relatório estágio iv

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relatorio de estágio obrigatório do curso de biologia VIII período .

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  • MEMORIAL DE FORMAO DA PRTICA PROFISSIONAL IV

    BEATRIZ DE JESUS MESQUITA NUNES

    TERESINA/PIAU JANEIRO/2015

    INSTITUTO FEDERAL DE ENSINO, CINCIA E TECNOLOGIA DO PIAU

    PR-REITORIA DE ENSINO

    DEPARTAMENTO DE FORMAO DE PROFESSORES, LETRAS E CINCIAS

    COORDENAO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIENCIAS BIOLOGICAS

  • 2

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO DO PIAU CAMPUS TERESINA-CENTRAL

    DEPARTAMENTO DE FORMAO DE PROFESSORES, LETRAS E CINCIAS

    COORDENAO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIENCIAS BIOLOGICAS

    Beatriz de Jesus Mesquita Nunes

    Memorial de Formao correspondente ao Estgio

    Curricular Supervisionado - Ensino Mdio como requisito

    final da disciplina Prtica Profissional IV do Curso de

    Licenciatura em Cincias Biolgicas Mdulo VIII do

    Instituto Federal do Piau Campus Teresina Central.

    Professor responsvel pelo Estgio de Regncia: Emanoela

    Maciel

    TERESINA/PIAUI

    JANEIRO/2015

  • 3

    SUMRIO

    1- APRESENTAAO DA ESCOLA CAMPO DE ESTGIO................................................. pg. 4

    2 - ITINERRIO FORMATIVO.............................................................................................. pg. 7

    3 - EXPERINCIAS VIVIDAS NA ESCOLA CAMPO DO ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO - ENSINO

    MDIO................................................................................ pg. 9

    4 - REFLEXES SOBRE O PROCESSO FORMATIVO ...................................................... pag. 10

    5 REFERNCIAS .................................................................................................................. pg.12

    6 APNDICES ....................................................................................................................... pag.12

    6.1 Planos de Aula ................................................................................................................pag 13

    6.2 Atividades, Questionrios ..................................................................................pag17

  • 4

    1_ APRESENTAO DA ESCOLA CAMPO DE ESTGIO

    1.a_ Localizao

    O estgio foi realizado na Escola Estadual Domcio Magalhes de Melo, que est localizada na

    Avenida Principal do Bairro Promorar s/n. A escola oferece ensino regulas no Ensino Fundamenta e no

    ensino Mdio, mas tambm oferece Educao de Jovens e Adultos na modalidade presencial no ensino

    fundamental e mdio

    1.b_Histria da Escola

    A escola escolhida para a prtica do estgio foi a Unidade Escolar Domcio Magalhes

    de Melo que est localizada na Avenida Ulisses Guimares s/n no bairro Promorar, zona sul

    da cidade de Teresina no estado do Piaui.

    A escola foi fundada na dcada de 90 e atendia inicialmente da 1 a 4 sries do ensino

    fundamental, que hoje corresponde ao 2 e 5 anos do ensino fundamental. Com a finalidade de

    atender a demanda por procura do ensino mdio, em 1999 a escola ento abre para a

    comunidade o atendimento ao 1 ano do ensino mdio. J no ano de 2000 a escola inicia o

    atendimento a todas as sries do ensino fundamental, de 5 a 8 sries, atualmente do 6 ao 9

    ano e a todas as sries do ensino mdio, 1, 2 e 3 anos. A escola tambm atende no turno da

    noite a modalidade de Ensino de Jovens e Adultos EJA, tanto no ensino fundamental quanto

    no ensino mdio, sendo que o 3 ano do ensino mdio mesmo a noite integral e no na

    modalidade EJA.

