relatório e contas 2011 da axa portugal
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Relatório e contasTRANSCRIPT
2011RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTASRELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
04 - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO05 - MERCADO SEGURADOR
I.enquadramento da actividade
08 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA09 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO10 - ANÁLISE ECONÓMICA14 - ANÁLISE FINANCEIRA18 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO19 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 201220 - CONSIDERAÇÕES FINAIS21 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS22 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 40 - ANEXO NÃO VIDA
141 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA142 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO143 - ANÁLISE ECONÓMICA145 - ANÁLISE FINANCEIRA149 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO150 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012150 - CONSIDERAÇÕES FINAIS151 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS153 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 174 - ANEXO NÃO VIDA
II.sociedade não vida
III.sociedade vida
03
07
140
FICHA TÉCNICATítulo: Relatório de Gestão e Contas da AXA Portugal 2011Propriedade: AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. / AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. Design e Produção: consulting
think. walk. talk.
I.4 - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO5 - MERCADO SEGURADOR
enquadramento da actividade
4 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
ENQUADRAMENTO ECONÓMICO[1]
confiança dos consumidores registou -56,5 pontos em Dezembro de 2011, contra -48,8 pontos no período homólogo e o indicador de confiança da construção sofreu uma quebra de 14 pontos para -62,5 pontos em Dezembro).
A crise reflectiu-se ainda na subida contínua da taxa de desemprego, a qual se situou no máximo de 13,6% em Dezembro, o que aliado ao aumento da carga fiscal (directa e indirecta) se traduziu numa degradação notória do rendimento disponível das famílias. Do mesmo modo, a tendência de evolução da taxa de inflação foi marcadamente de ascensão, registando o IHPC uma variação anual de 3,7% (contra 1,4% em 2010). De assinalar ainda o decréscimo significativo verificado em Dezembro nas vendas de veículos ligeiros de passageiros, na ordem dos 30% em valores acumulados e de 60% em termos homólogos mensais. No conjunto do ano, o crescimento económico foi estimado em -1,6% (1,4% em 2010).
Ao nível dos mercados financeiros, assistimos à queda dos principais indicadores bolsistas, em particular, nas economias europeias. O principal índice bolsista europeu, o Euro-Stoxx 50, apresentou uma queda de 17,1% (-5,8% em 2010). No que toca o índice nacional PSI-20 a queda foi ainda mais acentuada, sobretudo a partir do segundo semestre do ano, registando uma desvalorização anual de 27,6% (-10,3% em 2010). Por fim, o índice bolsista norte-americano Dow Jones apresentou uma valorização de 5.5% (contra 11% em 2010).
O ano 2011 ficou marcado pelo regresso da turbulência dos mercados financeiros internacionais, pela desace- leração da economia mundial e ainda pelo clima recessivo de algumas economias europeias.
A economia mundial evidenciou abrandamento no ritmo de crescimento económico, o qual foi estimado em 3,8%. As economias emergentes desaceleraram embora as economias da China e Índia tenham continuado com crescimentos significativos de, respectivamente, 9,2% e 7,4%. Já a economia americana cresceu a um ritmo pouco expressivo (1,8%), associado quer à persistência de défices público e externo, quer à fragilidade do mercado de habitação.
No que respeita a economia europeia assistimos à intensificação da crise das dívidas soberanas dos países periféricos da área do euro com reflexos na aplicação de medidas restritivas ao crescimento económico. No seu conjunto, as economias da área do euro cresceram 1,6%, embora com evoluções diversas entre estados membros.
O ano 2011 foi igualmente marcado pela subida generalizada de preços. A taxa de inflação na economia americana aumentou para 3,2% (contra 1,6% no ano anterior). Na área do euro subiu para 2,7% (1,6% em 2010). Por outro lado, o aumento dos riscos associados à qualidade da dívida soberana nas economias da área do euro influenciou a depreciação da taxa de câmbio do euro face ao dólar, tendo-se situado em 1,29 no final do ano (1,34 no final de 2010).
Para a economia portuguesa o ano 2011 destacou-se, desde logo, pela crise da divida soberana a qual culminou num pacote externo de ajuda financeira e consequente aplicação de um plano de austeridade. Por conseguinte, a crise estendeu-se aos domínios económico, político e social. Assistimos, assim, a um agravamento dos indicadores de confiança em todos os sectores de actividade económica (o indicador de
[1] Fontes: Banco de Portugal, Eurostat e FMI.
5
O ano 2011 foi um ano de retracção da actividade seguradora. A produção de seguro directo sofreu uma forte quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%), motivada pelo segmento Vida cujo decréscimo foi bastante acentuado. Por este facto, a penetração da actividade na economia decaiu quase 3 pontos para 6,5%. O prémio per capita situou-se em 1.096 euros (contra 1.536 euros em 2010).
O segmento Vida recuou 38,1% (4,6 mil milhões de euros) para 7,5 mil milhões de euros. Esta evolução deveu-se ao facto das principais seguradoras estarem ligadas a grupos bancários, os quais promoveram a venda de produtos de captação de poupanças, como sejam depósitos a prazo com taxas de rentabilidade atractivas, em detrimento dos produtos de seguros e de fundos de investimento. Ao mesmo tempo, a anulação do incentivo fiscal dos produtos de reforma PPR também contribuiu negativamente para esta evolução. De realçar ainda neste segmento o comportamento dos seguros de vida risco, cuja evolução foi menos negativa.
No que respeita ao ramo Não Vida, a evolução foi marginalmente negativa (-0,9%) ascendendo a produção de seguro directo a 4,1 mil milhões de euros.
MERCADO SEGURADOR[2]
[2] Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em Janeiro de 2011.
SOCIEDADE NÃO VIDA Mercado Segurador>
Entre ramos as evoluções foram distintas:
• O ramo Automóvel manteve-se praticamente inalterado (-0,8%), registando 1.659 milhões de euros, face a uma redução ligeira do prémio médio conjugada com a evolução inexpressiva do parque automóvel, o qual foi negativamente afectado pela queda acentuada da venda de veículos novos;
• O ramo Acidentes de Trabalho sofreu um decréscimo de 3,7% para um montante de 622 milhões de euros. Trata-se de um ramo sensível às condições macroeconómicas e cuja evolução está altamente correlacionada com a deterioração das condições do mercado de trabalho e de falências de empresas;
• O ramo Doença, por seu turno, continuou com evoluções positivas (+1,5%) embora pouco expressivas, manifestando a actual conjuntura;
• O ramo Incêndio e Outros Danos permaneceu estável (+0,5%), com destaque para os Riscos Múltiplos (+2,4%), em particular os Riscos de Habitação (+3,3%);
• Os ramos Marítimo, Transportes e Mercadorias Transportadas evoluíram positivamente em, respectivamente, 10,1% e 0,7%. Por fim, o ramo Diversos também cresceu 6,8%, onde se destacaram os seguros de Protecção Jurídica e Assistência.
