dívida através de aditamento ao

contrato inicial com a Caixa Geral de Depósitos, S.A., do qual resultou o seguinte plano de reembolso:

2008 4.000.000

2009 4.000.0002010 5.000.0002011 5.000.0002012 5.000.000

19.000.00023.000.000

Este empréstimo vence juros a uma taxa correspondente à Euribor a seis meses acrescida de 1,25% e

o seu pagamento é efectuado semestral e postecipadamente.

Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, em 31 de Dezembro de 2007, a Soincom mantém empenhadas acções representativas de 51% do capital da SIC e a Impresa acções representativas de 100% do capital da Soincom (Nota 34).

(c) Emissão de papel comercial efectuada pela SIC subscrita em 24 de Abril de 2007 no valor de

15.000.000 Euros, com data de reembolso prevista para 24 de Abril de 2008, podendo ser automaticamente renovado. Em 31 de Dezembro de 2007, esta emissão de papel comercial vencia juros à taxa de 5,059%. Esta emissão foi efectuada ao abrigo de um programa de papel comercial com um período de duração de seis anos, terminando em 24 de Outubro de 2011.

(d) Empréstimo bancário contraído pela Impresa Jornais em 10 de Março de 2005 junto do Banco

Comercial Português, S.A. de 10.000.000 Euros. Vence juros semestrais a uma taxa correspondente à Euribor a seis meses acrescida de 1,5%, com o seguinte plano de reembolso: 2008 2.500.000

2009 2.500.0002010 2.500.000

5.000.0007.500.000

Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, em 31 de Dezembro de 2007, a Impresa Jornais mantém empenhadas acções representativas de 51% do capital da Sojornal (Nota 34).

(e) Empréstimo obrigacionista emitido pela Impresa Jornais em 17 de Junho de 2005, tomado firme pelo

Banco Comercial Português, S.A. de 5.000.000 Euros. Este empréstimo vence juros semestrais a uma taxa correspondente à EURIBOR a seis meses adicionada de 0,875%, com data de reembolso definida para 21 de Junho de 2013.

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39

(f) Empréstimo contraído pela Edimpresa junto do Banco Espírito Santo e do Banco Espírito Santo de

Investimento, S.A., para aquisição de uma participação. No primeiro semestre de 2005, a Edimpresa procedeu à reestruturação da dívida através de aditamento ao contrato inicial com o Banco Espírito Santo e Banco Espírito Santo de Investimento, S.A., tendo as prestações passado para trimestrais, do qual resultou o seguinte plano de reembolso:

2008 1.225.000

2009 1.225.0002010 1.225.000

2.450.0003.675.000

Em 31 de Dezembro de 2007, este empréstimo vence juros postecipados trimestrais a uma taxa correspondente à Euribor a três meses acrescido de 1,375%. Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, em 31 de Dezembro de 2007, a Impresa mantém empenhadas as quotas representativas de 25,5% do capital da Edimpresa (Nota 34).

Este empréstimo tem covenants relacionados com a contratação de dívida adicional e aquisição ou

alienação de activos.

(g) Empréstimo bancário contraído pela Impresa em 22 de Dezembro de 2004 junto da Caixa Banco de Investimento, S.A., de 5.000.000 Euros.

Este empréstimo vence juros a uma taxa correspondente à Euribor a seis meses adicionada de 1,25% e o seu pagamento é efectuado semestral e postecipadamente, tendo-se vencido a primeira prestação em 22 de Junho de 2005. O saldo em dívida será amortizado conforme segue: 2008 1.000.000

2009 1.000.0002.000.000

Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, em 31 de Dezembro de 2007, a Soincom

mantém empenhadas acções representativas de 51% do capital da SIC e a Impresa acções representativas de 100% do capital da Soincom (Nota 34).

(h) Empréstimo bancário contraído pela Office Share junto do Banco Comercial Português, S.A., de

325.000 Euros. Este empréstimo vence juros a uma taxa correspondente à Euribor a um mês adicionada de 1,13 % e o seu pagamento é efectuado semestral e postecipadamente. O saldo em dívida será amortizado conforme segue:

2008 65.000

2009 65.0002010 65.000

130.000195.000

Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, a Office Share subscreveu uma livrança em branco a favor desta instituição financeira. Adicionalmente, para garantir as obrigações emergentes deste contrato, foram também entregues cartas de conforto emitidas pelos accionistas.

(i) Contas correntes caucionadas obtidas pelas empresas pelo Grupo, as quais vencem juros calculados

a taxas normais de mercado, para operações similares. (j) Os descobertos bancários vencem juros a taxas de mercado para operações similares.

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Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a taxa de juro efectiva em cada empréstimo é como segue: Empresa Entidades financiadoras 2007 2006

Media Zoom Banco BPI, S.A. 5,88% 5,27%Impresa Caixa Geral de Depósitos, S.A. 5,57% 4,40%SIC Banco Espírito Santo de Investimento, S.A. 4,77% 4,40%SIC Caixa Geral de Depósitos, S.A. - 3,63%Impresa Jornais Banco Comercial Português, S.A. 4,77% 4,75%Sojornal Caixa Geral de Depósitos, S.A. - 4,66%Impresa Jornais Banco Comercial Português, S.A. 5,16% 3,93%Edimpresa Banco Espírito Santo e Banco

Espírito Santo de Investimento, S.A. 6,31% 5,44%Impresa Caixa Banco de Investimento, S.A. 5,55% 4,33%Office Share Banco Comercial Português, S.A. 5,42% 4,04%SIC Banco Comercial Português, S.A. - 4,10%

Na Nota 39, é apresentada informação relativa à exposição do Grupo ao risco de taxa de juro em função dos empréstimos em vigor.

30. FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica tinha o seguinte detalhe:

Passivos Passivos Passivos Passivoscorrentes não correntes correntes não correntes

Fornecedores, conta corrente 43.259.546 - 29.741.404 -Fornecedores de imobilizado:

Credores por locações financeiras 1.935.116 11.031.443 1.782.374 10.238.634Outros 4.774.100 - 3.768.114 -

49.968.762 11.031.443 35.291.892 10.238.634

31-12-2007 31-12-2006

Em 31 de Dezembro de 2007, a Office Share, a SIC e a Edimpresa mantinham responsabilidades, como locatárias, relativas a rendas vincendas em contratos de locação financeira de 5.986.000 Euros, 6.974.595 Euros e 5.964 Euros, respectivamente, as quais se vencem como segue:

Capital Juros Total

2008 1.935.116 543.262 2.478.378

2009 1.703.590 460.313 2.163.9032010 1.448.534 394.174 1.842.7082011 1.449.898 333.675 1.783.5732012 1.428.095 271.492 1.699.5872013 1.102.968 214.302 1.317.2702014 a 2018 3.898.358 579.676 4.478.034

11.031.443 2.253.632 13.285.07512.966.559 2.796.894 15.763.453

As responsabilidades com contratos de leasing estão relacionadas essencialmente com o edifício sede da

Office Share e com equipamentos técnicos de suporte ao “projecto da digitalização” dos sistemas operacionais da SIC, os quais não definem rendas contingentes e incluem opções de compra com valores inferiores ao seu valor de mercado.

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31. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, estas rubricas tinham o seguinte detalhe:

31-12-2007 31-12-2006

Adiantamentos de clientes 786.355 2.435.988

Estado e outros entes públicos:Imposto sobre o Valor Acrescentado 2.192.815 4.528.026Instituto Português de Arte Cinematográfica e Audiovisual/Cinemateca Portuguesa 1.571.346 1.562.860Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares – retenções na fonte 1.321.035 1.393.319Contribuições para a Segurança Social 1.369.210 1.446.707Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC (a) 3.276.652 1.217.517

9.731.058 10.148.429Acréscimos de custos:

Férias e subsídio de férias a liquidar ao pessoal 7.410.478 7.090.611Prémios e horas extraodinárias 6.256.126 1.439.261Custos com produção de programas (b) 2.945.892 1.555.260Comunicação 1.451.231 948.099Royalties a pagar 1.322.082 328.616Acordos comerciais 1.112.953 821.709Direitos de autor (c) 590.989 477.833Permutas 398.516 244.700Sobras 217.444 325.334Produção de revistas, jornais e outros produtos 186.107 242.627Colaboração 126.124 175.157Juros a liquidar 109.175 230.793Forward de taxa de cambio (Nota 32) - 59.594Outros custos a pagar 2.976.325 2.922.347

25.103.442 16.861.941Proveitos diferidos:

Facturação antecipada 2.613.825 1.348.428Direitos de transmissão - 1.221.353Assinaturas de jornais e revistas 1.203.993 828.181Outros proveitos diferidos 3.630.232 2.114.927

7.448.050 5.512.889Outros passivos (d) 2.163.183 1.223.675

45.232.088 36.182.922

(a) O montante de IRC a pagar tem a seguinte composição:

Estimativa de imposto do ano (Nota16.b)) 3.845.297Pagamentos por conta (453.229)Retenção na fonte (115.416)

3.276.652

(b) Esta rubrica refere-se essencialmente a despesas incorridas pelas direcções de programas e de

informação da SIC, relativas a programas que já foram exibidos, estando-se a aguardar as respectivas facturas.

(c) Esta rubrica representa os valores em dívida à Sociedade Portuguesa de Autores, C.R.L. (“SPA”) no

âmbito da actividade normal da SIC. Ao abrigo do contrato celebrado com aquela entidade representativa de autores, a Empresa deverá pagar-lhes um valor mensal correspondente a uma determinada percentagem da facturação de publicidade, líquida de descontos.

(d) Esta rubrica inclui 1.916.574 Euros a pagar relativos à subscrição de unidades de participação no FICA

(Nota 21). A parcela que se vence a mais de uma ano, de 6.017.163 Euros, foi registada em Outros passivos não correntes.

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32. PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE ACUMULADAS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2007, realizaram-se os seguintes movimentos nos saldos das rubricas de provisões e perdas de imparidade acumuladas: 31 de Dezembro de 2007:

Reduçãodo valor de

Perdas de Perdas de Perdas de Perdas de realização de imparidade em imparidade em imparidade em imparidade direitos de investimentos empréstimos de propriedades de em contas transmissão e

financeiros financiamento investimento a receber de existências(Nota 20) (Nota 20) (Nota 22) (Notas 11 e 24) (Notas 13 e 23)

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 819.231 1.091.825 64.746 6.272.007 2.110.430Alteração de perímetro - - - 202.189 228.953Reforços - - 885.107 419.532Utilizações - (1.091.825) - (45.217) (175.443)Anulação/regularização (60.433) - - (519.231) (1.140.240)

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 758.798 - 64.746 6.794.855 1.443.232

31 de Dezembro de 2006:

Reduçãodo valor de

Perdas de Perdas de Perdas de Perdas de realização de imparidade em imparidade em imparidade em imparidade direitos de investimentos empréstimos de propriedades de em contas transmissão e

financeiros financiamento investimento a receber de existências(Nota 20) (Nota 20) (Nota 22) (Notas 11 e 24) (Notas 13 e 23)

Saldo em 31 de Dezembro de 2005 1.337.725 1.091.825 64.746 6.699.361 2.443.227Alteração de perímetro - - - (1.238.306) 1Reforços - - - 1.176.825 1.864.967Utilizações (490.059) - - - (141.823)Anulação/regularização (28.435) - - (365.873) (2.055.942)

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 819.231 1.091.825 64.746 6.272.007 2.110.430

As perdas de imparidade estão deduzidas aos valores dos activos. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as provisões para riscos e encargos respeitam essencialmente a processos judiciais em curso, e têm o seguinte detalhe:

Montante Montante Montante MontanteNatureza reclamado provisionado reclamado provisionado

Fiscal 4.452.865 544.325 5.014.321 545.264Despedimento/Laboral 744.266 281.030 3.947.779 1.810.751Abuso de liberdade de imprensa 4.712.922 634.619 6.482.494 707.046Coimas de publicidade 2.083.361 639.121 3.880.316 904.696Outros 4.911.741 1.085.157 4.093.422 351.078

16.905.155 3.184.252 23.418.332 4.318.835

2007 2006

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43

Em 31 de Dezembro de 2007, encontram-se a decorrer contra o Grupo diversas acções interpostas por terceiros, cujos montantes e desfechos não são conhecidos à data de preparação das demonstrações financeiras. Adicionalmente, a SIC recebeu em 2006 uma Nota de Ilicitude emitida pela Autoridade da Concorrência, por alegada prática proibida ao abrigo do artigo 4º da Lei Nº 18/2003, de 11 de Junho, decorrente da celebração de um acordo de parceria entre a PTM, S.A. e TV Cabo Portugal, S.A. e a SIC, celebrado em 27 de Março de 2000. No âmbito deste processo, a Autoridade da Concorrência decidiu impor à SIC em 2007 uma coima de 540.000 Euros, tendo esta recorrido daquela decisão, a qual lhe foi favorável no Tribunal do Comércio. Adicionalmente, a Autoridade da Concorrência recorreu para o Tribunal de Relação de Lisboa, recurso esse que se encontra pendente no referido Tribunal. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 a SIC registou uma provisão de 137.000 Euros, relacionada com esta situação. Adicionalmente existem também algumas liquidações adicionais de impostos que não foram registadas nem pagas pelo Grupo, por ser entendimento que as mesmas não têm fundamento (Nota 16). Na opinião do Conselho de Administração e dos advogados do Grupo, com base na avaliação do risco que fazem dos processos judiciais em curso, não se prevê que dessas acções venham a resultar responsabilidades de valores significativos, que não se encontrem cobertas por provisões registadas nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007, as quais correspondem à melhor estimativa de out-flow resultantes daqueles processos naquela data, sendo de referir que não foi registado qualquer activo relacionado com qualquer classe de provisão. Os movimentos nas rubricas de provisões durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foram os seguintes: 31 de Dezembro de 2007:

ProvisõesProvisões para

para responsabilidadesriscos e das associadasencargos (Nota 20)

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 4.318.835 -Alteração de perímetro 561.550 -Reforços 678.031 69.093Utilizações (1.470.044) -Anulação/regularização (Nota 11) (904.120) -

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 3.184.252 69.093

A rubrica “Provisões e perdas de imparidade” da demonstração dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 inclui 470.540 Euros de perdas de imparidade do goodwill da Adtech (Nota 18). 31 de Dezembro de 2006:

Provisões para

riscos e encargos

Saldo em 31 de Dezembro de 2005 4.209.067Alteração de perímetro (9.058)Reforços 1.526.114Utilizações (1.334.395)Anulação/regularização (Nota 11) (72.893)

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 4.318.835

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33. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os instrumentos financeiros derivados eram como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Forward de taxa de cambio (Nota 15) 1.303 (59.594)

Os instrumentos financeiros derivados utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2007, respeitam a “forwards” de taxas de câmbio (calculados sobre um valor nocional de 15.000.000 USD em 31 de Dezembro de 2007), contraídos com o objectivo de cobertura do risco de variações cambiais em contas a pagar a fornecedores expressas em dólares americanos. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo registou na demonstração consolidada dos resultados, proveitos de 1.303 Euros (Nota 15), resultantes do registo inicial e das alterações do justo valor do forward cambial. Estes derivados de taxa de câmbio encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data de balanço, determinado por avaliações efectuadas por instituições financeiras, sendo as variações do justo valor registadas na demonstração dos resultados (Nota 15). O justo valor é obtido através da confirmação do valor descontado (actual) do nominal em cada moeda, tendo em consideração a curva de rendimento vigente à data. Este valor corresponde ao custo de substituição (ou de encerramento) de cada operação, e pretende ser o valor de mercado teórico/aproximado da mesma, tendo em consideração as actuais condições de mercado, designadamente o diferencial de taxas de juro nominais para o prazo remanescente da operação forward.

34. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Em 31 de Dezembro de 2007, as garantias prestadas pela Impresa, SIC, Edimpresa e restantes empresas do Grupo são as seguintes: Em 31 de Dezembro de 2007, a Media Zoom e a Solo mantêm o penhor das acções representativas de 49% da SIC, para garantia do empréstimo contraído junto do Banco BPI, S.A. para financiar a aquisição daquela participação (Nota 29.a)). Em 31 de Dezembro de 2007, a Impresa mantém o penhor de acções representativas de 100% do capital da Soincom para garantir o empréstimo contraído inicialmente por esta empresa participada junto da Caixa Geral de Depósitos, S.A., o qual foi transferido para a Impresa em 2001 e para garantir o empréstimo contraído junto da Caixa Banco de Investimento; adicionalmente, como garantia dos referidos empréstimos a Soincom tem empenhadas acções representativas de 51% do capital da sua participada SIC (Notas 29.b) e g)). Em 31 de Dezembro de 2007, a Impresa Jornais mantém empenhadas acções representativas de 51% do capital da Sojornal para garantir um empréstimo contraído junto do Banco Comercial Português, S.A. (Notas 29.d) e e)). Em 31 de Dezembro de 2007, a Impresa mantém o penhor das quotas representativas de 25,5% do capital da Edimpresa para garantir um empréstimo contraído pela Edimpresa junto do Banco Espírito Santo e do Banco Espírito Santo de Investimento, S.A. (Nota 29.f)).

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Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as garantias bancárias prestadas pela SIC eram como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Repartição de Finanças de Algés 3.963.514 1.772.543Alta Autoridade para a Comunicação Social 1.995.192 2.495.192Novimovest 1.320.600 1.320.600IBM 283.329 283.329Imopólis 52.884 -Câmara Municipal de Oeiras 35.745 35.745SPA 12.500 -Net TV - 919.549

7.663.764 6.826.958

As garantias prestadas à Repartição de Finanças de Algés são relativas a processos de execução fiscal, a

aguardar deferimento de reclamações oportunamente apresentadas pela SIC (Nota 16).

A garantia prestada à Alta Autoridade para a Comunicação Social decorre de imposições da legislação em vigor para o licenciamento de novos canais e para a emissão de concursos televisivos, respectivamente.

A garantia prestada à Novimovest destina-se a assegurar as obrigações decorrentes do contrato de

arrendamento com esta entidade, relacionada com o edifício da sede da SIC, em particular o pagamento das rendas.

A garantia prestada à IBM é relativa à aquisição de equipamentos informáticos pela SIC em regime de

leasing. A garantia prestada à Imopólis destina-se a assegurar as obrigações decorrentes dos contratos de

arrendamento com esta entidade. A garantia prestada à Câmara Municipal de Oeiras surge do processo de compra de um terreno contíguo

às instalações da sede da SIC. A garantia prestada à SPA destina-se a caucionar o bom pagamento de direitos de autor em obras

fonográficas conforme contrato estabelecido. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as garantias bancárias prestadas pela Edimpresa eram como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Repartição de Finanças de Oeiras 932.400 2.132.400Governo Civil de Lisboa 35.320 171.252

967.720 2.303.652

A garantia prestada à Repartição de Finanças de Oeiras tem em vista garantir a liquidação adicional

referente a retenções na fonte em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas no montante de 731.593 Euros do ano de 2005 (Nota 16).

