relatÓrio anual | 2012...o relatório anual 2012 da fgv-previ reúne os principais documentos e...

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O Relatório Anual 2012 da FGV-Previ reúne os principais documentos e informações que permitem a você acompanhar de perto o seu plano e analisar a entidade sob os seguintes aspectos: Situação patrimonial; Resultado dos investimentos em 2012; Política de investimentos para 2013; Despesas administrativas da entidade; Situação atuarial do plano de benefícios. Este Relatório Anual está em linha com os princípios da FGV-Previ, retratando a transparência, governança corporativa e seriedade que orientam todas as ações da entidade. Em caso de dúvidas, consulte a entidade por meio dos canais de comunicação disponibilizados a você. Teremos o maior prazer em ajudar. Uma boa leitura! RELATÓRIO ANUAL | 2012 CARO PARTICIPANTE, SEJA MUITO BEM-VINDO! FGV-PREVI (21) 3799-5513 / 3799-6939 / 3799-5983 [email protected] www.fgv.br/fgvprevi PARA COMEÇAR O que é EFPC Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) é a nomenclatura dada a uma entidade de previdência, sem fim lucrativos, organizada por uma ou mais empresas, ou associações, com o objetivo de captar recursos e realizar investimentos para garantir uma complementação da aposentadoria aos participantes que aderirem ao plano. O termo “fechada” refere-se ao fato de que os participantes fazem parte de um universo restrito, formado apenas pelos empregados da empresa patrocinadora do plano. VOCê SABIA QUE AS EFPCs... Beneficiam, no Brasil, mais de seis milhões de pessoas, direta ou indiretamente, entre participantes ativos, seus dependentes e participantes assistidos, ou seja, em fase de recebimento de benefício. Ajudam o Brasil crescer por meio de altos investimentos em infraestrutura e em empresas. Contribuem para a estabilidade financeira do país nos momentos de crise. São grandes formadoras de poupança interna, com importante atuação no mercado de ações. Contribuem para a criação de novos empregos. Promovem a estabilidade social a longo prazo, garantindo a complementação adequada para que as pessoas se aposentem com um padrão de vida satisfatório. São minuciosamente regulamentadas e fiscalizadas por órgãos governamentais extremamente rígidos, pertencentes ao Ministério da Previdência, o que garante a segurança do patrimônio acumulado. São eles: Secretaria de Políticas de Previdência Completar (SPPC) e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

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Page 1: RELATÓRIO ANUAL | 2012...O Relatório Anual 2012 da FGV-Previ reúne os principais documentos e informações que permitem a você acompanhar de perto o seu plano e analisar a entidade

O Relatório Anual 2012 da FGV-Previ reúne os principais documentos e informações que permitem a você acompanhar de perto o seu plano e analisar a entidade sob os seguintes aspectos:

Situação patrimonial; Resultado dos investimentos em 2012; Política de investimentos para 2013; Despesas administrativas da entidade; Situação atuarial do plano de benefícios.

Este Relatório Anual está em linha com os princípios da FGV-Previ, retratando a transparência, governança corporativa e seriedade que orientam todas as ações da entidade.

Em caso de dúvidas, consulte a entidade por meio dos canais de comunicação disponibilizados a você. Teremos o maior prazer em ajudar.

Uma boa leitura!

RELATÓRIO ANUAL | 2012

CARO pARTICIpANTE, sEjA mUITO bEm-vINdO!

FGV-PreVi

(21) 3799-5513 / 3799-6939 / 3799-5983 [email protected]/fgvprevi

pARA COmEÇAR

O que é EFPC

Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) é a nomenclatura dada a uma entidade de previdência, sem fim lucrativos, organizada por uma ou mais empresas, ou associações, com o objetivo de captar recursos e realizar investimentos para garantir uma complementação da aposentadoria aos participantes que aderirem ao plano.

O termo “fechada” refere-se ao fato de que os participantes fazem parte de um universo restrito, formado apenas pelos empregados da empresa patrocinadora do plano.

vOCê sAbIA QUE As EFpCs...

Beneficiam, no Brasil, mais de seis milhões de pessoas, direta ou indiretamente, entre participantes ativos, seus dependentes e participantes assistidos, ou seja, em fase de recebimento de benefício.

Ajudam o Brasil crescer por meio de altos investimentos em infraestrutura e em empresas.

Contribuem para a estabilidade financeira do país nos momentos de crise.

São grandes formadoras de poupança interna, com importante atuação no mercado de ações.

Contribuem para a criação de novos empregos.

Promovem a estabilidade social a longo prazo, garantindo a complementação adequada para que as pessoas se aposentem com um padrão de vida satisfatório.

São minuciosamente regulamentadas e fiscalizadas por órgãos governamentais extremamente rígidos, pertencentes ao Ministério da Previdência, o que garante a segurança do patrimônio acumulado. São eles: Secretaria de Políticas de Previdência Completar (SPPC) e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

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sAIbA mAIs sObRE A FGv-pREvI

Uma entidade que acredita e pratica a Governança Corporativa

Patrimônio da entidade

Evolução do número total de participantes

Evolução do nosso patrimônio nos últimos 3 anos: total da reserva acumulada pelos participantes e patrocinadora(s) para pagar os benefícios futuros de cada um.

A FGV-Previ possui uma gestão altamente responsável que aplica as boas práticas de governança, como transparência, prestação de contas e integridade.

Conheça a estrutura organizacional:

Conselho Deliberativo

Membros Vogais Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio - Presidente Salomão Lipcovitch Quadros da Silva - Vice-Presidente Ricardo Ratner Rochman Rogério Sobreira Paulo Clarindo Goldschmidt João Carlos Douat Vanda Teixeira Santos Francisco Antonio de Oliveira Soares William Eid JuniorMembros Suplentes Mario Grynszpan Luis Henrique Bertolino Braido Ronaldo Toniete Istvan Karoly Kasznar Emerson Ribeiro Fabiani José Ernesto Lima Gonçalves Rodrigo Pamplona Brochado Alain Florent Stempfer Fabio Gallo Garcia

Conselho Fiscal

Membros Vogais Franklin Rodrigues Alves Valéria Romi Faria Nóbrega Eduardo PereiraMembros Suplentes Francisco Augusto Seixas Thomé Vagner Neres da Silva Valéria Oliveira Santiago

Diretoria Executiva

Diretor Executivo: Renato Fragelli Cardoso Diretor Administrativo e de Benefícios - RJ: Felipe Piqueira Rente Diretor de Benefícios - SP: Luiz Carlos Ranna

Quantidade de participantes

A cada ano, cresce o número de pessoas que buscam uma aposentadoria segura. Veja a evolução do número total de participantes da FGV-Previ nos últimos 3 anos.

R$ 226,8 milhõesem 2010

R$ 257,3 milhõesem 2011

R$ 319,3 milhõesem 2012

AtivosAssistidos

Autopatrocinados BPD*

*Benefício Proporcional Diferido

A FGV-Previ é uma EFPC fundada em 1996 e patrocinada pela

empresa Fundação Getulio Vargas.

Aliando os mais altos princípios éticos e o comprometimento

com os recursos dos participantes, a FGV-Previ vem, ao longo dos anos, obtendo um crescimento consistente, seja na quantidade de seus participantes, seja no aumento do patrimônio da entidade.

CONhEÇA ALGUNs NúmEROs QUE REFORÇAm EsTA sOLIdEz

1769 em 2010

1747 em 2011

1903 em 2012

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O ano de 2012 foi marcado por incerteza nos mercados financeiros brasileiro e global. Dentre os diversos acontecimentos que causaram forte volatilidade nas aplicações financeiras no mundo estão: a baixa taxa de crescimento da China, a dúvida com relação à permanência da Zona do Euro e a aproximação do “Abismo Fiscal” nos EUA.

No Brasil, a inflação de 2012 ficou acima da meta definida pelo governo e o Banco Central permaneceu com a redução dos juros básicos da economia, conhecidos como taxa Selic, até seu nível recorde.

Este cenário de inflação pressionada e juros em queda não é o ideal para os Planos de Previdência, que vivenciaram, em 2012, uma redução do retorno dos investimentos de menor risco e uma elevação do custo dos benefícios atrelados à inflação.

Porém, apesar das adversidades, em geral, o desempenho dos investimentos neste setor foi positivo. Isso foi resultado de uma antecipação das Entidades de Previdência que mudaram suas Políticas de Investimentos no segmento de renda fixa para maior exposição em títulos atrelados à inflação, se beneficiando, assim, da alta inflacionária. Os investimentos em ações também tiveram resultado positivo, com os principais índices do mercado brasileiro de ações em alta.

Para 2013, a expectativa é que as Entidades de Previdência monitorem suas carteiras de investimentos de forma a escolher ativos que tragam mais rentabilidade e que apresentem um nível de risco aceitável.

REsULTAdO dOs INvEsTImENTOs

Diante do cenário desfavorável descrito acima, a rentabilidade adquirida pelos investimentos realizados pela FGV-Previ neste exercício é considerada satisfatória, com políticas de investimentos adequadas à situação e com foco na preservação do patrimônio da entidade e dos seus participantes.

CONdIÇãO pATRImONIAL E CONTábILPara a Fernando Motta & Associados Auditores Indepen-dentes, as demonstrações contábeis da FGV-Previ apresentaram adequadamente, em 31 de dezembro de 2012, a posição patrimonial e financeira da entidade, estando de acordo com as disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência complementar.

pARECER ATUARIALA Avaliação Atuarial foi realizada pela Mercer Human Resource Consulting. A consultoria atesta que, com base nas hipóteses e métodos atuariais adotados em 31 de dezembro de 2012, os planos de aposentadoria da FGV-Previ estão equilibrados, ou seja, financeiramente estáveis para pagamento dos benefícios concedidos e a conceder. A continuidade do plano depende exclusivamente do pagamento das contribuições previstas nos Planos de Custeio para manter este equilíbrio.

Adicionalmente, a consultoria atesta que os dados dos participantes utilizados nesta avaliação atuarial, bem como as hipóteses e métodos atuariais adotados, atendem à legislação aplicável e foram considerados adequados.

dEspEsAs AdmINIsTRATIvAsAs despesas administrativas se mantêm equilibradas em comparação com 2011 e de acordo com as necessidades reais da entidade. Segue a demonstração destes números:

RENTAbILIdAdE dO sEU pLANO

dEsEmpENhO ECONÔmICO 2012 E pERspECTIvAs 2013Resultado financeiro satisfatório num cenário econômico desfavorável

Comparativo de rentabilidade com os principais índices econômicos (CDI, poupança e INPC) nos últimos 3 anos.

