relatório e contas 2011
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Relatório e Contas 2011 - Grupo Cooprofar-MedlogTRANSCRIPT
índice
Mensagem do CEO
RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO
Grupo Cooprofar - Medlog
Órgãos Sociais Estrutura Sociétária e Organizacional Indicadores de Desenvolvimento Factos Relevantes de 2011
Enquadramento Macroeconómico e Sectorial
Enquadramento Macroeconómico Enquadramento Setorial
Actividade Operacional
Farmácias Espaços de Saúde Representações Logística Distribuição Serviços
Análise Económico - Financeira
Análise de Resultados Situação Financeira
Áreas de Suporte
Administrativa e Financeira Aprovisionamento I&D + Inovação Marketing Recursos Humanos Responsabilidade Social Sistemas da Informação Técnica e Qualidade
Perspetivas Futuras e Referências Finais
Perspetivas Futuras Referências Finais Proposta de Aplicação de Resultados
Demonstrações Financeiras Consolidadas
Balanço ConsolidadoDemonstração de ResultadosDemonstração das Alterações no Capital Próprio(2010-2011)Demonstração dos Fluxos Capitais
Anexo
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
CONTAS INDIVIDUAIS DA COOPROFAR, CRL
07
15
25
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índice
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687071
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112
mensagem
do CEO
O ano de 2011 caracterizou-se pelo conjunto de dificuldades que, conforme
havíamos previsto no Relatório anterior, se vieram a verificar.
O mercado de medicamentos caiu 9,1%. Entre janeiro e dezembro de 2011, o
valor a PVP do mercado de medicamentos do SNS registou uma descida de
12,1%. O custo dos fundos quase duplicou. A oferta de crédito rarefez-se. Os
combustíveis aumentaram 19%.
Com estes dados, a palavra de ordem foi contenção no mercado nacional.
Contenção na concessão de crédito a clientes. Contenção nos investimentos e
em todos os consumos de capital e contenção nos consumos supérfluos.
Sofremos as naturais consequências ao nível das vendas, mas conseguimos
uma carteira de malparado insignificante.
Naturalmente que procurámos desenvolver outras áreas de negócio que nos
repusessem a margem perdida na distribuição às farmácias.
Acautelámos a vertente internacional, onde construímos novos modelos de
negócio.
Evitámos a todo custo proceder ao despedimento de pessoas, procurando
manter as equipas que tão boas provas têm dado.
Apesar das dificuldades no mercado interno, acreditamos firmemente que o
Grupo irá ultrapassar com êxito as barreiras que surgirão durante 2012.
Gondomar, 31 de Março de 2012
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Celso Silva
CEO
Em 2011, a palavra de
ordem foi contenção
no mercado nacional.
Contenção na con-
cessão de crédito a
clientes; em todos os
consumos de capital
e nos consumos
supérfluos.
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Órgãos Sociais
COOPROFAR-COOPERATIVA DOS PROPRIETÁRIOS DE FARMÁCIA CRL
DIREÇÃO
Delfim Fernando Gonçalves dos SantosPresidente
João Abel de Oliveira Lemos Gonçalves NovoVice-Presidente
Domingos Rosendo Teixeira LimaSecretário
Carlos Jorge da Silva MachadoTesoureiro
José Alberto Marques da RochaVogal
José Manuel Carvalho Neves1º Suplente
Elsa Maria de Lima Coutinho 2º Suplente
Carlos Costa Bráz da Cunha3º Suplente
Maria Arminda Serrano Nunes de Oliveira 4º Suplente
Carla Alexandra Teixeira da Costa 5º Suplente
DIREÇÃO GERAL
Celso António de Matos Salgueiro da SilvaDiretor-Geral
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Domingos de Carvalho FerreiraPresidente
Adelino Moreira dos Santos BarreiraVice-Presidente
António PrataSecretário
CONSELHO FISCAL
Manuel Vaz SousaPresidente
Maria Idília Gomes Alves de OliveiraVice-Presidente
Paulo Manuel Torrão FerreiraVogal
Delminda Dinis Nunes e Santos Mota 1º Suplente
Maria Amélia Teixeira de Sousa 2º Suplente
Ana Paula Cancêlo Carrilho 3º Suplente
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
Maria da Glória Pereira de Sá Efectivo
Renata Maria de Sá Rocha Pinho Pereira GomesSuplente
MEDLOG - INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Delfim Fernando Gonçalves dos SantosPresidente
António Jorge Queirós de Sá Vogal
Baltazar Joaquim Silva Arezes Vogal
Carlos Jorge da Silva Machado Vogal
Celso António de Matos Salgueiro da Silva Vogal
Eduardo Sérgio da Cunha e Melo Vogal
João Abel de Oliveira Lemos Gonçalves NovoVogal
José Luis Guedes BarreiraVogal
Júlio Fernando Pinto Constante Vogal
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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Gru
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Med
log
Estrutura Societária e Organizacional
O Grupo Cooprofar - Medlog tem como sociedade-mãe a Cooprofar - Cooperativa dos Proprietários de
Farmácia CRL, que detém a totalidade do capital social da Medlog SGPS SA. Por sua vez, esta gere as
participações sociais detidas na globalidade em cinco empresas: Mercafar - Distribuição farmacêutica, SA;
Dismed - Transporte de mercadorias SA; Medlog - Logística Farmacêutica, SA, LHS - Logistics Health
Solutions SA e Farvison SA.
MEDLOG SGPS
100%
COOPROFAR
100%
50%
28%
MERCAFAR
DISMED
MEDLOG
LHS
FARVISION
100%
100%
100%
100% MEDLYNCE SGPS, SA
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Gru
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Med
log
Indicadores de Desenvolvimento Factos Relevantes 2011
Internacionalização
do Grupo
Melhoria da margem baseada
no aumento do poder negocial
Consolidação da aposta
no segmento “Distribuição”
Desenvolvimento da área de
negócio logística hospitalar
Soluções Customizadas
de Logística
2011
2012
Indicador Unidade 2010 2011
Clientes
EBITDA
EBIT
Capex
Passivo
ROE
ROA
Unidades expedidas
Entregas processadas
Distância percorrida com entregas
Capacidade instalada de armazenamento
Documentos processados
Chamadas totais
Volume de negócios
Cash-flow
Resultado financeiro
Resultado líquido
Dívida financeira líquida
Dívida financeira líquida / EBITDA
Colaboradores
Ativo líquido
Margem EBITDA
Margem EBIT
Autonomia financeira
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Nº
Nº
Kms
!
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!
!
!
!
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Nº
!
%
%
%
2.656
7.397.463
3.423.213
9.011.105
89.310.479
9,00
3,20
39.248.029
714.179
10.035.629
20.186
1.972.771
2.265.832
362.923.428
5.590.255
-1.310.301
1.616.005
32.752.866
4,43
280
107.263.836
2
0,90
16,70
11.612.501
5.623.198
2.060.917
320.750.622
-1.761.437
54.837
42.492.017
7,56
-23,98
-39,80
-11,62
34,43
-96,61
29,74
70,58
3,66
m2
%
40.683.661
24,25
4,87
15,71
0,00
-21,22
3,98
748.929
20.186
1.554.140
2.356.030
3.300
-35,30
-97,85.
269 -3,93
2,83
3,33
-96,67
-41,56
-12,50
-28,89
-2,4016,30
0,64
1,75
1,87
0,30
92.285.284
110.294.978,12
193.462,96
3.617.117
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Enquadramento Macroeconómico
1. Economia Internacional
Em 2011, assistiu-se a uma desaceleração da economia mundial, num movimento sentido, sobretudo, nas
economias desenvolvidas, depois de um ano marcado por uma forte recuperação, após a maior recessão
mundial da história recente, em 2009.
Evolução económica internacional (taxas % de variação anual do PIB),
2010-2012(p)
Em concreto, no cômputo de 2011, as economias desenvolvidas viram a taxa de crescimento económico cair
para metade do valor do ano anterior. Isto aconteceu, apesar da continuação dos estímulos monetários sem
precedentes que vinham de trás. Mas, a verdade, é que, em paralelo, a política orçamental tornou-se mais
restritiva em vários países. Fez-se, também, sentir o efeito negativo associado ao prolongamento da trajetória
ascendente dos preços das matérias energéticas.
Para 2012, o FMI prevê um novo abrandamento da atividade económica nos novos países industrializados
asiáticos, no conjunto dos países emergentes e nos países em desenvolvimento, apenas contrariada por uma
ténue recuperação nos EUA e no Japão. Quanto à zona do euro, espera-se uma significativa perda de
dinamismo face a 2011, materializada numa ligeira recessão económica. Tal reflectirá tanto o menor
crescimento esperado das exportações, em face do novo abrandamento da economia mundial, como o
enfraquecimento da procura interna, devido aos baixos níveis de confiança das empresas e famílias e à
continuação dos processos de desalavancagem financeira do sistema bancário e de consolidação
orçamental, em resposta à crise da dívida soberana europeia.
Em linha com a globalidade da atividade económica, o volume de comércio internacional registou uma impor-
tante desaceleração em 2011, apresentando uma taxa de variação de 5,8% (contra 12,9% no ano anterior).
Ainda assim, o ritmo de crescimento do comércio internacional foi superior ao do PIB mundial, à semelhança
do verificado em 2010. Segundo a previsão do FMI, em 2012, os fluxos de comércio deverão manter a
trajetória de abrandamento iniciada em 2011 (taxa de crescimento de 4,0%).
Nos mercados financeiros, o saldo de 2011 foi negativo no Japão e na Europa, e misto nos EUA, tendo em
conta a evolução dos principais índices bolsistas.
No conjunto de 2011, o preço médio internacional do barril de petróleo subiu 31,6%. As previsões do FMI
apontam para uma nova subida do preço do petróleo em 2012, ainda que a menor ritmo (variação de 10,3%),
traduzindo o efeito das condições de oferta mais restritivas em diversos países produtores.
1. Economia Nacional
Depois da recuperação verificada no ano anterior, a economia nacional entrou de novo em recessão em 2011,
com o PIB a apresentar uma queda de 1,6% em termos reais, num ano marcado pela interrupção do acesso
da economia ao financiamento de mercado e pelo início da aplicação do Programa de Assistência Económica
e Financeira, sob a alçada da Comissão Europeia, do BCE e do FMI.
A contração do PIB resultou de uma queda de todas as componentes da procura interna. Em particular,
destaca-se a evolução do consumo privado e da formação bruta de capital fixo, rubricas que acentuaram a
sua tendência de contração ao longo do ano, o que determinou variações médias anuais de -3,9% e -11,4%,
respetivamente. O quadro de ajustamento orçamental conduziu a uma descida também acentuada do
consumo público (variação de -3,9%).
O impacto da evolução da procura interna no PIB foi parcialmente compensado pelo elevado contributo
positivo da procura externa líquida (4,6 p.p.), por sua vez resultante da combinação de um crescimento
robusto das exportações de bens e serviços (variação de 7,4%) com uma significativa queda das importações
(variação de -5,5%). Em consequência, observou-se uma significativa correção do défice da balança de bens
e serviços e, por esta via, do défice da balança corrente e de capital, que recuou acentuadamente, para -5,2%
do PIB (face a cerca de -8% em 2010).
A taxa de inflação, medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), fixou-se em 3,6% na
média de 2011, contra 1,4% no ano anterior, num quadro de subida de vários preços administrados, de
impostos indiretos e dos preços internacionais das matérias-primas energéticas. Assim, a aceleração do IHPC
resultou tanto do maior dinamismo dos preços dos serviços (2,4%, face a 1,0% em 2010) como dos bens
(4,4%, contra 1,7% em 2010). Especialmente importante foi a aceleração dos preços dos bens industriais
energéticos. Em particular, o preço do gasóleo rodoviário cresceu 19% na média de 2011, depois de uma
progressão de 15% no ano anterior.
Evolução do preço do gasóleo rodoviário, 2009-2011
2010 2011
Mundo
2012(P)
Economias desenvolvidas
EUA
Zona do Euro
Japão
Novos países industrializados asiáticos
(Hong Kong, Coreia do Sul, Singapura e Taiwan)
Economias emergentes e em desenvolvimento
5,3
3,2
3,0
1,9
4,4
8,5
7,5
3,9
1,6
1,7
1,4
-0,7
4,0
6,2
3,5
1,4
2,1
-0,3
2,0
3,4
5,7
Fonte: FMI – World Economic Outlook, abril 2012.
Nota: (P) – previsão.
Enquadramento Macroeconómico
Fonte: Direção-Geral da Energia e Geologia.
2010 2011
1,153! 1,372!
2009
1,003!
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Enquadramento Macroeconómico
Neste contexto, é também de destacar a deterioração das condições no mercado de trabalho registada em
2011, que se traduziu numa redução do emprego de 2,5% no cômputo do ano e num aumento muito
significativo da taxa de desemprego, para um novo máximo histórico de 12,7% em média anual.
Relativamente às taxas de juro do mercado monetário, apesar da descida das taxas Euribor nos últimos
meses do ano, no conjunto de 2011 registou-se uma subida significativa das mesmas, a refletir
essencialmente a subida das taxas diretoras do BCE em abril e julho. As taxas de juro comerciais aumentaram
de forma ainda mais acentuada, com a banca a repercutir a dificuldade de obtenção de fundos nos mercados
internacionais.
As previsões mais recentes do Banco de Portugal apontam para um aprofundamento da recessão económica
em 2012, com o PIB a registar uma taxa de variação média anual de -3,4%, em termos reais. A verificar-se,
tal corresponderá à maior recessão em Portugal desde 1975. A evolução esperada reflete a continuação de
uma queda muito acentuada da procura interna (variação de -6,5%), apenas parcialmente mitigada pelo
contributo positivo da procura externa líquida, também em atenuação, em 2012, em virtude do significativo
abrandamento das exportações de bens e serviços (crescimento de apenas 2,7%), num quadro de marcado
arrefecimento da atividade económica mundial.
No contexto da procura interna, destaca-se, em especial, a contração sem precedentes prevista para o
consumo privado (variação de -7,3%), comportamento que espelha essencialmente a evolução negativa do
rendimento real disponível, determinada de forma significativa pelo impacto das medidas de consolidação
orçamental e pela redução dos rendimentos diretos do trabalho, num contexto de deterioração acentuada das
condições no mercado laboral.
O prolongamento do processo de ajustamento dos balanços, quer do setor público quer dos agentes
privados, deverá traduzir-se numa nova redução do desequilíbrio externo em 2012, refletida na melhoria
expressiva do saldo da balança corrente e de capital, para -2,8% do PIB (o valor menos negativo dos últimos
16 anos).
Taxa de variação real do PIB e défice externo, 2010-2012
No que se refere à taxa de inflação, o Banco de Portugal prevê, para 2012, apenas uma ligeira descida para
3,2%, apesar do contexto de acentuada retração da procura agregada. A relativa estabilidade da taxa de
inflação face ao ano anterior resulta da combinação de uma estabilização do ritmo de crescimento dos preços
da componente não energética, com um forte abrandamento da componente energética. A virtual
estabilização da taxa de inflação em valores relativamente elevados será, em larga medida, o reflexo do
crescimento dos preços associado a decisões administrativas e dos novos aumentos dos impostos indiretos.
Enquadramento Macroeconómico
1,4%
-1,6%
-3,4%
2010 2011 2012(P)
-8,3%
-5,1%
-2,8%
Balança corrente e de capital(%PIB) PIB (tx var. real)
Fonte: INE e Banco de Portugal
Nota: (P) - previsão (Banco de Portugal, primavera 2012)
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Enquadramento Setorial
Em 2011, continuou a assistir-se a uma desaceleração da economia mundial. Fruto deste cenário de crise
instalado, o País e o setor farmacêutico não escaparam à travessia de um ano conturbado.
Mercado do medicamento em queda
O mercado global dos medicamentos em ambulatório continuou a cair pelo terceiro ano consecutivo, tendo
atingido os 2.942 milhões de euros no final de 2011, ou seja, menos 9,1% do que o ano anterior. Em 2011,
foram vendidas 236.951.748 embalagens, o que representa um decréscimo de 3,4% face a 2010, ano em que
já se tinha registado uma diminuição de 3,6%
Crescimento de Mercado
O mercado dos genéricos seguiu a mesma tendência e os dados de Dezembro indicam que este segmento
registou uma quebra de 13,3% (para 535,1 milhões) em 2011, apesar de terem sido vendidas mais 14% de
embalagens (51.294.411).
O dado mais significativo é, no entanto, o facto de os genéricos terem perdido quota de mercado em termos
de valor. Em 2010, a quota de mercado era 19,07% e no final do ano passado caiu para 18,19%. Em termos
de embalagens, a quota continuou a subir e ultrapassou já os 21% em 2011 (18,33 no ano anterior).
Os encargos do Ministério da Saúde com a comparticipação de medicamentos baixaram 19% em 2011. De
acordo com os dados divulgados pelo Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde,
o SNS gastou 1328 milhões de euros na comparticipação dos medicamentos comprados nas farmácias, o
que representou uma diminuição de 312,1 milhões em relação a 2010,
Esta quebra - a primeira desde 2007 e a maior pelo menos desde 2005 - é o resultado das várias medidas
adotadas ainda pelo anterior Governo, nomeadamente, o acordo celebrado em março do ano passado com
a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) para limitar os gastos com medicamentos.
Mas se no mercado ambulatório (farmácias) as decisões tomadas pelos Governos - anterior e atual - surtiram
efeito já em 2011, no mercado hospitalar as medidas adotadas por ambos os ministros estiveram longe de
atingir os objetivos pretendidos. Os números acumulados indicam que as despesas dos hospitais nesta
rubrica totalizavam os 937,8 milhões de euros em 2011, o que traduz um crescimento de 2,4% em relação a
igual período do ano anterior.
A adicionar ao abrandamento de mercado, a instabilidade que marcou o mercado do medicamento adveio
também da mudança constante na legislação que regula o setor e a cadeia de distribuição, das sucessivas
alterações na política do medicamento e redução de preço.
Em termos regulamentares, destacam-se as principais alterações setoriais:
Publicação da Deliberação n.º 021/CD/2011 a qual estabelece os critérios de determinação das
quantidades mínimas de medicamentos que, conjuntamente com titulares de autorização de introdução no
mercado desses medicamentos, devem ser mantidas permanentemente pelo distribuidores que operam no
território nacional, para garantia de continuidade do fornecimento e do acesso aos medicamentos por parte
dos doentes, bem como o dever de fornecimento por parte das farmácias.
Lei n.º 25/2011, de 16 de Junho
Recuo na omissão dos preços das embalagens de medicamentos comparticipados determinada pelo
Decreto-Lei n.º 106-A/2010, de 1 de Outubro
Revogado art.º 2.º Decreto-Lei n.º 106-A/2010, de 1 de Outubro - Regresso do PVP às embalagens dos
Medicamentos Comparticipados
Período de Escoamento:
Indústria – 1 Agosto
Distribuição - 13 Setembro (30 dias úteis findo o prazo da Indústria)
Farmácias – 12 Dezembro (60 dias úteis findo o prazo da Distribuição)
Publicação do Decreto-Lei 112/2011, de 29 de Novembro
O Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de Novembro, aprovou o novo regime de preços dos medicamentos
sujeitos a receita médica, comparticipados e não comparticipados, e dos medicamentos não sujeitos a receita
médica comparticipados. Este diploma veio ainda determinar uma nova forma de cálculo das margem dos
grossistas e farmácias, a vigorar a partir do dia 1 de Janeiro de 2012, a ser calculada em regime de escalões,
com base no PVA (Preço de Venda a Armazenista).
