relatório do primeiro semestre / 2009 turma da borboleta – tbm · carolina, davi, felipe,...

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lanche. E quando elas ajudam um amigo a cal- çar os sapatos ou a guardar os brinquedos na estante da sala de jogos, exercitam a coopera- ção e o senso de organização. A rodinha de conversa, no início das ma- nhãs, é outro momento que garante a participa- ção de cada uma das crianças. Elas desenvol- vem a linguagem e a escuta quando expressam suas idéias e vivências e, com isso, reconhe- cem o outro com seu próprio ponto de vista e singularidade. A escolha do nome da turma foi fundamental para a identidade que estava sendo construída, fortalecendo o espírito coletivo e a integração do grupo. “... lhe disseram que borboleta e menino se parecem em suas alegrias descontrola- das...” Bartolomeu Campos Queirós A história “Pedro”, de Bartolomeu Campos Queirós, inaugurou o nosso primeiro projeto, “Ciclo da Vida”, onde buscamos uma aproxima- ção com o tema institucional “Quanto tempo o tempo tem?”. A pesquisa sobre o ciclo da vida das borboletas envolveu a todos, num clima contagiante. A curiosidade sobre o tempo de transforma- ção das lagartas em borboletas fez com que os olhos da criançada brilhassem durante as con- versas. Fotografias, revistas, matérias de jornal, livros infantis e científicos e o curta “O sapo e a borboleta” ilustraram e contextualizaram o nos- so trabalho. Turma: ANA, ANTONIA, ANTONIO, ARTHUR, CAROLINA, DAVI, FELIPE, FERNANDO, GABRIEL, IARA, MANUELA, MARINA, RAFAEL, SOFIA D, SOFIA S, SOPHIA C, THÉO, ULRICH e VITORIA Professores e Auxiliares nas Turmas: Turma da Lua: Flavia, Luiza, Bil e Alessandra Turma da Borboleta: Camila e Raoni Turma do Sol: Mariah e Luciana Moreira Turma da Chuva: Cléa, Diana e Susana Música: Jean Expressão Corporal: Roberta e Renata Direção: Tetê, Paula e Vanessa Secretaria: Rosilene e Viviane Auxiliares Maria, Suely, Joilson, Sandra e Cida O segredo é não correr atrás das borbole- tas… é cuidar do jardim para que elas venham até você. Mário Quintana A Turma da Borboleta resolveu cuidar do jardim e o resultado foi uma convi- vência harmoniosa, solidária e muito alegre. Nossas crianças chegaram ao final do semestre mais crescidas e unidas. Es- se relato tem o propósito de compartilhar a história que por elas foi construída. No início do ano, as crianças que fizeram parte da antiga Turma do Carro ficaram muito felizes em se reencontrar. As que estavam che- gando despertaram a curiosidade dos antigos, que as acolheram com muito carinho. O período de adaptação foi curto e embalado por muitas cantorias e brincadeiras de roda. "Corre-cotia", "Tubarão", "Meus Pintinhos Ve- nham Cá", e tantas outras, envolveram a meni- nada num clima de festa. Essas atividades co- letivas favoreceram a interação de forma des- contraída e nós aproveitamos tudo isso para valorizar a cumplicidade, a troca de sorrisos e o cuidado com o outro. Em pouco tempo, vimos todos familiarizados com os espaços da Sá Pereira, circulando pela escola com independência e intimidade e ga- nhando autonomia e segurança nas pequenas atitudes do cotidiano. Na chegada, as crianças verificam recados na agenda, tiram o lanche da mochila, lavam as mãos e organizam o próprio Relatório do Primeiro Semestre / 2009 Turma da Borboleta – TBM Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo – 2538-3231 Rua Marques, 19 – Humaitá – 2538-3232 www.sapereira.com.br - [email protected]

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Page 1: Relatório do Primeiro Semestre / 2009 Turma da Borboleta – TBM · CAROLINA, DAVI, FELIPE, FERNANDO, GABRIEL, IARA, MANUELA, MARINA, ... Paula e Vanessa Secretaria: Rosilene e Viviane

lanche. E quando elas ajudam um amigo a cal-çar os sapatos ou a guardar os brinquedos na estante da sala de jogos, exercitam a coopera-ção e o senso de organização.

