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Fase D | Relatório da Ponderação da Discussão Pública Plano Sectorial de Ordenamento do Território para as Atividades Extrativas da Região Autónoma dos Açores Setembro 2013

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Fase D | Relatório da Ponderação da Discussão Pública Plano Sectorial de Ordenamento do Território para as Atividades Extrativas da Região Autónoma dos Açores

Setembro 2013

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Plano Sectorial de Ordenamento do Território para as Atividades Extrativas da Região Autónoma dos Açores

Fase D | Relatório da Ponderação da Discussão Pública

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ÍNDICE DE VOLUMES

Volume I - Relatório

Volume II - Normas de Execução da política sectorial definida

Volume III – Programa de Execução

Volume IV - Plano de Monitorização

Volume V – Fichas do GEOAVALIA

Volume VI - Relatório Ambiental

Volume VII – Relatório da Ponderação da Discussão Pública

ÍNDICE DE CARTAS

Plantas de Ordenamento por ilha

Carta PO-C01 – ilha de Santa Maria

Carta PO-C02 – ilha de São Miguel

Carta PO-C03 – ilha Terceira

Carta PO-C04 – ilha Graciosa

Carta PO-C05 – ilha de São Jorge

Carta PO-C06 – ilha do Pico

Carta PO-C07 – ilha do Faial

Carta PO-C08 – ilha das Flores

Carta PO-C09 – ilha do Corvo

Plantas de Condicionantes à exploração por ilha

Carta PC-C01 – ilha de Santa Maria

Carta PC-C02 - ilha de São Miguel

Carta PC-C03 – ilha Terceira

Carta PC-C04 – ilha Graciosa

Carta PC-C05 - ilha de São Jorge

Carta PC-C06 - ilha do Pico

Carta PC-C07 – ilha do Faial

Carta PC-C08 – ilha das Flores

Carta PC-0C9 – ilha do Corvo

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Planta com a identificação das áreas consolidadas de extrações de recursos minerais não metálicos em atividade, licenciadas ou não, e desativadas

Carta GVL-C01 – ilha de Santa Maria

Carta GVL-C02 – ilha de São Miguel

Carta GVL-C03 – ilha Terceira

Carta GVL-C04 – ilha Graciosa

Carta GVL-C05 – ilha de São Jorge

Carta GVL-C06 – ilha do Pico

Carta GVL-C07 – ilha do Faial

Carta GVL-C08 – ilha das Flores

Carta GVL-C09 – ilha do Corvo

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Plano Sectorial de Ordenamento do Território para as Atividades Extrativas da Região Autónoma dos Açores

Fase D | Relatório da Ponderação da Discussão Pública

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ÍNDICE

1 | Introdução ........................................................................................ 7

2 | Discussão Pública ................................................................................ 9

3 | Resultado da Discussão Pública ............................................................. 17

3.1. Caracterização das participações ............................................................... 17

3.2. Síntese das participações ......................................................................... 17

4 | Apresentação das alterações ao PAE decorrentes da Discussão Pública ............ 23

Anexo I – Participações recebidas no âmbito da Discussão Pública ..................... 29

Anexo II – Ponderação emitidas às participações recebidas no âmbito da Discussão Pública ........................................................................................... 41

FIGURAS

Figura 2.1 | Anúncio publicado no Jornal Incentivo, Açoriano Oriental e Diário Insular. ........................ 9

Figura 2.2 | Poster de divulgação do processo de Discussão Pública do PAE para afixação em diversas entidades da administração pública regional e local. ................................................................ 10

Figura 2.3 | Panfleto de divulgação da Proposta de PAE disponível nas sessões públicas do PAE. ............. 11

Figura 2.4 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado nas sessões públicas. ........................ 12

Figura 2.5 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado nas sessões públicas. ........................ 13

Figura 2.6 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado na sessão pública de São Miguel. .......... 14

Figura 2.7 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado na sessão pública da Terceira. ............. 15

Figura 2.8 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado na sessão pública do Faial. ................. 16

Figura 4.1 | Redefinição dos limites da AG_SMG_01.................................................................. 26

Figura 4.2 | Redefinição dos limites da AG_SMG_03_a ............................................................... 27

Figura 4.3 | Alteração da AIAP_COR_01 da Fase C para AG_COR_02 e atualização da designação da anterior “AIAP_COR_02”, da Fase C, para a designação “AIAP_COR_01” (extrato da Planta de Ordenamento da ilha do Corvo da Fase D do PAE). ............................................................................................. 28