A publicação deste diploma foi amplamente contestada pelo setor e veio permitir perspetivar um ano de 2012
de agravamento das dificuldades financeiras vividas pelo setor
Publicação da Portaria n.º 198/2011, de 18 de Maio, a qual estabeleceu o regime jurídico a que
devem obedecer as regras de prescrição eletrónica, bem como o regime transitório da receita manual de
medicamentos. – Esta medida veio permitir um maior controlo da dispensa de medicamentos, bem como a
deteção de situações de irregularidade e fraude.
Discussão e aprovação da obrigatoriedade de prescrição por DCI (o diploma apenas foi publicado no
início de 2012, contudo a discussão desta medida legislativa ocorreu em 2011)
Farmácias em rutura económico-financeira
Em 2011, agudizaram-se os casos de farmácias insolventes. As estatísticas contradizem a ideia generalizada
que se tinha deste negócio. Em 2011, o número de farmácias com prazos de pagamento superiores a 90 dias
continuou a subir, tendo passado de 917 em Dezembro de 2010, para 1074 no final do primeiro semestre de
2011. Estes números tiveram um impacto significativo num setor que envolve 2900 empresas, na sua
esmagadora maioria de pequena e média dimensão, e que emprega cerca de 18 mil pessoas. A situação tem
vindo a agravar-se a ritmo acelerado desde 2005 e agudizou-se no ano transato. De acordo com dados
adiantados pelo setor, no final de 2011, 20% das farmácias estavam sem dinheiro para repor stocks. Cerca
de 604 tinham já suspendidos os fornecimentos de medicamentos, mais 154 que no final de 2010. O número
de processos judiciais para execução de dívidas também aumentou.
Enquadramento Setorial
0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Mercado Ambulatório
Mercado Hospitalar
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Enquadramento Setorial
As queixas das associações e dos distribuidores relacionam-se com a redução de preços que lhes tem sido
imposta e ainda com a sobrecarga com prazos de pagamento dos medicamentos aos distribuidores - dez
vezes inferior àqueles de que beneficia o sistema hospitalar.
Distribuição de Produtos Farmacêuticos > Dados síntese 2011
Relativamente à cadeia da distribuição – segundo um estudo feito pela INFORMA D&B que analisou as 34
principais empresas do setor - constatou-se que a faturação setorial atingiu, em 2011, uma variação negativa,
acentuando-se a tendência iniciada no ano anterior. A redução dos preços, originada pelas medidas aplicadas
pelo Governo para reduzir a despesa pública com medicamentos, foi a principal razão determinante desta
tendência, que se perspetiva sair agudizada em 2012.
Número de empregados > 2.331
Faturação > 2.830 milhões de euros
Mercado Total dos medicamentos – 2.970 milhões de euros
Variação da faturação > - 9,5%
Variação do valor total de medicamentos > - 8,3%
Tal como estava previsto, 2011 pautou-se pelo aumento da concorrência entre os vários intervenientes na
cadeia de abastecimento de produtos de saúde, nomeadamente, pela entrada agressiva de novos players no
mercado nacional.
Perante esta realidade, tornou-se imperioso para o Grupo continuar a investir no aumento da eficiência da
operação, decisiva para a sua sustentabilidade, salvaguardando sempre a política de qualidade exigente que
o caracteriza.
Fruto das dificuldades sentidas de forma transversal ao nível dos operadores logísticos, implementou-se, por
um lado, uma política de estabilização financeira e, por outro, a fragilidade dos agentes logísticos
concorrentes permitiu, também, a angariação de clientes.
Assim, face ao agudizar da debilidade financeira sentida por muitos clientes [Farmácias], o Grupo optou por
uma estratégia de acompanhamento personalizado ao cliente e pelo desenvolvimento e implementação de
soluções integradas ao nível da gestão do envolvimento comercial.
O mercado global dos medicamentos em ambulatório
continuou a cair pelo terceiro ano consecutivo.
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Farmácias
Inserido numa conjuntura macroeconómica já desfavorável desde 2010, o mercado farmacêutico assistiu, em
2011, ao agudizar do panorama de crise e instabilidade. As constantes descidas de preço [três descidas no
ano transato], as medidas previstas no âmbito do Memorando de Entendimento assinado entre o Governo e
Troika - que impuseram o aumento do peso dos genéricos e novas formas de comparticipações e cálculos
dos preços de referência – resultaram num cenário de abrandamento, para o negócio da Farmácias. A
degradação do poder de compra e da diminuição da procura por parte do utente, bem como, a dificuldade
crescente em obter crédito junto dos bancos são, também, fatores que têm vindo a pesar na dilatação da
debilidade financeira das farmácias. Em setembro de 2011, existiam 723 farmácias com fornecimentos
suspensos. Os números mostram que esta situação agravou-se em 184% desde Dezembro de 2009. Esta é,
aliás, uma situação que está a degradar-se a ritmo acelerado desde 2005.
Face a um mercado farmacêutico nacional em contração - que mantém, desde 2009, taxas de crescimento
negativas - verificou-se uma regressão nas quotas de mercado dos principais players do setor.
No Grupo Cooprofar-Medlog, apesar de o segmento de negócios Farmácias manter-se, em 2011, o mais
representativo da sua atividade - cifrando-se o seu volume de negócios em 256.731.662,79! milhões de
euros, correspondente a quase 80% do volume de negócios consolidado - a quota de mercado acumulada
sofreu, em 2011, um ligeiro decréscimo, passando de 11,15%, em 2010, para 10,58%.
Em 2011, o mercado armazenista de medicamentos caiu 10,1%, constatando-se que a evolução mensal
oscilou entre uma taxa de crescimento negativa máxima de 4,22% em agosto, e igualmente negativa de
17,5% em setembro. Apesar de a performance do Grupo ganhar relevo nos mercados das zonas Norte e
Centro do país, aqui, também, a sua quota de mercado sofreu uma subtil derrapagem, situando-se nos
18,19% (2011).
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10,00
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OUTROSUDIPLUOCPCOOCFNB&RAH
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Evolução da quota de mercado
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Farmácias
No âmbito da política do Grupo Cooprofar-Medlog para o segmento das Farmácias, o Grupo assume o
posicionamento de sempre – apresentar medidas de eficiência que, simultaneamente, garantam a qualidade
e sustentabilidade do serviço prestado e acautelem os interesses dos seus clientes, orientando-os e
acompanhando-os na travessia deste período conturbado.
Nesta perspetiva, em 2011, tornou-se imperativo manter uma estratégia de gestão rigorosa e eficaz,
suportada por medidas consistentes de controlo de custo e adqueção das condições comerciais, com base
na segmentação de clientes.
Para 2012, com a entrada em vigor da redução das margens para farmácias e armazenistas - outra medida
proveniente do acordo entre o Governo e a Troika – prevê-se a continuidade da instabilidade no setor. Neste
sentido, o Grupo mantém, tal como em 2010, uma estratégia de prudência, privilegiando um desenvolvimento
controlado, sustentado e sem riscos, que permita consolidar a sua posição de player de referência na cadeia
de abastecimento.
Quota de Mercado: 18,19%
Mercado Armazenista de Medicamentos: - 10,1%
180
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-6,1%
-14,8%
Evolução da quota de mercado
Nesta perspetiva, em 2011, tornou-se imperativo manter uma
estratégia de gestão rigorosa e eficaz, suportada por medidas
consistentes de controlo de custo e adqueção das condições
comerciais, com base na segmentação de clientes.
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Espaços Saúde
A performance operada, em 2011, pelo Grupo Cooprofar-Medlog no segmento de negócio Espaços de Saúde
saldou-se por bastante satisfatória, face à involução geral do mercado, registando um acréscimo
relativamente ao ano anterior. Ao nível das lojas de saúde o volume de negócios atingido foi de 15.533.352 !,
relativo ao homólogo 14.520.534 !.
Esta evolução deveu-se a um aumento significativo da actividade no mercado nacional que se deveu à
contínua abertura das lojas de saúde dos principais grupos económicos, e da forma sustentada em que
incidiu a cobertura nacional. Já as vendas para as parafarmácias verificaram uma ligeira quebra, largamente
justificável pelo corte de fornecimentos junto de algumas delas, em virtude dos problemas financeiros que
foram exibindo.
Este segmento de negócio enfrentou desafios muito significativos. Do lado dos clientes, sentiu-se uma forte
pressão sobre as condições comerciais da parte dos grupos da grande distribuição, muito determinada pela
centralização de compras. Já ao nível das parafarmácias, a pressão competitiva foi polarizada essencialmente
pela concorrência directa dos restantes grossistas. Do lado dos fornecedores, evidenciou-se a procura
crescente pelas vendas diretas. Ainda que ameaçadores, todos estes movimentos têm sido por nós
encarados como oportunidades, que motivam o Grupo a trabalhar cada vez melhor e a descobrir novas
formas de dar resposta às necessidades dos nossos clientes.
Para 2012, revela-se oportuno aprofundar os laços com a Indústria Farmacêutica de forma ao Grupo
conseguir contrariar a ameaça de desintermediação, evitando o bypass entre os grandes grupos e os
laboratórios. Procurar-se-á ainda desenvolver novas áreas de negócio no setor Saúde.
Ao nível das lojas de saúde o volume de negócios atingido foi
de 15.533.352 !, relativo ao homólogo 14.520.534 !
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Representações
As representações são um segmento de negócio no qual o Grupo Cooprofar-Medlog já possui uma
considerável tradição. A atividade do Grupo ao nível deste segmento representou um volume de negócios de
605.642!, em 2011, relativamente ao homólogo de 450.700!.
A representação de marcas internacionais manteve-se, em 2011, orientada para os produtos de saúde nas
gamas da Dermo-cosmética/Dermohigiene, Medicina Desportiva, Aleitamento, Equipamentos de farmácia e
Dispositivos Médicos.
A reestruturação do plano de negócio permitiu concluir o ano com um incremento das gamas de
comercialização, nomeadamente, da linha de Dermohigiene.
Considerando que este segmento assume uma importância estratégica para o Grupo, em virtude das
margens que liberta e da dimensão que lhe dá, 2011 apontou como prioridade a necessidade de reforçar e
reajustar estratégias que permitissem alavancar o negócio.
Deste modo, marcaram 2011, uma nova política de segmentação de clientes, refletida na alteração dos
objectivos e perfis das visitas aos clientes. Para aumentar a eficiência, implementaram-se medidas como
investimento na reestruturação de procedimentos de trabalho, bem como, a contratação de um colaborador
que tem a missão de desenvolver novas ferramentas de trabalho para a equipa e para o ponto de venda.
Evolução do Volume de Negócios das “Representações”, 2010-2011
No comércio internacional, o Grupo fortificou as relações comerciais com os PALOP`s e viu o volume de
negócios crescer cerca de 13,52%, com aumento das margens absolutas retidas.
Para 2012, pretende-se continuar a crescer no volume de negócios, bem como, acarinhar as marcas
existentes e ainda alargar o portefólio de produtos representados.
No comércio internacional, o Grupo fortificou as
relações comerciais com os PALOP`s e viu o
volume de negócios crescer cerca de 13,52%,
com aumento das margens absolutas retidas.
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Logística
Logística Farmacêutica
Os Sistemas de Saúde confrontam-se atualmente com fortes desafios que impõem importantes alterações na
forma como se estruturam e como operacionalizam.
Num contexto de aumento dos requisitos de qualidade a prestar aos utentes, da regulamentação cada vez
mais exigente, para garantir segurança e a qualidade dos medicamentos e outros produtos de saúde,
associados às severas restrições financeiras que assolam presentemente a economia portuguesa, impõe-se,
em particular, a prossecução de objetivos de eficiência.
Como resposta aos desafios do setor, ao longo do ano de 2011, o Grupo Cooprofar-Medlog deu continuidade
aos projetos de melhoria contínua nas suas operações, levando a um aperfeiçoamento constante e gradual.
Por outro lado, empenhou-se com entusiasmo na inovação, criando soluções que respondem às necessi-
dades do mercado, serviços diferenciados surpreendendo os clientes, tornando o Grupo cada vez mais
flexível, permitindo a adaptação rápida a um contexto de constante mudança.
Como não existe inovação sem as parcerias certas, o Grupo associou-se a Universidades, associações de
inovação e outras instituições reputadas em áreas de conhecimento que não a do grupo, elaborando projetos
conjuntos, desenvolvendo soluções sustentáveis, incentivando e promovendo projetos de doutoramento e
mestrado nas mais diversas áreas que tocam o Grupo Cooprofar-Medlog, impelindo a linha do conhecimento
atual.
Logística Hospitalar
No final de 2011, finalizou-se um projeto de inovação na área da logística hospitalar, o Sig_Log. Foi construída
uma solução técnico-logística de fronteira, capaz de suportar a adoção de um modelo de estruturação das
cadeias de abastecimento de medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos farmacêuticos no
mercado hospitalar, através da externalização de toda a logística de armazenamento e distribuição interna nas
instalações do prestador de serviços de saúde, otimizando as operações que lhe estão subjacentes e
garantindo a rastreabilidade integral dos produtos movimentados.
O projeto veio responder à necessidade detetada de uma resposta adequada aos grandes desafios que se
colocam no presente ao Sistema de Saúde Português, proporcionando ganhos de eficiência muito
significativos ao longo do circuito logístico dos produtos de saúde, com consequências numa redução de
custos expressiva e numa melhor afetação de recursos humanos e materiais, ficando salvaguardadas as
questões da segurança, qualidade e prazo de entrega dos produtos em causa.
Foi, pois, neste contexto que emergiu a relevância, pertinência e profunda atualidade do projeto desenvolvido
pelo Grupo, que visa a externalização da função logística por parte das unidades hospitalares a agentes
logísticos especializados (com provas dadas na logística do medicamento e outros produtos de saúde),
ficando plenamente assegurada a qualidade dos serviços, através do recurso a tecnologia avançada em
matéria de rastreabilidade e de soluções de ponta para garantir a rápida disponibilização dos medicamentos
e outros produtos de saúde nos pontos de consumo que sejam definidos.
Esta solução, já devidamente implementada e testada em contexto real, contou com uma forte colaboração
e envolvimento de instituições universitárias, unidades de saúde de referência, assim como reputadas
empresas especializadas nas áreas tecnológicas e de otimização de processos.
Como resultado do projeto, foram obtidas significativas e potenciais poupanças para as unidades de saúde
aderentes, que poderão estender-se a outras unidades prestadoras de serviços de saúde, tendo sempre em
conta que nesta atividade, não há um modelo único a aplicar a todas as unidades, mas sim, uma adaptação
das melhores práticas, de acordo com as necessidades de cada uma das unidades aderentes, garantindo,
não só, um serviço customizado, mas também, uma considerável redução de custos.
No final de 2011, finalizou-se um projeto de inovação na área da
logística hospitalar, o Sig_Log. (…) uma solução técnico-logística de
fronteira, capaz de suportar a adoção de um modelo de estruturação
das cadeias de abastecimento de medicamentos, dispositivos médicos e
outros produtos farmacêuticos no mercado hospitalar.
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Logística
Logística Interna
Uma vez concretizado o aumento de capacidade de aviamento executado ao longo do ano de 2010, bem
como, a consolidação e normalização de todos os processos logísticos, o ano de 2011 teve como principais
vetores orientadores o aumento da eficiência e eficácia da operação e o reforço da qualidade do serviço
prestado ao cliente, nomeadamente, nos aspetos relacionados com a precisão na preparação das
encomendas.
Um dos caminhos percorridos foi o aumento da interligação entre os processos logísticos e o Sistema de
Informação da empresa proporcionando novas formas de operação. Foram conseguidos claros ganhos de
produtividade, resultantes de uma evidente racionalização de recursos. Um bom exemplo disto foi a
automatização do processo de lançamento de encomendas para preparação, já implementado e a funcionar
em pleno. Este novo método, completamente automático, permite que um pedido de cliente seja enviado para
preparação no momento mais adequado à atividade do armazém, sem qualquer interferência humana,
independentemente da sua hora de chegada. Foram, também, definidos e implementados um conjunto de
algoritmos de análise da operação, em tempo real, que permitem agilizar as tarefas nos armazéns em cada
momento, como são exemplo os processos de atribuição de prioridades para a recepção, conferência e
arrumação de mercadoria ou o método de triagem de devoluções.
Também os meios humanos foram adequados às novas realidades da organização, tendo sido feita uma
aposta clara na qualificação dos colaboradores, através do cumprimento de um ambicioso plano de formação
iniciado no ano 2010.
Ao longo deste ano, e no sentido de rentabilizar os recursos disponíveis para a operação logística, o Grupo
continuou o processo de integração de novos negócios, nomeadamente na área de logística farmacêutica.
Em 2011, foi dado seguimento à parceria com o Kaizen Institute, reforçando o projeto de melhoria contínua
em vigor na organização, nomeadamente, na implementação das metodologias de normalização (“5S”),
gestão visual e reorganização de processos. Foram já abrangidas todas as plataformas logísticas da empresa
nas diferentes áreas de operação.
As questões energéticas e a racionalização de desperdícios continuaram no centro das preocupações da
organização. A utilização dos meios automáticos é ajustada de forma a promover a sua utilização em plena
capacidade otimizando os consumos. Também na seleção dos equipamentos são feitas opções tendo em
conta a sua eficiência. Foi, também, dada continuidade a substituição gradual para iluminação LED nos
armazéns e à instalação de Solar Tubes.
Em Dezembro de 2011, foi atingido um nível de precisão na preparação das encomendas na ordem dos
99,99%, valor considerado de excelência dentro da área de atividade do Grupo.
Encomendas processadas: 1.554.140
Linhas Processadas: 15.257.933
Unidades preparadas: 40.683.661Em Dezembro de 2011, foi atingido um nível
de precisão na preparação das encomendas
na ordem dos 99,99%, valor considerado de
excelência dentro da área de atividade do
Grupo.
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Distribuição
No segmento de negócio da distribuição, o Grupo Cooprofar-Medlog distingue-se dos restantes operadores
do mercado através da especialização dos seus serviços, oferecendo soluções customizadas e integradas
de transporte de produtos de saúde, garantindo o cumprimento integral das Boas Práticas de Distribuição,
com toda a segurança, controlo e visibilidade.
Em 2011, o Grupo consolidou a sua posição no mercado CEP (Courier, Express and Parcel), garantindo um
elevado nível de serviço e uma excecional qualidade que poucos podem oferecer, salvaguardando que o
medicamento é manuseado nas condições adequadas, ao longo de todo o circuito. De salientar que, mesmo
nas situações de transbordo entre viaturas, o produto está sempre em espaços licenciados pelo Infarmed,
assegurando assim o cumprimento das boas práticas da distribuição, salvaguardando a segurança e a
qualidade dos medicamentos e produtos de saúde transportados.
Transportes
O ano 2011 caracterizou-se pelo desenvolvimento de projetos com o objetivo de reduzir custos através de
ganhos de eficiência, aumentando o nível de serviço prestado aos clientes. Todos estes projetos foram
geridos, tendo em conta o contexto em que o Grupo está inserido, o setor da saúde, que se caracteriza pela
necessidade crescente de garantir a segurança, a visibilidade e a rastreabilidade dos produtos em toda a
cadeia de abastecimento.
Destes projetos, destaca-se o desenvolvimento de um modelo de racionalização da rede de distribuição,
compatibilizando-se o nível de serviço com a necessidade de otimização de meios. O recurso a software de
otimização de rotas, possibilitou simular diferentes soluções.
A contínua procura de soluções adequadas às necessidades e exigências do setor da saúde, impulsionou a
renovação da frota do Grupo, estabelecendo-se um novo padrão de equipamento que garanta as melhores
práticas de distribuição.
Iniciou-se um processo de transformação da frota, equipando a caixa de carga das viaturas com aparelho de
frio que garante temperatura controlada (15ºC/25ºC) no decurso do transporte.