Prémios/PIB
2,6%
2009
Não Vida Vida
6,6%
2010 20112008
2,5%
6,4%
2,4%
6,9%
2,3%
4,2%
9,2%8,9%
9,3%
6,5%
Global
Crescimentos Homólogos
2009
Não Vida Vida
2010 20112008
Global
17,5%
-1,5%-5,6%-4,4%
-0,9%
17,2%
11,5%
12,6%
-5,3%-28,6%
-38,1%
0,9%
6 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Relativamente à concorrência, mantiveram-se os cinco primeiros Grupos do ranking de prémios de Não Vida (CGD, AXA, Tranquilidade, Banif e Allianz), os quais detiveram, em 2011, cerca de 56% deste mercado contra 57% em 2010. A quota conjunta de Vida (CGD, Santander, AGEAS, BPI e Credito Agrícola) ascendeu a 75,6% contra 73% em 20103. A AXA Portugal manteve o destacado 2º lugar em Não Vida com uma quota de 8,3% (8,4% em 2010) e em Vida ocupou o 8º lugar com um reforço da quota de 2,0% para 2,8%.
No que respeita aos canais de distribuição[4], o canal bancário, incluido na categoria mediadores ligados, representou, em 2010, cerca de 85,6% do mercado de Vida (84,8% em 2009). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 52,8% da distribuição (contra 52% em 2009), o que corresponde a um ganho relativo em detrimento dos corretores e balcões.
Ao nível dos canais de cobrança[4], destacou-se em Não Vida o aumento da cobrança directa para 50,6% (49,9% em 2009), com reforço dos canais Débito em Conta Bancária (que passou de um peso de 22,6% em 2009 para 24% em 2010) e Multibanco (cujo peso relativo aumentou 0,8 pontos para 13,8%). Por seu turno, o canal Agentes diminiu o seu peso relativo de 34,2% em 2009 para 33,7% em 2010. Em Vida, a cobrança directa continua a ser o canal privilegiado, com reforço do peso do canal Débito em Conta Bancária de 2,3 pts para 91,1%.
[3] Ranking de prémios de seguro directo apurado na base dos Grupos, em amostras comparáveis extrapoladas, dados APS 2011. [4] Dados 2011 não disponíveis à data de elaboração do relatório de gestão.
[5] Mediadores ligados inclui bancos e outras instituições. Venda Directa inclui balcões, telefone, internet e outros.
Canais Distribuição Vida
5,3%
2009
6,6%
20102008
86,9%
9,7%
2,8%
86,5%
9,0%
3,2%
87,1%
Canais Distribuição Não Vida
2009
Agentes
Agentes
Corretores
Corretores
20102008
Mediadores Ligados [5]
Mediadores Ligados [5]
Venda Directa
Venda Directa
51,8%
14,3%
16,5%
17,4%
52,1%
12,2%
18,2%
17,5%
52,8%
11,9%
18,0%
17,3%
Canais de Cobrança Vida
Canais de Cobrança Não Vida
2009
Agentes Corretores
2010
Balcões das Companhias Débito em conta bancáriaCartão Crédito Multibanco
13,0%
14,3%
22,6%
15,9%
34,2%
13,8%
12,3%
24,0%
15,7%
33,7%
1,2% 1,0% 0,7%
2009
Agentes CorretoresBalcões das Companhias Débito em conta bancáriaMultibanco
88,8%
3,3%0,5%
7,1%
2010
2,8%
91,1%
0,4%
5,5%
II.08 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA09 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO10 - ANÁLISE ECONÓMICA14 - ANÁLISE FINANCEIRA18 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO19 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 201220 - CONSIDERAÇÕES FINAIS21 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS22 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 40 - ANEXO NÃO VIDA
sociedade não vida
8 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
ACTIVIDADE DA COMPANHIA
• Vitalplan e Vitalplan Corporate: novo prestador em Espanha (HNA) e publicação Vitalnews e anúncios de imprensa;
• Recuperação dos níveis de sinistralidade do exercício através de um conjunto de medidas ao nível da gestão de sinistros, da carteira e subscrição (Programa Rentabilidade Não Vida);
• Continuação do plano de produtividade, com aumentos de eficiência e consequente saída de 63 colaboradores pela via de pré-reformas e rescisões;
• Destaque ainda para a mudança de instalações em Lisboa, do Marquês do Pombal para o Parque das Nações, um edifício moderno, funcional e em linha com os valores AXA;
• No que respeita ao desenvolvimento dos colaboradores, prosseguiu-se com o reforço de competências através da Academia AXA, com destaque para a certificação de sinistros, o curso superior AXA, os programas de certificação de agentes e a formação e-learning; Igualmente promoveu-se a gestão de talentos através da integração na empresa de novos colaboradores para funções chave, e a concretização da mobilidade interna e internacional;
• O índice global de satisfação dos colaboradores manteve-se a um nível elevado, de acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo Grupo AXA (Scope);
• Do mesmo modo, evoluiu de forma muito positiva a relação com distribuidores, especialmente no que concerne as redes proprietárias;
• Ao nível da responsabilidade corporativa, continuámos a apostar nas nossas parcerias e práticas internas, nomeadamente através da Fundação AXA Corações em Acção, recebendo a AXA Portugal o reconhecimento, pelo segundo ano consecutivo, da entidade do Grupo com maior nível de maturidade nesta temática.
O ano 2011 foi dominado pela crise da dívida soberana portuguesa que, aliada à fragilidade do sistema bancário, culminou num programa de auxílio externo e consequente aplicação de um pacote de medidas severas que visaram, desde logo, a consolidação orçamental e o equilíbrio das contas públicas. Por conseguinte, estas medidas de natureza restritiva condicionaram largamente o crescimento económico. Acresceu ainda a instabilidade dos mercados, sobretudo no segundo semestre do ano, e que afectou particularmente o sector financeiro.
É neste contexto altamente penalizante, de subida contínua da taxa de desemprego, de agravamento da carga fiscal de famílias e empresas com consequente redução do rendimento disponível e do consumo, que se enquadraram as actividades da companhia em 2011.
Deste modo, destacam-se como factos marcantes:
• Conquista do Prémio de Inovação AXA (a nível mundial) atribuído pelo Grupo AXA ao projecto de Especialização e Certificação de Agentes na categoria PME;
• Lançamento do site “Protecção PME” e “Pack PME Grande Valor” com reforço do posicionamento no mercado português, passando a AXA a deter 18,3% deste mercado (17,3% no ano anterior);
• Lançamento do novo www.axa.pt, um site apelativo, inovador, próximo do cliente e com novas funcionalidades a pensar nas suas necessidades;
• Reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e aumento do seu nível de satisfação (Scope Cliente sobe de um índice global de 75 para 76);
• Consolidação da estratégia global de Multiacesso de modo a aumentar o nível de serviço prestado aos clientes;
• Nova oferta automóvel “Protec pack simply”, simples essencial e económico, destinando-se a clientes que procuram uma protecção essencial mas que são sensíveis ao factor preço;
9SOCIEDADE NÃO VIDA Principais Indicadores de Gestão>
PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO
[1] Seguro directo e resseguro aceite.[2] Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto.[3] Sobre prémios adquiridos.[4] Líquido de resseguro cedido.[5] Inclui custos com saídas.
