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Univers Departa Coordenador CEP 8804 www RELA Período Nome do Nome do supe Nome do orien Flori idade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico amento de Engenharia Mecânica ria de Estágio do Curso de Engenharia Mecânica 40-970 - Florianópolis - SC - BRASIL w.emc.ufsc.br/estagiomecanica [email protected] ATÓRIO DE ESTÁGIO – 1/3 o: de 01/08/2009 a 15/10/2009. o aluno: Fabio Aparecido Alves da Silva ervisor: Armando Albertazzi Gonçalves Jú ntador: Armando Albertazzi Gonçalves Jú anópolis, 01 de novembro de 2009. . únior únior

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Univers

DepartaCoordenador

CEP 8804www

RELAPeríodo

Nome doNome do supeNome do orien

Flori

idade Federal de Santa CatarinaCentro Tecnológico

amento de Engenharia Mecânica ria de Estágio do Curso de Engenharia

Mecânica 40-970 - Florianópolis - SC - BRASIL w.emc.ufsc.br/estagiomecanica

[email protected]

ATÓRIO DE ESTÁGIO – 1/3 o: de 01/08/2009 a 15/10/2009.

o aluno: Fabio Aparecido Alves da Silva ervisor: Armando Albertazzi Gonçalves Júntador: Armando Albertazzi Gonçalves Jú

anópolis, 01 de novembro de 2009.

.

únior únior

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SUMÁRIO

1. Introdução ............................................................................................................ 3

2. Apresentação do Laboratório ............................................................................... 4

2.1 Atividades Desenvolvidas pelo LABMETRO ........................................................ 4

3. Área de Atuação no Laboratório .......................................................................... 6

4. Atividades Realizadas .......................................................................................... 7

4.1 Projeto PEROLA .................................................................................................. 7

4.2 Projeto STRES ................................................................................................... 11

4.3 Célula de Carga para Medição de Mordedura ................................................... 16

3.1.1 Especificação do equipamento .................................................................... 18

3.1.2 Esquema de Ligação dos Dispositivos ........................................................ 20

3.1.3 Calibração e Erro Máximo ........................................................................... 20

3.1.4 Recomendações de Uso ............................................................................. 22

4 Considerações Finais......................................................................................... 23

5 Referências ........................................................................................................ 24

6 Anexos ............................................................................................................... 25

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1. Introdução

O propósito do presente relatório é descrever as atividades realizadas durante

o período de estágio no LABMETRO, laboratório de metrologia e automatização da

Universidade Federal de Santa Catarina.

Inicialmente será apresentado um histórico sobre o laboratório, sua infra-

estrutura, equipamentos disponíveis, assim como as principais atividades

desenvolvidas e como elas estão inseridas no âmbito industrial e científico atual.

Após uma abordagem sobre a área de atuação no estágio, algumas das técnicas

aplicadas serão descritas com maiores detalhes.

O período inicial do estágio foi predominantemente dedicado ao estudo

detalhado das técnicas e métodos utilizados nos projetos no qual está inserido o

estágio, seguindo o que foi definido inicialmente no plano de trabalho e cronograma,

em anexo.

Por fim estão descritas as atividades desenvolvidas pelo estagiário nesta

primeira etapa, assim como os resultados obtidos.

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2. Apresentação do Laboratório

O LABMETRO, Laboratório de Metrologia e Automatização, faz parte do

Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina,

com sede no prédio da Fundação CERTI (Centros de Referência em Tecnologias

Inovadoras) com quem compartilha de uma das melhores infra-estruturas

laboratoriais em Metrologia Mecânica do país. Ocupa uma área de 900 m2,

distribuídas em laboratório, salas de aula teórica e prática, sala de estudos

individuais, biblioteca, sala de reuniões, dentre outros.

Figura 1 – Prédio Fundação CERTI.

O laboratório conta atualmente com cerca de 100 colaboradores, envolvendo

alunos de graduação, mestrado e doutorado, técnicos, engenheiros, secretária,

quatro professores doutores e um professor substituto.

O foco principal das atividades do LABMETRO está no desenvolvimento e

aplicação da Metrologia Mecânica, estando ativo nesta área há quase 30 anos. São

abordados desde aspectos ligados à pesquisa e desenvolvimento de novos

princípios e sistemas de medição, passando pela avaliação da incerteza de

medição, chegando aos aspectos metrológicos da garantia da qualidade nos

processos produtivos.

