relatório de gestão do dirigente do banco central do ... · apresentação2 rol de ações do...

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DO BRASIL AO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU)

RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2004

José Clovis B. Dattoli Chefe do Departamento de Planejamento e Orçamento

(Delegação de Competência nº 1999900608, de 25.02.98)

2

INDICE Pag.

Informações preliminares: ................................................................................................................2 Dados gerais de identificação da unidade

Apresentação2 Rol de ações do Plano Plurianual de Governo (PPA) no Banco Central do Brasil Comentários sobre:...................................................................................................................9 Execução e avaliação dos programas de Governo

Medidas para saneamento de disfunções estruturais ou situacionais que prejudicaram o alcance de metas e objetivos Indicadores de gestão no Bacen e instrumentos de aferição da satisfação de clientes/usuários

Programa Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional: .....................................................13

Visão geral do programa e das ações Detalhamento das ações executadas no âmbito do BC

Programa Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito: ................................................43

Visão geral do programa e das ações Detalhamento das ações executadas no âmbito do BC Outros programas:..............................................................................................................................68

Visão geral dos programas e das ações

Detalhamento das ações executadas no âmbito do BC Demonstrativo do fluxo financeiro de projetos ou programas financiados com recursos externos: Planilha da execução com recursos do BIRD e comentários adicionais ...................................71 Transferências de recursos mediante convênio, acordo, ajuste, contrato de repasse, termo de parceria ou outros instrumentos congêneres - instrumentos em vigor em 2004. ..........72 Anexo I - Levantamento de dados estatísticos .........................................................................79 Anexo II - Aferição da satisfação de clientes/usuários...............................................................81 Anexo III - Fundos administrados pelo BC..................................................................................83 Anexo IV - Organograma.............................................................................................................85 Anexo V - Fiscalização e controle exercidos sobre a Fundação Banco Central de Previdência Privada – Centrus...................................................................................86

3

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DO BRASIL AO

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

RELATÓRIO DE GESTÃO

APRESENTAÇÃO

O presente Relatório de Gestão, que integra a Prestação de Contas do Presidente do Banco Central do Brasil ao Tribunal de Contas da União – exercício de 2004 - foi elaborado em conformidade com a Decisão Normativa nº 62/2004 do Tribunal de Contas da União e em consonância, ainda, com o contido no Manual do Serviço de Administração Financeira do Banco Central do Brasil (MSF 59-3-3-4).

O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, o Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Responsabilidade Fiscal direcionam claramente o foco da gestão pública para a qualidade na utilização dos recursos públicos. Assim, apresenta-se neste relatório a atuação do Banco Central segundo os Programas do Governo Federal e suas respectivas ações, desenvolvidas no âmbito da Instituição. Foram envidados esforços no sentido de adequar as informações à proposta de estrutura do Relatório de Gestão, objeto da Decisão Normativa acima citada.

O Banco Central do Brasil, criado pela Lei nº 4.595, de 31.12.1964, é uma Autarquia Federal vinculada ao Ministério da Fazenda, com sede e foro na Capital da República e atuação em todo o território nacional. Tem por finalidade a formulação, a execução, o acompanhamento e o controle das políticas monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior; a supervisão, disciplina e fiscalização do sistema financeiro nacional; e, ainda, a gestão dos serviços do meio circulante. As competências do Banco Central estão definidas no art. 164 da Constituição Federal, na Lei nº 4.595 e em legislação complementar. Sua missão institucional, revista periodicamente pela alta administração da Instituição, conforme metodologia do planejamento institucional, é: "Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do sistema financeiro nacional".

O Banco Central tem sede em Brasília, com representações regionais em outras nove localidades, indicadas abaixo:

Localidade Endereço Telefones (PABX) Belém CNPJ: 00.038.166/0002-88

Boulevard Castilhos Franca, 708 - Centro Caixa Postal: 651 66010-020 - Belém - PA

Fone: (91) 3181-2000

Belo Horizonte CNPJ: 00.038.166/0003-69

Av. Alvares Cabral, 1605 - Santo Agostinho 30170-001 - Belo Horizonte - MG

Fone: (31) 3253-7000

Brasília (Sede) CNPJ: 00.038.166/0001-05

SBS Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede Caixa Postal: 08670 70074-900 - Brasília - DF

Fone: (61) 414-1414

Curitiba CNPJ: 00.038.166/0004-40

Rua Carlos Pioli, 133 - Bom Retiro 80520-170 - Curitiba - PR

Fone: (41) 313-2800

Fortaleza CNPJ: 00.038.166/0005-20

Av. Heráclito Graça, 273 - Centro Caixa Postal: 891 60140-061 - Fortaleza - CE

Fone: (85) 211-5488

Porto Alegre CNPJ: 00.038.166/0006-01

Rua 7 de Setembro, 586 - Centro Caixa Postal: 919 90010-190 - Porto Alegre - RS

Fone: (51) 3215-7100

Recife CNPJ: 00.038.166/0007-92

Rua da Aurora, 1259 - Santo Amaro 50040-090 - Recife - PE

Fone: (81) 2125-4100

4

Localidade Endereço Telefones (PABX) Rio de Janeiro CNPJ: 00.038.166/0010-98

Av. Presidente Vargas, 730 - Centro Caixa Postal: 495 20071-001 - Rio de Janeiro - RJ

Fone: (21) 3805-5244

Salvador CNPJ: 00.038.166/0008-73

Av. Garibaldi, 1211 - Ondina Caixa Postal: 44 40176-900 - Salvador - BA

Fone: (71) 203-4545

São Paulo CNPJ: 00.038.166/0009-54

Av. Paulista, 1804 - Bela Vista Caixa Postal: 894 01310-922 - São Paulo - SP

Fone: (11) 3491-6122

Localidades onde as atividades do Departamento do Meio Circulante (Mecir) são desenvolvidas em endereços distintos dos citados: Localidade Endereço Telefone Curitiba Rua Cândido Lopes, 35 - Centro

80020-060 - Curitiba - PR (41) 304-7374

Porto Alegre Av. Alberto Bins, 348 - Centro 90030-140 - Porto Alegre - RS

(51) 3215-7380

Rio de Janeiro

Av. Rio Branco, 30 - Centro 20090-001 - Rio de Janeiro - RJ

(21) 3805-6281

Salvador Av. da França, s/n - Anexo ao Banco do Brasil - Comércio 40010-000 - Salvador - BA

(71) 322-6555 ramal 022

Dados do SIAFI:

a) função de governo: executora;

b) gestão: 17804;

c) unidade gestora: 173057;

d) situação: ativo.

Observaram-se as seguintes mudanças de estrutura no exercício de 2004:

a) criação da Gerência-Executiva de Projetos (Gepro), pelo Voto BCB 070/2004, de 31.03.2004, vinculada à Diretoria de Administração (Dirad);

b) criação da Gerência-Executiva de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros

(GENCE), pelo Voto BCB 020/2004, de 21.01.2004, vinculada à Diretoria de Assuntos Internacionais (DIREX);

c) no Voto BCB 020/2004, de 21.01.2004, ficou ainda estabelecida a transferência do

Departamento da Dívida Extena e de Relações Internacionais (Decec) da Diretoria de Assuntos Internacionais (Direx) para a Diretoria de Fiscalização (Difis).

Todas as ações do Banco Central fazem parte de programas de governo inscritos no Plano

Plurianual (PPA), sendo que as ações finalísticas, ou seja, aquelas diretamente vinculadas à missão institucional, fazem parte dos programas "Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional" e "Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito", ambos gerenciados por membros da diretoria colegiada. Para fins deste relatório, foi obedecida a estrutura correspondente à do PPA, ou seja, associando-se as atividades e projetos (e as unidades administrativas que os implementam) a programas e ações. Cabe ressaltar que as realizações das unidades da área-meio e de assessoramento são apresentadas no escopo das ações em que foram inscritas suas dotações orçamentárias, embora seus serviços se destinem a toda a organização e, conseqüentemente, a todas as ações do PPA de responsabilidade do Banco Central.

5

Em relação ao cumprimento, no âmbito de cada ação, das metas estabelecidas no PPA, cumpre registrar que os produtos estabelecidos são, em geral, inadequados para refletir o real objetivo da atuação do Banco, e que o próprio conceito de "meta", apontando uma quantidade de produto que se pretende atingir, não condiz com o que é efetivamente realizado - em geral trata-se de estimativas baseadas em médias históricas, impróprias para refletir o desempenho de programas caracterizados como de gestão de políticas, como é o caso do programa "Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito" ou de natureza complexa como o programa "Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional". Nesse sentido, é mais adequada a consulta, adiante, ao texto introdutório de cada programa, no qual são comentadas as principais realizações, assim como o detalhamento da atuação dos diversos setores da Instituição. Não obstante, apresentamos, seguir, os objetivos e as metas pactuados na Lei Orçamentária Anual.

Programa: Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional - 0776

Problema: Demanda da sociedade: manutenção de um sistema financeiro nacional sólido, ou seja, sem ocorrência de situações de iliqüidez das instituições financeiras e demais instituições sob supervisão do BCB, bem como de irregularidades de outras naturezas, que possam acarretar fragilidades ao sistema financeiro nacional ou prejuízos a seus correntistas, seus clientes e à economia como um todo. Trata-se de demanda permanente, da mais alta relevância para o País, inclusive como forma de assegurar a estabilidade econômica, na medida em que, não havendo um sistema financeiro sólido, não há que se falar em economia estável.

Objetivo: Assegurar a solidez do sistema financeiro nacional

Público Alvo Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central

Ações (Produto/Unidade de Medida) Metas Físicas Metas Financeiras

Previsto Realizado Previsto Realizado Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes - 2004 (PESSOA BENEFICIADA/UNIDADE) 30.747,00 28.764,00 12.913.950,00 12.913.950,00

Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores e Empregados - 2010 (criança de 0 a 6 anos atendida/UNIDADE) 970,00 10.492,00 792.684,00 700.807,00

Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados - 2012 (SERVIDOR BENEFICIADO/UNIDADE) 4.749,00 55.956,00 7.688.179,00 7.685.129,00 Auxílio-Transporte aos Servidores e Empregados - 2011 (SERVIDOR BENEFICIADO/UNIDADE) 312,00 3.952,00 522.100,00 350.109,00 Capacitação para Aperfeiçoamento dos Instrumentos de atuação do BACEN junto ao Sistema Financeiro Nacional - 3588 (PROFISSIONAL CAPACITADO/UNIDADE) 300,00 363,00 990.000,00 0,00

Construção de Edifício do Banco Central do Brasil em Curitiba - PR - 1655 (OBRA REALIZADA/% de execução física) 45,00 30.717,00 8.400.000,00 5.697.796,00

Construção de Novo Edifício do Banco Central do Brasil no Rio de Janeiro - RJ - 7686 (OBRA EXECUTADA/% de execução física) 2,00 0,00 24.730,00 14.730,00

Contribuição à Previdência Privada - 0110 (Não Informado / Não Informado) Sem Produto/Unidade de Medida 26.486.910,00 26.403.291,00

Estudo de Medidas para Ampliação do Acesso Popular ao Sistema Financeiro Nacional - 9674 (Medida proposta/UNIDADE) 0,00 0,00 0,00 0,00

Estudos para Aperfeiçoamento dos Instrumentos de atuação do BACEN junto ao Sistema Financeiro Nacional - 3593 (ESTUDO REALIZADO/UNIDADE) 5,00 5,00 9.912.752,00 280.000,00

Gestão e Administração do Programa - 2272 (Não Informado / Não Informado) Sem Produto/Unidade de Medida 623.200.877,00 601.174.317,00

Ordenamento do Sistema Financeiro Nacional - 2091 (HOMOLOGACAO CONCEDIDA/UNIDADE) 2.900,00 3.820,00 321.827,00 232.462,00 Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional - 2099 (Norma publicada/UNIDADE) 160,00 192,00 299.610,00 224.659,00 Sistema de Informações Banco Central do Brasil - SISBACEN - 2089 (sistema mantido/UNIDADE) 1,00 1,00 104.202.033,00 89.607.750,00 Supervisão do Sistema Financeiro Nacional - 2832 (FISCALIZACAO REALIZADA/UNIDADE) 4.500,00 2.240,00 7.070.746,00 4.646.236,00 TOTAL 802.826.398,00 749.931.236,00

6

Programa: Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito - 0771 Objetivo Garantir o cumprimento das metas para a inflação definidas pelo Governo Federal

Público Alvo Governo Federal

Ações (Produto/Unidade de Medida) Metas Físicas Metas Financeiras Previsto Realizado Previsto Realizado

Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação - 4572 (SERVIDOR CAPACITADO/UNIDADE) 5.012,00 5.975,00 3.468.060,00 2.781.246,00

Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito - 2098 (Norma publicada/UNIDADE) 645,00 695,00 7.743.869,00 6.260.246,00

Publicidade de Utilidade Pública - 4641 (Não Informado / Não Informado) Sem Produto/Unidade de Medida 4.000.000,00 1.234.150,00

TOTAL 15.211.929,00 10.275.642,00

PROGRAMAS E AÇÕES - Participação do Banco Central

O Banco Central participa de quatro programas, sendo responsável por dois deles e por duas operações especiais.

I - Programas de Gestão de Políticas Públicas

Referem-se a programas que resultam na formulação, coordenação, supervisão e divulgação de políticas públicas.

1) Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito

Órgão Responsável: Banco Central do Brasil

Gerente: Afonso Sant'Anna Bevilaqua - Tel: (61) 414-3231/5244 - e-mail: [email protected]

Gerente Executivo: Katherine Hennings - Tel: (21) 3805-5244 - e-mail: [email protected]

Ações Tipo de Ação

Unidades participantes

Formulação e Gerenciamento das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito.

Atividade Unidades da Presi, Dipec, Dipom e Direx e o Mecir

Publicidade de Utilidade Pública. Atividade Secre/Surel Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação

Atividade Depes

2) Gestão da Participação em Organismos Internacionais

Órgão Responsável: Ministério das Relações Exteriores - MRE



Contribuição ao Centro de Estudos Monetários Latino-Americanos - CEMLA

Operação Especial

Derin

Contribuição ao Conselho Internacional de Museus - ICOM Operação Especial

Secre/Surel

Contribuição ao Instituto Internacional de Finanças - IIF Operação Especial

Derin

7

II - Programas Finalísticos

Referem-se a programas que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade.

1) Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional


Gerente: João Antônio Fleury Teixeira - Tel: (61) 414-1100 - e-mail: [email protected]

Gerente Executivo: José Clovis. B. Dattoli - Tel: (61) 414-1070 - e-mail: [email protected]



Supervisão do Sistema Financeiro Nacional Atividade Unidades da Difis e da Dilid

Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional Atividade Denor Ordenamento do Sistema Financeiro Nacional Atividade Deorf Sistema de informações Banco Central do Brasil -SISBACEN

Atividade Deinf

Gestão e Administração do Programa Atividade Unidades da Dirad Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes

Atividade Depes

Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores e Empregados

Atividade Depes

Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados Atividade Depes Auxílio-Transporte aos Servidores e Empregados Atividade Depes Contribuição à Previdência Privada Atividade Depes Construção de Edifício do Banco Central do Brasil em Curitiba - PR

Projeto Demap

Construção de Novo Edifício do Banco Central do Brasil no Rio de Janeiro - RJ

Projeto Demap

Estudos para Aperfeiçoamento dos Instrumentos de Atuação do Bacen junto ao Sistema Financeiro Nacional

Projeto Gepro e unidades da Difis e da Dinor

Capacitação para Aperfeiçoamento dos Instrumentos da Atuação do Bacen junto ao Sistema Financeiro Nacional

Projeto Gepro, Depes e unidades da Difis e da Dinor

2) Previdência de Inativos e Pensionistas da União

Órgão Responsável: Ministério da Previdência Social - MPS



Pagamento de Aposentadorias e Pensões - Servidores Civis

Operação especial

Depes

8

III - Operações Especiais

Referem-se a despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta em produto e não geram contraprestação sob a forma de bem ou serviço. Referem-se aos Encargos Especiais relativos a transferências, ressarcimentos, indenizações e outras afins, que representam agregação neutra.

1) Cumprimento de Sentenças Judiciais


Ações Unidades participantes

Cumprimento de Sentença Judicial Transitada em Julgado (Precatórios) Devida pela União, Autarquias e Fundações Públicas

Dejur e Deafi

Cumprimento de Débitos Judiciais Periódicos Vincendos Devidos pela União, Autarquias e Fundações Públicas Federais

Dejur e Deafi

2) Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortizações)



Amortização e Encargos de Financiamento da Dívida Contratual Externa Deafi

3) Reserva de Contingência



Reserva de Contingência -Recursos Provenientes de Receita Própria e Vinculada de Fundos de Administração Indireta

Depla

9

EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE GOVERNO

As unidades que compõem o Banco Central do Brasil orientam sua atuação pela execução das ações de Programas do Governo Federal inscritos no PPA. O acompanhamento da execução das ações do PPA é realizado por meio do Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento (Sigplan), do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), no qual são registrados, mensalmente, os dados relativos à realização da meta física definida para a ação e das restrições e dificuldades detectadas, bem como das providências adotadas para solução dos problemas. A avaliação dos programas é realizada anualmente e registrada em módulo específico do Sigplan. Essas informações estão disponibilizadas para consulta na página www.sigplan.gov.br ,na Internet. Ao longo do presente relatório, no detalhamento de cada ação, serão apontadas as principais realizações, assim como as restrições sofridas e as providências adotadas, representando um quadro abrangente, tanto da atuação finalística da Instituição, como dos aspectos administrativos internos.

MEDIDAS PARA SANEAMENTO DE DISFUNÇÕES ESTRUTURAIS OU SITUACIONAIS

De maneira geral, os coordenadores de ações apontam as dificuldades orçamentárias e, sobretudo, as financeiras como elementos perturbadores do bom andamento dos trabalhos. A relativa imprevisibilidade e a inconstância do fluxo de recursos financeiros provocam atrasos e distorções na execução das atividades, chegando mesmo à suspensão de projetos. Outra restrição importante apontada por vários coordenadores diz respeito à falta de pessoal qualificado, devido à irregularidade na realização de concursos e na evasão de novos servidores, já treinados, para outras instituições públicas ou para a iniciativa privada. INDICADORES DE GESTÃO/ INSTRUMENTOS DE AFERIÇÃO DA SATISFAÇÃO

DOS CLIENTES/USUÁRIOS O Banco Central reporta-se a diferentes usuários/beneficiários - resumidamente, o Governo Federal, os órgãos e entidades integrantes do sistema financeiro nacional e a população usuária dos serviços das instituições inscritas em seu raio de ação, o que torna especialmente complexa a tarefa de selecionar ou desenvolver indicadores. Como executor de políticas governamentais, a Instituição tem por finalidade cumprir o mais fielmente possível as diretrizes governamentais; na qualidade de órgão supervisor, zelar pela integridade e bom funcionamento do sistema financeiro e, ainda, como prestador de serviços diretos e indiretos à população, relacionar-se com os diversos setores da sociedade. Finalmente, no espaço intra-institucional, dá-se a relação com os servidores, empresas prestadoras de serviços, estagiários e menores-aprendizes. Logo, diante do amplo espectro de atuação, a avaliação da eficácia e da efetividade de seu desempenho não poderia passar por um único instrumento de medição. Em relação aos dois últimos anos do PPA 2000-2003, ao programa "Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito" atribuiu-se como indicador o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), utilizado na mensuração da inflação no período e balizado pelas metas para a inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Por razões conceituais, o programa, classificado na categoria "gestão de políticas públicas", não conta mais com o indicador. No entanto, no âmbito do Banco Central ele continua sendo utilizado, uma vez que expressa com alto grau de coerência o resultado que se busca por meio da execução de suas ações. Em relação ao programa "Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional", foi apresentada, na fase de planejamento do PPA 2004-2007, proposta de indicador: o "nível de enquadramento às exigências de

10

capitalização por parte das instituições financeiras e conglomerados bancários", que se propõe refletir, ainda que parcialmente, a eficácia da atuação do Banco Central quanto à manutenção de condições seguras no ambiente do sistema financeiro nacional, ojetivando avaliar o desempenho do programa.

A partir de 2005 serão desenvolvidos estudos e pesquisas visando à construção de indicadores de desempenho para diversas atividades realizadas na Instituição. Atualmente, algumas áreas procedem ao regular levantamento de dados estatísticos (ver Anexo I) decorrentes da execução de suas atividades, que poderão vir a ser utilizados na definição dos indicadores de gestão. Quanto aos instrumentos de aferição da satisfação dos clientes/usuários, cumpre informar que não foi desenvolvida, ainda, metodologia para avaliar de forma sistemática a satisfação dos usuários dos serviços do Banco Central. No entanto, algumas iniciativas têm sido empreendidas, como pesquisas junto ao público nas Centrais de Atendimento do Banco Central, pesquisas quanto à adequação do numerário em circulação e divulgação do ranking das instituições financeiras relativamente ao número de reclamações recebidas. No Anexo II são apresentadas as formas atuais de aferição da satisfação dos clientes/usuários dos serviços do Banco Central, por área.

ATUAÇÃO DO BANCO CENTRAL JUNTO AO CIDADÃO No que diz respeito aos indicadores sociais, destacam-se, como marcos das principais vertentes da interação direta do Banco Central com a sociedade, as seguintes iniciativas: 1 - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO (CAP) Relacionamento Institucional

O contato das Centrais de Atendimento ao Público (CAPs) do Banco Central com diversas instituições, tais como Receita Federal, Procuradorias Gerais e Associações de Magistrados dos Estados, Tribunais de Pequenas Causas, Defensorias Públicas dos Estados, Procon’s estaduais e municipais, Associações de Defesa da Cidadania e dos Consumidores, Secretarias de Educação e Cultura, embaixadas e consulados, universidades e comunidade acadêmica proporcionou valiosas oportunidades para implementar a integração do Banco Central com vários segmentos da sociedade e divulgar à comunidade os produtos e serviços oferecidos.

O permanente contato entre as CAPs e as instituições financeiras e administradoras de consórcios colabora sensivelmente para a promoção dos avanços na qualidade do atendimento prestado pelas instituições aos clientes e usuários do sistema financeiro nacional. O ano de 2004 foi marcado pelo significativo crescimento do número de denúncias registradas pelas Centrais de Atendimento ao Público contra instituições financeiras e administradoras de consórcios. As 23.316 denúncias protocoladas em 2004 representam aumento de 86,78% em relação às 13.068 denúncias de 2003. Os registros de reclamações somaram 9.329 em 2004, com queda de 13,21% em relação às 10.750 reclamações processadas no ano anterior. (As demandas são classificadas como reclamações ou como denúncias. Reclamações expressam insatisfação do cidadão em relação a procedimentos das instituições financeiras ou administradoras de consórcios, mas não configuram infringência a normas; denúncias, por sua vez, representam demandas que contém indícios de descumprimento, por parte das instituições financeiras ou administradoras de consórcios, de normas baixadas pelo BC ou pelo CMN).

Também o contato com órgãos de classe proporcionou maior transparência às ações das Centrais de Atendimento ao Público na defesa dos interesses do cidadão. Sob esse aspecto, destaca-se a participação no V Seminário de Atendimento Bancário da Febraban, por meio de palestra sobre o tema responsabilidade social vinculada à educação financeira.

11

Atendimento ao Cidadão

Durante o ano, mais de meio milhão de cidadãos foram diretamente atendidos pelas Centrais, por meio dos quatro possíveis canais interativos de contato direto da sociedade com o Banco Central: o telefone 0800-992345, correspondências, e-mails e presencialmente, em cada uma das dez Centrais de Atendimento ao Público da Instituição. 2 - OUTRAS AÇÕES VOLTADAS DIRETAMENTE AO CIDADÃO Campanhas Publicitárias

No ano de 2004 o Banco Central desenvolveu uma importante campanha publicitária, sobre Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), com o objetivo de aumentar o número de declarantes, com o slogan: "Faça seus investimentos no exterior renderem aqui no Brasil". Pesquisas Sociais

O Banco Central desenvolveu duas importantes pesquisas de assuntos ligados ao Meio Circulante. Uma de opinião, utilizando metodologia quantitativa, com o objetivo de avaliar a adaptação do público às cédulas de polímero. A outra, utilizando metodologia qualitativa, denominada "O Brasileiro e sua relação com o dinheiro", com o objetivo de avaliar como a população utiliza (manuseia) o dinheiro. Sítio do Banco Central na Internet

Em 2004, o sítio do BC na internet, no endereço www.bcb.gov.br registrou 1.787.701 usuários diferentes atendidos, representando um acréscimo de 80% em relação a 2003. Além disso, em 2004 foi divulgada nova versão reformulada da página em inglês, com a melhoria na usabilidade e na facilidade de acesso às informações ali oferecidas, com enfoque no investidor internacional, que ganhou acesso mais rápido às informações econômico-financeiras do País. A prioridade ao cidadão está evidenciada na página principal do site em português, no item "Serviços ao Cidadão", que informa sobre cheques, consórcios, tarifas bancárias, dúvidas mais freqüentes sobre o sistema financeiro nacional, cálculos financeiros, entre outros assuntos. Museu de Valores

O Museu de Valores, em Brasília e nas representações regionais do Banco, recebeu mais de 13 mil visitantes, entre público geral e escolas atendidas pelo Projeto Museu-Escola, mediante atendimento especializado com palestras e visitas guiadas. Programa de Educação Financeira (PEF)

O PEF é um trabalho de grande alcance do público externo com a produção de material impresso para distribuição, realização de palestras e participação em vários eventos que congregam grande número de pessoas. O PEF atingiu um público de mais de 25 mil pessoas, com palestras realizadas em escolas e empresas públicas e privadas. Foram distribuídos mais de 200 mil impressos do PEF e do Museu de Valores. Existem estudos com o objetivo de disponibilizar, no site do BC, a educação financeira de forma interessante e adequada às variadas faixas etárias. O programa ‘BC e a Universidade’ teve grande alcance junto ao público em 2004, atingindo mais de 4 mil universitários. Segurança da moeda

Por ocasião das remessas extraordinárias de numerário, para cidades onde o Banco Central não tem representação, e com o intuito de melhorar a distribuição do troco em todo o território nacional, no contexto do projeto ‘Demanda Real’, foram realizadas reuniões com representantes do comércio e bancos comerciais locais com o objetivo de identificar problemas do fornecimento de numerário, sendo também ministrados cursos sobre segurança da moeda a funcionários das agências bancárias, das empresas comerciais e representantes das polícias locais e da Polícia Federal.

12

A Instituição também promoveu e ministrou 380 cursos e palestras e 24 exposições itinerantes, com o objetivo de esclarecer a população como identificar e o que fazer com cédulas e moedas falsificadas. Cerca de 67 mil pessoas foram capacitadas nos chamados ‘Eventos de Divulgação dos Elementos de Segurança do Real’. O combate à falsificação levou ao recolhimento, por parte do Banco Central, de 434.447 cédulas em todo o País, no ano. Inclusão Digital

O projeto de inclusão digital permite aos participantes uma melhor inserção no mercado de trabalho e tem como foco a valorização das pessoas que prestam serviço ao Banco Central.

O projeto atinge os terceirizados do Banco e os adolescentes aprendizes do Centro Salesiano do Menor (Cesam). Para os adolescentes do Cesam, o curso faz parte do ‘Programa de Formação Profissional Básica em Auxiliar de Serviços Administrativos’, com habilitação em Operador de Microcomputador, incluindo Windows, Word, Excel e Internet. Em 2004, foram entregues 125 certificados de conclusão do curso.

13

Relatório de Gestão Programa: Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional O PPA 2004-2007 alterou a composição do programa, com a inclusão das ações "Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes", "Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores e Empregados", "Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados" e "Auxílio-Transporte aos Servidores e Empregados", "Gestão e Administração do Programa" (que engloba, além dos pagamentos aos servidores da ativa, as atividades afetas às ações do antigo programa "Apoio Administrativo"). O presente texto contemplará apenas as ações nucleares do programa, dando uma visão das principais realizações do Banco Central nesse âmbito. Ação: Supervisão do Sistema Financeiro Nacional No ano de 2004, o Banco Central conduziu os trabalhos de fiscalização das instituições financeiras, por meio de inspeções diretas e monitoramento contínuo dos riscos (liqüidez, mercado, etc.). Prosseguiu a implantação do sistema de classificação das instituições financeiras, o que representa um avanço na metodologia utilizada para avaliar sua situação econômico-financeira. Sistematicamente, foi dada continuidade, por meio de inspeções diretas e de monitoramento à distância, à prevenção do uso do sistema financeiro para atividades ilícitas, e grandes esforços foram despendidos no fornecimento de informações às comissões de inquérito do Congresso Nacional, notadamente à CPI da Pirataria e à CPMI do Banestado. O Banco Central do Brasil - como responsável pela decretação dos regimes de intervenção, de liquidação extrajudicial de instituições financeiras (Lei 6.024/74) e de administração especial temporária (Decreto-Lei 2.321/87), bem como pela supervisão das instituições a ele submetidas - recuperou créditos no montante de R$ 1.199.730.352,33. Desse valor, R$ 671.955.000.00 referem-se a financiamentos realizados ao amparo do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER) e R$ 527.775.352,33 ao Fundo Garantidor de Crédito relativo ao contrato celebrado em 03/11/1998. Importante avanço no desenvolvimento dos instrumentos de supervisão do Banco Central foi o início da operação, no segundo semestre, do Sistema Central de Risco (SCR), que consiste na atualização tecnológica da atual Central de Risco de Crédito (CRC), além de agregar outros aperfeiçoamentos. O SCR é um banco de dados que armazena informações individualizadas sobre todas as operações de crédito concedidas pelo SFN, de valor igual ou superior a R$ 5.000,00, além de informações agregadas de operações de menor valor. O sistema tem como objetivo permitir a análise da qualidade dos créditos concedidos em cada instituição financeira e a detecção de eventual deterioração na qualidade desses ativos, com reflexo na sua situação econômico-financeira. O SCR permite uma melhoria no processo de concessão de crédito pelas instituições financeiras, na medida em que as instituições, mediante autorização dos seus clientes, poderão ter acesso a informações relativas aos créditos por eles obtidos anteriormente. Com essas informações, as instituições poderão analisar, de maneira mais consistente, o risco associado a cada cliente, com a possibilidade de cobrar taxas de juros variáveis. Ação: Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional Em 2004 foram editadas pelo Banco Central 192 normas (resoluções, circulares e cartas-circulares) a serem observadas pelas instituições do sistema financeiro nacional. Neste relatório são destacadas aquelas de maior relevância no que se refere à regulamentação prudencial e aquelas voltadas para o atendimento de demandas da sociedade: i) normas sobre operações de microfinanças, cujas alterações foram promovidas com os objetivos de tornar mais claras as disposições sobre a base de cálculo da exigibilidade, de amenizar os custos para registro e liquidação dos depósitos interfinanceiros vinculados a operações de microfinanças (DIM) e de tornar efetiva a alocação dos recursos para tais operações; ii) normas relativas a contas especiais de depósitos à vista e de depósitos de poupança, voltadas para a consolidação dos procedimentos, com revisão de limites das operações de microfinanças, maior objetividade na documentação exigida e vedação de cobrança de remuneração

14

relativa a contas de poupança, a não ser em casos especiais; iii) normas relativas aos formulários de cheque, determinando o registro da expressão “Cliente do Sistema Financeiro Nacional desde”, de modo a explicitar a estabilidade do titular como cliente não apenas da instituição onde mantém conta, mas de qualquer outra instituição, envolvendo conta de depósitos ou operação de crédito ou de arrendamento mercantil; iv) normas relativas a crédito imobiliário, com a alteração de dispositivos da regulamentação do SFH, destacando-se a redução da remuneração dos recursos não aplicados e recolhidos ao Banco Central, que foi fixada abaixo dos níveis de atualização dos depósitos de poupança; v) normas para abertura, manutenção e movimentação de contas de depósito à vista no País, facultada a utilização de cartão de crédito internacional para realização de depósitos, de titularidade de pessoas físicas brasileiras residentes temporariamente no exterior (essa medida leva em conta estudos do BID mostrando que as remessas de recursos desses brasileiros, estimados em aproximadamente 1,3 milhão de pessoas, representaram, em 2003, cerca de US$5,4 bilhões - média de US$428,00 por remessa individual oriunda dos Estados Unidos e de US$1.000,00 do Japão, com uma freqüência aproximada de 9,7 remessas por ano); vi) normas sobre alteração do horário de atendimento ao público pelas instituições financeiras, levando em conta as demandas da população; e vii) normas voltadas para bancos cooperativos, contemplando autorização para captação de depósitos de poupança rural, com o objetivo de favorecer o sistema cooperativista rural e seus associados e contribuir para reduzir o custo do Tesouro Nacional com a equalização dos encargos financeiros. No que se refere à regulamentação prudencial, cabe destacar: i) segmento de consórcios: adaptou-se a regulamentação às regras de acesso vigentes para as demais instituições do SFN, no que se refere às autorizações para administrar grupos de consórcio e para a aprovação de nomes para o exercício de cargos de administração e de conselheiros fiscais em administradoras de consórcio; ii) nível de riscos de operações efetuadas pelas instituições financeiras para requerimento de capital regulamentar: foram divulgados os procedimentos e cronograma para a implementação de Basiléia II, tendo em conta as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia, que estabelece critérios para o assunto; iii) cooperativas de crédito - serviços de compensação de cheques: foram aperfeiçoados os mecanismos de contratação dos serviços e o modelo padrão dos cheques por elas fornecidos aos associados e explicitadas as responsabilidades inerentes aos cheques; iv) conta investimento: regulamentação, inclusive da incidência da CPMF, de que trata a Lei 10.892, de 2004.

Ação: Ordenamento do Sistema Financeiro Nacional Em 2004, foram examinados e solucionados 3.820 pleitos de instituições sujeitas à supervisão do Banco Central, com destaque para os seguintes assuntos: transferência de controle societário, autorização para funcionamento, mudança de objeto social, homologação de administradores e reforma estatutária. Dentre esses assuntos destacam-se as ocorrências do segmento cooperativista de crédito, com 89 aprovações de processos de novas constituições e de transformações de outras já existentes em cooperativas de livre admissão de associados, de pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores e de empresários, tipos estes que passaram a existir a partir das alterações na regulamentação implementadas em 2003. Foram, ainda, autorizadas a contratação de mais de 6.000 correspondentes bancários.

O Banco Central participou de diversos eventos relacionados, principalmente, com as diretrizes do Governo Federal de estimular o setor de microfinanças com vistas à maior democratização do acesso ao crédito, importante elemento indutor de crescimento e de desenvolvimento econômico. Destacam-se o ‘Terceiro Seminário Banco Central de Microfinanças’ realizado em Goiânia e o ‘Seminário Internacional Sobre Cooperativismo de Crédito’, em Recife, promovido em conjunto com o Banco Mundial. Tem ainda realizado reuniões com entidades representativas de classes de diversos segmentos do mercado, buscando apresentar e debater os principais fatores restritivos ou estimuladores do desenvolvimento das microfinanças no País, considerando-se sua capacidade de promover o desenvolvimento econômico e social das comunidades mais carentes.

O Banco Central firmou convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) para desenvolver ações de cooperação técnica que tenham como objetivo o fortalecimento do cooperativismo de crédito e das microfinanças. Foram iniciadas, ainda, tratativas com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), com vistas ao estabelecimento de convênio que permitirá a troca de informações e discussão de questões relacionadas com a concentração e seus reflexos na concorrência no sistema financeiro, presente a proposta de projeto de lei complementar em tramitação no Congresso (PLP 344/2002).