A rodinha de conversa, no início das ma-nhãs, é outro momento que garante a participa-ção de cada uma das crianças. Elas desenvol-vem a linguagem e a escuta quando expressam suas idéias e vivências e, com isso, reconhe-cem o outro com seu próprio ponto de vista e singularidade.

A escolha do nome da turma foi fundamental para a identidade que estava sendo construída, fortalecendo o espírito coletivo e a integração do grupo.

“... lhe disseram que borboleta e menino se parecem em suas alegrias descontrola-das...”

Bartolomeu Campos Queirós

A história “Pedro”, de Bartolomeu Campos Queirós, inaugurou o nosso primeiro projeto, “Ciclo da Vida”, onde buscamos uma aproxima-ção com o tema institucional “Quanto tempo o tempo tem?”. A pesquisa sobre o ciclo da vida das borboletas envolveu a todos, num clima contagiante.

A curiosidade sobre o tempo de transforma-ção das lagartas em borboletas fez com que os olhos da criançada brilhassem durante as con-versas. Fotografias, revistas, matérias de jornal, livros infantis e científicos e o curta “O sapo e a borboleta” ilustraram e contextualizaram o nos-so trabalho.

Turma: ANA, ANTONIA, ANTONIO, ARTHUR,

CAROLINA, DAVI, FELIPE, FERNANDO, GABRIEL, IARA, MANUELA, MARINA,

RAFAEL, SOFIA D, SOFIA S, SOPHIA C, THÉO, ULRICH e VITORIA

Professores e Auxiliares nas Turmas: Turma da Lua: Flavia, Luiza, Bil e Alessandra

Turma da Borboleta: Camila e Raoni Turma do Sol: Mariah e Luciana Moreira Turma da Chuva: Cléa, Diana e Susana

Música: Jean Expressão Corporal: Roberta e Renata

Direção: Tetê, Paula e Vanessa

Secretaria: Rosilene e Viviane

Auxiliares Maria, Suely, Joilson, Sandra e Cida

O segredo é não correr atrás das borbole-tas…

é cuidar do jardim para que elas venham até você.

Mário Quintana

A Turma da Borboleta resolveu cuidar do jardim e o resultado foi uma convi-vência harmoniosa, solidária e muito alegre. Nossas crianças chegaram ao

final do semestre mais crescidas e unidas. Es-se relato tem o propósito de compartilhar a história que por elas foi construída.

No início do ano, as crianças que fizeram parte da antiga Turma do Carro ficaram muito felizes em se reencontrar. As que estavam che-gando despertaram a curiosidade dos antigos, que as acolheram com muito carinho.

O período de adaptação foi curto e embalado por muitas cantorias e brincadeiras de roda. "Corre-cotia", "Tubarão", "Meus Pintinhos Ve-nham Cá", e tantas outras, envolveram a meni-nada num clima de festa. Essas atividades co-letivas favoreceram a interação de forma des-contraída e nós aproveitamos tudo isso para valorizar a cumplicidade, a troca de sorrisos e o cuidado com o outro.

Em pouco tempo, vimos todos familiarizados com os espaços da Sá Pereira, circulando pela escola com independência e int imidade e ga-nhando autonomia e segurança nas pequenas atitudes do cotidiano. Na chegada, as crianças verificam recados na agenda, tiram o lanche da mochila, lavam as mãos e organizam o próprio

Relatório do Primeiro Semestre / 2009 Turma da Borboleta – TBM

Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo – 2538-3231 Rua Marques, 19 – Humaitá – 2538-3232

www.sapereira.com.br - [email protected]

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“ovos” feitos de bolas de isopor, fios e barban-tes que representavam o fio de seda, e produzi-ram um enorme casulo que se transformou num objeto mágico, onde brincaram de ser lagartas e borboletas, entrando e saindo de dentro dele.

