relatório síntese 2011

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RELATÓRIO SÍNTESE Percursos de Inserção Profissional de Licenciados, Mestres e Doutores da UNL (diplomados de 2004/05 e de 2008/09) Coordenação: Miguel Chaves (FCSH) e Mariana Gaio Alves (FCT) 3 de Novembro de 2011

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Relatório Síntese 2011

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Page 1: Relatório Síntese 2011

RELATÓRIO SÍNTESE

Percursos de Inserção Profissional de Licenciados, Mestres e Doutores

da UNL (diplomados de 2004/05 e de 2008/09)

Coordenação: Miguel Chaves (FCSH) e Mariana Gaio Alves (FCT)

3 de Novembro de 2011

Page 2: Relatório Síntese 2011

2

SUMÁRIO EXECUTIVO:

1. Os dados sintetizados neste relatório decorrem da inquirição de diplomados da

UNL que terminaram os seus cursos em 2008/09 e em 2004/05, incidindo

predominantemente na caracterização da situação um ano após a conclusão dos

graus. As amostras constituídas têm por base margens de erro reduzidas

(principalmente no caso dos licenciados e mestres), permitindo-nos assim

depositar uma confiança elevada na fiabilidade dos dados.

2. Globalmente, a análise de dados revela que o cenário trágico que tantas vezes

se tece acerca da inserção profissional dos diplomados nos discursos

correntes sociais e mediáticos não é confirmado junto das duas coortes de

inquiridos na UNL. Ou seja, a situação de desemprego abrange um número

ainda assim restrito de diplomados, assim como o grau de (des)adequação entre

formação académica e atividade profissional não assume valores alarmantes,

seja esta avaliada através de indicadores internacionais de ajustamento entre

formação e emprego ou seja esta avaliada através das percepções dos próprios

inquiridos.

3. Se procurarmos, aliás, comparar as “taxas de desemprego” registadas entre os

diplomados (licenciados, mestres e doutores agregados) da UNL da coorte de

2008/09 e os diplomados portugueses que se encontravam numa faixa etária

idêntica à sua (faixa etária 25 – 35 anos) no último trimestre de 2010 (período

temporal coincidente com a data de referência utilizada na inquirição),

verificamos que a taxa de desemprego era de 8,1% na UNL, ao passo que

ascendia a 11,8% em termos nacionais. A mesma comparação seria, contudo,

ainda mais favorável à UNL se tivermos em conta que apenas 51,1% dos seus

graduados se encontram na referida faixa etária. De fato, em rigor 32,7% dos

diplomados situavam-se ainda na faixa de idade 15-24 anos, notando-se que

neste intervalo etário o desemprego de diplomados a nível nacional ascendia a

27,5%.

4. No entanto, é possível apercebermo-nos de um agravamento das condições de

acesso ao emprego e de exercício da atividade profissional ao longo dos

últimos anos, designadamente na medida em que de 2004/05 para 2008/09 se

regista um aumento das taxas de desemprego, da percentagem de

desempregados e de inscritos em centros de emprego. Entre os que se encontram

Page 3: Relatório Síntese 2011

3

empregados, o agravamento mais nítido coloca-se sobretudo a nível

remuneratório, pois as remunerações médias líquidas diminuem de forma

pronunciada, sendo este um dado comum a qualquer dos ciclos. Isto, ainda que

não se observem agravamentos sensíveis do ponto de vista da adequação da

atividade profissional, quer ao nível de instrução, quer à área científica de

formação (com exceção, de forma ligeira, da situação verificada entre os

licenciados).

5. A situação mais alarmante do ponto de vista da situação perante o mercado de

trabalho, coloca-se, claramente, no caso dos licenciados. É junto destes que se

torna notório um agravamento particularmente sensível dos indicadores

referentes às taxas de desemprego e ao número de inscritos em centros de

emprego, analisando a evolução da coorte de 2004/05 para a de 2008/09.

6. Esta situação de agravamento da situação dos licenciados perante o mercado de

trabalho era em certa medida expectável, face à institucionalização do processo

de Bolonha e ao acréscimo do número de diplomados com graus superiores de

formação. Estas circunstâncias parecem ter conduzido a uma perda do valor

diferenciador da licenciatura no mercado de trabalho, podendo portanto colocar-

se a hipótese de que a transição para mestrado (e a conclusão deste grau) parece

ser uma opção para um grande número de indivíduos. De fato, os dados

recolhidos evidenciam que, um ano após a obtenção do grau, 83,9% dos

licenciados em situação de inatividade e 59,2% dos licenciados de 2008/09

continuam a estudar.

