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Status do EIV: Roteiro para EIV REIV Relatório de Pendências EIV Indeferimento EIV PLU Atestado Cumprimento PLU Pendências PLU 1 /13 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano Gerência Executiva do COMPUR RELATÓRIO DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA REIV nº 163.255/13 Ref: Relatório técnico de avaliação do Estudo de Impacto de Vizinhança, emitido pela Gerência Executiva do Conselho Municipal de Política Urbana GCPU elaborado conforme procedimentos definidos pelo Decreto nº 14.594/11, para fim de licenciamento urbanístico de empreendimento de impacto. Este documento consolida a análise da Comissão de Interface referente às complementações ao EIV. Nota: Durante o processo de elaboração e conclusão do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, nenhum documento disponibilizado ao requerente, como o presente REIV, possui efeito de “alvará provisório” nem substitui o Alvará de Localização e Funcionamento ALF ou o Alvará de Construção. A comprovação do cumprimento das diretrizes contidas no Parecer de Licenciamento Urbanístico PLU é a etapa final para a conclusão do processo de EIV. De posse do Atestado do Cumprimento das Diretrizes do PLU o empreendedor poderá dar início ao processo de licenciamento urbanístico para a obtenção do alvará de construção ou do alvará de localização e funcionamento na Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana SMARU. Neste momento, será imprescindível a apresentação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AVCB, nos casos aplicáveis, de acordo com o Art. 2° do Decreto 15.137/13. Empreendimento: Orme Serviços Educacionais LTDA (Pitágoras Barreiro) localizado à Rua Cabo Valério Santos, s/n, Bairro Barreiro, Regional Barreiro. CNPJ: 05.478.567/0001-91 N° do Processo na SMAPU: 01.163255/13-86 Enquadramento no Licenciamento Urbanístico: Por determinação do art. 74-B da Lei nº 7.166/96, o empreendimento submete-se ao licenciamento urbanístico pelo Conselho Municipal de Política Urbana COMPUR por ser classificado como empreendimentos destinados a serviço de uso coletivo com área maior que 6.000 m² (seis mil metros quadrados). Atividade (s) em edificação existente a regularizar: Educação Superior Graduação, Pós- graduação e extensão. Responsável Legal: Michele Putini Responsável Técnico pelo EIV: Armando Carlos Valenzuela de Oliveira CAU A11858-3 Síntese das características do empreendimento As características abaixo estão discriminadas no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) apresentado pelo Responsável Técnico do empreendimento e poderão sofrer alterações apenas quando exigidas como Diretrizes para o Licenciamento Urbanístico neste documento. . Características do empreendimento conforme EIV Lotes envolvidos Lotes 011 a 013, do quarteirão 058, planta CP 272023A Área do terreno 4.016,21 m² (CP) Coeficiente de Aproveitamento 1,749 (com compra de UTDC) Área total edificada 12.012,42 m² Área total utilizada 12.012,42 m² Área permeável 804,63 m² - 20,03% Caixa de captação e retenção de água pluvial Não há.

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Status do EIV:

Roteiro para EIV

REIV Relatório de Pendências EIV Indeferimento EIV

PLU

Atestado Cumprimento PLU Pendências PLU

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Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano

Gerência Executiva do COMPUR

RELATÓRIO DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA – REIV nº 163.255/13

Ref: Relatório técnico de avaliação do Estudo de Impacto de Vizinhança, emitido pela Gerência Executiva do Conselho Municipal de Política Urbana – GCPU elaborado conforme procedimentos definidos pelo Decreto nº 14.594/11, para fim de licenciamento urbanístico de empreendimento de impacto. Este documento consolida a análise da Comissão de Interface referente às complementações ao EIV.

Nota: Durante o processo de elaboração e conclusão do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, nenhum

documento disponibilizado ao requerente, como o presente REIV, possui efeito de “alvará provisório” nem substitui o Alvará de Localização e Funcionamento – ALF ou o Alvará de Construção. A comprovação do cumprimento das diretrizes contidas no Parecer de Licenciamento Urbanístico – PLU é a etapa final para a conclusão do processo de EIV. De posse do Atestado do Cumprimento das Diretrizes do PLU o empreendedor poderá dar início ao processo de licenciamento urbanístico para a obtenção do alvará de construção ou do alvará de localização e funcionamento na Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana – SMARU. Neste momento, será imprescindível a apresentação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB, nos casos aplicáveis, de acordo com o Art. 2° do Decreto 15.137/13.

Empreendimento: Orme – Serviços Educacionais LTDA (Pitágoras Barreiro) localizado à Rua Cabo Valério Santos, s/n, Bairro Barreiro, Regional Barreiro.

CNPJ: 05.478.567/0001-91 N° do Processo na SMAPU: 01.163255/13-86 Enquadramento no Licenciamento Urbanístico: Por determinação do art. 74-B da Lei nº 7.166/96, o empreendimento submete-se ao licenciamento urbanístico pelo Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR por ser classificado como empreendimentos destinados a serviço de uso coletivo com área maior que 6.000 m² (seis mil metros quadrados). Atividade (s) em edificação existente a regularizar: Educação Superior – Graduação, Pós-graduação e extensão. Responsável Legal: Michele Putini

Responsável Técnico pelo EIV: Armando Carlos Valenzuela de Oliveira – CAU A11858-3

Síntese das características do empreendimento

As características abaixo estão discriminadas no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) apresentado pelo Responsável Técnico do empreendimento e poderão sofrer alterações apenas quando exigidas como Diretrizes para o Licenciamento Urbanístico neste documento.