Unidade: Milhares de Euros
AXA NÃO VIDA 2010 2011 VARIAÇÃOPrémios Emitidos [1] 353.703 345.569 -2,3%
Resultados Operacional [2] -782 -2.671 241,6%
Resultado Líquido 1.695 2.426 43,2%
Capital Próprio 105.086 91.964 -12,5%
Ativo Líquido Total 745.213 696.396 -6,6%
Provisões Técnicas 553.449 522.180 -5,6%
N.º de Contratos em Carteira 1.185.289 1.172.346 -1,1%
N.º de Colaboradores 597 518 -13,2%
Rácios de Produtividade
Prémios Emitidos [1] / N.º Colaboradores 592 667 12,6%
Nº Contratos em vigor / N.º Colaboradores 1.985 2.263 14,0%
Rácios de Rendibilidade
Resultados Operacional[2] / Prémios Emitidos[1] -0,22% -0,77% -0,6 pts
Resultado Líquido/ Prémios Emitidos [1] 0,48% 0,70% 0,2 pts
Resultado Líquido/Ativo Líquido 0,23% 0,35% 0,1 pts
Resultado Líquido/Capital Próprio 1,61% 2,64% 1,0 pts
Rácios de Eficiência[3]
Rácio de Sinistralidade[4] 74,2% 75,3% 1,1 pts
Rácio de Despesa[5] 29,3% 32,6% 3,3 pts
Rácio Combinado[4] 103,4% 107,8% 4,4 pts
Rácio de Solvência
Grau de Cobertura das Responsabilidades 189,9% 166,7% -23,2 pts
10 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
ANÁLISE ECONÓMICA
Em 2011, os Prémios Emitidos de Seguro Directo ascenderam a 342 milhões de euros, o que correspondeu a uma diminuição de 2,1% (7,4 milhões de euros) face ao ano transacto, por força das condições de mercado atrás referidas e de uma política agressiva de vigilância da carteira. Numa análise dos principais ramos, destacou-se:
• O ramo Automóvel registou um decréscimo de 3,4%, por oposição ao crescimento de 1,3% verificado no ano anterior, desde logo impactado pela conjuntura económica, o que se traduziu numa redução do número de contratos novos que não foi compensada pela recuperação ligeira do prémio médio;
• O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de prémios, continuou a ser penalizado pelo contexto económico, em virtude da subida persistente da taxa de desemprego e da deterioração das condições do mercado de trabalho em geral afectando a massa salarial. Registou-se, assim, uma quebra de 3% neste ramo, redução ainda
assim inferior à registada no mercado (-3,7%) e à verificada no ano passado (-3,5%);
• O ramo Doença registou uma ligeira redução (-0,2%), por oposição aos crescimentos verificados em anos anteriores, em sequência da quebra verificada no negócio novo, em particular no ramo empresas;
• O ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 3,1%, acima do mercado (+0,4%) e a um ritmo superior ao de 2010 (+1,1%), essencialmente devido ao aumento dos prémios de Multi-riscos Comércio/Indústria e Habitação (4,2% e 4,1%, respectivamente).
PRÉMIOS EMITIDOS SD 2010 2011Acidentes de Trabalho 72.690 70.543
Acidentes Pessoais 8.181 7.607
Doença 18.318 18.279
Incêndio e Outros Danos 53.290 54.959
Automóvel 179.351 173.209
Transportes 4.656 4.609
Responsabilidade Civil 12.135 12.103
Diversos 1.043 988
TOTAL 349.655 342.297
QUOTA MERCADO 8,4% 8,3%
Produção
Unidade: Euros
11SOCIEDADE NÃO VIDA Análise Económica>
A produção de Resseguro Aceite ascendeu a 3.272 milhares de euros, registando uma quebra de 19,2% face ao ano anterior.
A AXA mantém o 2º lugar no ranking com uma quota de 8,3%. Os principais ramos assinalaram as seguintes evoluções: o Automóvel manteve uma quota superior à quota de Não Vida, fixando-se em 10,4%; em Acidentes de Trabalho verificou-se um ligeiro incremento de 0,1 p.p. para 11,4% e em Incêndio e Outros Danos a quota reforçou igualmente 0,1 p.p para 7,1% (nota: valores apurados em amostras comparáveis extrapoladas, dados APS relativos a 2011).
Prémios Emitidos SD (var. homóloga)
Automóvel Acidentes de
Trabalho
Incêndio e Outros Danos
Doença TOTAL
-3,4%
1,3%
10/09
-3,0%-3,5%
1,1%
9,0%
3,1%
-0,2%-2,1%
0,5%
11/10
Estrutura Carteira 2011
Automóvel 50,6%
Transportes1,3%
Responsabilidade Civil3,5% Diversos
0,3%
Acidentes de Trabalho
20,6%
Incêndio e Outros Danos
16,1%
Doença5,3%
Acidentes Pessoais
2,2%
12 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Os Custos com Sinistros de Seguro Directo atingiram o montante de 234 milhões de euros, uma redução de 3,4% face a 2010, essencialmente pela aplicação de políticas e procedimentos de selecção e gestão da carteira e na melhoria de gestão das operações de sinistros.
Em consequência, a taxa de sinistralidade (medida pelo rácio custos com sinistros SD / prémios emitidos SD) reduziu 0,9 p.p. para um rácio de 68,3%. Na análise dos principais ramos, verificou-se:
• No ramo Automóvel a taxa de sinistralidade aumentou 6,5 p.p., situando-se nos 64,5%, negativamente influenciada pela redução dos prémios e pelo aumento dos custos com sinistros, essencialmente de exercícios anteriores. Não obstante, assistimos a uma redução da frequência e do custo médio dos sinistros ocorridos no exercício;
CUSTOS COM SINISTROS SD 2010 2011Acidentes de Trabalho 67.056 65.740
Acidentes Pessoais 2.737 1.519
Doença 15.428 17.797
Incêndio e Outros Danos 47.875 31.068
Automóvel 104.061 111.797
Transportes 2.231 2.012
Responsabilidade Civil 663 3.888
Diversos 1.966 37
TOTAL NÃO VIDA 242.017 233.858
Custos com Sinistros
Unidade: Milhares de Euros
Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro directo não incluem os custos por natureza a imputar.
Evolução da taxa sinistralidade S/PE
Automóvel Acidentes de Trabalho
58,0%
2010 2011
Incêndio e Outros Danos
TOTAL NÃO VIDA
64,5%
92,2% 93,2%
56,5%
89,8%
68,3%69,2%
Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro directo/Prémios emitidos seguros directo.
13SOCIEDADE NÃO VIDA Análise Económica>
• No ramo Acidentes de Trabalho, a descida nos prémios emitidos e o aumento dos custos com sinistros reflectiu-se num aumento da taxa de sinistralidade para 93,2%. A aplicação das medidas atrás enunciadas permitiu já alcançar bons resultados nos sinistros ocorridos no exercício;
• O ramo Incêndio e Outros Danos apresentou um desagravamento do rácio de 89,8% para 56,5%, quer em resultado das medidas referidas, quer por força dos sinistros de elevado montante verificados em 2010 (tempestades Madeira e Xynthia).
Os custos com sinistros de resseguro aceite situaram-se em 1.505 milhares de euros, inferior em 51,1% face ao ano anterior.
Resseguro CedidoO saldo de Resseguro Cedido agravou de 13.957 para 24.585 milhares de euros. A diminuição da carga de sinistros recuperada no montante de 9.950 milhares de euros é o principal factor para esta variação.
A taxa de cedência subiu 0,4 p.p face ao ano anterior para 9,4%.
Custos AdministrativosO total dos Custos Administrativos ascendeu a 39.030 milhares de euros em 2011, dos quais 35.394 milhares de euros corresponderam ao montante de custos indirectos e 3.636 milhares de euros a comissões de cobrança. A evolução nos custos administrativos decorre de custos com saídas de colaboradores por Rescisões e Pré-Reformas.
