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1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília, maio de 2003 www.anvisa.gov.br RELATORIO FINAL 2002 Gestão de Resíduos Sólidos em Portos, Aeroportos Fronteiras Gerência Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Brasília, maio de 2003

www.anvisa.gov.br

RELATORIO FINAL 2002 Gestão de Resíduos Sólidos em Portos,

Aeroportos Fronteiras

Gerência Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Diretor- Presidente Cláudio Maierovitch P. Henriques Diretores Cláudio Maierovitch P. Henriques Luis Carlos Wanderley Lima Luis Milton Veloso Costa Ricardo Oliva Gerente Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras Daniel Lins Menucci Gerente de Avaliação e Acompanhamento Iolanda Alvarez Gomes Gerente de Inspeção de Produtos e Autorização de Funcionamento Afonso Infurna Júnior Gerente de Vigilância Sanitária de Aeroportos Cleidilene Barbosa Bezerra Gerente de Vigilância Sanitária de Fronteiras Terezinha Ayres Costa Gerente de Vigilância Sanitária de Portos Cátia Pedroso Ferreira Grupo de Trabalho para Gestão de Resíduos Sólidos da GGPAF – GT/GRS/GGPAF Daniel Lins Menucci

Lucely de Oliveira Gonçalves

Clarice Matos Roll

Milca Costa Adegas

Sérgio Luiz de Oliveira

Ana Cláudia Alves Teixeira

Fabiane Quirino P. Silveira

Luiz Martius Holanda Bezerra

José Lybio Guimarães de Mattos Júnior

Luis Carlos Fonseca e Silva

Maria Ionária de Oliveira

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APRESENTAÇÃO

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária por intermédio da Gerência Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras visando cumprir seu papel institucional como entidade de saúde pública para garantir o controle sanitário das áreas sob sua jurisdição, bem como a proteção à saúde do viajante, dos meios de transporte e dos serviços submetidos a vigilância sanitária, inclusive dos ambientes e dos processos, vem desenvolvendo inúmeras ações para dar cumprimento ao disposto na legislação nacional, no Regulamento Sanitário Internacional e outros atos subscritos pelo Brasil.

No que se refere a questão de Resíduos Sólidos a Resolução CONAMA nº 05 de 05 de agosto de 1993 definiu as normas mínimas para o tratamento de resíduos sólidos oriundos de portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.

Em trabalho desenvolvido no exercício de 2000, a Gerência Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras /ANVISA por intermédio das Coordenações de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras localizadas nas Unidades Federadas, exigiu a apresentação dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos das administradoras de Portos e Aeroportos os quais deveriam ser submetidos à aprovação das autoridades sanitárias e ambientais competentes.

Durante o desenvolvimento deste trabalho, foram evidenciadas algumas dificuldades entre os órgãos governamentais desde as divergências técnicas para análise e emissão de pareceres técnicos sobre os PGRS, quanto para a implantação ou implementação dos referidos planos ; e até mesmo de situações que não estão ao alcance desta Instituição, como é o caso da destinação final adequada dos resíduos sólidos pertencentes ao Grupo A .

Esta situação gerou um impasse junto as Administrações que já haviam apresentado seus PGRS, as quais solicitavam um entendimento das entidades governamentais, afim de que os mesmos pudessem cumprir as exigências evitando os possíveis prejuízos financeiros. Inúmeros PGRS recebidos deixaram de ser analisados e ficaram acumulados, uma vez que os profissionais almejavam uma coerência entre as ações governamentais interinstitucionais.

Em 2002 a Gerência Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras /ANVISA, teve como propósito a reestruturação do Grupo Técnico sobre Resíduos Sólidos /GGPAF, ampliando à participação de outras representações do Ministério da Saúde e de outros órgãos envolvidos como Ministério do Meio Ambiente – IBAMA, Ministério da Agricultura ,

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Pecuária e Abastecimento – MAPA , com o objetivo de compor um Grupo Técnico Interinstitucional, para aprofundamento das referidas discussões .

OBJETIVO

Descrever as atividades realizadas no exercício de 2002 sobre a Gestão de Resíduos Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais Alfandegados de Uso Público.

METODOLOGIA DE TRABALHO

A partir da designação de uma Assessora responsável pelo Tema, o trabalho se desenvolveu com a realização de reuniões técnicas periódicas com a participação de técnicos de cada Gerencia/GGPAF e GGREL, Assessores /GPAF, Gerentes e Gerente Geral/ GGPAF, técnicos da GGTOX e GGTES, os quais passaram a constituir o Grupo Técnico para estudos sobre a problemática de Resíduos Sólidos nas Áreas de Portos, Aeroportos e Fronteiras.

No segundo momento foram realizadas reuniões técnicas com a participação das Instituições co – responsáveis pelo assunto, ou seja, Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) .

As discussões e propostas apresentadas são registradas nas memórias das reuniões e divulgadas a todos os participantes dos referidos Grupos de Trabalho .

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS As atividades foram iniciadas em Janeiro com a perspectiva de que a

curto prazo fosse realizado um dignóstico situacional dos PGRS recebidos pela GGPAF em fase de elaboração nas Unidades Federadas; revisão dos Termos de Referência, elaboração de Notas Técnicas conjuntas com FUNASA/SISNAMA/ANVISA. A médio prazo a elaboração da proposta de revisão da Resolução CONAMA nº 05/93 e a longo prazo revisão de mecanismos legais.

Durante o ano foram realizadas vinte (20) Reuniões do GT/GGPAF e 07 Reuniões Técnicas Insterinstitucionais .

Em Janeiro e Fevereiro foram realizadas as primeiras Reuniões

Técnicas Interinstitucionais e na reunião do mês de março , o Grupo Técnico Interinstitucional , ao considerar a complexidade do assunto, propôs que a discussão fosse estendida aos órgãos ambientais dos Estados e outros órgãos de interesse, tendo sido proposta e aprovada a

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realização de uma Oficina de Trabalho, na expectativa que os resultados pudessem nortear as ações a serem desenvolvidas nessas áreas.

Em maio , realizamos a Oficina de Trabalho :“ Construção de

Estratégias para a Gestão de Resíduos Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos e Fronteiras e Terminais Alfandegados de Uso Público”, com a participação de 90 técnicos dentre técnicos das Coordenações de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras/ ANVISA, FUNASA, IBAMA, MAPA , bem como dos órgãos estaduais de meio ambiente, Ministério dos Transportes, Ministério da Defesa, Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano – SEDU, Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, Coordenadores do SGT-11 e SGT-6 do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL, Conselho Nacional de Saúde – CNS, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde – CONASS, Fundo Nacional de Saúde (FNS), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

Para a realização da Oficina, contamos com o apoio da FUNASA no deslocamento e hospedagem de seus técnicos e dos técnicos dos orgãos estaduais ambientais vindos das Unidades Federadas. (Relatório da Oficina – anexo I)

Outras atividades relevantes : Participação no Fórum Lixo e Cidadania , com destaque para o

Programa Criança no lixo nunca mais;e nas discussões e propostas sobre o Projeto de Lei sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos;

Elaboração de propostas sobre indicadores para o Sistema Nacional de Informações sobre Resíduos Sólidos, trabalho coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República;

Participação na Sub Comissão da Secretaria Executiva do Grupo Executivo para modernização dos Portos – SEGEMPO/MARINHA DO BRASIL, para elaboração do Manual de Licenciamento Ambiental de Portos .(Anexo II)

Participação do Fórum “Destinação de Resíduos Sólidos – Portos, Aeroportos e Áeas de Fronteiras – Projeto de Lei n 203/91” promovido pela Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP , no mês de Maio , em Santos /São Paulo ;

Participação do Seminário Internacional de Proteção Ambiental em Aeroportos promovido pela INFRAERO no mês de Maio no Rio de Janeiro;

Participação do II Seminário de Aproveitamento de Resíduos:Tecnologias, Oportunidades e Desafios promovido pela Fundação Getulio Vargas no mês de Outubro , em São Paulo ;

Participação da Mesa Redonda sobre Resíduos Sólidos destinada aos alunos do Curso Especialização em Saúde Coletiva e Vigilância Sanitária /UNB promovido por esta Instituição;

Aulas ministradas no Curso Especialização em Saúde Coletiva e Vigilância Sanitária /UNB

Atualização do Conhecimento de 4 técnicos do GT de Resíduos Sólidos com a participação dos técnicos : Milca Adegas e Sergio Luiz de Oliveira no VI Seminário de Resíduos Sólidos realizado no mês de

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Outubro em Gramado/RS , Clarice Matos Roll , no VI Simpósio Italo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental realizado no período de 01 a 05 de Setembro de 2002 em Vitória/ES e José Lybio no Curso sobre Gerenciamento em Aeroportos promovido pela INFRAERO , no Rio de Janeiro

RESULTADOS DA OFICINA DE TRABALHO Definição de exigências mínimas para atendimento ao disposto na

Resolução CONAMA nº 05, Lei 9966/00 , RDC Nº 217/01, aspectos de defesa agropecuária e normas estaduais , municipais e acordos internacionais e ,

Harmonização de um Termo de Referência para ser um documento que servirá como parâmetro para os órgãos envolvidos com a gestão dos resíduos sólidos em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais Alfandegados de uso público.

Elaboração e harmonização de fluxograma de procedimentos entre os órgãos participantes

Aprovação da proposta de criação da Comissão Estadual Interinstitucional , para a análise e parecer conjunto sobre os PGRS.

Elaboração de propostas para o Termo de Referência do SGT nº 11 – MERCOSUL.

Apresentação de propostas para o fomento de estudos e avaliações técnicas, sobre a caracterização e geração dos resíduos sólidos das áreas de portos, aeroportos e fronteiras, e seus riscos sanitários de forma que possam subsidiar as ações.

DO GRUPO TÉCNICO e GGPAF Elaboração de instrumentos de Trabalho –Listagem de Verificação e

Orientações Básicas - para a análise e emissão de parecer sobre os PGRS ;

Análise de 70 Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos com emissão de 47 despachos para devolução de PGRS com recomendação de re-elaboração com base no Termo de Referencia , 22 pareceres técnicos para complementação de informações e um Parecer Técnico com recomendação de aprovação . (Anexo III)

Levantamento sobre o Tratamento e Destinação final de resíduos Sólidos gerados em embarcações nos Portos brasileiros com vistas ao atendimento a Regra 7/AnexoV/MARPOL 73/78;

Aprovação da Resolução GMC 30/02 com a definição de critérios para a Gestão de Resíduos Sólidos no MERCOSUL;

Elaboração de minuta de Portaria Interministerial para internalização da Res. 30/02

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Definição de áreas endêmicas com a publicação da RDC 351 de 13 de dezembro de 2002;

Instituição do Termo de Referencia com a publicação da RDC 342 /2002;

Modificação do art. 36 da RDC 217/01 com a prorrogação do prazo para apresentação dos PGRS dos Portos, com a publicação da RDC nº 341/02

Criação do Grupo de Trabalho para a Gestão de Resíduos Sólidos – GT/GRS com a publicação da Portaria nº 699 de 26 de dezembro de 2002

Criação do Grupo Técnico para a Gestão de Resíduos Sólidos – GT/GRS no âmbito das CVSPAF com a designação de 2 técnicos sendo um titular e um suplente conforme a publicação da Portaria nº 700 de 26 de dezembro de 2002 para coordenarem as atividades específicas com vistas à aprovação dos PGRS no âmbito da respectiva jurisdição.

CONCLUSÃO As atividades realizadas no exercício foram de extrema importância

para o aprofundamento das discussões técnicas bem como para o fortalecimento das relações interinstitucionais , propiciando um maior conhecimento dos trabalhos desenvolvidos nos diversos órgãos governamentais , possibilitando uma maior integração entre os órgãos de meio ambiente como IBAMA e OEMA’S , Agricultura, ANVISA . Almejamos que no exercício de 2003 possamos efetivamente consolidar a formalização do Grupo Técnico Interministerial para o avanço dos trabalhos , tais como a análise e emissão de pareceres técnicos conjuntos, a elaboração da proposta para a modificação da Resolução CONAMA , e elaboração de legislação específica para o setor e revisão dos mecanismos legais .

A realização da Oficina de Resíduos Sólidos significou uma etapa

fundamental para a regulamentação e implementação das ações , cujos resultados culminaram com a aprovação no MERCOSUL da Resolução GMC nº 30/02, que define os critérios sanitários para a gestão sanitária de resíduos sólidos em portos, aeroportos, terminais internacionais de carga e passageiros e pontos de fronteira no MERCOSUL , atualmente em fase de discussão entre os membros do GT interinstitucional para sua internalização cujo prazo foi estabelecido para 01.03.2003 . A internalização desta Resolução dará suporte legal para atuação nos terminais internacionais de carga e passageiros e pontos de fronteira , haja vista que estas áreas não estão contempladas na Resolução CONAMA nº 05/93.

A publicação da RDC 351/02 com a definição de áreas endêmicas das doenças transmissíveis relacionadas aos resíduos sólidos trouxe uma extraordinária contribuição para elucidar a classificação dos resíduos provenientes dessas áreas e que apresentam risco a saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos , ao que se

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referem as Resoluções CONAMA nº 05/93 e 283/01 . Se houver um manejo adequado , esta definição contribuirá para a redução dos volumes de resíduos infectantes pertencentes ao grupo A , favorecendo a adoção de soluções para o tratamento e destinação final mais apropriados a estes resíduos.

O Termo de Referência harmonizado na oficina e adotado pela ANVISA com a publicação da Resolução nº 342 de 13 de dezembro de 2002 passou a ser um documento referencial , tanto para elaboração dos PGRS quanto para análise emissão de pareceres sobre os referidos Planos, por parte dos órgãos envolvidos com a gestão dos resíduos sólidos em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais Alfandegados de uso público.

O estudo e desenvolvimento de instrumentos de trabalho para

análise e emissão de pareceres técnicos, foram relevantes tanto para a orientação do Grupo Técnico , quanto às CVSPAF’s, e às Gerências , e constituiu –se em oportunidades de troca de experiências , atenção, respeito e compreensão dos diferentes saberes o que certamente muito contribuiu para o auto – aprimoramento da equipe.

Entendemos que com a criação do Grupo Técnico para a Gestão de Resíduos Sólidos – GT/GRS no âmbito das CVSPAF será possível ampliar esta troca de conhecimentos e a uniformização dos procedimentos necessários para o desenvolvimento das atividades específicas tanto para aprovação dos PGRS, quanto ao acompanhamento das ações realizadas acerca do Gerenciamento de Resíduos Sólidos no âmbito da respectiva jurisdição.

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ANEXO I

RELATÓRIO DA OFICINA DE TRABALHO

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária

.

Brasília, maio de 2002.

Construção de Estratégias para a Gestão de Resíduos Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos e Fronteiras e Terminais

Alfandegados de Uso Público.

OFICINA DE TRABALHO GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Gerência Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência Geral de Portos. Aeroportos e Fronteiras.

Diretor-Presidente G o n z a l o V e c i n a N e t o

Diretores

C l á u d i o M a i e r o v i t c h P . H e n r i q u e s L u i s C a r l o s W a n d e r l e y L i m a Luiz Milton Veloso Costa R i c a r d o O l i v a

Coordenação Geral

G e r ê n c i a G e r a l d e P o r t o s , A e r o p o r t o s e F r o n t e i r a s

Daniel Lins Menucci – Coordenação Geral

Lucely de Oliveira Gonçalves – Coordenação Geral

Clarice Matos Roll – Coordenação Geral, Coordenador de Grupo

Milca Costa Adegas – Coordenação Geral ,Coordenador de Grupo,

Sérgio Luiz de Oliveira - – Coordenação Geral , Facilitador

Afonso Infurna Junior – Coordenador de Grupo

Alfredo Benatto – Coordenador de Grupo

Fabiane Quirino P. Silveira – Facilitador, Relator de Grupo

José Lybio Guimarães de Mattos Júnior – Coordenador de Grupo ,

Relator

FUNASA

Guilherme Franco Netto – Coordenação Geral

Ivens Lúcio de A. Drumond – Coordenação Geral.

E-mail: [email protected] Copyright@ ANVISA, 2000

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1. ANTECEDENTES

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária tem como uma de suas principais

responsabilidades, garantir o controle sanitário de Portos, Aeroportos e Fronteiras na

proteção à saúde do viajante, da vigilância sanitária dos meios de transporte e dos

serviços, inclusive dos ambientes, fazendo cumprir a Legislação Brasileira, o

Regulamento Sanitário Internacional e outros atos subscritos pelo Brasil.

Para dar cumprimento ao disposto à legislação nacional, especificamente os

Artigos 2º, 5º, 20º, 22º da Resolução CONAMA nº 05 , de 05 de agosto de 1993, a

Gerencia Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras da ANVISA por intermédio das

Coordenações de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras localizadas

nas Unidades Federadas, exigiu, no exercício de 2000, das administradoras de Portos

e Aeroportos a apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS

para serem submetidos à análise e aprovação.

Devido à complexidade e ao aspecto multidisciplinar do gerenciamento de

resíduos sólidos e dado que ocorre a necessidade de aprovação por parte dos órgãos

de meio ambiente e vigilância sanitária, muitas dificuldades surgiram no atendimento

aos requisitos exigidos pelas diversas áreas. Assim, a avaliação e emissão de parecer

para aprovação dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, revela a

necessidade de harmonização e integração interinstitucional para devida apreciação.

A ANVISA, através da Gerência Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras, houve por

bem, então, convidar a Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde da Fundação

Nacional de Saúde (FUNASA), para que em conjunto instituísse um Grupo Técnico

com caráter interinstitucional multidisciplinar, e com a participação de técnicos de

outras Instituições, tais como Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (IBAMA) do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O Grupo Técnico, após análise da situação, propôs esta oficina de trabalho,

realizada em Brasília, no período de 06 a 09 de maio de 2002 com a participação de

profissionais da ANVISA, das Gerências Gerais de Portos, Aeroportos e Fronteiras,

Relações Internacionais, Toxicologia e de Tecnologia de Serviços de Saúde, bem como

representantes das Coordenações de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e

Fronteiras de cada Unidade Federada. Também, firmaram presença na oficina o

Ministérios do Meio Ambiente e o IBAMA, órgãos ambientais dos estados, Fundação

Nacional de Saúde, Ministério da Agricultura, Ministério dos Transportes, Ministério da

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Defesa, Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDUR, Conselho Nacional de Meio

Ambiente – CONAMA, Coordenadores do SGT-11 e SGT-6 do Mercado Comum do

Sul – MERCOSUL, Conselho Nacional de Saúde – CNS, Conselho Nacional dos

Secretários de Saúde – CONASS, Fundo Nacional de Saúde (FNS), Organização Pan-

Americana de Saúde (OPAS).

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2. OBJETIVOS

Objetivo Geral -

• Discutir estratégias de ação integrada entre os órgãos governamentais para a

gestão de resíduos sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos e Fronteiras.