.

Características do empreendimento conforme EIV

Lotes envolvidos Lotes 011 a 013, do quarteirão 058, planta CP 272023A

Área do terreno 4.016,21 m² (CP)

Coeficiente de Aproveitamento 1,749 (com compra de UTDC)

Área total edificada 12.012,42 m²

Área total utilizada 12.012,42 m²

Área permeável 804,63 m² - 20,03%

Caixa de captação e retenção de água pluvial

Não há.

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Taxa de Ocupação 0,81

Altura total da edificação 23,40 m

Acessos

03 acessos de veículos leves, todos pela Rua Cabo Valério Santos, sendo 01 acesso compartilhado entre veículos leves e pesados e 02 acessos exclusivos de veículos leves. 02 acessos de pedestres pela Rua Cabo Valério Santos.

Livres 164

Vagas para veículos leves Presas 0

PMR 4

Total 168 vagas

Vagas para motocicletas 14 vagas

Vagas para Bicicletas 57 vagas

Vagas para Carga e Descarga 1 vaga

Vagas para Embarque e Desembarque

1 vaga

Vagas para Ônibus Não há

Faixa(s) de acumulação 16 m

Atividades do empreendimento

Atividade principal

Código Descrição

853170000 Educação Superior - Graduação

853330000 Educação Superior - Pós-graduação e extensão

Horário de funcionamento: Segunda a sexta de 08:00 às 22:40. Sábados de 09:00 às 17:00.

Capacidade: 2.755 alunos, após expansão.

Diretrizes para Licenciamento Urbanístico Para aprovação do projeto arquitetônico e/ou emissão do Alvará de Localização e Funcionamento deverão ser respeitadas todas as Diretrizes para Licenciamento Urbanístico solicitadas pelos órgãos responsáveis pela análise do EIV e pelo Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR, discriminadas nos quadros a seguir.

I – A serem cumpridas para emissão do Atestado de Cumprimento do PLU

Nº Diretrizes Órgãos

1 Elaborar e aprovar junto à BHTRANS, projeto executivo do tratamento das calçadas. Ver Orientação.

BHTRANS

2 Prever em projeto, bicicletário em área coberta interna, próximo ao acesso do estacionamento e com capacidade para acomodar, no mínimo, 60 bicicletas.

BHTRANS

3 Prever em projeto, vagas exclusivas para o estacionamento de motocicletas, internas à edificação, que devem corresponder a 4% do número total de vagas de veículos leves, nas dimensões mínimas de 1,0 m x 2,0 m.

BHTRANS

4 Prever em projeto, vagas internas para a carga e descarga conforme os parâmetros previstos na legislação municipal vigente. Ver Orientação.

BHTRANS

5 Prever em projeto, faixa de acumulação com capacidade mínima para acomodar 3% do número total de vagas de veículos leves ofertadas, considerando a extensão do veículo padrão de 5 m.

BHTRANS

6 Modificar o projeto arquitetônico de forma a disponibilizar apenas o mínimo exigido pelos parâmetros da legislação municipal para vagas de veículos leves.

SMMA

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Gerência Executiva do COMPUR

7 Prever em projeto área permeável de, no mínimo 20%, em terreno natural vegetado. Ver Orientação.

SMMA

8 Prever em projeto vestiários para usuários de bicicletas. Ver Orientação.

SMMA

9

Adequar a edificação para atender às regras de acessibilidade de acordo com a Lei federal 10.098/00, Decreto Federal 5.269/04 e Lei Municipal 9.078/05, complementadas pelas normas técnicas de acessibilidade da ABNT (NBR 9050/04). Ver Orientação.

SMARU

10 1

Apresentar o formulário “CARACTERIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO PARA LICENCIAMENTO / REGULARIZAÇÃO”, preenchido sem rasura e assinado, junto com a documentação especificada no verso. Ver Orientação 9.

SMARU

11 2 Apresentar planta/croqui que contenha as informações listadas na Orientação Nº 11. Ver Orientação.

SMMA

12

Apresentar e aprovar projeto paisagístico contemplando as áreas em terreno natural, jardineiras, telhado verde (substrato mínimo de 80 cm), arborização e ajardinamento das calçadas (com soluções de drenagem) e faixa gramada. Ver Orientação.

SMMA

13 Apresentar e aprovar projeto de movimentação de terra de acordo com Deliberação Normativa 008/92 do COMAM.

SMMA

14 Apresentar considerações acerca dos sistemas de fundação e contenções a serem utilizados e a possibilidade de interferência com o lençol freático. Ver Orientação.

SMMA

15 Apresentar e aprovar Plano de Mobilidade. Ver Orientação.

BHTRANS

16

Descrição do sistema de exaustão das capelas, bem como o sistema de controle utilizado em cada uma e comprovação de destinação final dos resíduos oriundos do sistema de controle utilizado. Ver Orientação.

