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RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA Dezembro de 2016

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RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO

DA DISCUSSÃO PÚBLICA

Dezembro de 2016

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 2

ÍNDICE GERAL

1. PROCEDIMENTO DA DISCUSSÃO PÚBLICA .................................................................................. 6

1.1. Enquadramento ............................................................................................................................ 7

1.2. Cronologia..................................................................................................................................... 7

1.3. Divulgação .................................................................................................................................... 7

1.3.1. Publicação em Diário da Republica ....................................................................................... 7

1.3.2. Publicitação na imprensa e na página web ........................................................................... 9

1.4. Documentos Disponíveis e Suporte à Participação ................................................................... 13

2. PARTICIPAÇÕES NA DISCUSSÃO PÚBLICA ................................................................................ 15

2.1. Participações Escritas Apresentadas no Período de Discussão Pública ................................... 16

2.2. Síntese das Questões Identificadas nas Participações Apresentadas pelos Munícipes ........... 17

3. ANÁLISE E PONDERAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES ...................................................................... 19

3.1. Ponderação sobre os temas abordados ..................................................................................... 21

3.2. Fichas de ponderação das participações ................................................................................... 27

3.3. Síntese do resultado da Ponderação sobre as Participações.................................................... 83

4. ALTERAÇÕES À VERSÃO DA PROPOSTA SUBMETIDA A DISCUSSÃO PÚBLICA ................... 85

4.1. Regulamento .............................................................................................................................. 85

4.2. Planta de Ordenamento .............................................................................................................. 92

4.3. Planta de condicionantes ............................................................................................................ 98

4.4. Alteração de Outros Elementos que acompanham o plano ....................................................... 98

5. DA DESNECESSIDADE DE REPETIÇÃO DO PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA .................. 99

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lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 3

Índice de Figuras

Figura 1. Publicação em Diário da Republica ......................................................................................... 8

Figura 2. Publicação na Plataforma colaborativa de Gestão Territorial.................................................. 9

Figura 3. Aviso publicado na Imprensa ................................................................................................. 10

Figura 4. Entrada através da página oficial do Município ..................................................................... 11

Figura 5. Aspeto da entrada no local de consulta da documentação da Revisão do PDM .................. 11

Figura 6. Ficha de Participação tipo – Explicação do seu preenchimento ........................................... 27

Figura 7. Extrato da figura 9 do parecer do ICNF com a referência 34095/2016/DCNF-ALT/DPAP ... 79

Figura 8. Extrato da Planta de Ordenamento com a sobreposição dos níveis de proteção parcial (I e II)

, abril 2016 ............................................................................................................................................ 80

Figura 9. Extrato da sobreposição da Planta de Ordenamento com a REN – Aglomerado da Portagem

............................................................................................................................................................... 80

Figura 10. Alteração à Planta de Ordenamento decorrente das Participações nº 1, 5 e 15, - Aglomerado

Galegos ................................................................................................................................................. 92

Figura 11. Alteração da Planta de Ordenamento decorrente da participação nº 12– Conjunto Turístico

............................................................................................................................................................... 93

Figura 12. Alteração à Planta de Ordenamento decorrente da Participação nº 13 .............................. 94

Figura 13. Alteração da Planta de Ordenamento – Aglomerado Porto Roque (Fronteira) ................... 95

Figura 14. Alteração à Planta de Ordenamento decorrente da Participação nº 17, ICNF - Aglomerado

Barretos ................................................................................................................................................. 96

Figura 15. Alteração da Planta de Ordenamento decorrente da participação nº 18– Aglomerado

Portagem ............................................................................................................................................... 97

Índice de Quadros

Quadro 1. Documentos disponibilizados para consulta ........................................................................ 13

Quadro 2. Lista de participações registadas ......................................................................................... 16

Quadro 3. Tipificação do Tema das Participações da Discussão Pública ............................................ 18

Quadro 4. Lista de participações segundo a decisão ........................................................................... 83

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Siglas

APA Agência Portuguesa do Ambiente

CIMAA Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo

REN Reserva Ecológica Nacional

CCDRA Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo

RJIGT Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial

DL Decreto-Lei

AAE Avaliação Ambiental Estratégica

PDM Plano Diretor Municipal

DR Decreto Regulamentar

LBGPSOTU Lei de bases gerais da política de solos de ordenamento do território e de urbanismo

PROTA Plano Regional de Ordenamento Território do Alentejo

PMDFCI Plano Municipal de Defesa de Floresta Contra Incêndios

POPNSSM Plano de Ordenamento do Parque Natural da Serra de São Mamede

PNSSM Parque Natural da Serra de São Mamede

Ainda, se apresenta ao longo do relatório por sigla, em alguns casos, a classificação e qualificação

do solo da planta de ordenamento:

Espaços Agrícolas de Produção- EAP

Espaços Agrícolas de Produção I – EAP I

Espaços Agrícolas de Produção II – EAP II

Outros Espaços Agrícolas- OEA

Outros Espaços Agrícolas I – OEA I

Outros Espaços Agrícolas II – OEA II

Espaços Florestais - EF

Condicionados I – EFC I

Condicionados II – EFC II

Múltiplos I – EFM I

Múltiplos II – EFM II

Espaços Naturais e Paisagísticos - ENP

Afloramentos Rochosos - AR

Galerias Ripícolas - GR

Albufeira - Alb

Conservação e Valorização I – CV I

Conservação e Valorização II – CV II

Áreas de ocorrência de excecionais valores naturais - AOEVN

Espaços Culturais – Ecul

Cidade Romana da Ammaia – Ecul- Ammaia

Outros Espaços Culturais – Ecul - OEC

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Espaços de Ocupação Turística – EOT

Conjunto Turístico – EOT - CT

Estabelecimento Hoteleiro – EOT- EHot

Zona de Merendas e Nicho de Romagem – EOT - ZMNR

Apoios à Zona de Recreio e Lazer – EOT - ZRLa

Zona de Recreio e Lazer – EOT - ZRL

Aglomerados Rurais – AR

Áreas de Edificação Dispersa – AED

Espaços Centrais– EC

Centro Histórico da Vila de Marvão – EC- CHM

Centro Urbano de Santo António das Areias – EC- CUSAA

Espaços Habitacionais– EH

Espaços de Atividades Económicas – EAE

Espaços de Uso Especial– EUE

Espaços Urbanos de Baixa Densidade– EUBD

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1. PROCEDIMENTO DA DISCUSSÃO PÚBLICA

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1.1. ENQUADRAMENTO

A fase de discussão pública dos procedimentos relacionados com os instrumentos de gestão do

território, segundo o seu respetivo regime jurídico (DL nº 80/2015, de 14 de maio), constitui um

momento de participação previsto no nº 1 do artigo 89º.

Esta fase segue-se ao fecho da fase de concertação, mediante deliberação da Câmara Municipal

para o efeito e consequente publicação em Diário da Republica, devendo, no caso do plano diretor

municipal, decorrer por período mínimo de 30 dias úteis.

Segundo o disposto no nº 3 do mesmo artigo do RJIGT, a Câmara Municipal deve ponderar as

reclamações, observações, sugestões e pedidos de esclarecimento apresentados pelos

participantes e consequentemente divulgar essa mesma ponderação, conforme o disposto no nº 6

do mesmo artigo.

Assim, o presente relatório constitui a ponderação das participações, passando o mesmo a fazer

parte integrante do plano e sendo divulgado nos meios habituais para o efeito, nomeadamente na

página web do município e demais locais atinentes à consulta pública.

O encerramento da fase de discussão pública, permite e obriga à elaboração e aprovação do

presente relatório e da proposta final do plano alterado, pela Câmara Municipal, por proposta dos

serviços, sendo que, consequentemente a versão final será remetida para ratificação do Governo

nos termos do artigo 91º do RJIGT.

1.2. CRONOLOGIA

A abertura da fase de discussão pública da proposta de Revisão do Plano diretor Municipal de

Marvão, foi deliberada em reunião ordinária da Câmara Municipal de Marvão, no dia 5 de setembro

de 2016. O respetivo aviso, dando conta desta deliberação, foi publicado na 2ª série do Diário da

Republica, nº 141 de 23 de julho do mesmo ano de 2016.

O período de discussão pública, que decorreu durante 30 dias úteis, teve início cinco dias úteis

após a publicação em Diário da Republica, ou seja, a 28 de setembro de 2016 e terminou a 10 de

novembro de 2016.

1.3. DIVULGAÇÃO

A divulgação foi realizada através da publicação oficial em Diário da Republica, mas também nos

jornais e na página web do município.

1.3.1. Publicação em Diário da Republica

A publicação no Diário da Republica ocorreu no dia 20 de setembro de 2016, através do Aviso nº

11486/2016, parte H – Autarquias Locais.

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Figura 1. Publicação em Diário da Republica

Antes da publicação em Diário da Republica o aviso teve de ser submetido através do sistema de

Submissão Automática para Publicação e Depósito de Instrumentos de Gestão Territorial, nos

termos do nº1 do artigo 89º do Decreto-Lei nº 80/2015, de 14 de maio.

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Figura 2. Publicação na Plataforma colaborativa de Gestão Territorial

1.3.2. Publicitação na imprensa e na página web

A publicitação nos órgãos de comunicação social escrita ocorreu através da publicação de aviso

que informa sobre a abertura da fase de discussão pública, bem como dos procedimentos

necessários à consulta dos elementos do plano e eventual participação relacionada.

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Figura 3. Aviso publicado na Imprensa

O mesmo aviso foi publicado no sítio internet da Câmara Municipal de Marvão, em secção própria

referente à revisão do Plano Diretor Municipal, onde foi também referenciada a possibilidade de

consulta dos documentos na plataforma web do município.

Na página principal do município, na internet, foi colocada uma entrada para a Revisão do PDM,

com o intuito de facilitar a consulta e participação nesta fase.

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Figura 4. Entrada através da página oficial do Município

Através desta ligação na página web do município foi possível aceder ao local internet onde foram

disponibilizados os documentos que constituem a proposta da presente Revisão ao PDM, local este

que, permite a consulta.

Figura 5. Aspeto da entrada no local de consulta da documentação da Revisão do PDM

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Foram ainda efetuadas duas sessões públicas para apresentação e discussão do documento da

Revisão do Plano Diretor Municipal de Marvão, uma realizada na freguesia de S. Salvador da

Aramenha, em Alvarrões e outra realizada na freguesia de Santo António das Areias, em Santo

António das Areias. Nestas sessões esteve presente a equipa responsável pela elaboração desta

proposta, que apresentou a mesma, assim como os membros do executivos e respetivos

presidentes das juntas de freguesia.

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1.4. DOCUMENTOS DISPONÍVEIS E SUPORTE À PARTICIPAÇÃO

Os elementos que integram a proposta de alteração do Plano Diretor Municipal de Marvão, que se

elencam no quadro que se segue, estiveram disponíveis para consulta nos serviços técnicos, na

Divisão de Obras, Ambiente e Qualidade de Vida, sitos no Edifício da Câmara Municipal, Largo de

Stª Maria, Marvão, durante o período da discussão pública e no horário normal de expediente

(09.00horas-16.00horas, período contínuo). Os mesmos elementos estiveram igualmente

disponíveis, durante o mesmo período, na página web do Município, como referenciado

anteriormente neste relatório.

Quadro 1. Documentos disponibilizados para consulta

Documento Tema Identificação Escala

Avaliação Ambiental Estratégica

Avaliação Ambiental estratégica, Relatório Ambiental

Relatório Ambiental AAE

-

Avaliação Ambiental Estratégica

Avaliação Ambiental Estratégica, Resumo Não Técnico

Resumo Técnico - AAE

-

Estudos de Caracterização Quadro Estratégico Municipal

Quadro Estratégico Municipal – Hipóteses de Atuação

-

Estudos de Caracterização Caracterização Física Caracterização Física -

Estudos de Caracterização Caracterização Florestal

Caracterização Florestal

-

Estudos de Caracterização Caracterização Demográfica

Caracterização Demográfica

-

Estudos de Caracterização Caracterização Socioeconómica

Caracterização Socioeconómica

-

Estudos de Caracterização Caracterização Habitação

Caracterização Habitação

-

Estudos de Caracterização Equipamentos - Caracterização

Equipamentos - Caracterização

-

Estudos de Caracterização Forma e Estruturas de Povoamento

Forma e Estruturas de Povoamento

-

Estudos de Caracterização Rede Hierárquica Viária, Mobilidade e Transportes

Rede Hierárquica Viária, Mobilidade e Transportes

-

Estudos de Caracterização Património Arquitetónico, Natural e Botânico

Património Arquitetónico, Natural e Botânico

-

Atos de Controlo Prévio Atos de Controlo Prévio

Atos de Controlo Prévio

1/25000

Relatório do Plano Relatório do Plano Relatório do Plano -

Relatório de Conformidade Relatório de Conformidade

Relatório de Conformidade

-

Relatório de Ponderação Final

Relatório de ponderação, Parecer Final

Relatório de ponderação, Parecer Final

-

Regulamento do PDM Regulamento PDM, Marvão

Regulamento PDM, Marvão

-

Planta de Ordenamento Planta de Ordenamento

Planta de Ordenamento-001

1/25000

Planta de Enquadramento Planta de Enquadramento

Planta de Enquadramento-003

1/300000

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

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Documento Tema Identificação Escala

Planta da Situação Existente

Planta da Situação Existente

Planta da Situação Existente-004

1/25000

Planta de Equipamentos Equipamentos Equipamentos-006 1/25000

Planta de Energias Renováveis e Recursos Geológicos

Planta de Energias Renováveis e Recursos Geológicos

Planta de Energias Renováveis e Recursos Geológicos-007

1/25000

Planta do Zonamento Acústico

Planta do Zonamento Acústico

Planta do Zonamento Acústico-008

1/25000

Planta de Condicionantes-REN

Planta de Condicionantes-REN

Planta de Condicionantes-REN-2.1

1/25000

Planta de Condicionantes RAN

Planta de Condicionantes-RAN

Planta de Condicionantes-RAN-2.2

1/25000

Planta de Condicionantes-RI-AFPI

Planta de Condicionantes de Riscos de Incêndio e de Áreas Florestais Percorridas por Incêndios

Planta de Condicionantes-ri-afpi-2.3

1/25000

Planta de Outras Condicionantes

Planta de Outras Condicionantes

Planta de Outras Condicionantes

1/25000

Uma vez consultados os elementos disponíveis, a cada interessado foi possível realizar por escrito

a respetiva participação dirigida ao Senhor Presidente da Câmara Municipal.

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2. PARTICIPAÇÕES NA DISCUSSÃO PÚBLICA

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2.1. PARTICIPAÇÕES ESCRITAS APRESENTADAS NO PERÍODO DE DISCUSSÃO

PÚBLICA

No prazo destinado ao decurso da fase de discussão pública da proposta de revisão do Plano

Diretor Municipal de Marvão, foram entregues dezoito participações escritas. As mesmas deram

entrada, quer por entrega pessoal nos serviços, quer por envio postal, quer por correio eletrónico,

sendo que todas foram devidamente registadas e tratadas. No quadro que se segue (Quadro 2)

apresentam-se as participações recebidas por ordem de entrada e identificando-se os respetivos

expoentes, o local sobre o qual incide cada participação.

Quadro 2. Lista de participações registadas

Nº Nº ENT Data Expoente Local

1 583 20-10-2016 Jorge Ferreira Dias Aglomerado Urbano dos Galegos, solo rústico na Torre e nos Braçais

2 Por

correio eletrónico

03-11-2016 Raimundo Aires Fazenda do Roque, freguesia de S. Salvador da Aramenha

3 977 03-11-2016 Rui Manuel Bento Reguinga Vinha da Portela, Vinha do Outeiro do Alto

4 367 04-11-2016 Joaquim José de Oliveira Mourato

Quinta da Nave de Lobo

5 Por

correio eletrónico

08-11-2016 Palpite Total, Consultoria e Gestão de Negócios, Sr Eduardo Costa

Aglomerado urbano e solo rústico na envolvência de Galegos

6 1013 08-11-2016 Jorge Ferreira Dias Galegos

7 Por

correio eletrónico

08-11-2016 Jorge Van Kriken Solo rústico

8 1016 08-11-2016 Silvestre Mangerona F. Andrade Aglomerado Urbano de Stº António das Areias

9 1017 08-11-2016 Silvestre Mangerona F. Andrade Aglomerado Urbano de Stº António das Areias

10 1018 08-11-2016 Silvestre Mangerona F. Andrade Aglomerado Urbano de Stº António das Areias

11 1019 08-11-2016 Silvestre Mangerona F. Andrade Aglomerado Urbano de Stº António das Areias

12 1020 09-11-2016 Júlia Maria Serra Calha Soares Bonacho

Prado – Escusa, Solo Rústico

13 1023 09-11-2016 Luis António Vitorino Solo urbano de Porto Roque, acerto de localizações em plantas

14 Por

correio eletrónico

09-11-2016 6 documentos do Partido Socialista – Diferentes requerentes

Todo o Concelho

15 Por

correio eletrónico

09-11-2016 Daniel Filipe da Costa Boto Solo Rústico, Galegos

16 Por

correio eletrónico

09-11-2016 Nuno Frade Solo Rústico, todo o Concelho

17 1032 10-11-2016 ICNF Todo o Concelho

18 Por

correio eletrónico

10-11-2016 Jorge Didier Rito Mimoso Lopes Ferrarias, Portagem

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2.2. SÍNTESE DAS QUESTÕES IDENTIFICADAS NAS PARTICIPAÇÕES

APRESENTADAS PELOS MUNÍCIPES

Com o propósito de proceder à análise de participações recebidas no âmbito da consulta pública

da revisão do PDM de Marvão, propôs-se adotar uma metodologia baseada na apreciação

individualizada de todas as participações, mas para uma melhor ponderação agruparam-se as

mesmas segundo a sua natureza/ tema de participação:

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

São participações em que é solicitada a reclassificação do solo envolvendo uma alteração do

perímetro urbano.

