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RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O ANO FINANCEIRO DE 2012 PROMOVER A DIVERSIFICAÇÃO ADEQUADA DA ECONOMIA E ELEVAR A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO

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RELATÓRIO DAS LINHAS DE

ACÇÃO GOVERNATIVA

PARA O ANO FINANCEIRO DE 2012

PROMOVER A DIVERSIFICAÇÃO ADEQUADA

DA ECONOMIA E ELEVAR A QUALIDADE

DE VIDA DA POPULAÇÃO

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Governo da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China

Relatório das Linhas de Acção Governativapara o Ano Financeiro de 2012

Introdução .............................................................................................................................................. 7

Primeira Parte Balanço das acções do Governo da Região Adminis-trativa Especial de Macau realizadas no ano 2011 ............................................... 9

Segunda Parte Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 —— Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população ........................................................................................13

1. Partilha do fruto do desenvolvimento e promoção da sociedade harmoniosa ..........14

2. Maximização das vantagens próprias e implementação do grande plano de desenvolvimento ..........................................................................................................................21

3. Implementação da governação científica e impulsionamento do desenvolvimento do sistema político ..................................................................................................................... 28

Conclusão ............................................................................................................................................. 33

Apêndice 1: Propostas de Lei do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 ...............................................................................................37

Apêndice 2: Calendário sobre as principais acções das diferentes áreas governativas do ano 2012 .......................................................................................... 39

Apêndice 3: Informações sobre o conteúdo do projecto de Centro Mundial de Turismo e Lazer ........................................................................................................... 151

Apêndice 4: Súmula do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde ........................................................................................................................155

Apêndice 5: Planeamento para os Próximos Dez anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020) ......................................................................163

Índice

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Linhas de Acção Governativa para o ano financeiro de 2012 doGoverno da Região Administrativa Especial de Macau

––––– Síntese –––––

Área da Administração e Justiça ....................................................................................179

Área da Economia e Finanças ...........................................................................................211

Área da Segurança ....................................................................................................................227

Área dos Assuntos Sociais e Cultura ..........................................................................243

Área de Transportes e Obras Públicas ......................................................................263

Comissariado contra a Corrupção ................................................................................281

Comissariado da Auditoria ................................................................................................285

Projecto de Orçamento das Receitas e Despesas daRegião Administrativa Especial de Macau para o ano de 2012

––––– Síntese –––––

Projecto de Orçamento das Receitas e Despesas da RegiãoAdministrativa Especial de Macau para o ano de 2012 (Síntese) ........293

Índice

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Governo da Região Administrativa Especial de Macau

da República Popular da ChinaLinhas de Acção Governativa

Ano Financeiro de 2012

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7Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Governo da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China

Relatório das Linhas de Acção Governativapara o Ano Financeiro de 2012

Chefe do Executivo CHUI SAI ON 15 de Novembro de 2011

Senhor Presidente da Assembleia Legislativa,

Senhoras e Senhores Deputados,

Venho hoje, em nome do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e em cumprimento da Lei Básica, apresentar a esta nobre Assembleia, reunida em plenário, as Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012.

Durante o segundo ano do presente mandato, o Governo da RAEM tem cumprido, escrupulosamente, os princípios orientadores “um País, dois sistemas” e “Macau governado pelas suas gentes” com alto grau de autonomia, e promovido, de forma pragmática, o desenvolvimento pleno e vigoroso da RAEM, assente nas bases sólidas alicerçadas ao longo dos anos, desde o retorno de Macau à Pátria. Com o forte apoio do Governo Central e os esforços conjuntos do Governo e de toda a população, a economia registou um crescimento estável, as finanças públicas e o sector financeiro mantiveram as bases firmes e o posicionamento de Macau como um Centro Mundial de Turismo e Lazer tornou-se claro. Temos dado grande importância à coordenação entre o crescimento económico e a partilha dos frutos, ao aprofundamento da cooperação regional, abrímos novos espaços para o desenvolvimento, ajustámos a estrutura da economia e implementámos uma governação assente nos valores científicos e em observância da Lei promovendo um clima estável e tranquilo na sociedade de Macau. Encarámos tanto os desafios como as oportunidades, com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro.

No próximo ano, e na prossecução do lema “ter por base a população”, continuaremos a acompanhar de perto os interesses e as necessidades da população. Iremos aperfeiçoar,

Introdução

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8Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

constantemente, as nossas políticas e medidas, e optimizar, activamente, o modelo do desenvolvimento económico, no sentido de elevar o nível da qualidade de vida da população. Daremos particular atenção ao desenvolvimento coordenado entre a pessoa e o ambiente, e entre as necessidades do presente e os interesses de longo prazo da população. Empenhar-nos-emos no reforço da cooperação regional, procurando conseguir a complementariedade em múltiplos domínios e ganhos mútuos nos diversos sectores, com vista à criação de melhores condições para a concretização do desenvolvimento sustentável da sociedade e da economia de Macau. Continuaremos a promover uma governação pautada por valores científicos, a intensificar os valores da integridade e a solidificar o sistema jurídico, a fim de elevar o nível da nossa governação. Iremos reforçar a educação cívica, focando na formação de um ambiente social de valores humanistas, a fim de criarmos juntos um belo lar onde todos vivem e trabalham com tranquilidade e alegria.

Introdução

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Primeira Parte Balanço das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau realizadas no ano 2011

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10Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Deputados,

Apresento, de seguida, uma breve retrospectiva dos trabalhos realizados no ano 2011.

No ano passado, prosseguindo o objectivo de “implementar a governação científica e projectar o plano de desenvolvimento”, e centrando-se nas prioridades de acção nomeadamente, a optimização da qualidade de vida urbana, o impulsionamento dos valores humanísticos, a concretização de um governo transparente e a consolidação dos sistemas, o Governo da RAEM, partindo das necessidades da população em geral e dos interesses de longo prazo da sociedade, foi gradualmente concretizando os compromissos assumidos nas linhas de acção governativa.

Para promover a melhoria da qualidade de vida e bem-estar da população, é necessário ter uma determinação política firme e, também, bases económicas sólidas, dando ênfase à promoção do desenvolvimento a longo prazo. Apesar da complexidade e das constantes mutações verificadas na conjuntura económica no exterior, a macro-economia de Macau tem continuado a registar um desenvolvimento estável. No primeiro semestre do ano, o nosso PIB registou um crescimento real de 22,9%, comparativamente ao período homólogo do ano passado, e prevê-se que a economia local conseguirá manter um crescimento de dois dígitos ao longo do ano. A taxa de desemprego manteve-se, basicamente, num nível baixo durante todo o ano passado, situando-se em 2,6% no terceiro trimestre do ano corrente.

Entretanto, em virtude de razões várias, tais como o aumento da procura, os factores importados e a subida dos preços dos produtos, Macau apresentou uma taxa de inflacção anual acumulada de 5,11% no terceiro trimestre do ano corrente. Face à constante pressão inflaccionista, o Governo a par de efectuar o ajustamento das políticas de assistência já existentes, lançou um pacote de medidas de apoio às camadas vulneráveis e à população em geral na melhoria da qualidade de vida, orçado em mais de dez mil milhões de patacas, permitindo que mais residentes com necessidades sejam beneficiados pelo sistema de segurança social, o que demonstra o carinho do Governo às diferentes camadas sociais. Estimulámos, ainda, as empresas com capacidade a aumentarem os salários, a fim de reduzir o impacto na vida da população causado pela inflacção.

Foi alargado o âmbito de várias medidas de redução e isenção de taxas e impostos à população, nomeadamente, a Contribuição Predial Urbana e o Imposto de Selo, e a eliminação da Taxa de Utilização das Estruturas de Embarque e Desembarque Marítimo.

Relativamente à política de habitação, neste momento, estão já em curso as obras de construção das 19 mil habitações públicas, esperando o Governo ter este projecto concluído até o final do ano 2012. Além disso, relativamente à transmissão de fracções autónomas residenciais dentro de curto prazo, o Governo implementou o Imposto de Selo Especial sobre a Transmissão de Bens Imóveis destinados a Habitação, tendo igualmente imposto maior restrição quanto ao limite máximo de crédito para a aquisição de fracções autónomas

Balanço das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau realizadas no ano 2011

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11Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

de edifícios em construção e lançado as directivas destinadas a regulamentar a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção. Na sequência destas medidas, o volume de transacções do terceiro trimestre desceu 76,4% em comparação com o segundo trimestre deste ano.

A Lei de Habitação Económica, já em vigor, alterou o limite máximo e mínimo dos rendimentos dos candidatos à aquisição de habitações económicas, permitindo que cerca de 80% dos agregados familiares de Macau passem a poder ficar abrangidos para efeitos de candidatura. Além disso, regulamentou-se o regime da atribuição de habitação económica, a fixação do preço, a lista de espera e pré-venda, o regime de revenda e o tratamento da lista de espera de habitação económica anteriormente existente, etc.

O Governo promoveu igualmente a revisão do método de determinação do montante do Prémio de Concessão, tendo actualizado a sua fórmula de cálculo de acordo com a situação concreta do mercado.

O ensino desempenha um papel fundamental na formação de recursos humanos altamente qualificados. O Governo da RAEM tem atribuído, desde sempre, grande importância ao ensino, aumentando, continuamente, a aposta de recursos nesta área, com vista a assegurar a sua qualidade. Ao mesmo tempo, temos empenhado grandes esforços na promoção dos trabalhos legislativos do Quadro Geral do Pessoal Docente das Escolas Particulares do Ensino Não Superior, com vista a estabelecer as bases jurídicas sólidas para formar um corpo docente estável e de alta qualidade. O Governo lançou, ainda, o Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo, com a duração de três anos, criando maiores oportunidades de acesso ao ensino pelos residentes.

Na sequência do acelerado desenvolvimento ao nível sócio-económico, o Governo da RAEM lançou a política de “primazia dos transportes públicos”, e o novo modelo de serviços de autocarros, implementado neste ano, que constitui um novo passo no processo do aperfeiçoamento do sistema e dos serviços dos transportes públicos.

A fim de responder eficazmente às exigências sociais de longa data, o Governo reforçou as obras de reordenamento das redes de esgotos por forma a aperfeiçoar o sistema de drenagem a fim de resolver, gradualmente, o problema das inundações. O Governo continuará a manter boa interacção e diálogo com os residentes, com vista a melhor responder às necessidades que o desenvolvimento sustentável de toda a sociedade requer.

Relativamente à reconstrução da Província de Sichuan, o Governo da RAEM finalizou já a transferência do apoio financeiro referente ao último ano do acordo assinado, tendo financiado, no total, cerca de 5.500 milhões de patacas. Neste momento, cento e cinco projectos estão sendo concluídos sucessivamente, atingindo os objectivos previstos até o final deste ano, sendo os restantes concluídos no próximo ano.

Neste ano, que marca o início da implementação do 12.° Plano Quinquenal, a RAEM acelerou os passos da diversificação adequada da economia, e tendo em vista a

Balanço das acções do Governo da Região AdministrativaEspecial de Macau realizadas no ano 2011

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12Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

concretização das Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas e o Plano de Desenvolvimento Geral da Ilha de Hengqin, os Governos de Guangdong e de Macau, conceberam e assinaram o Acordo-Quadro de Cooperação entre Guangdong-Macau, no sentido de promover, entre outras, a cooperação nas áreas económica, social, vida da população, e intensificar a articulação das suas infra-estruturas. O Governo da RAEM já instituíu um grupo de trabalho especializado para o acompanhamento do referido Acordo-Quadro, e deu já início aos trabalhos preparatórios do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa.

Este ano, o Governo anunciou, pela primeira vez, um programa legislativo anual e fortaleceu a comunicação com a Assembleia Legislativa, preocupando-se com a elevação da qualidade legislativa.

A fim de consolidar e melhorar as bases jurídicas do regime de responsabilização dos altos cargos públicos, o Governo promoveu o aperfeiçoamento do respectivo regime jurídico, tendo sido criada a Comissão de Ética para a Administração Pública e publicadas as limitações para o exercício de actividades privadas impostas aos titulares do cargo de Chefe do Executivo e dos principais cargos após a cessação de funções.

Durante o ano passado, em observância e escrupulosa execução da Lei Básica, das legislações em vigor e das convenções internacionais aplicadas em Macau, a equipa de governação do Governo desenvolveu os trabalhos de forma activa e ordenada, tendo as várias áreas governativas atingido, basicamente, os objectivos desejados. Todavia, todos sabemos que existe, ainda, espaço para melhoria no processo da governação. Iremos manter a convicção, ouvir as necessidades da sociedade e reforçar as bases científicas que sustentam a nossa governação, de modo a desenvolver da melhor maneira todos os nossos trabalhos no sentido da edificação duma sociedade harmoniosa e saudável.

Balanço das acções do Governo da Região Administrativa Especial de Macau realizadas no ano 2011

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Segunda PartePrioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 ––

Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

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14Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Deputados,

Passo agora à apresentação da acção governativa para o ano 2012.

A dinamização da diversificação adequada da economia e o aperfeiçoamento dos benefícios prestados à população são o primado da acção governativa do Governo da RAEM. Iremos concretizar e melhorar as diversas garantias da população, criando medidas para aumentar as oportunidades de emprego, habitação, educação, serviços médicos e pensão para idosos, envidando esforços na melhoria da qualidade de vida da população, impulsionando de forma pragmática o progresso adequado da sociedade e da economia, através de métodos científicos e da promoção do desenvolvimento. Estamos confiantes de que insistindo no princípio da governação de “ter por base a população”, e o esforço comungado com a população, iremos concretizar a estabilidade e a prosperidade e o desenvolvimento sustentável da RAEM, no longo prazo.

1. Partilha do fruto do desenvolvimento e promoção da so-ciedade harmoniosaIremos proceder ao estudo amplo e à análise integrada dos dados dos Censos

2011, para além da realização de estudos sobre políticas demográficas, com vista a aperfeiçoarmos de forma mais científica e mais objectiva, as diversas políticas que dizem respeito à população, e criar medidas de curta, média e longa duração, envidando esforços na promoção do auto-aperfeiçoamento da população e no equilíbrio entre a partilha adequada do fruto do desenvolvimento, a felicidade presente e o bem-estar duradouro.

(1) Respeito pelos idosos, apoio aos mais fragilizados, e cuidados à vida da popu-lação

Olhando de forma abrangente para o desenvolvimento económico de Macau, no presente ano, e avaliada a situação da capacidade financeira, o Governo da RAEM vai dar continuidade ao conjunto de medidas de subvenção, comparticipação do fruto do desenvolvimento e redução ou isenção fiscais, com vista a melhorar a vida dos residentes.

O bem estar e a garantia da qualidade de vida dos idosos têm sido uma das prioridades do Governo da RAEM. Temos dado especial atenção ao facto da proporção da população idosa que, em 2009 representava 8%, passar em 2012 para 12% e em 2031 para 19%, face ao total da população. Para garantirmos mais apoio à terceira idade, por parte das suas famílias e da sociedade, estamos fortemente empenhados na consulta pública sobre a Lei de Bases dos Direitos e Garantias dos Idosos. O respeito pelos idosos é uma tradição milenar na cultura chinesa, pelo que, propomos elevar o montante do Subsídio para Idosos para 6.000 patacas. O Governo já efectuou um estudo integrado sobre várias medidas de apoio

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15Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

à terceira idade, designadamente sobre assistência médica, habitação e aposentação, no sentido do estabelecimento faseado de um mecanismo sistemático de protecção aos idosos, em resposta ao envelhecimento tendencial da população e em prol do bem-estar dos idosos na sua velhice.

O Governo tem dedicado particular atenção às comunidades mais fragilizadas, e atento aos impactos inflaccionários na vida dos cidadãos, irá lançar uma série de medidas de resposta à subida da inflação, designadamente o alargamento de fontes de aquisição de produtos e o aumento de transparência dos preços.

Após estudos específicos sobre o risco social, o Governo irá propôr, para o próximo ano, um aumento do valor do risco social, para 3.200 patacas, com o intuito de garantir a qualidade de vida das comunidades mais fragilizadas. Em relação ao Plano de Apoio Alimentar de Curto Prazo, prevê-se a possibilidade de aumento do limite máximo de rendimentos para 1,7 vezes do risco social, com vista ao alargamento do âmbito de beneficiários, a fim de prestar apoio aos indivíduos de baixo rendimento que não estejam abrangidos pela rede de apoios do Instituto de Acção Social.

O Governo irá continuar a reforçar as medidas de apoio aos agregados familiares e comunidades mais fragilizadas, atribuíndo apoios financeiros às famílias com dificuldades. Para isso, às famílias que neste momento já são beneficiárias do apoio financeiro, iremos atribuir, por uma única vez, mais uma prestação. Iremos conceder abonos e subsídios especiais aos três tipos de famílias em situação vulnerável, isentar as famílias arrendatárias de habitações sociais do pagamento da renda de um ano e manter o plano provisório de atribuição de abono de residência a agregados familiares da lista de candidatos à habitação social que preencham os requisitos, sendo atribuído o montante mensal de 1.250 patacas para agregados familiares compostos por uma a duas pessoas, e de 1.900 patacas aos agregados familiares compostos por três ou mais pessoas.

Iremos dar continuidade à medida de subvenção aos trabalhadores por conta de outrem, a tempo inteiro, com baixo rendimento. Assim, os trabalhadores a tempo inteiro, residentes permanentes de Macau, que reúnam os requisitos podem requerer a subvenção de rendimentos, no montante até 4.400 patacas por mês.

Daremos continuidade às iniciativas que visam a promoção de oportunidades de emprego, solidificando e reforçando as formações de iniciação profissional e de aperfeiçoamento profissional com objectivos claros e sentido realista; continuaremos a dinamizar o Projecto de Serviço sobre Vida Positiva e o Plano de Apoio Comunitário ao Emprego.

Nos termos da legislação em vigor, os residentes permanentes da RAEM que no ano civil em questão tenham permanecido na RAEM, pelo menos, 183 dias, e que tenham completado 22 anos de idade, são considerados automaticamente participantes no Regime de Poupança Central, e têm direito à verba de activação de uma só vez, no montante de

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16Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

10.000 patacas. Assim, tendo em vista a situação financeira do Governo em 2011, propomos injectar, no próximo ano, 6.000 patacas em cada conta do Regime de Poupança Central cujo titular reúna os requisitos, no sentido de reforçar a implementação do Regime de Segurança Social de Dois Níveis. Propomos ainda continuar com o Plano de Comparticipação Pecuniária do próximo ano, atribuíndo o montante de 7.000 patacas a cada residente permanente e o montante de 4.200 patacas a cada residente não permanente.

Com vista a demonstrar a atenção e o carinho aos residentes de Macau que estejam a frequentar cursos do ensino superior, aliviando os seus encargos com a aquisição de livros, materiais de referência e de aprendizagem, o Governo irá conceder um subsídio ao abrigo do Programa de Subsídio de Aquisicão de Material Escolar, no montante de 2.000 patacas, aos estudantes que estejam a frequentar cursos de ensino superior ou de pós-graduação, dentro ou fora de Macau.

Iremos dar continuidade ao regime de subvenção para aquisição de livros, os estudantes do ensino primário e secundário podem obter, em cada ano lectivo, um subsídio de 1.700 patacas, e os do ensino infantil um subsídio de 1.500 patacas, como forma de atenuar os encargos dos pais na aquisição de material didáctico. Para incentivar a aprendizagem contínua junto dos residentes, continuaremos a implementar o Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo, com a duração de três anos, atribuíndo a cada residente de Macau, que tenha completado 15 anos de idade, um subsídio máximo de 5.000 patacas.

Pretendemos, também, manter o Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde, no valor de 500 patacas para cada residente de Macau, e a subvenção do pagamento das tarifas de energia eléctrica às unidades habitacionais, no montante de 180 patacas por mês para cada unidade habitacional.

Com a aplicação das subvenções e das comparticipações, o Governo prevê despesas na ordem dos 8.570 milhões de patacas.

Para o próximo ano, iremos continuar a implementar medidas de redução e isenção fiscais, que incluem a redução de 25% do imposto profissional da população activa, com o limite de isenção em 144.000 patacas; a isenção do pagamento da contribuição industrial, da taxa de licença de exploração dos vendilhões, da renda das bancas dos mercados, da taxa de inspecção sanitária dos produtos frescos e animais vivos, do imposto de selo sobre as apólices de seguros, incluindo o seguro de vida, e o imposto de selo sobre operações bancárias; a isenção da taxa da licença de reclames e tabuletas das unidades comerciais e do imposto de turismo dos estabelecimentos de restauração; a isenção da contribuição predial urbana até 3.500 patacas, manter o valor de 200.000 patacas de matéria colectável a beneficiar de isenção do imposto complementar sobre rendimentos (que anteriormente era de 32.000 patacas) e a isenção do pagamento do imposto de selo sobre os bilhetes de entrada e de assistência a pessoal a espectáculos, exposições e diversões. Os residentes permanentes de Macau que não possuam imóveis e que venham a adquirir a primeira habitação continuarão a beneficiar da isenção do pagamento do imposto de selo sobre a

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Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

transmissão do imóvel (aplicada apenas a unidades habitacionais) até 3 milhões de patacas do valor da propriedade. Com a manutenção destas medidas de redução e de isenção fiscal, o Governo deixará de receber receitas fiscais no valor aproximado de 1.470 milhões de patacas.

Os serviços do Fundo de Segurança Social abrangem já toda a população de Macau, pelo que as despesas têm vindo a aumentar, trazendo grandes pressões financeiras no seu funcionamento. Assim, após análise do relatório do estudo actuarial do Fundo de Segurança Social, iremos estudar, no próximo ano, a possibilidade de injecção de capital no Fundo, por forma a garantir a sua sustentabilidade. O Governo da RAEM irá também, através de auscultação e de estudos, aperfeiçoar gradualmente o Regime da Segurança Social, apresentando de forma mais transparente os direitos e deveres de todas as partes envolvidas, de modo a manter o funcionamento sustentável do Fundo de Segurança Social.

O Governo da RAEM tem dado particular atenção à situação da oferta de produtos alimentares. Com a mudança de instalações do Mercado Abastecedor para a Zona de Macau do Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau, o Governo irá aumentar a fiscalização e a expansão do referido Mercado, optimizando as condições para o seu melhor funcionamento. Pretendemos introduzir maior competitividade, aumentando, significativamente, o número de lojas para 250, destinadas ao comércio por grosso de vegetais, frutas, ovos e aves.

O nível de saúde é parte integrante da qualidade de vida da população. O Governo irá promover activamente o princípio da “prevenção prioritária e tratamento adequado”, continuar a aumentar os recursos na área da saúde, e concretizar o Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde. Irá, ainda, melhorar e alargar continuadamente a rede dos serviços de saúde e elevar a qualidade dos mesmos; aperfeiçoar os serviços da rede de cuidados de saúde primários, melhorar o mecanismo de triagem na primeira consulta especializada para reduzir o tempo de espera das consultas.

Iremos dar continuidade e reforçar os serviços prestados aos idosos na área da saúde, intensificar a cooperação com as instituições médicas não governamentais, e aperfeiçoar a rede comunitária de prestação de serviços médicos. O Regime de Prevenção e Controlo do Tabagismo vai entrar em vigor no próximo ano, realizando-se uma série de acções de divulgação e implementação da lei. Iremos ainda, em cooperação com a Organização Mundial de Saúde e as entidades regionais, reforçar os trabalhos de prevenção e controlo no domínio da saúde pública.

Com o alargamento da rede de cuidados de saúde pública, o Governo irá aperfeiçoar o serviço especializado para a formação de médicos, aumentar o número de vagas nas duas escolas de enfermagem e elevar a qualidade de formação de profissionais de saúde. Prevemos que o Centro de Formação da Medicina Tradicional, em Macau, criado entre o Governo da RAEM e a Organização Mundial de Saúde, entrará em funcionamento no próximo ano, melhorando desta forma o nível da medicina chinesa local.

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18Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

Para responder às necessidades do desenvolvimento social, as instalações das creches vão ser alargadas, fornecendo serviços mais diversificados; iremos melhorar os resultados do sistema de apoio às comunidades mais fragilizadas e continuaremos a aperfeiçoar os serviços de cuidados de longa duração, principalmente os serviços de apoio aos portadores de deficiência física e aos indivíduos com doenças mentais e respectivos familiares. Iremos, também, sensibilizar a população sobre os perigos da droga, através de cooperação com escolas, pais e associações sociais, de modo a melhorar os resultados de reabilitação na sociedade. Iremos, também, incentivar a população para uma maior participação em trabalhos de voluntariado e promover o espírito de apoio mútuo, aperfeiçoar os respectivos diplomas legais, combater e prevenir a violência doméstica, protegendo as mulheres e crianças.

O desenvolvimento do desporto tem por objectivo o melhoramento físico e o aumento do estado de saúde da população. Assente em bases sólidas, após a organização de 3 eventos internacionais de grande envergadura, Macau possui recursos humanos qualificados na àrea desportiva e uma série de instalações desportivas modernas. O Governo irá aproveitar este património valioso e melhorar o modelo de funcionamento da actual gestão desportiva, concretizando a estratégia de desenvolvimento em duas vertentes, a do desporto de rendimento e a do desporto para todos. Por um lado, vão ser melhorados as instalações e os recursos humanos na formação de atletas, vão ser formados talentos do desporto, e vai ser elevado o nível de competição do desporto de rendimento; e, por outro lado, a generalização do desporto para todos, favorece uma utilização facilitada das diversas instalações desportivas pelos residentes, e vai criar um modo de vida saudável através da prática vitalícia do desporto.

(2) Firmeza no princípio de “habitação para todos, bem estar para todos”

Surgiram nos últimos tempos grandes mudanças no mercado imobiliário de Macau devido à tendência económica do Interior da China. Por um lado, o desenvolvimento social e o aumento populacional originaram maior procura de habitações, e por outro, o ambiente mundial de baixos rendimentos e a entrada abundante de capital, complexaram os factores decisivos de aquisição de habitação dos residentes. Neste novo contexto, em constante mudança, o Governo da RAEM tem vindo a melhorar as políticas de habitação, apoiando a população na satisfação das necessidades básicas de alojamento.

“Habitação para todos, bem estar para todos”, é o princípio orientador das políticas de habitação de Macau. Através da avaliação científica sobre a necessidade real de recursos de habitação pública no futuro, as habitações públicas serão atribuídas segundo os princípios de igualdade, justiça e transparência. O Governo da RAEM está empenhado na garantia do direito fundamental à habitação dos cidadãos, e na promoção contínua do funcionamento saudável do mercado, em prol do desenvolvimento estável da sociedade. Os recursos de solos são escassos, pelo que o Governo irá continuar com a política da prevalência das habitações sociais sobre habitações económicas, cuidando em primeiro lugar das famílias com baixo rendimento e das comunidades mais fragilizadas. A Lei da Habitação Económica,

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19Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

já implementada, criou as normas jurídicas e respectivas orientações para a concretização do regime das habitações económicas. No próximo ano, o Governo irá concretizar a promessa das 19 000 habitações públicas, e fazer uma distribuição ordenada das mesmas, satisfazendo primeiro as necessidades daqueles que se encontrem na lista de espera há vários anos. Assente nestas bases, irá desenvolver os trabalhos para o projecto de 6 300 habitações públicas de reserva. Ao mesmo tempo, atendendo ao desenvolvimento urbano e demográfico a longo prazo, o Governo criou também uma reserva de terrenos destinados à construção de habitações públicas no futuro, através da delimitação de parte dos terrenos disponíveis e dos terrenos dos Novos Aterros Urbanos.

(3) Importância atribuída aos valores humanistas e elevação da qualidade da po-pulação

O ensino é o factor decisivo para elevar a qualidade da população e consolidar os valores humanistas. Desde o retorno de Macau à Pátria, o Governo da RAEM tem-se empenhado em aperfeiçoar a política do ensino em todas as suas vertentes, aumentando gradualmente em cada ano a aposta de recursos na área de ensino, nomeadamente através da implementação do regime de quinze anos de escolaridade gratuita, do aumento programado de subsídios e da alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo Não Superior e seus diplomas complementares. Tudo isto constitui uma base sólida para o sistema educativo da RAEM. Os esforços dispensados pelos profissionais da área de ensino determinam a elevação permanente da qualidade do ensino. Esperamos assegurar, em termos de regime, de profissionalismo e de recursos, uma garantia para as condições de trabalho do pessoal docente, reforçando o corpo docente, e promovendo, junto da sociedade, o espírito de “respeito para com os professores”.

Com o Planeamento para os Próximos Dez anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020) pretendemos melhorar o planeamento do ensino científico, elevar a qualidade global do ensino e formar recursos humanos excelentes para o desenvolvimento sustentável da RAEM.

O processo de cooperação regional implica também uma relação de competição entre partes, sendo, portanto, importante promover a formação de quadros qualificados vocacionada para a internacionalização e a optimização da qualidade. O Governo da RAEM dará continuidade ao reforço do investimento na área de ensino superior, de adequação do sistema educativo ao desenvolvimento dos estabelecimentos de ensino superior e de apoio a estes na melhoria de condições para o ensino e a investigação. A conclusão das obras de construção do novo campus da Universidade de Macau na Ilha de Hengqin, que está prevista para finais do próximo ano, representará um novo marco para o desenvolvimento do ensino superior de Macau.

Para fazer face às exigências do processo de diversificação adequada da economia de Macau, o Governo da RAEM pretende promover a coordenação de vários estabelecimentos de ensino superior na organização de cursos mais diversificados e flexíveis, vocacionados

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para satisfazer as necessidades de aperfeiçoamento contínuo sentidas pela população. A par disso, o Governo irá ajustar e aperfeiçoar o Plano das bolsas de estudo para o ensino superior, alargando, no novo ano lectivo, o limite dos rendimentos do agregado familiar dos candidatos às bolsas-empréstimo, esperando que a oportunidade de acesso ao ensino superior dos jovens de Macau não seja afectada pela situação económica da família, e que sejam formados quadros qualificados em diversas áreas, necessários ao desenvolvimento social.

Além disso, o Governo da RAEM procura criar uma base de dados de recursos humanos, com vista a conhecer a situação actual e planear o futuro. Na primeira fase, serão recolhidas informações sobre os estudantes locais de ensino superior, com vista a adquirir informações sobre quadros qualificados de Macau. Para tal, foi já solicitada às instituições académicas a análise sobre a necessidade dos recursos humanos para o futuro, de modo a definir a linha de rumo para a organização de cursos junto dos estabelecimentos de ensino superior de Macau e a formação dos recursos humanos, proporcionando, assim, bases científicas para a elaboração de políticas de recursos humanos da RAEM.

O Governo da RAEM, empenhado na criação de condições para a formação duma nova geração mais competitiva, promoverá, conjuntamente com associações sociais, actividades de voluntariado para os estudantes do ensino superior, de modo a promover a solidariedade e o humanismo. Serão organizados cursos sobre o desenvolvimento da Pátria e a aprendizagem linguística para estudantes universitários de Macau, com vista a melhorar o conhecimento da história e cultura chinesas e aprofundar a sensibilidade patriótica e afectiva em relação à Pátria e a Macau.

A formação de uma geração de recursos humanos leva muitos anos e o ensino é um processo muito importante para inspirar aos estudantes, valores como os da moralidade, inteligência, saúde, associativismo e estética, sendo necessária uma diversidade de meios, nomeadamente, a família, a escola e a sociedade, tendo em conta também o exemplo dado pelos pais e professores, para que os nossos estudantes, desde pequenos, sejam virtuosos, disciplinados e cumpridores da lei. O desenvolvimento galopante da sociedade e a utilização generalizada das tecnologias de informação determinam uma grande alteração no ambiente de crescimento dos jovens e da sua vida quotidiana, sendo necessários, por isso, cuidados e solidariedade para com este grupo de população. Iremos envidar esforços para a criação de um melhor ambiente de crescimento, preconizar os valores correctos e regras morais, encorajar os jovens para tomar a iniciativa de aprender e reflectir mais, orientar a juventude para uma vida saudável e dinâmica e sensibilizá-la sobre a importância de elevação da competitividade própria, com vista a ser cidadãos bem desenvolvidos e excelentes.

Com vista à implementação do conceito “governação científica”, o Governo da RAEM já colocou a política demográfica como uma das priopridades da acção governativa. O Governo pretende, por isso, dar início aos trabalhos de consulta sobre o Enquadramento de Política Demográfica da RAEM, efectuando o estudo e análise da política demográfica, de modo que a população local seja capaz de contribuir para o desenvolvimento dos projectos

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de Centro Mundial de Turismo e Lazer e de diversificação adequada da economia, ganhando competitividade suficiente para participar em projectos de Nova Zona Metropolitana de Nível Mundial de Guangdong, Hong Kong e Macau e Área de Qualidade de Vida, apoiando efectivamente o desenvolvimento sustentável de Macau.

O reforço do estudo sobre a classe média também está inserido na agenda de acção governativa. No processo de estudo e elaboração de políticas, o Governo dará continuidade à consulta de opiniões dos representantes dos diversos sectores, incluíndo as da classe média, empenhando-se no estabelecimento de um ambiente de vida de qualidade, onde os residentes são apoiados no desenvolvimento das suas capacidades no sentido da elevação do seu estatuto social.

Macau, umas das importantes escalas na antiga rota marítima da seda, é actualmente uma cidade moderna. O Centro Histórico de Macau conserva a essência da história da convivência e do intercâmbio cultural entre o Oriente e o Ocidente ao longo de mais de 400 anos, demonstrando o precioso valor universal da Humanidade. A protecção do património mundial merece sempre a atenção do Governo e a Lei de Protecção do Património Cultural já se encontra no processo legislativo. Continuamos a promover a protecção do património cultural intangível, e a desenvolver os trabalhos preparatórios do “fundo de indústrias culturais e criativas” no sentido de investir maiores esforços na promoção do estabelecimento destas indústrias em Macau. A par de construir mais infra-estruturas culturais, o Governo irá identificar e estudar a cultura local, com vista à criação do ambiente cultural de Macau e à melhoria da vida cultural dos residentes.

Como um dos elementos constituintes da comunidade de Macau, os macaenses e os portugueses aqui residentes têm contribuído para a nossa sociedade. Continuaremos a promover esta excelente tradição de harmonia entre diferentes comunidades, com vista a abrir conjuntamente um novo capítulo para o desenvolvimento de Macau.

2. Maximização das vantagens próprias e implementação do grande plano de desenvolvimentoNo futuro, o Governo da RAEM firmado na sua convicção e em comunhão com

a população, desenvolverá ao máximo as próprias vantagens, tirando proveito das oportunidades sem precedentes, para implementar o grande plano de construir Macau como Centro Mundial de Turismo e Lazer.

(1) Prosseguimento da diversificação adequada da economia e concertação do de-senvolvimento estável das indústrias

O Governo da RAEM tem como prioridade das suas acções manter estável o desenvolvimento económico de Macau, implementando políticas fiscal e financeira equilibradas. O Governo deve, ainda, manter um alto sentido de alerta perante a conjuntura externa inconstante e complexa, e acompanhar de perto a evolução da situação no

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Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

futuro, a fim de continuar a manter o crescimento estável da economia. Tendo em conta a performance da economia local durante este ano, estamos cautelosamente optimistas quanto à economia geral de Macau no próximo ano.

O Governo da RAEM está firmado na concretização do posicionamento de Macau como Centro Mundial de Turismo e Lazer, reforçando as suas funções como plataforma regional de serviços comerciais. Ao consolidar e aprofundar o desenvolvimento estável da indústria do turismo e jogo, irá controlar devidamente a dimensão e a rapidez do crescimento do sector do jogo, e reforçar a sua fiscalização, procurando promover o crescimento e a valorização das indústrias associadas ao sector do turismo integrado, para impulsionar a diversificação adequada da economia. O Governo tem como acções prioritárias impulsionar o crescimento das indústrias de convenções e exposições, culturais e criativas, da medicina tradicional chinesa e de serviços comerciais, continuar a dar apoio à reconversão e valorização das indústrias tradicionais, no sentido de formar uma estrutura económica correspondente à diversificação adequada da economia de Macau. Serão dados maior apoio e estímulo a todas as indústrias para inovarem as suas técnicas e elevarem o nível de gestão, com vista ao aumento da sua competitividade.

O Governo da RAEM tem implementado várias medidas de apoio ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas, designadamente o aperfeiçoamento contínuo de medidas de apoio financeiro, e o apoio na realização de visitas ao exterior para explorar mais oportunidades comerciais. Para além da continuidade na implementação das medidas já existentes, nomeadamente o Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas, o Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas destinadas a Projectos Específicos, a Bonificação de Juros de Créditos para Financiamento Empresarial, o Projecto de Apoio à Preservação das Características dos Estabelecimentos de Comida de Macau e o Fundo de Desenvolvimento Industrial e de Comercialização, o Governo, atento às novas tendências do desenvolvimento económico, decidiu rever, novamente, o Plano de Apoio a Pequenas e Médias Empresas, elevando o limite máximo da verba de apoio de 500 mil patacas para 600 mil patacas, de forma a ajudá-las a elevar a sua competitividade, através da redução de custos de exploração da empresa e do aumento do fundo de maneio.

A promoção de qualificação profissional é essencial para a elevação de competitividade dos cidadãos. No processo de desenvolvimento social, há muitas oportunidades a surgir, tornando-se, portanto, pertinente para todos os cidadãos tomarem a iniciativa de prosseguir a elevação das suas capacidades profissionais no sentido do pleno aproveitamento das mais diversificadas oportunidades de emprego. O Governo pretende prosseguir no incentivo ao aperfeiçoamento gradual do regime de qualificação profissional junto dos diversos sectores, empenhado-se na melhoria contínua da qualidade dos vários cursos de formação profissional. Assim, com estas medidas, será criado um ambiente de emprego regulamentado e articulado com a região onde Macau se insere e a comunidade internacional, facultando aos cidadãos uma melhor garantia no desenvolvimento profissional.

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23Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

O Governo da RAEM dará continuidade ao reforço do combate ao trabalho ilegal, no sentido de proteger os direitos e interesses laborais dos trabalhadores locais. Além da revisão da Lei das Relações de Trabalho e dos diplomas e regulamentos relacionados, o Governo irá, mediante a audição da população e dos diferentes sectores e com base no consenso social, avançar os trabalhos sobre o salário mínimo.

O Governo da RAEM, de acordo com a situação do desenvolvimento social e económico, irá melhorar o Regime de Administração Financeira Pública. Para criar um modelo mais regulado para a administração financeira pública, vamos executar o Regime de Reserva Financeira que entrará em vigor no próximo ano, continuando a acompanhar e a rever a situação de execução da Lei de Enquadramento Orçamental e legislações conexas, introduzindo constantemente melhorias.

(2) Aprofundamento da cooperação regional e procura de ganhos e benefícios mútuos

Com as grandes oportunidades resultantes do 12.º Plano Quinquenal do País e das Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas, bem como de acordo com as reais necessidades associadas ao desenvolvimento de Macau, iremos consolidar e desenvolver mais as nossas vantagens, edificar empenhadamente o centro mundial de turismo e de lazer e a plataforma de serviços de cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, participar por iniciativa própria na cooperação regional, acelerar os passos para a diversificação adequada da economia e promover o desenvolvimento conjunto da Região do Delta do Rio das Pérolas e da RAEM.

A assinatura do Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau representa uma nova fase caracterizada pela cooperação entre as duas partes em todas as vertentes. No próximo ano, o Governo da RAEM irá tirar o máximo proveito das funções do mecanismo de acompanhamento e investir mais esforços na concretização de projectos. Para acompanhar a implementação das políticas inovadoras para a Ilha de Hengqin, o Governo da RAEM irá intensificar a sua participação na exploração desta Ilha, em particular na implantação do parque industrial de cooperação Guangdong-Macau. Com o apoio do País e da Organização Mundial de Saúde, iremos investir todo o empenho na preparação da instalação do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa, a par de promover o desenvolvimento ordenado dos outros sectores no mesmo parque. Na perspectiva da cooperação entre Macau e a Cidade de Cantão, iremos tirar o máximo proveito da plataforma no âmbito do CEPA, ou seja, a zona piloto de experimentação em Nansha de Cantão. Além disso, vamos aproveitar também a inovação em projectos prioritários para reforçar a cooperação estreita com Shenzheng e outras cidades da Região do Delta do Rio das Pérolas.

Com o grande apoio do País, Macau está a desenvolver empenhadamente as suas funções como plataforma de serviços de cooperação económica e comercial entre a China

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Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

e os países de língua portuguesa. Através de um conjunto de actividades, nomeadamente a melhor realização local de convenções e exposições de referência, participação nas principais actividades comerciais a realizar nas regiões leste, central e oeste do Interior da China, organização de visitas de estudo a países de língua portuguesa para empresas de Macau e do Interior da China, iremos melhorar os resultados e a eficácia da política de “Boas vindas ao investimento estrangeiro e a expansão nos mercados exteriores”. Continuaremos a explorar, conjuntamente com as províncias da Região do Pan-Delta do Rio das Pérolas e outras províncias do Interior da China, mercados em países de língua portuguesa, na União Europeia e até em países de língua latina.

No processo de participação na cooperação regional, o Governo empenhar-se-á na criação de condições, prestando apoio às pequenas e médias empresas para que possam aproveitar as oportunidades decorrentes da cooperação regional. Quanto à participação na exploração da Ilha de Hengqin, o Instituto de Promoção do Investimento continuará a ajudar, de forma activa, as empresas de Macau a tomarem conhecimento das políticas e regulamentos mais actualizados para investimento na Ilha de Hengqin, e por isso, será criada uma comissão para apreciação dos projectos de desenvolvimento da Ilha de Hengqin, que estará vocacionada para formular padrões de apreciação justos. Serão lançados grandes projectos no sentido de dinamizar a participação das empresas de Macau na exploração da Ilha de Hengqin, dando apoio às empresas de Macau para se estabelecerem no Parque Industrial de Cooperação Guangdong-Macau.

Em Agosto corrente, o País lançou 36 novas medidas benéficas para o desenvolvimento da RAEHK. Analisadas estas medidas, verifica-se que muitas delas podem ser, directamente ou mediante adaptações necessárias, aplicadas a Macau. O Governo da RAEM já submeteu ao Governo Central o pedido formal de lançamento destas medidas no próximo ano, incluindo medidas de reforço da abertura do comércio de prestação de serviços, e da abertura do mercado às instituições financeiras de Macau, em termos de diversificação e de qualidade, incentivo na inovação e desenvolvimento de produtos financeiros em Renminbi, apoio ao desenvolvimento estável e conversão das empresas transformadoras que investem no Interior da China, garantia de fornecimento de materiais, reforço de cooperação na indústria de ciência e tecnologia, elevação de qualidade de cooperação turística, e implementação reforçada de projectos previstos no Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau. Todas estas medidas, intervenientes em vários domínios, designadamente o comércio, área financeira, qualidade de vida da população e assuntos sociais, e turismo, irão dar apoio a Macau no desenvolvimento de vantagens próprias e elevação de competitividade.

Após o estudo aprofundado sobre a situação geral de emprego em Macau, e considerando a necessidade de incentivo na prestação domiciliária de cuidados aos idosos e o apoio ao emprego das mulheres, o Governo da RAEM já submeteu ao Governo Central o pedido formal de fornecimento de trabalhadores domésticos do Interior da China a Macau, e pretende aperfeiçoar as legislações sobre a gestão dos trabalhadores domésticos. esperando iniciar os trabalhos sobre esta matéria no próximo ano.

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25Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

Com o funcionamento formal da Delegação Económica e Cultural de Macau em Taiwan, que está previsto para final deste ano, o desenvolvimento das relações entre Macau e Taiwan entrará numa nova fase. Para além de prestar serviços e apoio aos residentes de Macau quando se encontram a trabalhar, estudar, viajar e viver em Taiwan, bem como em casos de emergência, a Delegação Económica e Cultural de Macau na cidade de Taipé promoverá a cooperação e o intercâmbio entre Macau e Taiwan, nomeadamente nos âmbitos da economia, do comércio e do turismo.

(3) Construção de um centro de turismo e de lazer e optimização das condições do ambiente habitacional

A promoção do desenvolvimento da indústria do turismo tem sido uma das prioridades da acção governativa. Macau já se tornou numa cidade dotada de instalações complementares turísticas modernas. O País tem apoiado ao longo do tempo o desenvolvimento do turismo de Macau, tendo vindo a intensificar nestes últimos anos o apoio a Macau para que este, no pressuposto da manutenção de um desenvolvimento próspero e estável a longo prazo, se torne num Centro Mundial de Turismo e Lazer e promova a diversificação adequada do desenvolvimento económico.

O Governo da RAEM empenhar-se-á no aproveitamento da cultura do Sul da Europa e dum legado cultural de séculos, singularidades essas que possuímos, para moldar a imagem de Macau como cidade de turismo e de lazer. Para além disso, também pretendemos fazer valorizar o lazer na vida quotidiana da população em geral com vista a elevar a sua qualidade de vida.

Para a implementação do projecto de Centro Mundial de Turismo e Lazer, iremos consolidar as actuais fontes de turistas e atrair mais turistas doutros países e regiões, incentivar a construção de estabelecimentos hoteleiros económicos, e promover empenhadamente excursões de qualidade, actividades de convenções e exposições e turismo integrado. Através da cooperação regional, serão desenvolvidos itinerários turísticos multi-destinos, com vista ao impulsionamento da diversificação dos produtos turísticos.

Com vista a promover o desenvolvimento saudável do sector turístico, o Governo da RAEM, para além de executar estritamente os “Pontos fundamentais para os contratos entre as agências de turismo organizadoras e receptoras do grupo dos cidadãos do Interior da China com destino a Macau” acordados com a Administração Nacional do Turismo, irá regulamentar melhor o mercado e emitir instruções a fim de garantir os direitos e interesses dos visitantes e estabelecer um turismo de credibilidade e de qualidade. Continuaremos a aperfeiçoar a legislação reguladora do sector do turismo e intensificar a formação dos trabalhadores do sector; iremos adoptar medidas adequadas para assegurar que a Lei de Proibição da Prestação Ilegal de Alojamento seja aplicada com eficácia.

A elevação da segurança alimentar reveste-se de significativa importância para a optimização das condições do ambiente habitacional em Macau. O Governo, para além de continuar a reforçar a inspecção da segurança alimentar, irá promover a consulta sobre o

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projecto de lei relativo a essa matéria, prevendo poder entrar em processo legislativo no próximo ano. A par disso, em articulação com a criação do Centro de Segurança Alimentar, proceder-se-à à revisão dos respectivos diplomas legais e à formação do pessoal. Além disso, o Governo irá reforçar também a fiscalização das instalações de depósito de combustíveis e dos estabelecimentos comerciais como os de restauração e de bebidas, de modo a assegurar, com todo o empenho, a segurança pública.

No novo ano que vem, continuaremos a aperfeiçoar os diplomas legais que possam contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade e concretizar os diversos projectos de infra-estruturas, no sentido de construir uma cidade verde com baixas emissões de dióxido de carbono. Iremos iniciar, de forma ordenada, os trabalhos de consulta sobre a Lei do Planeamento Urbano que se prevê entre em processo legislativo no próximo ano.

O Governo da RAEM, no cumprimento do princípio “planeamento científico, distribuição razoável e uso intensivo”, irá efectuar estudos sobre a articulação do planeamento dos Novos Aterros com o posicionamento de Macau como Centro Mundial de Turismo e Lazer. Dedicaremos esforços para elevar a qualidade de vida da população, promover o desenvolvimento coordenado a nível regional, e proporcionar reservas de terrenos em prol do desenvolvimento de Macau para 20 ou 30 anos. Iremos planear a construção de edifícios para funcionamento dos órgãos judiciários nos Novos Aterros, bem como o complexo para funcionamento de “serviços integrados do Governo”, de forma a prestar serviços expeditos aos cidadãos e resolver o problema de localização dispersa de serviços públicos. Após o processo de auscultação de opiniões dos diversos sectores sociais sobre o Texto para Recolha de Opiniões dos Anteprojectos do Plano Director dos Novos Aterros Urbanos, iremos reforçar o conteúdo técnico, promovendo a discussão entre especialistas, elaborando no próximo ano o projecto do Plano e iniciando a próxima fase de auscultação pública. Iremos auscultar amplamente a opinião pública dando maior consideração à distribuição das grandes infra-estruturas, no sentido de, em comunhão de esforços, delinear o futuro desenvolvimento de Macau.

Está previsto que a Lei de Terras e o Regulamento Geral da Construção Urbana, com base nas amplas consultas realizadas, entrem em fase do processo legislativo em 2012. O Governo dará continuidade ao aperfeiçoamento dos diplomas legais conexos e ao reforço de fiscalização da concessão e aproveitamento dos terrenos com vista a uma gestão rigorosa e sistemática dos recursos de solos da RAEM.

O Governo irá, face às necessidades de transporte cada vez maiores, prosseguir a linha orientadora da “primazia dos transportes públicos”, intensificando o ordenamento do ambiente do trânsito de Macau, e optimizando os serviços de transporte público. A construção do sistema de metro ligeiro entrará num novo patamar em 2012 e o novo modelo de serviço de autocarros será reajustado para uma maior racionalização, assim como os serviços de táxis serão aperfeiçoados. O Governo planeia, ainda, para o próximo ano, a concessão por concurso público de cerca de 200 licenças de táxis.

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27Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

Para um território que funciona como centro de turismo e de lazer e serve de plataforma de comércio e de negócios, é indispensável que disponha de serviços de transportes externos mais cómodos e expeditos à disposição de turistas e da sua população. Assim, o Governo da RAEM continuará a optimizar a gestão do transporte marítimo de passageiros e das respectivas instalações, bem como reforçar a segurança da aviação e melhorar a qualidade dos serviços prestados nesta área, tratando do problema das dívidas do Aeroporto Internacional de Macau e definindo um plano de desenvolvimento no futuro, com vista a criar maior espaço para o desenvolvimento da indústria da aviação de Macau.

Estando firme na execução do Protocolo de Quioto aplicável a Macau desde 2008, o Governo da RAEM empenha-se no impulsionamento dos trabalhos de protecção ambiental em Macau, através da implementação de iniciativas legislativas e projectos ambientais, em articulação com as metas de redução de emissões de dióxido de carbono definidas pelo País. Iremos tomar medidas para prevenir impactos da poluição ambiental e destruição ecológica, prejudiciais ao desenvolvimento sócio-económico de Macau. No próximo ano, pretendemos estudar a definição de padrões de emissões de dióxido de carbono dos veículos, o aperfeiçoamento de medidas de monitorização das fontes de poluição sonora, e a definição de padrões de emissão de fumos gordurosos.

Será dada continuidade à implementação ordenada do Planeamento da Protecção Ambiental de Macau (2010 — 2020), de forma a garantir o desenvolvimento sustentável da economia, sociedade e ambiente. O Governo irá elaborar o Texto Exploratório para a Criação de um Regime de Avaliação do Impacto Ambiental, estabelecer critérios técnicos para impulsionar os trabalhos reguladores da avaliação do impacto ambiental. Paralelamente à definição de medidas que visem introduzir e promover automóveis ecológicos, planeamos já a sua implementação, a título pioneiro, nos serviços públicos que deverão dar prioridade ao uso dos produtos com melhores padrões ecológicos. Também planeamos o uso, a título experimental, de autocarros eléctricos, e iremos impulsionar as empresas concessionárias de transporte colectivo a adaptar os seus autocarros aos padrões de emissões de dióxido de carbono definidos pela União Europeia para o 4.º período de compromisso, de modo a reduzir a poluição do ar. A par disso, pretendemos promover a função do Fundo para a Protecção Ambiental e a Conservação Energética, para a melhoria de qualidade ambiental, o impulsionamento de poupança energética e redução de emissões de dióxido de carbono, e o apoio ao desenvolvimento da indústria de protecção ambiental.

Conforme definido no Programa de Poupança de Água de Macau, o Governo irá promover ordenadamente o aproveitamento da água reciclada, cujos critérios técnicos e diplomas legais estão a ser revistos e a par disso, acelerará a realização do “estudo sobre o planeamento geral de utilização de água reciclada em Macau”. Actualmente, encontram-se em curso a construção das redes de canalização de água reciclada no novo Campus da Universidade de Macau na Ilha de Hengqi e na nova zona urbana em Seac Pai Van e os trabalhos preparativos para a construção de uma estação de água reciclada na Estação de Tratamento de Águas Residuais de Coloane que está prevista para ser concluída e entrar em funcionamento no princípio do ano de 2014.

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28Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

O Governo da RAEM tem impulsionado empenhadamente o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e sua generalização, tendo intensificado, por um lado, o apoio aos dois laboratórios de referência nacional de microelectrónica e de medicina chinesa a serem construídos em Macau, e por outro lado, dado continuidade à realização da Semana de Ciência e Tecnologia, organizando visitas de estudo destinadas ao pessoal docente e campos de férias de Verão para estudantes no âmbito da generalização da ciência.

O mercado de telecomunicações estará completamente liberalizado no próximo ano e proceder-se-ão, em primeiro lugar, aos trabalhos de licenciamento das redes públicas fixas de telecomunicações, procurando proporcionar à população em geral serviços de telecomunicações mais diversificados e de melhor qualidade.

Actualmente, o ambiente de segurança em Macau é relativamente estável. Atento o desenvolvimento acelerado da sociedade e para fazer face à necessidade da concretização do projecto de Centro Mundial de Turismo e Lazer, o Governo irá reforçar os recursos humanos na área da segurança e recorrer à tecnologia para apoio das actividades policiais, bem como intensificar o policiamento comunitário, por forma a combater as novas modalidades de crimes e dar resposta aos novos desafios.

3. Implementação da governação científica e impulsionamen-to do desenvolvimento do sistema políticoA formação de uma equipa de funcionários públicos eficiente e profissional, íntegra

e leal é uma garantia essencial para a concretização de uma governação pautada por valores científicos e para a promoção da transparência governativa. Ao longo dos anos, os trabalhadores da função pública têm trabalhado de forma dedicada e leal, ao serviço da RAEM e seus residentes, contribuíndo com esforços incansáveis e empenho para o desenvolvimento da RAEM. Com a implementação dum conjunto de leis e diplomas legais que visam estabelecer o regime de responsabilização, o Governo da RAEM pretende incrementar a consciência dos titulares dos cargos públicos sobre as suas responsabilidades.

Iremos reforçar os trabalhos de reforma da administração pública, concentrando esforços na gestão centralizada dos processos de recrutamento e formação para efeitos de acesso dos trabalhadores dos serviços públicos. No próximo ano, iremos estudar a criação duma comissão para apreciação das remunerações dos Trabalhadores da Administração Pública, no sentido do aperfeiçoamento do regime de vencimento da função pública e do estabelecimento dum mecanismo justo, científico e independente, sobre o ajustamento do vencimento dos funcionários públicos.

Para consolidar e melhorar o sistema de administração pública, no sentido da elevação das capacidades gerais do Governo, o Gabinete de Estudo das Políticas e demais serviços conexos já iniciaram um estudo sobre o ajustamento da estrutura governamental, visando racionalizar a questão da sobreposição de competências, a alocação racional de recursos e a optimização dos serviços públicos.

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29Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

Para a implementação do mecanismo de consulta sobre políticas, serão prosseguidas de forma plena as Normas para a Consulta de Políticas Públicas, com vista a tornar mais eficaz a recolha das opiniões da sociedade, aumentando a qualidade das consultas e valorizando a análise sintetizada de resultados de consulta.

O sistema de Porta-voz do Governo será alvo de constante aperfeiçoamento. Continuaremos a empenhar os maiores esforços para que a divulgação de informações públicas seja atempada e precisa. O Governo, empenhado na garantia da liberdade de imprensa e de edição e no reforço de intercâmbio com a comunicação social, irá auscultar opiniões dos diversos sectores sociais sobre a revisão da Lei de Imprensa e da Lei de Radiodifusão.

De modo a responder eficazmente às situações de emergências no domínio público e elevar a capacidade de resposta às contingências, para além dos quatro mecanismos de gestão de crises já existentes nos âmbitos da cooperação em situações de emergência a nível regional e internacional, da saúde pública, da protecção civil e do turismo, o Governo da RAEM irá criar um novo mecanismo de coordenação da gestão de crises, de comando unificado e para coordenar os trabalhos, a ser dirigido pelo Chefe do Executivo. Caberá a este mecanismo adoptar medidas de emergência necessárias para responder às crises, assegurar o conhecimento da situação de emergência, desde o primeiro momento, definir as formas de divulgação e recolha de informações, mobilizar os recursos humanos e materiais necessários e coordenar a distribuição de tarefas e a cooperação entre os serviços competentes, a fim de estabilizar a situação e de assegurar a segurança da vida e dos bens dos residentes e dos visitantes.

O Governo da RAEM irá desenvolver com todo o empenho as acções de divulgação e formação sobre a Lei Básica, reforçar as acções de generalização do Direito, incrementando o seu conhecimento, observância e respeito. Iremos reforçar os trabalhos de construção do sistema jurídico, e de acordo com o programa legislativo, iremos promover o impulso às acções de recensão e adaptação legislativa, dando prioridade aos trabalhos de produção e revisão dos grandes códigos e principais diplomas legais relacionados com o desenvolvimento económico e com a vida da população. O Governo irá reforçar a coordenação e organização dos trabalhos relacionados com o programa legislativo, mantendo a plena cooperação com a Assembleia Legislativa nos seus trabalhos de apreciação de projectos de lei.

O Governo irá realizar a auscultação de opiniões sobre a revisão da Lei de Bases da Organização Judiciária, empenhando-se na melhoria da qualidade dos recursos humanos, meios e instrumentos dos órgãos judiciários e na formação de quadros qualificados para a área judiciária, no sentido do aperfeiçoamento do funcionamento destes órgãos.

O Comissariado Contra a Corrupção reforçará a fiscalização sobre os sectores público e privado, empenhando-se na promoção de sistema comunitário de integridade. Será dada continuidade à melhoria de qualidade dos trabalhadores deste Comissariado, no sentido

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30Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

da elevação de eficiência da sua acção. O Governo pretende a intensificação de acções de sensibilização sobre a importância da conduta íntegra junto dos trabalhadores da função pública, consciencializando-os da imperatividade do cumprimento e do respeito pela lei e da integridade. O Governo pretende também reforçar, em cooperação com os diversos sectores sociais, a divulgação dos valores de integridade e do cumprimento da lei, promovendo, assim, a construção duma sociedade íntegra.

O Comissariado da Auditoria pretende o reforço dos trabalhos básicos da informatização de auditoria, do intercâmbio e cooperação regional e internacional, e da formação do pessoal de auditoria, empenhando-se no estabelecimento duma equipa especializada de elevada eficiência. Investirá maiores esforços na divulgação da cultura de auditoria, em consonância com amplas acções de sensibilização sobre o aproveitamento adequado do dinheiro público e dos demais recursos.

A estrutura política da RAEM está consagrada na Lei Básica. A RAEM tem registado progressos notáveis desde o seu estabelecimento, o que demonstra que o estipulado da Lei Básica está de acordo com a situação concreta do desenvolvimento social de Macau. No tratamento da questão com o desenvolvimento do sistema político da RAEM, o Governo, em observância da Lei Básica e numa atitude positiva e cautelosa, irá prosseguir plenamente os princípios orientadores “um País, dois sistemas”, “Macau governado pelas suas gentes” com alto grau de autonomia.

Com o aproximar das eleições da 5ª Assembleia Legislativa em 2013 e do 4° mandato do Chefe do Executivo em 2014, o Governo decidiu considerar como prioridade da acção governativa, para o próximo ano, o tratamento da questão relacionada com a revisão ou não do Anexo I sobre a Metodologia para a Escolha do Chefe do Executivo da RAEM e do Anexo II sobre a Metodologia para a Constituição da Assembleia Legislativa da RAEM da Lei Básica.

A necessidade da revisão das metodologias constantes dos Anexos I e II da Lei Básica, e, em caso afirmativo, a forma como devem ser alteradas, tem sido, desde há muito tempo, preocupação dos vários sectores sociais. O Governo da RAEM tem auscultado e dado particular atenção às diversas opiniões da sociedade. Os sectores sociais entendem, na generalidade, que a estabilidade do sistema político da RAEM é uma condição fundamental para garantir a prosperidade, estabilidade e desenvolvimento de Macau a longo prazo, e que há, de facto, necessidade de introduzir alterações às duas metodologias, a fim de melhor se adaptarem com a evolução e progresso da sociedade.

Assim, em escrupuloso cumprimento com a Lei Básica e em consonância com a realidade de Macau, mantendo em auscultação permanente com os diversos sectores e assente nos trabalhos já desenvolvidos, o Governo irá apresentar propostas sobre a necessidade e a eventual forma de alteração das metodologias para a constituição da 5ª Assembleia Legislativa da RAEM em 2013 e para a escolha do 4° Chefe do Executivo da RAEM em 2014, realizando consultas sempre que as necessidades reais exijam. Ao mesmo

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31Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prioridades das acções governativas do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para o ano 2012 — Promover a diversificação adequada da economia e elevar a qualidade de vida da população

tempo, irá rever e melhorar a Lei Eleitoral para o Chefe do Executivo e a Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa. O Governo espera através do aperfeiçoamento destes regimes promover uma cultura de eleições justas e impulsionar, de forma ordenada e estável, um desenvolvimento do sistema político da Região Administrativa Especial de Macau.

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Conclusão

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34Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Senhor Presidente

Senhoras e Senhores Deputados

Na presente fase de desenvolvimento, Macau prossegue o caminho do crescimento económico, privilegiando-se a elevação constante da qualidade de vida da população e a garantia de estabilidade social. Os êxitos de desenvolvimento são sinais evidentes da implementação plena da política “um País, dois sistemas”, do apoio empenhado do Governo Central, e da solidariedade, tolerância e empenho contínuo da população em geral. Estamos completamente de acordo com o reforço de sensibilização sobre o conceito “trabalhar em conjunto, partilhar juntos” e promoção do espírito de auto-aperfeiçoamento, com vista ao desenvolvimento sustentável de Macau.

O lema “ter por base e servir melhor os cidadãos” é bandeira da nossa acção governativa. O ambiente económico para o próximo ano será mais complexo, e portanto, o Governo da RAEM decidiu, como prioridade da acção governativa, a continuidade na promoção de medidas para a elevação de qualidade de vida da população, lançando, de forma atempada e ordenada, um série de medidas de resposta. O Governo está ciente das influências causadas pela inflação à vida da população e das suas aspirações sobre a elevação gradual da qualidade de vida. É por isso que o Governo e a sociedade devem, como meta comum, trabalhar em conjunto para consolidar as bases económicas de Macau, no sentido do aperfeiçoamento de regalias sociais, atendendo aos interesses globais a longo prazo da sociedade. Para o próximo ano, pretendemos dedicar todos os esforços para o impulsionamento do desenvolvimento económico e a concretização da política de diversificação adequada da economia. Só assim é que poderemos assegurar a implementação de várias medidas de apoio social.

O País tem dado apoio na construção de Macau como Centro Mundial de Turismo e Lazer e na promoção da diversificação adequada da economia de Macau. Em contrapartida, devemos prestar contributos na implementação das estratégias gerais de desenvolvimento do País, acelerando o processo de cooperação com o Interior da China, em particular com a Província de Guangdong e a Região do Pan-Delta do Rio das Pérolas. Devemos continuar a elevar a eficácia de cooperação com ganhos para todas as partes.

Ao longo deste ano, com o apoio empenhado do Governo Central, Macau tem registado progressos notáveis no processo de aprofundamento da integração e cooperação regionais. A celebração do Acordo Quadro de Cooperação Guangdong-Macau, demonstra que no processo de cooperação regional, impulsionado por Macau e pelo Interior da China sob a égide da política “um País, dois sistemas”, os projectos pioneiros, designadamente a criação de novos regimes, trarão oportunidades mais diversificadas aos residentes de Macau. Além da consolidação das actuais vantagens de Macau, temos que fomentar o crescimento económico em novas áreas, dando continuidade ao intercâmbio económico e cultural com o Interior da China e outros países e regiões, por forma a conquistar mais espaços de desenvolvimento.

Conclusão

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35Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

As perspectivas de desenvolvimento para a RAEM são animadoras, existindo, porém, desafios para além das oportunidades. Temos que prestar atenção às questões profundas de longo prazo, empenhando-nos na resolução de litígios relacionados com os recursos humanos no processo de diversificação adequada da economia, de modo que Macau avance, de forma equilibrada, no rumo do desenvolvimento sócio-económico.

O Governo da RAEM, empenhado na consolidação do conceito “governação científica” e no reforço de estudo de políticas, pretende dar continuidade ao aperfeiçoamento de vários mecanismos, no sentido da construção dum ambiente administrativo regulamentado, transparente e justo. Será dada atenção à promoção contínua de valores de integridade e espírito de responsabilização, bem como à elevação consistente da qualidade da acção governativa. O Governo irá auscultar amplamente opiniões da população em geral, agregando saberes e experiências de todos para concretizar os objectivos das acções governativas.

O Governo da RAEM dará continuidade à melhoria permanente da qualidade de vida da população e à optimização do ambiente urbano. Além disso, o Governo tem também a responsabilidade de promoção de modelo de vida saudável, da prestação de apoio às camadas mais carenciadas, da promoção de ensino para a redução do fenómeno de pobreza transgeracional e do fosso entre ricos e pobres, da consolidação contínua de valores humanistas, da promoção de virtudes tradicionais, nomeadamente o respeito pelos idosos, a solidariedade e a convivência harmoniosa entre comunidades, e do reforço de sensibilização sobre o amor pela Pátria e por Macau. Os cidadãos devem ser encorajados a alargar os seus horizontes sobre o mundo, e atendendo aos interesses globais da sociedade, a participar juntos nos assuntos sociais, servindo a comunidade. Devemos continuar a trabalhar com afinco, agregando saberes e experiências para a concretização do projecto de Centro Mundial de Turismo e Lazer, estabelecendo, em comunhão de esforços, um futuro mais brilhante.

Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Deputados,

Sob a égide da política “um País, dois sistemas”, demonstrativa da forte vitalidade, entramos numa época magnífica, incumbidos de grande responsabilidade histórica. Temos toda a confiança no ano que vem, mas para evidenciar a vitalidade desta política e em prol da prosperidade e estabilidade a longo prazo da RAEM, é importante aproveitar as oportunidades que nos são oferecidas, e ultrapassar os diversos desafios em comunhão de esforços, com coragem, espírito pioneiro e empreendedor, no estrito cumprimento da Lei Básica.

Finalmente, gostaria de dirigir os meus sinceros agradecimentos à Assembleia Legislativa, a todos os cidadãos e à equipa de trabalhadores da Administração Pública pelo tanto que contribuíram, no ano que passou, para a execução da acção governativa, e ao

Conclusão

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36Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Governo Central e respectivas instituições estabelecidas em Macau pelo grande apoio que têm vindo a proporcionar ao desenvolvimento da RAEM.

Dou por terminada a minha intervenção.

Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Deputados,

Os meus agradecimentos.

Conclusão

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Apêndice 1: Propostas de lei do Governo da RAEM para o ano de 2012

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38Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

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Apêndice 2: Calendário das principais acções governativas das diversas áreas para o ano de 2012

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El

abor

ar o

doc

umen

to d

e en

quad

ram

ento

da

con-

sulta

sob

re o

reg

ime

cent

ral d

e co

ncili

ação

, defi

nir

a m

etod

olog

ia d

e fu

ncio

nam

ento

, rec

urso

s hu

man

os,

equi

pam

ento

s e

sist

emas

de

apoi

o.2.

Aco

mpa

nhar

e c

oncr

etiz

ar m

ecan

ism

o de

que

ixa

dos

trab

alha

dore

s da

funç

ão p

úblic

a.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

Page 42: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

42Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

III

Refo

rço

da g

estã

o hu

man

izad

a e

prom

oção

do

espí

rito

de

equi

pa

11.

Apo

io p

sico

lógi

co e

acç

ões

de

solid

arie

dade

aos

func

ioná

rios

Prop

orci

onar

o s

ervi

ço e

pro

cede

r à s

ua d

ivul

gaçã

o.20

12A

cção

per

man

ente

IV R

egim

e da

res

pons

abili

zaçã

o do

s tit

ular

es d

e ca

rgos

púb

licos

12.

Adm

inis

trar

em

cum

prim

ento

ri-

goro

so d

a le

i e e

leva

r o

sent

ido

de re

spon

sabi

lidad

e

Real

izaç

ão d

e co

lóqu

io s

obre

a é

tica

adm

inis

trat

iva,

a

resp

onsa

bilid

ade

adm

inis

trat

iva

na a

plic

ação

da

lei e

a

gest

ão p

or r

esul

tado

s do

Gov

erno

, no

sent

ido

de a

u-m

enta

r o

conh

ecim

ento

dos

diri

gent

es s

obre

as

regr

as

de c

ondu

ta.

Acç

ão

perm

a-ne

nte

Acç

ão p

erm

anen

te

V P

rom

oção

da

inte

grid

ade

e ap

licaç

ão r

acio

nal d

os r

ecur

sos

públ

icos

13.

Ape

rfei

çoar

as

med

idas

ins

titu-

cion

ais

de g

estã

o ad

min

istr

ativ

a1.

D

efini

r m

edid

as e

con

cret

izar

acç

ões

no â

mbi

to d

os

rela

tório

s, d

irect

rizes

, sug

estõ

es e

rec

omen

daçõ

es

apre

sent

adas

pel

o Co

mis

saria

do c

ontr

a a

Corr

up-

ção

e pe

lo C

omis

saria

do d

a A

udito

ria.

2. R

ecol

her

opin

iões

sob

re o

reg

ime

de d

eslo

caçã

o ao

ex

terio

r em

mis

são

ofici

al d

e se

rviç

o do

s tr

abal

ha-

dore

s da

Adm

inis

traç

ão P

úblic

a, c

om v

ista

ao

seu

aper

feiç

oam

ento

.

Acç

ão

perm

a-ne

nte

Acç

ão p

erm

anen

te

14.

Cons

cien

cial

izaç

ão d

os v

alor

es

de h

ones

tidad

e, i

nter

esse

pú-

blic

o e

aplic

ação

rac

iona

l dos

re

curs

os p

úblic

os

1.

Cola

bora

r co

m o

Com

issa

riado

con

tra

a Co

rrup

ção

e o

Com

issa

riado

da

Aud

itoria

que

irão

des

taca

r re

-pr

esen

tant

es p

ara

fala

r so

bre

os v

alor

es d

e ho

nest

i-da

de, i

nter

esse

púb

lico

e as

act

ivid

ades

de

audi

toria

.2.

Con

tinua

r a

orga

niza

r co

m o

Com

issa

riado

da

Au-

dito

ria c

olóq

uios

sob

re a

cul

tura

de

audi

toria

.

Acç

ão

perm

a-ne

nte

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

Page 43: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

43Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

VI

Opt

imiz

ação

da

estr

utur

a da

Adm

inis

traç

ão e

reo

rgan

izaç

ão d

as fu

nçõe

s

15.

Estr

utur

a e

funç

ões

da A

dmin

is-

traç

ão1.

Av

alia

ção

glob

al d

a es

trut

ura

orgâ

nica

da

Adm

inis

-tr

ação

e d

istr

ibui

ção

das

resp

ectiv

as fu

nçõe

s.A

cção

pe

rma-

nent

e

Acç

ão p

erm

anen

te

2. C

ontin

uar

a ap

rese

ntar

um

a pr

opos

ta c

lara

sob

re a

de

finiç

ão d

as fu

nçõe

s do

Inst

ituto

par

a os

Ass

unto

s Cí

vico

s e

Mun

icip

ais

e de

out

ros

serv

iços

.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

VII

Ape

rfei

çoam

ento

da

rede

de

serv

iços

púb

licos

e a

valia

ção

da q

ualid

ade

16.

Cen

tro

de S

ervi

ços

da R

egiã

o A

dmin

istr

ativ

a Es

peci

al d

e M

a-ca

u

1.

Conc

retiz

ação

da

3.ª

fase

dos

tra

balh

os d

e in

sta-

laçã

o, c

oncl

usão

da

estr

utur

a bá

sica

e a

umen

tar

o nú

mer

o do

s se

rviç

os a

inst

alar

.2.

Pro

cede

r à

revi

são

e av

alia

ção

da g

estã

o e

func

io-

nam

ento

do

Cent

ro, p

ara

aum

enta

r a

sua

eficá

cia

e el

evar

a q

ualid

ade

dos

serv

iços

pre

stad

os.

2008

Acç

ão p

erm

anen

te

17.

Regi

me

de c

ertifi

caçã

o no

âm

bi-

to d

o Pr

ogra

ma

“Car

ta d

e Q

uali-

dade

”/ Pr

émio

de

Serv

iço

de A

lta

Qua

lidad

e

1.

Prom

over

o p

rogr

ama

“Car

ta d

e Q

ualid

ade”

int

er-

-ser

viço

s, no

sen

tido

de p

erm

itir

que

mai

s se

rviç

os

rela

cion

ados

com

a q

ualid

ade

de v

ida

da p

opul

ação

e

proj

ecto

s in

ter-

serv

iços

pos

sam

ade

rir à

“Car

ta d

e Q

ualid

ade”

.2.

Pro

porc

iona

r o s

ervi

ço d

e in

stru

ção

aos

orga

nism

os

públ

icos

e e

fect

uar a

reav

alia

ção.

3. A

nunc

iar

os r

esul

tado

s do

prim

eiro

con

curs

o do

Pr

émio

de

Serv

iço

de A

lta Q

ualid

ade

de 2

011.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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44Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

VII

I R

efor

ço d

os s

ervi

ços

de a

tend

imen

to a

o pú

blic

o e

pres

taçã

o de

esc

lare

cim

ento

s, e

leva

ção

da e

ficiê

ncia

e a

umen

to d

a tr

ansp

arên

cia

18.

Sist

ema

elec

trón

ico

de d

istr

ibui

-çã

o de

sen

has

e Ba

se d

e D

ados

da

s In

form

açõe

s G

over

nam

en-

tais

do

Cent

ro d

e In

form

açõe

s ao

Púb

lico

Des

envo

lvim

ento

de

nova

s ap

licaç

ões

do s

iste

ma

e ex

-pe

rimen

taçã

o.20

12A

o lo

ngo

do a

no

19.

Serv

iço

de c

onsu

lta d

o an

da-

men

to d

os p

roce

ssos

onl

ine

ou

por v

ia d

e te

lem

óvel

1.

Ala

rgar

o â

mbi

to d

e co

nsul

ta e

aum

enta

r os

tip

os

de p

roce

ssos

.2.

Est

udar

a v

iabi

lidad

e de

ave

rigua

r o

anda

men

to d

e pr

oces

sos

por v

ia d

e te

lem

óvel

.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

IX G

ener

aliz

ação

da

Cert

ifica

ção

Inte

rnac

iona

l de

Ges

tão

da Q

ualid

ade

e ap

erfe

içoa

men

to d

o fu

ncio

nam

ento

e g

estã

o20

.A

umen

to d

e m

ais

3 si

stem

as d

e ge

stão

cer

tific

ados

do

Inst

ituto

pa

ra o

s A

ssun

tos

Cívi

cos

e M

u-ni

cipa

is

1.

Os

Serv

iços

de

Zona

s Ve

rdes

e J

ardi

ns e

as

4 di

vi-

sões

a e

les

subo

rdin

adas

irão

can

dida

tar-

se à

cer

ti-fic

ação

do

sist

ema

de g

estã

o de

qua

lidad

e IS

O90

01.

2. A

Div

isão

de

Info

rmát

ica

irá c

andi

data

r-se

à c

ertifi

-ca

ção

do s

iste

ma

de g

estã

o da

seg

uran

ça in

form

áti-

ca IS

O27

001:

2005

.3.

A D

ivis

ão d

e Sa

neam

ento

Bás

ico

irá c

andi

data

r-se

à

cert

ifica

ção

do s

iste

ma

de g

estã

o de

saú

de e

seg

u-ra

nça

profi

ssio

nais

OH

SAS1

8001

.

2012

Ao

long

o do

ano

21.

Lanç

amen

to d

a 2.

ª fa

se d

o pl

a-no

de

acçõ

es e

spec

ífica

s so

bre

os s

ervi

ços

de q

ualid

ade

e m

e-lh

oram

ento

dos

ser

viço

s

Opt

imiz

ar m

ais

os s

ervi

ços

de r

etag

uard

a, m

elho

rar

os c

ircui

tos

adm

inis

trat

ivos

e a

com

unic

ação

int

erna

, ap

erfe

içoa

r a

gest

ão e

o fu

ncio

nam

ento

do

orga

nism

o,

e el

evar

o n

ível

de

trab

alho

em

ter

mos

de

efici

ênci

a e

resu

ltado

s.

2012

Ao

long

o do

ano

Área da Administração e Justiça

Page 45: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

45Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

X A

prof

unda

men

to d

o pr

ojec

to “G

over

no E

lect

róni

co”

22.

“Gov

erno

Ele

ctró

nico

”A

prof

unda

men

to d

o pr

ojec

to “G

over

no E

lect

róni

co” e

m

4 ve

rten

tes:

1.

Defi

niçã

o do

pla

neam

ento

glo

bal.

2. A

perf

eiço

amen

to d

as in

fra-

estr

utur

as in

form

átic

as.

3. A

plic

ação

de

mei

os e

lect

róni

cos

na g

estã

o in

tern

a.4.

Apl

icaç

ão d

e m

eios

ele

ctró

nico

s na

pre

staç

ão d

e se

rviç

os p

úblic

os.

Acç

ão

perm

a-ne

nte

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

Page 46: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

46Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prin

cipa

is a

cçõe

s go

vern

ativ

as d

a ár

ea d

a A

dmin

istr

ação

e J

usti

ça p

ara

o an

o de

201

2(D

omín

io d

a Ju

stiç

a)

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

I Im

plem

enta

ção

do p

lano

de

inic

iativ

as le

gisl

ativ

as e

impu

lso

do d

esen

volv

imen

to d

o re

gim

e de

cer

tifica

ção

profi

ssio

nal

1.Co

ncre

tizaç

ão d

o pl

ano

de i

ni-

ciat

ivas

legi

slat

ivas

par

a 20

121.

Es

trei

tar

as r

elaç

ões

de d

iálo

go c

om a

Ass

embl

eia

Legi

slat

iva

e ap

rese

ntar

os

proj

ecto

s le

gisl

ativ

os d

e ac

ordo

com

o p

lano

de

prio

ridad

es, p

ropo

rcio

nar

o fe

edba

ck d

as c

onsu

ltas

e os

dad

os s

ufici

ente

s pa

ra

anál

ise

e co

nsul

ta, i

ncre

men

tar

a in

tera

cção

e c

oo-

pera

ção

entr

e os

órg

ãos

adm

inis

trat

ivo

e le

gisl

ativ

o e

cola

bora

r co

m a

Ass

embl

eia

Legi

slat

iva

na a

pre-

ciaç

ão d

os d

iplo

mas

.2.

Defi

nir

clar

amen

te a

s m

atér

ias

cuja

nor

maç

ão é

feita

at

ravé

s de

lei d

e ac

ordo

com

o R

egim

e ju

rídic

o de

en

quad

ram

ento

das

fon

tes

norm

ativ

as i

nter

nas

e pr

oced

er à

org

aniz

ação

sis

tem

átic

a e

à an

ális

e da

s su

gest

ões

reco

lhid

as n

as c

onsu

ltas

de a

cord

o co

m

as e

xigê

ncia

s da

s N

orm

as p

ara

a Co

nsul

ta d

e Po

lí-tic

as P

úblic

as, d

e fo

rma

a ga

rant

ir qu

e as

pro

post

as

de le

i ven

ham

ao

enco

ntro

das

nec

essi

dade

s re

ais.

3. P

roce

der

à co

orde

naçã

o, p

or p

arte

dos

org

anis

mos

da

áre

a ju

rídic

a, d

os p

roje

ctos

de

dipl

omas

legi

sla-

tivos

apr

esen

tado

s pe

los

orga

nism

os c

ompe

tent

es

2012

Ao

long

o do

ano

Área da Administração e Justiça

Page 47: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

47Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

em

dife

rent

es f

ases

des

de a

sua

cria

ção,

uni

form

i-za

ndo

as e

xigê

ncia

s té

cnic

as j

uríd

icas

, bem

com

o ar

ticul

ar c

om a

s ac

ções

de

form

ação

de

apro

fun-

dam

ento

do

Dire

ito, e

leva

ndo

o ní

vel d

o pe

ssoa

l da

área

de

Dire

ito n

o âm

bito

da

prod

ução

e a

nális

e ju

-ríd

ica,

de

form

a a

gara

ntir

a qu

alid

ade

dos

proj

ecto

s de

dip

lom

as le

gisl

ativ

os.

4. L

ança

r o

Sist

ema

de C

oord

enaç

ão C

entr

al d

a Re

for-

ma

Juríd

ica,

voc

acio

nado

par

a ac

ompa

nhar

o a

n-da

men

to d

os p

roje

ctos

con

stan

tes

do p

lano

de

ini-

ciat

ivas

leg

isla

tivas

e o

bter

inf

orm

açõe

s op

ortu

nas

sobr

e o

esta

do d

a si

tuaç

ão d

os p

roje

ctos

em

cur

so,

reso

lven

do a

tem

pada

men

te o

s pr

oble

mas

que

en-

tret

anto

sur

gire

m.

5. A

perf

eiço

ar c

ontin

uam

ente

os

trab

alho

s te

nden

-te

s a

impu

lsio

nar

o pl

ano

de in

icia

tivas

legi

slat

ivas

, no

mea

dam

ente

nas

ver

tent

es d

e ar

ticul

ação

int

er-

-ser

viço

s, fis

caliz

ação

das

dife

rent

es f

ases

do

pro-

cess

o le

gisl

ativ

o, e

labo

raçã

o do

pla

no d

e in

icia

tivas

le

gisl

ativ

as e

a p

rodu

ção

de r

elat

ório

s so

bre

cada

et

apa

do p

roce

sso.

2.Ce

rtifi

caçã

o pr

ofiss

iona

lIm

puls

iona

r a

elab

oraç

ão d

os d

iplo

mas

lega

is r

elat

ivos

ao

reg

ime

profi

ssio

nal n

as d

iver

sas

área

s e

aper

feiç

oar

grad

ualm

ente

o s

iste

ma

de c

ertifi

caçã

o pr

ofiss

iona

l em

M

acau

.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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48Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

II A

prof

unda

men

to d

as a

cçõe

s de

rec

ensã

o e

adap

taçã

o le

gisl

ativ

a e

apre

sent

ação

de

prop

osta

s so

bre

a pr

oduç

ão le

gisl

ativ

a

3.Re

cens

ão e

ada

ptaç

ão le

gisl

ativ

a1.

A

dapt

ação

de

toda

s as

lei

s e

decr

etos

-lei

ant

erio

r-m

ente

vig

ente

s, a

pós

a qu

al s

erão

env

iado

s a

os

serv

iços

com

pete

ntes

par

a ef

eito

s de

con

firm

ação

e

apre

sent

ação

de

solu

ções

viá

veis

no

âmbi

to d

e in

i-ci

ativ

a le

gisl

ativ

a.2.

Ave

rigua

ção

da c

orre

cção

das

ver

sões

tra

duzi

das

para

chi

nês

de im

porta

ntes

leis

e de

cret

os-le

i vig

ente

s, ap

rese

ntan

do s

oluç

ões

para

a s

ua re

ctifi

caçã

o.

Prim

eiro

tr

imes

tre

de 2

010

Conc

lusã

o de

to

dos

os tr

abal

hos

em 2

013

III

Aco

mpa

nham

ento

dos

trab

alho

s de

red

acçã

o e

revi

são

dos

Gra

ndes

Cód

igos

e d

iplo

mas

fund

amen

tais

4.Có

digo

de

Proc

esso

Pen

alPr

osse

guir

com

o a

com

panh

amen

to d

os t

raba

lhos

le-

gisl

ativ

os n

este

âm

bito

, com

bas

e na

s ac

ções

des

envo

l-vi

das.

2009

2012

5.Le

i da

Segu

ranç

a A

limen

tar

Age

ndam

ento

par

a en

trad

a em

pro

cess

o le

gisl

ativ

o.Te

rcei

ro

trim

estr

e de

201

1

2012

IV R

efor

ço d

as a

cçõe

s de

sen

sibi

lizaç

ão e

div

ulga

ção

jurí

dica

e p

rom

oção

da

noçã

o de

Est

ado

de D

irei

to ju

nto

da s

ocie

dade

6.Fo

rtal

ecim

ento

das

red

es d

e co

-op

eraç

ão e

apr

ofun

dam

ento

do

conh

ecim

ento

da

Lei B

ásic

a

1. I

dent

ifica

r fa

ctor

es f

avor

ávei

s na

soc

ieda

de, i

nteg

rar

as r

edes

de

recu

rsos

do

Gov

erno

e d

a so

cied

ade

civi

l e o

rgan

izar

um

con

junt

o de

act

ivid

ades

de

ge-

nera

lizaç

ão d

o D

ireito

de

níve

l mai

s ap

rofu

ndad

o.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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49Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

2. D

esen

volv

er t

raba

lhos

par

a ef

eito

s da

con

stru

ção

do M

useu

da

Lei B

ásic

a, a

perf

eiço

ar e

enr

ique

cer

o se

u es

pólio

, no

sent

ido

de d

ivul

gar

a Le

i Bás

ica

jun-

to d

e ci

dadã

os d

e di

fere

ntes

cam

adas

soc

iais

.3.

Pro

mov

er u

ma

expo

siçã

o ap

rofu

ndad

a so

bre

info

r-m

açõe

s e

cont

eúdo

prin

cipa

l da

Lei B

ásic

a at

ravé

s de

for

mas

var

iada

s, te

ndo

em c

onta

a n

atur

eza

de

trab

alho

e a

s ne

cess

idad

es e

spec

ífica

s do

s or

gani

s-m

os fu

ncio

nais

.4.

Pro

cede

r, gr

adua

lmen

te, à

tra

duçã

o pa

ra p

ortu

guês

de

obr

as re

lativ

as a

o es

tudo

da

Lei B

ásic

a.5.

Pro

duzi

r um

a co

lect

ânea

de

text

os p

edag

ógic

os d

e re

ferê

ncia

sob

re a

Lei

Bás

ica

para

pes

soas

de

dife

-re

ntes

faix

as e

tária

s, no

sen

tido

de a

poia

r as

esco

las

na d

ivul

gaçã

o da

Lei

Bás

ica.

7.A

prof

unda

men

to d

as r

edes

de

divu

lgaç

ão ju

rídic

a es

cola

res

1.

Incr

emen

tar

a cr

iaçã

o da

s re

des

esco

lare

s de

di-

vulg

ação

juríd

ica,

no

sent

ido

de f

orm

ar e

stud

ante

s pa

ra s

erem

bon

s ci

dadã

os c

onhe

cedo

res

e cu

mpr

i-do

res

da le

i.2.

Cria

r o

Cent

ro d

e G

ener

aliz

ação

do

Dire

ito e

ape

r-fe

içoa

r as

fac

ilida

des

com

plem

enta

res,

com

vis

ta a

cr

iar c

ondi

ções

favo

ráve

is p

ara

a di

vulg

ação

juríd

ica.