SMMA

17

Copia do contrato com a COPASA de adesão ao Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos – PRECEND, ou documento do setor da COPASA responsável pelo PRECEND, informando a desobrigação de adesão do empreendimento ao programa.

SMMA

18 Apresentar Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil conforme Art. 9º Resolução CONAMA Nº 307/2002. Ver Orientação.

SMMA

19

Apresentar matriz de um sistema de manejo adequado das águas pluviais, mediante o controle na fonte, utilizando o critério de restrição da vazão excedente e incorporando alternativas tecnológicas que facilitem a infiltração de águas pluviais, o armazenamento temporário e uma proposta para sua utilização. Ver Orientação.

SMMA

20 Apresentar proposta que contemple, no mínimo, racionalização do uso de água e sistema de otimização energética. Ver Orientação.

SMMA

21

Medida Mitigadora: Elaborar e aprovar junto à BHTRANS, projeto viário (projeto geométrico e projeto de sinalização) da Rua Cabo Valério dos Santos e aproximações das Avenidas Afonso Vaz de Melo e Tereza Cristina (mínimo 50 metros de cada lado). Ver Orientação.

BHTRANS

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II – A serem cumpridas para Emissão da Certidão de Baixa

Nº Diretrizes Órgãos

22 26

Realizar adequação das calçadas lindeiras ao empreendimento, por meio da regularização do revestimento das calçadas e alteamento de meios-fios rebaixados irregularmente, atendendo à legislação municipal vigente.

BHTRANS

23 27 Realizar, conforme legislação municipal vigente, a correção do rebaixo de meio-fio para acesso veicular na Rua Cabo Valério dos Santos.

BHTRANS

24 Implantar projeto executivo de tratamento da calçada lindeira ao empreendimento na Avenida Afonso Vaz de Melo.

BHTRANS

25 Apresentar documentação comprobatória da destinação ambientalmente adequada do material proveniente da movimentação de terra (CTR e licenças).

SMMA

26 Apresentar relatório ao fim da obra referente à Gestão dos Resíduos da Construção Civil. Ver Orientação.

SMMA

27

Apresentar laudo técnico, acompanhado da respectiva ART, atestando a instalação/utilização de equipamentos e sistemas com características de sustentabilidade e projetos paisagísticos. Ver Orientação.

SMMA

28 Aprovar e implantar PGRSE apresentado. Ver Orientação.

SLU

III - A serem cumpridas para Emissão do Alvará de Localização e Funcionamento

Nº Diretrizes Órgãos

29 Medida Mitigadora: Implantar o projeto viário conforme aprovado junto à BHTRANS (Diretriz 23).

BHTRANS

30 28

Medida Compensatória: Implantar, conforme projeto executivo fornecido pela BHTRANS, a rota cicloviária da Avenida Tereza Cristina, trecho entre as Avenidas do Canal e Olinto Meireles, totalizando a extensão de 1,63 km.

BHTRANS

31 29

Medida Compensatória: Fornecer 200 paraciclos, conforme orientação da BHTRANS, para serem implantados na região do Barreiro.

BHTRANS

32 30

Medida Compensatória: Fornecer, à BHTRANS, 2 controladores semafóricos TESC Flexcon 188 - 12/12 fases.

BHTRANS

33 Apresentar laudo de medição de ruídos provocados pelo empreendimento. Ver Orientação.

SMMA

34 Medida Compensatória: Regularizar a calçada sul da Av. Tereza Cristina, conforme proposto no EIV.

SMMA

35 Implantar o Plano de Mobilidade e todos os programas previstos nele. BHTRANS

IV - A serem cumpridas durante o funcionamento

Nº Diretrizes Órgãos

36 40

Realizar manutenção preventiva periódica (no mínimo anual) nas capelas e nos sistemas de controle de emissões atmosféricas, mantendo os registros destas manutenções para verificação dos órgãos, quando necessário.

SMMA

37 41 O número de alunos matriculados não poderá ultrapassar 2800 alunos. SMAPU

38 43

Implantar e gerir canal de comunicação entre empreendimento e as lideranças comunitárias e moradores do bairro. Ver Orientação.

SMAPU

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V – Ressalvas a serem inseridas no Alvará de Localização e Funcionamento

Nº Ressalvas

1 01

Realizar manutenção preventiva periódica (no mínimo anual) nas capelas e nos sistemas de controle de emissões atmosféricas, mantendo os registros destas manutenções para verificação dos órgãos, quando necessário.

2 O número de alunos matriculados não poderá ultrapassar 2800 alunos.

Conclusão

Conclui-se favoravelmente à aprovação do EIV do empreendimento Orme – Serviços Educacionais LTDA (Pitágoras Barreiro), conforme características relacionadas na tabela “Características do empreendimento em licenciamento”, devendo ser atendidos as diretrizes relacionadas nas tabelas deste Relatório, nos prazos especificados. Este Relatório de Estudo de Impacto de Vizinhança – REIV, com validade de 2 (dois) anos, nos termos do art. 35, I, do Decreto nº 14.594/2011, segue para apreciação e deliberação do Plenário do COMPUR. Belo Horizonte, 08 de junho de 2015.

