relatório e contas 2011

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relatório &contas GRUPO MEDLOG 2011

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Relatório e Contas 2011 - Grupo Cooprofar-Medlog

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relatório&contas

GRUPO MEDLOG 2011

índice

Mensagem do CEO

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

Grupo Cooprofar - Medlog

Órgãos Sociais Estrutura Sociétária e Organizacional Indicadores de Desenvolvimento Factos Relevantes de 2011

Enquadramento Macroeconómico e Sectorial

Enquadramento Macroeconómico Enquadramento Setorial

Actividade Operacional

Farmácias Espaços de Saúde Representações Logística Distribuição Serviços

Análise Económico - Financeira

Análise de Resultados Situação Financeira

Áreas de Suporte

Administrativa e Financeira Aprovisionamento I&D + Inovação Marketing Recursos Humanos Responsabilidade Social Sistemas da Informação Técnica e Qualidade

Perspetivas Futuras e Referências Finais

Perspetivas Futuras Referências Finais Proposta de Aplicação de Resultados

Demonstrações Financeiras Consolidadas

Balanço ConsolidadoDemonstração de ResultadosDemonstração das Alterações no Capital Próprio(2010-2011)Demonstração dos Fluxos Capitais

Anexo

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

CONTAS INDIVIDUAIS DA COOPROFAR, CRL

07

15

25

43

47

67

73

relatório

&contas

03

índice

08101213

1620

263032343840

4445

4850525458606264

687071

74777882

84

108

112

mensagem

do CEO

O ano de 2011 caracterizou-se pelo conjunto de dificuldades que, conforme

havíamos previsto no Relatório anterior, se vieram a verificar.

O mercado de medicamentos caiu 9,1%. Entre janeiro e dezembro de 2011, o

valor a PVP do mercado de medicamentos do SNS registou uma descida de

12,1%. O custo dos fundos quase duplicou. A oferta de crédito rarefez-se. Os

combustíveis aumentaram 19%.

Com estes dados, a palavra de ordem foi contenção no mercado nacional.

Contenção na concessão de crédito a clientes. Contenção nos investimentos e

em todos os consumos de capital e contenção nos consumos supérfluos.

Sofremos as naturais consequências ao nível das vendas, mas conseguimos

uma carteira de malparado insignificante.

Naturalmente que procurámos desenvolver outras áreas de negócio que nos

repusessem a margem perdida na distribuição às farmácias.

Acautelámos a vertente internacional, onde construímos novos modelos de

negócio.

Evitámos a todo custo proceder ao despedimento de pessoas, procurando

manter as equipas que tão boas provas têm dado.

Apesar das dificuldades no mercado interno, acreditamos firmemente que o

Grupo irá ultrapassar com êxito as barreiras que surgirão durante 2012.

Gondomar, 31 de Março de 2012

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mensagem

do C

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Celso Silva

CEO

Em 2011, a palavra de

ordem foi contenção

no mercado nacional.

Contenção na con-

cessão de crédito a

clientes; em todos os

consumos de capital

e nos consumos

supérfluos.

GRUPO

COOPROFAR-MEDLOG

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Gru

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Coo

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Órgãos Sociais

COOPROFAR-COOPERATIVA DOS PROPRIETÁRIOS DE FARMÁCIA CRL

DIREÇÃO

Delfim Fernando Gonçalves dos SantosPresidente

João Abel de Oliveira Lemos Gonçalves NovoVice-Presidente

Domingos Rosendo Teixeira LimaSecretário

Carlos Jorge da Silva MachadoTesoureiro

José Alberto Marques da RochaVogal

José Manuel Carvalho Neves1º Suplente

Elsa Maria de Lima Coutinho 2º Suplente

Carlos Costa Bráz da Cunha3º Suplente

Maria Arminda Serrano Nunes de Oliveira 4º Suplente

Carla Alexandra Teixeira da Costa 5º Suplente

DIREÇÃO GERAL

Celso António de Matos Salgueiro da SilvaDiretor-Geral

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Domingos de Carvalho FerreiraPresidente

Adelino Moreira dos Santos BarreiraVice-Presidente

António PrataSecretário

CONSELHO FISCAL

Manuel Vaz SousaPresidente

Maria Idília Gomes Alves de OliveiraVice-Presidente

Paulo Manuel Torrão FerreiraVogal

Delminda Dinis Nunes e Santos Mota 1º Suplente

Maria Amélia Teixeira de Sousa 2º Suplente

Ana Paula Cancêlo Carrilho 3º Suplente

REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Maria da Glória Pereira de Sá Efectivo

Renata Maria de Sá Rocha Pinho Pereira GomesSuplente

MEDLOG - INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Delfim Fernando Gonçalves dos SantosPresidente

António Jorge Queirós de Sá Vogal

Baltazar Joaquim Silva Arezes Vogal

Carlos Jorge da Silva Machado Vogal

Celso António de Matos Salgueiro da Silva Vogal

Eduardo Sérgio da Cunha e Melo Vogal

João Abel de Oliveira Lemos Gonçalves NovoVogal

José Luis Guedes BarreiraVogal

Júlio Fernando Pinto Constante Vogal

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Gru

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Med

log

Estrutura Societária e Organizacional

O Grupo Cooprofar - Medlog tem como sociedade-mãe a Cooprofar - Cooperativa dos Proprietários de

Farmácia CRL, que detém a totalidade do capital social da Medlog SGPS SA. Por sua vez, esta gere as

participações sociais detidas na globalidade em cinco empresas: Mercafar - Distribuição farmacêutica, SA;

Dismed - Transporte de mercadorias SA; Medlog - Logística Farmacêutica, SA, LHS - Logistics Health

Solutions SA e Farvison SA.

MEDLOG SGPS

100%

COOPROFAR

100%

50%

28%

MERCAFAR

DISMED

MEDLOG

LHS

FARVISION

100%

100%

100%

100% MEDLYNCE SGPS, SA

SIMPHAR

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Gru

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Med

log

Indicadores de Desenvolvimento Factos Relevantes 2011

Internacionalização

do Grupo

Melhoria da margem baseada

no aumento do poder negocial

Consolidação da aposta

no segmento “Distribuição”

Desenvolvimento da área de

negócio logística hospitalar

Soluções Customizadas

de Logística

2011

2012

Indicador Unidade 2010 2011

Clientes

EBITDA

EBIT

Capex

Passivo

ROE

ROA

Unidades expedidas

Entregas processadas

Distância percorrida com entregas

Capacidade instalada de armazenamento

Documentos processados

Chamadas totais

Volume de negócios

Cash-flow

Resultado financeiro

Resultado líquido

Dívida financeira líquida

Dívida financeira líquida / EBITDA

Colaboradores

Ativo líquido

Margem EBITDA

Margem EBIT

Autonomia financeira

!

!

!

!

!

%

%

Kms

!

!

!

!

!

!

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!

!

%

%

%

2.656

7.397.463

3.423.213

9.011.105

89.310.479

9,00

3,20

39.248.029

714.179

10.035.629

20.186

1.972.771

2.265.832

362.923.428

5.590.255

-1.310.301

1.616.005

32.752.866

4,43

280

107.263.836

2

0,90

16,70

11.612.501

5.623.198

2.060.917

320.750.622

-1.761.437

54.837

42.492.017

7,56

-23,98

-39,80

-11,62

34,43

-96,61

29,74

70,58

3,66

m2

%

40.683.661

24,25

4,87

15,71

0,00

-21,22

3,98

748.929

20.186

1.554.140

2.356.030

3.300

-35,30

-97,85.

269 -3,93

2,83

3,33

-96,67

-41,56

-12,50

-28,89

-2,4016,30

0,64

1,75

1,87

0,30

92.285.284

110.294.978,12

193.462,96

3.617.117

ENQUADRAMENTO

MACROECONÓMICO E SETORIAL

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Macro

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Macro

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Enquadramento Macroeconómico

1. Economia Internacional

Em 2011, assistiu-se a uma desaceleração da economia mundial, num movimento sentido, sobretudo, nas

economias desenvolvidas, depois de um ano marcado por uma forte recuperação, após a maior recessão

mundial da história recente, em 2009.

Evolução económica internacional (taxas % de variação anual do PIB),

2010-2012(p)

Em concreto, no cômputo de 2011, as economias desenvolvidas viram a taxa de crescimento económico cair

para metade do valor do ano anterior. Isto aconteceu, apesar da continuação dos estímulos monetários sem

precedentes que vinham de trás. Mas, a verdade, é que, em paralelo, a política orçamental tornou-se mais

restritiva em vários países. Fez-se, também, sentir o efeito negativo associado ao prolongamento da trajetória

ascendente dos preços das matérias energéticas.

Para 2012, o FMI prevê um novo abrandamento da atividade económica nos novos países industrializados

asiáticos, no conjunto dos países emergentes e nos países em desenvolvimento, apenas contrariada por uma

ténue recuperação nos EUA e no Japão. Quanto à zona do euro, espera-se uma significativa perda de

dinamismo face a 2011, materializada numa ligeira recessão económica. Tal reflectirá tanto o menor

crescimento esperado das exportações, em face do novo abrandamento da economia mundial, como o

enfraquecimento da procura interna, devido aos baixos níveis de confiança das empresas e famílias e à

continuação dos processos de desalavancagem financeira do sistema bancário e de consolidação

orçamental, em resposta à crise da dívida soberana europeia.

Em linha com a globalidade da atividade económica, o volume de comércio internacional registou uma impor-

tante desaceleração em 2011, apresentando uma taxa de variação de 5,8% (contra 12,9% no ano anterior).

Ainda assim, o ritmo de crescimento do comércio internacional foi superior ao do PIB mundial, à semelhança

do verificado em 2010. Segundo a previsão do FMI, em 2012, os fluxos de comércio deverão manter a

trajetória de abrandamento iniciada em 2011 (taxa de crescimento de 4,0%).

Nos mercados financeiros, o saldo de 2011 foi negativo no Japão e na Europa, e misto nos EUA, tendo em

conta a evolução dos principais índices bolsistas.

No conjunto de 2011, o preço médio internacional do barril de petróleo subiu 31,6%. As previsões do FMI

apontam para uma nova subida do preço do petróleo em 2012, ainda que a menor ritmo (variação de 10,3%),

traduzindo o efeito das condições de oferta mais restritivas em diversos países produtores.

1. Economia Nacional

Depois da recuperação verificada no ano anterior, a economia nacional entrou de novo em recessão em 2011,

com o PIB a apresentar uma queda de 1,6% em termos reais, num ano marcado pela interrupção do acesso

da economia ao financiamento de mercado e pelo início da aplicação do Programa de Assistência Económica

e Financeira, sob a alçada da Comissão Europeia, do BCE e do FMI.

A contração do PIB resultou de uma queda de todas as componentes da procura interna. Em particular,

destaca-se a evolução do consumo privado e da formação bruta de capital fixo, rubricas que acentuaram a

sua tendência de contração ao longo do ano, o que determinou variações médias anuais de -3,9% e -11,4%,

respetivamente. O quadro de ajustamento orçamental conduziu a uma descida também acentuada do

consumo público (variação de -3,9%).

O impacto da evolução da procura interna no PIB foi parcialmente compensado pelo elevado contributo

positivo da procura externa líquida (4,6 p.p.), por sua vez resultante da combinação de um crescimento

robusto das exportações de bens e serviços (variação de 7,4%) com uma significativa queda das importações

(variação de -5,5%). Em consequência, observou-se uma significativa correção do défice da balança de bens

e serviços e, por esta via, do défice da balança corrente e de capital, que recuou acentuadamente, para -5,2%

do PIB (face a cerca de -8% em 2010).

A taxa de inflação, medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), fixou-se em 3,6% na

média de 2011, contra 1,4% no ano anterior, num quadro de subida de vários preços administrados, de

impostos indiretos e dos preços internacionais das matérias-primas energéticas. Assim, a aceleração do IHPC

resultou tanto do maior dinamismo dos preços dos serviços (2,4%, face a 1,0% em 2010) como dos bens

(4,4%, contra 1,7% em 2010). Especialmente importante foi a aceleração dos preços dos bens industriais

energéticos. Em particular, o preço do gasóleo rodoviário cresceu 19% na média de 2011, depois de uma

progressão de 15% no ano anterior.

Evolução do preço do gasóleo rodoviário, 2009-2011

2010 2011

Mundo

2012(P)

Economias desenvolvidas

EUA

Zona do Euro

Japão

Novos países industrializados asiáticos

(Hong Kong, Coreia do Sul, Singapura e Taiwan)

Economias emergentes e em desenvolvimento

5,3

3,2

3,0

1,9

4,4

8,5

7,5

3,9

1,6

1,7

1,4

-0,7

4,0

6,2

3,5

1,4

2,1

-0,3

2,0

3,4

5,7

Fonte: FMI – World Economic Outlook, abril 2012.

Nota: (P) – previsão.

Enquadramento Macroeconómico

Fonte: Direção-Geral da Energia e Geologia.

2010 2011

1,153! 1,372!

2009

1,003!

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Enquadramento Macroeconómico

Neste contexto, é também de destacar a deterioração das condições no mercado de trabalho registada em

2011, que se traduziu numa redução do emprego de 2,5% no cômputo do ano e num aumento muito

significativo da taxa de desemprego, para um novo máximo histórico de 12,7% em média anual.

Relativamente às taxas de juro do mercado monetário, apesar da descida das taxas Euribor nos últimos

meses do ano, no conjunto de 2011 registou-se uma subida significativa das mesmas, a refletir

essencialmente a subida das taxas diretoras do BCE em abril e julho. As taxas de juro comerciais aumentaram

de forma ainda mais acentuada, com a banca a repercutir a dificuldade de obtenção de fundos nos mercados

internacionais.

As previsões mais recentes do Banco de Portugal apontam para um aprofundamento da recessão económica

em 2012, com o PIB a registar uma taxa de variação média anual de -3,4%, em termos reais. A verificar-se,

tal corresponderá à maior recessão em Portugal desde 1975. A evolução esperada reflete a continuação de

uma queda muito acentuada da procura interna (variação de -6,5%), apenas parcialmente mitigada pelo

contributo positivo da procura externa líquida, também em atenuação, em 2012, em virtude do significativo

abrandamento das exportações de bens e serviços (crescimento de apenas 2,7%), num quadro de marcado

arrefecimento da atividade económica mundial.

No contexto da procura interna, destaca-se, em especial, a contração sem precedentes prevista para o

consumo privado (variação de -7,3%), comportamento que espelha essencialmente a evolução negativa do

rendimento real disponível, determinada de forma significativa pelo impacto das medidas de consolidação

orçamental e pela redução dos rendimentos diretos do trabalho, num contexto de deterioração acentuada das

condições no mercado laboral.

O prolongamento do processo de ajustamento dos balanços, quer do setor público quer dos agentes

privados, deverá traduzir-se numa nova redução do desequilíbrio externo em 2012, refletida na melhoria

expressiva do saldo da balança corrente e de capital, para -2,8% do PIB (o valor menos negativo dos últimos

16 anos).

Taxa de variação real do PIB e défice externo, 2010-2012

No que se refere à taxa de inflação, o Banco de Portugal prevê, para 2012, apenas uma ligeira descida para

3,2%, apesar do contexto de acentuada retração da procura agregada. A relativa estabilidade da taxa de

inflação face ao ano anterior resulta da combinação de uma estabilização do ritmo de crescimento dos preços

da componente não energética, com um forte abrandamento da componente energética. A virtual

estabilização da taxa de inflação em valores relativamente elevados será, em larga medida, o reflexo do

crescimento dos preços associado a decisões administrativas e dos novos aumentos dos impostos indiretos.

Enquadramento Macroeconómico

1,4%

-1,6%

-3,4%

2010 2011 2012(P)

-8,3%

-5,1%

-2,8%

Balança corrente e de capital(%PIB) PIB (tx var. real)

Fonte: INE e Banco de Portugal

Nota: (P) - previsão (Banco de Portugal, primavera 2012)

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Macro

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20

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Macro

económ

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rial

Enquadramento Setorial

Em 2011, continuou a assistir-se a uma desaceleração da economia mundial. Fruto deste cenário de crise

instalado, o País e o setor farmacêutico não escaparam à travessia de um ano conturbado.

Mercado do medicamento em queda

O mercado global dos medicamentos em ambulatório continuou a cair pelo terceiro ano consecutivo, tendo

atingido os 2.942 milhões de euros no final de 2011, ou seja, menos 9,1% do que o ano anterior. Em 2011,

foram vendidas 236.951.748 embalagens, o que representa um decréscimo de 3,4% face a 2010, ano em que

já se tinha registado uma diminuição de 3,6%

Crescimento de Mercado

O mercado dos genéricos seguiu a mesma tendência e os dados de Dezembro indicam que este segmento

registou uma quebra de 13,3% (para 535,1 milhões) em 2011, apesar de terem sido vendidas mais 14% de

embalagens (51.294.411).

O dado mais significativo é, no entanto, o facto de os genéricos terem perdido quota de mercado em termos

de valor. Em 2010, a quota de mercado era 19,07% e no final do ano passado caiu para 18,19%. Em termos

de embalagens, a quota continuou a subir e ultrapassou já os 21% em 2011 (18,33 no ano anterior).

Os encargos do Ministério da Saúde com a comparticipação de medicamentos baixaram 19% em 2011. De

acordo com os dados divulgados pelo Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde,

o SNS gastou 1328 milhões de euros na comparticipação dos medicamentos comprados nas farmácias, o

que representou uma diminuição de 312,1 milhões em relação a 2010,

Esta quebra - a primeira desde 2007 e a maior pelo menos desde 2005 - é o resultado das várias medidas

adotadas ainda pelo anterior Governo, nomeadamente, o acordo celebrado em março do ano passado com

a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) para limitar os gastos com medicamentos.

Mas se no mercado ambulatório (farmácias) as decisões tomadas pelos Governos - anterior e atual - surtiram

efeito já em 2011, no mercado hospitalar as medidas adotadas por ambos os ministros estiveram longe de

atingir os objetivos pretendidos. Os números acumulados indicam que as despesas dos hospitais nesta

rubrica totalizavam os 937,8 milhões de euros em 2011, o que traduz um crescimento de 2,4% em relação a

igual período do ano anterior.

A adicionar ao abrandamento de mercado, a instabilidade que marcou o mercado do medicamento adveio

também da mudança constante na legislação que regula o setor e a cadeia de distribuição, das sucessivas

alterações na política do medicamento e redução de preço.

Em termos regulamentares, destacam-se as principais alterações setoriais:

Publicação da Deliberação n.º 021/CD/2011 a qual estabelece os critérios de determinação das

quantidades mínimas de medicamentos que, conjuntamente com titulares de autorização de introdução no

mercado desses medicamentos, devem ser mantidas permanentemente pelo distribuidores que operam no

território nacional, para garantia de continuidade do fornecimento e do acesso aos medicamentos por parte

dos doentes, bem como o dever de fornecimento por parte das farmácias.

Lei n.º 25/2011, de 16 de Junho

Recuo na omissão dos preços das embalagens de medicamentos comparticipados determinada pelo

Decreto-Lei n.º 106-A/2010, de 1 de Outubro

Revogado art.º 2.º Decreto-Lei n.º 106-A/2010, de 1 de Outubro - Regresso do PVP às embalagens dos

Medicamentos Comparticipados

Período de Escoamento:

Indústria – 1 Agosto

Distribuição - 13 Setembro (30 dias úteis findo o prazo da Indústria)

Farmácias – 12 Dezembro (60 dias úteis findo o prazo da Distribuição)

Publicação do Decreto-Lei 112/2011, de 29 de Novembro

O Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de Novembro, aprovou o novo regime de preços dos medicamentos

sujeitos a receita médica, comparticipados e não comparticipados, e dos medicamentos não sujeitos a receita

médica comparticipados. Este diploma veio ainda determinar uma nova forma de cálculo das margem dos

grossistas e farmácias, a vigorar a partir do dia 1 de Janeiro de 2012, a ser calculada em regime de escalões,

com base no PVA (Preço de Venda a Armazenista).

