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RELATÓRIO ANUAL DA ATIVIDADE DO CENTRO DE FORMAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS RÓMULO DE CARVALHO 2017/2018 MARÇO de 2019

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RELATÓRIO ANUAL DA ATIVIDADE DO CENTRO DE FORMAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS RÓMULO DE CARVALHO 2017/2018

MARÇO de 2019

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................3

2. PLANO DE FORMAÇÃO (PD) ............................................................................................................4

2.1. CARATERÍSTICAS DAS AÇÕES .......................................................................................................4

2.2. NÚMERO E PROVENIÊNCIA DOS FORMANDOS ENVOLVIDOS .........................................................5

2.3. INDICADORES DE EXECUÇÃO ........................................................................................................8

2.4. APRECIAÇÃO / AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO PELOS FORMANDOS .................................................9

2.5. EFEITOS DA FORMAÇÃO EM DIVERSAS DIMENSÕES ...................................................................10

2.6. CLASSIFICAÇÕES (QUALITATIVAS) OBIDAS PELOS FORMANDOS NAS VÁRIAS AÇÕES (PD,

CURSOS E OFICINAS) ..........................................................................................................................12

2.7. FORMAÇÃO SUBMETIDA AO CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA

(CCPFC)............................................................................................................................................13

3. FORMAÇÃO PD (EXTRAPLANO) .....................................................................................................14

3.1. APRECIAÇÃO / AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO PELOS FORMANDOS ...............................................16

3.2. EFEITOS DA FORMAÇÃO EM DIVERSAS DIMENSÕES ...................................................................17

4. PLANO DE FORMAÇÃO (PND) .......................................................................................................18

4.1. CARATERÍSTICAS DAS AÇÕES .....................................................................................................18

4.2. NÚMERO E PROVENIÊNCIA / VINCULAÇÃO DOS FORMANDOS ENVOLVIDOS ...............................19

4.3. GRAU DE SATISFAÇÃO DOS FORMANDOS RELATIVAMENTE ÀS AÇÕES (PND) ...........................19

5. APOIO ADMINISTRATIVO, TÉCNICO-PEDAGÓGICO E INFORMÁTICO ..............................................20

5.1. APOIO ADMINISTRATIVO ............................................................................................................20

5.2. APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO ....................................................................................................21

5.3. APOIO INFORMÁTICO ..................................................................................................................21

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5.4. CONSULTORA DE FORMAÇÃO .....................................................................................................21

6. “OESTE EM REDE” .........................................................................................................................21

7. BOLSA DE AVALIADORES EXTERNOS / AVALIAÇÃO EXTERNA .....................................................22

8. BOLSA DE FORMADORES INTERNOS ..............................................................................................22

9. PROTOCOLOS ESTABELECIDOS ......................................................................................................23

10. SECÇÃO DE FORMAÇÃO E MONITORIZAÇÃO ...............................................................................23

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................................23

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório apresenta as atividades desenvolvidas pelo Centro de Formação da

Associação de Escolas Rómulo de Carvalho (CFAERC), durante o ano letivo de 2017/2018. Inclui a

formação que foi desenvolvida no referido ano letivo (Pessoal Docente e Pessoal não Docente),

bem assim como assuntos correlatos à avaliação externa, à bolsa de formadores internos, às

assessorias e apoio informático, sem esquecer a consultoria.

Trata-se de um plano de formação que tem em conta o diagnóstico de necessidades de

formação/ problemas efetuado em cada unidade orgânica que integra o CFAERC. Acresce que, no

âmbito do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar (PNPSE), o plano de formação do

CFAERC integrou um conjunto de ações de formação que decorreu das medidas apresentadas pelas

várias unidades orgânicas da rede pública; em consonância, pois, com os Planos de Ação

Estratégica (definidos no ano letivo de 2016/2017, mas cuja aplicação, no plano da formação

contínua, teve lugar no ano letivo subsequente). Refira-se, aliás, que o presente documento não

dispensa a leitura do Relatório de Monitorização das Ações de Formação Financiadas ao abrigo do

Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar.

Diga-se, por fim, que toda a atividade de formação foi acompanhada pela Secção de

Formação e Monitorização do CFAERC, a qual subscreve o presente Relatório.

A Secção de Formação e Monitorização do CFAERC

Março de 2019

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2. PLANO DE FORMAÇÃO (PD)

2.1. CARATERÍSTICAS DAS AÇÕES

O plano de formação aprovado para o ano letivo de 2017/2018 respondeu às necessidades de

formação levantadas nas diversas unidades educativas associadas a este Centro de Formação de

Associação de Escolas (CFAE). Mais, integrou um conjunto de ações ao abrigo do PNPSE. Foram

propostas 20 ações de formação (cf. Anexo I), nas seguintes modalidades: 1 workshop (6 h); 5 ações

de curta duração (4 h ou 6 h); 6 cursos (12 h, 15 h, ou 25 h); 1 círculo de estudos (45 h); 7 oficinas

(30 h ou 50 h). Note-se que em algumas das ações foi prevista a realização de duas turmas. Assim,

não contabilizando as ações de curta duração, o número de turmas inicialmente disponibilizado foi

de 18. A esmagadora maioria das ações não teve custos para os formandos, em boa medida por via

do programa de financiamento público no âmbito do PNPSE. Na verdade, das 18 turmas indicadas

unicamente três previam o pagamento de propina. Por outro lado, no caso das ações de curta

duração e workshop, houve lugar a pagamento de propina apenas no V Encontro do CFAERC.

