relatório síntese obipnova 2004 a 2013

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Coordenação: Miguel Chaves (FCSH) Mariana Gaio Alves (FCT) Autoria: Mariana Gaio Alves Miguel Chaves César Morais Fevereiro de 2016 PERCURSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL Licenciados, Mestres e Doutores da UNL Relatório Síntese Diplomados de 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e de 2012/13

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Relatório síntese ObipNova - diplomados 2004/2005, 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013

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Page 1: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Coordenação: Miguel Chaves (FCSH)

Mariana Gaio Alves (FCT)

Autoria: Mariana Gaio Alves

Miguel Chaves César Morais

Fevereiro de 2016

PERCURSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL

Licenciados, Mestres e Doutores da UNL

Relatório Síntese Diplomados de 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11,

2011/12 e de 2012/13

Page 2: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

SUMÁRIO EXECUTIVO:

1. Os dados do presente relatório decorrem das inquirições ao percurso de inserção

profissional dos diplomados da Universidade Nova de Lisboa (UNL) nos anos letivos de

2012/13, 2011/12, 2010/2011, 2009/10, 2008/09 e em 2004/05. As amostras constituídas

têm por base margens de erro reduzidas (principalmente no caso dos licenciados e

mestres), permitindo-nos assim depositar uma confiança considerável na fiabilidade dos

dados (Cf. Quadro 1 no final do relatório).

2. Em consonância com as tendências nacionais e internacionais, a análise revela que a

situação dos graduados da UNL no mercado de trabalho se tem deteriorado ao longo dos

anos, verificando-se um aumento da percentagem de “desempregados” e “inativos”

entre os diplomados dos três ciclos de estudo. Porém, na última coorte inquirida (ano

letivo de 2012/13) torna-se notória uma melhoria da situação, visível no crescimento da

percentagem de empregados e na diminuição dos desempregados em todos os ciclos de

estudo.

3. Apesar do agravamento da situação perante a atividade, os valores indiciam que a

situação continua a ser ligeiramente mais favorável entre os diplomados da UNL

(licenciados, mestres e doutores) do que no cômputo nacional. Se procurarmos comparar

as “taxas de desemprego” registadas entre os diplomados da UNL na faixa etária 25 – 34

anos (onde se insere 55% desta população) com a observada entre os diplomados

portugueses nesse mesmo grupo etário, tomando por referência o segundo trimestre de

2015, verificamos que a taxa de desemprego era de 8,4% na UNL, ao passo que, a nível

nacional, tangia os 11,4%. O cotejo é também favorável à UNL se o confronto se situasse

na faixa etária inferior aos 24 anos, categoria onde se inscreviam 26,7% dos nossos

inquiridos. De facto, nesse intervalo de idades o desemprego de diplomados em Portugal

ascendia a 24,5% enquanto na UNL se situava na casa dos 23,6%.

4. No que respeita às remunerações líquidas mensais, a análise deixa transparecer que

se verifica uma redução nos últimos anos. Bastará para tal observar que os montantes

auferidos pelas coortes mais recentes são, em qualquer dos ciclos, inferiores aos obtidos

pela coorte de 2008/09. A redução é especialmente notória entre licenciados, pois, além

de ser mais intensa do que nos dois níveis de formação mais avançados, reforça-se ano

após ano, situação que não é tão evidente junto dos mestres e doutores.

5. Na coorte mais recente também se detecta uma deterioração dos níveis de

adequação do emprego tanto ao nível de escolaridade (ajustamento vertical) quanto à

Page 3: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

área de formação (ajustamento horizontal). Ainda assim, entre os que estão

empregados, os níveis de ajustamento continuam extremamente elevados,

especialmente entre mestres e doutores.

6. No que respeita ao estatuto jurídico da entidade empregadora, a análise evolutiva

evidencia uma redução significativa da percentagem de diplomados vinculados a

organismos da administração pública no caso de qualquer um dos três ciclos de estudos.

Para os licenciados, os principais empregadores são, em qualquer dos anos, as empresas

privadas, que, nas duas últimas coortes inquiridas, passam também a liderar o emprego

junto dos mestres. Apenas no caso dos doutores os organismos da administração pública

continuam a imperar, embora em evidente recuo.

7. Sem qualquer alteração significativa do seu peso relativo ao longo dos anos, é

observável uma clara supremacia dos diplomados que trabalham por “conta de outrem”

face ao número daqueles que declaram trabalhar por “conta própria”.

8. Relativamente aos setores de atividade, e se compararmos os vários ciclos,

verificamos que é entre os licenciados que se destaca uma maior dispersão do emprego

por setores, tendência que se mantém ao longo das coortes. Apesar disso, impera uma

supremacia do setor dos “serviços prestados às empresas”, que se mantém inalterável no

primeiro posto, e também do setor “educação” que tem registado um declínio. Sublinhe-

se ainda uma tendência paulatina, mas constante, para o reforço de “comércio,

restaurantes e hotéis” e, na coorte mais recente, o recuo dos “serviços artísticos e

culturais”. Para os mestres, o setor dos “serviços prestados às empresas” alcança também

lugar de destaque, ombreando, nesse caso, com o setor da “saúde e ação social”. A

tendência evolutiva mais nítida entre os que concluiram o mestrado vai para a perda da

importância relativa do setor da “educação”. Entre os doutores, o setor “educação”

acompanha a tendência de quebra que se regista nos ciclos anteriores, mas continua

claramente a hegemonizar o cenário do emprego.