Isaac Henriques de Medeiros Gerente Executivo do COMPUR

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José Júlio Rodrigues Vieira Gerente de Legislação e Gestão Urbana

Vice-Presidente do Conselho Municipal de Política Urbana

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Orientações específicas

Orientação da Diretriz nº 1 (BHTRANS): 1) Nos trechos da calçada em frente ao acesso de veículos, prever piso diferenciado (cor e

material) do restante da calçada, no mesmo nível, para garantir maior visibilidade, e segurança no caminhamento de pedestres.

2) Na calçada lindeira ao empreendimento na Av. Afonso Vaz de Melo, elaborar projeto, segundo os parâmetros da legislação municipal vigente, prevendo a implantação de jardineiras a fim de dar mais segurança no caminhamento de pedestres e impedir a circulação de veículos sobre a calçada.

Orientação da Diretriz nº 4 (BHTRANS): As vagas de carga e descarga devem ter as dimensões mínimas de 3 m de largura e 9 m de comprimento, considerando altura mínima de 4 m, livre de quaisquer interferências com a estrutura da edificação. Ainda, a área interna destinada à operação de carga e descarga deve ter acesso desobstruído, rampa máxima de 12% e ser dotada de espaço adequado para manobras, evitando o ingresso ou a saída dos caminhões em marcha à ré. Orientação da Diretriz nº 7 (SMMA): Parte deste percentual, cerca de 30%, poderá ser disponibilizada em jardineiras sobre laje, desde que contemplando altura para acomodação de substrato (terra) de, no mínimo 80 cm – telhado verde, utilizando a proporção de 2/1, ou seja: cada 1 m² em terreno natural poderá ser substituído por, no mínimo, 2 m² de telhado verde. Orientação da Diretriz nº 8 (SMMA): O projeto deverá contemplar, além de vasos sanitários e lavatórios, no mínimo, dois chuveiros para cada instalação (masculina e feminina). As instalações deverão estar localizadas próximas às vagas de estacionamento de bicicletas, e ser dotadas, ainda, de armários (no mínimo 12), assim como contar com sinalização especial para informar a disponibilidade e orientação. Orientação da Diretriz nº 9 (SMARU):

A modalidade de aprovação do projeto deverá ser modificação com acréscimo;

Toda a edificação deverá atender às regras de acessibilidade, inclusive nas áreas já baixadas.

Orientação da Diretriz nº 11 (SMMA): A planta/croqui deverá conter:

Os elementos arbóreos/arbustivos existentes;

A indicação dos elementos com propostas de supressão e transplantio (com identificação do elemento, DAP, estado fitossanitário e altura);

A representação da projeção proposta de implantação sobre a atual;

A indicação cotada dos acessos. Orientação da Diretriz nº 12 (SMMA): O projeto paisagístico do empreendimento deverá prever:

Identificação quali-quantitativa em planta dos espécimes a serem introduzidos;

Implantação dos indivíduos arbóreos e arbustivos em áreas compatíveis com as suas necessidades;

Introdução de espécies arbóreas e arbustivas atrativas à avifauna, contemplando a associação das variáveis riqueza de espécies e número de indivíduos;

Encaminhamento de memorial descritivo com normas técnicas de preparo, plantio e manutenção e irrigação a serem observadas.

Introdução de faixa gramada na calçada da Rua Afonso Vaz de Melo.

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Para o telhado verde prever:

Camada de substrato de 80 cm;

Inclusão de espécies arbóreas, no mínimo de médio porte, nativas da flora brasileira e atrativas à avifauna, preferencialmente dos biomas Cerrado e Mata Atlântica.

Associação das variáveis riquezas de espécies e número de indivíduos, resultando na máxima diversidade possível.

A SMMA destaca que a elaboração e a execução de projetos é de inteira responsabilidade do empreendedor e consultorias. Sendo assim, esta Secretaria alerta que é necessária especial atenção na execução do projeto de telhado verde, devendo ser observados os seguintes aspectos:

características dos espécimes (altura, resistência, enraizamento, etc), observando sua compatibilidade com as especificidades do empreendimento e do local. Ex: condições climáticas e de vento, altura de implantação do telhado verde, etc.

resistência estrutural compatível;

sistema de impermeabilização;

sistema de drenagem;

sistema de irrigação;

acessos para manutenção, dentre outros. A SMAPU solicita ainda que o projeto das calçadas deverá prever faixa ajardinada com soluções de drenagem na Av. Afonso Vaz de Melo. O projeto deverá estar de acordo com a legislação vigente e deverá prever:

a) Faixa de caminhamento de pedestres (a largura deverá respeitar a legislação vigente) b) Faixa de arborização junto ao caminhamento de pedestres (preferencialmente junto à

faixa de rolamento da via pública) c) Jardim com soluções de drenagem pluvial (os chamados Jardins de Chuva). O jardim

deverá prever um local adequado para o acúmulo de água pluvial da grande área impermeabilizada do passeio e para a faixa de circulação de veículos com acabamento em piso intertravado (que atualmente não é mais considerado área permeável).

d) Mobiliário compatível com a área (lixeiras, iluminação pública, bancos, e o que mais for possível).

e) Identificação e locação dos elementos arbóreos e arbustivos existentes e aqueles com proposta de supressão e plantio.