Houve quatro ações que não se realizaram, sendo que duas delas estão a ser dinamizadas no

corrente ano letivo (2018/2019).

Contrariamente ao sucedido nos dois anos letivos anteriores, verifica-se que as ações de

curta duração nâo têm expressão assinável. Trata-se de algo, no entanto, que é claramente

contrariado no decurso do ano letivo em análise, chegando a ser dinamizadas 22 ações de curta

duração (cf. Anexo II).

Interessa também dizer que o plano de formação inicialmente aprovado em sede de

Conselho de Diretores previa apenas uma ação em formato misto ou de blended learning,

integrando, pois, diferentes metodologias de aprendizagem (associando formação online e

presencial).

Uma nota, ainda, para referir que 35,7% das ações disponibilizadas nas modalidades de

curso, oficina e círculo de estudos relevavam para a dimensão científica e pedagógica.

Finalmente, importa sublinhar que o plano de formação dá particular atenção à gestão: da

sala de aula (disciplina); do currículo; das aprendizagens dos alunos; da heterogeneidade dos

grupos.

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2.2. NÚMERO E PROVENIÊNCIA DOS FORMANDOS ENVOLVIDOS

Quadro 1- Número de docentes que frequentaram cursos, círculos de estudos e oficinas no CFAERC, por ação e por unidade educativa, em função do plano de formação

estabelecido.

Fonte: Plano de formação 2017/2018 (PD) e dossiês pedagógicos das respetivas ações de formação.

Nota: A azul ações promovidas ao abrigo do PNPSE. a) Área da docência; b) Prática pedagógica e didática na docência; c) Formação educacional geral e das organizações educativas; d)Administração escolar; e) Liderança; f) Formação ética e

deontológica; g) tecnologias da informação e comunicação

1 Tenha-se em conta os seguintes dados (apurados no início do ano letivo de 2017/2018): Escola Secundária José Saramago-Mafra, 169 docentes; Agrupamento de Escolas da Venda do

Pinheiro, 179 docentes; Agrupamento de Escolas da Ericeira, 153 docentes; Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena, 136 docentes; Agrupamento de Escolas de Mafra, 221

docentes; Colégios e ETPM, 123 docentes.

Área de formação c) b) b) b) b) b) b) b)

c) b)

Unidade

Educativa / N.º Ação

1 3 4 5 7 8 10 11

12 13

N.º de

docentes envolvidos

por U.E.

% do

total de docentes

por U.E. 1

AE Mafra 0 2 15 3 9 1 6 10

5

1 52 23,5%

AE Ericeira 11 0 0 2 9 3 6 2

1 3 37 24,2%

AE Prof.

Armando de

Lucena

0 4 12 3 1 2 1 1

1 1 26 19,1%

AE Venda do

Pinheiro 0 6 0 0 2 2 3 0

0 0 13 7,3%

ESJS 0 2 11 3 0 0 0 5

8 2 31 18,3%

Colégios e ETPM 0 1 0 0 0 0 0 0

0 0 1 0,8%

Outros fora do concelho

de Mafra 0 4 0 2 2 3 1 0

0 3 15 ---

175

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Quadro 2 - Número de docentes que frequentaram workshop (w) e ações de curta duração no CFAERC, por ação e por unidade educativa,

em função do plano de formação estabelecido.

Fonte: Plano de formação 2017/2018 (PD) e dossiês pedagógicos das respetivas ações de formação.

Nota: A azul ações promovidas ao abrigo do PNPSE.

Unidade

Educativa

/ N.º Ação

W

1 1 2 3 4 5

N.º de

docentes

envolvidos

por U.E.

% do

total de

docentes

por U.E.

AE

Mafra 0 46 7 13 5 4 75 33,9%

AE

Ericeira 0 46 3 9 7 17 82 53,6%

AE Prof.

Armando

de

Lucena

0

32

0

11

5

1 49 36%

AE

Venda do

Pinheiro

0 9 5 5 2 2 23 12,8%

ESJS

9 37 11 0 1 4 62 36,7%

Colégios e

ETPM 0 6 1 0 0 1 8 6,5%

Outros

fora do

concelho

de Mafra

1 7 0 1 3 2 14 ---

Total

313

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Se nos ativermos ao Quadro 1, constatamos, por exemplo, que é residual a participação de

formandos dos Colégios e Escola Técnica e Profissional de Mafra (0,8%). Por outro lado, em muitos

dos casos, a participação máxima de formandos situa-se pouco acima dos 20% ou ligeiramente

abaixo desse valor: A.E.Mafra (23,5%); A.E. Ericeira (24,2%); A.E. Prof. Armando de Lucena

(19,1%); ESJS (18,3%). Percentagem inferior apresenta o A.E. Venda do Pinheiro (7,3%). No total,

houve 171 formandos a concluir ações de formação (cursos, oficinas e círculos de estudos). Trata-se

de uma participação aquém do desejado. No entanto, esse dado só pode ser devidamente analisado (e

contextualizado) se considerarmos a formação de curta duração e, mesmo, a formação que foi

realizada extraplano (cf. Anexo II). De facto, e ficamos neste momento pela formação inicialmente

aprovada em sede de Conselho de Diretores, o Quadro 2 dá-nos a indicação de que houve 313

formandos que concluíram ações de curta duração.