As garantias prestadas ao Governo Civil de Lisboa decorrem de imposições da legislação em vigor para

concursos nas publicações. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as restantes empresas do Grupo, nomeadamente, Sojornal e

Medipress, tinham prestado garantias bancárias, relativas à sua actividade e de processos de execução fiscal, a aguardar deferimento de reclamações apresentadas, que ascendiam a, aproximadamente, 656.000 Euros e 89.000 Euros, respectivamente.

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35. COMPROMISSOS ASSUMIDOS

35.1 Pensões

Determinadas empresas do Grupo (Impresa, Sojornal, Medipress e Media Zoom) assumiram o compromisso de conceder aos empregados e a administradores remunerados admitidos até 5 de Julho de 1993 prestações pecuniárias a título de complementos de pensões de reforma por velhice e invalidez. Estas prestações são calculadas com base numa percentagem crescente com o número de anos de serviço, aplicada à tabela salarial, ou numa percentagem fixa aplicada ao salário base, à data de aniversário definida como sendo os valores em 2002. Em 1987 o Grupo criou um fundo de pensões autónomo para onde foram transferidas as suas responsabilidades pelo pagamento das prestações pecuniárias acima referidas.

De acordo com um estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do fundo, o valor actual das responsabilidades do conjunto das empresas supra referidas por serviços passados dos seus empregados activos e reformados em 31 de Dezembro de 2007 foi estimado em 5.392.058 Euros, sendo que o valor do fundo a essa data ascendia a 6.504.447 Euros. Atendendo a que a Empresa não tem garantias que aquele excesso lhe possa ser restituído, ou possa resultar redução das contribuições futuras para o fundo, nos termos do IAS 19, o activo correspondente àquele super-ávit não foi registado. O estudo foi efectuado utilizando o método denominado por “Projected Unit Credit” para o cálculo das pensões por velhice e o método denominado por “Prémios Únicos Sucessivos” para o cálculo das pensões por invalidez e considerou, naquela data, os seguintes principais pressupostos e bases técnicas e actuariais: 31-12-2007 31-12-2006

Taxa de anual de rendimento do Fundo 4,6% 5%Taxa de crescimento salarial 0% 0%Taxa de crescimento das pensões 0% 0%Taxa de crescimento do salário mínimo nacional 4,50% 4,50%Taxa técnica actuarial 5,25% 4%Taxa de crescimento salarial para efeitos de determinação da pensão da Segurança Social 2% 2%Tábuas actuariais Mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Invalidez EVK 80 EVK 80

A rentabilidade estimada do fundo de pensões foi determinada pela sociedade gestora do fundo de pensões, pela aplicação à estrutura do benchmark da carteira do Fundo das rentabilidades anuais esperadas no médio e longo prazo de cada classe de activos. Estas resultam de um modelo de estimação de uma empresa de consultoria internacional, que tem como inputs não só as rentabilidades históricas registadas para cada classe de activos, mas também as perspectivas de um painel internacional de analistas financeiros. Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no valor das responsabilidades por serviços passados dos seus empregados activos e reformados foi como segue:

31-12-2007 31-12-2006

Valor presente da obrigação de benefícios definidos no início do período 6.265.891 5.770.783Benefícios pagos (239.466) (201.555)Custo dos serviços correntes 74.292 328.693Custo dos juros 307.308 359.922(Ganhos) e perdas actuariais (1.015.967) 8.048Valor presente da obrigação de benefícios definidos no final do período 5.392.058 6.265.891

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Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no valor dos activos do plano foi como segue: 31-12-2007 31-12-2006

Activos do plano no início do período 6.507.567 6.391.200Benefícios pagos (239.466) (201.556)Retorno real dos activos do plano 236.346 317.923Activos do plano no final do período 6.504.447 6.507.567

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a composição da carteira dos activos do fundo de pensões era a seguinte:

Valor % Valor %

Obrigações 2.286.965 35% 2.568.890 39%Títulos de rendimento de dívida pública 2.082.903 32% 1.680.217 26%Unidades de participação em fundos de investimento imobiliário 1.324.576 20% 1.247.075 19%Acções 622.131 10% 807.536 12%Disponibilidades, contas a receber e outros activos de curto prazo 187.872 3% 203.849 3%

6.504.447 100% 6.507.567 100%

31-12-200631-12-2007

O fundo de pensões não possui em carteira quaisquer títulos do Grupo Impresa, nem quaisquer activos utilizados por este.

35.2 Compromissos para a aquisição de programas

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo tinha contratos ou acordos celebrados com terceiros para a compra de direitos de exibição de filmes, séries e outros programas de 18.809.613 Euros e 11.693.091 Euros, respectivamente, não incluídos no balanço, de acordo com os critérios valorimétricos utilizados (Nota 2.10), como segue:

Natureza 2008 20092010

e seguintesSem data definida Total 2007 2008

2009e seguintes

Sem data definida Total

Entretenimento 11.018 - - - 11.018 699.001 - - - 699.001Filmes 681.629 - - 12.943 694.572 988.110 8.358 30.824 61.414 1.088.706Formato 2.622.369 - - - 2.622.369 3.093.591 - - - 3.093.591Novelas 13.574.174 - - - 13.574.174 5.887.778 - - - 5.887.778Infantis 10.800 - - - 10.800 46.915 - - 40.356 87.271Documentários 27.631 50.616 - - 78.247 13.246 - - - 13.246Séries 60' 251.766 107.745 87.708 - 447.219 337.686 - - - 337.686Mini séries 41.339 - - - 41.339 - - - - - Wlldelife 17.375 - - - 17.375 445.999 - - 39.813 485.812Desporto 1.312.500 - - - 1.312.500 - - - - -

18.550.601 158.361 87.708 12.943 18.809.613 11.512.326 8.358 30.824 141.583 11.693.091

Natureza 2008 20092010

e seguintesSem data definida Total 2007 2008

2009e seguintes

Sem data definida Total

Entretenimento 11.018 - - - 11.018 20.549 33.522 644.930 - 699.001Filmes 71.256 254.482 355.891 12.943 694.572 19.691 304.658 744.650 19.707 1.088.706Formato 2.366.851 (253.495) 509.013 - 2.622.369 757.464 52.000 2.284.127 - 3.093.591Novelas 3.809.951 - 9.764.223 - 13.574.174 3.050.257 - 2.837.521 - 5.887.778Infantis - - 10.800 - 10.800 6.073 - 40.842 40.356 87.271Documentários 26.706 51.041 500 - 78.247 3.246 10.000 - - 13.246Séries 60' 14.670 221.671 210.878 - 447.219 38.743 210.009 88.934 - 337.686Mini séries - - 41.339 - 41.339 - - - - - Wlldelife 17.375 - - - 17.375 123.608 202.390 120.001 39.813 485.812Desporto 1.312.500 - - - 1.312.500

7.630.327 273.699 10.892.644 12.943 18.809.613 4.019.631 812.579 6.761.005 99.876 11.693.091

Ano limite para exibição dos títulos Ano limite para exibição dos títulos31 de Dezembro de 2007 31 de Dezembro de 2006

31 de Dezembro de 2007 31 de Dezembro de 2006Ano de disponibilidade dos títulos Ano de disponibilidade dos títulos

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35.3. Compromissos para a aquisição de imobilizações fixas Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os compromissos assumidos com a compra de imobilizações

corpóreas ascende a cerca de 2.000.000 Euros e 759.097 Euros, respectivamente. 35.4. Locações operacionais

No exercício findo em 31 Dezembro de 2004, a SIC alienou o edifício da sua sede a um fundo de

investimento, por 12.300.000 Euros, tendo adicionalmente celebrado um contrato de arrendamento daquele edifício pelo período de 15 anos, pagando uma renda anual de 816.500 Euros no primeiro ano de vigência do contrato e 873.000 Euros a partir do segundo ano, sujeita a actualizações anuais em função da taxa de inflação. Adicionalmente, o Grupo utiliza ainda outros bens em regime de locação operacional.

Os contratos de locação operacional em vigor não possuem rendas contingentes. Adicionalmente, no

exercício de 2007 não foi celebrado qualquer contrato de locação de bens em regime de locação operacional.

As rendas de contratos de locação operacional vencem-se como segue: 2007 2006 - no prazo de um ano 1.899.103 Euros 1.453.462 Euros - entre um ano e cinco anos 5.034.600 Euros 4.372.904 Euros - mais de cinco anos 6.607.358 Euros 6.607.358 Euros 35.5. Compromissos para a aquisição de participações financeiras Até Julho de 2008, a Terra do Nunca irá efectuar um aumento de capital de 37.500 Euros, com um

prémio de emissão de 2.319.800 Euros, a subscrever apenas pela SIC, que passará a ter uma percentagem de 60% do seu capital. Nos termos do acordo parassocial firmado entre a SIC e a TG, SGPS, S.A. (actual accionista maioritário da Terra do Nunca), só após a realização do aumento de capital, o controlo sobre aquela empresa passará para a esfera da SIC.

A Media Zoom assumiu o compromisso de adquirir uma participação adicional de 14,9% do capital do

AEIOU, até 31 de Dezembro de 2008, por um valor que varia entre 373.426 Euros e 595.882 Euros, dependendo dos resultados operacionais apresentados por esta empresa. Adicionalmente, a Media Zoom tem uma opção de compra sobre 19 % do capital da Dirnet, que poderá ser exercida até 2009, por um valor que varia entre 43.320 Euro e 64.980 Euros, dependendo dos resultados operacionais apresentados por esta empresa.

A Edimpresa tem uma opção de compra sobre 24 % do capital da NJPT, que poderá ser exercida até

2010, por um valor que varia dependendo dos resultados operacionais apresentados por esta empresa.

A Impresa Turismo assumiu o compromisso de adquirir uma participação adicional de 29% do capital

da InfoPortugal em 2010, por um valor que varia entre 1 Euro e 3.697.500 Euros, dependendo dos resultados operacionais apresentados por esta empresa. Após a aquisição desta participação, existe uma opção de compra para os restantes 20% do capital, a ser exercida pela Impresa Turismo, por um valor entre 1 Euro e 2.550.000 Euros, dependendo dos resultados operacionais apresentados por esta empresa, que poderá ser exercida a partir de 1 de Abril de 2010.

As opções de compra supra referidas não foram mensuradas pelo seu justo valor, na medida em que

as acções que lhes estão subjacentes não têm um preço de mercado cotado num mercado activo, não é possível mensurar o seu justo valor com fiabilidade e serão liquidadas pela entrega à Impresa das acções que lhes estão subjacentes.

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36. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, foram atribuídas remunerações aos membros

do Conselho de Administração da Impresa de 579.705 Euros e 386.561 Euros, respectivamente a pagar pela Impresa. As remunerações do Fiscal Único da Impresa naqueles exercícios foram de 41.550 Euros e 40.800 Euros, respectivamente.

37. PARTES RELACIONADAS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os saldos e as transacções com partes relacionadas são as seguintes: 31 de Dezembro de 2007:

Depósitos Contas a Contas a Empréstimosà ordem receber pagar obtidos

Grupo BPI 18.079.382 193.600 - 141.770.492Vasp - 3.049.340 127.881 -Terra do Nunca - 1.432.205 - -

18.079.382 4.675.145 127.881 141.770.492

Vendas e Serviços Custos com Custos serviços Proveitosobtidos o pessoal financeiros prestados financeiros

Grupo BPI 29.946 - 8.591.404 320.003 390.692Conselho de Administração - 1.158.388 - - -Vasp 615.995 - - 28.501.494 -Terra do Nunca 5.653.963 - - 555.720 -

6.299.904 1.158.388 8.591.404 29.377.217 390.692

Saldos

Transacções

31 de Dezembro de 2006:

Depósitos Contas a Contas a Empréstimosà ordem receber pagar obtidos

Grupo BPI 4.479.158 - - 142.633.991Vasp - 3.818.093 21.748 -

4.479.158 3.818.093 21.748 142.633.991

Vendas e Serviços Custos com Custos serviços Proveitosobtidos o pessoal financeiros prestados financeiros

Impreger 89.784 - - - -Grupo BPI 10.147 - 7.378.368 320.000 150.265Conselho de Administração - 1.247.091 - - -Vasp 341.684 - - 34.052.244 -

441.615 1.247.091 7.378.368 34.372.244 150.265

Transacções

Saldos

Os termos ou condições praticados entre a Impresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.

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Alguns accionistas da Impresa são instituições financeiras, com as quais são estabelecidos acordos comerciais no normal decurso da actividade da Impresa, com condições semelhantes aos que normalmente são contratados entre entidades independentes. As actividades desenvolvidas no âmbito desses acordos comerciais respeitam essencialmente à prestação de serviços de publicidade por parte do Grupo Impresa e à concessão de empréstimos por parte dessas instituições financeiras. No início de 2005 o Grupo Impresa adquiriu ao Grupo BPI 49% do capital da SIC e obteve um empréstimo de 152.500.000 Euros (Nota 29) para financiar aquela aquisição.

Os saldos e transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação foram anulados no processo de consolidação, estando evidenciados na Nota 9. Atendendo à estrutura de governação do Grupo e ao processo de tomada de decisão, o Grupo apenas considera “pessoal chave da gerência” o Conselho de Administração, uma vez que as principais decisões relacionadas com a sua actividade são tomadas pela Comissão Executiva da Impresa, de que apenas fazem parte membros do Conselho de Administração. Durante os exercícios de 2007 e 2006, foram pagos complementos de pensões a um administrador de 178.181 Euros e 178.080 Euros, respectivamente, pelo fundo de pensões. Durante aqueles exercícios, não foram atribuídos benefícios de longo prazo, de cessação de contrato ou pagamentos em acções aos membros do Conselho de Administração.

38. COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO DE SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA

Foram utilizadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as seguintes taxas de câmbio para converter para Euros os activos e passivos expressos em moeda estrangeira:

2007 2006 Dólar Americano 1,47211 1,31387 Libra Inglesa 0,73335 0,67071 Franco Suíço 1,65871 1,60867 39. INSTRUMENTOS FINANCEIROS O Grupo gere o seu capital para assegurar que as empresas participadas prosseguem as suas operações

numa óptica de continuidade. Neste contexto, o Grupo analisa periodicamente, para todas as empresas que dele fazem parte, a sua estrutura de capital (próprio e alheio) e maturidade da dívida, procedendo ao respectivo financiamento sempre que necessário.

A estrutura de capital do Grupo afecta às suas operações, que inclui os empréstimos divulgados na Nota

29, caixa e equivalentes e o capital próprio atribuível aos accionistas da Empresa-mãe (Nota 27). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os instrumentos financeiros eram os seguintes:

2007 2006

Activos financeiros:Activos disponíveis para venda 8.927.674 -Contas a receber de terceiros 62.218.597 54.952.819Caixa e seus equivalentes (Nota 26) 28.913.175 15.340.464Derivados (Nota 33) 1.303 -

100.060.749 70.293.283

Passivos financeiros:Empréstimos 211.007.712 224.188.346Contas a pagar a terceiros 112.249.456 81.653.854Derivados (Nota 33) - 59.594

323.257.168 305.901.794

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O Grupo Impresa encontra-se exposto essencialmente aos seguintes riscos:

a) Risco de mercado

Os riscos de mercado estão relacionados com alterações nas taxas de juro e nas taxas de câmbio. (i) Taxa de juro

Os riscos da taxa de juro estão essencialmente relacionados com os juros suportados com a contratação de diversos financiamentos com taxas de juro variáveis. Com o objectivo de reduzir o nível de risco a que o Grupo está exposto, o contrato de financiamento que decorre junto do BPI para a aquisição de 49% do capital da SIC celebrado em 2005, inclui um floor e um cap que limitam a variação da taxa de juro base do financiamento a 2% e 5% respectivamente, durante o período até 2014. O saldo em dívida deste contrato de financiamento em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é de 139.770.491 Euros e 142.622.951 Euros, respectivamente, representando cerca de 64,8% e 61,9% do passivo bancário naquelas datas. Os restantes empréstimos encontram-se expostos a alterações nas taxas de juro de mercado.

Caso as taxas de juro de mercado tivessem sido superiores ou inferiores em 0,5% durante os

exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o resultado líquido daqueles exercícios teria aumentado ou diminuído em, aproximadamente, 1.083.000 Euros e 1.167.000 Euros, respectivamente.

(ii) Taxa de câmbio

Os riscos de taxa de câmbio referem-se a dívidas denominadas em moeda estrangeira diferente da

moeda do Grupo, o Euro. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo não tem contas a receber em moeda diferente da moeda de relato.

Em 31 de Dezembro de 2007, os riscos de taxa de câmbio estão essencialmente relacionados com

contratos de aquisição de direitos de transmissão de programas de televisão celebrados com diversas produtoras estrangeiras. Os saldos a pagar em moeda estrangeira relacionados com esta situação, expressos em Euros, ao câmbio de 31 de Dezembro de 2007 e 2006, são conforme segue:

2007 2006

Dólar americano (USD) 4.882.484 890.444Franco Suiço (CHF) 73.859 27.117Libra Esterlina (GBP) 35.742 9.985

4.992.085 927.546

Para cobrir o risco de taxa de câmbio, a Empresa contratou forwards cambiais, cujo valor nocional

em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é de 15.000.000 USD (Nota 33). Estes derivados encontram-se registados ao justo valor.

a) Risco de crédito

O risco de crédito está essencialmente relacionado com as contas a receber resultantes das operações das diversas empresas do Grupo (Nota 24). Para reduzir o risco de crédito, as empresas do Grupo têm definidas políticas de concessão de crédito, com definição de limites de crédito por cliente e prazos de cobrança, e políticas de descontos financeiros de antecipação ou pronto pagamento. O risco de crédito é monitorizado regularmente por cada um dos negócios do Grupo com o objectivo de: - limitar o crédito concedido a clientes, considerando o respectivo perfil e antiguidade da conta a

receber; - acompanhar a evolução do nível de crédito concedido; - analisar a recuperabilidade dos valores a receber numa base regular.

As perdas de imparidade para as contas a receber são calculados considerando:

- a análise da antiguidade das contas a receber; - o perfil de risco do cliente;

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- o histórico de relacionamento comercial e financeiro com o cliente; - acordos de pagamento existentes; - as condições financeiras dos clientes. O movimento nas perdas de imparidade de contas a receber encontra-se divulgado na Nota 32. O Conselho de Administração considera que as perdas por imparidade estimadas em contas a receber se encontram adequadamente reflectidas nas demonstrações financeiras, não existindo necessidade de reforçar os ajustamentos de contas a receber.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as contas a receber de terceiros incluem saldos vencidos

conforme segue, para os quais não foram registadas perdas por imparidade por o Conselho de Administração considerar que as mesmas são realizáveis:

Saldos vencidos 2007 2006

Até 90 dias 14.099.320 10.679.801De 90 dias a 180 dias 1.830.280 1.893.850De 180 dias a 360 dias 2.281.208 1.969.884

18.210.808 14.543.535

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007, as contas a receber de terceiros incluem saldos não vencidos, cujo prazo de vencimento encontra-se contratualmente definido conforme segue: Data de vencimento 2007

2008 359.3372009 344.4762010 330.2302011 316.5732012 303.4812013 e seguintes 1.763.585

3.417.682

b) Risco de liquidez

O risco de liquidez pode ocorrer se as fontes de financiamento, como sejam os fluxos de caixa operacionais, de desinvestimento, de linhas de crédito e os fluxos de caixa obtidos de operações de financiamento, não satisfizerem as necessidades de financiamento, como sejam as saídas de caixa para actividades operacionais e de financiamento, os investimentos, a remuneração dos accionistas e o reembolso de dívida.