3. C

ontin

uar

a or

gani

zar

os j

oven

s pa

ra c

ompo

r as

Fo

rças

de

Div

ulga

ção

Juríd

ica,

com

vis

ta a

div

ulga

r as

leis

à ju

vent

ude

atra

vés

de m

eios

div

ersi

ficad

os.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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50Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

8.D

esen

volv

imen

to i

nteg

rado

de

rede

s di

vers

ifica

das

de d

ivul

-ga

ção

juríd

ica

para

act

ivid

ades

qu

otid

iana

s

1. C

ontin

uar

a re

forç

ar a

s re

des

de d

ivul

gaçã

o ju

rídi-

ca a

trav

és d

a ut

iliza

ção

de m

eios

de

com

unic

ação

so

cial

, pot

enci

ando

os

seus

efe

itos

de d

ifusã

o em

la

rga

esca

la e

con

stru

ir um

a re

de d

e di

vulg

ação

de

info

rmaç

ões

juríd

icas

mai

s ap

erfe

içoa

das.

2. D

ar in

ício

à c

onst

ruçã

o de

red

es d

e di

vulg

ação

jurí-

dica

nos

bai

rros

com

unitá

rios.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

V A

prof

unda

men

to d

a fo

rmaç

ão ju

rídi

ca e

gar

antia

de

adm

inis

traç

ão s

egun

do a

lei

9.Fo

rmaç

ão ju

rídic

a1.

Pr

iorid

ade

na o

rgan

izaç

ão d

o Cu

rso

de A

prof

unda

-m

ento

de

Dire

ito e

Prá

tica

Juríd

ica

na A

dmin

istr

ação

blic

a, fo

rmaç

ão a

prof

unda

da d

estin

ada

a qu

adro

s ju

rídic

os.

2. D

esen

volv

er a

cçõe

s de

for

maç

ão m

ais

prof

unda

s so

bre

o Có

digo

do

Proc

edim

ento

Adm

inis

trat

ivo

para

con

solid

ar a

adm

inis

traç

ão d

e ac

ordo

com

a

lei e

pro

cede

r à

orga

niza

ção

de c

urso

s de

dife

rent

e na

ture

za q

ue c

ontr

ibua

m p

ara

elev

ar o

nív

el d

e ap

li-ca

ção

da le

i do

pess

oal d

a ad

min

istr

ação

púb

lica.

3. C

ontin

uar

a or

gani

zar

acçõ

es d

e fo

rmaç

ão f

avor

á-ve

is a

os t

raba

lhos

no

âmbi

to d

a re

form

a ju

rídic

a,

divu

lgar

o c

onte

údo

de n

ovas

leis

, des

igna

dam

ente

co

m v

ista

a g

aran

tir q

ue o

s ag

ente

s re

spon

sáve

is

por

aplic

ar a

lei e

stej

am f

amili

ariz

ados

com

legi

sla-

ção

recé

m-a

prov

ada.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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51Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

4. C

ontin

uar

a ex

ecut

ar o

s pr

ogra

mas

de

coop

eraç

ão

juríd

ica

com

a U

nião

Eur

opei

a.5.

Con

tinua

r a

coop

erar

com

a A

ssoc

iaçã

o do

s A

dvo-

gado

s de

Mac

au p

ara

orga

niza

r cu

rsos

sob

re d

isci

-pl

inas

esp

ecífi

cas

dest

inad

os a

os a

dvog

ados

est

a-gi

ário

s, in

clui

ndo

o D

ireito

Pro

cess

ual P

enal

, Dire

ito

Proc

essu

al C

ivil

e D

ireito

Adm

inis

trat

ivo.

VI

Art

icul

ação

com

os

órgã

os ju

dici

ais

10.

Form

ação

de

mag

istr

ados

e d

e fu

ncio

nário

s de

just

iça

1.

12 fo

rman

dos

do 4

.º Cu

rso

de F

orm

ação

de

Mag

is-

trad

os ir

ão c

oncl

uir

a pa

rte

lect

iva

da f

orm

ação

em

Ju

lho

de 2

012

para

ent

rare

m lo

go n

a fa

se d

e es

tági

o co

m a

dur

ação

de

1 an

o, te

rmin

ando

toda

a fo

rma-

ção

em J

ulho

de

2013

.

Prim

eiro

tr

imes

tre

de 2

011

Terc

eiro

trim

estr

e de

201

3

2. C

oncl

uir

os p

roce

dim

ento

s no

âm

bito

do

conc

urso

pa

ra o

3.º

Curs

o de

Hab

ilita

ção

para

Fun

cion

ário

s de

Jus

tiça,

com

vis

ta a

pre

ench

er 1

10 v

agas

de

fun-

cion

ário

s de

jus

tiça

nos

órgã

os j

udic

iais

. O C

urso

, co

m a

dur

ação

de

um a

no, t

erá

iníc

io e

m A

bril

de

2012

.

Segu

ndo

trim

estr

e de

201

2

Segu

ndo

trim

estr

e de

201

3

3. C

ontin

uar

a la

nçar

, em

tem

po o

port

uno,

acç

ões

de

form

ação

par

a in

gres

so n

as c

arre

iras

de m

agis

tra-

dos

e de

fun

cion

ário

s de

just

iça,

bem

com

o ac

ções

de

for

maç

ão p

ara

aces

so n

a ca

rrei

ra d

e fu

ncio

ná-

rios

de ju

stiç

a, e

m r

espo

sta

às n

eces

sida

des

do d

e-se

nvol

vim

ento

dos

órg

ãos

judi

ciai

s.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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52Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

11.

Prom

oção

da

revi

são

da l

egis

-la

ção

proc

essu

al e

int

rodu

ção

dos

mec

anis

mos

de

arbi

trag

em

e re

conc

iliaç

ão

Prom

over

os

trab

alho

s de

revi

são

da le

gisl

ação

pro

ces-

sual

, no

sent

ido

de s

impl

ifica

r os

trâ

mite

s pr

oces

suai

s e

elev

ar a

efic

iênc

ia ju

dici

al, a

ssim

com

o pr

omov

er o

s m

ecan

ism

os d

e ar

bitr

agem

e re

conc

iliaç

ão e

des

judi

cia-

lizar

a re

solu

ção

de li

tígio

, com

vis

ta a

redu

zir o

vol

ume

de c

asos

pen

dent

es n

os tr

ibun

ais.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

VII

Art

icul

ação

com

a A

ssem

blei

a Le

gisl

ativ

a

12.

Art

icul

ação

com

a A

ssem

blei

a Le

gisl

ativ

a1.

In

crem

enta

r as

rel

açõe

s de

diá

logo

com

a A

ssem

-bl

eia

Legi

slat

iva

e es

tar

pres

ente

nas

acç

ões

rela

cio-

nada

s co

m a

apr

ecia

ção

das

prop

osta

s de

lei.

2. C

olab

orar

ple

nam

ente

com

a A

ssem

blei

a Le

gisl

ativ

a,

no s

entid

o de

enc

ontr

ar s

oluç

ões

viáv

eis

de in

icia

-tiv

a le

gisl

ativ

a no

âm

bito

da

rece

nsão

e a

dapt

ação

le

gisl

ativ

a, c

om v

ista

a m

oder

niza

r o s

iste

ma

juríd

ico

de M

acau

.3.

Bal

anço

opo

rtun

o da

exp

eriê

ncia

de

prep

arar

res

-po

stas

par

a as

inte

rpel

açõe

s es

crita

s do

s de

puta

dos

e re

ver

o m

ecan

ism

o, c

olab

oran

do c

om a

Ass

em-

blei

a Le

gisl

ativ

a no

exe

rcíc

io d

a su

a fis

caliz

ação

das

po

lític

as g

over

nam

enta

is.

4. S

ubm

eter

-se

às i

nter

pela

ções

ora

is d

os d

eput

ados

, pr

ovid

enci

ar i

nfor

maç

ões

e da

dos

solic

itado

s pe

la

Ass

embl

eia

Legi

slat

iva

e ac

ompa

nhar

as

petiç

ões

dos

cida

dãos

.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

Page 53: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

53Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

VII

I D

esen

volv

imen

to d

as a

cçõe

s no

âm

bito

do

Dir

eito

Inte

rnac

iona

l e p

rom

oção

de

rela

ções

de

coop

eraç

ão c

om o

ext

erio

r13

.Co

oper

ação

bila

tera

l no

âmbi

to

do D

ireito

Reg

iona

l e d

a Ju

stiç

aCo

ntin

uar

a ac

ompa

nhar

os

trab

alho

s re

laci

onad

os

com

o P

roto

colo

de

Coop

eraç

ão J

udic

iária

em

Mat

éria

Pe

nal c

om o

Inte

rior d

a Ch

ina

e as

neg

ocia

ções

sob

re o

A

cord

o de

Coo

pera

ção

no â

mbi

to d

e Pr

oces

sos

Pena

is

com

Hon

g Ko

ng.

2002

Acç

ão p

erm

anen

te

14.

Coop

eraç

ão b

ilate

ral n

o âm

bito

do

Dir

eito

Int

erna

cio

nal e

da

Just

iça

1.

No

exer

cíci

o do

s po

dere

s de

lega

dos

pelo

Gov

erno

Ce

ntra

l e c

onta

ndo

com

o s

eu a

poio

, efe

ctua

r neg

o-ci

açõe

s co

m a

Cor

eia

para

efe

itos

de c

eleb

raçã

o do

A

cord

o de

Coo

pera

ção

Judi

ciár

ia e

m M

atér

ia P

enal

e

Aco

rdo

sobr

e a

Entr

ega

de In

frac

tore

s em

Fug

a.2.

Ini

ciar

neg

ocia

ções

com

out

ros

país

es p

ara

efei

tos

de c

eleb

raçã

o de

aco

rdos

de

coop

eraç

ão ju

dici

ária

.

2009

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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54Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prin

cipa

is a

cçõe

s go

vern

ativ

as n

a ár

ea d

a A

dmin

istr

ação

e J

usti

ça p

ara

o an

o de

201

2(D

omín

io d

os A

ssun

tos

Cívi

cos

e M

unic

ipai

s)

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

I El

abor

ação

da

Lei d

a Se

gura

nça

Alim

enta

r e

inst

alaç

ão d

o Ce

ntro

de

Segu

ranç

a A

limen

tar

1.Se

gura

nça

alim

enta

r1.

Su

bmet

er a

Lei

da

Segu

ranç

a A

limen

tar

à A

ssem

-bl

eia

Legi

slat

iva

e pr

oced

er à

inst

alaç

ão d

o Ce

ntro

de

Seg

uran

ça A

limen

tar n

os te

rmos

des

sa le

i apó

s a

sua

apro

vaçã

o e,

em

seg

uida

, o C

entr

o de

Seg

uran

-ça

Alim

enta

r ent

rará

em

func

iona

men

to.

2. I

ncre

men

tar

as a

cçõe

s de

fisc

aliz

ação

no

âmbi

to d

a se

gura

nça

alim

enta

r e

elev

ar o

s pa

drõe

s de

seg

u-ra

nça

alim

enta

r de

Mac

au a

trav

és d

a pa

rtic

ipaç

ão

conj

unta

do

Gov

erno

, dos

sec

tore

s en

volv

idos

e d

os

cida

dãos

.3.

Ref

orça

r as

rel

açõe

s de

int

ercâ

mbi

o e

cola

bora

ção

com

reg

iões

viz

inha

s, n

o qu

adro

de

coop

eraç

ão

regi

onal

, ass

egur

ando

um

a am

pla

troc

a de

info

rma-

ções

e d

esen

volv

endo

med

idas

de

apoi

o té

cnic

o e

form

ação

esp

ecia

lizad

a, n

o se

ntid

o de

opt

imiz

ar a

fis

caliz

ação

dos

alim

ento

s em

Mac

au.

4. A

perf

eiço

ar o

s m

eios

téc

nico

s co

m v

ista

a r

efor

çar

as c

apac

idad

es d

e in

spec

ção

sani

tária

e d

e an

ális

e la

bora

toria

l, m

elho

rar

as m

edid

as d

e co

mba

te d

e ep

idem

ias

e de

senv

olve

r ac

ções

de

aval

iaçã

o de

ris

-co

, nom

eada

men

te, a

reco

lha

de d

ados

, a d

ifusã

o de

Terc

eiro

tr

imes

tre

de 2

011

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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55Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

si

tuaç

ões

de r

isco

, a r

ecol

ha d

e am

ostr

as n

os m

er-

cado

s, a

coor

dena

ção

de e

sfor

ços

em c

aso

de o

cor-

rênc

ia d

e in

cide

ntes

de

emer

gênc

ia, a

des

pist

agem

de

cas

os, a

sin

aliz

ação

de

aler

ta e

a d

ivul

gaçã

o de

in

form

açõe

s.5.

Con

tinua

r a

apro

fund

ar a

coo

pera

ção

entr

e M

acau

e

a Pr

ovín

cia

de G

uang

dong

.

II O

ptim

izaç

ão d

o m

odel

o de

func

iona

men

to d

o M

erca

do A

bast

eced

or e

ape

rfei

çoam

ento

das

med

idas

des

tinad

as a

mel

ho-

rar

a qu

alid

ade

de v

ida

da p

opul

ação

2.M

erca

do A

bast

eced

or1.

Em

res

post

a às

nec

essi

dade

s de

des

envo

lvim

ento

fu

turo

, ins

tala

r um

nov

o M

erca

do A

bast

eced

or n

o Pa

rque

Indu

stria

l Tra

nsfr

onte

iriço

Zhu

hai–

Mac

au.

2. I

nteg

rar

as f

unçõ

es d

e co

ntro

lo d

a se

gura

nça

ali-

men

tar,

cont

rolo

da

higi

ene,

ins

pecç

ão s

anitá

ria e

an

ális

e no

Mer

cado

Aba

stec

edor

, gar

antin

do d

este

m

odo

a se

gura

nça

alim

enta

r.3.

Pro

cede

r ao

ape

rfei

çoam

ento

glo

bal d

as c

ondi

ções

de

fun

cion

amen

to d

o no

vo M

erca

do A

bast

eced

or,

aum

enta

ndo

os e

spaç

os f

ísic

os p

ara

as s

uas

ope-

raçõ

es e

ins

tala

ndo

mai

s lu

gare

s pa

ra a

s ba

ncas

, pr

ocur

ando

nov

as fo

ntes

de

abas

teci

men

to d

e pr

o-du

tos

alim

enta

res,

bem

com

o pr

opor

cion

ando

mai

s es

colh

as a

os c

onsu

mid

ores

e u

m m

aior

equ

ilíbr

io

na m

anut

ençã

o do

s pr

eços

.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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56Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

III

Refo

rço

da g

estã

o e

edifi

caçã

o m

unic

ipal

e e

leva

ção

da q

ualid

ade

de v

ida

3.G

estã

o e

edifi

caçã

o m

unic

ipal

1.

Te

ndo

em a

tenç

ão a

evo

luçã

o do

s há

bito

s de

com

-pr

as d

a po

pula

ção,

inst

alar

nas

zon

as n

ovas

mer

ca-

dos

com

cen

tros

de

com

pras

de

mod

elo

inov

ador

.2.

Mel

hora

r as

faci

lidad

es e

o a

mbi

ente

dos

mer

cado

s m

unic

ipai

s e

a zo

na d

os v

endi

lhõe

s de

for

ma

or-

dena

da; p

roce

der

grad

ualm

ente

à c

oncr

etiz

ação

e

conc

lusã

o da

s ob

ras

de r

emod

elaç

ão e

con

stru

ção

do M

erca

do T

amag

nini

Bar

bosa

, Mer

cado

S. D

o-m

ingo

s, M

erca

do Ia

o H

on e

Mer

cado

da

Ribe

ira d

o Pa

tane

.

2011

Acç

ão p

erm

anen

te

3. E

labo

rar

legi

slaç

ão r

egul

ador

a de

dep

ósito

s pr

iva-

dos

de c

inza

s.20

11A

o lo

ngo

do a

no

4. C

ontin

uar

a op

timiz

ar a

s in

stal

açõe

s e

equi

pam

en-

tos

dos

cent

ros

de a

ctiv

idad

es c

omun

itária

s e

me-

lhor

ar a

pre

staç

ão d

e se

rviç

o; in

augu

rar o

Cen

tro

de

Act

ivid

ades

de

Fai C

hi K

ei.

5. R

ealiz

ar o

bras

de

bene

ficia

ção

em v

ária

s bi

blio

teca

s, co

m v

ista

a p

ropo

rcio

nar e

spaç

os d

e le

itura

em

me-

lhor

es c

ondi

ções

à p

opul

ação

.6.

Con

cret

izar

o p

roje

cto

de t

rans

form

ação

da

antig

a es

taçã

o de

ele

ctric

idad

e de

Col

oane

em

mus

eu d

e ra

mos

de

activ

idad

es.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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57Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

7. Co

ncre

tizar

o p

roje

cto

de c

ompl

exo

turís

tico

na P

ra-

ça d

o La

go S

ai V

an d

e fo

rma

orde

nada

e r

ealiz

ar o

re

spec

tivo

conc

urso

púb

lico

em 2

012.

Segu

ndo

trim

estr

e de

201

1

Conc

lusã

o do

pro

-ce

sso

do c

oncu

rso

públ

ico

em 2

012

IV R

esol

ução

com

pree

nsiv

a do

pro

blem

a da

s in

unda

ções

4.Re

solu

ção

com

pree

nsiv

a da

s in

unda

ções

1.

Subs

titui

r a

com

port

a de

esc

oam

ento

de

água

s pl

uvia

is já

ant

iga

da z

ona

da B

arra

, ref

orça

ndo

des-

te m

odo

a ca

paci

dade

par

a im

pedi

r o

reflu

xo d

as

água

s do

mar

.2.

Con

stru

ir na

zon

a do

Por

to I

nter

ior

um s

iste

ma

de

cana

is e

um

a es

taçã

o de

bom

bas

de á

guas

plu

viai

s, pa

ra a

cele

rar

o es

coam

ento

das

águ

as e

aliv

iar

o pr

oble

ma

das

inun

daçõ

es.

3. C

ontin

uar

as o

bras

de

cons

truç

ão d

a es

taçã

o de

bo

mba

s de

águ

as p

luvi

ais

da z

ona

de F

ai C

hi K

ei e

in

icia

r as

obr

as d

e re

nova

ção

das

cana

lizaç

ões

anti-

gas

das

ruas

da

zona

da

Rua

da B

arca

.4.

Con

cret

izaç

ão d

as o

bras

de

cons

truç

ão d

a no

va

esta

ção

de b

omba

s de

águ

as p

luvi

ais

no lo

te d

e Ta

-m

agni

ni B

arbo

sa –

Ilha

Ver

de.

5. E

leva

r as

cap

acid

ades

de

esco

amen

to d

as c

anal

iza-

ções

na

baix

a da

Tai

pa.

2011

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

Page 58: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

58Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

V C

ontin

uaçã

o da

s ac

ções

de

educ

ação

cív

ica

e co

nstr

ução

em

con

junt

o de

um

a so

cied

ade

harm

onio

sa

5.Ed

ucaç

ão c

ívic

a1.

Cr

iar

uma

plat

afor

ma

de d

iálo

go, a

rtic

ular

as

acçõ

es

dos

serv

iços

púb

licos

com

com

petê

ncia

s na

pro

-m

oção

da

educ

ação

cív

ica

e at

ravé

s de

con

tact

os

re

gula

res

e co

orde

naçã

o ab

rang

ente

, inc

rem

enta

r a

inte

racç

ão e

ntre

o g

over

no e

a s

ocie

dade

civ

il, r

eu-

nind

o o

cont

ribut

o de

todo

s pa

ra a

defi

niçã

o de

po-

lític

as e

linh

as d

e or

ient

ação

no

âmbi

to d

a ed

ucaç

ão

cívi

ca.

2. D

esen

volv

er a

s ac

tivid

ades

de

divu

lgaç

ão n

o âm

bito

da

edu

caçã

o cí

vica

deb

aixo

do

lem

a “C

onst

ruire

mos

em

con

junt

o um

a so

cied

ade

harm

onio

sa”;

ince

ntiv

ar

as p

esso

as a

ter

em p

rese

nte

este

ide

al n

as a

cçõe

s do

seu

com

port

amen

to q

uotid

iano

e p

rocu

rar a

ssu-

mir

sem

pre

as r

espo

nsab

ilida

des

de u

m b

om c

ida-

dão;

ele

var

a co

nsci

ênci

a cí

vica

da

popu

laçã

o, d

os

trab

alha

dore

s nã

o-re

side

ntes

e d

os t

uris

tas,

par

a ef

eito

s de

con

stru

ção

de u

ma

cida

de h

arm

onio

sa,

saud

ável

, lim

pa e

bel

a.3.

Na

sequ

ênci

a da

ent

rada

em

fun

cion

amen

to d

a G

aler

ia d

e In

form

açõe

s so

bre

a Fo

rmaç

ão C

ívic

a,

inau

gura

r o

novo

Cen

tro

de R

ecur

sos

da F

orm

ação

vica

em

201

2, c

onst

ituin

do i

mpo

rtan

tes

plat

afor

-m

as d

e ed

ucaç

ão c

ívic

a no

s ba

irros

com

unitá

rios

e po

tenc

iand

o os

seu

s ef

eito

s ju

nto

dos

mor

ador

es.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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59Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

VI

Intr

oduç

ão d

e an

imai

s or

nam

enta

is e

impl

emen

taçã

o de

med

idas

de

cons

erva

ção

6.M

edid

as d

e co

nser

vaçã

o1.

Co

ntin

uar

a op

timiz

ar o

s cu

idad

os m

édic

os, o

tra

-ta

men

to e

obs

erva

ção

de a

nim

ais

raro

s e

elev

ar a

s ca

paci

dade

s do

pes

soal

téc

nico

atr

avés

do

dese

n-vo

lvim

ento

de

rela

ções

de

inte

rcâm

bio

e ap

rend

iza-

gem

com

ent

idad

es c

ongé

nere

s de

regi

ões

vizi

nhas

.2.

Cria

r um

pla

no d

e ap

oio

finan

ceiro

par

a re

aliz

ar a

s m

etas

de

cons

erva

ção

dos

pand

as.

3. A

perf

eiço

ar e

am

plia

r as

inst

alaç

ões

do m

ini-

jard

im

zool

ógic

o do

Par

que

de S

eak

Pai V

an p

ara

atra

ir m

ais

o in

tere

sse

do p

úblic

o at

ravé

s da

int

rodu

ção

de a

ves

atra

ente

s, m

elho

ram

ento

das

con

diçõ

es d

e ha

bita

ção

dos

anim

ais

e au

men

to d

as e

spéc

ies

de

anim

ais.

2011

Acç

ão p

erm

anen

te

VII

Ocu

paçã

o do

s te

mpo

s liv

res

e en

riqu

ecim

ento

da

vida

cul

tura

l com

múl

tipla

s ac

tivid

ades

7.A

ctiv

idad

es re

crea

tivas

1.

Cont

inua

r a

prom

over

a o

rgan

izaç

ão d

e ac

tivid

ades

típ

icas

das

qua

dras

fest

ivas

.2.

Org

aniz

ar a

ctiv

idad

es q

ue ti

ram

par

tido

das

cara

cte-

rístic

as d

e re

cint

os te

mát

icos

.3.

Con

tinua

r a

orga

niza

r cu

rsos

, col

óqui

os, w

orks

hops

e

activ

idad

es r

ecre

ativ

as e

des

port

ivas

e a

cçõe

s de

di

fusã

o de

leitu

ra a

o lo

ngo

do a

no a

trav

és d

as b

i-bl

iote

cas

dos

bairr

os c

omun

itário

s, co

m v

ista

a e

nri-

quec

er a

vid

a cu

ltura

l dos

cid

adão

s.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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60Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Prin

cipa

is a

cçõe

s go

vern

ativ

as d

a ár

ea d

a A

dmin

istr

ação

e J

usti

ça p

ara

o an

o de

201

2(O

utro

s do

mín

ios)

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

I A

ssun

tos

elei

tora

is

1.A

ssun

tos

elei

tora

is1.

Re

aliz

ar c

onsu

lta d

e fo

rma

ampl

a, a

trav

és d

e to

das

as f

orm

as e

mei

os, p

rom

oven

do a

par

ticip

ação

ac-

tiva

da p

opul

ação

e a

aus

culta

ção

de to

dos

os s

ec-

tore

s da

soc

ieda

de, e

com

bas

e no

s tr

abal

hos

feito

s, pr

oced

er à

aná

lise

sist

emát

ica

e es

tudo

s pr

ofun

dos

das

opin

iões

rec

olhi

das,

no s

entid

o de

pro

cura

r e

alca

nçar

, com

pru

dênc

ia, o

con

sens

o da

soc

ieda

de.

Em s

imul

tâne

o, p

repa

rar-

se p

ara

a al

tera

ção

legi

sla-

tiva

devi

da.

2. P

ross

egui

r, de

for

ma

orde

nada

, os

resp

ectiv

os t

ra-

balh

os n

o es

trito

cum

prim

ento

da

Lei B

ásic

a de

M

acau

e d

e ac

ordo

com

os

regi

mes

ele

itora

is lo

cais

, as

segu

rand

o um

a cu

ltura

ele

itora

l jus

ta, i

mpa

rcia

l e

hone

sta.

2012

Ao

long

o do

ano

2.Se

rviç

o de

rec

ense

amen

to e

lei-

tora

l1.

In

stal

ar n

o át

rio d

a en

trad

a do

Edi

fício

da

Adm

inis

-tr

ação

Púb

lica

um s

iste

ma

de r

ecen

seam

ento

aut

o-m

átic

o a

24 h

oras

.2.

Ref

orça

r as

acç

ões

de p

rom

oção

e d

ivul

gaçã

o pa

ra

ince

ntiv

ar m

ais

cida

dãos

qua

lifica

dos

a in

scre

vere

m-

-se

no re

cens

eam

ento

ele

itora

l.

Acç

ão

perm

a-ne

nte

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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61Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

II B

ilhet

e de

Iden

tidad

e de

Res

iden

te d

o tip

o ca

rtão

inte

ligen

te e

doc

umen

to d

e vi

agem

3.Pr

epar

ação

do

lanç

amen

to d

o Bi

lhet

e de

Ide

ntid

ade

de R

esi-

dent

e do

tip

o ca

rtão

int

elig

ente

co

m c

hip

sem

con

tact

o

Conc

luir

a te

rcei

ra fa

se d

o up

grad

ing

do s

iste

ma.

2005

2013

III

Acç

ões

de r

eins

erçã

o so

cial

e d

o In

stitu

to d

e M

enor

es

4.Se

rviç

os d

e re

abili

taçã

o1.

Co

labo

rar

com

ent

idad

es d

a so

cied

ade

civi

l, pa

ra

refo

rçar

as

acçõ

es d

e di

vulg

ação

do

serv

iço

de r

e-ab

ilita

ção

nos

bairr

os c

omun

itário

s, ap

elan

do a

os

dife

rent

es s

ecto

res

soci

ais

para

dar

apo

io à

s pe

sso-

as r

eabi

litad

as, o

fere

cend

o-lh

es u

ma

opor

tuni

dade

pa

ra re

com

eçar

a v

ida.

2. A

ltera

r o

mod

elo

de s

ervi

ço n

o se

ntid

o de

ince

ntiv

ar

uma

post

ura

pró-

activ

a, p

rocu

rand

o id

entif

icar

as

pess

oas

que

nece

ssita

m d

e au

xílio

nos

bai

rros

co-

mun

itário

s, co

m v

ista

à p

reve

nção

do

crim

e.3.

Ape

rfei

çoar

um

con

junt

o de

med

idas

com

plem

en-

tare

s, i

nclu

indo

o r

efor

ço d

as f

unçõ

es d

a eq

uipa

de

apo

io a

os r

eclu

sos

liber

tado

s e

a am

plia

ção

dos

albe

rgue

s te

mpo

rário

s, no

sen

tido

de p

rest

ar u

ma

assi

stên

cia

mai

s ad

equa

da a

os re

abili

tado

s.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

5.A

cçõe

s de

ree

duca

ção

soci

al d

e jo

vens

infr

acto

res

1.

Lanç

ar u

m c

onju

nto

de p

roje

ctos

edu

cativ

os d

es-

tinad

os a

jov

ens

infr

acto

res,

com

vis

ta a

aum

enta

r 20

12A

cção

per

man

ente

Área da Administração e Justiça

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62Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

deor

dem

Plan

os d

e ac

ção

e pr

ojec

tos

Cont

eúdo

Prev

isão

de iníc

io

Dat

a de

con

clus

ão

prev

ista

os

seu

s co

nhec

imen

tos

juríd

icos

, pro

cura

ndo,

des

te

mod

o, p

rodu

zir

um e

feito

pre

vent

ivo

de r

einc

idên

-ci

a.2.

Im

plem

enta

r um

nov

o m

odel

o de

orie

ntaç

ão e

as-

sist

ênci

a, in

clui

ndo

a cr

iaçã

o de

equ

ipas

esp

ecífi

cas

e gr

upos

que

int

egra

m p

ais

e cr

ianç

as, e

sper

ando

qu

e es

ta n

ova

abor

dage

m s

irva

para

aju

dar

a co

rri-

gir

desv

ios

com

port

amen

tais

dos

jove

ns e

mel

hora

r as

sua

s re

laçõ

es fa

mili

ares

.

6.A

cçõe

s de

reab

ilita

ção

de m

eno-

res

Prom

over

um

a re

form

a pe

dagó

gica

glo

bal,

lanç

ar o

pr

ojec

to “

Ensi

no in

tera

ctiv

o pa

ra d

espe

rtar

o in

tere

sse

inte

lect

ual”,

com

vis

ta a

est

imul

ar o

des

envo

lvim

ento

de

qual

idad

es e

spec

ífica

s e

aptid

ões

dos

men

ores

inte

rna-

dos.

2012

Acç

ão p

erm

anen

te

Área da Administração e Justiça

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63Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a da

Econ

omia

e F

inan

çãs

para

o a

no d

e 20

12

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

Conc

retiz

ação

do

posi

cion

amen

to d

e de

senv

olvi

men

to: P

rom

oção

do

dese

nvol

vim

ento

do

sect

or d

e co

nven

ções

e e

xpos

içõe

s

1Va

loriz

ação

ple

na d

o pa

pel

de

enti

dad

e re

spo

nsá

vel

pelo

sec

tor

de c

onve

nçõe

s e

expo

siçõ

es.

Coo

rden

ar c

om a

Com

issã

o pa

ra o

Des

envo

lvim

ento

de

Conv

ençõ

es e

Exp

osiç

ões

e os

seu

s gr

upos

sub

ordi

nado

s no

des

envo

lvim

ento

de

trab

alho

s, f

acul

tand

o-lh

es a

poio

s té

cnic

os e

adm

inis

trat

ivos

. Em

sim

ultâ

neo,

o D

epar

tam

ento

de

Des

envo

lvim

ento

de

Conv

ençõ

es e

Exp

osiç

ões

e da

s A

c-tiv

idad

es E

conó

mic

as d

a D

irecç

ão d

os S

ervi

ços

de E

cono

mia

irá

ref

orça

r os

seu

s tr

abal

hos

de e

stud

o e

aper

feiç

oar

os

serv

iços

adm

inis

trat

ivos

, no

sent

ido

de d

esem

penh

ar e

fect

i-va

men

te a

s su

as fu

nçõe

s de

pro

moç

ão, d

e en

cam

inha

men

to

e de

pre

staç

ão d

e ap

oio,

em

pro

l do

dese

nvol

vim

ento

do

re-

ferid

o se

ctor

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

2Im

plem

enta

ção

efic

az d

o “P

lano

de

Estím

ulo

ao T

uris

-m

o de

Neg

ócio

s”

Opt

imiz

ar a

s ac

tuai

s m

edid

as d

e ap

oio

e in

cent

ivos

ao

sec-

tor

de c

onve

nçõe

s e

expo

siçõ

es e

ela

bora

r pl

anos

de

apoi

o m

ais

abra

ngen

tes

e di

recc

iona

dos,

no s

entid

o da

ele

vaçã

o da

efi

cáci

a do

s ap

oios

div

ersi

ficad

os p

rest

ados

ao

sect

or p

ara

a re

aliz

ação

em

Mac

au, d

e ac

tivid

ades

de

conv

ençõ

es e

exp

o-si

ções

.

Jane

iro

de

2012

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

Área da Economia e Finanças

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64Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

3Fo

rmaç

ão a

ctiv

a de

pes

so-

al q

ualif

icad

o do

sec

tor

de

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões

Refo

rçar

o a

poio

na

orga

niza

ção

de c

urso

s de

for

maç

ão n

o âm

bito

de

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões,

pres

tand

o as

sist

ênci

a ao

s op

erad

ores

do

sect

or n

a re

aliz

ação

de

dive

rsos

cur

sos

de fo

rmaç

ão (c

omo

EMD

e C

EM) e

de

visi

tas

de e

stud

o e

in-

terc

âmbi

o no

ext

erio

r. Co

ntin

uar a

org

aniz

ar c

urso

s co

m c

er-

tifica

ção

de q

ualifi

caçã

o pr

ofiss

iona

l do

mes

mo

sect

or, a

par

de

est

udar

, com

o fo

rma

de s

upor

te, o

utro

s pr

ogra

mas

de

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ação

per

tinen

tes

a es

sas

activ

idad

es, c

onfo

rme

as s

uas

nece

ssid

ades

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

4Im

puls

iona

men

to d

a co

o-pe

raçã

o re

gion

al d

o se

ctor

de

con

venç

ões

e ex

posi

ções

Impu

lsio

nar

o in

terc

âmbi

o e

a co

oper

ação

com

o s

ecto

r de

co

nven

ções

e e

xpos

içõe

s do

Int

erio

r da

Chi

na, i

nclu

indo

in

terc

âmbi

o co

m e

ntid

ades

hom

ólog

as g

over

nam

enta

is e

co

labo

raçã

o nã

o go

vern

amen

tal d

o se

ctor

, apo

iand

o-se

mu-

tuam

ente

na

orga

niza

ção

de e

xpos

içõe

s, in

cent

ivan

do a

par

-tic

ipaç

ão r

ecíp

roca

em

eve

ntos

da

mes

ma

natu

reza

, pro

ce-

dend

o ac

ções

pro

moc

iona

is c

onju

ntas

, e e

nvid

ando

esf

orço

s pa

ra e

leva

r a

influ

ênci

a in

tern

acio

nal d

as m

arca

s de

exp

osi-

ções

reg

iona

is. S

imul

tane

amen

te, c

ontin

uar

a pr

esta

r ap

oio

aos

oper

ador

es lo

cais

do

sect

or p

ara

orga

niza

ção

de v

isita

s de

est

udo

aos

país

es e

cid

ades

est

rang

eiro

s de

ren

ome

na

área

da

real

izaç

ão d

e co

nven

ções

e e

xpos

içõe

s. In

cent

ivar

o

sect

or d

e co

nven

ções

e e

xpos

içõe

s de

Mac

au n

a or

gani

za-

ção

de e

xpos

içõe

s em

Gua

ngdo

ng, s

ob a

form

a de

pre

staç

ão

de s

ervi

ços

tran

sfro

ntei

riços

, dan

do a

poio

na

aber

tura

, em

G

uang

dong

, de

cont

as b

ancá

rias

em m

oeda

s es

tran

geira

s.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

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65Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

Apo

iar,

med

iant

e a

real

izaç

ão d

e ex

posi

ções

em

Mac

au, a

s em

pres

as d

o In

terio

r da

Chi

na n

a ex

plor

ação

de

mer

cado

s no

s Pa

íses

de

Líng

ua P

ortu

gues

a e,

ao

mes

mo

tem

po, p

ro-

mov

er o

des

envo

lvim

ento

do

sect

or d

e co

nven

ções

e e

xpos

i-çõ

es d

e M

acau

.

5Co

ncre

tizaç

ão d

a re

aliz

ação

de

exp

osiç

ões

de m

arca

s do

In

terio

r da

Chin

a em

Mac

au

Priv

ilegi

ar a

rea

lizaç

ão d

a “3

.ª Fe

ira d

e Re

stau

raçã

o da

Chi

-na

” a

orga

niza

r co

njun

tam

ente

pel

o M

inis

tério

do

Com

érci

o do

Est

ado

e pe

la S

ecre

taria

par

a a

Econ

omia

e F

inan

ças

da

RAEM

, e d

a “C

imei

ra I

nter

naci

onal

de

Inve

stim

ento

e C

ons-

truç

ão d

e In

fra-

estr

utur

as” a

org

aniz

ar p

ela

Chin

a In

tern

acio

-na

l Co

ntra

ctor

s A

ssoc

iatio

n (e

ntid

ade

orga

niza

dora

pro

visó

-ria

).

Pri

me

iro

sem

est

re

dest

e an

o

2012

6Es

forç

o na

inte

nsifi

caçã

o da

co

ope

raçã

o do

sec

tor

de

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões,

no

âm

bito

da

faci

litaç

ão d

o co

mér

cio

e in

vest

imen

to d

o CE

PA

Cont

inua

r a

esfo

rçar

-se,

atr

avés

de

cons

ulta

s so

bre

novo

s su

plem

ento

s ao

CEP

A, n

o al

arga

men

to d

e co

nteú

dos

sobr

e a

coop

eraç

ão d

o se

ctor

de

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões,

no

âmbi

to d

a fa

cilit

ação

do

com

érci

o e

inve

stim

ento

, inc

luin

do

cria

ção

de b

ases

de

dado

s so

bre

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões,

exam

es d

e qu

alifi

caçã

o pr

ofiss

iona

l e fo

rmaç

ão d

e pe

ssoa

l.

Se

gu

nd

o se

me

stre

de

201

1

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

7Es

tabe

leci

men

to d

o m

odel

o de

coo

pera

ção

para

a r

eali-

zaçã

o de

con

venç

ões

e fe

i-ra

s fa

mos

as d

o In

terio

r da

Ch

ina

em M

acau

Defi

nir,

atra

vés

de c

onsu

ltas

com

o M

inis

tério

do

Com

érci

o,

mod

elo

de c

oope

raçã

o qu

anto

à i

ntro

duçã

o co

ntín

ua, e

m

Mac

au, d

as c

onve

nçõe

s e

feira

s co

ntin

enta

is d

e gr

ande

di-

men

são

e re

levâ

ncia

, det

erm

inan

do a

s m

edid

as d

e in

cent

ivo

conc

reta

s, po

r fo

rma

a pr

omov

er o

des

envo

lvim

ento

sus

ten-

tado

do

sect

or d

e co

nven

ções

e e

xpos

içõe

s de

Mac

au.

Se

gu

nd

o se

me

stre

de

201

1

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

Área da Economia e Finanças

Page 66: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

66Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

8Ca

ptaç

ão d

e fe

iras

e ex

po-

siçõ

es d

e m

arca

do

exte

rior

para

o te

rritó

rio

Capt

ação

de

mai

s fe

iras

de m

arca

est

rang

eira

, est

imul

ando

a

real

izaç

ão p

arci

al d

e ev

ento

s de

con

ferê

ncia

s e

feira

s de

mar

-ca

est

rang

eira

em

Mac

au, p

rest

ando

ain

da a

poio

a e

ntid

ades

de

dife

rent

es r

egiõ

es n

a re

aliz

ação

de

feira

s de

pro

duto

s de

m

arca

em

Mac

au.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

9In

cent

ivos

às

entid

ades

or-

gani

zado

ras

de c

onve

nçõe

s e

feira

s de

mar

ca r

ealiz

adas

em

Mac

au, p

ara

proc

ede-

rem

ao

regi

sto

das

su

as

mar

cas

com

erci

ais

Ince

ntiv

ar e

ntid

ades

org

aniz

ador

as d

e co

nven

ções

e f

eira

s pa

ra r

egis

tare

m a

s su

as m

arca

s co

mer

ciai

s, e

, atr

avés

das

va

ntag

ens

conf

erid

as a

o ab

rigo

da p

rote

cção

da

prop

rieda

de

inte

lect

ual n

o âm

bito

da

real

izaç

ão d

e ev

ento

s de

mar

ca d

es-

ta n

atur

eza,

cap

tar

a vi

nda

de o

rgan

izad

ores

de

feira

s e

ex-

posi

ções

est

rang

eira

s de

gra

nde

dim

ensã

o e

rele

vânc

ia, p

ara

real

izar

em a

ctiv

idad

es e

m M

acau

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

10In

cub

ação

do

sect

or

de

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões

de

mar

ca d

e M

acau

Priv

ilegi

ar a

rea

lizaç

ão d

a M

IF, d

a M

IECF

, da

Feira

de

Prod

u-to

s de

Mar

ca d

e G

uang

dong

e M

acau

e d

a M

FE, e

ntre

out

ros

even

tos,

proc

uran

do t

rans

form

á-la

s em

fei

ras

e ex

posi

ções

de

mar

ca n

o co

ntex

to r

egio

nal.

Cont

inua

r a

apoi

ar o

s op

e-ra

dore

s do

sec

tor

na o

rgan

izaç

ão d

a “F

eira

Inte

rnac

iona

l de

Aut

omóv

eis

Chin

a (M

acau

)”, d

a “F

eira

Int

erna

cion

al d

e Im

-po

rtaç

ão e

Exp

orta

ção

de Ia

tes

Chin

a (M

acau

)”, e

ntre

out

ras.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Conc

retiz

ação

do

posi

cion

amen

to d

e de

senv

olvi

men

to: P

rom

oção

da

reco

nver

são

indu

stri

al

11A

poio

à i

ndús

tria

do

ves-

tuár

io p

ara

a tr

ansf

erên

cia

em d

irec

ção

à p

rod

uçã

o de

pro

duto

s de

alto

val

or-

acre

scen

tado

e p

ara

o de

-se

nvo

lvim

ento

de

mar

cas

próp

rias

Facu

ltar

serv

iços

de

apoi

o té

cnic

o e

serv

iços

de

apoi

o em

de

sign

, rea

lizar

o “F

estiv

al d

e Fa

shio

n de

Mac

au”,

ince

ntiv

ar a

pa

rtic

ipaç

ão d

e de

sign

s e

mar

cas

loca

is e

m e

xibi

ções

e a

ctiv

i-da

des

de in

terc

âmbi

o na

Chi

na e

no

exte

rior,

etc.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 67: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

67Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

12El

evaç

ão d

a co

mpe

titiv

idad

e do

s pr

odut

os in

dust

riais

A

poia

r as

em

pres

as n

a ut

iliza

ção

de m

étod

os a

dequ

ados

de

conc

epçã

o (d

esig

n), d

e pr

oduç

ão, t

ecno

lógi

cos

e lo

gíst

icos

pa

ra a

rea

lizaç

ão d

a re

spos

ta r

ápid

a, in

cent

ivan

do e

pro

mo-

vend

o as

em

pres

as p

ara

a el

evaç

ão d

a qu

alid

ade

dos

seus

pr

odut

os.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

13In

cent

ivo

às e

ntid

ades

in-

dust

riais

e e

mpr

esar

iais

par

a a

refo

rma

do s

eu s

iste

ma

de

gest

ão

Elev

ar o

s co

nhec

imen

tos

das

empr

esas

qua

nto

à ge

stão

de

forn

ecim

ento

em

cad

eia,

ges

tão

de m

arca

s, si

stem

as d

e ge

s-tã

o e

as n

orm

as s

obre

técn

icas

de

prod

ução

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Conc

retiz

ação

do

posi

cion

amen

to d

e de

senv

olvi

men

to: C

oord

enaç

ão n

a pr

omoç

ão d

o de

senv

olvi

men

to d

o se

ctor

logí

stic

o m

oder

no e

das

indú

stri

as c

ultu

ral e

cri

ativ

a e

de m

edic

ina

trad

icio

nal c

hine

sa

14Co

orde

naçã

o na

pro

moç

ão

do d

esen

volv

imen

to d

o se

c-to

r log

ístic

o m

oder

no

Part

icip

ar n

os tr

abal

hos

da C

omis

são

para

o D

esen

volv

imen

-to

do

Sect

or L

ogís

tico,

dan

do a

poio

ao

dese

nvol

vim

ento

des

-sa

s ac

tivid

ades

. Inc

entiv

ar o

s op

erad

ores

loca

is p

ara

estr

eita

r a

coop

eraç

ão c

om o

s se

us c

ongé

nere

s da

s re

giõe

s vi

zinh

as,

por

form

a a

alar

gar

o se

u ho

rizon

te d

e ex

pans

ão. O

rgan

izar

cu

rsos

de

form

ação

sob

re g

estã

o e

oper

ação

logí

stic

a co

mo

form

a de

apo

io a

os e

mpr

egad

os d

o se

ctor

no

apro

fund

a-m

ento

dos

seu

s co

nhec

imen

tos

rela

tivos

a e

sta

mat

éria

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

15Co

orde

naçã

o na

pro

moç

ão

do d

esen

volv

imen

to d

a in

-dú

stria

cul

tura

l e c

riativ

a

Inst

alar

na

MIF

o “P

avilh

ão d

e Cr

iaçã

o de

Mac

au”,

delin

eand

o um

a zo

na d

e ex

posi

ções

ded

icad

a ex

clus

ivam

ente

à in

dúst

ria

cultu

ral e

cria

tiva

e or

gani

zand

o ac

tivid

ades

tem

átic

as r

ela-

cion

adas

com

est

e se

ctor

. Val

oriz

ar o

pap

el d

o “C

entr

o de

Ex-

posi

ção

de P

rodu

tos

de M

acau

” (M

acao

Idea

s), r

efor

çand

o as

ac

ções

de

conj

ugaç

ão e

mpr

esar

ial e

apo

iand

o os

ope

rado

res

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 68: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

68Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

do c

ampo

cul

tura

l e c

riativ

a lo

cais

na

indu

stria

lizaç

ão d

as

suas

act

ivid

ades

e n

a id

entifi

caçã

o de

esp

aço

de e

xpan

são.

Fa

culta

r cu

rsos

de

form

ação

de

desi

gn c

riativ

o m

ais

dive

rsifi

-ca

dos

e os

rel

acio

nado

s co

m e

ssa

indú

stria

, a fi

m d

e fo

rmar

pr

ofiss

iona

is q

ualifi

cado

s pa

ra e

sta

área

de

activ

idad

es.

16Pr

omoç

ão d

o de

senv

olvi

-m

ento

da

indú

stria

de

me-

dici

na tr

adic

iona

l chi

nesa

Ace

lera

r os

tra

balh

os p

repa

rativ

os d

esen

cade

ados

com

a

part

e de

Zhu

hai c

om v

ista

à c

onst

ituiç

ão, e

m c

onju

nto,

de

uma

soci

edad

e em

reg

ime

de j

oint

ven

ture

, pro

cura

ndo,

at

ravé

s de

sta

soci

edad

e, p

artic

ipar

, de

form

a pr

agm

átic

a na

co

nstr

ução

e d

esen

volv

imen

to d

o Pa

rque

Cie

ntífi

co e

Indu

s-tr

ial d

a M

edic

ina

Trad

icio

nal C

hine

sa, i

ncen

tivan

do o

inve

s-tim

ento

das

em

pres

as l

ocai

s no

Par

que

e pr

opor

cion

ando

ap

oio

às q

ue q

ueira

m a

post

ar n

aque

la z

ona.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Conc

retiz

ação

do

posi

cion

amen

to d

e de

senv

olvi

men

to: C

riaç

ão d

a pl

ataf

orm

a de

ser

viço

s de

coo

pera

ção

econ

ómic

a e

co-

mer

cial

ent

re a

Chi

na e

os

País

es d

e Lí

ngua

Por

tugu

esa

17Ex

ecuç

ão c

om e

ficác

ia, p

elo

Gab

inet

e de

Apo

io a

o Se

-cr

etar

iado

Per

man

ente

do

Fóru

m

par

a a

Co

op

era-

ção

Econ

ómic

a e

Com

erci

al

entr

e a

Chi

na e

os

País

es

de L

íngu

a Po

rtug

uesa

, dos

tr

abal

hos

de a

poio

ao

fun-

cion

amen

to d

o Se

cret

aria

do

Perm

anen

te

Priv

ilegi

ar o

s tr

abal

hos

de p

rest

ação

de

assi

stên

cia

coor

de-

nada

ao

Secr

etar

iado

Per

man

ente

par

a o

lanç

amen

to d

os

dive

rsos

trab

alho

s de

finid

os p

ara

o an

o de

201

2.

Já in

icia

do

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

Área da Economia e Finanças

Page 69: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

69Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

18Pr

omoç

ão d

o in

terc

âmbi

o e

coop

eraç

ão c

omer

cial

e

econ

ómic

a en

tre

o In

terio

r da

Chi

na, M

acau

e o

s Pa

íses

de

Lín

gua

Port

ugue

sa

Valo

rizar

as

vant

agen

s de

Mac

au c

omo

plat

afor

ma

de s

ervi

-ço

s pa

ra a

coo

pera

ção

econ

ómic

a e

com

erci

al e

ntre

a C

hina

e

os P

aíse

s de

Lín

gua

Port

ugue

sa, c

ontin

uand

o a

prom

over

a

coop

eraç

ão e

inte

rcâm

bio

econ

ómic

o e

com

erci

al e

ntre

a

Chin

a e

os p

aíse

s lu

sófo

nos.

Org

aniz

ar d

eleg

açõe

s em

pres

a-ria

is d

e M

acau

e d

o In

terio

r da

Chi

na p

ara

se d

eslo

care

m a

es

ses

país

es p

ara

visi

tas

de e

stud

o e

enco

ntro

s de

neg

ócio

s de

stin

adas

par

ticul

arm

ente

par

a a

capt

ação

de

inve

stim

en-

to n

o âm

bito

do

proj

ecto

da

Ilha

da M

onta

nha.

Con

tinua

r a

orga

niza

r de

lega

ções

em

pres

aria

is lo

cais

e d

o In

terio

r da

Ch

ina

para

par

ticip

arem

no

Enco

ntro

de

Empr

esár

ios

para

a

Coop

eraç

ão E

conó

mic

a e

Com

erci

al e

ntre

a C

hina

e o

s Pa

í-se

s de

Lín

gua

Port

ugue

sa-2

012

a re

aliz

ar e

m P

aíse

s de

Lín

-gu

a Po

rtug

uesa

. Con

tinua

r a

orga

niza

r de

lega

ções

sec

toria

is

para

par

ticip

arem

em

act

ivid

ades

com

erci

ais

real

izad

as e

m

País

es d

e Lí

ngua

Por

tugu

esa,

a fi

m d

e as

aju

dar

a ex

plor

a-re

m o

s m

erca

dos

dess

es p

aíse

s, de

scob

rindo

opo

rtun

idad

es

de n

egóc

io. C

ontin

uar

a or

gani

zar

dele

gaçõ

es d

os P

aíse

s de

ngua

Por

tugu

esa

para

par

ticip

arem

em

gra

ndes

act

ivid

ades

ec

onóm

icas

e c

omer

ciai

s re

aliz

adas

em

Mac

au.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

19A

com

panh

amen

to d

os p

ro-

ject

os d

e in

vest

imen

to e

de

coo

pera

ção

eco

nóm

ica

e co

mer

cial

ent

re a

Chi

na e

os

País

es d

e Lí

ngua

Por

tugu

esa

Pres

tar

serv

iços

de

info

rmaç

ão à

s em

pres

as d

o In

terio

r da

Ch

ina,

de

Mac

au e

dos

Paí

ses

de L

íngu

a Po

rtug

uesa

, est

imu-

land

o a

cria

ção

de r

elaç

ões

de c

oope

raçã

o e

cont

acto

s en

tre

empr

esas

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 70: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

70Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

Conc

retiz

ação

do

posi

cion

amen

to d

e de

senv

olvi

men

to: P

olíti

cas

e m

edid

as d

e su

port

e20

Estu

do n

o re

forç

o da

funç

ão

da p

rom

oção

da

dive

rsifi

ca-

ção

adeq

uada

da

econ

omia

de

sem

penh

ada

pelo

Fun

do

de D

esen

volv

imen

to I

ndus

-tr

ial e

de

Com

erci

aliz

ação

(F

DIC

)

Intr

oduz

ir al

tera

ções

às

atrib

uiçõ

es c

onfe

ridas

a e

sse

orga

-ni

smo

em r

espo

sta

à m

udan

ça d

as c

ondi

ções

con

junt

urai

s in

tern

as e

ext

erna

s de

Mac

au, n

o se

ntid

o de

ref

orça

r as

sua

s fu

nçõe

s e

aum

enta

r a

resp

ectiv

a fle

xibi

lidad

e pa

ra la

nçam

en-

to o

port

uno

de p

lano

s de

apo

io.

Já in

icia

do20

12

21A

poio

na

elev

ação

téc

nico

-pr

ofis

sion

al e

no

aum

ento

da

cap

acid

ade

oper

acio

nal

dos

profi

ssio

nais

de

empr

e-sa

s

Para

art

icul

ar-s

e co

m a

con

stru

ção

do c

entr

o m

undi

al d

e tu

-ris

mo

e la

zer,

efec

tuar

est

udos

sob

re la

nçam

ento

de

plan

os

de a

poio

fina

ncei

ro a

plic

ávei

s ao

s se

ctor

es d

e re

stau

raçã

o,

de v

enda

a r

etal

ho e

a o

utro

s se

ctor

es r

elac

iona

dos

com

a

indú

stria

de

turis

mo

e de

laz

er, e

scol

hend

o pr

ofiss

iona

is

dess

es s

ecto

res

para

fre

quen

tare

m c

urso

s de

apr

endi

zage

m

nos

terr

itório

s vi

zinh

os. I

ncen

tivar

, med

iant

e ap

oio

finan

cei-

ro c

once

dido

pel

o G

over

no p

ara

paga

men

to d

e pr

opin

as e

de

spes

as c

om d

eslo

caçã

o e

aloj

amen

to, e

tc.,

os p

rofis

sion

ais

do s

ecto

r de

res

taur

ação

na

part

icip

ação

da

form

ação

cul

i-ná

ria r

ealiz

ada

em C

antã

o ou

con

cede

r ap

oio

finan

ceiro

aos

pr

ofiss

iona

is d

o se

ctor

de

vend

a a

reta

lho,

par

a ap

rend

erem

cnic

as d

e ve

nda

em H

ong

Kong

.

2012

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

22A

perf

eiço

amen

to d

o se

rviç

o de

apo

io a

o in

vest

idor

par

a ef

eito

s de

pro

moç

ão d

a di

-ve

rsifi

caçã

o ad

equa

da d

as

indú

stria

s lo

cais

Mel

hora

r co

ntin

uam

ente

os

serv

iços

de

apoi

o a

inve

stid

o-re

s “o

ne-s

top”

, nom

eada

men

te d

e of

fsho

re e

de

fixaç

ão d

e re

sidê

ncia

por

inve

stim

ento

, bem

com

o ap

oiar

as

empr

esas

do

ext

erio

r na

impl

emen

taçã

o de

pro

ject

os d

e in

vest

imen

to

em M

acau

, par

a a

prom

oção

da

dive

rsifi

caçã

o ad

equa

da d

a

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 71: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

71Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

econ

omia

de

Mac

au. P

ross

egui

r os

trab

alho

s de

ele

vaçã

o do

vel d

e se

rviç

o el

ectr

ónic

o, n

omea

dam

ente

a in

trod

ução

do

serv

iço

onlin

e de

mar

caçã

o pr

évia

par

a a

apre

sent

ação

de

requ

erim

ento

s pa

ra a

fix

ação

de

resi

dênc

ia, a

act

ualiz

ação

do

sis

tem

a de

mar

caçã

o pr

évia

das

fila

s do

bal

cão

de a

ten-

dim

ento

, e o

aum

ento

de

qual

idad

e e

efici

ênci

a do

ser

viço

pr

esta

do. P

roce

der

mel

hora

men

to a

os t

raba

lhos

de

apre

cia-

ção

dos

resp

ectiv

os p

edid

os.

23A

poio

con

tínuo

na

orga

ni-

zaçã

o da

“Sem

ana

Din

âmic

a de

Mac

au”

Apo

iar

na o

rgan

izaç

ão d

a “S

eman

a D

inâm

ica

de M

acau

” re

aliz

ada

alte

rnad

amen

te e

m d

iver

sas

cida

des

da C

hina

Con

-tin

enta

l, pr

omov

endo

a i

mag

em e

conó

mic

a e

com

erci

al e

de

mon

stra

ndo

as m

arca

s de

Mac

au. C

onst

ruir,

atr

avés

da

real

izaç

ão d

este

s ev

ento

s, um

a pl

ataf

orm

a de

inte

rcâm

bio

e co

oper

ação

ent

re e

mpr

esas

de

Mac

au e

da

Chin

a Co

ntin

en-

tal,

ajud

ando

as

PMEs

na

expl

oraç

ão d

e m

erca

dos

do I

nte-

rior d

a Ch

ina.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

24A

poio

no

dese

nvol

vim

ento

d

e p

rod

uto

s d

e M

acau

e

Mar

cas

de M

acau

Refo

rçar

a p

ublic

idad

e no

ext

erio

r do

s se

rviç

os e

pro

duto

s “F

abric

ados

em

Mac

au”

e “M

arca

s de

Mac

au”,

apoi

ando

as

empr

esas

com

mar

cas

loca

is n

a ex

plor

ação

de

mer

cado

s qu

er n

o In

terio

r da

Chi

na q

uer

no e

xter

ior.

Refo

rçar

a p

ro-

moç

ão d

o “M

acao

Ide

as”,

elev

ando

o r

econ

heci

men

to d

os

prod

utos

car

acte

rístic

os lo

cais

, pro

sseg

uind

o ap

oio

e or

ga-

niza

ção

da c

omun

idad

e em

pres

aria

l loc

al p

ara

a re

aliz

ação

de

exp

osiç

ões

de v

enda

ou

feira

s e

expo

sicõ

es n

o In

terio

r da

Ch

ina

ou n

o ex

terio

r par

a pr

omov

er o

s pr

odut

os “F

abric

ados

em

Mac

au”,

“Mar

cas

de M

acau

” e

“Con

cepç

ão d

e M

acau

”, ap

oian

do a

s em

pres

as n

a id

entifi

caçã

o de

nov

os m

erca

dos.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 72: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

72Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

25D

efin

ição

de

polít

icas

de

recu

rso

s hu

man

os

voca

-ci

onad

as p

ara

os s

ecto

res

prop

ício

s à

prom

oção

do

dese

nvol

vim

ento

da

dive

r-si

ficaç

ão a

dequ

ada

das

in-

dúst

rias

loca

is

Priv

ilegi

ar a

poio

esp

ecífi

co a

o de

senv

olvi

men

to d

as a

ctiv

ida-

des

econ

ómic

as c

onsi

dera

das

rele

vant

es, q

uer

no d

omín

io

de f

orm

ação

de

recu

rsos

hum

anos

que

r no

de

cont

rata

ção

de tr

abal

hado

res

estr

ange

iros.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Estr

eita

men

to d

a co

oper

ação

reg

iona

l

26C

on

cret

izaç

ão e

fica

z d

o CE

PAFa

zer

um b

alan

ço e

um

a av

alia

ção

sobr

e a

impl

emen

ta-

ção

do C

EPA

, a fi

m d

e en

rique

cer,

optim

izar

e c

oncr

etiz

ar o

co

nteú

do d

este

Aco

rdo

para

obt

ençã

o de

res

ulta

dos

mai

s si

gnifi

cant

es. P

roce

der

à ab

orda

gem

com

o I

nter

ior

da C

hi-

na s

obre

o c

onte

údo

que

será

libe

raliz

ado

e co

nsol

idad

o na

pr

óxim

a fa

se d

o CE

PA, c

oope

rand

o, e

m c

onju

nto,

no

mel

ho-

ram

ento

dos

div

erso

s m

ecan

ism

os p

ara

a im

plem

enta

ção

do

CEPA

, des

envo

lven

do e

m p

leno

o p

apel

do

mot

or im

puls

io-

nado

r de

sem

penh

ado

pela

cid

ade-

mod

elo

(zon

a) n

o âm

bito

do

CEP

A. C

onvi

dar

agen

tes

de e

ntid

ades

com

pete

ntes

do

Inte

rior

da C

hina

a v

irem

a M

acau

, par

a fa

zer

apre

sent

ação

so

bre

a im

plem

enta

ção

do C

EPA

, os

novo

s se

ctor

es d

e se

rvi-

ços

liber

aliz

ados

e d

os r

espe

ctiv

os d

iplo

mas

lega

is, n

o se

n-tid

o de

pre

star

apo

io a

os o

pera

dore

s do

s di

vers

os s

ecto

res

no a

prof

unda

men

to d

e co

nhec

imen

tos

a re

spei

to d

o CE

PA

e no

apr

ovei

tam

ento

ple

no d

as m

edid

as p

refe

renc

iais

par

a a

expl

oraç

ão d

o m

erca

do d

o In

terio

r da

Chi

na. I

mpu

lsio

nar

a co

oper

ação

em

dife

rent

es á

reas

no

âmbi

to d

e fa

cilit

ação

do

com

érci

o e

inve

stim

ento

do

CEPA

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 73: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

73Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

27Pa

rtic

ipaç

ão n

o de

senv

olvi

-m

ento

da

Ilha

de H

engq

in

(Ilha

da

Mon

tanh

a)

Prom

over

a p

artic

ipaç

ão n

o de

senv

olvi

men

to d

a Ilh

a de

H

engq

in a

trav

és d

a “M

acau

Inve

stim

ento

e D

esen

volv

imen

to

S.A

.”, p

artic

ular

men

te a

par

ticip

ação

na

cons

truç

ão d

o Pa

rque

Ci

entífi

co e

Ind

ustr

ial d

e M

edic

ina

Trad

icio

nal C

hine

sa e

da

Zona

dos

Par

ques

Ind

ustr

iais

de

Coop

eraç

ão G

uang

dong

-M

acau

. Apo

iar

as e

mpr

esas

de

Mac

au n

o ap

rove

itam

ento

da

s op

ortu

nida

des

de d

esen

volv

imen

to d

a Ilh

a de

Hen

gqin

, pr

esta

ndo,

atr

avés

do

grup

o de

trab

alho

esp

ecia

lizad

o pa

ra o

ef

eito

cria

do, a

ssis

tênc

ia à

s em

pres

as in

tere

ssad

as e

m p

arti-

cipa

r no

dese

nvol

vim

ento

da

Ilha

e ap

rove

itar a

s op

ortu

nida

-de

s en

tret

anto

cria

das.

Org

aniz

ar a

ctiv

idad

es c

onju

ntas

com

Zh

uhai

, par

a a

capt

ação

de

inve

stim

ento

s e

negó

cios

par

a a

prom

oção

do

dese

nvol

vim

ento

da

Ilha

de H

engq

in, a

par

de

proc

eder

ao

estu

do a

prof

unda

do d

e po

lític

as e

med

idas

a fa

-vo

r de

Mac

au q

uant

o à

sua

part

icip

ação

no

dese

nvol

vim

ento

de

ssa

zona

est

raté

gica

.

Já in

icia

do

Pr

ete

n-

de

m s

er

lan

çad

os,

at

é fi

nai

s d

e 2

01

1,

trab

alh

os

dest

inad

os

à ca

ptaç

ão

de

inve

s-ti

me

nto

s p

ar

a

a Z

on

a d

os

Pa

rqu

es

Indu

stri

ais

de

Co

o-

pe

raç

ão

Gu

an

g-

do

ng

-M

acau

.

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

28Fo

rtal

ecim

ento

da

coop

e-ra

ção

Gua

ngdo

ng-M

acau

no

sec

tor

de c

onve

nçõe

s e

expo

siçõ

es

Prom

over

o p

lane

amen

to in

tegr

ado

do s

ecto

r, pr

ocur

ando

a

com

plem

enta

ridad

e de

van

tage

ns, r

ealiz

ação

sim

ultâ

nea

de

dife

rent

es p

roje

ctos

e d

esen

volv

imen

to c

onju

nto

de a

mba

s as

regi

ões.

As

duas

par

tes,

sob

o en

quad

ram

ento

de

dete

rmi-

nado

s pr

ojec

tos

e te

mas

de

conv

ençõ

es e

feira

s, irã

o re

aliz

ar

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

25D

efin

ição

de

polít

icas

de

recu

rso

s hu

man

os

voca

-ci

onad

as p

ara

os s

ecto

res

prop

ício

s à

prom

oção

do

dese

nvol

vim

ento

da

dive

r-si

ficaç

ão a

dequ

ada

das

in-

dúst

rias

loca

is

Priv

ilegi

ar a

poio

esp

ecífi

co a

o de

senv

olvi

men

to d

as a

ctiv

ida-

des

econ

ómic

as c

onsi

dera

das

rele

vant

es, q

uer

no d

omín

io

de f

orm

ação

de

recu

rsos

hum

anos

que

r no

de

cont

rata

ção

de tr

abal

hado

res

estr

ange

iros.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Estr

eita

men

to d

a co

oper

ação

reg

iona

l

26C

on

cret

izaç

ão e

fica

z d

o CE

PAFa

zer

um b

alan

ço e

um

a av

alia

ção

sobr

e a

impl

emen

ta-

ção

do C

EPA

, a fi

m d

e en

rique

cer,

optim

izar

e c

oncr

etiz

ar o

co

nteú

do d

este

Aco

rdo

para

obt

ençã

o de

res

ulta

dos

mai

s si

gnifi

cant

es. P

roce

der

à ab

orda

gem

com

o I

nter

ior

da C

hi-

na s

obre

o c

onte

údo

que

será

libe

raliz

ado

e co

nsol

idad

o na

pr

óxim

a fa

se d

o CE

PA, c

oope

rand

o, e

m c

onju

nto,

no

mel

ho-

ram

ento

dos

div

erso

s m

ecan

ism

os p

ara

a im

plem

enta

ção

do

CEPA

, des

envo

lven

do e

m p

leno

o p

apel

do

mot

or im

puls

io-

nado

r de

sem

penh

ado

pela

cid

ade-

mod

elo

(zon

a) n

o âm

bito

do

CEP

A. C

onvi

dar

agen

tes

de e

ntid

ades

com

pete

ntes

do

Inte

rior

da C

hina

a v

irem

a M

acau

, par

a fa

zer

apre

sent

ação

so

bre

a im

plem

enta

ção

do C

EPA

, os

novo

s se

ctor

es d

e se

rvi-

ços

liber

aliz

ados

e d

os r

espe

ctiv

os d

iplo

mas

lega

is, n

o se

n-tid

o de

pre

star

apo

io a

os o

pera

dore

s do

s di

vers

os s

ecto

res

no a

prof

unda

men

to d

e co

nhec

imen

tos

a re

spei

to d

o CE

PA

e no

apr

ovei

tam

ento

ple

no d

as m

edid

as p

refe

renc

iais

par

a a

expl

oraç

ão d

o m

erca

do d

o In

terio

r da

Chi

na. I

mpu

lsio

nar

a co

oper

ação

em

dife

rent

es á

reas

no

âmbi

to d

e fa

cilit

ação

do

com

érci

o e

inve

stim

ento

do

CEPA

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

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74Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

conj

unta

men

te e

vent

os e

eve

ntos

itin

erár

ios

da m

esm

a na

ture

za, p

rom

oven

do o

des

envo

lvim

ento

do

mod

elo

de

“real

izaç

ão s

imul

tâne

a em

dua

s lo

calid

ades

de

uma

mes

ma

expo

siçã

o de

mar

ca”,

com

o f

im d

e cr

iar,

em c

onju

nto,

as

conf

erên

cias

e fe

iras

de m

arca

do

Del

ta d

o Ri

o da

s Pé

rola

s;In

cent

ivar

os

oper

ador

es d

e co

nven

ções

e e

xpos

içõe

s de

am

-ba

s as

par

tes

para

inte

nsifi

care

m a

s ac

ções

de

inte

rcâm

bio

e co

oper

ação

ent

re s

i, pr

ocur

ando

mel

hora

r a

alia

nça

estr

até-

gica

ent

re a

s as

soci

açõe

s co

mer

ciai

s de

sse

sect

or in

dust

rial.

De

mão

s da

das,

as d

uas

part

es ir

ão p

rocu

rar o

rgan

izar

feira

s e

expo

siçõ

es in

tern

acio

nais

de

gran

de e

nver

gadu

ra;

Cria

r um

a pl

ataf

orm

a de

par

tilha

de

info

rmaç

ões

para

os

sect

ores

de

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões

de a

mba

s as

reg

iões

, in

cent

ivan

do a

pre

staç

ão d

e in

form

ação

sob

re p

olíti

cas

e m

edid

as, a

ctiv

idad

es d

e co

nfer

ênci

as e

fei

ras,

ses

sões

de

apre

sent

ação

sob

re o

s m

erca

dos

de a

mba

s as

reg

iões

e in

-fo

rmaç

ões

do m

erca

do in

tern

acio

nal a

trav

és d

a re

de in

tern

et,

com

ven

tilaç

ão p

erió

dica

de

info

rmaç

ões,

prom

oven

do, d

este

m

odo,

a tr

oca

e a

part

ilha

de re

curs

os d

ispo

níve

is;

Apo

iar a

s em

pres

as d

o se

ctor

de

conv

ençõ

es e

exp

osiç

ões

de

Mac

au p

ara

o es

tabe

leci

men

to d

e re

pres

enta

ções

em

Gua

ng-

dong

, a fi

m d

e or

gani

zare

m a

ctiv

idad

es e

eve

ntos

, em

reg

ime

de p

rest

ação

de

serv

iços

tra

nsfr

onte

iriço

s, pr

opor

cion

ando

as

sist

ênci

a ao

s pr

esta

dore

s de

ser

viço

s de

Mac

au n

a ab

ertu

ra

em G

uang

dong

de

cont

as b

ancá

rias

em d

ivis

as p

ara

ince

nti-

var a

util

izaç

ão d

e RM

B pa

ra p

agam

ento

s de

ser

viço

s de

con

-ve

nçõe

s e

expo

siçõ

es n

as tr

ansa

cçõe

s tr

ansf

ront

eiriç

as;

Área da Economia e Finanças

Page 75: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

75Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

Cont

inua

r a

apoi

ar a

com

unid

ade

empr

esar

ial d

e am

bas

as

part

es, p

ara

a pa

rtic

ipaç

ão r

ecíp

roca

de

even

tos

de c

onve

n-çõ

es e

exp

osiç

ões

real

izad

os, e

spec

ialm

ente

os

de g

rand

e es

cala

.

29Pr

omoç

ão d

a co

oper

ação

G

uang

dong

-Mac

au n

o se

c-to

r fina

ncei

ro e

das

PM

Es.

Prom

over

o fo

rtal

ecim

ento

de

coop

eraç

ão n

a ár

ea fi

nanc

eira

e

entr

e as

PM

Es d

as d

uas

regi

ões

atra

vés

do r

ecur

so à

pol

í-tic

a de

pro

ject

os p

iloto

s de

car

ácte

r ex

perim

enta

l em

Gua

ng-

dong

no

âmbi

to d

o CE

PA, p

rom

oven

do a

rec

onve

rsão

e v

a-lo

rizaç

ão d

as e

mpr

esas

de

Mac

au e

stab

elec

idas

na

Prov

ínci

a de

Gua

ngdo

ng, e

m c

onfo

rmid

ade

com

as

orie

ntaç

ões

do s

eu

Gov

erno

Pro

vinc

ial.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

30A

prof

unda

men

to d

a co

ope-

raçã

o ec

onóm

ica

e co

mer

-ci

al C

antã

o-M

acau

Impl

emen

tar

o “A

cord

o de

coo

pera

ção

Cant

ão/M

acau

sob

re

o im

puls

iona

men

to d

a co

ncre

tizaç

ão d

o pr

ojec

to-p

iloto

do

CEPA

no

âmbi

to d

e co

nstr

ução

de

uma

área

de

dem

onst

ra-

ção

glob

al e

m N

ansh

a”, c

om ê

nfas

e na

pro

moç

ão d

o in

ter-

câm

bio

e co

oper

ação

nas

áre

as e

conó

mic

a e

com

erci

al, d

e co

nven

ções

e e

xpos

içõe

s, do

turis

mo,

da

educ

ação

e d

a cu

l-tu

ra e

ntre

as

duas

reg

iões

. O I

PIM

e o

s Se

rviç

os d

o Co

mér

-ci

o e

Coop

eraç

ão E

conó

mic

a co

m o

Ext

erio

r do

Mun

icíp

io

de C

antã

o pl

anei

am o

rgan

izar

, em

con

junt

o, e

m J

anei

ro d

e 20

12, a

Fei

ra d

e Pr

odut

os A

fam

ados

Mac

au-C

antã

o 20

12, n

a ci

dade

de

Cant

ão;

Org

aniz

ar d

eleg

açõe

s em

pres

aria

is p

ara

visi

tas

de e

stud

o ao

D

istr

ito d

e N

ansh

a, d

e m

odo

a au

men

tar

o se

u co

nhec

imen

-to

sob

re N

ansh

a, a

larg

ar o

esp

aço

de c

oope

raçã

o bi

late

ral e

pr

omov

er o

des

envo

lvim

ento

mút

uo d

as e

mpr

esas

de

amba

s as

regi

ões.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Entr

e o

s q

uai

s,

a Fe

ira

de

Pro

-du

tos

Afa

mad

os

Mac

au-C

antã

o 20

12 v

ai fi

naliz

ar-

se e

m J

anei

ro d

o pr

óxim

o an

o.

Área da Economia e Finanças

Page 76: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

76Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

31Ex

plo

raçã

o co

njun

ta, p

or

Gu

angd

on

g e

Mac

au, d

e m

erca

dos

dos

País

es d

e Lí

n-gu

a Po

rtug

uesa

e d

e ou

tros

m

erca

dos

ultr

amar

inos

.

Dar

con

tinui

dade

às

activ

idad

es d

e pr

omoç

ão c

omer

cial

ex-

tern

a no

s Pa

íses

Lus

ófon

os e

m c

olab

oraç

ão c

om o

s Se

rviç

os

de E

cono

mia

e C

omér

cio

da P

roví

ncia

de

Gua

ngdo

ng, p

res-

tand

o as

sist

ênci

a às

em

pres

as d

e G

uang

dong

no

dese

nvol

vi-

men

to d

os m

erca

dos

exte

rnos

, des

igna

dam

ente

os

da L

uso-

foni

a e

da U

nião

Eur

opei

a, p

or v

ia d

a pl

ataf

orm

a de

ser

viço

s co

mer

ciai

s de

Mac

au.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

32Pr

omoç

ão d

o in

terc

âmbi

o e

coop

eraç

ão e

ntre

Gua

ng-

dong

e M

acau

nos

tra

ba-

lhos

rela

cion

ados

com

crit

é-rio

s

Coor

dena

r, en

tre

Gua

ngdo

ng e

Mac

au, o

s tr

abal

hos

de d

efi-

niçã

o, m

onito

rizaç

ão e

impl

emen

taçã

o do

s cr

itério

s té

cnic

os,

proc

uran

do, c

om a

cria

ção

do g

rupo

de

trab

alho

de

crité

rios,

dese

nvol

ver a

resp

ectiv

a co

oper

ação

nas

áre

as d

e ca

libra

gem

e

de in

spec

ção

e te

ste

de a

limen

tos,

prod

utos

têxt

eis,

joal

ha-

ria, a

rtig

os e

léct

ricos

e e

lect

róni

cos.

Pres

tar

apoi

o ao

Cen

tro

de I

nspe

cção

e T

este

Nac

iona

l da

Prov

ínci

a de

Gua

ngdo

ng

para

o e

stab

elec

imen

to d

e en

tidad

es fi

liais

em

Mac

au, o

u a

inst

alaç

ão d

e um

a en

tidad

e qu

e si

rva

de p

lata

form

a de

ser

-vi

ços

públ

ica

de i

nspe

cção

e t

este

, em

reg

ime

de p

arce

ria,

tom

ando

com

o m

odel

o de

fun

cion

amen

to d

e re

ferê

ncia

os

caso

s do

CPT

TM e

da

Com

panh

ia L

imita

da d

e M

acau

do

Gru

po d

e In

spec

ção

e Ce

rtifi

caçã

o da

Chi

na (C

CIC)

.

2012

Trab

alh

os

com

co

ntin

uida

de

33Re

forç

o da

co

ope

raçã

o e

inte

rcâm

bio

em m

atér

ia d

e re

curs

os h

uman

os q

ualif

i-ca

dos

entr

e G

uang

dong

e

Mac

au

Apr

ofun

dar

a co

oper

ação

ent

re G

uang

dong

e M

acau

na

ex-

plor

ação

de

recu

rsos

hum

anos

, int

rodu

zind

o m

ais

tipos

de

trab

alho

par

a te

stes

de

técn

icas

pro

fissi

onai

s so

b o

mod

elo

“1 t

este

, 2 c

ertifi

cado

s”, p

rom

oven

do a

inda

a s

ua p

assa

gem

gr

adua

l par

a o

mod

elo

“1 te

ste,

3 c

ertifi

cado

s”.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 77: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

77Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

34Pa

rtic

ipaç

ão a

ctiv

a na

coo

-pe

raçã

o ec

onóm

ica

com

a

Regi

ão d

o G

rand

e D

elta

do

Rio

das

Péro

las

Org

aniz

ar d

eleg

açõe

s de

Mac

au p

ara

part

icip

ar n

a “F

eira

de

Coop

eraç

ão E

conó

mic

a e

Com

erci

al d

a Re

gião

do

Gra

nde

Del

ta d

o Ri

o da

s Pé

rola

s” e

res

pect

ivas

act

ivid

ades

de

natu

re-

za e

conó

mic

a e

com

erci

al, p

rest

ando

apo

io a

toda

s as

par

tes

da R

egiã

o no

des

envo

lvim

ento

das

sua

s re

laçõ

es e

conó

mi-

cas

e co

mer

ciai

s co

m o

s Pa

íses

da

Líng

ua P

ortu

gues

a e

da

Uni

ão E

urop

eia.

Con

tinua

r a

prom

over

o in

terc

âmbi

o e

a co

-op

eraç

ão e

ntre

Mac

au, a

Reg

ião

do G

rand

e D

elta

do

Rio

das

Péro

las

e as

reg

iões

ultr

amar

inas

, no

dom

ínio

de

prot

ecçã

o am

bien

tal,

atra

vés

da p

lata

form

a do

MIE

CF 2

012.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

35A

vanç

o da

coo

pera

ção

Fu-

jian-

Mac

auD

ar c

ontin

uida

de à

org

aniz

ação

de

dele

gaçõ

es e

mpr

esar

iais

de

Mac

au p

ara

part

icip

arem

em

gra

ndes

eve

ntos

de

prom

o-çã

o ec

onóm

ica

e co

mer

cial

em

Fuj

ian,

pre

stan

do, a

o m

esm

o te

mpo

, apo

io a

Fuj

ian

na o

rgan

izaç

ão d

e em

pres

as p

ara

par-

ticip

arem

em

fei

ras

e ex

posi

ções

em

Mac

au o

u ef

ectu

arem

vi

sita

s de

est

udo

aos

País

es d

e Lí

ngua

Por

tugu

esa.

Com

a

inst

alaç

ão d

o G

abin

ete

de L

igaç

ão e

m F

uzho

u pr

evis

ta p

ara

2012

, pre

tend

e-se

des

envo

lver

e fo

rtal

ecer

as

rela

ções

de

co-

oper

ação

ent

re M

acau

e F

ujia

n. F

acul

tar

apoi

o ao

s em

pres

á-rio

s m

acae

nses

nas

vis

itas

de e

stud

o às

zon

as d

e de

senv

ol-

vim

ento

cha

ve e

m F

ujia

n, n

omea

dam

ente

a Z

ona

de E

xpe-

rimen

taçã

o In

tegr

ada

de P

ingt

an e

o N

ovo

Dis

trito

de

Wuy

i, im

puls

iona

ndo

a pa

rtic

ipaç

ão d

as e

mpr

esas

mac

aens

es n

o de

senv

olvi

men

to e

con

stru

ção

da Z

ona

Econ

ómic

a da

Cos

ta

Oes

te d

o Es

trei

to d

e Ta

iwan

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

O G

abin

ete

de

Liga

ção

do I

PIM

em

Fu

zho

u ir

á se

r es

tabe

leci

do

em 2

012.

Área da Economia e Finanças

Page 78: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

78Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

36Av

anço

da

coop

eraç

ão e

co-

nóm

ica

e co

mer

cial

ent

re

Mac

au e

Tai

wan

Org

aniz

ar, p

or p

arte

do

IPIM

, del

egaç

ões

empr

esar

iais

loca

is

para

par

ticip

arem

em

act

ivid

ades

de

prom

oção

eco

nóm

ica

e co

mer

cial

em

Tai

wan

, ten

do e

m c

onta

o p

roto

colo

de

coo-

pera

ção

econ

ómic

a Ta

iwan

-Mac

au c

eleb

rado

com

o “

Taip

ei

Wor

ld T

rade

Cen

tre”

em

200

9, p

rete

nden

do, e

m a

rtic

ulaç

ão

com

o G

abin

ete

Econ

ómic

o e

Cultu

ral d

e M

acau

, est

abel

eci-

do e

m T

aipé

des

enca

dear

-se

trab

alho

s pa

ra q

ue s

eja

fort

ale-

cida

a c

oope

raçã

o em

mat

éria

s co

mer

cial

e d

o in

vest

imen

to

entr

e M

acau

e T

aiw

an, b

em c

omo

entr

e Ta

iwan

e M

acau

, e

outr

as r

egiõ

es (

desi

gnad

amen

te o

s Pa

íses

de

Líng

ua P

ortu

-gu

esa)

do

mun

do.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Pres

taçã

o de

apo

io à

s pe

quen

as e

méd

ias

empr

esas

37Im

plem

enta

ção

dos

vári

os

plan

os d

e ap

oio

e de

gar

an-

tia d

e cr

édito

s a

pequ

enas

e

méd

ias

empr

esas

Impl

emen

tar,

com

efic

ácia

, o “

Plan

o de

Apo

io a

Peq

uena

s e

Méd

ias

Empr

esas

”, o

“Pla

no d

e G

aran

tia d

e Cr

édito

s a

Pequ

e-na

s e

Méd

ias

Empr

esas

”, o

“Pla

no d

e G

aran

tia d

e Cr

édito

s a

Pequ

enas

e M

édia

s Em

pres

as D

estin

ados

a P

roje

cto

Espe

cífi-

co”,

a “B

onifi

caçã

o de

Jur

os d

e Cr

édito

s pa

ra F

inan

ciam

ento

Em

pres

aria

l” e

os “

Ince

ntiv

os F

isca

is n

o âm

bito

da

Polít

ica

Indu

stria

l”, d

ando

con

tinui

dade

à a

plic

ação

do

prog

ram

a “C

arta

da

Qua

lidad

e” a

lusi

vo a

ess

es p

lano

s, op

timiz

ando

os

proc

edim

ento

s ad

min

istr

ativ

os i

nter

nos

e ap

erfe

içoa

ndo

os

proc

esso

s de

apr

ecia

ção

e de

ser

viço

s, no

sen

tido

de b

enefi

-ci

ar m

ais

empr

esas

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

38Em

pen

ho

na

aten

uaç

ão

efec

tiva

das

dific

ulda

des

de

falta

de

recu

rsos

hum

anos

se

ntid

as p

elas

PM

Es

Ace

lera

r os

pro

cess

os d

e ap

reci

ação

e a

prov

ação

dos

pe-

dido

s da

s PM

Es q

uant

o à

cont

rata

ção

de t

raba

lhad

ores

es

tran

geiro

s, es

forç

ando

-se

por

final

izar

tod

os o

s re

ferid

os

trab

alho

s no

pra

zo d

e do

is m

eses

com

o fo

rma

de a

poio

ao

dese

nvol

vim

ento

des

sas

mes

mas

em

pres

as.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 79: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

79Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

39In

tens

ifica

ção

das

acçõ

es d

e se

nsib

iliza

ção

sobr

e a

pro-

prie

dade

inte

lect

ual j

unto

ao

sect

or e

mpr

esar

ial l

ocal

Pres

tar

serv

iços

de

cons

ulta

doria

est

raté

gica

e d

irecc

iona

da

na á

rea

de p

ropr

ieda

de in

tele

ctua

l a f

avor

do

sect

or e

mpr

e-sa

rial,

dand

o-lh

e a

conh

ecer

que

a p

ropr

ieda

de i

ntel

ectu

al

pode

ser

um

dos

impo

rtan

tes

mei

os p

ara

a co

ncre

tizaç

ão d

o se

u fin

anci

amen

to.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

40A

poio

a P

MEs

par

a a

par-

ticip

ação

nos

pro

ject

os d

e de

senv

olvi

men

to d

a Ilh

a de

H

engq

in

Fom

enta

r e

apoi

ar a

ctiv

amen

te a

s em

pres

as n

a pa

rtic

ipaç

ão

da e

xplo

raçã

o da

Ilha

de

Hen

gqin

, atr

avés

da

Com

issã

o pa

ra

a A

prec

iaçã

o do

s Pr

ojec

tos

de I

nves

timen

tos

de M

acau

na

Ilha

de H

engq

in, d

a “M

acau

Inve

stim

ento

e D

esen

volv

imen

to,

S.A

.” e

do r

espe

ctiv

o gr

upo

de tr

abal

ho e

spec

ializ

ado.

Ass

im,

atra

vés

da c

omis

são

atrá

s ci

tada

, irã

o se

r se

lecc

iona

dos,

en-

tre

outr

os, p

roje

ctos

de

inve

stim

ento

de

gran

de e

nver

gadu

ra

que,

par

a al

ém d

e sa

tisfa

zere

m o

s re

quis

itos

cons

agra

dos

no A

cord

o-Q

uadr

o de

Coo

pera

ção

Gua

ngdo

ng-M

acau

, no

âmbi

to d

o de

senv

olvi

men

to s

ecto

rial,

disp

õem

ain

da d

e ta

is

pote

ncia

lidad

es e

esc

alas

que

pod

erão

impu

lsio

nar

a pa

rti-

cipa

ção

das

PMEs

, pre

tend

endo

-se

que,

rec

orre

ndo

ao m

o-de

lo d

e “g

rand

es in

vest

imen

tos

prom

ovem

peq

ueno

s in

vest

i-m

ento

s”, l

hes

seja

dad

o ap

oio

para

que

pos

sam

tom

ar p

arte

na

s ac

ções

do

dese

nvol

vim

ento

da

Ilha.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

41A

poio

a P

MEs

no

dese

nvol

-vi

men

to d

e no

vos

mer

cado

sO

rgan

izar

del

egaç

ões

empr

esar

iais

par

a vi

sita

s de

inte

rcâm

-bi

o e

estu

do e

par

ticip

ação

em

fei

ras

e ex

posi

ções

no

exte

-rio

r, no

sen

tido

de e

xplo

rar m

erca

dos

da C

hina

Con

tinen

tal e

do

ultr

amar

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 80: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

80Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

42A

poio

a P

MEs

no

dese

nvol

-vi

men

to d

e m

arca

s pr

ópria

sRe

aliz

ar a

ctiv

idad

es a

favo

r de

inve

stid

ores

e e

mpr

esas

loca

is

e do

ext

erio

r at

ravé

s da

pla

tafo

rma

do “M

acao

Idea

s”, e

xibi

n-do

pro

duto

s e

serv

iços

de

mar

ca d

e M

acau

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

43Pr

omoç

ão d

a m

oder

niza

ção

da g

estã

o em

pres

aria

lPr

opor

cion

ar a

poio

a e

mpr

esas

par

a cr

iar s

iste

mas

de

cont

a-bi

lidad

e e

aper

feiç

oar

a ge

stão

fina

ncei

ra, a

pres

enta

ndo-

lhes

o

sist

ema

“Con

tabi

lidad

e Fá

cil p

ara

Pequ

enas

Em

pres

as”.

