relatório de formação 2013

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RELATÓRIO DE FORMAÇÃO 2013

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RELATÓRIO DE FORMAÇÃO

2013

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3

Índice

Introdução .................................................................................................... 5

1. Indicadores Gerais da Formação em 2013 ................................................. 6

2. Nível de Execução do Plano de Formação 2013 .......................................... 7

3. Formação extraplano.............................................................................. 9

4. Autoformação ........................................................................................ 9

5. Indicadores de formação interna e de formação externa ........................... 10

a. Formação interna realizada em 2013 ...................................................... 10

b. Formação externa realizada em 2013 ..................................................... 11

6. Metodologia de formação à distância ...................................................... 13

7. Formação em função da duração e do tipo de formação ............................ 13

8. Avaliação da formação ......................................................................... 14

9. Despesa com formação no ano 2013 ...................................................... 15

10. Outros recursos disponíveis .................................................................. 17

a. Espaços para formação ......................................................................... 17

b. Recursos humanos ............................................................................... 17

c. Recursos Tecnológicos .......................................................................... 17

11. Conclusões ......................................................................................... 18

4

5

Introdução

A elaboração deste Relatório de Formação de 2013 tem por objetivo reportar as

ações desenvolvidas e o balanço dos resultados obtidos na atividade formativa,

tendo presente o propósito anteriormente expresso.

Foi considerada a formação constante do Plano anual de Formação e as

necessidades formativas identificadas ao longo do ano, enquadradas na categoria

“extraplano”.

Em 2013 destaca-se a formação realizada na área inspetiva e de segurança e saúde

no trabalho, nomeadamente as formações internas de máquinas e equipamentos,

com 209 formandos, a formação de transportes rodoviários em parceria com o

Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), que abrangeu um total de 403

formandos e a formação sobre o tráfico de seres humanos para exploração laboral,

que teve a participação de 218 inspetores.

Na área comportamental, foi realizada a formação em atendimento ao público que

se desdobrou em 9 ações de formação, formando 124 participantes das várias

carreiras.

Em informática, teve destaque a formação interna em ferramentas de produtividade

(Word, Excel e Outlook) que ao longo do ano contribuiu para o desenvolvimento

destas competências em 165 participantes.

No final do ano, as áreas transversais de gestão administrativa tiveram um forte

impulso com as oportunidades de formação a custo zero da Secretária Geral do

Ministério da tutela. Entre estas, destacam-se a formação sobre o procedimento

administrativo para assistentes técnicos, a formação relativa a compras públicas e

sobre auditorias internas.

6

1. Indicadores Gerais da Formação em 2013

Em 2013 foram registadas 33 formações para um universo de 844 trabalhadores.

No conjunto das formações previstas no Plano de Formação 2013 e das realizadas

extraplano, foi registada a frequência de 1968 participantes em ações de formação

internas e externas.

A percentagem de trabalhadores que tiveram acesso, em 2013, a pelo menos uma

ação de formação, foi de 83,4%, o que em valores absolutos corresponde a 704 do

total de 844 trabalhadores existentes na ACT à data de 31 de dezembro.

Comparando com 2012, verificou-se o aumento no número de participações

(contabilizando o n.º de formandos em todas as formações) e de participantes

(contabilizando o nº de trabalhadores que tiveram acesso, a pelo menos, uma ação

de formação), conforme descrito no Quadro 1.

Quadro 1 – Número de trabalhadores com acesso a formação em 2012 e 2013

Designação 2012 2013

Nº total de participações 1271 1964

Nº total de participantes 655 704

A predominância de trabalhadores do sexo feminino no mapa de pessoal da ACT,

explica o número significativamente superior de formandos deste género em

comparação com os formandos do sexo masculino.

Gráfico 4 – Total de participantes por género

Em proporção o género masculino teve 78,7% de pessoas formadas e o género

feminino 85%.

181 523 49

91

Masculino Feminino

Sem acesso a formação em 2013

Com acesso a formação em 2013

7

Estes resultados apresentam-se em detalhe segundo os cargos/carreiras de acordo

com o Quadro 2.

Quadro 2 – Acesso a formação em 2013 segundo o cargo/carreira.