A publicação deste diploma foi amplamente contestada pelo setor e veio permitir perspetivar um ano de 2012

de agravamento das dificuldades financeiras vividas pelo setor

Publicação da Portaria n.º 198/2011, de 18 de Maio, a qual estabeleceu o regime jurídico a que

devem obedecer as regras de prescrição eletrónica, bem como o regime transitório da receita manual de

medicamentos. – Esta medida veio permitir um maior controlo da dispensa de medicamentos, bem como a

deteção de situações de irregularidade e fraude.

Discussão e aprovação da obrigatoriedade de prescrição por DCI (o diploma apenas foi publicado no

início de 2012, contudo a discussão desta medida legislativa ocorreu em 2011)

Farmácias em rutura económico-financeira

Em 2011, agudizaram-se os casos de farmácias insolventes. As estatísticas contradizem a ideia generalizada

que se tinha deste negócio. Em 2011, o número de farmácias com prazos de pagamento superiores a 90 dias

continuou a subir, tendo passado de 917 em Dezembro de 2010, para 1074 no final do primeiro semestre de

2011. Estes números tiveram um impacto significativo num setor que envolve 2900 empresas, na sua

esmagadora maioria de pequena e média dimensão, e que emprega cerca de 18 mil pessoas. A situação tem

vindo a agravar-se a ritmo acelerado desde 2005 e agudizou-se no ano transato. De acordo com dados

adiantados pelo setor, no final de 2011, 20% das farmácias estavam sem dinheiro para repor stocks. Cerca

de 604 tinham já suspendidos os fornecimentos de medicamentos, mais 154 que no final de 2010. O número

de processos judiciais para execução de dívidas também aumentou.

Enquadramento Setorial

0

2007

2008

2009

2010

2011

2012

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

Mercado Ambulatório

Mercado Hospitalar

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22

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Macro

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ico S

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rial

Enquadramento Setorial

As queixas das associações e dos distribuidores relacionam-se com a redução de preços que lhes tem sido

imposta e ainda com a sobrecarga com prazos de pagamento dos medicamentos aos distribuidores - dez

vezes inferior àqueles de que beneficia o sistema hospitalar.

Distribuição de Produtos Farmacêuticos > Dados síntese 2011

Relativamente à cadeia da distribuição – segundo um estudo feito pela INFORMA D&B que analisou as 34

principais empresas do setor - constatou-se que a faturação setorial atingiu, em 2011, uma variação negativa,

acentuando-se a tendência iniciada no ano anterior. A redução dos preços, originada pelas medidas aplicadas

pelo Governo para reduzir a despesa pública com medicamentos, foi a principal razão determinante desta

tendência, que se perspetiva sair agudizada em 2012.

Número de empregados > 2.331

Faturação > 2.830 milhões de euros

Mercado Total dos medicamentos – 2.970 milhões de euros

Variação da faturação > - 9,5%

Variação do valor total de medicamentos > - 8,3%

Tal como estava previsto, 2011 pautou-se pelo aumento da concorrência entre os vários intervenientes na

cadeia de abastecimento de produtos de saúde, nomeadamente, pela entrada agressiva de novos players no

mercado nacional.

Perante esta realidade, tornou-se imperioso para o Grupo continuar a investir no aumento da eficiência da

operação, decisiva para a sua sustentabilidade, salvaguardando sempre a política de qualidade exigente que

o caracteriza.

Fruto das dificuldades sentidas de forma transversal ao nível dos operadores logísticos, implementou-se, por

um lado, uma política de estabilização financeira e, por outro, a fragilidade dos agentes logísticos

concorrentes permitiu, também, a angariação de clientes.

Assim, face ao agudizar da debilidade financeira sentida por muitos clientes [Farmácias], o Grupo optou por

uma estratégia de acompanhamento personalizado ao cliente e pelo desenvolvimento e implementação de

soluções integradas ao nível da gestão do envolvimento comercial.

O mercado global dos medicamentos em ambulatório

continuou a cair pelo terceiro ano consecutivo.

ATIVIDADE

OPERACIONAL

rela

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s

26

Ativi

dad

e O

pera

cio

nal

Farmácias

Inserido numa conjuntura macroeconómica já desfavorável desde 2010, o mercado farmacêutico assistiu, em

2011, ao agudizar do panorama de crise e instabilidade. As constantes descidas de preço [três descidas no

ano transato], as medidas previstas no âmbito do Memorando de Entendimento assinado entre o Governo e

Troika - que impuseram o aumento do peso dos genéricos e novas formas de comparticipações e cálculos

dos preços de referência – resultaram num cenário de abrandamento, para o negócio da Farmácias. A

degradação do poder de compra e da diminuição da procura por parte do utente, bem como, a dificuldade

crescente em obter crédito junto dos bancos são, também, fatores que têm vindo a pesar na dilatação da

debilidade financeira das farmácias. Em setembro de 2011, existiam 723 farmácias com fornecimentos

suspensos. Os números mostram que esta situação agravou-se em 184% desde Dezembro de 2009. Esta é,

aliás, uma situação que está a degradar-se a ritmo acelerado desde 2005.

Face a um mercado farmacêutico nacional em contração - que mantém, desde 2009, taxas de crescimento

negativas - verificou-se uma regressão nas quotas de mercado dos principais players do setor.

No Grupo Cooprofar-Medlog, apesar de o segmento de negócios Farmácias manter-se, em 2011, o mais

representativo da sua atividade - cifrando-se o seu volume de negócios em 256.731.662,79! milhões de

euros, correspondente a quase 80% do volume de negócios consolidado - a quota de mercado acumulada

sofreu, em 2011, um ligeiro decréscimo, passando de 11,15%, em 2010, para 10,58%.

Em 2011, o mercado armazenista de medicamentos caiu 10,1%, constatando-se que a evolução mensal

oscilou entre uma taxa de crescimento negativa máxima de 4,22% em agosto, e igualmente negativa de

17,5% em setembro. Apesar de a performance do Grupo ganhar relevo nos mercados das zonas Norte e

Centro do país, aqui, também, a sua quota de mercado sofreu uma subtil derrapagem, situando-se nos

18,19% (2011).

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OUTROSUDIPLUOCPCOOCFNB&RAH

2001

2006

2011

Evolução da quota de mercado

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Farmácias

No âmbito da política do Grupo Cooprofar-Medlog para o segmento das Farmácias, o Grupo assume o

posicionamento de sempre – apresentar medidas de eficiência que, simultaneamente, garantam a qualidade

e sustentabilidade do serviço prestado e acautelem os interesses dos seus clientes, orientando-os e

acompanhando-os na travessia deste período conturbado.

Nesta perspetiva, em 2011, tornou-se imperativo manter uma estratégia de gestão rigorosa e eficaz,

suportada por medidas consistentes de controlo de custo e adqueção das condições comerciais, com base

na segmentação de clientes.

Para 2012, com a entrada em vigor da redução das margens para farmácias e armazenistas - outra medida

proveniente do acordo entre o Governo e a Troika – prevê-se a continuidade da instabilidade no setor. Neste

sentido, o Grupo mantém, tal como em 2010, uma estratégia de prudência, privilegiando um desenvolvimento

controlado, sustentado e sem riscos, que permita consolidar a sua posição de player de referência na cadeia

de abastecimento.

Quota de Mercado: 18,19%

Mercado Armazenista de Medicamentos: - 10,1%

180

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-8,2%

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-14,8%

Evolução da quota de mercado

Nesta perspetiva, em 2011, tornou-se imperativo manter uma

estratégia de gestão rigorosa e eficaz, suportada por medidas

consistentes de controlo de custo e adqueção das condições

comerciais, com base na segmentação de clientes.

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Espaços Saúde

A performance operada, em 2011, pelo Grupo Cooprofar-Medlog no segmento de negócio Espaços de Saúde

saldou-se por bastante satisfatória, face à involução geral do mercado, registando um acréscimo

relativamente ao ano anterior. Ao nível das lojas de saúde o volume de negócios atingido foi de 15.533.352 !,

relativo ao homólogo 14.520.534 !.

Esta evolução deveu-se a um aumento significativo da actividade no mercado nacional que se deveu à

contínua abertura das lojas de saúde dos principais grupos económicos, e da forma sustentada em que

incidiu a cobertura nacional. Já as vendas para as parafarmácias verificaram uma ligeira quebra, largamente

justificável pelo corte de fornecimentos junto de algumas delas, em virtude dos problemas financeiros que

foram exibindo.

Este segmento de negócio enfrentou desafios muito significativos. Do lado dos clientes, sentiu-se uma forte

pressão sobre as condições comerciais da parte dos grupos da grande distribuição, muito determinada pela

centralização de compras. Já ao nível das parafarmácias, a pressão competitiva foi polarizada essencialmente

pela concorrência directa dos restantes grossistas. Do lado dos fornecedores, evidenciou-se a procura

crescente pelas vendas diretas. Ainda que ameaçadores, todos estes movimentos têm sido por nós

encarados como oportunidades, que motivam o Grupo a trabalhar cada vez melhor e a descobrir novas

formas de dar resposta às necessidades dos nossos clientes.

Para 2012, revela-se oportuno aprofundar os laços com a Indústria Farmacêutica de forma ao Grupo

conseguir contrariar a ameaça de desintermediação, evitando o bypass entre os grandes grupos e os

laboratórios. Procurar-se-á ainda desenvolver novas áreas de negócio no setor Saúde.

Ao nível das lojas de saúde o volume de negócios atingido foi

de 15.533.352 !, relativo ao homólogo 14.520.534 !

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Representações

As representações são um segmento de negócio no qual o Grupo Cooprofar-Medlog já possui uma

considerável tradição. A atividade do Grupo ao nível deste segmento representou um volume de negócios de

605.642!, em 2011, relativamente ao homólogo de 450.700!.

A representação de marcas internacionais manteve-se, em 2011, orientada para os produtos de saúde nas

gamas da Dermo-cosmética/Dermohigiene, Medicina Desportiva, Aleitamento, Equipamentos de farmácia e

Dispositivos Médicos.

A reestruturação do plano de negócio permitiu concluir o ano com um incremento das gamas de

comercialização, nomeadamente, da linha de Dermohigiene.

Considerando que este segmento assume uma importância estratégica para o Grupo, em virtude das

margens que liberta e da dimensão que lhe dá, 2011 apontou como prioridade a necessidade de reforçar e

reajustar estratégias que permitissem alavancar o negócio.

Deste modo, marcaram 2011, uma nova política de segmentação de clientes, refletida na alteração dos

objectivos e perfis das visitas aos clientes. Para aumentar a eficiência, implementaram-se medidas como

investimento na reestruturação de procedimentos de trabalho, bem como, a contratação de um colaborador

que tem a missão de desenvolver novas ferramentas de trabalho para a equipa e para o ponto de venda.

Evolução do Volume de Negócios das “Representações”, 2010-2011

No comércio internacional, o Grupo fortificou as relações comerciais com os PALOP`s e viu o volume de

negócios crescer cerca de 13,52%, com aumento das margens absolutas retidas.

Para 2012, pretende-se continuar a crescer no volume de negócios, bem como, acarinhar as marcas

existentes e ainda alargar o portefólio de produtos representados.

No comércio internacional, o Grupo fortificou as

relações comerciais com os PALOP`s e viu o

volume de negócios crescer cerca de 13,52%,

com aumento das margens absolutas retidas.

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Logística

Logística Farmacêutica

Os Sistemas de Saúde confrontam-se atualmente com fortes desafios que impõem importantes alterações na

forma como se estruturam e como operacionalizam.

Num contexto de aumento dos requisitos de qualidade a prestar aos utentes, da regulamentação cada vez

mais exigente, para garantir segurança e a qualidade dos medicamentos e outros produtos de saúde,

associados às severas restrições financeiras que assolam presentemente a economia portuguesa, impõe-se,

em particular, a prossecução de objetivos de eficiência.

Como resposta aos desafios do setor, ao longo do ano de 2011, o Grupo Cooprofar-Medlog deu continuidade

aos projetos de melhoria contínua nas suas operações, levando a um aperfeiçoamento constante e gradual.

Por outro lado, empenhou-se com entusiasmo na inovação, criando soluções que respondem às necessi-

dades do mercado, serviços diferenciados surpreendendo os clientes, tornando o Grupo cada vez mais

flexível, permitindo a adaptação rápida a um contexto de constante mudança.

Como não existe inovação sem as parcerias certas, o Grupo associou-se a Universidades, associações de

inovação e outras instituições reputadas em áreas de conhecimento que não a do grupo, elaborando projetos

conjuntos, desenvolvendo soluções sustentáveis, incentivando e promovendo projetos de doutoramento e

mestrado nas mais diversas áreas que tocam o Grupo Cooprofar-Medlog, impelindo a linha do conhecimento

atual.

Logística Hospitalar

No final de 2011, finalizou-se um projeto de inovação na área da logística hospitalar, o Sig_Log. Foi construída

uma solução técnico-logística de fronteira, capaz de suportar a adoção de um modelo de estruturação das

cadeias de abastecimento de medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos farmacêuticos no

mercado hospitalar, através da externalização de toda a logística de armazenamento e distribuição interna nas

instalações do prestador de serviços de saúde, otimizando as operações que lhe estão subjacentes e

garantindo a rastreabilidade integral dos produtos movimentados.

O projeto veio responder à necessidade detetada de uma resposta adequada aos grandes desafios que se

colocam no presente ao Sistema de Saúde Português, proporcionando ganhos de eficiência muito

significativos ao longo do circuito logístico dos produtos de saúde, com consequências numa redução de

custos expressiva e numa melhor afetação de recursos humanos e materiais, ficando salvaguardadas as

questões da segurança, qualidade e prazo de entrega dos produtos em causa.

Foi, pois, neste contexto que emergiu a relevância, pertinência e profunda atualidade do projeto desenvolvido

pelo Grupo, que visa a externalização da função logística por parte das unidades hospitalares a agentes

logísticos especializados (com provas dadas na logística do medicamento e outros produtos de saúde),

ficando plenamente assegurada a qualidade dos serviços, através do recurso a tecnologia avançada em

matéria de rastreabilidade e de soluções de ponta para garantir a rápida disponibilização dos medicamentos

e outros produtos de saúde nos pontos de consumo que sejam definidos.

Esta solução, já devidamente implementada e testada em contexto real, contou com uma forte colaboração

e envolvimento de instituições universitárias, unidades de saúde de referência, assim como reputadas

empresas especializadas nas áreas tecnológicas e de otimização de processos.

Como resultado do projeto, foram obtidas significativas e potenciais poupanças para as unidades de saúde

aderentes, que poderão estender-se a outras unidades prestadoras de serviços de saúde, tendo sempre em

conta que nesta atividade, não há um modelo único a aplicar a todas as unidades, mas sim, uma adaptação

das melhores práticas, de acordo com as necessidades de cada uma das unidades aderentes, garantindo,

não só, um serviço customizado, mas também, uma considerável redução de custos.

No final de 2011, finalizou-se um projeto de inovação na área da

logística hospitalar, o Sig_Log. (…) uma solução técnico-logística de

fronteira, capaz de suportar a adoção de um modelo de estruturação

das cadeias de abastecimento de medicamentos, dispositivos médicos e

outros produtos farmacêuticos no mercado hospitalar.

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Logística

Logística Interna

Uma vez concretizado o aumento de capacidade de aviamento executado ao longo do ano de 2010, bem

como, a consolidação e normalização de todos os processos logísticos, o ano de 2011 teve como principais

vetores orientadores o aumento da eficiência e eficácia da operação e o reforço da qualidade do serviço

prestado ao cliente, nomeadamente, nos aspetos relacionados com a precisão na preparação das

encomendas.

Um dos caminhos percorridos foi o aumento da interligação entre os processos logísticos e o Sistema de

Informação da empresa proporcionando novas formas de operação. Foram conseguidos claros ganhos de

produtividade, resultantes de uma evidente racionalização de recursos. Um bom exemplo disto foi a

automatização do processo de lançamento de encomendas para preparação, já implementado e a funcionar

em pleno. Este novo método, completamente automático, permite que um pedido de cliente seja enviado para

preparação no momento mais adequado à atividade do armazém, sem qualquer interferência humana,

independentemente da sua hora de chegada. Foram, também, definidos e implementados um conjunto de

algoritmos de análise da operação, em tempo real, que permitem agilizar as tarefas nos armazéns em cada

momento, como são exemplo os processos de atribuição de prioridades para a recepção, conferência e

arrumação de mercadoria ou o método de triagem de devoluções.

Também os meios humanos foram adequados às novas realidades da organização, tendo sido feita uma

aposta clara na qualificação dos colaboradores, através do cumprimento de um ambicioso plano de formação

iniciado no ano 2010.

Ao longo deste ano, e no sentido de rentabilizar os recursos disponíveis para a operação logística, o Grupo

continuou o processo de integração de novos negócios, nomeadamente na área de logística farmacêutica.

Em 2011, foi dado seguimento à parceria com o Kaizen Institute, reforçando o projeto de melhoria contínua

em vigor na organização, nomeadamente, na implementação das metodologias de normalização (“5S”),

gestão visual e reorganização de processos. Foram já abrangidas todas as plataformas logísticas da empresa

nas diferentes áreas de operação.

As questões energéticas e a racionalização de desperdícios continuaram no centro das preocupações da

organização. A utilização dos meios automáticos é ajustada de forma a promover a sua utilização em plena

capacidade otimizando os consumos. Também na seleção dos equipamentos são feitas opções tendo em

conta a sua eficiência. Foi, também, dada continuidade a substituição gradual para iluminação LED nos

armazéns e à instalação de Solar Tubes.

Em Dezembro de 2011, foi atingido um nível de precisão na preparação das encomendas na ordem dos

99,99%, valor considerado de excelência dentro da área de atividade do Grupo.

Encomendas processadas: 1.554.140

Linhas Processadas: 15.257.933

Unidades preparadas: 40.683.661Em Dezembro de 2011, foi atingido um nível

de precisão na preparação das encomendas

na ordem dos 99,99%, valor considerado de

excelência dentro da área de atividade do

Grupo.

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Distribuição

No segmento de negócio da distribuição, o Grupo Cooprofar-Medlog distingue-se dos restantes operadores

do mercado através da especialização dos seus serviços, oferecendo soluções customizadas e integradas

de transporte de produtos de saúde, garantindo o cumprimento integral das Boas Práticas de Distribuição,

com toda a segurança, controlo e visibilidade.

Em 2011, o Grupo consolidou a sua posição no mercado CEP (Courier, Express and Parcel), garantindo um

elevado nível de serviço e uma excecional qualidade que poucos podem oferecer, salvaguardando que o

medicamento é manuseado nas condições adequadas, ao longo de todo o circuito. De salientar que, mesmo

nas situações de transbordo entre viaturas, o produto está sempre em espaços licenciados pelo Infarmed,

assegurando assim o cumprimento das boas práticas da distribuição, salvaguardando a segurança e a

qualidade dos medicamentos e produtos de saúde transportados.

Transportes

O ano 2011 caracterizou-se pelo desenvolvimento de projetos com o objetivo de reduzir custos através de

ganhos de eficiência, aumentando o nível de serviço prestado aos clientes. Todos estes projetos foram

geridos, tendo em conta o contexto em que o Grupo está inserido, o setor da saúde, que se caracteriza pela

necessidade crescente de garantir a segurança, a visibilidade e a rastreabilidade dos produtos em toda a

cadeia de abastecimento.

Destes projetos, destaca-se o desenvolvimento de um modelo de racionalização da rede de distribuição,

compatibilizando-se o nível de serviço com a necessidade de otimização de meios. O recurso a software de

otimização de rotas, possibilitou simular diferentes soluções.

A contínua procura de soluções adequadas às necessidades e exigências do setor da saúde, impulsionou a

renovação da frota do Grupo, estabelecendo-se um novo padrão de equipamento que garanta as melhores

práticas de distribuição.

Iniciou-se um processo de transformação da frota, equipando a caixa de carga das viaturas com aparelho de

frio que garante temperatura controlada (15ºC/25ºC) no decurso do transporte.