Caso necessário, o Responsável Técnico poderá solicitar uma reunião com a equipe da SMAPU para discutir as soluções possíveis. Após aprovação do projeto na SMAPU, o projeto do passeio deverá será encaminhado à Regional Barreiro para aprovação e o empreendedor deverá implantar o projeto aprovado antes da Emissão do Alvará de Localização e Funcionamento. O projeto deverá estar compatibilizado com o Projeto da Calçada solicitado pela BHTRANS na Diretriz 1. Orientação da Diretriz nº 14 (SMMA): No caso de interferência com o lençol freático deve ser encaminhada a documentação de outorga expedida pelo IGAM. Orientação da Diretriz nº 15 (BHTRANS): O Plano de Mobilidade deverá contemplar:

1) Um Programa de Educação no Trânsito, que contenha palestras, eventos e/ou até disciplinas e mini cursos relacionados a educação no trânsito, segurança viária e premissas de mobilidade urbana, conforme proposto no EIV.

2) Um Programa de Carona Solidária que envolva, dentro outros mecanismos que se fizerem necessários, um aplicativo alocado no servidor da instituição com o objetivo de

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incentivar as caronas solidárias entre os alunos e funcionários, conforme proposto no EIV.

a. O aplicativo deverá funcionar para celulares e via web, com comunicação em tempo real, e ter download gratuito. O sistema deve mostrar foto e perfil dos usuários, o nº de vagas no carro e o trajeto que o motorista vai fazer (mapa do caminho a ser percorrido). Confirmada a carona, o aplicativo deverá enviar um alerta e manter um registro das caronas em uma base de dados.

3) Um Programa de Incentivo ao uso da bicicleta entre os usuários do empreendimento; 4) Outros programas e agendas que se fizerem necessários para mitigar os impactos

advindos da atração de grande número de pessoas e veículos; Orientação da Diretriz nº 16 (SMMA): Em alguns laboratórios há utilização de produtos inflamáveis, todavia não foi apresentado documento sobre a segurança destes laboratórios. Orientação da Diretriz nº 18 (SMMA): O Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverá contemplar as etapas de caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação, além do volume gerado por cada tipo. Todos os aspectos relativos à estimativa, ao layout do canteiro em suas diversas etapas, à forma de segregação, acondicionamento e transporte e ao destino dos resíduos, devem ser estudados e definidos pela construtora em conjunto com a consultoria ambiental. Orientação da Diretriz nº 19 (SMMA): O empreendimento localiza-se na área de influência direta de mancha de inundação, conforme planta gerada pela GERHI/SMMA/PBH, 2015, Base Prodabel 2013. O projeto do sistema de armazenamento e uso de águas pluviais deverá considerar, no mínimo:

Uma proposta de utilização para lavagem de pisos e áreas comuns, rega de jardins e instalações sanitárias (bacias), dentre outros, caso viável.

o dimensionamento do reservatório deverá ser utilizado um dos métodos indicados pela NBR15527, priorizando, sempre que possível, os métodos que considerem o balanço de massas;

memória de cálculo da demanda para cada caso, bem como a porcentagem desta a ser atendida pelo sistema;

pré-tratamento incorporando tratamento preliminar da água (gradeamento para evitar a entrada de folhas ou pequenos animais, filtro flutuante, “first flush” ou descarte do escoamento inicial de águas pluviais, caixa de areia, cloração simples, dentre outros necessários);

a intensidade pluviométrica, com tempo de recorrência mínimo de 10 anos;

detalhamento e locação em planta do(s) reservatório(s) de água pluvial, áreas de captação e uso e sistema de pré-tratamento;

contribuição da concessionária (prevista para o caso de não atendimento à demanda);

diagrama Vertical, acompanhado de memorial descritivo e ART. Caso seja proposta infiltração, o projeto deverá contemplar:

Cálculo através do método de Puls, utilizando para dimensionamento dos poços de infiltração, chuva crítica (10, 30, 60 minutos de duração) e recorrência de 10 anos e as características pesquisada nos ensaios de caracterização do solo;

O controle na fonte, utilizando o critério de restrição da vazão excedente - calculada a vazão do escoamento superficial do terreno natural vegetado e após a implantação, não sendo admitidos acréscimos de lançamentos no sistema público de drenagem ou corpo hídrico;

A viabilidade de utilização de unidades de infiltração/filtração no terreno a partir de investigação prévia da condutividade hidráulica do solo e do nível de lençol freático.

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Observando que deve ser garantida o afastamento mínimo de 1,5 m da base da unidade filtrante (poços de absorção ou trincheiras de infiltração) ao lençol freático;

A compatibilização do projeto proposto - infiltração/drenagem - em relação à configuração dos poços de infiltração (revestimento interno, altura, preenchimento, área permeável, entre outros aspectos) aos projetos arquitetônico, paisagístico e entre outros;

A avaliação que a reconexão hidráulica proposta não prejudicará as construções vizinhas, e que não tem capacidade volumétrica para alterar expressivamente nível do lençol nesta região.

