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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2016/2017 Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso 2018

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar

2016/2017

Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso

2018

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

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Índice 1. Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos.......................................................... 1 2. Memória Histórica do Ciclo de Estudos .......................................................................... 4

2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos ............................................ 6 2.2. Apoio POCH-68-2016-01 ........................................................................................ 6

3. Estrutura curricular....................................................................................................... 11 4. Plano de estudos ......................................................................................................... 12 5. Estágios ....................................................................................................................... 14

5.1. Indicação dos locais .............................................................................................. 14 5.2. Plano de distribuição dos estudantes .................................................................... 14 5.3. Orientadores da Instituição recetora ...................................................................... 17 5.4. Normas para a seleção dos elementos das instituições responsáveis por acompanhar os estudantes. ......................................................................................... 17 5.5. Recursos próprios da instituição para acompanhamento efetivo dos seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço. ...................................... 18

6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade ................................... 20 6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos. (REI Cursos Técnicos Superiores Profissionais do IPBeja) .............................................................. 20 6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. ............................ 20 6.3. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. ...................................................................................... 22 6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria. ................................................................................... 22

7. Recursos Materiais ...................................................................................................... 23 7.1. Espaços Físicos .................................................................................................... 23 7.2. Equipamentos Específicos .................................................................................... 25

8. Pessoal Docente .......................................................................................................... 30 8.1. Equipa docente do ciclo de estudos ...................................................................... 31

9. Estudantes do curso de Desporto ................................................................................ 34 9.1. Caracterização dos estudantes ............................................................................. 34

9.1.1. Género e Idade por ano curricular .................................................................. 34 9.1.2. Distrito de Proveniência .................................................................................. 34 9.1.3. Escolaridade dos pais ..................................................................................... 35

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9.1.4. Profissão dos pais........................................................................................... 35 9.2. Procura do ciclo de estudos .................................................................................. 36 9.4. Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante ............................................. 36 9.5. Estudantes com Apoio Social (2 anos) .................................................................. 37

10. Resultados Académicos............................................................................................. 38 10.1. Taxas de sucesso por Unidade Curricular. .......................................................... 38 10.2. Distribuição das Classificações Finais ................................................................. 38 10.3. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, > n +2) ..... 39 10.4. Taxa de Abandono .............................................................................................. 39

11. Grau de Satisfação dos Alunos relativamente às Unidades Curriculares ................... 39 12. Ambiente de Ensino/Aprendizagem ........................................................................... 42 13. Empregabilidade ........................................................................................................ 43

13.1. Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2016/2017............ 43 14. Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do ciclo de estudos ...................... 43 15. Análise SWOT do ciclo de estudos ............................................................................ 45

15.1. Pontos fortes e pontos fracos identificados pelos alunos representantes de turma ..................................................................................................................................... 45 15.2. Oportunidades e constrangimentos identificados pelos alunos representantes de turma ............................................................................................................................ 45 15.3. Pontos fortes e pontos fracos identificados pelo CTCP do curso ......................... 46 15.4. Oportunidades e constrangimentos identificados pelo CTCP do curso ................ 48

16. Ações de melhoria ..................................................................................................... 49

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Índice de Tabelas

Tabela 1: Referencial de competências ao nível dos conhecimentos, aptidões e atitudes. .............. 3

Tabela 2: Alinhamento do CTESP DLBE com as Áreas ENEI POCH .............................................. 7

Tabela 3: Horas de contacto do CTESP com conteúdos pedagógicos diretamente relacionados

com os domínios ENEI POCH ........................................................................................................ 8

Tabela 4: Trabalhos académicos (horas não presenciais) realizados pelos alunos e relacionados

com a Agenda Portugal Digital ou outros assuntos diretamente relacionados com domínios do

ENEI. ............................................................................................................................................. 9

Tabela 5: Componentes de Formação e respetivos objetivos ....................................................... 11

Tabela 6: Estrutura curricular ....................................................................................................... 11

Tabela 7: Plano de estudos do 1º semestre do 1º ano do curso .................................................... 12

Tabela 8: Plano de estudos do 2º semestre do 1º ano do curso .................................................... 12

Tabela 9: Plano de estudos do 1º semestre do 2º ano do curso .................................................... 13

Tabela 10: Plano de estudos do 2º semestre do 2º ano do curso .................................................. 13

Tabela 11: Entidades Recetoras de Estágio 2016/2017 ................................................................ 14

Tabela 12 - Distribuição dos alunos da unidade curricular de Estágio – 2016/2017. ...................... 16

Tabela 13: Orientadores das instituições receptoras, ano letivo 2016/2017. .................................. 17

Tabela 14: Orientadores IPBeja, ano letivo 2016/2017. ................................................................ 19

Tabela 15 - Infra-Estruturas dos Serviços Centrais ....................................................................... 23

Tabela 16 - Infra-Estruturas de utilização pedagógica................................................................... 23

Tabela 17 - Infra - estruturas de apoio à actividade pedagógica/científica ..................................... 24

Tabela 18 - Outras infra - estruturas ............................................................................................. 24

Tabela 19 – Equipamentos do LAFS - IPBeja ............................................................................... 27

Tabela 20 – Software de apoio ao LAFS – IPBeja ........................................................................ 28

Tabela 21 - Identificação da equipa docente que lecciona no CTESP de Desporto, Lazer e Bem

Estar, código 2231. ...................................................................................................................... 31

Tabela 22 - Caracterização dos alunos de acordo com o género e idade por ano curricular (Fonte:

CME. Data: 16/03/2017) ............................................................................................................... 34

Tabela 23 - Caracterização dos alunos de acordo com o distrito de proveniência ......................... 35

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Tabela 24 - Caracterização dos alunos de acordo com a escolaridade dos pais ........................... 35

Tabela 25 - Caracterização dos alunos do curso de acordo com a profissão dos pais................... 36

Tabela 26 - Caracterização da procura do ciclo de estudos nos últimos 15/16 e 16/17 anos ......... 36

Tabela 27 - Estudantes com estatuto trabalhador estudante ......................................................... 37

Tabela 28 - Estudantes com apoio social nos últimos três anos lectivos ....................................... 37

Tabela 29 – Taxa de sucesso por unidade curricular (Fonte: CME. Data: 04/08/2017) .................. 38

Tabela 30 – Taxa de Abandono do curso de Desporto ................................................................. 39

Tabela 31 – Resultados médios da opinião dos alunos face às unidades curriculares do 1º ano

curricular ...................................................................................................................................... 41

Tabela 32 – Atividades desenvolvidas .......................................................................................... 42

Tabela 33 – Pontos fortes e pontos fracos identificados pelos alunos. .......................................... 45

Tabela 34 – Pontos fortes e pontos fracos identificados pela CTCP de DLBE. .............................. 47

Tabela 36 - Caracterização dos Participantes ............................................................................... 54

Tabela 37- Opinião dos participantes sobre a nova formação proposta ........................................ 55

Tabela 38 - Opinião dos participantes sobre o plano curricular da formação ................................. 56

Tabela 39 - Opinião dos participantes sobre o perfil de saída ....................................................... 57

Tabela 40 - Opinião dos participantes sobre disponibilidade para recepção de estágio curricular . 58

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1. Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos

- Designação do Ciclo de Estudos: Curso Técnico Superior Profissional de

Desporto, Lazer e Bem-Estar (Sports, Active Leisure and Wellbeing)

- Código: 2231

- Grau ou diploma: Grau 5

- Unidade Orgânica: Escola Superior de Educação de Beja

- Regime de funcionamento: Diurno

- Área científica predominante do ciclo de estudos: 813 - Desporto

- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120

- Duração do ciclo de estudos (Registo inicial: R/Cr 338/2015 de 04-08-2015, Diplomas legais: aguarda publicação de 30-11--0001): 2 anos: 4 semestres

- Condições de acesso e ingresso: Não tem pré-requisitos; 12º ano concluído

- Objetivos definidos para o ciclo de estudos:

O Curso Técnico Superior Profissional (CTESP) de Desporto, Lazer e Bem-Estar

(DLBE) tem como objetivo preparar técnicos qualificados para organizar, planear,

implementar, utilizar e avaliar planos de atividade física, lazer e bem-estar, através

de equipamentos, métodos e tarefas adequados às necessidades da população alvo,

em diferentes contextos institucionais. Os profissionais deste curso atuarão no

segmento da Atividade Física de Lazer e Turismo Ativo.

As atividades principais serão:

• Planear e organizar programas de DLBE.

• Conceber atividades de DLBE, adaptando as ofertas às estruturas existentes em Portugal

• Gerir a utilização de equipamentos de DLBE

• Avaliar as atividades realizadas na área do DLBE

• Conceber e elaborar instrumentos de divulgação para a promoção da saúde e estilos de

vida saudável.

• Gerir a intervenção de forma ajustada às necessidades dos diferentes segmentos de

mercado, aplicando os meios, métodos e tarefas ajustados aos tipos de utilizadores.

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• Implementar as normas e legislação em vigor na realização de atividades DLBE.

• Dinamizar programas de DLBE, de carater sazonal, garantindo a gestão dos grupos e o

cumprimento das regras de segurança.

• Conceber atividades DLBE com respeito pelos recursos naturais, socioculturais e

patrimoniais da comunidade.

• Gerir adequadamente o território de aplicação das atividades desportivas, lazer e bem-

estar, enquadrando as atividades ao património e aos recursos da comunidade.

• Coordenar a aplicação das técnicas de cuidados primários de traumatologia e socorrismo.

O referencial de competências, através da apresentação dos resultados de

aprendizagem, ao nível dos conhecimentos, aptidões e atitudes é apresentado na Tabela 1.

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Tabela 1: Referencial de competências ao nível dos conhecimentos, aptidões e atitudes. Conhecimentos Aptidões Atitudes Conhecimentos fundamentais sobre a atividade desportiva num contexto de lazer e bem-estar

Identificar e operacionalizar programas de DLBE

Demonstrar capacidade de análise, compreensão e interpretação das normas legais e regulamentares específicas da área

Conhecimentos especializados de DLBE Identificar e avaliar os recursos disponíveis para a realização das atividades de desporto, lazer e bem-estar

Demonstrar responsabilidade e autonomia na tomada de decisão.

Conhecimentos especializados associados à área das Atividades Físicas na Natureza

Avaliar os fatores de risco inerentes ao desenvolvimento e implementação das atividades de DLBE, garantindo o bem-estar e a segurança dos participantes

Demonstrar rigor, sentido de responsabilidade e comportamento ético

Conhecimento especializado do enquadramento legal das atividades desportivas na natureza e respetivos procedimentos de ação

Analisar, organizar, avaliar e acompanhar atividades de DLBE sazonais

Demonstrar capacidade de relacionamento interpessoal com interlocutores diferenciados

Conhecimento abrangente dos processos de trabalho, operação e modos de organização específicos da atividade desportiva em contexto de lazer e bem-estar

Preparar e organizar programas de atividades DLBE considerando o nível socioeconómico e cultural da população.

Demonstrar flexibilidade, adaptando-se a diferentes situações e contextos de intervenção, evitando situações de conflito ou confronto.

Conhecimentos especializados respeitantes aos modelos, processo e procedimento utilizados na organização de eventos de atividade física lazer e recreação

Avaliar os diferentes projetos, programas e atividades DLBE em que se envolve

Demonstrar disponibilidade e capacidade de partilha e trabalho em equipa

Conhecimento abrangente das fases do planeamento estratégico, tático e operacional

Realizar as atividades DLBE de acordo com as normas e a legislação específica, promovendo a segurança e o bem-estar dos participantes.

Demostrar interesse na atualização de conhecimentos e competências, adotando uma atitude reflexiva e crítica

Conhecimento aprofundado das regras e procedimentos de manutenção e controlo de equipamentos específicos para as práticas DLBE

Dinamizar atividades DLBE adotando os procedimentos metodológicos adequados ao público alvo

Demonstrar assertividade e rigor no planeamento e execução das atividades

Conhecimento aprofundado das normas e regras de segurança aplicadas às atividades desportivas realizadas em contexto de lazer e bem-estar

Definir procedimentos de utilização de equipamentos, espaços e instalações utilizados nos programas de atividades DLBE

Demonstrar responsabilidade na avaliação de processos e resultados retirando as devidas ilações e consequências

Conhecimentos abrangentes de traumatologia e socorrismo

Reajustar os procedimentos no decorrer da ação, para garantir a qualidade da intervenção prática

Demonstrar determinação e responsabilidade na adoção das medidas de segurança necessárias à implementação das atividades

Conhecimento abrangente das boas práticas adotadas no âmbito da organização das atividades DLBE

Implementar processos de avaliação da ação que permitam identificar os fatores de sucesso e as limitações observadas

Demonstrar capacidade de liderança e de coordenação de projetos

Conhecimento aprofundado das normas e legislação aplicável às atividades físicas na natureza

Avaliar os processos pedagógicos desenvolvidos, refletindo sobre os mesmos assim como sobre os correspondentes resultados

Demonstrar capacidade para a promoção da mudança e inovação

Conhecimento profundo dos processos de planeamento e avaliação das atividades físicas realizadas em contexto de lazer e recreação

Avaliar as possíveis situações de risco derivadas do contexto ambiental (risco objetivo) ou humano (risco subjetivo)

Conhecimento especializado dos métodos de montagem, manuseamento e segurança dos diversos materiais utilizados nas atividades desportivas, de lazer e bem-estar

Aplicar cuidados primários ao nível da traumatologia e suporte básico de vida

Conhecimento abrangente do impacto das atividades DLBE no desenvolvimento da condição física e qualidade de vida da população

Aplicar adequadamente, de forma oral ou escrita, a língua materna ou uma língua estrangeira, de modo a facilitar a comunicação com clientes e com outros interlocutores.