7. Não obstante, tendo em conta a conjuntura económica recessiva que Portugal

atualmente atravessa, é expectável que também a empregabilidade dos

mestres e doutores possa vir a ser consideravelmente afetada a breve

trecho, tanto mais se considerarmos o papel central que o Estado desempenha

no emprego de mestres e doutores da UNL (esmagador junto dos doutores). Esta

dominância do setor público mantém-se entre os dois períodos considerados,

ainda que se verifique um ligeiro recuo no caso dos mestres entre esses dois

períodos, o qual tudo indica ter resultado, essencialmente, de uma retração

considerável do “setor educativo”.

8. Estas tendências gerais observadas na UNL são similares aos resultados

alcançados em estudos conduzidos noutras universidades, pelo que importa que

as instituições de ensino superior encontrem formas alternativas de

Page 4: Relatório Síntese 2011

4

divulgar este tipo de dados visando relativizar a imagem, tantas vezes

catastrófica, utilizada para retratar a inserção profissional de diplomados.

Esse esforço deverá permitir a difusão de informação que é efetivamente

rigorosa, como forma de apoiar as opções escolares de potenciais estudantes de

ensino superior.

9. Se é verdade que a inserção profissional de diplomados depende de um conjunto

alargado de fatores (ligados à própria universidade, às dinâmicas económicas e

do mercado de trabalho e às estratégias dos próprios estudantes), julgamos que a

divulgação da informação sintetizada neste relatório no interior da UNL

junto de estudantes, docentes e outros funcionários é também da maior

importância. Nomeadamente, os dados recolhidos podem constituir um

contributo para planear a oferta formativa, para equacionar modalidades de

ensino-aprendizagem a privilegiar, para promover ações institucionais na área da

inserção profissional e para apoiar os estudantes na construção de estratégias de

inserção ajustadas às condições profissionais e económicas existentes. Julgamos

que as atividades a desenvolver poderão ser diferenciadas nas várias unidades

orgânicas, tendo em conta as particularidades de cada instituição em matéria de

inserção profissional.

10. A experiência acumulada no OBIP permitiu também salientar a necessidade de

uma definição mais precisa dos indicadores de inserção profissional

propostos no Guião de Auto - Avaliação de Ciclos de Estudos em

Funcionamento da A3ES (cf. Memorando enviado pelo OBIP em 27 de

Janeiro de 2011). A definição dos critérios de classificação de situações de

“emprego/desemprego”, a tipologia de sectores de atividade económica a

considerar, os critérios para estabelecer o ajustamento/desajustamento entre

cursos universitários e sectores de atividade, bem como os momentos da

trajetória de inserção profissional nos quais esse ajustamento deve ser analisado,

são os aspectos que, em nosso entender, necessitam da mais prementemente

clarificação.

11. A continuação das operações de inquirição de graduados prevista nas

atividades do OBIP para os próximos anos, constitui-se como um contributo

fundamental para monitorizar, com rigor, a evolução dos percursos de

inserção profissional dos diplomados da UNL.

Page 5: Relatório Síntese 2011

5

12. Para além deste relatório síntese, o conjunto vasto de dados sobre percursos de

inserção profissional dos diplomados da UNL disponível no OBIP já permitiu:

(a) a produção de dois relatórios extensos que caracterizam a situação dos

diplomados das coortes de 2004/05 e 2008/09 face ao emprego, e que incluem

informações respeitantes tanto ao conjunto da UNL como a cada uma das suas

unidades orgânicas; (b) a produção de documentos individualizados,

destinados especificamente a cada unidade orgânica, onde são compilados os

dados respeitantes a essa unidade, descriminando-se os cursos de licenciatura,

mestrado e doutoramento aí ministrados; (c) para cada uma das coortes de

diplomados entrevistadas, os procedimentos adoptados ao longo da inquirição e

análise dos dados são abordados em pormenor em dois relatórios

metodológicos.

 

   

Page 6: Relatório Síntese 2011

6

RELATÓRIO SÍNTESE:

Este relatório procura destacar apenas alguns aspectos nucleares da situação de

inserção profissional dos licenciados, mestres e doutores da UNL. Como se referiu,

o OBIP recolheu dados sobre os diplomados de 2004/05 e de 2008/09 que são extensos,

específicos e concretos sobre cada uma das unidades orgânicas e cursos da UNL, mas

essas informações não podem ser disponibilizadas exaustivamente no presente

documento.

