relatório de atividades biênio 2015 - 2016 · rede de proteção à mulher vítima de violência...
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Relatório de Atividades
Biênio
2015 - 2016
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Central Judicial do Idoso
TJDFT . MPDFT . DEFENSORIA PÚBLICA DF
TJDFT - Fórum de Brasília, bloco B, entre as alas A/B, 4º andar | CEP 70094-900 Brasília-DF | (61) 3103-7609/7621 | [email protected]
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Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
Segunda Vice-Presidência
Centro Judiciário de Solução de Conflitos Central Judicial do Idoso
Relatório de Atividades
Biênio
2015 e 2016
Central Judicial do Idoso
Relatório de atividades do biênio de
2015-2016 da Central Judicial do
Idoso apresentado à Segunda Vice-
Presidência.
Brasília, 2017
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
CJI – Central Judicial do Idoso
MPDFT – Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
NAC – Núcleo de Acolhimento
NAJDI – Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa do Idoso da Defensoria Pública do
Distrito Federal
NAPI – Núcleo de Atendimento Psicossocial ao Idoso
NUMI – Núcleo de Mediação do Idoso
PROJID – Promotoria de Justiça do Idoso
SAD – Secretaria Administrativa
TJDFT – Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
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SUMÁRIO
Lista de Abreviações e Siglas............................................................................................2
1) Apresentação da Central Judicial do Idoso...................................................................4
A) Núcleo de Acolhimento....................................................................................4
B) Núcleo de Mediação do Idoso .........................................................................6
C) Palestras./ Eventos de Divulgação....................................................................7
4) Conclusão .....................................................................................................................9
5) Reportagens.................................................................................................................10
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1) Apresentação
A Central Judicial do Idoso (CJI) foi instituída no Tribunal de Justiça do Distrito
Federal por meio da Resolução n.º 001 de 24 de fevereiro de 2006 em parceria com o
Ministério Público do Distrito Federal. Posteriormente, foi firmado convênio com a
Defensoria Pública do DF. Tem por objetivos assegurar à população idosa do DF o
acesso à Justiça por meio de uma análise multidisciplinar das situações de violência,
orientação e prevenção desses casos por ações educativas e subsidiar as autoridades do
Sistema Judiciário – juízes, promotores e defensores públicos.
Portanto, o idoso que tenha ameaçados os direitos preconizados pelo Estatuto do
Idoso (Lei 10.741/03) é o usuário dos nossos serviços. O atendimento presencial era
feito sempre por uma dupla de profissionais pelo Núcleo de Acolhimento (NAC); um
deles com formação em direito e o outro com formação em psicologia ou serviço social.
A partir do relato do idoso ou do seu representante, busca-se resolver a questão
trazida, seja mediante o ajuizamento de uma ação por meio do Núcleo de Assistência
Jurídica de Defesa do Idoso (NAJDI) que atua no espaço físico da CJI; seja com a
atuação da nossa equipe de psicólogas e assistentes sociais, que formam o Núcleo de
Atendimento Psicossocial ao Idoso (NAPI) e realiza estudos de casos; seja
encaminhando para participar de um processo de mediação no Núcleo de Mediação do
Idoso (NUMI); ou realizando encaminhamentos deste idoso à Rede Social, tais como,
instituições da saúde, assistência social, previdência.
A seguir apresentaremos a estatística da Central Judicial do Idoso que diz
respeito aos indicadores do Plano de Estratégico do TJDFT: a) Ampliar a divulgação
das formas alternativas de solução de conflitos para a sociedade; b) Implantar política
de valorização de conciliadores e mediadores.
A) Núcleo de Acolhimento (NAC)
O idoso e/ou seu representante que procura espontaneamente a CJI é
recepcionado pelo Núcleo de Acolhimento. O atendimento era realizado em dupla e tem
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como objetivo avaliar a demanda por meio de uma escuta individualizada e, se
necessário, providenciar o encaminhamento formal à Rede ou aos demais Núcleos que
compõe a Central.
Ao primeiro atendimento presencial realizado nesse núcleo, denominamos
“acolhimento”. Os atendimentos posteriores, que ocorrem devido ao retorno do
demandante à Central ou quando recebemos alguma informação sobre o caso, como, por
exemplo, resposta ao ofício expedido, denominamos de “acompanhamento”. Este pode
ser presencial ou não.
O atendimento da CJI é prioritariamente presencial, porém, quando necessário, a
equipe presta orientações e informações por meio de telefone. Essas orientações são
feitas em casos urgentes, para os profissionais da rede social que atende a idosos e seus
familiares. Em média, essas orientações duram 15 minutos. Ressalta-se que não
consideramos para a nossa estatística ligações de menor complexidade como
agendamento de atendimento.
Podemos verificar o número de atendimentos realizados pelo Núcleo de
Acolhimento por tipo de modalidade na tabela abaixo (Tabela 1).