2.1 Atividades Desenvolvidas pelo LABMETRO

As atividades do LABMETRO estão agrupadas em torno de duas principais

Linhas de Pesquisa: Meios & Métodos de Medição e Gestão da Medição.

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Na área de Meios e Métodos de Medição o foco está na concepção e aplicação

de instrumentos e sistemas de medição inovadores, operacionalmente eficientes e

metrologicamente confiáveis. Agrega conhecimentos multidisciplinares da mecânica,

da óptica, da eletrônica e da informática. São exemplos de projetos desenvolvidos

nesta área:

Sistema óptico para medição de tensões residuais;

Detecção de defeitos em juntas adesivadas de tubos compósitos

utilizando a técnica de shearografia;

Medição da forma de cilindros internos e externos com interferometria de

luz branca;

Sistema óptico para reconhecimento de pessoas a partir de forma 3D de

faces humanas;

Sistema óptico por triangulação cônica para inspeção do perfil interno de

dutos;

Sensores ópticos para medição de grandezas elétricas.

A ênfase da área de Gestão da Medição está na concepção e aplicação de

recursos estruturais de gestão da garantia da confiabilidade metrológica laboratorial

e industrial baseadas na integração de conhecimentos avançados de metrologia,

estatística e organização empresarial. São exemplos de projetos desenvolvidos

dentro desta área de atuação:

Gestão do conhecimento em metrologia;

Sistema remoto de assistência metrológica via internet.

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3. Área de Atuação no Laboratório

O estágio está inserido na área de metrologia óptica aplicada à medição de

grandezas mecânicas, a qual vem sendo desenvolvida há cerca de 20 anos no

laboratório. O LABMETRO conta com um laboratório de metrologia óptica com cerca

de 110 m2, equipado com diversos equipamentos, tais como: lasers, câmera de TV,

sistema de processamento de imagem, componentes ópticos e mecânicos, entre

outros.

A Metrologia Óptica é um método de medição promissor, o qual está ocupando

um espaço cada vez maior no cenário metrológico. Os recentes avanços da

Metrologia Óptica estão proporcionando uma maior inserção dessa técnica dentro

das indústrias, onde são aplicadas para medição de grandezas no processo de

fabricação, ampliando as possibilidades de inspeção e controle de qualidade.

Uma grande vantagem na aplicação desse método é a utilização de luz como

meio de medição, resultando em uma técnica não invasiva de medição pela

ausência de contato físico do equipamento com o mensurando. Outro fator relevante

é a dinâmica de medição, o que resulta em menor tempo de medição, contudo com

um grande volume de dados adquiridos.

Essa técnica proporciona baixos níveis de incerteza, resultando em resultados

excepcionais do ponto de vista metrológico. A Triangulação Laser e Holografia

Eletrônica ou ESPI (“Electronic Speckle Pattern Interferometry”) são as duas

técnicas utilizadas nos dois principais projetos onde o presente estágio está inserido.

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4. Atividades Realizadas

O Plano de trabalho do estágio está vinculado principalmente a dois projetos

desenvolvidos no laboratório, PEROLA (Perfilômetro Óptico a Laser para

Mapeamento de Dutos) e STRES (Sensor óptico difrativo para medição de tensões

mecânicas e residuais). As principais atividades estão atribuídas aos testes

experimentais a fim de validar os conceitos e identificar possíveis instabilidades que

possam prejudicar o funcionamento do equipamento.

O objetivo do projeto PEROLA é pesquisar e desenvolver a tecnologia utilizada

e construir dois protótipos pilotos que utilizam princípios ópticos para mapear a

geometria 3D de dutos. Um protótipo será destinado ao mapeamento geométrico

externo e o outro ao mapeamento interno de dutos. Os desempenhos de cada

protótipo serão amplamente avaliados. A tecnologia desenvolvida servirá de base

para o futuro desenvolvimento de novos equipamentos.

O projeto STRES contempla o desenvolvimento e avaliação de dois sistemas

ópticos baseados em interferometria digital de speckle utilizados para determinação

in loco de tensões residuais e mecânicas e avaliação da integridade de estruturas e

componentes mecânicos usados na indústria do petróleo e gás.

Durante o estágio o bolsista trabalhará principalmente na avaliação em

laboratório, simulando condições de campo, dos sensores desenvolvidos no âmbito

desses dois projetos.

