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CELPREV AMAZÔNIA RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES 2013

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CELPREV amazônia

RelatóRio anual de infoRmações

2013

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aPResentaçÃo O Relatório Anual de Informações de 2013 traz informações contábeis relacionadas ao seu plano de previdência e tem por finalidade apresentar, de forma objetiva, os resultados obtidos pela SISTEL em 2013. As Notas Explicativas estão disponíveis para consulta em nosso Portal, juntamente com a Política de Investimentos Anual do seu plano.

mensaGem da administRaçÃo Em 2013 enfrentamos muitos desafios e contabilizamos numerosas conquistas, graças ao trabalho e dedicação de toda a Equipe Sistel que, pautada pela excelência no atendimento aos interesses e necessidades de nossos Assistidos, Participantes, Patrocinadores e Parceiros, desempenhou trabalho de relevância, visando alcançar as metas e os objetivos propostos. Encerremos o ano com a consciência de que temos muito ainda a realizar. Porém, com a certeza de que sementes foram lançadas e que no tempo de cada uma, bons frutos serão colhidos. Acompanhe os resultados contábeis do seu plano de previdência, no ano de 2013. Boa Leitura!Wilson Delfino

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CelPReV amaZÔnia

WILSON CARLOS DUARTE DELFINODiretor Presidente

EDGAR ALMEIDA SANTOSContador - CRC/DF 6.881

R$ mil

desCRiçÃo 31/12/ 2013 31 /12/ 2012 Variação (%)

1. ativos 11.407 13.148 (13,24)

Disponível 0 14 (100,00)

Recebível 225 282 (20,21)

Investimento 11.182 12.852 (12,99)

Ações 1.095 1.041 5,19

Fundos de Investimento 9.802 11.519 (14,91)

Empréstimos 285 292 (2,40)

2. obrigações 24 7 242,86

Operacional 6 7 (14,29)

Contingencial 18 0 100,00

3. fundos não Previdenciais 279 352 (20,74)

Fundos Administrativos 203 267 (23,97)

Fundos dos Investimentos 76 85 (10,59)

4. Resultados a Realizar - - -

5. ativo líquido (1-2-3-4) 11.104 12.789 (13,18)

Provisões Matemáticas 9.439 10.851 (13,01)

Superávit/Déficit Técnico 130 484 (73,14)

Fundos Previdenciais 1.535 1.454 5,57

As notas explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis e encontram-se disponíveis no Portal da SISTEL (www.sistel.com.br)

demonstRaçÃo do atiVo lÍQuido PoR Plano de BenefÍCios

demonstRações ContÁBeis do Plano de BenefÍCio

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demonstRaçÃo da mutaçÃo do atiVo lÍQuido

WILSON CARLOS DUARTE DELFINODiretor Presidente

EDGAR ALMEIDA SANTOSContador - CRC/DF 6.881

CelPReV amaZÔniaR$ mil

desCRiçÃo 31/12/2013 31/12/ 2012 Variação (%)

  a) ativo líquido - início do exercício 12.788 10.209 25,26

  1. adições 124 2.783 (95,54)

(+) Contribuições 124 128 (3,13)

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 0 2.655 (100,00)

  2. destinações (1.808) (204) 786,27

(-) Benefícios (318) (199) 59,80

(-) Resultado Negativo dos Investimentos - Gestão Previdencial (1.465) 0 100,00

(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (19) 0 100,00

(-) Custeio Administrativo (6) (5) 20,00

  3. acréscimo/decréscimo no ativo líquido (1+2) (1.684) 2.579 (165,30)

(+/-) Provisões Matemáticas (1.412) 2.209 (163,92)

(+/-) Fundos Previdenciais 81 625 (87,04)

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (354) (255) 38,82

  4. operações transitórias 0 - -

  B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 11.104 12.788 (13,17)

  C) fundos não previdenciais 279 352 (20,74)

(+/-) Fundos Administrativos 203 267 (23,97)

(+/-) Fundos dos Investimentos 76 85 (10,59)

As notas explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis e encontram-se disponíveis no Portal da SISTEL (www.sistel.com.br)

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demonstRaçÃo do Plano de GestÃo administRatiVa

CelPReV amaZÔnia

WILSON CARLOS DUARTE DELFINODiretor Presidente

EDGAR ALMEIDA SANTOSContador - CRC/DF 6.881

      R$ mil

desCRiçÃo 31/12/2013 31/12/ 2012 Variação %

a) fundo administrativo do exercício anterior 268 226 18,55

1 - Custeio da Gestão administrativa 18 91 -79,92

1.1 - Receitas 18 91 -79,92

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 6 5 26,00

Custeio Administrativo dos Investimentos 10 9 11,07

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 2 2 12,85

Receitas Diretas - 1 -100,00

Resultado Positivo dos Investimentos - 74 -100,00

2 - despesas administrativas 63 49 28,73

2.1 - administração Previdencial 53 40 32,53

2.1.1 - despesas Comuns 30 23 32,65

Pessoal e encargos 20 15 30,95

Serviços de terceiros 6 5 17,41

Despesas gerais 3 2 22,10

Depreciações e amortizações 1 1 -0,99

2.1.2 - Despesas Específicas 23 17 32,37

Serviços de terceiros 18 1 2804,88

Despesas gerais 1 1 43,24

Contingências 4 15 -72,76

2.2 - administração dos investimentos 10 9 11,07

2.2.1 - despesas Comuns 9 9 -0,46

Pessoal e encargos 6 6 -7,53

Serviços de terceiros 2 2 -24,06

Despesas gerais 1 1 -4,82

3 – Resultado negativo dos investimentos -20 – -100,00

4 - Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) -64 42 -253,27

5 - Constituição/Reversão do fundo administrativo (4) -64 42 -253,27

6 - operações transitórias – – –

B) fundo administrativo do exercício atual (a+5+6) 204 268 -23,88

As notas explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis e encontram-se disponíveis no Portal da SISTEL (www.sistel.com.br)