A tecnologia incorporada nas viaturas é da última geração, apresentando consumos reduzidos e baixos níveis
de emissão de CO2 (motores Euro V/Start-Stop), cumprindo com os requisitos das normas ambientais. As
viaturas passaram a estar também equipadas com Sistema de Controlo de Estabilidade (ESP) e sistema de
apoio ao estacionamento e Bluetooth.
As tecnologias de informação contribuíram para o reforço da relação com os clientes, permitindo a
rastreabilidade em tempo real das encomendas através de um portal web, complementando a informação
disponibilizada pelo serviço de apoio ao cliente.
Neste domínio, revelou-se crucial a capacidade de desenvolvimento de soluções customizadas de integração
entre os sistemas informáticos dos clientes e do Grupo.
Em 2011, o Grupo consolidou a sua posição no mercado
CEP (Courier, Express and Parcel), garantindo um elevado
nível de serviço e uma excecional qualidade
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Serviços
Em 2011, o portefólio de serviços de Marketing registou uma evolução significativa. O investimento aplicado
na criação e promoção de diversos produtos permitiu obter retorno a vários níveis, quer a nível financeiro, quer
de reconhecimento e fidelização de clientes/parceiros. Destaca-se, ao nível de parcerias com a Indústria
Farmacêutica (IF), a procura/adesão crescente aos produtos e serviços propostos.
Entre os diversos serviços e produtos de Marketing figuram a Formação, o Street-Marketing, Outbound,
Fashion-Marketing, Divulgação de campanhas (na encomenda) e Publireportagens nos suportes de
comunicação do Grupo [Revista My Cooprofar, Clipping Medlog e Redes Sociais (com entrada no Facebook
e LinkedIn em 2011)]. Com uma adesão massiva por parte da Indústria Farmacêutica, sobressaiu a
Formação, o Street Marketing e a Divulgação feita através dos suportes de comunicação do Grupo.
No âmbito do portefólio do Marketing destacou-se em 2011:
- Formação: Com a marca reconhecida entre os formandos «Rigor, Qualidade e Valor», em 2011, deu-se
continuidade às acções em parceria com a Indústria Farmacêutica – Decomed, Sanofi, Merck e Leti – em que
foram desenvolvidas acções de âmbito nacional e acreditadas pela Ordem dos Farmacêuticos. A este nível,
ganhou relevo o reconhecimento da Indústria Farmacêutica face à qualidade deste serviço assinado pela
Cooprofar, bem como, o modelo de parceria que tem potenciado o interesse e adesão da equipa da farmácia.
- Street e Fashion Marketing: ganharam dimensão as parcerias firmadas com a Indústria Farmacêutica para
a aplicação de publicidade móvel nas carrinhas. Em 2011, renovaram-se três acordos celebrados com a
Merck, Actavis e Korangi, no total de 22 viaturas decoradas. A estas, acresceram ainda mais 21 viaturas, de
novos acordos comerciais firmados com a Jaba Recordati, Novo Nordisk e CiclumFarma. Para 2012, a aposta
no Fashion Marketing (promoção de marca/produto através do vestuário dos motoristas) sai reforçada com
um contrato celebrado com a Procter&Gamble.
- Clipping Medlog: Também o Clipping Medlog, serviço noticioso digital e diário enviado para clientes e
parceiros de negócio registou uma procura exponencial com a criação de espaços para publicidade (banners).
Ao longo de 2011, a newsletter diária contou com a presença de banners da Mercafar, Angelini, P&G,
Labesfal, Prisfar, Celsis, Bial, Belmed e Dietimport.
- Outbound: a excelência deste serviço prestado por uma equipa jovem e dinâmica continuou a despertar o
interesse da Indústria Farmacêutica para a realização de campanhas de divulgação/informação sobre os seus
produtos. A crescente procura deste serviço abre, igualmente, porta ao avolumar das parcerias para 2012.
- Divulgação na encomenda: A eficiência associada ao processo logístico de distribuição do Grupo permitiu
reforçar as parcerias com a Indústria Farmacêutica no sentido de colocar campanhas nos tabuleiros de
encomenda destinados às Farmácias.
- Divulgação nos suportes de comunicação do Grupo: A revista mensal My Cooprofar é um canal de
comunicação privilegiado entre a Cooprofar e as Farmácias, sendo a publicação que capta a maior atenção
da equipa da farmácia e conquista um elevado nível de fidelização pelas bonificações nela inseridas. Em
2011, a revista renovou junto de dois laboratórios os acordos anuais de publicidade (Actavis e Korangi) e, para
além destas 24 páginas de publicidade, angariou mais 41 inserções com os seguintes laboratórios
(Procter&Gamble, Merck, Decomed, Danone, Fharmonat, Labesfal, Celsis, Friofarma, Reckitt Benckiser e
Prisfar). A revista deu ainda voz a entrevistas/publireportagens feitas com: Leti, Merck, Actavis,
Procter&Gamble (P&G), Reckitt Benkiser (RB), Novo Nordisk, e Interapothek). O Calendário é outro produto
anual que, em 2011, ganhou um expressivo reconhecimento por parte dos clientes, registando uma notória
fidelização evidenciada através da renovação dos contratos com a IF. Neste suporte participaram diversos
parceiros reicidentes: P&G, RB, Sanofi, Ciclum Farma, Actavis, Natiris, Mercafar, Labesfal, Sandoz, Zambon.
Para 2012, a aposta nos suportes de comunicação do Grupo como veículos de divulgação direcionados para
a Indústria Farmacêutica, sairá reforçada com a Gadget criada para as farmácias e com os novos sites do
Grupo que serão alvo de uma profunda reestruturação com vista a uniformizar imagem e criar novas
potencialidades.
O portefólio de serviços de Marketing
registou uma evolução significativa. O
investimento aplicado na criação e
promoção de diversos produtos
permitiu obter retorno a vários níveis…
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Análise de Resultados
A atividade do Grupo Cooprofar-Medlog apresentou uma evolução decrescente com o volume de negócios
consolidado, no ano em apreciação (320 milhões de euros), a decrescer 11,62% do valor registado em 2010.
No exercício em apreço os resultados operacionais consolidados apresentam uma variação negativa de 40%.
No que refere à estrutura de gastos e perdas salienta-se o acentuar do peso dos gastos da distribuição, que
representam já 29,22% da margem bruta de vendas quando, em 2010, representavam 26,50%, com as
principais rubricas de combustíveis e portagens a serem responsáveis por crescimentos de 20,67%,
relativamente ao período homólogo, não obstante os cortes efetuados nas rotas de distribuição ao longo do
ano transato. Salienta-se, ainda, o aumento do custo médio do preço de gasóleo de 20%.
Evidencia-se um acréscimo de 58,6% dos custos financeiros, em 2011, que reflete o aumento das taxas de
juro, e representa já 17,79% da margem bruta, relativamente ao período homologo de 10,6%, não obstante a
redução dos financiamentos que ocorreu no final do ano.
Em 2011, o Resultado Líquido do exercício diminuiu para os 54.837,20! positivos, reflexo do impacto
significativo da diminuição abruta do volume de negócios no canal farmácia, que associados ao crescente
peso, quer dos gastos de distribuição, quer dos gastos de financiamento, e ainda com um aumento
significativo da sinistralidade de clientes.
Fruto do aumento das taxas de juro e conhecida conjuntura que o país atravessa, os resultados financeiros
do Grupo Cooprofar-Medlog atingiram o montante (negativo) de 1,76 milhões de euros em 2011, o que traduz
um aumento face ao montante de 1,310 milhões de euros do ano transato. Assim sendo, os resultados
financeiros representam já 0,56% do volume de negócios de 2011.
Indicadores de Endividamento
O rácio dívida financeira líquida/EBITDA cifrou-se em 7,56 no final de 2011, valor que se afigura sob controlo
e aceitável face ao desenvolvimento que temos tido e que se revela claramente confortável quando
comparado com as empresas mais representativas do setor.
A dívida financeira do Grupo apresentava, em final de 2011, um montante de cerca de 42,4 milhões de euros.
O crescimento da dívida remunerada, em 2011, ficou a dever-se ao investimento realizado e ao aumento das
necessidades acrescidas de fundo de maneio que resulta da conjuntura verificada nesse ano. Neste último,
salienta-se uma gestão muito rigorosa do crédito concedido e da análise do risco.
O ativo líquido, no final de 2011, era de 110,366 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 3,103
milhões de euros (2,83%) em relação a 2010.
O passivo total registava o montante de 92,285 milhões de euros, traduzindo um aumento de 2,974 milhões
de euros (3,33%) relativamente a 2010. Este incremento ficou a dever-se quase totalmente ao acréscimo da
dívida financeira, que teve a aplicação já exposta.
Em suma, fruto de uma gestão financeira rigorosa e ajustada às atuais circunstâncias, o Grupo apresenta
indicadores confortáveis nesta área, a despeito do esforço de investimento que tem vindo a fazer e que
continuará a efetuar, com vista a potenciar o sucesso a médio e longo prazo.
2010 2011
Dívida Financeira
Dívida Financeira/EBITDA
Autonomia financeira
32.752.866 !
4,43
16,7%
42.492.017!
7,56
16,3%
Situação Financeira
Fruto de uma gestão financeira rigorosa e ajustada às atuais
circunstâncias, o Grupo apresenta indicadores confortáveis nesta
área, a despeito do esforço de investimento que tem vindo a fazer
e que continuará a efetuar, com vista a potenciar o sucesso a
médio e longo prazo.
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Administrativa e Financeira
Em 2011, assistiu-se em catadupa às notícias sobre o setor. Entre outras, veiculou-se a descaracterização do negócio de retalho e vieram a público denúncias de casos de fraude e corrupção envolvendo vários agentes do setor. Os efeitos foram, inevitavelmente, graves e nefastos na credibilização dos operadores do setor, com repercussão direta no rating associado ao crédito bancário.
Financeiramente, continuou-se a assistir ao aumento das necessidades de fundo de maneio dos clientes, fruto da conjugação de diversos fatores, destacando-se o aumento da dificuldade de acesso ao crédito bancário, o aumento das taxas de juro e a diminuição do volume de negócios. Conjuntura esta que, associada a uma diminuição do consumo de medicamentos, arrastou um número significativo de farmácias para a incapacidade de solver as suas responsabilidades.
Constituíram igualmente entraves à sustentabilidade do negócio das farmácias, o aumento abruto e generalizado das taxas de juros praticadas nos contratos de financiamento a este setor, quer no de apoio à tesouraria, quer os de apoio à aquisição de estabelecimentos, influenciando negativamente o rácio de solvabilidade.
O prazo médio de pagamentos foi alargado em 5 dias, fixando-se em finais de 2011, nos 32 dias. Em finais de 2011, o valor de inventário consolidado foi de 20.970.502 ! mantendo o rácio de 24 dias.
Não obstante as dificuldades acrescidas sentidas pelo Grupo Cooprofar-Medlog e apesar de forma ponderada o prazo médio de recebimentos ter sido aumentado, quer no mercado nacional, quer, também, por força da operação de exportação para os PALOP, o Grupo, em termos consolidados, viu aumentar o seu prazo médio de recebimentos, que foi de cerca de 51 dias em finais de 2011.
A montante da função financeira, e fruto da escassez de liquidez do mercado de capital - associado aos sistemáticos atrasos por parte do Estado nos pagamentos à Indústria Farmacêutica - assistiu-se, por parte dos laboratórios, à compressão dos prazos de pagamentos, que nalguns casos foram associados à redução e até abolição dos descontos de pronto pagamento concedidos.
Durante 2011, foi ainda possível o aumento dos recursos financeiros Não Correntes, com a contratação de linhas de apoio PME´s.
À semelhança da aposta feita em anos anteriores, em 2011, na área Administrativa e Financeira salientou-se o alargamento da equipa de análise, concessão e controlo do crédito. Esta medida surge dado o aumento do número de fontes de informação para consulta e face à maior necessidade de manter atualizadas as informações sobre a capacidade de solvabilidade dos clientes, acautelando, deste modo, a posição do Grupo.
Em 2011, foi adjudicada uma solução SAP para a área financeira, nomeadamente, com a aquisição dos módulos de Contabilidade Financeira, Analítica e de Recursos Humanos, assim como, de Controlling que permitirão dar a resposta adequada à necessidade, cada vez maior, de monitorização e análise da margem de contribuição de cada atividade que o Grupo desenvolve.
Tempo Médio de Pagamento: +5 dias
Tempo médio de recebimentos : +20 dias
Aquisição da solução SAP para Área Financeira
À semelhança da aposta feita em anos anteriores, em 2011, na área Administrativa e Financeira salientou-se o alargamento da equipa de análise, concessão e controlo do crédito
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Aprovisionamento
Reflexo de uma conjuntura macroeconómica em contração e perante a instabilidade setorial agravada ao
longo de 2011, foram sentidos vários constrangimentos na área do aprovisionamento e gestão de inventário.
O impacto gerado adveio das consecutivas alterações na política do medicamento - baixas sucessivas de
preço – e fruto do acordo celebrado, em maio, entre o Governo e a Troika que veio reintroduzir a política de
(re)colocação do preço nas embalagens dos medicamentos, e que resultou, invariavelmente, na existência de
vários cenários de escoamento e de remarcação dos preços, bem como, no aumento significativo da logística
inversa.
A baixa consecutiva de preços tem sido o problema maior apontado pelo setor, nomeadamente, pela
indústria dos genéricos que se viu obrigada a alterar as suas estratégias de comercialização. Perante a
imprevisibilidade do setor, a indústria dos genéricos protagonizou baixas voluntárias de preços que, por sua
vez, provocaram alterações dramáticas na procura dos produtos fazendo com que os valores médios de
procura não fossem fiáveis, gerando, deste modo, grandes variações. Esta dificuldade na reposição dos
stocks teve um impacto na gestão dos mesmos de uma forma transversal a todos os intervenientes na cadeia
de abastecimento. Verificaram-se, por isso, durante os períodos de alteração, casos de incumprimentos de
salvaguardar das quantidades adequadas à procura, registando-se inúmeras situações de rutura.
Por outro lado, no âmbito da política de aprovisionamento, fevereiro de 2011, marcou a entrada em vigor de
uma medida que obrigou os distribuidores a terem stock mínimo de embalagens mais pequenas de
medicamento de forma a evitar situações em que os utentes compram medicamentos em quantidade de que
não necessitam, só porque as farmácias não possuem a embalagem mais pequena.
Esta medida veiculada numa circular do Infarmed teve como objetivo reduzir o desperdício e reforçar a
utilização racional do medicamento. A mesma circular obrigou ainda à existência de um stock mínimo de
medicamentos nos distribuidores, de modo a garantir o abastecimento do mercado nacional e, desta forma,
evitar eventuais situações de rutura nas farmácias.
De uma forma irreversível, a soma destas alterações penalizaram a rendibilidade das negociações e geraram
turbulência nos processos de gestão e inventários, realidade esta que foi sentida por todos os intervenientes
na cadeia de abastecimento.
Não obstante o cenário descrito, o número de encomendas e linhas registou um aumento face a 2010. Na
análise do triénio 2009-2011, pode verificar-se um crescimento gradual de ambos os parâmetros.
Evolução da estrutura de encomendas a fornecedores, 2009-2011
Evolução das faltas nos processos de encomenda, 2009-2011
O processo de gestão dos inventários e a gestão documental dos fornecedores continuam centralizados na
sede do Grupo, o qual trabalha com cerca de 280 fornecedores. O facto de o Grupo possuir 5 plataformas
logísticas, obriga a um substancial esforço ao nível do stock de segurança, implicando que o inventário total
da empresa seja superior às necessidades médias, com a consequente imobilização de fundos.
Para 2012, perspetivada a tendência do quadro de instabilidade, o Grupo irá nortear-se por critérios de racio-
nalidade económica e vai afincar os esforços no sentido de abastecer os armazéns da forma mais eficaz e
eficiente e de responder àquela que é a sua prioridade: prestar o melhor serviço ao cliente.
2009 2010 2011
16.059 16.382 17.263
459.544 522.954 529.462
Encomendas
Linhas
2009 2010 2011
2,58% 3,48% 4,18%Faltas
De uma forma irreversível, a soma destas alterações penalizaram a rendibilidade das negociações e geraram turbulência nos processos de gestão e inventários, realidade esta que foi sentida por todos os intervenientes na cadeia de abastecimento
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I&D + Inovação
Para o Grupo Cooprofar-Medlog, a inovação é o meio para alcançar fatores diferenciadores da concorrência,
única forma de conferir vantagens competitivas e sustentáveis num mercado de alta competitividade. Por esta
razão fundamental e pelo enquadramento no mundo atual onde vivemos, a aposta na inovação assume um
caráter estratégico, determinando que o investimento neste domínio não tenha abrandado, não obstante as
tendências gerais da economia não serem as mais favoráveis.
O Grupo possui a certificação do seu sistema de Investigação, Desenvolvimento e Inovação segundo a norma
NP-4457. Desta forma, um conjunto de necessidades sentidas na gestão do processo de inovação e
desenvolvimento, partilha de conhecimento, ideias e projetos vão sendo auxiliadas pela norma
implementada. Durante o ano de 2011 e mais concretamente no início de 2012, o sistema de informação que
suporta o Grupo no controlo e gestão da norma foi sendo progressivamente melhorado, respondendo à
maturidade do seu processo de implementação e do conhecimento generalizado das melhores práticas neste
domínio.
Entre os projetos de I&D que se encontraram em desenvolvimento durante 2011, destaca-se a conclusão do
SIG_LOG_QREN – Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos, Dispositivos Médicos e Outros
Produtos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde. O projeto SIG_LOG permite conceber,
desenvolver e implementar um modelo inovador de estruturação da cadeia de abastecimento de
medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos farmacêuticos como base de suporte à logística de
aprovisionamento do mercado hospitalar, procurando, também, melhorar o modelo atualmente usado na
cadeia de abastecimento do mercado ambulatório.
Ainda durante o ano de 2011, foi desenvolvido um projeto que nos permitiu ganhar competências adicionais
no mercado dos dispositivos médicos, reforçando o nosso conhecimento no abastecimento hospitalar. Este
projeto permitiu-nos implementar o nosso modelo logístico enquadrando-o nas necessidades de um cliente
internacional.
O projeto de desenvolvimento de uma solução tecnológica de apoio à gestão e à tomada de decisão teve um
incremento importante devido à aquisição do software SAP. A conclusão do projeto está prevista para o final
de 2012, perspetivando-se, uma inovação e melhoria substancial no processo e na gestão da informação
pelos diversos níveis e hierárquicos na organização. Esta ferramenta de suporte às áreas financeira e de
recursos humanos, controlling e apoio à gestão, procura desenvolver respostas a questões estratégicas e
táticas da organização, sendo que, os requisitos especificados estão ao nível das maiores exigências e
standars nacionais e internacionais.
O Grupo Cooprofar-Medlog, a inovação é o meio para alcançar fatores diferenciadores da concorrência, única forma de conferir vantagens competitivas e sustentáveis num mercado de alta competitividade
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Marketing
No âmago do perfil empreendedor do Grupo Cooprofar-Medlog está o focus no Cliente e a apresentação de
serviços que acrescentem valor. A estratégia de marketing está orientada para a criação de eficiência, eficácia
e efetividade.
Em 2011, as atividades de Marketing desenvolvidas refletiram a estratégia global do Grupo, traduzindo o seu
dinamismo e reputação no mercado, ora através de iniciativas e serviços orientados para clientes, ora
reforçando a sua imagem com base numa comunicação transparente e eficaz direcionada para clientes,
parceiros de negócio e público em geral. Deste modo, o Marketing desenvolvido assumiu-se, em 2011, como
uma via fundamental para consolidar canais de diálogo com os diferentes públicos-alvo.
Relativamente à Comunicação veiculada, a tónica centrou-se numa divulgação suportada pelo envio de
Press-Releases para os Media, por entrevistas à Comunicação Social, pela presença mediática em eventos e
pela divulgação de anúncios institucionais em publicações especializadas.