Conhecimento abrangente de língua estrangeira, para uma maior eficiência no desempenho da atividade

Conhecimentos especializados sobre as atividades de marketing, no contexto da atividade DLBE

Conhecimentos fundamentais da fisiologia humana na realização do exercício

Conhecimento aprofundado do processo de desenvolvimento motor, no que se refere à evolução das capacidades físico-motoras

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2. Memória Histórica do Ciclo de Estudos

Em 2015 o Conselho de Ministros extingue os cursos de Especialização

Tecnológica (CET) e aprovam a criação de cursos técnicos superiores

profissionais nos Institutos Politécnicos.

Atendendo que a formação em Ciências de Desporto do IPBeja ministrava o CET

em Treino Desportivo dos Jovens Atletas, com elevada procura, considerou-se a

criação de um CTESP na mesma área de formação.

A criação do CTESP em Desporto, Lazer e Bem-Estar, foi antecedida de um

conjunto de procedimentos tais como: a avaliação da base empresarial e

possibilidade de parceria (estudo entregue à DGES); consulta das entidades

empregadoras e articulação, numa lógica de continuidade, com os 7 cursos de

nível 4 existentes na região (tabela 1) e os cursos de nível 6 existentes no IPBeja,

concretamente a Licenciatura em Desporto.

Tabela 1 – Cursos Profissionais (nível 4) existentes no Alentejo, ciclo de formação 2016/20191

DSR Alentejo Concelho Estabelecimento de Ensino Curso

Baixo Alentejo Beja Escola Secundaria de Diogo de Gouveia

Técnico/a de Apoio à Gestão Desportiva

Cuba Escola Profissional de Cuba Técnico/a de Desporto

Alentejo Central Évora Escola Secundária André de Gouveia Técnico/a de Apoio à Gestão Desportiva

Montemor-o-Novo Escola Secundária de Montemor-o-Novo

Técnico/a de Desporto

Vendas Novas Escola Secundária de Vendas Novas Técnico/a de Desporto

Alentejo Litoral Odemira Colégio de Nossa Senhora da Graça Técnico/a de Desporto

Alto Alentejo Campo Maior Escola Secundária de Campo Maior Técnico/a de Desporto

As entidades que participaram no processo de auscultação possuem atividades

económicas diversificadas (tabela 2). Depois de esclarecidas diversas questões, 1 Alteração à Rede (ciclo 2016/19) homologada pelo Secretário de Estado da Educação em 16/08/2016;

http://www.dgeste.mec.pt/index.php/escolas/rede-de-oferta-formativa-20152016-2/

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as entidades colaboraram, através das sugestões emitidas, para a organização do

curso. Esta colaboração e envolvimento foi reforçada através dos protocolos

estabelecidos que constam do processo de pedido de registo do curso submetido

à DGES.

Tabela 2 - Entidades participantes no processo de organização e desenvolvimento do CTeSP Desporto, Lazer e Bem-Estar

Classificação da Atividade Económica

Nome da entidade Código Descrição Localidade

ACR Zona Azul 127040 Sindicato, Clubes e Associações Beja

Clube de Campo Vila Galé 55116 Hotéis/ Apartamentos c/ restaurante Albernoa

Clube Naútico de Mértola 127041 Sindicato, Clubes e Associações Mértola

Emotion Sports 93293 Animação Turística Entradas

FitSalvador 85510 Ensinos Desportivos e

Recreativos Beja

Ginásio Blive 93130 Atividades de Ginásio Beja

Marta Rosa & Nuno Pereira, Ativ. Físicas Lda 93130 Atividades de Ginásio Beja

Herdade dos Grous 55202 Turismo no espaço rural Albernoa

Momentos Fantásticos 93293 Animação Turística Moura

Horto das Palmeiras 55202 Turismo no espaço rural Ferreira do Alentejo

Nautimértola 93293 Animação Turística Mértola

Pureland 93293 Animação Turística Mértola

Stageflow – Aventura e Turismo 93293 Animação Turística Beja

Na sequência do anterior, e com o objetivo de conhecer as necessidades de

formação profissional, o IPBeja realizou um estudo (Anexo A) com agentes

dinamizadores de AF, em segmentos de ocupação de tempos livres e de natureza

turística. Os responsáveis identificaram a necessidade de formação prática

aplicada, centrada numa componente técnica especializada, mas, transversal e

polivalente. Após a análise da proposta do plano de estudos, os responsáveis

manifestaram-se positivamente e realçaram a versatilidade do perfil de saída.

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Também foi dada relevância à natureza prática das unidades curriculares e à

adequação das áreas de intervenção relativamente às necessidades do Turismo

de Natureza e a sua relação com o Lazer e Bem-Estar. As informações

supracitadas constituíram os elementos fundamentais para a elaboração do

currículo do curso.

Além do exposto, o CTESP surge com o objetivo de se articular, numa lógica de

continuidade, com cursos de nível 4 lecionados em Escolas do Ensino Secundário

e Profissional do Baixo Alentejo, Alentejo Litoral, Alentejo Central e Alto Alentejo,

tais como Técnico de Apoio à Gestão Desportiva, Organização de Eventos e

Turismo e Lazer. A articulação com os cursos de nível 6, foi prevista para a

Licenciatura em Desporto, Turismo, Educação Básica, Serviço Social e Terapia

Ocupacional ministrados no Instituto Politécnico de Beja.

O curso pretende atrair população jovem para uma região com perda demográfica

e, através da formação prestada, melhorar a competividade das PME.

2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos

O registo inicial do CTESP (R/Cr 338/2015) ocorreu a 4 de Agosto de 2015, mas

continua a aguardar publicação dos diplomas legais.

O plano de formação do CTESP integra as componentes de formação Geral e

científica, técnica e em contexto de trabalho.

2.2. Apoio POCH-68-2016-01

Posteriormente, em 2016, de acordo com o n.º 4 do AVISO n.º POCH-68-2016-

01“…Poderão ser apoiados, a título excecional, cursos TeSP em áreas CNAEF

sem correspondência prévia com a ENEI, nos termos da referida tabela, desde

que devidamente fundamentado pelo candidato, em documento upload à

candidatura, demonstrando o alinhamento dos mesmos com a ENEI, procedendo-

se à análise da sua elegibilidade em função dessa fundamentação…” foi

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elaborada a fundamentação do alinhamento do CTESO com os domínios da

ENEI/Agenda Portugal Digital ()

Tabela 2: Alinhamento do CTESP DLBE com as Áreas ENEI POCH

Nome do Curso Código CNAEF

Área de educação e formação da CNAEF

Áreas ENEI PO CH

Desporto, Lazer e Bem-Estar 813 Desporto 5.1, 5.2, 5.3

No Programa Horizonte2020, a Comissão Europeia identificou o tema saúde como

parte integrante de um dos grandes desafios societais para o futuro (saúde,

alterações demográfias e bem-estar) e a produção Científica das Ciências

Médicas e Saúde surge, em 2005 – 2010, como líder em número de publicações.

Os domínios que tiveram uma maior taxa média de crescimento anual (t.m.c.a.)

foram os seguintes: Sistema Respiratório (78%); Psicologia - Multidisciplinar

(46%); Medicina - Geral e Interna (41%); Reumatologia (40%) e Ciências do Desporto (38%)2.

Por outro lado, o Governo de Portugal (PENT 2013/153) indica a necessidade de

introduzir maior segmentação no turismo de natureza, náutico e de saúde e

destaca que, no Alentejo se deve apostar na estruturação da oferta de turismo da natureza, equestre, náutico e de observação de aves e na formação dos recursos humanos. A Agência para o Investimento e Comércio

Externo de Portugal -AICEP4 (2014) indica o turismo como sector estratégico para

o emprego (8%) e para a requalificação profissional. Como complemento a esta

2 FCT 2013 (Henrique, L.; Bonfim J.; Carvalho, T; Corte – Real, M.J., Costa, R.; Ferreira, D.; Migueis, R. Reis, I.; Pereira, M.

e Sequeira. M.J. (2013); “Diagnóstico do Sistema de Investigação e Inovação: desafios, forças e fraquezas rumo e 2020”;

Fundação para a Ciência e Tecnologia–FCT, Maio 2013) (http:// alfa.fct.mctes.pt/esp_inteligente ).

3 Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2013 - Diário da República, 1.a série — N.º 74 — 16 de abril de 2013

4 AICEP (2014) Turismo em alta, Revista Portugal Global, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal,

http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Documents/Revistas_PDFs/Portugalglobal_n61.pdf

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

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informação a Comissão Europeia5 identifica o turismo marítimo, costeiro e de

cruzeiros como um dos cinco domínios com maior potencial de crescimento.

Considerando o exposto anteriormente e os eixos da Estratégia Nacional de

Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente, acreditou-se que o

CTESP DLBE estaria alinhado com o Eixo temático 5: Saúde, Bem-Estar e

Território, concretamente com as áreas prioritárias 5.1 Saúde; 5.2. Turismo e 5.3.

Industrias Culturais e Criativas. Considerado o exposto elaborou-se o estudo de

relação entre as horas de contacto do CTESP que continham conteúdos

pedagógicos diretamente relacionados com os domínios assinalados.

Tabela 3: Horas de contacto do CTESP com conteúdos pedagógicos diretamente relacionados com os domínios ENEI POCH

Áreas ENEI POCH

Unidade curricular CTESP Área de educação e formação

Horas de contacto

5.1. Saúde Traumatologia e Socorrismo 723 - Enfermagem 40 Atividade Física, Saúde e Bem-Estar 813 - Desporto 40 Atividades Físicas para Populações Especiais 813 - Desporto 40 Atividade Física para Crianças e Jovens 813 - Desporto 40 Fundamentos da Fisiologia do Exercício 813 - Desporto 40 Atividades Físicas de Academia 813 - Desporto 80 Psicologia do Desporto e do Lazer 311 - Psicologia 55 TOTAL 335 5.2. Turismo Turismo e Lazer Ativo 812 - Turismo e Lazer 40 Planeamento, Gestão e Marketing em Turismo

e Lazer Ativo 345 - Gestão e Administração 40

Atividade Física e Exploração da Natureza I 813 - Desporto 80 Atividade Física e Exploração da Natureza II 813 - Desporto 85 Atividades Físicas Aquáticas 813 - Desporto 80 TOTAL 325 5.3 Industrias

Culturais e Criativas

Património e Atividade Física 813 - Desporto 60 Empreendedorismo 345 - Gestão e Administração 45 Comunicação e Multimédia 213 - Audiovisuais e Produção

dos Media 40

Língua Estrangeira I - Inglês 222 - Línguas e Literaturas Estrangeiras 35

Português e Técnicas de Comunicação 223 - Língua e Literatura Materna 45

5 European Commission (2012), Blue Growth – Opportunities for marine and maritime sustainable growth – Communication from the commission to the European Parliament, the Council, the European Economic and Social Committee and the Committee of the Regions, Luxembourg: Publications Office of the European Union. http://eurlex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2012:0494:FIN:ES:PDF

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9

Intervenção Pedagógica 813 - Desporto 40 TOTAL 265

Sobre a Agenda Portugal Digital ou outros assuntos diretamente relacionados

com domínios do ENEI também se verificou que os alunos realizaram trabalhos

académicos (horas não presenciais). Os alunos participam na realização,

implementação e avaliação de trabalhos académicos de acordo com o exposto na

tabela.

Tabela 4: Trabalhos académicos (horas não presenciais) realizados pelos alunos e relacionados com a Agenda Portugal Digital ou outros assuntos diretamente relacionados com domínios do ENEI.

Áreas ENEI PO CH

Unidade curricular CTESP Trabalho Académico TEMA ENEI

5.1. Saúde Atividade Física, Saúde e Bem-Estar Programas de AF destinados População Idosa

Envelhecimento e Vida Ativa

Atividades Físicas para Populações Especiais

Programas de AF destinados População Obesa Doença

Atividade Física para Crianças e Jovens

Smart_Move: transporte ativo para a escola

Saúde e Bem-Estar

Fundamentos da Fisiologia do Exercício

Condição Física – Av.Pop. Adulta em contexto Laboral

Saúde e Bem-Estar

Atividades Físicas de Academia Traumatologia e Socorrismo Ginástica Laboral Saúde e Bem-

Estar Psicologia do Desporto e do Lazer Estilo de vida ativa: fatores

determinantes Saúde e Bem-

Estar 5.2. Turismo Turismo e Lazer Ativo

Planeamento, Gestão e Marketing em Turismo e Lazer Ativo

Criação de ofertas no âmbito Turismo e Lazer Ativo

Diversificação da Oferta de

Turismo e dos Serviços

Associados Atividade Física e Exploração da

Natureza I Atividade Física e Exploração da Natureza II Atividades Físicas Aquáticas

Modalidades desportivas como serviço associado a ofertas turísticas.

Turismo Desportivo Turismo da

Natureza: Áreas Rurais e

Biodiversidade 5.3 Industrias

Culturais e

Criativas

Património e Atividade Física

Trekking e Biking: Património cultural e arquitetónico

Valorização do Património

Valorização dos produtos e dos

espaços Empreendedorismo

Comunicação e Multimédia Língua Estrangeira I – Inglês Português e Técnicas de Comunicação

Produção, distribuição e promoção de

conteúdos culturais

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10

Está previsto o envolvimento dos alunos TeSP no projeto nacional U-Bike Portugal,

realizada em consórcio com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.

