relatório pesquisa demanda real 2013

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\(Microsoft Word - 2013_Relat\\363rio Pesquisa Demanda Real UFVJM\)

DIAMANTINA, 2013

MINISTRIO DA EDUCAO

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI DIAMANTINA MINAS GERAIS

Perfil da Demanda Turstica Real de Diamantina e

Regio

Caractersticas de Viagem, Motivaes, Percepes &

Expectativas

Agosto de 2013

Local: Diamantina / MG

Realizao: Curso de Turismo

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM

Apoio: Instituto Estrada Real Escritrio Regional Diamantina

Relatrio Final de Pesquisa

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

2

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

Reitor

Pedro Angelo Almeida Abreu

Vice-Reitor

Donaldo Rosa Pires Jnior

Pr-Reitor de Assuntos Comunitrios e Estudantis

Herton Helder Rocha Pires

Pr-Reitora de Extenso e Cultura

Ana Catarina Perez Dias

Pr-Reitora de Administrao

Helga Espigo

Pr-Reitor de Graduao

Valter Andrade de Carvalho Jnior

Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao

Alexandre Christfaro Silva

Pr-Reitor de Planejamento e Oramento

Jos Geraldo das Graas

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

3

IDEALIZAO, COORDENAO DOS TRABALHOS E ANLISE DOS RESULTADOS

Prof. Carlos Eduardo Silveira

Prof. Juliana Medaglia

DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO

Prof. Alessandro Vivas Andrade

Prof. Luciana Pereira de Assis

Fernanda Maria Ribeiro Bolsista IC / FAPEMIG

EXECUO ACADMICOS(AS) DOS BACHARELADOS EM TURISMO E HUMANIDADES

APOIO LOGSTICO NCLEO DE ESTUDOS AVANADOS EM TURISMO - NET

APOIO

INSTITUTO ESTRADA REAL Escritrio Regional de Diamantina

Turismloga Nau Gonalves Bulhes

Antonio Carlos Guedes

Beatriz R. dos Santos Bruna T. Tavares

Cleonice M. dos Santos Cristian de C. Pereira

Emanuelle S. Cogo Emiliana da C. Fonseca

Eveline do R. Santos Fernanda Anglica Costa

Geniny A. Moreira Hanna Gabriela S. V. Amaral

Italo de S. Valadares Lais R. Ferreira

Luiz Henrique G. Lima Mara C. de O. Lima

Marcela de A. Castro Mariana Nishimura Barbosa

Michelle V. Moreira Nalva L. de Sousa

Nayane G. Menezes Pedro Bersot Ribeiro

Rafael L. Timo Silvia das D. Rodrigues

Sueli A. Oliveira

Lidnaldo Pereira Silva

Samuel de Freitas Pereira

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

4

NDICE

Pg.

1 APRESENTAO.................................................................................................. 05

2 OBJETIVOS........................................................................................................... 06

2.1 Objetivo Geral...................................................................................................... 06

2.2 Objetivos Especficos.......................................................................................... 06

3 METODOLOGIA..................................................................................................... 06

4 APRESENTAO DOS RESULTADOS.............................................................. 09

4.1 Caractersticas da Viagem...................................................................................... 09

4.2 Motivaes.............................................................................................................. 18

4.3 Percepes e Expectativas...................................................................................... 22

4.4 Instituto Estrada Real.............................................................................................. 26

4.5 Dados Estatsticos dos Entrevistados................................................................. 29

5 CONCLUSES...................................................................................................... 31

6 REFERNCIAS...................................................................................................... 36

7 APNDICES........................................................................................................... 37

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

5

1 APRESENTAO

Esta oitava edio da Pesquisa Perfil da Demanda Turstica Real de Diamantina e Regio

PDTD representa o resumo das atividades no ano de 2013, uma vez que desde 2012, passou-se a

realizar apenas um perodo de aplicao no ano, uma vez que a dinmica do curso de Turismo

sofreu alteraes e, especialmente, em decorrncia da percepo de que as alteraes entre os

semestres no mostraram-se to representativas a ponto de forarem a manuteno de dois

relatrios anuais. Apresentada com o diferencial de haver sido realizada pela segunda vez com o

auxlio de Palm Tops, ou seja, com nova tecnologia que envolveu professores e estudantes dos

Cursos de Turismo, Bacharelado em Humanidades e Sistemas de Informao, vem sendo

aprimorada desde a edio passada. Os Palm Tops foram solicitados pelo Curso de Turismo e

pertencem ao Laboratrio do Curso. A bolsista financiada pela Fundao de Amparo Pesquisa do

Estado de Minas Gerais FAPEMIG, continuou assessorando a evoluo do Projeto, apesar do

trmino do perodo de bolsa. A utilizao da nova tecnologia, ainda que tenha demandado

adaptaes do processo, auxiliou na sua modernizao, o que obviamente resultou em agilidade

na tabulao. Como nesta edio a aplicao voltou a ser centrada nos alunos das disciplinas de

Marketing de Destinos e Produtos Tursticos e de Planejamento e Organizao do Turismo, o

treinamento ocorreu em sala, no dia 27 de junho, com o intuito de capacitar, treinar e sanar dvidas

de utilizao dos Palm Tops. Para nossa surpresa alguns alunos se ofereceram voluntariamente

para participar, o que nos deixou ainda mais entusiasmados.

Uma vez mais a Pesquisa recebeu o apoio do Instituto Estrada Real Escritrio Regional

Diamantina, que contribuiu com os brindes e novamente ocupou o espao das questes que tratam

de aspectos regionais, por iniciativa da turismloga responsvel, Nau Gonalves Bulhes.

J o processo de aprendizado, segue perpassando as disciplinas envolvidas diretamente,

pois novamente a grande maioria dos Trabalhos de Concluso de Curso do Turismo neste

semestre, fez uso dos dados gerados pela pesquisa em suas edies anteriores, alm de TCCs de

outros cursos e trabalhos de pesquisa (TCC, dissertao, tese) de outras IFES. Essa foi uma das

razes para disponibilizarmos as 7 edies (2009 1 e 2; 2010 1 e 2; 2011 1 e 2, 2012) da PDTD

realizadas at agora na pgina de publicaes do Curso de Turismo, no site da UFVJM

(http://www.ufvjm.edu.br/cursos/turismo/publicacoes.html)

O turismo uma atividade extremamente abrangente que pode ser influenciada direta ou

indiretamente por vrios fatores que interferem no fluxo dos turistas que iro visitar uma localidade,

gerando consequncias econmicas positivas ou negativas para o destino receptor (PETROCCHI,

2004). A necessidade de conhecer o perfil do turista real de uma destinao turstica um dos

primeiros passos para o desenvolvimento do planejamento estratgico de um destino, que deve

sempre buscar o equilibro entre a oferta e demanda em suas proposies. Assim, o estudo da

demanda vital para o xito dos destinos tursticos, seja para a adequao da oferta frente s

necessidades e desejos de seus consumidores; seja para a produo da quantidade real de

produtos e servios de maneira que garanta a rentabilidade de uma determinada empresa ou

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

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organizao (MEDAGLIA, 2005). Nesse contexto, que apresentam-se os resultados desta

pesquisa.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Identificar o Perfil da Demanda Turstica a fim de conhecer suas motivaes e percepes

acerca dos destino Diamantina e Regio.

2.2 Objetivos Especficos

Verificar as motivaes do turista que visita Diamantina;

Descobrir o interesse do turista em conhecerem as cidades da Estrada Real;

Comparar as expectativas dos turistas com o grau de satisfao aps vivenciar o destino.

3 METODOLOGIA

A relao entre a oferta e a demanda tursticas tema frequente na literatura especializada.

Dencker (2007) acrescenta que o conhecimento da demanda fundamental no planejamento de

um destino turstico. No caso especfico desta Pesquisa, realizada periodicamente com os turistas

em Diamantina, busca-se responder questes relacionadas tanto qualidade da destinao quanto

satisfao dos visitantes quando comparadas suas expectativas com os servios percebidos. Para

tanto, a coleta de informaes apresenta como universo de pesquisa a demanda real, ou seja,

turistas que efetivamente estiveram em Diamantina e que, ao menos, tenham pernoitado nesta visita

cidade ou em situao anterior. Uma vez que o nmero total de visitantes de Diamantina ainda

desconhecido, a amostra foi no probabilstica por cotas de acordo com os locais de visitao, que

foram definidos levando em conta os seguintes critrios:

Pesquisa realizada pela Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimnio, Fluxo de Visitao nos

Monumentos em Diamantina 2008 (SECTUR, 2008), que aponta as quantidades de visitantes

recebidos em cada atrativo;

Pesquisa realizada pelo IPHAN (2008), com seus livros de registro de visitantes, que aponta os

Grficos de Visitao da Casa da Chica da Silva;

O movimento considervel nos atrativos tursticos durante os finais de semana gerou a

aplicao de 60% dos questionrios neste perodo e os outros 40% aplicados durante a semana;

A quantidade visvel de visitantes que o Mercado Velho recebe durante os finais de semana,

especialmente sextas e sbados;

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

7

Como nas Edies anteriores, a Pesquisa realizada em um final de semana com e outro sem

Vesperata. Nesta edio, excepcionalmente, houve uma Vesperata extra, para grupo fechado, no

fim de semana em que previa-se no haver.

Com tais critrios e com base no histrico das edies anteriores, criou-se a tabela abaixo,

que inclui os locais, datas e horrios de aplicao alm de, nesta edio, estimar os dias adequados

e a quantidade de pesquisadores em cada local.