Em 2011, destacou-se a realização de um evento institucional com dimensão nacional e que teve como intuito
apresentar os resultados de um projeto pioneiro desenvolvido pela empresa direcionada para a logística
hospitalar: o SIG_LOG (Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos, Dispositivos Médicos e
Outros Produtos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde). O certame teve um forte impacto junto
dos players do setor, bem como, dos agentes hospitalares, com especial enfoque na gestão hospitalar.
Outro evento assinalável, desta vez, direcionado para as Farmácias, foi a conferência promovida em parceria
com o BPI, que teve como objetivo analisar a conjuntura económica do país e a importância de uma gestão
equilibrada e sustentável. Intitulada «Portugal: Desafios para os próximos anos», a palestra foi proferida por
Cristina Casalinho, economista-chefe do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros (DEEF) do BPI.
Relativamente ao patrocínio e participação em eventos mediáticos, foram vários os que, ao longo de 2011,
contaram com a assinatura do Grupo Cooprofar-Medlog:
III Congresso do Sistema de Saúde Português - «As parcerias dos novos hospitais, não serão um total
outsourcing?» (promovido pela Associação Portuguesa de Engenharia e Gestão da Saúde); as «2as Jornadas
Atlânticas do Norte de Portugal – Galiza» (evento promovido pela Ordem dos Farmacêuticos); Conferência «A
Economia em Tempos de Crise» (organizada pela Universidade Lusíada do Porto) e onde o Grupo interveio no
painel “Contributos do Setor Privado para a Sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde”; IV Congresso
do IPT - «Crescer na Autonomia a Desafiar o Futuro» (organizado pelo Instituto Profissional do Terço) onde
abordou o tema «Aproximar empresas, criar oportunidades»; a «12ª Conferência Nacional de Economia da
Saúde» (organizada pela Associação Portuguesa de Economia da Saúde); Semana Global do
Empreendedorimo ’12 (evento mundial organizado em Portugal pela Associação para o Desenvolvimento
Económico e Social e a Associação Portuguesa de Business Angels); Conferência anual da Associação
Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial que debateu o tema “Caminhos para a Competitividade:
Reindustrialização e Internacionalização”; Fórum «Competitividade e Internacionalização: O papel dos Pólos
de Competitividade e Tecnologia e Clusters» (organização do COMPETE e Ministério da Economia e
Emprego). No panorama internacional, o Grupo voltou a associar-se à Feira Internacional de Luanda (FILDA).
Marcaram, também, a agenda mediática do Grupo, outras iniciativas com forte impacto na Comunicação
Social: a Missão à Escandinávia promovida, em maio, pelo Health Cluster Portugal (HCP), em colaboração
com a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Enterprise Europe Network.
Uma viagem que teve como objetivo promover a internacionalização e aprofundar o networking entre
associados e os demais atores nacionais que integram a cadeia de valor da Saúde com players internacionais
de referência, reforçando a visibilidade, a competitividade e a integração de Portugal no mercado global da
Saúde. Em julho de 2011, o Grupo Cooprofar-Medlog chegou à imprensa e às televisões com uma notícia que
alertava para lacunas na nova política de recolocação dos preços nas embalagens. Considerando imperativa
a clarificação das medidas em vigor, a Cooprofar realizou várias sessões de esclarecimento junto das
Farmácias. O alerta foi igualmente divulgado nos Media com a advertência de que o preço que iria figurar nas
caixas dos medicamentos seria superior àquilo que os utentes vão efetivamente pagar.
O Grupo Cooprofar-Medlog chegou à imprensa e às televisões com uma notícia que alertava para lacunas na nova política de recolocação dos preços nas embalagens. Considerando imperativa a clarificação das medidas em vigor...
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Marketing
No âmbito do compromisso empresarial assumido com entidades reputadas, em 2011, foi divulgada a
integração do Grupo como membro associado da COTEC – Associação Empresarial para a Inovação e da
EGP-UPBS (Escola de Gestão Porto - Unirversity of Porto Business School).
Inseridos nos produtos/ferramentas desenvolvidos internamente e direcionados para clientes, marcaram o
ano transato, o rebranding da revista “My Cooprofar”; ainda a extensão do Clipping Medlog - serviço digital
noticioso diário - como um veículo de informação universal para todos os clientes e parceiros de negócio; o
lançamento do Manual do Cliente, destacando-se o Grupo dos seus concorrentes diretos pelo processo de
partilha de informação geral sobre os seus serviços. Este foi um passo que distinguiu o Grupo pela sua
transparência e traduziu-se no reforço da relação com o cliente. Com igual caráter pioneiro, e a fechar 2011,
ficou o lançamento de mais uma solução tecnológica dirigida aos clientes da Cooprofar: uma Gadget -
inserida nos Sistemas de Apoio à Gestão da Farmácia – que veio possibilitar ao cliente executar diversas
tarefas de uma forma rápida, simples e eficaz.
Suportes de Comunicação:
2011 marcou o lançamento de uma publicação especial destinada a clientes e parceiros de negócio. Intitulada
Medlog Report, esta newsletter anual assume-se como um anuário único e inovador no setor farmacêutico. O
objetivo desta obra inédita foi compilar as notícias mais relevantes e as medidas mais mediáticas que
marcaram a área da Saúde em 2011. A compilação reporta ainda os factos que marcaram a história do Grupo
Medlog ao longo de 2011.
De periodicidade mensal, o Grupo produz uma outra publicação interna em formato digital designada de My
Medlog e que veicula notícias sobre a atividade inerente às empresas do Grupo. Esta publicação está inserida
nos suportes de comunicação interna.
A apresentação institucional do Grupo é outro suporte de comunicação de produção anual interna.
Anualmente é ainda feita uma brochura de divulgação dos produtos de marketing, bem como, as brochuras
semestrais da Formação Cooprofar e o calendário com publicidade destinado a divulgar a imagem da
Indústria Farmacêutica.
Paralelamente aos eventos patrocinados e que o Grupo marca presença, em 2011, foram desenvolvidos
diversos produtos de comunicação de suporte às iniciativas, nomeadamente, folhetos/ desdobráveis/
brochuras/ apresentações digitais e anúncios para publicações externas.
Para 2012, prevê-se um processo de rebranding que tem como objetivo apresentar uma nova imagem
corporativa que resultará na comunhão das quatro áreas de negócio numa só. Partindo desta ideia – quatro
essências, uma identidade – será desenhada uma nova imagem com objetivos reforçar o crescimento e
solidez do Grupo e diferenciá-lo como operador logístico global. O projeto será desenvolvido pelo Grupo e,
paralelamente à nova imagem, será reescrita uma nova assinatura. Todo este processo irá acionar a
necessidade de definir uma complexa estratégia de comunicação abrangente a todos os suportes e materiais
onde a imagem do Grupo consta. No seguimento do alinhamento da nova imagem corporativa e com o
obetivo de melhorar as potencialidades vigentes, destaca-se a reestruturação de todos portais do Grupo num
projeto que se adivinha deveras ambicioso. O plano de Marketing 2012 contemplará a participação e/ou
patrocínio em vários eventos de âmbito nacional e internacional, destacando-se a presença em eventos como
a Logipharma (Genebra) e FACIM (Maputo). Do plano constará a divulgação das ações e projetos do Grupo
através de Press-Releases na Comunicação Social, bem como, entrevistas a meios de comunicação
especializados.
uma Gadget - inserida nos Sistemas de Apoio à Gestão da Farmácia – que veio possibilitar ao cliente executar diversas tarefas de uma forma rápida, simples e eficaz.
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Recursos Humanos
Os Recursos Humanos são um fator decisivo no sucesso das organizações. Ciente desta máxima, o Grupo
Cooprofar-Medlog deu seguimento, em 2011, à estratégia já implementada desde a sua fundação: atrair,
manter e desenvolver as pessoas sob parâmetros de excelência e igualdade. Por esta via, tem vindo a manter
os níveis de qualidade pelo empenho e envolvimento da sua equipa nos objectivos gerais definidos.
O Grupo renovou, por isso, a aposta na permanência e no reconhecimento do desempenho de cada
colaborador como fator determinante para alcançar a motivação da sua equipa. Dar mais valor às pessoas,
apostar na sua formação é, deste modo, uma prática fundamental na boa gestão do capital humano e que,
também, em 2011, permitiu alcançar resultados como: maior satisfação, melhor desempenho, maior
produtividade e desenvolvimento da empresa.
Na linha-da-frente dos negócios do Grupo Cooprofar-Medlog, está uma equipa de gestão jovem, equilibrada,
dinâmica, coesa e altamente qualificada que reúne um leque de experiencias muito diversificado, sempre à
procura de soluções diferenciadoras, tecnologicamente evoluídas, geradoras de valor para o cliente,
fortemente alicerçadas num nível de serviço de excelência e desenhadas para posicionar o Grupo na linha da
frente.
No final de 2011, o Grupo Cooprofar-Medlog contava com um total de 269 colaboradores, o que, corresponde
a um decréscimo de 4% na força de trabalho. Esta redução foi influenciada pela otimização dos processos de
trabalho e o dos sistemas tecnológicos.
A formação ministrada aos colaboradores do Grupo ao longo do ano de 2011, reflete a forte aposta num
melhor alinhamento entre as competências individuais e os objetivos estratégicos que se propôs atingir,
traduzido em 12.169,5 horas de formação que beneficiaram 246 colaboradores. As principais ações de
formação envolveram diversas áreas da organização, destacando-se, pela utilidade no aperfeiçoamento do
desempenho profissional, a Gestão de Armazéns, Condução de Empilhadores, Liderança Comportamental,
ECDL (Informática) Inicial e Avançado e Atendimento Personalizado a Clientes.
O Grupo possibilitou também a formação prática em contexto real de trabalho para os alunos de diversas
entidades externas de ensino com as quais temos mantido parceria, tais como: CENFIIA, FFUP, FEUP e IEFP.
Ao nível das equipas operacionais, o Sistema de Gestão de Desempenho implementado em 2010, mantém-se
como um eficaz instrumento de gestão para estabelecer no Grupo uma verdadeira cadeia de compromisso na
satisfação dos objetivos, na medida da responsabilidade e desempenho de cada um. A título de referência, a
Avaliação de Desempenho envolveu em média 195 colaboradores com um prémio total de 6.251euros/mês.
Para 2012, prevê-se desenvolver um Projeto de Redução de Custos que visa principalmente sensibilizar as
equipas para uma correta utilização dos recursos, e reforçar-se-á a aposta na formação para os Ativos
Humanos.
12.169,5 horas de formação que beneficiaram 246 colaboradores12.169,5 horas de formação que beneficiaram 246 colaboradores
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Responsabilidade Social
A Responsabilidade Social Corporativa faz parte integrante dos princípios inscritos na matriz do Grupo Cooprofar-Medlog. Em 2011, o Grupo não esteve indiferente à conjuntura económica e social instalada, tendo reafirmado as suas preocupações sociais com a comunidade envolvente e as diversas realidades sociais. Foram desenvolvidas diversas ações enquadradas no apoio social e cívico através de parcerias, patrocínios e donativos materiais a diversas instituições, com maior frequência para as que se dedicam ao acolhimento e educação de crianças e jovens em risco, integração juvenil, apoio ao idoso, entre outras.
O Grupo tem implementado um Sistema de Gestão Integrado (SGI) que visa assegurar a satisfação das necessidades dos seus clientes e inclui valores que refletem uma atitude socialmente responsável e de melhoria contínua, através da eficácia dos seus processos internos, de uma estrutura de recursos humanos organizada, competente e motivada e do rigoroso cumprimento de todos os preceitos legais.
Clipping - Direcionado exclusivamente para clientes e parceiros de negócio, o Grupo Medlog criou um serviço noticioso diário que tem como objectivo facultar informação sobre a atualidade do setor da Saúde de uma forma rápida, útil e gratuita.
Formação - O Grupo investe nas competências do profissional de saúde ao promover – através da Cooprofar - ações de formação com conteúdo relevante para os seus clientes. Atento à realidade das farmácias e ao mercado em que estão inseridas, os cursos promovidos são desenhados para acrescentar valor à Farmácia e preparar a equipa para os novos desafios.
Informação pertinente - A divulgação de informação pertinente para o cliente assume-se, não só, como instrumento estratégico da gestão empresarial de proximidade e consolidação dos canais de diálogo do Grupo com o cliente, mas também, como uma via fundamental para acrescentar valor ao serviço prestado. É o caso da rastreabilidade total da encomenda e restante informação sobre stocks, movimentos dos produtos, circulares informativas e /ou de recolha e comunicados internos.
No contexto de economia global, o Grupo reconhece a importância de reger a sua atuação por normativos nacionais e internacionais. Uma aposta que tem coleccionado várias Certificações, 2011 ficou marcado pela renovação das certificações da Responsabilidade Social e Inovação.
Certificação pela Norma Portuguesa NP 4457 (2008/2009 – 2011/2014)
Certificação em SA 8000 - Responsabilidade Social (2005/2007 - 2009/2011 – 2011/2014)
• Associação de Apoio ao Deficiente Nuno Silveira (ANS) – a Cooprofar recebeu uma Menção Honrosa que visou reconhecer a colaboração prestada em 2010 e que incidiu na integração social de quatro utentes portadores de deficiência na empresa para prestação de serviço temporário.
• Fundação Portuguesa de Cardiologia – renovou-se a colaboração para o peditório nacional da FPC através da distribuição dos cofres pelas farmácias clientes do Grupo. Foi igualmente renovada a parceria no âmbito da Formação e promoveram-se duas ações direcionadas para a equipa da farmácia sobre Necessi-dades Nutricionais e Doenças Coronárias.
• Cruz Vermelha Portuguesa – promoveu-se várias ações de formação sobre Socorrismo que tiveram como destinatários a equipa da Farmácia. Foi ainda apoiado o trabalho desenvolvido pela Cruz Vermelha na semana de peregrinação ao Santuário de Fátima. Foram doados a várias delegações da instituição diversos produtos terapêuticos indicados para o alívio rápido da dor local que tinham como destino ajudar cerca de 3.500 peregrinos na sua caminhada.
• Sociedade Portuguesa de Hipertensão - no âmbito do Dia Mundial da Hipertensão, o Grupo associou-se às comemorações juntamente com a Ordem dos Farmacêuticos. A contribuição incidiu na distribuição de material para suportar a campanha de sensibilização relativa às complicações da doença junto das farmácias comunitárias de Évora, Lisboa e Porto.
• Paróquia S. João da Foz do Sousa - no âmbito do Dia Mundial da Criança foram doados à Paróquia S. João da Foz do Sousa produtos alimentares (farinhas) e de higiene para crianças que recebem apoio da paróquia. Os produtos tiveram, também, África como destino no âmbito de um projeto de solidariedade estabelecido entre a paróquia e Lobito (Angola).
• Foram ainda protagonizadas doações materiais a favor de diversas instituições: A Causa da
Criança; Liga dos Amigos dos Hospitais de Coimbra; PRAVI – Projecto de Apoio a Vítimas Indefesas e
Centro Social e Cultural de Valbom.
Apoio na Área Educativa:
• Instituto Profissional do Terço (IPT) - Tem vindo a ganhar expressão de várias formas o protocolo de cooperação firmado em 2008 entre o IPT e a empresa Cooprofar e que incide na criação de soluções que permitam uma inclusão social segura e eficaz dos jovens em risco. O acolhimento de jovens para um estágio na empresa durante o período não-letivo de Verão, tem sido uma das respostas da Cooprofar no sentido de promover um contato direto com o mercado de trabalho. Em 2011, foi renovado o protocolo ao nível do Programa Escolhas para o estágio em empresas do Grupo, e acolheram-se mais dois jovens educandos do IPT (um deles já reincidente). A este último jovem – que concluiu o 12º ano de escolaridade com distinção – a Cooprofar, assumindo o compromisso assinado no protocolo, atribuiu ao jovem uma Bolsa de Estudo para prosseguimento de estudos no Ensino Superior no ano lectivo 2011/2012. Ainda para esta instituição – no sentido de apoiar a abertura da creche inaugurada no final de 2011 – foram doados vários produtos (fraldas, papas, higiene infantil, etc).
• Universidade do Porto (UP): o Grupo assinou um protocolo com a UP que visou a integração nos
Projetos IJUP (Projetos Pluridisciplinares de Estímulo à Iniciação à Investigação). Considerando uma excelente oportunidade para criar e partilhar conhecimento, o Grupo levou a concurso a Categoria Medlog enquadrada na área que suporta a sua principal atividade – Supply Chain Management (SCM), ou seja, a gestão da cadeia de fornecimento. A candidatura selecionada - «Medications supply chain improvement based on the theory of constraints replenishment strategy» - foi reconhecida pelo júri tendo em conta o tema potencialmente inovador apresentado pelo jovem investigador que viu o seu projeto financiado com uma bolsa anual.
• Consultoria e Estudos Avançados (Cenfiia) - A Cooprofar assinou um protocolo de cooperação com a entidade formadora que incidiu no acolhimento de sete formandos do Curso de Educação e Formação de Adultos de “Técnicas de Logística” para experienciarem 210 horas de Formação Prática em Contexto de Trabalho. Através da formação prática, esperou-se potenciar a empregabilidade destes alunos no mercado de trabalho.
No que se refere à Responsabilidade Social Interna, salienta-se a renovação de um protocolo com a CP em benefício dos colaboradores e a celebração de acordos com diversas empresas favoráveis aos colaboradores e a continuidade do cumprimento do plano de formação aprovado pelo POPH (Plano Operacional Potencial Humano).
Responsabilidade Social
O Grupo manteve em 2011 uma atitude socialmente responsável, mobilizando-se no apoio a várias entidades…
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Sistemas de Informação
Confrontados com um ambiente económico de incerteza ímpar, presente num mundo, cada vez mais,
exigente e de mudança contínua onde será premiada a capacidade de liderança, de adaptação e gestão, o
Grupo Cooprofar-Medlog continua a seguir a sua estratégia de sistemas de informação delineada
recentemente e enquadrada nas necessidades do mercado e nas exigências legais e de segurança. Foram
desenvolvidos projetos tecnológicos de apoio à atividade interna, quer operacional, quer de gestão, de apoio
ao cliente e de suporte aos outros elos da cadeia logística. Continuou-se a desenvolver soluções de
webização e desmaterialização de processos com vista a incrementos de eficiência e significativa redução de
custos.
O Grupo manteve-se focado na melhoria contínua dos sistemas de informação e implantou, em 2011 um
projeto que visa reforçar a aposta na qualidade e disponibilidade da informação: ERP SAP.
Reforçou-se o quadro de recursos humanos na área tecnológica, com formação académica superior,
integrados e altamente motivados e dedicados, com crescimento à medida das necessidades do negócio. A
formação contínua nas suas áreas de atuação e desenvolvimento constituem a base da evolução pessoal e
profissional dos colaboradores, além da sua capacidade de resposta às necessidades crescentes do Grupo.
Apesar da aposta nos recursos internos e no seu desenvolvimento profissional, o Grupo não deixa de recorrer
a entidades externas em regime de outsourcing, sempre que se justifique, quer seja para fornecimento de
conhecimento específico e particular em algumas áreas, quer seja para reforçar, temporariamente a
capacidade de resposta.
No decorrer do presente exercício será finalizada a implementação de alguns projetos especificados,
nomeadamente SAP, e reforçada a solução de infra-estrutura com a aquisição de mais processamento dando
assim resposta às crescentes necessidades do negócio e à consolidação de máquinas e soluções integradas,
numa perspetiva de redução de custos e customização de soluções mais amigas do ambiente.