Atentemos agora no Quadro 3, no qual se menciona a proveniência dos formandos, por nível de

ensino.

Quadro 3- Proveniência dos formandos por nível de ensino (PD).

Fonte: Inquéritos de satisfação.

O Quadro em questão permite, por exemplo, destacar a elevada participação de professores do

1.º ciclo do ensino básico (grupo 110), assim como de professores do 3.º ciclo e secundário (vários

grupos de recrutamento). Por outro lado, não é negligenciável a participação de educadores de

infância, professores do 2.º ciclo do ensino básico e de educação especial.

Pré-escolar

1.º Ciclo

2.º Ciclo 3.º

Ciclo/Secundário

Profisional/

Educação de

adultos

Educação

Especial

49

122 49 147 13 40

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2.3. INDICADORES DE EXECUÇÃO

Analisemos agora os dados que dizem respeito à execução do plano de formação de 2017/2018.

Quadro 4 - Indicadores de execução do plano de formação – workshops, cursos, oficinas e círculos de estudos (PD).

Fonte: Plano de formação 2017/2018 (PD) e dossiês pedagógicos das ações de formação.

O grau de cumprimento do plano de formação de 2017/2018 situou-se nos 75% (valor um

pouco superior ao do ano transacto, 71,9%).

Passemos a analisar os indicadores médios globais, tendo em linha de conta o histórico dos

útimos três anos letivos.

Quadro 5 - Indicadores médios globais (PD), anos letivos de 2014/2015, 2015/2016, 2016/2017 e

2017/2018 (comparativo).

Fonte: Planos de formação 2014/2015 (PD), 2015/2016 (PD), 2016/2017 e 2017/2018 (PD); dossiês pedagógicos das

ações de formação.

É evidente que, relativamente aos dois últimos anos letivos, o número médio de horas de

formação por ação subiu. Tal facto ficou, sobretudo, a dever-se ao reduzido número de ações de curta

duração que integravam o plano de formação inicialmente aprovado.

2 Somatório do número de horas de cada ação x 25 (média estimada de formandos por turma).

3 Somatório do n.º de formandos de cada ação x n.º de horas de cada ação.

Indicadores de execução Previsto Realizado

N.º de ações de formação (leia-se,

turmas)

24

18

N.º de horas de formação

664

459

Indicadores 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018

N.º médio de horas de formação por ação 18,60 9,65 7,46 24,7

Volume de horas de formação oferecidas2 11625 11100 15050 16600

Volume de horas de formação frequentadas3 7342 8861 5679 13428

N.º médio de formandos por turma 19,20 20,34 19,56 26,1

Valor médio de propina (ações

autofinanciadas) 40,00 € 19,00 € 18,57 € 15,25 €

Preço médio por hora de formação (ações

autofinanciadas) 1,60 € 1,29 € 1,66 € 1,27 €

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Destaque-se, por outro lado, que no ano letivo em análise (2017/2018) se consolidou a

tendência de crescimento do volume de horas de formação oferecidas. Trata-se, em bom rigor, do

valor mais elevado (16600 horas) dos últimos quatro anos letivos. Tal facto decorre, em particular, da

inclusão de várias ações nas modalidades de oficina e círculo de estudos (contabilizando, pois, horas

de trabalho autónomo), sem esquecer a previsão, em muitas dessas situações, da realização de duas

turmas. Porém, o número de horas de formação efetivamente frquentadas ficou aquém da oferta

facultada aos docentes. Ainda assim, o valor apurado para 2017/2018 representa um incremento de

cerca de 40% face ao ano letivo anterior.

Por outro lado, o número médio de formandos por turma também registou um aumento

significativo; algo que, em boa medida, se ficou a dever à realização de três ações de curta duração

com elevado número de formandos (ACD1; ACD-3; ACD-4).

Registe-se, ainda, que o valor médio de propina (ações autofinanciadas) apresentou um

decréscimo assinalável (17,9% relativamente ao ano de 2016/2017). Em linha, no intervalo de tempo

considerado, o preço médio por hora de formação também baixou.

2.4. APRECIAÇÃO / AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO PELOS FORMANDOS

Quadro 6 – Apreciação / Avaliação da formação, em percentagem (PD, cursos, oficinas e círculos de estudos).

Escala ascendente de 1 (discordam em absoluto) a 5 (concordam em absoluto).

Fonte: Inquéritos de satisfação.

Os indicadores selecionados são considerados fundamentais para aferir da qualidade da

formação ministrada. No que concerne à competência do formador, importa dizer que 90,4% das

classificações estão situadas nos níveis 4 e 5; não existem, de resto, classificações abaixo do nível 2.