Tabela 1 Distribuio da Pesquisa

sex sab Dom seg Ter qua Qui Sex sab Dom

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Casa de Chica da Silva M 08h s 13h 2 2

T 12h s 17h 1 3 1 1 1 1 3

Museu Casa de JK M 08h s 13h 1 2 2 2

T 13h s 17h 1 2 1 1 2

Igreja do Amparo M 09h s 12h 1 1 1 1

T

Igreja do Rosrio M 08h s 12h 1 1 1

T

Casa da Glria M 08h s 13h 1 2 1 1 2

T 13h s 18h 1 2 1 2

Museu do Diamante M 9h s 12h

T 12h s 17h30 1 1 1 1 1 1

Mercado M 9h s 13h 1 3 1 3

(incluindo Seresta sexta noite)

T 13h s 18h 1 1

N 20h s 23h 2 2

Como nas outras edies, esses locais de visitao receberam antes do incio da aplicao

da Pesquisa, ofcios dos Professores responsveis informando acerca do perodo de realizao da

PDTD.

A tcnica de coleta de dados empregada baseou-se no uso de um questionrio estruturado

subdividido em Caracterstica da Viagem, Motivaes, Percepes e Expectativas, Instituto

Estrada Real e Dados Estatsticos, com 8 questes fechadas, 13 semi abertas, 3 abertas e a

questo 16 subdividida em 25 questes de escala entre timo e pssimo, com a opo no usou

/ no sabe. Considerando essa sub diviso o total de questes de 55, e ainda que muitas delas

sejam breves, com um questionrio to extenso uma vez mais fez-se uso do oferecimento de

brindes aos turistas participantes, que novamente foram cedidos pelo escritrio do Instituto Estrada

Real Escritrio Regional Diamantina.

Optou-se por esta estrutura de instrumento de pesquisa, a fim de possibilitar a aquisio de

dados qualitativos, sem descaracterizar o enfoque quantitativo da pesquisa. Dessa forma, sintetiza-

se esta Pesquisa como sendo uma pesquisa quantitativa, descritiva, por amostragem (DENCKER,

2007). O instrumento de coleta de dados, que originou o template passado para os Palm Tops

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

8

figura nos elementos ps-textuais deste documento como Apndice I. Os alunos contaram,

novamente, com o recurso de uma Ficha de auxlio para aplicao de Pesquisa, instrumento usado

nos momentos das questes com muitas alternativas de respostas, bem como, questes

consideradas embaraosas, como por exemplo, Renda Mdia Familiar Mensal. Este instrumento

apresentado como Apndice II.

A coleta de dados foi realizada entre os dias 21 e 30 de junho de 2013. Ainda que idealmente

se busque a realizao durante o perodo compreendido entre dois finais de semana, um desses

com e outro sem Vesperata, neste semestre, por uma falha na divulgao do calendrio das

Vesperatas, a aplicao da pesquisa ocorreu em dois fins de semana com Vesperata, um deles

numa edio especial de uma Operadora belorizontina. No total resultou na aplicao de 123 (cento

e vinte e trs) questionrios, dos quais 119 (cento e dezenove) foram considerados como vlidos

pelos coordenadores da Pesquisa, e 4 (quatro) descartados por falhas no preenchimento ou

informaes desencontradas.

Considerando, para fins deste estudo que a demanda turstica real de Diamantina seja

estimada abaixo de 5000 visitantes, o universo pode ser enquadrado, segundo Rea e Parker (2002)

como uma populao pequena, o que dentro de um nvel de confiana de 95%, coloca a margem

de erro entre 5% e 10%. A estratificao proposta baseou-se no universo composto de chefes de

famlia ou lderes de grupos, bem como turistas desacompanhados, acima de 15 anos de idade

hospedados em hotis, residncias locadas, pousadas, albergues, residncias de parentes e

repblicas/casa de amigos.

Os dados so apresentados na forma de grficos e tabelas a fim de facilitar a visualizao

e a interpretao. Aqui ainda cabe destacar que o nmero de grficos superior ao nmero de

questes apresentadas no instrumento de pesquisa, pois o tratamento dos dados, realizado pelos

Professores Coordenadores da Pesquisa, permitiu cruzamentos gerando informaes ainda mais

interessantes para a anlise do turismo diamantinense. O presente relatrio contm ora tabelas-

resumo de percentuais de respostas, ora grficos dos principais resultados, com arredondamentos

para nmeros inteiros. Esses arredondamentos fazem com que em algumas tabelas de resultados

de perguntas de resposta nica, a soma d 101% ou 99%. Optou-se pelo uso da sute Microsoft

Office para o tratamento dos dados, por sua popularidade e consequente possibilidade de

compartilhamento de informaes entre os membros da equipe e demais parceiros da Pesquisa.

O projeto de pesquisa que originou o presente relatrio foi apresentado Pr-Reitoria de

Pesquisa e Ps-Graduao da UFVJM tendo sido registrado sob o n PRPPG/ 107/08.

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

9

4 APRESENTAO DOS RESULTADOS

4.1 Caractersticas da Viagem

O bloco de questes Caractersticas da Viagem, tem como objetivo mximo identificar o

perfil geral dos turistas, bem como descobrir de que forma organizam suas viagens.

Grfico 1 Local de Residncia Permanente

Esta edio da PDTD repetiu a tendncia da demanda turstica ser originada essencialmente

no prprio Estado de Minas Gerais; com alguma oscilao, neste ano baixou o nmero total de 77%

para 74% somando as origens dentro de Minas, mas, no detalhamento, Belo Horizonte continua

sendo o maior emissor, tendo subido para 39% da amotra. Montes Claros, que normalmente figura

entre as origens em destaque dentro do Estado, nesta edio destacou-se pela quantidade de

visitantes de um dia, no computados por no fazerem parte do pblico-alvo da pesquisa, pois os

que foram abordados estavam em sua primeira visita. Outras cidades mineiras se destacaram por

representarem, cada uma, 2% da demanda. So elas Contagem, Ouro Preto e Sete Lagoas, esta

ltima presente em outros relatrios. Com esse mesmo percentual apresentaram-se turistas de

Braslia (nica representante do centro-oeste), do Rio de Janeiro e de Vitria. Ainda do sudeste,

So Paulo manteve os 3% da edio anterior e outras cidades da regio somaram 7%. Salvador

teve vrios respondentes nesta edio, totalizando 3% da amostra e ainda, outras localidades da

regio nordeste representaram 2% da demanda. O sul teve somente 1% de respondentes e o norte

no foi representado. Os estrangeiros totalizaram 3% dos respondentes. O aumento sentido na

amostra de estrangeiros se deve, em especial, a diminuio da amostra.

Belo Horizonte / MG39%

Contagem / MG2%

Ouro Preto / MG2%

Sete Lagoas / MG2%

Outras Cidades / MG29%

Braslia / DF2%

Rio de Janeiro / RJ2%

Salvador / BA3%

Vitoria / ES2%

So Paulo /

SP3%

Nordeste2%

Sudeste7%

Sul1%

Exterior (Argentina,

Esccia, Itlia)3%

No Informou1%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

10

Grfico 2 Nmero de Pessoas na Viagem

Nesta questo volta o equilbrio entre grandes e pequenos grupos como nas primeiras

edies, quando as mdias entre pequenos grupos de turistas e viagens organizadas por

operadoras era de 50% para cada. Assim como na edio passada, um alto percentual da demanda

(57%) composta por pessoas que afirmam viajar ss ou com 1, 2, 3 ou 4 pessoas alm delas

prprias, o que confirma o carter familiar e de pequenos grupos que viajam juntos, enquanto que

a quantidade de grupos ficou com 33%.

Grfico 3 Primeira visita a Diamantina?

A taxa de retorno de turistas a Diamantina apresentou reduo da varivel primeira visita

que ficou em 48% dos turistas entrevistados. Entre os que j haviam estado na cidade

anteriormente, a soma entre segunda vez e mais vezes totalizou 52%, o que volta a se alinhar

com as primeiras edies dessa Pesquisa (2009 1 e 2; 2010 1) em que a taxa de retorno era bem

maior. O grfico 4 apresenta a frequncia de visita dos que se enquadram na opo mais vezes:

Viaja s4%

128%

212%

313%

410%

5 a 94%

10 a 3912%

40 ou mais17%

Primeira vez48%

Segunda vez14%

Mais vezes38%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

11

Grfico 4 Com que frequncia visita Diamantina

Entre os que responderam vir a Diamantina mais vezes, h um nmero considervel de

respondentes (33%) que afirma simplesmente vir esporadicamente e outros especificam freqncia

mensal ou anual, corroborando com as edies passadas. Assim, faz-se necessrio tambm

destacar as visitas anuais (uma ou vrias) que chegam a 43% dos entrevistados. As mensais (uma

ou mais) que somaram menos nesta edio (11%).

O importante que estes dois grficos, mesmo com um equilbrio entre os visitantes que

vieram pela primeira vez, ainda apontam para um alto nmero de reicidncia de visita, ou seja,

demonstra que o turista que conhece Diamantina tem motivos e interesses para continuar

frequentando o destino. Este um dado significativo, medida que formas de fidelizao de turistas

so cada vez mais pesquisadas no mercado turstico.

Grfico 5 Tempo de Permanncia

Esporadicamente33%

Uma vez por ms14%

Duas vezes por ms5%

Trs vezes por ms5%

Uma vez por ano7%

Duas vezes por ano12%

Trs vezes por ano3%

Quatro vezes por ano5%

Seis vezes por ano7%

Oito vezes por ano

7%

Nove vezes por ano2%

s passar o dia4%

228%

344%

48%

52%

81%

91%

101% 15

1%

211% 30

1%

No sabe/no tem previso

8%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

12

Este grfico reitera uma caracterstica peculiar do destino Diamantina: a oscilao sazonal,

porm distinta dos destinos clssicos que costumam ter altas temporadas em perodos reduzidos

do ano. No caso de Diamantina, essa reduo se d ao longo da semana. Percebe-se a durao

da visita em mdia de 2 a 3 dias, respondido por 72% dos pesquisados, o que aponta para o desafio

da estacionalidade da demanda turstica, ou seja, fazer com que o turista permanea por mais

tempo no destino. Assim como na edio passada, chama ateno tambm o percentual de

visitantes que mencionaram apenas passar o dia, com 4% de respostas (o que exclui os visitantes

que ainda no haviam pernoitado), bem como os 8% que disseram ficar durante 4 dias.

