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RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O ANO FINANCEIRO DE 2011

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RELATÓRIO DAS LINHAS DE

ACÇÃO GOVERNATIVA

PARA O ANO FINANCEIRO DE 2011

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Governo da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China

Relatório das Linhas de Acção Governativapara o Ano Financeiro de 2011

INTRODUÇÃO .............................................................................................................7

PRIMEIRA PARTE BALANÇO DAS ACÇÕES DO GOVERNO DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU REALIZADAS NO ANO 2010 ..............................................................................................................9

SEGUNDA PARTE IMPLEMENTAR A GOVERNAÇÃO CIENTÍFICA E PROJECTAR O PLANO DE DESENVOLVIMENTO — PRIORIDADES DAS ACÇÕES DO GOVERNO DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU PARA O ANO 2011 .....................................................15

I. Empenhamento na optimização da qualidade de vida e construção conjunta de um belo lar .......................................................................................................................................................... 16

II. Promoção do desenvolvimento da cooperação regional e concretização da diversificação adequada da economia .....................................................................................................26

III. Implementação gradual da tomada de decisão política baseada em critérios científicos e empenhamento na edificação de um governo transparente .........................32

TERCEIRA PARTE PLANEAR O FUTURO ALICERÇADOS NO PRESENTE — CONCLUSÃO ................................................................................. 37

APÊNDICE: CALENDÁRIO DAS PRINCIPAIS ACÇÕES GOVERNATIVAS DAS DIVERSAS ÁREAS PARA O ANO DE 2011 ...........................................41

Índice

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Linhas de Acção Governativa para o ano financeiro de 2011 doGoverno da Região Administrativa Especial de Macau

––––– Síntese –––––

Área da Administração e Justiça ....................................................................133

Área da Economia e Finanças ..........................................................................153

Área da Segurança ............................................................................................... 171

Área dos Assuntos Sociais e Cultura ............................................................187

Área de Transportes e Obras Públicas ........................................................ 203

Comissariado contra a Corrupção ................................................................ 219

Comissariado da Auditoria .............................................................................. 223

Projecto de Orçamento das Receitas e Despesas daRegião Administrativa Especial de Macau para o ano de 2011

––––– Síntese –––––

Projecto de Orçamento das Receitas e Despesas da RegiãoAdministrativa Especial de Macau para o ano de 2011 (Síntese) .......231

Índice

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Governo da Região Administrativa Especial de Macau

da República Popular da ChinaLinhas de Acção Governativa

Ano Financeiro de 2011

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7Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Governo da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China

Relatório das Linhas de Acção Governativapara o Ano Financeiro de 2011

Chefe do Executivo CHUI SAI ON 16 de Novembro de 2010

Senhor Presidente da Assembleia Legislativa,

Senhoras e Senhores Deputados,

Venho hoje, em nome do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e em cumprimento da Lei Básica, apresentar a esta nobre Assembleia, reunida em plenário, as Li-nhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011.

O ano que passou marcou o início do mandato do terceiro Governo da RAEM. Desde o retorno de Macau à Pátria, ao longo destes dez anos, com o forte apoio do Governo Po-pular Central, em comunhão de esforços com a população e alicerçado no desenvolvimento já alcançado, o Governo da RAEM tem desempenhado a sua missão na estrita observância da Lei Básica e em escrupuloso cumprimento dos princípios orientadores “um País, dois sistemas” e “Macau governado pelas suas gentes” com alto grau de autonomia. Ao longo deste ano, contando com o esforço de todos os trabalhadores da Administração Pública, a sociedade de Macau manteve-se estável e a economia registou um crescimento sustentável, tendo o Governo, assente na tradição, mas também na inovação, desenvolvido de forma programada um conjunto de trabalhos para promover a tomada de decisão baseada em critérios científicos, o aperfeiçoamento do sistema jurídico, a cooperação regional e a eleva-ção da qualidade de vida dos cidadãos.

No próximo ano, e na prossecução do lema “ter por base a população”, será dada prio-ridade à concepção de um plano de desenvolvimento para uma Macau projectada para o futuro, privilegiando-se a elevação constante da qualidade de vida da população. À seme-lhança do passado, a nossa actuação será norteada pela satisfação das necessidades da

Introdução

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8Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

população. Empenhar-nos-emos em aperfeiçoar as nossas políticas e medidas, defendendo em todas as circunstâncias os interesses dos cidadãos, no sentido de proporcionar óptimas condições de vida e criar uma sociedade harmoniosa. Promoveremos o valor universal do nosso património histórico-cultural e mundial, potenciando a afirmação de Macau como “cidade de turismo e de lazer a nível mundial”. A cooperação regional Guangdong – Hong Kong – Macau será reforçada e a complementaridade com ganhos mútuos será incentivada, com vista à criação de melhores condições para a diversificação adequada da economia e para a concretização do desenvolvimento sustentável da sociedade e da economia de Ma-cau, o que constitui a nossa principal meta. Continuaremos a exigir dos dirigentes de todos os níveis um desempenho pautado por valores científicos, racionalismo, pragmatismo, em-preendedorismo e inovação, elevando, assim, o nível da governação, contribuindo para a consolidação das bases do desenvolvimento futuro da RAEM.

Introdução

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Primeira Parte Balanço das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau realizadas no ano 2010

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10Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Deputados,

Apresento, de seguida, uma breve retrospectiva dos trabalhos realizados no ano 2010.

Ao longo deste ano e sob o lema “Governo Transparente, Medidas e Estratégias Cientí-ficas”, temos vindo a investir na elevação da transparência da acção governativa, submeten-do-a à fiscalização da população. Temos procurado dar resposta às preocupações sociais, materializando políticas e medidas dirigidas à população e ao desenvolvimento da RAEM a longo prazo, promovendo o desenvolvimento sócio-económico e desenvolvendo acções no âmbito dos assuntos cívicos e do quotidiano da população.

O intercâmbio com o exterior foi intensificado, participámos activamente na cooperação regional e aprofundámos as relações com Taiwan. Procurámos, constantemente, optimizar as condições de exploração de negócios e reforçámos o apoio ao crescimento das peque-nas e médias empresas. Com vista à promoção da diversificação adequada da economia, criámos o Conselho para as Indústrias Culturais, a Comissão para o Desenvolvimento de Convenções e Exposições e o Gabinete Preparatório do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa. Empenhámo-nos na promoção do emprego para os traba-lhadores locais. Foram mantidas as medidas de redução e de isenção fiscais. Intensificámos a regulamentação e o controlo do sector do jogo, promovendo o seu desenvolvimento regulamentado e ordenado. No domínio do turismo, continuámos a envidar esforços para expandir os espaços de desenvolvimento deste sector, diversificar os respectivos serviços, estender a sua influência a outras actividades, criar novos tipos de turismo, consolidar as principais fontes de turistas e para promover a abertura a maiores mercados a nível inter-nacional. No domínio da administração financeira, aprofundámos o princípio de “manuten-ção das despesas dentro dos limites das receitas”, regulamentámos e emitimos instruções respeitantes às regras de elaboração do Orçamento Geral da Região Administrativa Especial de Macau, respectiva estrutura e elementos, e demos início aos trabalhos preparatórios da implementação de um regime de reserva financeira ajustado à realidade de Macau.

É no sentido de garantir que o futuro desenvolvimento do planeamento urbanístico as-segura a correspondência entre a distribuição e a utilização racional dos recursos de solos, a elevação da transparência da concessão de terrenos e o reforço da fiscalização do respec-tivo aproveitamento que se tem dado continuidade aos trabalhos de revisão da Lei de Ter-ras.

Temos continuado a apoiar as famílias mais carenciadas na resolução do problema da habitação, pelo que foi determinada a prorrogação do prazo da aplicação do plano provi-sório de atribuição de abono de residência a agregados familiares da lista de candidatos a habitação social e dado novo impulso à programação da construção de habitações sociais. No que respeita às habitações económicas, e considerada a situação dos candidatos em lista de espera há largos anos, foram adoptadas medidas transitórias destinadas a dar um

Balanço das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau realizadas no ano 2010

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11Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

tratamento distinto a estes candidatos, garantindo assim uma justa e racional utilização dos recursos públicos.

Para promover o desenvolvimento sustentável do mercado imobiliário de Macau, o Go-verno lançou um conjunto de medidas. Assim, foram criados o Conselho para os Assuntos de Habitação Pública e o Grupo de Trabalho para a Promoção do Desenvolvimento Susten-tável do Mercado Imobiliário e elaboradas as “Estratégias de Desenvolvimento de Habitação Pública (2010 a 2020)”, que visam a definição do desenvolvimento e a localização futura das habitações públicas, a recolha de dados relativos à habitação em Macau e a auscultação de opiniões, consolidando-se, desta forma, bases para o estudo das estratégias de desenvolvi-mento da habitação a longo prazo.

Intensificámos iniciativas dirigidas à tomada de consciência para a protecção do am-biente, reforçámos os trabalhos relacionados com o planeamento urbanístico e com a cons-trução da rede viária de comunicações, rentabilizando recursos públicos que são, assim, alocados em função das exigências decorrentes do desenvolvimento social no futuro, com vista à construção de uma cidade moderna e ao desenvolvimento da RAEM em todas as suas vertentes.

Demos continuidade ao estudo sobre as políticas demográficas e à análise da estrutura demográfica e suas características, o que contribuirá para a elaboração de políticas de as-sistência social, para a elevação do bem-estar, para a optimização da qualidade de vida da população local e para a resolução de problemas de recursos relacionados com a mão-de-obra.

O Governo mantém-se firme na prossecução da linha orientadora de “Construção da prosperidade de Macau através da educação”, pelo que tem colocado o maior empenho na elaboração de legislação; temos vindo a reforçar o investimento na educação no sentido de elevar a qualidade dos valores humanistas e a capacidade competitiva de Macau, e com vista a elevar a qualidade de ensino e de investigação tecnológica, temos vindo a promover a aprendizagem permanente, a reforçar a formação profissional, a optimizar o regime de trabalho dos jovens, a valorizar a educação cívica e ética e a apoiar o desenvolvimento e crescimento integral dos jovens.

Orientado por padrões internacionais e consciente da evolução da sociedade, o Gover-no tem investido no melhoramento do sistema de saúde, através do “Projecto de Melho-ramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde”. Este ano ficou determinado o local de construção do complexo de prestação de cuidados de saúde nas Ilhas e manteve-se o Pro-grama de Comparticipação nos Cuidados de Saúde.

Foi dada continuidade à implementação de medidas vocacionadas para a optimização dos diversos serviços sociais. Reforçaram-se os meios destinados a aliviar a pressão social decorrente da inflação, em especial os que são dirigidos às camadas mais vulneráveis, es-tando em estudo a possibilidade de conversão gradual das medidas de curta duração em longa duração, como forma de melhorar o Regime de Segurança Social de Macau.

Balanço das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau realizadas no ano 2010

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12Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Não posso deixar de agradecer a Sua Excelência o Presidente Hu Jintao a oferta de um par de pandas a Macau, anunciada por ocasião das celebrações do 10.° aniversário do esta-belecimento da RAEM. Encontramo-nos, neste momento, a optimizar as instalações comple-mentares do parque temático instalado em Seak Pai Wan, e esperamos concluir até ao final do ano todos os trabalhos de construção do pavilhão dos pandas.

Relativamente à nossa participação nos trabalhos de reconstrução das zonas afectadas pós terramoto em Sichuan, foram celebrados até à data 105 acordos de apoio à reconstru-ção, que envolvem um valor que atinge aproximadamente o montante de 5 500 milhões. No próximo ano, os trabalhos de reconstrução de Sichuan entrarão na última fase. Iremos manter contactos estreitos com esta Província por forma a garantir que todos os trabalhos sejam concluídos de acordo com os padrões definidos pelo País.

A Exposição Mundial de Shanghai constitui um grande evento a nível internacional. O Pavilhão de Macau, a Casa de Penhores “Tak Seng On” e todas as actividades desenvolvidas permitiram testemunhar, uma vez mais, a multiculturalidade, a história e o processo de de-senvolvimento de Macau. Do mesmo modo, colaborámos e participamos activamente nos Jogos Asiáticos, realizados em Cantão, incrementámos as actividades recreativas e desporti-vas e a formação de atletas.

O Governo da RAEM tem vindo a honrar firmemente o princípio de governação “Gover-no Transparente, Medidas e Estratégias Científicas” e na defesa da boa comunicação entre o Governo e o público, foi criado o Sistema de Porta-Voz do Governo, para a coordenação dos serviços públicos e reforço da sua capacidade de resposta pronta. Foi também criado o Gabinete Preparatório do Gabinete de Estudo das Políticas do Governo, encontrando-se em curso os trabalhos para a implementação do Gabinete de Estudo das Políticas, que preve-mos entre em funcionamento no mês de Janeiro do próximo ano.

Foram, igualmente, lançados trabalhos de institucionalização e regulamentação dos mecanismos de consulta e de elaboração de políticas e medidas, promoveram-se estudos sobre matérias do plano da Administração Pública e a eficácia da execução das políticas foi incrementada, criando-se, assim, oportunidades para a participação da população no res-pectivo processo de elaboração, de modo a resolver de forma pragmática as mais diversas questões sociais. Reforçámos a fiscalização da integridade da conduta dos trabalhadores da Administração Pública, efectuámos a revisão da Lei Orgânica do Comissariado contra a Corrupção e do Regime Jurídico da Declaração de Rendimentos e Interesses Patrimoniais, demos início ao processo legislativo do mecanismo de publicitação adequada dos dados patrimoniais dos titulares de cargos públicos, reforçámos a fiscalização do público sobre as acções dos serviços públicos e a conduta dos trabalhadores da Administração Pública, com vista a promover uma modernização do sistema administrativo assente em bases científicas. Empenhámo-nos no aperfeiçoamento dos procedimentos de auditoria, na divulgação da cultura de auditoria junto dos serviços públicos, das associações da sociedade civil e das es-colas e no reforço do intercâmbio a nível internacional e regional, no sentido de impulsionar a troca de experiências e a formação profissional na área de auditoria.

Balanço das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau realizadas no ano 2010

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13Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Passados que estão alguns anos desde o estabelecimento da RAEM, verificamos que determinadas leis e regulamentos carecem de revisão, em particular aqueles que se relacio-nam com o quotidiano dos cidadãos, sendo que neste último ano foram publicadas 11 leis e 20 regulamentos administrativos. Nesta sequência, e no prazo de três anos, planeamos desenvolver, faseadamente, uma adaptação e sistematização da legislação em vigor, como pretendemos instituir um mecanismo de coordenação centralizada de revisão e elaboração de diplomas legais.

Assente nas bases estabelecidas ao longo destes dez anos, o terceiro Governo da RAEM continuará, de forma pragmática e determinada, a fomentar o desenvolvimento da diver-sificação adequada da economia, a construir uma sociedade tolerante e harmoniosa e a conduzir Macau em direcção a uma nova fase de desenvolvimento, aplicando e distribuindo recursos, adoptando medidas com bases científicas, servindo e auscultando a população e prosseguindo os valores da integridade e do cumprimento da lei.

Balanço das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau realizadas no ano 2010

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Segunda ParteImplementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento ––

Prioridades das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2011

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16Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Implementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento — Prioridades das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2011

Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Deputados,

Passo agora à apresentação da acção governativa para o ano 2011.

No tempo presente, nas mais modernas cidades do mundo onde o desenvolvimento sustentável é prosseguido, a aposta deixou de se centrar exclusivamente no desenvolvimen-to da economia, e passou a ser o investimento no desenvolvimento concertado entre vários domínios, como sejam a economia, a sociedade, a cultura e o ambiente. Nestas cidades, os cidadãos sentem um maior grau de satisfação, em termos de qualidade de vida, trabalho e habitação. Por esta razão, o Governo da RAEM, sob o lema de governação “desenvolvimento concertado e progresso harmonioso” pretende que o futuro de Macau seja projectado de forma científica e pragmática, com base nas aspirações da população e na solidariedade e cooperação sociais.

I. Empenhamento na optimização da qualidade de vida e construção conjunta de um belo lar O Governo da RAEM tem-se empenhado na justa aplicação e distribuição dos recursos

públicos e desenvolvido os estudos necessários ao encontro gradual dos diversos objecti-vos delineados neste âmbito. Neste sentido, as nossas prioridades são: o aperfeiçoamento dos diplomas que favorecem o desenvolvimento urbanístico, a melhoria das várias infra-estruturas e a construção de uma cidade verde com baixas emissões de carbono; pretende-mos reforçar o investimento na educação, elaborar políticas e medidas de assistência social e reforçar a reserva de quadros qualificados; pretendemos optimizar as condições do am-biente habitacional e elevar a qualidade social e humana da população, no sentido de, em comunhão de esforços, construirmos um futuro melhor.

(1) Aperfeiçoamento do ambiente de vida urbana

O Governo da RAEM tem honrado firmemente o princípio de governação “ter por base a população” e não só aposta no desenvolvimento da economia, como irá empenhar-se na elaboração, de forma científica, do planeamento geral dos novos bairros urbanos e no me-lhoramento do sistema jurídico em matéria de gestão de terrenos, no sentido de optimizar os equipamentos, infra-estruturas e os espaços públicos, em prol do bem-estar quotidiano da população.

Na sequência do tratamento das opiniões dos diversos sectores, recolhidas durante a primeira fase de consulta pública, o Governo decidiu não utilizar os terrenos das zonas de aterros para o desenvolvimento da indústria do jogo. Pretendemos destinar terrenos para a construção de habitações públicas e de outras infra-estruturas públicas, desenvolver in-dústrias que favorecem a diversificação económica e dar início ao processo de planeamento urbano das cinco zonas de aterros, com estrita observância dos princípios de elevação da

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17Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Implementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento — Prioridades das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2011

qualidade de vida da população e de promoção do desenvolvimento sustentável. Pretende-mos finalizar, no próximo ano, o projecto do Estudo do Planeamento Geral das Novas Zo-nas Urbanas de Macau.

No próximo ano, o Regime Jurídico do Reordenamento dos Bairros Antigos entrará em fase do processo legislativo. Atendendo à realidade local, e tendo por referência a experi-ência do exterior, iremos definir um sistema de planeamento urbano moderno e científico e dar início aos trabalhos de elaboração da Lei do Planeamento Urbano e demais diplomas complementares. Dedicaremos a máxima atenção ao processo de planeamento urbano em curso e à dinamização dos bairros antigos, procurando reunir consenso social relativamente ao equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e a preservação do património cultural, in-centivando a participação activa da população no planeamento dos bairros comunitários e equipamentos e espaços de apoio à vida quotidiana. Ao mesmo tempo, e em conformidade com as características próprias das Ilhas e o respectivo plano de desenvolvimento, serão desenvolvidos estudos sobre o seu ordenamento e plano de enquadramento. Ainda, no próximo ano, com vista a gerir com eficácia os recursos de solos da RAEM, o Governo irá prosseguir empenhadamente os trabalhos de revisão da Lei de Terras e fiscalizar o aprovei-tamento dos terrenos segundo princípios de transparência e equidade.

Estamos empenhados na elaboração do “Quadro Geral da Política de Trânsito e Trans-portes Terrestres de Macau (2010-2020)”, pelo que será lançada em breve uma consulta pú-blica. A “primazia dos transportes públicos”, continua a ser uma das nossas prioridades, no sentido da articulação do desenvolvimento geral de Macau e a optimização das condições viárias. Iremos reforçar a construção de infra-estruturas rodoviárias e de instalações com-plementares que facilitem a acessibilidade, a instalação de um número adequado de parques de estacionamento públicos e de sistemas de orientação inteligente do estacionamento e a promoção dos trabalhos de construção do sistema de metro ligeiro.

Iremos implementar projectos de obras e medidas de gestão nas zonas de frequente congestionamento do trânsito de modo a resolver as situações de conflito entre peões e ve-ículos.

O novo modelo de serviço de autocarros entrará em funcionamento em Agosto do próximo ano. Será exigida uma melhor qualidade da frota de autocarros, com aumento da frequência e reforço do serviço nocturno, ajustamento dos percursos e instalação de um mecanismo de informações, proporcionando, deste modo, um serviço de transporte público mais conveniente.

Face às alterações climáticas registadas mundialmente, muitos países e regiões come-çaram já a desenvolver e a implementar medidas de poupança energética e de redução das emissões de dióxido de carbono. No final do ano transacto, Sua Excelência o Primeiro-Mi-nistro Wen Jiabao anunciou na conferência de Copenhaga sobre Alterações Climáticas que o nosso País definiu como meta reduzir, até 2020, a intensidade das emissões de dióxido de carbono por unidade do PIB em 40 a 45 por cento relativamente aos níveis de 2005. Assim, e em conformidade com a política de redução definida pelo País e no Protocolo de Quioto,

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18Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Implementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento — Prioridades das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2011

aplicável a Macau desde 2008, o Governo da RAEM, pretendendo colocar-se na vanguarda e servir de exemplo, irá lançar uma série de trabalhos de pesquisa e de investigação sobre esta matéria, designadamente a instalação gradual de equipamentos de corte de emissões de dióxido de carbono nos serviços e espaços públicos, o estudo e exploração de energias renováveis, a promoção do consumo verde e a optimização das infra-estruturas de protec-ção ambiental. A legislação no âmbito da protecção ambiental será revista e em conformida-de com o processo legislativo do “regime de prevenção e controlo do tabagismo”, reforçare-mos o controlo das fontes de poluição, no sentido de construir, ordenada e gradualmente, um ambiente livre do tabagismo.

Com vista a melhorar a qualidade ambiental de Macau e a contribuir, em conjunto, para a resolução de problemas decorrentes das alterações climáticas, iremos proceder à im-plementação de benefícios fiscais aos automóveis ecológicos, propondo uma redução do imposto aplicado a este tipo de automóveis até ao limite máximo de 60 mil patacas, por au-tomóvel. Será criado o Fundo para a Protecção Ambiental e a Conservação Energética, com um capital inicial de 100 milhões de patacas, para apoiar as pequenas e médias empresas e as organizações cívicas em acções de melhoramento da qualidade do ar e em projectos que visem a poupança de energia e de água.

Acompanhando o processo de desenvolvimento e procurando dar resposta a exigências sociais de longa data, o Governo irá apostar em empreendimentos que visam melhorar o planeamento urbano e elevar a qualidade de vida da população. Pretendemos aperfeiçoar as infra-estruturas comunitárias e rodoviárias e elevar a segurança dos peões e veículos. Será dada continuidade às obras de reordenamento das redes de esgotos, o mecanismo de alerta e aviso para situações de alterações climáticas e de calamidades será reforçado e o sistema de drenagem aperfeiçoado, procurando, assim, aliviar as situações de inundações nas zonas afectadas. Pretendemos lançar obras de reconstrução e de aperfeiçoamento de alguns mer-cados e estudar as necessidades de criação de novos mercados e de infra-estruturas comu-nitárias nas zonas que apresentem maiores necessidades, bem como instalar no terreno sito do lado Este da Avenida do Aeroporto, a sul do Aeroporto Internacional de Macau, o novo campo permanente para exames de condução, dotado de melhores equipamentos e com uma área maior, estando prevista a primeira fase da respectiva transferência para meados do próximo ano.

A garantia da segurança alimentar é fundamental para a protecção da saúde dos cida-dãos. O recém-criado Centro de Segurança Alimentar, a dotar de técnicos qualificados, irá intensificar os trabalhos de avaliação de riscos, bem como adoptar medidas que permitam a cooperação entre o sector, cidadãos e Governo e reforçar o mecanismo de troca de infor-mações entre Macau e outros países e regiões vizinhas. Pretendemos reforçar a fiscalização no âmbito da importação de produtos frescos e animais vivos e a capacidade de inspecção sanitária, de modo a aperfeiçoar os trabalhos de prevenção de epidemias.

Atento o desenvolvimento acelerado da sociedade, temos vindo a intensificar o inter-câmbio entre Macau e várias regiões, e considerando o crescimento da indústria do jogo,

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19Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Implementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento — Prioridades das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2011

pretendemos reforçar os recursos humanos na área da segurança, visando o combate ao aumento, à diversificação e à complexidade das actividades criminais, e iremos introduzir novos sistemas científicos e tecnológicos vocacionados para actividades policiais, procuran-do assim reforçar a nossa capacidade de resposta a contingências. Dedicaremos todos os esforços no sentido de assegurar um ambiente seguro e amistoso, protegendo a vida e os bens dos cidadãos e dos turistas.

(2) Continuidade na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos

Estamos determinados no desenvolvimento harmonioso e civilizado da sociedade e pretendemos elevar e assegurar a qualidade de vida, o bem estar e o nível de cultura da população, pelo que temos investido o maior esforço no aperfeiçoamento das medidas de promoção de emprego, habitação, educação, assistência médica, apoio aos idosos e apo-sentação. Iremos adoptar medidas adequadas à promoção do desenvolvimento sustentável de Macau, que permitam à população usufruir do progresso económico.

No próximo ano, serão realizados o recenseamento decenal da população, inquéritos e estudos aprofundados sobre as novas tendências demográficas, cujos resultados servirão de base científica e objectiva para a elaboração de políticas públicas relativas ao desenvol-vimento económico, recursos humanos, emprego e sistema de segurança social para os idosos, nomeadamente. A evolução demográfica tem acompanhado o desenvolvimento so-cial, pelo que o Governo pretende aprofundar estrategicamente o estudo já em curso sobre políticas demográficas, adoptar medidas baseadas em previsões científicas que venham a permitir ajustar a dimensão, qualidade e estrutura da população, com vista à promoção do desenvolvimento sustentável de Macau.

O Governo já dispõe de uma base de dados sobre recursos humanos qualificados detentores de grau de ensino superior à qual serão adicionados dados relativos aos es-tudantes locais que prosseguem estudos no Interior da China e noutros países e regiões. Com a informação contida nesta base de dados estamos habilitados a proceder a análises e previsões eficazes relativas à distribuição de quadros qualificados em Macau. Pretendemos, ainda, recolher dados sobre os recursos humanos de outros sectores, para construir, de for-ma progressiva, uma base geral de recursos humanos de Macau. Sem prejuízo da rentabi-lização dos recursos humanos locais, pretendemos adequar a importação de trabalhadores e quadros especializados não residentes às exigências do desenvolvimento económico e ao suprimento da carência de trabalhadores locais, em determinados domínios.

No próximo ano daremos continuidade às iniciativas que visam a promoção de opor-tunidades de emprego, a elevação da capacidade de acesso ao emprego dos cidadãos e a competitividade profissional. Serão intensificados os cursos de formação técnico-profissio-nal destinados a trabalhadores de vários grupos etários e será promovida a regulamentação da qualificação e certificação profissional. Determinados que estamos na implementação da Lei da Contratação de Trabalhadores Não Residentes e legislação complementar, iremos intensificar as acções de combate ao trabalho ilegal, com vista a proteger os direitos e inte-resses dos trabalhadores locais.

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20Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Implementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento — Prioridades das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2011

Pretendemos rever a Lei das Relações de Trabalho, implementada há cerca de dois anos. Para além da protecção dos direitos e interesses dos trabalhadores, iremos investir na me-lhoria das condições de exploração dos sectores industrial e comercial, especialmente das pequenas e médias empresas. Na construção de uma sociedade harmoniosa, a mediação de conflitos laborais continua a ser uma das nossas prioridades. A Lei de Bases da Política do Emprego e dos Direitos Laborais estipula expressamente que deve ser estabelecido um sa-lário mínimo, susceptível de actualização regular, pelo que o debate entre as partes laboral e patronal sobre a fixação do salário mínimo será promovido pelo Governo, e em conjugação de esforços de todas as partes, esperamos dar início aos respectivos trabalhos em 2011.

Perante a actualidade sócio-económica de Macau e para fazer face às exigências do de-senvolvimento a longo prazo, completada que está a concepção do Regime de Segurança Social de Dois Níveis, passamos agora à fase de implementação progressiva, criando-se, assim, melhores condições para assegurar a qualidade de vida dos cidadãos na sua aposen-tação. No futuro, atenta a situação concreta de Macau e com vista a garantir a qualidade de vida dos residentes aposentados, será implementado um sistema de segurança social e de apoio aos idosos, a aperfeiçoar constantemente, e que se alicerça num mecanismo assegu-rado pelo Fundo de Segurança Social, pelo Fundo de Previdência Central e pela poupança individual.

A acção do Governo na área da habitação continua norteada pelo princípio “habitação para todos, bem-estar para todos”. Atendendo à situação de procura de habitação pública, iremos adoptar medidas destinadas a planear uma oferta adequada de terrenos. Atentos os factores de instabilidade do mercado, o planeamento de obras de construção e oferta de fracções terá por base análises científicas e estratégicas, visando reservar um número de ter-renos para a construção de habitação pública e conceder recursos financeiros. Pretendemos adoptar medidas eficazes de apoio quer ao arrendamento de fracções de habitação social para as famílias incapazes de suportar os custos das rendas no mercado imobiliário, quer à aquisição de casa própria por famílias que não obstante disporem de uma certa capacidade económica, têm dificuldades em adquirir a sua primeira habitação no mercado. Relativamen-te à habitação económica, serão introduzidos ajustamentos significativos nas condições de aquisição, designadamente através da fixação dos limites mínimo e máximo de rendimentos, no mecanismo de fixação de preço de fracções, nos requisitos de candidatura e na prorro-gação do prazo de inalienabilidade.

Pretendemos reforçar a coordenação entre os diversos serviços, concentrando esforços na implementação, até 2012, do projecto de construção faseada de 19 000 fracções de habi-tação pública. Concretizaremos o planeamento e o reaproveitamento das habitações sociais existentes, concedendo incentivos à administração e conservação de edifícios. Pretendemos elaborar políticas habitacionais orientadas para o longo prazo e que visem o equilíbrio entre a oferta de habitação pública e o mercado imobiliário, proporcionando a todos um ambien-te harmonioso, saudável e sustentável.

O desenvolvimento actual é resultado dos esforços das gerações que nos antecederam. Envelhecer é uma das fases da vida, estando previsto que a proporção da população idosa,

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que em 2009 representava 7,7%, passe para 12% em 2021, face ao total da população. Pe-rante esta situação, o Governo irá desenvolver políticas de apoio à terceira idade, a longo prazo, vocacionadas para a prestação domiciliária de cuidados, cruciais ao bem-estar dos idosos na sua velhice e adoptar medidas adequadas ao planeamento e reservar recursos vocacionados para a resolução das necessidades de habitação dos idosos. Actualmente, além da instalação dos sistemas de tele-assistência e alarme nas habitações públicas para idosos, existem já medidas de prestação de serviços de apoio aos idosos, implementadas em cooperação com organizações sem fins lucrativos. No âmbito dos cuidados aos idosos, o Governo pretende investir nos seguintes projectos: construção de lares de cuidados para idosos, ampliação de equipamentos, infra-estruturas e serviços prestados nos centros de dia para idosos, criação de equipas de trabalho interdepartamental em medicina geriátrica, prestação de serviços de internamento hospitalar na especialidade de psiquiatria para ido-sos e criação de uma enfermaria exclusiva para idosos, com serviços médicos diferenciados e, ainda, instalação de serviços de consulta externa de geriatria, estabelecimento de equipas de apoio domiciliário e criação de uma enfermaria com serviços de reabilitação na Taipa. Por outro lado, os centros de saúde projectados já contam com um espaço reservado à presta-ção de serviços de cuidados e reabilitação para idosos, reforçando-se, assim, o apoio comu-nitário aos doentes crónicos com idade avançada. O respeito pelos idosos é um dos valores intrínsecos da cultura chinesa. Junto das famílias, sociedade e escolas serão desenvolvidas acções de sensibilização sobre este valor, integrado com os princípios do apoio social e ca-rinho familiar.

O aumento da população, o envelhecimento da sociedade e os desafios decorrentes das novas doenças transmissíveis e de doenças crónicas exigem de nós um maior investimen-to em recursos de saúde e a ampliação das infra-estruturas dos cuidados de saúde. Assim, atendendo à situação concreta de Macau e conjugando diversos factores, incluindo, desig-nadamente a evolução demográfica, os projectos de construção de habitação pública e a situação de funcionamento dos centros de saúde existentes, o Governo elaborou o Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde. Iremos, assim, concretizar os planos de ampliação já existentes, os projectos de optimização da rede de cuidados médicos primários e a construção do complexo destinado à prestação dos cuidados de saúde nas Ilhas, no sentido de impulsionar o aperfeiçoamento dos serviços de cuidados de saúde de Macau, proporcionando aos cidadãos uma assistência médica de qualidade. Relativamente aos cuidados médicos primários, até 2020 entrarão em funcionamento, de forma faseada, mais cinco centros de saúde. Quanto às obras de ampliação do edifício de urgência do Cen-tro Hospitalar Conde de São Januário, já iniciadas, continuamos a envidar esforços para que estejam concluídas no prazo de dois anos. Concluídas estas obras, o Serviço de Urgência será dotado de uma área três vezes superior à actual e estará apto a responder às exigên-cias do desenvolvimento a dez anos de Macau. Em paralelo com a instalação, nas Ilhas, do complexo destinado à prestação de cuidados de saúde, o Governo, em cooperação com o Hospital da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, irá adoptar medidas transitó-rias que visem assegurar as necessidades dos residentes nas Ilhas em termos de prestação de serviços de urgência e de reabilitação, estabelecendo-se, assim, alicerces para o futuro

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hospital de urgência das Ilhas. Daremos continuidade ao Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde de modo a proporcionar serviços de melhor qualidade a toda a popula-ção, em cooperação com as instituições médicas não governamentais e a aperfeiçoar a rede comunitária de prestação de serviços médicos. Para além disso, daremos início ao planea-mento de recursos humanos, intensificando as acções de formação nas diversas especiali-dades médicas e aumentando as quotas de ingresso nas duas escolas de enfermagem.

Para garantir a estabilidade social no processo de concretização do desenvolvimento concertado, continuaremos a adoptar medidas destinadas a atenuar a pressão sentida pela população em resultado do aumento da inflação, bem como medidas específicas de apoio aos mais carenciados na superação das suas dificulades. Na sequência de uma ampla aus-cultação pública, o Governo decidiu dar continuidade ao conjunto de medidas de redução e de isenção fiscais e aplicar medidas de subvenção ou subsídio. Assim, para o próximo ano, pretendemos manter a redução em 25% do imposto profissional de toda a população activa, com o limite de isenção em 144 000 patacas (que anteriormente era de 95 000 pata-cas), bem como a política de isenção do pagamento da contribuição industrial, da taxa de licença de exploração dos vendilhões, da renda das bancas dos mercados, do imposto do selo sobre as apólices de seguros, incluindo o seguro de vida, e do imposto do selo sobre operações bancárias e, ainda, da política de isenção da taxa da licença de reclamos e tabule-tas das unidades comerciais (à excepção da publicidade ao tabaco) e do imposto de turismo dos estabelecimentos de restauração; dar continuidade à política de isenção da contribuição predial até 3500 patacas; manter o valor de 200 000 patacas de matéria colectável a benefi-ciar de isenção do imposto complementar sobre rendimentos (que anteriormente era de 32 000 patacas) e à isenção do pagamento do imposto do selo sobre os bilhetes de entrada e de assistência pessoal a espectáculos, exposições e diversões. Os residentes permanentes de Macau que não possuam imóveis e que venham a adquirir a primeira habitação conti-nuarão a beneficiar da isenção do pagamento do imposto do selo sobre a transmissão do imóvel até 3 milhões de patacas do valor da propriedade (aplicável apenas a unidades ha-bitacionais). Com a manutenção destas medidas de redução e de isenção fiscais, o Governo deixará de receber receitas fiscais no valor aproximado de 1 400 milhões de patacas.

Pretendemos dar continuidade ao plano provisório de atribuição de abono de resi-dência a agregados familiares da lista de candidatos a habitação social que preencham os requisitos, sendo atribuído o montante mensal de 1 050 patacas aos agregados familiares compostos por uma ou duas pessoas, e de 1 600 patacas aos agregados familiares com-postos por três ou mais pessoas. Prevê-se que a aplicação desta medida implique despesas no valor de quase 200 milhões de patacas. Iremos, também, dar continuidade ao regime de subvenção para a aquisição de livros. Todos os estudantes titulares de bilhete de identidade de residente de Macau válido, inscritos na Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, e que estejam a frequentar estabelecimentos de ensino integrados na educação regular, po-dem obter, em cada ano lectivo, um subsídio de 1 500 patacas para a aquisição de material didáctico. Prevê-se que a aplicação desta medida represente encargos para o Governo na ordem dos 100 milhões de patacas. O Governo pretende, ainda, através do Instituto de Ac-

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ção Social, continuar a conceder uma pensão pecuniária às famílias necessitadas, atribuindo apoios financeiros e subsídios às três categorias de famílias em situação vulnerável. Será mantida a concessão do Subsídio para Idosos, no montante de 5 000 patacas. A aplicação destas medidas representará despesas para o Governo na ordem dos 260 milhões de pata-cas.

No processo de desenvolvimento da RAEM, um dos princípios que defendemos é “tra-balhar em conjunto e partilhar juntos”. Sintetizadas as opiniões dos diversos sectores sobre a implementação do Plano de Comparticipação Pecuniária no Desenvolvimento Económi-co, e em prol dos interesses a longo prazo dos cidadãos, estamos a ponderar a integração faseada desta medida de curta duração no Regime de Poupança Central e nas políticas reguladoras de regalias, de longo prazo, maximizando-se, assim, a eficácia desta medida de comparticipação. Desta forma, no próximo ano, pretendemos atribuir o montante de 4 000 patacas a cada residente permanente e o montante de 2 400 patacas a cada residente não permanente e, considerando a situação do saldo financeiro do ano 2010, injectar 6 000 patacas em cada conta do Regime de Poupança Central cujo titular reúna os requisitos, no sentido de reforçar a implementação do Regime de Segurança Social de Dois Níveis. Com vista à sensibilização dos cidadãos para a importância da saúde, pretendemos manter o Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde, no valor de 500 patacas para cada residente de Macau. Paralelamente, o Governo dará continuidade à política de subvenção do pagamento das tarifas de energia eléctrica às unidades habitacionais até Março de 2012 – a cada unidade habitacional equivale uma subvenção mensal de 150 patacas no pagamento das tarifas de electricidade. As unidades que gastem menos de 150 patacas por mês estão isentas do pagamento de tarifas e podem transferir o valor remanescente para período a definir. Com a aplicação desta medida de subvenção, o Governo prevê gastos na ordem dos 320 milhões de patacas. O Governo também irá dar continuidade à política de subvenção aos trabalhadores por conta de outrem, a tempo inteiro, com baixos rendimentos. Os traba-lhadores a tempo inteiro, de idade igual ou superior a 40 anos, residentes permanentes de Macau, que tenham contribuído, a título de trabalhador, para o Fundo de Segurança Social e que reúnam as condições respeitantes à carga mensal de trabalho em relação a cada trimes-tre, podem continuar a requerer a subvenção de rendimentos. Os candidatos a esta subven-ção não podem auferir um rendimento médio mensal superior a 4 000 patacas no trimestre a que diz respeito o pedido (incluindo o rendimento resultante do pagamento de salários por diferentes empregadores). Prevê-se que a aplicação destas medidas de subvenção e comparticipação represente encargos para o Governo na ordem dos 4 700 milhões de pata-cas. Por outro lado, por forma a atenuar a carga fiscal relativa à contribuição predial e com vista a promover o mercado de arrendamento, o Governo pretende alterar o Regulamento da Contribuição Predial Urbana, reduzindo as taxas relativas aos prédios arrendados e não arrendados de 16% para 10% e de 10% para 6%, respectivamente.

(3) Empenhamento na consolidação dos valores humanistas

A construção de cidades modernas exige acções permanentes de consolidação de valo-res humanistas e de formação de quadros qualificados. A prosperidade de Macau depende

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da implementação contínua, plena e aprofundada da Lei Básica. Para esse efeito, serão in-tensificadas acções de formação sobre a Lei Básica para dirigentes de todos os níveis, refor-çada a sua divulgação generalizada e promovida a participação da população em activida-des de divulgação desta Lei. Macau, sendo uma terra em que as culturas chinesa e ocidental se cruzam há mais de quatro séculos, possui um rico legado histórico, do qual faz parte o seu Centro Histórico que, integrado no património histórico mundial, é demonstrativo dos preciosos valores universais da civilização humana. Estamos empenhados em que a Lei de Salvaguarda do Património Cultural entre em processo legislativo no próximo ano, uma das medidas de sensibilização dos cidadãos para a protecção do património cultural. As comu-nidades macaense e portuguesa aqui residentes são importantes elementos constituintes da sociedade de Macau. Empenhar-nos-emos na preservação desta excelente tradição de harmonia entre diferentes comunidades, congregando os contributos de todas as partes em prol do desenvolvimento de Macau.

Pretendemos continuar a investir na melhoria das diversas infra-estruturas recreativas e desportivas, aumentando os espaços destinados a actuações artísticas e culturais, com vista a proporcionar aos cidadãos melhores instalações para fins recreativos, desportivos e de lazer. Pretendemos dinamizar os tempos livres dos cidadãos através da realização de diferentes tipos de eventos, festivais, representações culturais e desportivas, bem como de exposições. Para assinalar o centenário da Revolução Xinhai no próximo ano, levaremos a cabo uma série de actividades comemorativas destinadas a dar a conhecer ao público as actividades relevantes do Dr. Sun Yat-Sen em Macau. No que respeita à educação cívica, o Governo irá desencadear acções concebidas e dirigidas aos bairros sociais, por forma a que todos unidos construamos um melhor e mais harmonioso ambiente comunitário.

Iremos lançar o programa de leitura na rede, a que todos poderão aceder, por forma a estimular o interesse pela leitura e o gosto pela leitura nas escolas. Para o efeito, iremos concretizar um plano de apetrechamento e configuração dos sistemas das bibliotecas públi-cas de Macau. Reforçaremos os apoios à investigação académica e às actividades editoriais; preconizaremos políticas para reforçar equipas de estudiosos e investigadores locais, assim como para incentivar e apoiar os talentos locais no campo da criação literária, no sentido de promover, também, a imagem cultural de Macau.

O desenvolvimento da ciência e da tecnologia reveste-se de importância particularmente significativa para o crescimento económico, bem como para a dinamização da produtivi-dade e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos de Macau. Serão promovidos estudos relativos às políticas do desenvolvimento tecnológico e será fomentada a generalização do ensino das ciências e tecnologias, além do que pretendemos estreitar a cooperação regional neste âmbito, procurando assim formar profissionais locais nestas áreas.

O ensino desempenha um papel primordial na formação de pessoas qualificadas e é essencial à prosperidade da sociedade e à promoção de valores humanistas. No futuro, Macau deve apostar num desenvolvimento a longo prazo sustentado pela formação de quadros de alta qualidade. É nesta linha que estaremos habilitados a aperfeiçoar, de forma

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global, a qualidade de todos os cidadãos e é tomando este rumo que construiremos uma “Sociedade da Aprendizagem”. O “planeamento dos próximos dez anos do desenvolvimento do ensino não superior”, que se encontra em fase de concepção, permitirá definir o plano do desenvolvimento do ensino em Macau. Com base no sistema de quinze anos de escola-ridade gratuita, o Governo irá progressiva e anualmente aumentar os recursos na educação, investindo na optimização dos softwares e hardwares necessários. Pretendemos, também, desenvolver estudos respeitantes à criação de um fundo para o ensino superior, no sentido de incentivar todos aqueles que pretendam obter níveis académicos mais elevados. No que se refere aos professores, serão adoptadas medidas vocacionadas para a dignificação do estatuto destes profissionais. Quanto à comunidade discente e porque o desenvolvimento integral dos alunos sempre constituiu uma preocupação do Governo, pretendemos maximi-zar o papel das escolas, das famílias e da sociedade, a fim de proporcionar aos jovens um ambiente de crescimento saudável. Empenhar-nos-emos, de forma solidária e pragmática, em disponibilizar serviços de ensino especial aos alunos que deles necessitam, concedendo, ainda, aos encarregados de educação os auxílios adequados.

O Governo continuará a valorizar as três grandes funções das instituições do ensino su-perior nos domínios educacional, de investigação científica e de serviços sociais. Com vista a elevar a qualidade de ensino destas instituições, o Governo realizará estudos sobre a intro-dução em Macau de um regime de avaliação e, para o efeito, serão convidados organismos do exterior para proceder às respectivas avaliações. No próximo ano, será dada continuida-de às obras de construção do novo campus da Universidade de Macau na Ilha da Monta-nha.

A nossa estratégia para o desenvolvimento da juventude irá basear-se no “aumento de apoio, reforço de comunicação”; assim, o Governo irá estabelecer um canal de comunicação bilateral com os jovens, proporcionando à nova geração de Macau três elementos essen-ciais, o conhecimento, a oportunidade e o apoio. Pretendemos cultivar nos jovens e ado-lescentes o sentido de pertença e de responsabilidade, estimular a adopção de valores cor-rectos de vida e aprofundar a sua sensibilidade patriótica e afectiva em relação à Pátria e a Macau. No próximo ano, continuaremos a promover encontros entre os titulares de cargos executivos desta área e os jovens, com o propósito de ouvir as suas opiniões e sugestões. A par disso, queremos estimular o envolvimento dos jovens em causas públicas e a sua par-ticipação, em regime de voluntariado, em projectos sociais. Pretendemos com estas acções proporcionar aos jovens mais oportunidades de participação e de contribuição sociais.

O Governo continuará a reforçar os trabalhos de prevenção da delinquência juvenil, assim como mobilizar as sinergias da sociedade no combate ao consumo da droga. Serão desenvolvidas acções de combate à violência doméstica, instituindo medidas de prevenção, e dedicar-nos-emos à protecção dos membros familiares mais vulneráveis, nomeadamente as crianças e as mulheres. Intensificaremos os serviços destinados à problemática do jogo compulsivo, procurando reduzir cada vez mais o seu impacto nos cidadãos. Pretendemos organizar diversos serviços de apoio domiciliário no âmbito das habitações públicas recen-

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temente construídas, bem como promover actividades comunitárias para os residentes, fa-mílias e respectiva comunidade.

Para dinamizar a adopção de formas de vida saudável, o Governo continuará a generali-zar a política do Desporto para Todos, procurando incentivar a ampla adesão da população. Daremos especial atenção à formação de atletas locais e à elevação do seu nível de compe-tição. Iremos aperfeiçoar a gestão das instalações desportivas e proporcionar maiores opor-tunidades de prática desportiva a todos aqueles que trabalham por turnos.

O acelerado desenvolvimento social dinamizou o crescimento económico de Macau, fazendo, contudo, com que a classe média se sinta sobrecarregada com a subida, em flecha, dos preços dos imóveis e dos produtos de consumo corrente. Enquanto solidário para com os grupos mais desfavorecidos, o Governo também está atento aos problemas sentidos pela classe média. Assim, e para se inteirar das necessidades dos diferentes estratos sociais, o Governo promoverá activamente estudos para precisar a definição do conceito “classe mé-dia”, bem como da situação da mobilidade social, com vista a delinear políticas sociais apro-priadas. Empenhado na formação de um ambiente social mais justo e pretendendo ajudar os cidadãos a superarem as dificuldades, o Governo irá concertar as diversas políticas, de entre as quais a actualização dos limites máximo e mínimo para a candidatura à habitação económica. A construção de uma “Sociedade da Aprendizagem” promove a competitividade da população, pelo que envidaremos mais esforços na realização de cursos profissionais adequados às exigências actuais. Paralelamente, e com o objectivo de dinamizar o auto-aperfeiçoamento contínuo, iremos lançar o “programa de desenvolvimento e aperfeiçoa-mento contínuo”, atribuindo, no prazo de três anos, a cada residente de Macau com quinze anos completados, um subsídio máximo de cinco mil patacas. Estima-se que as despesas governamentais com este programa atinjam cerca de 500 milhões de patacas.

II. Promoção do desenvolvimento da cooperação regional e concretização da diversificação adequada da economiaO Plano de Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas, publi-

cado em finais de 2008, define pela primeira vez o posicionamento de Macau como centro de turismo e de lazer a nível mundial, em coordenação com as estratégias nacionais para o desenvolvimento do País. Para o efeito, o Governo da RAEM procederá aos estudos neces-sários e a uma auscultação abrangente da população em geral e associações profissionais, com vista à definição progressiva de políticas públicas e planos de desenvolvimento. Iremos centrar-nos na manutenção da tendência favorável de recuperação económica, na explo-ração dos recursos turísticos, na melhoria das condições da exploração comercial, na pro-moção da diversificação adequada da economia e no reforço da cooperação regional, com o objectivo de construir Macau como uma cidade de convergência das culturas oriental e ocidental, capaz de atrair diferentes turistas internacionais, transmitindo-lhes a sensação de harmonia e amizade.

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(1) Exploração dos recursos turísticos locais

Sendo a única cidade chinesa dotada de uma cultura de lazer do Sul da Europa, Macau dispõe de características históricas próprias e a sua imagem turística destaca-se de entre a das regiões vizinhas. Assim, aproveitaremos a mais valia da cooperação regional, e através da participação activa em conferências e actividades promocionais a realizar por organiza-ções internacionais e regionais, promoveremos itinerários turísticos multi-destinos com vista à complementaridade e vantagens mútuas.

Porque pretendemos promover Macau como cidade de turismo de qualidade, iremos aperfeiçoar a legislação e regulamentação do sector do turismo, com vista à elevação da qualidade da prestação destes serviços. Além da concretização progressiva da diversidade turística e da consolidação das actuais fontes de turistas, pretendemos explorar mercados potenciais, desenvolver o turismo sofisticado, aumentar os projectos de turismo integrado e promover os pacotes turísticos para a família, com vista ao prolongamento da estadia e aumento do consumo dos turistas. Na sequência de auscultação pública e feitas a análise e avaliação dos resultados relativamente aos produtos turísticos, o Governo propõe-se, após optimização das respectivas instalações, adoptar como local de experiência e mediante concurso público o nível inferior da Praça do Lago Sai Van para desenvolver projectos in-tegrados com a singularidade gastronómica local, incluindo a venda de artigos tradicionais locais e feiras nocturnas. Paralelamente, será dado um maior apoio ao sector do turismo de Macau, estimulando a diversificação das actividades turísticas e culturais. Recorrendo a elementos de divulgação inovadores e diversificados, atrair-se-ão mais turistas de diferentes mercados. Iremos reforçar a imagem das “Lojas Certificadas”, defender os direitos e interes-ses dos consumidores e reforçar a aplicação da respectiva legislação, para elevar a imagem de Macau como cidade de turismo e de lazer.

Para que Macau se posicione como cidade de turismo, o Governo optimizará os equi-pamentos em todos os postos fronteiriços, com vista a facilitar o acesso transfronteiriço de residentes e turistas e elevar a capacidade de interligação entre as redes de transportes regionais. No que respeita aos postos fronteiriços marítimos, os equipamentos em todos os postos de migração e terminais marítimos de passageiros serão oportunamente optimi-zados, e serão instalados mais sistemas de controlo automático de passageiros. Por outro lado, na periferia dos terminais marítimos serão ajustadas e melhoradas as infra-estruturas rodoviárias. No âmbito dos postos fronteiriços terrestres, e para além das obras para a Pon-te Hong Kong – Zhuhai – Macau, serão ainda desenvolvidos trabalhos relativos à interliga-ção dos transportes transfronteiriços terrestres entre Macau e as regiões vizinhas.

Face ao desenvolvimento da indústria da aviação, o Aeroporto Internacional de Macau deve necessariamente estabelecer um novo plano a longo prazo correspondente à realida-de, redefinindo os seus objectivos de desenvolvimento. Para este efeito, o Governo procede-rá ao estudo de um programa de investimento adequado e viável.

A generalização da tecnologia Wi-Fi em todo o mundo é um facto. Assim, para que Ma-cau possa desenvolver eficazmente o seu papel de plataforma de comércio e de negócios e

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dar resposta às exigências de padrões internacionais, serão instalados mais pontos gratuitos de cobertura da rede sem fios e colocadas plataformas amigáveis e convenientes de infor-mações turísticas à disposição dos cidadãos e turistas, com vista à divulgação e promoção do turismo de Macau. Intensificaremos a cooperação e a comunicação com as organizações postais internacionais, de modo a proporcionar serviços postais mais rápidos, facilitados e diversificados.

(2) Consolidação das singularidades da economia local

Ao manter e reforçar o desenvolvimento da indústria do turismo, o Governo irá contro-lar devidamente a dimensão e a rapidez do crescimento do sector do jogo, promover o seu desenvolvimento adequado, ordenado e regulado, bem como acelerar o aperfeiçoamento da legislação neste âmbito, para que o sector possa desempenhar eficazmente um papel de protagonismo na dinamização de outras indústrias. Com o objectivo de criar novos pólos de crescimento económico, daremos apoio às indústrias emergentes, centrando-nos, con-tudo, na promoção das indústrias de convenções e exposições, culturais e criativas, da me-dicina tradicional chinesa e de serviços comerciais. No que se refere ao apoio à reconversão e valorização das indústrias tradicionais, as empresas serão encorajadas a dedicarem-se a indústrias que impliquem técnicas e valor acrescentado mais elevados.

Para reforçar o apoio ao desenvolvimento sustentável das pequenas e médias empresas de Macau, o Governo irá adoptar medidas de ajustamento, nomeadamente nos âmbitos do auxílio financeiro, da optimização das condições da exploração comercial e da autorização de importação de recursos humanos qualificados. Tendo em conta a alteração do ambiente económico, foram aperfeiçoados os planos de apoio e de garantia de créditos a pequenas e médias empresas. Para apoiar as empresas em dificuldade financeira e para promover a sua competitividade, têm vindo a ser implementados o Plano de Apoio a Pequenas e Mé-dias Empresas, o Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas, o Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas Destinados a Projectos Específicos, a Bonificação de Juros de Créditos para Financiamento Empresarial e o Fundo de Desenvol-vimento Industrial e de Comercialização. A criação do Fundo para a Protecção Ambiental e a Conservação Energética permitirá a concessão de apoio financeiro destinado a atenuar a emissão de fumos gordurosos de pequenos e médios estabelecimentos de comidas e bebi-das. A par da aceleração dos procedimentos relativos aos pedidos de importação de mão-de-obra não residente apresentados por pequenas e médias empresas, continuaremos a colaborar com estabelecimentos e instituições de ensino superior, serviços públicos e res-pectivas associações, na realização de acções de formação adequadas aos recursos huma-nos dessas empresas, tendo em conta as necessidades de desenvolvimento de cada sector.

Os médios, pequenos e micro estabelecimentos de comidas e bebidas tradicionais têm contribuído para o desenvolvimento económico local. Com o objectivo de preservar a cultu-ra de comidas e bebidas tradicionais, o Governo continuará a apoiar e a acompanhar o Pro-jecto de Apoio à Preservação das Características dos Estabelecimentos de Comida de Macau, preparando a implementação da segunda fase do projecto. Para além do apoio a conceder aos estabelecimentos tradicionais que devam ser objecto de preservação, reforçaremos o

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apoio à resolução das questões de recursos humanos e de divulgação que estes estabeleci-mentos enfrentam.

Através do apoio à realização de actividades diversificadas, nomeadamente o Carnaval de Consumo na Zona Norte e a Praça de Alegria de Macau, pretendemos estimular o con-sumo dos cidadãos e turistas nos bairros antigos, bem como proporcionar mais oportuni-dades de negócios às pequenas e médias empresas. No que se refere à divulgação de Ma-cau no exterior, intensificaremos o apoio à organização das actividades relacionadas com a Semana Dinâmica de Macau. Potenciando as medidas e políticas no quadro do Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau, e no sentido de explorar os mercados do Interior da China, pretendemos apoiar as pequenas e médias empresas na exposição e comercialização dos seus serviços e produtos.

A indústria de convenções e exposições de Macau tem registado um crescimento gra-dual, e com a criação da Comissão para o Desenvolvimento de Convenções e Exposições contamos promover o crescimento deste sector. As convenções e exposições internacionais de grande dimensão a realizar ou a introduzir em Macau contribuirão para o intercâmbio regional, elevando o nível internacional do sector local e fomentando a realização de con-venções e exposições de referência. Através do futuro departamento para os assuntos das convenções e exposições, a criar no seio da Direcção dos Serviços de Economia, o Governo da RAEM pretende dar todo o apoio ao desenvolvimento desta indústria, concretizando po-líticas relativas aos recursos financeiros, logística, armazenamento e formação de recursos humanos qualificados.

No âmbito da promoção da diversificação adequada da economia será reforçado o in-vestimento no desenvolvimento da cultura e da criatividade, no sentido de apoiar as criações culturais. Iremos ponderar o reforço da preservação das obras culturais com características locais de relevante valor artístico, enriquecendo, assim, o património cultural da RAEM. No seio do Departamento de Promoção das Indústrias Culturais e Criativas, do Instituto Cul-tural e do recém criado Conselho para as Indústrias Culturais, está em estudo a criação de um fundo para as indústrias culturais e criativas, o qual associado à adopção de medidas e concessão de apoios, irá contribuir para a promoção pragmática do desenvolvimento das indústrias culturais e criativas de Macau.

Considerando as nossas vantagens técnicas no âmbito da medicina tradicional chinesa, combinadas com as que a Província de Guangdong tem no mesmo sector, foi acordada pe-las duas regiões a criação conjunta do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa na Ilha da Montanha. O Governo pretende avançar com este projecto, no sentido de construir uma base para o desenvolvimento da indústria da medicina tradicional chinesa, de acordo com padrões internacionalmente reconhecidos.

(3) Impulsionamento na promoção conjunta da cooperação regional

O desenvolvimento do País traz cada vez mais oportunidades para a RAEM. O 12.º Plano Quinquenal, cuja elaboração está em curso, é de extrema importância não só para o futuro

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desenvolvimento do País, como está estrategicamente relacionado com o posicionamento da RAEM em matéria de desenvolvimento e com o aprofundamento da promoção e com-plementaridade mútuas regionais. Assim sendo, o desenvolvimento futuro da RAEM deverá estar em estreita articulação com o 12.º Plano Quinquenal do País.

Com o objectivo de criar mais espaços para o desenvolvimento de Macau, e em articu-lação com a estratégia nacional de um desenvolvimento regional coordenado, a RAEM con-tinuará a aprofundar a estratégia denominada “estabelecer relações com territórios e países distantes e consolidar a integração com países e territórios vizinhos”, elevando o nível e o âmbito da cooperação regional. Como a prática demonstra, a concretização da política de diversificação adequada da economia depende não só de um maior reforço da acção go-vernativa na Região, mas também de uma participação activa na cooperação regional, pro-movendo a complementaridade mútua das vantagens e o desenvolvimento concertado do sector industrial de toda a região, por forma a impulsionar o desenvolvimento diversificado da indústria de Macau.

A cooperação entre a RAEM e a Região do Delta do Rio das Pérolas foi elevada ao nível de estratégia nacional, o que nos proporciona novas oportunidades de desenvolvimento. Com a publicação e a implementação sistemática das Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas e do Plano de Desenvol-vimento Geral da Ilha da Montanha definiu-se o desenvolvimento da RAEM como “centro de turismo e de lazer a nível mundial”, o que acarreta mais exigências na próxima fase de desenvolvimento da RAEM e introduz uma nova dinâmica para uma participação mais efi-ciente da RAEM na cooperação regional. No próximo ano, o Governo da RAEM irá intensi-ficar a cooperação com a Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas, em particular com a Província de Guangdong e Hong Kong, com vista a alargar o âmbito de cooperação, definir as respectivas prioridades, pôr em execução medidas de implementação pioneira e promo-ver a complementaridade mútua em benefício de todas as partes.

Com o impulso conjunto dado à implementação das referidas Linhas Gerais, a coopera-ção entre a Província de Guangdong e Macau entrou numa nova fase histórica. Na sequên-cia dos consensos alcançados nas reuniões conjuntas, realizadas no âmbito da cooperação entre a Província de Guangdong e Macau, iremos apostar na promoção da cooperação com a Província de Guangdong nas áreas da indústria e do comércio, na coordenação de plane-amento de projectos prioritários, na interconexão das grandes infra-estruturas e na promo-ção de benefícios mútuos para o bem-estar social das duas partes. Pretendemos que Macau assuma um papel de relevo no desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas, destacando-se como um “importante destino turístico de referência internacional na Região da Ásia Pacífico”, pelo que iremos promover itinerários com múltiplos destinos, ligados a vários locais desta região, e implementar faseadamente a promoção conjunta do turismo regional no resto do mundo. Pretendemos potenciar a política definida no Acordo de Estrei-tamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau, que pre-vê o acesso de Macau a determinados sectores de actividade da Província de Guangdong, enquanto local pioneiro de implementação, no sentido de impulsionar a cooperação nos

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sectores de serviços, e, de entre eles, o sector de exposições e convenções. Iremos aperfeiço-ar e concretizar progressivamente projectos específicos, tais como a construção conjunta de uma zona habitacional de alta qualidade, promover a interconexão das infra-estruturas de trânsito a nível regional, nomeadamente a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, transportes de carril e aeroportos, bem como aprofundar a cooperação nas áreas relacionadas com a vida das populações, designadamente, nas da educação, da cultura, da medicina e da saúde.

O desenvolvimento concertado de Macau e de Zhuhai constitui um importante ele-mento na cooperação entre as mesmas. A RAEM, não obstante continuar empenhada na cooperação Macau – Zhuhai a todos os níveis, terá como prioridades a construção do novo Campus da Universidade de Macau na Ilha da Montanha, que se prevê esteja concluído no prazo de três anos tal como planeado, a concretização da sua participação em moldes inovadores na exploração da Ilha da Montanha, como também pretende impulsionar ac-tivamente a conversão do “parque industrial transfronteiriço” num “parque de cooperação transfronteiriça”.

Estamos empenhados em desenvolver um estudo conjunto com a Província de Guang-dong, no sentido de procurar definir sistemas e modelos inovadores que proporcionem condições favoráveis a uma diversificação adequada da economia de Macau. A nível inter-no, está a ser dada prioridade a trabalhos preparatórios, colaborando activamente com a Província de Guangdong na construção de um parque de cooperação industrial com carac-terísticas próprias, na Ilha de Montanha. Continuaremos a impulsionar a cooperação entre Zhuhai, Hong Kong e Macau, por forma a elevar a competitividade global das três regiões, tornando-as no conjunto de cidades mais dinâmico e competitivo a nível internacional na Região da Ásia Pacífico. Iremos aprofundar a cooperação entre a Província de Fujian e Ma-cau, no sentido de promover o intercâmbio e a cooperação entre Macau e o Interior da Chi-na, nomeadamente no âmbito da melhoria da qualidade de vida das populações, da cultura e do desenvolvimento empresarial.

Continuaremos a dar ênfase ao papel de Macau como plataforma de serviços comer-ciais entre a China e os países de língua portuguesa, incentivando a cooperação económica e comercial do Interior da China e de Macau com os países lusófonos e assegurando ser-viços de intermediário de alta qualidade às pequenas e médias empresas que pretendam a expansão para outros mercados, investimentos mútuos e cooperação em termos de comer-cialização conjunta. Com a realização em Macau, no próximo ano, da Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, o intercâmbio e a cooperação cultural entre estes territórios serão reforçados. Daremos seguimento à promoção da cooperação económica e comercial com os países da União Europeia, apoiando as empresas da União Europeia e de Macau no estabelecimento de relações de cooperação comercial, em âmbitos mais alar-gados. Aproveitando a plataforma de cooperação da Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas, iremos intensificar a cooperação de Macau com os países da ASEAN nas áreas da economia, comércio e turismo. Como membro de várias organizações económicas interna-cionais, a RAEM dará ainda mais atenção ao evoluir das negociações comerciais multilate-rais, por forma a promover o desenvolvimento económico e comercial da RAEM no exterior.

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Implementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento — Prioridades das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2011

Com base no desenvolvimento saudável das relações entre Macau e Taiwan e aprovei-tando a mais valia da sua posição privilegiada, iremos promover uma cooperação de suces-so entre as duas partes nas áreas da economia e comércio, turismo e cultura, perspectivada para servir as pequenas e médias empresas de Taiwan, a sua população e os cidadãos de Macau que se encontram em Taiwan. O Governo continuará a apoiar as instituições de en-sino superior de Macau para que as habilitações académicas por estas conferidas sejam reconhecidas em Taiwan, assim como dará o maior apoio ao desenvolvimento de iniciativas da sociedade civil, incentivando a realização de acções de intercâmbio e visitas mútuas entre empresas, associações e residentes dos dois territórios, de modo a aprofundar a comunica-ção e o conhecimento mútuo e a criar novas oportunidades de cooperação.

III. Implementação gradual da tomada de decisão política ba-seada em critérios científicos e empenhamento na edifica-ção de um governo transparente

Nos últimos dez anos, a RAEM tem registado um desenvolvimento económico e vivido uma evolução social a um ritmo acelerado. Face às oportunidades e desafios futuros, o Go-verno, para além de consolidar o sistema de administração pública existente e aprofundar as medidas da sua reforma, irá também estabelecer, faseadamente, modelos de tomada de decisão política assentes em critérios mais científicos, democráticos e de maior transparên-cia, pondo em prática a linha orientadora de um governo transparente que privilegie, acima de tudo, o interesse público.

O Governo considera os funcionários públicos como bens valiosos, pois têm contribuí-do com a sua dedicação e sabedoria para o desenvolvimento económico e social de Macau. O Governo pretende promover junto dos funcionários públicos valores de ética profissio-nal consistente e de integridade, submetendo-se a si próprio à fiscalização pública. Com o intuito de aprofundar e consolidar o regime de responsabilização dos titulares de cargos públicos e de modo a evidenciar o espírito de responsabilização, implementaremos vários diplomas e medidas importantes, nomeadamente o Estatuto dos Titulares dos Cargos Prin-cipais do Governo da RAEM e respectivas normas de conduta e os Padrões de Conduta do Pessoal de Direcção e de Chefia – Deveres e Responsabilidades na Violação dos Mesmos, a publicar no final do corrente ano, para além das leis em vigor, designadamente a Lei de Ba-ses da Orgânica do Governo, a Lei dos Juramentos por Ocasião do Acto de Posse, o Regime Jurídico de Declaração de Rendimentos e Interesses Patrimoniais, o Regime Jurídico de En-quadramento das Fontes Normativas Internas, as Limitações Impostas aos Titulares do Car-go de Chefe do Executivo e dos Principais Cargos do Governo Após Cessação de Funções, as Disposições Fundamentais do Estatuto do Pessoal de Direcção e Chefia e o regulamento administrativo sobre as Disposições Complementares do Estatuto do Pessoal de Direcção e Chefia. Os titulares de cargos públicos dos diversos níveis devem ainda cumprir e aplicar,

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com todo o rigor, a Lei Básica, dando o exemplo no cumprimento de convenções interna-cionais aplicáveis na RAEM e da legislação local em vigor.

A par de exigir dos titulares de cargos públicos de diversos níveis o cumprimento rigo-roso dos seus deveres, o Governo tem-se, também, empenhado em criar um ambiente de trabalho justo e harmonioso para os funcionários públicos. No próximo ano, pretendemos promover activamente um modelo de coordenação e gestão centralizada de recursos hu-manos no sentido de implementar um sistema centralizado de recrutamento e de acesso. É com o objectivo de oferecer garantias aos funcionários públicos que lhes permita exercer melhor as suas funções que pretendemos aperfeiçoar o regime de apoio judiciário em pro-cessos judiciais em virtude do exercício de funções públicas, pelo que já procedemos à revi-são da respectiva proposta de lei. No que respeita ao regime relativo aos subsídios e apoios dos trabalhadores dos serviços públicos, em vigor desde há longos anos, este será objecto de ajustamentos mediante a revisão do regime do prémio de antiguidade e dos subsídios de residência e de família. Além disso, está também previsto na proposta do Governo o au-mento do valor do índice de vencimento para 62 patacas.

Pretendemos instituir novos regimes, encontrando-se já em estudo a definição de um regime de certificação da qualificação profissional que garanta a detenção de conhecimen-tos adequados em cada área profissional, consagre o estatuto profissional e regulamente os mecanismos de formação e avaliação para a qualificação profissional. Iremos intensificar a comunicação com a Assembleia Legislativa, criar um mecanismo de coordenação centrali-zada no âmbito dos trabalhos de revisão e elaboração de diplomas legais, definir o plane-amento da produção legislativa e promover, conforme o grau de premência, projectos de diplomas relacionados com os assuntos cívicos e a qualidade de vida dos cidadãos, no sen-tido de garantir a execução das prioridades e das políticas da acção governativa da RAEM.

