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,~~~~-- ------- ~ MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E OOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS IBAMA DIRETORIA DE INCENTIVO A PESQUISA E DIVULGAÇÃO DIRPED CENTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO PESQUEIRA DAS REGiÕES SUDESTE/SUL CEPSUL RELATÓRIO DA REUNIÃO DO GRUPO PERMANENTE DE ESTUDOS SOBRE SARDINHA ITAJAr (SC), 19 A 23. DE OUTUBRO DE 1992 ITAJAÍlSC MAR/1993

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,~~~~-- ------- ~

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEINSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E OOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

IBAMADIRETORIA DE INCENTIVO A PESQUISA E DIVULGAÇÃO

DIRPEDCENTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO PESQUEIRA DAS REGiÕES SUDESTE/SUL

CEPSUL

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO GRUPO PERMANENTE DEESTUDOS SOBRE SARDINHA

ITAJAr (SC), 19 A 23. DE OUTUBRO DE 1992

ITAJAÍlSC

MAR/1993

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MINISTRO DO MEIO AMBIENTEFER ANDO COUTINHO JORGE

PRESIDENTE INTERI O DO IBAMAHUMBERTO CAVALCANTE LACERDA

DIRETORIA DE INCENTIVO A PESQUISA E DIVULGAÇÃO DO IRAMABRAULlO fERREIRA DE SOUZA DIAS

CHEFE DO CEPSUlPHILlP CHARLES CONOLlY

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íNDICE

I - INTRODUÇÃO ......................................•..... 01

11 - REVISÃO DAS RECOMENDAÇÕES DA REUNIÃO DO GPE/1991 01111- SITUAÇÃO DA PESCA ·.02

A- ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA PESCA POR ESTADO 02

B- CARACTERIZAÇÃO DA FROTA ............................• 04

IV - COMPOSIÇÃO DA CAPTURA EM COMPRIMENTO 05

A- Amostragem dos desembarques 05

B- Amostragem de isca-viva 05

V - ANÁLISE DA SITUAÇÃO DO ESTOQUE 06

VI - ADMINISTRAÇÃO DA PESCA ..............................•.. 07

VI I -CONCLUSÃO 07

VIII-ANEXOSA - AGENDA DE TRABALHO ..............................•.. 08

B - LISTA DE PESQUISADORES PARTICIPANTES ...........•.. 08

IX - TABELAS E GRAFICOS

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I - INTRODUÇÃO

No "I Encontro sobre os Projetos de Pesquisa Pesqueira da regiãoSUdeste/Sul" (ltajai, 11 a 15 de maio de 1992), foi decidido que aspróximas reuniões dos Grupos Permanentes de Estudos, para fins de or-denamento das pescarias, seriam temporariamente suspensas, e só reati-vadas quando fatos novos implicassem em propostas de modificações nalegislação pesqueira em vigor.

Assim, em 1992, o IBAMA promoveu uma reunião técnica sobre asardinha-verdadeira, no sentido apenas de atualizar e consolidar asinformações sobre a biologia, tecnologia e estatistica pesqueira dorecurso.

A reunião foi aberta pelo Sr. Chefe do CEPSUL/IBAMA, Or. PhilipCharles Conolly, que expressou seus votos de boas vindas e colocou asinstalações do Centro à disposição dos participantes. Em seguida, fo-ram aprovadas as indicações das pesquisadoras Maria Cristina cergole eSuzana Saccardo, da SUPES/SP, para a coordenação e relato da reunião,respectivamente.

Após a aprovação da Agenda de trabalho (Anexo A), os participan-tes (Anexo B) avaliaram as recomendações apresentadas durante a reu-nião do GPE/Sardinha - 1991.

