fac. pitágoras
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Poeira ExplosivaTRANSCRIPT
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Ncleo de Ps-Graduao Pitgoras
Escola Satlite
Curso de Especializao em Engenharia de Segurana do
Trabalho
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DISCIPLINA
PROTEO CONTRA INCNDIO E
EXPLOSO II
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Aula 53 - reas Classificadas para instalaes eltricas
M. Sc. Gustavo Antonio da Silva
Engenheiro Eletricista e de Segurana do Trabalho
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Objetivo Conhecer os sistemas normativos estabelecendo critrios de SEGURANA, para reas Classificadas
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Acidentes Catastrficos
Ano Lugar Indstria Mortos Feridos 1970 Stavenger (NOR) Silo de Trigo 0 vrios 1972 Bremanger (NOR) Planta de silcio 5 4 1973 Gullaug (NOR) Pr mistura de alumnio 5 4 1976 Kambo (NOR) Silo de gros 0 poucos 1979 Lrida (ESP) Silo de gros 10 18 1979 Bremen (ALE) Fbrica de farinha 14 17 1982 Tienen (BEL) Fbrica de acar 4 vrios 1983 Anglesey (GBR) Planta de alumnio 0 2 1984 Cork (IRL) Transporte de gros 2 0 1984 Pozoblanco (ESP) Fbrica de rao 0 8 1985 Baha Blanca (ARG) Transporte de gros 4 20 1988 Hessen (ALE) Mina de carvo 57 vrios 1994 USA 61 expl.
1990/94 Indstria de gros 5 53
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Vila Soc 24/02/1984 Armazenamento de
petrleo vazado em suas residncias
93 mortes
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Mxico 19/11/1984 Ptio de tanques GLP 650 mortes e mais de
6.000 feridos e destruio total da base.
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Amuay- Venezuela 25/08/2012 Ptio de tanques
Petrleo 42 mortes e 150
feridos 4 maior refinaria
de petrleo do mundo
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PROCESSOS INDUSTRIAIS CAUSADORES DE ESPLOSES
Armazenamento 21,3% Moagem 13,1% Transporte 11,0% Filtragem 11,0% Secagem 8,6% Combusto 6,2% Mistura 5,2% Polimento e revestimento 5,2% Outros 18,6%
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Conceitos
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Classificao de reas para instalaes eltricas
Objetivo principal >>> instalao de equipamentos ou dispositivos de proteo eltrica em ambientes com atmosferas potencialmente explosivas para evitar incndios e/ou exploses.
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rea Classificada: local com potencialidade de ocorrncia de atmosfera explosiva. (NR-10)
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Atmosfera Explosiva
Termo utilizado para definir uma rea onde haja risco de exploso, por meio de gases ou vapores inflamveis ou ainda uma rea na qual haja a presena de fibras ou poeiras combustveis (ex: soja, carvo).
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Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condies atmosfricas, de substncias inflamveis na forma de gs, vapor, nvoa, poeira ou fibras, na qual aps a ignio a combusto se propaga. (NR-10)
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reas Classificadas na NR-10
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Pronturio de Instalaes Eltricas, contendo, alm do disposto no subitem 10.2.3, no mnimo:
... f) certificaes dos equipamentos e materiais
eltricos em reas classificadas; ...
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reas Classificadas na NR-10
10.8.8.4 Os trabalhos em reas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco envolvido.
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reas Classificadas na NR-10 10.9.4 Nas instalaes eltricas de reas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incndio ou exploses, devem ser adotados dispositivos de proteo, como alarme e seccionamento automtico para prevenir sobretenses, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condies anormais de operao.
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reas Classificadas na NR-10 10.9.5 Os servios em instalaes eltricas nas reas classificadas somente podero ser realizados mediante permisso para o trabalho com liberao formalizada, conforme estabelece o item 10.5 (SEGURANA EM INSTALAES ELTRICAS DESENERGIZADAS) ou supresso do agente de risco que determina a classificao da rea.
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rea Classificada - rea na qual uma atmosfera explosiva est presente ou na qual provvel sua ocorrncia a ponto de exigir precaues especiais para construo, instalao e utilizao de equipamentos eltricos. (NR-20)
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reas Classificadas na NR-20
20.5.2 No projeto das instalaes classes II e III devem constar, no mnimo, e em lngua portuguesa:
...
g) identificao das reas classificadas da instalao, para efeito de especificao dos equipamentos e instalaes eltricas;
...