No sentido de concluir a demonstração de alinhamento entre a estrutura curricular

do CTESP DLBE com o Eixo temático 5: Saúde, Bem-Estar e Território elaborou-

se o esquema apresentado na figura 1.

Fig. 1: Relação entre Eixo Temático 5 - SAÚDE, BEM-ESTAR E TERRITÓRIO da ENEI 2014 – 2020, os temas Saúde e Turismo e as unidades curriculares do CTESP Desporto, Lazer e Bem-Estar.

1.EnvelhecimentoeVidaAtiva

2.Doencas

7.Saúde eBem-estar

7.1Alimentação7.2Desporto7.3Turismo

SAÚDEINDÚSTRIASCULTURAIS

ECRIATIVAS

TURISMO

1.Valorização dosprodutos edosespacos

1.1.Moda (Vestuário – incluindoprofissional;Calcado –incluindoprofissional; Textil Técnico;Joalharia;Couros;Cortica;Customização deprodutos-mass-customization)

1.2Arquitetura1.3Design

3.Preservação eValorização doPatrimónio

2.Produção, distribuição epromoção de

conteúdos culturaisecriativos

2.1Música2.5Artesperformativaseartesvisuais

4.Publicidade

5.TIC:Conteúdos DigitaiseServicos desoftware

6.Indústrias culturaisecriativas,promoção de

eventoseTurismo

1.Exploração daHeranca Cultural(Património

MaterialeImaterial)

1.1InvesPgaçãoetnológica eturismo1.2InvesPgaçãoarqueológica eturismo1.3Património construído eturismo1.4Espaco lusófono eturismo1.5Diáspora portuguesaeturismo1.5Indústrias CriativaseMedia

2.Diversificação daOfertadeTurismoedos

Servicos Associados

2.1TurismodeEventos2.2TurismoCultural,DesportivoeReligioso2.3TurismodeSaúde2.4TurismodaNatureza:Áreas RuraiseBiodiversidade

3.Integração daCadeiadeValordoTurismo

3.1Agro-alimentar3.2CozinhaMediterranica Portuguesa3.3SistemasdeTransportesPúblicos Inteligentes3.4SaúdeePolítica deSaúde3.5DesenvolvimentodeAplicações Avancadas TICaoTurismo

UCAtividadeFísica,SaúdeeBemEstar

UCAtiv.FísicasparaPopulações Especiais

UCFundam.daFisiologiadoExercício

UCAtividadeFísicaeExploraçãodaNaturezaI

UCAtividadeFísicaeExploraçãodaNaturezaII

UCAtividadesFísicasdeAcademia

UCPatrim

ónioe

AtividadeFísica

UCComunicação eMultimédia

UCTurismoeLazerAtivo

UCEmpreendorismo

UCPlaneamento,GestãoeMarketingemTurismoeLazerAtivo

UnidadesCurricularesdoCTeSP

Legenda:

3temasEixoTemático5daENEI 2014–2020

UCPsicologiadoDesportoedoLazer

UCPortuguêseTécnicasdeComunicação

UCLínguaEstrangeiraI- Inglês

UCIntervençãoPedagógica

UCTraumatologiaeSocorrismo

EIXO5

SAUDE,BEMESTARETERRITÓRIO

UCEstágio

UCAtividadesFísicasAquáticas

UCAtiv.FísicasparaCças eJovens

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11

3. Estrutura curricular

O plano de formação integra as componentes de formação Geral e Científica,

Técnica e de Formação em Contexto de Trabalho.

Tabela 5: Componentes de Formação e respetivos objetivos

Componente de Formação

Objetivos

Geral e científica

Desenvolver atitudes e comportamentos adequados a profissionais com elevado

nível de qualificação profissional e adaptabilidade ao mundo do trabalho e da empresa, ampliar a formação cultural e aperfeiçoar, onde tal se revele indispensável, o conhecimento dos domínios de natureza científica que

fundamentam as tecnologias próprias da respetiva área de formação;

Técnica Integrar domínios de natureza técnica orientados para a compreensão das atividades práticas e para a resolução de problemas no âmbito do exercício

profissional, devendo concretizar-se, principalmente, na aplicação prática, quer laboratorial, oficinal e em projetos, e promover e estimular a componente de investigação baseada na prática. A componente de formação técnica pode incluir módulos ministrados em ambiente de trabalho;

Em contexto de trabalho

Aplicar conhecimentos e saberes adquiridos às atividades práticas do respetivo perfil profissional e contempla a execução de atividades sob orientação, utilizando as técnicas, os equipamentos e os materiais que se integram nos processos de

produção de bens ou de prestação de serviços, concretizando-se através de um estágio no final do ciclo de estudos ou repartido ao longo do curso.

Na Tabela 6 podemos consultar a estrutura curricular do curso.

Tabela 6: Estrutura curricular

Área de educação e formação Créditos % do total de créditos

311 - Psicologia 6 5%

813 - Desporto 84 70%

345 - Gestão e Administração 9 8% 223 - Língua e Literatura Materna 4 3%

222 - Línguas e Literaturas Estrangeiras 4 3%

723 - Enfermagem 5 4%

812 - Turismo e Lazer 4 3%

213 - Audiovisuais e produção dos media 4 3%

Total 120 100%

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12

4. Plano de estudos

Nas tabelas seguintes podemos consultar o plano de estudos dos 4 semestres do

curso.

Tabela 7: Plano de estudos do 1º semestre do 1º ano do curso

Unidades Curriculares Área

Científica Tipo

Horas Totais ECTS Horas de Trabalho

Autónomo Horas de Contacto

Português e Técnicas de

Comunicação

223 Sem 55 TP - 45 4

Língua Estrangeira I - Inglês 222 Sem 65 TP - 35 4

Psicologia do Desporto e do Lazer

311 Sem 95 TP - 55 6

Atividade Física para Crianças

e Jovens

813 Sem 60 TP - 40 4

Atividades Físicas de

Academia

813 Sem 70 TP - 80 6

Atividades Físicas Aquáticas 813 Sem 70 TP - 80 6

Tabela 8: Plano de estudos do 2º semestre do 1º ano do curso

Unidades Curriculares Área

Científica Tipo

Horas Totais ECTS Horas de Trabalho

Autónomo Horas de Contacto

Intervenção Pedagógica 813 Sem 60 TP - 40 4

Traumatologia e Socorrismo 723 Sem 85 TP - 40 5

Fundamentos da Fisiologia

do Exercício 813 Sem 60 TP - 40 4

Empreendedorismo 345 Sem 55 TP - 45 4

Património e Ativi. Física 813 Sem 90 TP - 60 6

Atividade Física e

Exploração da Natureza I 813 Sem 95 TP - 80 7

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13

Tabela 9: Plano de estudos do 1º semestre do 2º ano do curso

Unidades Curriculares Área

Científica Tipo

Horas Totais ECTS Horas de Trabalho

Autónomo Horas de Contacto

Comunicação e Multimédia 213 Sem 60 TP - 40 4

Turismo e Lazer Ativo 812 Sem 60 TP - 40 4

Planeamento, Gestão e Marketing em Turismo e

Lazer Ativo

345 Sem 85 TP - 40 5

Atividade Física, Saúde e

Bem-Estar

813 Sem 85 TP - 40 5

Atividade Física e

Exploração da Natureza II

813 Sem 90 TP - 85 7

Atividades Físicas para

Populações Especiais

813 Sem 85 TP - 40 5

Tabela 10: Plano de estudos do 2º semestre do 2º ano do curso

Unidades Curriculares Área Científica Tipo Horas Trabalho ECTS

Estágio 813 Sem 750h 30

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14

5. Estágios

5.1. Indicação dos locais

A escolha e natureza da instituição onde os alunos do curso podem realizar o

Estágio, são de extrema importância sendo que, as condições de realização bem

como o respetivo acompanhamento institucional são essenciais para o sucesso

neste período de aprendizagem. As entidades recetoras de Estágio do ano letivo

2016/2017 são apresentadas na tabela 8.

Tabela 11: Entidades Recetoras de Estágio 2016/2017

Área Instituição Atividades Aquáticas ACR Zona Azul

Atividades Aquáticas ACR Zona Azul

Desporto da natureza Aventura Ativa Autarquia Câmara Municipal de Castro Verde

Autarquia Câmara Municipal de Cuba

Autarquia Câmara Municipal de Évora

Autarquia Câmara Municipal de Grândola

Autarquia Câmara Municipal de Lagoa

Autarquia Câmara Municipal de Portimão

Fitness Fit4You - Beja Fitness FitSalvador - Beja

Fitness Ginásio Amarílis - Portimão

Fitness Ginásio Blive - Beja

Fitness Gymnasium - Olhão

Autarquia Município de Serpa

Autarquia Município de Serpa

5.2. Plano de distribuição dos estudantes

A tabela seguinte apresenta a distribuição dos estudantes relativamente à unidade

curricular Estágio. Dos alunos matriculados na UC de Estágio (n=23), 23 concluíram

a unidade curricular.

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15

No total colaboraram com o curso, no âmbito da UC Estágio, 14 Instituições. Das

instituições envolvidas na receção dos alunos para a formação em contexto de

trabalho, 11 foram Autarquias/Municípios; 9 Ginásios/Health Club; 1

Associação/Clube Desportivo, 1 empresa de Turismo Ativo/Desportos da Natureza.

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16

Tabela 12 - Distribuição dos alunos da unidade curricular de Estágio – 2016/2017.

Aluno Nome Área Instituição 15449 Gonçalo Jorge da Costa Fitness Ginásio Blive 15456 António Manuel Gomes Dias Autarquia Município de Serpa 15460 Tatiana José Fialho do Rosário Fitness Fit4You 15463 Catarina Isabel Ferreira Costa Autarquia Câmara Municipal de Cuba 15469 Luís Tavares de Almeida Matos Fernandes Autarquia Câmara Municipal de Évora 15486 Catarina Isabel Águas Pomba Autarquia Câmara Municipal de Portimão 15487 Pedro Branquinho Cavaco Fitness Fit4You 15498 Filipa Loução da Silva Santos Desporto da natureza ACR Zona Azul - Natação 15499 Flávio José Panoias Pereira Fitness Centro Paroquial do Salvador 15504 José Luis Santos Cavaco Fitness Ginásio Blive 15505 Luis Manuel Martins Machado Autarquia Município de Serpa 15507 Maria Porta Marques Alcario Fitness Fit4You 15517 Luis Carlos Vaz Domingues Fitness Fit4You 15525 Bruno Miguel Sousa Dias Atividades Aquáticas Aventura Ativa 15535 Joana Filipa Estácio Matos Atividades Aquáticas ACR Zona Azul - Natação 15537 Kevin Johan Leal Paulini Fitness Gymnasium - Olhão 15547 André Filipe Brito Fialho Autarquia Câmara Municipal de Évora 15565 Daniela Alexandra Mendes Pinela Autarquia Câmara Municipal de Grândola 15567 Gil Guerreiro Galinha Autarquia Câmara Municipal de Cuba 15569 Soraia Cristina Ventura Inácio Autarquia Câmara Municipal de Lagoa 15590 Miguel Angelo Gonçalves Paulino Autarquia Câmara Municipal de Castro Verde 15633 Verónica Raquel Cabril Perpétuo Fitness Ginásio Amarílis 15634 Ricardo José Silva Silvestre Autarquia Câmara Municipal de Évora

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17

5.3. Orientadores da Instituição recetora

Na tabela seguinte encontra-se a distribuição dos orientadores das instituições

recetoras. Distribuído pelas diferentes instituições o corpo de orientadores

institucionais é constituído por 17 profissionais na área do desporto.

Tabela 13: Orientadores das instituições receptoras, ano letivo 2016/2017.

Nome Instituição Categoria Profissional Formação

André Alves Câmara Municipal de Castro Verde Téc. Sup. Desporto Lic. Desporto

André Bento Fitsalvador Diretor Técnico /TEF Mestre Desporto

António Cachola Câmara Municipal Serpa Téc. Sup. Desporto Lic. Desporto

Cristina Maurício Gymnasium - Olhão Diretor Técnico /TEF Mestre Desporto

Francisco Fitas Câmara Municipal de Cuba Téc. Sup. Desporto Lic. Desporto

Hugo Matias Câmara Municipal de Évora Téc. Sup. Desporto Lic. Desporto

João Barbosa Ginásio Fit4you Diretor Técnico /TEF Mestre Desporto

João Goulão ACR - Zona Azul Téc. Sup. Desporto Mestre Desporto

Jorge Vicente Câmara Municipal de Évora Téc. Sup. Desporto Mestre Desporto

Luís Neto Câmara Municipal de Lagoa Téc. Sup. Desporto Lic. Desporto

Marco Lobo Ginásio Fitness Center Diretor Técnico /TEF Mestre Desporto

Margarida Moreno Câmara Municipal de Grândola Prof. Ed. Física Lic. Desporto

Miguel Lagartinho Ginásio Amarílis Diretor Técnico /TEF Lic. Desporto

Óscar Tojo Câmara Municipal de Évora Téc. Sup. Desporto Mestre Desporto

Pedro Batalau Câmara Municipal de Portimão Téc. Sup. Desporto Lic. Desporto

Ricardo Estevão Aventura Ativa Téc. Sup. Desporto Lic. Desporto

Vânia Figueiredo Câmara Municipal de Cuba Téc. Sup. Desporto Lic. Desporto

5.4. Normas para a seleção dos elementos das instituições responsáveis por acompanhar os estudantes.

Á semelhança da exigência da CTCP da licenciatura em Desporto, no contexto e

experiência das unidades curriculares Estágio I e II, a CTCP do CTESP foi muito

exigente em relação às capacidades e características das instituições recetoras.