11 - REVISÃO DAS RECOHEND ÇÔES DA REUNIÃO DO GPE/1991:

A- quanto às recomendaçõ s p ra PESQUISA, verificou-se que:

1) O cruzeiro oceanogràfico para avaliação do estoque de sardi-nha, através de prospecção acústica não foi realizado, por motivostécnicos e financeiros. Tecnicamente, o N/oc. " Atlântico Sul" sofreuproblemas de reparos e avaria do ecointegrador; financeiramente, ocruzeiro requeria uma complementação acordada por convênio com o IBA-MA, que não foi implementada face-ã indisponibilidade do navio e àsseguidas mudanças da presidência do IBAMA.

2) No Rio de Janeiro, não houve amostragem biológica por faltade pessoal e transporte, pois o setor de biologia pesqueira não dispõede veículo próprio para locomoção dos técnicos. Há um Termo de Coope-ração Técnica assinado entre o IBAMA e a Secretaria Municipal de Pescae Agricultura de Angra dos Reis, já implantado. Em Cabo Frio, o Termode Cooperação Técnica foi reativado, mas as amostragens ainda não fo-ram iniciadas, por problemas administrativos. As amostragens em SãoPaulo e Santa Catarina foram realizadas normalmente. Com relação àsespécies alternativas, o CEPSUL efetuou uma só amostragem de xixarro;outras não foram possíveis por falta de pessoal.

3) Não há informações quanto à identificação de espec1es alter-nativas, para utilização como isca-viva na pesca de tunideos.

4) Os dados biológicos obtidos pelo PIEBS estão sendo reanalisa-dos.

5) O monitoreio de condições oceanográficas não foi realizado.

6) Igualmente, a série temporal de condições marinhas de super-ficie não foi obtida.

7) A atualização da chave idade/comprimento também não foi efe-tuada. Apenas algumas amostras de otólitos foram coletadas pelo CEP-SULi no Rio de Janeiro, há possibilidade de inicio da coleta pelo Ter-mo de Cooperação Técnica com a Prefeitura de Angra dos Reis.

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- 2-B- Quanto às recomendaçõe s para a ADMINISTRAÇÃO .PESQUEIRA ver i-

ficou-se que:1) A tolerãncia recomendada para a captura em peso, no ato da

fiscalização, de sardinhas com comprimento total inferior a 17 cm foide 5%, mas a Portaria/IBAMA nr. 103/91 de 22/11/92 este percentual em10%.

2) Sobre o controle da captura de isca-viva, no Rio de Janeiro afalta de recursos financeiros dificultou a fiscalização, e os atunei-ros comercializaram o excedente da pesca de sardinha miúda para oconsumo humano.

3) Embora não constasse do relatório anterior, houve uma reco-mendação do GPE para que os barcos permissionados da frota sardinheiranão tivessem, temporariamente, a obrigatoriedade de comprovar 20 de-sembarques anuais conforme estabelecia a Portaria 1347/89 (04/12/89).Esta recomendação, que gerou a Portaria nr. 88/92 de 28/08/92, foi em-basada na diminuição das capturas de sardinha nos últimos anos e noperlodo de 6 meses de defeso, estabelecido a partir de 1990.

4) Em relação aos dois perlodos de defeso, de 90 dias cada, arecomendação não foi atendida no defeso de desova, reduzido para 47dias (15/12/91 a 31/01/92), porém foi mantida no defeso de recrutamen-to (01/06/92).

5) As embarcações atuantes sem autorização não obtiveram per-missão para a pesca da sardinha.

6) A relação das embarcações não permissionadas foi enviada pa-ra os Estados.

7) Relativamente ao fortalecimento do trabalho de fiscalizaçãopara controle da frota, a DIRCOF, DEPAQ, D1RPED e ASCOM propuseramatuação conjunta para:

.divulgação dos defesos, através da imprensa, rádio e televi-são;

.educação ambiental (palestras, material. informativo, etc);

.ocupação das tripulações, através de cursos (não realizado)

.fiscalização: planejamento e campanhas durante o primeirodefeso da sardinha; o segundo foi prejudicado, em razão do bloqueiodos recursos financeiros, canalizados para a realização da ECO/92, eda greve do IBAMAi

.banco de denúncias (não implementado no 20. defeso)

.envolvimento institucional: funcionou em termos da DIRPED eASCON, mas, não das demais unidades.