B. Requalificação do Solo – revisão da qualificação da qualificação de categorias e

subcategorias do solo

São participações em que é solicitada a requalificação do solo envolvendo uma alteração da

delimitação da categoria ou subcategoria de uso do solo em que se localizam, dividindo-se em:

B1. Requalificação do Solo Urbano - participações que pressupõem a alteração de

categorias e subcategorias de solo urbano.

B2. Requalificação do Solo Rústico - participações que pressupõem a alteração de

categorias e subcategorias de solo rústico.

C. Edificabilidade em Solo Rústico

São participações de demonstram interesse na construção e alteração do regime de

edificabilidade, dividindo-se em:

C1. Geral – participações que pressupõem a alteração/dúvida do regime de edificabilidade

no solo rústico em geral.

C2. Uso turístico – participações que pressupõem a alteração/dúvida do regime de

edificabilidade no solo rústico em geral.

D. Reserva Ecológica Nacional

São participações incidem sobre a REN.

E. Estratégia para o desenvolvimento do município

São participações que em se solicita esclarecimentos sobre a estratégia e programa do plano

que impulsionam o desenvolvimento de Marvão.

F. Lapsos detetados nos elementos do plano

Erros ou falhas observados nos elementos do plano.

G. Inconformidade com programas e/ou planos territoriais

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Esta integra as participações que referem a não compatibilização do PDM com as normas do

POPNSSM.

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

Participações que se referem a pedidos de esclarecimentos e sugestões respeitantes à

proposta do plano, as quais serão igualmente ponderadas.

Verificou-se que algumas participações incidem sobre vários temas, uma vez que muita delas coloca

mais do que uma questão. Ainda, das dezoito participações registadas, a participação nº 14 divide-se

em seis, e a participação nº1 e nº6 verifica-se ter o mesmo conteúdo, acrescentando a última mais fotos

e imagens à exposição do requerente. Desta forma, considera-se um total de vinte e duas participações.

Assim, identificados os tema das participações apresentadas, pode verificar-se no quadro seguinte

(Quadro 3), que a maioria das questões relaciona-se com o solo rústico, quer em termos da sua

requalificação quer à sua edificabilidade. Verifica-se ainda um grande número de sugestões e críticas

ao plano.

Quadro 3. Tipificação do Tema das Participações da Discussão Pública

Tema da Participação Participações nº Participações por natureza

(total)

Participação por natureza

(%)

A A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano 1 (e 6), 5, 14 3 14%

B B1. Requalificação do Solo Urbano 8, 9, 10, 11, 13, 18 6 27%

B2. Requalificação do Solo Rústico 1 (e 6), 12 2 9%

C

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral 1 (e 6), 2, 3, 7, 14c,

15,16 7 32%

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico 1 (e 6), 4, 5, 7,

15,16 6 27%

D D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão 1 (e 6) 1 5%

E E. Estratégia para o desenvolvimento do Município 14a, 14b, 14d, 14f 4 18%

F F. Lapsos nos elementos do Plano 13 1 5%

G G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial 17 1 5%

H H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano 1 (e 6), 7, 14a, 14b,

14e, 15, 16 7 32%

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3. ANÁLISE E PONDERAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES

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De acordo com o quadro legal em vigor, nomeadamente no que se refere ao RJIGT (DL n.º 80/2015,

de 14 de maio), dispõem os números 3,4 e 6 do artigo 89º que:

“3 - A câmara municipal pondera as reclamações, as observações, as sugestões e os pedidos de

esclarecimentos apresentados pelos particulares, ficando obrigada a resposta fundamentada

perante aqueles que invoquem, designadamente:

a) A desconformidade ou a incompatibilidade com programas e planos territoriais e com

projetos que devem ser ponderados em fase de elaboração.

b) A desconformidade com disposições legais e regulamentares aplicáveis;

c) A lesão de direitos subjetivos.

4 – A resposta referida no número anterior é comunicada por escrito aos interessados, sem prejuízo

do disposto no n.º 4 do artigo 10º da Lei n.º 83/95, de 31 de agosto.

6 – Findo o período de discussão pública, a câmara municipal pondera e divulga os resultados,

designadamente, através da comunicação social, da plataforma colaborativa de gestão territorial e

do respetivo sítio na Internet, e elabora a versão final da proposta de plano para aprovação.”

Tendo sido concluído o período de discussão pública, foi iniciado o procedimento de ponderação

de todas as participações recebidas.

No sentido de uma melhor sistematização deste procedimento, as participações foram analisadas

e ponderadas individualmente, sendo adiante apresentada a ficha de ponderação com os seguintes

campos de análise:

1. Identificação da participação

Número de identificação;

Nome do requerente;

Registo de entrada;

Localização.

2. Tema da Participação

3. Resumo / Exposição da Participação

4. Enquadramento na revisão do plano

Quanto à Planta de Ordenamento;

Quanto às Condicionantes.

5. Ponderação – resposta

6. Decisão – se favorável, parcial, desfavorável, previsto no plano ou fora do âmbito do PDM.

7. Proposta de alteração – indicando os elementos as alterar e o tipo de alterar.

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3.1. PONDERAÇÃO SOBRE OS TEMAS ABORDADOS

Neste ponto desenvolve-se a ponderação sobre a natureza das participações mais comuns nas 18

participações registadas na Discussão Pública da revisão do PDM do município de Marvão.

Conforme referido no capítulo 2.2 as participações concentram-se nos temas que desenvolvemos

de seguida.

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

A proposta de ordenamento teve em consideração os critérios e as diretrizes definidas no quadro

legal em vigor (Lei nº 31/2014; DL nº 80/2015 e ainda DR nº 15/2015), conforme explanado no

relatório do plano.

No município de Marvão a vigência do PDM de 1994, não se verificou a consolidação do alguns

perímetros urbanos, registando-se um decréscimo populacional acima dos 10%, apesar de

apresentar uma densidade superior à da sub-região em que se insere.

Desta forma considerou-se a dinâmica urbanística existem nos aglomerados, mantendo-se como

perímetro urbano as áreas consolidadas e retirando-se as áreas ainda disponíveis caso não

existam atos de controlo prévio (compromissos).

Várias participações dos munícipes concentraram-se na alteração do perímetro urbano em vigor,

em concreto na diminuição do Perímetro Urbano de Galegos, solicitando a sua reposição e em

alguns casos a sua ampliação, principalmente para sul ao longo do caminho municipal que liga à

EN 246-1.

Uma vez que no aglomerado de Galegos observa-se áreas livres (não consolidada) e não

apresentava dinâmica urbanística optou-se pela diminuição do perímetro urbano em vigor.

Porém, durante a fase da Discussão Pública da revisão foi manifestado bastante interesse neste

aglomerado, principalmente na vertente turística. Assim, face ao interesse demonstrado e de forma

a satisfazer as expectativas do desenvolvimento de Galegos deverá retomar-se a delimitação do

perímetro urbano de 1994.

B. Requalificação do Solo – revisão da qualificação de categorias e subcategorias do

solo

Conforme referido no tema A, a qualificação do solo, quer urbano, quer rural teve em consideração

os critérios e as diretrizes definidas no quadro legal em vigor.

A qualificação do solo urbano teve como base a aferição dos espaços urbanos em função dos

valores naturais, das dinâmicas urbanas existentes e previstas e das expectativas de uso. Desta

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forma a conversão do solo rústico em solo urbano em Marvão é mínima, passando só pela inclusão

de áreas já infraestruturadas ou construídas, e pela pequena expansão dos aglomerados já muito

consolidados.

A qualificação do solo rural foi desenvolvida por um processo mais complexo, uma vez com a

entrada em vigor do Decreto-Lei nº 80/2015, de 14 de maio (RJIGT) a elaboração do PDM encontra-

se vinculado juridicamente (artigo 3º) pela obrigatoriedade, em função da sua incidência territorial

urbanística, a integrar as normas dos programas territoriais que condicionem a ocupação, uso e

transformação do solo.

Marvão é um território muito particular, uma vez que ser encontra totalmente integrado no PNSSM.

Assim, ao invés de tentar reproduzir o ordenamento definido pelo POPNSSM uma vez que se

verificava que o mesmo ocorria em alguma incoerência relativamente ao município, executou-se

um exercício que tem em consideração os valores naturais (Rede Natura 2000), a ocupação e uso

do solo, e ainda com os regimes de proteção definidos no POPNSSM, conforme o processo descrito

no relatório do plano.

O resultado da proposta de ordenamento apresentada em Discussão Pública decorre também de

uma análise minuciosa por parte do ICNF, tentado chegar sempre que possível ao melhor

compromisso para ambas as partes.

Desta forma, serão considerados como critério de decisão favorável ou parcial, aqueles que face à

estratégia de territorial proposta não entre em conflito com as normas transposta do POPNSSM e

que apresentem usos não compatíveis com as categorias ou subcategorias definidas.

C. Edificabilidade em Solo Rústico

Segundo a LBGPSOTU, publicada pela Lei nº 31/2014, de 30 de maio, refere que no número 6 do

artigo 44º que “Sempre que entre em vigor um programa territorial de âmbito nacional ou regional,

é obrigatório a alteração ou atualização dos planos territoriais de âmbito intermunicipal e municipal,

que com ele não sejam compatíveis, nos termos da lei”.

Conforme referido no tema B, a elaboração do PDM encontra-se vinculado juridicamente (artigo 3º

do RJIGT) pela obrigatoriedade, em função da sua incidência territorial urbanística, a integrar as

normas dos programas territoriais que condicionem a ocupação, uso e transformação do solo.

Uma vez que o município de Marvão se encontra totalmente integrado no Parque Natural da Serra

de São Mamede, o PDM é obrigado acolher as normas resultantes do programa deste, entre as

quais os regimes de edificabilidade e os regimes de proteção definidos no mesmo.

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Deverá ainda ser assegurada a conformidade entre os planos especiais e os planos municipais ao

nível dos regulamentos e das respetivas plantas (nº 2 do artigo 198º do RJGIT).

Assim, conforme descrito no relatório do plano, em cumprimento dos princípios e normas do

PROTA para as áreas de forte presença de pequena propriedade, em que a soma da Superfície

Agrícola Útil (SAU) das explorações com SAU inferior a 5 hectares é superior a 5% da SAU da

respetiva freguesia, a área mínima do prédio maior ou igual a 4 hectares, com exceção das

freguesias de S. Salvador e Santa Maria onde seria 2 hectares, teve que ser estabelecida em

função das categorias de espaço, ponderada com os limiares inerentes à salvaguarda de recursos

e valores naturais, podendo concretizar-se em 2,5, 4 ou 5 hectares de acordo com o regime de

edificabilidade estabelecido para as referidas categorias.

Acrescenta-se ainda, que o quadro legal em vigor dita que as edificações em solo rústico devem

reger-se por princípios gerais de contenção da edificação isolada e do parcelamento da

propriedade, pela racionalização das infraestruturas e pelo fomento da reabilitação de construções

existentes. Em concreto no PROTA é referido q eu a edificação em solo rural (rústico) deve

justificar-se como suporte das atividades agro-silvo-pastoris e naturais, estando diretamente

associadas aos usos e funções destas.

Relativamente à edificabilidade em solo rústico com a finalidade de uso turístico, as mesmas são

definidas tendo em conta as normas do POPNSSM, que nas categorias de solo rústico em que é

admitida, exceto as definidas como espaço de ocupação turística que tem condições próprias, só

é admitida obras de ampliação para este fim até ao máximo de 400m2 de área total de construção

ou até ao máximo de 10% da área de construção dos imóveis existentes. No entanto, para qualquer

das pretensões apresentadas, se de facto os requerentes as pretendem concretizar, as mesmas

podem passar, por, a qualquer momento, se definir num Plano de Intervenção em Espaço Rural,

sendo na altura avaliado à devida escala.

Desta forma, todas as questões relacionadas com a edificabilidade em solo rústico deverão cumprir

os parâmetros definidos no plano, dado a sua obrigatoriedade de cumprir os programas e planos

territoriais de hierarquia superior.

D. Reserva Ecológica Nacional

Conforme referido no relatório do plano, a Reserva Ecológica Nacional (REN) que assume a

natureza jurídica de restrição de utilidade pública, foi criada pelo Decreto-Lei n.º 321/83, de 5 de

julho e modificada pela nova proposta REN traduzida no Decreto-Lei n.º 166/2008 de 22 de agosto

alterado pelo Decreto-Lei n.º 239/2012, de 2 de novembro, à qual se aplica um regime territorial

especial que estabelece condicionamentos à ocupação, uso e transformação do solo e identifica

os usos e as ações compatíveis com os objetivos desse regime para os vários tipos de áreas que

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a integram e que prevalece sobre os regimes de uso, ocupação e transformação do solo

estabelecidos em PMOT.

A delimitação da REN no município de Marvão foi efetuada de acordo com o estabelecido na

Resolução do Conselho de Ministros n.º 81/2012, de 3 de outubro, e Declaração de Retificação n.º

71/2012, de 30 de novembro, e objeto de avaliação e parecer das entidades competentes, APA e

CCDRA,

Relativamente ao sistema áreas ameaçadas pelas cheias, nos aglomerados urbanos já

constituídos e que artificializaram, assim, a circulação da água relacionada com os períodos de

retorno considerados esta questão foi assumida como condicionante. Efetivamente, não se

concretizando o risco de cheia, é, por este motivo representado na Planta de Ordenamento

enquanto limitação ao uso.

Ainda, de acordo com o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional (REN), as exclusões da

REN para satisfação de carências têm de ser suportadas em indicadores quantitativos que

justifiquem essa necessidade de expansão bem como a inexistência de alternativas para zonas

não abrangidas pelo regime da REN. Em áreas abrangidas pelo regime da REN podem

desenvolver-se usos e atividades compatíveis com o respetivo regime jurídico (DL n.º 239/2012,

de 02/11).

Desta forma, todas as participações que incidam sobre esta restrição deverá cumprir os requisitos

definidos no DL n.º 239/2012, de 02 de novembro para o referido sistema, dependendo a sua

exclusão de parecer favorável pela entidade responsável.

E. Estratégia para o desenvolvimento do município

Os objetivos estratégicos do plano encontram-se discriminados no artigo 2º do regulamento do

plano, sendo definidos pelos seguintes eixos:

a. Contribuir para a afirmação de Marvão enquanto território com valores elevados de

património natural, cultural e paisagístico, assegurando a sua proteção, nomeadamente

nas áreas consideradas prioritárias para a conservação da natureza, de modo a constituir-

se um destino atrativo para viver e visitar;

b. Contrariar o progressivo despovoamento dos territórios do interior, de baixa densidade,

promovendo a afirmação de sinergias locais que a condição natural e humana lhes confere;

c. Afirmar os valores identitários locais no contexto regional e nacional;

d. Promover a reabilitação e regeneração dos tecidos urbanos e valores culturais e

patrimoniais;

e. Desenvolver e afirmar o potencial desenvolvimento económico que a condição de potencial

destino turístico lhe confere, quer pela via da valorização dos seus recursos endógenos no

domínio do ambiente e recursos naturais, do património natural e edificado, a gastronomia,

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quer enquanto meio de desenvolvimento local e regional pelo potencial de atração e de

desenvolvimento de novas atividades e dinamização das existentes.