Cargo/carreira/

Nº de participações e

de participantes

Acções

internas

Acções

externas TOTAL TOTAL

Nº de

participações

Nº de

participações

Nº de

participações Nº de Participantes

Dirigente Superior

2 2 2

Dirigente intermédio 50 20 70 29

Técnico Superior 175 178 353 165

Assistente Técnico 215 62 277 150

Assistente Operacional 17 0 17 12

Técnico Informático 0 4 4 4

Inspector de Trabalho 958 283 1241 342

Total 1415 549 1964 704

2. Nível de Execução do Plano de Formação 2013

Um dos indicadores de desempenho da formação considerado em 2013 foi o nível

de execução do Plano de Formação 2013. Inicialmente foram previstas 24

formações divididas por 5 áreas de conhecimento que se apresentam na tabela

abaixo, assinaladas formações realizadas (a verde) e não realizadas (a vermelho).

Tabela 1 -Formações previstas no Plano de 2013

Área Inspetiva

Tráfico Seres Humanos para Exploração Laboral

Transportes Rodoviários

Intervenção no setor das Pescas

Máquinas e Equipamentos

Exposição Ocupacional ao Amianto

Igualdade de Género

Riscos profissionais na indústria do calçado

Destacamento de Trabalhadores

Área de SST Enquadramento SST - Lei n.º 102/2009

8

Metodologias e técnicas de auditoria

Combate a incêndios

Curso básico de Primeiros Socorros

Área Informática

Ferramentas de Produtividade (Word, Excel, Outlook)

SharePoint Server 2010 Site Owner/Power User

Design &Develop SharePoint Server 2010 Apps

Powerbuilder 12 Ambiente windows

Área Gestão Pública e

Administrativa

FORGEP

Procedimento Administrativo

Mapas POCP

Contabilidade Pública para não financeiros

SRH_SSD suporte à decisão

Contencioso Administrativo

Contratos Públicos – Análise de Propostas

Área comportamental Atendimento ao Público

Conforme se apresenta na tabela acima, foram realizadas 15 no total de 24

formações previstas.

No que diz respeito a formação não realizadas, apresenta-se resumidamente a

justificação para a não realização da formação:

Formação não realizada em 2013 Justificação

Exposição Ocupacional ao Amianto Formação adiada para 2014

Igualdade de género Formação adiada para fevereiro 2014

Metodologias e técnicas de Auditoria Formação adiada para 2014

Enquadramento SST - Lei n.º 102/2009 Formação adiada para 2014

SharePoint Server 2010 Site Owner Impossibilidade de reforço de verba

Design &Develop SharePoint Server 2010 Apps Impossibilidade de reforço de verba

Mapas POCP Data de realização do INA adiada

Contabilidade Pública para não financeiros Data de realização do INA adiada

SRH_SSD suporte à decisão Por opção da chefia de divisão

9

3. Formação extraplano

Para além do planeamento surgiram ao longo do ano pedidos de formação não

previstos. De seguida apresentam-se as formações extraplano realizadas em 2013.

Quadro 4 – Formação extraplano por área de formação.

Área Inspetiva Insolvência de empresas e pessoas singulares

Direito das contraordenações

Área de SST

Colóquio Internacional de Segurança e Higiene Ocupacionais

VIH e SIDA no Contexto Laboral

Transporte de mercadorias perigosas

Prevenir e Intervir nas toxicodependências em meio laboral

ONU: Agenda Global Desenvolvimento pós 2015

Área Informática Formação sobre a aplicação SINAI

Área Gestão Pública

e Administrativa

CAGEP

Auditoria interna

Código dos Contratos Públicos

Código dos Contratos Públicos: a fase de execução dos contratos

Curso GLEC

Novo Modelo de Gestão de RH

Inglês

Colóquio Projeto de Revisão do Cód. do Procedimento Administrativo

Legística

Gestão do tempo

Analisando o número de formações realizadas de acordo com o previsto no Plano e

número de formações extraplano, verifica-se que, no global em 2013 foi realizada

mais formação do que inicialmente previsto.

4. Autoformação

De acordo com o nº 1, do artigo 24 da Lei nº 50/98 de 11 de Março, que reformula

o regime jurídico da formação profissional na Administração Pública, a

10

autoformação é entendida, como o acesso à formação por iniciativa do trabalhado e

que corresponde direta ou indiretamente, às áreas funcionais em que se encontra

inserido ou contribua para o aumento da respetiva qualificação.

Em 2013, apenas um trabalhador da carreira inspetiva recorreu a autoformação na

área de Auditorias a sistemas de qualidade, segurança e higiene no ambiente.