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Para reduzir este risco, o Grupo procura manter uma posição líquida e uma maturidade média da dívida que lhe permita a amortização da sua dívida em prazos adequados. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor de disponibilidades de caixa e os plafonds de crédito aprovados e não utilizados ascende a, aproximadamente, 64.857.000 Euros e 51.513.000 Euros, respectivamente. Os passivos financeiros em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 vencem-se como segue:

Passivos financeiros Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 3 anos Mais de 3 anos Total

Remunerados:Empréstimos 28.708.734 27.284.852 13.360.878 141.653.248 211.007.712Credores por locações financeiras 1.935.116 1.703.590 1.448.534 7.879.319 12.966.559Outros passivos não correntes 1.916.574 1.825.289 1.738.351 2.453.523 7.933.737

32.560.424 30.813.731 16.547.763 151.986.090 231.908.008

Não remunerados:Fornecedores, conta corrente 43.259.545 - - - 43.259.545Fornecedores de imobilizado 4.774.100 - - - 4.774.100Outros passivos correntes 43.315.515 - - - 43.315.515

91.349.160 - - - 91.349.160123.909.584 30.813.731 16.547.763 151.986.090 323.257.168

Passivos financeiros Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 3 anos Mais de 3 anos Total

Remunerados:Empréstimos 14.034.410 13.922.935 29.325.082 166.905.919 224.188.346Credores por locações financeiras 1.782.374 1.221.012 1.183.402 7.834.220 12.021.008

15.816.784 15.143.947 30.508.484 174.740.139 236.209.354

Não remunerados:Fornecedores, conta corrente 29.741.404 - - - 29.741.404Fornecedores de imobilizado 3.768.114 - - - 3.768.114Outros passivos correntes 36.123.328 - - - 36.123.328Derivados 59.594 - - - 59.594

69.692.440 - - - 69.692.44085.509.224 15.143.947 30.508.484 174.740.139 305.901.794

2007

2006

40. EVENTOS SUBSEQUENTES

Em Fevereiro de 2008, o Grupo, através da Impresa Jornais, adquiriu 40% do capital das Páginas Longas,

por 17.474 Euros. O Grupo passou assim a deter a totalidade do capital desta empresa participada. Em Fevereiro de 2008, a Impresa SGPS constituiu a Acting Out – Produção de Espectáculos e Eventos,

Lda., que tem como objectivo a produção, exploração e distribuição de espectáculos de qualquer natureza, detendo uma quota de 30.000 Euros, representativa de 60% do seu capital.

Em Fevereiro de 2008, foi adquirida pelo Grupo, através da Impresa SGPS, uma participação de 20% do

capital da Castillo de Elsinor SL por 1.549.075 Euros, a qual dedica-se à produção de eventos e criação de espectáculos em Espanha, Itália, Irlanda, Reino Unido e França.

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LISTA DE TITULARES COM PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS A QUE SE REFERE A ALÍNEA E) DO Nº1 DO ARTº 8º

DO REGULAMENTO Nº 04/2004 DA C.M.V.M. (Com referência a 31 de Dezembro de 2007)

Titular c/participação qualificada Quantidade de Acções Detidas

Percentagem de direitos de voto

IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

* Directamente * Através do Presidente do Conselho de Administração, Dr. * Francisco José Pereira Pinto de Balsemão * Através do Vice-Presidente do Conselho de Administração, * Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos * Através do Administrador, Engº Francisco Maria Supico * Pinto Balsemão * Através da Presidente do Conselho Fiscal, Maria do * Carmo Pinto de Ruella Ramos

Total imputável

84.514.588

2.275.840

10.000

8.246 846

86.809.520

50,306%

1,355%

0,006%

0,005%

0,000%

51,672%

Bestinver Gestion, SA

* Através do conjunto de carteiras por si geridas (a)

Total imputável

12.040.258

12.040.258

7,167%

7,167%

BANCO BPI, SA

* Directamente * Através do Banco Português de Investimento, SA * Através do BPI Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA

Total imputável

6.326.620 258.404

1.989.869

8.574.893

3,766% 0,154% 1,184%

5,104%

Santander Asset Management – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliários, SA

* Através do Fundo Santander Acções Portugal * Através do Fundo Santander PPA

Total imputável

3.564.162 744.662

4.308.824

2,122% 0,443%

2,565%

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ANEXO A QUE SE REFERE O ARTº 447º DO C.S.C. (Acções detidas pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade

com referência a 31/12/2007)

Acções Membros do Conselho de Administração Detidas em

31.12.06 Stock Split Adquiridas/ /Transmitidas

Detidas em 31.12.07

Francisco José Pereira Pinto de Balsemão 1.137.920 1.137.920 0 2.275.840

Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos 5.000 5.000 0 10.000

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 4.123 4.123 0 8.246

Alexandre de Azeredo Vaz Pinto 70 70 0 140

António Soares Pinto Barbosa 0 0 0 0

Manuel Guilherme Oliveira da Costa (a) 0 0 0 0

Miguel Luís Kolback da Veiga 0 0 0 0

(a) - O administrador, Dr. Manuel Guilherme Oliveira da Costa renunciou ao seu cargo em 19 de Dezembro de 2007, tendo o Conselho de Administração, na sua reunião de 28 de Janeiro de 2008, cooptado a Drª Maria Luísa Coutinho Ferreira Leite de Castro Anacoreta Correia para ocupar os cargos deixados em aberto pela referida renúncia. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão – Não fez nenhuma aquisição/alienação em 2007; por força do stock split, realizado em 13.06.07, o número de acções detidas duplicou, passando a deter 2.275.840 acções. Na IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, sociedade que se encontra em relação de domínio com a IMPRESA, detinha, em 31.12.06, 11.808.501 acções; adquiriu, em 16.04.07, 137.700 acções, ao preço de € 6,90, cada uma; adquiriu, em 21.05.07, 34.425 acções, ao preço de € 3,49, cada uma; em 31.12.07 detinha 11.980.626 acções. Sua mulher, Maria Mercedes Aliú Presas Pinto de Balsemão, detinha, em 31.12.06, 434 acções da IMPRESA, não tendo feito nenhuma aquisição/alienação em 2007; por força do stock split realizado em 13.06.07, o número de acções detidas duplicou, passando a deter 868 acções. A IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, de que é Presidente do Conselho de Administração, detinha, em 31.12.06, 42.257.294 acções, não tendo feito nenhuma aquisição/alienação em 2007; por força do stock split realizado em 13.06.07, o número de acções detidas duplicou, passando a deter 84.514.588 acções. A Sociedade Francisco Pinto Balsemão, Lda., de que é Gerente, detinha, em 31.12.06, 70 acções, não tendo feito nenhuma aquisição/alienação em 2007; por força do stock split realizado em 13.06.07, o número de acções detidas duplicou, passando a deter 140 acções. Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos – Não fez nenhuma aquisição/alienação em 2007; por força do stock split realizado em 13.06.07, o número de acções detidas duplicou, passando a deter 10.000 acções. Na IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, sociedade que se encontra em relação de domínio com a IMPRESA, detinha, em 31.12.06, 17.290 acções, posição que, por não ter havido qualquer aquisição ou alienação em 2007, se mantinha igual em 31.12.07. A IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, de que é Vice-Presidente do Conselho de Administração, detinha, em 31.12.06, 42.257.294 acções, não tendo feito nenhuma aquisição/alienação em 2007; por força do stock split realizado em 13.06.07, o número de acções detidas duplicou, passando a deter 84.514.588 acções. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão – Não fez nenhuma aquisição/alienação em 2007; por força do stock split realizado em 13.06.07, o número de acções detidas duplicou, passando a deter 8.246 acções. A IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, de que é Administrador, detinha, em 31.12.06, 42.257.294 acções, não tendo feito nenhuma aquisição/alienação em 2007; por força do stock split realizado em 13.06.07, o número de acções detidas duplicou, passando a deter 84.514.588 acções.

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Alexandre de Azeredo Vaz Pinto – Não fez nenhuma aquisição/alienação em 2007; por força do stock split realizado em 13.06.07, o número de acções detidas duplicou, passando a deter 140 acções. António Soares Pinto Barbosa – Não fez nenhuma aquisição/alienação em 2007. Manuel Guilherme Oliveira da Costa – Não fez nenhuma aquisição/alienação em 2007. Miguel Luís Kolback da Veiga – Não fez nenhuma aquisição/alienação em 2007. Acções

Fiscal Único e Suplente Detidas em 31.12.06

Adquiridas Transmitidas Detidas em 31.12.07

Deloitte & Associados, SROC, SA 0 0 0 0

Luís Augusto Gonçalves Magalhães (ROC) 0 0 0 0

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ANEXO A QUE SE REFERE O ARTº 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

(Com referência a 31 de Dezembro de 2007)

Com mais de 1/2 do capital

Titular Quantidade de Acções Detidas

IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA 84.514.588 acções

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RESPONSABILIDADE SOCIAL O Grupo Impresa tem plena consciência da responsabilidade social acrescida que lhe cabe, por grande parte da actividade das suas empresas se desenvolver na área da comunicação social. Promove, por isso, ao longo do ano, várias iniciativas, quer a nível externo, quer interno, que expressam as suas preocupações com o meio em que se enquadra, as quais reflectem os valores que pratica e privilegia, tais como:

• Desenvolvimento das relações com as partes interessadas (Stakeholders), com as comunidades locais e com a Sociedade em geral;

• Maior investimento em capital humano nas suas múltiplas vertentes; • Preservação e defesa do ambiente.

Nesse contexto, ao longo do ano de 2007 foram várias as acções desenvolvidas pelos principais meios do Grupo, prestando à sociedade contributos de valor em diferentes áreas:

A. NÍVEL EXTERNO

1. Iniciativas Institucionais

• Campeonato da Língua Portuguesa

Lançado em 2005, em parceria com o BPI, tem vindo a ganhar cada vez mais importância junto dos estabelecimentos de ensino e dos cidadãos em geral, e a alargar o nível de participações, constituindo um valioso contributo para o estudo, melhor conhecimento e cultura da língua portuguesa. Trata-se de um concurso organizado pelo Expresso, SIC, SIC Notícias e Jornal de Letras.

A edição de 2007 contou com 31.875 participantes oriundos de todo o país, dos PALOPs e de muitos outros países, abrangendo todos os grupos etários. O aumento de participantes em relação ao ano anterior ultrapassou os 150%, o que se deve à introdução da vertente on-line e à valiosa colaboração do Instituto Camões. O número de escolas envolvidas registou também um significativo aumento (325).

A Grande Final, realizada no Centro Cultural de Belém, reuniu um grande número de participantes apurados e outros convidados e foi transmitida em directo pela SIC, com um excelente nível de audiência.

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• Lançamento de edições em Braille

As edições em Braille, iniciadas em 2005 com a revista Visão, alargaram-se em 2006 às revistas Visão Júnior e Activa e mantiveram-se em 2007, tendo em conta o sucesso da iniciativa.

• Incentivos à Cultura

Com o objectivo de incutir nos cidadãos mais jovens (e não só) o gosto pela escrita, leitura, fotografia e história, foram lançadas várias iniciativas:

Edição especial da Visão Júnior – Em 2007 publicou-se uma edição especial de

Verão com jogos, passatempos e charadas. Muitos dos jogos são criados por pedagogos e pensados para treinar competências relacionadas com a leitura, a escrita e a matemática. Os jogos merecem uma atenção especial dos miúdos e são um instrumento de treino e teste das capacidades.

Lendas de Portugal – O Expresso lançou uma colecção de doze livros amplamente ilustrados, onde se contam as lendas que se cruzam com a história das cidades escolhidas. Conjuntamente, com cada livro, foi distribuído um CD com a narrativa da lenda acompanhada por música tradicional da respectiva região.

Portugal para os Mais Novos – Um guia turístico e cultural para os mais novos, em dez volumes, de iniciativa do Expresso, com mapas e informações breves sobre a história, clima, culturas, monumentos, fauna e artesanato de várias localidades do país.

AudioBooks – Uma colecção de seis livros, em áudio, de Agatha Christie, lançada pelo Expresso e dirigida aos mais novos, sendo a primeira iniciativa do género lançada por um jornal.

Colecção Grandes Fotógrafos – Um conjunto de obras de grandes autores

criteriosamente seleccionadas e distribuídas em conjunto com doze edições do Expresso. Ao mesmo tempo lançou-se um concurso de fotografias sobre Portugal para fotógrafos amadores.

Com o apoio do Banco Santander Totta distribuíram-se edições do Expresso a

estudantes universitários melhor classificados de várias Faculdades.

• Voluntariado empresarial

Repetiu-se a experiência de vários colaboradores das empresas do Grupo, interessados no desenvolvimento de projectos nas áreas problemáticas, contribuírem

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com um dia de trabalho, ajudando a construir ATL’s, jardins de infância e espaços de lazer nas zonas da Grande Lisboa e Guimarães.

• Conferências

Portugal em Exame – Vai já no terceiro ano consecutivo a Conferência

organizada pela Revista Exame e que em 2007 teve como tema “Campeões no Mundo”. Reuniu um elevado número de empresários, economistas e gestores que reflectiram sobre casos de sucesso, abrindo caminhos para o que Portugal pode fazer melhor.

Al Gore – Em Fevereiro, mês que o Expresso dedicou à temática do ambiente,

ocorreu, também, a Conferência de Al Gore a propósito do lançamento do seu livro e filme “Uma Verdade Inconveniente” a que foi dada grande cobertura, tendo-se publicado uma entrevista, em exclusivo, com o conferencista.

Kofi Annan – No âmbito do mês dedicado à sustentabilidade, o Expresso, em

conjunto com o Banco Espírito Santo, trouxe a Portugal o antigo Secretário-Geral das Nações Unidas para uma conferência, no Hotel Ritz, sobre o tema: “Os Grandes Desafios da Humanidade para o Século XXI”.

• Global Management Challenge

Uma iniciativa lançada há 29 anos numa parceria entre o Expresso e a SDG – Simuladores e Modelos de Gestão, actualmente implantada em 26 países distribuídos pela Europa, América Latina, Ásia e África, por onde já passaram 360 mil participantes oriundos de escolas superiores e empresas.

2. Área da Imprensa Escrita

Prémios de Mérito Os prémios criados e atribuídos por alguns dos meios de Imprensa do Grupo, com o objectivo de distinguir personalidades que tenham prestado contributos importantes ao desenvolvimento da sociedade, são também eles relevantes: Expresso

• Prémio Pessoa. Lançado em 1987 em parceria com a Unisys, é ainda hoje o

maior prémio português. Durante estes 21 anos, tem sido um estímulo à

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continuação de importantes carreiras nas áreas da cultura, ciência, literatura, arte, história, etc.

Em 2007, o prémio foi atribuído a Irene Flunser Pimentel, historiadora do período do Estado Novo, com vários livros publicados. As suas obras revelam um notável esforço de rigor intelectual e de objectividade académica e nunca negam a sua adesão às causas da liberdade e dos direitos humanos.

• Prémio Primus Inter Pares. Promovido em parceria com o Banco Santander Totta, tem por objectivo contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de rigor, de profissionalismo e de excelência na gestão de empresas, através da concessão de oportunidades privilegiadas para formação académica complementar, internacional e nacional a três recém-licenciados em Gestão de Empresas ou Economia pelas Universidades, Faculdades ou Institutos Universitários Portugueses, que confiram esse grau de licenciatura e que o júri entenda distinguir em cada ano, como os mais destacados.

O vencedor em 2007 foi Miguel Ramos, da Universidade Católica.

• Prémio Branquinho da Fonseca. Promovido em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, tem por objectivo incentivar o aparecimento de jovens escritores e autores com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos.

Os premiados em 2007 foram: Luísa Costa Cabral com a obra “O Menino e a Árvore” e Estêvão Luís Bertoni e Silva com “O Dono da Festa”.

• Prémio Ideias Verdes. Tem por objectivo distinguir um projecto inovador e útil

para a sociedade portuguesa na área do ambiente.

O prémio, no valor de 50.000€, promovido em conjunto com a Sociedade Central de Cervejas, foi atribuído a um projecto de construção de um modelo de abrigo ecológico sustentável em áreas sensíveis, intitulado “Eco-Cabana”, da autoria de João Cardoso Melo e Luís Capão.

Visão

• Prémio Fotojornalismo Visão. É o maior e mais importante galardão português

de fotografia para a imprensa. Criado há oito anos com o objectivo de estimular e premiar o trabalho dos repórteres portugueses ou residentes em Portugal, em 2007 bateu, uma vez mais, o recorde de candidaturas com 215 fotógrafos e 6.141 imagens.

O grande vencedor de 2007 foi Manuel Almeida, repórter da Lusa.

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Activa

• Prémio Mulher Activa. Criado em 2001, tem por fim dar a conhecer a obra, valorizar o trabalho, muitas vezes escondido no anonimato, e homenagear as mulheres ou grupos de mulheres portuguesas que se destacaram no ano anterior pelas suas obras ou realizações em prol da sociedade portuguesa. A nomeação das candidatas é feita por instituições, universidades, fundações e outras entidades. O Júri é composto por personalidades de prestígio.

O prémio referente a 2007 foi atribuído a Paula Cristina Dias Martins, do Centro Social de Montes Altos.

Exame

• As 500 Maiores e Melhores Empresas. Há 19 anos consecutivos que a revista Exame premeia as melhores empresas entre as maiores a operarem em Portugal. Esta edição especial da Exame é o guia mais fiável do universo empresarial português, sendo já uma referência. O estudo que serve de base a esta edição é realizado em exclusivo para a Exame pela Informa D&B e validado pela Deloitte. Além do ranking das 500 maiores empresas, ordenadas por volume de vendas, apura a melhor empresa em cada um dos 23 sectores de actividade analisados e a Empresa do Ano.

A Empresa do Ano de 2007 foi a Somincor.

• As 1000 Maiores PME. Nesta parceria com a Caixa Geral de Depósitos, as empresas vencedoras são apuradas num estudo realizado em exclusivo para a revista Exame pela Informa D&B, cabendo a validação dos resultados à Deloitte. A Exame publica há já 12 anos consecutivos, num dossiê especial o ranking das 1000 Maiores PME e elege a melhor PME por cada um dos 21 sectores considerados e a melhor das melhores.

A PME distinguida em 2007 foi a British Airways.

• Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal. A revista Exame foi pioneira a nível europeu ao introduzir no ano de 2000 um estudo de clima organizacional, para avaliar as empresas que operam em Portugal no que diz respeito a práticas de selecção, retenção e motivação de talentos. Em 2007 o estudo foi realizado em parceria com a consultora de Heidrick & Struggles, tendo o ranking atingido um recorde com 28 empresas distinguidas.