Decorridos dez anos, o Governo depara-se com a necessidade de integrar e reajus-tar oportunamente alguns serviços públicos. Em Janeiro do próximo ano, procederemos à fusão numa única entidade do Gabinete para a Reforma Jurídica e do Gabinete para os Assuntos do Direito Internacional, a qual será responsável pela coordenação da produção legislativa. O Fundo de Segurança Social será integrado na tutela da Secretaria para os As-suntos Sociais e Cultura e o Fundo de Pensões na tutela da Secretaria para a Administração e Justiça.

Com vista à regulamentação e à modernização contínua do Regime de Administração Financeira Pública e do seu modelo de funcionamento, a Lei de Enquadramento Orçamental encontra-se em revisão e o Regime de Administração Financeira Pública está a ser objecto de aperfeiçoamento, com vista a garantir a aplicação racional e eficaz dos recursos financei-ros. A par disso, pretendemos criar um regime de reserva financeira adaptado à realidade de Macau e orientado fundamentalmente para ser uma reserva financeira composta por duas partes, a reserva básica e a reserva extraordinária, sendo o valor da primeira correspondente a 1,5 vezes do total das despesas dos serviços integrados e dos dotados de autonomia ad-

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ministrativa constante da última Proposta do Orçamento sujeita à apreciação e aprovação da Assembleia Legislativa, sendo a reserva extraordinária constituída pelo valor remanes-cente do capital. A movimentação da reserva financeira deve ser precedida da apreciação e aprovação da proposta anual do Orçamento ou da Proposta de Revisão Orçamental pela Assembleia Legislativa. A capitalização da reserva financeira provirá da injecção do Fundo de Reserva da RAEM, dos saldos financeiros de anos anteriores, dos saldos que se venham a verificar posteriormente em cada ano financeiro e dos ganhos em investimentos a realizar. O investimento e a gestão do capital da reserva financeira, segundo princípios que visem a sua protecção contra a inflação e valorização, serão da competência da Autoridade Monetá-ria de Macau, que procederá periodicamente à publicação dos respectivos dados.

O Comissariado Contra a Corrupção reforçará a fiscalização sobre os sectores público e privado, no sentido do combate a actos ilícitos de corrupção. Com a intensificação das ac-ções de sensibilização e de intercâmbio junto dos diversos sectores sociais, proceder-se-á à divulgação da imperatividade do cumprimento da lei, por forma a consciencializar funcioná-rios públicos e cidadãos da importância da actuação íntegra e do respeito pela lei. Paralela-mente, estão em cursos os trabalhos de revisão do Regime de Declaração de Rendimentos e Interesses Patrimoniais, aplicável aos trabalhadores da Administração Pública.

O Comissariado da Auditoria pretende realizar acções de sensibilização quer junto dos serviços públicos, em matéria de poupança de recursos, quer junto da população, com vista à divulgação dos trabalhos de auditoria, promovendo-se, nos sentidos horizontal e vertical, o conceito sobre o aproveitamento adequado dos recursos financeiros e dos demais recur-sos da Administração, com vista a melhorar a sua função de apoio ao Governo na racionali-zação dos recursos públicos, e bem assim elevar a qualidade e eficiência das auditorias.

Com a criação do mecanismo de Porta-Voz do Governo no início do corrente ano, reforçou-se a transparência da governação, a resposta sobre a actuação da Administração e estabeleceu-se um mecanismo de comunicação com os meios de comunicação social. Nes-sa sequência, o Governo pretende optimizar o regime de Porta-Voz, intensificar a formação do pessoal, reagir em tempo oportuno face a todas ocorrências sociais e diversificar as ini-ciativas de divulgação de informações relativas à Administração ou informações actualizadas relativas a contingências verificadas junto do público, através dos meios de comunicação social.

Está em curso a revisão, de forma sistemática, da Lei de Imprensa e da Lei de Radiodi-fusão. Na sequência do estudo do documento orientador de revisão destas duas leis, será lançado junto da população um inquérito sobre a revisão destes diplomas e elaborados posteriormente os respectivos projectos iniciais de revisão, que serão igualmente objecto de consulta.

No sentido de optimizar o mecanismo de consulta e a comunicação entre o Governo e a população, serão no próximo ano implementadas as Orientações Normativas para a Con-sulta das Políticas Públicas. Aperfeiçoaremos o desempenho dos actuais órgãos consultivos do Governo, no que respeita à recolha dos contributos dos vários sectores profissionais e

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das opiniões da população, com vista à definição ou revisão de medidas e políticas consen-tâneas com a realidade social.

Pretende-se que com a criação do Gabinete de Estudo das Políticas, o Chefe do Execu-tivo disponha de dados referenciais e analíticos sobre problemas estruturais da sociedade e respectiva evolução que o habilitem a uma tomada de decisão científica. A investigação e estudos a desenvolver por este gabinete serão gradualmente alargados a outros âmbitos, por forma a fundamentar teórica e cientificamente as acções governativas.

O salutar desenvolvimento da RAEM nestes últimos 11 anos é demonstrativo da ade-quação do sistema político consagrado na Lei Básica à realidade social de Macau. Cumprin-do-lhe a execução rigorosa das disposições da Lei Básica e a audição da população e dos diferentes sectores, o Governo, de acordo com os interesses globais, o desenvolvimento de longo prazo da RAEM e com base no consenso social, irá lidar empenhada e escrupulosa-mente com a questão do futuro desenvolvimento do sistema político da RAEM.

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Terceira PartePlanear o futuro alicerçados no presente – Conclusão

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Planear o futuro alicerçados no presente – Conclusão

Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Deputados,

Desde o retorno de Macau à Pátria, quer o Governo da RAEM, quer a população de Macau, têm-se empenhado com sucesso no desenvolvimento económico e na melhoria da qualidade de vida da comunidade, demonstrativos do futuro brilhante e grandioso da aplicação do princípio “um País, dois sistemas”. Contudo, face às constantes alterações das circunstâncias sociais internacionais e do processo de desenvolvimento interno e externo, torna-se necessário ajustar adequadamente o posicionamento de Macau e melhorar cons-tantemente os regimes existentes, com os objectivos de construir um centro de turismo e de lazer a nível mundial, garantir o desenvolvimento sustentável da RAEM e elevar continua-mente a qualidade de vida da população.

O nosso plano de desenvolvimento para a construção de um centro de turismo e de lazer a nível mundial impõe a optimização constante do ambiente, que permita a existência de espaços com baixas emissões de carbono, convenientes, confortáveis e agradáveis. Es-tamos conscientes dos factores restritivos com que nos deparamos, dos quais destacamos a limitação de recursos de solos, a carência de recursos turísticos naturais, as condições de desenvolvimento urbano limitadas e as necessidades de recursos humanos. No entanto, confiamos que, através da cooperação regional, complementar e concertada, as limitações geográficas podem ser superadas.

Assim, o Governo está empenhado, em comunhão de esforços e com espírito de solida-riedade, na construção de um ambiente administrativo regulamentado, transparente e justo, auscultando amplamente opiniões dos vários sectores sociais e profissionais e a população em geral, melhorando e optimizando continuadamente os regimes existentes. Desde o início do terceiro mandato, o Governo tem tido constantemente presente a missão sagrada que lhe é confiada e orienta-se pelo lema “progresso na tradição, mas também na inovação”, por isso cumprimos as metas que havíamos prometido. Continuaremos, com o apoio de todos os trabalhadores da Administração Pública e dos cidadãos, proactivamente e de modo ino-vador a fazer face aos desafios desta nova época, agregando saberes e experiências e traba-lhando em conjunto para concretizar os objectivos das acções governativas.

Rejubilamos pelo sucesso alcançado a nível mundial pela Pátria Mãe. O acelerado de-senvolvimento do nosso País é premissa do progresso socio-económico da RAEM. A His-tória demonstra que no passado e no presente, como o será no futuro, o desenvolvimento e os destinos de Macau e do País estão intimamente ligados, evoluindo no mesmo sentido. O sucesso por nós alcançado desde o Regresso depende na sua essencialidade do apoio do Governo Popular Central. Consolidando as actuais vantagens, iremos fomentar o crescimen-to económico em novas áreas, construiremos cidades ideais para viver e apostaremos na intensificação da cooperação regional e no estabelecimento de um relacionamento favorável a todas as partes.

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Implementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento — Prioridades das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2011

Chegados a consenso, na sequência de diálogo, a Província de Guangdong, Hong Kong e Macau estabeleceram como missão regional a construção de um espaço de vida de qua-lidade, e tomando como referência as experiências da China e de outros países definiram medidas para um desenvolvimento de longo prazo.

Com as bases já alicerçadas e com o apoio de todos os cidadãos, construiremos uma cidade de Macau com características culturais, orientais e ocidentais, fascinante e deslum-brável. Confiamos que, na sequência da definição adequada do seu posicionamento e atra-vés de um auto-aperfeiçoamento contínuo, e enquanto cidade de coexistência cultural e de desenvolvimento sustentável, Macau garanta a transmissão às gerações vindouras das virtudes tradicionais dos cidadãos de Macau herdadas dos antigos – honestidade, bondade, diligência, dedicação à sabedoria, respeito pelos idosos, solidariedade e convivência har-moniosa entre comunidades. Mais confiamos na construção de uma sociedade estável e de uma cidade segura; no crescente, ordenado e diversificado desenvolvimento económico-social, com regimes de segurança social e de acção social cada vez mais assegurados; na garantia do acesso ao Conhecimento; na garantia da qualidade de vida dos nossos idosos; na garantia do direito à habitação; na garantia de oportunidades de escolha no desenvol-vimento individual; na garantia do acesso a serviços e assistência médica; na garantia do direito à saúde de acordo com os padrões da Organização Mundial de Saúde; na garantia da elevação gradual da qualidade do ensino; na garantia de um crescimento saudável dos mais jovens; na garantia de espaços de maior liberdade para os jovens; na garantia de um planeamento urbano humanista e científico e da coexistência harmoniosa do histórico e do moderno; na garantia de uma cidade higiénica e panorâmica, dotada de uma rede de trans-portes convenientes e de adequados equipamentos e infra-estruturas de lazer, culturais e desportivas, e na garantia da qualidade de vida dos cidadãos, nas suas dimensões psicosso-ciais e materiais.

Para a concretização destas metas de desenvolvimento, e para além da satisfação das necessidades concretas e reais, impõe-se-nos a todos que congreguemos as nossas forças no sentido da edificação de Macau como sociedade de valores humanistas, alicerçada em cidadãos dotados de valores estruturantes, cidade saudável e ideal onde todos podem ser felizes e queiram viver e trabalhar, apostados em torná-la um centro de turismo e de lazer a nível mundial que atrai visitantes de todos os lados do Mundo.

No ano de 2011, devemos aproveitar as raras oportunidades que nos são oferecidas para entrarmos numa nova época de progresso. O Governo da RAEM irá agir pragmatica-mente na adopção de medidas e estratégias científicas, no combate à corrupção, na promo-ção da transparência da actuação governativa e na construção de um Governo transparente. Iremos promover empenhadamente um desenvolvimento socio-económico concertado, acelerar a diversificação adequada da economia, dar soluções concretas aos problemas mais prementes do quotidiano da população, promover a protecção ambiental, reforçar a forma-ção cívica, assegurar o bem-estar social e acumular riqueza para as novas gerações.

Apesar do progresso económico contínuo e da melhoria constante da qualidade de vida da população, os novos desafios emergentes do processo de desenvolvimento social exigem

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Implementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento — Prioridades das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2011

do Governo da RAEM uma intervenção activa e responsável; resposta oportuna às preocu-pações sociais; cumprimento rigoroso da Lei Básica; pragmatismo no desenvolvimento e na optimização do serviço público, na tradição mas também na inovação; tomada de decisões científicas com base nas opiniões e aspirações dos cidadãos; promoção do desenvolvimen-to sustentável em esforço comungado com a população e um trabalho conjunto em prol da qualidade da vida em Macau.

Finalmente, gostaria de dirigir os meus sinceros agradecimentos à Assembleia Legisla-tiva, à equipa de trabalhadores da Administração Pública e a todos os cidadãos pelo tanto que contribuíram, no ano que passou, para a execução da acção governativa, e ao Governo Popular Central e respectivas instituições estabelecidas em Macau pelo grande apoio que têm vindo a proporcionar ao desenvolvimento da RAEM.

Dou por terminada a minha intervenção.

Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Deputados,

Os meus agradecimentos.

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Apêndice: Calendário das principais acções governativas das diversas áreas para o ano de 2011

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Propostas de lei do Governo da RAEM para o ano de 2011

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43Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

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anis

mos

púb

licos

, pro

cedi

men

to d

e re

colh

a de

opi

niõe

s e,

bem

ass

im, p

rest

ação

de

escl

arec

imen

tos

e ap

oio

aos

orga

nism

os p

úblic

os.

2011

Dur

ante

todo

o

ano

2.D

efin

ição

do

plan

o de

est

udo

rela

tivo

ao r

egim

e ge

ral d

a Fu

n-çã

o Pú

blic

a

Des

envo

lvim

ento

das

acç

ões

de e

stud

o de

form

a or

dena

da

e m

ultid

irecc

iona

l.20

11Ta

refa

co

ntín

ua

II C

oord

enaç

ão e

ges

tão

cent

raliz

ada

dos

func

ioná

rios

púb

licos

3.Im

plem

enta

ção

do re

crut

amen

to

e pr

omoç

ão c

entr

aliz

ados

Uni

form

izaç

ão d

o tr

atam

ento

e d

a re

gula

men

taçã

o do

re

crut

amen

to e

, bem

ass

im, d

efin

ição

e p

roce

dim

ento

da

prep

araç

ão d

a re

gula

men

taçã

o so

bre

aces

so e

form

ação

e

real

izaç

ão d

as re

spec

tivas

acç

ões

de fo

rmaç

ão.

2010

Tare

fa c

ontín

ua

4.Re

gim

e de

con

cilia

ção

e di

scip

li-na

r cen

tral

A

s ac

ções

de

cons

ulta

ser

ão c

oncl

uída

s em

201

1, in

icia

ndo-

se, d

este

mod

o, a

ela

bora

ção

dos

resp

ectiv

os p

roje

ctos

de

lei.

2008

Tare

fa

cont

ínua

5.Tr

atam

ento

ind

epen

dent

e da

s qu

eixa

s ap

rese

ntad

as p

elos

tra

-ba

lhad

ores

da

Adm

inis

traç

ão

Públ

ica

Real

izaç

ão d

e es

tudo

s so

bre

a cr

iaçã

o de

um

mec

anis

mo

inde

pend

ente

par

a as

segu

rar

um t

rata

men

to j

usto

e i

m-

parc

ial d

as q

ueix

as a

pres

enta

das

pelo

s tr

abal

hado

res

da

Adm

inis

traç

ão P

úblic

a.

2011

Tare

fa c

ontín

ua

Área da Administração e Justiça

Page 44: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

44Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

6.Re

visã

o do

reg

ime

de c

ontr

atos

do

s tr

abal

hado

res

da A

dmin

is-

traç

ão P

úblic

a

Apr

esen

taçã

o da

pro

post

a de

rev

isão

em

201

1, p

ropo

ndo

a su

a en

trad

a em

pro

cess

o le

gisl

ativ

o.20

10D

uran

te to

do

o an

o

7.In

stitu

ição

do

sist

ema

de g

estã

o in

tegr

ada

de r

ecur

sos

hum

anos

e

tom

ada

de d

ecis

ões

Conj

ugaç

ão d

a “b

ase

de d

ados

cen

tral

de

recu

rsos

hum

a-no

s” c

om o

“sis

tem

a de

ges

tão

dos

curs

os d

e fo

rmaç

ão e

o

sist

ema

de g

estã

o de

pes

soal

”.

2010

2011

III

Mel

hora

men

to d

as fu

nçõe

s da

s es

trut

uras

e d

a co

orde

naçã

o in

ter-

serv

iços

8.M

elho

ram

ento

das

fun

ções

es-

trut

urai

sRe

aliz

ação

de

form

a co

ntín

ua e

fas

eada

da

revi

são

e co

-or

dena

ção

das

estr

utur

as o

rgân

icas

do

Gov

erno

.Ta

refa

co

ntín

uaTa

refa

co

ntín

ua

9.Re

estr

utur

ação

dos

org

anis

mos

co

ncer

nent

es d

a ár

ea d

a A

dmin

-is

traç

ão e

Jus

tiça

1. R

eest

rutu

raçã

o da

Dire

cção

dos

Ser

viço

s de

Adm

inis

tra-

ção

e Fu

nção

Púb

lica,

de

form

a a

cons

titui

r, po

r um

lado

, um

org

anis

mo

com

as

funç

ões

de c

oord

enaç

ão c

entr

al

dos

func

ioná

rios

públ

icos

, e p

or o

utro

lado

, dot

á-lo

das

fu

nçõe

s de

est

udo,

coo

rden

ação

e r

efor

ma

nos

assu

ntos

da

Adm

inis

traç

ão P

úblic

a, n

omea

dam

ente

o a

perf

eiço

a-m

ento

do

aten

dim

ento

ao

públ

ico,

os

estu

dos

sobr

e a

Adm

inis

traç

ão P

úblic

a, a

ava

liaçã

o do

s re

sulta

dos

e a

divu

lgaç

ão d

as fu

nçõe

s do

Gov

erno

;2.

Fus

ão e

ree

stru

tura

ção

do G

abin

ete

para

a R

efor

ma

Ju-

rídic

a e

do G

abin

ete

para

os

Ass

unto

s do

Dire

ito I

nter

-na

cion

al, v

isan

do o

fort

alec

imen

to d

a co

orde

naçã

o ce

n-tr

al d

a re

form

a ju

rídic

a, d

e m

odo

a en

vida

r esf

orço

s pa

ra

impu

lsio

nar

o pl

anea

men

to d

a pr

oduç

ão l

egis

lativ

a

2010

2011

Área da Administração e Justiça

Page 45: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

45Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

no G

over

no d

a Re

gião

Adm

inis

trat

iva

Espe

cial

de

Mac

au,

dand

o pr

iorid

ade

aos

proj

ecto

s de

dip

lom

as le

gais

rel

a-ci

onad

os c

om o

s as

sunt

os c

ívic

os e

a q

ualid

ade

de v

ida

dos

cida

dãos

, par

a al

ém d

e su

perv

isio

nar e

apo

iar o

s or

-ga

nism

os d

as d

iver

sas

área

s na

pro

duçã

o le

gisl

ativ

a de

ac

ordo

com

os

praz

os f

ixad

os, c

orre

spon

dend

o, d

este

m

odo,

às

solic

itaçõ

es s

ocia

is e

da

Ass

embl

eia

Legi

slat

iva.

IV R

efor

ço d

a re

spon

sabi

lizaç

ão d

os ti

tula

res

de c

argo

s pú

blic

os

10.

Regu

lam

enta

ção

da r

espo

nsa-

biliz

ação

dos

titu

lare

s de

car

gos

públ

icos

Em a

rtic

ulaç

ão c

om a

im

plem

enta

ção

da L

ei n

.° 22

/200

9 (L

imita

ções

im

post

as a

os t

itula

res

do c

argo

de

Chef

e do

Ex

ecut

ivo

e do

s pr

inci

pais

car

gos

do G

over

no a

pós

ces-

saçã

o de

funç

ões)

, vam

os c

riar

uma

com

issã

o e

esta

bele

cer

os c

ritér

ios

de a

prec

iaçã

o do

s pe

dido

s de

aut

oriz

ação

dos

ex

-titu

lare

s do

s re

ferid

os c

argo

s pa

ra o

exe

rcíc

io d

e ac

tivi-

dade

priv

ada,

efe

ctua

ndo

a re

spec

tiva

anál

ise

e em

itind

o pa

rece

r.

2011

Dur

ante

todo

o

ano

V I

nten

sific

ação

da

prom

oção

da

inte

grid

ade

e ut

iliza

ção

corr

ecta

dos

rec

urso

s

11.

Art

icul

ação

com

as

acçõ

es d

o Co

mis

saria

do C

ontr

a a

Corr

up-

ção

e do

Com

issa

riado

da

Aud

i-to

ria

1. I

mpu

lso

da s

iste

mat

izaç

ão n

a ed

ifica

ção

e da

tra

nspa

-rê

ncia

dos

ass

unto

s pú

blic

os;

2. R

egul

amen

taçã

o e

sist

emat

izaç

ão d

as o

rient

açõe

s, su

g-es

tões

e r

ecom

enda

ções

do

Com

issa

riado

Con

tra

a Co

r-ru

pção

e d

o Co

mis

saria

do d

a A

udito

ria;

3. In

tens

ifica

ção

da d

ivul

gaçã

o da

s ac

ções

edu

cativ

as n

o âm

bito

da

inco

rrup

tibili

dade

e p

rom

oção

da

utili

zaçã

o co

rrec

ta d

os r

ecur

sos

públ

icos

atr

avés

dos

cur

sos

de

form

ação

.

Tare

fa

cont

ínua

Tare

fa

cont

ínua

Área da Administração e Justiça

Page 46: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

46Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

VI

Aum

ento

da

efici

ênci

a e

tran

spar

ênci

a no

trat

amen

to d

as o

pini

ões

12.

Serv

iço

de c

onsu

lta o

nlin

e so

bre

o an

dam

ento

dos

pro

cess

os, a

ef

ectu

ar p

elo

Cent

ro d

e In

for-

maç

ões

ao P

úblic

o

Des

envo

lvim

ento

de

sist

emas

, im

plem

enta

ndo

os re

spec

tivos

se

rviç

os.

2011

Dur

ante

todo

o

ano

13.

Nov

a ve

rsão

do

Sist

ema

Elec

tró-

nico

de

Trat

amen

to d

e Q

ueix

as

Inte

r-se

rviç

os

Apr

esen

taçã

o do

ref

erid

o si

stem

a ao

s di

vers

os o

rgan

ism

os

públ

icos

e re

spec

tiva

impl

emen

taçã

o.20

11D

uran

te to

do

o an

o

VII

Ape

rfei

çoam

ento

da

rede

de

pres

taçã

o de

ser

viço

s pú

blic

os

14.

Incr

emen

to d

a ef

iciê

nci

a d

o C

entr

o de

Ser

viço

s da

Reg

ião

Ad

min

istr

ativ

a Es

pec

ial

de

Mac

au

Em fi

nais

de

2011

, pro

cede

r-se

-á à

con

clus

ão d

a se

gund

a fa

se d

as o

bras

de

inst

alaç

ão e

à p

repa

raçã

o da

terc

eira

fase

, pe

rmiti

ndo

aos

orga

nism

os p

úblic

os q

ue p

rest

em s

ervi

ços

ao p

úblic

o fo

rnec

er o

s re

spec

tivos

ser

viço

s na

quel

e ce

ntro

.

2008

Tare

fa

cont

ínua

15.

Apr

ofun

dam

ento

do

Prog

ram

a de

Car

ta d

e Q

ualid

ade

e do

in-

quér

ito d

o gr

au d

e sa

tisfa

ção

dos

cida

dãos

1. S

erá

efec

tuad

a a

anál

ise e

a r

evisã

o da

s ac

ções

de

reav

alia

-çã

o da

qua

lidad

e, a

ssim

com

o se

rá d

efini

da a

orie

ntaç

ão

do d

esen

volv

imen

to n

uma

fase

pos

terio

r, se

ndo

esta

-be

leci

dos

os n

ovos

obj

ectiv

os n

o âm

bito

do

Regi

me

de

Reco

nhec

imen

to d

a Ca

rta

de Q

ualid

ade;

2. P

ross

egui

men

to d

a re

aliz

ação

do

inqu

érito

do

grau

de

satis

façã

o do

s ci

dadã

os.

2011

Tare

fa

cont

ínua

16.

Impl

emen

taçã

o do

Pré

mio

de

Serv

iço

Públ

ico

de A

lta Q

ualid

a-de

Serã

o en

cora

jado

s os

org

anis

mos

púb

licos

que

reú

nam

as

cond

içõe

s ne

cess

ária

s a

cand

idat

arem

-se

ao r

efer

ido

pré-

mio

, cab

endo

à C

omis

são

de A

valia

ção

dos

Serv

iços

Púb

li-co

s ef

ectu

ar a

resp

ectiv

a ap

reci

ação

.

2011

Dur

ante

todo

o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 47: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

47Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

VII

I Pr

omoç

ão d

os p

adrõ

es d

e ce

rtifi

caçã

o in

tern

acio

nal p

ara

sist

emas

de

gest

ão (I

SO)

17.

Ala

rgam

ento

das

acç

ões

de

cert

ifica

ção

inte

rnac

iona

l par

a si

stem

as d

e ge

stão

pel

o In

sti-

tuto

par

a os

Ass

unto

s Cí

vico

s e

Mun

icip

ais

No

âmbi

to d

e ce

rtifi

caçã

o es

tá in

cluí

da a

aná

lise

labo

rato

-ria

l da

qual

idad

e de

águ

a, a

ges

tão

de q

ualid

ade,

a g

estã

o am

bien

tal e

a g

estã

o da

seg

uran

ça e

hig

iene

ocu

paci

onal

.

2011

Dur

ante

todo

o

ano

18.

Edifi

caçã

o do

sis

tem

a de

ges

tão

da

Dir

ecçã

o d

os

Serv

iço

s d

e Id

entifi

caçã

o

1. A

pres

enta

ção

de p

ropo

stas

par

a a

pres

taçã

o de

ser

viço

s co

m m

aior

qua

lidad

e e

para

a m

elho

ria d

os p

roce

dim

en-

tos

de t

raba

lho,

à m

edid

a qu

e fo

r re

aliz

ada

a co

nclu

são

e re

visã

o do

s re

sulta

dos

alca

nçad

os n

a pr

imei

ra fa

se d

o pr

oces

so d

e m

elho

ram

ento

no

ano

de 2

011;

2. C

oncl

usão

da

cert

ifica

ção

do S

iste

ma

de G

estã

o da

Se-

gura

nça

da In

form

ação

(ISO

270

01) p

ara

toda

s as

áre

as

de s

ervi

ço d

aque

le o

rgan

ism

o em

201

2.

2011

Tare

fa c

ontí-

nua

IX R

efor

ço d

a fo

rmaç

ão e

ass

istê

ncia

aos

func

ioná

rios

púb

licos

19.

Cria

ção

do C

entr

o de

For

maç

ão

dos

Trab

alha

dore

s da

Fun

ção

Públ

ica

Entr

ada

em f

unci

onam

ento

ple

no, p

roce

dend

o-se

à in

ten-

sific

ação

das

funç

ões

de c

oord

enaç

ão e

de

plan

eam

ento

.20

07 D

uran

te to

do

o an

o

20.

Impl

emen

taçã

o do

ser

viço

de

apoi

o ps

icol

ógic

o ao

s fu

ncio

ná-

rios

públ

icos

Impl

emen

taçã

o do

ser

viço

de

apoi

o ps

icol

ógic

o ao

s fu

n-ci

onár

ios

públ

icos

no

ano

de 2

011,

em

col

abor

ação

com

os

orga

nism

os d

a ár

ea d

a Sa

úde

e de

Acç

ão S

ocia

l e a

s as

so-

ciaç

ões

profi

ssio

nais

da

soci

edad

e ci

vil.

2011

Dur

ante

todo

o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 48: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

48Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

21.

Prog

ram

a de

For

maç

ão d

e Tr

a-du

ção

e In

terp

reta

ção

das

Lín-

guas

Chi

nesa

e P

ortu

gues

a, e

m

cola

bora

ção

com

a U

nião

Eur

o-pe

ia

O p

rimei

ro c

urso

ser

á co

nclu

ído

em 2

011,

inic

iar-

se-á

en-

tret

anto

o s

egun

do c

urso

, pre

vend

o-se

o p

reen

chim

ento

de

40

vaga

s de

trad

utor

es p

rofis

sion

ais

até

2012

.

2010

2013

X D

esen

volv

imen

to d

os s

ervi

ços

públ

icos

ele

ctró

nico

s e

gest

ão d

a se

gura

nça

da in

form

ação

22.

ePas

sEm

201

1, s

erá

alar

gado

o s

eu â

mbi

to d

e ap

licaç

ão, e

fec-

tuad

a a

coor

dena

ção

dos

orga

nism

os p

úblic

os c

om v

ista

ao

lanç

amen

to d

e m

ais

serv

iços

ele

ctró

nico

s, as

sim

com

o ed

ifica

da u

ma

estr

utur

a de

reco

nhec

imen

to in

ter-

serv

iços

.

2009

Tare

fa c

ontí-

nua

23.

Estu

do e

ado

pção

de

uma

nova

ge

raçã

o de

qui

osqu

es in

form

áti-

cos

Efec

tuar

-se-

á um

est

udo

sobr

e as

nec

essi

dade

s do

s ut

iliza

-do

res,

assi

m c

omo

se p

roce

derá

à a

quis

ição

e d

esen

vol-

vim

ento

dos

sis

tem

as n

eces

sário

s, la

nçan

do, d

este

mod

o,

uma

nova

ger

ação

de

quio

sque

s in

form

átic

os.

2011

Dur

ante

todo

o

ano

24.

Ape

rfei

çoam

ento

do

Cent

ro d

e D

ados

do

Gov

erno

1. D

ivul

gaçã

o do

ser

viço

de

recu

pera

ção

de d

anos

dos

si

stem

as in

form

átic

os, b

em c

omo

do s

ervi

ço in

form

átic

o cl

oud

com

putin

g;2.

Obt

ençã

o da

cer

tifica

ção

inte

rnac

iona

l ISO

270

01 p

ara

a se

gura

nça

da in

form

ação

;3.

Pre

staç

ão d

o se

rviç

o de

fis

caliz

ação

da

segu

ranç

a da

s re

des

info

rmát

icas

que

est

ará

disp

onív

el 2

4 ho

ras.

2011

Dur

ante

todo

o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 49: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

49Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a da

Adm

inis

traç

ão e

Jus

tiça

par

a o

ano

de 2

011

(Dom

ínio

da

Just

iça)

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

I Re

forç

o da

coo

rden

ação

cen

tral

da

refo

rma

jurí

dica

e m

aior

em

penh

o no

impu

lso

do p

lano

legi

slat

ivo

1.Re

forç

o da

coo

rden

ação

cen

tral

da

s ac

ções

de

refo

rma

juríd

ica

1. E

ntra

da e

m f

unci

onam

ento

do

orga

nism

o de

coo

rde-

naçã

o ce

ntra

l da

refo

rma

juríd

ica

após

a s

ua r

eest

rutu

-ra

ção,

ref

orça

ndo

assi

m a

coo

rden

ação

das

acç

ões

de

refo

rma

juríd

ica;

2. A

rtic

ulaç

ão a

ctiv

a co

m a

s vá

rias

área

s de

acç

ão g

over

na-

tiva,

de

form

a a

defin

ir os

dip

lom

as le

gais

mai

s lig

ados

ao

s as

sunt

os c

ívic

os e

à v

ida

da p

opul

ação

;3.

Cria

ção

de u

m s

iste

ma

de r

ede

espe

cífic

o pa

ra a

com

pa-

nham

ento

, exi

gind

o ao

s di

vers

os o

rgan

ism

os p

úblic

os o

cu

mpr

imen

to r

igor

oso

das

Orie

ntaç

ões

sobr

e o

Circ

uito

de

Pro

duçã

o de

Pro

ject

os d

e D

iplo

mas

Leg

ais;

4. P

roce

dim

ento

de

form

a re

gula

da e

ord

enad

a às

con

-su

ltas

junt

o da

pop

ulaç

ão c

onso

ante

as

exig

ênci

as d

as

“Orie

ntaç

ões

Nor

mat

ivas

par

a a

Cons

ulta

das

Pol

ítica

s Pú

blic

as”.

01/2

011

Tare

fa

cont

ínua

II I

mpu

lso

das

acçõ

es d

e re

cens

ão e

ada

ptaç

ão le

gisl

ativ

a

2.Re

cens

ão e

ada

ptaç

ão d

as l

eis

prev

iam

ente

vig

ente

s em

Mac

au1.

Div

ulga

r-se

-á o

inve

ntár

io d

as le

is c

om v

ista

à a

uscu

lta-

ção

das

opin

iões

dos

div

erso

s se

ctor

es s

ocia

is, n

omea

-da

men

te d

os p

rofis

sion

ais

da á

rea

do D

ireito

; 2.

Apr

esen

tar-

se-á

a p

ropo

sta

de v

iabi

lidad

e so

bre

a le

gis-

laçã

o da

ada

ptaç

ão le

gisl

ativ

a;

03/2

010

Dur

ante

todo

o

ano

(pro

ject

oco

mpl

eto

a co

nclu

ir em

20

13)

Área da Administração e Justiça

Page 50: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

50Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

3. D

esen

volv

imen

to p

leno

das

acç

ões

de v

erifi

caçã

o da

ver

-sã

o ch

ines

a e

port

ugue

sa d

os g

rand

es C

ódig

os e

das

leis

m

ais

impo

rtan

tes.

3.Es

tudo

, tra

duçã

o e

ediç

ãoCo

nclu

são

das

“Ano

taçõ

es r

elat

ivas

à R

evis

ão d

o Có

digo

Co

mer

cial

” e

impu

lso

do e

stud

o so

bre

a Le

i Pen

al, a

Lei

Ci

vil,

a Le

i Pro

cess

ual C

ivil

e a

Lei C

omer

cial

, ent

re o

utro

s. Ed

ição

da

trad

ução

em

líng

ua c

hine

sa d

e es

tudo

s ac

adém

i-co

s e

mon

ogra

fias

no â

mbi

to d

a ad

min

istr

ação

jud

icia

l e

da a

dmin

istr

ação

púb

lica.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

III

Impu

lso

cont

ínuo

das

acç

ões

refe

rent

es à

pro

duçã

o e

revi

são

de d

iver

sos

dipl

omas

lega

is

4.Có

digo

Com

erci

al (

Cont

rato

de

Segu

ros)

Se

rá r

emet

ido

ao C

onse

lho

Exec

utiv

o, p

ropo

ndo

a en

trad

a em

pro

cess

o le

gisl

ativ

o.

03/2

010

Dur

ante

todo

o a

no

5.Re

visã

o do

Cód

igo

de P

roce

sso

Pena

l 12

/200

9D

uran

te

todo

o a

no

6.Le

gisl

ação

com

plem

enta

r so

bre

a G

uarn

ição

em

Mac

au20

10D

uran

teto

do o

ano

7.“R

egim

e de

co

ntra

tos

de t

ra-

balh

o do

s tr

abal

hado

res

dos

serv

iços

púb

licos

2010

Dur

ante

todo

o a

no

8.Le

i de

Co

ope

raçã

o Ju

dici

ária

Re

gion

al e

m M

atér

ia P

enal

Serã

o de

senv

olvi

das

as a

cçõe

s de

pro

duçã

o do

tex

to d

o re

spec

tivo

proj

ecto

de

lei,

após

a s

olic

itaçã

o de

par

ecer

so-

bre

a de

finiç

ão d

a fo

rma

legi

slat

iva

a op

tar

e o

cont

eúdo

e

crité

rios

da p

rodu

ção

legi

slat

iva

junt

o do

s or

gani

smos

pú-

blic

os c

ompe

tent

es.

2010

Dur

ante

todo

o a

no

Área da Administração e Justiça

Page 51: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

51Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

9.Re

visã

o do

Cód

igo

de P

roce

sso

Civi

lD

esen

volv

imen

to d

a co

nsul

ta c

once

rnen

te, a

perf

eiço

ando

ca

da v

ez m

ais

o te

xto

do re

spec

tivo

proj

ecto

de

lei.

12/2

009

Dur

ante

to

do o

ano

10.

Códi

go C

ivil

Revi

são

do “r

egim

e de

pro

prie

dade

hor

izon

tal”

e re

aliz

ação

de

con

sulta

púb

lica,

bem

com

o ap

rese

ntaç

ão d

a re

spec

tiva

prop

osta

de

alte

raçã

o.

3.°

trim

estr

e de

201

0

Dur

ante

to

do o

ano

11.

Lei d

e Ba

ses

da O

rgan

izaç

ão J

u-di

ciár

iaD

esen

volv

imen

to d

as a

cçõe

s de

rev

isão

, ape

rfei

çoan

do

cada

vez

mai

s o

func

iona

men

to d

os ó

rgão

s ju

dici

ais

e au

-m

enta

ndo

a efi

ciên

cia

judi

cial

e s

ua q

ualid

ade.

01/2

011

Dur

ante

todo

o a

no

12.

Regi

me

gera

l de

apoi

o ju

dici

ário

Se

rá a

pres

enta

da p

ropo

sta

de a

ltera

ção

conf

orm

e os

resu

l-ta

dos

do e

stud

o e

cons

ulta

rea

lizad

os, a

pós

a au

scul

taçã

o da

s op

iniõ

es d

os ó

rgão

s ju

dici

ais

e do

s di

vers

os s

ecto

res

soci

ais.

10/2

010

Dur

ante

todo

o a

no

13.

“Reg

imes

dis

cipl

inar

e d

e co

n-ci

liaçã

o do

s tr

abal

hado

res

dos

serv

iços

púb

licos

Serã

o co

nclu

ídas

, em

201

1, a

s co

nsul

tas

conc

erne

ntes

, as-

sim

com

o se

rão

elab

orad

as a

s re

spec

tivas

pro

post

as d

e le

i.20

10D

uran

te

todo

o a

no

14.

Códi

go d

o Re

gist

o Co

mer

cial

Agu

arda

-se

actu

alm

ente

a s

ubm

issã

o da

pro

post

a de

lei a

o Co

nsel

ho E

xecu

tivo

para

a e

ntra

da e

m p

roce

sso

legi

slat

ivo.

2009

Dur

ante

to

do o

ano

15.

Códi

go d

o Re

gist

o Ci

vil

Conc

luíra

m-s

e as

acç

ões

fund

amen

tais

de

revi

são,

pel

o qu

e se

rá o

rgan

izad

a a

entr

ada

em p

roce

sso

legi

slat

ivo

do

resp

ectiv

o pr

ojec

to d

e le

i apó

s a

ausc

ulta

ção

final

das

opi

-ni

ões

do C

onse

lho

dos

Regi

stos

e N

otar

iado

.

2009

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 52: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

52Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

16.

Códi

go d

o N

otar

iado

e C

ódig

o do

Reg

isto

Pre

dial

Conc

luiu

-se

de f

orm

a pr

elim

inar

a r

evis

ão d

os p

roje

ctos

de

lei

, mot

ivo

pelo

qua

l ser

á ef

ectu

ada

a in

trod

ução

dos

de

vido

s aj

usta

men

tos,

em a

rtic

ulaç

ão c

om a

s ne

cess

idad

es

de re

gula

ção

do fu

ncio

nam

ento

do

mer

cado

imob

iliár

io.

2009

Dur

ante

to

do o

ano

17.

Regi

me

de C

ompe

nsaç

ão d

os

Titu

lare

s do

Car

go d

e Ch

efe

do

Exec

utiv

o e

dos

Prin

cipa

is C

ar-

gos

na A

pose

ntaç

ão/D

eslig

ação

do

Car

go

Conc

luiu

-se

a ve

rsão

pre

limin

ar, a

qua

l est

á em

fas

e de

ap

erfe

içoa

men

to m

ais

prof

undo

.20

10D

uran

te

todo

o a

no

18.

Regu

lam

enta

ção

de M

ater

ial P

or-

nogr

áfico

e R

egul

amen

to d

e Co

n-tro

lo d

e M

ater

ial P

orno

gráfi

co

Está

em

cur

so a

rec

olha

e o

est

udo

das

info

rmaç

ões

con-

cern

ente

s ob

tidas

em

out

ras

regi

ões,

vis

ando

um

mai

or

aper

feiç

oam

ento

dos

resp

ectiv

os p

roje

ctos

.

2009

Dur

ante

to

do o

ano

19.

Reg

ime

de

Co

mp

ensa

ção

da

Regi

ão A

dmin

istr

ativ

a Es

peci

al

de M

acau

Conc

luiu

-se

o es

tudo

de

dire

ito c

ompa

rado

, bem

com

o o

text

o do

res

pect

ivo

proj

ecto

, pel

o qu

e se

pro

cede

ac-

tual

men

te à

rec

olha

das

opi

niõe

s do

s or

gani

smos

púb

li-co

s co

mpe

tent

es, e

m f

unçã

o da

s qu

ais

se in

trod

uzirã

o os

aj

usta

men

tos

no re

ferid

o te

xto.

2009

Dur

ante

to

do o

ano

IV D

ivul

gaçã

o ju

rídi

ca

20.

1) D

ivul

gaçã

o da

Lei

Bás

ica

1. D

ar-s

e-á

cont

inui

dade

ao

apro

fund

amen

to d

a di

vulg

a-çã

o da

Lei

Bás

ica,

ass

im c

omo

serã

o or

gani

zada

s ac

tivi-

dade

s de

div

ulga

ção

nest

e âm

bito

;

01/2

011

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Tare

fa c

ontín

ua

Área da Administração e Justiça

Page 53: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

53Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

2. In

icia

r-se

-á o

est

udo

de v

iabi

lidad

e da

inst

alaç

ão d

e um

pa

vilh

ão d

e ex

posi

ções

rel

ativ

as à

Lei

Bás

ica,

atr

avés

do

qual

se

perm

itirá

, por

um

lado

, ala

rgar

os

efei

tos

de d

i-vu

lgaç

ão, e

por

out

ro la

do, p

roce

der

à si

stem

atiz

ação

da

orga

niza

ção

e ex

posi

ção

das

info

rmaç

ões

conc

erne

ntes

.

2) A

cçõe

s de

gen

eral

izaç

ão d

o D

ireito

junt

o da

cam

ada

juve

nil

1. S

erá

efec

tuad

a a

sist

emat

izaç

ão e

int

erlig

ação

de

um

conj

unto

de

curs

os d

e ge

nera

lizaç

ão d

o D

ireito

nos

es-

tabe

leci

men

tos

de e

nsin

o;2.

Apr

ofun

dam

ento

da

form

ação

de

jove

ns v

olun

tário

s da

s “F

orça

s de

Div

ulga

ção

Juríd

ica”

, de

mod

o a

form

ar e

s-se

ncia

lmen

te u

m g

rupo

de

jove

ns c

onhe

cedo

res

das

leis

de

Mac

au e

con

ferir

-lhe

s in

fluên

cia

de p

ares

nos

seu

s co

mpo

rtam

ento

s;3.

Rea

lizaç

ão d

e um

a sé

rie d

e ac

tivid

ades

des

tinad

as a

os

jove

ns, c

om v

ista

a d

ivul

gar,

atra

vés

de f

orm

as m

ais

di-

nâm

icas

com

o jo

gos

e ac

tivid

ades

de

grup

o, o

s di

reito

s da

cria

nça

e a

legi

slaç

ão s

obre

os

jove

ns.

01/2

011

Dur

ante

todo

o a

no

3) D

esen

volv

imen

to d

e di

vers

as

activ

idad

es d

e di

vulg

ação

ju-

rídic

a so

bre

tem

as e

spec

ífico

s

1. D

ivul

gaçã

o de

for

ma

activ

a da

s no

vas

leis

pub

licad

as e

do

s di

plom

as l

egai

s es

trei

tam

ente

rel

acio

nado

s co

m a

vi

da d

a po

pula

ção;

2. C

ontin

uaçã

o do

rec

urso

a a

rtig

os e

col

unas

nos

jorn

ais,

aos

órgã

os d

e co

mun

icaç

ão s

ocia

l e à

org

aniz

ação

de

baza

res,

exp

osiç

ões,

con

curs

os t

emát

icos

, col

óqui

os e

w

orks

hops

par

a tr

ansm

itir

e fa

zer

cheg

ar a

os c

idad

ãos

as in

form

açõe

s ju

rídic

as;

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 54: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

54Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

3. D

esen

volv

imen

to d

e fo

rmas

de

divu

lgaç

ão ju

rídic

a at

ra-

vés

da in

tern

et;

4. P

artic

ipaç

ão n

as a

ctiv

idad

es d

e pr

omoç

ão ju

rídic

a re

ali-

zada

s pe

los

orga

nism

os d

o In

terio

r da

Chi

na, d

e m

odo

a da

r a c

onhe

cer a

os n

osso

s co

mpa

triot

as a

s le

is d

e M

acau

.

V R

efor

ço d

o di

álog

o co

m a

Ass

embl

eia

Legi

slat

iva

e ar

ticul

ação

com

as

acçõ

es a

des

envo

lver

pel

o ór

gão

legi

slat

ivo

21.

Art

icul

ação

com

as

acçõ

es d

o ór

gão

legi

slat

ivo

1. M

aior

inte

nsifi

caçã

o do

diá

logo

com

a A

ssem

blei

a Le

gis-

lativ

a, p

roce

dim

ento

de

ampl

a au

scul

taçã

o de

opi

niõe

s so

bre

a or

gani

zaçã

o do

pla

no le

gisl

ativ

o e

a ad

apta

ção

das

leis

pel

o G

over

no d

a Re

gião

Adm

inis

trat

iva

Espe

cial

de

Mac

au e

, bem

ass

im, e

fect

uar

de f

orm

a or

dena

da a

ap

rese

ntaç

ão d

as p

ropo

stas

de

lei,

para

alé

m d

e di

vulg

ar

opor

tuna

men

te o

and

amen

to d

as a

cçõe

s do

pla

no le

gis-

lativ

o;2.

Ape

rfei

çoam

ento

das

pro

post

as d

e le

i, es

tabe

lece

ndo

um

diál

ogo

estr

eito

com

a A

ssem

blei

a Le

gisl

ativ

a;3.

Rev

isão

e a

perf

eiço

amen

to d

e fo

rma

opo

rtun

a da

s “o

rient

açõe

s so

bre

o en

vio

de r

espo

stas

às

inte

rpel

açõe

s es

crita

s”.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

VI

Art

icul

ação

com

a a

dmin

istr

ação

judi

cial

nos

órg

ãos

judi

ciai

s

22.

Intr

oduç

ão d

as a

plic

açõe

s da

te

cnol

ogia

info

rmát

ica

Efec

tuar

-se-

á, a

pós

uma

ampl

a au

scul

taçã

o da

s op

iniõ

es

dos

trib

unai

s so

bre

o “R

elat

ório

de

Estu

do r

elat

ivo

à In

-fo

rmat

izaç

ão d

o Pr

oces

so C

ivil”

, a in

trod

ução

fas

eada

das

ap

licaç

ões

das

tecn

olog

ias

de in

form

átic

a, v

isan

do a

umen

-ta

r a e

ficiê

ncia

judi

cial

e s

ua tr

ansp

arên

cia

e re

duzi

r os

cus-

tos

proc

essu

ais

envo

lvid

os.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 55: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

55Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

23.

Sim

plifi

caçã

o do

s pr

oces

sos

ju-

dici

ais

Em a

rtic

ulaç

ão c

om a

nom

eaçã

o de

doi

s m

agis

trad

os c

omo

mem

bros

do

Cons

elho

Con

sulti

vo d

a Re

form

a Ju

rídic

a pe

lo

Chef

e do

Exe

cutiv

o, c

riar-

se-á

um

gru

po e

spec

ializ

ado

para

auxi

liar

e ac

eler

ar a

con

clus

ão d

a re

visã

o do

est

udo

sobr

e as

leis

pro

cess

uais

e a

Lei

de

Base

s da

Org

aniz

ação

Jud

ici-

ária

, com

vis

ta à

apr

esen

taçã

o da

s re

spec

tivas

pro

post

as e

si

mpl

ifica

ção

dos

proc

esso

s ju

dici

ais.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

24.

Refo

rço

do m

ecan

ism

o de

arb

i-tr

agem

O C

onse

lho

Cons

ultiv

o da

Ref

orm

a Ju

rídic

a co

nclu

irá o

“R

elat

ório

de

Estu

do s

obre

as

Que

stõe

s re

lativ

as a

o Im

-pu

lso

do M

ecan

ism

o N

ão-P

roce

ssua

l de

Reso

luçã

o de

Co

nflit

os n

a Re

gião

Adm

inis

trat

iva

Espe

cial

de

Mac

au”,

a pa

rtir

do q

ual s

erá

efec

tuad

o o

estu

do e

a a

nális

e da

act

ual

situ

ação

e d

as p

ersp

ectiv

as d

e ap

licaç

ão d

o m

ecan

ism

o de

ar

bitr

agem

e c

onci

liaçã

o de

Mac

au, p

ara

além

de

ser

apre

-se

ntad

a a

prop

osta

de

legi

slaç

ão.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

25.

Terc

eiro

Cur

so d

e Fo

rmaç

ão d

e M

agis

trad

osCo

nclu

são

do T

erce

iro C

urso

e E

stág

io d

e Fo

rmaç

ão p

ara

Ingr

esso

nas

Mag

istr

atur

as J

udic

ial e

do

Min

isté

rio P

úblic

o.05

/200

92.

° trim

estr

e de

201

1

26.

Qua

rto

Curs

o de

For

maç

ão d

e M

agis

trad

osPr

evê-

se q

ue a

1ª f

ase

deco

rra

de J

ulho

de

2011

a J

ulho

de

2012

, e a

seg

unda

fase

des

de J

ulho

de

2012

a J

ulho

de

2013

.07

/201

12.

° trim

estr

e d

e 20

13

27.

Curs

os d

e fo

rmaç

ão d

e of

icia

is

de ju

stiç

a1.

Con

clus

ão d

o Cu

rso

de F

orm

ação

par

a A

cess

o à

Cate

-go

ria d

e Es

criv

ão J

udic

ial A

djun

to e

de

Escr

ivão

do

Mi-

nist

ério

Púb

lico

Adj

unto

;

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 56: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

56Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

2. S

egun

do C

oncu

rso

de A

dmis

são

ao C

urso

de

Hab

ilita

-çã

o pa

ra In

gres

so n

as C

arre

iras

de O

ficia

l de

Just

iça

Ju-

dici

al e

de

Ofic

ial d

e Ju

stiç

a do

Min

isté

rio P

úblic

o;3.

Ter

ceiro

Cur

so d

e H

abili

taçã

o pa

ra I

ngre

sso

nas

Carr

ei-

ras

de O

ficia

l de

Just

iça

Judi

cial

e d

e O

ficia

l de

Just

iça

do

Min

isté

rio P

úblic

o.

28.

Act

ivid

ades

de

form

ação

con

tí-nu

a e

de r

ecic

lage

m d

os m

agis

-tr

ados

Pros

segu

imen

to o

port

uno

da fo

rmaç

ão c

ontín

ua e

de

reci

-cl

agem

des

tinad

a ao

s m

agis

trad

os.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

VII

Pro

ssec

ução

do

dese

nvol

vim

ento

da

form

ação

jurí

dica

29.

Form

ação

juríd

ica

Apr

ofun

dam

ento

con

tínuo

das

act

ivid

ades

de

form

ação

ju

rídic

a de

senv

olvi

das

no â

mbi

to d

a Le

i Bás

ica,

pro

duçã

o le

gisl

ativ

a, l

ingu

agem

jur

ídic

a, D

ireito

Int

erna

cion

al, a

rbi-

trag

em e

con

cilia

ção,

ent

re o

utro

s; e

org

aniz

ação

de

form

a pe

rman

ente

e c

ontín

ua d

e de

mai

s ac

tivid

ades

de

form

ação

ju

rídic

a.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

30.

2.ª

Fase

do

Prog

ram

a de

Coo

-pe

raçã

o na

Áre

a Ju

rídic

a en

tre

a U

nião

Eur

opei

a e

Mac

au

Org

aniz

ação

de

sem

inár

ios

e w

orks

hops

sob

re “C

rimin

alid

a-de

Inf

orm

átic

a”, “

Dire

ito d

os C

onsu

mid

ores

”, “C

oope

raçã

o Ju

dici

ária

”, “P

rodu

ção

Legi

slat

iva”

, “Pr

otec

ção

dos

Recu

rsos

H

ídric

os”,

“Dire

itos

Fund

amen

tais

e L

iber

dade

s”, e

ntre

out

ros.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

31.

Org

aniz

ação

de

activ

idad

es d

e fo

rmaç

ão a

ped

ido

da A

ssoc

ia-

ção

dos

Adv

ogad

os d

e M

acau

Des

envo

lvim

ento

de

acçõ

es d

e fo

rmaç

ão n

o âm

bito

do

Proc

esso

Civ

il, P

roce

sso

Pena

l, Pr

oces

so C

onte

ncio

so A

d-m

inis

trat

ivo,

ent

re o

utro

s.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 57: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

57Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

VII

I A

perf

eiço

amen

to d

os A

ssun

tos

do D

irei

to In

tern

acio

nal

32.

Aco

mpa

nham

ento

das

acç

ões

rela

tivas

ao

“Aco

rdo

de c

oope

ra-

ção

judi

ciár

ia e

m m

atér

ia p

enal

” co

m o

Inte

rior d

a Ch

ina

O p

roje

cto

da p

ropo

sta

está

em

fas

e de

apr

ecia

ção

pelo

G

rupo

de

Trab

alho

par

a a

Coop

eraç

ão J

udic

iária

, apó

s a

qual

pro

sseg

uirã

o as

neg

ocia

ções

com

o In

terio

r da

Chin

a.

2002

Tare

fa

cont

ínua

33.

Coop

eraç

ão c

om H

ong

Kong

Aco

mpa

nham

ento

das

acç

ões

rela

tivas

ao

“Aco

rdo

sobr

e os

Ped

idos

Mút

uos

de C

itaçã

o e

Not

ifica

ção

de A

ctos

Jud

i-ci

ais

em M

atér

ia C

ivil

e Co

mer

cial

” e a

o “A

cord

o de

Aux

ílio

Mút

uo e

m P

roce

ssos

Pen

ais”

.

2004

Tare

fa

cont

ínua

34.

Coop

eraç

ão c

om o

utro

s pa

íses

1. C

ontin

uaçã

o do

aco

mpa

nham

ento

do

“Aco

rdo

de C

oo-

pera

ção

Judi

ciár

ia e

m M

atér

ia P

enal

” e “A

cord

o de

Tra

ns-

ferê

ncia

de

Pess

oas

Cond

enad

as”

com

a R

epúb

lica

da

Mon

gólia

;2.

Aco

mpa

nham

ento

do

“Aco

rdo

de C

oope

raçã

o Ju

rídic

a e

Judi

ciár

ia e

ntre

a R

egiã

o A

dmin

istr

ativ

a Es

peci

al d

e M

a-ca

u e

Cabo

Ver

de”;

3. A

com

panh

amen

to d

a ex

ecuç

ão d

o “A

cord

o de

Coo

pe-

raçã

o Ju

rídic

a e

Judi

ciár

ia e

ntre

a R

egiã

o A

dmin

istr

ativ

a Es

peci

al d

e M

acau

e a

Rep

úblic

a D

emoc

rátic

a de

Tim

or-

Lest

e”;

4. A

com

panh

amen

to d

o “A

cord

o so

bre

a Co

nfirm

ação

e

Exec

ução

Rec

ípro

cas

de D

ecis

ões

Judi

ciai

s em

Mat

éria

Ci

vil e

Com

erci

al e

ntre

a R

egiã

o A

dmin

istr

ativ

a Es

peci

al

de M

acau

e a

Uni

ão E

urop

eia”

;

2009

Tare

fa

cont

ínua

Área da Administração e Justiça

Page 58: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

58Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

5. C

oncl

usão

das

neg

ocia

ções

rel

ativ

as à

ass

inat

ura

do

“aco

rdo

de tr

ansf

erên

cia

de p

esso

as c

onde

nada

s” c

om a

Re

públ

ica

das

Filip

inas

;6.

Con

clus

ão d

as n

egoc

iaçõ

es r

elat

ivas

à a

ssin

atur

a do

“a

cord

o de

tran

sfer

ênci

a de

pes

soas

con

dena

das”

com

a

Tailâ

ndia

;7.

Aco

mpa

nham

ento

do

“Aco

rdo

de C

oope

raçã

o Ju

dici

ária

em

Mat

éria

Pen

al”

e do

“Aco

rdo

de t

rans

ferê

ncia

de

in-

frac

tore

s em

fuga

” ent

re o

Gov

erno

da

Regi

ão A

dmin

is-

trat

iva

Espe

cial

de

Mac

au e

o G

over

no C

orea

no”;

8. A

com

panh

amen

to d

o pr

ojec

to d

o “A

cord

o de

Coo

pe-

raçã

o Ju

rídic

a en

tre

a Re

gião

Adm

inis

trat

iva

Espe

cial

de

Mac

au e

a R

epúb

lica

Fede

rativ

a do

Bra

sil”.

35.

Out

ros

assu

ntos

do

Dire

ito I

n-te

rnac

iona

l1.

Par

ticip

ação

com

o m

embr

o da

del

egaç

ão c

hine

sa e

m a

c-tiv

idad

es d

esen

volv

idas

na

área

juríd

ica,

no

âmbi

to d

os

novo

s tr

atad

os in

tern

acio

nais

e n

o âm

bito

da

anál

ise

da

aplic

ação

dos

tra

tado

s ex

iste

ntes

; pro

mov

er o

u as

segu

-ra

r a a

desã

o da

Reg

ião

Adm

inis

trat

iva

Espe

cial

de

Mac

au

às o

rgan

izaç

ões

inte

rnac

iona

is e

regi

onai

s;2.

Con

tinui

dade

da

emis

são

dos

pare

cere

s so

licita

dos

ao

Gov

erno

da

Regi

ão A

dmin

istr

ativ

a Es

peci

al d

e M

acau

, no

s te

rmos

do

disp

osto

no

artig

o 13

8.° d

a Le

i Bás

ica;

3. P

rom

oção

ou

coor

dena

ção

dos

prep

arat

ivos

de

elab

o-ra

ção

de r

elat

ório

s, de

sign

adam

ente

os

rela

tório

s so

bre

a ex

ecuç

ão d

os tr

atad

os n

o âm

bito

das

Naç

ões

Uni

das;

2000

Tare

fa c

ontín

ua

Área da Administração e Justiça

Page 59: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

59Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

pr

epar

ação

da

docu

men

taçã

o pa

ra r

espo

nder

às

ques

-

tões

leva

ntad

as p

elos

org

anis

mos

inte

rnac

iona

is, n

ome-

adam

ente

a C

onfe

rênc

ia d

a H

aia

de D

ireito

Inte

rnac

iona

l

Priv

ado;

pro

cedi

men

to d

e el

abor

ação

de

rela

tório

s so

bre

a re

solu

ção

de q

uest

ões

prát

icas

res

peita

ntes

à fo

rma

de

aplic

ação

de

dete

rmin

ados

aco

rdos

inte

rnac

iona

is;

4. P

rest

ação

de

apoi

o ao

s or

gani

smos

com

pete

ntes

no

for-

neci

men

to d

as i

nfor

maç

ões

solic

itada

s pe

las

inst

ânci

as

inte

rnac

iona

is e

m m

atér

ias

da j

ustiç

a; e

pre

staç

ão d

e

cons

ulto

ria j

uríd

ica

em m

atér

ia d

e di

reito

int

erna

cion

al

aos

orga

nism

os e

ent

idad

es d

a A

dmin

istr

ação

Púb

lica;

5. P

rom

oção

e a

com

panh

amen

to d

a pu

blic

ação

dos

ins

-

trum

ento

s ju

rídic

os in

tern

acio

nais

e r

egio

nais

apl

icáv

eis

à Re

gião

Adm

inis

trat

iva

Espe

cial

de

Mac

au; r

ecol

ha e

es-

tudo

de

norm

as, r

ecom

enda

ções

ou

dire

ctiv

as e

man

adas

das

inst

ânci

as in

tern

acio

nais

que

se

apliq

uem

na

Regi

ão

Adm

inis

trat

iva

Espe

cial

de

Mac

au e

aco

mpa

nhar

a s

ua

inte

graç

ão n

o or

dena

men

to ju

rídic

o da

Reg

ião

Adm

inis

-

trat

iva

Espe

cial

de

Mac

au, c

olab

oran

do c

om o

s re

stan

tes

serv

iços

com

pete

ntes

na

elab

oraç

ão d

e pr

ojec

tos

de

prop

osta

s le

gisl

ativ

as n

eces

sária

s.

Área da Administração e Justiça

Page 60: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

60Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a da

Adm

inis

traç

ão e

Jus

tiça

par

a o

ano

de 2

011

(Dom

ínio

dos

Ass

unto

s Cí

vico

s e

Mun

icip

ais)

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

I Re

solu

ção

com

todo

s os

esf

orço

s do

pro

blem

a de

inun

daçõ

es

1.R

eso

luçã

o d

o p

rob

lem

a d

e in

unda

ções

Com

vis

ta à

res

oluç

ão p

lena

do

prob

lem

a de

inun

daçõ

es

que

há já

mui

to te

mpo

per

turb

a os

cid

adão

s e

as e

mpr

esas

, ao

tra

tam

ento

efi

caz

de á

guas

res

idua

is, a

o es

coam

ento

at

empa

do d

as c

huva

s e

ao a

lívio

da

pres

são

de in

unda

ções

se

ntid

a na

s zo

nas

baix

as, s

erão

des

envo

lvid

as a

s se

guin

tes

acçõ

es:

1. S

ubst

ituiç

ão d

as v

álvu

las

de m

aré

inst

alad

as n

o Po

rto

Inte

rior e

na

Ribe

ira d

o Pa

tane

;2.

Ape

rfei

çoam

ento

dos

esg

otos

da

Zona

de

San

Kio

e li-

gaçã

o à

nova

est

ação

ele

vató

ria;

3. C

onst

ruçã

o da

est

ação

ele

vató

ria d

e ág

uas

resi

duai

s de

Fa

i Chi

Kei

;4.

Iní

cio

das

obra

s de

ape

rfei

çoam

ento

dos

esg

otos

e

cons

truç

ão d

a es

taçã

o el

evat

ória

de

água

s pl

uvia

is n

a Ta

ipa;

5. C

onst

ruçã

o da

s es

taçõ

es e

leva

tória

s de

águ

as p

luvi

ais

no P

orto

Inte

rior e

em

Fai

Chi

Kei

.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 61: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

61Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

II P

repa

raçã

o da

cri

ação

do

“Cen

tro

de S

egur

ança

Alim

enta

r” p

or fa

ses

2.Pr

epar

ação

da

cria

ção

do “

Cen-

tro

de S

egur

ança

Alim

enta

r”1.

Int

ensi

ficar

o r

espe

ctiv

o m

ecan

ism

o de

ope

raçã

o co

n-ju

nta,

coo

rden

ar a

s ac

ções

rel

ativ

as à

seg

uran

ça a

limen

-ta

r do

s di

vers

os s

ervi

ços,

bem

com

o de

finir

as f

unçõ

es

lega

is a

ssum

idas

pel

o “C

entr

o de

Seg

uran

ça A

limen

tar”

;2.

Pro

mov

er a

ava

liaçã

o de

ris

cos,

nom

eada

men

te r

elat

i-va

men

te à

rec

olha

de

info

rmaç

ões,

prop

agaç

ão d

e ris

-co

s, re

colh

a de

am

ostr

as n

o m

erca

do, c

oord

enaç

ão d

o tr

atam

ento

de

inci

dent

es s

obre

a s

egur

ança

alim

enta

r, se

guim

ento

de

inci

dent

es, a

lert

as e

div

ulga

ção

de in

for-

maç

ões;

3. E

labo

rar

a pá

gina

ele

ctró

nica

do

“Cen

tro

de S

egur

ança

A

limen

tar”

;4.

Inst

ituir

um m

ecan

ism

o de

tro

ca d

e in

form

açõe

s in

ter-

serv

iços

e d

efini

r as

suas

form

as d

e lig

ação

info

rmát

ica;

5. P

roce

der

ao e

stud

o so

bre

o m

ecan

ism

o in

ter-

serv

iços

pa

ra r

espo

sta

aos

“gra

ndes

inci

dent

es d

e se

gura

nça

ali-

men

tar”

;6.

Cria

r um

a lin

ha a

bert

a pa

ra i

nfor

maç

ões

de i

ncid

ente

s, vi

sand

o re

cebe

r con

sulta

s e

recl

amaç

ões

do p

úblic

o;7.

Refo

rçar

a d

ivul

gaçã

o e

educ

ação

, ass

im c

omo

ence

tar

acçõ

es d

e co

nsul

ta d

a Le

i rel

ativ

a ao

s es

tabe

leci

men

tos

de g

éner

os a

limen

tício

s pe

recí

veis

;

01/2

011

2014

Área da Administração e Justiça

Page 62: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

62Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

8. A

3.ª

fase

de

acçõ

es c

ompr

eend

e o

perío

do d

e 20

12 a

20

14, a

qua

l con

sist

e pr

inci

palm

ente

no

arra

nque

da

elab

oraç

ão o

u re

visã

o de

um

a sé

rie d

e di

plom

as e

na

in-

tegr

ação

suc

essi

va d

o ap

erfe

içoa

men

to d

e di

plom

as n

a ag

enda

legi

slat

iva.

III

Conc

retiz

ação

das

inst

alaç

ões

com

plem

enta

res

do p

arqu

e te

mát

ico

de p

anda

s

3.Pr

ojec

to d

e in

stal

açõe

sN

o in

tuito

de

aum

enta

r o

valo

r ap

reci

ativ

o, i

nfor

mat

ivo

e de

int

eres

se d

o pa

rque

de

pand

as, i

rem

os f

ocar

as

aten

-çõ

es n

a op

timiz

ação

das

sua

s in

stal

açõe

s co

mpl

emen

tare

s, in

clui

ndo:

1. M

ante

r o

func

iona

men

to n

orm

al d

o pa

rque

e o

s cu

ida-

dos

pres

tado

s ao

s pa

ndas

e e

leva

r at

ravé

s da

for

maç

ão

profi

ssio

nal o

nív

el d

e pr

esta

ção

de c

uida

dos

do p

esso

al;

2. C

onst

ruir

um a

uto-

silo

no

lado

oes

te, f

ora

do p

arqu

e. O

s-do

-chã

o do

aut

o-si

lo s

ervi

rá p

ara

o es

taci

onam

ento

de

aut

ocar

ros

de t

uris

mo,

enq

uant

o os

1.º

a 3.

º pi

sos

para

os

auto

móv

eis

ligei

ros

e m

otoc

iclo

s;3.

Ref

orça

r as

inf

orm

açõe

s ed

ucat

ivas

rel

ativ

as à

con

ser-

vaçã

o da

Nat

urez

a e

orga

niza

r ac

ções

edu

cativ

as s

obre

pa

ndas

, per

miti

ndo

aos

visi

tant

es a

per

cepç

ão, d

e di

fe-

rent

es p

onto

s de

vis

ta, d

as in

form

açõe

s so

bre

o am

bien

-te

eco

lógi

co e

a s

ua c

onse

rvaç

ão;

4. A

just

ar a

dis

posi

ção

das

plan

tas

à vo

lta d

o pa

rque

, cria

r bo

sque

s de

bam

bus

e cu

ltiva

r m

ais

flore

s, pa

ra q

ue o

pa

rque

fiqu

e re

plet

o de

cor

es a

inda

mai

s di

vers

ifica

das;

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 63: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

63Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

5. E

m a

rtic

ulaç

ão c

om a

s po

lític

as e

os

obje

ctiv

os d

a Re

-gi

ão A

dmin

istr

ativ

a Es

peci

al d

e M

acau

no

âmbi

to d

a co

nser

vaçã

o do

s pa

ndas

, cria

-se

o Fu

ndo

dos

Pand

as

para

pro

mov

er o

des

envo

lvim

ento

nas

áre

as d

e cr

iaçã

o,

estu

do e

edu

caçã

o do

s pa

ndas

em

Mac

au.

IV L

impe

za d

os b

airr

os c

omun

itári

os e

ape

rfei

çoam

ento

das

inst

alaç

ões

mun

icip

ais

4.Em

bele

zam

ento

das

via

s pú

bli-

cas

e do

s ba

irros

com

unitá

rios

1. E

mbe

leza

r as

via

s pú

blic

as e

os

bairr

os c

omun

itário

s da

Zon

a de

Ate

rros

da

Are

ia P

reta

, de

Sai V

an, d

a Zo

na

Cent

ral e

da

Barr

a, e

ntre

out

ros;

2. P

roce

der

a ob

ras

de a

perf

eiço

amen

to e

de

optim

izaç

ão

das

zona

s de

laze

r si

tuad

as n

a Av

enid

a 1

de M

aio,

no

Lago

de

Sai V

an, n

a Ba

rra,

no

Jard

im H

oi K

eng

e no

Par

-qu

e de

Hac

Sá.