Dar

pr

osse

guim

ento

ao

“Pro

gram

a de

Inc

entiv

os p

ara

a Ce

rtifi

-ca

ção

de S

iste

mas

Inte

rnac

iona

is d

e G

estã

o” e

ape

rfei

çoar

o

“Cur

so d

e Fo

rmaç

ão s

obre

Ges

tão

e O

pera

ção

Empr

esar

ial”,

fa

culta

ndo

às e

mpr

esas

cur

sos

de f

orm

ação

esp

ecífi

ca p

or

enco

men

da, a

lém

de

prom

over

a a

plic

ação

de

tecn

olog

ias

de

info

rmaç

ão p

or fo

rma

a au

men

tar a

sua

pro

dutiv

idad

e.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

44Pl

eno

dese

mpe

nho

do p

apel

do

Cen

tro

de A

poio

Em

pre-

saria

l (M

BSC)

e d

o N

úcle

o de

Ser

viço

às

PMEs

(SM

EC)

Con

tinua

r a

mel

hora

r os

equ

ipam

ento

s e

inst

alaç

ões

do

MBS

C pa

ra q

ue o

s se

rviç

os p

rest

ados

sej

am m

ais

adeq

uado

s e

abra

ngen

tes.

Refo

rçar

a p

ublic

idad

e de

sse

cent

ro, a

perf

ei-

çoan

do o

pro

cess

o de

req

uerim

ento

via

int

erne

t no

int

uito

de

faci

litar

os

pedi

dos

dos

inve

stid

ores

ext

erno

s pa

ra a

util

i-za

ção

dos

escr

itório

s do

mes

mo.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Conc

erta

ção

entr

e a

ofer

ta e

a p

rocu

ra d

e re

curs

os h

uman

os

45Pr

omoç

ão a

ctiv

a do

em

pre-

goCo

ntin

uar

a op

timiz

ar o

ser

viço

de

colo

caçã

o pr

ofis

sion

al,

impl

emen

tand

o m

edid

as e

lect

róni

cas

e ap

erfe

içoa

ndo

proc

e-di

men

tos

de tr

abal

ho s

obre

a c

onju

gaçã

o de

em

preg

o;

Refo

rçar

a c

omun

icaç

ão e

coo

pera

ção

entr

e as

par

tes

labo

ral

e pa

tron

al, p

rom

oven

do a

ctiv

amen

te a

con

cert

ação

ent

re a

of

erta

e a

pro

cura

de

recu

rsos

hum

anos

;

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 81: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

81Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

Exor

tar à

s em

pres

as p

ara

a co

ntra

taçã

o e

a pr

omoç

ão p

riori-

tária

de

TR’s,

e o

env

io d

e es

forç

os m

áxim

os n

a m

anut

ençã

o da

equ

ipa

de T

R’s

ao s

eu s

ervi

ço;

Refo

rçar

o tr

abal

ho d

e ac

onse

lham

ento

pro

fissi

onal

, apo

ian-

do o

s in

diví

duos

de

mei

a-id

ade

com

bai

xa e

scol

arid

ade

na

proc

ura

de e

mpr

ego;

Cola

bora

r co

m in

stitu

içõe

s de

ens

ino

e as

soci

açõe

s re

laci

o-na

das,

pres

tand

o ao

s jo

vens

o s

ervi

ço d

e pl

anea

men

to d

a su

a ca

rrei

ra p

rofis

sion

al o

u o

de a

cons

elha

men

to p

rofis

sio-

nal;

Refo

rçar

o s

ervi

ço d

e ac

onse

lham

ento

e d

e co

loca

ção

profi

s-si

onai

s do

s in

diví

duos

com

defi

ciên

cia,

enc

oraj

ando

os

em-

preg

ador

es p

ara

a su

a co

ntra

taçã

o;Im

plem

enta

r at

empa

dam

ente

cur

sos

de fo

rmaç

ão p

ara

dim

i-nu

ir as

difi

culd

ades

dos

tra

balh

ador

es d

e di

vers

os s

ecto

res,

de a

cord

o co

m a

sua

situ

ação

no

empr

ego;

Ass

egur

ar o

s di

reito

s e

inte

ress

es d

e em

preg

o do

s TR

’s no

s te

rmos

da

lei,

cola

bora

ndo

com

os

serv

iços

com

pete

ntes

na

real

izaç

ão d

as a

cçõe

s de

com

bate

ao

trab

alho

ileg

al;

Verifi

car

o nú

mer

o de

TR’

s qu

e o

empr

egad

or d

eve

ter

con-

tinua

do a

con

trat

ar, c

onfo

rme

o es

tipul

ado

na a

utor

izaç

ão

para

a c

ontr

ataç

ão d

e TN

R’s.

46M

anu

ten

ção

da

situ

ação

ha

rmo

nio

sa d

as r

elaç

ões

la

bora

is

Efec

tuar

con

cilia

ção

de c

onfli

tos

labo

rais

, sob

o p

rincí

pio

de

equi

dade

, jus

tiça

e le

galid

ade,

de

mod

o a

gara

ntir

legi

tima-

men

te o

s di

reito

s e

inte

ress

es d

as p

arte

s la

bora

l e p

atro

nal.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 82: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

82Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

Prom

over

, ten

do e

m c

onta

o d

esen

volv

imen

to s

ocia

l, o

con-

sens

o en

tre

as p

arte

s pa

tron

al e

labo

ral q

uant

o ao

est

abel

e-ci

men

to d

o sa

lário

mín

imo,

pod

endo

-se

com

eçar

por

efe

c-tu

ar u

m e

stud

o e

cons

ulta

vas

tos

e pr

ofun

dos

na p

rofis

são

dos

trab

alha

dore

s de

ser

viço

s de

lim

peza

e a

dmin

istr

ador

es

do s

ecto

r de

adm

inis

traç

ão d

e pr

oprie

dade

s, o

qual

pod

erá

serv

ir de

ref

erên

cia

para

o G

over

no d

a RA

EM n

a de

finiç

ão

do re

gim

e do

sal

ário

mín

imo.

47A

just

amen

to a

tem

pado

do

núm

ero

de T

NR’

sIm

plem

enta

r rig

oros

amen

te a

s po

lític

as e

med

idas

de

im-

port

ação

de

mão

-de-

obra

defi

nida

s pe

lo G

over

no d

a RA

EM,

cum

prin

do, c

om f

irmez

a, o

prin

cípi

o de

que

a c

ontr

ataç

ão

de T

NR’

s vi

sa s

omen

te s

uprir

, por

igu

al c

usto

e e

ficác

ia, a

in

exis

tênc

ia o

u in

sufic

iênc

ia d

e TR

’s ad

equa

dos,

e fa

zend

o aj

usta

men

tos

ao n

úmer

o de

TN

R’s

cons

oant

e a

evol

ução

da

proc

ura

e of

erta

do

mer

cado

loca

l.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

48Re

forç

o da

form

ação

pro

fis-

sion

alO

rgan

izar

cur

sos

de f

orm

ação

pro

fissi

onal

dire

ccio

nado

s e

com

pre

vidê

ncia

, ten

do e

m c

onta

as

nece

ssid

ades

de

recu

r-so

s hu

man

os e

a d

iver

sific

ação

ade

quad

a da

eco

nom

ia;

Cont

inua

r as

“Acç

ões

de F

orm

ação

da

2ª A

ptid

ão P

rofis

sio-

nal”,

em

res

post

a à

mud

ança

de

nece

ssid

ades

da

form

ação

pr

ofiss

iona

l par

a o

mer

cado

de

empr

ego;

Dar

con

tinui

dade

ao

“Pla

no d

e fo

rmaç

ão d

e ap

oio

ao e

mpr

e-go

des

tinad

o a

indi

vídu

os d

e m

eia-

idad

e”, e

ao

prog

ram

a de

“T

rain

ing

Seri

es fo

r Th

e M

iddl

e-A

ged”

;Co

ntin

uar

a or

gani

zar

curs

os d

e ap

erfe

içoam

ento

esp

ecia

lizad

o

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 83: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

83Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

e im

plem

enta

r ef

icaz

men

te o

s di

vers

os p

lano

s es

pecí

ficos

pa

ra in

cent

ivar

o a

perf

eiço

amen

to c

ontín

uo, d

esig

nada

men

te

o “A

war

d Sc

hem

e fo

r U

pgra

ding

”, “C

omm

unity

Tra

inin

g Pr

o-gr

am”

e o

“Offi

ce S

oftw

are

App

licat

ion

Upg

rade

Pro

gram

”, no

se

ntid

o de

sen

sibi

lizar

as

empr

esas

par

a a

impo

rtân

cia

da

form

ação

dos

seu

s tr

abal

hado

res;

Enco

raja

r os

resi

dent

es p

ara

a ob

tenç

ão d

o ce

rtifi

cado

nac

io-

nal d

e qu

alifi

caçã

o pr

ofiss

iona

l e d

o ce

rtifi

cado

de

apro

veita

-m

ento

de

curs

o pr

ofiss

iona

l ou

espe

cial

izad

o;In

tens

ifica

r as

acç

ões

de fo

rmaç

ão p

rofis

sion

al d

estin

adas

às

clas

ses

mai

s ca

renc

iada

s da

soc

ieda

de lo

cal,

efec

tuan

do e

s-tu

dos

para

a o

rgan

izaç

ão o

u co

-org

aniz

ação

com

em

pres

as

soci

ais

de c

urso

s de

form

ação

pro

fissi

onal

esp

ecia

lizad

a di

ri-gi

dos

aos

indi

vídu

os c

om d

efici

ênci

a;Co

-org

aniz

ar, c

om o

sec

tor

empr

esar

ial l

ocal

, cur

sos

de fo

r-m

ação

par

a té

cnic

os e

stag

iário

s, fo

men

tand

o a

part

icip

ação

de

um

mai

or n

úmer

o de

em

pres

as e

m c

urso

s te

óric

o-pr

áti-

cos

de fo

rmaç

ão;

Cont

inua

r a

prom

oção

do

plan

eam

ento

de

carr

eira

s pr

ofis-

sion

ais,

elev

ando

a c

apac

idad

e de

res

post

a do

s tr

abal

hado

-re

s ac

tivos

.

Refo

rço

da g

over

naçã

o ci

entífi

ca

49Re

forç

o da

fis

caliz

ação

das

ac

tivid

ades

de

jogo

Prom

over

o d

esen

volv

imen

to o

rden

ado

e ad

equa

do d

o se

c-to

r do

jogo

, com

rig

oros

o co

ntro

lo d

o au

men

to d

os n

úme-

ros

de c

asin

os e

de

banc

as, c

om v

ista

a d

ar c

umpr

imen

to à

po

lític

a an

unci

ada

em 2

010,

pel

o G

over

no, e

m m

ante

r o

tota

l de

ban

cas

em 5

.500

nos

três

ano

s se

guin

tes;

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

Page 84: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

84Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

Impl

emen

tar

com

efic

ácia

as

norm

as le

gais

sob

re a

s co

mis

-sõ

es p

agos

aos

pro

mot

ores

de

jogo

não

sup

erio

res

a 1,

25%

em

rela

ção

ao m

onta

nte

tota

l de

apos

tas

efec

tuad

as;

Proc

eder

ao

refo

rço

cont

ínuo

da

supe

rvis

ão d

os c

asin

os

atra

vés

de s

iste

ma

de v

igilâ

ncia

vis

ual;

Inte

nsifi

car

a fis

caliz

ação

sob

re o

cum

prim

ento

con

trat

ual

pela

s op

erad

oras

de

jogo

, nom

eada

men

te n

o qu

e di

z re

spei

-to

aos

pag

amen

tos

prev

isto

s no

s re

spec

tivos

con

trat

os;

Dar

con

tinui

dade

às

acçõ

es p

ara

a cr

iaçã

o e

o ap

erfe

iço-

amen

to d

a ba

se d

e da

dos

sobr

e os

pro

mot

ores

de

jogo

e

seus

col

abor

ador

es, a

sseg

uran

do a

efic

iênc

ia d

os p

roce

di-

men

tos

de re

gist

o do

s re

spec

tivos

pro

fissi

onai

s;Pr

osse

guir

a au

dito

ria p

revi

sta

nos

Requ

isito

s M

ínim

os d

e Co

ntro

lo In

tern

o (R

MCI

), pr

omov

endo

est

udos

par

a a

revi

são

atem

pada

de

crité

rios

cons

agra

dos

nos

RMCI

, em

res

post

a à

nova

form

a de

ges

tão

e ao

des

envo

lvim

ento

da

indú

stria

do

jogo

;Co

ntin

uar

a es

tuda

r ap

rofu

ndad

amen

te s

obre

a li

bera

lizaç

ão

do r

egim

e de

exp

lora

ção

excl

usiv

a da

s lo

taria

s de

spor

tivas

, cr

iand

o, p

ara

o ef

eito

, um

gru

po d

e tr

abal

ho e

spec

ializ

ado

para

a e

labo

raçã

o da

(s) r

espe

ctiv

a(s)

pro

post

a(s)

de

solu

ção,

co

m v

ista

à i

ntro

duçã

o de

nov

os e

lem

ento

s ao

sec

tor

do

jogo

loca

l;Pa

rtic

ipar

act

ivam

ente

nos

tra

balh

os d

e pr

omoç

ão d

o jo

go

resp

onsá

vel p

ara

prev

enir

os p

robl

emas

do

jogo

pat

ológ

ico

e do

jogo

pro

blem

átic

o.

Área da Economia e Finanças

Page 85: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

85Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

50A

perf

eiço

amen

to d

a ad

mi-

nist

raçã

o da

s fin

ança

s pú

-bl

icas

Refo

rçar

a a

dmin

istr

ação

e a

fisc

aliz

ação

das

fina

nças

púb

li-ca

s, ap

erfe

içoa

ndo

as r

espe

ctiv

as r

egul

amen

taçõ

es le

gais

re-

lativ

amen

te a

ser

viço

s pú

blic

os e

a o

rgan

ism

os a

utón

omos

, te

ndo

por

obje

ctiv

o cr

iar

um r

egim

e or

çam

enta

l ade

quad

o à

real

idad

e da

RA

EM;

Opt

imiz

ar o

pro

cess

o de

tra

tam

ento

do

Plan

o de

Inv

esti-

men

tos

e D

espe

sas

de D

esen

volv

imen

to d

a A

dmin

istr

ação

(P

IDD

A),

proc

eden

do à

revi

são

gera

l do

resp

ectiv

o re

gim

e;Pr

oced

er à

uni

form

izaç

ão d

o nú

mer

o de

con

trib

uint

e e

à in

-te

graç

ão d

as re

spec

tivas

info

rmaç

ões;

Proc

eder

à g

erên

cia

dos

inve

stim

ento

s da

res

erva

fina

ncei

ra

nos

term

os le

gais

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

51A

perf

eiço

amen

to d

a su

per-

visã

o fin

ance

iraCo

ntin

uar

a ef

ectu

ar a

sup

ervi

são

cont

ínua

às

inst

ituiç

ões

auto

rizad

as, m

edia

nte

insp

ecçõ

es “o

n-si

te”,

“off-

site

” e o

utro

s m

étod

os, i

mpl

emen

tand

o, p

or e

tapa

s, o

“N

ovo

Aco

rdo

de

Capi

tal”

dete

rmin

ado

pelo

Com

ité d

e Ba

sile

ia p

ara

a Su

perv

i-sã

o Ba

ncár

ia (C

BSB)

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

52M

elho

ria

do p

roce

sso

de

apre

ciaç

ão d

os p

edid

os d

e im

port

ação

de

TNRs

Cont

inua

r a

reve

r e

mel

hora

r os

pro

cedi

men

tos

adm

inis

tra-

tivos

res

peita

ntes

ao

pedi

do d

e im

port

ação

de

TNRs

, pro

-cu

rand

o re

duzi

r o

tem

po d

e ap

reci

ação

e e

leva

r a

efici

ênci

a do

tra

balh

o, a

fim

de

dar

resp

osta

ao

dese

nvol

vim

ento

e

mud

ança

sóc

io-e

conó

mic

o do

terr

itório

. Mel

hora

r in

cess

an-

tem

ente

o c

onte

údo

das

info

rmaç

ões

de T

NRs

div

ulga

das.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

53Re

visã

o e

aper

feiç

oam

ento

de

dip

lom

as e

regu

lam

ento

s le

gais

rela

cion

ados

Dip

lom

as e

reg

ulam

ento

s le

gais

sob

re o

sec

tor

do j

ogo:

Co

ntin

uar

a pa

rtic

ipar

nos

tra

balh

os l

egis

lativ

os s

obre

as

dive

rsas

áre

as d

a in

dúst

ria d

o jo

go, n

omea

dam

ente

nos

da

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

Impl

emen

tar

com

efic

ácia

as

norm

as le

gais

sob

re a

s co

mis

-sõ

es p

agos

aos

pro

mot

ores

de

jogo

não

sup

erio

res

a 1,

25%

em

rela

ção

ao m

onta

nte

tota

l de

apos

tas

efec

tuad

as;

Proc

eder

ao

refo

rço

cont

ínuo

da

supe

rvis

ão d

os c

asin

os

atra

vés

de s

iste

ma

de v

igilâ

ncia

vis

ual;

Inte

nsifi

car

a fis

caliz

ação

sob

re o

cum

prim

ento

con

trat

ual

pela

s op

erad

oras

de

jogo

, nom

eada

men

te n

o qu

e di

z re

spei

-to

aos

pag

amen

tos

prev

isto

s no

s re

spec

tivos

con

trat

os;

Dar

con

tinui

dade

às

acçõ

es p

ara

a cr

iaçã

o e

o ap

erfe

iço-

amen

to d

a ba

se d

e da

dos

sobr

e os

pro

mot

ores

de

jogo

e

seus

col

abor

ador

es, a

sseg

uran

do a

efic

iênc

ia d

os p

roce

di-

men

tos

de re

gist

o do

s re

spec

tivos

pro

fissi

onai

s;Pr

osse

guir

a au

dito

ria p

revi

sta

nos

Requ

isito

s M

ínim

os d

e Co

ntro

lo In

tern

o (R

MCI

), pr

omov

endo

est

udos

par

a a

revi

são

atem

pada

de

crité

rios

cons

agra

dos

nos

RMCI

, em

res

post

a à

nova

form

a de

ges

tão

e ao

des

envo

lvim

ento

da

indú

stria

do

jogo

;Co

ntin

uar

a es

tuda

r ap

rofu

ndad

amen

te s

obre

a li

bera

lizaç

ão

do r

egim

e de

exp

lora

ção

excl

usiv

a da

s lo

taria

s de

spor

tivas

, cr

iand

o, p

ara

o ef

eito

, um

gru

po d

e tr

abal

ho e

spec

ializ

ado

para

a e

labo

raçã

o da

(s) r

espe

ctiv

a(s)

pro

post

a(s)

de

solu

ção,

co

m v

ista

à i

ntro

duçã

o de

nov

os e

lem

ento

s ao

sec

tor

do

jogo

loca

l;Pa

rtic

ipar

act

ivam

ente

nos

tra

balh

os d

e pr

omoç

ão d

o jo

go

resp

onsá

vel p

ara

prev

enir

os p

robl

emas

do

jogo

pat

ológ

ico

e do

jogo

pro

blem

átic

o.

Área da Economia e Finanças

Page 86: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

86Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

elab

oraç

ão d

o te

xto

lega

l dos

dip

lom

as q

ue r

egul

am “A

lo-

caliz

ação

, as

cara

cter

ístic

as, a

s re

gras

de

perm

anên

cia

e o

func

iona

men

to d

as z

onas

de

jogo

s” e

“As

ficha

s do

s jo

gos

de

fort

una

ou a

zar

ou o

utro

s jo

gos

em c

asin

o”, e

xecu

tand

o ai

n-da

trab

alho

s su

bseq

uent

es a

pós

a su

a pr

omul

gaçã

o.

Des

envo

lver

est

udos

par

a a

revi

são

do “

Regi

me

Juríd

ico

da

Prop

rieda

de I

ndus

tria

l” pa

ra e

feito

s de

pro

duçã

o le

gisl

ativ

a em

mat

éria

de

prop

rieda

de in

tele

ctua

l, co

m v

isão

est

raté

gia,

op

erac

iona

lidad

e e

espe

cific

idad

e ún

ica.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Dip

lom

as e

reg

ulam

ento

s le

gais

sob

re o

com

érci

o ex

tern

o:

Conc

luir

os t

raba

lhos

de

revi

são

das

legi

slaç

ões,

nom

ea-

dam

ente

a “

Lei d

o Co

mér

cio

Exte

rno”

, o “

Regu

lam

ento

das

O

pera

ções

de

Com

érci

o Ex

tern

o” e

o “

Regu

lam

ento

de

Cer-

tifica

ção

de O

rigem

”, no

sen

tido

de f

omen

tar

o de

senv

olvi

-m

ento

do

com

érci

o ex

tern

o, d

as c

onve

nçõe

s e

expo

siçõ

es e

da

s ac

tivid

ades

con

exas

.

Já in

icia

do

Terc

eiro

trim

estr

e de

201

2

Dip

lom

as e

reg

ulam

ento

s le

gais

sob

re o

sec

tor

finan

ceiro

: Pr

oced

er à

ava

liaçã

o do

Reg

ime

Juríd

ico

do S

iste

ma

Fina

n-ce

iro e

res

pect

ivos

dip

lom

as le

gais

, dan

do in

ício

aos

tra

ba-

lhos

de

estu

do p

ara

a el

abor

ação

do

novo

qua

dro

lega

l das

ac

tivid

ades

fina

ncei

ras.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Está

pre

vist

a a

con

clu

são

da

de

fin

içã

o d

a so

luçã

o té

cnic

a pr

elim

inar

par

a fin

ais

de 2

012

Área da Economia e Finanças

Page 87: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

87Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

Dip

lom

as e

reg

ulam

ento

s le

gais

sob

re o

tra

balh

o: P

roce

der

aos

trab

alho

s de

ela

bora

ção

da le

i sob

re a

gar

antia

de

créd

i-to

s em

erge

ntes

das

rel

açõe

s la

bora

is e

do

regu

lam

ento

ad-

min

istr

ativ

o so

bre

o fu

ndo

de g

aran

tia s

alar

ial.

Dar

pro

sseg

uim

ento

ao

estu

do d

a le

gisl

ação

da

mat

éria

rela

-tiv

a ao

trab

alho

a te

mpo

par

cial

, em

res

post

a à

evol

ução

da

soci

edad

e e

da c

onju

ntur

a ec

onóm

ica

loca

is.

Já in

icia

do

Já in

icia

do

Terc

eiro

trim

estr

e

Elab

ora

ção

do

resp

ecti

vo p

ro-

ject

o le

gal

Aco

mpa

nham

ento

e g

aran

tia d

a qu

alid

ade

de v

ida

da p

opul

ação

54Ex

plo

raçã

o d

e ca

nai

s d

e ab

aste

cim

ento

de

prod

utos

al

imen

tare

s

Refo

rçar

a c

omun

icaç

ão e

a li

gaçã

o co

m o

Min

isté

rio d

o Co

-m

érci

o do

Est

ado

Chin

ês, p

rocu

rand

o ex

plor

ar m

ais

cana

is

de a

bast

ecim

ento

de

prod

utos

alim

enta

res

adeq

uado

s. Co

n-tin

uar

a or

gani

zar

dele

gaçõ

es d

os o

pera

dore

s do

sec

tor

lo-

cais

par

a ef

ectu

arem

com

pras

em

zon

as d

o In

terio

r da

Chin

a,

adeq

uada

s pa

ra o

aba

stec

imen

to d

e pr

odut

os a

limen

tare

s a

Mac

au, n

o se

ntid

o de

am

plia

r as

fon

tes

de im

port

ação

dos

pr

odut

os e

m c

ausa

, apo

iand

o ai

nda

o se

ctor

na

real

izaç

ão d

e vi

sita

s e

inte

rcâm

bio

às p

rinci

pais

zon

as d

e ab

aste

cim

ento

de

prod

utos

alim

enta

res

para

eve

ntua

l int

rodu

ção

de p

rodu

tos

de d

ifere

ntes

reg

iões

, ala

rgan

do a

s fo

ntes

de

abas

teci

men

to

e da

ndo,

ass

im, r

espo

sta

às n

eces

sida

des

do m

erca

do lo

cal.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

55Re

forç

o da

insp

ecçã

o da

se-

gura

nça

de p

rodu

tos

Envi

dar

esfo

rços

par

a in

tens

ifica

r as

acç

ões

de r

otin

a, p

or

amos

trag

em n

o âm

bito

da

insp

ecçã

o da

seg

uran

ça d

e pr

o-du

tos

intr

oduz

idos

no

mer

cado

loc

al, p

ara

gara

ntir

a su

a se

gura

nça,

par

ticul

arm

ente

a a

limen

tar,

prot

egen

do a

ssim

a

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

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88Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.º

de

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

iníc

ioD

ata

prev

ista

par

a a

sua

conc

lusã

o

saúd

e da

pop

ulaç

ão. E

stre

itar

a lig

ação

com

a A

dmin

istr

ação

G

eral

de

Supe

rvis

ão, I

nspe

cção

e Q

uare

nten

a da

RPC

e t

ro-

car

atem

pada

men

te in

form

açõe

s so

bre

prod

utos

inse

guro

s, co

oper

ando

com

a m

esm

a in

stitu

ição

no

estu

do s

obre

os

crité

rios

de s

egur

ança

de

dife

rent

es t

ipos

de

prod

utos

, os

quai

s se

rão

reco

nhec

idos

ord

enad

a e

grad

ualm

ente

. Con

vi-

dar

a vi

nda

a M

acau

de

perit

os d

o In

terio

r da

Chi

na p

ara

re-

aliz

arem

sem

inár

ios

no d

omín

io d

e se

gura

nça

dos

prod

utos

, co

m o

int

uito

de

sens

ibili

zar

o se

ctor

em

rel

ação

à m

esm

a m

atér

ia, e

pro

vide

ncia

r fo

rmaç

ão e

spec

ífica

aos

insp

ecto

res,

elev

ando

a s

ua c

apac

idad

e de

exe

cuçã

o da

lei.

56M

anut

ençã

o da

est

abili

dade

da

ofe

rta

e pr

ocur

a de

pro

-du

tos

no m

erca

do lo

cal

Prev

enir

o aç

amba

rcam

ento

de

prod

utos

par

a es

pecu

laçã

o,

insp

ecci

onan

do e

aco

mpa

nhan

do a

evo

luçã

o do

s pr

eços

de

prod

utos

com

bust

ívei

s e

alim

enta

res,

para

que

sej

am t

oma-

das

atem

pada

men

te m

edid

as d

e co

ntin

gênc

ia, a

sseg

uran

do,

assi

m, a

est

abili

dade

da

proc

ura

e of

erta

de

prod

utos

no

mer

cado

loca

l.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

57A

com

pa

nh

am

ento

do

s ef

eito

s da

infla

ção

sobr

e as

co

ndiç

ões

de v

ida

da p

opu-

laçã

o

Pres

tar

um m

aior

aco

mpa

nham

ento

dos

efe

itos

da in

flaçã

o so

bre

as c

ondi

ções

de

vida

da

popu

laçã

o, p

ara

que

seja

m

estu

dada

s e

impl

emen

tada

s at

empa

dam

ente

e c

om e

ficác

ia

as m

edid

as q

ue v

isam

aliv

iar

as p

ress

ões

sobr

e a

vida

da

popu

laçã

o lo

cal,

dand

o, p

ara

o ef

eito

, con

tinui

dade

às

po-

lític

as d

e su

bven

ção

do p

agam

ento

das

tar

ifas

de e

nerg

ia

eléc

tric

a às

uni

dade

s ha

bita

cion

ais,

bem

com

o às

med

idas

do

sub

sídi

o co

mpl

emen

tar a

os tr

abal

hado

res

a te

mpo

inte

iro

mas

com

bai

xos

rend

imen

tos,

min

imiz

ando

os

supr

acita

dos

efei

tos,

proc

uran

do, d

esta

for

ma,

gar

antir

a e

stab

ilida

de d

as

cond

içõe

s de

vid

a da

pop

ulaç

ão e

m g

eral

.

Já in

icia

doTr

abal

ho

s co

m

cont

inui

dade

Área da Economia e Finanças

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89Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Cale

ndár

io d

os t

raba

lhos

pri

ncip

ais

a de

senv

olve

r na

áre

a de

seg

uran

ça

para

o a

no 2

012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Serv

iços

de

Políc

ia U

nitá

rios

1.G

estã

o do

s re

curs

os h

uman

osG

erir

e ap

erfe

içoa

r o

banc

o de

dad

os d

os r

ecur

sos

hum

a-no

sA

no in

teiro

Ano

inte

iro

2.M

oder

niza

ção

da a

dmin

istr

ação

Reve

r e

optim

izar

o s

iste

ma

de g

estã

o in

tern

a, i

nfor

mat

i-za

ndo

o tr

abal

ho d

e ad

min

istr

ação

, ela

bora

ndo

e di

vulg

an-

do a

s re

gras

esp

ecífi

cas

Ano

inte

iroA

no in

teiro

3.A

s ac

tivid

ades

de

plan

eam

ento

e

cont

role

Elab

orar

e p

ublic

ar o

pla

no d

e ac

ção

anua

l, o

rela

tório

do

plan

o de

acç

ão a

nual

, bem

com

o re

lató

rios

de i

nfor

ma-

ções

, de

oper

açõe

s, e

de t

écni

ca; a

nalis

ar t

écni

ca e

teo

ria

actu

ais

Ano

inte

iroA

no in

teiro

4.Fo

rmaç

ão e

tre

inam

ento

pol

i-ci

ais

profi

ssio

nal d

o pe

ssoa

lEl

abor

ar e

pub

licar

o p

lano

de

form

ação

inte

rna

e ex

tern

a1.

º se

mes

tre

1.º

sem

estr

e

Org

aniz

ar c

urso

s de

aná

lise

de in

form

açõe

s, de

ant

i-te

rro-

rism

o e

de tr

eino

pol

icia

lA

no in

teiro

Ano

inte

iro

5.Pr

oces

sam

ento

de

info

rmaç

ões

Proc

essa

r as

info

rmaç

ões

polic

ias

polít

icas

e o

pera

cion

ais,

as e

stra

tégi

cas,

elab

orar

o e

stud

o/re

lató

rio d

e si

tuaç

ão d

e in

form

açõe

s, es

tabe

lece

r e

man

ter

o si

stem

a de

inf

orm

a-çõ

es

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Área da Segurança

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90Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

6.In

vest

igaç

ão c

rimin

alG

erir

o si

stem

a de

inte

graç

ão d

e in

form

açõe

s, co

orde

nar

e co

oper

ar c

om o

órg

ão ju

dici

al, e

labo

rar

o es

tudo

/rel

atór

io

sobr

e o

crim

e e

infr

acçõ

es

Ano

inte

iroA

no in

teiro

7.M

edid

as s

obre

a s

egur

ança

sCo

orde

nar

oper

açõe

s po

licia

is, e

labo

rar

dire

ctiv

as e

pro

-po

stas

, defi

nir r

egra

s de

exe

cuçã

o pe

rman

ente

Ano

inte

iroA

no in

teiro

8.In

terc

âmbi

o de

inf

orm

açõe

s e

coop

eraç

ãoM

ante

r a

com

unic

ação

com

as

auto

ridad

es e

órg

ão ju

di-

ciai

s, co

m o

Int

erpo

l, e

a co

oper

ação

int

er-d

epar

tam

enta

l co

m o

s se

rviç

os p

úblic

os, l

igar

com

os

órgã

os p

olic

iais

por

ca

da d

uas

sem

anas

, com

a c

ompa

nhia

de

segu

ranç

a pr

iva-

da, e

labo

rar r

elat

ório

de

info

rmaç

ões,

orga

niza

r e p

artic

ipar

em

enc

ontr

o pe

riódi

co

Ano

inte

iroA

no in

teiro

9.Pa

rtic

ipaç

ão n

o gr

upo

de t

raba

-lh

o e

com

issã

o es

peci

aliz

ada

Coor

dena

r o

enco

ntro

per

iódi

co in

ter-

regi

onal

, con

tinua

r a

acom

panh

ar o

pla

no d

e co

nstr

ução

do

edifí

cio

de c

oman

-do

com

plex

o do

s SP

U, c

ontin

uar a

impl

emen

tar o

pla

no d

e vi

gilâ

ncia

ele

ctró

nica

Ano

inte

iroA

no in

teiro

10.

Cont

role

de

plan

os d

e em

ergê

n-ci

a, c

ontin

gênc

ia e

de

oper

açõe

sRe

ver

e ac

tual

izar

os

plan

os d

e pr

otec

ção

civi

l, se

gura

nça

do a

erop

orto

, seg

uran

ça d

e in

stal

açõe

s im

port

ante

s, el

a-bo

rar

o pr

ojec

to d

e se

gura

nça

de a

ctiv

idad

es e

m g

rand

e en

verg

adur

a

Ano

inte

iroA

no in

teiro

11.

Cont

role

e c

oord

enaç

ão d

e op

e-ra

ções

pol

icia

isCo

orde

nar

as o

pera

ções

de

insp

ecçã

o po

licia

is, e

labo

rar

o es

tudo

de

oper

ação

e re

lató

rio, r

edig

ir os

dad

os e

stat

ístic

osA

no in

teiro

Ano

inte

iro

Área da Segurança

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91Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

12.

Real

izaç

ão d

e ex

ercí

cios

e i

ns-

pecç

ãoEs

tuda

r e

orga

niza

r ex

ercí

cios

sec

toria

is/c

onju

ntas

, par

tici-

par n

os e

xerc

ício

s lo

cais

e in

tern

acio

nais

, con

trol

ar e

ava

liar

os ó

rgão

s po

licia

is(P

J e

CPSP

)

Ano

inte

iroA

no in

teiro

13.

Plan

eam

ento

e c

oord

enaç

ão d

e se

gura

nça

Plan

eam

ento

de

segu

ranç

a em

ger

al, p

lane

ar a

s m

atér

ias

anti-

terr

oris

tas

e se

mel

hant

es, p

lane

amen

to d

e se

gura

nça

de a

ctiv

idad

es d

e gr

ande

env

erga

dura

, o p

lano

de

cons

tru-

ção

do e

difíc

io d

e co

man

do c

ompl

exo

dos

SPU

e s

egur

an-

ça ro

dovi

ária

Ano

inte

iro

Ano

inte

iro

14.

Des

envo

lvim

ento

e p

rogr

ama-

ção

de in

form

átic

aA

ctua

lizar

a r

ede

inte

rna,

par

ticip

ar n

os p

roje

ctos

de

info

r-m

átic

a e

com

unic

ação

de

cons

truç

ão d

o ed

ifíci

o de

com

an-

do c

ompl

exo

dos

SPU

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

15.

Div

ulga

ção

de d

ocum

ento

de

info

rmaç

ões

Cria

r, m

elho

rar

e m

ante

r a

imag

em d

os S

PU, d

ivul

gar

pan-

fleto

s te

mát

icos

e té

cnic

oA

no in

teiro

Ano

inte

iro

Publ

icar

revi

sta

anua

l3.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

Serv

iços

de

Alfâ

ndeg

a

16.

Canc

elam

ento

de

cert

ifica

do d

e de

scar

ga d

e ag

uard

ente

Neg

ocia

r co

m H

ong

Kong

o c

ance

lam

ento

de

cert

ifica

do

de d

esca

rga

entr

egue

pel

os im

port

ador

es d

e M

acau

à A

l-fâ

ndeg

a de

Hon

g Ko

ng

1.ª m

etad

e do

ano

1.ª m

etad

e do

ano

17.

Alte

raçã

o à

Lei d

o Co

mér

cio

Ex-

tern

oA

poia

r a

Dire

cção

dos

Ser

viço

s de

Eco

nom

ia n

a al

tera

ção

da L

ei d

o Co

mér

cio

Exte

rno

1.ª m

etad

e do

ano

2.ª m

etad

e do

ano

Área da Segurança

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92Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

18.

Uni

ficar

o d

ocum

ento

de

decl

a-ra

ção

alfa

ndeg

ária

Neg

ocia

r co

m a

Dire

cção

dos

Ser

viço

s de

Eco

nom

ia o

uso

co

mum

do

docu

men

to d

e de

clar

ação

alfa

ndeg

ária

pel

os

serv

iços

alfa

ndeg

ário

s de

Gua

ngdo

ng e

Mac

au

Ano

inte

iroA

no in

teiro

19.

Com

bate

ao

cont

raba

ndo

pelo

ve

ícul

os c

om m

atríc

ulas

da

Chi-

na e

de

Mac

au

Com

a a

quis

ição

de

equi

pam

ento

info

rmát

ico

profi

ssio

nal

e av

alia

ção

de r

isco

, ana

lisar

de

form

a in

tegr

ada

os v

eícu

-lo

s de

alto

risc

o

Ano

inte

iroA

no in

teiro

20.

Co

mba

te a

o tr

áfic

o de

dro

ga

tran

sfro

ntei

riço

Man

ter

a tr

oca

de in

form

açõe

s e

coop

eraç

ão d

e in

vest

iga-

ção

com

os

serv

iços

pol

icia

is e

alfa

ndeg

ário

s de

Mac

au e

da

s re

giõe

s vi

zinh

as

Ano

inte

iroA

no in

teiro

21.

Com

bate

à v

iola

ção

de d

ireito

s de

pro

prie

dade

int

elec

tual

on

line

Adq

uirir

equ

ipam

ento

s in

form

átic

os, r

efor

çar

a fo

rmaç

ão

de t

écni

ca d

e pr

oduç

ão d

e pr

ovas

com

a A

lfând

ega

de

Hon

g Ko

ng

1.ª m

etad

e do

ano

2.ª m

etad

e do

ano

22.

Trab

alho

de

segu

ranç

a no

cam

-pu

s da

Uni

vers

idad

e de

Mac

au

em H

engq

in

Neg

ocia

r e

coop

erar

com

o S

ervi

ço d

e D

efes

a Fr

onte

iriça

de

Gua

ngdo

ngA

no in

teiro

Ano

inte

iro

23.

Nov

o ed

ifíci

o do

s SA

Neg

ocia

r co

m o

Gab

inet

e pa

ra o

Des

envo

lvim

ento

de

In-

fra-

Estr

utur

as s

obre

o p

roje

cto

de d

esig

n da

pla

nta.

Ano

inte

iroA

no in

teiro

24.

Reco

nstr

ução

do

post

o de

pa-

trul

ha a

lfand

egár

ia d

a Ta

ipa

Neg

ocia

r co

m o

s se

rviç

os d

e ob

ras

públ

icas

sob

re o

pro

-je

cto

de d

esig

n da

pla

nta.

Ano

inte

iroA

no in

teiro

25.

Mel

ho

ria

das

in

stal

açõ

es d

o po

sto

de a

lfând

ega

no C

OTA

I.Te

ndo

em c

onta

o d

esen

volv

imen

to fu

turo

, os

SA e

stud

am

e an

alis

am in

tern

amen

te in

stal

açõe

sA

no in

teiro

Ano

inte

iro

26.

Ala

rgam

ento

do

quad

ro d

os

agen

tes

dos

SAN

egoc

iar

e co

mpl

etar

o p

roje

cto

de le

i que

ser

á su

bmet

ido

à ap

reci

ação

do

Cons

elho

Exe

cutiv

o1.

ª met

ade

do a

no1.

ª met

ade

do a

no

Área da Segurança

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93Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

27.

Aqu

isiç

ão d

e eq

uipa

men

tos

de

insp

ecçã

o al

fand

egár

iaO

s SA

est

udam

, ana

lisam

e d

esen

volv

em i

nter

nam

ente

o

proc

edim

ento

de

aqui

siçã

oA

no in

teiro

Ano

inte

iro

28.

Aqu

isiç

ão d

e gr

ande

s e

pequ

e-na

s em

barc

açõe

s de

pat

rulh

aN

egoc

iar

com

a C

apita

nia

dos

Port

os s

obre

o p

roce

dim

en-

to d

e aq

uisi

ção

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Corp

o de

Pol

ícia

de

Segu

ranç

a Pú

blic

a

29.

Serv

iços

pol

icia

isA

sseg

urar

a o

rdem

e s

egur

ança

púb

licas

; pre

veni

r, in

ves-

tigar

e c

omba

ter

a cr

imin

alid

ade,

pro

tege

r be

ns p

úblic

os e

pr

ivad

os

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Cont

er a

ent

rada

ile

gal e

m M

acau

, man

ter

o se

rviç

o de

m

igra

ção,

res

pons

ável

pel

a en

trad

a e

sída

, per

man

ênci

a e

fixaç

ão d

e re

sidê

ncia

, tra

tar

de d

ocum

ento

s em

itido

s pe

lo

CPSP

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Cont

olar

as

vist

uras

e p

eões

, faz

er fl

uir o

trân

sito

Ano

inte

iroA

no in

teiro

30.

Prom

oção

do

pess

oal e

acç

ões

form

ativ

asTr

eino

anu

al d

e A

tiro

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Com

petiç

ões

desp

ortiv

as in

tern

asTr

abal

ho

cont

ínuo

Trab

alho

co

ntín

uo

Wor

ksho

p de

alív

io d

e pr

essã

oTr

abal

ho

cont

ínuo

Trab

alho

co

ntín

uo

Exam

e fís

ico

anua

lM

arço

, Se-

tem

bro

Dez

embr

o

Curs

o de

Ape

rfei

çoam

ento

par

a os

age

ntes

pol

icia

isJu

nho

Ago

sto

Área da Segurança

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94Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Curs

o de

For

maç

ão p

ara

Ofic

iais

Sete

mbr

oO

utub

ro

Coor

dena

ção

de jo

gos

desp

ortiv

os t

ripar

tidos

das

pol

ícia

s de

Pro

vínc

ia G

uang

dong

, de

Hon

g Ko

ng e

de

Mac

au2.

ª met

ade

do a

no2.

ª met

ade

do a

no

Org

aniz

ar 1

2.º

, 13.

º e

14.º

Curs

os d

e In

terv

ençã

o po

licia

l pa

ra c

hoqu

eA

no in

teiro

Ano

inte

iro

31.

Sens

ibili

zaçã

o e

trab

alho

do

po-

licia

men

to c

omun

itário

Part

icip

ar n

a or

gani

zaçã

o a

activ

idad

e“N

ovo

ambi

ente

no

bairr

o co

mun

itário

” A

ntes

do

ano

novo

ch

inês

Ant

es d

o an

o no

vo

chin

ês

Um

a sé

rie d

e ac

tivid

ades

de

Cerim

ónia

com

emor

ativ

a do

32

1.º

aniv

ersá

rio d

o CP

SPM

arço

Mar

ço

“Apr

esen

taçã

o da

Ban

da d

a PS

P na

s es

cola

s”, “

Apr

esen

taçã

o da

Ban

da d

a PS

P ao

ar

livre

” e P

ales

tra

sobr

e a

“Pre

venç

ão

da D

elin

quên

cia

Juve

nil”

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Prod

uzir

o m

ater

ial p

ara

a se

nsib

iliza

ção

de p

reve

nção

e

com

bate

à c

rimin

alid

ade

(car

taze

s e

panfl

etos

)A

no in

teiro

Ano

inte

iro

Part

icip

ar n

a or

gani

zaçã

o a

activ

idad

e “S

egur

ança

Rod

oviá

-ria

” 2.

ª met

ade

do a

no2.

ª met

ade

do a

no

32.

Ope

raçõ

es p

olic

iais

de

gran

de

enve

rgad

ura

Org

aniz

ar s

egun

do o

trab

alho

pol

icia

l em

con

cret

oA

no in

teiro

Ano

inte

iro

Área da Segurança

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95Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

33.

Infr

a-es

trut

uras

e e

quip

amen

tos

O p

roje

cto

de r

econ

stru

ção

das

obra

s do

edi

fício

do

Co-

mis

saria

do P

olic

ial d

e Co

loan

e, d

a Es

cola

de

Políc

ia e

do

Dep

arta

men

to P

olic

ial d

as I

lhas

, do

edifí

cio

de P

elot

ão d

e Ci

note

cnia

e d

o G

rupo

de

Ope

raçõ

es E

spec

iais

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

As

obra

s de

am

plia

ção

do D

epar

tam

ento

de

Trân

sito

Fora

m in

i-ci

adas

2014

Plan

ear

a in

stal

ação

, no

ater

ro d

a Av

enid

a do

Aer

opor

to,

do p

arqu

e de

est

acio

nam

ento

per

man

ente

par

a as

via

tura

s ap

reen

dida

s

A c

onfir

mar

Trab

alho

co

ntín

uo

Em c

oord

enaç

ão c

om a

DSA

T se

rão

tran

smiti

das

as s

itua-

ções

rea

is r

odov

iária

s do

s cr

uzam

ento

s de

rua

s ao

CPS

P a

fim d

e co

ntro

lar

a si

tuaç

ão r

odov

iária

, inc

rem

enta

r o

sist

e-m

a de

exa

me

de v

eloc

idad

e fix

o em

Mac

au e

Tai

pa.

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

34.

Med

idas

par

a fa

cilit

ar o

s ci

da-

dãos

Para

alé

m d

e se

rviç

o de

con

sulta

onl

ine

do a

ndam

ento

de

pedi

do d

o Bi

lhet

e de

Iden

tifica

ção

de tr

abal

hado

r nã

o re

si-

dent

e, c

ontin

uará

a in

crem

enta

r o

serv

iço

de c

onsu

lta o

n-lin

e do

and

amen

to d

e ap

rova

ção

de d

iver

sos

pedi

dos

do

Serv

iço

de M

igra

ção,

a fi

m d

e re

quer

ente

s po

dere

m c

on-

sulta

r a

qual

quer

mom

ento

e to

mar

con

heci

men

to c

edo

da

situ

ação

de

apro

vaçã

o (in

stal

ar e

m p

rimei

ro lu

gar o

sis

tem

a de

con

sulta

onl

ine

de a

utor

izaç

ão e

spec

ial d

e pe

rman

ênci

a de

stin

ada

aos

estu

dant

es e

stra

ngei

ros)

2.ª m

etad

e do

ano

201

11.

ª met

ade

do a

no 2

012

Área da Segurança

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96Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Plan

ear

grad

ualm

ente

ofe

rece

r o

serv

iço

de m

arca

ção

onlin

e pa

ra d

iver

sos

serv

iços

de

mig

raçã

o. (

Ofe

rece

r em

pr

imei

ro lu

gar

o se

rviç

o de

res

erva

par

a o

pedi

do o

u re

no-

vaçã

o de

aut

oriz

ação

de

resi

dênc

ia b

em c

omo

para

aud

i-ên

cia

e en

treg

ue s

uple

men

tar

dos

dado

s so

bre

pedi

do o

u re

nova

ção

de a

utor

izaç

ão d

e re

sidê

ncia

)

2.ª m

etad

e do

ano

201

1D

ezem

bro

de 2

012

Enriq

uece

r e

aper

feiç

oar

a di

vulg

ação

onl

ine

de m

ensa

gens

so

bre

dive

rsos

ped

idos

/form

alid

ades

do

Serv

iço

de M

igra

-çã

o.

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

Tira

r fo

togr

afia

pres

enci

al p

or v

ia e

lect

róni

ca p

ara

os r

e-qu

eren

tes

no S

ervi

ço d

e M

igra

ção,

no

sent

ido

de d

ispe

nsar

a

entr

egue

de

foto

grafi

a.

2.ª m

etad

e do

ano

201

1D

ezem

bro

de 2

012

Estu

dar

a ap

rese

ntaç

ão d

e pe

dido

do

Bilh

ete

de Id

entifi

ca-

ção

de tr

abal

hado

r não

resi

dent

e po

r via

ele

ctró

nica

onl

ine

2.ª m

etad

e do

ano

201

21.

ª met

ade

do a

no 2

013

35.

Sist

ema

info

rmát

ico

inte

rno

Act

ualiz

ar o

sis

tem

a in

form

átic

o de

ges

tão

de d

ados

de

trab

alha

dore

s nã

o re

side

ntes

e d

e em

issã

o de

doc

umen

to

de id

entifi

caçã

o e

o si

stem

a in

form

átic

o de

ges

tão

de d

a-do

s de

titu

lare

s de

cer

tifica

do d

e re

sidê

ncia

Junh

o do

an

o 20

11N

o fim

do

ano

2012

Políc

ia J

udic

iári

a

36.

Técn

ica

crim

inal

ístic

aSe

gund

o as

nec

essi

dade

s de

inve

stig

ação

crim

inal

, des

en-

volv

er in

icia

r o

estu

do e

exp

lora

ção

de a

nális

e do

san

gue,

de

test

e de

med

icam

ento

s e

de s

can.

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

Cria

r um

a ba

se d

e da

dos

sobr

e ve

stíg

ios

de b

alas

crim

inai

sJa

neiro

2.ª m

etad

e do

ano

Área da Segurança

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97Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Cria

r o fi

chei

ro d

e ar

mas

de

fogo

de

uso

polic

ial

Jane

iro2.

ª met

ade

do a

no

37.

Info

rmaç

ões

crim

inai

sRe

colh

er i

nfor

maç

ões

junt

o de

div

erso

s se

ctor

es s

ocia

is,

incl

uind

o as

info

rmaç

ões

sobr

e cr

ime,

def

esa

de s

egur

ança

na

cion

al e

regi

onal

Ano

inte

iroTr

abal

ho

cont

ínuo

Apr

ofun

dar

e ex

plor

ar a

tro

ca d

e in

form

açõe

s e

mec

anis

-m

o m

útuo

com

os

depa

rtam

ento

s de

info

rmaç

ões

estr

an-

geiro

s

Ano

inte

iroTr

abal

ho

cont

ínuo

38.

Crim

e na

Inte

rnet

Mon

itora

men

to d

e in

tern

et, s

obre

tudo

, ref

orça

r o

com

bate

ao

crim

e de

bur

la o

n-lin

eA

no in

teiro

Trab

alho

co

ntín

uo

39.

Polic

iam

ento

com

unitá

rioSe

nsib

iliza

ção

para

a p

reve

nção

crim

inal

na

époc

a de

In-

vern

oJa

neiro

, N

ovem

bro,

D

ezem

bro

No

mes

mo

mês

par

a in

icia

r o

trab

alho

Prev

enir

o cr

ime

info

rmát

ico,

enc

ontr

ar-s

e pe

riodi

cam

ente

co

m a

ssoc

iaçõ

es e

org

aniz

açõe

s, e

stud

ar a

s m

edid

as d

e fa

cilit

ação

, rea

lizar

sen

sibi

lizaç

ão a

nti-

crim

inal

jun

to d

as

esco

las

e as

soci

açõe

s; a

trav

és d

os m

édia

, pro

cede

r-se

à

sens

ibili

zaçã

o pa

ra p

artic

ipaç

ão

Ano

inte

iroTr

abal

ho

cont

ínuo

Sens

ibili

zaçã

o so

bre

a an

ti-dr

oga,

pre

venç

ão d

e ar

timan

ha

na p

rocu

ra d

e em

preg

o e

prev

ençã

o de

fra

ude

junt

o de

po

pula

ção

esco

lar

Mai

o, J

unho

No

mes

mo

mês

par

a in

icia

r o

trab

alho

Área da Segurança

Page 98: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

98Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Publ

icar

a re

vist

a tr

imes

tral

“Inv

estig

ação

Crim

inal

e S

iste

ma

Juríd

ico”

, o R

elat

ório

Ann

ual,

a re

vist

a m

ensa

l “A

Men

sa-

gem

da

PJ

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

40.

Inte

rcâm

bio

polic

ial

Part

icip

ar n

as c

onfe

rênc

ias

anua

is e

de

trab

alho

a r

ealiz

ar

pela

Int

erpo

l, de

stac

ar o

pes

soal

par

a as

sist

ir às

reu

niõe

s re

gion

ais

e in

tern

acio

nais

, às

dive

rsas

acç

ões

form

ativ

as,

orga

niza

r o

repr

esen

tant

e po

licia

l da

Chin

a Co

ntin

enta

l, de

ou

tros

paí

ses

e re

giõe

s pa

ra fa

zer

inte

rcâm

bio

ou p

rodu

zir

prov

as e

m M

acau

, act

ualiz

ar o

sis

tem

a de

com

unic

ação

, se

ndo

este

ndid

o o

resp

ectiv

o si

stem

a

Ano

inte

iroTr

abal

ho

cont

ínuo

41.

As

obra

s de

des

ign

e e

deco

ra-

ções

do

novo

edi

fício

Aco

mpa

nhar

a c

once

pção

e c

onst

ruçã

o de

obr

as d

e in

sta-

laçõ

es e

dem

ais

inst

alaç

ões

rele

vant

esA

no in

teiro

No

fim d

o an

o 20

12

42.

Prev

enir

e c

om

bat

er o

cri

me

grav

eIn

crem

enta

r o

pess

oal p

ara

patr

ulha

r na

vés

pera

do

ano

novo

chi

nês,

esp

ecia

lmen

te n

os l

ocai

s/lo

jas

com

gra

nde

aglo

mer

ação

de

pess

oal,

refo

rçar

a p

reve

nção

e c

omba

te

aos

dive

rsos

crim

es n

o pe

ríodo

do

ano

novo

chi

nês

Jane

iroN

o m

esm

o m

ês p

ara

inic

iar o

tr

abal

ho

Prev

enir

e co

mba

ter

o cr

ime

de tr

áfico

de

pess

oas,

refo

rçar

a

patr

ulha

nas

hab

itaçõ

es p

rivad

as a

títu

lo d

e m

assa

gem

, e

com

bate

r a p

rost

ituiç

ão n

os h

otéi

s de

gra

nde

enve

rgad

ura

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

No

feria

do lo

ngo

de 1

de

Mai

o, in

crem

enta

r o

pess

oal n

os

loca

is c

om g

rand

e ag

lom

eraç

ão d

e pe

ssoa

l par

a to

mar

m

edid

as p

reve

ntiv

as, p

atru

lhan

do e

vig

iand

o co

nsoa

nte

a si

tuaç

ão re

al d

a so

cied

ade

Abr

ilM

aio

Área da Segurança

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99Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Em r

elaç

ão a

o cr

ime

de fo

go p

osto

, faz

er in

terc

âmbi

o pe

ri-ód

ico

com

as

empr

esas

de

gest

ão p

ara

impl

emen

tar

o es

-pí

rito

de a

uxíli

o m

útuo

, ele

var

a co

nsci

ênci

a e

efici

ênci

a do

se

ctor

e d

o pú

blic

o em

ter

mos

de

prev

ençã

o do

crim

e de

fo

go p

osto

Ant

o in

teiro

Trab

alho

co

ntín

uo

43.

Prev

enir

e c

om

bat

er o

cri

me

econ

ómic

oPa

ra o

crim

e de

furt

o, p

roce

der

à pa

trul

ha n

o lo

cal d

e al

ta

ocor

rênc

ia d

e cr

ime

no p

erío

do d

o an

o no

vo c

hinê

sJa

neiro

No

mes

mo

mês

par

a in

icia

r o

trab

alho

Patr

ulha

r du

rant

e m

eia-

noite

e m

adru

gada

no

loca

l de

alta

oc

orrê

ncia

de

crim

e de

furt

o em

hab

itaçã

oTr

abal

ho

cont

ínuo

Trab

alho

co

ntín

uoEm

rel

ação

à fr

aude

na

rua,

ref

orça

r a

patr

ulha

na

rua.

So-

bre

o cr

ime

de f

raud

e tr

ansf

ront

eiriç

a, t

roca

r in

form

açõe

s co

m a

pol

ícia

da

Chin

a Co

ntin

enta

l e d

e H

ong

Kong

. Re-

lativ

amen

te a

o pe

nhor

de

obje

ctos

fals

os e

à fr

aude

com

o pr

odut

o fa

lsifi

cado

, sen

sibi

lizar

a c

onsc

iênc

ia d

e pr

even

ção

do s

ecto

r de

penh

or e

de

jóia

Ano

inte

iroTr

abal

ho

cont

ínuo

Em r

elaç

ão a

o cr

ime

de f

also

ou

abus

o do

car

tão

de c

ré-

dito

, ref

orça

r o

cont

acto

com

org

anis

m o

u or

gani

zaçã

o fin

ance

ira

Trab

alho

co

ntín

uo

Trab

alho

co

ntín

uo

Em r

elaç

ão a

o cr

ime

de d

ocum

ento

fal

sific

ado,

com

uni-

car

com

res

pons

ávei

s pe

la e

mpr

esa

e ca

sino

par

a el

evar

a

cons

ciên

cia

na p

reve

nção

do

docu

men

to f

alsi

ficad

o, r

ea-

lizar

enc

ontr

o pe

riódi

co c

om a

Dire

cção

dos

Ser

viço

s de

In

spec

ção

e Co

orde

naçã

o de

Jog

os e

ser

viço

s de

seg

uran

-ça

do

casi

no

Ano

inte

iroTr

abal

ho

cont

ínuo

Área da Segurança

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100Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Rela

tivam

ente

ao

crim

e de

fra

ude

com

car

tão

de l

evan

ta-

men

to d

e di

nhei

ro, r

efor

çar

a se

nsib

iliza

ção

no b

airr

o co

-m

unitá

rio, c

ham

ar a

tenç

ão p

ara

prev

ençã

o

Vésp

era

do

feria

do lo

n-go

Trab

alho

co

ntín

uo

Para

cas

amen

tos

fictíc

ios

e pe

dido

da

quot

a de

trab

alha

dor

não

resi

dent

e co

m i

nfor

maç

ões

fals

as, c

onta

ctar

act

iva-

men

te c

om o

s se

rviç

os r

espo

nsáv

eis

pela

aut

oriz

ação

par

a to

mar

con

heci

men

to d

e an

omal

ia d

e pe

dido

s

Em s

emes

tre

Trab

alho

co

ntín

uo

44.

Prev

enir

e co

mba

ter

o cr

ime

re-

laci

onad

o co

m o

jogo

Reco

lher

os

dado

s e

anal

isar

as

info

rmaç

ões

sobr

e o

crim

e re

laci

onad

o co

m o

jogo

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

Des

taca

r o G

rupo

ant

i-cr

imin

al p

ara

patr

ulha

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

Ope

raçõ

es d

e pr

even

ção

e co

mba

te n

os fe

riado

s e

even

tos

rele

vant

esLo

go e

m

mês

Logo

em

m

ês

45.

Prev

enir

e co

mba

ter

o cr

ime

de

bran

quea

men

to d

e ca

pita

isA

poio

r o

trab

alho

de

insp

ecçã

o da

Aut

orid

ade

Mon

etár

ia

de M

acau

Não

regu

lar

sem

dat

a fix

a

Forn

ecer

o n

úmer

o de

cas

os r

eceb

idos

ao

Gab

inet

e de

In

form

ação

Fin

ance

ira, i

nten

sific

ar o

mec

anis

mo

de c

omu-

nica

ção

com

os

SA, e

stab

elec

er o

mec

anis

mo

de c

onta

cto

com

os

serv

iços

de

sist

ema

finan

ceiro

Ano

inte

iroTr

abal

ho

cont

ínuo

Curs

os d

e fo

rmaç

ão p

erió

dico

s lo

cal e

no

exte

rior

e pa

les-

tras

Ano

inte

iroTr

abal

ho

cont

ínuo

Enco

ntro

anu

al d

a O

rgan

izaç

ão A

nti-

Bran

quam

ento

de

Capi

tais

(APG

)N

o m

eado

de

Jul

hoN

o m

eado

de

Jul

ho

Área da Segurança

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101Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

46.

Prev

enir

e co

mba

ter

o cr

ime

de

drog

aEl

evar

a c

oope

raçã

o re

gion

al, o

ptim

izar

o m

ecan

ism

o de

tr

oca

de in

form

açõe

sTr

abal

ho

cont

ínuo

Trab

alho

co

ntín

uo

Refo

rçar

o c

ontr

ole

do p

osto

s fr

onte

iriço

par

a im

pedi

r a

entr

ada

de d

roga

sTr

abal

ho

cont

ínuo

Trab

alho

co

ntín

uo

Proc

eder

à p

atru

lha

para

com

bate

r o c

rime

de d

roga

A

no in

teiro

Ano

inte

iro

47.

Prev

enir

e c

om

bate

r a

delin

-qu

ênci

a ju

veni

lRe

forç

ar a

sen

sibi

lizaç

ão a

nti-

drog

a. C

ontin

uar

a se

nsib

ili-

zaçã

o de

pre

venç

ão d

e de

linqu

ênci

a ju

veni

l, re

forç

ar a

pa-

trul

ha, s

obre

tudo

a p

atru

lha

no lo

cal d

e al

ta o

corr

ênci

a de

cr

ime

ao re

dor d

e es

cola

s

Ano

inte

iroTr

abal

ho

cont

ínuo

Cria

r, co

m a

ssis

tent

e so

cial

na

esco

la, “

rede

de

acom

panh

a-m

ento

de

segu

ranç

a do

s jo

vens

”A

bril

Junh

o

48.

Sist

ema

e eq

uipa

men

to d

e in

for-

mát

ica

e te

leco

mun

icaç

ãoO

ptim

izar

o s

iste

ma

de r

egis

to d

e en

trad

a e

saíd

a de

ex-

pedi

ente

s, d

ispo

nibi

lizar

o b

olet

im d

e pe

dido

de

vers

ão

elec

trón

ica

para

dei

xar

ao c

idad

ão d

ownl

oad,

aut

omat

izar

o

regi

sto

de d

ados

pes

soai

s

Jane

iroD

ezem

bro

Des

ign

e co

nstr

uir

o ce

ntro

dos

dad

os d

a D

ivis

ão d

e In

for-

mát

ica,

o c

entr

o do

s da

dos

da D

ivis

ão d

e In

form

átic

a Fo

-re

nse,

a s

ala

de In

form

átic

a Fo

rens

e na

nov

a se

de. A

dqui

rir

o eq

uipa

men

to d

e in

form

átic

a fo

rens

e

Jane

iroN

ovem

bro

Corp

o de

Bom

beir

os

49.

Reve

r o p

lano

de

cont

ingê

ncia

Reve

r o

plan

o de

con

tingê

ncia

e d

e se

gura

nça

de m

etro

li-

geiro

par

a ar

ticul

ação

com

as

obra

s de

met

ro li

geiro

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

Área da Segurança

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102Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

50.

Exer

cíci

os p

ara

com

bate

r in

cên-

dio

ou e

xerc

ício

s de

em

ergê

ncia

Exer

cíci

os p

ara

salv

amen

to e

eva

cuaç

ão n

o ta

bule

iro in

fe-

rior

da P

onte

Sai

Van

, nos

tanq

ues

de c

ombu

stív

eis

do a

e-ro

port

o, d

e Ka

-O, n

a ce

ntra

l tér

mic

a de

Col

oane

, art

icul

ar-

se c

om e

xerc

ício

s a

real

izar

por

out

ros

serv

iços

, por

exe

m-

plo,

exe

rcíc

io p

eran

te a

chu

va fo

rte,

pro

tecç

ão c

ivil

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

51.

Plan

eam

ento

de

oper

açõe

sEs

tuda

r es

trat

egic

amen

te e

ava

liand

o a

oper

ação

de

salv

a-m

ento

nas

gra

ndes

con

stru

ções

do

Cota

i e n

a co

nstr

ução

do

Hos

pita

l de

Colo

ane,

faze

ndo

o pl

anea

men

to o

pera

cio-

nal n

a co

nstr

ução

de

um T

erm

inal

Mar

ítim

o pe

rman

ente

de

Pac

On,

na

cria

ção

do s

ervi

ço d

e em

ergê

ncia

na

Uni

vers

i-da

de d

e Ci

ênci

a e

Tecn

olog

ia

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

52.

Trab

alho

de

segu

ranç

aD

esta

car

o pe

ssoa

l par

a ap

oiar

a in

spec

ção

de h

otel

ileg

al,

desp

ejo

de t

erre

nos,

e as

segu

rar

o tr

abal

ho d

e se

gura

nça

nos

even

tos

rele

vant

es

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

53.

Aco

mpa

nhar

e a

valia

r a s

ituaç

ão

de d

oenç

as in

fecc

iosa

sRe

aliz

ar e

m t

empo

opo

rtun

o re

uniõ

es c

om s

ervi

ços

de

saúd

e, fa

zend

o av

alia

ção

men

salm

ente

Tr

abal

ho

cont

ínuo

Trab

alho

co

ntín

uo

54.

Prev

ençã

o do

fog

o na

con

stru

-çã

o de

Hen

gqin

Em r

elaç

ão à

con

stru

ção

de “

Cam

pus

da U

nive

rsid

ade

de

Mac

au e

m H

engq

in”,

o CB

irá

aco

mpa

nhar

e a

rtic

ular

-se

com

tod

os o

s es

forç

os, r

efor

çand

o a

com

unic

ação

com

o

Gab

inet

e pa

ra o

Des

envo

lvim

ento

de

Infr

a-Es

trut

uras

. Pro

-ce

der b

em à

vis

toria

tran

sfro

ntei

riça

de p

reve

nção

do

fogo

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

Área da Segurança

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103Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

55.

Art

icul

ação

e a

com

panh

amen

to

de o

bras

de

cons

truç

ão d

e m

e-tr

o lig

eiro

Art

icul

ar-s

e co

m a

pol

ítica

de

tran

spor

te p

úblic

o do

Gov

er-

no, p

ara

asse

gura

r a

segu

ranç

a co

ntra

incê

ndio

no

desi

gn

de m

etro

lige

iro e

na

apro

vaçã

o de

mat

eria

is

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

56.

Sem

inár

io p

rofis

sion

al s

obre

os

serv

iços

de

bom

beiro

Real

izar

em

Mac

au s

emin

ário

/pal

estr

a pr

ofis

sion

al s

obre

os

ser

viço

s de

bom

beiro

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

57.

Sens

ibili

zaçã

o de

pre

venç

ão d

o fo

goFo

rtal

ecer

a e

duca

ção

de p

reve

nção

de

incê

ndio

s ju

nto

de

públ

ico,

est

udan

te e

ass

ocia

ção,

esp

ecia

lmen

te p

ara

a pr

e-ve

nção

de

incê

ndio

s na

situ

ação

das

rot

as d

e fu

ga b

loqu

e-ad

as, a

fim

de

elev

ar a

con

sciê

ncia

púb

lica

de s

egur

ança

co

ntra

incê

ndio

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

58.

Infr

a-es

trut

uras

Aco

mpa

nhar

o a

ndam

ento

de

obra

s de

con

stru

ção

do

Post

o O

pera

cion

al d

o ca

mpu

s da

Uni

vers

idad

e de

Mac

au

em H

engq

in;

Impl

emen

tar

a pl

anta

de

novo

Pos

to O

pera

cion

al d

e Co

lo-

ane

e Ce

ntro

de

trei

nam

ento

de

ambu

lânc

ia;

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

Aco

mpa

nhar

o p

roje

cto

da r

emod

elaç

ão d

os p

osto

s op

e-ra

cion

ais

exis

tent

es p

ara

artic

ular

-se

com

os

trab

alho

s, po

r ex

empl

o, o

pro

ject

o de

rem

odel

ação

do

Post

o O

pera

cion

al

de A

reia

, e o

pro

ject

o de

mel

horia

do

Post

o O

pera

cion

al d

o La

go S

ai V

an

59.

Mel

hori

a de

equ

ipam

ento

s de

se

rviç

os d

e bo

mbe

iros

Cont

inua

r a

acom

panh

ar a

aqu

isiç

ão d

as f

erra

men

tas

de

resg

ate

e eq

uipa

men

tos

de g

rand

e de

sast

reTr

abal

ho

cont

ínuo

Trab

alho

co

ntín

uo

Área da Segurança

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104Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

60.

Rela

ções

púb

licas

Ape

rfei

çoar

o t

raba

lho

do p

orta

-voz

da

com

unic

ação

so-

cial

, for

tale

cer a

s re

laçõ

es p

úblic

as e

um

a bo

a co

mun

icaç

ão

entr

e o

coor

dena

dor e

os

méd

ia

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

61.

Serv

iços

de

ambu

lânc

iaRe

forç

ar a

equ

ipa

prof

issi

onal

no

curs

o de

for

maç

ão d

e am

bulâ

ncia

, esp

ecia

lmen

te a

im

plem

enta

ção

de p

adrõ

es

inte

rnac

iona

is d

e CP

R de

prim

eiro

s so

corr

os, c

uida

dos

de

emer

gênc

ia p

ré-h

ospi

tala

r, a

fim d

e op

timiz

ar a

tecn

olog

ia

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

62.

Form

ação

inte

rna

Curs

o de

com

bate

ao

fogo

/sal

vam

ento

; cur

so d

e op

era-

ções

de

busc

a em

gai

ola

de fo

goTr

abal

ho

cont

ínuo

Trab

alho

co

ntín

uo

63.

Form

ação

no

exte

rior

Des

taca

r o

pess

oal p

ara

faze

r in

terc

âmbi

o no

ext

erio

r no

se

ntid

o de

apr

ende

r no

vos

conh

ecim

ento

s so

bre

serv

iços

de

bom

beiro

s

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

Esco

la S

uper

ior

das

Forç

as d

e Se

gura

nça

de M

acau

64.

Ensi

no s

uper

ior

10.º

Curs

o de

For

maç

ão d

e O

ficia

is d

o Co

rpo

de B

ombe

i-ro

sA

gost

o de

20

1120

12

11.º

a 13

.º Cu

rsos

de

Form

ação

de

Ofic

iais

e d

e O

ficia

is d

o Co

rpo

de B

ombe

iros

Ano

lect

ivo

2011

/201

2A

no le

ctiv

o 20

12/2

013

65.

Curs

o de

pro

moç

ãoCu

rso

de P

rom

oção

par

a a

cate

goria

de

Chef

e e

de C

hefe

de

Bom

beiro

sM

arço

Junh

o

Curs

o de

Pro

moç

ão p

ara

a ca

tego

ria d

e Su

bche

fe/S

ubch

efe

de B

ombe

iros

Julh

o A

gost

o

Curs

o de

Pro

moç

ão p

ara

a ca

tego

ria d

e gu

arda

prin

cipa

l/bo

mbe

iro p

rinci

pal

Nov

embr

o D

ezem

bro

Área da Segurança

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105Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

66.

Curs

o de

For

maç

ão d

e In

stru

en-

dos

16.º

Curs

o de

For

maç

ão d

e In

stru

endo

sJa

neiro

Mar

ço

17.º

Curs

o de

For

maç

ão d

e In

stru

endo

sM

aio

Julh

o

67.

Curs

o de

Con

heci

men

tos

e Té

c-ni

cas

Os

curs

os q

ue s

erão

org

aniz

ados

Seg

undo

o p

lano

de

estu

do e

a d

ispo

siçã

o do

s tr

abal

hos

dos

serv

iços

são

os

segu

inte

s: c

urso

s de

for

maç

ão p

ara

cond

utor

es, d

e M

an-

darim

, de

aplic

ação

de

softw

are

dest

inad

o ao

esc

ritór

io, d

e ch

inês

func

iona

l e in

gles

func

iona

l; de

ingl

ês p

ara

o CB

e o

CP

SP, d

e té

cnic

a de

ate

ndim

ento

e t

rata

men

to d

e qu

eixa

s, de

téc

nica

de

aten

dim

ento

ao

públ

ico

e à

cham

ada

tele

-fó

nica

, de

gest

ão d

e st

ress

e e

moç

ão, d

e pr

átic

a de

dire

ito

proc

essu

al, d

e pr

oced

imen

to a

dmin

istr

ativ

o, d

e di

reito

, de

inst

ruçã

o de

pro

cess

o di

scip

linar

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

68.

Col

abor

ação

dos

org

anis

mos

ex

terio

res

na fo

rmaç

ãoA

par

te d

e di

scip

linas

do

Curs

o de

for

maç

ão p

ara

ofici

ais

do C

PSP

e do

CB

Jane

iroJu

lho

Feve

reiro

Julh

o

Curs

o Fo

rmaç

ão p

ara

form

ador

es s

obre

tác

ticas

de

inte

r-ve

nção

com

o re

curs

o ao

uso

da

forç

aJa

neiro

, M

aio

e A

gost

o

Jane

iro,

Mai

o e

Ago

sto

Curs

os d

e fo

rmaç

ão p

rofis

sion

al: t

râns

ito, s

egur

ança

con

tra

incê

ndio

s, in

vest

igçã

o cr

imin

al, P

rote

cção

de

Alta

s En

tidad

es

e Po

licia

men

to C

omun

itário

Mai

oSe

tem

bto

Curs

o de

For

maç

ão d

os O

ficia

is S

uper

iore

s da

s FS

M e

dos

se

rviç

os d

e se

gura

nça

Abr

ilA

bril

Área da Segurança

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106Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Curs

o de

form

ação

de

ofici

ais

da U

nive

rsid

ade

de S

egur

an-

ça P

úblic

a de

Bei

jing

Sete

mbr

oSe

tem

bro

Curs

o de

For

maç

ão d

e A

gent

es P

olic

iais

do

CPSP

Sete

mbr

oSe

tem

bro

69.

Sem

inár

io/p

ales

tra

Os

sem

inár

ios/

pale

stra

s qu

e se

rão

orga

niza

das

Segu

ndo

o pl

ano

de e

stud

o e

a di

spos

ição

dos

trab

alho

s do

s se

rviç

os

são

os s

egui

ntes

: Pal

estr

as d

e ge

stão

em

ocio

nal,

de r

ela-

ção

pess

oal,

de a

udito

ria, d

e al

ívio

de

stre

ss p

sico

lógi

ca, d

e di

reito

s hu

man

os, d

e in

tegr

idad

e, d

e Le

i Bás

ica

e de

lei d

e se

gura

nça

naci

onal

, de

tran

sfus

ão d

e sa

ngue

, de

saúd

e, d

e as

sunt

os p

olic

iais

Trab

alho

co

ntín

uoTr

abal

ho

cont

ínuo

70.

Inte

rcâm

bio

e vi

sita

de

estu

do

no e

xter

ior

Enco

ntro

pol

icia

l ent

re a

Pro

vínc

ia G

uang

dong

e M

acau

Feve

reiro

Feve

reiro

Inte

rcâm

bio

e vi

sita

de

estu

do p

olic

iais

na

Prov

ínci

a G

uang

-do

ngM

arço

Mar

ço

Visi

ta d

o pe

ssoa

l da

dire

cção

da

ESFS

M à

Chi

na C

ontin

en-

tal

Abr

ilA

bril

Inte

rcâm

bio

de e

xper

iênc

ias

e o

conv

ívio

ent

re o

s di

rigen

-te

s do

s In

stitu

tos

do E

nsin

o Su

perio

r at

ravé

s de

um

a vi

sita

de

del

egaç

ão c

ompo

sta

pelo

pes

soal

da

dire

cção

da

inst

i-tu

ição

do

ensi

no s

uper

ior à

Chi

na C

ontin

enta

l

Mai

oM

aio

Área da Segurança

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107Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Estu

dar

e vi

sita

r os

Ser

viço

s de

Mig

raçã

o da

Pro

vínc

ia F

u-jia

n e

o po

sto

fron

teiri

ço g

eral

de

Xiam

enJu

nho

Junh

o

Visi

ta d

e es

tudo

, a tí

tulo

de

conc

lusã

o do

cur

so, d

os a

luno

s do

3.º

Curs

o de

Com

ando

e D

irecç

ãoJu

nho

Junh

o

Visi

ta d

e es

tudo

dos

fina

lista

s do

11.

º Cu

rso

de F

orm

ação

de

Ofic

iais

à C

hina

Con

tinen

tal

Julh

oJu

lho

Visi

ta d

os m

elho

res

alun

os d

o 12

.º Cu

rso

de F

orm

ação

de

Ofic

iais

e d

e O

ficia

is d

o Co

rpo

de B

ombe

iros

à Es

cola

Su-

perio

r de

Ciên

cia

Polic

ial e

Seg

uran

ça In

tern

a de

Por

tuga

l

Julh

oJu

lho

Ir à

Uni

vers

idad

e de

Seg

uran

ça P

úblic

a de

Bei

jing

para

re

cebe

r fo

rmaç

ão e

vis

itar

os S

ervi

ços

de M

igra

ção

de X

ia-

men

Sete

mbr

oSe

tem

bro

Dir

ecçã

o do

s Se

rviç

os d

as F

orça

s de

Seg

uran

ça d

e M

acau

71.

Acr

esce

ntam

ento

de

base

de

rá-

dio

Acr

esce

ntam

ento

de

mai

s um

a ba

se d

e rá

dio

para

ref

orça

r a

esta

bilid

ade

de c

omun

icaç

ão n

o ba

irro

Mon

g H

áFe

vere

iroD

ezem

bro

72.

Inst

alar

equ

ipam

ento

de

posi

-ci

onam

ento

GPS

nos

car

ros

de

patr

ulha

Inst

alar

equ

ipam

ento

de

posi

cion

amen

to G

PS n

os c

arro

s de

pat

rulh

a do

CPS

P, p

ara

faci

litar

a o

rgan

izaç

ão d

e ve

ícu-

los

Feve

reiro

Dez

embr

o

73.

Prep

arar

a in

stal

ação

do

sist

ema

auto

-pas

sage

m n

o N

ovo

Term

i-na

l Mar

ítim

o da

Tai

pa

Aum

enta

r o

núm

ero

de s

iste

ma

de a

uto-

pass

agem

, e p

re-

para

ndo

a re

loca

ção

do s

iste

ma

de a

uto-

pass

agem

Ter

mi-

nal M

aríti

mo

da T

aipa

tem

porá

rio

Junh

oD

ezem

bro

Área da Segurança

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108Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

74.

Esta

bele

cer

o ba

nco

de d

ados

co

m a

rede

móv

elPa

ra u

ma

cons

ulta

ráp

ida

sobr

e a

situ

ação

sus

peito

sa,

com

o a

verifi

caçã

o da

val

idad

e do

car

tão

de id

entid

ade

de

trab

alha

dore

s nã

o re

side

ntes

, e d

e ex

cess

o de

pra

zo d

e pe

rman

ênci

a do

s vi

ajan

tes.

Jane

iroSe

tem

bro

75.

Mel

hora

r a

divu

lgaç

ão d

a in

for-

maç

ão n

os P

osto

s Fr

onte

iriço

sIrá

adi

cion

ar o

núm

ero

de e

crã

elec

trón

ico,

e o

rgan

izar

a

dist

ribui

ção

da d

ivul

gaçã

o de

info

rmaç

ões

Jane

iroSe

tem

bro

76.

O p

roje

cto

de r

epar

ação

do

edi-

fício

da

DSF

SMRe

aliz

ar a

s ob

ras

anti-

gote

jam

ento

. Reo

rden

ar e

em

bele

zar

o ja

rdim

e o

mus

eu a

bert

os a

o pú

blic

oM

arço

Sete

mbr

o

77.

Obr

as d

e m

elho

ria d

as i

nsta

la-

ções

do

cam

po d

e tir

o da

s FS

MD

evid

o à

não

deco

raçã

o e

man

uten

ção

das

inst

alaç

ões

por

vário

s an

os, a

mai

or p

arte

des

tas

inst

alaç

ões

enve

lhec

eu, é

ne

cess

ário

pro

cede

r pe

riodi

cam

ente

à r

epar

ação

/man

uten

-çã

o

Junh

oA

gost

o

78.

Obr

as d

e m

elho

ria

da i

nsta

la-

ções

do

edif

ício

do

Dep

arta

-m

ento

de

Trân

sito

do

CPSP

A m

aior

par

te d

esta

s in

stal

açõe

s en

velh

eceu

, é n

eces

sário

de

cora

r to

talm

ente

. Por

out

ro l

ado,

par

a o

fim d

e de

co-

raçã

o, a

Ban

da d

e M

úsic

a do

CPS

P va

i mud

ar-s

e do

loca

l on

de fi

ca, p

ara

artic

ular

-se

com

o D

epar

tam

ento

de

Trân

si-

to d

o CP

SP

Ago

sto

Out

ubro

79.

Obr

as d

e de

cora

ção

do a

ntig

o co

mpl

exo

do S

ervi

ço d

e M

igra

-çã

o

O a

ntig

o co

mpl

exo

do S

ervi

ço d

e M

igra

ção

já fo

i afe

ctad

o,

atra

vés

de a

utor

izaç

ão, a

ser

vir

de s

ala

de a

ula

prov

isór

ia

da E

SFSM

, par

a ar

ticul

ar-s

e co

m o

nov

o de

stin

o do

com

-pl

exo,

é n

eces

sário

pro

cede

r à re

mod

elaç

ão/d

ecor

ação

Abr

ilJu

lho

Área da Segurança

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109Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

80.

Refo

rçar

o c

onhe

cim

ento

atr

avés

de

son

dage

m p

or q

uest

ioná

rio,

para

mel

hora

r a

educ

ação

de

saúd

e m

enta

l dos

mili

tariz

ados

Será

feito

inqu

érito

às

nece

ssid

ades

do

serv

iço

de a

cons

e-lh

amen

to p

sico

lógi

co e

a s

tres

s do

s m

ilita

rizad

os p

or f

or-

ma

de q

uest

ioná

rio, a

trav

és d

e "in

quér

ito à

s ne

cess

idad

es

do s

ervi

ço d

e ac

onse

lham

ento

psi

coló

gico

" e

"inqu

érito

de

stre

ss d

os m

ilita

rizad

os",

a fim

de

prog

ram

ar o

obj

ectiv

o e

cont

eúdo

, a fi

m d

e or

gani

zar

com

pro

pósi

to s

emin

ário

s e

curs

os e

mel

hora

r a q

ualid

ade

dos

mili

tariz

ados

(Inqu

érito

às

nece

ssid

a-de

s )A

bril

(Inqu

érito

de

str

ess

)Se

tem

bro

Junh

o pa

ra

inqu

érito

às

nece

ssid

a-de

sN

ovem

bro

para

inqu

é-rit

o de

str

ess

81.

Regu

lam

ento

de

Uni

form

es d

as

Forç

as e

Ser

viço

s de

Seg

uran

ça

de M

acau

Aco

mpa

nhar

os

trab

alho

s su

bseq

uent

es e

dem

ais

trab

a-lh

os d

a al

tera

ção

do R

egul

amen

to d

e U

nifo

rmes

das

For

-ça

s e

Serv

iços

de

Segu

ranç

a de

Mac

au

Ano

inte

iroA

no in

teiro

82.

Regi

me

de a

dmis

são

e fr

equê

n-ci

a do

Cur

so d

e Fo

rmaç

ão d

e In

stru

endo

s da

s Fo

rças

de

Se-

gura

nça

de M

acau

Aco

mpa

nhar

a a

ltera

ção

do R

egul

amen

to A

dmin

istr

ativ

o n.

º 13

/200

2 qu

e re

gula

men

ta o

regi

me

de a

dmis

são

e fr

equê

n-ci

a do

Cur

so d

e Fo

rmaç

ão d

e In

stru

endo

s da

s Fo

rças

de

Segu

ranç

a de

Mac

au

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Esta

bele

cim

ento

Pri

sion

al d

e M

acau

83.

Mel

horia

da

gest

ão e

opt

imiz

a-çã

o ad

min

istr

ativ

aO

fere

cer

a sé

rie d

e pa

lest

ras

"de

novo

pen

sam

ento

de

ges-

tão"

1.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

84.

Refo

rçar

a s

egur

ança

com

recu

r-so

à te

cnol

ogia

Cria

r o g

rupo

de

resp

osta

ate

mpa

da2.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

Reor

gani

zar o

pes

soal

do

post

o de

seg

uran

ça d

o EP

M1.

º se

mes

tre

2.º

sem

estr

e

Man

dar

os g

uard

as p

risio

nais

par

a ac

eita

r e

trei

nam

ento

tico

de s

egur

ança

no

exte

rior

1.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

Impl

emen

tar,

a tít

ulo

expe

rimen

tal,

o co

ntro

le d

o ta

baco

na

s ce

las

1.º

sem

estr

e2.

º se

mes

tre

Área da Segurança

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110Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Impl

emen

tar c

ompl

etam

ente

o s

iste

ma

de a

quis

ição

de

ob-

ject

os p

or re

clus

os1.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

85.

Form

ação

e m

elho

ria d

a qu

ali-

dade

pro

fissi

onal

do

pess

oal

Conc

urso

par

a pr

omoç

ão à

cat

egor

ia d

e ch

efe

2.º

sem

estr

e1.

º se

mes

tre

do a

no 2

013

Conc

urso

par

a pr

omoç

ão à

cat

egor

ia d

e gu

arda

prin

cipa

l4.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e do

ano

201

3

Conc

urso

par

a in

gres

so n

a ca

rrei

ra d

os a

gent

es p

olic

iais

e

conc

urso

cen

tral

izad

o pa

ra in

gres

so n

a ca

rrei

ra d

e té

cnic

o su

perio

r e d

e té

cnic

o

1.º

sem

estr

eA

con

firm

ar

Plan

ear a

org

aniz

ação

de

30 c

urso

s pa

ra o

pes

soal

do

EPM

1.º

sem

estr

e4.

º se

mes

tre

86.

Infr

a-es

trut

uras

em

larg

a es

cala

eq

uipa

men

tos

Aco

mpa

nhar

as

obra

s da

nov

a ca

deia

Ano

inte

iroA

no in

teiro

87.

Mel

horia

da

gest

ão p

risio

nal e

pr

eval

ênci

a da

rein

serç

ão s

ocia

lO

rgan

izar

pal

estr

as, c

urso

s e

wor

ksho

ps p

ara

os r

eclu

sos,

no to

tal d

e 9

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Org

aniz

ar p

ara

os r

eclu

sos

curs

os d

e fo

rmaç

ão p

rofis

sio-

nal,

no to

tal d

e 8

Ano

inte

iroA

no in

teiro

Org

aniz

ar 1

3 ac

tivid

ades

cul

tura

is e

rec

reat

ivas

par

a os

re-

clus

osA

no in

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Ano

inte

iro

Org

aniz

ar p

rogr

amas

de

fam

iliar

izaç

ão c

om fi

lhos

no

dia

de c

rianç

a1.