Estas atividades foram compiladas em relat6rios pela DIRCOF.

11I- _SITUAÇÃO DA PESCA

A- ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA PESCA POR ESTADO:

Os desembarques totais de sardinha, considerando-se os dadosdisponlveis para os últimos 28 anos, apresentaram uma tendência ascen-dente até 1973, quando foi alcançado o pico máximo de 228 mil t. Apartir do ano seguinte, a produção entrou em decl1nio, mostrando doispatamares: entre 1977-80, com oscilações em torno de 140 mil t e entre1983-86, de 125 mil t. Após 1986, a produção decresceu para valoresaté 92 mil t (1987), 65 mil t (1988), 78 mil t(1989) e 32 mil t(1990); em 1991, ascendeu a 64 mil t.

Os desembarques mensais registrados até setembro de 1992 (Tabe-la 1 ) somam 41.145,3 t, estimando-se, para este ano, uma produçãototal próxima a 60 mil t, seguindo o patamar em torno desse valor, já

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)-

consignado em 1988, e muito inferiorao patamar anteriormil t)

(83-86; 125

Anal isando--se o compo rt amenr.o de: !'lidução da sardinha por Esta-do, verifica-se que:

1) Rio de Janeiro

A partir do período de ma i o r p r od uçé o no Estado, que ocorreuentre 1971 e 1975, com um c1e:semhar;uicc r 2>:]('1:-) dE: 119 mil t (1973), aprodução de s a r d i nn a no R 1o de ,Jane 1 ro \/dl1 d .i mi nu indo acentuadamente,mantendo--se, entre 1982-1;85, na [<Ie·:li" dl: ,)3 mil t e, entre 1986-1988,de 15 mi 1 t. Os de~ernbarquE:s de 1 d ~e , ur rente Cdíram para um pa-tamar de 8 mll t.

Os municípios de Angra dus l(--,i~; e C.1Lo Frio continuam contri-buindo com 70-80% da produção t.o t a 1 do Es t ado .

Quanto à cavalinha, houve um aumente) na produção de 1992 em re-lação aos anos anteriores; de um deser,lba:rque de O ,2 t no 1. semestrede 1991, passou a 1716 t no mesmo período de 1992.

2) sao ~au.u)

O desemba. que de oócirdinha 'CI:) 13') ;,,\)1(;, de fevereiro a ju-nho/1992 foi de 0,313,3 t pr'ev,,,l· .... i.: ., li vid uos ti,,,, tamanhos supe-riores a 17 c.m: em s c t emb ) d pr i ,.. :,._1 2 .202 i <1 t, com váriasapreensões de cargas con t.c rioo dE" C,I 'J Df, eie sa r d inh a abaixo do tama-nho minimo de captura permitiJo.

Considerando o per _odo j d, 'e:: 1 () s e t e! U[I) /92, a produção do Esta-do atingiu 11.513,7 t, com um incremento de158,6 % em relação a igualperíodo do ano anterior (4.453,9 t).

3) Santa catarinà

/1. partir de 1985. d p r ,..J j"" .. th1;) oscilou, de 63 mil tpa r a 5 6 mil t (e m 19 3 6 ) e 2 7 m i 1 t I, 1 I) i e 1 ') 8 8); de 31m i 1 tem 19 89para 15 mil t em 1990, e r ecupe r aca o para ~6 mil t em 1991.

No lo. Semestre de 1992 de fevereiro a junho, a produção foi de20.443,3 t, com prevalência de sardlnha de tamanhos maiores de 17 cm;em setembro, alcançou 4.392,7 t, e moda em 18 em de comprimento. Nof inal deste mês e iníc io de ou t ubr o . a pr o.f uç ã o ca i u cons ideravelmen-te, com algumas ocorrências de sardinha miuda.