TABELA 1: Atendimentos Realizados pelo Núcleo de Acolhimento nos anos de 2015 e 2016
Modalidade de Atendimento 2015 2016 TOTAL
Acolhimento Inicial 1015 1008 2023 Acompanhamento de Casos 1850 1511 3361 Orientação por Telefone 1059 981 2040 TOTAL 3968 3500 7424
Destaca-se que em um mesmo atendimento pode haver várias demandas que
necessitam de esclarecimento e encaminhamento por parte desta Central que tem como
foco norteador a resolução por meio de estratégias adequadas de resolução de conflitos
com baixo índice de ajuizamento de ações. Na Central Judicial do Idoso, procuram-se
alternativas para a resolução da demanda trazida pelos usuários por meio de diversos
encaminhamentos para a Rede Social de Proteção a Pessoa Idosa.
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B) Núcleo de Mediação do Idoso (NUMI)
A Central Judicial do Idoso tem como objetivo a resolução de conflitos de forma
não-adversarial, portanto, as ações da CJI visam a não judicialização da maior parte das
demandas. Nesse sentido, procura-se solucionar os conflitos de forma a se evitar a
propositura de ações judiciais.
Nesse sentido, uma das abordagens utilizadas dentro da Central é a mediação.
No processo de mediação, procura-se o empoderamento das partes, convidando-as
buscar alternativas para suas questões por meio de suas próprias escolhas onde o papel
do mediador é facilitar o diálogo entre as partes para que ele ocorra em um ambiente de
respeito, segurança e colaborativo. Participar da mediação é voluntário e ao final do
processo pode ser redigido um acordo que será homologado por uma das juízas
coordenadoras da CJI.
Nota-se que a mediação de conflitos que envolvem pessoas idosas costuma ser
complexa e envolver o atendimento de um grande número de pessoas atendidas em
decorrência de famílias extensas. No Biênio de 2015-2016, foram 626 pessoas atendidas
no NUMI (Tabela 2).
TABELA 2: Dados do Núcleo de Mediação do Idoso no ano de 2016.
Temática 2015 2016 Total
Número de Pré-Mediações 77 143 220
Número de Mediações 23 38 61
Número de Pessoas Atendidas 238 388 626
Sessões Designadas 129 216 345
Sessões Realizadas 100 162 262
Acordos Realizados 11 20 31
Número de Mediadores 6 8 14
Número de Estagiários 4 8 12
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C) Palestras/Eventos de Divulgação
A Central Judicial do Idoso tem como uma das suas diretrizes a orientação e
prevenção das situações de violência por meio de ações educativas e de divulgação
desenvolvidas por meio de palestras em instituições, grupos e associações de idosos do
Distrito Federal. As palestras ou cursos ocorrem quando há solicitação desses órgãos,
conforme a tabelas seguintes:
TABELA 3: Número de eventos que a CJI promoveu em 2015
Eventos Promovidos Data Participantes Fórum: “Conscientização do Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa no DF” – Central
Judicial do Idoso/TJDFT.
15/06/2015
200
TOTAL 200
TABELA 4: Número de Palestras que a Equipe da CJI realizou em 2015
Palestras Quantidade Participantes
Palestra: Enfrentamento a violência contra a pessoa
idosa. SESC, Data: 16/6/2015 1 50
Palestra: Enfrentamento à violência contra a pessoa
idosa. Centro Ensino II Gama, Data 24/06/2015 1 100
Apresentar a Central Judicial do Idoso – Diversos
Locais, Datas: 6/2, 27/3, 5/5, 6/6, 12/8
3 150
Palestra Direitos dos Idosos,
Data: 2/10/15
1 50
Palestras de Treinamento da Equipe da CJI Datas: 30/5, 13/6, 27/6, 11/7, 22/8
6 20
TOTAL 12 270
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TABELA 5: Número de Reuniões Externas que a Equipe da CJI participou em 2015
Quantidade
Conselho dos Direitos dos Idosos no DF Mensal, de fevereiro a novembro.
10
Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência do Núcleo Bandeirante. Setembro, novembro e dezembro
3
Audiência Pública – “Medidas de enfrentamento aos diversos tipos de violência contra os idosos” / CLDF (DATA)
1
Ação –Educativa promovida pelo GDF alusiva ao Dia Internacional do Idoso. (DATA)
1
Audiência Pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Em 25/11/2015
1
Inauguração do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Pessoa Idosa em Brasília (NEVCPI) - União Planetária (UP) e a Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR) Em 2/10/2015
1
Conferência do Conselho Nacional de Assistência: Nacional de Assistência
Social. Nos dias 9 e 10/12/2015 1
Total 18
TABELA 6: Número de Palestras e Cursos Ofertados pela Equipe da CJI no ano de 2016.