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CelPReV amaZÔnia

demonstRaçÃo das PRoVisões tÉCniCas do Plano de BenefÍCios

WILSON CARLOS DUARTE DELFINODiretor Presidente

EDGAR ALMEIDA SANTOSContador - CRC/DF 6.881

R$ mil

desCRiçÃo 31/12/2013 31/12/2012 Variação %

Provisões técnicas (1+2+3+4+5) 11.205 12.881 (13,01)

1. Provisões matemáticas 9.439 10.851 (13,01)

1.1. Benefícios Concedidos 2.397 2.435 (1,59)

Contribuição Definida 2.397 2.435 (1,59)

1.2. Benefício a Conceder 7.042 8.416 (16,34)

Contribuição Definida 6.971 8.354 (16,56)

Saldo de contas - parcela patrocinador(es)/instituidor(es) 2.736 3.170 (13,68)

Saldo de contas - parcela participantes 4.235 5.184 (18,31)

Benefício Definido 71 62 14,93

1.3. (-) Provisões matemáticas a Constituir 0 0 -

2. equilíbrio técnico 130 484 (73,20)

2.1. Resultados Realizados 130 484 (73,20)

Superávit técnico acumulado 130 484 (73,20)

Reserva de contingência 18 16 7,92

Reserva para Revisão de Plano 112 468 (76,04)

2.2. Resultados a Realizar 0 0 -

3. fundos 1.611 1.539 4,67

3.1. Fundos Previdenciais 1.535 1.454 5,59

3.2. Fundos dos Investimento - Gestão Previdencial 76 85 (11,07)

4. exigível operacional 6 7 (19,86)

4.1. Gestão Previdencial 4 5 (25,29)

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 2 2 (4,70)

5. exigível Contingencial 19 0 100,00

5.1 Gestão Previdencial 19 0 100,00

As notas explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis e encontram-se disponíveis no Portal da SISTEL (www.sistel.com.br)

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Resumo do RelatóRio anual de infoRmações aos PaRtiCiPantes e assistidos

CelPReV amaZÔniaEm atendimento à Resolução CGPC nº 23/2006 artigo 3º e alterada pela Resolução CNPC nº 02/2011, Resolução CGCP nº 13/2004 - artigo 17 e Instrução Previc nº 5/2013, apresentamos abaixo as informações referentes às carteiras de investimentos, rentabilidade, demonstrativo de investimentos, montante de recursos com gestão terceirizada e despesas administrativas encerradas em 31/12/2013 e também o resumo da Política de Investimentos em vigor no Exercício de 2014.

demonstRatiVo de inVestimento e RentaBilidade

1 - ToTAL DE InvESTImEnToS ConSoLIDADoS DA FunDAção

segmentos 31/12/2013

Valor (R$ mil) (a) Percentual (%)

Renda Fixa 10.244.259 75,62%

Renda Variável 2.255.402 16,65%

Investimentos Estruturados 26.346 0,19%

Imóveis 879.266 6,49%

Empréstimos 141.968 1,05%

total 13.547.241 100,00%

3 - ToTAL DE InvESTImEnToS Do PLAno

segmentosPolítica investimentos

% Part.(mín e máx) - 201331/12/2013

Valor (R$ mil) (a) Percentual (%)

Renda Fixa 70% a 90% 8.977 80,30%

Renda Variável 8% a 20% 1.918 17,15%

Empréstimos 0% a 3% 285 2,55%

total - 11.180 100,00%

(a) Diferentemente do conceito contábil, o cálculo de recursos garantidores considera o valor líquido de cada carteira, conforme orientação constante da Resolu-ção CMN nº 3.792/2009 - art. 3º (Recursos dos Planos Administrados pela EFPC - RPAE, formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores).

2 - ToTAL DE InvESTImEnToS Do PLAno DE GESTão ADmInISTrATIvA (PGA) - ConSoLIDADo

segmentosPolítica de investimentos% Part (máx. - mín.) 2013

31/12/2013

Valor (R$ mil) (a) Percentual (%)

Renda Fixa 70% a 95% 527.713 92,88%

Imóveis 4% a 8% 40.478 7,12%

total - 568.191 100,00%

4 - rEnTABILIDADE Do PLAno DE GESTão ADmInISTrATIvA (PGA) - ConSoLIDADo

segmentos

31/12/2013

metas de Rentabilidade (Benchmarks) Variação dos Benchmarks Rentabilidade

Bruta líquida (b)

Renda Fixa 70% IMA-B e 30% IMA-C -9,85% -9,63% -20,89%

Imóveis INPC + 3,8% a.a. 9,57% 26,35% 26,35%

total inPC + 3,8% a.a. 9,57% -7,74% -18,41%

5 - rEnTABILIDADE Do PLAno

segmentos

31/12/2013

metas de Rentabilidade (Benchmarks) Variação dos Benchmarks Rentabilidade

Bruta líquida (b)

Renda Fixa 80% IMA-B5+, 10% IRF-M e 10% IMA-S -12,90% -13,40% -13,45%

Renda Variável IBrX-50 -4,41% -4,53% -4,53%

Empréstimos INPC + 5,0% a.a. 10,84% 11,14% 11,14%

total inPC + 3,8% a.a. 9,57% -11,18% -11,22%

(b) A rentabilidade líquida considera as contingências relativas ao plano de benefícios, tais como ações reflexas, expurgos inflacionários, IR 94, PIS e COFINS Lei nº 9.718 e outras.