Orientação da Diretriz nº 20 (SMMA): Racionalização do uso de água. Tendo como premissas, no mínimo:

Introdução de dispositivos economizadores de água: equipamentos e acessórios hidro-sanitários economizadores de água (metais - torneiras com aeradores e acionamento automático, registros restritores de vazão e pressão - e peças sanitárias - vasos sanitários com bacia acoplada de duplo acionamento – entre outros); o Nas bacias sanitárias

Válvula de descarga com dupla possibilidade de acionamento; Válvulas de descarga reguladas; Bacias sanitárias com caixa acoplada; Bacias sanitárias de volume de descarga reduzido (VDR) ou de ação por arraste.

o Nos mictórios: Válvulas de descarga de fechamento automático; Sensores de acionamento automático.

o Nos lavatórios: Torneiras com fechamento automático; Arejadores; Pulverizadores.

o Nos Chuveiros e torneiras no banheiro e em outros locais com saída de instalações hidráulicas: Registros reguladores de vazão ou pressão; Restritores (redutores) de vazão.

Adoção de sistema de otimização energética: o Adoção de dispositivos e sistema economizadores de energia (ex.: lâmpadas de

baixo consumo energético – lâmpadas de alta eficiência (ex: LED). o Temporizadores para acionamento de equipamentos como motores elétricos,

aparelhos de ar condicionado, entre outros. o Sistemas de reaproveitamento de calor. o Utilização de equipamentos com selos de alta eficiência energética. o Sensores de presença e/ou relés fotoelétricos nas áreas comuns, entre outros. o Adoção de sistema de elevadores inteligentes. o Sistemas de condicionamento de ar utilizados atendendo à Resolução CONAMA

267/2000 e Protocolo de Montreal e não causar emissão de fluidos refrigerantes no ambiente.

Orientação da Diretriz nº 21 (BHTRANS): O projeto deverá ser apresentado em duas etapas: primeiramente, um anteprojeto viário da Rua Cabo Valério dos Santos e aproximações das Avenidas Afonso Vaz de Melo e Tereza Cristina que contemple a mitigação dos problemas identificados no estudo de tráfego apresentado no EIV. Posteriormente, após aprovação do anteprojeto, deverá ser apresentado um projeto viário executivo (projeto geométrico e projeto de sinalização) da Rua Cabo Valério dos Santos e aproximações das Avenidas Afonso Vaz de Melo e Tereza Cristina (mínimo 50 metros de cada lado).

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O projeto viário deve ser elaborado conforme o Manual de Elaboração de Projetos Viários para o Município de Belo Horizonte da BHTRANS - Prefeitura de Belo Horizonte. Também devem ser adotados todos os Manuais de Sinalização de Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, assim como o Código de Trânsito Brasileiro – CTB. Orientação da Diretriz nº 26 (SMMA): O relatório deverá contemplar, no mínimo, o volume gerado por cada tipo, descrição da forma e local disponibilizado para acondicionamento, acompanhado por fotos, documentação comprobatória de destino final e de transporte (caso necessário) e as licenças relativas às empresas receptoras dos resíduos. Atentar para as seguintes questões:

É de responsabilidade do gerador a correta caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação dos resíduos produzidos. Desta forma, os infratores estão sujeitos às penalidades das normas legais vigentes;

Todos os aspectos relativos à estimativa, ao layout do canteiro em suas diversas etapas, à forma de segregação, acondicionamento e transporte e ao destino dos resíduos, devem ser estudados e definidos pela construtora e a consultoria ambiental em conjunto e com antecedência.

O disposto na Resolução CONAMA 307/02 e suas alterações;

O estabelecido na Lei Municipal 10522/12;

Os resíduos Classe A deverão ser direcionados para as usinas de reciclagem de entulho e não para aterro.

Os resíduos Classe B deverão, prioritariamente, ser reciclados ou enviados a aterros controlados;

Os sacos de cimento deverão ser destinados à reciclagem e, por isso, deverão ter segregação especial;

No caso de utilização de serragem para absorção de óleo, esta deverá ser destinada como resíduo perigoso.

Texto descritivo das atividades exercidas no período;

Encaminhamento de Planilha Resumo dos Resíduos no período, conforme modelo abaixo:

Obra : XXXXXXXXXXXX

Resumo Mensal de Destinação de Resíduos

Resíduo: Aço

Nº CTR Data Tipo de Resíduo Quantidade (m3) Quantidade (Kg) Local de Destino

Resíduo: Madeira

Nº CTR Data Tipo de Resíduo Quantidade (m3) Quantidade (Kg) Local de Destino

Resíduo: Gesso

Nº CTR Data Tipo de Resíduo Quantidade (m3) Quantidade (Kg) Local de Destino

Encaminhamento de cópia dos CTR, adequadamente preenchidos (Lei Municipal Nº 10.522, de 24/08/12) – sugere-se que as cópias dos CTR sejam encaminhados em meio digital;

Encaminhamento de cópia das licenças ambientais das empresas recebedoras dos resíduos, acompanhadas das respectivas condicionantes. No caso de coprocessamento, quando na própria licença não for mencionado o especifico resíduo no processo de coprocessamento, deverá ser anexada declaração expedida pelo órgão licenciador sobre a utilização deste.

