relatório sectec (2011 - 2013)

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1 Secretaria de Ciência e Tecnologia - Sectec

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PERNAMBUCO AVANÇA COM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. O Governo de Pernambuco trabalha para ampliar o acesso ao conhecimento, bem como para incentivar a pesquisa e a inovação em todo o Estado. Conheça aqui os principais projetos e ações realizados na área pela Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, pela Facepe, pela Universidade de Pernambuco (UPE), pelo Porto Digital, Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP) e Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC).

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1Secretaria de Ciência e Tecnologia - Sectec

3Secretaria de Ciência e Tecnologia - Sectec

4 Governo de Pernambuco

5Secretaria de Ciência e Tecnologia - Sectec

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE)A universidade que mais contribui para ainteriorização do Ensino Superior no Estado.

INTERIORIZAÇÃO

A Universidade de Pernambuco, cuja gratuidade foi instituída no ano de 2009 e viabilizou um aumento de 100% no aporte do Estado aos centros da UPE, vem dando uma forte contribuição ao processo de interiorização capitaneado pelo Governo Estadual. A abertura de novos campi e cursos em cidades do Agreste e Sertão integram uma virtuosa política de desenvolvimento regional.

PROGEPE Uma outra iniciativa importante da UPE foi o Pro-grama de formação continuada de gestores educa-cionais (PROGEPE), que, em 2012, realizou curso de aperfeiçoamento para cerca de oito mil gestores, dos quais 2.813 irão realizar curso de especialização e 60 cursos de mestrado na área até 2014.

PREVUPE A Universidade de Pernambuco também vem con-tribuindo com o preparo dos estudantes da rede pública de ensino para o ingresso nas universidades. Desenvolvido desde 2011, em parceria com as autar-quias municipais de ensino superior e a Secretaria Estadual de Educação, o Pré-Vestibular da Universi-dade de Pernambuco (PREVUPE) atinge 18 municípios em todas as regiões do Estado e já permitiu o ingres-so de 2.412 alunos em universidades públicas.

UPE MAIS FORTE

Professores O Governo do Estado implementou o Plano de Cargos e Carreiras, por meio da Lei 195/2011, que aumen-ta o salário dos professores, autoriza a elevação do contingente de professores no regime de dedicação exclusiva e instala processo de avaliação de desem-penho dos educadores da instituição. Também rea-lizou dois concursos para 130 vagas de professores para os campi de Garanhuns, Caruaru, Camaragibe, Petrolina, Nazaré da mata, Benfica, Santo Amaro, Ar-coverde e Salgueiro e autorizou concurso para mais 33 vagas.

Novos Cursos

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Pós-graduação UPE avança

Os mestrados de Biologia Celular, Ciêncais da Saúde, Educação Física e de Enfermagem acabam de rece-ber da CAPES a nota 4(máxima), que os habilitam a se tornarem doutorados em breve.

Apoio aos Hospitais Universitários A Maternidade da Encruzilhada recebeu um investi-mento de R$ 15 milhões em obras de melhorias do espaço e aquisição de novos equipamentos. A capaci-

dade de atendimento foi ampliada em 50% e agora a unidade pode fazer 300 partos/mês.

Profissionais de Saúde

Da requalificação do CISAM também faz parte a realização do concurso público para o preenchimen-to de 117 novas vagas por profissionais da área de saúde. Também foram contratados por concurso 104 médicos e por seleção simplificada 345 profissionais de nível superior e médio técnico para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz e para o Procape.

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PROUPE

Investimentos em formação de professores de Matemática, Física e Química

O Programa Universidade para Todos em Pernambuco (PROUPE), iniciado em 2011, promove a interioriza-ção do Ensino Superior como política de desenvolvi-mento regional. Para isso, concede bolsas de estudo para alunos das 13 autarquias municipais de Ensino Superior no Estado, distribuídas uniformemente nas 12 microrregiões pernambucanas, com prioridade para as licenciaturas de Matemática, Física e Quí-mica. Hoje, 9.500 desses alunos são beneficiados com bolsas totais ou parciais, por critério de mérito acadêmico, em 34 cursos.