Palestras/Cursos Quantidade Participantes
Seminário: A Pessoa Idosa e a Garantia de Direitos Data: 18/02
1 250
Capacitação para Servidores da CJI e DECRIN Datas: 15 e 16/03
1 23
Ciclo de Palestras sobre Vulnerabilidade da Polícia Civil do DF Data:
1 100
Curso de Mediação Básica/NUPECON e NUPEMEC Data: 14/06 a 14/07
1 20
Direitos dos Idosos (Centro de Medicina do Idoso – HUB) Data: 13/09
1 20
Violência contra a Pessoa Idosa (MPDFT – Núcleo Bandeirante)
1 50
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Data: 17/11
Rede de Proteção e Atendimento ao Idoso (HUB) Data: 29/11
1 25
TOTAL 7 488
Conclusão
A Central Judicial do Idoso continua sendo um projeto inovador e desafiador,
pois busca colaborar na construção de uma sociedade mais pacífica e mais inclusiva em
relação aos idosos residentes no Distrito Federal. Observa-se que Central tornou-se
parte fundamental da Rede de Proteção à Pessoa Idosa no âmbito do Distrito Federal e
tem contribuído significativamente para resolução adequada de conflitos e promovendo
um atendimento especializado e humanizado para os idosos e seus familiares.
As diretrizes do trabalho da CJI estão fundamentadas no Estatuto do Idoso.
Portanto, zelamos pela ampla proteção a pessoa idosa, pela manutenção do seu bem-
estar e qualidade de vida e, principalmente, para que ela tenha preservado seus direitos e
resguardada sua dignidade. Nesse sentido, atuamos em consonância às iniciativas
estratégicas de “ampliar a divulgação das formas alternativas de solução de conflitos
para a sociedade e implantar política de valorização de conciliadores e mediadores”.
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Reportagens
TJDFT divulga dados de violência contra o idoso
A Central Judicial do Idoso - CJI
divulga os dados do 1º semestre de
2016. De janeiro a junho foram 528
acolhimentos, demandas que chegam
à CJI pela primeira vez; 825
acompanhamentos, demandas que já
se encontram em atendimento na CJI
e retornaram com novas informações
sobre o mesmo caso; e 190
convocações que objetivaram a oitiva
do idoso e/ou familiar para
esclarecimentos sobre denúncias ou
violações de direito da pessoa idosa,
que chegaram ao conhecimento da
CJI por meio de atendimento
presencial ou e-mail. Além disso,
foram realizadas 353 orientações por
telefone e 50 sessões de mediação
realizadas.
Os casos mais frequentes referem-se à violência psicológica (31,4%) seguida da
violência financeira (30,3%). A violência psicológica é caracterizada por agressões
verbais ou gestos que visem afetar a autoestima, a autoimagem, a identidade ou
aterrorizar a pessoa idosa. Incluem-se aqui insultos e ameaças. A violência financeira
consiste na exploração indevida da renda ou apropriação do patrimônio do idoso, como,
por exemplo, obrigar a pessoa a contrair empréstimos. As menores incidências relatadas
referiram-se ao abandono, auto-negligência e violência institucional.
As principais vítimas foram as mulheres (59,7%) e a faixa etária mais atingida foi de 76
a 80 anos (25,2%). Os maiores agentes de violência foram os próprios filhos (42,5%) ou
outros familiares (11,8%). As pessoas viúvas foram as mais vitimizadas (31,6%) e a
faixa de renda mais frequente foi a que vai de um a dois salários mínimos (30,3%).
A região administrativa com maior número de casos de violência doméstica foi
Ceilândia, com 26 casos, seguida de Brasília, com 14, e de Taguatinga, com 11.
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do Ministério Público do
DF e da Defensoria Pública. Atua no acolhimento aos idosos do DF que têm seus
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direitos ameaçados ou violados e que necessitam de orientação na esfera da Justiça.
Seus objetivos principais são: garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a
comunidade do DF de informações, promover articulação com instituições para
atendimento de demandas e assessorar autoridades competentes.
A Central Judicial do Idoso funciona no 4º andar do bloco B do Fórum de Brasília e
atende os idosos das 12h às 18h. O telefone de contato é (61) 3103-7609.
http://intranet2.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2016/julho/central-do-
idoso-divulga-relatorio-de-violencia-no-1o-semestre
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/07/maioria-das-denuncias-contra-
idosos-e-por-violencia-psicologica-diz-tj-df.html
http://mp-df.jusbrasil.com.br/noticias/366023050/violencia-contra-idoso-central-
divulga-relatorio-do-primeiro-semestre
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2016/07/10/interna_cidad
esdf,539683/denuncias-de-abuso-desrespeito-e-violencia-contra-idosos-cresce-no-
df.shtml
Representantes da Central Judicial do Idoso palestram sobre
direitos das pessoas com mais de 60 anos registrado em: NUPECON
por SB — publicado em 19/02/2016 18:20
A Central Judicial do Idoso participou, na tarde
dessa quinta-feira, 18/2, do seminário "A Pessoa
Idosa e a Garantia dos Seus Direitos". Durante a
Mesa II, intitulada "Estratégias de Enfrentamento
à Violência Contra a Pessoa Idosa", uma das
coordenadoras da Central, a defensora Karla
Núbia Couto, e a supervisora Roseli Sousa
proferiram palestras para os 250 idosos presentes,
oriundos de várias cidades do Distrito Federal.