Objetivos Específicos -

• Definir fluxo de procedimentos para análise e parecer dos planos de

gerenciamento de resíduos sólidos de portos, aeroportos e fronteiras;

• Harmonizar os procedimentos e critérios para avaliação e implantação dos

PGRS junto aos órgãos de defesa agropecuária, meio ambiente, e de saúde.

Metodologia –

A abertura foi desenvolvida com palestras expositivas por representantes

dos vários órgãos envolvidos. Os trabalhos de grupo foram desenvolvidos por 5 grupos

de trabalho. Os eixos temáticos previamente definidos buscaram elucidar e

compatibilizar as exigências legais contidas na Resolução CONAMA nº 05/93; Lei

9966/00 , RDC Nº 217/01, aspectos de defesa agropecuária, normas municipais,

estaduais e Acordos Internacionais e ainda apreciar a legislação vigente nas três

esferas de governo e internacional como os da Convenção Internacional para a

Prevenção da Poluição Causada por Navios – MARPOL e MERCOSUL, incluindo sua

análise e possíveis impactos.

Os eixos temáticos definidos para a oficina de trabalho e palestras de

abertura foram:

1- Compatibilidade das exigências legais contidas na Resolução

CONAMA nº 05/93; Lei 9966/00, RDC Nº 217/01, aspectos de defesa

agropecuária, normas estaduais , municipais e Acordos Internacionais;

2- Apreciação da legislação vigente nas três esferas de governo e

Internacional (MARPOL/MERCOSUL) - análises e impactos;

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3- A necessidade de harmonização dos procedimentos técnicos para a

gestão de Resíduos Sólidos em Portos, Aeroportos, Fronteiras e

Terminais Alfandegados de uso público nas Unidades Federadas;

Para os trabalhos em grupo os eixos temáticos foram reorganizados

em 4 temas com resultados esperados específicos:

Tema 1- Situação atual da Infraestrutura portuária, aeroportuária e

Terminais Alfandegados de uso público, compatível com o licenciamento

e operação;

Resultados esperados:

• Definição de exigências mínimas para atendimento ao disposto na

Resolução CONAMA nº 05, Lei 9966/00, RDC Nº 217/01, aspectos

de defesa agropecuária e normas estaduais, municipais e acordos

internacionais;

• Identificação de propostas para harmonizar exigências mínimas de

um Termo de Referência;

Tema 2- Destinação Final de Resíduos Sólidos em Portos, Aeroportos

Fronteiras e Terminais Alfandegados de uso público;

Resultado esperado:

• Elaboração de Propostas com soluções alternativas,

temporárias/transitórias/emergenciais.

Tema 3- Discussão de fluxo de procedimentos e a viabilidade da emissão

de parecer técnico conjunto entre os órgãos ambientais e de saúde, para

aprovação dos PGRS contemplando aspectos de defesa agropecuária.

Resultado esperado:

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• Harmonização de procedimentos entre os órgãos e acordos

internacionais;

Tema 4- Apreciação das propostas Mercosul;

Resultado esperado:

• Elaboração de propostas para o Termo de Referência do SGT

nº 11 – MERCOSUL.

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3. RESULTADOS

A oficina realizou trabalhos para a harmonização dos procedimentos

técnicos para a gestão de Resíduos Sólidos em Portos, Aeroportos, Fronteiras e

Terminais Alfandegados de uso público nas Unidades Federadas, incluindo um Termo

de Referência (em anexo) que foi harmonizado e aprovado para ser o documento de

referência para os órgãos envolvidos com a questão dos resíduos sólidos em Portos,

Aeroportos, Fronteiras e Terminais Alfandegados de uso público.

Os grupos analisaram a situação atual da Infraestrutura portuária,

aeroportuária e de terminais alfandegados de uso público, frente aos necessários

alvarás e licenciamento para operações. Foram definidas as exigências mínimas para

atendimento ao disposto na Resolução CONAMA nº 05, Lei 9966/00, RDC Nº 217/01,

aspectos de defesa agropecuária e normas municipais, estaduais e Acordos

Internacionais que constam no Termo de Referência.

Quanto a destinação final de resíduos sólidos em Portos, Aeroportos

Fronteiras e Terminais Alfandegados de uso público, os resultados constam no item 12

das sugestões apresentadas e discutidas em plenário, a seguir.

O fluxo de procedimentos e a viabilidade da emissão de parecer técnico

conjunto entre os órgãos ambientais e de saúde, para aprovação dos PGRS

contemplando, também, os aspectos de defesa agropecuária e sua harmonização

constam do fluxograma elaborado, discutido, corrigido e aceito pelos órgãos

participantes, com a criação da Comissão Estadual para a análise e parecer conjunto

sobre a autorização, de Planos de Gestão de Resíduos Sólidos em Portos,

Aeroportos, Fronteiras e Terminais Alfandegados de Uso Público.

Foram apreciadas as propostas para o Termo de Referência do SGT nº 11 –

MERCOSUL que são apresentadas em anexo com a denominação de UNIDO IV –

Critérios para Administração Sanitária de Resíduos Sólidos em Portos, Aeroportos,

Terminais Internacionais de Cargas e Passageiros e Pontos de Fronteira.

Os trabalhos realizados pelos 5 grupos foram apresentados e debatidos em

plenário, que resultaram nas seguintes sugestões:

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1. Implementação das estratégias para o cumprimento da Resolução CONAMA

n°05/93.

2. Estabelecimento de prazos para aprovação dos PGRS, considerando os atuais

planos existentes na GGPAF e o disposto no “ Art. 36 da RDC 217/01- fica

estabelecido o período de 12 meses, a partir da data da vigência desta resolução,

como prazo limite para que os Portos de Controle Sanitário implementem plano de

gerenciamento de resíduos sólidos” .

3. Elaboração de legislação sanitária conjunta entre saúde, meio ambiente e

agricultura, para harmonizações necessárias ao desenvolvimento de ações

relacionadas aos resíduos sólidos.

4. Divulgação junto aos órgãos envolvidos na expedição do alvará, licenciamento e

autorização quanto a importância de ações integradas das áreas de saúde, meio

ambiente e agropecuária para análise, avaliação e monitoramento do PGRS,

estimulando-se, principalmente, a criação de grupos de trabalho intersetoriais e

multiprofissionais.

5. Divulgação da legislação nacional e internacional sobre resíduos sólidos nas áreas

de portos, aeroportos e fronteiras, enfatizando-se a responsabilidade dos diversos

agentes envolvidos.

6. Elaboração de “Manual” de esclarecimento para elaboração do PGRS segundo o

termo de referência

7. Os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS das áreas arrendadas

fará parte integrante do Plano do gestor do terminal.

8. Propor alteração da Resolução CONAMA 05/93 com a inclusão da autoridade da no

defesa agropecuária no processo de aprovação e de exigências de apresentação

de PGRS para os terminais alfandegados e estações de fronteiras, bem como a

inclusão do termo de referência harmonizado, conforme proposta em anexo.

9. Identificação de Estratégias para o gerenciamento de resíduos sólidos em áreas de

fronteiras

10. Estruturação dos portos para atender as legislações e acordos vigentes no país

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11. Fomentar estudos e avaliações técnicas, sobre a geração de resíduos sólidos nas

unidades (portos, aeroportos e fronteiras), que contemplem a caracterização destes

resíduos, como os riscos sanitários, com vistas a subsidiar ações, que contemplem:

a. obtenção de parâmetros e indicadores básicos de referência para a análise do

PGRS nas suas avaliações de impacto ambiental e sanitário;

b. caracterização georreferenciada da infraestrutura existente destinadas ao

tratamento e disposição final de resíduos sólidos gerados licenciada pelo órgão

ambiental, nessas áreas;

c. estabelecimento de estratégias e fluxos para o encaminhamento de resíduos

que apresentem riscos de contaminação ao ambiente, a saúde e a agropecuária,

provenientes de portos, aeroportos, fronteiras e terminais aduaneiros de uso

público;

d. o estudo de cada unidade deverá constar as seguintes informações mínimas:

• capacidade diária de incineração dos equipamentos – m3;

• tipos de resíduos incinerados por equipamento, incinerador industrial,

incinerador de resíduos urbanos, público e privados, e a temperatura de

incineração de cada um;

• condições de recebimento dos resíduos (embalagens, tipologia);

• classe/categoria de resíduos aceitos em cada aterro sanitário e aterro

industrial;

• descrição completa dos equipamentos, de tratamento alternativo de resíduos

– tipo de resíduos aceitos, capacidade de tratamento m3;

• estudos específicos sobre a classificação de resíduos sólidos, quando

provenientes de áreas endêmicas, epidêmicas de interesse para à saúde e

agropecuária;

12. Quanto a capacidade instalada para o destino final de resíduos sólidos nos

municípios com vistas a implantação e implementação dos PGRS, propõe-se:

a. sensibilizar as entidades governamentais, municipais, estaduais e federais para

que sejam viabilizados financiamentos específicos para a criação ou

implementação de locais apropriados para tratamento e destinação final

adequada dos resíduos gerados por essas áreas;

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b. cumprimento de boas práticas desde a coleta até a destinação final de resíduos

sólidos, observadas todas as etapas do processo;

c. compatibilização do PGRS com o plano de gestão de resíduos sólidos do

município;

d. quando o município não dispuser de tratamento e disposição final adequada e

não atender à demanda do PGRS, deverá apresentar alternativas tecnicamente

viáveis em caráter, temporário ou emergencial;

e. viabilização de estudos para a remediação/recuperação das áreas de lixões

utilizados pelos sistemas atuais;

13. Elaboração de proposta com vistas à participação efetiva nas discussões sobre os

Projetos de Lei que estão em andamento.

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4. CONCLUSÃO

A oficina revela a necessidade permanente no sentido de integração dos

órgãos estaduais de meio ambiente, Agricultura e Coordenação de Vigilância Sanitária

de Portos, Aeroportos e Fronteiras conscientizando os seus representantes da

necessidade de uma ação conjunta e integrada, tendo sido uma amostra desta

possibilidade.

Representa uma etapa inicial do processo de regulamentação e

implementação das ações envolvidas no estabelecimento do fluxo de tramitação e

aprovação dos PGRS e definição do Termo de Referência.

A oficina aponta ainda, a necessidade de revisão da Resolução

CONAMA 05/93 com o objetivo de que se possa incorporar os Terminais Alfandegados

de Uso Público.

O documento intitulado “Termo de Referência” pode ser uma das

principais proposições a esta revisão.

Tanto os trabalhos em grupo quanto as discussões indicaram a

necessidade da realização de um trabalho de divulgação junto aos órgãos de Vigilância

Sanitária, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento das normas e da

legislação que trata da questão dos resíduos sólidos nos níveis federal, estadual e

municipal incluindo a legislação e Acordos Internacionais pertinentes.

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5. ANEXOS

Anexo1. Termo de Referência para Análise do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, para Instalações Portuárias, Aeroportuárias e Terminais Alfandegados de Uso

Público.

1. Identificação do Gestor

1.1- Razão social, nome de fantasia , CNPJ e outros registros legais; endereço e CEP; telefone; fax; endereço eletrônico; telefone e fax dos representantes legais e pessoas de contato;

1.2 - Responsável Técnico pelo PGRS, de nível superior devidamente registrado em conselho profissional; 1.3 – Definição de responsabilidade e competência do gestor e dos concessionários; 1.4 – Alvará, Licença e Autorização de Funcionamento , municipal, estadual, do distrito Federal e Federal, conforme o caso. 1.5 – Autorização de Funcionamento de Empresa – AFE , para as empresas que atuam na prestação de serviço relacionados ao manejo de resíduos sólidos

2.Caracteriza ção da Instalação1

2.1 – Planta baixa de localização e de implantação da área física e circunvizinhança; 2.2 – População fixa e flutuante com identificação da sazonalidade; 2.3 – Média mensal de entrada de viajantes, embarcações, aeronaves e meios de transportes terrestres; 2.4 - Número de empresas instaladas com respectivos ramos de atividade e localização das áreas geradoras de resíduos sólidos – RS;

2.4.1-empresas prestadoras de serviço/ terceirização que atuem com

o manejo de resíduos sólidos;

2.5 – Informações sobre a perspectiva de reformas e ampliações; 2.6 - Tipificação e quantificação da carga movimentada com média mensal;

3. Legislação 3.1 - Leis, decretos, resoluções e portarias, Instruções Normativas, Federais, Estaduais e Municipais; Acordos Internacionais;

3.2 - Normas Técnicas Brasileiras.

4. Diagnóstico Situacional

4.1 - Identificação das concessionárias e demais empresas públicas ou privadas e instalações geradoras de resíduos sólidos,, com especificação dos fatores de risco sanitário, ambiental, zoo e fitosanitário;

4.1.1 – Descrição de outras instituições públicas, privadas ou

filantrópicas beneficiárias na remoção, transporte e destino final dos resíduos sólidos em portos, aeroportos e Estações Aduaneiras de Interior;

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4.1.2- Identificação das instalações geradoras de resíduos, nas áreas circunvizinhas, com especificação dos fatores de risco sanitário e ambiental; 4.2 - Identificação de área de armazenamento intermediário, estações de transbordo, unidade de processamento e descrição das condições de operacionalidade;

4.3 – Levantamento do quantitativo de resíduos sólidos gerados por unidade geradora e classificados de acordo com a legislação sanitária e ambiental;

4.4 - Descrição dos atuais procedimentos de gerenciamento de

resíduos sólidos conforme a classificação do item 4.3 segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento, destinação final; formas de monitoramento e licenciamento ambiental e sanitário;

4.4.1 - Recursos técnicos com identificação dos equipamentos

disponíveis, número de profissionais envolvidos e qualificação; 4.5 - Existência de programas sócio-culturais e educativos

implementados; programas de treinamento e de educação continuada.

5. Diretrizes para o Plano de Gerenciamento de RS

5.1 – Ações para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos:

5.1.1 – Descrição dos procedimentos de segregação, acondicionamento, coleta, área de armazenamento intermediário, transporte, tratamento e destinação final de RS dos meios de transporte de acordo com a classificação da Resolução CONAMA nº 05/93, CONAMA 283/01, normas da ABNT e Instrução Normativa 26/01 - MAPA;

5.1.2 – Características dos equipamentos de acondicionamento e

transporte dos resíduos sólidos: tipo de contêineres, tambores e cestos – identificação e distribuição;

5.1.3 – Especificação do meio de transporte e a freqüência de

coleta (horários percursos e equipamentos); lay out da rota de coleta; 5.1.4 - Descrição das áreas de armazenamento intermediários:

avaliação das condições de ventilação, capacidade de armazenamento compatível com a geração, freqüência de coleta e sistema de higienização;

5.1.5 – Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de

resíduos sólidos, de acordo com cada tipo, dentro da área e fora da área de geração dos mesmos e dos resíduos das estações de tratamento de esgotos;

5.1.6 - Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de

RS provenientes das embarcações, aeronaves, veículos de cargas, veículos de passageiros e outros com origem ou escalas em áreas indenes, endêmicas ou epidêmicas de doenças transmissíveis;

5.1.7 - Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de

resíduos sólidos proveniente de embarcações, aeronaves, veículos de

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cargas, veículos de passageiros e outros que contenham pragas e/ ou doenças zoo e fitosanitárias existentes sob controle oficial;

5.1.8- Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de

RS para as cargas deterioradas, contaminadas, fora de especificação ou abandonadas;

5.1.9 – Descrição dos métodos de tratamento e disposição final de

resíduos perigosos e outros sujeitos a controles especiais inclusive: resíduos de transporte de cargas vivas; resíduos de operação da manutenção de veículos, embarcações e aeronaves com a descrição dos mecanismos de minimização do impacto sanitário, ambiental e zoo e fitosanitário;

5.1.10 – Descrição dos recursos humanos: quantidade de

pessoas, grau de instrução, formação e qualificação do responsável técnico pela administração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; descrição de Equipamento de Proteção Individual - EPI em todas as fases do processo;

5.1.11 – Programas de Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos.

5.2 – Instrumentos de Gestão de Resíduos Sólidos:

5.2.1 – Medidas de redução de RS nas unidades

geradoras; programas sociais, educativos, culturais e de

mobilização social;

5.2.2 – Adesão aos programas de coleta seletiva e reciclagem; 5.2.3 – Articulação com os órgãos de limpeza pública, vigilância

ambiental, sanitária, Zoo e fitosanitária; 5.2.4 – Descrição de Controle de Vetores; 5.2.5 – Outras medidas alternativas.

5.3 – Mecanismos de Controle e Avaliação:

5.3.1 - Descrever as formas de registros e de acompanhamento das atividades previstas no PGRS, como planilhas de acompanhamento, indicadores de controle, gráficos, índices, etc. ;

5.3.2 - Instrumentos de análise, controle ambiental e avaliação periódicas de tipos específicos de resíduos e efluentes de acordo com o seu risco;

5.3.3 - Prognóstico dos impactos ambientais do plano e de suas

alternativas: Análise comparativa entre o impacto previsto e os resultados obtidos com referência aos indicadores de acompanhamento relativos à prevenção, controle, mitigação e preparação dos efeitos negativos.

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6. Definição das responsabilidades e competências.

6.1 – Do gestor, dos setores envolvidos e profissional responsável; 6.2 – Dos concessionários; 6.3 – Dos terceiros contratados (Empresas prestadoras de serviço)

7. Cronograma de implantação e avaliação.

7.1 Cronograma físico e financeiro contemplando as fases de gerenciamento a serem implantadas; 7.2 Cronograma de aquisição de equipamentos e realização de obras civis constantes no Plano; 7.3 Cronograma de capacitação e desenvolvimento de recursos humanos; 7.4 Cronograma de revisão e de atualização do PGRS.

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Elaboram o Plano

Ajustam o Plano Implantam o Plano

Atende ao Termode Referência

Emite parecer

desfavorável

ASSESSORIATÉCNICA

SIM

NÃO

EMPRESASADMINISTRADORASDE TERMINAIS

NÍVEL FEDERALÓRGÃO DE MEIO AMBIENTE,SAÚDE E AGROPECUÁRIA

Anexo 2. FLUXOGRAMA DOS PLANOS DE GERENCIAMENTO DERESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS - DE PORTOS, AEROPORTOS E TERMINAIS ALFANDEGADOS

DE USO PÚBLICO

ANVISA enviapara publicação

no D O U

Acompanha-mento Técnico,

através de vistoria conjunta

Implementam oPGRS

Monitora oPGRS, em

ação conjuntae periódica

NÍVEL ESTADUAL COM A PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO E DOSÓRGÃOS DE MEIO AMBIENTE, SAÚDE E AGROPECUÁRIA

CVSPAF RECEBE E

CONVOCA A COMISSÃO

INTERINSTITUCIONAL

COMISSÃO INTERINSTITUCIONAL :

Analisa o Plano

Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos coordenado pela ANVISA tomaconhecimento

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Anexo3. XIII REUNIÃO ORDINÁRIA DO SGT Nº 11 “SAÚDE” / ATA 04/00

COMISSÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E CONTROLE SANITÁRIO DE PORTOS, AEROPORTOS E PASSAGENS DE FRONTEIRAS/SUBMCOMISSÃO DE CONTROLE SANITÁRIO DE PORTOS, AEROPORTOS,

TERMINAIS E PASSAGENS DE FRONTEIRAS / ATA Nº 04/00

UNIDO IV

CRITÉRIOS PARA ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM PORTOS, AEROPORTOS, TERMINAIS INTERNACIONAIS DE CARGAS E PASSAGEIROS E PONTOS DE FRONTEIRA.