    1.c _Relevncia da escola para a comunidade em que est inserida

    A regio em que a escola est inserida possui uma populao muito carente. Cerca de

    50% da populao ativa est no meio informal onde a maioria tem baixa taxa de escolaridade,

    especialmente em nvel superior o que acarreta problemas como:

    Baixos ndices se aprovao e altos ndices de evaso escolar,

    Falta de motivao

    Desvalorizao dos bens pblicos

    Excesso de mo-de-obra e por consequncia o desemprego j que no existe

    demanda para absorver toda esta mo de obra.

  • 5

    O bairro tem constantemente frequentado os noticirios da TV e dos jornais devido ao

    crescimento da violncia. A escola inclusive j foi ameaada diversas vezes de ser fechada por

    falta de alunos, devido ao medo constante. Inclusive durante o perodo de vigncia do referido

    estgio ocorreu uma morte por assassinato com arma de fogo de um aluno da escola, nas

    proximidades, e em outra ocasio a escola foi invadida por bandidos a procura de celulares e

    objetos de valores. Por estes motivos a escola resolveu alterar a carga horria no turno da noite,

    que ao invs de 50 minutos a aula tem durao de 35 minutos. Isto prejudica em muito o

    desempenho tanto dos alunos quanto dos professores, que tem que adequar os assuntos

    abordados a uma aula reduzida.

    1.d_ Dependncias da escola

    A Unidade Escolar Domcio Magalhes de Melo, localizada no bairro Promorar s/n

    dispes das seguintes dependncias:

    15 salas de aula

    01 sala para secretaria

    01 sala de professor

    01 almoxarifado

    01 sala de leitura/biblioteca

    02 sanitrios (masculino/feminino), cada uma com 4 divises

    01 cantina

    01 refeitrio

    01 ptio

    01 quadra de esportes

    A salas so amplas mas no muito confortveis, pois as mesmas no so climatizadas o

    que incoerente com o clima que temos em nosso estado. Somente a sala da coordenao

    climatizada. As carteiras so novas e os quadros so de acrlico, mas percebe-se uma deficincia

    na provenincia de coisas bsicas como pincis para os quadros por exemplo que por muitas

    vezes os prprios professores quem adquirem este material que deveria ser fornecido pela

    escola. Como j foi mencionado a escola tem um histrico de violncia e por este motivo j

    correu o risco de ser fechada devido o abandono dos alunos.

    A escola no possui laboratrios, nem de informtica e nem de cincias, at usar um

    aparelho de vdeo difcil em sala de aula devido o tempo reduzido das mesmas e pr a escola

    possuir apenas um, que deve ser dividido por todos. A parte mais utilizada pelos alunos,

  • 6

    principalmente os homens a quadra poliesportiva, que sempre na falta de um professor

    utilizada pelos mesmo como recreao, para jogos.

    1.e_ Professores da instituio

    A escola possui 25 professores todos com curso superior sendo distribudos nos turnos da

    manh tarde e noite entre ensino fundamental e ensino mdio tanto na modalidade de EJA e

    normal:

    Matemtica _3 Professores

    Cincias _ 2 (fundamental)

    Biologia _ 2 Professores

    Qumica_ 2 Professores

    Fsica _ 2 Professores

    Artes _ 2 Professor

    Educao fsica _2 Professores

    Ensino Religioso _ 1 Professores

    Filosofia/Sociologia _ 1 Professores

    Histria _ 2 Professores

    Geografia _ 2 Professores

    Ingls _ 2 Professores

    Espanhol _ 2 professores.

    A escola possui dois diretores, um para a manh e tarde e outro para o turno da

    noite, no entanto no perodo da noite estava em transio no momento e at o

    fechamento deste relatrio sabe-se que o prximo diretor ser o professor a qual fez o

    acompanhamento do meu referido estgio, professor Iromar.

    Duas coordenadoras pedaggicas, uma somente para o turno da noite e outra

    para o turno da manh e tarde.

    Os servios gerais da escola no so terceirizados, so feitos com pessoal prprio.

    So cinco Auxiliares de servios gerais (formao no informada)

    2 vigias, que alternam horrios entre si.

    Duas merendeiras;

    2 secretrias para servios internos.