15

Com o objetivo de aumentar a transparência das ações da área de Organização do

Sistema Financeiro, desenvolveu-se o projeto de elaboração do manual da área (Sisorf). A estratégia de confecção envolverá a participação das entidades de classe e tem foco tanto nas normas regulamentares aplicadas, quanto nos processos de trabalho, simplificando a formulação, melhorando e agilizando a solução dos pleitos. Ação: Sistema Informatizado Banco Central do Brasil - Sisbacen Na área da Tecnologia da Informação (TI), implementou-se a modernização da infra-estrutura tecnológica do Banco Central, permitindo alta disponibilidade, desempenho, redução de custos, segurança de dados e ganhos de escala. Foram adquiridos equipamentos e soluções de informática tais como: estações de trabalho, notebooks, dispositivos de armazenamento de dados (discos), solução de telefonia sob a rede de comunicação de dados, servidores de informática, fitoteca automatizada, solução de videoconferência, atualização da rede de comunicação de dados, sistema de gestão empresarial e soluções para gerenciamento do ambiente em geral. Soluções de TI demandadas pelas diversas áreas do Banco em 2004 foram implantadas, o que contribui para o cumprimento da missão institucional do Banco Central. Destacam-se as seguintes realizações: i) favorecendo a inserção no ambiente internacional: adequação dos sistemas de contabilidade e de controle orçamentário do Banco Central às normas internacionais e implementação do novo site na Internet (versão em língua inglesa e nova arquitetura de informações), um importante meio de comunicação com o exterior; ii) manutenção da solidez do sistema financeiro nacional: desenvolvimento de Aplicações de Inteligência de Negócios, como “Cartão de Crédito Internacional” e Estatísticas Bancárias Internacionais (EBI), que permitem extrair informações para tomada de decisão; o sistema de acompanhamento de regimes especiais (Regesp), que possibilita o aumento da capacidade do Banco Central em monitorar as instituições em regime especial e o sistema de controle de processos do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Procorf); iii) apoio ao desenvolvimento das atribuições institucionais: o sistema integrado para controle de ações judiciais, dívida ativa e precatória (Sisjur), que oferece à área jurídica do Banco Central mecanismo para acompanhar com maior eficiência as ações judiciais; iv) provimento de moeda e informações sobre o uso do dinheiro para a sociedade: sistema de Controle de Processamento de Numerário (Procnumc), que ajuda na manutenção do adequado estoque de moeda no mercado e o sistema de agendamento de visitas do Museu de Valores (Avisi), que organiza as visitas ao Museu de Valores do Banco Central, um forte canal de comunicação no que diz respeito ao uso do dinheiro; v) desenvolvimento organizacional: sistema para controle orçamentário dos projetos estratégicos (ORCAR), que apóia o direcionamento do uso dos recursos para projetos e ações de interesse estratégico para o Banco Central.

16

Relatório de Gestão

Programa: Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional Ação: Estudos para Aperfeiçoamento dos Instrumentos de Atuação do Bacen junto ao Sistema Financeiro Nacional. Unidade: - Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos - DEBAN

Título Produto e Usuário Resultado

Projeto: Base Legal para solução de crises bancárias

Produto: Proposta de Base Legal Usuário: Diretoria do Bacen

Os benefícios do ponto de vista do Banco Central consistem na redução do risco legal associado às operações de “socorro bancário”. Sob a ótica da sociedade em geral, os principais benefícios seriam os avanços na prevenção de risco sistêmico e de corridas bancárias, e, mais especificamente, a proteção dos depositantes/correntistas de instituições financeiras. 100% das etapas previstas para o ano de 2004 foram realizadas.

Unidade: Departamento de Supervisão Direta - DESUP


Projeto: Desenvolver ferramentas de TI para gestão do treinamento da área de fiscalização.

Produto: Base de dados de treinamento consolidada. Usuários: Gerenciadores das áreas de treinamento

Disponibilização de ferramentas que permitam melhor acompanhar e facilitar o desenvolvimento do treinamento dos servidores do Desup.

17

Unidade: Gerência-Executiva de Projetos - GEPRO


Atividade: Gestão do Proat II Produto: Nota Técnica e Voto à Diretoria Colegiada Usuários: Diretor de Administração, Diretoria Colegiada, Diretor do Banco Mundial

Documentos elaborados e encaminhados. O Voto foi aprovado em 23/11/2004. Em 9/12/2004, foi encaminhada carta ao Diretor do Banco Mundial comunicando a não renovação do Programa.

Ação: Ordenamento do Sistema Financeiro Nacional Unidade: Departamento de Normas do Sistema Financeiro - DEORF


Atividade: Atualização Mensal de Dados sobre o SFN relativos ao ano de 2004.

Produto: Conjunto de quadros estatísticos sobre a estrutura do SFN, que são disponibilizados mensalmente na internet. Usuário: sociedade em geral.

O documento foi disponibilizado, em média, até o último dia do mês seguinte. Dada a natureza das informações pode-se inferir que o conjunto dos dados mensais têm a mesma aceitabilidade que o relatório anual.

Atividade: Cooperativismo - Participação em grupo de Trabalho Interministerial sobre Cooperativismo de crédito.

Produto: Propostas para a implementação de um plano para o desenvolvimento do cooperativismo. Usuários: sociedade em geral, com enfoque nas comunidades carentes

Aperfeiçoamento nos processos de autorização para cooperativas de crédito.

Atividade: Relatório Evolução do Sistema Financeiro de 2003 - contém dados e informações sobre a evolução do SFN relativos ao ano de 2003.

Produto: Relatório disponibilizado na internet. Usuário: Toda a sociedade

O relatório foi disponibilizado em 6/9/2004, tendo alcançado resultado favorável (ótimo/bom), na pesquisa de opinião que foi realizada, em cerca de 74% das respostas.

18


Atividade: Homologações Concedidas-Atendimento aos diversos pleitos das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central e das administradoras de consórcio, bem como dos demais interessados em integrar o SFN.

Produto: Processos examinados e decididos. Usuários: Instituições do SFN em particular e a sociedade como um todo.

Em 2004 foram examinados e solucionados 3.820 processos versando sob os diferentes assuntos que compõem as responsabilidades do Deorf. Tanto nas reorganizações e constituições de instituições financeiras, quanto na análise dos processos de eleição, a área de organização do sistema financeiro trabalhou, ao longo de 2004, dentro da filosofia de exame implantada quando das alterações regulamentares ocorridas ao final de 2002 e ao longo de 2003, mais fundamentada em conhecer e analisar, além dos aspectos relativos à formalidade dos atos societários, a consistência e a viabilidade das pretensões à luz da realidade econômica e das condições de mercado. Objetiva-se, com isto, fortalecer ainda mais o SFN, mediante melhor seleção dos interessados em nele ingressar, dentro, inclusive, de padrões de supervisão internacionalmente observados, que já se inicia com este rigoroso exame dos novos atores do segmento financeiro. O benefício esperado pela introdução dessa nova filosofia já começa a ser vislumbrado, na medida em que se analisa o comportamento da demanda para constituição de novas empresas, ou reorganização das já existentes, ajudando a eleger aquelas de efetivos interesse e condições de viabilidade, ao contrário do sistema anterior, que privilegiava aspectos quantitativos e a formalidade dos atos societários.

Projeto: Manual de Organização do Sistema Financeiro - SISORF

Produto: Manual implantado Usuários: Instituições integrantes do sistema financeiro nacional; servidores do Banco Central e, em particular, do Deorf; público em geral.

Melhoria na instrução dos pleitos encaminhados ao Banco Central; Melhoria da imagem do Banco Central; Melhoria da qualidade dos trabalhos do Deorf; Aumento de produtividade.

Atividade: Acompanhamento dos níveis de concentração e seus reflexos sobre a concorrência no SFN e análise dos atos que impliquem alterações desses níveis.

Produto: Exame de processos relativos a atos de concentração no SFN. Usuários: Toda a sociedade brasileira

Alem de estudos específicos relacionados com o acompanhamento dos níveis de concentração e concorrência no SFN foram examinados 5 processos envolvendo grandes instituições do sistema, no intuito de zelar pela adequada concorrência entre as instituições do SFN.

19

Ação: Construção do Edifício do Banco Central do Brasil em Curitiba - PR Unidade: Departamento de Recursos Materiais e Patrimônio - DEMAP


Projeto: Conclusão da obra do Edifício-Sede em Curitiba

Produto: conclusão do edifício para abrigar as gerências da praça que ocupam instalações locadas. Usuários: Clientes internos e externos

Resultados obtidos: Executado 67% dos valores orçamentários liberados para o exercício de 2004, fechando o ano com realização de 46% do valor total do contrato. Em 2004, foi priorizado o acabamento externo, tendo sido realizado o revestimento em vidro e granito. Internamente foi priorizada a colocação de máquinas e equipamentos, tais como: ar condicionado, subestação, sistemas condutores de energia, etc. Para 2005, o objetivo é a conclusão da obra, cujo prazo final se encerra em setembro.

Ação: Estudo de Medidas para Ampliação do Acesso Popular ao Sistema Financeiro Nacional Unidade: Departamento de Gestão de Informações do Sistema Financeiro. - DEFIN


Atividade: Acompanhamento das Informações sobre Microfinanças

Produto: Informações atualizadas e disponibilizadas aos diversos usuários. Usuários: Unidades do Bacen, Governo Federal e sociedade em geral

Informações disponibilizadas de forma tempestiva e confiável. Apesar de cumprida a totalidade da tarefa, a escassez de servidores dificulta que a mesma seja executada de forma ideal.

20

Ação: Gestão e Administração do Programa Unidade: Departamento de Administração Financeira - DEAFI


Projeto: Aderência às Normas Internacionais de Contabilidade

Produto: Aderência às normas internacionais de contabilidade. Usuários: Todos os usuários das demonstrações financeiras do Banco Central

A adoção dessas normas trará melhor compreensão e transparência das informações econômico-financeiras do Banco Central, permitindo que suas demonstrações financeiras sejam adequadamente avaliadas tanto no País quanto no exterior. Projeto em execução. O balanço de 31 de dezembro de 2005 será o primeiro totalmente elaborado segundo as novas normas contábeis. Com o balanço de 31/12/2006, será feita a primeira apresentação contábil comparativa, requisito para que a implementação seja considerada concluída por auditoria independente.

Unidade: Departamento de Recursos Materiais e Patrimônio - DEMAP


Projeto: Obras e instalações para revitalização dos prédios funcionais no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza, Belém, Brasília, São Paulo e Recife

Produto: Recuperação e adequação tecnológica das instalações dos edifícios. Usuários: Clientes internos e externos

Realização de obras de manutenção e adaptação

Projeto: Programa de desimobilização

Produto: Alienar os imóveis residenciais do Banco ainda remanescentes. Usuários: Clientes internos e externos.

O GT encarregado de estudar o assunto concluiu levantamento, encaminhando relatório à Diretoria para a tomada de decisão, voltada à economia de recursos administrativos.

21


Projeto: Sistema de Gestão e Fiscalização de Contratos - GEFIC

Produto: implantação de sistema informatizado, destinado ao registro e guarda de informações relativas aos contratos formalizados pelo Banco. Usuários: Clientes internos e externos.

Implantada nova versão em 2004, com novas facilidades. Sistema implantado em 2003.

Unidade: Departamento de Gestão de Pessoas e Organização - DEPES


Atividade: Remuneração de Pessoal Ativo

Produto: Remunerações Pagas. Usuários: Servidores do BACEN

Cumprimento de obrigações trabalhistas do exercício. Em 2004, a folha de pagamento dos servidores integrantes das carreiras do Banco Central - Técnicos, Analistas e Procuradores - custou R$ 536.798.828,00, valor 25% superior ao gasto de 2003, que foi de R$ 429.451.697,00. O incremento é conseqüência de novas obrigações surgidas em razão de medidas legais e/ou administrativas implementadas a partir de dezembro de 2003, com destaque para as alterações dos PCS das carreiras de Especialista (Técnicos e Analistas) do Banco Central promovidas pela Lei nº 10.769, de 19.11.2003, e pela MP nº 210, de 31.08.2004, a reestruturação da carreira de Procurador do Banco Central pelas Leis nº 10.909 e nº 10.910, ambas de 15.07.2004, e, também, pela promulgação da Lei nº 10.887, de 18.06.2004, que regulamentou o abono de permanência para os servidores em condições de aposentadoria e que aumentou a contribuição patronal para o PSS de 11% para 22%. Administrativamente, tivemos a edição da Portaria nº 27.984, de 16.09.2004, alterando os critérios para a concessão do Acréscimo Especial à Gratificação de Atividade do Banco Central - AE/GABC, que aumentou essa despesa de R$ 352.500,00, em agosto, para mais de R$ 818.000,00, em dezembro. Adicionalmente, deve-se considerar as despesas de R$ 1.018.648,00 com a remuneração e encargos sociais dos membros da Diretoria Colegiada e de R$ 858.592,00 com os 30 funcionários celetistas, reintegrados por medidas judiciais e lotados nas praças de São Paulo, Curitiba e do Rio de Janeiro.

22

Unidade: Departamento de Planejamento e Orçamento - DEPLA


Projeto: Remodelagem do processo de Planejamento Institucional 2005/2006

Produto: Proposta de novo processo de planejamento institucional e respectivo cronograma de revisão elaborado. Usuários: Diretor de Administração e Diretoria Colegiada

Novo processo aprovado, implementado e aperfeiçoado.

Atividade: Acompanhamento do desenvolvimento das ações do PPA e registro de informações no Sigplan

Produto: Programas e ações do PPA, de responsabilidade do BCB acompanhados e avaliados. Usuários: Spoa/MF e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

As atualizações foram realizadas a contento, ainda que nem sempre com total regularidade. Avaliação anual realizada em tempo hábil.

Projeto: Implantação do Escritório de Projetos Corporativos.

Produto: Escritório de projetos implantado. Usuários: Todas as unidades do Banco Central.

Escritório implantado e migração das atividades para a Gerência Executiva de Projetos (Gepro), em abril de 2004.

23

Unidade: Gerência-Executiva de Projetos - GEPRO


Projeto: Metodologia de Gerenciamento de Projetos - Desenvolvimento e implementação

Produto: Metodologia de Gerenciamento de Projetos Usuários: Gerentes de Projetos estratégicos e funcionais

A versão inicial da metodologia foi concluída em 27/12/2004, sendo que, em 28 e 29/12/2004, foram feitos testes de aderência ao Sistema de Gerenciamento de Projetos e Atividades - GPA. Os testes e a implementação serão concluídos em janeiro/2005. O projeto previa elaborar, até 31/12/2004, minuta de metodologia de Gerenciamento de Projetos, que possa ser aplicada a qualquer tipo de projeto, estratégico ou funcional, e que esteja em conformidade com o Guia PMBok do Project Management Institute e com as melhores práticas definidas pelos especialistas no assunto. A versão completa deverá estar concluída até 31/12/2004.

Projeto: Matriz de Alinhamento de Projetos aos Objetivos Estratégicos e priorização

Produto: Matriz de Alinhamento de Projetos. Usuários: Comitê de Projetos Corporativos (CPC), Depal e Gepro.

Definição de matriz que permita aferir a aderência dos projetos propostos às definições estratégicas aprovadas pela Diretoria Colegiada, bem como permitir a priorização dos projetos considerados estratégicos, em função dos recursos disponíveis (financeiros, TI, RH, materiais e outros). A Matriz foi desenvolvida em conjunto pelo Depla e Gepro e apresentada no mês de Dezembro aos participantes do Encontro de Planejamento Estratégico. Posteriormente, o documento foi distribuído aos integrantes do CPC para análise e sugestões.

24

Ação: Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional Unidade: Departamento de Normas do Sistema Financeiro - DENOR


Projeto: Avaliação e acompanhamento do novo acordo de Basiléia

Produto: Edição de norma/Regulamentação e ordenamento do sistema financeiro nacional. Usuários: sistema financeiro nacional e sociedade em geral

Edição do Comunicado 12.746 de 09/12/2004, que comunica os procedimentos para a implementação da nova estrutura de capital - Basiléia II (adequação das normas brasileiras aos padrões internacionais.)

Projeto: Convergência normativa a padrões internacionais de regulação

Produto: Edição de norma/Regulamentação e ordenamento do sistema financeiro nacional. Usuários: sistema financeiro nacional e sociedade em geral.

Elaborada minuta de Resolução específica sobre a matéria a ser submetida à Diretoria Colegiada, visando melhor compreensão de novos padrões internacionais de supervisão estabelecidos pelo comitê de Basiléia, com vistas à sua futura implementação no Brasil. Projeto em andamento.

Ação: Sistema de Informações Banco Central do Brasil - Sisbacen Unidade: Departamento de Tecnologia da Informação - DEINF


Projeto: Cadoc Produto: Sistema Cadoc. Usuários: Bacen e instituições financeiras

Desenvolvimento do catálogo de documentos do BACEN. Essa ferramenta permitirá o cadastramento e controle de versão dos documentos solicitados pelo Banco às instituições financeiras. Projeto em andamento.

Projeto: Consolidação do Centro de Serviços de Informática - CSI Alternativo

Produto: Centro de Serviços de Informática de Reserva consolidado. Usuário: Banco Central do Brasil.

Mainframe 1C4 do CSI Alternativo contratado; expansão de memória de 16GB para o Mainframe IBM 2064-1C4 concluída.

25


Atividade: Administração e operação dos recursos de infra-estrutura de TI do Banco Central

Produto: Infra-estrutura e serviços permanentes de TI. Usuário: Banco Central do Brasil

Proporcionar 99% de disponibilidade média mensal dos serviços permanentes de TI do BC, preservando níveis de segurança e de confiabilidade das informações exigidos nas funções institucionais.

Projeto: Modernização do Sistema de Segurança em Tecnologia da Informação do Banco Central

Produto: Sistema de Segurança em TI do Banco Central atualizado. Usuários: Banco Central do Brasil e o sistema financeiro nacional.

Padrões e procedimentos para assinatura digital em contratos de câmbio estabelecidos; solução corporativa antivírus atualizada; solução de monitoração e análise do serviço de correio eletrônico atualizada; os recursos de certificação digital para usuários estão sendo distribuídos; procedimentos e rotinas de segurança para documentos eletrônicos sigilosos estabelecidos; solução de segurança de rede local implantada; portal de segurança em Tecnologia da Informação publicado.

Projeto: Consolidação do Portal do BC

Produto: Portal do BC consolidado. Usuários: Banco Central e usuários do sistema financeiro nacional.

Processo de aquisição de solução de portal corporativo para a intranet, internet e extranet contemplando novas funcionalidades e gerência de conteúdo iniciado; - Pesquisa e avaliação de outras soluções de Portal Corporativo concluídas.

Unidade: Departamento de Recursos Materiais e Patrimônio - DEMAP


Projeto: Relocalização do Centro de Serviço de Informática - CSI no Ed. Sede em Brasília

Produto: relocalizar o CSI em área adequada. Usuários: Clientes internos e externos

Elaborado projeto executivo. A contratação e o início da obra estão previstos para 2005.

26

Unidade: Gerência-Administrativa em Recife - ADREC


Atividade: Manutenção de Produtos da Fábrica de Software

Produto: Manutenção de Sistemas Desenvolvidos pela Fábrica de Software. Usuário: Banco Central do Brasil

Recebimento e processamento de solicitações de manutenção de sistemas e componentes desenvolvidos pela Fábrica de Software BC, sediada em Recife.

Projeto: BcPessoaReceita Produto: Componente BcPessoaReceita. Usuário: Banco Central do Brasil

Desenvolvimento do componente BcPessoaReceita, que possibilita a pesquisa de dados de pessoas físicas e jurídicas provenientes da base da Receita Federal, a partir dos respectivos CPF/CNPJ. Projeto em desenvolvimento.

Ação: Supervisão do Sistema Financeiro Nacional Unidade: Departamento de Capitais Estrangeiros e Câmbio - DECEC


Atividade: Autorização de remessas relativas a operações de câmbio e de capitais estrangeiros no País e brasileiros no exterior, credenciamento de operações do setor público e de agentes do mercado

Produto: Autorizações e credenciamentos. Usuários: clientes externos.

Atendimento das demandas da clientela dentro dos prazos previstos, com a qualidade e a eficácia requeridas. A diversidade de assuntos e a grande quantidade de pedidos de autorização provocam eventual sobrecarga de trabalho e atraso nas respostas aos pedidos de autorização. A propósito, foi concluído o projeto que criou arquivo eletrônico, disponível para todo o Decec, contendo pareceres relacionados aos pedidos de autorizações relativas a assuntos não regulamentados, com vistas a evitar tratamento desarmônico nas diversas gerências técnicas do Decec.

27


Atividade: Acompanhamento dos procedimentos de registro efetuados pela clientela no âmbito do Sistema Registro Declaratório Eletrônico (RDE).

Produto: Atendimentos aos clientes. Usuários: Clientes externos

Atendimento da clientela, com a qualidade e a eficácia requeridas, com foco na qualidade dos dados imputados no Sistema RDE. O excessivo número de ligações telefônicas do público externo para os setores do Decec responsáveis pelo acompanhamento dos registros eletrônicos efetuados pela clientela provoca concentração de grande parte da equipe no atendimento telefônico, em detrimento das outras atividades relevantes vinculadas aos procedimentos de registro de operações.A propósito, foram tomadas as seguintes providências: a) conclusão do projeto "Definição de Resíduo de Investimento"; b) desenvolvimento do projeto "Atualização dos Manuais do Sistema RDE"; c) desenvolvimento do projeto "Simplificação do Sistema RDE/ROF"; d) execução de programa de treinamento voltado para o público externo que atua na área de registros; e) desenvolvimento de ações para melhorar o relacionamento do Decec com a sua clientela.

Atividade: Acompanhamento das operações relativas aos capitais estrangeiros no País e brasileiros no exterior e das vinculações de câmbio às exportações e importações.

Produto: Ilícitos e irregularidades identificadas, com proposição de penalidades; pendências regularizadas e restrições aplicadas. Usuários: Clientes externos.

Sistemas acompanhados; verificação sistemática das operações, com foco no cumprimento das normas e na consistência das bases de dados. O volume e a complexidade das pendências são incompatíveis com o quadro funcional disponível, a legislação relativa à multa de importação (Lei 10.755/2003) não dá margem para a adoção de critérios discricionários por parte do Banco Central e não existe sistemática de acompanhamento dos capitais brasileiros no exterior. Em conseqüência, sobrevêem riscos de descumprimento dos prazos prescricionais, além do grande estoque existente (os casos não resolvidos são enviados aos setores responsáveis pela instauração de processos administrativos, com metade do tempo de prescrição já decorrido - 5 anos). Com vistas à melhoria de todo o processo de cobrança de multas de importação, encontra-se em andamento o projeto "Multa de importação". Quanto ao acompanhamento das exportações, importações e capitais estrangeiros no País foi desenvolvido o projeto "Parametrização", que permitirá, a partir de 2005, a adequação do volume de pendências à capacidade de trabalho do Decec, sem perda substancial no atingimento do objetivo da atividade, principalmente no tocante ao montante financeiro das pendências. Relativamente ao acompanhamento dos capitais brasileiros no exterior, foi desenvolvido o projeto "Revisão normativa dos Investimentos Brasileiros no Exterior (Invbras) e definição de sistemática para acompanhamento de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)".

28


Atividade: Instauração de processos administrativos.

Produto: Intimações expedidas/ processos instaurados. Usuários: Clientes externos.

Intimações expedidas, processos instaurados e pleitos atendidos com rigorosa observância dos prazos prescricionais e dos ritos processuais. O grande volume de irregularidades enviadas para expedição de intimações, com grande parte do prazo de prescrição já decorrido; b) elevado estoque de PAs já instaurado. - Risco de prescrição de irregularidades. - Foi desenvolvido e concluído o projeto Revisão dos procedimentos relativos a processos administrativos punitivos, que resultou na criação do Comitê de Instauração de Processos Administrativos do Decec (Copac) e no estabelecimento de procedimentos, por meio da elaboração do título 13 do MPR do departamento. Também foi concluído o projeto Parametrização do acompanhamento das operações relativas a câmbio e a capitais estrangeiros no País, que reduzirá, a partir de 2005, o volume de pendências para análise e eventual abertura de PA.

Atividade: Captação, tratamento e disponibilização de informações.

Produto: Boletins, relatórios, estudos, quadros estatísticos, arquivos, divulgação de dados. Usuários: Clientes internos e externos.

Clientela atendida dentro dos padrões requeridos, com os sistemas funcionando adequadamente, dentro de suas limitações. Alguns produtos sofreram atraso na elaboração e na divulgação. Elevado número de pedidos de informação sobre registros constantes do banco de dados do Decec, encaminhados pelos clientes (3 poderes, CPIs, órgãos governamentais, pesquisadores, etc.); sistemas informatizados defasados e complexos; alta rotatividade da equipe de manutenção do Deinf que atende ao Decec; aumento do número de informações registradas no banco de dados; número insuficiente de servidores, ocasionando dificuldades no cumprimento dos cronogramas ajustados, com eventual cobrança da clientela. A propósito, foram tomadas as seguintes providências: desenvolvimento dos projetos RedeCEC e projeto de reestruturação dos sistemas Capitais Estrangeiros e Câmbio, a cargo da Gence, e procedeu-se à racionalização dos processos de trabalho do departamento, além da criação de relatórios "inteligentes" em ambiente "Data Warehouse".

Atividade: Atendimento a consultas do Poder Judiciário e outros.

Produto: Atendimento a pleitos do Poder Judiciário e outros.. Usuários: Clientes externos.

Oferecimento de respostas dentro dos prazos estipulados. Grande quantidade de consultas enviadas pelo Poder Judiciário e outros, com possibilidade de atraso nas respostas às consultas com prazo legal estipulado. A propósito, procedeu-se à criação do projeto Revisão dos procedimentos relativos a atendimento de demandas judiciais, de outros poderes e de terceiros, em fase de desenvolvimento.

29


Projeto: RedeCEC - Rede de Capitais Estrangeiros e Câmbio

Produto: Sistema informatizado para interação do Decec com a sua clientela. Usuários: Clientes externos e internos.

O módulo Desempenho já está homologado, porém encontra-se em fase de ajustes para melhorar a performance de acessos às informações pelos usuários, com previsão de conclusão em maio de 2005. O último módulo (Autorização) está em fase de especificação pelo Decec e pelo Deinf.

Projeto: Definição de Resíduo de Investimento

Produto: Nota técnica, com solução e propostas, para despacho com o Sr. Diretor de Fiscalização e sugestões de atualização da Circ. 2997/2000. Usuários: Receptores de investimento.

Procedimentos definidos e já em uso pelo Decec. A atualização da Circular 2.997/2000 está sendo efetuada pela Gence.

Projeto: Credenciamento de Agência de Turismo e de Meios de Hospedagem de Turismo - Capítulo 2 da CNC

Produto: Novos parâmetros para credenciamento de agentes de turismo (agências de turismo e meios de hospedagem de turismo) para operar câmbio manual no segmento do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes (MCTF). Usuários: Agências de turismo e meios de hospedagem de turismo; clientes internos.

Projeto não concluído e aguardando manifestação.

Projeto: CBE 2004 - Declaração anual sobre os capitais brasileiros no exterior

Produto: Dados relativos a capitais brasileiros no exterior. Usuários: Clientes externos e internos

Projeto concluído em 30.9.2004, com a divulgação dos relatórios no site do Banco Central. Houve registro de 10.622 declarantes, com ativos totais no exterior da ordem de USD 82,7 bilhões.

30


Projeto: Revisão do Processo de Autorização de Remessas Financeiras para o Exterior

Produto: Regulamentação de algumas situações que demandam autorizações específicas do Banco Central, mediante a sua inclusão na CNC, e simplificação/melhoria do processo autorizativo daquelas que permanecerem a cargo do Decec. Usuários: Clientes externos e internos.

Objetivos: a)eliminação e/ou agilização da intervenção do Banco Central no caso de situações que demandam sua autorização, diminuindo o tempo de espera pelos clientes para suas remessas financeiras para o exterior, uma vez que grande número passará a ser cursada diretamente na rede bancária; b) possibilidade de que a atuação mais eficaz no acompanhamento e na supervisão das atividades executadas propiciará a liberação de servidores para atuar em outras atividades. O projeto está em implementação, aguardando elaboração de norma.

Projeto: Multa de importação Produto: Sistemática informatizada para reenvio de intimações relativas a 1997 e 1998, bem como elaboração e envio de cartas de cobrança referentes a 1999. Usuários: Importadores com importações não pagas de acordo com a regulamentação.

Impressão e encaminhamento via A.R. de 100% das cartas de cobrança relativas a 1999. A conclusão do projeto foi prorrogada para 2005 devido à necessidade de submeter à apreciação da área jurídica a minuta de intimação referente às multas de 1997 e 1998, bem como à de desenvolver aplicativo para emissão das cartas de cobrança das multas de 1999 em razão do tempo de resposta insatisfatório, nas gerências técnicas, do aplicativo desenvolvido.

Projeto: Revisão normativa de Investimento Brasileiro no Exterior (Invbras) e definição de sistemática de acompanhamento de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE).

Produto: Normas atualizadas para o Invbras e critérios definidos para o acompanhamento do CBE. Usuários: Clientela interna e externa.

Proposta de revisão normativa do Invbras e de criação de sistemática para o acompanhamento do CBE. Em implementação; proposta elaborada.

Projeto: Revisão de procedimento de comunicação ao MPF e à SRF

Produto: Comunicações tempestivas e eficazes. Usuários: Clientela externa.

Aperfeiçoamento dos procedimentos relacionados com a comunicação dos indícios de irregularidades ao MPF e à SRF, conforme disposição da Lei Complementar 105/2001. O projeto está em fase de desenvolvimento, com previsão de término em 28.2.2005.

Projeto: Parametrização do acompanhamento das operações relativas a câmbio e a capitais estrangeiros no País.

Produto: Parâmetros definidos. Usuários: Clientela interna e externa.

Parâmetros definidos para o acompanhamento das operações relativas a câmbio e a capitais estrangeiros no País.

31

Unidade: Gerência-Executiva de Desestatização - GEDES


Projeto: Privatização dos Bancos Estaduais Federalizados

Produto: Privatização do BEC, BEM, BEP e BESC. Usuário: STN e Estados

Privatização do Banco do Estado do Maranhão, em 10/02/2004, adquirido pelo Banco Bradesco, com a redução do endividamento público. Avanço nas negociações com o Governo Estadual para retomada do processo de privatização do Banco do Estado do Piauí, com a remoção dos entraves judiciais que impediam a continuidade do processo. Avanço nas negociações com o Governo Estadual no processo de privatização do Banco do Estado do Ceará, com a manifestação do Governador da intenção de assinar o contrato necessário para a continuidade do processo.

Unidade: Departamento de Supervisão Indireta - DESIN


Atividade: Monitoramento Contábil das Instituições e conglomerados bancários do SFN.

Produto: Relatórios de indicadores e acompanhamento contábil de instituições financeiras bancárias Usuários: Supervisores das instituições financeiras e gerentes.

Maior integração com as demais divisões da área-fim do Desin e com o Departamento de Supervisão Direta (Desup). Disciplinamento e maior atenção do sistema bancário em relação aos adequados procedimentos de evidenciação e escrituração contábil. As atividades do setor demandam recursos humanos especializados e treinados, bem como desenvolvimento e manutenção de ferramentas/aplicativos específicos, para adequado monitoramento das instituições bancárias.

Atividade: Monitoramento do Risco de Liquidez.

Produto: Aviso aos supervisores sobre eventuais problemas de liquidez nas instituições financeiras. Usuários: Supervisores.

Atividade destinada a evitar a ocorrência de problemas de liquidez nas instituições financeiras sem o prévio conhecimento do Bacen, e garantir sua atuação tempestiva - Nenhum problema de liquidez identificado sem o prévio comunicado.

32


Atividade: Monitoramento do risco associado a carteiras de crédito de instituições e conglomerados do SFN.

Produto: Relatórios de acompanhamento e análise do funcionamento das carteiras de crédito de instituições e conglomerados do sistema financeiro nacional. Usuários: Supervisão direta e Diretoria de Fiscalização

Atividade destinada a detectar e sinalizar ocorrências e situações que representem risco maior do que os suportados pelas instituições e conglomerados no que diz respeito a suas carteiras de crédito, e que as exponham ou conduzam a situações ou perigo de insolvência. O monitoramento, detecção e sinalização esperados foram efetuados. Como se trata de atividades de acompanhamento e monitoramento, a quantidade de relatórios emitidos é diretamente proporcional à disponibilidade de recursos humanos e tecnológicos. Logo, com mais recursos da espécie teria sido possível produzir mais.

Atividade: Monitoramento de Limites Operacionais das Instituições Financeiras

Produto: Relatórios de acompanhamento de limites operacionais das instituições financeiras. Usuários: Supervisores das instituições financeiras e gerentes da área.

A maioria das instituições financeiras encontra-se enquadrada nos limites operacionais acompanhados. Inconsistências verificadas nas bases cadastrais disponibilizadas para a área de supervisão. Perda potencial de qualidade das informações e opiniões praticadas pela supervisão indireta e desvio de função de profissionais do setor, que são alocados para atividades de auditoria de bases de dados cadastrais mantidas pelo Banco Central. Os problemas detectados vem sendo tempestivamente encaminhados ao Defin, que é a unidade responsável pela manutenção do cadastro de instituições financeiras utilizadas pelo Banco Central.

Atividade: Monitoramento das Cooperativas de Crédito do Segmento não Bancário.

Produto: Relatórios de acompanhamento e análise do funcionamento das maiores carteiras de crédito mais representativas do segmento no sistema financeiro nacional. Usuários: Supervisão direta e Diretoria de Fiscalização

Atividade destinada a detectar e sinalizar ocorrências e situações que representem risco maior do que os suportados pelas cooperativas de crédito e suas centrais no que diz respeito às carteiras de crédito, e que as exponham ou conduzam a situação de insolvência. O acompanhamento restringiu-se, em 2004, às cooperativas com carteiras de crédito de valor superior a R$ 40 milhões. O monitoramento projetado foi efetuado. Detectou-se a necessidade de ampliar a base de análise para as 100 maiores cooperativas, uma vez que o segmento vem crescendo em importância no sistema financeiro nacional. Como se trata de atividades de acompanhamento e monitoramento, a quantidade de relatórios emitidos é diretamente proporcional aos recursos tecnológicos e humanos disponíveis para gerá-los.

33


Atividade: Elaboração de Estudos Técnicos e Divulgação de Dados.

Produto: Elaboração de relatórios e estudos de normativos do Banco Central Usuários: Supervisores do Banco Central do Brasil e de outros países, funcionários de instituições financeiras e de entidades supervisoras nacionais e internacionais.

Atividade destinada a divulgar diagnóstico sobre a eficiência e a solvência do Sistema Financeiro Nacional, sob a ótica da transparência da autoridade monetária e da convergência de expectativas dos agentes. Foram divulgados Relatórios de Estabilidade Financeira, de inflação e outros informes e documentos destinados ao público interno e externo.

Projeto: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central - SCR

Produto: Sistema de Informações de Crédito - SCR. Usuários: Prioritariamente os Departamentos de Supervisão Direta e Indireta do Banco Central. Secundariamente, as demais áreas do Banco Central e as instituições e conglomerados que atuam no sistema financeiro nacional.

Internamente: melhoria da geração de resultados de análises produzidas pela supervisão indireta, em termos de maior quantidade de informações sobre as carteiras estudadas; ampliação das possibilidades de geração de relatórios; melhoria dos tempos de resposta de geração de relatórios em comparação aos gerados com base no antigo sistema; agregação de valor às análises em função da disponibilidade de informações sobre composição de grupos econômicos; melhoria do atendimento ao cidadão, no que diz respeito ao SCR, em virtude da transferência da atribuição, que antes era do Deinf, para a Secre - Central de Atendimento ao Público, que detém experiência e mecanismos mais adequados à realização da tarefa; possibilidade de estimativa de parâmetros de exigência de capital com base no Acordo de Basiléia; uso de plataformas tecnológicas atualizadas possibilita a geração de resultados de análise em menos tempo do que os despendidos com o uso do antigo sistema. Resultados obtidos pelas Instituições Financeiras: melhoria nos padrões de observância dos critérios de contabilização de operações de crédito estabelecidos, devido às críticas implantadas na recepção das informações enviadas pelas instituições financeiras; ampliação da base de informações devolvidas às instituições financeiras, tanto qualitativa quanto quantitativamente, na ordem de 3 milhões de informações devolvidas, com base no sistema antigo para 30 milhões de informações devolvidas pelo SCR; possibilidade de baixa de arquivos pelas instituições financeiras, contendo informações sobre o conjunto de seus clientes. Expressivos resultados obtidos até agora. O projeto encontra-se em andamento, com previsão de término da fase 1.1 ainda durante o ano de 2005.

34


Atividade: Monitoramento do Risco de Mercado.

Produto: Avisos sobre exposições de mercado das instituições financeiras incompatíveis com as boas práticas financeiras. Usuários: Supervisores

Atividade destinada a evitar a exposição inadequada de mercado nas instituições financeiras sem prévio conhecimento do Bacen, e garantir sua atuação tempestiva. Nenhuma exposição de mercado identificada sem o prévio comunicado. O assunto deverá ser tratado no processo de reestruturação dos departamentos da Difis em andamento.