Desta forma, considerou-se essencial um acompanhamento personalizado e

efetivo, para que os alunos pudessem desenvolver tarefas e iniciativas

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18

especificas, de acordo com o seu plano de estudo e perfil de saída. O grau e tipo

de formação do orientador institucional torna-se assim um especto fundamental

para a escolha e aprovação da instituição enquanto recetora de alunos do CTESP

em Desporto, Lazer e Bem-Estar. É definido como pré-requisito que os

orientadores das instituições possuam a licenciatura em desporto ou em educação

física e experiência na área de atuação.

5.5. Recursos próprios da instituição para acompanhamento efetivo dos seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço.

De acordo com o âmbito e importância destas UC torna-se essencial um

acompanhamento personalizado e efetivo, para que os alunos possam

desenvolver tarefas e iniciativas especificas do estágio. Apesar de não serem

afetas nenhumas horas na distribuição de serviço docente para orientação e

supervisão dos alunos, os docentes responsáveis, pela orientação da ESE/IPBeja,

pertencem à área científica específica e são docentes do curso. O orientador de

estágio do IPBeja assegura o planeamento, a orientação, o acompanhamento, a

supervisão e avaliação das atividades desenvolvidas pelos alunos. O seu

desempenho, em articulação com o Orientador da entidade recetora de estágio, é

determinante na definição do Plano de Estágio a que o aluno estará sujeito.

Compete ao orientador: Orientar e supervisionar o aluno na planificação,

condução e avaliação das atividades; reunir com os estagiários periodicamente;

observar e avaliar os estagiários.

Salientar que todos os docentes orientadores da ESE (tabela 11) não têm carga

horária atribuída, nem tiveram direito a ajudas de custo associadas ás visitas (no

mínimo 3 visitas por entidade) que realizaram ás entidades recetoras.

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

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Tabela 14: Orientadores IPBeja, ano letivo 2016/2017.

Aluno Nome Área Instituição Orientador IPBeja 15449 Gonçalo Jorge da Costa Fitness Ginásio Blive - Beja Marco Lobo 15456 António Manuel Gomes Dias Autarquia Município de Serpa Paulo Paixão 15460 Tatiana José Fialho do Rosário Fitness Fit4You - Beja Helena Barbosa 15463 Catarina Isabel Ferreira Costa Autarquia Câmara Municipal de Cuba Vânia Loureiro 15469 Luís Tavares de Almeida Matos Fernandes Autarquia Câmara Municipal de Évora Pedro Bento 15486 Catarina Isabel Águas Pomba Autarquia Câmara Municipal de Portimão Vânia Loureiro 15487 Pedro Branquinho Cavaco Fitness Fit4You - Beja Helena Barbosa 15498 Filipa Loução da Silva Santos Atividades Aquáticas ACR Zona Azul – Natação - Beja Carlos Paixão 15499 Flávio José Panoias Pereira Fitness Centro Paroquial do Salvador - Beja João Goulão 15504 José Luís Santos Cavaco Fitness Ginásio Blive - Beja Marco Lobo 15505 Luís Manuel Martins Machado Autarquia Município de Serpa Paulo Paixão 15507 Maria Porta Marques Alcario Fitness Fit4You - Beja Helena Barbosa 15517 Luís Carlos Vaz Domingues Fitness Fit4You - Beja Helena Barbosa 15525 Bruno Miguel Sousa Dias Desporto da natureza Aventura Ativa – Vila Nova de Milfontes Ricardo Estevão 15535 Joana Filipa Estácio Matos Atividades Aquáticas ACR Zona Azul - Natação - Beja Carlos Paixão 15537 Kevin Johan Leal Paulini Fitness Gymnasium - Olhão António Pereira 15547 André Filipe Brito Fialho Autarquia Câmara Municipal de Évora Pedro Bento 15565 Daniela Alexandra Mendes Pinela Autarquia Câmara Municipal de Grândola Luís Murta 15567 Gil Guerreiro Galinha Autarquia Câmara Municipal de Cuba Vânia Loureiro 15569 Soraia Cristina Ventura Inácio Autarquia Câmara Municipal de Lagoa António Pereira 15590 Miguel Ângelo Gonçalves Paulino Autarquia Câmara Municipal de Castro Verde Vânia Loureiro 15633 Verónica Raquel Cabril Perpétuo Fitness Ginásio Amarílis - Portimão Vânia Loureiro 15634 Ricardo José Silva Silvestre Autarquia Câmara Municipal de Évora Pedro Bento

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20

6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade

6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos. (REI Cursos Técnicos Superiores Profissionais do IPBeja)

A estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos é a Comissão

Técnico-Científica e Pedagógica (CTCP). Esta Comissão, de acordo com o

Regulamento Escolar Interno dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais do

IPBeja, é constituída pelo Coordenador do curso, que a preside, e por um número

de docentes e alunos correspondentes ao número de anos letivos do curso

(Artigos 7º do REI dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais do Instituto

Politécnico de Beja).

Os docentes que integram a CTCP são designados pelo respetivo Coordenador,

devendo designar-se um docente por cada um dos anos do curso em que

obrigatoriamente lecione. Os alunos são eleitos, um por cada um dos anos letivos

do curso, pelos seus pares.

As competências do Coordenador de curso bem como da CTCP do CTESP estão

descritas no REI dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais do Instituto

Politécnico de Beja.

6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.

A Comissão Técnico-Científica e Pedagógica (CTCP) reúne com periodicidade para:

- Auscultar alunos e docentes sobre o funcionamento das unidades curriculares,

no sentido de se proceder, se necessário, a alterações ao mesmo;

- Regular as metodologias de avaliação das unidades curriculares do curso,

garantindo que são cumpridos os objetivos de ensino/aprendizagem e

respeitadas as normas definidas nos regulamentos em vigor;

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

21

- Articular os diferentes momentos de avaliação das unidades curriculares,

elaborando um calendário da avaliação e submetendo-o aos órgãos próprios;

- Identificar as necessidades ao nível de equipamentos, materiais e espaços

essenciais para o funcionamento do curso;

- Resolução de conflitos de carácter pedagógico disciplinar que surjam no

âmbito do curso.

Nestas reuniões, dependendo dos assuntos a tratar, participam os docentes da

CTCP; representantes de alunos; docentes e alunos do curso.

Para além destes momentos formais de auscultação e de reflexão/discussão, os

docentes da CTCP do curso reúnem informalmente e com regularidade quinzenal,

com o objetivo de proceder a um balanço sobre o funcionamento das atividades

curriculares e identificar eventuais situações problemáticas que careçam de

intervenção e/ou ajustamento. Além destes aspetos, os docentes procuram preparar

a semana seguinte, no que respeita à estrutura geral do funcionamento do curso.

A CTCP analisa e reflete sobre os dados fornecidos pelos diversos órgãos, com

particular destaque para o Gabinete de Avaliação e Qualidade do IPBeja e Serviços

Académicos do IPBeja.

A CTCP reúne no ano letivo em avaliação cinco vezes no ano letivo, nomeadamente:

• Inicio de Outubro (de preparação e organização do 1º semestre e para

elaboração do plano de avaliações e de atividades);

• Fevereiro (monitorização das atividades em cursos e analise e discussão dos

resultados da autoavaliação do curso referente ao ano letivo anterior);

• Março (análise dos trabalhos desenvolvidos no 1º semestre,

preparação/organização da atividade do 2º semestre);

• Julho (análise dos trabalhos desenvolvidos no 2º semestre e apresentação de

propostas para o ano letivo seguinte).

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

22

6.3. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

A avaliação/regulação de alguns aspetos do curso surge da análise de natureza

qualitativa dos procedimentos apresentados no ponto anterior (auscultação periódica

de docentes e alunos). São ainda consideradas para análise, as opiniões emitidas

pelas instituições recetoras dos alunos, nas unidades curriculares de Oficinas e

Estágio.

O relatório de avaliação apresenta uma recolha de informação sistematizada que

será analisada e comunicada aos docentes e alunos do curso, com vista à melhoria

dos procedimentos adotados nas unidades curriculares e funcionamento do curso

Em paralelo, e com coordenação do Gabinete de Qualidade, Avaliação e

Procedimentos (GQAP), são aplicados, em cada semestre, questionários sobre o

funcionamento das diferentes unidades curriculares a docentes e discentes e cujos

resultados são tratados pelo GQAP e enviados posteriormente à CTCP.

6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria.

Os dados provenientes do relatório de avaliação e do Gabinete de Qualidade,

Avaliação e Procedimentos (GQAP) serão analisados pela CTCP e apresentados e

discutidos com os docentes e os alunos, com o objetivo de se identificar os pontos

fortes e os pontos fracos; que são referenciais essenciais para a definição das

ações de melhoria do curso.

Espera-se que resultante deste processo, e tendo por base a reflexão feita pela

CTCP, ás quais se adicionarão as aportações de todos os agentes educativos

envolvidos com o curso (alunos, docentes e órgãos de coordenação pedagógica e

científica) sobre os dados obtidos na autoavaliação, resulte a reformulação de

metodologias, processos e procedimentos.

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

23

7. Recursos Materiais

7.1. Espaços Físicos

No presente ponto apresentamos os espaços físicos, direta ou indiretamente

afetos ao curso, que subdividimos em infraestruturas dos serviços centrais, de

utilização pedagógica, de apoio à atividade pedagógica/científica, outras

infraestruturas da ESEB/IPBEJA e infraestruturas da comunidade (ver tabelas

apresentados em baixo).

Tabela 15 - Infra-Estruturas dos Serviços Centrais

Designação dos espaços Nº de espaços Área Total (m2) Nº Utilizadores

Gabinetes 2 24 2 Centro de Informática 1 30 4

Sub – total 3 54 6 Tabela 16 - Infra-Estruturas de utilização pedagógica

Designação dos espaços Nº de espaços Área Total (m2) Nº Utilizadores Salas de aula 19 950 570

Anfiteatros 1 150 150

Laboratórios de ensino 1 80 20

1. Ciências 2 120 80 2. Laboratório de AF e Saúde 1 100 30

3. Línguas 1 32 16

Outras (especifique):

Ginásio 1 300 30

Polidesportivo Descoberto 1 400 30

Polidesportivo Descoberto (pequeno) 1 250 20 Sport Box (Sala 0.2) 1 70 30

Áudio visuais / estúdio 1 50 30

Sub - total 30 2502 1006

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Tabela 17 - Infra - estruturas de apoio à actividade pedagógica/científica

Designação dos espaços Nº de espaços Área Total (m2)

Capacidade de utilização Nº Utilizadores

Gabinetes para docentes 33 396 66 66 Salas de reuniões docentes 2 64,98 30 35

Matemática 1 15 25 4 Reprografia 1 15 2 100

Artes gráficas e publicações 1 30 2 30 Salas de informática 2 80 40 40

Centro de rec. de apoio ao aluno 1 40 8 20 Salas de estudo 1 40 20 20

Sub - total 42 680.98 193 315

Tabela 18 - Outras infra - estruturas

Designação dos espaços Nº de

espaços Área Total

(m2) Cap. de

utilização Nº Utilizadores

Associação de estudantes 1 30 10 10

Outros (especifique):

Gabinetes da Direção 2 30 2 2

Secretariado 2 30 3 3

Sub - total

120 15 15

Em síntese referimos que o funcionamento do curso de Desporto, dadas as

especificidades de muitas das UC, ocorre em infraestruturas específicas do

Instituto Politécnico tais como o Ginásio, o Polidesportivo Descoberto e o

Polidesportivo Descoberto (pequeno), a designada Sala de Movimento e Drama –

Sport Box atualmente com uma forte valência de treino funcional e treino em

suspensão e o Laboratório de Atividade Física e Saúde.

Determinada pelas referidas especificidades, são igualmente utilizadas

infraestruturas pertencentes à comunidade local particularmente ao Município de

Beja. Estas instalações, apesar de serem propriedade de outras entidades, são

utilizadas de forma protocolada, sendo assegurado um funcionamento das UC’S

que não apresenta qualquer constrangimento ou limitação significante.

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Em baixo, apresentamos a lista de infraestruturas utilizadas:

§ Piscina Municipal Coberta e Descoberta (Câmara Municipal de Beja);

§ Complexo Desportivo Fernando Mamede (Câmara Municipal de Beja);

§ Pavilhão Municipal de Beja (Câmara Municipal de Beja);

§ Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santiago Maior de

Beja.

§ Cortes de Ténis (Associação Recreativa e Cultural – Zona Azul).

§ Campo Aventura (Clube de campo – Vila Galé)

§ Espaço de manobras de cordas (Regimento de Infantaria n.º de 3 de Beja)

§ Ginásio Fit4You - Sala de Indoor Cycling e Sala de Aulas de Grupo

§ Ginásio Blive - Sala de Eexercício e Musculação

§ Alentejo KettleBell Club - Sala de Treino Funcional

§ Clube Náutico de Mértola - Atividades Náuticas no Rio Guadiana

Assinale-se que a maioria dos espaços indicados, particularmente os de utilização

mais regular, se situam no campus do IPBeja ou nas imediações do mesmo.