01/2

011

4.º

trim

estr

e de

201

1

5.Re

aliz

ação

de

obra

s de

arb

oriz

a-çã

o tr

idim

ensi

onal

em

tod

a a

Mac

au

Proc

eder

à a

rbor

izaç

ão tr

idim

ensi

onal

em

toda

s as

pra

ças,

parq

ues

mun

icip

ais,

dep

ósito

s de

lix

o, a

uto-

silo

s, p

as-

sage

ns s

uper

iore

s pa

ra p

eões

e v

iadu

tos

exis

tent

es e

m

Mac

au q

ue re

únam

con

diçõ

es p

ara

isso

.

01/2

011

3.º

trim

estr

e de

201

2

6.A

perf

eiço

amen

to d

e in

stal

açõe

s de

reco

lha

de li

xos

de M

acau

Refo

rçar

a c

omun

icaç

ão c

om o

s ci

dadã

os d

as z

onas

e a

re

spec

tiva

cons

ulta

, bem

com

o ap

erfe

içoa

r as

acç

ões

no-

mea

dam

ente

rel

ativ

as à

esc

olha

da

loca

lizaç

ão, c

once

pção

e

cons

truç

ão d

e de

pósi

tos

de li

xo, n

o se

ntid

o de

ele

var

a qu

alid

ade

de v

ida

dos

cida

dãos

, mel

hora

r a

higi

ene

ambi

-en

tal e

con

stru

ir um

a ci

dade

ade

quad

a à

habi

taçã

o.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 64: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

64Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

7.A

perf

eiço

amen

to e

con

stru

ção

de m

ais

sani

tário

s pú

blic

os1.

Con

stru

ir sa

nitá

rio p

úblic

o na

zon

a de

bar

becu

e de

Hac

;2.

Ape

rfei

çoar

o J

ardi

m d

a Vi

tória

e o

res

pect

ivo

sani

tário

blic

o;3.

Am

plia

r o s

anitá

rio p

úblic

o na

s Ru

ínas

de

São

Paul

o.

01/2

011

3.º

trim

estr

e de

201

1

8.Pr

osse

guim

ento

da

prom

oção

do

pro

ject

o de

cla

ssif

icaç

ão,

sepa

raçã

o e

reco

lha

de li

xo r

eci-

cláv

el

Aum

enta

r o n

úmer

o de

pos

tos

de re

colh

a.01

/201

1D

uran

te

todo

o a

no

9.In

stal

açõe

s de

mer

cado

s1.

Des

envo

lver

est

udo

sobr

e a

optim

izaç

ão d

o ap

etre

cha-

men

to d

o M

erca

do d

e Sã

o D

omin

gos;

2. In

stal

ar e

leva

dore

s no

Cen

tro

de a

ctiv

idad

es d

o M

erca

do

de Ia

o H

on.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

10.

Ges

tão

de c

emité

rios

1. P

roce

der a

o es

tudo

apr

ofun

dado

rela

tivam

ente

à re

gula

-m

enta

ção

sobr

e o

esta

bele

cim

ento

de

colu

mbá

rios;

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

2. C

onst

ruir

ossá

rios

no C

emité

rio M

unic

ipal

da

Taip

a, n

o Ce

mité

rio d

e Sã

o M

igue

l Arc

anjo

, no

Cem

itério

de

Mon

g H

á e

no C

emité

rio d

e Co

loan

e.

01/2

011

4.º

trim

estr

e de

201

2

11.

Opt

imiz

ação

das

ins

tala

ções

de

parq

ues

1. R

eord

enar

o J

ardi

m M

unic

ipal

de

Sun

Yat S

en, i

nclu

indo

re

nova

r as

par

edes

ext

erio

res

e as

inst

alaç

ões

e re

cons

-tr

uir a

bib

liote

ca;

2. C

riar

o ho

spita

l vet

erin

ário

de

pequ

ena

dim

ensã

o no

Pa

rque

de

Seac

Pai

Van

, em

art

icul

ação

com

a n

eces

sida

-de

de

repr

oduç

ão d

os p

anda

s no

futu

ro;

01/2

011

4.º

trim

estr

e de

201

2

Área da Administração e Justiça

Page 65: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

65Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

3. C

onst

ruir

o au

to-s

ilo p

úblic

o no

Par

que

de S

eac

Pai V

an;

4. R

enov

ar o

Jar

dim

da

Mon

tanh

a Ru

ssa.

V E

nriq

ueci

men

to d

os te

mpo

s liv

res

e au

men

to d

a qu

alid

ade

de v

ida

12.

Clas

ses

recr

eativ

asO

rgan

izar

mai

s de

30

clas

ses

recr

eativ

as, e

m c

ada

dois

me-

ses,

com

vis

ta a

o en

rique

cim

ento

das

act

ivid

ades

de

tem

po

livre

dos

cid

adão

s e

ao a

umen

to d

a su

a qu

alid

ade

de v

ida.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

13.

Orn

amen

taçã

o co

m f

lore

s na

s fe

stiv

idad

esPr

oced

er à

orn

amen

taçã

o co

m fl

ores

na

Fest

a da

Prim

ave-

ra, n

o D

ia N

acio

nal,

na fe

sta

do B

olo

Luna

r, na

fest

ivid

ade

em c

omem

oraç

ão d

o Re

torn

o de

Mac

au à

Pát

ria, n

o N

atal

e

no A

no N

ovo,

ent

re o

utro

s.

11/2

010

Dur

ante

to

do o

ano

14.

Org

aniz

ação

de

expo

siçõ

es d

e flo

res

e da

Sem

ana

Verd

eO

rgan

izar

a e

xpos

ição

de

orqu

ídea

s da

Prim

aver

a, a

11.

ª Ed

ição

do

Fest

ival

de

flore

s de

lótu

s, ex

posi

ção

de o

rquí

-de

as d

e O

uton

o, e

xpos

ição

de

bons

ai, e

xpos

ição

de

flore

s de

gra

nde

esca

la e

m D

ezem

bro

e 30

.ª Ed

ição

da

Sem

ana

Verd

e de

Mac

au. P

artic

ipar

na

Expo

siçã

o In

tern

acio

nal d

e H

ortic

ultu

ra d

e Xi

’an

2011

.

01/2

011

4.º

trim

estr

e de

201

1

15.

Espe

ctác

ulos

esp

ecia

is p

ara

a Fe

sta

da P

rimav

era

1. C

onju

nto

de fe

stiv

idad

es d

o A

no N

ovo

Luna

r do

Coel

ho;

2. E

xpos

ição

de

cost

umes

da

Fest

a da

Prim

aver

a (H

ebei

e

Anh

ui);

3. F

eira

de

prod

utos

alu

sivo

s ao

Ano

Nov

o Lu

nar

2011

, qu

eim

a e

vend

a de

pan

chõe

s, t

enda

s pr

ovis

ória

s pa

ra

vend

a de

piv

etes

e d

e m

oinh

os d

e ve

nto.

01/2

011

1.º

trim

estr

e de

201

1

16.

Inst

alaç

ões

mus

eoló

gica

sRe

mod

elar

o m

useu

das

pro

fissõ

es tr

adic

iona

is d

e Co

loan

e.01

/201

1D

uran

te

todo

o a

no

Área da Administração e Justiça

Page 66: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

66Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

17.

Org

aniz

ação

de

even

tos

cultu

-ra

is e

art

ístic

os d

iver

sific

ados

Espe

ctác

ulos

de

Canç

ões

de Ó

pera

Can

tone

sa d

a Ci

dade

; Fe

ira d

e A

rte

do T

ap S

eac;

2.ª

Ediç

ão d

o Fe

stiv

al R

ecre

ativ

o;

Conc

erto

ao

Ano

itece

r; Fe

stiv

al d

as L

ante

rnas

Tra

dici

onai

s C

hine

sas;

Pro

gram

a de

Lei

tura

par

a C

rian

ças

e Jo

vens

da

Pro

vínc

ia d

e G

uang

dong

, Hon

g Ko

ng e

Mac

au 2

011;

Es

pect

ácul

o em

com

emor

ação

do

Dia

Nac

iona

l; Fe

sta

da

Luso

foni

a; F

estiv

al “

Mac

au F

ringe

”; Fe

stas

de

pass

agem

de

Ano

.

03/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

18.

Org

aniz

ação

de

expo

siçõ

esEx

posi

ção

espe

cial

de

cole

cção

de

grav

uras

da

Uni

vers

ida-

de d

e Pe

quim

; Exp

osiç

ão d

a ar

quite

ctur

a br

asile

ira; E

xpos

i-çã

o de

pin

tura

s oc

iden

tais

; Exp

osiç

ão d

e po

emas

, cal

igra

-fia

s e

pint

uras

dos

ant

igos

am

igos

de

Mac

au;

Expo

siçã

o In

tern

acio

nal d

e A

rte

da B

iena

l de

Vene

za; E

xpos

ição

de

obra

s de

cal

igra

fia e

pin

tura

dos

“Q

uatr

o W

angs

do

iníc

io

da D

inas

tia Q

ing”

; Exp

osiç

ão d

e pa

trim

ónio

cul

tura

l do

Pa-

láci

o Im

peria

l.

03/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

VI

Apr

ofun

dam

ento

da

educ

ação

cív

ica

e pr

omoç

ão d

as r

elaç

ões

de b

oa v

izin

hanç

a

19.

Prep

araç

ão d

o pl

anea

men

to g

e-ra

l de

educ

ação

cív

ica

e re

forç

o da

sua

efic

ácia

1. A

dopt

arem

os o

mod

elo

de t

raba

lho

“do

parc

ial p

ara

o co

njun

tura

l”, p

rom

over

emos

um

a lig

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est

reita

e

harm

onio

sa e

ntre

os

elem

ento

s co

nstit

uint

es d

a ca

deia

“In

diví

duo

– Fa

míli

a –

Ass

ocia

ção

– Ba

irro

Com

unitá

rio -

Ci

dade

” e o

afe

cto

e en

trea

juda

ent

re p

esso

as, b

em c

omo

cria

rem

os u

m b

om c

lima

soci

al.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 67: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

67Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

2. M

edia

nte

a fo

rma

de c

oope

raçã

o in

ter-

serv

iços

, est

abe-

lece

rem

os u

ma

rede

de

serv

iços

fun

cion

ais

e de

edu

ca-

ção,

no

sent

ido

de e

xerc

er in

fluên

cias

act

ivas

res

pect

iva-

men

te n

os â

mbi

tos

de a

uscu

ltaçã

o da

s op

iniõ

es d

a po

-pu

laçã

o, c

onhe

cim

ento

de

exig

ênci

as, r

esol

ução

de

con-

trad

içõe

s, pr

omoç

ão d

e co

mun

icaç

ão, e

stab

elec

imen

to

de re

laçõ

es e

impu

lso

da p

artic

ipaç

ão, e

ntre

out

ros.

3. O

uvire

mos

am

plam

ente

as

opin

iões

das

dife

rent

es c

a-m

adas

da

soci

edad

e m

edia

nte

dive

rsas

for

mas

, nom

e-ad

amen

te v

isita

s ao

s ba

irros

com

unitá

rios,

enc

ontr

os

asso

ciat

ivos

e p

ales

tras

.4.

Des

envo

lver

emos

act

ivid

ades

esp

ecífi

cas

com

vis

ta à

co

ncen

traç

ão d

as f

orça

s de

edu

caçã

o cí

vica

, à s

ua i

n-fil

traç

ão p

rofu

nda

em t

odas

as

cam

adas

, à e

leva

ção

da

cons

ciên

cia

cívi

ca e

à c

onst

ruçã

o em

con

junt

o de

um

a so

cied

ade

harm

onio

sa.

5. D

esen

volv

erem

os a

cçõe

s de

boa

viz

inha

nça

e pr

omov

e-re

mos

a c

omun

icaç

ão e

am

izad

e en

tre

cida

dãos

. Atr

avés

de

dife

rent

es c

anai

s, de

sign

adam

ente

mei

os d

e co

mun

i-ca

ção

soci

al, m

ater

iais

did

áctic

os e

wor

ksho

ps, d

ivul

ga-

mos

Reg

ulam

ento

Ger

al d

os E

spaç

os P

úblic

os, o

s co

n-ce

itos

de c

ivis

mo,

étic

a, e

ntre

ajud

a en

tre

vizi

nhos

, saú

de

e hi

gien

e, p

rote

cção

am

bien

tal e

con

serv

ação

de

anim

ais

e pl

anta

s.

Área da Administração e Justiça

Page 68: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

68Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a da

Adm

inis

traç

ão e

Jus

tiça

par

a o

ano

de 2

011

(Out

ros

dom

ínio

s)

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

I A

ssun

tos

elei

tora

is

1.Le

is e

leito

rais

Pros

segu

ir a

ausc

ulta

ção

de o

pini

ões

dos

dive

rsos

sec

tore

s da

soc

ieda

de, v

isan

do a

mel

hor r

evis

ão e

o a

perf

eiço

amen

-to

do

regi

me

juríd

ico

das

elei

ções

.

Tare

fa

cont

ínua

Tare

fa

cont

ínua

2.C

arro

s am

bula

ntes

par

a o

re-

cens

eam

ento

ele

itora

lEn

trad

a em

func

iona

men

to n

o 2.

º se

mes

tre

de 2

011.

01/2

011

2.º

trim

estr

e de

201

1

II A

plic

ação

do

Bilh

ete

de Id

entid

ade

de R

esid

ente

do

tipo

cart

ão in

telig

ente

e p

rom

oção

dos

doc

umen

tos

de v

iage

m

3.Es

tudo

sob

re B

ilhet

e de

Ide

n-ti

dad

e d

e R

esid

ente

do

tip

o ca

rtão

inte

ligen

te c

om c

hip

sem

co

ntac

to

1. R

ealiz

ar a

1.ª

fase

da

inst

alaç

ão d

o si

stem

a em

201

1.2.

Pro

cede

r ao

lan

çam

ento

do

Bilh

ete

de I

dent

idad

e de

Re

side

nte

do ti

po in

telig

ente

com

chi

p se

m c

onta

cto

du-

rant

e o

perío

do d

e 20

12 a

201

3.

2005

2013

III

Acç

ões

de r

eins

erçã

o so

cial

e d

o In

stitu

to d

e M

enor

es

4.Cr

iaçã

o do

“gru

po d

e ap

oio

aos

recl

usos

libe

rtad

os”

Pres

tar,

de m

anei

ra c

ompl

eta,

aos

rec

luso

s lib

erta

dos

apoi

os d

e vi

da, i

nclu

indo

alo

jam

ento

, em

preg

o, a

ssis

tênc

ia

psic

ológ

ica,

rec

onci

liaçã

o da

s re

laçõ

es f

amili

ares

, ass

is-

tênc

ia m

édic

a, a

ssis

tênc

ia a

os fi

lhos

, atr

avés

da

cria

ção

de

linha

s ab

erta

s, da

col

abor

ação

com

as

asso

ciaç

ões

civi

s e

do p

ross

egui

men

to d

o “P

rogr

ama

de E

mpr

ego

dos

Reab

ili-

tado

s”.

01/2

011

Dur

ante

to

do o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 69: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

69Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

5.Re

forç

o da

exe

cuçã

o da

s di

ver-

sas

med

idas

rel

ativ

as a

o Re

gim

e Tu

tela

r Ed

ucat

ivo

dos

Jove

ns

Infr

acto

res

Des

envo

lver

o “

Prog

ram

a de

pro

moç

ão d

as m

edid

as d

e re

conc

iliaç

ão” e

as

activ

idad

es d

e co

nhec

er a

lei i

ntitu

lada

s “V

amos

apr

ende

r o

Regi

me

Tute

lar

Educ

ativ

o”, b

em c

omo

divu

lgar

o e

spíri

to d

o “R

egim

e Tu

tela

r Edu

cativ

o do

s Jo

vens

In

frac

tore

s” e

os

porm

enor

es d

as s

uas

dive

rsas

med

idas

, co

ntrib

uind

o pa

ra a

art

icul

ação

dos

jove

ns e

dos

enc

arre

-ga

dos

de e

duca

ção

na e

xecu

ção

das

resp

ectiv

as m

edid

as.

01/2

011

Dur

ante

todo

o

ano

6.El

abo

raçã

o do

Map

a de

ava

-lia

ção

do d

esen

volv

imen

to d

e ac

onse

lham

ento

Conc

luir

o es

boço

do

Map

a e

os te

stes

de

confi

abili

dade

e

de v

alid

ade,

pro

cede

ndo

aos

ajus

tam

ento

s de

aco

rdo

com

os

resu

ltado

s do

s te

stes

.

03/2

009

3.º

trim

estr

e de

201

1

7.C

on

cep

ção

de

wo

rksh

op

de

com

bate

à d

roga

par

a jo

vens

Conc

luir

a fil

mag

em d

e fil

mes

cur

tos

e o

resp

ectiv

o pr

oces

-sa

men

to p

oste

rior;

conc

luir

a co

ncep

ção

prel

imin

ar e

os

test

es d

e ef

eito

s de

wor

ksho

p e

prom

over

o p

roje

cto

ex-

perim

enta

l nas

esc

olas

; ava

liar

os r

esul

tado

s do

res

pect

ivo

proj

ecto

.

04/2

011

Dur

ante

todo

o

ano

Área da Administração e Justiça

Page 70: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

70Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a da

Econ

omia

e F

inan

çãs

para

o a

no d

e 20

11

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

Prom

oção

da

dive

rsifi

caçã

o ad

equa

da d

a ec

onom

ia: P

rom

oção

do

dese

nvol

vim

ento

do

sect

or d

e co

nven

ções

e e

xpos

içõe

s

1.V

alo

riza

ção

do

pap

el d

a Co

mis

são

para

o D

esen

vol-

vim

ento

de

Co

nven

ções

e

Expo

siçõ

es

Aus

culta

r am

plam

ente

as

opin

iões

dos

div

erso

s se

ctor

es s

o-ci

ais,

real

izan

do e

stud

os d

e po

lític

as e

med

idas

des

tinad

as à

pr

omoç

ão d

o de

senv

olvi

men

to d

esse

sec

tor i

ndus

tria

l.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

2.Cr

iaçã

o de

um

dep

arta

men

-to

par

a o

s as

sun

tos

das

co

nven

ções

e e

xpos

içõe

s

Cria

r, ju

nto

da D

irecç

ão d

os S

ervi

ços

de E

cono

mia

, um

de-

part

amen

to p

ara

os a

ssun

tos

das

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões,

no s

entid

o de

ref

orça

r os

ser

viço

s de

apo

io e

de

enca

min

ha-

men

to p

rest

ados

em

pro

l do

dese

nvol

vim

ento

do

resp

ectiv

o se

ctor

.

Já in

icia

do1º

sem

estr

e

3.Cr

iaçã

o de

mar

cas

de q

ua-

lidad

e no

sec

tor

de c

onve

n-çõ

es e

exp

osiç

ões

de M

acau

Esfo

rçar

-se

pela

rea

lizaç

ão, c

om s

uces

so, d

os s

egui

ntes

3

even

tos:

a F

eira

Int

erna

cion

al d

e M

acau

(M

IF);

o Fó

rum

e

Expo

siçã

o In

tern

acio

nal d

e Co

oper

ação

Am

bien

tal (

MIE

CF) e

a

Feira

de

Prod

utos

de

Mar

ca d

a Pr

ovín

cia

de G

uang

dong

e

Mac

au.

Já in

icia

do16

.ª M

IF (e

m O

u-tu

bro)

;M

IECF

201

1 (e

m

Abr

il);

Feira

de

Prod

utos

de

Mar

ca d

a Pr

o-ví

ncia

de

Gua

ng-

do

ng

e M

acau

20

11 (

entr

e fin

ais

de J

ulho

e p

rincí

-pi

os d

e A

gost

o)

Área da Economia e Finanças

Page 71: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

71Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

4.In

tens

ifica

ção

da c

oope

ra-

ção

com

o e

xter

ior n

o âm

bi-

to d

o se

ctor

de

conv

ençõ

es

e ex

posi

ções

Apo

iar

as d

ifere

ntes

reg

iões

na

real

izaç

ão, e

m M

acau

, de

activ

idad

es d

e ex

ibiç

ão e

de

vend

a de

pro

duto

s de

mar

ca

de q

ualid

ade,

tai

s co

mo,

a F

eira

de

Prod

utos

de

Mar

ca d

e Ta

iwan

e M

acau

, a F

eira

de

Prod

utos

das

Vel

has

e Co

nhe-

cida

s Lo

jas

Chin

esas

de

Zhej

iang

, a F

eira

de

Art

igos

de

Ilu-

min

ação

e P

eque

nos

Elec

trod

omés

ticos

de

Zhon

gsha

n e

a Fe

ira d

e M

otoc

iclo

s e

Ferr

agen

s de

Jia

ngm

en. C

apta

r a

vind

a e

a re

aliz

ação

de

feira

s e

expo

siçõ

es d

o In

terio

r da

Chi

na e

m

Mac

au, a

trai

ndo,

esp

ecia

lmen

te, a

s qu

e te

nham

mai

or in

flu-

ênci

a no

mer

cado

par

a se

fixa

rem

no

terr

itório

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

(to-

das

esta

s fe

iras

e ex

posi

ções

ser

ão

real

izad

as e

m d

i-fe

rent

es p

erío

dos

do a

no d

e 20

11)

5.Im

plem

enta

ção

do r

egim

e de

livr

etes

ATA

Faci

litar

o p

roce

sso

de d

esal

fand

egam

ento

par

a a

entr

ada

e sa

ída

dos

artig

os p

ara

expo

siçã

o, c

riand

o co

ndiç

ões

favo

rá-

veis

par

a o

dese

nvol

vim

ento

do

sect

or d

e co

nven

ções

e e

x-po

siçõ

es.

Nov

embr

o de

201

0Tr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Prom

oção

da

dive

rsifi

caçã

o ad

equa

da d

a ec

onom

ia: P

rom

oção

do

dese

nvol

vim

ento

, rec

onve

rsão

e q

ualifi

caçã

o da

s in

dús-

tria

s lo

cais

6.Em

penh

o em

inc

enti

var

o se

cto

r em

pres

aria

l par

a o

apro

veita

men

to d

os b

ene-

fício

s da

isen

ção

de d

ireito

s ad

uane

iros

conf

erid

os p

elo

CEPA

Enco

raja

r o

sect

or e

mpr

esar

ial p

ara

o ap

rove

itam

ento

dos

be

nefíc

ios

da is

ençã

o de

dire

itos

adua

neiro

s co

nfer

idos

pel

o CE

PA, i

nves

tindo

nas

act

ivid

ades

indu

stria

is a

dequ

adas

à r

e-al

idad

e de

Mac

au.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 72: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

72Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

7.Pr

omoç

ão d

a tr

ansf

orm

ação

e

actu

aliz

ação

do

Parq

ue

Indu

stri

al T

rans

fron

teir

iço

Zhuh

ai/M

acau

Impl

emen

tar,

com

efic

ácia

, o p

lano

de

dese

nvol

vim

ento

do

Parq

ue I

ndus

tria

l Tra

nsfr

onte

iriç

o Z

huha

i/Mac

au, d

ando

co

ntin

uida

de à

cap

taçã

o de

pro

ject

os fa

vorá

veis

à r

enov

ação

e

dive

rsifi

caçã

o in

dust

riais

do

terr

itório

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

8.Pr

esta

ção

de s

ervi

ços

de e

n-vi

o de

pro

duto

s in

dust

riais

pa

ra in

spec

ção

e te

ste

Pres

tar,

ao s

ecto

r em

pres

aria

l, se

rviç

os d

e en

vio

de p

rodu

tos

indu

stria

is p

ara

efei

tos

de in

spec

ção

e te

ste

no e

xter

ior,

pro-

cede

ndo

aind

a ao

est

udo

de v

iabi

lidad

e so

bre

a cr

iaçã

o de

um

sis

tem

a lo

cal d

e in

spec

ção,

test

e e

qual

ifica

ção.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

9.Pr

esta

ção

de a

poio

par

a a

orga

niza

ção

de a

ctiv

idad

es

da

“Sem

ana

Din

âmic

a d

e M

acau

Pres

tar,

atra

vés

da o

rgan

izaç

ão d

e ac

tivid

ades

da

“Sem

ana

Din

âmic

a de

Mac

au”,

assi

stên

cia

aos

agen

tes

econ

ómic

os

para

a p

rom

oção

e d

ivul

gaçã

o de

pro

duto

s de

qua

lidad

e de

M

arca

de

Mac

au, d

os “M

in M

” (M

ade

in M

acau

) e d

os p

ro-

duto

s ag

enci

ados

pel

as e

mpr

esas

de

Mac

au.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Prom

oção

da

dive

rsifi

caçã

o ad

equa

da d

a ec

onom

ia: P

olíti

ca d

e su

port

e pa

ra a

div

ersi

ficaç

ão a

dequ

ada

da e

cono

mia

10.

Impl

emen

taçã

o ef

ectiv

a da

s m

edid

as fi

nanc

eira

s de

stin

a-da

s à

prom

oção

da

dive

rsi-

ficaç

ão a

dequ

ada

da e

cono

-m

ia

Impl

emen

tar,

de f

orm

a ef

icie

nte,

os

plan

os d

e “B

onifi

caçã

o de

Jur

os d

e Cr

édito

s pa

ra F

inan

ciam

ento

Em

pres

aria

l” e

de

“Ince

ntiv

os F

isca

is n

o Â

mbi

to d

a Po

lític

a In

dust

rial”,

com

vis

ta

ao f

omen

to d

o de

senv

olvi

men

to d

as a

ctiv

idad

es s

ecto

riais

qu

e fa

vore

çam

a d

iver

sific

ação

ade

quad

a da

eco

nom

ia lo

cal.

Lanç

ar “C

arta

de

Qua

lidad

e” p

ara

esse

s pl

anos

, ape

rfei

çoan

-do

os

proc

edim

ento

s de

apr

ecia

ção

e os

ser

viço

s pr

esta

dos.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 73: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

73Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

11.

Esta

bele

cim

ento

de

um C

en-

tro

de E

xpos

ição

dos

Pro

du-

tos

de M

acau

Inst

alar

o C

entr

o de

Exp

osiç

ão d

os P

rodu

tos

de M

acau

e v

a-lo

rizar

o s

eu p

apel

de

prom

oção

dos

art

igos

pro

duzi

dos

em

Mac

au e

dos

pro

duto

s e

serv

iços

de

mar

ca d

e qu

alid

ade

de

Mac

au.

Já in

icia

do2º

trim

estr

e

Refo

rço

das

med

idas

de

ajus

tam

ento

da

dim

ensã

o do

des

envo

lvim

ento

e d

e m

onito

riza

ção

do s

ecto

r do

jogo

12.

Aju

stam

ento

e c

ontr

olo

da

dim

ensã

o do

sec

tor d

o jo

goCo

ntro

lar,

de f

orm

a rig

oros

a, o

aum

ento

do

núm

ero

de c

a-si

nos,

banc

as e

máq

uina

s de

jogo

(slo

t m

achi

nes)

, em

cum

-pr

imen

to d

a po

lític

a an

unci

ada

pelo

Gov

erno

no

que

diz

res-

peito

ao

núm

ero

máx

imo

de b

anca

s no

s pr

óxim

os tr

ês a

nos

que

foi fi

xado

nas

5 5

00 u

nida

des.

Já in

icia

do

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

13.

Refo

rço

da m

onito

riza

ção

dos

casi

nos

Prom

over

a m

onito

rizaç

ão e

lect

róni

ca d

os c

asin

os, n

o se

nti-

do d

e au

men

tar a

sua

efic

ácia

.Já

inic

iado

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

14.

Cria

ção

de u

ma

base

de

da-

dos

dos

prom

otor

es d

e jo

go

e se

us c

olab

orad

ores

Cria

r um

a ba

se d

e da

dos

dos

prom

otor

es d

e jo

go e

seu

s co

-la

bora

dore

s, pa

ra u

ma

mai

or e

ficác

ia n

os p

roce

dim

ento

s de

re

gist

o e

de fi

scal

izaç

ão d

os r

espe

ctiv

os p

rofis

sion

ais

e pa

ra

um m

aior

refo

rço

dos

trab

alho

s da

sua

insp

ecçã

o.

1º tr

imes

tre

2º tr

imes

tre

15.

Inte

nsifi

caçã

o do

s tr

abal

hos

de a

udito

ria à

s co

nces

sion

á-ria

s do

jogo

Dar

con

tinui

dade

aos

trab

alho

s de

aud

itoria

às

conc

essi

oná-

rias

do j

ogo

prev

ista

nos

“Re

quis

itos

Mín

imos

de

Cont

rolo

In

tern

o”

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

16.

Prom

oção

do

jogo

res

pon-

sáve

lEs

tuda

r a

emis

são

de u

ma

inst

ruçã

o so

bre

o jo

go r

espo

nsá-

vel,

man

tend

o os

con

tact

os e

coo

pera

ção

com

org

anis

mos

go

vern

amen

tais

e n

ão g

over

nam

enta

is, r

efor

çand

o co

njun

ta-

men

te o

s tr

abal

hos

de p

reve

nção

e c

omba

te a

o jo

go p

atol

ó-gi

co e

ao

jogo

pro

blem

átic

o.

Já in

icia

do

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

Área da Economia e Finanças

Page 74: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

74Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

Apo

io a

o de

senv

olvi

men

to d

as p

eque

nas

e m

édia

s em

pres

as (P

MEs

)17

.Im

plem

enta

ção

dos

dive

rsos

pl

anos

de

apoi

o e

de g

aran

-tia

de

créd

itos

a fa

vor

das

PMEs

Impl

emen

tar

o “P

lano

de

Apoi

o a

Pequ

enas

e M

édia

s Em

pre-

sas”

; o “

Plan

o de

Gar

antia

de

Créd

itos

a Pe

quen

as e

Méd

ias

Empr

esas

” e

o “P

lano

de

Gar

antia

de

Créd

itos

a Pe

quen

as e

M

édia

s Em

pres

as D

estin

ados

a P

roje

cto

Espe

cífic

o”. L

ança

r a

resp

ectiv

a “C

arta

de

Qua

lidad

e”, p

rocu

rand

o ap

erfe

içoa

r os

ser-

viço

s pr

esta

dos

e pe

rmiti

r o a

cess

o ao

s be

nefíc

ios

prov

iden

cia-

dos

por u

m m

aior

núm

ero

de e

mpr

esas

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

18.

Ate

nuaç

ão d

as d

ificu

ldad

es

das

PMEs

no

âmbi

to d

e fa

lta

de m

ão-d

e-ob

ra

Ace

lera

r os

pro

cess

os d

e ap

reci

ação

dos

ped

idos

de

impo

r-ta

ção

de T

NRs

apr

esen

tado

s pe

las

PMEs

loc

ais,

atra

vés

da

sim

plifi

caçã

o do

s re

spec

tivos

pro

cedi

men

tos

e fo

rmal

idad

es

adm

inis

trat

ivos

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

19.

Pres

taçã

o de

apo

io à

s PM

Es

na r

econ

vers

ão e

ino

vaçã

o da

s su

as a

ctiv

idad

es, p

or

mei

o de

ass

ocia

ção

às a

cti-

vida

des

com

erci

ais

do t

ipo

de f

ranq

uias

, exe

rcíc

io e

m

cade

ia d

e lo

jas

e ag

enci

a-m

ento

de

mar

cas

Ince

ntiv

ar a

s PM

Es p

ara

inve

stire

m n

as a

ctiv

idad

es c

omer

-ci

ais

do t

ipo

de f

ranq

uias

, exe

rcíc

io e

m c

adei

a de

loj

as e

ag

enci

amen

to d

e m

arca

s. O

rgan

izar

a E

xpos

ição

Inte

rnac

io-

nal d

e Fr

anqu

ia e

m M

acau

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Ex

posi

ção

Inte

r-na

cion

al d

e Fr

an-

quia

em

Mac

au

(em

Jul

ho)

20.

Pres

taçã

o de

apo

io à

s em

-pr

esas

na

obte

nção

de

cert

i-fic

ação

de

sist

emas

inte

rna-

cion

ais

de g

estã

o

Apo

iar

as e

mpr

esas

na

obte

nção

da

cert

ifica

ção

de s

iste

mas

in

tern

acio

nais

de

gest

ão, r

ealiz

ando

est

udo

de a

larg

amen

to

do s

eu â

mbi

to, a

bran

gend

o nã

o só

a g

estã

o de

qua

lidad

e,

gest

ão a

mbi

enta

l, re

spon

sabi

lidad

e so

cial

, ges

tão

de s

egu-

ranç

a e

saúd

e pr

ofis

sion

al, g

estã

o da

seg

uran

ça a

limen

tar,

mas

tam

bém

out

ros

sist

emas

de

gest

ão, t

ais

com

o a

gest

ão

de fo

rnec

imen

to e

m c

adei

a e

gest

ão d

e se

rviç

os, e

tc.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 75: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

75Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

21.

Enco

raja

men

to d

as e

mpr

e-sa

s pa

ra a

real

izaç

ão d

a in

o-va

ção

e va

loriz

ação

tecn

oló-

gica

Ince

ntiv

ar a

s PM

Es p

ara

utili

zare

m a

tecn

olog

ia d

o co

mér

cio

elec

trón

ico,

est

udan

do o

ala

rgam

ento

do

âmbi

to d

as m

edi-

das

de in

cent

ivo

pela

apl

icaç

ão d

essa

mes

ma

tecn

olog

ia p

or

part

e da

s PM

Es. C

ontin

uar

a fa

culta

r cu

rsos

de

form

ação

so

bre

“Ges

tão

de n

egóc

ios

de e

mpr

esas

”; se

rviç

os d

e ap

oio

para

a a

plic

ação

do

utili

tário

info

rmát

ico

grat

uito

(fr

eew

are)

“C

onta

bilid

ade

Fáci

l par

a Pe

quen

as E

mpr

esas

”; as

sist

ênci

a lo

-gí

stic

a qu

anto

à a

plic

ação

de

sist

emas

info

rmát

icos

; ser

viço

s de

apo

io p

ara

a ge

stão

de

negó

cios

em

pres

aria

is; s

ervi

ços

de

med

iaçã

o pa

ra a

s PM

Es e

act

ivid

ades

de

inte

rcâm

bio

técn

ico

empr

esar

ial.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Conc

iliaç

ão d

a di

scre

pânc

ia e

ntre

a o

fert

a e

a pr

ocur

a de

rec

urso

s hu

man

os

22.

Ref

orç

o d

as

acç

ões

de

aco

mp

anh

amen

to e

de

apoi

o pr

esta

dos

aos

indi

ví-

duos

de

mei

a-id

ade

e co

m

baix

a es

cola

ridad

e na

int

e-gr

ação

labo

ral

Pres

tar

apoi

o na

inte

graç

ão la

bora

l dos

indi

vídu

os d

e m

eia-

idad

e e

com

bai

xa e

scol

arid

ade

e co

ntin

uar

a im

plem

enta

r o

“Pla

no d

e fo

rmaç

ão n

o po

sto

de tr

abal

ho e

de

cont

rata

ção”

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

23.

Gar

anti

a de

em

preg

o ao

s re

side

ntes

loca

isIm

plem

enta

r a

“Lei

de

Base

s da

Pol

ítica

de

Empr

ego

e do

s D

ireito

s La

bora

is”,

no q

ue d

iz r

espe

ito à

prio

ridad

e de

con

-tr

ataç

ão d

e TR

´s p

or p

arte

das

ent

idad

es e

mpr

egad

oras

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

24.

Mel

hora

men

to d

a pl

ataf

or-

ma

de in

form

açõe

s so

bre

o em

preg

o

Ala

rgar

a “B

ase

de d

ados

de

oper

ador

es d

o se

ctor

de

conv

en-

ções

e e

xpos

içõe

s”, c

om e

mpe

nham

ento

no

forn

ecim

ento

de

uma

plat

afor

ma

inte

ract

iva

de in

form

açõe

s so

bre

o em

preg

o,

que

cubr

a di

fere

ntes

nív

eis

e tip

os d

e tra

balh

o, e

ince

ntiv

ar a

s ag

ênci

as d

e em

preg

o ou

em

pres

as a

ent

rare

m e

m p

arce

ria.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 76: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

76Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

25.

Aju

stam

ento

opo

rtun

o do

mer

o de

TN

RsA

prec

iar

e au

toriz

ar c

om r

igor

os

pedi

dos

de c

ontr

ataç

ão d

e TN

Rs, g

aran

tindo

sem

pre

a pr

iorid

ade

no a

cess

o ao

em

pre-

go d

os t

raba

lhad

ores

loc

ais,

pro

cede

ndo

atem

pada

men

te

ao a

just

amen

to d

a qu

antid

ade

de T

NRs

con

soan

te a

rel

ação

en

tre

a pr

ocur

a e

ofer

ta d

e re

curs

os h

uman

os.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

26.

Ref

orç

o d

os

serv

iço

s d

e ap

oio

ao e

mpr

ego

dest

ina-

dos

aos

jove

ns q

ue p

rete

n-de

m e

ntra

r, pe

la p

rim

eira

ve

z, n

o m

erca

do d

e tr

abal

ho

Cont

inua

r a

impl

emen

tar

o “P

lano

de

está

gio

no I

nter

ior

da

Chin

a pa

ra o

s gr

adua

dos

em in

stitu

içõe

s de

ens

ino

supe

rior”

.Já

inic

iado

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

27.

Impl

emen

taçã

o op

ortu

na d

e cu

rsos

par

a at

enua

ção

de

dific

ulda

des

Dar

con

tinui

dade

ao

“Pla

no d

e fo

rmaç

ão s

ubsi

diad

o pa

ra

os p

esca

dore

s du

rant

e o

perío

do d

e de

feso

da

pesc

a” e

aos

cu

rsos

sub

sidi

ados

com

o o

“Cur

so d

e fo

rmaç

ão b

ásic

a de

co

nhec

imen

tos

gera

is d

a co

nstr

ução

, o “

Curs

o de

est

ucad

o-re

s pa

ra o

sec

tor

da c

onst

ruçã

o”e

o “C

urso

de

form

ação

em

co

frag

ens

met

álic

as d

a co

nstr

ução

civ

il”.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

28.

Refo

rço

da fo

rmaç

ão d

e ap

-tid

ão p

rofis

sion

alD

ar c

ontin

uida

de à

s “A

cçõe

s de

For

maç

ão d

a 2.

ª Apt

idão

Pro

-fis

sion

al”

e ao

s cu

rsos

com

cer

tifica

ção

de t

écni

cas

profi

ssio

-na

is. C

riar

a “B

ase

de d

ados

de

técn

icas

pro

fissi

onai

s” d

e to

da

a RA

EM, p

ropo

rcio

nand

o in

form

açõe

s so

bre

recu

rsos

hum

a-no

s fa

vorá

veis

ao

dese

nvol

vim

ento

sus

tent

ável

da

econ

omia

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

29.

Inte

nsifi

caçã

o de

coo

pera

-çã

o co

m o

ext

erio

r na

áre

a de

form

ação

pro

fissi

onal

Inte

nsifi

car

a co

oper

ação

ent

re M

acau

e G

uang

dong

na

área

de

ava

liaçã

o de

téc

nica

s pr

ofiss

iona

is, a

larg

ando

o c

onte

údo

sobr

e a

coop

eraç

ão s

egun

do o

mod

elo

“ 1 te

ste

2 ce

rtific

ados

”.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 77: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

77Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

30.

Refo

rço

das

acçõ

es d

e fo

r-m

ação

des

tinad

as a

os i

ndi-

vídu

os d

e m

eia-

idad

e

Cont

inua

r a

real

izar

o “

Plan

o de

for

maç

ão d

e ap

oio

ao e

m-

preg

o de

stin

ado

a in

diví

duos

de

mei

a-id

ade”

e “S

érie

s de

ac-

ções

de

form

ação

par

a os

indi

vídu

os d

e m

eia-

idad

e”.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

31.

Org

aniz

ação

de

curs

os d

e ap

erfe

içoa

men

to p

rofis

sio-

nal e

de

test

es p

rofis

sion

ais

Cont

inua

r a

real

izar

um

a sé

rie d

e ac

ções

de

form

ação

par

a a

prog

ress

ão c

ontín

ua d

os t

raba

lhad

ores

em

act

ivo

e pa

ra

o de

senv

olvi

men

to s

uste

ntáv

el d

as d

iver

sas

activ

idad

es e

co-

nóm

icas

; um

a sé

rie d

e ac

ções

de

form

ação

par

a os

jove

ns,

nas

área

s oc

upac

iona

l e/o

u de

apt

idão

pro

fissi

onal

. Con

tinu-

ar a

impl

emen

tar

e m

elho

rar

o m

ecan

ism

o de

ince

ntiv

o ao

ap

erfe

içoa

men

to c

ontín

uo, c

omo

o “P

rogr

ama

de F

orm

ação

pa

ra a

Val

oriz

ação

de

Recu

rsos

Hum

anos

”. D

ar c

ontin

uida

de

à pr

omoç

ão d

e te

stes

pro

fissi

onai

s (in

clui

ndo

os t

este

s de

qu

alifi

caçõ

es p

rofis

sion

ais

a ní

vel i

nter

naci

onal

ou

naci

onal

), in

tens

ifica

ndo

os s

ervi

ços

de p

rest

ação

de

info

rmaç

ão e

de

apoi

o pa

ra a

pre

para

ção

dos

resp

ectiv

os te

stes

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

32.

Org

aniz

ação

de

curs

os d

e fo

rmaç

ão e

m c

olab

oraç

ão

com

as

empr

esas

Cont

inua

r a

orga

niza

r, em

con

junt

o co

m a

s em

pres

as lo

cais

, cu

rsos

de

form

ação

de

técn

icos

est

agiá

rios.

Dar

con

tinui

da-

de à

rea

lizaç

ão d

e cu

rsos

de

form

ação

enc

omen

dado

s po

r en

tidad

es lo

cais

, apo

iand

o as

em

pres

as n

a el

evaç

ão d

a qu

a-lid

ade

dos

seus

trab

alha

dore

s.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Gar

antia

da

esta

bilid

ade

e so

lidez

do

mer

cado

fina

ncei

ro e

mon

etár

io

33.

Cria

ção

do r

egim

e de

res

er-

va fi

nanc

eira

Elab

orar

a p

ropo

sta

de d

iplo

ma

lega

l sob

re a

cria

ção

do r

e-gi

me

de r

eser

va f

inan

ceira

. Cria

r fo

rmal

men

te o

reg

ime

de

rese

rva

finan

ceira

Já in

icia

doN

o 4º

tri

mes

tre

de 2

010

Área da Economia e Finanças

Page 78: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

78Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

34.

Cria

ção

do re

gim

e de

gar

an-

tia d

e de

pósi

tos

Elab

orar

a p

ropo

sta

de d

iplo

ma

lega

l sob

re a

cria

ção

do

regi

me

de g

aran

tia d

e de

pósi

tos

em M

acau

, ass

egur

ando

a

segu

ranç

a do

s de

pósi

tos

dos

cida

dãos

loca

is e

a e

stab

ilida

de

e so

lidez

do

mer

cado

fina

ncei

ro

Já in

icia

doEn

trad

a em

vig

or

a pa

rtir

de

1 de

Ja

neiro

.

Apr

ofun

dam

ento

da

coop

eraç

ão r

egio

nal

no d

omín

io e

conó

mic

o e

com

erci

al:

Fort

alec

imen

to d

a co

oper

ação

eco

nóm

ica

e co

mer

cial

com

o In

teri

or d

a Ch

ina

35.

Cons

olid

ação

do

CEPA

Impl

emen

tar

efica

zmen

te o

CEP

A, r

efor

çand

o a

parc

eria

eco

-nó

mic

a co

m o

Inte

rior

da C

hina

, dan

do in

ício

aos

tra

balh

os

de a

nális

e e

disc

ussã

o so

bre

a m

aior

abe

rtur

a e

apro

fund

a-m

ento

da

9.ª

fase

do

CEPA

, cel

ebra

ndo

o Su

plem

ento

VIII

. Pr

oced

er a

um

a an

ális

e re

tros

pect

iva

e ao

bal

anço

dos

trab

a-lh

os re

aliz

ados

no

âmbi

to d

esse

Aco

rdo.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

36.

Impl

emen

taçã

o do

s ac

ordo

s de

coo

pera

ção

entr

e G

uang

-do

ng e

Mac

au

Impl

emen

tar

efec

tivam

ente

os

acor

dos

de c

oope

raçã

o en

tre

Gua

ngdo

ng e

Mac

au p

ara

prom

oção

do

dese

nvol

vim

ento

bi

late

ral n

as v

erte

ntes

eco

nóm

ica

e co

mer

cial

, com

foc

o na

pr

omoç

ão d

a pa

rcer

ia e

ntre

as

duas

par

tes

em m

atér

ias

de

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões,

de

serv

iços

fin

ance

iros,

do

Par-

que

Indu

stria

l Tra

nsfr

onte

iriço

Zhu

hai/M

acau

, da

prom

oção

do

com

érci

o e

inve

stim

ento

, do

dese

nvol

vim

ento

da

Ilha

da

Mon

tanh

a e

da c

oope

raçã

o ec

onóm

ica

Zhuh

ai-M

acau

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

37.

Refo

rço

da c

oope

raçã

o ec

o-nó

mic

a e

com

erci

al e

ntre

G

uang

dong

e M

acau

Impl

emen

tar

o “P

roto

colo

de

Coop

eraç

ão E

stra

tégi

ca G

loba

l” e

o “A

cord

o de

Coo

pera

ção

Estra

tégi

ca p

ara

o A

poio

às

Em-

pres

as d

e M

acau

na

Expl

oraç

ão d

o M

erca

do d

o In

terio

r da

Ch

ina”

, am

bos

cele

brad

os c

om o

s Se

rviç

os d

o Co

mér

cio

e Co

-op

eraç

ão E

conó

mic

a co

m o

Ext

erio

r da

Pro

vínc

ia d

e G

uang

-do

ng, i

mpu

lsio

nand

o, c

om d

inam

ism

o, a

coo

pera

ção

bila

tera

l no

s di

vers

os p

roje

ctos

na

área

do

com

érci

o e

inve

stim

ento

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 79: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

79Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

Prom

over

a c

oope

raçã

o ap

rofu

ndad

a no

sec

tor

de c

onve

n-çõ

es e

exp

osiç

ões

entr

e G

uang

dong

e M

acau

, cria

ndo,

em

co

njun

to, m

arca

s de

qua

lidad

e de

pro

duto

s de

con

venç

ões

e ex

posi

ções

da

Regi

ão d

o D

elta

do

Rio

das

Péro

las.

Cont

inua

r a

pres

tar

apoi

o ao

des

envo

lvim

ento

das

act

ivi-

dade

s de

tra

nspo

rte

de m

erca

doria

s tr

ansf

ront

eiriç

o en

tre

Gua

ngdo

ng e

Mac

au, a

juda

ndo

na c

oncr

etiz

ação

do

tran

s-po

rte

de m

erca

doria

s tr

ansf

ront

eiriç

o, e

m h

oras

e c

arre

iras

bem

defi

nida

s.D

esen

volv

er a

ctiv

amen

te a

s lig

açõe

s ec

onóm

icas

e c

omer

-ci

ais

com

as

cida

des

da R

egiã

o O

este

de

Gua

ngdo

ng, p

rivile

-gi

ando

-se

o re

forç

o do

inte

rcâm

bio

e co

oper

ação

eco

nóm

i-co

s co

m a

s ci

dade

s de

Zhu

hai,

Zhon

gsha

n e

Jian

gmen

.Fo

rtal

ecer

, em

con

junt

o, a

coo

pera

ção

econ

ómic

a e

com

er-

cial

com

os

País

es d

e Lí

ngua

Por

tugu

esa

e ou

tras

reg

iões

do

exte

rior.

Foi p

lane

ada

pelo

s Se

rviç

os d

o Co

mér

cio

e Co

ope-

raçã

o Ec

onóm

ica

com

o E

xter

ior d

e G

uang

dong

e IP

IM, a

re-

aliz

ação

con

junt

a de

act

ivid

ades

de

prom

oção

com

erci

al n

os

País

es d

e Lí

ngua

Por

tugu

esa,

em

201

1.Pr

omov

er a

tra

nsfo

rmaç

ão, r

econ

vers

ão e

val

oriz

ação

do

Parq

ue In

dust

rial T

rans

fron

teiri

ço Z

huha

i/Mac

au, a

prov

eita

n-do

, da

mel

hor f

orm

a, o

s be

nefíc

ios

dess

e Pa

rque

.

38.

Inte

nsifi

caçã

o da

coo

pera

-çã

o re

gion

al e

ntre

Gua

ng-

dong

, Hon

g Ko

ng e

Mac

au

Conj

ugar

esf

orço

s co

m G

uang

dong

e H

ong

Kong

par

a a

im-

plem

enta

ção

das

Linh

as G

erai

s do

Pla

neam

ento

par

a a

Refo

r-m

a e

Des

envo

lvim

ento

da

Regi

ão d

o D

elta

do

Rio

das

Péro

las,

refo

rçan

do a

coo

pera

ção

e in

terc

âmbi

o en

tre a

s trê

s pa

rtes.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 80: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

80Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

39.

Part

icip

ação

, com

em

penh

o,

nas

activ

idad

es r

ealiz

adas

no

âm

bito

da

Coo

pera

ção

da R

egiã

o do

Gra

nde

Del

ta

do R

io d

as P

érol

as

Act

uar c

omo

plat

afor

ma

de c

oope

raçã

o e

inte

rcâm

bio

com

o

exte

rior

para

a R

egiã

o do

Gra

nde

Del

ta d

o Ri

o da

s Pé

rola

s e

cont

inua

r a re

aliz

ar, d

e m

elho

r for

ma,

o M

IECF

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

40.

Refo

rço

da l

igaç

ão e

do

in-

terc

âmbi

o co

m o

Inte

rior

da

Chin

a na

ver

tent

e ec

onóm

i-ca

e c

omer

cial

Org

aniz

ar d

eleg

açõe

s em

pres

aria

is p

ara

visi

ta d

e es

tudo

e

pros

pecç

ão d

e op

ortu

nida

des

de n

egóc

io n

o In

terio

r da

Chi

-na

. Des

empe

nhar

efe

ctiv

amen

te o

pap

el d

os G

abin

etes

de

Liga

ção

do I

PIM

em

Jie

yang

, Han

gzho

u e

Chen

gdu,

pre

ten-

dend

o, a

pós

a in

stal

ação

do

Gab

inet

e de

Lig

ação

no

Mun

icí-

pio

de S

heny

ang,

no

1º s

emes

tre

de 2

011,

est

abel

ecer

nov

os

gabi

nete

s de

lig

ação

nou

tras

reg

iões

ade

quad

as, a

fim

de

fort

alec

er a

s re

laçõ

es d

e in

terc

âmbi

o e

de c

oope

raçã

o es

ta-

bele

cida

s co

m e

ssas

regi

ões.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Apr

ofun

dam

ento

da

coop

eraç

ão r

egio

nal n

o do

mín

io e

conó

mic

o e

com

erci

al: C

onst

ruçã

o da

pla

tafo

rma

de s

ervi

ços

para

a

coop

eraç

ão e

conó

mic

a e

com

erci

al e

ntre

a C

hina

e o

s Pa

íses

de

Líng

ua P

ortu

gues

a

41.

Real

izaç

ão d

e ac

ções

com

vi

sta

a u

ma

sin

ton

izaç

ão

com

os

trab

alh

os

des

en-

volv

idos

pel

o Se

cret

aria

do

Perm

anen

te d

o Fó

rum

de

Mac

au

Conc

retiz

ar o

s tr

abal

hos

de a

com

panh

amen

to p

ara

a im

ple-

men

taçã

o do

s Pl

anos

de

Acç

ão p

ara

a Co

oper

ação

Eco

nó-

mic

a e

Com

erci

al d

as 1

ª, 2ª

e 3

ª Con

ferê

ncia

s M

inis

teria

is, e

m

artic

ulaç

ão c

om o

s tr

abal

hos

dese

nvol

vido

s pe

lo S

ecre

taria

-do

Per

man

ente

do

Fóru

m d

e M

acau

. Con

tinua

r a

empe

nhar

-se

na

valo

rizaç

ão d

o pa

pel d

e M

acau

com

o pl

ataf

orm

a de

se

rviç

os p

ara

a co

oper

ação

eco

nóm

ica

e co

mer

cial

ent

re a

Ch

ina

e os

paí

ses

lusó

fono

s.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 81: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

81Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

42.

Org

aniz

ação

de

visi

tas

das

empr

esas

de

Mac

au e

do

Inte

rior

da C

hina

aos

Paí

ses

de L

íngu

a Po

rtug

uesa

par

a pr

ocur

arem

par

ceria

em

pre-

saria

l

Empe

nhar

na

orga

niza

ção

de v

isita

s da

s em

pres

as d

e M

acau

e

do In

terio

r da

Chi

na a

os P

aíse

s de

Lín

gua

Port

ugue

sa e

na

real

izaç

ão d

e bo

lsas

de

cont

acto

s pa

ra a

coo

pera

ção

empr

e-sa

rial,

nom

eada

men

te, a

org

aniz

ação

de

visi

tas

das

empr

esas

de

Mac

au e

do

Inte

rior

da C

hina

par

a pa

rtic

ipar

em n

o En

-co

ntro

de

Empr

esár

ios

para

a C

oope

raçã

o Ec

onóm

ica

e Co

-m

erci

al e

ntre

a C

hina

e o

s Pa

íses

de

Líng

ua P

ortu

gues

a-20

11

e na

Fei

ra I

nter

naci

onal

de

Luan

da (

FILD

A),

ambo

s te

rem

lu

gar

em A

ngol

a; n

a Fe

ira In

tern

acio

nal d

e M

aput

o (F

ACI

M),

em M

oçam

biqu

e, e

na

Expo

siçã

o de

Pro

duto

s A

gríc

olas

OVI

BEJA

, em

Por

tuga

l.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Exp

osi

ção

de

Pro

du

tos

Agr

í-co

las

– O

VIB

EJA

(e

m A

bril)

;FI

LDA

em

Lua

n-da

(em

Jul

ho);

FAC

IM e

m M

a-pu

to (e

m A

gost

o);

Enco

ntro

de

Em-

pre

sári

os

par

a a

Co

op

era

ção

Econ

ómic

a e

Co-

mer

cial

en

tre

a Ch

ina

e os

Paí

ses

de

Lín

gua

Por-

tugu

esa

(no

3.º

trim

estr

e).

Apr

ofun

dam

ento

da

coop

eraç

ão r

egio

nal n

o do

mín

io e

conó

mic

o e

com

erci

al: P

rom

oção

da

coop

eraç

ão e

conó

mic

a e

com

er-

cial

ent

re T

aiw

an e

Mac

au

43.

Prom

oção

do

inte

rcâm

bio

entr

e as

em

pres

as d

e M

acau

e

de T

aiw

an

Prom

over

vis

itas

de c

orte

sia

e de

est

udo

e o

inte

rcâm

bio

en-

tre

os s

ecto

res

empr

esar

iais

de

Mac

au e

de

Taiw

an.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 82: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

82Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

44.

Prom

oção

da

part

icip

ação

m

útua

ou

da o

rgan

izaç

ão

conj

unta

de

feira

s, ju

nto

das

emp

resa

s d

e M

acau

e d

e Ta

iwan

Real

izar

a F

eira

dos

Pro

duto

s de

Mar

ca d

e Ta

iwan

e M

acau

, et

c.Já

inic

iado

2.º

sem

estr

e

Mel

hori

a ef

ectiv

a da

qua

lidad

e da

vid

a do

s ci

dadã

os

45.

Aco

mpa

nham

ento

do

fenó

-m

eno

da in

flaçã

oPr

esta

r m

aior

ate

nção

aos

efe

itos

que

a in

flaçã

o po

derá

cau

-sa

r e

afec

tar

os c

idad

ãos,

com

vis

ta n

a ad

opçã

o de

med

idas

de

con

tingê

ncia

ate

mpa

das.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

46.

Impl

emen

taçã

o da

s di

vers

as

med

idas

que

vis

am a

sseg

u-ra

r as

con

diçõ

es d

a vi

da d

a po

pula

ção

Dar

con

tinui

dade

às

polít

icas

de

subv

ençã

o do

pag

amen

to

das

tarif

as d

e en

ergi

a el

éctr

ica

às u

nida

des

habi

taci

onai

s,

bem

com

o às

med

idas

do

subs

ídio

com

plem

enta

r ao

s tr

aba-

lhad

ores

a te

mpo

inte

iro m

as c

om b

aixo

s re

ndim

ento

s.

Já in

icia

do4.

º tr

imes

tre

47.

Impl

emen

taçã

o da

s m

edid

as

de r

eduç

ão e

de

isen

ção

de

impo

stos

e ta

xas.

Man

ter

vige

ntes

as

dive

rsas

med

idas

de

redu

ção

e de

isen

-çã

o de

im

post

os e

tax

as, c

om v

ista

a a

tenu

ar a

s pr

essõ

es

sent

idas

pel

a po

pula

ção

na s

ua v

ida

quot

idia

na.

1.º

trim

estr

e4.

º tr

imes

tre

Revi

são

e al

tera

ção

de d

iplo

mas

e re

gula

men

tos

lega

is (a

dat

a de

con

clus

ão d

os d

iplo

mas

lega

is in

dica

da n

o pr

esen

te q

uadr

o re

fere

-se

à d

ata

de fi

naliz

ação

dos

resp

ectiv

os p

roje

ctos

de

dipl

omas

lega

is e

iníc

io d

os p

roce

ssos

legi

slat

ivos

cor

resp

onde

ntes

)

48.

Revi

são

da L

ei d

o Co

mér

cio

Exte

rno

Dev

ido

à ev

oluç

ão d

a co

njun

tura

do

com

érci

o in

tern

acio

nal,

e te

ndo

em c

onta

as

exig

ênci

as d

e m

aior

cel

erid

ade

em m

atér

ia

de d

esal

fand

egam

ento

no

âmbi

to d

a co

oper

ação

reg

iona

l e

as n

eces

sida

des

de a

sseg

urar

o e

stat

uto

de M

acau

com

o um

po

rto

fran

co, p

roce

der

ao a

just

amen

to a

tem

pado

do

cont

eú-

do d

o re

spec

tivo

dipl

oma

lega

l, si

mpl

ifica

ndo

nom

eada

men

te

as fo

rmal

idad

es a

dmin

istr

ativ

as d

e im

port

ação

e d

e ex

port

a-çã

o, in

clui

ndo

as re

lativ

as à

s m

erca

doria

s co

mun

s.

Já in

icia

do4.

º tr

imes

tre

Área da Economia e Finanças

Page 83: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

83Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

49.

Revi

são

do R

egim

e Ju

rídic

o do

Lic

enci

amen

to In

dust

rial

Pass

aram

mai

s de

10

anos

apó

s a

entr

ada

em v

igor

do

Dec

reto

-Lei

n.º

11/9

9/M

(Re

gim

e Ju

rídic

o do

Lic

enci

amen

to

Indu

stria

l) em

199

9. D

uran

te e

sse

perío

do d

e te

mpo

, for

am

verifi

cada

s m

udan

ças

sign

ifica

tivas

e b

rusc

as n

a ec

onom

ia d

e M

acau

, pro

voca

ndo

uma

reco

nver

são

rápi

da d

as a

ctiv

idad

es

indu

stria

is. A

ssim

, tor

na-s

e ne

cess

ário

int

rodu

zir

alte

raçõ

es

à re

spec

tiva

legi

slaç

ão v

igen

te, a

fim

de

resp

onde

r às

exi

gên-

cias

resu

ltant

es d

o de

senv

olvi

men

to in

dust

rial l

ocal

.

Já in

icia

do4.

º tr

imes

tre

50.

Revi

são

do R

egim

e Ju

rídic

o do

Sis

tem

a Fi

nanc

eiro

Proc

urar

har

mon

izar

a i

ncom

patib

ilida

de e

xist

ente

ent

re a

s pe

nas

máx

imas

con

sagr

adas

nes

se d

iplo

ma

e as

pre

vist

as n

o Có

digo

Pen

al, p

assa

ndo

a pu

nir

o ex

ercí

cio

não

auto

rizad

o de

act

ivid

ades

pró

pria

s de

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s, co

m p

enas

cr

imin

ais

em v

ez d

e m

ulta

s ad

min

istr

ativ

as.

Já in

icia

do2.

º tr

imes

tre

51.

Elab

oraç

ão d

o Re

gim

e Ju

-ríd

ico

de I

nter

med

iaçã

o Fi

-na

ncei

ra

O o

bjec

tivo

é el

abor

ar u

ma

legi

slaç

ão p

ara

regu

lar

plen

a-m

ente

as

activ

idad

es d

os i

nter

med

iário

s fin

ance

iros.

O d

i-pl

oma

lega

l a p

rodu

zir

deve

rá i

nclu

ir no

rmas

rel

ativ

as à

s di

spos

içõe

s ge

rais

, os

proc

edim

ento

s de

ped

idos

de

licen

ça,

regi

sto

espe

cial

, exe

rcíc

io d

e ac

tivid

ades

, aud

itoria

ext

erna

e

supe

rvis

ão.

Já in

icia

do2.

º tr

imes

tre

52.

Elab

oraç

ão d

o Re

gim

e Ju

-rí

dico

das

Act

ivid

ades

de

Inve

stim

ento

Cam

bial

com

al

avan

cage

m

O o

bjec

tivo

é re

gula

r as

act

ivid

ades

de

inve

stim

ento

cam

bial

co

m a

lava

ncag

em, n

as m

atér

ias

rela

tivas

ao

licen

ciam

ento

do

s se

us o

pera

dore

s, re

gist

o es

peci

al, e

xerc

ício

de

activ

ida-

des,

audi

toria

ext

erna

e s

uper

visã

o, e

ntre

out

ras.

Já in

icia

do2.

º tr

imes

tre

Área da Economia e Finanças

Page 84: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

84Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

53.

Revi

são

do R

egim

e Ju

rídic

o pa

ra o

Exe

rcíc

io d

a A

ctiv

ida-

de S

egur

ador

a de

Mac

au

O o

bjec

tivo

é co

mpa

tibili

zar

o re

gim

e le

gal d

o ex

ercí

cio

da

activ

idad

e se

gura

dora

com

as

disp

osiç

ões

lega

is im

pera

tivas

da

RA

EM, e

leva

ndo

os r

equi

sito

s de

ace

sso

à es

sa a

ctiv

idad

e e

aper

feiç

oand

o os

regi

mes

de

auto

rizaç

ão, s

uper

visã

o e

dis-

cipl

ina

da re

spec

tiva

activ

idad

e.

Já in

icia

do2.

º tr

imes

tre

54.

Revi

são

do R

egim

e Ju

rídic

o de

Med

iaçã

o de

Seg

uros

O o

bjec

tivo

é si

mpl

ifica

r os

pro

cedi

men

tos

adm

inis

trat

ivos

de

lic

enci

amen

to d

os i

nter

med

iário

s de

seg

uros

e r

elat

ivos

ao

s ex

ames

da

sua

qual

ifica

ção.

Já in

icia

do2.

º tr

imes

tre

55.

Elab

ora

ção

do

Dip

lom

a Le

gal r

elat

ivo

à U

tiliz

ação

, Fr

equê

ncia

e F

unci

onam

ento

do

s Ca

sino

s

Regu

lam

enta

r m

atér

ias

rela

tivas

à lo

caliz

ação

, car

acte

rístic

as,

regr

as d

e pe

rman

ênci

a e

func

iona

men

to d

as z

onas

de

jogo

s.Já

inic

iado

2.º

sem

estr

e

56.

Elab

ora

ção

do R

egim

e do

Re

gist

o e

Cer

tific

ação

dos

cr

oupi

ers

e do

s Pr

inci

pais

Em

preg

ados

dos

Cas

inos

Def

inir

o re

gim

e de

ava

liaçã

o da

s ap

tidõe

s do

s pr

inci

pais

em

preg

ados

ao

serv

iço

dos

esta

bele

cim

ento

s on

de e

xplo

ram

as

act

ivid

ades

de

jogo

s de

for

tuna

ou

azar

, apo

stas

mút

uas

ou lo

taria

s, be

m c

omo

o re

gim

e de

cer

tifica

ção

dos

crou

pier

s do

s ca

sino

s.

Já in

icia

do2.

º se

mes

tre

57.

Elab

oraç

ão d

o Re

gim

e Ju

-ríd

ico

do C

ondi

cion

amen

to

de A

cess

o ao

s Ca

sino

s

Esta

bele

cer

a el

evaç

ão, d

os 1

8 an

os p

ara

21 a

nos,

da id

ade

mín

ima

para

o a

cess

o ao

s ca

sino

s e

para

lá e

xerc

er fu

nçõe

s.Já

inic

iado

No

4.º

trim

estr

e de

201

0

58.

Elab

oraç

ão d

o Re

gim

e Ju

rí-di

co d

as M

áqui

nas

de J

ogo

Regu

lam

enta

r a

expl

oraç

ão d

as m

áqui

nas

de jo

gos

e os

sis

-te

mas

de

jogo

ass

ocia

dos

a es

sas

máq

uina

s.Já

inic

iado

No

4.º

trim

estr

e de

201

0

Área da Economia e Finanças

Page 85: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

85Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

59.

Revi

são

do R

egul

amen

to d

a Co

ntrib

uiçã

o Pr

edia

l Urb

ana

A a

ltera

ção

prin

cipa

l inc

ide

sobr

e a

redu

ção

das

taxa

s fis

cais

ap

licad

as s

obre

as

habi

taçõ

es a

rren

dada

s e

não

arre

ndad

as.

Já in

icia

doN

o 4.

º tr

imes

tre

de 2

010

60.

Revi

são

do R

egul

amen

to d

o Im

post

o do

Sel

oA

alte

raçã

o pr

inci

pal i

ncid

e so

bre

a ab

oliç

ão d

o im

post

o de

se

lo re

lativ

o à

tran

sfer

ênci

a in

terc

alar

de

imóv

eis.

Já in

icia

doN

o 4.

º tr

imes

tre

de 2

010

61.

Elab

ora

ção

do R

egim

e de

Re

serv

a Fi

nanc

eira

Regu

lam

enta

r o

regi

me

de r

eser

va f

inan

ceira

púb

lica,

nas

m

atér

ias

resp

eita

ntes

à c

ompo

siçã

o da

res

erva

fina

ncei

ra, à

s fo

ntes

dos

rec

urso

s fin

ance

iros,

aos

proc

edim

ento

s de

mo-

vim

enta

ção

das

resp

ectiv

as v

erba

s be

m c

omo

à ge

stão

dos

ca

pita

is d

a di

ta re

serv

a.

Já in

icia

doN

o 4.

º tr

imes

tre

de 2

010

62.

Elab

oraç

ão d

o Re

gim

e Q

ua-

dro

de P

revi

dênc

ia C

entr

alEs

tabe

lece

r um

Reg

ime

Qua

dro

de P

revi

dênc

ia C

entr

al c

ujos

re

curs

os fi

nanc

eiro

s co

ntam

com

os

fund

os r

esul

tant

es d

as

cont

ribui

ções

vol

untá

rias

dos

empr

egad

ores

e tr

abal

hado

res,

bem

com

o as

dot

açõe

s pr

oven

ient

es d

os s

aldo

s fin

ance

iros

da R

AEM

.

Já in

icia

do

No

4.º

trim

estr

e de

201

0

Área da Economia e Finanças

Page 86: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

86Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a da

Segu

ranç

a pa

ra o

ano

de

2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

Serv

iços

de

Políc

ia U

nitá

rios

1.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Cont

inua

r a

acom

panh

ar o

pro

ject

o de

con

stru

ção

do e

di-

fício

de

com

ando

inte

grad

o do

s SP

UA

no

inte

iroA

no in

teiro

2.Fo

rmaç

ão e

mel

horia

da

qual

i-da

de p

rofis

sion

al d

o pe

ssoa

lCo

ntin

uar

a ac

ompa

nhar

o p

lano

de

inst

alaç

ão e

exe

cuçã

o do

sis

tem

a el

ectr

ónic

o de

con

trol

o ro

dovi

ário

Ano

in

teiro

Ano

inte

iro

3.Fo

rmaç

ão e

mel

horia

da

qual

i-da

de p

rofis

sion

al d

o pe

ssoa

lCu

rso

de A

nális

e de

Info

rmaç

ões

(Hon

g Ko

ng)

2.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

4.Fo

rmaç

ão e

mel

horia

da

qual

i-da

de p

rofis

sion

al d

o pe

ssoa

lCu

rso

de In

form

açõe

s I2

(Ing

late

rra)

3.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

5.Fo

rmaç

ão e

mel

horia

da

qual

i-da

de p

rofis

sion

al d

o pe

ssoa

lCu

rso

de L

ider

ança

de

oper

açõe

s no

âm

bito

de

visi

tas

de

Alta

s En

tidad

es (E

stad

os U

nido

s da

Am

éric

a)2.