QUADRO DESPESAS 2012 Em R$ mil

Plano FGV PREVI Total DESPESAS DA GESTÃO PREVIDENCIAL Pessoal e encargos 195 195 Consultoria Atuarial 75 75 Consultoria Contábil 138 138 Consultoria Jurídica 9 9 Gestão/Planejamento Estratégico 208 208 Auditoria Contábil 12 12 Serviços Gráficos 6 6 Assessorias 7 7 PIS/Cofins 51 51 Despesas Gerais 61 61 TOTAL 762 762 DESPESAS DE INVESTIMENTOS Consultoria de Investimentos (*) 74 74 Taxa de Administração (*) 31 31 Taxa de Custódia / CETIP / SELIC (*) 4 4 PIS/Cofins (*) 9 9 TOTAL 118 118 DESPESAS ADMINISTRATIVAS TOTAIS 880 880(*) Despesas abatidas do retorno dos investimentos.

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A certa altura da vida, é comum as pessoas se questionarem sobre as decisões que foram tomadas e os caminhos até então percorridos.

Hoje em dia, com o aumento da expectativa de vida, estes questionamentos se intensificaram ainda mais: não se trata apenas do que passou, mas também dos longos anos que estão pela frente, com perspectivas bastante otimistas.

O IDOSO ESTÁ CADA VEZ MAIS JOVEM

É um progresso e tanto as pessoas viverem mais e melhor, terem saúde, disposição e projetos de vida pela frente. Mas não há como negar que existe um grande problema

nesta longevidade: há dinheiro para se viver tanto? Este entrave não faz parte apenas da esfera pessoal e privada, reservada à família que discute o que fazer com seus aposentados. Ele é social, com implicações na economia do país e com responsabilidades assumidas, inclusive, pelo governo.

Dinheiro para se viver mais e melhor. Quem paga esta conta?

Do ponto de vista da previdência social, o governo se endivida, mas não oferece e nem oferecerá uma renda satisfatória a toda a população. Sob o prisma da previdência complementar, planos são oferecidos pelas empresas e valorizados pelos empregados, mas são colocados como prioridade no orçamento familiar apenas quando se está muito próximo da aposentadoria, quando não há mais tempo para a formação de uma boa reserva financeira.

Lembre-se: apenas participar de um plano de previdência não é suficiente para garantir a renda desejada no futuro. É preciso contribuir adequadamente para formar uma reserva capaz de fazer jus aos seus longos e promissores anos de vida pela frente. Pense nisso desde já!

sEU FUTURO É Um AssUNTO sÉRIO

Anos 50 Anos 80 2013

Quando o assunto é orçamento familiar, não há um consenso. Se você quiser simular como

as suas finanças vão se comportar no momento da aposentadoria, será

preciso papel, caneta e reflexão.

Para começar, divida seu planejamento em 4 etapas pois as despesas variam muito de acordo com cada fase da vida.

Na coluna "hoje", preencha com suas despesas atuais.

Com base nessas despesas, analise e simule o comportamento dos seus gastos nas 3 etapas posteriores.

Inclua seus filhos nas suas despesas mensais até a idade em que eles possam se sustentar e traçar a própria jornada. Comumente as pessoas desconsideram as despesas com a família ao preverem a aposentadoria.

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Entretanto, os casais têm seus filhos cada vez mais tarde e, consequentemente, eles ficam dependentes dos pais até, ao menos, a primeira etapa da aposentadoria.

Considere alguns fatores relevantes na previsão de gastos: perda do plano de assistência médica oferecido pela empresa no momento da aposentadoria, aumento contínuo do custo deste item com a idade, despesas relacionadas à saúde, como medicamentos e tratamentos.

Considere a perda dos benefícios que fazem parte do seu contrato de trabalho. Assim que você se desligar da empresa, eles serão incorporados às suas despesas.

Algumas despesas como vestuário, transporte e educação normalmente diminuem do momento da aposentadoria em diante.

Evite dívidas como adquirir novos bens por meio de financiamento de longo prazo. Como a projeção de seus gastos é mera estimativa, sem configurar uma previsão segura de como irá se comportar as suas despesas, quanto menos você comprometer seus recursos, melhor.

pLANEjANdO sEU ORÇAmENTO dOmÉsTICO NA ApOsENTAdORIA

Hoje Momento da aposentadoria

10 anos depois de

se aposentar

20 anos depois ou mais

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UmA NOTA sObRE A RENTAbILIdAdE dA FGv-pREvI

Renato Fragelli Cardoso(Diretor Executivo da FGV-Previ)

Ao longo de 2012, a FGV-Previ obteve rentabilidade nominal de 19,86%. O resultado superou com folga a taxa acumulada do CDI-Cetip que, no mesmo período, ficou em 8,37%. O rendimento muito acima do CDI deveu-se ao extraordinário desempenho da carteira de títulos de longo prazo indexados ao IPCA que rendeu 31,02%. Ao longo do ano de 2012, a taxa de juros real de longo prazo das Notas do Tesouro Nacional (NTN) com vencimento em 2030 caiu de 5,5% para apenas 3,8%. Como o valor desses títulos na carteira da FGV-PREVI é calculado com base na taxa de mercado, sua queda provocou uma grande valorização dos títulos, o que explica em parte a elevada rentabilidade da cota. Também a carteira de ações contribuiu para o bom resultado de 2012, tendo rendido 20,80%, contra uma variação do IBOVESPA de 7,4% e do IBrx Brasil de 11,55%.

Tabela 1: Rentabilidades (em % ao ano) FGV-PREVI IPCA IPCBR-M FGV CDI-Cetip1996 (1) 6,78% 1,69% 0,27% 9,54%1997 17,38% 5,22% 7,36% 24,53%1998 16,16% 1,65% 1,40% 28,61%1999 36,82% 8,94% 8,83% 25,17%2000 10,14% 5,97% 6,17% 17,40%2001 12,48% 7,67% 7,75% 17,21%2002 18,80% 12,53% 11,87% 19,09%2003 30,57% 9,30% 9,32% 23,28%2004 19,23% 7,60% 6,20% 16,17%2005 19,67% 5,69% 4,98% 19,08%2006 21,89% 3,14% 1,90% 15,03%2007 17,74% 4,46% 4,64% 11,77%2008 -1,22% 5,90% 6,07% 12,37%2009 22,36% 4,31% 3,97% 9,90%2010 13,48% 5,91% 6,09% 9,74%2011 9,81% 6,50% 6,16% 11,64%2012 19,86% 5,84% 5,79% 8,37%

196 meses (2) 17,61% 6,24% 6,01% 16,97%

FGV-PREVI x Referencial: IPCA + 10,71% IPCBR-M + 10,94% CDI + 0,55%

(1) rentabilidade acumulada em quatro meses de 31/08/96 a 31/12/96 (em % ao ano).

(2) rentabilidade média acumulada nos 196 meses compreendidos entre 31/08/1996 e 31/12/2012 (em % ao ano).

Na tabela 1, apresenta-se uma comparação entre a rentabilidade da cota da FGV-Previ e as taxas de variação de três indicadores: o IPCA do IBGE, o IPCBR-M da FGV, e a variação acumulada do CDI-Cetip. Os dados da tabela 1 mostram que, desde sua criação em agosto de 1996, a rentabilidade média da FGV-Previ superou a inflação por 10,8% ao ano, considerando-se a média dos dois índices de preço. Comparada à taxa de juros de curto prazo, ao longo dos 196 meses decorridos entre agosto de 1996 e dezembro de 2012, a rentabilidade anual média da FGV-PREVI superou a do CDI-Cetip em 0,55% ao ano.

A leitura dos dados da tabela 1 deve considerar um fator que influenciou fortemente o desempenho da FGV-PREVI ao longo desses dezesseis anos e quatro meses: entre agosto de 1996 e dezembro de 2001 – um período de cinco anos e quatro meses –, a FGV-Previ era obrigada a recolher Imposto de Renda (IRPJ) sobre os rendimentos de seus ativos financeiros. A partir de janeiro de 2002, a nova legislação isentou os fundos de pensão desse tributo.

Na tabela 2, dividiu-se o período compreendido desde a criação da FGV-Previ e o mês de dezembro de 2012 em dois subperíodos, no intuito de se poder identificar a diferença de rentabilidade alcançada entre os anos de cobrança de IRPJ e os de sua isenção. Embora os subperíodos tenham durações diferentes, as rentabilidades apresentadas na tabela 2 são comparáveis, pois foram calculadas em base anual.

Tabela 2: rentabilidade por períodos (em % ao ano) Nos 196 meses desde a criação da FGV-PREVI (31/ago/1996 e 31/dez/2012) FGV-PREVI IPCA IPCBR-M FGV CDI17,61% 6,24% 6,01% 16,97%FGV-PREVI x índice: IPCA + 10,71% IPCBR-M + 10,94% CDI + 0,55% Período com incidência de IRPJ sobre rendimentos (31/ago/1996 a 31/dez/2001)FGV-PREVI IPCA IPCBR-M CDI18,46% 5,82% 5,92% 23,04%FGV-PREVI x índice: IPCA + 11,94% IPCBR-M + 11,85% CDI - 3,73% Período com isenção de IRPJ sobre rendimentos (31/dez/2001 a 31/dez/2012)FGV-PREVI IPCA IPCBR-M CDI17,21% 6,44% 6,06% 14,13%FGV-PREVI x índice: IPCA + 10,21% IPCBR-M + 10,51% CDI + 2,69%

Note-se, a partir da tabela 2:

(1º) Ao longo do primeiro subperíodo – que corresponde a cinco anos e quatro meses –, o recolhimento de IRPJ sobre o rendimento das aplicações manteve a rentabilidade da FGV-Previ abaixo da alcançada pelo CDI. Neste período, a rentabilidade anual média da FGV-Previ foi de 18,46% contra 23,04% do CDI, o que significa que a rentabilidade média ficou 3,73% ao ano abaixo do CDI;

(2º) Durante o segundo subperíodo – que correspondem a exatos onze anos – a isenção do IRPJ elevou significativamente a rentabilidade da FGV-Previ. Nesses onze anos, a rentabilidade anual média da FGV-Previ foi de 17,21% contra 14,13% do CDI, o que significa que a rentabilidade média ficou 2,69% ao ano acima do CDI.

Ao final de 2011, os recursos da FGV-Previ estavam distribuídos entre fundos de ações (16,1%), títulos federais de longo prazo indexados ao IPCA (43,1%) e fundos de renda fixa (40,8%) de várias modalidades – referenciados DI, multimercados, renda fixa puro, e direitos creditórios.