Os dados apresentados contemplam as seguintes dimensões: a) “Situação perante a

actividade”; b) “Taxa de emprego”; c) “Taxa de desemprego”; d) “Número de

inscrições em centros de emprego”; d) “Grau de adequação/desadequação entre a

actividade profissional desenvolvida e o nível de instrução alcançado”; e) “Níveis de

remuneração líquida”; f) “Grau de adequação entre a actividade profissional e à área

científica de formação”; g) “Estatuto jurídico das entidades empregadoras”; h) “Sectores

de atividade”; i) “Continuação de estudos académicos após a graduação”; j) “se fosse

hoje, voltaria a escolher o mesmo curso e estabelecimento de ensino?”.

Na maioria destas dimensões, a análise proposta neste relatório é evolutiva. Embora

tenha em atenção, sobretudo, o “destino” da coorte de 2008/09 um ano após a obtenção

do seu grau, visa compará-la com a situação em que se encontravam os diplomados da

coorte de 2004/05, também um ano após estes terem finalizado os seus diplomas. Trata-

se naturalmente de uma comparação a ser assumida com precaução, pois a introdução

do processo de Bolonha veio introduzir diferenças substanciais entre as duas coortes,

muito em particular no que toca ao primeiro ciclo. Na verdade, verifica-se um

acréscimo muito significativo da frequência de mestrados, em particular “mestrados

integrados”, bem como uma substancial alteração das condições em que os indivíduos

que dispõem exclusivamente do grau de licenciado ingressam no mercado de trabalho.

Para as duas últimas dimensões os dados referenciam-se à situação no momento da

inquirição, ou seja, 1 ano (coorte 2008/09) ou 5 anos (coorte 2004/05) após a graduação.

No que respeita aos procedimentos metodológicos seguidos na inquirição dos

diplomados, destacamos alguns elementos referentes às amostras, margens de erro e

taxas de resposta. Para um “nível de confiança” de 95%, as amostras referentes à

coorte de diplomados de 2008/09 são representativas com uma “margem de erro” de

1,8% do sub-universo de licenciados, de 1,5% no caso dos mestres e de 7,5% no dos

Page 7: Relatório Síntese 2011

7

doutores. As “taxas de resposta” alcançadas foram respectivamente de 67,3, 74% e

50,9%.

Para um igual “nível de confiança” (95%), as amostras relativas às coortes de 2004/05

são representativas do sub-universo dos licenciados com uma “margem de erro” de

2,1%, valor que se eleva a 5,3% na população de mestres e a 10% no sub-universo dos

doutores. As “taxas de resposta” assumiram, neste caso, os seguintes valores: 56,4%,

56,3% e 46%.

1. Qual a “situação perante a actividade” dos licenciados, mestres e doutores da

UNL, um ano após a conclusão do grau?

Licenciados

Licenciados: 45,4% estão “empregados”; 11,4% desenvolvem “estagiários

remunerados”; 10,2% são “desempregados” 32,2% encontram-se “inactivos”; o número

de “bolseiros” não vai além de 0,8%.

Cotejando-se a coorte de 2008/09 com a de 2004/05, observa-se um claro agravamento

das situações de “desemprego” e de “inactividade” (de 5,4% para 10,2% e de 5,9% para

32,2%).

O aumento dos níveis de “inactividade” era já expectável, sendo resultado do forte

acréscimo de situações de prolongamento dos estudos para 2.ª ciclo. Como se pode

45,4

11,4

0,8

10,2

32,2

69,0

19,2

0,5

5,4 5,9

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Empregado Estagiário  (remunerado) Bolseiro Desempregado Inactivo

Situação  Perante  a  Actividade  -­‐ Licenciados  2008/2009  e  2004/2005

2008/2009

2004/2005

Page 8: Relatório Síntese 2011

8

observar no próximo gráfico os estudantes representam 93,8% dos “inactivos”. O

aumento do número de desempregados traduz uma deterioração da situação dos

licenciados perante o mercado de trabalho, embora, como se pode constatar nesse

mesmo gráfico, a maior parte dos licenciados “desempregados” (59,2%) continue a

estudar, frequentando cursos de mestrado.

Mestres

48,1 44,3

100,0

59,2

93,8

51,9 55,7

0,0

40,8

6,2

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Empregado Estagiário  (remunerado)

Bolseiro Desempregado Inactivo

Percentagem  de  Estudantes  -­‐ Licenciados  2008/2009

Não  Estudantes

Estudantes

81,1

8,04,7 3,3 2,8

91,8

0,04,1

1,4 2,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Empregado Estagiário  (remunerado) Bolseiro Desempregado Inactivo

Situação  Perante  a  Actividade  -­‐ Mestres  2008/2009  e  2004/2005

2008/2009

2004/2005

Page 9: Relatório Síntese 2011

9

Mestres: 81,1% estão “empregados”; 8% encontravam-se a realizar “estágios

remunerados”; a percentagem de “desempregados” situa-se em 3,3% e a de “inactivos”

em 2,8%; os “bolseiros” perfazem 4,7% do total.