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6 - DEmonSTrATIvo DE InvESTImEnToS Do PLAnoCarteira de investimentos Valor (R$ mil) Percentual (%)

tÍtulos PÚBliCos 8.240 73,71%

Letras do Tesouro Nacional - LTN 436 3,90%

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 498 4,45%

Notas do Tesouro Nacional Série B - NTN-B 7.257 64,91%

Notas do Tesouro Nacional Série F - NTN-F 49 0,44%

tÍtulos PRiVados 739 6,61%

Letras Financeiras 328 2,93%

Debêntures 411 3,67%

ações 1.913 17,11%

AES Tiete S.A. 8 0,07%

AMBEV S.A. 149 1,34%

Anhanguera Educacional Participações S.A. 13 0,11%

Arteris S.A. 8 0,07%

Banco Bradesco S.A. 162 1,45%

Banco do Brasil S.A. 49 0,44%

Banco Itaú Holding Financeira S.A. 197 1,76%

BB Seguridade Participações S.A. 29 0,26%

BM&F BOVESPA S.A. 57 0,51%

BR Malls Participações S.A. 23 0,21%

Bradespar S.A. 8 0,07%

Brasil Foods S.A. 73 0,66%

CETIP S.A. Mercados Organizados 26 0,23%

Cia Brasileira de Distribuição 34 0,31%

Cia Siderúrgica Nacional - CSN 19 0,17%

Cielo S.A. 72 0,65%

Companhia de Concessões Rodoviárias 40 0,36%

Companhia Energética de Minas Gerais S.A. - CEMIG 28 0,25%

Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. - EMBRAER 25 0,22%

Gerdau S.A. 59 0,53%

Ishares IBOVESPA Fundo Índice 17 0,15%

Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. 9 0,08%

JBS S.A. 11 0,10%

Localiza Rent a Car S.A. 9 0,08%

Lojas Americanas S.A. 21 0,19%

Lojas Renner S.A. 26 0,23%

Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. 11 0,10%

Natura Cosméticos S.A. 8 0,07%

Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás 238 2,13%

Ser Educacional S.A. 9 0,08%

Suzano Papel Celulose S.A. 9 0,08%

Telefonica Brasil S.A. 32 0,29%

TIM Participações S.A. 19 0,17%

TRACTEBEL Energia S.A. 13 0,11%

Ultrapar Participações S.A. 40 0,35%

Vale S.A. 265 2,37%

Outros (c) 97 0,87%

emPRÉstimos 285 2,55%

outRos 3 0,03%

total da CaRteiRa de inVestimentos 11.180 100,00%

(c) Investimentos em ações que na data apresentavam valores inferiores a R$ 7,6 mil

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7 - monTAnTE DE rECurSoS Do PLAno Com GESTão TErCEIrIzADA

Gestor31/12/2013

Valor (R$ mil)  Percentual (%)

BRAM - Bradesco Asset Management S.A 859 8,77%

BTG Pactual Asset Management S.A. DTVM 2.191 22,35%

Itaú Unibanco S.A 2.278 23,24%

Santander Brasil Asset Management DTVM 2.279 23,25%

Western Asset Management Company DTVM LTDA 2.195 22,39%

total de Recursos com Gestão terceirizada 9.802

total dos investimentos do Plano 11.180

% Recursos terc./total dos investimentos 87,68%

desPesas do Plano e CRitÉRio de RemuneRaçÃo

1- DESPESAS Do PLAno DE BEnEFíCIoS

discriminação das despesas31/12/2013

Valor (R$ mil)

Gestão Própria - Carteira de Investimentos 1,71

Gestão Terceirizada - Carteira de Investimentos 7,84

Taxa de Administração e Custódia 1,98

Corretagens Pagas 0,87

Consultorias de Investimentos 0,20

Despesas com Salários e Encargos -

. Diretoria Executiva 2,12

. Conselhos Deliberativo e Fiscal 2,60

. Pessoal Próprio 18,18

. Terceirizados 1,25

Consultoria Atuarial 17,81

Auditoria Externa 0,31

Assessoria Jurídica 0,05

Demais Consultorias 0,31

 Total 55,23

2 - CrITérIo E InDICADorES PArA PAGAmEnTo DE rEmunErAção vArIávEL DoS CArGoSA Participação nos Resultados está relacionada às responsabilidades de cada colaborador com resultados apurados no cumprimento de metas, objetivos, indica-dores empresariais e desempenho individual, visando a percepção de remuneração variável que corresponderá aos valores potenciais descritos na tabela abaixo, com base no número de salários/honorários.