Grfico 6 Principal Meio de Transporte

Como de costume, o uso intensivo de automveis particulares e, em menor medida, de

nibus fretados vai ao encontro do grfico de n 2, que apresentou o nmero de pessoas que

acompanhavam o entrevistado na visita, formado por pequenos grupos familiares ou grupos

organizados. Os automveis particulares como nico meio de transporte superam 57% das

respostas e o transporte rodovirio, como um todo, passa de 97%.

Como no existe transporte ferrovirio de passageiros a Diamantina, muito menos fluvial, a

questo neste grfico que se repete em relao s edies anteriores da PDTD est relacionada

baixa utilizao do modal areo de transporte. O fato de apenas 4 turistas o terem utilizado, dos

quais nenhum para chegar at Diamantina (j que o aeroporto encontra-se sem voos regulares),

sempre combinados a outros modais, demonstra a ineficcia do transporte areo para fins tursticos

para Diamantina, e o descaso com suas possibilidades em termos de diversificao de mercados.

Destaca-se que a cada uma das edies anteriores foi citado que o fato de se manter voos somente

capital do Estado, e somente no final de semana, no era a estratgia mais adequada, pois o

pblico que utilizava o transporte areo era, habitualmente, de fora do Estado de Minas Gerais.

As combinaes de meios de transporte apresentadas apontam para a tendncia de baixa

intermodalidade nos transportes, e mesmo nos casos de uso combinado de meios de transporte

baixssima a quantidade de respondentes que afirmam ter utilizado o transporte areo.

0

10

20

30

40

50

60

70

Carroalugado

nibusde linha

nicomeio

nicomeio

nicomeio

nicomeio

nicomeio

Avio nicomeio

Avio Carroalugado

Carroprpio

Moto nibusde linha

nibusfretado

Van

1 2 2

68

1

9

29

16

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

13

Percebe-se uma concentrao do transporte rodovirio, que aponta para a importncia das

estradas no contexto turstico do Estado e refora a necessidade de anlise do transporte rodovirio

ser causa ou consequncia do nmero elevado de turistas oriundos do prprio Estado.

Grfico 7 Meio de Hospedagem

Neste grfico percebe-se a novamente a tendncia de uso das pousadas (57%) como meio

de hospedagem, seguida pelo hotis (17%) com 2 pontos percentuais de aumento da primeira e de

queda no segundo, em relao ao ano passado. Entretanto, chamou novamente a ateno a soma

dos meios de hospedagem informais, como casa de parente, amigo, repblica que juntos somaram

14% das respostas e que sempre se fazem presentes a cada Edio da pesquisa. Destaca-se

tambm, nesta edio, o aumento de respondentes que estavam hospedados na regio (6%).

Grfico 8 - Relao entre Meio de Transporte e Tempo de Permanncia

O tempo de permanncia dos turistas em relao ao meio de transporte mostra-se

novamente bastante diversificado, com especial destaque ao uso de automveis, presente em

Albergue2%

Casa da Glria

2%

Casa de amigo/repblica

8%

Casa de parente5%

Fazendamenos de 1%

Hotel17%

Pousada57%

Outras cidades/distritos

6%

NSA2%

0

10

20

30

40

50

Van

nibus fretado

nibus de linha

Moto

Carro prpio

Carro alugado

Avio

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

14

quase todas as categorias. A prxima fatia representativa a de usurios de nibus fretados,

tiveram especial destaque nas categorias passar o dia, 2, 3, 4 e sem previso. As Vans aparecem

nas opes de 2 e 3 dias, alm da categoria s passar o dia.

Grfico 9 - Relao entre meio de Transporte e Hospedagem demanda de Belo Horizonte

Uma vez que o principal pblico de Diamantina o turista oriundo de Belo Horizonte, detalha-

se no grfico 9 esse segmento. Nota-se de princpio que h uma grande representatividade de

viajantes que utilizam carros particulares usando, especialmente, pousadas, seguido por hotis. Na

opo de nibus fretado o principal uso tambm so as pousadas, seguido pelos hotis. Este grfico

vem ao encontro de edies passadas, quando tambm se comprovou que existe uma tendncia

de preferncia de viajantes em carro prprio escolherem pousadas e hotis.

Grfico 10 Forma de Organizao da Viagem

O interessante deste grfico ser o retrato fiel e a comprovao dos de nmero 2, 3, 4, 6 e

7. Por um lado tem-se o considervel percentual de 13% das pessoas que no organizaram suas

viagens, caracterizando os turistas que frequentam Diamantina esporadicamente (grfico 4), ou

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

albergue casa deparente

hotel pousada Fazenda Couto deMagalhes

1 1

3

19

1 11 1

6

12

1

Carro prpio nibus de linha nibus fretado Van

Agncia de viagem forfait

1%

Agncia de viagem pacote

20%

No organizou 13%

Organizou por conta prpria

internet21%

Organizou por conta prpria

internet e telefone

12%

Organizou por conta prpria

telefone24%

Outros 9%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

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seja, que esto habituadas e familiarizadas com o destino. Por outro lado, o grfico apresenta

ndices altos de pessoas que organizaram a viagem por conta prpria por telefone (24%) ou pela

internet (21%) ou unindo os dois (12%), de maneira que possvel reconhecer o turista que vem

em carro prprio (grfico 6), acompanhado de poucas pessoas (grfico 2) e se hospeda em

pousadas (grfico 7). Por fim, a quantidade de 21% diz respeito ao entrevistado que veio

Diamantina em viagem organizada (em pacote ou personalizada/forfait), caracterizando aqueles

que vm em veculo fretado (grfico 6).

Grfico 11 Inteno de Retorno

O alto grau de inteno de retorno aponta novamente para um destino turstico com grande

potencial e que apresenta uma demanda considerada fiel, desejada por outros destinos. Este grfico

tambm vai ao encontro do de nmero 4 relativo freqncia de visita a cidade.

Assim como na edio passada, a principal soma de inteno de retorno est, nesta Edio,

relacionada conexo que j existe entre turista e destino: 32% dos respondentes pretendem voltar

simplesmente porque gosta/ gostou/adora/adorou Diamantina. Os 5% oriundos de respostas

negativas ao retorno so relativamente baixos. As demais respostas, apontam que Diamantina

encanta e cativa, por diferentes razes.

Sim Amigos e parentes6%

Sim Arquitetura / Cultura / Histria

8% Sim Atrativos2%

Sim Beleza da Cidade10%

Sim Cidade aconchegante/acolhedor

a, hospitalidade5%

Sim Clima2%

Sim Gosta / Gostou / Adora / Adorou a cidade

32%

Sim Tempo insuficiente / conhecer mais coisas /

melhor7%

Sim Trabalho / Estudo4%

Sim Trazer pessoas / familiares / filhos

3%

Sim Vesperata2%

Sim Outros16%

No Dificuldade

pelas pedras1%

No No gostou1%

No No pensou ainda

1%

No No momento no1%

No Quando tem Vesperata

1%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

16

Grfico 12 Gasto Mdio Dirio

O gasto mdio dirio apresentado exclui os relativos hospedagem. Considerando que esse

gasto mdio dirio dos turistas entrevistados trata de despesas no destino tem-se um valor razovel

com os mais altos percentuais apontando para gastos entre R$101,00 e R$150,00 com 32% dos

respondentes e outros 26% indicando que pretendem gastar entre R$51,00 e R$100,00.

Grfico 13 - Quanto planeja gastar por dia e quantos dias pretende ficar

(com base no dia da semana em que se realizou a entrevista)

Procurou-se identificar aqui, de acordo com o dia da semana em que a entrevista havia sido

feita, qual a inteno de gasto e o tempo previsto de permanncia. O grfico apresenta alguns

dados que podem ser teis para a estruturao do destino, destacando-se, em primeiro lugar, a

discrepncia entre o nmero de visitantes entrevistados durante a semana em relao aos

entrevistados no fim-de-semana. Outro destaque , novamente, o fato da inteno de gastos

aumentar a partir da sexta-feira, destacando que os que estiveram em Diamantina durante o sbado

At R$ 50,0014%

De R$ 51,00 a R$ 100,00

26%

De R$ 101,00 a R$ 150,00

32%

Acima de R$ 151,00

14%

no sabe14%

0

5

10

15

20

25

2 3 4 5 8 9

10

15

21

30

no

sab

e/n

o t

em p

revi

so

s p

assa

r o

dia 2 3 4 5

no

sab

e/n

o t

em p

revi

so

s p

assa

r o

dia 2 3

no

sab

e/n

o t

em p

revi

so 4 2 3

s p

assa

r o

dia 3

sexta sbado domingo ter qua qui

at 50 51 a 100 101 a 150 mais de 151 no sabe

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

17

e cuja permanncia prevista seria de 2 a 3 dias, reforando uma tendncia j percebida em outras

edies de que os visitantes do fim de semana alm de mais numerosos so, tambm, os que mais

tencionam gastar. Nesta edio houve predominncia de variaes de previso de permanncia

citadas pelos entrevistados nas sextas-feiras.