A tecnologia incorporada nas viaturas é da última geração, apresentando consumos reduzidos e baixos níveis

de emissão de CO2 (motores Euro V/Start-Stop), cumprindo com os requisitos das normas ambientais. As

viaturas passaram a estar também equipadas com Sistema de Controlo de Estabilidade (ESP) e sistema de

apoio ao estacionamento e Bluetooth.

As tecnologias de informação contribuíram para o reforço da relação com os clientes, permitindo a

rastreabilidade em tempo real das encomendas através de um portal web, complementando a informação

disponibilizada pelo serviço de apoio ao cliente.

Neste domínio, revelou-se crucial a capacidade de desenvolvimento de soluções customizadas de integração

entre os sistemas informáticos dos clientes e do Grupo.

Em 2011, o Grupo consolidou a sua posição no mercado

CEP (Courier, Express and Parcel), garantindo um elevado

nível de serviço e uma excecional qualidade

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Serviços

Em 2011, o portefólio de serviços de Marketing registou uma evolução significativa. O investimento aplicado

na criação e promoção de diversos produtos permitiu obter retorno a vários níveis, quer a nível financeiro, quer

de reconhecimento e fidelização de clientes/parceiros. Destaca-se, ao nível de parcerias com a Indústria

Farmacêutica (IF), a procura/adesão crescente aos produtos e serviços propostos.

Entre os diversos serviços e produtos de Marketing figuram a Formação, o Street-Marketing, Outbound,

Fashion-Marketing, Divulgação de campanhas (na encomenda) e Publireportagens nos suportes de

comunicação do Grupo [Revista My Cooprofar, Clipping Medlog e Redes Sociais (com entrada no Facebook

e LinkedIn em 2011)]. Com uma adesão massiva por parte da Indústria Farmacêutica, sobressaiu a

Formação, o Street Marketing e a Divulgação feita através dos suportes de comunicação do Grupo.

No âmbito do portefólio do Marketing destacou-se em 2011:

- Formação: Com a marca reconhecida entre os formandos «Rigor, Qualidade e Valor», em 2011, deu-se

continuidade às acções em parceria com a Indústria Farmacêutica – Decomed, Sanofi, Merck e Leti – em que

foram desenvolvidas acções de âmbito nacional e acreditadas pela Ordem dos Farmacêuticos. A este nível,

ganhou relevo o reconhecimento da Indústria Farmacêutica face à qualidade deste serviço assinado pela

Cooprofar, bem como, o modelo de parceria que tem potenciado o interesse e adesão da equipa da farmácia.

- Street e Fashion Marketing: ganharam dimensão as parcerias firmadas com a Indústria Farmacêutica para

a aplicação de publicidade móvel nas carrinhas. Em 2011, renovaram-se três acordos celebrados com a

Merck, Actavis e Korangi, no total de 22 viaturas decoradas. A estas, acresceram ainda mais 21 viaturas, de

novos acordos comerciais firmados com a Jaba Recordati, Novo Nordisk e CiclumFarma. Para 2012, a aposta

no Fashion Marketing (promoção de marca/produto através do vestuário dos motoristas) sai reforçada com

um contrato celebrado com a Procter&Gamble.

- Clipping Medlog: Também o Clipping Medlog, serviço noticioso digital e diário enviado para clientes e

parceiros de negócio registou uma procura exponencial com a criação de espaços para publicidade (banners).

Ao longo de 2011, a newsletter diária contou com a presença de banners da Mercafar, Angelini, P&G,

Labesfal, Prisfar, Celsis, Bial, Belmed e Dietimport.

- Outbound: a excelência deste serviço prestado por uma equipa jovem e dinâmica continuou a despertar o

interesse da Indústria Farmacêutica para a realização de campanhas de divulgação/informação sobre os seus

produtos. A crescente procura deste serviço abre, igualmente, porta ao avolumar das parcerias para 2012.

- Divulgação na encomenda: A eficiência associada ao processo logístico de distribuição do Grupo permitiu

reforçar as parcerias com a Indústria Farmacêutica no sentido de colocar campanhas nos tabuleiros de

encomenda destinados às Farmácias.

- Divulgação nos suportes de comunicação do Grupo: A revista mensal My Cooprofar é um canal de

comunicação privilegiado entre a Cooprofar e as Farmácias, sendo a publicação que capta a maior atenção

da equipa da farmácia e conquista um elevado nível de fidelização pelas bonificações nela inseridas. Em

2011, a revista renovou junto de dois laboratórios os acordos anuais de publicidade (Actavis e Korangi) e, para

além destas 24 páginas de publicidade, angariou mais 41 inserções com os seguintes laboratórios

(Procter&Gamble, Merck, Decomed, Danone, Fharmonat, Labesfal, Celsis, Friofarma, Reckitt Benckiser e

Prisfar). A revista deu ainda voz a entrevistas/publireportagens feitas com: Leti, Merck, Actavis,

Procter&Gamble (P&G), Reckitt Benkiser (RB), Novo Nordisk, e Interapothek). O Calendário é outro produto

anual que, em 2011, ganhou um expressivo reconhecimento por parte dos clientes, registando uma notória

fidelização evidenciada através da renovação dos contratos com a IF. Neste suporte participaram diversos

parceiros reicidentes: P&G, RB, Sanofi, Ciclum Farma, Actavis, Natiris, Mercafar, Labesfal, Sandoz, Zambon.

Para 2012, a aposta nos suportes de comunicação do Grupo como veículos de divulgação direcionados para

a Indústria Farmacêutica, sairá reforçada com a Gadget criada para as farmácias e com os novos sites do

Grupo que serão alvo de uma profunda reestruturação com vista a uniformizar imagem e criar novas

potencialidades.

O portefólio de serviços de Marketing

registou uma evolução significativa. O

investimento aplicado na criação e

promoção de diversos produtos

permitiu obter retorno a vários níveis…

ANÁLISEECONÓMICA - FINANCEIRA

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Análise de Resultados

A atividade do Grupo Cooprofar-Medlog apresentou uma evolução decrescente com o volume de negócios

consolidado, no ano em apreciação (320 milhões de euros), a decrescer 11,62% do valor registado em 2010.

No exercício em apreço os resultados operacionais consolidados apresentam uma variação negativa de 40%.

No que refere à estrutura de gastos e perdas salienta-se o acentuar do peso dos gastos da distribuição, que

representam já 29,22% da margem bruta de vendas quando, em 2010, representavam 26,50%, com as

principais rubricas de combustíveis e portagens a serem responsáveis por crescimentos de 20,67%,

relativamente ao período homólogo, não obstante os cortes efetuados nas rotas de distribuição ao longo do

ano transato. Salienta-se, ainda, o aumento do custo médio do preço de gasóleo de 20%.

Evidencia-se um acréscimo de 58,6% dos custos financeiros, em 2011, que reflete o aumento das taxas de

juro, e representa já 17,79% da margem bruta, relativamente ao período homologo de 10,6%, não obstante a

redução dos financiamentos que ocorreu no final do ano.

Em 2011, o Resultado Líquido do exercício diminuiu para os 54.837,20! positivos, reflexo do impacto

significativo da diminuição abruta do volume de negócios no canal farmácia, que associados ao crescente

peso, quer dos gastos de distribuição, quer dos gastos de financiamento, e ainda com um aumento

significativo da sinistralidade de clientes.

Fruto do aumento das taxas de juro e conhecida conjuntura que o país atravessa, os resultados financeiros

do Grupo Cooprofar-Medlog atingiram o montante (negativo) de 1,76 milhões de euros em 2011, o que traduz

um aumento face ao montante de 1,310 milhões de euros do ano transato. Assim sendo, os resultados

financeiros representam já 0,56% do volume de negócios de 2011.

Indicadores de Endividamento

O rácio dívida financeira líquida/EBITDA cifrou-se em 7,56 no final de 2011, valor que se afigura sob controlo

e aceitável face ao desenvolvimento que temos tido e que se revela claramente confortável quando

comparado com as empresas mais representativas do setor.

A dívida financeira do Grupo apresentava, em final de 2011, um montante de cerca de 42,4 milhões de euros.

O crescimento da dívida remunerada, em 2011, ficou a dever-se ao investimento realizado e ao aumento das

necessidades acrescidas de fundo de maneio que resulta da conjuntura verificada nesse ano. Neste último,

salienta-se uma gestão muito rigorosa do crédito concedido e da análise do risco.

O ativo líquido, no final de 2011, era de 110,366 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 3,103

milhões de euros (2,83%) em relação a 2010.

O passivo total registava o montante de 92,285 milhões de euros, traduzindo um aumento de 2,974 milhões

de euros (3,33%) relativamente a 2010. Este incremento ficou a dever-se quase totalmente ao acréscimo da

dívida financeira, que teve a aplicação já exposta.

Em suma, fruto de uma gestão financeira rigorosa e ajustada às atuais circunstâncias, o Grupo apresenta

indicadores confortáveis nesta área, a despeito do esforço de investimento que tem vindo a fazer e que

continuará a efetuar, com vista a potenciar o sucesso a médio e longo prazo.

2010 2011

Dívida Financeira

Dívida Financeira/EBITDA

Autonomia financeira

32.752.866 !

4,43

16,7%

42.492.017!

7,56

16,3%

Situação Financeira

Fruto de uma gestão financeira rigorosa e ajustada às atuais

circunstâncias, o Grupo apresenta indicadores confortáveis nesta

área, a despeito do esforço de investimento que tem vindo a fazer

e que continuará a efetuar, com vista a potenciar o sucesso a

médio e longo prazo.

ÁREAS DESUPORTE

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Administrativa e Financeira

Em 2011, assistiu-se em catadupa às notícias sobre o setor. Entre outras, veiculou-se a descaracterização do negócio de retalho e vieram a público denúncias de casos de fraude e corrupção envolvendo vários agentes do setor. Os efeitos foram, inevitavelmente, graves e nefastos na credibilização dos operadores do setor, com repercussão direta no rating associado ao crédito bancário.

Financeiramente, continuou-se a assistir ao aumento das necessidades de fundo de maneio dos clientes, fruto da conjugação de diversos fatores, destacando-se o aumento da dificuldade de acesso ao crédito bancário, o aumento das taxas de juro e a diminuição do volume de negócios. Conjuntura esta que, associada a uma diminuição do consumo de medicamentos, arrastou um número significativo de farmácias para a incapacidade de solver as suas responsabilidades.

Constituíram igualmente entraves à sustentabilidade do negócio das farmácias, o aumento abruto e generalizado das taxas de juros praticadas nos contratos de financiamento a este setor, quer no de apoio à tesouraria, quer os de apoio à aquisição de estabelecimentos, influenciando negativamente o rácio de solvabilidade.

O prazo médio de pagamentos foi alargado em 5 dias, fixando-se em finais de 2011, nos 32 dias. Em finais de 2011, o valor de inventário consolidado foi de 20.970.502 ! mantendo o rácio de 24 dias.

Não obstante as dificuldades acrescidas sentidas pelo Grupo Cooprofar-Medlog e apesar de forma ponderada o prazo médio de recebimentos ter sido aumentado, quer no mercado nacional, quer, também, por força da operação de exportação para os PALOP, o Grupo, em termos consolidados, viu aumentar o seu prazo médio de recebimentos, que foi de cerca de 51 dias em finais de 2011.

A montante da função financeira, e fruto da escassez de liquidez do mercado de capital - associado aos sistemáticos atrasos por parte do Estado nos pagamentos à Indústria Farmacêutica - assistiu-se, por parte dos laboratórios, à compressão dos prazos de pagamentos, que nalguns casos foram associados à redução e até abolição dos descontos de pronto pagamento concedidos.

Durante 2011, foi ainda possível o aumento dos recursos financeiros Não Correntes, com a contratação de linhas de apoio PME´s.

À semelhança da aposta feita em anos anteriores, em 2011, na área Administrativa e Financeira salientou-se o alargamento da equipa de análise, concessão e controlo do crédito. Esta medida surge dado o aumento do número de fontes de informação para consulta e face à maior necessidade de manter atualizadas as informações sobre a capacidade de solvabilidade dos clientes, acautelando, deste modo, a posição do Grupo.

Em 2011, foi adjudicada uma solução SAP para a área financeira, nomeadamente, com a aquisição dos módulos de Contabilidade Financeira, Analítica e de Recursos Humanos, assim como, de Controlling que permitirão dar a resposta adequada à necessidade, cada vez maior, de monitorização e análise da margem de contribuição de cada atividade que o Grupo desenvolve.

Tempo Médio de Pagamento: +5 dias

Tempo médio de recebimentos : +20 dias

Aquisição da solução SAP para Área Financeira

À semelhança da aposta feita em anos anteriores, em 2011, na área Administrativa e Financeira salientou-se o alargamento da equipa de análise, concessão e controlo do crédito

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Aprovisionamento

Reflexo de uma conjuntura macroeconómica em contração e perante a instabilidade setorial agravada ao

longo de 2011, foram sentidos vários constrangimentos na área do aprovisionamento e gestão de inventário.

O impacto gerado adveio das consecutivas alterações na política do medicamento - baixas sucessivas de

preço – e fruto do acordo celebrado, em maio, entre o Governo e a Troika que veio reintroduzir a política de

(re)colocação do preço nas embalagens dos medicamentos, e que resultou, invariavelmente, na existência de

vários cenários de escoamento e de remarcação dos preços, bem como, no aumento significativo da logística

inversa.

A baixa consecutiva de preços tem sido o problema maior apontado pelo setor, nomeadamente, pela

indústria dos genéricos que se viu obrigada a alterar as suas estratégias de comercialização. Perante a

imprevisibilidade do setor, a indústria dos genéricos protagonizou baixas voluntárias de preços que, por sua

vez, provocaram alterações dramáticas na procura dos produtos fazendo com que os valores médios de

procura não fossem fiáveis, gerando, deste modo, grandes variações. Esta dificuldade na reposição dos

stocks teve um impacto na gestão dos mesmos de uma forma transversal a todos os intervenientes na cadeia

de abastecimento. Verificaram-se, por isso, durante os períodos de alteração, casos de incumprimentos de

salvaguardar das quantidades adequadas à procura, registando-se inúmeras situações de rutura.

Por outro lado, no âmbito da política de aprovisionamento, fevereiro de 2011, marcou a entrada em vigor de

uma medida que obrigou os distribuidores a terem stock mínimo de embalagens mais pequenas de

medicamento de forma a evitar situações em que os utentes compram medicamentos em quantidade de que

não necessitam, só porque as farmácias não possuem a embalagem mais pequena.

Esta medida veiculada numa circular do Infarmed teve como objetivo reduzir o desperdício e reforçar a

utilização racional do medicamento. A mesma circular obrigou ainda à existência de um stock mínimo de

medicamentos nos distribuidores, de modo a garantir o abastecimento do mercado nacional e, desta forma,

evitar eventuais situações de rutura nas farmácias.

De uma forma irreversível, a soma destas alterações penalizaram a rendibilidade das negociações e geraram

turbulência nos processos de gestão e inventários, realidade esta que foi sentida por todos os intervenientes

na cadeia de abastecimento.

Não obstante o cenário descrito, o número de encomendas e linhas registou um aumento face a 2010. Na

análise do triénio 2009-2011, pode verificar-se um crescimento gradual de ambos os parâmetros.

Evolução da estrutura de encomendas a fornecedores, 2009-2011

Evolução das faltas nos processos de encomenda, 2009-2011

O processo de gestão dos inventários e a gestão documental dos fornecedores continuam centralizados na

sede do Grupo, o qual trabalha com cerca de 280 fornecedores. O facto de o Grupo possuir 5 plataformas

logísticas, obriga a um substancial esforço ao nível do stock de segurança, implicando que o inventário total

da empresa seja superior às necessidades médias, com a consequente imobilização de fundos.

Para 2012, perspetivada a tendência do quadro de instabilidade, o Grupo irá nortear-se por critérios de racio-

nalidade económica e vai afincar os esforços no sentido de abastecer os armazéns da forma mais eficaz e

eficiente e de responder àquela que é a sua prioridade: prestar o melhor serviço ao cliente.

2009 2010 2011

16.059 16.382 17.263

459.544 522.954 529.462

Encomendas

Linhas

2009 2010 2011

2,58% 3,48% 4,18%Faltas

De uma forma irreversível, a soma destas alterações penalizaram a rendibilidade das negociações e geraram turbulência nos processos de gestão e inventários, realidade esta que foi sentida por todos os intervenientes na cadeia de abastecimento

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I&D + Inovação

Para o Grupo Cooprofar-Medlog, a inovação é o meio para alcançar fatores diferenciadores da concorrência,

única forma de conferir vantagens competitivas e sustentáveis num mercado de alta competitividade. Por esta

razão fundamental e pelo enquadramento no mundo atual onde vivemos, a aposta na inovação assume um

caráter estratégico, determinando que o investimento neste domínio não tenha abrandado, não obstante as

tendências gerais da economia não serem as mais favoráveis.

O Grupo possui a certificação do seu sistema de Investigação, Desenvolvimento e Inovação segundo a norma

NP-4457. Desta forma, um conjunto de necessidades sentidas na gestão do processo de inovação e

desenvolvimento, partilha de conhecimento, ideias e projetos vão sendo auxiliadas pela norma

implementada. Durante o ano de 2011 e mais concretamente no início de 2012, o sistema de informação que

suporta o Grupo no controlo e gestão da norma foi sendo progressivamente melhorado, respondendo à

maturidade do seu processo de implementação e do conhecimento generalizado das melhores práticas neste

domínio.

Entre os projetos de I&D que se encontraram em desenvolvimento durante 2011, destaca-se a conclusão do

SIG_LOG_QREN – Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos, Dispositivos Médicos e Outros

Produtos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde. O projeto SIG_LOG permite conceber,

desenvolver e implementar um modelo inovador de estruturação da cadeia de abastecimento de

medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos farmacêuticos como base de suporte à logística de

aprovisionamento do mercado hospitalar, procurando, também, melhorar o modelo atualmente usado na

cadeia de abastecimento do mercado ambulatório.

Ainda durante o ano de 2011, foi desenvolvido um projeto que nos permitiu ganhar competências adicionais

no mercado dos dispositivos médicos, reforçando o nosso conhecimento no abastecimento hospitalar. Este

projeto permitiu-nos implementar o nosso modelo logístico enquadrando-o nas necessidades de um cliente

internacional.

O projeto de desenvolvimento de uma solução tecnológica de apoio à gestão e à tomada de decisão teve um

incremento importante devido à aquisição do software SAP. A conclusão do projeto está prevista para o final

de 2012, perspetivando-se, uma inovação e melhoria substancial no processo e na gestão da informação

pelos diversos níveis e hierárquicos na organização. Esta ferramenta de suporte às áreas financeira e de

recursos humanos, controlling e apoio à gestão, procura desenvolver respostas a questões estratégicas e

táticas da organização, sendo que, os requisitos especificados estão ao nível das maiores exigências e

standars nacionais e internacionais.

O Grupo Cooprofar-Medlog, a inovação é o meio para alcançar fatores diferenciadores da concorrência, única forma de conferir vantagens competitivas e sustentáveis num mercado de alta competitividade

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Marketing

No âmago do perfil empreendedor do Grupo Cooprofar-Medlog está o focus no Cliente e a apresentação de

serviços que acrescentem valor. A estratégia de marketing está orientada para a criação de eficiência, eficácia

e efetividade.

Em 2011, as atividades de Marketing desenvolvidas refletiram a estratégia global do Grupo, traduzindo o seu

dinamismo e reputação no mercado, ora através de iniciativas e serviços orientados para clientes, ora

reforçando a sua imagem com base numa comunicação transparente e eficaz direcionada para clientes,

parceiros de negócio e público em geral. Deste modo, o Marketing desenvolvido assumiu-se, em 2011, como

uma via fundamental para consolidar canais de diálogo com os diferentes públicos-alvo.

Relativamente à Comunicação veiculada, a tónica centrou-se numa divulgação suportada pelo envio de

Press-Releases para os Media, por entrevistas à Comunicação Social, pela presença mediática em eventos e

pela divulgação de anúncios institucionais em publicações especializadas.