4) Para a área g 10Ld 1, uma c ornparac a o do desempenho da produçãono 10. e 20. semestres de 1991 e 1992 revela os seguintes dados:

._--- --------------_ .._---- ----- ._'-------------,

1992 34.541,:..-- tl.6UJ,i3* 41.145,3*

ANO\SEMESTRE lo. (t) 20. (t) total (t)

1991 12.:J4CJ,::J b4.294,2

* dados atê setembro

Estes resultados mo s t.ra m q ue d p r oo u ç.á o do 20. semestre de1991, após a implantação do primeira defeso de recrutamento da espé-cie, cresceu em 313 %, relativamente ao lo. semestre do mesmo ano. NO10. ~emes~re de 92, depois do defeso de rf'f,rodução, os desembarquest.o t a i s c a i r arn p.sr a J4. 542 L ( ]J se U:Í'Cl i:~.;t-:s dOS do 20. semestre de91, porém 175 % ae ima do o ot. i do nu ;r:"-,s",,, r-·'~ll udo do ano anterior).Comparando-se as pl:c)duções ,ic, móc; ", :':'-'.l ç' ,,, u (1 Oi , 264 t em 91 e 6.604t em 92), observa -se uma quedcl de 5!:ó o q ele pe rmi te proj etar um vo-

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- 4-lume de produção total para 1992 próximo ao obtido em 1991,60 a 70 mil toneladas.

ou seja,

B- CARACTERIZAÇÃO DA FROTASegundo dados levantados junto à Divisão de Licenciamento (D1-

LIC), da Diretoria de Controle e Fiscalização (DIRCOF/IBAMA), a frotapesqueira perrnissionada na modalidade de cerco/sardinha, na área dolitoral sUdeste/sul, ê composta de 352 embarcações, distribuldas pelosEstados do Rio de Janeiro (37,2%), São Paulo (32,4%) e Santa catarina(30,4%), conforme dados contidos na Tabela 2.

Observa-se, ao longo dos três últimos anos, um incremento nonúmero de barcos permissionados (em 1990, totalizavam 317), em funçãoda regularização de parte da frota que atuava "clandestinamente", aqual se deu a partir dos critérios estabelecidos na Portaria IBAMA1347/89, que trata das normas regulamentadoras desta frota.

Apesar do Rio de Janeiro deter o maior número de embarcações, oesforço de pesca tem maior concentração nos Estados de São Paulo e,principalmente, Santa Catarina, por força das caracteristicas fisicasde suas embarcações e da tecnologia empregada nas operações de pesca,com o uso de equipamentos auxiliares (sonar e "power block"), que au-mentam o poder de pesca, especialmente a partir de 1988 (RelatórioGPE-1991) .

Este fato pode ser evidenciado quando se observam asristicas fisicas (comprimento, arqueação bruta e potência dodesta frota (Tabela 2), cujos valores médios atingem um mlnirnode Janeiro e um máximo em Santa Catarina.

No total, a frota permissionada apresenta, atualmente,guintes caracteristicas, em termos de valores médios:

.Arqueação Bruta: 55,3 TAB

.Comprimento Total: 19,5 m

.Potência do Motor: 244,8 HP

caracte-motor)

no Rio

as se-o

Em termos de frota operante, com base nos dados levantados jun-to ao sistema de Controle de Desembarque da SUPES/RJ, Instituto dePesca/SP e CEPSUL/SC, constatou-se que, das 352 embarcações permissio-nadas, apenas 202 (42,6 %) estiveram em efetiva operação durante o anode 1991, sendo que destas 93 estão baseadas no Estado do Rio de Janei-ro, 35 em São Paulo e 74 em Santa Catarina (Tabelas 3 e 4).

Vale ressaltar que estes dados mostram, por outro lado, umaelevada retração da frota baseada no Estado de São Paulo, quando seobserva que, ao longo destes 3 últimos anos, a frota permissionadaatuante daquele Estado passou de 77 (em 1989) para 35 em 1991, não ha-vendo incremento de frota operando sem permissão.