BRASÍLIA, 20 A 23 DE NOVEMBRO DE 2000.

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UNIDO IV ORIGINAL PROPOSTAS DO GT DE

RS PROPOSTAS DA OFICINA DE RS

1. Definições Aterro Sanitário: Processo utilizado para a disposição final de resíduos sólidos no solo, que fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite uma confinação segura em termos sanitários e ambientais. Gerenciamento de Resíduos: É o processo de planejar, implementar e avaliar medidas sanitárias em relação aos resíduos sólidos que contemplem a sua geração, minimização, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento, disposição final, vigilância e controle, visando a proteção da saúde pública e do ambiente. Incineração: Processo de tratamento de resíduos por meio de combustão controlada com vistas a eliminar agravos à saúde pública e ao ambiente e a redução de peso e volume. Movimento Transfronteiriço de Resíduos Sólidos: Movimento de resíduos, procedente de uma área sob jurisdição nacional de um país, para outra área de jurisdição nacional de outro país. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: Conjunto de informações e estratégias integradas de gestão, registradas em um Documento que forma parte do processo de licenciamento ambiental e sanitário, destinado a normatizar os procedimentos operacionais de gerenciamento de resíduos sólidos contemplando os aspectos referentes à geração, minimização, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento, disposição final, vigilância e controle, que resultem em condições aceitáveis do ponto de vista sanitário e ambiental. Resíduos: Materiais e substâncias resultantes do ciclo de produção/consumo, aos quais se deve proceder a coleta,

Gerenciamento de resíduos: é o processo de planejar, implementar e avaliar medidas sanitárias em relação aos resíduos sólidos que contemplem a sua geração, minimização segregação acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento, disposição final, vigilância e monitoramento, visando a proteção da saúde e do ambiente.

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: documento que aponta e descrê as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, no âmbito de que trata esta Resolução, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transportem, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública;

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tratamento e destinação final, com a finalidade de reduzir os riscos ambientais e sanitários que implicam a sua permanência no ambiente. Resíduos Sólidos: Resíduos em estado sólido, incluindo-se as substâncias lodosas, resultantes dos processos de tratamento de efluentes líquidos e os gerados nos equipamentos e instalações destinados ao controle da poluição. Excluem-se os excrementos humanos. Sistema de Tratamento de Resíduos Sólidos: Conjunto de equipamentos, instalações, processos e procedimentos que tem como objetivo a alteração das características físicas, químicas e ou biológicas dos resíduos sólidos, com a finalidade de redução dos riscos à saúde pública e ao ambiente, ou aproveitar seu potencial.

Esta definição de Resíduos Sólidos exclui os excrementos humanos. Este item está em desacordo com o anexo I da Resolução CONAMA nº 05/93, que classifica excreções como resíduo do Grupo “A”.

Resíduos Sólidos: comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível.

Sistema de Tratamento de RS: Excluir a palavra ou

Seguir as definições contidas nas normas da ABNT e CONAMA 05 que consideram excrementos humanos como RS. Trocar “excluem-se” por “inclusive”. Especificar que os excrementos

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humanos provenientes das embarcações, aeronaves e transportes terrestres serão considerados RS.

Sistema de tratamento de resíduos sólidos: conjunto de unidades, processos e procedimentos que alteram as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos e conduzem minimização do risco á saúde pública, defesas zoofitosanitária e à qualidade do meio ambiente;

Áreas endêmicas, epidêmicas ou de surtos de doenças transmissíveis de interesse da saúde publica: São áreas geográficas de ocorrências de casos de _______, ________, viroses emergentes e outras a serem oficializadas em cada Estado Parte do MERCOSUL a partir da necessidade de emprego de medida sanitária de emergência relacionada ao manejo de resíduos sólidos;

Especificar as áreas endêmicas, epidêmicas e as doenças transmissíveis através de RS;

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Estes critérios serão aplicados em todos os Portos, Aeroportos, Terminais Internacionais de Cargas e Passageiros e Pontos de Fronteira instalados nos Estados Parte do MERCOSUL.

2.1- Todo porto ou aeroporto que recebam meios de transportes com trânsito entre Estados Parte do MERCOSUL deverão dispor de PGRS aprovado pela(s) autoridade(s)

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competente(s) do Estado Parte do MERCOSUL onde encontra-se instalado.

2.2- Todo terminal que opere serviço de aduana de cargas importadas sujeitas a controle sanitário e zoofitosanitário entre os Estados Partes do MERCOSUL deverão dispor de PGRS aprovado pela(s) autoridade(s) competente(s) do Estado Parte do MERCOSUL onde encontra-se instalado.

Obs: Incluir Bagagem acompanhada.

2.3 - Toda estação e passagem de fronteira e ponto de apoio ao veículo que opere transporte rodoviário ou ferroviário de passageiros entre os Estados Parte do MERCOSUL instalados no perímetro de até XXX km da linha divisória de fronteira, deverão dispor de PGRS aprovado pela (s) autoridade(s) (s) competente(s) do Estado Parte do MERCOSUL onde encontra-se instalado.

2.4- Todo município instalado, no perímetro de até 150 km a partir da linha divisória de fronteira, entre os Estados Parte do MERCOSUL, deverão dispor de PGRS aprovados pela (s) autoridade (s) (s) competente (s) do Estado Parte do MERCOSUL onde encontra-se

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instalado.

2.5- Fica estabelecido o prazo máximo de 18 (dezoito) meses para a partir da internalização desta Resolução no Estado Parte MERCOSUL, para que as empresas envolvidas de que tratam o itens 2.1, 2.2, 2.3 e 2.4 apresentem o PGRS às autoridade(s) (s) competente(s) do Estado Parte do MERCOSUL

2.6 Fica estabelecido o prazo máximo de 5 (cinco ) anos para a partir da internalização desta Resolução no Estado Parte MERCOSUL, para que as empresas envolvidas de que trata o item 2.5 apresentem o PGRS às autoridade(s) (s) competente(s) do Estado Parte do MERCOSUL Incluir EADI

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3. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS As áreas Portuárias, Aeroportuárias, Terminais de Transporte Internacional de Cargas e Passageiros e os Pontos de Fronteira dos Estados Partes, deverão contar com um Sistema de Gerenciamento Integral de Resíduos Sólidos. Para administrar estes resíduos, se deverá apresentar para sua aprovação nos organismos nacionais competentes na matéria um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos que contemple entre outros pontos: 3.1. Conteúdos e Formatos das Informações Básicas • Política de Resíduos Sólidos definida para o país e seu

marco legal; • Tipo e Origem dos Resíduos; • Natureza, Classificação e Quantidade de Resíduos Sólidos; • Sistema de armazenamento transitório, número e

localização dos pontos de coleta para amostra; • Instalação de tratamento de resíduos dentro da área de

geração dos mesmos; • Sistema de tratamento e/ou disposição final proposto; • Sistema de controle e monitoramento; • Responsável Técnico pela Administração do Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos; • Recursos Humanos, técnicos e financeiros necessários à

implementação das atividades; • Sistema de Documentação, Análise de Dados e

Informações. 3.2. Os Objetivos a Serem Alcançados com o Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos • Controle sanitário e ambiental do manejo de resíduos

sólidos em todos os Portos, Aeroportos e Estações e Passagens de Fronteiras dos Estados Partes.

• Contar com os dados sobre geração de resíduos sólidos em áreas de Portos, Aeroportos, Terminais Internacionais de

3.1 – Sugere-se maiores esclarecimentos sobre os pontos de coleta para amostra, pois no Brasil, usualmente, exige-se pontos de coleta para análise de água para consumo humano ou de esgotos.

Incluir EADI, substituir a palavra integral por integrado.

3.1 - O controle sanitário, fitosanitário e ambiental do manejo de resíduos sólidos originários de meios de transportes com trânsito entre os Estados Partes do MERCOSUL e os resultantes das prestações de serviços e circulação e produção de bens nas áreas de portos e aeroportos;

Documentação, sistemas de análises de dados e informações.

3.2 – O controle sanitário, fitosanitário e ambiental do manejo de resíduos sólidos resultantes das operações de transportes e movimentação de mercadorias em terminais que operem a armazenagem e/ ou distribuição de cargas importadas procedentes dos Estadas Partes do MERCOSUL;

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Cargas e Passageiros e Pontos de Fronteira, bem como do movimento transfronteiriço de resíduos sólidos, com vista a elaboração de um Sistema Integrado de Informações.

• 3.3. O Termo de Referência para Plano Local de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos em que Conste • Diagnóstico geral e setorial (natureza, volume e variações)

da produção de Resíduos Sólidos; • Diagnóstico sobre os Recursos Humanos, Técnicos,

Financeiros de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; • Diagnóstico sobre a capacidade instalada do Sistema de

Tratamento e Destino dos Resíduos Sólidos; • Identificação e mapeamento das áreas produtoras dos

Resíduos Sólidos, dotados de maior potencial de risco ambiental e sanitário;

• Estabelecimento de metas para redução de resíduos sólidos;

• Desenho dos sistemas de coleta e transporte dos Resíduos Sólidos;

• Normatização dos procedimentos de destinação/tratamento de Resíduos Sólidos;

• Controle do impacto ambiental e sanitário dos equipamentos e procedimentos de tratamento e destino dos Resíduos Sólidos;

• Educação Sanitária e Ambiental para a população fixa e móvel das unidades portuárias, aeroportuárias e fronteiriças;

• Definição de indicadores de avaliação do processo de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

Neste item 3.3 sugere-se a inclusão dos seguintes sub-itens:

• Definições de responsabilidades e competências;

• • Legislação de

referência.

Implementar a base de dados sobre...

3.3 – O controle sanitário, fitosanitário e ambiental do manejo de resíduos sólidos resultantes da prestação de serviços em estações e passagens de fronteira, bem como dos pontos de apoio ao veículo que opere o transporte rodoviário ou ferroviário de passageiros entre os Estados Partes do MERCOSUL instalados no perímetro de até --- Km linha divisória de fronteira.

Caracterização geral e setorial (natureza, volume e variações) da produção de RS e da capacidade instalada do sistema de tratamento e do destino final. (item 1 e 3)

. Identificação de Recursos Humanos.

. Fluxograma do sistema de coleta..

. Normatização dos procedimentos de tratamento/destinação de RS.

. Legislação sanitária e ambiental de cada estado parte.

3.4 – O controle sanitário, fitosanitário e ambiental do manejo de resíduos sólidos dos municípios instalados no perímetro de até 150 Km a partir da linha de fronteira entre os Estados parte do MERCOSUL.

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3.4. Plano de Contingência para Resíduos Perigosos Cada Estado Parte definirá uma metodologia de solução para eliminar ou reduzir o impacto sanitário;

3.4 – Sugere-se a modificação da frase para: “Cada estado parte definirá uma metodologia de solução para minimizar o impacto sanitário e ambiental”.

3.4 Cada estado parte definirá soluções emergenciais para prevenção e combate de acidentes com resíduos perigosos para eliminar ou reduzir o impacto sanitário/ambiental.

4. RESÍDUOS SÓLIDOS: TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL Todos os equipamentos e instalações destinados ao transporte, armazenamento, tratamento e destino final dos resíduos sólidos, deverão ser licenciados pelas autoridades ambientais e sanitárias dos Estados Partes.

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5. RESÍDUOS SÓLIDOS DA ÁREA PORTUÁRIA 5.1. Resíduos de Embarcações Os resíduos que chegarem a bordo de embarcação nos Portos, deverão estar acondicionados adequadamente e separados de acordo com a sua classificação. Todos os resíduos sólidos das embarcações, com origem ou escalas em áreas endêmicas, ou epidêmicas, de doenças transmissíveis através desses resíduos, deverão ser destinados ao aterro sanitário após a incineração, esterilização ou com tratamento aprovado pela autoridade sanitária e ambiental competente. Embarcações com origem e/ou escala em áreas indenes, poderão ter seus resíduos sólidos enviados a sistemas de destinação tais como: aterro sanitário e/ou incineração. A retirada dos Resíduos Sólidos de bordo, deverá ser autorizada pela autoridade sanitária com jurisdição na área do Terminal e sua destinação deverá ser informada pela administração do terminal. 5.2. Resíduos do Parque Portuário (edificações e parqueamento) Resíduos do Parque Portuário (edificações e parqueamento), poderão ser enviados a reciclagem, incineração ou aterro sanitário.

Embarcações:

Os resíduos de bordo destinados a desembarque em território nacional deverão atender ao disposto no plano de resíduos sólidos aprovados nesses Portos.

Recomenda-se como critério da classificação de risco dos resíduos o disposto no Capítulo I, Título VI da Resolução RDC nº 217 de 21 de novembro de 2001.

Os resíduos gerados no porto deverão atender ao disposto no plano de resíduos sólidos aprovados nesses Portos.

Recomenda-se como critério de classificação de risco destes resíduos, o estabelecido na seção II do capítulo IV do Título IX da Resolução RDC nº 217 de 21 de novembro de 2001.

6. RESÍDUOS SÓLIDOS DA ÁREA AEROPORTUÁRIA 6.1. Resíduos de Aeronaves: Todos os resíduos sólidos das aeronaves, com origem ou escalas em áreas endêmicas, ou epidêmicas de doenças transmissíveis através desses resíduos, deverão ser destinados ao aterro sanitário, após a incineração, esterilização ou com tratamento aprovado pela autoridade sanitária e ambiental competente. Aeronaves com origem e/ou escala em áreas indenes, poderão ter seus resíduos sólidos enviados a sistemas de destinação,

Os resíduos de bordo destinados a desembarque em território nacional e os gerados nos aeroportos deverão atender à mesma lógica utilizada para os Portos.

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tais como: aterro sanitário e/ou incineração. Retirada dos Resíduos Sólidos de bordo deverá ser autorizada pela autoridade sanitária com jurisdição na área do Terminal e sua destinação deverá ser informada pela administração do terminal. 6.2. Resíduos Sólidos do Parque Aeroportuário (Edificação e Parqueamento) Os Resíduos Sólidos do Parque Aeroportuário (Edificação e Parqueamento), poderão ser enviados a reciclagem, incineração ou aterro sanitário. 7. RESÍDUOS SÓLIDOS DE TERMINAIS INTERNACIONAIS DE CARGAS E PASSAGEIROS E PONTOS DEO FRONTEIRA 7.1. Resíduos da área dos Terminais Internacionais de cargas e Passageiros e Pontos de Fronteira (Edificações – Parqueamento) Os resíduos provenientes da área de parqueamento e edificação de Terminais Internacionais de Cargas e Passageiros e Pontos de Fronteira, poderão ser enviados a reciclagem, incineração ou aterro sanitário. 7.2. Resíduos de Veículos Internacionais: Os resíduos que chegarem a bordo de meios de transporte terrestre internacional, nos terminais internacionais de cargas e passageiros e pontos de fronteira, deverão estar acondicionados adequadamente e separados de acordo com a sua classificação. Todos os resíduos sólidos de meios de transporte terrestre internacional com origem ou escalas em áreas endêmicas ou epidêmicas de doenças transmissíveis através desses resíduos, deverão ser destinados ao aterro sanitário após a incineração, esterilização ou com tratamento aprovado pela autoridade sanitária e ambiental competente. Meios de transporte terrestre internacionais com origem e/ou escala em áreas indenes, poderão ter seus resíduos sólidos

Os resíduos de bordo destinados a desembarque em território nacional e os gerados nesses pontos deverão atender à mesma lógica utilizada para os Portos.

77..11.. EEssppeeccii ffiiccaarr qquuee aa ddeessttiinnaaççããoo ffiinnaall nnããoo tteennhhaa qquuee sseerr,, nneecceessssaarriiaammeennttee,, iinncciinneerraaççããoo oouu aatteerrrroo ssaannii ttáárriioo,, mmaass qquuaallqquueerr ttrraattaammeennttoo aapprroovvaaddoo ppeellaa aauuttoorriiddaaddee ssaannii ttáárriiaa ee aammbbiieennttaall ccoommppeetteennttee..

Todos os resíduos sólidos de

meios de transporte terrestre

internacional deverão ser destinados ao

aterro sanitário.

Suprimir a frase: Meios de

transporte ou incineração

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enviados a sistemas de destinação tais como: aterro sanitário ou incineração. A retirada dos resíduos sólidos de bordo, deverá ser autorizada pela autoridade sanitária com jurisdição na área do Terminal ou do Ponto de Fronteira e sua destinação deverá ser informada pela administração do Terminal ou do Ponto de Fronteira.

Terminais alfandegados:

Deverão atender ao disposto na Resolução CONAMA n° 05/93, no tocante ao Grupo A, B e C., no tocante às mercadorias apreendidas.

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8. REQUISITOS MÍNIMOS PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM PORTOS, AEROPORTOS, TERMINAIS INTERNACIONAIS DE CARGAS E PASSAGEIROS E PONTOS DE FRONTEIRAS. • Dispor de instalações de recepção e armazenamento com

capacidade suficiente de permanência de 48 (quarenta e oito) horas e atendido por um sistema de recolhimento de resíduos sólidos diário.

• Exigências aos veículos terrestres de transporte coletivo internacional, de comprovante de descarga de resíduo sólidos antes de passar a fronteira e para as embarcações e aeronaves, da última escala.

• Existência de instalações e meios de recepção, armazenamento, transporte e possibilidade de tratamento, seguros e eficientes para gerenciamento de resíduos sólidos, de acordo com a normativa sanitária e ambiental de cada Estado Parte.

• Existência de um sistema de Vigilância Sanitária habilitado para os procedimentos de fiscalização e monitoramento de resíduos sólidos.

8. Sugere-se modificação da frase para: Dispor de instalações de recepção e armazenamento compatível com a geração e freqüência de coleta;

Existência de um mecanismo de controle sanitário e ambiental habilitado para os procedimentos de fiscalização e monitoramento de resíduos sólidos;

Existência de instalações e

meios de recepção, armazenamento,

transporte, e tratamento aprovado de

acordo com a normativa sanitária e

ambiental de cada estado parte.

9. ASPECTOS COMPLEMENTARES Obs: Manter o item 9 da Resolução

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• Considera-se aplicável, em todos os aspectos, os Convênios Internacionais da matéria, em que cada Estado Parte tenha aderido (MARPOL, BASILEIA, OACI e outros)

• Cada Estado Parte se reserva ao direito de não receber resíduos sólidos em seu território, atendendo às realidades epidemiológicas ou de outro caráter, devidamente fundamentado.