Cargos Valores

Diretores Até 10 Honorários Base

Superintendente Até 5 Salários Base

Gerentes Até 3 Salários Base

Coordenadores e Consultores Até 1,8 Salário Base

Analistas, Técnicos e Secretárias Até 1,3 Salário Base

Assistente e Auxiliar Até 1 Salário Base

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3 - mEToDoLoGIA E FonTE DE PrECIFICAção DE ATIvoS

O apreçamento de ativos (marcação a mercado) é realizado pelo Banco Bradesco, responsável pela custódia e controladoria dos ativos da entidade. A metodologia utilizada está descrita no seu Manual de Precificação de Ativos (mark-to-market), cuja cópia encontra-se em poder desta Fundação.

4 - mEToDoLoGIA E CrITérIoS PArA AvALIAção DE rISCoS

Risco de Crédito - A avaliação de risco de crédito de instituições financeiras e não financeiras segue a metodologia e os critérios desenvolvidos internamente, baseados em ratings elaborados por agências de classificação de risco sediadas no país, a qual estabelece prazos e limites de aplicação por instituições, conforme metodologia constante da IN Sistel nº 300/004/09.

Risco de mercado - A avaliação de risco de mercado é medido pela Divergência Não Planejada - DnP para todos os segmentos de investimentos, conforme legislação vigente e pelo VaR (valor a risco) e é calculado pelo agente custodiante. Trata-se de cálculo estatístico que estima uma perda máxima esperada (em percentual) da carteira de investimentos sob condições normais de mercado, com um grau de confiança para um horizonte de tempo.

Risco de liquidez - Estabeleceu-se um parâmetro mínimo de liquidez do plano o equivalente a 3% do seu patrimônio, lastreado em títulos públicos federais de liquidez imediata, considerando-se o fluxo de pagamentos do plano.

risco Sistêmico - Os valores dos ativos podem ser afetados por condições econômicas nacionais, internacionais e por fatores exógenos diversos, tais como inter-ferências dos órgãos reguladores nos mercados, moratórias, alterações da política monetária ou da regulamentação aplicável aos ativos, entre outros, podendo, eventualmente, causar perdas nas carteiras de investimento do plano, cujo gerenciamento é monitorado através de reuniões mensais com a consultoria de assuntos macroeconômica e político.

demais Riscos - Os demais riscos são apurados e monitorados através de metodologia de gestão de riscos da Consultoria Risk Office (Sistema ICTNET) com mensu-ração do impacto e da frequência, atrelando a eficácia dos controles às melhores práticas adotadas pelo mercado.

PolÍtiCa de inVestimento 2014 - Resumo

1 - CenÁRio maCRoeConÔmiCo

O cenário adotado para a elaboração da política de investimentos 2014 considerou uma desaceleração da economia brasileira no ano. Projetou-se uma expansão do PIB 2,0%, ante 2,3% em 2013. O menor crescimento decorrerá (i) do aperto monetário; (ii) do menor crescimento do PIB agropecuário (após crescimento de 8,0% em 2013); e (iii) de menor crescimento do PIB industrial, fruto de queda da confiança e de redução dos estímulos ao setor de bens de capital. A situação da atividade econômica, somada às incertezas políticas, concorrerá para mau desempenho do preço de ativos.

2 - ALoCAção DE rECurSoS Do PLAno E mETAS DE rEnTABILIDADE

segmentosalocação

meta de Rentabilidademáximo mínimo

Renda Fixa 65% 85% 100% Índice Referência (INPC+3.8% a.a.)

Renda Variável 12% 25% 100% IBrX-50

Empréstimos 0% 4% INPC + 5% a.a.

Plano de Benefício - - 100% Atuarial (INPC + 3,8% a.a.)

iBrX-50 - Índice Brasil - É um índice que mede o retorno de uma carteira hipotética composta por 50 ações negociadas na Bovespa, em termos de número de negócios e volume financeiro, ponderadas pelo seu respectivo valor de mercado.

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5 - ComITê DE InvESTImEnToS

O Comitê de Investimentos é um órgão de governança e assessoramento à Diretoria Executiva da Sistel, composto por cinco membros, dentre eles o Diretor de Investimentos. Compete ao Comitê apreciar assuntos relativos aos investimentos, zelando pela manutenção da carteira do plano dentro dos limites internos e legais de enquadramento.

6 - rESPonSABILIDADE SoCIoAmBIEnTAL

A Fundação aderiu aos Princípios para o Investimento Responsável - PRI em 2007. Trata-se de princípios de responsabilidade nos investimentos que visam refletir sobre a importância crescente de questões ambientais, sociais e de governança corporativa. Este programa estabelece regras de conduta que devem ser seguidas para selecionar seus ativos, gestores e demais prestadores de serviços na área de investimento, conforme seu comprometimento com essas questões.A Sistel observa esses princípios na seleção dos investimentos e gestores terceirizados, alocando recursos, preferencialmente, em ativos e empresas que reconhe-cidamente incorporam em suas atividades elevados valores sociais e ambientais, além de adotarem altos padrões de governança corporativa em suas operações.

7 - ADmInISTrADor ESTATuTárIo TECnICAmEnTE QuALIFICADo (AETQ)Carlos alberto Cardoso moreira

Diretor de Investimentos e Finanças

As Políticas de Investimentos dos planos de benefícios estão disponíveis, na íntegra, no portal da Sistel (www.sistel.com.br)

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PaReCeR atuaRial

1 ConsideRações iniCiaisAtendendo às disposições da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, e da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28 de março de 2006, a GAMA Consultores Associados apresenta o Parecer Técnico-Atuarial do Plano CelPReV amaZÔnia, administrado e executado pela fun-dação de seguridade social - sistel e patrocinado solidariamente pela tele norte Celular Participações s.a. e amazônia Celular s.a., em face da Avaliação Atuarial anual do exercício de 2013, a qual teve como objetivo o dimensionamento das Provisões Matemáticas e Fundos Previdenciais, bem como apuração do custo dos benefícios assegurados pelo Plano e, em decorrência, a fixação do respectivo Plano de Custeio.