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INFORMAÇÃO SOBRE O DOCUMENTO E AUTORES

Cliente Secretaria Regional dos Recursos Naturais – Direção Regional do Ambiente

Referência do Projeto E17151

Descrição do Documento Relatório da Ponderação da Discussão Pública

Versão --

Referência do Ficheiro E17151_PAE_FD_VOLVII

N.º de Páginas 48

Autores Equipa do Plano

Coordenador Geral Virgílio Cruz

Data Setembro de 2013

Projeto cofinanciado pelo PROCONVERGÊNCIA

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1 | Introdução

A elaboração do Plano Sectorial de Ordenamento do Território para as Atividades Extrativas (PAE) da Região Autónoma dos Açores foi deliberada na sequência da Resolução do Conselho do Governo n.º 182/2009, de 26 de novembro, atribuída à então Direção Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos, cujas competências passaram a ser asseguradas pela Direção Regional do Ambiente.

O presente relatório diz respeito à ponderação efetuada no âmbito do processo de discussão pública do PAE, e enquadra-se no número 5 do artigo 45.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial dos Açores (RJIGTA) que refere que “Findo o período de discussão pública, a entidade responsável pela elaboração do plano pondera e divulga os respetivos resultados, designadamente através do Portal do Governo Regional na Internet, e elabora a versão final da proposta de plano para aprovação”, articulado com o disposto no n.º 1 do artigo 13.º do Decreto Legislativo Regional n.º 30/2010/A, de 15 de novembro.

O período de discussão pública decorreu de 27 de maio a 12 de julho de 2013.

As propostas de decisão inerentes às respostas à participação pública enquadraram-se no âmbito e nos critérios que estiveram na base da elaboração do PAE e que constam do presente Relatório.

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2 | Discussão Pública

Como referido no capítulo anterior, a Direção Regional do Ambiente deliberou proceder à abertura do período de discussão pública do Plano Sectorial de Ordenamento do Território para as Atividades Extrativas (PAE) da Região Autónoma dos Açores.

No âmbito da discussão pública, o aviso de abertura foi publicado no Jornal Oficial da RAA, II Série, n.º 92, de 14 de maio de 2013, através o Aviso n.º 41/2013, bem como nos seguintes meios de comunicação social: jornal Incentivo de 2 de julho de 2013, no jornal Açoriano Oriental dias 27 e 28 de maio e 30 de junho de 2013 e no Diário Insular no dia 1 de julho de 2013. A Figura 2.1 apresenta o anúncio publicado nesses três periódicos e diários.

Figura 2.1 | Anúncio publicado no Jornal Incentivo, Açoriano Oriental e Diário Insular.

Os documentos que constituem a Proposta de Plano estiveram disponíveis para consulta nos seguintes locais:

•••• Serviços de Ambiente de Santa Maria, Rua Teófilo Braga n.º 10, 12 e 14, 9580-535 Vila do Porto;

•••• Serviços de Ambiente de São Miguel, Edifício dos CTT - Av. Antero de Quental n.º 9C - 2º Andar, 9500-160 Ponta Delgada;

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•••• Serviços de Ambiente da Terceira, Rua do Galo n.º 118, 9700-091 Angra do Heroísmo;

•••• Serviços de Ambiente da Graciosa, Rua Victor Cordon n.º 11, 9880-390 Santa Cruz Graciosa;

•••• Serviços de Ambiente de São Jorge, Rua Nova – Relvinha, 9850-042 Calheta;

•••• Serviços de Ambiente do Pico, Edifício Matos Souto, Piedade, 9930-210 Lajes do Pico;

•••• Serviços de Ambiente do Faial, Jardim Botânico do Faial, Rua de São Lourenço n.º 23, 9900-401 Flamengos;

•••• Serviços de Ambiente das Flores e Corvo, Rua João Augusto Silveira, 9960-440 Lajes das Flores.

Assim como nas seguintes páginas da internet:

•••• http://www.azores.gov.pt/gra/srrn-drotrh

•••• http://www.dhvsgps.com/pae/

Para a apresentação do PAE foram realizadas três sessões públicas de esclarecimento nas seguintes datas e locais:

•••• 1 de julho de 2013 – Auditório do Teatro Ribeiragrandense sito ao Largo Conselheiro Artur Hintze Ribeiro, 9600 Ribeira Grande, às 19:00 horas;

•••• 2 de julho de 2013 – Auditório do Palácio dos Capitães Generais sito Largo Prior do Crato, 9701-902 Sé, Angra do Heroísmo, às 18:30 horas;

•••• 3 de julho de 2013 – Observatório do Mar dos Açores, Centro do Mar - Fábrica da Baleia, sito ao Monte da Guia, 9900 - Horta, às 18:30 horas.