Até o momento, o número de alunos matriculados nessas licenciaturas passou de 2.001 para 2.678. O aluno é obrigado por lei a prestar atividades socio-educativas nas escolas públicas municipais e esta-duais, como reforço escolar e outras atividades sob supervisão docente, como contrapartida social. Tais atividades são realizadas em escolas da rede pública estadual e tem tido um papel cada vez mais impor-tante nas unidades de ensino onde são realizados.

Já existem mais de 2.400 projetos de contrapartida social envolvendo mais de 3 mil bolsistas do PROUPE. O leque de projetos é bem amplo e inclui atividades de reforço escolar; atendimento jurídico gratuito a comunidades; ações de educação direcionados à criação de hortas comunitárias, formação de cultura cidadã, preservação ambiental; apoio pré-vestibular; oficinas de leitura e estética da recepção entre muitos outros. Nesse sentido, os bolsistas do PROU-PE tem sido um diferencial importante na comple-mentação do processo educativo que acontece nas escolas da rede pública estadual. É importante destacar que essas bolsas são pagas para os que mais precisam e aqueles que mais se dedicam aos estudos, como forma de reduzir as desigualdades sociais e de estimular o aprendizado. Além de ter cursado o Ensino Médio completo em escolas públicas, o beneficiamento do PROUPE deve apresentar bom desempenho acadêmico e frequência de, no mínimo, 75% das disciplinas cursadas em cada período letivo.

O Governo do Estado já realiza projeto específico para qualificação dos professores destas autarquias nos níveis de mestrado e doutorado no ensino de Ciências, com a perspectiva de formar 35 doutores, junto País universidades federais do Rio Grande do Sul.

Outro aspecto importante do programa foi incluir, no Termo de Adesão dos estabelecimentos de ensino, obrigações referentes a investimento obrigatório de 5% do recurso na melhoria da qualidade das condi-ções de oferta e de qualificação dos professores das autarquias.

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FACEPE

A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) foi criada em 26 de dezembro de 1989. Vinculada a Secretaria de Ciên-cia e Tecnologia (Sectec) tem como missão apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado de Pernambuco, através do incentivo e fomento à pesquisa, apoio à formação de recursos humanos altamente qualificados (pós-graduação) e estímulo à inovação tecnológica.

Apoio à pesquisa científica

Por meio de vários programas, a Facepe apoia a realização de projetos de pesquisa em todas as áreas do conhecimento, em atendimento à demanda espontânea dos pesquisadores. São apoiados desde projetos de jovens pesquisadores até os de grupos de excelência em pesquisa. Há prioridade para áreas estratégicas para o desenvolvimento de Pernambuco, com foco nos temas da nova economia estadual, no aperfeiçoamento de políticas públicas e nos desafios da mudança ambiental.

São também apoiados projetos em temas induzidos, em resposta a chamadas públicas realizadas em parceria com empresas, órgãos públicos ou outras agências de fomento nacionais e internacionais.

Apoio à formação qualificada

Por meio da concessão de bolsas de estudo de di-versas modalidades, a Fundação apoia a formação de recursos humanos para a pesquisa, a docência no Ensino Superior e o atendimento da demanda dos setores público e privado. A concessão de bolsas de

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mestrado e doutorado é um dos investimentos mais significativos, representando cerca de 40% do orça-mento anual da Fundação. A Fundação também dá apoio à realização de cursos, treinamentos e reuni-ões científicas.

Atração de pesquisadores

A Facepe mantém programas permanentes de atra-ção e fixação de pesquisadores em Pernambuco, seja para expandir a pesquisa no interior do Estado, onde a oferta de cursos de pós-graduação tem crescido nos últimos anos, seja para reunir competências nas

áreas do conhecimento relacionadas à nova econo-mia estadual.

Atualmente cerca de 140 pesquisadores são apoiados com diversas modalidades de bolsas de atração e fixação.

Apoio à inovação nas empresas

Por meio de programas dirigidos ao setor empresa-rial, a Fundação estimula a criação de um ambiente favorável à inovação tecnológica, buscando incre-mentar o envolvimento das empresas nas atividades de pesquisa, visando á geração de novos produtos e processos.