O Plano CelPReV amaZÔnia possui os benefícios estruturados na modalidade de Contribuição Definida (CD) e, especificamente, o benefício de risco referente ao Auxílio Doença na modalidade de Benefício Definido (BD), de forma que, conforme a Resolução MPS/CGPC nº 16, de 22 de novembro de 2005, o Plano está estruturado na modalidade de Contribuição Definida (CD).

O Plano está registrado na Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PReViC sob o Cadastro Nacional de Planos de Benefí-cios – CNPB nº 2004.0009-29, sendo que a Avaliação Atuarial anual de 2013 contemplou o Regulamento vigente na data da avaliação atuarial do Plano CelPReV amaZÔnia, considerando que a última alteração regulamentar aprovada por meio da Portaria SPC n° 1.774, de 22 de outubro de 2007, estando o Plano em manutenção normal, não tendo sofrido alterações Regulamentares no decorrer do exercício de 2013.

Na Avaliação Atuarial posicionada em 30 de setembro de 2013 e repo-sicionada para 31 de dezembro de 2013, foi observado o atendimento à Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, para fins do processo obrigatório de destinação da Reserva Especial para Revisão de Plano referente ao exercício de 2010, tendo em vista o exercício de 2013 ter sido o terceiro consecutivo em que foram registrados recur-sos na referida conta.

Considerando o exposto, procedemos à Avaliação Atuarial anual do exercício de 2013, na data Base de 30 de setembro 2013, a partir dos dados cadastrais e financeiros individuais dos Participantes e Assisti-dos levantados e informados pela Entidade, vinculados às Patrocina-doras do Plano, bem como nas informações contábeis e patrimoniais disponibilizadas. O Relatório Gama 01 – Re 136/13 apresenta todos os resultados dessa Avaliação Atuarial.

Para fins da mensuração dos valores em 31 de dezembro de 2013 - data de encerramento do exercício – as Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e a Conceder e Fundos Previdenciais, foram calculados com base nos dados cadastrais reposicionados para essa data, tomando-se como base a Avaliação Atuarial de 30 de setembro de 2013, que observou a existência de um único Grupo de Custeio no Plano CelPReV amaZÔnia, sendo este denominado de “Geral” exclusivamente para fins deste Parecer, o qual contempla a totalidade dos Participantes e Assistidos do Plano de Benefícios.

Adicionalmente, e em face de a sistel não ter informado nenhum outro fato relevante para este Plano, exceto no que se refere ao processo de destinação, de forma obrigatória, da Reserva Especial

para Revisão de Plano referente ao exercício de 2010, consideramos no seu processamento a inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e equilíbrio financeiro e atuarial do Plano de Benefícios, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30 de dezembro de 2003, dada a responsabilidade técnico-atuarial da GAMA, em relação aos planos administrados pela Entidade.

2 Resultados atuaRiais2.1 em RelaçÃo ao GRuPo de Custeio: GeRal2.1.1 eVoluçÃo dos CustosConforme Relatório de Avaliação Atuarial Gama 01 – Re 136/13, o custo médio do Plano, apurado de acordo com a contribuição média efetuada pelos Participantes, somada à contribuição patronal média e às contribuições para cobertura do compromisso de Auxílio Doença, em 30 de setembro de 2013, foi de 5,8295%, sendo que 5,5380% referentes ao custo dos benefícios previdenciais assegurados pelo Plano, incluindo o benefício de risco, e 0,2915% referente ao carrega-mento administrativo.

Comparativamente ao exercício anterior, houve um aumento de 0,4593 ponto percentual no custo médio do Plano, o qual, em 2012, registrou a alíquota média de 5,3702%, sendo 5,1017% relativos ao custeio dos benefícios previdenciais, incluindo os benefícios de risco, e 0,2685% relativos ao carregamento administrativo, conforme Rela-tório de Avaliação Atuarial Gama 01 – Re 156/12, posicionado em 30 de setembro de 2012.

2.1.2 VaRiaçÃo das PRoVisões matemÁtiCasAs Provisões Matemáticas do Plano CelPReV amaZÔnia foram avaliadas na data base 30 de setembro de 2013 e reposicionadas para 31 de dezembro de 2013. Os resultados das Provisões Matemáticas, bem como o comparativo em relação aos resultados das Provisões Matemáticas da Avaliação Atuarial do exercício anterior, constam do Relatório Gama 01 – Gama 136/13.

Considerando os resultados reposicionados para 31 de dezembro de 2013, as Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PmBC do Plano CelPReV amaZÔnia foram avaliadas em R$2.397.680,96, sendo sua totalidade referente aos benefícios estruturados na modalidade de Contribuição Definida calculados em regime de capitalização.

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PmBaC foram avaliadas, observada a metodologia disposta na Nota Técnica Atuarial do Plano CelPReV amaZÔnia, em R$7.041.611,67, na data de 31 de dezembro de 2013, sendo R$70.777,16 referentes aos Bene-fícios Definidos estruturados em Regime de Capitalização Não Pro-gramados e R$6.970.834,51 referentes aos benefícios determinados pelo método de acumulação financeira, estruturados na modalidade de Contribuição Definida (CD).