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Ao longo de 2012, a contribuição da FGV para a FGV-Previ foi de R$6.832 mil, dos quais R$4.808 mil destinados às contas individuais dos participantes. A contribuição dos participantes e auto-patrocinados alcançou R$9.052 mil. Tendo em vista que as regras do plano de benefícios limitam a contribuição da Patrocinadora às contas individuais ao valor da contribuição obrigatória dos participantes, conclui-se que as contribuições sem contrapartida da Patrocinadora – isto é, as voluntárias e esporádicas – representaram 88% das contribuições da FGV, o que constitui um indicador da confiança dos participantes em relação ao FGV-Previ. Embora muitos participantes, no intuito de atingirem o limite de dedução do Imposto de Renda sobre a Pessoa Física (IRPF) – 12% do salário –, tenham efetuado contribuições voluntárias e esporádicas, ainda há muitos que contribuem abaixo desse percentual. Esses participantes deveriam considerar a possibilidade de elevar suas contribuições até o limite de isenção de IRPF, como forma de compensar o impacto da queda da taxa real de juros sobre o valor de seus benefícios futuros. Desde sua criação em 1996, a rentabilidade da FGV-PREVI situou-se em 10,8% ao ano acima da inflação, mas hoje as alternativas seguras de investimentos rendem apenas cerca de 4% ao ano.

Glossário

Chegou a hora de analisar os documentos referentes ao ano de 2012 que comprovam a solidez da FGV-Previ.

Porém, antes dessa análise, você não deve estar familiariza-do com os termos contidos neste documento. Desta forma, preparamos este Glossário para lhe explicar o que significa cada um deles:

o Balanço Patrimonial apresenta a posição financeira e patrimonial da entidade em 31 de dezembro, repre-sentando, portanto, uma posição estática. O ativo é o conjunto de bens, direitos e aplicações de recursos e o passivo compreende as obrigações para com os parti-cipantes e terceiros.

a Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS) apresenta a movimentação do patrimônio social da entidade através das adições (entradas) e deduções (saídas) de recursos.

a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios apresenta a movimentação do ativo líqui-do do plano de benefícios através das adições (entra-das) e deduções (saídas) de recursos.

a Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefí-cios (DAL) evidencia a composição do ativo líquido do plano de benefícios no exercício a que se referir, apre-sentando saldos de contas do ativo e passivo.

a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa Consolidada (DPGA) revela a atividade administrativa da entidade, apresentando a movimentação do fundo administrativo através das receitas, despesas e rendi-mento obtido no exercício a que se referir.

a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios apresenta a atividade administrativa da entidade, relativa a cada plano de benefícios, eviden-ciando a movimentação do fundo administrativo existen-te em cada plano.

a Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios (DOAP) evidencia a composição do patrimô-nio de cobertura do plano de benefícios no exercício a que se referir, apresentando o detalhamento das provi-sões matemáticas e o equilíbrio técnico.

o Demonstrativo de Investimentos revela a alocação de recursos da entidade, os limites de alocação atual ver-sus o que foi definido pela política de investimentos e a legislação vigente, os recursos com gestão terceirizada, a rentabilidade dos investimentos por segmento (renda fixa, renda variável etc.), a diferença entre a rentabilida-de do segmento e a meta atuarial da entidade, os custos de gestão dos recursos e as modalidades de aplicação;

o fundo significa o ativo administrado pela entidade, que será investido de acordo com os critérios fixados anual-mente pelo Conselho Deliberativo, por meio da política de investimentos;

a meta atuarial é uma meta de rentabilidade utilizada como parâmetro para o retorno dos investimentos do fundo, de forma que os eventuais compromissos futuros da entidade possam ser cumpridos;

o parecer atuarial é um relatório preparado por um esta-tístico especializado em seguros e previdência (atuário), que apresenta estudos técnicos sobre o plano de previ-dência que estiver analisando. Seu objetivo é avaliar a saúde financeira da entidade para poder honrar o paga-mento dos benefícios presentes e futuros;

o participante é a pessoa que está inscrita como tal no plano. Para conhecer a definição exata de participante e também a de beneficiário, leia o regulamento do seu plano;

a patrocinadora é a empresa que custeia o plano junto com os participantes (isso quando as contribuições dos participantes estão previstas no regulamento). Um pla-no de previdência complementar pode ter uma ou mais patrocinadoras;

a política de investimentos é um documento de perio-dicidade anual que apresenta diversas informações, como: 1) critérios de alocação de recursos entre os seg-mentos de renda fixa, renda variável etc.; 2) objetivos específicos de rentabilidade para cada segmento de aplicação; 3) limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão e/ou coobriga-ção de uma mesma pessoa jurídica; 4) limites utilizados para a realização de operações com derivativos e 5) avaliação do cenário macroeconômico de curto, médio e longo prazos, entre outras coisas. Estas informações auxiliam na avaliação dos recursos investidos, na esco-lha das instituições financeiras que vão administrar os investimentos e na avaliação dos limites de risco de mer-cado e de crédito, por exemplo. Neste relatório anual, você terá a oportunidade de ver o resumo da política de investimentos.

Todos os documentos que você analisará a seguir já foram encaminhados para o controle e a verificação da Previc, que tem como uma de suas principais missões proteger os inte-resses dos participantes.

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Balanço Patrimonial (em R$ mil)ATIVO 2012 2011

DISPONÍVEL 1.014 181

REALIZÁVEL 318.889 257.846

Gestão Previdencial 1.308 1.552

Gestão Administrativa 5 48

Investimentos 317.576 256.246

Títulos Públicos 138.133 93.503

Fundos de Investimento 179.443 162.743

TOTAL DO ATIVO 319.903 258.027

PASSIVO 2012 2011

EXIGÍVEL OPERACIONAL 587 668

Gestão Previdencial 465 568

Gestão Administrativa 122 100

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 26 26

Gestão Previdencial 26 26

PATRIMÔNIO SOCIAL 319.290 257.333

Patrimônio de Cobertura do Plano 317.234 256.198

Provisões Matemáticas 317.234 256.198

Benefícios Concedidos 37.953 31.461

Benefícios a Conceder 279.281 224.737

Fundos 2.056 1.135

Fundos Previdenciais 1.334 834

Fundos Administrativos 722 301

TOTAL DO PASSIVO 319.903 258.027

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social R$ MILDESCRIÇÃO Variação 2012 2011 (%)

A) Patrimônio Social - início do exercício 257.333 226.843 13,44%

1. Adições 69.287 37.463 84,95%

(+) Contribuições Previdenciais 16.429 13.893 18,25%

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 51.557 22.569 128,44%

(+) Receitas Administrativas 1.220 981 24,36%

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 81 20 305,00%

2. Destinações (7.330) (6.973) 5,12%

(-) Benefícios (6.450) (6.145) 4,96%

(-) Despesas Administrativas (880) (828) 6,28%

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 61.957 30.490 103,20%

(+/-) Provisões Matemáticas 61.036 30.068 102,99%

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício - (271) (100,00%)

(+/-) Fundos Previdenciais 500 520 (3,85%)

(+/-) Fundos Administrativos 421 173 143,35%

B) Patrimônio Social - final do exercício (A + 3 + 4) 319.290 257.333 24,08%

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios Plano FGV-PREVI R$ MILDESCRIÇÃO Variação 2012 2011 (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 257.032 226.714 13,37%

1. Adições 69.088 37.297 85,24%

(+) Contribuições 17.531 14.727 19,04%

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 51.557 22.570 128,43%

2. Destinações (7.552) (6.979) 8,21%

(-) Benefícios (6.450) (6.145) 4,96%

(-) Custeio Administrativo (1.102) (834) 32,13%

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 61.536 30.318 102,97%

(+/-) Provisões Matemáticas 61.036 30.068 102,99%

(+/-) Fundos Previdenciais 500 521 (4,03%)

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício - (271) (100,00%)

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 318.568 257.032 23,94%

C) Fundos não previdenciais 722 301 139,87%

(+/-) Fundos Administrativos 722 301 139,87%

Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios Plano FGV-PREVI R$ MILDESCRIÇÃO Variação 2012 2011 (%)

1. Ativos 319.780 257.928 23,98%

Disponível 1.011 181 458,56%

Recebível 2.029 1.854 9,44%

Investimento 316.740 255.893 23,78%

Títulos Públicos 137.769 93.374 47,55%

Fundos de Investimento 178.971 162.519 10,12%

2. Obrigações 490 594 (17,51%)

Operacional 464 568 (18,31%)

Contingencial 26 26 0,00%

3. Fundos não Previdenciais 722 301 139,87%

Fundos Administrativos 722 301 139,87%

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 318.568 257.033 23,94%

Provisões Matemáticas 317.234 256.199 23,82%

Fundos Previdenciais 1.334 834 59,95%

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02

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (Consolidada) R$ MILDESCRIÇÃO Variação 2012 2011 (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 301 128 135,16%

1. Custeio da Gestão Administrativa 1.301 1.001 29,97%

1.1. Receitas 1.301 1.001 29,97%

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.102 834 32,13%

Custeio Administrativo dos Investimentos 118 147 (19,73%)

Resultado Positivo dos Investimentos 81 20 305,00%

2. Despesas Administrativas 880 828 6,28%

2.1. Administração Previdencial 762 680 12,06%

Pessoal e encargos 195 171 14,04%

Viagens e estadias - 1 (100,00%)

Serviços de terceiros 455 411 10,71%

Despesas gerais 61 58 5,17%

Outras Despesas 51 39 30,77%

2.2. Administração dos Investimentos 118 148 (20,27%)

Serviços de terceiros 109 140 (22,14%)

Outras Despesas 9 8 12,50%

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 421 173 143,35%

5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 421 173 143,35%

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual(A+5+6) 722 301 139,87%

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios R$ MIL DESCRIÇÃO Variação 2012 2011 (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 301 128 135,16%

1. Custeio da Gestão Administrativa 1.301 1.001 29,97%

1.1. Receitas 1.301 1.001 29,97%

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.102 834 32,13%

Custeio Administrativo dos Investimentos 118 147 (19,73%)

Resultado Positivo dos Investimentos 81 20 305,00%

2. Despesas Administrativas 880 828 6,28%

2.1. Administração Previdencial 762 680 12,06%

2.1.2 Despesas Específicas 762 680 12,06%

Pessoal e encargos 195 171 14,04%

Viagens e estadias - 1 (100,00%)

Serviços de terceiros 455 411 10,71%

Despesas gerais 61 58 5,17%

Outras Despesas 51 39 30,77%

2.2. Administração dos Investimentos 118 148 (20,27%)

2.2.2 Despesas Específicas 118 148 (20,27%)

Serviços de terceiros 109 140 (22,14%)

Outras Despesas 9 8 12,50%

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 421 173 143,35%

5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 421 173 143,35%

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual(A+5+6) 722 301 139,87%

Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios Plano FGV-PREVI R$ MILDESCRIÇÃO Variação 2012 2011 (%)

Patrimônio de Cobertura do Plano (1+2) 317.234 256.198 23,82%

1. Provisões Matemáticas 317.234 256.198 23,82%

1.1. Beneficios Concedidos 37.953 31.461 20,64%

Contribuição Definida 37.953 31.461 20,64%

1.2. Benefício a Conceder 279.281 224.737 24,27%

Contribuição Definida 278.255 223.701 24,39%

Saldo de contas - parcela patrocinador(es)/ instituidor(es) 119.818 97.840 22,46%

Saldo de contas - parcela participantes 158.437 125.861 25,88%

Benefício Definido 1.026 1.036 (0,97%)

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03

Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2012 e 2011Em milhares de reais

1. CONTExTO OPERACIONAL

A Sociedade Civil FGV de Previdência Privada é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, nos termos do artigo 5º, Item II, da Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, revogada pela Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001.