• Os Estados Partes poderão acrescentar exigências adicionais em suas respectivas legislações nacionais, desde que não contraponham as disposições destes critérios, com o objetivo de proteger a saúde humana e o ambiente.

9. A forma expressa no item que trata da recepção de resíduos sólidos, contraria a regra 7 anexo V da MARPOL 73/78, e sugere-se o seguinte texto: - Cada Estado Parte reserva-se ao direito de não receber resíduos sólidos, temporariamente, em seu território atendendo as realidades epidemiológicas ou de outro caráter, devidamente fundamentado. Incluir: Garantir que cada Estado Parte tenha em suas estruturas de recepção portuárias, estruturas compatíveis com as exigências, Acordos e Convenções aos quais estejam vinculados. No item: Os Estados Partes poderão acrescentar exigências adicionais em suas respectivas legislações nacionais, desde que não contraponham as disposições destes critérios, com o objetivo de proteger a saúde humana e o ambiente. Acrescentar: bem

MERCOSUL

Sob o título de Disposições Gerais:

Suprimir o parágrafo: Cada

estado parte se reserva devidamente

fundamentado

Os Estados partes.de proteger a

saúde humana e ao meio ambiente

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ambiente. Acrescentar: bem como os Acordos Internacionais do qual faça parte.

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Anexo 4. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NAS ÁREAS DE PORTOS, AEROPORTOS E FRONTEIRAS E TERMINAIS ALFANDEGADOS DE USO PÚBLICO

LEGISLAÇÂO

REGULAMENTAÇÃO

Resolução CONAMA nº 002 de 22 de agosto de 1991

Define as medidas necessárias para facilitar a internalização e solução final quando da ocorrência de problemas relacionados com cargas deterioradas, contaminadas, fora de especificação ou abandonadas. http://www.mma.gov.br– CONAMA/RESOLUÇÕES

Resolução CONAMA nº 006 de 19 de Setembro de 1991

Desobrigada a incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos. http://www.mma.gov.br-CONAMA/RESOLUÇÕES

Resolução CONAMA nº 5 de 5 de agosto de 1993

Define procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, bem como a necessidade de estender tais exigências aos terminais ferroviários e rodoviários, com vistas a preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente. http://www.mma.gov.br-CONAMA/RESOLUÇÕES

Resolução CONAMA nº 283 de 12 de julho de 2001

Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde http://www.mma.gov.br CONAMA/RESOLUÇÕES

Portaria nº 31 de 27 de abril de 1993

Baixa Normas Técnicas a serem adotadas no exercício da vigilância sanitária no país quanto aos meios de transportes procedentes de áreas de ocorrência de casos de cólera e dá outras providências. http://www.anvisa.gov.br/portos/legislação/index.htm

Resolução nº 217 de 21 de novembro de 2001

Aprova o Regulamento Técnico, com vistas à promoção da vigilância sanitária nos Portos de Controle Sanitário instalados no território nacional, embarcações que operem transportes de cargas e ou viajantes nesses locais, e com vistas a promoção da vigilância epidemiológica e do controle de vetores dessas áreas e dos meios de transporte que nelas circulam. http://www.anvisa.gov.br/portos/legislação/index.htm

Lei 9966/00 de 28 de abril de 2000

Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. http://www.anvisa.gov.br/portos/legislação/index.htm

Decreto n° 4136 de 20 de fevereiro de 2002

Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações, às regras de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional, prevista na Lei nº 9966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências. http://www.anvisa.gov.br/portos/legislação/index.htm

Instrução Normativa nº 26/01 – Secretaria de Defesa Agropecuária. De 12 de junho de 2001

Aprova o Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional, a ser utilizado na fiscalização e inspeção do trânsito internacional de produtos agropecuários, nos aeroportos internacionais, portos estruturados, postos de fronteira e aduanas especiais.

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Anexo V da MARPOL

Dispõe sobre “facilidades de recepção de resíduos sólidos”.

Lei 9974 De 06 de junho de 2000

Dispões sobre pesquisa e destino final de embalagens de agrotóxicos http://www.anvisa.gov.br/portos/legislação/index.htm

Decreto 875, de 19 de Julho de 1993

Promulga o texto da Convenção sobre o controle de movimentos transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Deposito. http://www.anvisa.gov.br/portos/legislação/index.htm

UNIDO IV/MERCOSUL

Critérios para administração sanitária de resíduos sólidos em Portos, Aeroportos, Terminais Internacionais de cargas e passageiros e Pontos de Fronteiras. XIII Reunião Ordinária do SGT Nº 11 “Saúde/Ata 04/00–Brasília, 20 a 23 de Novembro de 2000.

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Anexo. 5. LISTA DE PARTICIPANTES: 1. Diretor Luis Carlos Wanderley - Coordenador

Expositores: 2. Daniel Lins Menucci - Gerente Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras/ Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA Fones: 448 – 1227 e-mail: [email protected] SEPN 515 Bloco B 3º andar Ed. Ômega Brasília - DF 3. Jamaci A do N. Júnior Departamento de Engenharia Fundação Nacional de Saúde - Funasa : Fone: (061) 314-6405 e-mail: [email protected] Setor de Autarquia Sul, Q. 04 Bloco “N” Sala 712 CEP 70.058-902 – Brasília – DF 4. Alexandre Scarpelini Coordenador Geral da Vigilância Agropecuária Internacional Ministério da Agricultura , Pecuária e Abastecimento – MAPA Fone: (061) 218 – 2829 Fax: (061) 218 – 2831 e-mail: [email protected] Esplanada dos Ministérios – Bloco D Anexo B – 4º andar 5. Marco Antônio Borzino Representante do Ministério do Meio Ambiente – MMA e Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA Fone: 317 – 1205, 317-1224;317 -1051; Fax: 322 – 8215 e-mail: [email protected] Esplanada dos Ministérios Bloco B 6º andar CEP: 70068 – 900 6. Zilda Maria Faria Veloso – Coordenadora de Qualidade Ambiental IBAMA SAIN Av. L4 Norte, Bloco C, 1º andar , Ed. Sede IBAMA Fone:316 – 1282 fax: 316-1355 e-mail: [email protected] ORGÃOS ESTADUAIS DE MEIO AMBIENTE 7. DIÓGENES DO NASCIMENTO RABELO Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas e-mail: [email protected] 8. - IBALDECI DOS SANTOS FERREIRA

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Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Rondônia SEDAM – Estrada Santo Antonio, 900 – Cujubim – Porto Velho – RO e-mail [email protected]; [email protected] 9. - KELLY CRISTINA DANTAS DOS SANTOS Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA – Bloco SEPLAN – Natal /RN e-mail: [email protected] 10. - RAFAEL BRANT DE ALMEIDA CASTRO Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Tocantins – NATURATINS –TO e-mail: [email protected] 11. – PAULO ROBERTO REBELO LAGES Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Piauí e-mail: [email protected] 12. - GERALDA GENORA CAVALCANTI HOHMANN Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Paraná e-mail: [email protected] 13. - MARIA TERESA NEUMA DE SANTANA Secretaria de Estado de Meio Ambiente da Paraíba – SUDEMA e-mail: [email protected] 14. - SUZAN LANNES DE ANDRADE Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso Fone: 065 – 613-7260 e-mail: [email protected] 15. - JOÃO MENDES SILVA JUNIOR Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul e-mail: Joã[email protected] 16.- ROBSON AVILA WOLF Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Santa Catarina Av. Osmar Cunha 183 – Edifício Ceisa Center – Bloco B 5º andar – Centro – Florianópolis – SC e-mail: [email protected];[email protected] 17.- ROGÉRIA ELMA DE SANTANA ARAÚJO Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Sergipe e-mail: [email protected]; [email protected] 18.– Eduardo Batista Antunes de Carvalho Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH/DF

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Fone: (031)340 – 3758 E-mail: [email protected] 19.– Neiber Rodrigues Silva Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - MG –SEMAD Av. Prudente de Moraes, 1671 – 4º andar – Belo Horizonte/MG E-mail: [email protected] FUNASA 20. - IVENS LUCIO DO AMARAL DRUMOND Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde da FUNASA E-mail: [email protected] 21. LEONARDO DECINA LATERZA Departamento de Engenharia da FUNASA E-mail: [email protected] 22. JOSÉ SÉRGIO DE LIMA Fundação Nacional de Saúde – FUNASA / PR E-mail: www.funasapr.gov.br 23. MANOEL BERNARDO DA MOTTA RIBEIRO Fundação Nacional de Saúde – FUNASA/RS E-mail: www.funasars.gov.br 24. PAULO CORREA FRITZ Fundação Nacional de Saúde- FUNASA/RJ E-mail: www.funasarj.gov.br 25. DJALMA PIRES DE LIMA Fundação Nacional de Saúde - FUNASA / SP Rua Bento Freitas, nº 46 – Vila Buarque E-mail: [email protected] 26. ALBERTO CASTILHO BRASIL Fundação Nacional de Saúde – FUNASA/ES E-mail: www.funasaes.gov.br 27. HAMILTON BRASIL FEITOSA Fundação Nacional de Saúde –FUNASA/ RR Av. Capitão Ene Garcez – 1636 – São Francisco E-mail: [email protected]

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Ministério da Saúde Coordenação Nacional do SGT nº 11 28.Jorge Frederico Duarte Webber Fone 315 – 3437, 224-1751 e-mail: [email protected] Esplanada dos Ministérios – Bloco G. Sede, 4 andar, sala 405 CEP 70058-900 Brasília – Distrito Federal AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA GERENCIA GERAL DE PORTOS , AEROPORTOS E FRONTEIRAS - GGPAF 29. Terezinha Ayres Costa - Gerente de Fronteiras Fone: (061) 448 – 1096 e:mail : [email protected] SEPN 515 Bloco B 3º andar Ed. Ômega Brasília - DF 30. Cleidilene Barbosa Bezerra Gerente de Aeroporto Fone: (061) 448 – 1092 e-mail: [email protected] 31. Catia Pedroso Ferreira - Gerente de Portos Fone: (061) 448 – 1094 e-mail: [email protected] 32. Afonso Infurna Junior - Gerente de Inspeção de Produtos e Empresas em Portos, Aeroportos e Fronteiras Fone: (061) 448 – 1114 e-mail: [email protected] 33. Iolanda Álvares Gomes - Gerente de Avaliação Acompanhamento e Controle Fone: (061) 448 – 1098 e-mail: [email protected] 34. Alfredo Benatto e-mail: [email protected] Fone: 448 – 1350 35. Clarice Matos Roll e-mail: [email protected] 36.José Lybio G. de Mattos Junior e-mail: José[email protected] Fone: 448- 1433 37.Lígia Maria Cantarino e-mail: [email protected] Fone: 448 – 1292 38.Lucely de Oliveira Gonçalves fone: 448-1432

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e-mail: [email protected] 39.Milca Costa Adegas Fone: (085) 226 - 2032 e-mail: [email protected] 40.Sérgio Luiz de Oliveira Fone: (081) 322-46789; 322 46987; 34268705; E-mail: [email protected] GERENCIA GERAL DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS - GGREL 41.Fabiane Quirino de Paula Silveira Fone: 448-1091 e-mail: [email protected] 42.Jamil Sultanum e:mail: [email protected] GERENCIA GERAL DE TOXICOLOGIA 43. Maria Ionária de Oliveira Fone: 448-1088, 1112; 1082 e-mail: [email protected] GERÊNCIA GERAL DE TECNOLOGIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE 44. Luiz Carlos Fonseca Fone: 448-1059 e-mail: [email protected] COORDENAÇÕES DE PORTOS, AEROPORTOS E FRONTEIRAS NOS ESTADOS; CVSPAF – AC 45.Mayda Farah de Souza Av. Internacional s/n - Epitaciolândia – Acre Fone: (068) 224-5330 E- mail: [email protected] CVSPAF – AL 46.Maria Gorete da Silva Nascimento Rua do Comércio nº 25 Ede. Palmares 12º andar – Centro – Alagoas Fone: (082) 221-5257 E-mail: [email protected] CVSPAF – AM 47.Altemir Calazans Belém Av. Eduardo Ribeiro nº 520 - Ed. Manaus Shopping Center – 16º andar sl. 1601 a 1605 – Centro – Amazonas

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Fone: (092) 622-3038 622-3035 E-mail: [email protected] CVSPAF – AP 48.Erasmo Pedro Filho Rua Leopoldo Machado, 1614 – Centro Fone: (096) 223-9079 - Amapá E-mail: [email protected] CVSPAF – BA 49.Maria Anáutia Araújo Pinheiro. Rua das Flores, 15 – Lauro de Freitas - Bahia Fone: (071) 266-3359 E-mail: [email protected] CVSPAF – CE 50.Roberto Cesar de Vasconcelos Rua do Rosário, 283 – 4º andar sl. 413 – Fortaleza Fone: (085) 231-5175 E-mail: [email protected] CVSPAF – DF 51.Maria Celeste Fernandes de Sá. Aeroporto Internacional de Brasília – Lago Sul – Brasília Fone: (061) 365-3120 E-mail: [email protected] CVSPAF – ES 52.Rosângela Pureza da Cunha Rua Moacyr Strauch, 85 Praia do Canto – Espírito Santo Fone: (027) 3335- E-mail: [email protected] 53.Clécia Luiza Santos Silva Praça Capitão Frazão 913 – Goiânia Fone: (062) – 265-1588 264-1011 E-mail: [email protected] CVSPAF – MA 54.Alberto Boumann Ferreira Av. Alexandre Moura nº 182 – 2º andar – Centro – Maranhão Fone: (098) 221-2257 231-1089 E-mail: [email protected] CVSPAF – MG 55.Lígia Soares Boaventura Leite Rua Rio de Janeiro 1200 – Centro – Minas Gerais Fone: (031) 3226-8146 - 3226-8508

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E-mail: [email protected] CVSPAF – MS 56.Feliciana Maria da Silveira Guimarães Rua Dom Aquino nº 1789 – 2º andar – Ed. Cruz de Malta - Mato Grosso do Sul Fone: (067) 321-8838/4347/6786 E-mail: feliciana.guimarã[email protected] CVSPAF – MT 57.Adelina de Assunção Luyten Av. Getúlio Vargas, 553 – 15º andar- sl.1503-Centro – Mato Grosso Fone: (065) 321-9202/624-5671 E-mail: [email protected] CVSPAF – PA 58.Tânia Mara Santos do N. da Silva Rua Senador Manoel Barata, nº 869 3º andar sl. 301 a 305 – Centro – Pará Fone: (091) 223-2068/212-5161/212-6649 E-mail: [email protected] CVSPAF – PB 59.Maria Eudes Negreiros Martins Av. Getúlio Vargas nº 47- 3º andar – Centro – Paraíba Fone: (083) 241-7727/1530 E-mail: [email protected] CVSPAF – PE 60.Gercineide Maria de Jesus Lemos Av. Mascarenhas de Morais – Praça Salgado Filho s/nº Imbiribeira – Pernambuco Fone: (081) 3426-8603/8705 E-mail: [email protected] CVSPAF – PI 61.Maria Elizabeth Queiroz Fernandes Av. Jooão XXIII, 1317 – Jóquei Clube – Piauí Fone: (086) 232-0972/0919/1167 E-mail: [email protected] CVSPAF – PR 62.Carmen Isabel de Paula Guimarães Rua Cândido Lopes , 208 – 2º andar – Centro – Paraná Fone: (041) 304-1150/1151 E-mail: [email protected] CVSPAF – RJ

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63.Wander da Costa Guimarães. Av. Rodrigues Alves s/nº Arm.18 – Cais do Porto - Santo Cristo - Rio de Janeiro Fone: (021) 2240-8191 E-mail: wander.guimarã[email protected] CVSPAF – RN 64.Eliana Lucena Mariz Coutinho Av. Alexandrino de Alencar 1402 –Rio Grande do Norte Fone: (084) 211-4468/201-5888 E-mail: [email protected] CVSPAF – RO 65.Manoel Francisco de Oliveira Rua Portugal, 2373 – Ipase Novo – Rondônia Fone: (069) 223-3781/221-5216 E-mail: [email protected] CVSPAF – RR 66.Augusto Sérgio Silva Queiroz Av. Panamericana s/nº - Centro – Pacaraima – Roraima Fone: (095) 592-1473/1576 E-mail: [email protected] CVSPAF – RS 67.Vera Lúcia Duarte Rua Borges de Medeiros, 536, 10º andar – Centro – Rio Grande do Sul Fone: (051)3228-8371 E-mail: [email protected] CVSPAF – SC 68.Júlio César Vieira. Aeroporto Internacional Hercílio Luz, Carianos – Santa Catarina Fone: (048) 222-0570 E-mail: [email protected] CVSPAF – SE 69.Genilson Santos Av. Drº Carlos Firpo, 147 – Centro – Sergipe Fone: (079) 214-0859/211-9883 E-mail: [email protected] CVSPAF – SP 70.Maria Inês da Costa Travassos Rodovia Santos Dumont, Km 66 – Aeroporto – Campinas – São Paulo Fone: (011) 3352-3004 E-mail: [email protected]

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CVSPAF – TO 71.Lazaro da Silva Dutra Junior. Av. Teotônio Segurado, Exp.Sul – Tocantins Fone: (068) 546-3186 E-mail: [email protected] Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDUR/ Presidência da República 72. Nadja Limeira Araújo Gerente do Programa de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos Fone: (061) 411-4971 E-mail: [email protected]

Comando da Marinha 73. Fernando Sérgio Nogueira de Araújo Rua Teófilo Otoni 4 – Centro CEP – 22090-070 Rio de Janeiro – RJ Tel 021 3870-5222, 3870-5220 e-mail: [email protected] Secretaria Executiva da Comissão Coordenadora dos Assuntos da Organização Marítima Internacional – CCA – IMO 74. Gilberto Huet Rua Teófilo Otoni, n 04 CEP 20.090 –070 Rio de Janeiro - RJ Tel: 021 3870 – 5222/5674 e-mail: [email protected] Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ 75. Ricardo de Almeida Maia e-mail: [email protected] 76. Maria Luiza Almeida Gusmão SAN Q.03 Bloco N/O 2º andar Fone: (061)9983-1794 Edifício Núcleo dos Transportes CEP 70.040-902 – Brasília – DF E-mail: [email protected] Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA Esplanada dos Ministérios – Bloco D Anexo B –sala 338 CEP 70043 –900 77. Paulo Ramon Mocelin Coordenação Geral de Vigilância Agropecuária Internacional – MAPA e-mail : [email protected] 78 Vera Cristina Udo e-mail : [email protected]

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79 Jesulindo N Souza Junior E-mail: [email protected] Ministério do Meio Ambiente – MMA 80. Letícia Reis de Carvalho Zanella Esplanada dos Ministérios – Bloco “B” – sala 825 Tel: 61 – 317-1025, 224-2466 e-maiil: [email protected] 81. Cleuza de Moraes Gomes Esplanada dos Ministérios Bloco B, 8º andar sala CEP 70068 - 900 Fone 317 – 1373 FAX – 226 –8050 e-mail: [email protected]

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ANEXO II

MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE PORTOS

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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE PORTOS

CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

I.1- OBJETIVO E ABRANGÊNCIA

O Manual de Licenciamento Ambiental, que se destina aos

empreendedores, conforme abaixo definidos e ao público em geral, tem como objetivo

orientar, instruir e agilizar o licenciamento de portos organizados, instalações portuárias

situadas ou não dentro dos limites da área do porto organizado, estações de passageiros,

marinas, clubes náuticos, píeres, atracadores de recreio e pesca e estações militares

terrestres, informando procedimentos aplicáveis como parte integrante do processo de

licenciamento ambiental.