O Plano CelPReV amaZÔnia não possui dívidas contratadas e nem Provisões Matemáticas a Constituir na Data Base da Avaliação Atua-rial. Desta forma, o total das Provisões Matemáticas monta, conside-rando os resultados calculados na Data Base e reposicionados para 31 de dezembro de 2013, R$9.439.292,63.

Comparativamente às Demonstrações Atuariais de encerramento de exercício de 2012, posicionadas em 31 de dezembro de 2012, a

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variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi negativa em 13,01%, tendo sido registrado o montante de R$10.850.908,75 em 31 de dezembro de 2012. A redução deve-se, em especial, à rentabilidade auferida no exercício, sendo que a parcela dessa rentabilidade aplicável aos saldos das contas foi integralmente incorporada às Provisões Mate-máticas de Benefícios a Conceder em Contribuição Definida.

2.1.3 PRinCiPais RisCos atuaRiaisO Risco Atuarial surge, especialmente, pela inadequação de hipóte-ses e premissas atuariais, as quais trazem volatilidade aos planos de benefícios, sendo que para o Plano CelPReV amaZÔnia, caracteri-zam-se, basicamente, como, Biométricas e Econômico-financeiras, aplicáveis exclusivamente ao benefício de Auxílio Doença, avaliado atuarialmente pelo Método agregado.

Salienta-se que as hipóteses atuariais utilizadas para fins de Avalia-ção Atuarial anual de 2013 do Plano CelPReV amaZÔnia, e seu reposicionamento para 31 de dezembro de 2013, foram aprovadas pela sistel, sendo que a Entidade estava subsidiada pelos testes de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria, cujos resultados foram formalizados à Entidade por meio do Relatório Gama 01 – Re 86/13, observando assim, no que nos per-tine, os ditames da Resolução MPS/CGPC nº 18/2006.

Ressalta-se que as hipóteses adotadas influenciam exclusivamente no cálculo do custo, custeio e Provisões Matemáticas relativas ao Be-nefício de Auxílio Doença.

2.1.4 SoLuçÕES PArA InSuFICIênCIA DE CoBErTurAO Plano CelPReV amaZÔnia não apresentou insuficiência de co-bertura na data da Avaliação Atuarial anual e nem no encerramento do exercício de 2013.

2.2 em RelaçÃo ao Plano de BenefÍCios2.2.1 Qualidade da Base CadastRalA base cadastral encaminhada pela sistel, posicionada em 30 de setembro de 2013, foi submetida a testes de consistência e, após ratificações e retificações da Entidade, em relação às possíveis in-consistências verificadas, os dados foram considerados suficientes e exatos para fins da Avaliação, não sendo necessária a elaboração de hipóteses para suprir deficiências da base de dados para fins da Ava-liação Atuarial anual.

2.2.2 VaRiaçÃo do ResultadoOs comentários acerca da variação entre os resultados das Avaliações Atuariais de 30 de setembro de 2013 e 30 de setembro de 2012 cons-tam, de forma pormenorizada, do Relatório Gama 01 – Re 136/13.

Considerando os valores reposicionados para a data de encerra-mento do exercício de 2013, temos que, na confrontação do Passivo Atuarial, dado pelas Provisões Matemáticas, no montante total de R$9.439.292,63, com o Patrimônio de Cobertura do Plano, no montante de R$9.569.122,88, verifica-se que o Plano CelPReV amaZÔnia apresentou superávit técnico-atuarial acumulado de R$129.830,25, em 31 de dezembro de 2013.

Da análise, verifica-se que o Superávit do Plano reduziu no exercício de 2012, passando de R$483.432,37 em 31 de dezembro de 2012

para R$129.830,25 em 31 de dezembro de 2013, representando va-riação negativa de 73,14%, ou R$353.602,12. Esta variação deveu-se, primordialmente, ao fato de a rentabilidade dos ativos garantidores do Plano ter sido inferior à meta atuarial e à constituição, em de-zembro de 2013, do Fundo de Revisão de Plano referente à Reserva Especial constituída no exercício de 2010, subtraindo-se recursos do Patrimônio de Cobertura do Plano.

No período compreendido pelo exercício completo de 2013, a meta atuarial do Plano foi de 9,57% (inPC mais taxa de juros 3,80%), enquanto que a rentabilidade do exercício foi negativa em 11,22%, conforme informado pela sistel, representando uma perda atuarial equivalente a 18,97%.

Ressalta-se que as hipóteses são aplicáveis apenas à parcela do Plano estruturada na modalidade de Benefício Definido (BD) do Plano, a saber, o benefício de Auxílio Doença. Neste caso, para a parcela estruturada em Contribuição Definida (CD), não se caracteriza perda atuarial, uma vez que todo rendimento auferido é repassado para os respectivos Saldos de Conta dos Participantes.

2.2.3 natuReZa do ResultadoNa Avaliação Atuarial de 2013, observa-se que, apesar da manutenção do resultado superavitário, no exercício o Plano apresentou déficit, o qual foi resultante de causas conjunturais, relacionadas a fatores econômico-financeiros, os quais acarretaram o não cumprimento da meta atuarial do plano.