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reas Classificadas na NR-20
20.13.1 Todas as instalaes eltricas e equipamentos eltricos fixos, mveis e portteis, equipamentos de comunicao, ferramentas e similares utilizados em reas classificadas, assim como os equipamentos de controle de descargas atmosfricas, devem estar em conformidade com a Norma Regulamentadora n. 10.
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reas Classificadas na NR-20
20.13.2 O empregador deve implementar medidas especficas para controle da gerao, acmulo e descarga de eletricidade esttica em reas sujeitas existncia de atmosferas inflamveis.
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reas Classificadas na NR-20
20.13.3 Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerar chamas, calor ou centelhas, nas reas sujeitas existncia de atmosferas inflamveis, devem ser precedidos de permisso de trabalho.
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reas Classificadas na NR-20
20.13.4 - O empregador deve sinalizar a proibio do uso de fontes de ignio nas reas sujeitas existncia de atmosferas inflamveis.
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reas Classificadas na NR-20
20.13.5 - Os veculos que circulem nas reas sujeitas existncia de atmosferas inflamveis devem possuir caractersticas apropriadas ao local e ser mantidos em perfeito estado de conservao.
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reas Classificadas na NR-33
33.3.2.2 - Em reas classificadas, os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade - INMETRO.
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rea Classificada: rea potencialmente explosiva ou com risco de exploso. (NR-33)
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ABNT NBR IEC Procedimentos 60079-10-1 Classificao de reas - Atmosferas
explosivas de gs 60079-14 Projeto, seleo e montagem de instalaes
eltricas 60079-17 Inspeo e manuteno de instalaes
Eltricas 60079-19 Reparo, reviso e recuperao de
Equipamentos 60079-20 TR Dados de gases ou vapores inflamveis
Normas
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Exploso
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Ignio
a energia mnima que deve ser fornecida por uma chama, centelha eltrica ou fonte de calor a uma mistura combustvel para que esta possa iniciar a propagao da combusto.
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Fontes de Ignio
Eletrnica:
Sensores,
Transmissores,
Circuitos Eletrnicos
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Fontes de Ignio Eltrica:
Fiaes abertas,
Painis, Tomadas, Contatores, Botoeiras, Motores, Luminrias
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Fontes de Ignio
Mecnica:
Esteiras,
Elevadores de Canecas,
Moinhos,
Separadores, etc...
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Fontes de Ignio
Eletrosttica:
frio,
rolamento,
transferncia de lquidos inflamveis
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Fontes de Ignio
Trabalho a Quente
Solda
Esmerilhamento
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FISPQ
FISPQ Ficha de Informao de Segurana de Produto Qumico ou
MSDS -Material Safety Data Sheets
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FISPQ NBR 14.725 1. Identificao do produto e da empresa; 2. Composio e informaes sobre ingredientes; 3. Identificao dos perigos; 4. Medidas de controle para derramamento ou
vazamento; 5. Manuseio e armazenamento; 6. Propriedades fsico-qumicas; 7. Estabilidade e reatividade;
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Informaes
Para gases e vapores:
NBR IEC 60.079 - Parte 20- Dados de gases ou vapores inflamveis referentes a utilizao de equipamentos eltricos.
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Informaes
Para poeiras e fibras:
GESTIS - DUST-EX banco de dados disponvel na Internet
http://www.dguv.de/ifa/en/gestis/index.jsp
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Limites de explosividade
Substncias
Inferior (%vol.)
Superior (%vol.)
Metano 5,0 15,0 Benzeno 1,2 8,0 lcool Etlico 3,5 15,0
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Mistura Rica
Mistura Ideal
Mistura Pobre
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Ponto de Fulgor (Flash Point)
Nesta temperatura a quantidade de vapor no suficiente para assegurar uma combusto contnua.
Forma-se uma chama rpida (Flash).
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Ponto de Fulgor (PF) Substncia: PF ( C): Gasolina -48 Ciclohexano -18 lcool Anidro 12 Estireno 30 cido Actico 40 Amilmetilcetona 49 leo BPF 66 Fluido Trmico 120
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Produto Densidade Hidrognio 0,07 Metano 0,55 Eteno 0,97 Etanol 1,59 Ciclohexano 2,90
A norma IEC considera
que se a densidade do
produto estiver entre 0,8
a 1,2 deve ser tratado
como se tivesse a
mesma densidade do ar.
Densidade Relativa de Gs ou Vapor
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AR REFERNCIA = 1
Pesados > 1 Descer Mais Perigosos
Propano = 1,56, Butano (GLP) = 2,05
Leves < 1 Subir Menos Perigosos
Hidrognio = 0,07
Gs Natural = 0,55
Monxido de Carbono = 0,97
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Temperatura de Auto Ignio
a menor temperatura na qual a atmosfera explosiva formada por um determinado produto se inflama sem a necessidade de fagulha, chama, arco ou fasca, mas apenas entrando em contato com uma superfcie aquecida a partir desse valor.