5. Indicadores de formação interna e de formação externa

No que se refere ao tipo de formação, interna ou externa, verificou-se uma

diminuição da formação interna e um aumento da formação externa.

Quadro 3 – Formação interna e externa em 2012 e 2013

Formação Total cursos 2012 Total cursos 2013

Formação interna 11 8

Formação externa 23 25

Total 34 33

O aumento do número de formação externa não significou um aumento de despesa

com formação, este valor deve-se sobretudo ao número de ações extraplano a

custo zero a que tivemos acesso através da Secretaria Geral do Ministério da

Solidariedade Emprego e Segurança Social.

a. Formação interna realizada em 2013

Considerou-se como formação interna, as previstas no Plano de Formação e

também 2 formações extraplano, uma sobre o modelo de gestão de RH e outra

sobre atualização da aplicação SINAI.

Formações internas realizadas em 2013 Número de horas por

ação de formação

Número

de formandos

Tráfico de seres humanos p/ exploração laboral 5 218

Transportes rodoviários (parte interna) 14 192

Máquinas e equipamentos de trabalho 18 209

Destacamento de trabalhadores 4 68

11

Novo modelo de gestão RH (extraplano) 20 19

Atendimento ao público 15 124

Formação SINAI (extraplano) 3 424

Ferramentas de produtividade (Word,Excel,Outlook) 15 165

Total 1415

Tal como nos anos anteriores, os principais destinatários da formação interna

organizada são da carreira inspetiva, conforme se verifica no quadro abaixo.

Formandos em formação interna por carreira Número de

formandos Percentagem

Dirigentes 50 3%

Inspetores 958 67%

Técnicos Superiores 175 12%

Técnicos de Informática 0 0%

Assistentes técnicos 215 15%

Assistentes operacionais 17 1%

Total 1415 100%

Verifica-se que a grande maioria da formação interna se destinou aos inspetores do

trabalho (67%), sendo o foco da formação interna nos temas: “Transportes

Rodoviários”; ”Tráfico de seres humanos p/ exploração laboral”; “Máquinas e

equipamentos”, “atualização da aplicação SINAI” e “destacamento de

trabalhadores”.

b. Formação externa realizada em 2013

Considerou-se como formação externa toda a realizada e prevista no Plano e

também a formação externa extraplano, conforme se aqui se apresenta.

Formações externas realizadas em 2013 Nº horas

por ação

Nº de

formandos

ONU: Agenda global desenvolvimento pós 2015 (extraplano) 3 15

Curso GLEC (extraplano) 46 1

Colóquio de segurança e higiene ocupacional (extraplano) 7 20

CAGEP (extraplano) 75 2

CCP: a fase de execução dos contratos (extraplano) 21 3

Powerbuilder 12 18 4

12

Direito das contraordenações (extraplano) 21 2

CCP (extraplano) 12 2

FORGEP 180 2

Inglês (extraplano) 108 1

Colóquio Projeto de revisão do CPA (extraplano) 6,5 7

Intervenção no setor das pescas 6 28

Transportes rodoviários (parte externa) 14 211

VIH e SIDA no contexto laboral (extraplano) 5 18

Prevenir e intervir nas toxicodependências (extraplano) 6 21

Riscos profissionais na indústria do calçado 22 31

Insolvências de empresas e pessoas singulares (extraplano) 20 5

CPA - aspetos práticos 12 25

CPA - Contencioso administrativo 28 5

Gestão de tempo (extraplano) 25 8

Legística (extraplano) 20 12

Auditoria interna 14 5

Transportes de mercadores perigosas (extraplano) 3,5 5

Combate de incêndios 7 61

Curso básico de primeiros socorros 7 55

549

Conforme se verifica pela tabela acima, a maioria da formação externa realizada

não estava prevista no Plano de formação.

Em comparação com a formação interna, foram realizadas mais formações externas

e ações extraplano (25 externas para 8 internas), no entanto o número de

formandos foi menor, 549 formandos na formação externa para 1419 formandos na

formação interna.

No que se refere ao tipo de destinatários da formação externa, verifica-se que se

mantém a maioria de formandos da carreira inspetiva (52%), no entanto, o foco de

destinatários é mais alargado se comparado com a formação interna, abrangendo

32% dos técnicos superiores.