9. A análise evolutiva revela que a opção de dar continuidade aos estudos académicos

se tornou particularmente frequente entre os licenciados, após a implementação das

alterações curriculares associadas ao processo de Bolonha. Em cada uma das coortes mais

recentes observa-se que mais de metade dos licenciados continuou os estudos

académicos um ano após a graduação, enquanto essa opção havia sido tomada por apenas

1/6 dos licenciados que terminaram em 2004/05. Entre os mestres, o grupo dos que

optaram por continuar os estudos um ano após a graduação é mais reduzido e tem vindo

Page 4: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

a diminuir progressivamente desde a primeira coorte inquirida. Inversamente, no caso

dos doutores, o peso do grupo daqueles que prosseguiram atividades académicas em pós-

doutoramento aumentou nos anos mais próximos, constatando-se que, na última coorte,

abrangia cerca de 1/4 dos doutorados.

10. Os dados relativos à inclinação dos diplomados da UNL para escolherem o mesmo

curso e o mesmo estabelecimento de ensino são, em qualquer dos anos, muito elevados,

além de se registarem alterações pouco expressivas quando os analisamos

evolutivamente. De facto, entre licenciados, mestres e doutores regista-se uma clara

maioria que afirma que voltaria a escolher o mesmo curso. Uma maioria ainda mais

alargada voltaria a escolher o mesmo estabelecimento de ensino.

11. Por fim, quanto à relação dos diplomados com a emigração, observa-se que o número

daqueles que são emigrantes somado ao número dos que “já têm planos para emigrar”

ou que “consideram essa possibilidade muito provável” ascende a cerca de 30% do total

em qualquer dos ciclos, ultrapassando esse valor entre os licenciados. Se considerarmos

apenas os diplomados que declararam já ser emigrantes, o valor mais elevado regista-se

entre os doutorados.

Page 5: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

1. Qual a “situação perante a atividade” dos licenciados, mestres e doutores

da UNL, um ano após a conclusão do grau?

A classificação dos graduados como “empregados”, “desempregados” ou “inativos”

cumpre os critérios adotados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A aplicação dos

critérios oficiais principia com a questão “[Em determinado momento] Trabalhou pelo menos

uma hora?”, a qual, desde logo, permite e obriga a segmentar os indivíduos em

“empregados” e “não-empregados”, consoante a resposta seja positiva ou negativa. Os “não-

empregados” são depois classificados como “desempregados” se procurarem “ativamente”

emprego, e como “inativos” se afirmarem “não desenvolver diligências ativas nesse sentido”.

Este procedimento levanta particulares dificuldades no caso dos “bolseiros”. A maior

parte destes responde afirmativamente à primeira questão, sendo pois classificada como

“empregada”; uma minoria responde negativamente, sendo depois classificada como

“desempregada” ou “inativa”. A contabilização do número total de bolseiros no cômputo

global dos diplomados encontra-se vertida nos gráficos 5 a 7.

Gráfico 1- Situação perante a atividade - Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Licenciados: Um ano após a sua graduação, 35,8% dos licenciados em 2012/13 estão

“empregados”; 10,5% desenvolvem “estágios remunerados”; 14,1% são “desempregados”; e

39,6% encontram-se em situação de “inatividade”.

Cotejando-se o conjunto de anos letivos em análise, verifica-se que nas duas coortes

mais recentes se interrompe a tendência para o progressivo decréscimo do “emprego” e

crescimento do “desemprego” que se registava entre as coortes mais recuadas. Por seu

turno, as situações de “inatividade”, depois de registarem um período de maior crescimento

entre as quatro coortes mais recuadas, perdem alguma da sua expressão nas duas coortes

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100

InactivosDesempregadosEstagiários(remunerados)

Empregados

39,6

14,1 10,5

35,8 40,2

16,4

8,5

34,9 41,3

18,6

6,7

33,4 32,1

15,2 11,7

41 33

10,2 11,4

45,4

6,4 5,4

19,2

69 2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2004/05

Page 6: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

mais recentes. Note-se ainda que, nas duas coortes mais recentes, também se regista um

aumento significativo da porção de “estágios remunerados”.

Como se poderá constatar no gráfico seguinte, a maior parte dos licenciados em

2012/13 “inativos” ou “desempregados” continua a estudar (respetivamente 79,4% e 52,4%).

Assim como também existe uma percentagem assinalável de estudantes entre os que estão

“empregados” ou realizam “estágios remunerados” (respetivamente 37,1% e 38,9%). Com

efeito, mais de 56% dos licenciados em 2012/13 optaram por prolongar os seus estudos

académicos independentemente da sua situação profissional, tendo a esmagadora maioria

destes optado pela realização de um mestrado.

Gráfico 2- Percentagem de Estudantes entre os licenciados de 2012/13

Gráfico 3- Situação perante a atividade - Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: No caso dos mestres em 2012/13, também um ano após a sua graduação,

70,6% estão “empregados”; 15,1% encontram-se a realizar “estágios remunerados”; a

percentagem de “desempregados” situa-se em 8,4%; e a de “inativos” em 5,9%.

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80

100

InactivosDesempregadosEstagiários(remunerados)

Empregados

79,4

52,4 38,9 37,1

20,6

47,6 61,1 62,9 Não Estudantes

Estudantes

0

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90

100

InactivosDesempregadosEstagiários(remunerados)

Empregados

5,9 8,4 15,1

70,6

6,6 9,3 14,3

69,8

5,7 8,7

5,3

80,3

6 5,6

15,4

73

7,5 3,3

8

81,2

6,8 1,4 0

91,8

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2004/05

Page 7: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Em termos comparativos, na coorte mais recente de mestres destaca-se uma ligeira

recuperação na percentagem de “empregados” e de “estágios remunerados”. Como

consequência, na coorte mais recente verifica-se um decréscimo da percentagem de

“desempregados” que contraria o constante crescimento desta situação ao longo dos anos

letivos anteriores. A porção de mestres “inativos” alterna entre períodos de crescimento e de

retração, porém, mantêm-se em torno dos 6%. As situações de “inatividade” entre os

mestres são maioritariamente motivadas pela continuação de estudos, na maior parte dos

casos, a realização de um doutoramento.