Face à coorte de 2004/05, destaca-se um ligeiro agravamento da percentagem de

“desempregados”, de 1,4% para 3,3%, e um aumento considerável das situações de

“estágio remunerado” de 0% para 8%, com a concomitante redução da percentagem de

“empregados”, que baixa de 91,8% para 81,1%.

Doutores

Doutores: 89,3% encontram-se “empregados”, ascendendo a percentagem de

“inactivos” a 6%. Por sua vez, a percentagem de “desempregados” queda-se nos 2,4%,

número idêntico ao de “bolseiros”.

Não se observa, neste caso, um agravamento da percentagem de “desempregados” entre

os dois períodos mas, pelo contrário, a sua redução. No entanto, contrai-se também a

proporção de “empregados” (de 96,2% para 89,3%), resultante do aumento dos

“bolseiros” (de 0% para 2,4), mas sobretudo do crescimento do contingente “inactivo”

(que evolui de 0% para 6%).

89,3

0,02,4 2,4

6,0

96,2

0,0 0,03,8

0,00,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Empregado Estagiário  (remunerado) Bolseiro Desempregado Inactivo

Situação  Perante  a  Actividade  -­‐ Doutores  2008/2009  e  2004/2005

2008/2009

2004/2005

Page 10: Relatório Síntese 2011

10

2. Quais as “taxas de emprego” e “desemprego” (calculadas segundo os critérios do

INE) e qual o número de inscritos como desempregados em centros de emprego,

um ano após a conclusão do grau?

Licenciados

Licenciados: A “taxa de desemprego” é de 15,2%, e o “número de inscritos em centros

de emprego” de 7,5%. A “taxa de emprego” cifra-se em 56,8%.

Como seria de esperar, tendo em conta os dados anteriores, verifica-se um agravamento

considerável da taxa de desemprego de 5,8% para 15,2%, bem como o acentuar do

número de inscritos nos centros de emprego, pois também estes evoluíram em sentido

ascendente de 3,9% para 7,5%.

Mestres

56,83%

15,21%7,5%

88,1%

5,8% 3,9%0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

Taxa  Emprego Taxa  Desemprego Inscrição  em  Centro  Emprego

Taxa  Emprego,  Desemprego  e  percentagem  de  Inscritos  como  desempregados  em  Centros  de  Emprego  -­‐ Licenciados

2008/2009

2004/2005

89,15%

3,57% 4,2%

91,8%

1,5% 2,0%0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

Taxa  Emprego Taxa  Desemprego Inscrição  em  Centro  Emprego

Taxa  Emprego,  Desemprego  e  percentagem  de  Inscritos  como  desempregados  em  

Centros  de  Emprego  -­‐ Mestres

2008/2009

2004/2005

Page 11: Relatório Síntese 2011

11

Mestres: A “taxa de desemprego” é de 3,6%, e o número de inscritos em centros de

emprego de 4,2%.

Regista-se novamente um ligeiro aumento da taxa de desemprego de 1,5% para 3,6%, e

do número de inscritos em centros de emprego, de 2% para 4,2%. Inversamente, a “taxa

de emprego” decai, também de forma pouco pronunciada, de 91,8% para 89,2%.

Doutores

Doutores: A “taxa de desemprego” cifra-se nos 2,6%, não se encontrado qualquer

indivíduos inscrito em centros de emprego. A “taxa de emprego” fixa-se em 89,3%

Não se verifica qualquer agravamento entre as duas coortes quer da “taxa de

desemprego” quer do número de inscritos em centros de emprego. A “taxa de emprego”

sofre uma redução que, como se teve oportunidade de verificar em gráfico anterior, se

deve inteiramente a um aumento dos “inactivos” e dos “bolseiros”.

89,3%

2,6% 0,0%

96,2%

3,8% 0,0%0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Taxa  Emprego Taxa  Desemprego Inscrição  em  Centro  Emprego

Taxa  Emprego,  Desemprego  e  percentagem  de  Inscritos  como  desempregados  em  

Centros  de  Emprego  -­‐ Doutores

2008/2009

2004/2005

Page 12: Relatório Síntese 2011

12

3. Qual o grau de adequação/desadequação entre a actividade profissional e o nível

de instrução dos licenciados, mestres e doutores da UNL, que se encontram

empregados, um ano após a conclusão do grau?