4.1 Projeto PEROLA

Segundo o MME, Ministério de Minas e Energia, no Balanço Energético

Nacional de 2008, petróleo e gás natural foram responsáveis por 58,4% do

Consumo Final de Energia Mundial no ano de 2006. O transporte e a distribuição

desses insumos são feitos em grande parte através de dutos metálicos, operando 24

horas por dia. Esses dutos interligam regiões produtoras, unidades de refino e

consumidores, podendo ser aéreos, subterrâneos ou marítimos. A distribuição por

dutos contribui para minimizar o trânsito, poluição e segurança nas rodovias, além

de ser economicamente mais vantajoso.

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Figura 2 – Linha de Distribuição de Óleo.

A ocorrência de defeitos ao longo dessa imensa rede de dutos é freqüente, pois

além de estar exposta às intempéries, estão susceptíveis às alterações morfológicas

do terreno base. Isto pode gerar modificações indesejadas na linha, aumentando a

chance de ocorrer desastres naturais, e conseqüentemente, gerando um imenso

prejuízo financeiro e ambiental.

Adicionalmente, o próprio insumo transportado pelo duto pode ser um agente

degradante da superfície interna do duto, como por exemplo, nos dutos de petróleo,

os quais são corroídos pela água salgada e bactérias que acabam sendo carregadas

junto com o óleo. Uma corrosão interna é muito perigosa, pois a impossibilidade de

identificar visualmente a mesma transmite a falsa impressão da estrutura estar

intacta, quando na verdade está severamente degradada. Segundo dados

fornecidos pela PHMSA [1], acidentes com corrosão interna foram responsáveis por

18% do total do prejuízo no setor de dutos no ano de 2006 nos EUA.

Defeitos por amassamentos podem ocorrer devido a deslizamentos de terra,

rochas, choques com máquinas operatrizes, entre outros. Essas alterações

indesejadas geram tensões concentradas, as quais fragilizam a parede do duto. Já

os defeitos de soldagem deixam as conexões entre os dutos frágeis, atuando como

ponto concentrador de tensões e aumentando as chances de rompimento, expondo

pessoas e o meio ambiente a condições de risco elevado.

Nesse panorama está inserido os processos de inspeção, responsáveis por

identificar os defeitos nas linhas de distribuição, assim como garantir a qualidade

construtiva no momento da implementação da rede de dutos. Nessas medições são

utilizados sofisticados equipamentos denominados Pigs (“Pipeline Inspection

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Gauges), que são ferramentas altamente especializadas para detecção de defeitos

na tubulação. Os Pigs se movem pelo interior dos dutos, freqüentemente

impulsionados pelo próprio fluido que está sendo transportado, o que viabiliza a

inspeção com os dutos em funcionamento, tendo em vista que a interrupção do

transporte do insumo acarreta em enormes prejuízos a empresa transportadora.

Diversos tipos de soluções são utilizadas nos Pigs para inspeção de corrosão

em dutos (perfilagem). As mais difundidas são as com sensores magnéticos [2] e de

ultra-som [3]. Todavia, novos métodos de perfilagem interna vêm sendo

desenvolvidos, como o método por contato mecânico (Pig espinho) [4] e o método

óptico (Optopig) [5], sendo o último ainda muito pouco conhecido no Brasil, até

mesmo entre técnicos e engenheiros de inspeção.

O Projeto PEROLA (Perfilômetro Óptico a Laser para Mapeamento de Dutos),

contempla o desenvolvimento de uma nova concepção de sensor óptico capaz de

medir perfis de seções internas de dutos. Sem partes móveis e de concepção

simples, permite medição precisa de seções com grande velocidade e riqueza de

detalhes. Com um hardware apropriado será possível medir mais de 50 mil pontos

do perfil interno de dutos a cada segundo. Este sensor é o elemento central e o

ponto de partida que viabilizará o desenvolvimento de uma concepção revolucionária

de uma família de perfilômetros ópticos internos, adequado para perfilometria de

dutos de 2" a 50".

O sensor desenvolvido utiliza como princípio de medição a triangulação laser,

modificada pela introdução de espelhos cônicos, o que viabiliza o uso de apenas

uma câmera e um laser para a medição do perfil da seção interna do duto ao longo

de 360°.

Figura 3 – Esquema de medição por triangulação laser com plano de luz.