Apoio à pós-graduação

A oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu em Pernambuco é extensa e diversificada. Os mais de 230 cursos de mestrado e doutorado em todas as áreas do conhecimento reúnem quase 8 mil alu-nos de pós-graduação e fazem de Pernambuco uma referência regional na oferta de formação altamente qualificada.

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A Facepe tem procurado estimular a expansão e a qualificação do sistema não apenas com a oferta de bolsas de mestrado e doutorado, mas estimulan-do, também, atividades de cooperação científica na pós-graduação e apoiando a disponibilização de infraestrutura e acervos para a pesquisa. Programas especiais da Fundação destinam-se especificamente a apoiar a qualificação e a titulação dos docentes atuantes nas instituições de Ensino Superior no Esta-do, em particular nas licenciaturas. Até 2016, terão sido titulados cerca de 200 docentes, em nível de mestrado ou doutorado.Adicionalmente, mediante convênios com empre-sas ou entidades públicas, busca-se incrementar a transferência dos resultados dos projetos de pesquisa realizados na pós-graduação, aproximando-os das de-mandas do setor empresarial e/ou do setor público.

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HABITATS DE INOVAÇÃO PARQUES TECNOLÓGICOS

Pernambuco tem dois parques tecnológicos cons-tituídos (Porto Digital e Parqtel) e dois a serem implantados (Metal-mecânica e Fármacos e Bioci-ências).

Os parques tecnológicos estão sendo implantados como articuladores dos pólos dinâmicos e potenciais de desenvolvimento que se consolidam ou emergem no atual cenário. Esse conjunto de parques deverá cumprir a função de atender à demanda dos gran-des empreendimentos em instalação no Estado e ao mesmo tempo – e de forma complementar –, produzir e acelerar o crescimento de novas iniciativas locais com potencial de inserção no mercado global.

PORTO DIGITAL DO RECIFE

Referência no Brasil e no Mundo

Desde 2007, o Governo do Estado de Pernambuco investiu R$ 40.199.275,56 no Porto Digital. O parque reúne atualmente 250 empresas, emprega sete mil pessoas e alcançou um faturamento anual de R$ 1 bilhão.

Portomídia

No ano de 2013 o Porto Digital passou a contar com o Centro de Empreendedorismo e Tecnologias da Economia Criativa (Portomídia), no qual foram inves-tidos R$ 16,7 milhões do Ministério da Ciência, Tecno-logia e Inovação, e do Ministério das Comunicações, ambos em parceria com o Governo Estadual. Como mais uma estratégia de desenvolvimento econômi-co, foi criado para estimular o setor dos serviços da economia criativa.

No dia 18 de novembro foram iniciadas as operações no laboratório de correção de cor com a finalização de três dos filmes produzidos pelos diretores Lírio Ferreira, Paulo Caldas e Marcelo Gomes para o Mu-seu Cais do Sertão. A partir deste grande projeto re-cebido pelo Portomídia, o Centro está apto a receber novos projetos para os laboratórios, já enquadrados dentro da política de uso oficial.

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PARQUE TECNOLÓGICO DE ELETROELETRÔNICA (PARQTEL)

O Governo de Pernambuco investiu R$ 12,9 milhões no Parque entre 2007 e 2012. O parque conta com uma moderna sede administrativa, diversas empresas e abrigará laboratórios da UPE. Laboratórios

Fotônica - estudos na área de fotônica, incluindo

transmissão de sinais por fibra ótica Sistemas Embarcados - desenvolver softwares para má-quinas inteligentes Bioengenharia - irá estudar microscopia, dispositivos optoeletrônicos, biosensores e laser clínicos Medição - tem como objetivo aferir medidores de energia elétrica Eletromecânicos e Eletrônicos Automação - prestação de serviços de simulação e de testes de sistemas de automação de equipamentos. Smart Grid - desenvolvimento de soluções para trans-missão de dados via rede elétrica Circuitos integrados - prototipagem de chips de compu-tador.