Há informações de que, em razão dos baixos lndices de produti-vidade da pescaria, apenas as embarcações de maior porte e melhorequipadas mantêm-se em atividade na mesma. Os barcos de porte médio esem equipamentos auxiliares foram, em número significativo, simples-mente desativados - e suas tripulações deixaram a atividade pesqueiraou foram absorvidas por outras modalidades de pesca - enquanto algunsa atuar no arrasto de parelhas ou na captura de cações; esta últimaparece ser também a modalidade adotada pelas unidades menores da frotapermissionada para a pesca da sardinha em São Paulo.

Por último, vale registrar, como aconteceu em anos anteriores,que ainda persiste, embora em números menores, a atuação de embarca-ções não permissionadas, especialmente no Estado do Rio de Janeiro.Todavia, a atuação desta parcela, agregada às demais permissionadas,não ultrapassou o número total permissionado, em face de grande parte(~3%) des~as embarcações estarem inativas durante o periodo, no quedlZ respelto a pesca da sardinha.

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- 5-IV-_COMPOSIÇio DA CAPTURA EM COMPRIMENTO

A- Amostragem dos desembarques

1- Rio de Janeiro: foram obtidas apenas 5 amostras distribuidasnos meses de maio, setembro e outubro de 1992. Apesar do pequeno núme-ro, pode ser considerado um avanço, pois desde 1988 nenhuma amostrapara frequência de comprimento era obtida no Rio de Janeiro. A ampli-tude de comprimento dos individuos amostrados variou de 14 a 23 em,com moda centrada em 18 cm. A participação de jovens nas capturas va-riou de 5% (setembro) a 25% (em maio) -Tabela 5-.

2- Em São Paulo, as amostras têm periodicidade, com exceção dosmeses de defeso. Em 1991, a amplitude de comprimento dos individuosamostrados foi de 14 a 24 em. No primeiro semestre, ocorreram até duasmodas nas distribuições de frequência de comprimento: 20 em (março),18 e 20 cm (abril) e 16 e 19 cm (maio). Já no 20. Semestre, observa-seapenas 1 moda das distribuições nos meses de setembro a dezembro: em18 em, 19,5 cm, 20,5 cm e 21,0 em respectivamente, mostrando um deslo-camento nas modas e evidenciando claramente um crescimento dos indivi-duos. No ano de 1992, as amostras foram efetuadas até o mês de setem-bro, exceção feita aos meses de defeso, com apenas uma amostragem noprimeiro dia de junho. Nessas amostras verifica-se já um recrutamentono mês de junho, com distribuição de frequência de comprimento a par-tir de 11 em. As amostragens dos outros meses mostraram amplitude de14 a 24 em; as distribuições apresentaram duas ou mais modas em de-terminados meses: março (17 e 21 em), maio (18 e21 em), junho (16 e17 em) e setembro (15 e 18 em).

Quanto à participação dos juvenis nas capturas, verificou-se queem 1991 o maior percentual de juvenis foi no mês de maio (27%) e, em1992, no mês de junho (65%). Em setembro de 1992 foram feitas 4 amos-tragens, uma delas com 95% de juvenis, levando à alta porcentagem dejovens nesse mes. Das outras 3 amostras, uma delas tinha 15% de juve-nis e as demais uma participação insignificante. No mesmo mês, foramapreendidos em Santos três desembArques com 90% ou mais de juvenis,não amostrados.

3- Santa catarina: Em 1991 foram feitas amostras mensais, comexceção dos meses de defeso. A amplitude de comprimentos variou de 11a 24 cm, com várias modas, sendo a principal em 19 em. No mês de maio,a participação de jovens foi maior (26,71%) que em outros meses.