Os resíduos perigosos (restos de tintas e vernizes, estopas contaminadas, latas com resíduos de tinta, chumbadores químicos, etc.) deverão ser armazenados em local

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coberto e protegido, com acesso restrito às pessoas responsáveis pelo seu manuseio. Além da licença do receptor, para os resíduos perigosos, deverá ser anexada licença ambiental do agente transportador;

Os resíduos devem ser adequadamente classificados e segregados. De acordo com as classes preconizadas pela Resolução CONAMA 307/02, não há classificações como: “mix de resíduos”, “resíduos volumosos”, “resíduos de construção civil”, etc. Os resíduos da Classe A, B, C e D em hipótese alguma poderão ser misturados. É preciso alertar que mesmo dentro da mesma classe eles devem ser segregados. Por exemplo: para os resíduos Classe B, a forma mais correta de conseguir a reciclagem é separando cada resíduo (ex.: madeira, metal, gesso).

O procedimento ideal para resíduo de madeira é a reutilização das peças exaustivamente, redimensionando-as para uso diversificado em local próximo da carpintaria, com formação de estoques intermediários. A madeira contaminada por substâncias químicas (fungicidas, desmoldantes, tintas, etc.) deve ser direcionada a aterros industriais – classe 1, ou encaminhada para coprocessamento. Para tanto, no caso de coprocessamento, é necessário que as empresas sejam devidamente licenciadas para processamento da madeira contaminada, ou seja, garantir que foram observados os mecanismos de controle (ex.: tratamento de efluentes atmosféricos, entre outros) em seu processo produtivo (matéria prima ou combustível). A madeira não deve ser destinada a fornos. Em princípio, a queima em equipamentos não preparados para tratar as emissões, como fornos de padaria ou caldeiras não é autorizada, devido à presença de conservantes ou outros produtos químicos na madeira. Cabe ressaltar, que as empresas não sujeitas a licenciamento (como as padarias) ou possuidoras de dispensa de licença não estão aptas a receberem tais resíduos.

O gesso é classificado como resíduo de Classe B (CONAMA 431/11 Altera o art. 3º da Resolução no 307/02, estabelecendo nova classificação para o gesso), e, desta forma, deve ser reciclado. A reciclagem dos resíduos de gesso é tecnicamente possível, com várias aplicações. A segregação do resíduo de gesso no momento da geração e o controle de sua contaminação nas etapas de estoque e transporte são condição para tornar a reciclagem possível. O gesso é considerado contaminante se considerado a possibilidade de inviabilizar a segregação/aproveitamento correta de outros materiais a ele misturados, assim como, o perigo de alteração significativa do solo e da água. Desta forma, sua segregação deverá ser feita de maneira que não haja mistura com outros resíduos, com especial atenção para os de Classe A. A presença de gesso na produção de componentes de concreto de cimento Portland é um limitante importante, posto que a reação entre os aluminatos do cimento e o sulfato do gesso em presença de umidade gera a etringita. Esse composto ocupa volume muito maior que os reagentes originais, criando tensões expansivas que levam à desagregação das peças de concreto. Como o gesso é solúvel em água, sua presença em um aterro ou base de pavimentação traz problemas devido à formação de vazios pela lixiviação do gesso. No caso de ser utilizado no processo produtivo deverá ser anexada a declaração do órgão licenciador informando que durante o licenciamento foi observado a utilização do material no ciclo produtivo daquela empresa. Deverão ser utilizados sempre contenedores cobertos, para livrá-los das intempéries. O gesso em contato com umidade e condições anaeróbicas, com baixo pH, e sob ação de bactérias redutoras de sulfatos, condições presentes em muitos aterros sanitários e lixões, pode formar gás sulfídrico (H2S), que possui odor característico de ovo podre, tóxico e inflamável (Environment Agency, 2002, CIWMB, 2003). Os efeitos da intoxição por gás sulfídrico são graves, similares aos do monóxido de carbono, porém mais intensos. O gás paralisa o sistema nervoso que controla a respiração, provocando asfixia. Além de inflamável, em concentrações acima de 8 ppm, o gás sulfídrico, provoca irritação nos olhos, sendo letal em concentrações da ordem de 500 ppm. Esta é a razão pela qual o gesso não deve ser destinado a aterros sanitários. A Comunidade Européia exige que a deposição de gesso não contaminado em aterros

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seja feita em células completamente isoladas de resíduos biodegradáveis (item 2.2.1, European Community, 2003).

Orientação da Diretriz nº 27 (SMMA): O laudo técnico deverá assegurar que foram implantados:

as medidas e mecanismos de sustentabilidade (e estão operacionais);

as áreas permeáveis e semipermeáveis aprovadas pela SMMA;

o projeto paisagístico aprovado pela SMMA. Orientação da Diretriz nº 28 (SLU): A Divisão de Licenciamento da SLU analisou os documentos protocolados em 23/02/2015, via GLEIU/SMSU, relativos ao PGRSE, para fins de obtenção da Baixa e/ou Alvará de Localização e Funcionamento do empreendimento, concluindo que existem pendências a serem atendidas pelo empreendedor, conforme a seguir.

1) Revisar texto página 6/41 penúltimo parágrafo, onde se informa: o uso de contenedor de resíduo do Grupo D, comum, de cor alaranjada e identificado com simbologia de acordo com a Norma Técnica da SLU e legislação pertinente. Este contenedor deve ser de cor cinza, de acordo com a Resolução Conama Nº 275.