A empresa vencedora foi a Microsoft Portugal.

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AutoSport

• “Carro do Ano – Troféu Volante de Cristal”. Uma iniciativa que goza de grande credibilidade pela reconhecida competência dos elementos do júri, constituído por jornalistas de várias publicações da especialidade. Continua a registar uma grande participação das marcas e pilotos.

O Carro do Ano 2007 foi o Nissan Qashqai

Ambiente, Sustentabilidade e Cidadania

• Meses Temáticos

Ao longo de 2007 o Expresso tomou a iniciativa de dedicar alguns meses do ano a temas actuais considerados de grande importância para a sociedade contemporânea. Assim:

Fevereiro – Foi considerado o mês do Ambiente, em que, na parte editorial, se deu maior desenvolvimento ao tema, enquanto se tomaram outras iniciativas como plantar milhares de árvores na Tapada de Mafra e outras localidades para compensar as emissões de CO2, fazendo com que a produção das quatro edições deste mês fosse ‘carbono zero’. Apoiou-se, ainda, e em conjunto com a EDP, a vinda de Al Gore a Portugal para a conferência anteriormente referida, tendo o Expresso publicado uma longa entrevista em exclusivo. Maio – Foi dedicado à Sustentabilidade. Para além da abordagem editorial do tema, em conjunto com o Banco Espírito Santo, promoveu-se a vinda de Kofi Annan a Portugal para a conferência já referida. Julho – Deu-se especial atenção às Cidades. Nesse contexto, o Expresso seleccionou as cinco melhores cidades para viver e lançou um concurso público de ideias para aproveitamento dos espaços públicos dessas cidades. A iniciativa despertou um grande interesse e as ideias apuradas (por um júri constituído por Arquitectos) foram entregues à Trienal de Arquitectura.

• Visão Verde Ciente dos problemas ambientais que nos afectam a todos e do seu papel de órgão de comunicação social de referência em Portugal, a Visão lançou em Setembro de 2007 a Visão Verde. Uma edição totalmente dedicada ao Ambiente, em que, por cada Visão vendida em banca, se plantava uma árvore em cidades portuguesas. O

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objectivo de reforçar os espaços arborizados das nossas cidades foi atingido com a plantação de 68.267 árvores.

• Outros contributos

- Numa iniciativa conjunta do Expresso e Banif, lançou-se uma Agenda recheada de pequenas-grandes ideias, gestos e atitudes para mudar o mundo e que apelam à alegria de viver, à liberdade, á responsabilidade e à vida saudável em comunidade. - De forma regular, todos os títulos da área de imprensa concederam espaço para promoção de iniciativas de solidariedade apresentadas por entidades credíveis. - A Cultura e os Espectáculos beneficiam de um desconto de 50% na tabela de publicidade.

3. Área da Televisão

• De ano para ano, a SIC tem aumentado o apoio a várias instituições e projectos que abrangem áreas da saúde, cultura, ambiente e prestações cívicas. Durante o ano de 2007, foram transmitidas 94 campanhas, num total de 13 horas e 13 minutos de emissão. Entre as várias instituições beneficiadas foi dada especial atenção ao Instituto Nacional de Emergência Médica, Banco Alimentar contra a Fome, Associação Laço, Liga Portuguesa Contra a Sida, União Zoófila, Liga Portuguesa Contra o Cancro, Fundação Portuguesa de Cardiologia, AMI, Espaço T, Cedema, Fenacerci, Associação Portuguesa de Leucemia, Amnistia Internacional, Associação Portuguesa de Apoio à Vitima, Associação das Mulheres contra a Violência, Caritas Portuguesa, Fundação São João de Deus.

• Tal como em 2006, em 2007 verificou-se um maior enfoque das diversas Associações para as campanhas de Direitos Humanos: direitos das mulheres, das crianças, dos refugiados e dos sem-abrigo. O INEM entendeu sensibilizar a população para os falsos alarmes, com uma campanha baseada em estatísticas.

• Verificou-se também em 2007 uma maior preocupação com o meio ambiente,

através da divulgação de campanhas da Quercus e da Feira Nacional de Parques. • Na área dos espectáculos musicais e culturais, o apoio do universo SIC totalizou

aproximadamente 65 eventos relacionados com música ou espectáculos. Na grande maioria dos apoios a marca SIC esteve presente nos locais dos eventos para potenciar a proximidade. Foi também dado apoio à divulgação de espectáculos sem fins lucrativos: Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, o Festival da

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Juventude da Câmara Municipal de Esposende, o Festival da Primavera e o Festival do Outono, ambos organizados pelo Jardim Botânico da Ajuda e o Festival de Música em S. Roque, organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ainda na área cultural, foram, entre outras, veiculadas as campanhas: “Jazz em Tomar” da Câmara Municipal de Tomar, diversos espectáculos teatrais da Karnart e também da Associação Acert.

• No seguimento da sua política de atendimento e aproximação ao telespectador, a

SIC continuou a organizar visitas de estudo às suas instalações, tendo recebido 57 instituições, nomeadamente, escolas primárias, secundárias e associações, num total de 1.575 pessoas.

4. SIC Esperança

Em 2007, a SIC Esperança viu premiado o seu trabalho ao ser reconhecida como uma instituição de solidariedade social de interesse público, conferindo a este projecto um estatuto único no universo da comunicação social em Portugal. No seu quinto ano de actividade, a SIC Esperança continua o objectivo de consolidar e desenvolver o trabalho de solidariedade promovido pelas diversas áreas do universo SIC. Através do desenvolvimento de projectos específicos, enquadrados num tema central anual, a SIC Esperança pretende contribuir de uma forma consistente e sustentada para a divulgação e solução de problemas sociais que afectam Portugal, estimular as empresas a participarem na construção de um país melhor e transmitir os valores associados à SIC. O factor de diferenciação da SIC Esperança, face a outras Associações e projectos de solidariedade, assenta em três pilares distintos:

• Acompanhamento dos projectos, de modo a garantir aos patrocinadores uma boa

aplicação dos fundos e daí resultar impacto positivo para a sua imagem, e aumentar a confiança dos portugueses na solidariedade, através da garantia de que o dinheiro é devidamente encaminhado e aplicado em projectos credíveis.

• Cruzamento entre a consciencialização social e o marketing social, de forma a criar valor às empresas privadas e à sociedade.

• Abordagem pela positiva das causas sociais, evitando a exploração da condição humana.

A actuação da SIC Esperança em 2007 focou-se em duas áreas específicas de implementação e apoio de projectos concretos de cariz social: as acessibilidades e o meio ambiente, que vão continuar em 2008.

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Acessibilidades:

Foram implementados os seguintes projectos:

• Vela Adaptada, com a Caixa Geral de Depósitos;

• Financiamento de equipamento para livros em Braille e áudio-livros na Biblioteca Nacional, com verba proveniente da venda do CD de Natal da Floribella;

• Projecto SKIP/ACAPO/SIC Esperança visando a sensibilização para os

problemas dos cegos; • Criação de um atelier para crianças deficientes na Liga Portuguesa de

Deficientes Motores.

• Adaptação de casas de banho no Lar da Boa Vontade para acomodar velejadores deficientes no Campeonato Mundial da Vela para Deficientes a realizar em 2008. A verba necessária para financiar este projecto foi proveniente dos direitos de autor do livro Sucesso.pt.

• Paralelamente, foram feitas duas campanhas de sensibilização para boas práticas

e civismo na promoção das acessibilidades, tendo os padrinhos Rita Ferro Rodrigues e Martim Cabral como protagonistas.

Meio Ambiente:

Foram implementados os seguintes projectos:

• Em Abril de 2007 arrancou o primeiro projecto Lâmpada Mágica que

consistiu numa campanha, em bairros desfavorecidos, de troca gratuita de lâmpadas incandescentes normais por lâmpadas de alta eficiência, sem nenhum custo acrescido. Esta iniciativa permitiu atingir os objectivos de assegurar eficiência energética, economia e sustentabilidade ambiental. Nesta acção específica foram trocadas aproximadamente 8.000 lâmpadas, o que se traduz numa poupança de 238.360€, em 4 anos, e evitará a emissão de 1.089.500Kg de CO2 (também em 4 anos). Esta acção contou com o apoio das instituições locais e do IKEA, e envolveu colaboradores da SIC.

• Adicionalmente, desenvolveu-se, em parceria com o projecto “Escola Solar”

do Rock in Rio Lisboa, um concurso que visa premiar iniciativas ambientais das escolas e que as obriga a considerar a vertente social/solidária.

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O prémio traduz-se na instalação de painéis solares nas escolas e em bilhetes para o evento. A energia gerada por esses painéis vai ser vendida à rede eléctrica, beneficiando a SIC Esperança que aplicará esta receita em projectos sociais.

Outras Acções:

Paralelamente, a SIC Esperança desenvolveu ainda outras acções pontuais:

• Foi apresentado o “Jardim Esperança” na Associação Portuguesa de Amigos e Familiares de Doentes de Alzheimer, que mereceu ampla cobertura mediática.

• Pelo segundo ano consecutivo, a SIC Esperança organizou a participação do

Grupo Impresa no projecto de voluntariado empresarial, GIRO, organizado pela Grace.

• No Natal, a SIC Esperança canalizou bens doados através do Licensing e

Merchandising, beneficiando mais de 450 crianças em diversas instituições.

Actividades Futuras:

Em 2008, a SIC Esperança dedicar-se-á ao Meio Ambiente com uma forte componente social, tendo sido já efectuada uma parceria com o Fórum Montijo para uma segunda edição do projecto Lâmpada Mágica, contando também com o apoio da Philips.

O regresso do Rock in Rio Lisboa, para a sua terceira edição em Portugal, implicará também uma série de iniciativas, uma vez que o festival conta com a SIC Esperança como seu parceiro social.

5. Relacionamento com as Partes Interessadas (Stakeholders)

A presença da Impresa nos vários organismos de que é membro está consolidada, o que lhe permite participar, de forma activa, em todas as decisões. Junto dos órgãos reguladores, como dos órgãos de auto regulação, goza de prestígio e é ouvida. Tal posicionamento reafirmou-se, ao longo de 2007, especialmente pela contribuição que continuou a prestar à discussão e elaboração de propostas alternativas aos projectos de diplomas que o Governo produziu e que visam um controlo mais apertado dos meios de comunicação social. Durante este ano, o Grupo reforçou a sua presença nos corpos sociais de vários órgãos associativos, tendo sido eleito para os seguintes lugares:

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• AIP/CE – Associação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial – Direcção;

• APCT – Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação – Vice-Presidência da Direcção;

• API – Associação Portuguesa de Imprensa – Presidência da Direcção;

• CCPJ – Comissão da Carteira Profissional de Jornalista – Secretariado Executivo

• CPMCS – Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social – Direcção

• ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social – Conselho Consultivo

• ICAP – Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade – Vice-Presidência da Assembleia Geral – Conselho Fiscal;

• OBERCOM – Observatório da Comunicação – Presidência da Assembleia Geral – Conselho Directivo

Em cada um destes organismos e junto do Governo e Grupos Parlamentares desenvolveu--se a defesa da liberdade de informação e a viabilidade das empresas de comunicação social: a) Junto do Governo e Grupos Parlamentares

Continuou-se a debater as alterações ao Estatuto de Jornalista, Projectos de Lei da Televisão e Concentração de Meios, Contrato de Concessão dos Serviços Públicos de Televisão, Regulamento da Carteira Profissional de Jornalistas, Código do Consumidor e da Publicidade, e novo Código de Processo Penal.

b) Nos diferentes organismos: APCT (Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação)

• Concluiu-se o estudo de modelos e ferramentas para implementar o controlo da

circulação e assinaturas «online», a iniciar durante o primeiro semestre de 2008;

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• Preparou-se o lançamento do controlo bimestral da circulação (papel), que vai ter início no princípio de 2008;

• Deu-se especial atenção aos abusos que se estavam a verificar com as

assinaturas em bloco de determinados meios e criou-se uma adenda ao Regulamento para se exercer um controle mais rigoroso sobre esta modalidade;

• Adjudicaram-se as auditorias anuais (foram 10 em 2007) a executar durante o

primeiro trimestre de 2008;

CCPJ (Comissão da Carteira Profissional de Jornalista)

• Acompanhou-se até ao fim a discussão do Estatuto de Jornalista;

• Tomou-se posição quanto ao Regulamento da Carteira, especialmente contra vínculos laborais que se pretendia atribuir aos estagiários;

• Trabalhou-se na reestruturação interna para responder às novas exigências do

Estatuto (Art. 14º) e da Comissão Arbitral (Direitos de autor);

CPMS (Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social)

• Em reuniões com o Ministro da tutela, com os Grupos Parlamentares e Reguladores tomou-se posição e emitiram-se pareceres contestando alguns documentos limitadores da actividade, tais como:

- Projecto de Lei contra a concentração dos Meios;

- Lei da Televisão;

- Estatuto do Jornalista;

- Regulamento da Carteira Profissional de Jornalistas, no que respeita

aos vínculos contratuais dos Estagiários;

- Contrato de Concessão do Serviço Público de Televisão à RTP;

- Directiva AVMS e Product Placement;

- Projecto do Código do Consumidor e da Publicidade,

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• Acompanharam-se eventos da Presidência Portuguesa no âmbito da Comunicação Social;

• Promoveu-se o jantar-debate anual, com intervenções do Ministro da tutela e do

Presidente da Impresa, com grande repercussão nos meios;

• Participou-se em Fóruns e Conferências;

• Participou-se no Grupo de Reflexão sobre o tratamento da temática da emigração nos meios de comunicação social;

• Iniciaram-se contactos em ordem à revisão dos Estatutos.

OBERCOM (Observatório da Comunicação)

• Publicações de vários estudos em ordem a dar a conhecer a situação dos media e da comunicação;

• Procedeu-se a remodelações do Relatório Anual e no Barómetro Comunicação e Media;

• Publicou-se um Relatório sobre a Internet em Portugal;

• Contactaram-se várias personalidades para colaborarem no livro dos 10 anos do OBERCOM;

• Assinaram-se protocolos com Estabelecimentos Universitários e outros;

• A Revista Observatório abandonou a edição em papel e passou a ser publicada

exclusivamente em «online». Neste primeiro ano contou com a colaboração de universitários de vários países europeus e do Canadá e EUA, foi lida em 69 países e afirmou o seu carácter internacional e multilingue.

B. NÍVEL INTERNO

1. Formação

O Grupo Impresa continua a apostar afincadamente em formação para os seus quadros, baseando-se nas seguintes linhas orientadoras: formação de maior qualidade e duração (pós-graduações, MBAs, mestrados e/ou doutoramentos); formação comportamental (ferramentas de gestão e liderança, conhecimento organizacional); formações internas (editorial, técnica, edição, câmara, grafismo, arquivo, etc.); e formação em línguas estrangeiras, em informática e em legislação.

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Mostram-se em seguida os dados referentes a 2007 e a comparação com 2006:

Nº de acções de formação Trabalhadores abrangidos Total de horas de formação

Instalações Jan-Dez 2006

Jan-Dez 2007

Var. Jan-Dez 2006

Jan-Dez 2007

Var. Jan-Dez 2006

Jan-Dez 2007 Var.

Ribeiro Sanches 3 2 -33,3% 3 3 0% 61 40 -34,4%

S. Francisco de Sales 117 106 -9,4% 393 481 22,4% 13.935 11.125 -20,2%

Estrada da Outurela 137 166 21,2% 516 609 18% 13.467 20.176 49,8%

TOTAL/GRUPO 257 274 6,6% 912 1093 19.8% 27.463 31.341 14,1%

Estão incluídos neste quadro os Planos Específicos de que se destacam os seguintes:

Planos Trabalhadores abrangidos

Total de horas de formação em 2007

Editoriais do Futuro 17 530

Jep’s 4 12

Gestão e liderança 49 3.209

Jornalismo para não jornalistas 19 114

Newsplex 56 1.562

Conferências Temáticas

Promoveu-se um ciclo de Conferências sobre temas de actualidade, em parceria com a Rádio Renascença, que contou com um elenco de oradores da reconhecida competência nas matérias versadas:

• Evolução da Sociedade Portuguesa nos últimos 20 anos (económica, política, cultural e sociológica) – António Barreto

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• Segurança Social (ainda é viável? Que soluções?) – Luís Paes Antunes

• Justiça (segredo de justiça, segredo profissional, limites à liberdade de informar) – José Pedro Aguiar-Branco

• Estado do ambiente e mudanças climáticas – Luísa Shmidt e Carlos Pimenta

• Energia (nossa dependência actual, 99,4%; que futuro: nuclear, eólica, outras alternativas) – António Costa e Silva

• Os media da nova geração na era digital – Viviane Reding, Comissária Europeia

Esta conferência realizou-se no Centro Cultural de Belém, em parceria com a Rádio Renascença, e registou uma assistência numerosa. As afirmações da Comissária tiveram grande eco na comunicação social, devido à conjuntura legislativa da altura.

Curso de Jornalismo

Concluiu-se com assinalável êxito o primeiro Curso de Jornalismo e Produção de Conteúdos para Quadros Superiores não jornalistas, que tinha sido iniciado em 2006 e se desenvolveu ao longo de 24 sessões.

2. Avaliação de Desempenho

Durante o ano de 2007, e sob a coordenação dos Recursos Humanos foi instalada em todo o Grupo a aplicação informática ‘Performance’, que permitiu levar a cabo o processo de avaliações de desempenho de um modo automatizado.

3. Segurança das pessoas e dos edifícios

Em 2007, prosseguiu-se com a implementação dos vários Planos de Segurança por etapas, que têm sido cumpridas em todos os edifícios do Grupo

4. Gestão de Risco

Em ordem a garantir medidas que assegurem a continuidade da produção, existem planos alternativos de impressão dos jornais e revistas do Grupo, caso se verifique uma avaria que provoque interrupção imprevista e prolongada nas gráficas onde são habitualmente impressos.

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Como parte deste processo, iniciou-se também um estudo para garantir a continuidade de operações em caso de falha dos sistemas informáticos. Estão ainda garantidos stocks de papel e tintas de forma a permitir, face a qualquer interrupção imprevista do fornecimento destes materiais, que são de origem estrangeira, a continuidade da impressão. Relativamente às emissões da SIC, estão previstas diversas alternativas de emissão que garantem a continuidade da mesma, em caso de interrupção. Os responsáveis pelos Serviços de Informação, Continuidade, Informática e Técnica estão preparados e dispõem de meios para agir em situação de emergência. De referir que toda esta temática passou a ser articulada com a Comissão de Auditoria, que acompanha a Gestão de Risco e que pode recorrer aos serviços de auditores externos, uma vez que, de acordo com as suas competências, a Comissão de Auditoria “…fiscaliza a eficácia do sistema de gestão de risco, do sistema de controlo interno e do sistema de auditoria interna…”.