Para a divulgação e para as sessões públicas foram desenvolvidos alguns produtos e materiais sob a forma de painéis A1 e desdobráveis em formato papel conforme os apresentados nas Figuras 2.2 a 2.8, para além da sua divulgação online na página de internet da SRRN.

Figura 2.2 | Poster de divulgação do processo de Discussão Pública do PAE para afixação em diversas

entidades da administração pública regional e local.

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Figura 2.3 | Panfleto de divulgação da Proposta de PAE disponível nas sessões públicas do PAE.

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Figura 2.4 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado nas sessões públicas.

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Figura 2.5 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado nas sessões públicas.

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Figura 2.6 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado na sessão pública de São Miguel.

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Figura 2.7 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado na sessão pública da Terceira.

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Figura 2.8 | Painel informativo da Proposta de PAE apresentado na sessão pública do Faial.

No âmbito da Discussão Pública, foram recebidas seis participações, cuja apreciação global e individual é apresentada no presente relatório, sendo que no capítulo 4 são apresentadas as alterações à proposta de Plano resultantes da ponderação efetuada.

No Anexo I apresentam-se as cópias das participações recebidas.

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3 | Resultado da Discussão Pública

3.1. Caracterização das participações

Foi recebido um total de seis participações dirigidas à proposta de PAE, apresentadas em anexo, não tendo sido registada nenhuma participação dirigida ao Relatório Ambiental da Avaliação Ambiental Estratégica.

De entre as participações apresentadas, uma corresponde a uma entidade de administração local (Câmara Municipal da Ribeira Grande, ilha de São Miguel), correspondendo a 16,7% do total de participações e três correspondem a empresas privadas (correspondendo a 83,3%), sendo que duas destas últimas formalizaram duas participações cada. Analisando ao nível de ilha, quatro das participações são referentes à ilha de São Miguel (mais concretamente ao concelho da Ribeira Grande), uma à ilha do Faial e uma à ilha do Corvo.

São apresentadas sugestões que propõem:

•••• A aferição e redelimitação de Áreas de Gestão;

•••• Alteração às normas de Execução da política sectorial definida, designadamente no que se refere às Áreas de Gestão e à adaptação dos PMOT ao PAE.

No capítulo seguinte é apresentada a síntese das participações onde são resumidas as propostas de alteração, bem como os comentários às várias questões colocadas que consubstanciam a proposta de resposta às participações.

3.2. Síntese das participações

Participação n.º 1 - DSOT/DP-PSOTAE/2013/001 – João Vasco Botelho Medeiros (Herdeiros de Agostinho Ferreira de Medeiros, Lda.)

Apresenta a seguinte sugestão / informações:

1. Que seja alargada uma área de gestão de forma a englobar uma área de extração existente na zona da Ribeira Grande e permitir o licenciamento de outra unidade.

Resposta:

No âmbito da ponderação da discussão pública do PAE, foi considerada pertinente a sugestão apresentada, tendo sido constatada a necessidade de alguns reajustes nas AG do concelho da Ribeira Grande (resultantes também de outras participações apresentadas), pelo que foi concretizada uma expansão da AG referida (AG_SMG_03_a), bem como um reajuste no desenho e limites das AG_SMG_01 em virtude destas alterações não constituírem incompatibilidades ou restrições nos termos definidos nos objetivos do PAE.

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Participação n.º 2 – DSOT/DP-PSOTAE/2013/002 - Paulo Alexandre de Carvalho e Melo (Tecnovia Açores)

Apresenta as seguintes sugestões:

1. Que seja considerada uma área de gestão na ilha do Corvo de forma a envolver as explorações ou potenciais pedreiras de basalto, considerando compromissos futuros já anunciados pelo Governo dos Açores que resultam num aumento da necessidade desta material na ilha. Essa nova área de gestão localiza-se na zona onde existe pelo menos uma exploração nunca licenciada mas com pedra basáltica (área de extração identificada no GEOAVALIA como COR_01).

2. Que seja ponderado na ilha do Corvo a aplicação do Mecanismo de Reforço Limitado, tendo em conta a previsão de obras de volume elevado a realizar muito em breve.