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O Instituto de InovaçãoTecnológica – UPE (IIT)

O Parqtel também acomodará em suas instalações o Instituto de Inovação Tecnológica (IIT), voltado à conversão dos resultados de pesquisa desenvolvidos na Universidade de Pernambuco (UPE), sobretudo nos cursos de pós-graduação, em patentes e eventu-almente em produtos comercialmente viáveis.

Para tanto, o Instituto focará suas inciativas e ativi-dades em três grandes áreas: Saúde, Biotecnologia e Engenharias e abrigará um Laboratório Multiusuá-rio de Biotecnologia e Saúde; Laboratório de Laser;

Laboratório de Inovação Tecnológica em Telemática; Laboratório de Inovação Tecnológica em Cibernética; Laboratório de Inovação em Tecnologia de Energia; Laboratório de Inovação Tecnológica em Construção Civil.

PARQUE TECNOLÓGICO DE METAL MECÂNICA (SUAPE)

O Parque de Metal Mecânica, cujo projeto está em elaboração, contará com uma incubadora para 20 empresas do setor, 10 laboratórios associados, um labo-ratório multiusuário, um centro tecnológico de metal mecânica do Ministério da Educação e um centro de construção e montagem operacionalizado pela Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco. Além desses serviços e estruturas, deverá contar ainda com um anfiteatro, salas de aula, biblioteca e ambientes administrativos. Dentre os serviços disponibilizados, o Parque de Metal Mecânica deverá dar apoio logístico e técnico à instalação de laboratórios para a finalização de tecnologias estratégicas, suporte a novos empreendi-mentos, capacitação e treinamento para executivos, engenheiros, técnicos e trabalhadores das empresas de Suape, Recife e Goiana, integração entre univer-sidades, escolas, institutos de pesquisas e empresas, acesso a redes de pesquisa, inovação e desenvolvi-mento, intermediação de oportunidades de financia-mentos em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

PARQUE TECNOLÓGICO DE FÁRMACOS E BIOCIÊNCIAS (Recife)

O objetivo deste parque tecnológico é induzir, em Pernambuco, iniciativas públicas e privadas voltadas ao desenvolvimento de competências científicas, tecnológicas e empresarias no setor. E, assim, criar ambiente propício à interação e cooperação entre Governo, universidades, centros de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico, além de empresas para o desenvolvimento de segmentos estratégicos para o País. Para isso, o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec), firmou convênio com o Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), e investiu um total de R$ 1,1 milhão (R$ 900.113,30 do MCT e contrapartida de

Finep aprova projetos

O Programa de Parques Tecnológicos de Pernam-buco acaba de receber um importante apoio. Pernambuco conseguiu a aprovação de dois pro-jetos no valor total de R$ 14,9 milhões, junto a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos serão investidos no Porto Digital e no Parque Tecnológico de Eletro--eletrônica de Pernambuco (Parqtel).

O Parque Tecnológico de Eletro-eletrônica de Pernambuco, com R$ 3,7 milhões, instalará a incubadora de empresas do ParqTel, o Núcleo Integrado de Propriedade Intelectual e Trans-ferência de Tecnologia (NIPITT), o Laboratório de Microfabricação e Nanoeletrônica e ampliará do Laboratório de Eletroeletrônica, além do de-senvolvimento e divulgação de uma nova marca para o ParqTel e realização de feiras e eventos técnico-científicos.

Já o Porto Digital, com R$ 11,2 milhões, usará na oferta de serviços qualificados para as em-presas de base tecnológica instaladas no par-que. O projeto aprovado visa elevar a produtivi-dade e a competitividade das empresas, através do suporte à inovação e ao empreendedorismo.

A Finep ainda pré-aprovou o financiamento aos dois parques tecnológicos pernambucanos em implantação: o de biotecnologia, fármacos e biociências e metal-mecânica.

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R$ 225.030,00 do Governo do Estado) no apoio ao fortalecimento do Parque Tecnológico de Fármacos e Biociências de Pernambuco. Os recursos são destina-dos à implantação de laboratórios de físico-química e microbiologia do Centro Tecnológico de Fármacos que vai compor o complexo do Parque Tecnológico. O CT de Fármacos será o primeiro centro especiali-zado do País na formação de recursos humanos em nível técnico na área. Os recursos (R$ 7 milhões) serão repassados pelo FNDE. O Parque Tecnológico de Fármacos e Biociências será constituído por órgãos governamentais, empresas e outras organizações públicas ou privadas dedicadas ao ensino, à pesquisa, à profissionalização, à inova-ção tecnológica, à produção comercial e industrial, ao fortalecimento empresarial.

INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO (ITEP)

Desde 2010, o Estado investe no ITEP R$ 10 milhões/ano para a rede tecnológica de Centros Tecnológicos (CTs) e Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs) em sete APLs (Arranjos Produtivos Locais) e na gestão de quatro incubadoras de empresas em Recife e no inte-rior do Estado (Caruaru, Serra talhada e Petrolina).

Nos últimos anos o Governo do Estado, através da Se-cretaria de Ciência e Tecnologia e do ITEP, conseguiu consolidar a Rede Tecnológica de Pernambuco (Re-tep), através da integração dos Centros Tecnológicos do Estado e dos Centros Vocacionais Tecnológicos. Foram criados novos CVTs e abertas um três novas in-cubadoras sediadas nos CTs para dar apoio gerencial, logístico e técnico aos Arranjos Produtivos Locais – atualmente, um total de 10 empreendimentos estão sendo acompanhados por essas incubadoras.

A RETEP, gerida pelo ITEP, ganhará mais quatro CTs que fomentarão a economia de apicultura e pesca, em São Lourenço da Mata; agricultura irrigada, em Petrolina; metal-mecânica, no Complexo Industrial Portuário de Suape, e de fármacos. Pro-Apl

Na busca pelo fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) pernambucanos, também está em anda-mento o Programa de Produção e Difusão de Inova-ções para a Competitividade de Arranjos Produtivos

Locais (PROAPL). Na prática, isso será realizado por meio de um trabalho de diagnóstico e, em função deste, da elaboração de Planos de Melhoria de Competitividade. A partir do PMC de cada Arranjo, a definição de ações para fomentar a inovação, com-petitividade e produtividade dos negócios. Até agora já foram elaborados os PMCs dos Arranjos Produtivos Locais do Gesso e de Confecções. Os outros PMCs (relativos aos APLs de Produção Cultural, Tecnologia da Informação e Comunicação, Laticínios, Caprino--Ovinocultura, e Vinho, Uva e Derivados) estarão prontos até Junho de 2014.

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ENERGIA FERNANDO DE NORONHA

O suprimento energético do Arquipélago de Fernando de Noronha está fortemente centrado na utilização, como fonte primária, do Diesel. Preocupado com a sustentabilidade ambiental de seus ecossistemas, o Governo do Estado buscou articular soluções alterna-tivas, menos poluentes e com menor grau de risco. As energias alternativas foram foco encontrado. A partir de 2007, o Governo começou a analisar a situação e a buscar parcerias que permitissem uma menor dependência de fontes poluidoras. O principal objetivo é estruturar soluções que, efeti-vamente, diminuam a dependência do Diesel e sejam mais adequadas ao ambiente natural do arquipélago, um patrimônio que precisa ser preservado para as gerações futuras. Assim, o Governo do Estado optou por uma busca de diferentes fontes energéticas para solucionar o pro-blema, sendo as principais a Fotovoltaica, a Eólica, a Maremotriz e gaseificação de resíduos sólidos. Cada uma está em um estágio diferenciado de desenvolvi-mento. São projetos que, em 2016, poderão tornar o Arqui-pélago de Fernando de Noronha autossustentável na produção de energia renovável, atendendo à deman-da local energética. Isso graças a parcerias com a FINEP, Ministério de Minas e Energia, CHESF, Celpe, Cetene, UFPE e UPE.

Fotovoltaica - Foi assinada com a Celpe uma ação de cooperação técnico-científica que permitirá ao Ar-quipélago possuir mais uma usina de 0,5 MW, que se somará à da própria Celpe, de 0,4 MW.

Maremotriz, Eólica e Gaseificação de resíduos sólidos - A UFPE, a UPE e o Cetene apre-sentaram projetos de desenvolvimento em edital da CHESF.