2) Informar o número de contenedores cap. 360 litros para acondicionamento/armazenamento de resíduos comuns

3) Matriz de gerenciamento de resíduos: a. Revisar a geração de resíduos comuns para 1.608,69 l/dia, conforme cálculo

apresentado na página 8/41; b. Informar o número de contenedores cap. 360 litros para

acondicionamento/armazenamento de resíduos comuns c. Informar 2 contenedores cap. 360 litros para resíduos de plástico;

4) Documentos: a. Tendo em vista que o empreendimento já se encontra em operação, apresentar

comprovantes de empresas responsáveis pela coleta, transporte, tratamento, destinação e disposição final dos resíduos recicláveis e perigosos. Para estes últimos, apresentar também cópia de licença ambiental.

Nota: A coluna Destinação/Tratamento/Disposição Final deve ser preenchida de acordo com as informações constantes nas licenças ambientais. Orientação da Diretriz nº 33 (SMMA): O laudo de medição de ruídos deverá considerar todos os equipamentos ruidosos instalados, áreas de carga e descarga e os períodos de funcionamento das atividades educacionais, especificamente os horários de intervalos de atividades / recreio, visto que nestas situações é plausível que os níveis de ruído apresentem valores mais incomodativos. Este deverá também contemplar, no mínimo:

atendimento aos temos da Lei Municipal 9505/08 e da Deliberação Normativa COPAM nº 167/2011;

seleção de pontos de medição, acompanhada de justificativa e croqui de localização;

previsão de identificação de ruído de fundo (sem ruído da fonte) e ruído da fonte (fonte e fundo), separadamente;

encaminhamento da ART do responsável técnico pela elaboração do laudo;

indicação dos problemas observados e proposta de adequação. Caso seja constatada a necessidade de novo tratamento acústico ou melhorias no já tratamento existente, após a implantação, deverá ser realizada nova medição para verificação da eficiência do tratamento e elaborado novo relatório técnico consolidado.

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Orientação da Diretriz nº 38 (SMAPU): A proposta é que o canal de comunicação seja criado não somente para os usuários do empreendimento e sim, externado para a vizinhança (moradores e lideranças comunitárias). Dessa forma, sugere-se que a divulgação externa seja realizada por meio de placa ou avisos em mídia impressa, pois o objetivo é receber reclamações, críticas e sugestões construtivas para o aprimoramento do funcionamento das atividades. Para isso, os informes sobre o canal de comunicação devem ser mantidos em locais visíveis e apropriados, com esclarecimentos em relação à forma de acesso à informação e contato como os responsáveis pelo empreendimento. O site do empreendimento deverá ser mantido como mais um canal de comunicação O horário de funcionamento deverá ser informado em todos os canais de comunicação adotados.

Orientações gerais

SMMA: 1. Nos serviços de construção civil, somente serão tolerados ruídos e sons acima dos limites

estabelecidos (Lei 9505, de 23/01/08), para equipamentos não passíveis de confinamento, no período compreendido entre 10:00 e 17:00 hs. Após adotarem todas as medidas de controle os ruídos e sons não poderão ultrapassar 80 dB(A).

2. As emissões de sons, ruídos e vibrações em decorrência das atividades exercidas pelo

empreendimento e por frequentadores deverão obedecer aos padrões e critérios estabelecidos pela Lei 9.505/08. Em caso de constatação de poluição sonora, o empreendimento estará sujeito à imposição de outras medidas eficientes de controle, conforme estabelece o artigo 9º da Lei 9.505/08, além de cassação do Alvará de Localização e Funcionamento.

3. Deverão ser adotadas, entre outras, as medidas listadas abaixo, para minimização dos

impactos relacionados à realização da obra:

Utilizar caminhões-pipa para aspersão de água nas frentes de trabalho, quando necessário;

Utilizar caminhões que atendam os limites de emissões de particulados estabelecidos na Resolução CONAMA 418/09;

Umidificar o material antes de seu lonamento;

Utilizar somente caminhões lonados, respeitando sua carga máxima para evitar derrames;

Recolher, sistematicamente, os derrames ocorridos e, se necessário, providenciar a lavagem das vias;

Efetuar manutenção periódica dos caminhões e outros equipamentos;

Implantar, quando necessário, sistema lava-rodas no canteiro de obras, dotado de dispositivo para recuperação das águas com sistema de retenção de sólidos ou área de decantação de águas com material particulado, de forma a recolher as águas de lavagem de equipamentos;

Avaliar, durante os trabalhos, a necessidade de proteger os locais de maior permanência de pessoas, como escolas e similares, com telas de malha fina;

Providenciar, sempre que necessário, caixa de retenção de sedimentos, de forma a impedir seu carreamento para a rede pluvial;

Utilizar equipamentos de segurança do trabalho;

Planejar horários adequados para o transporte de materiais e equipamentos de forma não comprometer a fluidez das vias.

4. Lâmpadas fluorescentes usadas (resíduos perigosos conforme ABNT 10004/2004) deverão ser armazenadas em local apropriado até que seja feita sua destinação ambientalmente adequada.