º se

mes

tre

2.º

sem

estr

e

Org

aniz

ar a

Exp

osiç

ão d

e A

rtes

anat

o do

s re

clus

os

1.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

Área da Segurança

Page 111: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

111Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Num

e-ra

ção

Plan

o e

mod

alid

ade

de tr

abal

hoCo

nteú

do d

o tr

abal

hoD

ata

prev

ista

pa

ra in

icia

rD

ata

prev

ista

pa

ra c

oncl

uir

Org

aniz

ar a

act

ivid

ade

de d

esen

ho c

olec

tivo

para

apo

iar

os

recl

usos

a re

cons

trui

r nov

a vi

da1.

º se

mes

tre

3.º

sem

estr

e

88.

Esta

bele

cer o

laço

de

amiz

ade

Real

izar

a "

6.ª c

ompe

tição

des

port

iva

para

age

ntes

pen

iten-

ciár

ios

de G

uang

dong

, Hon

g Ko

ng e

Mac

au"

1.º

sem

estr

e3.

º se

mes

tre

Área da Segurança

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112Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a da

A

ssun

tos

Soci

ais

e Cu

ltur

a pa

ra o

ano

de

2012

1. N

o do

mín

io d

a Sa

úde

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

in

ício

D

ata

de

conc

lusã

o

Áre

a de

saú

de

1Pr

epar

ação

par

a a

con

stru

ção

do H

ospi

tal d

e U

rgên

cia

das

Il-ha

s

Elab

oraç

ão d

o pr

ojec

to e

exe

cuçã

o da

obr

a.4.

º tr

imes

tre

de 2

011

2.º

sem

estr

e de

201

4

2Pr

epar

ação

par

a a

cons

truç

ão

do n

ovo

Cen

tro

de S

aúde

de

São

Lour

enço

Já s

e in

icio

u a

elab

oraç

ão d

o pr

ojec

to, e

xecu

tar-

se-á

a

obra

.Já

inic

iada

2.º

sem

estr

e de

201

3

3Pr

epar

ação

par

a a

cons

truç

ão

do

Cen

tro

de

Saú

de

no

lote

TN

27 d

a Es

trad

a Co

rone

l Nic

o-la

u de

Mes

quita

na

Taip

a

Já s

e in

icio

u a

elab

oraç

ão d

o pr

ojec

to, e

xecu

tar-

se-á

a

obra

de

rem

odel

ação

.Já

inic

iada

2.º

sem

estr

e de

201

2

4Pr

epar

ação

par

a a

cria

ção

do

Cen

tro

de

Rec

up

eraç

ão d

e D

oenç

as I

nfec

cios

as n

o A

lto d

a M

onta

nha

de C

oloa

ne

Já s

e in

icio

u a

elab

oraç

ão d

o pr

ojec

to, p

roce

der-

se-á

à a

l-te

raçã

o do

pro

ject

o de

obr

a e

à su

a ex

ecuç

ão.

Já in

icia

da2.

º se

mes

tre

de 2

013

5C

on

stru

ção

do

Edif

ício

do

Serv

iço

de U

rgên

cia

do C

en-

tro

Ho

spit

alar

Co

nde

de S

ão

Janu

ário

Está

em

fase

de

exec

ução

da

obra

.Já

inic

iada

1.º

sem

estr

e de

201

3

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 113: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

113Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

in

ício

D

ata

de

conc

lusã

o

6Co

nstr

ução

do

Edifí

cio

de E

spe-

cial

idad

es d

o Ce

ntro

Hos

pita

lar

Cond

e de

São

Jan

uário

Já s

e in

icio

u a

elab

oraç

ão d

o pr

ojec

to, e

xecu

tar-

se-á

a

obra

.Já

inic

iada

2.º

sem

estr

e de

201

4

7H

ospi

tal d

e Re

abili

taçã

o em

Ká-

Hó,

Col

oane

Já s

e in

icio

u a

elab

oraç

ão d

o pr

ojec

to, e

xecu

tar-

se-á

a

obra

.Já

inic

iada

2.º

sem

estr

e de

201

4

8D

esen

volv

imen

to d

o se

rviç

o de

rea

bilit

ação

int

ra-h

ospi

tala

r na

s Ilh

as p

elo

Cent

ro H

ospi

tala

r Co

nde

de S

ão J

anuá

rio

Inic

iou-

se o

ficia

lmen

te o

ser

viço

de

reab

ilita

ção

intr

a-ho

s-pi

tala

r nas

Ilha

s.Já

inic

iado

s os

pre

para

-tiv

os

1.º

sem

estr

e de

201

2

9Pe

dido

de

acre

dita

ção

inte

rna-

cion

al p

elo

Cen

tro

Hos

pita

lar

Cond

e de

São

Jan

uário

Real

izar

-se-

ão o

Moc

k O

WS

e o

OW

S, p

reve

ndo-

se a

ob-

tenç

ão d

a ac

redi

taçã

o no

2º.

sem

estr

e de

201

2.Já

inic

iado

2.º

sem

estr

e de

201

2

10Tr

abal

ho d

a pr

imei

ra f

ase

rela

-tiv

o à

prep

araç

ão d

a cr

iaçã

o da

ba

se c

entr

al d

e da

dos

méd

icos

Plan

eam

ento

da

inte

graç

ão d

as i

nfor

maç

ões

clín

icas

do

CHCS

J, do

Hos

pita

l Kia

ng W

u e

da U

nive

rsid

ade

de C

iênc

ia

e Te

cnol

ogia

.

Ano

201

22.

º se

mes

tre

de 2

013

11Im

plem

enta

ção

expe

rimen

tal d

o se

rviç

o de

ras

trei

o de

doe

nças

cr

ónic

as d

e re

tina

em id

osos

Impl

emen

taçã

o do

ser

viço

a t

ítulo

exp

erim

enta

l nos

cen

-tr

os d

e sa

úde

de a

cord

o co

m a

situ

ação

de

recr

utam

ento

de

opt

omet

rista

s.

Já in

icia

dos

os p

repa

ra-

tivos

2.º

sem

estr

e de

201

2

12C

oncl

usão

da

revi

são

do p

ro-

ject

o re

lativ

o a

“Boa

s pr

átic

as d

e di

stri

buiç

ão d

e m

edic

amen

tos

(GD

P)”

Dep

ois

de e

ntra

r em

pro

cess

o le

gisl

ativ

o, p

roce

der-

se-á

à

defin

ição

do

plan

o ge

ral d

e pr

omoç

ão e

do

proj

ecto

de

exec

ução

.

Já in

icia

da1.

º se

mes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 114: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

114Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

in

ício

D

ata

de

conc

lusã

o

13C

oncl

usão

da

revi

são

do p

ro-

ject

o re

lativ

o a

“Boa

s pr

átic

as d

e fa

bric

o de

med

icam

ento

s (G

MP)

Dep

ois

de e

ntra

r em

pro

cess

o le

gisl

ativ

o, p

roce

der-

se-á

à

defin

ição

do

plan

o ge

ral d

e pr

omoç

ão e

do

proj

ecto

de

exec

ução

.

Já in

icia

da1º

. sem

estr

e de

201

3

14Co

nclu

são

da re

visã

o do

“Reg

ime

juríd

ico

rela

tivo

às p

rofis

sões

e

activ

idad

es fa

rmac

êutic

as”

Revi

são

técn

ica

do p

roje

cto,

con

sulta

ao

sect

or, r

ecol

ha d

e co

men

tário

s, re

visã

o e

entr

ada

em p

roce

sso

legi

slat

ivo.

Já in

icia

da2.

º se

mes

tre

de 2

014

15Co

nclu

são

da r

evis

ão d

o “R

egi-

me

juríd

ico

de l

icen

ciam

ento

e

func

iona

men

to d

os e

stab

elec

i-m

ento

s qu

e se

ded

icam

à p

re-

para

ção

e co

mér

cio

de p

rodu

tos

de m

edic

ina

trad

icio

nal c

hine

sa”

Revi

são

técn

ica

do p

roje

cto,

con

sulta

ao

sect

or, r

ecol

ha d

e co

men

tário

s, re

visã

o e

entr

ada

em p

roce

sso

legi

slat

ivo.

Já in

icia

da2.

º se

mes

tre

de 2

014

16Pe

dido

de

acre

dita

ção

do s

iste

-m

a de

ges

tão

da q

ualid

ade

de

labo

rató

rio IS

O 1

5189

pel

o Ce

n-tr

o de

Tra

nsfu

sões

de

Sang

ue

Elab

oraç

ão d

as o

rient

açõe

s de

tra

balh

o, m

onito

rizaç

ão d

a qu

alid

ade

e te

ste

de c

apac

idad

e, e

m p

rol d

e cr

iaçã

o du

ma

gest

ão d

e la

bora

tório

que

cum

pra

os p

adrõ

es in

tern

acio

-na

is.

Ano

201

22.

º se

mes

tre

de 2

013

17Pe

dido

de

acre

dita

ção

do s

iste

-m

a de

ges

tão

da q

ualid

ade

de

labo

rató

rio I

SO 1

5189

pel

o La

-bo

rató

rio d

e Sa

úde

Públ

ica

Conv

ite a

per

itos

para

rea

lizaç

ão d

e in

spec

ções

in

loco

, fo

rmaç

ão d

e au

dito

res

inte

rnos

e a

pres

enta

ção

do p

edid

o,

prev

endo

-se

a ob

tenç

ão d

a ac

redi

taçã

o no

2º.

sem

estr

e do

an

o de

201

4.

Ano

201

22.

º se

mes

tre

de 2

014

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 115: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

115Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

do

Dat

a de

in

ício

D

ata

de

conc

lusã

o

18C

riaç

ão e

ent

rada

em

fun

cio

-na

men

to d

o Co

nsel

ho p

ara

os

Ass

unto

s M

édic

os

Esfo

rço

na a

prov

ação

do

regu

lam

ento

adm

inis

trat

ivo

rela

-tiv

o ao

Con

selh

o pa

ra o

s A

ssun

tos

Méd

icos

no

fim d

o an

o de

201

1 e

plan

eam

ento

dos

tra

balh

os d

e ap

reci

ação

da

qual

ifica

ção

dos

profi

ssio

nais

de

saúd

e no

ano

de

2012

.

Já in

icia

das

Ano

201

2

2. N

o do

mín

io d

a Ed

ucaç

ão

2.1

Ensi

no S

uper

ior

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

Áre

a de

ens

ino

supe

rior

1C

ontin

uaçã

o da

rea

lizaç

ão d

o Co

ncur

so d

o Pr

ogra

ma

de E

m-

pree

nded

oris

mo

para

os

Estu

-da

ntes

de

Ensi

no S

uper

ior

(3.ª

Ediç

ão)

Reun

ir co

m a

s en

tidad

es c

olab

orad

oras

par

a di

scut

ir os

m

eios

de

real

izaç

ão e

as

acçõ

es d

etal

hada

s do

res

pect

ivo

conc

urso

; pub

licid

ade,

insc

rição

, ava

liaçã

o; p

ublic

ação

dos

re

sulta

dos,

entr

ega

de p

rém

ios;

aco

mpa

nham

ento

da

exe-

cuçã

o do

s pr

ogra

mas

pre

mia

dos

e in

trod

ução

da

sua

expe

riênc

ia a

o pú

blic

o.

Feve

reiro

de

2012

Mai

o de

20

13

2Re

aliz

ação

de

sem

inár

ios

sobr

e a

aval

iaçã

o do

ens

ino

supe

rior

Elab

oraç

ão d

a ag

enda

dos

sem

inár

ios;

iníc

io d

o tr

abal

ho d

e pr

epar

ação

con

form

e os

pla

nos;

rea

lizaç

ão d

os s

emin

ário

s;

publ

icaç

ão d

a co

letâ

nea

de a

rtig

os.

Feve

reiro

de

2012

Mar

ço d

e 20

13

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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116Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

3O

rgan

izaç

ão d

e um

a de

lega

ção

de r

espo

nsáv

eis

das

inst

ituiç

ões

de e

nsin

o su

perio

r pa

ra v

iage

m

de e

stud

o no

ext

erio

r da

RAEM

Plan

eam

ento

da

viag

em s

egun

do o

seu

obj

ectiv

o; r

ealiz

a-çã

o de

trab

alho

s de

pre

para

ção

e de

liga

ção;

rea

lizaç

ão d

a vi

agem

de

estu

do e

de

um b

alan

ço.

Abr

il de

20

12N

ovem

bro

de 2

012

4Pr

oje

cto

do n

ovo

cam

pus

da

Uni

vers

idad

e de

Mac

au n

a Ilh

a de

Hen

gqin

Efec

tuar

, em

tem

po e

com

gar

antia

de

qual

idad

e, a

con

s-tr

ução

das

obr

as d

o no

vo c

ampu

s, em

art

icul

ação

com

as

exig

ênci

as d

a RA

EM.

Já in

icia

doD

ezem

bro

de 2

012

5“P

rogr

ama

Pilo

to d

os C

olég

ios

Resi

denc

iais

” da

Uni

vers

idad

e de

Mac

au

Ser

a pr

imei

ra u

nive

rsid

ade

na Á

sia

com

im

plem

enta

ção

plen

a do

sis

tem

a de

col

égio

s re

side

ncia

is.

Já in

icia

doN

o an

o le

ctiv

o de

20

13/2

014

6M

elho

rar a

est

rutu

ra e

o fu

ncio

-na

men

to d

o In

stitu

to P

olité

cnic

o de

Mac

au

Cria

r um

gru

po e

spec

ífico

par

a ac

ompa

nhar

o e

stud

o de

qu

estõ

es r

efer

idas

no

rela

tório

do

CCA

C e

asse

gura

r qu

e a

situ

ação

em

cau

sa s

eja

mel

hora

da, n

o se

ntid

o de

ape

rfei

ço-

ar a

sua

est

rutu

ra e

ges

tão

inte

rna.

Já in

icia

doEm

func

io-

nam

ento

pe

rman

ente

7Re

visã

o do

s «E

stat

utos

do

Inst

i-tu

to P

olité

cnic

o de

Mac

au»

Elab

orar

o p

roje

cto

de d

iplo

ma

lega

l, em

ver

sões

chi

nesa

e

port

ugue

sa, q

ue s

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apre

sent

ado

à tu

tela

par

a ap

reci

ação

e

iníc

io d

e pr

oced

imen

to le

gisl

ativ

o.

Já in

icia

dos

4º tr

imes

tre

de 2

012

8Re

visã

o do

«Es

tatu

to d

o Pe

ssoa

l do

Ins

titut

o Po

litéc

nico

de

Ma-

cau»

e d

o «E

stat

uto

do P

esso

al

Doc

ente

do

Inst

ituto

Pol

itécn

ico

de M

acau

»

Elab

orar

o p

roje

cto

de d

iplo

ma

lega

l, em

ver

sões

chi

nesa

e

port

ugue

sa, q

ue s

erá

apre

sent

ado

à tu

tela

par

a ap

reci

ação

e

iníc

io d

e pr

oced

imen

to le

gisl

ativ

o.

Em 2

012

14º

trim

estr

e de

201

4

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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117Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

9A

com

panh

amen

to d

a re

visã

o do

est

atut

o or

gâni

co d

o In

sti-

tuto

de

Form

ação

Tur

ístic

a, b

em

com

o do

“Es

tatu

to d

o Pe

ssoa

l D

ocen

te d

o IF

T e

do p

esso

al d

a Fo

rmaç

ão P

rofis

sion

al d

a ho

te-

laria

Elab

oraç

ão d

a ve

rsão

ini

cial

dos

pro

ject

os d

e di

plom

as

lega

is. E

labo

raçã

o do

s do

cum

ento

s de

con

sulta

. Iní

cio

do

trab

alho

de

cons

ulta

(se

rviç

os/s

ecto

res

indu

stria

is/p

úblic

o).

Aná

lise

e or

gani

zaçã

o da

s op

iniõ

es r

ecol

hida

s re

lativ

as à

co

nsul

ta. E

labo

raçã

o do

rel

atór

io s

obre

os

resu

ltado

s de

co

nsul

ta. E

labo

raçã

o do

s pr

ojec

tos

de d

iplo

mas

lega

is, e

m

vers

ões

chin

esa

e po

rtug

uesa

.

Já in

icia

do3.

º tr

imes

tre

de 2

012 2

10Re

quer

imen

to d

o In

stitu

to d

e Fo

rmaç

ão T

urís

tica

para

o p

ro-

long

amen

to d

o C

ertif

icad

o de

Te

dQua

l, co

nced

ido

pela

Or-

gani

zaçã

o M

undi

al d

e Tu

rism

o da

s N

açõe

s U

nida

s

Iníc

io d

o tr

abal

ho p

repa

rató

rio d

e av

alia

ção

inte

rna.

Apr

e-se

ntaç

ão d

o pe

dido

de

prol

onga

men

to d

o ce

rtifi

cado

. Ava

-lia

ção

pelo

s es

peci

alis

tas

da O

rgan

izaç

ão M

undi

al d

e Tu

-ris

mo

das

Naç

ões

Uni

das.

Aco

mpa

nham

ento

do

resp

ectiv

o re

sulta

do a

lcan

çado

.

1.º

trim

estr

e de

201

24.

º tr

imes

tre

de 2

012

Not

a:

1. S

erá

inic

iado

o re

spec

tivo

trab

alho

, apó

s a

conc

lusã

o da

revi

são

dos

“Est

atut

os d

o In

stitu

to P

olité

cnic

o de

Mac

au”.

2. P

ara

corr

espo

nder

às

disp

osiç

ões

da p

ropo

sta

de le

i do

“Reg

ime

do E

nsin

o Su

perio

r” e

do

proj

ecto

do

regu

lmen

to a

dmin

istr

ativ

o do

“R

egim

e do

Ens

ino

Supe

rior”

, a v

ersã

o pr

elim

inar

do

proj

ecto

des

te d

iplo

ma

lega

l só

pode

rá s

er d

efini

da a

pós

a ap

rova

ção

dest

es

dois

pro

ject

os. P

or e

ste

mot

ivo,

a d

ata

de c

oncl

usão

é a

pena

s um

a da

ta p

revi

síve

l. Es

tima-

se q

ue, c

om a

mai

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revi

dade

pos

síve

l, se

rá c

oncl

uído

o tr

abal

ho fa

sead

o no

pra

zo d

e 6

mes

es c

onta

dos

a pa

rtir

da a

prov

ação

da

prop

osta

des

tes

proj

ecto

s. N

o ca

so d

e se

rem

apr

ovad

os e

stes

pro

ject

os d

epoi

s de

Nov

embr

o, to

das

as e

tapa

s da

ela

bora

ção

do p

roje

cto

do r

efer

ido

dipl

oma

lega

l ser

ão

prol

onga

das

de a

cord

o co

m a

real

idad

e.

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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118Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

2.2

Ensi

no n

ão S

uper

ior

e Ju

vent

ude

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

Âm

bito

do

ensi

no n

ão s

uper

ior

e da

juve

ntud

e

1Im

plem

enta

ção

do “

Qua

dro

ge-

ral d

o pe

ssoa

l doc

ente

das

es-

cola

s pa

rtic

ular

es d

o en

sino

não

su

perio

r”

Aco

mpa

nham

ento

da

impl

emen

taçã

o da

Lei

, est

udo

das

polít

icas

env

olvi

das

e re

aliz

ação

das

resp

ectiv

as m

edid

as.

Já in

icia

do4.

º tr

imes

tre

de 2

014

2C

ontin

uaçã

o da

con

cret

izaç

ão

e av

alia

ção

do “

Pro

gram

a de

D

esen

volv

imen

to e

Ape

rfei

çoa-

men

to C

ontín

uo”

Sólid

a ex

ecuç

ão d

o Pr

ogra

ma.

Real

izaç

ão d

a av

alia

ção

inte

rcal

ar e

ent

rega

do

rela

tório

ao

Exm

o. S

ASC

.Co

ntin

uaçã

o da

exe

cuçã

o e

conc

retiz

ação

do

Prog

ram

a.

Já in

icia

do4.

º tr

imes

tre

de 2

013

3Co

nces

são

do s

ubsí

dio

aos

alu-

nos

que

freq

uent

am o

s en

sino

s se

cund

ário

, pri

már

io e

inf

antil

na

pro

vínc

ia d

e G

uang

dong

Real

izaç

ão d

os tr

abal

hos

prep

arat

ório

s.A

ceita

ção

das

cand

idat

uras

.A

prec

iaçã

o do

s da

dos

de c

andi

datu

ra e

iní

cio

dos

curs

os

de v

erão

.Co

nces

são

do s

ubsí

dio.

Revi

são

dos

dive

rsos

pro

cess

os.

4.º

trim

estr

e de

201

11.

º tr

imes

tre

de 2

013

4Es

tímul

o ao

s al

unos

exc

elen

tes

para

fre

quen

tare

m c

urso

s do

en

sino

sup

erio

r em

Edu

caçã

o

Defi

niçã

o do

con

teúd

o do

pla

no d

e fin

anci

amen

to e

do

seu

proc

esso

de

sele

cção

.A

ceita

ção

das

cand

idat

uras

e re

aliz

ação

da

sele

cção

.Co

nces

são

do s

ubsí

dio.

Aco

mpa

nham

ento

da

situ

ação

dos

est

udos

dos

alu

nos

be-

nefic

iário

s.Re

visã

o do

s di

vers

os p

roce

ssos

.

4.º

trim

estr

e de

201

13.

º tr

imes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 119: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

119Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

5El

abor

ação

do

“Est

atut

o da

Edu

-ca

ção

Cont

ínua

”El

abor

ação

das

ver

sões

chi

nesa

e p

ortu

gues

a do

ant

epro

-je

cto

do d

iplo

ma

lega

l e d

e do

cum

ento

s co

nexo

s.Su

bmis

são

do a

ntep

roje

cto

à ap

reci

ação

do

Exm

o. S

ASC

.En

treg

a do

tex

to d

efin

itivo

a S

. Exa . o

Che

fe d

o Ex

ecut

ivo

para

ent

rar

em p

roce

sso

legi

slat

ivo,

até

o d

iplo

ma

lega

l ser

pr

omul

gado

.

Já in

icia

do2.

º tr

imes

tre

de 2

012

6A

ltera

ção

ao d

iplo

ma

lega

l da

“Esc

olar

idad

e ob

rigat

ória

”En

treg

a da

s ve

rsõe

s ch

ines

a e

port

ugue

sa d

efini

tivas

do

di-

plom

a le

gal p

ara

entr

ar e

m p

roce

sso

legi

slat

ivo.

Já in

icia

do1.

º tr

imes

tre

de 2

012

7A

ltera

ção

ao d

iplo

ma

lega

l do

“Est

atut

o da

s es

cola

s”El

abor

ação

do

text

o de

con

cepç

ão/d

ocum

ento

s de

con

sulta

.In

ício

de

cons

ulta

.El

abor

ação

do

rela

tório

do

resu

ltado

da

cons

ulta

e d

o an

-te

proj

ecto

do

dipl

oma

lega

l.El

abor

ação

das

ver

sões

chi

nesa

e p

ortu

gues

a do

ant

epro

-je

cto

do d

iplo

ma

lega

l e d

e do

cum

ento

s co

nexo

s.Su

bmis

são

do a

ntep

roje

cto

à ap

reci

ação

do

Exm

o. S

ASC

.En

treg

a do

tex

to d

efin

itivo

a S

. Exa . o

Che

fe d

o Ex

ecut

ivo

para

ent

rar

em p

roce

sso

legi

slat

ivo,

até

o d

iplo

ma

lega

l ser

pr

omul

gado

.

Já in

icia

do1.

º tr

imes

tre

de 2

013

8D

efin

ição

do

dipl

oma

lega

l so-

bre

o “Q

uadr

o da

org

aniz

ação

cu

rric

ular

da

educ

ação

regu

lar”

Defi

niçã

o da

s ve

rsõe

s ch

ines

a e

port

ugue

sa d

o di

plom

a le

-ga

l par

a en

trar

em

pro

cess

o le

gisl

ativ

o.Já

inic

iado

1.º

trim

estr

e de

201

2

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 120: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

120Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

9Re

aliz

ação

do

plan

o de

pro

mo-

ção

da s

aúde

esc

olar

Estu

do d

a po

ssib

ilida

de d

e m

edid

as p

erm

anen

tes

para

cria

-çã

o do

bar

sau

dáve

l.Co

ncre

tizaç

ão d

a pr

omoç

ão d

a em

enta

do

alm

oço

saud

á-ve

l jun

to d

as e

scol

as.

Estu

do d

a po

ssib

ilida

de d

e in

tegr

ação

do

subs

ídio

do

pes-

soal

de

enfe

rmag

em n

as d

espe

sas

de f

unci

onam

ento

da

esco

la.

Já in

icia

do2.

º tr

imes

tre

de 2

013

10P

art

icip

açã

o n

o t

est

e d

o PI

SA_2

012

“Pro

gram

a In

tern

a-ci

onal

de

Aval

iaçã

o de

Alu

nos”

Apo

io a

o Ce

ntro

do

PISA

da

Uni

vers

idad

e de

Mac

au n

a or

-ga

niza

ção

do P

ISA

_ 20

12.

Aco

mpa

nham

ento

dos

res

ulta

dos

do r

elat

ório

do

PISA

20

09 e

defi

niçã

o do

s re

spec

tivos

pla

nos/

med

idas

.A

nális

e e

estu

do d

o re

lató

rio d

e in

vest

igaç

ão d

a O

CDE

para

se

rvir

com

o in

form

ação

de

refe

rênc

ia d

e go

vern

ação

.

Já in

icia

do

o tr

abal

ho

prep

arat

ório

4.º

trim

estr

e de

201

4

11Pr

epar

ação

do

plan

o de

reo

r-ga

niza

ção

do d

esen

volv

imen

to

inte

gral

dos

jove

ns d

e M

acau

Afe

rição

da

situ

ação

de

exec

ução

das

“Es

trat

égia

s do

de-

senv

olvi

men

to in

tegr

al d

os jo

vens

de

Mac

au” (

Estr

atég

ias)

e

do tr

abal

ho d

e es

tudo

.El

abor

ação

do

text

o da

pro

post

a do

pla

neam

ento

de

reor

-ga

niza

ção

das

15 á

reas

das

Est

raté

gias

.Re

aliz

ação

da

cons

ulta

púb

lica.

Alte

raçã

o e

conc

lusã

o do

text

o da

pro

post

a do

pla

neam

en-

to d

as E

stra

tégi

as.

Já in

icia

do2.

º tr

imes

tre

de 2

013

12C

riaç

ão d

e um

mec

anis

mo

de

pres

taçã

o de

info

rmaç

ões

sist

e-m

átic

as a

os jo

vens

Exec

ução

do

proj

ecto

pre

para

tório

.Pu

blic

ação

, pro

paga

nda

e im

plem

enta

ção.

Afe

rição

da

efici

ênci

a.

Já in

icia

do4.

º tr

imes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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121Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

13Pr

omoç

ão d

a pa

rtic

ipaç

ão d

os

jove

ns e

m tr

abal

hos

de v

olun

ta-

riado

Plan

eam

ento

do

proj

ecto

da

prop

osta

e p

rom

oção

da

par-

ticip

ação

dos

jove

ns e

m tr

abal

hos

de v

olun

taria

do.

Apl

icaç

ão p

rátic

a gr

adua

l das

div

ersa

s m

edid

as d

o re

spec

tivo

plan

o .

Afe

rição

e a

valia

ção

da s

ituaç

ão d

e im

plem

enta

ção

do r

es-

pect

ivo

plan

o.

Já in

icia

do4.

º tr

imes

tre

de 2

013

14O

rgan

izaç

ão d

o Fe

stiv

al J

uven

il In

tern

acio

nal d

e D

ança

201

2In

ício

das

insc

riçõe

s. Se

lecç

ão e

con

vite

dos

gru

pos

de d

ança

de

Mac

au e

do

rest

o do

mun

do.

Real

izaç

ão d

o pr

ojec

to p

repa

rató

rio (

prop

agan

da, a

colh

i-m

ento

e e

spec

tácu

lo).

Real

izaç

ão d

as a

ctiv

idad

es e

ava

liaçã

o da

sua

efic

iênc

ia.

Já in

icia

do3.

º tr

imes

tre

de 2

012

3. N

o do

mín

io d

e A

cção

Soc

ial

N.°

de

orde

mPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

Dom

ínio

da

acçã

o so

cial

1Pl

anea

men

to e

est

ud

o so

bre

os

equ

ipam

ento

s qu

e pr

esta

m

serv

iços

de

apoi

o às

fam

ílias

e à

co

mun

idad

e

Des

envo

lvim

ento

do

trab

alho

de

plan

eam

ento

e e

stud

o,

plan

eam

ento

dos

equ

ipam

ento

s so

ciai

s qu

e pr

esta

m s

ervi

-ço

s de

apo

io à

s fa

míli

as e

à c

omun

idad

e, s

egun

do f

unda

-m

ento

s ci

entífi

cos

e co

m b

ase

nas

nece

ssid

ades

raci

onai

s e

reai

s.

1.°

trim

estr

e de

201

24.

° tr

imes

tre

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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122Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.°

de

orde

mPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

2Pr

epar

ação

da

cria

ção

de u

m

novo

com

plex

o de

ser

viço

s de

ap

oio

à fa

míli

a e

à co

mun

idad

e

Cria

ção

de u

m c

ompl

exo

soci

al d

estin

ado

a pr

esta

r vá

rios

serv

iços

com

o ac

onse

lham

ento

fam

iliar

, edu

caçã

o so

bre

a vi

da fa

mili

ar, e

duca

ção

cívi

ca ju

nto

da c

omun

idad

e, e

tc.

1.°

trim

estr

e de

201

24.

° tr

imes

tre

de 2

012

3Cr

iaçã

o de

qua

tro

crec

hes

Aum

enta

r a

ofer

ta d

os s

ervi

ços,

de f

orm

a a

resp

onde

r às

ne

cess

idad

es d

os s

ervi

ços

soci

ais

de a

cord

o co

m o

pla

no

de c

riaçã

o de

mai

s cr

eche

s.

1.°

trim

estr

e de

201

24.

° tr

imes

tre

de 2

012

4D

ar c

ontin

uida

de a

o es

tudo

de

“Jove

ns a

nóni

mos

”D

esen

volv

imen

to, s

egun

do o

rel

atór

io d

o es

tudo

, das

ac

ções

edu

cativ

as e

de

divu

lgaç

ão p

ara

a pr

even

ção

do

prob

lem

a do

s jo

vens

anó

nim

os e

ser

viço

s de

pre

venç

ão e

tr

atam

ento

.

1.°

trim

estr

e de

201

24.

° tr

imes

tre

de 2

012

5Pr

ojec

to d

e es

tudo

sob

re “

Víci

o da

Inte

rnet

” D

ar c

ontin

uida

de e

con

clui

r o P

roje

cto

de e

stud

o so

bre

“Ví-

cio

da In

tern

et n

os J

oven

s”, b

em c

omo

elab

orar

pro

post

as

viáv

eis

rela

tivas

a e

sta

mat

éria

.

1.°

trim

estr

e de

201

24.

° tr

imes

tre

de 2

012

6Pl

ano

de d

esen

volv

imen

to e

m

educ

ação

cív

ica

“Vam

os p

arti-

cipa

r na

pro

tecç

ão d

os i

doso

s”

e re

aliz

ação

das

res

pec

tiva

s ac

tivid

ades

de

divu

lgaç

ão

Atr

avés

do

apoi

o fin

ance

iro a

con

cede

r às

inst

ituiç

ões

so-

ciai

s, pr

omov

er a

edu

caçã

o co

mun

itária

sob

re a

pro

tecç

ão

dos

idos

os, d

e fo

rma

a in

cent

ivar

toda

a p

opul

ação

a p

ar-

ticip

ar n

as a

cçõe

s de

pro

tecç

ão d

os i

doso

s. El

abor

ar u

m

pequ

eno

film

e re

fere

nte

a es

ta t

emát

ica

para

div

ulga

ção

a to

da a

pop

ulaç

ão e

as

resp

ectiv

as in

form

açõe

s ed

ucat

ivas

, no

sen

tido

de, a

trav

és d

os d

ifere

ntes

órg

ãos

de c

omun

ica-

ção

soci

al, a

umen

tar a

con

sciê

ncia

col

ectiv

a so

bre

o re

spei

-to

pel

os id

osos

.

1.°

trim

estr

e de

201

21.

° tr

imes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 123: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

123Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.°

de

orde

mPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

7Re

cons

truç

ão d

o la

r de

ido

sos

de N

ossa

Sen

hora

de

“Ká-

Hó”

. (a

prov

eita

ndo

o te

rren

o, s

erão

pl

anea

dos

um l

ar p

ara

idos

os,

um h

ospi

tal d

e re

abili

taçã

o e

um

lar d

e de

sint

oxic

ação

)

Plan

eam

ento

e d

iscu

ssão

com

os

Serv

iços

rel

acio

nado

s,

sobr

e o

proj

ecto

do

resp

ectiv

o eq

uipa

men

to s

ocia

l e s

eus

serv

iços

. Con

cluí

da a

s ob

ras

de r

econ

stru

ção,

pro

cede

r a:

con

curs

o de

adj

udic

ação

das

obr

as d

e re

mod

elaç

ão,

exec

ução

das

obr

as d

e re

mod

elaç

ão e

aqu

isiç

ão d

e eq

ui-

pam

ento

s, p

edid

o de

lic

ença

, ela

bora

ção

do a

cord

o de

co

oper

ação

, mod

os d

e at

ribui

ção

do s

ubsí

dio

e fu

ncio

na-

men

to d

o eq

uipa

men

to s

ocia

l.

1.°

trim

estr

e de

201

24.

° tr

imes

tre

de 2

014

8Co

nstr

ução

de

um la

r de

cui

da-

dos

espe

ciai

s pa

ra i

doso

s e

do

cent

ro d

e di

a de

cui

dado

s es

pe-

ciai

s no

loca

l do

mer

cado

pro

vi-

sório

de

São

Lour

enço

Plan

eam

ento

e d

iscu

ssão

com

os

Serv

iços

rel

acio

nado

s,

sobr

e o

proj

ecto

do

resp

ectiv

o eq

uipa

men

to s

ocia

l e s

eus

serv

iços

. Con

cluí

da a

s ob

ras

de c

onst

ruçã

o, p

roce

der

a:

conc

urso

de

adju

dica

ção

das

obra

s de

rem

odel

ação

, exe

-cu

ção

das

obra

s de

rem

odel

ação

e a

quis

ição

de

equi

pa-

men

tos,

pedi

do d

e lic

ença

, ela

bora

ção

do a

cord

o de

coo

-pe

raçã

o, m

odos

de

atrib

uiçã

o do

sub

sídi

o e

func

iona

men

-to

do

equi

pam

ento

soc

ial.

1.°

trim

estr

e de

201

21.

° tr

imes

tre

de 2

014

9D

ivul

gaçã

o da

fina

lidad

e do

car

-tã

o de

reg

isto

de

aval

iaçã

o da

de

ficiê

ncia

Reco

lha

junt

o do

s di

fere

ntes

Ser

viço

s pú

blic

os d

e in

form

a-çõ

es s

obre

as

prov

idên

cias

a t

omar

rel

ativ

amen

te à

atr

i-bu

ição

de

bene

fício

s ao

s po

rtad

ores

do

cart

ão, b

em c

omo

lanç

amen

to d

e ac

ções

de

divu

lgaç

ão ju

nto

das

inst

ituiç

ões

priv

adas

. Ela

bora

ção

de u

ma

lista

dos

ben

efíc

ios

para

efe

i-to

s de

con

sulta

dos

por

tado

res

do c

artã

o e,

atr

avés

dos

di

fere

ntes

órg

ãos

de c

omun

icaç

ão s

ocia

l, pr

oced

er-s

e-á

a ac

ções

de

divu

lgaç

ão.

1.°

trim

estr

e de

201

24.

° tr

imes

tre

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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124Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

N.°

de

orde

mPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

10A

larg

amen

to d

os

serv

iço

s de

ap

oio

a fa

mili

ares

das

pes

soas

de

ficie

ntes

1. C

ontin

uaçã

o da

exe

cuçã

o do

pro

ject

o de

sub

sídi

o es

pe-

cífic

o de

stin

ado

aos

fam

iliar

es/c

uida

dore

s do

s do

ente

s m

enta

is re

abili

tado

s;

2. C

once

ssão

de

apoi

o a

três

equ

ipam

ento

s so

ciai

s de

re-

abili

taçã

o da

s pe

ssoa

s co

m d

efici

ênci

a in

tele

ctua

l, co

m

vist

a à

optim

izaç

ão d

os r

ecur

sos

e de

senv

olvi

men

to d

os

serv

iços

de

apoi

o a

fam

iliar

es.

1.°

trim

estr

e de

201

24.

° tr

imes

tre

de 2

012

11Pr

omoç

ão d

o de

senv

olvi

men

to

do “

Gru

po d

e vo

lunt

ário

s

para

o

com

bate

à d

roga

1. C

onfir

maç

ão d

a de

finiç

ão d

o or

gani

gram

a do

Gru

po d

e vo

lunt

ário

s;

2. D

esen

volv

imen

to d

o pr

ojec

to d

e re

crut

amen

to d

e vo

-lu

ntár

ios

que

trab

alha

m in

divi

dual

men

te e

em

nom

e da

s in

stitu

içõe

s;

3. M

obili

zaçã

o do

s vo

lunt

ário

s pa

ra a

cçõe

s de

form

ação

e

para

o tr

abal

ho d

e co

mba

te à

dro

ga;

4. C

erim

ónia

de

jura

men

to d

o “G

rupo

de

volu

ntár

ios

para

o

com

bate

à d

roga

”.

1.°

trim

estr

e de

201

24.

° tr

imes

tre

de 2

012

12Pr

epar

ação

da

cria

ção

de u

ma

base

par

a pr

omov

er a

edu

caçã

o so

bre

o co

mba

te à

dro

ga

1. A

umen

to d

a en

verg

adur

a do

Cen

tro

de V

ida

Sadi

a,

cria

ndo

uma

base

de

gran

de c

apac

idad

e pa

ra p

rom

over

a

educ

ação

sob

re o

com

bate

à d

roga

;

2. P

lane

amen

to d

a fo

rmaç

ão d

estin

ada

aos

mon

itore

s e

aos

trab

alha

dore

s.

1.°

trim

estr

e de

201

22.

° tr

imes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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125Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

4. N

o do

mín

io d

a Se

gura

nça

Soci

al

Ord

em

Proj

ecto

e p

lano

de

trab

alho

Cont

eúdo

Dat

a de

iní-

cio

prev

ista

Dat

a de

co

nclu

são

prev

ista

No

dom

ínio

da

Segu

ranç

a So

cial

1D

efin

ição

do

regi

me

não

obri-

gató

rio d

e pa

gam

ento

de

con-

trib

uiçõ

es p

ara

trab

alha

dore

s,

empr

egad

ores

e i

ndiv

íduo

s do

fu

ndo

de p

revi

dênc

ia c

entr

al

Cont

inua

ção

do tr

abal

ho d

e ac

ompa

nham

ento

da

cons

ulta

re

lativ

a às

reg

ras

de p

agam

ento

de

cont

ribui

ções

e r

egu-

lam

ento

de

inve

stim

ento

do

Fund

o de

Pre

vidê

ncia

Cen

tral

o ob

rigat

ório

, com

pila

ção

e or

gani

zaçã

o da

s re

spec

tivas

op

iniõ

es b

em c

omo

a el

abor

ação

do

rela

tório

.D

ar in

ício

ao

proc

esso

legi

slat

ivo.

Div

ulga

ção

e Pr

omoç

ão.

1.o t

rim

estr

e de

201

24.

o trim

estr

e de

201

4

2A

umen

to d

o m

onta

nte

de c

on-

trib

uiçõ

esD

e ac

ordo

com

o r

esul

tado

do

estu

do a

ctua

rial,

defin

ir o

proj

ecto

de

aum

ento

do

mon

tant

e de

con

trib

uiçõ

es e

ela

-bo

rar o

resp

ectiv

o de

spac

ho.

Ouv

ir o

Cons

elho

Per

man

ente

de

Conc

erta

ção

Soci

al.

Subm

issã

o ao

Che

fe d

o Ex

ecut

ivo

para

des

pach

o e

publ

ica-

ção.

Div

ulga

ção

e im

plem

enta

ção.

1.o t

rim

estr

e de

201

22.

o trim

estr

e de

201

2

5. N

o do

mín

io d

o Tu

rism

o

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

No

dom

ínio

do

Turi

smo

1Pl

ano

turís

tico

do “C

entr

o M

un-

dial

de

Turis

mo

e La

zer”

Aco

mpa

nhar

os

proj

ecto

s e

as p

esqu

isas

do

Gov

erno

da

RAEM

sob

re a

cria

ção

de M

acau

com

o “C

entr

o M

undi

al d

e Tu

rism

o e

Laze

r,” e

stab

elec

er u

m p

lano

de

trab

alho

abr

an-

gent

e e

glob

al p

ara

os S

ervi

ços

de T

uris

mo.

Todo

o a

noTo

do o

ano

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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126Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

2Re

estr

utur

ação

org

aniz

acio

nal

da D

STA

just

es d

e tr

abal

ho e

rec

urso

s hu

man

os d

e ac

ordo

com

a

nova

est

rutu

ra o

rgan

izac

iona

l. To

do o

ano

Todo

o a

no

3A

) G

estã

o do

sec

tor

– re

visã

o le

gisl

ativ

a (D

iplo

ma

que

regu

la a

ac

tivid

ade

das

agên

cias

de

via-

gens

e a

pro

fissã

o de

gui

a tu

rís-

tico)

Esta

ndo

na fa

se d

o pr

oced

imen

to le

gisl

ativ

o ac

ompa

nham

-se

os

trab

alho

s co

nexo

s.Já

inic

iado

1.º

sem

estr

e de

201

2I

4B)

Ges

tão

do s

ecto

r –

revi

são

legi

slat

iva

(Dip

lom

a qu

e re

gula

os

hot

éis

e es

tabe

leci

men

tos

de

rest

aura

ção)

Form

ulaç

ão d

o pr

ojec

to d

o te

xto

norm

ativ

o e

solic

itaçã

o de

in

icia

ção

do p

roce

dim

ento

legi

slat

ivo.

Todo

o a

no1.

º se

mes

tre

de 2

013I

5A

umen

to d

e pr

omoç

ões

turís

ti-ca

s e

efei

tos

de c

omun

icaç

ãoPr

omoç

ão d

e um

a no

va i

mag

em t

urís

tica

nos

prin

cipa

is

mer

cado

s ge

rado

res

de tu

rista

s, e

utili

zaçã

o de

tecn

olog

ias

inov

ador

as p

ara

real

izar

pro

moç

ões

turís

ticas

e t

rans

mis

-sã

o de

men

sage

ns, b

em c

omo

lanç

amen

to d

e pá

gina

s el

ec-

trón

icas

inte

ract

ivas

.

Todo

o a

noTo

do o

ano

6Pr

odut

os tu

rístic

os:

AA

“Pro

ject

o de

Pro

moç

ão p

ara

os T

em-

plos

e Ig

reja

s”

Des

envo

lvim

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do

prog

ram

a do

s tr

abal

hos

do p

roje

cto

dos

Tem

plos

e I

grej

as e

intr

oduç

ão, g

radu

al, d

os s

eus

de-

senv

olvi

men

tos.

Todo

o a

noTo

do o

ano

7Pr

odut

os

turí

stic

os: P

lano

B

B de

opt

imiz

ação

par

a o

CATC

Aco

mpa

nhar

os

proj

ecto

s co

nclu

ídos

em

201

1: C

asa

de

Chá

Chin

ês, T

ípic

o Ca

fé P

ortu

guês

, Loj

a “M

in M

(Mad

e in

M

acau

)”, e

spaç

o co

m e

quip

amen

tos

inte

ract

ivos

, doi

s ba

l-cõ

es d

e at

endi

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to t

urís

tico,

bal

cão

da D

ST e

o P

avilh

ão

de C

riativ

idad

e de

Mac

au d

o IC

M .

Todo

o a

noTo

do o

ano

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 127: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

127Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

824

.º Co

ncur

so

Inte

rnac

iona

l de

Fogo

de

Art

ifíci

o de

Mac

auTr

abal

hos

de p

repa

raçã

o e

sua

real

izaç

ão, d

e ac

ordo

com

o

resp

ectiv

o pl

ano,

e a

com

panh

amen

to a

pós

o ev

ento

. To

do o

ano

Nov

embr

o de

201

2

9Fo

rnec

er m

ais

vers

ões

lingu

ísti-

cas

do “G

uia

elec

trón

ico

port

á-til

No

âmbi

to d

o “G

uia

elec

trón

ico

port

átil”

, em

201

1, já

fora

m

lanç

adas

as

vers

ões

em M

anda

rim, C

anto

nens

e e

Ingl

ês.

Prev

e-se

que

o la

nçam

ento

das

ver

sões

Por

tugu

esa,

Jap

o-ne

sa e

Cor

eana

oco

rra

até

ao fi

nal d

e 20

12.

Todo

o a

noTo

do o

ano

Not

a:I

De

acor

do c

om a

dat

a pr

evis

ta n

a ru

bric

a “O

Gab

inet

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tute

la e

nvia

o p

roje

cto

defin

itivo

ao

GSA

J pa

ra a

sua

rem

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ao

Cons

elho

Ex

ecut

ivo”

no

“Map

a do

Pro

cess

o Le

gisl

ativ

o do

s A

ctos

Nor

mat

ivos

e a

res

pect

iva

Cale

ndar

izaç

ão n

a Á

rea

para

os

Ass

unto

s So

ciai

s e

Cultu

ra –

DST

”.II

Acç

ões

de c

oope

raçã

o in

terd

epar

tam

enta

is: D

irecç

ão d

os S

ervi

ços

de T

uris

mo

(DST

), In

stitu

to C

ultu

ral.

6. N

o do

mín

io d

a Cu

ltura

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

Dep

arta

men

to d

e A

cção

Cul

tura

l

1XX

III F

estiv

al d

e A

rtes

de

Mac

auEv

ento

cul

tura

l anu

al d

e M

acau

. O X

XIII

FAM

est

á pr

evis

to

para

o p

erío

do d

e 1

de M

aio

a 3

de J

unho

, con

tand

o co

m

cerc

a de

26

prog

ram

as d

ifere

ntes

de

Ingl

ater

ra, F

ranç

a,

Port

ugal

, Esp

anha

, Arg

entin

a, D

inam

arca

, Isr

ael,

Inte

rior

da

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a, H

ong

Kong

e M

acau

. Os

prog

ram

as lo

cais

per

faze

m

met

ade

do n

úmer

o to

tal.

1.º

trim

estr

e de

201

12.

º tr

imes

tre

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 128: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

128Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

23

0.º

Co

ncu

rso

par

a Jo

ven

s M

úsic

os d

e M

acau

O C

JMM

é u

m i

nst

rum

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im

po

rtan

te d

o In

stit

uto

Cu

ltura

l na

prom

oção

da

educ

ação

art

ístic

a e

mus

ical

. Tem

co

mo

obje

ctiv

o o

dese

nvol

vim

ento

mus

ical

da

Regi

ão e

o

mel

hora

men

to d

a fo

rmaç

ão e

da

técn

ica

de in

terp

reta

ção

dos

jove

ns m

úsic

os lo

cais

.

1.º

trim

estr

e de

201

23.

º tr

imes

tre

de 2

012

3X

XV

I Fe

stiv

al I

nter

naci

onal

de

Mús

ica

de M

acau

O X

XVI

FIM

M s

erá

real

izad

o en

tre

5 de

Out

ubro

e 4

de

Nov

embr

o do

cor

rent

e an

o. C

omo

nas

ediç

ões

ante

riore

s, es

te F

IMM

con

tinua

rá a

ser

a m

arca

cul

tura

l de

Mac

au.

3.º

trim

estr

e de

201

14.

º tr

imes

tre

de 2

012

4P

ara

da

Sin

o-

La

tin

a n

o C

entr

o H

istó

rico

de

Mac

au

em c

om

emo

raçã

o d

o 1

3.º

A

nive

rsár

io d

a Tr

ansf

erên

cia

da

Adm

inis

traç

ão d

e M

acau

par

a a

Chin

a

No

dia

20 d

e D

ezem

bro

do p

róxi

mo

ano,

ser

á re

aliz

ada

uma

Para

da S

ino-

Latin

a no

Cen

tro

His

tóric

o de

Mac

au.

Plan

eia-

se c

onvi

dar

grup

os p

rofis

sion

ais

inte

rnac

iona

is e

lo

cais

de

espe

ctác

ulos

de

rua

para

ani

mar

o a

nive

rsár

io d

a Tr

ansf

erên

cia

de M

acau

par

a a

Chin

a.

2.º

trim

estr

e de

201

24.

º tr

imes

tre

de 2

012

5Ex

po

siçã

o d

e ca

rtaz

es e

ntr

e Sh

enzh

en e

Mac

auEm

201

1, f

oi

pel

a p

rim

eira

vez

co

org

aniz

ada

com

o

Cen

tro

de C

ultu

ra C

riat

iva

de S

henz

hen

a Ex

posi

ção

dos

Cart

azes

Ven

cedo

res

do C

oncu

rso

“CÓ

DIG

O”.

Para

re

forç

ar o

inte

rcâm

bio

dos

dois

ter

ritór

ios,

plan

eia-

se d

ar

cont

inui

dade

à re

ferid

a ex

posi

ção

no p

róxi

mo

ano.

4.º

trim

estr

e de

201

13.

º tr

imes

tre

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 129: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

129Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

6E

stu

da

r a

op

tim

iza

ção

da

atri

buiç

ão d

o ap

oio

finan

ceir

o às

ass

ocia

ções

Para

um

a m

aior

efic

ácia

na

atrib

uiçã

o de

apo

io fi

nanc

eiro

às

ass

oci

açõ

es e

apo

iar

o de

senv

olv

imen

to d

e m

ais

activ

idad

es, o

Dep

arta

men

to d

e A

cção

Cul

tura

l est

á a

estu

dar

a op

timiz

ação

do

mec

anis

mo

actu

al, c

om v

ista

a

um p

roce

sso

mai

s tr

ansp

aren

te, j

usto

e e

ficaz

.

3.º

trim

estr

e de

201

13.

º tr

imes

tre

de 2

012

7“P

rog

ram

a d

e Fo

rmaç

ão d

e Re

curs

os H

uman

os e

m G

estã

o Cu

ltura

l e d

as A

rtes

Em h

arm

onia

com

a a

trib

uiçã

o an

ual d

e ap

oio

finan

ceiro

às

ass

ocia

ções

e e

m c

onju

gaçã

o co

m a

cria

ção

da B

ase

de

Dad

os d

os R

ecur

sos

Hum

anos

em

Ges

tão

das

Art

es, e

leva

r o

níve

l de

func

iona

men

to d

as a

ssoc

iaçõ

es p

riva

das

de

Mac

au.

3.º

trim

estr

e de

201

13.

º tr

imes

tre

de 2

012

Dep

arta

men

to d

o Pa

trim

ónio

Cul

tura

l

8Pr

omoç

ão d

a Le

i de

Salv

agua

rda

do P

atrim

ónio

Cul

tura

lPa

ra a

com

panh

ar a

pro

mul

gaçã

o da

Lei

de

Salv

agua

rda

do P

atri

nio

Cul

tura

l, se

rão

real

izad

as a

ctiv

idad

es

pro

mo

cio

nais

e s

essõ

es d

e es

clar

ecim

ento

jun

to d

o pú

blic

o, d

os d

iver

sos

sect

ores

soc

iais

e d

as a

ssoc

iaçõ

es

loca

is.

Abr

il de

20

12Se

tem

bro

de

2012

9El

abor

ação

do

Plan

o de

Ges

tão

do “C

entr

o H

istó

rico

de M

acau

”Pa

ra a

com

panh

ar a

pro

mul

gaçã

o da

Lei

de

Salv

agua

rda

do

Patr

imón

io C

ultu

ral,

será

ela

bora

do o

Pla

no d

e G

estã

o do

“C

entr

o H

istó

rico

de M

acau

”, qu

e in

clui

a r

egul

amen

taçã

o da

s ob

ras

a re

aliz

ar, o

con

trol

o da

con

stru

ção

e a

gest

ão

turís

tica.

Junh

o de

20

11Ju

nho

de

2012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 130: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

130Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

10El

abor

ação

de

norm

as r

elat

ivas

a

obra

s a

real

izar

nos

im

óvei

s cl

assi

ficad

os e

na

prox

imid

ade

do p

atrim

ónio

cul

tura

l

Para

aco

mpa

nhar

a p

rom

ulga

ção

da L

ei d

e Sa

lvag

uard

a do

Pa

trim

ónio

Cul

tura

l, se

rão

elab

orad

as n

orm

as r

elat

ivas

a

obra

s a

real

izar

nos

imov

éis

clas

sific

ados

e n

a pr

oxim

idad

e do

pat

rimón

io c

ultu

ral.

Junh

o de

20

11Ju

nho

de

2012

11Le

vant

amen

to g

eral

do

Patr

imó-

nio

Cultu

ral d

e M

acau

Atr

avés

da

reco

lha

de o

pini

ões

do p

úblic

o, s

erá

real

izad

o um

lev

anta

men

to g

eral

do

patr

imón

io c

ultu

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e M

acau

, co

m v

ista

a r

euni

r a

sabe

doria

col

ectiv

a na

des

cobe

rta

de

mai

s re

curs

os d

esse

pat

rimón

io.

Julh

o de

20

12A

gost

o de

20

13

12O

bra

s d

e re

con

stru

ção

do

edifí

cio

de e

ntra

da d

a se

de d

a A

ssoc

iaçã

o H

ó-Sô

ng-I

-T'ó

ng

Part

e do

pro

ject

o de

res

taur

o da

sed

e da

Ass

ocia

ção

Hó-

Sông

-I-T

'óng

, com

o o

bjec

tivo

de d

esta

car

a co

nstr

ução

pr

inci

pal c

om a

reco

nstr

ução

do

edifí

cio

de e

ntra

da.

Abr

il de

20

12D

ezem

bro

de 2

012

13O

br

as

d

e

re

sta

ur

o

e re

apro

veita

men

to d

o Pá

tio d

a Et

erna

Fel

icid

ade

As

con

stru

ções

do

Pát

io d

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ern

a Fe

lici

dad

e tê

m

cara

cter

ísti

cas

cult

urai

s, m

as e

nco

ntra

m-s

e em

mau

es

tado

de

cons

erva

ção.

Pre

tend

e-se

, com

o r

esta

uro

e a

intr

oduç

ão d

e ac

tivid

ades

cul

tura

is e

cria

tivas

, tra

nsfo

rmar

es

te P

átio

num

loca

l de

inte

ress

e tu

rístic

o e

cultu

ral.

Abr

il de

20

12D

ezem

bro

de 2

012

14O

bras

de

cons

truç

ão d

o Te

atro

Ca

ixa

Neg

ra n

a Ru

a do

s Fa

tiões

Prop

orci

onar

um

esp

aço

para

a r

ealiz

ação

de

espe

ctác

ulos

, cr

iar

um

lo

cal

de

inte

ress

e cu

ltu

ral

e p

rom

ove

r a

revi

vific

ação

da

zona

ant

iga

da C

idad

e.

Abr

il de

20

12M

arço

de

2013

15O

bras

de

cons

truç

ão d

a C

asa

Mem

oria

l Zhe

ng G

uang

ying

As

obra

s de

con

stru

ção

inic

iara

m-s

e em

Jul

ho d

e 20

11. A

Ca

sa M

emor

ial d

estin

a-se

sob

retu

do a

mos

trar

a v

ida

de

Zhen

g G

uang

ying

e a

doc

umen

taçã

o co

m e

le re

laci

onad

a.

Jane

iro d

e 20

12M

arço

de

2013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 131: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

131Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

16O

bras

na

antig

a re

sidê

ncia

de

Ye

Teng

Serv

ir de

bas

e ed

ucat

iva

para

a d

ivul

gaçã

o do

am

or p

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Pátr

ia. A

trav

és d

e ob

ject

os e

xpos

tos,

pain

éis

de e

xpos

ição

e

mul

timéd

ia, f

ar-s

e-á

uma

apre

sent

ação

sob

re a

vid

a de

Ye

Teng

.

Abr

il de

20

12A

gost

o de

20

12

17O

bras

par

a o

Mus

eu s

obre

os

Co

stu

mes

de

Cas

amen

to d

e M

acau

na

Trav

essa

da

Paix

ão

Mac

au é

um

a ci

dade

de

fusã

o cu

ltura

l ent

re o

Ori

ente

e

o O

cide

nte,

sen

do o

s co

stum

es d

e ca

sam

ento

um

a m

anife

staç

ão d

esta

fusã

o cu

ltura

l. Pl

anei

a-se

apr

ovei

tar

os

edifí

cios

da

Trav

essa

da

Paix

ão n

.os 9

a 1

1 pa

ra a

inst

alaç

ão

de u

m m

useu

sub

ordi

nado

a e

ste

tem

a. J

unta

men

te c

om

o Ci

nem

a de

Art

e, n

a Tr

aves

sa d

a Pa

ixão

n.º

13 e

a s

ede

da

Ass

ocia

ção

Hó-

Sông

-I-T

'óng

, pre

tend

e-se

est

abel

ecer

um

a fa

ixa

cultu

ral.

Jane

iro d

e 20

12Ju

nho

de

2012

18O

bras

do

Mus

eu d

os H

omen

s da

s H

oras

Tran

sfor

mar

o o

rigin

al p

osto

dos

hom

ens

das

hora

s na

zo

na d

o Pa

tane

num

mus

eu, p

ara

mos

trar

est

a tr

adiç

ão já

de

sapa

reci

da d

e an

unci

ar a

s ho

ras

dura

nte

a no

ite.

Abr

il de

20

12O

utub

ro d

e 20

12

19O

bras

do

Mus

eu r

elac

iona

do

com

a F

arm

ácia

Cho

ng S

aiA

Far

mác

ia C

hong

Sai

terá

sid

o o

loca

l ond

e o

Dr.

Sun

Yat

Sen

prat

icou

a m

edic

ina

em M

acau

e p

ossu

i por

isso

um

gr

ande

inte

ress

e hi

stór

ico.

Pla

neia

-se

tran

sfor

mar

o e

difíc

io

num

Mus

eu d

edic

ado

aos

feito

s do

Dr.

Sun

Yat

Sen

em

Mac

au, b

em c

omo

à hi

stór

ia d

aque

le b

airr

o, c

om v

ista

a

cria

r um

loca

l de

inte

ress

e cu

ltura

l e tu

rístic

o, p

rom

oven

do

a re

vivi

ficaç

ão d

esta

zon

a an

tiga

da C

idad

e.

Mai

o de

20

12Se

tem

bro

de

2012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 132: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

132Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

20O

bras

do

Mus

eu d

o Co

légi

o de

o Pa

ulo

O C

olég

io d

e Sã

o Pa

ulo

já n

ão e

xist

e m

as t

eve

um p

apel

im

port

ante

na

hist

ória

de

Mac

au. P

lane

ia-s

e cr

iar

um

Mus

eu n

a Ru

a de

D. B

elch

ior

Carn

eiro

sob

re a

sua

his

tória

, de

mod

o a

perm

itir

aos

turis

tas

conh

ecer

mel

hor

a cu

ltura

de

Mac

au, p

ara

além

de

se a

mpl

iar

um lo

cal d

e in

tere

sse

turís

tico.

Jane

iro d

e 20

12O

utub

ro d

e 20

13

21C

riaç

ão d

a Ba

se d

e D

ados

do

Patr

imón

io C

ultu

ral

Co

m b

ase

no

trab

alh

o re

aliz

ado

em 2

011,

dar

-se-

á co

ntin

uida

de à

cria

ção

da B

ase

de D

ados

do

Patr

imón

io

Cultu

ral.

Jane

iro d

e 20

12Ju

nho

de

2013

Div

isão

de

Estu

dos,

Inve

stig

ação

e P

ublic

açõe

s

22Pr

epar

ar a

inst

alaç

ão d

o Ce

ntro

de

Lite

ratu

ra d

e M

acau

Em 2

012,

dar

-se-

á in

ício

ao

recr

utam

ento

de

pess

oal p

ara

proc

eder

ao

estu

do d

a hi

stór

ia d

as l

itera

tura

s ch

ines

a e

port

ugue

sa d

e M

acau

, à a

quis

ição

de

mat

eria

l des

tinad

o à

expo

siçã

o, a

o pr

ojec

to d

o in

terio

r e

deco

raçã

o do

Cen

tro,

cu

ja a

bert

ura

ao p

úblic

o es

tá p

revi

sta

para

o p

rim

eiro

se

mes

tre

de 2

013.

Jane

iro d

e 20

121.

º se

mes

tre

de 2

013

Bib

liote

ca C

entr

al

23Co

nstr

ução

da

Nov

a Bi

blio

teca

Ce

ntra

l D

ar-s

e-á

iníc

io a

o pr

ojec

to d

e ex

ecuç

ão (

na s

equê

ncia

do

ant

erio

r pr

ojec

to d

e ar

quite

ctur

a), à

adj

udic

ação

e

exec

ução

das

obr

as, à

aqu

isiç

ão e

inst

alaç

ão d

e m

obili

ário

e

equi

pam

ento

s, à

aqui

siçã

o, c

lass

ifica

ção

e ca

talo

gaçã

o de

liv

ros,

ao re

crut

amen

to e

form

ação

de

pess

oal.

Jane

iro d

e 20

12D

ezem

bro

de 2

014

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 133: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

133Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

24Cr

iaçã

o da

Bib

liote

ca d

o Pa

tane

Pro

cede

r-se

-á à

exe

cuçã

o da

s o

bras

(da

fas

e fin

al),

à aq

uisi

ção

e in

stal

ação

de

mob

iliár

io e

equ

ipam

ento

s,

à aq

uisi

ção

, cla

ssif

icaç

ão e

cat

alo

gaçã

o de

liv

ros,

ao

recr

utam

ento

e fo

rmaç

ão d

e pe

ssoa

l.

Jane

iro d

e 20

12Se

tem

bro

de

2012

25Cr

iaçã

o da

Bib

liote

ca d

a Ta

ipa

Pro

cede

r-se

-á à

exe

cuçã

o da

s o

bras

(da

fas

e fin

al),

à aq

uisi

ção

e in

stal

ação

de

mob

iliár

io e

equ

ipam

ento

s,

à aq

uisi

ção

, cla

ssif

icaç

ão e

cat

alo

gaçã

o de

liv

ros,

ao

recr

utam

ento

e fo

rmaç

ão d

e pe

ssoa

l.

Jane

iro d

e 20

12Se

tem

bro

de

2012

26Cr

iaçã

o da

Bib

liote

ca d

e Se

ac P

ai

Van

Pro

cede

r-se

-á à

exe

cuçã

o da

s o

bras

(tr

ata-

se d

e um

pr

oje

cto

diri

gido

pel

o In

stit

uto

de H

abit

ação

e p

elo

Gab

inet

e pa

ra o

Des

envo

lvim

ento

de

Infr

a-es

trut

uras

), à

aqui

siçã

o e

inst

alaç

ão d

e m

obili

ário

e e

quip

amen

tos,

à

aqui

siçã

o, c

lass

ific

ação

e c

atal

oga

ção

de l

ivro

s, a

o re

crut

amen

to e

form

ação

de

pess

oal.

Jane

iro d

e 20

12Se

tem

bro

de

2013

Cons

erva

tóri

o

27Es

cola

de

Mús

ica

- Pr

ojec

to d

e en

trad

a em

fun

cion

amen

to d

as

nova

s in

stal

açõ

es n

o Ed

ifíc

io

Broa

dway

A fi

m d

e m

elho

rar

a ap

rend

izag

em e

os

equi

pam

ento

s do

“C

urso

de

Técn

icas

de

Mús

ica

em re

gim

e co

mpl

eto”

, a E

scol

a de

Mús

ica

trans

ferir

á as

aul

as re

aliz

adas

nas

sua

s in

stal

açõe

s na

Ave

nida

de

Hor

ta e

Cos

ta e

no

Bairr

o de

São

Láz

aro

para

est

as n

ovas

inst

alaç

ões

do E

difíc

io B

road

way

. Des

de

a be

nefic

iaçã

o do

edi

fício

à e

ntra

da e

m f

unci

onam

ento

das

no

vas

inst

alaç

ões,

pass

ando

pel

os p

roce

ssos

de

conc

epçã

o,

deco

raçã

o, v

isto

ria, a

quis

ição

de

equi

pam

ento

s, en

tre o

utro

s, a

sede

, situ

ada

na A

veni

da d

e H

orta

e C

osta

, ser

á pl

anea

da

de n

ovo.

O C

onse

rvat

ório

ape

sar

de s

obre

carr

egad

o de

tra

balh

o em

penh

ar-s

e-á

no s

eu c

umpr

imen

to.

Junh

o de

20

11Ju

lho

de

2012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 134: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

134Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

28Es

cola

de

Dan

ça –

par

ticip

ação

n

o es

pec

tácu

lo d

e d

ança

do

XX

III

FAM

, no

Fóru

m s

obre

a

Educ

ação

da

Dan

ça d

o FA

M e

na

dig

ress

ão p

ela

Regi

ão d

o D

elta

do

Rio

das

Péro

las

De

form

a a

prop

orci

onar

opo

rtun

idad

es d

e ap

rese

ntaç

ão

em p

alco

, ala

rgar

os

hori

zont

es a

rtís

ticos

dos

alu

nos

e de

mon

stra

r os

res

ulta

dos

peda

gógi

cos

à co

mun

idad

e, a

Es

cola

de

Dan

ça ir

á pr

ojec

tar

e en

saia

r um

a pe

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rigin

al

para

par

tici

par

no X

XII

I Fe

stiv

al d

e A

rtes

de

Mac

au.

Sim

ulta

neam

ente

, par

a pr

omov

er o

int

ercâ

mbi

o na

áre

a de

edu

caçã

o ar

tístic

a en

tre

Mac

au e

o e

xter

ior,

a Es

cola

de

Dan

ça o

rgan

izar

á o

Fóru

m s

obre

a E

duca

ção

da D

ança

, do

FA

M, c

onvi

dand

o pe

ritos

nes

ta á

rea

a ab

orda

r te

mas

co

mo

as c

arac

terís

ticas

e o

des

envo

lvim

ento

da

educ

ação

da

dan

ça e

m M

acau

. Par

a um

mel

hor

apro

veita

men

to

dos

recu

rsos

e a

larg

amen

to d

a su

a in

fluên

cia,

a E

scol

a de

Dan

ça p

lane

ia r

ealiz

ar u

ma

digr

essã

o pa

ra m

ostr

ar

ao p

úblic

o da

Reg

ião

do D

elta

do

Rio

das

Péro

las

os

resu

ltado

s da

edu

caçã

o ar

tístic

a de

Mac

au.

Julh

o de

20

11Ju

nho

de

2012

29Pr

ogra

ma

de e

xten

são

do e

nsi-

no te

atra

l às

esco

las

secu

ndár

ias

Para

div

ulga

r a

arte

teat

ral,

a Es

cola

de

Teat

ro te

m in

sist

ido

em s

air

do C

onse

rvat

ório

par

a ap

rese

ntar

e p

rom

over

o

teat

ro n

as e

scol

as s

ecun

dária

s de

Mac

au, i

mpl

emen

tant

o ta

refa

s ex

tens

ivas

ao

s al

uno

s co

m v

ista

a d

espe

rtar

o

inte

ress

e do

s jo

vens

po

r es

ta a

rte

e m

ost

rar

a su

a cr

iativ

idad

e no

pal

co.

Jane

iro d

e 20

12Ju

nho

de

2012

30Es

cola

de

Teat

ro -

Act

uaçã

o do

s A

luno

s do

Cur

so B

ásic

o de

Re-

pres

enta

ção

Teat

ral

Tod

os

os

ano

s, n

o fi

m d

o cu

rso

, a E

sco

la d

e Te

atro

pr

opor

cion

a op

ortu

nida

de d

e ac

tuaç

ão a

os a

luno

s do

Cu

rso

de R

epre

sent

ação

Tea

tral

. Est

a ac

tuaç

ão, a

lém

de

cons

titui

r um

a fo

rma

de a

valia

r os

res

ulta

dos

peda

gógi

cos,

pre

ten

de

tam

bém

atr

air

a p

arti

cip

ação

bli

ca n

a ap

reci

ação

e a

valia

ção

das

actu

açõe

s do

s al

unos

.

Feve

reiro

de

2012

Junh

o de

20

12

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 135: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

135Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

31Es

cola

de

Dan

ça -

Esp

ectá

culo

de

Enc

erra

men

to d

o A

no L

ectiv

o “A

Dan

ça a

com

pan

ha

o m

eu

cres

cim

ento

201

2”

Ao

resu

mir

os r

esul

tado

s pe

dagó

gico

s de

tod

o o

ano

lect

ivo,

ser

ão c

once

bida

s pe

ças

inte

ress

ante

s su

bord

inad

as

a di

fere

ntes

tem

as, t

oman

do e

m c

onsi

dera

ção

a id

ade,

a

espe

cial

idad

e e

o ní

vel d

os a

luno

s, de

mod

o a

perm

itir

a ca

da u

m d

eles

a o

port

unid

ade

de e

xper

imen

tar

o en

cant

o do

pal

co.

Mai

o de

20

12N

ovem

bro

de 2

012

32Es

cola

de

Mús

ica

- Es

pect

ácul

o de

Enc

erra

men

to d

o A

no L

ectiv

o “M

elo

dia

s d

os

Ver

des

An

os

2012

Serã

o se

lecc

ion

ado

s o

s m

elh

ore

s al

un

os

do

curs

o de

ins

trum

ento

s m

usic

ais

e do

cur

so d

e ca

nto

para

a

inte

rpre

taçã

o de

obr

as c

uida

dosa

men

te e

scol

hida

s. C

om

as c

ondi

ções

pro

fissi

onai

s de

apr

esen

taçã

o no

pal

co e

um

tre

ino

rigo

roso

, é p

ropo

rcio

nada

aos

alu

nos

uma

opor

tuni

dade

val

iosa

de

pôr

em p

rátic

a o

que

apre

nder

am.

Sim

ult

anea

men

te, o

blic

o p

od

e ta

mb

ém p

arti

lhar

re

sulta

dos

peda

gógi

cos

de a

lta q

ualid

ade.

Jane

iro d

e 20

12A

bril

de

2012

33Es

cola

de

Teat

ro -

Act

uaç

ão

trim

estr

al d

e gr

ande

dim

ensã

o d

a C

om

pa

nh

ia J

uve

nil

de

Teat

ro d

e M

acau

(pr

ogra

ma

de

inte

rcâm

bio

entr

e H

ong

Kong

e

Mac

au e

m c

olab

oraç

ão c

om o

H

ong

Kong

Rep

erto

ry T

heat

re).

A C

om

pan

hia

Ju

ven

il d

e Te

atro

de

Mac

au, f

un

dad

a h

á 3

ano

s, t

em c

om

o o

bje

ctiv

o p

rop

orc

ion

ar m

ais

opor

tuni

dade

s de

act

uaçã

o ao

s ac

tore

s co

m u

m t

rein

o bá

sico

, par

a en

riqu

ecer

a s

ua e

xper

iênc

ia d

e pa

lco

e am

adur

ecer

as

suas

téc

nica

s de

int

erpr

etaç

ão. E

m 2

012,

a

Com

panh

ia i

rá c

olab

orar

pel

a pr

imei

ra v

ez c

om u

ma

com

panh

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rofis

sion

al (

Hon

g Ko

ng R

eper

tory

The

atre

) pr

oduz

indo

em

con

junt

o um

esp

ectá

culo

. Atr

avés

da

troc

a de

exp

eriê

ncia

s en

tre

os a

ctor

es, p

rete

nde-

se d

esen

volv

er o

vel p

rofis

sion

al d

os a

ctor

es d

e M

acau

.

Junh

o de

20

12D

ezem

bro

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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136Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

Dep

arta

men

to d

e Pr

omoç

ão d

as In

dúst

rias

Cul

tura

is e

Cri

ativ

as

34Fu

ndo

das

Indú

stria

s Cu

ltura

is e

Cr

iativ

asO

Ins

titu

to C

ultu

ral

está

a r

eco

lher

inf

orm

açõ

es e

a

acom

panh

ar a

res

pect

iva

anál

ise.

Irá

ouv

ir os

gru

pos

espe

cial

izad

os d

o Co

nsel

ho p

ara

as I

ndús

tria

s Cu

ltura

is

sobr

e a

cria

ção

dest

e fu

ndo

espe

cífic

o. P

revê

-se

o re

sulta

do

do e

stud

o pr

elim

inar

no

iníc

io d

e 20

12. S

e fo

r ex

equí

vel

será

impl

emen

tado

em

201

2.

Jane

iro d

e 20

12D

ezem

bro

de 2

012

35Ci

nem

a A

rte

A p

repa

raçã

o de

obr

as e

dec

oraç

ão e

stá

em c

urso

. Ent

rará

em

func

iona

men

to n

o fin

al d

o pr

óxim

o an

o.Ja

neiro

de

2012

Dez

embr

o de

201

2

36O

Cor

redo

r da

Mod

a de

Mac

auA

pre

para

ção

de o

bras

e d

ecor

ação

est

á em

cur

so. E

ntra

em fu

ncio

nam

ento

em

mea

dos

do p

róxi

mo

ano.

Sete

mbr

o de

20

11M

arço

de

2012

37Te

atro

Cai

xa N

egra

Na

opin

ião

gera

l do

sect

or d

a ar

te e

do

espe

ctác

ulo

de

Mac

au, u

ma

das

prin

cipa

is r

azõe

s qu

e ob

stam

à e

volu

ção

dest

a ár

ea c

onsi

ste

em fa

lta d

e pa

lcos

de

pequ

ena

e m

édia

di

men

são

e de

esp

aços

par

a en

saia

r. Pa

ra c

orre

spon

der

a es

sas

nece

ssid

ades

, o I

nstit

uto

Cul

tura

l pla

neia

, em

co

labo

raçã

o co

m a

s as

soci

açõ

es c

ívic

as, c

ons

trui

r o

Teat

ro C

aixa

Neg

ra, d

e pe

quen

a di

men

são,

ond

e se

rão

disp

onib

iliza

das

inst

alaç

ões

para

ens

aios

. O t

raba

lho

prep

arat

ório

des

te p

roje

cto

inic

iou-

se, o

ficia

lmen

te, e

m

Ago

sto

de 2

011

e pr

evê-

se a

sua

inau

gura

ção

no p

rimei

ro

sem

estr

e de

201

3, a

pós

o pe

ríod

o de

con

cepç

ão e

de

cons

truç

ão e

m 2

012.

Sete

mbr

o de

20

11Ju

nho

de

2013

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137Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

38Pr

ojec

to d

e cr

iaçã

o do

sis

tem

a in

dic

ado

r e

ban

co d

e d

ado

s es

tatís

ticos

par

a as

ind

ústr

ias

cultu

rais

e c

riativ

as d

e M

acau

Está

em

cur

so o

est

udo

sobr

e o

sist

ema

indi

cado

r da

s in

dúst

rias

cul

tura

is e

cri

ativ

as d

e M

acau

, ten

do p

or

obje

ctiv

o an

alis

ar a

s es

tatís

ticas

act

ualm

ente

exi

sten

tes

que

trat

am d

esta

áre

a e

a pa

rte

aind

a nã

o an

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ada,

de

form

a a

cria

r um

qua

dro

loca

l par

a co

mpa

rar

com

o e

xter

ior,

nos

term

os d

essa

s es

tatís

ticas

. Em

201

2, s

erá

apro

veita

do

o re

sult

ado

do e

stud

o de

ste

quad

ro, i

nteg

rand

o, e

m

cola

bora

ção

conj

unta

do

IC e

da

DSE

C, o

s da

dos

actu

ais

para

aná

lise

e te

ntar

-se-

á o

iníc

io d

e um

inq

uéri

to d

e no

vos

dado

s. A

cria

ção

do b

anco

de

dado

s es

tatís

ticos

, fa

cilit

a a

obse

rvaç

ão d

o de

senv

olvi

men

to d

as i

ndús

tria

s cu

ltura

is e

cria

tivas

de

Mac

au a

long

o pr

azo.

Abr

il de

20

11D

ezem

bro

de 2

012

Mus

eu d

e M

acau

39E

xpo

siçã

o t

emá

tica

“R

ota

M

aríti

ma

da P

orce

lana

”A

Exp

osi

ção

“Ro

ta M

aríti

ma

da P

orc

elan

a –

Relíq

uias

C

ultu

rais

da

Regi

ão d

o D

elta

do

Rio

das

Péro

las”

, co-

orga

niza

da c

om o

Mus

eu d

a Pr

ovín

cia

de G

uang

dong

e o

M

useu

de

Art

e de

Hon

g Ko

ng, t

em c

omo

tem

a pr

inci

pal a

po

rcel

ana

de e

xpor

taçã

o e

a or

igem

his

tóric

a da

sua

rot

a m

aríti

ma

e in

fluên

cia

no m

undo

. Est

a ex

posi

ção

itine

rant

e es

tará

pat

ente

ao

públ

ico

de M

acau

de

Mai

o a

Out

ubro

de

2012

, ao

públ

ico

de C

antã

o de

Nov

embr

o de

201

2 a

Junh

o de

201

3 e

ao p

úblic

o de

Hon

g Ko

ng d

e Ju

lho

a D

ezem

bro

de 2

013.

Sete

mbr

o de

20

11D

ezem

bro

de 2

013

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138Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

40D

ia I

nter

naci

onal

dos

Mus

eus

– Fe

ira d

os M

useu

s e

outr

as a

c-tiv

idad

es

Conv

idar

Hon

g Ko

ng, C

antã

o e

Taiw

an, p

ara

parti

cipa

r na

s ac

tivid

ades

pro

moc

iona

is or

gani

zada

s co

njun

tam

ente

pel

os

mus

eus

de M

acau

, par

a pr

omov

er a

cul

tura

e a

s tr

adiç

ões

de d

ifere

ntes

loca

is e

refo

rçar

o in

terc

âmbi

o re

gion

al n

a ár

ea

mus

eoló

gica

. O M

useu

de

Mac

au e

o E

spaç

o Pa

trim

onia

l –

Um

a Ca

sa d

e Pe

nhor

es T

radi

cion

al, e

star

ão g

ratu

itam

ente

ab

erto

s ao

púb

lico

com

a o

rgan

izaç

ão d

e di

vers

as a

ctiv

idad

es.

Mar

ço d

e 20

12Ju

nho

de

2012

No

âmbi

to d

o pa

trim

ónio

cul

tura

l

41Ex

posi

ção

tem

átic

a “F

estiv

al d

o D

ragã

o Em

bria

gado

”O

Mus

eu p

lane

ia r

ealiz

ar e

m F

ever

eiro

um

a ex

posi

ção

tem

átic

a so

bre

o Fe

stiv

al d

o D

ragã

o Em

bria

gado

, um

a m

anife

staç

ão d

o pa

trim

ónio

cul

tura

l im

ater

ial d

e M

acau

ins

crit

a na

Lis

ta d

o Pa

trim

óni

o C

ultu

ral

da C

hina

, pa

ra c

ontin

uar

a pr

omov

er o

est

udo,

a d

ivul

gaçã

o e

a sa

lvag

uard

a de

ste

patr

imón

io.

Sete

mbr

o de

20

11A

bril

de

2012

42Tr

abal

hos

prep

arat

ório

s do

le-

vant

amen

to g

eral

do

patr

imón

o cu

ltura

l im

ater

ial

De

acor

do c

om a

Lei

de

Salv

agua

rda

do P

atrim

ónio

Cul

tura

l, qu

e en

trar

á em

vig

or

brev

emen

te, s

erão

org

aniz

ado

s o

s tr

abal

hos

prep

arat

óri

os

do l

evan

tam

ento

ger

al d

o pa

trim

óno

cultu

ral i

mat

eria

l, co

mo

o pr

ogra

ma

de fo

rmaç

ão

de re

curs

os h

uman

os, p

esqu

isa

e in

vest

igaç

ão, e

tc.

Jane

iro d

e 20

12D

ezem

bro

de 2

013

43D

ia d

o Pa

trim

ónio

Cul

tura

l da

Chin

aO

Inst

ituto

Cul

tura

l col

abor

ará

com

o M

inis

tério

da

Cultu

ra,

a A

cade

mia

Nac

iona

l de

Art

es d

a Ch

ina

e o

Dep

arta

men

to

de C

ultu

ra d

a Pr

ovín

cia

de S

ichu

an, n

o de

senv

olvi

men

to d

e di

vers

as a

ctiv

idad

es s

obre

o t

ema

do p

atrim

ónio

cul

tura

l im

ater

ial,

incl

uind

o es

pect

ácul

os e

exp

osiç

ões.

Será

tam

bém

re

aliz

ada

uma

série

de

activ

idad

es n

os p

onto

s de

inte

ress

e do

Cen

tro

His

tóric

o de

Mac

au.

Sete

mbr

o de

20

11Ju

nho

de

2012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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139Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

io

Dat

a de

co

nclu

são

Arq

uivo

His

tóri

co

44El

abo

raçã

o da

det

erm

inaç

ão

sobr

e o

“Pra

zo d

e co

nser

vaçã

o pa

ra o

s ar

quiv

os a

dmin

istr

ativ

os

com

uns”

(não

incl

ui a

fase

legi

s-la

tiva)

Det

erm

inar

par

a o

s se

rviç

os

públ

ico

s do

Go

vern

o da

RA

EM (a

utón

omos

ou

não)

um

pra

zo d

e co

nser

vaçã

o ap

li-cá

vel a

os a

rqui

vos

adm

inis

trat

ivos

com

uns.

2011

(já in

icia

do)

2015

45El

abor

ação

da

“Nor

ma

de d

igi-

taliz

ação

par

a os

doc

umen

tos

em s

upor

te d

e pa

pel”

Det

erm

inar

par

a o

s se

rviç

os

públ

ico

s do

Go

vern

o da

RA

EM u

ma

norm

a pa

ra a

dig

italiz

ação

dos

doc

umen

tos

em s

upor

te d

e pa

pel.

2012

2014

7. N

o do

mín

io d

o D

espo

rto

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

No

dom

ínio

do

Des

port

o

1Pr

esta

ção

de a

poio

às

asso

cia-

ções

des

port

ivas

par

a a

impl

e-m

enta

ção

dos

plan

os

de d

e-se

nvol

vim

ento

a m

édio

e l

ongo

pr

azo

1. I

nten

sific

ação

da

coop

eraç

ão e

dos

con

tact

os c

om a

s as

-so

ciaç

ões

repr

esen

tativ

as d

as m

odal

idad

es d

espo

rtiv

as,

apoi

ando

-as

na im

plem

enta

ção

dos

plan

os d

efini

dos

de

méd

io e

long

o pr

azo.

2. E

labo

raçã

o do

s pl

anos

pre

para

tório

s e

de fo

rmaç

ão d

os

atle

tas,

em e

spec

ial p

ara

os J

ogos

da

Ási

a O

rient

al d

e Ti

anjin

e o

s Jo

gos

Asi

átic

os d

e In

cheo

n a

tere

m lu

gar e

m

2013

e 2

014,

resp

ectiv

amen

te.

Impl

emen

-ta

ção

cont

í-nu

a

Impl

emen

ta-

ção

cont

ínua

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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140Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

2Pr

omoç

ão d

a fo

rmaç

ão ju

veni

l1.

Con

tinua

ção

da fo

rmaç

ão d

e no

vos

atle

tas,

prom

oven

do

o es

tabe

leci

men

to d

e um

qua

dro

de jo

vens

atle

tas.

2. O

rgan

izaç

ão d

e m

ais

esco

las

de fo

rmaç

ão d

espo

rtiv

a de

di

fere

ntes

mod

alid

ades

par

a jo

vens

, cat

ivan

do n

ovos

ta-

lent

os d

o de

spor

to.

3. C

om b

ase

no já

cel

ebra

do “A

cord

o de

coo

pera

ção

e do

in

terc

âmbi

o de

spor

tivos

ent

re G

uang

dong

, Hon

g Ko

ng

e M

acau

”, pr

oced

er-s

e-á

ao d

esen

volv

imen

to d

o in

ter-

câm

bio

desp

ortiv

o ju

veni

l e d

a fo

rmaç

ão d

e ta

lent

os d

o de

spor

to d

e re

serv

a da

s tr

ês p

arte

s.

4. C

om b

ase

na “C

arta

de

inte

nçõe

s de

coo

pera

ção

e de

in-

terc

âmbi

o de

spor

tivo

entr

e Si

chua

n e

Mac

au”,

proc

eder

-se

-á à

coo

rden

ação

com

o D

epar

tam

ento

do

Des

port

o da

Pro

vínc

ia d

e Si

chua

n na

org

aniz

ação

de

inte

rcâm

bios

de

spor

tivos

par

a jo

vens

.

Impl

emen

-ta

ção

cont

í-nu

a

Impl

emen

ta-

ção

cont

ínua

3Im

ple

men

taçã

o d

o p

lan

o d

e ap

oio

finan

ceiro

par

a a

form

a-çã

o do

s ta

lent

os d

o de

spor

to e

do

pla

no d

e ap

oio

à ed

ucaç

ão

dos

tale

ntos

do

desp

orto

Impl

emen

taçã

o do

pla

no d

e ap

oio

finan

ceiro

par

a a

for-

maç

ão d

os t

alen

tos

do d

espo

rto

e do

pla

no d

e ap

oio

à ed

ucaç

ão d

este

s ta

lent

os, p

lano

s in

serid

os n

uma

série

de

regi

mes

vis

ando

o a

perf

eiço

amen

to d

a pr

omoç

ão d

o de

-se

nvol

vim

ento

do

desp

orto

de

rend

imen

to.

1.º

sem

estr

e de

201

2Im

plem

enta

-çã

o co

ntín

ua

4Pl

ano

de f

orm

ação

de

tale

ntos

do

des

port

o do

Cen

tro

Poliv

a-le

nte

de E

stág

io

Em s

imul

tâne

o co

m o

pla

neam

ento

e a

con

stru

ção

do C

en-

tro

Poliv

alen

te d

e Es

tági

o, e

labo

raçã

o do

pla

no d

e fo

rma-

ção

de ta

lent

os d

o de

spor

to n

este

Cen

tro.

Impl

emen

-ta

ção

cont

í-nu

a

1.o s

emes

tre

de 2

013

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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141Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

5Es

tabe

leci

men

to d

e co

oper

ação

co

m a

s as

soci

açõe

s tr

adic

iona

is

para

o d

esen

volv

imen

to d

o de

s-po

rto

para

todo

s

1. E

xecu

ção

e fu

ncio

nam

ento

.

2. A

valia

ção

da c

oope

raçã

o.

3. R

ecol

ha d

e no

vas

suge

stõe

s.