Em 2011, foi implementado o projeto com o objetivo de transformar o ERP SIDIF que suporta o core
business da empresa da operacionalidade em ambiente cliente/servidor para web, recorrendo a tecnologia
Oracle Weblogic. Foi possível, desta forma, reduzir custos e aumentar a facilidade de administração, assim
como aumentar a facilidade de colocação em produção de novas versões e novas soluções com capacidade
de integração com novas tecnologias web oriented. A evolução do número de utilizadores do sistema de
informação prosseguiu o seu crescimento constante.
Inserida nos Sistemas de Apoio à Gestão da Farmácia foi criada uma gadget com o objetivo de reforçar a
relação com a Farmácia. A potencialidade da ferramenta desenvolvida traduz-se em inúmeras vantagens para
o cliente, permitindo-o rentabilizar tempo e executar diversas tarefas de uma forma rápida, simples e eficaz.
Para além da utilidade já comprovada, a proximidade do cliente à Cooprofar tem sido outra aposta ganha com
a gadget. O êxito deste produto manifesta-se na grande adesão que se tem vindo a verificar desde o seu
lançamento.
Para 2012, continua a aposta na desmaterialização de processos e o reforço no enfoque na relação B2B, quer
a nível operacional, quer a nível de gestão. Ainda no decurso da implementação do projecto ERP SAP, está
definido o desenvolvimento de um projecto de Business Intelligence que procurará responder às diversas
necessidades estratégicas, táticas e operacionais da organização.
Manter-se-á, ainda, a contínua análise do mercado das tecnologias de informação, procurando soluções
tecnológicas na ótica de redução de custos e aumento da disponibilidade.
Em 2011, reforçou-se a aposta no cliente desenvolvendo soluções integradas entre o sistema informático do Grupo e a cadeia logística, disponibilizando, a montante e a jusante, informação às equipas de gestão do negócio, tornando a relação numa verdadeira parceria win-win.
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Técnica e Qualidade
Ao nível regulamentar o ano de 2011 foi marcado pela necessidade de se proceder ao registo ao nível da
plataforma de notificação on-line do INFARMED – Instituto Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde,
I.P. dos dispositivos médicos comercializados pelas empresas do grupo. Os registos foram replicados pelo
número de empresas com atividade de distribuição de dispositivos médicos devidamente autorizada pelo
INFARMED, a Cooprofar, C.R.L., a Mercafar, S.A. e a Medlog, S.A. Procedeu-se assim, durante o ano de 2011,
à realização de 3600 notificações de comercialização e à execução do arquivo documental de suporte às
informações registadas. Os elementos registados dizem respeito não só à identificação de cada dispositivo
médico, do seu fornecedor e do seu fabricante, como também, a elementos de caraterização do mesmo
(marca, modelo, descrição e fim a que se destina). A realização deste processo envolveu cerca de 500 horas
de trabalho da equipa.
Na vertente técnica prosseguiu-se com o processo de caraterização dos produtos comercializados na Base
de Dados Central das empresas, tendo durante o ano de 2011 sido registados 5222 novos produtos, dos
quais foram integramente caraterizados ao nível de enquadramento em família, princípio ativo, classe
terapêutica e classe ATC (quando aplicável), descrição das características, fim a que se destina e registo de
imagem, 1682 produtos. Procedeu-se, ainda, à atualização de 1583 fichas de produtos cujo início de
comercialização ocorreu em ano transatos.
O acompanhamento técnico e regulamentar dos produtos de saúde representados pela empresa Mercafar,
S.A. envolveu a elaboração de 2 novos registos, relacionados com os produtos das linhas Interapothek e Ice
Power. Procedeu-se ainda à reformulação de 28 processos, nomeadamente devido a alterações de fórmulas
e apresentações, e ao registo on line de 137 produtos de saúde, cuja notificação havia sido efetuada em
formato papel (processo em vigor antes da existência da atual plataforma). Importa salientar que a atividade
de registo de produtos de saúde novos e com apresentação/constituição reformulada implicou a adequação
da rotulagem à língua portuguesa, a comunicação das formulações ao Centro de Informação Antivenenos
(aplicável no caso dos produtos cosméticos e de higiene corporal), o registo na base de dados do INFARMED
e ainda a solicitação de código CEDIME.
Ao nível das atividades de informação destacou-se a divulgação de 38 ações de recolha, correspondentes a
60 medicamentos, 9 produtos cosméticos e de higiene corporal e 2 dispositivos médicos.
No âmbito das atividades relacionadas com os Sistemas de Gestão, nas suas vertentes de Qualidade,
Responsabilidade Social e Inovação, registou-se durante o ano de 2011 a realização de uma auditoria de
acompanhamento e duas auditorias de renovação.
As auditorias de renovação realizadas nas vertentes da Norma SA 8000:2008 Responsabilidade Social e NP
4457:2008 Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) revelaram-se, tal como previsto, dada a
sua natureza, mais extensas e exaustivas. Os resultados revelaram-se positivos, tendo sido registado ao nível
do consequente relatório da auditoria de IDI, que as empresas demonstram “competência para gerir e
melhorar o SGIDI e assegurar a satisfação das diferentes partes interessadas no processo de inovação”.
A vertente do Sistema de Gestão associada à Norma ISO 9001:2008 Sistema de Gestão da Qualidade foi alvo
de uma auditoria de acompanhamento, tendo como evidência de resultado sido destacado pela equipa
auditora externa como pontos fortes a “Dinâmica de gestão” e a existência de “Novos projetos … de negócio
e de serviços a disponibilizar aos clientes”.
Considera-se a este respeito que os resultados obtidos ao nível externo foram fundamentalmente decorrentes
do trabalho de monitorização contínua dos processos e pela conformidade e melhoria induzidas pela
realização de 40 horas de auditoria interna.
Em linha com a preparação do arranque de dois novos negócios ao nível da prestação de serviços de
logística, decorreram atividades de consultadoria técnica, nomeadamente envolvendo a preparação de
Manuais de Procedimentos necessários para a obtenção da autorização para exercício de atividade,
concedida pelo INFARMED.
Técnica e Qualidade
NovosAlteração de
fórmula/apresentaçãoProdutos
já comercilaizados
1 28 8
1
126
Interapothek
Vulkan
Registo de Produtos de Saúde representados no mercado nacionalpela Mercafar, S.A. 2011
Ice Power 3
Na vertente técnica prosseguiu-se com o processo de caraterização dos produtos comercializados na Base de Dados Central das empresas, tendo durante o ano de 2011 sido registados 5222 novos produtos...
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Perspetivas Futuras
Tendo em conta a conjuntura económica anunciada e considerando a expectável redução do consumo que
impulsionará a quebra de confiança dos consumidores e mercados, 2012 não será um ano fácil. Os receios
do Grupo manifestados, para 2011, são agora acentuados pelas mesmas ameaças de acesso ao crédito e
desenvolvimento do mercado. Porém, desta vez, pesa a certeza de que as medidas de austeridade serão
sentidas por todos: empresas e consumidores.
Este enquadramento, de inegável adversidade, é encarado pelo Grupo com a prudência necessária, tendo em
conta, as vantagens competitivas que ditam a política do Grupo. Deste modo, à pressão concorrencial - na
procura de faturação e consequente financiamento nos clientes - ajustar-se-ão as condições comerciais de
forma a prevalecer a sustentabilidade do Grupo e far-se-á um acompanhamento segmentado dos clientes
com debilidade financeira.
Não obstante o impacto macroeconómico sofrido em Portugal e de se adivinhar que as medidas de
austeridade adotadas também tenham repercussão noutros mercados, o Grupo irá manter o foco nas
exportações.
Deste modo, para 2012, o Grupo procurará as melhores condições para minimizar os impactos desfavoráveis
de uma conjuntura macroeconómica adversa, através da potenciação das várias componentes do negócio
que tem ao dispor.
Neste sentido, de forma a garantir uma resposta adequada a estes grandes desafios, o Grupo Cooprofar -
Medlog, continuará, em 2012, a apostar em quatro vetores essenciais:
• Competências e capital Humano
- Formação contínua dos colaboradores do Grupo, de modo a preparar os recursos para um ambiente
altamente competitivo, desafiante e em constante mudança
- Colaboração estreita com conceituadas Universidades, nas mais variadas áreas do saber, como forma de
promoção do conhecimento e desenvolvimento de soluções adequadas
• Aumento da eficiência e eficácia das operações
- Restrição de custos desnecessários, de forma a possibilitar a sustentabilidade da distribuição de produtos
de saúde à população
- Melhoria contínua nas operações e nos serviços, de forma transversal a todo o Grupo, no sentido de reduzir
o desperdício e otimizar tarefas.
- Normalização dos processos, não esquecendo porém, que neste setor de atividade não existe o conceito de
“One size fits all”, havendo até uma necessidade crescente de customização dos modelos de negócio
• Capacidade de inovação
-Potenciar a inovação, como fator chave de crescimento e sustentabilidade, através da transformação do
sistema de inovação, utilizando de modo estruturado e proativo, as ideias e sugestões de melhoria abordadas
nos fóruns e reuniões de trabalho das equipas
- Desenho de soluções de vanguarda, que tragam maior valor à cadeia de abastecimento de produtos de
saúde
- Uso da tecnologia como garantia da qualidade da operação, da melhoria do serviço prestado e da
visibilidade e traceabilidade de toda a cadeia de abastecimento
• Otimização da Distribuição
- Redução dos custos da operação, através da redução do desperdício, racionalização da rede de distribuição
e da otimização da utilização dos recursos disponíveis;
- Aumento dos parâmetros da qualidade do serviço, procurando responder aos requisitos atuais e de futuro
do setor da saúde, posicionando o Grupo como um parceiro que garante a qualidade, a segurança,
eliminando o risco para o produto transportado e para o responsável pela marca dos produtos transportados;
- Crescimento da visibilidade da cadeia de valor, encontrando-se programado a alargamento a toda a frota do
sistema de geolocalização que disponibiliza em tempo real dados de localização das viaturas, temperatura da
caixa de carga e perfil de condução (consumos, acelerações, excesso velocidade);
- Crescimento do volume de negócios, oferecendo um serviço customizado, diferenciado, que responda às
solicitações do setor;
Continuar-se-á a procurar soluções que tragam valor a todos os players do setor da saúde, para que o Grupo continue a ser reconhecido como um parceiro:
Seguro e robusto Ágil e flexível Lean e eficiente Inovador e competitivo Capaz e comprometido
Perspetivas Futuras
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Referências Finais
Nos termos do N.º 21 do decreto - Lei N.º 411/91, de 17.10, cabe-nos referir a inexistência de qualquer dívida
à Segurança Social.
Mesmo assim, não queremos deixar de referir que a Inspeção Tributária resolveu reconsiderar, desde 2006, o
benefício que os Associados da Cooprofar usufruíam no que concerne ao Imposto de Selo nas Letras por si
aceites.
Não concordamos com tal interpretação, e neste sentido, temos vindo a proceder aos pagamentos exigidos,
mantendo a expetativa de sermos ressarcidos após decisão judicial que continuamos a aguardar.
De referir que esta medida não foi aplicada uniformemente no país, tendo sido aplicada, exclusivamente, no
Distrito do Porto, e mesmo aqui, com discriminação da Cooprofar, já que foi aquela em que mais anos foram
liquidados.
Esta atitude veio naturalmente enfraquecer a nossa capacidade concorrencial, beneficiando os nossos
concorrentes.
Esperamos, assim, que a decisão Judicial que nos dê razão, tendo infelizmente de nos sujeitar aos anos de
atraso da Justiça Portuguesa.
Proposta de Aplicação de Resultados
Assim, nos termos Estatutários a Direção propõe a seguinte aplicação para os resultados líquidos do
exercício da empresa mãe que ascenderam a 54.837,20 !.
para Reserva Legal 1.500,00 !
para Reservas para educação e Form. Cooperativa 1.066,75 !
para Reservas Sustentabilidade e Investimento 52.270,45 !
A finalizar, queremos expressar os nossos sinceros agradecimentos aos membros do Conselho Fiscal pela
colaboração recebida, aos colaboradores pelo seu empenho, e a todas as instituições, nomeadamente as
Financeiras, com quem nos relacionamos.
Gondomar, 30 de Abril de 2012
A Direção,
Delfim Fernando Santos Gonçalves dos Santos
João Abel de Oliveira Lemos Gonçalves Novo
Domingos Rosendo Teixeira Lima
Carlos Jorge da Silva Machado
José Alberto Marques da Rocha
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Balanço Consolidado Balanço Consolidado
Em 31 de Dezembro de 2011
2011 2010
Inventários
Clientes
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de Investimento
Ativos Intangíveis
Investimentos em Curso
Outros ativos Financeiros
Ativo Corrente
Adiantamentos a Fornecedores
Estado e outros Entes Públicos
20.970.502,33
71.303.096,48
13.381.648,98
0,00
31.248,94
18.535,23
910.495,20
14.341.928,35
0,00
2.249.303,97
0,00
15.391.404,38
252.469,17
175.732,65
264.012,70
16.083.618,90
ATIVO
23.486.348,86
60.549.866,52
0,00
2.262.462,24
Acionistas/Sócios
Outras Contas a Receber
143.517,50 0,00
0,00 3.362.743,99
Em 31 de Dezembro de 2011
2011 2010
Subsídios ao Investimento
Total Capitais Próprios
PASSIVO
Passivo Não Corrente
Diferimentos
Outros Ativos Financeiros
Caixa e Depósitos Bancários
Reservas Legais
Outras Reservas
Resultados Transitados
Ajustamentos em Ativos Financeiros
Outras Variações no Capital Próprio
Resultado Líquido do Exercício
Provisões
Financiamentos Obtidos
Acionistas/Sócios
0,00
18.009.693,75
255.263,72
0,00
1.102.794,56
96.024.478,56
712.892,81
19.933.778,60
-4.096.071,29
922.030,21
53.226,22
17.954.856,55
0,00
15.579.663,26
313.804,78
0,00
0,00
0,00
0,00
17.380.610,36
-3.886.594,55
1.735.783,44
0,00
226.199,47
1.292.595,71
91.180.216,79
427.500,00
16.337.351,46
626.825,99
CAPITAL PRÓPRIO
53.226,22
17.953.356,55
0,00
15.665.044,97
564.047,21
Outras Contas a Pagar 6.116,40 174.584,31
15.899.584,44 16.403.676,49
Prémios de Emissão
Capital Realizado
Acões Próprias
Outros Instrumentos de Capital Próprio
429.000,00
0,00
0,00
0,00
54.837,20 1.616.005,09
Total Ativo Corrente
TOTAL ATIVO 110.366.406,91 107.263.835,69
19
28
8
7
8
28
28
28
4
28
28
28
28
Notas Notas
(valores em euros) (valores em euros)
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Balanço Consolidado Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas
Em 31 de Dezembro de 2011
2011 2010
Passivo Corrente
Fornecedores
Estado e outros Entes Públicos
Acionistas/Sócios
Financiamentos Obtidos
Outras Contas a Pagar
Capital Próprio
Passivo+Capital Próprio
27.448.500,18
479.808,08
0,00
28.015.148,32
754.748.00
92.356.713,16
18.009.693,75
110.366.406,91
629.828,77
0,00
72.906.802,65
0,00
17.953.356,55
107.263.835,69
26.559.737,54
0,00
18.380.417,15
2.410.246,60
24.926.572,59
89.310.479,14
PASSIVO
Período findo em 31 de dezembro de 2011
2011 2010
Vendas e Serviços prestados:
RENDIMENTOS E GASTOS
Outros Passivos Financeiros 19.736.280,89
Clientes - Perdas por Imparidade 0,00
Diferimentos 22.643,25
76.457.128,72
Total do Passivo
320.750.621,88 362.923.427,67
Notas Notas
(valores em euros) (valores em euros)
28
28
21
28
Provisões
Result. antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos
Gastos/Reversão de Depreciação e de Amortização
Result. Operacional (antes gastos de financiamento e impostos)
Subsídios à Exploração
Variação nos Inventários de Produção
Gastos com o Pessoal
Imparidade de Inventários
Imparidade de Dívidas a receber
Outras Imparidades
Aumentos/Redução do Justo Valor
Outros Gastos e Perdas
Juros e Rendimentos Similares Obtidos
Juros e Gastos Similares Suportados
Resultado Antes de Impostos
0,00
4.498.203,42
49.084,89
-5.186.668,60
0,00
-1.124.994,12
0,00
0,00
3.851.551,24
1.646.571,52
-3.408.008,94
299.479,87
-8.278.926,55
-338.976.009,98
0,00
-851.142,21
0,00
0,00
97.154,56
0,00
8.539.723,19
-5.098.305,90
0,00
6.546.320,72
838.565,87
-2.148.867,60
2.112.911,28
Impostos sobre o Rendimento do Período -244.642,67 -496.906,19
54.837,20 1.616.005,09
Fornec. Serv. Externos
Trabalhos para a Própria Entidade
Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas
0,00
-293.317.617,50
-8.277.744,38
-12.246.029,99 -11.809.600,06
0,00 0,00
Outros Rendimentos e Ganhos
-2.437.286,13 -3.123.107,71
2.060.917,29 3.423.213,01
Resultado Líquido do Período
19
31
13
31
23
31
31
78
31
31
26
28
28
28
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Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio
Capital
Realizado
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO INTEGRAL
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO (2010)
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira Adoção de novo referencial contabilístico
Diferenças de converção de demontrações financeiras
Realização do excedente de revaloriz. de ativos fixos tangíveis e intagíveis
Excedentes de revaloriz. de ativos fixos tangíveis e intang. e respect. variações
Outras Alterações reconhecidas no capital próprio
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO
Realização de capital
Realizações de prémios de emissão
0,00
1.000,00
Descrição
0,00
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO (2010)
1.000,00
427.500,00
0,00
0,00
0,22
1.616.005,09
0,00
16.283.125,02
0,22
53.226,22
54.226,22
17.953.356,55
0,00
Ajustamentos por impostos diferidos
Ações
Própria
Outros
Instrumentos de
Capital Próprio
Reservas
Legais
Outras
Reservas
Resultados
Transitados
Ajustamentos
em Ativos
Financeiros
Excedentes
Revalorização
Outras
Variações no
Capital Próprio
Resultado
Líquido
do Período
Total do
Capital Próprio
426.500,00 0,00 0,00 573.256,42 15.628,890 -3.306.919,93 1.534.245,37 0,00 1.427.152,27
0,00
0,00
0,00
53.569,57
53.569,57
0,00
626.825,99
1.751.719,47
1.751.719,47
0,00
17.380.610,36
-579.674,62
0,00
-3.886.594,55
201.538,07
201.538,07
0,00
1.735.783,44
0,00
0,00
0,00
0,00
53.226,22
53.226,22
-1.427.152,27
0,00
1.616.005,09
1.616.005,09
188.852,82
0,00
0,00
1.000,00
(valores em euros)
no período de 2010
53.226,22
-579.674,62
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Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio
Capital
Realizado
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO INTEGRAL
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO (2011)
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira Adoção de novo referencial contabilístico
Diferenças de converção de demontrações financeiras
Realização do excedente de revaloriz. de ativos fixos tangíveis e intagíveis
Excedentes de revaloriz. de ativos fixos tangíveis e intang. e respect. variações
Outras Alterações reconhecidas no capital próprio
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO
Realização de capital
Realizações de prémios de emissão
0,00
1.500,00
Descrição
0,00
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO (2011)
1.500,00
429.000,00
0,00
0,00
0,00
54.837,20
0,00
17.953.356,55
0,00
0,00
1.500,00
18.009.693,75
53.226,22
Ajustamentos por impostos diferidos
Ações
Própria
Outros
Instrumentos de
Capital Próprio
Reservas
Legais
Outras
Reservas
Resultados
Transitados
Ajustamentos
em Ativos
Financeiros
Excedentes
Revalorização
Outras
Variações no
Capital Próprio
Resultado
Líquido
do Período
Total do
Capital Próprio
427.500,00 0,00 0,00 626.825,99 17.380.610,36 -3.886.594,55 1.735.783,44 0,00 1.616.005,09
0,00
0,00
0,00
86.066,82
86.066,82
0,00
712.892,81
2.553.168,24
2.553.168,24
0,00
19.933.778,60
-209.476,74
-209.476,74
0,00
-4.096.071,29
-813.753,23
-813.753,23
0,00
922.030,21
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
53.226,22
-1.616.005,09
-1.616.005,09
0,00
54.837,20
54.837,20
-1.561.167,89
0,00
0,00
1.500,00
(valores em euros)
no período de 2011
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Demonstração Consolidada de Fluxos de Caixa Demonstração Consolidada de Fluxos de Caixa
período findo em 31 de dezembro
2011 2010
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimento de clientes
Pagamento a fornecedores
Pagamento ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto s/rendimento
Fluxos de caixa das actividades investimento
Investimentos Financeiros
Outros activos
Recebimentos provenientes de:
-52.387,30
-20.000,00
331.345.997,77
-310.694.604,56
-5.196.896,34
15.454.496,87
-2.313.992,74
3.173.828,54
-775.000,00
0,00
-370.919.463,64
389.103.277,93
-4.452.634,56
13.731.179,73
-2.740.396,65
5.469.664,37
RUBRICAS
-929.276,95
-691.154,02
-34.500,00
-1.500,00
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
17.940,42 37.113,76
0,00 0,00
período findo em 31 de dezembro
2011 2010
Pagamentos respeitantes a:
Outras operações de financiamento
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)
Investimentos Financeiros
Outros activos
Subsidios ao investimento
Cobertura de prejuizos
Doações
Outras operações de financiamento
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Reduções de capital e de outros instrumentos de cap.próprio
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
0,00
250.000,00
0,00
1.547.302,02
95.023,62
-5.639.055,45
-3.388.953,00
1.292.595,71
1.102.794,560,00
8.400.000,00
4.500,00
1.634,20
-11.003.235,39
-2.142.449,19
0,00
0,00
836.630,40
RUBRICAS
1.348.668,76
1.292.595,71
Realizações de capital e de outros instrumentos de cap.próprio
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 4.600.000,00
1.500,00
0,00 -3.500,00
Juros e rendimentos similares
Dividendos 0,00 0,00
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 967.855,14 -782.686,81
Dividendos
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) -4.331.484,83 -4.743.050,38
-189.801,15 -56.072,82
(valores em euros) (valores em euros)
8
28
28
8
Notas
28
Outros recebimentos/ pagamentos -9.966.675,59 -5.521.118,71
26
28
7
31
28
Notas
28
31
4
28
4
31
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Anexo Consolidado 2011
1 - Identificação da entidade
1.1 - Designação da entidade: Cooprofar – Cooperativa dos Proprietários de Farmácia, C.R.L.