º se

mes

tre

2.º

sem

estr

e

6.Fo

rmaç

ão e

mel

horia

da

qual

i-da

de p

rofis

sion

al d

o pe

ssoa

lCu

rso

Ant

i-te

rror

ism

o (H

ong

Kong

e C

hina

)2.

º se

mes

tre

2.º

sem

estr

e

7.Fo

rmaç

ão e

mel

horia

da

qual

i-da

de p

rofis

sion

al d

o pe

ssoa

lCu

rso

de F

orm

ação

e tr

eino

ope

raci

onal

(Can

tão/

Chin

a)4.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

8.Co

nsol

idaç

ão d

a se

gura

nça

in-

tern

a da

RA

EM, p

reve

nção

e lu

ta

cont

ra o

crim

e

Exer

cíci

o de

lut

a co

ntra

ter

roris

mo

trip

artid

a -

Prov

ínci

a G

uang

dong

, Hon

g Ko

ng e

Mac

auA

con

firm

arA

con

firm

ar

9.Co

nsol

idaç

ão d

a se

gura

nça

in-

tern

a da

RA

EM, p

reve

nção

e lu

ta

cont

ra o

crim

e

Enco

ntro

regu

lar d

e co

orde

naçã

o in

ter-

regi

onal

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Área da Segurança

Page 87: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

87Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

10.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Reve

r e

actu

aliz

ar o

s pl

anos

de

prot

ecçã

o ci

vil,

segu

ranç

a do

aer

opor

to, s

egur

ança

de

inst

alaç

ões

impo

rtan

tes,

segu

-ra

nça

do E

PM

Ano

inte

iroA

no in

teiro

11.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Elab

orar

o p

roje

cto

de s

egur

ança

de

activ

idad

es e

m g

rand

e en

verg

adur

aA

no in

teiro

Ano

inte

iro

12.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Elab

orar

as

dire

ctriz

es d

as o

pera

ções

epe

ciai

sA

no in

teiro

Ano

inte

iro

Corp

o de

Seg

uran

ça P

úblic

a

13.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o de

Pro

moç

ão p

ara

a ca

tego

ria d

e g

uard

a pr

inci

pal

(fase

s pr

ofiss

iona

l e e

stag

iária

)1.

º se

mes

tre

2.º

sem

estr

e

14.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Exam

e fís

ico

anua

l1.

º e

4.º

sem

estr

es

1.º

e 4.

º se

mes

tres

15.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Trei

no a

nual

de

Atir

oA

no in

teiro

Ano

inte

iro

16.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o de

For

maç

ão p

ara

o Pe

ssoa

l de

logí

stic

a2.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

17.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Lanç

ar o

14.

º G

rupo

de

Prot

ecçã

o de

Alta

s En

tidad

es e

Ins-

tala

ções

Impo

rtan

tes

dest

inad

o a

form

ar p

esso

al q

ualifi

ca-

do

3.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

18.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o de

Aco

mpa

nhan

te d

e Ca

níde

o3.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

Área da Segurança

Page 88: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

88Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

19.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o de

For

maç

ão p

ara

Ofic

iais

3.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

20.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o de

For

maç

ão d

e Re

cicl

agem

sob

re a

s té

cnic

as d

e tr

a-ba

lho

e a

étic

a pe

ssoa

l par

a no

vos

agen

tes

polic

iais

adm

iti-

dos

Ano

inte

iroA

no in

teiro

21.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

9.º

e 10

.º Cu

rsos

de

Inte

rven

ção

polic

ial p

ara

choq

ueA

no in

teiro

Ano

inte

iro

22.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

“Nov

o am

bien

te n

o ba

irro

com

unitá

rio”

(co-

orga

niza

do

pela

s A

ssoc

iaçã

o G

eral

dos

Mor

ador

es, I

ACM

e C

B)1.

º se

mes

tre

1.º

sem

estr

e

23.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Dia

de

aber

tura

ao

públ

ico

do C

PSP

3.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

24.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Div

ersa

s Co

mpe

tiçõe

s “T

aça

de S

egur

ança

”2.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

25.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Coor

dena

ção

de jo

gos

desp

ortiv

os t

ripar

tidos

das

pol

ícia

s de

Pro

vínc

ia G

uang

dong

, de

Hon

g Ko

ng e

de

Mac

au4.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

26.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Cerim

ónia

s co

mem

orat

ivas

do

320.

º an

iver

sário

do

CPSP

3.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

27.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

“Apr

esen

taçã

o da

Ban

da d

a PS

P na

s es

cola

s” e

Pal

estr

a so

-br

e a

“Pre

venç

ão d

a D

elin

quên

cia

Juve

nil”

(pro

moç

ão a

tra-

vés

da D

SEJ)

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Área da Segurança

Page 89: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

89Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

28.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Prod

uzir

o m

ater

ial p

ara

as c

ampn

ahas

de

sen

sibi

lizaç

ão

de p

reve

nção

e c

omba

te à

crim

inal

idad

e (c

arta

zes

e pa

nfle-

tos)

Ano

inte

iroA

no in

teiro

29.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Prom

over

act

ivid

ades

sob

re a

“Se

gura

nça

Rodo

viár

ia”

(co-

orga

niza

da p

ela

DSO

PT, I

ACM

e A

ssoc

iaçã

o G

eral

de

Mo-

rado

res)

3.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

30.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Aqu

isiç

ão d

o si

stem

a de

voz

tele

fóni

ca (I

VR) p

elos

Ser

viço

s de

Mig

raçã

o1.

º se

mes

tre

2.º

sem

estr

e

31.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Aco

mpa

nham

ento

das

obr

as d

o ed

ifíci

o do

CPS

P em

Co-

loan

e, d

a Es

cola

de

Políc

ias,

bem

com

o do

pro

ject

o de

re-

cons

truç

ão d

o ed

ifíci

o de

pel

otão

de

cino

tecn

ia

Ano

inte

iroA

no in

teiro

32.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Inst

alar

um

pos

to p

olic

ial n

a Ta

ipa

junt

o às

futu

ras

habi

ta-

ções

eco

nóm

icas

A

no in

teiro

Ano

inte

iro

33.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Plan

ear

um p

arqu

e de

est

acio

nam

ento

par

a as

via

tura

s ap

reen

dida

s no

futu

ro c

ompl

exo

polic

ial d

as Il

has

Ano

inte

iroA

no in

teiro

34.

Prev

ençã

o, s

egur

ança

e g

estã

o ro

dovi

ária

Em c

oord

enaç

ão c

om a

DSA

T se

rão

tran

smiti

das

as s

itua-

ções

rea

is r

odov

iária

s do

s cr

uzam

ento

s de

rua

s ao

CPS

P a

fim d

e co

ntro

lar a

situ

ação

rodo

viár

ia

Ano

inte

iroA

no in

teiro

35.

Prev

ençã

o, s

egur

ança

e g

estã

o ro

dovi

ária

Incr

emen

tar

os s

iste

mas

fixo

s de

med

iaçã

o de

vel

ocid

ade

em M

acau

e n

as I

lhas

par

a di

ssua

dir,

com

efic

ácia

, os

ex-

cess

os d

e ve

loci

dade

e a

s co

rrid

as il

egai

s.

Ano

inte

iroA

no in

teiro

36.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Aco

mpa

nhar

as

obra

s de

rem

odel

ação

do

Dep

arta

men

to

de T

râns

ito3.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

Área da Segurança

Page 90: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

90Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

37.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Re-u

tiliz

ar o

esp

aço

do p

osto

alfa

ndeg

ário

do

aero

port

o co

m o

Com

issa

riado

Pol

icia

l do

Aer

opor

to, a

pós

a m

udan

-ça

do

post

o al

fand

egar

io p

ara

as n

ovas

inst

alaç

ões

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Políc

ia J

udic

iári

a

38.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Com

bate

r a

crim

inal

idad

e so

bret

udo

o tr

áfico

de

pess

oas,

bem

com

o fis

caliz

ar d

eter

min

ados

esp

aços

e l

ocai

s, t

ais

com

o de

laze

r e e

ntre

teni

men

to

Ano

inte

iroA

no in

teiro

39.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Fisc

aliz

ar o

ter

min

al m

aríti

mo,

os

post

os f

ront

eiriç

os a

fim

de

pre

veni

r e

com

bate

r ac

tivid

ades

crim

inai

s, es

peci

alm

en-

te, a

usu

ra e

aco

s qu

e po

ssam

con

duzi

r à p

rivaç

ão d

a lib

er-

dade

de

outr

ém

Ano

inte

iroA

no in

teiro

40.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Nas

áre

as c

ircun

dant

es a

os c

asin

os e

luga

res

freq

uent

ados

po

r jo

vens

, pro

cede

r à

inve

stig

ação

e c

ontr

olo

dos

loca

is e

pe

ssoa

s su

spei

tas.

Inve

stig

ar p

esso

as s

uspe

itas

de e

star

em

envo

lvid

os n

a de

linqu

ênci

a ju

veni

l

Ano

inte

iroA

no in

teiro

41.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Proc

eder

as

patr

ulha

s na

s ár

eas

circ

unda

ntes

das

esc

olas

, e

nout

ros

luga

res

susc

eptív

eis

de o

corr

er d

elin

quên

cia

juve

-ni

l

1.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

42.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Nas

féria

s es

cola

res,

patr

ulha

r e

cont

rola

r lu

gare

s fr

eque

n-ta

dos

por

men

ores

a fi

m d

e re

duzi

r o

fenó

men

o da

del

in-

quên

cia

de m

enor

es

3.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

43.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Dep

ois

do in

ício

das

aul

as, p

roce

der

ao p

atru

lham

ento

das

ár

eas

circ

unda

ntes

às

esco

las

com

o m

edid

a de

pre

venç

ão

crim

inal

4.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

Área da Segurança

Page 91: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

91Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

44.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Sob

a co

orde

naçã

o do

s SP

U, p

atru

lhar

e fr

eque

ntar

luga

res

onde

se

aglo

mer

am o

s ci

dadã

os e

tur

ista

s vi

sand

o a

pre-

venç

ão d

a cr

imin

alid

ade

Ano

inte

iroA

no in

teiro

45.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

No

perío

do d

e fé

rias,

vigi

ar e

pat

rulh

ar o

cen

tro

da c

idad

e on

de a

glom

eram

-se

turis

tas,

os

tran

spor

tes

públ

icos

, as

área

s ci

rcun

dant

es a

o ca

sino

, os

sítio

s on

de r

ealiz

am e

ven-

tos

espo

rtiv

os p

ara

prev

enir

e co

mba

ter a

crim

inal

idad

e

Ano

inte

iroA

no in

teiro

46.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Proc

eder

às

nece

ssár

ias

acçõ

es t

áctic

o-op

erac

iona

is c

on-

junt

as, s

ob a

coo

rden

ação

dos

SPU

, par

a ga

rant

ir a

esta

bi-

lidad

e so

cial

e a

man

uten

ção

da s

egur

ança

e o

rdem

púb

li-ca

s no

dia

ani

vers

ário

do

reto

rno

de M

acau

à P

atria

4.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

47.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Fort

alec

er a

tro

ca d

e in

form

açõe

s co

m o

ext

erio

r em

rel

a-çã

o ao

s cr

imes

de

frau

de

Ano

inte

iroA

no in

teiro

48.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Proc

eder

à F

orm

ação

de

Inve

stig

ador

es E

stag

iário

s2.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

49.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Estr

eita

r a

coop

eraç

ão c

om o

s se

rviç

os c

ongé

nere

s da

s re

-gi

ões

vizi

nhas

A

no in

teiro

Ano

inte

iro

50.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Em r

elaç

ão a

crim

es r

elac

iona

dos

com

car

tões

de

créd

ito e

pr

omov

er a

s re

spec

tivos

con

tram

edid

as ju

nto

dos

banc

os

e lo

jas

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Área da Segurança

Page 92: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

92Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

51.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Esta

bele

cer

o m

ecan

ism

o de

con

tact

o co

m a

s in

stitu

içõe

s fin

ance

iras

3.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

52.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Org

aniz

ar p

ales

tras

sob

re o

com

bate

ao

crim

e de

bra

nque

-am

ento

de

capi

tais

junt

o da

s in

stitu

içõe

s fin

ance

iras

4.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

53.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Curs

o de

Inv

estig

ação

sob

re a

orig

em d

os b

ens

patr

imio

-ni

ais

2010

(Hon

g Ko

ng /c

urso

em

chi

nês)

4.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

54.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Adq

uirir

e in

stal

ar o

equ

ipam

ento

de

raio

X

no A

erop

orto

In

tern

acio

nal d

e M

acau

par

a fa

cilit

ar a

det

ecçã

o de

tra

ns-

port

e de

dro

ga

1.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

55.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Cria

r a S

ecçã

o de

Est

udo

de D

ados

Crim

inai

s1.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

56.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Adq

uirir

um

car

ro d

e co

man

do a

mbu

lant

e co

mo

Cent

ro d

e Co

man

do A

mbu

lant

e1.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

57.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Intr

oduz

ir o

sist

ema

de id

entifi

caçã

o de

vés

tigio

s de

bal

a e

cria

r um

a ba

se d

e da

dos

sobr

e vé

stig

ios

de b

alas

de

uso

polic

ial

Ano

inte

iroA

no in

teiro

58.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Inic

iar

o es

tudo

de

escr

ita f

alsi

ficad

a, e

leva

ndo

o ní

vel d

e qu

alid

ade

de a

uten

ticaç

ão3.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

Área da Segurança

Page 93: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

93Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

59.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Publ

icar

a r

evis

ta tr

imes

tril

“Inve

stig

ação

Crim

inal

e S

iste

ma

Juríd

ico”

Em c

ada

sem

estr

eEm

cad

a se

mes

tre

60.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Publ

icar

o R

elat

ório

Anu

al d

e 20

101.

º se

mes

tre

1.º

sem

estr

e

61.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

Publ

icar

a re

vist

a m

ensa

l “A

Men

sage

m d

a PJ

”A

no in

teiro

Ano

inte

iro

62.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

Lanç

ar o

pré

mio

“Te

en-T

een

cum

prir

a le

i” de

stin

ado

aos

jove

ns3.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

63.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Entr

ada

em fu

ncio

nam

ento

do

sist

ema

de in

form

açõe

s cr

i-m

inai

s co

m o

obj

ectiv

o de

act

ualiz

ar e

int

egra

r de

for

ma

sist

emat

izad

a os

dad

os a

rqui

vado

s

2.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

64.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Obr

as d

e de

cora

ções

do

Edifí

cio

Xin

Hua

.A

no in

teiro

Ano

inte

iro

65.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Part

icip

ar n

as c

onfe

rênc

ias

anua

is e

de

trab

alho

a r

ealiz

ar

pela

Inte

rpol

Ano

inte

iroA

no in

teiro

66.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Ala

rgar

as

rede

s de

inte

ligên

cia,

con

tinua

rá a

cria

r um

nov

o co

ntac

to o

u m

ecan

ism

o de

coo

rden

ação

, par

ticip

ar a

cti-

vam

ente

nas

ope

raçõ

es c

onju

ntas

tra

nsfr

onte

iriça

s, e

des-

taca

r o

pess

oal p

ara

part

icip

ar a

s re

uniõ

es d

e co

oper

ação

re

gion

al e

inte

rnac

iona

l e c

urso

s de

form

ação

par

a fo

rtal

e-ce

r o

inte

rcâm

bio

de in

form

açõe

s co

m o

s pa

íses

e r

egiõ

es

vizi

nhos

.

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Área da Segurança

Page 94: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

94Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

67.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Act

ualiz

ar a

bas

e de

dad

o do

sis

tem

a de

info

rmaç

ões

cri-

min

ais

da P

J3.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

68.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Cria

r o m

étod

o de

aná

lise

quan

titat

iva

de k

etam

ina,

coc

aína

e

opiá

ceos

no

sang

ue, e

rea

lizar

as

aplic

açõe

s da

tec

nolo

-gi

a da

aná

lise

de s

ecçã

o tr

ansv

ersa

l de

fibra

3.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

69.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Real

izar

o t

raba

lho

“ava

liaçã

o in

tern

a” p

ara

o ap

erfe

içoa

-m

ento

con

tínuo

do

sist

ema

qual

itativ

o1.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

70.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Cont

inua

r a

mel

hora

r e

esta

bele

cer

os p

roce

dim

ento

s e

mét

odos

sob

re a

pro

duçã

o de

pro

vas,

cons

erva

ção,

rep

ro-

duçã

o, te

ste

e an

ális

e do

s da

dos

do c

ompu

tado

r, qu

e co

r-re

spon

dem

aos

pad

rões

e n

orm

as in

tern

acio

nais

.

4.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

71.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Min

istr

ar a

s ac

ções

de

form

ação

de

ingr

esso

, pro

moç

ão e

as

acç

ões

form

ativ

as e

m e

xerc

ício

Ano

inte

iroA

no in

teiro

72.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Envi

ar o

pes

soal

à C

hina

Con

tinen

tal,

Hon

g Ko

ng e

out

ras

regi

ões

para

rec

eber

for

maç

ões

profi

ssio

nais

de

inve

stig

a-çã

o cr

imin

al, d

e cr

imin

alís

tica

e de

fore

nse

do c

ompu

tado

r

Ano

inte

iroA

no in

teiro

73.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Real

izar

enc

ontr

os p

erió

dico

s co

m a

s as

soci

açõe

s e

orga

-ni

zaçõ

es c

ívic

asA

no in

teiro

Ano

inte

iro

74.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Sens

ibili

zaçã

o pa

ra a

pre

venç

ão c

rimin

al n

a ép

oca

de I

n-ve

rno

4.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

Área da Segurança

Page 95: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

95Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

75.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Sens

ibili

zaçã

o pa

ra a

pre

venç

ão d

e ro

ubo,

ass

alto

e fr

aude

1.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

76.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Sens

ibili

zaçã

o so

bre

a an

ti-dr

oga

1.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

77.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Sens

ibili

zaçã

o pa

ra a

pre

venç

ão c

rimin

al ju

nto

de e

stab

ele-

cim

ento

s co

mer

ciai

s e

pass

agei

ros

2.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

78.

Cons

olid

ação

da

segu

ranç

a in

-te

rna

da R

AEM

, pre

venç

ão e

luta

co

ntra

o c

rime

Sens

ibili

zaçã

o so

bre

a an

ti-dr

oga,

pre

venç

ão d

e ar

timan

ha

na p

rocu

ra d

e em

preg

o e

prev

ençã

o de

fra

ude

junt

o de

po

pula

ção

esco

lar

2.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

Os

Serv

iços

de

Alfâ

ndeg

a

79.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eC

ontin

uar

a ac

ompa

nhar

o a

ndam

ento

do

proj

ecto

de

cons

truç

ão d

o no

vo e

difíc

io d

os S

A n

a Ta

ipa

Ano

inte

iroA

no in

teiro

80.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

ePl

anea

r a

reco

nstr

ução

o e

difíc

io d

e po

sto

de p

atru

lha

dos

SA d

a Ilh

a da

Tai

paA

no in

teiro

Ano

inte

iro

81.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eRe

cons

trui

r o

quio

sque

de

turn

o do

pos

to d

e pa

trul

ha d

os

SAA

no in

teiro

Ano

inte

iro

82.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eEs

tuda

r e

anal

isar

em

con

junt

o co

m o

s Se

rviç

os d

e A

lfân-

dega

da

Chin

a Co

ntin

enta

l o r

egis

to d

e da

dos

de l

icen

ça

do v

eícu

los

com

as

mat

rícul

as d

e M

acau

e d

e Ch

ina

Cont

i-ne

ntal

, atr

avés

da

aval

iaçã

o do

s ris

cos,

com

bate

r o

cont

ra-

band

o de

veí

culo

s co

m a

s m

atríc

ulas

de

Mac

au e

de

Chin

a Co

ntin

enta

l

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Área da Segurança

Page 96: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

96Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

83.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eCo

ntin

uar

a es

tuda

r co

m o

s Se

rviç

os d

e A

lfând

ega

da C

hi-

na a

ado

pção

de

um d

ocum

ento

adu

anei

ro u

nific

ado

Ano

inte

iroA

no in

teiro

84.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eFo

rtal

ecer

o in

terc

âmbi

o de

info

rmaç

ões

e a

coor

dena

ção

com

os

serv

iços

pol

icai

s e

alfa

ndeg

ário

s da

reg

ião

vizi

nha

para

com

bate

r o n

arco

tráfi

co

Ano

inte

iroA

no in

teiro

85.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eCe

lebr

ar c

om o

s Se

rviç

os G

erai

s de

Alfâ

ndeg

a da

Chi

na o

A

cord

o de

Coo

pera

ção

para

fac

ilita

r o

Pro

cess

o A

lfand

e-gá

rio e

Fis

cal d

e Ex

port

açõe

s de

Vin

ho p

ara

a Ch

ina

Cont

i-ne

ntal

.

1.º

sem

estr

e1.

º se

mes

tre

86.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eA

ctua

lizar

e r

ever

o u

so d

e es

trat

égia

s do

s eq

uipa

men

-to

s de

insp

ecçã

o e

adua

neira

ele

ctró

nica

, por

exe

mpl

o, o

s eq

uipa

men

tos

de e

xam

e de

rai

os-X

e d

e de

tecç

ão d

e dr

o-ga

s

1.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

87.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eEm

co

njun

to c

om

os

depa

rtam

ento

s fr

ont

eiri

ços

da

Ch

ina

Co

nti

nen

tal,

coo

rden

ar a

s ac

ções

de

seg

u-

ran

ça m

arin

ha

e co

stei

ra d

ura

nte

a c

on

stru

ção

da

no

va s

ede

da

Un

iver

sid

ade

de

Mac

au e

m H

engq

in.

Ano

inte

iroA

no in

teiro

88.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eIn

icia

r co

m a

Cap

itani

a do

s Po

rtos

o p

roce

dim

ento

de

cons

truç

ão d

e te

rcei

ra e

mba

rcaç

ão d

e pa

trul

ha d

a al

fând

e-ga

1.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

89.

Prom

over

o c

omér

cio,

com

bate

r a

crim

inal

idad

eIn

icia

r o

proc

edim

ento

de

aqui

siçã

o do

qui

nto

e o

sext

o pe

quen

os b

arco

s de

pat

rulh

a3.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

Área da Segurança

Page 97: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

97Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

90.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Real

izar

o p

roce

sso

de c

oncu

rso

de i

ngre

sso

da c

arre

ira

gera

l de

base

à c

arre

ira s

uper

ior

3.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

Corp

o de

Bom

beir

os

91.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Aval

iar

o tr

abal

ho d

a co

nstr

ução

de

met

ro li

geiro

e e

ela

-bo

rar

os r

espe

ctiv

os p

lano

s de

con

tingê

ncia

e d

e se

gura

n-ça

1.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

92.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Pres

tar a

ate

nção

do

uso

de g

ás n

atur

al, e

labo

rand

o pl

anos

de

con

tingê

ncia

e a

post

ando

na

form

ação

3.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

93.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Efec

tuar

exe

rcíc

ios

prot

ecçã

o ci

vil c

om a

Dire

cção

dos

Ser

-vi

ços

de E

duca

ção

e Ju

vent

ude,

de

prot

ecçã

o ci

vil,

de s

alva

-m

ento

e e

vacu

ação

de

acid

ente

s no

túne

l da

Pont

e Sa

i Van

, no

tanq

ue d

e co

mbu

stív

el K

a-O

, no

aero

port

ou

na C

entr

al

Térm

ica

de C

oloa

ne

1.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

94.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Faze

r um

a an

ális

e es

trat

égic

a e

aval

iaçã

o de

ris

cos

em te

r-m

os d

e op

eraç

ões

de e

mer

gênc

ia e

soc

orro

face

à r

etom

a do

s tr

abal

hos

rela

cion

ados

com

gra

ndes

pro

ject

os e

obr

as

de c

onst

ruçã

o ci

vil n

a zo

na d

e Co

tai,

tais

com

o a

cons

tru-

ção

de H

ospi

tal d

e Co

loan

e,

1.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

95.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Prep

arar

os

plan

os d

e pr

even

ção

e de

com

bate

a in

cênc

i-do

s pa

ra o

cam

pus

univ

ersi

tário

da

UM

em

Hen

gqin

A

no in

teiro

Ano

inte

iro

Área da Segurança

Page 98: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

98Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

96.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Exec

utar

est

ritam

ente

o p

lano

de

segu

ranç

a co

ntra

incê

n-di

os n

a co

nstr

ução

do

met

ro li

geiro

e a

prov

ar o

s m

ater

iais

a

utili

zar

em a

rtic

ular

ção

com

a p

olíti

ca d

e tr

ansp

orte

s pú

-bl

icos

do

gove

rno.

Ano

inte

iroA

no in

teiro

97.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Refo

rçar

as

acçõ

es d

e se

nsib

iliza

ção

e pr

even

ção

de in

cên-

dios

, des

igna

dam

ente

atr

avés

da

dist

ribui

ção

de fo

lhet

os e

pa

nflet

os

Em c

ada

sem

estr

eEm

cad

a se

mes

tre

98.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Org

aniz

ar p

ales

tras

de

Prev

ençã

o co

ntra

incê

ndio

s2.

º se

mes

tre

2.º

sem

estr

e

99.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Prom

over

a p

artic

ipaç

ão d

o pe

ssoa

l em

acç

ões

de f

orm

a-çã

o pr

ofiss

iona

l e d

e in

terc

âmbi

o de

exp

eriê

ncia

s e

know

-ho

w n

o ex

terio

r

2.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

100.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Part

icip

ar e

m s

emin

ário

s pr

ofiss

iona

is s

obre

o s

ervi

ço d

os

bom

beiro

s no

ext

erio

r4.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

101.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Ape

rfei

çoar

o s

iste

ma

de p

orta

-voz

com

os

med

ia, m

elho

-ra

r a

gest

ão d

a im

agem

e d

e re

laçõ

es p

úblic

as e

ntre

o c

o-or

dena

dor e

os

med

ia

Ano

inte

iroA

no in

teiro

102.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Envi

ar p

esso

al a

Sin

gapu

ra p

ara

part

icip

ar n

o cu

rso

de

prev

ençã

o e

repr

essã

o de

obj

ecto

s e

subs

tânc

ias

quím

icas

pe

rigos

as, o

rgan

izar

o c

urso

de

cond

ução

de

inq

uérit

os

sobr

e in

cênd

ios,

curs

o de

pre

venç

ão e

com

bate

a in

cênd

ios

em tú

neis

; est

udar

a v

iabi

lidad

e de

env

iar o

pes

soal

à C

hina

Co

ntin

enta

l par

a pa

rtic

ipar

no

curs

o de

tre

ino

espe

cial

de

serv

iços

de

bom

beiro

s

1.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

Área da Segurança

Page 99: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

99Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

103.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Curs

o de

fog

o re

al/s

alva

men

to p

ara

a ca

rrei

ra s

uper

ior,

curs

o de

fum

o e

fogo

rea

l/sal

vam

ento

par

a a

carr

eira

de

base

1.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

104.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Conv

idar

o p

esso

al p

ara

min

istr

ar o

cur

so d

e ce

rtifi

caçã

o té

cnic

o-pr

ofis

sion

al d

e m

anut

ençã

o de

equ

ipam

ents

de

resp

iraçã

o SA

BRE

1.º

sem

estr

e1.

º se

mes

tre

105.

Opt

imiz

ação

do

s se

rviç

os

de

soco

rro

e em

ergê

ncia

e d

e co

m-

bate

a in

cênd

ios

Org

aniz

ar o

s 27

-29.

os c

urso

s de

cer

tifica

ção

de p

rest

ação

de

soc

orro

sA

no in

teiro

Ano

inte

iro

106.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Aco

mpa

nhar

o p

roje

cto

da c

onst

ruçã

o de

“N

ovo

Post

o O

pera

cion

al d

e Co

loan

e e

Cent

ro d

e Fo

rmaç

ão d

e Pr

esta

-çã

o de

Soc

orro

s” n

o Co

tai

1.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

107.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Ace

lera

r a

exec

ução

de

cons

truç

ão d

o “P

osto

Ope

raci

onal

no

cam

po u

nive

rsitá

rio d

a U

M e

m H

engq

in”

3.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

108.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Estu

dar

e ad

quiri

r fe

rram

enta

s de

sal

vam

ento

par

a de

sas-

tres

em

gra

nde

esca

la2.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

Esco

la S

uper

ior

das

Forç

as d

e Se

gura

nça

de M

acau

109.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Lanç

ar o

s 10

.º a

13.º

Curs

os d

e Fo

rmaç

ão d

e O

ficia

is e

de

Ofic

iais

do

Corp

o de

Bom

beiro

sA

no in

teiro

Ano

inte

iro

110.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

14 a

luno

s de

9.º

curs

o de

form

ação

de

ofici

ais

irão

grad

u-ar

-se

1.º

sem

estr

e1.

º se

mes

tre

111.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

12 a

luno

s de

10.

º Cu

rso

de F

orm

ação

de

Ofic

iais

do

Corp

o de

Bom

beiro

s irã

o en

trar

em

fase

est

agiá

ria3.

º se

mes

tre

1.º

sem

estr

e do

ano

201

2

Área da Segurança

Page 100: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

100Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

112.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o de

Pro

moç

ão p

ara

a ca

tego

ria d

e Ch

efe

e de

Che

fe

de B

ombe

iros

1.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

113.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o de

Pro

moç

ão p

ara

a ca

tego

ria d

e Su

bche

fe/S

ubch

efe

de B

ombe

iros

3.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

114.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o de

Pro

moç

ão p

ara

a ca

tego

ria d

e gu

arda

prin

cipa

l/bo

mbe

iro p

rinci

pal

4.º

sem

estr

e1.

º se

mes

tre

do a

no 2

012

115.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

13.º

Curs

o de

For

maç

ão d

e In

stru

endo

s (fa

ses

profi

ssio

nal

e es

tagi

ária

)1.

º se

mes

tre

2.º

sem

estr

e

116.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

14.º

Curs

o de

For

maç

ão d

e In

stru

endo

s1.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

117.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

15.º

Curs

o de

For

maç

ão d

e In

stru

endo

s2.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

118.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

16.º

Curs

o de

For

maç

ão d

e In

stru

endo

s4.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e do

ano

201

2

119.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o de

Con

heci

men

tos

e Té

cnic

asA

no in

teiro

Ano

inte

iro

120.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Org

aniz

ar e

m c

oope

raçã

o co

m o

Inst

ituto

de

Políc

ia A

rma-

da d

o Po

vo C

hinê

s da

Chi

na a

cad

eira

de

“con

heci

men

tos

profi

ssio

nais

dos

ser

viço

s de

bom

beiro

s e

a es

trut

ura

or-

gani

zativ

a” d

o 10

.º Cu

rso

de F

orm

ação

de

Ofic

iais

de

Bom

-be

iros

1.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

121.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Org

aniz

ar e

m c

oope

raçã

o co

m o

Cen

tro

de T

écni

ca C

rimi-

nal d

os S

ervi

ços

de In

vest

igaç

ão C

rimin

al d

o D

epar

tam

ento

de

Seg

uran

ça P

úblic

a da

Pro

vínc

ia d

e G

uang

dong

a c

adei

ra

“traj

ectó

ria” d

o 12

.º Cu

rso

de F

orm

ação

de

Ofic

iais

1.º

e 3.

º se

-m

estr

es1.

º e

3.º

sem

estr

es

Área da Segurança

Page 101: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

101Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

122.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Org

aniz

ar e

m c

oope

raçã

o co

m o

Ins

titut

o de

Ofic

iais

de

Gua

ngdo

ng o

Cur

so d

e In

vest

igaç

ão C

rimin

al2.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

123.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

O I

nstit

uto

de O

ficia

is d

e G

uang

dong

col

abor

a na

org

a-ni

zaçã

o do

7.º

Curs

o de

For

maç

ão d

e A

gent

es P

olic

iais

do

CPSP

4.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

124.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Org

aniz

ar e

m c

oope

raçã

o co

m o

Inst

ituto

de

Políc

ia d

e H

K Po

lice

Forc

e o

Curs

o so

bre

Polic

iam

ento

Com

unitá

rio3.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

125.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Sem

inár

ios/

pale

stra

sA

no in

teiro

Ano

inte

iro

126.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Freq

uent

ar e

m X

anga

i o C

urso

de

Form

ação

dos

Ofic

iais

Su

perio

res

das

FSM

e d

os s

ervi

ços

de s

egur

ança

2.º

e 3.

º se

-m

estr

es2.

º e

3.º

sem

estr

es

127.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Prom

over

o in

terc

âmbi

o de

exp

eriê

ncia

s e

o co

nvív

io e

ntre

os

diri

gent

es d

os I

nstit

utos

do

Ensi

no S

uper

ior

atra

vés

de

uma

visi

ta à

Chi

na C

ontin

enta

l

2.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

128.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Part

icip

ar n

o Fó

rum

de

Des

envo

lvim

ento

de

Educ

ação

de

Gua

ngdo

ng, H

ong

Kong

e M

acau

2.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

129.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Curs

o Fo

rmaç

ão p

ara

form

ador

es s

obre

tác

ticas

de

inte

r-ve

nção

com

o re

curs

o ao

uso

da

forç

a 2.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

130.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Visi

ta d

os m

elho

res

alun

os d

o 11

.º Cu

rso

de F

orm

ação

de

Ofic

iais

à E

scol

a Su

perio

r de

Ciê

ncia

Pol

icia

l e S

egur

ança

In

tern

a de

Por

tuga

l.

2.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

131.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Estu

dar

e vi

sita

r os

Ser

viço

s de

Mig

raçã

o da

Pro

vínc

ia F

u-jia

n e

o po

sto

fron

teiri

ço g

eral

de

Xiam

en2.

º se

mes

tre

2.º

sem

estr

e

Área da Segurança

Page 102: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

102Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

132.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Org

aniz

ar e

m c

oope

raçã

o co

m o

Ins

titut

o de

Pol

ícia

Aar

-m

ada

do P

ovo

Chin

ês d

a Ch

ina

o Cu

rso

de F

orm

ação

de

Prot

ecçã

o de

Alta

s En

tidad

es

3.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

133.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Visi

tar

os S

ervi

ços

de M

igra

ção

do S

ervi

ço d

e Se

gura

nça

Públ

ica

de C

antã

o, o

aer

opor

to d

e Ca

ntão

, cam

inho

de

fer-

ro e

por

to.

4.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

134.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Fort

alec

er o

s la

ços

de a

miz

ade

e co

oper

ação

ent

re a

Pro

-ví

ncia

Gua

ngdo

ng, H

ong

Kong

e M

acau

atr

avés

da

part

i-ci

paçã

o no

pro

gram

a de

con

vívi

o de

stin

ado

a ofi

ciai

s do

se

xo fe

min

ino

em C

antã

o

2.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

135.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Ir à

Uni

vers

idad

e de

Seg

uran

ça P

úblic

a de

Bei

jing

para

re-

cebe

r fo

rmaç

ão e

vis

itar

os S

ervi

ços

de M

igra

ção

de S

hen-

gyan

g

3.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

Dir

ecçã

o do

s Se

rviç

os d

as F

orça

s de

Seg

uran

ça d

e M

acau

136.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Ape

rfei

çoar

o s

iste

ma

de a

uto-

pass

agem

(For

am c

oncl

u-íd

os a

ins

tala

ção

e ap

erfe

içoa

men

to d

o si

stem

a de

aut

o-pa

ssag

em n

o Te

rmin

al M

aríti

mo

da T

aipa

e n

o A

erop

orto

In

tern

acio

nal d

e M

acau

)

1.º

sem

estr

e1.

º se

mes

tre

137.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

aplic

ar n

ovos

dis

posi

tivos

com

rec

urso

às

tecn

olog

ias

mai

s av

ança

das(

Reco

rrer

ao

regi

sto

elet

róni

co d

as i

mpr

essõ

es

digi

tais

par

a su

bstit

uir

o ac

tual

reg

isto

das

impr

essõ

es d

i-gi

tais

por

tin

ta p

ara

mel

hora

r a

prec

isão

da

dete

cção

da

iden

tidad

e do

s su

spei

tos)

2.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

Área da Segurança

Page 103: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

103Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

138.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Reco

rrer

à t

ecno

logi

a de

mod

o a

forn

ecer

inf

orm

açõe

s út

eis

aos

oper

ador

es/a

gent

es p

olic

iais

(est

udar

o u

so d

e m

apas

ele

trón

icos

par

a an

ális

e do

s da

dos

por

regi

ão n

o se

ntid

o de

aju

dar

os s

ervi

ços

de s

egur

ança

par

a to

mar

as

deci

sões

cer

tas)

2.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

139.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Ape

rfei

çoar

o r

egis

to d

e as

sidu

idad

e do

s tr

abal

hado

res

com

a in

trod

ução

de

um s

iste

ma

elec

trón

ico

Ano

inte

iroA

no in

teiro

140.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Act

ualiz

ar e

ape

rfei

çoar

a i

ntra

net(M

elho

rar

a ve

loci

dade

da

con

exão

de

rede

em

det

erm

inad

os s

ítios

, ape

rfei

çoar

a

funç

ão d

a re

cupe

raçã

o de

info

rmaç

ões,

a fim

de

refo

rçar

as

estr

atég

ias

de s

egur

ança

da

info

rmaç

ão e

mel

hora

r a s

egu-

ranç

a da

info

rmaç

ão)

3.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

141.

Refo

rçar

a c

apac

idad

e tá

ctic

o-op

erac

iona

l das

FSM

com

recu

r-so

às

nova

s te

cnol

ogia

s

Ape

rfei

çoar

o s

iste

ma

de a

plic

ação

de

softw

are,

intr

anet

e

equi

pam

ento

de

uten

tes

para

a D

SFSM

(Na

Inte

rnet

, exp

lo-

rar

mai

s se

rviç

os c

onve

nien

tes

para

os

cida

dãos

, opt

imiz

ar

a di

vulg

ação

de

últim

as n

otíc

ias

na in

tern

et, d

esen

volv

er e

ap

rofu

ndar

os

actu

ais

sist

emas

de

info

rmaç

ão d

as F

SM e

au

men

tar e

quip

amen

tos)

Ano

inte

iroA

no in

teiro

142.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

e

quip

amen

tos

Adq

uirir

a b

ase

de r

ádio

(Aum

enta

r du

as b

ases

de

rádi

o pa

ra m

elho

rar

a co

bert

ura

do s

iste

ma,

fort

alec

er a

est

abili

-da

de d

o si

stem

a)

1.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

143.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Aco

mpa

nhar

e im

plem

enta

r o “C

ompr

omis

so d

e Se

rviç

o”A

no in

teiro

Ano

inte

iro

Área da Segurança

Page 104: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

104Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

144.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Recr

utar

inst

ruen

dos

(Pre

ver

abrir

2 o

u 3

curs

os d

e Fo

rma-

ção

de In

stru

endo

s)A

no in

teiro

Ano

inte

iro

145.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Alte

rar

o Re

gula

men

to A

dmin

istr

ativ

o n.

º 13

/200

2 so

bre

o re

gim

e de

adm

issã

o e

freq

uênc

ia d

o Cu

rso

de F

orm

ação

de

Inst

ruen

dos

das

Forç

as d

e Se

gura

nça

de M

acau

1.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

146.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Alte

rar

o Re

gula

men

to d

e U

nifo

rmes

das

For

ças

e Se

rviç

os

de S

egur

ança

de

Mac

au(P

ara

a ar

ticul

ação

com

a s

ituaç

ão

conc

reta

, é n

eces

sário

rev

er a

s le

gisl

açõe

s de

uni

form

es

das

Forç

as e

Ser

viço

s de

Seg

uran

ça d

e M

acau

no

sent

ido

de m

elho

rar o

resp

ectiv

o re

gim

e vi

gent

e)

Foi i

nici

ado

3.º

sem

estr

e

Esta

bele

cim

ento

Pri

sion

al d

e M

acau

147.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Lanç

ar o

s pr

ojet

os “A

gend

a de

Ges

tão”

, “ge

stão

por

obj

ec-

tivos

”, “c

onhe

cim

ento

sob

re g

estã

o de

mud

ança

”, am

plia

r o

âmbi

to d

e ap

licaç

ão d

a “ G

estã

o da

Qua

lidad

e 5

S”

2.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

148.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Mel

hora

r o

sist

ema

de g

estã

o do

cor

po d

e gu

arda

s pr

isio

-na

is1.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

149.

Mel

hori

a da

ges

tão

inte

rna

e op

timiz

ação

adm

inis

trat

iva

Expl

orar

o s

iste

ma

de a

uten

ticaç

ão/v

erifi

caçã

o do

s d

ocu-

men

tos

do p

roce

sso

de c

oncu

rso

1.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

150.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lO

rgan

izar

pal

estr

as, c

urso

s e

wor

ksho

ps p

ara

os r

eclu

sos,

no to

tal d

e 10

A

no in

teiro

Ano

inte

iro

151.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lO

rgan

izar

par

a os

rec

luso

s cu

rsos

rec

onhe

cido

s de

For

ma-

ção

Profi

ssio

nal,

no t

otal

de

9, e

de

qual

ifica

ção

profi

ssio

-na

l, no

tota

l de

2

2.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

Área da Segurança

Page 105: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

105Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

152.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lO

rgan

izar

15

activ

idad

es c

ultu

rais

e r

ecre

ativ

as p

ara

os r

e-cl

usos

, con

curs

os d

e es

crita

sob

re o

tem

a da

reab

ilita

ção

Ano

inte

iroA

no in

teiro

153.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lO

rgan

izar

a E

xpos

ição

de

Art

esan

ato

dos

recl

usos

de

2011

3.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

154.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lO

rgan

izar

a c

ompe

tição

de

desi

gn d

e T-

shirt

de

apoi

o ao

s re

clus

os2.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

155.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lIn

cent

ivar

os

pres

os a

esc

reve

rem

art

igos

a p

ublic

ar e

m

jorn

ais,

no s

entid

o de

com

part

ilhar

com

os

leito

res

as s

uas

hist

ória

s.

Ano

inte

iroA

no in

teiro

156.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lSu

perv

isio

nar e

coo

rden

ar a

con

stru

ção

de n

ova

pris

ãoA

no in

teiro

Ano

inte

iro

157.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lPr

oced

er a

o pr

oces

so d

e re

crut

amen

to d

e pe

ssoa

l par

a o

corp

o de

gua

rdas

pris

iona

is1.

º se

mes

tre

4.º

sem

estr

e

158.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lPr

oced

er a

o pr

oces

so d

e Co

ncur

so d

e Pr

omoç

ão p

ara

a ca

tego

ria d

e Co

mis

sário

4.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

do a

no 2

012

159.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lO

rgan

izar

19

curs

os p

ara

o pe

ssoa

l do

EPM

Ano

inte

iroA

no in

teiro

160.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lA

perf

eiço

ar o

esp

aço

e o

serv

iço

do c

entr

o de

ate

ndim

ento

do

EPM

2.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

161.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lPr

ever

a p

roje

cção

de

dese

nhos

ani

mad

os d

e “e

lite”

de

guar

da e

jogo

s on

line

com

pré

mio

sA

no in

teiro

Ano

inte

iro

Área da Segurança

Page 106: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

106Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a da

A

ssun

tos

Soci

ais

e Cu

ltur

a pa

ra o

ano

de

2011

1. N

o do

mín

io d

a Sa

úde

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

1.Pr

epar

ativ

os p

ara

a co

nstr

ução

do

Com

plex

o de

Cui

dado

s de

Sa

úde

das

Ilhas

(as

obra

s da

1a.

fa

se i

nclu

em o

Edi

fício

de

Ur-

gênc

ia, o

Cen

tro

de P

ET-C

T, o

Ce

ntro

de

Radi

oter

apia

, o C

entr

o de

Com

ando

de

Emer

gênc

ia e

o

Cent

ro d

e Co

ntro

lo d

e M

edic

a-m

ento

s)

Proj

ecto

, con

curs

os e

obr

as.

Já in

icia

do3.

º tr

imes

tre

de 2

014

2.Pr

epar

ativ

os p

ara

a co

nstr

ução

do

Cen

tro

de S

aúde

de

São

Lou-

renç

o

Proj

ecto

, con

curs

os e

obr

as.

Já in

icad

o4.

º tr

imes

tre

de 2

012

3.Re

cons

truç

ão d

o Po

sto

de S

aú-

de d

e Co

loan

eA

brir

conc

urso

s e

exec

utar

obr

as.

1.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

011

4.Co

nstr

ução

do

Edifí

cio

do S

ervi

-ço

de

Urg

ênci

a do

CH

CSJ

Obr

as.

4.º

trim

estr

e de

201

04.

º tr

imes

tre

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 107: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

107Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

5.Co

nstr

ução

do

Edifí

cio

da C

líni-

ca d

a Es

peci

alid

ade

do C

HCS

JPr

ojec

to, c

oncu

rsos

e o

bras

. Já

inic

iado

1.º

trim

estr

e de

201

4

6.D

esen

volv

imen

to d

o se

rviç

o de

ur

gênc

ia e

do

serv

iço

hosp

itala

r de

rea

bilit

ação

nas

ilh

as p

elo

CHCS

I

Inic

iar

em p

rimei

ro lu

gar

o se

rviç

o de

urg

ênci

a na

s Ilh

as e

, em

seg

uida

, ala

rgar

pro

gres

siva

men

te a

coo

pera

ção

para

ab

rang

er o

ser

viço

hos

pita

lar

de r

eabi

litaç

ão, a

perf

eiço

-an

do p

erm

anen

tem

ente

os

resp

ectiv

os p

roce

dim

ento

s de

fu

ncio

nam

ento

e s

iste

mas

de

info

rmaç

ão.

1.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

012

7.La

nçam

ento

do

serv

iço

de p

si-

quia

tria

fore

nse

Prep

arar

o h

ardw

are

e pr

ogra

mar

a f

orm

ação

do

pess

oal.

A d

ata

conc

reta

de

impl

emen

taçã

o de

pend

e da

ext

ensã

o da

s at

ribui

ções

e c

ompe

tênc

ias

do E

stab

elec

imen

to P

risio

-na

l de

Mac

au p

ara

o Se

rviç

o de

Psi

quia

tria

For

ense

pel

o Se

cret

ário

par

a a

Segu

ranç

a at

ravé

s de

reg

ulam

ento

adm

i-ni

stra

tivo.

1.º

trim

estr

e de

201

14.

º Tr

imes

tre

de 2

011

(con

clus

ão

da fo

rmaç

ão

do p

esso

al)

8.La

nçam

ento

do

novo

ser

viço

de

psiq

uiat

ria p

ara

idos

os

Prep

arar

o h

ardw

are

e as

inst

alaç

ões

com

plem

enta

res,

recr

u-ta

r mai

s tra

balh

ador

es d

e en

ferm

agem

e p

rest

ar fo

rmaç

ão.

1.º

trim

estr

e de

201

11.

º tr

imes

tre

de 2

013

9.Pr

epar

ativ

os p

ara

a au

tom

atiz

a-çã

o do

ser

viço

de

disp

ensa

de

med

icam

ento

s no

s Ce

ntro

s de

Sa

úde

Iníc

io d

o pr

oces

so d

e aq

uisi

ção

do e

quip

amen

to e

pro

ce-

dim

ento

s de

ssa

aqui

siçã

o.1º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

011

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 108: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

108Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

10.

Des

envo

lvim

ento

de

estu

dos

para

a r

evis

ão d

o D

ecre

to-L

ei

no. 5

3/94

/M, d

e 14

de

Nov

em-

bro,

rel

ativ

o ao

reg

ime

de li

cen-

ciam

ento

e f

unci

onam

ento

dos

es

tabe

leci

men

tos

que

se d

edi-

cam

à p

repa

raçã

o e

com

érci

o de

pr

odut

os d

e m

edic

ina

trad

icio

-na

l chi

nesa

Elab

oraç

ão d

a pr

opos

ta d

e le

i par

a re

aliz

ação

de

cons

ulta

blic

a.1.

º tr

imes

tre

de 2

011

2.º

trim

estr

e de

201

3

11.

Trab

alho

s le

gisl

ativ

os d

o “R

egi-

me

de p

reve

nção

e c

ontr

olo

do

taba

gism

o” e

res

pect

ivos

tra

ba-

lhos

de

cont

rolo

do

taba

co

Act

ualm

ente

, a p

ropo

sta

de le

i já

entr

ou n

a fa

se le

gisl

ativ

a,

esta

ndo

a se

r de

senv

olvi

dos

os tr

abal

hos

de p

rom

oção

da

lei e

de

form

ação

de

insp

ecto

res

de c

ontr

olo

do ta

bagi

smo.

A

dat

a de

iníc

io d

e ex

ecuç

ão d

a le

i dep

ende

da

apro

vaçã

o da

refe

rida

prop

osta

.

Já in

icia

do

Real

izaç

ão

sust

enta

da

(trab

alho

s de

pr

omoç

ão e

fo

rmaç

ão)

12.

Trab

alho

s le

gisl

ativ

os r

elat

ivos

ao

Con

selh

o pa

ra o

s A

ssun

tos

Méd

icos

e o

seu

func

iona

men

to

Des

envo

lver

tra

balh

os d

e co

nsul

ta e

rev

isão

da

prop

osta

de

lei,

por f

orm

a a

que

a m

esm

a en

tre

em p

roce

sso

legi

sla-

tivo

para

a c

riaçã

o do

Con

selh

o pa

ra o

s A

ssun

tos

Méd

icos

.

Já in

icia

do1.

º tr

imes

tre

de

2012

13.

Func

iona

men

to d

a Co

mis

são

de

Prev

ençã

o e

Cont

rolo

das

Do-

ença

s Cr

ónic

as

Inve

stig

ação

epi

dem

ioló

gica

loc

al s

obre

os

fact

ores

de

risco

prin

cipa

is e

as

doen

ças

não

tran

smis

síve

is, r

ecol

ha e

ca

tego

rizaç

ão d

e in

form

açõe

s da

s do

ença

s cr

ónic

as n

ão

tran

smis

síve

is, d

esen

volv

imen

to d

e pr

opag

anda

e p

rom

o-çõ

es, b

em c

omo

de u

m s

iste

ma

de a

limen

taçã

o sa

udáv

el,

prep

araç

ão d

e m

ater

ial d

idác

tico

para

a p

rom

oção

da

saú-

de, b

em c

omo

inte

graç

ão d

e to

das

as in

form

açõe

s pa

ra a

cr

iaçã

o du

m w

ebsi

te d

e pr

omoç

ão d

a sa

úde.

Já in

icia

doRe

aliz

ação

su

sten

tada

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 109: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

109Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

2. N

o do

mín

io d

a Ed

ucaç

ão

2.1

Ensi

no S

uper

ior

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

1.Tr

abal

hos

legi

slat

ivos

do

“Re-

gim

e do

ens

ino

supe

rior”

e d

o “R

egul

amen

to A

dmin

istr

ativ

o do

en

sino

sup

erio

r”

Alte

raçã

o do

con

teúd

o do

s pr

ojec

tos

dos

dipl

omas

seg

un-

do o

s pa

rece

res

do C

onse

lho

Adm

inis

trat

ivo

que,

apó

s a

apro

vaçã

o do

Sec

retá

rio p

ara

os A

ssun

tos

Soci

ais

e Cu

ltu-

ra, s

erão

ent

regu

es a

o G

abin

ete

da S

ecre

tária

par

a a

Adm

i-ni

stra

ção

e Ju

stiç

a pa

ra s

e da

r seg

uim

ento

.

1.º

trim

estr

e de

201

12.

º tr

imes

tre

de 2

011

* 2.

Trab

alho

s le

gisl

ativ

os d

o re

gu-

lam

ento

adm

inis

trat

ivo

sobr

e o

“Reg

ime

de a

valia

ção

do e

nsin

o su

perio

r”

Defi

niçã

o da

ver

são

final

do

proj

ecto

e e

ntre

gá-l

o ao

Se-

cret

ário

par

a os

Ass

unto

s So

ciai

s e

Cultu

ra.

3.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

011

* 3.

Tra

balh

os le

gisl

ativ

os d

o re

gu-

lam

ento

adm

inis

trat

ivo

do “F

un-

do d

o En

sino

Sup

erio

r”

3.º

trim

estr

e de

201

13.

º tr

imes

tre

de 2

012

* 4.

Trab

alho

s le

gisl

ativ

os d

o re

gu-

lam

ento

adm

inis

trat

ivo

sobr

e a

“Org

aniz

ação

e f

unci

onam

ento

do

Gab

inet

e de

Apo

io a

o En

sino

Su

perio

r”

3.º

trim

estr

e de

201

11.

º tr

imes

tre

de 2

012

5.Cr

iaçã

o da

“Ba

se d

e da

dos

para

o

ensi

no s

uper

ior d

e M

acau

”A

com

panh

amen

to

da c

riaçã

o do

sis

tem

a de

dad

os r

elat

i-vo

s ao

s fu

ncio

nário

s, pr

ofes

sore

s e

estu

dant

es d

as in

stitu

i-çõ

es d

e en

sino

sup

erio

r de

Mac

au e

dos

dem

ais

sist

emas

e

real

izaç

ão d

e te

stes

do

seu

func

inam

ento

.

Ano

inte

iro

de 2

011

Ano

inte

iro

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 110: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

110Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

Real

izar

o te

ste

e op

timiz

ar o

sis

tem

a de

inqu

érito

na

Inte

r-ne

t e

real

izar

inqu

érito

s ao

s es

tuda

ntes

das

div

ersa

s in

sti-

tuiç

ões

de e

nsin

o su

perio

r.

Ano

inte

iro

de 2

011

Ano

inte

iro

de 2

012

Aco

mpa

nham

ento

e e

stud

o da

nec

essi

dade

de

reno

vaçã

o ou

pro

rrog

ação

do

prot

ocol

o ce

lebr

ado

entr

e o

Gov

erno

da

RA

EM e

a U

nive

rsid

ade

de M

acau

.

3.º

trim

estr

e de

201

24.

º tr

imes

tre

de 2

012

* 1.

Os

regu

lam

ento

s ad

min

istr

ativ

os r

efer

idos

nos

núm

eros

2 a

4 c

onst

ituem

dip

lom

as c

ompl

emen

tare

s da

lei d

o “R

egim

e do

ens

ino

supe

rior”

.

2. O

s pl

anos

de

elab

oraç

ão d

os d

iplo

mas

ref

erid

os n

os n

úmer

os 2

a 4

fora

m d

efini

dos

a pa

rtir

da p

revi

são

de q

ue a

lei d

o “R

egim

e do

ens

ino

supe

rior”

ent

rará

em

vig

or n

o di

a 1

de J

ulho

de

2011

, sen

do a

s re

spec

tiavs

dat

as e

xact

as a

diad

as d

e ac

ordo

com

a d

ata

de in

ício

de

vigê

ncia

des

ta le

i.

2.2

Ensi

no n

ão S

uper

ior

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

1.Pr

inci

pais

trab

alho

s de

alte

raçã

o do

s di

plom

as le

gais

Alte

raçã

o do

di

plom

a le

gal s

o-br

e “E

scol

arid

ade

obrig

atór

ia”

Elab

oraç

ão e

defi

niçã

o do

text

o da

pro

post

a de

lei

para

con

sulta

.Co

nsul

ta p

úblic

a.El

abor

ação

do

ante

proj

ecto

do

dipl

oma

lega

l. En

trad

a em

pro

cess

o le

gisl

ativ

o.

Já in

icia

do1.

º se

mes

tre

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 111: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

111Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

2.Pr

inci

pais

trab

alho

s de

alte

raçã

o do

s di

plom

as le

gais

Legi

slar

o “

Qua

dro

da o

rgan

i-za

ção

curr

icul

ar d

a ed

ucaç

ão

regu

lar”

Alte

raçã

o e

elab

oraç

ão d

o an

tepr

ojec

to d

o di

plom

a le

gal e

pr

epar

ação

dos

resp

ectiv

os d

ados

.En

trad

a em

pro

cess

o le

gisl

ativ

o.

Já in

icia

do1.

º se

mes

tre

de 2

012

3.Pr

inci

pais

trab

alho

s de

alte

raçã

o do

s di

plom

as le

gais

Elab

orar

o “

Esta

tuto

da

Educ

a-çã

o Co

ntín

ua”

Defi

niçã

o do

text

o pa

ra c

onsu

lta d

o di

plom

a le

gal.

Cons

ulta

púb

lica.

Elab

oraç

ão d

o an

tepr

ojec

to d

o di

plom

a le

gal e

dos

res

pec-

tivos

doc

umen

tos.

Entr

ada

em p

roce

sso

legi

slat

ivo.

Já in

icia

do2.

º se

mes

tre

de 2

012

4.Pr

inci

pais

trab

alho

s de

alte

raçã

o do

s di

plom

as le

gais

Alte

rar o

“Est

atut

o da

s es

cola

s”

Estu

do d

a le

gisl

ação

inic

ial e

ela

bora

ção

do te

xto

para

con

-su

lta.

Cons

ulta

púb

lica.

Elab

oraç

ão d

o an

tepr

ojec

to d

o di

plom

a le

gal e

os

resp

ecti-

vos

docu

men

tos.

Entr

ada

em p

roce

sso

legi

slat

ivo.

Já in

icia

do1.

º se

mes

tre

de 2

013

5.Pl

ano

de p

rom

oção

da

saúd

e es

cola

rEl

abor

ar a

s in

form

açõe

s de

refe

-rê

ncia

do

cont

eúdo

da

apre

ndi-

zage

m p

ara

cada

nív

el d

e en

sino

Reco

lha

de in

form

açõe

s.A

pres

enta

ção

de s

uges

tões

e c

onfir

maç

ão d

as in

form

açõe

s.Pr

opag

anda

e d

ivul

gaçã

o.

1.º

sem

estr

e de

201

13.

º se

mes

tre

de 2

011

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 112: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

112Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

6.Pl

ano

de p

rom

oção

da

saúd

e es

cola

rPl

ano

do “B

ar s

audá

vel”

Dis

poni

biliz

ação

de

apoi

os té

cnic

os à

s es

cola

s.A

uto-

aval

iaçã

o e

aval

iaçã

o pr

ofiss

iona

l.Fa

zer b

alan

ço e

ent

rega

de

prém

io.

Estu

do d

a po

ssib

ilida

de d

a cr

iaçã

o da

s m

edid

as d

e ex

ecu-

ção

perm

anen

tes

e co

mpu

lsiv

as.

Já in

icia

do4.

º se

mes

tre

de 2

012

7.Pl

ano

de p

rom

oção

da

saúd

e es

cola

rO

ptim

izaç

ão d

o se

rviç

o de

ali-

men

taçã

o es

cola

r

Opt

imiz

ação

do

ambi

ente

e in

stal

açõe

s.A

poio

às

esco

las

na c

riaçã

o do

regi

me

de g

estã

o.Pe

dido

de

subs

ídio

de

alim

enta

ção

e co

nces

são

de a

poio

fin

ance

iro à

s es

cola

s.Fo

rmaç

ão d

o pe

ssoa

l.

Já in

icia

do2.

º se

mes

tre

de 2

011

8.Pl

ano

de p

rom

oção

da

saúd

e es

cola

rM

elho

ram

ento

do

regi

me

do

pess

oal d

e en

ferm

agem

esc

olar

Pôr

em p

rátic

a as

dis

posi

ções

do

man

ual d

o pe

ssoa

l de

enfe

rmag

em e

scol

ar.

Form

ação

do

pess

oal.

Estu

do d

a po

ssib

ilida

de d

e in

tegr

ação

do

subs

ídio

de

pes-

soal

nas

des

pesa

s de

func

iona

men

to d

a es

cola

.

Já in

icia

do3.

º se

mes

tre

de 2

012

9.Es

tuda

r e

disc

utir

a cr

iaçã

o do

ce

ntro

de

info

rmaç

ões

dos

jo-

vens

de

Mac

au

Defi

niçã

o de

um

pla

no g

loba

l e p

roje

cto

de e

xecu

ção.

Exec

ução

do

proj

ecto

de

prep

araç

ão.

Publ

icaç

ão, p

ropa

gand

a e

exec

ução

.A

feriç

ão d

e efi

ciên

cia.

1.º

sem

estr

e de

201

14.

º se

mes

tre

de 2

013

10.

Plan

o de

reo

rgan

izaç

ão d

o de

-se

nvol

vim

ento

int

egra

l dos

jo-

vens

de

Mac

au

Afe

rição

do

estu

do s

obre

a s

ituaç

ão d

e ex

ecuç

ão d

a “E

stra

-té

gia

do d

esen

volv

imen

to in

tegr

al d

os jo

vens

de

Mac

au”.

Elab

oraç

ão

do te

xto

de s

uges

tões

de

plan

eam

ento

das

15

área

s da

“Est

raté

gia”

.Co

nsul

ta p

úblic

a.A

ltera

ção

e co

nclu

são

do te

xto

de s

uges

tões

par

a o

plan

e-am

ento

da

“Est

raté

gia”

.

Já in

icia

do2.

º se

mes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 113: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

113Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

3. N

o do

mín

io d

e A

cção

Soc

ial

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

1.Cr

iaçã

o de

doi

s co

mpl

exos

de

serv

iço

soci

alPl

ano

de c

riaçã

o e

utili

zaçã

o.1.

° trim

estr

e de

201

1 3

.° tr

imes

tre

de 2

012

2.Cr

iaçã

o ou

mud

ança

das

ins

ta-

laçõ

es d

e se

is c

rech

es1.

Che

gar

a ac

ordo

com

a e

ntid

ade

gest

ora

sobr

e o

plan

e-am

ento

do

serv

iço.

2. R

eque

rer

a ap

rova

ção

da p

lant

a, o

bras

de

rem

odel

ação

, aq

uisi

ção

de e

quip

amen

tos

e tr

atar

dos

ass

unto

s re

lati-

vos

ao s

ubsí

dio.

3. E

ntra

da e

m fu

ncio

nam

ento

do

equi

pam

ento

.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

4.°

trim

estr

e de

201

2

3.A

umen

to d

os s

ervi

ços

dos

cen-

tros

de

cuid

ados

esp

ecia

is p

ara

idos

os: C

entr

o de

cui

dado

s es

-pe

ciai

s Tu

ng S

in T

ong

1. O

bras

, pla

neam

ento

, aqu

isiç

ão d

e m

ater

iais

.2.

Ent

rada

em

func

iona

men

to d

o eq

uipa

men

to.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

4.° t

rimes

tre

de 2

012

4.Cr

iaçã

o do

lar

de

cuid

ados

es-

peci

ais

1) E

difíc

io d

e Se

rviç

o So

cial

do

Mos

teiro

de

Pou

Tai

2) T

raba

lhos

pre

para

tório

s pa

ra

a cr

iaçã

o de

um

lar

de

ido-

sos

e um

cen

tro

de c

uida

dos

espe

ciai

s na

Hab

itaçã

o So

cial

em

Mon

g-H

á, 2

.ª fa

se3)

Lar

de

ido

sos

e ce

ntr

o d

e cu

idad

os e

spec

iais

em

Sea

c Pa

i Van

, Col

oane

(H

abita

ção

Públ

ica)

1. C

oncu

rso

e ad

judi

caçã

o da

s ob

ras

de c

onst

ruçã

o.2.

Exe

cuçã

o da

obr

a, a

quis

ição

de

bens

e p

edid

o de

lice

n-ça

, etc

.3.

Ent

rada

em

func

iona

men

to d

o eq

uipa

men

to.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

4.° t

rimes

tre

de 2

012

1. N

egoc

iaçã

o co

m o

s re

spec

tivos

Ser

viço

s co

m v

ista

à

elab

oraç

ão d

os p

roje

ctos

dos

equ

ipam

ento

s a

cria

r e a

o pl

anea

men

to d

os s

ervi

ços

em c

ausa

.2.

Apó

s a

conc

lusã

o da

s ob

ras

de r

econ

stru

ção

de M

ong

Há,

2.ª

fase

e d

a co

nstr

ução

da

Hab

itaçã

o Pú

blic

a de

Se

ac P

ai V

an, i

r-se

-á p

roce

der

ao c

oncu

rso

para

a a

dju-

dica

ção

das

obra

s de

rem

odel

ação

, à s

ua e

xecu

ção

e à

aqui

siçã

o de

ben

s.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

4.° t

rimes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 114: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

114Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

3. R

eque

rimen

to d

a lic

ença

, cel

ebra

ção

do a

cord

o de

coo

-pe

raçã

o, d

efini

ção

do m

odel

o de

fina

ncia

men

to e

ent

ra-

da e

m fu

ncio

nam

ento

dos

equ

ipam

ento

s em

cau

sa.

5.Le

gisl

ação

par

a a

prot

ecçã

o do

s ci

dadã

os s

enio

res

1. C

ompi

laçã

o da

s op

iniõ

es r

ecol

hida

s so

bre

o an

te-p

ro-

ject

o, re

visã

o e

adop

ção

do m

esm

o, s

egui

da d

a su

bmis

-sã

o à

Com

issã

o pa

ra o

s A

ssun

tos

do C

idad

ão S

énio

r pa

ra a

prov

ação

.2.

Ela

bora

ção

do te

xto

da p

ropo

sta

de le

i.3.

Con

sulta

púb

lica.

4. E

labo

raçã

o do

tex

to d

a pr

opos

ta d

e le

i e s

ubm

issã

o à

entid

ade

com

pete

nte

e se

guid

amen

te a

o Se

cret

ário

da

past

a.5.

Pla

neam

ento

e e

xecu

ção

das

acçõ

es d

e di

vulg

ação

so-

bre

a le

gisl

ação

par

a a

prot

ecçã

o do

s ci

dadã

os s

enio

res,

incl

uind

o se

ssõe

s de

esc

lare

cim

ento

, im

pres

são

de f

o-lh

etos

, act

ivid

ades

com

unitá

rias,

prod

ução

de

víde

os d

e pr

opag

anda

, etc

.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

2.° t

rimes

tre

de 2

013

6.M

ong-

Há,

2.ª

fase

/ Ba

irro

Soci

al

do F

ai C

hi K

ei –

Hab

itaçã

o So

cial

(par

a o

dese

nvo

lvim

ento

do

s se

rviç

os

de a

poio

às

pess

oas

co

m d

efic

iênc

ia d

e gr

au m

ode-

rado

ou

grav

e, n

omea

dam

ente

se

rviç

os d

e cu

idad

os d

uran

te o

di

a, s

ervi

ços

de a

com

panh

amen

-to

pro

visó

rio e

ser

viço

s de

apo

io

aos

enca

rreg

ados

de

educ

ação

)

1. D

emol

ição

das

con

stru

ções

exi

sten

tes

e ex

ecuç

ão d

a re

spec

tiva

obra

de

reco

nstr

ução

(tra

balh

os a

ser

aco

m-

panh

ados

pel

o In

stitu

to d

e H

abita

ção)

.2.

Pla

neam

ento

, exe

cuçã

o da

obr

a e

entr

ada

em f

unci

o-na

men

to d

os e

quip

amen

tos

em c

ausa

(da

tas

prev

ista

s su

jeita

s a

alte

raçõ

es d

e ac

ordo

com

a e

volu

ção

dos

tra-

balh

os d

o In

stitu

to d

e H

abita

ção)

.

Todo

o a

no

de 2

011

4.° t

rimes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 115: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

115Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

7.In

stal

ação

do

Serv

iço

de F

orm

a-çã

o pa

ra a

Rea

bilit

ação

Pro

fis-

sion

al, s

ituad

a na

Est

rada

Mar

-gi

nal d

o H

ipód

rom

o (a

umen

to d

o nú

mer

o de

vag

as

dos

serv

iços

par

a a

reab

ilita

ção

profi

ssio

nal).