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Temperatura de Auto Ignio PRODUTO TEMPERATURA DE
AUTO-IGNIO cido Actico 464C lcool Isoproplico 400C Acetona 535C Dissulfeto de Carbono
100C
Gasolina 280C Pentano 285C Querosene 210C Xileno 464C
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Auto-Ignio
Incndios j ocorridos em praas de mquinas Petrleos lquidos quando suficientemente aquecidos, entram em ignio sem que lhe seja aplicada chama.
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Auto-Ignio
Este processo de auto-ignio mais comum quando um leo combustvel ou um leo lubrificante, sob presso, lanado pulverizado sobre uma superfcie aquecida.
Isto tambm ocorre quando o leo derrama sobre revestimentos isolantes trmicos, se vaporiza e entra em combusto.
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Propagao Atendidas as principais condies da combusto, ou seja, mistura dentro da faixa entre os limites de inflamabilidade e existncia de uma fonte externa capaz de fornecer a energia de ignio mistura, inicia-se o processo de propagao da combusto.
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Velocidade de Propagao
Funo do gs combustvel, da composio da mistura ar/combustvel, da temperatura, da presso, das caractersticas fsicas da cmara de combusto e da taxa de absoro de calor da mistura.
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Deflagrao
Velocidade: na ordem de cm/s,
Presso: ligeiro acrscimo,
Rudo: fraco.
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Exploso
Velocidade: na ordem de m/s,
Presso: considervel acrscimo (3 a 10 bar),
Rudo: forte.
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Detonao
Velocidade: na ordem de km/s,
Presso: elevado acrscimo (superior a 20 bar),
Rudo: extremamente forte.
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Gs inflamvel Gs que, quando misturado com o ar em determinadas propores, forma uma atmosfera explosiva.
Baixa fora de atrao entre as molculas
Molculas com movimento livre,
Sem forma definida,
Volume indefinido.
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Gs inflamvel Informaes Importantes
Faixa de explosividade, densidade relativa, Temperatura de ignio
Exemplos:
Hidrognio, Acetileno, Monxido de carbono, Gs Sulfdrico, Amnia, Metano.
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Lquido Inflamvel ou Combustvel
Lquido que:
1. Emana vapor, em determinada temperatura, capaz de quando misturado com o ar, em determinadas propores, formar uma atmosfera explosiva, ou que
2. Quando pulverizado, suas gotculas, dispersas no ar em determinadas propores, formam uma atmosfera explosiva.
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DEFINIES DE LQUIDO INFLAMVEL
NBR 17.505
Lquido que tenha ponto de fulgor menor de 37,8C.
NR 20
Lquido que tenha ponto de fulgor igual ou menor de 60C.
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DEFINIES DE LQUIDO COMBUSTVEL
NBR 17.505
Lquido que tenha ponto de fulgor igual ou superior a 37,8C. NR 20
Lquido que tenha ponto de fulgor maior que 60C e menor que 93C
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INFORMAES IMPORTANTES
Presso de Vapor, Temperatura de Ebulio, Ponto de Fulgor, Faixa de Explosividade, Densidade Relativa, Temperatura de Ignio.
Exemplos:
lcool, Gasolina, Acetona,, Benzeno, leo BPF,
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Poeira ou Fibra Combustvel
Pequenas partculas que:
1. Dispersas no ar, em determinadas propores, formam uma atmosfera explosiva, ou que
2. Quando se depositam, sob o efeito de seu prprio peso, podem queimar ou se incandescer no ar.
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Poeiras e Fibras
Algodo
Alumnio em p
Arroz
Borracha
Enxofre
Cacau
Carvo Mineral
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Poeiras e Fibras
Farinha de Trigo
Madeira
Milho
Papel
Polietileno
Protena de Soja
Semente de Cereais
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Poeiras e Fibras
Poeiras condutivas: Poeiras, fibras ou partculas em suspenso com resistividade eltrica igual ou menor que 10 ohm x m.
Fibras: Partculas maiores do que 500 m em tamanho nominal
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Poeiras e Fibras
CME (g/m) = Concentrao Mnima de Explosividade ou
Quantidade mnima de poeira/fibra que misturado com o ar forma mistura potencialmente explosiva.
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Poeiras e Fibras
T CL (C) = Temperatura de ignio mnima da nuvem de poeira.
T e mm (C) = Temperatura mnima de ignio de camada de poeira com espessura de e mm.