O evento teve lugar no auditório do Museu da
República e foi realizado pela Coordenação de
Pessoas Idosas da Subsecretaria de Políticas de
Direitos Humanos e pela Secretaria-Adjunta de Políticas para Mulheres, Direitos
Humanos e Igualdade Racial, ambas da Presidência da República, Secretaria de Estado
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do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
do Distrito Federal.
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios - TJDFT, do Ministério Público do DF e da Defensoria
Pública. Atua no acolhimento aos idosos do DF que têm seus direitos ameaçados ou
violados e que necessitam de orientação na esfera da Justiça. Seus objetivos principais
são garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a comunidade do DF de
informações, promover a articulação com instituições para atendimento das demandas
existentes e assessorar autoridades competentes. A Central funciona no 4º andar do
bloco B do Fórum de Brasília e atende aos idosos das 12h às 18h. O telefone de contato
é 3103.7609.
http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2016/fevereiro/representantes-da-
central-judicial-do-idoso-palestram-sobre-direitos-das-pessoas-com-mais-de-60-anos
CNJ destaca trabalho da Central Judicial do Idoso
O trabalho desenvolvido pela Central Judicial do Idoso – CJI foi destaque no site do
Conselho Nacional de Justiça - CNJ na última quarta-feira, 3/8. A iniciativa pioneira do
TJDFT, do MPDFT e da Defensoria Pública do DF foi tema da matéria “Conflitos
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envolvendo idosos têm prioridade em centro especial no TJDF”, a qual mostra que o
Tribunal, além de seguir a Recomendação 14/2007 do CNJ para priorizar os processos
judiciais que envolvam idosos, criou um centro especial “para tentar solucionar os
problemas mais comuns que os idosos enfrentam”.
O trabalho de mediação de família da CJI também foi destacado pelo CNJ. “Atendemos
muitos casos em que uma pessoa da família está sobrecarregada no cuidado com o idoso
dependente e busca ajuda. Nessas situações, a mediação prioriza a facilitação do diálogo
entre todos os familiares ou envolvidos, no sentido de que eles próprios levantem a
melhor alternativa para solucionar suas questões”, relatou Ana Paula Martins de
Campos, supervisora do Núcleo de Mediação do Idoso da Central Judicial do Idoso.
Segundo a supervisora, o índice de acordo obtido nos encontros de mediação supera
50%.
A matéria apresentou ainda dados do relatório de violência contra o idoso no DF,
divulgado pelo TJDFT. Segundo a pesquisa, nos primeiros seis meses de 2016, a
Central do Idoso registrou no Distrito Federal 528 novas demandas e 825 atendimentos
de acompanhamento dos casos. A maior quantidade diz respeito à violência psicológica
(31,4%), como insultos e ameaças, seguido pela violência financeira (30,3%), que
consiste na exploração indevida da renda ou do patrimônio do idoso. As principais
vítimas foram mulheres (59,7%), entre 76 e 80 anos (25,2%) e os maiores agentes de
violência foram os próprios filhos (42,5%).
O assunto também foi tema de matéria do site Consultor Jurídico, publicada na última
quarta-feira, 3/8. Para mais informações sobre o relatório, clique aqui.
Central Judicial do Idoso
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o Ministério Público do DF e a Defensoria Pública. Atua no acolhimento aos idosos do
DF que têm seus direitos ameaçados ou violados e que necessitam de orientação na
esfera da Justiça.
Seus objetivos principais são: garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a
comunidade do DF de informações, promover articulação com instituições para
atendimento de demandas e assessorar autoridades competentes.
A Central Judicial do Idoso funciona no 4º andar do bloco B do Fórum de Brasília e
atende os idosos das 12h às 18h. O telefone de contato é (61) 3103-7609.
Para ler essas e outras matérias na íntegra, acesse o Clipping do TJDFT, disponível na
página da Imprensa na intranet. No Clipping do TJDFT, são disponibilizadas
diariamente as principais notícias a respeito do Tribunal e do Poder Judiciário,
publicadas pela mídia nacional e local.
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http://intranet2.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2016/agosto/cnj-destaca-
trabalho-da-central-judicial-do-idoso
Central Judicial do Idoso divulga dados de atendimentos
A Central Judicial do Idoso - CJI realizou, entre os meses de janeiro e outubro deste ano
de 2016, 2.172 atendimentos, sendo 909 acolhimentos (demandas que chegaram pela
primeira vez) e 1.263 acompanhamentos (retorno à Central, de pessoas que já foram
acolhidas).