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A figura 3 ilustra, de forma simples, o princípio de medição por triangulação

laser. A partir da imagem oblíqua da linha resultante da interseção de um plano de

luz com a superfície do objeto medido (mensurando) é possível determinar sua

altura e largura, que no esquema são representadas respectivamente pelas

coordenadas Z e Y (j e i na imagem analisada).

A triangulação laser mede uma secção por vez, que corresponde à interseção

do plano de luz com o objeto. É necessário medir várias seções do objeto para

compor dados 3D, o que pode ser feito movimentando-se o sensor em relação ao

objeto medido. Unindo essas secções, a nuvem de pontos 3D do objeto medido

pode ser construída.

O sistema desenvolvido no projeto utiliza uma concepção inédita de

triangulação laser, a qual conta com o auxílio de dois espelhos cônicos. Conforme

ilustrado na Figura 4, o espelho cônico do laser é utilizado para formar um plano de

luz radial através da reflexão de um feixe de laser em seu vértice. Já o espelho

cônico da câmera é utilizado para possibilitar a visualização de todo o perímetro

interno do duto. Pode-se notar na Figura 5 que a forma da imagem da linha do laser

obtida pela câmera, reflete a forma da secção da superfície interna do duto incidida

pelo laser.

Figura 4 – Esquema da triangulação cônica.

Figura 5 – Ilustração da relação entre o perfil da secção interna do duto e a imagem obtida. A) Duto sadio. B) Duto com defeitos.

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Um protótipo foi desenvolvido, construído e atualmente está em fase de testes

no laboratório a fim de avaliar experimentalmente o seu desempenho metrológico e

funcional, com o intuito de corrigir possíveis problemas e realizar revisões de projeto.

O sistema de medição está ilustrado nas figuras 6 e 7.

Figura 6 – Ilustração do Sistema de Medição.

Figura 7 - Testes de bancada do Sistema de Medição.

4.2 Projeto STRES

Os métodos atuais aplicados para medição de tensões residuais em muitos

aspectos limitam e dificultam o processo. Além da necessidade de pessoal com

considerável habilidade para o experimento, o processo demanda um elevado tempo

para se efetuar toda a medição. Diante disso, os experimentos não oferecem um

volume de medição considerável, o que se reflete num alto custo nas efetivas

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medições realizadas. Outro aspecto relevante é a utilização de equipamentos

importados para medição, necessitando de altos investimentos tanto para a

aquisição do equipamento, como para as demais despesas no processo de

importação.

A utilização de uma técnica que proporcionasse uma maior dinâmica das

medições, com equipamentos desenvolvidos nacionalmente e que não necessitasse

de técnicos altamente especializados para a medição, refletiria numa ótima

aceitabilidade do produto tanto no mercado nacional como no internacional.

A proposta do projeto é desenvolver um medidor de tensões residuais

utilizando como princípio de medição a holografia eletrônica. O equipamento é

composto por elementos ópticos, iluminação a laser, câmera para aquisição de

imagens, elemento de deslocamento micrométrico, entre outros. O ponto de partido

para o projeto foi um sistema óptico recentemente desenvolvido no laboratório. Este

sistema foi uma evolução de outros três protótipos desenvolvidos anteriormente, os

quais tinham alguns problemas de instabilidade mecânica.

Com a utilização de um elemento óptico difrativo nesse último sistema, além de

simplificar a sua óptica e permitir o aumento da distância de trabalho entre o

interferômetro e o mensurando, proporcionou que o sistema tornasse insensível às

variações do comprimento de onda do laser, tornando-o metrologicamente confiável

e possibilitando a utilização de laser diodo para a iluminação, minimizando o valor

final do equipamento.

O projeto STRES contempla a transposição desse sistema para dois novos

sistemas, medidor de tensões residuais e medidor de tensões mecânicas. O sistema

é composto por três módulos: medição, furação e base de reposicionamento

isostático, conforme ilustrado na Figura 8.

(a) (b) (c)

Figura 8 – Módulos de Medição (a); Furação (b); Base Isostática (c)

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Para esse principio de funcionamento, tanto o módulo de medição como o de

furação são acoplados, nas respectivas etapas da medição, à base isostática, a qual

permite que os módulos tenham um bom reposicionamento, sem comprometimento

da medição.