  • 7

    1.f_Nmero de alunos da escola (srie e turnos)

    HORRIO DE FUNCIONAMENTO

    Manh: 07: 15 min s 12:20 min

    Tarde: 13: 00 min s 18:00 min

    Noite: 19:00 min s 21h50min

    NVEIS DE ATENDIMENTO

    Ensino Fundamental do 4 ao 9 ano nos turnos manh e tarde

    Ensino Fundamental EJA turno da noite

    Ensino Mdio (normal ) manh e tarde

    Ensino mdio 1 e 2 anos EJA Noite

    Ensino mdio 3 Ano ( normal ) Noite

    Na escola realizado eleies para a escolha dos diretores. Na eleio os votantes so os

    alunos maiores de 14 anos, pais de alunos menores de 14 anos, funcionrios e professores. A

    escola obedece a um sistema de hierarquia que segundo as informaes se desenvolve desde o

    incio da escola. Esta organizao se d, da seguinte maneira:

    2 - ITINERRIO FORMATIVO

    Nasci em Teresina-Pi, mas me criei at os 8 anos de idade na cidade de So Pedro do

    Piau. Depois nos mudamos para Teresina, eu, meus pais e um irmo. Estudei sempre em

    escolas particulares com muito trabalho dos meus pais. No tenho uma boa lembrana dos meus

    tempos de escola, nem na infncia e nem no ensino mdio. S consigo ter prazer em lembrar

    da escola quando sai do ensino mdio e fui para o IFPI, fazer o curso de Tcnico em Saneamento

    Bsico que foi em 2003/2004. Foi uma poca de muito prazer, prazer de aprender, de estar com

    os amigos, de estar na instituio, enfim , uma tima experincia , enriquecedora.

    DIRETORA DIRETORA

    ADJUNTA

    EQUIPE

    GESTORA COORDENADORAS

  • 8

    Casei, tive filhos e pensava em voltar aos estudos, mas estava cada vez mais difcil, mas

    como temos que procurar nosso caminho finalmente em 2011 tive aprovao para o curso de

    cincias biolgicas. No estava esperando pois a muito tempo j havia concludo o ensino

    mdio e fiz o ENEM apenas como experincia. Nesta poca morava em outra cidade com

    minhas filhas e meu marido e me mudei subitamente para Teresina para ingressar no curso. No

    incio tive algumas dificuldades pois alm do tempo fora da escola ainda tinha que conciliar a

    famlia, crianas e o curso.

    Hoje j se passaram 4 anos e estou na eminncia de concluir o curso de cincias

    Biolgicas e tive a oportunidade de participar de vrios programas institucionais no Instituto

    Federal do Piau que puderam contribuir com o meu aperfeioamento profissional. Participei

    do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia PIBID que me proporcionou um

    primeiro contato com a docncia, com as dificuldades e prazeres dentro da sala de aula.

    As atividades desenvolvidas PIBID facilitam aos estudantes das licenciaturas a integrao

    entre a teoria estudada em sala de aula durante o curso e as aes prticas necessrias na

    realidade, no nosso cotidiano. Aes estas desenvolvidas em conjuntos com os colegas de curso

    e orientadas por professores experientes servindo de guia no nosso percurso. O programa

    permitia que os bolsistas interagissem em sala de aula com os alunos e com o professor

    orientador em nvel. Ao participar das atividades do PIBID, tive oportunidade de aprender a

    selecionar e organizar informaes, sistematizar dados, adequar a linguagem, relacionar teoria

    e prtica, contextualizar informaes e abordagens feitas ao longo do curso. As monitorias

    tambm so uma tima forma de entrar em contato com o meio acadmico e com os alunos,

    interagindo ajudando em suas deficincias. Ao longo dos quatro anos acadmicos consegui

    algumas oportunidades como monitora de uma disciplina relativamente difcil, gentica, e o

    contato em sala de aula com meu colegas me ajudaram bastante na minha formao e deciso

    pela profisso que estou concluindo .