1.2 – Sede: Rua Pedro José Ferreira, 200 - 210 – Gondomar
1.3 - Natureza da atividade:
As sociedades do Grupo têm por objeto adquirir, armazenar e fornecer aos seus membros todos os artigos que se destinam às farmácias. Montar, adquirir ou tomar posição em laboratórios de análises químico-biológicas e para produção industrial de medicamentos ou outros produtos. Contratar representações, importações ou agenciamento de medicamentos, produtos químicos, dietéticos, cosméticos e outros, bem como, aparelhagem para o setor farmacêutico, para aquisição ou utilização dos seus membros, concorrer para o melhoramento da administração e rentabilidade das farmácias dos seus membros, designadamente pela instalação de centros de cálculo, consultadoria especializada e serviços técnicos comuns. De um modo geral desempenhar quaisquer funções de interesse para os seus membros que sejam permitidas pela legislação em vigor.
2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:
2.1 – As presentes demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF) previstas pelo sistema de normalização contabilística (SNC), aprovado pelo decreto-lei nº 158/2009, de 13 de Julho, com as retificações da declaração de retificação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela lei nº 20/2010, de 13 de Agosto. O SNC é regulado pelos seguintes diplomas:
• Aviso nº 15652/2009, de 7 de Setembro (estrutura conceptual);
• Portaria nº 986/2009, de 7 de Setembro (modelos de demonstrações financeiras);
• Portaria nº 1011/2009, de 9 de Setembro (código de contas);
• Aviso nº 15655/2009, de 7 de Setembro (normas contabilísticas e de relato financeiro);
• Aviso nº 15654/2009, de 7 de Setembro (norma contabilística e de relato financeiro para pequenas
entidades);
• Aviso nº 15653/2009, de 7 de Setembro (normas interpretativas)
2.2 - Indicação e justificação das disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da entidade.Nenhuma disposição do SNC foi derrogada, não existindo portanto qualquer efeito nas demonstrações financeiras.
2.3 - Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.Os valores apresentados nas demonstrações financeiras de 2011 são comparáveis em todos os seus aspetos significativos com os de 2010.
3 - Principais políticas contabilísticas
3.1 - Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras:As demonstrações financeiras foram preparadas segundo o princípio do custo histórico, exceto nas participações das empresas subsidiárias ajustadas pelo método de equivalência patrimonial nas contas individuais.
3.2 - Outras políticas contabilísticas relevantesa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações financeiras do grupo Cooprofar são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional e de apresentação.Não se realizaram em 2011 transações em moeda estrangeira.
b) Ativos fixos intangíveisOs ativos fixos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumulada.As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
c) Ativos fixos tangíveisOs ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes e das quotas decrescentes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos operacionais” ou “Outros gastos operacionais”, consoante se trate de mais ou menos valias.
d) InventáriosAs mercadorias, encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. É registada uma imparidade para depreciação de inventários nos casos em que o valor destes bens é inferior ao menor do custo médio de aquisição ou de realização.
e) Imposto sobre o rendimentoA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 12,5% sobre a matéria colectável até 12.500!, aplicando-se a taxa de 20% para a restante matéria colectável. Ao valor de colecta de IRC assim apurado, acresce ainda Derrama, incidente sobre o lucro tributável registado e cuja taxa poderá variar até ao máximo de 1,5% bem como a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos ao resultado contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. Esta diferença, entre resultado contabilístico e fiscal, pode ser de natureza temporária ou permanente.De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2008 a 2011 ainda poderão estar sujeitas a revisão.A Empresa poderá vir a proceder ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos ativos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos diferidos, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas, o que não se verifica atualmente. Refira-se que esta avaliação baseia-se no plano de negócios da Empresa, periodicamente revisto e actualizado.
f) Clientes e outros valores a receberAs contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas ‘Perdas de imparidade acumuladas’, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
Anexo Consolidado 2011
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Anexo Consolidado 2011
g) Caixa e equivalentes de caixa
Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem e a prazo em bancos e outros investimentos de curto prazo de
alta liquidez e com cotação, estando por isso valorizados pelo justo valor, com variações anuais em
resultados. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no
“passivo corrente”.
h) Capital social
Os títulos de capital e ações ordinárias são classificados em capital próprio.
Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas ações são apresentados como uma dedução, líquida
de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão. Os custos diretamente imputáveis à emissão de
novas ações ou opções, ou para a aquisição de um negócio, são incluídos no custo de aquisição como parte
do valor da compra.
i) Fornecedores e outras contas a pagar
As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor
nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.
j) Financiamentos bancários
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão
desses empréstimos. Os encargos financeiros são registados na demonstração dos resultados de acordo
com o regime do acréscimo.
Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito
incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.
k) Locações
Os contratos de locação são classificados ou como (i) locações financeiras se através deles forem
transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou como
(ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e
vantagens inerentes à posse do ativo sob locação.
A classificação das locações, em financeiras ou operacionais, é feita em função da substância económica e
não da forma do contrato.
Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes
responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o ativo fixo tangível, as
depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido acima, e as dívidas pendentes de liquidação,
de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as
depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do
exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na
demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.
l) Rédito e regime do acréscimo
O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços
decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor
Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.
A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa
obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos.
O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências
relativas a uma prestação de serviços estejam substancialmente resolvidas. A Empresa baseia as suas
estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transação e a
especificidade de cada acordo.
Os rendimentos são reconhecidos na data da prestação dos serviços.
Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o montante
em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade.
Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os
receber.
3.3 - Juízos de valor (excetuando os que envolvem estimativas) que o órgão de gestão fez no processo de
aplicação das políticas contabilísticas e que tiveram maior impacto nas quantias reconhecidas nas
demonstrações financeiras:
Não aplicável.
3.4 - Principais pressupostos relativos ao futuro (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento
material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte):
Não aplicável.
3.5 - Principais fontes de incerteza das estimativas (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento
material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte)
Não aplicável.
4 - Fluxos de caixa:
4.1 - Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não
estão disponíveis para uso:
Não aplicável.
4.2 - Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários.
O valor apresentado como caixa e equivalentes refere-se a caixa e depósitos à ordem e a prazo.
5 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros:
5.1 - Aplicação inicial da disposição de uma NCRF com efeitos no período corrente ou em qualquer período
anterior, ou com possíveis efeitos em períodos futuros:
Não aplicável.
5.2 - Alteração voluntária em políticas contabilísticas com efeitos no período corrente ou em qualquer período
anterior (sendo impraticável determinar a quantia de ajustamento), ou com possíveis efeitos em períodos
futuros.
Não aplicável.
5.3 - Alterações em estimativas contabilísticas com efeito no período corrente ou que se espera que tenham
efeito em futuros períodos.
Não aplicável.
5.4 - Erros materiais de períodos anteriores.
Não aplicável.
Anexo Consolidado 2011
2011 2010
Caixa
Depósitos à ordem
Depósitos a prazo
Soma
215.819,03
379.855,93
507.119,60
1.102.794,56
749.496,56
543.099,15
0,00
1.292.595,71
rela
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Con
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Con
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Anexo Consolidado 2011
6 - Partes relacionadas:
6.1 - Relacionamentos com empresas-mãe e outras partes relacionadasA COOPROFAR, CRL como empresa mãe detém 100% da holding MEDLOG – INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, SGPS, S.A.
A MEDLOG - SGPS, S.A., por sua vez, detêm as empresas:
6.2 - Remunerações do pessoal chave da gestão:
6.3 - Transações entre partes relacionadas:
Os termos ou condições praticados entre a Empresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.
7 - Ativos intangíveis:
7.1 – Divulgações sobre ativos fixos intangíveis.
a) Vidas úteis ou as taxas de amortização usadas;As taxas de amortização refletem a vida útil estimada dos bens, como segue: Projetos de desenvolvimento 1 ano Programas de computador 3 anos
b) Métodos de amortização usados; As amortizações foram calculadas pelo método das taxas constantes, a semelhança do ano anterior.
c) Quantia escriturada bruta e amortização acumulada (agregada com perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período e reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período:
Anexo Consolidado 2011
Medlog – Logística Farmacêutica, S.A.
Mercafar – Distribuição Farmacêutica,S.A.
L H S – Logistic Health Solutions, S.A.
Dismed – Transporte de Mercadorias, S.A.
Farvision – Soluções de Ótica, S.A.
Simphar – Software de Informação e Multimédia para Farmácias, S.A.
Medlynce – SGPS, S.A.
100%
100%
100%
100%
100%
28%
50%
2011 2010
Remun. e encargos órgãos sociais 188.345,87 105.924,67
2011
Vendas
Cooprofar
Medlog
Mercafar
Total
Cooprofar
3.266.016,98
65.534,57
3.331.551,55
Medlog Mercafar
17.769.111,61
17.769.111,61
Total
17.769.101,61
3.266.016,98
65.534,57
21.100.653,16
Vendas
Cooprofar
Medlog
Mercafar
Total
Cooprofar
277.775,49
2.653.217,49
2.930.992,98
Medlog
1.980.227,80
1.980.227,80
Mercafar
13.162.506,06
13.162.506,06
Total
15.142.733,86
277.775,49
2.653.217,49
18.073.726,84
2010
Prestação Serviços
Cooprofar
SGPS
Medlog
Dismed
Total
Cooprofar
2.619.749,20
4.921,493,50
7.541.242.70
Medlog
4.457,50
4.457,50
Mercafar
180.000,00
180.000,00
344.000,00
337.894,50
1.041.894,50
Total
198.000,00
180.000,00
3.007.749,20
5.277.113,00
8.662.862,20
2011
Mercafar
18.000,00
44.000,00
13.267,50
75.267,50
Prestação Serviços
Cooprofar
SGPS
Medlog
Dismed
Total
Cooprofar
3.146.213,83
4.961.575,23
8.107.789,06
Medlog
11.872,53
11.872,53
Mercafar
165.000,00
150.000,00
134.467,79
284.134,55
733.602,34
Total
165.000,00
150.000,00
3.280.681,62
5.279.725,04
8.875.406,66
Mercafar
22.142,73
22.142,73
2010
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Dem
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Consolid
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Consolid
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Anexo Consolidado 2011
c) Quantia escriturada bruta e amortização acumulada (agregada com perdas por imparidade acumuladas) no
início e no fim do período e reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período:
7.2 – Quantia escriturada de cada ativo intangível avaliado como tendo uma vida útil indefinida e razões que
apoiam a avaliação de vida útil indefinida.
Não aplicável.
7.3 – Descrição, quantia escriturada e período de amortização restante de qualquer ativo intangível
individual materialmente relevante para as demonstrações financeiras.
Não aplicável.
7.4 – Ativos intangíveis adquiridos por meio de um subsídio do Governo e inicialmente reconhecidos pelo
justo valor. Indicação:
a) do justo valor inicialmente reconhecido;
b) da sua quantia escriturada;
c) se são mensurados após o reconhecimento segundo o modelo de custo ou o modelo de revalorização.
Não aplicável.
7.5 – Existência e quantias escrituradas de ativos intangíveis cuja titularidade está restringida e as quantias
escrituradas de ativos intangíveis dados como garantia de passivos.
Não aplicável.
7.6 – Quantia de compromissos contratuais para aquisição de ativos intangíveis.
Não aplicável.
7.7 – Ativos intangíveis contabilizados por quantias revalorizadas.
Não aplicável.
7.8 – Quantia agregada do dispêndio de pesquisa e desenvolvimento reconhecido como um gasto durante o
período (incluindo todos os gastos por natureza que foram, face ao seu destino, classificados como gastos
de pesquisa e desenvolvimento, bem como os gastos de pesquisa e desenvolvimento que foram capitaliza-
dos).
Projetos de desenvolvimento 652.864,72!
8 - Ativos fixos tangíveis:
8.1 - Divulgações sobre ativos fixos tangíveis.
a) Bases de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta;
Os valores são contabilizados pelo custo de aquisição.
b) Métodos de depreciação usados;
As depreciações foram calculadas pelo método das taxas constantes e degressivas, à semelhança do ano
anterior.
c) Vidas úteis ou as taxas de depreciação usadas;
As taxas de depreciação refletem a vida útil estimada dos bens, como segue:
d) Quantia escriturada bruta e depreciação acumulada (agregada com perdas por imparidade acumuladas)
no início e no fim do período e reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período:
Quantia
Bruta
Projetos de
Desenvolvimento
Programas de
computador
Propriedade
Industrial
Out. ativos
intangiveis
Total
Saldo
Inicial
652.864,72
502.206,40
118.007,51
0,00
1.273.078,63
Adições
0,00
22.244,11
20.000,00
42.244,11
Revalorizações Alienações ADV Saldo
Final
652.864,72
524.450,51
118.007,51
20.000,00
1.315.322,74
Amortizacões
Acumuladas
Despesas de
invest.desenvol.
Programas de
computador
Propriedade
Industrial
Total
Saldo
Inicial
652.864,72
249.737,23
118.007,51
1.020.609,46
Reforço
0,00
263.464,34
0,00
263.464,34
Anulações Saldo
final
652.864,7
513.201,57
118.007,51
1.284.073,802
Valores
liquidos
No inicio
de 2011
252.469,172
No fim
de 2011
31.248,94
Anexo Consolidado 2011
Edif. E out.const.
Equip. básico
Equip. de transporte
Equip. administrativo
Outros AFT
20 anos
4 a 10 anos
4 anos
3 a 8 anos
3 anos
Quantia
Bruta
Terrenos e
rec.nat.
Edif. E
out.const.
Equip.
básico
Equip. de
transporte
Equip.
administrativo
Outros
AFT
Total
Saldo
Inicial
2.877.311,55
10.226.686,58
922.941,00
1.341.066,93
1.475.828,33
4.781.233,44
21.625.067,83
Adições
41.900,00
37.441,14
17.882,50
73.995,21
171.218,85
Revalorizações
0,00
Alienações
83.729,41
540,00
84.269,41
ADV
0,00
Saldo
Final
2.877.311,55
10.226.686,58
964.841,00
1.294.778,66
1.493.170,83
4.855.228,65
21.712.017,27
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Anexo Consolidado 2011
8.2 - Existência e quantias de restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis dados como garantia de
passivos
Hipoteca do edifício de Macedo de Cavaleiros a favor da Caixa Geral de Depósitos.
Hipoteca do edifício sede, em Gondomar, a favor da Caixa Geral de Depósitos.
8.3 - Quantia de dispêndios reconhecida na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do ativo fixo
tangível no decurso da sua construção
Não aplicável.
8.4 - Quantia de compromissos contratuais para aquisição de ativos fixos tangíveis.
Não aplicável.
8.5 - Quantia incluída nos resultados, relativa a compensação de terceiros por itens do ativo fixo tangível com
imparidade, perdidos ou cedidos.
Não aplicável.
8.6 - Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de um custo de outros ativos, durante um
período.
2011 2010
Depreciação do exercício 2.437.286,13! 3.123.107,71!
8.7 - Depreciação acumulada no final do período.
2011 2010
Depreciação acumulada 8.330.368,29! 6.233.663,45!
8.8 - Para os itens do ativo fixo tangível expressos por quantias revalorizadas:
Não aplicável.
9 - Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
Não aplicável.
10 - Locações:
10.1 - Locações financeiras – Locatários
Em 31/12/2011 existem os seguintes contratos em regime de locação financeira no grupo:
Cooprofar:
Mercafar:
Anexo Consolidado 2011
Depreciações
acum.
Edif. E
out.const.