5. Defesa do Ambiente

Durante 2007, continuou-se a implementar a política de redução de consumíveis, nomeadamente papel. Verificaram-se resultados satisfatórios na defesa do meio ambiente, graças ao desenvolvimento da informatização e à tomada de decisões, das quais se destacam:

• Grande parte da informação empresarial corre em formato electrónico, quer na

Intranet, quer noutros suportes.

• Disponibilidade de e-mail a todos os trabalhadores do Grupo.

• Utilização obrigatória do e-mail e não de papel para comunicações inter-departamentais ou outras e para requisição de serviços, desde o economato à informática.

• Consulta ao mercado para aquisição de «software» que permita a circulação,

autorização e validação electrónica de documentos, o que eliminará grande parte do papel burocrático actualmente consumido.

• Utilização crescente da reciclagem de papel, embalagens e «toners» de

impressão.

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• Em 2007, a SIC assinou um protocolo com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade com o objectivo de ampliar as boas práticas ambientais à população portuguesa, através da Rubrica Terra Alerta, e ao universo de colaboradores da SIC, através de um plano próprio de comunicação interna. Em 2008, pretende-se estender este protocolo às restantes empresas do Grupo.

• O edifício da SIC na Estrada da Outurela foi objecto de uma Auditoria Energética por parte da ADENE (Agência para a Energia), que resultou na proposta de um conjunto de medidas de eco-eficiência, cuja implementação será levada a cabo durante 2008. Em 2008, pretende-se que o edifício ‘São Francisco de Sales’ também seja objecto de uma Auditoria Energética.

• Paralelamente, a ADENE efectuou um estudo de auto-geração de energia através

de painéis foto-voltaicos, cuja instalação (no telhado da SIC) também será levada a cabo durante 2008. Em 2008, pretende-se efectuar este mesmo estudo no edifício ‘São Francisco de Sales’

6. Ética Profissional

Para além do cumprimento das normas legislativas (Lei de Imprensa, Lei da Televisão, Estatuto do Jornalista, Código Deontológico, etc.) os grandes meios do Grupo – SIC, Expresso e Visão – têm os seus Códigos de Conduta Jornalística próprios, que as restantes publicações adoptam e adaptam à sua especificidade.

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RELATÓRIO DA COMISSÃO DE AUDITORIA

Exercício de 2007 1. Nomeação e Composição

A Comissão de Auditoria foi eleita na Assembleia-Geral da IMPRESA de 12 de Abril de 2007, com a seguinte composição:

− Presidente: Dr. Alexandre de Azeredo Vaz Pinto − Vogais: Prof. António Soares Pinto Barbosa

Dr. Manuel Guilherme Oliveira da Costa

O Dr. Manuel Guilherme Oliveira da Costa, por ter sido convidado para assumir as funções de Presidente do Conselho de Administração da RTP, renunciou às suas funções no passado mês de Dezembro, tendo o Conselho de Administração da Impresa cooptado, já em 2008, para o substituir, a Sra. Dra. Maria Luísa Coutinho Ferreira Leite de Castro Anacoreta Correia.

Todos os membros da Comissão de Auditoria preenchem as condições previstas no nº 5 do

artº414 do Código das Sociedades Comerciais. 2. Regulamento

Foi elaborado um regulamento da Comissão de Auditoria, bem como um regulamento sobre procedimentos a adoptar em matéria de comunicação de irregularidades (aprovado em Conselho de Administração de 30 de Julho de 2007). A Comissão de Auditoria realizou reuniões com os responsáveis das várias áreas de actividade para apresentar os seus objectivos e sensibilizar os quadros do grupo para a importância da função de auditoria. Os regulamentos referidos foram divulgados por e-mail a todo o Grupo Impresa.

3. Actividade desenvolvida

3.1. Auditoria Externa Foi analisado o contrato existente com os auditores externos, tendo-se verificado ser adequado às necessidades do Grupo. Foram realizadas 4 reuniões com os auditores externos, sempre com a presença do CFO, para análise do cumprimento das políticas e práticas contabilísticas e da fiabilidade da informação financeira. A Comissão de Auditoria procedeu a uma análise mais detalhada com os auditores no que se refere às demonstrações financeiras de 2007, tendo merecido especial atenção os aspectos

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referentes às alterações ao perímetro de consolidação e às transacções mais relevantes efectuadas em 2007. 3.2. Auditoria Interna Foram lançadas as bases de uma Direcção de Auditoria Interna (D.A.I.), tendo o Conselho de Administração nomeado um responsável. A estruturação da D.A.I. será implementada durante 2008, no seguimento do estudo de análise de processos, realizado em 2007 com o apoio da Deloitte, já apreciado pela Comissão Executiva e apresentado a todas as estruturas da direcção do Grupo. A acção da auditoria interna incidirá preferencialmente sobre as áreas de risco (sistemas de informação, instalações e equipamentos) e terá em conta a importância relativa às várias áreas de negócio do Grupo. Sempre que necessário para áreas mais especializadas, a Comissão de Auditoria utilizará os serviços de consultores externos.

Foi disponibilizada a todos os empregados, na rede interna INET, a faculdade de comunicação de irregularidades no âmbito do regulamento aprovado pelo Conselho de Administração, não se tendo verificado em 2007 a comunicação de qualquer ocorrência.

4. Consideração final

No decurso de 2007, a Comissão de Auditoria não se deparou com quaisquer constrangimentos ao exercício das suas funções.

Lisboa, 5 de Março de 2008

Alexandre de Azeredo Vaz Pinto

António Soares Pinto Barbosa

Maria Luísa C. F. Leite de Castro Anacoreta Correia

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RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO INTRODUÇÃO O presente relatório foi organizado em conformidade com o modelo previsto no Regulamento da CMVM n.º 1/2007, de 21 de Novembro, apresentando um resumo dos aspectos mais relevantes sobre as práticas ligadas ao governo da IMPRESA.

CAPÍTULO 0 DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO

0.1. Indicação do local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito e, se for o caso, aqueles a que tenha voluntariamente escolhido sujeitar-se.

Os textos dos códigos de governo da sociedade encontram-se disponíveis no sítio da sociedade e foram igualmente tornados públicos através do sítio da CMVM. 0.2. Indicação discriminada das recomendações contidas no Código de Governo das Sociedades da CMVM adoptadas e não adoptadas. Entende-se, para este efeito, como não adoptadas as recomendações que não sejam seguidas na íntegra.

RECOMENDAÇÕES: I. ASSEMBLEIA GERAL

I.1 MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

I.1.1 O presidente da mesa da assembleia geral deve dispor de recursos humanos e logísticos de apoio que sejam adequados às suas necessidades, considerada a situação económica da sociedade.

Adoptada I.1.2 A remuneração do presidente da mesa da assembleia geral deve ser divulgada no relatório anual sobre o governo da sociedade.

Adoptada I.2 PARTICIPAÇÃO NA ASSEMBLEIA

I.2.1 A antecedência do depósito ou bloqueio das acções para a participação em assembleia geral imposta pelos estatutos não deve ser superior a 5 dias úteis.

Adoptada I.2.2 Em caso de suspensão da reunião da assembleia geral, a sociedade não deve obrigar ao bloqueio durante todo o período até que a sessão seja retomada, devendo bastar-se com a antecedência ordinária exigida na primeira sessão.

Adoptada

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I.3 VOTO E EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO

I.3.1 As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária do voto por correspondência.

Adoptada I.3.2 O prazo estatutário de antecedência para a recepção da declaração de voto emitida por correspondência não deve ser superior a 3 dias úteis.

Adoptada I.3.3 As sociedades devem prever, nos seus estatutos, que corresponda um voto a cada acção.

Não adoptada I.4 QUÓRUM E DELIBERAÇÕES

I.4.1 As sociedades não devem fixar um quórum constitutivo ou deliberativo superior ao previsto por lei.

Adoptada I.5 ACTAS E INFORMAÇÃO SOBRE DELIBERAÇÕES ADOPTADAS

I.5.1 As actas das reuniões da assembleia geral devem ser disponibilizadas aos accionistas no sítio Internet da sociedade no prazo de 5 dias, ainda que não constituam informação privilegiada, nos termos legais, e deve ser mantido neste sítio um acervo histórico das listas de presença, das ordens de trabalhos e das deliberações tomadas relativas às reuniões realizadas, pelo menos, nos 3 anos antecedentes.

Não adoptada I.6 MEDIDAS RELATIVAS AO CONTROLO DAS SOCIEDADES

I.6.1 As medidas que sejam adoptadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar os interesses da sociedade e dos seus accionistas.

Adoptada I.6.2 Os estatutos das sociedades que, respeitando o princípio da alínea anterior, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista, de forma individual ou em concertação com outros accionistas, devem prever igualmente que seja consignado que, pelo menos de cinco em cinco anos será sujeita a deliberação pela Assembleia Geral a manutenção ou não dessa disposição estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal – e que nessa deliberação se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione

Adoptada I.6.3 Não devem ser adoptadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das acções e a livre apreciação pelos accionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração.

Adoptada

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II. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO II.1. TEMAS GERAIS

II.1.1. ESTRUTURA E COMPETÊNCIA

II.1.1.1 O órgão de administração deve avaliar no seu relatório de governo o modelo adoptado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo medidas de actuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar.

Adoptada II.1.1.2 As sociedades devem criar sistemas internos de controlo, para a detecção eficaz de riscos ligados à actividade da empresa, em salvaguarda do seu património e em benefício da transparência do seu governo societário.

Não adoptada II.1.1.3 Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da sociedade.

Adoptada II.1.2 INCOMPATIBILIDADES E INDEPENDÊNCIA

II.1.2.1 O conselho de administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efectiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da actividade dos membros executivos.

Adoptada II.1.2.2 De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado de administradores independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua estrutura accionista, que não pode em caso algum ser inferior a um quarto do número total de administradores.

Adoptada II.1.3 ELEGIBILIDADE E NOMEAÇÃO

II.1.3.1 Consoante o modelo aplicável, o presidente do conselho fiscal, da comissão de auditoria ou da comissão para as matérias financeiras deve ser independente e possuir as competências adequadas ao exercício das respectivas funções.

Adoptada II.1.4 POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES

II.1.4.1 A sociedade deve adoptar uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas no seu seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; ii) indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante.

Adoptada II.1.4.2 As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o governo das sociedades.

Adoptada

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II.1.5 REMUNERAÇÃO II.1.5.1 A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses da sociedade. Neste contexto: i) a remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente baseada no desempenho, devendo tomar por isso em consideração a avaliação de desempenho realizada periodicamente pelo órgão ou comissão competentes; ii) a componente variável deve ser consistente com a maximização do desempenho de longo prazo da empresa e dependente da sustentabilidade das variáveis de desempenho adoptadas; iii) quando tal não resulte directamente de imposição legal, a remuneração dos membros não executivos do órgão de administração deve ser exclusivamente constituída por uma quantia fixa. Adoptada II.1.5.2 A comissão de remunerações e o órgão de administração devem submeter à apreciação pela assembleia geral anual de accionistas de uma declaração sobre a política de remunerações, respectivamente, dos órgãos de administração e fiscalização e dos demais dirigentes na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. Neste contexto, devem, nomeadamente, ser explicitados aos accionistas os critérios e os principais parâmetros propostos para a avaliação do desempenho para determinação da componente variável, quer se trate de prémios em acções, opções de aquisição de acções, bónus anuais ou de outras componentes. Não adoptada II.1.5.3 Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente nas assembleias gerais anuais de accionistas. Adoptada II.1.5.4 Deve ser submetida à assembleia geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de acções ou com base nas variações do preço das acções, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correcta do plano. A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso o mesmo ainda não tenha sido elaborado, das condições gerais a que o mesmo deverá obedecer. Da mesma forma devem ser aprovadas em assembleia geral as principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários Adoptada II.1.5.5 A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização deve ser objecto de divulgação anual em termos individuais, distinguindo-se, sempre que for caso disso, as diferentes componentes recebidas em termos de remuneração fixa e de remuneração variável, bem como a remuneração recebida em outras empresas do grupo ou em empresas controladas por accionistas titulares de participações qualificadas. Não adoptada

II.2. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO II.2.1 Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade. Adoptada

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II.2.2 O conselho de administração deve assegurar que a sociedade actua de forma consentânea com os seus objectivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais

Adoptada II.2.3 Caso o presidente do conselho de administração exerça funções executivas, o conselho de administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos, que designadamente assegurem que estes possam decidir de forma independente e informada, e deve proceder-se à devida explicitação desses mecanismos aos accionistas no âmbito do relatório sobre o governo da sociedade.

Adoptada II.2.4 O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a actividade desenvolvida pelos administradores não executivos referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.

Adoptada II.2.5 O órgão de administração deve promover uma rotação do membro com o pelouro financeiro, pelo menos no fim de cada dois mandatos.

Não adoptada II.3 ADMINISTRADOR DELEGADO, COMISSÃO EXECUTIVA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO

II.3.1 Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas.

Adoptada II.3.2 O presidente da comissão executiva deve remeter, respectivamente, ao presidente do conselho de administração e, conforme aplicável, ao presidente da conselho fiscal ou da comissão de auditoria, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões.

Adoptada II.3.3 O presidente do conselho de administração executivo deve remeter ao presidente do conselho geral e de supervisão e ao presidente da comissão para as matérias financeiras, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões.

Adoptada II.4. CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO, COMISSÃO PARA AS MATÉRIAS FINANCEIRAS, COMISSÃO DE AUDITORIA E CONSELHO FISCAL

II.4.1 O conselho geral e de supervisão, além do cumprimento das competências de fiscalização que lhes estão cometidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e avaliação contínua da gestão da sociedade por parte do conselho de administração executivo. Entre as matérias sobre as quais o conselho geral e de supervisão deve pronunciar-se incluem-se: i) o definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) a estrutura empresarial do grupo; e iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais. Adoptada

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II.4.2 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal devem ser objecto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas.

Adoptada II.4.3 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal devem incluir a descrição sobre a actividade de fiscalização desenvolvida referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.

Adoptada II.4.4 A comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a sociedade, para todos os efeitos, junto do auditor externo, competindo-lhe, designadamente, propor o prestador destes serviços, a respectiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respectivos relatórios. Adoptada II.4.5 A comissão para as matérias financeiras, comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à assembleia geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito. Adoptada II.5. COMISSÕES ESPECIALIZADAS II.5.1 Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração e o conselho geral e de supervisão, consoante o modelo adoptado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para: i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes; ii) reflectir sobre o sistema de governo adoptado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria. Não adoptada II.5.2 Os membros da comissão de remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração.

Não adoptada II.5.3 Todas as comissões devem elaborar actas das reuniões que realizem. Adoptada III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA III.1 DEVERES GERAIS DE INFORMAÇÃO

III.1.2 As sociedades devem assegurar a existência de um permanente contacto com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos accionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. Para tal deve a sociedade manter um gabinete de apoio ao investidor. Adoptada

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III.1.3 A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve ser divulgada em inglês:

a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais;

Adoptada b) Estatutos;

Adoptada c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com o mercado;

Adoptada d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respectivas funções e meios de acesso;

Adoptada e) Documentos de prestação de contas;

Adoptada f) Calendário semestral de eventos societários;

Adoptada g) Propostas apresentadas para discussão e votação em assembleia geral;

Não Adoptada h) Convocatórias para a realização de assembleia geral.

Não Adoptada 0.3. Quando a estrutura ou as práticas de governo da sociedade divirjam das recomendações da CMVM ou de outros códigos a que a sociedade se sujeite ou tenha voluntariamente aderido, devem ser explicitadas as partes de cada código que não são cumpridas e as razões dessa divergência.

Recomendações da CMVM não cumpridas:

I.3.3 – O contrato de sociedade prevê 1 voto para cada 100 acções. O Conselho de Administração considera que esta exigibilidade estatutária não é causa de uma menor participação dos accionistas nas Assembleias Gerais. O split das acções da sociedade, entretanto ocorrido durante o exercício de 2007, veio tornar menos onerosa a aquisição do número mínimo de acções, facilitando, assim, a participação dos accionistas nas Assembleias Gerais.

I.5.1 – Irão ser tomadas medidas para a disponibilização das actas e das listas de presenças, no sítio da sociedade, no prazo de 5 dias, a partir da próxima Assembleia Geral anual a realizar em 2008.

II.1.1.2 – Apesar da não existência sistematizada de uma política de detecção de riscos, no ponto II.4. do Capítulo II do presente relatório encontram-se descritos os aspectos mais importantes da gestão de risco implementados na sociedade.

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II.1.5.2 – A partir da próxima Assembleia Geral anual, a realizar em 2008, será cumprida esta recomendação.

II.1.5.5 – A IMPRESA não cumpre a recomendação da divulgação anual das remunerações em termos individuais, porque considera que não é relevante para a análise das contas e não acrescenta valor para o accionista a disponibilização pública desta informação. Se solicitada por qualquer accionista será, em sede de Assembleia Geral, devidamente disponibilizada.

II.2.5 – Face à actual dimensão do Conselho de Administração e da Comissão Executiva, a IMPRESA não tem cumprido esta recomendação. Na próxima Assembleia Geral anual, a realizar em 2008, haverá uma proposta de alargamento do Conselho de Administração que, em consequência, promoverá a rotação do membro executivo com o pelouro financeiro.

II.5.1 – Face à actual dimensão do Conselho de Administração, a IMPRESA não cumpre a primeira parte da recomendação que se refere à existência de uma comissão para a avaliação do desempenho do Conselho e dos membros executivos. No que se refere à análise do modelo de governo, a IMPRESA não cumpre a recomendação no sentido da existência formal de uma comissão específica, mas dois dos membros do Conselho de Administração têm o pelouro de “Corporate Governance”, sendo uma das suas funções estar atento aos desenvolvimentos nesta matéria e, se for necessário e/ou quando oportuno, propor alterações ao modelo adoptado.

II.5.2 – A IMPRESA não cumpre a recomendação na totalidade, mas a maioria dos membros da Comissão de Remunerações, incluindo o seu presidente, é independente, o que garante a independência das decisões tomadas.

III.1.3.g) – A partir da próxima Assembleia Geral anual, a realizar em 2008, será cumprida esta recomendação.

III.1.3.h) – A partir da próxima Assembleia Geral anual, a realizar em 2008, será cumprida esta recomendação.

0.4. O órgão social ou a comissão em causa deve ajuizar em cada momento da independência de cada um dos seus membros e fundamentar aos accionistas, através de declaração incluída no relatório sobre o governo da sociedade, a sua apreciação, seja no momento da designação, seja quando se verifique circunstância superveniente que determine a perda da independência.

Após a designação de qualquer membro dos órgãos sociais considerado independente é-lhe solicitada a confirmação dessa situação através de declaração escrita sobre o cumprimento das regras de independência. A partir de 2008 passará a ser solicitada essa declaração com regularidade anual, no sentido de se confirmar a não verificação de circunstância superveniente que determine a perda da independência.

CAPÍTULO I ASSEMBLEIA GERAL

I.1. Identificação dos membros da mesa da assembleia-geral.