O Licenciamento Ambiental foi instituído pela Lei Federal nº 6.938/81, que

estatuiu a Política Nacional do Meio Ambiente, tendo sido estabelecidos os objetivos, os

princípios e os instrumentos dessa Política e criados o Sistema Nacional do Meio

Ambiente e o Conselho Nacional do Meio Ambiente. Deve ser registrado que o

licenciamento ambiental como instrumento daquela política, criado à época para

atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, notadamente, para atividades industriais,

vem passando por atualizações e melhor disciplinamento.

O licenciamento ambiental é o instrumento capaz de garantir ao

empreendedor o reconhecimento público de que suas atividades estão sendo

desenvolvidas em conformidade com a legislação ambiental, em observância à qualidade

ambiental dos recursos naturais e à sua sustentabilidade.

Ressalte-se que o licenciamento ambiental destina-se tanto aos

empreendimentos novos, caso em que será processado antes da instalação do projeto,

quanto aos empreendimentos preexistentes, instalados sem o procedimento do

licenciamento ambiental; neste último caso, aplica-se a licença de operação na forma

prevista neste manual (Lei nº 6.938/81).

Cumpre ainda mencionar que, nos casos onde forem constatados danos ao

meio ambiente, os mesmos poderão ser regularizados mediante a celebração de

Termo de Compromisso ou de Ajuste Ambiental, conforme previsto na Medida

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Provisória nº 2.073-38, de 13 de junho de 2001, que acrescenta dispositivos à Lei nº

9.605/98.

I.2 - ORGANIZAÇÃO DO MANUAL

O presente Manual está organizado em 8 (oito) capítulos cujo conteúdo

básico é o seguinte:

Capítulo I – Introdução; objetivo e abrangência; organização; e definições.

Capítulo-II – Licenciamento ambiental; exigências legais do licenciamento de portos e

empreendimentos associados em que a competência do licenciamento seja federal;

licenças ambientais a serem expedidas e respectivos prazos de validade; participação e

responsabilidade dos Poderes Públicos Estaduais e Municipais no processo de

licenciamento; publicidade e divulgação de eventos; participação da sociedade no

processo de licenciamento; necessidade da compensação ambiental; consultas a serem

realizadas pelo empreendedor aos demais órgãos gestores de políticas públicas,

necessárias à obtenção das licenças ambientais.

Capítulo-III- Outras Licenças e Autorizações.

Capítulo-IV - Documentação Requerida: conteúdo dos documentos técnicos

(informações, estudos, projetos) a serem desenvolvidos sob a responsabilidade do

licenciado e apresentados ao órgão licenciador, nas diferentes fases do licenciamento,

como pré-requisitos das licenças a serem concedidas.

Capítulo-V - Estudos Complementares: outros estudos necessários, face às

características da atividade e das ações propostas no projeto a ser licenciado.

Capítulo-VI - Procedimentos para o Licenciamento Ambiental: detalhamento dos

procedimentos a serem adotados tanto pelo licenciado, quanto pelo órgão licenciador,

para obtenção de cada licença prevista no processo de licenciamento.

Capítulo-VII - Legislação Pertinente: referências à legislação pertinente ao processo de

licenciamento ambiental, buscando configurar a atuação do órgão licenciador e o limite de

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atuação e competência dos agentes desse processo, bem como o papel do Ministério

Público.

Capítulo-VIII – Disposições Gerais e Transitórias.

I.3 - DEFINIÇÕES

• Águas Interiores – são as águas situadas no interior da linha de base do mar

territorial;

• Ampliação de Atividade - qualquer modificação das dimensões físicas, espaciais

ou produtivas de uma atividade poluidora ou modificadora do meio ambiente, sem

que se altere sua área de influência direta;

• Análise Ambiental - exame detalhado de um sistema ambiental, por meio do

estudo da qualidade de seus fatores, componentes ou elementos, assim como dos

processos e interações que nele possam ocorrer, com a finalidade de entender sua

natureza e determinar suas características essenciais;

• Análise de Risco - é a estimativa qualitativa ou quantitativa do risco de uma

instalação, com base em uma avaliação técnica, mediante identificação dos

possíveis cenários de acidente, suas freqüências de ocorrência e conseqüências;

• Análise Técnica - revisão e análise do Estudo de Impacto Ambiental e do

respectivo Relatório de Impacto Ambiental para avaliar o seu conteúdo técnico e

sua adequação à legislação ambiental;

• Área de Influência - área potencialmente afetada, direta ou indiretamente, pelas

ações a serem realizadas nas fases de planejamento, construção e operação de

uma atividade;

• Área do Porto Organizado - a compreendida pelas instalações portuárias, quais

sejam, ancoradouros, docas, cais, pontes e piers de atracação e acostagem,

terrenos, armazéns, edificações e vias de circulação interna, bem como pela infra-

estrutura de proteção e acesso aquaviário ao porto tais como guias correntes,

quebra-mares, eclusas, canais, bacias de evolução e áreas de fundeio que devam

ser mantidas pela Administração do Porto; (Lei nº 8.630/93);

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• Audiência Pública – reunião que tem por finalidade expor aos interessados o

conteúdo de documento ou decisão, dirimindo duvidas e recolhendo dos presentes

as críticas e sugestões a respeito;

• Auditoria Ambiental - instrumento de política ambiental que consiste na

avaliação, documentada e sistemática, das instalações e das práticas operacionais

e de manutenção de uma atividade poluidora, com o objetivo de verificar: a

obediência aos padrões de controle e qualidade ambiental; os riscos de poluição

acidental e a eficiência das respectivas medidas preventivas; o desempenho dos

gerentes e operários nas ações referentes ao controle ambiental; a pertinência dos

programas de gestão ambiental interna ao empreendimento;

• Autoridade Marítima - autoridade exercida diretamente pelo Comandante da

Marinha, responsável pela salvaguarda da vida humana e segurança da

navegação no mar aberto e hidrovias interiores, bem como pela prevenção da

poluição ambiental causada por navios, plataformas e sua instalações de apoio (Lei

nº 9.966/00);

• Autoridade Portuária - autoridade responsável pela administração do porto

organizado, competindo-lhe fiscalizar as operações portuárias e zelar para que os

serviços se realizem com regularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio

ambiente (Lei nº 9.966/00);

• Avaliação Ambiental Estratégica - procedimento sistemático e contínuo de

avaliação da qualidade do meio ambiente e das conseqüências ambientais

decorrentes de visões e intenções alternativas de desenvolvimento, incorporadas

em iniciativas, tais como, a formulação de políticas, planos e programas, de modo

a assegurar a integração efetiva dos aspectos biofísicos, econômicos, sociais e

políticos, o mais cedo possível, aos processos públicos de planejamento e tomada

de decisão;

• Avaliação de Impacto Ambiental - instrumento de execução de política ambiental,

constituído por um conjunto de procedimentos técnicos e administrativos, visando à

realização da análise sistemática dos impactos ambientais da instalação ou

ampliação de uma atividade e suas diversas alternativas, com a finalidade de

embasar as decisões quanto ao seu licenciamento;

• Cais – estruturas físicas em porto de mar, rio, lagoa, etc, onde atracam as

embarcações, para embarque e desembarque de pessoal e carga;

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• Crime Ambiental - condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, conforme

caracterizadas na legislação ambiental e na Lei de Crimes Ambientais (Lei n.º

9.605, de 12 de fevereiro de 1998);

• Degradação Ambiental - termo usado para qualificar os processos resultantes dos

danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas

propriedades, tais como a qualidade ou a capacidade produtiva dos recursos

ambientais. Qualquer alteração adversa das características do meio ambiente (Lei

n.º 6.938, de 31.08.81);

• Desenvolvimento Sustentável - desenvolvimento que atende às necessidades do

presente, sem comprometer a capacidade de as futuras gerações atenderem às

suas próprias necessidades. Processo de transformação no qual a exploração dos

recursos, as diretrizes de investimento, a orientação do desenvolvimento

tecnológico e as mudanças institucionais sejam consistentes com as necessidades

atuais e futuras;

• Diagnóstico Ambiental - parte do estudo de impacto ambiental destinada a

caracterizar a situação do meio ambiente na área de influência, antes da execução

do projeto, mediante completa descrição e análise dos fatores ambientais e suas

interações;

• Empreendedor - é o titular do empreendimento público ou privado;

• Empreendimento Portuário - é toda ação que envolve a implantação ou

expansão de uma infra-estrutura portuária terrestre ou aquaviária e sua atividade

agregada;

• Estudo de Impacto Ambiental - conjunto de atividades técnicas e científicas

destinadas a identificar previamente a magnitude e valorar os impactos de um

projeto e suas alternativas, realizado e apresentado em forma de relatório, de

acordo com os critérios estabelecidos em diretrizes e atendendo aos demais

Termos de Referência para empreendimentos e atividades considerados efetiva ou

potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente;

• Estudos Ambientais - são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos

ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma

atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da

licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle

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ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo,

plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco;

• Gestão Ambiental - administração, pelo Governo, da proteção e do uso dos

recursos ambientais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos e

providências institucionais e jurídicas, com a finalidade de manter ou recuperar a

qualidade do meio ambiente, assegurar a produtividade dos recursos e o

desenvolvimento social. Este conceito tem se ampliado, nos últimos anos, para

incluir, além da gestão pública do meio ambiente, os programas de ação

desenvolvidos por empresas para administrar com responsabilidade suas

atividades de modo a proteger o meio ambiente;

• Impacto ambiental - qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e

biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia

resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem:

- a saúde, a segurança e o bem estar da população;

- as atividades sociais e econômicas;

- a biota;

- as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e

- a qualidade dos recursos ambientais;

• Impacto Ambiental Regional - é todo e qualquer impacto ambiental que afete

diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território

de dois ou mais Estados;

• Infra-estrutura Portuária Terrestre - a compreendida por ancoradouros, docas,

cais, pontes e piers de atracação e acostagem, terrenos, armazéns, edificações e

vias de circulação interna;

• Infraestrutura Portuária Aquaviária - a compreendida pela proteção e acesso

aquaviário ao porto tais como guias correntes, quebra-mares, eclusas, canais,

bacias de evolução e áreas de fundeio; (Lei nº 8.630/93);

• Instalação Portuária - instalação explorada por pessoa jurídica de direito público

ou privado, dentro ou fora da área do porto organizado, utilizada na movimentação

e armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte

aquaviário;

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• Licença Ambiental - ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente

estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão

ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar,

instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos

ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob

qualquer forma, possam causar degradação ambiental;

• Licença de Instalação - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de

acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos

aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes,

da qual constituem motivo determinante. Esta licença autoriza o início da

implantação do empreendimento;

• Licença de Operação - autoriza a operação da atividade ou empreendimento,

após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores,

com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a

operação;

• Licença Prévia: - concedida na fase preliminar do planejamento do

empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a

viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a

serem atendidos nas próximas fases de sua implementação, garantindo ao

empreendedor a possibilidade, durante sua validade, de implantar na área

solicitada, o empreendimento proposto, salvo mudanças na legislação vigente,

porém não autoriza o início das obras;

• Licenciamento Ambiental - procedimento administrativo pelo qual o órgão

ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação

de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais,

consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer

forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais

e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso;

• Linha de base – a linha de base normal é utilizada para medir a largura do mar

territorial, sendo a linha de baixa-mar ao longo da costa que é indicada nas cartas

marítimas de grande escala, reconhecidas oficialmente pelo estado costeiro,

conforme o disposto na Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar;

• Mar Territorial: - compreende uma faixa de doze milhas marítimas de largura,

medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como

indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.

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Nos locais em que a costa apresente recortes profundos e reentrâncias ou em que

exista uma franja de ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata, será

adotado o método das linhas de base retas, ligando pontos apropriados, para o

traçado da linha de base, a partir da qual será medida a extensão do mar territorial

(Lei nº 8.617/93);

• Medidas Compensatórias - aquelas destinadas a compensar a sociedade ou um

grupo social pelo uso de recursos ambientais não renováveis, ou pelos impactos

ambientais negativos inevitáveis;

• Medidas Mitigadoras - aquelas destinadas a corrigir impactos negativos ou a

reduzir sua magnitude;

• Meio Ambiente - condições, influências ou forças que envolvem e influem ou

modificam: o complexo de fatores climáticos, edáficos e bióticos que atuam sobre

um organismo vivo ou uma comunidade ecológica e acaba por determinar sua

forma e sua sobrevivência; a agregação das condições sociais e culturais

(costumes leis, idioma, religião e organização política e econômica) que

influenciam a vida de um indivíduo ou de uma comunidade. Conjunto de condições,

leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite,

abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei nº 6.938, de 31 de agosto de

1981);

• Molhe - estrutura, usualmente constituída de blocos de pedra, construída em mar

aberto para conter as vagas do mar, podendo dispor de berços para atracação de

navios; quebra-mar;

• Monitoramento - coleta, para um propósito predeterminado, de medições ou

observações sistemáticas e intercomparáveis, em uma série espaço-temporal, de

qualquer variável ou atributo ambiental, que forneça uma visão sinóptica ou uma

amostra representativa do meio ambiente;

• Operação Portuária - a de movimentação e armazenagem de mercadorias

destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, realizada no porto organizado

por operadores portuários (Lei nº 8.630/93);

• Operador Portuário - a pessoa jurídica pré-qualificada para a execução de

operação portuária na área do porto organizado (Lei nº 8.630/93);

• Órgão Ambiental Competente - órgão ambiental de proteção e controle ambiental

do poder executivo federal, estadual ou municipal, integrante do Sistema Nacional

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do Meio Ambiente, responsável pelo licenciamento ambiental, no âmbito de suas

competências (Lei nº 9.966/00);

• Passivo ambiental - custos e responsabilidades civis geradoras de dispêndios

referentes às atividades de adequação de um empreendimento aos requisitos da

legislação ambiental e à compensação de danos ambientais;

• Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto - é o principal instrumento

de planejamento da atividade portuária para a determinação da localização e

formas de uso das novas instalações dentro da área do porto organizado, em

termos de geometria dessas instalações e especificação de suas cargas, bem

como pelo estabelecimento das expansões nas atividades existentes, contendo

os acréscimos que em infra-estrutura terrestre e marítima possam ser necessários

e/ou os volumes adicionais de movimentação de cargas nos berços já implantados;

• Poluição - adição ou o lançamento de qualquer substância ou forma de energia

(luz, calor, som) no meio ambiente em quantidades que resultem em

concentrações maiores que as naturalmente encontradas. Degradação ambiental

resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a

segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades

sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições

estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem materiais ou energia em

desacordo com os padrões ambientais estabelecidos (Lei nº 6.938, de 31 de

agosto de 1981);

• Porto - lugar abrigado, no litoral ou à margem de um rio, lago ou lagoa, dotado de

instalações adequadas para apoiar a navegação e realizar as operações de carga,

descarga e guarda de mercadorias, embarque e desembarque de passageiros,

constituindo um elo de ligação entre transportes aquaviários e terrestres;

• Porto Organizado - porto construído e aparelhado para atender às necessidades

da navegação e da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou

explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição

de uma autoridade portuária (Lei nº 8.630/93);

• Projeto Conceitual – é o conjunto de elementos inclusive instalações, que definem

o empreendimento ou a atividade, de tal sorte que suas características, objetivos,

destinações e desempenhos esperados estejam perfeitamente definidos,

possibilitando especulações sobre seus impactos sobre o meio ambiente. É uma

fase perfeitamente definida e anterior ao projeto básico, no caso de obras ou

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serviços de engenharia. Em se tratando do licenciamento prévio de portos

organizados, o Projeto Conceitual representa à visão preliminar do futuro Plano de

Desenvolvimento e Zoneamento do Porto.

• Programa de Gestão Ambiental - instrumento de Sistema de Gestão Ambiental

(SGA) que aborda temas específicos e detalha objetivos e ações a serem

realizados, envolvendo programas tais como: Programa de Gerenciamento de

Riscos, incluindo o Plano de Gerenciamento de Riscos e o Plano de Ação de

Emergência; Programa de Controle da Poluição, envolvendo o Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Portuários, o Plano de Controle de da

Poluição Hídrica, Plano de Controle de Emissões Gasosas e Odores e o Plano de

Controle da Poluição Sonora; Programa de Monitoramento Ambiental,

acompanhando os impactos no meio físico e biótico;

• Programa de Gestão Ambiental da Atividade - conjunto de planos e suas

respectivas ações, incluindo planos de prevenção de riscos e contingência e plano

de monitoração dos impactos, concebido para orientar e controlar a instalação, a

operação, a manutenção e outras atividades de um empreendimento, segundo os

princípios de proteção do meio ambiente;

• Programa de Monitoração dos Impactos - programação estabelecida durante o

estudo de avaliação de impacto ambiental, destinada a acompanhar nas fases de

implantação e operação da atividade os impactos que vierem a ocorrer,

comparando-os aos impactos previstos, de modo a detectar efeitos inesperados a

tempo de corrigi-los e a verificar a aplicação e a eficiência das medidas

mitigadoras; o programa de monitoração destina-se, também, a verificar o

cumprimento das condições da licença ambiental concedida para o

empreendimento;

• Recurso Ambiental - qualquer elemento ou fator ambiental utilizado para

satisfazer as atividades econômicas e sociais, conforme define a Lei nº 6.938/81: a

atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas e os estuários, o mar

territorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera;

• Relatório de Controle Ambiental – não se tratando de empreendimento ou

atividade potencialmente causadora de significativa degradação ao meio ambiente,

o órgão licenciador ambiental competente exigirá a elaboração de um Relatório de

Controle Ambiental, definindo com o empreendedor as diretrizes que o nortearão.