Resposta:

No âmbito da ponderação da discussão pública do PAE, foi considerada pertinente a sugestão apresentada, atendendo à alteração de contexto relativamente às necessidades futuras de materiais na ilha do Corvo. Deste modo, a AIAP_COR_01, associada à área extrativa COR_01, foi convertida na AG_COR_02.

Com efeito, a proposta da AIAP_COR_01 não estava associada a nenhuma interdição pré-existente no território, mas apenas ao estado da área extrativa existente (abandonada sem licença) sem perspetivas de reativação mas com necessidades de intervenção em termos de recuperação, pela sua dimensão e necessidade de estabilidade de taludes.

Deste modo, a AG_COR_02 criada e apresentada na Fase D - Versão Final do PAE poderá assegurar o fornecimento das necessidades futuras para a execução das referidas obras (contexto que só agora foi comunicado à entidade responsável pelo PAE), bem como a recuperação da mesma com a implementação do respetivo PARP.

Participação n.º 3 – DSOT/DP-PSOTAE/2013/003 - Paulo Alexandre de Carvalho e Melo (Tecnovia Açores)

Apresenta a seguinte sugestão:

1. Que na ilha do Faial, a Pedreira das Terças tenha continuidade no seu enfiamento para exploração, através da redelimitação da Reserva Ecológica (RE) prevista no PDM da Horta.

Resposta:

No que se refere à situação da Pedreira das Terças, informa-se que esta já foi alvo de parecer da equipa técnica do PAE, tendo sido referido que as condicionantes e interdições existentes resultam dos regimes de Reserva Agrícola Regional (RAR) e Reserva Ecológica (RE), cujas delimitações são da responsabilidade da entidade gestora da RAR, neste caso o IROA, S.A., e do PDM da Horta, no caso da RE, não existindo qualquer enquadramento jurídico para a redelimitação destas condicionantes em sede de Plano Sectorial. Nesta sequência, o PAE a limita-se a assumir na sua planta de ordenamento e nas orientações definidas os condicionalismos associados às mesmas. Face ao exposto, e da ponderação efetuada, remete-se novamente para a informação constante do parecer enviado pela DRA-DSOT à Câmara Municipal da Horta no âmbito de um pedido de esclarecimento relativamente a esta área extrativa.

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Fase D | Relatório da Ponderação da Discussão Pública

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Participação n.º 4 – DSOT/DP-PSOTAE/2013/004 - Albano Vieira, S.A.

Apresenta a seguinte sugestão:

1. Que seja alargada a área de gestão “AG_SMG_03” de modo a abranger uma área que inclui terrenos da empresa, ampliando a Área de Gestão até à envolvente de uma área extrativa licenciada existente.

Resposta:

Após a ponderação da participação formulada, foi aceite a proposta de expansão da área de gestão (AG_SMG_03_a), e consequente reajuste da AG_SMG_01, alterações que já se encontram integradas na Versão Final do Plano.

Participação n.º 5 – DSOT/DP-PSOTAE/2013/005 - Herdeiros de Agostinho Ferreira de Medeiros, Lda.

Apresenta a seguinte sugestão:

1. Que seja ampliada a área de gestão “AG_SMG_03” para este, de modo a que passe a abranger a área licenciada e respetiva área de expansão para o quadrante sul.

2. Na cartografia apresentada no PAE a unidade extrativa SMG 144 encontra-se como uma área abandonada, no entanto esta unidade está em atividade com licença (e com recursos revelados por explorar).

Resposta:

No que se refere à ampliação da AG_SMG_03, esta foi avaliada na ponderação à participação DSOT/DP-PSOTAE/2013/001, pelo que se remete para a mesma.

Quanto ao estado da referida área de atividade extrativa (SMG 144), e na sequência da ponderação efetuada, o mesmo foi retificado nas peças cartográficas, bem como nos restantes elementos que compõem o PAE.

Assim, informa-se que o solicitado foi integrado na Versão Final do Plano..

Participação n.º 6 – DSOT/DP-PSOTAE/2013/006 - Câmara Municipal da Ribeira Grande

Apresenta um conjunto de comentários que a seguir se sintetizam:

1. Afirma que se verifica incompatibilidade nos critérios e orientações de delimitação das áreas de gestão, designadamente no que se refere à exclusão de áreas urbanas e urbanizáveis que se sobrepõem a áreas industriais;

2. Entende que as áreas de gestão devem refletir-se no PDM como uma medida complementar de ordenamento abrangendo várias categorias de solo como já está previsto para as AIAP;

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3. Pretende que seja revista a Norma Geral (NG) 9 onde está prevista a inclusão de “áreas destinadas a atividades logísticas e/ou industriais relacionadas diretamente com as áreas de exploração”, o que inviabiliza outras áreas industriais integradas em AG que não estejam afetas à atividade extrativa;

4. Pretende que sejam analisadas as orientações definidas para os processos de revisão dos PMOT no que diz respeito ao conteúdo da adequação do segundo ponto do capítulo 5.3.2. ‘AG – conteúdo de adequação’ do volume II – Normas de Execução da Política Sectorial Definida da proposta de plano.

