acção administrativa comum e acção administrativa especial comparação

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Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

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Page 1: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Acção Administrativa Comum e Acção

Administrativa EspecialComparação

Page 2: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Os meios processuais Forma típica que cada pretensão deve seguir para que o tribunal se possa debruçar sobre ela.

PrincipaisUrgentes

Não Urgentes

Acessórios

Meios processu

ais

Meios dependentes de prévia intervenção;

Meios dependentes de uma não intervenção prévia;

Meios processu

ais

Page 3: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Dualidade de Formas de Processo

• Exercício de poderes de autoridade pela Administração

• Restantes Casos

Acção Administrativa Especial – art. 46º

Acção Administrativa Comum – art. 37º

Page 4: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Acção Administrativa Especial

Artigos 46º a 96º do CPTA

Page 5: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Acção Administrativa Especial

Impugnação do Acto Administrativo Condenação à prática do acto devido Impugnação de normas Declaração de Ilegalidade por omissão

Artigo 46º CPTA

Page 6: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos Administrativos

Artigos 50º a 65º do CPTA

Page 7: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos Administrativos

Objecto “com essa fórmula não se pretende fazer apelo ao conceito técnico do objecto do processo, tal como ele foi configurado pela ciência processual, mas apenas se pretende dizer que o objecto (mediato) de sentença de anulação, ou seja, o quid sobre o qual se vão projectar os seus efeitos é o acto administrativo que é anulado”

Page 8: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos Administrativos

Acto Impugnável• Externamente eficaz• A forma não impede impugnabilidade• A previsibilidade da sua eficácia é suficiente• Não é necessário que o acto seja decisão final• Actividade em causa é de natureza pública• Não é necessária a prévia impugnação

administrativa• Ressalva quanto a actos meramente

confirmativo • Actos Lesivos são especialmente impugnáveisArtigos 51º a

54º

Page 9: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos Administrativos

Causa de Pedir

• A causa de pedir é a invalidade de que

padece o acto. É a desconformidade deste

com a lei e os vícios que contém.

• Se um mesmo acto sofre de vários vícios

distintos a invalidade e a causa de pedir

são, ainda assim, únicas.

Page 10: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos Administrativos

Competência em função da Matéria

• Regra Geral:Tribunais Administrativos de Círculo

• Excepções:Artigos 24º e 37º do ETAF, quanto à competência do STA e dos TCA,

respectivamente.

Page 11: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos Administrativos

Competência em função do Território• O acto é emitido por um órgão da Administração Regional

Autónoma, Administração Autárquica, Administração Periférica Comum do Estado, pessoas colectivas de utilidade pública, entidades de âmbito local ou concessionários

Competência dos Tribunais Administrativos de Círculo é avaliada em função da sede do autor do acto (art. 20º/1 e 2 do CPTA)

• Nos restantes casosTribunal competente é o da residência habitual ou sede do autor ou da maioria dos autores (artigo 16º CPTA)

Page 12: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos AdministrativosLegitimidade Activa

Artigo 55º:• Titulares de interesses directos e

pessoais

• Outros órgãos da mesma pessoa colectiva que emitiu o acto

• Ministério Público – Acção Pública

• Titulares de interesses difusos, de acordo com o artigo 9º/2- Acção Popular

Page 13: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos AdministrativosLegitimidade Passiva

Artigo 10º. Se o réu:• Não é a Pessoa Colectiva Estado - pedido é

dirigido contra a pessoa colectiva pública que praticou o acto.

• É a Pessoa colectiva Estado - pedido é dirigido contra o Ministério.

• É uma Entidade Administrativa independente, sem personalidade jurídica - pedido é dirigido contra a pessoa Estado ou contra a pessoa colectiva pública na qual o autor se integra.

• Contra-interessados (art. 57º)

Page 14: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos Administrativos

OportunidadeArtigo 58º/1 e 2:

•Acto é juridicamente inexistente ou nulo impugnação pode ser pedida a

qualquer momento.