    Outra oportunidade de interagir com os alunos antes do termino do curso so as prticas

    profissionais que proporcionam ao estudante um contato mais aprofundado com o mundo

    escolar, diretamente com os alunos. A realizao do estgio supervisionado IV foi de

    fundamental importncia, uma vez que esse se estabelece como um elemento constitutivo do

    processo de formao profissional de qualquer licenciado. A prtica IV foi realizada na Unidade

    Escolar Domcio Magalhes de Melo, sob a superviso do professor Iromar, que efetivo na

    escola a mais de 8 anos. O acesso a escola, aos alunos e aos responsveis foi fcil e muito

    agradvel, todos dispostos a me ajudar, disponibilizando todas as informaes possveis. O

  • 9

    estgio proporcionou o contato mais direto com a prtica docente. A experincia no mbito

    escolar auxiliou na identificao das dificuldades e dos fatores que influenciam o processo

    educacional como falta de recursos didticos e indisciplina de alguns alunos, analisando a

    problemtica como um todo.

    Vivenciar o cotidiano escolar do aluno e da escola preponderante para a construo da

    identidade do professor. A realidade educacional marcada, predominantemente, pela

    insatisfao e desvalorizao do trabalho, no apenas docente, mas de todas as esferas que

    compem o sistema educacional pblico. Dessa forma, o ingresso do acadmico no cotidiano

    escolar poder influenciar na formao da escolha profissional, levando em considerao que a

    maioria dos educadores j inseridos nessa realidade deixa ntido, o descontentamento

    profissional resultante do desamparo ao setor educacional, que dificulta e, muitas vezes, at

    impede o desenvolvimento de metodologias necessrias a um processo ensino-aprendizagem

    satisfatrio.

    Pretendo no parar, quero continuar investindo em minha formao. Tenho o desejo de

    aprimorar meus conhecimentos na rea de gentica, mas me entristece saber que no uma rea

    de crescimento na regio onde moro. Alguns colegas saem da cidade, at do estado procurando

    aprimoramento, isto em uma primeira mo difcil para mim, tendo em vista que tenho famlia,

    mas conseguirei atingir minhas metas.

    3 -Experincias Vividas Na Escola Campo Do Estgio Curricular

    Supervisionado - Ensino Mdio.

    Em um curso de licenciatura o estgio curricular tem grande importncia no processo de

    formao, pois neste tempo que os futuros professores tero o primeiro contato com a sala de

    aula, com a docncia de verdade. Para muitas, o estgio uma fase de deciso, porque neste

    momento que se v como ser a atuao profissional e muitas vezes este momento decisivo

    para continuar no caminho da docncia ou mudar de ideia.

    Estagiar na escola que escolhi a princpio nos eria novidade por j haver estagiado

    anteriormente por l, mas o que vi foi bem diferente. Se no estgio anterior os alunos at que

    eram atenciosos e se esforavam desta vez o que observei foram alunos bem mais

    desinteressados, debochados e at por vezes mal educados. Poucos tinham a inteno de

    continuar, de progredir, e como as aulas so curtas devido a violncia do local o desinteresse

    piora tudo, pois em 1 hora de aula tem se que reduzir muita coisa.

  • 10

    Por muitas vezes observei o desinteresse dos professores, e cheguei a criticar, mas em

    certo ponto comecei a ver pelos olhos dos professores: como difcil estar ali a noite, cansado

    e ainda ter que gastar energia com pessoas que no querem gastar nem um pouco da sua energia

    em prestar ateno no que esto ali falando. Somos sempre instigados a desenvolver tcnicas

    que chamem a ateno dos alunos, que os prendam em sala de aula, que viagem com a gente,

    mas quando os alunos no o querem, de nada serve todo o nosso conhecimento, quando os

    mesmos no abrem uma brecha para que a luz do conhecimento adentre suas cabeas a nossa

    misso se torna quase impossvel.