Em 2011, destacou-se a realização de um evento institucional com dimensão nacional e que teve como intuito

apresentar os resultados de um projeto pioneiro desenvolvido pela empresa direcionada para a logística

hospitalar: o SIG_LOG (Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos, Dispositivos Médicos e

Outros Produtos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde). O certame teve um forte impacto junto

dos players do setor, bem como, dos agentes hospitalares, com especial enfoque na gestão hospitalar.

Outro evento assinalável, desta vez, direcionado para as Farmácias, foi a conferência promovida em parceria

com o BPI, que teve como objetivo analisar a conjuntura económica do país e a importância de uma gestão

equilibrada e sustentável. Intitulada «Portugal: Desafios para os próximos anos», a palestra foi proferida por

Cristina Casalinho, economista-chefe do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros (DEEF) do BPI.

Relativamente ao patrocínio e participação em eventos mediáticos, foram vários os que, ao longo de 2011,

contaram com a assinatura do Grupo Cooprofar-Medlog:

III Congresso do Sistema de Saúde Português - «As parcerias dos novos hospitais, não serão um total

outsourcing?» (promovido pela Associação Portuguesa de Engenharia e Gestão da Saúde); as «2as Jornadas

Atlânticas do Norte de Portugal – Galiza» (evento promovido pela Ordem dos Farmacêuticos); Conferência «A

Economia em Tempos de Crise» (organizada pela Universidade Lusíada do Porto) e onde o Grupo interveio no

painel “Contributos do Setor Privado para a Sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde”; IV Congresso

do IPT - «Crescer na Autonomia a Desafiar o Futuro» (organizado pelo Instituto Profissional do Terço) onde

abordou o tema «Aproximar empresas, criar oportunidades»; a «12ª Conferência Nacional de Economia da

Saúde» (organizada pela Associação Portuguesa de Economia da Saúde); Semana Global do

Empreendedorimo ’12 (evento mundial organizado em Portugal pela Associação para o Desenvolvimento

Económico e Social e a Associação Portuguesa de Business Angels); Conferência anual da Associação

Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial que debateu o tema “Caminhos para a Competitividade:

Reindustrialização e Internacionalização”; Fórum «Competitividade e Internacionalização: O papel dos Pólos

de Competitividade e Tecnologia e Clusters» (organização do COMPETE e Ministério da Economia e

Emprego). No panorama internacional, o Grupo voltou a associar-se à Feira Internacional de Luanda (FILDA).

Marcaram, também, a agenda mediática do Grupo, outras iniciativas com forte impacto na Comunicação

Social: a Missão à Escandinávia promovida, em maio, pelo Health Cluster Portugal (HCP), em colaboração

com a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Enterprise Europe Network.

Uma viagem que teve como objetivo promover a internacionalização e aprofundar o networking entre

associados e os demais atores nacionais que integram a cadeia de valor da Saúde com players internacionais

de referência, reforçando a visibilidade, a competitividade e a integração de Portugal no mercado global da

Saúde. Em julho de 2011, o Grupo Cooprofar-Medlog chegou à imprensa e às televisões com uma notícia que

alertava para lacunas na nova política de recolocação dos preços nas embalagens. Considerando imperativa

a clarificação das medidas em vigor, a Cooprofar realizou várias sessões de esclarecimento junto das

Farmácias. O alerta foi igualmente divulgado nos Media com a advertência de que o preço que iria figurar nas

caixas dos medicamentos seria superior àquilo que os utentes vão efetivamente pagar.

O Grupo Cooprofar-Medlog chegou à imprensa e às televisões com uma notícia que alertava para lacunas na nova política de recolocação dos preços nas embalagens. Considerando imperativa a clarificação das medidas em vigor...

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Marketing

No âmbito do compromisso empresarial assumido com entidades reputadas, em 2011, foi divulgada a

integração do Grupo como membro associado da COTEC – Associação Empresarial para a Inovação e da

EGP-UPBS (Escola de Gestão Porto - Unirversity of Porto Business School).

Inseridos nos produtos/ferramentas desenvolvidos internamente e direcionados para clientes, marcaram o

ano transato, o rebranding da revista “My Cooprofar”; ainda a extensão do Clipping Medlog - serviço digital

noticioso diário - como um veículo de informação universal para todos os clientes e parceiros de negócio; o

lançamento do Manual do Cliente, destacando-se o Grupo dos seus concorrentes diretos pelo processo de

partilha de informação geral sobre os seus serviços. Este foi um passo que distinguiu o Grupo pela sua

transparência e traduziu-se no reforço da relação com o cliente. Com igual caráter pioneiro, e a fechar 2011,

ficou o lançamento de mais uma solução tecnológica dirigida aos clientes da Cooprofar: uma Gadget -

inserida nos Sistemas de Apoio à Gestão da Farmácia – que veio possibilitar ao cliente executar diversas

tarefas de uma forma rápida, simples e eficaz.

Suportes de Comunicação:

2011 marcou o lançamento de uma publicação especial destinada a clientes e parceiros de negócio. Intitulada

Medlog Report, esta newsletter anual assume-se como um anuário único e inovador no setor farmacêutico. O

objetivo desta obra inédita foi compilar as notícias mais relevantes e as medidas mais mediáticas que

marcaram a área da Saúde em 2011. A compilação reporta ainda os factos que marcaram a história do Grupo

Medlog ao longo de 2011.

De periodicidade mensal, o Grupo produz uma outra publicação interna em formato digital designada de My

Medlog e que veicula notícias sobre a atividade inerente às empresas do Grupo. Esta publicação está inserida

nos suportes de comunicação interna.

A apresentação institucional do Grupo é outro suporte de comunicação de produção anual interna.

Anualmente é ainda feita uma brochura de divulgação dos produtos de marketing, bem como, as brochuras

semestrais da Formação Cooprofar e o calendário com publicidade destinado a divulgar a imagem da

Indústria Farmacêutica.

Paralelamente aos eventos patrocinados e que o Grupo marca presença, em 2011, foram desenvolvidos

diversos produtos de comunicação de suporte às iniciativas, nomeadamente, folhetos/ desdobráveis/

brochuras/ apresentações digitais e anúncios para publicações externas.

Para 2012, prevê-se um processo de rebranding que tem como objetivo apresentar uma nova imagem

corporativa que resultará na comunhão das quatro áreas de negócio numa só. Partindo desta ideia – quatro

essências, uma identidade – será desenhada uma nova imagem com objetivos reforçar o crescimento e

solidez do Grupo e diferenciá-lo como operador logístico global. O projeto será desenvolvido pelo Grupo e,

paralelamente à nova imagem, será reescrita uma nova assinatura. Todo este processo irá acionar a

necessidade de definir uma complexa estratégia de comunicação abrangente a todos os suportes e materiais

onde a imagem do Grupo consta. No seguimento do alinhamento da nova imagem corporativa e com o

obetivo de melhorar as potencialidades vigentes, destaca-se a reestruturação de todos portais do Grupo num

projeto que se adivinha deveras ambicioso. O plano de Marketing 2012 contemplará a participação e/ou

patrocínio em vários eventos de âmbito nacional e internacional, destacando-se a presença em eventos como

a Logipharma (Genebra) e FACIM (Maputo). Do plano constará a divulgação das ações e projetos do Grupo

através de Press-Releases na Comunicação Social, bem como, entrevistas a meios de comunicação

especializados.

uma Gadget - inserida nos Sistemas de Apoio à Gestão da Farmácia – que veio possibilitar ao cliente executar diversas tarefas de uma forma rápida, simples e eficaz.

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Recursos Humanos

Os Recursos Humanos são um fator decisivo no sucesso das organizações. Ciente desta máxima, o Grupo

Cooprofar-Medlog deu seguimento, em 2011, à estratégia já implementada desde a sua fundação: atrair,

manter e desenvolver as pessoas sob parâmetros de excelência e igualdade. Por esta via, tem vindo a manter

os níveis de qualidade pelo empenho e envolvimento da sua equipa nos objectivos gerais definidos.

O Grupo renovou, por isso, a aposta na permanência e no reconhecimento do desempenho de cada

colaborador como fator determinante para alcançar a motivação da sua equipa. Dar mais valor às pessoas,

apostar na sua formação é, deste modo, uma prática fundamental na boa gestão do capital humano e que,

também, em 2011, permitiu alcançar resultados como: maior satisfação, melhor desempenho, maior

produtividade e desenvolvimento da empresa.

Na linha-da-frente dos negócios do Grupo Cooprofar-Medlog, está uma equipa de gestão jovem, equilibrada,

dinâmica, coesa e altamente qualificada que reúne um leque de experiencias muito diversificado, sempre à

procura de soluções diferenciadoras, tecnologicamente evoluídas, geradoras de valor para o cliente,

fortemente alicerçadas num nível de serviço de excelência e desenhadas para posicionar o Grupo na linha da

frente.

No final de 2011, o Grupo Cooprofar-Medlog contava com um total de 269 colaboradores, o que, corresponde

a um decréscimo de 4% na força de trabalho. Esta redução foi influenciada pela otimização dos processos de

trabalho e o dos sistemas tecnológicos.

A formação ministrada aos colaboradores do Grupo ao longo do ano de 2011, reflete a forte aposta num

melhor alinhamento entre as competências individuais e os objetivos estratégicos que se propôs atingir,

traduzido em 12.169,5 horas de formação que beneficiaram 246 colaboradores. As principais ações de

formação envolveram diversas áreas da organização, destacando-se, pela utilidade no aperfeiçoamento do

desempenho profissional, a Gestão de Armazéns, Condução de Empilhadores, Liderança Comportamental,

ECDL (Informática) Inicial e Avançado e Atendimento Personalizado a Clientes.

O Grupo possibilitou também a formação prática em contexto real de trabalho para os alunos de diversas

entidades externas de ensino com as quais temos mantido parceria, tais como: CENFIIA, FFUP, FEUP e IEFP.

Ao nível das equipas operacionais, o Sistema de Gestão de Desempenho implementado em 2010, mantém-se

como um eficaz instrumento de gestão para estabelecer no Grupo uma verdadeira cadeia de compromisso na

satisfação dos objetivos, na medida da responsabilidade e desempenho de cada um. A título de referência, a

Avaliação de Desempenho envolveu em média 195 colaboradores com um prémio total de 6.251euros/mês.

Para 2012, prevê-se desenvolver um Projeto de Redução de Custos que visa principalmente sensibilizar as

equipas para uma correta utilização dos recursos, e reforçar-se-á a aposta na formação para os Ativos

Humanos.

12.169,5 horas de formação que beneficiaram 246 colaboradores12.169,5 horas de formação que beneficiaram 246 colaboradores

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Responsabilidade Social

A Responsabilidade Social Corporativa faz parte integrante dos princípios inscritos na matriz do Grupo Cooprofar-Medlog. Em 2011, o Grupo não esteve indiferente à conjuntura económica e social instalada, tendo reafirmado as suas preocupações sociais com a comunidade envolvente e as diversas realidades sociais. Foram desenvolvidas diversas ações enquadradas no apoio social e cívico através de parcerias, patrocínios e donativos materiais a diversas instituições, com maior frequência para as que se dedicam ao acolhimento e educação de crianças e jovens em risco, integração juvenil, apoio ao idoso, entre outras.

O Grupo tem implementado um Sistema de Gestão Integrado (SGI) que visa assegurar a satisfação das necessidades dos seus clientes e inclui valores que refletem uma atitude socialmente responsável e de melhoria contínua, através da eficácia dos seus processos internos, de uma estrutura de recursos humanos organizada, competente e motivada e do rigoroso cumprimento de todos os preceitos legais.

Clipping - Direcionado exclusivamente para clientes e parceiros de negócio, o Grupo Medlog criou um serviço noticioso diário que tem como objectivo facultar informação sobre a atualidade do setor da Saúde de uma forma rápida, útil e gratuita.

Formação - O Grupo investe nas competências do profissional de saúde ao promover – através da Cooprofar - ações de formação com conteúdo relevante para os seus clientes. Atento à realidade das farmácias e ao mercado em que estão inseridas, os cursos promovidos são desenhados para acrescentar valor à Farmácia e preparar a equipa para os novos desafios.

Informação pertinente - A divulgação de informação pertinente para o cliente assume-se, não só, como instrumento estratégico da gestão empresarial de proximidade e consolidação dos canais de diálogo do Grupo com o cliente, mas também, como uma via fundamental para acrescentar valor ao serviço prestado. É o caso da rastreabilidade total da encomenda e restante informação sobre stocks, movimentos dos produtos, circulares informativas e /ou de recolha e comunicados internos.

No contexto de economia global, o Grupo reconhece a importância de reger a sua atuação por normativos nacionais e internacionais. Uma aposta que tem coleccionado várias Certificações, 2011 ficou marcado pela renovação das certificações da Responsabilidade Social e Inovação.

Certificação pela Norma Portuguesa NP 4457 (2008/2009 – 2011/2014)

Certificação em SA 8000 - Responsabilidade Social (2005/2007 - 2009/2011 – 2011/2014)

• Associação de Apoio ao Deficiente Nuno Silveira (ANS) – a Cooprofar recebeu uma Menção Honrosa que visou reconhecer a colaboração prestada em 2010 e que incidiu na integração social de quatro utentes portadores de deficiência na empresa para prestação de serviço temporário.

• Fundação Portuguesa de Cardiologia – renovou-se a colaboração para o peditório nacional da FPC através da distribuição dos cofres pelas farmácias clientes do Grupo. Foi igualmente renovada a parceria no âmbito da Formação e promoveram-se duas ações direcionadas para a equipa da farmácia sobre Necessi-dades Nutricionais e Doenças Coronárias.

• Cruz Vermelha Portuguesa – promoveu-se várias ações de formação sobre Socorrismo que tiveram como destinatários a equipa da Farmácia. Foi ainda apoiado o trabalho desenvolvido pela Cruz Vermelha na semana de peregrinação ao Santuário de Fátima. Foram doados a várias delegações da instituição diversos produtos terapêuticos indicados para o alívio rápido da dor local que tinham como destino ajudar cerca de 3.500 peregrinos na sua caminhada.

• Sociedade Portuguesa de Hipertensão - no âmbito do Dia Mundial da Hipertensão, o Grupo associou-se às comemorações juntamente com a Ordem dos Farmacêuticos. A contribuição incidiu na distribuição de material para suportar a campanha de sensibilização relativa às complicações da doença junto das farmácias comunitárias de Évora, Lisboa e Porto.

• Paróquia S. João da Foz do Sousa - no âmbito do Dia Mundial da Criança foram doados à Paróquia S. João da Foz do Sousa produtos alimentares (farinhas) e de higiene para crianças que recebem apoio da paróquia. Os produtos tiveram, também, África como destino no âmbito de um projeto de solidariedade estabelecido entre a paróquia e Lobito (Angola).

• Foram ainda protagonizadas doações materiais a favor de diversas instituições: A Causa da

Criança; Liga dos Amigos dos Hospitais de Coimbra; PRAVI – Projecto de Apoio a Vítimas Indefesas e

Centro Social e Cultural de Valbom.

Apoio na Área Educativa:

• Instituto Profissional do Terço (IPT) - Tem vindo a ganhar expressão de várias formas o protocolo de cooperação firmado em 2008 entre o IPT e a empresa Cooprofar e que incide na criação de soluções que permitam uma inclusão social segura e eficaz dos jovens em risco. O acolhimento de jovens para um estágio na empresa durante o período não-letivo de Verão, tem sido uma das respostas da Cooprofar no sentido de promover um contato direto com o mercado de trabalho. Em 2011, foi renovado o protocolo ao nível do Programa Escolhas para o estágio em empresas do Grupo, e acolheram-se mais dois jovens educandos do IPT (um deles já reincidente). A este último jovem – que concluiu o 12º ano de escolaridade com distinção – a Cooprofar, assumindo o compromisso assinado no protocolo, atribuiu ao jovem uma Bolsa de Estudo para prosseguimento de estudos no Ensino Superior no ano lectivo 2011/2012. Ainda para esta instituição – no sentido de apoiar a abertura da creche inaugurada no final de 2011 – foram doados vários produtos (fraldas, papas, higiene infantil, etc).

• Universidade do Porto (UP): o Grupo assinou um protocolo com a UP que visou a integração nos

Projetos IJUP (Projetos Pluridisciplinares de Estímulo à Iniciação à Investigação). Considerando uma excelente oportunidade para criar e partilhar conhecimento, o Grupo levou a concurso a Categoria Medlog enquadrada na área que suporta a sua principal atividade – Supply Chain Management (SCM), ou seja, a gestão da cadeia de fornecimento. A candidatura selecionada - «Medications supply chain improvement based on the theory of constraints replenishment strategy» - foi reconhecida pelo júri tendo em conta o tema potencialmente inovador apresentado pelo jovem investigador que viu o seu projeto financiado com uma bolsa anual.

• Consultoria e Estudos Avançados (Cenfiia) - A Cooprofar assinou um protocolo de cooperação com a entidade formadora que incidiu no acolhimento de sete formandos do Curso de Educação e Formação de Adultos de “Técnicas de Logística” para experienciarem 210 horas de Formação Prática em Contexto de Trabalho. Através da formação prática, esperou-se potenciar a empregabilidade destes alunos no mercado de trabalho.

No que se refere à Responsabilidade Social Interna, salienta-se a renovação de um protocolo com a CP em benefício dos colaboradores e a celebração de acordos com diversas empresas favoráveis aos colaboradores e a continuidade do cumprimento do plano de formação aprovado pelo POPH (Plano Operacional Potencial Humano).

Responsabilidade Social

O Grupo manteve em 2011 uma atitude socialmente responsável, mobilizando-se no apoio a várias entidades…

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Sistemas de Informação

Confrontados com um ambiente económico de incerteza ímpar, presente num mundo, cada vez mais,

exigente e de mudança contínua onde será premiada a capacidade de liderança, de adaptação e gestão, o

Grupo Cooprofar-Medlog continua a seguir a sua estratégia de sistemas de informação delineada

recentemente e enquadrada nas necessidades do mercado e nas exigências legais e de segurança. Foram

desenvolvidos projetos tecnológicos de apoio à atividade interna, quer operacional, quer de gestão, de apoio

ao cliente e de suporte aos outros elos da cadeia logística. Continuou-se a desenvolver soluções de

webização e desmaterialização de processos com vista a incrementos de eficiência e significativa redução de

custos.

O Grupo manteve-se focado na melhoria contínua dos sistemas de informação e implantou, em 2011 um

projeto que visa reforçar a aposta na qualidade e disponibilidade da informação: ERP SAP.

Reforçou-se o quadro de recursos humanos na área tecnológica, com formação académica superior,

integrados e altamente motivados e dedicados, com crescimento à medida das necessidades do negócio. A

formação contínua nas suas áreas de atuação e desenvolvimento constituem a base da evolução pessoal e

profissional dos colaboradores, além da sua capacidade de resposta às necessidades crescentes do Grupo.

Apesar da aposta nos recursos internos e no seu desenvolvimento profissional, o Grupo não deixa de recorrer

a entidades externas em regime de outsourcing, sempre que se justifique, quer seja para fornecimento de

conhecimento específico e particular em algumas áreas, quer seja para reforçar, temporariamente a

capacidade de resposta.

No decorrer do presente exercício será finalizada a implementação de alguns projetos especificados,

nomeadamente SAP, e reforçada a solução de infra-estrutura com a aquisição de mais processamento dando

assim resposta às crescentes necessidades do negócio e à consolidação de máquinas e soluções integradas,

numa perspetiva de redução de custos e customização de soluções mais amigas do ambiente.

Em 2011, foi implementado o projeto com o objetivo de transformar o ERP SIDIF que suporta o core

business da empresa da operacionalidade em ambiente cliente/servidor para web, recorrendo a tecnologia

Oracle Weblogic. Foi possível, desta forma, reduzir custos e aumentar a facilidade de administração, assim

como aumentar a facilidade de colocação em produção de novas versões e novas soluções com capacidade

de integração com novas tecnologias web oriented. A evolução do número de utilizadores do sistema de

informação prosseguiu o seu crescimento constante.