Equip.
básico
Equip. de
transporte
Equip.
administrativo
Outros
AFT
Total
Saldo
Inicial
1.911.167,86
433.487,05
926.723,71
859.756,82
2.102.528,01
6.233.663,45
Reforço
525.412,30
148.976,97
244.545,18
371.684,92
883.202,42
2.173.821,79
Anulações
76.576,95
540,00
77.116,95
Saldo
Final
2.436.580,16
582.464,02
1.094.691,94
1.230.901,74
2.985.730,43
8.330.368,29
Valores
liquidos
No inicio
de 2011
15.391.404,38
No fim
de 2011
13.381.648,98
Quantia
Bruta
Investimentos
em curso
Total
Saldo
Inicial
175.732,65
175.732,65
Adições
7.087,47
7.087,47
Revalorizações
0,00
Transf.AFT
164.284,89
164.284,89
ADV
0,00
Saldo
Final
18.535,23
18.535,23
Valores
liquidos
No inicio
de 2011
175.732,65
No fim
de 2011
18.535,23
Nº Contrato
185539
182942
400074304
166553
167096
176608
176610
179598
180716
182363
182811
186252
187028
188012
100004568
188088
193500
193270
187092l
Data Inicio
2009/08
2009/03
2008/04
2007/04
2007/05
2008/04
2008/05
2008/09
2008/10
2009/01
2009/02
2009/09
2009/11
2009/12
2010/03
2009/12
2010/09
2010/09
2009/10
Data Fim
2014/08
2014/03
2012/03
2012/04
2012/05
2012/04
2012/05
2013/09
2012/10
2014/01
2014/02
2013/09
2014/11
2014/12
2014/03
2013/12
2014/09
2014/09
2014/10
Valor Contrato
8.940,00
38.350,00
22.300,00
49.100,00
8.965,71
34.940,00
4.000,00
15.210,00
161.540,51
7.200,00
13.035,78
23.246,00
7.900,00
9.470,00
22.762,94
16.000,00
8.000,00
41.883,65
57.200,00
V.Divida 31/12/2011
4.857,30
17.514,85
1.359,55
3.545,74
802,45
3.013,82
417,84
5.425,49
33.829,88
3.072,56
5.983,46
10.177,68
4.676,40
5.758,80
12.634,38
16.739,99
5.498,72
28.788,36
32.572,50
V.Divida 31/12/2010
6.564,23
24.941,65
7.086,08
13.703,45
2.652,61
11.945,33
1.421,07
8.422,42
73.918,19
4.477,39
8.516,68
15.859,06
6.173,24
7.548,69
18.219,80
24.733,71
7.519,44
38.563,79
43.726,28
Nº Contrato
182364
54000599712
176251
9444000034
185349
191241
Data Inicio
2009/01
2006/10
2008/04
2009/07
2009/12
2010/06
Data Fim
2013/01
2016/10
2012/04
2012/07
2012/12
2013/06
Valor Contrato
25.729,93
852.000,00
85.950,00
28.080,00
45.000,00
22.429,38
V.Divida 31/12/2011
6.607,80
441.071,26
7.492,87
5.013,08
17.673,02
13.901,23
V.Divida 31/12/2010
12.535,96
520.087,94
29.463,74
14.487,42
28.904,01
19.383,07
rela
tório
&conta
s
95
Dem
onstr
ações F
inanceiras e
Consolid
ad
as
rela
tório
&conta
s
94
Dem
onstr
ações F
inanceiras e
Consolid
ad
as
Anexo Consolidado 2011
Dismed:
Medlog:
a) Total dos futuros pagamentos mínimos da locação nas locações financeiras não canceláveis para cada
um dos seguintes períodos:
i) Não mais de um ano – rendas no valor de 1.544.710,05!
ii) Mais de um ano e não mais de cinco anos – rendas no valor de 5.095.249,06!
iii) Mais de cinco anos – não aplicável para os contratos em vigor em 31/12/2011.
b) Total dos futuros pagamentos mínimos de sublocação que se espera sejam recebidos nas sublocações
não canceláveis à data do balanço;
Não aplicável.
c) Pagamentos de locação e de sublocação reconhecidos como um gasto no período, com quantias separa-
das para pagamentos mínimos de locação, rendas contingentes, e pagamentos de sublocação;
d) Descrição, em termos gerais, dos acordos de locação significativos incluindo (pelo menos) o seguinte:
i) Base pela qual é determinada a renda contingente a pagar;
ii) Existência e cláusulas de renovação ou de opções de compra e cláusulas de escalonamento;
iii) Restrições impostas por acordos de locação, tais como as que respeitem a dividendos, dívida adicional,
e posterior locação.
As locações financeiras dos bens adquiridos são determinadas tanto quanto possível pelo seu período de
vida útil. As rendas são sempre mensais com um valor residual de 2%.
10.2 – Locações financeiras – Locadores
Não aplicável.
10.3 - Locações operacionais - locatários:
Em 31/12/2011 existem os seguintes contratos em regime de locação operacional no grupo:
- Cooprofar, C.R.L. – Renda de um armazém na Guarda.
- Medlog, S.A. – Renda de um armazém em Aveiro.
10.4 - Locações operacionais - locadores:
Não aplicável.
10.5 - Transações de venda seguida de locação - locatários e locadores:
Não aplicável.
11 - Custos de empréstimos obtidos:
11.1 - Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos.
Os custos de empréstimos obtidos (descoberto autorizado) são considerados gastos do período a que se
referem.
11.2 - Quantia de custos de empréstimos obtidos capitalizada durante o período.
Não aplicável.
11.3 - Taxa de capitalização usada para determinar a quantia do custo dos empréstimos obtidos elegíveis
para capitalização.
Não aplicável.
12 - Propriedades de investimento:
Não aplicável.
13 - Imparidade de ativos:
As imparidades de ativos referem-se às empresas Cooprofar, C.R.L. e Mercafar, S.A. e estão distribuídas da
seguinte forma:
Anexo Consolidado 2011
Nº Contrato
176992
12944
094.44.000048
194532
194959
8744
Data Inicio
2008/06
2010/05
2010/06
2010/11
2010/12
2011/08
Data Fim
2012/06
2013/05
2014/06
2014/11
2014/12
2015/08
Valor Contrato
12.000,00
16.011,11
75.784,00
17.766,78
15.200,00
20.749,82
V.Divida 31/12/2011
1.502,19
6.183,72
33.678,67
12.917,72
11.363,32
23.027,21
V.Divida 31/12/2010
4.553,60
11.352,70
68.269,81
17.039,16
14.865,34
14.865,34
Nº Contrato
172309
172369
172927
173046
177502
176684
178373
178371
178680
178372
179599
180075
180805
182366
182362
182865
182839
182866
345552
348468
186056
180409
100004569
353639
193501
Data Inicio
2007/12
2007/12
2008/01
2008/01
2008/06
2008/06
2008/07
2008/07
2008/07
2008/07
2008/09
2008/10
2008/10
2009/01
2009/01
2009/02
2009/03
2009/03
2009/01
2009/07
2009/11
2008/10
2010/03
2010/04
2010/09
Data Fim
2012/12
2012/12
2013/01
2013/01
2012/06
2012/06
2012/07
2012/07
2013/07
2012/07
2012/09
2012/10
2012/10
2013/01
2013/01
2014/02
2014/03
2014/03
2014/01
2014/07
2013/11
2012/10
2014/03
2015/04
2014/09
Valor Contrato
3.120,00
69.361,00
7.516,00
7.700,00
10.911,16
18.772,02
37.000,00
19.030,00
11.200,00
17.827,63
18.500,00
30.190,00
12.083,33
12.898,00
25.729,93
26.858,00
19.487,00
8.000,00
2.101.194,32
3.219.000,00
40.000,00
17.520,82
68.288,82
2.377.219,93
10.800,00
V.Divida 31/12/2011
646,72
14.377,01
1.683,02
1.724,21
1.369,83
2.349,95
5.424,46
2.520,56
3.632,35
2.613,66
3.545,32
6.320,72
2.530,49
3.498,94
6.607,80
11.933,48
8.841,37
3.813,74
1.294.438,05
2.540.412,98
19.149,11
4.949,44
38.138,72
1.874.960,69
7.374,63
V.Divida 31/12/2010
1.275,25
28.350,00
3.193,39
3.271,53
4.101,81
7.123,39
14.671,50
7.334,94
5.852,01
7.069,12
8.187,51
13.812,17
5.529,14
6.652,06
12.535,96
17.152,75
12.746,58
5.232,82
1.751.960,11
2.812.851,14
28.879,46
11.119,28
54.894,89
2.301.793,09
9.943,95
Rendas
1.628.247,58
Juros
206.850,27
Serviços
11.354,13
Total
1.846.451,98
Saldo inicial
Reconhecidos
no exercicio
Utilizadas
no exercicio
Anuladas
no exercicio
Saldo
Final
Cooprofar
1.072.756,41
1.100.873,95
-339.562,44
1.834.067,92
Mercafar
62.305,12
24.120,17
86.425,29
Total
1.135.061,53
1.124.994,12
-339.562,44
1.920.493,21
Cooprofar
587.346,86
505.593,83
-20.184,28
1.072.756,41
Mercafar
0,00
345.548,38
345.548,38
Total
587.346,86
851.142,21
-20.184,28
1.418.304,79
2011 2010
rela
tório
&conta
s
97
Dem
onstr
ações F
inanceiras e
Consolid
ad
as
rela
tório
&conta
s
96
Dem
onstr
ações F
inanceiras e
Consolid
ad
as
Anexo Consolidado 2011
Na participada Mercafar, S.A. foi em 2010 adicionalmente lançado na conta 65-Perdas por imparidade o valor de 583.243,26 ! por anulação direta da conta do correspondente devedor (Pharmout), não constando assim, do saldo das perdas por imparidade acumuladas.
14 - Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas:
14.1 - Empreendimentos conjuntos:Não aplicável.
14.2 - Investimentos em associadas:a) Justo valor de investimentos em associadas para os quais são publicadas cotações de preços;Não aplicável.
b) Informação financeira resumida das associadas, incluindo as quantias agregadas de ativos, passivos, rendimentos e resultados;Ver quadro anexo I.
c) Razões pelas quais se concluiu existir influência significativa quando o contrário era presumível pelo facto de se deter, direta ou indiretamente através de subsidiárias, menos de 20% dos votos ou do potencial poder de voto da investida;Não aplicável.
d) Razões pelas quais se concluiu não existir influência significativa quando o contrário era presumível pelo facto de se deter, direta ou indiretamente através de subsidiárias, 20% ou mais dos votos ou do potencial poder de voto da investida;Não aplicável.
e) Data de relato das demonstrações financeiras de cada associada (quando essas demonstrações financei-ras foram usadas na aplicação do método da equivalência patrimonial e foram de uma data de relato ou de um período diferente da data de relato ou período do investidor, e foram a razão para o uso de uma data de relato ou de um período diferente);As contas das associadas reportam-se a 31/12/2011.
f) Natureza e extensão de quaisquer restrições significativas (por exemplo, resultantes de acordos de empréstimo ou requisitos regulamentares) sobre a capacidade das associadas para transferir fundos sob a forma de dividendos em dinheiro ou de reembolsos de empréstimos ou adiantamentos;Não aplicável.
g) Parte não reconhecida nas perdas de cada associada, tanto para o período como cumulativamente (situação do investidor descontinuar o reconhecimento da sua parte nas perdas da associada);Não aplicável.
h) Indicação das associadas que não foram contabilizadas usando o método da equivalência patrimonial;Não aplicável.
i) Informação financeira resumida das associadas (individualmente e em grupo) que não foram contabiliza-das usando o método da equivalência patrimonial (incluindo as quantias dos ativos totais, passivos totais, rendimentos e resultados).Não aplicável.
j) Parte do investidor em unidades operacionais descontinuadas das associadas;Não aplicável.
k) Passivos contingentes de associadas:Não aplicável.
i) Parte nos passivos contingentes de uma associada incorridos juntamente com outros investidores;Não aplicável.
ii) Passivos contingentes que surjam pelo facto de se ser solidariamente responsável pela totalidade ou parte dos passivos da associada.Não aplicável.
15 - Concentrações de atividades empresariais:
Não aplicável.
16 - Investimentos em Subsidiárias e Consolidação:
16.1 - Nas demonstrações financeiras consolidadas da empresa-mãe:
a) Natureza da relação entre a empresa-mãe e uma subsidiária quando a empresa-mãe não possuir, direta ou indiretamente através de subsidiárias, mais de metade do poder de voto; Não aplicável.
b) Razões pelas quais a propriedade, direta ou indiretamente através de subsidiárias, de mais de metade do poder de voto de uma investida não constitui controlo; Não aplicável.
c) Data de relato das demonstrações financeiras de uma subsidiária quando tais demonstrações financeiras forem usadas para preparar demonstrações financeiras consolidadas e corresponderem a uma data de relato ou a um período diferente do da data da empresa-mãe, e a razão para usar uma data de relato ou período diferente; Não aplicável. d) Natureza e extensão de quaisquer restrições significativas (por exemplo, resultante de acordos de empréstimo ou requisitos regulamentares) sobre a capacidade das subsidiárias de transferirem fundos para a empresa-mãe sob a forma de dividendos em dinheiro ou de reembolsarem empréstimos ou adiantamen-tos; Não aplicável.
16.2 - Nas demonstrações financeiras individuais de uma empresa-mãe que, nos termos legais, esteja dispensada de elaborar contas consolidadas Não aplicável.
17 - Exploração e avaliação de recursos minerais:Não aplicável.
18 - Agricultura:Não aplicável.
19 - Inventários:
19.1 – Politicas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada.As mercadorias estão valorizadas pelo custo de aquisição, utilizando-se como método de custeio das saídas, o custo médio.
19.2 – Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas.
19.3 – Quantia de inventários escriturada pelo justo valor menos o custo de vender (no caso de
corretores/negociantes). Não aplicável.
19.4 – Quantia de inventários reconhecida como gasto do período.
Anexo Consolidado 2011
Inventários
Mercadorias
Cooprofar, C R L
Medlog, S A
Mercafar, S A
Total
2011
18.992.375,65
0,00
1.978.126,68
20.970.502,33
2010
21.481.931,90
0,00
2.004.416,96
23.486.348,86
Mercadorias
Existências
iniciais
Compras
Regularização
de Existências
Existências
finais
Gasto
do período
2011
23.486.348,86
290.801.770,97
20.970.502,33
293.317.617,50
2010
22.818.362,23
339.643.996,61
23.486.348,86
338.976.009,98
rela
tório
&conta
s
99
Dem
onstr
ações F
inanceiras e
Consolid
ad
as
rela
tório
&conta
s
98
Dem
onstr
ações F
inanceiras e
Consolid
ad
as
Anexo Consolidado 2011
19.5 – Quantia de ajustamento de inventários reconhecida como gasto do período.Não aplicável.19.6 – Quantia de reversão de ajustamento reconhecida como uma redução na quantia de inventários reconhecida como gasto do período.Não aplicável.
19.7 – Circunstâncias ou acontecimentos que conduziram à reversão de um ajustamento de inventários.Não aplicável.
19.8 – Quantia escriturada de inventários dados como penhor de garantia a passivos.
20 - Contratos de construção:Não aplicável.
21 - Rédito:
21.1 - Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços.Não existem serviços em curso no final dos exercícios.
21.2 - Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de:
22 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes:Não aplicável.
23 - Subsídios do Governo e apoios do Governo:
23.1 – Politica contabilística adotada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras.Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados, com o desenvolvimento de ações de formação profissional, sendo os mesmos reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento de projetos de investigação e desenvolvimento estão registados em balanço, no capital próprio, na rubrica “593-Subsídios” e são reconhecidos na demonstração dos resultados de cada exercício, proporcionalmente às depreciações dos ativos subsidiados.
23.2 – Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou.Os subsídios à exploração recebidos no exercício e reconhecidos na demonstração dos resultados (conta 75 – subsídios à exploração) no valor de 49.084,89! (97.154,54! em 2010), são de âmbito ao apoio à formação profissional, e enquadrados no programa POPH – Programa Operacional Potencial Humano.
23.3 – Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio do Governo que foram reconhecidas.A empresa cumpriu e cumpre todos requisitos legais e contributivos necessários á atribuição dos subsídios de exploração.
24 - Efeitos de alterações em taxas de câmbio:Não aplicável.
25 - Acontecimentos após a data do balanço:
25.1 - Autorização para emissão:a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e indicação de quem autori-zou; A Direção autorizou a emissão das demonstrações financeiras em 30/4/2012.
b) Indicação sobre se os proprietários, ou outros, têm o poder de alterar as demonstrações financeiras após esta data.A Assembleia Geral de aprovação das contas, convocada para o dia 30/05/2012 irá deliberar sobre as mesmas, podendo daí resultar, ou não, alguma alteração.
25.2 - Atualização da divulgação acerca de condições à data do balanço.Até à presente data não há conhecimento de qualquer acontecimento subsequente que possa exigir ajusta-mento nas contas e/ou divulgação.
26 - Impostos sobre o rendimento:
26.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:O imposto sobre o rendimento do período (244.642,67! em 2011 e 496.906,19! em 2010) refere-se apenas a gasto por imposto corrente.
26.2 - Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio.Não aplicável.
26.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):Foi apurado lucro contabilístico. O imposto apurado refere-se a tributação autónoma e ao produto da taxa de 20% sobre a matéria colectável.
Anexo Consolidado 2011
Vendas
Prestação
de serviços
Juros
2011
319.442.567,51
1.308.054,37
1.646.571,52
322.397.193,40
2010
361.817.408,01
1.106.019,66
838.565,87
363.761.993,54Demonstração do relacionamento entre o lucro
contabilístico e os gastos/(rendimentos) de impostos
Produto do lucro
contabilístico (Resultado
antes de impostos)
multiplicado pela(s) taxa(s)
de imposto aplicável(eis)
Resultado líquido do período
Gastos/(rendimentos)
de impostos
Resultado antes de impostos
Ajustamentos
para o lucro
tributável
Diferenças
definitivas
Diferenças
temporárias
A acrescer ...
A acrescer ...
A acrescer ....
A acrescer ...
Lucro/(Prejuízo fiscal)
Dedução de perdas fiscais
Matéria colectável / colecta
Benefícios fiscais por dedução à colecta ...
Outras componentes do imposto
Tributação
autónoma
Derrama
...
Imposto corrente
Imposto diferido
Ajustamentos reconhecidos no período
de impostos correntes de períodos anteriores
Gastos/(rendimentos) de impostos e taxa efetiva média
Base Imposto
1
2
3 = 1 + 2 3
4
5
6
7
8 = 3 + 4 - 5 + 6 - 7
9
10 = 8 - 9
11
12
12
313 =
10 - 11 + 12
12
! dos activos e
dos passivos
diferidos
3
14
15
16 =
13 - 14 - 15
2011
Base Taxa Imposto
54.837,20
244.642,67
299.479,87 24,49% 73.345,27
1.490.662,62 24,49% 365.076,45
(604.698,44) 24,49% (151.019,68)
0,00
0,00
1.185.444,05 24,49% 287.402,04
0,00
1.185.444,05 24,49% 287.402,04
(96.678,33) (96.678,33)
444.384,20 10,00%/5% 40.950,93
0,00
299.479,87 81,69% 244.642,67
0,00%
299.479,87 81,69% 244.642,67
864.536,00 1,50% 12.968,04
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Anexo Consolidado 2011
26.4 - Explicação de alterações na taxa(s) de imposto aplicável comparada com o período contabilístico
anterior.
Não aplicável.
26.5 - Quantia (e a data de extinção, se houver) de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não
usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum ativo por impostos diferidos foi
reconhecido no balanço.
Não aplicável.
26.6 - Quantia agregada de diferenças temporárias associadas com investimentos em subsidiárias, sucursais
e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos, relativamente aos quais não foram reconhecidos
passivos por impostos diferidos.
Não aplicável.
26.7 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas
e créditos por impostos não usados:
Não aplicável.
b) Quantia de rendimentos ou gastos por impostos diferidos reconhecidos na demonstração dos resultados
(se tal não for evidente das alterações das quantias reconhecidas no balanço).
Não aplicável.
26.8 - Operações descontinuadas.
Não aplicável.
26.9 - Quantia de um ativo por impostos diferidos e natureza das provas que suportam o seu reconhecimento
(apenas quando a utilização do ativo por impostos diferidos for dependente de lucros tributáveis futuros em
excesso dos lucros provenientes da reversão de diferenças temporárias tributáveis existentes; e tenha sido
sofrido um prejuízo quer no período corrente quer no período precedente na jurisdição fiscal com que se
relaciona o ativo por impostos diferidos).
Ver 26.5
26.10 - Natureza das potenciais consequências do imposto sobre rendimento que resultariam do pagamento
de dividendos aos accionistas.
Não aplicável.
26.11 - Quantias das potenciais consequências do imposto sobre rendimento praticamente determináveis e
existência ou não de quaisquer potenciais consequências no imposto de rendimento não praticamente
determináveis.
Não aplicável.
27 - Matérias ambientais:
Não aplicável.
28 - Instrumentos financeiros:
Políticas contabilísticas:
28.1 - Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas
utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das
demonstrações financeiras.
Todas as contas a receber e a pagar, correntes e não correntes, foram mensuradas ao custo, pelo facto de não
terem maturidade definida, nos termos do ponto 13 da NCRF 27.