7.2. Equipamentos Específicos

7.2.1. Equipamentos de apoio ás modalidades desportivas

Ao nível do equipamento específico, estão afetos ao curso, entre outros,

equipamentos de desgaste de apoio às modalidades desportivas (vários tipos de

bolas, Alvos Tchoukball fixo, coletes, ketebells, cones, etc; material gímnico;

material de montanhismo; material de desporto adaptado; equipamento de

imagem e som; etc), equipamento fixo (tabelas, balizas).

7.2.2. Equipamento do Laboratório de Atividade Física e Saúde

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O Laboratório de Atividade Física e Saúde (LAFS) do IPBeja também possui

equipamentos que auxiliam o funcionamento do curso (1 passadeira elétrica da

marca cosmus mod. Mercury med 4.0, 2 cicloergometros de marca Monark E839

E, 1 analisador de gases VO2000, 1 bicicleta de manutenção, 1 remo Concept 2, 1

optojump, 1 ergojump, 1 analisador de lactato, 1 bioimpedância treta- polar, 1

analisador de massa corporal portatil sc 330 s com indicador de massa gorda

visceral, 1 medidor de glicémia, 1 maleta antropométrica, 20 pulsómetros de

marca Polar S610i, 10 relógios com GPS Garmin mod 210, 1 computador portátil,

1 estadiometro de parede e portátil, 1 dinamómetro manual, banco de wells, banco

de níveis).

Ao nível do equipamento laboratorial (1 passadeira elétrica da marca cosmus mod.

Mercury med 4.0, 2 cicloergómetros de marca Monark E839 E, 1 analisador de

gases VO2000, 1 bicicleta de manutenção, 1 remo Concept 2, 1 optojump, 1

ergojump, 1 analisador de lactato, 1 bioimpedância treta-polar, 1 analisador de

massa corporal portátil sc 330 s com indicador de massa gorda visceral, 1 medidor

de glicémia, 1 maleta antropométrica, 20 pulsómetros de marca Polar S610i, 10

relógios com GPS Garmin mod 210, 1 computador portátil, 1 estadiómetro de

parede e portátil, 1 dinamómetro manual, banco de wells, banco de níveis). Utiliza-

se ainda softwares específicos fundamentais ao desenvolvimento do curso, como

Breeze, Fitstudio, Sportstudio, NVivo 10, V1 home, Bodygram, Polar pró, Garmin

GPS, optojump software. Ainda uma passadeira elétrica cosmos mercury med

com arco de segurança, uma bicicleta monark, uma balança de avaliação de

composição corporal portátil de marca tanita, um electrocardiograma edan portátil

de 12 canais e prova de esforço com impressora, um sistema de eletromiografia

bioplux signals e um tablet surface pro2, um TForce, uma plataforma de forças e

sistema WiMUFIT. A tabela 19 apresenta os equipamentos do LAFS e a tabela 20

o software de apoio ao LAFS.

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Tabela 19 – Equipamentos do LAFS - IPBeja

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Existem ainda softwares específicos fundamentais.�O software de apoio está exposto na tabela 20.

Tabela 20 – Software de apoio ao LAFS – IPBeja

Designação Quantidade

Breeze 1

Fitnessgram 1

Polar pró 1 Bodygram 1

Concept 1 Monark Exercicie 1

Support Studio - Sportstudio 1

Support Studio – Fitstudio 1

Nvivo 10 1

V1 Home 1

Garmin GPS 1

Optojump Software 1 Electrosignals - Bioplux 1

No que se refere à aquisição e reforço do equipamento laboratorial para a área do

desporto, temos a referenciar que, para além das aquisições de maior significado

resultantes do financiamento obtido através da candidatura ao Sistema Regional

de Transferência de Tecnologia (SRTT) concluído em 2014, através do qual foram

adquiridos 38.000 euros em material específico, nos anos de seguintes 2015 e

2016 continuou-se o processo de reforço do material e equipamento específico,

necessário ao funcionamento do curso. Neste caso as aquisições centraram-se

fundamentalmente nas áreas do desporto aventura para o qual se adquiriu um

conjunto de material como sejam: Corda semi Estática (50m) corda - Corda semi-

estática Beal 10,5mm “Antípodes”, Corda de Falésia 9,8mm x 80m SIMON,

cordeletes, Mosquetões Petzl “OK, descensores Oito Petzl “Huit”;, Capacete Petzl

“Elios”, Arcos Tiro com arco Initech, etc; dos Desportos coletivos, com a aquisição

de Bolas de diversas modalidades e tipologias, material de desgaste específico;

de Material geral para o treino desportivo: Escada de agilidade/coordenação,

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Paraquedas velocidade resistida, Bolas medicinais em borracha com ressalto,

ROCK N ROPE SIMOND SIMOND, WITTY COMPLET, etc.

7.2.3. Recursos Bibliográficos

A Biblioteca do IPB, localizada no edifício dos Serviços Comuns, disponibiliza

informação de carácter científico e técnico em diferentes suportes, de forma a

possibilitar e facilitar o acesso à informação e ao conhecimento por parte dos seus

utilizadores. A biblioteca integra no seu espaço dois núcleos documentais

inseridos em redes de informação de carácter nacional e europeu: Centro de

Documentação Europeia (Rede dos Centros de Documentação Europeia) e o

Ponto de Acesso do INE (Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino

Superior). Os recursos existentes podem ser consultados através

https://www.ipbeja.pt/UnidadesOrganicas/biblioteca/Paginas/apresentacao.aspx

Com este equipamento, consideramos que reunimos condições para desenvolver

projetos científicos de relevância e capacidade para prestar serviços de qualidade

aos nossos alunos e a toda a comunidade desportiva da região.

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8. Pessoal Docente

No ano letivo 2016/2017, de acordo com SRH - Junho 2017 de acordo com a DSD

2016/2017 de Junho 2017, o corpo docente deste CTESP era constituído por 19

docentes com uma média de idades de 38 anos (± 6,43). Destes 19 docentes,

(Tabela 21), 14 (73,3%) são Assistentes Convidados e 5 (26,3%) são Professores

Adjuntos (3 dos quais são convidados). Relativamente às habilitações académicas,

47,4% (9) dos docentes tinham o grau de mestre, 36,8% (7) o grau de licenciados e

15,8% (3) possuíam o grau de Doutor. A área de formação do corpo docente com

maior prevalência é a área de Educação Física e Desporto com 9 docentes, o que

corresponde a 47,4% do total.

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8.1. Equipa docente do ciclo de estudos

Tabela 21 - Identificação da equipa docente que lecciona no CTESP de Desporto, Lazer e Bem Estar, código 2231.

Nome Categoria Grau Área de formação

Codigo CNAEF

Designação CNAEF Especialista

Área Científica de Especialista

Relação Jurídica de Emprego Regime Departamento

Alexandra Isabel Bugio Bonito Batista

Cheira

Assistente Convidado Mestrado Estudos

Anglísticos 222 Línguas e Literaturas

Estrangeiras ___ ___ CTFP a termo

resolutivo certo Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto Alice Isabel

Regageles Paulino Diniz

Assistente Convidado

Licenciatura Turismo 812 Turismo e

Lazer ___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Ciências Empresariais

Anabela Cândida Ramalho Durão

Professor Adjunto

Doutoramento

Ciências da Engenharia do Território e Ambiente

851 Tecnologia de Proteção do

Ambiente ___ ___

CTFP por tempo

indeterminado (período experimental 5

anos)

Exclusividade Engenharia

Carla Cristina dos Santos Malveiro

Raposo

Assistente Convidado Mestrado Exercício e

Bem Estar 813 Desporto ___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto Carlos Filipe de Sousa Bacalhau

Paixão

Assistente Convidado Mestrado Exercício e

Saúde 813 Desporto ___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto Elisabete Sarti da Conceição Gomes

Cataluna

Assistente Convidado

Licenciatura

Línguas e Literaturas Modernas

222 Línguas e Literaturas

Estrangeiras ___ ___ CTFP a termo

resolutivo certo Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto Helena Isabel

Ludovico Ferreira Barbosa

Assistente Convidado

Licenciatura Desporto 813 Desporto ___ ___ CTFP a termo

resolutivo certo Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto

Inês Nobre Martins Camacho

Professor Adjunto

Convidado

Doutoramento

Ciências da Educação

(Especialidade de Ed. para a

Saúde)

813 Desporto ___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Educação e Ciências

Sociais e do Comportame

nto

João Pedro da Silva Lourenço

Assistente Convidado Mestrado

Ensino de Ed. Física dos EB e

Secundário

813 Desporto ___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto

João Pedro Pereira de Carvalho Goulão

Assistente Convidado Mestrado Exercício e

Saúde 813 Desporto ___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto

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Nome Categoria Grau Área de formação

Codigo CNAEF

Designação CNAEF Especialista

Área Científica de Especialista

Relação Jurídica de Emprego Regime Departamento

João Vitor da Silva Vieira

Assistente Convidado

Licenciatura

Enfermagem 723 Enfermagem ___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Saúde

Marco Ricardo Fragoso de Faria

Lobo

Assistente Convidado

Mestrado Ensino de Ed. Física

813 Desporto ___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto

Maria Margarida da Palma Goes

Professor Adjunto

Mestrado Ecologia Humana

422 Ciências do Ambiente

Especialista Enfermagem CTFP por

tempo indeterminado

Exclusividade

Saúde

Micael Soares Lança Assistente Convidado

Licenciatura

Ed. e Comunicação Multimédia

213 Audiovisuais e Produção dos Media

___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto Paulo Alexandre Sousa Bacalhau

Paixão

Professor Adjunto

Convidado Mestrado

Treino Desportivo

813 Desporto Especialista

(CTC) Desporto

CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Integral

Artes, Humanidades

e Desporto Pedro Miguel

Tavares Caetano Dias

Assistente Convidado

Mestrado Literaturas e

Poéticas Comparadas

225 História e

Arqueologia ___ ___

CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto

Ricardo Jorge Cavalinhos Estêvão

Assistente Convidado

Licenciatura

Desporto (Desp. de Natureza e

Turismo Ativo)

813 Desporto ___ ___ CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Artes, Humanidades

e Desporto

Sandra Isabel das Candeias Guerreiro

Dias

Professor Adjunto

Convidado

Doutoramento

História das Ideologias e das Utopias Contemporâ

neas

225 História e

Arqueologia ___ ___

CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade

Artes, Humanidades

e Desporto

Sílvia Maria Cunha de Brito Graça

Assistente Convidado

Licenciatura

Gestão de Empresas

345 Gestão e

Administração ___ ___

CTFP a termo resolutivo certo

Tempo Parcial

Ciências Empresariais

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

33

Procedemos de seguida a uma análise, mais específica sobre a equipa docente do

ciclo de estudos, que incide sobre os seguintes indicadores:

- Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%), na

Instituição

419 × 100% = (), +,%

- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento.

0,292,78 × 100% = 1,)2%

- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título especialista.

0,142,78 × 100% = ,,+3%

- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na

área científica do ciclo de estudos.

+%

Nos dados antes apresentados, destacamos, de forma negativa, a baixa

percentagem de docentes (21,05%) que têm um vinculo em tempo integral na

instituição, o que confere um fator de instabilidade do funcionamento e organização

do mesmo.

Salienta-se igualmente a percentagem de docentes com grau académico ajustado a

este nível de formação (47,4% mestres) e com área de formação de Educação

Física e Desporto percentagem (47,4%).

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34

9. Estudantes do curso de Desporto

9.1. Caracterização dos estudantes

A caracterização geral dos alunos do CTESP será realizada por anos, de acordo

com a idade, proveniência geográfica, número de trabalhadores estudantes e grau

académico dos pais.

9.1.1. Género e Idade por ano curricular

Como podemos observar na tabela abaixo dos 46 alunos inscritos no curso de

63% são do género Masculino e 65,2% tem uma idade entre os 20 e os 23 anos.

Tabela 22 - Caracterização dos alunos de acordo com o género e idade por ano curricular (Fonte: CME. Data: 16/03/2017)

Idade 1º Ano 2º Ano

Total % Nº Alunos

Género %

Nº Alunos

Género %

M F M F > 20 6 3 3 26,1% 9 5 4 39,1% 15 32,6%

20-23 16 12 4 69,6% 14 9 5 60,9% 30 65,2% 24-27 0 0 0 0,0% 0 0 0 0,0% 0 0,0% ≥ 28 1 0 1 4,3% 0 0 0 0,0% 1 2,2% Total 23 15 8 100% 23 14 9 100% 46 100%

9.1.2. Distrito de Proveniência

No que se refere à proveniência geográfica (Tabela 23), 50% dos alunos são

oriundos do distrito de Beja, 34,8% provêm do distrito de Faro e 6,5% do Distrito

de Évora.

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Tabela 23 - Caracterização dos alunos de acordo com o distrito de proveniência

Distrito 1º Ano 2º Ano Total %

Nº Alunos % Nº Alunos % Beja 11 47,8% 12 52,2% 23 50,0%

Évora 2 8,7% 1 4,3% 3 6,5% Faro 7 30,4% 9 39,1% 16 34,8%

Lisboa 1 4,3% 0 0,0% 1 2,2% Santarém 1 4,3% 0 0,0% 1 2,2% Setúbal 1 4,3% 1 4,3% 2 4,3%

Total 23 100% 23 100% 46 100%

Fonte: CME. Data: 16/03/2017

9.1.3. Escolaridade dos pais

De acordo com a tabela abaixo, referente à escolaridade dos pais (mãe e pai) dos

alunos do curso, podemos inferir que a mesma apresenta um padrão de

escolaridade relativamente baixo, visto que 26,1% dos pais (pai e mãe) o ensino

básico 3 e apenas 4,3% tem habilitação superior. Observa-se ainda que neste

contexto as mães apresentam, de uma forma geral, um nível de escolaridade

superior aos dos pais.