Para a aferição do grau de adequação/desadequação entre a actividade profissional e o

nível de instrução dos diplomados adopta-se aqui o critério do EUROSTAT, no qual se

considera que os indivíduos classificados nos grupos profissionais 1, 2 e 3 (“Quadros

Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas”;

“Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas” e os “Técnicos e Profissionais

de Nível Intermédio”) se encontram numa posição profissional adequada ao nível de

instrução alcançado1.

Licenciados

Licenciados: A adequação entre as actividades profissionais dos licenciados da UNL e

o nível de instrução é de 77,2%. A alteração registada face a 2004/05 é, como se pode

verificar, muito pouco expressiva.

1 As três primeiras categorias da International Standard Classification of Occupations (ISCO), que integra a Classificação Portuguesa das Profissões de 2010 (CPP/2010), são reconhecidas como aquelas que “include posts to be typically occupied by tertiary education graduates”. Cf: Eurostat (2009), Bologna Process in Higher Education in Europe. Key Indicators on the Social Dimension and Mobility, Luxemburgo: Office for the Official Publications of the European Communities, pp. 131-137.

77,2

22,8

79,2

20,8

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0

Adequado Desadequado

Grau  de  adequação/  desadequação  entre  profissão  actual  e  nível  de  ensino  -­‐

Licenciados

2008/2009

2004/2005

Page 13: Relatório Síntese 2011

13

Mestres

Mestres: A adequação entre as actividades profissionais dos mestres da UNL e o nível

de instrução é extremamente elevada, verificando-se em 97,5% dos casos. Mais uma

vez nos deparamos com uma alteração muito pouco expressiva entre os dois períodos:

em 2004/05 o grau de adequação era de 99%.

Doutores

97,5

2,5

99,2

0,80,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Adequado Desadequado

Grau  de  adequação/  desadequação  entre  profissão  actual  e  nível  de  ensino  -­‐ Mestres

2008/2009

2004/2005

100,0

0,0

98,0

2,00,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Adequado Desadequado

Grau  de  adequação/  desadequação  entre  profissão  actual  e  nível  de  ensino  -­‐

Doutores  

2008/2009

2004/2005

Page 14: Relatório Síntese 2011

14

Doutores: A adequação é de 100%, mantendo-se, mais uma vez, muito próxima dos

valores registados na coorte de 2004/05. A observação dos gráficos referentes à

distribuição dos indivíduos por sectores de actividade permite esclarecer, em grande

medida, a situação de adequação absoluta que aqui se torna patente.

4. Qual o grau de adequação entre a actividade profissional e à área científica de

formação dos licenciados, mestres e doutores da UNL, um ano após a conclusão do

grau?

Os graus de adequação/desadequação são aqui aferidos com base na percepção que os

indivíduos veiculam acerca da matéria em análise. Para tal recorreu-se a uma escala

ampla de 10 pontos, em que 1 significa que a actividade profissional se encontra

“Totalmente desadequada à área de formação” e 10 “Totalmente adequada”. Considera-

se que uma pontuação igual ou superior a 6 configura uma percepção positiva da

adequação.

Licenciados

Licenciados: A adequação positiva da profissão actual à área científica de formação

manifesta-se em 67% dos casos. Essa situação indicia uma quebra na percepção de

adequação se a compararmos com a registada na coorte de 2004/05, pois neste caso a

adequação positiva era apontada por 77,3% dos diplomados.

67,077,3

33,022,7

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0

2008/2009 2004/2005

Grau  de  adequação/  desadequação  declarado  entre  a  profissão  actual  e  a  área  

científica-­‐ Licenciados

Positivo

Negativo

Page 15: Relatório Síntese 2011

15

Mestres

Mestres: A proclamação de uma adequação positiva é de 77,2%, registando-se, ao

contrário do que sucede com os licenciados, um aumento das avaliações positivas entre

os dois períodos. Com efeito, essa era apontada na coorte de 2004/05 por apenas 65,4%

dos mestres.

Doutores

Doutores: A situação é entre os Doutores similar à registada entre os Mestres. A

percepção de adequação, além de elevada, atingindo os 87,9%, aumenta em relação a

2004/05, momento em que se quedava nos 81,6%.

77,265,4

22,834,6

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0

2008/2009 2004/2005

Grau  de  adequação/  desadequação  declarado  entre  a  profissão  actual  e  a  área  

científica  -­‐ Mestres

Positivo

Negativo

87,981,6

12,118,4

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

2008/2009 2004/2005

Grau  de  adequação/  desadequação  declarado  entre  a  profissão  actual  e  a  área  

científica  -­‐ Doutores

Positivo

Negativo

Page 16: Relatório Síntese 2011

16

5. Quais os níveis de remuneração líquida dos licenciados, mestres e doutores da

UNL, um ano após a conclusão do grau?