Atividade: Conciliação de posições de instituições financeiras (Cosif x Centrais)

Produto: Conciliação de títulos públicos federais, CDB, DI e swap. Usuário: Desup

Trata-se da fiscalização indireta efetiva de todo o Sistema Financeiro Nacional, indicando ao Departamento de Supervisão Direta das instituições financeiras com problemas e apontando as que estão dispensadas de trabalho direto, liberando, assim, os inspetores para outros tipos de trabalho, com grande ganho de escala.

Atividade: Análise de operações financeiras nas Centrais

Produto: Relatório de operações definitivas day-trade e Monitoramento das Operações Definitivas com Títulos Públicos Federais Registrados no SELIC. Usuários: Desup e Decif

Indícios fundamentados de operações irregulares no mercado de títulos públicos federais.

Unidade: Departamento de Supervisão Dieta - DESUP


Atividade: Acompanhar Instituições Financeiras.

Produto: Acompanhamento realizado. Usuários: Usuários do sistema financeiro nacional

Acompanhamento realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas.

Atividade: Acompanhar Segmentos.

Produto: Acompanhamento realizado. Usuários: Usuários do sistema financeiro nacional

Acompanhamento realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas.

Atividade: Instaurar Processos Administrativos Punitivos.

Produto: Processos instaurados. Usuários: Usuários do sistema financeiro nacional.

Instauração de processos administrativos para os casos apresentados no período.

35


Atividade: Elaborar comunicações a órgãos da Administração Pública.

Produto: Comunicações efetuadas. Usuários: Autoridades dos órgãos da Administração Pública

Comunicações efetuadas para os casos apresentados no período.

Atividade: Analisar e encaminhar pedidos formulados pelos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Produto: Pedidos analisados e encaminhados. Usuários: Autoridades dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Pedidos analisados e encaminhados nos prazos demandados.

Atividade: Analisar e encaminhar processos relativos a denúncias e reclamações.

Produto: Processos analisados e encaminhados. Usuários: Usuários do sistema financeiro nacional

Processos do período analisados e encaminhados.

Atividade: Preparar documentos para atualizar o Manual da Supervisão, inclusive a seção de acesso exclusivo dos servidores da área de fiscalização.

Produto: manual da Supervisão concluído. Usuários: Interno (servidores dos departamentos da Difis) e externo (usuários do sistema financeiro nacional)

Manual da Supervisão atualizado.

Atividade: Elaborar estudos especiais e relatórios gerenciais destinados a outras unidades do Banco Central e a entidades externas, inclusive internacionais.

Produto: Estudos especiais e relatórios gerenciais elaborados. Usuários: internos externos.

Estudos especiais e relatórios gerenciais elaborados para as demandas do período.

Projeto: Iniciar estudos para redefinição do papel e responsabilidades do Auditor Externo.

Produto: estudos iniciados. Usuários: Servidores do Desup e funcionários de empresas de auditoria.

Melhoria no desempenho dos auditores externos.

Atividade: Realizar trabalhos de inspeção em instituições financeiras para verificar a observância à legislação relativa a consumidor de produtos e serviços bancários.

Produto: Inspeções realizadas. Usuários: Usuários do sistema financeiro nacional.

Observância às normas de atendimento estabelecidas bem como melhoria das condições de atendimento ao público consumidor de produtos e serviços bancários.

36


Atividade: Elaboração e divulgação do Programa Anual da Supervisão 2004 - PAS-2004.

Produto: Planejamento das ações de supervisão direta e indireta das instituições. Usuários: Quadro gerencial do departamento.

Melhoria na eficácia e eficiência das ações da supervisão e controle de suas execuções.

Projeto: Inserir o Banco Central como provedor de facilitadores em eventos de treinamento internacionais.

Produto: Divulgação e consolidação da qualidade do Banco Central do Brasil perante os mercados. Usuários: Público em geral.

Consolidação da qualidade do Banco Central do Brasil nos mercados

Unidade: Departamento de Gestão de Informações do Sistema Financeiro - DEFIN


Atividade: Acompanhamento das Informações sobre Operações de Crédito Livre

Produto: Informações atualizadas e disponibilizadas aos diversos usuários. Usuários: Unidades do Banco Central do Brasil e usuários da página

Informações disponibilizadas de forma tempestiva e confiável.

Atividade: Gestão do Sistema COSIF e seus subsistemas

Produto: Demonstrativos contábeis e extracontábeis. Usuários: Unidades do Bacen, sistema financeiro e sociedade em geral.

100% As atividades foram cumpridas, com algumas dificuldades, principalmente no que se refere às alterações do Sistema Cosif, aplicação de penalidades e atendimento de pedidos de informações. Algumas alterações no Sistema Cosif não puderam ser realizadas em razão da falta de recursos humanos e materiais. A aplicação das penalidades não cumpriu rigorosamente os prazos definidos, visto que está sendo implantado o "Sistema de Multas", que possibilitará a automatização e a padronização dos procedimentos. O atendimento dos pedidos de informações também ocorreu com certa morosidade, tendo em vista a falta de recursos humanos e materiais.

37


Atividade: Atendimento ao Poder Judiciário e Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)

Produto: Ofícios/correios eletrônicos expedidos. Usuários: Poder Judiciário e Poder Legislativo.

Atendimento total às demandas dos poderes. Em certas ocasiões, houve necessidade de acompanhamento de diversas CPI/CPMI ao mesmo tempo. A importância da atividade requer a adequação de recursos humanos e materiais.

Atividade: Acompanhamento das Informações Complementares ao Balancete- ICB

Produto: Demonstrativos extracontábeis. Usuários: Unidades do Banco, sistema financeiro e sociedade em geral

Informações disponibilizadas de forma tempestiva e confiável. Controle da remessa das informações complementares ao balancete. Aplicação de penalidades. Exame de pedidos de prorrogação do prazo de entrega do ICB e de reconsideração de penalidades. Atendimento de pedidos de informação.

Atividade: Acompanhamento de dados diários para controle monetário

Produto: Informações atualizadas e disponibilizadas aos diversos usuários. Usuários: Unidades do Banco e sociedade em geral.

Informações disponibilizadas de forma tempestiva e confiável. Controle de qualidade das informações. Aplicação de penalidades. Exame de pedidos de prorrogação do prazo de entrega dos dados e de reconsideração de penalidades. Atendimento de pedidos de informação.

Atividade: Acompanhamento estatístico de Depósitos de Poupança, Sistema Financeiro da Habitação, Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), Operações de Consorcio e Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Produto: Relatórios diários, mensais, trimestrais e semestrais. Usuários: Unidades do Banco e sociedade em geral.

Informações disponibilizadas tempestivamente e de forma confiável. As atividades foram cumpridas com dificuldade, em razão da falta de recursos humanos e materiais (ferramentas de TI).

Atividade: Acompanhamento e divulgação das tarifas bancárias

Produto: Informações disponibilizadas na Internet. Usuários: Sociedade em geral

Informações disponibilizadas tempestivamente e de forma confiável. As atividades foram cumpridas com dificuldade, em razão da falta de recursos humanos e materiais (ferramentas de TI).

Atividade: Gerenciamento do sistema de controle da devolução dos valores de contas não-recadastradas

Produto: Contas devolvidas. Usuários: Sociedade em geral.

Atendimento a todas as solicitações de informação, cabendo ressaltar que o prazo para a devolução dos valores relativos a contas não recadastradas findou em 31.12.2002. O atendimento dos pedidos de informações ocorreu com certa morosidade, tendo em vista a falta de recursos humanos.

38


Atividade: Gerenciamento das informações sobre a Central de Risco de Crédito



Atividade: Gerenciamento do Sistema de Registro de Operações com o Setor Público

Produto: Controlar contingenciamento do crédito ao setor público e disponibilizar informações sobre o crédito público. Usuários: Depec, Desin, STN e sociedade em geral

Informações disponibilizadas de forma tempestiva e confiável. Em 2004, por meio das Resoluções 3.153 e 3.173, o Conselho Monetário Nacional concedeu R$ 3,455 bilhões para contratação de operações de crédito entre o sistema financeiro e o setor público.

Atividade: Gerenciamento das informações diárias de CDB/RDB


Informações disponibilizadas de forma tempestiva e confiável. Apesar de cumprida a totalidade da tarefa, a pequena quantidade de servidores na divisão dificulta que a mesma seja executada de forma ideal.

Atividade: Gerenciamento das informações de fundos de investimentos

Produto: Informações atualizadas e disponibilizadas aos diversos usuários. Usuários: Unidades do Bacen e sociedade em geral.

Informações disponibilizadas de forma tempestiva e confiável. Essa atividade foi transferida para CVM, em abril de 2004.

Atividade: Cálculo e divulgação dos parâmetros para apuração do Patrimônio Líquido Exigido (PLE), para cobertura do risco decorrente de operações remuneradas a juros prefixados



Atividade: Atendimento de demandas sobre dados cadastrais de instituições financeiras e seus administradores.

Produtos: Ofícios, correspondências e relatórios expedidos. Usuários: Unidades do Banco, órgãos públicos e sociedade em geral.

Prestação de informações tempestivas e confiáveis. Os pedidos não foram atendidos com a tempestividade desejada, em função da falta de recursos humanos, bem como das dificuldades decorrentes da estabilização do sistema UNICAD, cujos dados e relatórios são essenciais a execução das atividades.

39


Atividade: Gerenciamento do REMISSIVO

Produto: Registros Processados. Usuários: Unidades do Banco e sociedade em geral.

Informações disponibilizadas de forma tempestiva e confiável. Tendo em vista a necessidade primordial do histórico das informações cadastrais, esta atividade foi atendida tempestivamente, em detrimento de outras

Atividade: Gestão do sistema UNICAD

Produto: Informações cadastrais. Usuários: Bacen e sistema financeiro nacional.

Informações disponibilizadas de forma tempestiva e confiável. Ressalta-se que o sistema está em fase de estabilização, demandando muito mais recursos do que o usual.

Atividade: Convênio - Intercâmbio de Informações entre o Bacen e a Susep - Superintendência de Seguros Privados

Produto: Convênio assinado para intercâmbio de informações. Usuários: Bacen e Susep

Assinatura do convênio no exercício.

Atividade: Convênio - Intercâmbio de Informações entre o Bacen e a CVM - Comissão de Valores Mobiliários

Produto: Intercâmbio de informações entre as instituições. Usuários: Bacen e CVM.

Informações necessárias ás atividades das instituições convenentes atendidas.

Atividade: Convênio - Intercâmbio de Informações entre o Bacen e a Secretaria da Receita Federal

Produto: Intercâmbio de Informações entre o Bacen e a SRF. Usuários: Bacen e SRF

Trata-se de intercâmbio de informações não abrangidas pelo sigilo bancário e fiscal entre o Bacen e a SRF para execução das atividades pertinentes a cada instituição. Foi feita carga inicial dos dados de Pessoa Física e Jurídica, inclusive de endereço de ambas. Diariamente, o BACEN recebe e disponibiliza as atualizações em transações específicas no Sisbacen, para usuários internos habilitados.

Projeto: Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional

Produto: Documento de definição de negócios publicado, reuniões técnicas e gerenciais com o sistema financeiro nacional e o Poder Judiciário realizadas e comunicado público. Usuários: Bacen, instituições financeiras e Poder Judiciário.

Escopo do projeto Cadastro de Clientes do SFN definido. O projeto continua em 2005.

40


Atividade: Gestão do SICAD - Sistema de Catálogo de Dados e Informações

Produto: Sistema Sicad. Usuários: Unidades do Banco, sistema financeiro nacional e sociedade em geral.

Disponibilizar catálogo de informações, contendo metadados técnicos e de negócio, com vistas a facilitar o acesso e uso das informações por todos os interessados e contribuir para a melhoria da qualidade e disponibilidade das informações. 80% dos metadados dos sistemas sob a gestão do Defin já catalogados. Versão final do SICAD, contendo os acertos e as melhorias identificados, será disponibilizada pela COM, até final de janeiro/2005.

Atividade: Gerenciamento das informações sobre o Sistema de Informações de Crédito - SCR

Produto: Informações atualizadas e disponibilizadas aos diversos usuários. Usuários: Unidades do Banco Central do Brasil e sociedade em geral.


Unidade: Gerência-Técnica do PROAGRO


Atividade: Aplicação das Disponibilidades Financeiras do PROAGRO em Títulos Públicos Federais

Produto: Informação para o DEMAB. Usuários: Demab

Aplicação do valor total disponível em títulos.

Atividade: Administração do Proagro - recebimento de adicional e pagamento de coberturas

Produto: Partidas contábeis. Usuários: DEAFI / instituições financeiras.

Partidas contábeis diárias que são conformadas pelas instituições financeiras, atendendo a demanda.

Atividade: Instrução e exame de processos do Proagro

Produto: Processos. Usuários: instituições financeiras/produtores

Análise de uma parcela dos processos existentes. Deficiência no quadro pessoal da gerência impede o cumprimento da meta em tempo esperado.

Atividade: Instrução e exame de processos do Proagro para atender questões da área jurídica/ judicial

Produto: Processos. Usuários: Juizes/ parlamentares/CER

De acordo com a demanda.

41


Atividade: Respostas e orientação de produtores rurais, associações, sindicatos, instituições financeiras a respeito de operações do Proagro.

Produto: Correspondências e orientações, via telefone ou e-mail. Usuários: Produtores rurais, associações, sindicatos, instituições financeiras.

Conforme a demanda.

Atividade: Instrução e exame de processos de Crédito Rural e Agroindustrial

Produto: Processos. Usuários: Produtores rurais, associações, sindicatos, instituições financeiras, cooperativas de crédito, etc.

Conforme a demanda.

Atividade: Elaboração e acompanhamento do orçamento do Proagro

Produto: Informação à Secretaria do Tesouro Nacional. Usuários: STN.

Orçamento fornecido ao STN e ao Deafi.

Ação: Auxílio-Transporte aos Servidores e Empregados Unidade: Departamento de Gestão de Pessoas e Organização – DEPES


Atividade: Pagamento de auxílio-transporte

Produto: Auxílios pagos. Usuários: Servidores e empregados

Cumprimento de obrigações trabalhistas do exercício. A média mensal de auxílios pagos foi de 328.

42

Ação: Assistência pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores e Empregados Unidade: Departamento de Gestão de Pessoas e Organização – DEPES


Atividade: Pagamento de benefícios relativos à assistência pré-escolar

Produto: Benefícios pagos. Usuários: Servidores e empregados com dependentes em idade pré-escolar

Cumprimento de obrigações trabalhistas do exercício. A média mensal de auxílios pagos foi de 874 (número de dependentes) .

Ação: Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes Unidade: Departamento de Gestão de Pessoas e Organização – DEPES


Atividade: Pagamento de benefícios relativos à assistência médica e odontológica

Produto: Benefícios pagos. Usuários: Servidores e empregados

Cumprimento de obrigações trabalhistas do exercício. A média mensal de auxílios pagos foi de 28.764 (número de itens pagos).

Ação: Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados Unidade: Departamento de Gestão de Pessoas e Organização – DEPES


Atividade: Pagamento de auxílio-alimentação

Produto: Auxílios pagos. Usuários: Servidores e empregados

Cumprimento de obrigações trabalhistas do exercício. A média mensal de auxílios pagos foi de 4.663.

43

Relatório de Gestão Programa - Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito Ação: Formulação e Gerenciamento das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito: A condução da política econômica em 2004 continuou sendo orientada pelo regime de metas para a inflação, com taxas de câmbio flutuantes. Assim, o Banco Central do Brasil buscou fazer convergir a taxa de inflação para a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano de 2004, utilizando os intervalos de 2,5 p.p. para cima ou para baixo, permitindo a absorção de choques, de modo a minorar os impactos sobre o produto e o emprego. A taxa de inflação, medida pelo IPCA em 2004, alcançou 7,6% e o crescimento do produto está estimado em cerca de 5%.

Ao longo do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) ajustou a taxa básica de juros de modo a adequar a evolução da demanda às condições de oferta, tendo em conta a situação dos preços de commodities internacionais. Assim, no início do ano, manteve as taxas de juros em 16,5% em função do ambiente de maior pressão inflacionária, e das incertezas relativas aos impactos da redução das taxas (10 pontos percentuais entre julho e dezembro de 2003) sobre o nível de atividade e sobre a inflação. O efeito da política monetária foi fundamental para que se revertesse a tendência de repasse de custos aos preços finais e a tentativa de recomposição rápida de margens, de modo que, em março, o Copom pôde retomar a trajetória de redução das taxas de juros. Diante da forte recuperação da atividade econômica doméstica ao longo do primeiro semestre e das incertezas relativas à evolução dos preços internacionais do petróleo, deu-se o estancamento do movimento de redução das taxas de juros nominais - a partir de maio - a despeito da minimização dos temores de que o Banco Central dos Estados Unidos se visse compelido a seguir estratégia não gradualista na elevação dos juros. Os riscos de instalação de uma dinâmica inflacionária continuaram presentes, tanto no ambiente externo quanto na conjuntura doméstica, em decorrência das incertezas quanto à magnitude dos efeitos defasados remanescentes do relaxamento da política monetária e ao crescimento da capacidade de produção da economia. Neste contexto, o Copom decidiu pela elevação das taxas de juros a partir de setembro, buscando assegurar a convergência da trajetória da inflação para as metas estabelecidas.

Concomitantemente, a autoridade monetária, em conjunto com outras instituições do

Governo, continuou a implementação de medidas de ampliação do acesso da sociedade ao crédito, por meio do estímulo à formação de cooperativas de livre acesso e da ampliação de suas atividades, bem como facilitou a repatriação de recursos por parte de emigrantes. Destaca-se a aprovação da Lei de Falências que deverá constituir estímulo à concessão de crédito bancário e contribuir para sobrevivência de empresas em dificuldade e, portanto, para a manutenção dos empregos.

O real depreciou-se no primeiro semestre. Contudo, esse movimento se inverteu a partir de

julho, com a melhora nas perspectivas para o balanço de pagamentos, permitindo a aquisição de divisas no mercado de câmbio por parte do Tesouro Nacional e as compras pelo Banco Central, ambas inseridas na política de recomposição das reservas. O Banco Central, na qualidade de agente do Tesouro, realizou 5 operações de colocação de títulos da República no mercado internacional, totalizando US$ 5,7 bilhões em títulos novos. Dessa forma, ao final de 2004, as reservas internacionais líquidas somavam US$ 27,5 bilhões ou, se considerado o conceito do FMI, US$25,3 bilhões. Ação: Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação Foram oferecidas 5.175 oportunidades de treinamento em turmas fechadas e abertas e aproximadamente 800 oportunidades de treinamento em eventos a distância. Ao amparo do projeto de implantação da UniBacen – Universidade Banco Central, iniciaram-se os cursos MBA em “Gestão Contemporânea” e “Direito Econômico da Regulação Financeira”.

44

O Projeto Gerir objetiva formular e implementar ações emergenciais de capacitação gerencial e programa de desenvolvimento de competências gerenciais, compatível com o modelo de Gestão por Competências e em conformidade com o modelo de gestão do Banco Central.

As ações emergenciais de capacitação gerencial, em 2004, contemplaram a participação de

gerentes de nível tático e estratégico, no evento "AGEx" (Programa da Gestão da Execução), com a capacitação realizada pela Amana-Key (treinamento de 10 servidores), a realização de palestras do projeto Gestão em Foco, incluindo-se, além da palestra aberta para todos os servidores, um momento reservado entre o palestrante e as chefias de departamento.

Ainda no âmbito de ações emergenciais, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão disponibilizou para o Banco, em forma de patrocínio, duas turmas de até 25 alunos para o Curso de Desenvolvimento de Gerentes Operacionais e Supervisores (DGOS), ministrado pela Esaf. A equipe responsável pelo Projeto Gerir adaptou o DGOS às características do Banco Central e direcionou os cursos, a princípio, para os servidores detentores de função de Coordenador (treinamento de 39 coordenadores das diferentes praças). Ação: Publicidade de Utilidade Pública

No ano de 2004, o Banco Central desenvolveu importante campanha publicitária, sobre Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE). Com o objetivo de aumentar o número de declarantes, o Banco fez campanha de divulgação nos meses de abril e maio com o slogan: "Faça seus investimentos no exterior renderem aqui no Brasil". Foram desenvolvidas pesquisas sobre assuntos ligados ao meio circulante: pesquisa de opinião, de metodologia quantitativa, com o objetivo de avaliar a adaptação do público às cédulas de polímero e uma pesquisa qualitativa denominada "O brasileiro e sua relação com o dinheiro", com o objetivo de avaliar como a população utiliza (manuseia) o dinheiro.

45

Relatório de Gestão

Programa: Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito Ação: Formulação e Gerenciamento das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito Unidade: Departamento de Auditoria Interna - DEAUD

Descrição Produto e Usuário Resultado

Atividade: Executar os sistemas programados no PAAAI, ou extraordinários, de acordo com os respectivos cronogramas de execução em cada período.

Produto: Relatório de Auditoria Interna Usuários: Gestores do Banco Central

Melhoria no controle interno em decorrência da implementação das recomendações propostas.

Atividade: Articular o relacionamento com os órgãos externos de controle, mantendo o padrão de atendimento de diligências e auditorias do TCU, da SFC e da auditoria independente, no prazo requerido e/ou negociado.

Produto: Atendimento tempestivo de todas as demandas dos órgãos externos de controle. Usuários: TCU, SFC, FMI, SPC e outros

Demandas atendidas.

Atividade: Apresentar ao Presidente do Banco, semestralmente, relatório contendo a situação das contas do Presidente e de outras matérias em trâmite no TCU.

Produto: Relatórios Trimestrais. Usuários: Gestores do Bacen

Diretoria Colegiada informada sobre a situação das contas do Banco Central e de outras matérias, de interesse do Bacen, em trâmite no TCU.

Unidade: Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos - DEBAN


Atividade: Projeto: Análise da utilização do recolhimento compulsório no Brasil.

Produto: Relatório sobre a eficiência dos recolhimentos compulsórios. Usuários: Diretoria do Bacen

100% das etapas previstas para o ano de 2004 foram realizadas, proporcionando redução dos custos e do tempo despendido em atividades operacionais, por meio da simplificação da estrutura dos recolhimentos compulsórios.

46


Projeto: Reavaliação dos Critérios para Classificação da Importância Sistêmica dos Sistemas de Compensação e de Liquidação de Pagamentos no Brasil.

Produto: Critérios para Classificação da Importância Sistêmica dos Sistemas de Compensação e de Liquidação de Pagamentos no Brasil. Usuários: Participantes do SFN

Uma adequada classificação da importância dos sistemas de compensação e de liquidação, possibilitará ao Banco Central Melhores condições de avaliação dos mecanismos de proteção de risco das câmaras e dos prestadores de serviços de compensação e de liquidação, propiciando maior eficiência na gestão de riscos e a segregação de sistemas de pequenos e grandes valores. 100% das etapas previstas para o ano de 2004 foram realizadas.

Projeto: Adequação dos sistemas de processamento, de compensação e de liquidação de pagamentos de varejo com foco na importância sistêmica, na eficiência e na segurança.

Produto: Conjunto de normas e diretrizes voltadas para a modernização dos instrumentos de pagamento. Usuário: Sociedade

Oferecer à sociedade instrumentos de pagamentos mais eficientes, seguros e de menor custo. 100% das etapas previstas para o ano de 2004 foram realizadas.

Projeto: Aperfeiçoamento da base legal do SPB

Produto: propostas de anteprojetos de lei e outros encaminhamentos. Usuário: Diretoria do Bacen

Redução dos riscos legais associados à liquidação de obrigações interbancárias e definição clara, no plano legal, do papel do Banco Central do Brasil relacionado ao SPB. 100% das etapas previstas para o ano de 2004 foram realizadas.

Atividade: Monitoramento das contas Reservas Bancárias e de Liquidação

Produto: Monitoramento das contas Reservas Bancárias e de Liquidação dos participantes do STR. Usuários: Instituições financeiras titulares de contas Reservas Bancárias, câmaras de compensação e de liquidação e Tesouro Nacional

100% das contas Reservas Bancárias e de Liquidação monitoradas ao longo do ano de 2004, com acompanhamento do sistema STR garantindo o contínuo funcionamento dos diversos fluxos de liquidações financeiras.

Atividade: Administração dos recolhimentos compulsórios e do Redesconto do Banco Central

Produto: Execução e acompanhamento dos instrumentos de política monetária a cargo do Deban, seguindo as diretrizes estabelecidas pela Diretoria do Banco Central e pelo Comitê de Política Monetária. Usuários: Instituições financeiras titulares de conta Reservas Bancárias e demais instituições sujeitas a recolhimento compulsório.

100% das operações de redesconto intradia e de até um dia monitoradas e a totalidade dos recolhimentos compulsórios e direcionamentos obrigatórios acompanhados durante o ano de 2004. I- Recolhimentos compulsórios: acompanhamento da prestação de informações e do cumprimento das exigibilidades nos prazos e valores devidos, aplicando, quando necessário, as multas e custos previstos. II- Redesconto do Banco Central: acompanhamento das operações contratadas, verificação de sua liquidação e monitoramento, em tempo real, das instituições solicitantes, inclusive para antecipar possíveis problemas de falta de liquidez.

Atividade: Análise de processos de homologação de novas câmaras e

Produto: Homologação de câmaras e prestadores de serviços e

100% dos processos de homologação de novas câmaras e prestadores de serviços de compensação e liquidação analisados

47


prestadores de serviços de compensação e de liquidação

prestadores de serviços de compensação e de liquidação. Usuários: Entidades interessadas em atuar no mercado de compensação e liquidação de transferências de fundos e de transações com ativos financeiros e instituições financeiras participantes do STR.

pela diretoria colegiada e resolvidos ao longo do ano de 2004.

Atividade: Administração do Catálogo de Mensagens do SPB

Produto: Catálogo de Mensagens do SPB e documentos correlatos. Usuários: Banco Central, Secretaria do Tesouro Nacional, instituições financeiras titulares de conta Reservas Bancárias, câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação.

Duas reuniões ordinárias realizadas com conseqüentes atualizações do Catálogo de Mensagens do SPB. 100% de questionamentos acerca da utilização de mensagens e domínios respondidos.

Unidade: Procuradoria-Geral - DEJUR


Atividade: Exercer o procuratório judicial e extrajudicial do Banco Central.

Produto: Pronunciamentos jurídicos e técnicos. Usuários: Poder Judiciário e Banco Central.

No exercício do procuratório judicial, foram produzidas 17.084 petições protocolizadas nas diversas instâncias do Poder Judiciário, sendo ainda elaborados 105 pareceres, 5.474 cotas, 5.229 planilhas de cálculo e 19 notas técnicas. O atual sistema de controle eletrônico das ações judiciais não permite aferir com exatidão se 100% do resultado esperado foi ou não atendido. (vide projeto de melhoria de controle das ações judiciais).

Atividade: Apurar a liquidez e certeza dos créditos de qualquer natureza, inerentes às atividades do Banco Central inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança administrativa ou judicial.

Produto: Termos de Inscrição, Baixa, Averbação, Emendas e Alterações na Inscrição da Dívida Ativa e Certidões. Usuários: Deafi, Dejur, Deaud, público externo e Poder Judiciário.

Com relação à Dívida Ativa do Banco Central, em 2004, foram consignadas 310 novas inscrições, no valor total de R$571.065.546,85, bem como averbação em 54 inscrições, na forma seguinte: recebimento: 28 dívidas, no total de R$364.633,46; desistência da execução: em 2 casos, com base na Lei nº 9469, de 1997, e nas Portarias BCB nº 770, 3683 e 3694, todas de 1997, no total de R$1.522,67; suspensão da

48


execução fiscal: em 6 ações judiciais, no total de R$ 724.081,58; cancelamento de inscrição: em 18 termos, no total de R$6.336.528,23, em face de decisões do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) com base no Decreto nº 23.258, de 1933.

Atividade: Acompanhar e controlar os precatórios para efeito de autorização de seus pagamentos.

Produto: Planilhas de acompanhamento; Autorização de Pagamento (AP); Comunicação aos órgãos requisitantes e Pronunciamentos Jurídicos. Usuários: Deafi, Tribunais e Deaud.

Em 2004, foram requisitados à Autarquia 118 precatórios para pagamento no exercício de 2005 e seguintes, devidamente atualizados, no montante de R$ 16.910.430,75. A Procuradoria-Geral verificou a regularidade formal e material de todos os processos e autorizou a descentralização de R$ 30.520.548,00, em 241 precatórios assim distribuídos: -223 precatórios de responsabilidade do BACEN, no valor total de R$ 30.076.465,28. -18 de responsabilidade do PROAGRO, no valor total de R$ 444.082,72. Devidamente atualizado, foi descentralizado, aos tribunais requisitantes, o total de R$ 73.648.070,53 para pagamento da 1ª e 2ª parcelas ou de parcela única de 213 precatórios da conta do BACEN, incluindo os encargos patronais. Dos precatórios requisitados, foram pagos 13 referentes ao Proagro, cujo valor deverá ser ressarcido pelo Tesouro Nacional no montante de R$ 324.162,88; cancelados três e suspensos 5. O CJF solicitou dotação orçamentária de R$ 194.600.000,00 para possível pagamento de 5 (cinco) precatórios do TRF2 que estão suspensos . Com essa finalidade, houve a descentralização automática de R$ 135.916.000,00; posteriormente houve mais um crédito adicional de R$ 21.965.236,00 e o remanejamento de R$ 1.189.764,00 entre tribunais. O valor atualizado, até 12/2004, dos 6 precatórios suspensos é de R$ 478.409.470,71. Nas descentralizações ocorridas para pagamentos das obrigações em 2003 e 2004, estão incluídos 20% do valor desses precatórios, que estão suspensos, mas não foram pagos e nem houve qualquer comunicação ao Bacen da situação de tais valores.

Atividade: Acompanhamento das comunicações de crimes financeiros ao Ministério Público.

Produto: Quadros estatísticos de comunicação de crimes financeiros. Usuário: Ministério Público e Público externo.

Em 2004, no quadro estatístico, foi registrada a expedição de 610 ofícios ao Ministério Público comunicando infrações praticadas no mercado financeiro. Disponibilização para pesquisa na página www.bcb.gov.br da Internet, de quadros estatísticos referentes a comunicações de crimes financeiros ao Ministério Público, registrando os tipos de delitos mais praticados no mercado financeiro, o quantitativo de ofícios e o resultado dessas comunicações legais encaminhadas, desde 1965, às Procuradorias da República e de Justiça nos Estados.

49


Atividade: Acompanhar e atualizar o andamento de processos judiciais.

Produto: Banco de Dados de feitos judiciais com controle efetivo do seu andamento. Usuários: Deaud, Deafi e Dejur.

A DEJUR, pelos seus componentes administrativos, acompanhou o andamento de todos os processos judiciais em que o Banco Central figura como parte, controlando e registrando em 2004:Início de 1.708 ações judiciais, tanto de autoria do Banco quanto de iniciativa de terceiros, o encerramento de 4.107 causas, e o andamento das 59.333 lides que, ao final de 2004, permaneciam pendentes, destacando-se 1.004 execuções fiscais. Ainda no exercício da representação judicial, foram formuladas 17.346 petições ao Poder Judiciário. Além desse resultado obtido, em 2004, foram identificados e verificados: 4.705 feitos no valor total de R$ 2.847.188.968,68, assim distribuídos: -4.226 processos no balanço do Banco Central, no montante de R$ 2.809.529.532,51, -279 processos no balanço do PROAGRO, no montante de R$ 37.659.436,17.

Atividade: Consultoria e Assessoramento Jurídico

Produto: Manifestações jurídicas e técnicas. Usuários: Banco Central, Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

Elaboração de peças jurídicas e técnicas pertinentes no prazo máximo de 60 dias ou no prazo legal, se houver, a contar do recebimento do procedimento administrativo (Pt) nas Procuradorias Especializadas e nas Procuradorias Regionais. Foram elaborados 680 pareceres jurídicos em resposta a consultas formuladas pelos Diretores e pelas demais unidades do Banco. Além dos pareceres, foram elaboradas manifestações jurídicas e técnicas em procedimentos administrativos de interesse da Autarquia que, conjugadas às peças jurídicas produzidas para defesa do Banco em juízo, totalizaram 41.833 documentos numerados e expedidos. Foram avaliados também 25 projetos de lei de autoria do poder executivo. O atual sistema de controle eletrônico de processos não permite aferir com exatidão se 100% do resultado esperado foi ou não atendido.

Atividade: Elaborar e acompanhar os cálculos judiciais.

Produto: Planilhas de cálculo. Usuários: Dejur e Poder Judiciário.

Em 2004, foram elaboradas 4.159 planilhas de cálculo, assim distribuídas: 712 relativas à dívida ativa, 291 na conferência de precatórios, 483 em feitos judiciais em que o BACEN figura como pólo passivo e 91 em cálculos trabalhistas.

Projeto: Sistema de análise, acompanhamento e controle de pagamento de precatórios

Produto: Sistema informatizado de análise, acompanhamento e controle de pagamento de precatórios. Usuário: Dejur, Deaud, Deafi e

Visando maior eficiência e transparência na análise, supervisão e controle de pagamento dos precatórios; segurança dos dados e uniformidade de tratamento da informação; agilidade na emissão de relatórios; e Informações disponíveis em rede para acesso público do Banco Central, foi adquirido pelo Deinf, no final de

50


Público Externo. 2002, um software (aplicativo) que atenda os requisitos desejados. Tal programa substituirá o atual sistema de controle em NDM. O projeto está em atraso, mas a implantação prossegue.

Projeto: Controle das ações judiciais do Banco Central

Produto: Sistema informatizado de controle dos prazos judiciais, andamento processual, resultado e valores envolvidos nas ações até o seu encerramento. Usuários: Deafi, Dejur, Deaud e Público externo.

Visando: 1- Maior eficiência e agilidade na atualização do andamento dos processos. 2- Segurança na tomada de decisões e controle de prazos judiciais. 3- Controle efetivo do ativo e passivo envolvidos nas ações judiciais do Banco, foi implantado, em 2003, pelo DEINF, software que atende o controle dos prazos judiciais, andamento processual, resultado e valores envolvidos nas ações até o seu encerramento. O projeto está em atraso, mas a implantação prossegue.

Projeto: Sistema de Controle de Dívida Ativa

Produto: Sistema informatizado de acompanhamento e controle da Dívida Ativa. Usuários: Deafi, Dejur, Deaud e Público externo.

Visando: 1- Legalidade da dívida e sua execução. 2- Agilidade na inscrição, na cobrança judicial e no levantamento do estoque da dívida ativa do Banco Central. 3- Possibilidade de emissão de certidão negativa pelo site do Banco Central na Internet - foi adquirido, pelo DEINF, um software, no final de 2002, que atenderá os requisitos desejados, substituindo o atual sistema de controle, em NDM, que foi implantado em 2002 visando à inscrição do estoque da dívida ativa existente no exercício de 2001. A implantação está em andamento.

Unidade: Departamento de Operações do Mercado Aberto - DEMAB


Atividade: Execução das Operações de Mercado Aberto

Produto: Estabilidade do Poder de Compra da Moeda e do Sistema Financeiro Nacional. Usuários: Sociedade e Governo

De acordo com as diretrizes institucionais e necessidades do mercado.

Atividade: Manutenção do mercado de títulos federais dinâmico e organizado

Produto: Possibilitar a execução da Política Monetária e a gestão mais eficiente da Dívida Pública por parte do Tesouro Nacional. Usuários: Governo

De acordo com as diretrizes institucionais e necessidades do mercado

51


Atividade: Assessoramento na gestão das políticas monetária e cambial

Produto: Subsidiar a execução da Política Monetária. Usuário: Governo

De acordo com as necessidades da conjuntura econômica e do mercado.

Atividade: Prestação de serviços do Tesouro Nacional na Administração da DPMF1

Produto: Prover meios para a Administração da Dívida Pública. Usuário: Governo

De acordo com a legislação em vigor

Atividade: Administração do Selic

Produto: Possibilitar a execução da Política Monetária e prover meios adequados para o mercado de títulos federais. Usuário: Governo

A contento.

Atividade: Custódia de valores mobiliários de propriedade da União e do Banco Central do Brasil

Produto: Custódia e serviços correlatos. Usuário: Governo

De acordo com as diretrizes institucionais e de mercado.