Formandos em formação externa por carreira Número de

formandos Percentagem

Dirigentes 22 4%

Inspetores 283 51%

Técnicos Superiores 178 32%

Técnicos de Informática 4 1%

Assistentes técnicos 62 11%

Assistentes operacionais 0 0%

Total 549 100%

13

6. Metodologia de formação à distância

Foram realizadas 3 ações de formação à distância de acordo com o Plano de

Formação. Esta opção entre formação presencial e formação à distância resultou 3

ações de formação em e-Learning.

Formação em eLearning/bLearning Nº horas por ação Total formandos

Transportes Rodoviários 14 211

Máquinas e equipamentos de trabalho 18 209

Destacamento de trabalhadores 4 68

Quadro 7 –Evolução do número de trabalhadores formados em eLearning

Total formandos 2011 Total formandos 2012 Total formandos 2013

127 622 488

7. Formação em função da duração e do tipo de formação

No que se refere à duração das formações, apresentam-se de seguida os quadros

de reporte para o Balanço Social.

Quadro 9 –Duração em função do tipo de formação interna ou externa

Tipo de ação/duração Menos de

30 horas

De 30 a 59

horas

de 60 a

119 horas

120 horas

ou mais Total

Internas 20 0 0 0 20

Externas 21 1 2 1 25

Total 41 1 2 1 45

No quadro acima verifica-se que 41 formações realizadas no total de 45, tiveram

uma duração inferir a 30 horas. As exceções correspondem a formação para cargos

dirigentes, nomeadamente a formação Forgep, Cagep e uma formação em inglês.

14

Grupo/cargo/carreira/Horas

dispendidas

Horas dispendidas

em acções

internas

Horas dispendidas

em acções

externas

Total de horas

em acções de

formação

Dirigente superior 0 75 75

Dirigente intermédio 95 276 371

Técnico Superior 269 218 487

Assistente Técnico 266 168 434

Assistente Operacional 147 0 147

Informático 0 18 18

Inspector de Trabalho 274 443 716

Total 1051 1198 2249

8. Avaliação da formação

A avaliação da formação realizada tem como objetivo avaliar o nível de satisfação

dos formandos. Considerando as conclusões dos relatórios de formação, importa

destacar a avaliação positiva nos indicadores:

Apresentação dos objetivos pedagógicos

Domínio da matéria

Clareza das intervenções

Disponibilidade para prestar esclarecimento face às dificuldades dos

formandos

Como aspetos a melhorar:

Duração insuficiente das ações de formação;

Necessidade de uma componente mais prática das intervenções.

Inadequação de algumas formações internas à metodologia e-Learning.

15

9. Despesa com formação no ano 2013

Parte do planeamento da formação em 2013 consistiu na previsão de despesa com

formação.

De acordo com o tipo de formação foram previstas e contabilizadas as despesas

com pagamento a formadores internos ou despesas com serviços de formação

prestados por entidades externas.

A tabela seguinte apresenta a despesa contabilizada pela DFRH com formação

externa.

Formações externas realizadas em 2013 Despesa contabilizada na DFRH

ONU: Agenda global desenvolvimento pós 2015 0€

Curso GLEC 0€

Colóquio Internacional de segurança e higiene ocupacional 0€

CAGEP 1.200€

CCP: a fase de execução dos contratos 210€

Direito das contraordenações 420€

CCP(MSESS) 0€

FORGEP 2.685€

Inglês 657€

Colóquio Projeto de revisão do CPA 0€

Intervenção em meio aquático 613€

Transportes rodoviários (parte externa) 0€

VIH e SIDA no contexto laboral 0€

Prevenir e intervir nas toxicodependências 0€

Riscos profissionais na indústria do calçado (parte externa) 1.415€

Insolvências de empresas e pessoas singulares 900€

CPA - aspetos práticos 0€

Contencioso administrativo 1.120€

Gestão de tempo 0€

Legística 1.000€

Auditoria interna 0€

Transportes de mercadores perigosas 100€

Combate de incêndios 3.798€

Primeiros socorros 3.552€

Total 17.670€

A despesa contabilizada com formação externa baseia-se no valor apresentado pela

entidade formadora e o número de inscrições pretendidas.

16

A despesa contabilizada com formação interna baseia-se no valor/hora pago a

formadores internos, conforme regulamento em vigor aprovado na informação

223/DFRH/2012.

Formações internas realizadas em 2013 Despesa contabilizada na DFRH

Tráfico de seres humanos para exploração laboral 0€

Transportes Rodoviários (parte interna) 1.575€

Máquinas e equipamentos de trabalho 2.700€

Destacamento de trabalhadores 100€

Novo modelo de gestão RH 1.230€

Atendimento ao público 3.375€

Formação SINAI 2512.5€

Ferramentas de produtividade 4.525€

Total 13.505€

Por último, a formação externa na área de informática teve uma ação para técnicos

da divisão de sistemas de informação, com o custo que se apresenta.