A Mesa da Assembleia Geral é composta pelos seguintes membros:

Presidente: Dr. José Pedro Correia de Aguiar-Branco

Secretária: Drª. Maria de Deus Maio Madalena Botelho

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I.2. Indicação da data de início e termo dos respectivos mandatos.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. José Pedro Correia de Aguiar-Branco, foi eleito, em Assembleia Geral realizada em 21 de Abril de 2006, para o quadriénio então em curso (2003/2006). Em Assembleia Geral realizada em 12 de Abril de 2007, foi reeleito para o quadriénio 2007/2010. A Secretária, Drª. Maria de Deus Maio Madalena Botelho, foi eleita, em Assembleia Geral realizada em 12 de Abril de 2007, para o quadriénio 2007/2010

I.3. Indicação da remuneração do presidente da mesa da assembleia-geral.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral auferiu, pelo exercício das suas funções durante o exercício de 2007, a importância de 3.233 euros.

I.4. Indicação da antecedência exigida para o depósito ou bloqueio das acções para a participação na assembleia-geral.

Para poderem participar na Assembleia Geral os accionistas deverão ser titulares de acções desde, pelo menos, o 5º dia útil anterior à data da realização da Assembleia e desde que mantenham essa qualidade até à data da sua realização. A prova de titularidade das acções far-se-á mediante o envio ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data da realização da Assembleia, de declaração emitida e autenticada pelo intermediário financeiro a quem estiver cometido o serviço de registo em conta das acções, da qual deverá constar que as acções em causa se encontram registadas na respectiva conta desde, pelo menos, o 5º dia útil anterior ao da data da realização da referida Assembleia, e que foi efectuado o bloqueio em conta dessas acções até à data em que a mesma Assembleia Geral terá lugar. Sendo as acções tituladas aquela comunicação caberá ao depositário dos títulos ou à própria sociedade quanto a acções registadas.

I.5. Indicação das regras aplicáveis ao bloqueio das acções em caso de suspensão da reunião da assembleia-geral.

Não estão previstas regras definidas para esta situação.

I.6. Número de acções a que corresponde um voto.

De acordo com o contrato de sociedade da IMPRESA, a assistência e participação nas reuniões da Assembleia Geral de accionistas e a atribuição do direito de voto dependem da titularidade de um mínimo de 100 acções, correspondendo 1 voto a cada 100 acções IMPRESA, sem prejuízo dos direitos de representação e agrupamento, nos seguintes termos: • os accionistas que sejam titulares de menos de 100 acções poderão agrupar-se até perfazer a

titularidade de 100 acções, para participarem na Assembleia Geral, devendo, fazer-se representar por um dos accionistas agrupados;

• os accionistas agrupados nos termos do parágrafo anterior deverão indicar a constituição do agrupamento e a identidade do representante por carta dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos 3 dias úteis de antecedência em relação à data marcada para a reunião da Assembleia Geral;

• a representação voluntária de qualquer sócio em Assembleia Geral poderá ser cometida, tratando-se de pessoa singular, a outro sócio, membro do Conselho de Administração, ou a

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pessoa a quem a lei o permitir e, tratando-se de pessoa colectiva, a pessoa que para esse efeito seja nomeada por simples carta;

• como instrumento de representação voluntária dos sócios em Assembleia Geral é suficiente uma carta, com assinatura, entregue na sociedade, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos 3 dias úteis de antecedência em relação à data marcada para a reunião da Assembleia Geral;

• não existe qualquer limite ao número de votos expressos por cada accionista, quer ele intervenha por si, quer como procurador de outro ou outros accionistas

I.7. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, incluindo sobre

quóruns constitutivos e deliberativos ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.

Não existem quaisquer regras estatutárias sobre quóruns constitutivos e deliberativos, regendo-se a Assembleia Geral de acordo com as regras previstas no Código das Sociedades Comerciais.

Da mesma forma não existem quaisquer regras estatutárias sobre sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.

I.8. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência.

É admitido o voto por correspondência, nos seguintes termos:

a) os accionistas que pretendam exercer o seu direito de voto por correspondência deverão fazê-lo relativamente a todos os pontos da Ordem do Dia constante da convocatória da Assembleia Geral, devendo mencionar, expressa e claramente, o respectivo sentido de voto;

b) as declarações de voto deverão ser assinadas, devendo as assinaturas ser reconhecidas, nos termos legais, com poderes para o acto, ou no caso de pessoas singulares, serem acompanhadas de cópia legível dos respectivos bilhetes de identidade.

c) As declarações de voto deverão ser encerradas em sobrescrito, o qual deverá ter a seguinte anotação: “CONTÉM DECLARAÇÕES DE VOTO SOBRE OS PONTOS DA ORDEM DO DIA”;

d) o sobrescrito que contenha as declarações de voto deverá ser entregue ou remetido para a sede da sociedade, por carta registada com aviso de recepção, acompanhado de uma carta a remeter esse sobrescrito, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral e recebida até à véspera da data da realização da Assembleia Geral, em modelo a disponibilizar pela sociedade;

e) os votos emitidos por correspondência valem como votos negativos em relação a propostas de deliberação apresentadas ulteriormente à emissão do voto.

I.9. Disponibilização de um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência.

A sociedade disponibiliza, de acordo com as regras constantes do ponto anterior, um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência.

I.10. Exigência de prazo que medeie entre a recepção da declaração de voto por

correspondência e a data da realização da assembleia-geral. Nos termos da alínea d) das regras constantes do ponto I.8, a carta contendo as declarações de voto deverá ser entregue ou enviada por correio registado com aviso de recepção e recebida até à véspera da data da realização da Assembleia Geral.

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I.11. Exercício do direito de voto por meios electrónicos. Não está previsto o exercício do direito de voto por meios electrónicos.

I.12. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à política de

remuneração da sociedade e à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração.

No ano de 2007 não foi feita qualquer intervenção da Assembleia Geral no que diz respeito à política de remuneração da sociedade. Em 2008 a Comissão de Remunerações irá prestar informação sobre os critérios adoptados na fixação das remunerações para o exercício.

I.13. Indicação das medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração.

Não existem quaisquer medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração.

I.14. Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam

alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respectivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, excepto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais.

Não existem quaisquer acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respectivos.

I.15. Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na

acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade.

Não existem quaisquer acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade.

CAPÍTULO II ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

II.1. Identificação e composição dos órgãos da sociedade.

Para além da Mesa da Assembleia Geral, cuja composição já foi indicada em I.1, a sociedade tem como órgãos o Conselho de Administração, que compreende uma Comissão de Auditoria, e um Revisor Oficial de Contas, eleitos por maioria dos votos emitidos em Assembleia Geral dos accionistas. O mandato dos órgãos sociais é de quatro anos, sendo permitida a sua reeleição por sucessivos quadriénios, sem prejuízo das limitações impostas por lei às sociedades emitentes de valores mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado.

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A composição do Conselho de Administração para o mandato actual (quadriénio 2007/2010) é a seguinte:

Presidente: Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão

Vice-Presidente: Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos

Vogais (a): Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Dr. Alexandre de Azeredo Vaz Pinto

Dr. António Soares Pinto Barbosa

Dr. Miguel Luís Kolback da Veiga (a) - O administrador, Dr. Manuel Guilherme Oliveira da Costa renunciou ao seu cargo em 19 de Dezembro de 2007, tendo (a) - o Conselho de Administração, na sua reunião de 28 de Janeiro de 2008, cooptado a Drª Maria Luísa Coutinho Ferrei-(a) - ra Leite de Castro Anacoreta Correia para ocupar os cargos deixados em aberto pela referida renúncia. REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Deloitte & Associados, SROC, SA

Suplente: Luís Augusto Gonçalves Magalhães (ROC)

Conforme referido anteriormente, ponto 0.3. do relatório, dois dos membros do Conselho de Administração têm o pelouro de “Corporate Governance”. No âmbito das suas funções, fazem uma análise e acompanhamento contínuos dos desenvolvimentos nesta matéria, no sentido de, se necessário e/ou quando oportuno, proporem alterações ao modelo adoptado. Até à data, o modelo existente foi considerado apropriado à estrutura da IMPRESA, não tendo sido reconhecido qualquer constrangimento ao seu funcionamento.

II.2. Identificação e composição de outras comissões constituídas com competências em

matéria de administração ou fiscalização da sociedade.

Com competências em matéria de administração ou fiscalização da sociedade, existem duas comissões: uma Comissão Executiva e uma Comissão de Auditoria.

A composição destas Comissões é a seguinte:

Comissão Executiva

Presidente: Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão

Vice-Presidente: Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos

Vogal: Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Comissão de Auditoria

Presidente: Dr. Alexandre de Azeredo Vaz Pinto

Vogais (a): Dr. António Soares Pinto Barbosa (a) - O administrador e vogal da Comissão de Auditoria, Dr. Manuel Guilherme Oliveira da Costa renunciou ao seu cargo (a) - em 19 de Dezembro de 2007, tendo o Conselho de Administração, na sua reunião de 28 de Janeiro de 2008, coopta-(a) - do a Drª Maria Luísa Coutinho Ferreira Leite de Castro Anacoreta Correia para ocupar os cargos deixados em aberto (a) - pela referida renúncia.

II.3. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários

órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre o âmbito das delegações de competências ou distribuição de pelouros entre os titulares dos órgãos de administração ou de fiscalização e lista de matérias indelegáveis.

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ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO GRUPO IMPRESA

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DISTRIBUIÇÃO DE PELOUROS DA COMISSÃO EXECUTIVA

Editorial/Conteúdos Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão

Corporate Governance, Responsabilidade Social, Ética e Ambiente

Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão e

Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Mercado e Relações Institucionais

Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão e

Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Desenvolvimento Estratégico e Novos Negócios

Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão e

Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos

Recursos Humanos Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão

e Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Comercial e Marketing

Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos

Financeiro e Controle de Gestão Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e

Vasconcellos e

Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Tecnologias e Sistemas de Informação

Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Gestão de Risco Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos

MATÉRIAS INDELEGÁVEIS

São matérias indelegáveis pelo Conselho de Administração, as seguintes:

a) cooptação de administradores;

b) pedido de convocação de assembleias gerais;

c) aprovação de relatórios e contas anuais;

d) prestação de cauções e garantias pessoais ou reais pela sociedade;

e) mudança de sede nos termos previstos no contrato de sociedade;

f) projectos de fusão, de cisão e de transformação da sociedade.

II.4. Descrição dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na

sociedade, designadamente, quanto ao processo de divulgação de informação financeira.

a) A Direcção Geral Financeira tem vindo a desenvolver os seguintes aspectos do controlo de riscos:

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• negociação, contratação e gestão de financiamentos bancários para fazer face às necessidades financeiras do Grupo IMPRESA;

• supervisão, através de instrumentos financeiros adequados, com o fim de diminuir a exposição aos riscos de taxa de juro e taxa de câmbio;

• supervisão da contratação de seguros ao nível do Grupo IMPRESA, por forma a conseguir as soluções mais adequadas para a cobertura dos riscos seguráveis;

b) A nível das subsidiárias operacionais, com o acompanhamento da Direcção de Desenvolvimento e Relações Institucionais, é feito o seguimento da legislação em vigor, aplicável ao respectivo sector (Lei da TV, Lei da Imprensa, Lei da AACS, Lei da Publicidade, etc.) no sentido de minimizar os riscos associados ao seu eventual incumprimento.

c) Ainda a nível das subsidiárias operacionais, estão equacionados e implementados planos para situações exógenas que afectem a exploração corrente das empresas, nomeadamente incêndios, quebras de produção, cortes de emissão, falhas dos sistemas informáticos, etc., com o objectivo de salvaguarda de bens e pessoas e de garantir, quanto possível, a continuidade da produção tanto dos jornais e revistas, como da actividade digital e de televisão.

d) A Comissão Executiva, em articulação com a Comissão de Auditoria e auditores externos,

analisa e supervisiona regularmente a elaboração e divulgação da informação financeira, no sentido de obviar o acesso, indevido e extemporâneo, de terceiros, à informação relevante.

II.5. Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de

aumento de capital.

Ao Conselho de Administração competem os mais amplos poderes de gestão, praticando todos os actos e exercendo todas as funções tendentes à realização social, e em especial:

a) a representação da sociedade, activa e passivamente, em juízo e fora dele;

b) a negociação e outorga de todos os contratos, incluindo convenções de arbitragem, seja qual for o seu alcance e natureza, bem como a forma que revistam, em que a sociedade seja parte;

c) a compra, venda, oneração ou qualquer outra forma de disposição dos bens sociais;

d) a obtenção de empréstimos, bem como a outorga das necessárias garantias, seja qual for a sua extensão e natureza;

e) a confissão, desistência ou transacção em qualquer processo judicial;

f) a constituição de mandatários sociais, seja qual for o alcance e a extensão do mandato;

g) a delegação de funções e poderes determinados, com o âmbito que for fixado na respectiva deliberação, em qualquer dos administradores.

No que respeita a deliberações sobre aumentos de capital, o Conselho de Administração não tem qualquer poder definido no contrato de sociedade, sendo matéria exclusiva da Assembleia Geral.

II.6. Indicação sobre a existência de regulamentos de funcionamento dos órgãos da sociedade,

ou outras regras relativas a incompatibilidades definidas internamente e a número máximo de cargos acumuláveis, e o local onde os mesmos podem ser consultados.

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Existem regulamentos de funcionamento do Conselho de Administração, da Comissão Executiva e da Comissão de Auditoria, podendo os mesmos ser consultados no sítio da sociedade. Quanto a incompatibilidades, não existe qualquer lista definida internamente pelo órgão de administração nem um número máximo de cargos acumuláveis pelos administradores em órgãos de administração de outras sociedades.

II.7. Regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do órgão de administração e

de fiscalização.

As designações dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização no início de cada mandato são da competência da Assembleia Geral. Quanto à substituição de um administrador, proceder-se-á à sua substituição por cooptação, no prazo de sessenta dias, ou, na falta desta, por designação da Comissão de Auditoria, procedendo-se na primeira Assembleia Geral seguinte à ratificação da escolha para valer até ao fim do período para que o administrador estava eleito. No que diz respeito ao Revisor Oficial de Contas, o mesmo será substituído pelo seu suplente.

II.8. Número de reuniões dos órgãos de administração e fiscalização e de outras comissões

constituídas com competência em matéria de administração e fiscalização durante o exercício em causa.

O número de reuniões dos órgãos de administração e de fiscalização durante o exercício de 2007 foi o seguinte: Conselho de Administração 8 reuniões Comissão Executiva 15 reuniões Comissão de Auditoria 4 reuniões

II.9. Identificação dos membros do conselho de administração e de outras comissões

constituídas no seu seio, distinguindo-se os membros executivos dos não executivos e, de entre estes, discriminando os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com excepção da prevista na alínea b), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.

Executivos: Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão – Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos – Vice-Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão – Vogal do Conselho de Administração e da Comissão Executiva Não Executivos (a): Dr. Alexandre de Azeredo Vaz Pinto – Vogal do Conselho de Administração e Presidente da Comissão de Auditoria Dr. António Soares Pinto Barbosa – Vogal do Conselho de Administração e da Comissão de Auditoria Dr. Miguel Luís Kolback da Veiga – Vogal do Conselho de Administração (a) - O administrador não executivo e vogal da Comissão de Auditoria, Dr. Manuel Guilherme Oliveira da Costa renunciou (a) - ao seu cargo em 19 de Dezembro de 2007, tendo o Conselho de Administração, na sua reunião de 28 de Janeiro de (a) - 2008, cooptado a Drª Maria Luísa Coutinho Ferreira Leite de Castro Anacoreta Correia para ocupar os cargos deixa-(a) - dos em aberto pela referida renúncia.

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Todos os membros não executivos cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com excepção da prevista na alínea b), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.

II.10. Qualificações profissionais dos membros do conselho de administração, a indicação das

actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.

* Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão – 2.275.840 acções detidas em 31.12.07

Primeira designação para o cargo de Presidente do Conselho de Administração em 18/10/90. O mandato actual diz respeito ao quadriénio 2007/2010

Presidente do Conselho Consultivo do Banco Privado Português, membro do “Steering Committee” do “Bilderberg Meetings”, presidente do Júri do Prémio Pessoa (desde 1987), membro do Júri do Prémio Príncipe de Asturias de Cooperação Internacional, presidente do “European Publishers Council” (desde 1999), membro do “Consejo de Protectores” da “Fondación Carolina” (desde 2001), membro do Conselho Geral da COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação (desde Abril de 2003), membro do Conselho Assessor Internacional do Grupo Santander (desde 2004), membro do Conselho de Curadores da Fundação Luso-Brasileira (desde Abril de 2004), membro do Conselho de Estado (desde Maio de 2005) e membro do Conselho Consultivo da Universidade de Lisboa (desde Dezembro de 2006).

Foi professor associado (1987-2002) na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (UNL), Presidente (1990-1999) do Conselho de Administração do “European Institute for the Media”, Presidente (1997-2003) do “European Television and Film Forum”, organizado anualmente pelo “European Institute for the Media”, vice-presidente (1995-2003) da Fundação “Journalistes en Europe” e membro (1999-2002) do comité executivo do “Global Business Dialogue”.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa (FDL), frequentou o curso complementar de Ciências Político-Económicas da FDL. Foi jornalista, secretário de direcção (1963-65) e administrador (1965-71) do Diário Popular, fundador e director do jornal EXPRESSO (1973-80), fundador do Partido Social Democrata (1974), deputado e vice-presidente da Assembleia Constituinte (1975), deputado da Assembleia da República em 1979, 1980 e 1985, Ministro de Estado Adjunto no VI Governo Constitucional (1980) e Primeiro Ministro dos VII e VIII Governos Constitucionais (1981-83).

* Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos – 10.000 acções detidas em 31.12.07

Primeira designação para o cargo de membro do Conselho de Administração em 18/10/90. O mandato actual diz respeito ao quadriénio 2007/2010

Engenheiro Técnico Agrário de formação, frequentou o Instituto Agronómico de Gembloux, na Bélgica. No sector industrial, foi Gerente do Grupo Sociedade Nacional de Sabões. Na área da publicidade, fez parte da Administração da CIESA N.C.K. em Portugal e em Espanha. Foi membro da direcção da Associação Portuguesa das Agências de Publicidade e do Conselho de Publicidade.

Membro do Sub-Foro dos Media do Foro Iberoamerica.

* Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão – 8.246 acções detidas em 31.12.07

Primeira designação para o cargo de membro do Conselho de Administração em 05/02/01. O mandato actual diz respeito ao quadriénio 2007/2010

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Licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, Ramo de Telecomunicações e Electrónica, do Instituto Superior Técnico (I.S.T.), Universidade Técnica de Lisboa.

Curso de Pós-Graduação em “Gestão de Empresas de Telecomunicações” (1998/99) do ISTP – Instituto Superior de Transportes, organizado pelo ISTP, pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações e pelo Instituto de Empresa de Madrid.