Em 1992 obtiveram-se amostras mensais de fevereiro a junho, comamplitudes de comprimento de 11 a 24 em. As distribuições mensais fo-ram unimodais, com modas em 20 em, 21 em, 17 em e 19 em respectivamen-te. Quanto à participação de jovens, foi maior em maio (8,5%).

B- Amostragem de isca-viva

Nos meses de agosto e setembro, deste ano, foram feitas algumasamostragens de isca-viva de barcos atuneiros de Santa Catarina, comsardinhas provenientes de Cabo Frio, Enseada do Sitio da Ilha Grande,Praia do Flamengo e Praia de Adão e Eva, no Estado do Rio de Janeiro.As distribuição de frequência de comprimento constam da Tabela 6 eFiguras 1 e 2.

Observa-se, no mês de agosto, uma amplitude de comprimento de4,5 a 17,0 em, sendo esta distribuição polimodal. A moda principal es-tá em 9,0 em. No mês de setembro, foram amostrados individuos com am-plitude de comprimento de 10,0 a 17,5 em, com comprimento modal de13,5 em.

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- 6-V-_ANÁLISE DA SITUAÇÃO DO ESTOQUE

No histórico da produção da sardinha-verdadeira da região Su-deste-Sul do Brasil, o período 1977-1992 pode ser dividido em doissegmentos: O primeiro (1977-1986) representa uma situação de equilí-brio para o estoque, apesar de terem sido observados dois patamares deprodução: um de 140.000 t (1977-1980) e outro de 125.000 t (1983-1986), com uma leve queda nos anos intermediários (81-82) O segundorepresenta um declínio constante na produção, chegando a nível de30.000 t em 1990. Depois disso, a recuperação observada no estoque,nos dois ültimos anos (64.000 t em 1991, e de 60.000 t, valor estimadopara 1992), é apenas aparente.

A aplicação de modelos matemáticos, corno a Análise de Populaçãovirtual (VPA), permite estimar, através de dados de pesca (captura poridade) e mortalidade natural, o número de indivíduos na população, abiomassa, o recrutamento e a mortalidade por pesca. Estudos desenvol-vidos por Maria Cristina Cergole (tese de doutorado em preparação)com a sardinha, no período 1977-1990, permitiram observar uma quedaconstante no recrutamento, a partir de um valor excepcional em 1982(24 bilhões de recrutas na idade 0,5 ano) para um recrutamento 6 vezesmenor em 1989 (4 bilhões na idade 0,5 ano).

Os biologistas pesqueiros tentam, ainda hoje, determinar se fa-tores denso-dependentes ou denso-independentes, ou ambos, definem aforça de uma classe anual. Denso-dependência sugere que o tamanho doestoque desovante e o número de ovos produzidos têm relação direta como número de recrutas, enquanto denso-independência implica em que ascausas da flutuação do estoque são, principalmente, devidas ao meioambiente.

Os modelos teóricos Ricker (1954-1958) e Beverton & Holt (1957) sobre a relação entre o recrutamento e o estoque desovante postulamque, uma vez que o tamanho do estoque é muito pequeno, a relação entreestes dois parâmetros é direta e praticamente linear sendo que quandonão há estoque desovante, obviamente, não haverá recrutamento. Um pe-queno estoque desovante gera um pequeno recrutamento e vice versa.

Os modelos matemáticos apllcados para a sardinha verdadeiramostram, a partir de 1986, uma relação direta evidente entre o esto-que parental e o seu recrutamento, ou seja, o estoque desovante é mui-to pequeno, sendo pouco provável que gere um bom recrutamento, a menosque encontre condições 11 ideais li. Em 1984, por exemplo, a biomassa doestoque desovante era de 400 mil toneladas, enquanto a de 1989 era deapenas 100 mil toneladas. Esta situação é corroborada pela prospecçãode ovos e larvas desenvolvida nos verões 90-91 e 91-92, pelo InstitutoOceanográfico da USP, que revelou uma quantidade muito pequena de ovose larvas de sardinha, em comparação a anos anteriores.

