relatorio limite de plasticidade

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2015 – 1º Semestre – Mecanica dos Solos – Josimar, Vitor RELATÓRIO TÉCNICO LIMITE DE PLASTICIDADE Alunos: Josimar Macedo dos Santos – Vitor S. De Queiroz Félix – Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5 Professor: Thiago Thielmann de Araújo 1. INTRODUÇÃO A consistência do solo está entre as características mais importantes nos estudos da engenharia. Ela determina o comportamento do solo ante determinadas tensões e deformações. Segundo SOUZA & RAFFUL, 2000, grau de consistência do solo, exerce considerável influencia sobre o regime de água no mesmo, afetando a condutividade hidráulica e permitindo fazerem-se inferências sobre a curva de umidade. O fator de consistência também é determinante na resistência do solo à penetração e na compactação e seu conhecimento possibilita a determinação do momento adequado do uso de técnicas que favoreçam um bom manejo do solo, propiciando melhor conservação do mesmo, além de diminuir a demanda energética nas operações mecanizadas. Em 1991 foram definidos, pelo cientista sueco A. Atterberg, certos limites que delimitam o intervalo de consistência do solo, denominados limite de liquidez e de plasticidade, sendo, liquidas, quando estiverem submetidas a muita umidade; plásticas; semissólidas, na medida que o teor de umidade for reduzido.

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relatorio experimental sobre limite de plasticidade

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MODELO PARA A FORMATAO DOS ARTIGOS A SEREM UTILIZADOS NO ENEGEP 2003

2015 1 Semestre Mecanica dos Solos Josimar, Vitor

RELATRIO TCNICOLIMITE DE PLASTICIDADEAlunos:

Josimar Macedo dos Santos

Vitor S. De Queiroz Flix

Aluno 3 Aluno 4

Aluno 5

Professor:

Thiago Thielmann de Arajo

1. INTRODUO

A consistncia do solo est entre as caractersticas mais importantes nos estudos da engenharia. Ela determina o comportamento do solo ante determinadas tenses e deformaes. Segundo SOUZA & RAFFUL, 2000, grau de consistncia do solo, exerce considervel influencia sobre o regime de gua no mesmo, afetando a condutividade hidrulica e permitindo fazerem-se inferncias sobre a curva de umidade. O fator de consistncia tambm determinante na resistncia do solo penetrao e na compactao e seu conhecimento possibilita a determinao do momento adequado do uso de tcnicas que favoream um bom manejo do solo, propiciando melhor conservao do mesmo, alm de diminuir a demanda energtica nas operaes mecanizadas.

Em 1991 foram definidos, pelo cientista sueco A. Atterberg, certos limites que delimitam o intervalo de consistncia do solo, denominados limite de liquidez e de plasticidade, sendo, liquidas, quando estiverem submetidas a muita umidade; plsticas; semisslidas, na medida que o teor de umidade for reduzido.

Atterberg convencionou que a condio para que uma amostra de solo esteja no estado plstico a possibilidade de com ela ser possvel moldar um cilindro de 10 cm de comprimento por 3mm de dimetro, por rolagem sobre uma placa de vidro.

O limite de plasticidade teor da umidade em que o solo, estando do estado plstico, se perder umidade, passa para o estado semisslido.

O limite de plasticidade (LP) o teor da umidade em que o solo comea a se fraturar quando se tenta moldar com ele, um cilindro com as dimenses j mencionadas (3mm de dimetro e cerca de 10cm de comprimento).

A obteno dos limites de consistncia (ou limite de Atteberg) do solo permite estimar, atravs da Carta de Plasticidade, suas propriedades, principalmente no tocante a granulometria e compressibilidade.

2. DESCRIO GERAL DO ENSAIO

Para preparo das amostras segue a norma da NBR6459, item 5.3.1 onde descreve a preparao de amostras para ensaios dos limites de plasticidades. Para inicio coleta-se uma certa quantidade de amostra de solo, logo aps desmancha-se os torres, faz-se o peneiramento na malha 0,42m de uma frao da amostra. A partir deste peneiramento retira-se uma quantidade do solo que passou na malha para ser utilizada nos demais ensaios, em seguida coloque aos poucos, gua destilada para haver uma homogeneizao.

O processo inicializa-se retirando uma poro da amostra e faz-se a modelagem do mesmo semelhante a uma bola pequena. Essa amostra colocada no recipiente de vidro esmerilhado e com a palma da mo aplica-se uma presso para que amostra tome a forma achatada.