Não obstante ao descrito no artigo 2º do regulamento, outros documentos desenvolvidos no âmbito

da revisão explicam e desenvolvem a estratégia do plano, como:

Quadro Estratégico Municipal – Hipóteses de Atuação, que serve como um instrumento de

orientação para o desenvolvimento das atuações municipais – com a seleção de

estratégias, linhas de desenvolvimento e ações – com objetivo primário de potenciar o

desenvolvimento municipal e diminuir as debilidades existentes.

Relatório do plano, que conforme definido no artigo 97º do RJGIT, explicita-se a estratégia

e o modelo de desenvolvimento local, nomeadamente os objetivos estratégicos e as

opções de base territorial adotadas para o modelo de organização espacial.

Programa de Execução e Plano de Financiamento, que coloca as disposições previstas,

quer a curto e médio prazo, sobre a execução das intervenções prioritárias do Estado e do

município, o enquadramento das intervenções do Estado e as intervenções municipais

previstas a longo prazo, e a fundamentação da sustentabilidade económica e financeira do

plano.

F. Lapsos detetados nos elementos do plano

Conforme o título do tema sugere são acautelados os erros ou falhas observados, durante a

participação pública, dos elementos do plano.

G. Inconformidade com programas e/ou planos territoriais

Este tema refere-se em específico à participação do ICNF relativamente à compatibilização do PDM

com as normas definidas pelo POPNSSM, que são ponderadas na ficha de participação n.º 17.

Face ao constante na ficha correspondente à participação nº17, as correções identificadas e que

não constituem novas opções de planeamento que pudessem determinar a repetição da discussão

pública, a desconformidade com o Plano de ordenamento do Parque Natural da Serra de S.

Mamede mantém-se apenas nos dois aspetos que determinam a necessidade da sua ratificação

governamental:

- Identificação do espaço turístico no PDM de Marvão em vigor (RCM 70/94 de 18.08) que inclui o

aldeamento turístico e o golfe existentes, ambos com os devidos títulos legais necessários –, bem

como a parcela destinada a estabelecimento hoteleiro, presentemente todos do mesmo

proprietário, a tratar como projeto integrado de gestão conjunta.

O Plano de ordenamento do Parque Natural da Serra de S. Mamede (RCM 77/2005 de 21.03)

acolheu no entanto apenas na planta de síntese, a área correspondente ao campo de golfe,

registando-se assim, a desconformidade a ultrapassar por via do presente pedido de ratificação.

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De salientar que os trabalhos da revisão do PDM de Marvão foram deliberadamente interrompidos

por via da impossibilidade de resolução da questão da área turística, determinante para o seu

prosseguimento, enquanto projeto âncora da estratégia municipal de desenvolvimento para a

progressiva regressão do alarmante despovoamento e envelhecimento do município.

- Definição da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) da Área de Atividades

Económicas em Stº António das Areias, o maior aglomerado urbano e principal polo industrial do

município é funcionalmente o mais importante e onde se concentram os principais equipamentos,

comércio e serviços. A base económica do concelho é bastante frágil e apresenta altos níveis de

dependência do setor terciário, não se apresentando como uma alavanca suficiente para a

ultrapassagem de alguns constrangimentos como o progressivo despovoamento e a baixa

capacidade de atração populacional. Deste modo, o município, prevê criar espaços qualificados

para a localização empresarial, designadamente destinados a pequenas unidades industriais ou de

serviços que manifestem interesse em se localizar no concelho, procurando assim atrair

investimento, capaz de gerar empregabilidade, aumentar a diversidade empresarial e assim

contribuir para a atração e fixação da população.

Tratando-se de um terreno propriedade do município, ao longo do CM1036 e em continuidade com

a área industrial já constituída e praticamente esgotada, parte da UOPG coincide com Área de

Proteção Parcial II, e, como tal, desconforme com o Plano de Ordenamento do Parque Natural da

Serra de S. Mamede

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

As participações que se referem a pedidos de esclarecimentos e sugestões respeitantes à proposta

do plano, são ponderadas individualmente em cada ficha.

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3.2. FICHAS DE PONDERAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES

Em resultado da reflexão dada a conhecer no ponto anterior deste relatório sobre as diversas

questões suscitadas durante o período da discussão pública, apresentam-se de seguida as fichas

de ponderação individual. Através do respetivo conteúdo, é possível aferir-se o sentido de

apreciação, face ao teor de cada participação, concluindo-se pelo acolhimento, ou não, das

pretensões apresentadas. Nuns casos considerou-se não colocar em causa nem o sentido da

revisão do plano nem o cumprimento das normas legais em vigor, entendendo-se noutros não

estarem reunidas as condições para ser acolhida, por não se enquadrar nos objetivos que

estiveram na génese deste procedimento de revisão do plano.

Figura 6. Ficha de Participação tipo – Explicação do seu preenchimento

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FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

Requerente: Jorge Ferreira Dias

Registo de Entrada: 583 de 20-10-2016

Localização: Galegos

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

x A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

x B2. Requalificação do Solo Rústico

x C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

x C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

x D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

x H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1 Omissões na Cartografia: existência em cadastro e em imagem aéreas de construções omissas na

cartografia base utilizada na revisão do plano, por exemplo azinhagas antigas.

2

Alteração do Perímetro Urbano de Galegos - Refere que a proposta não tem justificação visto que vai

estrangular o escasso perímetro urbano já existente, partir prédios a meio, deixa de fora a Igreja e o

cemitério. Ainda refere que irá condicionar o desenvolvimento da atividade industrial e evolução futura.

3

Reserva Ecológica Nacional – o requerente refere que a delimitação da REN na zona sul e zona norte são

divergente, uma vez que deveria incluir vertentes geologicamente e morfologicamente idênticas que não

foram incluídas, bem como acha excessiva a área classificada como zonas ameaçadas pelas cheias, que

engole a parte sul do aglomerado urbano de Galegos, achando que não se olhou às características do

leito da ribeira e topografia do local.

4

Solicita a exclusão da REN de confinante ao aglomerado urbano confinante, por já se encontrar

infraestruturada, permitindo a fixação de moradores em construção de habitação própria ou para fins

turísticos em parcelas de terrenos de 1ha. E ainda entre a Azinhaga e a Estrada Municipal de acesso a

Galegos.

5

Solicita que a área do prédio rústico 95/D, do lado contrário da estrada municipal de acesso a Galegos,

seja retirada da REN de modo a ter na Planta da REN e na Planta de Ordenamento a mesma classificação

dos terrenos contínuos.

6

Refere que analisando planta cadastral de 195/51, na zona dos Galegos, os prédios são compostos por

propriedades rurais de pequena dimensão, e que a equipa não teve isso em conta na elaboração da

proposta de ordenamento. Pelo que o regime de edificabilidade de 5, 4 ou 2,5ha considerados na proposta,

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são praticamente inexistente na malha cadastral do concelho, interditando de forma global a construção

de novas habitações próprias em solo rústico.

7

Refere que o prédio artigo 21, inserido em aglomerado urbano no PDM em vigor, foi na proposta dividido

em dois e não percebe o objetivo de retalhar um artigo único e uma área consolidada, com uso definido

em duas que não acrescentam nada, sendo a única explicação ao total desconhecimento da realidade do

local e da propriedade cadastral. Acha ainda que é um absurdo metade do cemitério estar classificado

como EFC II.

8

Solicita que a Pretensão para a Torre dos Galegos seja enquadrada e acautelada na revisão do PDM -

Reabilitação das Casas do Monte e desenvolvimento de alojamento turístico composto por 12 unidades

tipo "bungalows";

9

Solicita que a pretensão para "Casa do Café" em Curral da Videira seja enquadrada na revisão do PDM -

recuperação do imóvel existente com vista à futura exploração turística no regime de alojamento local,

sendo ainda intenção dos proprietários criar alojamento turístico autónomo com o mínimo de 12 unidades

tipo "bungalows";

10

Solicita a redefinição do perímetro urbano de Galegos - repor o perímetro em vigor mas integrando a

ampliação do cemitério e a área contígua à via de acesso. Pretende que a proposta assegure que

futuramente o alargamento da via de 3m para 6 m, incluindo estacionamento, por hoje se observar que o

mesmo acontece no espaço urbano central por falta de alternativa. O futuro estacionamento também

serviria os clientes do Lagar de Azeite dos Galegos e Espaço Museológico, única atividade industrial e

cultural existente na aldeia com potencial de evolução.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

Solo Rústico REN

Risco de Incêndio - Alto

PONDERAÇÃO

1

Relativamente às omissões na cartografia não é neste âmbito da discussão que as mesmas

serão regularizadas.

Esta questão será reencaminhada para a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo para se

ter em conta aquando do processo de homologação de cartografia própria para a respectiva

representação.

No entanto ressalva-se que segundo a Direção Geral do Território não é necessária toda a

informação da cartografia homologada na carta base, tendo-se somente utilizado a informação

necessária para cumprir os requisitos mínimos da carta base descrita pela norma desta

entidade.

2

A escala do plano diretor municipal não se relaciona diretamente com a propriedade do cadastro, no

entanto o mesmo foi tido em conta em termos de estudo e análise do território, apesar de não se refletir

na divisão das categorias de uso do solo. A delimitação dos perímetros urbanos propostos teve em

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consideração os critérios e as diretrizes definidas no quadro legal em vigor (Lei 31/2014; Dec-Lei 80/2015

e ainda Decreto Regulamentar nº 15/2015), conforme explanado no relatório do plano. Uma vez que no

aglomerado de Galegos se observam áreas livres (não consolidadas) e não apresenta dinâmica

urbanística tornou-se a opção de diminuir o perímetro urbano em vigor. Conforme referido anteriormente,

a definição das categorias de espaços não corresponde à delimitação cadastral, passando no caso de

Marvão pelo cruzamento das variáveis presentes no território, como a ocupação e uso do solo, os valores

naturais (Rede Natura) e os regimes de proteção definidos no plano do Parque Natural da Serra de S.

Mamede. Porém face ao interesse demonstrado no âmbito da discussão pública e pelas expetativas de

desenvolvimento deste aglomerado, deverá retomar-se a delimitação do perímetro urbano em vigor de

1994.

Com a reposição do Perímetro Urbano de 1994, cremos ver solucionados os entraves que o requerente

manifesta como condicionantes ao “desenvolvimento da atividade industrial e evolução futura” do

aglomerado.

Relativamente à questão do Cemitério dos Galegos é de facto um equipamento já existente e devidamente

localizado na Planta de Equipamentos, folha n.º 5. Na sua legalização o projeto respetivo, terá de ser

devidamente analisado pelas entidades com servidões sobre o território, tal como já está a acontecer com

outros cemitérios em fase de legalização.

3

A REN proposta foi delimitada de acordo com o disposto na Lei em vigor e devidamente analisada pela

APA e CCDRA. No sistema áreas ameaçadas pelas cheias, nos aglomerados urbanos já

constituídos e que artificializaram, assim, a circulação da água relacionada com os períodos de

retorno considerados esta questão foi assumida como condicionante. Efetivamente, não se

concretizando o risco de cheia, é, por este motivo representada na Planta de Ordenamento

enquanto limitação ao uso.

4

De acordo com o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional (REN), as exclusões da REN para

satisfação de carências têm de ser suportadas em indicadores quantitativos que justifiquem essa

necessidade de expansão bem como a inexistência de alternativas para zonas não abrangidas pelo regime

da REN. Em áreas abrangidas pelo regime da REN podem desenvolver-se usos e atividades compatíveis

com o respetivo regime jurídico (DL 239/2012, de 02/11)

5

Solicita que a área do prédio rústico 95/D, de 0,5ha com área de olival, integrado na REN como AEREHS,

seja retirado desta condicionante uma vez que não entende a criação de uma bolsa contígua à EM,

mantendo a mesma classificação do prédio.

6

As áreas mínimas dos prédios decorrem da entrada em vigor do Plano Regional de Ordenamento do

Território, que em 2010 determinou uma alteração ao artigo 10º do Regulamento do PDM de 1994. A

alteração do valor destas áreas mínimas para 5 ou 2.5ha decorreu da transposição das normas do Plano

de Ordenamento do PNSSM.

A transposição das normas, e neste caso em particular dos índices de edificação dos futuros programas

para o PDM é obrigatória ao abrigo do disposto no nº1 do artigo 198º do Decreto-Lei nº80/2015, de 14 de

maio (que aprova o RJIGT).

7

A questão colocada relativamente ao Solo Urbano e a diminuição da sua área face ao PDM de 1994 já foi

referida atrás assim como o que se refere ao Cemitério.

Conforme referido anteriormente a definição das categorias de espaços não corresponde à delimitação

cadastral, passando no caso de Marvão pelo cruzamento das variáveis presente no território, como a

ocupação e uso do solo, os valores naturais (Rede Natura) e os regimes de proteção definidos no plano

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do PNSSM, bem como a definição de profundidade. Não obstante, visto que este aglomerado despertou

grande interesse na discussão pública o perímetro urbano de 1994 será reposto.

8

Se o requerente pretender um empreendimento de TER, a partir da edificação existente, qualquer

classificação de espaço permite a ampliação de edificações para empreendimentos de TER até ao máximo

de 400m2 ou de 10% da área de construção existente. Sem prejuízo, de para Estabelecimentos Hoteleiros

associados a temáticas específicas e Empreendimentos de Turismo de Habitação, se aplicar o disposto

no geral para o solo rústico e que, de acordo com o nº 3 do artº 27, que o índice de impermeabilização do

solo não pode ser superior a 0.2.

No entanto, se o requerente quiser concretizar as pretensões, poderá a qualquer momento, definir-

se um Plano de Intervenção em Espaço Rural, sendo na altura avaliado à devida escala.

9

10

Conforme referido anteriormente o perímetro urbano de Galegos será reposto, de acordo com o limite do

PDM de 1994. Relativamente ao alargamento da via para a possibilidade de criação de lugares de

estacionamento, para este alargamento não existe espaço público, devendo para tal haver cedência do

espaço privado contíguo. Se o prédio for do proprietário do Lagar e do Museu, sempre poderá efetuar a

todo o momento o respetivo parqueamento nesse local.

DECISÃO

☐ Favorável ☒ Parcial ☐ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Planta de Ordenamento – Reposição do Perímetro Urbano de Galegos conforme PDM 1994.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 32

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

2

Requerente: Raimundo de Leiro Vasconcelos Aires

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) 03-11-2016

Localização: Fazenda do Roque

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

x C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O requerente apresenta a pretensão de construção de uma pequena fábrica de

engarrafamento, num modelo de pequena industria, virada para o ambiente e para os fatores

ecológicos com valores de equilíbrio e respeito pela natureza, pelo local, o concelho, o parque

natural onde se insere.

De acordo com a exposição apresentada já efetuou as primeiras análises para atestar das

qualidades da água e os primeiros contactos.

Em termos de edificação indica que a propriedade tem 13hectares e que metade dessa área

será suficiente para delimitar a vertente industrial. Indica que será necessário entre 400 a

600m2 de edificação. Refere ainda, que o stock diário será transportado em ciclos diários para

um outro armazém de produtos acabados a localizar-se próximo no Concelho.

Pretende assim a implementação de uma água engarrafada da região, que será mais um

meio de comunicação para a visibilidade de Marvão, representando por isso um benefício

para a região, para o Município e ao nível socioeconómico para a população com a criação de

emprego local.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 33

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

EFC I e UOPG – Portagem. REN – AEREHS

Risco de Incêndio - Alto

PONDERAÇÃO

1

Em solo rústico permite-se expressamente a possibilidade de instalação de indústrias do tipo 3.

Recaindo a pretensão sobre Áreas de Elevado Risco de Erosão Hídrica do Solo, na proposta

de delimitação da REN, de acordo com o regime jurídico da REN não está definido dentro dos

usos e ações compatíveis nos termos do Anexo II do DL n.º 236/2012, uma vez que a área

pretendida se situa entre os 400 e 600m2. Alegando o requerente que esta pretensão é uma

mais-valia não só para o Município como para a região, poderá avaliar-se o seu eventual

enquadramento enquanto “empreendimento de caracter estratégico” definido no Título VIII do

Regulamento. A concretização da construção da unidade industrial, poderá também, se

desenvolver-se no âmbito da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) da

Portagem, através da elaboração de um Plano de Pormenor, à luz do previsto no Regime

Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial.

Neste contexto considera-se não haver fundamentos que justifiquem a alteração dos elementos

do plano.

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 34

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

3

Requerente: Rui Manuel Bento Reguinga

Registo de Entrada: 977 de 03-11-2016

Localização: Porto Espada – Portela e Outeiro do Alto

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

x C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O requerente pretende vir a construir uma sala de provas, associada a uma área de comércio

de vinhos com uma área de construção de 100m2, na sua propriedade que tem 3,7ha que já

possui uma dependência agrícola de 41,09m2, em Portela, Porto da Espada.