Projeto: Informativo estatístico diário sobre a dívida pública

Produto: Projeto para divulgação de informações sobre a Dívida Pública de forma diária. Usuários: Sociedade e Governo

Disponibilidade imediata de dados da DPMFi e das operações do mercado aberto para a sociedade, com conseqüente aumento no grau de utilização desses dados e um aprimoramento das análises realizadas pelo público Haverá então uma repercussão positiva para o site do Banco Central, que terá um acréscimo no número de visitantes. O projeto está em andamento.

Projeto: Novo Selic Produto: Aprimoramento do Selic. Usuário: Governo

Agilização e flexibilização na manutenção e alteração do sistema. O projeto está em andamento

Projeto: Apuração do OFPUB em J2EE

Produto: Código e documentação que vão compor o Módulo de Apuração com o Sistema Ofpub. Usuário: Participantes do Sistema Ofpub, operadores da Salop e do Tesouro Nacional

Módulo de Apuração mais eficiente que o atual, possibilitando uma administração mais ágil. Produto desenvolvido parcialmente, conforme previsto.

Projeto: GSI - Gestão em Segurança da Informação do Selic

Produto: Planejamento Estratégico de Segurança da Informação no SELIC. Usuários: Todos os funcionários da Dicel incluindo os da Andima.

Atendimento das recomendações feitas pela auditoria da Deloitte: - Implementação das ações recomendadas no relatório de “análise de riscos e vulnerabilidades” sugeridas pela Deloitte; - Criação da política de segurança do Selic compliance com o Banco Central; - Formação da Equipe de Segurança; - Criação do Modelo de Gestão para Segurança da Informação. Este projeto tem como escopo o atendimento das recomendações pertinentes à Dicel.

52

Unidade: Departamento de Operações das Reservas Internacionais - DEPIN


Projeto: SAR - Sistema de Administração das Reservas

Produto: Subsistemas para apoiar a atividade de gestão das reservas internacionais. Usuário: Depin

Desenvolvido cerca de 90% da primeira etapa, porém a implantação foi postergada para 28/4/05, e segunda etapa: 28/8/05. Dificuldades de ordem tecnológica e administrativa impactaram os prazos assumidos

Atividade: Conduzir a execução da política cambial em estreita articulação com a execução da política monetária conduzida pelo Demab, mediante definição de parâmetros de atuação da mesa de câmbio.

Produto: atuação diária da mesa de câmbio junto ao mercado. Usuário: mercado interbancário de câmbio.

Atuação de acordo com os parâmetros autorizados pela Diretoria, no sentido da manutenção do equilíbrio das taxas de câmbio.

Atividade: Conduzir as operações financeiras de aplicação dos ativos nas carteiras de depósitos, títulos em moeda estrangeira, títulos da dívida brasileira soberana, moedas estrangeiras (Forex).

Produto: aplicações financeiras abaixo do limite de risco autorizado pela Diretoria. Usuário: Nação soberana

Aplicação das reservas de acordo com os parâmetros autorizados pela Diretoria.

Atividade: Participar das reuniões como membro titular do COPOM - Comitê de Política Monetária, subsidiando as decisões da Diretoria Colegiada com análises técnicas e informações sobre os mercados financeiros

Produto: Apresentação sobre o cenário internacional (principais fatos econômico-financeiros das principais economias do mundo). Usuário: Comitê de Política Monetária

Apresentações efetuadas.

Atividade: Atuar taticamente na gestão do passivo externo

Produto: Operações estratégicas, de interesse do Governo Federal. Usuário: Tesouro Nacional

Implementação das estratégias de governo relacionadas com a gestão tática do passivo externo. No ano de 2004 não foram efetuadas operações do tipo.

Atividade: Processo de seleção semestral de dealers de câmbio.

Produto: Divulgação da seleção dos dealers. Usuários: Mercado interbancário de Câmbio, Depin, Decec, publico em geral

Seleção dos dealers realizadas semestralmente.

53


Atividade: Divulgação das cotações de moedas estrangeiras para o mercado de câmbio doméstico e para a sociedade

Produto: Boletins de câmbio, divulgados a cada 30 min no Sisbacen e na internet. Usuários: Mercado interbancário de câmbio, sociedade brasileira;

Boletins emitidos tempestivamente.

Atividade: Acompanhamento da posição comprada de câmbio dos bancos e cobrança de depósito junto ao Banco Central do montante comprado acima do limite autorizado.

Produto: depósito de excesso de posição comprada. Usuários: bancos autorizados a operar em câmbio.

Comunicações de cobrança do excesso de posição comprada dos bancos emitidas.

Atividade: Liberação de garantias de empréstimos firmados pelo Tesouro Nacional junto a entidades supranacionais

Produto: liberação de papéis da dívida soberana, utilizados para pagamento de dívidas de outros países. Usuário: Tesouro Nacional

Liberação tempestiva dos papéis negociados.

Atividade: Realizar importação de papel-moeda estrangeiro para abastecer o mercado interno e permitir a realização de operações de câmbio manual.

Produto: Importação e entrega do papel moeda ao Depto. do Meio Circulante. Usuários: Mecir, Bancos Autorizados a operar em câmbio, correntistas.

Demandas atendidas e importações efetuadas.

Unidade: Departamento da Dívida Externa e de Relações Internacionais - DERIN


Projeto: Revisão das linhas de crédito bilaterais do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos - CCR

Produto: Novos limites de crédito/débito aos BCs. Usuários: Bancos Centrais participantes do CCR.

Redução dos riscos na operacionalização do CCR, mediante a implementação de novos parâmetros na definição dos limites de crédito/débito das compensações do Bacen com cada banco central participante do CCR. Estudo concluído.

Projeto: Projeto FMI - Incrementar o relacionamento com o escritório da constituição de países liderada pelo Brasil no FMI.

Produto: Notas Técnicas. Usuários: Diretoria e departamentos afins do Bacen, Ministério da Fazenda e representação brasileira no FMI.

Elaboração de Notas Técnicas sobre políticas públicas no âmbito da arquitetura do sistema financeiro internacional. O resultado esperado foi satisfatoriamente alcançado, com a elaboração de quatro Notas Técnicas sobre temas em discussão no FMI e que foram divulgadas às Diretorias e departamentos do Bacen, ao Ministério da Fazenda, conforme os temas de cada um dos trabalhos, além do Escritório do Brasil no FMI.

54


Atividade: Colocação de títulos da República no mercado externo.

Produto: Captação de recursos financeiros no exterior - gerenciamento de parte do passivo externo da União, na qualidade de agente do Tesouro Nacional. Usuário: STN - Secretaria do Tesouro Nacional

Captação do equivalente a USD 5,8 bilhões, nos mercados de dólar (USD 4,5 bilhões) e de euro (EUR 1 bilhão). A execução da atividade depende fundamentalmente das condições de mercado, para a captação de recursos a custos aceitáveis.

Atividade: Participação na negociação e implementação de acordos internacionais de liberalização e integração financeiras.

Produto: Estudos, relatórios, debates e propostas para subsidiar o governo brasileiro nas ações de integração econômica. Usuários: Bacen, CVM, Susep, Ministério da Fazenda e Ministério das Relações Exteriores.

Consolidação no Mercosul dos avanços no processo de liberalização na prestação de serviços financeiros, mediante a formalização de nova Lista de Ofertas, quando da V Rodada Negociadora do Protocolo de Montevidéu sobre o Comércio de Serviços.

Atividade: Assessoramento técnico a autoridades brasileiras no relacionamento com o FMI, BIS e Cemla.

Produto: Informes técnicos e minutas de posicionamento. Usuários: Diretoria do Bacen, autoridades brasileiras e representantes brasileiros nos organismos.

As atividades descritas foram realizadas em sua totalidade, gerando resultados satisfatórios. Foram elaborados no Derin e defendidos na Diretoria Executiva do FMI vários posicionamentos sobre as avaliações do FMI em relação a outros países; contribuiu-se na elaboração de posicionamentos do Escritório do Brasil no FMI sobre os temas de política operativa do organismo, tais como recomposição das reservas do Fundo, ações para a prevenção de crises (DSA, BSA, Liquidity Management), ações para a resolução de crises financeiras (CACs e Código de conduta); foram preparados dossiês para o Presidente e Diretores do Bacen, com informações e posicionamentos a respeito dos assuntos discutidos nas reuniões anuais do FMI, do BIS e do Cemla.

Atividade: Gerenciamento do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos - CCR.

Produto: Efetivação dos pagamentos e recebimentos nacionais e internacionais e sugestões de melhoria dos processos operativos do CCR. Usuários: Bancos centrais participantes do CCR e instituições financeiras nacionais autorizadas a operar no CCR.

Efetivados os pagamentos e recebimentos cursados no ano; implementadas mudanças nas normas do Convênio, com vistas a minimizar os riscos assumidos pelo Bacen; eliminadas restrições que propiciarão maior utilização do Convênio nas operações comerciais com o exterior.

Atividade: Gerenciamento de acordos da dívida externa e de pagamentos de organismos internacionais.

Produto: Pagamentos e recebimentos de compromissos externos. Usuários: Credores privados externos, agências governamentais

Efetivados os pagamentos e recebimentos previstos; registradas, contabilizadas e notificadas as remessas financeiras efetuadas no período. À vista de decisão da Receita Federal, em resposta a consulta

55


estrangeiras, organismos internacionais e Tesouro Nacional

formulada pelo Bacen, quanto à incidência de IRRF(25%) nos pagamentos das contribuições a instituições internacionais de que o Bacen é associado, os recursos orçados foram insuficientes para cumprir integralmente os compromissos com o Cemla e com o IIF,tendo sido necessário solicitar complementação orçamentária. A matéria está sendo objeto de discussão no âmbito da Administração do Bacen, dada a sua peculiaridade e impacto orçamentário.

Unidade: Departamento do Meio Circulante - MECIR


Atividade: Pagamento e recebimento de numerário da rede bancária nas 10 representações do Mecir.

Produto: Numerário recebido em casa-forte do Mecir. Usuários: Bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial.

Atendimento de 100% da demanda do público-alvo.

Atividade: Processamento automatizado de cédulas

Produto: Cédulas em bom estado de conservação, aptas para serem postas em circulação. Usuários: Bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e caixas econômicas.

Processamento da totalidade do numerário depositado no Banco Central do Brasil.

Atividade: Destruição de cédulas inadequadas à circulação.

Produto: Destruição das cédulas inservíveis para retornar à circulação. Usuários: Público em geral.

Destruição da totalidade do numerário inadequado à circulação, depositado no Banco Central.

Atividade: Análise de cédulas sob suspeita de ilegitimidade

Produto: Cédulas analisadas. Usuários: Instituições financeiras e o público em geral

Exame da totalidade das cédulas encaminhadas ao Mecir.

Atividade: Distribuição de numerário para as Gerências técnicas e para o Custodiante

Produto: Distribuição de numerário para as Gerências-Técnicas e o Custodiante. Usuários: Rede bancária e o público em geral.

Remessas de numerário, via terrestre e aérea, realizadas em quantidades necessárias para a reposição dos estoques e atendimento do público-alvo, com segurança e pontualidade.

56


Projeto: Recolhimento da moeda de R$1,00 cunhada em aço inoxidável

Produto: Retirada de circulação das moedas de R$1,00 , cunhadas em aço inoxidável. Usuários: Rede bancária, comércio, indústria e o público em geral

Em continuidade ao recolhimento iniciado em 2003 das moedas de R$1,00 de aço inoxidável, foram retiradas 124,7 milhões de moedas de circulação em 2004, sendo que 59,4 milhões delas foram descaracterizadas.

Atividade: Atendimento à Demanda Real

Produto: Cédulas e moedas em circulação, em quantidades que satisfaçam à demanda real das transações cotidianas. Usuários: Bancos/comércio (representado por associações comerciais e entidades representativas do mesmo nível) e público em geral.

Para atender as necessidades de troco da sociedade, o Banco Central, em 2004, colocou em circulação 138 milhões de moedas bimetálicas de R$1,00, representando um aumento de 100% dessas moedas em poder do público.

Projeto: Lançamento de moedas de ouro e prata, comemorativas da Copa do Mundo de Futebol a ser realizada em 2006.

Produto: Lançamento das moedas comemorativas de ouro e prata. Usuários: Colecionadores e público em geral.

Em janeiro de 2004, houve o lançamento das moedas comemorativas alusivas ao centenário da Fifa, em ouro e prata, simultaneamente no Brasil e no exterior. As 2.000 moedas de prata, postas à venda no Brasil, foram todas vendidas.

Unidade: Secretaria Executiva da Diretoria - Secretaria para Assuntos da Diretoria e do Conselho Monetário Nacional - SUCON


Projeto: Correção ortográfica de normativos

Produto: Textos padronizados e corrigidos ortograficamente, nas Resoluções e Circulares divulgadas no período de jan/1990 a agosto/2001, no Sisbacen e na Internet(www.bcb.gov.br). Usuários: Toda a sociedade, em especial as instituições financeiras.

Foram corrigidas ortograficamente e padronizadas 1382 resoluções e 1611 circulares, perfazendo um total de 2.993 normativos. Encontram-se disponíveis, no Sisbacen e na Internet, 3257 resoluções e 3273 circulares, totalizando 6530 normativos, mais inteligíveis para leitura.

Projeto: Reorganização do Arquivo Histórico de atas

Produto: Arquivo Histórico de Atas. Usuários: Secre e demais unidades do BC; pesquisadores, historiadores e sociedade

Reorganização do arquivo de atas Sumoc, COMOC, CMN e BCB e respectivos registros SIDOC, remanejando os números de PTs de forma que cada Unidade de Arquivamento (livro) tenha seu protocolo, respeitada a ordem cronológica. Fortalecimento da segurança na guarda e movimentação dos documentos e maior facilidade de pesquisa.

57

Unidade: Gerência-Executiva de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros - GENCE


Atividade: Regulamentação do mercado de câmbio e dos fluxos de capitais com o exterior.

Produto: Normas. Usuários: Clientes internos e externos.

Elaboração das normas em atendimento às demandas da Diretoria e aos projetos da Unidade, com observância da forma regimental e das diretrizes governamentais. Em 2004, foram elaborados e editados 25 normativos (resoluções, circulares e cartas-circulares), com a participação da Gence.

Unidade: Departamento Econômico - DEPEC


Atividade: Apuração dos meios de pagamentos e dos fatores de expansão da base monetária

Produto: imprensa, séries temporais, indicadores econômicos, relatório de inflação, relatório anual, boletins mensais e demonstrativos de emissão do real. Usuário: público em geral, interno e externo

Apuração e divulgação de informações para a sociedade, com a utilização de diversos instrumentos e publicações gerenciados pelo Depec. Todas as informações foram apuradas e divulgadas de acordo com o calendário estabelecido.

Atividade: elaboração da programação trimestral

Produto: programação monetária trimestral. Usuário: público em geral

Alcance das metas estabelecidas na programação monetária, aprovadas pelo CMN.

Atividade: elaboração e atualização das estatísticas padronizadas do sistema financeiro (SDDS, FMI, séries temporais e publicações do Depec)

Produto: SDDS, séries temporais, informações para o FMI. Usuário: público em geral.

Divulgação de informações consolidadas do sistema financeiro, segundo padrões metodológicos acordados junto a organismos internacionais.

Atividade: elaboração de estatísticas bancárias internacionais -EBI

Produto: Estatísticas para BIS e nota para a imprensa. Usuário: público em geral

Elaboração, consolidação e publicação tempestiva de estatísticas segundo metodologia do BIS.

Atividade: apuração e divulgação diária da TR

Produto: TR Usuário: público em geral

Apuração e divulgação diária da TR.

58


Atividade: Apuração, consolidação e divulgação das estatísticas de crédito do sistema financeiro

Produto: estatísticas de crédito divulgadas por meio do sistema de séries temporais do Banco Central, de Nota para a Imprensa, do relatório de inflação, de indicadores econômicos e relatório anual do Banco Central. Usuários: Público em geral

Apuração, consolidação e divulgação tempestiva, segundo calendário pré-estabelecido, das séries de crédito relativas ao sistema financeiro.

Atividade: Compilação do balanço de pagamentos do Brasil

Produto: Nota para a Imprensa - Setor Externo, Sistema de Séries Temporais, Indicadores Econômicos Consolidados, Relatório de Inflação, Padrão Especial de Disseminação de Dados-FMI. Usuários: Público em geral, externo e interno.

Compilação e divulgação mensal, para a sociedade, do balanço de pagamentos do Brasil, utilizando os diversos instrumentos e publicações gerenciados pelo Depec.

Atividade: Compilação da posição internacional de investimentos do Brasil

Produto: Nota para a Imprensa – Setor Externo, Sistema de Séries Temporais, Indicadores Econômicos Consolidados, Relatório de Inflação, Padrão Especial de Disseminação de Dados-FMI. Usuários: Público em geral, externo e interno.

Compilação e divulgação trimestral, para a sociedade, da posição internacional de investimentos do Brasil, utilizando os diversos instrumentos e publicações gerenciados pelo Depec.

Atividade: Divulgação da dívida externa do Brasil.


Divulgação trimestral para a sociedade da dívida externa do Brasil, utilizando os diversos instrumentos e publicações gerenciados pelo Depec.

Atividade: Divulgação das reservas internacionais do Brasil, nos conceitos de liquidez internacional, líquidas ajustadas-Bacen e líquidas ajustadas-FMI.


Todas as estatísticas mensais de reservas internacionais do Brasil, nos conceitos de liquidez internacional, líquidas ajustadas-Bacen e líquidas ajustadas-FMI foram divulgadas de acordo com calendário previamente aprovado. Também foram divulgadas, diariamente, no sitio de internet do Bacen as reservas internacionais no conceito de liquidez internacional, conforme previsto.

Atividade: Banco de Dados sobre Dívida Externa (Quarterly External Debt Statistics-QEDS).

Produto: Banco de Dados sobre Dívida Externa (Quarterly External Debt Statistics-QEDS). http://www.worldbank.org/data/working/QEDS/sdds_main.html Usuários: Público em geral, principalmente externo

Participação em projeto conjunto do Banco Mundial e FMI para divulgação consolidada de estatísticas trimestrais sobre dívida externa de diversos países, atualmente 41. A participação consistiu no envio trimestral das estatísticas sobre dívida externa do Brasil para o banco de dados do Banco Mundial-FMI, cuja publicação foi iniciada em novembro de 2004, com a posição de dívida externa relativa a junho daquele ano.

59

Unidade: Secretaria-Executiva da Diretoria - Assessoria Parlamentar - ASPAR


Atividade: Acompanhar a resposta aos Requerimentos de Informações formulados pelo Congresso Nacional e encaminhados pelo Ministério da Fazenda ao Banco Central

Produto: Requerimento de Informações respondido. Usuário: Membros do Poder Legislativo

100% dos requerimentos respondidos.

Atividade: Responder às consultas formais e informais vindas dos Poderes Legislativo Federal, Estadual e Municipal

Produto: Consulta respondida. Usuários: Membros do Poder Legislativo

100% das consultas atendidas.

Atividade: Responder às consultas formuladas pelo Ministério da Fazenda

Produto: Consulta respondida. Usuário: Ministério da Fazenda 100% das consultas atendidas.

Atividade: Encaminhar ao Congresso Nacional publicações, normativos e informações divulgadas pelo Banco Central

Produto: Encaminhamento realizado. Usuário: Membros do Poder Legislativo Federal

100% das informações encaminhadas.

Atividade: Agendar, receber e acompanhar as audiências concedidas a Parlamentares pela Diretoria Colegiada e Unidades do Banco Central

Produto: Audiência realizada. Usuários: Membros do Poder Legislativo e Diretoria Colegiada.

100% das audiências acompanhadas.

Atividade: Elaborar e transmitir o Informativo Parlamentar diário contendo o resumo da atividade parlamentar de interesse do Bacen

Produto: Informativo Parlamentar. Usuários: Público interno e assinantes do Informativo

100% dos eventos cobertos.

Unidade: Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores - GERIN


Projeto: Transparência e Comunicação na Condução da Política Monetária e Financeira

Produto: Relatório da Pesquisa e criação de um indicador de qualidade. Usuários: Membros do Copom,

1. Elaboração, desenvolvimento e compilação de pesquisa para avaliação do processo de comunicação e do nível de transparência do Banco Central. 2. Aperfeiçoar o Sistema Expectativas de Mercado, através de um conjunto de ações integradas para melhorar a

60


investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral.

qualidade das informações das expectativas dos indicadores macroeconômicos feita pelos agentes do mercado. 3. Aperfeiçoar a Sala do Investidor no site do BC na internet. 4. Melhoria da Lista de Distribuição da Gerin com a criação de diferentes perfis. 5. Avaliação do nível de aderência e divulgação de auto-análise do BC em relação ao Código de Boas Práticas para a Transparência nas Políticas Monetária e Financeira 6. Elaboração e implementação de um Plano de Contingência de Comunicação para Crises de Confiança, em consonância com o plano de ação do Comitê Especial em Prevenção e Resolução de Crises em Mercados Emergentes. Projeto aprovado. Foi desenvolvido o item 1.

Atividade: Elaboração de Relatórios Focus

Produto: Relatório Focus. Usuários: Investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Relatórios elaborados e publicados, divulgando os avanços na condução da política econômica, monetária e cambial, o que além de aumentar a transparência e a comunicação ajuda a coordenar as expectativas dos agentes econômicos.

Atividade: Elaboração de Relatório de Mercado

Produto: Relatório de Mercado. Usuários: Membros do Copom, investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Relatório de Mercado Parcial - Diário Relatório de Mercado - Semanal

Atividade: Elaboração de Top 5 Produto: Ranking Top 5. Usuários: Investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Top 5 Mensal - Curto e médio prazos; Top 5 Anual - Longo prazo

Atividade: Preparação de apresentações e realização de reuniões com investidores

Produto: Apresentação para Investidores. Usuários: Investidores nacionais e estrangeiros

Melhor percepção do Risco Brasil, de forma a atrair investimentos tanto em títulos internacionais da dívida soberana com no mercado brasileiro.Divulgação dos avanços na condução da política econômica, monetária e cambial.

Atividade: Atendimento às demandas de investidores e da sociedade em geral

Produto: Resposta às demandas (e-mail, telefone, fax....) Usuários: Investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Melhoria da transparência, da comunicação e da qualidade das informações prestadas pelo BC.

Atividade: Elaboração da parte da Gerin no Relatório de Inflação

Produto: Relatório de Inflação. Usuário: Investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Divulgação dos avanços na condução da política econômica, monetária e cambial, o que além de aumentar a transparência e a comunicação ajuda a coordenar as expectativas dos agentes econômicos.

Atividade: Elaboração, realização da pesquisa, consolidação dos resultados,

Produto: Relatório da Pesquisa e Apresentação para o Copom.

Aperfeiçoamento do processo de tomada de decisão de política monetária do Copom, fornecendo análise crítica da evolução das

61


preparação de apresentação e participação na reunião do Copom

Usuários: Membros do Copom

previsões dos agentes econômicos para os principais indicadores da economia brasileira.

Atividade: Elaboração de Apresentações sobre economia brasileira para a Diretoria

Produto: Apresentações padronizadas em Power Point. Usuários: Investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Divulgação dos avanços na condução da política econômica, monetária e cambial, o que além de aumentar a transparência e a comunicação ajuda a consolidar o Regime de Metas para Inflação.

Atividade: Elaboração de exemplares da Série Perguntas mais Freqüentes FAQ

Produto: Livreto “Perguntas Mais Freqüentes sobre Economia Brasileira” impresso e na internet. Usuários: Investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Melhoria da transparência, da comunicação e da qualidade das informações do BC, através da uniformização de conceitos macroeconômicos

Atividade: Versão para o Inglês de atas do Copom e de outros documentos

Produto: Versão em Inglês da Ata e dos demais relatórios. Usuários: Investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Divulgação dos avanços na condução da política econômica, monetária e cambial, aumentando a transparência e melhorando a comunicação.Melhoria da percepção de Risco Brasil de forma a atrair investimentos tanto em títulos internacionais da dívida soberana com no mercado brasileiro.

Atividade: Preparação e realização de reuniões trimestrais com Economistas-Chefes

Produto: Reuniões. Usuários: Economistas-Chefes e investidores Nacionais

Divulgação dos avanços na condução da política econômica, monetária e cambial, aumentando a transparência e melhorando a comunicação de duas vias entre o BCB e o mercado, fornecendo aos agentes econômicos oportunidade de debater temas econômicos relevantes.

Atividade: Preparação de material e participação em Due Dilligences

Produto: Conference calls internacionais sobre economia brasileira. Usuários: Investidores estrangeiros

Melhor percepção do Risco Brasil, de forma a atrair investimentos em títulos internacionais da dívida soberana. Divulgação dos avanços na condução da política econômica, monetária e cambial.

Atividade: Coleta de Informações e preenchimento do Formulário 18K da SEC (EUA)

Produto: Formulário 18K da Sec. Usuários: Investidores estrangeiros

Melhor percepção do Risco Brasil, de forma a atrair investimentos em títulos internacionais da dívida soberana. Divulgação dos avanços na condução da política econômica, monetária e cambial.

Atividade: Gerenciamento, cadastramento,controle e manutenção do Sistema expectativas de Mercado SEM

Produto: Sistema Expectativas de Mercado e Relatórios. Usuário: Investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Melhoria da qualidade das informações e dos relatórios do SEM.

Atividade: Gerenciamento, manutenção e controle da Sala do Investidor no site do BC

Produto: Sala de Relacionamento com Investidor. Usuário: Investidores nacionais e estrangeiros e a sociedade em geral

Melhoria da transparência, da comunicação e da qualidade das informações do BC e maior agilidade da comunicação em momentos de crise.

62

Unidade: Gerência-Executiva de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros - GENCE


Projeto: Reformulação da regulamentação e dos sistemas informatizados do mercado de câmbio, de capitais estrangeiros no País e brasileiros no exterior.

Produto: Normas e sistemas informatizados modernos, simples, eficientes e de fácil compreensão, operacionalização e atualização. Usuários: Exportadores, importadores, investidores estrangeiros, tomadores brasileiros de recursos externos, investidores brasileiros no exterior, instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio e demais demandantes e ofertantes de moeda estrangeira.

Propósito: Redução de custos e simplificação de procedimentos preservando o combate à lavagem de dinheiro e à sonegação/elisão fiscal e visando a obtenção de dados cada vez mais confiáveis. Projeto iniciado.

Atividade: Participação nas negociações de serviços financeiros e investimento, nos processos de integração do Mercosul, Alca, União Européia e da OMC.

Produto: Acordos internacionais sobre comércio, investimento e de aplicações no mercado Usuários: pessoas físicas e jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil e nos países participantes.

Participação em diversas reuniões coordenadas pelos Ministérios da Fazenda, das Relações Exteriores. Em fase de negociação, sem datas definidas para novas reuniões e para implementação dos acordos internacionais visado.s

Ação: Capacitação de servidores públicos federais em processo de qualificação e requalificação. Unidade: Departamento de Gestão de Pessoas e Organização - DEPES


Atividade: Treinamento e desenvolvimento profissional

Produto: Treinamentos realizados. Usuários: Servidores do Bacen

Foram oferecidas 5.175 oportunidades de treinamento em turmas fechadas e abertas e aproximadamente 800 oportunidades de treinamento em eventos a distância, representando incremento na qualificação dos servidores. Foram investidos o valor de R$ 2.775.472,51 com inscrições, contratações, diárias passagens e outras despesas, além desse valor, foram investidos, também R$ 502.575,00 para pagamento de facilitadores internos.

63

Ação: Publicidade de Utilidade Pública Unidade: Secretaria-Executiva da Diretoria - Secretaria de Relações Institucionais - SUREL


Atividade: Planejar, normatizar e coordenar a edição das publicações do Banco Central.

Produto: Publicações impressas e eletrônicas institucionais normatizadas e padronizadas. Usuários: Sociedade em geral

A padronização da mídia eletrônica abrange padrões editoriais e de conteúdo, que dependem de uma uniformização das informações por parte do Banco Central.

Projeto: GTREC - CAP Itinerante

Produto: Projeto: Central de Atendimento ao Público (CAP) Itinerante. Usuários: Vários segmentos da sociedade

Realizado um evento em Santa Cruz do Capibaribe (PE), em novembro/2004, onde recebemos a visita de 1208 pessoas, para divulgar o Programa de Educação Financeira e os serviços da CAP.

Projeto: Espaço de Artes do Banco Central no Rio de Janeiro

Produto: Espaço de Artes do Banco Central no Rio de Janeiro. Usuários: Público formador de opinião (empresários, jornalistas, artistas, intelectuais, professores, políticos e estudantes).

Apesar das dificuldades, foram realizadas 4 exposições de artes plásticas no ano de 2004. Há necessidade de recursos para a adaptação do Espaço de Artes (iluminação, sonorização independente para o andar e expositores), com vistas ao acolhimento de exposições permanentes (acervo do BC), bem como exposições temporárias.

Projeto: GTCUR - CAP Itinerante

Produto: Divulgação Institucional e Expansão da Central de Atendimento ao Público. Usuários: Clientes do SFN, das Administradoras de Consórcio e Cooperativas de Crédito.

Realização de 1 evento Não houve possibilidade de realização de 2 eventos (dos 3 planejados), em razão de restrições orçamentárias.

Atividade: GTCUR - Exposição "500 Anos do Dinheiro no Brasil"

Produto: Exposição de painéis. Usuários: Público em geral, universidades, escolas e entidades de classe.

Realização de 8 eventos. Não houve possibilidade de realização de 18 eventos, por razões de restrição orçamentária e também em função da não confirmação de realização por parte das entidades solicitantes.

Atividade: Dicec/Surex - Promoção, Organização e Execução de Eventos

Produto: Eventos de interesse e/ou com a participação do Bacen. Usuários: Servidores do Bacen, Usuários do sistema financeiro nacional e outros seguimentos da sociedade

Por eventos, compreende-se: Cerimônias (posse na diretoria, homenagens prestadas a diretores, lançamento de livros, etc.), conferências, congressos, encontros profissionais, feiras, intercâmbios técnicos, mostras, palestras, seminários, visitas técnicas, workshops, etc., de interesse do Bacen, desde que haja a participação de público externo. Ainda, 3 eventos merecem

64


destaque: a) III Seminário Banco Central sobre Microfinanças - Goiânia-GO - 14 a 15.06.2004; b) BIS/BCB Workshop on Financial Risk Management for Reserve Managers - Brasília - 08 a 11.11.2004; e c) Second High-Level Seminar of the Eurosystem and Latin American Central Banks - Rio de Janeiro - 25 a 27.11.2004.

Atividade: Atendimento à solicitação de informações de interesse da sociedade em geral.

Produto: Informações sobre serviços/atividades do Bacen e do sistema financeiro nacional . Usuários: Usuários do site do Bacen, estudantes

Atendimento de 100% das solicitações recebidas. Solicitações recebidas via e-mail, correspondências e pessoalmente por meio das Centrais de Atendimento ao Público (CAPs).

Atividade: GTPAL - BC vai a escola

Produto: Palestras / apresentações sobre BC / SFN a estudantes. Usuários: Estudantes de nível primário / secundário

A atividade, consistente em palestras / apresentações a alunos das escolas primárias e secundárias da região metropolitana de Porto Alegre, será realizada nas instalações do Banco Central e versará sobre o Banco Central e suas atribuições, o Sistema Financeiro Nacional, os serviços financeiros, o atendimento bancário, etc. A atividade será realizada conjuntamente com o MECIR/GTPAL.

Projeto: GTPAL - Gestão dos eventos regionais realizados no âmbito do projeto "O Banco Central e a Universidade".

Produto: Participação efetiva do público-alvo do projeto "BC e Universidade". Usuários: Alunos e professores das Universidades da região

Compareceram 150 pessoas às conferências realizadas no âmbito do projeto "BC e a Universidade" no ano de 2004. Por se tratar de cinco eventos (e não nove correspondentes à expectativa inicial), a meta (número de participantes) foi proporcionalmente corrigida para 250, tendo sido atingida, portanto, em 60%. O projeto se desenvolve por ações periódicas (mensais), de preparação / divulgação / administração dos eventos regionais (teleconferências) realizados no âmbito do projeto "BC e a Universidade", visando assegurar a participação efetiva do público-alvo do referido projeto.

Projeto: Museu - Exposição Cem anos de Portinari - Acervo Banco Central

Produto: Exposição das obras de Portinari do acervo BC. Usuários: Sociedade em geral.

Foram expostas todas as obras em condições.

Projeto: Museu - Exposição Volpi - Acervo Banco Central

Produto: Exposição das obras de arte de Volpi do acervo BC. Usuários: público em geral

O público visitante superou as expectativas, levando inclusive a um adiamento do encerramento da exposição. As obras foram vistas por pelo menos 9 mil visitantes, de julho a dezembro de 2004.

Projeto: Museu - Atualização da Sala Produto: Exposição atualizada. 80% do acervo atualizado.

65


Mundo, no Museu de Valores em Brasília

Usuários: Visitantes do Museu de Valores

Projeto: Museu - Nova edição do livro "O Dinheiro Brasileiro: Desde a criação do Banco Central do Brasil", em parceria com o Senado Federal

Produto: Nova edição do livro "Dinheiro Brasileiro". Usuários: Sociedade em geral

70% do conteúdo da primeira publicação revisado.

Atividade: Atendimento a pedidos de informações relativas ao Sistema Financeiro Nacional e condução de denúncias e reclamações contra as instituições fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil.

Produto: Informações fornecidas ao cidadão; denúncias solucionadas; procedimentos infringentes de normas corrigidos. Usuários: Sociedade em geral; usuários do SFN; instituições fiscalizadas pelo BCB

Resposta a 100% das consultas formuladas pela sociedade, no total de 481.196 pedidos de informação; atendimento a 100% dos reclamantes e denunciantes, no total de 32.647 denúncias e reclamações apresentadas (porém, não se pode afirmar que o atendimento tenha ocorrido a partir de sua primeira tentativa de contato com o BC); correção de 100% das infrações denunciadas às Centrais de Atendimento ao Público, quando julgadas procedentes, no total de 18.378 denúncias encerradas como procedentes, das quais 1.134 foram encaminhadas à Fiscalização do BC. Não se pode afirmar que tenham sido corrigidos 100% dos procedimentos que as acarretaram. Administr. - O atendimento a 100% dos reclamantes e denunciantes a partir de sua primeira tentativa de contato com o BC só poderia ser assegurado com o melhor dimensionamento das equipes de atendimento, de forma que o aumento do contingente de analistas de atendimento fosse suficiente para dar vazão à atual demanda atendida e à atual demanda reprimida. Por sua vez, a não correção de 100% dos procedimentos que acarretaram as infrações denunciadas às Centrais de Atendimento ao Público e julgadas procedentes causa danos à imagem institucional do BC, que, nesses casos, é percebido pela sociedade como uma instituição inoperante. A correção do problema só pode ocorrer com base na revisão do aparato normativo e na estrutura de supervisão do BC, privilegiando os interesses do cidadão no que tange os procedimentos, no varejo, das IFs e ACs.

Atividade: Divulgação sistemática de informações relativas ao Sistema Financeiro Nacional, por meio dos canais de comunicação do BC e da imprensa.

Produto: Informação divulgada diretamente aos públicos-alvo; conteúdo informativo para subsidiar a elaboração de material de divulgação à sociedade, sobre temas específicos relacionados ao

Era esperada a redução no volume de contatos individualizados entre os cidadãos e as Centrais de Atendimento ao Público com relação aos temas específicos cobertos pela divulgação maciça. Houve efetiva redução no número de atendimentos a pedidos de informação (foram registrados 481.196 pedidos de informação em 2004, contra 509.032 em 2003), mas não se pode afirmar que tal

66


funcionamento do sistema financeiro nacional . Usuários: Sociedade em geral usuários do sistema financeiro nacional; formadores de opinião.

redução possa ser atribuída às ações relacionadas ao esclarecimento massivo sobre temas específicos. Existe grande demanda reprimida atualmente em todas as CAPs no que diz respeito a contatos via 0-800, e número crescente de contatos via e-mail, cuja redução pode ser favorecida pela realização de movimentos de esclarecimento massivo sobre temas específicos. A divulgação, pela imprensa, de notícias com vistas ao esclarecimento massivo da sociedade sobre temas específicos, mas que, por sua vez, fazem menção ao sistema de atendimento ao público pelo BC, acabam por provocar aumento da demanda sobre as CAPs.