O conjunto poderá permitir a autonomia de Fernan-do de Noronha, ficando a Usina de Diesel como “back up” para alguma eventualidade.

SEMIÁRIDO

A Secretaria de Ciência e Tecnologia tem se voltado ao desenvolvimento de ações para adequar as fontes energéticas aos diferentes ecossistemas do Estado. São ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Além de Fernando de Noronha, a Secretaria tem trabalhado o Semiárido e, em conjunto com a CHESF e o Cepel, além da UFPE e o Cetene, viabiliza dois projetos de grande porte em Petrolina, na área de heliotérmicas e fotovoltaicas. Ao mesmo tempo, estuda a problemática do Araripe e o suprimento energético para os processos industriais utilizados na região.

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ESPAÇO CIÊNCIAUm dos maiores e mais importantes museus de ciência do Brasil está aqui.

Em 2012 o Espaço Ciência, órgão de divulgação cien-tífica da Secretaria de Ciência e tecnologia do Estado de Pernambuco, a exemplo dos anos anteriores, contribuiu significativamente para a qualificação da educação científica e a popularização da ciência. Na realização de suas atividades, como sempre, contou com a parceria de universidades, institutos federais de educação, órgãos federais (destacando-se MCTI, MEC, CAPES e CNPq), estaduais e municipais, pre-feituras, associações diversas, parceiros privados, museus nacionais ou de outros países, representa-ções estrangeiras no País, etc., oferecendo novas exposições atraentes e qualificadas, cursos de férias, exposições, oficinas, semanas temáticas.

Localizado no Parque Memorial Arcoverde, no mu-nicípio de Olinda, ocupa área total de 120 mil m2, onde funcionam o planetário, auditório, anfiteatro, seis laboratórios didáticos de ciências e informática, diversos experimentos interativos ao ar livre e ainda o Manguezal Chico Science, com área de 19.169 m2, que serve de ambiente para observação e estudos de uma das vegetações mais importantes do ecossiste-ma do litoral pernambucano e é um diferencial em relação aos outros museus do planeta.

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Programação itinerantefavorece a interiorização das ações

Nos últimos anos, o Espaço Ciência diversificou as suas ações, ampliando o seu objetivo principal de fortalecimento do saber científico através do estí-mulo à curiosidade científica, da popularização e desmistificação da ciência e tecnologia, do destaque á cultura e do respeito á natureza.

Para isso, o Governo do Estado criou as condições para que o espaço interiorizasse as suas ações com uma programação itinerante. O Ciência Móvel, a Caravana dos Notáveis Cientistas Pernambucanos e o Ciência por Toda Parte são programas que per-mitiram essa extensão do trabalho de divulgação científica para outros municípios do Grande Recife e também do Agreste e Sertão.

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O Observatório da Sé, em Olinda, foi recuperado e passou a fazer parte das atividades estendidas do Espaço Ciência. Por meio do projeto Ciência por Toda parte, o Gover-no do Estado inaugurou, em 2012, os museus de ciên-cia em São José do Egito, Salgueiro e Goiana, unin-do-se aos museus de Flores, João Alfredo e Surubim já inaugurados pelo programa em 2011 – e o Espaço Ciência coordenou a implantação dessas unidades. Também estão em vias de inauguração os centros de ciência em Itaíba e Bom Conselho. Com essa rede de museus de ciência, o Estado de Pernambuco se des-taca e serve de exemplo no cenário nacional. O Espaço Ciência adquiriu dois planetários digitais, um para ser usado no Espaço Ciência, outro circulan-do pelos municípios com os programas itinerantes do museu. O investimento do Governo do Estado foi de R$ 222.230,00.

Semanas Nacionais de Ciência e Tecnologia Coordenados, em Pernambuco, pelo Espaço Ciência, os eventos têm crescido a cada ano. Em 2012, foram promovidas 1.644 atividades em 34 polos no Gran-de Recife e interior pernambucano, desenvolvidas por 68 instituições, com a participação significativa das secretarias de Educação, universidades, escolas

públicas e privadas da rede estadual e municipal, institutos federais, entre outros. Já em 2011, a SNCT contou com a participação de 37 municípios e dis-ponibilizou 1.373 eventos para a população. Além disso, durante aquela semana aconteceu a reinaugu-ração do Observatório da Sé. Que hvia passado por uma reforma financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPq), que investiu R$ 50 mil no projeto.