2 O requerente pretende construir uma adega vinícola, sem indicar a área que pretende construi,

numa propriedade de 2,675ha, na qual não se verifica a existência de edificações.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

1 ENCV II REN – AEREHS

Risco de incêndio

2 OEA I, OEA II e EAP II REN – AEREHS (parcial)

RAN (parcial)

PONDERAÇÃO

1 A construção a ser efetuada neste espaço tem de respeitar as condições do artigo 46 do

Regulamento em discussão pública, bem como ser solicitado o parecer ao ICNF sobre a

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 35

localização da construção (conforme o disposto na alínea b) do nº 3 do artigo 7º). A área a

edificar encontra-se abrangida pela condicionante de Alto Risco de Incêndio, pelo que terá de

dar cumprimento ao descrito no DL nº 124/2006, de 28 de junho, em “que as novas edificações

em espaço florestal ou rural fora das áreas edificadas consolidadas têm de salvaguardar, na

sua implantação no terreno, as regras definidas no Plano Municipal de Defesa da Floresta

Contra Incêndio respetivo”, devendo proceder à eliminação do referido risco previamente à

edificabilidade. Relativamente à REN verifica-se que este tipo de ação se encontra sujeita a

comunicação prévia ao abrigo do DL n.º 236/2012 de 02/11.

2

Sobre a construção da adega e sem a totalidade dos elementos à localização da construção

uma vez que a propriedade é abrangida por três categorias de espaço, a mesma deve cumprir

o regime de edificabilidade da categoria onde se pretende edificar. Por exemplo relativamente

à área do prédio para Outros Espaço Agrícolas II e Espaços Agrícolas de Proteção II é

necessário o mínimo de 2,5ha (a propriedade possui 2,675ha) enquanto para Outros Espaços

Agrícolas I não é permitida a construção se o prédio for inferior a 5ha. Tal como para todas as

novas construções, a localização está sempre sujeita a parecer do ICNF, nos termos do artigo

7º do Regulamento.

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 36

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

4

Requerente: Joaquim José de Oliveira Mourato

Registo de Entrada: 367 de 04-11-2016

Localização: Alvarrões - Quinta da Nave do Lobo

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

x C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O prédio sobre o qual apresenta a sua exposição está descrito na Conservatória do Registo Predial de

Marvão sob o nº 1474/19950214 e inscrito na matriz com o artigo urbano nº 2040 e com o artigo rustico

27 secção B, da freguesia de S. Salvador de Aramenha.

De acordo com a primeira informação à qual foi dada resposta indicava-se que o prédio acima descrito

tem uma área de 47000m2. Desta, tem uma área coberta de 564m2, resultado de uma operação

urbanística licenciada pelo processo de obras nº 41/2001.

O requerente já teve neste prédio um empreendimento turístico classificado como “Moradias Turisticas”,

o qual mais tarde foi reclassificado como Turismo em Espaço Rural – Casas de Campo. Mais tarde alterou

a sua utilização e atualmente tem registada a moradia como Alojamento Local.

As unidades de alojamento existentes são 9 e considera necessário aumentar o nº de unidades de

alojamento para tornar viável o investimento.

Pretende que seja contemplado na Revisão do PDM, a possibilidade de ser construído um

estabelecimento Hoteleiro, na Quinta da Nave do Lobo, garantindo-se assim, a viabilidade por parte das

entidades externas a consultar em, razão da localização.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

EFC I, EFC II e OEA I REN-AEREHS

Risco de Incêndio

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 37

PONDERAÇÃO

1

A pretensão não se encontra no interior dos Espaços de Ocupação Turística, os quais estão

devidamente identificados no artigo 53º e descritos nos artigos 54º a 57º. Deste modo,

localizando-se o prédio em solo rustico, os empreendimentos turísticos isolados são admitidos

nas tipologias definidas no artigo 26º. As condições de implementação descritas no artigo 27º

referem expressamente a área máxima para empreendimentos Turísticos no Espaço Rural e a

área máxima de implantação para os Parques de Campismo e Caravanismo, no entanto, para

Estabelecimentos Hoteleiros associados a temáticas específicas e Empreendimentos de

Turismo de Habitação, apenas temos, de acordo com o nº 3 do artigo 27º, que o índice de

impermeabilização do solo não pode ser superior a 0.2.

Para estas categorias de espaços do solo rústico, em que a pretensão se insere verifica-se que

são permitidas obras de ampliação das edificações existentes “para fins turísticos até ao

máximo de 400m2 ou até ao máximo de 10% da área de construção dos imóveis existentes”.

De notar que o que se permitia na generalidade do solo rústico no artigo 27º, não se encontra

permitido em particular com a classificação do tipo de espaço, restando apenas a possibilidade

de ampliação da edificação existente em 10% para um Empreendimento Turístico no Espaço

Rural.

De acordo com o Regime Jurídico da REN, a ampliação de edificações existentes destinadas a

empreendimentos de turismo em espaço rural e de turismo da natureza e a turismo de

habitação, para a classe de espaço onde se insere a construção deste prédio (AEREHS), os

usos e ações estão sujeitos a comunicação prévia (CCDRA no âmbito da REN). A ampliação

de construções se se efetuar em termos de ampliação de área de implantação terá de ser

consultado o ICNF, nos termos do artigo 7º do Regulamento em discussão pública.

Apesar de não se ter uma localização precisa sobre a pretensão, verifica-se que certas áreas

do lugar com o nome "Quinta da Nave de Lobo" encontra-se perto de terrenos classificados

com Alto Risco de Incêndio, pelo que terá de dar cumprimento ao descrito no DL 124/2006, de

28 de junho, em "que as novas edificações no espaço florestal ou rural fora das áreas edificadas

consolidadas têm de salvaguardar, na sua implantação no terreno, as regras definidas no

PMDFCI respectivo", devendo-se proceder à eliminação do referido risco previamente à

edificabilidade.

Contudo, a intervenção solicitada pode passar, por a qualquer momento, se definir um Plano

de Intervenção em Espaço Rural, sendo na altura avaliado à devida escala.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 38

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 39

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

5

Requerente: Eduardo Costa – Palpite Total, Consultoria e Gestão de Negócios

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 08-11-2016

Localização: Galegos

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

x A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

x C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O requerente desenvolve um projeto turístico no aglomerado de Galegos e na sua envolvente, que se

baseia em aproveitar imóveis existente para fins turísticos, denominado Casas do contrabando.

No mesmo projeto pretendem criar o centro interpretativo sobre o Lince Ibérico.

Desta forma, solicitam que se considere a integração de um artigo no perímetro urbano proposto, para ser

possível dar continuidade ao projeto turístico, bem como não reduzir o perímetro urbano em vigor uma vez

que assim aumentam as limitações urbanas.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

EFC I REN – AEREHS

Risco Incêndio – Alto (parcial)

PONDERAÇÃO

1

De acordo com a exposição apresentada depreende-se que o requerente pretende a

reabilitação de habitações existentes em unidades de alojamento turístico. De notar que a

localização do prédio já não estava inserida no anterior aglomerado urbano dos Galegos. Logo,

a pretensão de inclusão de um prédio no interior do espaço habitacional dos Galegos, que, de

acordo com a sua descrição já tem uma edificação, para efetuar a sua reabilitação e a

transformar em unidades de alojamento turístico, em princípio sempre poderá ser admissível,

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 40

porque nas categorias de espaço em que se insere, Espaços Florestais Condicionados II, será

permitida a ampliação de edificações existentes para Turismo em Espaço Rural até 400m2.

Permitindo ainda o parqueamento e equipamentos de lazer, desde que devidamente

autorizados pelo ICNF, nos termos do artigo 7º do Regulamento e desde que devidamente

autorizados pela REN, dada a sua proximidade da Ribeira.

Relativamente ao Centro de Interpretação do Lince Ibérico em Galegos, o requerente não faz

qualquer referência quanto à sua eventual localização.

A área em preço que pretende ver integrada em Perímetro Urbano encontra-se inserida em

AEREHS, podendo desenvolve-se usos e atividades compatíveis com o regime Jurídico da REN

definido pelo DL n.º 239/2012, de 02/11.

Para além desta restrição, alguns terrenos encontram-se também classificados como de Alto

Risco de Incêndio pelo que terá de dar cumprimento ao descrito no DL nº 124/2006, de 28 de

junho, em “ que as novas edificações no espaço florestal ou rural fora das áreas edificadas

consolidadas têm de salvaguardar, na sua implantação no terreno, as regras definidas no Plano

Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndio respetivo”, devendo-se proceder à eliminação

do referido risco previamente à edificabilidade.

DECISÃO

☐ Favorável ☒ Parcial ☐ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Planta de Ordenamento – Reposição do Perímetro Urbano de Galegos conforme PDM 1994.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 41

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

6

Requerente: Jorge Ferreira Dias

Registo de Entrada: 1013 de 08-11-2016

Localização: Galegos

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

x A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

x B2. Requalificação do Solo Rústico

x C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

x C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

x D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

x H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1 Participação igual à Participação nº 1, com apoio de mais imagens.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

Ver participação nº 1 Ver participação nº 1

PONDERAÇÃO

1 Verificar ponderação da participação nº 1

DECISÃO

☐ Favorável ☒ Parcial ☐ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Ver participação nº 1

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 42

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

7

Requerente: Jorge Van Krieken

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 08-11-2016

Localização: Todo o concelho

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

x C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

x C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

x H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

A discussão pública do PDM de Marvão não foi devidamente organizada e dinamizada por essa

CM, tendo-se limitado o município a promover um tímido debate 9 dias antes do fecho da

discussão pública, em vez de o fazer logo no início dos 30 dias, promovendo a participação dos

munícipes. Fê-lo para evitar o debate público, manifestando assim desprezo pela população,

dado que era sua obrigação não só dinamizar a discussão e o debate, como explicar de forma

compreensível à população o conteúdo das propostas e as suas repercussões para as pessoas,

empresas e território.

2 Esta atitude só vem adensar as acusações de falta de transparência desta CM em relação aos

munícipes.

3

A dita pseudo "discussão" pública foi um embuste, com uma técnica de empresa externa a

apresentar um conjunto de dados pouco compreensíveis. Ao ser (ela e o presidente da CM)

confrontados com perguntas e/ou sugestões, respondiam invariavelmente que "a decisão

estava tomada" e que tudo tinha sido "negociado" com a CCDR e o Parque Natural da Serra de

S. Mamede, pelo que nada podiam fazer de forma alterar o já decidido. Confessaram

publicamente, assim, que o presidente da CM de Marvão negociou o PDM à revelia da

população e que a "discussão" pública surgia depois do texto do PDM estar decidido entre os

organismos da comissão de acompanhamento do PDM.

4 Ou seja: não se tratava de uma "discussão" pública, mas tão só de um pro-formo de forma a

dar uma aparência legal à obrigatoriedade de "discussão" pública. Um embuste.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 43

5

O PDM apresentado pela CM (combinada ao que parece com o Parque Natural da Serra de S

Mamede) parece visar concentrar o grosso do investimento turístico (alojamento) em apenas

algumas poucas empresas privadas, nomeadamente em hotéis. Aqui parece não ter havido

qualquer impedimento de área nem de dificuldades "ambientais", enquanto que para o resto do

concelho exigem-se, entre outros, áreas mínimas de 2,5 e sobretudo 4,5 hectares para construir

uma casa de habitação, mesmo para alojamento local ou turismo.

6

A grande dinâmica deste concelho tem sido o investimento privado em pequenas unidades de

alojamento local e turismo rural, que, segundo estudo da OCDE representa uma dinâmica 4

vezes maior na criação de emprego direto e indireto do que unidades hoteleiras, sendo este o

verdadeiro turismo sustentável, como se observa em países como reino Unido, França ou

Áustria, por exemplo.

7 A grande prioridade deste PDM deveria ser o de promover o desenvolvimento, captação de

população, o emprego, a sustentabilidade e a defesa do meio ambiente.

8

Para tal, seria imperioso permitir a construção de unidades de habitação em terrenos com mais

de 1 hectare, como forma de dinamizar o turismo residencial (que é, afinal, o grande

impulsionador atual do investimento no concelho) e também a captação de novos habitantes.

9

O concelho de Marvão é e sempre foi ocupado de forma dispersa, é este o seu encanto e

também a sua única possibilidade de sobrevivência económica, sobretudo através do turismo

residencial. Sendo certo que a construção em demasia pode prejudicar a paisagem, é também

certo que a construção de pequenas quintas, bem enquadradas por um regulamento municipal

que defenda o meio ambiente, a ecologia e a arquitetura tradicional, pode representar um

enorme impulso para o desenvolvimento da região, captando investimento estrangeiro (como

tem sucedido), nova população e criando postos de trabalho.

10

Este PDM está estrategicamente errado, ao visar promover o turismo de massas e a

especulação imobiliária, ao invés do turismo de qualidade das pequenas unidades de

alojamento local ou turismo rural.

11

Dada a vital importância deste instrumento para a sobrevivência das populações atuais e das

novas gerações de habitantes (especialmente os jovens), proponho a não aceitação da

proposta atual do PDM apresentada por esta CM, por ser uma proposta extremamente lesiva

para o futuro deste concelho.

12

Proponho igualmente a possibilidade de construção em áreas mínimas de 1 hectare, discussão

essa que deverá contar com a participação da população, empresários locais, especialistas e

académicos ligados ao estudo do ambiente, ecologia e desenvolvimento rural.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

- -

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 44

PONDERAÇÃO

1

O enquadramento legal da revisão do PDM está dado à luz do DL nº 80/2015, de 14 de maio.

O respetivo diploma define ainda os procedimentos a cumprir para a sua aprovação, o qual

ocorre em sede de Assembleia Municipal.

As áreas mínimas definidas no PDM decorrem da obrigatoriedade de verter as orientações,

normas e princípios de instrumentos de gestão territorial superiores.

É o caso do Plano Regional de Ordenamento do Território, que em sede da sua elaboração foi

objeto de discussão pública, e define áreas de 4 ha e 2 ha para o Município de Marvão,

parâmetros oportunamente inseridos no PDM em vigor através de alteração por adaptação. Do

mesmo modo, ao abrigo do DL nº 80/2015 devem ser transpostas as normas dispostas em

planos especiais como o Plano de Ordenamento do Parque Natural da Serra de S. Mamede, o

qual define para o Município a área mínima de 5ha e 2,5ha.

O PDM cumpre, assim, o Plano Regional de Ordenamento do Território, de hierarquia superior,

bem como o Plano de Ordenamento do Parque Natural da Serra de S. Mamede transpondo as

normas referentes aos direitos dos particulares constantes deste Plano Especial de

Ordenamento do Território.

2

3

4

5

Existe uma pretensão de viabilização do aldeamento turístico e do golfe com a condicionante

de construção de um hotel, bastante discutida em diversas reuniões com diversas entidades.

Quanto à área mínima da parcela a mesma decorre da adaptação por força de lei do Plano

Regional do Ordenamento do Território e da transposição das normas do PNSSM, uma vez que

o mesmo vai passar a Programa.

No entanto, o plano não proíbe a instalação de outros empreendimentos turísticos isolados, os

mesmos tem é de cumprir as disposições descritas no regulamento, em concreto no disposto

no Capítulo II do Título V.

6

7

Relativamente ao ponto 7 e considerando os diversos documentos que integram o documento

da proposta de Revisão do PDM colocados disponíveis ao público quer através do site do

município como na Divisão de obras, ambiente e qualidade de vida da Câmara Municipal em

documentos em papel, o referido é de facto a grande prioridade do PDM em revisão.

8

A questão levantada pelo requerente foi bastante debatida aquando da realização do PROT,

uma vez que este município considera importante continuar com a permissão de construção de

unidades de habitação em terrenos com mais de 1ha. No entanto, por força de lei o PDM tem

de cumprir o PROTA como plano de hierarquia superior, bem como transpor as normas

referentes aos direitos dos particulares do Plano Especial do PNSSM e do POA.

9 No que toca às unidades de turismo rural ou de reabilitação de construções, refere-se que em

todas as classes de espaços à exceção dos Espaços Naturais, está prevista a ampliação de

construções até ao máximo de 250m2 e a instalação de empreendimentos turísticos com a

ampliação até ao máximo de 400m2. As limitações da área da propriedade aplicam-se a 10

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 45

construções novas que se encontram condicionadas a parecer vinculativo do ICNF sobre a sua

localização.

11 Ver resposta aos pontos 1,2 e 3.

12

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☒ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 46

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

8

Requerente: Silvestre Mangerona Fernandes Andrade

Registo de Entrada: 1016 de 08-11-2016

Localização: Sto. António da Areias - Largo Ricardo Vaz Monteiro

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

x B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

Requerente refere que não verificou nas peças da revisão nenhum espaço ou equipamento

cultural. E coloca duas questões acerca do projeto da Sede do Grupo Desportivo Arenense

como Equipamento cultural: Se a revitalização deste espaço vai avançar? Se sim, este não

deveria ter destaque e peso nesta revisão?