O processo de medição de tensões residuais com o sensor óptico é composto

pelas seguintes etapas: aquisição de imagens, furação e processamento das

imagens. A primeira etapa desse processo é a fixação da base universal, através de

imãs, na região da estrutura a ser medida. Posteriormente, acopla-se o módulo de

medição à base e uma imagem de referencia é adquirida. Retira-se o módulo de

medição da base e acopla-se o módulo de furação a ela. Ao executar o furo com

uma furadeira pneumática de alta rotação, as tensões residuais normais á superfície

do furo são aliviadas, o que provoca um campo de deslocamentos na superfície

medida. Uma nova imagem é adquirida após a furação.

O processamento destas imagens permite a determinação da intensidade e das

direções das tensões residuais principais. O Esquema de ligação entre os módulos

do sistema está ilustrado na Figura 9.

Figura 9. Ligação entre os módulos do sistema.

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O princípio de funcionamento do módulo de medição, conforme Figura 10,

acontece da seguinte forma: o feixe gerado pelo laser (3), após ser expandido por

uma pequena lente (4), é direcionado a um par de espelhos concêntricos composto

por um espelho circular interno (10) e um espelho anelar externo (8). Para atingir

este conjunto de espelhos o feixe passa por um orifício localizado no espelho 45º

(11), o qual é defasado de 45º em relação ao plano normal ao eixo da câmera (1).

Este orifício é composto por dois furos perpendiculares entre si, os quais se

encontram na superfície espelhada. A função deste orifício é tanto permitir a

passagem do feixe do laser, como servir de janela para observação da câmera à

superfície de medição (6). A lente (2) faz parte exclusivamente do conjunto de

formação da imagem, e a lente (7) faz parte tanto do conjunto de formação da

imagem, como do conjunto de iluminação.

(a) (b)

Figura 10. Layout de Iluminação. (a) Disposição dos elementos ópticos. (b) Processo de formação da região de interferência.

O par de espelhos concêntricos (8 e 10) é dimensionado de modo que o feixe

se divida em dois (I e E), sendo que a propagação da linha média do espaçamento

dos espelhos conhecida-se com o centro da região de medição (C). Este

espaçamento entre os espelhos concêntricos é necessário para que não ocorra

saturação de luz no ponto central da medição, pois um excessivo ponto brilhante de

luz ofuscaria a câmera, limitando sua faixa dinâmica, comprometendo assim o

processamento da imagem. Cada ponto da região de medição é iluminado tanto pela

porção de luz interna (I) como pela externa (E), surgindo assim um padrão anelar de

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interferência desses dois fe

deslocar micrometricament

deslocamento de fase na re

Após a reflexão no es

(7), e ao emergir colimado

difração e se propaga em

representados na Figura

interna, que gera dois feixe

medição (6), onde ocorre s

(E) e interno (I), gerando

medição.

No corte representad

simétricos em relação ao

vetor normal à superfície.

estrutura difrativa, outras o

delas atinge a região de m

iluminação dupla cujos âng

de difração.

O princípio de funcion

elementos nanoestruturado

promover a difração da luz

elemento com nanoestrutu

laser e fazê-la incidir sobre

30° com a normal (θ). O

laser e do passo da nanoes

Figura 11. Superfície

eixes na superfície. A função do atuador p

te o espelho circular interno (10), prom

egião de medição.

spelho 45º o feixe segue em direção à

o, atinge o elemento óptico difrativo (5)

m direção à superfície medida (6). Os

10 representam apenas a primeira or

es de raios paralelos que se propagam a

sobreposição dos dois anéis gerados pe

a região de interferência necessária pa

o na Figura 10 os dois feixes de raios

eixo óptico do interferômetro, que deve

Em função das características e do

ordens de difração podem estar presente

medição. Assim, cada ponto da região de

gulos com a normal à superfície coincide

namento do elemento óptico difrativo o

os presentes na sua superfície, que

z de uma forma especial. Para a presen

ras concêntricas foi usado para difratar a

e a superfície medida formando um âng

ângulo de desvio depende do comprim

strutura.

e nanoestruturada de um elemento óptico difrativo

piezoelétrico (9) é

movendo assim o

lente colimadora

. O mesmo sofre

feixes difratados

rdem de difração

até a superfície de

los feixes externo

ara o princípio de

s formam ângulos

e coincidir com o

tipo de perfil da

es, mas nenhuma

e medição recebe

em com o ângulo

ocorre devido aos

são capazes de

nte aplicação, um

a luz colimada do

gulo da ordem de

mento de onda do

o circular.