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INCLUSÃOCONEXÃO CIDADÃ

O Governo do Estado lançou e começou a implantar um amplo projeto de inclusão digital cujo objetivo principal é a superação das barreiras socioeconômi-cas e geográficas que ainda privam grande parcela da população pernambucana do usufruto do progresso tecnológico advindo da utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC. O Programa Per-nambucano de Inclusão Sociodigital Conexão Cidadã foi instituído por meio de decreto estadual em feve-reiro de 2013 e deverá beneficiar por meio de Telefo-nia Móvel com tecnologia 3G, aproximadamente 125 vilas e povoados dos municípios pernambucanos sem cobertura desses serviços. Ele prevê a implantação, pelos municípios, de am-bientes públicos e gratuitos de acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação dotados de estrutura necessária (computadores e mobiliário) para a reali-zação de processos de ensino-aprendizagem e para o uso da conexão de dados disponibilizada.

EMPRESA PERNAMBUCO DE COMUNICAÇÃO (EPC)

A Empresa Pernambuco de Comunicação já é uma realidade. O ano de 2013 coroou o processo no qual o Governo Estadual, atendendo a uma demanda da sociedade pernambucana, deu início a um processo de constituição de uma empresa pública de comu-nicação. Com a aprovação do estatuto social e a formação de seu primeiro Conselho de Administração em 2013, a EPC entra na reta final de constituição da empresa sob a forma de sociedade anônima de capital fechado.

Agora, o Estado passa a contar com uma emissora em condições para veicular a multiplicidade e a rique-za dos vários aspectos da cultura local e regional. Além disso, a criação da Empresa Pernambuco de Comunicação reflete o reconhecimento, por parte do Governo do Estado de Pernambuco, da legitimidade do movimento em prol do direito à comunicação e a necessidade de contribuir para a diversidade e pluralidade na produção de informação em nossa sociedade e a veiculação de conteúdos com função educativa e humanista.

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NAMBIQUARA AUDIÇÃO DIGITAL PARA SURDOS

Dando continuidade e em sintonia com as ações de inclusão social do Governo Estadual, a Secretaria de Ciência e Tecnologia selecionou pessoas com defici-ência auditiva para testarem um programa piloto de audição através de telefonia móvel. Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), foram selecionadas 621 pesso-as. O Programa, intitulado Nambiquara “Audição Digital”, foi viabilizado por meio de convênio entre a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado e o Centro de Excelência em Tecnologia de Software do Recife (SOFTEX).

O sistema funciona com decodificação de mensagens de texto em mensagens de voz e vice-versa que é re-alizado por um software especialmente desenvolvido com essa finalidade. É esse programa que vai ‘inter-pretar’ cada palavra da mensagem e substituí-la por arquivos de voz do seu banco de dados e enviar as mensagens de voz que o deficiente auditivo quiser.

CAMPUS PARTY

Por dois anos consecutivos o Estado abrigou edições extras do evento na cidade do Recife, atraído pela natureza inovadora da cidade. Na edição de 2013 foram cerca de 180 atividades, totalizando mais de 200 horas de conteúdos absorvidos por 2.000 campu-seiros.

O evento, apoiado pelo Governo do Estado e coorde-nado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, desem-penhou o papel de disseminação da cultura tecnoló-gica e de inclusão sódio-digital, colocando na agenda debates com alguns dos nomes mais importantes da tecnologia, inovação, ciência, entretenimento e cultura digital do mundo.

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Eduardo Henrique de Accioly CamposGovernador do Estado

João Lyra NetoVice-Governador do Estado

SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (SECTEC)

Marcelino Granja Secretário de Ciência e Tecnologia

José BertottiSecretário Executivo de Ciência e Tecnologia

Inácio França Gestor de Comunicação

Textos: Luiz Carlos PintoAlexandre Yuri

Diagramação: Ailton Pedroza

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