Os modelos mostram, também, que a pressão pesqueira sobre o es-toque de sardinha, até 1985, era suficiente para manter a produção aníveis desejáveis, sem provocar um desequilíbrio no "status" da popu-lação. Entretanto, o crescimento da frota a partir de 1985 tem parti-cipação preponderante sobre a situação de declínio constatada no esto-que logo em seguida. Obviamente, houve também, a contribuição de even-tos oceanográficos, já discutidos em relatórios anteriores ou, atémesmo, de fatores biológicos populacionais intrínsecos à espécie, maso efeito do aumento do esforço de pesca sobre a decadência do estoqueé indiscutível.

A capacidade de recuperação dos clupeideos é evidente em todo omundo. Entretanto, o período de tempo que os estoques levam para serecom.por é muito variado. Alguns se recuperam em poucos anos, assimque voltam a encontrar condições favoráveis a uma boa desova. O esto-que da sardinha da Califórnia, por exemplo, levou vinte anos para re-tornar voltar a níveis pr6ximos dos anteriores ao colapso.

Sabe-se que a frota sardinheira é super-dimensionada e, portan-to, a manutenção do seu poder de pesca sobre o que resta da populaçãoadulta torna apenas, uma questão de tempo a captura do último cardumedisponível no mar. Este fato é agravado pela atuação da frota sobre osrecrutas que foi evidente, por exemplo, no mês de setembro deste anol

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- 7-logo após o defeso de recrutamento, com a apreensão de desembarquescom mais de 90% de juvenis, em São Paulo.

Uma outra hipótese para explicar a baixa produção estimada para1992, embora meramente especulativa, é a de que parte do estoque este-ja fora da área de atuação da frota sardinheira, mantendo-se indispo-nível à mesma.

VI- ADMINISTRAÇÃO DA PESCA

Em função da queda do recrutamento da sardinha, verificada ap6s1982, a implantação de mais um período e defeso, de recrutamento apartir de 1991, sem dúvida é uma boa medida de ordenamento da pesca,com vistas a proteger os novos recrutas.

Até o momento, porém, não foi possível uma avaliação quantita-tiva do efeito do defeso de recrutamento, devido ao pouco tempo decor-rido desde então (1 ano). Mesmo sendo curto o ciclo de vida desta es-pécie, (3 anos e meio) / ainda é necessário esperar cerca de 2 anos pa-ra poder-se observar alguma recuperação do estoque e avaliar com maisconsistência o efeito dessa medida.

VII- CONCLUSÃO

Como os dados bioestatísticos não mostram indíciosção do estoque e não existem informações recentes sobre asardinha por avaliações diretas (métodos hidroacústicosinstantãnea do tamanho do estoque desovante) / há que sena administração desse recurso pesqueiro.

Conclui-se que a administração pesqueira da sardinha deve per-sistir na manutenção, com rigor, das medidas de ordenamento, baseadasnos defesos de reprodução e de recrutamento em seus períodos mais am-plos possíveis, no tamanho mínimo de captura e no controle da frota,inclusive repensando-se o processo de licenciamento das embarcações,com vistas a reduzir-la quantitativamente.

de recupera-biomassa dae avaliaçãoter cautela

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ANEXO A

AGENDA DA REUNI~O

REU I~O T NICA SARDINHA D~ REGIAO SU ESTE/SUL

PER rODO: 19 a 23/10/92Local: Gepsul ItaJaí-SC

T E M R o

A) Revisão das Recomenda9ões da 81tlma Reunião

- Situação da pesquisa por E&tado;

Discussão da program ção da pesquIsa,

c) Situação da Pesca:

Análise da s r t o ão da pesca por Estado;

- Caracterização da frota por Estado;

D) Anált&e da Sttuaç~o do Estoque:

- Consolidação de d s d o s b r o e s t a t Ls t r c o s ,

- Estimativa do potencial do estoque e conclusões,

E) Admlnlstr ção da Pesca:

- Aná I I se d a s med I das de regu I arne n t a c ã c da pelioca;

- Aval ,ação dos d e f e s o s ,

G) RelatóriO final.