Participação e conclusão do Programa EJE - Engenheiro Jovem Empresário (1993/1994), promovido pela Secretaria de Estado da Juventude, pela Junitec (Júnior Empresas do Instituto Superior Técnico) e pelo ITEC (Instituto Tecnológico para a Europa Comunitária).

Na TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A., foi Director de Negócios Internacionais e Roaming (de Outubro de 1997 a Março de 2000), Gestor de Produto no Departamento de Produtos e Serviços para o Mercado Empresarial da Direcção de Desenvolvimento e Gestão de Produtos e Serviços (de Abril de 1997 a Outubro de 1997), e Gestor de Projecto no Departamento de Inovação e Desenvolvimento de Produtos e Serviços da Direcção de Comunicação e Marketing (de Dezembro de 1995 a Abril de 1997).

Foi vogal da Direcção da AAAIST- Associação dos Antigos Alunos do Instituto Superior Técnico no biénio 2000/2002, e presidente da sua Comissão de Comunicação e Imagem de 1995 a 2000. Foi membro da Direcção Nacional (Região Sul/Ilhas) da APIGRAF - Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel no biénio 2005/2007 (em representação da Imprejornal, Sociedade de Impressão, S.A.).

É vogal da Direcção da APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações desde 2001, vice-presidente da Comissão Executiva da Direcção Nacional da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários desde 2003, membro da Direcção da ACEP - Associação do Comércio Electrónico em Portugal - desde Novembro de 2005 (tendo sido Director do seu Grupo Especializado B2C de 2001 a 2005), membro da Direcção da AIP/CE – Associação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial desde 2007, vogal suplente da Direcção da API – Associação Portuguesa de Imprensa desde 2007, membro do Conselho Geral da APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação, elemento de ligação da IMPRESA, SGPS à COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação, e membro da Comissão Executiva do Movimento Cívico “Novo Portugal – Opções de uma Geração”. É membro do Conselho de Acompanhamento da 2: - segundo canal da RTP (em representação da ANJE), membro observador do Conselho Consultivo do ICP/ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações (em representação da SIC), membro do júri de avaliação das Provas de Aptidão Profissional dos cursos de “Técnico de Telecomunicações” ministrados pelo INETE – Instituto de Educação Técnica e pela EPET – Escola Profissional de Electrónica e Telecomunicações (em representação da APDC), membro do Conselho Consultivo Ibérico da multinacional americana de tecnologia SUN Microsystems, membro do Conselho Consultivo Ibérico da Thomson Aranzadi, editora espanhola de conteúdos especializados para o mercado jurídico, pertencente à multinacional canadiana Thomson (líder mundial na disponibilização de conteúdos especializados para profissionais: jurídicos, fiscais, financeiros, científicos), e «senior advisor» para Portugal da Investment Banking Division do banco multinacional de origem norte-americana Lehman Brothers.

* Dr. Alexandre de Azeredo Vaz Pinto – 140 acções detidas em 31.12.07

Primeira designação para o cargo de membro do Conselho de Administração em 15/05/00. O mandato actual diz respeito ao quadriénio 2007/2010

Licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas, em 1961.

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Foi vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos (1996), administrador não executivo da Brisa (1998), presidente do Conselho de Administração da SIBS, SA (1996), presidente do Conselho de Administração da Caixa Investimentos (1996), administrador não executivo da UNICRE (1996), presidente do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa, por nomeação do Conselho de Ministros (1986), vice-presidente do mesmo Banco (1992), vice-governador do Banco de Portugal, por nomeação do Conselho de Ministros (1982), presidente do Conselho Directivo do Instituto de Investimento Estrangeiro, por nomeação do Conselho de Ministros (1977), Ministro do Comércio e Turismo (de Janeiro a Setembro de 1981), presidente do Conselho Directivo do Instituto de Investimento Estrangeiro, retomando a sua anterior posição, presidente da Sociedade Financeira Portuguesa, por nomeação do Conselho de Ministros (de 1974 a 1979), Secretário de Estado do Comércio, por nomeação de 11 de Agosto de 1972, tendo, nesta qualidade, sido presidente da Delegação Portuguesa do Conselho de Ministros da EFTA, nas sessões que tiveram lugar em Novembro de 1972 e Maio de 1973, em Viena e Genebra, respectivamente, tendo presidido aos trabalhos desta última; participou igualmente em diversas reuniões ministeriais do GATT e da OCDE. Subsecretário de Estado do Comércio, por nomeação de 15 de Janeiro de 1970, cargo que desempenhou até 11 de Agosto de 1972. Director do Banco Nacional Ultramarino, por nomeação de Setembro de 1968. Trabalhou no Secretariado Técnico do Primeiro-Ministro, tendo colaborado no Terceiro Plano de Desenvolvimento. Como Técnico do Departamento de Economia Industrial do Instituto Nacional de Investigação Industrial, colaborou na elaboração da primeira matriz portuguesa de relações interindustriais. Posteriormente esteve ligado ao estudo e elaboração de Planos de Desenvolvimento e, em colaboração com um grupo de economistas, trabalhou no Ministério da Economia, numa primeira fase, na programação do sector industrial para o Plano Inrtercalar de Desenvolvimento, tendo de seguida feito parte do Secretariado no Gabinete do Primeiro Ministro.

Chefe do Departamento de Estudos e Coordenação da Companhia Portuguesa de Petróleos, BP.

Ao longo da sua carreira profissional tem trabalhado como consultor junto de diversas organizações, nomeadamente a CIP, tendo nesta qualidade colaborado na preparação de um Guia de Investimentos; como consultor da Corporação de Transportes e Turismo, participou na programação do Sector de Turismo do Terceiro Plano de Desenvolvimento.

* Dr. António Soares Pinto Barbosa – nenhuma acção detida em 31.12.07

Primeira designação para o cargo de vogal do Conselho de Administração em 12/04/07, para o quadriénio 2007/2010

Licenciado em Finanças, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Universidade Técnica, em 1966.

Professor Catedrático de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

Membro do Conselho Consultivo do Banif

• – Presidente do Conselho Fiscal do Banco Privado Português • – Vogal do Conselho Fiscal da Fundação Champalimaud

* Dr. Miguel Luís Kolback da Veiga – nenhuma acção detida em 31.12.07

Primeira designação para o cargo de membro do Conselho de Administração em 23/12/04. O mandato actual diz respeito ao quadriénio 2007/2010

Licenciado em Direito, em 1959, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, exercendo há 46 anos a advocacia forense e de consultadoria, como profissão liberal, principalmente em sede de direito civil e comercial.

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É membro da UIA, União Internacional de Advogados, tendo participado em vários dos seus Congressos, membro fundador da “Fundação Dr. Mário Soares” e da “Fundação O Lugar do Desenho - Júlio Resende”, membro do “Movimento Europeu” e do Conselho Cultural da “Fundação Eça de Queirós”, Presidente da Comissão de Toponímia do Porto, membro do Conselho Consultivo da “Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana”, membro do Conselho de Fundadores da “Fundação Júlio Pomar”, Presidente da Assembleia Geral do “Interposto Comercial e Industrial do Norte”, da “Fábrica de Chocolates Imperial” (grupo RAR), da “Associação de Amigos do Coliseu do Porto”, do “Lawn Tennis Club da Foz”, da “Interbolsa – Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários, SA”, da “Aplicação Urbana II – Investimento Imobiliário, SA”.

Foi membro eleito do Conselho Superior Nacional e do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados Portugueses, Presidente do Conselho Cultural da Ordem dos Advogados Portugueses, membro eleito pela Assembleia da República para o Conselho Superior da Magistratura, Vice-Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, membro da Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas.

É membro dos diversos júris do “Prémio Pessoa” desde a sua fundação.

Foi do grupo dos fundadores do PPD, hoje PSD, tendo participado na feitura das suas bases programáticas e na sua promoção, divulgação e implantação em 1974-75, eleito deputado, pelo círculo do Porto, à primeira Assembleia Constituinte, membro eleito das primeiras Comissões Políticas Nacionais do PPD e de vários dos seus Conselhos Nacionais, Vice-presidente eleito do PSD - Partido Social Democrata.

Foi escolhido, em Conselho de Ministros, como representante de Portugal no seminário sobre “Os meios não judiciários de protecção e de promoção dos direitos do Homem”, organizado pelo Conselho da Europa e realizado em Siena, Itália (1982).

Foi mandatário do ex-Presidente da República Dr. Mário Soares e do Partido Social Democrata, respectivamente, em eleições presidenciais e legislativas, e do Dr. Rui Rio nas penúltimas e últimas eleições autárquicas no Porto.

Foi membro fundador da “Fundação A Comunidade contra a Sida”;

II.11. Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

* Dr. Francisco José Pereira Pinto de Balsemão

Funções que exerce noutras sociedades:

a) Sociedades do Grupo

Presidente do Conselho de Administração da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

Presidente do Conselho de Administração da IMPRESA JORNAIS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

Presidente do Conselho de Administração da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, SA

Presidente do Conselho de Administração da SOINCOM – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

Presidente do Conselho de Administração da SOJORNAL – Sociedade Jornalística e Editorial, SA

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Presidente do Conselho de Administração da SOLO – Investimentos em Comunicação, SGPS, SA

Gerente da EDIMPRESA – Editora, Lda.

Gerente da IMPRESA CLASSIFICADOS – Publicidade, Lda.

Gerente da MEDIA ZOOM – Produção Multimédia (Impresa Digital), Lda.

b) Sociedades fora do Grupo

Presidente não executivo do Conselho de Administração da Nec Portugal, SA

Administrador não executivo do Daily Mail and General Trust plc

Gerente da Sociedade Francisco Pinto Balsemão, Lda.

Gerente da Sociedade Turística da Carrapateira, Lda. * Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos

Funções que exerce noutras sociedades:

a) Sociedades do Grupo

Vice-Presidente do Conselho de Administração da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

Vice-Presidente do Conselho de Administração da IMPRESA JORNAIS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

Vice-Presidente do Conselho de Administração da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, SA

Administrador da SOJORNAL – Sociedade Jornalística e Editorial, SA

Gerente da EDIMPRESA – Editora, Lda.

Gerente da GMTS – (Global Media Technology Solutions) – Serviços Técnicos e Produção Multimédia, Sociedade Unipessoal, Lda.

Gerente da IMPRESA CLASSIFICADOS – Publicidade, Lda.

Gerente da MEDIA ZOOM – Produção Multimédia (Impresa Digital), Lda.

Gerente da PÁGINAS LONGAS – Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. b) Sociedades fora do Grupo

Administrador do BPP – Banco Privado Português, SA

Gerente da Sociedade Agrícola da Carregueira do Mato, Lda. * Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Funções que exerce noutras sociedades:

a) Sociedades do Grupo

Presidente do Conselho de Administração da SIC IN DOOR – Gestão de Suportes Publicitários, SA

Administrador da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

Administrador da IMPRESA JORNAIS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

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Administrador da INFOPORTUGAL – Sistemas de Informação e Conteúdos, SA

Administrador da PTDP – Plataforma de Televisão Digital Portuguesa, SA

Administrador da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, SA

Administrador da SOINCOM – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

Administrador da SOJORNAL – Sociedade Jornalística e Editorial, SA

Administrador da SOLO – Investimentos em Comunicação, SGPS, SA

Gerente da IMPRESA CLASSIFICADOS – Publicidade, Lda.

Gerente da IMPRESA.COM – Publicidade e Projectos Especiais, Lda.

Gerente da INTERJORNAL – Sociedade Jornalística e Editorial, Lda.

Gerente da MEDIA ZOOM – Produção Multimédia (Impresa Digital), Lda.

Gerente da MEDIPRESS – Sociedade Jornalística e Editorial, Lda.

Gerente da N.M.D.C. – New Media Digital Contents – Gestão de Conteúdos, Lda.

Gerente da PUBLISURF – Edições e Publicidade, Lda.

Gerente da SIC ON LINE – Comunicação e Internet – Sociedade Unipessoal, Lda. b) Sociedades fora do Grupo

Administrador não Executivo da COMPTA – Equipamentos e Serviços de Informática, SA

Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda. * Dr. Alexandre de Azeredo Vaz Pinto

Funções que exerce noutras sociedades:

Sociedades fora do Grupo

Administrador não Executivo da Solvay Portugal – Produtos Químicos, SA * Dr. António Soares Pinto Barbosa

Funções que exerce noutras sociedades:

Sociedades fora do Grupo

Presidente do Conselho Fiscal do Banco Privado Português

Vogal do Conselho Fiscal da Fundação Champalimaud * Dr. Miguel Luís Kolback da Veiga

Funções que exerce noutras sociedades:

Sociedades fora do Grupo

Administrador da Companhia de Seguros Tranquilidade

Administrador da Fundação Casa de Mateus

Presidente do Conselho Fiscal da Fundação Condes de Campo Bello

II.12. Identificação dos membros do conselho fiscal, discriminando-se os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e o critério de

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independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.

Não aplicável.

II.13. Qualificações profissionais dos membros do conselho fiscal, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.

Não aplicável.

II.14. Funções que os membros do conselho fiscal exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

Não aplicável.

II.15. Identificação dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio, discriminando-se, os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A, incluindo a alínea f), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.

Não aplicável.

II.16. Qualificações profissionais dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.

Não aplicável.

II.17. Funções que os membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

Não aplicável.

II.18. Descrição da política de remuneração, incluindo, designadamente, os meios de alinhamento dos interesses dos administradores com o interesse da sociedade e a avaliação do desempenho, distinguindo os administradores executivos dos não executivos, e um resumo e explicação da política da sociedade relativamente aos termos de compensações negociadas contratualmente ou através de transacção em caso de destituição e outros pagamentos ligados à cessação antecipada dos contratos.

De harmonia com o contrato de sociedade, a Assembleia Geral elegeu uma Comissão de Remunerações para fixar as remunerações dos membros do Conselho de Administração. Num contexto de grande mudança e concorrência, como o que actualmente está a viver o Grupo IMPRESA, a capacidade de atrair, motivar e reter os melhores profissionais existentes no mercado e fazer da sua contribuição um verdadeiro trabalho em equipa, será, sem dúvida, um dos principais factores críticos de sucesso do futuro próximo. Neste sentido, é importante sublinhar que o Grupo IMPRESA reformulou em 2003 a sua estratégia de compensação para os membros da Comissão Executiva e alargou-a à restante estrutura organizativa, através da implementação de um novo modelo, que tem como principal

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objectivo potenciar a criação e a sustentação do valor accionista por parte do seu Conselho de Administração. Assim sendo, e ao nível da sua arquitectura, o Grupo IMPRESA entende que um modelo com estas características deverá prever uma componente ligada à performance. Esta abordagem apresenta uma grande capacidade de integração com os objectivos de criação de valor e é sustentada por um conjunto de princípios e características que a tornam muito interessante, nomeadamente: • a sua transparência;

• a sua consistência metodológica a dois níveis:

integração e equilíbrio no modelo e regras de compensação entre os diferentes níveis da alta direcção;

competitividade relativa a nível de comparação com as melhores práticas;

• a sua capacidade de criar as bases para atrair, motivar e reter os melhores activos humanos existentes nos mercados alvo do Grupo IMPRESA;

• a sua capacidade para assegurar a convergência de interesses entre os accionistas e o Conselho de Administração;

• a sua capacidade para optimizar a retribuição dos executivos, em função da sua performance e da sua capacidade de gerar valor.

A Comissão de Remunerações da IMPRESA, em cumprimento do mandato que lhe foi atribuído pela Assembleia Geral, e tendo em consideração os objectivos anteriormente enunciados, delibera o valor das remunerações fixas dos administradores executivos e não executivos e das remunerações variáveis para os administradores executivos, de acordo com o desempenho accionista e económico do Grupo, de forma indiferenciada para todos os membros da Comissão Executiva. Desta forma, a Comissão de Remunerações aprovou, em 2003, um modelo de cálculo da remuneração variável anual, que será o resultado da aplicação da percentagem correspondente (entre 0% e 150%) do intervalo de consecução dos objectivos estabelecidos ao montante anual da remuneração fixa. Estes objectivos deverão integrar um conjunto de indicadores nunca inferior a 3 nem superior a 5. Para o exercício de 2007, a Comissão de Remunerações da IMPRESA aprovou os seguintes indicadores: facturação, ebitda, resultados antes de impostos, resultados líquidos e total shareholder return (TSR) da IMPRESA em comparação com o sector media.

II.19. Indicação da composição da comissão de remunerações ou órgão equivalente, quando

exista, identificando os respectivos membros que sejam também membros do órgão de administração, bem como os seus cônjuges, parentes e afins em linha recta até ao 3º

grau,

inclusive.

A composição da Comissão de Remunerações é a seguinte: Presidente: Dr. José Pedro Correia de Aguiar-Branco

Vogais: Dr. Rafael Mora

Sr. Alberto Romano

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Nenhum destes membros acumula as suas funções neste órgão com funções no Conselho de Administração da IMPRESA, nem é cônjuge, parente ou afim em linha recta até ao 3.º grau de qualquer administrador da IMPRESA.

II.20. Indicação da remuneração, individual ou colectiva, entendida em sentido amplo, de forma a

incluir, designadamente, prémios de desempenho, auferida, no exercício em causa, pelos membros do órgão de administração. Esta indicação deve incluir o seguinte:

a) Explicitação da importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração

dos administradores, assim como indicação acerca do eventual diferimento do pagamento da componente variável;

Remunerações do Conselho de Administração

Fixas Variáveis Total

863.421,35€ 222.320,00€ 1.085.741,35€

b) Distinção da importância devida aos administradores executivos em relação à devida

aos não executivos;

Remunerações do Conselho de Administração

Administradores Fixas Variáveis Total

Executivos 665.000,00€ 222.320,00€ 887.320,00€

Não Executivos 198.421,35€ 0 198.421,35€

TOTAL 863.421,35€ 222.320,00€ 1.085.741,35€

c) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia qualquer direito a acções, a

opções sobre acções ou a componentes variáveis da remuneração;

Conforme explicado no ponto II.18 supra, a componente variável do sistema de compensação definido pelo Grupo IMPRESA será o resultado da aplicação da percentagem correspondente (entre 0% e 150%) do intervalo de consecução dos objectivos estabelecidos ao montante anual da remuneração fixa. Estes objectivos deverão integrar um conjunto de indicadores nunca inferior a 3 nem superior a 5. Para o exercício de 2007, a Comissão de Remunerações da IMPRESA aprovou os seguintes indicadores: facturação, ebitda, resultados antes de impostos, resultados líquidos e total shareholder return (TSR) da IMPRESA em comparação com o sector media. O sistema de compensação do Grupo não prevê nenhum direito a acções ou opções sobre acções. d) Informação suficiente sobre a ligação entre a remuneração e o desempenho;

Conforme respondido anteriormente, a ligação é total entre a remuneração e o desempenho dos membros da Comissão Executiva do Grupo. e) Identificação dos principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios

anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários;

Já respondido anteriormente.