Projeto: BC e a Escola - GTFOR

Produto: Divulgar ações do BACEN e Museu de Valores. Usuários: Alunos de Escolas Públicas e Privadas.

Recebidos 12 colégios do ensino fundamental, com cerca de 630 alunos. O programa consistiu em palestra sobre o Banco Central e visitação ao Museu de valores.

Atividade: Realização de transmissões ao vivo e edição de reportagens para TV Bacen

Produto: Transmissões ao vivo, reportagens, entrevistas, cursos e vídeos institucionais. Usuários: Servidores do Banco

207 h de transmissões ao vivo, 228 min de reportagens e 12h 35 min de gravações diversas.

Atividade: Desenvolvimento de campanhas publicitárias

Produto: Campanhas publicitárias. Usuários: Cidadão e públicos formadores de opinião

No ano de 2004 o Banco Central desenvolveu uma importante campanha publicitária, sobre Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE). Com o objetivo de aumentar o número de declarantes, o BC fez uma campanha de divulgação nos meses de abril e maio com o slogan: "Faça seus investimentos no exterior renderem aqui no Brasil".

Atividade: Desenvolvimento de pesquisas sociais

Produto: Realização de pesquisas de opinião. Usuários: Sociedade brasileira

O Banco Central desenvolveu duas importantes pesquisas de assuntos ligados ao Meio Circulante. Em agosto do ano passado, foi realizada uma pesquisa de opinião, de metodologia quantitativa, com o objetivo de avaliar a adaptação do público às cédulas de polímero. Em novembro, foi realizada a pesquisa qualitativa denominada "O Brasileiro e sua relação com o dinheiro", com o objetivo de avaliar como a população utiliza (manuseia) o dinheiro.

Projeto: GTPAL - Palestras a instituições financeiras

Produto: Apresentações / palestras a funcionários de instituições financeiras.

Foram realizados 03 eventos, com 230 participantes. O projeto tem como objetivos: 1) Divulgação das atividades da Central de Atendimento; 2) Estreitamento das relações

67


Usuários: Gerentes e funcionários de agências bancárias

profissionais entre os funcionários da CAP e os representantes / gerentes e funcionários dos bancos na região, 3) Sensibilização para as questões de atendimento bancário e observância das normas regulamentares e 4) orientação técnica sobre procedimentos.

Atividade: Dicec/Surex - Programa BC e Universidade

Produto: Palestras abordando temas relacionados às atividades-fins do Bacen. Usuários: Estudantes Universitários

100% das universidades/faculdades do Distrito Federal e entorno participam do programa, encaminhando, em média, 300 alunos por palestra. 100% das instituições de ensino tomam conhecimento do programa por meio da mídia impressa (jornais, cartazes, malas diretas) e pelo site do Bacen. Os alunos, inclusive de outros estados, podem efetivar suas inscrições via site do Bacen ou por telefone. Após a palestra os alunos presentes recebem certificado de participação, totalmente gratuito. Os palestrantes são servidores do Bacen que, a convite da Surel, proferem as palestras sobre temas de seu pleno domínio. Há transmissão às regionais, pela TV Bacen, possibilitando aos alunos assistirem as palestras dos respectivos auditórios do Bacen.

Atividade: Controle Geral das Assinaturas de Publicações Impressas

Produto: Assinaturas das publicações operacionalizadas. Usuários: Público em geral

Atendimento de 100% das solicitações de renovação e de novas assinaturas. Produção e encaminhamento, para todos os 8.000 assinantes ativos, das atualizações ocorridas nas publicações.

68

Relatório de Atividades do Gestor OUTROS PROGRAMAS - situação em 2004

Além dos programas vistos anteriormente, o Banco Central tem sob sua responsabilidade outras ações do PPA vinculadas a programas gerenciados externamente (como o de Gestão da Participação em Organismos Internacionais).

As atividades da área logística, que em 2003 estiveram contempladas na denominada "Administração da Unidade", englobando as atividades relativas à área administrativa em geral, e que integrava o programa "Apoio Administrativo", presente em toda a administração pública federal, passaram a ser objeto da ação "Gestão e Administração do Programa", parte do programa "Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional".

Outras atividades caracterizadas como "operações especiais" (que correspondem a compromissos a serem cumpridos pela Instituição) e que não estão vinculadas a programas do PPA., como o pagamento de precatórios e amortização da dívida contratual externa, são também de responsabilidade do Banco Central.

69

Programa: Previdência de Inativos e Pensionistas da União Ação: Pagamento de aposentadorias e pensões a servidores civis. Unidade: Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Organização - DEPES


Atividade: Pagamentos de aposentadorias e pensões.

Produto: Cumprimento integral das obrigações trabalhistas. Usuários: Inativos e pensionistas do Banco Central.

Número de aposentados: 3.357 Número de pensionistas: 301 Dispêndio total com aposentadorias e pensões: R$ 362.565.130,00 Dispêndio total com auxílio-funeral a herdeiros: R$ 895.032,00

Programa: Gestão da Participação em Organismos Internacionais Ação: Contribuição a Organismos Internacionais - ICOM, CEMLA e IIF Unidade: Departamento da Dívida Externa e de Relações Internacionais - DERIN


Atividade: Contribuição ao Cemla, à Funcex e ao Instituto Internacional de Finanças (IIF).

Produto: Contribuições pagas. Usuários: Organismos internacionais.

Foram efetuados os seguintes pagamentos: - Cemla: R$ 1.071.034,63 - IIF: R$ 95.254,74 - Funcex R$ 3.000,00

Unidade: Secretaria de Relações Internacionais da Secretaria-Executiva da Diretoria


Atividade: Contribuição ao Conselho Internacional de Museus (Icom).

Produto: Contribuições pagas. Usuários: Organismo internacional.

Foi efetuado o seguinte pagamento: R$ 1.740,27

70


Atividade: Segundo Seminário de Alto Nível do Eurosystem e de Bancos Centrais Latinoamericanos

Produto: Pagamento de despesas relativas ao seminário, mediante repasse de recursos recebidos do Banco Central Europeu e do Banco da Espanha Usuários:fornecedores diversos

Foi efetuado o seguinte pagamento: R$ 86.496,56, integralmente repassado dos organismos citados. Voto BCB 287/2004, de 13.10.2004, e seus anexos

71

DEMONSTRATIVO DO FLUXO FINANCEIRO DE PROJETOS OU PROGRAMAS

FINANCIADOS COM RECURSOS EXTERNOS

Demonstrativo Financeiro PROAT II - BIRD 4637

US$ Valor Total Empréstimo 8.215.000,00 Valor Desembolsado 3.829.211,55 Pagamento Juros Acumulados 88.102,89 Pagamento Comissão de Compromisso Acumulado 28.180,53 OBS: Esse projeto não possui contrapartida nacional; tampouco ocorreram desembolsos em 2004. Comentários:

Em relação às ações sob responsabilidade da Gepro - Estudos e Capacitação, no âmbito do PPA 2003-2007, cabe esclarecer o seguinte:

a) a fonte de financiamento dessas ações é o Acordo de Empréstimo 4637-BR, assinado

entre a União e o Banco Mundial em junho de 2002, denominado Proat II, no valor de US$ 8,215,000.00, sendo US$ 5,755,000.00, referente à capacitação e estudos, e US$ 2,460,000.00 à aquisição de equipamentos;

b) o fato de haver execução física, sem a respectiva execução financeira no ano de 2004,

decorre de uma peculiaridade do Proat no tocante á execução orçamentária. A questão é que quando o SIAFI registra uma despesa, no âmbito das ações acima referidas, na verdade trata-se tão somente do registro do desembolso de recursos do Banco Mundial para a conta do Proat no PNUD, e não o pagamento de alguma despesa, quer seja diária, passagem, serviços de consultoria, equipamentos, etc., e o Sigplan busca, diretamente do SIAFI, as informações sobre execução financeira. O último desembolso foi realizado em 2003, por isso o último registro de execução financeira é desse período também, o que explica a situação de ter havido, em 2004, execução física, sem a respectiva execução financeira.

72

TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS MEDIANTE CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES

VALORES ESPÉCIE/RESUMO DO OBJETO

PARTÍCIPES PROG. TRABALHO

NAT. DESPESA

DATAS Detalhamento Montante

(R$)

DECLARAÇÃO DE OBSERVÂNCIA DE NORMAS

E OBSERVAÇÕES

Convênio - Prevenção e combate a incêndios no edifício–sede em Belo Horizonte; treinamento de brigadistas, vistorias, palestras

BACEN e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

0750 04.3390.39 Celebração: 05/03/2001 Publicação: 15/06/2001 Vigência: até 04/03/2006

Global Entregue (exercício) “ (acumulado) Comprovado (exercício) “ (acumulado) Impugnado (exercício) “ (acumulado) A comprovar (vencido) “ (vincendo)

61.700,000,00

6003,000,000,000,000,000,00

55.697,00

Execução a contento Recursos utilizados regularmente

Convênio - Serviços de escolta no transporte de numerário, policiamento das instalações e treinamento de quadro próprio de vigilantes

BACEN e Polícia Militar de Minas Gerais

0771 04.3390.39 Celebração:011/12/2003 Publicação: 19/12/2003 Vigência: até 10/12/2008


490.000,0028.000,0098.000,0028.000,0098.000,00

0,000,000,00 0,00


73



NAT. DESPESA


(R$)


E OBSERVAÇÕES

Convênio – Escolta ao transporte de valores de responsabilidade do Banco entre o aeroporto Afonso Pena e as dependências da Gerência Técnica do Meio Circulante em Curitiba

BACEN e Polícia Militar do Estado do Paraná

0771 04.3390.39 Celebração 09/12/2003Publicação: 19/04/2004 Vigência: até 17/12/2004


239.436,5282.861,00

239.436,520,000,000,000,00

Convênio firmado em 18.12.2000, entre o Banco Central e a Polícia Militar do Paraná, aditado em 18.12.2001, 08.10.2002 e 09.12.2003 e encerrado em 17.12.2004. O ajuste foi realizado a contento e os recursos transferidos e utilizados regularmente. O lapso entre a data do último aditivo (assinado em 09.12.2003 pelo Gerente Administrativo do Banco Central em Curitiba, pelo Secretário de Segurança Pública do Estado do Paraná e pelo Comandante da Polícia Militar do Paraná) e o da publicação (19.04.2004) representa o tempo despendido pela PMPR para obter o "de acordo" do Sr. Roberto Requião, governador do Estado do Paraná..

74



NAT. DESPESA


(R$)


E OBSERVAÇÕES

Convênio - Escolta policial ao transporte de numerário realizado pelo Banco.

BACEN e Polícia Militar do Ceará

0771 04.3390.39 Celebração: 01/03/2003 Publicação: 12/03/2003 Vigência: Até 28.02.2005


58.000,0029.000,0053.166,6729.000,0053.166,67

0,000,000,00

4.833,33

Cessão de dois veículos zero quilômetro, para posterior doação, adquiridos pelo valor total de R$ 58.000,00. Considerou-se a proporcionalidade entre o valor acima e os meses decorridos, para o exercício de 2004 Os serviços foram realizados a contento.

Convênio - Escolta ao transporte de valores e policiamento ostensivo na área do Banco Central em Recife

BACEN e Polícia Militar de Pernambuco

0771 04.3390.39 Celebração: 12/02/2004 Publicação: 09/03/2004 Vigência: de 12/02/2004 até 11.02.2006


333.493,60148.782,31148.782,31148.782,31148.782,31

0,000,000,000,00


Convênio - Convênio para serviços de escolta de transporte de valores (utilização da PMERJ)

Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro e Banco Central do Brasil

0771 04.3390.39 Celebração: 07/05/2002 Publicação: 31/05/2002 Aditivo prorrogação07.04.2004 Vigência: 06/05/05

Global Entregue - exercício Entregue - acumulado Comprovado - exercício Comprovado - acumulado Impugnado - exercício Impugnado - acumulado A comprovar - vencido A comprovar - vincendo

6.651.724,802.386.483,205.842.483,202.386.483,205.842.483,20

0,00 0,000,00

809.241,60

Lei 8.666/93. Art.25, caput.

75



NAT. DESPESA


(R$)


E OBSERVAÇÕES

Convênio - Prestação de serviços de escolta de transporte de valores e do policiamento ostensivo nas áreas que circundam o edifício-sede e os estacionamentos do banco no SBS, em Brasília.

BACEN e Polícia Militar do Distrito Federal - PMDF

0750 04.3390.39 Celebração: 10/06/2003 Publicação: 04/07/2003 Vigência: Até 09/06/2004


5.141.399,26 1.077.827,053.161.452,941.077.827,05 3.161.452,94

0,000,000,00

1.979.946,32

Serviços executados de forma satisfatória e de acordo com o objeto do convênio. Aditada em: 1º ano - 1/10/2002 a 30/09/2003; 2º ano - 1/10/2003 a 30/09/2004; 3º ano - 01/10/2004 a 30/09/2005.

Convênio - Prestação de serviços especializados nas operações de combate a incêndios e salvamento nas instalações do Banco.

Banco Central do Brasil e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal - CBMDF

0771 04.3390.39 Celebração: 10/06/2003 Publicação: 04/07/2003 Vigência: Até 09/06/2004


1.402529,40 140.252,941.794.534,99 140.252,94 415.926,14 0,00 0,00 0,00 986.603,26

Serviços executados de forma satisfatória e de acordo com o objeto do convênio. Aditado em: 1º ano - 10/06/2004.

Convênio - Operacionalização do programa de estágios no Banco Central

BACEN e Centro de Integração Empresa-Escola-CIEE

0681 04.3350.41 Celebração: 04/09/2003 Publicação: 02/12/2003 Vigência indefinida

Global Entregue (exercício) “ (acumulado) Comprovado (exercício) “ (acumulado)

(ver obs.)1.112.601,792.133.062,091.112.601,792.133.062,79

(ver obs.)

Valores futuros não foram incluídos devido à vigência ser indefinida

76



NAT. DESPESA


(R$)


E OBSERVAÇÕES

Convênio - Operacionalização do programa de estágios do Banco Central

BACEN e Instituto Euvaldo Lodi - IEL

0681 04.3350.41 Celebração: 17/09/2003 Publicação: 02/12/2003 Vigência indefinida

Global Entregue (exercício) “ (acumulado) Comprovado (exercício) “ (acumulado)

(ver obs.)402.254,06798.197,47402.254,06798.197,47 (ver. obs.)

Valores futuros não foram incluídos devido à vigência ser indefinida

Contribuições

VALORES ESPÉCIE/

RESUMO DO OBJETO

PARTÍCIPES PROG. TRABALHO NAT. DESPESA Detalhamento Montante (R$)

DECLARAÇÃO DE OBSERVÂNCIA DE NORMAS E

OBSERVAÇÕES Contribuição

BACEN e ICOM (International Council of Museums)

0681 04.3380.41 Anuidade 1.700,00 Contrapartida satisfatória. O ICOM é um organismo internacional de caráter cultural e científico, sem fins lucrativos, vinculado à Unesco, do qual o Museu de Valores do Bacen é um dos membros.

Contribuição – Segundo Seminário de Alto Nível do Eurosystem e de Bancos Centrais Latinoamericanos

Banco Central do Brasil, Banco Europeu e Banco da Espanha

Repasse de recursos 86.496,56 O valor total foi recebido do Banco Central Europeu e do Banco da Espanha, conforme Voto BCB 287/2004 e seus anexos, destinando-se a despesas relativas ao seminário.

Contribuição

The Institute of Internacional Finance – IIF

0681 04.3380.41 Anuidade e serviços técnicos

95.254,74 O Banco Central do Brasil é membro associado do IIF

77

VALORES ESPÉCIE/ RESUMO DO

OBJETO




Centro de Estudos Monetários Latino Americano – CEMLA


1.071.034,63 O Banco Central do Brasil é membro associado do CEMLA

Contribuição

Fundo de Comércio Exterior - Funcex


3.000,00 O Banco Central do Brasil é membro associado da FUNCEX

Contribuição

União Nacional das Instituições de Auto-gestão em Saúde – UNIDAS

0681 04.3350.41 Mensalidades pagas no exercício

47.132,62 Contrapartida satisfatória Base Legal: Voto BCB 355/93

Contribuição

Sociedade dos Usuários de Computadores e Equipamentos Subsidiários - SUCESU

0776 04.3350.41 Anuidade 720,00 Nihil

78

VALORES ESPÉCIE/ RESUMO DO

OBJETO




Contribuição à Associação dos Supervisores Bancários das Américas - ASBA

Anuidade 894.457,51 Pagamento referente à contribuição anual de 2003 Data do pagamento: 21.05.2004 câmbio: 3,18130Valor Bruto: R$ 238.597,51 Tx. de remessa: R$ 47,72 IRRF: R$ 59.649,38 Valor Líquido: R$ 178.900,41 Pagamento referente à contribuição anual de 2004 Data do pagamento: 20.04.2004 câmbio: 2,91010 Valor Bruto: R$ 218.257,50 Tx. de Remessa: R$ 43,65 IRRF: R$ 54.564,38 Valor Líquido: R$ 163.649,47 Pagamento referente à contribuição anual de 2002 Data do pagamento: 29.06.2004 câmbio: 3,12470 Valor Bruto: R$ 234.352,50 Tx. de Remessa: R$ 46,87 IRRF: R$ 58.588,13 Valor Líquido: R$ 175.717,50 Pagamento referente à contribuição anual de 2005 Data do pagamento: 02.12.2004 câmbio: 2,71 Valor Bruto: R$ 203.250,00 Tx. de Remessa: R$ 40,65 IRRF: R$ 50.812,50 Valor Líquido: R$ 152.396,85

79

ANEXO I Levantamento de dados estatísticos Auditoria Interna

1. Grau de exatidão na execução do Plano Anual de Auditoria; 2. Tempestividade no atendimento das solicitações e diligências de órgãos externos de controle

e empresa de auditoria independente contratada. Operações Bancárias

1. Quantidade de contas Reservas Bancárias e de Liquidação monitoradas; 2. Operações de redesconto intradia concedidas; 3. Atualizações do Catálogo de Mensagens do SPB; 4. Número de instituições financeiras sujeitas aos recolhimentos compulsórios e

direcionamentos obrigatórios acompanhados; 5. Participações nas reuniões do Copom; 6. Número de ordens de crédito efetuadas no STR; 7. Número de mensagens trafegadas na Rede do Sistema Financeiro Nacional; 8. Pedidos analisados acerca de abertura ou alteração das regras de funcionamento de

câmaras; 9. Prorrogações de horário de abertura e encerramento do STR; 10. Estatísticas de giro do STR, que são publicadas diariamente na página do Banco Central.

Capitais estrangeiros e câmbio

1. Cumprimento de prazos; ausência de prescrição na ação punitiva (processos administrativos);

2. Pouca incidência de retrabalho; 3. Observância da qualidade dos produtos colocados à disposição dos clientes.

Informática

1. Número de acessos ao Sisbacen via internet; 2. Número de arquivos recebidos e enviados às instituições usuárias do Sisbacen; 3. Número de atendimentos realizados (Help-Desk) aos usuários da rede de informática do BC; 4. Número de pontos da rede de informática do Ed. Sede; 5. Crescimento da velocidade da rede de informática; 6. Evolução dos custos de comunicação de dados; 7. Evolução do número de desk-tops (micros) e servidores da rede de informática; 8. Evolução da capacidade de processamento do parque computacional de grande porte; 9. Evolução do número de transações diárias realizadas no Sisbacen; 10. Evolução do número de páginas impressas nas impressoras de grande porte; 11. Valores transacionados através do Sistema de Transferência de Reservas do Sisbacen.

Procuradoria-Geral

1. Nº de feitos judiciais iniciados, encerrados e em andamento; 2. Nº de pronunciamentos jurídicos expedidos; 3. Nº de inscrições na Dívida Ativa; 4. Nº de lançamentos em base de dados de controle de feitos judiciais; 5. Nº de processos movimentados do Sidoc; 6. Nºde audiências e petições realizadas.

80

Operações de Mercado Aberto

1. Interpretação das reações dos participantes do mercado monetário frente às atuações do

Banco Central. Unidades Centrais (várias)

1. Índice de atingimento de metas e objetivos estabelecidos em plano de ação da unidade. Supervisão indireta

1. Porcentagem de instituições submetidas a regimes especiais em relação ao universo de

instituições fiscalizadas; 2. Medidas corretivas tomadas pelas instâncias competentes em função de informações

resultantes de análises. Supervisão Direta

1. Inexistência de problemas relevantes envolvendo as instituições financeiras no período.

Desestatização

1. Evolução da redução da dívida pública; 2. Redução da participação dos Estados na atividade bancária.

Meio Circulante

1. Quantidade de cédulas a selecionar recebidas em depósito / quantidade de cédulas processadas;

2. Quantidade de cédulas inadequadas à circulação / quantidade de cédulas destruídas; 3. Quantidade de remessas especiais realizadas para destinos onde o BC não tem

representação; 4. Tonelagem de numerário transportado; 5. Custo do milheiro de cédulas processadas; 6. Custo de aquisição do milheiro de cédulas e moedas à CMB; 7. Tempo médio de processamento de cédulas em equipamento automatizados (cédulas

processadas/hora/máquina); 8. Horas paradas de processamento. 9. Total de pessoas que atendem aos eventos de treinamento/divulgação das características do

Real; 10. Quantidade de eventos de treinamento/divulgação das características do Real; 11. Quantidade de encontros com entidades representativas do comércio (Projeto Demanda

Real); 12. Moedas metálicas por habitante.

Gerência-Executiva de Projetos (inclui gestão do PROAT)

1. Relatórios de avaliação do Banco Mundial e de outros organismos financeiros internacionais quanto ao desenvolvimento dos Programas;

2. Relatórios de auditorias internas e externas (SFC; Pnud); 3. Grau de precisão no cumprimento do planejamento dos projetos.

81

ANEXO II Formas de aferição da satisfação dos clientes/usuários Auditoria Interna (clientela interna)

Implementação das recomendações formuladas pela Auditoria. Operações Bancárias Realização de reuniões individuais com todas as instituições financeiras detentoras de conta Reservas Bancárias e câmaras detentoras de Conta de Liquidação para avaliação:

a) do segundo ano de funcionamento do Sistema de Transferência de Reservas - STR; b) da atuação dos centros de monitoramento do Banco Central; c) do relacionamento das instituições e entidades com as diversas áreas da Unidade:

Redesconto, Recolhimentos Compulsórios, Reservas Bancárias.

Informática

1. Avaliação realizada pelos usuários das soluções de TI implementadas na ferramenta

TI@tende; 2. Pesquisa realizada no âmbito da clientela; 3. Percepção do Gerente de Negócio; 4. Análise das solicitações recebidas pelas equipes de atendimento e suporte.

Operações do Mercado Aberto (execução da política monetária estabelecida pelo Banco Central, conforme diretrizes governamentais) Avaliação da eficácia das colocações primárias e secundárias de títulos públicos, realizadas pelo Demab e Tesouro Nacional, de forma a se alcançarem as metas para administração da dívida pública e na execução da política monetária. Normas do Sistema Financeiro (usuários diretos das normas editadas: instituições financeiras e unidades do Banco Central envolvidas com as atividades de fiscalização e de supervisão do SFN; usuário indireto: a sociedade em geral)

1. Reuniões, encontros e seminários realizados com associações de classe das instituições; 2. Reclamações e consultas recebidas da sociedade; 3. Reuniões e encontros com as demais unidades e componentes regionais para verificação do

entendimento das normas editadas; 4. Sistema de audiência pública.

A satisfação da sociedade pode ser medida nos assuntos mais populares, tais como: tarifa bancária, horário de atendimento ao público, consórcio, etc. Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros

1) Reuniões com representantes dos setores interessados; 2) Participação em eventos externos (seminários, etc); 3) Consideração de notícias e análises publicadas pela imprensa.

82

Ordenamento do Sistema Financeiro

1) Contato permanente com as instituições e as entidades de classes que as representam; 2) Pesquisa de opinião, por meio eletrônico, sobre as atividades relativas ao Relatório de

Evolução do Sistema Financeiro e à Atualização Mensal de Dados.

Área Econômica (clientela interna e externa)

Avaliação do nível de demanda por publicações e relatórios elaborados pela área. Meio Circulante (clientela final externa)

1. Pesquisa utilizando questionário padronizado, realizada por servidores do Mecir junto ao

público, para aferir a dificuldade de obtenção de troco e qualidade das cédulas em circulação;2. Pesquisa utilizando questionário padronizado, conduzida por entidades da sociedade civil

(associações comerciais), junto a estabelecimentos comerciais das respectivas praças, com o mesmo objetivo da pesquisa anterior;

3. Análise de conteúdo dos e-mails enviados para os endereços institucionais ([email protected], [email protected], etc.);

4. Relatos de representantes do Mecir quando do contato direto com o público em eventos como os de treinamento/divulgação das características do Real e do Projeto Demanda Real.

Gerência-Executiva de Projetos (inclui gestão do PROAT)

1. Criação de grupo informal para apreciação da metodologia à medida que a mesma foi sendo

desenvolvida. As críticas foram positivas; 2. Missões realizadas pelo Banco Mundial para acompanhamento dos programas.

Relações Institucionais

1. Realização de pesquisas; 2. monitoramento diário de notícias sobre a atuação do BC, nas mídias impressa, eletrônica e

televisiva; 3. reclamações recebidas pelo DDG 0800 e pela Internet.

83

ANEXO III

FUNDOS ADMINISTRADOS PELO BC

1) FGDLI Em decorrência da declaração da perda de objeto da Ação Direta de

Inconstitucionalidade nº 1.398-0, o Banco Central do Brasil adotou as providências de sua alçada objetivando a transferência dos recursos do FGDLI para o FGC e a extinção do FGDLI, tudo conforme determinado pelo art. 5º da Resolução CMN nº 2.197/95.

Nesse sentido, a Diretoria do Banco, em reunião de 18.08.2004, ficou ciente da Comunicação BCB nº 235/2004, que relaciona os diversos procedimentos a serem adotados objetivando a referida transferência, e a encaminhou ao Conselho Monetário Nacional, para decisão.

2) RESERVA MONETÁRIA Em 2004, o Banco Central do Brasil, como responsável pela decretação e supervisão

dos regimes de intervenção e de liquidação extrajudicial de instituições financeiras (Lei 6.024/74) e de administração especial temporária (Decreto-Lei 2.321/87), recuperou créditos no montante de R$ 1.255.996.160,14. Desse valor, R$ 671.955.000.00 referem-se a financiamentos realizados ao amparo do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER), R$ 56.265.807,81 relativos a créditos da Reserva Monetária e R$ 527.775.352,33 junto ao Fundo Garantidor de Crédito referente ao contrato celebrado em 03/11/1998.

3) REDI-BC Em agosto de 2003, por delegação do Conselho Monetário Nacional, a Diretoria

Colegiada decidiu que os recursos da Redi-BC fossem destinados ao custeio da execução de projetos de interesse do Banco Central que busquem o atingimento dos objetivos estratégicos da Instituição, em consonância com sua missão institucional. Na oportunidade, foi instituído o Comitê de Projetos Corporativos (CPC), instância consultiva encarregada de apreciar todos os projetos estratégicos que concorrem aos recursos da citada Reserva. Posteriormente, em 31.3.2004, foi criada a Gerência-Executiva de Projetos (Gepro), com as atribuições de administrar a carteira desses projetos e gerenciar os recursos da Redi-BC.

Ainda em março, as unidades administrativas com interesse na utilização dos recursos

apresentaram os primeiros estudos de projetos, num total de 21, para apreciação do CPC e aprovação da Diretoria Colegiada. Seguiu-se, então, prazo até a primeira quinzena de julho para que as unidades detalhassem os respectivos projetos e o CPC, em 15.7.2004, voltou a apreciá-los, decidindo-se pelo seu desenvolvimento com recursos da Redi-BC. Dos 21 estudos de projetos apresentados, apenas 18 foram detalhados e iniciaram a execução a partir de agosto/2004.

Cabendo esclarecer que a Secretaria Federal de Controle Interno, quando da emissão

do relatório de auditoria de acompanhamento de gestão – exercício 2003, recomendou: “c) a partir do exercício de 2004, alocar nos investimentos em projetos de interesse do Bacen os recursos da Reserva para Desenvolvimento Institucional – REDI-BC, criado conforme Voto BCB nº 234/2003, a partir de nova denominação dada à Reserva para a Promoção da Estabilidade e do Uso do Cheque (Recheque), criada em 1995 com a Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.155”.

4) PROAGRO O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) foi instituído pela Lei

5.969, de 11.12.1973, como instrumento de política agrícola, tendo por objetivo exonerar o produtor rural (beneficiário) de obrigações financeiras relativas a operações de crédito rural quando da ocorrência de perdas das receitas esperadas em conseqüência de fenômenos naturais, pragas e

84

doenças, bem assim indenizar parcelas de recursos próprios dos produtores aplicados no empreendimento amparado.

A administração do PROAGRO cabe ao Banco Central do Brasil, observadas as normas

aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional. O programa é custeado por recursos provenientes de:

a) participação dos beneficiários mediante pagamento de taxa (prêmio) denominada “adicional”;

b) outros recursos que vierem a ser alocados ao programa; c) receitas auferidas da aplicação dos recursos acima previstos; d) do Orçamento da União, alocados ao programa.

As instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural são consideradas

agentes do Proagro, que atuam realizando operações de financiamento e de enquadramento no programa (adesão), formalizadas em cédulas de crédito rural, as quais são registradas em sistemas do Banco Central do Brasil, inclusive para efeito de recolhimento do adicional (receitas) e pagamentos de despesas imputáveis ao programa.

Cabe também àqueles agentes: i) realizar a comprovação de perdas, comunicadas

pelos produtores beneficiários do Proagro, por intermédio de empresas de assistência técnicas e de profissionais habilitados; ii)proceder à análise do pedido de cobertura, acolhendo ou indeferindo a solicitação; e iii) solicitar ao Banco Central do Brasil a liberação de recursos para ressarcimento das respectivas despesas.

Relativamente ao ano de 2004, merecem destaque os seguintes aspectos:

a) pagamento de despesas no montante de R$ 55.403.934,11; b) instituição do “Proagro Mais” pela Resolução 3.234, de 31.08.2004, objetivando

atender pequenos produtores vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), nas operações de custeio agrícola;

c) instituição do Comitê Técnico Interministerial do PROAGRO pelo Decreto 5.185, de 17.08.2004, com a finalidade de realizar, em conjunto com o Banco Central do Brasil, acompanhamento operacional e financeiro do programa, elaborar propostas com vistas a sua reformulação e implementar procedimentos que promovam o seu aperfeiçoamento.

85

Organograma do BCB ANEXO IV

86

ANEXO V

Fiscalização e controle exercidos sobre a Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus

Parecer da auditoria independente

Parecer do Conselho Fiscal da Centrus Relatório da Auditoria Interna do Bacen

� �

��

�� !�� !�� "�� "� ��"#� ��$�� !��"� %��"� �!��"�&'(��&')#��*)+',+*''&#�!��!�� "��!��!�-!��#��./��!��0!��"��1��!��"��.��0��"��2��!��2��!��"��""�� "��"��3��#��""0��"� �"� "��"� �� "� �� "�� !�-!�� 4�� !��$��"+��

�� "��"��5�"��2.��"�� "��"��1��0��"��*''6��*''7��"�� "�� !��"��"� �� 8"� ��"!"��5�"� ��"� �"� -�$"��"� �� $��"� ��"� ��"� ��"� ��"� �� "� �� !��!��#� �"!�� "�� "�� 9�"�� !�� :� 9� � �;� ',#� �� 7'� �� /�� *''*#� �� !�� "�� 9� � �;� &'#� �� ',� �� /�� "�� #� � �� .�� "� !�2��"� ��2.��"��"��"��+��

� � ��

��"� !��!��"� !�2��"� ��2.��"� ��"� !�� .�� "��"��5�"��2.��"�"<��!" �#$#%&!'#(#')#'!'�� "��"� !�� $�� !��#� ��"�� "� ��"� �� "� ��/��"�".��!��!�-!��=��*"��#+(%,#+&-'(-'%+.#'&%,#+&-'��"� �0��"� �� 1�� 2��#� "� 2$�"� �� "2$�"� "��!�!��"��"��=�

�$"��/0#'$-,+#1-$%!/2-#,-3'!(#�!3-4#'��.��>��"�!��4��"��>��"��.�"��$�"��?��"#��4�� "��$��=�

� �

("��/0#'56#+2-7-4!,+#1-$%!(!'#,-3'!(#�!3-4#')-4)#48-(-'6)#4%-4!'#%' ,#'#'9 *#, $-,- !' !/0#' (# $-,)!+:%!' $-, 4#1%'&4- #;$36'%.!,#+&#)!4!+#1-$%!/2-+-,#4$!(-(#*!3$2-��>��"��.�"��?��!��!�.��"�#��"��"��=��#" 8&63-'(#4#+(!7%;!)!4!+#1-$%!/2-�""�"��0��"�"��/�"��"��"��!��+��"��>��5�"��"��>��5�"� "� ��$�"��"#� ��"!��#� �� "@��5�"�!"��"��5�"@��5�"��$��"=��7"� 8&63-'(#4#+(!7%;!,!+&%(-'!&<-.#+$%,#+&-��""�"� �0��"� " �/�"��"� ��"�� "� "��"� ��2�"��"� ��+��"��>��5�"��"��>��5�"�"��$�"��"#��"!��#��"��"@��5�"�!"��"��5�"@��5�"��$��"+��1"�=6-&!'(#76+(-'(#%+.#'&%,#+&-'��.��>��"�!��"��4��"��/�"��"��"��!��=��:"��+.#'&%,#+&-'%,-*%3%>4%-'��.��>��"�!��"��4��"��!��"�8��1��*A��1��"��.��?��"��"��"��"��5�"+��?��>��*''7+��

�%"��)#4!/0#'$-,)!4&%$%)!+&#'�3"� ��!��"��"� �� "� ��$��"� �"� !��!��"� "� ��.��>��"�!��"� ��"� ��"#� ��"��"� �"� ��$"� ��"+� �� .�"�"��"��"��!�!��8"��"��"��=��?"��4-.%'0#'�!&#,>&%$!'#�6+(-(-�4-14!,!�4#.%(#+$%!3� �"��.��"� �� $�"��"� �� .�"�� 2��"� ��"#� !��"� !��2��"��!��"��!��"��"��!��"""��"��1��0��4��"�.��0��"��"��#��"�!��!��"+�3��"��0��"#��!��.�"��>��.�� *''7#� �� >�� !�� B� ��B�9�� "� CA� �+�+� ��1��0��*''6=�

��

� �

�@"��&%.-�,-*%3%A!(-#�%7#4%(-3"� ��"� "� ��"��"� !�� "�� 4��"��#� ��!��"� �� >��"#��"!��#�!��#�8"��1�"��"��"��.��"��?��#��1��"�!��"!��.��"#��"�$��<��

��D��E��E�� B�FG3@�H3��BI�FG3�

EB� �BHB��FG3�� D��5�"� *A�B�"��5�"� &'A�H-��"��"0��"� &'A�H24��"��4��!��"� &'A� �!��"��"� *'A�J�0��"� *'A�

��K�� *'A�

��

3"�6'&#%-�(,%+%'&4!&%.-��$��>��!��"��"!�"�"��"��"�� #�"� ��"�L �"��"��M� ��"��"��"��"��"��$��"��B��"��"�!��$��"��#�!��.��"��"�"��"��"��4��"��$��"+�

�," 4!+'7#4B+$%!'�+&#4)4-14!,!'��3"��"��>��"�"��4��"��"��.��"��"�� 9� ��;�',#��7'��/��*''*#��!��"�� 9� ��;�&'��',��/�� "��#��.��1��"��"<�

�•� ��4#'63&!(-)-'%&%.--6+#1!&%.-(-'%+.#'&%,#+&-'��

!��!�� !�� "� ��!��"� �!��"� �� "�� !�� "� ��$��"<��"��#�!��"��"��"��!�$��"=��

•� � �6+(- �4#.%(#+$%!3 �(,%+%'&4!&%.- �� "�� "��#��!��"�� !�� "��-�� &,A� ��"� ��"� !��"#� ��"� �� 1�� "�� '#',A� �+�+� �� ".�� "�� "� ��"� N�� E�� "��!��"� �� "��N#��"� ��"��"!�"�"��"��"��.��>��"��"��=�

�+"��#'63&!(-�#!3%A!(-��3��"��!��1��0��"�$��"��<�•� O��E��#��.��>��NE��N#�

!��"��!��"��5�"=�•� �1�"��!��2��#� � ��"��8� ��"�� $��#�

�� *,A� �� "��"5�"�H��2��"+��!�""�� "��

� �

��#��!��1��.��>��L��"��!��"��"M#��"��"��%�� !��;�&')@*''&+�

C��!"��4-14!,!�4#.%(#+$%!3

��"�� $��!� !�� "�� $�"�� P� )*(+6CQ� ��#�� .�� &&� �� $"�� &))(� �� "#� �� "��#� ��.��$��5�"� ��"��.��0��"��!��"� ��"� �� !"��"� �� !��"��"��"� �� $�� 9�� +��1��0��*'',#��6;��#��'Q+&*+*''6#�"��2� �� >�� #� �� 8� !"�� 7&� �� >��.�� *''6#��"��4��"�.��$��5�"�� !�� #��"��"��!��"�!��"�!��"��5�"��!��"��0��E��+��

*"��4-14!,!(#�+.#'&%,#+&-'��"��1��0��"��*''6��*''7#��"��!""�0��"�"�$��"��"��"��$��"��"��"��"#��0��"��"��"!��.��"+�

��P��

�;#4$8$%-7%+(-#,

�� D��D�� D��D��

�� D�EFD�G� �D�H�D��I

��&+&��B��%3��E��3��+�E3�93J��3��E��%� ��*+'&'+766�� &+)Q,+**,��

��&+&+&��"��"�� (7&+6*,�� Q*7+7'6��

��&+&+7��%��"��"��"�� &+&Q(+)&)�� &+*'(+Q7(��

��&+&+6��0��"��E0��$�2�� &+Q(&��

��&+&+,�� "��>��"��"�� 6&+6'*��

��&+*��%B �FR��H�B��B��BFR��B�� B�� 7((+'*C�� 7(Q+Q)'��

��&+*+&�� "��E�!-"��"��2��"� ��7'+C)7�� **+CQQ��

��&+*+*��S��"��"��B��"�� 7,Q+777�� 7C,+&&7��

�� D��D F� �D��D �G

��*+&��H�� E3�E��FR�� 7+',7+Q6(�� &+)((+(C,��

��*+&+&��H��8�J�"�� 7+',7+Q6(�� &+)((+(C,��

��*+*��E3��E��B�J��BH��3�� Q(+Q7*�� &77+,,*��

��*+*+&��S��"��"��5�"� ��Q(+Q7*�� &77+,,*��

�� DG�� FDGIE

��7+&��5�"�!��"��-!�� &C+,(,� &C+)'(�

��7+*��5�"�!�� **C+C)Q� *7'+)(&�

��7+7��B��"��"�� !!��$� �� )&+6*'� )'+(Q'�

�� GDGHI ��FD� E

��6+&�:��H��T��BH3�� &,+'7(�� Q+(6'�

��6+&+&��!��"��""��@�"!�� &,+'7(�� Q+(6'�

��6+*��B�� B�H��3��BH3�B%BU�B3�� 7**+Q*Q�� 7*'+*')�

��6+*+&��B�.��2��"� ��7**+Q*Q�� 7*'+*')�

� �� HD��D��G ID�I�D� �

� �

$"�3!''%7%$!/2-(-' 8&63-'#�!3-4#'�-*%3%>4%-'��3"��0��"��"��.��2��"��1�"��"��"��""��"��0��"�!��$�� 0��"� H��"� �� J��+� �� 1��0��#� �� !��"��"�$��!"��<�� P��

J �� 8&63-')!4!�#1-$%!/2-

�� *'',� ��),+*6)�� &Q'+Q))�� &(7+&((��B�� *7Q+(C)�� 7,Q+777�� 7C,+&&7��

*''6� �� *7+,6*��HB��

*'',� ��&',+(Q,�� Q(+Q7*�� &&'+'&&�� -&!3(-' 8&63-')!4!�#1-$%!/2-K�" H�HDFH HF�DFI

8&63-'�!+&%(-'!&<-�#+$%,#+&-*''6� �� *(Q+)'6��*'',� ��*C,+)77�� 7,,+C&C�� 7'7+,6C��*''C� ��676+)'&�� Q**+6(7�� C&Q+*((��

%��

*''Q� ��&''+'**�� &''+(*'�� *''C� ��&''+6&,�� &(6+&))�� &,(+676��*''(� ��&''+'C7�� &**+&77�� Q,+((7��

*'&&� ��*')+*&6�� 7,6+*)6�� 7',+(''�� >�� *''6� �� 6&+6'*��

�E�� *''6� �� &+Q(&��*''6� �� **+CQQ��

E��*'',� ��7*+'''�� 7'+C)7��

-&!3(-' 8&63-'!&<-�#+$%,#+&-K��" �DFG�D��F �DF� DG�I -&!3K�L��" �D GGD�� D EHDIHE

��("��4-.%'2-)!4!�?6'&#!-�!3-4(#�#4$!(-�� "� ��$��5�"� �� B��.��K#� ��"� 4��"� ��"�� "�� 2�� !�� B��#� "� ��"� ��"��.��$��"�!��4��"�!��!��5�"��2��"�!��0��$��('A��!�$��"��1��"+�� !�.��#� �� B�� 4�� !�$�� "��2��"� "��2� ��>�� !�� "�� 5�"� ��""��B��+�� "��!��4��5�"��!��"��"��$��#��4��"��2�� +�� "�4V��#��>��"��J��"#��"��5�"�L3�M��#��"�!��4��2�"��!�$��"��"��"��2��"#��1�$��"��!��"��P�('+')'��!��2.��W��X��!��4�� "� ��5�"� �� "�� $��"� �� 3�� ?.�� 5�"#� �� "��>��*'',+��

� �

��#"�4-.%'0#')!4!�#4(!'

�� .�� !""0��"� !��"#� �� !�� "� "��"��"��"� �� "�� "� !��"5�"� ��""2��"+� �� .�"�� "� ��5�"��>��"� �� 1��0�� *''6#� �"� !��"5�"� !�� !��"� /2� �1�"��"� ��>��"� �� P�C+C&&��#� ��>��#� !��#� �"��1!��"��!��"��P�&&(+QQ&��1!��P�&*,+7(*��1��0��*''7#��"��.��1<��

��P��

�1��0�� /�"��"��!��"��

E�� "��

*''6� *''7� ��

&��E�.��"�� "0��"��!��"�"� ��

��&+&��B$�� "�#��!��@�� /��@)Q� 6C+&Q,� ��6C+&Q,��

*��E�.��"�� "0��"��B�"��5�"��"� ��

��*+&�� "��%��"��$��@��H�� @))� (+767� ��(+767��

7�� E�!-"��2��

��7+&�:��"��@�� >@'6� 6+&(,� �� 6+&(,�

6��.��E�!-"��2��

��6+&�:�� "��@�� @))� *Q+)*&� ��*Q+)*&��

,��5�"��H��8��"��

��,+&�� "��$��"��@�� .�@))� &,+(7,� ��&,+(7,��

��,+*�:� ��U��"� �$@)(� 7+)'7� ��7+)'7��

��,+7��B��!��5�"��@��W�1�B��"��@�X� ��@))� 7+'6(� �&7+(66�� W&'+Q)CX�

��,+6��H�".��@�� $@''� &)Q� ��&)Q��

��,+,��@�� >@)(� C+''6� ��C+''6��

��,+C��B��?"��@�� >@)(� 7'7� 7'7� �

C��B��"��B�.��2��"� ��

��C+&�� !��K�� >@'7� *+(,(� ��*+(,(��

�� &&(+QQ*� ��&*,+7(7�� WC+C&&X�

�

�•� �4-.%'2-)!4!�#4(!'��!+$-�!+&-'�M� ��>��!�� "��&*+&&+*''6#��"��!��5�"��1�"��"��4��"��W E�Y"X#��>��"��/�� *''6#� �� "��"� ��"� ��"� !�� !��"� ��"��0�� !�� >�� 8�!�� "�� !�� 4��"� �!��5�"+� 3� �� !��"�� "!�� &*A��"��!��5�"#��4��5�"��"��"�"��"��"!��"�� Z�� "� !�� "��!�1��0��""�"��"��"+�

��

•� �4-.%'2-�!4!�#4(!'C�+#)!4 #3#$-,6+%$!/0#'�M��3��/�"��!��"�!��!��"��8"��5�"��B��!��5�"��@�� .�"�� "� �"� ��"�"� ��.��>��.��*''6+��

� �

�I C �� 3��!��.��/��$��!��E��B��"��EB��!��!��"��2��"�� "��>�"��$��[��0��\��W�[�X+�� "�� !��#� �� 7'� �� .�� &))Q#� !��"�� .��>�� !�� "�� "��!��"�� 0�"��$��[��0��\��+��"� ��"� �� !�� "� !��!��"��!��"��"�$��<��

� � � � � � � � � � � ��P��

EB� �BHB��FG3�E�� 3�� 3��B��BFR��E�J3%J�� 3�B�� 3��B�� 3��%��%E3��H�7&+&*+*''7� &',+QC&�� &+Q7(+7C7�� &+(66+&*6��"��B��.�"��&))Q@&))(� **+7Q(�� &'7+&)'�� &*,+,C(��.��!"��04�� 7,+*C,�� ,&,+C(*�� ,,'+)6Q��W�X��1��"�� WQ'*X� �� WQ'*X��W�X��$��"��"� W*Q+)C&X� W7C7+Q('X� W7)&+Q6&X�

��%E3��H�7&+&*+*''6� &76+Q6&�� &+))7+6,,�� *+&*(+&)C��

H�� N�� !"�-+&%+1B+$%!�%'$!3��#� �� *)+'&+&))C#� �� "�� .��2�� 4�� 8"�.��$��5�"��"��.��!"��$��"��E��%��;�*+'C,@(7=�

��"��#�� !��"��"-�� /��.��$��$�#� �� >��"��""��"�� [�"��+�� "��"-�� /��$�� !��#� �� &)+&*+*''7#� �� !�.�� -�� &7+'*+*''6+� �"�� "� �� $�� /��$�� !"�� "� �"!�� "� �1��2��#� ��"!��#� !�� !��.��[�"��!��.��+�

�3� "�� !��"�� 7&+&*+*''6� �� $�� "�� B�!"�� #��P�6'&+Q,&��W�P�,,7+,*,��7&+&*+*''7X#��"!��"��1��0��"��&)))��*''&+��

�

*"�-+&%+1B+$%!�%'$!3�� !��"� �� 8� ��$�� "�� B�!"�� .�� 3!��5�"��"�:�B3��"��.��"��0��!��0��/��/�� &)))#��!��"��"��7&+&*+*''6��P�&,+''6��7&+&*+*''7��P�&7+(Q*��+��$"�-+&%+1B+$%!�%'$!3��9��#��1��0�� *''7#� �� ]�� "�� .��"� ��#� !��#��!��"��2��!"��!�� 8� ��.��.��%��%04��:� �%%+� �� ""�� "� �� !�� "� �� !��"� ��2.�� P�*'(+7&'��+�� B��8� 3�B��#�!��!��"��P�),+C67��W�P�)6+,C6��7&+&*+*''7X+��G�� O� ��!��5�"��!��.��"�!��""��!"�"��"�� "��WB��B#�B3�#�B��X��&)(Q��&)((#�4��!��"��"��"��>��"�!��#��7&+&*+*''6#��P�)&+6&*�� 7&+&*+*''7� �� P� (6+,C7� ��+� �"��"� ��"#� �� >��1�"��"��"��$��"��2.��"#��"��$�"��"��.��+��FC�� E��"��1��0��"��*''6��*''7#��"��!��"��"�$��<�

��P��

��

�1��0��EB� �BHB��FG3�E�� 3�� 7&+&*+*''6� 7&+&*+*''7�

�� FGD�IF I�D� ��-.%,#+&!/2-(-�6+(- �D�� D��F��*+&�� "�� *,&� (+7))��*+*��5�"�� 6,+(C6� *Q+*,(��*+7��"5�"�� W,+'(,X� W&+67)X�

�� FD�FF FGD�IF

�

E��3��!�� .��"�"��"��0��>��./��"$�� "� ��"�4��!�� H��"-��;�&+,7,#��&(+&*+)C#��!��"��"��7&+&*+*''6��P�*7'+7Q)��W�P�*'&+)CC��7&+&*+*''7X+�� 3"��"��$��B��"��"�"��"��0�"�!��>��8�4��"��!��"��"��"��"��"�!��!��"#��#��!��$��4��"0��"�!��1�"��"��!-"��!��>��"� ��"+�� "��1��0��"��*''6��*''7#�"� ��"��!��"��"�"�$��"�"��"<�

��P��

�1��0��EB� �BHB��FG3�E�� 3��

7&+&*+*''6� 7&+&*+*''7�

&�:��"��9�� 7+7QQ� *+C66�*�:�� .��"0��E�� &+&6*� &+'*,��

�� "��"��"�"�!��2��"�.��"#�� "�� E��.��#�� $�"�� $�� 2��"� ��"#� �� !��.��0��"#��>��"�!��"��.��5�"�!�""��"��!��"��.��.��"��"��+��"��"� ��"� !�� "� ��"5�"� H��2��"#� ��"��"� ��"�$��#�4��0��7*#7,A��1��0��<��

��P��

�;#4$8$%-7%+(-#,

��

�� DI��DEHF �DFE�D��H

��J�� D FID�FH �DFFGDH�F

��0��"�� *+,Q(+)7&� *+'7(+)&(�

��W��X� ��.��5�"��W"X��W�"X�".��0��"� W)7+Q6,X� W&,&+*('X��

��J�� GDGF� �DIEF

#+#78$%-'(-�3!+-$-,!N#4!/2-�&6!3 �GD�G� �IDFFH

��0��E�� *Q+*Q7� &,+((C�

��W��X� ��.��5�"��W"X��W�"X�".��0��"��9�� W&+,67X�� W&+Q,,X��

��W��X�3��"� ��.��5�"��9�� WQ+)6(X� W&'+,77X�

� ��NJ�� DI��DEHF �DFE�D��H

�

� ��

�� J��3��"��1��0��*''6#�"�!��2��P�7((+6QQ��W�P�Q6Q+*C)��7&+&*+*''7X#� /��"��"��"��"��1��0��"��"#��P�&+*6C+C&*� ��#� !��>� � �� P� &+C7,+'()� ��#� �� 4�� "�$��"��<��

•� �P�C*,+Q6*��#��4��"��*,A��"��"5�"�H��2��"#� ��!��"��!��2��:��"�� $��#��

�•� �P�&+'')+76Q��.��>��"��"��!��"��"+��C��P��!"��-+&%+1B+$%!' 4!*!3:%'&!'��1�"�� "�"� ��5�"� ��.�� "��"� !��"#� ��"� �� "��!��1��!��$��"�"��"#��4�� #�/��"��"#� �� 4�� "��"�� !�""��+� �"��"� ��5�"� !�� /��4��"��"�"��"��"�!��"��""��#�J��"+��"�� #� �"� ��"��"� ��"� �� "�� !"��"� ��"� ��4��4��!�$��+��*"��6&4!'�/0#'P6(%$%!%'��'(+&&+*''*#� �HH�[��>� ��&Q^�J�� 0�� "0�� /��$��!�� !�� !�� :��""�� "��$"��2��"� �� "��"�� >��&,A�!��&'A��.��8� ��"�!��"��!"��"� �""��"� ��4�� #� .�� "�� "��!��!��"��!�� "��;�*'@&))(+�� *C+&&+*''*#� �� "� ��!Z"� �!�� 0�� "�� "��#� �� 4�� /��$�� !��+� ��#� �� 7'+',+*''6#� ��!"�� "� �"!�� 1��2��#��-��4��$��!��8��!��#�"�4��"��$��/��$��+� 3� �� #� �"�� #� �� "�� #�� !��""� �� 1�� !��"-�� ;� *''6+'&&+&&*6'C�C#� 4�� !��"�� P�&+)*,��+�

DESCRIMINAÇÃO2004 2003

DISPONÍVEL 470 296

REALIZÁVEL 7.142.243 5.939.066 Programa Previdencial 931.287 781.965 Programa Administrativo 7.638 4.861

Programa de Investimentos 6.203.318 5.152.240 Renda Fixa 2.398.370 2.363.015 Renda Variável 3.132.480 2.122.417 Investimentos Imobiliários 334.703 338.759 Operações com Participantes 337.765 328.049

PERMANENTE 3.114 2.589 Imobilizado 2.349 1.574 Diferido 765 1.015

TOTAL DO ATIVO 7.145.827 5.941.951

EXIGÍVEL OPERACIONAL 2.132.184 1.849.250 Programa Previdencial 2.129.717 1.846.727 Programa Administrativo 2.455 2.516 Programa de Investimentos 12 7

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 512.399 661.961 Programa de Investimentos 512.399 661.961

EXIGÍVEL ATUARIAL 2.502.968 1.891.236 PROVISÕES MATEMÁTICAS 2.502.968 1.891.236

Benefícios Concedidos 2.485.186 1.887.638 Benefícios a Conceder 17.782 3.598

RESERVAS E FUNDOS 1.998.276 1.539.504

EQUILÍBRIO TÉCNICO 1.635.089 1.246.612 RESULTADOS REALIZADOS 1.635.089 1.246.612 Superávit Técnico Acumulado 1.635.089 1.246.612

FUNDOS 363.187 292.892 Programa Previdencial 230.379 201.965 Programa Administrativo 128.288 87.258 Programa de Investimentos 4.520 3.669

TOTAL DO PASSIVO 7.145.827 5.941.951

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - CENTRUSC.N.P.J: 00.580.571/0001-42

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003

EXERCÍCIO

EM REAIS MIL

2004 2003

PROGRAMA PREVIDENCIAL(+) Recursos Coletados 193.249 158.024 (-) Recursos Utilizados (899.338) (838.075) (-) Custeio Administrativo (8.033) (6.795) (+) Recursos Oriundos do Programa Administrativo 14.697 9.989

(+/-) Resultados dos Investimentos Previdenciais 1.728.048 1.546.237 (-/+) Constituições/Reversões de Provisões Atuariais (611.732) (96.353) (-/+) Constituições (Reversões) de Fundos (28.414) (25.758) (=) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 388.477 747.269

PROGRAMA ADMINISTRATIVO

(+) Recursos Oriundos de Outros Programas 20.654 17.415 (+) Receitas 9.862 16.949 (-) Despesas (20.654) (17.415) (-) Recursos Transferidos para os Programas Previdencial/Assistencial (14.697) (9.989)

(+/-) Resultados dos Investimentos Administrativos 45.864 27.258 (=) Constituições (Reversões) de Fundos 41.029 34.218

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS(+/-) Renda Fixa 406.136 479.754 (+/-) Renda Variável 1.161.877 864.346 (+/-) Investimentos Imobiliários 25.967 90.034 (+/-) Operações com Participantes 44.508 73.972 (+/-) Outros Investimentos (678) (13.262) (-/+) Constituições/Reversões de Contingências 149.574 89.928 (-) Custeio Administrativo (12.621) (10.620)

(+/-) Resultados Recebidos/Transferidos de Outros Programas (1.773.912) (1.573.495) (=) Constituições (Reversões) de Fundos 851 657


EXERCÍCIO


DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003

DISCRIMINAÇÃO

EM REAIS MIL

2004 2003

PROGRAMA PREVIDENCIAL (572.422) (471.883)

ENTRADAS 326.976 364.969 Recursos Coletados 193.249 158.024 Recursos a Receber (149.312) (53.140) Outros Realizáveis/Exigibilidades 283.039 260.085 Operações Transitórias

SAÍDAS (899.398) (836.852) Recursos Utilizados (899.338) (838.076) Utilizações a Pagar 34 (233) Utilizações Futuras (94) 1.457

PROGRAMA ADMINISTRATIVO (14.154) (4.573)

ENTRADAS 9.863 16.950 Receitas 9.863 16.950

SAÍDAS (24.017) (21.523) Despesas (20.654) (17.415) Despesas a Pagar 179 86 Despesas Futuras (157) (155) Permanente (524) (304) Outros Realizáveis/Exigibilidades (2.861) (3.735)

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 586.750 476.526 Renda Fixa 370.781 162.519 Renda Variável 151.814 287.379 Investimentos Imobiliários 30.024 4.449 Operações com Participantes 34.797 35.434 Outros Investimentos (678) (13.263) Constituições/Reversões de Contingências 12 8

FLUXO NAS DISPONIBILIDADES 174 70

VARIAÇÃO NAS DISPONIBILIDADES 174 70


EXERCÍCIO


DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO FINANCEIRO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003

DISCRIMINAÇÃO

EM REAIS MIL

3

4

FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - CENTRUS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003

1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação Banco Central de Previdência Privada - CENTRUS é uma entidade fechada de previdência complementar sem fins lucrativos, regida pelas Leis Complementares 108 e 109, de 29.05.2001, patrocinada pelo Banco Central do Brasil e por ela própria, tendo como objetivo precípuo instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário complementares ou assemelhados aos da Previdência Oficial, acessíveis aos servidores do Banco Central e aos do seu próprio quadro de empregados.

2 - BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis da CENTRUS referentes aos exercícios de 2004 e 2003 estão sendo apresentadas em atendimento às disposições emanadas dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, especificamente a Resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC nº 05, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC nº 10, de 05 de julho do mesmo ano, e também com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

3 - SUMÁRIO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA ELABORAÇÃO

DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas pela Fundação na elaboração das demonstrações contábeis são: a) Receitas e despesas

São escrituradas pelo regime de competência, inclusive as receitas de dividendos e juros sobre o capital próprio.

b) Rendimentos dos investimentos

A variação dos títulos de renda fixa e variável, os ágios e deságios são apropriados mensalmente.

5

c) Ações com negociação em Bolsa de Valores

São contabilizadas pelo valor de aquisição e atualizadas com base na cotação média registrada no último dia do mês, em que a ação tenha sido negociada.

d) Ações que não foram negociadas em Bolsa de Valores por período superior a seis meses, bem como as ações de companhias com registro exclusivamente para negociação no mercado de balcão

Foram atualizadas com base no último valor patrimonial publicado ou custo, dos dois o menor.

e) Títulos de renda fixa para negociação

Esses títulos são ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente, em conta de rendas/variações positivas e deduções/variações negativas.

f) Títulos de renda fixa mantidos até o vencimento

Esses títulos são ajustados mensalmente de acordo com as suas cláusulas de remuneração. Suas valorizações ou desvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de rendas/variações positivas e deduções/variações negativas.

g) Quotas de fundos de investimentos

São contabilizadas pelo custo de aquisição e ajustadas mensalmente pela variação do valor da cota.

h) Investimentos imobiliários

São contabilizados pelo custo de aquisição ou reavaliação e depreciados à taxa de 2% ao ano ou taxa estabelecida em função da vida útil remanescente constante dos laudos de reavaliações. A última reavaliação foi realizada em 2003.

i) Operações com participantes

Os empréstimos e financiamentos outorgados aos participantes são contabilizados pelos valores concedidos, acrescidos dos encargos

6

contratuais. A remuneração é calculada em bases mensais e apropriada às contas de resultado.

j) Provisões Matemáticas e Fundo do Programa Previdencial

São estabelecidos e registrados com base em cálculos atuariais, procedidos por atuários independentes e representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício quanto aos benefícios concedidos e a conceder, relativo aos participantes. O resultado da reavaliação atuarial do Plano de Benefícios, apurado na data-base de dezembro de 2003, foi atualizado pela variação do IPCA-IBGE mais 6% a.a. no exercício de 2004.

k) Ativo Imobilizado e Diferido

Os valores são demonstrados pelo custo de aquisição, depreciados ou amortizados, respectivamente, pelo método linear, às taxas anuais estabelecidas em função da vida útil, fixadas por espécie de bens, como segue:

TAXAS DE

DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO DISCRIMINAÇÃO TAXA

Edificações 2%Instalações 10%Móveis e Utensílios 10%Máquinas e Equipamentos 10%Computadores e Periféricos 20%Veículos 20%Software 20%

l) Custeio Administrativo

A metodologia utilizada para o rateio das despesas administrativas é a do custeio por absorção. Portanto, os itens “Custeio Administrativo” informam os valores transferidos dos Programas Previdencial e de Investimentos para o Programa Administrativo, para cobertura dos custos administrativos daqueles Programas.

m) Transferências Interprogramas

Os critérios utilizados são aqueles estabelecidos na Resolução CGPC nº 05, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC nº 10 de 05 de julho do mesmo ano, abaixo resumidos:

7

• Resultado positivo ou negativo dos investimentos - é rateado em função da participação percentual dos capitais aplicados e transferido para os Programas: Administrativo e Previdencial, por intermédio das transferências interprogramas;

• Fundo Previdencial Administrativo - tem sua movimentação mensal,

representada pelo somatório de 15% das receitas previdenciais, mais a Taxa de Administração de 0,05% a.m. incidente sobre o saldo das contas "Fração Patrimonial a Devolver aos Participantes e ao Banco Central do Brasil", menos o total das despesas administrativas contabilizadas mensalmente;

n) Resultado Realizado O Resultado apurado em cada exercício tem a seguinte destinação:

• Havendo Déficit, o valor total é contabilizado na conta "Déficit Técnico

Acumulado", para futuras compensações; • Existindo Superávit, o valor é destinado à formação de Reserva de

Contingência, até o limite de 25% do valor total das Provisões Matemáticas. Ultrapassado este limite, a parcela excedente é contabilizada como “Reserva para Revisão de Planos”, nos termos da Lei Complementar nº 109/2001.

4 – REALIZÁVEL

a) Programa Previdencial Neste grupo patrimonial encontra-se registrado o montante de R$ 928.467 mil, decorrente de Convênio celebrado em 11 de agosto de 1998 e aditivos, entre a CENTRUS e o Banco Central do Brasil, referente a obrigações relativas a benefícios complementares devidos a aposentados e pensionistas no Regime Geral de Previdência Social. No exercício de 2005, conforme 4º Termo Aditivo, de 07.12.2004, será efetuada atualização atuarial, relativamente à posição em 31 de dezembro de 2004, de modo a dimensionar adequadamente as obrigações do BACEN para com a CENTRUS, considerando os impactos provocados pelas alterações implementadas no Plano de Benefício Definido.

8

b) Programa de Investimentos

No encerramento dos exercícios de 2004 e 2003, esta Fundação possuía os seguintes investimentos em garantia das reservas técnicas, não incluídas as disponibilidades.

Em R$ mil Exercício findo em

DISCRIMINAÇÃO DAS CONTAS 31.12.2004 31.12.2003 1 - RENDA FIXA 2.398.370 2.363.015 1.1 - TITULOS DE RESPONSABILIDADE DO GOVERNO FEDERAL 2.010.344 1.975.225 1.1.1 - Notas do Tesouro Nacional 831.425 723.304 1.1.2 - Letras Financeiras do Tesouro Nacional 1.178.919 1.208.738 1.1.3 - Títulos da Dívida Agrária - 1.781 1.1.4 - Créditos Securitizados do Tesouro Nacional - 41.402 1.2 - APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 388.026 387.790 1.2.1 - Certificados de Depósito Bancário 30.693 22.677 1.2.2 - Quotas de Fundos de Investimento Financeiro 357.333 365.113 2 - RENDA VARIÁVEL 3.132.480 2.122.417 2.1 - MERCADO DE AÇÕES 3.053.748 1.988.865 2.1.1 - Mercado à Vista 3.053.748 1.988.865 2.2 - FUNDOS DE INVESTIMENTOS 78.732 133.552 2.2.1 - Quotas de Fundos de Ações 78.732 133.552 3 - INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 334.702 338.759 3.1 - Edificações para Uso Próprio 16.585 16.908 3.2 - Edificações para Renda 226.697 230.981 3.3 - Investimentos em Shopping Center 91.420 90.870 4 - OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 337.765 328.049 4.1 – EMPRÉSTIMOS 15.038 7.840 4.1.1 - Empréstimo Pessoal/Especial 15.038 7.840 4.2 - FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS 322.727 320.209 4.2.1 - Financiamento Imobiliários 322.727 320.209

TOTAIS 6.203.317 5.152.240 c) Classificação dos Títulos e Valores Mobiliários

Os títulos e valores mobiliários existentes na carteira são classificados em Títulos para Negociação e Títulos Mantidos até o Vencimento. Ao final do exercício, a carteira apresentava a seguinte composição:

Em R$ mil

TÍTULOS VENCIMENTO CUSTO 2004 2003 Títulos para Negociação

NTN-C 2005 95.249 170.799 183.188 FIF 237.869 357.333 365.113

2004 - - 23.542 FMIA 2005 105.875 78.732 110.011

Total dos Títulos para Negociação ( I ) 606.864 681.854

9

Títulos Mantidos até o Vencimento 2004 - - 287.904 2005 265.933 355.616 303.546 2006 434.901 722.483 617.288

LFT

2007 100.022 100.820 - 2006 100.415 184.199 158.434 2008 100.063 122.133 75.883 NTN-C 2011 209.214 354.294 305.800

Crédito Securitizado 2004 - - 41.402 TDA-E 2004 - - 1.781

2004 - - 22.677 CDB 2005 32.000 30.693 -

Total dos Títulos até o Vencimento ( II ) 1.870.238 1.814.715 Total ( I + II ) 2.477.102 2.496.569

d) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado

Em função das negociações da AmBev com a Interbrew, das quais resultaram a transferência do controle acionário da AmBev para a InBev, os novos controladores ficaram obrigados por lei a adquirirem as participações minoritárias por valor no mínimo igual a 80% do valor pago aos ex-controladores. Conforme Fato Relevante publicado, a InBev anunciou que o pagamento aos minoritários será realizado em dinheiro ou por meio da transferência de ações de emissão da InBev. Sendo a Centrus impedida de adquirir ações de empresa estrangeira, a liquidação será efetuada em dinheiro. Conseqüentemente, a valorização na Bolsa de Valores, das ações “ON” da AmBev, em valor superior ao que deverá ser pago aos acionistas minoritários, exigiu a constituição de provisão de R$ 80.090 mil para redução do valor contábil (de mercado) ao valor pelo qual as ações deverão ser negociadas no leilão de Oferta Pública de Ações, a ser realizado em 2005.

e) Provisões para Perdas

Para cobrir possíveis perdas, a CENTRUS avalia periodicamente os seus investimentos e constitui as provisões necessárias. Com base nas avaliações realizadas no exercício de 2004, as provisões para perdas já existentes foram reduzidas em R$ 6.611 mil, totalizando, portanto, as expectativas de perdas em R$ 118.771 mil contra uma expectativa de R$ 125.382 mil no exercício de 2003, conforme demonstrado abaixo:

10

Em R$ mil

Exercício findo em Ajustes Empresa Data da

Constituição 2004 2003

1 - Debêntures não Conversíveis de empresas 1.1 - Iguaçu Celulose, Papel S/A jul/97 46.175 46.175 - 2 - Debêntures não Conversíveis de Instituições Financeiras 2.1 - Crefisul Leasing S/A Arrendamento Mercantil mar/99 8.343 8.343 - 3 - Certificado de Depósito Bancário 3.1 – Banco Santos S/A dez/04 4.185 - 4.1854 - Recibo de Depósito Bancário 4.1 – Banco Crefisul S/A mar/99 27.921 27.921 - 5 - Ações do Mercado à vista 5.1 - Casa Anglo Brasileira S/A abr/99 15.835 15.835 - 5.2 – Cia Nacional de Álcalis ago/98 3.903 3.903 - 5.3 - Inepar Telecomunicações S/A (ex-Iridium Brasil S/A) out/99 3.048 13.844 (10.796) 5.4 - Mesbla S/A ago/00 197 197 - 5.5 - Alcanorte S/A dez/98 6.004 6.004 - 5.6 - Sam Indústria S/A dez/98 303 303 6 - Investimento Imobiliários 6.1 - Camp Tower dez/03 2.858 2.858 -

Total 118.772 125.383 (6.611)

• Provisão para Perdas - Banco Santos S/A

Com a intervenção realizada pelo Banco Central no Banco Santos em 12.11.2004, as aplicações existentes naquela instituição financeira (CDB’s), realizadas em maio e julho de 2004, tiveram seus valores retificados por provisão constituída para fazer face à perda estimada de parte daquelas aplicações. O valor provisionado correspondeu a 12% do montante das aplicações, até que informações mais consistentes a respeito da situação econômico-financeira do Banco Santos permitam uma avaliação mais aproximada do nível de retorno desses investimentos.

• Provisão Para Perdas – Inepar Telecomunicações S/A

O ajuste na provisão para perdas relativa às ações da Inepar Telecomunicações S/A foi em decorrência do retorno da cotação da ação na bolsa de valores nos meses de novembro e dezembro de 2004.

5 – FRAÇÃO PATRIMONIAL E CONTRIBUIÇÕES A DEVOLVER AO PATROCI-

NADOR E AOS PARTICIPANTES

O Supremo Tribunal Federal julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIN para aplicar aos funcionários do Banco Central as diretrizes do Regime Jurídico Único (RJU).

11

Em atendimento a este preceito, em 30 de outubro de 1997, promoveu-se a contabilização da fração patrimonial a devolver ao Banco Central do Brasil e aos Participantes da CENTRUS incluídos no Regime Jurídico Único. As contas da fração patrimonial a devolver ao Banco Central e aos participantes apresentaram a seguinte movimentação:

em R$ mil

DISCRIMINAÇÃO DAS CONTAS CONTRIBUIÇÕES A DEVOLVER PESSOAIS PATRONAIS TOTAL SALDO EM 31.12.2003 105.761 1.738.363 1.844.124 Reversão do IRRF ano base 1997/1998 22.378 103.190 125.568 Rentabilidade positiva líquida 35.265 515.682 550.947 (-) Taxa de Administração (702) - (702) (-) Pagamentos Efetuados (27.961) (363.780) (391.741)SALDO EM 31.12.2004 134.741 1.993.455 2.128.196 6 - CONTINGÊNCIA FISCAL - IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

a) Contingência Fiscal – IRRF

A Fundação, em 29.01.1996, teve reconhecida a sua imunidade tributária quanto às obrigações decorrentes da tributação do imposto de renda emergentes do Decreto-Lei nº 2.065/83; Posteriormente, a União Federal impetrou Ação Rescisória junto ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região, tendente a tornar ineficaz o sucesso antes verificado na Certidão da Justiça Federal. A Ação Rescisória foi julgada procedente, em 19.12.2003, com a publicação do acórdão em 13.02.2004. Esta decisão ainda aguarda julgamento em decorrência da interposição de Recurso Especial e Recurso Extraordinário, respectivamente, para o Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. O saldo apresentado em 31.12.2004 na conta de Contingência Fiscal - Imposto de Renda na Fonte, é de R$ 401.751 mil (R$ 553.525 mil em 31.12.2003), e corresponde aos exercícios de 1999 a 2001.

b) Contingência Fiscal – IOF

A provisão referente à contingência fiscal relativa ao Imposto Sobre Operações Financeiras – IOF refere-se ao tributo instituído no período de janeiro a junho de 1999, apresentando o saldo em 31.12.2004 de R$ 15.004 mil e em 31.12.2003 de R$ 13.872 mil .

12

c) Contingência Fiscal - CSLL, PIS e COFINS

No exercício de 2003, a Primeira Câmara do Conselho de Contribuintes decidiu, por unanimidade, dar provimento ao recurso voluntário interposto pela CENTRUS contra o auto de infração lavrado referente à Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL. Com o final desse contencioso foi procedida a reversão da provisão contábil no montante de R$ 208.310 mil. Para atender ao auto de infração lavrado referente ao PIS e à COFINS, permaneceu provisionado o valor de R$ 95.643 mil (R$ 94.564 mil em 31.12.2003).

7– REPETIÇÃO DE INDÉBITOS

A Fundação impetrou ações de repetição de indébitos para ressarcimento de impostos retidos e recolhidos indevidamente (ITBI, IOF, IRRF) em 1987 e 1988, que apresentam saldos atualizados pela variação da TR, em 31.12.2004, da ordem de R$ 91.412 mil e em 31.12.2003 da ordem de R$ 84.563 mil. Estes ativos, em face da incerteza existente e consoante as regras contábeis, não estão registrados contabilmente.