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• Relatório de Impacto Ambiental - documento que consubstancia, de forma

objetiva, as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental, elaborado em linguagem

corrente adequada à sua compreensão pelas comunidades afetadas e demais

interessados.;

• Sistema de Gestão Ambiental Portuária - é um conjunto de instrumentos de

gestão ambiental, inter-relacionados ou não, destinados a prevenir, responder,

remediar e monitorar o meio ambiente, podendo incluir a administração de conflitos

entre o Porto e a comunidade em seu entorno;

• Terminal Portuário - instalações portuárias localizadas no final de uma linha de

navegação regular;

• Termo de Compromisso ou de Ajuste Ambiental – destinar-se-á,

exclusivamente, a permitir que as pessoas físicas e jurídicas responsáveis pela

construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e

atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou

potencialmente poluidores, promovam as necessárias correções de suas

atividades, para o atendimento das exigências impostas pelas autoridades

ambientais competentes;

• Termo de Referência - instrução elaborada pelo órgão licenciador, que determina

o conteúdo e a profundidade do Estudo de Impacto Ambiental, especificando os

elementos e informações essenciais para a decisão quanto ao licenciamento do

projeto. Alguns Órgãos Licenciadores, como por exemplo a FEEMA, utiliza a

expressão Instrução Técnica, em lugar de Termo de Referência;

• Trapiche - armazém à beira-mar ou beira-rio, que serve de depósito de gêneros

desembarcados ou a serem embarcados; e

• Unidades de Conservação - áreas naturais protegidas e sítios ecológicos de

relevância cultural criados pelo Poder Público, compreendendo: parques, florestas,

parques de caça, reservas biológicas, estações ecológicas, áreas de proteção

ambiental, reservas ecológicas, reservas extrativas e áreas de relevante interesse

ecológico, nacionais, estaduais ou municipais, cavernas, monumentos naturais,

jardins botânicos, os jardins zoológicos e hortos florestais.

I.4 - SIGLAS

Listagem das siglas e respectivos termos utilizados no Manual:

• AIA - Avaliação de Impacto Ambiental.

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• APP – Área de Preservação Permanente.

• CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.

• CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

• EA – Estudo Ambiental

• EIA - Estudo de Impacto Ambiental.

• FEEMA – Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente.

• IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis

• LI - Licença de Instalação

• LO - Licença de Operação

• LP – Licença Prévia.

• OM - Organização Militar

• PAE - Plano de Ação de Emergência.

• PDZP – Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto.

• PGR - Plano de Gerenciamento de Riscos.

• PNMA - Política Nacional do Meio Ambiente.

• PRAD - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas.

• RCA – Relatório de Controle Ambiental.

• RIMA - Relatório de Impacto Ambiental.

• SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente.

• SGA – Sistema de Gestão Ambiental

• TAC – Termo de Compromisso ou de Ajuste Ambiental.

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CAPÍTULO II

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

II. 1 – EXIGÊNCIA LEGAL

A Política Nacional do Meio Ambiente-Lei nº 6.938/81, com a nova

redação dada pela Lei nº 7.804/89, estabelece que a construção, instalação, ampliação e

funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,

considerados efetiva e potencialmente poluidoras, bem como os capazes, sob qualquer

forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão

estadual competente integrante do SISNAMA, e do IBAMA, em caráter supletivo, sem

prejuízo de outras licenças exigíveis.

Desse modo, o licenciamento ambiental como instrumento da PNMA

refere-se à localização, à instalação, à ampliação e à operação da atividade a ser

licenciada. Para obtenção da licença ambiental, além do atendimento aos padrões

estabelecidos, os impactos ambientais originados da implementação de empreendimento

ou de atividade devem ser prevenidos, corrigidos, mitigados, eventualmente eliminados

ou compensados, de modo a garantir a qualidade e a sustentabilidade dos recursos

ambientais da região sob influência da atividade em questão. Ressalte-se que, em

qualquer de suas etapas, o processo de licenciamento ambiental será custeado

integralmente pelo empreendedor, que deverá ressarcir o órgão licenciador por todos os

custos que tenham sido incorridos.

II.2 – MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL

As licenças ambientais aplicáveis a portos e terminais aquaviários são as seguintes:

Licença Prévia;

Licença de Instalação;. e

Licença de Operação.

II.3 – PRAZOS DE EMISSÃO E DE VALIDADE

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Os prazos para emissão de cada modalidade de licença constam do capítulo VI deste manual.

Os prazos de validade de cada modalidade de licença serão estabelecidos por cada Órgão Licenciador, levando em consideração os seguintes aspectos:

• o prazo de validade da LP deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos;

• o prazo de validade da LI deverá ser, no mínimo, o do cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos; e

• o prazo de validade da LO deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.

O Órgão Licenciador poderá estabelecer prazos de validade específicos para a Licença de Operação de empreendimentos ou atividades que, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento ou modificação em prazos inferiores.

No que se refere à renovação da LO, esta deve ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, ficando automaticamente prorrogada até a manifestação final do Órgão Licenciador. Na renovação, o Órgão Licenciador poderá aumentar ou diminuir o prazo de validade após avaliação do desempenho da atividade ou empreendimento, respeitados os limites mínimo e máximo para esta licença.

II.4 – PARTICIPAÇÃO PÚBLICA

A participação pública está prevista no processo de licenciamento ambiental com os objetivos de:

• garantir a divulgação de informações sobre os projetos a serem licenciados, em especial quanto aos possíveis riscos à qualidade ambiental das áreas de influência dos empreendimentos e sobre as medidas mitigadoras e de controle ambiental destinadas a reduzir esses efeitos;

• captar as expectativas e inquietações das populações afetadas e permitir ao órgão licenciador recolher as manifestações e os interesses dos diferentes grupos sociais.

A captação das expectativas e inquietações da comunidade é realizada através das Audiências Públicas, que ocorrem durante a análise do Estudo de Impacto Ambiental – EIA e de seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, que subsidiam a decisão sobre a concessão da Licença Prévia.

O RIMA, que reflete as conclusões do EIA de forma objetiva e em linguagem adequada à sua compreensão, deve estar acessível ao público em locais apropriados, de

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forma a garantir o conhecimento de seu conteúdo pelos interessados, durante a análise técnica do pedido de licença ambiental. Os órgãos públicos envolvidos ou interessados receberão cópia para conhecimento e manifestação (artigo 11o da Resolução CONAMA no 001/86). A partir da data do recebimento do RIMA, será fixado em edital e anunciado pela imprensa local a abertura do prazo que será no mínimo de 45 dias para solicitação da Audiência Publica (CONAMA 09/87).

Sempre que o Órgão Licenciador julgar necessário ou for solicitado por entidade civil, pelo Ministério Público ou por 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos, será promovida Audiência Pública para a apresentação e discussão do projeto e de seu respectivo estudo ambiental.

A Resolução CONAMA no 009/87 estabeleceu as regras básicas para a

realização de audiências públicas com “a finalidade de expor aos interessados os

conteúdos do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo RIMA, dirimindo dúvidas e

recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a respeito dos mesmos”.

II.5 – PUBLICAÇÕES OBRIGATÓRIAS

Os procedimentos de licenciamento que interessam ao público em geral e, em particular, aos potenciais empreendedores, incluem a divulgação obrigatória dos pedidos de licenciamento e das licenças concedidas.

A publicação dos pedidos de licença por parte do empreendedor foi instituída com a finalidade de ampliar a transparência dos processos de licenciamento e de maneira que todos os interessados possam conhecer em detalhe os projetos e expressar sua opinião sobre eles.

Já a publicação da concessão da licença ou da sua respectiva renovação tem como objetivo informar que o empreendimento licenciado implementou as devidas medidas de controle ambiental. A publicação dos pedidos de licenciamento em nível federal, em quaisquer

de suas modalidades, sua renovação e a respectiva concessão, deverá ser feita no Diário

Oficial da União, em jornais ou periódicos de grande circulação nacional e em periódicos

de circulação local, de acordo com a Resolução CONAMA no 006/86, que dispõe sobre a

aprovação de modelos para publicação de pedidos de licenciamento.

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II.6 – CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa

Ambiental foi estabelecido pelos artigos 9o e 17 da Lei no 6.938/81, este último com

redação dada pela Lei no 7.804/89.

O IBAMA e os demais órgãos ambientais somente aceitam, para fins de

análise ambiental, projetos técnicos de controle de poluição ou estudos de impacto

ambiental elaborados por profissionais legalmente habilitados - comprovado pelo registro

no correspondente órgão de fiscalização profissional - e empresas ou sociedades civis

regularmente inscritos no Cadastro Técnico Federal, de acordo com o estabelecido na

Resolução CONAMA no 001/88.

O Cadastro Técnico Federal tem por objetivo proceder ao registro, em

caráter obrigatório, de pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem à prestação de

serviços e consultoria sobre problemas ecológicos e ambientais, bem como à elaboração

de projetos de equipamentos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva

ou potencialmente poluidoras. O IBAMA é o órgão gestor responsável por este Cadastro.

II.7 - CONSULTAS E PARECERES DE ÓRGÃOS GESTORES FEDERAIS, ESTADUAIS

E MUNICIPAIS DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Durante o processo de licenciamento ambiental poderão ser consultados os

órgãos federais, estaduais e municipais legalmente competentes quanto a aspectos

específicos que envolvam a viabilidade do empreendimento. Citam-se, a título de

exemplo, na esfera federal, a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ), o

Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (DNIT), o Serviço de Patrimônio

da União SPU), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), etc. Não

obstante, na medida em que esses órgãos não estão subordinados aos prazos definidos

pela Resolução no 237/97, o Órgão Licenciador definirá sobre a concessão do

licenciamento ambiental de forma independente, na ausência de manifestações em tempo

hábil.

II.8 – COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL

a) portos organizados e instalações portuárias situados no mar territorial e plataforma

continental, licenciamento pelo IBAMA;

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b) portos organizados e instalações portuárias localizados em águas interiores,

licenciamento pelo Estado;

c) licenciamento pelo IBAMA, no caso b acima, se firmado convênio IBAMA - Estado;

d) terminais de passageiros e marinas, licenciamento pelo Estado;

e) clubes náuticos, píeres e atracadores de recreio e de pesca, licenciamento pelo

Município, quando o impacto ambiental for local, ouvido o órgão competente do Estado;

f) licenciamento pelo Estado no caso e acima, se firmado convênio Estado - Município,

observadas as disposições da Resolução nº 237/97 do CONAMA;

g) bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação

específica, conforme Resolução nº 237/97 do CONAMA; e

h) instalações da Polícia Federal, licenciamento pelo IBAMA.

CAPÍTULO III

OUTRAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES

III.1 – RECURSOS NATURAIS, PATRIMÔNIO DA UNIÃO E PATRIMÔNIO HISTÓRICO

E ARTÍSTICO

Eventualmente o licenciamento de empreendimentos novos pode requerer

as seguintes autorizações referentes a recursos naturais, patrimônio da União ou

patrimônio histórico e artístico nacional:

Autorização de Supressão de Vegetação Nativa

A supressão de vegetação nativa é regulamentada pelo Código Florestal

(Lei no 4.771/65) e os pedidos de autorização de sua supressão devem ser apresentados

ao IBAMA ou ao órgão estadual de meio ambiente quando este possuir delegação para tal.

A maioria dos Estados já dispõe de atribuição para avaliar e autorizar os pedidos de

supressão.

A Medida Provisória no 1956, que vem sendo reeditada sucessivamente, consagra aos Estados e, em caso de vegetação em Área de Preservação Permanente urbana inclusive aos municípios, a atribuição para autorizar a supressão de vegetação,

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cumpridos os mesmos requisitos formais e ouvidas, quando couber, as demais instâncias governamentais (nova redação dada ao artigo 4 o e seus parágrafos do Código Florestal).

Os requisitos básicos para a instrução desse pedido são a apresentação de laudo florestal sobre a área objeto do pedido e sua localização em base cartográfica oficial.

De acordo com a Lei n o 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, em seu artigo 36, § 3 o, quando o empreendimento a ser licenciado afetar uma unidade de conservação ou sua zona de amortecimento, há como condição prévia para tanto a autorização do órgão responsável por sua administração.

Autorização de Uso de Áreas de Preservação Permanente

Área de Preservação Permanente – APP é aquela definida pelo artigo 1o do Código Florestal – Lei no 4.771/65 como “área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”

A supressão de vegetação em área de preservação permanente somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública ou de interesse social, devidamente caracterizados e justificados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, como determinado no artigo 4o do Código Florestal (nova redação já comentada).

O mesmo Código, em seu artigo 1o, estabelece como de utilidade pública: as atividades de segurança nacional e proteção sanitária; as obras essenciais de infra-estrutura destinadas aos serviços públicos de transporte, saneamento e energia; e demais obras, planos, atividades ou projetos previstos em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA.

Entende, ainda, como de interesse social: as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa; as atividades de manejo agroflorestal sustentável praticadas na pequena propriedade ou posse rural familiar, que não descaracterizem a cobertura vegetal e não prejudiquem a função ambiental da área; e as demais obras, planos, atividades ou projetos definidos em resolução do CONAMA.

Os órgãos ambientais poderão autorizar a supressão eventual e de baixo impacto ambiental, assim definido em regulamento, da vegetação em área de preservação permanente. Previamente à emissão da autorização para a supressão dessa vegetação, estabelecerá as medidas mitigadoras e compensatórias que deverão ser adotadas pelo empreendedor.

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Uso de Áreas de Propriedade da União

A Secretaria do Patrimônio da União – SPU emite pareceres sobre a regularidade e autorizações de uso para áreas de propriedade da União, reguladas pela Lei no 9.636/98 que, dentre outros aspectos, dispõe sobre a regularização, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União. Também a Portaria no 27/98, da Diretoria de Portos e Costa do Ministério da Marinha (DPC), aprova as “Normas da Autoridade Marítima para obras, dragagens, pesquisa e lavras de minerais sob, sobre e às margens das águas sob jurisdição nacional - NORMAM-11”.

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Quando a instalação portuária interfere com patrimônio histórico e artístico, deverá ser solicitada autorização ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN ou órgão estadual ou municipal competente. O patrimônio cultural nacional é regulado pelo Decreto Lei no 25/37, que organiza a proteção ao patrimônio histórico e artístico nacional e pela Lei no 3.924/61, que dispõe sobre os sítios arqueológicos, além dos demais instrumentos legais incidentes na área de implantação de projetos.

III-2 - PARECER DA MARINHA DO BRASIL

Previamente ao início do Processo de Licenciamento Ambiental de obras

sobre ou sob as águas, o empreendedor deverá apresentar à Capitania dos Portos,

Delegacia ou Agência da área de jurisdição, um requerimento solicitando um Parecer no

que concerne ao ordenamento do espaço aquaviário e à segurança da navegação. As

informações e documentação que devem constar desse requerimento são estabelecidas

pelas “NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA Nº 11”, conhecidas como “NORMAM 11”.

Com o Parecer favorável da Marinha, o empreendedor iniciará o Processo

de Licenciamento Ambiental junto ao Órgão Ambiental competente.

Após a obtenção do Licenciamento Ambiental de Instalação e das demais

autorizações legais de outros órgãos públicos, o empreendedor comunicará formalmente

à Marinha a data de início das obras e seu término previsto.

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CAPÍTULO IV

DOCUMENTAÇÃO REQUERIDA

Para o desenvolvimento do processo de licenciamento ambiental, é necessária a elaboração de diversos documentos técnicos, correspondentes às diferentes modalidades de licença e às suas várias etapas.

Esses documentos técnicos têm como objetivo permitir a avaliação da viabilidade ambiental do empreendimento e estabelecer o compromisso do empreendedor em relação às medidas a serem adotadas para a atenuação dos efeitos adversos de sua implantação e operação, e para a otimização dos efeitos benéficos decorrentes.

Para que tal objetivo seja atingido, o conteúdo dos documentos deverá ser adequado às características intrínsecas de cada projeto e às peculiaridades da região onde se insere.

São apresentados aqui os documentos atualmente utilizados ou previstos nas normas legais, correspondentes a cada uma das modalidades, e seus conteúdos básicos.

Cabe alertar que poderão ocorrer casos onde, verificando-se que a atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de impactos ambientais significativos, a juízo dos órgãos ambientais e com base no Manual Descritivo do Empreendimento, caberá a essas instâncias definir as informações complementares e os estudos ambientais necessários ao respectivo processo de licenciamento (parágrafo único do artigo 3o da Resolução n o 237/97).

IV – MEMORIAL DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO

O conhecimento prévio das características do empreendimento e da região de sua inserção reveste-se de importância fundamental para a definição das exigências a serem feitas e do conteúdo dos estudos a serem desenvolvidos. Esse conhecimento preliminar deve ser apresentado pelo empreendedor através do Memorial Descritivo do Empreendimento.

O Manual Descritivo do Empreendimento é o documento que apresenta os principais elementos que caracterizam o empreendimento e a sua área de inserção, fornecendo informações acerca da justificativa da implantação do projeto, porte, tecnologia, localização do empreendimento e principais aspectos ambientais envolvidos.

A partir do Manual Descritivo do Empreendimento, o Órgão Licenciador identificará: os critérios de exigibilidade e o detalhamento necessários dos estudos ambientais a serem elaborados pelo empreendedor; a necessidade de procedimentos específicos para as licenças ambientais, observadas a natureza, características e

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peculiaridades da atividade ou empreendimento; e irá compatibilizar o processo de licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e operação dessas atividades ou empreendimento.

IV.2 - TERMO DE REFERÊNCIA

A elaboração de Estudo Ambiental - EA, em casos de determinados tipos de atividade ou empreendimento, é precedida da elaboração de Termos de Referência fornecidos pelo Órgão Licenciador ao empreendedor.

Os Termos de Referência têm por objetivo estabelecer as diretrizes, conteúdo mínimo e abrangência do estudo ambiental exigido e é o instrumento orientador para seu desenvolvimento, expedido para a modalidade de Licença Prévia, quando do requerimento da licença. Os Termos de Referência constituem passo fundamental para que o EA alcance o fim desejado e a qualidade esperada.

Os Termos de Referência são elaborados pelo Órgão Licenciador, a partir das informações prestadas pelo empreendedor, no memorial descritivo e de seu banco de dados ambientais, estabelecendo as diretrizes adicionais àquelas gerais contidas na Resolução no 001/86, no caso de EA, ou na legislação estadual pertinente que, pelas peculiaridades do empreendimento ou atividade e características ambientais da área, forem julgadas necessárias.

Caberá ao empreendedor, quando couber, propor mudanças que julgar convenientes com vistas à obtenção de maior adequação dos estudos ao empreendimento a ser licenciado. Ouvido o empreendedor, o órgão licenciador emitirá a versão final dos Termos de Referência.

IV.3 - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA

Para o licenciamento de ações e atividades modificadoras do meio ambiente com impactos significativos, a legislação prevê a elaboração, pelo empreendedor, do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, a serem apresentados para a obtenção da Licença Prévia.

Conforme estabelecido pela Resolução CONAMA no 237/97, artigo 3o, parágrafo único, cabe ao órgão licenciador verificar o potencial de degradação do meio ambiente, definindo os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento da atividade ou empreendimento.

A Resolução CONAMA no 237/97 determina, ainda, que “os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor”, e que “o empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no caput deste artigo, serão

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responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais” (artigo 11 e Parágrafo Único).