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

EUBD -

PONDERAÇÃO

1

Os equipamentos são compatíveis com as diferentes categorias de espaços, podendo ocorrer,

desta forma, em qualquer categoria do solo urbano, não sendo necessária a sua definição como

Espaço de Uso Especial.

Apesar de não se verificar a relevância deste projeto a nível de PDM, o mesmo já consta do

Plano de Ação de Regeneração Urbana de Marvão, mas à data da elaboração da generalidade

dos documentos da Revisão do PDM, ainda este plano não estava concluído.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 47

Sem prejuízo da Câmara Municipal de Marvão dar mais esclarecimentos informar-se que a

realização do projeto para esta sede do grupo desportivo, poderá avançar desde que exista

protocolo entre o Município e o Grupo Desportivo Arenense.

Neste contexto, considera-se não haver fundamentos que justifiquem a alteração dos elementos

do plano.

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 48

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

9

Requerente: Silvestre Mangerona Fernandes Andrade

Registo de Entrada: 1017 de 08-11-2016

Localização: Sto. António da Areias - Largo de S. Marcos – Jardim – Av. 25 de abril

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

x B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1 O requerente pretende saber se os parâmetros de estacionamento definidos no regulamento se

aplicam ao projeto de regeneração urbana de Sto. António das Areias.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

Solo Urbano -

PONDERAÇÃO

1

Independentemente do que o Plano de Regeneração Urbana de Sto. António das Areias

contemple, o mesmo terá de respeitar as normas estabelecidas no PDM, referentes ao

estacionamento, tal como previsto no artigo 80 do Regulamento, exceto se reunir as condições

previstas pelo enunciado do artigo 81 do Regulamento. Neste contexto considera-se não haver

fundamentos que justifiquem a alteração dosa elementos do plano.

Neste contexto considera-se não haver fundamentos que justifiquem a alteração dos elementos

do plano.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 49

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 50

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

10

Requerente: Silvestre Mangerona Fernandes Andrade

Registo de Entrada: 1018 de 08-11-2016

Localização: Sto. António da Areias - Bairro Manuel Pedro da Paz

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

x B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O requerente solicita esclarecimentos sobre se o facto da zona de construção do polidesportivo

resultante do Orçamento Participativo de 2015, se esta não deveria ou podia já estar assinalado

no PDM.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

Solo Urbano -

PONDERAÇÃO

1

A localização deste ocorre dentro do perímetro urbano de Sto. António das Areias, não sendo

necessária a sua delimitação com Espaços de Uso Especial, uma vez que os espaços de

equipamentos são compatíveis com todas as categorias de espaço.

Neste contexto, considera-se não haver fundamentos que justifiquem a alteração dos elementos

do plano.

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 51

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 52

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

11

Requerente: Silvestre Mangerona Fernandes Andrade

Registo de Entrada: 1019 de 08-11-2016

Localização: Sto. António da Areias – Zona Industrial

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

x B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O requerente pretende esclarecimentos sobre se o fato de não estar prevista a ampliação da

zona industrial de Stº António das Areias comprometer os investimentos já aí localizados,

nomeadamente chamando a atenção quanto às restrições colocadas à construção do Lagar de

Azeite - Indústria

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

Solo Urbano -

PONDERAÇÃO

1

A laboração dos investimentos existentes não interfere com a ampliação ou não da zona

industrial. As restrições colocadas à laboração de algumas indústrias verifica-se

independentemente da dimensão da área da zona industrial.

A definição de solo urbano, em concreto dos Espaços de Atividades Económicas procurou

abranger toda a área comprometida (construída e/ou em construção), integrando por isso o

referido Lagar de Azeite no loteamento industrial de Sto. António das Areias. Prevê-se também

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 53

a ampliação da zona industrial através da operacionalização da UOPG de Sto. António das

Areias definida no plano.

No entanto, se existe atividade licenciada constitui-se como uma preexistência, e defende-se

que para o alargamento das zonas industriais nem é necessário a realização de Plano de

Pormenor com efeitos registais.

Neste contexto, considera-se não haver fundamentos que justifiquem a alteração dos elementos

do plano.

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 54

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

12

Requerente: Júlia Maria Serra Calha Soares Bonacho

Registo de Entrada: 1020 de 09-11-2016

Localização: Escusa - Prado

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

x B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

Proprietária de prédio rústico refere que propriedade se insere dentro da área de espaços de

ocupação turística. E nestes termos pretende saber se o seu terreno será urbanizável para fins

turísticos de modo a ser autorizada a construção para fins turísticos ou para habitação com o

fim de a adequar a um pequeno alojamento local.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

EOT - CT

REN – AEPRA (parcial) RAN e AH (parcial)

Zona de Proteção alargada da captação de Olhos de Água

Zona especial de proteção das Caleiras de Escusa

PONDERAÇÃO

1

De acordo com o regulamento a área definida como conjunto turístico deverá ser sujeita a

projeto de turismo integrado que "deve considerar a totalidade da área de intervenção, devendo

garantir a sua compatibilidade com as condicionantes ambientais e patrimoniais e demonstrada

a sua conformidade com os princípios e regras de ordenamento estabelecidas no presente

regulamento para as categorias de espaço onde se inserem." (número 3 do artigo 55º). Apesar

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 55

de em termos estratégicos se ter considerado uma mancha para que se elaborasse um estudo

deste conjunto turístico, verifica-se que a propriedade em questão poderá ser excluída do

mesmo, uma vez que a aptidão desta não se adequa ao uso turístico. Desta forma, será alterada

a Planta de Ordenamento integrando a área em questão em Espaços Agrícolas de Produção.

DECISÃO

☒ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Planta de Ordenamento – Integração da Propriedade em EAP diminuindo a área do conjunto turístico

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 56

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

13

Requerente: Luis António Vitorino

Registo de Entrada: 1023 de 09-11-2016

Localização: Porto Roque (Fronteira)

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

x B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

x F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O requerente pretende esclarecimentos sobre o fato de se poder efetuar um loteamento urbano

no Espaço Habitacional de Porto Roque.

Apresenta pedidos de retificações de localizações nas diversas plantas assim como a revisão

do Regulamento do Plano.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

Espaços Habitacionais -

PONDERAÇÃO

1

Relativamente aos lapsos apontados pelo requerente os mesmo serão retificados.

Na planta de ordenamento o aglomerado de Porto Roque encontrar-se representado como

Espaço Habitacional, mas no regulamento é designado como Espaço Urbano de Baixa

Densidade. Em ambas as categorias é admitida a realização de um loteamento.

Uma vez que este aglomerado encontra-se sob regime da reabilitação urbana, o loteamento

terá de ser executado ou no âmbito de Plano de Pormenor ou de instrumento próprio, mas em

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 57

ambos depois deve-se delimitar áreas de intervenção que têm o mesmo regime que as unidades

de execução do RJIGT, em que se definem sistemas com prioridades de intervenção.

DECISÃO

☒ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Regulamento – Correção dos lapsos.

Planta de Ordenamento – Correção da localização da Pedreira; Reclassificação do Aglomerado da

Portagem de EH para EUBD.

Planta de Condicionantes - Correção da localização da Pedreira.

Planta de Energias Renováveis e Recurso Geológicos – Correção da localização da Pedreira.

Planta de Equipamentos – Correção da localização dos seguintes equipamentos: parque de campismo da

Apartadura, da extensão de saúde de Porto da Espada, da retirada da designação de parque de campismo

na Quinta dos Olhos d’Água, da retirada da designação de cemitério na Abegoa e no Areal, retificação da

localização dos equipamentos na Vila de Marvão, retificação da localização dos equipamentos na zona de

Stº António das Areias.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 58

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

14a

Requerente: Partido Socialista – Jaime Miguel da Mota Miranda

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 09-11-2016

Localização: Todo o Concelho

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

x E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

x H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O requerente pretende esclarecimentos sobre a justificação da inclusão do aeródromo.

Alargamento do IC13 e referências desatualizadas relativas às infraestruturas rodoviárias e

ferroviárias.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

- -

PONDERAÇÃO

1

Os objetivos estratégicos do plano encontram-se discriminados no artigo 2º do regulamento,

sendo definidos pelos seguintes eixos:

a. Contribuir para a afirmação de Marvão enquanto território com valores elevados de

património natural, cultural e paisagístico, assegurando a sua proteção, nomeadamente

nas áreas consideradas prioritárias para a conservação da natureza, de modo a

constituir-se um destino atrativo para viver e visitar;

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 59

b. Contrariar o progressivo despovoamento dos territórios do interior, de baixa densidade,

promovendo a afirmação de sinergias locais que a condição natural e humana lhes

confere;

c. Afirmar os valores identitários locais no contexto regional e nacional;

d. Promover a reabilitação e regeneração dos tecidos urbanos e valores culturais e

patrimoniais;

e. Desenvolver e afirmar o potencial desenvolvimento económico que a condição de

potencial destino turístico lhe confere, quer pela via da valorização dos seus recursos

endógenos no domínio do ambiente e recursos naturais, do património natural e

edificado, a gastronomia, quer enquanto meio de desenvolvimento local e regional pelo

potencial de atração e de desenvolvimento de novas atividades e dinamização das

existentes.

A criação do aeródromo, conforme definido no quadro estratégico, é um projeto que serve para

a constituição de uma plataforma de conectividade internacional, no entanto será atualizada,

com esclarecimento do senhor vereador, a informação do documento "Quadro Estratégico".

Relativamente às infraestruturas viárias e ferroviárias, foi considerada a informação disponível

quanto à caracterização das mesmas. A caracterização apresentada foi sujeita a apreciação

pela entidade competente, Infraestruturas de Portugal, que emitiu parecer favorável. Segundo

a mesma entidade, em parecer datado de 6 de outubro de 2015, "não se encontram em curso,

sob a responsabilidade direta da IP, Sa, quaisquer estudos ou projetos de execução (para

construção nova) para a área abrangida pelo presente Plano", e uma vez que o IC13 não se

encontra na área do município (terminando em Portalegre), afetando o município indiretamente,

não se verifica a necessidade de acautelar no plano a questão do alargamento desta via.

DECISÃO

☐ Favorável ☒ Parcial ☐ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Quadro estratégico – inclusão da explicação dada pelo Senhor Vereador José Manuel Pires:

“A localização do aeródromo tem em conta: O voo livre de lazer, tal como parapente, asa delta, swift e

planadores, reúnem condições de excelência, devido à existência de formação de térmicas no vale (Porto da

Espada – Tapada da Eira) que permite a prática do voo livre (sem motor). As outras atividades serão

complementares com descolagem a partir das penhas da Serra da Faria. A pista será curta, de terra batida e

prado natural, que será complementar à atividade de voo à vela (planadores), onde aviões de pequeno porte

poderão aterrar. Esta é uma infraestrutura com características naturais para a sua implantação em Marvão, mas

de relevância para apoio à atividade turística e desportiva para os concelhos vizinhos (10km para Portalegre,

10km para Castelo de Vide e 10Km para Valência de Alcântara (Espanha))”

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 60

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

14b

Requerente: Partido Socialista – Tiago Fernandes Teotónio Pereira

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 09-11-2016

Localização: Vila de Marvão

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

x E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

x H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O requerente pretende esclarecimentos sobre Atualização da Candidatura de Marvão a

Património Mundial nos documentos do Plano, assim como da localização da buffer zone na

Planta de Ordenamento.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

- -

PONDERAÇÃO

1

O processo de candidatura de Marvão a Património Mundial foi elaborado paralelamente à

revisão do PDM, constando "As Fortalezas Abaluartadas da Raia" da lista indicativa de Portugal

desde de janeiro de 2016. Esta informação será atualizada no documento do quadro

estratégico.

O buffer apresentado na candidatura, não carece de delimitação na planta de ordenamento,

uma vez que a revisão foi comitente à candidatura e não contradiz os objetivos da mesma.

Neste contexto não se verifica fundamento para alterar a planta de ordenamento.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 61

DECISÃO

☐ Favorável ☒ Parcial ☐ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Quadro Estratégico – Atualização da ficha sobre o Marvão como Património Mundial.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 62

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

14c

Requerente: Partido Socialista – António Joaquim de Sousa Canêdo Berenguel

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 09-11-2016

Localização: Todo o concelho e Sto. António das Areias

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

x C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1 O requerente pretende que se tenha o direito de edificar em prédios com uma área mínima de

2500m2, em solo rústico.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

- -

PONDERAÇÃO

1

Apesar de não se ter dados suficientes para localizar o prédio, em Sto. António das Areias,

referido na participação depreende-se que este tem uma área de 2500m2. Na freguesia de Sto.

António das Areias, no solo rústico tem que se cumprir as normas definidas no regulamento.

Por força de lei o PDM tem de cumprir os planos de hierarquia superior, como o PROTA que

define áreas de 4ha para o município de Marvão, bem como transpor as normas referentes aos

direitos dos particulares do Plano Especial do PNSSM, que estabelece para o Município a área

mínima de 5 ha e 2,5ha.

Neste contexto, considera-se não haver fundamentos que justifiquem a alteração dos elementos

do plano.

Page 63: RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA · REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016 lugar do plano, gestão do território

REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 63

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☒ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

Page 64: RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA · REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016 lugar do plano, gestão do território

REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 64

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

14d

Requerente: Partido Socialista – Sandra Isabel Abelho da Paz

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 09-11-2016

Localização: Porto Roque (Fronteira)

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

x E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1 A requerente pretende saber qual o destino do Bairro da Fronteira, de Porto Roque.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

Espaços Habitacionais -

PONDERAÇÃO

1

A criação de “Residências Artísticas” não deixa de ser considerada uma possibilidade a levar a

efeito pelo Município. No entanto, esse tipo de proposta pode ser acolhida em qual zona

habitacional ou espaço adequado para esse efeito. O Porto Roque já tem definidos os objetivos

e são conhecidos, nomeadamente a recuperação da zona habitacional.

Não se considera que o assunto apresentado seja fator de alteração da proposta do plano.

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Alteração Planta de Ordenamento – Aglomerado Portagem EH para EUBD.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 65

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

14e

Requerente: Partido Socialista – Jaime Miguel da Mota Miranda

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 09-11-2016

Localização: Sto. António das Areias e Marvão

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

x H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1 O requerente pretende saber quais os usos para o novo parque de máquinas e para o que vai

ser desativado.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

- -

PONDERAÇÃO

1

De acordo com a obra que se encontra em curso, o parque de máquinas municipal, com

oficinas, garagens, armazéns, balneários, sanitários, salas de motoristas, sala de refeições,

localiza-se na antiga fábrica da Celtex em Sto. António das Areias. A parte que estava destinada

à parte administrativa da fábrica, está a ser preparada para em parte ser instalado o arquivo

Municipal. Este projeto já foi objeto de apresentação à população.

O parque de máquinas existente junto à Santa casa da Misericórdia de Marvão está previsto

ficar afeto como equipamento ainda sem fim específico, pelo que o mesmo insere-se na

categoria de Espaços de Uso Especial, na qual se privilegia a sua ocupação por equipamentos,

sendo admitindo usos complementares como os de comércio e serviços, ou equipamento de

apoio aos usos dominantes, definidos no artigo 70º do regulamento.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 66

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

Page 67: RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA · REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016 lugar do plano, gestão do território

REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 67

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

14f

Requerente: Partido Socialista – Tiago Fernandes Teotónio Pereira

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 09-11-2016

Localização: Todo o Concelho

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

x E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1 O requerente pretende saber porque não existe na proposta de revisão do plano uma previsão

de investimento e alocação de novos terrenos para equipamentos afetos à Saúde e à Educação.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

- -

PONDERAÇÃO

1

No relatório de caracterização referente aos equipamentos existentes no município de Marvão

é feita a programação para as diferentes valências, tendo como referência as carências do

Município e os projetos que o mesmo pretende desenvolver.

A tradução territorial de áreas de reserva para equipamentos não é necessária em sede de

ordenamento, tanto mais que à luz do regime de compatibilidade das categorias de usos de

solos não é necessário a afetação de uma categoria específica destinada à implantação de

equipamentos uma vez que estes são admissíveis em outras categorias de uso de solo.

Conforme descrito no relatório de caracterização, a nível dos equipamentos escolares é

integrada no PDM a carta educativa, sendo que se prevê a expansão da EB da Ammaia na

Portagem no espaço já afeto ao estabelecimento de ensino. Quanto aos equipamentos de

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 68

saúde, apesar de o município apresentar um cenário positivo na oferta existente, apurou-se que

a Câmara Municipal considera pertinente a implementação de um novo equipamento de saúde

em Marvão e na Portagem, não obstante a implantação destes equipamentos serem da

competência da administração central. No entanto, o Município tem salvaguardada esta

possibilidade na área da Portagem.