5. Menciona que o conteúdo de adequação das AG (5.3.2 do Volume II - Normas de Execução da Política Sectorial Definida da proposta de plano), não têm em conta as delimitações apresentadas no PAE, nomeadamente as das AG, que estão adjacentes a áreas definidas como urbanas no âmbito do PDM da Ribeira Grande, em que o tipo de uso já está considerado e previsto.

6. Refere que não é definido de um modo concreto o que se entende por área envolvente nem está explicito como passar esta medida para os PMOT (5.3.2 do Volume II - Normas de Execução da Política Sectorial Definida da proposta de plano).

7. Entende que a delimitação das AG não devem ser imediatamente adjacentes a áreas urbanas ou urbanizáveis previstas no PDM por inviabilizar os princípios de ocupação já delineados para aquelas zonas, designadamente AG_SMG_01.

8. Indica que o regime transitório previsto no PAE não é realista, mesmo quando se proceda a uma alteração por adaptação (prazo de 90 dias para início e conclusão do procedimento).

9. Menciona que até à adaptação das orientações do PAE vigora o disposto no mesmo, estas orientações só vinculam as entidades públicas e não os particulares que é o objetivo que se pretende atingir, não se mostrando eficiente esta nota do regime transitório proposto.

10.Entende que a adaptação do PAE aos PMOT deveria decorrer na sequência de processo de revisão ou deverá ser dado um período razoável de adaptação tendo em conta o acima mencionado.

11. Que seja ponderado na LOE 2 o quadro estratégico e o desenvolvimento integrado.

12. Que seja analisado na LOE 3 o critério de envolvimento da administração local e a valoração de algumas ações.

13.Não se percebe porque o Código de Boas Práticas definido nas Normas se aplica apenas aos Plano de Recuperação Ambiental e Paisagística de Atividades Extrativas Não Licenciadas e Abandonadas (PRAPAE-NLA).

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Plano Sectorial de Ordenamento do Território para as Atividades Extrativas da Região Autónoma dos Açores

Fase D | Relatório da Ponderação da Discussão Pública

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Resposta:

No âmbito da ponderação da discussão pública do PAE, considera-se o seguinte:

1., 2. e 3. - Refere-se que a Norma Geral (NG) 7 foi reformulada nos elementos da Versão Final do Plano de forma a tornar claro que o PAE não tem como objetivo ou função a classificação de solos, sendo essa matéria da competência dos PMOT.

No seguimento desta reformulação, foram também alteradas em consonância as NG9, NG22 e NG57.

De facto as AG podem integrar diversas categorias de solo na sua área de incidência, sendo que por se constituírem uma AG não implica que estas áreas tenham que ser cativas e obrigatoriamente ocupadas por atividade extrativa, sendo sempre possível, em sede de PMOT, definir outros usos às mesmas. As AG são áreas preferenciais para a localização de atividade extrativa, e o licenciamento desta atividade não é legitimado, nem facilitado, pelo facto de uma indústria deste tipo se localizar em AG, sendo sim, mais restrito e limitado o licenciamento fora destas áreas.

4. Procedeu-se à reformulação da redação das orientações definidas para os processos de adequação dos PMOT, de forma a esclarecer a interpretação da integração das orientações do PAE naqueles IGT.

5., 6. e 7. - Relativamente às áreas industriais que devem ser integradas ou retiradas das AG, de acordo com a sua atual ocupação e informações prestadas pela própria Câmara Municipal da Ribeira Grande, foram feitos alguns reajustes nas cartas da Versão Final do PAE às AG_SMG_01 e AG_SMG_03_a, que permitem ajustar melhor algumas áreas efetivamente disponíveis para a exploração de recursos minerais não metálicos. Em relação às delimitações referidas na participação, importa referir que estas, conforme referido nas normas do PAE, devem ser ajustadas em sede dos PMOT, pois são esses os instrumentos de planeamento que apresentam a escala adequada e o nível de detalhe territorial para tal.