Por outro lado, no respeitante ao outro indicador (grau de concretização dos objetivos da ação),

89,9% das classificações atribuídas situam-se nos níveis 4 e 5.

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

O formador foi

competente? - 1,4% 8,2% 20,4% 70%

Os objetivos da ação foram

concretizados? 0,6% 2,7% 6,8% 34,1% 55,8%

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2.5. EFEITOS DA FORMAÇÃO EM DIVERSAS DIMENSÕES

Atente-se agora, em função dos inquéritos de satisfação preenchidos pelos formandos no término da

formação, que dimensões foram mais (ou menos) valorizadas.

Quadro 7 - Efeitos da formação em diversas dimensões, em percentagem (PD, cursos, oficinas e círculo de

estudos).

Escala ascendente de 1 (discordam em absoluto) a 5 (concordam em absoluto).

Fonte: Inquéritos de satisfação.

Nota: Não inclui as ações promovidas no âmbito do PNPSE.

O Quadro 7 permite tirar conclusões importantes. Refira-se, em primeiro lugar, que há uma

expressiva maioria de docentes que reconhece especial influência da formação em todas as

dimensões consideradas. Por exemplo, face a anos anteriores (cf. Relatórios Anuais), é significativo

que 57,2% dos docentes atribuam nível 4 ou nível 5 ao indicador “na melhoria da organização da

Escola /Agrupamento”; sinal de que há algo que está a mudar (ou seja, a formação não é unicamente

encarada como projeto pessoal de um determinado docente). Ao mesmo tempo, é muito interessante

verificar que 81,2% dos docentes inquiridos atribuem nível 4 ou nível 5 ao parâmetro “no

desenvolvimento profissional”. Uma nota, ainda, para dizer que o indicador menos valorizado é, não

estranhamente dir-se-ia, “no enriquecimento do currículo”.

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

No trabalho pedagógico 2,1 % 3,7% 19,2% 28,4% 46,6%

No enriquecimento do currículo 5% 4,1% 16,6% 36,6% 37,7%

No desenvolvimento profissional 2,1% 4,3% 12,4% 30,7% 50,5%

Na atualização de conhecimentos

técnico-científicos 4,1% 2,5% 19,4% 25,2% 48,8%

Na melhoria da organização da

Escola / Agrupamento 5% 6,9% 30,9% 17,9% 39,3%

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Quadro 8- Avaliação da formação, em percentagem (PD, workshop e ações de curta duração).

Escala ascendente de 1 (discordam em absoluto) a 5 (concordam em absoluto).

Fonte: Inquéritos de satisfação.

No que concerne às ações de curta duração, verifica-se que os formandos fazem uma avaliação

muito positiva. De facto, o cômputo da atribuição de níveis 4 e 5 distribui-se da seguinte forma:

“Clareza da comunicação” (93,9%); “Conteúdo adequado às necessidades dos formandos” (86,2%);

“Qualidade da informação disponibilizada” (92,4%). Registe-se, para o penúltimo indicador citado,

uma subida das classificações atribuídas (níveis 4 e 5) relativamente ao ano anterior, situada nos

81,7% (cf. Relatório Anual do CFAERC 2016/2017).

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

Clareza da comunicação - 0,2% 5,9% 17,9% 76%

Conteúdo adequado às

necessidades dos

formandos

0,6% 1,7% 11,5% 40,9% 45,3%

Qualidade da informação

disponibilizada - 1,7% 5,9% 30,8% 61,6%

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2.6. CLASSIFICAÇÕES (QUALITATIVAS) OBIDAS PELOS FORMANDOS NAS VÁRIAS AÇÕES (PD, CURSOS E OFICINAS)

Atente-se no seguinte quadro.

Quadro 9 - Classificações (qualitativas) obtidas pelos formandos nas diversas ações (cursos, círculos de estudo e oficinas) estabelecidas no plano de formação (PD).

AF Nº DESIGNAÇÃO DA AÇÃO

FORMANDO

S

CERTIFICAD

OS DE

PRESENÇA

CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA

INSUFI

CIENT

E

REGUL

AR BOM

MUITO

BOM

EXCELEN

TE

AF-1

Como lidar com dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita no

1.º ano de escolaridade? 11 0 0 0 0 9 2

AF-3 ES’COOL? – Promoção da saúde mental em contexto escolar 19 0 0 0 0 0 19

AF-4 Gestão preventiva da indisciplina (turmas A e B) 34 0 0 0 1 15 18

AFD-5 Criar cartazes em photoshop 14 1 0 3 5 2 3

AF-7

Aprendizagens significativas e autorreguladas: construção de ambientes

educativos inovadores e sustentáveis (turmas A e B) 23 0 0 1 3 12 7

AF-8 Diferenciação pedagógica do trabalho curricular 11 0 0 0 0 3 8

AF-10 Aprender e compreender a Matemática no Ensino Básico 17 0 0 0 0 7 10

AF-11 Flexibilização e integração curricular 18 0 0 0 0 0 18

AF-12 Práticas avaliativas ao serviço da aprendizagem 15 0 0 1 0 4 10

AF-13 Laboratórios de aprendizagem: cenários e histórias de aprendizagem 10 0 0 0 0 0 10

Fonte: Dossiês pedagógicos.