1. P

repa

rativ

os p

ara

a ex

ecuç

ão d

a ob

ra d

e re

mod

elaç

ão e

a

aqui

siçã

o de

equ

ipam

ento

s.2.

Ent

rada

em

func

iona

men

to.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

4.° t

rimes

tre

de 2

011

8.Bl

oco

A d

a H

abita

ção

Soci

al d

a Ilh

a Ve

rde

(am

plia

ção

do s

ervi

ço d

e ap

oio

diur

no a

rea

bilit

ados

da

doen

ça

men

tal).

1. P

repa

rativ

os p

ara

a ex

ecuç

ão d

a ob

ra d

e re

mod

elaç

ão e

a

aqui

siçã

o de

equ

ipam

ento

s.2.

Ent

rada

em

func

iona

men

to.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

4.°

trim

estr

e de

201

1

9.Re

sidê

ncia

tem

porá

ria n

a H

abi-

taçã

o So

cial

HR/

HS

(aum

ento

de

vaga

s pa

ra o

s re

a-bi

litad

os d

e do

ença

men

tal).

1. P

repa

rativ

os p

ara

a ex

ecuç

ão d

a ob

ra d

e re

mod

elaç

ão e

a

aqui

siçã

o de

equ

ipam

ento

s.2.

Ent

rada

em

func

iona

men

to.

2.° t

rimes

tre

de 2

011

4.°

trim

estr

e de

201

1

10.

Cent

ro H

ong

Ieng

(pa

ra o

de-

senv

olvi

men

to d

os s

ervi

ços

de

apoi

o às

pes

soas

com

defi

ciên

-ci

a de

gra

u m

oder

ado

ou g

rave

, no

mea

dam

ente

ser

viço

s de

cui

-da

dos

dura

nte

o di

a, s

ervi

ços

de

acom

panh

amen

to p

rovi

sório

e

serv

iços

de

apoi

o ao

s en

carr

e-ga

dos

de e

duca

ção)

1. O

bra

de re

mod

elaç

ão e

aqu

isiç

ão d

e eq

uipa

men

tos.

2. E

ntra

da e

m fu

ncio

nam

ento

.1.

° trim

estr

e de

201

1 3

.° tr

imes

tre

de 2

011

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 116: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

116Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

11.

Proj

ecto

s de

apo

io p

ecun

iári

o às

act

ivid

ades

dos

ute

ntes

dos

se

rviç

os d

as i

nstit

uiçõ

es d

e re

-ab

ilita

ção

men

tal /

cui

dado

res

/ fa

mili

ares

1. C

once

pção

do

cont

eúdo

de

proj

ecto

s.2.

Lan

çam

ento

de

proj

ecto

s /

perí

odo

para

apr

esen

tar

cand

idat

ura.

3. E

xecu

ção

de p

roje

ctos

.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

2.°

trim

estr

e de

201

2

12.

Proj

ecto

do

subs

ídio

esp

ecia

l pa

ra a

div

ulga

ção

da C

onve

nção

so

bre

os D

irei

tos

das

Pess

oas

com

Defi

ciên

cia.

1. C

once

pção

do

cont

eúdo

do

proj

ecto

.2.

Lan

çam

ento

form

al d

o pr

ojec

to.

3. P

erío

do d

e ex

ecuç

ão p

ara

as in

stitu

içõe

s

1.° t

rimes

tre

de 2

011

4.°

trim

estr

e de

201

2

13.

Revi

são

do R

egim

e de

Pre

ven-

ção

de D

efic

iênc

ia, R

eabi

litaç

ão

e Re

inse

rção

Soc

ial d

os D

efi-

cien

tes

1. E

ncar

rega

r um

a co

nsul

tado

ria ju

rídic

a de

pre

star

apo

io

técn

ico.

2.

Pro

cede

-se

à co

nsul

ta p

úblic

a.3.

Org

aniz

ar a

s op

iniõ

es r

ecol

hida

s e

conc

luir

a co

nsul

ta

com

o re

spec

tivo

rela

tório

.4.

Ela

bora

r o

proj

ecto

de

lei,

com

as

vers

ões

chin

esa

e po

rtug

uesa

, bem

com

o os

resp

ectiv

os re

sum

os.

5. D

efin

ir a

min

uta

a re

met

er a

o G

abin

ete

do S

ecre

tário

tu

tela

r, ap

ós a

udiç

ão d

a Co

mis

são

para

os

Ass

unto

s de

Re

abili

taçã

o.6.

Rem

eter

a m

inut

a de

finiti

va a

o Ch

efe

do E

xecu

tivo

para

pe

dir a

resp

ectiv

a le

gisl

ação

.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

4.° t

rimes

tre

de 2

012

14.

Pro

ject

o de

exe

cuçã

o do

sis

-te

ma

info

rmát

ico

rela

tivo

aos

indi

cado

res

do e

nvel

heci

men

to

dem

ográ

fico

e à

aval

iaçã

o do

de

senv

olvi

men

to d

os s

ervi

ços

1. R

ecol

her

dado

s e

cria

r pr

ogre

ssiv

amen

te o

sis

tem

a de

ge

stão

de

dado

s. 2.

Reu

nir

os d

ados

, pro

cede

ndo-

se à

sua

sel

ecçã

o pa

ra

efei

tos

de a

nális

e.

1.° t

rimes

tre

de 2

011

1.° t

rimes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 117: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

117Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

3. D

ivul

gar

perio

dica

men

te, p

or e

scrit

o ou

da

form

a ju

lga-

da m

ais

conv

enie

nte,

os

resu

ltado

s e

os d

ados

rel

ativ

os

à an

ális

e, ju

nto

dos

dive

rsos

Ser

viço

s Pú

blic

os.

4. L

ança

r o

sist

ema

para

uso

dos

div

erso

s se

ctor

es d

a so

-ci

edad

e.

4. N

o do

mín

io d

o Tu

rism

o

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

1.A

) Re

visã

o le

gisl

ativ

a G

estã

o do

sec

tor-

(Dip

lom

a re

gula

dor

da a

ctiv

idad

e de

agê

ncia

s de

vi

agen

s e

da p

rofis

são

de g

uia

turís

ticio

)

Subm

issã

o da

ver

são

defin

itiva

do

proj

ecto

à a

prov

ação

da

tute

la e

ped

ido

para

inic

iar o

pro

cedi

men

to le

gisl

ativ

o.1.

º tr

imes

tre

de 2

0111

1.º

sem

estr

e de

201

2 2

2.B)

Rev

isão

legi

slat

iva

Ges

tão

do

sect

or-(

Dip

lom

a re

gula

dor

da

activ

idad

e ho

tele

ira e

sim

ilar)

Aus

culta

ção

públ

ica,

ela

bora

ção

do p

roje

cto

do d

iplo

ma,

e

pedi

do p

ara

inic

iar o

pro

cedi

men

to le

gisl

ativ

o.A

no in

teiro

de

201

11.

º se

mes

tre

de 2

013

2

3.Im

puls

iona

r o

proj

ecto

das

“Ex

-cu

sões

de

qual

idad

e a

Mac

au”

Coo

pera

r co

m o

s se

rviç

os d

os p

rinc

ipai

s m

erca

dos

do

Inte

rior

da C

hina

, ref

orça

r a

sens

ibili

zaçã

o do

sec

tor

para

or

gani

zar

“Exc

usõe

s de

Qua

lidad

e a

Mac

au”

e re

forç

ar a

pu

blic

idad

e e

educ

ação

dos

turis

tas.

Todo

o a

no

de 2

011

Todo

o a

no

de 2

011

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 118: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

118Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

4.In

quér

ito s

obre

as

cara

cter

ístic

as

dos

turis

tas

2011

–Mer

cado

s de

Ta

iwan

, do

Nor

dest

e A

siát

ico

e do

Sud

este

Asi

átic

o

Adj

udic

ar e

mpr

esa

profi

ssio

nal p

ara

real

izar

os

trab

alho

s de

inqu

érito

e e

xam

inar

o re

sulta

do d

o in

quér

ito.

Todo

o a

no

de 2

011

Todo

o a

no

de 2

011

5.O

ptim

izar

as

indi

caçõ

es d

as d

i-re

cçõe

s tu

rístic

as e

sis

tem

a pa

ra

pede

stre

s 3

Situ

ação

act

ual e

inte

graç

ão d

e da

dos,

e ad

judi

car

empr

esa

profi

ssio

nal p

ara

real

izar

os

trab

alho

s de

inqu

érito

.To

do o

ano

de

201

1To

do o

ano

de

201

1

6.D

esen

volv

imen

to d

e no

vos

lo-

cais

par

a ac

tuaç

ões

cultu

rais

4Es

tudo

de

viab

ilida

de e

pla

neam

ento

, loc

aliz

ação

e c

onte

ú-do

da

actu

ação

, coo

rden

ação

e d

esen

volv

imen

to d

o pl

ano

de o

pera

ção,

pro

cedi

men

tos

e di

rect

rizes

.

Todo

o a

no

de 2

011

Todo

o a

no

de 2

011

7.“P

rogr

ama

de p

arce

iros

da

in-

dúst

ria”

– r

efor

ço d

o pa

pel d

e pl

ataf

orm

a de

net

wor

king

nas

fe

iras

no e

xter

ior

Plan

eam

ento

de

activ

idad

es d

e “n

etw

orki

ng”

nas

prin

cipa

is

feira

s; c

oord

enaç

ão, l

igaç

ão c

o-ex

ibito

res

(par

ceiro

s da

in-

dúst

ria) p

ara

part

icip

arem

nas

vár

ias

activ

idad

es.

Todo

o a

no

de 2

011

Todo

o a

no

de 2

011

8.Cr

iaçã

o de

nov

a im

agem

tem

áti-

ca d

e tu

rism

oCo

ncep

ção

de n

ovos

tem

as e

slo

gan

prom

ocio

nais

, lan

ça-

men

to d

e um

nov

o ví

deo

e sp

ot p

ublic

itário

, e d

esen

volv

i-m

ento

e in

stal

ação

dos

web

site

s de

turis

mo

de u

ma

form

a in

tera

ctiv

a.

Todo

o a

no

de 2

011

Todo

o a

no

de 2

011

9.A

poio

ao

dese

nvol

vim

ento

dos

es

tab

elec

imen

tos

ho

tele

iro

s m

ais

econ

ómic

os

Coor

dena

ção

e co

mun

icaç

ão c

om o

s se

rviç

os r

elac

iona

dos,

anál

ise

da re

utili

zaçã

o do

s pe

quen

os e

difíc

ios

e te

rren

os d

as

zona

s an

tigas

e a

nális

e de

med

idas

de

supo

rte re

leva

ntes

.

Todo

o a

no

de 2

011

Todo

o a

no

de 2

011

Not

a:

1. D

e ac

ordo

com

a d

ata

prev

ista

par

a a

“Sub

mis

são

do p

roje

cto

final

e a

prov

ação

da

tute

la” d

a ve

rsão

act

ualiz

ada

do “M

apa

do P

ro-

cess

o Le

gisl

ativ

o do

s A

ctos

Nor

mat

ivos

e a

resp

ectiv

a Ca

lend

ariz

ação

na

Áre

a pa

ra o

s A

ssun

tos

Soci

ais

e Cu

ltura

– D

ST”.

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 119: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

119Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

2. D

e ac

ordo

com

a d

ata

prev

ista

par

a o

“Env

io d

o te

xto

final

ao

GSA

J pe

lo G

abin

ete

da t

utel

a e

subm

issã

o do

pro

ject

o re

vist

o ao

co

nsel

ho E

xecu

tivo”

da

vers

ão a

ctua

lizad

a do

“M

apa

do P

roce

sso

Legi

slat

ivo

dos

Act

os N

orm

ativ

os e

a r

espe

ctiv

a Ca

lend

ariz

ação

na

Áre

a pa

ra o

s A

ssun

tos

Soci

ais

e Cu

ltura

– D

ST”.

3. A

cçõe

s de

coo

pera

ção

inte

rdep

arta

men

tais

: Dire

cção

dos

Ser

viço

s de

Tur

ism

o (D

ST),

Inst

ituto

Cul

tura

l de

Mac

au (

ICM

), D

irecç

ão

dos

Serv

iços

par

a os

Ass

unto

s de

Trá

fego

(DSA

T) e

Inst

ituto

par

a os

Ass

unto

s Cí

vico

s e

Mun

icip

ais

(IACM

)4.

Acç

ões

de c

oope

raçã

o in

terd

epar

tam

enta

is: D

irecç

ão d

os S

ervi

ços

de T

uris

mo

(DST

), In

stitu

o Cu

ltura

l de

Mac

au (

ICM

) e

Inst

ituto

pa

ra o

s A

ssun

tos

Cívi

cos

e M

unic

ipai

s (IA

CM)

5. N

o do

mín

io d

a Cu

ltura

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

1.Ed

ifíci

o en

vidr

açad

o da

Pra

ça d

o Ta

p Se

ac –

Cen

tro

de C

riativ

ida-

de d

o Ta

p Se

ac

Obr

as d

e re

mod

elaç

ão a

té à

inau

gura

ção

do C

entr

o.4.

º tr

imes

tre

de

201

03.

º tr

imes

tre

de 2

011

2.A

ctiv

idad

es i

nter

naci

ona

is d

e gr

ande

dim

ensã

o na

áre

a da

s in

dúst

rias

cultu

rais

e c

riativ

as

Des

file

cultu

ral s

ino-

latin

o co

mem

orat

ivo

da t

rans

ferê

ncia

de

Mac

au p

ara

a Ch

ina.

4.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

011

3.XX

II Fe

stiv

al d

e A

rtes

de

Mac

auEv

ento

cul

tura

l anu

al q

ue r

eúne

des

taca

dos

espe

ctác

ulos

di

vers

ifica

dos

loca

is, d

a Ch

ina

e do

est

rang

eiro

.2.

º tr

imes

tre

de 2

011

2.º

trim

estr

e de

201

1

4.X

XV

Fest

ival

Int

erna

cio

nal d

e M

úsic

a de

Mac

auEv

ento

mus

ical

anu

al q

ue r

eúne

des

taca

dos

prog

ram

as

mus

icai

s lo

cais

, da

Chin

a e

do e

stra

ngei

ro.

3.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

011

5.29

.º Co

ncur

so p

ara

Jove

ns M

ú-si

cos

de M

acau

Plat

afor

ma

de e

xibi

ção

para

os

jove

ns lo

cais

que

apr

ende

m

mús

ica

– a

29.ª

ediç

ão é

ded

icad

a a

pian

o.2.

º tr

imes

tre

de 2

011

3.º

trim

estr

e de

201

1

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 120: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

120Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

6.VI

II Fe

stiv

al d

e Te

atro

Chi

nês

Act

ivid

ade

de re

pres

enta

ção

que

reún

e gr

upos

de

teat

ro d

a Ch

ina,

Tai

wan

, Hon

g Ko

ng e

Mac

au. E

sta

ediç

ão s

erá

orga

-ni

zada

por

Mac

au.

4.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

011

7.Pa

trim

ónio

cul

tura

l int

angí

vel d

e M

acau

: exp

osiç

ões,

dem

onst

ra-

ções

, pal

estr

as

Mac

au e

stá

a ca

ndid

atar

-se

à Li

sta

Nac

iona

l do

Patr

imón

io

Cultu

ral I

ntan

gíve

l. Se

a c

andi

datu

ra t

iver

suc

esso

, ser

ão

real

izad

as e

xpos

içõe

s e

activ

idad

es p

rom

ocio

nais

sob

re a

m

esm

a.

1.º

trim

estr

e de

201

13.

º tr

imes

tre

de 2

011

8.Ex

posi

ção

de g

rand

e di

men

são,

de

mon

stra

ção

e ap

rese

ntaç

ão

do p

atrim

ónio

cul

tura

l int

angí

vel

da C

hina

(em

col

abor

ação

com

o

Min

isté

rio d

e Cu

ltura

da

Chin

a)

Um

a ex

posi

ção

do p

atrim

ónio

cul

tura

l int

angí

vel d

e gr

ande

di

men

são

reco

men

dada

e c

o-or

gani

zada

pel

o M

inis

tério

de

Cul

tura

l da

Chin

a qu

e fa

rá u

ma

apre

sent

ação

sob

re a

s m

anife

staç

ões

notá

veis

do

patr

imón

io c

ultu

ral i

ntan

gíve

l da

s pr

ovín

cias

e c

idad

es d

e to

da a

Chi

na.

2.º

trim

estr

e de

201

12.

º tr

imes

tre

de 2

011

9.A

ctiv

idad

es i

nteg

rant

es d

o D

ia

do P

atrim

ónio

Cul

tura

l da

Chin

aTe

ndo

o se

gund

o Sá

bado

de

Junh

o si

do d

esig

nado

Dia

do

Patr

imón

io C

ultu

ral d

a Ch

ina,

ser

ão r

ealiz

adas

act

ivid

ades

co

mem

orat

ivas

em

col

abor

ação

com

as

inst

ituiçõ

es p

rivad

as.

2.º

trim

estr

e de

201

13.

º tr

imes

tre

de 2

011

10.

Expo

siçã

o e

Conc

erto

com

emo-

rativ

os d

os 1

00 a

nos

da R

evol

u-çã

o de

191

1

Act

ivid

ades

com

emor

ativ

as d

o ce

nten

ário

da

Revo

luçã

o de

19

11 a

trav

és d

a re

aliz

ação

de

expo

siçõ

es e

con

cert

os.

3.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

011

11.

Dia

Inte

rnac

iona

l dos

Mus

eus

– Fe

ira d

os M

useu

sTo

dos

os a

nos,

cerc

a do

dia

18

de M

aio,

em

que

se

com

e-m

ora

o D

ia In

tern

acio

nal d

os M

useu

s, os

mus

eus

da P

ro-

vínc

ia d

e G

uang

dong

, Hon

g Ko

ng e

Mac

au r

ealiz

arão

um

a fe

ira d

os m

useu

s. Es

ta a

ctiv

idad

e co

nta

com

a p

artic

ipaç

ão

de m

ais

de 2

0 m

useu

s de

Mac

au.

2.º

trim

estr

e de

201

12.

º tr

imes

tre

de

2011

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 121: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

121Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

12.

“Lei

de

salv

agua

rda

do p

atrim

ó-ni

o cu

ltura

l”El

abor

ação

do

ante

proj

ecto

do

dipl

oma

Iega

l e o

s re

spec

ti-vo

s do

cum

ento

s.En

trad

a em

pro

cess

o le

gisl

ativ

o.

1.º

trim

estr

e

de 2

011

3.º

trim

estr

e de

201

1

13.

Plan

o de

ges

tão

do C

entr

o H

is-

tóric

o de

Mac

au1.

ª fas

e à

3.ª f

ase.

1.º

trim

estr

e de

201

13.

º tr

imes

tre

de 2

011

14.

Ori

enta

ções

no

rmat

ivas

par

a pr

ojec

tos

na á

rea

do p

atrim

ónio

cu

ltura

l

1.ª f

ase

a 2.

ª fas

e.

2.º

trim

estr

e de

201

11.

º tr

imes

tre

de 2

012

15.

Mus

eu d

e Zh

eng

Gua

ngyi

ngA

bert

ura

de c

oncu

rso

e at

é à

exec

ução

de

obra

s.2.

º tr

imes

tre

de 2

011

4.º

trim

estr

e de

201

1

16.

Con

stru

ção

do s

iste

ma

de b

i-bl

iote

cas

públ

icas

Nov

a Bi

blio

teca

de

Mon

g H

á.1.

º tr

imes

tre

de 2

011

1.º

trim

estr

e de

201

1

Bibl

iote

ca d

o O

uvid

or A

rria

ga.

2.º

trim

estr

e de

201

13.

º tr

imes

tre

de 2

011

Bibl

iote

ca d

a Ta

ipa.

3.º

trim

estr

e de

201

21.

º tr

imes

tre

de 2

013

Nov

a Bi

blio

teca

de

Colo

ane.

4.º

trim

estr

e de

201

22.

º tr

imes

tre

de 2

013

Nov

a Bi

blio

teca

Cen

tral

.4.

º tr

imes

tre

de 2

011

4.º

trim

estr

e de

201

3

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 122: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

122Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

Cent

ro d

e tr

atam

ento

de

livro

s e

arm

azém

de

livro

s.3.

º tr

imes

tre

de 2

011

1.º

trim

estr

e de

201

2

17.

Des

envo

lvim

ento

do

Prog

ram

a de

leitu

ra o

nlin

e pa

ra to

da a

po-

pula

ção

loca

l

Prom

oção

da

base

de

dado

s e

livro

s el

ectr

ónic

os p

ara

fa-

cilit

ar a

con

sulta

onl

ine

24 h

oras

por

dia

em

toda

s as

áre

as

de M

acau

.

1º tr

imes

tre

de

201

11.

º tr

imes

tre

de

201

2

6. N

o do

mín

io d

o D

espo

rto

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

1.A

larg

amen

to d

a Re

de d

as In

sta-

laçõ

es D

espo

rtiv

as P

úblic

as e

in-

tens

ifica

ção

da o

rgan

izaç

ão d

as

activ

idad

es e

cla

sses

de

recr

ea-

ção

e m

anut

ençã

o do

des

port

o pa

ra to

dos

Serã

o es

tabe

leci

dos

cont

acto

s co

m o

s se

rviç

os p

úblic

os e

en

tidad

es p

rivad

as, s

olic

itand

o-lh

es a

int

egra

ção

na R

ede

das

Inst

alaç

ões

Des

port

ivas

Púb

licas

e a

ela

bora

ção

de

uma

estr

utur

a de

coo

pera

ção.

Atr

avés

da

dive

rsifi

caçã

o da

s ac

tivid

ades

do

desp

orto

par

a to

dos,

das

cla

sses

de

recr

eaçã

o e

man

uten

ção

e da

s A

ctiv

idad

es d

e Fé

rias,

e da

im

plem

enta

ção

da R

ede

das

Inst

alaç

ões

Des

port

ivas

Púb

li-ca

s e

do P

lano

de

Sóci

o Sp

ort

Easy

, os

cida

dãos

pod

erão

pa

rtic

ipar

de

form

a or

gani

zada

e s

iste

mát

ica

nos

exer

cíci

os

físic

os, p

rom

oven

do h

ábito

s de

vid

a sa

udáv

eis.

1.º

trim

estr

e de

201

1 4.

º tr

imes

tre

de 2

011

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 123: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

123Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

2.A

perf

eiço

amen

to c

ontín

uo d

as

med

idad

as d

e fo

rmaç

ão d

e ta

-le

ntos

do

desp

orto

e d

e no

vos

atle

tas,

cria

ção

do C

entr

o Po

li-va

lent

e de

Est

ágio

e e

stab

ele-

cim

ento

das

esc

olas

de

outr

as

mod

alid

ades

des

port

ivas

par

a jo

vens

Serã

o re

aliz

ados

os

trab

alho

s de

inst

alaç

ão d

e ha

rdw

are

e so

ftwar

e do

Cen

tro

Poliv

alen

te d

e Es

tági

o, n

omea

dam

ente

, es

trei

tam

ento

da

cola

bora

ção

com

os

Serv

iços

das

Obr

as

Públ

icas

, des

envo

lvim

ento

pro

gres

sivo

dos

tra

balh

os, p

ara

além

de

se p

roce

der

à el

abor

ação

dos

pla

nos

de f

unci

o-na

men

to e

form

ação

do

Cent

ro. P

roje

ctar

-se-

á o

esta

bele

-ci

men

to d

as e

scol

as d

e ou

tras

mod

alid

ades

des

port

ivas

e

será

inte

nsifi

cada

a c

oope

raçã

o co

m a

s as

soci

açõe

s a

fim

de e

ncon

trar

tale

ntos

qua

lifica

dos

para

o d

esen

volv

imen

to

sust

enta

do e

esp

ecia

lizad

o do

des

port

o de

rend

imen

to.

1.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

014

3.Pr

ojec

to d

e re

cons

truç

ão d

o Pa

-vi

lhão

Des

port

ivo

de M

ong-

Será

ela

bora

do o

pro

ject

o da

em

prei

tada

, lan

çado

o c

on-

curs

o pú

blic

o, in

icia

da a

em

prei

tada

, bem

com

o se

rão

ela-

bora

dos

os p

lano

s da

est

raté

gia

do s

eu d

esen

volv

imen

to,

dose

u

func

iona

men

to e

for

ma

de g

estã

o. N

o ca

so d

e re

para

ção

ou s

ubst

ituiç

ão d

os e

quip

amen

tos,

opta

r-se

prog

ress

ivam

ente

pel

a ut

iliza

ção

de e

quip

amen

tos

econ

o-m

izad

ores

de

ener

gia

e ág

ua, a

plic

ando

as

dire

ctriz

es d

e pr

otec

ção

ambi

enta

l e d

e co

nser

vaçã

o de

ene

rgia

e s

erá

dada

con

tinui

dade

ao

mel

hora

men

to d

o am

bien

te s

em

barr

eira

s ar

quite

ctón

icas

nas

inst

alaç

ões

desp

ortiv

as, a

fim

de

est

abel

ecer

esp

aços

des

port

ivos

de

qual

idad

e.

1.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 124: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

124Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

de

co

nclu

são

4.A

com

panh

amen

to d

a Av

alia

ção

da C

ondi

ção

Físi

ca d

a Po

pula

ção

de M

acau

201

0

Atr

avés

da

ediç

ão d

o re

lató

rio d

e av

alia

ção,

da

elab

oraç

ão

do r

elat

ório

de

inve

stig

ação

, do

dese

nvol

vim

ento

dos

tra

-ba

lhos

pro

moc

iona

is, e

m c

onju

nto

com

as

activ

idad

es d

o de

spor

to p

ara

todo

s, ar

tigos

info

rmat

ivos

, mei

os e

lect

róni

-co

s e

acçõ

es d

e se

nsib

iliza

ção,

ser

á re

forç

ada

a pr

omoç

ão

da a

plic

ação

dos

dad

os c

ient

ífico

s à

prát

ica

desp

ortiv

a, a

fim

de

leva

r mai

s ci

dadã

os a

con

hece

rem

o e

feito

e o

sig

ni-

ficad

o da

apl

icaç

ão d

os r

efer

idos

dad

os, m

otiv

ando

a p

o-pu

laçã

o a

pres

tar m

ais

aten

ção

à sa

úde

e à

man

uten

ção

da

cond

ição

físi

ca, b

em c

omo

a el

evar

o n

ível

de

saúd

e at

ravé

s da

prá

tica

desp

ortiv

a.

2.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

013

5.El

abo

raçã

o d

a le

gisl

ação

do

desp

orto

par

a to

dos

e re

visã

o do

s di

plom

as r

elac

iona

dos

com

o

regi

me

do m

ovim

ento

des

por-

tivo

asso

ciat

ivo

Será

ela

bora

da, p

ela

prim

eira

vez

, leg

isla

ção

rela

tiva

ao

desp

orto

par

a to

dos,

que

serv

irá c

omo

o in

stru

men

to le

gal

para

o d

esen

volv

imen

to d

o de

spor

to p

ara

todo

s; s

erão

re

vist

os o

s di

plom

as r

elac

iona

dos

com

o r

egim

e do

mov

i-m

ento

des

port

ivo

asso

ciat

ivo,

de

acor

do c

om a

s ne

cess

i-da

des

do d

esen

volv

imen

to e

dev

ido

à de

sact

ualiz

ação

de

dete

rmin

adas

dis

posi

ções

, ten

do e

m v

ista

reg

ular

ade

qua-

dam

ente

o d

esen

volv

imen

to d

as s

uas

activ

idad

es.

Já s

e in

icio

u2.

º tr

imes

tre

de 2

011

6.Re

aliz

ação

do

estu

do d

e vi

abili

-da

de d

a co

nser

vaçã

o de

ene

rgia

el

éctr

ica

e co

ntro

lo d

e po

luiç

ão

das

in

stal

açõ

es d

esp

ort

ivas

af

ecta

s ao

Inst

ituto

do

Des

port

o

Será

incu

mbi

da u

ma

cons

ulto

ra e

spec

ializ

ada

da e

labo

ra-

ção

das

med

idas

viá

veis

de

cons

erva

ção

de e

nerg

ia e

léc-

tric

a e

cont

rolo

de

polu

ição

das

inst

alaç

ões

desp

ortiv

as e

do

res

pect

ivo

proj

ecto

de

exec

ução

, nom

eada

men

te, d

e po

upan

ça d

e en

ergi

a e

de á

gua,

de

reci

clag

em d

e ág

ua, d

o ap

rove

itam

ento

do

calo

r re

cupe

rado

, ent

re o

utro

s, da

s 19

in

stal

açõe

s de

spor

tivas

.

1.º

trim

estr

e de

201

12.

º Se

mes

tre

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 125: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

125Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a da

Tr

ansp

orte

s e

Obr

as P

úblic

as p

ara

o an

o de

201

1

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

in

ício

Dat

a de

co

nclu

são

Ges

tão

de S

olos

e P

lane

amen

to U

rban

ístic

o

1.A

2.ª

ausc

ulta

ção

do P

lane

a-m

ento

das

nov

as z

onas

urb

anas

Conc

luíd

o a

1.ª f

ase

da a

uscu

ltaçã

o pú

blic

a no

201

0, o

gru

-po

de

trab

alho

vai

pre

para

r o

proj

ecto

e p

lano

pre

limin

ar.

No

decu

rso

de 2

011

vai c

oncl

uir a

2.ª

fase

de

ausc

ulta

ção.

2011

3.º

trim

estr

e do

ano

201

1

2.Re

visã

o da

Lei

de

Terr

asFi

naliz

ar o

con

teúd

o da

revi

são

e la

nçar

à fa

se fi

nal d

o pr

o-ce

sso

legi

slat

ivo.

In

icia

do3.

º tr

imes

tre

do a

no 2

011

3.Re

visã

o do

mét

odo

de d

eter

mi-

naçã

o do

pré

mio

de

conc

essã

oTo

rnar

o v

alor

dos

pré

mio

s de

con

cess

ão m

ais

próx

imo

ao

do v

alor

do

mer

cado

.20

101.

º tr

imes

tre

do a

no 2

011

Urb

aniz

ação

4.“R

egim

e Ju

rídic

o da

Con

stru

ção

Urb

ana”

e “

Nor

mas

de

Nat

urez

a A

dmin

istr

ativ

a do

Reg

ime

Jurí-

dico

da

Cons

truç

ão U

rban

a”

Sim

plifi

car

e ac

eler

ar o

pro

cess

o de

apr

ecia

ção

de p

ro-

ject

os, d

e em

issã

o de

lic

ença

de

obra

s, de

fisc

aliz

ação

de

obra

s e

de tr

atam

ento

de

infr

acçõ

es a

dmin

istr

ativ

as.

2010

Proc

esso

le

gisl

ativ

o no

20

11

5.Re

gim

e ju

rídic

o da

acr

edita

ção,

re

gist

o, i

nscr

ição

e q

ualif

icaç

ão

profi

ssio

nal d

e té

cnic

os n

o âm

-bi

to d

a ed

ifica

ção

e do

urb

anis

-m

o

Sobr

e o

esta

bele

cim

ento

do

regi

me

de q

ualifi

caçã

o pr

ofis-

sion

al d

e ar

quite

ctos

, eng

enhe

iro d

e co

nstr

ução

civ

il, e

n-ge

nhei

ro e

lect

rom

ecân

ico

e m

ecân

ico,

est

á in

icia

do d

esde

o

ano

2009

a e

labo

raçã

o da

res

pect

iva

lei e

reg

ulam

ento

ad

min

istr

ativ

o.

Inic

iado

2.º

sem

estr

e de

201

1

Infr

a-es

trut

uras

de

gran

de e

nver

gadu

ra

6.A

obr

a de

reo

rden

amen

to d

o si

stem

a d

e d

ren

agem

da

Av.

H

orta

e C

osta

Para

com

bate

r a

amea

ça d

e in

unda

ção,

sub

stitu

ir os

tubo

s de

dre

nage

m e

nvel

heci

dos

e sa

tura

dos,

rep

avim

enta

r a

Aven

ida

e re

orde

nar o

s pa

vim

ento

s.

Fina

is d

e 20

101.

º se

mes

tre

de 2

012

Área de Transportes e Obras Públicas

Page 126: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

126Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

in

ício

Dat

a de

co

nclu

são

7.Pa

rque

de

esta

cion

amen

to p

ara

veíc

ulos

lig

eiro

s si

to n

a Es

trad

a da

Flo

r de

Lótu

s, no

CO

TAI

Situ

a-se

na

Estr

ada

da F

lor

de L

ótus

, no

COTA

I, co

m a

ca-

paci

dade

de

467

luga

res

para

aut

omóv

eis

ligei

ros

e 51

2 lu

gare

s pa

ra m

otoc

iclo

s.

1º tr

imes

tre

de 2

010

1.º

sem

estr

e de

201

1

8.A

obr

a de

con

stru

ção

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Área de Transportes e Obras Públicas

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127Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

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128Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

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129Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

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Área de Transportes e Obras Públicas

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Linhas de Acção Governativapara o ano financeiro de 2011

do Governo da Região Administrativa Especial de Macau

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Área da Administração e Justiça

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134Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

As acções governativas na área da Administração e Justiça para o ano de 2011 irão prosseguir de acordo com o plano de governação traçado pelo Chefe do Executivo. Iremos continuar a concretizar as acções governativas, envidando esforços para dar resposta às ex-pectativas da população e da sociedade civil, dando prioridade à resolução dos problemas relacionados com os assuntos cívicos e a vida da população, com vista a elevar a qualidade de vida dos cidadãos e impulsionar o desenvolvimento sustentável de Macau e a harmonia e estabilidade social.

I. No domínio da Administração Pública

1. Regulamentação das consultas sobre políticas e aumento da eficácia das consul-tas

Vamos dar continuidade ao aperfeiçoamento e à ordenação dos organismos de consul-ta actualmente existentes, de modo a alargar a amplitude da recolha de opiniões junto dos cidadãos, associações e profissionais, para além de prestar apoio na definição das estraté-gias, medidas e políticas de desenvolvimento pelo Governo da Região Administrativa Espe-cial de Macau.

Revela-se, igualmente, ajustado proceder ao aumento da transparência no processo de consulta, impulsionar a adesão da sociedade civil e o diálogo bidireccional e adequar as políticas às necessidades reais da sociedade civil. Vamos implementar de forma plena as Orientações Normativas para a Consulta das Políticas Públicas junto dos diversos serviços públicos, executando rigorosamente os princípios a observar na consulta sobre políticas e sua coordenação, planeamento e feedback, bem como a publicação do relatório final das consultas dentro do prazo fixado, com vista ao aumento da eficácia das consultas.

Pretendemos reforçar o mecanismo de consulta comunitária, aumentando a integração dos Conselhos Consultivos dos Serviços Comunitários no Centro de Prestação de Serviços ao Público. Os colóquios comunitários, as apresentações temáticas e as iniciativas de desta-camento de pessoal para se deslocar aos bairros comunitários serão as formas de consulta que se articulam e complementam entre si para a constituição de um mecanismo de consul-ta comunitária mais eficiente. Vamos alargar a abrangência dos colóquios comunitários, no sentido de providenciar a participação dos organismos públicos das diversas áreas na apre-sentação das políticas e a recolha das opiniões dos cidadãos sobre os temas de discussão do seu interesse.

Temos o propósito de impulsionar os estudos sobre a Administração Pública. Em co-laboração com o Gabinete de Estudo das Políticas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e diversos organismos públicos, vamos reforçar a ligação e a cooperação com especialistas e organismos de investigação, com vista a proporcionar os parâmetros científicos e objectivos para definição da linha de orientação do desenvolvimento da reforma administrativa. Vamos definir um plano de estudo sobre o regime geral da função pública e realizar de forma ordeira diversas acções de investigação.

Área da Administração e Justiça

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135Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

2. Coordenação e gestão centralizada dos funcionários públicos

Será implementado o regime de recrutamento central de trabalhadores, no sentido de uniformizar o tratamento e a regulamentação do recrutamento, distribuir de forma adequa-da os recursos humanos e tornar as respectivas acções mais transparentes, com o objectivo de alcançar a transparência no Governo. Em simultâneo, vamos definir e proceder à prepa-ração da regulamentação sobre acesso e formação e realizar as respectivas acções de for-mação, em função do plano de pessoal necessário e de promoção nos diversos organismos.

Serão propostas medidas e políticas concretas relativamente ao mecanismo de mobili-dade do pessoal. E vamos dar continuidade ao acompanhamento da execução do novo re-gime das carreiras já implementado.

Iremos concluir as acções de consulta sobre o “regime de conciliação e disciplinar cen-tral” e elaborar os respectivos projectos de lei. A Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública criará uma unidade funcional especializada, à qual caberá disponibilizar uma plataforma para centralizar o tratamento e a conciliação nas questões de trabalho apresen-tadas pelo pessoal dos organismos públicos, bem como nas matérias relativas ao ingresso, à promoção, à desligação do serviço, aos litígios, às queixas ou reclamações que envolvam processos disciplinares. Proceder-se-á, de forma activa, ao estudo sobre a criação de um mecanismo independente para assegurar aos funcionários públicos um tratamento justo e imparcial das queixas recebidas.

Concluímos o estudo comparado sobre o actual regime de contratos da Função Pública e a Lei das Relações de Trabalho, tendo-se elaborado o documento de consulta relativo ao regime de contratos para os trabalhadores da Administração Pública e será desenvolvido o processo de consulta e apresentado o projecto de revisão, para se iniciar o respectivo pro-cedimento legislativo.

Vamos instituir o “sistema de gestão integrada de recursos humanos e tomada de deci-sões”, com vista a proporcionar uma maior sistematização dos dados científicos na articula-ção recíproca entre gestão dos recursos humanos e tomada de decisões.

3. Melhoramento das funções das estruturas e da coordenação inter-serviços

Propomo-nos proceder ao melhoramento das funções, competências e obrigações, dis-tribuição de funções e articulação recíproca dos vários níveis estruturais do Governo, efec-tuando de forma ordeira a revisão e o ajustamento das estruturas orgânicas.

A reestruturação da Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública, com a entrada em vigor em 2011, permitirá constituir, por um lado, um organismo com as funções de coordenação central dos funcionários públicos, e por outro lado, dotá-lo-á das funções de estudo, coordenação e reforma nos assuntos da Administração Pública, nomeadamente o aperfeiçoamento do atendimento ao público, os estudos sobre a Administração Pública, a avaliação dos resultados e a divulgação das funções do Governo. Além disso, o Fundo de Pensões será integrado na tutela da Secretaria para a Administração e Justiça, com vista a uma melhor gestão dos assuntos dos funcionários públicos.

Área da Administração e Justiça

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136Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

O Gabinete para a Reforma Jurídica e o Gabinete para os Assuntos do Direito Interna-cional serão objecto de fusão e reestruturação, a partir da qual se tornará possível o for-talecimento da coordenação central da reforma jurídica, de modo a envidar esforços para impulsionar o planeamento da produção legislativa no Governo da Região Administrativa Especial de Macau, dando prioridade aos projectos de diplomas legais relacionados com os assuntos cívicos e a qualidade de vida dos cidadãos, para além de supervisionar e apoiar os organismos das diversas áreas na produção legislativa de acordo com os prazos fixados, correspondendo, deste modo, às solicitações sociais e da Assembleia Legislativa.

Almejamos efectuar a revisão e o aperfeiçoamento do mecanismo de coordenação inter-serviços nas estruturas do Governo, bem como aumentar a eficácia das respostas e a capacidade de acção governativa em geral.

4. Reforço da responsabilização dos titulares de cargos públicos

Vamos consolidar o forte sentido de responsabilidade e a conduta ética da equipa de administradores, aumentar a credibilidade do Governo, envidar esforços para a edificação de um Governo responsável e salvaguardar os interesses sociais em geral.

Com base no aperfeiçoamento das normas do sistema jurídico existente, vamos aumen-tar cada vez mais a eficiência da execução e supervisão do regime de responsabilização dos titulares de cargos públicos e instituir uma cultura de responsabilização saudável. Através da realização de acções de formação específica, vamos proporcionar aos titulares dos diversos cargos públicos os conhecimentos correctos e o rigor no desempenho das suas responsa-bilidades funcionais, em conformidade com a Lei Básica e demais legislação e normas de conduta, prosseguindo com a “administração segundo a lei” e acolhendo a supervisão.

A Comissão de Ética para a Administração Pública visa coadjuvar o Chefe do Executivo na emissão de recomendações, conselhos e orientações relativas aos critérios de conduta que devem ser cumpridos pelos titulares de cargos públicos e pelos trabalhadores da Ad-ministração Pública. Também efectua o acompanhamento e a fiscalização da execução dos princípios e critérios determinantes da autorização para o exercício de actividades privadas após a cessação de funções por parte dos titulares de cargos públicos (“prazo de inactivida-de”), para além da análise e emissão de parecer.

Em articulação com a implementação da Lei n.° 22/2009 (Limitações impostas aos titu-lares do cargo de Chefe do Executivo e dos principais cargos do Governo após cessação de funções), vamos criar uma comissão e estabelecer os critérios de apreciação dos pedidos de autorização dos ex-titulares dos referidos cargos para o exercício de actividade privada após a cessação de funções, efectuando a respectiva análise e emitindo parecer.

5. Intensificação da promoção da integridade e utilização correcta dos recursos

Vamos assegurar a justiça, a legalidade e a alta eficiência na Administração Pública, ins-tituir uma cultura de servidor público saudável, correcto, diligente e zeloso, salvaguardar os

Área da Administração e Justiça

Page 137: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

137Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

direitos e interesses legítimos dos cidadãos e edificar um Governo íntegro e respeitador dos compromissos assumidos.

Em articulação com as acções fiscalizadoras do Comissariado Contra a Corrupção e do Comissariado da Auditoria, vamos impulsionar a sistematização na edificação, promover a modernização das estruturas do Governo, clarificar as atribuições dos organismos públicos e melhorar os processos relativos ao sistema e modelo de funcionamento, gestão de pesso-al, entre outros. Vamos disponibilizar as informações necessárias, promover a aplicação das informações electrónicas e simplificar os procedimentos administrativos internos e o pro-cesso de prestação dos serviços externos, evitando deste modo as formalidades complexas, o que permitirá maior transparência na divulgação dos assuntos públicos e maior acolhi-mento da supervisão efectuada pelo público e pela sociedade civil.

Procederemos à normalização e sistematização das orientações, sugestões e recomen-dações do Comissariado Contra a Corrupção e do Comissariado da Auditoria. Damos conti-nuidade ao seu acompanhamento, supervisão, avaliação e revisão, assim como vamos asse-gurar a legalidade dos actos administrativos, elevando a eficiência na sua execução.

Intensificaremos a divulgação das acções educativas no âmbito da incorruptibilidade junto do corpo de funcionários públicos, exigindo uma maior eficiência na utilização dos re-cursos públicos pelos organismos públicos, com o intuito de incrementar os conhecimentos correctos sobre a legislação e a execução das leis.

6. Aumento da eficiência e transparência no tratamento das opiniões

Será implementado o serviço de consulta online sobre o andamento dos processos em resolução, que permitirá aos cidadãos consultar imediatamente a fase de tratamento dos processos concernentes. Em simultâneo, vamos lançar uma nova versão do Sistema Elec-trónico de Tratamento de Queixas Inter-serviços, para elevar e supervisionar a eficiência na resposta relativamente ao tratamento dos processos. Será concluída a optimização periódica do sistema de tratamento de queixas do Centro de Contacto do Instituto para os Assun-tos Cívicos e Municipais, permitindo, deste modo, incrementar a eficiência no tratamento e acompanhamento das queixas e aumentar a transparência.

7. Aperfeiçoamento da rede de prestação de serviços públicos

Aspiramos incrementar a eficiência do Centro de Serviços da Região Administrativa Especial de Macau, realizando a segunda fase de construção desse centro. Pretendemos aumentar de forma gradual o número de organismos aí instalados e respectivos projectos e, simultaneamente, vamos impulsionar a preparação e coordenação das obras da terceira fase de construção, de modo a disponibilizar naquele centro os serviços One Stop a pres-tar por todos os organismos públicos que fornecem serviços externos ligados ao público, nomeadamente as consultas, as petições, levantamento de documentos e licenças, entre outros. Serão criadas estruturas de desenvolvimento, gestão e funcionamento desse centro, conjugando-o com os Centros de Prestação de Serviços ao Público nas diversas zonas, com

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vista a elevar o nível e a eficiência da rede de prestação de serviços públicos. Por outro lado, o número de habitantes das Ilhas tem vindo a aumentar ao longo dos anos, pelo que serão instalados nos respectivos bairros postos de atendimento e informação do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais.

Iremos optimizar os serviços comunitários por zonas. Com a entrada em funcionamento do Centro de Prestação de Serviços ao Público na Baixa da cidade, bem como a construção básica da rede de prestação serviços por zonas, será reforçada a cooperação entre os diver-sos centros de prestação de serviços, os Conselhos Consultivos de Serviços Comunitários e os organismos interdepartamentais, dando resposta célere e resolvendo as questões rela-cionadas com os assuntos sociais e a qualidade de vida da população, através do melhora-mento da qualidade dos serviços.

Vamos reforçar a avaliação e supervisão dos serviços, definir a orientação do desen-volvimento numa fase posterior, bem como estabelecer novos objectivos de avaliação no âmbito do Regime de Reconhecimento da Carta de Qualidade. Dar-se-á continuidade à re-alização do inquérito do grau de satisfação dos cidadãos, com vista a efectuar a avaliação e melhoria contínua da qualidade desses serviços. A Comissão de Avaliação dos Serviços Públicos vai impulsionar amplamente a implementação do Prémio de Serviço Público de Alta Qualidade, com o objecto de louvar os serviços públicos com desempenho excelente.

8. Promoção dos padrões de certificação internacional para sistemas de gestão

Para que a gestão dos organismos públicos e seus serviços quer na qualidade quer na quantidade atinjam os níveis mais avançados do Mundo, vamos persistir na introdução de modelos de gestão científicos obtendo a certificação na norma internacional ISO para a ges-tão de qualidade.

A Direcção dos Serviços de Identificação vai prosseguir com a certificação internacional para o Sistema de Gestão da Segurança da Informação (ISO 27001), partindo-se da certifi-cação dos serviços no âmbito da organização e informática para incluir gradualmente a to-talidade dos serviços prestados pelo organismo, estando previsto concluir a certificação de todas as áreas de serviço daquele organismo em 2012. Por outro lado, serão apresentadas propostas para a prestação de serviços com qualidade e para a melhoria dos procedimen-tos de trabalho, à medida que for realizada a conclusão e revisão dos resultados alcançados na primeira fase do processo de melhoramento.

Em simultâneo, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais vai alargar e optimizar continuamente as acções de certificação internacional para sistemas de gestão, nomeada-mente a obtenção da certificação ISO/IEC 17025 para análise laboratorial da qualidade de água, ISO 9001 para sistemas de gestão de qualidade, ISO 14001 para sistemas de gestão ambiental, OHSAS 18001 para sistemas de gestão da segurança e higiene ocupacional, entre outros.

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9. Reforço da formação e assistência aos funcionários públicos

Vamos aperfeiçoar os planos de formação, apresentar os “planos de formação dos funcionários públicos a curto, médio e longo prazo”, optimizar a configuração integral dos cursos de formação e criar condições favoráveis para o desenvolvimento sustentável das ac-ções de formação, em articulação com a entrada em funcionamento do Centro de Formação dos Trabalhadores da Função Pública, o que favorecerá a integração dos recursos de forma-ção, intensificará as funções de coordenação e planeamento e permitirá efectuar uma maior sistematização dos planos de formação de acordo com a evolução da categoria e funções dos funcionários públicos.

Dar-se-á continuidade à realização de cursos temáticos, nomeadamente em colabora-ção com a Academia de Liderança Executiva de Pudong em Shanghai e o Civil Service College de Singapura, para além de prosseguir a organização do 3.° Curso de Mestrado em Admi-nistração Pública da Região Administrativa Especial de Macau (MPA), ministrado em conjun-to pelo Instituto Nacional de Administração e pela Universidade de Pequim.

Concluir-se-á, no próximo ano, o primeiro curso do Programa de Formação de Tradu-ção e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa, organizado em colaboração com a União Europeia. Entretanto, realizar-se-á o segundo curso. Tal programa de formação con-cilia a formação local com a do exterior no intuito de elevar o nível de qualidade do corpo de tradutores.

Serão reforçadas as acções de formação vocacionadas para os trabalhadores recente-mente ingressados na Função Pública, com vista a proporcionar-lhes os conhecimentos cor-rectos sobre o regime jurídico da Função Pública e demais legislação concernente, dar-lhes a conhecer de forma profunda os deveres e as obrigações a cumprir, bem assim incutir-lhes o espírito de servidor público e a consciência do Estado de Direito.

Proceder-se-á à promoção do diálogo e afeição. Vamos implementar o serviço de apoio psicológico aos funcionários públicos, em colaboração com as associações profissionais da sociedade civil e os organismos concernentes, nomeadamente os organismos da área da Saúde e Acção Social.

Continuaremos a providenciar os serviços de exame médico da aptidão física dos tra-balhadores da Função Pública, a realizar diversas actividades culturais, a prestar assistência aos funcionários e fortalecer o mecanismo de diálogo da Divisão de Apoio Social à Função Pública da Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública com os diversos orga-nismos públicos e as várias associações de funcionários públicos, com vista a prestar apoio atempado e adequado aos funcionários públicos mais carenciados.

Dar-se-á continuidade à organização de cursos vocacionados para o “alívio de stress”, bem como à realização de acções de formação e actividades sobre a segurança ocupacional e saúde. Também vamos realizar o Concurso de Comentários Escritos sobre a Leitura de um Texto para os Funcionários Públicos e aprofundar o Plano sobre a Criatividade dos Funcio-

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nários Públicos no Trabalho. Iremos aumentar a eficácia do “Website para os Funcionários Públicos” como plataforma de diálogo, disponibilizar de forma oportuna as informações correctas do Governo e difundir os conhecimentos especializados na área do Direito, aus-cultando e correspondendo activamente às sugestões e opiniões apresentadas.

10. Desenvolvimento dos serviços públicos electrónicos e gestão da segurança da informação

Vamos proceder ao impulso dos serviços públicos electrónicos, lançando mais serviços electrónicos através do ePass; alargar a área de aplicação do “serviço One Stop de alteração das informações de contacto” e dos “impressos electrónicos” (eForm); lançar a nova geração de quiosques informativos electrónicos; continuar a aperfeiçoar o Portal do Governo e lan-çar a edição portátil desse portal de serviços.

O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais vai implementar a renovação electró-nica de licenças para animais de estimação, promover o serviço de pagamento de multas online e aperfeiçoar as acções electrónicas de declaração alfandegária.

A Imprensa Oficial vai providenciar serviços electrónicos de gestão integrada, nomea-damente para o tratamento dos pedidos e facturação dos seus clientes. Também reforçará a função de assinatura online no sentido de permitir aos interessados o preenchimento do respectivo formulário directamente na página electrónica da Imprensa Oficial efectuando a assinatura do Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau pela forma de pa-gamento por cartão de crédito.

Será, igualmente, impulsionada a gestão da segurança da informação. O Centro de Da-dos do Governo irá obter, no próximo ano, a certificação internacional ISO 27001 para a se-gurança da informação, de modo a que a gestão desse centro alcance os níveis internacio-nais. Irá também proporcionar dados com qualidade e serviços de backup e de recuperação de dados para os organismos públicos e prestar o serviço de supervisão da segurança das redes a funcionar 24 horas. Além disso, vamos divulgar o serviço informático cloud compu-ting a nível interno do Governo, o qual permite disponibilizar diversos serviços online na forma virtual, concretizar a partilha de recursos nas redes e reduzir em grande escala as ac-ções administrativas e de gestão bem como as despesas com equipamentos. Por outro lado, a Imprensa Oficial irá criar, no próximo ano, a primeira fase da “plataforma de recuperação de desastres remota” a partir do Centro de Dados do Governo.

Pretendemos uniformizar a gestão dos websites, reduzir os recursos investidos pelos diversos organismos públicos e manter um alto nível de segurança nos websites. Vamos prosseguir a implementação das acções referentes ao eSAFP e promover a automatização e redução do recurso ao papel num maior número de procedimentos administrativos e siste-mas de circuitos de trabalho, com o auxílio de instrumentos e técnicas de informática para aumentar a eficiência de trabalho.

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II. No domínio da Justiça

1. Reforço da coordenação central das acções de reforma jurídica e maior empe-nho no impulso do plano legislativo

É nosso objectivo proceder à reestruturação do Gabinete para a Reforma Jurídica e do Gabinete para os Assuntos do Direito Internacional, cuja fusão dará origem a um organis-mo de coordenação central das acções de reforma jurídica, cabendo-lhe assim impulsionar o plano legislativo nos diversos organismos públicos. E com base em determinadas funções que lhe serão atribuídas, vamos assegurar a implementação e conclusão do plano legislativo nos prazos estabelecidos, através de diversos mecanismos e medidas de regulamentação.

Face à coordenação efectuada pelo referido organismo central da reforma jurídica, os diversos organismos necessitam de obedecer com rigor às normas estabelecidas nas Orien-tações sobre o Circuito de Produção de Projectos de Diplomas Legais. Além disso, vamos constituir pessoal especializado para informar periodicamente o andamento de determina-dos diplomas legais através de um sistema de rede específico para acompanhamento, bem assim proceder ao apoio oportuno e à coordenação necessária caso surjam quaisquer pro-blemas ou dificuldades.

O Governo da Região Administrativa Especial de Macau vai efectuar, com base no plano legislativo, os ajustamentos adequados articulando-os para satisfazer as solicitações nas diversas fases de desenvolvimento social. Deste modo, será dada prioridade ao impulso dos diplomas legais relacionados com os assuntos cívicos e a vida da população, nomeadamen-te no que respeita ao Regime do Fundo de Previdência Central, ao Regime de Propriedade Horizontal (administração de prédios), à actividade de mediação imobiliária, ao Regime de Compra e Venda de Fracções Autónomas de Edifícios em Construção, ao Regime Geral de Apoio Judiciário, à Lei de Terras, ao Regulamento de Segurança contra os Incêndios, entre outros.

Vamos alargar os meios de consulta da opinião pública e impulsionar a participação ac-tiva da população em geral, bem assim proceder de forma regulada e ordenada às consultas junto da população consoante as exigências das “Orientações Normativas para a Consulta das Políticas Públicas”, visando criar condições flexíveis sempre que for possível para asse-gurar a adequação dos diplomas legais aos interesses sociais.

2. Impulso das acções de recensão e adaptação legislativa

No próximo ano, as acções de recensão legislativa vão entrar no segundo ano da sua fase de desenvolvimento, pelo que vamos prosseguir a implementação da recensão geral da situação de vigência das leis e dos decretos-lei promulgados entre 1976 e 1999, proceder à adaptação das leis e dos decretos-lei ainda vigentes e concluir a verificação da versão chine-sa dos cinco grandes Códigos e das leis mais importantes.

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Confirmada a situação de vigência da legislação previamente vigente pelos diversos organismos funcionais, vamos divulgar o inventário dessa legislação e apresentar, após a auscultação das opiniões dos diversos sectores sociais, a proposta de viabilidade sobre a legislação da adaptação legislativa.

Concluiremos, em finais de 2012, as acções técnicas de adaptação legislativa e as acções de verificação da versão chinesa das leis mais importantes, com vista à preparação da entra-da em processo legislativo.

3. Impulso contínuo da produção e revisão de diversos diplomas legais

Concluir-se-ão, no próximo ano, as acções de revisão ou produção dos diplomas le-gais relativos ao Código Comercial (“contratos de seguros”), ao Código de Processo Penal, à legislação complementar da Lei do Estacionamento de Tropas e ao “regime de contratos de trabalho dos funcionários públicos”, os quais serão submetidos ao Conselho Executivo pro-pondo a sua entrada em processo legislativo.

Com base nos estudos profundos desenvolvidos pelo Conselho Consultivo da Reforma Jurídica, os organismos especializados do Governo irão manter-se em cooperação estreita e apresentar a proposta de alteração do regime jurídico de propriedade horizontal, adequan-do as experiências colhidas noutras regiões às realidades locais, bem assim proceder à reali-zação da respectiva consulta pública.

As alterações ao Código de Processo Civil envolvem sobretudo a optimização dos pro-cessos judiciais, a distribuição adequada dos recursos disponíveis nos tribunais e a desjudi-cialização, para além do estudo sobre a transferência de competências para a Conservatória do Registo Civil e Cartórios Notariais em matérias que respeitem, respectivamente, aos pro-cessos relativos a divórcios e heranças que agora se resolvem pelo tribunal. Nesta base, pla-neamos efectuar, em 2011, as consultas externas e compilar os respectivos diplomas legais na versão chinesa e portuguesa, respectivo direito comparado e demais informações sobre estudos auxiliares.

Iremos desenvolver a revisão da Lei de Bases da Organização Judiciária, aperfeiçoar cada vez mais o funcionamento dos órgãos judiciais e aumentar a eficiência judicial e sua qualidade.

Em Outubro de 2010, divulgámos o documento de consulta referente ao sistema geral de apoio judiciário, pelo que, após a auscultação de opiniões dos órgãos judiciais e dos diversos sectores sociais, será apresentada a proposta de revisão em função dos estudos e dos resultados da consulta pública, com o objectivo da alcançar o aumento de eficiência no funcionamento, efectuar uma distribuição mais justa e razoável dos recursos e assegurar o acesso dos residentes ao apoio judiciário atempadamente.

No que toca à Lei de Cooperação Judiciária Regional em Matéria Penal, realizámos um estudo profundo tomando como referência os regimes utilizados nos demais países e re-giões, motivo pelo qual serão desenvolvidas as acções de produção do texto do respectivo

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projecto de lei, após a solicitação de parecer sobre a definição da forma legislativa a optar e o conteúdo da legislação e critérios da produção legislativa junto dos organismos públicos competentes.

Em relação à revisão do Código do Registo Comercial, estamos a aguardar a organiza-ção da entrada em processo legislativo da respectiva proposta de lei.

Concluímos as acções fundamentais de revisão do Código do Registo Civil, pelo que será organizada a entrada em processo legislativo da respectiva proposta de lei após a aus-cultação final das opiniões do Conselho dos Registos e Notariado.

Também concluímos de forma preliminar os projectos de lei relativos à revisão do Códi-go do Notariado e do Código do Registo Predial, motivo pelo qual será efectuada a introdu-ção dos devidos ajustamentos em função da produção dos diplomas legais sobre a regula-ção do funcionamento do mercado imobiliário.

Além disso, serão concluídas, em 2011, as consultas sobre os “regimes disciplinar e de conciliação dos trabalhadores dos serviços públicos”, bem como as respectivas propostas de lei.

Concluímos a versão preliminar do projecto relativo ao Regime de Compensação dos Titulares do Cargo de Chefe do Executivo e dos Principais Cargos na Aposentação/Desliga-ção do Cargo, que está em fase de aperfeiçoamento mais profundo.

No que respeita ao Regime Jurídico sobre a Regulamentação de Material Pornográfico, bem como ao Regulamento de Controlo de Material Pornográfico, procedemos actualmente ao aperfeiçoamento dos respectivos projectos em consonância com as orientações mais ac-tualizadas de produção legislativa nas regiões vizinhas.

Também foi concluído o estudo de direito comparado relativamente ao Regime de Com-pensação da Região Administrativa Especial de Macau, bem como o texto do respectivo projecto de lei, pelo que estamos a proceder à recolha das opiniões dos organismos públi-cos competentes, em função das quais se introduzirão os ajustamentos no referido texto.

4. Divulgação jurídica

Dar-se-á especial relevo ao aprofundamento da divulgação da Lei Básica. Vamos pro-mover a inclusão do conteúdo da Lei Básica nas diferentes actividades de generalização da noção de Direito, bem assim prosseguir a organização de diversos tipos de actividades de grande envergadura, a decorrer nas proximidades do dia 31 de Março do próximo ano, a propósito da data comemorativa do 18.° aniversário da promulgação da Lei Básica, com vis-ta a incutir de forma imperceptível e perpetuada os conhecimentos sobre a Lei Básica. Inicia-remos o estudo de viabilidade da instalação de um pavilhão de exposições relativas à Lei Bá-sica, através do qual se permitirá, por um lado, alargar os efeitos de divulgação, e por outro lado, proceder à sistematização da organização e exposição das informações concernentes.

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Vamos promover de forma plena as acções de generalização do Direito junto da cama-da juvenil. Continuaremos a realizar colóquios sobre a generalização do Direito nas escolas primárias e secundárias, procedendo-se também à sistematização e interligação de um conjunto de cursos de generalização do Direito nos estabelecimentos de ensino. Dar-se-á, ainda, relevo ao aprofundamento da formação de jovens voluntários das “Forças de Divul-gação Jurídica”, de modo a formar essencialmente um grupo de jovens conhecedores das leis de Macau e conferir-lhes influência de pares nos seus comportamentos.

Serão desenvolvidas activamente diversas actividades de divulgação jurídica sobre temas específicos. Vamos fortalecer a cooperação entre as associações e os demais organismos públicos para divulgar de forma activa os novos diplomas legais publicados e aqueles es-treitamente relacionados com a vida da população. Além disso, continuaremos a recorrer de forma permanente a artigos e colunas nos jornais, aos órgãos de comunicação social e à organização de bazares, exposições, concursos temáticos, colóquios e workshops para transmitir e fazer chegar aos cidadãos as informações jurídicas e para alargar e aprofundar os conhecimentos dos cidadãos sobre as leis.

Será reforçada não só a concepção do actual Portal Jurídico e da página electrónica da Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça, como também vamos fomentar o recurso a mensagens electrónicas de divulgação e ao uso do Facebook, no sentido de promover uma divulgação jurídica mais interactiva.

5. Reforço do diálogo com a Assembleia Legislativa e articulação com as acções a desenvolver pelo órgão legislativo

Estamos determinados a intensificar, cada vez mais, o diálogo com a Assembleia Legis-lativa, proceder à ampla auscultação de opiniões sobre a organização do plano legislativo e a adaptação das leis pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, bem as-sim efectuar de forma ordenada a apresentação das propostas de lei, articulando-as com o processo de apreciação na Assembleia Legislativa, para além de divulgar oportunamente o andamento das acções do plano legislativo.

Vamos proceder à apresentação e ao esclarecimento da Assembleia Legislativa a res-peito das propostas de lei elaboradas pelo Governo, bem como participar nas sessões ple-nárias do órgão legislativo e em reuniões das comissões permanentes para esclarecer aos deputados os objectivos que se pretendem atingir com a legislação proposta, dando-lhes a conhecer a postura do Governo e a opção legislativa, para além de auscultar amplamente as opiniões do órgão legislativo, aperfeiçoar a legislação através de discussão interactiva e as-segurar a implementação das políticas.

Será efectuada a revisão e o aperfeiçoamento das “orientações sobre o envio de res-postas às interpelações escritas dos deputados”, assim como vamos envidar esforços para responder de forma célere às interpelações escritas dos deputados, participar nas sessões de interpelação oral da Assembleia Legislativa, facultar as informações que nos forem solici-tadas e acompanhar os processos relativos às petições dos cidadãos.

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6. Articulação com a administração judicial nos órgãos judiciais

Com vista à prestação de maior apoio aos órgãos judiciais na implementação gradual dos serviços informáticos e electrónicos, realizaremos, após uma ampla auscultação de opi-niões dos tribunais sobre o relatório de estudo relativo à informatização do processo civil, a introdução faseada das aplicações das tecnologias de informática, visando aumentar a efi-ciência judicial e sua transparência e reduzir os custos processuais envolvidos. O Conselho Consultivo da Reforma Jurídica vai criar um grupo especializado para auxiliar e acelerar a conclusão do estudo sobre a revisão do Código de Processo Civil, Código de Processo Penal e Lei de Bases da Organização Judiciária, com vista à apresentação das respectivas propos-tas e simplificação dos processos judiciais. Vamos concluir o “Relatório de estudo sobre as Questões relativas ao Impulso do Mecanismo Não-Processual de Resolução de Conflitos na Região Administrativa Especial de Macau”, com o objectivo de investigar e analisar a situa-ção e perspectivas de desenvolvimento do sistema de arbitragem e conciliação em Macau e propor posteriormente a respectiva legislação.

Concluir-se-ão, em meados do próximo ano, as acções de formação do Terceiro Curso e Estágio de Formação para Ingresso nas Magistraturas Judicial e do Ministério Público. Os actuais nove formandos poderão ingressar na carreira de magistrados após a conclusão com aproveitamento do curso e estágio, de acordo com as necessidades dos tribunais e do Ministério Público. No próximo ano, será organizado o exame de admissão e as acções de formação referentes ao Quarto Curso e Estágio de Formação para Ingresso nas Magistratu-ras Judicial e do Ministério Público, com a duração de dois anos, visando satisfazer as ne-cessidades de recursos humanos dos órgãos judiciais.

Vamos desenvolver, em 2011, um novo ciclo de acções relativas ao concurso de admis-são ao curso de habilitação para ingresso nas carreiras de oficial de justiça, a pedido do Gabinete do Presidente do Tribunal de Última Instância e do Gabinete do Procurador, para além do desenvolvimento dos cursos de formação vocacionados para o acesso na carreira de oficial de justiça.

7. Prossecução do desenvolvimento da formação jurídica

No próximo ano, daremos continuidade, por um lado, à organização das acções de for-mação que versam sobre o aumento dos conhecimentos jurídicos do pessoal e sua capa-cidade de trabalho, e por outro lado, vamos assegurar a execução da lei quer na qualidade quer na quantidade e aumentar o nível dessa execução, nomeadamente através da realização de actividades de formação jurídica nas vertentes de cursos temáticos de estudo e prática da Lei Básica, produção legislativa, linguagem jurídica, novos diplomas publicados, arbitragem e conciliação, entre outros. Além disso, serão organizadas de forma permanente várias acções de formação para ingresso na carreira e acções de formação contínua, nomeadamente sobre os procedimentos administrativos, os contratos administrativos, o regime jurídico dos direi-tos e deveres na Função Pública, o regime de aquisição de bens e serviços, entre outros.

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O “Curso Aprofundado na área do Direito Internacional” vai alargar gradualmente o leque dos seus destinatários ao pessoal de direcção dos organismos públicos, visando pro-porcionar um maior conhecimento e articulação com os princípios, a tomada de posição e as políticas nacionais no âmbito dos assuntos diplomáticos. Tal curso permite, por um lado, incrementar os conhecimentos dos funcionários públicos sobre as operações práticas refe-rentes ao cumprimento dos acordos internacionais e à composição dos relatórios de execu-ção desses acordos, e por outro lado, impulsionar as relações com o exterior e os assuntos do Direito Internacional de acordo com as realidades de Macau.

8. Aperfeiçoamento dos assuntos do Direito Internacional

Com a autorização e o apoio do Governo Central, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau vai prosseguir, nos termos da Lei Básica, o impulso e desenvolvimento da cooperação jurídica e judiciária, bem como dos assuntos no âmbito do Direito Interna-cional e Regional, por forma a consolidar e alargar o relacionamento e a cooperação entre a Região Administrativa Especial de Macau e os restantes países e regiões, criando a sua pró-pria imagem internacional, e daí divulgar o sucesso na implementação do conceito “um país, dois sistemas” em Macau.

III. No domínio dos Assuntos Cívicos e Municipais

1. Resolução com todos os esforços do problema de inundações

A fim de resolver plenamente o problema de inundações que há já muito tempo pertur-ba os cidadãos e as empresas, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais irá reforçar a cooperação com os respectivos serviços competentes e adoptar medidas no sentido de aliviar eficazmente as situações de inundações verificadas nalgumas zonas antigas. Para tan-to, se incluem as seguintes medidas:

(1) Aperfeiçoamento da rede pública de esgotos: No próximo ano, iremos prioritaria-mente concluir ou iniciar a construção de várias estações elevatórias de águas plu-viais, aperfeiçoar o sistema de contenção de águas pluviais e aumentar o volume de drenagem da rede de esgotos, no sentido de resolver e melhorar, com todos os es-forços, as situações de inundações verificadas nas zonas de Horta e Costa e de San Kio, no Porto Interior, na Rua de Cinco de Outubro, na Avenida de Almeida Ribeiro e na zona antiga da Taipa;

(2) Substituição de bombas de água das estações elevatórias de águas residuais: Serão substituídas por fases as bombas de água das estações elevatórias de águas resi-duais situadas na Península de Macau e nas Ilhas, com vista a manter os esgotos desimpedidos. Iremos construir, na maior brevidade possível, o sistema de seccio-namento e a estação elevatória de águas residuais na Baía Norte de Fai Chi Kei, com a finalidade de resolver os problemas de poluição e de mau cheiro na Baía Norte de Fai Chi Kei;

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(3) Início das obras de substituição das válvulas de maré: Serão substituídas as válvulas de maré inválidas do Porto Interior, da Zona da Ribeira do Patane e de outros sítios para a prevenção da entrada das águas do mar.