Grfico 14 Conheceu outros Bairros

O potencial do destino, percebido ao longo de todas as Edies da Pesquisa reforado

aqui, uma vez que 88 respondentes afirmaram no ter visitado outros bairros. Reitera-se nesta

Edio que isto pode apontar para a carncia de informao estruturada acerca da oferta turstica

de Diamantina para alm do centro histrico, ou at mesmo ausncia de informao espacial, j

que muitos podem ter visitado outros bairros sem ter a noo de qua haviam deixado o centro de

Diamantina.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Biribiri

Biribiri, Campus UFVJM

Biribiri, Cidade Nova

Biribiri, Largo Dom Joo, Rio Grande

Bom Jesus

Bom Jesus, Campus UFVJM, Jardim, Largo

Bom Jesus, Largo Dom Joo, Rio Grande

Campus UFVJM, Largo Dom Joo, Rio Grande

Fez um tour pela cidade

Jardim

Largo Dom Joo

Largo Dom Joo, Rio Grande

Presidente

Rio Grande

Romana

Tiro de Guerra

Todos

Vila Operria, outros

Vila Operria, Rio Grande

Vila Operria, Rua da Glria, Rio Grande

no

sim

88

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

2

3

1

5

1

1

5

1

1

1

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

18

4.2 Motivaes

Assim, como conhecer os motivos que trazem as pessoas a Diamantina um fator

fundamental para estruturar o destino e planejar desde o dimensionamento da oferta at a forma

de promoo, nesta Edio optou-se por desmembrar a interpretao dos dados entre motivao

principal e as demais citadas. As motivaes mencionadas pelos respondentes como um todo,

mesmo que tenham sido mencionadas outras razes, so apresentadas no grfico 15 e a primeira

motivao mencionada foi isolada no grfico 16.

Grfico 15 Motivao Geral

Este grfico aponta de uma s vez as motivaes em geral, destacando em que ordem foram

mencionadas pelos turistas. Mais uma vez a concentrao de respostas acontece na motivao

cultural, em 1 lugar isolado, Arquitetura (2 lugar) e visita a Amigos e Parentes (3 lugar). Esta

ltima ultrapassou um pouco a Vesperata, o que pode indicar um fato isolado nessa edio, ou

ainda, um novo perfil motivacional que se caracteriza pelas transformaes da prpria cidade. Essa

ltima hiptese vem se consolidando dada a manuteno dessa varivel motivacional em destaque,

nas ltimas edies.

No grfico a seguir, quando se isola a primeira motivao citada na entrevista, a fim de

possibilitar comparaes com as edies anteriores da pesquisa, o cenrio parecido, mas o

destaque para a cultura maior, j que as variveis so apresentadas em percentuais.

0 20 40 60 80 100

Amigos e parentes

Arquitetura

Cidade historica

Cultura

Estudo

Natureza

Personagens

Trabalho

Vesperata

Outros

12

21

1

35

3

5

6

13

17

4

8

19

1

28

4

4

3

4

3

4

11

1

18

2

2

2

3

4

1

1

8

2

1

1

3

1 motivao

2 motivao

3 motivao

4 motivao

5 motivao

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

19

Grfico 16 Motivao Mencionada em Primeiro Lugar

Percebe-se que neste caso Cultura, Arquitetura, Vesperata e Personagens somadas

contemplam 58% das menes, o que denota um carter eminentemente cultural cidade,

mantendo a caracterstica percebida em todas as outras edies dessa Pesquisa. As questes

laborais, representadas pelas variveis trabalho/faculdade/eventos e as vistas a amigos/parentes o

como primeira opo seguem se apresentando como fatias importantes com 13% e 10%,

respectivamente. Por fim, fica claro que a Natureza , ainda, uma motivao secundria, com

apenas 4% das menes.

Grfico 17 Atrativos Naturais Visitados

A proporo dos dados desse grfico a mesma de edies passadas. Ou seja, novamente

um nmero significativo de respondentes no visitou nenhum atrativo natural: 68 respondentes.

Entre os turistas que mencionaram ter visitado algum atrativo natural novamente os mais

mencionados foram o Parque Estadual do Biribiri - PEB com 44 menes, seguido pela Gruta do

Salitre com 26 respostas.

Amigos e parentes

10%Arquitetura

18%

Cidade histrica1%

Cultura30%Estudo

3%

Natureza4%

Personagens5%

Trabalho11%

Vesperata15%

Outros3%

0

10

20

30

40

50

60

70

Nenhum; 68

Pq Est. Biribiri; Total; 44

Pq Est Rio Preto; 7

Pq Est Itamb; 1

Pq Nac Sempre Vivas; 4

Gruta do Salitre; 26

Outros; 5

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

20

Grfico 18 Atrativos Culturais

O grfico acima junta todos os atrativos mencionados pelos respondentes, e, portanto, no

soma 100%. Pode-se perceber novamente certo equilbrio entre trs dos atrativos que mostram

tendncia a serem os mais citados: Mercado Velho (90 citaes), Casa de JK (72) e Casa de Chica

da Silva (70), que como em edies passadas, esto entre os mais citados. Destaca-se ainda, nesta

edio, a Catedral (72).

Grfico 19 Atividades Frequentadas

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Nenhum 8Arte Mida /Museu da Seresta 23

Caminho dos Escravos 26 Casa JK 72

Casa Chica da Silva70

Cruzeiro da Serra; 25

Garimpo Real(Belmiro) 6Casa Muxarabie 5

Inst. Casa da Glria52

Ig. Mercs 32

Catedral 72

Ig N.S. Amparo 41

Ig N.S. Bonfim 29

Ig N.S. Carmo 35

Ig N.S. Rosario 37Ig Sagr Cor Jesus 17

Ig Sao Francisco 40 Mercado Velho 90

Museu Diamante38

Teatro Sta Izabel 19

0 10 20 30 40 50 60 70

Caf no Beco; 37

Concerto na Igreja/Banda Mirim; 10

Feira do Mercado Velho; 65

Sarau da Arte Miuda; 16

Seresta; 34

Vesperata; 55

Sexta Nossa; 44

Cachoeira; 21

Trilha; 4

Nenhuma; 28

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

21

O grfico de n 19 representa a questo que sofreu pequena modificao desde a edio

passada, com a incluso de atividades ligadas natureza. Foi possvel constatar uma melhora em

relao primeira edio em que as atividades no meio natural cresceram: o nmero de menes

as Cachoeiras (que foram apenas 5 em 2011-2 e 30 em 2012) ficou em 21, alm das Trilhas tambm

terem sido citadas, ainda que por apenas 4 respondentes. De qualquer forma, ainda pouco

expressiva participao em atividades naturais em relao s culturais, indo esse grfico novamente

ao encontro dos de nmero 15, 16 e 17, nos quais a natureza no aparece em destaque.

Por outro lado, esse grfico refora a tendncia j percebida em outras edies: sempre em

primeiro lugar aparece a Feira do Mercado Velho, esse ano com 65 citaes. Esse nmero se refere

feira de Sbado, e se somado ao nmero de citaes da Sexta Nossa (44), chega-se 109 citaes,

ou seja, nmero muito prximo aos 119 questionrios vlidos. Outras citao que merece destaque

a Vesperata com 55 menes.

Grfico 20 De qual Atividade Mais Gostou?

Porm, em termos de evento mais apreciado a Vesperata tem o maior nmero de menes

(29%) se comparada ao Mercado Velho (26%, se somados os dois eventos que acontecem no

atrativo. Tambm aparece em destaque a opo Nenhuma (22%). Pela segunda vez nessa questo,

tambm timidamente, aparecem atividades relacionadas ao meio natural com Cachoeiras (4%) e

Trilhas (1%) sendo mencionadas. Vale destacar tambm que se somadas todas as atividades com

msica, incluindo as atividades no Mercado Velho, Vesperata, Seresta, Caf no Beco, Sarau da

Arte Mida etc., tem-se um 69% das menes, novamente destacando a musicalidade

diamantinense.

Cachoeira4% Caf no Beco

3%Carnaval

1%Concerto na Igreja/Banda

Mirim2%

Feira do Merado Velho23%

Nenhuma22%

Sarau da Arte Mida

3%

Seresta5%

Sexta Nossa(Mercado)

3%

Trilha1%

Vesperata29%

Outra4%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

22

4.3 Percepes e Expectativas

Aqui o objetivo detectar a imagem do destino para os turistas entrevistados, alm de

identificar as expectativas destes visitantes e se estas foram atendidas no destino.

Grfico 21 Imagem da Cidade Anterior Visita

Este grfico segue o padro das edies anteriores, ainda que em ordem diferente, com

mais citaes entre uma varivel e outras, as mesmas imagens se mantm nos primeiros lugares:

Arquitetura citada 43 vezes nessa Edio, Cidade Colonial com 20 menes, Diamante/Garimpo

mencionada por 16 respondentes e Carnaval com 14 citaes. Essas variveis seguem

representando a imagem que os turistas possuam de Diamantina antes de conhec-la

pessoalmente. Mais uma vez, a curiosidade fica cargo do carnaval, uma vez que o evento destoa

das demais variveis mencionadas, como: personalidades, pedras/rochas, Estrada Real.

Grfico 22 O que mais Surpreendeu

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

16

43

14

20

3

810

Musicalidades8%

Hospitalidade10%

Histrias8%

Belezas Naturais8%

Arquitetura36%

Outros* e em conjunto

30%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

23

Mais uma vez, como j tem sido tradio nas edies da Pesquisa, o encantamento principal

dos turistas entrevistados foi com a Arquitetura (36%), o que pode demonstrar duas possibilidades:

os que j tinham essa imagem, ainda assim, se surpreenderam ao comprov-la; ou os que tinham

outra ideia da cidade foram surpreendidos por sua arquitetura. Em qualquer uma das possibilidades

certo que o esforo para que se mantenham as caractersticas arquitetnicas de Diamantina tem

surtido efeito. Assim como nas Edies recentes (2011 1 e 2; 2012) a boa surpresa se repetiu nessa:

as Belezas Naturais foram citadas como fator de encantamento por 8% entrevistados, o que

demonstra a potencialidade natural latente. J a Hospitalidade do diamantinense foi reconhecida

como fator de encantamento por 10% dos entrevistados.