•Acto é anulável impugnante é o Ministério Público – 1

ano restantes impugnantes – 3 meses

Page 15: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Actos Administrativos

OportunidadeArtigo 58º/4 – pode haver impugnação depois dos 3 meses e antes de 1 ano quando:

• O interessado foi induzido em erro por uma conduta da Administração;• Tenha havido justo impedimento;• O atraso é considerado desculpável devido a uma ambiguidade do quadro normativo ou dificuldades do caso concreto.

Page 16: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Condenação à prática de um acto devidoArtigos 66º a 71º do CPTA

Page 17: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Condenação à prática de um acto devido - Objecto

Artigo 66º:

• O Tribunal pode condenar a Administração a praticar um acto que, indevidamente, havia omitido ou recusado. Pode ainda estabelecer um prazo para a Administração praticar o acto.

• Omissão provocou lesão de direitos e interesses legítimos

• Sanção Pecuniária Compulsória – nº 3 e art. 169º

Page 18: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Condenação à prática de um acto administrativo devido

• Causa de Pedir:

Ilegalidade de omissão da Administração

• Competência – art. 68º:

As regras são iguais às que dizem respeito ao pedido de impugnação do acto administrativo.

Page 19: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Condenação à prática de um acto devido - Legitimidade

Activa:• Titulares de um direito de interesse legalmente

protegido;• Pessoas colectivas públicas ou privadas a que cumpre

defender direitos e interesses legalmente protegidos;• Ministério Público, quando a recusa ofenda bens,

direitos e interesses de bastante relevância ou os referidos no art. 9º/2 e quando, cumulativamente o dever de praticar o acto resulte da lei;

• Titulares de direitos difusos (artigo 9º/2)

Passiva:

• é auferida nos mesmos termos que a impugnação do acto administrativo (artigo 10º/2, 3, 4 do CPTA).

Page 20: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Condenação à prática de um acto devido - Oportunidade

Artigo 69º:

• Se estiver em causa uma omissão o prazo

para propor a acção é de um ano a contar

desde o momento em que o acto deveria ter

sido praticado.

• Se em causa estiver um indeferimento, o

prazo é de três meses.

Page 21: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Condenação à prática de um acto devido Pressuposto Processual

Específico Artigo 67º:• É necessário que tenha havido um requerimento dirigido à Administração para praticar o acto, que a constitui a no dever de o praticar.• Se a Administração

– não se pronunciar dentro do prazo– recusar praticar o acto– ou recusar apreciar o dito requerimento

está verificado o pressuposto processual específico deste tipo de pedido.

Page 22: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Condenação à prática de um acto devido

Pressuposto Processual EspecíficoExcepções:

• Interessado quer ver substituído um acto

praticado pela Administração por um outro

(art. 47º/2, a); 67º/1, b))

• Autor é o Ministério Público

Page 23: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Normas e Declaração de

Ilegalidade por OmissãoArtigos 72º a 77º do CPTA

Page 24: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Normas e Declaração de Ilegalidade

por Omissão - PedidoImpugnação de Normas:

pede-se ao tribunal que este declare ilegais as certas normas.

Declaração de Ilegalidade por Omissão:pede-se que o tribunal que declare ilegal a omissão e que fixe um prazo para a Administração preencher o vazio normativo.

Page 25: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Normas e Declaração de Ilegalidade por

Omissão – Causa de Pedir

Impugnação de Normas:

violação da lei pelas normas regulamentares.

Declaração de Ilegalidade por Omissão:

violação da lei resulta da falta de uma norma.

Page 26: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Normas e Declaração de Ilegalidade por

Omissão – Competência

• Se norma ou a omissão impugnada for da autoria de uma das entidades constantes do artigo 24º/1 a) do ETAF a competência pertence ao STA.

• Nos restantes casos a competência é dos Tribunais Administrativos de Círculo.

Page 27: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Normas e Declaração de Ilegalidade por

Omissão – LegitimidadeActiva - impugnação de normas

(art.73º):

• Quem tenha sido ou venha a ser prejudicado

pela aplicação da norma.