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Poeiras e Fibras
Classe de Explosividade (St): define, atravs de testes, se uma chama se propaga aps a ignio de uma mistura poeira/de ar, causando um aumento de presso em um recipiente fechado.
Varia de 0 (sem chama) a 3 (forte exploso)
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Energia Mnima de Ignio (e)
o ponto que requer menor energia para provocar a ignio, sendo tambm o ponto onde a exploso desenvolve maior presso, ou seja a exploso maior.
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Produto Gran. (m)
St CME (g/m)
Tc (C)
T 5mm (C)
CAF TORRADO 26 1 60 550 450 FARINHA DE SOJA 20 1 100 620 280 FARINHA DE TRIGO 57 1 60 430 450 AUCAR 16 1 125 360 450 CARVO VEGETAL 14 1 60 520 320 ALUMNIO 36 3 60 590 450
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PRESENA DE GASES E VAPORES
Processos industriais
Qumicas, Petroqumicas, Petrleo, Usinas de Acar e lcool, Tintas, Vernizes, Resinas, Farmacuticas, Fertilizantes, Defensivos Agrcolas, Borrachas, Essncias, Fragrncias, Adesivos, Montadoras de veculos ...
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PRESENA DE GASES E VAPORES
Processos Urbanos
Postos de gasolina, Distribuidoras de GLP, Comrcio, Hospitais, Estaes de Tratamento de Esgotos, Galerias de Concessionrias, Condomnios...
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PRESENA DE POEIRAS
Processos industriais
Alimentcias, Farmacuticas, Metalrgicas, Carvo, Madeira, Cervejarias, Moinhos, Negro de fumo...
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PRESENA DE FIBRAS
Processos industriais
Txteis, Papel e Celulose, Cereais...
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Atmosfera Explosiva Graduao do Risco
Temperatura Mnima de Ignio
Classe de Temperatura
Produto
Mnima Energia de Ignio
Grupo
Frequncia de Ocorrncia
Zona
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CLASSIFICAAO DE REAS
Base: Norma NBR IEC 60.079
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Instalaes Eltricas em reas Classificadas
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Critrio para definio de reas classificadas em funo do risco das substncias inflamveis.
Os ambientes se dividem em 3 classes
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CLASSE DOS AMBIENTES COM PRESENA DE SUBSTNCIAS INFLAMVEIS
Classe I Gases e Vapores
Classe II Poeiras
Classe III - Fibras
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ZONAS PERIGOSAS
Uma vez feita a classificao da rea em funo do potencial de risco das substncias inflamveis, teremos que fazer a classificao em funo da probabilidade de ocorrer a mistura explosiva.
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Zonas perigosas para gases e vapores
As reas com possibilidades ou presena de gases e vapores so classificadas em:
Zona 0
Zona 1
Zona 2
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Zona 0 Gases e Vapores
rea onde uma mistura explosiva ar/gs est continuamente ou sempre presente.
Ex.: Interior de vaso separador, superfcie de lquido inflamvel em tanques
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Zona 1 Gases e Vapores
rea onde provvel ocorrer uma mistura explosiva em operao normal.
Ex.: sala de peneira de lamas, sala de tanques de
lama, mesa rotativa, respiro de tanques.
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84
Zona 2 Gases e Vapores
rea onde pouco provvel ocorrer uma mistura explosiva em condies normais de operao (se ocorrer ser por curto perodo).
Ex.: Vlvulas, flanges e acessrios de tubulao para lquidos ou gases inflamveis
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Zonas perigosas para Poeiras e Fibras
As reas com possibilidades ou presena de poeira combustvel so classificadas em:
Zonas 20
Zonas 21
Zonas 22
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Zona 20 Poeiras e Fibras
Local onde a atmosfera explosiva, em forma de nuvem de poeira, est presente de forma permanente, por longos perodos ou ainda frequentemente (estas zonas, da mesma forma que os gases e vapores, so geradas por fontes de risco de grau contnuo).
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Zona 21 Poeiras e Fibras
Local onde a atmosfera explosiva, em forma de nuvem de poeira, est presente de forma ocasional em condies normais de operao (estas zonas, da mesma forma que os gases e vapores, so geradas por fontes de risco de grau primrio).
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Zona 22 Poeiras e Fibras
Local onde a atmosfera explosiva, em forma de nuvem de poeira, existir somente em condies anormais de operao e se existir, ser somente por curto perodo de tempo (estas zonas, da mesma forma que os gases e vapores, so geradas por fontes de risco de grau secundrio).