Considerando-se que no apenas com potencialidades possvel desenvolver um turismo

de qualidade, buscou-se novamente avaliar em seguida, a satisfao em relao estrutura

turstica em geral, fazendo-se uso de perguntas especficas para avaliao entre timo e pssimo,

com uma opo de no sabe/no usou, como mostrado na tabela a seguir e representado em

grfico na sequncia:

Tabela 2 Estrutura Turstica

timo Bom Regular Ruim Pssimo No usou No sabe

Atendimento em geral 30 86 3

Sinalizao 1 45 42 17 4 10

Aparncia da cidade 54 57 8

Acesso cidade 19 77 13 9 1

Acesso aos atrativos 14 72 21 4 8

Acesso s cidades da regio 7 47 17 5 43

Trnsito 6 46 34 25 4 4

Meios de hospedagem 42 60 4 1 12

Bares 18 71 9 1 20

Restaurantes 23 67 7 2 20

Lojas de artesanato 21 57 11 1 29

Comrcio em geral 11 73 11 2 22

Bancos 11 62 9 5 32

Acesso as informaes tursticas 12 52 13 13 29

Qualidade das informaes tursticas 9 57 22 3 28

Segurana 23 76 7 2 1 10

Receptividade/ acolhida do povo 55 56 4 4

Limpeza 26 72 15 2 1 3

Envolvimento da comunidade local com o turismo 18 56 17 2 24

Conservao do casario/arquitetura 50 55 11 2 1

Paisagem no trajeto cidade/regio 59 52 6 2

Servios no trajeto cidade/ regio 13 56 20 10 1 19

Condies das estradas no trajeto cidade/ regio 18 82 15 3 1

Sinalizao das estradas no trajeto cidade/ regio 14 64 27 8 6

Guias de turismo 15 31 6 2 65

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

24

Sendo esta questo de mltipla escolha e considerando este um panorama geral dos

servios necessrios para o turismo e ao turista, optou-se por apresentar os resultados na forma de

tabela, j que cada uma das variveis analisadas, por si s, j geram outros questionamentos. As

respostas para a grande maioria dos itens tiveram como bom os mais citados, caracterizando que

o nvel de satisfao alto, mas que ainda existem pontos a serem melhorados. Tambm vale

destacar os ndices de no sabe, o que demonstra ou uma impossibilidade de julgamento, ou que

esses servios no foram utilizados pelos turistas. Neste ltimo caso, tais ndices apresentam

pontos negativos em determinados pontos, como no acesso s outras cidades da regio, que

aponta para o longo caminho que Diamantina tem a percorrer como Destino Indutor do Turismo; ou

ainda bancos o que mostra que o pblico de fim de semana conta pouco com esses servios que

so prestados somente por quatro instituies. Assim como em 2012, o maior ndice dessa resposta

foi para o item acrescido na prpria edio passada guia de turismo, reiterando o carter de serem

turistas independentes.

Mais especificamente acerca dos itens avaliados que receberam um nmero considervel

de avaliaes que inspiram cuidado e ao especfica, faz-se necessrio considerar que duas delas

esto relacionadas questes de trafego de veculos; enquanto que a ltima refere-se

especificamente ao turismo. A primeira a Sinalizao com citaes como regular, ruim e pssimo

somando 63 citaes; em seguida na tabela aparece o Trnsito tambm com altos ndices negativos

somando igualmente 63 menes; e por fim, o Acesso s Informaes Tursticas, que precisa ser

monitorada, pois foi mencionada como regular por 13 respondentes, como ruim por 13 e no foi

utilizada com 29 respondentes. Cabe ainda destacar que estas mesmas variveis Sinalizao,

Trnsito e Acesso s Informaes Tursticas tiveram essa mesma ordem (negativa) na edio de

2012, caracterizando uma realidade que precisa ser trabalhada. As respostas como um todo podem

ser visualizadas no grfico que segue:

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

25

Grfico 23 Avaliao da Estrutura Turstica

O grfico acima mostra novamente nesta Edio a concentrao das respostas em bom o

que demonstra claramente a satisfao com Diamantina. Entretanto, no se deve interpretar essa

concentrao como sendo informao finalizada. Muitos turistas tm sua tolerncia dilatada pelo

bem-estar decorrente da viagem e outros preferem no falar mal da casa dos anfitries. Levando

isso em conta, ainda que o saldo seja positivo, necessrio sair em busca da excelncia, ou da

avaliao timo.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100%

Atendimento em geral

Sinalizao

Aparncia da cidade

Acesso cidade

Acesso aos atrativos

Acesso s cidades da regio

Trnsito

Meios de hospedagem

Bares

Restaurantes

Lojas de artesanato

Comrcio em geral

Bancos

Acesso as informaes tursticas

Qualidade das informaes tursticas

Segurana

Receptividade/ acolhida do povo

Limpeza

Envolvilmento da comunidade local com o turismo

Conservao do casario/arquitetura

Paisagem no trajeto cidade/regio

Servios no trajeto cidade/ regio

Condies das estradas no trajeto cidade/ regio

Sinalizao das estradas no trajeto cidade/ regio

Guias de turismo

timo Bom Regular Ruim Pssimo No usou / No sabe

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

26

4.4 Instituto Estrada Real

Um dos objetivos a que se prope esta pesquisa o de identificar a participao da demanda

turstica no contexto regional. Assim, conforme mencionado na apresentao desta Edio, este

grupo de questes relativo essa demanda, por meio do Instituto Estrada Real IER, pois

acredita-se na importncia desse rgo para o fomento do turismo regional.

Grfico 24 Conhecimento sobre o IER

Mais da metade dos turistas entrevistados afirmou com segurana saber o que o Instituto

Estrada Real (55%), ainda que 10% tenham optado por dizer que conhecem, mas no sabem

exatamente o que . Esse nmero, somado aos 35% que afirmaram no conhecer (total de 45%) e

considerando ainda que a questo tinha como possibilidade de resposta no mencionada por

nenhum entrevistado sim, estou aqui por causa do IER, apontam para um espao de trabalho

considervel, no que tange melhorias nas estratgias de promoo do Instituto.

Grfico 25 Qual a fonte de informao sobre o IER

sim55%

sim, mas no sei bem o que

10%

no35%

Amigos17%

Internet36%

Jornais6%

Placas17%

Revistas4%

Televiso17%

No lembro3%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

27

Nesse grfico fica claro o poder das mdias utilizadas na Promoo, j que Internet (36%),

seguida por Televiso (17%), Jornais (6%) e Revistas (4%) somam juntos, 63% das respostas;

indicando quais veculos de mdia merecem mais investimentos. Ainda merece destaque a

promoo boca a boca, j que os amigos receberam 17% das citaes e as Placas das estradas,

tambm com esse mesmo percentual. Esse ltimo percentual tambm vai ao encontro do grfico 6,

uma vez que o transporte terrestre tem grande utilizao junto demanda turstica entrevistada.

Porm, ao mesmo tempo, alerta para o fato de que Placas no geram compreenso acerca das

atividades do Instituto Estrada Real.

Grfico 26 Inteno de visita a outras Cidades do Entorno

A maior parte dos turistas entrevistados (54%) respondeu que no pretende visitar outras

cidades da regio. Esse registro vai ao encontro de edies anteriores, que tambm apontaram

para um turismo em Diamantina e no na Regio. Dessa forma, apresenta-se aqui tambm um

desafio para o IER e as localidades do entorno, uma vez que, apesar de ter um escritrio em

Diamantina, este representa um polo dentro da Estrada Real e assim, precisa trabalhar pelo turismo

regionalmente.

sim46%

no54%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

28

Grfico 27 Cidades e Distritos do Entorno de Diamantina Citados

O grfico acima apresenta as localidades mencionadas individualmente ou em grupo pelas

pessoas que responderam ter interesse em visitar outras cidades da regio, respostas essas que

foram separadas para que se pudesse somar a quantidade de referncias a cada uma das

localidades, e, portanto, a soma no coincide com 100%. Os resultados so muito parecidos com

as edies anteriores, j que novamente, apenas algumas localidades, como Serro e Milho Verde

foram citados como cidades e distritos que despertam interesse de visitao dos turistas que vem

a Diamantina. Percebe-se, mais uma vez, que no h muita diferenciao por parte dos turistas

sobre o que sejam cidades ou distritos delas, como no caso mencionado acima. Outro detalhe que

merece ser comentado, especialmente porque no a primeira edio da PDTD que acontece, a

meno de Ouro Preto e Tiradentes como sendo da regio, o que amplia a perspectiva de produto

agregado de Diamantina, apontando para o trabalho realizado regionalmente pelo IER.

Conforme mencionado em outras edies dessa pesquisa, ainda que o interesse em visitar

outras localidades no seja maioria, a ligao mais provvel para iniciar o processo de

regionalizao poderia se dar por meio de produtos integrados entre Diamantina e Serro.

0 5 10 15 20 25 30

Milho Verde

Serro

So Gonalo do Rio das Pedras

So Gonalo do Rio Preto

Mendanha

Conceio do Mato Dentro

Ouro Preto

Biribiri

Couto de Magalhes de Minas

Estrada Real

Outras cidades de vale

Tiradentes

Bocaiva

Capelinha

Curvelo

Datas

Gruta do Salitre

Trs Marias

Turmalina

29

13

7

6

4

3

3

2

2

2

2

2

1

1

1

1

1

1

1

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

29

4.5 Dados Estatsticos dos Entrevistados

Para no constranger os turistas com perguntas pessoais, estas questes foram

apresentadas ao final da entrevista sob o nome Somente para fins Estatsticos. Mas, em termos

de estudos de demanda turstica, sabe-se que estes so dados valiosos que podem e devem

nortear o desenvolvimento do turismo de Diamantina e Regio.