    Mas apesar de toda esta constatao acima, pude observar que uma aula bem dada,

    somente com explicaes de coisas que ocorrem em seu cotidiano pode fazer os alunos aprender

    e se interessar pelo contedo, mas isso no todo dia e nem com todos eles. Durante o estgio

    me deparei com situaes que no so descritas durante a graduao e so estas situaes que

    nos colocam frente a frente com a realidade e aqui que vemos se podemos aplicar o nosso

    conhecimento adquirido em sala de aula ou se no sero aplicveis.

    Preciso ressaltar que nem sempre tive discernimento em sala de aula, onde por uma

    ocasio os alunos conseguiram me tirar do srio e me de forma que no pode resistir a responder

    suas provocaes, celulares tocando msicas durante a aplicao, alunos com fones no ouvido,

    coisas bem discrepantes de minha realidade hoje, mas que podero futuramente vir a fazer parte

    da minha vida, sendo assim no poderia me deixar levar e no agir de forma consciente como

    a que me foi orientada durante a minha formao.

    4 - Reflexes sobre o Processo Formativo

    O estgio supervisionado feito durante a disciplina de Prtica Profissional IV e deveria

    ser desenvolvido no ensino mdio, com regncia em sala de aula. Na escola onde desenvolvi a

    prtica, escolhi a modalidade EJA. A escola em que a prtica foi desenvolvida tem um histrico

    de violncia sendo que por este motivo a mesma tem poucos alunos. Ministrei aulas em duas

    turmas do 2 ano modalidade EJA no horrio da noite. Primeiramente observei as salas de aula

    com o professor efetivo, o comportamento, as atitudes dos alunos e do professor em sala de

    aula.

    A experincia do estgio no ensino fundamental em EJA foi enriquecedora tendo em

    vista que a turma era bem diversificada, em termos de idade e etnia, sendo todos iguais somente

    no poder econmico, tendo em vista que somente observando posso chegar concluso que

    todos os presentes so pessoas de baixa renda. So jovens que trabalham durante o dia e pessoas

  • 11

    mais velhas que so donas de casa, mes com seus bebs em sala de aula e aposentados e ao

    que pude observar que os mais velhos so os mais aplicados e interessados em aprender

    realmente alguma coisa e no s em ter um diploma de concluso do ensino mdio.

    Durante o estgio pude colocar em prtica mtodos observados e discutidos por vrias

    vezes durante as aulas, e foi fcil observar como os alunos se agradavam dessas prticas. Coisas

    simples e fceis de fazer, que facilitam o aprendizado, sem o uso de recursos mais sofisticados

    apenas com a explicao do assunto e com a contextualizao, onde aquele assunto se faz

    presente na vida destes alunos e com isso pude observar a facilitao no entendimento dos

    mesmos. Por muitas vezes no se faz necessrio prticas engenhosas e mirabolantes mas

    algo que faa os alunos entenderem a necessidade de ter aquele assunto presente na sua vida.

    Realizar aprendizagens significativas, contextualizar as aulas e, principalmente, aproveitar a

    grande bagagem de experincia dos alunos na Educao de Jovens e Adultos, de suma

    importncia. exatamente este significado que faz com que os alunos venham motivados para

    a aula. de suma importncia na Educao de Adultos a valorizao das experincias dos

    alunos, e para que isso ocorra, preciso dar abertura ao dilogo entre educandos/educandos e

    educandos e educadores.

    Ser professor requer conhecimentos especficos sobre a natureza do processo de

    ensinar/aprender e, principalmente, por entendermos que a relao do docente com os saberes

    transcende a mera transmisso, as reflexes deste estudo apoiam-se no entendimento de que,

    nos percursos formativos, os professores vo tecendo, num movimento dinmico, o processo

    de se tornarem professores, enredando uma trama que envolve a pessoa e suas experincias.