De referir igualmente que as AG não se sobrepõem a quaisquer servidões ou usos do solo com regimes incompatíveis com a atividade extrativa. No entanto, destaca-se que relativamente a qualquer atividade extrativa que venha a ser implementada, esta terá sempre que respeitar os perímetros e servidões de proteção em presença, bem como o definido no próprio regime de pesquisa e exploração de recursos minerais da RAA.

De modo a esclarecer esta natureza das AG foi reformulada, no Volume II da Fase D, a redação do ponto 5.3.2. AG – conteúdo da adequação, no que se refere à transposição cartográfica e das normas definidas no PAE para os PMOT.

8., 9., e 10. - O regime transitório e respetivos prazos e formas de adaptação e transposição das normas do PAE para os PMOT e PEOT, resultam da aplicação direta da legislação em vigor na RAA, designadamente do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial dos Açores (RJIGTA), e não da iniciativa do PAE. No que respeita à adaptação e vínculo ao PAE, esclarece-se que no decurso do regime transitório aplica-se aos privados a legislação atualmente em vigor atendendo a que os planos sectoriais apenas vinculam entidades públicas. Informa-se, ainda, que

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relativamente ao ponto 5.3, a sua redação foi reformulada para esclarecer eventuais dúvidas como a apresentada.

11. e 12. - As Ações associadas à LOE 2 cumprem o seu objetivo por articulação e complementaridade com as Ações da LOE 1 e da LOE 4 (nomeadamente as identificadas e enumeradas nas respetivas Fichas de Ação no Volume III da versão de Discussão Pública e da Versão Final do Plano, no campo “Articulação com outras ações”). Adicionalmente, importa referir que para salvaguardar o potencial estratégico dos recursos minerais não metálicos da RAA é indissociável a concretização das LOE 1 e 4, importando, em primeiro lugar, ter o conhecimento mais aprofundado e adequado possível relativamente a estes recursos e atividades, sendo as ações 2.1 e 2.2 o primeiro passo para tal servindo, assim, como uma base indispensável para construir essa estratégia de salvaguarda e uso racional. Os resultados obtidos no âmbito das últimas ações referidas servirão como fontes de informação e fundamentação para a execução das Ações da LOE 1 e LOE 4 (que em conjunto contribuirão para a concretização da LOE 2).

13. O Código das Boas Práticas foi apresentado apenas no contexto do PRAPAE-NLA porque este, ao contrário do Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística (PARP), é um elemento e requisito técnico proposto pelo PAE ainda não regulamentado e sem vínculo a privados.

Como tal, considerou-se necessário, em particular também pelo facto de este passar a ser aplicável a áreas de extração sem licença ou abandonadas, com particular incidência em áreas de maior sensibilidade ambiental e/ou paisagística (identificadas como zonas interditas à atividade ou mesmo AIAP) e nos locais onde decorreram atividades ilegais (mesmo que em zonas sem características ambientais sensíveis, protegidas ou classificadas e em espaços não interditos) e que se consideram que necessitam de requisitos mais específicos e ajustados às especificidades biocénicas do local e envolvente no que respeita à sua recuperação.

O código apresentado teve como objetivo auxiliar e orientar na definição daqueles que devem ser os requisitos desses planos de recuperação específicos para atividades identificadas como ilegais ou abandonadas nas referidas áreas, quando a sua figura e vínculo for legislado e passar a constar do regime de pesquisa e exploração de recursos minerais não metálicos na RAA, a par da atual figura de PARP, já existente, e aplicável às atividades extrativas licenciadas.

Por último, tendo em conta que o PARP, tal como está atualmente definido pelo regime em vigor, tem já requisitos desta tipologia para áreas licenciadas / a licenciar que não se encontrem em nenhuma das situações acima referidas abrangidas pelo PRAPAE-NLA, considerou-se que não seria necessário (pelas caraterísticas gerais dos locais onde a lei permite licenciar atividades extrativas) introduzir na figura de PARP os requisitos adicionais que o código proposto introduz e que, de uma forma geral e adequada, o regime do PARP já assegura os princípios do PRAPAE-NLA.

São apresentadas no Anexo II as fichas de ponderação remetidas a cada entidade relativamente às respetivas participações.