Dos casos acolhidos no período, 266 relacionaram-se a violência contra pessoas idosas,
sobretudo à violência psicológica, com 91 casos, e à violência financeira, com 85,
seguidas da negligência, com 47 casos. Caracteriza a violência psicológica as agressões
verbais ou gestos que visem afetar a autoestima, a autoimagem e a identidade da pessoa
idosa, ou mesmo aterrorizá-la. Incluem-se aqui insultos e ameaças. A violência
financeira é a exploração indevida da renda e apropriação do patrimônio do idoso,
como, por exemplo, obrigar a pessoa a contrair empréstimo. Por negligência, entende-se
a falta de atenção para com as necessidades da pessoa idosa, como o descuido com
segurança e higiene.
As principais vítimas de violência foram mulheres, em 132 casos. Já os homens
somaram 83 casos. Os maiores agentes de violência foram os filhos, em 95 ocorrências,
ou algum outro familiar, em 12 casos. As regiões administrativas com maior número de
casos de violência atendidos pela Central foram Ceilândia, com 39, Brasília, com 24, e
Taguatinga, com 18.
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A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do Ministério Público do
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direitos ameaçados ou violados e que necessitam de orientação na esfera da Justiça.
Seus objetivos principais são garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a
comunidade do DF de informações, promover articulação com instituições para
atendimento de demandas e assessorar autoridades competentes.
A Central Judicial do Idoso funciona no 4º andar do Bloco B do Fórum de Brasília e
atende os idosos das 12h às 18h. O telefone de contato é (61) 3103-7609.
Para saber mais sobre a Central do Idoso, clique aqui.
por ACS — publicado 18/11/2016 08h20, última modificação 18/11/2016 11h13
http://intranet2.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2016/novembro/central-
judicial-do-idoso-divulga-atendimentos-de-janeiro-a-outubro
Juíza fala sobre a Central Judicial do Idoso ao STJ
A juíza do TJDFT Gabriela Jardon, coordenadora da Central Judicial do Idoso – CJI,
participou, na última segunda-feira, 22/8, do programa Direito Meu, Direito Seu do
Superior Tribunal de Justiça – STJ. Na ocasião, a magistrada falou sobre violência
contra o idoso e sobre o trabalho da CJI. Para assistir à entrevista na íntegra, veiculada
no terceiro bloco do Programa, clique na imagem ao lado.
Segundo a magistrada, a violência psicológica (xingamentos, hostilidades, menosprezo)
é a que tem maior incidência sobre os idosos. A juíza explica que a central não atua em
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qualquer questão judicial que o idoso tenha, mas em problemas de Justiça relacionados
diretamente com a questão do idoso.
Em julho deste ano, a CJI divulgou dados dos atendimentos realizados no 1º semestre
de 2016. Segundo o relatório, os casos mais frequentes referem-se à violência
psicológica (31,4%) e financeira (30,3%), sendo que as principais vítimas foram
mulheres (59,7%) e os maiores agentes de violência foram os próprios filhos (42,5%).
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, realizado em parceria com
o Ministério Público do DF e a Defensoria Pública. A CJI atua no acolhimento aos
idosos do DF, cujos direitos são ameaçados ou violados e necessitam de orientação na
esfera da Justiça.
O objetivo é garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a comunidade do
DF de informações, promover articulação com instituições para atendimento de
demandas e assessorar autoridades competentes. Além da magistrada Gabriela Jardon, a
CJI também é coordenada pela juíza Monize da Silva Freitas Marques.
Para conferir essas e outras matérias, acesse o Clipping do TJDFT, disponível na página
da Imprensa na intranet. No Clipping do TJDFT são disponibilizadas, diariamente, as
principais notícias a respeito do Tribunal e do Poder Judiciário, publicadas pela mídia
nacional e local.
por ACS — publicado 26/08/2016 08h10, última modificação 26/08/2016 16h49
http://intranet2.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2016/agosto/juiza-fala-sobre-
a-central-judicial-do-idoso-ao-stj
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Central divulga relatório de violência contra idosos
Nesta quarta-feira, 15/6, celebra-se o Dia Mundial de Conscientização da Violência
Contra a Pessoa Idosa. Como parte dessa conscientização, a Central Judicial do Idoso -
CJI divulga dados relativos aos 111 casos atendidos entre os meses de janeiro e maio
deste ano que estão relacionados à violência. Os casos mais frequentes referem-se à
violência financeira (30,9%), seguida da violência psicológica (29%). A violência
financeira consiste na exploração indevida da renda ou apropriação do patrimônio do
idoso, como, por exemplo, obrigar a pessoa a contrair empréstimos. A violência
psicológica é caracterizada por agressões verbais ou gestos que visem afetar a
autoestima, a autoimagem, a identidade ou aterrorizar a pessoa idosa. Incluem-se aqui
insultos e ameaças.