Num misto de alegria e timidez, nossos pe-quenos participaram da preparação de um pe-queno filme. Nele registraram o que aprende-ram sobre o ciclo da vida das borboletas com-partilhando com suas famílias, na festa pedagó-gica, com grande entusiasmo.

O livro “A promessa do girino”, de Jeanne Willis, convidou o grupo a seguir com as desco-bertas sobre os ciclos da vida na natureza. Assim, desvendaram o mundo dos sapos. Fize-ram um passeio à Floresta da Tijuca em busca de girinos para acompanhar a metamorfose mas, outra vez, foram surpreendidos por não os encontrarem nos lagos do parque florestal.

Com a história “Como eu era quando era bebê?”, também de Jeanne Willis, mergulha-mos no desenvolvimento de nossas crianças, paralelamente às transformações dos girinos, marcando um tempo de mudanças e muitas conquistas.

Nesse momento conhecemos dois bebês especiais: Nicolas, irmão do Théo, e Nina, irmã do Davi. Fomos à casa do Théo e apreciamos o banho de seu irmãozinho. A Nina nos visitou na escola. Em nossa rodinha, engatinhou, ficou

O contato com diferentes tipos de textos despertou a curiosidade das crianças pelo mun-do letrado. Além de proporcionarmos esse con-tato, também fizemos a transcrição de músicas do repertório que selecionamos e que foi rapi-damente aprendido pelo grupo. Certo dia, ten-távamos recordar o refrão de uma das canções, quando o Fernando nos disse:

– Pega a nossa letra no blocão!

Reconhecendo uma das funções sociais da escrita.

Fomos ao Parque Lage procurar lagartas. Para a nossa frustração elas estavam escondi-das, mas fomos presenteados com um espeta-cular vôo de borboletas azuis.

Tempos depois, ganhamos muitas lagartas. Todos se empenharam nos cuidados necessá-rios, trabalhando o senso de responsabilidade. Mas só uma lagarta conseguiu se transformar em borboleta.

As atividades de artes, inspiradas na beleza das borboletas e nas etapas da vida que englo-ba o seu ciclo, foram instigantes. Procuramos oferecer diversos materiais para ampliar a ação criadora de nossas crianças e proporcionar diferentes sensações e emoções.

A turma trabalhou com papel no qual, artisti-camente, registrou os momento de vida do in-seto. As crianças manusearam pequeninos

em pé com o apoio do cesto de brinquedos, mostrando as competências de um bebê da sua idade. Por outro lado, nossos meninos e meninas falavam sobre o que eles já eram ca-pazes e do que os bebês ainda estão por con-quistar. Foram manhãs especiais.

Entramos no universo matemático para tirar-mos algumas dessas conclusões e exploramos uma grande variedade de idéias relativas aos pesos, medidas, comparações. Ao problemati-zarmos algumas situações entre o mundo dos bebês e o de nossas crianças já crescidas, o resultado foi de nostalgia e orgulho. Alguns com saudade do tempo que passou, outros com muita satisfação por serem crescidos.

“Eu sou mais pesado do que um bebê!”

Rafael

“E eu já sou grande, olha!”

Ulrich

“Bebê fica só esperando o tempo passar para crescer e poder brincar”.

Carolina

“Quando meu pai e minha mãe casaram, eu era bebê e eu nasci, pequenininha!”

Manuela

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“Eu tenho muitos dentes, bebê não tem!”

Felipe

“Criança pode ajudar a mãe a fazer comi-dinha!”

Ana

“Criança brinca de correr e sabe falar!”

Théo

“Criança escuta história com a mamãe, o papai e com a vovó!”

Sofia C.