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Fase D | Relatório da Ponderação da Discussão Pública

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4 | Apresentação das alterações ao PAE decorrentes da Discussão Pública

De seguida, procede-se à identificação das alterações decorrentes da ponderação dos contributos recebidos no período de Discussão Pública, em cada um dos elementos que compõem o PAE:

1) Plantas de Ordenamento por ilha:

– Foram alteradas as AG_SMG_01 e AG_SMG_03_a (ajuste de limites relativamente a algumas áreas industriais e urbanas, apresentados nas Figuras 4.1 e 4.2 deste volume);

– Foi eliminada a AIAP_COR_01 representada nos elementos da Fase C - Proposta de Plano e convertida em AG_COR_02, tendo a anterior AIAP_COR_02 (da Fase C) passado a ter a designação AIAP_COR_01 (Figura 4.3);

– Foi atualizada a informação relativa à área de extração de massas SMG 144, cujo estado foi retificado de “Abandonada” para “Em atividade com licença”.

2) Plantas de Condicionantes à exploração por ilha:

– Foi atualizado, na cartografia, o estado de atividade da área de extração de massas minerais SMG 144, em concordância com a Planta de Ordenamento.

3) Planta com a identificação das áreas consolidadas de extrações de recursos minerais não metálicos em atividade, licenciadas ou não, e desativadas:

– Foi atualizado, na cartografia, o estado de atividade da área de extração de massas minerais SMG 144, em concordância com a Planta de Ordenamento.

4) Volume I – Relatório:

– (nada a reportar).

5) Volume II - Normas de Execução da política sectorial definida:

– Reformulada a redação das NG7, NG9, NG22, NG57 e NE7 de forma a clarificar as dúvidas apresentadas e a atualizar redações de acordo com alterações referidas acima, passando estas normas a apresentarem a seguinte redação:

NG7:

“(…)

b. Exclusão de áreas interditas, como tal identificadas nas cartas de condicionantes à exploração do PAE, decorrentes de servidões administrativas e restrições de utilidade pública, de regimes definidos nos IGT ou outras interdições, designadamente:

(…)

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ii. Zonamentos estabelecidos nos IGT que interditam a atividade, como sejam os associados: à salvaguarda de recursos e valores naturais ou construídos, incluindo os paisagísticos (Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC); Planos de Ordenamento de Bacias Hidrográficas de Lagoa (POBHL); Plano de Ordenamento da Paisagem Protegida de Interesse Regional da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (POPPCVIP)); às áreas destinadas à atividade turística definidas no POTRAA; ao regime aplicável ao solo urbano definido em sede de cada PMOT quando este já interdita a atividade extrativa pelo seu próprio regime. (…)”

NG9:

“As AG são áreas preferenciais para a atividade extrativa podendo ainda incluir áreas destinadas a atividades logísticas e/ou industriais que se encontrem na sua continuidade territorial, ou outros usos compatíveis. Todavia, estas áreas não são cativas exclusiva e obrigatoriamente para esta atividade, sendo sempre possível, em sede de PMOT, permitir outros usos dentro das mesmas, desde que não se verifiquem quaisquer incompatibilidades.”

NG22:

“(…) b. As AG são áreas preferenciais para a atividade extrativa podendo ainda incluir áreas destinadas a atividades logísticas e/ou industriais que se encontrem na sua continuidade territorial, ou outros usos compatíveis. Todavia, estas áreas não são cativas exclusiva e obrigatoriamente para esta atividade, sendo sempre possível, em sede de PMOT, permitir outros usos dentro das mesmas, desde que não se verifiquem quaisquer incompatibilidades.”

NG57:

“(…) b. Zonamentos estabelecidos nos IGT que interditam a atividade, associados: à salvaguarda de recursos e valores naturais ou construídos, incluindo os paisagísticos (Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC); Planos de Ordenamento de Bacias Hidrográficas de Lagoa (POBHL); às áreas destinadas à atividade turística definidas no POTRAA; POPPCVIP); ao regime aplicável ao solo urbano definido em sede de cada PMOT quando este já interdita a atividade extrativa pelo seu próprio regime.”

– Reformuladas as redações das orientações para os processos de revisão dos PMOT, a redação do tipo de adaptação que os PMOT devem fazer relativamente às AG, bem como o esclarecimento de eventuais dúvidas (ponto 5.3), nomeadamente;

NE7

“A AG_SMG_03 sobrepõe-se parcialmente à área abrangida pelo Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Troço Feteiras /Fenais da Luz / Lomba de São Pedro (ilha de São Miguel), porque o respetivo Decreto Regulamentar Regional n.º 6/2005/A, de 17 de fevereiro, que o publica, assim o permite, nomeadamente através do n.º 2 do Artigo 10.º: “Ficam condicionados ao parecer favorável do departamento da administração regional autónoma competente em matéria de ordenamento do território e recursos hídricos os seguintes atos e atividades: a) A extração de materiais inertes fora das zonas licenciadas; (…)”. Verifica-se ainda a exclusão da abrangência nesta AG de áreas identificadas como “Indústria Existente” no PDM da Ribeira Grande (Decreto Regulamentar Regional n.º 17/2006/A, de 10 de abril), uma vez que estas já se encontram consolidadas e sobre as quais não é possível sobrepor/confinar a atividade de indústria extrativa.”