Em relação às inundações provocadas pela entrada das águas do mar, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau irá resolver, de um modo integrado, o problema através de um planeamento urbano geral para diminuir as influências das marés a que estão sujeitas as zonas costeiras.

As referidas obras de construção e de aperfeiçoamento contribuirão para a resolução eficaz das situações preocupantes relativamente às cheias em várias zonas. Paralelamente, com o funcionamento do mecanismo de divulgação de informações relativas a inundações dos serviços competentes, serão reduzidas as influências causadas pelas cheias.

2. Preparação da criação do “Centro de Segurança Alimentar” por fases

No próximo ano, entrará na segunda fase a preparação da criação do “Centro de Se-gurança Alimentar”. Tendo como alicerce as acções já desenvolvidas, iremos intensificar o respectivo mecanismo de operação conjunta, coordenar as acções relativas à segurança alimentar dos diversos serviços, bem como definir as funções legais assumidas pelo “Cen-tro de Segurança Alimentar”, e com base nas quais iremos promover a avaliação de riscos, nomeadamente relativamente à recolha de informações, propagação de riscos, recolha de amostras no mercado, coordenação do tratamento de incidentes sobre a segurança alimen-tar, seguimento de incidentes, alertas e divulgação de informações.

Iremos elaborar a página electrónica do “Centro de Segurança Alimentar”, instituir um mecanismo de troca de informações inter-serviços e definir as suas formas de ligação infor-mática, proceder ao estudo sobre o mecanismo inter-serviços para a resposta aos “grandes incidentes de segurança alimentar”, criar uma linha aberta para informações de incidentes visando receber consultas e reclamações do público, reforçar a divulgação e educação, as-sim como encetar acções de consulta da Lei relativa aos estabelecimentos de géneros ali-mentícios perecíveis.

A terceira fase de acções compreende o período de 2012 a 2014, a qual consiste princi-palmente no arranque da elaboração ou revisão de uma série de diplomas, na integração sucessiva do aperfeiçoamento de diplomas na agenda legislativa segundo a sua importância e ordem de urgência, bem como no início de estudos sobre a optimização e aperfeiçoamen-to dos critérios locais relativos aos géneros alimentícios e dos diplomas complementares sobre a segurança alimentar, com o objectivo de assegurar um funcionamento maduro do “Centro de Segurança Alimentar” e prestar serviços aos cidadãos.

3. Concretização das instalações complementares do parque temático de pandas

Optimizamos as instalações complementares do parque temático de pandas e aumenta-mos o seu valor apreciativo, informativo e de interesse, a fim de concretizar a missão da Re-

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148Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

gião Administrativa Especial de Macau em relação à protecção de animais raros do mundo e criar uma atmosfera de alegria em torno dos cidadãos e dos turistas.

Para aperfeiçoar ainda mais as instalações complementares do parque, construiremos um auto-silo no lado oeste fora do parque. Aumentaremos no parque as informações edu-cativas relativas à conservação da Natureza e organizaremos actividades educativas sobre pandas, o que permitirá aos visitantes a percepção, de diferentes pontos de vista, das in-formações sobre o ambiente ecológico e a sua conservação. Ajustaremos a disposição das plantas à volta do parque, criaremos bosques de bambus e cultivaremos mais flores, para que o parque fique repleto de cores ainda mais diversificadas.

Em articulação com as políticas e os objectivos no âmbito da conservação dos pandas, será criado o Fundo dos Pandas para promover o desenvolvimento nas áreas de prestação de cuidados, criação, estudo e educação dos pandas em Macau. Paralelamente, será elevado o nível de prestação de cuidados do pessoal através de formação profissional.

4. Limpeza dos bairros comunitários e aperfeiçoamento das instalações municipais

Em articulação com a transformação da Região Administrativa Especial de Macau num centro de turismo de lazer a nível mundial e com o objectivo de fornecer aos cidadãos e tu-ristas um ambiente urbano limpo, persistiremos em proceder a acções de limpeza das vias públicas e dos bairros comunitários, desenvolver obras de embelezamento das vias urbanas e de arborização tridimensional, aperfeiçoar os estabelecimentos públicos, nomeadamente os parques, as zonas de lazer e as praças, bem como criar novas zonas de lazer e espaços livres de obstáculos, com vista à manutenção de uma boa imagem como cidade turística, à irradiação dos efeitos de património mundial, à melhoria de uma maneira geral da paisagem urbana de Macau, ao aumento do seu valor turístico e à construção de uma cidade adequa-da à habitação.

5. Enriquecimento dos tempos livres e aumento da qualidade de vida

A fim de enriquecer os tempos livres dos cidadãos e aumentar a sua qualidade de vida, prosseguiremos a realização de várias actividades recreativas, a introdução de espectáculos culturais e artísticos de alta qualidade e a organização de exposições artísticas ricas e diver-sificadas.

Os “campos livres” têm sido muito bem acolhidos pela população desde a sua criação, sendo um bom lugar para a prática de actividades recreativas. No próximo ano, iremos pro-longar o horário de funcionamento de alguns dos estabelecimentos de actividades e proce-der ao estudo sobre a viabilidade do funcionamento de 24 horas.

O Museu de Arte de Macau terá em 2011 como exposições principais, nomeadamente a exposição de património cultural do Palácio Imperial organizada em colaboração com o Museu do Palácio Imperial de Pequim, a exposição de obras de caligrafia e pintura dos Quatro Wangs do início da Dinastia Qing organizada em colaboração com os organismos

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do Interior da China com intervenção na área do património e museologia, a exposição de arquitectura brasileira, a exposição de pinturas dos artistas ocidentais famosos, a exposição de poemas, caligrafias e pinturas dos antigos amigos de Macau e a Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza. Através dessas exposições, incutirá nos espectadores conheci-mentos mais profundos sobre a história e cultura chinesa e ocidental, alargará a sua visão artística e promoverá os respectivos intercâmbios.

O Centro Cultural de Macau continuará a organizar espectáculos culturais e artísticos de alta qualidade. Ao introduzir espectáculos culturais e artísticos chineses e estrangeiros com características, intensificará intercâmbios entre artistas, promoverá activamente a educação e generalização de artes, alargará a visão cultural e artística local, incentivará a criatividade artística local, bem como consolidará o papel de Macau como ponte de encontro cultural entre a China e o Ocidente.

6. Aprofundamento da educação cívica e promoção das relações de boa vizinhança

Com base no estudo de investigação sobre a educação cívica realizado em 2010 e aten-dendo às características e situações actuais de Macau, iremos ajustar as futuras políticas na área de educação cívica e preparar o seu planeamento geral, com o objectivo de reforçar a eficácia da educação cívica.

Adoptaremos o modelo de trabalho “do parcial para o conjuntural”, promoveremos uma ligação estreita e harmoniosa entre os elementos constituintes da cadeia “Indivíduo – Famí-lia – Associação – Bairro Comunitário - Cidade” e o afecto e entreajuda entre pessoas, bem como criamos um bom clima social.

Mediante a forma de cooperação inter-serviços, estabelecemos uma rede de serviços funcionais e de educação, no sentido de exercer influências activas respectivamente nos âm-bitos de auscultação das opiniões da população, conhecimento de exigências, resolução de contradições, promoção de comunicação, estabelecimento de relações e impulso da partici-pação, entre outros.

Ouviremos amplamente as opiniões das diferentes camadas da sociedade mediante diversas formas, nomeadamente visitas aos bairros comunitários, encontros associativos e palestras. Desenvolveremos actividades específicas com vista à concentração das forças de educação cívica, à sua infiltração profunda em todas as camadas, à elevação da consciência cívica e à construção em conjunto de uma sociedade harmoniosa.

Desenvolveremos acções de boa vizinhança e promoveremos a comunicação e amizade entre cidadãos. Através de diferentes canais, designadamente meios de comunicação social, materiais didácticos e workshops, divulgamos o Regulamento Geral dos Espaços Públicos, os conceitos de civismo, ética, entreajuda entre vizinhos, saúde e higiene, protecção ambien-tal e conservação de animais e plantas.

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IV. Outros domínios

1. Assuntos eleitorais

As personalidades dos diversos sectores da sociedade de Macau, incluindo os peritos e estudiosos, têm abordado há muito tempo a questão de desenvolvimento do sistema polí-tico e apresentado diversas opiniões e petições. Levando em alta consideração este aspecto, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau tem procedido às acções de recolha e de tratamento e efectuado estudos aprofundados conjugando as situações concretas de Macau.

Tínhamos iniciado a análise interna, o estudo técnico e a consulta sobre os relatórios finais das actividades eleitorais de 2009 apresentados pela Comissão de Assuntos Eleitorais do Chefe do Executivo e pela Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa. Prosseguiremos a auscultação de opiniões dos diversos sectores da sociedade, visando a melhor revisão e aperfeiçoamento do regime jurídico das eleições, nomeadamente da Lei Eleitoral para o Chefe do Executivo, da Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa e da Lei do Recenseamento Eleitoral.

Iremos facilitar ainda mais os cidadãos com capacidade eleitoral no tratamento das for-malidades do recenseamento eleitoral nos termos legais. Para além de reforçar o serviço de auto-recenseamento, iremos fazer estudos sobre a introdução dos carros ambulantes para o recenseamento eleitoral, no sentido de ir ao fundo dos diferentes bairros comunitários para prestar serviços visando facilitar a vida da população.

2. Bilhete de Identidade de Residente do tipo cartão inteligente e documentos de viagem

Os cartões inteligentes com chip sem contacto são mais convenientes do que os com contacto em termos da sua utilização e têm um menor desgaste. Com base no estudo efectuado sobre a viabilidade da sublimação do Bilhete de Identidade de Residente do tipo cartão inteligente, isto é, do tipo contacto para o tipo sem contacto, procederemos gradual-mente, a partir do próximo ano, à sublimação do sistema de produção do Bilhete de Iden-tidade de Residente. Emitiremos mais ou menos do ano de 2012 a 2013 o Bilhete de Identi-dade de Residente do tipo sem contacto. Além disso, promoveremos aplicações do Bilhete de Identidade de Residente do tipo cartão inteligente nos quiosques de auto-impressão, nomeadamente no âmbito do levantamento de senhas, do pedido do certificado de registo criminal ou de outros tipos de certificados e da alteração do endereço.

Com a autorização e o apoio do Governo Central, prosseguimos a divulgação ao ex-terior do passaporte e dos documentos de viagem da Região Administrativa Especial de Macau, mantemos um estreito contacto com o Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros na Região Administrativa Especial de Macau para a melhor prestação de pro-tecção consular e de serviços consulares, bem como alargamos a cobertura dos países e re-

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giões no fornecimento das mensagens, para que um maior número de residentes de Macau possa ter atempadamente acesso àquelas informações nas suas deslocações ao exterior.

3. Acções de reinserção social e do Instituto de Menores

Iremos criar no próximo ano um “grupo de apoio aos reclusos libertados” que lhes prestará um conjunto de serviços gerais. Além disso, a residência temporária para os reclu-sos libertados mudará de lugar no próximo ano, de maneira a aperfeiçoar os respectivos serviços de alojamento e aumentar os lugares de cama.

Será criado um grupo de promoção para se deslocar às escolas a divulgar junto dos estudantes e encarregados de educação o conceito de “reconciliação judicial” do Regime Tutelar Educativo dos Jovens Infractores, de modo a contribuir para a execução eficaz das respectivas medidas.

O Instituto de Menores iniciará no próximo ano a elaboração do Mapa de avaliação do desenvolvimento de aconselhamento, com vista a uma avaliação objectiva e científica das mudanças dos internados verificadas, em termos da sua atitude, emoção, forma de raciocí-nio e capacidade de resolução de problemas, o que permitirá aos assistentes sociais e aos conselheiros psicológicos um estreito acompanhamento da sua situação e a concessão ade-quada de apoio de aconselhamento.

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Ponto de situação sobre a execução das linhas de acção governativa do ano de 2010

Em 2010, a economia de Macau apresentou uma tendência de recuperação em ritmo acelerado, prevendo-se poder alcançar um crescimento de dois dígitos para todo o ano em questão.

Promoção da recuperação estável da economia e manutenção da solidez do sistema financeiro. Perante os efeitos subsequentes da crise financeira internacional, foi mantido o investimento público de dimensão apropriada, prestando melhores serviços aos investidores para a captação de investimentos estrangeiros para que os seus planos pudes-sem ser realizados conforme a data prevista, envidando ainda esforços para assegurar a es-tabilidade e o desenvolvimento dos sectores predominantes e das respectivas empresas, no sentido de impulsionar a recuperação estável do tecido económico de Macau. No primeiro semestre do corrente ano, o Produto Interno Bruto local registou um crescimento real de 40,2%, tendo sido constituídas 1 472 novas sociedades, mais 268 unidades em relação ao período idêntico do ano transacto, e dissolvidas 253, pelo que o aumento efectivo de socie-dades no referido período foi de 1 219 unidades. Por outro lado, foram reforçadas e aper-feiçoadas a fiscalização e a supervisão financeiras, tendo sido lançadas inúmeras directivas para o efeito. Reforçaram-se ainda as acções de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, procurando, assim, assegurar a estabilidade e a salubrida-de da situação financeira local. No decurso deste ano, a capacidade do sector financeiro de Macau para a geração de lucros já se encontra em níveis anteriores à ocorrência do “tsunami financeiro”, com tendência continuada de evolução ascendente.

Promoção do emprego dos residentes e manutenção da baixa taxa de desem-prego. A taxa de desemprego abrandou para 2,8% no segundo trimestre do corrente ano, menos 0,8 pontos percentuais em comparação com a apurada no mesmo período do ano transacto. As acções realizadas com fins da promoção do emprego abrangem, entre outras, o seguinte: desenvolvimento de acções com vista a exortar as empresas para a contratação preferencial de trabalhadores residentes (TR’s) e a sua promoção de categoria, bem como as com elevado número de trabalhadores ao seu serviço para manterem estável a sua equipa de empregados, controlando o nível de eventuais despedimentos; execução de trabalhos de apoio após verificados despedimentos; implementação contínua do “Plano de formação no posto de trabalho e de contratação”, promovendo activamente o serviço de aconselhamento profissional; revisão e aperfeiçoamento dos procedimentos de trabalho sobre a conjugação de emprego, incentivando a auto-conjugação do emprego; apresentação de emprego aos candidatos portadores de deficiência, através do “Grupo de Trabalho para o Desenvolvimen-to de Capacidades”; reforço dos trabalhos de apreciação e de fiscalização dos pedidos de importação de mão-de-obra não residente, assegurando a prioridade ao emprego dos resi-dentes locais.

Apoio ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas (PMEs) mediante a implementação efectiva das diversas medidas promovidas. Os planos de apoio e de

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garantia de créditos a PMEs têm vindo a ser implementados, e para assegurar a eficiência do “Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas”, o Governo elevou, no decurso deste ano, o respectivo montante máximo de 200 milhões de patacas para 500 mi-lhões de patacas. Foi implementado o Regime de Bonificação de Juros de Créditos para o Financiamento Empresarial, tendo sido aplicadas eficazmente as verbas do Fundo de Desen-volvimento Industrial e de Comercialização, apoiando os agentes económicos dos sectores industrial e económico, na intensificação do intercâmbio e da cooperação com o exterior, dando ainda assistência às PMEs para a promoção dos seus produtos e serviços de marca de qualidade de Macau. Procedeu-se ainda, com a máxima celeridade, ao tratamento e à apreciação dos pedidos de importação de TNRs apresentados pelas PMEs locais, envidando todos os esforços para aliviar, atempadamente, as suas dificuldades na matéria de falta de mão-de-obra. Além de encorajar e de apoiar as PMEs para o aproveitamento dos benefícios concedidos ao abrigo do CEPA para a conquista do mercado chinês, procurou-se ainda in-centivar as mesmas empresas para a introdução de produtos de marca em regime de fran-quias, e ajudar na reconversão e elevação do nível das suas actividades. Prestou-se apoio às empresas locais na participação em feiras e conferência em Macau e no exterior mediante a concessão de incentivos financeiros e a prestação de serviços de informação. Procedeu-se, de forma contínua, ao melhoramento dos serviços do Centro de Apoio Empresarial (MBSC) e do SMEC, reforçando-se os serviços de bolsas de contactos empresariais para as PMEs. Com o lançamento efectivo das medidas de incentivo para a pomoção do comércio elec-trónico, foi proporcionado apoio às PMEs para o alargamento da sua rede de publicidade através do comércio electrónico. Desenvolveram-se também acções no sentido de encorajar as empresas na obtenção de certificação internacional de gestão, prestando-lhes assistência na elevação das suas capaciades de gestão de negócios e de risco.

Promoção do desenvolvimento do sector de convenções e exposições, incenti-vando a diversificação económica adequada

No âmbito da promoção do desenvolvimento do sector de convenções e exposições, as medidas promovidas incluem o seguinte: criação da Comissão para o Desenvolvimento de Convenções e Exposições, para que sejam congregados todos os esforços dos agentes económicos do sector e de outros sectores sociais envolvidos, no sentido da promoção conjunta do desenvolvimento saudável e sustentável do sector; implementação do “Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau” (CEPA), promovendo a cooperação com os operadores do sector de convenções e exposi-ções do Interior da China; prestação de apoio para a realização em Macau de feiras e expo-sições, procurando atrair a vinda e a realização em Macau, de eventos estrangeiros; incuba-ção do sector de convenções e exposições de marca de Macau, tendo sido realizadas a Feira Internacional de Macau (MIF), o Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental, a Exposição de Franquia de Macau e a Feira de Produtos de Marca da Província de Guang-dong e de Macau; implementação do regime de livretes ATA, proporcionando facilidades para a entrada e saída de Macau dos artigos destinados às actividades exibicionais.

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No âmbito de prestação de incentivos para a reconversão das indústrias tradicionais, as acções desenvolvidas consistem em: aproveitamento, em pleno, dos benefícios conferidos pelo CEPA para a captação de planos de investimento que satisfazessem as exigências da diversidade industrial local; apoio à indústria tradicional do vestuário na reconversão em direcção à produção de artigos de alto valor acrescentado, através da prestação de apoios técnico e de concepção (design), de serviços informáticos e de formação; apoio às empresas na implementação de sistemas internacionais de gestão; implementação do serviço de envio de produtos industriais ao exterior para teste.

No âmbito da promoção do desenvolvimento do sector logístico, foram efectuados os seguintes trabalhos: reforço da cooperação logística com Guangdong, através do meca-nismo de cooperação criado em conjunto com os serviços competentes da Província de Guangdong; apoio ao sector dos transportes locais no desenvolvimento das actividades de transporte tranfronteiriço de carga entre Guangdong e Macau, em horário e local fixos, em Guangdong, prestando-lhes ajuda na conquista do mercado do Interior da China.

Além disso, foram promovidos os produtos e serviços de marca de Macau através da prestação de apoio para a realização das actividades da “Semana Dinâmica de Macau”, ten-do sido desenvolvidos trabalhos preparatórios para o estabelecimento de um Centro de Exposição dos Produtos de Macau destinado principalmente à exibição dos produtos fabri-cados em Macau ou de marca de qualidade de Macau.

Reforço das medidas de ajustamento da dimensão do desenvolvimento e de mo-nitorização do sector do jogo, incentivando o seu adequado e ordenado desenvol-vimento. Foi diligenciado para ajustar a dimensão do desenvolvimento do sector do jogo e controlar o crescimento dos números de casinos, de bancas e de máquinas de jogo, tendo sido anunciado, em finais de Março do ano em curso, que o número máximo de bancas seria mantido em 5.500 unidades durante os próximos três anos. Reforçou-se a fiscalização dos casinos, efectuando continuadadmente o aperfeiçoamento e a promoção do proces-so de computadorização da fiscalização. Foi criada uma equipa especializada destinada ao acompanhamento do cumprimento dos Requisitos Mínimos de Controlo Interno (RMCI), tendo sido desencadeados, no princípio deste ano, trabalhos auditoriais sobre o cumpri-mento dos RMCI pelas operadoras de jogo. Definiu-se a regulamentação sobre a fixação do limite máximo de comissão a pagar aos promotores de jogo, tendo o grupo especializdo de auditoria dos serviços competentes efectuado, em Junho p.p, a primeira fase de audi-toria às concessionárias e aos promotores de jogo, no sentido de assegurar a legalidade do pagamento de comissão e a observância das disposições legais por parte dos mesmos. Procedeu-se à elaboração do regime de certificação dos croupiers e do pessoal de gerência dos casinos, com o intuito de intensificar a fiscalização sobre o mesmo pessoal.

Intensificação e melhoria da formação profissional e elevação das qualificações dos recursos humanos. Atento às necessidades de recursos humanos manifestadas em cada um dos sectores de actividade locais, e tendo, particularmente, em conta as decorren-tes do desenvolvimento diversificado e adequado da economia, foram organizados cursos

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de formação profissional direccionados. Nos primeiros seis meses do corrente ano, foram realizados, no âmbito desta área, cerca de 800 cursos de formação, tendo contado com a participação de aproximadamente 20 mil pessoas (físicas). No decurso deste ano, tem-se empenhado no desenvolvimento de novas modalidades de formação através da coopera-ção com empresas na área da formação; desenvolveram-se trabalhos sobre o sistema de teste de qualificação técnica para croupiers, na sequência da implementação do “Regime de posse de cartão para o desempenho de funções” para o cargo de croupier; foram prestados serviços de exames profissionais ao público interessado, promovendo a cooperação e de-senvolvimento da avaliação de técnicas profissionais com o Interior da China, tomando a qualificação profissional sobre arranjos florais como uma experiência pioneira no âmbito da avaliação de técnicas segundo o modelo “1 teste 2 certificados” a implementar por Guang-dong e Macau, dando, assim, o primeiro passo para a concretização do reconhecimento mútuo de qualificações profissionais entre as duas partes, a par do prosseguimento do pla-no de saídas profissionais.

Expansão da cooperação económica com o exterior e intensificação da constru-ção da plataforma de serviços

1) Consolidação do CEPA. Nos primeiros nove meses do corrente ano, tanto o valor total das mercadorias exportadas para o Interior da China com isenção de tarifas aduaneiras, como o montante de impostos poupados aumentaram, respectivamen-te, 73% e 83%, em termos homólogos. O número das empresas de prestação de serviços que se instalaram no Interior da China para a exploração das suas activi-dades continuou a subir. A assinatura do Suplemento VII ao CEPA permitiu o enri-quecimento e o aperfeiçoamento de conteúdo do CEPA, promovendo não só uma maior liberalização nos requistos de entrada no mercado chinês dos 11 sectores de serviços já entretanto liberalizados, mas também a introdução de 2 novos secto-res adicionais, perfazendo assim um total de 43 sectores de serviços liberalizados. Assim, as medidas de liberalização implementadas no Interior da China a favor do território totalizavam 261 itens, sobressaindo as integradas nos âmbitos de serviços médicos, sociais e de turismo pelo seu maior grau de liberalização verificada dentre todas as medidas que foram introduzidas no corrente ano. Em relação à facilita-ção do comércio e investimento, foi introduzido, pelo Interior da China e Macau, um novo item relativo à cooperação na área da educação, aumentando para 10 os itens componentes da área de cooperação nessa área. E, no âmbito da cooperação industrial, foi aditada a cooperação nas áreas da indústria cultural, de protecção ambiental e das tecnologias criativas, perfazendo assim um total de 5 itens de co-operação liberalizados. Além disso, as duas partes concordaram ainda em reforçar a cooperação na área das convenções e exposições, no intuito de promover o seu desenvolvimento.

2) Participação na promoção conjunta das “Linhas Gerais do Planeamento para a Re-forma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas”, essencialmente

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na promoção da cooperação nas áreas de interligação de infra-estruturas de gran-de envergadura, do reforço da cooperação do sector dos serviços, do desenvolvi-mento da nova zona da Ilha da Montanha e da criação conjunta de uma zona ur-bana com qualidade de vida, entre outras.

3) Construção da plataforma de cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Neste sentido, tem vindo a empenhar-se na presta-ção de apoio, com dinamismo, ao Secretariado Permanente do Fórum de Macau na concretização das suas diversas acções do Programa de Actividades, dando prio-ridade aos trabalhos de acompanhamento das 1.ª e 2.ª Conferências Ministeriais, ajudando o Secretariado Permanente do Fórum de Macau e as Autoridades do Go-verno Central na preparação da 3ª Conferência Ministerial. Paralelamente, tem vindo a desencadear-se acções, de forma contínua, para estreitamento dos contactos com os Países de Língua Portuguesa, dando apoio no desenvolvimento de actividades de promoção do comércio e do investimento, com vista a promover o intercâmbio e a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

4) Promoção do comércio e investimento. Deu-se continuidade aos trabalhos de me-lhoramento do serviço de apoio “One Stop” a investidores, dando acompanhamento e assistência para a concretização dos projectos de investimentos. Foram realizadas actividades promocionais e de intercâmbio na área económica e comercial, além de se ter organizado ou ajudado as empresas para a participação nas actividades de intercâmbio económico e comercial no exterior.

5) Promoção da cooperação económica e comercial entre Guangdong e Macau. Além de terem realizado, em conjunto, actividades promocionais e de intercâmbio na área económica e comercial, particulamente as acções de prospecção de oportunidades de negócios nos mercados lusófonos, Guangdong e Macau promoveram a organi-zação conjunta de delegações empresariais das duas partes para se deslocarem ao Porto, Portugal e a Madrid, Espanha para a realização de seminários sobre a coope-ração económica e comercial e de sessões de apresentação sobre o sector de servi-ços das duas localidades. Foi realizada ainda, em conjunto, a “Feira de Produtos de Marca da Província de Guangdong e de Macau”, com vista a promover os produtos de marca dos dois territórios. O Ponto de Contacto e Informação para Comércio e Investimento dos Serviços do Comércio e Cooperação Económica com o Exterior do Município de Jiangmen, sediado em Macau, entrou em funcionamento no 1º se-mestre do corrente ano.

6) Participação activa nas actividades económicas e comerciais no âmbito da Coope-ração da Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas, designadamente a “6a Feira Comercial e Fórum para a Cooperação e o Desenvolvimento da Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas”, realizada na Cidade de Fuzhou em Agosto p.p., desem-penhando o papel da plataforma de serviços para a cooperação e o intercâmbio

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económicos entre a Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas e o exterior. Deu-se continuidade aos trabalhos visados no estreitamento das relações de cooperação económica e comercial entre Macau e várias províncias e municípios do Interior da China, incluindo Fujian, Zhejiang, Chongqing e Hunan.

7) Expansão da cooperação e intercâmbio com Hong Kong, Taiwan e União Europeia nos domínios económico e comercial; participação nas actividades económicas e comerciais organizadas por organizações internacionais e regionais, nomeadamen-te pela Organização Mundial do Comércio, tendo sido inaugurado ainda, com su-cesso, o Pavilhão de Macau na Exposição Mundial de Xangai.

Aperfeiçoamento do regime da segurança social e melhoria eficaz da qualidade de vida dos cidadãos. Implementação gradual do sistema de segurança social de dois ní-veis, os trabalhos desencadeados foram o seguinte: conclusão dos trabalhos de elaboração da proposta de lei sobre a revisão do regime de segurança social (1º nível de protecção con-sagrado nesse sistema), pretendendo passar a abranger, no novo regime, todos os cidadãos maiores, empregados ou não do território; promoção da criação do Fundo de Previdência Central (2º nível de protecção), empenhando-se na execução das Regras Gerais de Abertura e Gestão de Contas Individuais do Regime de Poupança Central, na abertura de contas e na injecção nas mesmas de fundos iniciais, a fim de serem criadas as condições básicas favorá-veis à constituição do Regime de Previdência Central, cuja apresentação da proposta da lei-quadro respectiva para efeitos de apreciação da Assembleia Legislativa, está prevista para o corrente ano.

Aperfeiçoamento da administração das finanças públicas. Foram elaborados os diplomas legais complementares do regulamento administrativo sobre o regime de admi-nistração financeira pública, tendo sido ainda concluído o projecto de lei sobre o Regime de Reserva Financeira, e lançados os trabalhos preparatórios relacionados. O respectivo pro-cesso de produção legislativa será desencadeado no 4º trimestre do corrente ano.

Reforço da protecção dos direitos e interesses dos consumidores. Foram trata-dos atempadamente as queixas, pedidos de informação e sugestões relacionadas com o consumo, tendo ainda sido envidados esforços na divulgação, alargamento e reforço de fiscalização das “Lojas Aderentes” e “Lojas Certificadas”. Em cumprimento do Regime Geral da Segurança dos Produtos, foram reforçadas as acções de recolha e de inspecção de pro-dutos alimentícios seleccionados aleatóriamente, comercializados no mercado. Através do mecanismo criado com o Departamento de Administração Geral de Qualidade, Supervisão, Inspecção e Quarentena do Interior da China, foram notificados os produtos do Interior da China que não satisfaziam as normas vigentes, para efeitos de tratamento devido no local da sua proveniência. Procedeu-se ao melhoramento da base de dados sobre preços, rea-lizando acções de sensibilização e de educação junto dos consumidores, a fim de reforçar o espírito e a capacidade de autodefesa dos mesmos para que sejam assegurados os seus legítimos direitos.

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Melhoramento do Sistema de Indicadores Estatísticos. Foram lançados o Inquéri-to Piloto dos Censos 2011 e os respectivos trabalhos preparatórios, procedendo ao estudo de avaliação para o alargamento da cobertura das estatísticas do Sector de Convenções e Exposições, bem como ao melhoramento dos indicadores estatísticos, nomeadamente da Conta Satélite do Turismo. Concluiu-se a revisão principal do Produto Interno Bruto (PIB) lo-cal, divulgando, a partir do terceiro trimestre do corrente ano, as estimativas do PIB segundo a metodologia de cálculo dos dados encadeados em volume, dando ainda início à divulga-ção dos resultados do Rendimento Nacional Bruto da população de Macau.

Linhas de Acção Governativa para o ano de 2011

Em 2011, prevê-se que a economia de Macau, com base nos resultados de recuperação registados no corrente ano, deverá manter a sua tendência de reanimação. Caso não sur-jam ocorrências de maior gravidade ou factores desfavoráveis, a economia em geral poderá continuar a crescer positivamente. As linhas gerais da governação definidas para o do-mínio da economia e finanças consistem em: tomada de medidas adequadas para res-ponder aos efeitos subsequentes da crise financeira internacional; manutenção da solidez do sistema económico e financeiro; manutenção da tendência de recuperação económica; prosseguimento dos trabalhos para o aperfeiçoamento das oportunidades de emprego dos residentes e o melhoramento eficaz da qualidade da sua vida; apoio eficaz ao desenvolvi-mento das pequenas e médias empresas; empenho na promoção da diversificação adequa-da da economia; aprofundamento da cooperação económica regional; aperfeiçoamento incessante das condições de exploração comercial; elevação da competitividade geral, trans-formação gradual de Macau num centro internacional de turismo de lazer e na plataforma regional de serviços comerciais, com vista à concretização das metas definidas em termos do desenvolvimento estável da economia, da melhoria progressiva da qualidade de vida dos cidadãos e da criação de um ambiente harmonioso e próspero na sociedade de Macau. Os objectivos delineados são: crescimento estável da economia em geral; manutenção do baixo nível da taxa de desemprego; manutenção da solidez do sistema financeiro e mone-tário; aperfeiçoamento gradual da estrutura sectorial; aperfeiçoamento das condições de exploração de negócios e melhoramento da qualidade da vida dos cidadãos.

Manutenção da tendência de recuperação. Serão prestados melhores serviços aos investidores para atrair investimentos estrangeiros; adoptadas medidas activas para estimu-lar e incentivar o investimento privado; aperfeiçoado e reforçado o serviço de “One-stop” aos investidores para a realização dos seus projectos de investimento. Irá empenhar-se na manutenção do investimento público de dimensão apropriada, envidando esforços para assegurar a estabilidade económica; para o acompanhamento e manutenção da estabilida-de e do desenvolvimento dos sectores predominantes e das empresas relacionadas; e para a promoção efectiva do desenvolvimento de novos sectores para cultivar novos pontos de crescimento económico.

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Promoção da diversificação adequada da economia

Linha orientadora: Transformação de Macau num centro internacional de turismo de lazer e numa plataforma regional de serviços comerciais

1) Será promovido o turismo integrado, impulsionando a diversificação adequada da indústria do jogo e turismo, introduzindo novos elementos turísticos, incentivando o desenvolvimento do turismo de lazer que integra as actividades de jogo, de entre-tenimento, de lazer, de visitas turísticas, de compras, de culinária, de desporto e de experiência cultural;

2) Será promovida a diversificação adequada das actividades de serviços conexas, consolidando e melhorando as funções da plataforma de serviços.

Estratégias:

1) Promoção do desenvolvimento do sector de convenções e exposições. Empenhar-se-á na valorização do papel da Comissão para o Desenvolvimento de Convenções e Exposições; na criação, junto da Direcção dos Serviços de Economia, de um de-partamento para os assuntos das convenções e exposições, no sentido de reforçar os serviços de apoio e de encaminhamento proporcionados em prol do desenvolvi-mento do referido sector; na prestação de apoio e incentivos às feiras e exposições realizadas em Macau, aperfeiçoando as actuais medidas de apoio e incentivos pro-porcionadas; e na prestação de apoio na organização de cursos teóricos e práticos de formação na área de convenções e exposições, com vista à formação de pro-fissionais qualificados necessários para o desenvolvimento desse sector. Irá ainda fomentar o intercâmbio regional no âmbito das convenções e exposições, intensifi-cando a cooperação entre os operadores locais e as instituições e empresas congé-neres do exterior, proporcionando apoio às entidades organizadoras de diferentes regiões na realização em Macau, de actividades de exposição e de venda de produ-tos de marca; esforçando-se pela incubação e criação de uma indústria de conven-ções e exposições de marca de Macau, com atenção focada essencialmente na re-alização, com sucesso, da MIF, do Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental, da Feira de Produtos de Marca da Província de Guangdong e de Macau, da Exposição Internacional de Franquia em Macau, etc.; promovendo negociações com os respectivos serviços competentes do Interior da China, para efeitos da vinda e realização de feiras e exposições chinesas, de certa dimensão e com influência na área em questão, no território de Macau; e implementando, com eficácia, o regime de livretes ATA.

2) Promoção do desenvolvimento industrial adequado a Macau. Será incentivado o sector empresarial para o aproveitamento do benefício da isenção de direitos adua-neiros consagrado no CEPA, investindo na manufactura dos produtos adequados à realidade de Macau. Irá implementar, com eficácia, o plano de desenvolvimento do Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai/Macau, continuando com a introdução de

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projectos que favoreçam a qualificação e a diversificação das indústrias de Macau. Empenhar-se-á na prestação de assistência às empresas locais no seu desenvolvi-mento dos mercados nacionais e estrangeiros, ajudando-as na adopção de méto-dos adequados de design, da produção, da tecnologia e de gestão logística, para alcançar o objectivo de resposta rápida. Serão disponibilizados cursos e assistência a favor de empresas no sentido de elevar os seus conhecimentos sobre a gestão da cadeia de fornecimento e de marcas de qualidade, assim como o ambiente de ne-gócios no Interior da China e no ultramar, prestando ao sector empresarial serviços de envio de produtos industriais para teste no exterior, procedendo ainda ao estudo de viabilidade sobre a criação de um sistema local de teste e qualificação, ajudando as empresas na criação do mecanismo de gestão de riscos, com vista a uma melhor utilização dos diferentes instrumentos de gestão de riscos existentes no mercado.

3) Políticas de suporte para a diversificação adequada da economia.

- Políticas de incentivos financeiros: Pleno aproveitamento do Fundo de Desen-volvimento Industrial e de Comercialização para apoiar o desenvolvimento de novas indústrias, promovendo a diversificação adequada da economia; imple-mentação efectiva das políticas dos planos de “Bonificação de Juros de Crédi-tos para Financiamento Empresarial” e de “Incentivos Fiscais no Âmbito da Po-lítica Industrial”, para incentivar o desenvolvimento da diversificação adequada da economia e o desenvolvimento adequado das indústrias;

- Políticas de suporte no âmbito de recursos humanos. Será prestado priorita-riamente apoio adequado no âmbito da formação e importação de recursos humanos, a favor dos sectores considerados relevantes em termos de necessi-dade de apoio especial e de desenvolvimento;

- Políticas de apoio à criação e promoção das marcas de qualidade de Macau e do “M in M”: Reforço das medidas de apoio à criação de produtos e serviços de marca de qualidade de Macau; valorização do papel do Centro de Exposi-ção dos Produtos de Macau na divulgação dos produtos e serviços produzidos em Macau e de marca de qualidade de Macau, com vista à conquista de opor-tunidades de expansão no Interior da China e no exterior; prosseguimento das medidas de apoio para a organização das actividades da “Semana Dinâmica de Macau” no Interior da China e em outros locais do mundo, para efeitos de promoção e divulgação dos produtos de qualidade e de serviços de marca de Macau.

- Política para a introdução de franquias: Empenho na atração de franquiadores e empresas de marca para investirem em Macau e cooperarem com empresas locais, com o intuito de criar oportunidades de negócios a favor das PMEs lo-cais no desenvolvimento de actividades de franquias e agenciamento de mar-cas; realização de acções em sintonia com a promoção do desenvolvimento do sector logístico e das indústrias culturais e criativas.

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Reforço da monitorização do sector do jogo. As tarefas a realizar consistem em: ajustamento e controlo da dimensão e do ritmo de desenvolvimento do sector do jogo, promovendo o seu adequado desenvolvimento; controlo rigoroso do aumento dos núme-ros de casinos, de bancas e de máquinas de jogo (slot machines), tendo em conta a polí-tica anunciada, no ano de 2010, pelo Governo em manter o número de bancas em 5.500 unidades nos próximos três anos; reforço da monitorização dos casinos, continuando a intensificar a auditoria dos registos contabilísticos das concessionárias, dando ainda pros-seguimento aos trabalhos tendentes à promoção de computorização e regulamentação da gestão de casinos; intensificação da fiscalização sobre o cumprimento contratual pelas ope-radoras de jogo; reforço da inspecção dos promotores de jogo, devendo a base de dados dos mesmos e seus colaboradores ser concluída no primeiro semestre de 2011, facilitando, por conseguinte, os procedimentos de registo e fiscalização dos respectivos profissionais; prosseguimento da auditoria prevista nos Requisitos Mínimos de Controlo Interno (RMCI), assegurando que os procedimentos de controlo interno adoptados pelas operadoras de jogo reúnam as condições mínimas consagradas nesses RMCJ; intensificação das acções de formação de pessoal de inspecção de modo a elevar o seu nível profissional; promoção do jogo responsável, continuando o estudo para a elaboração das respectivas orientações.

Prestação de apoio às pequenas e médias empresas (PMEs). Neste sentido, irão ser desenvolvidas as seguintes acções: implementação dos planos de apoio e de garantia de créditos a PMEs, com vista à atenuação das suas dificuldades na obtenção de créditos, pro-movendo o melhoramento do modelo de exploração dos negócios, e a reconversão e valo-rização das suas actividades; aceleração dos procedimentos de tratamento e apreciação dos pedidos de importação de TNRs apresentados pelas PMEs, apoiando o desenvolvimento dos seus negócios; prestação de apoio às PMEs locais na criação e no desenvolvimento de marcas de qualidade próprias, exibindo os produtos de marca de Macau e dos “M in M” aos empresários e visitantes do exterior, através do Centro de Exposição de Produtos de Macau; incentivo às PMEs para o desenvolvimento de actividades do tipo de franquias, lojas em cadeia e agenciamento de marcas; reforço dos serviços de apoio ao comércio electrónico, pondo em prática, com maior eficácia, as medidas de incentivo para a promoção do comér-cio electrónico e o plano de serviços de marketing para PMEs, proporcionando-lhes uma melhor utilização dos recursos de internet para a exploração de mercados; prestação de apoio às PMEs na exploração de mercados do Interior da China através do aproveitamento dos benefícios conferidos pelo CEPA, organizando delegações empresariais locais para a re-alização de visitas de estudo e de intercâmbio, e a participação em feiras e conferências nas diversas províncias e municípios do Interior da China; prestação de assistência às empresas na obtenção de certificação de sistemas internacionais de gestão, facultando-lhes cursos de formação, ajudando-as na elevação do seu nível técnico e do de gestão empresarial; con-cessão de incentivos financeiros, prestando apoio às PMEs na promoção dos seus produtos e serviços através da participação em feiras e conferências, explorando, assim, novos merca-dos; valorização do papel do MBSC e do SMEC, aperfeiçoando os serviços relacionados; re-forço e aperfeiçoamento dos serviços das bolsas de contacto, impulsionando a cooperação

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empresarial; apoio às associações relacionadas na organização de actividades favoráveis à elevação da competitividade das PMEs.

Concertação entre a oferta e a procura de recursos humanos

1) Promoção do emprego, mantendo uma baixa taxa de desemprego: exortar as em-presas à contratação preferencial de TR’s e sua promoção de categoria, adoptando todos os meios para manter estável a equipa de TR’s; optimizar o serviço de colo-cação profissional, elevando a eficácia e os resultados do serviço de colocação pro-fissional; apoiar os indivíduos de meia-idade e com baixa escolaridade na procura de emprego, dando continuidade ao “Plano de formação no posto de trabalho e de contratação”; alargar a “Base de dados de recursos humanos do sector de exposi-ções e convenções”, com empenhamento no fornecimento de uma plataforma inte-ractiva de informações sobre o emprego que cubra diferentes níveis e tipos de tra-balho; continuar com o “Plano de estágio no Interior da China para os graduados em instituições de ensino superior”; prestar o serviço de aconselhamento no plane-amento da carreira profissional dos jovens; e incentivar as entidades empregadoras a contratarem trabalhadores portadores de deficiências.

2) Conciliação das relações laborais. Serão intensificadas a comunicação e a colabo-ração entre as partes laboral e patronal, no sentido de promover activamente a concertação entre a oferta e a procura de recursos humanos; implementadas efec-tivamente a “Lei de Bases da Política de Emprego e dos Direitos Laborais”, a “Lei da contratação de trabalhadores não residentes” e os respectivos regulamentos admi-nistrativos, assegurando, nos termos da lei, o emprego aos residentes locais, e pro-cedendo à análise da situação de aplicação dos dois diplomas supramencionados. Irá empenhar-se na obtenção do consenso entre as partes patronal e laboral quan-to à definição do salário mínimo, tendo em conta a situação do desenvolvimento da sociedade local, lançando os respectivos trabalhos preparatórios de produção legislativa.

3) Ajustamento atempado da quantidade de TNRs em função da situação da procura e oferta de emprego no mercado de trabalho. Atentas às necessidades decorrentes do desenvolvimento sócio-económico e à situação de oferta e procura de recursos humanos nos diversos sectores económicos, proceder-se-á, de forma adequada, ao ajustamento do número dos TNRs importados, aumentando a transparência do processo de importação dos trabalhadores não residentes, aperfeiçoando os proce-dimentos relacionados com os pedidos, simplificando as formalidades administrati-vas e reduzindo o tempo de apreciação dos processos, a fim de alcançar uma maior eficiência e rapidez na apreciação dos pedidos.

4) Reforço da formação profissional e elevação das qualificações dos recursos huma-nos. As acções a realizar abrangem o seguinte: organizar estrategicamente cursos de formação profissional, tendo em conta as necessidades do desenvolvimento de cada sector; implementar oportunamente cursos específicos destinados a atenuar

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as dificuldades de trabalhadores e elevar as suas técnicas profissionais; dar conti-nuidade às “Acções de Formação da 2ª Aptidão Profissional”, realizando mais cursos de formação de diversos tipos de trabalho para os sectores com potencialidades de desenvolvimento; desenvolver testes de técnicas profissionais com diferentes níveis para diversos tipos de trabalho, consoante o grau de necessidade, tendo em conta a implementação do diploma legal sobre o regime de certificação da qualifi-cação profissional, promovendo outros sectores para a criação gradual do regime de avaliação de técnicas profissionais; continuar a promover testes profissionais; criar a “Base de dados de técnicas profissionais” de toda a RAEM, fornecendo in-formações sobre recursos humanos favoráveis ao desenvolvimento sustentável da economia; acelerar, através do mecanismo de cooperação entre Macau e Guang-dong, a colaboração na área de avaliação de técnicas profissionais de diferentes tipos de trabalho, aumentando o conteúdo da cooperação segundo o modelo “1 teste 2 certificados”; dar continuidade ao “Plano de formação de apoio ao emprego destinado a indivíduos de meia-idade”, facultando uma série de acções de formação em prol desses indivíduos, a fim de apoiar um maior número de indivíduos daquele grupo no acesso ao emprego; melhorar os mecanismos de incentivo ao aperfeiço-amento contínuo, como o “Programa de Formação para a Valorização de Recursos Humanos”, estimulando as empresas a darem importância à formação dos recursos humanos; continuar a organizar, em colaboração com empresas, cursos de forma-ção para técnicos estagiários; continuar a acompanhar a situação de emprego das classes mais desfavorecidas, organizando cursos de formação consoante as suas necessidades, promovendo, de forma contínua, o planeamento de carreiras profis-sionais com vista à elevação da capacidade de resposta dos trabalhadores activos.

Estreitamento da cooperação regional

1) Consolidação do CEPA, com vista a promover o estabelecimento de uma relação mais estreita com o Interior da China nas vertentes económica e comercial. Neste sentido, irá providenciar apoio aos sectores no pleno aproveitamento dos benefí-cios conferidos pelo CEPA para explorarem eventuais oportunidades surgidas no mercado chinês, procedendo à análise e ao balanço dos trabalhos desenvolvidos no âmbito da implementação do CEPA, procurando torná-lo mais eficiente e útil.

2) Implementação dos acordos de cooperação entre Guangdong e Macau para pro-moção do pleno desenvolvimento bilateral nas áreas económica e comercial, com prioridade focada no fomento da cooperação nas matérias das convenções e expo-sições, de serviços financeiros, do Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai/Macau, da promoção do comércio e do investimento, do desenvolvimento da Ilha da Mon-tanha e da cooperação económica e comercial Zhuhai-Macau. Intensificação e ex-pansão das ligações e do intercâmbio económicos e comerciais com as cidades da Região Oeste de Guangdong. Intensificação, com Guangdong, das acções conjuntas de exploração dos mercados dos países lusófonos.

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3) Implementação, em conjunto com Guangdong e Hong Kong, das “Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas” (Linhas Gerais), fomentando a cooperação regional tripartida, acelerando o processo de integração das suas infra-estruturas, distribuição industrial e serviços sociais.

4) Participação activa nas actividades de cooperação da Região do Grande Delta do Rio das Pérolas, organizando delegações locais para a participação em actividades de promoção comercial nas províncias e regiões do Grande Delta, desempenhando efectivamente o papel da plataforma que Macau tem vindo a desempenhar para apoiar essas províncias e regiões no estreitamento da cooperação e do intercâmbio com o exterior, nas vertentes económica e comercial.

5) Fortalecimento da cooperação com outras regiões do Interior da China. Será de-sempenhado, com eficácia, o papel dos Gabinetes de Ligação do IPIM nos municí-pios de Hangzhou e Chengdu, com vista à promoção de parceria comercial com es-ses territórios. Aprofundamento das relações de cooperação económica e comercial com as 3 províncias do Nordeste da China, através do Gabinete de Ligação do IPIM no Município de Shenyang a criar no primeiro semestre de 2011. Fortalecimento das relações económica e comercial com as províncias e municípios do Interior da Chi-na, nomeadamente com Fujian e Chongqing.

6) Consolidação e aprofundamento da construção da plataforma de cooperação eco-nómica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Neste sentido, será apoiado o Secretariado Permanente na implementação das diversas acções programadas, dando prioridade à concretização dos trabalhos de acompanhamen-to da implementação dos Planos de Acção para a Cooperação Económica e Comer-cial, assinados nas 1ª, 2ª e 3ª Conferências Ministeriais, desempenhando, em pleno, o papel de Macau como plataforma de serviços e cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, organizando delegações de empresas de Macau e do Interior da China para efectuarem visitas aos Países de Língua Portuguesa e partici-parem nas bolsas de contactos para a cooperação empresarial, com fins de promo-ção de cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

7) Expansão da cooperação económica e comercial entre Taiwan e Macau. Promover-se-ão visitas de cortesia e de estudo, participação mútua e/ou organização conjunta de feiras entre os sectores empresariais das duas partes, esforçando-se por mo-bilizar ou apoiar as organizações associativas civis na organização de actividades de intercâmbio económico e comercial, diligenciando para captar investimentos de Taiwan para Macau e apoiar na aplicação de capitais locais em Taiwan, envidando ainda empenho na realização da Feira dos Produtos de Marca de Taiwan e de Macau.

8) Intensificação dos contactos com as associações comerciais regionais da União Europeia e instituições envolvidas em assuntos relacionados com a União Europeia

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acreditadas em Macau, bem como com os corpos diplomáticos da União Europeia sediados em Hong Kong e respectivas câmaras comerciais locais, a fim de impul-sionar uma cooperação empresarial mais ampla com a União Europeia. Através do Fórum e Exposição Internacional de Cooperação na Área do Ambiente (MIECF), valorizar-se-á o papel de plataforma que Macau tem vindo a desempenhar entre a China e a União Europeia, no contexto da indústria de protecção ambiental.

9) Estreitamento das relações económicas e comerciais com os países e regiões mem-bros da “Association of Southeast Asian Nations – ASEAN”, estando planeada a or-ganização de uma comitiva empresarial local para os países membros da ASEAN a fim de efectuar visitas de estudo e participar nas feiras e exposições alí realizadas.

10) Participação nas actividades das organizações económicas e comerciais a nível inter-nacional e regional e cumprimento dos deveres decorrentes das respectivas organi-zações das quais Macau é membro.

Melhoria das condições do ambiente de negócios. Em articulação com o ritmo de andamento do processo da reforma do ordenamento jurídico global da RAEM, irá proce-der, de forma adequada e segundo a ordem de prioridade previamente definida, à revisão e alteração dos diplomas e regulamentos legais da área da economia e finanças, conforme os princípios entretanto delineados, nomeadamente em prol da população, maior eficácia, elevado grau de liberdade e com visão estratégica. Neste sentido, serão prosseguidos os trabalhos de revisão, alteração ou elaboração de vários diplomas e regulamentos legais re-lacionados com as seguintes áreas: comércio externo, indústria, investimento, propriedade intelectual, actividades financeiras, finanças públicas, tributação, sistema contabilístico, traba-lho, recursos humanos, segurança social, protecção dos direitos e interesses dos consumi-dores, entre outras, com vista a proporcionar um ambiente jurídico mais aperfeiçoado, ca-paz de assegurar o desenvolvimento da economia local. De entre os diplomas e regulamen-tos legais de maior importância que foram revistos ou elaborados, destacam-se o seguinte: Lei do Comércio Externo, Regime Jurídico do Licenciamento Industrial, Regime Jurídico da Propriedade Industrial, Regime Jurídico dos Direito de Autor e Direitos Conexos, Código Tributário, Regime Jurídico do Sistema Financeiro, Regime Jurídico para o Exercício da Acti-vidade Seguradora de Macau, Regime Jurídico da Mediação de Seguros, Regime Jurídico do Condicionamento de Acesso aos Casinos, Regime Jurídico das Máquinas de Jogo, Diploma Legal relativo à Utilização, Frequência e Funcionamento dos Casinos, Regime do Registo e Certificação dos Croupiers e dos Principais Empregados dos Casinos, Lei da Protecção dos Consumidores. No âmbito do melhoramento e optimização dos serviços administrativos, irão ser elevada a transparência da acção governativa; aperfeiçoados os serviços adminis-trativos prestados para efeitos de elevação da sua eficiência; promovidas a electronização dos serviços públicos e a modernização administrativa, bem como melhorados os serviços “One-stop” e da “Carta de Qualidade” proporcionados, a fim de criar condições para a pres-tação de serviços administrativos numa forma justa, imparcial e incorrupta.

Melhoria eficaz da qualidade da vida da população. Irá ser prestado um maior acompanhamento dos efeitos da inflação sobre a população, lançando oportunamente

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medidas relevantes para minimizarem os supracitados efeitos, procurando, desta forma, garantir a estabilidade da vida da população em geral. Prestar-se-á atenção à evolução dos preços e à situação da procura e oferta dos bens essenciais da população, procurando as-segurar a estabilidade do seu abastecimento no mercado. Dar-se-á continuidade às políticas de subvenção do pagamento das tarifas de energia eléctrica às unidades habitacionais, bem como às medidas do subsídio complementar aos trabalhadores a tempo inteiro mas com baixos rendimentos. No âmbito da implementação do sistema de segurança social de dois níveis, serão prosseguidos, nos termos das “Regras Gerais de Abertura e Gestão de Contas Individuais do Regime de Poupança Central”, os trabalhos da abertura das contas individuais a favor dos participantes qualificados; implementando, de forma ampla, o Regime de Segu-rança Social recentemente revisto; executando, de melhor forma, todos os trabalhos cone-xos, incluindo o acompanhamento das tarefas relacionadas com a adesão ao novo regime de novos participantes e o pagamento de contribuições retroactivas. Ademais, irão ser redu-zidas as taxas fiscais aplicadas sobre as habitações, continuando a implementar as diversas medidas de redução e de isenção de impostos e taxas.

Aperfeiçoamento da administração das finanças públicas. Promover-se-á a criação do Regime de Reserva Financeira, regulamentando, de forma eficaz, a aplicação dos saldos orçamentais, assegurando a sustentabilidade e a solidez das finanças públicas. Dar-se-á continuidade aos trabalhos destinados à revisão e ao melhoramento da Lei de Enquadra-mento Orçamental, bem como ao aperfeiçoamento do Regime de Administração Financeira Pública, alargando o âmbito do serviço electrónico na área fiscal, introduzindo os instru-mentos avançados de cobrança e gestão de impostos, bem como o sistema de administra-ção; concluindo o trabalho legislativo sobre a revisão do Estatuto dos Auditores de Contas e do Estatuto dos Contabilistas Registados.

Reforço da supervisão financeira. Irão ser redobrados os esforços no acompanha-mento da evolução do ambiente internacional e do mercado financeiro, elevando e regulan-do a fiscalização e a supervisão financeiras, intensificando ainda os trabalhos de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, assegurando a segurança e a estabilidade do sistema financeiro local. Além de se por em execução o regime de garantia de depósitos em Macau a partir de 1 de Janeiro de 2011, empenhar-se-á ainda na concreti-zação e supervisão do cumprimento efectivo das novas directivas e requisitos de supervisão por parte das instituições autorizadas; no aperfeiçoamento do manual de inspecção “on-site”, no estudo da sistematização de procedimentos de tratamento em relação aos bancos com problemas e na revisão do mecanismo de apresentação periódica de relatórios pelas insti-tuições financeiras autorizadas.

Defesa dos direitos e interesses dos consumidores. Desenvolver-se-ão acções no sentido de assegurar e elevar a imagem de referência das “Lojas Certificadas”, criando um mecanismo de avaliação permanente em todo o ano; estudando o estabelecimento de um regime de prémio e penalização, de modo a garantir a qualidade das lojas detentoras do logotipo de “loja certificada”. Será empenhado na aplicação do Regime Geral da Seguran-

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ça dos Produtos, procedendo às inspecções, por amostragem, dos produtos de primeira necessidade vendidos no mercado. Irá ser acompanhada e revista a Lei da Rotulagem dos Produtos Alimentares, assegurando que sejam proporcionadas ao público informações su-ficientes e precisas sobre produtos alimentares. Irá ser criada também uma base de dados sobre os preços dos produtos comercializados no mercado, com disponibilização atempada do seu conteúdo para conhecimento dos cidadãos. Será ainda empenhado na promoção do consumo verde e no reforço das acções de educação junto dos consumidores sobre a defe-sa dos seus direitos e interesses.

Aperfeiçoamento do Sistema de Indicadores Estatísticos. Serão disponibilizados dados estatísticos actuais, de interesse e de elevada qualidade, reflectindo a situação de de-senvolvimento e evolução sócio-económica do território para satisfazer as necessidades do Governo da RAEM e dos diferentes sectores da sociedade local, na obtenção atempada de informações actualizadas de desenvolvimento e de mudanças sócio-económicas de Macau, servindo-se de bases de referência contribuintes para o respectivo desenvolvimento susten-tado e diversificado de forma adequada. E em resposta à rápida evolução sócio-económica do território, será alargada a cobertura estatística, esforçando-se na disponibilização de dados estatísticos mais abrangentes e úteis, e melhorando o conteúdo das publicações es-tatísticas editadas. Irão ser iniciados os trabalhos dos Censos 2011, cujos resultados prelimi-nares serão divulgados no mês de Dezembro do próximo ano. Participar-se-á no Programa de Comparação Internacional 2011, concluindo os trabalhos de revisão da “Classificação das Actividades Económicas de Macau, Rev. 2”, recolhendo os dados mais pormenorizados da população empregada em termos de ocupação profissional e de ramos de actividade eco-nómica para efeitos de estudo e de análise da situação do mercado laboral de Macau. Irá ser concluída a revisão da “Nomenclatura para o Comércio Externo de Macau/Sistema Har-monizado, Rev. 5”, consolidando ainda o conteúdo das estatísticas do Sector das Conven-ções e Exposições.

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Balanço das Linhas de Acção Governativa relativas ao ano de 2010 na área da Segurança Interna

Foram envidados esforços no sentido de consolidar a estrutura de segurança interna da RAEM, com o aumento do dispositivo e capacidade técnico-operacional das forças e ser-viços de segurança, a optimização e racionalização dos meios disponíveis no combate aos fenómenos de criminalidade e a aposta nas novas tecnologias, melhorando a qualidade dos serviços de segurança e protecção junto dos cidadãos, mormente ao reforçar a capacidade de resposta pública às potencias ameaças à segurança e ordem públicas.

As autoridades da segurança são obrigadas a rever constantemente a sua estratégia de política de segurança e de política criminal, a avaliar as vulnerabilidades e os riscos por forma a adoptar as medidas mais eficazes destinadas à prevenção, supressão e combate à criminalidade, criando um sentimento de segurança e paz pública.

O balanço da execução das linhas de acção governativa na área de Segurança é, em nosso entender, positivo em virtude de terem sido cumpridos os objectivos estipulados, em particular a consolidação da segurança interna, a protecção da vida, da integridade física e dos bens das pessoas e a qualidade dos serviços prestados nas diversas vertentes da área da Segurança. Destacamos de entre as principais acções/medidas adoptadas as que se se-guem.

1. Criminalidade violenta, grave e organizada

A fim de aproveitar os recursos humanos e técnicos existentes e por forma a dar uma resposta eficaz à prevenção e ao combate a este tipo de crimes, houve que definir priorida-des. Deu-se, nestes termos, primazia ao combate ao crime organizado, ao tráfico de pes-soas, ao narcotráfico, ao rapto, ao roubo, aos crimes contra a vida ou integridade física das pessoas, à falsificação de notas e ao branqueamento de capitais.

Adoptou-se uma estratégia inter-departamental e concertada para combater a criminali-dade grave, violenta e altamente organizada, sobretudo aquela que tradicionalmente se usa imputar às associações criminosas - vulgo seitas - através da criação e consolidação de um sistema de informações (‘intelligence’) que permite planear e conduzir eficazmente as acções de prevenção, fiscalização e combate.

De salientar, no combate ao tráfico de pessoas, o trabalho desenvolvido pela Comissão de Acompanhamento das Medidas de Dissuasão do Tráfico de Pessoas. Esta comissão mul-tidisciplinar, que conta com o apoio e empenho de todos os departamentos envolvidos tem como um dos seus objectivos primordiais o combate ao tráfico de pessoas associado ao auxílio à imigração ilegal. Jovens estrangeiros são aliciados para trabalhar em Macau com promessas de emprego, em particular, para a indústria do turismo, sendo posteriormente forçados a prostituirem-se.

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A cooperação estreita e eficaz com as regiões vizinhas, em particular com a Província de Guangdong e Hong Kong, onde se destacam as operações conjuntas, permitiram travar este tipo de crime de natureza transnacional e importante fonte de fundos para a prática de ou-tras actividades criminosas.

2. Criminalidade financeira-económica e cybercrime

Foram efectuadas várias acções de prevenção, designadamente através de campanhas de sensibilização junto dos cidadãos, alertando-os para este tipo de criminalidade (ex: crime de abuso de confiança, emissão de cheques sem provisão, fraude, moeda falsa, extorsão, falsificação de documentos, fraude de cartão de crédito), aumentando-se as técnicas e a ca-pacidade de investigação e de cooperação interdepartamental.

Ainda neste âmbito, a Polícia Judiciária tem envidado esforços na prevenção e combate ao crime informático através de uma monitorização sistemática e recurso às técnicas de in-vestigação mais avançadas neste domínio. Entretanto, a PJ resolveu uma série de casos gra-ves de ameaças, extorsão, difamação e insultos através de um fórum na internet.

3. Racionalização e optimização dos recursos humanos

Apostou-se numa maior racionalização e optimização dos recursos humanos existentes através da dignificação das carreiras, na melhoria das condições de trabalho, na formação profissional, no planeamento e gestão de prioridades, no reforço da cadeia de comando e de coordenação das FSM. Esta política destina-se a motivar e a dotar o contigente da Segu-rança dos meios técnico-operacionais e financeiros adequados para executaram de modo eficaz a sua missão de prevenir, suprir e combater a criminalidade e suas novas tendências, garantindo a segurança das pessoas e seus bens, prestando, assim, à comunidade um servi-ço íntegro, transparente e de qualidade.

A qualificação e capacitação profissionais, bem como a formação contínua dos nosso agentes são prioridades fundamentais e constantes do Executivo, pois só assim podemos aumentar a eficácia da sua missão. Neste sentido, foram organizados vários cursos de for-mação e seminários com a presença de especialistas e académicos, quer locais quer estran-geiros, onde foram abordados temas relevantes no contexto da realidade securitária de Ma-cau, mormente os fenómenos de criminalidade, a sua evolução e tendências e a experiência das regiões vizinhas na sua prevenção e combate.

No contexto dos mecanismos de fiscalização da conduta dos nossos agentes, saliente-se o importante papel desempenhado pela Comissão de Fiscalização da Disciplina das Forças e Serviços de Segurança de Macau, enquanto entidade de supervisão externa. O me-canismo de supervisão interna é assegurado com a instrução do respectivo processo disci-plinar. Ainda neste domínio de destacar a colaboração estreita com o Comissariado contra a Corrupção ao ministrar cursos de integridade aos nossos agentes. Pretendemos com estas medidas sensibilizar a auto-disciplina e integridade dos nossos agentes, bem como melho-rar a qualidade, credibilidade e imagem das FSM.

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4. Restruturação dos estabelecimentos e modernização e dos equipamentos técni-cos

Para elevar os padrões de resposta das FSM, garantindo ao mesmo tempo a seguran-ça dos nossos agentes, há que dotá-las dos equipamentos e meios técnicos adequados ao desempenho das suas funções, designadamente, o recurso aos métodos e meios ciêntificos e tecnológicos mais avançados e o acesso às melhores práticas e técnicas de investigação, introduzimos novos sistemas informações e de comunicação, procedemos à modernização de alguns equipamentos e meios - em especial aos agentes da linha de frente, tais como equipamentos de comunicação, viaturas e motos.

Uma das novidades foi a instalação dos sistemas de auto-passagem nos postos frontei-riços ao aumentar a funcionalidade, agilidade e eficácia do sistema de identificação, viabili-zando a sua verificação, autenticação e controlo.

Em termos de infraestrutras e de modernização do equipamento social, concluíram-se as obras de ampliação do edifício das Portas do Cerco e do Terminal Marítimo do Porto Exterior em Macau, bem como as obras do edíficio novo dos Serviços de Migração no Pac-On, na Taipa. Neste último, está actualmente a decorrer a tarefa de decoração de interiores e de montagem de equipamentos. Deu-se ainda início à construção do novo Terminal Maríti-mo Permanente do Pac-On, na Taipa.

5. Polícia de Proximidade

Uma das prioridades foi o aprofundamento do policiamento de proximidade e da se-gurança comunitária na luta contra a pequena criminalidade que afecta a vida, a proprie-dade e segurança da população e turistas, tais como furtos, roubos, fraude, falsificação de documentos. Houve, neste sentido, um reforço no policiamento de proximidade não só em zonas urbanas com maior afluxo populacional, designadamente em determinados períodos do dia ou em zonas com maior incidência de ilícitos penais, mas também em todas as zonas residenciais através da mobilização de mais efectivos e/ou patrulhas, da criação de parcerias com os moradores locais e comerciantes e de acções de sensibilização, dando assim maior visibilidade à acção policial, factor fulcral de estabilidade social e de segurança em termos de prevenção e dissuasão da prática de actos e actividades ilícitos.

A cooperação entre as forças policiais e a população (incluindo residentes, associações de moradores, associações cívicas, associações de gestão de propriedade/condomínio e comerciantes) veio permitir uma melhor articulação entre a acção das forças policiais, desig-nadamente a definição de prioridades, a gestão de recursos e um comando de operações mais eficaz de acordo com as necessidades e realidade locais. Essa parceria concretizou-se através de diversas vias, uma delas a realização de reuniões regulares em zonas residenciais com as associações de moradores sobre a prevenção e combate à criminalidade, em espe-cial, fraude, furto, roubo, narcotráfico, crime organizado e fogo posto. Outra via utilizada, foi

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a realização de campanhas de sensibilização e de prevenção da criminalidade (ex: distribui-ção de cartazes nas lojas e edifícios) junto da população em geral e dos comerciantes em especial. Estas campanhas visaram a divulgação de métodos anti-roubo e anti-fraude.

6. Cooperação internacional e regional

O 13.º Encontro de Trabalho para a Cooperação entre as Autoridades Policiais da Pro-víncia Guangdong e Macau realizou-se, em Janeiro, em Cantão na Província de Guangdong com o objectivo de estreitar a cooperação no combate à criminalidade transfronteiriça. Esta cooperação estreita, desenvolvida ao longo destes 10 anos, tem dado os seus frutos em ter-mos de segurança e estabilidade para a RAEM.

O 14.º Encontro de Trabalho para a Cooperação entre as Autoridades Policiais dos SSP/iRPC e as FSSM realizou-se, em Fevereiro, em Macau, tendo-se negociado os meios de re-forçar a cooperação ao nível operacional, mormente de segurança, de investigação criminal, de acções de prevenção e de combate ao terrorismo, de formação do pessoal e de presta-ção de socorros. Realizaram-se ainda outros encontros: o 6.º Encontro de Oficiais de Liga-ção Tripartida - Província Guangdong, Hong Kong e Macau,o 4.º Encontro de Intercâmbio Anual de Polícias Tripartidas Anti-Terrorismo - Província Guangdong, Hong Kong e Macau e a Plataforma de colaboração online entre a Polícias da Província de Guangdong, Hong Kong e Macau e o 8.º Encontro de Trabalho da Cooperação Policial entre Shanghai e Macau.

7. Protecção civil

Na área da protecção civil reforçou-se o sistema de protecção e socorro, designada-mente a capacidade técnica e operacional, e aperfeiçou-se o planeamento de emergência para situações de acidentes graves ou catástrofes. Foram efectuados exercícios conjuntos de protecção civil contra tufões e de busca marítima entre os serviços da Província Guangdong, Hong Kong e Macau.

O Corpo de Bombeiros presta um serviço essencial à população de Macau, adaptando os seus métodos e técnicas de intervenção às novas exigências e condicionamentos sociais com o mesmo espírito de missão que é a protecção da vida, da integridade física das pesso-as e seus bens.