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Resumo Descrio Fonte de
Risco Gases e Vapores
Poeiras e Fibras
atmosfera explosiva contnua ou existe por longos perodos
Contnua
Zona 0
Zona 20
atmosfera explosiva provvel de acontecer em condies normais de operao do equipamento de processo
Primria Zona 1
Zona 21
A atmosfera explosiva pouco provvel de acontecer e se acontecer por curtos perodos estando ainda associada operao anormal do equipamento de processo
Secundria Zona 2
Zona 22
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Amostragem em Zona 0 ou 20
Na Zona 0 ou 20, somente poderemos utilizar instrumentos que na sua totalidade sejam classificados e certificados por OCC do Inmetro, como sendo intrinsecamente seguro Ex ia.
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IMPORTANTE
Caso o instrumento no seja apropriado para zona especificada, deveremos fazer uso de sistema de amostragem, tipo bomba (eltrica ou manual) succionando a amostra para o equipamento que dever estar localizado do lado externo do espao onde exista a atmosfera potencialmente explosiva.
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Classe de Temperatura
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CLASSE DE TEMPERATURA
a classificao do equipamento eltrico baseada em sua temperatura mxima de superfcie.
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Mxima Temperatura de Superfcie
Temperatura mais elevada que atingida em servio sob as condies mais adversas (porm dentro das tolerncias especificada pela norma do seu tipo de proteo), por qualquer parte ou superfcie de um equipamento em contato com uma atmosfera explosiva capaz de causar sua ignio.
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CLASSE DE TEMPERATURA x TEMP MAX SUPERFCIE
Classe de
temperatura
Temperatura mxima
de superfcie (C)
Temperatura de ignio
dos gases e vapores (C)
T1 (metano) 450 > 450
T2 (gasolina) 300 > 300
T3 (hexano) 200 > 200
T4 (ter) 135 > 135
T5 100 > 100
T6 85 > 85
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100
Classificao por Equipamentos eltricos por Grupos
NBR IEC 60.079
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101
Classificao por Grupos
Grupo I
Versa sobre Minas Subterneas, onde o Metano(CH4) e Poeira de Carvo esto presentes.
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102
Grupo I Descrio
I
Grisu (mistura de gases com predominncia de
metano encontrado nas minas subterrneas.
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Classificao por Grupos
Grupo II - A, B e C
Outras Indstrias, onde gases esto presentes.
Os grupos so divididos quanto volatilidade dos gases.
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104
Classificao por Grupos
IIA propano, butano, gasolina, acetona, hexano, gs natural, benzeno, etc.
IIB eteno, etanol, formaldedo, monxido de carbono, gs sulfdrico, etc
IIC Hidrognio, acetileno e dissulfeto de carbono.
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105
Classificao por grupos Grupo III Poeiras e Fibras
III A Atmosfera explosiva gerada pela presena de fibras combustveis
III B Atmosfera explosiva gerada pela presena de poeiras isolantes
III C Atmosfera explosiva gerada pela presena de poeiras condutoras
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106
Tipos de proteo dos equipamentos eltricos Para reas classificadas
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Tipo de proteo Simbologia
Equipamento prova de exploso Ex d
Equipamento pressurizado Ex p
Equipamento Imerso em leo Ex o
Equipamento imerso em areia Ex q
Equipamento imerso em resina Ex m
Tipos de proteo dos equipamentos eltricos
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108
Tipo de proteo Simbologia
Equipamento de segurana aumentada Ex e
Equipamento no acendvel Ex n
Equipamento hermtico Ex h
Equipamento de segurana intrnseca Ex i
Equipamento especial Ex s
Tipos de proteo dos equipamentos eltricos
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Equipamento Prova de Exploso
O corpo do equipamento capaz de suportar exploso no seu interior sem permitir que essa exploso se propague para o meio externo.
O equipamento prova de exploso projetado para que o seu invlucro ( corpo externo) seja resistente o bastante para confinar no seu interior eventual exploso.
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110
Equipamento Prova de Exploso
Via de regra, o corpo de lanterna prova de exploso fabricado em alumnio fundido e visor em vidro temperado.
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111
PROVA DE EXPLOSO Ex-d
Invlucro capaz de suportar a presso de exploso interna, no permitindo que ela se propague para o ambiente externo, o que conseguido pelo resfriamento dos gases da combusto na sua passagem atravs do interstcio existente entre o corpo e a tampa.
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112
PROVA DE EXPLOSO Ex-d
NBR IEC 60079-1
Aplicvel em Zonas 1 e 2
Princpio: Confinamento
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113
PRESSURIZAO Ex-p
Equipamento fabricado para operar com presso positiva interna de forma a evitar a penetrao da mistura explosiva no interior do invlucro.