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É notório que há uma maioria muito expressiva de formandos que obteve classificações

situadas na menção de “Excelente”. Por outro lado, são residuais as menções de “regular” (não se

observando menções de “insuficiente”).

2.7. FORMAÇÃO SUBMETIDA AO CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA

(CCPFC)

As ações de formação acreditadas junto do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua

(CCPFC), tiveram por fito dar resposta às necessidades de formação indicadas pelas escolas

associadas ao CFAERC. Eis a listagem das ações submetidas e aprovadas pelo CCPFC:

Aprender e Compreender a Matemática no Ensino Básico, oficina, 25 horas presenciais e 25 h de

trabalho autónomo.

Para o desenvolvimento de uma escola inclusiva, curso, 25 h.

Gestão de sala de aula – aspetos emocionais e práticas pedagógicas, curso, 30 h.

Práticas avaliativas ao serviço da aprendizagem, oficina, 15 h presenciais e 15 horas de trabalho

autónomo.

Iniciação à Programação no Ensino Básico, oficina, 25 h presenciais e 25 de trabalho autónomo.

Criar Cartazes em Photoshop, curso, 12 h.

Educação para a cidadania: do enquadramento às práticas, 30 horas presenciais e 30 h de trabalho

autónomo.

Eco Arte no Jardim de Infância, curso, 25 h.

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Curso de formação de Língua Gestual Portuguesa, curso, 25 h.

As (novas) Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar: 20 anos de experiência para

ouvir a criança, curso, 25 h.

3. FORMAÇÃO PD (EXTRAPLANO)

Consideremos agora a formação que foi realizada sob tutela do CFAERC, não estando consignada

no plano inicialmente aprovado pelo Conselho de Diretores.

Quadro 10 - Número de docentes que frequentaram cursos no CFAERC, por ação e por unidade educativa

(extraplano).

Fonte: Plano de formação 2017/2018 (PD, atualizado) e dossiês pedagógicos das respetivas ações de formação.

b) Prática pedagógica e didática na docência

Área de formação b)

Unidade

Educativa / N.º Ação

15

N.º de

docentes envolvidos

por U.E.

AE Mafra 4 4

AE Ericeira 2 2

AE Prof.

Armando de

Lucena

3 3

AE Venda do

Pinheiro 2 2

ESJS 3 3

Colégios e ETPM 0 0

Outros fora do concelho de Mafra 0 0

14

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15

Realizou-se unicamente um curso de formação que não constava no plano inicialmente

aprovado. Tratou-se de uma ação dirigida ao grupo 910 (cf. Anexo II), no âmbito de um projeto

desenvolvido na Escola Secundária José Saramago-Mafra.

Por outro lado, em relação à formação de curta duração, deve referir-se que foi significativa a

oferta extraplano.

Quadro 11- Número de docentes que frequentaram ações de curta duração no CFAERC, por ação e por

unidade educativa (extraplano).

Fonte: Plano de formação 2017/2018 (PD, atualizado) e dossiês pedagógicos das respetivas ações de

formação.

Sublinhe-se o elevado número de participantes em ações de curta duração que não estavam

previstas no plano inicial. Tal interesse resulta de uma dinâmica de formação interna criada em

alguns Agrupamentos. Veja-se, por exemplo, o caso expressivo do Agrupamento Venda do

Pinheiro, com praticamente 60% dos docentes a frequentarem ações na referida modalidade.

Reforça esta ideia o facto de, no caso do referido Agrupamento, ter sido diminuta a participação dos

docentes nas ações consignadas no plano inicialmente aprovado (cf. Quadros 1 e 2).

Unidade

Educativa

/ N.º Ação

6 7 8 9 11 12 13 14 15 16 17 18 19

21 22

N.º de

docentes

envolvidos

por U.E.

% do

total de

docentes

por U.E.

AE Mafra 0 0 0 0 4 6 2 0 0 0 0 3 3 0 1 19 8,6%

AE

Ericeira 0 0 0 0 5 5 3 18 0 1 1 5 7

0 0 45 29,4%

AE Prof.

Armando

de

Lucena

0 0 0 0 4 3 4 0 0 0 0 1 0

14

16 42 30,8%

AE

Venda do

Pinheiro

10 16 34 27 1 3 11 0 0 0 0 2 1

0 2 107 59,7%

ESJS 0 0 0 0 5 5 4 0 0 1 1 2 3 0 0 21 12,4%

Colégios e

ETPM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0%

Outros

fora do

concelho

de Mafra

0 0 0 0 0 1 0 0 23 16 16 4 3

0

8 71 -

Total 305

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Por outro lado, se conjugarmos os dados dos Quadros 1, 2, 10 e 11 verificamos que houve

807 formandos que frequentaram cursos, oficinas, workshops e ações de curta duração (plano

inicialmente aprovado e extraplano); representa um ligeiro decréscimo face ao ano letivo anterior:

1189 docentes (cf. Relatório Anual do CFAERC 2016/2017).