Na área da prevenção de incêndios e salvamentos de emergência, entendemos que a educação é uma componente fulcral, razão pela qual o CB continua a organizar uma série de palestras sobre a prevenção de incêndios ensinando como actuar em caso de incêndio, nomeadamente junto das associações de gestão de propriedades/condomínio e da indústria hoteleira (onde tem obtido bons resultados) e bairros. Continuaremos, pois, a envidar esfor-ços no que respeita à prevenção e combate aos incêncidos, reforçando o espírito de equipa das patrulhas, promovendo campanhas de prevenção e consolidando os dispositivos de resposta operacional de socorro e de investigação.

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8. Segurança Rodoviária

O combate à sinistralidade rodoviária depende de uma boa política de gestão de tráfego que visa a prevenção e segurança rodoviária e o combate à condução ilegal e perigosa. Esta política tem por lema “Educação e prevenção rodoviária, punição a última via”. O reforço das inspecções e da fiscalização de segurança rodoviária e o uso de novos equipamentos e tec-nologias de informação têm permitido que estes objectivos sejam executados de forma mais eficente e cabal.

No âmbito das suas acções de prevenção e de fiscalização rodoviária, o Departamento de Trânsito procede a operações periódicas (operações STOP) para controlar e combater a condução sobre o efeito do álcool, a condução sem cinto de segurança ou a condução perigosa ou em excesso de velocidade. Para o efeito, são destacadas patrulhas ou unidades de efectivos em determinados pontos chave ou onde existe maior afluência de tráfego de modo a evitar acidentes graves. Exemplo do mencionado foram as operações policiais de fiscalização rodoviária realizadas durante o período do Campeonato Mundial de Futebol.

Foram ainda instaladas máquinas electrónicas de leitura de dados que permitem reter a informação da transgressão com rigor e eficácia reduzindo a margem de erro. Foi utilizado o actual sistema de exame de velocidade fixo ou móvel para avaliar o excesso de velocida-de e sancionar as condutas ilícitas que desrespeitam a segurança dos transeuntes ou dos outros condutores. Cabe, por outro lado, à equipa especializada em acidentes de trânsito investigar e produzir as provas resultantes de algum sinistro.

Em Agosto, foi introduzido o serviço de notificação das infracções rodoviárias por SMS aos cidadãos que tenham solicitado este serviço através do preenchimento de um formulá-rio ou através da internet.

9. Imigração

Reforçamos o policiamento em zonas de grande afluxo populacional (ex: nas fronteiras, ao pé dos casinos, nas zonas de grande comércio). Os agentes da PSP realizaram, nestes locais, inspecções, interceptaram pessoas suspeitas e procederam a revistas sempre que ne-cessário. Nestas acções encontraram-se pessoas em situação irregular ou ilegal na RAEM, tendo sido repatriadas em conformidade com a lei.

Com o objectivo de melhorar a qualidade, rigor, segurança e eficiência dos serviços, os Serviços de Migração definiram um conjunto de medidas que permitem a simplificação e actualização dos seus procedimentos. Em termos de documentos de migração, de residên-cia e permanência, modernizou-se o sistema com as técnicas e medidas electrónicas mais recentes de verificação da identidade e autenticidade dos documentos.

Foram introduzidos os sistemas de auto-passagem e sendo actualizadas as suas fun-ções. Os sistemas de auto-passagem instalados no edifício do posto fronteiriço do Cotai e no Terminal Marítimo da Taipa já estão plenamente instalados e em funcionamento. Em 10 de Dezembro do ano passado, foram introduzidos os sistemas de auto-passagem, incial-

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mente só utilizáveis pelos residentes permanentes de Hong Kong para entrarem e saírem de Macau. A partir de 3 de Junho, os portadores do Título Especial de Permanência, após re-gisto prévio, começaram a utilizar os sistemas de auto-passagem, e em inícios de Julho, este procedimento passou a estar disponível aos trabalhadores não-residentes. Os sistemas de auto-passagem instalados no edifício do posto fronteiriço do Cotai e no Terminal Marítimo da Taipa já estão plenamente operacionais.

O posto fronteiriço das Portas do Cerco é o mais movimentado de Macau, por isso, de-cidimos ampliar o actual edifício da Migração, aumentando as suas instalações para permitir a circulação de passageiros de forma fluída e tranquila. A partir de 1 de Setembro deste ano, foi aberto um acesso destinado à passagem pelo posto fronteiriço pela população escolar no sentido de evitar a demora para as aulas.

Para combater e reprimir os actos ilegais resultantes de permanência na RAEM por pe-riodo superior ao autorizado, com a entrada em funcionamento do Centro de Detenção Provisória instalado no Comissariado Policial n.º2, bem como o aumento de sanções para a permanência por periodo superior ao autorizado pelo Regulamento Administrativo n.º 23/2009, o número de permanência por periodo superior ao autorizado foi reduzido con-sideravelmente, o número de pessoas multadas pela permanência fora do prazo legalmente autorizado foram reduzidas de 479 pessoas por dia para 77 pessoas por dia.

10. Alfândega

Os Serviços de Alfândega continuam a desenvolver esforços para prevenir, suprir e com-bater a fraude aduaneira e o tráfico ilícito, através de uma gestão racional dos seus recursos humanos, do reforço das infra-estruturas e da introdução de dispositivos modernos com recurso às novas tecnologias (ex: equipamentos e tecnologia de ponta). Estas medidas per-mitiram às autoridades alfandegárias actualizar os seus métodos de actuação sendo mais eficazes ao nível táctico-operacional.

Refira-se, neste contexto, que os SA cumpriram rigorosamente a sua missão de patru-lhar a parte costeira e alto mar da RAEM (as águas territorias de Macau). Note-se que o Departamento de Fiscalização Alfandegária dos Postos Fronteiriços detectou e apreendeu diversos carregamentos de droga, lidou com vários casos de colisão de navios de passagei-ros marítimos com barcos de pescas, enviando os necessários barcos de patrulha e equipas de mergulho para as buscas.

Os SA, em conjunto com outros departamentos e associações comerciais, analisaram as medidas legislativas e administrativas a adoptar para dar cumprimento à Convenção Alfan-degária relativa à Simplificação de Formalidades quanto à Importação de Bens para Feiras ou Utilização em Exposições, Feiras ou Encontros Similares.

Os SA reforçaram ainda a cooperação com os Serviços Gerais de Alfândega da China Continental ao introduzirem novas medidas desalfandegárias, entre elas, o do “Selo Verde de Alfândega”, que é um mecanismo de reconhecimento mútuo resultante da inspecção adua-

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neira efectuada por uma das partes. Este mecanismo vem simplificar e agilizar o processo de desalfandegamento.

11. Visita de Altas Indvidualidades e segurança em eventos de massa

A fim de manter a ordem pública e proteger a segurança de pessoas e bens, o CPSP e o CB, no âmbito das suas competências, planearam e patrulharam eventos de grande en-vergadura e momentos de grande afluxo populacional, tais como feriados e festividades, de modo a garantir a segurança dos cidadãos e turistas. Também foi garantida a segurança de altos dirigentes nacionais aquando das suas visitas a Macau.

12. Estabelecimento Prisional e Reinserção social

O Estabelecimento Prisional de Macau deu execução às metas estabelecidas nas Linhas de Acção Governativa. O EPM melhorou o existente sistema informático, o que contribuiu significativamente para uma optimização da gestão prisional, desde a simplificação e agili-zação dos procedimentos administrativos à revisão rigorosa dos requisitos das medidas de segurança, bem como à gestão e manutenção dos bens patrimonais. Continuamos igual-mente a apostar na formação dos nossos guardas prisionais e na troca de experiência pro-fissional com as regiões vizinhas, em especial no que respeita aos vários modelos de técni-cas de intervenção.

A fim de dar melhores condições aos reclusos, aceleraram-se as obras de ampliação das celas e está em curso o projecto de construção de uma nova cadeia.

Ao nível das medidas de segurança, o EPM introduziu, com vista a reforçar as medidas de segurança e a aumentar a capacidade de protecção e escolta, o uso de equipamentos de choque eléctrico.

Os guardas prisionais têm participado em diversas actividades com vista ao intercâmbio de experiências, incluindo as desportivas. Neste âmbito, participaram na competição “Tipos de desafios e de respostas para as perturbações das prisões da Ásia”, onde ficaram coloca-dos em 2º lugar.

A reinserção social do recluso constitui uma tarefa fundamental do EPM. Neste sentido, o EPM tem vindo a reforçar as acções de aconselhamento, a organizar diversas actividades e a promover a educação e a formação profissional dos reclusos. Daqui destacamos o pro-grama “Apoiar a comunidade” que visa a participação activa dos reclusos em acções de inte-resse comunitário.

Em jeito de balanço, podemos afirmar que a área da Segurança prosseguiu e concreti-zou os objectivos políticos traçados nas Linhas de Acção Governativa, onde a manutenção da segurança e ordem públicas da RAEM, com pleno respeito pela Lei e pelos direitos hu-manos, são uma prioridade constante.

Com forte espírito de liderança continuaremos a envidar esforços para aumentar a qualidade e eficácia dos seus serviços a fim de aumentar o sentimento de segurança e de

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tranquilidade junto da população local e dos turistas, criando uma base sólida e condições favoráveis para o desenvolvimento sustentável da RAEM.

Linhas de Acção Governativa para 2011 No limiar da ocasião do ano 2011, as autoridades de segurança dimensionam a situa-

ção, fazendo uma análise cuidadosa, e se esforçam para definir linhas de acção governativa do novo ano que satisfazem necessidades concretas dos cidadãos. Portanto, realizaremos uma avaliação pormenorizada da situação do ambiente social e da ordem pública com an-tecedência, revendo as actuais medidas policiais e actualizando, ajustando, suplementando as com base nas políticas estabelecidas viáveis,o seu objectivo é manter a segurança interna, para oferecer melhores serviços de segurança aos residentes de Macau e visitantes e prote-ger o ambiente seguro e habitável de lazer e turismo em Macau.

Face a novas situações e novos problemas, apenas a cooperação mútua entre a polícia e os cidadãos pode efectivamente manter a ordem pública. Portanto, continuamos a investir recursos para o policiamento comunitário, esforçando-se para resolver os problemas sociais e os riscos de Macau. Em resposta à crescente atenção pública à situação de segurança, as autoridades da segurança dedicam-se a proporcionar ao público um serviço de qualidade em diferentes níveis sociais, através de realização de operações de segurança por suas dife-rentes unidades e departamentos, no sentido da prevenção da criminalidade e manutenção da ordem social, esses trabalhos incidem-se sobre a a segurança de todos bairros comuni-tários, do transporte rodoviário e marítimo.

Nos últimos anos, ocorreu o evento súbito na região vizinha, de modo que não po-demos ficar contente com a situação actual, mas mais devem aprender uma licção e estar preparado e tomar medidas preventivas. Para o efeito, reforçar a capacidade de resposta de emergência é um trabalho mais importante no ano que vem. Através da formação específica e aquisição de avançados equipamentos, de aumento do exercício, de amplição das trocas exteriores, reforçaremos a capacidade e técnica da polícia, nomeadamente do Grupo de Operações Especiais do CPSP e do Grupo de Negociações da PJ.

1. Consolidação da segurança interna da RAEM, prevenção e luta contra o crime

O bom ambiente de ordem pública é o requisito básico da vida das pessoas, mas tam-bém uma condição necessária para o desenvolvimento social. Para reforçar a segurança in-terna, vamos continuar a melhoria do policiamento comunitário e o modelo de patrulhas, a fim de superar as dificuldades encontradas na vida quotidiana dos cidadãos e para fornecer serviços prestados de qualidade, aproveitando materiais e equipamentos adequados e avan-çados para reforçar os tráficos de drogas e de armas e de pessoas, a inspecção, detecção e investigação de dos trabalhadores ilegais e de imigrantes ilegais, executando, em colabo-ração com outros órgãos, as medidas da protecção das instalações críticas e de segurança da Região Administrativa Especial de Macau, ao mesmo tempo, criar novos programas para actualizar e melhorar as operações principais, os planos de emergência e de contingência.

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Perante o aparecimento constante dos vários tipos de crime, as actividades criminais passando cada vez mais escondidas, as quais são naturalmente cada vez mais inteligentes na execução. A ampliação regional conduz ao aumento de grau de dificuldade de detecção que Macau não é excepção. Como uma cidade internacional em franco e rápido desenvolvi-mento de Macau, o ambiente social muda. Nos últimos anos, estamos sempre preocupados com a evolução da criminalidade, no sentido de responder mais rápida e investigar mais eficazmente, as artimanhas dos criminosos para garantir o bom funcionamento da Admi-nistração da RAEM, o que constitui pré-requisito importante para que as pessoas vivam e trabalham, é importante, o planeamento detalhado das investigações criminais. A fim de optimizar e melhorar a qualidade da investigação criminal, reforçar o trabalho de recolha de informações, aumentando, se necessário a dotação de pessoal para recolher e tratar das informações de segurança regional, avaliando os riscos de segurança regional, aplicando o princípio de de que as informações conduzem ao trabalho de investigação, para controlo e prevenção dos vários factores de desestabilização.

Portanto, continuaremos a intensificar a partilha de informação e coordenação entre Macau e regiões vizinhas no âmbito alfandegário, a fim de combater os crimes de associa-ção criminosa, do tráfico de drogas, de branqueamento de capitais e lutra contra o terroris-mo, alargando a rede de informações, participando activamente nas operações conjuntas transfronteiriças, assistindo às reuniões internacionais e cursos de formação no âmbito de cooperação internacional, a Polícia Judiciária irá actualizar o banco de dados e incrementan-do a secção de estudo de prática de crime, a fim de definir estratégias mais eficientes para combater diversos tipos de crime.

Consoante a situação de segurança em diversos locais, desenvolver estratégias de res-posta rápida, enviando os agentes para fiscalizar os pontos de alta ocorrência de crime, lu-tando contra o roubo da casa, furtos, incêndio e outros crimes, detendo os criminosos para assegurar a ordem pública mais estável.

Para o aprofundamento do policiamento de proximidade e da segurança comunitária, manteremos estreitamente a ligação, contacto e encontro com as escolas, associações cí-vicas e serviços públicos, negociando com essas entidades as estratégias de resolução de casos que influenciam a vida quotidiana e a segurança dos cidadãos, ou estudando as me-didas de prevenção, no sentido de criar uma boa relação de parceria e aumentar a confiança mútua. Isto contribui para optimizar a interacção entre a população e a polícia e o trabalho de policiamento comunitário.

2. Melhoria da gestão interna e optimização administrativa

As corporações e organismos das FSM constituem uma parte relevante do Governo da RAEM, deve continuar a implementar medidas de optimização interna, a implementação da gestão científica tem por objectivo articular-se com a evolução do tempo. Portanto, no pró-ximo ano vamos continuar a tomar como trabalhao principal a melhoria da gestão interna e optimização dos procedimentos administrativos. Continuaremos a seguir compromisso de

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serviço “Integridade e eficiente, elite profissional “, em resposta às necessidades das pessoas e nas áreas de serviço relevante, a implementação da filosofia administrativa dos serviços regionais de “one-stop”, executando e aumentando o item de “ compromisso de serviço” . Em articulação com a política do governo transparente e a idéia de integridade, continuar a participar nos diversos programas do Comissariado contra a Corrupção e do Comissariado de Auditoria. Através de mecanismo de controlo interno e externo, elevar a sensibilização para a auto-disciplina e integridade, reforçando a credibilidade externa e melhorando a ima-gem externa.

Para a consolição de gestão discipliar, iremos articular-nos activamente com a Comissão de Fiscalização da Disciplina das Forças e Serviços de Segurança de Macau para satisfazer as expectativas dos diversos sectores sociais. Por outro lado, além de formação profissional regular, as corporações e organismos investem na educação cívica, organizando os novos elementos admitidos para receber formação sobre a Lei Básica e direitos humanos, a fim de elevar o nível de execução de lei e garantir os direitos fundamentais e melhorar a imagem das corporações e organismos das FSM.

Vamos tomar em consideração o estudo dos recursos humanos a curto, médio e lon-go prazo das corporações e organismos das FSM para garantir a disposição suficiente do pessoal a colocar na área de comando, de direcção, e nos organismos policiais. O ramo de estudo envolverá o recrutamento e selecção, formação, planeamento e gestão pessoal, a avaliação, os salários, sistemas de informação. Ao mesmo tempo, tomamos as medidas de optimizar a gestão dos recursos humanos, em particular, articulando-se com as novas carreiras e o regime de classificação de trabalho dos militarizados e do pessoal civil. E a PJ e entre outros serviços, através de reestruturação orgânica, actualizaram razoavelmente os recursos humanos para desempenhar melhor as atribuições, ao mesmo tempo, acelerando o processo de recrutamento para aliviar a pressão resultante dos recursos humanos.

Reforçará a gestão por objectivos, estabelecendo os valores da do núcleo de forças po-liciais, incutindo o espírito de equipa e reforçando a auto-identidade de todo o pessoal e elevando a moral, ampliando a cooperação e coordenação do desenvolvimento externo. Ire-mos o possível facultar aos diversos departamentos e organismos os recursos humanos, re-cursos materiais e financeiros adequados para responder a necessidade imediata e enfrentar os desafios futuros.

3. Reforçar a capacidade táctico-operacional das FSM com recurso às novas tec-nologias

Com as mudanças tecnológicas, o modus operandi dos criminosos também mudam. Para articular-se mais eficazmente com a investigação criminal, temos de comprar equipa-mentos eletrónicos de alta tecnologia que ajudam a investigação, equipamentos policiais e actualizando a função de hardware e software do computador para melhorar a capacidade a detecção de crime. A fim de aperfeiçoar os ficheiros criminais e policiais, vamos continuar a acelerar a gestão informática, incluindo o reforço do sistema de informação criminal sob a

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coordenação dos SPU, partilhando os recursos com outros serviços criminais para se tornar o trabalho de investigação mais eficiente. Fortalecer e actualizar os equipamentos do Depar-tamento de Ciências Forenses da PJ, que é extremamente importante para o desenvolvimen-to da investigação criminal.

Por isso, vamos reforçar as capacidades de suporte técnico e especialista nas seguintes áreas de departamento de investigação criminal: identificação de armas e munições, identifi-cação de documentos falsos e falsificados, através do sistema experimental analisar técnica-mente os objectos utilizados na criminalidade para recolha de impressões digitais, em cena do crime para o adequado de digitalização óptica de vestígios; analisar profissionalmente a prática de crime gravada no sistema de vigilância por vídeo, identificação de psicologia fo-rense das imagens, escrita, expressão e, técnicas de análise forense informática.

No comando e controle em vários tipos de acções policiais, reforçar a utilização das no-vas tecnologias de comunicação, tais como referem-se ao equipamento de vigilância com dados geográficos (CCTV) e os dados do terminal. Mas também assegurar a organização de necessários cursos de formação técnica para os agentes, em especial, as seguintes qua-tro áreas principais: crime relacionado com o jogo, informações / crime electrónico, o crime económico e tráfico de seres humanos.

4. Optimização dos serviços de socorro e emergência e de combate a incêndios

Durante o ano de 2010, Macau tem vindo a recuperar gradualmente do tsunami finan-ceiro que abalou o mundo. Com a recuperação da economia, estão a desenvolver-se pro-jetos de infraestruturas que terão um profundo impacto no desenvolvimento de Macau, em especial o sistema de metro ligeiro e os novos aterros de grande escala. Porém, a sustentati-bilidade de um ambiente favorável a esse desenvolvimento passa igualmente por prevenir a ocorrência de acidentes graves, sejam de origem social, natural ou tecnológica, e anular ou limitar os seus efeitos danosos, o que coloca sérios desafios ao Corpo de Bombeiros.

O ano de 2011 é o segundo ano do terceiro governo da RAEM, os projectos de grande escala, como a construção da sede da Universidade de Macau em Hengqin, a construção da Ponte de Hong Kong-Zhuhai-Macau, a construção do sistema de metro ligeiro e os aterros serão concluídos em poucos anos seguintes. Com a grande mudança de cidade o desen-volvimento rápido do mundo, uma variedade de materiais de prevenção do fogo, com os acontecimentos imprevistos e o fenómeno da mudança do clima e geografia, é previsível a pressão maior dos trabalhos de prestação de socorros e de emergências.

Perante este importante período de desenvolvimento de Macau, em conformidade com os objectivos políticos do Governo, continuar a o princípio “servir melhor o cidadão”, imple-mentando o governo transparente, o Corpo de Bombeiros continuará a optimizar formação de pessoal quanto aos métodos de salvamento e a dotar-se de veículos e equipamentos, tecnologia de segurança contra incêndio, planos de emergência, procedimentos administra-tivos, elevando a capacidade profissional que será inovada e revista em tempo adequado, completar passo a passo a organização do trabalho, ajustar o que necessita de acordo com

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o desenvolvimento da sociedade, para prestar um melhor serviço de qualidade aos cida-dãos, no sentido de garantir a protecção cabal as vidas e bens de residentes de Macau.

O CB continua a reforçar a formação profissional do pessoal da ambulância para opti-mizar a tecnologia de atendimento de emergência, implementando a certificação profissio-nal da ambulância.

5. Promover o comércio e o desenvolvimento dos serviços aduaneiros, combater a criminalidade

Os Serviços de Alfândega de Macau estão empenhado na modernização dos serviços de qualidade, com a responsabilidade profissional para servir a comunidade. Continuamen-te prevenir, combater e erradicar a fraude aduaneira, o tráfico ilícito; realizar a supervisão de atividades de comércio externo e contribuindo para o desenvolvimento de atividades de comércio externo, a fim de proteger a reputação internacional da RAEM. Proteger a proprie-dade intelectual nos termos da lei; empenhando-se no cumprimento do âmbito das obriga-ções aduaneiras internacionais da RAEM, esforçando-se para proteger a segurança da vida e de bens, executando bem a política de segurança interna da RAEM; participar nos traba-lhos de protecção civil da RAEM e nas operações destinadas às situações de emergência.

Os SA continuarão a exercer as suas funções, prestando, com a integridade e eficiência, os serviços convenientes ao público, protegendo a propriedade intelectual, e direitos dos consumidores, para facilitar as actividades industriais e comerciais e manter a credibilidade do comércio de Macau, prevenir e fiscalizar o contrabando e o tráfico de drogas. Manter a estreita colaboração com os serviços alfandegários estrangeiros e serviços aplicadores da lei para trabalhar em criar uma organização alfandegária de alta qualidade com tecnologia avançada e progressista, contribuindo para a estabilidade e prosperidade da comunidade.

6. Prestar serviços de qualidade e com maior eficácia na área da Migração

Temos de prestar serviços eficientes, a atitude acolhedor, fazendo com que os cidadãos e visitantes entrem e saem de Macau rápida, conveniente e seguramente. Nos planos de tra-balho para o novo ano, o Serviço de Migração define uma série de indicadores de desem-penho, actualizando o compromisso de serviço. Não só melhorar e actualizar o hardware de infra-estruturas e equipamentos dos postos fronteiriços, mas reforçar também a formação de pessoal, gestão e supervisão. Em matéria de migração e nos documentos de residência, de permanência, serão aplicadas uma série de medidas electrónicas, e científicas.

Para garantir uma gestão eficaz de entrada e saída, a luta contra a imigração ilegal, mantendo a estabilidade da ordem social, o Governo irá rever e actualizar em tempo útil a política de imigração. Quanto ao tratamento dos imigrantes ilegais e a questão da per-manência fora do prazo legal, a polícia atribuiu grande importância, continuando a tomar medidas activas, recolhendo as informações e fazendo a sua análise, combatendo e repri-mindo essas práticas ilegais nas operações. Para aqueles em situação irregular apreendidos, aceleramos o repatriamento de acordo com os procedimentos estabelecidos, por um lado,

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de acordo com as instruções do Tribunal, detém aqueles que não cumprem o dever de apresentação periódica nos centros de detenção, a saber, no “centro de detenção temporá-ria” instalado no Comissariado Policial n.º2 e no centro de dentenção de imigrantes ilegais a entrar em funcionamento, sito no edifício do Serviço de Migração de Pac On na Taipa.

7. Melhoria da gestão prisional e prevalência da reinserção social

O desenvolvimento estável do EPM, para além de dar a atenção para a gestão, equi-pamentos adequados, aceleramento do processo de eletrónicos, o mais importante é que o EPM tem uma equipa profissional com um sentido de missão. Por causa dos recursos humanos como o bem mais valioso, o EPM continuará a dedicar mais recursos. Com a for-mação constante para elevar a qualidade global do pessoal e continuar a promover coope-ração do espírito de equipa, a fim de conseguir uma parceria mais profunda para servir o público.

A finalidade de execução de pena de prisão de privação de liberdade do EPM para além de reparação social por causa dos seus crimes cometidos na comunidade, é, através do EPM, a reabilitação de reinserção, na comunidade, que ajuda a reduzir a taxa de reincidência, a protecção da sociedade e prevenção da criminalidade . Para este efeito, o EPM vai reforçar a reintegração social, para além de dar orientação e formação ao mesmo tempo, também terá uma abordagem mais activa para dar publicidade à comunidade, a fim de deixar os re-clusos receberem mais apoio e oportunidade de contribuir para a comunidade.

8. Prevenção, segurança e gestão rodoviária

As condições de tráfego de Macau sempre têm sido um tema de interesse público. A polícia é responsável pelo monitoramento e manutenção da segurança e da ordem do tráfe-go rodoviário. Perante esta realidade da situação, por isso teremos em conta muitos fatores no estabelecimento dos objectivos da política de transportes, a fim de definir medidas equili-brador com base nos interesses públicos. No próximo ano, vamos intensificar as inspecções e fiscalização da segurança do tráfego rodoviário por de forma a fortalecer a supervisão policial e reduzir o comportamento ilegal e condução perigosa, usando mais eficiente tecno-logia e ferramentas informáticas nas operações.

Nós estaremos, no âmbito da segurança rodoviária: em cooperação com a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego, aumentar a consciência das pessoas sobre a segu-rança rodoviária e reduzir os acidentes de trânsito, com a coordenação com entidades rele-vantes, estabelecer objectivos claros. Para a protecção da segurança rodoviária, as medidas incluem o reforço de intercepção de veículos, combate à condução alcoólica e excesso de velocidade, coordenar o estudo para melhorar a infra-estrutura rodoviária, especialmente o sistema de sinais de trânsito, para eliminar pontos negros do tráfego; inseguro para focar nos factores principais na estrada, e concentrar-se no projecto de metro ligeiro, recorrer aos grupos profissionais na investigação de acidentes de trânsito graves.

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Para conter a “condução após o consumo de droga”, e em especial a prevenção de gra-ve acidente causado pela condução perigosa sob o abuso de drogas, a polícia irá fazer, em conjunto com outro serviços, uma avaliação específica, recolhendo informações e dados em termos de fiscalização rodoviária, de repressão de infracções de trânsito e inquérito de acidentes, ou de investigação e combate de crime de drogas, a fim de serem enviados aos serviços competentes para estudar.

Em relação às infracções de trânsito, vamos optimizar os procedimentos da acusação de violações de tráfego rodoviário e de autos, desenvolver o novo sistema para gerir os autos e multas. Na área de monitoramento, que irá promover e supervisionar o cumprimento da legislação rodoviária por parte do público em geral.

9. Formação e melhoria da qualidade profissional do pessoal

No próximo ano, vamos continuar a recrutar o pessoal para frequentar o Curso de Formação de Instruendos e Curso de Formação de Oficiais para as reservas dos recursos humanos suficientes da polícia para satisfazer as tarefas, e através de treinamento específico para reforçar o profissionalismo.

No ensino da polícia, através da Escola Superior das Forças de Segurança e as escolas do CPSP e da PJ, realizar a formação da polícia, recrutamento e avaliação. A formação e o treinamento policial e devem ser continuamente actualizados, porque os cursos de forma-ção devem adaptar-se à mudança social, jurídica e tecnológica, e a nível de governo, a for-mação profissional é também uma ferramenta importante para melhorar o trabalho organi-zacional. Analisará o estudo de viabilidade das escolas de polícias, de modo que a formação policial é conduzida para o programa.

Reforçar as capacidades técnico-profissionais dos agentes policiais é o foco dos cursos de formação no próximo ano. O foco da formação policial é técnicas de investigação cri-minal, trânsito, tecnologia de operações policiais, os cursos especialmente concebidos para a Unidade Táctica de Intervenção da Polícia, o controlo das fronteiras. Ao mesmo tempo, também planeia o investimento de recursos nos cursos de formação de tutor, os meios de comunicação social (porta-voz) e gestão do stress.

Para o pessoal implementar com a eficácia diversos tipos de tarefa, manter boa for-ma física, ter uma riqueza de conhecimento e compreender as técnicas de aplicação da lei são vertentes não só importantes como absolutamente necessárias. Ao mesmo tempo, em resposta às rápidas mudanças que ocorrem nessa região, a formação de pessoal também devem acompanhar os tempos, e definir programas de formação de longo prazo pelos que devemos conjugar os trabalhos de gestão das forças de segurança e organismos, melho-rando a execução do trabalho.

10. Infra-estruturas em larga escala e quipamentos

Quanto aos equipamentos e material, no próximo ano continuará a reforçar a ligação e coordenação de vários departamentos, a fim de obter mais informações sobre as caracte-

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rísticas de artigos relacionados com o equipamento, para garantir que os equipamentos e produtos são mais completos e atendíveis de forma melhor às medidas necessárias.

Nos controles de materiais, continuará a reforçar a percepção da importância do acom-panhamento da controle dos materiais por vários departamentos, fazendo o procedimento de registo de materiais adquiridos, verificando regularmente para garantir que os materiais obtem uma melhor gestão e controle.

Tendo em conta a situação, os SPU estudam com o Gabinete para o Desenvolvimen-to de Infra-estruturas a viabilidade da construção do edifício de comando integrado. No próximo ano, acompanharemos a entrada em funcionamento da sede do novo edifício do Serviço de Migração em Pac On e o trabalho de colocação das necessárias instalações ao seu funcionamento. Continuará a supervisionar e coordenar a construção de nova prisão. Continuar a acompanhar o andamento de programação do novo edifício dos SA na Taipa.

Face ao exposto, a fim de assegurar a harmonia, a estabilidade e o desenvolvimen-to sustentável de Macau, nas tarefas de planeamento policial e na execução de lei, iremos privilegiar o interesse geral da RAEM e dos seus cidadãos, as missões legais serão assumi-das como seu principal dever. Estamos igualmente convictos de que o Governo da RAEM prestará também um elevado grau de atenção e apoio aos trabalhos de segurança e à pre-ponderância da sua articulação e cooperação com os órgãos legislativo, judiciais e adminis-trativos, contando ainda com a percepção e apoio da população, bem como com o labor dos funcionários públicos e a intervenção dos media. Temos a capacidade para realizar os trabalho a que nos propomos com eficiência, levando por diante a concretização prática das linhas de acção governativas, tão importantes elas são para a estabilidade e prosperidade de Macau.

Área da Segurança

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Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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188Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Desde o início do mandato do terceiro Governo da RAEM, que está prestes a completar um ano de exercício, o desenvolvimento de acções na área dos Assuntos Sociais e Cultura tem-se pautado pelo princípio orientador “Melhor servir a população”, pelo empenho na promoção de um governo transparente e pela adopção de atitudes e métodos científicos na fundamentação das decisões. Partindo dos profundos alicerces lançados no passado e actu-ando sempre em consonância com o espírito humanista, procurou-se concretizar as metas definidas para os diversos domínios, em prol da melhoria da qualidade geral de vida da po-pulação.

No domínio da Saúde

Com base na estrutura do sistema de saúde estabelecida, o terceiro governo da Região de Administração Especial de Macau continuou a promover com empenho o seu desenvol-vimento e o melhoramento de estruturas e equipamentos destinados a cuidados de saúde, através do investimento em recursos e do seu provimento, no sentido de garantir o desen-volvimento e progresso sustentável do sistema de saúde de Macau. Na sequência do desen-volvimento social, o governo da RAEM elaborou o projecto de aperfeiçoamento da estrutu-ração do sistema de saúde, tendo determinado em definitivo a construção dum complexo de cuidados de saúde nas Ilhas. Para além disso, no intuito de conciliar a oferta de cuidados com a migração comunitária da população, procedeu à planificação da rede de cuidados de saúde primários, tendo sido determinado em definitivo que o novo Centro de Saúde de São Lourenço será construído no terreno onde ficava o antigo mercado provisório de São Lou-renço e continuou a acompanhar uma série de obras, como as de ampliação do Edifício do Serviço de Urgência e do Edifício da Clínica da Especialidade do CHCSJ. Foi reforçada a ca-pacidade de prestação de cuidados de diferentes níveis, tendo sido introduzidos os padrões de acreditação internacionais relativamente ao serviço de cuidados de saúde e planeada a iniciação do serviço de urgência e do serviço hospitalar de reabilitação nas Ilhas. Por outro lado, foi intensificada a cooperação com as instituições médicas não governamentais através do “Programa de comparticipação nos cuidados de saúde”, de forma a consolidar os servi-ços prestados nas diferentes fases destes cuidados, concretamente, nas fases de prevenção, tratamento e reabilitação. Foi reforçada a capacidade de prevenção e controlo no âmbito da saúde pública para conter a propagação de doenças transmissíveis. Em estrita conformidade com as orientações da Organização Mundial de Saúde, combateu-se eficazmente a ameaça da gripe H1N1. Os Serviços de Saúde e a Administração Geral de Supervisão de Qualidade e Inspecção e Quarentena do Estado assinaram um acordo de cooperação relativo à qua-rentena sanitária para a entrada e saída fronteiriças, tendo sido estabelecidos e reforçados os sistemas de notificação e intercâmbio de informações relativas à situação epidémica das doenças transmissíveis e emergências de saúde pública. Em cumprimento do plano de im-plementação da inspecção sanitária nos postos fronteiriços e do Regulamento de Saúde Internacional (2005), foi reforçado o estabelecimento do sistema de saúde pública. As doen-ças crónicas já se tornaram causa principal de morte da população de Macau e, por causa disso, o governo da RAEM criou a Comissão de Prevenção e Controlo das Doenças Cróni-

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189Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

cas, que se esforça por reduzir a incidência dessas doenças. Continuou a divulgar o conceito de cidade saudável e a promover estilos de vida saudável, intensificando a propaganda e a educação em prol do controle do tabaco e sustentando o desenvolvimento dos programas promotores dos estabelecimentos de restauração sem tabaco, locais de trabalho sem ta-bagismo e escola sem tabaco, entre outros. Depois da carreira de enfermagem, o governo concluiu mais seis propostas de lei destinadas à revisão das carreiras especiais da área de saúde, tendo planificado o desenvolvimento das diversas áreas profissionais no âmbito da saúde e definido a relação entre estas carreiras, por forma a beneficiar o estabelecimento do pessoal médico a longo prazo. Para além disso, foram avaliados e revistos as leis e os regu-lamentos da indústria de medicina tradicional chinesa, a fim de melhor promover a aplica-ção e o desenvolvimento desta ciência.

Face ao rápido desenvolvimento da economia e da sociedade, o governo da Região Administrativa Especial de Macau ajustará as políticas e recolocará os recursos da área de saúde atempadamente, aperfeiçoará os mecanismos de gestão, funcionamento e supervisão dos cuidados de saúde de diferentes níveis, acelerará o estabelecimento das infra-estruturas, com prioridade para a construção do Hospital de Urgência nas Ilhas. Continuará a promo-ver-se a construção do Edifício do Serviço de Urgência e o Edifício da Clínica de Especiali-dade do CHCSJ, o Centro de Recuperação de Doenças Infecciosas no Alto da Montanha de Coloane, o dormitório para o pessoal de saúde da primeira linha do CHCSJ, o Hospital de Reabilitação em Ká-Ho, entro outros. Em simultâneo, estabelecer-se-á o plano de desenvol-vimento dos cuidados de saúde primários e, no próximo ano, os Serviços de Saúde concen-trar-se-ão na reconstrução do Centro de Saúde de São Lourenço. Introduzir-se-ão sustenta-damente novos serviços e técnicas médicas, abrir-se-á a especialidade de geriatria, reforçar-se-ão os cuidados de saúde para os idosos, adoptar-se-ão os mecanismos de padronização do serviço de cuidados de saúde e de gestão de qualidade internacionalmente acreditados, aprofundar-se-á o desenvolvimento da informatização dos serviços médicos, preparar-se-á a criação de um banco de dados central e reforçar-se-ão o estabelecimento e a formação profissional do pessoal. Com base no mecanismo antiepidémico existente, consolidar-se-á o mecanismo de contingência para a prevenção das doenças transmissíveis em grande escala, concretizar-se-ão sustentadamente as medidas inerentes ao Regulamento de Saúde Inter-nacional, rever-se-ão as estratégias de prevenção e tratamento das doenças transmissíveis graves, planear-se-ão o reforço da vigilância do sarampo e a vacinação de populações es-pecíficas, por forma a alcançar a meta de eliminação do sarampo em 2012, estabelecida pela OMS na Região do Pacífico Ocidental e proceder-se-á ao estudo de viabilidade de fornecer a vacina contra o cancro cervical à população feminina. A Comissão de Prevenção e Contro-lo das Doenças Crónicas já entrou em funcionamento e, em conjugação com os projectos integrados do Programa Cidade Saudável, encorajará e mobilizará os cidadãos para inter-virem ou baixarem a incidência das doenças a partir da prevenção. O segundo “Programa de comparticipação nos cuidados de saúde” já começou e o Governo da RAEM avaliará a eficácia das duas fases em tempo oportuno. Concomitantemente, continuará a aprofundar a cooperação com as instituições médicas sem fins lucrativos e com as instituições médicas privadas, por forma a desenvolver plenamente os recursos comunitários de cuidados de

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saúde. Os Serviços de Saúde vão continuar a acompanhar a revisão das leis e regulamentos relacionados com os assuntos farmacêuticos e reforçarão as tarefas de controlo de medica-mentos. Em colaboração com as “Linhas gerais do planeamento para a reforma e desenvol-vimento da Região do Delta do Rio das Pérolas”, promover-se-á a cooperação regional na indústria de medicina tradicional chinesa. Acompanhar-se-ão os estudos para a criação do Conselho para os Assuntos Médicos e prosseguirá a revisão das leis e regulamentos relati-vos ao licenciamento das actividades médicas privadas, no intuito de promover o desenvol-vimento saudável do mercado de medicina privada. Em simultâneo, mantendo uma ligação estreita com a Organização Mundial de Saúde, o Ministério da Saúde e as regiões vizinhas e colhendo ensinamentos de sistemas de saúde avançados de outras regiões bem como da sua experiência sobre desenvolvimento de saúde, promover-se-á o avanço sustentável do sistema e do serviço de cuidados de saúde de Macau.

No domínio da EducaçãoEm 2010, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau continua a promover o

desenvolvimento estável no âmbito de ensino superior. Actualmente, nas 10 instituições de ensino superior, regista-se o número de 32.000 estudantes matriculados que frequentam os cursos de ensino superior sobre mais de 200 das áreas de especialidade, tendo ainda mais de 2.000 docentes. O Governo da RAEM efectua o acompanhamento dos trabalhos relati-vos à revisão de legislação do ensino superior e ao processo legislativo, a elaboração dos repectivos diplomas legais. Na nova lei de ensino superior, introduzir-se-ão alguns regimes académicos mais flexíveis, implementar-se-á o Regime de Avaliação de Ensino Superior, re-forçando a autonomia de funcionamento e elevando a qualidade geral das instituições de ensino superior. As instituições de ensino superior procedem à alteração e criação dos di-versos cursos, para corresponder à necessidade social e ao seu papel e tipo de ensino que ministram. A par disso, as instituições de ensino superior realizaram as reformas dos cursos, melhoraram a configuração curricular, reforçando a educação geral, no sentido de promo-ver o densenvolvimento dos jovens das novas gerações. A Universidade de Macau continua a desenvolver as obras de construção do novo campus na Ilha da Montanha. O Governo da RAEM coopera intensificamente com o Governo da Província de Guangdong para promo-ver as respectivas acções. Outras instituições de ensino superior procedem à ampliação dos campus e ao melhoramento dos equipamentos didácticos, no sentido de proporcionar aos estudantes melhores ambientes escolares e condições de aprendizagem. Para elevar a qua-lificação dos docentes, as instituições de ensino superior adoptam as medidas e definam as políticas, procuram atrair docentes de diversas partes do mundo para leccionarem nas suas instituições, aumentando a proporção de docentes doutorados. Por outro lado, as institui-ções de ensino superior procuram reforçar os seus recursos para desenvolver os projectos de investigação científica e criar unidades laboratoriais colaboradas com os departamentos nacionais. Com vista a apoiar os estudantes de Macau que pretendem prosseguir os seus estudos, o Governo da RAEM continua a aprofundar os serviços de orientacão sobre o prosseguimento de estudos e aumentar o número da atribuição de bolsas de mérito para

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estudos pós-graduados. Além disso, foi criado o sistema de “Base de dados para o ensino su-perior” para proporcionar mais informações da área de ensino superior aos cidadaos.

Em 2011, o Governo da RAEM irá corresponder às necessidades económicas e ao de-senvolvimento social, com vista à prestação de apoio na formação dos quadros de Macau. Continuar-se-á a acompanhar os trabalhos legislativos relativos à legislação sobre o ensino superior e aos respectivos diplomas legais. Após a aprovação da nova lei do ensino supe-rior, o Governo da REAM promoverá a implantação do “Regime de Avaliação do Ensino Su-perior” e o aumento da quantidade e qualidade pedagógica, bem como o auto-aperfeiçoa-mento das instituições de ensino superior. O Governo da REAM irá impulsar as cooperações entre as instituições de ensino superior locais e estrangeiras, os intercâmbios de professores e estudantes, a organização colaborada dos cursos, as coorperações de investigação cientí-fica. Além disso, irá reforçar o apoio a cooperação regional no domínio de ensino superior, nomeadamente, as cooperações entre Cantão, Hong Kong, Macau e Taiwan, China e, entre as cidades da Região Alargada do Delta do Rio das Pérolas. Será intensificada a colaboração com os demais departamentos do Interior da China e promovido o desenvolvimento dos projectos dos campus da Universidade de Macau na Ilha da Montanha, com vista a ampliar o espaço do desenvolvimento sustentável. Continuará a reforçar os serviços de orientação para o prosseguimento dos estudos, aperfeiçoar a plataforma de “Base de dados para o en-sino superior” via Internet, proporcionar informações diversificadas relativas à área de ensi-no superior, acompanhar a criação do “Fundo do Ensino Superior”, apoiar o prosseguimen-to do estudos dos estudantes, incentivar a formação contínua dos cidadãos, promovendo o desenvolvimento de ensino superior. Simultâneamente, irá apoiar as instituições de ensino superior, conforma os seus projectos de desenvolvimento, na iniciação das várias acções, reforçar a qualificação do corpo docente, fomentar a investigação científica, optimizar a gestão pedagógica e os procedimentos de gestão administrativa, de modo a contribuir para elevar o estado e o nível do ensino superior de Macau.

No ensino não superior, em 2010, cresceu, de forma contínua, o investimento na educa-ção, aumentando-se os subsídios de propinas e da escolaridade gratuita para todos os ní-veis de ensino, crescendo estes últimos de 5% a 5,88%; foi gradualmente desenvolvido o re-gime de turmas reduzidas; o limite de 25-35 alunos por turma alargou-se ao 3º ano do en-sino primário; continuou a desenvolver-se, nas suas políticas, o papel orientador do Fundo de Desenvolvimento Educativo, fiscalizando, de forma eficaz, a aplicação dos investimentos feitos nesta área. Foram elaborados, em conjunto com todos os sectores sociais, os “Projectos de desenvolvimento educativo do ensino não superior para os próximos 10 anos”, fixando os objectivos e o rumo do desenvolvimento da educação de Macau. Impulsionou-se a re-forma curricular e pedagógica. Concluíram-se as auscultações sobre o “Quadro da organi-zação curricular da educação regular”, desenvolveram-se, progressivamente, os trabalhos de definição das “exigências das competências académicas básicas” de algumas disciplinas do ensino secundário geral; deram-se apoios às escolas para impulsionar o ensino em turmas reduzidas, reforçaram-se os trabalhos de prática pedagógica e os estudos educativos em grupo, para aumentar a qualidade da educação. Fortaleceram-se a divulgação e a educação

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sobre a Lei Básica, ajudaram-se as escolas a integrarem, sistematicamente, os seus conteú-dos nos currículos escolares e nas actividades pedagógicas. Reforçou-se a garantia da qua-lidade educativa, continuando a realizar-se, de forma sistemática, a avaliação global escolar e a avaliação específica para as escolas. Impulsionou-se a criação do regime profissional do pessoal docente, concluiu-se e foi promulgada a lei sobre o “Regime das carreiras dos do-centes e auxiliares de ensino das escolas oficiais do ensino não superior”, prosseguindo os trabalhos legislativos sobre o “Quadro geral do pessoal docente das escolas particulares”. Continuou-se a afirmar a igualdade no âmbito da educação e a proporcionar apoios efica-zes aos alunos com dificuldades económicas; lançou-se o “Subsídio para a alimentação” e houve preocupação com os alunos com necessidades educativas especiais, estimulando-se, nas escolas oficiais e particulares, a aplicação da medida “Colocação dos alunos do mesmo nível na mesma turma”; desenvolveu-se, de forma sólida, a educação permanente, aumen-taram-se os subsídios do ensino recorrente e acompanharam-se as necessidades da apren-dizagem contínua dos cidadãos, dando-lhes oportunidades diversificadas para essa apren-dizagem. Foram estudados o rumo e pontos essenciais da cooperação entre Guangdong e Macau na área do ensino não superior, aprofundando-se também a cooperação educativa com as outras regiões do Interior da China e os países lusófonos.

No âmbito da Juventude, no ano de 2010, prosseguiu a optimização do sistema de tra-balhos juvenis, iniciou-se a estratégia do “Projecto dos serviços juvenis na área do jogo”, concluindo-se a definição do “Projecto dos serviços juvenis na área dos comportamentos desviantes”; foi acompanhada a revisão do diploma legal sobre a composição, estrutura e modo de funcionamento do Conselho de Juventude e desenvolveu-se a recolha dos dados e informações sobre os indicadores da juventude e as investigações sociais; teve lugar a conferência sobre “Participação dos jovens, criar em conjunto o futuro” e lançou-se a pá-gina electrónica sobre o “Estudo dos jovens de Macau”, estabelecendo-se uma plataforma de intercâmbio para as instituições que se dedicam a esse estudo e para os investigadores. Foram desenvolvidos espaços de participação dos jovens e foi aumentada a comunicação entre estes e o Governo da RAEM, realizando-se várias sessões do “Colóquio sobre a aten-ção dada à sociedade pelos jovens de Macau”, a fim de recolher as suas opiniões sobre o desenvolvimento da RAEM, opiniões que servirão como referência na elaboração das res-pectivas políticas e também através do Cineteatro Social Photovoice, entre outras, criando oportunidades para se exprimirem opiniões e participarem na sociedade. Pôs-se em prática o plano de financiamento “Cuidar do crescimento dos jovens” sob o lema “Vida positiva”; realizou-se uma série de jornadas educativas, com natureza específica. Reforçaram-se o conceito de estado e a consciência de amor à Pátria. Criaram-se oportunidades de aprendi-zagem para levar os jovens a abrirem novos horizontes, organizou-se uma série de activi-dades sobre a visita à Exposição Mundial de Xangai, estimulando-se, especialmente, os pais a levarem os filhos para, juntos, sentirem as diferentes culturas do mundo. Respondeu-se, com entusiasmo, às necessidades sociais, desenvolveram-se serviços nocturnos e, nas férias de Verão, abriram-se, numa experiência-piloto, as instalações das escolas oficiais para uso das instituições e associações de Macau. Concluiu-se o “Plano de generalização da educa-ção artística para alunos do ensino secundário”, que abrangeu desde o 1º ano do ensino

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secundário geral ao 3º ano do ensino secundário complementar. Realizou-se o “Festival Ju-venil Internacional de Danças” que proporcionou aos jovens vindos de diversos países e re-giões do mundo, apaixonados pela dança, um espaço diversificado de culturas através desta modalidade.

No âmbito do ensino não superior, em 2011, o governo da RAEM, de acordo com o pla-neamento global do futuro desenvolvimento, aumentará, efectivamente, o investimento nos diversos recursos educativos e acelerará a implementação do regime das turmas reduzidas. Serão maximizadas as funções do Fundo de Desenvolvimento Educativo na prestação de apoios pertinentes às escolas, na realização de planos e actividades com características de desenvolvimento. Serão postas em prática, de forma ordenada, as normas legais do regime do pessoal docente, revendo e actualizando o actual regime do subsídio do pessoal docen-te, criando condições eficazes de investigação pedagógica e reforçando a constituição do corpo docente. Será definido o quadro da organização curricular da educação regular, rea-lizada a auscultação sobre o quadro da organização curricular do ensino recorrente e dado início ao plano piloto dos currículos do ensino infantil. Serão plenamente desenvolvidas as funções dos especialistas em educação e ensino, oriundos do Interior da China, na área da promoção da investigação pedagógica e melhoria da cultura pedagógica. A promoção da diversificação do sistema das escolas materializar-se-á na criação, em instalações já exis-tentes, de uma escola oficial da forma de through train, i. é, a mesma escola leccionará do ensino infantil ao ensino secundário complementar, com novos conceitos, modelo de ges-tão e sistema curricular. Os resultados e sugestões dos testes do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) 2009, serão objecto de acompanhamento, sendo aumentadas, especificamente, as qualidades educativas das escolas e as diversas literacias dos alunos. O reforço da qualidade educativa passará pela criação de um novo modelo de avaliação geral que assentará na combinação da autoavaliação com a avaliação externa das escolas. Serão impulsionados a igualdade na educação e o crescimento saudável dos alunos, bem como promovida a educação sobre saúde nas escolas. O diploma legal, revisto, da escolaridade obrigatória, será posto em prática, impulsionando o desenvolvimento do ensino técnico-profissional e do ensino dos sobredotados. Serão criados cursos extensivos do ensino secundário geral para turmas pequenas do ensino especial, bem como se disponibilizará, aos alunos com necessidade de aconselhamento ou possibilidade de abandono escolar, educação de curto prazo e serviços de aconselhamento. Procurar-se-á aumentar as com-petências do pessoal do “Grupo de trabalho de educação moral” das escolas e reforçar a educação moral e cívica, através do enriquecimento dos recursos pedagógicos, da formação dos docentes e da comunicação social, entre outros meios. Fomentar-se-á o desenvolvi-mento da educação contínua, estando planeado o investimento de quinhentos milhões de patacas para financiar o arranque do “Plano de desenvolvimento de reciclagem contínua”, para apoiar, de forma eficaz, a formação contínua dos cidadãos de Macau, maiores de 15 anos. Ao mesmo tempo, continuar-se-á a aumentar o subsídio do ensino recorrente, que será ministrado de forma flexível, e será implementado o plano piloto da comunidade de aprendizagem. Serão concretizados, de forma ordenada, diversos trabalhos sobre educação definidos no “Protocolo do quadro geral da cooperação entre Cantão e Macau”, aprofun-

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dando a cooperação e o intercâmbio educacional com a província de Guangdong e outras regiões do Interior da China, Região Administrativa Especial de Hong Kong e Taiwan, bem como com os países de língua portuguesa.

No domínio da juventude, será alterado o diploma legal sobre a organização e o fun-cionamento do Conselho de Juventude, enriquecida a “Rede de informação do Conselho de Juventude” e ajustado o planeamento global do desenvolvimento integral dos jovens em Macau, apoiando e impulsionando as associações juvenis e as instituições envolvidas para o desenvolvimento de projectos e serviços para os jovens, no sentido de aperfeiçoar o sistema das acções dirigidas à comunidade juvenil. Através da mobilização da cooperação interde-partamental, do apoio dos diversos sectores sociais e da adesão dos jovens, esforçar-nos-emos por criar condições para que estes possam servir a sociedade. Motivar-se-á a partici-pação dos jovens, realizando, de forma contínua, os colóquios sobre a atenção que devem prestar à sociedade e alargando os canais para se exprimirem. Reforçar-se-á a série de ac-tividades Cineteatro Social Photovoice, permitindo que os jovens possam, através de filmes, expressar o seu sentir e sugestões sobre a sociedade. Promover-se-á o plano de financia-mento das actividades juvenis “Tenho talento natural” para potencializarem os seus talentos. Será gradualmente implementado um sistema de estudo dos jovens de Macau, fomentando o desenvolvimento dos trabalhos sobre esta temática. Promover-se-á a utilização das insta-lações do Ginásio Wellness Centre e a forma de treino; continuarão a ser-lhes disponibiliza-das mais oportunidades de participação em actividades artísticas, recreativas, desportivas, de convívio, de educação em grupo e de prestação de serviços, alargando, deste modo, os seus horizontes internacionais. Reforçar-se-ão a construção de instalações para jovens e o apoio ao seu crescimento, sendo objecto de estudo a criação de um centro de informação juvenil. Desenvolver-se-ão serviços nocturnos para jovens, optimizando os espaços para actividades juvenis. Serão realizados, gradualmente, os trabalhos sob o lema “É um professor e também um amigo”, criando boas relações de parceria entre os jovens e as pessoas com experiências ricas de vida e com sentido de responsabilidade, proporcionando-lhes uma orientação po-sitiva em relação à atitude a tomar no tratamento de diversos assuntos, filosofia de valores e crescimento individual, para que possam crescer saudavelmente na companhia de bons parceiros. Através de realização de várias actividades de educação cívica, apoiando a criação de uma correcta filosofia de valores, cultivando o seu amor pela Pátria e por Macau, para que sejam cidadãos responsáveis, empreendedores e com espírito cívico.

No domínio da Acção SocialEm 2010, a economia de Macau está totalmente recuperada e, em simultâneo, devido

às inundações ocorridas no Interior da China, registou-se a subida constante da taxa de in-flação. Perante esta situação, o IAS apostou mais recursos no sentido de atenuar o impacto da inflação na vida dos indivíduos e famílias mais carenciados. Para o efeito, atribuiu subsí-dios extra aos beneficiários do apoio financeiro do IAS e prolongou a concessão de apoio alimentar às pessoas com baixo rendimento. Em relação à prevenção e tratamento do jogo

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problemático, foram realizadas várias palestras sobre a gestão financeira saudável, a fim de levar a população a ter uma percepção correcta acerca da gestão financeira. A propósi-to do Campeonato Mundial de Futebol deste ano, foi promovida uma série de actividades preventivas do jogo problemático, a fim de levar a população a assistir àquele evento de forma sadia. Com vista a satisfazer a procura dos serviços das creches, este ano, o número de lugares nas creches teve um aumento de mais de 300. Em relação ao trabalho comunitá-rio dos jovens, criou-se nas ilhas, uma equipa de intervenção comunitária para jovens, com vista a aumentar esse tipo de serviços nas ilhas. A fim de reforçar os serviços de apoio à po-pulação sénior, deu-se continuidade ao programa de rede de apoio aos cidadãos seniores isolados. Para incrementar os serviços de cuidados e de alojamento para pessoas da terceira idade, foi criada mais uma equipa de cuidados domiciliários e de apoio comunitário. No que se refere ao desenvolvimento sustentável dos serviços de apoio a pessoas com deficiência, deu-se seguimento aos trabalhos relacionados com o Regime de Prevenção de Deficiência, Reabilitação e Reinserção Social dos Deficientes, o Regime de Classificação do Tipo e Grau da Deficiência, Seu Registo e Emissão de Cartão, bem como o Regime de Subsídio de Inva-lidez. A respeito da prevenção da toxicodependência, foi lançado um novo curso destinado aos encarregados de educação e reforçada de modo contínuo a rede de prevenção dirigida aos alunos, escolas e encarregados de educação. Considerando que o número de jovens to-xicodependentes tem vindo a aumentar, o IAS organizou acções de formação para mais de uma centena de profissionais de saúde da linha de frente, por forma a que estes pudessem detectar precocemente, no sistema médico primário, os jovens toxicodependentes, prestan-do-lhes tratamento e serviço de aconselhamento adequados. A fim de incentivar o sector do serviço social a organizar mais actividades formativas para os seus profissionais, deu-se continuidade ao Projecto de Desenvolvimento Profissional para os Trabalhadores do Serviço Social e procedeu-se ainda à sua optimização. Em relação ao Plano de Comparticipação do Seguro de Saúde das Institutições Particulares de Solidariedade Social Subsidiadas, criado com o objectivo de melhorar os benefícios sociais dos trabalhadores do serviço social, a iniciativa tem sido amplamente reconhecida e apoiada desde a sua implementação e terá continuidade no próximo ano. A fim de aumentar a oferta dos serviços sociais em resposta às necessidades da sociedade, foram encetados e concluídos vários projectos de criação de equipamentos sociais, entre os quais se destacaram o equipamento intitulado “Família Afectuosa e Solidária”, destinado a prestar serviços de tratamento da problemática do jogo e de aconselhamento familiar, promovendo a educação familiar e comunitária junto da po-pulação; o lar de idosos de grande dimensão “Brilho do Sol”; e 4 equipamentos de reabili-tação. Entretanto, no seio de diversas comissões, foram-se criando sucessivamente grupos de trabalho especializados, nomeadamente o Grupo de Trabalho da Comissão para os As-suntos do Cidadão Sénior para acompanhamento da produção legislativa para a protecção da população sénior, a Comissão Especializada do Conselho de Acção Social para acompa-nhamento da implementação do Regime de Credenciação dos Assistentes Sociais de Macau, bem como o Grupo de Trabalho da Comissão para os Assuntos de Reabilitação para acom-panhamento da promoção da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

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2011 será um ano importante para o desenvolvimento dos serviços sociais. O IAS apos-tará forte na criação dos novos serviços e aumentará gradualmente nos próximos anos a oferta dos equipamentos sociais, dando resposta às necessidades da sociedade. A fim de apetrechar de forma racional os diferentes serviços, ir-se-á proceder à reestruturação do IAS. Simultaneamente, manter-se-á como trabalho prioritário envidar todos os esforços no sentido de aperfeiçoar as diversas medidas sociais, para elevar a qualidade de vida da po-pulação e atender às necessidades dos grupos sociais mais carenciados. No que se refere aos serviços de apoio à família, dar-se-á início à promoção da educação pré-nupcial, por forma a ajudar os noivos a estabelecerem entre eles uma boa comunicação, procurando-se evitar assim o aparecimento dos problemas familiares. Atendendo ao desenvolvimento da indústria do jogo, ir-se-á promover o jogo responsável, minimizar ainda mais o impacto do jogo problemático na vida da população, bem como levar os jovens a melhorarem os seus conhecimentos do jogo problemático. A fim de aumentar a capacidade dos cidadãos para fazer face às adversidades, ir-se-á promover de forma contínua a educação para a vida através das várias actividades. Devido à procura intensa dos serviços das creches, ir-se-á criar um total de seis creches na península de Macau e nas ilhas que terão uma capacidade total para cerca de 800 crianças. Relativamente à intervenção comunitária para jovens, está planeado implementar serviços para os “jovens anónimos”, com a introdução de um modelo de gestão dos processos que terá em conta as características dos jovens, dando assim res-posta às necessidades desse grupo social. Ir-se-á ainda elaborar planos de desenvolvimento dos serviços em causa, com base na experiência adquirida em anos anteriores. No que se refere aos serviços de apoio aos cidadãos seniores, ir-se-á impulsionar o programa da rede comunitária, o qual consiste em contactar de forma activa os cidadãos seniores isolados, débeis e anónimos. Através da educação a nível comunitário, estabelecer-se-á um sistema de formação para cuidadores de cidadãos seniores, com vista a promover o envolvimento de toda a população na prestação de cuidados aos cidadãos seniores. Do mesmo modo, ir-se-á criar um sistema informático relativo aos indicadores do envelhecimento demográfico e à avaliação do desenvolvimento dos serviços, por forma a aperfeiçoar as políticas e optimi-zar os dados relativos aos serviços. Com a sucessiva conclusão da construção de habitações públicas, ir-se-á criar mais equipamentos e serviços de alojamento para a população sénior. Com vista à protecção dos direitos dos cidadãos seniores, ir-se-á envidar todos os esforços para a elaboração da proposta de lei que lhes diz respeito. No que se refere aos serviços de apoio às pessoas com deficiência, ir-se-á dar continuidade aos projectos de implemen-tação do Sistema de Avaliação da Deficiência e do Regime do Subsídio de Invalidez. Em simultâneo, iniciar-se-á de forma activa a organização dos trabalhos relativos à criação de equipamentos sociais destinados às pessoas com médio ou alto grau de deficiência mental. Além disso, serão criados um centro de reabilitação ocupacional de grande dimensão e uma residência temporária. Relativamente aos serviços de prevenção e tratamento da toxicode-pendência, ir-se-ão fazer esforços no sentido de apoiar e motivar as escolas, associações e famílias para participarem de modo contínuo nas acções de sensibilização. Ir-se-ão criar grupos de assistentes voluntários para o combate ao flagelo da droga. A respeito da rea-bilitação da toxicodependência, ir-se-á melhorar a qualidade e a eficiência da assistência

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médica e dos serviços de apoio relativos à desintoxicação. Entretanto, ir-se-á planear a fa-vor dos jovens a criação de um centro de apoio à desintoxicação que será gerido por uma instituição particular.

No domínio do Turismo

Em 2010, com a estabilidade da economia mundial, a indústria do turismo da RAEM progrediu significativamente, com vários mercados a registarem aumentos contínuos de turistas, em especial, os da Grande China, do Sudeste Asiático, da América, da Europa, entre outros. Ao mesmo tempo os novos mercados têm tido também comportamentos satisfató-rios.

Para acompanhar a política da continuidade do desenvolvimento da indústria turística e do progresso sustentável da economia local, através dos sectores relacionados com o Tu-rismo, foram realizados trabalhos de comunicação e coordenação interdepartamental com vista a impulsionar, em conjunto, o desenvolvimento da cultura e do turismo de Macau, e a aperfeiçoar os nossos produtos e equipamentos turísticos; simultaneamente, aproveitando os nossos excelentes recursos turísticos e culturais, promoveu-se o turismo de lazer como modelo de desenvolvimento do sector, no sentido de se consolidar os monumentos do nosso Património Mundial como marca de turismo internacional.

Por seu turno, a promoção focou principalmente a divulgação da abertura da Casa do Mandarim e o recém-concluído Centro de Ciência de Macau e, paralelamente, tem continua-do a dedicar-se aos novos mercados, como o do Médio Oriente e da Rússia e ao desenvol-vimento do mercado da Índia. Por outro lado, para promover a imagem do Turismo Cultural de Macau no estrangeiro, tem-se vindo não só a participar nas principais feiras no exterior e na organização de actividades de grande dimensão, como na colocação de publicidade nos principais jornais.

Para se conhecerem melhor as diferentes necessidades e interesses dos turistas, solici-tou-se a colaboração de instituições locais para fazerem um inquérito às suas caracterís-ticas; e, para melhorar a plataforma de informação turística, a página electrónica da DST passou também a estar disponível nas línguas russa, espanhola e árabe. A fim de manter o bom desenvolvimento da indústria de Congressos, Exposições e Incentivos, o sector turístico resolveu participar em feiras de turismo de negócios no exterior e, através do “Programa de parcerias”, reforçar a sua rede de comunicações. Ao mesmo tempo, prolongou-se o “Plano de estímulo ao turismo de negócios” a fim de colaborar com o sector turístico na organiza-ção das actividades de MICE. Além disso, produziram-se dois vídeos promocionais de MICE para divulgar o ambiente e as instalações existentes em Macau.

Para fomentar a cooperação turística regional e internacional e no sentido de se aplicar as “Linhas gerais do planeamento para a reforma e desenvolvimento da região do Delta do Rio das Pérolas” e consolidar Macau como plataforma mundial para o turismo de lazer, im-pulsionou-se o reforço da cooperação regional com vista a aproveitar a complementaridade

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dos recursos; teve lugar um trabalho promocional conjunto entre Guangdong/Hong Kong/Macau e Zhongshan/Zhuhai/Macau, a fim de promover os itinerários turísticos multi-desti-nos no exterior. Com o sucesso que constituiu a organização da “PATA Travel Mart 2010”, foi confirmada a nossa aptidão como destino turístico. No que diz respeito à gestão do sector, para acompanhar a entrada em vigor da lei de “Proibição de prestação ilegal de alojamento” realizaram-se acções e preparativos para garantir a sua aplicação. Ao mesmo tempo, deu-se início à revisão dos diplomas relacionados com o turismo, estando já concluída a fase de auscultação pública da legislação sobre as agências de viagens e os guias turísticos. Além disso, irá continuar a aperfeiçoar-se e a fiscalizar-se os locais turísticos, bem como a publi-cidade dos direitos dos turistas, para se impulsionar a regulação e gestão do mercado.

Em 2011, os nossos objectivos prioritários incidirão, especialmente, no impulso à cons-trução de uma cidade turística de qualidade e na melhoria da qualidade dos produtos e ser-viços turísticos para acompanharem a estratégia do desenvolvimento da RAEM como centro do Turismo de Lazer. Correspondendo à melhoria geral do mercado turístico, daremos, por um lado, continuidade à revisão da respectiva legislação e, tentaremos, no primeiro semestre de 2011, concluir a revisão e a actualização do diploma regulador da actividade das agências de viagem e da profissão de guia turístico, bem como executaremos o estudo prévio condu-cente à revisão do diploma regulador das actividades hoteleiras e similares. Por outro, ten-cionamos avaliar e desenvolver periodicamente os procedimentos relativos à execução da lei de “Proibição de prestação ilegal de alojamento” bem como os mecanismos de comunicação e cooperação com os serviços envolvidos. Trocaremos ideias com os serviços interessados sobre o desenvolvimento de estabelecimentos hoteleiros mais económicos, analisando a possibilidade da reutilização de edifícios de pequena dimensão e terrenos em zonas antigas, estudando medidas de apoio.

Será revisto e aperfeiçoado o projecto das “Excursões de qualidade a Macau” e reforçar-se-á a colaboração entre Hong Kong, Macau e entidades do Interior da China para se pro-mover a educação e a sensibilização dos turistas e fomentar a fiscalização e auto-disciplina dos operadores. Para acompanhar o desenvolvimento da modernização do sector turístico, procurar-se-á ajustar a sua estrutura e optimizar o funcionamento dos procedimentos inter-nos, reforçando a aplicação das tecnologias informáticas, tanto no sector do turismo, como na gestão administrativa, a fim de oferecer ao público serviços cómodos e rápidos.

Como o turismo cultural tem vindo a ser o principal elemento da indústria do turismo, participaremos em acções de cooperação interdepartamental destinadas a analisar a in-tegração dos benefícios do uso dos recursos do Património Mundial a fim de fomentar o desenvolvimento do turismo e promover a sua criatividade; simultaneamente, ter-se-á em atenção o desenvolvimento urbanístico em geral e o da indústria turística, com vista a inte-grar componentes turísticos no desenvolvimento dos novos campos desta indústria e opti-mizar as instalações e ambiente turístico existentes.

Ir-se-á fortalecer especialmente a cooperação e o intercâmbio com as instituições aca-démicas, aperfeiçoando os dados estatísticos sobre o turismo e outros elementos de estu-

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do. Para corresponder às características dos turistas e ao actual desenvolvimento do sector, será concebido um novo tema e mais um slogan para as nossas actividades promocionais, e lançar-se-ão um novo vídeo e um spot publicitário sobre o turismo de Macau; irá, ainda, desenvolver-se um plano para renovação dos websites do turismo, para uma forma mais interactiva, com o intuito de potenciar os efeitos das nossas promoções. De acordo com as características dos mercados, lançar-se-ão mais itinerários e produtos como “turismo cul-tural, compras e lazer”, “turismo ecológico”, etc., a fim de contribuir para a diversificação e consolidar os mercados-fonte de Macau, assim como continuaremos a organizar diversos eventos e festas relacionadas com o Património e o ambiente.

No próximo ano, o desenvolvimento da indústria de MICE concentrará os seus esforços nos mercados de reuniões empresariais e de associações e incentivos e desenvolverá per-manentemente a nossa capacidade para, como plataforma do “Programa de parceiros da indústria”, incentivar a indústria local a desenvolver e elevar o padrão profissional dos agen-tes do sector e reforçar a cooperação regional com vista ao desenvolvimento bilateral de negócios. Além disso, continuará o reforço dos laços de cooperação com a Administração Nacional de Turismo da R.P. da China (CNTA), com as administrações de turismo de várias cidades e regiões e associações internacionais de turismo, no sentido de se aumentar e fo-mentar a cooperação regional multi-direccional.