8 – FUNDO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIAL

Durante os exercícios de 2004 e 2003, o Fundo Administrativo Previdencial apresentou a seguinte movimentação:

Em R$ mil DEMONSTRATIVO DO FUNDO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIAL

Exercício findo em DISCRIMINAÇÃO DAS CONTAS 31.12.2004 31.12.2003

1- SALDO INICIAL 87.258 53.040 2- Movimentação do Fundo 41.030 34.218 2.1 - Constituição do Fundo 251 8.399 2.2 - Remunerações do Fundo 45.864 27.258 2.3 - Reversões do Fundo (5.085) (1.439) 3- SALDO FINAL 128.288 87.258 9 – FUNDO PREVIDENCIAL

O Fundo Previdencial denominado Fundo para Cobertura de Anti-Seleção de Riscos foi constituído e atualizado atuarialmente com o objetivo de resguardar a CENTRUS em relação aos fatos que poderão ocorrer em função da Medida

13

Provisória nº 1.535, de 18.12.96, apresentando o saldo em 31.12.2004 de R$ 230.379 mil (R$ 201.966 mil em 31.12.2003).

10 – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Os fundos do Programa de Investimentos são constituídos para fazer face à quitação dos empréstimos e financiamentos concedidos aos participantes, na eventualidade de falecimento, e para garantir a quitação de resíduos porventura existentes após o prazo contratual dos financiamentos. Ao final dos exercícios de 2004 e de 2003, os fundos apresentam os seguintes saldos:

Em R$ mil DEMONSTRAÇÃO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Exercício findo em DISCRIMINAÇÃO DAS CONTAS 31.12.2004 31.12.2003

1 – Fundo de Reserva de Garantia 3.377 2.6442 – Fundo de Cobertura de Resíduo de Saldo Devedor 1.142 1.025

11 – PROVISÕES MATEMÁTICAS

Em decorrência dos resultados superavitários obtidos, o Conselho Deliberativo decidiu, na forma da legislação vigente e de acordo com cálculos atuariais, rever o plano de benefícios, reduzindo os percentuais de contribuições pessoais e patronais e adotando tabua biométrica mais conservadora. Estas medidas provocaram aumento nas Provisões Matemáticas, demonstradas a seguir, que evoluíram 32,35% em relação ao exercício anterior:

Em R$ mil Exercício findo em

DISCRIMINAÇÃO DAS CONTAS 31.12.2004 31.12.2003 PROVISÕES MATEMÁTICAS 2.502.968 1.891.236 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 2.485.186 1.887.638 Benefícios do Plano 2.578.931 2.038.918 ( - ) Contribuições do(s) Patrocinador(es) sobre Benefícios (93.745) (151.280) BENEFÍCIOS A CONCEDER 17.782 3.598 Benefícios do Plano com a Geração Atual 27.273 15.886 Plano de Benefício Definido 27.273 15.886 ( - ) Contribuições do(s) Patrocinador(es) sobre Benefícios da Geração Atual (1.543) (1.755) ( - ) Outras Contribuições da Geração Atual (7.948) (10.533)

TOTAL DO EXIGÍVEL ATUARIAL 2.502.968 1.891.236

14

12 - APURAÇÃO E DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

O resultado do exercício de 2004, superavitário em R$ 388.477 mil (R$ 747.269 mil em 31.12.2003), juntamente com os resultados acumulados em exercícios anteriores, R$ 1.246.612 mil, perfaz o total de R$ 1.635.089 mil, ao qual foi dada a seguinte destinação:

• R$ 625.742 mil, equivalentes a 25% das Provisões Matemáticas,

incorporados na conta Superávit Técnico Acumulado – Reserva de Contingência, e

• R$ 1.009.347 mil contabilizados na conta Reserva para Revisão de

Planos. 13 – AÇÕES JUDICIAIS

a) Contingências Trabalhistas

Existem diversas ações trabalhistas pendentes, movidas contra o Banco Central do Brasil por ex-empregados seus, em que a CENTRUS é citada, juntamente com outras entidades, na qualidade de litisconsorte passivo. Estas ações pleiteiam judicialmente reenquadramentos e diferenças salariais dos planos Bresser, Verão e outros. Em caso de eventual condenação, as reservas atuariais deverão ser recompostas antes de qualquer pagamento.

b) Outras Ações Judiciais

Em 08.11.2002, o MM Juiz da 17ª Vara Cívil de Brasília julgou procedente o pedido formulado pela AAFBC – Associação dos Antigos Funcionários do Banco Central do Brasil no sentido de reduzir de 15% para 10% a contribuição devida à Centrus pelos aposentados associados daquela entidade, bem como a restituição da diferença acumulada desde a implantação da paridade constitucional determinada pela Emenda Constitucional nº 20/1998. Em 26.11.2002, a Centrus interpôs Apelação Cívil contra esta sentença, a qual foi julgada improcedente. Novamente, em 30.05.2004, interposto Recurso Especial e Extraordinário, contra o acórdão que negou provimento à apelação, os quais aguardam julgamento. O valor da ação, estimado anteriormente, não veio a ser confirmado, conforme processo de execução provisória nº 2004.011.112406-6, que apresenta o montante de R$ 1.925 mil.

15

14 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA

A implementação do Plano de Contribuição Definida, aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar em dezembro de 2002, encontra-se suspensa em razão de medida liminar impetrada pela Associação dos Antigos Funcionários do Banco Central do Brasil - AAFBC, na 1ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

PEDRO ALVIM JUNIOR JOSE RENATO CORRÊA DE LIMA Diretor-Presidente Diretor de Benefícios

CPF: 278.286.976-00 CPF: 225.992.151-53

PLINIO EURÍPEDES DE CASTRO RICARDO MONTEIRO DE CASTRO MELODiretor de Controle, Logística e Informação Diretor de Aplicações

CPF: 002.711.601-87 CPF: 098.091.801-44

ORLINDO BALBINO ARAUJO Contador CRC-DF-9219/0-3

CPF: 239.948.001-53

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Participantes, Patrocinadores e Administradores da FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS

1. Examinamos os balanços patrimoniais da FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL

DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS levantados em 31 de dezembro de 2004 e 2003, e as correspondentes demonstrações do resultado e do fluxo financeiro correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Fundação, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados, e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Fundação, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. As reservas matemáticas foram determinadas com base em cálculos atuariais efetuados por atuário independente habilitado. Nossa opinião, no que se refere a essas reservas, é fundamentada em relatório de responsabilidade desse atuário independente.

4. Em nossa opinião, baseada em nosso exame e no parecer de responsabilidade do atuário independente, como mencionado no parágrafo 3 acima, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS em 31 de dezembro de 2004 e 2003, o resultado de suas operações e o seu fluxo financeiro referente aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

5. Conforme mencionado na Nota explicativa nº 6. a), a União impetrou Ação Rescisória junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com o objetivo de

17

tornar ineficaz o sucesso obtido pela Fundação em ação transitada em julgado, onde teve reconhecida a sua imunidade tributária quanto às obrigações decorrentes da tributação do imposto de renda emergentes do Decreto-Lei nº 2.065/83. A Fundação mantém provisionado em 31 de dezembro de 2004 o valor de contingência fiscal no montante de R$ 402 milhões (2003 – R$ 553 milhões) referente a imposto de renda sobre investimentos em renda fixa e fundos de renda variável sem, contudo, provisionar o montante relativo ao imposto de renda sobre os investimentos no mercado de ações, que também é um assunto que se encontra em discussão. Não foi quantificado pela Fundação o valor da parcela não provisionada. No momento, é incerto o desfecho dessa pendência.

6. A incerteza quanto a continuidade da entidade, descrita no parágrafo de

ênfase dos Pareceres dos Auditores, relativos às demonstrações contábeis anteriores a 31 de dezembro de 2002, foi atenuado em função da aprovação, pela Secretaria de Previdência Complementar em dezembro de 2002, do novo Plano de Contribuição Definida, onde poderão participar os funcionários da CENTRUS e os servidores do Banco Central do Brasil, regidos pela lei n.º 8.112/90, que ainda possuam na entidade a fração patrimonial resultante das contribuições pessoais e patronais. No entanto, a implementação do Plano se encontra, ainda, suspensa em função de medida liminar, conforme descrito na nota explicativa n.º 14.

Brasília-DF, 31 de janeiro de 2005

SOLTZ, MATTOSO & MENDES

Auditores Independentes CRCMG Nº 2.684/O-S-DF ALVARÁ CRCMG Nº 1189

Fernando Antonio Lopes Matoso Isaias Rotstein Soltz

Contador CRCMG 11.628/O-3-S-DF Contador CRCMG 18.253/O-6-S-DF

1

Departamento de Auditoria Interna – Deaud

RELATÓRIO DE AUDITORIA Relatório .............................................. : 2005/004, de 15.2.2005 Entidade auditada................................ : Centrus Entidade recomendada........................ : Centrus Discussão do resultado da auditoria . : Diretoria da Centrus Sistema : AUDITORIA NA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA

PRIVADA – CENTRUS – Demonstrações contábeis de 2004

Em cumprimento ao Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna para o exercício 2005, aprovado pela Diretoria Colegiada, conforme Voto BCB 325/2004, e de acordo com o expediente Deaud/Gabin-2005/0023, de 17.1.2005, apresentamos o Relatório de Auditoria relativo aos trabalhos realizados na Fundação Banco Central de Previdência Privada (Centrus), no período de 19.1 a 11.2.2005. Objetivos do trabalho

O trabalho de auditoria teve como objetivos: • confirmar a adequação dos saldos das demonstrações contábeis encerradas em

31.12.2004, nos seus aspectos relevantes; • identificar os eventos que justificaram as variações relevantes em cada um dos

grupos contábeis; • emitir opinião sobre a adequação dos saldos contábeis, quanto aos seus aspectos

relevantes, apresentada sob a forma de parecer complementar ao relatório; e • verificar a observância à legislação e às normas pertinentes, notadamente quanto às

que regulam os procedimentos contábeis e às que definem as diretrizes para aplicação dos recursos garantidores do plano de benefícios.

Escopo dos trabalhos

Para a consecução dos objetivos do trabalho, foram empregados os seguintes procedimentos de auditoria:

2

• apreciação da composição das contas patrimoniais, com posição em 31.12.2004; • análise das variações relevantes dos saldos ocorridas durante o exercício de 2004; • exame da documentação relativa às transações julgadas relevantes e necessárias

para a compreensão das operações; • verificação da uniformidade dos procedimentos contábeis adotados; • análise da evolução das contas de resultado, com identificação dos fatos

relevantes; • verificação da observância às diretrizes estabelecidas pelos órgãos reguladores

para aplicação dos recursos; e • confirmação da observância a dispositivos legais e normativos relacionados com o

valor máximo estabelecido para as despesas administrativas, a aplicação dos recursos da fração patrimonial a devolver ao Bacen e o limite de contribuição do patrocinador.

Avaliação geral

Os exames realizados com base nas técnicas e nos procedimentos

utilizados na área de auditoria, permitem concluir, em relação à adequação dos registros contábeis, as seguintes questões que merecem ser tratadas:

a) ausência de conciliação do saldo da conta corrente mantida junto ao ABN Amro

Bank (assunto 1); b) não constituição de provisão para perdas dos créditos classificados como

“Adiantamento para Cobrir Saldo de Benefícios Encerrados” e considerados como de “difícil recuperação” pela área jurídica da Fundação (assunto 2);

c) adoção de critérios e parâmetros otimistas na constituição de provisão para perdas

em relação à aplicação em Certificado de Depósito Bancário no Banco Santos (assunto 4);

d) inadequação do Sistema Integrado de Empréstimo e Financiamento (SEF) para o

registro dos casos de repactuação e cobrança de eventuais resíduos de saldo devedor dos contratos transferidos da Previ (assunto 7);

e) não reconhecimento contábil dos encargos financeiros pró-rata dia relativos aos

contratos de empréstimos (assunto 7); f) não análise da relação custo/benefício da manutenção em cobrança de saldos

devedores inexpressivos de contratos de empréstimos (assunto 7);

3

g) não conciliação das contas 124.402901-7 - Prestações e Contratos em Cobrança e 124.402903-3 - Débitos em Cobrança, do grupo Programa de Investimentos – Mercado Imobiliário (assunto 7);

h) diferença entre os valores do Inventário Geral e os registrados nas contas do

Imobilizado – Bens Móveis (assunto 8); i) manutenção indevida de registro contábil no Diferido, de bens que já estão

totalmente amortizados (assunto 8); j) não conciliação dos saldos mantidos nas contas 211.802041-4 _ Imposto de Renda

Retido na Fonte, 211.802043-0 – Pensão Alimentícia e 211.802047-3 – Benefícios Previdenciais Diversos, do grupo Exigível Operacional – Programa Previdencial (assunto 9);

k) ineficiência do controle interno quanto à identificação e correção tempestiva de

inconsistências nas contas representativas de fornecedores (assunto 10); l) necessidade de manifestação de atuário sobre o critério adotado para a constituição

do Fundo de Reserva de Garantia (assunto 14); m) manutenção de ativos a receber do Bacen não reconhecidos pela autarquia (assunto

21); n) divergência entre os registros contábeis do Banco Central e da Centrus quanto aos

valores da fração patrimonial e das contribuições patronais 91/96 a devolver ao Bacen, bem como da taxa de administração incidente sobre esses recursos (assunto 21); e

o) não realização de análise da origem das diferenças identificadas entre os valores

pagos pela Fundação por conta do INSS e os efetivamente recebidos do Instituto (assunto 22).

Em princípio os assuntos acima não teriam representatividade material

para comprometer a consistência dos saldos das demonstrações financeiras da Centrus nos seus aspectos relevantes, apesar de evidenciarem problemas de controle interno e divergências que merecem ser corrigidas.

No entanto, a indefinição sobre o montante decorrente da adoção de

critérios atuariais para a revisão do valor relativo ao convênio de contribuições patronais e a incerteza, entre as partes, sobre o tratamento que deve ser dado à questão (assunto 21), não permite, neste momento, expressar opinião conclusiva sobre a adequação das demonstrações contábeis, em seu conjunto, porque as alterações a serem promovidas, tendo por referência a posição de 31.12.2004, poderão influenciar substancialmente a situação patrimonial da Fundação e, conseqüentemente, suas informações contábeis.

Por fim, cabe ressaltar os seguintes aspectos, que não interferem no

parecer e não estão relacionados com questões de natureza contábil:

4

a) registro de superávit de R$388.478 mil, mesmo com o aumento das reservas

matemáticas, decorrente da redução de contribuição e da mudança da tábua biométrica (assunto 15);

b) concentração da aplicação de recursos no segmento de renda variável e em poucos

papéis, o que aumenta o risco e se reflete na perspectiva de maior volatilidade dos resultados futuros, considerando a relação risco x retorno (assunto 15);

c) inobservância ao disposto no artigo 42 da Resolução MPAS/CPC 1/78, que

estabelece o limite de 15% das receitas previdenciais para o comprometimento com despesas administrativas (assunto 17); e

d) desenquadramento em relação aos limites para aplicação estabelecidos pela

Resolução CMN 3.121/2003, por aplicar: (i) mais de 35% dos recursos garantidores em ações não classificáveis no novo mercado, nível 1 ou nível 2 da Bovespa; (ii) mais de 10% dos recursos garantidores em papéis da Ambev; e (iii) mais de 5% em papéis da Belgo Mineira (assunto 20).

1 - Assunto: Disponível - Caixa e Bancos

Em R$ mil

Disponível Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação Nominal

Variação (%)

Caixa e Bancos 296 470 174 58,78% Os saldos contábeis representativos dos depósitos em bancos, em

31.12.2004, foram confrontados com os extratos bancários e com as conciliações existentes, tendo sido identificada uma diferença de R$9,4 mil na conta de depósitos no Banco ABN Amro Bank. Tal conta se destina ao desconto dos empréstimos em consignação decorrentes de convênio firmado entre a Fundação e aquela instituição bancária.

A diferença foi identificada pelo confronto entre a efetiva movimentação

bancária e os registros contábeis. Analisando a movimentação do mês de dezembro de 2004, foi constatado que apenas o registro referente ao depósito realizado apresenta compatibilidade entre a movimentação bancária e os dados contábeis. Os demais registros (débito dos empréstimos e CPMF) são totalmente distintos, tanto em relação aos valores movimentados como, inclusive, em relação às datas de movimentação.

O saldo da conta Caixa não foi objeto de conferência física, em função de

sua imaterialidade - R$ 993,96.

5

Recomendação Recomendamos à Centrus promover a conciliação do saldo da conta

corrente mantida junto ao ABN Amro Bank, ficando acordado o prazo até 30.6.2005 para sua efetivação.

2 – Assunto: Realizável – Programa Previdencial

Em R$ mil Realizável

Programa Previdencial Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Recursos a Receber 779.157 928.469 149.312 19,16%

Utilizações Futuras 170 264 94 55,29%

Outros Realizáveis 2.638 2.554 -84 -3,18%

Total 781.965 931.287 149.322 19,09% O aumento do saldo deste grupo contábil, durante o ano de 2004, em

R$149.322 mil, equivalente a 19,09%, decorreu fundamentalmente da evolução do saldo devedor do convênio de contribuições patronais, celebrado entre o Bacen e a Centrus, classificado no segmento Recursos a Receber.

Cabe destacar, também, o aumento substancial - mais de 50% - do saldo

do segmento Utilizações Futuras. Isso decorreu, basicamente, do aumento de "Adiantamentos para Cobrir saldo de Benefícios Encerrados" (conta 121.204000.7), que correspondem a valores de aposentadorias e pensões pagas indevidamente, no período entre o falecimento do participante/beneficiário e o conhecimento do fato pela Fundação. Nos casos em que a Centrus não consegue receber esses recursos por meio de cobrança administrativa, são tomadas ações no sentido de cobrar, por via judicial, os valores apropriados indevidamente por terceiros.

No Relatório de Auditoria 2004/003, foi formulada recomendação para

que a Fundação avaliasse a situação específica de cada um desses créditos, considerando a possibilidade de retorno dos recursos, com vistas à constituição de provisão para eventuais perdas. Essa análise foi realizada, chegando-se à conclusão de que alguns deles eram considerados como de "difícil recuperação". Essa análise, no entanto, não foi seguida da devida constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, como seria recomendável para o caso. Os créditos remanescentes de 2003 e que foram classificados como de "difícil recuperação" somam o equivalente a R$99 mil.

No segmento outros realizáveis há o registro de valores pendentes de

acerto com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Considerando que esse tipo de pendência com o INSS se repete em outros grupos contábeis, tal situação será tratada em conjunto no assunto 22.

6

A consistência dos valores relacionados com o convênio de contribuições patronais será tratada em conjunto com as demais pendências existentes entre a Centrus e o Bacen, no assunto 21. Recomendação

Recomendamos à Centrus constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa para os casos dos adiantamentos para cobrir saldo de benefícios encerrados classificados como de "difícil recuperação", além de estabelecer procedimentos que disciplinem a revisão periódica da situação desses créditos, considerando a possibilidade de retorno dos recursos. Ficou acordado o prazo até 30.6.2005 para que o Deaud seja comunicado das providências adotadas.

3 – Assunto: Realizável – Programa Administrativo

Em R$ mil Realizável

Programa Administrativo Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Despesas Futuras 375 532 157 41,87%

Outros Realizáveis 4.486 7.107 2.621 58,43%

Total 4.861 7.639 2.778 57,15% A evolução do saldo deste grupo contábil, durante o exercício de 2004,

em R$2.778 mil, equivalente a 57,15%, deveu-se fundamentalmente: a) ao aumento do saldo da taxa de administração a receber do Bacen, no valor de

R$2.034 mil, relacionada com a Fração Patrimonial e as Contribuições Patronais 91/96, que até o ano de 2002 era deduzida diretamente do passivo da Fundação, prática modificada em função dos termos do acordo firmado em 15.8.2003 entre as entidades;

b) a novos pagamentos realizados pela Centrus, no valor de R$574 mil, em função de

determinação legal, decorrente de ação judicial movida por terceiros contra o Bacen, em que a Fundação foi arrolada como responsável solidária; e

c) a adiantamentos realizados ao Presidente e ao Diretor de Aplicações, no valor de

R$61 mil, para assistência jurídica relativa à defesa relacionada ao Auto de Infração SPC 01/04-05, de acordo com o Voto Diaco-2004/010. O valor está registrado como adiantamento porque o processo encontra-se em andamento e o Regimento Interno dispõe que a condenação do custeado dará à Centrus o direito de reembolso de todos os gastos.

No tocante à consistência dos saldos contábeis, a análise e a conciliação

dos valores evidenciaram divergências nas contas representativas de "materiais e serviços contratados", "adiantamento a fornecedores" e "débito de terceiros". Em função da irrelevância dos valores envolvidos (R$2 mil no total dessas contas), essas

7

inconsistências foram transmitidas à área de contabilidade para a promoção dos ajustes, não sendo objeto de recomendação específica neste relatório.

Nesse grupo contábil, há o registro de valores a serem realizados contra o

INSS a título de salário maternidade e auxílio-doença. Essa questão será tratada, em conjunto com as demais pendências junto ao Instituto, no assunto 22.

A consistência dos valores decorrentes de transações e/ou eventuais acertos

entre a Centrus e o Bacen será tratada em tópico específico, no assunto 21.

4 – Assunto: Realizável – Programa de Investimentos – Renda Fixa

Em R$ mil Programa de Investimentos

Renda Fixa Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Títulos do Governo Federal 1.975.225 2.010.344 35.119 1,78%

Aplic. Em Inst. Financeiras 387.790 388.026 236 0,06%

Títulos de Empresas 0 0 0 0,00%

Total 2.363.015 2.398.370 35.355 1,50% O saldo contábil relativo às aplicações em renda fixa, data-base

31.12.2004, aumentou em R$35.355 mil, equivalente a 1,50%, quando comparado ao saldo existente em 31.12.2003. Esta variação decorreu fundamentalmente da apropriação dos rendimentos, tendo em vista que, apenas as aplicações em Certificados de Depósitos Bancários (CDB) receberam aporte de recursos durante o último exercício. Parte das aplicações em títulos públicos federais e em fundos de investimentos foi resgatada.

Com relação à consistência dos saldos contábeis, o processo de

mensuração dos ativos por parte da Fundação se mostrou compatível com o apresentado pelo agente custodiante.

Aplicação em CDB do Banco Santos, sob intervenção por parte do Bacen

A Resolução 5/2002, editada pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), prevê no item 33 do anexo E que "a EFPC deverá constituir provisão para cobrir possíveis perdas dos investimentos realizados em instituições que estejam sob regime especial e os considerados de difícil realização".

Com base na Nota Técnica Conjunta - 2005/001, a Centrus constituiu

provisão no montante de R$4.185 mil, equivalente a 12% do valor atualizado do CDB - R$34.879 mil aplicado no Banco Santos, argumentando que:

a) a situação do Banco Santos não é definitiva, e teoricamente poderá voltar a operar

em seis meses;

8

b) as informações atuais são insuficientes para determinar o valor provável da perda com esta aplicação;

c) a Procid Participações e Negócios S/A, controladora do Banco Santos, apresentou

um plano de recuperação da instituição, no qual procura uma solução negociada com os seus credores;

d) as notícias e/ou publicações divulgadas até o momento trazem a informação de que

seria necessária uma capitalização de R$700 milhões para o banco voltar a operar e de R$180 milhões para cobrir suas obrigações, no caso de liquidação.

Para a definição do percentual de provisão, a Centrus partiu do último

balanço publicado e, com base em informações das notas explicativas, ajustou os ativos da instituição com a exclusão de valores representativos de alguns investimentos, operações de crédito classificadas em nível não conservador na opinião dos auditores independentes, cédulas de produtor rural sem identificação do emissor, cédulas de crédito bancário classificados como "outros créditos" e créditos de empréstimos que não apresentam garantias formais. Em seguida, esse ativo ajustado foi comparado com o passivo exigível, identificando-se uma insuficiência de ativos da ordem de 11,68%. Na definição do montante da provisão a ser constituída, esse percentual foi ajustado para 12%.

Embora procurando adotar critérios objetivos na definição do montante a

ser provisionado, observa-se que a constituição de provisão em 12% considerou um cenário otimista em relação à situação da instituição financeira (voltar a operar em seis meses, por exemplo), além de desconsiderar a possibilidade de uma eventual liquidação.

5 – Assunto: Realizável – Programa de Investimentos – Renda Variável


Renda Variável Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Mercado de Ações – À vista 1.988.865 3.053.747 1.064.882 53,54%

Fundos de Ações 133.552 78.732 -54.820 -41,05%

Total 2.122.417 3.132.479 1.010.062 47,59% A evolução da carteira, no montante de R$1.010.062 mil, equivalente a

47,59%, deveu-se, particularmente, ao rendimento da carteira. Por outro lado, os fundos de investimento em ações apresentaram queda de 41,05%, basicamente em função das amortizações de quotas ocorridas no fundo Dynamo Puma F. Mútuo, no valor de R$123.316 mil.

Os saldos contábeis referentes a investimentos no mercado de ações e

nos fundos de investimentos em ações foram confrontados com os mapas de controle da área operacional, com a posição física de custódia demonstrada pelo agente

9

custodiante e com os extratos fornecidos pelas instituições financeiras, não tendo sido identificadas divergências materiais.

Em relação à precificação das ações, cabe ressaltar a situação particular

dos papéis Ambev ON, em decorrência dos reflexos do anúncio da oferta pública realizada pela nova controladora da companhia. De acordo com o teor do “fato relevante” publicado em 1.9.2004, a oferta pública será realizada pelo preço, em reais, na data do leilão, correspondente a 353,28 euros.

Considerando essa situação, foi constituída, com base no Voto Centrus

2004/052, provisão de ajuste do preço de mercado no valor de R$80.090 mil (valor de 31/12/2004), tendo em vista que o preço de negociação supera os parâmetros da oferta pública, mas, ao mesmo tempo, não há liquidez suficiente para a alienação dos papéis em poder da Centrus.

Informamos que a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) aprovou e

autorizou a realização da oferta pública, com fluência entre 14.2 e 29.3.2005.

6 – Assunto: Realizável – Programa de Investimentos – Mercado Imobiliário


Mercado Imobiliário Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Edificações Uso Próprio 16.908 16.585 -323,00 -1,95%

Edificações Locadas 230.980 226.697 -4.283,00 -1,85%

Partic. – Shopping Center 90.869 91.420 551 0,61%

Direitos, Alienações e Invest. 0 0 0 0,00%

Total 338.757 334.702 -4.055 -1,20% A redução de R$4.055 mil, equivalente a 1,20%, no saldo deste grupo

contábil deve-se, basicamente, às depreciações realizadas durante do ano de 2004. Os saldos contábeis foram confirmados com os do Inventário Geral de

Bens Patrimoniais e com o Controle de Aluguéis Residenciais e Comerciais, não apresentando divergências.

10

7 – Assunto: Realizável – Programa de Investimentos – Operações com Participantes


Operações Participantes Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Empréstimos 7.840 15.024 7.184 91,63%

Financiamentos Imobiliários 320.208 322.727 2.519 0,79%

Total 328.048 337.751 9.703 2,96% A evolução deste grupo contábil durante o ano de 2004 em R$9.703 mil,

equivalente a 2,96%, deveu-se à manutenção de concessão de empréstimos, a partir da aprovação do novo Regulamento do Programa de Operações com Participantes, e da apropriação mensal dos encargos financeiros dos contratos de financiamentos imobiliários.

A análise e a conciliação dos valores integrantes desses grupos

contábeis, confrontados com os mapas de conciliação elaborados pela área operacional e com os relatórios do Sistema de Empréstimo e Financiamentos (SEF), evidenciaram que permanecem as questões relacionadas as repactuações dos contratos de financiamento imobiliários transferidos da Previ, a saber:

a) o sistema SEF não se encontra ajustado para considerar a repactuação desse tipo

de contrato, onde o valor do desconto, repassado pela Previ à Centrus, ficou pendente de acerto; e

b) a Gerência de Operações com Participantes (Geope) permanece controlando,

manualmente, as cobranças dos resíduos, quando do pagamento da última prestação destes contratos, pois o sistema SEF não está programado para efetuar tal cobrança.

Considerando que essa questão esta sendo acompanhada no Relatório

de Auditoria 2003/001, deixaremos de propor recomendação neste relatório. Dos 557 contratos de empréstimo de mútuo deferidos ao abrigo do novo

Regulamento de Programas de Operações com Participantes, foram selecionados 14 contratos (aproximadamente 3%) onde foi constatada a não incorporação dos encargos financeiros ao saldo devedor, bem como o seu registro contábil, relativo ao 21.º dia e o último dia do mês, prática identificada em auditorias anteriores.

O fato foi objeto de recomendação no Relatório de Auditoria 2003/001.

Por meio do expediente PRESI 2004/072, de 24.3.2004, a Centrus informou que "todos os contratos de empréstimos pessoais foram revisados, havendo sido ajustados os números de dias decorridos entre a data da concessão e a primeira atualização do saldo devedor, para fins de cálculos da primeira prestação (incorporação dos encargos iniciais), bem como a incidência de aplicação do CDI." Diante dessa informação, o Deaud considerou atendida a recomendação.

11

Ressalta-se, ainda, que este mesmo assunto foi evidenciado pela equipe de auditores independentes (relatório ao primeiro trimestre de 2004), onde a Geope informa que este procedimento será adotado somente após a implantação do novo sistema de empréstimos prevista para ocorrer no mês de fevereiro de 2005 (Expediente Diben/Geope - 2004/0743), de 24.12.2004.

Com relação aos contratos de empréstimos concedidos ao abrigo do

regulamento 91-12, foi confirmado que sete deles apresentam saldos devedores inexpressivos (entre R$0,20 e R$0,30), que, segundo informações da área operacional, são devidos pelos tomadores.

No tocante a consistências dos saldos contábeis, foi constatada que a

conciliação da conta 124.402901.7 – Prestação e Contratos em Cobrança e da conta 124.402903.3 – Débitos em Cobrança não foram realizadas. Recomendação

Recomendamos à Centrus:

a) manter este Deaud informado acerca do andamento da implementação do novo

sistema de empréstimo;

b) avaliar a conveniência de se cobrar valores irrisórios dos tomadores de empréstimos concedidos ao abrigo do Regulamento 91/12, levando-se em conta, principalmente, a relação custo benefício; e

c) proceder a conciliação das contas 124.402901-7 – Prestação e Contratos em

Cobrança e 124.402903.3 – Débitos em Cobrança.

Ficou acordado o prazo de até 30.6.2005 para a implementação das recomendações. 8 – Assunto: Ativo Permanente

Em R$ mil

Ativo Permanente Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação Nominal

Variação (%)

Imobilizado 1.574 2.349 775 49,20%

Diferido 1.015 765 -250 -24,63%

Total 2.589 3.114 525 20,28% A evolução do saldo deste grupo contábil, no decorrer de 2004,

evidenciou um incremento de R$525 mil, equivalente a 20,28%, em decorrência do crescimento do saldo devedor de Imobilizações em Andamento e da redução no saldo de softwares lançados no Diferido.

12

Foram analisadas as movimentações ocorridas nas contas deste segmento, inclusive com a confrontação dos valores com o Inventário Geral de Bens Patrimoniais, no que se refere aos custos de aquisição, às depreciações e às amortizações, identificando-se as seguintes questões:

a) diferença de R$5 mil entre os valores do Inventário Geral e os registrados nas

contas do grupo Imobilizado/bens móveis (131.100000.3); e b) existência de dez itens sem valor residual na conta 132.101000.1 – Software, do

grupo Diferido, que não foram baixados contabilmente. De acordo com o item 11, letra "e" do anexo "E" da Resolução CGPC 5/2002, "proceder-se-á a baixa do registro quando o valor de provisão acumulada se nivelar ao do ativo a amortizar". Cabe destacar, que fato semelhante foi identificado na auditoria realizada em 2004, corrigido após recomendação no Relatório de Auditoria 2004/003

Recomendação

Recomendamos à Centrus:

a) promover os ajustes nas contas representativas do imobilizado, de forma a compatibilizar o saldo contábil com o inventário; e

b) efetuar a baixa dos registros de softwares sem valor residual e promover a

melhoria dos controles implantados para que novas ocorrências possam ser detectadas e ajustadas tempestivamente.

Ficou acordado o prazo até 30.6.2005 para que o Deaud seja comunicado

das providências adotadas. 9 – Assunto: Exigível Operacional – Programa Previdencial

Em R$ mil Exigível Operacional

Programa Previdencial Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Utilizações a Pagar 1.120 1.154 34 3,03%

Outras Exigibilidades 1.845.607 2.128.562 282.955 15,33%

Total 1.846.727 2.129.716 282.989 15,32% O incremento de R$282.989 mil neste grupo contábil, equivalente a

15,32%, no ano de 2004, deveu-se, basicamente, à incorporação à fração patrimonial e à contribuição patrimonial 91/96 a devolver da rentabilidade provisionada e da reversão da contingência fiscal ocorrida em fevereiro de 2004.

Em relação à consistência dos registros contábeis, o confronto com os

controles operacionais evidenciou inconsistências nas seguintes contas:

13

a) 211.802041-4 - Imposto de Renda Retido na Fonte: pendências no valor de R$741,44;

b) 211.802043-0 - Pensão Alimentícia: saldo inconsistente com a natureza da conta no

valor de R$3.060,23; e c) 211.802047-3 - Benefícios Previdenciais Diversos: valores registrados no analítico

8888811-8, sem conciliação, no valor de R$36.841,76. A consistência dos valores relacionados à fração patrimonial e às

contribuições patronais 91/96 a devolver ao Bacen será tratada em conjunto com as demais pendências existentes entre a Centrus e o Banco Central, no assunto 21, enquanto os valores referentes a acertos com o INSS, registrados no segmento outras exigibilidades, serão tratados juntamente com todas as demais contas relacionadas com o instituto de previdência, no assunto 22.

Recomendação

Recomendamos à Centrus promover a conciliação e os ajustes contábeis

pertinentes em relação às contas 211.802041-4, 211.802043-0 e 211.802047-3, de forma a corrigir as inconsistências identificadas. Ficou acordado o prazo até 30.6.2005 para a efetivação das correções contábeis.

10 – Assunto: Exigível Operacional – Programa Administrativo


Programa Administrativo Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Despesas a Pagar 190 369 179 94,21%

Outras Exigibilidades 2.326 2.085 - 241 - 10,36%

Total 2.516 2.454 - 62 - 2,46% As variações mais relevantes que justificam a redução do saldo deste

grupo contábil em R$62 mil, equivalente a 2,46 %, decorreram da redução do montante de provisão de encargos trabalhistas e sociais (conta 213.802020.7) e retenções a recolher (conta 213.802010.0).

No tocante à consistência dos saldos contábeis, em 31.12.2004, a análise

e a conciliação dos valores evidenciou a existência de saldos indevidos referentes a débitos junto a fornecedores (conta 213.104000-8) lançados em duplicidade ou que já haviam recebido os pagamentos devidos, sendo tais pendências regularizadas durante os trabalhos de auditoria.

14

Recomendação

Recomendamos à Centrus promover a melhoria dos controles internos, para que novas ocorrências possam ser detectadas e ajustadas tempestivamente, ficando acordado o prazo de até 30.6.2005 para que o Deaud seja comunicado das providências adotadas.

11 – Assunto: Exigível Operacional – Programa de Investimentos


Programa de Investimentos Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Operações com Participantes 7 11 4 57,14%

Investimentos Imobiliários 0 1 1 100,00%

Total 7 12 5 71,43% O aumento observado, de 71,43% em relação ao saldo de 31.12.2003,

deve-se basicamente aos valores a devolver relacionados com financiamentos imobiliários (conta 214.402000.0) no ano de 2004.

12 – Assunto: Exigível Contingencial – Programa de Investimentos

Em R$ mil Exigível Contingencial Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Programa de Investimentos 661.960 512.399 - 149.561 - 22,59% A redução de R$149.561 mil observada no saldo deste grupo contábil,

22,59% em relação a 2003, deve-se basicamente ao decréscimo das contingências fiscais, em função da reversão ocorrida no mês de fevereiro de 2004, conforme Voto Centrus 2004/006.

Foram examinadas as planilhas de controle das contingências fiscais da

Centrus, concluindo-se que estavam adequadamente corrigidas.