“5.3.Orientações para os processos de elaboração, revisão e/ou alteração dos PMOT ou PEOT

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5.3.1. Introdução

Tal como mencionado nos pontos anteriores, os PMOT e PEOT em vigor terão de adequar-se ao PAE mediante procedimento de alteração. Por sua vez, os processos de revisão / elaboração dos PMOT e/ou PEOT têm de incluir as disposições previstas no PAE.

A adequação é desenvolvida nas seguintes vertentes:

•Transpondo para os elementos gráficos as AG e AIAP definidas;

•Transpondo para os regulamentos as normas relativas à atividade extrativa.

5.3.2. AG – conteúdo da adequação

Para proceder à adequação dos vários PEOT e PMOT ao PAE propõe-se que os mesmos considerem os seguintes pontos:

(…)

• A classificação e qualificação do solo a atribuir em sede de PMOT deve garantir o cumprimento dos objetivos e das ações previstas no PAE para estas áreas, assumindo-as como áreas preferenciais para a atividade extrativa, podendo coexistir outros usos compatíveis.

(…)

• Evitar a atribuição, na área envolvente externa a uma AG, de novos usos considerados sensíveis nos termos da Lei do Ruído e de acordo com a Carta de Ruído Municipal ou de estudos que sejam especificamente realizados nessa AG, no âmbito dos PMOT;

• No caso de preexistência de usos considerados sensíveis a manter (como por exemplo áreas habitacionais ou equipamentos coletivos) deverá ser garantida, em sede de PMOT, a adoção pela entidade exploradora de medidas mitigadoras dos impactes ambientais no respeitante ao ruído e à poluição do ar, do solo e da água, nas áreas de extração de massas minerais e/ou na sua envolvente, nomeadamente através da instalação de barreiras de proteção acústica ou de contenção de poeiras, de acordo com a legislação em vigor que regulamenta a atividade extrativa;

(…)

5.3.4.Regime transitório

De acordo com a legislação em vigor, a adaptação dos PMOT e PEOT em vigor ao PAE deve estar concluída no prazo de 90 dias após aprovação do PAE, de acordo com o disposto no Art.º 128.º do RGIT Regional.

A adaptação dos PMOT e dos PEOT em vigor ao disposto no PAE é da responsabilidade das entidades responsáveis pela elaboração daqueles IGT.

No caso da não concretização da adaptação das orientações do PAE para os PMOT ou PEOT no prazo de 90 dias será aplicada a alínea c) do artigo 106.º do RJIGTA.

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Os processos de revisão / elaboração de PMOT e PEOT já em curso à data de aprovação e publicação do PAE terão de assumir as disposições do PAE.”

– Foram atualizadas as Fichas de AG e AIAP de acordo com as alterações efetuadas, e referidas anteriormente, nas AG_SMG_01, AG_SMG_03_a, AIAP_COR_01 e uma nova AG – AG_COR_02.

6) Volume III – Programa de Execução

– (nada a reportar).

7) Volume IV - Plano de Monitorização

– (nada a reportar).

8) Volume V – Fichas do GEOAVALIA

– Foi atualizada a informação relativa à área de extração de massas SMG 144, cujo estado foi retificado de “Abandonada” para “Em atividade com licença”

9) Volume VI - Relatório Ambiental

– (nada a reportar).

Importa ainda referir que foram enviadas as ponderações aos contributos recebidos direta e respetivamente a cada uma das entidades que apresentou participações.

Figura 4.1 | Redefinição dos limites da AG_SMG_01

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Figura 4.2 | Redefinição dos limites da AG_SMG_03_a

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Figura 4.3 | Alteração da AIAP_COR_01 da Fase C para AG_COR_02 e atualização da designação da anterior “AIAP_COR_02”, da Fase C, para a designação “AIAP_COR_01” (extrato da Planta de Ordenamento da ilha do

Corvo da Fase D do PAE).