IV.4 - RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO – RAS

Frente à necessidade de estabelecer procedimentos simplificados para o licenciamento ambiental dos empreendimentos com impacto ambiental de pequeno porte, necessários ao incremento da oferta de energia elétrica, e em atendimento à Medida Provisória no 2.152, de 1o de junho de 2001, o CONAMA, por meio da Resolução no 279/01, estabeleceu o Relatório Ambiental Simplificado – RAS para: usinas hidrelétricas e sistemas associados; usinas termelétricas e sistemas associados; sistemas de transmissão de energia elétrica (linhas de transmissão e subestações); e para usinas eólicas e com outras fontes alternativas de energia.

Tal orientação aplica-se somente a empreendimentos com impacto ambiental de pequeno porte, mediante definição do órgão ambiental competente, fundamentada em parecer técnico.

No caso de licença previa de portos e terminais aquaviários, o RAS poderá constituir-se em uma das modalidades de Estudo Ambiental a ser escolhida pelo Órgão Licenciador.

Quando se tratar de licenciamento de instalações geradoras de energia elétrica no interior de portos organizados e terminais aquaviários, o licenciamento dessas instalações terá que ser feito em separado.

IV.5 - RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – RCA

Instrumento criado para extração mineral de classe II, em função da natureza, localização, porte e demais peculiaridades do empreendimento, o órgão ambiental competente poderá substituir a exigência de EIA/RIMA por este Relatório, a ser elaborado de acordo com suas diretrizes, conforme a Resolução CONAMA no 10/90, o qual poderá ser usado como documento subsidiador à regularização do licenciamento ambiental de instalações portuárias já existentes. CAPÍTULO V

ESTUDOS COMPLEMENTARES

No âmbito dos estudos a serem solicitados ressaltamos a realização da atividade

de dragagem de manutenção.

Considerando que periodicamente são realizadas nos portos e terminais

aquaviários dragagens de manutenção, esta atividade deverá estar prevista no estudo

ambiental solicitado para a regularização do licenciamento do porto ou terminal.

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CAPÍTULO VI

PROCEDIMENTOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Os empreendimentos sujeitos a Licenciamento Ambiental serão submetidos

aos procedimentos a seguir apresentados para as diferentes modalidades de

licenças ambientais. Cabe reiterar que os prazos envolvidos poderão ser ajustados

de comum acordo entre o IBAMA, os órgãos estaduais e municipais e o

empreendedor, desde que haja motivação relevante, conforme já mencionado no

item 2.3 (artigos 14 e 15 da Resolução nº 237/97). Não obstante, uma vez acordados

e/ou determinados pelo órgão ambiental, seu descumprimento por parte do

empreendedor sujeita o processo a arquivamento, sem prejuízo de outras sanções

administrativas aplicáveis (artigo 16 da Resolução nº 237/97).

VI.1 – PROCEDIMENTOS PARA A ETAPA DE LICENÇA PRÉVIA

Prazo Máximo: 12 meses

Conforme anteriormente mencionado, a Licença Prévia destina-se aos

empreendimentos novos.

Documentação requerida

- Pronunciamento do poder público municipal, nos termos do parágrafo 1º do Art.

10 da Resolução n º 237 do CONAMA.

- Pronunciamento da Autoridade Portuária sobre o enquadramento do

empreendimento no PDZP, quando se tratar de instalação portuária situada dentro dos

limites da área do porto organizado.

- Pronunciamento da ANTAQ informando que não se opõe ao empreendimento em

apreço, sujeito ao cumprimento das exigências previstas na legislação em vigor, quando

se tratar de empreendimento situado fora dos limites da área do porto organizado.

- Pronunciamento da Marinha conforme o contido no Capítulo IV deste Manual.

- Simples requerimento do órgão público empreendedor ao Órgão Licenciador, para

empreendimento da alçada do poder público federal, estadual ou municipal, quando se

tratar de empreendimento situado fora da área do porto organizado.

Discussão dos Termos de Referência para o Estudo Ambiental

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1ª Fase: Apresentação, pelo empreendedor, do Requerimento de Licença

Prévia, acompanhado do Projeto Conceitual ou Anteprojeto e da Documentação

Requerida, que deverá conter entre outros elementos a localização do

empreendimento e a avaliação preliminar de sua viabilidade ambiental.

Atividade do Órgão Licenciador

Ø Estabelecimento do tipo de estudo ambiental a ser desenvolvido, RAS ou

EIA.

Ø Criar Grupo de Trabalho (equipe multidisciplinar) para elaboração do

Termo de Referência e análise do tipo de estudo ambiental escolhido.

Ø Realiza, se necessário, vistoria técnica ao sítio do empreendimento.

Ø Encaminha Termo de Referência ao Empreendedor.

Atividades do Empreendedor

Ø Propõe eventuais ajustes aos Termos de Referência e os encaminha ao Órgão

Licenciador

Ø Publica na imprensa oficial e em periódicos de grande circulação o

Requerimento de Licença Prévia, conforme modelo estabelecido pela

Resolução CONAMA nº 006/86, enviando cópia das publicações ao Órgão

Licenciador.

Atividades do Órgão Licenciador

Ø Realiza análise da proposta de eventuais ajustes aos Termos de Referência

apresentados pelo empreendedor, com base no Acervo de Informações

Técnicas do Órgão Licenciador.

Ø Encaminha ao empreendedor os Termos de Referência em versão final,

informando o número de vias e formato do estudo ambiental a serem entregues.

Até essa fase, a solicitação de esclarecimentos ou

complementações será feita pelo Órgão Licenciador uma única vez,

quando couber, podendo haver reiteração caso os esclarecimentos ou

complementações não tenham sido satisfatórios.

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Atividades do Empreendedor

Ø Recebe do Órgão Licenciador os Termos de Referência em versão final para

elaboração do estudo ambiental.

2ª Fase: Elaboração do Estudo Ambiental

Atividades do Empreendedor

Ø Elabora o documento, de acordo com os Termos de Referência em versão final

aprovada pelo Órgão Licenciador.

Ø Solicita aos gestores de políticas públicas e órgãos municipais as respectivas

autorizações, conforme estabelecido nos Termos de Referência.

Ø Encaminha ao Órgão Licenciador o Estudo Ambiental, as partes do projeto de

engenharia necessárias à compreensão de suas instalações e equipamentos, as

autorizações e os demais documentos previstos nos Termos de Referência.

Atividades do Órgão Licenciador

Ø Recebe a documentação encaminhada pelo empreendedor e verifica a presença

de todos os documentos previstos nos Termos de Referência.

Atividades do Empreendedor

Ø Após receber do Licenciador, Estudo Ambiental validado, publica edital, em

tempo hábil para análise, na imprensa oficial e em periódico de grande

circulação, informando a disponibilidade do RIMA para consulta. Esta atividade

poderá ser aplicada ao caso do RCA ou outro tipo de estudo ambiental, a critério

do Órgão Licenciador.

3ª Fase: Análise Técnica do Estudo Ambiental

Atividades do Órgão Licenciador

Ø Encaminha aos demais órgãos envolvidos cópia do Estudo Ambiental, quando

aplicável, estabelecendo prazo para manifestação (Resolução CONAMA nº

237/97, artigos 4º, 14 e 16), assim como coloca exemplares do Estudo

Ambiental, em locais públicos, à disposição da comunidade.

Ø Realiza, se necessário, novas vistorias técnicas ao sítio do empreendimento.

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Ø Recebe os pareceres dos demais órgãos envolvidos, quando tratar-se de

EIA/RIMA.

Ø Realiza análise técnica do Estudo Ambiental, considerando os Termos de

Referência, o Plano de Trabalho e os pareceres técnicos dos demais órgãos,

desde que recebidos em tempo hábil.

4ª Fase: Audiência Pública (EIA/RIMA)

Atividades do Órgão Licenciador

Ø Determina a realização de audiência(s) pública(s) (ou não), definindo local e

data, oficia ao empreendedor solicitando a publicação de sua(s)

convocação(ões) e dados pertinentes, e deixa exemplares do RIMA à disposição

do público interessado.

Atividades do Empreendedor

Ø Recebe documento do Órgão Licenciador determinando a realização de

audiência(s) pública(s), indicando local(ais) e data(s).

Ø Publica na imprensa oficial e em periódicos de grande circulação, o edital de

realização da(s) audiência(s) pública(s) e envia cópia das publicações ao Órgão

Licenciador.

Ø Organiza a realização da(s) audiências(s) pública(s).

Ø Apresenta as características do empreendimento e, através da equipe

responsável, as conclusões do EIA/RIMA

Ø Recebem e respondem (empreendedor e equipe) aos eventuais

questionamentos recebidos.

Ø Faz registro audiovisual da realização da(s) audiência(s) pública(s) e envia cópia

ao Órgão Licenciador.

Ø Encaminha à equipe responsável pela elaboração do EIA, eventuais

questionamentos recebidos posteriormente à Audiência Pública e envia as

respostas ao Órgão Licenciador.

Observação: Esta Fase se aplica também ao RCA, a critério do Órgão

Licenciador.

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Atividades do Órgão Licenciador

Ø Recebe cópia das publicações do empreendedor.

Ø Coordena a realização da(s) audiência(s) pública(s) e responde pela ata sucinta

do(s) evento(s), citando os documentos recebidos quando de sua realização,

com cópia para o empreendedor.

Ø Recebe eventuais questionamentos adicionais formulados pela sociedade em

até 30 dias (a critério de cada Órgão Licenciador) e os encaminha, se

necessário, ao empreendedor para elaboração das devidas respostas.

Ø Recebe do empreendedor o registro audiovisual da realização da(s) audiência(s)

pública(s) e as respostas aos eventuais questionamentos formulados “a

posteriori”.

5ª Fase: Conclusão da Análise Técnica do Estudo Ambiental

Ø Verifica, com base na análise técnica e nos questionamentos formulados, a

viabilidade ambiental do empreendimento, elabora parecer técnico sobre a

concessão ou não da LP.

A solicitação de esclarecimento e complementações será feita pelo Órgão

Licenciador uma única vez, quando couber, podendo haver reiteração caso os

esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios.

A contagem do prazo previsto para esta atividade será suspensa durante a

elaboração dos estudos complementares ou preparação de esclarecimentos pelo

empreendedor.

6ª Fase: Emissão da Licença Prévia

Atividades do Órgão Licenciador

Ø Encaminha ao empreendedor a LP, que deve contemplar suas condições,

prazo de validade e as condicionantes para a outorga da LI, ou parecer técnico

justificando a negativa de sua emissão.

Atividades do Empreendedor

Ø Recebe do Órgão Licenciador a Licença Prévia ou parecer técnico

justificativo da negativa da licença.

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Ø Caso seja emitida a LP, publica, na imprensa oficial e em periódicos de

grande circulação, a concessão da Licença Prévia, conforme modelo

estabelecido pela Resolução CONAMA nº 006/86 e envia cópia das publicações

ao Órgão Licenciador.

Atividades do Órgão Licenciador

Ø No caso da emissão da LP, recebe do empreendedor cópia das publicações da

concessão.

Ø O prazo entre a obtenção da LP e a solicitação da LI é do interesse do

empreendedor, após o atendimento das condicionantes estabelecidas nessa

licença, desde que não ultrapasse seu período de vigência ou de suas

renovações.

Ø Cobrança de Taxas de Serviço para análise, vistorias e emissão da LP pelo

Órgão Licenciador, de acordo com as normas próprias de cada Órgão

Licenciador.

VI.2 – PROCEDIMENTO PARA A ETAPA DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO

P r a z o m á x i m o : 6 ( s e i s ) m e s e s

Esta etapa consiste em um detalhamento do projeto a ser executado, tanto do

ponto de vista das obras de infra-estrutura como das instalações e equipamentos. O

detalhamento deve explicitar cronograma executivo das obras ficando ao encargo do

órgão ambiental estabelecer metodologia para a fiscalização e acompanhamento das

obras quando necessário

Neste momento os seguintes instrumentos de gestão ambiental devem ser

apresentados:

a)Programa de Gerenciamento de Riscos, contendo:

- Manual de Procedimento Interno para o Gerenciamento dos Riscos de

Poluição (conforme o art. 6º da lei 9966/00)

- Plano de Emergência Individual (conforme o art. 7º da lei 9966/00);

b)Programa de Gerenciamento de Resíduos

- Manual de Procedimento Interno para o gerenciamento dos diversos resíduos

gerados (art. 6º da lei nº9966/00 e art. 52 do Decreto nº 4.136/02)

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- Estudo Técnico definindo as características das instalações ou serviços

adequados ao recebimento, tratamento dos resíduos gerados ou provenientes

das atividades de monitoramento e armazenamento de óleo e substâncias

nocivas e perigosas ou o seu envio para tratamento (art. 12 do Decreto nº

4136/ 02).

c) Programa de Monitoramento Ambiental

- Plano de Monitoramento da Qualidade da Água;

- Plano de Monitoramento da Qualidade do Ar;

- Plano de Monitoramento da Poluição Sonora

Emissão da LICENÇA DE INSTALAÇÃO estabelecendo:

ü Condições e restrições para a execução das obras de instalação do

empreendimento

ü Prazos para apresentação de relatórios e cumprimento das obrigações

estabelecidas pelos planos de gestão e implantação das atividades,

ü Pré-requisitos para solicitação de renovação da LI, quando aplicável;

ü Pré-requisitos para solicitação da LO

VI.3 – PROCEDIMENTO PARA A ETAPA DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

P r a z o m á x i m o : 6 ( s e i s ) m e s e s

O empreendedor requer LO de acordo com as seguintes condições e

restrições estabelecidas pelo Órgão Licenciador na LI.

ü Órgão Licenciador emite LO estabelecendo:

o Condições e restrições para a operação do empreendimento

o Prazos para apresentação de relatórios e cumprimento de obrigações

definidas pelos planos de gestão ambiental.

o Pré-requisitos para solicitação de renovação da LO.

Portos e terminais já em operação

Ø Para obtenção de LO as instalações portuárias já existentes poderão estar

sujeitas à apresentação de RCA e Termos de Compromisso e de Ajuste

Ambiental, a critério do Órgão Licenciador.

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84

Procedimentos para licenciamento:

Vide fluxograma ......................, auto-explicativo.

CAPÍTULO VII LEGISLAÇÃO PERTINENTE

Legislação pertinente ao processo de licenciamento ambiental, buscando

configurar a atuação do órgão licenciador e o limite de atuação e competência dos

agentes desse processo, bem como o papel do Ministério Público:

• Constituição Federal, artigos 05, 20, 23, 24 e 25, Proteção ao Meio Ambiente;

• Constituição Federal, artigo 225, inciso IV - Incumbe ao Poder Público exigir, na

forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de

significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a

que se dará publicidade;

• Lei Complementar nº 95/98 - Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e

a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da

Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos

normativos que menciona;

• Lei no 4.771/65 - Institui o novo Código Florestal;

• Lei nº 6.938/81 - Política Nacional de Meio Ambiente;

• Lei nº 7.203/84 - Dispõe sobre a assistência e salvamento de embarcação, coisa

ou bem em perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores;

• Lei N° 7.347/85 - Lei da Ação Civil Pública;

• Lei nº 7.661/88 – Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro;

• Lei nº 6.938/91 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente;

• Lei 8.617/93 - Dispõe sobre o Mar Territorial, a Zona Contígua e a Zona Econômica

Exclusiva;

• Lei nº 8.630/93 - Dispõe sobre a modernização dos portos brasileiros;

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• Lei nº 9.478/97 - Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas

ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a

Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências;

• Lei nº 9.537/97 - Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob

jurisdição nacional e dá outras providências;

• Lei Nº 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais;

• Lei no 9.966/00 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição

causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em

águas sob jurisdição nacional e dá outras providências;

• Lei No 9.985/00 - Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação;

• Lei nº 10.233/01 – Cria a ANTAQ, a ANNT, o DNIT e o CONIT;

• Medida Provisória Nº 2073-38, de 13 de Junho de 2001 - Acrescenta dispositivo à

Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;

• Decreto Lei nº 1.089/70 - Mar Territorial de 200 milhas;

• Decreto Lei nº 4.657/42, - Introdução ao Código Civil;

• Decreto nº 74.557/74 - Criação da CIRM;

• Decreto nº 83.540/79 - Regulamenta a aplicação da Convenção Internacional sobre

Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo, de 1969, e dá

outras providências;

• Decreto nº 87.566/82 - Promulga o texto da convenção sobre Prevenção da

Poluição Marinha por Alijamento de Resíduos e Outras Matérias, concluída em

Londres, a 29 de dezembro de 1972;

• Decreto nº 99.274/90 - Regulamenta a Lei nº 6.902/81 e a Lei nº 6.938/81, que

dispõem sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e

sobre Política Nacional do Meio Ambiente; alterado pelos Decretos nos 99.355/90 e

122/91;

• Decreto no 750/93 - Dispõe sobre o corte, a exploração e a supressão da

vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata

Atlântica;

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• Decreto nº 895/93 - Dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Defesa

Civil (Sindec), e dá outras providências;

• Decreto nº 2.596/98 - Regulamenta a Lei nº 9.537/97, que dispõe sobre a

segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional;

• Decreto no 2.870/98 - Promulga a Convenção Internacional sobre Preparo,

Resposta e Cooperação em Caso de Poluição por Óleo, assinada em Londres, em

30 de novembro de 1990;

• Decreto nº 2.953/99.- Dispõe sobre o procedimento administrativo para aplicação

de penalidades por infrações cometidas nas atividades relativas à indústria do

petróleo e ao abastecimento nacional de combustíveis, e dá outras providências;

• Decreto no 3.179/99 - Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às

condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;

• Decreto nº 4.136/02 - Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às

infrações às regras de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por

lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob

jurisdição nacional, prevista na Lei no 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras

providências;

• Decreto nº 4.340/02 - Regulamenta artigos da Lei nº 9.985/00, que dispõe sobre o

Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, e dá outras

providências;

• Política Nacional para Recursos do Mar (PNRM) – 1980;

• Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar - Jamaica/1982;

• Portaria Ministerial nº 440/96, do Ministro de Estado da Marinha, alterada pela

Portaria Ministerial nº 238/97 - Criação do GI-GERCO;

• Resolução CIRM nº 006/98 - Cria a Agenda Ambiental Portuária;

• Resolução CONAMA nº 001/86 - Estabelece as definições, as responsabilidades,

os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação

de Impacto Ambiental; como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio

Ambiente;

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87

• Resolução CONAMA nº 006/86 - Aprova os modelos de publicação de pedidos de

licenciamento em quaisquer de suas modalidades, sua renovação e a respectiva

concessão, assim como os novos modelos para publicação de licenças;

• Resolução CONAMA nº 011/86 - Altera o inciso XVI e acrescenta o inciso XVII ao

artigo 2º da Resolução CONAMA nº 001/86;

• Resolução CONAMA no 006/87 - Dispõe sobre o licenciamento Ambiental de

grandes obras, em especial as do setor de geração de energia elétrica;

• Resolução CONAMA nº 009/87 - Dispõe sobre a Audiência Pública nos projetos

submetidos à avaliação de Impactos Ambientais;

• Resolução CONAMA no 005/88 - Regulamenta o licenciamento de obras de

saneamento básico;

• Resolução CONAMA Nº 005/93 - Relativa à definição de normas mínimas para

tratamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos,

bem como a necessidade de estender tais exigências aos terminais ferroviários e

rodoviários;

• Resolução CONAMA no 010/93 - Dispõe sobre os artigos 3o, 6o e 7o do Decreto

no 750/93 sobre parâmetros básicos para análise dos estágios de sucessão de

Mata Atlântica;

• Resolução CONAMA no 023/94 - Regulamenta o Licenciamento Ambiental das

atividades petrolíferas;

• Resolução CONAMA nº 05/95 - Câmara Técnica de Gerenciamento Costeiro;

• Resolução CONAMA no 002/96 - Dispõe sobre a compensação Ambiental de

empreendimentos em licenciamento; e

• Resolução CONAMA nº 237/97- Competências do IBAMA para o Licenciamento

Ambiental;

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CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

VIII. 1 – No que se refere ao Art. 4º da Lei nº 8.630/93, a abertura do processo

licitatório para empreendimentos novos deverá ser precedida de obtenção da Licença

Prévia para aquele empreendimento por parte da Autoridade Portuária.