Jane

iro

de 2

012

Jane

iro

de 2

012

Out

ubro

de

201

2

Func

io-

nam

ento

co

ntín

uoM

arço

de 2

012

Dez

embr

o de

201

2

6M

elho

ram

ento

das

cla

sses

de

recr

eaçã

o e

man

uten

ção

do d

es-

port

o pa

ra to

dos

Mel

hora

men

to d

o co

nteú

do e

do

núm

ero

das

clas

ses

de

recr

eaçã

o e

man

uten

ção

do d

espo

rto

para

todo

s.Fu

ncio

-na

men

to

cont

ínuo

Func

io-

nam

ento

co

ntín

uo

7Ex

pans

ão c

ontín

ua d

a re

de d

as

inst

alaç

ões

desp

ortiv

as p

úblic

asEl

abor

ação

do

acor

do-q

uadr

o de

coo

pera

ção

com

bas

e na

s in

tenç

ões

rela

tivam

ente

à a

desã

o à

“Red

e da

s in

sta-

laçõ

es d

espo

rtiv

as p

úblic

as”

man

ifest

adas

pel

as e

scol

as

(priv

adas

e p

úblic

as) e

out

ros

orga

nism

os c

onvi

dado

s, po

r es

crito

; con

side

raçã

o co

ntín

ua d

o es

tabe

leci

men

to d

e co

-op

eraç

ão c

om o

utro

s se

rviç

os p

úblic

os, c

olec

tivid

ades

e

orga

nism

os d

eten

tore

s da

s re

spec

tivas

con

diçõ

es, a

fim

de

enco

ntra

r m

ais

espa

ços

desp

ortiv

os e

ate

nuar

a c

arên

cia

verifi

cada

nas

inst

alaç

ões

desp

ortiv

as, n

uma

mel

hor

rent

a-bi

lizaç

ão d

os re

curs

os e

xist

ente

s.

1.º

trim

estr

e de

201

24.

º tr

imes

tre

de 2

012

8Re

cons

truç

ão d

o Pa

vilh

ão d

e M

ong-

(Em

art

icul

ação

com

o G

DI)

1. C

ontin

uaçã

o da

ela

bora

ção

dos

proj

ecto

s e

da e

mpr

eita

-da

da

cave

, des

envo

lvid

a em

201

1.20

1120

12

2. C

oncl

uída

s a

elab

oraç

ão d

os p

roje

ctos

e a

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prei

tada

da

cav

e, p

revê

-se

o in

ício

da

empr

eita

da d

a co

nstr

ução

. Se

tem

bro

de

2012

2014

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 142: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

142Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

9Co

nstr

ução

do

Cent

ro P

oliv

alen

-te

de

Está

gio

Cont

inua

ção

da e

labo

raçã

o do

s pr

ojec

tos

dese

nvol

vida

em

20

11.

Sete

mbr

o de

20

1120

12

10Pr

omoç

ão d

a av

alia

ção

da c

on-

diçã

o fís

ica

1. O

rgan

izaç

ão d

a ap

rese

ntaç

ão p

úblic

a da

“Ava

liaçã

o da

Co

ndiç

ão F

ísic

a da

Pop

ulaç

ão d

e M

acau

201

0” e

da

“3.ª

Apr

esen

taçã

o da

Dis

sert

ação

sob

re a

Ava

liaçã

o da

Con

-di

ção

Físi

ca d

os N

acio

nais

e C

onfe

rênc

ia N

acio

nal s

obre

a

Cond

ição

Fís

ica”

.

Jane

iro d

e 20

12Ju

nho

de

2012

2. C

ontin

uaçã

o do

des

envo

lvim

ento

do

plan

o de

ava

liaçã

o da

con

diçã

o fís

ica

dos

part

icip

ante

s da

s cl

asse

s de

recr

e-aç

ão e

man

uten

ção

do d

espo

rto

para

todo

s.

Sete

mbr

o de

20

12N

ovem

bro

de 2

012

3. C

ontin

uaçã

o da

impl

emen

taçã

o do

web

site

de

info

rma-

ção

da s

aúde

des

port

iva.

Todo

o a

noTo

do o

ano

4. A

ctua

lizaç

ão c

ontín

ua d

o w

ebsi

te c

om in

form

açõe

s nu

-tr

icio

nais

e p

rom

ocio

nais

da

saúd

e al

imen

tar.

Jane

iro d

e 20

12D

ezem

bro

de 2

012

5. E

stab

elec

imen

to d

o w

ebsi

te “C

ondi

ção

físic

a e

saúd

e do

s ci

dadã

os d

e M

acau

”.Ja

neiro

de

2012

Dez

embr

o de

201

2

11Pr

esta

ção

de a

poio

sis

tem

átic

o ao

des

port

o de

ren

dim

ento

e

dese

nvol

vim

ento

da

prom

oção

e

do e

nsin

o de

con

heci

men

tos

da

ciên

cia

desp

ortiv

a

1. N

os p

rimei

ro e

seg

undo

trim

estr

es, p

roce

der-

se-á

aos

ex

ames

méd

icos

, a s

aber

, exa

me

da c

ondi

ção

físic

a e

anál

ise

do s

angu

e, d

os a

tleta

s da

s eq

uipa

s es

tagi

ária

s, à

emis

são

do r

elat

ório

de

saúd

e e

do c

artã

o cl

ínic

o do

at

leta

.

Jane

iro d

e 20

12Ju

nho

de

2012

2. E

m s

imul

tâne

o, p

roce

der-

se-á

à a

valia

ção

de a

ptid

ão fí

-si

ca e

aos

exa

mes

bio

quím

icos

, fisi

ológ

icos

, psi

coló

gico

s e

nutr

itivo

s do

s at

leta

s, pr

opor

cion

ando

-lhe

s ap

oios

e

suge

stõe

s m

édic

os, p

sico

lógi

cos

e nu

triti

vos,

de a

cord

o co

m a

sua

situ

ação

.

Jane

iro d

e 20

12D

ezem

bro

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

Page 143: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

143Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ord

emPr

ojec

to e

pla

no d

e tr

abal

hoCo

nteú

doD

ata

de

iníc

ioD

ata

de

conc

lusã

o

3. P

rest

ação

de

serv

iços

de

cons

ulta

ext

erna

de

rotin

a no

s âm

bito

s da

med

icin

a, d

a ps

icol

ogia

, da

nutr

ição

e d

a fi-

siot

erap

ia.

Jane

iro d

e 20

12D

ezem

bro

de 2

012

4. P

rest

ação

de

assi

stên

cia

méd

ica

e de

dop

agem

no

de-

corr

er d

e vá

rias

com

petiç

ões/

activ

idad

es.

Jane

iro d

e 20

12D

ezem

bro

de 2

012

5. E

diçã

o de

fol

heto

s, or

gani

zaçã

o pe

riódi

ca d

e cl

asse

s de

re

abili

taçã

o e

de s

emin

ário

s, di

vulg

ação

de

e-po

ster

na

inte

rnet

, ent

re o

utro

s.

Jane

iro d

e 20

12D

ezem

bro

de 2

012

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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144Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Cale

ndár

io d

as p

rinc

ipai

s ac

ções

gov

erna

tiva

s da

áre

a do

s

Tran

spor

tes

e O

bras

Púb

licas

par

a o

ano

de 2

012

No.

Plan

o e

proj

ecto

de

trab

alho

Cont

eúdo

Dat

a de

in

ício

Dat

a de

co

nclu

são

Ges

tão

de te

rren

os e

pla

neam

ento

urb

ano

1Pr

ojec

to d

os n

ovos

ate

rros

ur-

bano

sEn

trad

a na

3.ª

fase

do

proj

ecto

, e a

trav

és d

e di

fere

ntes

m

eios

, apr

esen

tá-l

o ao

púb

lico

e re

colh

er a

s su

as o

pini

ões.

1.º

trim

estr

e de

201

24.

º tr

imes

tre

de 2

012

2El

abor

ação

da

Lei d

e ba

ses

do

Plan

eam

ento

Urb

anís

tico

e do

s se

us d

iplo

mas

com

plem

enta

res

Real

izar

con

sulta

púb

lica

e re

colh

a de

opi

nião

, de

mod

o a

dese

ncad

ear

o re

spec

tivo

proc

edim

ento

leg

isla

tivo

em

2012

.

4.º

trim

estr

e de

201

120

12

3Re

visã

o da

Lei

de

Terr

as e

aná

li-se

e r

evis

ão d

os s

eus

dipl

omas

co

mpl

emen

tare

s.

Conc

luir

o te

xto

final

da

revi

são

da L

ei d

e Te

rras

e d

esen

ca-

dear

o re

spec

tivo

proc

edim

ento

legi

slat

ivo.

Inic

iado

2012

Hab

itaçã

o

4H

abita

ção

Públ

ica

-Pro

cede

r su

cess

ivam

ente

o t

raba

lho

de a

loja

men

to d

os

agre

gado

s fa

mili

ares

da

lista

de

espe

ra d

e ha

bita

ção

soci

al;

-Pro

cede

r su

cess

ivam

ente

o tr

abal

ho d

a di

strib

uiçã

o e

ven-

da d

as fr

acçõ

es d

e ha

bita

ção

econ

ómic

a.

Inic

iado

Tare

fa

co

ntín

ua

5Es

trat

égia

do

Des

envo

lvim

ento

da

Hab

itaçã

o Pú

blic

aCo

nclu

ir a

elab

oraç

ão d

o te

xto

da “E

stra

tégi

a do

Des

envo

l-vi

men

to d

a H

abita

ção

Públ

ica

(201

1-20

20)”.

Inic

iado

2012

Infr

a-es

trut

uras

de

gran

de e

nver

gadu

ra e

Urb

aniz

ação

6N

ovo

Cam

pus

da U

nive

rsid

ade

de M

acau

na

Ilha

da M

onta

nha

(Hen

gqin

)

Exec

utar

de

form

a al

tam

ente

efic

az e

prá

tica

as o

bras

de

cons

truç

ão d

o no

vo c

ampu

s e

do tú

nel s

ubflu

vial

.In

icia

do20

12

Área de Transportes e Obras Públicas

Page 145: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

145Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

No.

Plan

o e

proj

ecto

de

trab

alho

Cont

eúdo

Dat

a de

in

ício

Dat

a de

co

nclu

são

7Ex

ecuç

ão d

e at

erro

da

ilha

artifi

-ci

al p

ara

a co

nstr

ução

do

post

o fr

onte

iriço

de

Mac

au d

a po

nte

Hon

g Ko

ng-

Zhuh

ai-

Mac

au

Os

ater

ros

serã

o so

bret

udo

conc

entr

ados

jun

to d

a or

la

cost

eira

, inc

luin

do a

exe

cuçã

o de

ate

rro

refo

rçad

o e

fund

a-çã

o.

Inic

iado

2012

8C

oncu

rso

públ

ico

da O

bra

do

Cent

ro d

e So

corr

o e

Emer

gênc

ia

e po

sto

oper

acio

nal d

os B

om-

beiro

s de

Col

oane

Para

faz

er f

ace

ao r

ápid

o de

senv

olvi

men

to d

e CO

TAI

e à

nece

ssid

ade

das

Ilhas

em

term

os d

e in

stal

açõe

s pa

ra g

ran-

des

oper

açõe

s de

sal

vam

ento

, apr

ovei

tand

o a

opor

tuni

da-

de p

ara

acel

erar

a c

onst

ruçã

o da

s re

ferid

as in

stal

açõe

s.

2012

2012

9Co

ncur

so P

úblic

o da

Fase

da

Obr

a do

Nov

o Es

tabe

leci

men

to

Pris

iona

l em

Col

oane

Em 2

011

entr

ou-s

e na

2.ª

fase

que

con

sist

e no

apr

ofun

da-

men

to d

o pr

ojec

to, e

stan

do p

revi

sto

o la

nçam

ento

do

con-

curs

o no

4.º

trim

estr

e de

201

1, s

endo

o p

razo

de

exec

ução

é

de a

prox

imad

amen

te d

e 2

anos

.

2012

2012

101.

ª Fa

se d

a O

bra

de A

mpl

iaçã

o do

Cen

tro H

ospi

tala

r Con

de d

e S.

Ja

nuár

io

Para

faze

r fa

ce a

pre

tens

ão d

o G

over

no d

e re

forç

ar a

s in

s-ta

laçõ

es d

e as

sist

ênci

a m

édic

a pú

blic

a, a

cele

rar

a ex

ecuç

ão

das

obra

s re

fere

ntes

à a

mpl

iaçã

o do

s eq

uipa

men

tos

de

apoi

o e

dos

serv

iços

de

urgê

ncia

.

Inic

iado

2013

11C

oncu

rso

Públ

ico

da O

bra

de

Cons

truç

ão d

o Ce

ntro

de

Recu

-pe

raçã

o de

Doe

nças

Inf

ecci

osas

no

Alto

da

Mon

tanh

a de

Col

oane

Em h

arm

onia

com

a r

efor

ma

da a

ssis

tênc

ia m

édic

a e

refo

r-ça

r a

capa

cida

de d

e pr

even

ção

de d

oenç

as in

fecc

iosa

s em

M

acau

, ser

á co

nstr

uído

junt

o da

Est

rada

do

Alto

de

Colo

a-ne

o C

entr

o de

Rec

uper

ação

de

Doe

nças

Infe

ccio

sas.

2012

2012

12C

once

pção

e p

lane

amen

to d

o Co

mpl

exo

Soci

al d

e S.

Lou

renç

oN

o te

rren

o on

de s

e en

cont

rava

o m

erca

do p

rovi

sório

de

S.

Lour

enço

ser

á co

nstr

uído

um

com

plex

o so

cial

des

tinad

o a

assi

stên

cia

méd

ica,

des

port

o e

enfe

rmag

em, n

o se

ntid

o de

pr

opor

cion

ar s

ervi

ços

de s

aúde

div

ersi

ficad

o às

imed

iaçõ

es

da R

ua d

a Pr

aia

do M

andu

co, b

enefi

cian

do a

ssim

os

equi

-pa

men

tos

soci

ais,

de s

aúde

e d

espo

rtiv

os d

esta

zon

a.

3.º

trim

estr

e de

201

120

12

Área de Transportes e Obras Públicas

Page 146: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

146Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

No.

Plan

o e

proj

ecto

de

trab

alho

Cont

eúdo

Dat

a de

in

ício

Dat

a de

co

nclu

são

13O

bra

de A

mpl

iaçã

o do

No

vo

Term

inal

Mar

ítim

o da

Tai

paPa

ra fa

zer

face

às

nece

ssid

ades

do

futu

ro d

esen

volv

imen

to

do tr

ansp

orte

mar

ítim

o de

pas

sage

iros

e do

turis

mo,

vai

se

cont

inua

r a

obra

de

cons

truç

ão d

o Te

rmin

al M

aríti

mo

de

Pass

agei

ros

da T

aipa

, tra

nsfo

rman

do-o

num

mai

or p

osto

m

aríti

mo

de M

acau

.

Inic

iado

2013

14O

bra

de C

onst

ruçã

o da

Via

de

Circ

ulaç

ão D

esni

vela

da n

a Ro

-tu

nda

do Is

tmo

Taip

a-Co

loan

e

Cons

trui

r um

a vi

a de

circ

ulaç

ão d

esni

vela

da n

a Ro

tund

a do

Istm

o Ta

ipa-

Colo

ane,

que

atr

avés

da

sua

funç

ão d

esvi

a tr

idim

ensi

onal

men

te o

s au

tom

óvei

s qu

e pa

ssam

por

ali,

al

ivia

ndo

a ca

rga

de t

ráfe

go a

o ní

vel d

o pa

vim

ento

da

ro-

tund

a.

Inic

iado

2013

15O

bras

de

dren

agem

da

Estr

ada

do A

ltinh

o de

Hó,

em

Col

oa-

ne –

2.ª

Fase

Real

izar

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Área de Transportes e Obras Públicas

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147Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

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Área de Transportes e Obras Públicas

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148Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

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Área de Transportes e Obras Públicas

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149Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

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Área de Transportes e Obras Públicas

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Apêndice 3: Informações sobre o Conteúdo do Centro Mundial de Turismo e Lazer

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152Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Informações sobre o Conteúdo do Centro Mundial deTurismo e Lazer

Em termos gerais, Centro mundial de turismo e lazer significa um destino de renome internacional, que desenvolve de acordo com as normas do mundo moderno, e oferece óptimas condições de saúde pública, segurança, sistema de protecção ambiental para que as pessoas tenham uma vida saudável, feliz e de lazer. O centro deve proporcionar também um óptimo ambiente para negócios e outras actividades.

Centro mundial de turismo e lazer deve ser uma cidade desenvolvida ao redor do turismo, e dentro da qual, tem como principal actividade o desenvolvimento da indústria do lazer. A indústria do lazer engloba os serviços, as instalações e os produtos relacionados com a vida recreativa, as necessidades recreativas e respectivas actividades correlacionadas, incluíndo pontos turísticos, parques temáticos, centros culturais, museus, centros cinematográficos, transporte de turismo e instalações para restauração, exercício, entretenimento, arte, entre outros. Alguns estudos indicam que a cidade de lazer, é uma cidade de turismo com um padrão de alto nível. Em termos de desenvolvimento urbano do ponto de vista do turismo, a cidade de lazer corresponde a uma cidade de turismo de alta categoria.

O centro mundial de turismo e de lazer deve ser uma cidade propícia para habitação, isto é, os elementos de lazer devem ser integrados no planeamento e desenvolvimento urbano. Uma cidade propícia para habitação deve atender a certos elementos fundamentais, tais como o ambiente (limpeza, jardinagem, protecção ambiental), saúde (segurança alimentar, água potável, serviços de cuidados médicos profissionais), segurança (o Estado de Direito, baixa taxa de criminalidade), conveniência (fácil acesso a transportes, sem engarrafamento) e acesso (com opções diversas e fácil acesso por via marítima, terrestre e aérea). Um dos mais altos objectivos do desenvolvimento urbano da cidade propícia para habitação é o de satisfazer as necessadades de mais alto nível dos cidadãos, tais como o conforto dentro do ambiente natural e humano, oportunidades de desenvolvimento pessoal, etc.

O conteúdo principal do Centro mundial de turismo e lazer:

• Contém três factores principais: cidade de turismo, cidade de lazer, cidade mundial;

• Apresenta quatro características principais: adopta como forma o turismo, tem como essência o lazer, segue a direcção em tornar-se num centro e oferece qualidade a nível mundial;

• Reflecte cinco aspectos principais: propícia para movimentar, propícia para viajar, propícia para recreação, propícia para trabalhar e propícia para viver .

Três níveis principais para se posicionar como centro mundial de turismo e lazer:

• A estrutura do mercado turístico deve ser internacional e diversificada;

• O conteúdo e a qualidade do serviço são de nível mundial;

• Deve haver aceitação das várias culturas mundiais.

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153Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Informações sobre o Conteúdo do Centro Mundial de Turismo e Lazer

A construção de um centro mundial de turismo e de lazer, é equivalente à construção de uma cidade de nível mundial, e requer recursos de turismo e de lazer com originalidade, excelência e encanto. Na situação de Macau, o seu rico património cultural pode ser aproveitado para diversificar a sua oferta de produtos de lazer não relacionados com o jogo, nomeadamente o turismo cultural, a gastronomia e compras, o turismo desportivo, o turismo de saúde, etc. O serviço de alta qualidade só pode ser proporcionado e supervisionado por recursos humanos de elevada qualidade.

O processo de se tornar Macau num centro mundial de turismo e lazer requer muito trabalho e necessita da forte cooperação de toda a comunidade, sendo, no entanto, inevitável o aparecimento de muitos desafios ao longo do caminho. Para estabelecer a confiança, as características e a sua marca, é necessário aproveitarmos a força da cooperação regional, sermos pragmáticos e agressivos, e continuarmos a trabalhar na direcção do desenvolvimento pré-estabelecido.

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Apêndice 4: Súmula do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde

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156Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Súmula do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde

O acréscimo contínuo e o envelhecimento da população de Macau, o aumento dos conhecimentos dos cidadãos sobre a importância da saúde, as mudanças no estilo de vida, as alterações rápidas no desenvolvimento económico e no ambiente social, bem como as ameaças das diversas doenças transmissíveis e doenças crónicas não transmissíveis, têm exercido grandes influências sobre Macau em termos de espectro das doenças, relação médico-paciente e hábitos de procurar de assistência médica, entre outras áreas. Concomitantemente, com a conclusão da construção e a inauguração de uma série de grandes empreendimentos turísticos e infra-estruturas desportivas, a frequência de realização de conferências e de eventos desportivos internacionais de grande escala, o aumento contínuo de turistas nos anos recentes, bem como a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau que está na fase de construção, prevê-se que a população flutuante de Macau sofrerá um aumento mais acentuado e a procura dos cuidados de saúde continuará a aumentar, não conseguindo as instalações de saúde existentes acompanhar as necessidades.

Por outro lado, em virtude do rápido desenvolvimento das Ilhas nos últimos anos e da conclusão de vários prosectos de habitações públicas, prevê-se que no futuro a população residente mudará gradualmente para as Ilhas ou para as zonas mais recentemente desenvolvidas, razão pela qual se torna necessário planear de novo o sistema de prestação dos cuidados de saúde, com vista a balancear a distribuição geográfica dos centros hospitalares em Macau.

De acordo com o estudo efectuado pelos especialistas, para além de ampliar o Edifício do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário, deve também ser efectuado um estudo para a planificação das infra-estruturas de saúde nas Ilhas da Taipa e Coloane, reforçando em especial os trabalhos que visam aumentar a capacidade das Ilhas no âmbito da assistência de emergência.

Dado que o número de camas hospitalares em Macau tem ficado a um nível relativamente baixo e manifesta uma diferença bastante grande em relação às regiões vizinhas ou ao nível internacional e, devido a outros factores, tais como a ameaça de uma variedade de novas doenças transmissíveis graves e a implementação do "Regulamento de Saúde Internacional (2005)" em Macau, torna-se necessário o esforço para o melhoramento das infra-estruturas destinadas à prestação de cuidados de saúde.

Para este efeito, o Governo da RAEM elaborou o Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde, na expectativa de que, mediante o desenvolvimento dos trabalhos em três sentidos, concretamente, os planos de expansão e reconstrução das instalações, a reorganização da rede de cuidados de saúde primários e a construção do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas, o sistema de prestação de cuidados de saúde do Governo da RAEM seja ainda mais aperfeiçoado, fornecendo aos cidadãos melhores protecção e serviço de cuidados de saúde, e aumentando a qualidade geral de saúde de Macau.

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157Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

1. Projectos de ampliação e reconstrução

O Governo da RAEM criou o Gabinete Organizador para a Construção de Novas Instalações dos Serviços de Saúde que deu já início aos trabalhos preliminares. Após suficientes análises e avaliações, as respectivas obras serão desenvolvidas em duas fases, incluindo-se na primeira fase, relativamente às “obras de ampliação”, o Edifício de Especialidades, o Edifício Administrativo, o Edifício Residencial do Pessoal de Saúde da Primeira Linha e as instalações auxiliares do Centro Hospitalar Conde de São Januário, bem como os serviços de urgência e o parque de estacionamento, sendo prioridade a construção do Edifício do Serviço de Urgência. Na segunda fase, relativamente às “obras de reconstrução”, serão abrangidos o Laboratório de Saúde Pública, o Edifício das Consultas Externas do CHCSJ e a replanificação do interior do CHCSJ.

Além disso, em resposta ao número insuficiente de camas de padrão de isolamento, o Governo da RAEM está a remodelar o Centro de Recuperação de Doenças Infecciosas no Alto da Montanha de Coloane. Por outro lado, para atender as necessidades dos idosos em relação aos cuidados de saúde, os Serviços de Saúde para além de cooperarem com as instituições médicas privadas na prestação do serviço de recuperação em forma de internamento, estão a preparar a construção do Hospital de Reabilitação em Ká-Hó, Coloane, que, após a inauguração, disporá de 100 camas de reabilitação.

2. Rede de cuidados de saúde primários

Consultando os critérios adoptados pelo Interior da China e pelas regiões ou países vizinhos, os centros de saúde em Macau são estabelecidos em observância do princípio de “um centro servir uma área com cobertura populacional de 50 a 70 mil pessoas, instalado a uma distância de 15 a 20 minutos de trajecto a pé”.

Existem, neste momento, seis centros de saúde e dois postos de saúde localizados em várias zonas da cidade de Macau e das Ilhas. O Governo da RAEM tem já planeado estabelecer centros de saúde nas zonas onde irão ser construídas as habitações sociais, nomeadamente, no lote TN27 na Estrada Coronel Nicolau de Mesquita da Taipa, no lote de Seac Pai Van de Coloane, no Bairro da Ilha Verde e na zona de reconstrução do Bairro de Norte, tendo em consideração o crescimento populacional, o movimento demográfico entre as comunidades e a situação de funcionamento dos centros de saúde existentes.

O Governo da RAEM planeia dotar Macau de uma rede de cuidados de saúde primários composta por 11 centros de saúde e 2 postos de saúde no ano de 2020, tendo estabelecido os objectivos de desenvolvimento a curto, médio e longo prazos ou, mais concretamente, a construção de mais 5 centros de saúde e a reconstrução de 3 centros de saúde dentro de 10 anos. Por este motivo, nos terrenos destinados à construção de habitações sociais em grande escala, já foram reservados espaços para a criação de centros de saúde.

Quanto à área e à concepção dos centros de saúde, definiu-se que cada centro de saúde com uma cobertura populacional inferior a 50 mil pessoas deve ter uma área útil total de 6.000 m2 e cada centro de saúde com uma cobertura populacional de 50 mil a 80 mil pessoas deve ter uma área útil total de 7.500 m2.

Súmula do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde

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158Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

3. Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas

O local para a construção do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas situa-se na Estrada do Istmo, no lote entre o Reservatório Seac Pai Van e a Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau, e tem a área global de 77.500 m2. O Governo da RAEM auscultou a opinião emitida pelo organismo profissional de que o sítio escolhido é adequado para a construção de um hospital.

No plano de construção do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas, definiu-se como prioridade, na primeira fase, a construção do Hospital de Urgência das Ilhas com 100 camas e a preparação para a construção do Centro de PET-CT, Centro de Radioterapia, Edifício de Serviços Auxiliares, Heliporto e Comando Operacional de Emergência, entre outras instalações.

Na segunda fase, está incluída a construção do Hospital Geral das Ilhas com 400 camas, Edifício Administrativo e Multi-Serviços, Centro de Formação, Centro de Investigação Médica, Auditório e novo edifício do Instituto de Enfermagem Kiang Wu.

Na terceira fase, planeou-se que nos terrenos ao lado do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas serão construídas as subunidades médicas ou subunidades de apoio administrativo dos Serviços de Saúde, incluindo uma série de instalações destinadas à prestação de cuidados de saúde, tais como o Hospital de Reabilitação das Ilhas com 100 camas, o Laboratório de Saúde Pública, o Centro de Transfusões de Sangue, o Centro de Controlo de Medicamentos, o Centro de Exame Médico para Funcionários Públicos, o Centro de Segurança e Saúde Ocupacional para trabalhadores, bem como os serviços de apoio administrativo, designadamente, o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, o Departamento de Assuntos Farmacêuticos e a Unidade Técnica de Licenciamento das Actividades Privadas e Profissionais Privadas de Prestação de Cuidados de Saúde.

Antes da implementação do plano de construção do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas, o Governo da RAEM tem planeado a criação do Posto de Urgência das Ilhas e a prestação do serviço hospitalar de reabilitação do Centro Hospitalar Conde de São Januário nas instalações da Universidade de Ciência e Tecnologia da Macau. E o Posto de Urgência das Ilhas já entrou em funcionamento.

Mapa 1: Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde

– Edifício do Serviço de Urgência do CHCSJ (100 camas)

– Posto de Urgência e serviço hospitalar de reabilitação do CHCSJ nas Ilhas (Universidade de Ciência e Tecnologia)

– Centro de Recuperação de Doenças Infecciosas no Alto da Montanha de Coloane (60 camas)

– Edifício Residencial do Pessoal de Saúde da Primeira Linha

– Edifício de Especialidades do CHCSJ (100 camas)

– Edifício Multi-Serviços

– Hospital de Reabilitação em Ká-Hó, Coloane (100 camas)

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ãoSúmula do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do

Sistema de Saúde

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159Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Obras da 1a. fase – Hospital de Urgência das Ilhas (100 camas), Centro de PET-CT, Centro de Radioterapia

– Edifício de Serviços Auxiliares (logística, armazéns, lavandarias e dormitórios)

– Parque de estacionamento subterrâneo (público, interno)

– Heliporto

– Comando Operacional de Emergência

Obras da 2a. fase – Hospital Geral das Ilhas (400 camas e as Consultas-Externas ficam no pódio)

– Centro de Investigação Médica, Centro de Formação, Auditório

– Edifício Administrativo e Multi-Serviços

– Parque de estacionamento subterrâneo (público, interno)

– Novo edifício do Instituto de Enfermagem Kiang Wu

Obras da 3a. fase – Laboratório de Saúde Pública, Centro de Transfusões de Sangue, Centro de Controlo de Medicamentos e Departamento dos Assuntos Farmacêuticos

– Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, Unidade Técnica de Licenciamento das Actividades e Profissões Privadas de Prestação de Cuidados de Saúde, Centro de Exame Médico para Funcionários Públ icos, Centro de Segurança e Saúde Ocupacional para Trabalhadores

– Hospital de Reabilitação das Ilhas (100 camas)

Curto prazo – Novo Centro de Saúde de São Lourenço (no local do antigo Mercado de S. Lourenço Provisório)

– Reconstrução do Posto de Saúde de Coloane

Médio prazo – Construção de centro de saúde na zona da Ilha Verde

– Construção de centro de saúde no lote TN27 da Estrada Coronel Nicolau de Mesquita na Taipa

– Construção de centro de saúde no lote de Seac Pai Van de Coloane

Longo prazo - Conclusão da construção dos centros de saúde do NAPE e da Zona Norte de acordo com os projectos

– Conclusão da reconstrução dos centros de saúde do Porto Interior, de Tap Seac e do Fai Chi Kei de acordo com os projectos.

4. Grau de realização dos projectos

A fim de uma coordenação, acompanhamento e avaliação, a nível global, dos investimentos públicos a efectuar no contexto do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde, o Governo da RAEM criou, no ano corrente, a Comissão de Acompanhamento da Rede de

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Súmula do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde

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160Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Infra-estruturas do Sistema de Saúde que já realizou a primeira reunião de trabalho. A Comissão irá fixar as linhas de orientação, medidas operacionais e as actividades a executar a curto, médio e longo prazos, garantir a articulação interdepartamental no desenvolvimento e implementação do Projecto, bem como supervisionar de forma global o estado de execução do Projecto e dos respectivos orçamentos de investimento, etc.

Actualmente, as referidas obras estão a ser desenvolvidas ordenadamente. A obra de construção do Edifício do Serviço de Urgência do CHCSJ iniciou-se em Novembro de 2010; os projectos do Centro de Recuperação de Doenças Infecciosas no Alto da Montanha de Coloane, do Edifício Multi-Serviços, do Edifício de Especialidades do CHCSJ, do Edifício Residencial do Pessoal de Saúde da Primeira Linha, do novo Centro de Saúde de São Lourenço, do Centro de Saúde no lote TN27 da Estrada Coronel Nicolau de Mesquita na Taipa e do Hospital de Reabilitação em Ká-Hó, Coloane, encontram-se na fase de elaboração do plano; quanto ao Hospital de Urgência das Ilhas, está previsto que os trabalhos de concurso para a elaboração do plano se iniciem antes do fim do ano corrente.

Para além disso, a conclusão das obras de construção do Edifício do Serviço de Urgência e do Hospital de Urgência das Ilhas está prevista para o primeiro trimestre do ano de 2013 e o segundo semestre do ano de 2014 respectivamente. Quanto ao Edifício de Especialidades, serão concluídos os trabalhos de elaboração do plano e iniciar-se-á a fase de realização da obra no segundo trimestre do ano de 2012.

Mapa 2 : Calendarização do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Projectos a desenvolver na

Rede de Cuidados de Saúde Primários

Reconstrução do Centro de Saúde de

São Lourenço

Reconstrução do Posto de Saúde de

Coloane

Construção do Centro de Saúde do Bairro de Ilha Verde

Construção do Centro de Saúde do lote TN27 de Taipa

Construção do Centro de Saúde de Seac Pai Van de Coloane

Conclusão da construção dos centros de saúde do NAPE e da Zona Norte de acordo com os projectos

Conclusão da reconstrução dos centros de saúde do Porto Interior, de Tap Seac e do Fai Chi Kei de acordo com os projectos.

Súmula do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde

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161Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Projectos a desenvolver

no âmbito de cuidados de saúde

diferenciados

Edifício do Serviço de Urgência do CHCSJ

Centro de Recuperação de

Doenças Infecciosas no Alto da Montanha

de Coloane

Edifício de Especialidades do CHCSJ

Hospital de Urgência das Ilhas

Hospital Geral das Ilhas

Hospital de Reabilitação das Ilhas

Mapa 3 : Grau de realização dos projectos até Outubro de 2011

Projecto Data de ínicio do projecto

Grau de realização actual

Data de conclusão prevista

Ampliação das instalações auxiliares e do Serviço de Urgência

Início da obra em 22 de Novembro de 2010 (prazo de obra : cerca de 720 dias).O empreiteiro da construção apresentou à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes um pedido de extensão do prazo de obra por mais 90 dias, por motivo de chuvas e dos problemas encontrados durante a realização da obra.

Encontra-se na fase de escavação da fundação

Conclusão da obra no 1o. trimestre de 2013

Projecto de remodelação e ampliação do Centro de Recuperação de Doenças Infecciosas no Alto da Montanha de Coloane

Início da elaboração do plano em Setembro de 2009

Foi entregue o plano à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes para apreciação em 6 de Outubro de 2011

Início da obra no 1o. trimestre de 2012 e prevê-se a sua conclusão no fim de 2013

Edifício Multi-Serviços Início da elaboração do plano em Novembro de 2009

Encontra-se na fase de apreciação do estudo prévio

Conclusão dos trabalhos de elaboração do plano no 2º. trimestre de 2012

Súmula do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde

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162Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Projecto Data de ínicio do projecto

Grau de realização actual

Data de conclusão prevista

Edifício de Especialidades

Início da elaboração do plano em Novembro de 2009

Encontra-se na fase de apreciação do estudo prévio

Conclusão dos trabalhos de elaboração do plano no 2º. trimestre de 2012

Edifício Residencial do Pessoal de Saúde da Primeira Linha

Início da elaboração do plano em Novembro de 2009

Encontra-se na fase de elaboração do plano

Início da obra no 1o. trimestre de 2012 e prevê-se a sua conclusão no fim de 2013

Novo Centro de Saúde de São Lourenço (Complexo de Serviço Social na Rua de Praia de Manduco)

Início da elaboração do plano em Fevereiro de 2011

Encontra-se na fase de elaboração do plano

Conclusão dos trabalhos de elaboração do plano no 2º. trimestre de 2012

Centro de Saúde do lote TN27 da Estrada Coronel Nicolau de Mesquita da Taipa

Prevê-se o início da elaboração do plano no 3º trimestre de 2011

Encontra-se na fase de concepção de interiores

Conclusão da construção no 2o. semestre de 2012

Construção do Centro de Saúde do Bairro da Ilha Verde

Prevê-se o início da elaboração do plano no 1º trimestre de 2013

Encontra-se na fase preparatória das informações para o concurso de concepção de interiores

Conclusão da construção no 4o. trimestre de 2014

Centro de Saúde de Seac Pai Van de Coloane

Prevê-se o início da elaboração do plano no 1º trimestre de 2013

Encontra-se na fase preparatória de desenvolvimento da planificação preliminar com o Gabinete Organizador para a Construção de Novas Instalações

Não se dispõe de informação

Hospital de Reabilitação em Ká-Hó, Coloane

Início da elaboração do plano em Maio de 2011

Encontra-se na fase de revisão do estudo prévio

Conclusão dos trabalhos de elaboração do plano no 3º. trimestre de 2012

Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas

Prevê-se o início dos trabalhos de concurso para a elaboração do plano antes do fim de 2011.

Encontra-se na fase preparatória de planificação geral e concurso para elaboração do plano do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas

Conclusão dos trabalhos de elaboração do plano no 1º. trimestre de 2013; prevê-se a conclusão da obra de construção do Hospital de Urgência das Ilhas no 2º. semestre de 2014

Súmula do Projecto de Melhoramento das Infra-estruturas do Sistema de Saúde

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Apêndice 5: Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do

Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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164Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

A Educação é a pedra fundamental do progresso social e o principal elo para a formação de recursos humanos qualificados. Os recursos naturais de Macau são muito limitados, daí que o seu futuro desenvolvimento, a longo prazo, deva ser baseado na formação de recursos humanos. Para aumentar a qualidade e competitividade da população, é importante desenvolver uma educação de alta qualidade visando a formação de quadros qualificados.

O Governo da Região Administrativa Especial de Macau, empenhado na promoção do desenvolvimento educativo desde o seu estabelecimento, tem aumentado, eficazmente, os investimentos nos recursos para o ensino não superior. Tem lançado várias medidas para garantir a melhoria notável no ambiente do ensino e na eficácia pedagógica, designadamente a implementação dos quinze anos da escolaridade gratuita, a revisão profunda e a melhoria do sistema educativo não superior, o apoio às escolas na melhoria das suas condições, o aperfeiçoamento do ambiente de trabalho e da qualidade profissional dos professores, e o lançamento de medidas que atendem, integralmente, às necessidades e saúde dos alunos. Macau está actualmente num período crucial de desenvolvimento e vai esforçar-se para, no futuro, tornar-se num Centro Mundial de Turismo e Lazer. Assim, para promover o desenvolvimento da diversificação adequada da economia, ao mesmo tempo que se assegura o desenvolvimento moderado, ordenado e normalizado da indústria do jogo, desenvolver-se-ão, empenhadamente, novas indústrias de prestação de serviços designadamente intervenientes no turismo, convenções e exposições, serviços financeiros, área cultural e criativa, bem como projectos de desenvolvimento social designadamente na área tecnológica e cultural. No entanto, tudo isso vai depender do desenvolvimento empenhado da Educação e da formação de quadros de alta qualidade, para promover o desenvolvimento a longo prazo de Macau.

O ensino não superior local está, neste momento, numa fase decisiva em que tem que aumentar a sua qualidade, rumo a uma Educação melhor. Por isso o Governo da RAEM propôs a política de “promover a prosperidade de Macau através de educação”. No futuro, os investimentos educativos do Governo serão aproveitados para impulsionar a instituição de regimes e sistemas; as condições de trabalho e a capacidade profissional dos professores têm de ser constantemente melhoradas; a capacidade global dos alunos, especialmente a capacidade linguística, a literacia artística, a visão internacional e as capacidades de reflexão e de exploração têm de ser reforçadas. Os currículos e o ensino têm que ser optimizados, dando importância ao desenvolvimento dos alunos a longo prazo; a vida escolar deve dar aos alunos experiências amplas de aprendizagem; assim como é preciso aumentar a fluidez nos canais da aprendizagem contínua.

Para aumentar a eficácia, a visão prospectiva e a coordenação das políticas do ensino não superior, o Governo, de acordo com as necessidades do desenvolvimento de Macau a longo prazo, e tendo em conta o estado actual do ensino não superior, elaborou o Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020) (doravante designado por “Planeamento decenal”), para determinar a direcção e os objectivos do desenvolvimento para o futuro,

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165Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

e planificar as correspondentes políticas de garantia, para mobilizar todas as forças da sociedade para promover o crescimento do ensino não superior.

1. Perspectivas e políticas fundamentais

1.1 Perspectivas

As perspectivas do desenvolvimento do ensino não superior local para os próximos dez anos são as seguintes: atendendo às necessidades a longo prazo do futuro desenvolvimento de Macau, desenvolver-se-ão ao máximo as componentes razoáveis e os mecanismos eficazes existentes no ensino de Macau. Em cumprimento das políticas prioritárias de desenvolvimento, considerando a necessidade da melhoria de qualidade do ensino, tendo por base a Educação, e atendendo ao princípio de promoção da equidade, será promovido, para além da implementação dos 15 anos de escolaridade gratuita, o desenvolvimento do ensino especial e do ensino técnico-profissional. Será acelerado o ritmo da implementação das turmas reduzidas no ensino secundário. Criar-se-á uma equipa docente com altas qualidades morais e competências profissionais, e formar-se-ão currículos e sistema pedagógico que além de satisfazer as necessidades do desenvolvimento dos tempos modernos, sejam também benéficos ao desenvolvimento dos alunos. Desenvolver-se-ão os papéis importantes da educação contínua e da aprendizagem ao longo da vida para o reforço das habilidades de trabalho e da qualidade de vida da população e fornecer-se-á, através da formação de quadros qualificados, garantia eficaz para o desenvolvimento sustentável de Macau.

1.2 Políticas fundamentais

1.2.1 Prioridade do desenvolvimento educativo

Tornar a prioridade do desenvolvimento da Educação numa política fundamental de longo prazo. Dentro da planificação económica, social e urbana, priorizar o desenvolvimento educativo, bem como a garantia dos investimentos nessa área no orçamento do Governo; ao mesmo tempo, mobilizar em pleno toda a sociedade para dar atenção e apoio a esse desenvolvimento, para em conjunto assumir a responsabilidade na formação da geração vindoura e na construção duma sociedade de aprendizagem.

1.2.2 Aumento da qualidade como missão nuclear

Considerar o aumento da qualidade como missão nuclear do desenvolvimento futuro do ensino não superior, particularmente no estabelecimento de um conceito qualitativo da Educação que corresponda com as necessidades da evolução dos tempos, centrando-se nos trabalhos educativos que visem a promoção do desenvolvimento dos alunos, para que estes se desenvolvam de forma saudável, feliz e integral.

1.2.3 Concretização do desenvolvimento coordenado das componentes do ensino não superior

Garantir o desenvolvimento coordenado dos diferentes níveis e tipos de educação a partir da instituição de sistemas e da realização dos investimentos educativos, especialmente no que toca à necessidade de garantir a implementação eficaz da escolaridade obrigatória e gratuita, ao aumento da taxa do acesso escolar dos alunos do ensino secundário complementar, ao desenvolvimento do ensino técnico-profissional e da formação profissional em conformidade com as necessidades

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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166Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

da diversificação adequada das indústrias de Macau, sendo assim construído um sistema flexível e aberto para a educação contínua.

1.2.4 Promoção da equidade da Educação

Considerar a promoção da equidade educativa como política básica do desenvolvimento do ensino não superior. Garantir, eficazmente, o direito à educação dos residentes segundo a lei, principalmente as condições e oportunidades para concluírem a escolaridade obrigatória, assim como reforçar os apoios aos alunos das famílias com dificuldades económicas e aos que têm necessidades educativas especiais.

1.2.5 Desenvolvimento de um sistema escolar diversificado

Através de financiamentos e outros meios, incentivar as escolas a estabelecer-se como instituição pautada por uma filosofia pedagógica distinta, por currículos com ênfase em aspectos específicos, e por um modelo pedagógico particular, para que se ofereça mais opções aos alunos, no sentido da formação de quadros qualificados para diversos sectores, em prol do desenvolvimento social.

2. Objectivos de desenvolvimento

2.1 Desenvolvimento dos diferentes níveis e tipos de educação

2.1.1 Ensino infantil

– Fomentar a inovação do currículo e dos métodos pedagógicos do ensino infantil , nomeadamente a promoção das actividades de aprendizagem a realizar, principalmente, de forma lúdica, evitando a sua tendência em se transformarem idênticos aos do ensino primário;

– Desenvolver os critérios de avaliação para a garantia da qualidade do ensino infantil e ajudar as instituições deste ensino a atingirem um melhor desempenho qualitativo.

2.1.2 Ensinos primário e secundário geral

– Garantir que todas as crianças em idade escolar tenham condições para concluírem a escolaridade obrigatória;

– Promover o sucesso da aprendizagem dos alunos e diminuir a sua taxa de repetência;

– Reforçar a ligação do ensino primário com o secundário geral no que diz respeito aos currículos, à pedagogia e ao desenvolvimento dos alunos, para que estes tenham experiências completas e coerentes de aprendizagem;

– Incentivar a diversificação das formas de avaliação, reforçando o aconselhamento na aprendizagem e aumentando, assim, a sua eficiência.

2.1.3 Ensino secundário complementar

– Aumentar a taxa de acesso escolar dos alunos deste ensino;

– Promover a implementação das turmas reduzidas neste nível de ensino;

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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167Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

– Fomentar o desenvolvimento de sistemas e modelos diversificados do ensino secundário complementar, incluindo a diversificação das instituições educativas, dos currículos e dos modelos de aprendizagem, bem como fornecer possibilidades de escolha aos alunos de acordo com os seus interesses e capacidades.

2.1.4 Ensino técnico-profissional

– Desenvolver um ensino técnico-profissional que corresponda com as necessidades da diversificação adequada das indústrias;

– Optimizar os cursos do ensino técnico-profissional e aumentar os alunos deste ensino;

– Mobilizar o dinamismo das empresas na participação do ensino técnico-profissional.

2.1.5 Ensino especial

– Avançar efectivamente com a educação sobredotada;

– Aperfeiçoar o diagnóstico, a educação individual e os respectivos serviços dos alunos com necessidades educativas especiais;

– Apoiar com maior suficiência e força os encarregados de educação e professores;

– Aumentar o investimento de recursos e optimizar os recursos humanos e todas as instalações e equipamentos do ensino especial.

2.1.6 Educação contínua

– Criar o sistema de avaliação padronizada do ensino recorrente e implementar esse ensino de forma flexível e diversificada;

– Optimizar as diferentes condições da população para a educação contínua;

– Desenvolver a educação comunitária e a educação dos pais e criar um sistema de ensino contínuo, flexível e aberto, para criar, em maior grau, uma sociedade de aprendizagem.

2.2 Desenvolvimento dos alunos

Para implementar o conceito de “desenvolvimento integral” e fazer face às necessidades do desenvolvimento a longo prazo de Macau, e considerando a realidade da actualidade do ensino não superior, o desenvolvimento dos alunos será alvo de atenção especial, desigandamente nas áreas seguintes:

2.2.1 Capacidade linguística:

Aumentar eficazmente o interesse dos alunos pela leitura, elevar a capacidade de expressão e técnica escrita e a qualidade literária dos alunos. Os alunos que terminem o ensino secundário precisam de ter a capacidade da utilização proficiente de, pelo menos, uma língua estrangeira; enquanto os que tenham a língua chinesa como língua veicular de ensino, conseguem falar de forma relativamente fluente madarim.

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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168Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

2.2.2 Qualidade psicofísica:

Fomentar o desenvolvimento saudável dos alunos, incluindo a sua saúde física e psicológica, assim como a boa capacidade de adaptação social, para formar-lhes um estilo de vida saudável.

2.2.3 Formação moral e cívica:

Reforçar a educação moral e cívica dos alunos, ajudando-os a terem valores positivos, a reforçarem o seu conhecimento e o sentimento de identificação com a Pátria e Macau, a adquirirem uma boa consciência moral e cívica e amor pela Pátria e por Macau, bem como a participarem, activamente, na sociedade e a terem maior capacidade de resistir às tentações e frustrações.

2.2.4 Pensamento inovador:

Cultivar nos alunos as atitudes de iniciativa na aprendizagem e de pensamento positivo, bem como o espírito inovador, para lhes desenvolver a capacidade de pensamento independente e crítico.

2.2.5 Visão internacional:

Formar nos alunos o sentimento de identificação com a história e cultura local e uma atitude cultural aberta e tolerante, assim como estimular-lhes o alargamento da sua visão internacional e o aumento da confiança nesse aspecto.

2.2.6 Qualidades artísticas:

Aumentar as qualidades artísticas dos alunos, incluindo dar-lhes conhecimentos artísticos, cultivar o seu interesse pelas artes e bom gosto estético, bem como os sentimentos, a apreciação e a criação sobre artes; através da educação artística, desenvolver as potencialidades dos alunos e aumentar as capacidades de observação, imaginação e criação.

3. Medidas fundamentais

3.1 Garantia nos investimentos

3.1.1 Governo e sociedade:

– No orçamento anual do Governo, assente no princípio da garantia do desenvolvimento económico e da estabilidade financeira do Governo, garantir, como uma das medidas prioritárias, um certo acréscimo dos investimentos do ensino não superior;

– Aumentar, até atingir um nível desejável, a percentagem da despesa com o ensino não superior no total da despesa pública do Governo;

– Através de dotação faseada, aumentar, gradualmente, a envergadura do Fundo de Desenvolvimento Educativo, desenvolver ao máximo as funções de reserva e ajustamento do financiamento educativo, reforçar o papel que este desempenha na orientação política e no apoio financeiro ao desenvolvimento da escola;

– Tomar iniciativa de aumentar, de forma adequada, os subsídios de propinas, de escolaridade gratuita e do ensino recorrente, para oferecer iguais oportunidades de acesso escolar aos alunos;

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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169Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

– Desenvolver ao máximo o papel do Fundo de Acção Social Escolar, aperfeiçoar os mecanismos de apoio financeiro às famílias com dificuldades económicas, evitando a perda de oportunidade educativa, por essas razões;

– Reforçar a gestão e supervisão da utilização dos encargos financeiros educativos da escola.

3.1.2 Escola:

– As despesas anuais com as remunerações e o regime de previdência do pessoal docente das escolas particulares, sem fins lucrativos, do regime escolar local, deverão constituir, pelo menos, 70% dos rendimentos certos e permanentes da escola;

– Aumentar, gradualmente, a diferença salarial entre as diferentes categorias de professores;

– Estabelecer um regime de previdência para todos os professores.

3.1.3 Pais:

– Dispor garantia financeira para a frequência escolar dos seus educandos.

3.2 Melhorar as escolaridades gratuita e obrigatória

3.2.1 Governo e sociedade:

– Concluir, em 2012, a revisão do diploma legal que regula a escolaridade obrigatória;

– Estender o subsídio de escolaridade gratuita, por turmas de 25 a 35 alunos, a todo o ensino secundário geral, até ao ano lectivo de 2014/2015, e a todo o ensino secundário complementar até ao ano lectivo de 2017/2018;

– O rácio de turma/professor nos ensinos infantil, primário e secundário, será, respectivamente, em 2015, de 1:1.6, 1:1.9 e 1:2.4 e em 2020, de 1:1.7, 1:2.0 e 1:2.5;

– Reforçar o mecanismo preventivo do abandono escolar e saída dos alunos;

– Melhorar os mecanismos de acompanhamento de casos dos alunos da escolaridade obrigatória.

3.2.2 Escola e professores:

– Desenvolver ao máximo as funções do regime de ensino em turmas reduzidas, optimizar o ambiente de ensino, aumentar em pleno a qualidade educativa, permitindo que os alunos com diferentes necessidades sejam apoiados em todos os aspectos;

– Rever e melhorar os sistemas de avaliação, de transição e de retenção das escolas, promovendo o sucesso escolar de todos os alunos, reduzindo a taxa de retenção;

– Seguindo o espírito de “educar a todos sem discriminação”, em princípio não deve expulsar os alunos da escolaridade obrigatória;

– Reforçar a cooperação entre a família e a escola, e fomentar o crescimento saudável dos alunos.

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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170Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

3.2.3 Pais:

– Estar atentos ao crescimento saudável e aos problemas de aprendizagem dos filhos, promovendo o sucesso escolar;

– Assegurar que os filhos concluam a escolaridade obrigatória;

– Criar condições e incentivar os filhos a prosseguirem os estudos;

– Comunicar, plenamente, com a escola e participar nos planos organizados pelo Governo e pela escola, no sentido de promover, em conjunto, o crescimento dos alunos.

3.3 Reforço da equipa docente

3.3.1 Governo:

– Promover uma atitude de respeito para com os professores, tornando a docência uma profissão mais respeitada;

– Tomar a iniciativa de implementar o “Quadro Geral do Pessoal Docente das Escolas Particulares do Ensino Não Superior” e os diplomas legais envolvidos, nomeadamente a concretização do regime de categoria e de mudança de nível, a atribuição do subsídio para o desenvolvimento profissional, a redução das horas lectivas semanais dos docentes, no sentido de aumentar eficazmente a sua garantia profissional e promover o seu desenvolvimento profissional;

– Melhorar o nível profissional dos docentes para que, em 2020, a percentagem de professores dos ensinos infantil, primário e secundário, com “formação pedagógica” atinja, respectivamente, os 97%, 95% e 90%;

– Reforçar a coordenação da formação em serviço do pessoal docente, alargar as áreas disciplinares da “formação dos professores principais”, continuar a desenvolver os planos de “suspensão provisória das actividades lectivas para formação” e “licença sabática para reciclagem”, optimizar o Plano de Prémios para o Projecto Pedagógico e criar, de forma gradual, um bom sistema de desenvolvimento profissional do pessoal docente;

– A partir de 2013, os novos directores das escolas e o pessoal de gestão com cargos de nível superior e médio, deverão concluir a formação reconhecida pelos serviços competentes.;

– Colaborar com as instituições educativas do ensino superior, para disponibilizar vagas para acções de formação pedagógica para os professores com necessidades;

– Incentivar os finalistas excelentes, do ensino secundário complementar, para que frequentem os cursos do ensino superior em Educação, para preparar quadros qualificados para o corpo docente;

– Concluir, em 2014, a definição do padrão de mandarim dos docentes da disciplina de Língua Chinesa (incluindo os docentes de mandarim), bem como preparar e iniciar, de forma ordenada, o respectivo trabalho de teste;

– Reforçar, em cooperação com as instituições envolvidas, a formação para docentes de língua estrangeira, aumentando o nível de ensino das línguas estrangeiras.

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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171Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

3.3.2 Escola:

– Criar um regime de previdência para os professores das escolas particulares;

– Concretizar o regime das carreiras e de progressão do pessoal docente;

– Realizar formação adequada para própria escola, criando um mecanismo eficiente de investigação pedagógica.

3.3.3 Pessoal docente:

– Reforçar a missão educativa, respeitar as normas e deontologia profissionais, amando cada aluno, ao mesmo tempo que “transmite conhecimentos” e “educa o aluno”;

– Planear, de forma dinâmica, o seu desenvolvimento profissional, participando nas acções de formação em serviço e pesquisas pedagógicas, reflectindo e aperfeiçoando-se, de forma constante, no sentido de aumentar a sua própria imagem profissional e o nível da educação e do ensino.

3.4 Optimização do sistema escolar

3.4.1 Governo:

– Reservar terrenos para a expansão da rede escolar, no planeamento urbano, particularmente nos Novos Aterros;

– Incentivar o desenvolvimento do sistema escolar da escolaridade gratuita;

– Concluir, em 2015, a revisão do Estatuto das Escolas ;

– Concluir, em 2014, a revisão do diploma legal do ensino especial ;

– Concluir, em 2015, a revisão do diploma legal do ensino técnico-profissional ;

– Melhorar o regime do pessoal especializado da escola, desenvolver ao máximo as funções do pessoal especializado, promovendo o desenvolvimento da escola;

– Optimizar o sistema das escolas oficiais, através da introdução de novas ideias e conceitos de gestão;

– Continuar a apoiar as escolas na implementação dos planos de optimização ambiental e de instalações;

– Apoiar as escolas na colaboração com empresas e outras organizações sociais, para que desenvolvam um ensino técnico-profissional diversificado, que satisfaça as necessidades do crescimento económico e social;

– Subsidiar as escolas para a optimização das diversas instalações.

3.4.2 Escola:

– Planear o desenvolvimento da escola, de acordo com os princípios “aumentar as próprias características” e “satisfazer as necessidades sociais”;

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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172Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

– Planear, eficazmente, a dimensão do desenvolvimento e o modelo educativo da escola, optimizando o seu espaço e equipamentos.

3.5 Aperfeiçoamento da liderança em educação e da gestão interna da escola

3.5.1 Governo:

– Assegurar a autonomia pedagógica de todas as escolas e as autonomias administrativa e financeira das escolas particulares. Ao mesmo tempo, regular, de acordo com a lei, o funcionamento das escolas, estabelecendo um sistema coordenado e regulamentado que esclarece os direitos e responsabilidades entre o Governo e as instituições educativas, com vista a aumentar a vitalidade destas;

– Concluir, em 2015, a revisão do regime de contabilidade das escolas particulares;

– Rever os respectivos diplomas legais e proceder a uma definição clara, entre escolas particulares, “com fins lucrativos” e “sem fins lucrativos”.

3.5.2 Escola:

– Criar o Conselho de Administração, de acordo com a lei;

– Melhorar a estrutura da gestão interna, introduzir uma supervisão democrática, bem como a participação social e promover a modernização da administração escolar;

– Incentivar os alunos a gerirem os seus próprios assuntos e incrementar o sentimento de pertença dos alunos às escolas;

– Desenvolver as funções dos pais e das associações de pais no desenvolvimento da escola e no processo educativo.

3.5.3 Pais:

– Participar, de forma activa, nas actividades das associações de pais e prestar atenção à gestão e ao desenvolvimento da escola.

3.6 Reforço das medidas de garantia da qualidade educativa

3.6.1 Governo:

– Concluir, em 2015, a definição do regime de avaliação dos alunos e a revisão do regime de inspecção escolar;

– Continuar a realizar as avaliações global e específica, estabelecer um sistema de avaliação integrado de auto-avaliação e avaliação externa da escola. Ajudar e orientar a escola para que implemente reformas de acordo com os seus próprios problemas, aperfeiçoar a gestão e ensino da escola, aumentando a qualidade da educação;

– Desenvolver as funções do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA);

– Estabelecer um organismo de liderança e coordenação relacionado com a avaliação dos alunos.

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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173Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

3.6.2 Escola:

– Implementar uma avaliação diversificada, reforçar a avaliação formativa, incentivar os professores a desenvolverem uma educação inovadora e novos métodos educativos, ajudando os alunos a aprenderem a aprender;

– Estabelecer sistemas de gestão e mecanismos de trabalho, vocacionados para a melhoria da qualidade educativa; dar importância ao reforço do processo pedagógico, relativamente à alocação de recursos educativos e organização de trabalhos prioritários da escola, no sentido da elevação geral da qualidade educativa.

3.7 Reforma do currículo e do ensino

3.7.1 Governo:

– Concluir, em 2012, a definição do quadro de organização curricular da educação regular. Manter-se firme na optimização da estrutura curricular, tendo por base o aluno e em função dos princípios do aumento da qualidade educativa e da promoção do “desenvolvimento integral”;

– Concluir, em 2015, os trabalhos de estudo e elaboração das exigências das competências académicas básicas e das instruções curriculares para cada nível de ensino e cada disciplina da educação regular, que serão implementadas de forma plena e faseada;

– Apoiar as escolas na implementação de reformas curricular e pedagógica, através do Fundo de Desenvolvimento Educativo;

– Ajudar as escolas na implementação do ensino criativo e do ensino em turmas reduzidas, melhorando os métodos pedagógicos;

– Desenvolver o mecanismo de partilha dos recursos pedagógicos, em conjugação com a aplicação da tecnologia de informação;

– Incentivar os docentes a compartilharem as suas experiências pedagógicas com os colegas, e promover medidas de mútua aprendizagem e troca de experiência, no sentido da elevação do nível pedagógico dos docentes;

– Desenvolver as funções do Fundo de Desenvolvimento Educativo, dando apoio, em termos de docentes, currículo, pedagogia e ambiente de aprendizagem, às escolas para aumento da capacidade linguística dos alunos, incluindo a de utilização do mandarim e, pelo menos, de uma língua estrangeira para intercâmbio.

3.7.2 Escola:

– Desenvolver currículos escolares próprios, que reflictam as características e os objectivos da escola;

– Aumentar a capacidade de liderança e desenvolvimento curricular da escola, bem como a literacia pedagógica dos professores;

– Estabelecer um regime de investigação pedagógica colectiva, reforçar o intercâmbio e a cooperação pedagógica entre professores, aumentando a eficácia do ensino.

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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174Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

3.8 Promoção do desenvolvimento da educação moral

3.8.1 Governo:

– Elaborar e implementar uma política sistemática para a educação moral. Estabelecer mecanismos da educação moral, com coordenação e suporte mútuo entre Governo, escola, família e sociedade;

– Desenvolver as funções do Centro de Educação Moral, do Centro de Apoio Psico-Pedagógico e Ensino Especial, dos Centros de Juventude e dos Centros de Actividades Educativas, para ajudar as escolas a desenvolverem a educação moral;

– Melhorar as funções do “Grupo de Apoio aos Acidentes e Crises Escolares”.

3.8.2 Escola:

– Aumentar as funções do “Grupo de Trabalho da Educação Moral”, em termos de planeamento, liderança, organização, coordenação e avaliação;

– Estabelecer, gradualmente, mecanismos de participação dos alunos na gestão da turma e desenvolvimento da escola;

– Aumentar o profissionalismo dos professores da educação moral e cívica (incluindo o desenvolvimento curricular).

3.8.3 Pais:

– Servir de exemplo a seguir, desenvolvendo as funções morais da educação familiar;

– Inteirar-se das eventuais dificuldades que os filhos podem enfrentar em cada nível de ensino; apoiar, estimular e orientar os filhos para que criem uma correcta filosofia de valores e de vida.

3.9 Reforço do desenvolvimento psicofísico dos alunos

3.9.1 Governo:

- Orientar e apoiar as escolas na implementação dos planos que visam o reforço da saúde dos alunos, encorajando-os a aproveitarem bem os tempos livres para aumentarem as suas capacidades físicas, a organizar, de forma científica, o seu horário de trabalho e descanso, e a criar bons hábitos de vida;

- Aumentar o número dos agentes de aconselhamento nas escolas, para as apoiarem na realização de mais actividades que elevem a qualidade psicológica dos alunos.

3.9.2 Escola:

- Através da realização de aulas e actividades extracurriculares, dar aos alunos conhecimentos sobre a vida saudável e alimentação equilibrada, no sentido de reforçar as capacidades físicas dos alunos;

- Prestar, de forma mais sistemática, serviços de aconselhamento aos alunos, para reforçar a sua qualidade psicológica, especialmente as suas capacidades de resistência às tentações e frustrações.

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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175Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

3.9.3 Pais:

- Cultivar nos filhos boas qualidades psicológicas, apoiá-los na criação de bons hábitos de vida e partilhar o prazer da vida saudável com eles.

3.10 Promoção dinâmica da Educação Contínua

3.10.1 Governo:

- Concluir, em 2012, a definição do Estatuto da Educação Contínua;

- Concluir, em 2013, a definição do regime do subsídio ao ensino recorrente;

- Criar, em 2013, o mecanismo de “avaliação padronizada do ensino recorrente”, no sentido de elevar a qualidade deste ensino;

- Rever, em 2013, a situação da implementação do Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo para o planeamento das políticas de longo prazo;

- Aumentar o investimento na continuidade do impulsionamento da formação contínua e da aprendizagem permanente;

-Proporcionar aos cidadãos, que trabalham por turnos, oportunidades para frequentarem cursos do ensino recorrente, de forma mais flexível;

- Reorganizar os recursos de aprendizagem da sociedade e proporcionar informações de aprendizagem aos cidadãos;

- Fomentar o desenvolvimento da educação comunitária e da educação familiar, criando, gradualmente, comunidades de aprendizagem.

3.10.2 Instituições relacionadas:

- Realizar vários tipos de cursos de formação contínua, para dar aos trabalhadores e aos idosos oportunidades diversificadas de aprendizagem;

- Tornar os recursos educativos abertos aos cidadãos.

3.11 Alargamento da abertura da Educação ao exterior e da cooperação regional

3.11.1 Implementar, de forma ordenada, as medidas de ensino, constantes do Acordo Quadro de Cooperação Guangdong-Macau;

3.11.2 Aprofundar a cooperação educativa, com a província de Guangdong e outras regiões do Interior da China, bem como com a RAEHK e Taiwan, e impulsionar a cooperação dos serviços e das escolas, no âmbito de vários aspectos, designadamente o desenvolvimento da escola, o intercâmbio entre professores e alunos, e a melhoria do currículo;

3.11.3 Continuar a participar no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), organizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE);

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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176Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

3.11.4 Desenvolver, em maior grau, a ligação estreita com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura (UNESCO);

3.11.5 Reforçar o intercâmbio com os países e regiões de língua portuguesa, e promover, com uma visão mais aberta, o desenvolvimento do ensino não superior de Macau.

4. Avaliação intercalar e actualização

4.1 Criação do mecanismo de avaliação intercalar

Realizar, em 2015, uma avaliação intercalar sobre a situação de concretização dos objectivos das políticas e a eficácia da implementação das respectivas medidas, definidas pelo presente Planeamento.

4.2 Elaboração de projecto de actualização

Elaborar e implementar, em 2015, de acordo com os resultados da avaliação intercalar, um projecto de actualização, no sentido da elevação da eficácia global do presente Planeamento.

Planeamento para os Próximos Dez Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011 a 2020)

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Linhas de Acção Governativapara o ano financeiro de 2012

do Governo da Região Administrativa Especial de Macau

–– Síntese ––

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Área da Administração e Justiça

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180Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Balanço das acções governativas no ano de 2011

As acções foram prosseguidas sob a égide do princípio “ter por base a população”, orientando-se para a fundamentação das decisões políticas em estudos científicos e a for-mação de um sistema administrativo transparente, o que permitiu a concretização de uma série de trabalhos, entre eles o aprofundamento da reforma administrativa, o fortalecimento da coordenação centralizada da reforma jurídica e o aperfeiçoamento dos assuntos cívicos e municipais.

I. No domínio da Administração Pública1. Intensificação das funções da consulta comunitária e implementação das nor-

mas para consultas

Os Conselhos Consultivos de Serviços Comunitários têm desenvolvido de forma plena o seu papel de ponte de ligação entre a Administração e os cidadãos. Em articulação com os Centros de Prestação de Serviços ao Público, os conselhos consultivos existentes nas diver-sas zonas criaram 13 grupos de trabalho temático, cujos membros se deslocaram directa-mente às diferentes zonas comunitárias para a auscultação de opiniões e sugestões dos ci-dadãos, participaram de forma activa no diálogo e cooperação inter-serviços e transmitiram de forma atempada as opiniões sobre as acções relativas à vida da população, promovendo deste modo o aperfeiçoamento contínuo dos respectivos organismos públicos.

Desde a sua criação no início de 2009, os Conselhos Consultivos de Serviços Comuni-tários procederam à participação de 832 casos, tendo sido tratado ou resolvido um total de 616 casos, dos quais 143 foram a nível inter-serviços. O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais organizou 34 colóquios comunitários que permitiram a recolha de um total de 1 083 opiniões e sugestões dos cidadãos, registando-se deste modo o tratamento ou a re-solução de mais de 90% dos referidos casos.

A função dos colóquios comunitários como plataforma de participação nos assuntos comunitários tem vindo a aprofundar-se com a realização de intercâmbios e da interacção directa com os representantes das associações dos diversos sectores e os moradores das várias zonas comunitárias, no intuito de tentar ir ao encontro da comunidade em geral, au-mentar a transparência nas acções desenvolvidas pelo Governo e auscultar de forma ampla as opiniões da população.

As “Normas para a Consulta de Políticas Públicas” foram implementadas de forma plena nos organismos públicos, no sentido de auscultar com maior eficácia as opiniões da so-ciedade civil e aumentar a qualidade das consultas. Tais normas definem a regulamentação da consulta das políticas públicas, nomeadamente no que se refere à organização geral, à divulgação junto do público e à avaliação final. E definem também os sete princípios que

Área da Administração e Justiça

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181Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

devem ser respeitados nas consultas públicas, a saber: 1) Organizar e coordenar eficazmen-te os projectos de consulta de políticas públicas; 2) Promover a igualdade de participação do público; 3) Apresentar informações sobre as políticas de forma atempada e plena; 4) Facilidades na obtenção das informações sobre a consulta e na apresentação de opiniões; 5) Intensificar o diálogo e a colaboração entre organismos consultivos, associações cívicas e serviços; 6) Aumentar a transparência da consulta e a capacidade de resposta; 7) Revisão, avaliação e aperfeiçoamento contínuo.

2. Aperfeiçoamento da gestão de pessoal e início do recrutamento centralizado

Com a publicação e entrada em vigor do Regime das Carreiras dos Trabalhadores dos Serviços Públicos e do Regulamento Administrativo sobre o Recrutamento, Selecção, e For-mação para Efeitos de Acesso dos Trabalhadores dos Serviços Públicos, tornou-se possível a implementação de normas mais eficazes no recrutamento centralizado, formação para efeitos de acesso e gestão. Procedemos, em primeiro lugar, ao recrutamento de pessoal para as carreiras de técnico superior e de adjunto-técnico. Os organismos públicos efectuarão a definição dos planos de recrutamento de pessoal, quer do quadro quer fora do quadro, dando prioridade ao recrutamento de pessoal sob a forma de vinculação ao quadro.

Efectuámos um estudo sobre o mecanismo de queixas apresentadas pelos trabalhado-res da Administração Pública. Definimos ainda o documento para consulta sobre a conci-liação centralizada; e estamos a produzir actualmente o documento para consulta sobre o regime de contratos, com vista a impulsionar as acções de revisão desse regime. No âmbito do sistema de gestão integrada dos recursos humanos e de decisão política, concluiu-se basicamente a integração do sistema de gestão das acções de formação e da base de dados dos recursos humanos. Elaborámos também o plano de desenvolvimento do sistema de gestão centralizada de pessoal.

3. Aperfeiçoamento ordenado dos planos de formação e criação do Centro de For-mação para os Trabalhadores dos Serviços Públicos

O Centro de Formação para os Trabalhadores dos Serviços Públicos entrou oficialmen-te em funcionamento. Lançou-se o Plano de Formação de Formadores, com o objectivo de proporcionar àquele Centro os apoios necessários no âmbito dos docentes. Reforçámos a avaliação da eficácia das acções de formação, para que fosse possível o seu aperfeiçoamen-to contínuo.

Definimos os Planos de Formação a Curto, Médio e Longo Prazo, com o intuito de pro-mover, de forma prioritária, a aplicação correcta e eficaz da Lei Básica na implementação da acção governativa pelo pessoal de direcção e chefia; aprofundar os conhecimentos sobre o estado da Nação junto dos funcionários nos vários níveis; elevar a capacidade de tomada de decisões políticas e de gestão do pessoal e reforçar os conhecimentos teóricos; e adaptar-se ao desenvolvimento do papel de Macau como plataforma de ligação entre a China e os Países de Língua Portuguesa e formar mais talentos da área de tradução chinês-português.

Área da Administração e Justiça

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182Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

4. Optimização das estruturas orgânicas e aumento das funções de coordenação

Prosseguimos com a ordenação das estruturas e funções do Governo, optimizámos o funcionamento e serviços prestados pelo Governo e efectuámos a análise da criação ou reestruturação dos organismos públicos responsáveis pela protecção de informações, eco-nomia, desenvolvimento desportivo, assuntos portuários, entre outros, para além de se ter procedido à emissão de pareceres.

Desde 2009 até à presente data, efectuámos a reestruturação de 18 organismos pú-blicos, sendo que quatro foram extintos e seis recém-criados. Após a reorganização das funções do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais e da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, criámos a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego e a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, o que permitiu centralizar a ges-tão dos assuntos relativos ao trânsito rodoviário e à protecção ambiental, em articulação com as necessidades da aceleração do desenvolvimento social.

Concluímos a reestruturação da Direcção dos Serviços de Administração e Função Pú-blica, de forma a articulá-la com o desenvolvimento sustentável da reforma administrativa, concretizar o recrutamento centralizado e da formação para efeitos de acesso e fortalecer as funções de coordenação centralizada de pessoal, com o objectivo de alcançar o impulso da tomada de decisões científicas e da abertura dos assuntos governamentais, optimizar o fun-cionamento do Governo e os serviços prestados, aperfeiçoar a gestão dos trabalhadores da Administração Pública e elevar as suas aptidões em geral.

5. Aperfeiçoamento do regime de responsabilização dos titulares de cargos públi-cos e intensificação da promoção da integridade e da gestão dos recursos

Com vista à consolidação dos elevados padrões de conduta política e profissional da equipa de governação, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau disponibili-zou uma série de diplomas legais relativos ao regime de responsabilização, o que permitiu reforçar a formação de um Governo responsável e promover a integridade.

Com a implementação do Estatuto dos Titulares dos Principais Cargos da Região Admi-nistrativa Especial de Macau, das Normas de Conduta dos Titulares dos Principais Cargos da Região Administrativa Especial de Macau e dos Padrões de Conduta do Pessoal de Di-recção e Chefia – Deveres e Responsabilidades em caso de Violação dos Mesmos, criou-se, na dependência do Chefe do Executivo, a Comissão de Apreciação de Pedidos relativos ao Exercício de Actividade Privada por parte dos Ex-titulares do cargo de Chefe do Executivo e dos Principais Cargos, a qual procedeu, em conjunto com a Comissão de Ética para a Ad-ministração Pública já existente, ao estabelecimento dos princípios e critérios determinantes da não autorização para o exercício de actividades privadas após a cessação de funções por parte dos ex-titulares do cargo de Chefe do Executivo, dos titulares dos principais cargos e de direcção. Para além disso, concluiu-se a versão preliminar do projecto do diploma legal relativo ao Regime de Desligação do Cargo dos Titulares do Cargo de Chefe do Executivo e dos Principais Cargos, estando a decorrer a sua análise e aperfeiçoamento.

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183Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

No que respeita ao relatório de auditoria de resultados “Deslocações ao exterior em missão oficial de serviço dos trabalhadores da Administração Pública”, elaborado pelo Co-missariado da Auditoria, criámos um grupo de trabalho especializado, definimos orienta-ções e procedemos à revisão completa do actual regime de deslocações ao exterior em mis-são oficial de serviço, bem como à revisão do regime jurídico concernente.

Todos os organismos públicos executaram o Acordo de Cooperação – Plano para uma Gestão Íntegra, assinado com o Comissariado contra a Corrupção e procederam à promo-ção do Plano para uma Gestão Íntegra (2.ª Fase). Sobre as recomendações do Comissariado contra a Corrupção, bem como o Relatório de Actividades do Comissariado contra a Cor-rupção de 2010, os organismos competentes definiram as medidas de aperfeiçoamento que foram implementadas progressivamente. Prosseguimos com a implementação da educação sobre a integridade junto dos funcionários públicos, incrementando a sua consciência de aplicação correcta dos recursos públicos.

6. Aperfeiçoamento da rede de serviços públicos e criação do Prémio de Serviço de Alta Qualidade

Desde a entrada em funcionamento do Centro de Serviços da Região Administrativa Especial de Macau em finais de 2009, o número de serviços prestados pelos 14 organismos públicos aí instalados aumentou de 86 para 101 actualmente, ou seja, registaram-se mais 15 serviços prestados, o que representa um acréscimo de 17%. Após a conclusão da segunda fase de instalação no final do corrente ano, o número desses organismos públicos será au-mentado para 23.

O Centro de Informações ao Público irá lançar, no mês de Dezembro do corrente ano, a versão experimental do “serviço de consulta online sobre o andamento dos processos em resolução”. Por outro lado, desenvolvemos a nova versão do Sistema Electrónico de Trata-mento de Queixas Inter-Serviços e reforçámos a Base de Dados das Informações Governa-mentais.

A Comissão de Avaliação dos Serviços Públicos procedeu à avaliação de 42 organismos públicos no âmbito da certificação de qualidade dos seus serviços. Assim, verificou-se que o número de serviços com certificação de qualidade aumentou de 429 em 2009 para 460 em meados de Outubro do corrente ano, ou seja, mais 31 serviços, o que representa um au-mento de cerca de 7%.

7. Intensificação da gestão da segurança da informação e aprofundamento das aplicações dos serviços electrónicos

O Centro de Dados do Governo lançou o serviço de fiscalização da segurança da rede a funcionar 24 horas. Em simultâneo, concluímos a edificação da plataforma de recuperação de desastres.

Em articulação com o desenvolvimento do ePass, optimizámos a função de gestão dos serviços personalizados. Promovemos a utilização das aplicações de impressos electróni-

Área da Administração e Justiça

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cos para a prestação de serviços, aprofundando cada vez mais a opção pela entrega dos impressos e tratamento dos assuntos directamente online. Neste momento, existe um total de 655 impressos electrónicos fornecidos por 37 organismos públicos, o que facilita a vida da população e contribui para o impulso das medidas de protecção ambiental, reduzindo o uso de papel.

8. Ampliação da Certificação Internacional de Gestão da Qualidade e exigências ri-gorosas na qualidade dos serviços

Os Serviços de Construções e Equipamentos Urbanos e a Divisão de Oficinas e Arma-zéns do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais concluíram a obtenção da certifi-cação para o Sistema de Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional (OHSAS 18001:2007), tornando aquele Instituto o primeiro organismo público dotado da referida certificação no Governo da Região Administrativa Especial de Macau. A Direcção dos Serviços de Identifi-cação conseguiu estender este ano a certificação concernente (ISO27001) a todos os seus serviços e, em simultâneo, implementou o plano de acções específicas sobre os serviços de qualidade e melhoramento dos serviços. O Centro de Dados do Governo conseguiu obter a certificação internacional ISO27001 para a Segurança da Informação.

9. Aperfeiçoamento dos benefícios e apoios na função pública e reforço do diálogo e participação

Actualizámos os montantes do prémio de antiguidade e dos subsídios de residência e de família, simplificámos as formalidades e os procedimentos administrativos desse regime e actualizámos os vencimentos e pensões dos trabalhadores da Administração Pública.

Em conformidade com a legislação sobre o apoio judiciário em virtude do exercício de funções públicas, criámos, na dependência do Chefe do Executivo, a Comissão de Patrocínio Judiciário para o Exercício de Funções Públicas, à qual compete analisar os pedidos de con-cessão de apoio judiciário nos processos judiciais em que sejam demandados por acto ou factos ocorridos em virtude do exercício de funções públicas os trabalhadores dos serviços públicos, assim como se emitiu parecer sobre a regulamentação dos respectivos procedi-mentos e do modelo de impresso a utilizar nos referidos processos.

II. No domínio da Justiça1. Reforço da coordenação central da reforma jurídica e aperfeiçoamento do orde-

namento jurídico

No decurso da edificação do sistema jurídico, o Governo da Região Administrativa Es-pecial de Macau tem impulsionado de forma gradual a coordenação das acções de produ-ção e revisão das leis e regulamentos, para além de ter promovido as respectivas medidas e mecanismos de acordo com as diferentes fases de desenvolvimento e lançado progressiva-mente as acções concernentes.

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No Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2011, o Chefe do Executivo apresentou, pela primeira vez, as “Propostas de lei do Governo da Região Ad-ministrativa Especial de Macau para o ano de 2011” à Assembleia Legislativa, as quais inclu-íam 15 projectos de diplomas legais do plano anual de produção legislativa, de modo a que fossem impulsionados, de acordo com o grau de premência, aqueles projectos de diplomas relacionados com os assuntos cívicos e municipais e com a qualidade de vida dos cidadãos. A implementação de tal medida marcou a passagem do Governo da Região Administrativa Especial de Macau para um novo patamar no âmbito do planeamento da edificação do sis-tema jurídico.

Em articulação com o plano anual de produção legislativa no âmbito da coordenação, promoção e concretização, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau criou, com base nos organismos funcionais anteriormente existentes e através de fusão, a Direc-ção dos Serviços da Reforma Jurídica e do Direito Internacional que se tornou num organis-mo público especializado na coordenação jurídica, ao qual caberá o acompanhamento do plano anual de produção legislativa definido pelo Governo da Região Administrativa Espe-cial de Macau.

O impulso do mecanismo de coordenação central da reforma jurídica consiste num processo evolutivo que exige, de forma permanente, a realização de pesquisa, revisão, su-marização e aperfeiçoamento, assim como será necessário alcançar o equilíbrio e proceder à coordenação articulando-a com o desenvolvimento social e os recursos jurídicos do Go-verno da Região Administrativa Especial de Macau, nomeadamente os recursos humanos. Em todas as circunstâncias, o Governo tem envidado esforços para efectuar bem as acções de coordenação relativas aos diplomas legais, reforçando o diálogo com a Assembleia Le-gislativa, com vista a permitir, por um lado, a conciliação das acções de edificação do siste-ma jurídico com as necessidades do desenvolvimento social, e por outro lado, aperfeiçoar o enquadramento jurídico da Região Administrativa Especial de Macau.

O actual mecanismo de coordenação central da reforma jurídica entrou em funciona-mento no corrente ano, motivo pelo qual será necessário aplicá-lo na prática por um perío-do de tempo e tirar, de forma atempada, as possíveis conclusões das experiências colhidas. Em relação às acções a desenvolver no futuro, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau vai reforçar, imprescindivelmente, o diálogo com a Assembleia Legislativa para que seja impulsionado o aperfeiçoamento contínuo do mecanismo de coordenação da pro-dução legislativa.

Até 20 de Outubro do corrente ano, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau apresentou um total de 20 propostas de lei à Assembleia Legislativa, das quais sete estavam incluídas no Plano de Produção Legislativa e as restantes 13 não constavam desse plano. Deste modo, 10 propostas de lei foram já aprovadas na especialidade, nove foram aprovadas na generalidade e estão na fase de apreciação na especialidade, e uma está a aguardar a sua discussão e votação na generalidade pelo plenário. Além disso, o Chefe do Executivo promulgou 32 regulamentos administrativos. As leis e os regulamentos admi-

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186Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

nistrativos promulgados no corrente ano envolviam diversas áreas importantes das acções desenvolvidas pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, o que permitiu articular, de forma atempada e eficaz, a acção governativa com o desenvolvimento social, resolver diversas matérias relacionadas com os assuntos cívicos e municipais e com a vida da população, alcançar o objectivo da acção governativa no melhoramento da qualidade de vida, e bem assim, impulsionar o aperfeiçoamento do ordenamento jurídico da Região Ad-ministrativa Especial de Macau.

2. Recensão e adaptação legislativa

Foram concluídos, na sua essência, os projectos seguintes:

1) Recensão relativa à situação de vigência das leis e dos decretos-lei promulgados entre 1976 e 19 de Dezembro de 1999 (num total de 2 123 diplomas), a qual consiste na análise e definição clara dos motivos e fundamentos da determinação de não vigência de cada diplo-ma legal, remetendo os resultados da análise aos organismos competentes para efeitos de confirmação, concluindo as acções de confirmação da situação de vigência desses diplomas previamente vigentes com a colaboração activa dos diversos organismos funcionais;

2) Conclusão da elaboração de regras e critérios sobre a adaptação de diplomas legais previamente vigentes, bem como o início das acções de adaptação das leis e dos decretos-lei actualmente em vigor, estando a decorrer o estudo sobre a viabilidade da proposta de legislação da adaptação legislativa, que implicará a intensificação da cooperação com a As-sembleia Legislativa;

3) Conclusão da listagem das leis e dos decretos-lei mais importantes no quadro dos cinco grandes Códigos, definição dos critérios para a sua verificação e início das acções de verificação das traduções em língua chinesa dos diplomas legais constantes dessa lista.

3. Promoção e divulgação jurídica

1) Aprofundamento da divulgação da Lei Básica

Efectuámos o estudo sobre a criação do Pavilhão de Exposições sobre a Lei Básica, o qual será instalado no Fórum de Macau de acordo com os planos preliminares traçados, pelo que estamos a acelerar o amplo processo de recolha e tratamento sistemático das in-formações concernentes.

Através da diversificação das actividades de divulgação jurídica, continuámos a promo-ver amplamente a divulgação da Lei Básica junto da sociedade civil. Os organismos especia-lizados iniciaram, de forma planeada, a inclusão do principal conteúdo de cada capítulo ou secção dessa lei nas diferentes actividades de divulgação jurídica sobre temas específicos. Estas actividades tiveram uma forte adesão da população, visto ter-se registado um total de 32 000 participantes, verificando-se assim um acréscimo em comparação com o número de 26 000 pessoas no ano passado.

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2) Intensificação das acções de generalização do Direito junto da camada juvenil

Os jovens são os principais destinatários das acções de divulgação e generalização do Direito realizadas pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, motivo pelo qual desenvolvemos este ano cinco séries de actividades nos estabelecimentos de ensino. Mais de 8 000 alunos, professores, encarregados de educação e assistentes sociais partici-param nessas actividades, o que desenvolveu efeitos positivos no reforço dos conhecimen-tos dos jovens no âmbito do Direito e da prevenção da criminalidade.

Aprofundámos a formação de jovens voluntários das “Forças de Divulgação Jurídica”, com vista a formar prioritariamente um grupo de jovens conhecedores das leis de Macau e conferir-lhes, por um lado, influência de pares nos seus comportamentos, e por outro lado, cultivar uma nova geração com capacidade para impulsionar a divulgação do Direito em Macau. Paralelamente, organizámos uma série de actividades de generalização do Direito, no sentido de lhes incutir a consciência de cumprimento da lei e os conhecimentos jurídicos e normativos, recorrendo a jogos de aprendizagem, realização de actividades em equipa e intercâmbios, entre outros.

3) Desenvolvimento dinâmico de diversas actividades de divulgação jurídica sobre temas específicos

Em conformidade com as características das diversas comunidades, iniciámos activa-mente várias actividades de divulgação jurídica sobre temas específicos, as quais visavam promover os diplomas legais recém-promulgados e estreitamente ligados à vida da popu-lação. No corrente ano, foram remetidos mais de 235 artigos de imprensa sobre diversos temas específicos da área do Direito para fins de publicação nos jornais e órgãos de comu-nicação social, assim como foram realizados cerca de 130 programas de rádio e televisão para a divulgação jurídica junto da população. Optimizámos as formas de generalização do Direito através da internet e atendemos às consultas jurídicas efectuadas por cerca de 1 900 pessoas através do “hotline de generalização do Direito para consulta jurídica telefónica”, tendo-se assim registado um aumento em relação ao número de 1 490 pessoas no ano an-terior e demonstrado eficácia no domínio da divulgação jurídica.

Neste momento, existem 109 variedades de panfletos e folhetos com informações jurí-dicas que colocamos, gratuitamente, à disposição dos cidadãos, prevendo-se assim a distri-buição de cerca de 167 400 exemplares no corrente ano. Além disso, iniciámos este ano o plano de compilação de colectâneas da legislação de Macau, bem como a edificação de uma rede informática mais aperfeiçoada para a generalização do Direito.

4. Formação jurídica

Concluíram-se, em 28 de Junho do corrente ano, as acções desenvolvidas para o Ter-ceiro Curso de Formação de Magistrados. Os nove recém-formados já integraram a equipa de magistrados, dos quais quatro foram nomeados para o cargo de juiz e cinco para o car-go de delegado do Procurador. Também se concluíram as acções relativas ao concurso de admissão ao Quarto Curso de Formação de Magistrados, para o qual foram admitidos 12

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estagiários. Para além disso, continuámos a providenciar actividades de formação contínua e de reciclagem para magistrados, com a colaboração do Instituto Nacional de Formação de Magistrados Judiciais e do Instituto Nacional de Formação de Magistrados do Ministério Público.