O Quadro 12 permite-nos ter uma ideia da distribuição dos formandos por nível de ensino;

destaque-se, em particular, a participação maioritária de docentes do 3.º ciclo e ensino secundário

(cf., também, Quadro 3).

Quadro 12- Proveniência dos formandos por nível de ensino, PD (extraplano).

Fonte: Inquéritos de satisfação.

3.1. APRECIAÇÃO / AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO PELOS FORMANDOS

Atente-se nos seguinte Quadro.

Quadro 13 – Apreciação / Avaliação da formação extraplano, em percentagem (PD, curso).

Escala ascendente de 1 (discordam em absoluto) a 5 (concordam em absoluto).

Fonte: Inquéritos de satisfação.

Pré-escolar

1.º Ciclo

2.º Ciclo 3.º

Ciclo/Secundário

Profisional/

Educação de

adultos

Educação

Especial

Outras

situações

54

22

67 139

1

20

2

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

O formador foi

competente? - - - 5,9% 94,1%

Os objetivos da ação foram

concretizados? - - - 11,8% 88,2%

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O Quadro 13 diz unicamente respeito a uma ação de formação (curso). Enfatize-se que a ação

em causa (Língua Gestual Portuguesa) – dinamizada pela Asociação de Famílias e Amigos dos

Surdos – foi muito valorizada pelos formandos.

Por outro lado, o Quadro 14 dá-nos a apreciação dos formandos sobre os workshops e as

ações de curta duração.

Quadro 14- Avaliação da formação extraplano, em percentagem (PD, workshop e ações de curta duração).

Escala ascendente de 1 (discordam em absoluto) a 5 (concordam em absoluto).

Fonte: Inquéritos de satisfação.

Contrariamente aos dados presentes no Quadro 8, verifica-se, neste caso, que há margem de

progressão no que concerne ao indicador “Conteúdo adequado às necessidades dos formandos”. De

facto, o cômputo de classificações nível 4 e nível 5 atribuídas pelos formandos cifra-se nos 72,4%.

3.2. EFEITOS DA FORMAÇÃO EM DIVERSAS DIMENSÕES

No que concerne aos efeitos da formação, vejamos agora que dimensões foram mais (ou menos)

valorizadas pelos formandos.

Quadro 15 - Efeitos da formação extraplano em diversas dimensões, em percentagem (PD, curso).

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

Clareza da comunicação - - 8,6% 27,6% 63,8%

Conteúdo adequado às

necessidades dos

formandos

- 2,6% 25% 31,2% 41,2%

Qualidade da informação

disponibilizada - 0,8% 11,6% 32,7% 54,9%

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

No trabalho pedagógico - - - 23,5% 76,5%

No enriquecimento do

currículo - 5,8% 17,7% 23,6% 52,9%

No desenvolvimento

profissional - - - 23,5% 76,5%

Na atualização de - - 17,6% 23,5% 58,9%

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Escala ascendente de 1 (discordam em absoluto) a 5 (concordam em absoluto).

Fonte: Inquéritos de satisfação.

Refira-se que os dados concernem unicamente a um curso (Língua Gestual Portuguesa).

Destacaríamos o facto de 100% dos docentes que frequentaram o dito curso terem atribuído

classificações situadas nos níveis 4 e 5 nos parâmetros “no trabalho pedagógico” e “no

desenvolvimento profissional”.

4. PLANO DE FORMAÇÃO (PND)

4.1. CARATERÍSTICAS DAS AÇÕES

O plano de formação para PND (cf. Anexo III) foi aprovado em Conselho de Diretores; procurou

dar resposta às necessidades de formação diagnosticadas em cada Agrupamento/ Escola não

Agrupada associada ao CFAERC. Foram propostas duas ações de formação (ambas gratuitas). Por

um lado, deu-se continuidade ao Encontro Municipal, realizado pela primeira vez no ano anterior.

Tratou-se, pois, da segunda edição, congregando um elevado número de formandos. A modalidade

adotada foi a jornada (6 horas de formação acreditadas pela DGAE). Por outro lado, apostou-se

numa formação dirigida a assistentes operacionais da Escola Secundária José Saramago-Mafra: um

workshop de 4 horas sobre Suporte Básico de Vida na Escola.

conhecimentos técnico-

científicos

Na melhoria da

organização da Escola /

Agrupamento

- 5,8% 23,6% 35,3% 35,3%

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4.2. NÚMERO E PROVENIÊNCIA / VINCULAÇÃO DOS FORMANDOS ENVOLVIDOS

Considere-se, agora, a proveniência e a vinculação dos formandos envolvidos na formação.

Quadro 16 - Número de formandos envolvidos em jornadas e workshop, por categoria profissional e por vinculação

(PND).

Fonte: Dossiês pedagógicos

Houve, assim, oferta formativa para assistentes técnicos e para assistentes operacionais

(vinculados ao ME e ao Município de Mafra). Constata-se que o número de formandos

envolvidos é muito elevado, considerando que o número total de funcionários (PND) no

concelho rondará as seis centenas. Mas torna-se evidente que o número de horas de formação

disponibilizadas é ainda insuficiente. Na verdade, o dito Encontro Municipal (AF-2), que

congregou quase duzentos formandos, proporcionou seis horas de formação.