De acordo com a análise efetuada, não se considera de efetuar mais aditamentos à proposta

do plano.

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 69

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

15

Requerente: Daniel Filipe da Costa Boto

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 09-11-2016

Localização: Galegos - Braçais

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

x A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

x C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

x C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

x H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

O requerente pretende saber porque não se considerou esta zona como espaço urbano ou

como zona de povoamento disperso. Pretende ainda da viabilidade de ampliação da Casa dos

Galegos e apoio da do município em procedimentos técnicos, jurídicos e legais.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

EFM I Montado (parcial)

Risco de Incêndio - Alto (parcial) Rede Primária de Gestão de Combustível

PONDERAÇÃO

1

Da análise da participação verifica-se que a Casa dos Galegos, como acima se designa-se

localiza-se de acordo com a Planta de Ordenamento em Espaços Florestais Múltiplo I, o que,

de acordo com o artigo 42º do Regulamento são permitidas obras de ampliação das edificações

existentes para fins turísticos até ao máximo de 400m2 ou até ao máximo de 10% da área de

construção dos imóveis existentes.

Page 70: RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA · REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016 lugar do plano, gestão do território

REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 70

Quanto à definição do Perímetro Urbano de Galegos, Tendo em conta os estudos de

caracterização, na vigência do PDM em vigor não se constatou a consolidação do perímetro

urbano, e o mesmo não demonstrou dinâmica urbanística durante a vigência do PDM de 1994.

Porém face ao interesse demonstrado durante a discussão pública e pelas expectativas do

desenvolvimento deste aglomerado decidiu-se retomar a delimitação do PDM em vigor.

A pretensão não se enquadra na metodologia adotada para a delimitação dos perímetros

urbanos, a qual teve em consideração os critérios e as diretrizes definidas no quadro legal em

vigor, conforme explanado no relatório do Plano, assim como não se encontra integrado em

perímetro urbano no PDM de 1994, pelo que o mesmo tem de cumprir as disposições definidas

para a categoria de espaço em que se insere - Espaços Florestais Múltiplo I.

Nesta categoria é permitida dentro dos parâmetros definidos a ampliação de construções

existentes para fins turísticos, até ao máximo de 400m2 ou de 10% da área de construção

existente. Sem prejuízo, de para Estabelecimentos Hoteleiros associados a temáticas

específicas e Empreendimentos de Turismo de Habitação, se aplicar o disposto no geral para

o solo rústico e que, de acordo com o nº 3 do artº 27, que o índice de impermeabilização do

solo não pode ser superior a 0.2.

A área em apreço encontra-se também abrangida pela condicionantes de Alto Risco de

Incêndio, pelo que terá de dar cumprimento ao descrito no DL 124/2006, de 28 de junho, em

"que as novas edificações no espaço florestal ou rural fora das áreas edificadas consolidadas

têm de salvaguardar, na sua implantação no terreno, as regras definidas no PMDFCI respetivo",

devendo-se proceder à eliminação do referido risco previamente à edificabilidade.

Conforme referido acima, uma vez que não se verificou dinâmico perímetro urbano de Galegos

a proposta da revisão do PDM não contemplou o aumento do mesmo, aliás foi proposta a sua

diminuição que agora após a discussão pública se prevê a reposição do perímetro do PDM de

1994 perante o interesse demonstrado no seu desenvolvimento.

Relativamente ao apoio do município em questões legais, técnicas e jurídicas, o próprio não

tem condições para assumir estes compromissos uma vez também recorre à prestação de

serviços externas para algumas das situações referidas pelo requerente.

DECISÃO

☐ Favorável ☒ Parcial ☐ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Planta de Ordenamento – Reposição do Perímetro Urbano de Galegos conforme PDM 1994.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 71

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

16

Requerente: Nuno Frade

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 09-11-2016

Localização: Todo o Concelho

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

x C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

x C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

x H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1

Pretende o requerente a ampliação da área de construção de TER. Não considerar as

construções tradicionais como choças e chafurdões como áreas de construção. Pretende que

se potencie a construção de piscinas e lagos

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

- -

PONDERAÇÃO

1

O que é pretendido em termos de regime de edificabilidade, uma norma cumulativa para quem

utiliza a edificação simultaneamente como habitação própria e para fins turístico (250+400), não

se encontre previsto pela lei e contraria o PROTA assim como o Plano Especial do PNSSM. No

entanto em caso de solicitar ampliação o requerente pode optar pelo uso que lhe permita uma

maior capacidade construtiva, mas nunca será cumulativo.

Relativamente a considerar as construções tradicionais como área de construção, nos termos

da legislação em vigor (Lei 31/2014; DL 80/2015 e ainda DR15/2015) deve conter fenómenos

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 72

generalizados da edificação dispersa, privilegiando a concentração do solo já apto para

construção e servido por infraestruturas, e a manutenção das áreas urbanas deve ser

sustentada em indicadores de execução física da urbanização e da edificação, níveis de

infraestruturação, equipamentos e quantificação dos compromissos urbanísticos válidos. Ainda

no quadro legal em vigor devem ser privilegiadas as ações de reabilitação e aproveitamento de

construções existentes no solo rústico.

Quanto à construção de piscinas ou lagos, estes terão procedimento diferente, porque a piscina

estará associada a equipamento de recreio e lazer associado a turismo e um lago já poderá

estar afeto à exploração agrícola ou florestal. Ambas as situações terão sempre de obter a

autorização de localização por parte do ICNF.

DECISÃO

☐ Favorável ☐ Parcial ☒ Desfavorável ☒ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Não aplicável.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 73

FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

17

Requerente: ICNF

Registo de Entrada: 1032 de 10-11-2016 e Por correio eletrónico (email) de 09-11-2016

Localização: Todo o Concelho

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

x G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1 A participação identifica desconformidades encontradas pelo ICNF quanto ao POPNSSM

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

- -

PONDERAÇÃO

1 Planta de energias renováveis e recursos geológicos

A existência desta peça desenhada autónoma e não transposta na planta de

ordenamento destina-se a identificar o potencial de energias renováveis e os recursos

geológicos existentes – por solicitação no âmbito do acompanhamento da revisão do

PDM da DGEG – já que são recursos naturais, tal como o solo, a água ou os valores

da fauna e flora de que o concelho é particularmente dotado. Neste contexto de

elaboração uma planta potencial, só constam, em coerência, da planta de

condicionantes como recursos geológicos, a pedreira existente licenciada

anteriormente ao POPNSSM e a área de salvaguarda do urânio, pelo facto de usos ou

Page 74: RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA · REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016 lugar do plano, gestão do território

REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 74

atividades que nela possam ocorrer terem que levar em linha de conta a respetiva

segurança, como é disposto no nº2 do artigo 43º.

De salientar que esse mesmo nº2 sujeita qualquer atividade neste âmbito – prospeção

e pesquisa, salvaguarda, conservação e exploração de recursos geológicos – a parecer

do ICNF.

Sugere-se, no entanto, que o articulado do artigo 43º possa ser clarificado do seguinte modo:

Título: Exploração de recursos energéticos e geológicos, eliminando a referência a “Espaços”,

tal como no início do nº1, já que não correspondem efetivamente, na planta de ordenamento a

qualquer classe de espaço.

2 Incongruências no regulamento:

i. Atos e atividades condicionados nas disposições comuns e que nas disposições

específicas para determinadas categorias são interditos – é referido a título de exemplo

o artigo 7º – 3 b) ii) e o artigo 45º – 1 e).

O artigo 7º é um artigo de enquadramento sobre a necessidade de o ICNF se pronunciar

sobre, entre outros aspetos, a melhor localização de construções (no sentido do menor

efeito possível no território), naturalmente só e quando as mesmas possam ocorrer,

de acordo com os índices e parâmetros do POPNSS Mamede devidamente

incorporados no regulamento do PDM.

ii. Atos e atividades indicados na generalidade como interditos e que são condicionados

nas disposições específicas para determinadas categorias – é referido a título de

exemplo o artigo 7º – 3 a) ii) e o artigo 43º – 2.

Esta observação ficará resolvida com a adoção do preconizado no ponto nº 1.

iii. Atos e atividades sujeitos a parecer (não vinculativo) do ICNF nas disposições comuns

e a autorização nas disposições específicas para as categorias de solo – é referido a

título de exemplo o artigo 7º – 3 b) ix) e o artigo 46º – 2 d).

O parecer previsto é vinculativo, para além de a exploração de recursos

hidrogeológicos, tal como referido em 1 não constituir uma categoria de solo.

iv. A disposição constante do nº3 do artigo 37º (interdição de construção em áreas de risco

de incêndio elevado ou muito elevado) já se encontra prevista no artigo 10º para todas

as classes de espaços em solo rústico, pelo que se continua a propor a eliminação da

primeira, uma vez que diz respeito à categoria de espaços florestais, ou que, em

alternativa na mesma se remeta para o artigo 10º.

Concorda-se pelo que será eliminado o nº3 do artigo 37º.

Tal como referido já em 2 iii) o o artigo 7º – 3 b) condiciona a parecer vinculativo do ICNF os

usos elencados de i. a x., salientando-se que já estando os índices e parâmetros do POPNSS

Mamede devidamente incorporados no regulamento do PDM, o referido parecer será no âmbito

da melhor localização de construções (no sentido do menor efeito possível no território), tal

como consta no esclarecimento 2 i).

Page 75: RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA · REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016 lugar do plano, gestão do território

REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 75

3 Normas aplicáveis ao solo rústico que constituem desconformidades relativamente ao

POPNSS Mamede:

3.1 - Artigos 74º, 75º e 76º – previsão de empreendimentos de carácter Estratégico. Esclarece-

se que está acautelado pelos nºs 1 e., 2 e 3 do artigo 74º e nº2 do artigo 75º a salvaguarda de

valores e recursos:

Artigo 74º:

1. Consideram-se empreendimentos de carácter estratégico para efeitos da presente

Secção, todos aqueles a que, por deliberação da Assembleia Municipal sob proposta

devidamente fundamentada da Câmara Municipal em conformidade com o disposto no

artigo seguinte, seja reconhecido interesse público estratégico pelo seu especial

impacto na ocupação do território, pela sua importância para o desenvolvimento

económico e social do concelho, ou pela sua especial funcionalidade ou expressão

plástica ou monumental, entre outros:

(…)

e. Não ponham em causa valores presentes no território e o uso do solo dominante.

2.Os empreendimentos de carácter estratégico devem cumprir pelo menos duas das

características constantes nas alíneas a) a d) do n.º anterior, sendo uma delas

obrigatoriamente a constante da alínea c) ou da alínea d) e em todos os casos a alínea

e).

3. Caso os empreendimentos de carácter estratégico se localizem em solo rústico, é

obrigatório o parecer vinculativo da Autoridade Nacional para a Conservação da

Natureza e da Biodiversidade nos termos do presente regulamento.

Artigo 75º:

2. Em caso de necessidade de avaliação ambiental estratégica, a viabilização da

iniciativa só pode ocorrer ao abrigo de alteração do presente plano, de plano de

urbanização ou de plano de pormenor.

3.2.- Artigo 91º – possibilidade de legalização de construções não licenciadas.

Esclarece-se que, tal como consta do nº1 do artigo 91º,se trata apenas de atividades

ou usos não licenciados, anteriores à data da entrada em vigor da versão inicial do

Plano Diretor Municipal de Marvão, ocorrida em 1994, ou posteriores a esta data mas

cuja ilegalidade resulta apenas de não terem sido sujeitos ao procedimento de controlo

preventivo legalmente exigido, com exceção, neste ultimo caso, das industrias e

agropecuárias que apresentem licença ou título de exploração válidos emitidos pela

entidade competente (…).

Neste contexto não se vislumbra qualquer incompatibilidade.

3.3. - Artigo 93º – integração e transformação de pré-existências.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 76

Esclarece-se que ao abrigo do nº1, apenas são consideradas preexistências ao Plano

as atividades, explorações, instalações, edificações, equipamentos ou quaisquer atos,

nomeadamente aqueles que, executados ou em curso à data da sua entrada em vigor,

cumpram nesse momento pelo menos uma das seguintes condições:

a. Não careçam de qualquer licença, aprovação ou autorização, nos termos da lei;

b. Estejam licenciados, aprovados ou autorizados pela entidade competente, nos

casos em que a lei a tal obriga, e desde que as respetivas licenças, aprovações

ou autorizações sejam válidas e se mantenham eficazes;

c. Constituam direitos ou expectativas legalmente protegidas, considerando-se

como tal, para efeitos do presente Regulamento, as decorrentes de alienações

em hasta pública municipal, de informações prévias favoráveis válidas e de

aprovações de projetos de arquitetura.

Também aqui não se vislumbra qualquer incompatibilidade.

3.4. – Relatório de conformidade – não consideração de todas as categorias de espaços,

nomeadamente espaços de Exploração de recursos energéticos e geológicos, Espaços

Culturais, Outros espaços culturais e Áreas de edificação dispersa. Esclarece-se:

Exploração de recursos energéticos e geológicos – idem esclarecimento do conteúdo do

ponto 1.

Espaços Culturais – correspondem, como indica o artigo 49º, à cidade romana da Amaia,

constituindo um polígono coincidente com a área de intervenção específica para valorização

cultural e patrimonial identificada na planta de síntese do POPNSS Mamede e na alínea h) do

nº3 do artigo 24º do respetivo regulamento, onde, tal como refere o nº 2 do mesmo artigo, as

ações identificadas no nº1 não colidem com os objetivos de conservação da natureza.

Não se vislumbra, assim, com esta correspondência, qualquer incompatibilidade.

Outros espaços culturais:

Termas da Fadagosa e Herdade do Pereiro – correspondem, respetivamente:

A área de intervenção específica para valorização cultural e patrimonial identificada na

planta de síntese do POPNSS Mamede e na alínea a) do nº3 do artigo 24º do respetivo

regulamento, onde, tal como refere o nº 2 do mesmo artigo, as ações identificadas no

nº1 não colidem com os objetivos de conservação da natureza.

A um conjunto edificado preexistente, de dimensão significativa, muito anterior à data

do PDM de Marvão ainda em vigor (1994).

Estando para ambas as situações prevista a necessidade de plano de pormenor para o seu

aproveitamento, não se vislumbra, com esta correspondência, qualquer incompatibilidade.

Áreas de edificação dispersa – tal como consta do nº1 do artigo 48º, são áreas com

edificações pré-existentes, que cumprem o respetivo normativo do PROT Alentejo (norma 156)

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 77

e integram a categoria de solo rústico prevista na alínea e) do nº2 do artigo 23º do DR 15/2015

de 19 de Agosto.

Sendo regulamentadas pelo artigo 48º relativamente à edificabilidade, concorda-se, no entanto,

que se insira um nº 2 com o seguinte conteúdo:

Nas áreas de edificação dispersa serão a manter os usos agrícolas, florestais ou mistos

existentes, sendo proibida qualquer alteração que não esteja relacionada com os usos

admitidos no solo rústico e estritamente de acordo com o disposto nos números seguintes.

A numeração será atualizada passando o artigo a ter 10 pontos.

3.5. Relatório – fazer referência à forma como a planta de síntese foi transposta para o PDM

Marvão e demonstrada a sua boa execução.

Considerando-se que está evidenciada a forma como foi transposta, poder-se-á, ainda

assim, acrescentar no relatório a referência à respetiva evidência introduzindo, por

exemplo, excertos de zonas particularmente complexas onde se pode ver a subdivisão

em categorias que declinam os regimes de proteção.

4 Situações ilustradas no Anexo II (figuras 2 a 19) que serão devidamente ajustadas:

Fig. 3 - Barretos – será ajustada a área urbana por forma a não coincidir com Área de proteção

parcial II, já que se trata, muito provavelmente de desfasamento relativo à transposição de

escalas.

Fig. 4 - Ranginha – será incluída no relatório a justificação da opção tomada relativa à

manutenção da opção da identificação enquanto aglomerado rural junto á área urbana.

Fig. 9 - Portagem – os limites já se encontram de acordo com a reunião de 28.06.2016. (ver

observações )

Fig. 17 - Amaia - Não se vislumbra qualquer incompatibilidade, pelo referido em 3.4.

relativamente aos Espaços Culturais – correspondem, como indica o artigo 49º, à cidade

romana da Amaia, constituindo um polígono coincidente com a área de intervenção específica

para valorização cultural e patrimonial identificada na planta de síntese do POPNSS Mamede

e na alínea h) do nº3 do artigo 24º do respetivo regulamento, onde, tal como refere o nº 2 do

mesmo artigo, as ações identificadas no nº1 não colidem com os objetivos de conservação da

natureza.