Custos de Aquisição Os custos de Aquisição ascenderam a 66.346 milhares de euros, representando 19% do total de prémios emitidos, dos quais:
• As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição directos atingiram o montante de 41.877 milhares de euros, representando 12,2% do total de prémios emitidos (11,9% em 2010);
• As Despesas de Aquisição imputadas foram de 24.469 milhares de euros, representando 7,1% do total de prémios emitidos (contra 7,2% em 2010).
14 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Análise Financeira
A carteira de investimentos atingiu, em 2011, o montante de 496.360 milhares de euros, traduzindo-se numa redução de 55.967 milhares de euros (-10,1%) face ao período homólogo.
Esta redução deveu-se essencialmente em Caixa e Depósitos à Ordem e Activos Mobiliários. Os Activos disponíveis para venda, apesar de terem diminuído face a 2010, aumentaram em termos de representação da carteira, pois a sua variação foi inferior à diminuição total da carteira (-8,0%).
Carteira de Investimentos Não Vida 2010 2011Caixas e seus equivalentes e depósitos à ordem 32.825 9.796
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 3.980 3.980
Activos financeiros detidos para negociação* 1.089 -258
Activos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas652 908
Activos disponíveis para venda 465.753 428.965
Terrenos e edíficios 39.704 38.141
Outros activos 8.324 14.828
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 552.328 496.360
Investimentos
Unidade: Euros
(*): Em 2011, saldo credor de 258 milhares de euros, correspondente a um valor em activo de 624 milhares de euros e em passivo de 882 milhares de euros.
Carteira de Investimentos
2010
2,6%7,2%
84,3%
Activos disponíveis para vendaCaixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
Terrenos e edifíciosOutros activos
5,9%
2011
3,9%7,7%
86,4%
2,0%
15SOCIEDADE NÃO VIDA Análise Finaceira>
O Resultado de Investimentos registou um aumento de 5.254 milhares de euros (25,9%), atingindo 25.562 milhares de euros.
Os Rendimentos Financeiros Líquidos (de custos com investimentos) diminuíram 862 milhares de euros para 18.370 milhares de euros. Esta diminuição deveu-se essencialmente à redução de rendimentos de obrigações e imóveis, compensada por um aumento de rendimentos de acções.
Os Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros aumentaram no montante de 5.658 milhares de euros para 7.575 milhares de euros, em resultado de um aumento das mais-valias de obrigações, acções e derivados, parcialmente anulado por uma diminuição das mais-valias de imóveis.
As Perdas de Imparidade diminuíram para 383 milhares de euros (294 milhares de euros em acções e 89 milhares de euros em imóveis), correspondendo a uma redução de 458 milhares de euros em relação ao ano anterior.
Provisões TécnicasO total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades futuras da empresa, atingiu o montante de 522.180 milhares de euros em 2011.
O valor das provisões representou 151,1% dos prémios emitidos (seguro directo e resseguro aceite), inferior em 5,4 p.p. que no ano anterior, mantendo-se a empresa dentro dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consolidada no mercado português.
Capitais PrópriosOs Capitais Próprios totalizaram 91.964 milhares de euros, apresentando um decréscimo de 12,5% face ao ano anterior.
As reservas de reavaliação registaram 10.651 milhares de euros, o que correspondeu a uma redução de 19.453 milhares de euros face ao ano anterior. A reserva por impostos diferidos registou -2.999 milhares de euros (uma variação de 5.641 milhares de euros) e as outras reservas 14.874 milhares de euros (uma redução de 550 milhares de euros).
Os resultados que transitaram de 2010 aumentaram 508 milhares de euros.
Margem de Solvência e Fundo de GarantiaA margem de solvência exigível nos termos legais é de 56.555 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 18.852 milhares de euros.
Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 166,67%.
2010 2011Rendimentos 19.232 18.370
Ganhos Liquídos de Ativos e Passivos Financeiros 1.917 7.575
Perdas de Imparidade -841 -383
TOTAL 20.309 25.562
Resultado de Investimentos
Unidade: Euros
16 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Gestão de RiscosA Directiva Comunitária sobre Solvency II e as Normas 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo regulador Português, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno - a função de Gestão de Risco assume uma relevância significativa tendo a AXA Portugal fortalecido a função de gestão de riscos através da criação de uma área específica de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk Management e gestores de risco com incumbência de monitorizar os riscos de:
•Seguros Vida;
•Seguros Não Vida;
•Financeiros;
•Operacional.
O Risk Management tem como objectivos principais a optimização da relação entre o risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional.Para suportar o cumprimento dos objectivos enumerados foram implementados os seguintes comités de risco:
•Comité de Risco e Compliance;
•Comité Gestão Activos-Passivos;
•Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida;
•Comité Risco Operacional e Controlo Interno.
Tipologias de riscoA gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos:
• Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Risco de acções; Riscos de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco cambial; Risco de liquidez;
• Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, politica de subscrição, politica de gestão de sinistros e resseguro;
• Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II.
A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:
• Riscos financeiros: ◘ Lista de activos elegíveis para investimento,
definidos na política de investimentos; ◘ Limites definidos na política de investimentos,
em termos de exposição às várias classes de activos – Risk apetite;
◘ Risco de taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do activo vs passivo;
◘ Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating;
◘ Risco de votalidade do mercado de capitais limitando o universo de activos em que a entidade pode investir;
◘ Regras de utilização de Hedge Funds; ◘ Limites para a utilização de produtos
derivados; ◘ Risco de liquidez, que consiste no controlo
sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 a 12 meses;
◘ Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos.
• Risco de seguros ◘ Existência de um processo para a aprovação de
produtos; ◘ Existência de limites de subscrição e sua revisão
periódica;
17SOCIEDADE NÃO VIDA Análise Finaceira>
produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing, pagamentos/recebimentos de entre outras;
◘ Quantificação das perdas reais aos riscos que se materializam na entidade;
◘ Implementação de acções de mitigação.
Cálculo das exigências de capital regulatórioNo âmbito das exigências internacionais definidas na Directiva Comunitária de Solvência II (2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso o projecto Solvency II existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projecto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional em coordenação com o regulador do país da sede dos nossos accionistas.
◘ Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos;
◘ A existência de um processo do provisionamento; ◘ Limites estabelecidos no âmbito do resseguro,
bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para coloção do risco.
• Risco operacional: ◘ Politica/procedimentos estabelecidos em
matéria de: Continuidade de negócio; Segurança IT; Procurement; Branquemaento de Capitais; Controlo Interno; Combate à Fraude.
O controlo e monitorização dos riscos assenta em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes:
• Risco de seguros: ◘ Seguimento do valor intrínseco do negócio de
não vida; ◘ Monitorização do Capital Económico (CE) em
relação a riscos técnicos; ◘ Monitorização das contas técnicas dos produtos
e do resseguro; ◘ Monitorização do processo de provisionamento
onde se efectua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT (Liability Adequacy Test).
• Riscos financeiros: ◘ Monitorização do risco de taxa de juro, do risco
de crédito/spread, do risco de concentração, do risco de votalidade/mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade;
◘ Análise de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro.