Desde o exercício de 2009, o Plano vem apresentando sucessivos resul-tados superavitários. Em razão disso, na Avaliação Atuarial de encerra-mento de exercício de 2013, foi destinado o valor da Reserva Especial para Revisão de Plano constituída no exercício de 2010, destinação esta de caráter obrigatório, em consonância com as disposições da Resolu-ção MPS/CGPC nº 26/2008. Para tanto, foi criado Fundo Previdencial de Revisão do Plano, destinando-se os valores correspondentes ao exercí-cio de 2010, observando-se as proporções contributivas atribuíveis aos Participantes e Assistidos e aos Patrocinadores.

Do Superávit apurado em 31 de dezembro de 2013, o montan-te de R$17.694,29 foi alocado em reserva de Contingência e R$112.135,96 em Reserva especial para Revisão do Plano, em con-formidade com a Resolução MPS/CGPC nº 26/2008.

2.2.4 soluções PaRa eQuaCionamento do dÉfiCitO Plano CelPReV amaZÔnia não apresentou Déficit Técnico na data da Avaliação Atuarial anual e nem no encerramento do exercício de a que se refere a este Parecer.

2.2.5 adeQuações dos mÉtodos de finanCiamentoO Plano CelPReV amaZÔnia possui o benefício de Auxílio Doença estruturado na modalidade de Benefício Definido (BD) e os benefícios programados estão em estruturados em Contribuição Definida (CD), tanto na fase de captação, quanto na de concessão. Portanto, adota-se para o financiamento do benefício de Auxílio Doença, o Método de Financiamento “agregado”, enquanto que o Método de Capitaliza-ção Financeira é utilizado para o financiamento dos benefícios estru-turados na modalidade de Contribuição Definida (CD). Desta forma, considerando o disposto na Resolução MPS/CGPC nº 18/2006, em

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nosso entendimento, os Métodos de Financiamento utilizados estão adequados e devem continuar sendo utilizados para os cálculos das Provisões Matemáticas dos benefícios do Plano, à luz da legislação previdenciária vigente.

2.2.6 outRos fatos ReleVantes1) As hipóteses atuariais utilizadas na Avaliação Atuarial anual do

Plano CelPReV amaZÔnia, e no seu reposicionamento para 31 de dezembro de 2013, foram definidas pela sistel, cuja de-cisão foi formalizada por meio da Ata da 156ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo, estando estas subsidiadas pelos tes-tes de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria, sendo os resultados formalizados à Entida-de por meio do Relatório Gama 01 – Re 86/13;

2) Dentre as hipóteses atuariais adotadas na Avaliação Atuarial do exercício de 2013 para o Plano CelPReV amaZÔnia, compa-rativamente às adotadas para o exercício de 2012, destacam-se as alterações da projeção de Crescimento Real dos salários de Participação, de 2,00% a.a. para 3,13% a.a., e alteração do fator de capacidade, de 0,9807 para 0,9819, observando-se que estas hipóteses só influenciam no cálculo do custo, custeio e Provi-sões Matemáticas referentes ao benefício de Auxílio Doença;

3) Para fins da Avaliação Atuarial anual de 2013, posicionada em 30 de setembro de 2013, e seu reposicionamento para 31 de dezem-bro de 2013, foram considerados os valores de patrimônio, ativos de investimentos e exigíveis do Plano informados pela Entidade, conforme constam dos Balancetes Contábeis do Plano nos res-pectivos meses, bem como, conforme declarado pela Entidade, os ativos de investimento estão avaliados e contabilizados a valor de mercado, pelo que consideramos, para fins das Avaliações, que tais valores refletem a realidade dos fatos;

4) De acordo com os Balancetes Contábeis de setembro e dezembro de 2013, verifica-se que a totalidade do Patrimônio de Cobertura do Plano encontra-se integralizada, assim como o valor presente dos benefícios do Plano estão integralmente cobertos pelos re-cursos garantidores do Plano CelPReV amaZÔnia;

5) Conforme definição constante do Plano de Gestão Administrativa – PGA da Entidade, o custo administrativo do Plano manter-se-á considerando o Carregamento Administrativo de 5,00% incidente sobre o total das receitas previdenciais do Plano;

6) O Plano possui R$1.813.392,87 registrados em Fundos, sendo R$1.535.013,92 referentes a fundos Previdenciais, R$202.671,03 referentes à fundo administrativo e R$75.707,92 referentes ao fundo dos investimentos, em 31 de dezembro de 2013;

7) No que diz respeito aos fundos Previdenciais, o valor acima mencionado, em 31 de dezembro de 2013, subdivide-se em:

i) fundo de Cobertura especial, que montava R$354.379,10, constituído com valores correspondentes ao saldo da Conta de Patrocinadora que não foram considerados no cálculo dos Benefícios do Plano, sendo atualizado pela cota do Plano e sua utilização dependerá de parecer do responsável técnico-atuarial, conforme previsão em Plano de Custeio anual, devidamente aprovado pela Entidade;

ii) fundo de Revisão de Plano, que monta R$611.915,33, tendo como origem os valores de destinação da Reserva Especial referentes aos exercícios de 2009 e 2010, ambos em caráter obrigatório, subdividido entre as parcelas devidas aos Participantes e Assistidos e à Patrocinadora, conforme proporções contributivas atribuíveis a cada uma das partes, bem como à parcela referente à recomposição da reserva de contingência;

iii) fundo de Cobertura dos Benefícios de Risco, que monta-va R$568.719,49 e foi criado por ocasião da Avaliação Atua-rial anual de 2008, pelo desmembramento do então Fundo de Oscilações Atuariais, sendo a partir de então atualizado pela cota do Plano, e tem por finalidade garantir a cobertu-ra das oscilações da Provisão Matemática de Benefícios de Riscos.