Concluímos as acções referentes à prova de conhecimentos e ao exame psicotécnico destinados aos 4 903 candidatos ao curso de habilitação para ingresso nas carreiras de oficial de justiça. O número de formandos a admitir neste curso será de 120, com vista ao preenchimento de 110 vagas de oficiais de justiça nos órgãos judiciais e ao recrutamento de pessoal de reserva. Concluiu-se, em Fevereiro, a realização do curso de formação para aces-so à categoria de escrivão do Ministério Público adjunto, assim como se iniciou, em Junho, o curso de formação para acesso à categoria de escrivão judicial adjunto, visando favorecer os órgãos judiciais quer na elevação da qualidade dos oficiais de justiça, quer da eficiência da administração judicial.

Concluíram-se os cursos de formação para acesso à categoria de segundo-ajudante e de primeiro-ajudante dos serviços dos registos e do notariado, os quais foram frequentados por 32 e 42 funcionários, respectivamente.

Criou-se, no corrente ano, o Curso de Aprofundamento de Direito e Prática Jurídica na Administração Pública, no sentido de intensificar de forma planeada e sistemática a forma-ção integrada do pessoal da área do Direito, visando deste modo proporcionar aos forman-dos conhecimentos sólidos necessários ao cumprimento das tarefas jurídicas na Adminis-tração Pública, incrementar a sua capacidade prática e reforçar a sua capacidade de ensino nas vertentes de planeamento, liderança e exercício de funções na formação. Continuámos a realizar, de forma prioritária, actividades de formação vocacionadas para a elevação do nível de conhecimentos jurídicos e da aptidão profissional do pessoal que executa a lei, en-tre as quais o Curso Temático sobre a Lei Básica, os cursos de formação sobre arbitragem, mediação e conciliação e os cursos relacionados com acções de reforma jurídica, tendo-se registado um total de 505 formandos. Por outro lado, providenciámos de forma regular 31 acções de formação para o ingresso na função pública, de formação contínua e de forma-ção específica, tendo-se contado com a participação de um total de 1 184 formandos.

Realizaram-se dois colóquios temáticos sobre “Questões mais abordadas do desenvol-vimento diplomático da China”, visando intensificar os conhecimentos sobre matérias do domínio internacional junto do pessoal de direcção e chefia dos diversos organismos pú-blicos, para que estes conhecessem melhor as políticas diplomáticas nacionais, bem como os princípios e a posição a tomar nas acções diplomáticas. Além disso, foram organizados workshops sobre a composição de relatórios de execução dos acordos internacionais, des-tinados ao pessoal que desempenha funções relacionadas com o Direito Internacional, com vista a elevar a sua aptidão nas operações práticas.

Providenciámos três modalidades de acções de formação para advogados estagiários, nomeadamente no âmbito do Processo Penal, Processo Civil e Direito Administrativo, a pe-dido da Associação dos Advogados de Macau.

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A nova fase do Programa de Cooperação na Área Jurídica entre a União Europeia e o Governo da Região Administrativa Especial de Macau incluiu essencialmente a organização de sete seminários e um workshop.

5. Estudos jurídicos, tradução e publicação

Prosseguimos com a publicação dos resultados alcançados nos estudos sobre algumas áreas do Direito, assim como procedemos à tradução e edição dos materiais didácticos con-cernentes, lançando, deste modo, as bases para a formação de pessoal da área do Direito. Por conseguinte, foram editadas quatro publicações de estudos específicos e concluída a tradução de três publicações de língua portuguesa para a língua chinesa.

6. Assuntos do Direito Internacional

Até 15 de Outubro do corrente ano, foram publicadas nove resoluções adoptadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, visando tornar público o seu conteúdo relativo à situação internacional; cinco tratados multilaterais que envolvem essencialmente a cita-ção e notificação de actos judiciais e a obtenção de provas em matérias civil e comercial; 46 acordos bilaterais relativos à extensão da área de jurisdição consular dos consulados de diversos países à Região Administrativa Especial de Macau; e demais acordos para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal.

O Governo da Região Administrativa Especial de Macau participou como membro da delegação chinesa, na 6.ª sessão da Comissão Especial para a Convenção sobre os Aspectos Civis do Rapto Internacional de Crianças, organizada na cidade de Haia da Holanda. Tam-bém participámos na 14.ª edição da Conferência Anual de Combate ao Branqueamento de Capitais na Região da Ásia-Pacífico, que teve lugar na Índia.

III. No domínio dos Assuntos Cívicos e Municipais1. Aceleração da preparação da criação do Centro de Segurança Alimentar

Em conformidade com a situação social em concreto e as necessidades, os organismos especializados estão a acelerar a realização do estudo e a elaboração do projecto da Lei da Segurança Alimentar, no sentido de atribuir ao Instituto para os Assuntos Cívicos e Muni-cipais as funções específicas de desenvolvimento das acções relacionadas com a segurança alimentar. No âmbito das acções de preparação da criação do Centro de Segurança Alimen-tar, prevemos a conclusão do processo legislativo da Lei da Segurança Alimentar para o próximo ano e, posteriormente, a entrada em funcionamento desse centro.

Por outro lado, está já disponível a página electrónica específica de Informação sobre Segurança Alimentar, que permite fortalecer a emissão e interacção referentes às informa-ções de segurança dos alimentos, proporcionar aos cidadãos as informações mais actualiza-das e assegurar a segurança dos alimentos. Através da cooperação regional e da prestação de apoio especializado, intensificámos as acções de formação do pessoal, os intercâmbios

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técnicos e as acções de cooperação, assim como elevámos a capacidade técnica da equipa de trabalhadores que realiza acções de segurança alimentar, adequando-os ao desenvolvi-mento das mesmas.

O Governo da Região Administrativa Especial de Macau tem estado muito atento às in-fluências trazidas pela inflação na vida da população em geral, daí ter apoiado este sector de actividade na diversificação e introdução de fontes de abastecimento mais directas, au-mentando o fornecimento de diferentes géneros alimentares para alargar as opções de con-sumo dos cidadãos, para que sejam criadas condições favoráveis à manutenção dos preços através dos mecanismos de mercado, nomeadamente a concorrência leal. Também apoiou tal sector na organização de visitas à cidade de Hefei da província de Anhui, à Tailândia, a Taiwan, entre outros, para além da deslocação de grupos de comerciantes de produtos ali-mentícios frescos e vivos até à zona de Nansha da cidade de Guangzhou, para que fossem efectuadas as conversações comerciais necessárias. Por outro lado, o Instituto para os As-suntos Cívicos e Municipais e demais organismos públicos criaram em conjunto uma página electrónica que disponibiliza os preços dos produtos alimentares, com vista a facilitar a vida dos cidadãos na consulta das informações sobre os preços na internet, o que contribuirá para a tomada de boas decisões de consumo pelos cidadãos.

2. Resolução do problema das inundações

Procedemos à conclusão dos trabalhos de substituição das válvulas de maré em diver-sas ruas e zonas da cidade, assim como efectuámos a limpeza dos poços de filtração de águas fluviais, das fossas abertas, das bocas de escoamento e dos esgotos de drenagem, o que resultou na remoção de cerca de 9 000 baldes de lama, para que fosse assegurada a capacidade de escoamento do sistema de esgotos subterrâneos.

Concluímos as obras de drenagem por meio do ramal de esgotos na zona da Avenida de Almeida Ribeiro, com vista a acelerar o escoamento das águas e aliviar o stress devido às inundações nos períodos de chuva forte. Lançámos as obras de melhoramento do siste-ma de drenagem na zona da Rua da Ribeira do Patane, renovando cerca de 800 metros de esgotos subterrâneos, o que aumentou de forma eficiente a capacidade de tratamento das águas nessa zona. Iniciaram-se as obras de substituição dos esgotos de maiores dimensões para a drenagem das águas pluviais, para que fosse melhorada a situação das inundações verificadas nos bairros antigos da Taipa durante os períodos de chuva forte e das marés- -cheias, para além de que fosse diminuída a ocorrência de entrada de água do mar no perí-odo de tufão e das altas marés.

3. Parque temático de pandas

Desde a sua inauguração até à presente data, o Pavilhão dos Pandas tem funcionado de forma favorável, assim como se verificou uma receptividade razoável, tendo-se registado, até meados de Outubro, um total de 218 000 visitantes.

Com vista ao melhoramento das instalações complementares, criou-se um Centro de In-formação sobre os Pandas-Gigantes no Parque de Seac Pai Van de Coloane, assim como se

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instalou uma Loja de Lembranças nesse parque. Também se realizou, no corrente ano, uma série de acções de optimização no parque para responder às necessidades dos cidadãos, nomeadamente a instalação de uma cobertura para protecção contra o sol e a chuva no local onde se faz fila à entrada do pavilhão, o aumento de equipamentos de diversão para crianças, entre outros

4. Edificação e gestão municipal

Actualmente, as zonas verdes de Macau atingiram uma área de superfície superior a 12 milhões metros quadrados, ocupando assim 41,6% da área total do território de Macau. No corrente ano, tirámos o melhor proveito do espaço limitado para o alargamento das áreas verdes e lançámos as acções de enverdecimento tridimensional, como, por exemplo, a criação de um espaço verde no terraço do edifício do Mercado Vermelho e do Mercado da Taipa que permite reduzir a temperatura interior em 2,5 ºC. Concluíremos até ao final do corrente ano em 22 localidades diferentes a acção de enverdecimento tridimensional dos depósitos de lixo e das instalações sanitárias públicas iniciada no ano passado.

Continuámos a envidar esforços para reduzir o número de contentores de lixo nas vias públicas com vista ao melhoramento ambiental e da salubridade. Procedemos, no corrente ano, à substituição de mais de 110 desses contentores, através da construção de sete de-pósitos fechados para recolha de lixo e da instalação de oito depósitos com capacidade de compressão do lixo, os quais já começaram a ser utilizados. Aumentámos o número de locais públicos de recolha selectiva do lixo de 221 no ano passado para 245 actualmente, tendo-se registado 310 edifícios participantes no projecto de recolha selectiva do lixo do-méstico nos edifícios habitacionais, para além de cinco edifícios comerciais e de cerca de 155 entidades, entre as quais organismos públicos, escolas e instituições, que também par-ticiparam nesse projecto. Também incrementámos o projecto de recolha de vidros no plano de recolha de resíduos recicláveis.

Efectuámos as obras de remodelação referentes a vários jardins municipais, concluí-mos as obras de instalação da cobertura de rede nos campos livres existentes em Macau, iniciaram-se as obras relativas ao Mercado Provisório da Ribeira do Patane, concluíram-se as obras de construção do Edifício para os Vendilhões do Mercado de Iao Hon e iniciou-se o estudo sobre o a optimização do apetrechamento do Mercado de São Domingos.

5. Enriquecimento da vida pelo seu conteúdo

Prosseguimos com o lançamento de actividades culturais, recreativas e desportivas di-versificadas, entre as quais as “Actividades Recreativas e Desportivas da Festividade do Ano Novo Lunar do Coelho” realizadas na altura do ano novo chinês. Estas actividades incluíam 10 programas de grande envergadura que foram bem acolhidas pela população.

Realizámos um total de 148 sessões de 52 actividades integradas na 30.ª Semana Verde, sob o tema “Cidade Verde, Lar de Sonho”, que visavam divulgar a importância da criação de espaços verdes e da conservação natural e incentivar os cidadãos a participar nas acções de edificação de zonas verdes.

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Continuámos a organizar os cursos de animação cultural e recreativa, o Festival Recrea-tivo e o Plano de Leitura para Jovens e Crianças de Guangzhou, Hong Kong e Macau, assim como realizámos os espectáculos de ópera chinesa, a Feira de Arte, o Concerto ao Anoite-cer, a Festa da Lusofonia, o Festival “Fringe” da Cidade de Macau, que contribuíram para o desenvolvimento físico e mental dos cidadãos e desportivos e aumentaram a sua qualidade de vida. Até meados de Outubro, foram organizadas mais de 50 actividades diversificadas que contaram com a participação de um número superior a 400 000 pessoas.

Através do desenvolvimento das funções dos museus e dos locais de exposição, con-seguimos organizar diferentes exposições e actividades complementares, o que permitiu demonstrar o papel de Macau como ponte de encontro cultural entre a China e o Ocidente aos residentes locais e aos turistas, promover o intercâmbio, elevar a imagem cultural de Macau. De salientar, o Museu de Arte de Macau organizou 22 exposições de grande es-cala em 2011; o Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau realizou sete actividades de exposição temática; e o Centro Cultural de Macau também apresentou 24 programas internacionais de grande envergadura em 2011. Além disso, muitas obras de criação artística local colheram comentários positivos do público em geral.

6. Educação cívica

As acções de educação cívica continuaram a desenvolver-se no eixo da série de activi-dades “Macau, Cidade com Cortesia”, recorrendo a formas diversificadas e tirando proveito dos diferentes canais de divulgação para integrar a consciência da conduta cívica, da entrea-juda entre vizinhos, da saúde e higiene, protecção ambiental, conservação dos pandas, entre outros, tendo-se registado a participação de 18 000 cidadãos.

O Quiosque de Educação Cívica instalado na Praça de Ponte e Horta entrou em funcio-namento no corrente ano, o que permitiu providenciar uma base para o desenvolvimento da educação cívica e favoreceu o aprofundamento das acções concernentes na Zona Sul. Paralelamente, procedemos, por um lado, à distribuição e colocação de materiais publici-tários em línguas estrangeiras, nomeadamente em inglês, indonésio e vietnamita, nos ba-res com acesso à internet e estabelecimentos comerciais mais frequentados por residentes estrangeiros, e por outro lado, deslocámo-nos regularmente a diversos pontos turísticos e zonas de lazer para a realização de acções de educação cívica junto dos turistas e trabalha-dores estrangeiros, tendo-se, deste modo, transmitido as informações sobre a educação cí-vica às diferentes comunidades e promovido a edificação de um ambiente comunitário com harmonia e entendimento mútuo.

IV. Outros domínios1. Assuntos eleitorais

Temos procedido à auscultação das opiniões de diversos sectores relativamente ao de-senvolvimento do sistema político. Desde a constituição do terceiro Governo da Região Ad-ministrativa Especial de Macau até meados de Outubro do corrente ano, foram recolhidas, através dos meios de comunicação social, seminários realizados, página electrónica do Go-verno, cartas apresentadas pelas associações e interpelações dos Deputados, 162 opiniões

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dadas por especialistas, académicos, políticos e dirigentes das associações, tendo existido assim canais de comunicação que favorecem o diálogo livre.

Da análise das opiniões recolhidas, verifica-se que, de um modo geral, os diversos sec-tores da sociedade entendem que a manutenção da estabilidade do sistema político da Re-gião Administrativa Especial de Macau constitui condições relevantes para assegurar a pros-peridade, estabilidade e desenvolvimento a longo prazo de Macau. Em simultâneo, conside-ram que há necessidade de introduzir alterações adequadas às duas metodologias conexas, no sentido de melhor adaptar-se à evolução da sociedade. Por outro lado, há quem entenda que se deve concentrar todos os esforços no desenvolvimento económico de Macau, na melhoria da qualidade de vida da população, na articulação com o 12.º plano quinquenal do Estado e no desenvolvimento da Ilha de Hengqin, enquanto outros entendam que a questão de desenvolvimento do sistema político de Macau tem que ser ponderada com prudência e submetida a discussões racionais, precedendo da análise das opiniões apresentadas pelos diversos sectores.

2. Bilhete de Identidade de Residente do tipo cartão inteligente e documentos de viagem

Concluímos as duas primeiras fases do projecto de sublimação do Bilhete de Identidade de Residente do tipo cartão inteligente, isto é, do tipo contacto para o tipo sem contacto. Também promovemos as aplicações do Bilhete de Identidade de Residente do tipo cartão inteligente nos quiosques de serviço automático. Até meados de Outubro de 2011, um total de 93 países e regiões concordou em conceder o privilégio de isenção de visto ou visto à chegada aos titulares do Passaporte da Região Administrativa Especial de Macau, registan-do-se um aumento de 13 países face a período idêntico do ano passado. Além disso, um total de 9 países e regiões concedeu o privilégio de isenção de visto ou visto à chegada aos titulares do Título de Viagem da Região Administrativa Especial de Macau.

Linhas de acção governativa para 2012

I. Administração PúblicaA reforma da Administração Pública terá como objectivos prioritários o aperfeiçoamento

dos mecanismos de consulta e o reforço da gestão centralizada dos funcionários públicos e da sua formação, concretizando de forma ordeira e sistemática as diversas acções no âmbi-to das reformas, elevando as capacidades de governação e qualidade de serviços.

1. Padronização das acções de consulta das políticas públicas e reforço dos estu-dos sobre a administração pública

Iremos acompanhar a implementação das Normas para a Consulta de Políticas Públicas, recolher as opiniões dos serviços públicos e prestar-lhes a devida assistência. Oportuna-mente, iremos avaliar os resultados e aperfeiçoar continuamente os mecanismos.

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Será reforçada a eficácia do mecanismo de coordenação central das reformas no âmbito da administração pública. O Conselho Consultivo para a Reforma da Administração Pública, a Comissão de Coordenação da Reforma da Administração Pública e a Direcção dos Ser-viços de Administração e Função Pública reestruturada irão realizar estudos, coordenar as acções de consulta e reforçar a avaliação das políticas.

Iremos reforçar as funções dos Conselhos Consultivos de Serviços Comunitários, coló-quios comunitários e sessões públicas do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, bem como intensificar a colaboração estreita e a complementaridade entre o Governo e a população, de modo a que o diálogo assente na comunicação bidireccional passe gradual-mente a ser uma interacção multidireccional, com vista a recolher as opiniões das diferentes camadas sociais, formando assim um mecanismo de consulta mais eficaz.

Na sequência da reestruturação da Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública, foi criada uma unidade vocacionada para o estudo de reformas no âmbito da ad-ministração pública. Cabe a esta unidade programar de forma sistemática e elaborar planos sobre o rumo das reformas da Administração Pública de Macau e dos regimes dos traba-lhadores da função pública.

2. Concretização da gestão centralizada do pessoal e aperfeiçoamento dos regimes jurídicos da função pública

Recrutamento centralizado

A Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública irá discutir juntamente com os serviços públicos em causa sobre o recrutamento e as exigências funcionais, com vista à concretização das acções de recrutamento centralizado do pessoal e de formação para efei-tos de acesso, revendo constantemente a situação da execução e procedendo ao respectivo melhoramento. Iremos potenciar os efeitos da Base de Textos de Provas e aperfeiçoar o sis-tema de gestão das operações de recrutamento, além de aumentar as equipas de apoio do recrutamento centralizado e continuar a organizar as acções de formação necessárias.

Tendo como pressuposto assegurar a racionalização das despesas no domínio das fi-nanças públicas, a prestação de serviços de qualidade e o funcionamento normal da Admi-nistração, iremos aperfeiçoar ainda mais a gestão da dimensão do número de trabalhadores da Administração da Região Administrativa Especial de Macau. Iremos construir gradual-mente um novo modelo do sistema centralizado de gestão de pessoal e proceder à análise sobre a racionalidade da dimensão do número de trabalhadores dos vários organismos e unidades.

Iremos optimizar os serviços electrónicos e de apoio aos contribuintes do Fundo de Previdência dos trabalhadores dos serviços públicos e promover acções para aumentar os conhecimentos dos contribuintes sobre os investimentos para efeitos de aposentação. Será concretizado um projecto que irá permitir aos titulares das pensões de aposentação e so-brevivência tratar por si da prova de vida anual através do recurso a máquinas de serviço automatizado.

Área da Administração e Justiça

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195Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Formação centralizada

Para efeitos da aplicação do Regulamento Administrativo sobre o “Recrutamento, Selec-ção, e Formação para Efeitos de Acesso dos Trabalhadores dos Serviços Públicos” e tendo em conta as linhas de acção governativa bem como as exigências funcionais e o desenvol-vimento da vida profissional dos trabalhadores de diferentes categorias, iremos organizar cursos de formação para acesso, estando prevista para 2012 a organização de 10 turmas para trabalhadores dos níveis 3 a 6.

Para reforçar e consolidar as competências pedagógicas e técnico-profissionais do Cen-tro de Formação para os Trabalhadores dos Serviços Públicos, iremos discutir com orga-nismos vocacionados para a formação locais e do exterior a possibilidade de assinatura de protocolos de cooperação.

Iremos organizar cursos para elevar as competências e conhecimentos de funcionários de diferentes categorias de acordo com os resultados do Inquérito sobre as Necessidades de Formação dos Trabalhadores da Função Pública, bem como iremos, com base nos resul-tados positivos alcançados nos programas de curta duração, elevar o nível qualitativo das acções de formação, implementando de forma organizada os planos de formação a médio e longo prazo, com vista a consolidar as aptidões profissionais dos funcionários de todas as categorias. Iremos organizar acções de formação de conteúdo diferenciado para respon-der às necessidades dos funcionários ao longo da sua carreira e aperfeiçoar os regimes de formação, a fim de promover o desenvolvimento dos recursos humanos da Administração Pública.

Continuaremos a organizar o Curso de Altos Estudos da Lei Básica de Macau, o Curso de Mestrado em Administração Pública da Região Administrativa Especial de Macau e cur-sos temáticos que têm como destinatários os quadros superiores de Macau, bem como o Programa de Aprendizagem de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa em colaboração com a Direcção Geral de Interpretação da Comissão Europeia, ao qual po-dem candidatar-se todos os residentes permanentes titulares de licenciatura.

Aperfeiçoamento do regime jurídico da função pública

A actualização das remunerações dos trabalhadores da Administração Pública trata-se de um tema complexo e que envolve várias áreas. Com base na análise das remunerações, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau irá efectuar o estudo sobre a criação de uma comissão para apreciação das remunerações, bem como serão estabelecidas regras para a actualização das remunerações tendo em conta os diversos factores do desenvolvi-mento económico e social da Região Administrativa Especial de Macau, com vista a formar um mecanismo objectivo e científico para a apreciação das remunerações dos trabalhadores da Administração Pública.

Iremos elaborar um documento de enquadramento da consulta sobre a conciliação cen-tralizada, bem como acompanhar os estudos e concretizar o mecanismo de tratamento de

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196Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

queixas apresentadas pelos funcionários. Iremos proceder à elaboração do texto de consul-ta sobre a revisão do regime de contratos para a recolha de opiniões. Após a organização e análise das opiniões e sugestões recolhidas, será apresentada uma proposta de revisão.

3. Reforço da gestão humanizada e promoção do espírito de equipa

Iremos providenciar apoio psicológico e acções de solidariedade aos funcionários, com vista a prestar-lhes assistência necessária. Será organizado um conjunto de competições recreativas, culturais e desportivas e outras actividades de intercâmbio para que os traba-lhadores estejam imbuídos de espírito de equipa. Será também promovida a participação dos membros familiares nessas actividades para apoiar os trabalhadores, estimulando-os e constituindo a sua força motriz para que possam obter maior satisfação no trabalho.

4. Regime da responsabilização dos titulares de cargos públicos

O regime de responsabilização dos titulares de cargos públicos está basicamente con-cluído. O Governo da Região Administrativa Especial de Macau irá promover o reforço da consciência de responsabilização dos titulares de cargos públicos, garantir a aplicação correcta e cumprimento rigoroso da legislação e assegurar uma administração rigorosa de acordo com a lei a nível da execução. Ao mesmo tempo, serão organizados um conjunto de acções de formação específica sobre temas concretos e um colóquio sobre a ética ad-ministrativa, a responsabilidade administrativa na aplicação da lei e a gestão por resultados do governo, com vista a aprofundar os conhecimentos dos dirigentes sobre as normas que regulam o seu comportamento.

5. Promoção da integridade e aplicação racional dos recursos públicos

Iremos estudar os relatórios, directrizes, sugestões e recomendações do Comissariado contra a Corrupção e Comissariado da Auditoria. Após feita uma análise profunda e uma ponderação cuidada destes elementos, iremos optimizar os regimes e normas, desenvolver as aplicações do Programa de Governo Electrónico para promover a simplificação dos pro-cedimentos administrativos e aumento da transparência e aperfeiçoar o regime da adminis-tração financeira pública.

Em conformidade com o Relatório de Actividades do Comissariado contra a Corrupção de 2010, vamos fortalecer as acções de formação sobre o Código do Procedimento Admi-nistrativo e respectiva legislação, no sentido de aumentar conhecimentos dos funcionários públicos sobre a noção e consciência de conhecer, cumprir e executar a lei, para além de clarificar o âmbito da competência própria das entidades tutelares e dos organismos públi-cos nos termos da lei, as responsabilidades e a relação entre si, com vista a assegurar a ad-ministração de acordo com a lei.

Na sequência do relatório de auditoria de resultados “Deslocação ao exterior em missão oficial de serviço dos trabalhadores da Administração Pública” elaborado pelo Comissariado da Auditoria, iniciámos os trabalhos de revisão deste regime, recolhemos opiniões e analisá-mos as sugestões, com vista a aperfeiçoar o respectivo regime.

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197Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

6. Optimização da estrutura da Administração e reorganização das funções

Para dar resposta às necessidades do desenvolvimento social, procederemos a um ajustamento racional da estrutura organizacional do Governo. A criação da Direcção dos Serviços da Reforma Jurídica e do Direito Internacional, a reestruturação da Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública e a integração do Fundo de Pensões na área da Administração e Justiça contribuem para o impulsionamento eficaz da reforma administra-tiva e da coordenação da reforma jurídica, em termos de gestão e resultados. Com base no supracitado, no próximo ano iremos dar prioridade aos seguintes trabalhos:

Iremos proceder a uma revisão global da estrutura da Administração e da distribuição de funções pelos vários organismos, reorganizando a distribuição de funções e reforçando a coordenação, de forma a responder às necessidades das linhas de acção governativa e do desenvolvimento sustentado da Região Administrativa Especial de Macau.

Com base na reorganização das funções do Instituto para os Assuntos Cívicos e Muni-cipais e da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, continuaremos, no próximo ano, a apresentar uma proposta clara sobre a definição das funções do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais e de outros serviços tendo em conta os princípios de coordenação e planeamento e de articulação e desenvolvimento, procedendo à clarificação dos direitos e responsabilidades, integração dos recursos humanos e elevação dos resulta-dos e eficiência dos trabalhos, para dar resposta às necessidades do rápido desenvolvimen-to da sociedade.

7. Aperfeiçoamento da rede de serviços públicos e avaliação da qualidade

As obras de construção do Centro de Serviços da Região Administrativa Especial de Macau (3.ª fase) vão estar concluídas. Iremos continuar a alargar o âmbito de serviços ofe-recidos, no sentido de produzir os melhores efeitos. Iremos promover o programa “Carta de Qualidade” inter-serviços, alargando o número de serviços a integrar este programa, nome-adamente os serviços relacionados com a qualidade de vida da população e os projectos inter-serviços. Os organismos públicos irão submeter-se à avaliação da Comissão de Avalia-ção dos Serviços Públicos, a fim de garantir que o desempenho destes organismos continue a responder às expectativas e elevar a qualidade dos serviços prestados. Iremos divulgar os resultados do primeiro concurso Prémio de Serviço Público de Alta Qualidade de 2011.

8. Reforço dos serviços de atendimento ao público e prestação de esclarecimentos, elevação da eficiência e aumento da transparência

Vamos elevar ainda a eficiência de funcionamento do Centro de Informações ao Público, optimizar o sistema electrónico de distribuição de senhas dos balcões de atendimento, com vista a encurtar os períodos de espera e elevar a eficiência. Optimizaremos a Base de Dados das Informações Governamentais, garantindo deste modo que os cidadãos recebam atem-padamente as informações. Será ampliado o âmbito de consulta do serviço de Consulta Electrónica do Andamento dos Processos e alargado o tipo de processos incluídos.

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198Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

9. Generalização da Certificação Internacional de Gestão da Qualidade e aperfeiço-amento do funcionamento e gestão

O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais adoptou os parâmetros da ISO nas suas actividades de controlo de qualidade, segurança informática e segurança e saúde pro-fissionais. Os Serviços de Zonas Verdes e Jardins do Instituto e as quatro divisões a eles subordinadas, a Divisão de Informática e a Divisão de Saneamento Básico irão candidatar- -se à certificação ISO9001, ISO27001:2005 e OHSAS18001. A Direcção dos Serviços de Iden-tificação irá concretizar a segunda fase do plano de acções específicas sobre os serviços de qualidade e melhoramento dos serviços, optimizando mais os serviços de retaguarda.

10. Aprofundamento do projecto “Governo Electrónico”

Iremos aprofundar o desenvolvimento global do projecto “Governo Electrónico” em quatro vertentes, a saber:

1) Definição de um planeamento global. Iremos apresentar orientações para o aperfei-çoamento do projecto “Governo Electrónico”, nomeadamente nos âmbitos da coordenação, parâmetros técnicos, regulação dos processos de trabalho e serviços electrónicos.

2) Aperfeiçoamento das infra-estruturas informáticas. Serão feitos estudos nas verten-tes de gestão técnica de informações, desenvolvimento das aplicações, partilha de dados e infra-estruturas tecnológicas, bem como construção faseada de estruturas técnicas de infor-mática de uso comum e parâmetros de gestão e técnicas certificadas internacionalmente.

3) Aplicação de meios electrónicos na gestão interna. Iremos promover medidas para a redução do recurso ao papel nos procedimentos administrativos e o uso de meios electró-nicos, bem como construir uma plataforma para a entrega de impressos electrónicos online.

4) Aplicação de meios electrónicos na prestação de serviços públicos. Iremos alargar a gama de serviços prestados no âmbito do projecto ePass. Será realizado estudo da viabili-dade de lançar um projecto integrado de identificação do cidadão que recorre aos serviços públicos via online. Iremos lançar uma versão móvel do Portal do Governo, uma versão sem obstáculos e uma aplicação de telemóvel do tipo inteligente. Será elaborado o plano de desenvolvimento dos quiosques informativos electrónicos, enquanto meios indispensáveis para a prestação de serviços electrónicos.

II. No domínio da Justiça1. Implementação do plano de iniciativas legislativas e impulso do desenvolvimen-

to do regime de certificação profissional

Em resposta às necessidades de desenvolvimento social, o Governo da Região Adminis-trativa Especial de Macau apresentou à Assembleia Legislativa o plano de iniciativas legisla-tivas para 2012, as quais incluem a “Lei da Segurança Alimentar” da área da Administração e

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199Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Justiça. Para garantir a concretização do plano anual de iniciativas legislativas, iremos tomar as seguintes medidas:

1) Estreitar as relações de diálogo com a Assembleia Legislativa e apresentar os projec-tos legislativos de acordo com o plano de prioridades, proporcionar o feedback das consul-tas e os dados suficientes para análise e consulta, incrementar a interacção e cooperação entre os órgãos administrativo e legislativo e colaborar com a Assembleia Legislativa na apreciação dos diplomas.

2) Definir claramente as matérias cuja normação é feita através de lei de acordo com o Regime jurídico de enquadramento das fontes normativas internas e proceder à organização sistemática e à análise das sugestões recolhidas nas consultas de acordo com as exigências das Normas para a Consulta de Políticas Públicas, de forma a garantir que as propostas de lei venham ao encontro das necessidades reais.

3) Proceder à coordenação, por parte dos organismos da área jurídica, dos projectos de diplomas legislativos apresentados pelos organismos competentes em diferentes fases des-de a sua criação, uniformizando as exigências técnicas jurídicas, bem como articular com as acções de formação de aprofundamento do Direito, elevando o nível do pessoal da área de Direito no âmbito da produção e análise jurídica, de forma a garantir a qualidade dos pro-jectos de diplomas legislativos.

4) Lançar o Sistema de Coordenação Central da Reforma Jurídica, vocacionado para acompanhar o andamento dos projectos constantes no plano de iniciativas legislativas e obter informações oportunas sobre o estado da situação dos projectos em curso, resolven-do atempadamente os problemas que entretanto surgirem.

5) Aperfeiçoar continuamente os trabalhos tendentes a impulsionar o plano de iniciati-vas legislativas, nomeadamente nas vertentes de articulação inter-serviços, fiscalização das diferentes fases do processo legislativo, elaboração do plano de iniciativas legislativas e pro-dução de relatórios sobre cada etapa do processo.

Em articulação com as realidades da situação social e do desenvolvimento económico, iremos definir a forma de avaliação, atribuição e habilitação ao exercício de cada profissão, com vista a elevar o nível profissional e a aceitação dos diversos profissionais, aperfeiçoan-do deste modo o sistema de certificação profissional em Macau.

2. Aprofundamento das acções de recensão e adaptação legislativa e apresentação de propostas sobre a produção legislativa

Iremos proceder, com base nos resultados alcançados, à adaptação das leis e decretos-lei anteriormente vigentes, findo o qual serão entregues aos serviços competentes para efei-tos de confirmação. Iremos também apresentar sugestões sobre a viabilidade de lançar uma iniciativa legislativa no âmbito da adaptação e por outro lado iremos averiguar a correcção das versões traduzidas para chinês de importantes leis e decretos-lei vigentes, apresentando soluções para a sua rectificação.

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200Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Em resposta às necessidades de aprofundamento das medidas, iremos continuar a estreitar as relações de cooperação com a Assembleia Legislativa e manter uma troca de informações eficaz no âmbito dos trabalhos de adaptação legislativa, nomeadamente, a via-bilidade de iniciativa legislativa neste domínio e a correcção das versões traduzidas. Iremos envidar esforços para assegurar uma interacção séria e construtiva tanto no aspecto das so-luções legislativas como na vertente técnica, com vista ao aperfeiçoamento das medidas de construção do sistema jurídico da Região Administrativa Especial de Macau.

3. Reforço das acções de sensibilização jurídica e promoção da noção de Estado de Direito junto da sociedade

1) Fortalecimento das redes de cooperação e aprofundamento do conhecimento da Lei Básica

Iremos promover acções de sensibilização e divulgação da Lei Básica junto da socieda-de, reforçar a cooperação entre os serviços públicos, aprofundar a cooperação com as as-sociações, potenciar os elementos positivos da sociedade para compor uma rede de recur-sos do Governo e da sociedade civil, bem como promover acções de sensibilização de nível mais aprofundado, nomeadamente desenvolver um conjunto de cursos de aperfeiçoamento, seminários e actividades de generalização do Direito, com vista a aprofundar os conheci-mentos da população sobre a Lei Básica.

Continuaremos a desenvolver e aprofundar, a nível interno do Governo, o ensino e a aprendizagem da Lei Básica, nomeadamente promover uma exposição aprofundada sobre informações e conteúdo principal dessa lei através de programas de estudos sobre temas específicos, colóquios e workshops, tendo em conta a natureza de trabalho e as necessida-des específicas dos organismos funcionais.

Iremos proceder, gradualmente, à tradução para português de obras relativas ao estudo da Lei Básica, alargando o âmbito da divulgação e estudo dessa lei. Iremos impulsionar a construção de um museu dedicado à Lei Básica e aperfeiçoar e enriquecer o seu espólio.

Será produzida uma colectânea de textos pedagógicos de referência sobre a Lei Básica que tem como principais destinatários os jovens e as crianças, para apoiar as actividades de divulgação das escolas. O Centro de Generalização do Direito a criar no próximo ano irá contribuir para que as crianças ganhem progressivamente mais conhecimentos sobre a Lei Básica.

2) Aprofundamento activo das redes de divulgação jurídica escolares destinadas a jovens

As acções de generalização do Direito destinadas às camadas jovens continuarão a ser a tarefa fundamental da política de divulgação jurídica. Iremos construir mais redes esco-lares de divulgação jurídica, melhorar a comunicação com os estabelecimentos de ensino e organizar um conjunto de actividades e conferências de conteúdo e temáticas diferentes destinado aos estudantes, com vista a difundir junto deste universo de pessoas mais conhe-

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201Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

cimentos da lei, contribuindo para que eles se tornem em cidadãos responsáveis e conhece-dores da lei.

3) Desenvolvimento integrado de redes diversificadas de divulgação jurídica para actividades quotidianas

Continuaremos a reforçar as redes de divulgação jurídica através da utilização de meios de comunicação social, potenciando os seus efeitos de difusão em larga escala. Iremos re-correr a métodos diversificados para transmitir conhecimentos jurídicos, nomeadamente, ar-tigos da Imprensa, publicidade, programas televisivos e radiofónicos e rede electrónica, ten-do em consideração as características da legislação a promover e os destinatários, com vista à construção de uma rede de generalização do Direito eficaz. Iremos continuar a manter o serviço de consulta jurídica por via telefónica, palestras regulares sobre o Direito, sessões ao ar livre de generalização do Direito organizadas pelo Governo e pelas escolas utilizando “ecrans” gigantes, redes de distribuição de brochuras e panfletos de divulgação jurídica e publicação de colectâneas de obras jurídicas e legislação, medidas destinadas a aperfeiçoar a rede de generalização de conhecimentos jurídicos.

4. Aprofundamento da formação jurídica e garantia de administração segundo a lei

A acção fundamental destinada a aprofundar a formação dos quadros jurídicos consiste na organização do Curso de Aprofundamento de Direito e Prática Jurídica na Administração Pública. Os formandos terão oportunidade para ampliar os seus conhecimentos sobre a Lei Básica, o Direito Civil, o Direito Processual Civil, o Direito Penal, o Direito Processual Penal, o Direito Administrativo e o Contencioso Administrativo e familiarizar-se com estudos sobre o Direito e produção legislativa, as técnicas de redacção de leis e análise jurídica, com vista a elevar globalmente o desempenho profissional e as capacidades dos quadros jurídicos. A organização continuada do curso irá contribuir para a constituição de uma reserva de quadros jurídicos para a formação de novas gerações de juristas, consolidando as bases em recursos humanos necessários para o desenvolvimento do sistema jurídico da Região Ad-ministrativa Especial de Macau.

Iremos incrementar as acções de formação jurídica destinadas aos trabalhadores da Ad-ministração Pública, nomeadamente o desenvolvimento de acções de formação mais pro-fundas sobre o Código do Procedimento Administrativo para consolidar a administração de acordo com a lei. Em simultâneo, continuaremos a organizar cursos que contribuam para elevar o desempenho profissional deste pessoal em matéria de aplicação de lei e acções de formação necessárias para a reforma jurídica, bem como iremos divulgar o conteúdo de leis novas, garantindo deste modo que os responsáveis pela aplicação da lei conheçam bem a legislação recém-publicada.

5. Articulação com os órgãos judiciais

12 formandos do 4.º Curso de Formação de Magistrados irão concluir a parte lectiva da formação em Julho de 2012 para entrarem logo na fase de estágio, com a duração de um

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ano, terminando toda a formação em Julho de 2013. Iremos, em tempo oportuno, colaborar com entidades do Interior da China, Portugal e França para organizar actividades de forma-ção contínua destinadas aos magistrados.

Iremos dar início ao concurso para o 3.º Curso de Habilitação para Ingresso na Carreira de Funcionários de Justiça, com vista a preencher 110 vagas de funcionários de justiça nos órgãos judiciais. O curso terá lugar em Abril de 2012, com a duração de um ano.

Iremos continuar a lançar, em tempo oportuno, acções de formação para ingresso nas carreiras de magistrados e de funcionários de justiça, bem como acções de formação para acesso na carreira de funcionários de justiça, em resposta às necessidades do desenvolvi-mento dos órgãos judiciais, oferecendo apoio e colaboração no plano administrativo e em matéria de recursos humanos.

Para efeitos de simplificação processual e elevação da eficiência judicial, foi dado início aos trabalhos de revisão das leis processuais. Após análise da experiência de outras regi-ões, a equipa de juristas constituída pelo Conselho Consultivo para a Reforma Jurídica vai concluir um relatório sobre questões relacionadas com mecanismos de resolução de litígios sem ser por via judicial na Região Administrativa Especial de Macau. Os serviços competen-tes irão analisar com profundidade este relatório para efeitos de promoção em Macau dos mecanismos de arbitragem e reconciliação, tendo sempre em atenção as realidades locais, no sentido de encontrar soluções para litígios, sem precisar do recurso a meios judiciais e reduzir o volume de casos acumulados nos tribunais, contribuindo deste modo para elevar a eficiência judicial.

6. Articulação com a Assembleia Legislativa

Iremos incrementar e ampliar as relações de diálogo com a Assembleia Legislativa, no sentido de garantir que os projectos que integrem o plano de iniciativas legislativas para 2012 e outros projectos fora do plano, ajustados em resposta às necessidades do desenvol-vimento social, estejam em condições para serem apreciados e aprovados. Iremos prestar a nossa colaboração nos trabalhos relacionados com a apreciação dos diplomas, esclarecer à Assembleia a posição do Governo e as intenções por detrás da iniciativa legislativa. Iremos ouvir com atenção as opiniões dos senhores Deputados e efectuar uma análise séria das suas sugestões, tendo sempre presente o interesse global da população, com vista ao me-lhoramento do ordenamento jurídico da Região Administrativa Especial de Macau.

Iremos colaborar plenamente com a Assembleia Legislativa, no sentido de avaliar a via-bilidade das iniciativas legislativas no âmbito dos trabalhos de recensão e adaptação legis-lativa, contribuindo deste modo para que a legislação de Macau esteja apta para responder aos desafios dos tempos modernos.

Procedemos a ajustamentos do mecanismo de resposta às interpelações escritas dos Deputados, no sentido de assegurar que as respostas cheguem atempadamente aos des-tinatários. Iremos, em tempo oportuno, avaliar a experiência de resposta às interpelações

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203Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

escritas dos Deputados, no sentido de rever o mecanismo, para melhor colaborar com a Assembleia Legislativa no exercício da sua responsabilidade de fiscalização das políticas do Governo.

Iremos continuar a designar representantes para estarem presentes nas sessões da As-sembleia Legislativa, em cumprimento das normas da Lei Básica e sujeitar-se às interpela-ções orais dos Deputados. Iremos providenciar as informações solicitadas pela Assembleia Legislativa e acompanhar as petições apresentadas pelos cidadãos.

7. Desenvolvimento das acções no âmbito do Direito Internacional e promoção de relações de cooperação com o exterior

No exercício dos poderes delegados pelo Governo Central e contando com o seu apoio, o Governo irá continuar a promover e desenvolver a cooperação jurídica e judiciária e os assuntos no âmbito do Direito Internacional e Regional, nos termos da Lei Básica, com vista a consolidar e ampliar o intercâmbio e a cooperação de Macau com outros países e regiões.

III. No domínio dos Assuntos Cívicos e Municipais1. Elaboração da Lei da Segurança Alimentar e instalação do Centro de Segurança

Alimentar

Para incrementar as acções de fiscalização, coordenação e articulação no âmbito da segurança alimentar, bem como garantir a segurança dos géneros alimentícios, iremos submeter a Lei da Segurança Alimentar à Assembleia Legislativa e proceder à instalação do Centro de Segurança Alimentar nos termos dessa lei após a sua aprovação, como também iremos proceder à fiscalização dos géneros alimentícios e reforçar as acções de divulgação de noções de segurança alimentar aos sectores envolvidos e à população e generalizar in-formações de segurança alimentar. Com a participação conjunta do Governo, dos sectores envolvidos e dos cidadãos, serão elevados os padrões de segurança alimentar de Macau.

O pessoal técnico do Centro através do aperfeiçoamento dos meios técnicos irá refor-çar as capacidades de inspecção sanitária e de análise laboratorial, melhorar as medidas de combate de epidemias e desenvolver acções de avaliação de risco. Estes trabalhos incluem a recolha de dados, a difusão de situações de risco, a recolha de amostras nos mercados, a coordenação de esforços em caso de ocorrência de incidentes de emergência, a despista-gem de casos, a sinalização de alerta e a divulgação de informações.

Continuaremos a aprofundar a cooperação entre Macau e a Província de Guangdong e, em articulação com o ajustamento e aperfeiçoamento das funções do posto fronteiriço do Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau, iremos elaborar e concretizar os procedi-mentos de inspecção sanitária dos produtos importados. Reforçaremos a colaboração e o intercâmbio entre as partes no âmbito dos parâmetros das técnicas de inspecção e dos mé-todos de examinação, alargando os projectos de certificação da examinação dos produtos alimentares. Iremos manter relações de comunicação regular e diálogo permanente com os

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204Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

serviços competentes do Interior da China, e bem assim, desenvolver projectos de coope-ração técnica e de investigação científica em matéria alimentar e acções de formação, com vista a reforçar o controlo de espécimes vivos exportados a Macau e elevar as condições de salubridade, qualidade e segurança destes produtos.

2. Optimização do modelo de funcionamento do Mercado Abastecedor e aperfei-çoamento das medidas destinadas a melhorar a qualidade de vida da população

Em articulação com o estabelecido no Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Ma-cau, no que respeita às políticas dos postos fronteiriços e ao ajustamento das funções do posto fronteiriço do Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau que, em substituição do Posto Fronteiriço de Gongbei, passará a ser o único posto responsável pelo processa-mento das viaturas que transportam produtos frescos para Macau, iremos instalar um novo Mercado Abastecedor no Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau.

Para optimizar os trabalhos de controlo da higiene alimentar, planeamos transferir o Centro de Segurança Alimentar, Laboratório e Serviços de Inspecção e Sanidade do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, organismos competentes nas áreas da segurança alimentar e da inspecção sanitária, para o novo Mercado Abastecedor, de modo a permitir a execução dos trabalhos de controlo sanitário, inspecção e análise de forma mais directa e acelerada, garantindo deste modo a segurança alimentar mediante o melhoramento das técnicas.

Iremos aproveitar as oportunidades resultantes da transferência do Mercado Abastece-dor para estudar sobre o aperfeiçoamento global das condições de funcionamento do novo Mercado Abastecedor, bem como optimizar o seu modelo de funcionamento e alargar as suas dimensões, aumentando os espaços físicos para as suas operações, instalando mais lugares para as bancas, através da actualização dos hardware e software, colaborar com ou-tros organismos públicos competentes na descoberta de mais canais de abastecimento de produtos alimentares, com vista à procura de fontes de abastecimento de produtos alimen-tares adequadas a Macau. Iremos continuar a apoiar os sectores na introdução de produtos de diferentes zonas para aumentar as fontes de abastecimento de produtos alimentares, a fim de satisfazer as necessidades do mercado e proporcionar um maior equilíbrio na manu-tenção dos preços.

3. Reforço da gestão e edificação municipal e elevação da qualidade de vida

Tendo em atenção o fenómeno de evolução dos hábitos de compra dos cidadãos e em articulação com as necessidades de equipamentos sociais, iremos instalar centros para compras segundo um modelo inovador junto das habitações públicas do Bairro da Ilha Ver-de, das habitações económicas do projecto TN27 e no novo bairro comunitário de Seak Pai Van, com vista a facilitar os residentes. Além disso, no planeamento urbanístico dos novos aterros também está prevista a construção de mercados, a fim de satisfazer as necessidades de desenvolvimento.

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Serão optimizadas as condições de funcionamento dos mercados municipais existentes através da implementação de um conjunto de medidas, designadamente, a alteração da or-ganização interna dos espaços, o melhoramento das estruturas físicas, o aumento de insta-lações e equipamentos e a elevação das suas capacidades funcionais.

Analisada a situação das facilidades de depósito de cinzas nos cemitérios privados, tem-plos e pagodes e a legislação reguladora destes recintos de regiões vizinhas, produziremos, em 2012, normas que regulamentem o funcionamento de depósitos privados de cinzas, ten-do em atenção aspectos como a segurança contra incêndios, a ordem pública, as necessida-des em termos de circulação viária, as regras de construção civil, a sanidade básica e o meio envolvente.

Iremos continuar com o reordenamento das vias públicas da zona dos aterros da NAPE e Areia Preta e realizar obras de embelezamento nos bairros antigos e ruas que dão acesso aos locais que integram o Património Mundial da UNESCO. Inauguraremos o Centro de Actividades de Fai Chi Kei, apto para proporcionar um espaço para actividades de lazer aos moradores do bairro. Iremos iniciar obras de beneficiação em várias bibliotecas, com vista a oferecer espaços de leitura em melhores condições à população.

Iremos concretizar o projecto de transformação da antiga estação de electricidade de Coloane num museu e dar início às obras. Este museu irá exibir artigos dos sectores de acti-vidade do passado de Coloane, para que os visitantes possam conhecer de forma sistemáti-ca a evolução dos ramos de actividade tradicionais de Coloane, a sua componente cultural e a sua história, com benefícios para o desenvolvimento da indústria turística.

O planeamento do Governo da Região Administrativa Especial de Macau aponta para o aproveitamento do piso subterrâneo da Praça do Lago Sai Van para uma experiência piloto de criação de um espaço dedicado à gastronomia com características locais. A con-cepção deste projecto comporta várias vertentes, incluindo um espaço de restauração com características singulares, uma rua para compras de lembranças e um auditório ao ar livre, compondo um complexo turístico junto do mar. A consulta pública relativa a este projecto terá início em 2011. Iremos recolher amplamente as opiniões e sugestões da sociedade e no próximo ano iremos optimizar o projecto com base nos resultados da consulta e realizar o respectivo concurso público.

4. Resolução compreensiva do problema das inundações

Para efeitos de redução e melhoramento da situação nas zonas mais facilmente afecta-das pela inundação, iremos continuar a realizar as obras necessárias, designadamente:

(1) Substituição da comporta de escoamento de águas pluviais já antiga da zona da Barra, reforçando deste modo a capacidade para impedir o refluxo das águas do mar;

(2) Na zona do Porto Interior, obstrução das bocas de escoamento das águas pluviais para o mar, evitando deste modo o refluxo do mar; iremos construir um sistema de

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canais para recolher as águas pluviais do bairro e desviá-las para uma estação de bombas a construir a Norte do Porto Interior, para efeitos de escoamento; iremos construir uma casa de bombas de águas pluviais, com a função de acelerar o esco-amento de águas e aliviar a situação das inundações. O início das respectivas obras está previsto para 2012 e a conclusão das mesmas para 2014;

(3) Para redução dos efeitos das inundações na zona da Rua da Barca, iremos continu-ar com as obras de construção da casa de bombas de águas pluviais com canais de drenagem do Bairro de Fai Chi Kei, prevendo que a mesma esteja pronta para ser utilizada em 2013; e iremos lançar as obras de renovação das canalizações antigas das ruas da zona da Rua da Barca;

(4) Concretização das obras de construção da nova estação de bombas de águas plu-viais no lote de Tamagnini Barbosa – Ilha Verde (EP10), estando a sua conclusão prevista para 2014;

(5) O sistema de escoamento de águas pluviais na Taipa tem melhorado bastante após a realização de várias obras em 2011; iremos essencialmente elevar as capacidades de escoamento das canalizações na baixa em 2012.

5. Continuação das acções de educação cívica e construção em conjunto de uma sociedade harmoniosa

Para efeitos de construção de um sistema completo de educação cívica em Macau, es-tamos a planear a criação de uma plataforma de diálogo, articular as acções dos serviços públicos com competências na promoção da educação cívica e reunir os esforços dos esta-belecimentos de ensino, associações dos encarregados de educação, associações de serviço social e meios de comunicação social. Através de contactos regulares e coordenação abran-gente, iremos trocar experiências de promoção de educação cívica com todos os agentes e auscultar as opiniões sobre o trabalho desenvolvido pelo Governo nesta área, incrementan-do deste modo a interacção entre o Governo e a sociedade civil, reunindo o contributo de todos para a definição de políticas e linhas de orientação no âmbito da educação cívica.

Todas as actividades de divulgação no âmbito da educação cívica serão desenvolvidas debaixo do lema “Construiremos em conjunto uma sociedade harmoniosa”. Iremos incenti-var as pessoas a terem presente este ideal nas acções do seu comportamento quotidiano e procurar assumir sempre as responsabilidades de um bom cidadão, no sentido de elevar a consciência cívica da população, dos trabalhadores não-residentes e dos turistas, para efei-tos de construção de uma cidade harmoniosa, saudável, limpa e bela.

O novo Centro de Recursos da Formação Cívica na zona Norte será inaugurado em 2012 para servir a população. Estas facilidades constituem importantes plataformas para o desenvolvimento de acções de educação cívica nos bairros comunitários, potenciando os efeitos nestas zonas.

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6. Introdução de animais ornamentais e implementação de medidas de conservação

O Fundo dos Pandas irá criar um plano de apoio financeiro para prestar auxílio aos pro-jectos educativos e de investigação científica, a fim de realizar as metas de conservação.

Iremos aperfeiçoar e ampliar as instalações existentes do mini-jardim zoológico no Parque de Seak Pai Van para atrair mais o interesse do público, medidas que incluem a in-trodução de aves atraentes, melhorar as condições de habitação dos animais e aumentar as espécies de animais. Iremos melhorar o funcionamento do sistema veterinário do jardim zoológico e criar um arquivo com as informações e dados dos animais, reforçando a sua gestão.

7. Ocupação dos tempos livres e enriquecimento da vida cultural com múltiplas ac-tividades

Para criar um ambiente cultural animado em Macau e manter a qualidade das suas in-tervenções artísticas, iremos continuar a promover a organização de actividades culturais, recreativas e desportivas diversificadas de alta qualidade e de vários níveis. Iremos incentivar a criação artística local e procurar alargar os horizontes culturais das pessoas, potenciando o papel de plataforma de intercâmbio cultural entre a China e o Ocidente de Macau.

Continuaremos a organizar actividades típicas de quadras festivas, no sentido de pro-porcionar à população e aos turistas uma vasta gama de celebrações com conteúdo cultu-ral. Iremos aproveitar as características de recintos temáticos para a organização de expo-sições. O Centro Cultural de Macau irá continuar a proporcionar uma oferta cultural de alta qualidade ao público, organizar acções pedagógicas em artes e incentivar a criação artística de origem local.

Iremos continuar a organizar cursos, colóquios, workshops e actividades recreativas e desportivas e acções de difusão de leitura ao longo do ano através das bibliotecas dos bair-ros comunitários, com vista a enriquecer a vida cultural dos cidadãos.

IV. Outros domínios1. Assuntos eleitorais

A fim de promover os trabalhos relacionados com o desenvolvimento do sistema políti-co de Macau, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau tem procedido à aus-cultação, recolha e análise das opiniões e sugestões de diversos sectores, através de todos os canais de comunicação, tendo sempre em conta a realidade de Macau.

Em articulação com as linhas de acção governativa do Governo da Região Administra-tiva Especial de Macau, vamos realizar conulta pública de forma ampla, através de todas as formas e meios, nomeadamente a realização de sessões de consulta e colóquios, promo-vendo a participação activa da população e a auscultação de todos os sectores da socieda-

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de, e com base nos trabalhos feitos, vamos proceder à análise sistemática e estudos profun-dos das opiniões recolhidas, no sentido de procurar e alcançar, com prudência, o consenso da sociedade. Em simultâneo, prepararemo-nos para a alteração legislativa devida.

Iremos prosseguir, de forma ordenada, os respectivos trabalhos no estrito cumprimento da Lei Básica de Macau e de acordo com os regimes eleitorais locais, assegurando uma cul-tura eleitoral justa, imparcial e honesta.

As estações móveis de recenseamento eleitoral que funcionam em viaturas serão postas a circular pelas ruas de Macau. No átrio da entrada do Edifício da Administração Pública iremos instalar um sistema de recenseamento automático a 24 horas que irá permitir aos cidadãos concluir por si os procedimentos de recenseamento eleitoral ou a actualização dos dados nos postos electrónicos de informação criados pelo Governo.

2. Bilhete de Identidade de Residente do tipo cartão inteligente e documento de viagem

Iremos concluir a terceira fase de upgrading do sistema no próximo ano e prevemos a emissão dos primeiros Bilhetes de Identidade de Residente com chip sem contacto em 2013. Iremos continuar a ampliar o âmbito das aplicações do Bilhete de Identidade de Residente nas máquinas de serviços automáticos.

Continaremos a manter uma estreita comunicação com o Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros sediado em Macau, com vista à divulgação da protecção consu-lar e dos serviços consulares junto dos cidadãos. Contando com o forte apoio do Governo Central e a colaboração activa do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros sediado em Macau, iremos continuar as consultas com países estrangeiros sobre a questão de isenção de visto a portadores de documentos de viagem da Região Administrativa Espe-cial de Macau.

3. Acções de reinserção social e do Instituto de Menores

1) Serviços de reabilitação

Para o próximo ano, iremos colaborar com entidades da sociedade civil, para reforçar as acções de divulgação do serviço de reabilitação nos bairros comunitários, apelando aos diferentes sectores sociais para dar o apoio às pessoas reabilitadas, oferecendo-lhes uma oportunidade para recomeçar a vida, alterar o modelo de serviço no sentido de incentivar uma postura pró-activa, procurando identificar pessoas que necessitam de auxílio nos bair-ros comunitários, com vista à prevenção do crime e aperfeiçoar um conjunto de medidas complementares, incluindo o reforço das funções da equipa de apoio aos reclusos liberta-dos e a ampliação dos albergues temporários, no sentido de prestar uma assistência mais adequada aos reabilitados.

Iremos reforçar as acções de combate ao consumo de droga dos condenados de crimes de droga através de medidas que passam pela educação, incentivo e supervisão rigorosa,

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procurando reduzir os casos de reincidência. Em relação aos reclusos toxicodependentes, iremos prestar-lhes auxílio o mais cedo possível para ajudar-lhes a abandonar o vício e a reintegrar na sociedade.

2) Acções de reeducação social de jovens infractores

Iremos lançar um conjunto de projectos educativos, nomeadamente cursos sobre o Di-reito Penal e visitas a órgãos judiciais e estabelecimentos prisionais, com vista a aumentar os seus conhecimentos jurídicos, procurando, deste modo, produzir um efeito preventivo de reincidência. Iremos também implementar um novo modelo de orientação e assistência, que inclui a criação de equipas específicas e grupos que integram pais e crianças, esperando que esta nova abordagem sirva para ajudar a corrigir desvios comportamentais dos jovens e melhorar as suas relações familiares.

3) Acções de reabilitação de menores

Iremos lançar o projecto “Ensino interactivo para despertar o interesse intelectual”, com vista a estimular o desenvolvimento de qualidades específicas e aptidões dos menores inter-nados. Esta reforma pedagógica tem em vista despertar o interesse dos menores internados na aprendizagem contínua e o desenvolvimento das suas potencialidades, criando condi-ções favoráveis para a sua reintegração na sociedade e fortalecer a sua auto-confiança e auto-estima.

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Ponto de situação sobre a execução das linhas de acção governativa do ano de 2011

Em 2011, a economia de Macau, praticamente livre dos efeitos da crise financeira inter-nacional, tem vindo a retomar a sua dinâmica de crescimento estável e relativamente acele-rado, perspectivando-se um crescimento de dois dígitos para todo o ano em questão. No decurso deste ano, foram desenvolvidas acções com atenção focada essencialmente no se-guinte:

Manutenção da tendência de recuperação económica. Deu-se continuidade à execução dos diversos trabalhos tendentes à captação de investimentos, promovendo a realização de projectos privados de acordo com a calendarização previamente definida. Envidaram-se esforços para acompanhar e assegurar a estabilidade e o desenvolvimento dos sectores predominantes e das empresas respectivas, mantendo ainda um volume apro-priado de investimento público, por forma a assegurar a estabilidade da tendência do cres-cimento económico de Macau. Assim, no primeiro semestre do corrente ano, o Produto In-terno Bruto local registou um crescimento real de 22,9%, tendo subido o número de novas sociedades constituídas, atingindo 2.223 unidades entre Janeiro e Agosto, ou seja, mais 235 em relação ao período idêntico do ano transacto, enquanto que as dissolvidas somaram 348 unidades, pelo que, deduzido o número de unidades dissolvidas, o aumento efectivo de sociedades no referido período foi de 1.875 unidades.

Promoção do desenvolvimento do sector de convenções e exposições. As acções realizadas incluem: Prestação de apoio à Comissão para o Desenvolvimento de Convenções e Exposições e aos seus grupos de trabalho subordinados, nomeadamente o Grupo para a Política e Investigação do Desenvolvimento de Convenções e Exposições e o Grupo para o Desenvolvimento da Cooperação Externa; criação de uma unidade especializada para o sector de convenções e exposições, pelo que o Departamento de Desenvolvimento das Actividades Económicas da Direcção dos Serviços de Economia (DSE) passou a designar-se por Departamento de Desenvolvimento de Convenções e Exposições e das Actividades Económicas; concretização das medidas, no âmbito do Acordo de Estreitamento das Rela-ções Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau (CEPA), de facilitação do processamento de documentos e de vistos para efeitos de entrada e saída de Macau, de participantes do Interior da China em exposições e feiras realizadas em Macau; lançamento de trabalhos preparatórios para a reafectação dos trabalhos do Plano de Estímulo ao Turis-mo de Negócios à DSE; desencadeamento dos trabalhos preliminares para a concretização da vinda e da realização de eventos de convenções e exposições de renome do Interior da China em Macau, passando o território a ser o palco de realização da “Terceira Feira de Restauração da China” e a “Cimeira Internacional de Investimento e Construção de Infra-estruturas” no próximo ano; reforço da cooperação com o exterior na área de convenções e exposições, proporcionando apoio a empresários locais do sector para realizarem visitas de estudo a países e cidades estrangeiras de renome nas ditas actividades e estabelecerem/fo-

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mentarem relações de cooperação e intercâmbio com os operadores do sector locais; apoio à realização da semana promocional “Macau Dinâmico” que, no corrente ano, tem passado sucessivamente pelas cidades de Nanjing, Fuzhou e Naning; empenhamento na incubação e criação de marcas de qualidade no sector de convenções e exposições de Macau, dando-se continuidade à realização, de melhor forma, da “Feira Internacional de Macau (MIF)”, do “Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental” (MIECF), da “Feira de Produtos de Marca de Guangdong e Macau” e da “Exposição de Franquia de Macau” (MFE), entre ou-tras, encorajando os operadores do território a organizarem outras feiras desta natureza; prestação de apoio aos operadores de Macau na realização de diversos cursos de formação e de visitas de estudo e acções de intercâmbio no exterior, proporcionando ainda assistên-cia a diversas regiões do Interior da China na realização em Macau de eventos de exposição e venda dos seus produtos de marca, como, por exemplo, a “Feira de Produtos de Marca de Guangdong e Macau”, organizada conjuntamente com os Serviços do Comércio e Coopera-ção Económica com o Exterior da Província de Guangdong.

Reforço da monitorização do sector do jogo. Controlo e ajustamento da dimensão e do ritmo de desenvolvimento do sector do jogo, promovendo o seu adequado crescimen-to. Reforçou-se a monitorização das máquinas de jogo nos casinos, aperfeiçoando e pro-movendo o processo da monitorização electrónica. Foi intensificada a inspecção financeira das operadoras de jogo através da contagem dos seus bens imobilizados realizado de acor-do com as regras definidas, efectuando-se ainda auditoria à situação de aplicação da regra sobre a fixação do limite máximo de comissões pagos aos promotores de jogo, estando a conclusão da segunda ronda de auditoria desta natureza prevista para finais do corrente ano. Foram, por outro lado, reforçada a fiscalização dos promotores de jogo e dado início aos trabalhos de criação de uma base de dados sobre os promotores de jogo e seus cola-boradores conforme o plano previamente definido. Prosseguiu-se a auditoria prevista nos Requisitos Mínimos de Controlo Interno das concessionárias, tendo-se também empenhado na intensificação da fiscalização das actividades de lotarias desportivas e na promoção do jogo responsável.

Apoio às pequenas e médias empresas (PMEs). Os planos de apoio e de garantia de créditos a favor das PMEs, e as medidas de bonificação de juros de créditos para financia-mento empresarial têm vindo a ser implementados. Para efeitos de atenuação das dificul-dades sentidas pelas PMEs, em matéria de falta de mão-de-obra, procedeu-se à aceleração do processo de apreciação dos seus pedidos para a contratação de trabalhadores não residentes (TNRs). Criou-se o “Centro de Exposição de Produtos de Macau” (Macao Ideas), com vista a apoiar as PMEs na promoção e desenvolvimento das suas marcas próprias, in-centivando-as ainda para o desenvolvimento de actividades de franquias, lojas em cadeia e agenciamento de marcas. Prestaram-se apoios às PMEs na exploração de mercados através do reforço dos serviços do comércio electrónico proporcionados, tendo sido organizadas também delegações empresariais de Macau para efectuarem visitas de estudo e intercâmbio e participarem em feiras e conferências no exterior, para efeitos de alargamento do horizon-te de negócios das empresas envolvidas. Desenvolveram-se acções de sensibilização para

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reforço dos conhecimentos das empresas em matéria de propriedade intelectual, apoiando-as na obtenção de certificação de sistemas internacionais de gestão, e lançando os serviços de envio de produtos locais para inspecção e teste no exterior. No âmbito de prestação de serviços de facilitação a favor dos operadores de importação e exportação locais, foi criado um mecanismo de registo sobre “Directório de Exportadores de Vinhos”, em cumprimento do “Acordo de cooperação sobre a facilitação do processo tributário aduaneiro de vinhos exportados de Macau para a China Continental”, celebrado no primeiro semestre deste ano, entre a Direcção-Geral da Alfândega da RPC e os Serviços de Alfândega de Macau. Empe-nhou-se no desenvolvimento pleno das funções do Centro de Apoio Empresarial (MBSC) e do Núcleo de Serviço às PMEs (SMEC) e no aperfeiçoamento dos respectivos serviços pres-tados. Foram ainda disponibilizados às PMEs serviços de formação relacionados.

Promoção do emprego dos residentes. As acções realizadas com este fim abran-gem: continuação da optimização do serviço de colocação profissional; reforço da atenção e apoio prestados na integração e reintegração laboral dos indivíduos de meia-idade e com baixa escolaridade; intensificação do serviço de aconselhamento profissional de jovens; prosseguimento dos trabalhos destinados a incentivar os empregadores locais na contrata-ção de indivíduos com deficiência e reforçar os serviços de aconselhamento e de colocação profissional de indivíduos com deficiência; desenvolvimento dos serviços de aconselhamen-to e de colocação profissional para novos imigrantes; implementação de cursos destinados à atenuação das dificuldades dos trabalhadores de diversos sectores e à elevação do seu nível técnico profissional; continuação da implementação do “Plano de estágio no Interior da China para os graduados em instituições de ensino superior”; empenhamento na concre-tização da “Lei de Bases da Política de Emprego e dos Direitos Laborais”, no que diz respeito à contratação prioritária de trabalhadores residentes por empregadores locais. No decurso deste ano, a taxa de desemprego tem mantido a um nível relativamente baixo, com valor si-tuado em 2,6% entre Julho e Setembro p.p.

Intensificação da formação profissional. Foram organizados, de forma previdente, cursos de formação profissional e cursos com certificação profissional direccionados de acordo com as necessidades de desenvolvimento dos diferentes sectores de actividade eco-nómica locais, proporcionando-lhes uma maior quantidade de pessoal qualificado. Deu-se continuidade à implementação das “Acções de Formação da 2ª Aptidão Profissional”, tendo sido envidado esforços para promover a criação do regime de avaliação técnica e a reali-zação de exames para a certificação profissional, além de impulsionar a cooperação entre Guangdong e Macau na área de avaliação de técnicas profissionais, para que mais tipos de trabalho possam ser abrangidos na avaliação segundo o modelo “1 teste 2 certificados”. No âmbito da formação para os indivíduos de meia-idade, continuou a realizar-se o “Plano de Formação de Apoio ao Emprego Destinado a Indivíduos de Meia-Idade”, tendo sido ainda desenvolvidos cursos ao abrigo do “Training Series for The Middle-Aged”. Foi lançado, em Abril p.p., um novo plano de incentivo de aperfeiçoamento, a fim de estimular o aperfeiço-amento contínuo e a aprendizagem permanente dos residentes. Realizaram-se cursos de formação em colaboração com as empresas locais, tendo-se efectuado ajustamentos aos

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cursos em regime de aprendizagem, de acordo com as necessidades e a evolução do mer-cado de emprego.

Melhoria do processo de apreciação dos pedidos de importação de trabalhado-res não residentes (TNRs). Empenhou-se na redução do tempo de apreciação dos pedi-dos de contratação de TNRs, a fim de suprir atempadamente as insuficiências verificadas no mercado de recursos humanos, na coordenação do estabelecimento de equilíbrio entre a oferta e a procura de recursos laborais dos diversos sectores económicos, e na elevação de transparência do processo de importação de TNRs. A partir de Maio p.p., o Gabinete para os Recursos Humanos começou a divulgar, de forma directa, dados mais pormenorizados sobre os TNRs registados desde 2011.

Promoção da cooperação regional. Foi consolidado o CEPA, tendo os projectos pre-vistos para as diversas áreas sido realizados de forma ordenada. Em Setembro deste ano, teve lugar em Macau o “Seminário sobre a Promoção da Cidade-Modelo (Zona) no Âmbito do CEPA”, organizado conjuntamente pelo Ministério do Comércio do Estado Chinês e pelo Governo da RAEM. Relativamente à implementação do Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau com vista à promoção da cooperação bilateral, foi assinado, em Abril p.p., um acordo de cooperação entre Cantão e Macau para promover a concretização do projecto-piloto do CEPA, no âmbito de construção de uma área de demonstração global em Nansha. De seguida, em Julho, teve lugar em Nansha a Reunião de Cooperação Cantão-Macau 2011 onde foram celebrados vários protocolos de cooperação específica. Para efei-tos de promoção da participação nos projectos de cooperação Guangdong-Macau para o desenvolvimento da Ilha de Hengqin (Ilha da Montanha), foi criada a “Macau Investimento e Desenvolvimento, S.A.”, estando em pleno andamento os trabalhos preparativos para a constituição de uma comissão de apreciação dos projectos de exploração da Ilha de Hen-gqin, para execução de trabalhos de apreciação, de forma pública, dos projectos de desen-volvimento apresentados por empresas interessadas. Em Agosto p.p., foi criado pelo IPIM, um grupo de trabalho especializado para prestar apoio e serviços ao sector empresarial de Macau para participar nos projectos de exploração daquela Ilha. Organizadas conjuntamen-te por Guangdong e Macau, as delegações das empresas de ambas as partes deslocaram-se a Angola, África do Sul e Moçambique para visitas de intercâmbio e de estudo e realização das acções de promoção comercial conjunta. Empenhou-se ainda na organização de dele-gações locais para a participação em actividades de promoção económica e comercial nas províncias e regiões do Grande-Delta do Rio das Pérolas, e na prestação de apoio a provín-cias e regiões da mesma região na realização das suas actividades de apresentação econó-mica e comercial em Macau. Foi diligenciado para aprofundar a cooperação económica e comercial Fujian-Macau e Chongqin-Macau. No âmbito da consolidação e aprofundamento da construção da plataforma de serviços de cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum de Macau tem vindo a empenhar-se em valorizar as suas funções de apoio, em sintonia com o funcionamento do Secretariado Permanente, desempenhando efectivamente o seu papel de plataforma de serviços para fomentar a cooperação e o intercâmbio entre

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a China e os países lusófonos nas áreas económica e comercial. Assim, foram organizadas pelo IPIM várias delegações empresariais de Macau e do Interior da China para efectuarem visitas aos Países de Língua Portuguesa, participando feiras e realizando actividades de in-tercâmbio.

Acompanhamento e melhoramento da qualidade da vida da população. Nesta matéria, foram dado acompanhamento aos efeitos da inflação sobre as condições de vida da população, organizadas delegações locais e prestados apoios ao sector na organização de delegações para visitas de estudo e de intercâmbio a diversas localidades com vista à procura de novas fontes de abastecimento de mercadorias. Além de elevar a transparência das informações sobre preços de produtos essenciais para a vida da população, facilitando a sua supervisão conjunta efectuada pela população e pelos serviços governamentais com-petentes, empenhou-se ainda na implementação efectiva das medidas provisórias de sub-sídio complementar aos trabalhadores a tempo inteiro mas com baixos rendimentos, com a elevação do limite máximo do rendimento mensal auferido de 4 000 patacas para 4 400 patacas; de subvenção do pagamento das tarifas de energia eléctrica às unidades habitacio-nais; do plano de comparticipação pecuniária, e de apoio pecuniário.

Aperfeiçoamento da administração das finanças públicas. Foi promulgada em Agosto p.p., o novo Regime Jurídico de Reserva Financeira que vai entrar em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2012. Concluiu-se a revisão das legislações sobre o regime de contribui-ção predial urbana, tendo ainda sido celebrados com vários países e regiões acordos para a troca de informações fiscais.

Consolidação da supervisão financeira. Neste sentido, realizaram-se acções para re-forçar a supervisão da gestão do risco operacional das instituições financeiras, procedendo ao tratamento e acompanhamento dos problemas detectados na sequência das inspecções contínuas realizadas, tendo ainda sido desenvolvidas investigações especiais para combater as actividades financeiras ilegais. Foi elaborado o diploma legal sobre o regime de garantia de depósitos. No tocante ao reforço da supervisão do risco de capital, em Janeiro deste ano, o risco de capital passou efectivamente a ser um dos requisitos legais de supervisão, e fo-ram também promulgadas as “Instruções sobre a gestão do risco de liquidez”. Em Abril p.p., foram implementadas medidas destinadas a aprofundar a regulamentação das actividades de concessão de empréstimos no âmbito da alienação de fracções autónomas em edifícios em construção. Efectuaram-se acções de combate ao branqueamento de capitais e financia-mento do terrorismo de acordo com o enquadramento normativo em vigor.

Reforço das acções da defesa dos direitos e interesses dos consumidores. Foram tratados atempadamente as reclamações e consultas de consumo, tendo sido envidados esforços na execução do Regulamento Geral de Segurança de Produtos, com vista a as-segurar a segurança dos produtos comercializados no mercado local. Reforçaram-se os trabalhos relativos à garantia da segurança dos produtos alimentares, através de inspecção ao conteúdo da rotulagem desses produtos pré-embalados comercializados no mercado, dando particular atenção aos casos de produtos fora do prazo de consumo. Após a ocor-

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217Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

rência do incidente nuclear em Fukushima, Japão, e dos casos do aditivo “agente nublado”, foi diligenciado para que as respectivas informações pudessem ser divulgadas rapidamente para conhecimento dos cidadãos, com vista a prevenir a entrada dos produtos alimentares perigosos no mercado local. Empenhou-se também na estabilização do abastecimento de mercadorias, no combate à fraude sobre mercadorias e ao açambarcamento de produtos para especulação, bem como no aperfeiçoamento da base de dados sobre preços. Foram aumentada a frequência de realização da actividade intitulada “Dia sem sacos de plásticos” e reforçada a inspecção às “Lojas Certificadas”, garantindo a credibilidade das actividades ex-ploradas.

Realização dos trabalhos dos Censos. Concluiu-se a operação da recolha de dados dos Censos, procedendo seguidamente à sua análise e compilação. Serão publicados, em Dezembro próximo, os resultados preliminares dos Censos, incluindo o número total da população, sua estrutura por sexo e idade, bem como a distribuição demográfica nas dife-rentes zonas geográficas do território.

Revisão e alteração de diplomas e regulamentos legais relacionados. A proposta de lei sobre o condicionamento do acesso e permanência nos casinos e da prática do jogo já foi aprovado na generalidade pela Assembleia Legislativa, tendo sido concluído o pro-jecto do regulamento administrativo sobre o regime jurídico das máquinas de jogo. Foram ainda elaboradas as propostas de revisão da Lei do Comércio Externo, do Regulamento das Operações de Comércio Externo, e do Regulamento da Certificação de Origem, bem como o projecto da alteração das tabelas consideradas essenciais para a implementação das re-feridas legislações, nomeadamente a Tabela de mercadorias destinadas a uso ou consumo pessoal, a Tabela de exportação e de importação, e a Tabela de mercadorias sujeitas a con-trolo sanitário/fitossanitário. Terminaram-se os trabalhos da elaboração do texto legal sobre a revisão do Regime Jurídico do Licenciamento Industrial, bem como os relativos à alteração do Regulamento da Contribuição Predial, do Regulamento do Imposto do Selo e da Tabela Geral do Imposto do Selo.

Linhas de Acção Governativa para o ano de 2012

Em 2012, a economia de Macau, com base nos resultados da recuperação registados no corrente ano, deverá manter a sua tendência de desenvolvimento estável, prevendo assim a manutenção de um crescimento positivo.

Linhas gerais da acção governativa da área da economia e finanças. Pleno apro-veitamento das oportunidades de expansão internas e externas e prestação de atenção redobrada às novas evoluções na conjuntura económica e financeira internacional, esfor-çando-se para prevenir riscos e manter o desenvolvimento da nossa economia, de forma estável e relativamente rápido; empenhamento na concretização efectiva do posicionamento do desenvolvimento económico e na promoção da diversificação adequada da economia;

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reforço da cooperação económica regional; prestação de apoio eficaz às PMEs; prossegui-mento dos trabalhos para o incremento das oportunidades de emprego dos residentes e o melhoramento da qualidade da sua vida; reforço da governação científica; aperfeiçoamento incessante das condições de exploração comercial; elevação da competitividade geral local; empenhamento na transformação gradual de Macau num centro internacional de turismo e de lazer e numa plataforma regional de serviços comerciais, com vista à concretização das metas definidas em termos da estabilidade do desenvolvimento económico e da melhoria progressiva da qualidade de vida dos cidadãos.

Concretização do posicionamento de desenvolvimento.

1. Promoção do desenvolvimento do sector de convenções e exposições. Empenhar-se-á na promoção de medidas efectivas que visam impulsionar, encaminhar e apoiar o desenvolvimento do referido sector, através do Departamento de Desen-volvimento de Convenções e Exposições e das Actividades Económicas da DSE; na implementação eficaz do “Plano de Estímulo ao Turismo de Negócios”, reforçando o apoio na organização de cursos de formação no âmbito de convenções e exposi-ções, com vista à elevação da qualidade profissional dos operadores do sector; no impulsionamento da cooperação regional da indústria de convenções e exposições, dando apoio aos operadores locais para organização de visitas de estudo aos pa-íses e cidades estrangeiros de renome nessa área, incentivando o sector de Macau na organização de exposições em Guangdong, sob a forma de serviços transfron-teiriços, ajudando-o a abrir, em Guangdong, contas bancárias em moedas estran-geiras; na concretização da realização de exposições de marcas do Interior da China em Macau, privilegiando a realização, em 2012, da “3.ª Feira de Restauração da Chi-na” e da “Cimeira Internacional de Investimento e Construção de Infra-estruturas”. Irá envidar maior esforço na intensificação da cooperação do sector de convenções e exposições no âmbito de facilitação do comércio e investimento do CEPA. Será dado prosseguimento aos trabalhos tendentes à introdução de feiras e exposições de marca do exterior, incentivando o registo de marcas comerciais das convenções e feiras de marcas estrangeiras realizadas em Macau e promovendo o estabeleci-mento do modelo de cooperação para a realização de convenções e feiras famosas do Interior da China em Macau, bem como a criação de feiras e exposições de mar-ca de Macau, com destaque para a realização das MIF, MIECF, Feira de Produtos de Marca de Guangdong e Macau e MFE, entre outras.

2. Promoção da reconversão industrial. Nesta área, será proporcionado apoio à in-dústria do vestuário para a sua reconversão em direcção à produção de artigos de alto valor acrescentado e para o desenvolvimento de marcas próprias, promovendo ainda a reforma da sua gestão adoptada, com vista à elevação da competitividade dos seus produtos.

3. Coordenação na promoção do desenvolvimento do sector logístico moderno e das indústrias cultural e criativa e de medicina tradicional chinesa. Assim, empenhar-

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se-á em incentivar os operadores do sector logístico locais no estreitamento das relações de cooperação com os seus congéneres das regiões vizinhas, por forma a alargar o seu espaço de desenvolvimento. Serão executados trabalhos coordenados para o fomento do desenvolvimento da indústria cultural e criativa, esforçando-se pela valorização do papel do “Centro de Exposição de Produtos de Macau” (Macao Ideas), apoiando os operadores do campo cultural e criativo locais na industriali-zação das suas actividades e na identificação de mercados, e facultando cursos de formação de design criativo mais diversificados com vista à formação de profissio-nais qualificados para essa área. Com o intuito de fomentar o desenvolvimento da indústria da medicina tradicional chinesa, irão ser acelerados os trabalhos prepa-rativos para a constituição, com Zhuhai, de uma sociedade de joint venture voca-cionada para promover a construção do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa, no âmbito da cooperação entre Guangdong e Macau. Irá ain-da, através do serviço “One-stop”, prestar apoio às empresas e investidores na apli-cação dos seus investimentos no referido Parque.

4. Criação da plataforma de serviços de cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. O Gabinete de Apoio ao Secretariado Per-manente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa irá prosseguir os seus esforços na realização efectiva de trabalhos de apoio, em coordenação com o funcionamento do Secretariado Per-manente do Fórum de Macau. Será empenhado, através da valorização do papel de plataforma de serviços desempenhado, no fomento do intercâmbio e cooperação comercial e económica entre a China Continental e os países lusófonos, dando ain-da acompanhamento aos projectos de investimento e de cooperação comercial e económica entre as duas partes.

5. Implementação das políticas e medidas de suporte à concretização do posicio-namento de desenvolvimento. Serão estudado o reforço da função da promoção da diversificação adequada da economia atribuída ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e de Comercialização, e lançados planos de apoio financeiro que visam fomentar o desenvolvimento da indústria de turismo e lazer e das actividades de serviços relacionados, tendo em vista a construção do centro mundial de turismo e de lazer. Irá aperfeiçoar os serviços de apoio prestados ao investidor, promovendo a diversificação adequada das indústrias, dando apoio contínuo à organização da “Semana Dinâmica de Macau” e suporte no desenvolvimento de produtos de Ma-cau e Marcas de Macau, e empenhando-se na definição de políticas de recursos humanos vocacionadas para os sectores propícios à promoção do desenvolvimen-to da diversificação adequada das indústrias locais.

Estreitamento da cooperação regional

1. Concretização eficaz do CEPA. Fazer balanço e avaliação da implementação do CEPA, desencadeando consultas com as autoridades do Interior da China sobre o

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conteúdo que será liberalizado e consolidado na próxima fase do CEPA, e proce-dendo ao melhoramento dos diversos mecanismos necessários para a aplicação deste acordo.

2. Implementação do Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau, promo-vendo a plena cooperação entre as duas partes. As acções a desenvolver consistem em: participação no desenvolvimento da Ilha de Hengqin (Ilha da Montanha) atra-vés da sociedade denominada “Macau Investimento e Desenvolvimento S.A.”, parti-cularmente na construção do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa e da Zona dos Parques Industriais de Cooperação Guangdong-Macau; prestação de apoio às empresas interessadas em participar na exploração da Ilha através de um grupo de trabalho especializado constituído para o efeito; criação de uma comissão de apreciação de projectos para apoiar os projectos de investimento de Macau que satisfaçam as condições pré-definidas a concretizarem-se naquela Ilha como forma de participação no seu desenvolvimento, pretendendo-se que, mediante o modelo de “grandes investimentos promovem pequenas investimentos”, seja impulsionada a participação das PMEs locais; fortalecimento da cooperação Guangdong-Macau no sector de convenções e exposições, procurando desenvol-ver, em conjunto, marcas da qualidade, através da realização de eventos segundo o modelo “realização simultânea em duas localidades de uma mesma exposição de marca”; promoção do aprofundamento da cooperação económica e comercial Cantão-Macau, com ênfase no impulsionamento do intercâmbio e cooperação nas áreas económica e comercial, de convenções e exposições, do turismo, da educa-ção e da cultura entre as duas regiões; fomento do intercâmbio e cooperação en-tre Guangdong e Macau nos trabalhos relacionados com critérios. Além disso, irá participar activamente na cooperação económica com a Região do Grande Delta do Rio das Pérolas, dando continuidade aos trabalhos tendentes ao reforço da coope-ração com as províncias e municípios do Interior da China, incluindo, entre outros, a província de Fujian, e promovendo a cooperação com Taiwan, ASEAN, etc.

Prestação de apoio às pequenas e médias empresas. Neste sentido, irão ser realiza-das as seguintes actividades: implementação eficaz dos planos de apoio a pequenas e mé-dias empresas, planos de garantia de créditos e políticas de incentivos financeiros e mone-tários; aceleração do processo de apreciação e autorização dos pedidos das empresas para a contratação de TNRs; lançamento de medidas direccionadas para atenuar as dificuldades das empresas, em conformidade com as suas necessidades reais; fortalecimento do co-nhecimento das empresas sobre a propriedade intelectual através da prestação de serviços de consultadoria estratégica e direccionados relacionados com a mesma matéria; apoio às PMEs na exploração de novos mercados, promovendo a implementação das medidas de in-centivo ao desenvolvimento das PMEs previstas no Acordo-Quadro de Cooperação Guang-dong-Macau, encorajando e apoiando, de forma empenhada, as empresas na participação dos projectos de desenvolvimento da Ilha de Hengqin; apoio às PMEs no desenvolvimento de marcas próprias, reforçando as funções de “Macao Ideas” como centro de exposição

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de artigos, continuando a realizar a MFE em colaboração com as associações comerciais e industriais de Macau e do exterior, proporcionando apoio às empresas para a criação dos seus sistemas de contabilidade, aperfeiçoando a respectiva gestão financeira, com vista à promoção da modernização da gestão empresarial. Serão reforçados e aperfeiçoados os serviços prestados pelo MBSC e pelo SMEC, disponibilizando um pacote de serviços mais abrangentes aos investidores e empresas, procedendo ainda ao reforço e melhoramento dos serviços de bolsas de contacto para fomentar a cooperação empresarial.

Concertação entre a oferta e a procura de recursos humanos

1. Promoção do emprego, procurando manter uma baixa taxa de desemprego: con-tinuar a optimizar o serviço de colocação profissional; reforçar a comunicação e cooperação entre as partes laboral e patronal, promovendo activamente a con-certação entre oferta e procura de recursos humanos; exortar as empresas para a contratação e a promoção prioritárias dos trabalhadores locais; reforçar, de forma contínua, o acompanhamento e apoio aos indivíduos de meia-idade com baixa es-colaridade na sua integração e reintegração no mercado laboral, intensificando o serviço de aconselhamento profissional dirigido aos jovens que pretendem integrar no mercado de trabalho e organizando atempadamente cursos destinados à ate-nuação de dificuldades; encorajar os empregadores na contratação de indivíduos com deficiência, e proteger, nos termos legais, os direitos e interesses de emprego dos cidadãos; proceder à fiscalização do cumprimento, por parte das entidades em-pregadoras, das regras sobre o número de trabalhadores locais que eles devem ter mantido ao seu serviço, conforme o estipulado nas respectivas autorizações para a contratação de TNRs.

2. Concertação de conflitos laborais, mantendo harmoniosas as relações entre as partes patronal e laboral. Nestes termos, serão resolvidos os conflitos laborais de acordo com o princípio de equidade, justiça e legalidade, de modo a garantir le-gitimamente os direitos e interesses das duas partes, reforçando a comunicação e cooperação bilateral, diligenciando para promover a concertação da procura e oferta de recursos humanos. Irá empenhar-se em promover consenso entre as partes patronal e laboral quanto ao estabelecimento do salário mínimo, podendo começar-se por efectuar um estudo e consulta vastos e profundos na profissão dos trabalhadores de serviços de limpeza e administradores do sector de administração de propriedades.