Gráfico 4- Situação perante a atividade - Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Doutores: Entre os doutorados em 2012/13, 85% encontram-se “empregados”; 3,1%

realizam um “estágio remunerado”; o “desemprego” corresponde a uma percentagem de 5%;

e as situações de “inatividade” assumem uma parcela de 6,9%.

Face a anos letivos anteriores, em 2012/13 destaca-se a recuperação nos níveis de

empregabilidade dos doutorados. Com efeito, o peso conjunto dos doutorados

“empregados” e em “estágio remunerado” volta a abeirar-se dos 90%, depois de ter recuado

até 82% em 2011/12. Este aumento resulta no recuo das situações de “desemprego” e de

“inatividade”, contrariando assim o seu crescimento verificado entre as coortes mais

recuadas de doutorados.

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100

InactivosDesempregadosEstagiários(remunerados)

Empregados

6,9 5 3,1

85

8,2 9,8

0

82

4,6 3,1 0

92,3

2,9 2,9 0

94,2

8,3

2,4 0

89,3

0 3,8 0

96,2

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2004/05

Page 8: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 5- Proporção de bolseiros de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento - Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Licenciados: Um ano após a sua graduação, 11,9% dos licenciados em 2012/13

possuem uma bolsa de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento. A

porção de bolseiros entre licenciados, ainda que com algumas oscilações, tem vindo a crescer

ao longo dos anos, atingindo o seu ponto mais elevado na coorte mais recente.

Gráfico 6- Proporção de bolseiros de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento - Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: A parcela de mestres em 2012/13 com uma bolsa de investigação, mestrado,

doutoramento ou pós-doutoramento cifra-se em 8,5% um ano após a graduação. Em termos

comparativos, verifica-se um crescimento do número de bolseiros entre os anos letivos de

2004/05 e 2009/10, ao invés, nas três coortes mais recentes parece emergir uma tendência

para o decréscimo de mestres bolseiros.

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2012/132011/122010/112009/102008/092004/05

11,9 7,2 10,1 10,8 4,9 4,4

88,1 92,8 89,9 89,2 95,1 95,6

Não Bolseiros

Bolseiros

0

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20

30

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50

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2012/132011/122010/112009/102008/092004/05

8,5 9,2 9,9 13,9 10,9 8,2

91,5 90,8 90,1 86,1 89,1 91,8

Não Bolseiros

Bolseiros

Page 9: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 7- Proporção de bolseiros de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento - Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Doutores: As bolsas de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento

são bastante mais frequentes entre doutores do que entre licenciados ou mestres. Em

2012/13 a parcela de doutorados bolseiros um ano após a graduação atinge os 24,4%, o que

representa uma diminuição face aos três anos letivos anteriores nos quais cerca de um terço

dos doutorados possuía uma bolsa.

2. Quais as “taxas de emprego” e “desemprego” (calculadas segundo os

critérios do INE) e qual o número de inscritos em centros de emprego para

procurar um emprego, um ano após a conclusão do grau?

Gráfico 8- Taxa Emprego, Desemprego e percentagem de inscritos em Centros de Empregos para procurar um emprego - Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Licenciados: A “taxa de emprego” entre licenciados cifra-se em 46,3%. A “taxa de

desemprego” atinge os 23,4%, ainda que a percentagem de “inscritos em centros de

emprego para procurar um emprego” não ultrapasse os 10,3%.

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2012/132011/122010/112009/102008/092004/05

24,4 32,8 32,3 36,9

23,8

9,6

75,6 67,2 67,7 63,1

76,2 90,4

Não Bolseiros

Bolseiros

0

20

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100

Inscrito em Centro deEmprego

Taxa DesempregoTaxa Emprego

10,3 23,4

46,3

9,5

27,4

43,5

10,1

31,7 40,1

9,6

22,4

52,7

7,5 15,2

56,8

3,9 5,8

88,1

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2004/05

Page 10: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Note-se que a “taxa de emprego”, depois de decrescer consistentemente entre as

quatro coortes mais recuadas, regista uma inflexão ascendente nas duas coortes mais

recentes. Ao invés, o agravamento exponencial da “taxa de desemprego” que se verificou

entre 2004/05 e 2010/11 é interrompido nas coortes de 2011/12 e 2012/13. A percentagem

de licenciados inscritos em centros de emprego com o objetivo de encontrarem um (primeiro

ou novo) emprego revela alguma estabilidade ao longo do tempo, não obstante as oscilações

registadas na “taxa de desemprego”.

Gráfico 9- Taxa Emprego, Desemprego e percentagem de inscritos em Centros de Empregos para procurar um emprego - Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: No caso dos mestres, a “taxa de emprego” eleva-se a 85,7%, enquanto a

“taxa de desemprego” se cifra em 8,9%. A percentagem de mestres “inscritos em centros de

emprego para procurar um emprego” é de 12,5%.

Depois de uma diminuição progressiva ao longo das coortes mais recuadas, a “taxa de

emprego” para os mestres aumenta pela primeira vez em 2012/13. Por outro lado, é também

entre os mestres de 2012/13 que se regista um primeiro decréscimo, ainda que ligeiro, na

“taxa de desemprego” que aumentava consistentemente desde a coorte mais recuada.

A porção de mestres inscritos em centros de emprego com o intuito de encontrarem

um emprego, segue de perto a evolução dos níveis de desemprego, ou seja, depois de

aumentar de forma sistemática entre 2004/05 e 2011/12, recua ligeiramente na coorte mais

recente.