3 Plano de CusteioO Plano de Custeio para o exercício de 2014, com início em 1º de março de 2014, em conformidade com o Regulamento do Plano, está fixado, em linhas gerais, conforme segue:

Plano de Custeio PaRa 2014

PaRtiCiPantes

ContRiBuiçÃo noRmal

PaRtiCiPantes*

Contribuição Básica – Percentual livre-mente escolhido pelos Participantes, po-dendo ser 0%, 0,5%, 1,0%, 1,5%, ou 2,0% do Salário-de-Participação.

Contribuição normal adicional - Valor livremente escolhido pelos Participan-tes, variando de 0% a 6% do (Salário-de-Participação – URP).

Contribuição Voluntária – Percentual li-vremente escolhido pelos Participantes, sobre Salário-de-Participação.

PaRtiCiPantes autoPatRoCinados

Idêntica a dos Participantes, adicionada daquela em nome da Patrocinadora

PaRtiCiPantes BPd Isento

ContRiBuiçÃo eXtRaoRdinÁRia – eQuaCionamento de dÉfiCit

PaRtiCiPantes, PaRtiCiPantes autoPatRoCinados e PaRtiCiPantes BPd

Tendo em vista que o Plano CELPREV AMAZÔNIA não apresentou Déficit Téc-nico na data da Avaliação Atuarial anual e nem no encerramento do exercício, esta contribuição não é devida.

PatRoCinadoRas

ContRiBuiçÃo noRmal

PatRoCinadoRas

Contribuição Básica – de valor equivalen-te à Contribuição Básica dos Participantes, deduzida a contribuição de Auxílio-doença.

Contribuição adicional - de valor equi-valente à Contribuição Adicional dos Participantes.

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Plano de Custeio PaRa 2014

PatRoCinadoRas

Contribuição eventual - definida pela Patrocinadora, entre [50% e 150%] da soma da Contribuição Básica e Contribui-ção Adicional da Patrocinadora.

Contribuição especial (1) - específica para novos entrados até 18/03/2004

Contribuição de Risco - 0,3460% (Inci-dente sobre a folha de Salário-de-Partici-pação dos Participantes Não Migrantes).

ContRiBuiçÃo eXtRaoRdinÁRia – eQuaCionamento de dÉfiCit

PatRoCinadoRa

Tendo em vista que o Plano CelPReV amaZÔnia não apresentou Déficit Téc-nico na data da Avaliação Atuarial anual e nem no encerramento do exercício, esta contribuição não é devida.

assistidos

ContRiBuiçÃo noRmal

assistidosNão há previsão de contribuição para os Assistidos

*Todas as contribuições previdenciárias (Contribuições Normais) indicadas no Plano de Custeio já se encontram embutidas das respectivas Taxas de Carregamento Administrativo indicadas no Custeio Administrativo a seguir relatado.

Custeio administRatiVo

Taxa de Carregamento Administrativo, apli-cável sobre todas as receitas previdenciais do Plano

5,00%

(1) A Contribuição Especial da Patrocinadora corresponderá ao resultado obtido com a fórmula (a) x (b) / (c), onde:

(a) somatório do valor da primeira Contribuição Normal Básica da Patrocinadora e da Contribuição Normal Adicional da Patrocinadora;

(b) Serviço Creditado, em meses, contado a partir de 04 de agosto de 1998;

(c) 240 (duzentos e quarenta) meses.

Custeio Administrativo: Para a Avaliação Atuarial de 2013, a Entidade fixou a Taxa de Carregamento administrativo para o Plano de Custeio do exercício de 2014, com base no PGA da Entidade, observadas as determinações do Conselho Deliberativo, em atendimento a Resolução MPS/CGPC 29/09. Assim, para fins desta Avaliação Atuarial, a Taxa de Carregamento administrativo, para o exercício de 2014, a vigorar a partir de 1º de março, equivale ao percentual de 5,00% das Receitas Previdenciais, conforme definição da SISTEL.

Se necessário, o Fundo Administrativo servirá como fonte acessória do custeio Ad-ministrativo do Plano, sendo eventuais excessos de custeio destinados ao referido Fundo Administrativo.

É devida pelo Participante que optar ou tiver presumida a opção pelo Instituto do Benefício Proporcional Diferido (BPD) as contribuições destinadas ao custeio das despesas administrativas, deverá ser recolhida diretamente à Fundação ou ao estabe-lecimento bancário por esta indicado.

4 ConClusÃoConclui-se, ante o exposto, que a situação econômico-atuarial do Plano CelPReV amaZÔnia, em 31 de dezembro de 2013, é supera-vitária em R$129.830,25, sendo que o montante de R$17.694,29 foi alocado em reserva de Contingência e R$112.135,96, em Reserva especial para Revisão do Plano, em conformidade com a Resolução MPS/CGPC nº 26/2008, observando-se, ainda, no que diz respeito aos fundos Previdenciais de Revisão de Plano, que se procedeu à destinação obrigatória da Reserva Especial referente ao exercício de 2010, no montante de R$249.787,14, o qual foi segregado, entre Participantes e Assistidos e as Patrocinadoras, conforme proporções contributivas atribuíveis a cada uma das partes.

Este é o Parecer.

Brasília, 07 de fevereiro de 2014.

ANTÔNIO FERNANDO GAZZONIAtuário MIBA 851 - MTb/RJ

DIRETOR-PRESIDENTE

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