ANEXO B

PARTICIPANTES:

CELSO FERNANDES LlrH~lIO VAlENTINILrCIO GEORGE OOMITJACKSON LUIZ DE SA REVOREDOMARIA CRISTINA CERGOLEPULO CESAR DE SILVA DASUZANA ANITA SACCARDO

CEPSUl/ITAJAI/SCCONSULTOR/SP

IBAMA/PARANAGUA/PACEPSUL/ITAJAI/SC

(COORDENADORA) IBAMA/SPMOTTA IBAMA/RJ

(RELATORA) IBAMA/SP

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TABELA 03: DISTRIBUICAO, POR LOCAL DE DESEMBARQUE, DA FROTASARDINHEIRA EM OPERACAO NO ANO DE 1991

======== ======= ---- ======== = ----- ======== ====== ======= -- = ====== ========P E R M I S S I O N A D A

- ------- -------- - ----- -------- CLANDESTINA T O T A LU.F. RJ SP SC

No. % No. % No. % No. % No. %

-------- - ---- - ------- - ---- -------- - -------- - ------ ------- -- - - ------ -------- -RJ 85 91,3 3 8,6 1 1,3 126 84,0 215 61,2

RJ/SP 5 5,5 2 5,7 5 3,3 12 3,4

SP 2 2,1 16 45,7 2 2,7 6 4,0 26 7,4

SP/SC 11 31,4 23 31, 1 1 0,7 35 9,9

SC 3 8,6 46 62,2 12 8,0 61 17,3

RJ/SP/SC 1 1,1 2 2,7 3 0,8-------- - ---- - ------- - ---- -------- - -------- - ------ ------- ------ -------- -

TOTAL 93 100 35 100 74 100 150 100 352 100======== ---- ======= ======== ----- ======== ====== ======= -- = ====== ======== =Fonte: Controle de Desembarque da SUPES/RJi SUPES/SCi CEPSUL E

INSTITUTO DE PESCA SANTOS/SP.

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TABELA 6 - DISTRIBUICAO DE FREQUENCIA DE COMPRIMENTOMENSAL DE ISCA-VIVA (Sardinella brasiliensis) CAPTU-RADA PELOS ATUNEIROS DE SANTA CATARINA NOS MESES DEAGOSTO/SETEMBRO/92.

MES AGOSTO SETEMBROCLASSE CENTRO No. No.

CLASSE IND. % IND. %(mm) (mm)

3,0 3,253,5 3,754,0 4,254,5 4,75 1 0,615,0 5,25 1 0,615,5 5,756,0 6,25 1 0,616,5 6,75 3 1,837,0 7,25 5 3,057,5 7,75 18 10,988,0 8,25 28 17,078,5 8,75 26 15,859,0 9,25 38 23,179,5 9,75 17 10,37

10,0 10,25 18 10,98 1 0,7210,5 10,75 2 1,2211,0 11,25 1 0,61 2 1,4511,5 11,75 3 2,1712,0 12,25 7 5,0712,5 12,75 27 19,5713,0 13,25 36 26,0913,5 13,75 48 34,7814,0 14,25 1 0,61 11 7,9714,5 14,75 2 1,4515,0 15,25 1 0,6115,5 15,75 2 1,2216,0 16,2516,5 16,7517,0 17,25 1 0,6117,5 17,75 1 0,7218,0 18,2518,5 18,7519,0 19,2519,5 19,7520,0 20,25

T O T A L 164 100,00 138 100,00FONTE: CEPSUL/IBAMA

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FIG 1 - DIST. FREQ. SARDINHA-VERDADEIRAlITIllZADA COMO&A-VIVA EM AGO/92.

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FIG 2 - DISf. FREQ. SARDINHA-VERDADEIRAUTIIlZADACOMO&A-VIVA EM SET/92.

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