• Entidades referidas no artigo 9º/2;

• Ministério Público, quer a requerimento das

entidades que constam no artigo 9º/2, quer

como dever legal.

Page 28: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Normas e Declaração de Ilegalidade por

Omissão – LegitimidadeActiva - declaração de ilegalidade por

omissão (art. 77ª):• Ministério Público;• As entidades referidas no artigo 9º/2;• Quem alegue um prejuízo directamente

resultante da omissão.

Passiva: entidade que produziu a norma ilegal ou que ilegalmente a omitiu (artigos 24º, 37º, 44º do ETAF)

Page 29: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de Normas e Declaração de Ilegalidade por

Omissão – Oportunidade

O artigo 74º estabelece a

inexistência de um prazo, pelo que a

declaração de ilegalidade, quer de

normas, quer de omissões, pode ser

pedida a todo o tempo.

Page 30: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Impugnação de NormasPressuposto Processual Específico

Artigo 73º:• para pedir declaração de ilegalidade com força

obrigatória geral, a norma tem que ter sido desaplicada, com fundamento em ilegalidade, em três casos concretos.

• O pressuposto vale só quando o autor não é o Ministério Público e quando a norma não é directamente exequível.

• Se o Ministério Público tomar conhecimento de três casos em que uma norma é desaplicada tem o dever de pedir a sua declaração de ilegalidade com força obrigatória geral.

• Se o autor não é o Ministério Público e a norma é directamente exequível, a declaração de ilegalidade circunscreve-se apenas ao caso concreto.

Page 31: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Declaração de Ilegalidade por Omissão – Efeitos da Sentença

• Tem natureza condenatória

• Obriga a entidade competente a suprir a falta

• Estabelece-se um prazo para emissão de norma, não inferior a 6 meses.

Artigo 77º/2

Page 32: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Acção Administrativa

ComumArtigos 37º a 45º do CPTA

Page 33: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Acção Administrativa Comum

Artigo 37º do CPTA• Pedidos em que não esteja em causa a avaliação

ou emissão de um acto administrativo ou de uma norma.

• Âmbito de aplicação é definido negativamente - pedidos que não estejam especialmente previstos de outra forma.

• Antigo Contencioso de Acções – Responsabilidade Civil e Contratos Administrativos

Page 34: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Acção Administrativa ComumPedido

• Simples apreciação – artigo 37º/2 a), b);• Condenatórios – artigo 37º/2 c), g), h) terceira

parte, i);• Constitutivos – artigo 37º/2 h), primeira e

segunda partes;• Litígios entre entidades públicas – artigo

37º/2 j).

• Pedidos de impugnação de actos administrativos, mas apenas a título incidental quando este já não possa mais ser impugnado (artigo 38º/1).

Page 35: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Acção Administrativa ComumLegitimidade Activa

• Pedidos de Simples Apreciação: autor tem

que provar que há perigo de lesão dos seus interesses - demonstração de utilidade ou vantagem pessoal e imediata no processo (artigo 39º).

• Acções sobre contratos: quando em causa

esteja a invalidade, total ou parcial, dos contratos e a sua execução há um alargamento de legitimidade para além das partes - artigo 40º.

Page 36: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Acção Administrativa ComumLegitimidade Passiva

Podem ser réus:• Administração • Particulares

Artigo 37º/3 do CPTA

• Condenação a adoptar certos comportamentos, de acordo com os vínculos contratuais estabelecidos que, ao ser omitidos, violaram também interesses de terceiros.

Page 37: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Acção Administrativa Comum Oportunidade

• Artigo 41º/1: permite que seja proposta a todo o tempo.

• Excepção – artigo 41º/2: prazo de 6 meses para pedidos de anulação, total ou parcial, de contratos. Se for proposta por um dos contraentes o prazo conta a partir da data de celebração do contrato. Se o autor for um terceiro conta a partir da data do conhecimento do clausulado.