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100

Inscrito em Centro deEmprego

Taxa DesempregoTaxa Emprego

12,5 8,9

85,7

13,8 9,9

84,1

10,9 9,2

85,6

8 6

88,4

4,2 3,6

89,1

2 1,5

91,8

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2004/05

Page 11: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 10- Taxa Emprego, Desemprego e percentagem de inscritos em Centros de Empregos para procurar um emprego - Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Doutores: A “taxa de emprego” entre os doutorados em 2012/13 cifra-se em 88,1%, a

“taxa de desemprego” atinge os 5,4% e a parcela de inscritos em “centros de emprego para

procurar emprego” queda-se em 3,7%.

Depois de uma queda significativa na “taxa de emprego” entre os doutorados no ano

letivo de 2011/12, em 2012/13 esta taxa enceta uma clara recuperação. Como consequência,

na coorte mais recente de doutores verifica-se um decréscimo assinalável da “taxa de

desemprego” face à coorte anterior. A parcela de doutorados inscritos em centros de

emprego reflete a evolução da taxa de desemprego, uma vez que também diminui de forma

considerável entre as duas últimas coortes.

3. Qual o grau de adequação/inadequação entre a atividade profissional e o

nível de instrução dos licenciados, mestres e doutores da UNL, que se

encontram empregados, um ano após a conclusão do grau?

Para a aferição do grau de adequação/desadequação entre a atividade profissional e o

nível de instrução dos diplomados assume-se o critério do EUROSTAT, no qual se considera

que os indivíduos classificados nos grupos profissionais 1, 2 e 3 (“Representantes do poder

legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos”; “Especialistas

das Profissões Intelectuais e Científicas” e os “Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio”)

se encontram numa posição profissional adequada ao nível de instrução alcançado1.

1 As três primeiras categorias da International Standard Classification of Occupations (ISCO), que integra a

Classificação Portuguesa das Profissões de 2010 (CPP/2010), são reconhecidas como aquelas que “include posts to be typically occupied by tertiary education graduates”. Cf: Eurostat (2009), Bologna Process in Higher

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80

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Inscrito em Centro de EmpregoTaxa DesempregoTaxa Emprego

3,7 5,4

88,1

6,5 10,7

82

4,6 3,2

92,3

0,9 3

94,2

0 2,6

89,3

0 3,8

96,2

2012/13

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2010/11

2009/10

2008/09

2004/05

Page 12: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 11- Grau de Adequação/Inadequação entre profissão e nível de ensino – Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Licenciados: A adequação entre a atividade profissional dos licenciados e o seu nível

de instrução é de 74,3% em 2012/13. Verifica-se assim que este grau de adequação aumenta

face aos licenciados das duas coortes anteriores, ainda que se coloque aquém do registado

nas três coortes mais recuadas.

Gráfico 12- Grau de Adequação/Inadequação entre profissão e nível de ensino – Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: A adequação entre as atividades profissionais dos mestres e o seu nível de

instrução é extremamente elevada, verificando-se em 93,5% das situações no ano letivo de

20121/12. Ainda que este grau de adequação seja elevado em todas as coortes, revela

diminuir de forma ligeira mas constante ao longo do tempo.

Education in Europe. Key Indicators on the Social Dimension and Mobility, Luxemburgo: Office for the Official Publications of the European Communities, pp. 131-137.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

79,2

77,2

82,5

71,3

72,5

74,3

20,8

22,8

17,5

28,7

27,5

25,7

Adequado Inadequado

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

99,2

97,5

97,3

94,9

94,9

93,5

0,8

2,5

2,7

5,1

5,1

6,5

Adequado Inadequado

Page 13: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 13- Grau de Adequação/Inadequação entre profissão e nível de ensino – Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Doutores: A adequação da atividade profissional ao nível de estudos entre

doutorados abeira-se dos 100% em todas as coortes em análise. Na coorte mais recente

atinge um dos seus valores mais reduzidos ao cifrar-se em 98,6%.

4. Qual o grau de adequação/inadequação entre a atividade profissional e a

área científica de formação dos licenciados, mestres e doutores da UNL,

um ano após a conclusão do grau?

O grau de adequação/inadequação da atividade profissional à área científica de

formação foi obtido a partir de uma avaliação realizada pelos próprios inquiridos, utilizando

uma escala de 10 dígitos. No âmbito dos parâmetros fixados, 1 ponto significava que a

atividade profissional se encontrava “Totalmente desadequada à área de formação” e 10

pontos que se afigurava “Totalmente adequada”. Considerou-se que uma avaliação igual ou

superior a 6 traduzia um nível de adequação positivo.

Gráfico 14- Grau de Adequação/Inadequação declarado entre profissão e área de formação – Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

98

100

100

100

100

98,6

2

0

0

0

0

1,4

Adequado Inadequado

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

77,3

67

82

64,2

61

61,2

22,7

33

18

35,8

39

38,8

Adequado Inadequado

Page 14: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Licenciados: Através deste exercício avaliativo, podemos verificar que 61,2% dos

licenciados em 2012/13 declararam uma adequação positiva entre a sua profissão e a área

científica de formação. Este valor, muito semelhante ao obtido em 2011/12, reforça a

tendência para uma redução progressiva na parcela de licenciados que considera a sua

ocupação profissional ajustada à área científica de formação.

Gráfico 15- Grau de Adequação/Inadequação declarado entre profissão e área de formação – Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: A proclamação de uma adequação positiva entre profissão e área científica

cifra-se em 79,8% no caso dos mestres em 2012/13. Este valor é o mais reduzido desde o ano

letivo de 2009/10, o que denota uma quebra sistemática nos níveis de adequação entre o

emprego e a área de formação dos mestres.