Tabela 24 - Caracterização dos alunos de acordo com a escolaridade dos pais

Habilitações 1º Ano 2º Ano Mãe Pai Mãe % Pai % Mãe % Pai % Total % Total %

Superior 3 13,0 1 4,3 0 - 0 - 3 6,5 1 2,2 Secundário (12º ano) 7 30,4 6 26,1 3 13,0 0 - 10 21,7 6 13,0

Básico 3 (9º ano) 9 39,1 10 43,5 2 8,7 3 13,0 11 23,9 13 28,3 Básico 2 (6º ano) 2 8,7 6 26,1 0 - 1 4,3 2 4,3 7 15,2 Básico 1 (4º ano) 2 8,7 0 - 0 - 1 4,3 2 4,3 1 2,2

Não definido 0 - 0 - 18 78,3 18 78,3 18 39,1 18 39,1 Total 23 100 23 100 23 100 23 100 46 100 46 100%

Fonte: CME. Data: 16/03/2017

9.1.4. Profissão dos pais

Das respostas obtidas (mães n=25; pais n=23) os grupos profissionais que

recolhem uma mais elevada frequência relativa são, no caso dos pais os

“Trabalhadores Não Qualificados” (17,4%), e de “Operadores de Instalações e

Máquinas e Trabalhadores da Montagem” / “Agricultores e Trabalhadores

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Qualificados da Agricultura e Pescas” (6,5%) e no caso das mães “Pessoal

Administrativo e Similares” (15,2%) e o “Trabalhadores não Qualificados” (13%).

Tabela 25 - Caracterização dos alunos do curso de acordo com a profissão dos pais

9.2. Procura do ciclo de estudos

Na tabela seguinte, poderemos observar que tal como se tem registado nos

últimos 2 anos continua a verificar-se uma elevada procura dos alunos,

continuando a ultrapassar o número de candidatos relativamente ao número de

vagas oferecidas.

Tabela 26 - Caracterização da procura do ciclo de estudos nos últimos 15/16 e 16/17 anos

Procura do Ciclo de Estudos

Ano Letivo 2014/2015 2015/2016 (a ) 2016/2017 (b )

Nº de Vagas _ 25 25 Nº de Candidatos 53 51 Inscritos 1ª Vez 25 23 Fonte: (a ) Serviços Académicos II. Dados a 31/12/2015. Fonte: (b ) Serviços Académicos II. Dados a 30/06/2017.

9.4. Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante

Como podemos observar na tabela abaixo, apenas 2 alunos têm o estatuto de

trabalhador estudante, verificando-se uma distribuição equilibrada pelos anos do

curso. Salienta-se ainda que todos os alunos com estatuto de trabalhador

estudante são do género masculino.

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Tabela 27 - Estudantes com estatuto trabalhador estudante

Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores

Género M F

1º 1 1 0 2º 1 1 0

Total 2 2 0 Fonte: CME. Data: 16/03/2017

9.5. Estudantes com Apoio Social (2 anos)

De acordo com os dados facultados pelos Serviços de Ação Social (ver tabela

abaixo), verifica-se um aumento do número de alunos com apoio social. No

entanto, referir que em 2015/2016 estavam inscritos 23 alunos e em 2016/2017

estavam inscritos 43 alunos. Assim, do total de alunos inscritos, o apoio social

passa de 60,87% no ano 15/16 para 45,65% em 16/17.

Tabela 28 - Estudantes com apoio social nos últimos três anos lectivos

Ano Letivo 2014/15 2015/16 2016/17

_ 14 21 Fonte: SAS Dados a 06/05/2015 (Ano letivo 2014/2015) Dados a 29/04/2016 (Ano letivo 2015/2016) Dados a 29/05/2017 (Ano letivo 2016/2017)

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10. Resultados Académicos

10.1. Taxas de sucesso por Unidade Curricular.

Para a análise da taxa de sucesso por unidade curricular consideramos por um

lado o sucesso obtido, tendo em conta os alunos inscritos na respetiva UC, e por

outro lado o sucesso considerando para o cálculo apenas os alunos que se

submeteram à avaliação. Para facilitar a análise dos dados obtidos e visualização

mais clara dos mesmos, elaboramos a tabela seguinte, realçando-se graficamente

os dados segundo três categorias, a saber: seta para cima (verde) - taxas de

sucesso superiores a 75%; seta horizontal (amarelo) – taxas de sucesso entre 50

e 74,9%; seta para baixo (vermelho) - taxas de sucesso inferior a 50%.

Procedeu-se ainda a análise do diferencial entre as taxas de sucesso obtidas,

considerando apenas os alunos avaliados, e o sucesso considerando todos os

alunos inscritos.

Tabela 29 – Taxa de sucesso por unidade curricular (Fonte: CME. Data: 04/08/2017)

Legenda: é≥75% de sucesso; è<75% e ≥50% de sucesso;ê<50% de sucesso; 5 maiores dif.

10.2. Distribuição das Classificações Finais

Dados não enviados

1Inscritos Nota<10 Nota>a

10Outros Total

AvaliadosSucesso/Inscritos Sucesso/

AvaliadosdifSuc.Aval/

Insc2 223101 PortuguêseTécnicasdeComunicação 24 3 17 4 20 70,8 85,0 14,173 223102 LínguaEstrangeiraI-Inglês 23 2 18 3 20 78,3 90,0 11,744 223103 PsicologiadoDesportoedoLazer 23 0 20 3 20 87,0 100,0 13,045 223114 AtividadeFísicaparaCriançaseJovens 23 0 20 3 20 87,0 100,0 13,046 223115 AtividadeFísicasdeAcademia 23 0 19 4 19 82,6 100,0 17,397 223116 AtividadesFísicaseAquáticas 23 5 15 3 20 65,2 75,0 9,788 223106 IntervençãoPedagógica 23 0 19 4 19 82,6 100,0 17,399 223107 TraumatologiaeSocorrismo 25 0 22 3 22 88,0 100,0 12,00

10 223109 Empreendedorismo 23 3 20 0 23 87,0 87,0 0,0011 223110 PatrimónioeAtividadeFisica 23 0 20 3 20 87,0 100,0 13,0412 223112 AtividadeFísicaeExploraçãodaNaturezaI 23 5 18 0 23 78,3 78,3 0,0013 223118 FundamentosdaFisiologiadoExercício 36 12 21 3 33 58,3 63,6 5,3014 223104 ComunicaçãoeMultimédia 23 0 23 0 23 100,0 100,0 0,0015 223105 TurismoeLazerAtivo 23 0 23 0 23 100,0 100,0 0,0016 223108 Planeamento,GestãoeMarketingemTurismoeLazerAtivo 23 0 23 0 23 100,0 100,0 0,0017 223111 AtividadeFísica,SaúdeeBem-estar 23 0 23 0 23 100,0 100,0 0,0018 223113 AtividadeFísicaeExploraçãodaNaturezaII 23 0 23 0 23 100,0 100,0 0,0019 223117 AtividadesFísicasparaPopulaçõesEspeciais 23 0 23 0 23 100,0 100,0 0,00

2ºAno

Nome CodigoDisciplina

NomeDisciplinaAlunos

1ºAno

TaxadeSucesso

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

39

10.3. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, > n +2)

Dados não enviados

10.4. Taxa de Abandono

Após análise da tabela abaixo, concluímos que a taxa de abandono registada no

período em estudo é de 8%.

Tabela 30 – Taxa de Abandono do curso de Desporto

Salvaguardamos o facto de 1 dos alunos registado como abandono, nunca

frequentou o curso.

11. Grau de Satisfação dos Alunos relativamente às Unidades Curriculares

A opinião dos alunos foi aferida através de questionário. Os dados para análise

foram facultados pelo GQAP.O grau de satisfação dos alunos relativamente às

unidades curriculares foi aferido através da aplicação de questionário dividido em

três partes. A primeira parte recolhe informações sobre a informação sobre o

aluno, a segunda centra as questões sobre a autoavaliação do próprio aluno e a

terceira parte recolhe a opinião do estudante sobre a unidade curricular e o seu

funcionamento relativamente a diversos aspetos.

Em baixo apresentamos os resultados médios para cada um dos itens avaliados

apenas das UCs do 1º ano; a CTCP não possui os dados do 2º ano. Na última

coluna da tabela apresentamos a média dos itens.

1

TotalAlunosInscritos

(1)

TotalAlunos

Diplomados(2)

AlunosTransitadosparaoanoseguinte

TotalAlunosInscritos

(3)

AlunosInscritos1ªvez(4)

AlunosTransitadosdoanoanterior

NºTaxa(%)

2 2231 CTESPemDesporto,LazereBem-estar 25 0 25 46 23 23 2 8,00%

AnoLetivo2016/2017 ABANDONO

Nome Curso

AnoLetivo2015/2016

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

40

Considerando que a opinião expressa pelos alunos é, em termos médios,

extremamente positiva (valores sempre superiores a 3) na maioria das UC

segundo os diferentes indicadores, remetemos para uma análise individualizada

de cada docente passível de uma análise conjunta a realizar em próxima reunião.

Contudo, importa destacar que os itens “Conhecimentos base para a frequência

da UC” (3,9); “Número médio de horas semanais de estudo ...” (3,9) e “Quantidade

dos equipamentos face ao número de alunos” (4,0) apresentam os valores médios

mais baixos de todos os itens analisados.

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

41

Tabela 31 – Resultados médios da opinião dos alunos face às unidades curriculares do 1º ano curricular

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

42

12. Ambiente de Ensino/Aprendizagem No sentido de favorecer a integração dos alunos no curso e promover um clima

favorável ao ensino-aprendizagem, a CTCP realiza um acompanhamento (apoio

tutorial) muito próximo de cada uma das turmas do curso; acompanhamento

reconhecido por os alunos.

Também se desenvolvem um conjunto de iniciativas extracurriculares, que se

destinam prioritariamente aos alunos do curso, em que através da sua participação

na organização, dinamização e avaliação se procura promover a aquisição de

competências interpessoais, dinâmica de grupo, sentimento de pertença ao curso,

apropriação dos valores ético-profissionais e reforço do processo ensino-

aprendizagem.

Tabela 32 – Atividades desenvolvidas Atividade Descrição 5º CIAFD 5º Congresso Ibérico de Atividade Física e Desporto, 11 e 12 de maio de 2016.

WSP Judo A 22 de Setembro 2016 foi implementado uma formação complementar de Judo ministrada pelo

professor Víctor Serrano da Universidad de Jaén – Espanha.

Património e Atividade Física

Duas visitas de campo alusivas á importância que o património existente nos diferentes territórios,

pode ter relativamente à promoção dos mesmos. As visitas decorreram em Beja, com a participação

e ajuda dos técnicos da associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja.

Pedestrianismo Várias caminhadas, fazendo uso das pequenas rotas implementas no concelho de Beja, de forma a

criar competências de terreno aos discentes, assim como capacitá-los na importante tarefa de

reconhecimento do território. Os alunos realizaram reconhecimentos dos PR´s de Beja e

implementaram atividades aos seus colegas de turma, tentando recriar uma atividade “guiada”.

Foram realizadas duas caminhadas na rede de percursos pedestres da Rota Vicentina, na secção

entre Porto Covo e Vila Nova de Milfontes, sendo uma delas durante a ação de multiactividades que

decorreu em dezembro com a participação de duas turmas de licenciatura.

Dinâmicas de Grupo

Foram criadas aulas práticas com a realização de diversas dinâmicas de grupo, aplicadas à turma e

foram também criadas situações em que, após pesquisa, os discentes em grupo, aplicaram as suas

dinâmicas à turma. O dia multiactividades que decorreu em Milfontes e as dinâmicas de grupo foram

aplicadas em situação real de “evento” às turmas de licenciatura de Desporto.

Multiactividades Esta ação decorreu em Dezembro como complemento do módulo Dinâmicas de grupo, onde os

discentes organizaram uma prova de orientação com tarefas, cujo desafio por parte das equipas foi o

de superarem todas as estações com os jogos/dinâmicas apresentados, no menor tempo possível.

Este dia funcionou de forma a recriar situações práticas, criando assim condições para o

aperfeiçoamento da aprendizagem na preparação e conceção de uma atividade de natureza

complementada por dinâmicas de grupo e organização do “evento/trabalho” em grupo. A atividade foi

realizada pelos alunos do 2ºano da Licenciatura de Desporto.

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

43

A CTCP dá particular atenção ao apoio psicopedagógico, o que é feito em estreita

articulação com o Gabinete de Apoio Psicopedagógico do IPBeja.

No sentido de favorecer o voluntariado, integração na comunidade e a colaboração

com entidades externas, os alunos são orientados e incentivados para a participação

nas iniciativas promovidas por instituições locais. Alguns eventos em que

participaram como voluntários:

• Noite Colorida – Cerci (7 Dezembro 2016)

• Trilhos de Mértola - Trail Run ( Maio 2016)

13. Empregabilidade

13.1. Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2016/2017.

Os alunos da 1ª Edição do CTESP (2015 – 2017) terminam o seu ciclo de estudos

em 2016/2017. Não existem dados disponíveis.

14. Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do ciclo de estudos

- Eventuais parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos.