VIII. 2 – No que se refere ao Parágrafo Único do Art. 4º da Lei nº 8.630/93, a

celebração do contrato e a autorização ali referidas, no caso de terminais já em

operação, deverão ser precedidas de Licença de Operação, observado o disposto no

Capítulo VI deste manual.

VIII. 3 - Para Portos Organizados os planos de gestão ambiental devem estabelecer as

diretrizes para os terminais neles instalados, no sentido de dar unidade na gestão

portuária, principalmente na interface cais/embarcação.

VIII. 4 – As empresas que tem como interesse prestar serviços no sistema portuário,

de esgotamento, coleta e tratamento de efluentes sanitários originários de

embarcações ou instalações portuárias; limpeza e recolhimento de resíduos

resultantes do tratamento de águas servidas e dejetos de instalações portuárias;

segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e

disposição final de resíduos sólidos originários de embarcações e de terminais

portuários, bem como desinsetização e desratização de embarcações e instalações

portuárias, devem submeter-se, antes do início das operações, à autorização de

funcionamento a ser concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O pleito das empresas interessadas, atendidas as exigências documentais

previstas em Regulamento Técnico, deverá ser dirigido às Coordenações de Vigilância

Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância

Sanitária em exercício na unidade federada onde se encontra instalado o porto. Após

análise das informações prestadas pela empresa, se atendidas as exigências

sanitárias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicará em Diário Oficial da

União a concessão da Autorização de Funcionamento e emitirá o Certificado

correspondente à atividade de prestação de serviço pleiteada. A Autorização de

Funcionamento tem validade de 1 (um) ano a contar da data de publicação em Diário

Oficial da União e tem abrangência limitada à unidade federada onde se encontra

instalado o porto.

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LICENÇA DE OPERAÇÃO

Processo de licença operacional contemplando as condições e restrições da Licença de Instalação

NÃO SIM

ORGÃO LICENCIADOR

REFAZER

PLANO(S)

APRESENTAR DOCUMENTAÇÃO LEGAL REQUERIDA: COMBATE A INCÊNDIO VIGILÂNCIA SANITÁRIA AUTORIDADE MARITIMA AUTORIDADE PORTUÁRIA MANUAL DE OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE COMBATE E CONTROLE DE POLUIÇÃO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO MONITORAMENTO AMBIENTAL

EMPREENDEDOR SOLICITA

LICENÇA DE OPERAÇÃO

LICENÇA DE OPERAÇÃO CONCEDIDA

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LICENÇA DE OPERAÇÃO

Processo de licença operacional contemplando as condições e restrições da Licença de Instalação

NÃO SIM

ORGÃO LICENCIADOR

REFAZER

PLANO(S)

APRESENTAR DOCUMENTAÇÃO LEGAL REQUERIDA: COMBATE A INCÊNDIO VIGILÂNCIA SANITÁRIA AUTORIDADE MARITIMA AUTORIDADE PORTUÁRIA MANUAL DE OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE COMBATE E CONTROLE DE POLUIÇÃO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO MONITORAMENTO AMBIENTAL

EMPREENDEDOR SOLICITA

LICENÇA DE OPERAÇÃO

LICENÇA DE OPERAÇÃO CONCEDIDA

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LICENÇA DE OPERAÇÃO

Processo de licença operacional contemplando as condições e restrições da Licença de Instalação

NÃO SIM

ORGÃO LICENCIADOR

REFAZER

PLANO(S)

APRESENTAR DOCUMENTAÇÃO LEGAL REQUERIDA: COMBATE A INCÊNDIO VIGILÂNCIA SANITÁRIA AUTORIDADE MARITIMA AUTORIDADE PORTUÁRIA MANUAL DE OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE COMBATE E CONTROLE DE POLUIÇÃO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO MONITORAMENTO AMBIENTAL

EMPREENDEDOR SOLICITA

LICENÇA DE OPERAÇÃO

LICENÇA DE OPERAÇÃO CONCEDIDA

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LICENÇA DE OPERAÇÃO

Processo de licença operacional contemplando as condições e restrições da Licença de Instalação

NÃO SIM

ORGÃO LICENCIADOR

REFAZER

PLANO(S)

APRESENTAR DOCUMENTAÇÃO LEGAL REQUERIDA: COMBATE A INCÊNDIO VIGILÂNCIA SANITÁRIA AUTORIDADE MARITIMA AUTORIDADE PORTUÁRIA MANUAL DE OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE COMBATE E CONTROLE DE POLUIÇÃO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO MONITORAMENTO AMBIENTAL

EMPREENDEDOR SOLICITA

LICENÇA DE OPERAÇÃO

LICENÇA DE OPERAÇÃO CONCEDIDA

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ANEXO III

RESUMO DAS ANÁLISES DOS PGRS /2002

P G R S DOCUMENTOS EMITIDOS

1.AEROPORTO DE RIO BRANCO EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO* AC 2.AEROPORTO DE CRUZEIRO DO

SUL EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA

COMPLEMENTAÇÃO* 3.AEROPORTO ZUMBI DOS PALMARES/MACEIÓ RECEBIDO DA GVSAE EM 10.12.2002

4.PORTO DO TRIKEN DEVOLUÇÃO - PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE** AL

5.PORTO DE MACEIÓ DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

6.AEROPORTO EDUARDO GOMES/MANAUS

DEVOLUÇÃO - PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

7.AEROPORTO DE TEFÉ DEVOLUÇÃO - PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

8.AEROPORTO DE TABATINGA DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

9.PORTO DE MANAUS DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

AM

10.TERM. GRAN. PRIV. MISTO DE ITACOATIARA

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

11.AEROPORTO DE MACAPÁ DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE** AP

12.PORTO DE MACAPÁ DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

13.AEROPORTO DE PORTO SEGURO

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

14.AEROPORTO DE ILHÉUS DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

15.AEROPORTO INTERN. DE SALVADOR

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

BA

16.PORTO DE SALVADOR DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

CE 17.PORTO DE PECÉM EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

DF 18. AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA

EMITIDO PARECER TÉCNICO COM APROVAÇÃO***

19.CIA PORTUÁRIA DE VILA VELHA DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

20.PORTOCEL - TERM. ESPECIALIZADO DE BARRA DO RIACHO S/A

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

21.TERM. DE PROD. SIDERÚRG. DO PORTO DE PRAIA MOLE

EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

ES

22. TERM. PORTUÁRIO PEIÚ SOC. PROP. ESPECÍFICO S/A

DEVOLUÇÃO - PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

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23. TERM. MARÍTIMO PRIV. DE USO MISTO DE PONTA UBÚ

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

24.PORTO PRIV. DA FLEXIBRÁS DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

GO 25.AEROPORTO DE SANTA GENOVEVA/GOIANIA

EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

26.AEROPORTO MARECHAL CUNHA MACHADO/SÃO LUIZ RECEBIDO DA GVSAE EM 10.12.2002

27.PORTO DA ALUMAR DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE** MA

28.TERM. MARÍTIMO DE PONTA DA MADEIRA

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

29.AEROPORTO DE UBERABA DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE** MG

30.AEROPORTO DE UBERLÂNDIA DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

MS 31. AEROPORTO INTERNACIONAL DE CAMPO GRANDE

EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

MT PLANO NA UF

32.PORTO DE VILA DO CONDE EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

33.PORTO DE BELÉM EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

34.PORTO DE SANTARÉM DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

PA

35.TERM. PORT. DE MIRAMAR EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

36.AEROPORTO PRES. CASTRO PINTO/JOÃO PESSOA

EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO* PB

37.PORTO DE CABEDELO EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

38.AEROPORTO INTERNACIONAL DOS GUARARAPES GILBERTO FREIRE RECIFE

EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

39.AEROPORTO DE PETROLINA RECEBIDO DA GVSAE EM 10.12.2002

40.PORTO DO RECIFE

DEVOLUÇÃO DO ANTERIOR – NOVO PGRS PLANO ANALISADO NO ESTADO POR

EQUIPE INTERINSTITUCIONAL E ENCAMINHADO À ADMINISTRAÇÃO PARA

ADEQUAÇÃO AO TR

PE

41.PORTO DE SUAPE DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

PI 42.AEROPORTO DE TEREZINA/SEN. PETRÔNIO PORTELA

EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

43.AEROPORTO DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/AFONSO PENA/CURITIBA

EMITIDO PARECER TÉCNICO COM APROVAÇÃO***

44.AEROPORTO DE FOZ DO IGUAÇÚ

EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO* PR

45.PORTO DE PARANAGUÁ E ANTONINA

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

46.AEROPORTO SANTOS DUMONT RECEBIDO DA GVSAE EM 10.12.2002

47.PORTO DO RIO DE JANEIRO DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

47.1 TRIUNFO OPER. PORTUÁRIA DEVOLUÇÃO PARA INCORPORAR AO PGRS DO RIO DE JANEIRO****

RJ

47.2 TERM. PAPELEIRO GAMBÔA DEVOLUÇÃO PARA INCORPORAR AO PGRS DO RIO DE JANEIRO****

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48.AEROPORTO INTERN. AUGUSTO SEVERO

EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO* RN

49.PORTO DE NATAL RECEBIDO DA CVSPAF-RN EM 10.12.2002

50.AEROPORTO DE PORTO VELHO DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

51.SELETTO IND. DE ALIM. DO NORDESTE

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

52.AMAZÔNIA NAVEGAÇÃO LTDA. DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

53.CAIMA – AGROINDUSTRIAL DE MONTE ALEGRE S.A.

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

54.J.F. OLIVEIRA DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

55.RONAV – RONDÔNIA NAVEGAÇÃO

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

56.CIA BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGA/PORTO VELHO

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

57. EQUATORIAL TRANSPORTES DA AMAZÔNIA LTDA./PORTO VELHO

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

58.NAVEGAÇÃO CUNHA LTDA./PORTO VELHO

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

59.PORTO DE PORTO VELHO EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

RO

59.1 TERMINAL GRANELEIRO DE PORTO VELHO

DEVOLUÇÃO PARA INCORPORAR AO PGRS DE PORTO VELHO****

RR 60.AEROPORTO DE BOA VISTA EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

RS 61.PORTO DO RIO GRANDE DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

62.AEROPORTO DE JOINVILLE EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

63.PORTO DE IMBITUBA EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO*

64.SÃO FRANCISCO DO SUL DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

65.BRASKARNE COM. E ARM. GERAIS LTDA./ITAJAÍ

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

66.PORTO DE ITAJAÍ DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

67.TERM. DE REBOCADORES DA PETROBRÁS/ITAJAÍ

DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

SC

67.1. NAVIO OLYMPUS DEVOLVIDO POR NÃO ESTAR PREVISTO PGRS PARA EMBARCAÇÕES*****

68.AEROPORTO DE ARACAJU/SBAR EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO* SE 69.TERM. MARÍTIMO INÁCIO

BARBOSA DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM

CONDIÇÕES DE ANÁLISE** 70.AEROPORTO DE SÃO PAULO – GUARULHOS

EMITIDO PARECER TÉCNICO PARA COMPLEMENTAÇÃO* SP

71.PORTO DE SANTOS DEVOLUÇÃO – PGRS INCOMPLETO SEM CONDIÇÕES DE ANÁLISE**

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R E S U M O G E R A L

TOTAL DE PLANOS RECEBIDOS PELA GGPAF : 75 EMITIDO PARECER TÉCN. PARA COMPLEMENTAÇÃO: 22 PARECERES TÉCNICOS EMITIDOS COM RECOMENDAÇÃO DE APROVAÇÃO: 01 DESPACHOS EMITIDOS PARA DEVOLUÇÃO DOS PGRS: 47 PGRS NÃO ANALISADOS: 05

Equipe Técnica:

Coordenação da equipe:

Ana Claudia Teixeira Clarice Matos Roll José Fernando Ferraiolo Silveira José Lybio Guimarães de Mattos Junior Luiz Martius Holanda Bezerra Milca Costa Adegas Sérgio Luiz de Oliveira

Lucely de Oliveira Gonçalves

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97

ANEXO IV

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Gerência-Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras

RESIDUOS SÓLIDOS Fundamentação A Agenda 21, documento oficial que consolida os resultados da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento , estabelece diretrizes e define áreas e programas que permitem o estabelecimento de estratégias para o gerenciamento de resíduos sólidos de forma compatível com a preservação ambiental

No campo da saúde pública , os resíduos sólidos passaram a ser objeto de atenção, na medida em que os surtos epidêmicos passaram a ser correlacionados com o seu manejo inadequado . Estudos epidemiológicos relatam a presença de amplo espectro de organismos patógenicos, elementos tóxicos, de metais ferrosos, metais pesados tais como o mercúrio e chumbo. Desta forma os resíduos são vias indiretas de transmissão de doenças, propiciando condições favoráveis e possibilidades a ação de múltiplos fatores. Portanto a questão da coleta, tratamento e destinação final adequada dos resíduos é um importante aspecto da saúde pública que merece a atenção da comunidade geral, acadêmica e das autoridades sanitárias competentes.

O Regulamento Sanitário Internacional estabelece que todos os portos e aeroportos deverão dispor de um sistema eficaz para a remoção e a eliminação higiênica dos dejetos, lixo, águas servidas, alimentos impróprios para o consumo e outras substâncias perigosas para a saúde .A Resolução MERCOSUL GMC nº 30/02 definiu os critérios para a gestão sanitária de Resíduos splidos em Portos, Aeroportos, Terminais Internacionais de carga e passageiros e pontos de fronteira no MERCOSUL com prazo estabelecido para sua internalização.

No Brasil a gestão de Resíduos Sólidos é uma atividade essencialmente municipal restritas ao seu território e não são comuns as soluções consorciadas mesmo quando se trata de destinação em aterros. Via de regra a disposição final dos resíduos sólidos ocorre como ação generalizada das administrações em apenas afastar das zonas urbanas o lixo coletado , depositando em locais inadequados. Mais de 80% dos municipios vazam seus resíduos em locais a céu aberto, em cursos dágua ou em áreas que deveriam ser ambientalmente protegidas, com a presença de catadores entre elas crianças, denunciando os problemas sociais que a má gestão do lixo acarreta (IBAM, 2000) .

Com relação ao tratamento dos resíduos , existe um número reduzido de unidades de compostagem e reciclagem instaladas no País. Essas unidades utilizam tecnologia simplificada, com segregação de recicláveis em correias transportadas e compostagem em leiras a céu aberto, com posterior peneiramento. Muitas unidades que foram instaladas estão hoje paralisadas por dificuldade dos municipios em operá-las e mantê-las convenientemente. Dados do PNSB 2000 informam que apenas 2% dos resíduos gerados são reciclados.

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Estes são alguns dos problemas enfrentados para o cumprimento das

determinações legais nacionais e compromissos assumidos pelo Brasil em Acordos

Internacionais e a proteção à saúde da população, haja vista que não se dispõe de

estudos sobre o grau de periculosidade dos resíduos gerados nestas áreas . Justifica-se

portanto a adoção de medidas para a definição de critérios e procedimentos para o

gerenciamento adequado dos resíduos sólidos gerados netas áreas .

OBJETIVO : Eliminar os fatores de risco à saúde da população relacionados ao

manejo inadequado de resíduos sólidos gerados ou oriundos dos portos , aeroportos e

fronteiras

INDICADOR DE IMPACTO: resíduos infectantes coletados/destinação final

adequada META 1 - 100% DE PROCEDIMENTOS PADRONIZADOS E IMPLANTADOS ATÉ DEZEMBRO DE 2003. Ações

Padronização de Procedimentos com definição de critérios para a análise de PGRS;

Participação e ou promoção de eventos técnicos para elaboração de propostas de

revisão , elaboração e harmonização de normas específicas nacionais e internacionais

sobre resíduos sólidos

Indicador de Resultado : nº de procedimentos de trabalho elaborados / nº de procedimentos implantados x 100 Fonte de Verificação: Relatórios GGPAF META 2 - 100% de ADMINISTRADORAS DE unidades com Plano de gerenciamento de residuos sólidos apresentados e analisados até dez/2003 Ação – Verificação do atendimento às exigências pelas Administradoras quanto as ações de controle sanitário de resíduos sólidos Indicador de resultado : Nº de notificações emitidos sobre PGRS/nº total de notificações sobre resíduos sólidos Nº de PGRS apresentados/n º de unidade de PAF x100 Nº de PGRS aprovados/ nº pgrs analisados x100 Fontes de verificação: Relatório Mensal, ESTATPAF

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META 3 - ACOMPANHAR A IMPLANTAÇÃO DE 100% DOS PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS APROVADOS , ATÉ DEZEMBRO DE 2003 Ação: Verificação do atendimento às exigências pelas Administradoras para a concessão de AFE e quanto as ações para a implantação do PGRS ; Indicador de resultado: - Número de PGRS implantados /nº pgrs aprovados x 100 - Número de AFE publicadas/ nº de empresas prestadoras de serviço em resíduos sólidos Indicador de impacto: - Quantidade de resíduos infectantes coletados/destinação final adequada; Fonte de Verificação: relatórios GGPAF , DOU META 4- ATUALIZAÇÃO DE CONHECIMENTOS DE 100% DOS TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES DE ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO RELACIONADOS A RESÍDUOS SÓLIDOS Ação –

• Elaboração de projetos específicos para capacitação e desenvolvimento de pessoal que atuam na área

• Disseminação de informação sobre trabalhos científicos, normas , acordos , legislação e materiais técnicos publicados sobre a nossa área de atuação; ;

Indicador

Nº Projeto de capacitação elaborado /nº de projetos realizados x 100 Nº de técnicos capacitados em resíduos sólidos/ nº de técnicos responsáveis por resíduos sólidos x 100

Fonte de Verificação: Relatórios GGPAF