. Gráfico 16- Grau de Adequação/Inadequação declarado entre profissão e área de formação – Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Doutores: No caso dos doutores em 2012/13, a perceção de adequação positiva entre

atividade profissional e área de formação científica atinge os 81,5% - o nível mais reduzido

entre todas as coortes em análise. Com efeito, depois de um acréscimo significativo deste

valor em 2011/12, na coorte mais recente retoma-se a tendência para o decréscimo do

ajustamento entre ocupação profissional dos doutores e a sua área científica de formação.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

65,4

77,2

81

84,7

80,3

79,8

34,6

22,8

19

15,3

19,7

20,2

Adequado Inadequado

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

81,6

87,9

82,7

84,1

93

81,5

18,4

12,1

17,3

15,9

7

18,5

Adequado Inadequado

Page 15: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

5. Quais os níveis de remuneração líquida dos licenciados, mestres e doutores

da UNL, um ano após a conclusão do grau?

Gráfico 17- Remuneração média líquida – Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Licenciados: A remuneração mensal líquida dos licenciados em 2012/13 cifra-se, em

média, nos €802. Este valor representa um aumento face ao registado no ano letivo anterior,

mas, mesmo assim, é o mais reduzido entre as restantes coortes. Comparando a coorte mais

recente com a mais recuada verifica-se que os salários auferidos pelos licenciados baixaram,

nominalmente, cerca de 15%.

Gráfico 18- Remuneração média líquida – Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: O rendimento médio líquido dos mestres em 2012/13 não ultrapassa os

€1081, ou seja, o mais reduzido entre todas as coortes inquiridas. Ainda que com oscilações,

verifica-se uma tendência para um progressivo decréscimo do salário mensal dos mestres

que, entre a coorte mais recuada e a mais recente, reduz cerca de 22%.

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

939

895

921

812

777

802

Remuneração média líquida (€)

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

1394

1246

1192

1257

1179

1081

Remuneração média líquida (€)

Page 16: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 19- Remuneração média líquida – Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Doutores: A remuneração média mensal líquida dos doutores em 2012/13 atinge os

€1712. Tal como sucede entre licenciados e mestres, os vencimentos salariais dos doutorados

revelam-se mais elevados na coorte mais recuada, porém, a perda de valor até à coorte mais

recente não se assume constante nem oscila de forma tão notória. Com efeito, entre os anos

letivos de 2004/05 e de 2012/13, a remuneração média dos doutores diminuiu menos de

10%.

6. Qual o estatuto jurídico da entidade empregadora dos licenciados, mestres

e doutores da UNL, um ano após a conclusão do grau?

Gráfico 20- Natureza Jurídica da entidade empregadora – Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Licenciados: Os licenciados “empregados” da coorte de 2012/13 exercem

maioritariamente a sua atividade no “setor privado” (77,3%) e cerca de 20% encontram-se

empregados em “Organismos da administração pública” (12,5%) ou em “Empresas públicas

ou mistas” (7%). A importância das ONG agregada à das IPPS não ultrapassa os 3,2%.

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

1883

1764

1716

1643

1745

1712

Remuneração média líquida (€)

0

20

40

60

80

100

ONG/IPSSOrganismo daadministração pública

Empresa pública oumista

Empresa privada emgeral

3,2 12,5

7

77,3

2,7

15,6

7,3

73,9

2,1

26,7

5,5

65

1

20,2

8,4

70,2

1,8

26,6

7,5

64,1

1,4

21,9

6,8

69,8 2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2004/05

Page 17: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Do ponto de vista comparativo, constata-se que o peso do emprego nas “empresas

privadas”, ainda que revele algumas oscilações, assume-se claramente como maioritário em

qualquer das coortes, observando-se inclusive o seu reforço ao longo do tempo.

Gráfico 21- Natureza Jurídica da entidade empregadora – Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: Verifica-se um ascendente do “setor privado” no emprego dos mestres do

ano letivo 2012/13 (54,9%) face ao “setor público” (43,7%) – seja em “Organismos da

administração pública” (34,3%) ou em “Empresas públicas ou mistas” (9,4%). O emprego em

ONG/IPSS não vai além de 1,4%.

Em termos evolutivos, destaque-se o assinalável aumento da importância relativa das

empresas privadas e o recuo progressivo do emprego em instituições públicas.

Gráfico 22- Natureza Jurídica da entidade empregadora – Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

ONG/IPSSOrganismo daadministração pública

Empresa pública oumista

Empresa privada emgeral

1,4

34,3

9,4

54,9

1,2

38,5

7,9

52,3

1,8

43,2

7,6

47

1,7

41,5

8,8

48

1,3

51,9

6,9

40

1,5

64,7

3,8

30,1

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2004/05

0

20

40

60

80

100

ONG/IPSSOrganismo daadministração pública

Empresa pública oumista

Empresa privada emgeral

3,7

71,3

6,6

18,4

6,1

74,5

3,1

16,3

4,4

76,3

0,9

18,4

0

83,5

2,5

13,9

0

85,3

1,3

13,3

0

87,8

2 10,2

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2004/05

Page 18: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Doutores: Ao invés dos restantes ciclos, no caso dos doutores o “setor público” acolhe

a maioria dos empregados. Este setor absorve cerca de 78% destes graduados (71,3% em

“Organismos da administração pública” e 6,6% em “Empresas públicas ou mistas”), cabendo

ao “setor privado” pouco mais de 18% do emprego. As ONG ou IPSS acolhem uma parcela de

doutorados que, em 2012/13, se queda por 3,7%.

Importa ainda notar que, apesar do predomínio de doutorados empregados no “setor

público”, o peso deste setor tem vindo a diminuir de forma constante ao longo dos anos

7. Qual a situação dos licenciados, mestres e doutores da UNL na sua

profissão, um ano após a conclusão do grau?