• Riscos operacional: ◘ Estabelecimento de indicadores para medir a
exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente,
18 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a €2.426.400 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:
Reserva Legal 242.640
Resultados transitados 2.183.760
Dividendos
TOTAL 2.426.400Unidade: Euros
RESULTADOS E A SUA APLICAÇÃO
2011
19SOCIEDADE NÃO VIDA Perspectivas da Companhia para 2012>
O ano 2012 perspectiva-se altamente desafiante. Acreditando nas nossas competências internas e forças enquanto empresa desenvolveremos a nossa actividade com enfoque nas seguintes prioridades:
• Reforço da excelência técnica Não Vida. Neste contexto, prosseguiremos com uma política rigorosa de vigilância da carteira, daremos continuidade às políticas criteriosas de subscrição, aplicaremos uma gestão eficiente de sinistros, bem como, uma análise permanente da tarifa;
• Melhoria da eficiência operacional, com enfoque na industrialização de processos e na aplicação de práticas de lean management. Ao nível da produtividade das redes comerciais, para além de uma adequada segmentação, reforçaremos os sistemas de remuneração variável com critérios de rentabilidade;
• Consolidação do novo modelo de distribuição, em particular, através do desenvolvimento de um modelo colaborativo que permita ao cliente maior acessibilidade (física e virtual), garantindo o mesmo nível de serviço (Multiacesso);
• Reforço da abordagem segmentada de clientes, continuando a apostar nos segmentos estratégicos PMEs, Mass Affluent e Professionals;
• Desenvolvimento da Estratégia da Prova e foco na Qualidade de Serviço. Em conformidade, estabeleceremos novos compromissos com os nossos clientes, distribuidores e parceiros;
• Desenvolvimento das plataformas IT e de processos, alavancando as sinergias existentes ao nível do Grupo AXA;
• Não obstante os bons índices já alcançados, a aposta na cultura de confiança e concretização, assim como, o desenvolvimento e retenção de talentos serão igualmente uma prioridade em 2012.
PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012
20 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Num contexto externo difícil e interno marcado por uma forte acção de gestão do portfolio registamos com agrado a confiança demonstrada pelos Clientes e Mediadores.
O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptando-se às novas exigências de mercado.
Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia.
Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
21SOCIEDADE NÃO VIDA Composição dos Orgãos Sociais>
Revisor Oficial de ContasEfetivo:PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Representada por Carlos Manuel Sim Sim Maia ou António Alberto Henriques Assis
Suplente:José Manuel Henriques Bernardo
Secretário da SociedadeLuciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres
Secretário da Sociedade SuplenteSónia de Carvalho Martins
Comissão de Remunerações e PrevidênciaAXA S.A.AXA FRANCE VIE AXA PORTUGAL Companhia de Seguros de Vida S.A.
Mesa da Assembleia GeralPresidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres
Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva
Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares
Conselho de AdministraçãoPresidente e Administrador-Delegado:João Mário Basto Ferreira Leandro
Vogais: Jean Laurent GranierCarlos Manuel Pereira da SilvaElie SissoJavier de AgustínAlban de Mailly NesleElie Harari
Conselho FiscalPresidente:Rui Manuel Ferreira de Oliveira
Vogais: Manuel José MoreiraElisa Maria Calado Pedro Gouveia
Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra
COMPOSIÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS
22 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Notas do Anexo ACTIVO
Exercício
Exercício anterior
Valor brutoImparidade,
depreciações / amortizações ou
ajustamentosValor líquido
18 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 9.796.160 9.796.160 32.824.999
19 Investimentos em filias, associadas e empreendimentos conjuntos 3.979.899 3.979.899 3.979.899
20 Activos financeiros detidos para negociação 623.725 623.725 1.089.475
20 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 908.296 908.296 652.281
Derivados de cobertura
21 Activos disponíveis para venda 428.965.110 428.965.110 465.753.099
22 Empréstimos e contas a receber 6.180.961 6.180.961 2.625.392
Depósitos junto de empresas cedentes 6.158.867 6.158.867 2.625.392
Outros depósitos
Empréstimos concedidos 22.094 22.094 0
Contas a receber
Outros
Investimentos a deter até à maturidade
23 Terrenos e edíficios 44.887.037 6.746.278 38.140.759 39.704.114
Terrenos e edíficios de uso próprioTerrenos e edifícios de rendimento 44.887.037 6.746.278 38.140.759 39.704.114
24 Outros activos tangíveis 10.741.686 5.243.974 5.497.711 2.943.542
24 Inventários 77.516 77.516 349.647
Goodwill
25 Outros activos intangíveis 8.677.897 5.605.783 3.072.114 2.405.151
26 Provisões técnicas de resseguro cedido 18.335.259 18.335.259 19.734.961
Provisão para prémios não adquiridos 2.910.602 2.910.602 2.988.493
Provisão matemática do ramo vida
Provisão para sinistros 15.424.657 15.424.657 16.746.468
Provisão para participação nos resultados
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Outras provisões técnicas
31 Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
27 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 180.595.044 14.871.411 165.723.633 155.033.829
Contas a receber por operações de seguro directo 107.211.409 13.041.454 94.169.955 87.835.792
Contas a receber por outras operações de resseguro 20.070.470 34.204 20.036.265 18.386.979
Contas a receber por outras operações 53.313.165 1.795.752 51.517.413 48.811.059
28 Activos por impostos 14.329.467 14.329.467 17.663.870
Activos por impostos correntes 232.109 232.109 407.372
Activos por impostos diferidos 14.097.358 14.097.358 17.256.498
29 Acréscimos e diferimentos 765.278 765.278 452.401
Outros elementos do activo 223.707 223.707 0 0
Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
TOTAL ATIVO 729.087.040 32.691.153 696.395.887 745.212.659
Balanço Não Vida - Activo
Unidade: Euros
23SOCIEDADE NÃO VIDA Demonstrações Financeiras>
Balanço Não Vida - Passivo e Capital Próprio
Notas do Anexo PASSIVO Exercício Exercício anterior26 Provisões técnicas 522.179.678 553.448.889
Provisão para prémios não adquiridos 91.859.584 98.572.888
Provisão matemática do ramo vida
Provisão para sinistros
De vida
De acidentes de trabalho 198.622.714 197.517.744
De outros ramos 211.152.092 232.752.525
Provisão para participação nos resultados 869.395 764.281
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Provisão para desvios de sinistralidade 9.394.290 8.226.250
Provisão para riscos em curso 10.281.602 15.615.202
Outras provisões técnicas
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
30 Outros passivos financeiros 16.562.877 14.033.817
Derivados de cobertura
Passivos subordinados
Depósitos recebidos de resseguradores 15.680.806 14.033.817
Outros 882.071 0
31 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 3.328.694 2.677.221
32 Outros credores por operações de seguros e outras operações 31.994.794 32.216.007
Contas a pagar por operações de seguro direto 24.085.548 21.627.019
Contas a pagar por outras operações de resseguro 2.949.927 3.308.143
Contas a pagar por outras operações 4.959.318 7.280.845
28 Passivos por impostos 15.761.237 23.719.658
Passivos por impostos correntes 12.761.881 13.305.185
Passivos por impostos diferidos 2.999.356 10.414.473
29 Acréscimos e diferimentos 13.367.342 12.788.444
33 Outras Provisões 1.237.193 1.243.017
Outros elementos do passivo
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
TOTAL PASSIVO 604.431.816 640.127.054