O funcionamento da Entidade foi autorizado pela Portaria nº 3.335 do Ministério da Previdência Social– MPS por prazo indeterminado em 07 de junho de 1.996.

A FGV Previ possui autonomia administrativa, financeira e patrimonial, tendo por objetivo complementar os benefícios assegurados pela previdência social oficial, sendo patrocinada pela Fundação Getúlio Vargas.

A Entidade administra um plano de benefício de contribuição definida, inscrito no CNPB sob nº. 19.960.020-74.

A FGV Previ possuía em 31 de dezembro de 2012 e 2011 as seguintes quantidades de participantes:

31/12/2012 31/12/ 2011

Ativos 1.707 1.562

Assistidos 115 107

Autopatrocinados 66 63

BPD 15 15

Total 1.903 1.747

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, especificamente a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, Instrução PREVIC nº 1, de 22 de março de 2011, Instrução PREVIC nº 5, de 8 de setembro de 2011 e de acordo com as práticas contábeis aplicáveis no Brasil e em observância à Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a NBC TE 11, e as práticas contábeis brasileiras.

Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, assistencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC T 19.27.

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações.

Conforme Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, as entidades fechadas previdência complementar apresentam os seguintes demonstrativos contábeis.

Balanço Patrimonial Consolidado;

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS (consolidada);

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DMAL;

Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – DAL;

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA (consolidada);

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios;

Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas pela entidade estão resumidas a seguir:

a) Apuração do Resultado As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas

da Gestão Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimento, são escrituradas pelo regime contábil de competência de exercícios.

As contribuições de autopatrocinados são registradas pelo regime de caixa, por ocasião do recebimento conforme prazo previsto no regulamento do plano de benefícios.

b) Provisões Matemáticas e Fundos da Gestão Previdencial São apurados com base em cálculos atuariais, procedidos por atuários

contratados pela entidade e representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, quanto aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes ou seus beneficiários.

c) Estimativas Atuariais e Contábeis As estimativas atuariais e contábeis foram baseadas em fatores objetivos

que refletem a posição em 31 de dezembro de 2012 e 2011, com base no julgamento da administração para determinação dos valores adequados a serem registrados nas demonstrações contábeis. Os itens significativos sujeitos às referidas estimativas incluem as provisões matemáticas, calculadas atuarialmente por profissional externo.

d) Operações Administrativas Em conformidade com a Resolução CGPC nº 8, de 31 de outubro de

2011 e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, os registros das operações administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa – PGA, que possui patrimônio compartilhado com o plano de benefícios previdenciais.

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previdencial, Investimentos e Diretas), deduzidas das despesas específicas da administração previdencial e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo.

Às receitas administrativas da FGV Previ são debitadas aos Planos Previdenciais em conformidade com o plano de custeio vigente.

A entidade também constitui fundo administrativo próprio com recursos provenientes de receitas diretas da Gestão Administrativa, conforme previsto do Regulamento do Plano de Gestão Administrativa. As fontes de custeio da Gestão Administrativa obedecem às determinações contidas no Regulamento do PGA, aprovado pelo Conselho Deliberativo da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada, e estão em conformidade com a Resolução CGPC nº. 29, datada de 31 de agosto de 2009.

e) Realizável Gestão Previdencial O realizável previdencial é apurado em conformidade com o regime

de competência, estando representados pelos valores e pelos direitos da Entidade, relativos às contribuições das patrocinadoras, dos participantes e dos depósitos/judiciais/recursais da gestão previdencial.

Gestão Administrativa O realizável da gestão administrativa é apurado em conformidade

com o regime de competência, estando representado pelos valores a receber decorrentes de operações de natureza administrativa.

Fluxo dos Investimentos Os principais critérios de avaliação e de reconhecimento de receitas

dos investimentos são os seguintes:

Renda Fixa

Os investimentos em Renda Fixa estão registrados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma pro rata até a data de encerramento do Balanço e deduzidos, quando aplicável, das provisões para perdas.

As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas da carteira são apropriadas em contas específicas diretamente vinculadas à modalidade de aplicação.

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02

Marcação a mercado e curva do papel - O Banco Central editou a Resolução nº 2.931, de 14 de fevereiro de 2002, alterando as normas de precificação dos ativos aplicados em carteiras de fundos de investimentos. Paralelamente, a partir de 29 de maio de 2002, com base na Instrução Normativa nº 365, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, os fundos contabilizam seus ativos pelo valor de mercado e não mais pelo valor de vencimento (curva do papel). Posteriormente, a CVM emitiu a Instrução Normativa nº 375, de 14 de agosto de 2002, alterando os critérios de marcação a mercado para os fundos.

De acordo com tais regras, os administradores dos fundos de pensão podem marcar os títulos pré e pós-fixados e com vencimento superior a 365 dias pelo valor de aquisição, acrescidos da rentabilidade acumulada desde a data da aquisição (marcar pela “curva do papel”). A Secretaria de Previdência Complementar publicou a Resolução CGPC nº 04, de 30 de janeiro de 2002, permitindo às entidades fechadas de previdência complementar a marcação “pela curva do papel” em alguns títulos e valores mobiliários integrantes de suas carteiras próprias e dos fundos de investimentos exclusivos, desde que tais papéis sejam classificados como “títulos mantidos até o vencimento”.

Renda Variável

As aplicações em fundos de Renda Variável estão demonstradas pelos valores de realização, considerando o valor das cotas na data-base das demonstrações financeiras.

f) Exigível Operacional São registrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos,

quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, estando representados pelas obrigações decorrentes de direito a benefícios pelos participantes, salários dos empregados da Entidade, prestação de serviços por terceiros, investimentos, operações com participantes e obrigações fiscais.

g) Exigível Contingencial São registradas ações contra a Entidade nas áreas administrativa,

trabalhista e fiscal, que serão objeto de decisão futura, podendo ocasionar impacto na situação econômico-financeira.

Essas ações estão classificadas entre gestão previdencial, administrativa e de investimentos, de acordo com a sua natureza.

Para fins de classificação são usados os termos provável, possível e remota com os seguintes conceitos:

Provável: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é maior do que a de não ocorrer;

Possível: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é menor que provável, mas maior que remota;

Remota: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é pequena.

Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados apenas em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.

4. DISPONÍVEL

Registra as disponibilidades existentes em bancos, reconhecidas por seus valores em moedas nacionais.

2012 2011

Banco do Brasil 991 181

Numerário em Transito 23 -

1.014 181

5. REALIZÁVEL - GESTÃO PREVIDENCIAL

Registra os valores a receber da patrocinadora, dos participantes e autopatrocinados relativos às contribuições mensais.

a) Contribuições do mês Refere-se a valores de contribuições previdenciais normais e extraordinárias

mensais devidas pelo patrocinador, participantes, autopatrocinados e participantes em BPD, que apresenta a seguinte composição:

2012 2011

Patrocinador 257

Participantes 1.243 1.227

Autopatrocinados 39 43

1.282 1.527

b) Depósitos Judiciais/Recursais Refere-se aos depósitos judiciais/recursais relativos às contingências da

Gestão Previdencial.

2012 2011

Benefícios – Aposentadoria 26 26

26 26

6. REALIZÁVEL - GESTÃO ADMINISTRATIVA

Registra os valores a receber decorrentes de operações da Gestão Administrativa.

a) Contribuições para custeio Refere-se a valores a receber relativos às contribuições para o custeio

administrativo devidas pelo patrocinador, participantes, autopatrocinados e participantes em BPD, previstas na avaliação atuarial.

2012 2011

Patrocinador 44

Autopatrocinados 5 4

5 48

b) Participação no Plano de Gestão Administrativa – PGA Refere-se à participação do plano de benefícios previdencial no fundo

administrativo registrado no Plano de Gestão Administrativa – PGA.

2012 2011

Plano de Contribuição Definida 722 301

722 301

7. REALIZÁVEL – INVESTIMENTOS

Composição da Carteira Plano de Contribuição Definida

2012 2011

Investimentos 317.576 256.246

Títulos Públicos 138.133 93.503

Títulos Públicos Federais 138.133 93.503

Notas do Tesouro Nacional 138.133 93.503

Fundos de Investimento 179.443 162.743

Referenciado 33.481 27.699

Renda Fixa 31.249 40.537

Ações 53.573 43.145

Multimercado 49.022 39.178

Direitos Creditórios 12.118 12.184

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03

Considerando as disposições da Resolução CGPC nº 4/2002, a Entidade classificou toda a sua carteira de títulos e valores mobiliários na categoria “Títulos para Negociação”, com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo com relação da data de aquisição, os quais são avaliados mensalmente ao valor de mercado e seus efeitos reconhecidos no resultado do exercício. Composição por Prazo de Vencimento Plano de Contribuição Definida

2012 2011 Valor de Valor de Valor de Valor de Descrição Vencimento Custo Mercado Custo Mercado