Gráfico 23- Situação na Profissão – Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Licenciados: Constata-se uma clara supremacia dos licenciados que trabalham “por

conta de outrem”, face aos que declaram trabalhar “por conta própria”. O valor global dos

primeiros atinge os 89,7% em 2012/13. As flutuações registadas ao longo dos anos são pouco

significativas, ainda que se verifique um ligeiro aumento do trabalho por conta própria nas

duas coortes mais recentes.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

9,4

10,1

6,7

5,9

7,3

10,3

90,6

89,9

93,3

94,1

92,7

89,7

Trabalhador por conta própria Trabalhador por conta de outrem

Page 19: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 24- Situação na Profissão – Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: O peso relativo dos “trabalhadores por conta de outrem” ascende, no caso

dos mestres, a 95,3%. Este cenário é, em grande medida, idêntico em todas as coortes.

Gráfico 25- Situação na Profissão – Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Doutores: O peso dos trabalhadores “por conta de outrem” é também aqui

esmagador, fixando-se em 92,9% na coorte mais recente. Tal como sucede entre licenciados,

regista-se um ligeiro aumento do trabalho por conta própria entre os doutorados dos três

anos letivos mais recentes.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

7,4

4,9

4

3,5

5,7

4,7

92,6

95,1

96

96,5

94,3

95,3

Trabalhador por conta própria Trabalhador por conta de outrem

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

2

2,7

2,1

6,7

4

7,1

98

97,3

97,9

93,3

96

92,9

Trabalhador por conta própria Trabalhador por conta de outrem

Page 20: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

8. Quais os setores de atividade em que os licenciados, mestres e doutores da

UNL exercem a sua profissão, um ano após a conclusão do grau?

Gráfico 26- Setor de atividade da entidade empregadora – Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Licenciados: Os licenciados em 2011/12 encontram-se, em termos gerais,

concentrados em torno de três setores de atividade que congregam, no seu conjunto, cerca

de dois terços do total (62,3%): os “Serviços prestados às empresas” (29,5%); a “Educação

(16,4%); e o “Comércio, restaurantes e hotéis” (16,4%).

Face aos anos letivos anteriores, na coorte mais recente destaca-se a quebra na

importância do setor dos “Serviços artísticos e culturais” e, ao invés, o crescimento do setor

do “Comércio, restaurantes e hotéis”. Interessa porém sublinhar que as alterações

encontradas entre períodos podem estar relacionadas, em grande medida, com a diminuição

ou total desaparecimento de algumas áreas de formação entre os licenciados, em virtude da

institucionalização dos “mestrados integrados”.

0

5

10

15

20

25

30

Ns/

Nr

Org

anis

mo

s In

tern

acio

nai

s e

ou

tras

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stru

ção

Agr

icu

ltu

ra, p

esca

e in

stri

as e

xtra

ctiv

as

1,1 0,6 0,2

6,1

2,3 2,1

4,2

16,4

29,5

8,2

16,4

8

4

0,8 2 1

1,5

11,9

4,6

2,3 2,5

16,5

28,1

8,1

10,9

8,1

2

0,5

2,3 1,1 1,4

9,3

6,5

2,8 3,4

14,4

24,4

8,2

15,6

7,4

2,5

0,6 0,7 0,2 0,5

9,4

6,7

2,5 2,7

18,5

27,7

11,9 11,6

3,7 3

1

0 0

2,9

7,5

4,4

1,1

5,5

20,8

21,9

11,5

8,2 9,7

6,2

0,4 0 0 1,1

7,2

2,6

1,1

10

17

21,5

9,5

7,8 8,4

12,4

1,2

2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2004/05

Page 21: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 27- Setor de atividade da entidade empregadora – Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: Ainda que nenhum setor de atividade se assuma como predominante,

encontramos três que agregam cerca de 60% dos mestres: “Saúde e ação social” (22%), os

“Serviços prestados às empresas” (20,9%); e o setor educativo (17%). Note-se ainda que as

“Indústrias transformadoras, eletricidade, água, gás e construção” representam também uma

importante parcela do emprego entre os mestres (11,1%).

Em termos evolutivos, destaca-se o declínio acentuado da “Educação” e, de forma

menos enfática e com oscilações, o reforço da importância dos setores dos “Serviços

prestados às empresas” e da “Saúde e Ação Social” ao longo dos anos.

0

10

20

30

40

50

60

Ns/

Nr

Org

anis

mo

s In

tern

acio

nai

s e

ou

tras

inst

itu

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0,8 0,2 1,3

4,4 4,5 2,2

22

17

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21,2

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8,4

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19,7 20

18,5

4,4

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0,7 0,4

0,4 0,7

3,9 4,7 2,4

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26,3

19,6

5,5

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0,5 0 0

0,9

5,4 5

1,8

22,8

26,6

16,3

4,8 2,9

5,9 7,4

0,2 0 0

0,8

8,5

6,2

0

10,8

53,8

11,5

0,8 0,8 1,5

3,8 1,5

2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2004/05

Page 22: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 28- Setor de atividade da entidade empregadora – Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Doutores: É absolutamente notória a proeminência do setor da “Educação” no

emprego dos doutorados. Em 2012/13 o setor “educativo” acolhe 77,3% destes diplomados e

nenhum dos restantes setores de atividade ultrapassa a fasquia percentual dos dois dígitos.