    Esse processo coloca o docente na condio de sujeito que, de forma permanente, constri

    saberes, seja para resolver os problemas de suas prticas pedaggicas, seja para reorden-las

    ou dinamiz-las. (BRITO, 2011)

    Percebi que os alunos sentem falta de uma explicao clara e no querem somente copiar

    o assunto, mas foi triste constatar que a maioria no estava nem ai para o que ali se

    apresentavam, por vezes debochando do professor com telefones, msicas e comentrios

    inconvenientes. Tenho uma posio onde acho que o professor deve se impor e na medida do

    possvel tento adentrar ao mundo deles, mas confesso que chega a ser difcil, pois no

    imagino que viver naquela vida e saber que o nico meio de mudana seja estudando e eles no

    do o devido valor. Entendo agora, como professores vo para a sala desmotivados e sem se

    preocupar em elaborar algo, sem previso de nada. Muitas vezes em sala de aula quando somos

    alunos lemos sobre isso, sobre professores que no procuram formas de ensinar, para que seus

    alunos se interessem e aprender. No entanto, por vezes ningum se pergunta e nunca vi em

    nenhum manual, o que fazer para que o professor se motive, como chegar todo dia em uma sala

  • 12

    de aula onde os alunos no ligam para o que falamos, debocham de ns e mesmo assim devemos

    continuas motivados a voltar a sala de aula e dar o melhor de ns.

    Encerro este relatrio, ressaltando a importncia sem precedentes de todas estas prticas

    desenvolvidas durante os 8(oito) perodos em que fui aluna desta instituio. Importante para

    este primeiro contato em sala de aula, com uma realidade bem diferente das que j vivi, uma

    vez que s estudei em escolas particulares e que a instituio onde estou tem um nvel bem

    elevado tanto de pessoal quanto de estrutura fsica.

    Ressalto tambm a importncia do acompanhamento da professora da disciplina de

    estgio que sempre esteve disposta a ajudar e esclarecer todas as nossas dvidas e

    principalmente com motivao, nos induzidos a expandir nossos horizontes e no ficar somente

    acomodado em instituies que tem uma vida-fcil. Encerro ainda dizendo que demorei

    muito tempo para descobrir o que queria e gostei muito do que escolhi para minha vida,

    esperando no futuro horar com minha escolha, sendo uma profissional que trata com amor a

    profisso que escolheu, tendo em vista que minha motivao pode ser a indutora da mudana

    de vida de outras pessoas.

    5 REFERNCIAS

    BRITO, A. E.; (Re) discutindo a formao de professores na interface com o estgio

    supervisionado. Revista Ibero- Americana de Educao ISSN :1681- 5653 n.56/02 set. 2011.

    6 APNDICES

    6. A_ Planos de Aula Ensino Mdio

  • CARGA HORARIA

    OBJETIVO CONTEDOS METODOLOGIA RECURSO AVALIAO

    2H/Aula -Caracterizar cada um dos reinos de seres vivos: _Monera _Protoctista _Fungi _PLantae _Animalia

    -Apresentao dos reinos: Reino Monera Reino Protista Reino Fungi Reino Plantae Reino Animalia

    Leitura e explicao com ajuda do material fornecido

    Material impresso

    Quadro

    Pincel

    As avaliaes sero feitas durante as aulas, conforme a resposta dos alunos a aula, durante a resoluo de exerccios, conforme as dvidas iro aparecendo.

    2H/Aula -Conhecer a estrutura geral dos vrus; -Relacionar a simplicidade dos vrus com sua forma de vida parasita intracelular obrigatrio.

    _Estrutura dos vrus -Especificidade dos vrus -

    Leitura e discusso com ajuda do material fornecido; Sondagem acerca dos conhecimentos prvios dos alunos Para casa exerccio sobre o contedo ministrado (no material impresso)

    Material impresso

    Quadro

    Pincel

    2H/Aula -Conhecer as formas de transmisso dos vrus _Conhecer como ocorre uma infeco viral e explicar como uma clula afetada tem seu

    -Reproduo dos vrus: Infeco viral; - Doenas provocadas por vrus

    -Continuao do assunto com leitura do material fornecido Correo exerccios sobre os assuntos abordados em sala de aula

    Material impresso

    Quadro

    Pincel

  • 15

    metabolismo controlado pelo vrus.