Usado em salas de controle, gabinetes de equipamentos, analisadores.
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114
PRESSURIZAO Ex-p
NBR IEC 60079-1
Aplicvel em Zonas 1 (px ou pz), Zona 2 (pz), Zona 21
e Zona 22.
Princpio: Segregao
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115
IMERSO EM LEO Ex-o
Usado em Transformadores
Aplicvel em Zonas 1 e 2
Princpio: Segregao
NBR IEC 60.079-6
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116
IMERSO EM LEO Ex-o
Equipamento fabricado de maneira que partes que podem causar centelhas ou alta temperatura so instalados em um meio isolante com leo.
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117
IMERSO EM AREIA Ex-q
Equipamento fabricado de maneira que as partes que podem causar centelha ou alta temperatura so instalados em um meio isolante com areia.
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118
IMERSO EM AREIA Ex-q
Usada em Transformadores, capacitores, blocos terminais para condutores eltricos
Aplicvel em Zonas 1 e 2
Princpio: Segregao
NBR IEC 60079-5
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119
ENCAPSULADO EM RESINA Ex-m
Equipamento fabricado de maneira que as partes que podem causar centelhas ou alta temperatura se situam em um meio isolante encapsulado com resina.
Aplicvel em Zona 0 ou 20 (ma, mb ou mc), Zonas 1 ou 21 (mb ou mc) e Zona 2 ou 22 (mc).
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120
ENCAPSULADO EM RESINA Ex-m
NBR IEC 60079-18
Princpio: Segregao
Usada em sensores, unidades de display
.
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121
SEGURANA AUMENTADA Ex-e
Equipamento fabricado com medidas construtivas adicionais para que em condies normais de operao, no sejam produzidos arcos, centelhas ou alta temperatura. Ainda, estes equipamentos possuem um grau de proteo (IP) elevado.
Aplicvel em Zonas 1 e 2
Princpio: Supresso
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122
SEGURANA AUMENTADA Ex-e
Aplicvel em Zonas 1 e 2
Princpio: Supresso
Usada em terminais e caixas de conexo.
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123
NO ACENDVEL
Dispositivo ou circuito que em condies normais de operao no so capazes de provocar a ignio de uma atmosfera explosiva de gs , bem como no provvel que ocorram falhas capazes de causar a ignio da atmosfera ao seu redor.
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124
NO ACENDVEL Ex-n (nA; nR; nC; nL)
Equipamentos fabricados com dispositivos ou circuitos que em condies normais de operao no produzem arcos, centelhas ou alta temperatura.
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125
NO ACENDVEL Ex-n (nA; nR; nC; nL)
Aplicveis em Zona 2
Princpio: Supresso
NBR IEC 60079-15
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126
SEGURANA INTRINSECA
Situao em que o equipamento no pode liberar energia eltrica ou trmica suficientes para, em condies normais ou anormais, causar a ignio de uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade do equipamento. (NR-33)
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127
SEGURANA INTRNSECA
Equipamento ou circuito que em condies normais ou anormais (curto circuito, etc) de operao no gera ou possui energia suficiente para inflamar a atmosfera explosiva ao seu redor.
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128
SEGURANA INTRNSECA Ex-i (ia ou ib)
Equipamento projetado com dispositivos ou circuitos que em condies normais ou anormais de operao no possuem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva.
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129
SEGURANA INTRNSECA Ex-i (ia ou ib)
Aplicvel em Zona 0 ou 20 (ia, ib ou ic), Zonas 1 ou 21 (ib ou ic) e Zona 2 ou 22 (ic)
NBR IEC 60079-11
Princpio: Supresso
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130
ESPECIAIS Ex-s Os equipamentos identificados como Ex-s (especial) so fabricados utilizando tcnica diferente das outras. Os equipamentos deste tipo que hoje existem funcionam baseados em princpios pneumticos (luminrias de inspeo de vasos), na utilizao de fibra ptica (sistemas de sinalizao), etc. podendo ser utilizados em Zona 0, desde que certificados para essa condio de risco.
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131
Grau de Proteo (IP) do invlucro
do Equipamento Eltrico
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132
Independente de sua aplicao em rea de atmosfera explosiva ou no, todo equipamento eltrico possui uma proteo para evitar:
danos fsicos s pessoas (ex: choque eltrico)
danos ao prprio equipamento pela entrada de corpos slidos ou por entrada de gua.