Em termos evolutivos, devemos destacar que o setor da “Educação”, ainda que com

oscilações, se afirma dominante em todas as coortes de doutorados.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Ns/

Nr

Def

esa

Nac

ion

al

Tran

spo

rtes

e c

om

un

icaç

ões

Serv

iço

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Ind

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cid

ade,

águ

a, g

ás e

Agr

icu

ltu

ra, p

esc

a e

ind

úst

rias

extr

acti

vas

1,4 1,4 0,7 2,1 5,7

0

7,1

77,3

2,1 0 1,4 0,7 0 2 0

0

5 4

1

7

71

3 0

0

4 3

0,8 0 0 4,2 4,2

0

5

76,7

3,3 0 1,7

4,2

0 2,1 0 0

3,1 4,1 1

6,2

71,5

8,1

1 1 1

1 0 0 0

0 2,7 1,3 4

86,7

5,3

0 0 0 0 0 0 0 2,1

6,3

0 4,2

81,3

4,2

0 0 2,1

0

2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2004/05

Page 23: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

9. Os licenciados, mestres e doutores da UNL continuavam os seus estudos,

um ano após a conclusão do grau (consideram-se aqui pós-graduações,

licenciaturas, mestrados, doutoramentos ou pós‐doutoramentos)?

Gráfico 29- Continuação de estudos académicos - Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Licenciados: Mais de 56% dos licenciados em 2012/13 está inscrito numa formação

académica um ano depois de terminar o seu curso. Com efeito, desde o ano letivo de

2008/09, a primeira coorte inquirida após a implementação das alterações curriculares

associadas ao processo de Bolonha, verifica-se que a parcela dos que optaram por dar

continuidade aos estudos académicos é maioritária.

Gráfico 30- Continuação de estudos académicos - Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Mestres: Apenas 8,6% dos mestres em 2012/13 prosseguem estudos académicos um

ano após terminarem o mestrado. Em termos evolutivos, regista-se um decréscimo

sistemático no número de mestres que, um ano após a sua graduação, já iniciou uma nova

formação académica.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

16

64,2

52,2

59,4

53,3

56,2

84

35,8

47,8

40,6

46,7

43,8

Sim Não

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

15

20

14,1

10,5

9,1

8,6

85

80

85,9

89,5

90,9

91,4

Sim Não

Page 24: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 31- Continuação de estudos académicos - Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Doutores: O grupo de doutorados em 2012/13 que prossegue atividades académicas,

a maioria através de um pós-doutoramento, assume um peso de 18,1%. Desde o ano letivo

de 2008/09 que a parcela de doutorados que optam por continuar os seus estudos assume

valores significativos, ainda que se registem oscilações ao longo dos anos.

10. No momento em que foram inquiridos, os licenciados, mestres e doutores

da UNL voltariam a escolher o mesmo curso? E voltariam a escolher o

mesmo estabelecimento de ensino?

Os dados que a seguir se apresentam funcionam como um indicador indireto da

avaliação que os graduados produzem, tanto acerca do curso como do estabelecimento de

ensino em que se formaram. Foram obtidos questionando-se os indivíduos se, no momento

da inquirição, voltariam a escolher o mesmo curso e estabelecimento de ensino. Importa

contudo alertar para o facto de o indicador conhecer importantes limites, pois se a resposta

afirmativa traduz um balanço positivo, a resposta negativa não expressa necessariamente

uma apreciação desfavorável – poderá apenas significar que outros cursos ou

estabelecimentos nacionais ou estrangeiros são preferidos sem que isso signifique a

retratação da escolha efetivamente realizada. Acresce ainda que os resultados obtidos para

cada uma das coortes de graduados não devem ser diretamente confrontados, uma vez que,

como foi referido, o instante em que estas questões foram colocadas varia face ao momento

da graduação (cerca de dois anos e meio em 2012/13, 2011/12 e 2010/11, dois anos em

2009/10, um ano em 2008/09 e cinco anos em 2004/05), não se sabendo em que moldes, ou

com que intensidade, a avaliação emitida pelos diplomados é afetada pela extensão do

afastamento temporal entre o momento de conclusão do grau e aquele em que estas

questões foram colocadas.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

1,9

22,6

14,6

16,9

27

18,1

98,1

77,4

85,4

83,1

73

81,9

Sim Não

Page 25: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 32- Escolheriam o mesmo curso – Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Gráfico 33- Escolheriam o mesmo curso – Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Gráfico 34- Escolheriam o mesmo curso – Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

A relação dos diplomados com os estudos académicos em que se graduaram na UNL

aparenta ser, de um modo geral, bastante positiva nas várias coortes, revelando-se tanto

mais favorável quanto mais elevado o grau académico concluído. Entre licenciados, a

percentagem que declara, no momento da inquirição, que voltaria a escolher o mesmo curso

ronda os 79% e entre mestres eleva-se até perto de 85%. Note-se que, quer entre licenciados,

quer entre mestres, a parcela que escolheria novamente o mesmo curso é mais reduzida no

ano letivo de 2004/05. No caso dos doutorados, a porção dos que afirmam que voltariam a

escolher o mesmo curso oscila entre os 84% e 92%.

0 20 40 60 80 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

69

81,5

79,5

79,5

79,2

77,6

Sim

0 20 40 60 80 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

80

87,4

85

83,2

83,4

85,2

Sim

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

92

90,5

84,5

86,2

91

90,6

Sim

Page 26: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 35- Escolheriam o mesmo estabelecimento de ensino – Licenciados 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Gráfico 36- Escolheriam o mesmo estabelecimento de ensino – Mestres 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

Gráfico 37- Escolheriam o mesmo estabelecimento de ensino – Doutores 2004/05, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13

A relação dos diplomados com o estabelecimento de ensino parece, de um modo

geral, ser ainda mais positiva. Em qualquer uma das coortes, o grupo daqueles que

escolheriam de novo o mesmo estabelecimento de ensino é igual ou superior a 88% no caso

dos licenciados, eleva-se a mais de 90% nos mestres e ronda os 92% entre doutores. Os

resultados não variam significativamente entre as várias unidades orgânicas, constituindo

indício de que os níveis de satisfação dos diplomados com a frequência académica em

qualquer das unidades orgânicas são elevados.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

88

87,9

88,8

88,1

90,3

88,8

Sim

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

94,6

91,3

90,8

91,7

90,7

91,8

Sim

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2004/05

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

84,6

92,9

92,2

93,1

91,8

91,3

Sim

Page 27: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

11. No momento em que foram inquiridos, como se posicionam os

licenciados, mestres e doutores da UNL face à possibilidade de emigrar?