Inserida nos Sistemas de Apoio à Gestão da Farmácia foi criada uma gadget com o objetivo de reforçar a

relação com a Farmácia. A potencialidade da ferramenta desenvolvida traduz-se em inúmeras vantagens para

o cliente, permitindo-o rentabilizar tempo e executar diversas tarefas de uma forma rápida, simples e eficaz.

Para além da utilidade já comprovada, a proximidade do cliente à Cooprofar tem sido outra aposta ganha com

a gadget. O êxito deste produto manifesta-se na grande adesão que se tem vindo a verificar desde o seu

lançamento.

Para 2012, continua a aposta na desmaterialização de processos e o reforço no enfoque na relação B2B, quer

a nível operacional, quer a nível de gestão. Ainda no decurso da implementação do projecto ERP SAP, está

definido o desenvolvimento de um projecto de Business Intelligence que procurará responder às diversas

necessidades estratégicas, táticas e operacionais da organização.

Manter-se-á, ainda, a contínua análise do mercado das tecnologias de informação, procurando soluções

tecnológicas na ótica de redução de custos e aumento da disponibilidade.

Em 2011, reforçou-se a aposta no cliente desenvolvendo soluções integradas entre o sistema informático do Grupo e a cadeia logística, disponibilizando, a montante e a jusante, informação às equipas de gestão do negócio, tornando a relação numa verdadeira parceria win-win.

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Técnica e Qualidade

Ao nível regulamentar o ano de 2011 foi marcado pela necessidade de se proceder ao registo ao nível da

plataforma de notificação on-line do INFARMED – Instituto Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde,

I.P. dos dispositivos médicos comercializados pelas empresas do grupo. Os registos foram replicados pelo

número de empresas com atividade de distribuição de dispositivos médicos devidamente autorizada pelo

INFARMED, a Cooprofar, C.R.L., a Mercafar, S.A. e a Medlog, S.A. Procedeu-se assim, durante o ano de 2011,

à realização de 3600 notificações de comercialização e à execução do arquivo documental de suporte às

informações registadas. Os elementos registados dizem respeito não só à identificação de cada dispositivo

médico, do seu fornecedor e do seu fabricante, como também, a elementos de caraterização do mesmo

(marca, modelo, descrição e fim a que se destina). A realização deste processo envolveu cerca de 500 horas

de trabalho da equipa.

Na vertente técnica prosseguiu-se com o processo de caraterização dos produtos comercializados na Base

de Dados Central das empresas, tendo durante o ano de 2011 sido registados 5222 novos produtos, dos

quais foram integramente caraterizados ao nível de enquadramento em família, princípio ativo, classe

terapêutica e classe ATC (quando aplicável), descrição das características, fim a que se destina e registo de

imagem, 1682 produtos. Procedeu-se, ainda, à atualização de 1583 fichas de produtos cujo início de

comercialização ocorreu em ano transatos.

O acompanhamento técnico e regulamentar dos produtos de saúde representados pela empresa Mercafar,

S.A. envolveu a elaboração de 2 novos registos, relacionados com os produtos das linhas Interapothek e Ice

Power. Procedeu-se ainda à reformulação de 28 processos, nomeadamente devido a alterações de fórmulas

e apresentações, e ao registo on line de 137 produtos de saúde, cuja notificação havia sido efetuada em

formato papel (processo em vigor antes da existência da atual plataforma). Importa salientar que a atividade

de registo de produtos de saúde novos e com apresentação/constituição reformulada implicou a adequação

da rotulagem à língua portuguesa, a comunicação das formulações ao Centro de Informação Antivenenos

(aplicável no caso dos produtos cosméticos e de higiene corporal), o registo na base de dados do INFARMED

e ainda a solicitação de código CEDIME.

Ao nível das atividades de informação destacou-se a divulgação de 38 ações de recolha, correspondentes a

60 medicamentos, 9 produtos cosméticos e de higiene corporal e 2 dispositivos médicos.

No âmbito das atividades relacionadas com os Sistemas de Gestão, nas suas vertentes de Qualidade,

Responsabilidade Social e Inovação, registou-se durante o ano de 2011 a realização de uma auditoria de

acompanhamento e duas auditorias de renovação.

As auditorias de renovação realizadas nas vertentes da Norma SA 8000:2008 Responsabilidade Social e NP

4457:2008 Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) revelaram-se, tal como previsto, dada a

sua natureza, mais extensas e exaustivas. Os resultados revelaram-se positivos, tendo sido registado ao nível

do consequente relatório da auditoria de IDI, que as empresas demonstram “competência para gerir e

melhorar o SGIDI e assegurar a satisfação das diferentes partes interessadas no processo de inovação”.

A vertente do Sistema de Gestão associada à Norma ISO 9001:2008 Sistema de Gestão da Qualidade foi alvo

de uma auditoria de acompanhamento, tendo como evidência de resultado sido destacado pela equipa

auditora externa como pontos fortes a “Dinâmica de gestão” e a existência de “Novos projetos … de negócio

e de serviços a disponibilizar aos clientes”.

Considera-se a este respeito que os resultados obtidos ao nível externo foram fundamentalmente decorrentes

do trabalho de monitorização contínua dos processos e pela conformidade e melhoria induzidas pela

realização de 40 horas de auditoria interna.

Em linha com a preparação do arranque de dois novos negócios ao nível da prestação de serviços de

logística, decorreram atividades de consultadoria técnica, nomeadamente envolvendo a preparação de

Manuais de Procedimentos necessários para a obtenção da autorização para exercício de atividade,

concedida pelo INFARMED.

Técnica e Qualidade

NovosAlteração de

fórmula/apresentaçãoProdutos

já comercilaizados

1 28 8

1

126

Interapothek

Vulkan

Registo de Produtos de Saúde representados no mercado nacionalpela Mercafar, S.A. 2011

Ice Power 3

Na vertente técnica prosseguiu-se com o processo de caraterização dos produtos comercializados na Base de Dados Central das empresas, tendo durante o ano de 2011 sido registados 5222 novos produtos...

PERSPETIVAS FUTURAS

REFERÊNCIAS FINAIS

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Perspetivas Futuras

Tendo em conta a conjuntura económica anunciada e considerando a expectável redução do consumo que

impulsionará a quebra de confiança dos consumidores e mercados, 2012 não será um ano fácil. Os receios

do Grupo manifestados, para 2011, são agora acentuados pelas mesmas ameaças de acesso ao crédito e

desenvolvimento do mercado. Porém, desta vez, pesa a certeza de que as medidas de austeridade serão

sentidas por todos: empresas e consumidores.

Este enquadramento, de inegável adversidade, é encarado pelo Grupo com a prudência necessária, tendo em

conta, as vantagens competitivas que ditam a política do Grupo. Deste modo, à pressão concorrencial - na

procura de faturação e consequente financiamento nos clientes - ajustar-se-ão as condições comerciais de

forma a prevalecer a sustentabilidade do Grupo e far-se-á um acompanhamento segmentado dos clientes

com debilidade financeira.

Não obstante o impacto macroeconómico sofrido em Portugal e de se adivinhar que as medidas de

austeridade adotadas também tenham repercussão noutros mercados, o Grupo irá manter o foco nas

exportações.

Deste modo, para 2012, o Grupo procurará as melhores condições para minimizar os impactos desfavoráveis

de uma conjuntura macroeconómica adversa, através da potenciação das várias componentes do negócio

que tem ao dispor.

Neste sentido, de forma a garantir uma resposta adequada a estes grandes desafios, o Grupo Cooprofar -

Medlog, continuará, em 2012, a apostar em quatro vetores essenciais:

• Competências e capital Humano

- Formação contínua dos colaboradores do Grupo, de modo a preparar os recursos para um ambiente

altamente competitivo, desafiante e em constante mudança

- Colaboração estreita com conceituadas Universidades, nas mais variadas áreas do saber, como forma de

promoção do conhecimento e desenvolvimento de soluções adequadas

• Aumento da eficiência e eficácia das operações

- Restrição de custos desnecessários, de forma a possibilitar a sustentabilidade da distribuição de produtos

de saúde à população

- Melhoria contínua nas operações e nos serviços, de forma transversal a todo o Grupo, no sentido de reduzir

o desperdício e otimizar tarefas.

- Normalização dos processos, não esquecendo porém, que neste setor de atividade não existe o conceito de

“One size fits all”, havendo até uma necessidade crescente de customização dos modelos de negócio

• Capacidade de inovação

-Potenciar a inovação, como fator chave de crescimento e sustentabilidade, através da transformação do

sistema de inovação, utilizando de modo estruturado e proativo, as ideias e sugestões de melhoria abordadas

nos fóruns e reuniões de trabalho das equipas

- Desenho de soluções de vanguarda, que tragam maior valor à cadeia de abastecimento de produtos de

saúde

- Uso da tecnologia como garantia da qualidade da operação, da melhoria do serviço prestado e da

visibilidade e traceabilidade de toda a cadeia de abastecimento

• Otimização da Distribuição

- Redução dos custos da operação, através da redução do desperdício, racionalização da rede de distribuição

e da otimização da utilização dos recursos disponíveis;

- Aumento dos parâmetros da qualidade do serviço, procurando responder aos requisitos atuais e de futuro

do setor da saúde, posicionando o Grupo como um parceiro que garante a qualidade, a segurança,

eliminando o risco para o produto transportado e para o responsável pela marca dos produtos transportados;

- Crescimento da visibilidade da cadeia de valor, encontrando-se programado a alargamento a toda a frota do

sistema de geolocalização que disponibiliza em tempo real dados de localização das viaturas, temperatura da

caixa de carga e perfil de condução (consumos, acelerações, excesso velocidade);

- Crescimento do volume de negócios, oferecendo um serviço customizado, diferenciado, que responda às

solicitações do setor;

Continuar-se-á a procurar soluções que tragam valor a todos os players do setor da saúde, para que o Grupo continue a ser reconhecido como um parceiro:

Seguro e robusto Ágil e flexível Lean e eficiente Inovador e competitivo Capaz e comprometido

Perspetivas Futuras

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Referências Finais

Nos termos do N.º 21 do decreto - Lei N.º 411/91, de 17.10, cabe-nos referir a inexistência de qualquer dívida

à Segurança Social.

Mesmo assim, não queremos deixar de referir que a Inspeção Tributária resolveu reconsiderar, desde 2006, o

benefício que os Associados da Cooprofar usufruíam no que concerne ao Imposto de Selo nas Letras por si

aceites.

Não concordamos com tal interpretação, e neste sentido, temos vindo a proceder aos pagamentos exigidos,

mantendo a expetativa de sermos ressarcidos após decisão judicial que continuamos a aguardar.

De referir que esta medida não foi aplicada uniformemente no país, tendo sido aplicada, exclusivamente, no

Distrito do Porto, e mesmo aqui, com discriminação da Cooprofar, já que foi aquela em que mais anos foram

liquidados.

Esta atitude veio naturalmente enfraquecer a nossa capacidade concorrencial, beneficiando os nossos

concorrentes.

Esperamos, assim, que a decisão Judicial que nos dê razão, tendo infelizmente de nos sujeitar aos anos de

atraso da Justiça Portuguesa.

Proposta de Aplicação de Resultados

Assim, nos termos Estatutários a Direção propõe a seguinte aplicação para os resultados líquidos do

exercício da empresa mãe que ascenderam a 54.837,20 !.

para Reserva Legal 1.500,00 !

para Reservas para educação e Form. Cooperativa 1.066,75 !

para Reservas Sustentabilidade e Investimento 52.270,45 !

A finalizar, queremos expressar os nossos sinceros agradecimentos aos membros do Conselho Fiscal pela

colaboração recebida, aos colaboradores pelo seu empenho, e a todas as instituições, nomeadamente as

Financeiras, com quem nos relacionamos.

Gondomar, 30 de Abril de 2012

A Direção,

Delfim Fernando Santos Gonçalves dos Santos

João Abel de Oliveira Lemos Gonçalves Novo

Domingos Rosendo Teixeira Lima

Carlos Jorge da Silva Machado

José Alberto Marques da Rocha

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASCONSOLIDADAS

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Balanço Consolidado Balanço Consolidado

Em 31 de Dezembro de 2011

2011 2010

Inventários

Clientes

Ativo não Corrente

Ativos fixos tangíveis

Propriedades de Investimento

Ativos Intangíveis

Investimentos em Curso

Outros ativos Financeiros

Ativo Corrente

Adiantamentos a Fornecedores

Estado e outros Entes Públicos

20.970.502,33

71.303.096,48

13.381.648,98

0,00

31.248,94

18.535,23

910.495,20

14.341.928,35

0,00

2.249.303,97

0,00

15.391.404,38

252.469,17

175.732,65

264.012,70

16.083.618,90

ATIVO

23.486.348,86

60.549.866,52

0,00

2.262.462,24

Acionistas/Sócios

Outras Contas a Receber

143.517,50 0,00

0,00 3.362.743,99

Em 31 de Dezembro de 2011

2011 2010

Subsídios ao Investimento

Total Capitais Próprios

PASSIVO

Passivo Não Corrente

Diferimentos

Outros Ativos Financeiros

Caixa e Depósitos Bancários

Reservas Legais

Outras Reservas

Resultados Transitados

Ajustamentos em Ativos Financeiros

Outras Variações no Capital Próprio

Resultado Líquido do Exercício

Provisões

Financiamentos Obtidos

Acionistas/Sócios

0,00

18.009.693,75

255.263,72

0,00

1.102.794,56

96.024.478,56

712.892,81

19.933.778,60

-4.096.071,29

922.030,21

53.226,22

17.954.856,55

0,00

15.579.663,26

313.804,78

0,00

0,00

0,00

0,00

17.380.610,36

-3.886.594,55

1.735.783,44

0,00

226.199,47

1.292.595,71

91.180.216,79

427.500,00

16.337.351,46

626.825,99

CAPITAL PRÓPRIO

53.226,22

17.953.356,55

0,00

15.665.044,97

564.047,21

Outras Contas a Pagar 6.116,40 174.584,31

15.899.584,44 16.403.676,49

Prémios de Emissão

Capital Realizado

Acões Próprias

Outros Instrumentos de Capital Próprio

429.000,00

0,00

0,00

0,00

54.837,20 1.616.005,09

Total Ativo Corrente

TOTAL ATIVO 110.366.406,91 107.263.835,69

19

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8

7

8

28

28

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4

28

28

28

28

Notas Notas

(valores em euros) (valores em euros)

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Balanço Consolidado Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas

Em 31 de Dezembro de 2011

2011 2010

Passivo Corrente

Fornecedores

Estado e outros Entes Públicos

Acionistas/Sócios

Financiamentos Obtidos

Outras Contas a Pagar

Capital Próprio

Passivo+Capital Próprio

27.448.500,18

479.808,08

0,00

28.015.148,32

754.748.00

92.356.713,16

18.009.693,75

110.366.406,91

629.828,77

0,00

72.906.802,65

0,00

17.953.356,55

107.263.835,69

26.559.737,54

0,00

18.380.417,15

2.410.246,60

24.926.572,59

89.310.479,14

PASSIVO

Período findo em 31 de dezembro de 2011

2011 2010

Vendas e Serviços prestados:

RENDIMENTOS E GASTOS

Outros Passivos Financeiros 19.736.280,89

Clientes - Perdas por Imparidade 0,00

Diferimentos 22.643,25

76.457.128,72

Total do Passivo

320.750.621,88 362.923.427,67

Notas Notas

(valores em euros) (valores em euros)

28

28

21

28

Provisões

Result. antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos

Gastos/Reversão de Depreciação e de Amortização

Result. Operacional (antes gastos de financiamento e impostos)

Subsídios à Exploração

Variação nos Inventários de Produção

Gastos com o Pessoal

Imparidade de Inventários

Imparidade de Dívidas a receber

Outras Imparidades

Aumentos/Redução do Justo Valor

Outros Gastos e Perdas

Juros e Rendimentos Similares Obtidos

Juros e Gastos Similares Suportados

Resultado Antes de Impostos

0,00

4.498.203,42

49.084,89

-5.186.668,60

0,00

-1.124.994,12

0,00

0,00

3.851.551,24

1.646.571,52

-3.408.008,94

299.479,87

-8.278.926,55

-338.976.009,98

0,00

-851.142,21

0,00

0,00

97.154,56

0,00

8.539.723,19

-5.098.305,90

0,00

6.546.320,72

838.565,87

-2.148.867,60

2.112.911,28

Impostos sobre o Rendimento do Período -244.642,67 -496.906,19

54.837,20 1.616.005,09

Fornec. Serv. Externos

Trabalhos para a Própria Entidade

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

0,00

-293.317.617,50

-8.277.744,38

-12.246.029,99 -11.809.600,06

0,00 0,00

Outros Rendimentos e Ganhos

-2.437.286,13 -3.123.107,71

2.060.917,29 3.423.213,01

Resultado Líquido do Período

19

31

13

31

23

31

31

78

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31

26

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Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio

Capital

Realizado

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

RESULTADO INTEGRAL

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO (2010)

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira Adoção de novo referencial contabilístico

Diferenças de converção de demontrações financeiras

Realização do excedente de revaloriz. de ativos fixos tangíveis e intagíveis

Excedentes de revaloriz. de ativos fixos tangíveis e intang. e respect. variações

Outras Alterações reconhecidas no capital próprio

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO

Realização de capital

Realizações de prémios de emissão

0,00

1.000,00

Descrição

0,00

Distribuições

Entradas para cobertura de perdas

Outras operações

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO (2010)

1.000,00

427.500,00

0,00

0,00

0,22

1.616.005,09

0,00

16.283.125,02

0,22

53.226,22

54.226,22

17.953.356,55

0,00

Ajustamentos por impostos diferidos

Ações

Própria

Outros

Instrumentos de

Capital Próprio

Reservas

Legais

Outras

Reservas

Resultados

Transitados

Ajustamentos

em Ativos

Financeiros

Excedentes

Revalorização

Outras

Variações no

Capital Próprio

Resultado

Líquido

do Período

Total do

Capital Próprio

426.500,00 0,00 0,00 573.256,42 15.628,890 -3.306.919,93 1.534.245,37 0,00 1.427.152,27

0,00

0,00

0,00

53.569,57

53.569,57

0,00

626.825,99

1.751.719,47

1.751.719,47

0,00

17.380.610,36

-579.674,62

0,00

-3.886.594,55

201.538,07

201.538,07

0,00

1.735.783,44

0,00

0,00

0,00

0,00

53.226,22

53.226,22

-1.427.152,27

0,00

1.616.005,09

1.616.005,09

188.852,82

0,00

0,00

1.000,00

(valores em euros)

no período de 2010

53.226,22

-579.674,62

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Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio

Capital

Realizado

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

RESULTADO INTEGRAL

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO (2011)

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira Adoção de novo referencial contabilístico

Diferenças de converção de demontrações financeiras

Realização do excedente de revaloriz. de ativos fixos tangíveis e intagíveis

Excedentes de revaloriz. de ativos fixos tangíveis e intang. e respect. variações

Outras Alterações reconhecidas no capital próprio

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO

Realização de capital

Realizações de prémios de emissão

0,00

1.500,00

Descrição

0,00

Distribuições

Entradas para cobertura de perdas

Outras operações

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO (2011)

1.500,00

429.000,00

0,00

0,00

0,00

54.837,20

0,00

17.953.356,55

0,00

0,00

1.500,00

18.009.693,75

53.226,22

Ajustamentos por impostos diferidos

Ações

Própria

Outros

Instrumentos de

Capital Próprio

Reservas

Legais

Outras

Reservas

Resultados

Transitados

Ajustamentos

em Ativos

Financeiros

Excedentes

Revalorização

Outras

Variações no

Capital Próprio

Resultado

Líquido

do Período

Total do

Capital Próprio

427.500,00 0,00 0,00 626.825,99 17.380.610,36 -3.886.594,55 1.735.783,44 0,00 1.616.005,09

0,00

0,00

0,00

86.066,82

86.066,82

0,00

712.892,81

2.553.168,24

2.553.168,24

0,00

19.933.778,60

-209.476,74

-209.476,74

0,00

-4.096.071,29

-813.753,23

-813.753,23

0,00

922.030,21

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

53.226,22

-1.616.005,09

-1.616.005,09

0,00

54.837,20

54.837,20

-1.561.167,89

0,00

0,00

1.500,00

(valores em euros)

no período de 2011

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Demonstração Consolidada de Fluxos de Caixa Demonstração Consolidada de Fluxos de Caixa

período findo em 31 de dezembro

2011 2010

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis

Ativos intangíveis

Fluxos de caixa das actividades operacionais

Recebimento de clientes

Pagamento a fornecedores

Pagamento ao pessoal

Caixa gerada pelas operações

Pagamento/recebimento do imposto s/rendimento

Fluxos de caixa das actividades investimento

Investimentos Financeiros

Outros activos

Recebimentos provenientes de:

-52.387,30

-20.000,00

331.345.997,77

-310.694.604,56

-5.196.896,34

15.454.496,87

-2.313.992,74

3.173.828,54

-775.000,00

0,00

-370.919.463,64

389.103.277,93

-4.452.634,56

13.731.179,73

-2.740.396,65

5.469.664,37

RUBRICAS

-929.276,95

-691.154,02

-34.500,00

-1.500,00

Activos fixos tangíveis

Activos intangíveis

17.940,42 37.113,76

0,00 0,00

período findo em 31 de dezembro

2011 2010

Pagamentos respeitantes a:

Outras operações de financiamento

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)

Investimentos Financeiros

Outros activos

Subsidios ao investimento

Cobertura de prejuizos

Doações

Outras operações de financiamento

Financiamentos obtidos

Juros e gastos similares

Reduções de capital e de outros instrumentos de cap.próprio

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período

Caixa e seus equivalentes no fim do período

0,00

250.000,00

0,00

1.547.302,02

95.023,62

-5.639.055,45

-3.388.953,00

1.292.595,71

1.102.794,560,00

8.400.000,00

4.500,00

1.634,20

-11.003.235,39

-2.142.449,19

0,00

0,00

836.630,40

RUBRICAS

1.348.668,76

1.292.595,71

Realizações de capital e de outros instrumentos de cap.próprio

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 4.600.000,00

1.500,00

0,00 -3.500,00

Juros e rendimentos similares

Dividendos 0,00 0,00

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 967.855,14 -782.686,81

Dividendos

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) -4.331.484,83 -4.743.050,38

-189.801,15 -56.072,82

(valores em euros) (valores em euros)

8

28

28

8

Notas

28

Outros recebimentos/ pagamentos -9.966.675,59 -5.521.118,71

26

28

7

31

28

Notas

28

31

4

28

4

31

14

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Anexo Consolidado 2011

1 - Identificação da entidade

1.1 - Designação da entidade: Cooprofar – Cooperativa dos Proprietários de Farmácia, C.R.L.