    2h/Aula -Conhecer a estrutura geral da bactria identificando suas partes principais -Conhecer o processo de reproduo assexuada em bactria

    -Bactrias -Estrutura da clula bacteriana; - Forma da clula tipo de agrupamento bacteriano -Reproduo das bactrias

    Leitura e discusso com ajuda do material fornecido;

    Material impresso

    Quadro

    Pincel

    2h/Aula -Reconhecer a importncia das bactrias para a humanidade -Estar informado de que certas bactrias so causadoras de diversas doenas humanas e conhecer as formas de preveno

    -Importncia da bactria para o desenvolvimento da vida na terra (econmica e medicinal); - Doenas causadas pelas bactrias,

    Continuao do assunto abordado anteriormente, com a ajuda do material fornecido aos alunos.

    Material impresso

    Quadro Pincel

  • 16

    -

  • 6.B Avaliaes, Atividades, Questionrios

    Exerccio Reviso 2 Ano Domcio Magalhes

    1)Durante muito tempo, os fungos foram classificados no reino Plantae, juntamente com as

    plantas. Entretanto, uma caracterstica evidente nos permite reconhecer os motivos de estes

    serem separados em reinos distintos. Que caracterstica to evidente pode ser essa?

    a) O fato dos fungos serem procariontes.

    b) O fato dos fungos possurem clorofila b, diferente da clorofila a presente nas plantas.

    Xc) Os fungos no fazem fotossntese.

    d) Os fungos se reproduzem por esporos, diferentemente das plantas que o fazem por sementes.

    e) os fungos so auttrofos decompositores.

    2)Os fungos apresentam nutrio hetertrofa, sendo decompositores de matria orgnica morta

    e em alguns casos, viva. Durante seu processo de obteno de nutrientes, a digesto dos fungos

    ocorre atravs de:

    a) Digesto interna

    b) Digesto intracelular

    Xc) Digesto extracelular

    d) Digesto extra e intracelular

    e) No realiza digesto

    3)Os fungos so utilizados pela indstria farmacutica na fabricao de medicamentos,

    principalmente

    a) Clostridium

    b) Bacillus

    Xc) Penicilium

    d) Saccharomyces

    e) Rhyzopus

    4)A associao entre hifas fngicas e razes de plantas, em solos carentes de nutrientes,

    promovendo uma associao mutualstica entre ambos, conhecida como:

    Xa) Micorriza

    b) Liquens

    c) Parasitismo

    d) Comensalismo

    e) Conjugao

    5) Todos os itens indicam alguma importncia ligada atividade de fungos, exceto:

    a) Podem causar doenas chamadas micoses

    b) Desempenham papel fermentativo

    Xc) Produo autotrfica de substncias orgnicas para consumo de outros seres

    d) Alguns produzem antibiticos

    e) Participam na formao de liquens

  • 18

    6) Os fungos so organismos importantes na cadeia alimentar, pois, juntamente a bactrias, so

    responsveis pelo processo de decomposio. Essas espcies nutrem-se de matria orgnica

    morta, sendo chamadas de:

    Xa) saprbias.

    b) parasitas.

    c) autotrficas.

    d) patognicas.

    7) O corpo de um fungo multicelular formado por filamentos que recebem o nome de (1). O

    conjunto desses filamentos forma o (2), que constitui o corpo do fungo, entretanto essa estrutura

    no considerada um tecido verdadeiro. Marque a alternativa que indica corretamente os nomes

    indicadas pelos nmeros 1 e 2.

    a) 1- hifas; 2- miclio.

    b) 1- miclio; 2- hifas.

    c) 1- corpo de frutificao; 2- hifas.

    d) 1- miclio; 2- corpo de frutificao.

  • Reino dos Fungos

    Os fungos mais conhecidos so os bolores, fermentos, lvedos, orelhas de pau, mofos e cogumelos. So todos organismos Eucariontes e

    heterotrficos.