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133
Tabela IP ndice de Proteo
I P
PROTEO CONTRA PENETRAO
DE CORPOS SLIDOS NO INVLUCRO
PROTEO CONTRA PENETRAO
DE LQUIDOS NO INVLUCRO
GRAU DE PROTEO
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134
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135
A proteo definida por normas brasileiras, com base em normas internacionais:
ABNT NBR IEC 60529:2005 Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo IP) .
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136
NBR IEC para poeiras combustveis
61241-0 : Requisitos gerais
61241-1 : Proteo por invlucros tD
61241-4 : Tipo de proteo pD
61241-10: Classificao de reas onde poeiras combustveis esto ou podem estar presentes
61241-14 MOD: Seleo e instalao (NBR 15615)
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137
Identificao dos Equipamentos
A Portaria INMETRO 179/10 obriga a certificao de todo e qualquer equipamento eltrico para uso em atmosfera explosiva obrigatria, tambm, uma marcao indelvel que deve formar parte do corpo do equipamento.
A figura a seguir mostra a marcao.
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138
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139
Sigla Simbologia Tipo de proteo
Grupo Classe de Temperatura
BR Ex d e n i o p q m h s
Minerao I Gs Vapor IIA IIB IIC Poeira IIIA IIIB IIIC
T1 T2 T3 T4 T5 T6
Nmero do OCP + nome da OCP
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140
PROTEO POR INVLUCRO Ex-t
Tipo de proteo onde todas as fontes de ignio so protegidas por um invlucro para evitar a ignio de uma camada ou nuvem de poeira, baseado no grau de proteo, resistncia mecnica e mxima temperatura de superfcie.
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141
PROTEO POR INVLUCRO Ex-t
Aplicvel em Zona 20 (ta), Zonas 21 (ta ou tb) e Zonas 22 (ta, tb ou tc)
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142
Ex d IIC T6 EPL Gb
Significa que o equipamento possui algum tipo de proteo para rea classificada (atmosfera potencialmente explosiva).
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143
d = prova de exploso m = encapsulado(ma, mb ou mc) e = segurana aumentada p = pressurizado (px, py ou pz) o = imerso em leo q = imerso em areia i = segurana intrnseca (ia, ib ou ic) n = no acendvel (nA, nR, nL ou nC) t = proteo por invlucro s = especial
Ex d IIC T6 EPL Gb
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144
IIC - Especifica o Grupo para o qual o equipamento foi construdo, podendo ser:
Grupo I,
Grupo IIA, Grupo IIB, Grupo IIC,
Grupo IIIA, Grupo IIIB, ou Grupo IIIC.
Ex d IIC T6 EPL Gb
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145
Ex d IIC T6 EPL Gb T6 - Especifica a Classe de Temperatura de superfcie do equipamento, podendo ser: T1 450 C T2 300 C T3 200 C T4 135 C T5 100 C T6 85 C ou para poeira: T mx C.
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146
Ex d IIC T6 EPL Gb
EPL - especifica o nvel de proteo de equipamento para o qual o equipamento foi construdo, podendo ser:
EPL Ma, EPL Mb
EPL Ga, EPL Gb, EPL Gc,
EPL Da, EPL Db ou EPL Dc
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147
Ex d IIC T6 EPL Gb
Primeira Letra
Local da instalao
Segunda Letra
Nvel de proteo proporcionado
M Mining (minas de carvo)
a Muito Alto
G Gas b Alto D Dust poeiras
combustveis c Elevado
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148
FIGURAS ILUSTRATIVAS
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149
Classificao de reas
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150
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151
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152
Sinalizao
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153
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154
Instalaes Eltricas
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155
Instalaes Eltricas
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156
Instalaes Eltricas
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157
Iluminao
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158
Motores
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159
Painis
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160
Instrumentao
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161
Transformador
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162
Tomadas
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163
Ferramentas Antifaiscantes
Algumas ferramentas de segurana antifascantes de bronze
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164
INSPEO EM REAS CLASSIFICADAS
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165
INSPEO EM REAS CLASSIFICADAS
As instalaes eltricas em reas classificadas devem, ser inspecionadas rotineiramente
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166
Inspeo Visual Identificar, sem o uso de equipamentos de acesso ou
ferramentas, defeitos evidentes como, por exemplo, falta de parafusos, vidros quebrados, etc.
Esta inspeo dever ser feita de forma peridica, com intervalos definidos caso a caso de acordo com fatores que afetam a deteriorao da instalao.
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167
Inspeo Apurada Engloba os aspectos cobertos pela inspeo visual
identificando tambm defeitos como, por exemplo, parafusos frouxos, que so detectveis somente como auxlio de equipamentos de acesso como escadas e ferramentas .
Esta inspeo dever ser feita com intervalo mximo entre as mesmas de 3 anos.