34 CAPITAL PRÓPRIO
Capital 36.670.805 36.670.805
(Acções Próprias)
Outros instrumentos de capital
Reservas de reavaliação 10.651.047 30.104.504
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros 10.342.606 29.796.062
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de ativos intangíveis
Por revalorização de outros ativos tangíveis 308.442 308.442
Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
Reserva por impostos diferidos -2.999.356 -8.640.858
Outras reservas 14.873.613 15.423.360
Resultados transitados 30.341.562 29.833.177
Resultado do exercício 2.426.400 1.694.617
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 91.964.071 105.085.605
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 696.395.887 745.212.659
Unidade: Euros
24 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
Notas do Anexo Conta de Ganhos e PerdasExercício Exercício
anteriorTécnica Vida
Técnica Não-Vida Não Técnica Total
5 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 321.445.353 321.445.353 326.820.024
Prémios brutos emitidos 345.568.865 345.568.865 353.702.943
Prémios de resseguro cedido 32.005.489 32.005.489 31.568.146
Provisão para prémios não adquiridos (variação) -7.959.868 -7.959.868 -4.652.827
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) -77.891 -77.891 32.401
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços
6 Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos 263.822.195 263.822.195 278.352.664
Montantes brutos 272.887.966 272.887.966 291.441.654
Parte dos resseguradores 9.065.771 9.065.771 13.088.990
Provisão para sinistros (variação) -21.919.056 -21.919.056 -35.999.899
Montante bruto -25.465.064 -25.465.064 -33.618.767
Parte dos resseguradores -3.546.008 -3.546.008 2.381.132
7 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -4.165.560 -4.165.560 8.802.808
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro
Montante bruto
Parte dos resseguradores
8 Participação nos resultados, líquida de resseguro 105.114 105.114 3.977
9 e 17 Custos e gastos de exploração líquidos 104.643.766 104.643.766 95.674.241
Custos de aquisição 66.345.901 66.345.901 67.364.605
Custos de aquisição diferidos (variação) 1.246.564 1.246.564 -951.538
Gastos administrativos 39.029.540 39.029.540 31.369.385
Comissões e participação nos resultados de resseguro 1.978.240 1.978.240 2.108.212
10 Rendimentos 21.108.525 296.282 21.404.806 22.860.101
De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
17.857.128 238.299 18.095.427 19.551.156
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
Outros 3.251.397 57.983 3.309.379 3.308.944
11 Gastos financeiros 3.013.537 20.864 3.034.400 3.628.194
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
-362.962 -362.962 245.293
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
Outros 3.376.499 20.864 3.397.362 3.382.901
25SOCIEDADE NÃO VIDA Demonstrações Financeiras>
Notas do Anexo Conta de Ganhos e PerdasExercício Exercício
anteriorTécnica Vida
Técnica Não-Vida Não Técnica Total
12Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
7.195.916 7.195.916 2.595.849
De activos disponíveis para venda 7.195.916 7.195.916 1.317.455
De empréstimos e contas a receber
De investimentos a deter até à maturidade
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado
De outros 1.278.394
13Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
-34.795 301.447 266.651 -678.559
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação -34.795 -34.795 -1011.734
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
301.447 301.447 333.175
Diferenças de câmbio
12
Ganhos líquidos de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
112.402 112.402 0
14 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 382.964 382.964 840.573
De activos disponíveis para venda 294.277 294.277 840.573
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado
De investimentos a deter até à maturidade
De outros 88.687 88.687 0
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro
15 Outras provisões (variação) 888.308 888.308 -207.762
16 Outros rendimentos/gastos 1.024.718 -39.048 985.670 1.609.825
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial
Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 4.969.158 -350.492 4.618.667 2.112.443
28Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 495.739 -34.966 460.772 129.494
28Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 1.862.890 -131.396 1.731.494 288.332
34 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2.610.530 -184.130 2.426.400 1.694.617
Unidade: Euros
Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida
26 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Notas do AnexoDemonstração de variações do capital próprio
Capital social Acções próprias
Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício TOTALInstrumentos
financeiros compostos
Prestações suplementares Outros
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em
filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para
venda
Por revalorização de terrenos e
edifícios de uso próprio
Por revalorização de activos tangíveis
Por revalorização
de outros activos
intangíveis
De instrumentos de cobertura
em coberturas de fluxos de
caixa
De cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio Reserva legal Reserva
estatutáriaPrémios de
emissão Outras reservas
Balanço a 31 de Dezembro 2010 (balanço de abertura)
36.670.805 0 0 0 0 0 29.796.062 308.442 0 0 0 0 -8.640.858 15.483.910 0 3.100.366 -3.160.917 29.833.177 1.694.617 105.085.605
Correções de erros (IAS 8) 0
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
0
34 Balanço de abertura alterado 36.670.805 0 0 0 0 0 29.796.062 0 308.442 0 0 0 0 -8.640.858 15.483.910 0 3.100.366 -3.160.917 29.833.177 1.694.617 105.085.605
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
169.462 508.385 -677.847 0
34 Resultado líquido do período (2) 2.426.400 2.426.400
Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3)
0 0 0 0 0 0 -19.453.457 0 0 0 0 0 0 5.641.503 0 0 0 -719.209 0 0 -14.531.164
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
21
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-19.453.457 5.641.503 -13.811.954
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
0
Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio
0
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
0
31Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19)
-719.209 -719.209
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
0
Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0 0 0 0 0 0 -19.453.457 0 0 0 0 0 0 5.641.503 0 0 0 -719.209 0 2.426.400 -12.104.764
Operações com detentores de capital (5)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.016.770 -1.016.770
Aumentos/reduções de capital 0
Transacção de acções próprias 0
Distribuição de reservas 0
34 Distribuição de lucros/prejuízos -1.016.770 -1.016.770
Distribuição antecipadas de lucros
0
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
0 0 0 0 0 0 -19.453.457 0 0 0 0 0 0 5.641.503 169.462 0 0 -719.209 508.385 731.783 -13.121.534
34 Balanço a 31 de Dezembro de 2011 36.670.805 0 0 0 0 0 10.342.606 0 308.442 0 0 0 0 -2.999.356 15.653.372 0 3.100.366 -3.880.126 30.341.562 2.426.400 91.964.071
Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2011
27SOCIEDADE NÃO VIDA Demonstrações Financeiras>
Notas do AnexoDemonstração de variações do capital próprio
Capital social Acções próprias
Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício TOTALInstrumentos
financeiros compostos
Prestações suplementares Outros
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em
filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para
venda
Por revalorização de terrenos e
edifícios de uso próprio