A negligência e a violência física representaram 17,4% e 15,4%, respectivamente. As
menores incidências relatadas referiram-se ao abandono (3,2%), autonegligência e
violência institucional, ambas com 1,9%. Em alguns casos atendidos constatou-se a
existência de mais de um tipo de violência.
As maiores vítimas foram as mulheres (58,5%) e a faixa etária mais atingida foi de 76 a
80 anos (27%). Os maiores agentes de violência foram os próprios filhos (41,4%) ou
outros familiares (12,6%). As pessoas viúvas foram as mais vitimizadas (31,5%) e a
faixa de renda mais frequente foi a que vai de um a dois salários mínimos (29,7%).
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A região administrativa com maior número de atendimentos foi Ceilândia, com 20
casos, seguida de Brasília, com 12, e de Taguatinga, com 10.
Os casos relacionados à violência somaram 20,4% dos atendimentos prestados pela
Central Judicial do Idoso que também auxiliou idosos em questões de direitos,
assistência social, conflito familiar e saúde, entre outras.
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do Ministério Público do
DF e da Defensoria Pública. Atua no acolhimento aos idosos do DF que têm seus
direitos ameaçados ou violados e que necessitam de orientação na esfera da Justiça.
Seus objetivos principais são: garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a
comunidade do DF de informações, promover articulação com instituições para
atendimento de demandas e assessorar autoridades competentes.
A Central Judicial do Idoso funciona no 4º andar do bloco B do Fórum de Brasília e
atende os idosos das 12h às 18h. O telefone de contato é 3103-7609.
Para saber mais sobre a Central do Idoso, clique aqui.
por Diego Vilani Morosino — publicado 15/06/2016 09h05, última modificação 15/06/2016
17h33
http://intranet2.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2016/junho/violencia-
financeira-e-psicologica-sao-os-casos-mais-comuns-atendidos-pela-central-judicial-do-
idoso
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Central do Idoso divulga relatório de atendimentos
A Central Judicial do Idoso - CJI realizou, entre os meses de janeiro e setembro deste
ano de 2016, 1.986 atendimentos, sendo 796 acolhimentos (demandas que chegaram
pela primeira vez) e 1.190 acompanhamentos (retorno à Central, de pessoas que já
foram acolhidas).
Dos casos acolhidos no período, 216 relacionaram-se à violência contra pessoas idosas,
sobretudo à violência financeira e à violência psicológica, cada uma delas com 74
ocorrências, seguidas da negligência, com 42 casos. Caracteriza a violência financeira, a
exploração indevida da renda e apropriação do patrimônio do idoso, como, por
exemplo, obrigar a pessoa a contrair empréstimo. A violência psicológica é marcada por
agressões verbais ou gestos que visem afetar a autoestima, a autoimagem e a identidade
da pessoa idosa, ou mesmo aterrorizá-la. Incluem-se aqui insultos e ameaças. Por
negligência, entende-se a falta de atenção para com as necessidades da pessoa idosa,
como o descuido com segurança e higiene.
As principais vítimas de violência foram mulheres, em 112 casos. Já os homens
somaram 72 casos. Os maiores agentes de violência foram os filhos, em 84 ocorrências,
ou algum outro familiar, em 11 casos. As regiões administrativas com maior número de
casos de violência atendidos pela Central foram Ceilândia, com 36, Brasília, com 22, e
Taguatinga, com 16.
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do Ministério Público do
DF e da Defensoria Pública. Atua no acolhimento aos idosos do DF que têm seus
direitos ameaçados ou violados e que necessitam de orientação na esfera da Justiça.
Seus objetivos principais são garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a
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comunidade do DF de informações, promover articulação com instituições para
atendimento de demandas e assessorar autoridades competentes.
A Central Judicial do Idoso funciona no 4º andar do bloco B do Fórum de Brasília e
atende os idosos das 12h às 18h. O telefone de contato é (61) 3103-7609.
Para saber mais sobre a Central do Idoso, clique aqui.
por ACS — publicado 14/10/2016 09h00, última modificação 14/10/2016 11h22
http://intranet2.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2016/outubro/central-do-
idoso-divulga-relatorio-de-atendimentos-6
Idoso, conheça seus direitos - Isenção de IPTU
A Central Judicial do Idoso, com o propósito de instruir as pessoas com 60 anos ou mais
acerca de seus direitos lembra que há isenção de IPTU para idosos. A
isenção do imposto, que antes beneficiava apenas aqueles com mais de 65 anos, agora
alcança também as pessoas de 60 anos.
O direito é garantido pela Lei Distrital 5638/2016, que modificou o inciso VII do artigo
5º da Lei Distrital 4727/2011, isentando do IPTU, até 31 de dezembro de 2019, “o
imóvel com até 120 metros quadrados de área construída cujo titular, maior de 60 anos,
seja aposentado ou pensionista, receba até 2 salários mínimos mensais, utilize o imóvel
como sua residência e de sua família e não seja possuidor de outro imóvel”.