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168
Inspeo Detalhada Engloba os aspectos cobertos pela inspeo apurada
e, alm disto identifica defeitos (como terminais frouxos) que somente so detectveis com a abertura do invlucro e uso, se necessrio, de ferramentas e equipamentos de ensaio.
Esta inspeo dever ser feita de forma inicial, aps a implantao da instalao ou revises em paradas gerais da unidade.
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169
Resumo
GRAU DE INSPEO
USO DE FERRAMENTAS
ABERTURA DE INVLUCROS
VISUAL no no APURADA sim no DETALHADA sim sim
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170
Algumas Perguntas da Inspeo
O equipamento adequado classificao de reas?
O grupo do equipamento est correto?
A classe de temperatura do equipamento est correta?
...
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171
Certificao de Equipamentos
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172
Certificao de Equipamentos Nas instalaes aps o ano de 2000, deve-se exigir e arquivar os certificados de todos os equipamentos Ex. Para instalaes anteriores, pode-se obter documentos de fabricantes ou laudos de profissionais habilitados que atestem que os equipamentos instalados no ofeream risco rea. Este laudo pode ser emitido aps uma inspeo dos equipamentos eltricos em questo.
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173
Gerenciamento de Risco
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174
Gerenciamento de Risco
1) IDENTIFICAO DO RISCO DE EXPLOSO
Desenho de Classificao de reas
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175
Gerenciamento de Risco
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Protees Primrias Contra Exploses
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176
CONTROLE DA ATMOSFERA
Substituindo as fontes geradoras de risco
Por lquidos no inflamveis;
Por lquidos com ponto de fulgor maior;
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177
CONTROLE DA ATMOSFERA
Alterando as condies do processo
Diminuindo a Temperatura do processo;
Diminuindo a quantidade de produto utilizado;
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178
CONTROLE DA ATMOSFERA
Evitando evaporao nos ambientes ou equipamentos
Fechando recipientes, equipamentos e poos;
Utilizando tetos ou selos flutuantes;
Inertizando;
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179
CONTROLE DA ATMOSFERA
Minimizando liberaes de equipamentos ou linhas
Otimizando as tomadas de amostras;
PSVs (Vlvula de alvio de presso) e respiros liberando fora da rea;
Evitando flanges em linhas;
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180
CONTROLE DA ATMOSFERA
Evitando as faixas de explosividade
Melhorando a ventilao;
Coletando poeiras combustveis.
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181
Gerenciamento de Risco
3) CONTROLE DA IGNIO
Mtodos de Controle
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182
CONTROLE DA IGNIO
Equipamentos Fixos
Adequao;
Certificao;
Inspeo;
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183
CONTROLE DA IGNIO
Equipamentos e Ferramentas Mveis ou Portteis
Adequao, Certificao e Inspeo;
Ferramentas no-faiscantes;
Sinalizao;
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184
CONTROLE DA IGNIO
Carregamento eletrosttico
Aterramento;
Equipotencializao;
Vestimentas;
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185
CONTROLE DA IGNIO
Servios a quente
Permisso para Trabalho;
Treinamento.
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186
Gerenciamento de Risco
4) CONTROLE DOS DANOS Mitigao
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187
CONTROLE DOS DANOS
Construo adequada de edificaes
Resistncia;
Afastamento;
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188
CONTROLE DOS DANOS
Proteo de equipamentos de processo
Conteno de exploses;
Alvio de exploses;
Isolamento de exploses;
Supresso de exploses;
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189
CONTROLE DOS DANOS
Reduo do nmero de pessoas expostas
Autorizao
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190
CONTROLE DOS DANOS
Combate a Incndio
Deteco
Sprinklers
Hidrantes
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191
CONTROLE DOS DANOS
Procedimentos de emergncia
Equipe e EPIs de resgate;
Interrupo do fluxo de produto e de energia;
Abandono.
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192
TREINAMENTO
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193
Treinamento CAPACITAO DE PROFISSIONAIS EX CONFORME NR-10
Eletricistas Ex
Instrumentistas Ex
Profissionais de Telecomunicaes Ex
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194
QUALIFICAO DE PROFISSIONAIS EX
Eletricistas de campo Ex
Instrumentistas de campo Ex
Inspetores Eletro-Eletrnicos Ex
Inspetores de Segurana do Trabalho para ambientes Ex
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CERTIFICAO DE PROFISSIONAIS EX
ABPEx- Associao Brasileira Para Preveno de Exploses
ABENDI- Associao Brasileira de Ensaios No Destrutivos e Inspeo - ABENDI
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196
MUITO OBRIGADO !