Com auxlio da esptula retira-se a primeira parte amostra inicial. Logo aps amostra suficiente para que atravs de movimento com a palma das mos possa ter seu formato alterado para cilndrico.

Faz-se movimento de vai e vem sobre amostra com a palma das mos aplicando uma certa presso para que se diminua o dimetro do cilindro. Quando a moldagem do cilindro com as dimenses mencionadas for conseguida, estar caracterizada que o solo est no estado plstico. Colocar a amostra na cpsula de porcelana, pesar e levar para estufa, deixando na estufa por cerca de 20 minutos. Aps retirar da estufa, pesar novamente e calcular os valores de umidade, aps achar os valores de umidade faz-se a mdia aritmtica.

3. FUNDAMENTAO TEORICA

O Limite de Plasticidade (LP) o teor de umidade em que o solo comea a se fraturar quando se tenta moldar com ele, um cilindro com as dimenses j mencionadas (3 mm de dimetro e cerca de 10 cm de comprimento).

Referncias:

ME 082/94 (DNER/DNIT);

MS-61 (DER / SP);

NBR 6457(Preparao de amostras);

NBR 6459 (Limite de Liquidez).

4. MATERIAIS E MTODOSMetodoO texto a seguir explica os procedimentos detalhados pela norma NBR-7180 de OUT/1984 - Solo - Determinao do Limite de Plasticidade - Mtodo de ensaio.Materiais

1. estufa (capaz de manter 100C 105C);

2. bacia de porcelana com cerca de 120 mm de dimetro;

3. esptula de lmina flexvel, com aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura ;

4. recipientes adequados que evitem perda de umidade da amostra, tais como pares de vidros de

relgio com grampo ou cpsulas com tampa;

5. balana que permita pesar nominalmente 200 g, com resoluo 0,01 g e sensibilidade compatvel;

6. gabarito cilndrico para comparao, com 3 mm de dimetro e cerca de 100 mm. de comprimento;

7. dessecador, para resfriamento dos recipientes com amostras j secas, sem absoro de umidade do ar.

8. peneira n 40 (0,42mm de malha).5. APRESENTAO E ANALISE DOS RESULTADOS

1. Colocar a amostra na bacia de porcelana, adicionar gua destilada com pequenos incrementos, amassando e revolvendo, vigorosa e continuamente, com a esptula, de forma a obter uma pasta homognea, de consistncia plstica. O tempo de homogeneizao deve estar entre 15 e 30 minutos, sendo o maior intervalo de tempo para solos mais argilosos;2. Enquanto a amostra se fragmentar antes de atingir o dimetro de 3 mm, retorn-la bacia de porcelana, adicionar gua destilada, homogeneizar durante pelo menos 3 minutos, amassando e revolvendo vigorosa e continuamente com auxlio da esptula e repetir o procedimento descrito em que a amostra possa ser manuseada corretamente;

3. Tomar cerca de 10 g da amostra assim preparada e formar com os dedos uma pequena bola, que deve ser rolada sobre a placa de vidro com presso suficiente da palma da mo para lhe dar forma de cilindro;4. Transferindo imediatamente as partes fragmentadas para um recipiente adequado, para determinao do teor de umidade pelo mtodo da estufa (NBR 6457);5. Repetir as operaes (2) para obter pelo menos trs valores de umidade que difiram de sua respectiva mdia menos que cinco por cento do valor dessa mdia. Na prtica, obtm-se cinco ou seis valores, para que haja boa probabilidade de que pelo menos trs valores satisfaam esta condio (os que no a satisfaam so descartados).

Figura 1: Destorroamento (Figura 2: Peneiramento

Figura 3: solo peneirado e materias utilizadosFigura 4: manuseio do solo umidecido

Figura 5: manuseio do cilindro

Figura 6: amostra alcanou 100mm e se partiu

Figura 7: Pesando a capsula de ceramicaFigura 8: Pesando a amostra partida

Figura 9: levendo a amostra para a estufa

Figura 10: Pesando a amostra apos 20 min.Figura 11: Pesando a amostra apos 40 min.

6. CONSIDERAES FINAIS Falta a conclusoREFERNCIAS

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6457: Amostras de solo - Preparao para ensaios de compactao e ensaios de caracterizao. Rio de Janeiro, 1986.

CAPUTO,H. P. Mecnica dos solos e suas aplicaes: fundamentos, LTC, 1988.

PINTO, C. S. Curso Bsico de Mecnica dos Solos em 16 aulas. 3. ed. So Paulo, 2006. 354p.