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f) Atribuição de acções e ou direitos de adquirir opções sobre acções e ou a qualquer outro sistema de incentivos com acções;

Não há qualquer sistema de incentivos que envolva acções. g) Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de

prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos;

A remuneração variável no Grupo IMPRESA só será paga se a concretização média ponderada dos objectivos definidos (para 2007 foram os objectivos de crescimento na facturação, ebitda, resultados antes de impostos, resultados líquidos e TSR entre o Grupo e o Sector) for igual ou superior a oitenta por cento dos objectivos definidos. O pagamento será efectuado em função da percentagem de remuneração fixa (entre o% e 150%) que corresponda ao intervalo da realização. Com referência ao exercício de 2007, foram atribuídas, aos membros executivos do Conselho de Administração, remunerações variáveis no montante de 222.320 euros.

h) Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à

cessação das suas funções durante o exercício;

Não há quaisquer indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício.

i) Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de

grupo;

Do total indicado na alínea b) foi paga pela subsidiária SOJORNAL, SA a importância de 385.000 euros.

j) Descrição das principais características dos regimes complementares de pensões ou de

reforma antecipada para os administradores;

O Presidente e o Vice-presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva estão abrangidos por um regime complementar de reforma, através do Fundo de Pensões “Sojornal & Associadas”, criado em 1987, que abrange os administradores, jornalistas e outros trabalhadores remunerados, admitidos até 5 de Julho de 1993, conforme informação constante da Nota 35.1 do Anexo às demonstrações financeiras consolidadas da IMPRESA.

O plano de atribuição do complemento consiste no esquema e características seguintes:

“Os jornalistas e administradores com 10 ou mais anos de serviço têm direito a um subsídio complementar de reforma, por velhice ou por invalidez, cujo montante, sem compromisso de actualização futura, é calculado da seguinte forma:

a) Os jornalistas e administradores com 10 anos de antiguidade receberão um subsídio equivalente a metade da diferença entre a pensão paga pela Segurança Social e o salário pensionável;

b) Por cada ano de antiguidade que acresça aos 10, o subsídio complementar irá sendo acrescido de 1% até que a pensão somada ao subsídio complementar perfaça 90% do salário pensionável.

Entende-se por reforma por velhice a concedida ao participante quando atingir os 65 anos de idade.

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Entende-se por reforma por invalidez a reconhecida e concedida ao participante pela Segurança Social.

Entende-se por salário pensionável o valor de todas as remunerações (salário base, diuturnidades e subsídios) definidas para o ano de 2002.

Qualquer participante pode continuar ao serviço da Associada, de comum acordo com esta, após a data de reforma por velhice. Neste caso, o valor da pensão de reforma será calculado de acordo com o esquema acima definido, tendo por base o salário pensionável e o tempo de serviço pensionável à data em que o participante atingiu os 65 anos.

Para o cálculo das pensões complementares, utiliza-se a fórmula de cálculo das pensões da Segurança Social que vigorava em 5 de Julho de 1993.”

O Vice-Presidente da Comissão Executiva passou, em 2006, à situação de reformado, pelo que ficou abrangido pelo regime complementar atrás descrito. No ano de 2007, recebeu do Fundo de Pensões a quantia de 178.181 euros.

k) Estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores.

Não há quaisquer benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores.

II.21. Indicação, em termos individuais, dos montantes cujo pagamento esteja previsto,

independentemente da sua natureza, em caso de cessação das funções durante o mandato, quando excedam o dobro da remuneração mensal fixa.

Não está previsto qualquer pagamento em caso de cessação das funções durante o mandato.

II.22. Informação sobre a política de comunicação de irregularidades adoptada na sociedade.

Foi criado e aprovado em 2007, pela Comissão de Auditoria, um sistema de comunicação interna de irregularidades, com vista à sua prevenção e sanção, evitando danos agravados pela continuidade da prática irregular.

Este sistema, cujo Regulamento se encontra divulgado no sítio da IMPRESA e na Intranet do Grupo IMPRESA, garante a confidencialidade das participações, e, bem assim, o anonimato da sua autoria, a quem comunique indícios da prática de irregularidades.

Garante, ainda, que os trabalhadores das sociedades do Grupo IMPRESA não serão prejudicados nos seus direitos pelo facto de comunicarem indícios da prática de irregularidades.

As fases processuais do sistema de comunicação de irregularidades são cinco, a saber: recepção e registo, análise preliminar, juízo acerca da consistência da comunicação recebida, investigação e relatório final, com comunicação ao Presidente do Conselho de Administração.

CAPÍTULO III INFORMAÇÃO

III.1. Estrutura de capital, incluindo indicação das acções não admitidas à negociação,

diferentes categorias de acções, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa.

O capital da sociedade é de 84.000.000 de euros, representado por acções de 0,5 euros cada

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uma, todas admitidas à negociação. Todas as acções têm os mesmos direitos, não havendo distintos tipos de acções.

III.2. Participações qualificadas no capital social do emitente, calculadas nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.

Titular c/participação qualificada Quantidade de Acções Detidas

Percentagem de direitos de voto

IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

* Directamente * Através do Presidente do Conselho de Administração, Dr. * Francisco José Pereira Pinto de Balsemão * Através do Vice-Presidente do Conselho de Administração, * Engº Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos * Através do Administrador, Engº Francisco Maria Supico * Pinto Balsemão * Através da Presidente do Conselho Fiscal, Maria do Carmo * Pinto de Ruella Ramos

Total imputável

84.514.588

2.275.840

10.000

8.246 846

86.809.520

50,306%

1,355%

0,006%

0,005%

0,000%

51,672%

Bestinver Gestion, SA

* Através do conjunto de carteiras por si geridas (a) Total imputável

12.040.258

12.040.258

7,167%

7,167%

BANCO BPI, SA

* Directamente * Através do Banco Português de Investimento, SA * Através do BPI Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA

Total imputável

6.326.620 258.404

1.989.869

8.574.893

3,766% 0,154% 1,184%

5,104%

Santander Asset Management – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliários, SA

* Através do Fundo Santander Acções Portugal * Através do Fundo Santander PPA

Total imputável

3.564.162 744.662

4.308.824

2,122% 0,443%

2,565%

III.3. Identificação de accionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos.

Não existem quaisquer direitos especiais.

III.4. Eventuais restrições à transmissibilidade das acções, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de acções.

Não existem quaisquer restrições à transmissibilidade de acções.

III.5. Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.

Não existem quaisquer acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e que envolvam restrições à transmissibilidade de valores mobiliários ou de direitos de voto.

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III.6. Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade; Não existem quaisquer regras para a alteração dos estatutos da sociedade a não ser as que decorrem da lei a ela aplicável.

III.7. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos directamente por estes. Não existem qualquer sistema de participação dos trabalhadores no capital da sociedade.

III.8. Descrição da evolução da cotação das acções do emitente, tendo em conta, designadamente: a) A emissão de acções ou de outros valores mobiliários que dêem direito à subscrição ou aquisição de acções; b) O anúncio de resultados; c) O pagamento de dividendos efectuado por categoria de acções com indicação do valor líquido por acção.

Evolução das Acções IMPRESA 2007

1,50

1,70

1,90

2,10

2,30

2,50

2,70

2,90

3,10

3,30

02-01

-2007

16-01

-2007

30-01

-2007

13-02

-2007

27-02

-2007

13-03

-2007

27-03

-2007

10-04

-2007

24-04

-2007

08-05

-2007

22-05

-2007

05-06

-2007

19-06

-2007

03-07

-2007

17-07

-2007

31-07

-2007

14-08

-2007

28-08

-2007

11-09

-2007

25-09

-2007

09-10

-2007

23-10

-2007

06-11

-2007

20-11

-2007

04-12

-2007

18-12

-2007

1

23

4

5

6

7

Principais Datas:

1. 8 Março 2007 Apresentação das Contas 2006 2. 12 Abril 2007 Assembleia Geral da IMPRESA 3. 3 Maio 2007 Apresentação das Contas do 1º Trimestre 2007 4. 13 Junho 2007 Realização do Stock-Split 5. 30 Julho 2007 Apresentação das Contas do 2º Trimestre 2007 6. 29 Outubro 2007 Apresentação das Contas do 3º Trimestre 2007 7. 28 Novembro 2007 Realização do Investor Day 2008

III.9. Descrição da política de distribuição de dividendos adoptada pela sociedade, identificando,

designadamente, o valor do dividendo por acção distribuído nos três últimos exercícios.

Nos termos da legislação em vigor, para efeito da aplicação de resultados do exercício, nomeadamente distribuição de dividendos, são consideradas as contas individuais da IMPRESA,

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elaboradas com base nos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (POC), pelo que os resultados negativos do exercício e prejuízos acumulados de exercícios anteriores estão significativamente afectados pela contabilização das amortizações de trespasses financeiros (goodwill), gerados na aquisição de participações sociais.

Por outro lado, o contrato de sociedade da IMPRESA estabelece que “a Assembleia Geral, ao apreciar as contas, deverá dispôr dos lucros do exercício anterior, se os houver, da forma seguinte:

a) 5% para o fundo de reserva legal, enquanto se mostrar necessário proceder à sua constituição ou reintegração;

b) o remanescente para a aplicação que a Assembleia Geral, por maioria simples, determinar.”

Em conformidade com as disposições legais aplicáveis, a deliberação da Assembleia Geral para a aplicação do remanescente dos resultados do exercício deverá ter em atenção, nomeadamente:

• cobertura dos prejuízos de exercícios anteriores;

• constituição ou reforço de outras reservas determinadas por lei ou constituídas por deliberação tomada em Assembleia Geral;

• política de distribuição de dividendos a accionistas. Assim sendo, e uma vez que ainda não se encontra efectuada a cobertura dos prejuízos acumulados, não foi ainda possível proceder à distribuição de dividendos.

III.10. Descrição das principais características dos planos de atribuição de acções e dos planos de atribuição de opções de aquisição de acções adoptados ou vigentes no exercício em causa, designadamente justificação para a adopção do plano, categoria e número de destinatários do plano, condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de acções, critérios relativos ao preço das acções e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das acções a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de acções e ou o exercício de opções e competência do órgão de administração para a execução e ou modificação do plano.

Não se encontram em vigor nem foram adoptados planos de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções da IMPRESA.

III.11. Descrição dos elementos principais dos negócios e operações realizados entre, de um lado, a sociedade e, de outro, os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização, titulares de participações qualificadas ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, desde que sejam significativos em termos económicos para qualquer das partes envolvidas, excepto no que respeita aos negócios ou operações que, cumulativamente, sejam realizados em condições normais de mercado para operações similares e façam parte da actividade corrente da sociedade.

De referir que dos contratos de arrendamento existentes, indirectamente, com o accionista e Presidente do Conselho de Administração, Dr. Francisco Pinto Balsemão, mencionados nos relatórios anteriores e indicados nos prospectos de admissão à cotação, em Junho de 2000, e de aumento de capital da IMPRESA em Outubro de 2003, na Euronext, apenas se mantém o respeitante à sede da IMPRESA.

Para além do referido no parágrafo anterior, não se verificou, em 2007, qualquer negócio ou operação, que seja significativo em termos económicos, entre a sociedade e os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização, titulares de participações qualificadas ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo.

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III.12. Referência à existência de um Gabinete de Apoio ao Investidor ou a outro serviço similar, com alusão a:

a) Funções do Gabinete; Com a admissão à então Bolsa de Valores de Lisboa e Porto em 2000, a IMPRESA criou a Direcção de Comunicação e de Relações com Investidores, de modo a assegurar o relacionamento institucional e informativo com o vasto universo de accionistas, potenciais investidores e analistas, bem como com a bolsa de valores dos mercados onde as acções IMPRESA se encontram admitidas à negociação e respectivas entidades reguladoras e de supervisão, Euronext e CMVM. A Direcção de Comunicação e de Relações com Investidores da IMPRESA desempenha, assim, um papel de relevo para a prossecução desse objectivo, permitindo manter um adequado relacionamento com accionistas, analistas financeiros e potenciais investidores da IMPRESA. A função primordial desta Direcção, instituída em 2000, consiste em actuar como interlocutor entre a Comissão Executiva do Conselho de Administração da IMPRESA e os investidores e os mercados financeiros em geral, sendo responsável, no âmbito da sua actividade normal, por todas as informações disponibilizadas pelo Grupo IMPRESA, quer no que se refere à divulgação de factos relevantes e outras comunicações ao mercado, quer no que respeita à publicação das demonstrações financeiras periódicas, trimestrais, semestrais e anuais. b) Tipo de informação disponibilizada pelo Gabinete; Para o desempenho das suas funções, esta Direcção mantém um fluxo de comunicação constante com investidores e analistas financeiros em Portugal e no estrangeiro, disponibilizando toda a informação e esclarecimentos necessários para, com observância das disposições legais e regulamentares aplicáveis, satisfazer as solicitações que lhe são dirigidas por estas entidades. c) Vias de acesso ao Gabinete; R. Ribeiro Sanches, 65 – 1200-787 Lisboa Telefone: +351-213929780 Fax: +351-213929787. Email: [email protected] d) Sítio da sociedade na Internet; O sítio da sociedade na Internet é “www.impresa.pt” e) Identificação do representante para as relações com o mercado. O representante para as relações com o mercado e Director de Comunicação e de Relações com Investidores é o Engº José Freire, o qual reporta à Comissão Executiva.

III.13. Indicação do montante da remuneração anual paga ao auditor e a outras pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede suportada pela sociedade e ou por pessoas colectivas em relação de domínio ou de grupo e, bem assim, discriminação da percentagem respeitante aos seguintes serviços:

Os fees pagos ao auditor ou a outras entidades pertencentes à mesma rede, em 2007, atingiram o montante global de 606.657 Euros, os quais se subdividem de acordo com o abaixo indicado: a) Serviços de revisão legal de contas;

a) 461.510 Euros (76,1%)

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b) Outros serviços de garantia de fiabilidade;

a) 5.150 Euros (0,9%) c) Serviços de consultoria fiscal;

a) 73.997 Euros (12,2%) d) Outros serviços que não de revisão legal de contas.

a) 65.500 Euros (10,8%)

A Comissão de Auditoria, em articulação com a Direcção Geral Financeira da IMPRESA e as Direcções Financeiras das subsidiárias operacionais, assegura que os serviços contratados aos auditores não põem em causa a sua independência.

Lisboa, 5 de Março de 2008

O Conselho de Administração

Francisco José Pereira Pinto Balsemão

Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Alexandre de Azeredo Vaz Pinto

António Soares Pinto Barbosa

Maria Luísa Anacoreta Correia

Miguel Luís Kolback da Veiga

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EXTRACTO DA ACTA Nº28

No dia dezassete de Abril de dois mil e oito, reuniu-se, pelas onze horas, no Hotel da Lapa

(Auditório Alfama) na Rua Pau de Bandeira, nº 4, em Lisboa, a Assembleia Geral da IMPRESA –

SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SA, com o capital realizado de €

84.000.000,00 (oitenta e quatro milhões de euros), titular do número único de matrícula e de

Pessoa Colectiva 502 437 464, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa.

Assumiu a direcção dos trabalhos, O Presidente da Mesa, Senhor Dr. José Pedro Aguiar-Branco,

secretariado pela Secretária da Mesa, Senhora Dra. Maria de Deus Botelho.

Após ter verificado pela leitura da lista de presenças que se encontravam presentes e

representados 24 (vinte e quatro) accionistas, representando 60,8570% (sessenta virgula oito mil

quinhentos e setenta por cento) do capital social, e de ter constatado que a convocatória havia

sido publicada no “site” de publicações “on-line” de acto societário do Portal da Justiça, do

Ministério da Justiça no dia catorze de Março de dois mil e oito e no Jornal "EXPRESSO" de

quinze de Março de dois mil e oito, tendo sido objecto do aditamento publicado no “site” de

publicações “on-line” de acto societário do Portal da Justiça, do Ministério da Justiça no dia

dezoito de Março de dois mil e oito e no Jornal "EXPRESSO" de vinte e um de Março de dois mil

e oito, o Senhor Presidente considerou a Assembleia validamente constituída e apta a deliberar,

tendo declarada aberta a sessão.

Estiveram presentes todos os membros do Conselho de Administração, à excepção do Exmo.

Senhor Dr. Luiz Fernando Teuscher de Almeida e Vasconcellos, bem como o Fiscal Único da

sociedade.

..........................................................................................................................................................

O Senhor Presidente da Mesa declarou aberto o ponto 01 da Ordem do Dia, tendo, depois de

obtido o acordo de todos os presentes, posto à discussão, o Relatório Único de Gestão, Balanço

e Contas individuais e consolidados e os Relatórios do Fiscal Único, relativos ao exercício findo

em 31 de Dezembro de 2007.

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Como mais nenhum senhor accionista pretendeu usar da palavra, o Senhor Presidente da Mesa

da Assembleia Geral deu por finda a discussão.

Foram, então, postos à votação, separadamente e em primeiro lugar, o dossier das contas

individuais, que foram aprovados por maioria, com a abstenção da accionista Northern Trust

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Company, detentora de 0,0166% (zero virgula zero cento e sessenta e seis por cento) do capital

social.

De seguida, foram colocados à votação o dossier das contas consolidadas e o Relatório Único de

Gestão, que foram aprovados por maioria, com o voto contra da mesma accionista Northern Trust

Company, já referida.

O Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral deu por encerrado o ponto 01 da Ordem do

Dia, entrando no Ponto 02 da mesma.

Foi então posta à votação a proposta de aplicação de resultados, a qual é do seguinte teor:

“Para o resultado líquido, negativo, de € 797.407,00 (setecentos e noventa e sete mil

quatrocentos e sete euros), propõe-se a sua transferência para a rubrica de Resultados

Transitados.”

Esta proposta foi aprovada por maioria, tendo contado com os votos contra dos seguintes

accionistas: Northern Trust Company, detentora de 0,0166% (zero virgula zero cento e sessenta

e seis por cento) do capital social; Exeter Fund Inc (Pro Blend Cons Term Srs), detentora de

0,0005% (zero virgula zero zero zero cinco por cento) do capital social; Exeter Fund Inc (Int’l

Séries Bank), detentora de 0,0464% (zero virgula zero quatrocentos e sessenta e quatro por

cento) do capital social; Exeter Fund Inc (Pro Blend Extended Term Srs), detentora de 0,0195%

(zero virgula zero cento e noventa e cinco por cento) do capital social; Exeter Fund Inc (Pro Blend

Maxim Term Srs), detentora de 0,0105% (zero virgula zero cento e oito por cento) do capital

social; Exeter Fund Inc (Pro Blend Mod Term Srs), detentora de 0,0050% (zero virgula zero zero

cinquenta por cento) do capital social; e Mellon Bank N.A., detentora de 0,1548% (zero virgula mil

quinhentos e quarenta e oito por cento) do capital social.

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Como nada mais houvesse a tratar, o Senhor Presidente da Mesa, depois de formular votos de

felicidades no desempenho, em particular, dos novos membros dos órgãos sociais recentemente

eleitos e, em geral, da sociedade para o ano de 2008, deu por encerrada a reunião, da qual se

lavrou a presente acta, que pelos Presidente e Secretária da Mesa da Assembleia Geral vai

assinada.

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