15

13 – Assunto: Exigível Atuarial – Provisões Matemáticas

Em R$ mil Exigível Atuarial

Provisões Matemáticas Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação

Nominal Variação

(%)

Benefícios Concedidos 1.887.638 2.485.185 597.547 31,65%

Benefícios a Conceder 3.598 17.782 14.184 394,22%

Total 1.891.236 2.502.967 611.731 32,35% Durante o ano de 2004, as provisões matemáticas, destinadas a

resguardar o pagamento dos benefícios aos participantes, constituídas de acordo com laudo atuarial, foram aumentadas em R$611.732 mil (32,35%). Essa variação decorreu, fundamentalmente, da necessidade de reforço das provisões, em função da decisão tomada com base no Voto Centrus 2004/013, de reduzir em 50% as contribuições dos participantes e do patrocinador e de alterar a tabela biométrica. A justificativa para a redução das contribuições foi o superávit técnico acumulado até o final de 2003. 14 – Assunto: Reservas e Fundos

Em R$ mil

Reservas e Fundos Em 31.12.03 Em 31.12.04 Variação Nominal

Variação (%)

Equilíbrio Técnico 1.246.611 1.635.089 388.478 31,16%

Reserva de Contingências 472.809 625.742 152.933 32,35%

Reserva Revisão de Planos 773.802 1.009.347 235.545 30,44%

Fundos 292.893 363.187 70.294 24,00%

Cobert. Anti-Seleção Riscos 201.966 230.379 28.413 14,07%

Administrativo Previdencial 87.258 128.288 41.030 47,02%

Reserva de Garantia 2.644 3.378 734 27,76%

Cobertura Resíduo de SD 1.025 1.142 117 11,41%

Total 1.539.504 1.998.276 458.772 29,80% No segmento de Reservas e Fundos, a variação de R$458.772 mil

ocorrida durante o exercício de 2004, equivalente a 29,80%, é explicada principalmente pelo aumento das reservas de equilíbrio técnico - Reservas de Contingências e Reservas para Revisão de Planos - no montante de R$388.478 mil, que corresponde à apropriação do superávit apurado no período.

No tocante à consistência dos saldos contábeis, os testes realizados

comprovaram sua adequação, exceto quanto ao processo de apuração do valor do Fundo de Reserva de Garantia (conta 242.401010.2), que tem por objetivo responder pela quitação de saldos devedores por morte de mutuários. Essa questão está sendo acompanhada no Relatório de Auditoria 2004/003.

16

Em relação à situação verificada no trabalho anterior, foi confirmado que,

durante o ano de 2004, uma primeira correção no processo de apuração do valor desse fundo foi implementada, a partir do momento em que se passou a não mais se deduzir do valor de 1% sobre os saldos de empréstimos e financiamentos (contas 124.401000.6 e 124.402000.1), as perdas por morte ocorridas no período (contas 614.102010.0 e 614.202010.4), o que contrariava a lógica de constituição do fundo para responder por perdas futuras. Resta, no entanto, um posicionamento atuarial sobre a conveniência de manutenção do parâmetro de 1%, considerando que este foi estabelecido no ano de 1985 - vinte anos atrás.

15 – Assunto: Demonstração do Resultado do Exercício

Para permitir uma melhor avaliação dos resultados apresentados pela Centrus, foram desconsideradas as transferências interprogramas da Demonstração do Resultado do Exercício, de forma a evidenciar, com maior clareza, a evolução dos resultados apurados no período de 2000 a 2004 (ver anexo II).

O quadro e o gráfico a seguir demonstram a evolução desses números ao

longo dos últimos cinco anos, além da participação de cada programa na composição dos resultados apurados.

Em R$ mil

Descrição 2000 2001 2002 2003 2004

Resultado Prog. Previdencial -391.475 -297.798 -347.931 -802.161 -1.346.236

Resultado Prog. Investimentos 702.316 293.158 590.671 1.584.115 1.786.534

Resultado Prog. Administrativo -14.435 -13.602 -16.481 -34.684 -51.820

Superávit/Déficit do Exercício 296.406 -18.242 226.259 747.270 388.478

Evolução do Resultado da Centrus 2000 a 2004 - Em R$ mil

(100.000)

-

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

2000 2001 2002 2003 2004

Resultado

17

Durante o exercício de 2004, a Centrus alcançou um superávit de R$388.478 mil, o segundo melhor resultado dos últimos cinco anos - só inferior ao do ano anterior. Embora o retorno com os investimentos tenha aumentado de R$1.584.115 mil em 2003 para R$1.786.534 mil em 2004, o resultado final desse último exercício foi inferior ao anterior devido ao aumento do déficit do programa previdencial, que passou de R$802.161 mil para R$1.346.236 mil, representando uma variação de 67,82%.

A seguir, serão destacadas as questões que determinaram o

comportamento dos resultados em cada um dos programas, além de uma análise sobre a perspectiva de maior volatilidade nos resultados futuros, em função da composição dos investimentos. Programa Previdencial

Em relação ao exercício anterior, o resultado do Programa Previdencial evoluiu de forma negativa, passando o déficit de R$802.161 mil em 2003 para R$1.346.236 mil em 2004, aumentando o resultado negativo em R$544.075 mil, equivalente a 67,82%.

Cabe ressaltar, porém, que esse déficit não pode ser entendido como um

sinalizador de uma eventual ineficiência administrativa, tendo em vista que o principal fator que explica esse comportamento foi o aumento da constituição de reservas matemáticas em R$515.379 mil, passando de R$96.353 mil em 2003 para R$611.732 mil em 2004, o que representa 95% do comportamento do resultado do programa. Essa oscilação na constituição de reservas matemáticas deveu-se, principalmente, à decisão de reduzir as contribuições dos participantes e do patrocinador e de alterar a tabela biométrica, conforme já comentado no assunto 13.

Programa de Investimentos

O resultado do Programa de Investimentos evoluiu positivamente no ano de 2004 em relação a 2003, passando de R$1.584.115 mil para R$1.786.534 mil, configurando uma variação de R$202.419 mil, equivalente a 12,78%.

Conforme demonstrado no quadro a seguir, dos quatro segmentos de

aplicação - renda fixa, renda variável, investimentos imobiliários e operações com participantes -, apenas o de renda variável apresentou um comportamento positivo em 2004, quando comparado ao exercício anterior, aumentando o resultado em R$297.531 mil (34,42%), passando de R$864.346 mil para R$1.161.877 mil. Esse comportamento é explicado pela continuidade do processo de valorização do mercado de ações verificado a partir de 2003.

18

Em R$ mil Segmento 2000 2001 2002 2003 2004

Renda Fixa 194.108 202.105 441.160 479.754 406.136

Renda Variável 389.883 - 10.671 174.135 864.346 1.161.877

Investimentos Imobiliários 48.006 21.252 24.134 90.034 25.967

Operações com Participantes 43.246 42.125 44.794 73.972 44.509 No segmento de renda fixa, o resultado alcançado foi reduzido em

15,34%, passando de R$479.754 para R$406.136 mil. Essa redução pode ser explicada pelo comportamento da taxa média de juros nos dois períodos e pela redução dos investimentos nesse tipo de ativo, comentada no assunto 4.

Em relação aos investimentos imobiliários, o resultado apurado passou de

R$90.034 mil para R$25.967 mil, configurando uma redução de 71,16%. O que determinou esse comportamento foi o fato de que o resultado de 2003 foi impactado pelas receitas de reavaliação dos imóveis, o que não se configurou nesse último exercício. Assim, o resultado voltou ao patamar equivalente ao verificado nos anos de 2001 e 2002.

As operações com participantes também apresentaram redução no

resultado alcançado, quando comparado ao exercício anterior, passando de R$73.972 mil para R$44.509 mil (39,83%). Essa redução foi determinada pelo fato de que em 2003 as receitas foram majoradas pela mudança do critério contábil de reconhecimento das receitas dos financiamentos imobiliários, que passaram a observar a periodicidade mensal como parâmetro de competência.

Além dos resultados das carteiras, outro fato relevante, verificado no

resultado do programa de investimentos, foi o aumento do valor da reversão da contingência em R$59.826 mil, passando de R$89.928 mil em 2003 para R$149.574 mil em 2004. Trata-se de reversão de passivo contingencial fiscal, ocorrida no mês de fevereiro de 2004, de acordo com o contido no Voto Centrus 2004/006, conforme destacado no assunto 12.

Programa Administrativo

Durante o exercício de 2004, o déficit do Programa Administrativo aumentou em R$17.136 mil, quando comparado com o exercício anterior, passando de R$34.684 mil para R$51.820 mil. Essa variação deveu-se, principalmente, a questões como: a) aumento da constituição ao Fundo Administrativo Previdencial, que passou de

R$34.218 mil para R$41.029 mil, decorrente da apropriação equivalente aos ganhos dos investimentos e a novas constituições;

b) redução de “outras receitas” em R$8.934 mil, decorrente de comportamento da

conta representativa de “correção monetária e juros”, que é associada à receita de taxa de administração; e

19

c) aumento de 21,28% dos gastos com pessoal, passando de R$10.858 mil em 2003

para R$13.169 mil em 2004.

A respeito dos acertos em relação à fração patrimonial a devolver ao Bacen e a respectiva taxa de administração, cabe ressaltar o disposto no assunto 21 deste relatório.

A composição dos investimentos como elemento indutor da volatilidade dos resultados

A análise da composição das aplicações dos recursos do programa de investimentos, conforme quadro a seguir, demonstra que o segmento de renda variável aumentou consideravelmente sua participação, chegando a representar, ao final de 2004, 51% dos recursos. Essa evolução da participação das aplicações em renda variável decorre principalmente da forte valorização do mercado de ações ocorrida a partir de 2003.

Em R$ milhões

Segmento 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 Valor % Part. Valor % Part. Valor % Part. Valor % Part. Valor % Part.

R. Fixa 1.461 37% 1.641 43% 2.046 50% 2.363 46% 2.398 39%R. Variável 1.952 49% 1.646 43% 1.545 37% 2.122 41% 3.132 51%Inv. Imobil. 267 7% 261 7% 253 6% 339 7% 335 5%Op. Particip. 302 7% 294 7% 289 7% 328 6% 338 5%Total 3.982 100% 3.842 100% 4.133 100% 5.152 100% 6.203 100%OBS: Elaborado com base nas informações contábeis, não observando os critérios de classificação estabelecidos pela Resolução CMN 3.121/2003.

Além do risco decorrente da concentração dos recursos em renda

variável, cabe ressaltar que nesse segmento também se verifica uma concentração em poucos papéis, com 78,57% dos investimentos em ações aplicados em títulos da Ambev, Belgo Mineira, Petrobrás, Vale do Rio Doce e Tele Norte Leste Participações.

A forte valorização do mercado acionário foi fator determinante para os

superávits verificados nesses dois últimos exercícios. Há que se ressaltar, porém, que essa concentração de investimentos em renda variável, e mais especificamente em poucos papéis, aumenta o risco dos investimentos, se refletindo na perspectiva de maior volatilidade dos resultados futuros, considerando a conhecida relação entre risco e retorno. 16 – Assunto: Execução Orçamentária – Custeio administrativo

A proposta orçamentária para o exercício de 2004, aprovada inicialmente pela Diretoria da Centrus por meio do Voto Centrus 2003/043 e retificado pelos Votos Centrus 2004/002, 2004/021 e 2004/051, previu gastos administrativos de R$20.683 mil. Este valor representou um acréscimo nominal de 23,97% em relação ao montante realizado em 2003.

20

Desta forma, a execução orçamentária para o exercício de 2004 teve o seguinte comportamento:

Em R$ mil

Grupo de contas Orçado Realizado Diferença Variação (%)

Pessoal e Encargos 12.895 13.169 274 2,12%

Serviços de Terceiros 1.479 1.432 - 47 - 3,18%

Depreciação e Amortização 1.086 669 - 417 - 38,40%

Despesas Gerais 5.032 5.089 57 1,13%

Outras Despesas 191 295 104 54,45%

Excesso/Economia 20.683 20.654 - 29 - 0,14% O demonstrativo acima indica uma economia na realização das despesas

em relação ao valor orçado para 2004 da ordem de R$29 mil, equivalente a -0,14%. Nominalmente, destacam-se as rubricas Depreciação e Amortização, com uma economia de R$417 mil, e Pessoal e Encargos, com acréscimo de R$274 mil. Percentualmente, destaca-se a rubrica Outras Despesas, com incremento de 54,45% em relação ao orçado. 17 – Assunto: Limite das despesas administrativas

O valor das despesas administrativas ultrapassou o limite de 15% sobre o total das receitas previdenciais, estabelecido pelo artigo 42 da Resolução MPAS/CPC 1/78. Esse fato é influenciado pela decisão judicial que enquadrou os servidores do Banco Central do Brasil ao Regime Jurídico Único – Lei 8.112/90 -, provocando a redução das contribuições patronais e pessoais à Fundação.

A Centrus formalizou consulta à SPC acerca do excesso desse limite

(expediente Presi-2004/288, de 20.12.2004). Porém, a Secretaria ainda não se manifestou a respeito.

O quadro e o gráfico a seguir demonstram a evolução da relação entre as

despesas administrativas e as receitas previdenciais nos últimos cinco anos.

21

Em R$ mil

Exercício Receitas Previdenciais

(A)

Despesas Administrativas

(B)

Relação

(B/A)

Excesso s/ limite

2000 43.502 12.201 28,05% 13,05%

2001 44.759 13.789 30,81% 15,81%

2002 45.165 15.561 34,45% 19,45%

2003 49.534 17.416 35,16% 20,16%

2004 39.730 20.653 51,99% 36,99% Obs: Do valor das receitas previdenciais é excluída a remuneração de contribuições conveniadas.

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

2000 2001 2002 2003 2004

Evolução da relação entre despesas administrativas e receitas previdenciais

Relação apuradaLimite

Os dados do quadro e o gráfico demonstram que desde 2000 verifica-se uma tendência de aumento da proporção das receitas previdenciais comprometidas com as despesas administrativas. Nesse período, partiu-se de um percentual de 28,05% em 2000, até atingir o equivalente a 51,99% em 2004.

A grande variação ocorrida nesse último período, em relação ao ano

anterior, foi influenciado por dois comportamentos distintos: continuidade do processo de aumento das despesas administrativas e redução das receitas previdenciais, devido à redução das contribuições de patrocinador e participantes. 18 – Assunto: Aplicação dos recursos da fração patrimonial

O Decreto 2.842/98, regulamentando o art. 14, § 3º, da Lei 9.650/98, dispõe que a Centrus administrará as parcelas remanescentes da fração patrimonial decorrente das contribuições do Banco Central do Brasil, na qualidade de patrocinador, destinada ao custeio das aposentadorias e pensões concedidas com base na Lei 8.112/90.

22

De acordo com o art. 2º, § 4º, do citado Decreto, o saldo dos recursos

referentes à fração patrimonial deverá ser aplicado integralmente em títulos do Tesouro Nacional. A comparação do valor da fração patrimonial a devolver com os investimentos em títulos públicos federais, incluindo os fundos de investimentos exclusivos, em 31.12.2004, de acordo com o balancete da Fundação, apresenta a seguinte situação:

Descrição Em R$ mil Part.

Fração patrimonial a devolver ao Bacen 1.993.454.942 100,00%

Investimentos em títulos públicos federais 2.333.925.459 117,08% Como a aplicação em Títulos Públicos Federais é superior ao valor da

fração patrimonial a devolver ao Bacen, conclui-se que está sendo observada a disposição do Decreto 2.842/98. Esta interpretação está respaldada no Parecer/2002/00545/Dejur/Gabin, da Procuradoria Geral do Bacen, que concluiu pela não necessidade de segregação, em carteira própria, dos ativos que respondem pela fração patrimonial a devolver.

19 – Assunto: Limite de contribuição do patrocinador O art. 6º da Lei Complementar 108/2001, estabelece que a contribuição

do patrocinador público não pode exceder à dos participantes. Para confirmar a observância desse dispositivo, foram confrontados os saldos das contas 311.101010.4 – Contribuições do Bacen e 311.202011.1 – Contribuições dos Participantes, constatando-se sua adequação, conforme demonstrado a seguir:

Descrição Em R$ mil

Contribuição do Bacen (conta 311.101010.4) 19.398

Contribuição dos participantes (conta 311.202011.1) 19.422

Diferença pró-contribuição dos participantes 24 20 – Assunto: Enquadramento aos limites previstos na Resolução CMN 3.121/03

A Resolução CMN 3.121, de 2003, estabeleceu as diretrizes pertinentes à aplicação dos recursos dos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar, destacando-se os limites para aplicação, inclusive quanto a parâmetros de diversificação, dos diversos segmentos: renda fixa, renda variável, investimentos em imóveis e empréstimos e financiamentos.

A Centrus apresenta os seguintes desenquadramentos, conforme

demonstrado no quadro constante do Anexo III:

23

a) aplicação de 40,62% dos recursos garantidores em ações não classificáveis no novo mercado, nível 1 ou nível 2 da Bovespa, ultrapassando o limite de 35% estabelecido pela Resolução;

b) aplicação de 17,59% dos recursos garantidores em papéis da Ambev, quando o

regulamento prevê o máximo de 10% para ações representativas de percentual igual ou superior a 2% do Ibovespa, do IBX, do IBX-50 ou do FGV-100, como é o caso; e

c) aplicação de 7,82% dos recursos garantidores em papéis da Belgo Mineira, quando

o limite máximo admitido seria 5%, haja vista que as ações da companhia não possuem participação acima de 2% na composição dos índices Ibovespa, IBX, IBX-50 ou FGV-100, condição para ter esse limite majorado para 10%.

De acordo com o disposto no art. 53, inciso I, do regulamento anexo à

Resolução CMN 3121/2003, o excesso verificado não é considerado infrigência aos limites em razão de ser decorrente de valorização dos ativos financeiros. Porém, o parágrafo 1º do citado artigo afirma que a extrapolação do limite deve ser eliminada em 180 dias, estando a Centrus impedida de efetuar novas aplicações que onerem o limite.

Em 22.11.2004, por meio do expediente PRESI-2004/258, a Centrus

enviou correspondência à Secretaria de Previdência Complementar (SPC) solicitando a extensão do prazo de 180 dias para 5 anos, prazo julgado suficiente pelos administradores da Fundação, para eliminar os excessos existentes no papel da Belgo Mineira sem trazer prejuízo aos beneficiários. Ainda não houve manifestação daquela Secretaria.

Com relação aos papéis da Ambev, a Centrus, por meio do expediente PRESI-2004/120, de 28.5.2004, solicitou à SPC extensão do prazo de 180 dias para eliminação dos excessos até à efetivação do leilão de Oferta Pública desses papéis. Solicitou, ainda, o consentimento para a continuidade da prática de gestão voltada a dar maior retorno possível aos Recursos Garantidores. Ainda não houve manifestação daquela Secretaria.

Além dos desenquadramentos já citados, cabe registrar que a aplicação

em debêntures da Iguaçu Celulose Papel S/A corresponde a 100% da série, ultrapassando, portanto, o limite de 25% previsto no art. 48, inciso I, do mencionado regulamento. Entretanto, vale lembrar que este investimento foi realizado antes da edição da Resolução 3.121/2003 e encontra-se totalmente provisionado para perdas.

21 – Assunto: Pendências no relacionamento com o patrocinador No balancete de 31.12.2004, foram identificados registros de valores

decorrentes de pendências de acerto entre a Centrus e o Bacen. Estes valores foram confrontados com os registros contábeis do Banco Central, concluindo-se que, em todos os casos, há divergências, conforme demonstrado no quadro a seguir.

24

Em R$ mil

Contabilidade da Centrus Contabilidade Diferença

Código Nome da conta Valor Bacen (*)

Ativo

121.198011.1 Contribuições Conveniadas a Receber 928.467 925.627 2.840

123.802038.0 Débito por Execução Judicial 964 0 964

123.801042.3 Taxa de Administração 5.839 5.250 589

Passivo

211.801021.4 Contribuição Patronal 91/96 a Devolver 24.769 30.114 5.345

211.801022.2 Fração Patrimonial a Devolver 1.968.686 1.960.575 - 8.111(*) O cálculo da diferença tem por objetivo refletir o impacto patrimonial nas demonstrações da Centrus, ou seja, o quanto o

patrimônio da Fundação está aumentado (variação positiva) ou diminuído (variação negativa) em relação aos valores apurados pelo Bacen. Neste sentido, são consideradas equações distintas, de acordo com a natureza da conta. Para o ativo, os valores foram obtidos mediante a diferença entre a informação da Centrus e a informação do Bacen. Para o passivo, utilizou-se equação inversa, ou seja, valores apurados pelo Bacen menos valores apurados pela Centrus.

Contribuições Conveniadas a Receber

A diferença de R$ 2.840 mil decorre de divergências nos encargos financeiros apropriados pelas duas entidades desde o ano 2000. Este assunto foi objeto de recomendação no Relatório de Auditoria 2002/001. Durante o ano de 2004 foram realizadas tratativas no sentido de renegociação dos termos do Convênio firmado entre a Fundação e o Bacen, de 1988, com o fim de se aumentar o prazo de amortização. Em função dessa negociação, a Centrus postergou os prazos anteriormente negociados para a solução dessa pendência.

O Convênio prevê, ainda, em sua cláusula nona, a realização de avaliação atuarial a cada ano. Só agora está sendo implementada tal previsão. O quarto termo aditivo ao Convênio foi celebrado em 7.12.2004, prorrogando o prazo para pagamento das parcelas e determinando que “no início de 2005 será efetuada atualização atuarial, relativamente à posição em 31.12.2004, de modo a dimensionar adequadamente as obrigações do Bacen para com a Centrus, considerando os impactos provocados pelas alterações implementadas no Plano de Benefícios Definido,....”. Com isso, a questão relacionada às divergências quanto à metodologia do cálculo dos encargos financeiros perde a relevância. As alterações a serem promovidas para o cumprimento dessa cláusula poderão trazer impactos relevantes nas demonstrações financeiras da Centrus, pois existe a incerteza do montante a ser apurado e a forma de como é vista a questão pelas partes. Como este evento poderá influenciar substancialmente a posição patrimonial da Fundação, não há como, neste momento, expressar opinião da adequação do valor reconhecido contabilmente.

25

Débito por execução judicial Trata-se de valores pagos pela Centrus (em 2003 era R$390 mil e passou

para R$964 mil no final de 2004), por determinação legal, referente execução de ação judicial movida por terceiros contra o Bacen e a Centrus (esta como responsável solidária). A Fundação solicitou o reembolso do valor ao Banco Central, mas tal solicitação foi negada pela autarquia, conforme expediente Depes/Gabin-2003/2197. A negativa teve por base os termos da Cota/2003/08859/Dejur/Gabin, que concluiu: “... não tem absolutamente a mínima possibilidade, legal ou jurídica, de efetuar tal transferência em favor da Centrus”.

No Relatório de Auditoria 2004/003 foi recomendado que a Centrus

promovesse uma avaliação jurídica da situação, considerando o posicionamento do Bacen quanto à impossibilidade legal ou jurídica de reembolso à Fundação, no sentido de concluir sobre a efetividade de tal ativo e a necessidade de constituição de provisão para perdas. Por meio do Parecer Presi/Cojur-2004/037, a Consultoria Jurídica da Fundação classificou esse ativo como sendo de realização "provável" (considerando as classes "provável", "possível" ou "remota"), tendo em vista a pendência de julgamento das ações rescisórias ou uma eventual ação de ressarcimento contra o Bacen, no caso de não se lograr êxito na primeira opção. Por essa razão, esses ativos continuam registrados sem a constituição de provisões para créditos de liquidação duvidosa.

Fração patrimonial a devolver, contribuição patronal 91/96 a devolver e taxa de administração

A recomendação de que fosse promovida a conciliação das divergências

constatadas entre os valores reconhecidos contabilmente pelas duas instituições, mesmo após a assinatura do Termo de Acordo, em 15.8.2003, que disciplinou os parâmetros para a atualização do saldo devedor e o pagamento da taxa de administração, foi formalizada no Relatório de Auditoria 2004/003. No final do exercício de 2004, a área operacional da Fundação concluiu a revisão de seus cálculos. Os registros contábeis, no entanto, não foram atualizados com essa revisão, tendo em vista que a Centrus entendeu como recomendável que esse ajuste só fosse processado após a outra parte - Banco Central - dar conformidade.

Encontra-se em andamento trabalho de auditoria, por parte do Deaud,

com o fim específico de confirmar ou não os valores apurados pela Fundação. 22 – Assunto: Pendências no relacionamento com o INSS

No final do exercício de 2004, várias contas representativas de

relacionamento com o INSS permaneciam com saldos pendentes de acerto, conforme demonstrado no quadro a seguir, evidenciando um valor líquido de R$2.467 mil a receber do Instituto.

26

Em R$ mil

Descrição das contas de relacionamento com o INSS

Ativo Passivo

Realizável – Programa Previdencial 121.802027-0 – Valor Convênio INSS 2.548 121.802.028-8 – Abono de Natal – INSS 6

Realizável – Programa Administrativo 123.802022-4 – Salário Maternidade 9 123.802024-0 – Auxílio Doença 5

Exigível – Programa Previdencial 211.802047-3 – Benef. Prev. Diversos 101

Total 2.568 101 No Relatório de Auditoria 2003/001, foi recomendado à Centrus que

promovesse a conciliação das contas representativas de relacionamento com o INSS. Durante o ano de 2004, a área de Contabilidade concluiu a composição dos saldos, confrontando os valores pagos por conta do INSS com os valores recebidos do Instituto. Assim, foi possível identificar as diferenças que compõem os saldos remanescentes dessas contas, inclusive com a especificação do beneficiário envolvido. A composição desse saldo demonstrou haver diferenças entre o valor que a Centrus pagou aos beneficiários e o que recebeu do INSS, positivas e negativas, remanescentes desde 1999.

Cabe ressaltar que a composição dos saldos foi uma etapa importante do

processo de ajuste, mas não é conclusiva por si só. O modus operandi até agora em vigor consiste em deixar registrado em contas patrimoniais todas as diferenças entre os valores pagos aos beneficiários e os recebidos do INSS. Não há uma análise sobre a origem e pertinência dessa diferença, que pode resultar no seguinte quadro de possibilidades de ocorrências e ações a serem empreendidas:

Situação identificada Possibilidades de ocorrência Ação a ser empreendida

A Centrus pagou ao beneficiário um valor maior do que o INSS

O erro está no valor transferido pelo INSS

Cobrar a diferença do INSS

reembolsou a Fundação O erro está no valor pago pela Centrus

Cobrar a diferença do beneficiário

A Centrus pagou ao beneficiário um valor menor do que o INSS

O erro está no valor transferido pelo INSS

Devolver a diferença ao INSS

reembolsou a Fundação O erro está no valor pago pela Centrus

Complementar o benefício

Considerando que essa análise não é realizada, todas as diferenças vão

simplesmente se acumulando nas contas patrimoniais. No caso, temos um ativo líquido de R$2.467 mil sem uma possibilidade concreta de realização, pelo menos no curto prazo, e sem uma ação administrativa objetiva no sentido de solucionar tal pendência.

Cabe ressaltar, também, que as análises desses casos podem resultar,

inclusive, em eventuais alterações nos benefícios de responsabilidade da Centrus.

28

A N E X O I

B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L (R$ 1.000,00)

A T I V O

BALANÇO EM

31.12.03

BALANÇO EM

31.12.04

DISPONÍVEL 296 470

IMEDIATO 296 470 VINCULADO 0 0REALIZÁVEL 5.939.065 7.142.243 PROGRAMA PREVIDENCIAL 781.965 931.287 PROGRAMA ADMINISTRATIVO 4.861 7.639 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 5.152.239 6.203.317PERMANENTE 2.590 3.114 IMOBILIZADO 1.575 2.349 DIFERIDO 1.015 765

TOTAL 5.941.951 7.145.827 P A S S I V O

BALANÇO EM

31.12.03

BALANÇO EM

31.12.04

EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.849.250 2.132.184 PROGRAMA PREVIDENCIAL 1.846.727 2.129.716 PROGRAMA ADMINISTRATIVO 2.516 2.455 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 7 13

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 661.961 512.399

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 661.961 512.399EXIGÍVEL ATUARIAL 1.891.236 2.502.968 PROVISÕES MATEMÁTICAS 1.891.236 2.502.968RESERVAS E FUNDOS 1.539.504 1.998.276 RESERVAS - EQUILÍBRIO TÉCNICO 1.246.612 1.635.089 FUNDOS - PROGRAMA PREVIDENCIAL 201.965 230.379

FUNDOS - PROGRAMA ADMINISTRATIVO 87.258 128.288 FUNDOS - PROGRAMA INVESTIMENTOS 3.669 4.520

TOTAL 5.941.951 7.145.827

2000 2001 2002 2003 2004

Recursos Coletados - Correntes 140.298 163.248 232.245 157.059 189.054

Patrocinadoras 19.324 45.561 22.690 24.894 19.981

Participantes 10.228 22.483 22.471 24.612 19.731

Remuneração Contrib. em Atraso 328 269 - - -

Remuneração Contrib. Contratadas 2.467 - - - -

Remuneração Contrib. Conveniadas 96.796 94.935 187.080 107.524 149.324

Outras 11.155 - 4 29 18

Outros Recursos Coletados 70.294 197.389 84.742 965 4.194

Rentabilidade Negativa (*) 70.293 189.732 84.724 938 4.186

Outras 1 7.657 18 27 8

Recursos Utilizados (691.915) (602.830) (519.109) (838.075) (899.338)

Benefícios de Renda Continuada (240.033) (193.442) (181.719) (201.719) (216.473)

Benefícios de Pagamento Único (107.967) (113.648) (3.963) (176.705) (130.339)

Rentabilidade Positiva (**) (343.643) (295.655) (333.297) (457.964) (552.416)

Outras (272) (85) (130) (1.687) (110)

Constituições/Reversões 89.847 (55.605) (145.809) (122.110) (640.146)

Reservas Matemáticas 103.627 (37.131) (116.005) (96.353) (611.732)

Fundo Cobertura Anti-Sel. Riscos (13.780) (18.474) (29.804) (25.757) (28.414)

= Resultado - Programa Previdencial (391.476) (297.798) (347.931) (802.161) (1.346.236)

Rendas/Variações Líquidas 675.243 254.811 684.223 1.508.106 1.638.489

Renda Fixa 194.108 202.105 441.160 479.754 406.136

Renda Variável 389.883 (10.671) 174.135 864.346 1.161.877

Investimentos Imobiliários 48.006 21.252 24.134 90.034 25.967

Operações com Participantes 43.246 42.125 44.794 73.972 44.509

Outras Despesas - (331) (1.055) (13.262) (678)

Honorários Auditor e Advogados - (331) (260) (12.694) (154)

Custódia de Títulos - - (277) (344) (503)

Taxa de Administração - Carteira de Ações - - (459) (166) -

Outras Despesas - - (59) (58) (21)

Constituições/Reversões 27.074 38.678 (92.497) 89.271 148.723

Contingências 27.512 38.945 (92.166) 89.928 149.574

Fundos (438) (267) (331) (657) (851)

= Resultado - Programa Investimentos 702.317 293.158 590.671 1.584.115 1.786.534

Receitas 11.124 1.000 506 16.950 9.863

Convênios de Serviços 10.651 598 469 7.433 9.280

Outras Receitas 473 402 37 9.517 583

Despesas (12.202) (13.790) (15.561) (17.416) (20.654)

Pessoal e Encargos (7.094) (8.060) (8.988) (10.858) (13.169)

Serviços de Terceiros (1.093) (1.103) (1.754) (1.159) (1.432)

Depreciações/Amortizações (494) (457) (619) (683) (669)

Outras Despesas (3.521) (4.170) (4.200) (4.716) (5.384)

Constituições/Reversões (13.357) (812) (1.426) (34.218) (41.029)

Fundo Administrativo Previdencial (13.357) (812) (1.426) (34.218) (41.029)

= Resultado - Programa Administrativo (14.435) (13.602) (16.481) (34.684) (51.820)

Resumo

Resultado Programa Previdencial (391.476) (297.798) (347.931) (802.161) (1.346.236)

Resultado Programa de Investimentos 702.317 293.158 590.671 1.584.115 1.786.534

Resultado Programa Administrativo (14.435) (13.602) (16.481) (34.684) (51.820)

Superávit ou Déficit do Exercício 296.406 (18.242) 226.259 747.270 388.478

(*) Receita decorrente de redução do valor das Contribuições Patrimoniais a Devolver, em virtude da rentabilidade negativa da Fundação. (**) Despesa decorrente de aumento do valor das Contribuições Patrimoniais a Devolver, em virtude da rentabilidade positiva da Fundação.

ANEXO II

Descrição Exercícios

Demonstração do Resultado do Exercício - Em R$ mil

A Recursos Garantidores 6.203.774.307,00 100,00%

B Segmento de Renda Fixa 2.416.283.247,00 38,95% 100,00%

B.1 Carteira com Baixo Risco de Crédito 2.383.908.207,00 38,43% 98,66%

B.1.1 Títulos de Responsabilidade do Governo Federal 2.367.690.117,00 38,17% 97,99% 100% de A Enquadrado

B.1.1.1 Carteira Própria 2.010.343.978,00 32,41% 83,20%

B.1.1.2 Fundos de Investimentos - FIF 357.346.139,00 5,76% 14,79%

B.1.1.3 Fundos de Renda Variável 0,00% 0,00%

B.1.3 Debenturês - Instituições com baixo risco 16.218.090,00 0,26% 0,67% 80% de A Enquadrado

B.2 Carteira com Médio e Alto Risco de Crédito 32.375.040,00 0,52% 1,34% 20% de A Enquadrado

B.2.1 Debêntures Não Conversíveis - Cart. Própria - 0,00% 0,00%

B.2.2 Debêntures Não Conversíveis - Fundos Ações 1.681.636,00 0,03% 0,07%

B.2.3 CDB - Fundos Ações 30.693.404,00 0,49% 1,27%

C Segmento de Renda Variável 3.096.650.738,00 49,92% 100,00% 50% de A Enquadrado

C.1 Carteira de Ações em Mercado 3.096.650.738,00 49,92% 100,00%

C.1.1 Novo Mercado da Bovespa - 0,00% 0,00% 50% de A Enquadrado

C.1.2 Nível 2 da Bovespa 72.513.541,00 1,17% 2,34% 50% de A Enquadrado

C.1.3 Nível 1 da Bovespa 504.082.509,00 8,13% 16,28% 45% de A Enquadrado

C.1.4 Não classificados no novo mercado, nível 2 ou 1 2.520.054.688,00 40,62% 81,38% 35% de A Desenquadrado

C.2 Carteira de Participações - 0,00% 0,00% 20% de A Enquadrado

C.3 Carteira de Renda Variável - Outros Ativos - 0,00% 0,00% 3% de A Enquadrado

D Segmento de Imóveis 334.702.681,00 5,40% 100,00% 14% de A Enquadrado

D.1 Carteira de Desenvolvimento - 0,00% 0,00%

D.2 Carteira de Fundos Imobiliários - 0,00% 0,00%

D.3 Carteira de Aluguéis e Renda 243.282.327,00 3,92% 72,69%

D.4 Carteira de Outros Investimentos Imobiliários 91.420.354,00 1,47% 27,31%

E Segmento de Empréstimos e Financiamentos 337.765.016,00 5,44% 100,00% 15% de A Enquadrado

E.1 Carteira de Empréstimos 15.037.923,00 0,24% 4,45%

E.2 Carteira de Financiamentos Imobiliários 322.727.093,00 5,20% 95,55%

F Investimento em ações da Ambev 1.090.975.411,00 17,59% 10% de A (1) DesenquadradoG Investimento em ações da Belgo Mineira 485.337.600,00 7,82% 10% de A (1) Desenquadrado

6.203.317.313,00

(12.772,00)

469.766,00

6.203.774.307,00

Ativos Valoresem R$ mil Percentual

110.000000.3 - Disponível

Total

Res. 3.121 Conclusão

ANEXO III - Relatório de Auditoria 2005/004EXAME DO ENQUADRAMENTO DOS INVESTIMENTOS DA CENTRUS

Posição em 31.12.2004

Definição dos Recursos Garantidores:

124.000000.6 - Programa de Investimentos

214.000000.5 - Exig. Operacional - Investimentos

(1) O limite previsto na Resolução 3.121/03 é de 5% dos recursos da entidade, podendo ser majorado para até 10% no caso de ações representativas de percentual igual ou superior a 2% do Ibovespa, do IBX ou do FGV-100, o que é o caso somente da AMBEV.

relatório de gestão do dirigente do banco central do ... · apresentação2 rol de ações do...

Documents