4.3. GRAU DE SATISFAÇÃO DOS FORMANDOS RELATIVAMENTE ÀS AÇÕES (PND)

O Quadro 17 dá-nos informação sobre o grau de satisfação dos formandos relativamente à

formação, nas diversas modalidades (jornada e workshop) e em função de diversos indicadores.

N.º de formandos Categoria profissional Vinculação

AF-1 15 Assistentes operacionais Ministério da Educação

AF-2 220 Assistentes operacionais e

assistentes técnicos

Ministério da Educação (22);

Colégios e ETPM (13); Município de

Mafra (185)

Total de formandos 235 --- ---

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Quadro 17 - Grau de satisfação dos formandos relativamente às ações (jornada e

workshop) – PND.

Fonte: Inquéritos de satisfação.

No que concerne à “experiência do formador no tema”, em ambas as ações, mais de 84,8%

dos formandos atribuíram classificação igual ao superior ao nível 4. Por outro lado, interessa notar

que o indicador a “qualidade da formação disponibilizada” recebe, do mesmo modo, classificações

elevadas. No caso da AF-1, aliás, 100% dos doentes atribuíram nível 4 ou nível 5 ao dito parâmetro.

5. APOIO ADMINISTRATIVO, TÉCNICO-PEDAGÓGICO E INFORMÁTICO

5.1. APOIO ADMINISTRATIVO

O apoio técnico e administrativo do CFAERC foi assegurado pela chefe dos Serviços de

Administração Escolar e pela Tesoureira da Escola Secundária José Saramago-Mafra. A tesoureira

geriu os boletins de itinerário e auxiliou na contabilidade das ações autofinanciadas. Todas estas

funcionárias desempenharam as suas funções com rigor e em articulada colaboração com o diretor

do CFAERC. Por outro lado, e contrariamente ao previsto na letra da lei, o CFAERC não contou

com a colaboração de um assistente técnico. Na verdade, depois da saída, por rescisão do contrato,

da assistente técnica que desempenhou funções no CFAERC nos meses de janeiro e de fevereiro de

2017, não houve substituição da mesma.

Experiência do formador no

tema

Qualidade da informação

disponibilizada

AF-1

80% das apreciações situaram-

se no nível 5; 13,3% no nível

4; 6,7% no nível 3 (escala

ascendente de Likert, de 1 a

5).

66,6% das apreciações situaram-se

no nível 5; 33,4% no nível 4 (escala

ascendente de Likert, de 1 a 5).

AF-2

40,3% das apreciações

situaram-se no nível 5; 44,5%

no nível 4; 14,2% no nível 3;

1% no nível 2 (escala

ascendente de Likert, de 1 a

5).

39,1% das apreciações situaram-se

no nível 5; 47,2% no nível 4; 12,2%

no nível 3 (escala ascendente de

Likert, de 1 a 5); 1,5% no nível 2.

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5.2. APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

À semelhança do que tem vindo a suceder em anos transatos, o apoio técnico-pedagógico foi

garantido por duas professoras, ambas da Escola Secundária José Saramago-Mafra; a primeira com

uma mancha horária de 17,5 horas, a segunda com um horário de 8 horas. A tarefa de uma das

docentes foi, no essencial, a de: i) tratar estatisticamente os inquéritos de satisfação preenchidos

pelos formandos; ii) atualizar as bases de dados (formandos e avaliadores externos); iii) criar

formulários (Google docs);. O apoio em questão foi prestado com dedicação e eficiência. Por outro

lado, a outra docente dedicou-se, sobretudo, à elaboração de certificados e à preparação de dossiês

pedagógicos, sem esquecer o preenchimento de dados na plataforma SIGRHE. Neste caso, a

professora foi igualmente dedicada e eficaz.

5.3. APOIO INFORMÁTICO

No ano letivo em análise, em concertação com a Direção da Escola Secundária José

Saramago-Mafra, a assessoria informática foi desempenhada por um aluno do curso profissional

GPSI. A colaboração centrou-se, sobretudo, na elaboração de formulários e na atualização da

página web do centro. Foi solícito a todas as propostas de trabalho.

5.4. CONSULTORA DE FORMAÇÃO

À semelhança de anos anteriores, a consultoria de formação foi atribuída a uma docente do

grupo 510 (duas horas semanais de apoio ao CFAERC). Trata-se de um apoio decisivo, nos termos

que temos vindo a defender nos último Relatórios, no que respeita, nomeadamente: i) à definição de

planos de formação; ii) à análise de recursos de avaliação; iii) à elaboração de critérios de seleção

de formandos; iv) à monitorização da formação; v) à própria regulamentação do CFAERC.