No domínio da CulturaEm 2010, o trabalho da área cultural foi planeado tendo como objectivo a “continuidade

e inovação, para criar harmonia social” e tendo por base a situação e no desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau.

Foi reforçado o apoio ao associativismo cultural para a realização de variadas activida-des, optimizando, desta forma, o ambiente cultural e enriquecendo culturalmente a vida dos cidadãos.

Tanto a divulgação da educação artística como a preparação dos quadros profissionais locais obtiveram resultados bastantes evidentes.

As duas orquestras (Orquestra de Macau e Orquestra Chinesa de Macau) e os dois fes-tivais (Festival de Artes de Macau e Festival Internacional de Música de Macau) insistiram nas reformas estruturais e no princípio de orientar a apreciação estética, elevando o nível artístico e o serviço prestado ao público.

No sentido do fomento das indústrias culturais e criativas, foram criados o Departamen-to de Promoção das Indústrias Culturais e Criativas, na estrutura orgânica do Instituto Cultu-ral, e o Conselho para as Indústrias Culturais, com grande representatividade, para auscultar os diferentes sectores sociais e formular sugestões para a definição do rumo de desenvolvi-mento das referidas indústrias.

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No domínio da salvaguarda do património cultural, além dos trabalhos correntes de manutenção dos imóveis classificados, requalificação paisagística, promoção e sensibiliza-ção do público foi, ainda, concluída a revisão do projecto da “Lei de salvaguarda do patri-mónio cultural”, estabelecendo assim a base deste processo legislativo.

Foram também iniciados os trabalhos relativos à investigação sobre o Centro Histórico de Macau, à elaboração da lista dos imóveis classificados, à criação de processos e base de dados sobre o património cultural.

Foram criados e entraram em funcionamento o Departamento de Promoção das Indús-trias Culturais e Criativas e o Conselho para as Indústrias Culturais.

Em 2011, com base nos trabalhos correntes, a área cultural concentrará os seus esforços em trabalhos e projectos prioritários, no sentido de promover e impulsionar o desenvolvi-mento cultural em geral.

Para acompanhar o processo legislativo da “Lei de salvaguarda do património cultural”, irão levar-se a cabo diversas formas de promoção e divulgação para sensibilizar a popula-ção.

Será promovida uma estratégia de qualidade, no sentido de elevar o nível das duas or-questras e dos dois festivais com criações e programas artísticos de qualidade elevada.

Continuará o empenho nos trabalhos do Conservatório de Macau e na realização do “Concurso para jovens músicos de Macau”, com vista a detectar e a preparar mais talentos locais.

Paralelamente à promoção de um desenvolvimento cultural sustentável, aproveitar-se-ão ao máximo o papel funcional do Departamento de Promoção das Indústrias Culturais e o papel consultivo do Conselho para as Indústrias Culturais para dar impulso, através de di-versas formas e vias, ao desenvolvimento das indústrias culturais.

Através da preparação da exposição “Rota marítima da porcelana”, será implementado um acordo de cooperação cultural entre Guangdong, Hong Kong e Macau, consolidando e desenvolvendo os resultados da cooperação cultural regional.

No domínio da museologia, serão melhoradas as instalações culturais e as formas de prestação de serviços, bem como a sua gestão, com vista a prestar serviços nesta área de forma eficiente e com qualidade.

No domínio do Desporto

O Instituto do Desporto empenhou-se no desenvolvimento do desporto local e na con-cretização de diversos trabalhos, agindo estritamente em conformidade com as orientações da acção governativa. No âmbito do desporto de rendimento, com o intuito de criar condi-

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ções excelentes para a formação de novos talentos desportivos, estão a ser desenvolvidos os preparativos da construção do Centro Polivalente de Estágio e os estudos para a introdu-ção de medidas complementares, a fim de prestar assistência à formação especializada dos atletas. Foi ainda dada continuidade à contratação de treinadores especializados e experien-tes do exterior, ao aprofundamento do plano de talentos do desporto e à formação dos jo-vens atletas, para além de se proceder à formação de agentes desportivos. Através da orga-nização e atribuição de subsídios aos agentes desportivos, para a participação nas reuniões e acções de formação, foram concedidos apoios concretos para um correcto funcionamento e desenvolvimento das associações desportivas.

Por outro lado, foram plenamente desenvolvidos os trabalhos de generalização do desporto para todos. As actividades recreativas e desportivas desta área passaram a ser uma iniciativa mensal nas diversas zonas, tendo-se registado ainda o aumento do número das turmas e das vagas das classes de recreação e manutenção; a organização de grandes eventos e de actividades desportivas diversificadas e a implementação geral da “Rede das instalações desportivas públicas” e do Plano de sócio Sport Easy proporcionaram à popula-ção mais oportunidades e espaços significativos para a participação e prática de desporto, tendo-se registado um acréscimo tanto no número de participantes como no número de utentes. Para melhor conhecer a condição física dos cidadãos, concluiu-se a “Avaliação da condição física da população de Macau 2010”, tendo sido recolhidas mais de 10 mil amos-tras, estando em fase de elaboração o respectivo relatório.

No âmbito da disponibilidade, gestão e manutenção das instalações desportivas, através do aumento do seu número, procedeu-se ao melhoramento da “Rede das instalações des-portivas públicas”, à substituição de equipamentos dessas instalações, à implementação do regime de certificação, à formação dos trabalhadores, ao plano experimental de melhora-mento de instalações no que toca às barreiras arquitectónicas, à utilização dos equipamen-tos economizadores de energia, tendo em vista proporcionar espaços desportivos seguros e confortáveis. No início do corrente ano, registou-se um acréscimo de novas instalações des-portivas, nomeadamente, 11 campos de badminton, 5 campos de basquetebol de três ao ar livre e instalações desportivas e lúdicas temporárias do Mercado Temporário de S. Lourenço.

Por outro lado, organizaram-se vários eventos desportivos de nível internacional, bem como a participação em competições e intercâmbio realizados fora de Macau, consolidando as relações e os contactos com instituições congéneres do exterior e promovendo a imagem de Macau como cidade saudável.

Na área do desporto, em 2011, prosseguir-se-ão as linhas de orientação traçadas para o desenvolvimento conjunto do desporto para todos e do desporto de rendimento. Através do alargamento dos destinatários da cooperação e do reajustamento dos espaços desporti-vos existentes, serão proporcionadas mais oportunidades e espaços para a prática despor-tiva, com vista a acelerar a generalização do desporto para todos. Serão intensificados os preparativos de instalação de hardware e software do Centro Polivalente de Estágio, a fim de criar condições para o desenvolvimento especializado do desporto de rendimento.

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No âmbito da generalização do desporto para todos, prevista para o próximo ano, para além da implementação contínua de actividades diversificadas desse desporto, da “Rede das instalações desportivas públicas” e do Plano de sócio Sport Easy, procurar-se-á o estabeleci-mento de cooperação com mais entidades da sociedade civil, a fim de aproveitar os seus re-cursos para o desenvolvimento conjunto de mais actividades desse âmbito. Por outro lado, proceder-se-á à rentabilização dos recursos desportivos existentes e à procura de novos espaços das instalações para que, através do reajustamento funcional e do aumento das instalações desportivas, sejam ampliados os serviços prestados pela “Rede das instalações desportivas públicas”, e melhorada a sua gestão com a divulgação e aplicação das medidas de formação e ambientais, a fim de proporcionar mais actividades e espaços desportivos aos cidadãos.

No próximo ano, com a conclusão do projecto de concepção do Centro Polivalente de Estágio, será acelerada a adjudicação da empreitada deste Centro, procurando-se iniciar o mais cedo possível a sua construção. Por outro lado, será iniciada a elaboração dos seus plano de funcionamento e programa de formação. Projecta-se ainda o estabelecimento das escolas de formação desportiva de bowling e de badminton para jovens a fim de formar peritos da área do deporto. Para assegurar o desenvolvimento sustentável do desporto de rendimento, será dada continuidade à acção governativa relativa ao reforço do apoio às as-sociações desportivas, ao plano de talentos do desporto, à formação dos agentes desporti-vos e à contratação de treinadores especializados do exterior.

O “Relatório da avaliação da condição física da população de Macau 2010” proporcio-nará dados científicos para a generalização do desporto para todos, pelo que, no próximo ano, proceder-se-á à elaboração do relatório e ao desenvolvimento das actividades promo-cionais, com vista ao reforço da aplicação dos dados científicos à prática desportiva e à in-tensificação da manutenção da saúde da população. Através de um melhor aproveitamento dos espaços proporcionados pela “Rede das instalações desportivas” e da integração das instalações desportivas da sociedade civil, serão alargados os serviços prestados pela Rede e melhorada a gestão das instalações através da formação, bem como da divulgação e apli-cação das medidas de protecção ambiental.

Finalmente, com a organização de eventos desportivos de nível internacional e a partici-pação em actividades desportivas internacionais, serão consolidadas as relações desportivas internacionais e promovida a imagem de Macau como cidade saudável.

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Balanço da execução das Linhas de Acção Governativa de 2010

A tutela dos Transportes e Obras Públicas continuou, no decurso do corrente ano, a concretizar, com um espírito prático e firme, a acção governativa com base nas tradições e nas ideias inovadoras, de modo a executar de forma dinâmica as tarefas consagradas.

Fazendo um balanço do corrente ano, os principais trabalhos desenvolvidos nesta área foram:

I. Cooperação Regional

A estreita cooperação com as regiões vizinhas proporcionou a Macau um maior espaço de desenvolvimento. O sucesso do “Plano Específico para a Criação Conjunta da Esfera de Vida de Alta Qualidade” e do “Plano Específico referente à Cooperação Regional das Infra-estruturas de Guangdong, Hong Kong e Macau”, bem como a submissão do resultado das linhas gerais do “Plano de Acção de Construção de Áreas Habitáveis da Zona do Estuário do Rio das Pérolas” nos finais no ano, vai se clarificar os requisitos gerais e o objectivo de desenvolvimento para os planos e acções de cada região.

Verificou-se a obtenção de bons progressos na construção de infra-estruturas de gran-de envergadura quer de serviços transfronteiriços quer de trânsito. Relativamente à imple-mentação do novo campus da Universidade de Macau, terão início no 4.º trimestre do cor-rente ano as obras de edificação desta construção simbólica, estando as outras edificações já em fase de concepção. Foi dado início ao estudo aprofundado sobre a concepção preli-minar do posto fronteiriço de Macau na ilha artificial e realizado de forma dinâmica com o Governo de Zhuhai o estudo sobre a questão da ligação da inspecção alfandegária entre ambos os territórios.

No corrente ano foi criada uma comissão conjunta de trabalho, composta por repre-sentantes dos Governos das três regiões, a quem compete os assuntos administrativos, tais como a decisão, articulação e outros trabalhos sobre os assuntos relevantes pertinentes à implementação da Ponte Hong Kong – Zhuhai – Macau.

Em articulação com o desenvolvimento regional dos empreendimentos de transporte ferroviário, os trabalhos em diversos aspectos do Sistema de Metro Ligeiro de Macau têm sido desenvolvidos em conjunto de modo a aproveitar o transporte ferroviário para esten-der o espaço de vida.

II. Planeamento Urbanístico

Em coordenação com a elaboração do planeamento urbanístico geral, o Governo da RAEM encarregou o Centro de Pesquisa de Desenvolvimento Urbano da Província de Guangdong e a Academia de Planeamento Urbano e Concepção da China de efectuar, res-pectivamente, o estudo do sistema de elaboração de planeamento urbanístico de Macau e

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o plano geral urbano de Macau, tendo sido concluída, neste ano, a 1.ª fase da auscultação pública sobre o planeamento urbano dos novos aterros.

No que respeita ao planeamento, foi realizada a recolha de opiniões públicas sobre o planeamento das Zonas C e D do Lago de Nam Van, no sentido de despertar a atenção e promover a participação da população. O Conselho Consultivo para o Reordenamento dos Bairros Antigos (CCRBAM) discutiu os três regulamentos administrativos que complemen-tam o Regime Jurídico do Reordenamento dos Bairros Antigos. Por outro lado, já entrou em funcionamento a delegação provisória no Bairro Iao Hon do CCRBAM e foi realizado um le-vantamento da situação actual dos moradores da zona da Praça de Ponte e Horta e da Zona da Barra, com vista a obter os respectivos dados sobre os bairros antigos.

III. Gestão de Solos

Iniciámos os trabalhos de análise e revisão da “Lei de Terras” e dos respectivos diplomas legais complementares. O Grupo Consultivo de Especialistas apresentou em Junho a versão revista do referido projecto de lei, sendo que, iremos tentar concluir a última versão do pro-jecto de lei dentro do corrente ano para posteriormente ser realizada uma consulta pública no sentido de aperfeiçoar o conteúdo do mesmo.

Iniciámos também, no princípio deste ano, o tratamento de cerca de 30 casos de terre-nos desaproveitados. A fim de forçar os respectivos concessionários a procederem ao apro-veitamento dos terrenos dentro dos prazos estabelecidos, foi aprovado o mecanismo de indexação do valor da multa ao valor do prémio.

Em simultâneo, desde o início do ano passado, foram realizadas as actividades conjun-tas de reversão de terrenos, tendo sido conseguida a reversão para a Administração de um total de 16 terrenos com uma área aproximada de 75 mil metros quadrados.

IV. Urbanização

Continuámos, este ano, a envidar todos os esforços na promoção das construções re-lacionadas com a vida da população e dos projectos de construção de habitação pública. Além disso, serão lançados, de forma contínua e programada, os concursos públicos relati-vos a obras públicas intimamente relacionadas com a vida da população.

No intuito de optimizar o mecanismo de procedimento de consulta das empreitadas de obras públicas, implementámos o “Regime para a Sistematização do Processo de Consulta das Empreitadas de Obras Públicas” e procedemos à simplificação dos trâmites de aprecia-ção dos projectos privados.

No âmbito das obras ilegais, foram introduzidas diversas medidas e meios para com-bate das mesmas, criando ainda um mecanismo de avaliação e tratar gradualmente os pro-blemas das obras ilegais segundo a sua classificação por classes e por grupos. No corrente ano foi criado o Grupo Permanente de Trabalho Interdepartamental para Demolição e De-

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socupação de Obras Ilegais, em que já promoveu dezenas de acções de demolição de obras ilegais assim como resolveu, dentro de seis meses, mais de uma centena de obras ilegais.

Para além disso, concluímos, neste ano, o texto de auscultação do Regime Jurídico da Construção Urbana e das Normas de Natureza Administrativa do Regime Jurídico da Cons-trução Urbana, que foram concluídas a 2.ª consulta pública. Em simultâneo, foram iniciados os trabalhos de elaboração dos outros regulamentos complementares.

V. Habitação

Continuámos a envidar todos os esforços para concretizar de forma faseada, o objectivo de construção de 19 000 fracções de habitação pública até 2012.

O “Conselho para os Assuntos de Habitação Pública”, criado no final de Abril do corren-te ano, formou uma plataforma para discussão pela população. Por outro lado, criou o Gru-po de Trabalho para a Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Mercado Imobiliário, destinado para elaborar medidas sobre o mercado imobiliário e visa garantir o desenvolvi-mento saudável do sector, em que foi desenvolvido os 6 principais sentidos e as 10 medidas concretas.

Foi prorrogado o prazo de atribuição do abono provisório de residência para atenuar os encargos suportados com as rendas das habitações por parte dos agregados familiares incluídos na lista de candidatos a habitação social, tendo sido elevada a abrangência do plano e elevado o montante do abono, por forma a serem abrangidos os novos agregados incluídos na lista. Além disso, o “Regime de Bonificação de Juros de Crédito Concedido para Aquisição de Habitação Própria” e o “Plano de Garantia de Créditos para Aquisição de Ha-bitação Própria” caducaram no final de Junho do corrente ano. Após análise e estudo, já foi decidido que aqueles planos não vão ser renovados.

Encontram-se em processo legislativo a “Lei da Actividade de Mediação Imobiliária” e o “Regime Jurídico do Exercício da Actividade de Administração de Condomínios e da Profis-são de Porteiro”. Simultaneamente, foi elaborado o projecto do “Regulamento do Centro de Arbitragem de Administração Predial”, estando prevista a sua publicação no decurso do cor-rente ano.

VI. Transportes

Encontra-se finalizada a 1.ª fase da auscultação sobre o “Quadro Geral da Política de Trânsito e Transportes Terrestres de Macau (2010-2020)”, estando o texto em fase final para comentários, e será realizada nova auscultação de modo a obter consenso geral.

Para reforçar a política da “primazia dos transportes públicos”, foi lançada, a título expe-rimental, a medida do “corredor exclusivo para transportes públicos” na Avenida de Almeida Ribeiro, e o sistema de informação de localização dos autocarros. Em simultâneo, iremos reformar os serviços de transportes públicos. O Governo da RAEM adoptou medidas de ajuste directo dos serviços, como forma de acautelar o emprego dos actuais trabalhadores

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de uma das actuais operadoras. Por outro lado, celebrou um aditamento ao contrato de concessão com as actuais operadoras, prorrogando os presentes contratos até 31 de Julho de 2011.

No âmbito da implementação do Metro Ligeiro, iremos, proceder e concretizar, sucessi-vamente, os trabalhos preparatórios da fase preliminar de construção do metro ligeiro, ten-do sido lançado o Concurso Público Internacional para o “Fornecimento do Sistema e Mate-rial Circulante da 1.ª Fase do Sistema de Metro Ligeiro de Macau” e iniciado o estudo sobre o planeamento dos centros intermodais de transportes da Barra e da Estrada Governador Albano de Oliveira, na Taipa.

Continuou-se a incentivar e a apoiar as companhias aéreas locais a operarem novas rotas, tendo sido iniciados os trabalhos de Estudo do Mercado da Aviação Civil de Macau e o Relatório de Consulta de Estratégias da Aviação Civil. No aspecto da articulação dos trans-portes aéreo e marítimo, foram promovidos os serviços “Express Link”, estendendo-os para Jiangmen, Hong Kong e Shekou.

No transporte marítimo criaram-se mais 11 itinerários, permitindo alargar os locais de origem dos passageiros por via marítima e a rede de transporte marítimo da região do Delta do Rio das Pérolas.

No âmbito da cooperação entre Guangdong e Macau sobre a busca e salvamento no mar foi celebrado o “Acordo de Cooperação no Âmbito de Busca e Salvamento entre Guangdong e Macau”, promoveu-se a organização de exercícios transfronteiriços não peri-ódicos e reforçou-se a troca de informação e comunicações.

VII. Protecção do ambiente e Energia

Tendo como base o conceito “Partir do planeamento, gerir as fontes”, foi lançado, no corrente ano o Quadro Geral do Planeamento Conceptual da Protecção Ambiental de Ma-cau (2010-2020), e iniciou-se a segunda fase referente ao estudo sobre o planeamento geral e os projectos específicos da protecção do ambiente de Macau.

Além disso, foi assinada com o Ministério das Ciências e da Tecnologia uma “Carta de Intenção sobre o Estudo e Cooperação Tecno-científica no domínio da Conservação Ener-gética e Protecção Ambiental, entre o Interior da China e Macau”, e realizaram-se os estudos de “Demonstração de prevenção da emissão de gases poluentes por veículos motorizados” e de “Demonstração sobre prevenção da poluição, gestão e tratamento de resíduos elec-trónicos”. Mediante o mecanismo de prevenção conjunta criado no âmbito da cooperação Zhuhai – Macau, será estudado o plano de tratamento do problema da poluição hídrica no Canal dos Patos.

Para que sejam cumpridos as obrigações relativas à aplicação da Convenção Internacio-nal, foi efectuada a recolha preliminar de dados sobre as emissões de carbono em Macau e foi promovido eficazmente o projecto de “Estudo, Avaliação e Inquérito sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes de Macau”.

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Após a conclusão da fase de auscultação de opiniões, já entrou em processo legislativo o projecto de diploma legal sobre a “Prevenção e Controlo do Ruído Ambiental”, tendo em vista a revogação do diploma actualmente em vigor.

Com o lançamento dos programas “Eco-Escolas” e “Empresas Verdes”, continuamos a aprofundar os trabalhos de divulgação do conceito de protecção ambiental. Quanto ao Fundo para a Protecção Ambiental e a Conservação Energética, está prevista a sua criação e entrada em funcionamento ainda dentro do corrente ano, o qual terá 100 milhões de pata-cas como capital inicial. Ao mesmo tempo, serão lançadas, neste ano, medidas de incentivos tributários para utilização de eco-veículos ligeiros.

No intuito de construir uma sociedade economizadora de água, foi promovido o “Pro-grama de Poupança de Água de Macau”, onde se definiu o rumo a ser seguido nos próxi-mos 15 anos. Ao mesmo tempo, foram concluídas a elaboração e auscultação sobre o “Me-canismo regulador de tarifas de água canalizada”. Para incentivar a poupança de água, em Julho foi eliminada a tarifa mínima do serviço de abastecimento de água, beneficiando de imediato 40 mil utentes.

No âmbito do fornecimento de energia eléctrica, foi iniciado a negociação, com a CEM, do novo contrato de concessão de electricidade, e foi celebrado em seguida o contrato de prorrogação da concessão, em Novembro do corrente ano. Iniciou-se o estudo sobre o en-quadramento das redes de fornecimento de gás natural e continuaram os estudos sobre a utilização das energias renováveis, tendo sido publicado o “Manual sobre o aquecimento de água através da energia solar em Macau” para referência do Governo e do sector privado.

Em articulação com o plano de desenvolvimento da Ilha Verde, irá mudar-se a localiza-ção do armazém provisório da Ilha Verde para local mais afastado dos moradores, reunindo os cinco depósitos dispersos, para maior controlo central.

VIII. Telecomunicações, Correios e Tecnologias

Com a assinatura da “Revisão intercalar do Contrato de Concessão do Serviço Público de Telecomunicações”, foi claramente definida uma maior liberalização do mercado de tele-comunicações e respectivo calendário. Reduziu-se, a partir de Junho, a tarifa da maior parte dos serviços de circuitos alugados, locais e internacionais. Iniciou-se a liberalização do mer-cado da rede pública de telecomunicações fixa. Continuamos com uma intervenção activa na gestão do conflito entre a TV Cabo Macau e as companhias de antena comum.

O sistema de banda larga sem fios (WiFi Go), cuja operação foi lançada formalmente em Setembro deste ano, é financiado pelo Governo para que os residentes e turistas possam utilizar livremente o respectivo serviço. No âmbito postal, envidar-se-ão esforços para a diversificação dos serviços prestados e elevação da sua eficácia. Para de elevar a qualidade dos serviços, optimizam-se os circuitos de trabalho e o aperfeiçoando da rede do serviço postal.

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Na vertente do desenvolvimento científico e tecnológico, o Grupo de Trabalho de Estra-tégias e Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia iniciou o “Inquérito sobre a situação ac-tual do desenvolvimento científico e tecnológico em Macau”. Além disso, após a respectiva avaliação, procede à concessão de apoios financeiros a projectos de investigação científica, nos termos do “Regulamento da Concessão de Apoio Financeiro”. No âmbito do “Conselho de Cooperação de Ciência e Tecnológica entre o Interior da China e Macau”, foi solicitada, ao Ministério da Ciência e Tecnologia da China, a realização de uma parceria entre duas uni-dades laboratoriais de Macau e os principais laboratórios nacionais, bem como promover a instalação dos laboratórios principais a nível nacional e do centro de inspecção e controlo dos medicamentos da medicina tradicional chinesa em Macau.

Linhas de Acção Governativa para 2011

I. Introdução

No limiar do ano 2011, a RAEM, tendo como pano de fundo a rápida integração regio-nal, pautará a sua actuação de modo a posicionar-se como Centro Internacional de Turismo e de Lazer, tal como consagrado nas “Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e De-senvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas (2008-2020)”, adiante designadas por “Linhas Gerais”.

A equipa da Área dos Transportes e Obras Públicas continua a concretizar o espírito da acção governativa com base nas tradições e nas ideias inovadoras tendo sempre em consi-deração o princípio de “melhor servir a população”. Ao mesmo tempo, focar-nos-emos no bem estar da população, tomando decisões científicas. Por outro lado, será implementado o planeamento urbano dos novos aterros, com um sentido de complementaridade entre as novas zonas e os bairros antigos.

Além disso, continuamos a manter uma estreita relação de parceria com as cidades e províncias vizinhas, investindo na promoção de uma série de importantes infra-estruturas, instalações e medidas de trânsito transfronteiriço, com vista a constituir uma rede de infra-estruturas ferroviárias interligadas com as regiões vizinhas.

Iremos reunir todos os esforços para concretizar a facilitação das formalidades alfande-gárias, optimizar as infra-estruturas urbanas, o trânsito e a implementação de metro ligeiro, a acompanhar a construção de habitação pública, reordenar os bairros antigos, embelezar as ruas, criar um ambiente pedonal agradável e concluir os vários equipamentos sociais li-gados ao bem-estar da população, criando um ambiente urbano confortável.

II. Cooperação Regional

Em 2011, iremos continuar a colaborar no estudo do planeamento urbanístico regional, participando nos assuntos relativos à cooperação e intercâmbio no domínio regional.

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Em concretização das “Linhas Gerais”, iremos acompanhar estritamente os trabalhos relacionados com o “Plano Específico para a Criação Conjunta da Esfera de Vida de Alta Qualidade”, o “Plano de Acção de Construção de Áreas Habitáveis da Zona do Estuário do Rio das Pérolas” e o “Plano Específico referente à Cooperação Regional das Infra-estruturas de Guangdong, Hong Kong e Macau”, materializando os requisitos gerais e o objectivo de desenvolvimento para a cooperação na construção de infra-estruturas regionais.

Em articulação com o “Plano de Desenvolvimento Geral da Ilha da Montanha (Hengqin)”, iremos promover a estreita relação de cooperação Guangdong – Macau. Tendo por base o “Protocolo Quadro de Cooperação entre Guangdong e Macau”, vão ser concretizados os trabalhos relativos ao estudo, em conjunto com Zhuhai, do “Planeamento de Desenvolvi-mento Sinérgico de Macau e Zhuhai”, reforçando prioritariamente a promoção do desenvol-vimento da Ilha da Montanha e a construção da zona cosmopolita internacional que abran-ge Macau e Zhuhai.

Continuamos a reforçar a comunicação e cooperação com a Província de Guangdong e Hong Kong no planeamento do trânsito e transportes, intensificando a troca de informações na área do trânsito entre os três territórios, empenhar-nos-emos em promover a construção e a articulação das infra-estruturas de transportes transfronteiriços dos três territórios. Pelo que, iremos estudar a viabilidade da articulação directa entre o sistema de metro ligeiro de Macau e o metro interurbano Cantão-Zhuhai , bem como proceder ao planeamento geral da articulação do transporte ferroviário, estabelecendo o transporte ferroviário como o prin-cipal “meio de transporte verde” de mobilidade nas regiões no futuro, criando uma unidade de infra-estrutura de transporte ferroviário entre as regiões de Guangdong e Macau.

Relativamente à implementação progressiva do novo campus da Universidade de Ma-cau, as obras de edificação desta construção simbólica terão início no 4.º trimestre do cor-rente ano. As obras de ensecadeiras para construção do segmento subaquático do túnel de acesso estão prestes a arrancar.

Em 2011, será promovido com todo o esforço o avanço da obra em harmonia como o objectivo da sua conclusão em três anos.

A obra da Ponte Hong Kong - Zhuhai – Macau está a cumprir o seu calendário sob apoio dos Governos de Guangdong, Hong Kong e Macau, em que já passou a fase prepa-ratória para a fase de concretização. A obra de construção dos aterros para a ilha artificial prevista de localização do posto fronteiriço Zhuhai – Macau, iniciado nos finais do ano pas-sado, está prevista em acabar nos finais de 2012. Ainda no Julho do ano corrente, encontra-se lançado o concurso para adjudicação da concepção e execução das obras de construção de ilhas e túnel, bem como iniciados sucessivamente os trabalhos de concepção para a par-te dos postos fronteiriços.

III. Planeamento Urbanístico

No intuito de acelerar a elaboração do Plano Director, em cooperação com o Instituto de Planeamento Urbano da China, foi concluído em 2010 o preliminar plano director urba-

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nístico de Macau. Estão em pleno desenvolvimento os trabalhos do planeamento urbano dos novos aterros, estando concluída a 1.ª fase de auscultação. Na sequência da assinatura do Acordo de Cooperação do Estudo do Planeamento Geral das Novas zonas urbanas de Macau, com o Instituto de Planeamento Urbano da China e a Academia de Planeamento Urbano e Concepção da China, envidaremos esforços para ser apresentado o projecto preli-minar em meados do ano 2011, para possibilitar o planeamento da zona A e E1 com vista a aperfeiçoar os trabalhos de planeamento preliminar da ligação dos transportes transfrontei-riços.

Em simultâneo, iniciar-se-á a elaboração do projecto da Lei de Bases do Planeamento Urbanístico e dos diplomas complementares, diploma este que permitirá um adequado con-trolo jurídico do planeamento urbanístico geral de Macau. Será estudada a criação de uma comissão de planeamento urbanístico e a introdução de modelos de participação pública.

No âmbito do Reordenamento dos Bairros Antigos, iremos continuar a realizar os trabalhos de auscultação de “ponto a ponto e frente a frente” por vários meios, canais e formas de auscultação, recolher as opiniões e sugestões dos moradores acerca do reor-denamento dos bairros antigos, bem como promover a cooperação com as organizações dos moradores e as associações profissionais, para eles desempenharem o papel de urba-nistas comunitários. Serão incentivados os moradores a participarem no planeamento da própria comunidade e nas construções relacionadas com a vida quotidiana da população, desenvolvendo em geral os trabalhos de reordenamento a partir do método de “ponto – linha – plano”(nota: reordenar a partir de prédio singular, constituindo em rua e ao fim do cabo formar uma zona toda reordenada). Tendo em consideração que o Regime Jurídico do Reordenamento dos Bairros Antigos já entrou em processo legislativo, os projectos dos três regulamentos administrativos complementares serão ajustados e aperfeiçoados. Além disso, está a ser estudada a revitalização dos bairros antigos através do planeamento. Nes-ta primeira fase, será estudado o reordenamento e optimização dos bairros da zona das Ruínas de São Paulo e da Barra.

IV. Gestão de Solos

Continuando a cumprir rigorosamente o princípio de aproveitamento racional dos ter-renos, através de um conjunto de diplomas legais completos poderá ser melhorada a gestão sistemática dos solos da RAEM. Assim, tentaremos concluir com celeridade a revisão da Lei de Terras de modo a entrar em processo legislativo no 3.º trimestre de 2011. No que se re-fere ao novo método de determinação e cálculo do montante do prémio de concessão de terrenos, procederemos à sua publicação no 1.º trimestre de 2011.

Além disso, iremos reforçar o tratamento a dar aos terrenos desaproveitados, utilizando mecanismos sancionatórios de modo a impulsionar os concessionários a procederem ao aproveitamento dos terrenos dentro dos prazos estabelecidos. Continuaremos a proceder ao estudo de aperfeiçoamento das cláusulas dos contratos de concessão para reforçar a supervisão do cumprimento das suas disposições. Continuaremos a combater os actos de

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ocupação ilegal dos terrenos, por forma a que estes sejam desocupados e aproveitados conforme o planeamento urbanismo.

V. As Infra-estruturas Urbanas

Para o ano 2011, envidaremos todos os esforços para promoção das construções rela-cionadas com o bem-estar da população. Em resposta ao desenvolvimento da sociedade e às solicitações da população, iremos promover, oportunamente, vários tipos de empreitadas públicas. Para articulação com o rápido desenvolvimento da zona do COTAI e tendo em vista a intensificação da rede viária da respectiva zona, será lançado o concurso para cons-trução do túnel que ligará a Estrada da Barragem de Ká Hó e a Estrada de Nossa Senhora de Ká Hó e será lançado o concurso para construção da obra de acesso subterrâneo da Ro-tunda do Istmo. Está planeada a abertura do túnel da Taipa Grande de forma a estabelecer um acesso rápido entre a Península de Macau e a ilha da Taipa diminuindo a intensidade de tráfego sentida naquela zona. Serão promovidas a obras de ampliação do Terminal Maríti-mo da Taipa, do Parque Central da Taipa, do Centro Hospitalar Conde de S. Januário, e do reordenamento da rede de drenagem na Avenida de Horta e Costa, bem como de estabiliza-ção dos taludes, etc.

Iremos continuar a aperfeiçoar o “Regime para a Sistematização do Processo de Con-sulta das Empreitadas de Obras Públicas”. O Regime Jurídico da Construção Urbana e as Normas de Natureza Administrativa do Regime Jurídico da Construção Urbana serão lan-çadas ao processo legislativo, em 2011. Continuamos em elevar a eficiência de apreciação dos projectos privados e estudar sobre o fornecimento de dados relativos à apreciação dos diversos tipos de obras. Além disso, promovemos a criação do Regime Jurídico da Acredita-ção, Registo, Inscrição e Qualificação Profissional de técnicos no âmbito da edificação e do urbanismo, e esforçamos em concluir a proposta e submetê-la ao processo legislativo no 2.º semestre do ano 2011.

No âmbito das obras ilegais, foram introduzidas diversas medidas e meios para comba-te das mesmas. Através da simplificação de trâmites e procedimentos administrativos, pode-rá ser reforçada a intensidade da fiscalização e a punição.

VI. Habitação

Prosseguindo o objectivo principal de “Obter uma habitação e assegurar o bem-estar” e o bom aproveitamento dos recursos públicos envidaremos esforços para atingir o objectivo de construção faseada de 19 000 fracções de habitação pública até 2012. Iremos instituir um bom sistema de apoio financeiro para ajudar as famílias mais carenciadas.

Através da concessão de terrenos por hasta pública, da requalificação dos edifícios in-dustriais e de outras medidas, promoveremos a construção de fracções habitacionais de pe-quena dimensão e o aumento da sua oferta no mercado. Simultaneamente, o Conselho para os Assuntos de Habitação Pública continuará a ser um órgão de elaboração das políticas de habitação que mereçam a aceitação da população. O “Grupo de Trabalho para a Promoção

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do Desenvolvimento Sustentável do Mercado Imobiliário” vai monitorizar a evolução do mercado, a rever e aperfeiçoar as medidas implementadas com o objectivo de criação de um mercado imobiliário mais saudável

Está em fase de processo legislativo a revisão dos diplomas reguladores da habitação económica, tendo sido inseridas disposições regulamentares sobre os requisitos de aqui-sição, visando a diminuição da actividade especulativa com a alienação das fracções. Serão tratados os casos dos agregados familiares já existentes em lista de espera segundo o prin-cípio básico de “liberalizar a aquisição mas restringir a venda” e adoptadas medidas transi-tórias.

Quanto à elevação da qualidade da administração de condomínios, iremos investir mais recursos no âmbito do apoio à população na administração e conservação dos edifícios. Com o “Regime Jurídico do Exercício da Actividade de Administração de Condomínios e da Profissão de Porteiro”, desejamos regular o funcionamento da actividade das empresas de administração de edifícios. A implementação do “Centro de Arbitragem de Administração Predial”, visa promover a resolução de conflitos na área da administração de edifícios, pro-porcionando à população um meio de resolução fácil e mais acessível.

Esforçar-nos-emos para que a “Lei da Actividade de Mediação Imobiliária” entre em vigor no ano de 2011, a qual regulará as actividades de mediação imobiliária e será criada uma base de dados imobiliários, com vista a disponibilizar informação mais detalhada e cla-ra sobre o mercado imobiliário.

VII. Trânsito e Transportes

Depois da conclusão dos trabalhos do “Quadro Geral da Política de Trânsito e Trans-portes Terrestres de Macau (2010-2020)”, em 2011 iremos densificar o respectivo conteúdo, estudar medidas concretas e executá-las segundo calendário a estabelecer.

Reforçaremos a aposta na estratégia da “primazia dos transportes públicos”, alargare-mos o âmbito de cobertura dos serviços de transportes públicos e criaremos condições para o estabelecimento de mais “corredores exclusivos para transportes públicos”. Iremos apro-veitar para preparar a entrada em funcionamento do novo modelo de adjudicação dos ser-viços de transportes públicos. Além disso, melhoraremos a administração dos táxis, aperfei-çoaremos as infra-estruturas pedonais, implementaremos mais condições de circulação sem barreiras, recorreremos ao desenvolvimento e aplicação do sistema inteligente de gestão do trânsito, aceleraremos a instalação do Centro de Informação de Tráfego e procuraremos criar mais lugares de estacionamento para colmatar as actuais necessidades. Em resposta às solicitações da população, iremos mudar o Centro de Aprendizagem e Exames de Condução para Leste da Avenida do Aeroporto, prevendo-se a conclusão da 1.ª fase da obra no 3.º tri-mestre do ano 2011.

Promoveremos a optimização das instalações de tráfego, acelerando os trabalhos de implementação do sistema de Metro Ligeiro, definindo estratégias adequadas de execução

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da obra, criando activamente condições suficientes e adequadas para as empresas e os tra-balhadores locais poderem participar nos trabalhos de construção. Em simultâneo, mante-remos o desenvolvimento e comunicação mais estreita com as regiões vizinhas, por forma a constituir uma rede de infra-estruturas ferroviárias interligadas e a desenvolver a coopera-ção no planeamento do tráfego.

Em articulação com o conceito de “Centro Internacional de Turismo e de Lazer” e a di-versificação da origem dos turistas, aceleraremos a ligação do aeroporto com o terminal marítimo do Pac On, promovendo a conexão entre o transporte aéreo e o transporte ma-rítimo e considerar 2030 como o ano da concretização “Plano de Desenvolvimento Global do Aeroporto Internacional de Macau”, transformando-o num aeroporto multi-funcional de pequena e média dimensão.

No âmbito dos transportes marítimos, reforçar-se-ão os meios para socorrer a aciden-tes no mar, fortalecer a comunicação e cooperação entre Guangdong, Hong Kong e Macau, no âmbito da busca e salvamento, melhorar a organização das rotas marítimas, promoven-do a integração regional e a ligação entre as respectivas infra-estruturas marítimas. A par disso, iremos redobrar a fiscalização sobre as operadoras, aperfeiçoar as infra-estruturas marítimas complementares e a administração portuária com o objectivo de impulsionar o serviço de transporte marítimo e aéreo de Macau e da Região do Delta do Rio das Pérolas.

VIII. Protecção do ambiente e Energia

No ano de 2011, continuaremos a observar as três vias de, “Planeamento Geral e Coope-ração Regional”, “Controlo de Poluição” e “Sensibilização e Educação”, realizando as acções de protecção ambiental, com o objectivo de prevenir e controlar os diversos problemas. Tendo em consideração a emissão de carbono em Macau, será acelerada a aplicação das políticas de conservação energética e de redução das emissões, para que sejam cumpridos o objectivo nacional de reduzir, até 2020, entre 40-45%, a intensidade das emissões de car-bono, em relação ao nível de 2005. Através de incentivos fiscais, promoveremos o uso de eco-veículos. Além disso, será estabelecido o Fundo para a Protecção Ambiental e a Conser-vação Energética com vista a conceder apoio financeiro às pequenas e médias empresas e associações comunitárias.

Continuaremos a colaboração com o Instituto das Ciências Ambientais do Sul da China do Ministério de Protecção do Ambiente, para proceder ao planeamento ambiental geral. Será concluída a redacção do primeiro texto do Planeamento da Protecção Ambiental de Macau que servirá de referência no planeamento da qualidade do ambiente de Macau. Ao mesmo tempo, serão estudadas medidas de monitorização sobre a poluição atmosférica, o ruído, a qualidade da água e a poluição luminosa, e promovidas as respectivas medidas de controlo das emissões de gases poluentes de veículos e da poluição por gases e cheiros provenientes dos estabelecimentos de restauração e bebidas. A par disso, será elaborado o inventário das fontes fixas de poluição em Macau, e proceder-se-á ao estudo sobre as es-tratégias do controlo da poluição luminosa e de ruído e será aperfeiçoada a rede de moni-

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torização da qualidade das águas. Em simultâneo com o aperfeiçoamento das infra-estrutu-ras ambientais, iremos elevar a consciência da população sobre a importância da protecção do ambiente combinando com os trabalhos de divulgação e de sensibilização.

Tendo como base o conceito “Partir do planeamento, gerir as fontes”, vai ser elaborado o programa de reciclagem dos resíduos urbanos, de reutilização de materiais de construção inertes e não nocivos e de prevenção da poluição e tratamento de resíduos electrónicos.

Para garantir o abastecimento de água a Macau, continuaremos a cooperação com os competentes organismos do Interior da China para diluir a salinidade da água, e elaborar um plano de resposta a incidentes que abranja o sistema de fornecimento de água a Macau. Por outro lado, estamos a estudar a criação de uma nova ligação do abastecimento de água a Macau e a viabilidade de instalar uma nova rede de abastecimento de água que, através da Ilha de Montanha, forneça directamente água à zona de Cotai. Por outro lado, procura-remos participar nos estudos sobre um sistema uniformizado de abastecimento de água a Macau, com as cidades de Zhuhai, Zhongshan, Jiangmen. E envidaremos esforços para que seja aprovado, mais cedo possível, o projecto de construção da barragem de Datengxia, que dará maior garantia no abastecimento de água a Macau.

Concretizar-se-á gradualmente o “Programa de Poupança de Água de Macau”, que in-clui o aprofundamento da educação e divulgação, a generalização da utilização de disposi-tivos de poupança de água, a implementação de um novo mecanismo regulador de tarifas de água, etc. A partir de 2011, implementar-se-á em geral um novo mecanismo de regulação das tarifas de água, introduzindo o sistema de tarifas por categoria e progressivas, promo-vendo a poupança de água. Gradualmente instituir-se-á o sistema de aproveitamento da água reciclada e iniciar-se-ão as obras de ampliação de capacidade de armazenamento dos reservatórios locais.

Por outro lado, promoveremos os diversos trabalhos da área de energia, com o objec-tivo de assegurar um fornecimento estável, reforçando a construção das infra-estruturas energéticas e as interligações regionais. A conclusão da segunda interligação de 220 kV, que ligará Macau e a Ilha da Montanha, está prevista para 2011.

Aproveitando negociação do novo contrato de concessão de electricidade, concretizou-se a liberalização parcial do mercado de electricidade. O novo contrato de concessão terá um prazo de 15 anos e permitirá uma diminuição da taxa de retorno do investimento para um único dígito. No contrato foram introduzidos mecanismos de fiscalização e de promo-ção das energias renováveis. Em articulação com a liberalização no segmento de transmis-são e de produção de electricidade, serão realizados estudos e trabalhos complementares, incluindo a elaboração dos regimes legais básicos. Além disso, dar-se-á início à reestrutu-ração e actualização das tarifas energéticas mediante consulta pública, a realizar ainda no corrente ano.

No âmbito de gás de cidade, continua a instalação da rede de distribuição e será ini-ciado o estudo sobre o regime de preços do gás natural e a revisão e aperfeiçoamento dos

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regulamentos relacionados com os combustíveis e funcionamento de mercado. Ao mesmo tempo, continuaremos os estudos sobre a exploração e utilização das energias renováveis e os projectos de testes dos produtos de poupança de energia, para intensificar o programa de conservação de energia nos serviços públicos.

Continuaremos a exercer um rigoroso controlo sobre o processo da instalação do ar-mazém provisório da Ilha Verde, bem como pela introdução de mecanismos de fiscalização pela população, e esforçar-nos-emos para que entre em funcionamento no 1.º trimestre de 2011. Com os novos aterros, esperamos alcançar consenso social no sentido de melhorar a questão respeitante ao depósito de distribuição de combustível na Ilha Verde.

IX. Telecomunicações, Correios, e Ciência e Tecnologia

Na sequência da definição do calendário para a liberalização do mercado de telecomu-nicações, iniciaremos, em 2011, os licenciamentos e os trabalhos de instalação de novas re-des para introdução de serviços diversificados de melhor qualidade, a tarifas razoáveis. Em simultâneo, com a elaboração da regulamentação sobre a concorrência no sector das tele-comunicações, promover-se-á a concorrência justa e leal entre os operadores. Na sequência da revisão da actual legislação sobre telecomunicações, realizar-se-ão os estudos relativos ao enquadramento de regulação, ao mecanismo do licenciamento e à eventual integração das licenças.

Além disso, será ampliada a cobertura da rede de banda larga sem fios, para que os residentes e turistas possam usar de um serviço mais conveniente. Aproveitando da opor-tunidade do estabelecimento do novo Centro de Informação da Internet de Macau em 2010, iremos comparar os respectivos modelos de gestão e regulamentação de registo de domí-nios com as práticas internacionais, promovendo as necessárias reformas, para responder às exigências do desenvolvimento do mercado da Rede (Internet).

Após liberalização do mercado das telecomunicações, procuraremos resolver os pro-blemas de teledifusão. Sob o princípio de assegurar o direito da população ao acesso aos sinais televisivos e do respeito pelo passado, procuraremos, com pragmatismo, resolver o caso das companhias de antena comum.

Os Serviços de Correios têm vindo a expandir as principais áreas de negócio, com res-peito pelo princípio de “dar primazia ao cliente”, nomeadamente os Serviços Postais, Caixa Económica Postal, Serviços de Certificação, etc., prestando serviços diversificados, fidedignos e de qualidade. Será alargada a utilização da Plataforma Electrónica de Pagamento nos ser-viços públicos, para desenvolvimento do Governo Electrónico.

Promover o desenvolvimento científico e tecnológico, incentivar um ambiente de inova-ção e aprofundar as iniciativas de divulgação da ciência e tecnologia são tarefas fulcrais do próximo ano, nesta área. Sendo assim, iremos ouvir as opiniões das comunidades científi-cas, continuar a aperfeiçoar os serviços prestados, desenvolver as actividades de divulgação científica e dar mais apoio aos residentes, no campo da ciência e tecnologia. Além disso,

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continuamos a promover a educação científica, bem como a melhorar o ambiente de inves-tigação, inovação e divulgação da ciência e da tecnologia, bem como a criação de um pro-grama de prémios pela investigação científica e tecnológica.

X. Conclusão

No ano de 2011, vários planos e grandes empreitadas públicas estarão numa fase cru-cial.

Em consonância com o conceito de “Centro Internacional de Turismo e de Lazer”, atribu-ído pelas “Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma do Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas”, a tutela da Área dos Transportes e Obras Públicas vai continuar com o rumo estabelecido e executar os planos concebidos, nomeadamente com elevação da capacidade de resposta às novas circunstâncias, acelerando a integração e a cooperação regional, aprofundando a cooperação na área de planeamento regional, concretizando a li-gação das infra-estruturas transfronteiriças e definindo as estratégias de desenvolvimento a curto, médio e longo prazo no âmbito do tráfego, protecção do ambiente e habitação.

Além disso, promoveremos o desenvolvimento complementar das novas urbes e dos bairros antigos, de modo a elevar a competitividade geral de Macau

Com um espírito de decisão com base científica e de auscultação da população, iremos aproveitar os novos aterros, autorizados pelo Governo Central, para, gradual e pragmati-camente, intensificar a cooperação regional e, conjuntamente com a população de Macau, planearemos o futuro desenvolvimento da cidade, com o objectivo de construir um habitat com alta qualidade de vida.

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Comissariado contra a Corrupção

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I - IntroduçãoCom base na governação do ano de 2010 e sem descurar a obra dos seus predeces-

sores, o Comissariado contra a Corrupção (CCAC) irá, no ano de 2011, envidar esforços no sentido de abrir novos caminhos, aprofundar os trabalhos no âmbito das atribuições que lhe são conferidas pela lei, aperfeiçoar o seu funcionamento, elevar o nível da eficiência na execução das leis, reforçar o seu papel e funções de fiscalização e empenhar-se na imple-mentação e concretização das linhas de acção governativa e demais políticas públicas.

II - No âmbito do combate à corrupção1. Continuar a combater com severidade a corrupção e reorganizar os recursos huma-

nos, bem como os procedimentos da Direcção dos Serviços contra a Corrupção na execu-ção da lei;

2. Criar grupos de trabalho especializado para combater actos de corrupção nos secto-res público e privado e formar equipas profissionais de investigação;

3. Realizar acções de formação intensiva destinadas ao pessoal do CCAC (especialmente em matéria jurídica) e elevar o nível da execução da lei, bem como a capacidade de investi-gação;

4. Actualizar os equipamentos de investigação e promover a optimização do desem-penho;

5. Promover a reestruturação dos Departamentos de Investigação e da Divisão de Infor-mação; melhorar o sistema de recolha de informações; e aumentar a respectiva capacidade de análise.

III - No âmbito da Provedoria de Justiça1. Reorganizar os recursos humanos e melhorar o funcionamento da Direcção dos Ser-

viços de Provedoria de Justiça;

2. Criar grupos de trabalho especializado, procedendo à especialização e profissionali-zação das áreas da Provedoria de Justiça;

3. Alargar o âmbito de intervenção da Provedoria de Justiça e reforçar o seu papel;

4. Reforçar as funções de “fiscalização da execução das leis” e de “fiscalização da eficiên-cia” para promover a modernização e a ordenação científica do sistema administrativo no seu todo.

IV - No âmbito da sensibilização1. Tendo em conta o desenvolvimento social, ajustar as estratégias de divulgação junto

dos diversos sectores e aproveitar todos os meios disponíveis para uma divulgação e sensi-bilização para os valores de integridade mais eficaz;

Comissariado contra a Corrupção

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2. Tendo em vista aprofundar o conhecimento dos cidadãos da Lei de Prevenção e Re-pressão da Corrupção no Sector Privado, o CCAC continuará a desenvolver os trabalhos de sensibilização através de todos os meios disponíveis, nomeadamente: realização de acções promocionais através dos diferentes meios de comunicação social; realização de palestras e sessões de intercâmbio destinadas a diversos sectores profissionais; e reuniões com os sec-tores industrial e comercial, bem como com as associações, para a realização de palestras com temas específicos e actividades de intercâmbio, visando um esforço conjunto na pro-moção dos usos e práticas íntegras nos respectivos sectores;

3. Com base nos trabalhos de generalização e sensibilização desenvolvidos pelo CCAC, relativamente ao funcionalismo público, e atendendo às especificidades das suas funções, serão organizadas diferentes palestras para reforçar a sensibilização para uma conduta ínte-gra junto dos trabalhadores da Administração Pública;

4. A educação para a honestidade da juventude é também uma das prioridades do CCAC na área da sensibilização, pelo que o CCAC cooperará continuamente com as escolas e as respectivas associações divulgando e incutindo, desta forma, os conceitos de honesti-dade e de cumprimento da lei junto dos jovens.

V - No âmbito do intercâmbio com o exterior1. Reforçar a cooperação com o Interior da China e com os países e regiões vizinhas,

especialmente no que diz respeito à troca de informações e às acções de formação e inter-câmbios, com vista a aperfeiçoar o próprio funcionamento do CCAC através da aprendiza-gem da experiência destas regiões;

2. Reforçar a cooperação com o Interior da China e com o exterior no âmbito da forma-ção, convidando especialistas para Macau, ou enviando pessoal do CCAC, com vista a orga-nizar cursos de formação a curto prazo, para o intercâmbio de experiências, destinados ao pessoal do Comissariado;

3. Participar em reuniões internacionais e regionais, e reforçar a cooperação e intercâm-bio entre o CCAC e as organizações homólogas.

VI - No âmbito do aperfeiçoamento dos diplomas legais e da emissão de sugestões legislativas

1. Finalizar o trabalho legislativo da revisão do actual Regime da “Declaração de Rendi-mentos e Interesses Patrimoniais” (introduzindo especialmente um mecanismo de publicita-ção adequada dos dados patrimoniais dos titulares de cargos públicos);

2. Formular sugestões ao Chefe do Executivo para a revisão dos diplomas legais desac-tualizados que afectem a vida quotidiana da população;

3. Propôr ao Chefe do Executivo sugestões para a adopção de medidas eficazes com vista a aumentar a eficiência administrativa e a aperfeiçoar o regime de funcionamento.

Comissariado contra a Corrupção

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VII - ConclusãoO CCAC continuará a desenvolver os seus trabalhos, direccionados para a “fiscalização

da integridade”, a “fiscalização da execução das leis” e a “fiscalização da eficiência”; empenhar-se-á na execução das leis; envidará todos os esforços na construção dum siste-ma administrativo público íntegro e transparente e na repressão e eliminação dos factores que originam a corrupção; e esforçar-se-á por promover a legalidade, a eficiência e a trans-parência dos processos da decisão administrativa.

Comissariado contra a Corrupção

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Comissariado da Auditoria

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224Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011

Primeira Parte

Execução das Linhas de Acção para 2010

No decurso do ano de 2010, o Comissariado da Auditoria, em consonância com o siste-ma político e administrativo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e em fun-ção dos recursos disponíveis, prosseguiu a sua actividade de auditoria de forma imparcial e rigorosa, procurando apoiar-se sempre em critérios de auditoria objectivos e científicos na execução do seu plano anual de actividades.

No ano de 2010, o Comissariado da Auditoria empenhou-se em melhorar as rotinas de procedimentos dos trabalhos de auditoria, em aperfeiçoar as metodologias e técnicas de auditoria, em ampliar o âmbito das auditorias e em reduzir os respectivos custos. Ao mes-mo tempo, promoveu-se o intercâmbio e a troca de experiências e saberes com as entida-des superiores de auditoria das regiões vizinhas com o objectivo de criar as bases e definir a estratégia, fundada na realidade específica de Macau, para a implementação de auditorias concomitantes aos grandes empreendimentos.

A auditoria financeira à Conta Geral da RAEM assume especial relevância no plano anu-al de actividades e constitui uma das atribuições fundamentais do Comissariado da Audito-ria. Relativamente à auditoria às contas de 2009, a documentação da Conta Geral da RAEM e demais elementos de informação contabilística foram entregues atempadamente, pelo que foi possível ao Comissariado da Auditoria concluir o processo de auditoria nos prazos le-galmente previstos, repondo assim a normalidade do calendário determinado na lei e asse-gurando a exactidão e a regularidade das finanças e das contas públicas.

Na realização de auditorias, o Comissariado aplicou as metodologias de auditoria base-ada no risco e realizou auditorias de sistema a todos os serviços públicos que dispõem de mecanismos de controlo interno. Ao mesmo tempo, em relação aos serviços que ainda não dispõem de sistemas de controlo interno, o Comissariado da Auditoria continuou a acom-panhar/incentivar a criação dos seus próprios sistemas. Por outro lado, e tendo em vista, ainda, a execução da auditoria às contas de 2009, o Comissariado da Auditoria reuniu-se com a Direcção dos Serviços de Finanças para analisar e/ou clarificar as situações emergen-tes da aplicação conjugada , naquele ano, das normas que regem a administração financeira pública.

No decurso dos trabalhos de auditoria acima referidos, o Comissariado da Auditoria procurou incentivar os serviços públicos a introduzirem, gradualmente, sistemas de contro-lo interno de modo a, por um lado, facilitar os trabalhos de auditoria financeira às contas anuais e, por outro lado, a habilitar os mesmos de um sistema eficiente de gestão financeira. Esta acção fiscalizadora do Comissariado da Auditoria insere-se numa linha de rumo dirigi-da a uma boa gestão do erário público.

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Fruto de uma experiência própria adquirida ao longo dos anos e seguindo o padrão das normas internacionais emitidas pela Organização Internacional das Instituições Superiories de Auditoria (INTOSAI), ambas reflectidas no recente “Manual de Auditoria de Resultados”, o Comissariado da Auditoria realizou e publicou no presente ano relatórios de auditoria de resultados que acrescentam valor e proporcionam um renovado contributo para uma me-lhoria do desempenho público. As sugestões ou recomendações neles formuladas visam, nomeadamente, ultrapassar as insuficiências e aperfeiçoar as práticas de gestão pública.

Tendo em vista a preservação ou elevação da qualidade dos trabalhos específicos e da actividade global de auditoria, no decorrer do ano em curso, foram, ainda, melhoradas as práticas de controlo interno.

O Comissariado da Auditoria fixou a divulgação da cultura da auditoria como uma das suas actividades principais para 2010. Mediante o reforço na divulgação e na formação, o Comissariado da Auditoria procurou disseminar, sistematicamente, a cultura da auditoria e a noção de gestão de recursos públicos segundo os critérios de eficácia, economia e eficiência junto dos serviços públicos, associações e escolas. Foram elaborados folhetos, em termos claros e simples, com vista a divulgar os objectivos da actividade do Comissariado da Audi-toria e a promover e generalizar a cultura de auditoria.

O Comissariado da Auditoria realizou “encontros de cultura de auditoria” em vários ser-viços públicos, destinados, especialmente, a dirigentes e chefias.

Continuaram a ser realizados seminários subordinados aos temas “Conhecer a cultu-ra da auditoria” e “Breve abordagem à auditoria do Governo” dirigidos, respectivamente, a trabalhadores recém-admitidos dos serviços públicos e aos alunos da Escola Superior das Forças de Segurança de Macau, bem como “Sessões de apresentação sobre a auditoria do Governo” destinadas a associações e escolas. O Comissariado da Auditoria tem concedido particular atenção à divulgação da actividade de auditoria por considerar ser importante o impacto da promoção da cultura de auditoria nos serviços e organismos públicos no que respeita à gestão eficaz e eficiente dos recursos públicos, e, por outro lado, à intensificação do relacionamento com as associações e escolas, em cujas sessões são transmitidas as no-ções básicas de auditoria com o objectivo, também, de incentivar o seu envolvimento no âmbito das linhas de acção governativa. O Comissariado da Auditoria tem vindo a protago-nizar, assim, um papel activo na promoção de um governo transparente.

No domínio da formação de pessoal, foi reforçada a cooperação entre o Gabinete de Auditoria Nacional e o Comissariado da Auditoria, tendo sido realizados dois cursos minis-trados por formadores de Pequim, subordinados ao temas “Programa Informático de Audi-toria” e “Normas de Auditoria e Métodos de Controlo de Qualidade de Auditoria do Gabine-te de Auditoria Nacional”.

Por sua vez, quadros da área da auditoria participaram, em Pequim, nos cursos “Auditoria informática – nível intermédio” e “Curso de actualização de conhecimentos e competências no âmbito da auditoria” organizados pelo Gabinete de Auditoria Nacional. Os novos conhe-

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cimentos e competências adquiridos nesses cursos trouxeram mais valias significativas aos trabalhos em curso e, simultaneamente, servirão de base para a implementação de novos tipos de auditorias e aperfeiçoamento de outros.

Ainda, no campo da formação de pessoal, o Comissariado da Auditoria estreitou as re-lações com o pólo de formação da Organização das Instituições Superiores de Auditoria da Ásia (ASOSAI) com vista à realização de acções de formação regulares no âmbito das audi-torias financeira e de resultados, destinados a elevar o nível de desempenho profissional do pessoal de auditoria e a aprofundar os seus conhecimentos sobre metodologias de audito-ria praticadas a nível internacional e nas regiões vizinhas.

Em 2010, o Comissariado da Auditoria continuou a promover a cooperação, nomeada-mente, com a INTOSAI, a ASOSAI e a Organização das Instituições Superiores de Contro-lo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OISC/CPLP). Através da participação em eventos internacionais e regionais, o Comissariado da Auditoria tem vindo, também, a consolidar relações institucionais e/ou de amizade com organizações internacionais e com países e regiões mais avançados em auditorias no sector público, com o objectivo de trocar experiências e informação actualizada.

Nesta perspectiva, o Comissário da Auditoria, a convite do Gabinete de Auditoria Nacio-nal, integrou a delegação da China para a XX Assembleia Geral da INTOSAI, que decorreu na África do Sul, e participou, como observador, na VI Assembleia Geral da OISC/CPLP, re-alizada em S.Tomé e Príncipe. Ao mesmo tempo, o Comissariado da Auditoria participou no “Seminário sobre Teorias e Práticas de Auditoria nas Duas Margens do Estreito e em Hong Kong e Macau”, realizado em Nanjing.

Ainda na perspectiva de intercâmbio, quadros do Comissariado da Auditoria participa-ram em Portugal em dois seminários promovidos pelo Institute for International Research – iiR Portugal sobre “Auditoria Interna” e “Forensic Accounting” bem como em Hong Kong num seminário sobre “Updates to IFRS 9 Financial Instruments” organizado pelo Hong Kong Institute of Certified Public Accountants e numa conferência sobre “Fraude Risk Manage-ment” organizada pela Association of Certified Fraud Examiners - Hong Kong Chapter.

Para corresponder ao desenvolvimento sustentado da sociedade e ao arranque de grandes empreendimentos públicos, o Comissariado da Auditoria reorganizou a sua gestão interna, melhorou procedimentos administrativos, estabeleceu medidas de gestão mais efi-cazes e sistémicas, procurando assim atingir uma maior eficiência no desempenho das suas actividades. Para o efeito, foram, também, tomadas medidas ao nível do reforço dos recur-sos humanos com vista a responder com qualidade e eficiência aos desafios colocados ao Comissariado, melhorar as rotinas de procedimentos, bem como de constituir uma equipa de auditoria com elevado nível de competências. Para proporcionar, também, melhores con-dições de ambiente de trabalho, procedeu-se à readaptação das instalações e modernização de equipamentos.

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Segunda Parte

Linhas de Acção para 2011

Num contexto de franco crescimento económico e de rápidas mutações societais na RAEM a actividade de auditoria no próximo ano de 2011 será provavelmente confrontada com novos desafios e exigências acrescidas de desempenho.

Para responder a esses novos desafios e melhor cumprir as suas responsabilidades e de acordo com as orientações definidas nas linhas de acção governativa, o Comissariado da Auditoria vai adoptar uma postura mais inovadora, proactiva e abrangente com o intuito de exercer uma fiscalização mais eficiente dos recursos públicos e contribuir para uma gover-nação cada vez mais transparente e financeiramente exemplar.

As novas instalações do Comissariado da Auditoria, que vão entrar em funcionamento em 2011, irão proprocionar melhores condições de trabalho e facilitar o cumprimento do plano de actividades e dos objectivos traçados. De entre estes, o Comissariado da Auditoria propõe-se nomeadamente: (i) aprofundar a revisão e o aperfeiçoamento dos procedimen-tos administrativos e de gestão corrente; (ii) melhorar a eficiência e eficácia das auditorias de natureza financeira, específica e de resultados; (iii) implementar, gradualmente, projectos experimentais de auditoria concomitante; (iv) realizar estudos no âmbito das mais avança-das tecnologias de informação para melhor apoiar a execução dos trabalhos de auditoria e desenvolver aplicações da informação automática nas práticas de auditoria; (v) elevar a qua-lidade e a eficiência das auditorias e outras actividades do CA com vista a contribuir para uma administração eficiente e eficaz dos recursos públicos por parte do Governo da RAEM.

Na concretização dos objectivos acima referidos, alguns deles de considerável comple-xidade, o Comissariado da Auditoria continuará a observar os princípios de cientificidade, integridade, profissionalismo, independência, responsabilidade, objectividade, compromis-so e inovação subjacentes à actividade de auditoria e irá reforçar o diálogo com serviços e entidades sujeitas a auditoria com o fim de proporcionar condições mais favoráveis a uma gestão corrente ou de projectos segundo os critérios de economia, eficiência e eficácia.

A relevância dos trabalhos de auditoria à Conta Geral da RAEM, nomeadamente pela mobilização de recursos humanos qualificados e multiplicidade de tarefas subjacentes ao processo de desenvolvimento da auditoria e elaboração do respectivo relatório, exige uma atenção especial do Comissariado da Auditoria, particularmente, tendo em vista o reforço da qualidade e eficácia deste controlo financeiro. Este controlo abrange a actividade financeira da estrutura orgânica governativa e das entidades integradoras do universo do sector públi-co administrativo, inclusive das entidades que dispõem de autonomia financeira.

No ano de 2011, o Comissariado da Auditoria vai continuar a aplicar metodologias da auditoria baseada no risco, a qual tem em vista a identificação das matérias ou áreas de ris-co detectadas aquando da auditoria financeira às contas anuais dos serviços, zonas de risco

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essas que podem resultar de uma ausência ou de um ineficiente sistema de controlo interno que importa ultrapassar a fim de evitar a ocorrência de erros frequentes de gestão.

O Comissariado da Auditoria vai apostar na realização de auditorias de resultados e es-pecíficas tendo em conta a sua importância na promoção de uma governação mais transpa-rente e criteriosa dos recursos públicos.

O Comissariado da Auditoria planeia implementar no ano de 2011 auditorias de longa e curta duração e reforçar as medidas de gestão eficiente do tempo de realização das audito-rias de resultados e especificas.

Para promover uma cultura da auditoria e ampliar o número de serviços públicos que valorizem uma correcta aplicação dos recursos públicos, o Comissariado da Auditoria vai intensificar e diversificar acções de divulgação de conhecimentos de auditoria junto dos serviços públicos. Ao mesmo tempo, será sensibilizada a população para as vantagens da auditoria na promoção da generalização de boas práticas de gestão de dinheiros e outros recursos públicos.

O Comissariado da Auditoria está convicto que a generalização da cultura de auditoria no seio da sociedade vai incentivar um maior número de serviços públicos para a neces-sidade de definirem princípios de gestão, condizentes com os critérios de auditoria, que confiram maior importância à eficácia e eficiência no exercício das funções e que adoptem a relação qualidade/resultado como valor central dos serviços prestados à população.

A formação de pessoal é factor importante no esforço do Comissariado da Auditoria para elevar o nível da sua actividade. Em 2011, o Comissariado da Auditoria afectará mais recursos para a realização de acções de formação específicas destinadas ao pessoal de au-ditoria.

Com a colaboração do Gabinete de Auditoria Nacional, o Comissariado da Auditoria vai continuar a convidar especialistas e académicos do Interior para a realização de acções de formação dirigidas ao pessoal de auditoria, nomeadamente, orientadas para a aquisição de bases sólidas com vista à realização de auditorias concomitantes e de auditorias apoiadas no uso de sistemas de tecnologias de informação e comunicação.

Por outro lado, o Comissariado da Auditoria vai continuar a solicitar a cooperação do pólo de formação da Organização das Instituições Superiores de Auditoria da Ásia para a realização de cursos regulares de formação, com vista a proporcionar formação específica ao seu pessoal de auditoria recém-admitido, assegurando, assim, que todo o pessoal que exerça funções de auditoria tenha acesso a conhecimentos técnico-profissionais de qualidade.

O Comissariado da Auditoria está ciente de que faz parte da deontologia profissional do pessoal de auditoria o empenho na auto-valorização contínua, adquirida quer pela via do aprofundamento e actualização dos conhecimentos teóricos quer pela experiência prática. Por esse motivo, o Comissariado da Auditoria tem vindo a participar em reuniões interna-cionais e actividades de intercâmbio de auditoria e a estimular o seu pessoal na aquisição de

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técnicas avançadas de auditoria e novos saberes no domínio das normas e práticas interna-cionalmente reconhecidas, com o propósito de incorporarem os novos conhecimentos no trabalho quotidiano.

No ano de 2011, o Comissariado da Auditoria vai continuar a estreitar o relacionamen-to com o Gabinete de Auditoria Nacional, a Organização Internacional das Instituições Superiores de Auditoria, a Organização das Instituições Superiores de Auditoria da Ásia, a Sociedade de Auditoria da China, a Organização das Instituições Superiores de Controlo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e outras organizações congéneres, a fim de manter/intensificar o intercâmbio com o exterior e participar em eventos internacionais e re-gionais no âmbito da temática da auditoria.

O Comissariado da Auditoria perante os novos desafios que se lhe colocam no actual quadro de desenvolvimento da RAEM, vai, em suma, empenhar-se no aprofundamento e aperfeiçoamento das metodologias de auditoria, no controlo da qualidade dos trabalhos desenvolvidos, na intensificação e divulgação da cultura da auditoria, no reforço de com-petências dos auditores, na execução do plano de actividades e na definição de linhas de orientação estratégicas, com o objectivo de corresponder, com elevado sentido de respon-sabilidade social e excelência no desempenho profissional, às expectativas que a população residente deposita nesta Instituição no que respeita à promoção de uma governação trans-parente e gestão criteriosa das finanças públicas de RAEM.

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Projecto de Orçamentodas Receitas e Despesas da

Região Administrativa Especialde Macau para o ano de 2011

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Page 234: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …

234

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