Licenciados

Licenciados: A remuneração média líquida situa-se na casa dos €895. Tudo indicia ter-

se registado uma deterioração dos rendimentos do trabalho face ao período anterior,

uma vez que estes ascendiam a €939 na coorte de 2004/05.

Mestres

894,6

938,6

Remuneração  média  líquida  -­‐ Licenciados

2008/2009

2004/2005

1246,0

1394,1

Remuneração  média  líquida  -­‐ Mestres

2008/2009

2004/2005

Page 17: Relatório Síntese 2011

17

Mestres: A remuneração situa-se no patamar dos €1246. Reitera-se, portanto, a

deterioração registada junto dos licenciados. Com efeito, a remuneração média líquida

dos mestres na coorte de 2004/05 cifrava-se em €1394.

Doutores

Doutores: A remuneração média sobe consideravelmente quando confrontada com a

dos mestres e licenciados, cifrando-se em €1764. No entanto, em termos evolutivos, o

processo de degradação remuneratória volta a confirmar-se. Em 2004/05 a remuneração

média dos doutores situava-se em €1882.

1763,7

1882,7

Remuneração  média  líquida  -­‐ Doutores

2008/2009

2004/2005

Page 18: Relatório Síntese 2011

18

6. Qual o estatuto jurídico da entidade empregadora dos licenciados, mestres e

doutores da UNL, um ano após a conclusão do grau?

Licenciados

Licenciados: Encontram-se dominantemente empregados no “sector privado” (64,1%),

constituído pelas “Empresas privadas em geral” e “Empresas privadas unipessoais ou

em nome individual”. A minoria encontra-se empregada no “sector público” (34,1%),

formado pelos “Organismos da administração pública” e pelas “Empresas Públicas ou

mistas”. A importância das ONG agregada à das IPPS não vai além de 1,8%.

Do ponto de vista comparativo, as alterações não são significativas, embora se observe

um ascenso da importância relativa da Administração Pública, de 21,9% para 26,6%, e

um recuo das “empresas privadas em geral”, de 61,3 para 55,9%.

55,9

8,2 7,5

26,6

1,8

61,3

8,5 6,8

21,9

1,40,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Empresa  privada  em  geral

Empresa  privada  unipessoal  ou  em  nome  individual

Empresa  pública  ou  mista

Organismo  da  administração  

pública

ONG/  IPSS

Natureza  Jurídica  da  entidade  empregadora  -­‐Licenciados

2008/2009

2004/2005

Page 19: Relatório Síntese 2011

19

Mestres

Mestres: Inverte-se a tendência registada junto dos licenciados, passando a acentuar-se

o peso do “sector público” que passa a abranger 58,7% do total. O “sector privado”

atinge a fasquia dos 40%. As ONG/IPSS caiem ainda mais para a casa de 1,3%.

No cotejo com 2004/05 verifica-se, contudo, um aumento expressivo de 30,1% para

40% da importância relativa do “sector privado”, bem como um recuo do “sector

público” de 68,5% para 58,8%, não obstante o acréscimo do emprego registado nas

“empresas públicas ou mistas”, de 3,9% para 6,9%.

Doutores

35,8

4,2 6,9

51,9

1,3

28,6

1,5 3,8

64,7

1,50,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Empresa  privada  em  geral

Empresa  privada  unipessoal  ou  em  nome  individual

Empresa  pública  ou  mista

Organismo  da  administração  

pública

ONG/  IPSS

Natureza  Jurídica  da  entidade  empregadora    -­‐Mestres

2008/2009

2004/2005

12,0

1,3 1,3

85,3

8,22,0 2,0

87,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Empresa  privada  em  geral

Empresa  privada  unipessoal  ou  em  nome  individual

Empresa  pública  ou  mista

Organismo  da  administração  pública

Natureza  Jurídica  da  entidade  empregadora    -­‐Doutores

2008/2009

2004/2005

Page 20: Relatório Síntese 2011

20

Doutorados: A tendência de supremacia do sector público radicaliza-se no caso dos

doutores. Este sector absorve 86,6% destes graduados, cabendo ao sector privado pouco

mais de 13% do total. Importa porém notar que, em termos evolutivos, o peso relativo

do sector privado tende a crescer ligeiramente face a um brando decréscimo do “sector

público”.

7. Qual a situação dos licenciados, mestres e doutores da UNL da coorte de 2008/09

na sua profissão, um ano após a conclusão do grau?

Licenciados

Licenciados: Constata-se uma clara supremacia dos “trabalhadores por conta de

outrem” face à dos que declaram trabalhar “por conta própria”. O valor global dos

primeiros no contexto da UNL atinge praticamente 90%. Este cenário é idêntico nas

duas coortes.