Esse é só um capítulo da nossa história. No próximo semestre, viveremos mais emoções e muitas situações que, certamente, valerão re-gistro. Um beijo carinhoso nos nossos autores tão queridos.

MÚSICA Nosso tema gerador deste ano, o Tempo, foi

constantemente inspirador para as nossas au-las de Música. Muito se discute sobre a carac-terística abstrata e pouco palpável da arte mu-sical, mas é através do tempo que, justamente, ela ganha contornos e dimensões materiais. Fazer música é organizar os sons dentro de uma linha temporal. A onda sonora traz, em sua essência, a periodicidade de um impulso traduzida em freqüência e duração, o que muito se relaciona com a idéia espacial. Para as cri-anças, pelo que podemos perceber, essas duas categorias - tempo e espaço - também são indissociáveis. Dessa maneira se faz, também, a ligação entre música e movimento dentro da sensibilização e da prática musical. Dessa for-ma, fazer música é também organizar os sons no espaço.

Na educação infantil, atividades simples co-

não brincarmos de estátua para dar um tempo? Ao som do prato, todos paravam, quase estáti-cos. Divertido, também, foi cada um comandar a brincadeira tocando o tambor e o prato. E se São Pedro não segurou a chuva no dia do nos-so bloco de carnaval, tiramos proveito dos nos-sos instrumentos, experimentando timbres, obedecendo a comandos e, principalmente, reproduzindo pequenas frases rítmicas na ativi-dade do “eco-musical”. O "delay" do som, reba-tendo nas paredes como uma bola de borracha, nos inspirou a simular o eco num jogo entre a escuta e a capacidade de imitar. As crianças adoram esse desafio, que exige muita concen-tração e paciência, para esperar o tempo certo de tocar.

E quando demos por nós a turma já tinha nome e os projetos apontavam no firmamento.

A turma parecia mesmo sair do casulo. Ape-sar de continuarem sendo os mesmos, a meta-morfose feita pelo tempo fez a Turma da Borbo-leta alçar vôos inimagináveis.

“Borboleta pequenina saia fora do rosal / Venha ver quanta alegria / Que hoje é noite de natal / Eu sou uma borboleta / Pequenina e feiticeira / Ando no meio das flores / Procu-rando quem me queira”.

Pastoril

Nosso repertório também captava doces momentos.

“Borboletinha / Tá na cozinha / Fazendo chocolate para a madrinha”.

Sempre disposta a tocar instrumentos de percussão, a turminha desenvolveu boa aten-ção aos comandos para tocar, assim como na reprodução rítmica. Acompanhavam, com pres-teza, a cantoria sugerida. A descoberta da can-ção do Paulo Tatit, do trabalho da Palavra Can-tada, abriu nossos ouvidos para os sons produ-zidos por esse inseto. Nhac, nhac e nhac. Flap,

mo brincar de roda, ciranda e acompanhar uma música com palmas, revelam uma trama de habilidades e percepções onde o que está em jogo é bem mais que o prazer e a ludicidade. Temos, aí, a identificação do pulso rítmico - se lento ou rápido -, a hora certa de responder um coro, - percepção e reprodução rítmica e meló-dica -, o sentimento de pertencimento ao grupo e identificação com o repertório. E, partindo da afetividade, começamos a falar do órgão que é primeiramente percebido quando ainda na vida intra-uterinamente e que nos acompanha, como um verdadeiro tambor-relógio, por toda nossa existência: o coração. Não é a toa que lhe da-mos o status de instrumento e também não é a toa que as crianças se sentem embaladas pelo tambor. Andamos bem lentos, seguindo o pulso do tambor, para em seguida corrermos diferen-ciando nossos batimentos cardíacos. E se a vida está a maior correria para todos, porque

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flap. Pareciam sugerir ritmos e sons orgânicos. E num glissando, desabavam no chão. Quando pousadas, paravam de asas fechadas na verti-cal e, assim, souberam diferenciar-se das mari-posas.