A recolha de dados acerca desta temática principiou apenas na inquirição à coorte de

2011/12, pelo que não se dispõe de informações do mesmo género para as coortes

anteriores. Por outro lado, dada a dificuldade em inquirir os graduados a residir no

estrangeiro, maioritariamente por caducidade dos contactos de telemóvel, torna-se possível

que o número de “emigrantes efetivos” que consta nos gráficos seguintes se encontre

subrepresentado.

Gráfico 38- Relação com a hipótese de emigrar – Licenciados 2011/12 e 2012/13

Licenciados: Cerca de dois anos e meio depois da graduação, verifica-se que a maior

parte dos licenciados em 2012/13 nunca considerou a hipótese de emigrar (20,5%) ou só a

considerou de forma vaga (38,5%). A parcela que considera essa hipótese como provável

ascende a 22,6% e 16% declaram já possuir planos para emigrar. Verifica-se ainda que cerca

de 2,4% destes licenciados já é emigrante. Em termos evolutivos, destaca-se o aumento,

entre as duas últimas inquirições da proporção de emigrantes e daqueles que já têm planos

para emigrar.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2011/12

2012/13

17,3

20,5

40,5

38,5

26,8

22,6

14

16

1,4

2,4

Não considerou a hipótese de emigrar

Só considerou a hipótese de emigrar de forma vaga

Têm a hipotese de emigrar como provável

Já tem planos para emigrar nos próximos 5 anos

Já é emigrante

Page 28: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Gráfico 39- Relação com a hipótese de emigrar – Mestres 2011/12 e 2012/13

Mestres: Volvidos cerca de dois anos e meio sobre a graduação dos mestres de

2012/13, a esmagadora maioria declara que nunca colocou a hipótese de emigrar (24,6%) ou

que só a considerou de forma vaga (46,9%). Mais de 17% entendem esta opção como

provável, 7,4% já têm planos para emigrar e 3,5% já são emigrantes. Em comparação com a

coorte anterior de mestres, verifica-se uma diminuição da parcela que considera provável vir

a emigrar ou que já tem planos para o fazer, enquanto se verifica um aumento da porção que

declara já ser emigrante.

Gráfico 40- Relação com a hipótese de emigrar – Doutores 2011/12 e 2012/13

Doutores: Cerca de dois anos após a graduação, mais de 38% dos doutores em

2012/13 nunca considerou a hipótese de emigrar e 41,4% só colocou essa hipótese de forma

vaga. Regista-se ainda que 15% declaram que será provável emigrarem, embora apenas 0,6%

afirmem já ter planos para o fazer. O grupo de doutorados que já é emigrante atinge um peso

de 4,5%. Note-se que, face à coorte anterior, verifica-se um aumento substancial do grupo

que não contempla a hipótese de emigrar, assim como uma diminuição do peso daqueles que

já são emigrantes.

0 20 40 60 80 100

2011/12

2012/13

24,8

24,6

45,1

46,9

19,9

17,6

8

7,4

2,2

3,5

Não considerou a hipótese de emigrar

Só considerou a hipótese de emigrar de forma vaga

Têm a hipotese de emigrar como provável

Já tem planos para emigrar nos próximos 5 anos

Já é emigrante

0 20 40 60 80 100

2011/12

2012/13

27

38,5

41,8

41,4

14,8

15

6,6

0,6

9,8

4,5

Não considerou a hipótese de emigrar

Só considerou a hipótese de emigrar de forma vaga

Têm a hipotese de emigrar como provável

Já tem planos para emigrar nos próximos 5 anos

Já é emigrante

Page 29: Relatório síntese ObipNOVA 2004 a 2013

Quadro 1 – Universo, amostra, erro amostral e taxa de resposta por ciclo de ensino e unidade orgânica para os graduados UNL em 2012/13

Ciclo de Estudos UO Universo Amostra Tx. resposta (% ) Erro amostral (% )*

FCSH 596 382 64,1 3,0

FCT 336 246 73,2 3,2

FD 79 61 77,2 6,0

Nova IMS 68 47 69,1 7,9

Nova SBE 405 291 71,9 3,0

Total 1º Ciclo 1484 1027 69,2 1,7

ENSP 37 28 75,7 9,1

FCM 241 187 77,6 3,4

FCSH 442 275 62,2 3,6

FCT 653 452 69,2 2,6

FD 50 37 74,0 8,2

IHMT 30 19 63,3 13,6

Nova IMS 73 34 46,6 12,3

Nova SBE 294 168 57,1 4,9

Total 2º Ciclo 1820 1200 65,9 1,7

ENSP 3 2 66,7 40,0

FCM 8 7 87,5 13,1

FCSH 107 78 72,9 5,8

FCT 69 44 63,8 8,9

FD 2 2 100,0 0,0

IHMT 6 3 50,0 40,0

ITQB 36 22 61,1 13,0

Nova IMS 2 2 100,0 0,0

Nova SBE 5 0 0,0 100,0

Total 3º Ciclo 238 160 67,2 4,4

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

* Calculado para um intervalo de confiança de 95%.