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Assim, quando o ângulo de incidência dos feixes de laser é determinado por um

elemento óptico difrativo (nano estruturado) com um desenho apropriado, o

interferômetro fica completamente insensível às variações do comprimento de onda

do laser. A sensibilidade do interferômetro, isto é, a relação entre o deslocamento

radial e a ordem de franja, passa a não depender do comprimento de onda do laser,

mas apenas do passo (d) do elemento óptico difrativo. Esta característica elevou

consideravelmente o potencial metrológico do interferômetro uma vez que não é

mais necessário o uso de um laser com comprimento de onda estabilizado. Lasers

diodo de baixo custo e tamanho reduzido podem ser usados sem comprometer o

desempenho do sistema.

4.3 Célula de Carga para Medição de Mordedura

Outra atividade atribuída ao estagiário foi o desenvolvimento de uma célula de

carga para medição de força de mordedura para aplicação em estudos na área de

restauração dental. O projeto foi desenvolvido utilizando ferramentas

computacionais, CAD (Desenho auxiliado por computador) e FEA (Análise em

Elementos Finitos), que foram de suma importância tanto na visualização

tridimensional do produto, como também nos cálculos e simulação da peça.

O dimensionamento da peça foi baseado em dados especificados pelo

solicitante do produto, visando à aplicação de extensômetros sobre a superfície da

peça para medir a deformação do material, obtendo assim a carga de serviço na

posição desejada. Para tanto, utilizou-se o Aço ABNT 420 como material da peça,

pelas boas propriedades mecânicas e por ser esse de comum aplicação em

instrumentos hospitalares, cirúrgicos e dentários.

A configuração da peça foi elaborada visando obter níveis de deformações

apropriados para a instalação dos extensômetros, utilizando dobra de chapa como

processo de fabricação. O resultado final está ilustrado na figura 12.

Figura 12. Configuração Final da Peça.

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O dimensionamento da peça foi regido também pela sua análise estrutural com

a aplicação de uma carga de trabalho de 40N. Utilizou-se, para tanto, uma resolução

numérica via Elementos Finitos e o resultado final da simulação está ilustrado na

figura 13.

Figura 13. Resultado da simulação numérica via Elementos Finitos.

As deformações que ocorrem na peça são medidas pelos extensômetros,

porém as leituras não saem em forma de gráficos, tabelas ou relatórios. É

necessária a utilização de um conjunto de aparelhos que transforma a deformação

sentida pelos extensômetros em informações concretas.

Alem disso, essas deformações medidas são normalmente pequenas,

produzindo variações no sinal elétrico nas mesmas proporções, não podendo ser

lidas diretamente por um osciloscópio ou um multímetro. Esse processo da

verificação do fenômeno da deformação até a informação dos dados legíveis é feito

por um sistema de medição.

Na análise de tensões por extensometria, o sistema de medição é formado

basicamente de sensores de deformação, os extensômetros de resistência variável,

que convertem deformação mecânica em variação da resistência elétrica. Estes

extensômetros são montados em um circuito elétrico, a ponte de Wheatstone, que é

capaz de realizar a medição de variação de resistências elétricas em seus braços do

circuito [10].

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A ponte de Wheatstone utilizada na medição foi a de ponte completa, conforme

ilustrado na figura 14, onde quatro extensômetros foram aplicados sobre a superfície

da peça, conforme ilustrado na figura 15.

Figura 14 – Ponte de Wheatstone (ponte completa).

3.1.1 Especificação do equipamento

Extensômetros

Os extensômetros utilizados no sistema de medição foram:

Extensômetros Elétricos KYOMA

Tipo KFC-5-C1-16

Resistência 120Ω ± 0,3

Fator de Sensibilidade: K=2,14 ±1%

Figura 15 – Esquema de ligação dos extensômetros.

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Transdutor Célula de Carga

Marca: BITEC

Modelo: TCA 500 –2mV/V–10V–0/10V

Precisão melhor que 0,5% e tempo de resposta 80ms

Figura 16 – Ilustração do Transdutor TCA 500.

Multi Indicador de Painel

Marca: AUTONICS

Modelo: MT4W-DV-4N

ENTRADA TENSÃO CC, ALIMENTAÇÃO 100-240VCA 50/60HZ

Figura 17 – Multi Indicador de Painel MT4W-DV-4N.