Grfico 28 Gnero

Normalmente, tem-se ligeira maioria feminina entre os visitantes, o que at aconteceu

discretamente nesta Edio em termos numricos, mas em termos percentuais o gnero ficou

equilibrado.

Grfico 29 Faixa Etria

A diversidade de faixa etria do turista que frequenta Diamantina mostra, como sempre, que

o destino agrada aos mais diferentes pblicos. Este grfico aponta para certo equilbrio entre as

faixas etrias, representando: adultos de 34 a 42 anos (25%), seguidos de 43 a 51 anos (21%). J

as faixas entre 25 a 33 anos e 61 a 70 anos aparecem, ambas, com 15% de respondentes; enquanto

que 14% foram os respondentes com idades entre 52 e 60 anos. Os percentuais mais baixos ficaram

nas faixas: entre 18 e 24 anos com apenas 5% dos entrevistados, seguidos dos acima de 71 anos

que ficaram com 4% e, por fim, os respondentes menores de 18 anos, com apenas 1%.

masculino50%

feminino50%

Menor de 18 anos1%

18 a 24 anos5%

25 a 33 anos15%

34 a 42 anos25%

43 a 51 anos21%

52 a 60 anos14%

61 a 70 anos15%

Acima de 71 anos4%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

30

Grfico 30 Escolaridade

A pesquisa tem mostrado ao longo desses anos que os turistas que visitaram a cidade de

Diamantina possuem boa escolaridade. Dos respondentes 43% possuem ensino superior completo

e 19% so ps-graduados. A soma dessas categorias (62%) atesta o elevado nvel de educao

da demanda real, o que vai ao encontro das motivaes culturais expressadas nos grficos iniciais.

Grfico 31 Renda Mensal Familiar

A diversidade de pblico de Diamantina novamente reforada por esse grfico, no qual se

percebe um considervel equilbrio entre as faixas de renda. Destacam-se, nesta Edio, as

maiores parcelas de R$ 2.101,00 a R$ 2.700,00 e R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 com 13% cada, bem

como a faixa de acima de R$ 10.001,00, com 12%. Ainda assim, essas faixas de renda somadas

no chegam a 40% reforando a diversidade de faixas de renda, que indica, a exemplo de edies

anteriores, um destino com diversificao e pblico amplo.

Ensino Fundamental

3% Ensino Mdio17%

Ensino Tcnico6%

Ensino Superior Incompleto

11%Ensino Superior Completo

43%

Ps-graduado19%

N/I1%

At R$ 900,004%

De R$901,00 a R$1500,00

6%De R$1501,00 a

R$2100,008%

De R$2101,00 a R$2700,00

13%

De R$2701,00 a R$3300,00

6%De R$3301,00 a

R$3900,006%

De R$3901,00 a R$4500,00

13%

De R$4501,00 a R$5100,00

8%

De R$5101,00

a R$5700,00

3%

De R$5701,00 a R$6300,00

4%

De R$6301,00 a R$7000,00

1%

De R$7001,00 a R$8000,00

2%

De R$8001,00 a R$9000,00

4%

De R$9001,00 a R$10000,00

4%

Acima de R$10101,00

12%

N/I8%

CURSO DE TURISMO UFVJM 2013

31

5 CONCLUSES

A exemplo das edies passadas, esta Edio aponta segue um determinado padro e se

mantm, atingindo os objetivos estabelecidos e reforando a srie histrica e seus dados.

Ainda que, uma vez mais pelo tamanho do questionrio alguns turistas tenham se mostrado

impacientes quando de sua participao, o recurso do brinde foi novamente utilizado. Destaca-se

tambm a oportunidade de aprendizagem para os alunos dos Cursos da UFVJM envolvidos, uma

vez que so escassos os Institutos de Pesquisa no pas e, ainda mais na regiao, reforando o

diferencial pedaggico da aprendizagem gerada pela aplicao por meio de Palm Tops, o que

inclui mais do que o contato com o turista e com o processo de pesquisa, mas tambm a

participao em treinamento especfico e a ao direta com a tecnologia, implementada por meio

de um instrumento de pesquisa acessado eletronicamente e no em papel. Cabe destacar tambm

que, ainda que os acadmicos das disciplinas diretamente envolvidas (Marketing de Destinos e

Produtos e Planejamento e Organizao do Turismo) tenham participado em funo de atividades

das mesmas, houve tambm a participao de acadmicos voluntrios, o que demonstra que os

prprios alunos reconhecem a importncia da PDTD para sua formao.

Quanto s Caractersticas da Viagem, percebeu-se novamente que o turista que

frequentou a cidade nos dias do trabalho de campo da pesquisa oriundo em sua maioria de Minas

Gerais (74%), especialmente de Belo Horizonte (39%), . Em seguida cabe destacar a presena da

prpria Regio Sudeste com 10%, e colocar que com exceo da Regio Norte (novamente), todas

as outras regies do pas foram contempladas, ainda que com participao discreta. A participao

internacional novamente ficou muito pouco expressiva (3%), mesmo sendo Diamantina Patrimnio

Cultural da Humanidade declarado pela UNESCO, o que indica necessidade de divulgao

internacional e adequao da oferta de transporte, especialmente areo. A demanda real

composta especialmente por pequenos grupos que viajam em veculo prprio (57%), indicando um

destino familiar; por frequentadores espordicos do destino Diamantina, e, mesmo com 48% dos

entrevistados afirmando ser sua primeira visita cidade o nvel de retorno bastante alto 52% entre

segunda vez e mais vezes). O tempo de permanncia na cidade entre 2 e 3 dias na cidade foi

mencionado por 72% dos entrevistados; que viajam por meio rodovirio seja carro prprio, moto,

carro alugado, van ou nibus de excurso; ficam hospedados em meios tradicionais como hotis e

pousadas (74%) efetuando um gasto mdio dirio variado e equilibrado entre as faixas, com 32%

gastando entre R$101,00 e R$150,00 e outros 26% citando a faixa de gasto mdio entre R$51,00

e R$100,00 por dia,. Esse turista apresenta um altssimo grau de inteno de retorno, de cerca de

95% e demonstra que o turismo est sendo desenvolvido apenas no Centro Histrico da cidade, j

que poucos entrevistados conheceram outros bairros (apenas 12%). Quanto organizao da

viagem 21% viajaram por pacote, 57% organizaram sua prpria viagem e 13% vieram para

Diamantina por conta prpria sem organizao/reserva antecipada.

Recomendaes: As recomendaes repetem as de relatrios anteriores, uma vez que

estes dados novamente apontam para o potencial turstico da cidade de Diamantina, que apresenta

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um turista real frequentador do destino, mas que ainda pode aumentar seu tempo de permanncia,

no desafio de demanda turstica denominado de estacionalidade. Vencer este desafio no grande

dificuldade para Diamantina, haja vista o baixo nmero de entrevistados que visitou outros bairros

da cidade, que notoriamente apresentam possibilidade de desenvolvimento de produtos, estratgia

do Marketing de Destinos que consiste em apresentar novos produtos para o mesmo mercado.

Estes resultados tambm apontam para a ateno especial que deve ser dada ao turista que vem

de Belo Horizonte, bem como, indica o potencial de demanda a ser trabalhado em outros Estados

brasileiros, pouco presentes ou ausentes na PDTD, e da demanda internacional que escassa.

Arranjos institucionais que intensifiquem a ligao dos transportes at Diamantina, especialmente

do transporte areo, podem significar um potencial importante para a ampliao do nmero de

visitantes e at mesmo para o tempo de permanncia no destino. Como demonstrado em todas as

edies, o pblico de Belo Horizonte frequenta Diamantina principalmente em veculo particular, O

gasto mdio chama a ateno quando comparado capacidade de gasto dada pela faixa de renda

do pblico visitante, e isso indica novamente espao para criao de produtos que possam

diversificar a oferta, e consequentemente o gasto dos turistas.

J as Motivaes de Viagem apresentaram novamente a Cultura por meio de suas

especificidades como destaque, j que tanto essa de maneira geral foi citada pelos entrevistados,

bem como foi seguida de Arquitetura em segundo lugar e por Vesperata terceiro. Ainda merecem

meno as variveis Trabalho (11%) e Visita a Amigos e Parentes(10%), que edio aps edio

vem aparecendo de maneira menos discreta. Os resultados relacionados ao Meio Natural tiveram

algum destaque e como sempre merecem considerao especial, j que novamente 68

entrevistados no visitaram nenhum atrativo natural, ao mesmo tempo em que a Natureza foi

motivao principal de apenas 4% dos respondentes. Novamente houve concentrao no Parque

do Biribiri e na Gruta do Salitre entre os que visitaram algum atrativo natural. Entre os atrativos

culturais visitados houve certo equilbrio, novamente com destaque para os trs mais

frequentemente citados: Mercado Velho (90), Casa de JK (72) e Casa da Chica da Silva (70). Esta

Edio ainda apresenta como destaque a Catedral, que obteve tantas citaes quanto Casa de

JK, o Quanto s atividades em que participaram na cidade, essa foi a terceira edio em que foram

includas atividades no meio natural. A que teve mais destaque foi a cachoeira, seguida da Trilha.