Investimentos 264.574 317.576 229.751 256.246

Títulos Públicos Federais 85.131 138.133 67.008 93.503

NTN 15/05/2011 - -

NTN 15/11/2011 - -

NTN 15/08/2012 1.353 1.574

NTN 15/08/2014 1.012 1.349 1.012 1.217

NTN 15/05/2015 1.000 1.970 1.000 1.750

NTN 15/05/2017 3.134 5.105 3.134 4.369

NTN 15/08/2024 20.312 48.629 20.311 39.257

NTN 15/08/2030 59.673 81.080 40.198 45.336

Fundos de Investimento 179.443 179.443 162.743 162.743

Referenciado 33.481 33.481 27.699 27.699

Bradesco F.I. Referenciado Di Premium Sem vencto 31.334 31.334 26.890 26.890

CSHG Soberano Private I REF DI Sem vencto 2.147 2.147 809 809

Renda Fixa 31.249 31.249 40.537 40.537

BB Renda Fixa 5 mil Sem vencto 5 5

HSBC FI Referenciado DI LP Títulos Públicos Sem vencto 13.782 13.782

BNP Credit Fi Renda Fixa Long Sem vencto 24.905 24.905 22.871 22.871

BNP Paribas Diamante Fi RFLP Sem vencto 6.344 6.344 3.879 3.879

Ações 53.573 53.573 43.145 43.145

BB Ações e Dividendos Sem vencto 21.910 21.910

Small Cap Valuation IB - FIA Sem vencto 25.859 25.859 18.804 18.804

Geração Fundo de Investimentos em Ações Sem vencto 2.155 2.155

Bradesco Fia Small Cap Plus Sem vencto 276 276

CSHG Dividendos FIC de FIA Sem vencto 24.264 24.264 BBM SMID CAPS FIC FIA Sem vencto 3.450 3.450 Multimercado 49.022 49.022 39.178 39.178

FI Votorantim Eagle Multimercado CP Sem vencto 31.643 31.643 27.054 27.054

BTG Pactual Corp I FIQ Sem vencto 17.159 17.159

Bradesco FIM Plus Sem vencto 220 220 12.124 12.124

Direitos Creditórios 12.118 12.118 12.184 12.184

Crédito Corporativo Brasil - FIDC Sem vencto 12.118 12.118 12.184 12.184

8. ExIGÍVEL OPERACIONAL

Os compromissos do Exigível Operacional são assim demonstrados:

Gestão Previdencial 2012 2011

Benefícios a Pagar 440 541

Aposentadorias 397 487

Pensões 35 38

Resgates 8 16

Retenções a Recolher - -

Imposto de Renda - -

Outras Exigibilidades 25 27

Contribuições recebidas a maior 25 27

Total 465 568

Gestão Administrativa

2012 2011

Contas a Pagar

Prestadores de Serviços 110 93

Gestores de Investimentos 4 7

Consultorias 94 76

Auditorias 12 10

Retenções a Recolher 12 7

Pis/Cofins 7 7

Total 122 100

9. ExIGÍVEL CONTINGENCIAL

Em 05 de setembro de 2.011 foi depositado em Juízo, o montante de R$ 26 mil como suporte de um processo registrado na 33º Vara Cível Central da Comarca de São Paulo/SP, junto ao Banco do Brasil, Agência 6815-2.

10. CRITÉRIO DE RATEIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

As despesas administrativas são alocadas exclusiva e diretamente no plano de benefícios da FGV Previ, não havendo necessidade que se estabeleça um critério de rateio, uma vez que se trata de um único plano.

11. PROVISÕES MATEMÁTICAS

A movimentação das provisões matemáticas durante o exercício de 2011 pode ser resumida como segue:

Plano de Contribuição Definida

1º janeiro Constituição/ 31 dezembro de 2012 Reversão de 2012

Patrimônio Social 257.333 61.957 319.290

Patrimônio de Cobertura do Plano 256.198 61.036 317.234

Provisões Matemáticas 256.198 61.036 317.234

Benefícios Concedidos 31.461 6.492 37.953

Contribuição Definida 31.461 6.492 37.953

Saldo de Contas dos Assistidos 31.461 6.492 37.953

Benefícios a Conceder 224.737 54.544 279.281

Contribuição Definida 223.701 54.554 278.255

Saldo de Contas - Parcela Patroc./Instituidores 97.840 21.978 119.818

Saldo de Contas - Parcela Participantes 125.861 32.576 158.437

Benefício Definido Estrutur. em Reg. de Capital. não Progr. 1.036 (10) 1.026

Valor Atual dos Benef. Futuros Não Programados 1.036 (10) 1.026

Fundos 1.135 921 2.056

Fundos Previdenciais 834 500 1.334

Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar 834 500 1.334

Fundos Administrativos 301 421 722

Plano de Gestão Administrativa 301 421 722

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02

12. HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS

As principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração do Patrimônio Social foram

Taxa real anual de juros (1) 6% a.a

Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) Não aplicável

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) Não aplicável

Fator de capacidade para os salários 1,0

Fator de capacidade para os benefícios 1,0

Hipótese sobre rotatividade 0,00%

Tábua de mortalidade geral (3) AT-2000 Basic

Tábua de mortalidade de inválidos Não aplicável

Tábua de entrada em invalidez (3) AT-2000 Basic

Outras hipóteses biométricas utilizadas 90% dos ativos casados(1) O indexador utilizado é o IPCA do IBGE.(2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pela Patrocinadora levando em consideração

a expectativa média de reajustes salariais futuros.(3) Foi utilizada a tábua AT-2000 Basic, segregada por sexo.

O cálculo atuarial das provisões matemáticas tem por base o “Método de Capitalização Individual” para avaliação de todos os benefícios do plano, exceto os benefícios de Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte de Participante Ativo que foi avaliado pelo “Método Agregado”.

13. APRESENTAÇÃO DOS EFEITOS DA CONSOLIDAÇÃO

O quadro a seguir apresenta as contas contábeis utilizadas e os respectivos valores relativos à consolidação do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2012:

Código Conta Valor

1.2.2.3.00.00.00 Participação no Plano de Gestão Administrativa 722

Plano de Contribuição Definida 722

2.3.2.2.02.00.00 Participação no Fundo Administrativo do PGA 722

Plano de Contribuição Definida 722

14. RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS

Imposto de Renda A Lei nº. 11.053, de 29 de dezembro de 2004, criou um novo regime de

tributação, facultando aos participantes de planos de EFPC estruturados na modalidade de contribuição definida ou contribuição variável, optarem para que os valores que lhes sejam pagos a título de resgate ou benefícios de renda, sejam tributados no imposto de renda na fonte:

i. por uma nova tabela regressiva, que varia entre 35% a 10%, dependendo do prazo de acumulação dos recursos do participante no plano de benefícios, ou

ii. por permanecerem no regime tributário atual, que utiliza a tabela progressiva do imposto de renda na fonte para as pessoas físicas.

Além disso, a Lei nº. 11.053/04 revogou a MP nº. 2.222 de 4 de setembro de 2001, dispensando a partir de 1o. de janeiro de 2005 a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das entidades fechadas de previdência complementar.

PIS e COFINS Calculados pelas alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente sobre as

receitas administrativas conforme Anexo III da Instrução Normativa nº 247, de 21 de novembro de 2002 (receita bruta excluída, entre outros, pelos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas a pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, limitados aos rendimentos das aplicações proporcionados pelos ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das contribuições destinadas à constituição de reservas técnicas).

15. FATOS RELEVANTES

Instrução MPS/PREVIC nº 5, de 8 de setembro de 2011 Em 9 de setembro de 2011 foi publicada no Diário Oficial da União, a

Instrução MPS/PREVIC nº 5, de 8 de setembro de 2011.

De acordo com esta Instrução foram incluídas contas contábeis na Planificação Contábil Padrão e alterada a forma de reconhecimento contábil das rendas e variações positivas provenientes de bonificações, dividendos e juros sobre o capital próprio.

Esta Instrução também estabeleceu a transferência dos valores constantes nas rubricas de Depósitos Judiciais/Recursais do Exigível Contingencial para as novas contas correspondentes incluídas no Ativo.

Resolução CNPC nº 8, de 31 de dezembro de 2011 Esta Resolução, publicada no Diário Oficial da União em 16 de dezembro

de 2011, dispõe sobre os procedimentos contábeis das entidades fechadas de previdência complementar e revoga a Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, e a Resolução CNPC nº 1, de 3 de março de 2011.

Além disso, de acordo com a referida Resolução, fica a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC autorizada a editar instruções complementares para a fiel execução do disposto nesta Resolução, inclusive estabelecer procedimentos contábeis específicos das EFPC, alterar, incluir e excluir rubricas da planificação contábil padrão, e disciplinar a forma, o meio e a periodicidade para envio das Demonstrações Contábeis.

Diretoria

Renato Fragelli Cardoso Diretor Executivo CPF: 768.268.487-91

Contador Responsável

Renata Moreira Silva Contadora CPF: 142.925.068-25 CRC: SP 198.910/O-1 “S“ RJ

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03

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Participantes, Patrocinadora, Conselheiros e Diretores da SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA Rio de Janeiro - RJ

1. Escopo dos exames Auditamos as demonstrações contábeis da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012, e as respectivas demonstrações da mutação do patrimônio social, do ativo líquido, da mutação do ativo líquido e das obrigações atuariais do plano, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

2. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC, e pela determinação dos controles internos considerados necessários para evitar que as mesmas contenham distorção relevante, independentemente se causados por fraude ou erro.

3. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossos exames, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, que requerem o cumprimento de exigências éticas de nossa parte e que os nossos trabalhos sejam planejados e executados com o objetivo de obter segurança razoável de que as citadas demonstrações estejam livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis, segundo julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações para planejar os procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração da Entidade e da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

4. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis, referidas no parágrafo 1, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada, em 31 de dezembro de 2012, e o desempenho de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades reguladas pelo CNPC.

Rio de Janeiro, 01 de março de 2013.

FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOS Auditores Independentes CRCMG - 757/O – F – RJ

Luiz Alberto Rodrigues Mourão Contador – CRCRJ – 046.114/O

Parecer Atuarial

Plano FGV-Previ

1. Introdução

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano FGV-Previ, administrado pela Sociedade Civil FGV de Previdência Privada, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado Plano referente à Patrocinadora Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 31/12/2012.

2. Perfil dos Participantes

A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ativos, Assistidos e Beneficiários utilizados no presente estudo foi 31/12/2012.

Os dados individuais foram fornecidos pela FGV-Previ à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a entidade, considerou-os adequados para fins desta avaliação atuarial.

A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados, não se inferindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foram detectadas e sanadas, permanecendo, em qualquer hipótese, com a FGV-Previ a responsabilidade plena por eventuais imprecisões existentes na base cadastral.