6. “OESTE EM REDE”

O CFAERC faz parte da “Oeste em Rede”. Trata-se de uma rede de centros de formação de

associação de escolas que integra as seguintes entidades: Centro de Formação de Torres Vedras e

Lourinhã; Centro de Formação Pêro de Alenquer; Centro de Formação Centro Oeste; Centro de

Formação de Alcobaça e Nazaré. A ideia subjacente à formação da dita rede foi a de garantir oferta

formativa de qualidade na área geográfica em questão, procurando-se, entre as várias entidades,

suprir eventuais lacunas a nível local. Enfocando a ideia veiculada em Relatórios anteriores, o

esforço deve ser no sentido de desenvolver mecanismos de cooperação entre os CFAE.

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7. BOLSA DE AVALIADORES EXTERNOS / AVALIAÇÃO EXTERNA

Os CFAE estão incumbidos da coordenação da bolsa de avaliadores externos desde finais do

ano de 2012 (cf. Despacho normativo n.º 24/2012). No ano letivo de 2017/2018 desenvolverem-se

os procedimentos estipulados na letra da lei, nomeadamente, a atualização da referida bolsa em

função da entrada e da saída de docentes das diversas unidades educativas (processo concluído em

outubro de 2017). Teve lugar a observação de aulas de sete docentes que se encontravam nas

seguintes situações: i) 2.º e 4.º escalões da carreira docente; ii) no período probatório; iii)

pretendiam obter a menção de excelente. Importa referir que a bolsa está subdimensionada para as

necessidades que hoje sabemos existirem (descongelamento da carreira).

8. BOLSA DE FORMADORES INTERNOS

A bolsa de formadores internos, constituída em 2015/2016, ao abrigo do Artigo 25.º, Ponto

1, do Decreto-Lei n.º 127/2015, foi atualizada no início do ano letivo em apreciação. O apuramento

que foi feito é sintetizado no Quadro 19. As áreas e domínios abrangidos são os seguintes: i)

conceção e organização de projetos educativos; ii) investigação – ação; iii) educação multicultural;

iv) tecnologia educativas; v) educação em Matemática; vi) didáticas específicas; vii) animação de

grupos; viii) organização de bibliotecas escolares; ix) avaliação; x) educação especial; xi) pedagogia

e didática; xii) educação visual e tecnológica; xiii) expressões; xiv) organização do sistema

educativo; xv) inovação educacional; xvi) psicologia da educação; xvii) educação ambiental.

Quadro 19. Distribuição dos formadores internos (por unidade educativa e por grupo de recrutamento).

Fonte: Bolsa de formadores internos.

100 110 200 230 240 260 300 320 330 410 420 430 510 520 55

0

600 61

0

620 910

AE

Ericeira 2 1 2 1 1 1

AE

Mafra 1 1

AE

Armand

o de

Lucena

1 1 1

AE

Venda

do

Pinheiro

4 1 1

1 1

ESJS 1 1 1 1 2 1 2

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9. PROTOCOLOS ESTABELECIDOS

Durante o ano letivo de 2017/2018, o CFAERC celebrou protocolos com as seguintes

instituições: Agrupamento de Escolas de Mundão, em 5 de dezembro de 2017; COMDIGNITATIS

– Associação Portuguesa para a promoção da Dignidade Humana, em 8 de março de 2018; AFAS –

Associação de Famílias e Amigos dos Surdos, em 12 de julho de 2018.

10. SECÇÃO DE FORMAÇÃO E MONITORIZAÇÃO

A Secção de Formação e Monitorização (SFM) reuniu, ordinariamente, uma vez por período

letivo. Entre outras tarefas, desenvolveu documentos / instrumentos tendo em vista a monitorização

das ações de formação (aprofundando o trabalho desenvolvido no ano letivo anterior), propôs ações

de formação de curta duração e participou, ainda, na sistematização da informação necessária para a

elaboração do plano de formação do ano letivo seguinte (nomeadamente, no correlato à formação

financiada ao abrigo do PNPSE). Desenvolveu, também, procedimentos/ instrumentos tendo em

vista a monitorização das ações de formação propostas no âmbito do PNPSE.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Importa sublinhar que grande parte do plano de formação agora avaliado resultou da

implementação do PNPSE. Trata-se, importa dizê-lo, de um Programa que foi implementado

obedecendo a uma lógica e a critérios bem definidos. Na verdade, tudo se iniciou com a formação

de formadores, os quais orientaram formação no sentido de orientar os docentes (sobretudo

“lideranças intermédias e de topo”) a construir Planos de Ação Estratégia (PAE). Nesses mesmos

Planos foram identificadas necessidades de formação, em função de contextos específicos. Mais,

depois da realização da formação procedeu-se à monitorização de resultados e do impacto na prática

letiva. Não obstante o relatado, acontece, porém, que algumas das ações propostas em função dos

PAE tiveram pouca adesão por parte dos professores.

É certamente importante continuar a apostar na formação que tenha reflexos diretos na prática

letiva, em contextos específicos. Interessa, ainda, promover a reflexão no seio da classe docente e

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produzir texto escrito sobre o assunto. Nesse sentido, os encontros temáticos em formato de ação de

curta duração podem ser muito relevantes para o desenvolvimento da profissionalidade docente.

Uma nota final para referir que a formação contínua de docentes não deve, pelo menos em

exclusivo, obedecer a lógicas de “encomenda”.

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