3. Reforço do estudo do mercado de emprego de Macau, apreciando, rigorosamente e nos termos legais, os pedidos de TNRs, fazendo ajustamento ao número de TNRs consoante a evolução da procura e oferta.

4. Reforço da formação profissional e elevação das qualificações dos recursos hu-manos. Para o efeito, dar-se-á continuidade à organização de cursos de formação profissional diversificados e das “Acções de Formação da 2.ª Aptidão Profissional”, reforçando a formação para os indivíduos de meia-idade. Irá realizar cursos de

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aperfeiçoamento especializado, encorajando os residentes para a obtenção do cer-tificado nacional de qualificação profissional e aumentando as acções de formação profissional destinadas às classes mais carenciadas. Serão organizados, em colabo-ração com as empresas, cursos de formação para técnicos estagiários, dando pros-seguimento aos trabalhos de promoção do planeamento de carreiras profissionais, elevando a capacidade de resposta dos trabalhadores ao serviço.

Reforço da governação científica

1. Reforço da fiscalização das actividades do jogo. As tarefas a realizar incluem: con-trolo rigoroso do aumento dos números de casinos e de bancas, dando cumpri-mento à política anunciada em 2010, pelo Governo, em manter o total de bancas em 5.500 nos três anos imediatamente seguintes; execução eficaz das normas legais sobre as comissões pagos aos promotores de jogo não superiores a 1.25% em re-lação ao montante total de apostas efectuadas; reforço contínuo da supervisão dos casinos através de sistema de vigilância visual, planeando a execução dos trabalhos de monitorização dos registos de reforço e de reciclagem de fichas em todos os casinos de grande envergadura, passar a ser feita, a partir de finais de 2012, pelo pessoal responsável pela fiscalização através da visualização de imagens captadas in loco e projectadas no ecrã do sistema de vigilância visual; reforço da fiscalização das máquinas de jogo nos casinos, planeando o envio à DICJ, dos dados de apos-tas nas máquinas de jogos instaladas em 90% dos casinos locais, seja efectuado através de interconexão de sistemas informáticos envolvidos; reforço da fiscalização sobre o cumprimento contratual pelas operadoras de jogo, nomeadamente no que diz respeito aos pagamentos previstos nos respectivos contratos; reforço da fisca-lização exercida sobre os promotores de jogo, dando continuidade aos trabalhos que visam criar e aperfeiçoar a base de dados sobre os promotores de jogo e seus colaboradores; conclusão, em finais de 2012, da auditoria sobre as operações de tesouraria das seis concessionárias de jogo, diligenciando para que seja criado, por parte dessas concessionárias, de um sistema de controlo interno perfeito e adequa-do às suas próprias necessidades, procedendo ao estudo de revisão atempada dos critérios consagrados nos Requisitos Mínimos de Controlo Interno e intensificando a auditoria sobre a situação financeira das concessionárias; aprofundamento contí-nuo do estudo sobre a liberalização do regime de exploração exclusiva das lotarias desportivas, pretendendo-se criar, em 2012, um grupo de trabalho vocacionado para a elaboração da(s) respectiva(s) proposta(s) de solução; empenhamento em participar, de forma activa e contínua, nos trabalhos de promoção do jogo respon-sável.

2. Aperfeiçoamento da administração financeira pública. Será reforçada a adminis-tração e a fiscalização das finanças públicas, com aperfeiçoamento das respectivas regulamentações relativamente a serviços públicos e a organismos autónomos, tendo por objectivo criar um regime orçamental adequado à realidade da RAEM. Irá optimizar o processo de tratamento do Plano de Investimentos e Despesas de De-

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senvolvimento da Administração (PIDDA), procedendo à revisão geral do respectivo regime. Será diligenciado para uniformizar o número de contribuinte e proceder à integração das respectivas informações, a par de aperfeiçoar os diplomas legais e instruções de fiscalização dos sectores de contabilidade e de auditoria de contas para se articularem aos critérios internacionais.

3. Aperfeiçoamento da supervisão financeira para assegurar a estabilidade do sistema financeiro. Continuará a efectuar a supervisão contínua às instituições autorizadas, mediante inspecções “on-site”, “off-site” e demais métodos de supervisão, imple-mentando, por etapas, o “Novo Acordo de Capital” determinado pelo Comité de Basileia para a Supervisão Bancária, gerindo os investimentos da reserva financeira nos termos legais, criando uma carteira de investimento que não seja apenas viável na realidade, mas também apropriada ao regime de reserva financeira da RAEM e procedendo ao combate às actividades de branqueamento de capitais e de finan-ciamento ao terrorismo, nos termos legais.

4. Melhoria do processo da apreciação de pedidos de importação de TNRs. Continu-ar-se-á a rever e melhorar os procedimentos administrativos respeitantes ao pedi-do de contratação de TNRs, procedendo a uma maior simplificação das respectivas formalidades e reduzindo o tempo de apreciação. Será melhorado, de forma cons-tante, o conteúdo de informações de TNRs divulgadas, permitindo aos cidadãos conhecer dados cada vez mais alargados dos trabalhadores importados.

5. Revisão e aperfeiçoamento de diplomas e regulamentos legais relacionados

- Diplomas e regulamentos legais sobre o sector do jogo: Elaborar os diplomas legais sobre “a localização, as características, as regras de permanência e o fun-cionamento das zonas de jogos” e “as fichas dos jogos de fortuna ou azar ou outros jogos em casino”;

- Diplomas e regulamentos legais sobre o comércio externo: Concluir os traba-lhos de revisão das legislações, nomeadamente a “Lei do Comércio Externo”, o “Regulamento das Operações de Comércio Externo” e o “Regulamento de Certifi-cação de Origem”;

- Diplomas e regulamentos legais sobre a propriedade intelectual: Coadjuvar a discussão na Assembleia Legislativa da proposta de lei sobre a alteração do “Regime Jurídico dos Direitos de Autor e Direitos Conexos”, desenvolvendo, ao mesmo tempo, trabalhos de revisão do “Regime Jurídico da Propriedade Indus-trial” para efeitos de produção legislativa em matéria de propriedade intelectual, com visão estratégia, operacionalidade e especificidade única;

- Diplomas e regulamentos legais sobre o sector financeiro: Continuar a avaliar o Regime Jurídico do Sistema Financeiro e respectivos diplomas;

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- Diploma e regulamentos legais sobre o trabalho: Proceder aos trabalhos de ela-boração da lei sobre a garantia de créditos emergentes das relações laborais e do regulamento administrativo do fundo de garantia salarial, dando prossegui-mento ao estudo da legislação relativa ao trabalho a tempo parcial.

Acompanhamento e garantia da qualidade de vida da população. No âmbito de exploração de canais de abastecimento de produtos alimentares, irá estreitar a comunica-ção e a ligação com o Ministério do Comércio do Estado Chinês, procurando explorar mais canais de abastecimento desses produtos através de identificação de novas origens adequa-das para esse efeito, dando ainda apoio ao sector na realização de visitas e intercâmbio nas principais zonas de abastecimentos de produtos alimentares para introduzir em Macau pro-dutos de diferentes regiões. Relativamente à intensificação da monitorização da segurança de produtos, envidar-se-ão esforços para intensificar as acções de rotina e por amostragem no âmbito da inspecção da segurança de produtos introduzidos no mercado, para garantir a sua segurança, particularmente a segurança alimentar, protegendo assim a saúde da po-pulação. Quanto ao reforço na monitorização de comportamentos económicos, empenhar-se-á na optimização do sistema de base de dados sobre abastecimento e distribuição dos produtos alimentares, no estabelecimento do mecanismo de divulgação de informações sobre incidentes muito graves ou casos de emergência, no desenvolvimento de acções para prevenir o açambarcamento de produtos para especulação, inspeccionando e acompanhan-do a evolução dos preços de produtos combustíveis e alimentares, para que sejam tomadas atempadamente medidas de contingência, assegurando, assim, a estabilidade da procura e oferta de produtos no mercado. Em termos do acompanhamento dos efeitos da inflação sobre as condições de vida da população, irá estudar e implementar atempadamente e com eficácia medidas que visam aliviar as pressões sobre a vida da população local, dando con-tinuidade às políticas de subvenção do pagamento das tarifas de energia eléctrica às uni-dades habitacionais, bem como às medidas do subsídio complementar aos trabalhadores a tempo inteiro mas com baixos rendimentos, minimizando os supracitados efeitos, procu-rando, desta forma, garantir a estabilidade das condições de vida da população em geral.

Defesa dos direitos e interesses dos consumidores. Empenhar-se-á no aperfeiçoa-mento do regime de lojas certificadas; no impulsionamento do sector de serviços de venda a retalho para prestação de serviços profissionais com alta qualidade e segurança; no de-senvolvimento, em colaboração com os diversos serviços competentes, acções de sensibili-zação sobre o consumo verde, promovendo acto de consumo que poderá contribuir para a protecção ambiental e incentivando a prática de uma vida de baixo carbono; no aperfeiçoa-mento da base de dados do Conselho de Consumidores sobre os preços de produtos para facilitar o seu acesso por parte dos consumidores; no reforço da inspecção aleatória dos produtos alimentares e de outros produtos de consumo, salvaguardando a segurança e a saúde dos consumidores e garantindo o seu direito à informação.

Aperfeiçoamento do Sistema de Indicadores Estatísticos. Serão divulgados os re-sultados dos Censos 2011; lançados o Sistema de Informação Geográfica dos Censos 2011 e a edição das Projecções da População entre 2011-2036; publicada a Conta Satélite do Turis-

Área da Economia e Finanças

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mo de Macau, e realizada a operação da recolha de informação no âmbito do Inquérito aos Orçamentos Familiares 2012/2013, durante o período de um ano. Irá aperfeiçoar as estatís-ticas do Sector de Convenções e Exposições do território, iniciar os trabalhos de produção das estatísticas da indústria cultural, concluir os trabalhos de recolha de dados sobre preços no âmbito do Programa de Comparação Internacional 2011, intensificar a promoção das Estatísticas Oficiais e sua utilização e prestar, de forma constante, informações e serviços es-tatísticas especializadas e de alta qualidade.

Área da Economia e Finanças

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Área da Segurança

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O Balanço de execução das linhas de Acção Governativa para 2011 na área de Segurança Interna

Ao longo de um ano, as linhas de acção governativa na área de segurança tem um bom progresso, envidámos o nosso esforço na consolidação da segurança interna, protecção de vidas e bens e prestação de serviços de segurança, a fim de garantir a segurança de Macau enquanto cidade turística e de lazer mundial. Os trabalhos principais incluem o seguinte:

1. Cooperação activa policial

Vamos desenvolver as atribuições dos Serviços de Polícia Unitários no comando e co-ordenação e ajudar a orientar os dois órgãos policiais para proceder às operações. Foram realizadas activamente as cooperações policiais de três lugares de Guangdong, Hong Kong e Macau. Para combater os jogos ilícitos, as polícias de três lugares de Guangdong, Hong Kong e Macau realizaram, em Hong Kong, uma reunião do trabalho do grupo contra o jogo ilegal, segundo consenso comum alcançado, contra todas as apostas ilícitas. Por exemplo, a Polícia Judiciária resolveu neste ano um caso de apostas ilegais de grande envergadura, no qual foram detidos vários suspeitos e apreendendo grandes quantidades de dinheiro e “apostas ilícitas na corrida de cavalo e no jogo de futebol”.

A operação conjunta de grande envergadura anual realizada pelas polícias obteve resul-tados notáveis e eficazes, consolidando a segurança pública e removendo os riscos de ocor-rência de crime. Na véspera da “Os Jogos Universitários Mundiais,” em Shenzhen, as polícias da Província Guangdong, Hong Kong e Macau realizaram uma operação conjunta “Thunder 11”, com duração de um mês, para combater a criminalidade contra actividades de tríade, armas ilegais e explosivos, jogo ilegal e outras actividades ilegais e criminosas, realizando inspecções em larga escala nos sítios para reprimir crimes organizados dentro e fora da trí-ade ou outros problemas de segurança, para criar um bom ambiente de segurança para “Os Jogos Universitários Mundiais”.

2. Promover o desenvolvimento alfandegário

O Governo de Guangdong e o Governo de Macau assinaram o “ Acordo Quadro de Cooperação de Guangdong-Macau “em Março de 2011. A facilitação de passagem alfande-gária é um trabalho-chave, portanto o modo de funcionamento dos Serviços de Alfândega de Macau também detem uma nova consciência para a realização deste objectivo. Os SA já seguiram as linhas de acção governativa para 2010 e seu plano de trabalho próprio, para realizar e concluir, passo a passo, os programas e projectos relevantes. Os SA e a Direcção-Geral da Alfândega da RPC celebraram, em 20 de Maio deste ano, um acordo que tem como objectivo facilitar a tributação do imposto de importação de vinhos por via de Macau para o Interior do País, continuando, na operação real, a apoiar os sectores de importação e ex-portação e de transporte para promover o desenvolvimento diversificado adequadamente

Área da Segurança

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da economia de Macau. Desde a introdução, em 2006, dos serviços desalfandegários sem papel por via terrestre baseados nos sistemas de troca electrónica de dados (EDI), aumentou a eficiência de declaração alfandegária ou desalfandegária dos cargos no posto fronteiriço do Cotai.

A protecção da propriedade intelectual é importante, os SA têm vindo a desempenhar estas atribuições, especialmente com a total cooperação dos titulares de direitos autorais, não têm poupado esforços em lutar contra a contrafacção e a pirataria. Os SA estão a com-prar respectivos computadores e equipamentos electrónicos para pedir a Hong Kong pro-porcionar mais formação profissional, através da cooperação regional, a fim de acelerar a elevação a capacidade do combate aos casos de violação de direito na Internet.

3. Elevar a eficiência dos serviços prestados

Para fornecer serviços de imigração de qualidade, lançámos uma série de tarefas no ano corrente. O novo edifício do Serviço de Imigração sito no novo aterro de Pac-On da Taipa entrou em funcionamento em Fevereiro, o novo edifício forneceu um ambiente mais confor-tável e espaçoso para o público e visitantes. No centro de detenção sito no 4 º andar, estão equipadas as diversas instalações necessárias. No tratamento de imigrantes ilegais e assun-tos sobre o excesso de permanência, a Polícia atribuiu uma grande importância, tomando medidas activas para responder à evolução das circunstâncias, prestando atenção à recolha de informações e a sua análise, continuou a combater e conter os imigrantes ilegais e as pessoas fora de prazo de permanência legalmente permitida. Nós estamos constantemente actualizando a função do sistema de auto-passagem, expandindo o âmbito dos serviços.

Para melhorar a gestão do tráfego, trabalhamos com a cooperação multilateral, a partir de Março deste ano, na Avenida de Almeida Ribeiro foram tomadas medidas provisórias de condicionamento do trânsito tomadas com a implementação do corredor exclusivo para transportes públicos, no sentido de aliviar a pressão do trânsito naquela zona. A partir de 1 de Abril, implementou formalmente o sistema automático de monitoramento de veículos estacionados ilegalmente. Além de processar o estacionamento ilegal, monitoriza também autocarros e as situações de carga e descarga pelos veículos para evitar que o processo de estacionamento impede os outros utentes.

4. Prevenção e investigação de crimes

Para aumentar a consciência de emergência e a capacidade de resposta aos crime, me-lhorar a eficiência da qualidade do serviço de atendimento de queixa. A PJ estabeleceu em Janeiro deste ano um centro de operações de emergência de 24 horas. Nos últimos anos tem aumentado o furto, roubo, drogas em edifícios residenciais, a Polícia Judiciária, em me-ados de Janeiro de 2010 estabeleceu a “ Equipa de Prevenção de Crime Residencial” Ao lon-go de mais de um ano, o grupo desempenhou um papel activo. Para reforçar a capacidade

Área da Segurança

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de investigação criminal da cena do crime, a PJ em Abril deste ano adquiriu um veículo de exame presencial equipado com o sistema remoto sem fio de correspondência digital, o de reconstrução tridimensional da cena do crime e o de medição que entrou formalmente em uso, indo nos ajudar a produzir as provas no local de ocorrência de alta complexidade para melhorar a qualidade ea eficiência de detecção.

A PJ tem continuado a melhorar a estrutura organizacional, continuando a reforçar a qualidade do pessoal. Envidámos os esforços para melhorar a organização interna, até agora têm sido reestruturados os departamentos de informações, de investigação criminal, de técnica criminalística e de informática para optimizar as regras de funcionamento, ao mesmo tempo, a disposição do pessoal e, gradualmente, continuando a recrutar o pessoal e fornecer a formação pré-trabalho e em exercício de funções a fim de alcançar uma divisão razoável de trabalho e melhorar padrões profissionais do pessoal, maximizando as funções de vários departamentos para responder às tendências do novo crime.

5. Segurança contra incêndios e salvar vidas

Em resposta ao acidente nuclear do Japão, o Corpo de Bombeiros fizeram ajustes em tempo e tomando medidas de prevenção. Foram destacados os bombeiros a deslocar-se ao Aeroporto Internacional de Macau para ajudar na detecção de radiação dos passageiros provenientes do Japão. O Gabinete Coordenador de Segurança desenvolveu o trabalho de alteração do “o plano de contingência de emergência para acidente nuclear” .

O CB empenhou-se em fornecer serviços de ambulância de alta qualidade, continuando a optimizar os respectivos ao longo do ano. Estivemos também empenhados na implemen-tação do treinamento de cuidados de emergência. Para melhorar a qualidade do serviço de ambulância de emergência, acompanhámos o uso de veículos de emergência. E tendo em conta o ambiente real de Macau, substituímos gradualmente as ambulâncias existentes. O CB criou o Grupo de Monitoramento no sentido de tomar medidas de reacção consoante a situação rodoviária para assegurar os serviços de emergência durante as obras realizadas nas vias públicas.

Melhorar equipamentos de socorro a larga escala é um dos trabalhos importantes neste ano, o CB tem vindo a fazer avaliação e pesquisa, adquirindo ferramentas de resgate des-tinadas às cidades, para preparar o trabalho de resgate nos desastres em larga escala. O trabalho de prevenção de incêndio é o foco do CB. Através de vários canais, foi reforçada a consciência pública de prevenção do fogo, também através de conferência de imprensa, as inspecções de segurança contra incêndio, lembramos o público de segurança contra incên-dio.

6. Organizar as acções formativas para formar o talento

Para atender às necessidades de desenvolvimento, e garantir os recursos humanos das forças de segurança, a Escola Superior das Forças de Segurança de Macau tomaram medi-das, tais como a construção de quartéis e outras instalações, um aumento de quatro novas

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salas de aula, e ajustar o período de treinamento, a fim de aumentar a capacidade de forma-ção máxima.

O 9.º Curso de formação de oficiais já foi concluído com êxito em Fevereiro deste ano. 14 alunos foram incorporados na carreira superior do CPSP. Actualmente foram mais de 300 participantes matriculados em cursos de formação de oficiais e de instruendos.

7. Coordenar a infra-estrutura das FSM

Cabe à Direcção dos Serviços das Forças de Segurança de Macau fornecer apoio técnico e administrativo, e fornecer planos, coordenar e apoiar a padronização de procedimentos, realizou um trabalho importante neste ano, incluem: em articulação com a necessidade da polícia, foi instalado o sistema de posicionamento para certos veículos do CPSP. Aperfeiçou o sistema de auto passagem, além de actualização de funções, para que mais pessoas com diferentes documentos pode usar o sistema, no Aeroporto Internacional de Macau foram instalados oito canais de sistema de auto passagem.

Para o uso efectivo da tecnologia no fornecimento de informações, no sistema de pro-tecção civil, foi introduzido mapa electrónicos que exibe o local do acidente e dados estatís-ticos em tempo real, foi executado com êxito nos exercícios de protecção civil de Abril deste ano.

8. Ajudar a reinserção social

Para melhorar a eficiência do trabalho, e garantir que o trabalho do Estabelecimento Pri-sional de Macau desenvolve conforme o ritmo geral do plano de desenvolvimento, lançou este ano, “gestão do andamento do projecto.” O EPM lançou o plano de serviço “cuidar da sociedade” que é um novo trabalho para incentivar os reclusos activamente a prestar serviço à comunidade, esta actividade contribui para a aceitação pública dos reclusos. Quando os reclusos concluírem o curso de formação e passarem a selecção, serão organizados a pres-tar serviços voluntários nas agências de serviço social. E quando serviço for concluído, será atribuído um certificado como um incentivo pelas instituições relevantes. O desempenho activo dos reclusos nos serviços voluntários foi apreciado pelas agências a que prestam ser-viço.

Para continuar a sensibilizar a reintegração dos reclusos, o EPM e do Centro de Produti-vidade de Transferência de Tecnologia de Macau organizaram em conjunto “Competição de T-Shirt Design para apoiar a reintegração dos reclusos “ no sentido de despertar a preocu-pação pública em reclusos. Também organizou a anual “Exposição de artesanato dos reclu-sos do EPM”, espera que a comunidade pode sentir a determinação dos reclusos reentrarem na sociedade, a partir de cada peça cuidadosamente acabada, e apoiando a realização de vontade de reintegração social.

9. Coordenar acções da protecção civil

O Gabinete Coordenador de Segurança empenhou-se na coordenação da do trabalho de melhoria do Centro de Protecção Civil, aumentando os equipamentos informáticos, opti-

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mizando a operação da estrutura de protecção civil; elaborando o “plano de protecção civil” para substituir o original “programa de protecção civil de tufão”, e realizando o exercício do acidente nuclear (exercício no posto de comando). O Gabinete Coordenador de Segurança desempenha activamente um papel de coordenação, actualizando o plano de acção de res-posta a incidentes em larga escala, realizando a produção “ planos da contingência do aci-dente nuclear vizinha da Região Administrativa Especial de Macau” para substituir o original “plano de contingência do acidente nuclear”.

Por outro lado, respeitamos e articulamo-nos com o papel de fiscalização a Comissão de Fiscalização da Disciplina das Forças e Serviços de Segurança de Macau. Quanto à ga-rantia dos direitos fundamentais dos cidadãos, a CFD apresentou-nos a grande número de sugestões construtivas e positivas.

A Comissão de Acompanhamento das Medidas de Dissuasão do Tráfico de Pessoas de-senvolve activamente os seus trabalhos, coordenando os serviços competentes para comba-ter o crime de tráfico de pessoas. O CPSP organizou o curso de formação respectivamente com os Serviços de Saúde e o Instituto de Acção Social, a fim de melhorar a técnica do pes-soal da linha frente no tratamento de casos de tráfico de pessoas e da vítima de tráfico de pessoas. O Instituto de Acção Social celebrou o acordo de cooperação com a Organização de Migração Internacional para apoiar o regresso da vítima ao seu lugar de origem e acom-panhar a situação após o seu regresso. A Comissão organizou palestra nas escolas secun-dárias em Macau, através da qual apresentando o conteúdo da lei de combate ao crime de tráfico de pessoas e os assuntos a observar.

Linhas de Acção Governativa para 2012No ano que vem, vamos concentrar-nos os seguintes níveis: a construção padronizada

das forças policiais, a construção de informatização policial, e a criação de um relaciona-mento harmonioso com a comunidade, contribuímos para elevar o nível de vida quotidiana. Em relação às linhas de acção governativa na área de segurança para o ano 2012, vamos programar os trabalhos em 13 sectores classificados em razão de natureza de trabalho e atribuições dos órgãos.

(1) Optimizar o modelo de gestão para promover a construção padronizada das forças policiais

Aderir a justa, rigorosa e civilizada aplicação da lei, é a força vital do trabalho policial, mas também é das funções e valor básicos da polícia. Portanto, as forças de segurança e de-partamentos têm de se adaptar activamente ao desenvolvimento social, serviço ao público, reforlçando a construção padronizada em termos de sistema, disciplina e formas de aplica-ção de lei.

Em primeiro lugar, na administração e gestão, melhorar a eficiência do trabalho é ques-tões centrais da administração pública. Para se articular com a optimização da política da

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administração do Governo. Em 2012, através do equipamento de informação electrónica, optimizar o programa administrativo, e articular-se com a ética do trabalho “Governo trans-parente” e “integridade”, de modo que a administração interna é mais eficiente e suave para prestar serviços de qualidade ao público em geral. Vamos prestar mais atenção à orientação psicológica, cuidando comunhão, amor e seu pessoal em todos os níveis da vida, cuidando das necessidades de pessoal e desenvolvimento, especialmente, fortalecendo a comunica-ção entre os níveis superior e inferior, de modo que os funcionários têm objectivos claros e direcção, ao mesmo tempo, preocupando com o stress emocional do pessoal, de forma o pessoal tem o ambiente de trabalho saudável.

Em termos de construção da equipa, aperfeiçoar constantemente o sistema de gestão eficaz e justo para promover activamente a equipa, e melhorar o moral geral e espírito de equipa. Implementar e estudar a elaboração de directrizes completas de trabalho a que o pessoal em todos os níveis sujeita e concedendo a necessária formação ao pessoal. Criar uma boa cultura de trabalho, reforçar o conhecimento do pessoal no cumprimento de lei, reforçar a supervisão disciplinar, tratar das violações disciplinares firmemente e punir o mau e premiar o bom. Para regular as instruções de operações do agente da linha de frente na aplicação da lei, é necessário distinguir entre diferentes ambientes de aplicação da lei, unifi-cando a linguagem e gesto de aplicação da lei para a aplicação de lei ser civilizada e correc-ta. Para reforçar a supervisão da aplicação da lei, assegurar o exercício de direitos e cumpri-mento de atribuições segundo as competências e processos legais. Ao mesmo tempo, elevar a transparência da aplicação da lei, envidamos os esforços para fazer com que o público possa testemunhar e tomar conhecimento das operações justas de aplicação de lei. Em res-posta à reestruturação orgânica dos serviços, colocar razoavelmente os recursos humanos.

(2) Insistir a polícia científica e promover informatização policial

Perante a nova situação de segurança, as autoridades de segurança continuarão a im-plementar o conceito de polícia científica através de uma variedade de medidas. O trabalho de investigação deve, com base na experiência de investigação criminal tradicional, articular-se com o tempo, através da introdução de equipamentos de alta tecnologia e aplicação da nova tecnologia de investigação, de tal modo que reforça a produção de provas e melhora a eficiência de investigação. Por um lado, através da introdução de equipamentos automáticos, tais como a introdução de sistema de auto passagem, para atingir o objectivo de redução de pessoal, aliviar a pressão de mão de obra policial, e implantar mais policiais para lidar com o trabalho da polícia da linha de frente, por outro lado, através da introdução de equipamen-tos de alta tecnologia de investigação, tecnologia, compra de uma variedade de produtos electrónicos de alta tecnologia para apoiar a investigação, equipamentos de polícia e melho-ria da função de hardware de computador e software, tais como a actualização equipamen-tos de informática, a criação de bancos de dados criminais, a introdução de equipamentos avançados de forense de crime, aumentando as capacidades de produção de provas e de investigação criminal a fim de conduzir criminosos à justiça.

O sistema de informação criminal coordenado pelos SPU, irá coordenar o departamento de investigação criminal para alcançar o compartilhamento de recursos, melhorar os arqui-

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vos de cada vez maior criminal e policial, para acelerar o gerenciamento de computadores, a investigação ficar mais eficiente. Para reforçar a formação técnica, em particular para al-guns novos equipamentos e instalações, familiarizando a operação desses equipamentos e dominando as habilidades, para aproveitar ao máximo o poder da tecnologia. Aumentar o equipamento electrónicos do pessoal da linha de frente, a fim de que ele pode responder prontamente às necessidades de cena.

A PJ vai continuar a introduzir equipamentos de alta tecnologia forense e aplicação de tecnologias avançadas, e através da realização de as actividades de formação relevantes, melhorar o nível profissional da aplicação da lei, e fortalecer a resposta ao crime de alta tecnologia e aos casos criminais complexos, para fornecer o apoio mais rápido e melhor à investigação do crime e trabalho forense.

(3) Dinamizar o policiamento comunitário e promover uma relação harmoniosa com o público

Construir uma relação harmoniosa com o público é uma garantia fundamental de man-ter a ordem e estabilidade social sob a nova situação. Temos de explorar activamente o poli-ciamento comunitário no novo ambiente social, respondendo às necessidades de segurança pública, polícia, estabelecendo uma ponte de ligação entre a políca, a imprensa e o público, para criar uma interacção da polícia com o cidadão que é propício para o trabalho policial, um bom ambiente de harmonia e estabilidade social. O policiamento comunitário deve alar-gar a sensibilização, sendo necessárias as medidas de activação, por meio de actividades flexíveis e diversificadas e a real eficácia da polícia na resolução do problema de segurança da comunidade, para deixar os cidadãos compreender, apoiar, cooperar, ajudar a polícia no trabalho de execução, e progressivamente realizando a relação harmoniosa entre a polícia e o cidadão ideal para combater em conjunto o crime.

Continuar na comunidade, associações cívicas e escola, através da comunicação e de contacto, discussão e intercâmbio, publicações, propaganda dos média e outros métodos, a sensibilizar, a activar o policiamento comunitário, para atingir o objectivo prevenção da criminalidade, discutindo várias questões que afectam a vida da população bem como a sua estratégia de segurança, ou estudando as medidas preventivas adequadas para proteger a parceria mútua, aumentando a confiança mútua, a fim de alcançar optimização do trabalho comunitário policiamento. Continuar a organizar “construção do novo ambiente comunitá-rio” nova”, “Carnaval de segurança rodoviária”, “Plano de exibição da banda nas escolas” e “ Seminário de prevenção de delinquência juvenil”, bem como nas actividades de aniversário.

Continuaremos a reforçar a comunicação e os intercâmbios com os média. No âmbito de comunicações, relações públicas e cooperação, iremos rever e melhorar a política e técni-cas da comunicação e divulgação de informação. Promoveremos, através do mecanismo da porta-voz do Governo, a manutenção de uma relação positiva e amigável cooperativa, e a compreensão mútua e sabedoria colectiva, de modo a reforçar a cooperação mútua. Através de cooperação dos média, divulgamos atempadamente as mensagens relativas aos traba-

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lhos de área de segurança, transmitindo as informações sobre a garantia de segurança dos cidadãos e de prevenção criminal, desenvolvendo a sensibilização sobre o cumprimento de lei, etc..

(4) Manter a segurança pública, assegurar a tranquilidade de vida e paz

No ano que vem, vamos continuar a planear e preparar as matérias relacionadas com a segurança interna, no sentido de deixar o público, viver e trabalhar normalmente num am-biente seguro e estável. Para garantir a segurança pública e consolidar o sistema de segu-rança interna, os trabalhos a desenvolver no seguinte ano são:

Exercer as suas funções policiais para realizar rotina de trabalho para combater e preve-nir o crime. Tendo em conta o desenvolvimento de cada distrito de Macau, planeamos es-trategicamente o trabalho e modos de patrulha no próximo ano, analisando e apresentando recomendações sobre a situação do crime para desenvolver estratégias de resposta rápida. Enviar o pessoal para monitorar no local de ocorrência frequente do crime, combatendo os crimes de furtos, roubo, de fogo posto e outros crimes para assegurar a segurança públi-ca. Em grandes feriados públicos, irá aumentar o pessoal envolvido em patrulhas diurnas e nocturnas. Ao mesmo tempo, para prevenir e combater as actividades ilegais, portanto, to-dos os dias serão organizadas diversas intercepções.

De acordo com procedimentos policiais e programa de cooperação, realizar, no mo-mento adequado, operações policiais especiais conjuntas transfronteiriças em larga escala, para erradicar elementos criminosos e eliminar os riscos de segurança. Usar também ini-ciativas de precaução no Inverno para implementar o policiamento comunitário e melhorar a consciência pública sobre prevenção da criminalidade. Nos sítios com aglomerações das pessoas, local de obras de construção, instalações de entretenimento, locais históricos, efec-tuar inspecções regulares ou improvisadas e operações anti-crime. Além do centro urbano, vão patrulhar, à alta noite, os locais em torno do Aeroporto, o Terminal Marítimo, monta-nhas, para prevenir e combater a imigração ilegal, furto, roubo. E realizar na vizinhança do parque e trilho de vez em quando a patrulha anti-crime e a pesquisa.

A fim de manter a ordem dentro de casino, irá enviar mais pessoal para monitorar e patrulhar os casinos, mantendo o estreito contacto com o interior do pessoal de seguran-ça dos casinos, tratando atempadamente de todos os tipos de crime inesperados. A fim de efectivamente reduzir o fluxo de drogas para Macau, vai reforçar o controlo de pessoas sus-peitas em cada posto fronteiriço, fortalecer a colecta de informações, reprimir os criminosos que têm tentativa de usar Macau como ponto de trânsito para as drogas. Também irá me-lhorar o trabalho anti-drogas em Macau, com especial atenção à situação de proliferação de drogas no mercado nocturno, a fim de combater oportunamente.

(5) As informações orientarem a investigação criminal, reprimir os crimes graves

Para implementar a filosofia moderna de investigação criminal a “inteligência conduzir a investigação criminal”, reforçaremos, nos departamentos relevantes, a recolha de inteli-

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gência, para tomar a iniciativa de aplicação da lei. Através de elaboração e implementação de regras de funcionamento do sistema de informação, de reforço contínuo de capacidade integrada de inteligência e de aplicação de lei, do melhoramento do hardware e software do sistema de rede de informação, implementar um funcionamento harmonioso em termos de recolha, análise, execução, avaliação, no sentido de satisfazer, de forma flexível e rápida, as necessidades de moderna investigação criminal, prevenindo e combatendo efectivamente diversas atividades criminosas graves e de alta tecnologia.

Continuará a trabalhar com as regiões circundantes e os departamentos executores de lei a nível nacional para fortalecer a troca de informações e feedback de informação, espe-cialmente para recolher e reunir informações sobre uma variedade de crime transfronteiri-ço, novo modus operandi de prática de crime e actividades terroristas, para facilitar a pré-interceptação e investigação eficaz dos crimes por parte do departamento de investigação criminal, integrando internamente as informações e dados obtidos relacionados com uma variedade de crimes, aprofundando a análise, de forma integrada, de informações no sen-tido de estar empenhado em melhorar a precisão das informações e apoiar a utilidade da investigação criminal.

Em processo de prevenção e investigação de todos os tipos de crime, vamos ajustar a estratégia de policiamento, a luta contra o crime de drogas é uma tarefa importante. Vamos coordenar a divisão do trabalho de departamento executor de lei, para formar um meca-nismo de combate envolvido em diversa força policial, a fim de reforçar a capacidade de controlo e de detecção de droga por parte de posto fronteiriço marítimo, terrestre. Reforçar o controlo de actividades ilícitas on-line, prevenindo e combatendo com eficácia a crimina-lidade on-line. Irá melhorar a qualidade profissional e nível de aplicação da lei, dominando, com a precisão, a inteligência no sentido de fortalecer a investigação e combate os crimes informáticos e criar para Macau um ambiente seguro e ordenado de informações da rede.

(6) Facilitar o comércio e passagem alfandegária, combater o contrabando e prote-ger a propriedade intelectual

Após o estabelecimento dos SA, empenha-se activamente no reforço da cooperação com o sector empresarial e comunicação da indústria de transportes. A indústria de expo-sições e convenção da Macau desenvolvem-se rapidamente, e exibindo a diversificação dos produtos, o modelo e a eficiência do processo desalfandegário precisam de ser tratados adequadamente, a propriedade intelectual dos produtos também devem ser sujeitos a uma protecção rigorosa. O desenvolvimento e inovação da economia trazem desafios para os trabalhos dos SA. Nos últimos anos, os desenvolvimentos recentes a nível alfandegário no mundo estão se movendo para facilitar a passagem aduaneira, para ajudar o respectivo sec-tor, mas também precisa de reprimir estritamente o contrabando e a evasão fiscal e outras actividades ilegais, indo evoluir com o tempo para atender o desenvolvimento diversificado e adequado da economia de Macau.

A outra atribuição importante dos SA é manter a segurança da navegação nas águas da Macau e da estabilidade da ordem pública. Com o aumento do número de visitantes, as

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embarcações de alta velocidade e aumentando voos, enquanto a construção da Ponte entre Hong Kong, Zhuhai e Macau e do túnel do mar entre Hengqin e a Universidade de Macau estão em pleno andamento, o canal tem tornado-se cada vez mais frequente, aumenta cada vez mais o risco da segurança. Os SA vão reforçar a patrulha e actualizando os barcos e equipamentos electrónicos, a fim de melhorar a eficiência de patrulha e busca e salvamento.

Tendo em conta as tácticas dos traficantes de drogas, os SA irá continuar a trabalhar com os departamentos policiais e alfandegários locais e das regiões vizinhas para manter a troca de informações e cooperação aduaneira na investigação, nas operações conjuntas e programas especiais de treinamento e outras actividades. o avanço da tecnologia leva novas infracções on-line. Para isso, os SA também melhoram a capacidade de execução de lei, re-forçar a cooperação internacional, através da compra de produtos e equipamentos avança-dos de alta tecnologia para aumentar a nossa capacidade. Serão comprados os equipamen-tos de detecção de anti-pirataria on line, enviando o pessoal para receber a formação sobre a investigação na Internet e técnicas de colecta de provas em Hong Kong.

(7) Combater o incêndio e prevenir o desastre, resposta atempada para garantir a segurança dos cidadãos

Para articular-se com o bom andamento da infra-estrutura importante, no plano de trabalho de 2012, irá reforçar a formação do pessoal estudando para elevar as técnicas de salvamento, fortalecer equipamentos de resgate, reforçar a prevenção de incêndio, optimi-zar os procedimentos administrativos, e implementar o princípio “servir melhor o cidadão”, esforçamo-nos para oferecer um melhor serviço.

o CB vai continuar a acompanhar a alteração do regulamento de segurança contra in-cêndios, a promover a educação de segurança contra incêndio, a proceder a inspecções de segurança, especialmente a vistoria transfronteiriça de complexo de construção de grande envergadura de Hengqin, para salvaguardar a segurança contra incêndios. A tecnologia de serviço de bombeiros avança rapidamente. Com o aumento da eficiência do trabalho de res-gate e melhoramento do modo de salvamento, todos os dias aparecem novas ferramentas de fogo e veículos, a fim de apanhar com o desenvolvimento da prevenção de incêndios em todo o mundo, e de aumentar a capacidade de salvamento de Macau, o CB cria um grupo especializado para pesquisar novos equipamentos de resgate e informações do veículo, mantendo a comunicação com o pessoal da linha de frente para compreender e analisar os prós e contras das ferramentas existentes e veículos para trabalhar com o desenvolvimento da acção. Planear o serviço de bombeiros nas infra-estruturas, tendo em conta diversos te-mas de combate ao incêndio, tais como o colapso, resgate no arranha-céus, a investigação de caso de incêndio, facultamos o treinamento especial para funcionários da linha de frente para melhorar a eficiência de processamento do desastre.

O Gabinete Coordenador de Segurança irá coordenar os serviços competentes e os ser-viços da estrutura de protecção civil no acompanhamento e revisão da suspensão de forne-cimento de electricidade de Macau. Em relação ao vazamento nuclear do Japão, será revisto

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o plano de contingência nuclear de Macau. Cada serviço de estrutura de protecção civil reforça activamente a cooperação e exercícios no trabalho de protecção civil com as regi-ões vizinhas, incluindo o reforço da comunicação, cooperação e troca de informação inter-regional em termos de emergências públicas.

(8) Reservar o pessoal qualificado, reforçar a formação para desenvolvimento futuro

Embora haja a escassez de alívio de mão de obra, para lidar com a expansão das áreas urbanas com o aumento da população e de turistas, aparecimento do crime novo, a existên-cia de novos casinos e novas tarefas, muitos organismos policiais ainda estão perante a falta de pessoal. Para atender às necessidades de desenvolvimento das FSM, a ESFSM vai tomar várias medidas, tais como, construção de barracões, salas de aula e outras instalações, e ajuste do período de treinamento, a fim de aumentar a máxima capacidade de formação.

Para implementar o conceito de servir o cidadão do Governo, a ESFSM além de forma-ção regular, realiza todos os tipos de cursos de curta duração, a fim de melhorar os elemen-tos das FSM a nível profissional e psicológica, para melhor servir o público. A ESFSM conti-nuará a reforçar as fileiras de formação de recursos humanos, de acordo com as necessida-des de ordem social para definir cursos de alta qualidade. Os graduados não só dominam habilidades de trabalho, mas também têm uma qualidade mental saudável.

Os serviços de todos os níveis das FSSM têm formulado as actividades de formação e intercâmbio relacionados com suas respectivas áreas de trabalho, incluindo a Escola de Polí-cia do CPSP e a Escola de Polícia da PJ e demais instituições de formação interna. Para elevar os conhecimentos profissionais, técnica profissional, capacidade linguística, qualidade psico-lógica, foram ministrados cursos de formação prática.

(9) Utilização dos recursos e garantir uma sólida infra-estrutura e equipamentos

No próximo ano, vai coordenar grandes projectos de infra-estrutura, acompanhando o progresso de construção para assegurar que as FSM e organismos usam oportunamente as novas infra-estruturas, para fornecer serviços de trabalho de qualidade em bom ambiente. Quanto ao equipamento, a DSFSM no o próximo ano continuará a reforçar o contacto ea coordenação com os vários departamentos, a fim de assegurar que os equipamentos e bens ficam mais completos, para atender melhor as necessidades. No controle de materiais, con-tinuará a reforçar a conscientização do departamento sobre a importância da execução de materiais, acompanhando o processo de registo de levantamento de materiais e contando periodicamente para assegurar que os materiais das FSM são bem controlados.

Os respectivos trabalhos dizem respeito a vários projectos das corporações e serviços das FSM, por exemplo, com a instalação de arranha-céus em Macau, a fim de manter uma boa cobertura do sistema de comunicação das FSM, em 2012 planeia o aumento da uma estação base de rádio para melhorar a cobertura e estabilidade do sistema. Instalar equipa-

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mento de posicionamento GPS nos carros de patrulha do CPSP, para facilitar a organização de veículos. Preparar o funcionamento do novo Terminal Marítimo da Taipa. Acompanhar as obras de decorações do novo edifício da Polícia Judiciária no sentido de entrar em funcio-namento quanto mais rápido possível, etc..

(10) A gestão inovadora da cadeia, ajudar a reinserção social

Em primeiro lugar, para melhorar a eficiência de gestão e administrativas, O EPM tomará a atitude mais aberta em relação à aprendizagem e oportunidades de partilha de experi-ências, aplicando os conceitos de gestão apropriados e ferramentas utilizadas ao trabalho prático. Dos anos anteriores de experiência, tem sentido profundamente que o desenvolvi-mento sustentável da prisão tem por base a boa gestão e os laços estreitos entre as funções e os serviços. Portanto, a prisão continuará a melhorar constantemente o conhecimento de gestão e capacidade de implementação e através da aprendizagem, de modo que todos os funcionários compreendem o significado profundo do trabalho em equipa.

Quanto à vigilância e segurança, vai elevar a capacidade de reacção, alargando o uso do sistema electrónico e equipamentos de monitoramento de segurança. Como as mudanças social e económica de Macau, a estrutura da população prisional nos últimos anos também teve uma mudança significativa, além de fortalecer a capacidade de resposta, planeia a rees-truturação dos postos funcionais dos guardas prisionais. Enquanto isso, implementa, a título experimental, o controle do tabaco nas celas. No que diz respeito às instalações de hardwa-re, vai reforçar a coordenação de construção de novas prisões, a fim de ser concluída no prazo previsto, para entrar em funcionamento quanto mais rápido possível.

Para apoiar a reinserção social dos reclusos, organiza uma série de aconselhamento, educação e programas de treinamento para reclusos, no futuro realiza grandes eventos pú-blicos, no sentido de ajudar os reclusos a obter mais apoio social.

(11) Facilitar o cidadão com serviço eficiente, promover os serviços de migração electrónicos

O Serviço de Imigração é uma janela de Macau para o exterior, sendo um serviço públi-co da linha de frente que está intimamente relacionado com os cidadãos. Como satisfazer as necessidades dos residentes e visitantes, para se adaptar às novas circunstâncias, continuar a introduzir as medidas de conveniência, eficiente e de alta qualidade, é uma questão impor-tante para o Serviço de Migração. Nos últimos anos, tem-se revelado que servir o público, a conveniência de gestão da qualidade é promover o desenvolvimento e o progresso do Ser-viço de Imigração.

Vamos exercer as funções legais em articulação com o tempo, de acordo com os princí-pios de igualdade de tratamento e da cortesia, fornece um serviço de qualidade, esforçando-se para melhorar a diversidade e facilitação dos serviços, instalando razoavelmente canais de migração, incrementando o sistema de auto-passagem, implementando o serviços de conveniência para o público, e tomando o serviço de reserva on-line e tratamento de do-

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cumentos on-line, alargando o tempo e o espaço de serviço. Reforçando para melhorar os serviços de tecnologia da informação e de socialização, através da integração de recursos de informação e ampliar as funções do governo electrónico para melhorar ainda mais a efi-ciência e eficácia. Elevar a função do sistema de auto-passagem, considerar expandir o âm-bito de utentes do sistema de auto-passagem, melhorar a eficiência costumes apuramento. Actualmente, além de os residentes de Macau, os residentes permanentes de Hong Kong, os trabalhadores não residentes, os estudantes estrangeiros, o portador do salvo-conduto por missão oficial e aqueles que têm a autorização especial para permanência.

(12) Regulação conjunta para garantir a ordem rodoviária por via de educação e sanção

No próximo ano, o Departamento de Trânsito do CPSP continua a tomar medidas de precaução, incluindo acções de promoção, e em conjunto com outros funcionários do go-verno executam a lei em alguns pontos negros do tráfego. Combinadas com as informações existentes e sistemas de inteligência, procede a intercepção de rotina com uma cobertura mais abrangente e eficiente, aproveitando os existentes e novos “sistemas de exame de ve-locidade fixos” e “sistema de velocidade móvel” para conter excesso de velocidade, outras infracções que desrespeitam a segurança doutros utentes da estrada, e reduzir os acidentes. Na luta contra a condução alcoólica e excesso de velocidade, aumenta a operação “stop”, cabendo ao grupo de inquérito de acidente investigar acidentes graves.

No processamento de infracções, além de reforçar a aplicação da lei, vai optimizar o mecanismo de processamento de auto, desenvolvendo os sistemas de informação para gerenciar auto e multa. No contexto da segurança rodoviária: iremos em cooperação com os departamentos relacionados com o sistema de segurança rodoviária, fortalece a cons-cientização pública da segurança rodoviária, reduzindo acidentes de trânsito e infrações de trânsito, coordenando e desenvolvendo programas de tratamento abrangente, estudando para melhorar a infra-estrutura rodoviária, especialmente o sistema de sinal de trânsito para reduzir o ponto negro do tráfego; realizando o gerenciamento de tráfego em conjunto em articulação com o projecto de metro ligeiro.

(13) Ampliar a cooperação policial para combater em conjunto o crime transfron-teiriço

A partir do desenvolvimento de situação da segurança internacional, situação actual e futura da sociedade, perante a tendência de crime trans-regional e transnacional, aumentar, consolidar e aperfeiçoar a cooperação policial multi-nível e regional, melhorar o desempe-nho da polícia, e promover a polícia internacional, é imperativo.

Sob a nova situação, vamos aprofundar a cooperação policial regional e internacional, na base de colaboração normal, compartilhamento de recursos, troca de informações, inte-ração regional, benefício mútuo, enriquece o conteúdo da cooperação, medidas e formas de cooperação inovadoras, métodos, alargando o âmbito de cooperação, as áreas. Insistir na defesa dos interesses de segurança pública em primeiro lugar, lutando resolutamente contra

Área da Segurança

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241Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

o crime transnacional e transfronteiriço, para salvaguardar a segurança pública, protegendo a vida e a propriedade e fazer uma maior contribuição.

Continuará a desempenhar a função do mecanismo de cooperação com as autoridades da China Continental, implementando a cooperação multi-nível, multi-canal, através de reu-niões regulares e contactos, homólogos hotline, consultando os projectos de cooperação, desenvolvendo programas coordenados para coletar e manter-se mutuamente informados sobre as últimas atividades criminosas, para combater o crime de drogas, o controle da prostituição e auxílio dos imigrantes ilegais e falsificação de documentos, e outros crimes transfronteiriços organizados, a fim de garantir em conjunto a segurança e a estabilidade regionais.

As referidas linhas de acção governativa na área de segurança definem claramente a direcção de trabalho sendo implementadas por todos os serviços de segurança e corpora-ções das FSM, a fim de estabelecer uma equipa eficiente, íntegra e profissional para proteger a vida das pessoas e bens dos cidadãos de Macau, e viver e trabalhar em paz e manter a prosperidade e desenvolvimento da RAEM. Olhamos para o futuro, sob o activo progresso e apoio multifacetado, de modo que Macau continua a ser cidade mais segura do mundo.

Área da Segurança

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Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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244Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Em 2011, todas as áreas dos assuntos sociais e cultura, na linha do princípio orientador “desenvolvimento concertado e progresso harmonioso” e com o eixo da acção governativa centrado na “preocupação com a melhoria da vida da população e promoção do seu desenvolvimento”, estabeleceram-se diferentes políticas e medidas adequadas e oportunas, no sentido de prestar atenção e resolver os problemas relacionados com a vida da população, em cumprimento de um espírito científico e racional e de uma atitude activa e pragmática, ouvidas amplamente as suas aspirações e tendo os seus interesses fundamentais e as suas necessidades reais como ponto de partida; em simultâneo, com entusiasmo, foi impulsionada a consolidação de valores humanistas, no sentido de criar condições para a promoção do desenvolvimento integral e permanente das pessoas. Através do espírito de solidariedade, dedicação, unidade e equipa e em colaboração com a população, as equipas de trabalho de todas as áreas empenharam-se plenamente na implementação dos objectivos da governação, procurando transformar Macau num Centro Mundial de Turismo e Lazer e elevar, de forma contínua, a qualidade global da vida da população.

No domínio da Saúde No ano de 2011, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM),

continuando a aplicar como política os “Princípios da prevenção prioritária e do tratamento adequado”, aumentou o investimento em recursos na saúde, reforçou a construção das infra-estruturas, adquiriu equipamentos e aparelhos, ampliou os serviços de assistência médica, intensificou a prevenção de doenças e cuidados de reabilitação, promoveu estilos de vida saudáveis, desenvolveu os recursos comunitários de saúde e colaboração externa, melhorou a legislação conexa, simplificou processos administrativos, continuou a apresentação de requisitos para obtenção do reconhecimento da Carta de Qualidade e esforçou-se pela elevação permanente do nível global dos serviços de cuidados de saúde. Face às mudanças de ordem social e económica, o Governo da RAEM intensificou o sistema de garantia de assistência médica, tornando-o mais robusto, abrangente e conveniente, através de uma política de serviços completos na saúde, ou seja, da aplicação de um modelo de desenvolvimento mútuo composto de três partes: o Governo, que assume a posição de liderança, os organismos de assistência médica sem fins lucrativos e as instituições privadas de saúde. Em resposta à tendência de envelhecimento da nossa população, o Centro Hospitalar Conde de São Januário criou um grupo de trabalho interdepartamental para desenvolver os serviços da especialidade de medicina geriátrica, designadamente, implementando, como prioridade e na primeira fase, uma consulta de memória dos idosos e uma enfermaria geriátrica; criou-se o Centro de Recursos para doentes oncológicos, melhorando o diagnóstico, o tratamento e os serviços de apoio aos utentes que sofrem de doenças deste foro; participou-se no projecto de acreditação internacional, com vista a elevar o nível da prestação dos serviços hospitalares e concretizar o objectivo de melhoria contínua de qualidade, através da verificação de gestão e funcionamento hospitalar por um terceiro organismo. Aprofundou-se continuamente a aplicação clínica de tecnologias informáticas, em favor do melhoramento do nível dos cuidados de saúde especializados;

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245Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

prolongou-se o horário de funcionamento nos três Centros de Saúde que ainda não o praticavam, no espírito de melhor servir a população.

A aprovação do “Regime de prevenção e controlo do tabagismo” constituiu um marco no controlo do tabagismo; as subunidades dos serviços de saúde reforçaram a formação de inspectores destinada ao controlo do tabagismo e promoveram a nova legislação. Para efeitos de minimização do risco de incidência de doenças, deu-se continuidade aos projectos de edifício saudável e de escola saudável, juntamente com o desenvolvimento das actividades da Comissão de Prevenção e Controlo das Doenças Crónicas e da promoção de estilos de vida saudável. O Governo da RAEM implementou eficazmente a vacinação contra a gripe sazonal e tomou as demais medidas de prevenção e, entretanto, procedeu ao reforço de intervenção nos casos individuais de doenças infecciosas mais graves, bem como em resposta à crise nuclear provocada pelo sismo ocorrido no Japão através da colaboração com outras entidades públicas, a fim de manter a normalidade da vida local e do funcionamento das actividades económicas. Relativamente ao combate à pressão inflacionária, lançaram-se, com antecipação, os vales de saúde; por outro lado, para um aumento da cobertura de rastreio do cancro do colo do útero, continuou-se a ampliar a colaboração com os organismos de saúde sem fins lucrativos, subsidiando o exame de “papanicolau”.

A par disso, o Governo da RAEM esforçou-se pela aprovação do Regulamento Administrativo do Conselho para os Assuntos Médicos e do Regime dos Internatos Médicos no fim de 2011. Tendo por objectivo a harmonização com a conclusão da construção das instalações médicas, elaborou-se um plano preliminar e integral sobre a procura dos profissionais médicos. Para além disso, desenvolveu-se também um programa de cooperação de quatro anos, na medicina tradicional chinesa, com a Organização Mundial de Saúde, a fim de melhorar a capacidade dos gestores e das técnicas de investigação clínica desta medicina e promover o desenvolvimento da sua indústria em Macau, bem como criar as condições a favor de um plano ambicioso de uma adequada diversificação económica.

No ano de 2012, o Governo da RAEM continuará a assegurar o princípio orientador de “servir a população” nas suas acções. Com base no trabalho realizado neste âmbito, prosseguirá com o aumento da aposta nos recursos de saúde. Acelerar-se-á a construção de várias infra-estruturas, aperfeiçoar-se-ão os diferentes serviços médicos, reforçar-se-á o trabalho de prevenção e controlo no âmbito de saúde pública bem como estabelecer-se-á o sistema da assistência médica e criar-se-á a equipa de saúde, no sentido de proporcionar aos cidadãos um serviço de cuidados de saúde eficaz e seguro.

Na sequência do aumento da população idosa no território, o Governo da RAEM manterá a prestação e o reforço dos cuidados geriátricos, reforçará a integração e o investimento nos recursos para a cadeia de cuidados profilácticos, terapêuticos e de reabilitação, implementará novas medidas a favor dos idosos, tais como gestão de saúde pós-hospitalização, gestão de medicamentos, aconselhamento de saúde e programa de prioridade no atendimento médico, por forma que os idosos obtenham cuidados de saúde adequados e imediatos, assim apoiando e materializando a política de “manutenção dos idosos no seu meio sócio-familiar”.

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246Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Face à ameaça das principais doenças mortais, concretizar-se-ão os trabalhos de prevenção e tratamento precoce de determinados cancros graves, acelerar-se-ão as medidas de intervenção destinadas à prevenção e controlo de diferentes doenças crónicas, aprofundar-se-á a construção de uma cidade saudável e proteger-se-á a saúde dos residentes. Em cumprimento dos planos a médio e a longo prazo, criar-se-á gradualmente uma base de dados médicos central no sentido de se concretizar a partilha de recursos. Devido à entrada em vigor do “Regime de prevenção e controlo do tabagismo” em 2012, o Governo da RAEM está a intensificar a divulgação e a promoção da nova lei que, quando entrar em vigor, será executada rigorosamente, sendo, em simultâneo, reforçado o serviço de desabituação tabágica.

No que respeita à prevenção e controlo no âmbito de saúde pública, vai prosseguir a defesa contra eventuais surtos de febre de dengue e de gripes sazonais, concretizando e desenvolvendo acções profilácticas em prol da saúde nos pontos de entrada previstos no “Regulamento de Saúde Internacional (2005)”, bem como completando o mecanismo e o sistema de controlo sanitário e anti-epidémico dos postos fronteiriços. Reforçar-se-ão a vigilância do sarampo e a vacinação de populações específicas e promover-se-ão activamente a prevenção e a educação contra a SIDA.

Além disso, reforçar-se-ão todos os trabalhos de regulamentação e legalização no âmbito da saúde e optimizar-se-ão as infra-estruturas do sistema de saúde. Após a criação do Conselho para os Assuntros Médicos o Governo da RAEM, com base na avaliação das habilitações profissionais e no regime do seguro de responsabilidade civil, procederá de novo à elaboração da Lei do Erro Médico, através do estudo e discussão com os profissionais provenientes dos sectores de saúde, de seguros e jurídico, prevendo-se entrar no processo legislativo no quarto trimestre de 2012; executar-se-á e concretizar-se-á o plano de formação de médicos, consolidar-se-á e ampliar-se-á a cooperação com os organismos de assistência médica sem fins lucrativos e as instituições privadas de saúde, bem como manter-se-á a ligação estreita com a Organização Mundial de Saúde e com os países e regiões vizinhos e continuar-se-á a desenvolver o plano de cooperação no âmbito da medicina tradicional. Em observância do espírito das Linhas Gerais do “12.º Plano Quinquenal para a Economia Nacional e o Desenvolvimento Social (doravante designada por Linhas Gerais do “12.º Plano Quinquenal”) do país e das “Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e o Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas”, o Governo da RAEM levará a efeito a instalação de diversas infra-estruturas de saúde e a optimização da prestação de cuidados de saúde, a fim de estabelecer um sistema de saúde moderno e com bom funcionamento, por forma a alcançar a meta do Governo de transformar Macau num Centro Mundial de Turismo e Lazer.

No domínio da EducaçãoEm 2011, o ensino superior de Macau continuou desenvolver-se, de forma estável. As

dez instituições de ensino superior, no seu conjunto, oferecem um total de 200 cursos de

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diploma, bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento, havendo mais de 32.500 estudantes matriculados e um contingente de cerca de 2.000 docentes.

O Governo da RAEM acompanhou o trabalho legislativo da lei do “Regime do Ensino Superior”, fazendo as revisões e as alterações finais sobre as disposições da proposta de lei e apresentando-a para discussão ao Conselho Executivo. Em simultâneo, iniciou-se o trabalho de elaboração dos demais projectos de diplomas legais complementares. Para além disso, procedeu-se à optimização do mecanismo de atribuição de bolsas para estudos pós-graduados no sentido de melhor apoiar a aprendizagem. Melhoraram-se as bases de dados para o ensino superior e desenvolveram-se os preparativos relativos à execução do Regime de Avaliação do Ensino Superior e à criação de bases de dados sobre os recursos humanos qualificados. Criou-se um Blog para os estudantes de ensino superior, de forma a proporcionar-lhes, em tempo oportuno, as informações do ensino superior e a constituir o meio de comunicação entre o Governo e os estudantes. Por outro lado, realizaram-se actividades diversificadas para os estudantes, que incluíram visitas dos estudantes excelentes do ensino superior de Macau à Europa para alargar a sua visão internacional.

Quanto à cooperação regional na área do ensino superior, o Governo da RAEM continuou a apoiar as respectivas instituições na celebração de acordos de cooperação com entidades homólogas da RAEM e estrangeiras, no sentido de se desenvolverem acções de cooperação. No âmbito da cooperação entre instituições de ensino superior de Macau e do Interior da China, foram criados dois laboratórios-chave de nível nacional nas áreas da medicina tradicional chinesa e da tecnologia micro-electrónica. Para além disso, iniciaram-se, progressivamente, os projectos de construção do novo campus da Universidade de Macau na Ilha de Hengqin. As instituições de ensino superior levaram a efeito a optimização e a reforma dos seus cursos, com vista a corresponder às necessidades sociais e à natureza do seu ensino. Com o intuito de promover o desenvolvimento global dos estudantes, algumas instituições de ensino superior desenvolvem nos seus planos de estudo, de uma forma completa, a cultura geral, estabelecendo o regime dos colégios residenciais.

Em 2012, o Governo da RAEM continuará a seguir as linhas orientadoras da “Construção da prosperidade de Macau através da Educação”. Investirá mais recursos na educação, concretizará gradualmente as disposições da lei do “Regime do Ensino Superior”, desenvolverá o trabalho legislativo relativo aos diplomas legais complementares, bem como promoverá ordenadamente o melhoramento constante do regime do ensino superior de Macau, através da reestruturação dos respectivos serviços administrativos e da criação de um mecanismo de coordenação e desenvolvimento. Para além disso, continuará os preparativos relativos à execução do Regime da Avaliação do Ensino Superior, apoiará as instituições de ensino superior a fazerem a sua avaliação enquanto instituição e da qualidade dos cursos; promoverá a cooperação regional e as actividades de intercâmbio, com o objectivo de elevar permanentemente os níveis pedagógico e de investigação científica; melhorará ainda mais o trabalho de recolha e de organização dos dados do ensino superior e procederá a um estudo para a criação de uma base de dados

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sobre os recursos humanos qualificados, de forma a proporcionar ao Governo da RAEM fundamentos científicos para a definição de estratégias.

Por outro lado, proceder-se-á ao estudo sobre criação de um mecanismo de acesso unificado para as instituições de ensino superior públicas. Ir-se-á unificar, planear e coordernar a atribuição de bolsas de estudo na área do ensino superior; estudar-se-á a atribuição de mais apoio financeiro aos pós-graduados de Macau, a fim de reforçar o apoio ao prosseguimento dos seus estudos. Proporcionar-se-á formação contínua aos estudantes excelentes do ensino secundário; apoiar-se-ão os estudantes premiados no Concurso do Programa de Empreendedorismo para que possam concretizar o seu programa. Convidar-se-ão individualidades de reconhecido mérito e representantes dos vários sectores sociais para partilharem a sua experiência com os estudantes, através do acesso a uma plataforma da Internet, a fim de os apoiar na definição do seu rumo de desenvolvimento.

Continuar-se-á a optimizar o “Blog para os Estudantes de Ensino Superior de Macau”, desenvolvendo as suas funções como plataforma de comunicação entre o Governo da RAEM e os estudantes ou entre os próprios estudantes; criar-se-á um mecanismo de comunicação, sobre eventuais crises, entre as instituições de ensino superior e os respectivos serviços governamentais; organizar-se-ão, periodicamente, actividades subordinadas ao tema “Amor pela Pátria e por Macau”; dar-se-á apoio financeiro aos estudantes na realização das suas próprias visitas de aprendizagem e de intercâmbio ao exterior, em prol do alargamento da sua visão internacional.

As instituições de ensino superior iniciarão gradualmente o trabalho de revisão e de alteração dos seus estatutos. Em simultâneo, continuarão a desenvolver as suas vantagens nas áreas pedagógicas e de investigação científica, a reforçar o desenvolvimento da cooperação e do intercâmbio com o exterior, a melhorar os planos de estudo e as modalidades pedagógicas dos seus cursos. As obras do novo campus da Universidade de Macau na Ilha de Hengqin estarão concluídas até 2012 e a Universidade iniciará várias tarefas preparatórias relativas a essa mudança.

Em 2011, o ensino não superior teve por missão nuclear o aumento da qualidade educativa, tendo-se elaborado o “Planeamento para os Próximos 10 Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011-2020)”. Foi aumentado, de forma contínua, o investimento nos subsídios de escolaridade gratuita e de propinas, entre outros recursos educativos, acelerado o desenvolvimento das turmas reduzidas, mais desenvolvidas as funções de apoio do Fundo de Desenvolvimento Educativo em relação às escolas e o seu papel orientador para as políticas educativas.

Foi promovido, de forma activa, o trabalho legislativo relativo ao regime do pessoal docente das escolas particulares e preparada a sua implementação. Foi promovida nas escolas a criação de uma cultura e de um mecanismo eficaz de investigação pedagógica, a fim de fortalecer a constituição do corpo docente. Foi implementado de forma eficaz o “Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo”, impulsionado o desenvolvimento contínuo do ensino recorrente e da educação comunitária, de modo

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a dar apoio eficaz à aprendizagem contínua dos residentes de Macau. Promoveu-se a reforma curricular, definindo o “Quadro da organização curricular da educação regular” e impulsionando o estudo e a elaboração dos currículos do ensino recorrente e a implementação do plano piloto dos currículos para o ensino infantil.

Aperfeiçoou-se o sistema de serviço educativo. Uma nova escola oficial, criada com base em instalações existentes, iniciou o seu funcionamento. Foi criado um novo modelo combinando a autoavaliação com a avaliação externa das escolas. Concluiu-se o exame preparatório do “Programa Internacional de Avaliação de Alunos de 2012” (PISA 2012) e o respectivo trabalho, reforçando a garantia da qualidade educativa. Foi fortalecida a Educação Moral e Cívica e impulsionado o desenvolvimento do ensino técnico-profissional.

Foi revisto e divulgado o diploma legal da escolaridade obrigatória, promovendo-se mais a igualdade de oportunidades de educação, nomeadamente com a concessão de apoio financeiro aos alunos com dificuldades económicas familiares, criando os cursos extensivos do ensino secundário geral para turmas pequenas do ensino especial, bem como disponibilizando aos alunos com necessidades de aconselhamento ou possibilidades de abandono escolar, educação a curto prazo e serviço de aconselhamento.

Foi estudada a implementação do disposto sobre educação no «Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau», aprofundando a cooperação e o intercâmbio educacional com a província de Guangdong e outras regiões do Interior da China, no sentido de fomentar, num horizonte ainda mais alargado, o desenvolvimento do ensino não superior de Macau.

Em relação aos assuntos da juventude, tendo como linha orientadora “Juntar as forças de todos os sectores da sociedade, cuidar do crescimento dos jovens”, acompanhou-se o trabalho de revisão do diploma legal sobre a composição, estrutura e funcionamento do Conselho de Juventude; foi revisto e planeado, de forma global, o trabalho do desenvolvimento integral dos jovens de Macau e fortalecida a relação de parceria com as associações e instituições envolvidas. Foi impulsionado o trabalho de estudo sobre a juventude, adquirindo conhecimento, sistemática e oportunamente, da realidade e necessidades do desenvolvimento juvenil.

Através da cooperação interdepartamental do Governo da RAEM, dos apoios dos diversos sectores sociais e da participação dos jovens, desenvolveram-se, de forma específica, diversos planos e actividades relativos ao crescimento dos jovens. Tendo-se aproveitado a comemoração do centésimo aniversário da Revolução Xinhai e a oferta dos pandas-gigantes a Macau pelo país, organizaram-se actividades inerentes. Realizou-se o “Plano de financiamento de cuidar do crescimento dos jovens” e promoveu-se o plano piloto “Trata-se de um professor e trata-se também de um amigo”. Foi criado o Centro de Bem-Estar e aperfeiçoadas as instalações e o ambiente dos centros e das pousadas de juventude, criando melhores espaços de actividades para jovens. Foram realizados vários colóquios subordinados ao tema “Os Jovens reflectem sobre a Sociedade” e actividades

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250Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

conexas, reforçando mais a comunicação entre o Governo da RAEM e os jovens, no sentido de recolher as suas opiniões e promover a sua participação na sociedade.

Em 2012, o governo da RAEM, de acordo com as necessidades a longo prazo do seu desenvolvimento e em conformidade com a linha orientadora de “Construção da prosperidade de Macau através da Educação”, continuará a desenvolver a concretização do “Planeamento para os Próximos 10 Anos para o Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011-2020)”, a valorizar a formação de quadros qualificados e a empenhar-se na promoção de igualdade na educação e na melhoria da qualidade educativa.

Será aumentado o investimento nos recursos destinados ao ensino não superior e desenvolvidas, plenamente, as funções do Fundo de Desenvolvimento Educativo, considerando o aumento do montante do subsídio da escolaridade gratuita e subsídios para o pagamento de propinas e de aquisição de material escolar, ao mesmo tempo que se alarga o limite do rendimento médio mensal dos agregados familiares para a candidatura às bolsas de estudo para o ensino superior e considerado também o aumento do número e dos montantes das bolsas de mérito.

Será promovido com veemência o espírito de respeito pela Educação e pelos docentes. Concretizar-se-á, com entusiasmo, o disposto na lei do “Quadro geral do pessoal docente das escolas particulares” e as medidas envolvidas. Reforçar-se-ão as diversas formações profissionais, elevando o estatuto profissional do pessoal docente e a sua qualidade profissional e adoptar-se-ão medidas para atrair quadros excelentes para frequentarem os cursos de ensino superior na área da educação. Fortalecer-se-á o apoio ao desenvolvimento das escolas, optimizando o ambiente e as condições educativas, melhorando o respectivo regime e fomentando nas escolas a realização dos vários planos com características de desenvolvimento.

Continuar-se-á a impulsionar a avaliação escolar e desenvolver-se-ão, gradualmente, as novas formas de avaliação, reforçando, nos termos legais, a orientação sobre a utilização racional dos recursos financeiros das escolas particulares, de modo a aumentar a eficiência da sua gestão financeira. Continuar-se-á a aprofundar a reforma curricular, promovendo a legislação relativa ao “Quadro da Organização Curricular da Educação Regular,” impulsionando o estudo e a fixação das exigências sobre as competências académicas básicas e das instruções dos currículos para cada nível de ensino. Fomentar-se-á o plano piloto dos currículos, criando, gradualmente, um sistema curricular com características locais e correspondentes às necessidades de desenvolvimento futuro. Desenvolver-se-á, em maior grau, o regime de turmas reduzidas, incentivando a inovação da avaliação dos alunos e da forma pedagógica, elevando a eficiência do ensino.

Será concretizado o diploma legal revisto que define o regime da escolaridade obrigatória, continuando-se a aumentar o apoio dado aos alunos com dificuldades económicas familiares. Reforçar-se-á o aconselhamento aos alunos, optimizando o ensino especial e os serviços envolvidos, fomentando a criação de uma equipa profissional de

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ensino especial e impulsionando mais o desenvolvimento do ensino técnico-profissional, de acordo com as necessidades do desenvolvimento social de Macau.

Será tido em conta, globalmente, o crescimento saudável dos alunos, reforçando nos alunos a educação moral, a educação sobre o amor pela Pátria e por Macau, a educação para a vida e a educação sexual, cultivando uma correcta filosofia de valores e de vida, elevando a sua qualidade física, capacidade linguística, horizontes internacionais e a capacidade de resistência a informações e tentações perniciosas. Será mais desenvolvida a elaboração dos diplomas legais e regimes relativos à educação contínua, implementando, com entusiasmo, o “Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo” e realizada a sua avaliação intercalar. Empenhar-nos-emos no desenvolvimento activo do ensino recorrente e na promoção da educação comunitária e da educação familiar, criando uma atmosfera social dinâmica e positiva.

Será fortalecida a cooperação regional e o intercâmbio com o exterior, pondo em prática o disposto no «Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau», concedendo subsídios para pagamento de propinas aos alunos de Macau que frequentam cursos em Guandong, bem como fomentando a cooperação e intercâmbio educacional com as restantes regiões do Interior da China, Região Administrativa Especial de Hong Kong, Taiwan e os países de língua oficial portuguesa.

No âmbito dos assuntos da Juventude, o Governo da RAEM continuará a ter como linha orientadora “Juntar as forças de todos os sectores da sociedade, cuidar do crescimento dos jovens”, construindo um mecanismo de prestação de informações aos jovens e desenvolvendo uma plataforma de permuta de informações juvenis. Dar-se-á apoio à realização de estudos sobre os jovens e aperfeiçoar-se-á o trabalho sobre os indicadores da juventude, fornecendo referências para uma governação científica sobre os jovens.

A composição do Conselho de Juventude será alargada, assim como aperfeiçoado o seu funcionamento, para que as suas funções consultiva e de plataforma de intercâmbio sejam eficazmente desenvolvidas. Acompanhar-se-á o planeamento geral do desenvolvimento integral dos jovens, formando-os para serem cidadãos participantes activos e que contribuam para a sociedade. Reforçar-se-á a relação de parceria de cooperação com as associações juvenis e as instituições envolvidas, apoiar-se-á o desenvolvimento do trabalho sobre a juventude no âmbito das finanças, instalações e formação de pessoal, elevando a eficiência de funcionamento das associações e a qualidade dos seus serviços.

As instalações para os jovens serão expandidas e aperfeiçoadas, aumentando os espaços para actividades. Preocupar-nos-emos com as necessidades de desenvolvimento físico e mental dos jovens, através de várias estratégias e medidas, melhorar-se-á a condição física dos alunos, cultivando-lhes hábitos desportivos duradouros e um estilo de vida saudável. Uma série de jornadas educativas e serviços serão desenvolvidos de forma específica, ajudando os jovens a estabelecer valores correctos e formando os seus sentimentos de amor pela Pátria e por Macau, para que se tornem cidadãos responsáveis, empreendedores e com espírito cívico. Apoiar-se-ão e incentivar-se-ão os jovens a fazerem

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252Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

o planeamento da sua vida, serão ajudados no sentido de melhorarem a sua capacidade de resistência, assim como as capacidades de distinção e de resistência a comportamentos desviantes. Através de diversas acções, os jovens serão apoiados para que sejam activos, dinâmicos e tenham boas qualidades físicas.

O trabalho que tem por base o princípio “Trata-se de um professor e trata-se também de um amigo” será promovido de forma ordenada, reforçando o apoio ao crescimento dos jovens. Fomentar-se-á a participação dos jovens na sociedade, expandindo os canais e os níveis de expressão das suas ideias e promovendo a comunicação e compreensão mútua entre si. Eleger e elogiar um acto ou uma história distinta e emocionante serve como um bom exemplo para o desenvolvimento dos jovens. Através de várias medidas e programas, promover-se-á a participação dos jovens no trabalho de voluntariado, desenvolvendo neles o espírito de ajuda aos outros, para que se ajudem a si próprios. Aos jovens serão disponibilizadas oportunidades de participação em actividades internacionais, desenvolvendo os seus talentos e ampliando os seus horizontes internacionais.

No domínio da Acção SocialEm 2011, como consequência do aumento constante da inflação, verificou-se uma

substancial pressão nos grupos sociais vulneráveis. Assim, o Governo da RAEM adoptou uma série de medidas eficazes, destinadas a assegurar a qualidade de vida desses grupos, a saber: o aumento do valor do risco social e do valor do apoio especial aos três tipos de famílias em situação vulnerável; a revisão do “Projecto de Serviço sobre Vida Positiva” e do “Plano de Apoio Comunitário ao Emprego”, elevando o limite máximo determinado para a dedução dos rendimentos e prorrogando o prazo de isenção e atribuição de um subsídio aos aderentes ao plano de apoio comunitário ao emprego para encorajar mais beneficiários desse subsídio a reintegrarem-se no mercado laboral; o prosseguimento do Plano de Apoio Alimentar a Curto Prazo e a entrega do respectivo serviço às instituições particulares, de forma a alargar a sua área de cobertura e reforçar a sua eficácia.

No âmbito do serviço de apoio à família, o desenvolvimento da educação pré-nupcial e da educação de vida, bem como a promoção activa das acções para a prevenção e tratamento do jogo problemático; o aumento gradual do número de vagas nas creches, bem como a introdução de modos diversificados do serviço das creches para satisfazer as diferentes necessidades das famílias, no plano dos serviços de apoio a crianças e jovens. Quanto aos serviços de apoio a idosos, com a conclusão do texto para consulta e da respectiva consulta pública sobre a “Lei de Bases dos Direitos e Garantias dos Idosos”, será acompanhado, de forma contínua, o trabalho legislativo; o reforço do apoio ao serviço de cuidados permanentes para idosos e o aumento do número de vagas do serviço de apoio aos idosos que sofram de demência senil.

Em relação aos serviços de reabilitação, com a entrada em vigor do “Regime de avaliação do tipo e grau da deficiência, seu registo e emissão de cartão” e do “Regime do subsídio de invalidez e dos cuidados de saúde prestados em regime de gratuitidade”, crê-

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253Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

se poder, de modo progressivo, aperfeiçoar os diferentes regimes de benefícios para as pessoas portadoras de deficiência. Sobre a prevenção e tratamento da toxicodependência, os trabalhos estão a ser intensificados, sobretudo o reforço do serviço comunitário de desintoxicação.

Relativamente ao desenvolvimento dos equipamentos sociais, os projectos, em diversas áreas, que se encontram na sua fase de organização e coordenação activa, incluem a criação de um complexo de serviços à família e à comunidade, creches, centros de dia para idosos e lares para idosos, bem como centros para reabilitação. A entrada em funcionamento desses equipamentos dará resposta à procura actual dos diversos serviços e aumentará a sua qualidade. Além disso, está em curso o trabalho de reestruturação do IAS, de acordo com o plano previsto, no sentido de melhor corresponder às necessidades do desenvolvimento social.

Em 2012, no domínio da acção social, será reforçado, como prioridade, o apoio aos grupos sociais vulneráveis e aos idosos. Com base nos resultados do estudo sobre o risco social, o Governo da RAEM irá estudar o melhoramento das actuais componentes para o cálculo do risco social e o respectivo mecanismo de ajustamento, no sentido de considerar um reajustamento adequado do valor deste risco para apoiar activamente os grupos sociais carenciados.

No domínio da assistência social, serão reorganizadas as medidas de apoio geral e de apoio ao emprego, com vista a elevar a eficácia e a eficiência de todo o sistema de assistência social, no sentido de ajudar as famílias apoiadas no restabelecimento da coragem e da confiança na reinserção social. Com as alterações sociais cada vez mais complicadas, aumentam as situações de perturbação emocional a nível individual. Assim, será promovida educação cívica diversificada, com medidas de prevenção (e tratamento) de casos de suicídio, elevando-se o espírito positivo e o sentimento de felicidade dos cidadãos ao enfrentarem a pressão de vida.

Em relação aos serviços de apoio a crianças e jovens, manter-se-á uma resposta activa à procura do serviço das creches por parte da população, aumentando-se o número de vagas. Sobre a optimização do serviço de cuidados permanentes, iniciar-se-ão, de forma positiva, os projectos de serviços com vista a ajudar a criar-se um sentido de utilidade e um sentimento de capacidade de aprendizagem na população sénior. No âmbito dos serviços de reabilitação, será proporcionado apoio aos familiares dos doentes mentais reabilitados, dos deficientes mentais e das crianças com deficiência auditiva, no sentido de aliviar a sua pressão e ajudá-los na aprendizagem das respectivas técnicas de prestação de cuidados.

A propósito da prevenção e tratamento da toxicodependência, proceder-se-á, prioritariamente, ao trabalho preparatório para a criação de uma base geral de grande escala de educação anti-droga e de um grupo de voluntários de luta contra a droga, com vista a aumentar a eficácia do trabalho de prevenção e responder às necessidades sociais futuras. O desenvolvimento dos serviços sociais depende também da participação dos voluntários. Assim, serão lançados projectos premiadores para voluntários em diversas

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áreas dos serviços sociais e nas respectivas actividades de sensibilização, no sentido de proporcionar à população a oportunidade de conhecer melhor o papel dos voluntários e, simultaneamente, divulgar o espírito de auxílio e amor mútuo. Aprofundar-se-á o estudo do regime de apoio financeiro às instituições particulares de serviços sociais, com vista a ajudá-las de modo activo na estabilização do pessoal das suas equipas de trabalho e na optimização plena da qualidade dos serviços por elas prestados.

No domínio da Segurança Social Com a finalidade de implementar o “Regime da Segurança Social” aprovado pela Lei

n.º 4/2010, em 2011 o Fundo de Segurança Social (FSS) permitiu aos cidadãos que procedessem ao pagamento de contribuições do regime facultativo e de contribuições retroactivas, e assim sendo, se os cidadãos preencherem os requisitos legais, pode-lhes ser atribuída a pensão para idosos. Devido ao desenvolvimento social e à inflação dos últimos anos, o Governo da RAEM aumentou, a partir de Abril, os montantes da pensão para idosos, da pensão de invalidez e da pensão social, a fim de apoiar os cidadãos no alívio das dificuldades sentidas.

Com vista a melhorar a atribuição de dotações do Regime de Poupança Central, foram apresentadas alterações ao Regulamento Administrativo n.º 31/2009 (Regras Gerais de Abertura e Gestão de Contas Individuais do Regime de Poupança Central). Por outro lado, em Julho de 2011, foi promulgado um despacho relativo à atribuição de juros do Regime de Poupança Central, bem como publicados os respectivos procedimentos.

Para constituir o regime não obrigatório do fundo de previdência central do segundo nível da segurança social, dar-se-á continuidade ao acompanhamento do trabalho legislativo do respectivo regime e, em 2012, serão elaborados diplomas sobre o regime não obrigatório de pagamento de contribuições para trabalhadores, empregadores e indivíduos e sobre a sua forma de gestão. Terão lugar também uma divulgação e educação em relação à gestão financeira.

A fim de melhorar a qualidade de serviços, o FSS irá aumentar os postos de atendimento, prolongar o horário de expediente, bem como melhorar as formas e os procedimentos administrativos, criando condições para o pagamento electrónico das contribuições. Em resposta ao desenvolvimento do regime da segurança social de dois níveis, é necessário proceder à revisão da actual estrutura orgânica e funções e preparar um regime de contabilidade para o regime de acréscimo. Com vista à harmonização da implementação do “Acordo-Quadro de Cooperação Guandong-Macau”, será estabelecido um mecanismo de intercâmbio e cooperação sobre a segurança social de Guangdong e Macau, com vista a estudar a viabilidade de articulação da segurança social entre si.

No domínio do Turismo Em 2011, o sector turístico de Macau continuou a manter um crescimento estável. Com

a promulgação das Linhas Gerais do “12.º Plano Quinquenal” e a celebração do “Acordo-

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Quadro para a Cooperação entre Guangdong e Macau”, foi clarificado o posicionamento de Macau como “Centro Mundial de Turismo e Lazer”.

Em relação à gestão da indústria, concluiu-se a revisão final do diploma que regula as actividades das agências de viagem e a profissão de guia turístico e a cujo processo legislativo já se deu início. Ao mesmo tempo, finalizaram-se os estudos preliminares e o esboço da revisão do diploma que regula os hotéis e os estabelecimentos de restauração, tendo tido lugar a respectiva consulta pública. Para apoiar o desenvolvimento dos estabelecimentos hoteleiros mais económicos, já existentes, manteve-se uma estreita comunicação com o sector turístico, para elevar, passo a passo, a sua competitividade. No âmbito da promoção das “Excursões de Qualidade a Macau”, foi anunciada, no dia 1 de Agosto de 2011, no Interior da China e em Macau, a aplicação do documento “Pontos fundamentais para os contratos entre as agências de turismo organizadoras e receptoras do grupo dos cidadãos do Interior da China com destino a Macau”, para regulamentar, da melhor forma, a disciplina do mercado turístico e assegurar a qualidade das visitas a Macau.

Esta Direcção concluiu a sua reestruturação organizacional, contando agora com o “Departamento de Formação e Controlo da Qualidade” e o “Departamento de Comunicação e Relações Externas”, para responder à mudança constante do ambiente turístico. Em simultâneo, cooperando, coordenadamente, com a implementação do governo electrónico, continuou-se a fornecer mais serviços on-line e pagamentos on-line para o sector turístico, bem como a promover um ambiente de trabalho sem papel e uma administração interna electrónica. Para promover o desenvolvimento dos produtos turísticos de lazer, implementaram-se uma série de trabalhos de optimização para o “Centro de Actividades Turísticas e Culturais” e o “Plano de Desenvolvimento de Novos Produtos em Macau”, para enfatizar a função cultural, enriquecendo e reexploraando os produtos turísticos típicos de Macau. Ao mesmo tempo, através da cooperação interdepartamental, foi elaborado um plano de reestruturação para o ambiente turístico e suas instalações, implementando a sua optimização a partir da perspectiva dos visitantes.

Tendo por base numa política científica, as instituições académicas foram encarregadas de iniciar inquéritos sobre o contexto e as características dos visitantes oriundos do Interior da China e Hong Kong. Convidaram-se os representantes de várias indústrias relacionadas para, em Junho, participarem na “Mesa redonda: Como construir um Centro Mundial de Turismo e Lazer”, para recolher opiniões que sirvam de referência na tomada de decisões importantes. Convidou-se, ainda, um grupo de profissionais da PATA para uma investigação científica sobre o posicionamento de Macau como “Centro Mundial de Turismo e Lazer”. Para apoiar e assistir os eventos turísticos do MICE, continuou-se a pôr em prática o “Plano de Estímulo ao Turismo de Negócios”, atraindo mais conferências e exposições internacionais, bem como actividades de visitas de incentivo a Macau.

Em relação à promoção e publicidade, foi lançado, em 2011, um novo vídeo publicitário sob o tema “Touching Moments – Experience Macau”. Concluiu-se, também, o concurso público sobre o referido programa, introduzindo elementos interactivos e implementando

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256Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

inovações na página electrónica do Turismo. Além disso, em resposta às características do mercado de diferentes países e regiões, produziram-se várias medidas promocionais destinadas a grupos determinados e continuou-se a promoção dos diversos passeios temáticos em vários países, tais como o passeio do eco-turismo, o património dos estilos chinês e português, o passeio aos locais inseridos no Património Mundial bem como o passeio destinado às compras, etc. Realizaram-se actividades turísticas de promoção como a “Semana de Macau em Jiangsu e Macau Dinâmico” e a “Semana de Macau em Tianjin”, etc.

Quanto à cooperação turística regional, com a celebração do “Acordo-Quadro para a Cooperação entre Guangdong e Macau”, acompanharam-se as principais acções do referido acordo e participou-se na elaboração conjunta dos planos de cooperação turística entre Guangdong, Hong Kong e Macau. Em 2011, foram assinados protocolos de cooperação turística com a província de Jiangsu, a cidade de Tianjin, a província de Hubei, a cidade de Guangyuan, na província de Sichuan, a cidade de Guangzhou, a Região do Grande Delta do Rio das Pérolas, a província de Shanxi e a província de Anhui para promover, em conjunto, a cooperação quanto à exploração de produtos turísticos, divulgação conjunta e a gestão da indústria entre o Continente e Macau.

Relativamente ao posicionamento estratégico de Macau como “Centro Mundial de Turismo e Lazer”, em 2012, dar-se-á prioridade à criação de um plano abrangente do desenvolvimento turístico e empenhar-nos-emos em trabalhos no âmbito da cooperação regional, na qualidade de turismo, na conjuntura dos produtos turísticos e na inovação promocional, a fim de tornar Macau num destino turístico de qualidade. Além disso, realizar-se-ão constantemente estudos específicos sobre as questões relacionadas com o desenvolvimento do sector do turismo e temas que chamam mais a atenção da sociedade. Recolher-se-ão assim opiniões da indústria para se proceder a uma previsão e a um planeamento sobre o desenvolvimento do sector do turismo de Macau.

Como consequência da reestruturação da Direcção dos Serviços de Turismo, ajustar-se-ão os trabalhos relacionados e os recursos humanos correspondentes e continuar-se-á a desenvolver a optimização dos trabalhos administrativos. Através da revisão do fluxo do trabalho e de uma melhor utilização da tecnologia electrónica, será promovida a inovação em termos de medidas administrativas e de gestão.