Page 38: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Cumulação de Pedidos

• Artigos 4º e 5º do CPTA• Se a um dos pedidos cumulados

corresponder a acção administrativa especial o processo segue esta forma.

• O Juiz tem que ter em consideração certos aspectos de acção Administrativa Comum, adaptando o processo nesse sentido.

• Respeito pelos Princípios do Contraditório e Igualdade das partes.

Page 39: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Tramitação

Tramitação é o conjunto das diversas fases do processo, compostas numa sucessão de actos,

comportamentos, requisitos e resultados.

Tramitação

Acção Administrativa

Comum:

Artigos 37.º a 45.º CPTA; remissão

para a lei processual civil no artigo 42.º, n.º1

CPTA

Acção Administrativa Especial:

Artigos 46.º a 96.º CPTA;

Page 40: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Tramitação1. Fase dos articulados

• C.P.C. Partes alegam matéria de

facto e de direito; Delimita o conteúdo da

decisão – artigo 151.º; Petição inicial – artigo 467.º; Distribuição – artigo 209.º,

215.º, 216.º; Citação do réu – artigo 228.º,

n.º1, 233.º; Contestação, com

possibilidade de reconvenção – artigo 486.º e segs.;

Notificação do autor; Réplica - artigo 502.º; Tréplica – artigo 503.º; Articulados supervenientes –

artigo 506.º e 507.º;

• C.P.T.A. O conteúdo da decisão está

vinculado às questões suscitadas, salvo estipulação em contrário – artigo 95.º;

Petição inicial – artigo 78.º - requisitos específicos relativamente ao CPC;

Documentos obrigatórios – artigo 79.º;

Citação do réu (e eventuais contra-interessados) – artigo 81.º;

Contestação – artigo 81.º e 83.º; Envio do processo administrativo

– artigo 84.º; Articulados supervenientes –

artigo 86.º

Page 41: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Tramitação2. Fase da Condensação

• C.P.C Controlo da regularidade do

processo; Selecção das matérias de

facto e de direito relevantes; Eventual decisão; Concretização dos elementos

de prova; Despacho pré-saneador –

artigo 508.º; Audiência preliminar – artigo

508.º-A;

• C.P.T.A. Saneamento do processo; Decisão sobre a extinção

ou continuação do processo;

Conhecimento de questões que obstem ao processo – artigo 87.º, n.º1, al. a) e 89.º, n.º 1;

Eventual decisão de mérito – artigo 87.º, n.º1, al. b);

Aperfeiçoamento do processo – artigo 88.º - ou absolvição na instância

Page 42: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Tramitação3. Fase de Instrução

• C.P.C. Fase de procedimentos

probatórios; Audiência final – artigo

652.º, n.º 3 al. a) a d), 653.º, n.º1;

Excepções – artigo 556.º, 557.º, 612.º, 613.º, 623.º a 627.º;

• CPTA Recolha e tratamento de

prova para o apuramento da matéria de facto – artigo 90.º, n.º1;

Diligências probatórias; Discussão de matéria de

facto e alegações facultativas – artigo 91.º;

Page 43: Acção Administrativa Comum e Acção Administrativa Especial Comparação

Tramitação4. Discussão e Julgamento

• C.P.C. Partes emitem opiniões sobre

decisões a proferir; Alegações finais de matéria de

facto; Julgamento da matéria de

facto –artigo 653.º, n.º 2 e 3; Alegações de direito; Reclamações – artigo 653, n.º

4; Decisão – artigo 667.º a 670.º;

• CPTA Juíz pode proceder a uma

audiência pública para discussão oral da matéria de facto, facultativa – artigo 91.º, n.º 1 e 2;

Não havendo audiência pública, partes alegam – artigo 91.º, n.º 3 e 4;

Processo enviado a juíz ou relator para decisão;

Reenvio prejudicial para o STA, implica não decisão – artigo 93.º;

Não havendo reenvio prejudicial é proferida sentença ou acórdão decidindo todas as questões submetidas a decisão, exceptuando…-artigo 95.º;

Conteúdo da decisão – artigo 94.º;