Por revalorização de activos tangíveis
Por revalorização
de outros activos
intangíveis
De instrumentos de cobertura
em coberturas de fluxos de
caixa
De cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio Reserva legal Reserva
estatutáriaPrémios de
emissão Outras reservas
Balanço a 31 de Dezembro 2010 (balanço de abertura)
36.670.805 0 0 0 0 0 29.796.062 308.442 0 0 0 0 -8.640.858 15.483.910 0 3.100.366 -3.160.917 29.833.177 1.694.617 105.085.605
Correções de erros (IAS 8) 0
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
0
34 Balanço de abertura alterado 36.670.805 0 0 0 0 0 29.796.062 0 308.442 0 0 0 0 -8.640.858 15.483.910 0 3.100.366 -3.160.917 29.833.177 1.694.617 105.085.605
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
169.462 508.385 -677.847 0
34 Resultado líquido do período (2) 2.426.400 2.426.400
Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3)
0 0 0 0 0 0 -19.453.457 0 0 0 0 0 0 5.641.503 0 0 0 -719.209 0 0 -14.531.164
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
21
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-19.453.457 5.641.503 -13.811.954
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
0
Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio
0
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
0
31Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19)
-719.209 -719.209
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
0
Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0 0 0 0 0 0 -19.453.457 0 0 0 0 0 0 5.641.503 0 0 0 -719.209 0 2.426.400 -12.104.764
Operações com detentores de capital (5)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.016.770 -1.016.770
Aumentos/reduções de capital 0
Transacção de acções próprias 0
Distribuição de reservas 0
34 Distribuição de lucros/prejuízos -1.016.770 -1.016.770
Distribuição antecipadas de lucros
0
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
0 0 0 0 0 0 -19.453.457 0 0 0 0 0 0 5.641.503 169.462 0 0 -719.209 508.385 731.783 -13.121.534
34 Balanço a 31 de Dezembro de 2011 36.670.805 0 0 0 0 0 10.342.606 0 308.442 0 0 0 0 -2.999.356 15.653.372 0 3.100.366 -3.880.126 30.341.562 2.426.400 91.964.071
Unidade: Euros
28 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2010
Notas do AnexoDemonstração de
variações do capital próprio
Capital social Acções próprias
Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício TOTALInstrumentos
financeiros compostos
Prestações suplementares Outros
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em
filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para
venda
Por revalorização de terrenos e
edifícios de uso próprio
Por revalorização de activos tangíveis
Por revalorização
de outros activos
intangíveis
De instrumentos de cobertura
em coberturas de fluxos de
caixa
De cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio Reserva legal Reserva
estatutáriaPrémios de
emissão Outras reservas
Balanço a 31 de Dezembro 2009(balanço de abertura)
36.670.805 0 0 0 0 0 29.255.807 0 308.442 0 0 0 0 -7.752.789 15.068.073 0 3.100.366 -2.978.489 27.961.909 4.158.372 105.792.497
Correções de erros (IAS 8) 0
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
0
34 Balanço de abertura alterado 36.670.805 0 0 0 0 0 29.255.807 0 308.442 0 0 0 0 -7.752.789 15.068.073 0 3.100.366 -2.978.489 27.961.909 4.158.372 105.792.497
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
415.837 1.871.267 -2.287.105 0
34 Resultado líquido do período (2) 1.694.617 1.694.617
Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3)
0 0 0 0 0 0 540.255 0 0 0 0 0 0 -888.069 0 0 0 -182.428 0 0 -530.242
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
21
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
540.255 -888.069 -347.814
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
0
Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio
0
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
0
31Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19)
-182.428 -182.428
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
0
Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0 0 0 0 0 0 540.255 0 0 0 0 0 0 -888.069 0 0 0 -182.428 0 1.694.617 1.164.375
Operações com detentores de capital (5)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.871.267 -1.871.267
Aumentos/reduções de capital 0
Transacção de acções próprias 0
Distribuição de reservas 0
34 Distribuição de lucros/prejuízos -1.871.267 -1.871.267
Distribuição antecipadas de lucros
0
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
0 0 0 0 0 0 540.255 0 0 0 0 0 0 -888.069 415.837 0 0 -182.428 1.871.267 -2.463.755 -706.892
34 Balanço a 31 de Dezembro de 2011 36.670.805 0 0 0 0 0 29.796.062 0 308.442 0 0 0 0 -8.640.858 15.483.910 0 3.100.366 -3.160.917 29.833.177 1.694.617 105.085.605
29SOCIEDADE NÃO VIDA Demonstrações Financeiras>
Unidade: Euros
Notas do AnexoDemonstração de
variações do capital próprio
Capital social Acções próprias
Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício TOTALInstrumentos
financeiros compostos
Prestações suplementares Outros
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em
filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para
venda
Por revalorização de terrenos e
edifícios de uso próprio
Por revalorização de activos tangíveis
Por revalorização
de outros activos
intangíveis
De instrumentos de cobertura
em coberturas de fluxos de
caixa
De cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio Reserva legal Reserva
estatutáriaPrémios de
emissão Outras reservas
Balanço a 31 de Dezembro 2009(balanço de abertura)
36.670.805 0 0 0 0 0 29.255.807 0 308.442 0 0 0 0 -7.752.789 15.068.073 0 3.100.366 -2.978.489 27.961.909 4.158.372 105.792.497
Correções de erros (IAS 8) 0
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
0
34 Balanço de abertura alterado 36.670.805 0 0 0 0 0 29.255.807 0 308.442 0 0 0 0 -7.752.789 15.068.073 0 3.100.366 -2.978.489 27.961.909 4.158.372 105.792.497
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
415.837 1.871.267 -2.287.105 0
34 Resultado líquido do período (2) 1.694.617 1.694.617
Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3)
0 0 0 0 0 0 540.255 0 0 0 0 0 0 -888.069 0 0 0 -182.428 0 0 -530.242
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
21
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
540.255 -888.069 -347.814
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
0
Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio
0
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
0
31Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19)
-182.428 -182.428
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
0
Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0 0 0 0 0 0 540.255 0 0 0 0 0 0 -888.069 0 0 0 -182.428 0 1.694.617 1.164.375
Operações com detentores de capital (5)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.871.267 -1.871.267
Aumentos/reduções de capital 0
Transacção de acções próprias 0
Distribuição de reservas 0
34 Distribuição de lucros/prejuízos -1.871.267 -1.871.267
Distribuição antecipadas de lucros
0
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
0 0 0 0 0 0 540.255 0 0 0 0 0 0 -888.069 415.837 0 0 -182.428 1.871.267 -2.463.755 -706.892
34 Balanço a 31 de Dezembro de 2011 36.670.805 0 0 0 0 0 29.796.062 0 308.442 0 0 0 0 -8.640.858 15.483.910 0 3.100.366 -3.160.917 29.833.177 1.694.617 105.085.605
30 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2011 2010Resultado antes de imposto 2.426 1.695
Amortizações e alisamento 4.298 4.238
Despesas de aquisição diferidas 1.247 -952
Imparidade liquida de reversões 383 841
Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas 493 -577
Variação liquidas das provisões técnicas -31.116 -23.796