10,0

89,8

9,4

90,6

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Trabalhador  por  conta  própria Trabalhador  por  conta  outrém

Situação  na  Profissão  -­‐ Licenciados

2008/2009

2004/2005

Page 21: Relatório Síntese 2011

21

Mestres

Mestres: O peso relativo dos “trabalhadores por conta de outrem” aumenta ainda mais

no caso dos mestres, ascendendo a 95%. Além disso indicia, embora de forma pouco

enfática, encontrar-se em crescendo, pois não ultrapassava os 92,6% em 2004/05.

Doutores

Doutores: Como se pode observar, junto dos doutores o peso dos trabalhadores “por

conta de outrem” atinge o seu zénite, fixando-se em 97,3%. Não se registam alterações

entre os dois períodos.

4,9

95,0

7,4

92,6

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Trabalhador  por  conta  própria Trabalhador  por  conta  outrém

Situação  na  Profissão  -­‐ Mestres

2008/2009

2004/2005

2,7

97,3

2,0

98,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Trabalhador  por  conta  própria Trabalhador  por  conta  outrém

Situação  na  Profissão  -­‐ Doutores

2008/2009

2004/2005

Page 22: Relatório Síntese 2011

22

8. Quais os sectores de actividade em que os licenciados, mestres e doutores da

UNL da coorte de 2008/09 exercem a sua profissão, um ano após a conclusão do

grau?

Licenciados

Licenciados: encontram-se, em termos gerais, concentrados em torno de três sectores

de actividade que congregam, no seu conjunto, mais de metade do total (54,2%): os

“Serviços prestados às empresas” (21,9%), o “Sector educativo” (20,8%) e a “Banca e

os seguros” (11,5), embora o peso relativo de cada sector varie de forma muito

considerável entre as diferentes UO.

Em termos diacrónicos, importa reter que as alterações encontradas entre os dois

períodos (2004/05 e 20008/09) ficam a dever-se, em grande medida, à diminuição ou

total desaparecimento de alguma áreas de formação entre os licenciados, em virtude da

institucionalização dos “mestrados integrados”. A leitura evolutiva é pois, no caso dos

licenciados, impossível de realizar no quadro global da UNL.

0,4

6,2

9,78,2

11,5

21,920,8

5,5

1,1

4,4

7,5

2,91,2

12,4

8,4 7,89,5

21,5

17,0

10,0

1,12,6

7,2

1,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Sector  de  actividade  da  entidade  empregadora  -­‐ Licenciados

2008/2009

2004/2005

Page 23: Relatório Síntese 2011

23

Mestres

Mestres: o “sector educativo” assume aqui supremacia, sendo os “serviços prestados às

empresas” relegados para terceiro posto. O segundo lugar passa a ser ocupado pelo

sector da “Saúde e da Acção Social” que ascende ao segundo lugar, facto que fica a

dever-se, sem dúvida, à entrada massiva dos diplomados da FCM, e também dos

mestres da ENSP, no mercado de trabalho.

Em termos evolutivos regista-se de 2004/05 para 2008/09 um aumento muito expressivo

do sector da “Saúde e Acção Social” e um declínio esmagador do sector da “Educação”,

acompanhado ainda por uma quebra do peso relativo dos “Serviços artísticos e

culturais” e da “Administração Pública central e local”. Sem dúvida encontra-se aqui

resposta para a quebra relativa verificada no “emprego público” dos mestres, para a qual

se havia chamado a atenção em gráfico anterior.

É ainda de sublinhar o aumento da importância relativa dos “Serviços prestados às

empresas”, dos “Bancos e seguros”, do “Comércio, restaurantes e hotéis”, dos

“Transportes e comunicações” e, finalmente, das “Indústrias transformadoras,

electricidade, água, gás e construção”.

0,2

7,4 5,92,9 4,8

16,3

26,622,8

1,85,0 5,4

0,91,53,8

1,5 0,8 0,8

11,5

53,8

10,8

0,0

6,28,5

0,80,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Sector  de  actividade  da  entidade  empregadora  -­‐ Mestres

2008/2009

2004/2005

Page 24: Relatório Síntese 2011

24

Doutores

Doutorados: É absolutamente notória a proeminência do “sector educativo” que

polariza a grande maioria dos diplomados (86,7%). De 2004/05 para 2008/09, destaca-

se apenas a perda de importância relativa da “Administração pública central e local”,

sobretudo em prol do “sector educativo”.

9. No momento da inquirição, licenciados, mestres e doutores já haviam

continuado os seus estudos académicos desde a graduação na UNL?