O destaque continua sendo a Feira do Mercado no sbado, que o evento mais mencionado

seguida, nesta edio, pela Vesperata. Novamente o alto nmero de pessoas que no participou

de nenhum evento cultural, indica que h tambm pacotes que, por contemplarem outras cidades

histricas mineiras, passam por Diamantina durante a semana, e alm de no inclurem eventos

culturais, muitos desses pacotes reduzem o tempo de permanncia na cidade, limitando a

experincia turstica do visitante e, consequentemente, o desenvolvimento turstico da cidade;

alm dos frequentadores da cidade que so motivados por outras questes, como famlia e trabalho.

Recomendaes: Este grupo de perguntas apontou novamente para a necessidade de

aes de consolidao e diferenciao dos atrativos culturais, que possam cumprir um papel

importante na incluso social da comunidade autctone, tanto do ponto de vista da apropriao e

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autoestima com a valorizao da cultura, quanto do envolvimento com o turismo que pode e precisa

de renovao constante, seja no carter econmico da atividade turstica (com a gerao de

emprego e renda), quanto no carter social do turismo (com os benefcios que a convivncia com

outras pessoas pode trazer). Ainda considerando o potencial cultural da cidade, vale destacar que

as atividades culturais juntas, somaram 69% da preferncia em relao atividade que mais

gostou (grfico 20), apontando que esse potencial de Diamantina deve ser trabalhado em

Estratgias de Marketing de Penetrao de Mercado (produto atual para o mercado atual). Ao

mesmo tempo, em conjunto com o primeiro bloco de questes, que aponta para a predominncia

de turistas mineiros, tem-se condies de sugerir a implementao da Estratgia de Marketing

conhecida como Desenvolvimento de Mercados, que por sua vez consiste em apresentar os

mesmos produtos para um novo mercado/pblico. A indicao de utilizao destas mesmas

Estratgias de Marketing j foi mencionada em relatrios passados. Do ponto de vista dos atrativos

naturais, tambm conforme j mencionado anteriormente, o subaproveitamento desse turismo, traz

o ponto positivo da ainda preservao deste patrimnio, que tem condies de ser desenvolvido de

forma sustentvel, o que no seria possvel se as reas j tivessem sido exploradas anteriormente.

Em relao s Percepes e Expectativas, j foi mencionada a importncia da Imagem, que

felizmente parece condizer com a realidade de Diamantina, como cidade lembrada por sua

Arquitetura (43 menes), por ser Colonial (20), pelo Garimpo de Diamantes (16) e famosa em

Minas por seu Carnaval (14); variveis tambm em destaque nas edies anteriores, praticamente

nessa mesma ordem. Assim como nas edies passadas da PDTD importante destacar ainda

mais a Arquitetura, que alm de condizer com a Imagem consegue encantar, mesmo sem o fator

surpresa, pois j esperada. J a questo que investigou a qualidade da estrutura turstica no

apresentou surpresas, com altos ndices de Bom ou No sabe. Vale mencionar, novamente, os

ndices mais altos de regular, ruim e pssimo para as questes relacionadas ao trfego de veculos.

Essa informao analisada luz do primeiro bloco de perguntas, que apontou que a maior parte do

pblico faz uso do transporte rodovirio para se deslocar a Diamantina, representa uma

preocupao considervel.

Recomendaes: A julgar pela boa imagem que a cidade demonstrou gozar junto aos seus

turistas, cabe a discusso entre os lderes do turismo local a fim de verificar como essa imagem

pode ser reforada e, ainda, se essa a imagem que se pretende passar, uma vez que em turismo

tem-se uma imagem de qualquer maneira, seja por omisso ou por ao (CAMARGO e CRUZ,

2009). Cabe ainda destacar a importncia da continuidade nas aes de conservao e

preservao que vem sendo feita na cidade, pelos organismos competentes. Observa-se tambm

um potencial importante ligado aos Atrativos Naturais que entram especialmente no encantamento,

uma vez que nesta Edio no foram mencionados na Imagem. Por ltimo, a Hospitalidade, citada

por 10% dos entrevistados como elemento que mais surpreendeu, se reflete tambm nos servios

tursticos utilizados pelo turista, j que a classificao geral na prestao destes foi Bom, o que

aponta tambm que, como usual, sempre existe espao para melhorar e tentar alcanar o timo.

Um esforo no sentido de melhorar a qualidade do trfego demandaria baixo investimento e teria

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bom retorno, ao que se pode perceber pela insatisfao nesse sentido. Lembrando que essa

varivel, ao ser trabalhada, pode trazer grandes benefcios tambm para os moradores locais.

Aqui so apresentadas as poucas questes referentes segunda abordagem sobre o

Instituto Estrada Real - IER introduzido pela primeira vez na Edio passada, mas com o claro

objetivo de seguir contribuindo regionalmente. A princpio revelaram a necessidade de maior

interao entre o IER e os turistas, uma vez o percentual dos que sabem o que o Instituto (55%)

contrastou negativamente com aqueles que no sabem o que (35%), bem como com os que j

ouviram falar mas no sabem bem o que (10%),. Porm, diferente da edio passada que

apontava Amigos como principal fonte de informao, nesta Edio a Internet figurou em primeiro

lugar como fonte de informao sobre o IER, com 36%, que somados aos que citaram a Televiso

(17%), os Jornais (6%) e as Revistas (4%) fazem das mdias responsveis por mais de 60% das

citaes dessa questo. Por fim, a ao Regional do IER segue exigindo ateno e ao, uma vez

que mais de 50% dos turistas afirmaram que no tinham a inteno de visitar outras cidades da

Regio.

Recomendaes: Os resultados dessas questes representam o desafio do turismo

brasileiro em relao ao desenvolvimento regional. Ainda que muitos programas estruturais tenham

sido apresentados e incentivados em nveis nacional e estadual, parece que ainda no se tem a

frmula para essa consolidao. De qualquer forma, pela fora da marca Estrada Real o IER Polo

Diamantina, tem plenas condies de assumir nesse processo, auxiliando Diamantina e Regio.

Quanto aos Dados Estatsticos dos Entrevistados, objetivamente pode-se afirmar que

houve equilbrio de gnero, faixa etria, e renda, com destaque para o pblico adulto (entre 25 e 60

anos), com destaque para as faixas que vo de 34 a 51 anos. Quanto faixa de renda familiar o

destaque ficou para as faixas entre R$ 2.101,00 e R$ 2.700,00 e R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 ambas

com 13% de respondentes cada; cabendo destacar tambm a faixa acima de R$10,.001,00 que foi

mencionada por 12%. O nvel de escolaridade da demanda manteve-se alto, com a soma de

entrevistados com nvel superior completo e ps graduados chegando a 62% dos respondentes,

caracterizando um pblico bem informado, e possivelmente com um grau de exigncia elevado.

Recomendaes: Conforme mencionado em edies passadas a quantificao deste

pblico aponta para um segmento de mercado bastante desejado por diversos destinos tursticos

no Brasil e no mundo. Se forem agregadas aos dados estatsticos deste bloco as respostas obtidas

nos demais blocos, estes turistas so independentes, motivados pela Cultura, mas observadores

de outros pontos, como a Natureza; se hospedam em meios de hospedagem tradicionais;

apresentam um bom gasto mdio dirio; avaliam os servios tursticos com bons; tm disposio

para interagir com o Destino, haja vista sua participao em atividades de atrativos culturais e

demonstram alguma disposio para visitar outras localidades tursticas na Regio.

Com este breve resumo e considerando o segmento apontado por este perfil, indica-se novamente

que a busca do desenvolvimento turstico local deve considerar informaes tursticas precisas (web

site, mapas, folhetos, sinalizao), prestao de servios de qualidade, estratgias de diversificao

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de produtos, de mercados e de, de acessos e, consequentemente, de pblico para que seja possvel

aumentar a estacionalidade no destino e diminuir a concentrao de pblico restrita aos fins de

semana. Esses so desafios claramente expostos ao Planejamento Turstico local. Porm, depois

de tantas edies da PDTD, tem-se cada vez mais convico de que essa estratgias e aes so

o caminho mais seguro para Diamantina e Regio se consolidarem como destino turstico.

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6 REFERNCIAS

CAMARGO, P. de; CRUZ, G. da. (orgs). Turismo Cultural: estratgias, sustentabilidade e tendncias. Ilhus: Editus, 2009.

DENCKER, A. Pesquisa em Turismo: planejamento, mtodos e tcnicas. 9ed. So Paulo: Futura, 2007.

IPHAN. Relatrio de Pblico: Casa da Chica da Silva. Diamantina, 2008.

MEDAGLIA, J. Un estudio sobre la necesaria evolucin del Marketing de Destinos Tursticos y su sinergia con la Planificacin Estratgica de Destinos Tursticos. Mlaga: Universidad de Mlaga, Facultad de Comunicacin y Turismo, 2005.

MEDAGLIA, J., SILVEIRA, C.E. Pr-teste de pesquisa: perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio. Diamantina: UFVJM, 2008. 32f.

PETROCCHI, M. Marketing para destinos tursticos: planejamento e gesto. So Paulo: Futura, 2004.

REA, Louis; PARKER, Richard. Metodologia da Pesquisa: do planejamento execuo. So Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002.

SECTUR. Fluxo de Visitao nos Monumentos em Diamantina. Diamantina, 2008.

SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2009-1. 39f.

SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2009-2. 42f.

SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2010-1. 40f.

SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2010-2. 43f.

SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2011-1. 45f.

SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2011-2. 44f.

SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2012. 42f.

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7. APNDICES

APNDICE I PESQUISA DE PERFIL DE DEMANDA TURSTICA Diamantina/MG Pesquisador Local

Data A s B t C q D Q E S F s G d A Manh B Tarde C Noite 1. Onde o Sr.(a) reside permanentemente?

2. Quantas pessoas viajam com o Sr.(a)? No contar com o respondente, s os acompanhantes

3. a sua 1 vez em Diamantina? E com que freqncia visita Diamantina?