1.2 – Sede: Rua Pedro José Ferreira, 200 - 210 – Gondomar

1.3 - Natureza da atividade:

As sociedades do Grupo têm por objeto adquirir, armazenar e fornecer aos seus membros todos os artigos que se destinam às farmácias. Montar, adquirir ou tomar posição em laboratórios de análises químico-biológicas e para produção industrial de medicamentos ou outros produtos. Contratar representações, importações ou agenciamento de medicamentos, produtos químicos, dietéticos, cosméticos e outros, bem como, aparelhagem para o setor farmacêutico, para aquisição ou utilização dos seus membros, concorrer para o melhoramento da administração e rentabilidade das farmácias dos seus membros, designadamente pela instalação de centros de cálculo, consultadoria especializada e serviços técnicos comuns. De um modo geral desempenhar quaisquer funções de interesse para os seus membros que sejam permitidas pela legislação em vigor.

2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

2.1 – As presentes demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF) previstas pelo sistema de normalização contabilística (SNC), aprovado pelo decreto-lei nº 158/2009, de 13 de Julho, com as retificações da declaração de retificação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela lei nº 20/2010, de 13 de Agosto. O SNC é regulado pelos seguintes diplomas:

• Aviso nº 15652/2009, de 7 de Setembro (estrutura conceptual);

• Portaria nº 986/2009, de 7 de Setembro (modelos de demonstrações financeiras);

• Portaria nº 1011/2009, de 9 de Setembro (código de contas);

• Aviso nº 15655/2009, de 7 de Setembro (normas contabilísticas e de relato financeiro);

• Aviso nº 15654/2009, de 7 de Setembro (norma contabilística e de relato financeiro para pequenas

entidades);

• Aviso nº 15653/2009, de 7 de Setembro (normas interpretativas)

2.2 - Indicação e justificação das disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da entidade.Nenhuma disposição do SNC foi derrogada, não existindo portanto qualquer efeito nas demonstrações financeiras.

2.3 - Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.Os valores apresentados nas demonstrações financeiras de 2011 são comparáveis em todos os seus aspetos significativos com os de 2010.

3 - Principais políticas contabilísticas

3.1 - Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras:As demonstrações financeiras foram preparadas segundo o princípio do custo histórico, exceto nas participações das empresas subsidiárias ajustadas pelo método de equivalência patrimonial nas contas individuais.

3.2 - Outras políticas contabilísticas relevantesa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações financeiras do grupo Cooprofar são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional e de apresentação.Não se realizaram em 2011 transações em moeda estrangeira.

b) Ativos fixos intangíveisOs ativos fixos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumulada.As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

c) Ativos fixos tangíveisOs ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes e das quotas decrescentes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos operacionais” ou “Outros gastos operacionais”, consoante se trate de mais ou menos valias.

d) InventáriosAs mercadorias, encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. É registada uma imparidade para depreciação de inventários nos casos em que o valor destes bens é inferior ao menor do custo médio de aquisição ou de realização.

e) Imposto sobre o rendimentoA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 12,5% sobre a matéria colectável até 12.500!, aplicando-se a taxa de 20% para a restante matéria colectável. Ao valor de colecta de IRC assim apurado, acresce ainda Derrama, incidente sobre o lucro tributável registado e cuja taxa poderá variar até ao máximo de 1,5% bem como a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos ao resultado contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. Esta diferença, entre resultado contabilístico e fiscal, pode ser de natureza temporária ou permanente.De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2008 a 2011 ainda poderão estar sujeitas a revisão.A Empresa poderá vir a proceder ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos ativos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos diferidos, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas, o que não se verifica atualmente. Refira-se que esta avaliação baseia-se no plano de negócios da Empresa, periodicamente revisto e actualizado.

f) Clientes e outros valores a receberAs contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas ‘Perdas de imparidade acumuladas’, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

Anexo Consolidado 2011

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Anexo Consolidado 2011

g) Caixa e equivalentes de caixa

Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem e a prazo em bancos e outros investimentos de curto prazo de

alta liquidez e com cotação, estando por isso valorizados pelo justo valor, com variações anuais em

resultados. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no

“passivo corrente”.

h) Capital social

Os títulos de capital e ações ordinárias são classificados em capital próprio.

Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas ações são apresentados como uma dedução, líquida

de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão. Os custos diretamente imputáveis à emissão de

novas ações ou opções, ou para a aquisição de um negócio, são incluídos no custo de aquisição como parte

do valor da compra.

i) Fornecedores e outras contas a pagar

As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor

nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.

j) Financiamentos bancários

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão

desses empréstimos. Os encargos financeiros são registados na demonstração dos resultados de acordo

com o regime do acréscimo.

Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito

incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.

k) Locações

Os contratos de locação são classificados ou como (i) locações financeiras se através deles forem

transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou como

(ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e

vantagens inerentes à posse do ativo sob locação.

A classificação das locações, em financeiras ou operacionais, é feita em função da substância económica e

não da forma do contrato.

Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes

responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o ativo fixo tangível, as

depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido acima, e as dívidas pendentes de liquidação,

de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as

depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do

exercício a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na

demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

l) Rédito e regime do acréscimo

O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços

decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor

Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.

A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa

obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos.

O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências

relativas a uma prestação de serviços estejam substancialmente resolvidas. A Empresa baseia as suas

estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transação e a

especificidade de cada acordo.

Os rendimentos são reconhecidos na data da prestação dos serviços.

Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o montante

em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade.

Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os

receber.

3.3 - Juízos de valor (excetuando os que envolvem estimativas) que o órgão de gestão fez no processo de

aplicação das políticas contabilísticas e que tiveram maior impacto nas quantias reconhecidas nas

demonstrações financeiras:

Não aplicável.

3.4 - Principais pressupostos relativos ao futuro (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento

material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte):

Não aplicável.

3.5 - Principais fontes de incerteza das estimativas (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento

material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte)

Não aplicável.

4 - Fluxos de caixa:

4.1 - Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não

estão disponíveis para uso:

Não aplicável.

4.2 - Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários.

O valor apresentado como caixa e equivalentes refere-se a caixa e depósitos à ordem e a prazo.

5 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros:

5.1 - Aplicação inicial da disposição de uma NCRF com efeitos no período corrente ou em qualquer período

anterior, ou com possíveis efeitos em períodos futuros:

Não aplicável.

5.2 - Alteração voluntária em políticas contabilísticas com efeitos no período corrente ou em qualquer período

anterior (sendo impraticável determinar a quantia de ajustamento), ou com possíveis efeitos em períodos

futuros.

Não aplicável.

5.3 - Alterações em estimativas contabilísticas com efeito no período corrente ou que se espera que tenham

efeito em futuros períodos.

Não aplicável.

5.4 - Erros materiais de períodos anteriores.

Não aplicável.

Anexo Consolidado 2011

2011 2010

Caixa

Depósitos à ordem

Depósitos a prazo

Soma

215.819,03

379.855,93

507.119,60

1.102.794,56

749.496,56

543.099,15

0,00

1.292.595,71

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Anexo Consolidado 2011

6 - Partes relacionadas:

6.1 - Relacionamentos com empresas-mãe e outras partes relacionadasA COOPROFAR, CRL como empresa mãe detém 100% da holding MEDLOG – INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, SGPS, S.A.

A MEDLOG - SGPS, S.A., por sua vez, detêm as empresas:

6.2 - Remunerações do pessoal chave da gestão:

6.3 - Transações entre partes relacionadas:

Os termos ou condições praticados entre a Empresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.

7 - Ativos intangíveis:

7.1 – Divulgações sobre ativos fixos intangíveis.

a) Vidas úteis ou as taxas de amortização usadas;As taxas de amortização refletem a vida útil estimada dos bens, como segue: Projetos de desenvolvimento 1 ano Programas de computador 3 anos

b) Métodos de amortização usados; As amortizações foram calculadas pelo método das taxas constantes, a semelhança do ano anterior.

c) Quantia escriturada bruta e amortização acumulada (agregada com perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período e reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período:

Anexo Consolidado 2011

Medlog – Logística Farmacêutica, S.A.

Mercafar – Distribuição Farmacêutica,S.A.

L H S – Logistic Health Solutions, S.A.

Dismed – Transporte de Mercadorias, S.A.

Farvision – Soluções de Ótica, S.A.

Simphar – Software de Informação e Multimédia para Farmácias, S.A.

Medlynce – SGPS, S.A.

100%

100%

100%

100%

100%

28%

50%

2011 2010

Remun. e encargos órgãos sociais 188.345,87 105.924,67

2011

Vendas

Cooprofar

Medlog

Mercafar

Total

Cooprofar

3.266.016,98

65.534,57

3.331.551,55

Medlog Mercafar

17.769.111,61

17.769.111,61

Total

17.769.101,61

3.266.016,98

65.534,57

21.100.653,16

Vendas

Cooprofar

Medlog

Mercafar

Total

Cooprofar

277.775,49

2.653.217,49

2.930.992,98

Medlog

1.980.227,80

1.980.227,80

Mercafar

13.162.506,06

13.162.506,06

Total

15.142.733,86

277.775,49

2.653.217,49

18.073.726,84

2010

Prestação Serviços

Cooprofar

SGPS

Medlog

Dismed

Total

Cooprofar

2.619.749,20

4.921,493,50

7.541.242.70

Medlog

4.457,50

4.457,50

Mercafar

180.000,00

180.000,00

344.000,00

337.894,50

1.041.894,50

Total

198.000,00

180.000,00

3.007.749,20

5.277.113,00

8.662.862,20

2011

Mercafar

18.000,00

44.000,00

13.267,50

75.267,50

Prestação Serviços

Cooprofar

SGPS

Medlog

Dismed

Total

Cooprofar

3.146.213,83

4.961.575,23

8.107.789,06

Medlog

11.872,53

11.872,53

Mercafar

165.000,00

150.000,00

134.467,79

284.134,55

733.602,34

Total

165.000,00

150.000,00

3.280.681,62

5.279.725,04

8.875.406,66

Mercafar

22.142,73

22.142,73

2010

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Anexo Consolidado 2011

c) Quantia escriturada bruta e amortização acumulada (agregada com perdas por imparidade acumuladas) no

início e no fim do período e reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período:

7.2 – Quantia escriturada de cada ativo intangível avaliado como tendo uma vida útil indefinida e razões que

apoiam a avaliação de vida útil indefinida.

Não aplicável.

7.3 – Descrição, quantia escriturada e período de amortização restante de qualquer ativo intangível

individual materialmente relevante para as demonstrações financeiras.

Não aplicável.

7.4 – Ativos intangíveis adquiridos por meio de um subsídio do Governo e inicialmente reconhecidos pelo

justo valor. Indicação:

a) do justo valor inicialmente reconhecido;

b) da sua quantia escriturada;

c) se são mensurados após o reconhecimento segundo o modelo de custo ou o modelo de revalorização.

Não aplicável.

7.5 – Existência e quantias escrituradas de ativos intangíveis cuja titularidade está restringida e as quantias

escrituradas de ativos intangíveis dados como garantia de passivos.

Não aplicável.

7.6 – Quantia de compromissos contratuais para aquisição de ativos intangíveis.

Não aplicável.

7.7 – Ativos intangíveis contabilizados por quantias revalorizadas.

Não aplicável.

7.8 – Quantia agregada do dispêndio de pesquisa e desenvolvimento reconhecido como um gasto durante o

período (incluindo todos os gastos por natureza que foram, face ao seu destino, classificados como gastos

de pesquisa e desenvolvimento, bem como os gastos de pesquisa e desenvolvimento que foram capitaliza-

dos).

Projetos de desenvolvimento 652.864,72!

8 - Ativos fixos tangíveis:

8.1 - Divulgações sobre ativos fixos tangíveis.

a) Bases de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta;

Os valores são contabilizados pelo custo de aquisição.

b) Métodos de depreciação usados;

As depreciações foram calculadas pelo método das taxas constantes e degressivas, à semelhança do ano

anterior.

c) Vidas úteis ou as taxas de depreciação usadas;

As taxas de depreciação refletem a vida útil estimada dos bens, como segue:

d) Quantia escriturada bruta e depreciação acumulada (agregada com perdas por imparidade acumuladas)

no início e no fim do período e reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período:

Quantia

Bruta

Projetos de

Desenvolvimento

Programas de

computador

Propriedade

Industrial

Out. ativos

intangiveis

Total

Saldo

Inicial

652.864,72

502.206,40

118.007,51

0,00

1.273.078,63

Adições

0,00

22.244,11

20.000,00

42.244,11

Revalorizações Alienações ADV Saldo

Final

652.864,72

524.450,51

118.007,51

20.000,00

1.315.322,74

Amortizacões

Acumuladas

Despesas de

invest.desenvol.

Programas de

computador

Propriedade

Industrial

Total

Saldo

Inicial

652.864,72

249.737,23

118.007,51

1.020.609,46

Reforço

0,00

263.464,34

0,00

263.464,34

Anulações Saldo

final

652.864,7

513.201,57

118.007,51

1.284.073,802

Valores

liquidos

No inicio

de 2011

252.469,172

No fim

de 2011

31.248,94

Anexo Consolidado 2011

Edif. E out.const.

Equip. básico

Equip. de transporte

Equip. administrativo

Outros AFT

20 anos

4 a 10 anos

4 anos

3 a 8 anos

3 anos

Quantia

Bruta

Terrenos e

rec.nat.

Edif. E

out.const.

Equip.

básico

Equip. de

transporte

Equip.

administrativo

Outros

AFT

Total

Saldo

Inicial

2.877.311,55

10.226.686,58

922.941,00

1.341.066,93

1.475.828,33

4.781.233,44

21.625.067,83

Adições

41.900,00

37.441,14

17.882,50

73.995,21

171.218,85

Revalorizações

0,00

Alienações

83.729,41

540,00

84.269,41

ADV

0,00

Saldo

Final

2.877.311,55

10.226.686,58

964.841,00

1.294.778,66

1.493.170,83

4.855.228,65

21.712.017,27

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Anexo Consolidado 2011

8.2 - Existência e quantias de restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis dados como garantia de

passivos

Hipoteca do edifício de Macedo de Cavaleiros a favor da Caixa Geral de Depósitos.

Hipoteca do edifício sede, em Gondomar, a favor da Caixa Geral de Depósitos.

8.3 - Quantia de dispêndios reconhecida na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do ativo fixo

tangível no decurso da sua construção

Não aplicável.

8.4 - Quantia de compromissos contratuais para aquisição de ativos fixos tangíveis.

Não aplicável.

8.5 - Quantia incluída nos resultados, relativa a compensação de terceiros por itens do ativo fixo tangível com

imparidade, perdidos ou cedidos.

Não aplicável.

8.6 - Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de um custo de outros ativos, durante um

período.

2011 2010

Depreciação do exercício 2.437.286,13! 3.123.107,71!

8.7 - Depreciação acumulada no final do período.

2011 2010

Depreciação acumulada 8.330.368,29! 6.233.663,45!

8.8 - Para os itens do ativo fixo tangível expressos por quantias revalorizadas:

Não aplicável.

9 - Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

Não aplicável.

10 - Locações:

10.1 - Locações financeiras – Locatários

Em 31/12/2011 existem os seguintes contratos em regime de locação financeira no grupo:

Cooprofar:

Mercafar:

Anexo Consolidado 2011

Depreciações

acum.

Edif. E

out.const.