• Espanha: Universidade de Huelva, Universidade de Sevilha, Universidade

Pablo de Olavide - Sevilha, Universidade Politécnica de Madrid,

Universidade de Lleida, Universidade de Córdoba, Universidade de

Zaragoza e Universidade da Extremadura, Universidade Católica de Santo

António de Múrcia, Universidade de Jaen.

• Polónia: University School of Physical Education in Krakow e Akademia

Wychowania Fizycznego, Katowice

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

44

• Bélgica: Thomas More University

• Brasil: Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil

- Práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público.

Como foi referido anteriormente, mantemos o contacto com um elevado número de

instituições públicas e privadas, locais, nacionais e espanholas, que para além de

receberem os nossos alunos em Estágio, se assumem como parceiros nas

atividades que dinamizamos.

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

45

15. Análise SWOT do ciclo de estudos

15.1. Pontos fortes e pontos fracos identificados pelos alunos representantes de turma

De acordo com os dados fornecidos pelo GQAP, os alunos do curso identificaram

os pontos fortes e pontos fracos do curso (tabela 33).

Tabela 33 – Pontos fortes e pontos fracos identificados pelos alunos.

Descrição

PONT

OS

FORT

ES

A opinião expressa pelos alunos é, nos diferentes indicadores e em termos médios,

claramente positiva na totalidade das UC.

Valorização bastante positiva (>4) por parte dos alunos na grande maioria das UC

relativamente à: • Assiduidade à UC

• Adequação das salas de aula face ao nº de alunos

• Contribuição dos elementos de estudo (moodle, textos de apoio, visitas, seminários) para a aprendizagem

• Contributo para a aquisição de conhecimentos e competências (não repetição de conteúdos. etc)

• Apreciação global

PONT

OS

FRAC

OS

São destacados pelos alunos com uma classificação mais baixa (abaixo de 4), aspetos

como: § Conhecimentos base para a frequência desta Unidade Curricular § Número médio de horas semanais de estudo desta UC durante o período letivo (excluindo

as horas de aula e período de exames

§ Quantidade e qualidade dos equipamentos face ao número de alunos

15.2. Oportunidades e constrangimentos identificados pelos alunos representantes de turma

Abaixo apresentamos a síntese das oportunidades e constrangimentos

identificados pelos alunos, aquando a reunião de final de semestre.

Foi referenciada particularmente expresso pelos representantes dos alunos na

comissão de curso, como uma oportunidade o contacto com mercado de trabalho

e com as entidades, empresas e instituições da área, realizado através da UC de

formação em contexto de trabalho - Estágio. No presente momento (com a

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

46

oportunidade ERASMUS) acrescenta-se a possibilidade de realizar esta formação

fora do país.

Como constrangimento são referidas:

- Algumas dificuldades financeiras, a que que acrescentadas à redução dos apoios

sociais aos estudantes, e que criam dificuldades que podem justificar algum

abandono;

- Os horários compatíveis com a deficitária rede de transportes, para o regresso a

casa (diariamente e/ou semanalmente).

- A dificuldade real de encontrar alojamento.

15.3. Pontos fortes e pontos fracos identificados pelo CTCP do curso

Abaixo apresentaremos os pontos fortes e as fraquezas do curso de Desporto

identificados pelo CTCP do referido curso.

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

47

Tabela 34 – Pontos fortes e pontos fracos identificados pela CTCP de DLBE. Descrição

PONT

OS

FORT

ES

ü Forte componente prática do ensino ministrado;

ü Divulgação dos objetivos do curso junto dos docentes e alunos; ü Reconhecimento, por parte das entidades recetoras de Estágio, da qualidade do desempenho

dos alunos;

ü Ligação à comunidade desportiva e às instituições públicas que intervêm na área da atividade física e do desporto;

ü Elevado n.º de parcerias com instituições locais, regionais e nacionais.

ü Procura de estagiários por parte das instituições recetoras. ü Demonstração por a maioria dos alunos em continuar a sua formação no 1º ciclo de Estudos, no

IPBeja e nas Ciências do Desporto.

ü Propagação da utilização das tecnologias da informação no funcionamento interno da escola, por exemplo através da plataforma de ensino a distância Moodle;

ü Aumento da qualificação dos docentes (da área específica) a lecionar no curso.

ü Docentes com reconhecida disponibilidade para apoio aos alunos; ü Preenchimento total das vagas disponíveis para o curso, com uma procura muito superior ás vagas

disponibilizadas.

ü Na quase totalidade de UC se verifica a apresentação dos conteúdos e metodologias de trabalho, discussão do modelo e procedimentos de avaliação;

ü Reuniões semanais de apoio tutorial aos alunos no âmbito da UC de Estágio;

ü Momentos de apresentação pública e formal de trabalhos; ü Recurso generalizado de metodologias ativas de ensino e aprendizagem;

ü Reduzida taxa de abandono;

ü UCs com elevadas taxas de sucesso.

PONT

OS

FRAC

OS

ü Instalações insuficientes e desajustadas para as práticas propostas (nomeadamente Ginásios e Balneários) pelo plano de formação;

ü Necessidade de recorrer, de forma contínua, a parceiros locais, para ministrar conteúdos

nucleares da formação (salas para aulas de grupo, treino funcional, sala de exercício e musculação, entre outros);

ü Necessidade de justificar e dificuldade em aceder ao transporte e apoio específico para

atividades para ministrar conteúdos nucleares da formação (Pedestrianismo, BTT, Escalada, Surf, Canoagem, entre outros);

ü Regime laboral dos docentes da área específica;

ü Contratação de docentes em regime de acumulação; cria imenso constrangimento na organização de horários e no funcionamento das UCs

ü - Sobrecarga de trabalho de docentes a tempo integral, sem atuação direta nas UCs do curso

mas com papel fundamental na organização das UCs ministradas pelos docentes a tempo parcial;

ü Limitações apresentadas pelos alunos em alguns domínios científicos de base;

ü Inexistência de pessoal não docente para apoio das ações desenvolvidas.

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

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15.4. Oportunidades e constrangimentos identificados pelo CTCP do curso

Abaixo apresentaremos as oportunidades e constrangimentos do curso de Desporto

identificados pelo CTCP do referido curso.

Oportunidades

- A existência de cursos tecnológicos e profissionais na área do desporto em várias

Instituições da região;

- Procura do curso por parte de alunos da região e distritos próximos;

- Reconhecimento da instituição e do curso pela comunidade envolvente;

- Forte potencial de desenvolvimento do turismo ativo na região;

- Envelhecimento da população e aumento das necessidades de intervenção para a

melhoria da condição física, mobilidade e qualidade de vida;

- Crescente reconhecimento do trabalho desenvolvido na área com consequentes

solicitações de parcerias;

- Aumento das necessidades de qualificação e requalificação da população ativa;

- Implementação do 1º e 2º ciclo de estudos, numa lógica de continuidade de

formação, permanência no IPBeja e na cidade de Beja.

Constrangimentos

- Decréscimo do mercado potencial (demografia) e consequente, regressão

demográfica, sobretudo ao nível das camadas mais jovens;

- Persistência de uma visão desqualificante do Ensino;

- Aumento do número de alunos que necessitam de apoio social;

- Situação socioeconómica e consequente situação de fragilidade das famílias;

- Dificuldade de contratação de docentes;

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

49

- Pobre valorização, por parte de alguns docentes, do trabalho desenvolvido e da

instituição IPBeja.

16. Ações de melhoria

A CTCP propõe que a elaboração do plano de melhoria seja produzida, tendo por

base a análise do presente relatório, pela Comissão TCP e restante corpo docente

do curso, em reunião a realizar durante o mês de março de 2018.

Também informamos que a CTCP está a recolher, de forma voluntária e anónima

(Figura 2), as opiniões de todos os alunos e docentes do CTESP DLBE.

Fig. 2: Layout do questionário enviado aos alunos e docentes do curso de DLBE.

As questões recaem sobre os seguintes pontos: pontos fortes; pontos fracos;

propostas de melhoria; constrangimentos de outra ordem; sugestões para melhoria

do processo de formação e observações.

Na sequência deste processo, e para concluir o processo de avaliação, será

acrescentado, como adenda ao presente relatório, o plano de melhoria bem como

as propostas de ação de melhoria face aos resultados.

Relatório elaborado pela Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso,

composta por:

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

50

Docentes Vânia Loureiro (Coordenador do Curso)

Helena Barbosa (Responsável pelo 1º ano)

Pedro Bento (Responsável pelo 2º ano)

Alunos Hilário Serra (Representante do 1º ano)

Manuel Troncão (Representante do 2º ano)

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

51

Anexo A

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

SUBDEPARTAMENTO DE DESPORTO

Opinião das empresas sobre as necessidades formativas de nível 5

Neste estudo, recorreu-se a métodos qualitativos, em particular à metodologia

de entrevista em formato de grupos focais, porque se pretendeu compreender as

perceções das pessoas que integravam um determinado meio (Bogdan & Biklen,

1994). As competências, inerentes ao método, proporcionam informação sobre o

modo como o mundo é num dado momento, podendo estas revelarem-se

importantes para ajudar as pessoas a viver num mundo melhor, mais compatível

com os seus ideais.

A partir da diversidade das respostas dos diferentes participantes componentes

dos grupos, obtiveram-se informações de carácter qualitativo sobre

determinados temas. Procurou-se, através deste meio, identificar o maior

número possível de opiniões, crenças, valores, discurso e compreensão dos

participantes sobre determinada temática, partindo do princípio que toda a

informação dada pelos participantes é válida (Verduyckt & Lambert, 2002).

Normalmente, os participantes possuem alguma característica em comum, neste

caso serem responsáveis ou representantes de instituições que poderão ser

recetoras de estagiários e possíveis empregadoras, pelo que é possível

caracterizar a informação recolhida.

A conversa que ocorre durante a entrevista é conduzida por um moderador

(investigador), que procura estimular e gerir a quantidade e qualidade da

informação que cada participante produz. O moderador deve tentar criar um

clima positivo, utilizando um discurso e uma postura corporal que promova uma

conversa agradável com todos os participantes. Deve procurar ainda incentivar

todos os participantes, evitando que um tenha o predomínio sobre os demais e

conduzir a discussão de modo a que esta se mantenha dentro dos tópicos de

interesse. O moderador deve realçar os assuntos pertinentes que constam no

guião de discussão. O grupo focal pode ser constituído entre 6 a 12

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

52

participantes, devendo ter uma duração mínima de 60 minutos e uma duração

máxima de 120 minutos (Verduyckt & Lambert, 2002).

1 – Objetivos de investigação

Nesta parte do trabalho pretendemos compreender e identificar os diferentes

pontos de vista das entidades receptoras de estágio e de potenciais

empregadores sobre o perfil esperado dos técnicos da formação proposta com o

nível de qualificação 5,

Assim, para aprofundarmos o nosso conhecimento sobre as suas perceções,

procedemos a um estudo exploratório, para o qual definimos os seguintes

objetivos:

I. Identificar os conhecimentos fundamentais e as aptidões especializadas

bem como as atitudes que devem constituir o perfil destes técnicos

profissionais

II. Identificar a pertinência desta oferta formativa para as necessidades do

mercado de trabalho onde se inserem as empresas da região

III. Analisar o perfil de saída dos técnicos

IV. Analisar o plano de formação proposto

V. Recolher contributos pertinentes para a melhoria do perfil de saída dos

técnicos

VI. Identificar a recetividade das empresas para a formação em contexto de

trabalho

2 – Instrumento de recolha de dados

O guião de entrevista utilizado nos grupos focais foi construído a partir da

análise da literatura e de acordo com os objetivos do estudo. Deste trabalho

identificaram-se as temáticas mais relevantes e caracterizadoras da opinião dos

responsáveis das empresas. O guião apresentava a seguinte estrutura:

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

53

1. Qual a vossa opinião sobre esta oferta formativa para as necessidades da

região?

2. Qual a vossa opinião sobre o plano curricular desta formação?

3. Na vossa opinião qual o perfil de saída dos técnicos devem possuir para

enfrentar as necessidades laborais na vossa empresa?

4. Existe disponibilidade para receber estagiários para a formação em

contexto de trabalho na vossa empresa?

3 – Procedimentos

As entidades foram selecionadas por conveniência de área de intervenção,

tendo em conta o segmento de mercado da Atividade física no no contexto de

recreação, lazer e Bem-estar

Tendo em conta a vasta listas de entidades parceiras que habitualmente

colaboram com o curso de desporto do IPBeja foram enviamos convites às suas

direções para estarem presentes numa reunião. Os convites seguiram por via

eletrónica e por via de correio normal.

Atendendo à recetividade demonstrada foi acordado um horário que fosse o

melhor para o maior numero de parceiros e que assegurasse pelo menos um

parceiro por área de intervenção do curso. Posteriormente, foi enviado uma

informação formal para as direções a confirmar a data e o local de realização da

reunião.

A reunião decorreu na sala de reuniões 2.34 na Escola Superior de Educação de

Beja, no dia 27 de Novembro de 2014 pelas 11 horas

O número de participantes no grupo focal foi 7 de entidades e com 8

participantes.

A entrevista realizada, aos grupos focais, teve a duração de 75 minutos. O grupo

reuniu-se, em torno de uma mesa, tendo sido utilizado um computador com

microfone para registar a informação. Previamente foram explicados aos

participantes os objetivos do estudo e obteve-se a autorização para tal. Na breve

introdução realizada no início de cada grupo focal, foi-lhes relembrado que não

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

54

haveria respostas incorretas e que as informações prestadas seriam

exclusivamente utilizadas para a elaboração do presente trabalho.