Fonte de Alimentação Chaveada

Marca: HAYONIK

Modelo: FCTP 2401

Entrada 85/265 Vac – 50/60 Hz

Saída 24 VDC 0-1A 15W

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3.1.2 Esquema d

Figur

3.1.3 Calibração

A calibração do siste

500g cada uma, numerada

carga inserida, respeitando

indicados pelo Multi Indicad

Foi utilizado como ace

valor usado como constant

valor utilizado foi 0,0815, s

Máximo avaliado foi de ±0,5

Os valores medidos

ilustrados na seqüência.

Tabela 1 – Dados da Calibra

e Ligação dos Dispositivos

ra 18 – Esquema de Ligação dos Dispositivos.

e Erro Máximo

ma foi feita através da utilização de m

as de 1 a 9. Foram feitas três medições

o a seqüência de numeração, foram cole

dor de Painel.

eleração da gravidade local o valor de g=

te de correção foi obtido pela média das

sendo esse inserido no Multi Indicador d

5N

estão plotados na Tabela 1 e nas F

ação do Sistema.

massas padrão de

s, onde para cada

etados os valores

=9,79117 m/s2. O

três medições. O

de Painel. O Erro

Figuras 19 e 20,

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Figura 19 – Gráfico Média.

Figura 20 – Gráfico Erro.

‐0,400

‐0,300

‐0,200

‐0,100

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0 100 200 300 400 500 600

Força (N)

Multi Indicador (Volts)

Lim Sup

Erro

Lim Infer

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3.1.4 Recomendações de Uso

Antes de cada medição, aguardar alguns minutos para que o material estabilize

termicamente, evitando possíveis erros.

Depois de estabilizado termicamente, ajustar o zero mostrado no display

através do parafuso localizado na parte frontal do Transdutor da Célula de Carga.

Procurar utilizar a parte mais externa, ponta da célula de carga, onde foi

aplicada a carga no processo de calibração, conforme figura 21.

Figura 21 – Posição da aplicação da carga.

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4 Considerações Finais

Nessa primeira etapa do estágio, o objetivo principal foi o estudo detalhado dos

dois sistemas relacionados às atividades do estágio. Esse estudo possibilitou

ampliar o conhecimento na área de metrologia óptica, principalmente nas técnicas

de interferometria e triangulação a laser. A área de metrologia óptica tem um papel

cada vez mais importante no panorama tecnológico e industrial, ocupando um

espaço cada vez maior entre os métodos de medição. Com o grande crescimento da

área petrolífera, onde são aplicados esses equipamentos, o desenvolvimento de

tecnologias nacionais que atendam as expectativas do mercado é de suma

importância para o crescimento tecnológico nacional.

O Labmetro vem desenvolvendo ao longo dos anos equipamentos inovadores,

utilizando tecnologias de ponta, com alto valor agregado. Os projetos STRES e

PEROLA envolvem soluções que combinam elementos de mecânica de precisão,

óptica, eletrônica e softwares. Um vasto campo da Engenharia é abordado no

escopo desses projetos, o que proporciona uma excelente condição para a

aplicação das teorias aprendidas ao longo do curso de graduação.

Após essa etapa inicial, será desenvolvido um planejamento de calibrações

para os dois sistemas. Serão elaborados ensaios para avaliação experimental de

ambos os sistemas, analisando seus desempenhos metrológicos, e corrigindo

possíveis problemas que possam ser identificados.