Equip.

básico

Equip. de

transporte

Equip.

administrativo

Outros

AFT

Total

Saldo

Inicial

1.911.167,86

433.487,05

926.723,71

859.756,82

2.102.528,01

6.233.663,45

Reforço

525.412,30

148.976,97

244.545,18

371.684,92

883.202,42

2.173.821,79

Anulações

76.576,95

540,00

77.116,95

Saldo

Final

2.436.580,16

582.464,02

1.094.691,94

1.230.901,74

2.985.730,43

8.330.368,29

Valores

liquidos

No inicio

de 2011

15.391.404,38

No fim

de 2011

13.381.648,98

Quantia

Bruta

Investimentos

em curso

Total

Saldo

Inicial

175.732,65

175.732,65

Adições

7.087,47

7.087,47

Revalorizações

0,00

Transf.AFT

164.284,89

164.284,89

ADV

0,00

Saldo

Final

18.535,23

18.535,23

Valores

liquidos

No inicio

de 2011

175.732,65

No fim

de 2011

18.535,23

Nº Contrato

185539

182942

400074304

166553

167096

176608

176610

179598

180716

182363

182811

186252

187028

188012

100004568

188088

193500

193270

187092l

Data Inicio

2009/08

2009/03

2008/04

2007/04

2007/05

2008/04

2008/05

2008/09

2008/10

2009/01

2009/02

2009/09

2009/11

2009/12

2010/03

2009/12

2010/09

2010/09

2009/10

Data Fim

2014/08

2014/03

2012/03

2012/04

2012/05

2012/04

2012/05

2013/09

2012/10

2014/01

2014/02

2013/09

2014/11

2014/12

2014/03

2013/12

2014/09

2014/09

2014/10

Valor Contrato

8.940,00

38.350,00

22.300,00

49.100,00

8.965,71

34.940,00

4.000,00

15.210,00

161.540,51

7.200,00

13.035,78

23.246,00

7.900,00

9.470,00

22.762,94

16.000,00

8.000,00

41.883,65

57.200,00

V.Divida 31/12/2011

4.857,30

17.514,85

1.359,55

3.545,74

802,45

3.013,82

417,84

5.425,49

33.829,88

3.072,56

5.983,46

10.177,68

4.676,40

5.758,80

12.634,38

16.739,99

5.498,72

28.788,36

32.572,50

V.Divida 31/12/2010

6.564,23

24.941,65

7.086,08

13.703,45

2.652,61

11.945,33

1.421,07

8.422,42

73.918,19

4.477,39

8.516,68

15.859,06

6.173,24

7.548,69

18.219,80

24.733,71

7.519,44

38.563,79

43.726,28

Nº Contrato

182364

54000599712

176251

9444000034

185349

191241

Data Inicio

2009/01

2006/10

2008/04

2009/07

2009/12

2010/06

Data Fim

2013/01

2016/10

2012/04

2012/07

2012/12

2013/06

Valor Contrato

25.729,93

852.000,00

85.950,00

28.080,00

45.000,00

22.429,38

V.Divida 31/12/2011

6.607,80

441.071,26

7.492,87

5.013,08

17.673,02

13.901,23

V.Divida 31/12/2010

12.535,96

520.087,94

29.463,74

14.487,42

28.904,01

19.383,07

rela

tório

&conta

s

95

Dem

onstr

ações F

inanceiras e

Consolid

ad

as

rela

tório

&conta

s

94

Dem

onstr

ações F

inanceiras e

Consolid

ad

as

Anexo Consolidado 2011

Dismed:

Medlog:

a) Total dos futuros pagamentos mínimos da locação nas locações financeiras não canceláveis para cada

um dos seguintes períodos:

i) Não mais de um ano – rendas no valor de 1.544.710,05!

ii) Mais de um ano e não mais de cinco anos – rendas no valor de 5.095.249,06!

iii) Mais de cinco anos – não aplicável para os contratos em vigor em 31/12/2011.

b) Total dos futuros pagamentos mínimos de sublocação que se espera sejam recebidos nas sublocações

não canceláveis à data do balanço;

Não aplicável.

c) Pagamentos de locação e de sublocação reconhecidos como um gasto no período, com quantias separa-

das para pagamentos mínimos de locação, rendas contingentes, e pagamentos de sublocação;

d) Descrição, em termos gerais, dos acordos de locação significativos incluindo (pelo menos) o seguinte:

i) Base pela qual é determinada a renda contingente a pagar;

ii) Existência e cláusulas de renovação ou de opções de compra e cláusulas de escalonamento;

iii) Restrições impostas por acordos de locação, tais como as que respeitem a dividendos, dívida adicional,

e posterior locação.

As locações financeiras dos bens adquiridos são determinadas tanto quanto possível pelo seu período de

vida útil. As rendas são sempre mensais com um valor residual de 2%.

10.2 – Locações financeiras – Locadores

Não aplicável.

10.3 - Locações operacionais - locatários:

Em 31/12/2011 existem os seguintes contratos em regime de locação operacional no grupo:

- Cooprofar, C.R.L. – Renda de um armazém na Guarda.

- Medlog, S.A. – Renda de um armazém em Aveiro.

10.4 - Locações operacionais - locadores:

Não aplicável.

10.5 - Transações de venda seguida de locação - locatários e locadores:

Não aplicável.

11 - Custos de empréstimos obtidos:

11.1 - Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos.

Os custos de empréstimos obtidos (descoberto autorizado) são considerados gastos do período a que se

referem.

11.2 - Quantia de custos de empréstimos obtidos capitalizada durante o período.

Não aplicável.

11.3 - Taxa de capitalização usada para determinar a quantia do custo dos empréstimos obtidos elegíveis

para capitalização.

Não aplicável.

12 - Propriedades de investimento:

Não aplicável.

13 - Imparidade de ativos:

As imparidades de ativos referem-se às empresas Cooprofar, C.R.L. e Mercafar, S.A. e estão distribuídas da

seguinte forma:

Anexo Consolidado 2011

Nº Contrato

176992

12944

094.44.000048

194532

194959

8744

Data Inicio

2008/06

2010/05

2010/06

2010/11

2010/12

2011/08

Data Fim

2012/06

2013/05

2014/06

2014/11

2014/12

2015/08

Valor Contrato

12.000,00

16.011,11

75.784,00

17.766,78

15.200,00

20.749,82

V.Divida 31/12/2011

1.502,19

6.183,72

33.678,67

12.917,72

11.363,32

23.027,21

V.Divida 31/12/2010

4.553,60

11.352,70

68.269,81

17.039,16

14.865,34

14.865,34

Nº Contrato

172309

172369

172927

173046

177502

176684

178373

178371

178680

178372

179599

180075

180805

182366

182362

182865

182839

182866

345552

348468

186056

180409

100004569

353639

193501

Data Inicio

2007/12

2007/12

2008/01

2008/01

2008/06

2008/06

2008/07

2008/07

2008/07

2008/07

2008/09

2008/10

2008/10

2009/01

2009/01

2009/02

2009/03

2009/03

2009/01

2009/07

2009/11

2008/10

2010/03

2010/04

2010/09

Data Fim

2012/12

2012/12

2013/01

2013/01

2012/06

2012/06

2012/07

2012/07

2013/07

2012/07

2012/09

2012/10

2012/10

2013/01

2013/01

2014/02

2014/03

2014/03

2014/01

2014/07

2013/11

2012/10

2014/03

2015/04

2014/09

Valor Contrato

3.120,00

69.361,00

7.516,00

7.700,00

10.911,16

18.772,02

37.000,00

19.030,00

11.200,00

17.827,63

18.500,00

30.190,00

12.083,33

12.898,00

25.729,93

26.858,00

19.487,00

8.000,00

2.101.194,32

3.219.000,00

40.000,00

17.520,82

68.288,82

2.377.219,93

10.800,00

V.Divida 31/12/2011

646,72

14.377,01

1.683,02

1.724,21

1.369,83

2.349,95

5.424,46

2.520,56

3.632,35

2.613,66

3.545,32

6.320,72

2.530,49

3.498,94

6.607,80

11.933,48

8.841,37

3.813,74

1.294.438,05

2.540.412,98

19.149,11

4.949,44

38.138,72

1.874.960,69

7.374,63

V.Divida 31/12/2010

1.275,25

28.350,00

3.193,39

3.271,53

4.101,81

7.123,39

14.671,50

7.334,94

5.852,01

7.069,12

8.187,51

13.812,17

5.529,14

6.652,06

12.535,96

17.152,75

12.746,58

5.232,82

1.751.960,11

2.812.851,14

28.879,46

11.119,28

54.894,89

2.301.793,09

9.943,95

Rendas

1.628.247,58

Juros

206.850,27

Serviços

11.354,13

Total

1.846.451,98

Saldo inicial

Reconhecidos

no exercicio

Utilizadas

no exercicio

Anuladas

no exercicio

Saldo

Final

Cooprofar

1.072.756,41

1.100.873,95

-339.562,44

1.834.067,92

Mercafar

62.305,12

24.120,17

86.425,29

Total

1.135.061,53

1.124.994,12

-339.562,44

1.920.493,21

Cooprofar

587.346,86

505.593,83

-20.184,28

1.072.756,41

Mercafar

0,00

345.548,38

345.548,38

Total

587.346,86

851.142,21

-20.184,28

1.418.304,79

2011 2010

rela

tório

&conta

s

97

Dem

onstr

ações F

inanceiras e

Consolid

ad

as

rela

tório

&conta

s

96

Dem

onstr

ações F

inanceiras e

Consolid

ad

as

Anexo Consolidado 2011

Na participada Mercafar, S.A. foi em 2010 adicionalmente lançado na conta 65-Perdas por imparidade o valor de 583.243,26 ! por anulação direta da conta do correspondente devedor (Pharmout), não constando assim, do saldo das perdas por imparidade acumuladas.

14 - Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas:

14.1 - Empreendimentos conjuntos:Não aplicável.

14.2 - Investimentos em associadas:a) Justo valor de investimentos em associadas para os quais são publicadas cotações de preços;Não aplicável.

b) Informação financeira resumida das associadas, incluindo as quantias agregadas de ativos, passivos, rendimentos e resultados;Ver quadro anexo I.

c) Razões pelas quais se concluiu existir influência significativa quando o contrário era presumível pelo facto de se deter, direta ou indiretamente através de subsidiárias, menos de 20% dos votos ou do potencial poder de voto da investida;Não aplicável.

d) Razões pelas quais se concluiu não existir influência significativa quando o contrário era presumível pelo facto de se deter, direta ou indiretamente através de subsidiárias, 20% ou mais dos votos ou do potencial poder de voto da investida;Não aplicável.

e) Data de relato das demonstrações financeiras de cada associada (quando essas demonstrações financei-ras foram usadas na aplicação do método da equivalência patrimonial e foram de uma data de relato ou de um período diferente da data de relato ou período do investidor, e foram a razão para o uso de uma data de relato ou de um período diferente);As contas das associadas reportam-se a 31/12/2011.

f) Natureza e extensão de quaisquer restrições significativas (por exemplo, resultantes de acordos de empréstimo ou requisitos regulamentares) sobre a capacidade das associadas para transferir fundos sob a forma de dividendos em dinheiro ou de reembolsos de empréstimos ou adiantamentos;Não aplicável.

g) Parte não reconhecida nas perdas de cada associada, tanto para o período como cumulativamente (situação do investidor descontinuar o reconhecimento da sua parte nas perdas da associada);Não aplicável.

h) Indicação das associadas que não foram contabilizadas usando o método da equivalência patrimonial;Não aplicável.

i) Informação financeira resumida das associadas (individualmente e em grupo) que não foram contabiliza-das usando o método da equivalência patrimonial (incluindo as quantias dos ativos totais, passivos totais, rendimentos e resultados).Não aplicável.

j) Parte do investidor em unidades operacionais descontinuadas das associadas;Não aplicável.

k) Passivos contingentes de associadas:Não aplicável.

i) Parte nos passivos contingentes de uma associada incorridos juntamente com outros investidores;Não aplicável.

ii) Passivos contingentes que surjam pelo facto de se ser solidariamente responsável pela totalidade ou parte dos passivos da associada.Não aplicável.

15 - Concentrações de atividades empresariais:

Não aplicável.

16 - Investimentos em Subsidiárias e Consolidação:

16.1 - Nas demonstrações financeiras consolidadas da empresa-mãe:

a) Natureza da relação entre a empresa-mãe e uma subsidiária quando a empresa-mãe não possuir, direta ou indiretamente através de subsidiárias, mais de metade do poder de voto; Não aplicável.

b) Razões pelas quais a propriedade, direta ou indiretamente através de subsidiárias, de mais de metade do poder de voto de uma investida não constitui controlo; Não aplicável.

c) Data de relato das demonstrações financeiras de uma subsidiária quando tais demonstrações financeiras forem usadas para preparar demonstrações financeiras consolidadas e corresponderem a uma data de relato ou a um período diferente do da data da empresa-mãe, e a razão para usar uma data de relato ou período diferente; Não aplicável. d) Natureza e extensão de quaisquer restrições significativas (por exemplo, resultante de acordos de empréstimo ou requisitos regulamentares) sobre a capacidade das subsidiárias de transferirem fundos para a empresa-mãe sob a forma de dividendos em dinheiro ou de reembolsarem empréstimos ou adiantamen-tos; Não aplicável.

16.2 - Nas demonstrações financeiras individuais de uma empresa-mãe que, nos termos legais, esteja dispensada de elaborar contas consolidadas Não aplicável.

17 - Exploração e avaliação de recursos minerais:Não aplicável.

18 - Agricultura:Não aplicável.

19 - Inventários:

19.1 – Politicas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada.As mercadorias estão valorizadas pelo custo de aquisição, utilizando-se como método de custeio das saídas, o custo médio.

19.2 – Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas.

19.3 – Quantia de inventários escriturada pelo justo valor menos o custo de vender (no caso de

corretores/negociantes). Não aplicável.

19.4 – Quantia de inventários reconhecida como gasto do período.

Anexo Consolidado 2011

Inventários

Mercadorias

Cooprofar, C R L

Medlog, S A

Mercafar, S A

Total

2011

18.992.375,65

0,00

1.978.126,68

20.970.502,33

2010

21.481.931,90

0,00

2.004.416,96

23.486.348,86

Mercadorias

Existências

iniciais

Compras

Regularização

de Existências

Existências

finais

Gasto

do período

2011

23.486.348,86

290.801.770,97

20.970.502,33

293.317.617,50

2010

22.818.362,23

339.643.996,61

23.486.348,86

338.976.009,98

rela

tório

&conta

s

99

Dem

onstr

ações F

inanceiras e

Consolid

ad

as

rela

tório

&conta

s

98

Dem

onstr

ações F

inanceiras e

Consolid

ad

as

Anexo Consolidado 2011

19.5 – Quantia de ajustamento de inventários reconhecida como gasto do período.Não aplicável.19.6 – Quantia de reversão de ajustamento reconhecida como uma redução na quantia de inventários reconhecida como gasto do período.Não aplicável.

19.7 – Circunstâncias ou acontecimentos que conduziram à reversão de um ajustamento de inventários.Não aplicável.

19.8 – Quantia escriturada de inventários dados como penhor de garantia a passivos.

20 - Contratos de construção:Não aplicável.

21 - Rédito:

21.1 - Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços.Não existem serviços em curso no final dos exercícios.

21.2 - Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de:

22 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes:Não aplicável.

23 - Subsídios do Governo e apoios do Governo:

23.1 – Politica contabilística adotada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras.Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados, com o desenvolvimento de ações de formação profissional, sendo os mesmos reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento de projetos de investigação e desenvolvimento estão registados em balanço, no capital próprio, na rubrica “593-Subsídios” e são reconhecidos na demonstração dos resultados de cada exercício, proporcionalmente às depreciações dos ativos subsidiados.

23.2 – Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou.Os subsídios à exploração recebidos no exercício e reconhecidos na demonstração dos resultados (conta 75 – subsídios à exploração) no valor de 49.084,89! (97.154,54! em 2010), são de âmbito ao apoio à formação profissional, e enquadrados no programa POPH – Programa Operacional Potencial Humano.

23.3 – Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio do Governo que foram reconhecidas.A empresa cumpriu e cumpre todos requisitos legais e contributivos necessários á atribuição dos subsídios de exploração.

24 - Efeitos de alterações em taxas de câmbio:Não aplicável.

25 - Acontecimentos após a data do balanço:

25.1 - Autorização para emissão:a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e indicação de quem autori-zou; A Direção autorizou a emissão das demonstrações financeiras em 30/4/2012.

b) Indicação sobre se os proprietários, ou outros, têm o poder de alterar as demonstrações financeiras após esta data.A Assembleia Geral de aprovação das contas, convocada para o dia 30/05/2012 irá deliberar sobre as mesmas, podendo daí resultar, ou não, alguma alteração.

25.2 - Atualização da divulgação acerca de condições à data do balanço.Até à presente data não há conhecimento de qualquer acontecimento subsequente que possa exigir ajusta-mento nas contas e/ou divulgação.

26 - Impostos sobre o rendimento:

26.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:O imposto sobre o rendimento do período (244.642,67! em 2011 e 496.906,19! em 2010) refere-se apenas a gasto por imposto corrente.

26.2 - Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio.Não aplicável.

26.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):Foi apurado lucro contabilístico. O imposto apurado refere-se a tributação autónoma e ao produto da taxa de 20% sobre a matéria colectável.

Anexo Consolidado 2011

Vendas

Prestação

de serviços

Juros

2011

319.442.567,51

1.308.054,37

1.646.571,52

322.397.193,40

2010

361.817.408,01

1.106.019,66

838.565,87

363.761.993,54Demonstração do relacionamento entre o lucro

contabilístico e os gastos/(rendimentos) de impostos

Produto do lucro

contabilístico (Resultado

antes de impostos)

multiplicado pela(s) taxa(s)

de imposto aplicável(eis)

Resultado líquido do período

Gastos/(rendimentos)

de impostos

Resultado antes de impostos

Ajustamentos

para o lucro

tributável

Diferenças

definitivas

Diferenças

temporárias

A acrescer ...

A acrescer ...

A acrescer ....

A acrescer ...

Lucro/(Prejuízo fiscal)

Dedução de perdas fiscais

Matéria colectável / colecta

Benefícios fiscais por dedução à colecta ...

Outras componentes do imposto

Tributação

autónoma

Derrama

...

Imposto corrente

Imposto diferido

Ajustamentos reconhecidos no período

de impostos correntes de períodos anteriores

Gastos/(rendimentos) de impostos e taxa efetiva média

Base Imposto

1

2

3 = 1 + 2 3

4

5

6

7

8 = 3 + 4 - 5 + 6 - 7

9

10 = 8 - 9

11

12

12

313 =

10 - 11 + 12

12

! dos activos e

dos passivos

diferidos

3

14

15

16 =

13 - 14 - 15

2011

Base Taxa Imposto

54.837,20

244.642,67

299.479,87 24,49% 73.345,27

1.490.662,62 24,49% 365.076,45

(604.698,44) 24,49% (151.019,68)

0,00

0,00

1.185.444,05 24,49% 287.402,04

0,00

1.185.444,05 24,49% 287.402,04

(96.678,33) (96.678,33)

444.384,20 10,00%/5% 40.950,93

0,00

299.479,87 81,69% 244.642,67

0,00%

299.479,87 81,69% 244.642,67

864.536,00 1,50% 12.968,04

rela

tório

&conta

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101

Dem

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ações F

inanceiras e

Consolid

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as

rela

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100

Dem

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ações F

inanceiras e

Consolid

ad

as

Anexo Consolidado 2011

26.4 - Explicação de alterações na taxa(s) de imposto aplicável comparada com o período contabilístico

anterior.

Não aplicável.

26.5 - Quantia (e a data de extinção, se houver) de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não

usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum ativo por impostos diferidos foi

reconhecido no balanço.

Não aplicável.

26.6 - Quantia agregada de diferenças temporárias associadas com investimentos em subsidiárias, sucursais

e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos, relativamente aos quais não foram reconhecidos

passivos por impostos diferidos.

Não aplicável.

26.7 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas

e créditos por impostos não usados:

Não aplicável.

b) Quantia de rendimentos ou gastos por impostos diferidos reconhecidos na demonstração dos resultados

(se tal não for evidente das alterações das quantias reconhecidas no balanço).

Não aplicável.

26.8 - Operações descontinuadas.

Não aplicável.

26.9 - Quantia de um ativo por impostos diferidos e natureza das provas que suportam o seu reconhecimento

(apenas quando a utilização do ativo por impostos diferidos for dependente de lucros tributáveis futuros em

excesso dos lucros provenientes da reversão de diferenças temporárias tributáveis existentes; e tenha sido

sofrido um prejuízo quer no período corrente quer no período precedente na jurisdição fiscal com que se

relaciona o ativo por impostos diferidos).

Ver 26.5

26.10 - Natureza das potenciais consequências do imposto sobre rendimento que resultariam do pagamento

de dividendos aos accionistas.

Não aplicável.

26.11 - Quantias das potenciais consequências do imposto sobre rendimento praticamente determináveis e

existência ou não de quaisquer potenciais consequências no imposto de rendimento não praticamente

determináveis.

Não aplicável.

27 - Matérias ambientais:

Não aplicável.

28 - Instrumentos financeiros:

Políticas contabilísticas:

28.1 - Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas

utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das

demonstrações financeiras.

Todas as contas a receber e a pagar, correntes e não correntes, foram mensuradas ao custo, pelo facto de não

terem maturidade definida, nos termos do ponto 13 da NCRF 27.

Categorias de ativos e passivos financeiros:

28.2 - Quantia escriturada de cada uma das categorias de ativos financeiros e passivos financeiros, no total e

para cada um dos tipos significativos de ativos e passivos financeiros de entre cada categoria.

Anexo Consolidado 2011

Demonstração do relacionamento entre o lucro

contabilístico e os gastos/(rendimentos) de impostos

Produto do lucro

contabilístico (Resultado

antes de impostos)

multiplicado pela(s) taxa(s)

de imposto aplicável(eis)

Resultado líquido do período

Gastos/(rendimentos)

de impostos

Resultado antes de impostos

Ajustamentos

para o lucro

tributável

Diferenças

definitivas

Diferenças

temporárias

A acrescer ...