De forma a criar um clima que favorecesse o diálogo, solicitou-se a cada

participante que descrevesse genericamente os seus serviços e o perfil tipo de

clientes.

No final do grupo focal os participantes preencheram um pequeno questionário

com questões de carácter demográfico, de forma a possibilitar a caracterização

da amostra.

Durante as entrevistas o investigador introduziu os temas (delineados no guião)

relacionados com os objetivos do estudo.

Devido à grande quantidade de informação obtida mediante a utilização desta

metodologia, utilizou-se um gravador, de forma registar o diálogo produzido.

A transcrição da discussão ocorrida em cada grupo foi efetuada textualmente,

para posteriormente ser possível proceder à sua análise

4 – Metodologia

4.1 - Caracterização da amostra

A amostra selecionada para esta parte do trabalho é constituída por 7 indivíduos

que representaram 8 entidades, que estão expostas na tabela abaixo.

Tabela 35 - Caracterização dos Participantes

Empresa / Responsáveis Site

Fit Salvador André Bento http://www.fitsalvador.com

Vila Galé Clube de Campo

Fátima Luz http://www.vilagale.com/pt/hoteis/alentejo/vila-gale-clube-de-campo/

Emotion Sports Hugo Domingos www.emotionsportugal.com

Herdade dos Grous / António Picareta http://www.herdade-dos-grous.com

BLive Marco Lobo www.blivefitness.pt

PSP Manuel Correia Ambrósio www.psp.pt/Pages/pesquisa_detalhe.aspx?me

nu=2&submenu=1&unidade=557

Clube de Náutica de Carlos Viegas http://nautico-mertola.blogspot.pt

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

55

Mértola e NautiMértola https://www.facebook.com/nautimertola?fref=nf

4.2- Apresentação dos resultados

Seguidamente iremos apresentar, nas tabelas abaixo, as informações recolhidas

de acordo com os procedimentos apresentados

1. Qual a vossa opinião sobre esta oferta formativa para as necessidades da região?

Na tabela abaixo apresentamos as opinião mais relevantes dos participantes no

grupo focal sobre a oferta formativa perante as necessidades da região.

Tabela 36- Opinião dos participantes sobre a nova formação proposta

Empresa / Responsável Opiniões relatadas

Vila Galé / Fátima Luz Prático e completo, sublinho as línguas por opção. A nível de atividades parece-me completo e ao nível das unidades hoteleiras está perfeitamente enquadrada. A componente prática é muito importante.

Emotion Sports / Hugo Domingos

Parece-me muito importante a ideia de nos voltarmos para a prática, acelera o processo e poderá ser claramente uma vantagem comparativamente à licenciatura.

Herdade dos Grous / António Picareta

Muito interessante. Ao nível da hotelaria o potencial do Alentejo é imenso. Quem nos visita (nórdicos, por exemplo) têm poder de compra, e querem qualidade, quanto ao curso parece-me muito bem, principalmente a prática. Quanto à língua, se for o alemão é indispensável a ida para o estágio no estrangeiro (Alemanha, Áustria, etc).

BLive / Marco Lobo Parece-me muito interessante. Aproveitamento dos recursos regionais (Alentejo). Importante o cariz prático e vem entrar nas necessidades sentidas ao nível dos profissionais de desporto voltados para o turismo.

PSP / Manuel Correia Ambrósio

É apelativo, este curso é mais dirigido ao individuo e não tanto propriamente à PSP. Certamente haverá pessoal nosso interessado neste curso e tem como grande ponto forte o aparecimento rápido de resultados (curta duração da formação).

Fit Salvador / André Bento

É difícil não comparar com o CET e com a Licenciatura. Poderá haver alguma confusão (s).

Clube de Náutica de Mértola e NautiMértola / Carlos Viegas

Qual será a possibilidade da passagem de um aluno destes cursos para a licenciatura. Sendo possível, e segundo a minha perspetiva, existe uma dificuldade da mão-de-obra / técnicos nesta área. Falta oferta nesta área. Globalmente acho a ideia muito interessante, acabar com a formação bastante curta (Cets) e ao culminar este curso, poderá o aluno que o entender, entrar diretamente para a licenciatura.

Como podemos verificar na tabela 2 é a opinião dos participantes que a

formação é completa, valorizam a forte componente prática e a existência de

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

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unidades curriculares de línguas estrangeiras. Consideram a formação com

muito interessante e que consideram importante o aproveitamento dos recursos

regionais e a possibilidade de progressão para estudos superiores.

2. Qual a vossa opinião sobre o plano curricular desta formação?

Na tabela abaixo apresentamos as opiniões mais relevantes dos participantes

sobre o plano curricular desta formação.

Tabela 37 - Opinião dos participantes sobre o plano curricular da formação

Empresa / Responsáveis Opiniões relatadas

Fit Salvador / André Bento A parte do socorrismo faz falta. A parte da equipa. O trabalho da equipa está-se a perder.

Vila Galé / Fátima Luz Muito completo. Nas partes das línguas sugiro o alemão como obrigatório e não como opção.

Emotion Sports / Hugo Domingos

A organização de eventos será sem dúvida nenhuma muito importante.

Herdade dos Grous / António Picareta

É uma boa base, no entanto as línguas e o socorrismo, por exemplo, não são suficientes, servindo de iniciação à pratica laboral.

BLive / Marco Lobo Será uma boa base, este conhecimento que lhe sucederá o respetivo aprofundamento nos locais futuros de trabalho.

PSP / Manuel Correia Ambrósio

Não tenho conhecimento para me expressar

Clube de Náutica de Mértola e NautiMértola / Carlos Viegas

A questão das línguas, o inglês é absolutamente fundamental, enquanto que o alemão é demasiado difícil, muito pouco tempo de formação (poucas horas de contacto no pleno curricular). Por exemplo para uma formação em espanhol as horas de formação parecem-me suficientes, no entanto o mesmo já não se passa se a língua escolhida for o alemão. É preciso sublinhar a necessidade de complementar a formação à posteriori, por exemplo a existência de uma carta de marinheiro, de socorrista, a perspetiva da canoagem (de competição e não) – Portugal é o país da canoagem! É necessário ter profissionais que falem a mesma linguagem que estes atletas. Outra questão são os paraolímpicos e a questão do desporto adaptado. O Alentejo vai crescer em várias áreas. As pessoas que saírem deste curso, mais que as questões específicas, a capacidade de criatividade e de adaptabilidade serão imprescindíveis.

Na tabela 3 verificamos que os participantes valorizam as unidades curriculares

de socorrismo, trabalho em equipa e organização de eventos. Consideram que é

uma formação muito completa e que se pode tornar uma boa base para iniciar a

profissão, mas que os responsáveis da formação de estimular a componente do

empreendedorismo e de inovação no perfil de saída dos alunos e que devem

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proporcionar oportunidades para os alunos adquirem outras habilitações

técnicas (i.e. carta de marinheiro, dominar canoas e cavalos, etc.)

3. Na vossa opinião qual o perfil de saída que os técnicos devem possuir para enfrentar as necessidades laborais na vossa empresa?

Seguidamente apresentamos as opiniões mais relevantes dos participantes

sobre o perfil de saída dos alunos de modo a poder acrescentar valor a uma

empresa.

Tabela 38 - Opinião dos participantes sobre o perfil de saída

Empresa / Responsável Opiniões Relatadas

Fit Salvador / André Bento

Trabalho em equipa, criatividade, brain stormings e também ter a capacidade de ser transversal nas diversas disciplinas.

Vila Galé / Fátima Luz A polivalência, a criatividade, uma pessoa com sentido prático/crítico.

Emotion Sports / Hugo Domingos

A parte da língua, a polivalência da prática, não sei quantas modalidades serão colocadas em prática, mas aquelas que forem sejam aprofundadas.

Herdade dos Grous / António Picareta

Há várias atividades, e focando a nível internacional, quando um aluno sai deste curso, este aluno tem que ser polivalente, mas tem que escolher uma área para se especializar, por exemplo cordas, canoagem, etc, naquilo que tiver mais aptidão. A nossa intenção é de oferecer cada vez mais serviços de qualidade!

BLive / Marco Lobo O técnico terá também que ter a capacidade de planear.

PSP / Manuel Correia Ambrósio

Estamos perante um quadro abrangente, tendo em conta que é um curso de dois anos, mais do que um expert, pretende-se um conhecimento transversal do individuo.

Clube de Náutica de Mértola / Carlos Viegas

Estamos numa face em que a especialização apenas numa área poderá ser insuficiente, ou seja a transversalidade é fundamental, e a partir dai escolher uma, duas ou três áreas de especialização. O futuro profissional deverá ser capaz de dar resposta de um modo transversal às necessidades das organizações e de ter capacidade de crescer em cada especialidade. Também ter conhecimento de que a formação terá obrigatoriamente que continuar ao longo da vida.

Na tabela 4 verificamos que os participantes consideram que é importante

apostar na capacidade de trabalhar em equipa, a criatividade, a polivalência e

conhecimentos transversais. Apesar de valorizarem essa base comum,

consideram que os alunos também possam apresentar uma especialização e

domínio da dimensão prática, a capacidade de planear e que compreendam que

é necessário atualizar os conhecimentos

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4. A minha empresa/organização está disponível para receber estagiária para a formação em contexto de trabalho?

Na próxima tabela podemos verificar a disponibilidade dos responsáveis ou

representantes das entidades em receber estágios para realizar a componente

de formação em contexto de trabalho.

Tabela 39 - Opinião dos participantes sobre disponibilidade para recepção de estágio curricular

Empresa / Responsável Opiniões Relatadas

Fit Salvador / André Bento Sim

Vila Galé / Fátima Luz Sim

Emotion Sports / Hugo Domingos Sim

Herdade dos Grous / António Picareta Sim

BLive / Marco Lobo Sim

PSP / Manuel Correia Ambrósio Sim

Clube de Náutica de Mértola / Carlos Viegas Sim

Como podemos verificar na tabela 5 todos os participantes do grupo focal estão

disponíveis para receber estagiários.

Para consolidar a análise, elaboramos um esquema que pretende ilustrar, de

forma gráfica (ver figura 1), as principais opiniões dos representantes das

empresas de acordo com os objetivos delineados neste estudo.

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Figura 1 - Respostas mais relevantes dos participantes do grupo focal

5 – Conclusão

Este trabalho procura caracterizar a opinião dos representantes de empresas da

região que dinamizam atividades desportivas sobre o CTESP de Desporto.

Verificamos que são favoráveis à criação desta nova formação e reforçam com a

abertura à receção de alunos para realizar estágios profissionais. Consideraram

o plano de formação adequado e indicam de forma clara as principais

competências profissionais que o aluno deve possuir na conclusão do curso. Os

coordenadores do curso devem ter em conta que esta formação deve ser

complementada com outras habilitações técnicas que podem ser assimiladas ao

longo do curso, incluída em alguma unidade curricular ou de forma paralela ao

curso em ações de formação ou outros meios.

6 - Bibliografia

Iden%ficar*os*conhecimentos*fundamentais*

e*as*ap%dões*especializadas*bem*como*as*

a%tudes*que*devem*cons%tuir*o*perfil*

destes*técnicos*profissionais*

Iden%ficar*a*per%nência*desta*oferta*

forma%va*para*as*necessidades*do*mercado*

de*trabalho*onde*se*inserem*as*empresas*

da*região*

Analisar*o*perfil*de*saída*dos*técnicos*

Analisar*o*plano*de*formação*proposto**

Recolher*contributos*per%nentes*para*a*

melhoria*do*perfil**de*saída*dos*técnicos**

Iden%ficar*a*recep%vidade*das*empresas*

para*a*formação*em*contexto*de*trabalho*

Qual a vossa opinião sobre esta oferta formativa para as

necessidades da região ?

Qual a vossa opinião sobre o plano curricular desta formação?

Na vossa opinião qual o perfil de saída dos técnicos devem possuir para enfrentar as necessidades

laborais na vossa empresa?

Existe disponibilidade para receber estagiários para a formação em contexto de trabalho na vossa

empresa?

É*completo*

Favorável*à*inclusão*de*U.*Curriculares*de*línguas*

Objec%vos* Questões* Principais*resultados*

Importante*componente*prá%ca*

Muito*interessante*

Aproveitamento*dos*recursos*regionais*

DiPcil*não*comparar*com*o*CET*e*a*licenciatura*

Progressão*de*estudos*superiores*

A*importância*de*exis%r*U.C.*Ligadas*ao*socorrismo*

U.C.*que*promovam*o*trabalho*em*equipa**

U.C.*Que*promovam*organizações*de*eventos*

Muito*completo*

U.C.*de*línguas*

Necessidade*de*incluir*outras*formações*mais*técnicas*

Necessidade*de*es%mular*o*empreendorismo*e*inovação**

Trabalhar*em*equipa*

Cria%vidade*

Conhecimentos*transversais*e*polivalência*

Sim*

Uma*boa*base*

Proficiência*linguís%ca*

Domínio*das*componentes*prá%cas*

Possibilidade*de*especialização*

Capacidade*de*planear*

Procura*por*atualizar*conhecimentos*

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Relatório de Autoavaliação do Curso Técnico Superior Profissional de Desporto, Lazer e Bem-Estar 2018

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Bogdan, R. & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à

teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.

Verduyckt, P. & Lambert, M. (2002) in P. Verduyct, M. Lambert & L. Broucke (Eds.)

Report on the project. Gender differences in smoking in young people. Brussels: Fleming

Institute for Health Promotion.