“As mariposas quando chega o frio / Fica dando voltas em volta da lâmpida pra se esquentá”.

Adoniran Barbosa.

Ainda chegou aos nossos ouvidos uma músi-ca sobre borboleta, parceria da Adriana Calca-nhoto, e Domenico Lancelote.

Se aproximando a Festa Junina, contamos algumas histórias de São João como o Auto do Boi, dramatização popular com Pai Francisco e Catirina. Também ficaram por dentro da origem da brincadeira com a História do Boizinho de São João. Nesse momento, já era hora de voar para a Festa...

EXPRESSÃO CORPORAL Nas aulas de Expressão Corporal, buscamos

favorecer a apropriação progressiva da imagem corporal, conhecendo e identificando seus seg-mentos e elementos e desenvolvendo uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo e o do amigo. Em nossos aquecimentos, procuramos movimentar as diversas partes do corpo, preparando-o para, em seguida, iniciar-mos nossas brincadeiras, danças, jogos e de-mais situações de interação corporal.

Sensibilizamos nosso corpo e o do colega utilizando diferentes materiais, como as boli-nhas de tênis, para massageá-lo. Uma delícia!

De forma lúdica, e com o auxílio de muitas músicas, buscamos dramatizar e reproduzir movimentos significativos para as crianças co-mo os dos bichos, meios de transportes etc, possibilitando a experimentação de ações mo-toras como andar, correr, pular, rolar e rastejar.

Dessa forma, esperamos que possam, gradati-vamente, se deslocar com maior destreza pelo espaço e desenvolver uma atitude de confiança nas próprias capacidades motoras.

Também pudemos movimentar o corpo nos planos alto, médio e baixo, experimentando diferentes qualidades como força, velocidade, resistência e flexibilidade para ampliar as possi-bilidades expressivas do movimento.

Brincamos com os tecidos, buscando equili-brá-los sobre as diversas partes do corpo. Uma farra!

Fizemos circuitos utilizando bambolês, col-chonetes, ponte, cama elástica e prancha de equilíbrio. As crianças adoraram!

A partir da comparação de imagens de trom-bas de borboletas e de elefantes, brincamos de imitar o vôo das borboletas e o caminhar do elefante trabalhando, assim, com a idéia de

peso. Num grande grupo, cada criança esco-lheu o animal que queria ser e passou a se locomover pelo espaço incorporando as carac-terísticas de sua movimentação. Em seguida, invertemos os papéis, possibilitando a cada um experimentar as qualidades de movimento de leveza e peso.

Trabalhamos com diferentes ritmos. Ao som de um pandeiro, caminhamos sobre os colcho-netes de forma rápida e leve e, em seguida, lenta e pesada.

Inspirados no nome da turma e nas pesqui-sas realizadas pelas crianças, brincamos com a metamorfose das borboletas, experimentando as diferentes fases de sua transformação. E fazendo um paralelo com o desenvolvimento do ser humano, brincamos com as fases do de-senvolvimento reproduzindo os gestos e movi-mentos dos bebês até chegarem às crianças mais crescidas. Nesse momento, brincaram de cuidar dos seus colegas, botando-os para dor-mir e balançando-os nos brinquedos, pondo em prática o cuidado que devemos ter com o outro.

Para a nossa festa pedagógica, viramos lin-das borboletas de asas coloridas, utilizando os tecidos, e ao som de “Borboleta”, interpretada por Marisa Monte, voamos graciosamente em várias direções.

O final do semestre foi dedicado a mobilizar as crianças para os festejos juninos. Com as filmagens e gravações capturadas na oficina oferecida aos professores, provocamos risos admirados dos pequeninos que iam nos reco-nhecendo e, aos poucos, querendo imitar nos-sos movimentos. Logo, logo, todos entraram na roda. "Ai eu entrei na roda... para ver como se dança" e, rapidamente, todos sabiam dançar! Agora é esperar o dia da festa para que todos possam participar.