As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas tabelas a seguir:

Participantes Ativos

Descrição

Número 1.707

Idade Média (anos) 39,9

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos) 8,2

Salário de Participação Mensal Médio (R$) 6.248

Folha Anual de Salários - 13X (R$) 138.641.302

Participantes Autopatrocinado

Descrição

Número 66

Idade Média (anos) 47,0

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos) 14,6

Salário de Participação Mensal Médio (R$) 5.138

Folha Anual de Salários - 13X (R$) 4.408.083

Participantes em Benefício Proporcional Diferido

Descrição

Número 15

Idade Média (anos) 52,0

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Participantes Assistidos e Beneficiários

Descrição

Aposentados

Número 105

Idade Média (anos) 67,0

Benefício Mensal Médio em R$ 3.280

Aposentados Inválidos

Número 4

Idade Média (anos) 58,3

Benefício Mensal Médio em R$ 601

Beneficiários

Número 6

Idade Média (anos) 68,0

Benefício Mensal Médio em R$ 5.814

Total

Número 115

Idade Média (anos) 66,8

Benefício Mensal Médio em R$ 3.319

Salientamos que para a definição do número de Beneficiários foi considerado o grupo familiar de cada ex-Participante, de tal forma que viúva e filhos de um mesmo ex-Participante correspondessem a um único pensionista.

Os valores monetários apresentados correspondem a valores nominais posicionados em 31/12/2012.

3. Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados

Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo, o custo a longo prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores esperados relativos tanto aos participantes já recebendo benefícios quanto àqueles que ainda completarão as condições exigidas para tal.

Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de crescimento salarial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de aposentadoria, estado civil e dependentes).

A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração das Provisões Matemáticas desta avaliação atuarial.

Taxa real anual de juros (1) 6,00% a.a.

Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2,00% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) Não Aplicável

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) Não Aplicável

Fator de capacidade para os salários 1,0

Fator de capacidade para os benefícios 1,0

Hipótese sobre rotatividade 0,00%

Tábua de mortalidade geral (3) AT-2000 Basic

Tábua de mortalidade de inválidos Não Aplicável

Tábua de entrada em invalidez (3) AT-2000 Basic

Outras hipóteses biométricas utilizadas 90% dos ativos casados

(1) O indexador utilizado é o IPCA do IBGE.

(2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pela Patrocinadora levando em consideração a expectativa média de reajustes salariais futuros.

(3) Foi utilizada a tábua AT-2000 Basic, segregada por sexo.

O método atuarial adotado foi o de capitalização individual para a avaliação de todos os benefícios do Plano FGV-Previ, exceto os benefícios de Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte, que, por sua característica parcial de “benefício definido”, tiveram esta parcela do benefício avaliada pelo método agregado.

Informamos que as hipóteses Tábua de mortalidade geral e Tábua de entrada em invalidez foram alteradas de AT-1983 e Mercer Disability, respectivamente, para AT-2000 Basic.

Além das alterações citadas no parágrafo anterior, informamos que não ocorreram alterações nas hipóteses atuariais e econômicas nem nos métodos atuariais utilizados na presente avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada no exercício de 2011.

Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de participantes e o Regulamento do Plano de Benefícios.

Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados e atendem à Resolução CGPC nº 18/2006, que estabelece os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

4. Posição das Provisões Matemáticas Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor e com os totais

dos Saldos de Contas individuais informados pela FGV-Previ, a composição das Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2012 é a apresentada no quadro a seguir.

O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas certificadas e nos valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previdenciais, Administrativos e de Investimentos fornecidos pela FGV-Previ, posicionados em 31/12/2012.

Conta Nome R$

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 319.290.515,31

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 317.234.356,78

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 317.234.356,78

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 37.953.253,55

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 37.953.253,55

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 37.953.253,55

2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 0,00

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 0,00

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 0,00

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 279.281.103,23

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 278.255.054,41

2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 119.818.099,19

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 158.436.955,22

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 0,00

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 0,00

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 1.026.048,82

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 1.026.048,82

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,00

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00

2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 0,00

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos 0,00

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03

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos 0,00

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 0,00

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 0,00

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 0,00

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 0,00

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 0,00

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 0,00

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR 0,00

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 2.056.158,53

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 1.334.501,72

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 1.334.501,72

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO 0,00

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 0,00

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 721.656,81

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 0,00

Os valores das provisões matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o Regulamento do Plano FGV-Previ vigente em 31 de dezembro de 2012, Plano este que se encontra em manutenção.

Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos que compõem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado, tendo se baseado na informação fornecida pela FGV-Previ.

O Fundo Previdencial, constituído em exercícios anteriores, está sendo mantido para lastrear eventuais impactos decorrentes de oscilações nas provisões matemáticas relativas aos benefícios de Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte, que possuem componentes de “benefício definido” em sua formulação.

Esclarecemos que, de acordo com o Regulamento do Plano FGV-Previ, o Fundo Previdencial-Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar foi constituído com as contribuições da Patrocinadora, às quais os Participantes não tiveram direito por terem se desligado da Patrocinadora antes de se tornarem elegíveis aos benefícios do Plano. Este Fundo poderá ser utilizado pelas patrocinadoras, para financiar contribuições devidas no exercício de 2013, de acordo com as regras estabelecidas pelo Conselho Deliberativo, conforme determinado no Artigo 52 do Regulamento do Plano, inclusive as relacionadas ao custeio administrativo.

Para o encerramento do exercício de 2012 foi utilizado R$ 140.595,50 deste Fundo para a cobertura integral da Conta para Benefícios de Risco, que corresponde ao valor presente dos benefícios de Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte, estruturados, parcialmente, na modalidade “benefício definido”.

5. Plano de Custeio e Contribuições para o Exercício de 2013

Custos Certificamos que, de acordo com a legislação vigente, a Patrocinadora e os

participantes deverão efetuar contribuições para o Plano FGV-Previ com base nos seguintes níveis:

Patrocinadora A Patrocinadora deverá efetuar contribuições de acordo com o Artigo 54

do Regulamento do Plano, que equivalem a 4,32% da folha de salários de participação dos participantes Ativos, além da seguinte contribuição para cobertura das despesas administrativas:

Contribuição em % da folha Contribuição em de salário de participação R$ para 31/12/2012

Contribuição para cobertura das despesas administrativas 0,79% 1.088.700

As contribuições totais da Patrocinadora equivalem à taxa média estimada em 5,11% da folha de salário de participação (equivalente a R$ 7.071.400 de 31/12/2012).

Eventuais diferenças entre o custo e os valores de contribuição poderão ser cobertas por meio da utilização do Fundo de Reversão, conforme previsão contida no Art. 54 do Regulamento do Plano FGV-Previ e mediante aprovação do Conselho Deliberativo da Entidade.

Participantes Ativos Os Participantes Ativos deverão efetuar contribuições de acordo com o Artigo 55

do Regulamento do Plano, equivalente à taxa média estimada em 5,05% da folha de salários de participação dos Participantes Ativos (equivalente a R$ 7.000.300 de 31/12/2012).

Participantes Autopatrocinados Os Participantes Autopatrocinados deverão efetuar, além de suas contribuições,

as contribuições que seriam feitas pela patrocinadora, caso não tivesse ocorrido o Término do Vínculo Empregatício, destinadas ao custeio de seus benefícios.

Participantes em Benefício Proporcional Diferido Os Participantes em BPD deverão efetuar contribuições para cobertura das

despesas administrativas, que correspondem à 0,79% do seu salário de participação na data do desligamento, devidamente atualizado, que serão deduzidas do montante acumulado para o Benefício Proporcional Diferido.

O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013 e tem validade de 1 ano.

6. Conclusão

Certificamos que o Plano FGV-Previ da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada está equilibrado, dependendo apenas do pagamento das contribuições previstas no Plano de Custeio para a manutenção do seu equilíbrio.

Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2013.

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Rodrigo Salgado Cardoso MIBA nº 1.317

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02

RESUMO DO DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS - 2012Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado: Renato Fragelli Cardoso CPF: 768.268.487-91 | Cargo: Diretor

Alocação dos Recursos da Entidade (em R$)

Segmentos DEZEMBRO/2012 % DEZEMBRO/2011 %

Renda Fixa 270.810.750,40 85,00% 215.793.442,96 84,15%

Renda Variável 47.531.984,62 14,92% 40.633.161,88 15,85%

Investimentos no Exterior 247.367,90 0,08% - -

Total 318.590.102,92 100,00% 256.426.604,84 100,00%

Alocação dos Recursos do Plano de Benefício da Entidade (em R$): Soc Civil FGV de Previdência Privada Segmentos DEZEMBRO/2012 % DEZEMBRO/2011 %

Renda Fixa 270.098.202,62 85,00% 215.496.556,96 84,15%

Renda Variável 47.406.909,73 14,92% 40.577.259,27 15,85%

Investimentos no Exterior 246.716,98 0,08% - -

Total 317.751.829,33 100,00% 256.073.816,23 100,00%

Alocação dos Recursos do Plano de Gestão Administrativa da Entidade (em R$): PGA Segmentos DEZEMBRO/2012 % DEZEMBRO/2011 %

Renda Fixa 712.547,78 85,00% 296.886,00 84,15%

Renda Variável 125.074,89 14,92% 55.902,61 15,85%

Investimentos no Exterior 650,92 0,08% - -

Total 838.273,59 100,00% 352.788,61 100,00% Tabela Comparativa dos Limites de Alocação versus Política de Investimentos e Legislação Vigente

Política de Investimentos Resolução 3792

Segmentos Alocação Atual Mínimo Máximo (Legislação)

Renda Fixa 85,00% 70,00% 90,00% 100,00%

Renda Variável 14,92% 10,00% 30,00% 70,00%

Investimentos no Exterior 0,08% 0,00% 2,00% 10,00%

Recursos com Gestão Terceirizada (em R$)

Gestor de Recursos Valor Total %

BBM 3.449.804,50 1,09%

BNP PARIBAS 31.249.015,58 9,84%

BRADESCO (Inflação) 138.353.274,73 43,57%

BRADESCO 31.334.599,63 9,87%

BTG PACTUAL 17.159.162,53 5,40%

CREDIT SUISSE 38.529.370,63 12,13%

ITAU-UNIBANCO 25.859.105,82 8,14%

VOTORANTIM 31.642.107,57 9,96%

Total 317.576.440,99 100,00%

Rentabilidade dos Investimentos da Entidade por Segmento1

Segmentos 2012

Renda Fixa 19,83%

Benchmark: 50%(SELIC) + 50%(IMA-B 5+) 20,80%

Renda Variável 21,09%

Benchmark: 100%(IBrX-100 Fech) 11,55%

Total 20,01%

Meta Atuarial: 100%(IPCA + 6%a.a.) 12,19%

1 - Esta rentabilidade não reflete a remuneração dos recursos dos participantes, por ser bruta. Possui como objetivo avaliar os investimentos da Entidade.

2 - Benchmark: Termo para índice que serve como parâmetro para comparação dos investimentos.