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A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do Ministério Público do
DF e da Defensoria Pública. Atua no acolhimento aos idosos do DF que têm seus
direitos ameaçados ou violados e que necessitam de orientação na esfera da Justiça.
Seus objetivos principais são garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a
comunidade do DF de informações, promover articulação com instituições para
atendimento de demandas e assessorar autoridades competentes.
A Central Judicial do Idoso funciona no 4º andar do Bloco B do Fórum de Brasília e
atende aos idosos das 12h às 18h. O telefone de contato é 3103.7609.
Para saber mais sobre a Central do Idoso, clique aqui.
http://intranet2.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2016/novembro/idoso-
conheca-seus-direitos-isencao-de-iptu
Saiba os direitos dos idosos - proteção contra o abandono
A Central Judicial do Idoso, com o propósito de instruir as pessoas com 60 anos ou mais
acerca de seus direitos, lembra que o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003)traz proteção
contra o abandono.
A Lei prescreve como crime, em seu artigo 98, "abandonar o idoso em hospitais, casas
de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas
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necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado". A pena prescrita para essa
conduta é de detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.
No que diz respeito a habitação, estabelece o artigo 37 que “o idoso tem direito a
moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus
familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada”. Em
seu parágrafo 1º, explica que “a assistência integral na modalidade de entidade de longa
permanência será prestada quando verificada inexistência de grupo familiar, casa-lar,
abandono ou carência de recursos financeiros próprios ou da família”. A norma ainda
estabelece que “toda instituição dedicada ao atendimento ao idoso fica obrigada a
manter identificação externa visível, sob pena de interdição, além de atender toda a
legislação pertinente”, e também que “as instituições que abrigarem idosos são
obrigadas a manter padrões de habitação compatíveis com as necessidades deles, bem
como provê-los com alimentação regular e higiene indispensáveis às normas sanitárias e
com estas condizentes, sob as penas da lei”.
O artigo 38 prossegue explicando que "nos programas habitacionais, públicos ou
subsidiados com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel
para moradia própria". O artigo explicita a "reserva de pelo menos 3% (três por cento)
das unidades habitacionais residenciais para atendimento aos idosos", a "implantação de
equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso", a "eliminação de barreiras
arquitetônicas e urbanísticas, para garantia de acessibilidade ao idoso" e os "critérios de
financiamento compatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão". A norma
ainda tem o cuidado de ressaltar que "as unidades residenciais reservadas para
atendimento a idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo".
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do Ministério Público do
DF e da Defensoria Pública. Atua no acolhimento aos idosos do DF que têm seus
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Para saber mais sobre a Central do Idoso, clique aqui.
por ACS — publicado 29/11/2016 08h25, última modificação 29/11/2016 10h15
http://intranet2.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2016/novembro/idoso-
conheca-seus-direitos-protecao-contra-o-abandono
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Central aproveita Dia do Idoso para reforçar direitos
No próximo dia 1º de outubro, comemora-se o Dia Nacional e Internacional do Idoso.
Neste ano de 2016, a Central Judicial do Idoso - CJI aproveita a data para reforçar a
divulgação dos direitos dessas pessoas, entre eles a isenção de IPTU, o transporte
coletivo gratuito, a meia entrada e o direito a acompanhante nas internações
hospitalares.
A isenção do IPTU, que antes beneficiava as pessoas maiores de 65 anos, agora alcança
também aquelas com mais de 60 anos. A lei distrital 5638/2016 modificou o inciso VII
do artigo 5º da Lei distrital 4727/2011, isentando do IPTU, até 31 de dezembro de 2019,
“o imóvel com até 120 metros quadrados de área construída cujo titular, maior de 60
anos, seja aposentado ou pensionista, receba até 2 salários mínimos mensais, utilize o
imóvel como sua residência e de sua família e não seja possuidor de outro imóvel”.
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Mesmo já sendo bastante conhecida, a CJI faz questão de lembrar que a Lei federal
10.048/2000 assegura atendimento prioritário às pessoas com idade igual ou superior a
60 anos.
Uma outra lei fundamental para resguardar os direitos dos idosos é o Estatuto do Idoso
(Lei 10.741/2003). Ela determina em seu artigo 39, que o transporte coletivo urbano
seja gratuito para os maiores de 65 anos, bastando comprovar a idade com qualquer
documento pessoal. O mesmo artigo estabelece que, nesses veículos, sejam reservados
10% dos assentos devidamente identificados com a placa de “reservado
preferencialmente para idosos”. A Lei reserva também aos idosos 5% das vagas nos
estacionamentos públicos e privados. Nesse caso, é necessário portar a credencial do
Detran, que pode ser obtida fácil e gratuitamente.
Um dispositivo importante do Estatuto do Idoso e expresso no artigo 16, estipula que
“ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo
o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em
tempo integral, segundo o critério médico”.