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5 Referências [1] (PHMSA) PIPELINE AND HAZARDOUS MATERIALS SAFETY ADMINISTRATION (EUA). Pipeline Statistics: Contains average and summary statistics (1986-2006) for Natural Gas and Liquid Pipelines as well as annual statistics for 1990-2006. Washington, 2006. Disponível em: <http://www.phmsa.dot.gov/reference/statistics.html>. Acesso em: 02 out. 2009. [2] JiangP PQ, Sui Q, LuP PN, Zachariades P and Wang J. Detection and Estimation of Oil-Gas Pipeline Corrosion Defects. In: ICSE2006 – Eighteenth International Conference on Systems Engineering, September 2006, Proceedings, ICSE '2006 Coventry University 2006, p. 173-178. [3] REBER, K. Beller, M. Willems, H. et al. A new generation of ultrasonic inline inspection tools for detecting, sizing and locating metal loss and cracks in transmission pipelines. In: ULTRASONICS SYMPOSIUM, 1996. Proceedings, Piscataway: IEEE, 2002. v. 1, p. 665-671. [4] CAMERINI, Cláudio Soligo et al. Novo Método para a Perfilagem da Corrosão Interna em Dutos. In: CONTEC - CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS, 8., 2005, Salvador. TT240. Salvador: Anais, 2005. p. 1 - 10. [5] DET NORSKE VERITAS (Noruega). Optopig Verification Test: Independent Comparison of Optopig Inspection Findings Versus Actual Fabricated Faults. Høvik, 2003. 24 p. [6] ASTM-E-837 - "Standard Test Method for Determining Residual Stresses by the Hole-Drilling Strain-Gage Method" - ASTM - American Society for Testing and Materials, 2001. [7] BUSCHINELLI, Pedro de Deus Vieira. Desenvolvimento de um Sistema Óptico por Triangulação Cônica para Inspeção do Perfil Interno de Dutos. Maio. 2007. 135 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Pós-Graduação em Metrologia Científica e Industrial, UFSC, Florianópolis, 2007. [8]ALBERTAZZI, Armando ; VIOTTI, Matias Roberto ; KAPP, Walter . A radial in-plane DSPI interferometer using diffractive optics for residual stresses measurement. In: 9th International Symposium on Laser Metrology, 2008, Cingapura. Proceeding of SPIE, 2008. v. 7155. p. 715525-1-715525-10. [9]ALBERTAZZI, Armando ; VIOTTI, Matias Roberto ; KAPP, Walter . Radial in-plane achromatic digital speckle pattern interferometer using an axissymmetrical diffractive optical element. In: Fringe'09. 6Th Internatinal workshop on advanced optical metrology, 2009, Nürtingen. New Optical Sensors and Measurement Systems for Industrial Inspection.. Heidelberg : Springer, 2009. p. 1-6. [10] GRANTE – “Apostila de Extensometria” – Disponível em: http://www.grante.ufsc.br/ data de acesso: 15/08/2009.

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6 Anexos

Identificação Nome da tarefaago 2009

2/8 9/8 16/8

1 Estudo Detalhado dos Sensores STRES e PEROLA

2 Planejamento de calibrações e experimentos complementares

Avaliação em Laboratório

Ensaios Simulando Condições de Campo

Elaboração de Relatório de Avaliação do Desempenho dos sistemas

3

set 2009 out 2009 nov 2009 dez 2009 jan 2010

23/8 30/8 6/9 13/9 20/9 27/9 4/10 11/10 18/10 25/10 1/11 8/11 15/11 22/11 29/11 6/12 13/12 20/12 27/12 3/1 10/1 17/1

6

4

Preparação de corpos de prova

5

24/1

Cronograma de Estágio - LABMETRO

Plano de Trabalho STRES

1. Estudo detalhado dos sensores (hardware e software) e da suas formas de operação e identificação dos fatores potencialmente críticos que afetam seus desempenhos metrológicos.

2. Planejamento de calibrações e experimentos complementares que avaliem experimentalmente o desempenho metrológico e funcional dos sistemas com o intuito de corrigira possíveis problemas e realizar revisões de projeto.

3. A avaliação em laboratório primeiramente envolve a preparação de corpos de prova para simular estados de tensões conhecidos. Posteriormente, ensaios controlados serão planejados e executados com o intuito de avaliar metrologicamente os sistemas e reconhecer possíveis problemas funcionais.

4. Nesta última etapa serão realizados ensaios simulando condições similares às encontradas em campo visando corrigir problemas. Dependendo da disponibilidade das empresas de transporte de gás e petróleo, possíveis ensaios em campo serão realizados.

Plano de Trabalho PEROLA

1. Estudo detalhado dos sistemas de medição (hardware e software) e da suas formas de operação e identificação dos fatores potencialmente críticos que afetam seus desempenhos metrológicos.

2. Planejamento de calibrações e experimentos complementares que avaliem experimentalmente o desempenho metrológico e funcional dos sistemas com o intuito de corrigir possíveis problemas e realizar revisões de projeto.

3. A avaliação em laboratório primeiramente envolve a preparação de corpos de prova, os quais serão acoplados a bancadas de ensaios. Posteriormente, ensaios controlados serão planejados e executados com o intuito de avaliar metrologicamente o sistema e reconhecer possíveis problemas funcionais.

4. Por fim, deverá ser entregue um relatório com os experimentos realizados, conclusões e sugestões de melhorias para os sistemas.