Custos Relacionados a Gestão dos Recursos (em R$) PLANO CD

TIPO ACUMULADO 2012

Consultoria 74.235

Pis/Cofins 9.156

Tx de Adm (carteira) 30.665

Selic 3.574

Tx de Adm (fundos) 792.989

TOTAL 910.619

Modalidades de Aplicação (em R$)

Soc Civil FGV de ENTIDADE Previdência Privada PGA

Renda Fixa 270.810.750,40 270.098.202,62 712.547,78

Carteira 138.132.885,50 137.769.404,88 363.480,62

Fundos de Investimentos 131.664.103,67 131.317.644,90 346.458,77

Valores a Pagar/Receber 0,00 0,00 0,00

Exigível Contingencial 0,00 0,00 0,00

Depósitos Judiciais 0,00 0,00 0,00

Caixa (Administrado + Própria) 1.013.761,23 1.011.152,83 2.608,40

Renda Variável 47.531.984,62 47.406.909,73 125.074,89

Carteira 0,00 0,00 0,00

Fundos de Investimentos 47.531.984,62 47.406.909,73 125.074,89

Valores a Pagar/Receber 0,00 0,00 0,00

Exigível Contingencial 0,00 0,00 0,00

Depósitos Judiciais 0,00 0,00 0,00

Investimentos no Exterior 247.367,90 246.716,98 650,92

Fundos de Investimentos 247.367,90 246.716,98 650,92

Total do Patrimônio da Entidade 318.590.102,92 317.751.829,33 838.273,59

Informamos que, em 2012, os resultados apurados nos investimentos dos ativos da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada, estão em consonância com a Política de Investimentos, aprovada pelo Conselho da Entidade e divulgada aos participantes. A alocação dos ativos entre os segmentos respeita os limites de aplicação previstos na Resolução CMN nº 3792, de 24/09/2009.

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03

RESUMO DE POLÍTICAS DE INVESTIMENTO - 2013

PLANOS: Soc Civil FGV de Previdência Privada Plano de Gestão Administrativa

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

Segmento: Plano | Nome: Renato Fragelli Cardoso | CPF: 768.268.487-91 | Cargo: Diretor

Alocação dos RecursosSegmento Mínimo Máximo Alvo

Renda Fixa 70,00% 90,00% 80,00%

Renda Variável 10,00% 30,00% 20,00%

Investimentos no Exterior 0,00% 2,00% 0,00%

Indexador por Plano/Segmento

INDEXADOR

Segmento Participação % Tipo Taxa de Juros

Renda Fixa 50,00% 100,00% SELIC 0,00%

Renda Fixa 50,00% 100,00% IMA-B 5+ 0,00%

Renda Variável 100,00% 100,00% IBrX-100 Fech 0,00%

Plano 20,00% 100,00% IBrX-100 Fech 0,00%

Plano 40,00% 100,00% SELIC 0,00%

Plano 40,00% 100,00% IMA-B 5+ 0,00%

Controle de RiscosTipo Tipo

Risco de Mercado (DNP) X Risco Operacional X

Risco Legal X Risco de Contraparte (Crédito) X

Risco de Liquidez X Outros X

Derivativos: A Entidade aplica em derivativos em conformidade com a Resolução CMN 3792 e demais legislações aplicáveis.

ATA DA SExAGÉSIMA QUINTA REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL DA SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV-PREVIEm cumprimento das atribuições estatutárias da FGV-PREVI, especialmente com o disposto nos artigos 37 e 38 do estatuto da entidade, o Conselho Fiscal reuniu-se aos 19 dias de março de 2013, às 15:00 horas, por videoconferência, nas dependências da FGV - Fundação Getulio Vargas. No Rio de Janeiro – Praia de Botafogo, 190 - 6º andar – sala 632, em São Paulo na Av. Nove de Julho, 2029 – 10º andar – sala 1001, sob a Presidência do Conselheiro Franklin Rodrigues Alves e a participação dos membros vogais Valéria Romi Faria Nóbrega e Eduardo Pereira. Nesta reunião, de apreciação contábil e financeira referente ao 4º trimestre e ao encerramento do exercício de 2012, foi acessada Intranet Corporativa em 14/03/2013 para obtenção das últimas atas de reuniões do Conselho Deliberativo, da Diretoria e do próprio Conselho Fiscal, e verificou-se que: Conselho Deliberativo – disponível até a ata 63ª datada de 15/06/2012; Diretoria – disponível até a ata 94ª datada de 19/06/2012; Conselho Fiscal – disponível até a ata 62ª datada de 02/07/2012. Além das atas citadas, as análises técnicas de responsabilidade deste Conselho Fiscal estão suportadas pela seguinte documentação: 1) Balancetes de janeiro a dezembro de 2012; 2) Relatório mensal de gestão do mês de dezembro de 2012 elaborados pelos bancos Votorantim, Itaú, Bradesco, BNP Paribas, Banco do Brasil, Credit Suisse, BTG Pactual e BBM; 3) Relatórios mensais “Composição das Contas Coletivas”, “Redistribuição das Contribuições”, “Cálculo das Cotas” do 4º trimestre de 2012; 4) Relatório de Desempenho dos Administradores de Ativos e Ranking Trimestral – 4º trimestre de 2012, ambos fornecidos pela empresa Mercer; 5) Demonstrativo de Despesas Administrativas mensalizadas do período janeiro a dezembro de 2012; 6) Demonstrativo de Rentabilidades do período de janeiro a dezembro de 2012 e Demonstrativo de Alocação dos Recursos da Entidade em 31 de dezembro de 2012, ambos elaborados pela MERCER; 7) Parecer Atuarial sobre a situação em 31/12/2012 elaborado pela MERCER: 8) Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, elaborados pela MERCER; 9) Parecer dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício de 2012, fornecido pela Fernando Motta & Associados.

Quanto à distribuição de investimentos entre Renda Fixa e Renda Variável, segundo o balancete da entidade, foram registradas as posições financeiras do 4º trimestre de 2012 e do trimestre anterior, como segue:

MOEDA: R$ MIL SET/2012 DEZ/2012RENDA FIXA 250.796 83,4% 264.003 83,1%

RENDA VARIÁVEL 50.008 16,6% 53.573 16,9%

TOTAL 300.804 100,0% 317.576 100,0%Analisando os números da tabela anterior, verifica-se que no 4º trimestre de 2012 a FGV-PREVI mantém o perfil de aplicar majoritariamente seus recursos no segmento de Renda Fixa e dentro dos limites fixados pela política de investimentos (mínimo de 70% e máximo de 90%). A alocação dos ativos entre os segmentos respeita os limites de aplicação previstos na Resolução CMN nº. 3792 (máximo de 100% para Renda Fixa e máximo de 70% para renda variável). Quanto ao desempenho comparativo dos administradores, o relatório da Mercer apresentou no 4º trimestre de 2012 os seguintes resultados:

RENDA FIXA:

GESTOR OUT NOV DEZ 4º TRIM ACUMULADOBRAM 0,62% 0,56% 0,55% 1,74% 8,65%

BNP PARIBAS 0,65% 0,56% 0,59% 1,81% 9,56%

PACTUAL 0,69% 0,63% 0,62% 1,96%

VOTORANTIM 0,62% 0,57% 0,57% 1,77% 9,08%

C.SUISSE 0,72% 0,58% 0,63% 1,94% 9,68%

BENCHMARK – CP 0,61% 0,55% 0,55% 1,72% 8,49% No 4º trimestre de 2012 e no acumulado, todos os gestores apresentaram rentabilidade acima do Benchmark de curto prazo. Quanto à carteira de inflação, verificam-se os seguintes resultados: Out. (3,95%) Nov. (0,08%); Dez. (2,24%); 4º trimestre (6,36). O referido resultado está abaixo do Benchmark da carteira de inflação do período que correspondeu a 7,87%.

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02

RENDA VARIÁVEL:

GESTOR OUT NOV DEZ 4º TRIM ACUMULADOBB DTVM -0,38% 1,92% -0,06% 1,47% 4,19%

BRAM 3,72%

GERAÇÃO -1,07%

ITAUBANK 2,54% 0,03% 4,59% 7,28% 37,52%

BBM 1,60% 0,95% 5,03% 7,73%

BENCHMARK – TOTAL -1,07% 1,15% 4,78% 4,85% 11,55%

No 4º trimestre de 2012 e no acumulado o BB DTVM apresentou rentabilidade abaixo do benchmark.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

MOEDA R$ 4º TRIMESTRE ACUMULADO DESPESAS ORÇADO REALIZADO VARIAÇÃO ORÇADO REALIZADO VARIAÇÃOPrevidencial 216.108 248.172 14,8% 808.534 761.560 -5,8%

Investimentos 30.291 33.908 11,9% 120.645 117.630 -2,5%

TOTAL 246.399 282.080 14,5% 929.179 879.190 -5,3% No 4º trimestre de 2012, as despesas administrativas, ponto de controle obrigatório do Conselho Fiscal de acordo com a legislação, apresentaram no período, um total de R$ 282.079,80 sendo: R$ 248.172,20 (88,0%) - despesas administrativas e R$ 33.907,60 (12,0%) - despesas de administração dos investimentos. No acumulado as despesas totalizaram R$ 879.190,02 sendo: R$ 761.560,40 (86,6%) - despesas administrativas e R$ 117.629,62 (13,4%) - despesas de administração dos investimentos. Observamos que a execução orçamentária das despesas administrativas no exercício de 2012 está 5,3% abaixo dos limites orçamentários aprovados.

As despesas administrativas previdenciais representam no período 6,28% do total das contribuições, dentro do limite máximo permitido pela Legislação.

Tomando como base o parecer dos Auditores Externos; O Parecer Atuarial e os documentos administrativos e contábeis citados no corpo desta ata, encaminhados em complemento a este Conselho em 14/03/2012, e as análises realizadas, é entendimento deste Conselho Fiscal que os documentos representam adequadamente as situações: patrimonial, financeira e atuarial da FGV-PREVI no 4º trimestre e no exercício de 2012, de acordo com a padronização, critérios contábeis, normas legais e princípios vigentes.

Nada mais havendo a tratar e ninguém fizesse uso da palavra, o Presidente deu por encerrada a reunião e determinou que fosse lavrada esta ata, a qual lida e achada conforme, foi por todos assinada.