Formações externas TIC (02.02.15.A0) realizadas em 2013

Powerbuilder 12 – Ambiente windows 2025€

Total 2025€

Em comparação com o ano anterior, verifica-se que a principal diferença se

encontra na formação externa, tendo a despesa de 2013 sido significativamente

inferior ao ano anterior.

Quadro 10 – Comparação de despesa com o ano anterior Classificação económica Designação Despesa 2012

012

Despesa 2013

01.02.06 Formação interna 13.887,74€ 13.505€

02.02.15.AO Formação externa TIC 1.396,00€ 2.025€

02.02.15.BO Formação externa/outros 35.385,00€ 17.670€

17

10. Outros recursos disponíveis

a. Espaços para formação

Salas de formação da ACT

o Serviços centrais em Alvalade;

o Auditório (Centro Local de Lisboa Oriental);

o Auditório do Centro Local do Grande Porto;

o Salas disponibilizadas pelas unidades orgânicas.

Espaços cedidos a título gratuito por entidades da Administração Pública.

b. Recursos humanos

3 técnicos superiores afetos à Divisão de Formação e Recursos Humanos;

Formadores internos;

c. Recursos Tecnológicos

Retroprojetor;

PC;

Plataforma moodle.

18

11. Conclusões

No geral, pode-se concluir que uma das características da formação realizada em

2013 foi o alargamento do tipo de destinatários da formação. Registou-se uma

aproximação a outras entidades externas, como a Secretaria-Geral, assim como a

diversificação de oportunidades de formação para as carreiras gerais.

Habitualmente centrada na formação das áreas de inspeção e prevenção, a

formação em 2013 permitiu o acesso a um conjunto de áreas funcionais e carreiras

habitualmente menos visíveis, como é o caso das áreas de gestão administrativa e

restantes áreas transversais. No global, esta mudança contribuiu para um maior

número de ações externas e um número superior de trabalhadores formados,

comparativamente com o ano anterior.

Contudo, este aspeto não significou um desinvestimento na formação das áreas

principais. A maioria das formações previstas na área de inspeção e prevenção,

foram realizadas, resultando no registo de 342 participantes apenas da carreira

inspetiva. Sendo importante referir que este volume de participantes se deve em

grande parte ao recurso a formação à distância.

Ainda acerca da formação na área inspetiva de prevenção, prevê-se que as

formações adiadas sejam realizadas durante o 1º semestre de 2014. O que se

pressupõe ser resultado de um acompanhamento mais eficaz do Plano de Formação

de 2013.

Outro aspeto que se considera positivo no planeamento foi a maior atenção dada ao

controlo de despesa com formação interna e externa. Em 2013, a divisão de

formação e recursos humanos passou a incluir nas informações elaboradas uma

previsão de despesas devido a uma comunicação mais próxima com as áreas de

processamento de abonos e de contabilidade. Considera-se que parte das ações de

formação internas autorizadas beneficiou desta melhor comunicação entre divisões.

19

Como aspetos de melhoria, apesar das vantagens inicialmente previstas, é a opção

pela modalidade de formação em e-Learning. Sendo indiscutível como método para

registar um número elevado de formados a baixo custo, em 2013 obteve-se o

feedback de vários formandos referindo que este tipo de formação não é eficaz em

determinados temas.

O nível de participação e envolvimento dos formandos nas ações à distância

revelou-se difícil de comprovar, surgindo dúvidas sobre o empenho dos formandos

durante a formação e consequentemente, sobre a eficácia do processo de

aprendizagem.

Do mesmo modo, a experiência de avaliação de conhecimentos via e-Learning,

revelou que este método de avaliação à distância, não assegura que tenha existido

aquisição de conhecimentos.

Conclui-se assim, na prática, que este método de formação privilegia a quantidade

em detrimento da qualidade da formação, pelo que no próximo ano a formação à

distância deverá incluir uma componente presencial mais relevante (blended-

Learning).

Por último, apesar de haver um maior envolvimento dos serviços no

acompanhamento do Plano de Formação, persiste a tendência para recorrer a

soluções de formação que surgem no momento, apesar do esforço de planeamento

e definição de prioridades de gestão.