Fig.18 – Herdade do Pereiro – Não se vislumbra qualquer incompatibilidade, pelo referido em

3.4. relativamente aos Outros espaços culturais: Herdade do Pereiro – conjunto edificado pré-

existente, de dimensão significativa, muito anterior à data do PDM de Marvão ainda em vigor

(1994). Estando prevista a necessidade de plano de pormenor para o seu aproveitamento, não

se vislumbra, com esta correspondência, qualquer incompatibilidade.

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 78

Fig.19 – Porto Roque – face ao observado será incluído o texto sublinhado no nº 1 do artigo

68º do regulamento “ As áreas de baixa densidade correspondem a áreas de expansão urbana

imediata ao centro histórico, bem como o antigo bairro da Guarda Fiscal adjacente a Porto

Roque, nas quais predomina o uso habitacional e por se encontrarem em situação de quase

completa consolidação, se pretende apenas o preenchimento de espaços livres por

colmatação”.

5 Em síntese, com as correções acima identificadas e que não constituem novas opções de

planeamento que pudessem determinar a repetição da discussão pública, a desconformidade

com o Plano de ordenamento do Parque Natural da Serra de S. Mamede mantém apenas nos

dois aspetos que determinam a necessidade da sua ratificação governamental:

Identificação do espaço turístico no PDM de Marvão em vigor (RCM 70/94 de 18.08)

que inclui o aldeamento turístico e o golfe existentes, ambos com os devidos títulos

legais necessários –, bem como a parcela destinada a estabelecimento hoteleiro,

presentemente todos do mesmo proprietário, a tratar como projeto integrado de gestão

conjunta.

O Plano de ordenamento do Parque Natural da Serra de S. Mamede (RCM 77/2005 de

21.03) acolheu no entanto apenas na planta de síntese, a área correspondente ao

campo de golfe, registando-se assim, a desconformidade a ultrapassar por via do

presente pedido de ratificação. De salientar que os trabalhos da revisão do PDM de

Marvão foram deliberadamente interrompidos por via da impossibilidade de resolução

da questão da área turística, determinante para o seu prosseguimento, enquanto

projeto âncora da estratégia municipal de desenvolvimento para a progressiva

regressão do alarmante despovoamento e envelhecimento do município.

Definição da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) da Área de

Atividades Económicas em Stº António das Areias, o maior aglomerado urbano e

principal polo industrial do município é funcionalmente o mais importante e onde se

concentram os principais equipamentos, comércio e serviços. A base económica do

concelho é bastante frágil e apresenta altos níveis de dependência do setor terciário,

não se apresentando como uma alavanca suficiente para a ultrapassagem de alguns

constrangimentos como o progressivo despovoamento e a baixa capacidade de atração

populacional. Deste modo, o município, prevê criar espaços qualificados para a

localização empresarial, designadamente destinados a pequenas unidades industriais

ou de serviços que manifestem interesse em se localizar no concelho, procurando

assim atrair investimento, capaz de gerar empregabilidade, aumentar a diversidade

empresarial e assim contribuir para a atração e fixação da população.

Tratando-se de um terreno propriedade do município, ao longo do CM1036 e em

continuidade com a área industrial já constituída e praticamente esgotada, parte da

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UOPG coincide com Área de Proteção Parcial II, e, como tal, desconforme com o Plano

de Ordenamento do Parque Natural da Serra de Mamede.

DECISÃO

☐ Favorável ☒ Parcial ☐ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Descritas na ponderação as alterações a efetuar aos seguintes elementos:

Regulamento

Planta de Ordenamento

Relatório do Plano

OBSERVAÇÕES

Como se pode verificar pelas figuras abaixo, a UOPG delimitada no aglomerado da Portagem abrangia

uma pequena área que compreende o nível de proteção Parcial II do POPNSSM, pelo que foi solicitado

e ficou acordado em reunião que se iria acertar o limite da UOPG retirando essa área. A versão

apresentada na Discussão Pública já comtempla essa correção, tanto que a participação do ICNF

refere: “Verifica-se que a UOPG na atual proposta não incide sobre APP II, pelo que se considera

admissível. Contudo a retificação dos limites ficou aquém do expectável, abrangendo ainda áreas

declivosas situadas em REN.”

Figura 7. Extrato da figura 9 do parecer do ICNF com a referência 34095/2016/DCNF-ALT/DPAP

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Figura 8. Extrato da Planta de Ordenamento com a sobreposição dos níveis de proteção parcial (I e II) , abril

2016

Pela figura abaixo verifica-se a existências de Áreas de elevado risco de Erosão Hídrica do solo e de

Áreas de Instabilidade de Vertentes, no entanto, conforme definido pelo plano a UOPG deve ser sujeita

a elaboração de Plano de Pormenor, sendo que deverá ser efetuado em sede deste as exclusões ou

ajustes à REN necessários.

Figura 9. Extrato da sobreposição da Planta de Ordenamento com a REN – Aglomerado da Portagem

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FICHA DE PONDERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

18

Requerente: Jorge Didier Rito Mimoso Lopes

Registo de Entrada: Por correio eletrónico (email) de 10-11-2016

Localização: Portagem

NATUREZA DA PARTICIPAÇÃO

A. Reclassificação do Solo – Reapreciação do Perímetro Urbano

x B1. Requalificação do Solo Urbano

B2. Requalificação do Solo Rústico

C1. Edificabilidade em Solo Rústico - Geral

C2. Edificabilidade em Solo Rústico - Uso Turístico

D. Reserva Ecológica Nacional - Exclusão

E. Estratégia para o desenvolvimento do Município

F. Lapsos nos elementos do Plano

G. Inconformidade com programas e/ou planos territorial

H. Críticas, sugestões e outros comentários à proposta do plano

RESUMO/EXPOSIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

1 Por força da promitente compra da propriedade, o novo proprietário pretende uma alteração à

localização do Espaço destinado a atividades económicas na Portagem.

ENQUADRAMENTO NA REVISÃO DO PLANO

Quanto à Planta de Ordenamento: Quanto às Condicionantes:

EAE e EUBD -

PONDERAÇÃO

1

Como esta alteração se localiza em solo urbano, em Espaços Urbanos de Baixa Densidade e

em Espaços de Atividades Económicas. Uma vez que o objeto da participação apresenta cariz

industrial, e pretende a sua localização numa área integrada totalmente em Espaço Urbano de

Baixa Densidade, verifica-se que a melhor solução será a ampliação do Espaço de Atividades

Económicas da Portagem até ao limite tardoz da antiga Escola Primária da Portagem.

DECISÃO

☒ Favorável ☐ Parcial ☐ Desfavorável ☐ Previsto no Plano ☐ Fora do âmbito PDM

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

Planta de Ordenamento – Alteração do limite do Espaço de Atividade Económica de Portagem.

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lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 83

3.3. SÍNTESE DO RESULTADO DA PONDERAÇÃO SOBRE AS PARTICIPAÇÕES

Do conjunto das participações registadas, e uma vez ponderadas as implicações que cada uma

teria na estratégia de ordenamento delineada pelo município, é tomada uma decisão podendo-se

a mesma enquadrar como:

Favorável – a pretensão apresentada na participação é acolhida na sua totalidade,

acautelando-se as alterações nos elementos do plano.

Parcial (ou favorável parcial) – a pretensão apresentada na participação é acolhida

parcialmente, ou somente se acolhe algumas das questões requeridas, acautelando-se as

alterações necessários dos elementos do plano.

Desfavorável – a pretensão ou pretensões não são acolhidas.

Previsto no Plano – quando a situação exposta na participação já é admitida no plano, ou

demonstra inconformidade como os planos e programas de hierarquia superior, e da qual

não resulta alterações aos elementos do plano.

Fora do âmbito do PDM – quando a participação extravasa o âmbito do PDM.

O quadro abaixo, traduz o resultado da ponderação das participações, segundo o tipo de decisão

enunciado acima, tendo em conta a análise individual de cada ficha apresentadas no capítulo 3.2.

Quadro 4. Lista de participações segundo a decisão

ID.N Nº

ENT Data Expoente Local Decisão

1 583 20-10-2016 Jorge Ferreira Dias Aglomerado Urbano dos

Galegos, solo rústico na Torre e nos Braçais

Parcial

2 email 03-11-2016 Raimundo Aires Fazenda do Roque, freguesia de

S. Salvador da Aramenha Previsto no Plano

3 977 03-11-2016 Rui Manuel Bento

Reguinga Vinha da Portela, Vinha do

Outeiro do Alto Previsto no Plano

4 367 04-11-2016 Joaquim José de Oliveira Mourato

Quinta da Nave de Lobo Previsto no Plano

5 email 08-11-2016

Palpite Total, Consultoria e

Gestão de Negócios

Aglomerado urbana e solo rústico na envolvência de Galegos

Parcial

6 1013 08-11-2016 Jorge Ferreira Dias Galegos Parcial

7 email 08-11-2016 Jorge Van Kriken Todo o concelho Desfavorável

8 1016 08-11-2016 Silvestre

Mangerona F. Andrade

Sto António das Areias Previsto no Plano

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ID.N Nº

ENT Data Expoente Local Decisão

9 1017 08-11-2016 Silvestre

Mangerona F. Andrade

Sto António das Areias Previsto no Plano

10 1018 08-11-2016 Silvestre

Mangerona F. Andrade

Sto António das Areias Previsto no Plano

11 1019 08-11-2016 Silvestre

Mangerona F. Andrade

Sto António das Areias Previsto no Plano

12 1020 09-11-2016 Júlia Maria Serra

Calha Soares Bonacho

Escusa - Prado Favorável

13 1023 09-11-2016 Luis António

Vitorino Porto Roque e todo concelho Favorável

14a

email 09-11-2016

Jaime Miguel da Mota Miranda

Todo concelho Parcial

14b Tiago Fernandes Teotónio Pereira

Aglomerado Marvão Parcial

14c

António Joaquim de Sousa Canêdo

Berenguel

Sto António das Areias e todo concelho

Desfavorável

14d Sandra Isabel Abelho

da Paz Aglomerado Fronteira Previsto no Plano

14e Jaime Miguel da

Mota Miranda Aglomerado Marvão Previsto no Plano

14f Tiago Fernandes Teotónio Pereira

Todo concelho Previsto no Plano

15 email 09-11-2016 Daniel Filipe da

Costa Boto Galegos Parcial

16 email 09-11-2016 Nuno Frade Todo o concelho Desfavorável e Previsto no

Plano

17 1032 10-11-2016 ICNF Todo o concelho Parcial

18 email 10-11-2016 Jorge Didier Rito Mimoso Lopes

Portagem Favorável

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4. ALTERAÇÕES À VERSÃO DA PROPOSTA SUBMETIDA A DISCUSSÃO

PÚBLICA

Da análise e ponderação das várias participações as alterações efetuadas recaem sobre o

Regulamento, Planta de Ordenamento, Planta de Condicionantes e outros elementos que

acompanham o plano.

4.1. REGULAMENTO

As alterações no regulamento decorrem da participação nº 17, no entanto, decorrente da gestão

de pedidos de informações que os serviços municipais têm efetuado verificou-se a necessidade de

alterar o artigo 46º, de forma a acautelar parâmetros de edificabilidade na categoria referente a

este artigo. E ainda efetuaram-se a correção de lapsos detetados, como por exemplo a referência

a outros artigos.

Artigo nº 37

Versão Discussão Pública

1. As intervenções nos espaços florestais de conservação devem privilegiar, para além das atividades

silvícolas, todas as ações de recuperação e valorização da paisagem, tendo como objetivo o uso

múltiplo da floresta.

2. Sem prejuízo do disposto no PROF do Alto Alentejo PROFAA, a utilização predominante é destinada

a usos florestais, admitindo funções de enquadramento a outros usos compatíveis, como silvo

pastorícia, agricultura extensiva, caça, pesca nas águas interiores, recreio e enquadramento.

3. Nos espaços florestais que estejam identificados no Plano Municipal de Defesa da Floresta contra

Incêndios (PMDFCI) com risco de incêndio elevado ou muito elevado é interdita a construção nos

termos da legislação em vigor.

4. Constituí exceção ao número anterior as edificações destinadas à prevenção e combate a incêndios

florestais, desde de que seja salvaguardada a implementação de medidas estruturantes de silvicultura

preventiva, na área circundante.

5. Nos espaços florestais admite-se, desde que determinantes para a concretização de estratégias de

desenvolvimento local, construção ou beneficiação de infraestruturas, nomeadamente, rodoviárias e

ferroviárias, de abastecimento de água e energia (gás e eletricidade), telecomunicações, saneamento

básico, recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos e produção de energia, nomeadamente a

partir de fontes de energia renováveis.

Proposta de Alteração

Retirado nº3 e atualizada a numeração seguinte:

1. As intervenções nos espaços florestais de conservação devem privilegiar, para além das atividades

silvícolas, todas as ações de recuperação e valorização da paisagem, tendo como objetivo o uso

múltiplo da floresta.

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2. Sem prejuízo do disposto no PROF do Alto Alentejo PROFAA, a utilização predominante é destinada

a usos florestais, admitindo funções de enquadramento a outros usos compatíveis, como silvo

pastorícia, agricultura extensiva, caça, pesca nas águas interiores, recreio e enquadramento.

3. Constituí exceção ao número anterior as edificações destinadas à prevenção e combate a incêndios

florestais, desde de que seja salvaguardada a implementação de medidas estruturantes de silvicultura

preventiva, na área circundante.

4. Nos espaços florestais admite-se, desde que determinantes para a concretização de estratégias de

desenvolvimento local, construção ou beneficiação de infraestruturas, nomeadamente, rodoviárias e

ferroviárias, de abastecimento de água e energia (gás e eletricidade), telecomunicações, saneamento

básico, recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos e produção de energia, nomeadamente a

partir de fontes de energia renováveis.

Fundamentação

Participações: 17

Artigo nº 43

Versão Discussão Pública

n.º1

Espaços de Exploração de Recursos Energéticos e Geológicos correspondem à pedreira licenciada ou

em processo de adaptação.

Proposta de Alteração

n.º1

Exploração de Recursos Energéticos e Geológicos correspondem à pedreira licenciada ou em processo

de adaptação.

Fundamentação

Participações: 17

Artigo nº 46

Versão Discussão Pública

1. Sem prejuízo das ações que constam da alínea a) do nº 3 do artigo 7º, na subcategoria

Conservação e Valorização II são ainda interditas as seguintes atividades:

a. Construção de barragens, exceto as destinadas a abeberamento de gado e proteção

contra incêndios, infraestruturas rodoviárias, ferroviárias ou aeroportuárias, bem como

de redes de pipelines para transporte de gás, combustíveis ou outros produtos;

b. Instalação de aproveitamentos eólicos;

c. Instalação ou ampliação de explorações agropecuárias ou silvo-pastoris, em regime

intensivo ou semi-intensivo;

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 87

d. Instalação ou ampliação de parques de campismo;

e. Instalação de estabelecimentos industriais dos tipos 1 e 2;

f. Instalação ou ampliação de campos de golfe;

g. Ampliação de explorações para extração de recursos geológicos, nos espaços de

recursos geológicos identificados na carta de ordenamento de acordo com a legislação

específica em vigor;

h. Instalação de campos de treino de caça.

2. Sem prejuízo das ações que constam da alínea a) do nº 3 do artigo 7º, nesta subcategoria

estão, ainda, sujeitas autorização da Autoridade Nacional para a Conservação da Natureza

e da Biodiversidade, as seguintes atividades

a. Instalação de linhas de distribuição ou de transporte de energia elétrica de alta ou média

tensão e linhas ou antenas de telecomunicações, aéreas e ou subterrâneas;

b. Instalação ou ampliação de explorações agropecuárias ou silvo-pastoris em regime

extensivo;

c. Abertura de trilhos equestres e de percursos pedonais desde que não ponham em causa

os objetivos de conservação da natureza;

d. Instalação ou ampliação de explorações de recursos hidrogeológicos, nomeadamente

de águas mineromedicinais e termais, quando impliquem edificação de novas

construções e ampliação das existentes;

e. Instalação ou alteração de estabelecimentos industriais isolados do tipo 3;

f. Instalação de redes de saneamento básico.

Proposta de Alteração

Acrescentados os seguintes números:

1. Sem prejuízo das ações que constam da alínea a) do nº 3 do artigo 7º, na subcategoria

Conservação e Valorização II são ainda interditas as seguintes atividades:

a. Construção de barragens, exceto as destinadas a abeberamento de gado e proteção

contra incêndios, infraestruturas rodoviárias, ferroviárias ou aeroportuárias, bem como

de redes de pipelines para transporte de gás, combustíveis ou outros produtos;

b. Instalação de aproveitamentos eólicos;

c. Instalação ou ampliação de explorações agropecuárias ou silvo-pastoris, em regime

intensivo ou semi-intensivo;

d. Instalação ou ampliação de parques de campismo;

e. Instalação de estabelecimentos industriais dos tipos 1 e 2;

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lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 88

f. Instalação ou ampliação de campos de golfe;

g. Ampliação de explorações para extração de recursos geológicos, nos espaços de

recursos geológicos identificados na carta de ordenamento de acordo com a legislação

específica em vigor;

h. Instalação de campos de treino de caça.