A acrescer ...

A acrescer ....

A acrescer ...

Lucro/(Prejuízo fiscal)

Dedução de perdas fiscais

Matéria colectável / colecta

Benefícios fiscais por dedução à colecta ...

Outras componentes do imposto

Tributação

autónoma

Derrama

...

Imposto corrente

Imposto diferido

Ajustamentos reconhecidos no período

de impostos correntes de períodos anteriores

Gastos/(rendimentos) de impostos e taxa efetiva média

Base Imposto

1

2

3 = 1 + 2 3

4

5

6

7

8 = 3 + 4 - 5 + 6 - 7

9

10 = 8 - 9

11

12

12

313 =

10 - 11 + 12

12

! dos activos e

dos passivos

diferidos

3

14

15

16 =

13 - 14 - 15

2010

Base Taxa Imposto

1.616.005,09

496.906,18

2.112.911,27 23,90% 505.048,36

1.649.837,34 24,49% 394.359,98

-1.580.701,40 24,49% -377.834,45

0,00

0,00

2.182.047,21 24,49% 521.573,90

0,00

2.182.047,21 24,49% 2.182.047,21

-413.384,84 -96.678,33

444.384,20 10,00%/5% 44.438,42

0,00

2.112.911,27 23,52% 496.906,19

0,00%

2.112.911,27 23,52% 496.906,19

1.838.057,33 1,50% 27.572,20

rela

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&conta

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103

Dem

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ações F

inanceiras e

Consolid

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102

Dem

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ações F

inanceiras e

Consolid

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as

Anexo Consolidado 2011

De acordo com o referido no ponto anterior, são os seguintes os ativos e passivos financeiros ( mensurados

ao custo ):

28.3 - Bases de determinação do justo valor (e. g. cotação de mercado, quando ele existe, ou a técnica de

avaliação) para todos os ativos financeiros e passivos financeiros mensurados ao justo valor.

Não aplicável.

28.4 - Situações em que a mensuração fiável do justo valor deixou de estar disponível para um instrumento

de capital próprio mensurado ao justo valor por contrapartida em resultados.

Não aplicável.

Desreconhecimento:

28.5 - Ativos financeiros transferidos para uma outra entidade em transações que não se qualificaram para

desreconhecimento. Divulgação, para cada classe de tais ativos financeiros:

a) Natureza dos ativos;

b) Natureza dos riscos e benefícios de detenção a que se continua exposto;

c) Quantias escrituradas dos ativos e de quaisquer passivos associados que se continuam a reconhecer.

Não aplicável.

Colateral:

28.6 - Ativos dados em garantia ou penhor, como colateral de passivos ou passivos contingentes:

Não aplicável.

Incumprimento em empréstimos obtidos:

28.7 - Situações de incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data do balanço.

Não aplicável.

28.8 - Incumprimento, durante o período, dos termos de contratos de empréstimo além dos referidos no

parágrafo anterior (divulgar a informação exigida no parágrafo anterior, se tais incumprimentos permitem ao

credor exigir pagamento acelerado, a menos que os incumprimentos tenham sido sanados, ou os termos do

compromisso renegociados, até à data do balanço).

Não aplicável.

Elementos de rendimentos, gastos, ganhos e perdas:

28.9 - Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas de:

a) Ativos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida em resultados;

b) Passivos financeiros ao justo valor por contrapartida em resultados;

c) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado menos imparidade;

d) Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado.

Não aplicável.

28.10 - Total de rendimento de juros e total de gasto de juros (calculado utilizando o método da taxa de juro

efetiva) para ativos e passivos financeiros não mensurados ao justo valor com contrapartida em resultados.

Não aplicável.

28.11 - Quantia de perda por imparidade reconhecida para cada uma das classes de ativos financeiros.

Não aplicável.

Contabilidade da cobertura:

28.12 - Em separado e por cada uma das quatro categorias de cobertura:

a) Descrição da cobertura;

b) Descrição dos instrumentos financeiros designados como instrumentos de cobertura e respetivos justos

valores à data do balanço;

c) Natureza do risco que esteja a ser coberto, incluindo uma descrição do item coberto.

Não aplicável.

28.13 - Para cobertura de risco de taxa de juro fixa ou risco de preço de mercadorias numa cobertura de bens

detidos:

a) Quantia de alteração no justo valor do instrumento de cobertura reconhecida na demonstração de

resultados;

b) Quantia de alteração no justo valor dos elementos cobertos reconhecida na demonstração de resultados.

Não aplicável.

28.14 - Para cobertura do risco de taxa de juro variável, risco de taxa de câmbio, risco de preço de

mercadorias num compromisso firme ou numa transação futura de elevada probabilidade, ou num

investimento líquido numa operação no estrangeiro:

a) Períodos em é expectável que os fluxos de caixa ocorram e os períodos em que é expectável que afetem

os resultados;

b) Descrição de transação futura para a qual a contabilização da cobertura foi previamente utilizada mas que

já não se espera mais que a transação ocorra;

c) Quantia resultante da alteração de justo valor de instrumentos de cobertura que foi reconhecida no capital

próprio durante o período;

d) Quantia que foi removida do capital próprio e reconhecida no resultados do período, evidenciando a quan-

tia incluída em cada uma das linhas da demonstração de resultados.

Não aplicável.

Instrumentos de capital próprio:

28.15 - Indicação das quantias do capital social nominal e do capital social por realizar e respetivos prazos de

realização.

O Capital social é de 429.000,00!.

O pagamento da subscrição dos 100 títulos de Capital de 5!, é efetuado mensalmente na relação de 1%

sobre as compras de produtos.

Anexo Consolidado 2011

Ativo

Participação Out. Ent.

Clientes nacionais

Clientes exportação

Estado e outros entes Públicos

Acionistas/sócios

Outras contas a receber

Diferimentos

Caixa e depósitos bancários

Passivo

Financiamentos obtidos

Associados

Fornecedores

Estado e outros entes públicos

Outras contas a pagar

Out. respons. Financeiras - letras descontadas

Diferimentos

2011

135.495,20

67.013.880,63

4.289.215,85

2.249.303,97

143.517,50

0,00

255.263,72

1.102.794,56

43.594.811,58

313.804,78

27.448.500,18

479.808,08

754.748,00

19.736.280,89

22.643,25

2010

120.495,20

57.164.231,68

3.385.634,84

2.262.462,24

0,00

3.362.743,99

226.199,47

1.292.595,71

34.045.462,12

564.047,21

26.559.737,54

629.828,77

2.584.830,91

24.926.572,59

0,00

rela

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Anexo Consolidado 2011

28.16 - Número de títulos de capital representativos do capital social, respetivas categorias e valor nominal.

O capital social está representado por 85.500 títulos de capital, com valor nominal de 5! cada.

28.17 - Reconciliação, para cada classe de ações, entre o número de ações em circulação no início e no fim

do período.

Não aplicável.

28.18 - Quantias de aumentos de capital realizados no período e a dedução efetuada como custos de

emissão.

Em 2011 o capital foi aumentado em 1.500! (Cooprofar, CRL), totalmente realizados.

28.19 - Quantias e descrição de outros instrumentos de capital próprio emitidos e a respetiva quantia

acumulada à data do balanço.

Não aplicável.

Riscos relativos a instrumentos financeiros:

28.20 - Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado menos imparidade: termos significativos e

condições que afetam a quantia, o momento e segurança de fluxos de caixa futuros, incluindo risco de taxa

de juro, risco de taxa de câmbio e risco de crédito.

Não aplicável.

29 - Benefícios dos empregados:

A empresa não tem quaisquer benefícios futuros a reconhecer para o futuro aos empregados.

30 - Divulgações exigidas por diplomas legais:

A Direção informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do

Decreto-Lei n.º 534/80, de 7 de Novembro.

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto n.º 411/91, de 17 de Outubro, a Direção informa que a situação

da Empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.

Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades

Comerciais, pelo que nada há a indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades

Comerciais.

31 - Outras informações:

31.1 - Fornecimentos e Serviços Externos

A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de

Dezembro de 2011 e de 2010, foi a seguinte:

31.2 – Gastos com pessoal

A repartição dos gastos com pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foi a

seguinte:

31.3 – Outros gastos e perdas

Os outros gastos e perdas, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram como segue:

31.4 – Outros rendimentos e ganhos

Os outros rendimentos e ganhos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram como

segue:

Anexo Consolidado 2011

Honorários faturados

pelo revisor oficial

de contas

Revisão legal

das contas

Serviços de garantia

de fiabilidade

Consultoria

fiscal

Outros

serviços

Totais

Honorários

faturados

59.600,00

1.977,00

61.577,00

Efeitos das

periodizações

0,00

Totais

59.600,00

0,00

0,00

1.977,00

61.577,00

Honorários

faturados

52.800,00

52.800,00

Efeitos das

periodizações

0,00

Totais

52.800,00

0,00

0,00

0,00

52.800,00

2011 2010

Subcontratação

Serviços especializados

Materiais

Energia e fluídos

Deslocações, estadas e transportes

Serviços diversos

Fornec. e Serv. Externos

2011

4.009.145,88

1.618.686,63

202.059,11

743.525,41

713.108,72

991.218,63

8.277.744,38

2010

4.428.497,58

1.311.781,43

335.325,26

701.418,14

504.891,14

997.013,00

8.278.926,55

Remunerações

Encargos s/ remunerações

Seguros acidentes trabalho

Gastos de ação social

outros

Gastos com pessoal

2011

4.059.862,39

770.964,90

31.553,23

149.324,13

174.963,95

5.186.668,60

2010

4.051.601,26

658.839,42

35.389,09

80.399,38

272.076,75

5.098.305,90

Impostos

Desc.pp concedidos

Gastos e perdas invest.não financ.

Outros

Outros gastos e perdas

2011

21.003,75

11.799.511,43

15.888,93

409.625,79

12.246.029,90

2010

34.444,37

11.507.190,25

267.965,44

11.809.600,06

Prov. Suplementares

Descontos de pp obtidos

Recup. Dividas a receber

Rend e ganhos em inv não financeiros

Outros

Outros rendimentos e ganhos

2011

112.740,50

3.216.616,77

333.121,59

17.440,42

171.631,96

3.851.551,24

2010

29.753,45

7.543.137,00

20.184,28

16.971,12

929.677,34

8.539.723,19

rela

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&conta

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107

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inanceiras e

Consolid

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106

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ações F

inanceiras e

Consolid

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Anexo Consolidado 2011

31.5 – Juros e gastos similares suportados

Os juros e gastos similares suportados, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram

como segue:

31.6 – Juros e rendimentos similares obtidos

Os juros e rendimentos similares obtidos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, foram

como segue:

31.7 - A conta 24 inclui cerca de 680.000! referentes a imposto do selo liquidado pela Autoridade Tributária e

Aduaneira por discordância quanto ao tratamento dado pela empresa relativamente àquele imposto incidente

sobre o valor da emissão de letras de câmbio. Tal montante, que se refere aos exercícios de 2006 e 2007, foi

regularizado pela empresa mas impugnado judicialmente por discordância com aquela Autoridade.

Neste momento, os processos de impugnação em curso pelos mesmos motivos referem-se já a 4 exercícios.

Na convicção de que a ATA terá o mesmo comportamento até ao fim do ano de 2011, o valor total ascenderá

a cerca de 2.200.000!.

A opinião do consultor jurídico quanto ao desfecho dos processos é de que a posição da Cooprofar acabará

por assumir vencimento, mesmo que recorrendo a instâncias judiciais superiores.

O Técnico Oficial de Contas

António Fernando Costa Silva

A Direção

Delfim Fernando Gonçalves Santos

João Abel de Oliveira Lemos Gonçalves Novo

Domingos Rosendo Teixeira Lima

Carlos Jorge Silva Machado

José Alberto Marques da Rocha

Juros suportados

Outros

Juros e gastos suportados

2011

3.212.878,12

195.130,82

3.408.008,94

2010

2.035.325,50

113.542,10

2.148.867,60

Juros obtidos

Outros

Juros e rendimentos obtidos

2011

350.557,63

1.296.013,89

1.646.571,52

2010

97.727,73

740.838,14

838.565,87

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&conta

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109

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iscal

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&conta

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108

Rela

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do C

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o F

iscal Senhores Cooperadores,

1. No exercício do mandato que V. Ex.as nos conferiram, vimos submeter à vossa apreciação o nosso relatório

e parecer sobre os documentos de prestação de contas consolidados da Cooprofar - Cooperativa dos Propri-

etários de Farmácia, C.R.L., apresentados pela Direcção, relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro

de 2011.

2. Ao longo do ano e no exercício da suas funções, este Conselho Fiscal acompanhou a actividade da

empresa, procedendo à verificação da suas contas e valores, segundo a metodologia tida por adequada nas

circunstâncias, tendo obtido da Direcção e dos Serviços quer a informação continuada sobre a evolução dos

negócios quer todas as outras informações que entendeu útil e necessário solicitar.

3. Não tomámos conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os preceitos legais

aplicáveis.

4. No final do ano apreciámos e verificámos o Balanço consolidado, a Demonstração consolidada dos Resul-

tados por naturezas, a Demonstração consolidada das alteraçoes no capital próprio, a demonstração consoli-

dada dos fluxos de caixa e o Anexo consolidado, concluindo que as referidas peças exprimem, em termos

convencionalmente correctos, a situação económica e financeira da Empresa, bem como a formação do

resultado consolidado e dos fluxos de caixa consolidados. Procedemos ainda à apreciação do Relatório da

Direcção que consideramos relevar os aspectos mais significativos ocorridos no exercício e estar em confor-

midade com as contas que o acompanham.

5. Tendo tomado conheciemnto do conteúdo da Certificação Legal das Contas emitida pelo Revisor Oficial de

Contas, com o qual concordamos, somos de parecer que :

a) seja aprovado o relatorio consolidado relativo ao exercicio de 2011;

b) sejam aprovadas as Contas consolidadas ( Balanço consolidado, Demonstração consolidada dos

resultados por naturezas, Demonstração consolidada das alterações no capital próprio, Demonstração

consolidada dos fluxos de caixa e Anexo consolidado) relativas ao exercicio de 2011;

6. O Conselho Fiscal entende, por ultimo, manifestar o seu agradeciemnto à Direcção, cuja colaboração

sempre simplificou o exercicio das suas funções.

Gondomar, 15 de Maio de 2012

O CONSELHO FISCAL,

Presidente – Dr. Manuel Vaz Sousa

Relator – Dra. Maria Idilia G.A. Oliveira

Vogal – Dr. Paulo Manuel Torrão Ferreira

Relatório e

Parecer do

Conselho Fiscal

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

CONTAS INDIVIDUAIS

DA COOPROFAR, CRL

rela

tório

&conta

s

113

Conta

s Ind

ivid

uais

da C

oop

rofa

r, C

RL.

rela

tório

&conta

s

112

Conta

s Ind

ivid

uais

da C

oop

rofa

r, C

RL.

Balanço Balanço

Em 31 de Dezembro de 2011

2011 2010

Inventários

Clientes

Ativo não Corrente

Ativos fixos tangíveis

Propriedades de Investimento

Ativos Intangíveis

Investimentos em Curso

Outros ativos Financeiros

Ativo Corrente

Adiantamentos a Fornecedores

Estado e outros Entes Públicos

18.992.375,65

60.020.182,31

6.526.147,88

0,00

5.176,72

0,00

8.981.011,54

15.512.336,14

0,00

1.437.320,00

0,00

7.145.162,61

245.324,96

0,00

8.380.203,56

15.770.691,13

ATIVO

21.481.931,90

51.472.015,09

0,00

1.780.237,15

Acionistas/Sócios

Outras Contas a Receber

0,00

0,00

508.339,20 403.846,22

Em 31 de Dezembro de 2011

2011 2010

Subsídios ao Investimento

Total Capitais Próprios

PASSIVO

Passivo Não Corrente

Diferimentos

Outros Ativos Financeiros

Caixa e Depósitos Bancários

Reservas Legais

Outras Reservas

Resultados Transitados

Ajustamentos em Ativos Financeiros

Outras Variações no Capital Próprio

Resultado Líquido do Exercício

Provisões

Financiamentos Obtidos

Acionistas/Sócios

0,00

18.071.311,44

210.785,96

0,00

525.931,28

81.694.934,40

436.500,00

15.573.876,57

752.900,66

824.197,01

0,00

18.016.474,24

0,00

4.949.794,77

313.804,78

0,00

0,00

0,00

13.967.871,48

752.900,66

824.197,01

0,00

187.026,36

425.308,81

75.750.365,53

427.500,00

16.398.969,15

426.500,00

CAPITAL PRÓPRIO

0,00

18.014.974,24

0,00

6.347.046,00

314.047,21

Outras Contas a Pagar 0,00 0,00

5.263.599,55 6.661.093,21

Prémios de Emissão

Capital Realizado

Acões Próprias

Outros Instrumentos de Capital Próprio

429.000,00

0,00

0,00

0,00

54.837,20 1.616.005,09

Total Ativo Corrente

TOTAL ATIVO 97.207.270,54 91.521.056,66

(valores em euros) (valores em euros)

19

28

8

7

28

28

28

4

Notas

28

28

28

Notas

rela

tório

&conta

s

115

Conta

s Ind

ivid

uais

da C

oop

rofa

r, C

RL.

rela

tório

&conta

s

114

Conta

s Ind

ivid

uais

da C

oop

rofa

r, C

RL.

Balanço Demonstração de Resultados

Em 31 de Dezembro de 2011

2011 2010

Passivo Curto Prazo

Fornecedores

Estado e outros Entes Públicos

Acionistas/Sócios

Financiamentos Obtidos

Outras Contas a Pagar

Capital Próprio

Passivo+Capital Próprio

23.980.260,20

56.533,19

0,00

26.152.932,26

3.923.709,76

79.135.959,10

18.071.311,44

97.207.270,54

37.433,25

0,00

66.844.989,21

0,00

18.014.974,24

91.521.056,66

22.944.943,87

0,00

17.079.599,21

1.856.440,29

24.926.572,59

73.506.082,42

PASSIVO

Período findo em 31 de dezembro de 2011

2011 2010

Vendas e Serviços prestados:

RENDIMENTOS E GASTOS

Outros Passivos Financeiros 19.736.280,89

Clientes - Perdas por Imparidade 0,00

Diferimentos 22.643,25

73.872.359,55

Total do Passivo

277.621.951,53 320.708.705,24

28

28

Notas

(valores em euros) (valores em euros)

28

28

28

28

21

Notas

Provisões

Result. antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos

Gastos/Reversão de Depreciação e de Amortização

Result. Operacional (antes gastos de financiamento e impostos)

Subsídios à Exploração

Variação nos Inventários de Produção

Gastos com o Pessoal

Imparidade de Inventários

Imparidade de Dívidas a receber

Outras Imparidades

Aumentos/Redução do Justo Valor

Outros Gastos e Perdas

Juros e Rendimentos Similares Obtidos

Juros e Gastos Similares Suportados

Resultado Antes de Impostos

0,00

2.389.209,66

19.235,03

-2.693.290,57

0,00

-1.100.873,95

0,00

0,00

3.992.434,70

1.547.302,02

-2.964.806,23

77.792,95

-10.324.266,32

-300.373,577,84

0,00

-505.593,83

0,00

0,00

59.213,72

0,00

7.818.487,95

-2.695.981,90

0,00

3.617.357,73

918.705,74

-1.876.088,74

1.782.140,84

Impostos sobre o Rendimento do Período -22.955,75 -166.135,75

54.837,20 1.616.008,09

Fornec. Serv. Externos

Trabalhos para a Própria Entidade

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

0,00

-254.157.064,01

-9.352.012,43

-11.941.170,64 -11.069.629,29

0,00 0,00

Outros Rendimentos e Ganhos

-893.912,50 877.834,73

1.495.297,16 2.739.523,62

Resultado Líquido do Período

23.484.122,55 20.394.341,12

23

19

31

31

13

31

31

7-8

31

31

26

Os conteúdos, indicadores e valores estão corretos, salvo erro erro tipográfico.

relatório&contas

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