05,3

86,7

4,0 1,3 2,7 0,02,1 4,2

81,3

4,20,0

6,32,1

0102030405060708090100

Sector  de  actividade  da  entidade  empregadora  -­‐ Doutores

2008/2009

2004/2005

Page 25: Relatório Síntese 2011

25

Os dados apresentados referem-se à inscrição (ou não) em novas formações académicas

no momento da inquirição, sendo que este momento corresponde a um ano após a

graduação no caso da coorte de 2008/09 e cinco anos após a graduação na coorte de

2004/05. Por essa razão, os dados não devem, em rigor, ser comparados, mas apenas

confrontadas as situações das duas coortes.

Coorte de 2008/09: constata-se que, no momento da inquirição, mais de metade dos

licenciados (60,2%) e quase um quarto (23%) dos mestres estavam inscritos em novas

formações académicas, enquanto a mesma situação abrangia apenas 5 doutores.

Coorte de 2004/05: a continuação de estudos académicos abrange um grande número de

indivíduos, sendo que também nesta coorte contribuem para este grupo mais licenciados

do que mestres, assumindo valores residuais (como seria expectável) os doutores. Com

efeito, na coorte de 2004/05 observamos que, no momento da inquirição, quase um

quarto dos licenciados (23%) e mais de um terço dos mestres (39%) estavam inscritos

numa nova formação académica, enquanto mais de um terço dos licenciados (38%) e

um quarto dos mestres (25%) já haviam concluído uma nova formação académica (pós-

graduação, mestrado, doutoramento)

10. Licenciados, mestres e doutores voltariam a escolher o mesmo curso que

concluíram na UNL? E voltariam a escolher o mesmo estabelecimento de ensino?

Os dados apresentados referem-se a voltar (ou não) a escolher o mesmo curso e

estabelecimento de ensino no momento da inquirição, sendo que este momento

corresponde a um ano após a graduação no caso da coorte de 2008/09 e cinco anos após

a graduação na coorte de 2004/05. Por essa razão, os dados não devem, em rigor, ser

comparados, mas apenas confrontadas as situações das duas coortes.

Page 26: Relatório Síntese 2011

26

A relação dos diplomados com os estudos académicos em que se graduaram na UNL

aparenta ser, de um modo geral, bastante positiva em ambas as coortes, revelando-se

81,5  69,0  

0,0  

20,0  

40,0  

60,0  

80,0  

100,0  

Escolheriam  o  mesmo  curso  -­‐  Licenciados  

2008/09  

2004/05  

87,4  80,0  

0,0  

20,0  

40,0  

60,0  

80,0  

100,0  

Escolheriam  o  mesmo  curso  -­‐  Mestres  

2008/09  

2004/05  

90,5   92,0  

0,0  

20,0  

40,0  

60,0  

80,0  

100,0  

Escolheriam  o  mesmo  curso  -­‐  Doutores  

2008/09  

2004/05  

Page 27: Relatório Síntese 2011

27

tanto mais favorável quanto mais elevado o grau académico concluído.

Coorte de 2008/09: observa-se que mais de 80% quer de licenciados, quer de mestres, e

cerca de 90% de doutores declararam que escolheriam hoje o mesmo curso que

concluíram naquele ano letivo.

Coorte de 2004/05: mais de dois terços de licenciados e mais de três quartos de mestres

e de doutores afirmam que voltariam a escolher o mesmo curso.

87,9   88,0  

0,0  

20,0  

40,0  

60,0  

80,0  

100,0  

Escolheriam  o  mesmo  estabelecimento  de  ensino  -­‐  Licenciados  

2008/09  

2004/05  

91,3  94,6  

0,0  

20,0  

40,0  

60,0  

80,0  

100,0  

Escolheriam  o  mesmo  estabelecimento  de  ensino  -­‐  Mestres  

2008/09  

2004/05  

Page 28: Relatório Síntese 2011

28

A relação dos diplomados com o estabelecimento de ensino em que se graduaram na

UNL parece, de um modo geral, ser ainda mais positiva. Em qualquer uma das coortes,

o grupo daqueles que escolheriam de novo o mesmo estabelecimento de ensino é igual

ou superior a 88%, tanto entre os licenciados como entre os mestres e os doutores. Este

resultado não varia muito significativamente nas diversas unidades orgânicas e pode

constituir um indício de que os níveis de satisfação dos diplomados com a frequência

académica na UNL são elevados.

92,9  84,6  

0,0  

20,0  

40,0  

60,0  

80,0  

100,0  

Escolheriam  o  mesmo  estabelecimento  de  ensino  -­‐  

Doutores  

2008/09  

2004/05