2. Sem prejuízo das ações que constam da alínea b) do nº 3 do artigo 7º, nesta subcategoria

estão, ainda, sujeitas autorização da Autoridade Nacional para a Conservação da Natureza

e da Biodiversidade, as seguintes atividades

a. Instalação de linhas de distribuição ou de transporte de energia elétrica de alta ou média

tensão e linhas ou antenas de telecomunicações, aéreas e ou subterrâneas;

b. Instalação ou ampliação de explorações agropecuárias ou silvo-pastoris em regime

extensivo;

c. Abertura de trilhos equestres e de percursos pedonais desde que não ponham em causa

os objetivos de conservação da natureza;

d. Instalação ou ampliação de explorações de recursos hidrogeológicos, nomeadamente

de águas mineromedicinais e termais, quando impliquem edificação de novas

construções e ampliação das existentes;

e. Instalação ou alteração de estabelecimentos industriais isolados do tipo 3;

f. Instalação de redes de saneamento básico.

3. Sem prejuízo dos parâmetros definidos no Quadro1. Do artigo 24º, nos Espaços Naturais a

Paisagísticos de Conservação e Valorização II as edificações destinadas a habitação própria terão de

observar as seguintes condições:

a. A área do prédio seja igual ou superior a 5 hectares;

b. A área de implantação da edificação seja igual ou inferior a 250m2.

4. São permitidas obras de ampliação das edificações existentes:

a. Para habitação até um máximo de 10% da área de implantação ou até atingir o máximo de 250m2;

b. Para fins turísticos até ao máximo de 400m2 ou até ao máximo de 10% da área de construção

dos imóveis existentes.

Fundamentação

Decorrente da gestão de pedidos de informações

Artigo nº 48

Versão Discussão Pública

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 89

1. As áreas de edificação dispersa correspondem aos polígonos identificados na Planta de Ordenamento

que evidenciavam, à data de aprovação do PROT Alentejo, edificações existentes, devidamente

infraestruturadas, constituindo-se como áreas de consolidação em termos de ocupação edificada.

2. Nestas áreas são permitidos, preferencialmente, os seguintes usos:

a. Habitação unifamiliar;

b. Instalações de apoio a atividade agrícola, pecuária e florestal desde que compatíveis com a função

residencial;

c. Empreendimentos turísticos isolados nas tipologias de Turismo no Espaço Rural e Turismo de

Habitação;

d. Estabelecimentos industriais do tipo 3;

e. Comércio de produtos agrícolas, florestais e pecuários e de outros produtos endógenos

associados a atividade artesanal.

3. As regras de edificação e utilização regem-se pelos seguintes parâmetros urbanísticos máximos:

a. Número de pisos (acima da cota de soleira): 2;

b. Área máxima de impermeabilização do solo no prédio: 500m2.

4. As instalações identificadas em b) número 2 do presente artigo não podem exceder os 100m2 de área

de construção e uma altura máxima da fachada de 4,5m.

5. As ocupações e utilizações identificadas em c) do número 2 do presente artigo regem-se pelos

seguintes parâmetros urbanísticos máximos:

a. Número de pisos (acima da cota de soleira): 2;

b. Número de pisos (abaixo da cota de soleira): 1;

c. Índice de utilização: 40%;

d. Índice de impermeabilização: 60%.

6. As ocupações e utilizações identificadas em d) do número 2 do presente artigo regem-se pelos

seguintes parâmetros urbanísticos máximos:

a. Altura máxima da fachada: 9 m;

b. Índice de utilização: 2%.

7. As utilizações identificadas em e) do número 3 do presente artigo regem-se pelos seguintes parâmetros

urbanísticos máximos:

a. Número de pisos (acima da cota de soleira): 1;

b. Área máxima de construção: 150m2.

8. Admitem-se obras de reconstrução e obras de ampliação até um máximo de 30% da área de

construção licenciada à data de entrada em vigor da Revisão do PDM de Marvão, não podendo

exceder-se a altura da edificação e o número de pisos máximos definidos nos números anteriores,

salvo nas situações existentes em que tais parâmetros já são ultrapassados.

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lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 90

9. Em termos morfológicos, sobretudo em termos de volumetria e de linguagem arquitetónica, as

edificações devem procurar uma integração formal no espaço rural e no conjunto onde se inserem.

Proposta de Alteração

Acrescentada novo número 2 passando a ter 10 números

1. As áreas de edificação dispersa correspondem aos polígonos identificados na Planta de Ordenamento

que evidenciavam, à data de aprovação do PROT Alentejo, edificações existentes, devidamente

infraestruturadas, constituindo-se como áreas de consolidação em termos de ocupação edificada.

2. Nas áreas de edificação dispersa serão a manter os usos agrícolas, florestais ou mistos existentes,

sendo proibida qualquer alteração que não esteja relacionada com os usos admitidos no solo rústico e

estritamente de acordo com o disposto nos números seguintes.

3. Nestas áreas são permitidos, preferencialmente, os seguintes usos:

a. Habitação unifamiliar;

b. Instalações de apoio a atividade agrícola, pecuária e florestal desde que compatíveis com a função

residencial;

c. Empreendimentos turísticos isolados nas tipologias de Turismo no Espaço Rural e Turismo de

Habitação;

d. Estabelecimentos industriais do tipo 3;

e. Comércio de produtos agrícolas, florestais e pecuários e de outros produtos endógenos

associados a atividade artesanal.

4. As regras de edificação e utilização regem-se pelos seguintes parâmetros urbanísticos máximos:

a. Número de pisos (acima da cota de soleira): 2;

b. Área máxima de impermeabilização do solo no prédio: 500m2.

5. As instalações identificadas em b) número 2 do presente artigo não podem exceder os 100m2 de área

de construção e uma altura máxima da fachada de 4,5m.

6. As ocupações e utilizações identificadas em c) do número 2 do presente artigo regem-se pelos

seguintes parâmetros urbanísticos máximos:

a. Número de pisos (acima da cota de soleira): 2;

b. Número de pisos (abaixo da cota de soleira): 1;

c. Índice de utilização: 40%;

d. Índice de impermeabilização: 60%.

7. As ocupações e utilizações identificadas em d) do número 2 do presente artigo regem-se pelos

seguintes parâmetros urbanísticos máximos:

a. Altura máxima da fachada: 9 m;

b. Índice de utilização: 2%.

8. As utilizações identificadas em e) do número 3 do presente artigo regem-se pelos seguintes parâmetros

urbanísticos máximos:

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REVISÃO DO PDM DE MARVÃO Relatório de ponderação da discussão pública | novembro de 2016

lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 91

a. Número de pisos (acima da cota de soleira): 1;

b. Área máxima de construção: 150m2.

9. Admitem-se obras de reconstrução e obras de ampliação até um máximo de 30% da área de

construção licenciada à data de entrada em vigor da Revisão do PDM de Marvão, não podendo

exceder-se a altura da edificação e o número de pisos máximos definidos nos números anteriores,

salvo nas situações existentes em que tais parâmetros já são ultrapassados.

10. Em termos morfológicos, sobretudo em termos de volumetria e de linguagem arquitetónica, as

edificações devem procurar uma integração formal no espaço rural e no conjunto onde se inserem.

Fundamentação

Participações: 17

Artigo nº 68

Versão Discussão Pública

1. As áreas urbanas de baixa densidade correspondem a áreas de expansão urbana imediata ao centro

histórico nas quais predomina o uso habitacional e por se encontrarem em situação de quase completa

consolidação, se pretende apenas o preenchimento de espaços livres por colmatação.

2. Os Espaços Urbanos de Baixa Densidade são constituídos pelos seguintes aglomerados: Barretos,

Ranginha, Cabeçudos, Galegos e Ponte Roque (Fronteira).

Proposta de Alteração

Acrescentou-se texto no nº1 e corrigiu-se nome no nº 2

1. As áreas urbanas de baixa densidade correspondem a áreas de expansão urbana imediata ao centro

histórico, bem como o antigo bairro da Guarda Fiscal adjacente a Porto Roque, nas quais predomina

o uso habitacional e por se encontrarem em situação de quase completa consolidação, se pretende

apenas o preenchimento de espaços livres por colmatação.

2. Os Espaços Urbanos de Baixa Densidade são constituídos pelos seguintes aglomerados: Barretos,

Ranginha, Cabeçudos, Galegos e Porto Roque (Fronteira).

Fundamentação

Participações: 17

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4.2. PLANTA DE ORDENAMENTO

Figura 10. Alteração à Planta de Ordenamento decorrente das Participações nº 1, 5 e 15, - Aglomerado

Galegos

A – Discussão Pública

B – Proposta de Alteração

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Figura 11. Alteração da Planta de Ordenamento decorrente da participação nº 12– Conjunto Turístico

A – Discussão Pública

B – Proposta de Alteração

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lugar do plano, gestão do território e cultura, Lda. | 94

Figura 12. Alteração à Planta de Ordenamento decorrente da Participação nº 13

A – Discussão Pública

B – Proposta de Alteração

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Figura 13. Alteração da Planta de Ordenamento – Aglomerado Porto Roque (Fronteira)

(participações n.º 13,14d,17)

A – Discussão Pública

B – Proposta de Alteração

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Figura 14. Alteração à Planta de Ordenamento decorrente da Participação nº 17, ICNF - Aglomerado

Barretos

A – Discussão Pública

B – Proposta de Alteração

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Figura 15. Alteração da Planta de Ordenamento decorrente da participação nº 18– Aglomerado Portagem

A – Discussão Pública

B – Proposta de Alteração

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4.3. PLANTA DE CONDICIONANTES

A única alteração decorrente da ponderação da discussão pública decorre da participação nº 13,

que a massa mineral (pedreira) não se encontra bem posicionada, tendo-se relocalizado a mesma

conforme a figura 12, apresentada no ponto 4.2 na alteração à planta de ordenamento.

4.4. ALTERAÇÃO DE OUTROS ELEMENTOS QUE ACOMPANHAM O PLANO

Quadro Estratégico Municipal – Hipóteses de Atuação

Decorrente das participações 14a e 14b foram efetuadas as alterações descritas nas fichas de

ponderação, no documento do quadro estratégico municipal, como complemento e atualização

as opções definidas neste relatório, quanto ao aeródromo e quanto à candidatura de Marvão a

Património Mundial.

Planta de Energias Renováveis e Recurso Geológicos

Efetuou-se, decorrente da participação 13 relocalização da Pedreira, à semelhança do efetuado

na planta de ordenamento e condicionantes.

Planta de Equipamentos

Conforme descrito na ficha de ponderação nº 13, nesta planta efetuou-se a correção da

localização de vários equipamentos.

Relatório do Plano

De forma a complementar, o desenvolvimento do processo de transposição das normas do

POPNSSM, acrescentou-se no relatório a referência à respetiva evidência introduzindo, por

exemplo, excertos de zonas particularmente complexas onde se pode ver a subdivisão em

categorias que declinam os regimes de proteção. Esta alteração efetua-se decorrente da

participação nº17.

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5. DA DESNECESSIDADE DE REPETIÇÃO DO PERÍODO DE DISCUSSÃO

PÚBLICA

A intervenção ou participação dos particulares no procedimento de elaboração dos instrumentos de

planeamento revela-se fundamental para a cabal prossecução da atividade jurídico-pública de

planeamento, que é, no seu cerne, uma tarefa de ponderação complexa dos interesses públicos e

privados que se concentram na ocupação de uma área determinada.

A questão da intervenção dos particulares no âmbito dos processos de planeamento não se coloca

apenas como método ou fator de promoção de um melhor ordenamento do território, ao permitir à

Administração uma recolha mais fiel e completa dos interesses privados relevantes na ocupação do

solo, mas, paralelamente, como um direito dos interessados, cujo respeito é essencial para se aferir da

legitimidade da atuação da Administração.

De acordo com o RJIGT, é fundamental que a garantia de participação se concretize em fases distintas

da elaboração do Plano, dizendo o presente documento respeito à participação concretizada através

de uma discussão pública formal, na qual se possibilita a audição e recolha das contribuições e

sugestões da população em geral.

Encontrando-se esta garantia defendida em diversos conteúdos normativos, e muito especificamente

no RJIGT, garantia essa que se concretiza em fases distintas de participação, o presente documento

trata especificamente a designada participação sucessiva, concretizada através de uma discussão

pública formal e que corresponde a uma participação-audição dos particulares no procedimento de

revisão do Plano Diretor Municipal, durante um período próprio, no qual oferecem as suas contribuições

e sugestões ou apresentam as reclamações em face do estado em que se apresenta o Plano.

Uma questão que assume particular relevo é a de saber se deve repetir-se a discussão pública quando

a proposta do Plano tenha sofrido alterações na sequência da ponderação dos resultados desta fase

procedimental.

Entende-se que uma resposta adequada a esta questão tem de resultar de um necessário equilíbrio

entre a função reconhecida a esta fase e as exigências decorrentes dos princípios da proteção da

confiança e da ponderação de interesses. Assim, se estes interesses assumem especial relevo –

exigindo que os interessados se possam pronunciar sobre todas as opções planificadoras que venham

a ser tomadas – não pode esquecer-se que a fase de discussão pública e a ponderação das

participações ocorridas no seu seio têm, precisamente, por objetivo, acolher novos dados e novos

interesses que, devidamente ponderados, têm como efeito determinar alterações ao projeto

inicialmente elaborado.

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Ou seja, a introdução de alterações ao projeto inicial é, precisamente, a consequência mais normal da

discussão pública, pelo que uma repetição desta apenas terá de ocorrer em situações excecionais sob

pena de se ter de repetir este trâmite até ao limite, transformando esta fase num momento impraticável

e interminável, o qual poria em causa outras garantias dos particulares, também elas devidamente

salvaguardadas e que se prendem com os princípios de decisão, da celeridade, economia e eficiência

das decisões da Administração.

Com vista a garantir o necessário equilíbrio entre a função reconhecida a esta fase procedimento e as

exigências decorrentes dos princípios da proteção da confiança e da ponderação de interesses, deverá

notar-se que as alterações decorrentes da discussão pública se devem fundamentar e basear

diretamente em sugestões, observações ou reclamações apresentadas nesta fase do procedimento de

planeamento.

No entanto, tal não significa que cada alteração tenha de ter na sua base uma específica participação

que a fundamente. De facto, pode bem suceder que as alterações a introduzir na sequência da

discussão pública decorram da conjugação articulada de várias reclamações, observações ou

sugestões. Naturalmente, nestas situações ainda se pode afirmar que as alterações introduzidas ao

projeto de Plano têm a sua base (a sua fundamentação) na discussão pública.

Para além da importância da fundamentação das alterações à proposta nas participações recebidas,

não se deverá esquecer também a dimensão de tais alterações, uma vez que se considera que apenas

alterações significativas à versão inicial determinarão a necessidade de repetição deste trâmite

procedimental.

Deste modo, uma alteração à classificação dos solos apenas pode ser considerada uma alteração

substancial se a mesma afetar o modelo global definido, designadamente, se se traduzir numa

alteração expressiva (em termos de aumento ou diminuição) do perímetro urbano, a ponto de se poder

afirmar que o modelo de ocupação proposto na versão inicial já não é a mesma.

Por este motivo, meros acertos nas classes de solos que decorram de observações, sugestões ou

reclamações dos particulares (ainda que com alguma dimensão), não devem determinar uma repetição

da discussão pública.

Face ao exposto, considera-se que as alterações efetuadas não constituem uma alteração substancial

do projeto do Plano colocado a discussão pública, uma vez que a estratégia e o modelo de ocupação

territorial globalmente considerado a ele subjacente permanecem.

Para além do mais, as alterações efetuadas na proposta do Plano foram maioritariamente justificadas

nas participações apresentadas durante o período de discussão pública; não configuram a

transformação de expectativas criadas com a anterior proposta; não determinam em definitivo normas

mais restritivas do que aquelas que constavam do projeto colocado à discussão pública e não afetem

de forma significativa o tipo e intensidade de uso do solo, configurando sim uma aproximação desejada

e expectável aos interesses dos participantes e da comunidade, integrando os seus contributos na

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medida da sua compatibilização com os interesses territoriais, a estratégia de desenvolvimento

preconizada, e bem ainda a eficiência e a celeridade das decisões administrativas.