A Sim B No C Segunda vez D Vezes por ms E Vezes por ano F Esporadicamente

4. Quantos dias pretende ficar na cidade/regio?

A S passar o dia B Dias C No sabe/no tem previso

5. Qual meio de transporte o Sr. (a) utilizou?

A nibus fretado B nibus linha C Carro prprio D Carro alugado E Avio F Moto G Van

6. Onde o Sr. (a) est hospedado?

A Hotel B Pousada C Albergue D Casa de parente E Casa de amigo / repblica F NSA

G Outros. Quais N Cidade do entorno. Qual

7. Como organizou sua viagem?

A No organizou (sem reserva) B Organizou por conta prpria B1 Internet B2 Telefone

C Agncia de Viagem C1 Pacote C2 Forfait D Outros: 8. Quanto pretende gastar por dia? (Excluindo hospedagem)

A at R$ 50 B R$ 51 a R$100 C R$101 a R$150 D Mais de R$151 E No sabe

9. Tem a inteno de retornar?

A Sim B No Porqu?

10. Alm do centro, chegou a conhecer outros bairros da cidade?

A No B Sim Qual?

MOTIVAES 11. O que motivou sua visita? (escalonar numerar em ordem de importncia - caso haja mais que um!)

A Cultura B Arquitetura C Personagens D Natureza E Amigos/ Parentes F Trabalho

G Evento (qual?) H Vesperata I Outro.Qual

12. Quais Atrativos Naturais visitou?

A Nenhum B Parque Estadual do Biribiri C Parque Estadual do Rio Preto D Parque Estadual do Itamb

E Parque Nacional das Sempre Vivas F Gruta do Salitre G Outros. Quais?

13. Quais Atrativos Culturais visitou?

A Nenhum B Arte Mida /Museu da Seresta C Caminho dos Escravos D Casa de Chica da Silva

E Casa JK F Casa do Muxarabie G Cruzeiro Serra H Garimpo Real (Belmiro) I Inst. Casa da Glria

J Ig. das Mercs K Catedral L Igreja N. S. Amparo M Igreja N. S. Bonfim

N Igreja do N. S. Carmo O Igreja N. S.Rosrio P Igreja Sagrado Corao de Jesus seminrio

Q Igreja So Francisco de Assis R Mercado Velho S Museu Diamante T Teatro Santa Isabel

T Outros. Quais

14. Participou de quais atividades?

A Nenhuma B Caf no Beco C Concerto na Igreja/ Banda Mirim D Feira do Mercado Velho

E Sarau da Arte Mida F Seresta G Vesperata H Sexta Nossa (no mercado)

I Cachoeira J Trilha K Rapel L Outras. Quais

Qual delas mais gostou?

PERCEPES E EXPECTATIVAS 15. Qual imagem da cidade voc possua antes de visit-la? (Alternativas veladas! Resposta espontnea) A Arquitetura B Carnaval C Diamante/Garimpo D Personalidades

E Cidade Colonial F Estrada Real G Pedras /Rochas H Outra

16. O que mais lhe surpreendeu na cidade? (Alternativas veladas! Resposta espontnea) A Arquitetura B Belezas Naturais C Histrias D Hospitalidade E Igrejas

F Museus G Musicalidade H Personalidades I Outro

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17. Como classifica a estrutura turstica da cidade?

18. O Sr.(a). j ouviu falar no Instituto Estrada Real?

Descrio timo Bom Regular Ruim Pssima No usou/ No sabe

A Atendimento em Geral

B Sinalizao

C Aparncia da Cidade

D Acesso Cidade

E Acesso aos Atrativos

F Acesso s cidades da Regio

G Trnsito

H Meio de Hospedagem

I Bares

J Restaurantes

K Lojas de Artesanato

L Comrcio em Geral

M Bancos

N Acesso s Informaes Tursticas

O Qualidade das Informaes Tursticas

P Segurana

Q Receptividade/ Acolhida do Povo

R Limpeza

S Envolvimento da comunidade local com o turismo

T Conservao do Casario/ Arquitetura

U Paisagem no trajeto cidade/regio

V Servios no trajeto cidade/regio

W Condies da Estrada no trajeto cidade/regio

X Sinalizao das Estradas no trajeto cidade/regio

Y Guias de Turismo

A Sim B Sim, estou aqui por causa dele C Sim, mas no sei bem o que D No

19. Se sim, atravs de qual meio de divulgao ficou sabendo do IER?

A Amigos B Internet C Jornais/Revistas D Televiso E Placas F No lembro

20. O Sr.(a) pretende visitar outras cidades da regio de Diamantina?

A No B Sim, Quais

SOMENTE PARA FINS ESTATSTICOS Gnero Faixa etria

A Feminino A Menor de 18 anos C 18 a 24 anos E 25 a 33 anos G 34 a 42 anos

B Masculino B 43 a 51 anos D 52 a 60 anos F 61 a 70 anos H Acima de 71 anos

Escolaridade

X Sem escolaridade/incompleto A Ensino Fundamental C Ensino Mdio E Ensino Tcnico

B Ensino Superior Incompleto D Ensino Superior Completo F Ps-graduado

Em que faixa de renda mensal situa-se a sua famlia?

A At R$ 900,00 B De R$ 901,00 a R$ 1.500,00 C De R$ 1.501,00 a R$ 2.100,00

D De R$ 2.101,00 a R$ 2.700,00 E De R$ 2.701,00 a R$ 3.300,00 F De R$ 3.301,00 a R$ 3.900,00

G De R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 H De R$ 4.501,00 a R$ 5.100,00 I De R$ 5.101,00 a R$ 5.700,00

J De R$ 5.701,00 a R$ 6.300,00 K De R$ 6.301,00 a R$ 7.000,00 L De R$ 7.001,00 a R$ 8.000,00

M De R$ 8.001,00 a R$ 9.000,00 N De R$ 9.001,00 a R$ 10.000,00 O Acima de R$ 10.001,00

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APNDICE II FICHA DE AUXLIO PARA APLICAO DE PESQUISA

8. Quanto pretende gastar por dia? (Excluindo hospedagem)

A at R$ 50 B R$ 51 a R$100 C R$101 a R$150 D Mais de R$151 E No sabe

11. Quais Atrativos Naturais visitou?

A Nenhum B Parque Estadual do Biribiri C Parque Estadual do Rio Preto D Parque Estadual do Itamb

E Parque Nacional das Sempre Vivas F Gruta do Salitre G Outros. Quais?

13. Quais Atrativos Culturais visitou?

A Nenhum B Arte Mida /Museu da Seresta C Caminho dos Escravos D Casa de Chica da Silva

E Casa JK F Casa do Muxarabie G Cruzeiro Serra H Garimpo Real (Belmiro) I Inst. Casa da Glria

J Ig. das Mercs K Catedral L Igreja N. S. Amparo M Igreja N. S. Bonfim

N Igreja do N. S. Carmo O Igreja N. S.Rosrio P Igreja Sagrado Corao de Jesus seminrio

Q Igreja So Francisco de Assis R Mercado Velho S Museu Diamante T Teatro Santa Isabel

T Outros. Quais

14. Participou de quais atividades?

A Nenhuma B Caf no Beco C Concerto na Igreja/ Banda Mirim D Feira do Mercado Velho

E Sarau da Arte Mida F Seresta G Vesperata H Sexta Nossa (no mercado)

I Cachoeira J Trilha K Rapel L Outras. Quais

16. Como classifica a estrutura turstica da cidade? timo Bom Regular Ruim Pssima No sabe/no usou

Item Item

A Atendimento em Geral M Bancos

B Sinalizao N Acesso s Informaes Tursticas

C Aparncia da Cidade O Qualidade das Informaes Tursticas

D Acesso Cidade P Segurana

E Acesso aos Atrativos Q Receptividade/ Acolhida do Povo

F Acesso s cidades da Regio R Limpeza

G Trnsito S Envolvimento da comunidade local com o turismo

H Meio de Hospedagem T Conservao do Casario / Arquitetura

I Bares U Paisagem no trajeto cidade/regio

J Restaurantes V Servios no trajeto cidade/regio

K Lojas de Artesanato W Condies da Estrada no trajeto cidade/regio

L Comrcio em Geral X Sinalizao das Estradas no trajeto cidade/regio

Y Guias de Turismo

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SOMENTE PARA FINS ESTATSTICOS

Gnero

A Feminino B Masculino

______________________________________________________________________________________ Faixa etria

A menor de 18 anos C 18 a 24 anos E 25 a 33 anos G 34 a 42 anos

B 43 a 51 anos D 52 a 60 anos F 61 a 70 anos h acima de 71 anos

______________________________________________________________________________________ Escolaridade

A Ensino Fundamental C Ensino Mdio E Ensino Tcnico

B Ensino Superior Incompleto D Ensino Superior Completo F Ps-graduado

______________________________________________________________________________________ Em que faixa de renda mensal situa-se a sua famlia?

A At R$ 900,00 H De R$ 4.501,00 a R$ 5.100,00

B De R$ 901,00 a R$ 1.500,00 I De R$ 5.101,00 a R$ 5.700,00

C De R$ 1.501,00 a R$ 2.100,00 J De R$ 5.701,00 a R$ 6.300,00

D De R$ 2.101,00 a R$ 2.700,00 K De R$ 6.301,00 a R$ 7.000,00

E De R$ 2.701,00 a R$ 3.300,00 L De R$ 7.001,00 a R$ 8.000,00

F De R$ 3.301,00 a R$ 3.900,00 M De R$ 8.001,00 a R$ 9.000,00

G De R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 N De R$ 9.001,00 a R$ 10.000,00

O Acima de R$ 10.001,00