Categorias de ativos e passivos financeiros:
28.2 - Quantia escriturada de cada uma das categorias de ativos financeiros e passivos financeiros, no total e
para cada um dos tipos significativos de ativos e passivos financeiros de entre cada categoria.
Anexo Consolidado 2011
Demonstração do relacionamento entre o lucro
contabilístico e os gastos/(rendimentos) de impostos
Produto do lucro
contabilístico (Resultado
antes de impostos)
multiplicado pela(s) taxa(s)
de imposto aplicável(eis)
Resultado líquido do período
Gastos/(rendimentos)
de impostos
Resultado antes de impostos
Ajustamentos
para o lucro
tributável
Diferenças
definitivas
Diferenças
temporárias
A acrescer ...
A acrescer ...
A acrescer ....
A acrescer ...
Lucro/(Prejuízo fiscal)
Dedução de perdas fiscais
Matéria colectável / colecta
Benefícios fiscais por dedução à colecta ...
Outras componentes do imposto
Tributação
autónoma
Derrama
...
Imposto corrente
Imposto diferido
Ajustamentos reconhecidos no período
de impostos correntes de períodos anteriores
Gastos/(rendimentos) de impostos e taxa efetiva média
Base Imposto
1
2
3 = 1 + 2 3
4
5
6
7
8 = 3 + 4 - 5 + 6 - 7
9
10 = 8 - 9
11
12
12
313 =
10 - 11 + 12
12
! dos activos e
dos passivos
diferidos
3
14
15
16 =
13 - 14 - 15
2010
Base Taxa Imposto
1.616.005,09
496.906,18
2.112.911,27 23,90% 505.048,36
1.649.837,34 24,49% 394.359,98
-1.580.701,40 24,49% -377.834,45
0,00
0,00
2.182.047,21 24,49% 521.573,90
0,00
2.182.047,21 24,49% 2.182.047,21
-413.384,84 -96.678,33
444.384,20 10,00%/5% 44.438,42
0,00
2.112.911,27 23,52% 496.906,19
0,00%
2.112.911,27 23,52% 496.906,19
1.838.057,33 1,50% 27.572,20
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Anexo Consolidado 2011
De acordo com o referido no ponto anterior, são os seguintes os ativos e passivos financeiros ( mensurados
ao custo ):
28.3 - Bases de determinação do justo valor (e. g. cotação de mercado, quando ele existe, ou a técnica de
avaliação) para todos os ativos financeiros e passivos financeiros mensurados ao justo valor.
Não aplicável.
28.4 - Situações em que a mensuração fiável do justo valor deixou de estar disponível para um instrumento
de capital próprio mensurado ao justo valor por contrapartida em resultados.
Não aplicável.
Desreconhecimento:
28.5 - Ativos financeiros transferidos para uma outra entidade em transações que não se qualificaram para
desreconhecimento. Divulgação, para cada classe de tais ativos financeiros:
a) Natureza dos ativos;
b) Natureza dos riscos e benefícios de detenção a que se continua exposto;
c) Quantias escrituradas dos ativos e de quaisquer passivos associados que se continuam a reconhecer.
Não aplicável.
Colateral:
28.6 - Ativos dados em garantia ou penhor, como colateral de passivos ou passivos contingentes:
Não aplicável.
Incumprimento em empréstimos obtidos:
28.7 - Situações de incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data do balanço.
Não aplicável.
28.8 - Incumprimento, durante o período, dos termos de contratos de empréstimo além dos referidos no
parágrafo anterior (divulgar a informação exigida no parágrafo anterior, se tais incumprimentos permitem ao
credor exigir pagamento acelerado, a menos que os incumprimentos tenham sido sanados, ou os termos do
compromisso renegociados, até à data do balanço).
Não aplicável.
Elementos de rendimentos, gastos, ganhos e perdas:
28.9 - Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas de:
a) Ativos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida em resultados;
b) Passivos financeiros ao justo valor por contrapartida em resultados;
c) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado menos imparidade;
d) Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado.
Não aplicável.
28.10 - Total de rendimento de juros e total de gasto de juros (calculado utilizando o método da taxa de juro
efetiva) para ativos e passivos financeiros não mensurados ao justo valor com contrapartida em resultados.
Não aplicável.
28.11 - Quantia de perda por imparidade reconhecida para cada uma das classes de ativos financeiros.
Não aplicável.
Contabilidade da cobertura:
28.12 - Em separado e por cada uma das quatro categorias de cobertura:
a) Descrição da cobertura;
b) Descrição dos instrumentos financeiros designados como instrumentos de cobertura e respetivos justos
valores à data do balanço;
c) Natureza do risco que esteja a ser coberto, incluindo uma descrição do item coberto.
Não aplicável.
28.13 - Para cobertura de risco de taxa de juro fixa ou risco de preço de mercadorias numa cobertura de bens
detidos:
a) Quantia de alteração no justo valor do instrumento de cobertura reconhecida na demonstração de
resultados;
b) Quantia de alteração no justo valor dos elementos cobertos reconhecida na demonstração de resultados.
Não aplicável.
28.14 - Para cobertura do risco de taxa de juro variável, risco de taxa de câmbio, risco de preço de
mercadorias num compromisso firme ou numa transação futura de elevada probabilidade, ou num
investimento líquido numa operação no estrangeiro:
a) Períodos em é expectável que os fluxos de caixa ocorram e os períodos em que é expectável que afetem
os resultados;
b) Descrição de transação futura para a qual a contabilização da cobertura foi previamente utilizada mas que
já não se espera mais que a transação ocorra;
c) Quantia resultante da alteração de justo valor de instrumentos de cobertura que foi reconhecida no capital
próprio durante o período;
d) Quantia que foi removida do capital próprio e reconhecida no resultados do período, evidenciando a quan-
tia incluída em cada uma das linhas da demonstração de resultados.
Não aplicável.
Instrumentos de capital próprio:
28.15 - Indicação das quantias do capital social nominal e do capital social por realizar e respetivos prazos de
realização.
O Capital social é de 429.000,00!.
O pagamento da subscrição dos 100 títulos de Capital de 5!, é efetuado mensalmente na relação de 1%
sobre as compras de produtos.
Anexo Consolidado 2011
Ativo
Participação Out. Ent.
Clientes nacionais
Clientes exportação
Estado e outros entes Públicos
Acionistas/sócios
Outras contas a receber
Diferimentos
Caixa e depósitos bancários
Passivo
Financiamentos obtidos
Associados
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outras contas a pagar
Out. respons. Financeiras - letras descontadas
Diferimentos
2011
135.495,20
67.013.880,63
4.289.215,85
2.249.303,97
143.517,50
0,00
255.263,72
1.102.794,56
43.594.811,58
313.804,78
27.448.500,18
479.808,08
754.748,00
19.736.280,89
22.643,25
2010
120.495,20
57.164.231,68
3.385.634,84
2.262.462,24
0,00
3.362.743,99
226.199,47
1.292.595,71
34.045.462,12
564.047,21
26.559.737,54
629.828,77
2.584.830,91
24.926.572,59
0,00
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Anexo Consolidado 2011
28.16 - Número de títulos de capital representativos do capital social, respetivas categorias e valor nominal.
O capital social está representado por 85.500 títulos de capital, com valor nominal de 5! cada.
28.17 - Reconciliação, para cada classe de ações, entre o número de ações em circulação no início e no fim
do período.
Não aplicável.
28.18 - Quantias de aumentos de capital realizados no período e a dedução efetuada como custos de
emissão.
Em 2011 o capital foi aumentado em 1.500! (Cooprofar, CRL), totalmente realizados.
28.19 - Quantias e descrição de outros instrumentos de capital próprio emitidos e a respetiva quantia
acumulada à data do balanço.
Não aplicável.
Riscos relativos a instrumentos financeiros:
28.20 - Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado menos imparidade: termos significativos e
condições que afetam a quantia, o momento e segurança de fluxos de caixa futuros, incluindo risco de taxa
de juro, risco de taxa de câmbio e risco de crédito.
Não aplicável.
29 - Benefícios dos empregados:
A empresa não tem quaisquer benefícios futuros a reconhecer para o futuro aos empregados.
30 - Divulgações exigidas por diplomas legais:
A Direção informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do
Decreto-Lei n.º 534/80, de 7 de Novembro.
Dando cumprimento ao estipulado no Decreto n.º 411/91, de 17 de Outubro, a Direção informa que a situação
da Empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.
Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades
Comerciais, pelo que nada há a indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades
Comerciais.
31 - Outras informações:
31.1 - Fornecimentos e Serviços Externos
A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de
Dezembro de 2011 e de 2010, foi a seguinte:
31.2 – Gastos com pessoal
A repartição dos gastos com pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foi a
seguinte:
31.3 – Outros gastos e perdas
Os outros gastos e perdas, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram como segue:
31.4 – Outros rendimentos e ganhos
Os outros rendimentos e ganhos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram como
segue:
Anexo Consolidado 2011
Honorários faturados
pelo revisor oficial
de contas
Revisão legal
das contas
Serviços de garantia
de fiabilidade
Consultoria
fiscal
Outros
serviços
Totais
Honorários
faturados
59.600,00
1.977,00
61.577,00
Efeitos das
periodizações
0,00
Totais
59.600,00
0,00
0,00
1.977,00
61.577,00
Honorários
faturados
52.800,00
52.800,00
Efeitos das
periodizações
0,00
Totais
52.800,00
0,00
0,00
0,00
52.800,00
2011 2010
Subcontratação
Serviços especializados
Materiais
Energia e fluídos
Deslocações, estadas e transportes
Serviços diversos
Fornec. e Serv. Externos
2011
4.009.145,88
1.618.686,63
202.059,11
743.525,41
713.108,72
991.218,63
8.277.744,38
2010
4.428.497,58
1.311.781,43
335.325,26
701.418,14
504.891,14
997.013,00
8.278.926,55
Remunerações
Encargos s/ remunerações
Seguros acidentes trabalho
Gastos de ação social
outros
Gastos com pessoal
2011
4.059.862,39
770.964,90
31.553,23
149.324,13
174.963,95
5.186.668,60
2010
4.051.601,26
658.839,42
35.389,09
80.399,38
272.076,75
5.098.305,90
Impostos
Desc.pp concedidos
Gastos e perdas invest.não financ.
Outros
Outros gastos e perdas
2011
21.003,75
11.799.511,43
15.888,93
409.625,79
12.246.029,90
2010
34.444,37
11.507.190,25
267.965,44
11.809.600,06
Prov. Suplementares
Descontos de pp obtidos
Recup. Dividas a receber
Rend e ganhos em inv não financeiros
Outros
Outros rendimentos e ganhos
2011
112.740,50
3.216.616,77
333.121,59
17.440,42
171.631,96
3.851.551,24
2010
29.753,45
7.543.137,00
20.184,28
16.971,12
929.677,34
8.539.723,19
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Anexo Consolidado 2011
31.5 – Juros e gastos similares suportados
Os juros e gastos similares suportados, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram
como segue:
31.6 – Juros e rendimentos similares obtidos
Os juros e rendimentos similares obtidos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram
como segue:
31.7 - A conta 24 inclui cerca de 680.000! referentes a imposto do selo liquidado pela Autoridade Tributária e
Aduaneira por discordância quanto ao tratamento dado pela empresa relativamente àquele imposto incidente
sobre o valor da emissão de letras de câmbio. Tal montante, que se refere aos exercícios de 2006 e 2007, foi
regularizado pela empresa mas impugnado judicialmente por discordância com aquela Autoridade.
Neste momento, os processos de impugnação em curso pelos mesmos motivos referem-se já a 4 exercícios.
Na convicção de que a ATA terá o mesmo comportamento até ao fim do ano de 2011, o valor total ascenderá
a cerca de 2.200.000!.
A opinião do consultor jurídico quanto ao desfecho dos processos é de que a posição da Cooprofar acabará
por assumir vencimento, mesmo que recorrendo a instâncias judiciais superiores.
O Técnico Oficial de Contas
António Fernando Costa Silva
A Direção
Delfim Fernando Gonçalves Santos
João Abel de Oliveira Lemos Gonçalves Novo
Domingos Rosendo Teixeira Lima
Carlos Jorge Silva Machado
José Alberto Marques da Rocha
Juros suportados
Outros
Juros e gastos suportados
2011
3.212.878,12
195.130,82
3.408.008,94
2010
2.035.325,50
113.542,10
2.148.867,60
Juros obtidos
Outros
Juros e rendimentos obtidos
2011
350.557,63
1.296.013,89
1.646.571,52
2010
97.727,73
740.838,14
838.565,87
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iscal
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Rela
tório
e P
are
cer
do C
onselh
o F
iscal Senhores Cooperadores,
1. No exercício do mandato que V. Ex.as nos conferiram, vimos submeter à vossa apreciação o nosso relatório
e parecer sobre os documentos de prestação de contas consolidados da Cooprofar - Cooperativa dos Propri-
etários de Farmácia, C.R.L., apresentados pela Direcção, relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro
de 2011.
2. Ao longo do ano e no exercício da suas funções, este Conselho Fiscal acompanhou a actividade da
empresa, procedendo à verificação da suas contas e valores, segundo a metodologia tida por adequada nas
circunstâncias, tendo obtido da Direcção e dos Serviços quer a informação continuada sobre a evolução dos
negócios quer todas as outras informações que entendeu útil e necessário solicitar.
3. Não tomámos conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os preceitos legais
aplicáveis.
4. No final do ano apreciámos e verificámos o Balanço consolidado, a Demonstração consolidada dos Resul-
tados por naturezas, a Demonstração consolidada das alteraçoes no capital próprio, a demonstração consoli-
dada dos fluxos de caixa e o Anexo consolidado, concluindo que as referidas peças exprimem, em termos
convencionalmente correctos, a situação económica e financeira da Empresa, bem como a formação do
resultado consolidado e dos fluxos de caixa consolidados. Procedemos ainda à apreciação do Relatório da
Direcção que consideramos relevar os aspectos mais significativos ocorridos no exercício e estar em confor-
midade com as contas que o acompanham.
5. Tendo tomado conheciemnto do conteúdo da Certificação Legal das Contas emitida pelo Revisor Oficial de
Contas, com o qual concordamos, somos de parecer que :
a) seja aprovado o relatorio consolidado relativo ao exercicio de 2011;
b) sejam aprovadas as Contas consolidadas ( Balanço consolidado, Demonstração consolidada dos
resultados por naturezas, Demonstração consolidada das alterações no capital próprio, Demonstração
consolidada dos fluxos de caixa e Anexo consolidado) relativas ao exercicio de 2011;
6. O Conselho Fiscal entende, por ultimo, manifestar o seu agradeciemnto à Direcção, cuja colaboração
sempre simplificou o exercicio das suas funções.
Gondomar, 15 de Maio de 2012
O CONSELHO FISCAL,
Presidente – Dr. Manuel Vaz Sousa
Relator – Dra. Maria Idilia G.A. Oliveira
Vogal – Dr. Paulo Manuel Torrão Ferreira
Relatório e
Parecer do
Conselho Fiscal
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
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Balanço Balanço
Em 31 de Dezembro de 2011
2011 2010
Inventários
Clientes
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de Investimento
Ativos Intangíveis
Investimentos em Curso
Outros ativos Financeiros
Ativo Corrente
Adiantamentos a Fornecedores
Estado e outros Entes Públicos
18.992.375,65
60.020.182,31
6.526.147,88
0,00
5.176,72
0,00
8.981.011,54
15.512.336,14
0,00
1.437.320,00
0,00
7.145.162,61
245.324,96
0,00
8.380.203,56
15.770.691,13
ATIVO
21.481.931,90
51.472.015,09
0,00
1.780.237,15
Acionistas/Sócios
Outras Contas a Receber
0,00
0,00
508.339,20 403.846,22
Em 31 de Dezembro de 2011
2011 2010
Subsídios ao Investimento
Total Capitais Próprios
PASSIVO
Passivo Não Corrente
Diferimentos
Outros Ativos Financeiros
Caixa e Depósitos Bancários
Reservas Legais
Outras Reservas
Resultados Transitados
Ajustamentos em Ativos Financeiros
Outras Variações no Capital Próprio
Resultado Líquido do Exercício
Provisões
Financiamentos Obtidos
Acionistas/Sócios
0,00
18.071.311,44
210.785,96
0,00
525.931,28
81.694.934,40
436.500,00
15.573.876,57
752.900,66
824.197,01
0,00
18.016.474,24
0,00
4.949.794,77
313.804,78
0,00
0,00
0,00
13.967.871,48
752.900,66
824.197,01
0,00
187.026,36
425.308,81
75.750.365,53
427.500,00
16.398.969,15
426.500,00
CAPITAL PRÓPRIO
0,00
18.014.974,24
0,00
6.347.046,00
314.047,21
Outras Contas a Pagar 0,00 0,00
5.263.599,55 6.661.093,21
Prémios de Emissão
Capital Realizado
Acões Próprias
Outros Instrumentos de Capital Próprio
429.000,00
0,00
0,00
0,00
54.837,20 1.616.005,09
Total Ativo Corrente
TOTAL ATIVO 97.207.270,54 91.521.056,66
(valores em euros) (valores em euros)
19
28
8
7
28
28
28
4
Notas
28
28
28
Notas
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Balanço Demonstração de Resultados
Em 31 de Dezembro de 2011
2011 2010
Passivo Curto Prazo
Fornecedores
Estado e outros Entes Públicos
Acionistas/Sócios
Financiamentos Obtidos
Outras Contas a Pagar
Capital Próprio
Passivo+Capital Próprio
23.980.260,20
56.533,19
0,00
26.152.932,26
3.923.709,76
79.135.959,10
18.071.311,44
97.207.270,54
37.433,25
0,00
66.844.989,21
0,00
18.014.974,24
91.521.056,66
22.944.943,87
0,00
17.079.599,21
1.856.440,29
24.926.572,59
73.506.082,42
PASSIVO
Período findo em 31 de dezembro de 2011
2011 2010
Vendas e Serviços prestados:
RENDIMENTOS E GASTOS
Outros Passivos Financeiros 19.736.280,89
Clientes - Perdas por Imparidade 0,00
Diferimentos 22.643,25
73.872.359,55
Total do Passivo
277.621.951,53 320.708.705,24
28
28
Notas
(valores em euros) (valores em euros)
28
28
28
28
21
Notas
Provisões
Result. antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos
Gastos/Reversão de Depreciação e de Amortização
Result. Operacional (antes gastos de financiamento e impostos)
Subsídios à Exploração
Variação nos Inventários de Produção
Gastos com o Pessoal
Imparidade de Inventários
Imparidade de Dívidas a receber
Outras Imparidades
Aumentos/Redução do Justo Valor
Outros Gastos e Perdas
Juros e Rendimentos Similares Obtidos
Juros e Gastos Similares Suportados
Resultado Antes de Impostos
0,00
2.389.209,66
19.235,03
-2.693.290,57
0,00
-1.100.873,95
0,00
0,00
3.992.434,70
1.547.302,02
-2.964.806,23
77.792,95
-10.324.266,32
-300.373,577,84
0,00
-505.593,83
0,00
0,00
59.213,72
0,00
7.818.487,95
-2.695.981,90
0,00
3.617.357,73
918.705,74
-1.876.088,74
1.782.140,84
Impostos sobre o Rendimento do Período -22.955,75 -166.135,75
54.837,20 1.616.008,09
Fornec. Serv. Externos
Trabalhos para a Própria Entidade
Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas
0,00
-254.157.064,01
-9.352.012,43
-11.941.170,64 -11.069.629,29
0,00 0,00
Outros Rendimentos e Ganhos
-893.912,50 877.834,73
1.495.297,16 2.739.523,62
Resultado Líquido do Período
23.484.122,55 20.394.341,12
23
19
31
31
13
31
31
7-8
31
31
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