O artigo 34 do Estatuto do Idoso garante às pessoas a partir de 65 anos, que não
possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, o
benefício mensal de um salário mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência
Social (Loas).
O Estatuto ainda tipifica como crime, em seu artigo 96, “discriminar pessoa idosa,
impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao
direito de contratar ou a qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da
cidadania, por motivo de idade”.
O respeito às pessoas idosas também figura no artigo 10 assegurando-lhes o direito de
opinião e a autonomia. No artigo 23, a Lei prevê desconto de 50% nos ingressos para
idosos em eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso
preferencial aos respectivos locais.
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do Ministério Público do
DF e da Defensoria Pública. Atende a pessoa idosa do Distrito Federal que tenha seus
direitos ameaçados ou violados e que necessite de orientação e atendimento na esfera da
Justiça. Seus objetivos principais são garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso,
prover a comunidade do DF de informações, promover a articulação com instituições
para atendimento das demandas existentes e assessorar autoridades competentes.
A Central fica no Fórum de Brasília, Bloco B - 4º andar, entre as alas A e B, e atende ao
público das 12h às 18h. Para obter mais informações, clique aqui.
por ACS — publicado 20/09/2016 09h25, última modificação 20/09/2016 09h36
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aproveita-dia-do-idoso-para-divulgar-e-reforcar-direitos
Conflitos envolvendo idosos têm prioridade em centro especial no
TJDF
03/08/2016 - 11h27
Central do Idoso
Em 2007, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendou a todos os tribunais, em qualquer instância, que priorizassem processos judiciais e procedimentos em que idosos figurassem como parte ou envolvessem seus interesses. Alinhando-se à Recomendação n. 14/2007, várias cortes passaram a sinalizar nos cadastros dos processos, físicos ou virtuais, a presença dos cidadãos com idade igual ou superior a 60 anos. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) foi além e, em parceria com o Ministério Público e com a Defensoria Pública do DF, criou uma Central Judicial do Idoso para tentar solucionar os problemas mais comuns que os idosos enfrentam.
Segundo Relatório da Violência, divulgado em julho, nos primeiros seis meses de 2016 a Central do Idoso registrou no Distrito Federal 528 novas demandas e 825 atendimentos de acompanhamento dos casos. A maior quantidade diz respeito à violência psicológica (31,4%), como insultos e ameaças. Em seguida, vem a violência financeira (30,3%), que consiste na exploração indevida da renda ou do patrimônio do idoso. As principais vítimas foram mulheres (59,7%), entre 76 e 80 anos (25,2%). Os maiores agentes de violência foram os próprios filhos (42,5%).
Mediação – Um dos focos do trabalho da Central Judicial do Idoso é a mediação de família. Para recorrer a esse serviço, que é gratuito, não é necessário que um processo já esteja em tramitação na Justiça, pois um dos seus objetivos consiste em promover a solução consensual dos conflitos que envolva todo cidadão idoso residente no Distrito Federal, cujos direitos tenham sido violados. Nos últimos dois anos, quase 400 pessoas foram atendidas no Núcleo de Mediação do Idoso.
“Atendemos muitos casos em que uma pessoa da família está sobrecarregada no cuidado com o idoso dependente e busca ajuda. Nessas situações, a mediação prioriza a facilitação do diálogo
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entre todos os familiares ou envolvidos, no sentido de que eles próprios levantem a melhor alternativa para solucionar suas questões” relatou Ana Paula Martins de Campos, supervisora do Núcleo de Mediação do Idoso da Central Judicial do Idoso.
Em um dos casos, recorda a supervisora, a mediação foi realizada com 13 filhos, que decidiram dividir suas responsabilidades em relação aos cuidados da mãe idosa portadora da Síndrome de Alzheimer. “Um ficou como cuidador durante a semana, outro, nos finais de semana. Teve também quem ajudasse financeiramente, dentre outras atividades. O importante foi resolver da melhor forma possível a situação, preservando a qualidade de vida daquela idosa e de sua família”, completou a servidora. Segundo ela, o índice de acordo obtido nos encontros de mediação supera 50%.
Atualmente, trabalham no Núcleo de Mediação do Idoso cinco mediadoras especializadas em atendimento a idosos, além de outros mediadores voluntários e em formação. Se o idoso for lúcido e capaz, ele sempre será convidado a participar do processo de mediação, se desejar. Quando declarado incapaz civilmente, é preciso que um laudo médico ateste essa situação para que os atendimentos ocorram somente com seus familiares.
A Central funciona no 4º andar do bloco B do Fórum de Brasília e atende os idosos e/ou seus representantes das 12 às 18 horas. O telefone de contato é (61) 3103-7609. Para saber mais, clique aqui.
Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias
http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/82989-conflitos-envolvendo-idosos-tem-prioridade-e-centro-especial-no-tjdf