    Podem viver livres na gua ou no meio terrestre, onde h predominncia de matria orgnica. Para poderem absorver a matria orgnica de que

    necessitam, os fungos mantm trs tipos de relacionamentos com outros seres vivos: saprofitismo (nutrem-se de restos de seres vivos que eles

    mesmos decompem), mutualismo (associao com outro ser onde os dois se beneficiam) e parasitismo (nutre-se de substncias orgnicas do corpo

    de animais ou plantas vivos). A maioria dos fungos constituda por filamentos microscpicos denominados hifas, que em conjunto formam um

    emaranhado denominado miclio.

    A importncia dos fungos Os fungos desempenham importantssimo papel

    na Natureza: so eles que, juntamente com as bactrias do solo, fazem a

    decomposio de cadveres de animais e de plantas. Nesse papel de

    decompositores da cadeia alimentar, eles permitem a reciclagem dos

    elementos qumicos que constituem a matria orgnica. Se no fosse assim,

    os elementos se esgotariam para os seres vivos. Os fungos so antigos

    aliados da humanidade, utilizados na fermentao do po e na produo de

    bebidas alcolicas. Alm disso eles emprestam um sabor caracterstico aos

    queijos tipo roquefort, camembert, gorgonzola e muitos outros, sem falar

    na utilizao de fungos diretamente na alimentao, como o caso dos

    famosos champignons

    Os fungos tm importncia mdica, pois podem causar doenas no homem,

    nos vegetais e nos animais. As doenas causadas por fungos recebem o

    nome de micoses. As principais micoses humanas so: o sapinho, a frieira

    e as micoses de pele. Nos vegetais os fungos podem causar doenas como:

    as "ferrugens, e os "carves". Ainda temos os fungos do gnero Penicillium , que so empregados na fabricao de antibiticos naturais.

    Por que cresce a massa do po?

    O fermento biolgico um tipo de fungo utilizado desde a Antiguidade na produo de pes e bebidas alcolicas. Somente com o uso do

    microscpio verificou-se que o fermento constitudo de seres vivos, unicelulares que se produzem por esporos e brotamento. O fermento colocado

    na massa do po alimenta-se dela e produz gs carbnico.Com a formao de bolhas de gs carbnico no interior da massa, esta aumenta de volume

    e se torna porosa, originando um po macio. A tcnica de produo de bebidas alcolicas semelhante. O fungo presente no caldo da cana, no

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    suco da uva ou em outro lquido aucarado utiliza o acar como alimento e realiza sua fermentao. Nesse processo so liberados gs carbnico

    e lcool. Assim, do suco de uva produz-se vinho e do caldo de cana produz-se cachaa

    CLASSIFICAO

    Os quitridiomicetos, so os provveis ancestrais dos fungos. Vivem

    em meio aqutico e em solos midos prximos a represas, rios e lagos.

    Vivem da absoro da matria orgnica que decompe e, muitas vezes,

    parasitam algas, protozorios, outros fungos, plantas e animais.

    Os ascomicetos, so os que formam estruturas reprodutivas sexuadas,

    conhecidas como ascos, dentro das quais so produzidos esporos

    meiticos, os ascsporos. Incluem diversos tipos de bolores, leveduras

    (fermento de padaria)

    Os basidiomicetos, so os que produzem estruturas reprodutoras

    sexuadas, denominadas de basdios. O grupo inclui cogumelos

    ( champignon), orelhas-de-pau, as ferrugens e os carves, esses dois

    ltimos causadores de doenas em plantas.

    Os zigomicetos, so fungos profusamente distribudos pelo ambiente,

    podendo atuar como decompositores ou como parasitas de animais. Os

    mais conhecidos o Rhizobux stolonifer, bolor que cresce em frutas,

    pes e doces - seu corpo de frutificao uma penugem branca que

    lembra filamentos de algodo, recheados de pontos escuros que

    representam os esporngios.