Em relação à gestão da indústria, face à modificação acelerada da sociedade e da indústria turística e a sua tendência de desenvolvimento, tomar-se-ão medidas a todos os níveis para salvaguardar e aperfeiçoar as infra-estruturas turísticas e as instalações complementares. Prestar-se-á, de forma positiva, colaboração à discussão legislativa sobre o projecto do diploma que regula as actividades das agências de viagens e a profissão de guia turístico e o respectivo trabalho de acompanhamento; esta Direcção de Serviços esforçar-se-á por concluir, no primeiro semestre de 2012, a modificação e a revisão do projecto do diploma que regula os hotéis e os estabelecimentos de restauração. Simultaneamente, prestar-se-á mais atenção à formação e à qualidade dos serviços prestados pelo pessoal do Turismo, impulsionando um crescimento sustentado e saudável do sector.

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257Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Será revista a situação da implementação da Lei da «Proibição de prestação ilegal de alojamento», procedendo ao estudo profundo e ajustando as estratégias em consonância com a sua aplicação ininterrupta; juntamente com o grupo de trabalho interdepartamental, os Serviços de Turismo continuarão a exercer rigorosamente as suas funções, de acordo as competências conferidas por lei, no sentido de garantir a implementação constante e eficaz desta lei, para que sejam protegidos os interesses do público.

Continuar-se-ão no próximo ano, as promoções sob o tema e lema de “Touching Moments – Experience Macau” bem como se criará uma nova imagem turística correspondente ao actual desenvolvimento do Turismo. Ao mesmo tempo, investigar-se-ão, de forma dinâmica, formas de expandir os canais de promoção turística, através do uso das novas tecnologias, incluindo as aplicações de smartphone e redes sociais, etc.; será lançada em 2012 a nova página electrónica interactiva do Turismo. Para incentivar os turistas, por si, a visitarem o “Centro Histórico de Macau” e lançar-se-á, sucessivamente, em diferentes idiomas, o “Serviço do guia turístico portátil”.

Por outro lado, a DST continuará a analisar as tendências turísticas e os efeitos promocionais nos mercados potenciais e a apoiar o desenvolvimento de novas rotas aéreas, promovendo a diversificação dos mercados fonte. Com a finalidade de enriquecer a combinação dos produtos turísticos, através da cooperação interdepartamental e em colaboração com associações e entidades relacionadas, continuará a acompanhar e a aprofundar o “Centro de Actividades Turísticas e Culturais” e o “Plano de Desenvolvimento de Novos Produtos em Macau”. Simultaneamente, continuar-se-ão a realizar espectáculos culturais interactivos, durante os fins-de-semana, nos locais do Património Mundial bem como os grandes eventos internacionais e festivais tradicionais, fazendo com que sejam mostrados os recursos incorporados do turismo cultural de Macau.

Com o forte apoio resultante do planeamento das políticas nacionais, realizar-se-á uma transformação abrangente na cooperação regional, aprofundando-a nas áreas da qualidade do serviço, manutenção da disciplina do mercado, gestão da indústria e itinerários multidestinos. Já a nível internacional, continuar-se-ão a aproveitar as oportunidades obtidas através das organizações turísticas internacionais, recebendo as mais recentes informações sobre o desenvolvimento e a promoção turística bem como as experiências de gestão.

No domínio da CulturaEm 2011, com base no trabalho regular levado a cabo de acordo com as Linhas de

Acção Governativa, a administração, no domínio cultural, partiu da orientação desenvolver-se num “Centro Mundial de Turismo e Lazer”, para se concentrar em vários projectos prioritários promovendo o desenvolvimento cultural em geral.

O Governo reiterou o princípio de “mais pessoas participarem” na salvaguarda do património cultural, cooperando, de forma ampla, com as entidades privadas e as

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258Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

individualidades na descoberta, no planeamento e no restauro da zona nuclear das Ruínas de São Paulo. Três manifestações do património cultural imaterial de Macau, “Naamyam Cantonense” (Canções narrativas), “Música Ritual Taoista de Macau” e “Festival do Dragão Embriagado”, foram inscritas com sucesso na Lista do Património Cultural Imaterial da China.

Com a definição preliminar do plano concreto de desenvolvimento das indústrias culturais e criativas e o início do respectivo trabalho, estas indústrias estão na fase inicial da sua formação. Quanto ao Festival Internacional de Música de Macau e ao Festival de Artes de Macau, insistiu-se no seu papel de orientador artístico e no esforço de aproximação com a população, investindo na Arte para elevar a sua qualidade de vida.

Para acompanhar o Centenário da Revolução de 1911, o 12.º aniversário da Transferência da Administração de Macau para a China e a realização em Macau do Festival de Teatro Chinês entre China, Taiwan, Hong Kong e Macau, foram levadas a cabo diversas actividades culturais características de Macau e que surtiram grandes resultados com a participação de toda a sociedade.

A fim de promover o hábito de leitura junto da população, foram aperfeiçoados de forma constante os serviços prestados com o alargamento da rede de serviços e o acesso gratuito à leitura online, criando assim a vontade de leitura na população. Foi reforçada a cooperação regional com Cantão e Hong Kong nas áreas das artes do espectáculo, museologia, bibliotecas públicas, informações culturais, indústrias culturais e criativas e património cultural imaterial, registando-se uma boa evolução.

Em 2012, aproveitando o 30.º aniversário do Instituto Cultural, a administração no domínio cultural resumirá a sua experiência e avaliará o seu desempenho. De acordo com a situação actual, procederá à especificação das acções a levar a cabo no âmbito do desenvolvimento cultural com base na estratégia de desenvolver-se num “Centro Mundial de Turismo e Lazer”, para que esta estratégia possa constituir-se num forte apoio para a diversificação adequada da economia de Macau e a cooperação regional na Região do Delta do Rio das Pérolas.

No âmbito da salvaguarda do património cultural, deverá acompanhar-se de forma estreita o processo legislativo, ao desenvolver na comunidade, e nas escolas, actividades promocionais e educacionais, com vista a implementar plenamente a “Lei da Salvaguarda do Património Cultural” e aprofundar o trabalho de salvaguarda desse património.

As indústrias culturais e criativas deverão aumentar o seu esforço no desenvolvimento de mais espaço criativo, na criação de plataformas de mostra e venda de produtos, na formação de quadros de gestão, no desenvolvimento de produtos culturais com características próprias de Macau ou com a fusão de elementos sino-ocidentais. Deverá procurar-se estabelecer uma base das indústrias culturais e criativas de Macau no Parque Industrial da Ilha da Montanha e estudar a possibilidade da criação de um “Fundo das Indústrias Culturais e Criativas”.

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259Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Ao insistir no seu papel de orientador artístico, os dois Festivais servirão também para promover a arte de Macau, apoiando e incentivando os grupos locais a desenvolver as suas melhores obras. A Orquestra de Macau e a Orquestra Chinesa de Macau deverão continuar a criar obras dedicadas a Macau e a elevar o seu nível de interpretação, com vista a apresentar Macau e a sua música ao mundo. O Conservatório de Macau deverá reforçar a preparação de quadros artísticos profissionais, a promoção da educação artística e apoiar o crescimento dos grupos artísticos locais. O Concurso para Jovens Músicos de Macau deverá condensar a experiência obtida na realização de provas e empenhar-se na sua transformação como marca cultural na preparação dos quadros artísticos locais.

O Governo coordenará e efectuará uma distribuição adequada dos recursos disponíveis para reforçar o apoio dado às associações culturais privadas. Para esse fim, será criado um mecanismo de comunicação que mantenha uma ligação constante com as associações culturais, com vista a auscultar opiniões, melhorar o trabalho desenvolvido e elevar o nível do serviço prestado; será aperfeiçoado o mecanismo de atribuição de apoios financeiros para aumentar e assegurar a transparência, a justiça e a imparcialidade deste processo. Para satisfazer as necessidades culturais crescentes da população, o Governo reforçará a construção cultural, desenvolvendo uma rede cultural multi-níveis com uma distribuição equilibrada na cidade de Macau.

Quanto à cooperação regional, além da área das artes do espectáculo, museológica, das bibliotecas públicas, das informações culturais, das indústrias culturais e criativas e do património cultural imaterial já consagradas na “Reunião de Cooperação Cultural entre Cantão, Hong Kong e Macau”, a estratégia será destacar os interesses prioritários e promover a nível geral a experiência adquirida nos casos bem sucedidos. Assim, após uma preparação de quase dois anos com Cantão e Hong Kong, será realizada a Exposição “Rota marítima da porcelana – relíquias culturais da Região do Delta do Rio das Pérolas” que mostrará a história da origem da rota marítima da porcelana e a sua influência no mundo; simultaneamente será acolhida em Macau parte do evento anual da Feira Internacional de Indústrias Culturais da China (Shenzhen), com vista a reforçar o contacto com o exterior e expandir o mercado no Interior da China e no estrangeiro.

No domínio do DesportoEm 2011, o Governo da RAEM continuou empenhado na concretização dos diferentes

trabalhos no domínio do desporto, promovendo o bom desenvolvimento do desporto local. No âmbito da generalização do desporto para todos, através da organização diversificada das actividades e das competições desportivas, conjugando-a com a divulgação dos conhecimentos da aplicação dos dados científicos à prática desportiva e a implementação da abertura contínua da “Rede das instalações desportivas públicas” e do Plano de Sócio “Sport Easy”, são proporcionadas aos cidadãos oportunidades de aquisição de informações e participação no desporto.

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260Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Para reforçar a generalização do desporto para todos foram celebrados acordos de cooperação com entidades da sociedade civil, a fim de promover em conjunto este tipo de desporto. Quanto ao desporto de rendimento, as acções de formação para atletas, a criação de mais uma escola de bowling juvenil, a prestação do apoio financeiro e da assistência às associações desportivas e o desenvolvimento gradual das obras de construção do Centro Polivalente de Estágio e dos preparativos das medidas de assistência aos talentos do desporto promoveram o desenvolvimento estável do desporto de rendimento.

O desporto para pessoas com deficiências também ultrapassou os seus limites através da celebração de acordos de cooperação com os organismos congéneres do Interior da China, que visam proporcionar uma assistência eficaz aos treinos dos respectivos atletas e da formação dos monitores, promovendo o desenvolvimento do desporto para pessoas com deficiências em Macau. Por outro lado, foram desenvolvidos ainda os trabalhos de alteração da legislação desportiva, a fim de corresponder ao desenvolvimento do desporto local.

Para melhorar continuamente a gestão das instalações desportivas, desenvolveram-se trabalhos propícios à expansão e ao melhoramento da “Rede das instalações desportivas públicas”, tais como, construção de instalações desportivas temporárias na zona B dos novos aterros, sensibilização para a integração das instalações desportivas da sociedade civil na Rede, desenvolvimento ordenado dos trabalhos de construção e de reconstrução das instalações desportivas, manutenção e reparação dos equipamentos e organização de formação pessoal das instalações, entre outros. Por outro lado, organizaram-se vários eventos desportivos internacionais, participou-se em competições realizadas no exterior, prestou-se apoio à deslocação a Macau de várias equipas estrangeiras para a realização de estágios, demonstrando o resultado da boa cooperação entre os desportos local e estrangeiro, para além de poder alcançar o efeito da promoção a nível internacional da imagem de cidade saudável de Macau.

Em 2012, no domínio do desporto, será dada continuidade à política de desenvolvimento paralelo do desporto para todos e do desporto de rendimento. No desporto para todos continuar-se-á a adoptar a forma regular e as medidas de carácter participativo e apreciativo. Através da organização das actividades e competições desportivas, da disponibilização das instalações desportivas e da prestação de serviços de informação da saúde desportiva, o Governo empenhar-se-á na promoção e na concretização do desporto para todos regular e adaptado à vida, proporcionando à população meios regulares para a participação desportiva, incentivando-a a desenvolver, de forma permanente, hábitos de prática desportiva.

Através da definição explícita do objectivo de desenvolvimento do desporto de rendimento, prestar-se-á apoio às associações desportivas na elaboração dos planos de desenvolvimento a médio e longo prazo, dos planos de formação e de preparação dos atletas para a participação nos grandes eventos desportivos dos próximos anos, da combinação das competições com os treinos, do melhoramento do plano de talentos

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261Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

do desporto, da formação do pessoal, do apoio prestado pela medicina desportiva, entre outros, promovendo o desenvolvimento deste ramo do desporto. Através do reforço do intercâmbio com os organismos desportivos do Interior da China, será dada continuidade à implementação dos acordos de cooperação celebrados, para além de se organizarem competições e intercâmbio desportivos com Guangdong e Sichuan e se promover a cooperação com o Interior da China no desporto para pessoas com deficiência. Haverá empenho no estabelecimento de cooperação com mais províncias e cidades chinesas, proporcionando ao desporto local maiores espaços de intercâmbio e de aprendizagem.

Com o apoio da promoção e do ensino da aplicação dos dados científicos à prática desportiva e da investigação sobre o estabelecimento da plataforma de informações da condição física e de cuidados de saúde dos cidadãos, serão alargados os meios para a obtenção das informações sobre a aplicação dos dados científicos à prática desportiva, organizar-se-á a Conferência Nacional sobre Condição Física, promovendo a generalização e o desenvolvimento da aplicação de dados científicos à prática desportiva em Macau. Serão desenvolvidas ordenadamente as obras de construção e de reconstrução das instalações desportivas, da renovação dos sistemas electromecânicos e da manutenção e reparação dos equipamentos e da formação do pessoal, e estabelecidos continuamente espaços desportivos de qualidade, proporcionando aos cidadãos e atletas melhores condições desportivas e de treinos.

Para divulgar o desenvolvimento do desporto local e consolidar e expandir as relações de cooperação desportiva no futuro, continuar-se-á a participar em competições, intercâmbios, acções de formação e reuniões que decorram no exterior, assim como a organizar grandes eventos desportivos de nível internacional, proporcionando a mais variada escolha aos cidadãos e aos turistas no âmbito do entretenimento e do lazer.

Apoio à reconstrução de SichuanQuanto ao apoio de Macau à reconstrução de Sichuan, o Governo da RAEM efectuou

as transferências de fundos previstas para o último ano, num valor total de 4.224 milhões de renmimbi, equivalente a 4.970 milhões de patacas. Este valor representa 100% do montante acordado. A implementação das obras teve um andamento ideal. Com o desenvolvimento completo de 102 projectos previstos neste apoio, espera-se que 90% possam estar prontos em 2011, atingindo-se o objectivo do país em relação à finalização básica de todo o apoio; os restantes projectos serão acabados em 2012.

Os projectos financiados pela RAEM para apoiar a reconstrução de Sichuan estão, assim, basicamente concluídos em 2011. Em 2012, para além da continuação das obras que ficam por finalizar, o esforço centrar-se-á na apreciação e avaliação final dos relatórios de auditoria, tendo por objectivo assegurar que os projectos tenham sido desenvolvidos de acordo com o espírito e as exigências do Governo da RAEM na concessão do apoio e cumpram as normas e critérios nacionais de qualidade e de segurança.

Área dos Assuntos Sociais e Cultura

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Área de Transportes e Obras Públicas

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264Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Balanço da Execução da Acção Governativa no ano 2011

No corrente ano, a tutela dos Transportes e Obras Públicas, envidou esforços para o de-senvolvimento da área de cooperação regional, assim como promoveu de forma dinâmica os trabalhos respeitantes às construções urbanas locais.

1. Cooperação Regional

Elaboramos de forma contínua o “Plano Específico para a Criação Conjunta da Esfera de Vida de Alta Qualidade” e o “Plano de Acção para a Zona da Baía do Estuário do Rio das Pé-rolas”.

No que concerne ao segundo Plano, foi efectuada nas três regiões, em simultâneo, a 2.ª Fase da Consulta Pública, e as três regiões irão convocar uma conferência de imprensa con-junta, no final de Novembro.

As obras da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau têm progredido de modo satisfatório. Os serviços competentes das três regiões acordaram concluir a elaboração do plano de contro-lo de veículos em circulação na ponte até ao final de 2013. Quanto à entrada em funciona-mento da Ponte, estão a realizar-se previsões e proceder-se a negociações sobre a gestão dos serviços respeitantes aos veículos oficiais transfronteiriços, veículos de transporte de passageiros e mercadorias e autocarros vai vem para a passagem dos postos fronteiriços.

Paralelamente, realizaram-se os estudos do planeamento da rede viária que liga a ponte às zonas vizinhas, assim como aos estudos da instalação de equipamentos.

Quanto à construção de aterro da Ilha Artificial destinado ao posto fronteiriço Zhuhai-Macau da Ponte, as obras têm progredido de modo satisfatório, sendo já visível uma parte do dique da zona portuária do lado de Macau. A conclusão das obras está prevista para o final de 2012 e o projecto preliminar das infra-estruturas encontra-se em fase de aprofunda-mento.

As obras da construção do Novo Campus da Universidade de Macau e do túnel pedo-nal subaquático de ligação têm decorrido de acordo com o planeado. A obra de ensecadeira foi concluída no terceiro trimestre de 2011.

No que concerne à obra da estrutura principal do túnel, as obras do segmento do túnel no lado de Macau foram iniciadas integralmente em Junho, sendo que as do segmento da Ilha da Montanha (Hengqin) e do troço subaquático tiveram início no terceiro trimestre.

No âmbito de transportes transfronteiriços, deu-se início ao estudo de viabilidade sobre a circulação dos transportes públicos entre Macau e a Ilha da Montanha, promovendo a in-ter-comunicabilidade na utilização dos passes nos transportes públicos de Macau, Guang-

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265Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

dong e Hong Kong, estando a ser feito um estudo sobre a viabilidade da sua integração no âmbito dos transportes públicos do Delta do Rio das Pérolas.

Por outro lado, reactivou-se o mecanismo de reciprocidade da troca de cartas de con-dução da categoria de automóvel ligeiro entre Guangdong e Macau e elaborou-se o “Plano de Reciprocidade da Troca de Carta de Condução da Categoria de Automóvel Ligeiro entre Guangdong e Macau”, para ser estudado por Guangdong. Também, foram iniciados estudos para a elaboração dos regulamentos sobre a gestão de veículos motorizados de Macau que entram e saem da Ilha da Montanha.

No que respeita à articulação e ligação entre os sistemas de transporte por carril, foi concluído o estudo de viabilidade a fim de estender o itinerário do metro ligeiro até ao pos-to fronteiriço de Macau na Ponte Hong Kong – Zhuhai – Macau no terceiro trimestre deste ano.

No que diz respeito ao avanço das obras de abastecimento de água à RAEM, o projecto de sistema de captação de água - reservatório de Zhuyin – foi concluído em Abril deste ano concretizando-se a garantia de segurança no abastecimento de água a Zhuhai e Macau nos próximos dez anos.

O projecto da construção do empreendimento hídrico de Datengxia foi aprovado no iní-cio do ano pela Comissão Estatal de Desenvolvimento e Reforma, vamos continuar a acom-panhar de forma activa o andamento do projecto, bem como a execução da obra.

No âmbito das acções de protecção ambiental, os projectos “Técnicas e demonstração de controlo geral de emissão de poluentes por veículos motorizados em Macau” e “Técni-cas e demonstração de gestão e controlo da poluição por resíduos electrónicos em Macau” desenvolvidos em conjunto com o departamento técnico do Estado, estarão concluídos no corrente ano, aperfeiçoando-se o sistema de gestão de resíduos electrónicos.

Paralelamente, as duas Partes, Zhuhai e Macau, criaram oficialmente o grupo de traba-lho de cooperação no âmbito da protecção ambiental, tendo como primeira missão, promo-ver o reordenamento do Canal dos Patos.

Relativamente aos trabalhos de protecção ambiental, foi concluído o estudo especializa-do, no qual uma instituição científica apresentou as seguintes soluções para o melhoramen-to do ambiente junto ao Canal: “bloqueamento da passagem de peixes mortos; controlo de poluição e desassoreamento”.

2. Planeamento Urbanístico

Em 2010, foi realizada a primeira fase de auscultação pública do Plano Director das No-vas Zonas Urbanas, sendo que será lançada no 4.º trimestre do corrente ano a segunda e terceira fase de auscultação pública para uma recolha mais ampla de opiniões por parte da população. Foi também executada a Concepção Urbanística dos Novos Bairros da Zona E1

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266Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

e da Orla Costeira do Norte da Taipa, tendo sido iniciada a segunda fase dos trabalhos de revisão da mesma.

Foi concluído o relatório final da Concepção Urbanística Marginal da Zona Administra-tiva e Jurídica do Novo Bairro Urbano de Macau e da Avenida Dr. Sun Yat Sen.

Entretanto, deu-se início aos diversos estudos e respectivos trabalhos sobre o melho-ramento de pequenas zonas, incluindo o Plano Conceptual de Planeamento Urbanístico do Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, Plano de Ordenamento Urbanístico da Zona da Ilha Verde e Planos das algumas zonas situadas nas Ilhas.

Realizámos, também, neste ano estudos sobre o ordenamento da zona do Porto Inte-rior, com vista a evitar cheias, o reordenamento dos bairros antigos, a concepção urbanística geral da Zona da Barra, o planeamento geral da zona nuclear do Património Mundial (Ruínas de S. Paulo).

Deu-se também início aos trabalhos de produção legislativa respeitantes à elaboração da Lei do Planeamento Urbanístico e dos seus diplomas complementares, procedendo-se à e respectiva auscultação pública que terá lugar no 4.º trimestre. É de salientar que o “Regime Jurídico do Reordenamento dos Bairros Antigos” está a ser apreciado, na especialidade pela Assembleia Legislativa.

3. Habitação

Em 2011, acelerámos o ritmo da construção dos empreendimentos de habitação públi-ca, para que as todas as obras de implementação das 19 000 fracções de habitação pública possam evoluir, de forma expectável. Encontram-se já construídas 3 843 fracções, estando em fase de construção mais 15 417 fracções, totalizando 19 260 fracções.

No que respeita aos terrenos reservados, das 6 300 fracções de habitação pública, 3 850 fracções encontram-se na fase de planeamento, pretendendo-se que o concurso público seja concluído no próximo ano, para que as construções se iniciem de uma forma contínua. Acresce referir que vamos também reservar terrenos destinados à construção de habitação pública na zona dos novos aterros por forma a assegurar o fornecimento contínuo de habi-tações públicas.

Desde a sua criação que o “Conselho para os Assuntos de Habitação Pública”, tem vin-do a desempenhar funções nas áreas da recolha de opiniões junto dos diversos sectores sociais e na criação de uma plataforma de interacção com vista a promover a discussão de várias matérias.

Simultaneamente, procedemos, de forma activa à elaboração do esboço da “Estratégia do Desenvolvimento da Habitação Pública (2011 – 2020)”, prevendo-se dar o mesmo como concluído no corrente ano, e ser lançado em consulta multidireccional, a fim de ser criada a longo prazo uma base sólida para a elaboração do referido projecto.

A Lei da Habitação Económica foi aprovada em Agosto do corrente ano pela Assembleia Legislativa, dando-se início à distribuição e venda das fracções de habitação económica do

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Edifício Veng Neng e à distribuição das fracções de habitação económica no lote TN27, na Taipa.

No que respeita à Habitação Social, foram isentos do pagamento da renda, mais de 6 000 arrendatários de habitação social, durante o período do 1.º semestre de 2011. Ademais, no corrente ano, manteve-se a atribuição do abono provisório de residência a agregados familiares da lista de candidatos a habitação social, aumentando-se o montante do abono.

No âmbito da administração de condomínios, foi criado o “Centro de Arbitragem de Ad-ministração Predial”, que começou a funcionar em Junho, e que tem por objecto a prestação de serviços de arbitragem dos conflitos de administração de condomínios, gratuita e de ini-ciativa voluntária.

O “Centro de Interserviços para Tratamento de Infiltrações de Água nos Edifícios” e o “Fundo de Reparação Predial” continuam a dar apoio aos residentes na resolução de proble-mas de infiltrações nos edifícios, bem como de conservação dos edifícios.

O “Grupo de Trabalho para a Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Mercado Imobiliário”, após fixação das seis principais orientações e das dez medidas para as estra-tégias do desenvolvimento do mercado imobiliário em 2010, publicou, novas medidas no corrente ano, tais como, a lei sobre o “Imposto do selo especial sobre a transmissão de bens imóveis destinados a habitação”, a limitação da percentagem do crédito para a aquisição de habitação em construção, a indicação obrigatória da percentagem da área útil das diversas finalidades em todos os projectos de construção de edifícios a submeter a aprovação e a criação de um portal electrónico destinado à divulgação ao público de informações sobre a evolução das obras em construção e venda das suas fracções.

Com o objectivo de construir mais fracções habitacionais de áreas reduzidas, foi lançado o Projecto de Requalificação de Edifícios Industriais em que foi criada “uma via rápida” que tem como índole a apreciação de projectos.

No concernente à “Lei da Actividade de Mediação Imobiliária” encontra-se ainda em dis-cussão na especialidade pela Assembleia Legislativa.

4. Gestão de solos

Em 2011, continuámos com o combate à ocupação ilegal de terrenos, repercutindo-se estas acções na restituição à Administração de vários terrenos públicos ilegalmente ocu-pados. Além disso, continuámos a atentar na revisão da Lei de Terras e dos respectivos di-plomas complementares de modo à introdução dos mesmos no processo legislativo. No 4º trimestre do corrente ano, foi implementado o novo método de determinação do montante do prémio de concessão que acompanha de perto o preço do mercado.

Além do mais, iremos reforçar o acompanhamento dos casos de terrenos não apro-veitados, optimizar o regime de audiência pública sobre concessões de terrenos através da publicação no portal electrónico oficial de opiniões e sugestões recolhidas na sociedade no

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268Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

âmbito de casos submetidos a consulta pública. De outro lado, estimular as aplicações da “Rede de Informação Cadastral” adicionando as informações relativas às servidões e outros encargos descritos nos contratos de concessão.

5. Urbanização

Em 2011, continuámos a empenhar-nos no combate às obras ilegais.

Os casos de pedido de demolição por iniciativa dos residentes também aumentaram, verificando-se manifestos resultados nesse âmbito.

No intuito de solucionar, de forma mais eficiente, o problema das construções clandesti-nas que aparecem nos novos edifícios, a partir deste ano publicamos editais colectivas para demolição.

No intuito de optimizar a tramitação de apreciação das obras privadas, lançámos de for-ma contínua orientações e regulamentos, para aumentar a transparência das informações e aumentámos também o número dos tipos dos impressos de pedido dos diversos serviços/obras, e criámos um sistema de alerta digital.

Quanto ao âmbito de elaboração legislativa, a revisão das disposições administrativas do Regime Jurídico da Construção Urbana está concluída, encontrando-se na fase da tra-mitação legislativa, em relação às disposições técnicas, esta tem sido efectuada de forma programada. Em simultâneo, a revisão das disposições do Regulamento de Segurança con-tra Incêndios está na fase final. Neste momento o Regime Jurídico da Acreditação, Registo, Inscrição e Qualificação Profissional de técnicos no âmbito da edificação e do urbanismo, encontra-se na fase de aperfeiçoamento do texto do projecto.

Este ano, iniciámos várias obras comunitárias importantes. As obras de reordenamento da rede de drenagem na Avenida de Horta e Costa têm-se desenrolado com sucesso, com dois meses de avanço relativamente ao prazo inicial de 500 dias, objectivando-se a sua con-clusão neste ano. Arrancámos com as obras de melhoramento do ambiente aquático do Canal dos Patos, procurando desviar a passagem das águas lodosas da SAAM, na Ilha Ver-de, para a estação de tratamento de águas residuais do Parque Industrial Transfronteiriço de Macau, para efeitos de tratamento e purificação.

Em paralelo, procedemos de forma contínua, ao desenvolvimento da rede viária como por exemplo as vias do troço da Avenida do Conselheiro Borja, da Avenida do General Cas-telo Branco, da Rua de Lei Pou Ch’ôn e do Canal dos Patos, facilitando a rede viária da zona do noroeste.

Em harmonia com a concretização de habitação pública do Lote TN27 da Taipa, proce-demos à abertura de acesso viário provisório e à construção de equipamentos de travessia pedonal. Iniciámos também a construção de instalações de trânsito de modelo desnivelado nas zonas vizinhas, assim como o estudo sobre a construção de um túnel na Taipa Grande.

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269Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Além disso, melhorámos as condições do terminal subterrâneo de transportes públicos de passageiros na Praça das Portas do Cerco e as condições de espera nas respectivas pa-ragens; nas passagens pedonais antigas adicionámos elevadores e construímos passagens pedonais aéreas na Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado e na Estrada Almirante Maga-lhães Correia, junto da Rua da Baía, na Taipa, bem como iniciámos as obras da via de circu-lação desnivelada na rotunda do Istmo Taipa-Coloane.

6. Trânsito e Transportes

Foi iniciada a segunda fase de recolha de opiniões, análise e síntese, sobre a “Política Geral de Trânsito e Transportes Terrestres de Macau (2010-2020)”. A 1 de Agosto deste ano, foi lançado o novo modelo de serviço de autocarros, em regime de prestação de serviços que opera no mercado, mas sob orientação do Governo. Através de investimento de recur-sos será optimizado a prestação de serviços de autocarros. A fim de satisfazer as exigências dos turistas e residentes, foi efectuada a avaliação, entendeu-se ser oportuno emitir mais licenças de táxis e tendo-se prorrogado o “Contrato das licenças especiais de táxis”, a título provisório.

Na sequência da assinatura do “Contrato de Fornecimento do Sistema e Material Cir-culante para a 1.ª Fase do Sistema de Metro Ligeiro de Macau”, em Março de 2011, foram concluídos os projectos do traçado e das estações do segmento do Centro da Taipa e dos segmentos do Cotai e dos postos fronteiriços. A obra de construção da Oficina na Taipa terá lugar nos finais do corrente ano.

A par disso, foram lançados os projectos de concepção detalhada dos quatro segmen-tos para execução das obras do Metro no lado de Macau. O planeamento geral de trânsito na zona da Estrada Governador Albano de Oliveira e da Barra encontra-se em diferentes fases de desenvolvimento do projecto de concepção detalhada, estando previsto para este ano, o lançamento do Concurso das Obras de Construção Civil para a 1.ª Fase do Centro Modal de Transportes da Estrada Governador Albano de Oliveira.

No âmbito de transporte marítimo e aéreo, o “Contrato de Concessão da Exploração do Terminal Marítimo do Porto Exterior” expirará a 20 de Dezembro deste ano. Após expirado o prazo, o Governo passará a ser o responsável directo pela gestão do referido terminal. Concluído o “Plano Geral de Desenvolvimento do Aeroporto Internacional de Macau” que irá projectar as infra-estruturas necessárias e prever as operações do aeroporto nos próxi-mos 20 anos, até 2030.

7. Protecção do ambiente e energia

No quadro da “Protecção do ambiente e energia”, irá realiza-se a auscultação pública e conclusão da versão final do “Planeamento da Protecção Ambiental de Macau 2010-2020”, por forma a definir planos e fundamentos para a protecção do ambiente. Em simultâneo, ir-se-á dar andamento ao trabalho de elaboração do regulamento administrativo sobre a “Pre-venção e controlo do ruído ambiental”.

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270Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Através do Fundo para a Protecção Ambiental e Conservação Energética, iremos atribuir subsídios para as empresas e associações comunitárias para a aquisição ou substituição de produtos e equipamentos ecológicos e de poupança de energia.

Quanto à questão da poluição atmosférica causada pela emissão de gases de escape dos veículos motorizados, foi efectuada uma análise relativa à emissão de gases libertados pelos veículos em circulação, estando a ser levado a cabo um estudo sobre a quantidade dos equipamentos complementares necessários para a implementação do uso e gestão dos eco-veículos.

Foi realizado um estudo sobre o controlo da poluição luminosa, com recurso a um sis-tema de informação geográfica tridimensional (3D GIS) que permite justificar as tomadas de decisão sobre a poluição luminosa e formas de transmissão da luz.

Com a entrada em vigor do novo contrato de concessão de electricidade, o Governo ga-nhou maior poder de supervisão.

Foi, também elaborado um plano preliminar sobre o novo regime de tarifas de electrici-dade, que será colocado para consulta pública.

Está em elaboração a “Lei de Bases da Electricidade” e do “Regulamento do Funciona-mento da Rede Eléctrica” para preparar a reforma do mercado de electricidade e da abertura do mercado no segmento a montante.

Sobre a utilização do gás natural, foi já determinado o projecto dos gasodutos de liga-ção entre a estação de Coloane e a estação de recepção da rede de distribuição, prevendo-se a sua conclusão ainda este ano.

Por sua vez e indo ao encontro do desenvolvimento global da região da Ilha Verde, foi instalado no corrente ano, um depósito provisório de distribuição de combustíveis na Ilha Verde.

8. Políticas de Telecomunicações, Correios e Tecnologia

Acompanhando a plena liberalização do mercado das telecomunicações, em 2012 deu-se início ao processo legislativo do projecto de regulamento administrativo sobre as redes públicas de telecomunicações fixas, prevendo-se a sua publicação e entrada em vigor neste ano, dando-se início aos procedimentos de concurso público e de licenciamento.

Com vista à resolução do conflito existente entre a TV Cabo Macau e as companhias de antena comum, foi concluído o estudo preliminar, estando o respectivo relatório está a ser preparado e onde são propostas soluções, através da coordenação de várias vertentes, tais como, jurídicas, técnicas e práticas, que têm em conta a actual situação de Macau.

No âmbito dos assuntos postais, continuamos a prosseguir com a reestruturação do fluxo de transportes e a renovação de infra-estruturas do serviço de certificação electrónica, promovendo junto dos serviços públicos o uso do “Serviço Público de Carimbo Postal Elec-

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271Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

trónico Certificado” e a desenvolvendo o sistema de consulta on-line para os serviços públi-cos.

No âmbito da cooperação científica e tecnológica, decorreram já as cerimónias de cria-ção do “Laboratório de Referência do Estado para Investigação de Qualidade em Medicina Chinesa” e do “Laboratório de Referência do Estado em Circuitos Integrados em Muito Lar-ga Escala Analógicos e Mistos”, os quais estão oficialmente em fase de construção.

Em Março do corrente ano foi publicado o “Regulamento dos Prémios para o Desenvol-vimento das Ciências e da Tecnologia” tendo começado, acto contínuo, a inscrição para as respectivas candidaturas.

Foi, por outro lado, recomendado um projecto da Universidade de Macau para a inscri-ção no “prémio de promoção das ciências e da tecnologia da China 2011” e incentivou-se os peritos de Macau a integrarem o grupo de especialistas do planeamento das ciências e da tecnologia da China.

Linhas de Acção Governativa para 2012

O ano de 2012 é estratégico para a Área de Transportes e Obras Públicas. Nessa linha iremos prosseguir as tarefas de cooperação definidas no Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau e elevar a cooperação regional para uma nova fase. Em simultâneo, vamos reforçar o desenvolvimento urbano, definir planos a longo prazo, aperfeiçoar os re-gimes jurídicos e elevar a eficiência de execução dos trabalhos com vista à sua articulação com o ritmo do desenvolvimento social.

É sabido que o ano 2012 não será um ano fácil para a actuação governativa, mas a equi-pa desta área de governação irá ser firme e confiante, e executará de forma séria as missões que lhe são cometidas, por forma a transformar a nossa cidade num lugar propício para habitação, emprego e turismo.

1. Cooperação regional

Em 2012, iremos promover activamente a integração regional, impulsionando a diversi-ficação adequada da economia de Macau, reforçando a ligação das infra-estruturas viárias transfronteiriças, facilitando as formalidades alfandegárias e o desenvolvimento coordenado no âmbito do planeamento urbanístico.

A par disso, vamos acompanhar, em conjunto com Guangdong, o “Planeamento de De-senvolvimento Coordenado Zhuhai-Macau”, o “Plano de Desenvolvimento para a Margem Ocidental do Estuário do Rio das Pérolas” e o “Plano de Cooperação entre Macau e Nansha, Cantão”, estudando a viabilidade das últimas.

À luz do “Plano Específico para a Criação Conjunta da Esfera de Vida de Alta Qualidade” e do “Plano de Acção para a Zona da Baía do Estuário do Rio das Pérolas” iremos acelerar a

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272Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

articulação com Guangdong e Hong Kong, de modo a permitir a concretização dos resulta-dos dos estudos realizados ao abrigo dos planos.

O ano 2012 é o ano-meta do projecto de construção do Novo Campus da Universidade de Macau na Ilha da Montanha.

Para atingir este objectivo, as obras acima mencionadas estão em plena construção, como exemplo, é de referir que a obra do túnel subaquático que liga ao Novo Campus está em execução acelerada. Por tudo isto, temos confiança que a conclusão das obras de cons-trução ocorrerá dentro do prazo definido.

Em 2012, ir-se-á manter uma comunicação estreita com Guangdong e Zhuhai, no âm-bito da ligação das infra-estruturas e transportes, visando preparar a entrada em funciona-mento da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau em 2016 e do terminal de Gongbei de transpor-te por carril interurbano de Zhuhai.

Iremos acelerar o planeamento e estudo da ligação com Macau da auto-estrada Pe-quim-Hong Kong-Macau, da auto-estrada Taiyuan-Macau e auto-estrada costeira do Oes-te, através da Ilha da Montanha, concluindo com a maior brevidade possível, o estudo e a construção do sistema rodoviário de ligação entre Macau e a Estrada da Ilha da Montanha, onde se inclui a construção da via de circulação desnivelada na rotunda do Istmo Taipa-Coloane, a construção do túnel Ka-Hó, o projecto do plano de ordenamento da Rotunda da Piscina Olímpica, a coordenação do planeamento entre o túnel do Morro da Taipa Grande com o metro ligeiro e a “zona E” dos novos aterros, assim como o estudo de viabilidade do túnel fluvial para peões entre o Terminal do Metro Ligeiro da Barra e a Lapa, em Zhuhai.

Paralelamente, iremos concretizar, com a maior brevidade possível, o planeamento do trânsito da rede viária da periferia da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e acelerar a feitura dos regulamentos e planos para controlo dos transportes em trânsito e transfronteiriços.

Prevê-se, ainda, que em 2012, fique concluída a elaboração do projecto da Ponte e que os vários concursos públicos para a execução da obra de construção sejam iniciados, bem como a obra de construção do túnel das ilhas artificiais entre na fase de execução.

Estão a ser envidados profundos esforços conducentes a um consenso rápido para im-plementação do processo de troca de cartas de condução da categoria de automóvel ligeiro, em regime de reciprocidade, entre Guangdong e Macau, estando em estudo por Parte de Guangdong.

Por outro lado, estamos a estudar, em conjunto com Guangdong pormenorizadamente o plano de entrada e saída da Ilha da Montanha dos veículos motorizados de Macau e um sistema uniformizado de controlo de veículos transfronteiriços.

Mantendo estreitos contactos com os serviços públicos hídricos do Interior da China, o Governo da RAEM manter-se-á a par do andamento das obras de construção no Datengxia, apoiadas financeiramente por Macau. Por outro lado, através do ordenamento do ambien-te hídrico do Canal dos Patos, dar-se-á corpo a um novo capítulo da cooperação regional

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273Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

conjunta, nas áreas da prevenção e do controlo da poluição. Ainda, em 2012, procurar-se-á realizar as obras de controlo da poluição.

O primeiro e segundo circuitos da segunda interligação de transmissão eléctrica de 220 kV, que liga Macau e a Ilha da Montanha (Hengqin), entrarão em funcionamento em 2012, para que a capacidade de importação de electricidade de Macau aumente 50 por cento. Ao mesmo tempo, será promovida a redução das tarifas do serviço de chamadas de longa dis-tância e do serviço itinerante entre Guangdong e Macau.

2. Planeamento Urbanístico

Em 2012, com o início ordenado do Plano Director das Novas Zonas Urbanas, começará a elaboração da terceira fase do projecto e a sua respectiva auscultação pública, promoven-do-se a planificação do futuro de Macau, em conjunto com a população.

Envidamos esforços em ordem a submissão da “Lei do planeamento urbanístico”, bem como a respectiva legislação complementar a fim de ser discutida na Assembleia Legislativa, dentro do 4.º trimestre de 2012.

O projecto de Lei do “Regime Jurídico do Reordenamento dos Bairros Antigos” foi, igualmente, remetido à Assembleia Legislativa entrando em fase de discussão, pelo que ire-mos continuar os trabalhos de sensibilização.

Serão concluídos no início do ano 2012 os trabalhos de vistoria aos cerca de 2 500 fo-gos, distribuído pelos 7 edifícios do Bairro de Iao Hon e dar-se-á início, ao procedimento do concurso de concepção do projecto de reconstrução. Além disso, continuaremos o estudo sobre o ordenamento da zona do Porto Interior com vista a evitar cheias, e o reordenamen-to dos bairros antigos.

Iniciaremos, também, o estudo do planeamento geral da zona nuclear do Património Mundial (Ruínas de S. Paulo) bem como o plano de pormenor dos estaleiros na zona de Lai Chi Vun.

Ao mesmo tempo, é nossa intenção transformar as Portas do Cerco numa nova “porta de entrada” para uma cidade moderna.

Nesse quadro, vamos iniciar o estudo do planeamento urbanístico geral do posto fron-teiriço das Portas do Cerco e da zona adjacente, utilizando as Portas do Cerco como termi-nal de partida da 1.ª fase do Metro Ligeiro, e terminal de correspondência das 1.ª e 2.ª fases do Metro Ligeiro. Intentamos através da racionalização da utilização do terreno, valorizar a função urbana, de modo a melhor harmonizar com o arranjo paisagístico, os outros siste-mas de transportes e as instalações comunitárias.

3. Habitação

Em 2012, iremos de acordo com o calendário definido, construir 19 000 fracções de ha-bitação pública, e seguidamente proceder ao trabalho de distribuição e venda das fracções de habitação pública.

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274Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Para além disso, também está planeada a construção de mais 6 000 fracções de habita-ção pública como reserva, estando mais de 3 000 em fase de concepção e de concurso com vista a execução de obra.

Simultaneamente, o Conselho para os Assuntos de Habitação Pública continuará a as-sumir a função de plataforma de recolha das opiniões e sugestões dos representantes dos vários sectores relativas às políticas de habitação.

Multiplicamos todos os esforços para a elaboração do projecto das Estratégias de De-senvolvimento de Habitação Pública (2011-2020).

No âmbito da administração de condomínios, continuaremos com a elaboração da proposta de lei do “Regime Jurídico do Exercício da Actividade de Administração de Con-domínios e da Profissão do Porteiro”, com vista a ficar concluído o respectivo procedimento legislativo dentro do próximo ano.

Proceder-se-á à realização do estudo sobre a viabilidade de implementação do regime de registo e inscrição das comissões administrativas dos condomínios e considerar-se se esta medida pode ser alargada às habitações económicas.

Prevê-se que no ano de 2012 sejam efectuadas as fases de consulta e o desencadea-mento do processo legislativo dos respectivos diplomas acima mencionados.

Mais, iremos intensificar a divulgação sobre o Centro de Arbitragem de Administração Predial de modo a que os proprietários de habitações possam ter conhecimento das atri-buições e modo de funcionamento deste Centro de Arbitragem. Iremos continuar a apoiar e incentivar os proprietários a concretizarem os trabalhos de reparação e conservação de edi-fícios, através dos planos de apoio financeiro concedidos pelo Fundo de Reparação Predial (FRP).

O “Centro de Interserviços para Tratamento de Infiltrações de Água nos Edifícios” irá continuar a apoiar os proprietários na resolução dos problemas de infiltrações.

Em 2011, foram lançadas várias medidas e políticas para promover o funcionamento saudável do mercado imobiliário. No futuro, irá ser posta em prática a execução das medi-das e políticas estabelecidas, e serão divulgadas informações aos residentes, de uma forma clara e continuada.

Após aprovação pela Assembleia Legislativa da “Lei da Actividade de Mediação Imobi-liária”, serão iniciados em 2012 os processos de licenciamento dos mediadores e agentes imobiliários e execução da respectiva fiscalização.

4. Gestão de solos

A longo prazo e em articulação com o desenvolvimento de Macau, iremos continuar a realizar os trabalhos de fiscalização de terrenos, de uma forma sistemática, aproveitando as

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275Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

novas tecnologias nas situações de mudança do aproveitamento dos terrenos, designada-mente, ocupação ilegal de terrenos, e de assentamento de terrenos nos novos aterros.

Através da revisão da “Lei de Terras” e da elaboração da Lei do Planeamento Urbanísti-co, iremos proceder com prudência à gestão de solos na RAEM. Por outro lado, continuare-mos a realizar os trabalhos de combate à ocupação ilegal de terrenos.

Procuraremos concluir a última versão da Lei de Terras em 2012, e iremos proceder aos respectivos procedimentos de produção legislativa e ainda à revisão dos regimes de “Com-posição e Funções da Comissão de Terras”, “Método de determinação do montante do pré-mio de concessão”, e de “ Preço de domínio útil, o foro e as taxas sobre a ocupação tempo-rária e a concessão de uso privativo”.

Procederemos, ainda à elaboração dos regulamentos administrativos sobre “concurso público de terrenos”, e sobre “procedimento electrónico”. Procuraremos no 2.º semestre de 2012 , concluir a análise preliminar e a proposta de revisão dos referidos diplomas.

5. Urbanização

O combate às obras ilegais é um dos trabalhos fulcrais a desenvolver em 2012. Nesta esteira, iremos continuar com a revisão da legislação e aperfeiçoamento de directivas, para uma maior incidência no combate às obras ilegais. Nesta sequência, planeamos criar em 2012 um “Sistema de Gestão da Base de Dados sobre os Edifícios em Estado de Degrada-ção”, procurando verificar e actualizar os casos, periodicamente, e de acordo com a sua classificação, com o objectivo de prevenção e acompanhamento dos mesmos.

Paralelamente, será também feita a revisão dos regimes jurídicos vigentes e mecanismos respeitantes ao tratamento de edifícios em estado de degradação.

Prevê-se que no ano de 2012, seja desencadeado o processo legislativo da parte admi-nistrativa do “Regime Jurídico da Construção Urbana e do Regulamento de Segurança Con-tra Incêndios”.

Iremos dar início à auscultação pública sobre a parte técnica do Regime Jurídico da Construção Urbana.

Preconiza-se o desenvolvimento em 2012 dos trabalhos do processo legislativo do “Re-gime Jurídico da Acreditação, Registo, Inscrição e Qualificação Profissional de técnicos no âmbito da edificação e do urbanismo”.

No intuito de optimizar a apreciação das obras particulares, iremos divulgar ainda mais directivas e regulamentar o procedimento de apreciação dos projectos. Planeamos também iniciar no próximo ano a “divulgação periódica de dados estatísticos sobre o resultado da apreciação de projectos de obras”, colmatando desta forma, as lacunas de dados no merca-do imobiliário.

Nas construções urbanas, iremos direccionar todos os nossos esforços para a constru-ção de infra-estruturas de trânsito e dum túnel subterrâneo na Rotunda do Istmo, preven-

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276Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

do-se a conclusão do túnel no 1.° semestre de 2013. Tendo-se concluído os estudos sobre a construção de um túnel na Colina da Taipa Grande, em breve iniciar-se-ão os trabalhos de elaboração do referido projecto.

Além disso, estamos a realizar estudos sobre a construção de um túnel situado a leste do Reservatório de Ká Hó que fará a ligação entre a Estrada da Barragem de Ká Hó e a Es-trada de Nossa Senhora de Ká Hó, a fim de colmatar a falta de ligação directa na zona leste de Coloane com o exterior.

Na sequência da conclusão da construção da Habitação Económica do Lote TN27 em 2012, estamos a planear em 2012 a construção de vias desniveladas na Rotunda do Ouvidor Arriaga, com vista a melhorar a situação futura do trânsito entre a Vila da Taipa e a Ponte de Amizade. Estamos a projectar o prolongamento da Avenida do Ouvidor Arriaga, compre-endido entre a Avenida do Almirante Lacerda e a Avenida Marginal do Patane. Vão também ser instalados elevadores na passagem superior da Rua do Campo e em paralelo, iniciar-se-á a realização de estudos sobre a viabilidade de instalação de elevadores nos túneis pedo-nais da Praça do Lótus e da Praceta de Miramar e a execução das respectivas obras.

6. Trânsito e Transportes

Concluído o texto da “Política Geral de Trânsito e Transportes Terrestres de Macau (2010-2020)”, e baseado neste , iremos consagrar planos de acção, estabelecer novos mecanismos ou rever os existentes. Iremos prioritariamente elaborar um plano para o ordenamento da rede viária dos postos fronteiriços e da periferia dos principais terminais, aperfeiçoando gra-dualmente o espaço pedonal.

No ano 2012, serão iniciados sucessivamente os trabalhos do projecto detalhado e de fabrico dos comboios do Metro Ligeiro, prevendo-se que no 4.° trimestre, o projecto de fa-brico do comboio esteja concluído, sendo dado início ao respectivo fabrico.

Para o 2.° trimestre de 2012, está prevista a conclusão do Projecto do Tabuleiro Inferior da Ponte de Sai Van para a Instalação do Sistema de Metro Ligeiro. Será dada continuidade às obras de construção das estações e do traçado do Metro Ligeiro, nos restantes dois tro-ços da Taipa, e iniciar-se-á as principais obras de construção nos três troços de Macau.

Será lançado o concurso para os serviços da futura operação comercial e manutenção destinada à 1.ª Fase do Sistema de Metro Ligeiro e desenvolvida a construção faseada dos centros modais de transportes, junto da Estrada Governador Albano de Oliveira e na Barra.

Com a entrada em funcionamento, em Agosto do corrente ano, do novo modelo de serviços dos autocarros públicos, iremos proceder à revisão da execução das diversas sec-ções da escritura pública referente à prestação do “Serviço Público de Transportes Colectivos Rodoviários de Passageiros” por três companhias, com vista a desenvolver a qualidade dos serviços.

Em 2012, iremos implementar um plano de reordenamento de carreiras, racionalizar os recursos, tornar os serviços extensivos às novas zonas urbanas e aos complexos de ha-

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277Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

bitação pública e encurtar o tempo de espera e de viagem, através de carreiras circulares, para além de serem lançados mais programas de benefícios de tarifas mais vantajosas para os cidadãos e pensar a rede de serviços de transportes públicos para os idosos ou grupos sociais mais fragilizados. Além disso, iremos prosseguir com o estudo do plano da rede de carreiras de autocarros que se integre com o percurso da primeira fase do metro ligeiro, tendo em vista a futura exploração do metro ligeiro.

Iremos emitir um maior número de licenças de táxis em 2012 e seleccionar operadores de qualidade para o sector, através de concurso público, melhorando a qualidade dos servi-ços de táxi.

Por outro lado, procederemos à revisão do Regulamento do Transporte de Passageiros em Automóveis Ligeiros de Aluguer ou Táxis, com o objectivo de consolidar a legislação, no âmbito dos transportes de passageiros em táxis.

Por outro lado, temos intenção de construir mais parques de estacionamento para utili-zação por diferentes categorias de veículos.

Entretanto, continuaremos a criar mais espaços para estacionamento, incluindo lugares de estacionamento tarifado e áreas de estacionamento nocturno, e instalar gradualmente sistemas de estacionamento tarifado para ciclomotores e motociclos. A par disso, iremos estudar a definição de diferentes tarifas para o estacionamento, em função das diferentes zonas de trânsito e apresentar uma proposta para discussão pública, estando prevista a elaboração de um plano básico para 2012. Neste contexto, e a fim de intensificar a gestão eficaz dos espaços de estacionamento particulares, iremos elaborar um projecto de regula-mento administrativo, sobre parques de estacionamento privado com oferta ao público.

Relativamente ao transporte marítimo e aéreo, iremos aumentar a capacidade de recep-ção dos visitantes, aperfeiçoando as instalações do Aeroporto Internacional de Macau e os serviços de transportes marítimos, com vista a atingir o objectivo de aproveitar as vantagens da ligação do transporte marítimo e aéreo.

Na sequência da transferência da gestão do Terminal Marítimo do Porto Exterior (TMPE) para o Governo, nos finais deste ano, iremos continuar a acompanhar o funcionamento global do TMPE, implementando, faseadamente, o plano de reordenamento das suas áreas globais.

De acordo com o estudo científico “Plano Geral de Desenvolvimento do Aeroporto In-ternacional de Macau”, o aeroporto sofrerá uma expansão gradual e faseada, atentando nas necessidades futuras e capacidade de recepção de passageiros. As novas infra-estruturas incluem ainda uma ligação à rede de Macau de transportes terrestres.

7. Protecção do ambiente e Política de energia

A protecção ambiental é uma matéria bastante discutida a nível global. O controlo da poluição atmosférica e a optimização do tratamento dos resíduos são duas tarefas fulcrais

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278Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

para o ano 2012. Assim, iremos proceder à feitura de diplomas legais no âmbito da protec-ção ambiental e de critérios e normas ambientais adequadas. Também, vamos materializar os conteúdos do primeiro “Planeamento da Protecção Ambiental de Macau (2010-2020)” e iniciar o “Estudo relativo à redução de emissões de carbono e ao desenvolvimento de baixo carbono em Macau”, com vista a elaborar e definir as estratégias para a transformação de Macau num lugar de baixo carbono.

O Fundo para a Protecção Ambiental e Conservação Energética foi oficialmente estabe-lecido. No futuro, iremos continuar a aperfeiçoar o funcionamento do mesmo, com vista a melhorar a qualidade do ambiente e promover o desenvolvimento da indústria verde.

No âmbito da introdução e promoção do uso de eco-veículos e de estudo de acelera-mento de eliminação dos veículos motorizados altamente poluidores, será definida a política relativa à introdução e promoção do uso de eco-veículos, a curto, médio e longo prazo e serão activados os respectivos projectos-piloto promocionais, nomeadamente, a substitui-ção gradual, a título experimental, dos veículos de serviços públicos.

Além disso, será promovida, junto às sociedades privadas que prestam serviços de transporte de passageiros, a actualização gradual dos seus veículos para que os mesmos estejam conforme às normas europeias de emissões EURO IV.

Será implementada, por forma ordenada, a política relacionada com a eliminação, o melhoramento da recolha e deposição dos veículos motorizados altamente poluidores, no-meadamente, os motociclos com motor de combustão interna a dois tempos e os veículos velhos propulsionados a diesel.

No intuito de transformar Macau num centro de baixo carbono, iremos efectuar estu-dos para a elaboração de normas reguladoras da emissão de gases poluentes a que devem obedecer os veículos em circulação, bem como, estabelecer o regime e os métodos de ins-pecção daqueles.

De outro lado, vamos definir os critérios sobre a emissão de fumos oleosos e respecti-vas estratégias de supervisão e controlo, além de ser dada continuidade à pesquisa sobre as fontes poluidoras fixas da atmosfera e ao estudo para a elaboração de um inventário mais abrangente das fontes poluidoras e definição da respectiva política.

Em 2012, continuaremos a proporcionar recursos na elevação das funcionalidades des-tas infra-estruturas e por outro lado proceder à escolha do local e concepção preliminar para a estação de reciclagem de água, em Coloane.

A “Prestação de Serviços de Limpeza Urbana, Recolha e Transporte de Resíduos da Re-gião Administrativa Especial de Macau” é fundamental para a limpeza da cidade e da recolha de resíduos, sendo que o respectivo concurso internacional está em prossecução.

Além disso, serão efectuadas pesquisas e análises científicas para recolher dados esta-tísticos sobre a produção e utilização de sacos de plástico e definidas propostas soluções e políticas em relação à restrição da produção e utilização de sacos de plástico, em Macau.

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279Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Com vista a garantir maior segurança no abastecimento de água, as partes de Guang-dong e de Macau irão cooperar no âmbito de estudo sobre a viabilidade de construção de uma rede de abastecimento de água que entra directamente no Cotai (Macau) através da Ilha de Montanha, de forma a articular-se com as necessidades do desenvolvimento global das redes de abastecimento de água em Macau.

Entretanto, vamos trabalhar com empenho na constituição do regime de gestão de água reciclada e na divulgação do uso de água reciclada. Ao mesmo tempo, propomo-nos de-senvolver acções de sensibilização junto da sociedade para que esta adquira conhecimentos e atitudes no âmbito de aplicação de água reciclada.

Respeitante ao fornecimento de energia eléctrica, iremos fortalecer a capacidade de in-terligação e transmissão das redes eléctricas interna e externa; concluir a auscultação públi-ca sobre o novo sistema tarifário de electricidade e iniciar a revisão da respectiva legislação.

É de destacar que as obras de construção da rede de gás de cidade para o fornecimento de gás combustíveis iniciaram. Assim, em 2012, prevê-se o início do fornecimento de gás ao Campus da Universidade de Macau na Ilha da Montanha e aos clientes da zona da Taipa e Coloane, expandindo gradualmente o fornecimento deste gás.

Finalmente, irão terminar os trabalhos de definição do preço do gás de cidade e de pla-neamento das suas infra-estruturas.

8. Políticas de Telecomunicações, Correios e Tecnologia

Na sequência da plena liberalização do mercado das telecomunicações e em primeiro lugar, iremos proceder ao licenciamento das redes públicas de telecomunicações fixas para que se inicie a construção de redes por partes de novos operadores, durante o ano de 2012, e em segundo lugar, proceder à revisão da “Lei de Bases das Telecomunicações” em confor-midade com a situação real de Macau.

Em simultâneo, criamos condições para o desenvolvimento dos serviços de convergên-cia. Para além disso, está em plano a criação de uma plataforma pública para a utilização informática em nuvem, apoiando os serviços de tecnologias da informação necessários às pequenas e médias empresas.

Por outro lado, com a conclusão do estudo sobre a regulação dos serviços de antenas comuns, iremos implementar gradualmente uma solução consensual, por forma a dirimir a longo prazo, o conflito entre a TV Cabo e as companhias de antena comum.

No âmbito dos assuntos postais, iremos reforçar a equipa dos Correios, optimizar as suas infra-estruturas, elevar a qualidade e a eficiência da prestação dos serviços, lançar o serviço “One Stop” de “Balcão Automático”, continuar a promoção junto dos maior número possível de serviços públicos, por forma a que adoptem a plataforma de pagamento elec-trónico via cartão de crédito da Caixa Económica Postal (CEP), e proceder-se a uma maior divulgação sobre o Serviço Público de Carimbo Postal Electrónico Certificado, criando condi-ções para o desenvolvimento do Comércio Electrónico e Governo Electrónico.

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280Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

No âmbito do desenvolvimento das ciências e tecnologia, vai ser estudada uma estra-tégia e dar continuidade no que respeita ao apoio financeiro para a divulgação da ciência, realização de estudos científicos e aperfeiçoamento contínuo da fiscalização e dos procedi-mentos do apoio nesta área.

Através do “Conselho de Cooperação de Ciência e Tecnologia entre o Interior da China e Macau”, recomendamos cientistas de Macau para fazer parte dos grupos de especialistas do planeamento das ciências e da tecnologia e de especialistas para a avaliação dos prémios das mesmas áreas.

Abordamos também a cooperação relativa ao apoio financeiro do estudo científico e a criação do grupo especializado de avaliação de projectos, e o apoio à construção de labora-tórios de referência do Estado em Macau.

Concomitantemente, ir-se-á iniciar os processos de recomendação de académicos locais para competirem nos concursos para atribuição dos prémios das ciências e da tecnologia tais como, o “prémio das ciências e da tecnologia da China” e o “prémio das ciências e da tecnologia da Fundação Ho Leung Ho Lee”.

Mantemos, também uma estreita relação de coordenação com a Associação das Ciên-cias e da Tecnologia da China, por forma a estimular a divulgação das ciências e tecnologias em Macau.

Em 2012, o Governo da RAEM está convicto em promover a diversificação adequada das indústrias e melhorar a qualidade de vida da população. Para esse efeito, iremos proceder a trabalhos de acompanhamento na ligação das infra-estruturas regionais e nas edificações urbanas.

Sabemos que será um ano cheio de desafios para a actuação governativa, mas a equipa desta área de governação irá ser firme, confiante e pragmática e executará honestamente e de forma séria, global e eficiente, os trabalhos prometidos nas acções governativas, e com o apoio da população, avançará no caminho da construção de um Futuro melhor para Macau.

Área de Transportes e Obras Públicas

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Comissariado contra a Corrupção

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282Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

I - IntroduçãoEm 2011, o CCAC desenvolveu os respectivos trabalhos, direccionados para a “fiscalização

da integridade”, a “fiscalização da execução das leis” e a “fiscalização da eficiência”; intensifi-cou a sua função de fiscalização sobre os sectores público e privado; procurou combater a corrupção; e empenhou-se na construção de um sistema íntegro na RAEM.

Face à nova missão e ao novo desafio que a Lei de Prevenção e Repressão da Corrupção no Sector Privado colocou ao combate à corrupção, e a fim de dar resposta às expectativas do público em relação à construção de uma sociedade transparente, íntegra e harmoniosa, o CCAC tomou uma série de medidas concretas, nomeadamente, o aperfeiçoamento da sua gestão interna e do seu funcionamento, o reforço da formação profissional do respectivo pessoal, o recrutamento de pessoal qualificado, o aprofundamento das acções que visam sensibilizar os funcionários públicos, as entidades privadas, os sectores profissionais, os jo-vens e os cidadãos para o combate à corrupção, a revisão da actual lei orgânica do CCAC e do regime jurídico da Declaração de Rendimentos e Interesses Patrimoniais, e ainda a inten-sificação da colaboração na investigação de casos transfronteiriços e da cooperação judiciá-ria internacional.

Em 2012, o CCAC envidará todos os esforços na promoção de um sistema íntegro junto da comunidade, para além de se empenhar no exercício das atribuições que lhe são conferi-das pela lei.

II - No âmbito do combate à corrupção(1) Dar resposta às exigências da nova lei orgânica do Comissariado, elevando a capa-

cidade de investigação e o nível da eficiência na execução da lei

A fim de dar resposta às exigências da nova lei orgânica do CCAC, cuja revisão está prestes a terminar, proceder-se-á à revisão de todos os casos actualmente em tra-tamento no seio do CCAC e ainda à tomada de providências eficazes que permitam elevar a capacidade e qualidade de investigação do respectivo pessoal, no sentido de se poder cumprir o prazo processual que vier a ser estipulado na nova lei orgâ-nica. Simultaneamente, serão promovidas acções de formação interna, nomeada-mente em matéria penal, com vista a melhor sensibilizar o pessoal de investigação para o cumprimento do dever de sigilo relativamente aos casos e a aumentar a sua capacidade analítica e organizativa, de forma a elevar o nível da eficiência na execu-ção da lei.

(2) Dotar o pessoal de mais conhecimentos jurídicos e de melhores competências para recolher informação e para actuar, dando resposta às exigências da sociedade em relação ao combate à corrupção

Em articulação com a política relativa à construção de um governo íntegro e para dar resposta ao desenvolvimento social, o CCAC prevê a necessidade de melhorar a

Comissariado contra a Corrupção

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283Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

sua capacidade investigatória no âmbito da corrupção no sector privado e no sec-tor público. Nesta medida, o CCAC não poupará esforços para assegurar a devida formação profissional do seu pessoal. Para o efeito, serão promovidas mais acções de formação interna e actividades afins e convidados ainda alguns profissionais para orientar palestras com temas específicos, no intuito de capacitar os formandos com os conhecimentos jurídicos necessários e de aumentar a sua capacidade de recolha de informação e de actuação. Do mesmo modo, será elevada a capacidade de comando das respectivas chefias, por forma a que estas, dando continuidade ao desenvolvimento do espírito de equipa, motivem eficazmente os seus subalternos a desenvolver o seu sentido de iniciativa e vocação, com vista à distribuição razoável e à rentabilização máxima dos diversos recursos da Direcção dos Serviços contra a Corrupção.

(3) Reforçar o apoio técnico ao pessoal da linha da frente e implementar um regime de gestão humanizada, com o intuito de elevar a qualidade do pessoal

Face à complexidade do crime de corrupção e às dificuldades encontradas pelo pessoal investigador, o Comissariado continuará a elevar o apoio técnico destinado ao respectivo pessoal e realizará uma reforma no regime de gestão de pessoal de forma a torná-lo humanizado.

(4) Continuar a reforçar a cooperação transfronteiriça na investigação de casos e a co-operação judiciária internacional, para enfrentar os desafios da globalização

Tendo em conta a facilidade e rapidez dos movimentos de capitais e recursos hu-manos, a circulação de informações criminais, a fácil ocultação de crimes no seio da globalização, bem como a capacidade de adaptação dos criminosos às novas reali-dades e de se tornarem imunes aos meios tradicionais de investigação, o Comissa-riado continuará a reforçar legalmente os trabalhos de cooperação transfronteiriça na investigação de casos e de cooperação judiciária internacional, participando acti-vamente na coordenação da política global da RAEM.

III - No âmbito da provedoria de justiça(1) Realizar, nos termos da lei, acções de investigação de queixas e participações apre-

sentadas no âmbito da provedoria de justiça e esforçar-se pela correcção de quais-quer ilegalidades e irregularidades administrativas detectadas nos procedimentos e actos adoptados pelos serviços e entidades públicas.

(2) Organizar acções de formação para o pessoal da Direcção dos Serviços da Prove-doria de Justiça com vista a reforçar os respectivos conhecimentos sobre as diver-sas áreas de intervenção da provedoria de justiça.

(3) Reforçar a comunicação e o intercâmbio com os vários serviços públicos para asse-gurar uma resolução rápida dos problemas suscitados pelos cidadãos.

Comissariado contra a Corrupção

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284Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

(4) Dar continuidade à elaboração de palestras no âmbito do sector público com vista a sensibilizar os trabalhadores da Administração Pública para uma conduta íntegra e a reforçar os respectivos conhecimentos sobre o procedimento de aquisição de bens e serviços.

(5) Em relação ao sector privado, prosseguir com as palestras e intercâmbio a fim de aprofundar o conhecimento por parte dos sectores profissionais sobre a Lei de Prevenção e Repressão da Corrupção no Sector Privado e estabelecer relações de parceria com os respectivos sectores.

IV - No âmbito da sensibilização(1) Aperfeiçoar ainda mais a sensibilização para a integridade junto dos trabalhadores

da Administração Pública, focalizando a mesma no grupo de pessoal de nível inter-médio e superior, no intuito de elevar o nível de cumprimento da lei, de justiça e a conduta íntegra de toda a função pública.

(2) Continuar a realizar acções promocionais da Lei de Prevenção e Repressão da Cor-rupção no Sector Privado junto de entidades privadas e diferentes sectores profis-sionais. Com base na cooperação e consenso com os vários sectores, promover a elaboração dos respectivos códigos internos de conduta íntegra, sensibilizando para uma cultura de gestão honesta num ambiente empresarial íntegro e concor-rência leal.

(3) Reforçar os trabalhos de promoção da integridade junto da juventude e dos cida-dãos e desenvolver plenamente as funções das delegações do Comissariado, com o intuito de expandir a rede de relações comunitárias e colaborar com a população em geral na construção conjunta de uma sociedade íntegra.

Comissariado contra a Corrupção

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Comissariado da Auditoria

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286Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Primeira Parte

Balanço da Execução das Linhas de Acção do Comissariado da Auditoria no Ano de 2011

De harmonia com a orientação “Governo Transparente, Medidas e Estratégias Científicas”, o Comissariado da Auditoria (CA) tem desenvolvido, no ano corrente, esforços acrescidos na supervisão da gestão e aplicação dos recursos públicos com vista a proporcionar uma acção governativa mais transparente, aumentar a eficácia da auditoria baseada no conhecimento científico e contribuir para o aprofundamento da reforma da administração e das finanças públicas.

Na execução do seu plano de actividades, o CA conjugou os seus princípios de orientação científica, objectiva e de legalidade com as condições específicas das auditorias realizadas ou em curso.

Com base na experiência acumulada ao longo dos anos, o CA implementou novos métodos e processos de auditoria tendo em vista atingir um patamar mais elevado de exigência qualitativa, segundo o qual as auditorias se processam de forma mais regular, com métodos científicos mais adequados e com um crescente recurso a meios informáticos.

Incrementar a auditoria baseada em tecnologias de informação e comunicação e promover as auditorias baseadas no risco

Em sintonia com a política de informatização dos procedimentos administrativos promovida pelo Governo e no cabal cumprimento das suas atribuições, o CA dispõe de um plano em curso de implementação e actualização progressiva dos sistemas informáticos, das bases de dados e de outros meios tecnológicos relevantes, com vista a reduzir o tratamento manual das demonstrações financeiras, dos livros de contas e de outros documentos em suporte de papel e, em alternativa, tratar toda esta informação de forma tanto quanto possível por via dos sistemas informáticos e de comunicação.

Tendo em atenção as condições efectivas sob as quais os trabalhos de auditoria são realizados, o CA concebeu programas informáticos que, depois de submetidos a testes preliminares, foram aplicados em seis trabalhos da auditoria à Conta Geral referente a 2010, seleccionados para dar corpo à primeira fase de implementação da auditoria apoiada em tecnologias informáticas e de comunicação (TIC), com o objectivo de elevar a eficiência e a qualidade dos trabalhos, bem como ensaio para alargar o âmbito de aplicação da auditoria apoiada em TIC no futuro.

Para aprofundar e, ao mesmo tempo, alargar o desenvolvimento da auditoria baseada nas TIC, o CA e o Centro de Tecnologia Informática do Gabinete de Auditoria Nacional assinaram um protocolo de cooperação com vista a adaptar o “Programa Informático de

Comissariado da Auditoria

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287Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Auditoria in loco” (que se tem provado ser eficaz no Interior da China) para ser aplicado pelo CA na auditoria de contas do Governo da RAEM. A fase dos trabalhos de adaptação já terminou, estando-se agora na fase de ensaios técnicos e de ajustamentos, e espera-se que o programa venha a marcar um salto técnico qualitativo na recolha de dados a efectuar no próximo ano.

Paralelamente, o CA tem-se empenhado no melhoramento do sistema informatizado de gestão financeira da RAEM. No âmbito do “Grupo de trabalho sobre o estudo da viabilidade do sistema de informatização da gestão financeira”, criado por despacho do Chefe do Executivo, o CA, que o coordena, com a colaboração dos serviços públicos participantes, estudou exaustivamente o quadro de desenvolvimento da informatização das operações financeiras públicas da RAEM. Em resultado, o CA e os demais membros do grupo de trabalho elaboraram o “Relatório sobre a viabilidade do sistema de informatização da gestão financeira da RAEM”, fixando assim o rumo de desenvolvimento a longo prazo da informatização da gestão financeira.

Na auditoria de contas, o CA examinou as receitas e as despesas financeiras com base na legalidade, veracidade e eficácia, tendo concluído o Relatório de Auditoria da Conta Geral de 2010 dentro do prazo legal. Para a auditoria realizada, após estudos aprofundados e avaliações ponderadas, o CA ajustou adequadamente o nível de materialidade, tornando mais rigorosos os exames efectuados. Em simultâneo, a amostra dos trabalhos de auditoria in loco junto dos serviços públicos foi também ampliada, com o objectivo de elevar a exactidão e a capacidade de controlo.

O CA continuou a privilegiar a auditoria baseada no risco como um dos seus objectivos de actuação, no âmbito da qual tem vindo a incentivar os serviços públicos a implemen-tarem medidas de controlo interno de gestão financeira e, deste modo, garantir um maior rigor no cumprimento da lei e as boas práticas de gestão. Concomitantemente, o CA tem também vindo a apresentar sugestões aos serviços públicos com vista a atingir uma maior eficácia na gestão financeira.

Aprofundar os estudos de planificação das auditorias concomitantes aos grandes empreendimentos públicos

Tendo em consideração que os grandes empreendimentos públicos implicam investimentos avultados, um período de execução plurianual e uma gestão de grande complexidade, as auditorias na fase final da execução destes empreendimentos/obras revelam-se pouco eficazes no tocante à reparação dos danos que eventualmente possam ter ocorrido nas fases de concepção do projecto, ou nas fases iniciais ou intermédias de execução. Face a esta constatação, o CA iniciou no ano passado estudos sobre a realização de auditorias concomitantes nas diversas fases de execução dos grandes empreendimentos projectados para Macau, de que constitui exemplo a divulgação, no segundo trimestre de 2011, do primeiro relatório sobre uma auditoria específica e de natureza concomitante à “1.ª Fase do Sistema de Metro Ligeiro”. A auditoria realizada representa um progresso qualitativo

Comissariado da Auditoria

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288Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

nas técnicas de auditoria utilizadas e contribui para reforçar o papel do CA na supervisão dos grandes empreendimentos a executar ou em fase de execução sob a responsabilidade do Governo da RAEM.

Paralelamente ao especial empenho colocado na realização de auditorias concomitantes, o CA intensificou as acções de formação dos seus recursos humanos. De forma calendari-zada, grupos de técnicos de auditoria participaram em acções de formação e de intercâmbio com formadores altamente qualificados do Gabinete de Auditoria Nacional (da R.P. China), do Instituto de Auditoria de Nanjing e do Serviço de Auditoria de Shenzhen. As acções de formação foram planeadas em função dos projectos de actuação do CA e tiveram em vista o reforço das competências dos assessores e técnicos de auditoria do CA, nomeadamente no planeamento de auditorias concomitantes, ainda numa fase inicial de desenvolvimento, e, subsequentemente, com a finalidade de elevar a qualidade profissional e a eficácia deste tipo de auditorias.

Analisar a eficácia da gestão de recursos públicos e reforçar o controlo de qualidade de auditoria

O CA supervisiona regularmente a gestão e a aplicação de recursos públicos por parte dos serviços e organismos públicos. Com a experiência adquirida com a realização de audi-torias específicas e de resultados, o CA tem vindo a ajustar e a aperfeiçoar as metodologias de auditoria. Na sequência do desenvolvimento das auditorias de sistemas, o CA identifica problemas e insuficiências e elabora sugestões e recomendações aos serviços públicos para optimizar a eficiência, eficácia e economia na gestão dos recursos públicos.

Na execução das actividades de auditoria, o CA observa com rigor as normas e instruções da Organização Internacional das Instituições Superiores de Auditoria (INTOSAI) e cumpre os princípios de independência, objectividade e legalidade. No ano em curso, foram concluídos e divulgados diversos relatórios de auditorias específicas e de resultados que se traduziram na prática por incentivar os serviços públicos a tomarem em consideração as opiniões e sugestões emitidas pelo CA e a prestarem mais atenção aos resultados da sua gestão.

Para elevar a qualidade da auditoria, o CA procedeu a um balanço das auditorias realizadas ao sector público à luz das instruções da INTOSAI e do Gabinete de Auditoria Nacional, após o qual actualizou e ajustou à realidade local o “Manual de Auditoria de Contas” e o “Manual de Auditoria de Resultados”, ficando assim os referidos manuais em conformidade com as melhores práticas e exigências de qualidade quanto aos procedimentos de auditoria. No âmbito do mesmo objectivo, foi elaborada uma brochura sobre as “Medidas de Controlo de Qualidade”, que permite uma verificação mais fácil e rigorosa dos procedimentos de auditoria e subsequentemente contribui para a melhor qualidade e rigor dos trabalhos de auditoria. Ao mesmo tempo, foi reforçada a aplicação das normas de auditoria interna e sublinhado o importante papel desta auditoria na supervisão dos procedimentos correctos de gestão e na elevação do nível dos resultados de auditoria.

Comissariado da Auditoria

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289Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Fomentar a divulgação de uma cultura de auditoria e promover a actualização de conhecimentos do pessoal de auditoria

Uma maior consciencialização da necessidade de uma boa gestão do erário público e o reforço da divulgação de uma cultura de auditoria são acções informativas e formativas importantes que têm vindo a ser desenvolvidas pelo CA. Com estas acções, que ocorreram nomeadamente através da realização de colóquios e workshops, o CA procurou, por um lado, sensibilizar os trabalhadores da Administração Pública, os alunos das escolas e os colaboradores das associações civis para a importância da cultura de auditoria e, por outro lado, divulgar junto dos mesmos destinatários os aspectos principais da auditoria ao sector público.

No ano em curso, as acções de divulgação de uma cultura de auditoria junto dos trabalhadores da Administração Pública contaram com a colaboração de um maior número de quadros do pessoal de auditoria do CA. Pretendeu-se também com a intensificação desta função informativa e formativa do CA estimular os serviços públicos a criarem (quando possível) os mecanismos de controlo de auditoria interna, reforçar a importância do princípio de uso adequado do erário público, auscultar as críticas dos funcionários públicos e cidadãos em geral às tarefas desenvolvidas pelo CA, promovendo assim um intercâmbio recíproco e de mútuo interesse comum. Por outro lado, o CA iniciou no presente ano uma série de sessões e visitas de trabalho aos serviços responsáveis pelos grandes empreendimentos públicos, ou às próprias obras já desenvolvidas, tendo em vista habilitar o pessoal de auditoria de um melhor conhecimento atempado dos projectos ou acções em curso.

Para elevar a qualidade global das equipas de auditoria, o CA tem proporcionado aos quadros técnicos e de assessoria oportunidades de actualização ou valorização profissional através da sua participação regular em cursos ou outras acções de formação. No presente ano de 2011, o CA continuou a contar com a colaboração técnica do Gabinete de Auditoria Nacional, nomeadamente através da realização em Macau de seminários ministrados por formadores daquele Gabinete, designadamente sobre os temas “Auditoria aos Investimentos Públicos e Auditoria Concomitante” e “Auditoria de Resultados”. Para além disso, ao abrigo da cooperação estabelecida com o Gabinete de Auditoria Nacional, técnicos do CA participaram em diversas acções de formação organizadas por aquele Gabinete ou em co-organização com o Instituto de Auditoria de Nanjing, designadamente as relativas a “Auditoria concomitante à reconstrução das zonas afectadas pelo sismo de Wenchuan”, cursos de auditoria informática, de auditoria a grandes empreendimentos e de auditoria a investimentos públicos.

Acresce ainda que os recursos humanos do CA continuaram a frequentar as acções de formação ministradas por formadores da Organização das Instituições Superiores de Auditoria da Ásia (ASOSAI), nomeadamente no âmbito da auditoria financeira, sobre a qual foram transmitidos conhecimentos aprofundados sobre as metodologias de auditoria reconhecidas internacionalmente e das adoptadas nas regiões vizinhas da Ásia. Adicionalmente, por forma a compensar a autovalorização do pessoal de auditoria e,

Comissariado da Auditoria

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290Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

consequentemente, o nível da sua competência profissional, o CA fixou a atribuição de uma gratificação aos trabalhadores que adquirirem qualificações profissionais certificadas.

Diversificar o intercâmbio de conhecimentos e experiências técnicas e criar condições para melhorar as competências das equipas de auditoria

O CA desenvolve as suas actividades de intercâmbio com o exterior no sentido de o seu pessoal se manter actualizado com os desenvolvimentos técnicos mais recentes no domínio dos princípios, teorias e práticas de auditoria, procurando nomeadamente trocar experiências valiosas com as instituições congéneres das regiões vizinhas em projectos de auditoria semelhantes, com o fim último de tecnicamente progredir e aperfeiçoar a qualidade dos serviços de auditoria prestados.

Tendo presente esta linha de orientação formativa, o CA, no ano em curso, manteve estreitas relações com o Gabinete de Auditoria Nacional, a Sociedade de Auditoria da China, o Instituto de Auditoria de Nanjing, a INTOSAI, a ASOSAI, a Organização das Instituições Superiores de Controlo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OISC/CPLP) e com outras organizações de auditoria. Neste contexto de relacionamento institucional, o CA foi convidado a participar, como observador, no “VIII Congresso da Organização Europeia das Instituições Superiores de Controlo, EUROSAI”, realizado em Lisboa, e no II seminário organizado pela OISC/CPLP e celebração do 15.o aniversário da fundação desta Organização, eventos que tiveram lugar em Dili, capital de Timor-Leste.

Noutra vertente de intercâmbio com o exterior, o pessoal do CA participou no “Seminário sobre a Teoria e Prática de Auditoria nas duas Margens do Estreito e em Hong Kong e Macau”, organizado pela Sociedade de Auditoria da China e realizado na cidade de Taipé, o qual se debruçou sobre as seguintes temáticas: “Auditoria informática — casos”, “Elevar a competência técnica das instituições de auditoria e respectivo pessoal”, “Auditoria a grandes empreendimentos” e “Auditoria à segurança social (previdência social)”. Acresce, ainda, a participação no “Seminário sobre a auditoria em Guangdong, Hong Kong e Macau”, organizado pelo Departamento de Auditoria da província de Guangdong, realizado na cidade de Dongguan e dedicado à auditoria ambiental, e no qual o pessoal do CA apresentou comunicações sobre o tema e trocou pontos de vista relativos a técnicas de auditoria com profissionais das regiões participantes no seminário.

Reforçados os recursos humanos e ampliados e melhorados os espaços de trabalho, o CA passou a poder dedicar maior atenção para aperfeiçoar a gestão interna e aprofundar a reestruturação orgânica, com vista a criar uma equipa de auditoria de qualidade e de efici-ência elevada, apta a assumir trabalhos de auditoria de maior envergadura e profundidade.

O CA empenhou-se também na melhoria dos procedimentos e na consolidação gradual da estratégia de formação de quadros altamente qualificados. Ao mesmo tempo, tendo por base os princípios de eficiência e de eficácia, procurou-se ajustar adequadamente a estrutura orgânica a fim de proporcionar maiores apoios administrativos ao pessoal de auditoria, de permitir uma melhor conjugação de recursos e de introduzir uma dinâmica maior, com o objectivo de promover um maior desenvolvimento dos trabalhos de auditoria.

Comissariado da Auditoria

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291Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Segunda Parte

Linhas de Acção do Comissariado da Auditoria para 2012

Desenvolver e expandir a auditoria apoiada em tecnologias de informação e comu-nicação

Na continuação das linhas de orientação anteriores, e com base na experiência adquirida, o CA vai continuar a desenvolver ou aprofundar estudos destinados a uma implementação mais alargada da auditoria suportada nas TIC e à definição dos respectivos procedimentos de execução. Pretende-se, deste modo, expandir a cobertura da auditoria apoiada em tecnologias de informação e comunicação, reduzir os recursos humanos envolvidos nas tarefas de auditoria e melhorar a eficácia dos resultados da auditoria de contas.

Os estudos a desenvolver ou a aprofundar nesta matéria estão focalizados nomeada-mente nos seguintes domínios: (i) desenvolvimento de programas informáticos compatíveis com as características das operações financeiras públicas de Macau; (ii) desenvolvimento e ajustamento do “Programa informático de auditoria in loco” (edição de Macau); (iii) orga-nização adequada e apropriada das tecnologias informáticas e das acções de formação do pessoal; e (iv) concepção do plano geral de passagem da auditoria financeira baseada em suportes de papel à auditoria financeira apoiada nas TIC.

Elevar a qualidade das auditorias

No âmbito de auditoria de contas, será elevado o nível de exactidão. Em face do aumento contínuo das receitas e dos activos do Governo da RAEM, reflectidos nos valores cada vez maiores nas demonstrações financeiras, após avaliação ponderada, vai continuar a ser elevado o nível de materialidade com vista a tornar mais rigorosos os exames efectuados na auditoria de contas. Em simultâneo, vai continuar a ser ampliada a amostra dos trabalhos de auditoria in loco junto dos serviços públicos.

O CA vai intensificar a realização regular de auditorias específicas e de resultados e adoptar novas metodologias e técnicas de auditoria, a fim de optimizar a eficácia, a eficiên-cia do trabalho a desenvolver, bem como a qualidade dos relatórios.

Desenvolver a auditoria concomitante de forma progressiva e sustentada

O CA, tendo em atenção o lançamento de novos grandes empreendimentos, vai privi-legiar o desenvolvimento das auditorias concomitantes, analisar as experiências colhidas, afectar mais recursos humanos a este tipo de auditorias e reforçar as acções de formação no domínio das metodologias e técnicas de auditoria concomitante. Ao mesmo tempo, vai ser estabelecido um plano anual de actividades de auditoria concomitante, em que ficam definidos os objectivos e as matérias a auditar, os meios a envolver e as metodologias e os procedimentos técnicos a adoptar, procurando assim aumentar a eficácia destas auditorias.

Comissariado da Auditoria

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292Relatório das Linhas de Acção Governativa para o Ano Financeiro de 2012

Dar continuidade à divulgação da cultura de auditoria

Será dada continuidade à realização de seminários sobre a cultura de auditoria junto dos trabalhadores dos serviços públicos, dos estudantes, dos docentes e outro pessoal das escolas e de membros das comunidades locais, a fim de divulgar a missão, os valores, a visão e os objectivos e natureza das diferentes auditorias, bem como divulgar os trabalhos de auditoria com valor referencial.

Por outro lado, serão incentivados mais serviços públicos a interiorizar a atitude de valorizar o erário público, bem como a conferirem maior importância aos resultados a atingir (eficácia) através do uso parcimonioso de recursos financeiros (economia) e de uma ade-quada gestão de meios para atingir os objectivos em vista (eficiência). Será ainda planeada a edição de folhetos sobre temas de gestão na perspectiva da auditoria, com a ajuda dos quais os serviços públicos podem proceder à avaliação da eficiência, eficácia e grau de eco-nomia dos seus próprios trabalhos.

Reforçar a formação especializada do pessoal de auditoria

O CA pretende fomentar uma política sistemática de formação especializada dos recur-sos humanos, com destaque para o pessoal de auditoria, consolidando, nomeadamente, a cooperação com o pólo de formação da ASOSAI no domínio da formação básica do pessoal de auditoria recém contratado.

Com a colaboração do Gabinete de Auditoria Nacional e do Instituto de Auditoria de Nanjing, o CA vai continuar, também, a realizar acções de formação de nível avançado com vista a elevar o nível de desempenho e actualização profissional de todos os auditores.

Fomentar a cooperação e intercâmbio formativo com instituições congéneres do exterior

O CA vai continuar a participar em eventos internacionais e actividades de intercâmbio formativo com instituições congéneres do exterior, com o objectivo de proporcionar aos seus quadros conhecimentos de nível internacional sobre diferentes tipos de auditorias, metodologias e técnicas de auditoria, e deste modo, enriquecer e diversificar a sua intervenção no domínio da melhoria e modernização da Administração Pública e do controlo da gestão dos recursos públicos.

Para tanto, o CA vai continuar a intensificar a cooperação com o Gabinete de Auditoria Nacional, a INTOSAI, a ASOSAI, a Sociedade de Auditoria da China, o Instituto de Auditoria de Nanjing, a OISC/CPLP e outras organizações de auditoria relevantes com vista à prosse-cução de um desempenho de excelência no CA.

Comissariado da Auditoria

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Projecto de Orçamentodas Receitas e Despesas da

Região Administrativa Especialde Macau para o ano de 2012

–– Síntese ––

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Page 296: RELATÓRIO DAS LINHAS DE ACÇÃO GOVERNATIVA PARA O …images.io.gov.mo/pt/lag/lag2012_pt.pdf · com determinação e confiança, caminhando sempre em passos firmes rumo ao futuro

296

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