Franklin Rodrigues Alves Valéria Romi Faria Nóbrega Presidente Vice-Presidente

Eduardo Pereira Membro Vogal

ATA DA SExAGÉSIMA SExTA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO DA SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – FGV-PREVINo dia vinte e dois de março do ano dois mil e treze, realizou-se por videoconferência a sexagésima sexta Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada – FGV-PREVI, estando os Conselheiros de São Paulo localizados na Fundação Getulio Vargas à Avenida Nove de Julho 2029, 10º andar, sala 1001, e os Conselheiros do Rio de Janeiro na sala 632 da Fundação Getulio Vargas à Praia de Botafogo 190. Verificou-se a existência de quorum com a presença dos Conselheiros, Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio (Presidente do Conselho Deliberativo), Salomão Lipcovitch Quadros da Silva, João Carlos Douat, Ricardo Ratner Rochman, Vanda Teixeira Santos, Rogério Sobreira Bezerra, Alain Florent Stempfer e Paulo Clarindo Goldschmidit. Compareceram, adicionalmente, os diretores Felipe Piqueira Rente, Luiz Carlos Ranna e Renato Fragelli Cardoso. Dando início aos trabalhos, o Presidente solicitou a mim, Felipe Piqueira Rente, Diretor Administrativo e de Benefícios-RJ, que secretariasse a RO. Procedi à leitura da pauta de assuntos para deliberação do Conselho: (1º) Exposição da Mercer Human Resource Consulting (Atuário Alexander Souza) sobre o parecer atuarial. (2º) Deliberação sobre as demonstrações contábeis e financeiras da Entidade, relativas ao ano de 2012; (3º) Orçamento Geral do exercício de 2013 e fixação dos critérios quantitativos e qualitativos e as metas para os indicadores de gestão das despesas administrativas; (4º) Exposição do Presidente da Comissão de Revisão do Regulamento sobre o andamento do trabalho; (5º) Outros assuntos de interesse da entidade. Abordaram-se os itens da pauta, de acordo com a sequência especificada adiante. (1º) Exposição da Mercer Human Resource Consulting (Atuário

Alexander Souza) sobre o parecer atuarial. O atuário fez uma exposição detalhada sobre as resoluções publicadas pela PREVIC ao longo de 2012, bem como apresentou dados atualizados sobre a FGV-Previ referentes ao mês de dezembro de 2012. Ao final de 2012, o patrimônio da Sociedade alcançou R$319.781 mil, com rentabilidade de 13,25% acima da variação do IPCA no ano.Do patrimônio total, 43,08% estavam aplicados em NTNs indexadas ao IPCA, 16,71% em fundos de ações, e o restante dos recursos distribuídos em fundos de renda fixa de diferentes perfis de risco. O número de participantes ativos alcançou 1.707, com idade média de 39,9 anos e 8,2 anos de serviço em média. O número de participantes assistidos atingiu 109, tendo a despesa anual com benefícios pagos a título de pensões e aposentadorias se situado em R$4.961 mil. Ao longo de 2012, a contribuição da FGV para a FGV-Previ foi de R$6.832 mil, dos quais R$4.808 mil destinados às contas individuais dos participantes. A contribuição dos participantes ativos e autopatrocinados alcançou R$9.052 mil. Ao longo de 2013, a taxa de contribuição da patrocinadora deverá ser de 5,11% (5,10% em 2012) do valor da folha salarial dos participantes, sendo 0,79% para custeio das despesas administradas, e de 4,32% (4,30% em 2012) para os benefícios programados. A contribuição para custeio das despesas administrativas de 0,79% também será recolhida pelos participantes autopatrocinados e vinculados. Após sua exposição, o atuário deixou o recinto. Em seguida, o Sr. Presidente submeteu à apreciação e aprovação dos Srs. Conselheiros os principais resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano, em 31 de dezembro de 2012, e o plano de custeio para o exercício de 2013, constantes do Parecer Atuarial. Após tomar conhecimento do conteúdo da documentação, o Conselho aprovou o seu inteiro teor, inclusive no que se refere ao plano de custeio previsto para o exercício de 2013. (2º) Deliberação sobre as demonstrações contábeis e financeiras da Entidade, relativas ao ano de 2012. Os documentos enviados pela Diretoria aos Conselheiros no dia 14/03/2013 por email foram: Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, compostas de Balanço Patrimonial (consolidado), Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DAL, Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (consolidada), Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DMAL, Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (consolidada), Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios - DPGA, Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios - DOAP e respectivas Notas Explicativas. O Sr. Presidente submeteu à apreciação e aprovação dos Srs. Conselheiros, os documentos citados acima destacando que as Demonstrações Contábeis submetidas foram devidamente apreciadas por auditores independentes, conforme Parecer integrante daquelas Demonstrações, assim como examinadas pelo Conselho Fiscal da Entidade, em Reunião Ordinária de 19 de março de 2013. Discutido o assunto, o Conselho deliberou, por unanimidade, após detalhado exame, aprovar, sem restrições, as Demonstrações Contábeis e respectivas Notas Explicativas e, em decorrência, considerando o fato de que sobre as mesmas registra-se parecer favorável dos auditores independentes e do Conselho Fiscal, exonerar de responsabilidade sobre as contas do exercício, os membros da Diretoria Executiva da Entidade. Os documentos objeto das deliberações supra mencionados foram devidamente rubricados em via original pelos Srs. Conselheiros e ficarão arquivados na Entidade. (3º) Orçamento Geral do exercício de 2013 e fixação dos critérios quantitativos e qualitativos e as metas para os indicadores de gestão das despesas administrativas. O Sr. Presidente informou aos membros presentes que o Orçamento Geral tem por objetivo demonstrar as estimativas de entradas e saídas de recursos para as gestões previdencial e de investimentos previstas para a Entidade durante o exercício de 2013 e fixar os critérios quantitativos e qualitativos e as metas para os indicadores de gestão das despesas administrativas em cumprimento à Resolução CGPC n.º 29 de 31/08/2009. Discutido o assunto o Conselho deliberou, por unanimidade, após detalhado exame, aprovar o referido Orçamento Geral com os seguintes valores totais: Gestão Previdencial: R$1.088.679,24; Gestão de Investimentos: R$125.830,76. Também foram aprovados os critérios qualitativos e quantitativos bem como os indicadores de gestão e respectivas metas. O Orçamento Geral, critérios, indicadores e metas, devidamente autenticado pela mesa fica, por referência, fazendo parte integrante desta ata. (4) Exposição do Presidente da Comissão de Revisão do Regulamento sobre o andamento do trabalho; O Presidente da Comissão de Revisão do Regulamento, Conselheiro Salomão Lipcovitch Quadros da Silva, expôs resumidamente aos demais membros da mesa o resultado da análise da Comissão sobre os dispositivos do Regulamento atual que poderiam ser objeto de revisão. O Conselheiro destacou alguns dos principais pontos a serem apresentados futuramente à deliberação deste mesmo Conselho e sugeriu entregar o parecer final da Comissão na próxima reunião ordinária, sugestão que foi aprovada pela mesa. (5º) Outros assuntos de interesse da entidade. Os Conselheiros fixaram para o dia 21/06/2013 a data da 67ª Reunião Ordinária, a realizar-se por conferência eletrônica. Como nada mais houvesse a tratar e ninguém fizesse uso da palavra, determinou o Sr. Presidente fosse lavrada esta ata, a qual, lida e achada conforme, foi por todos assinada.

Rio de Janeiro, 22 de março de 2013

Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio Salomão Lipcovitch Quadros da Silva Presidente do Conselho de Deliberativo Conselheiro

Alain Florent Stempfer João Carlos Douat Conselheiro Conselheiro

Ricardo Ratner Rochman Paulo Clarindo Goldschmidit Conselheiro Conselheiro

Vanda Teixeira Santos Rogério Sobreira Bezerra Conselheira Conselheiro

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Ata da 97ª Reunião Ordinária da Diretoria ExecutivaAos 4 dias do mês de março do ano de 2013, às 16 horas, na sede da Fundação Getulio Vargas, na Praia de Botafogo n.º 190, sala 1108, 11º andar, na cidade do Rio de Janeiro, em cumprimento ao Art. 41 do Estatuto da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada, reuniu-se a Diretoria Executiva com a presença do Diretor Executivo, Renato Fragelli Cardoso, Presidente da Mesa, do Diretor Administrativo e de Benefícios – RJ, Felipe Piqueira Rente e do Diretor de Benefícios –SP, Luiz Carlos Ranna, para tratar da seguinte pauta: 1. Resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano FGV-PREVI administrado pela Entidade, em 31 de dezembro de 2012, e plano de custeio para o exercício de 2013, para posterior apresentação ao Conselho Deliberativo da Entidade; 2. Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, compostas de Balanço Patrimonial (consolidado), Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DAL, Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (consolidada), Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DMAL, Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (consolidada), Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios - DPGA, Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios - DOAP e respectivas Notas Explicativas, para posterior apresentação aos demais órgãos que compõem a estrutura organizacional da Entidade; e 3. Orçamento Geral e critérios quantitativos e qualitativos e indicadores de gestão e respectivas metas para avaliação das despesas administrativas para o exercício de 2013. 4. Outros assuntos de interesse da Entidade. Em discussão o primeiro item da pauta, o Sr. Diretor Executivo submeteu à apreciação e aprovação da Diretoria Executiva os principais resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano FGV-PREVI, em 31 de dezembro de 2012, o plano de custeio para o exercício de 2013, constantes do Parecer Atuarial, elaborado pela Mercer Human Resource Consulting Ltda., e as informações constantes nas Demonstrações Atuariais (DA Web) de encerramento do exercício de 2013, após o que, a Diretoria Executiva deliberou pela submissão, ao Conselho Deliberativo, dos referidos resultados para aprovação daquele colegiado. Prosseguindo, a Diretoria Executiva deliberou submeter à apreciação do Conselho Fiscal os documentos citados no item n.º 2 da pauta, destacando que as Demonstrações Contábeis submetidas foram devidamente apreciadas por auditores independentes, conforme Parecer integrante daquelas Demonstrações. Em discussão o assunto, o Diretor Executivo submeteu à apreciação e aprovação da Diretoria Executiva as estimativas de entradas e saídas de recursos para as gestões previdencial, administrativa e de investimentos previstas para o exercício de 2013, após o que, a Diretoria Executiva deliberou pela aprovação, sem ressalvas, do Orçamento Geral, bem como dos critérios quantitativos e qualitativos e dos indicadores de gestão e respectivas metas para avaliação das despesas administrativas, os quais serão submetidos ao Conselho Deliberativo da Entidade, para sua aprovação. O Orçamento Geral, devidamente autenticado pela mesa fica, por referência, fazendo parte integrante desta ata. Finalmente, passando para o item n.º 4 da pauta, o Sr. Presidente concedeu a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Como nada mais houvesse a tratar e ninguém fizesse uso da palavra, determinou o Sr. Presidente fosse lavrada esta ata, a qual, lida e achada conforme, foi por todos assinada.

Rio de Janeiro, 04 de março de 2013

Renato Fragelli Cardoso Diretor Executivo – Presidente da Mesa

Felipe Piqueira Rente Luiz Carlos Ranna Diretor Administrativo e de Benefícios - RJ Diretor de Benefícios - SP

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