Variação liquida de outras provisões não técnicas 882 -167
Ganhos realizados de investimentos -8.100 -1.341
Variação do juro decorrido 184 -925
Variação liquida de outros devedores e credores operacionais -10.911 -2.435
Variação liquida de outros activos e passivos -2.060 1.329
Impostos pagos -129 -947
Outras despesas sem impacto financeiros -447 261
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais -42.849 -22.776
Notas do Anexo DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL Dec 31,11 Dec 31,1034 Resultado líquido do exercício 2.426.400 1.694.617
Outro rendimento integral do exercício -14.531.165 -530.242
34 Activos disponíveis para venda -19.453.458 540.255
Ganhos e perdas líquidos -12.551.819 1.017.137
Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício -6.901.639 -476.881
14 Imparidade 294.277 840.573
12 Alienação -7.195.916 -1.317.455
28 Impostos 5.641.503 -888.069
Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais
31 Benefícios pós-emprego -719.209 -182.428
Outros movimentos
TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL LÍQUIDO DE IMPOSTOS -12.104.765 1.164.375
Vendas de activos financeiros 267.143 126.052
Compras de activos financeiros -239.314 -78.172
Fluxo liquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis -7.175 -2.877
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento 20.654 45.003
Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício 36.094 15.737
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais -42.849 -22.776
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento 20.654 45.003
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento -1.017 -1.870
Caixa e seus equivalentes no final do exercício 12.882 36.094
Dividendos pagos -1.017 -1.870
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento -1.017 -1.870
Unidade: Milhares de Euros
Demonstração de Rendimento Integral - Não Vida
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Não Vida
31SOCIEDADE NÃO VIDA Demonstrações Financeiras>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
1 - TÍTULOS DE FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTESS
1.1 - Nacionais
1.1.1 - Partes de capital em filiais
921910033201 EMP ARTISTICA 9.603 343,37 3.297.363 309,91 2.976.066
921910038001 AXA IT MED 1 50.000,00 50.000 50.000,00 50.000
sub-total 9.604 4.449.610 3.026.066
1.1.2 - Partes de capital em associadas
922910033701 GAIVINA EMP TURIS IMOB 2.000 576,12 1.152.247 499,42 998.845
921910033401 PLATAFORMA SOC COB 1.000 4,99 4.988 4,99 4.988
sub-total 3.000 1.157.235 1.003.833
1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes
921910037901 AXA DISTRIBUIÇÃO 1 5.000,00 5.000 5.000,00 5.000
sub-total 1 5.000 5.000
1.1.5 - Obrigações de capital em filiais
1.1.6 - Obrigações de capital em associadas
1.1.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes
sub-total
1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais
1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas
1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes
1.2 - Estrangeiras
1.2.1 - Partes de capital em filiais
sub-total
1.2.2 - Partes de capital em associadas
1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos
1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes
921910036701 AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE 1 1,000.00 1,000 1,000.00 1,000
sub-total 1 1,000 1,000
1.2.5 - Obrigações de capital em filiais
1.2.6 - Obrigações de capital em associadas
1.2.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos
1.2.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes
sub-total
1.2.9 - Outros títulos de capital em filiais
1.2.10 - Outros títulos de capital em associadas
1.2.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida
32 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes
sub-total
sub-total
total 12.606 5.612.845 4.035.899
2 - OUTROS TÍTULOS
2.1 - Nacionais
2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.1.1.1 - Acções
921910036801 PERISINISTROS SOC AVAL PERIT SINISTROS E SEGUROS 19.600 1,00 19.600 1,00 19.600
921910006001 ARGOGEST 9.750 3,84 37.410 0,00 49
921910003001 AUDATEX PORTUGAL,SA 300 249,40 74.820 228,83 68.649
921910046001 FINIPAR -SOCIEDADE DE MEDIACAO DE SEGUROS, LDA 1 995,00 995 995,00 995
921910012401 FUNFRAP (ISP:921910012401) 40.000 7,46 298.281 5,27 210.800
921910033301 MOSTEIRO GRIJO 250.000 4,47 1.117.500 3,91 976.782
921910033501 REAL COMP VELHA 88.722 2,55 226.217 0,00 0
921910033601 SOC PORT EMPREEND 2.248 7,62 17.133 0,00 0
PTJMT0AE0001 JERONIMO MARTINS 69.300 4,40 304.724 12,77 884.961
sub-total 479.921 2.096.680 2.161.836
2.1.1.2 - Títulos de participação
sub-total
2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
PTYBCHLM0001 BARCLAYS PREMIER TESOURARIA 26.794 8,13 217.788 9,97 267.157
739910033901 FIUL 728 1,37 999 275,00 200.200
792910048501 TOM Mediacao de Seguros Lda 1 1.500,00 1.500 1.500,00 1.500
sub-total 27.523 220.287 468.857
2.1.1.4 - Outros
sub-total
sub-total
2.1.2 - Títulos de dívida
2.1.2.1 - De dívida pública
PTOTEYOE0007 PGB 3.85% - 15/04/2021 18.000.000 54,21% 9.758.052 9.672.295
PTOTE5OE0007 PGB 4.1% - 15/04/2037 20.000.000 50,89% 10.177.920 9.782.514
sub-total 38.000.000 19.935.972 19.454.809
2.1.2.2 - De outros emissores públicos
sub-total
2.1.2.3 - De outros emissores
sub-total
total 507.444 38.000.000 22.252.939 22.085.502
2.2 - Estrangeiros
2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.2.1.1 - Acções
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida
33SOCIEDADE NÃO VIDA Demonstrações Financeiras>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
FR0000120073 AIR LIQUIDE SA XPAR EUR 8.197 82,63 677.319 95,58 783.469
IT0001334587 BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA MTAA EUR 1.070.746 0,30 317.729 0,25 267.687
GB0008762899 BG GROUP PLC XLON GBP 31.991 12,38 395.936 16,48 527.183
FR0000130403 CHRISTIAN DIOR XPAR EUR 7.415 73,80 547.233 91,61 679.288
FR0000130650 DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR 10.354 36,98 382.919 61,84 640.291
FR0000121667 ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR 14.830 18,28 271.146 54,51 808.383
FI0009007132 FORTUM OYJ XHEL EUR 21.152 16,63 351.700 16,48 348.585
FR0004035913 ILIAD SA XPAR EUR 8.000 69,69 557.530 95,12 760.960
FR0000121261 MICHELIN (CGDE)-B XPAR EUR 9.223 40,90 377.263 45,53 419.877
FR0000044448 NEXANS SA XPAR EUR 9.956 50,40 501.797 40,10 399.186
GB00B24CGK77 RECKITT BENCKISER GROUP PLC XLON GBP 13.149 34,80 457.610 38,07 500.584
FR0000120578 SANOFI XPAR EUR 7.741 46,42 359.339 56,74 439.224
CH0002497458 SGS SA-REG XVTX CHF 600 931,06 558.638 1.280,99 768.596
DE0007236101 SIEMENS AG-REG XETR EUR 7.000 79,63 557.428 73,79 516.530
FR0000121220 SODEXO XPAR EUR 13.211 36,06 476.435 55,19 729.115
FR0000131708 TECHNIP SA XPAR EUR 9.920 46,90 465.200 72,62 720.390
BE0003826436 TELENET GROUP HOLDING NV XBRU EUR 12.996 27,76 360.808 29,33 381.108
FR0000120271 TOTAL SA XPAR EUR 11.690 34,95 408.556 39,43 460.937
NL0000009355 UNILEVER NV-CVA XAMS EUR 23.005 22,19 510.581 26,55 610.783
FR0000120354 VALLOUREC XPAR EUR 8.830 54,44 480.734 50,16 442.913
921810003501 BANCO TOTTA STANDARD (ANG) 42 2,49 105 2,49 105
921910011701 COMP CELULOSE U PORT(ANG) 227 4,99 1.132 4,99 1.132
921910010701 COMP SEG ANGOLA (ANG) 54.508 0,37 20.009 0,37 20.004
921910029001 COMP SEG GARANTIA AFRICA 18.989 3,44 65.254 3,44 65.246
921810001301 HIDRO ELECT REVUE(MOÇAMB) 205 4,99 1.023 4,99 1.023
922910013101 MUNDIAL CONFIANÇA COMPSEG 1.000 12,47 12.470 12,47 12.469
922910033801 SOLUR (SOC TUR ULT)(ANG) 5.333 4,99 26.601 4,99 26.596
sub-total 1.380.310 9.142.494 11.331.665
2.2.1.2 - Títulos de participação
sub-total
2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
LU0232465897 AB-EMERGING MRKT VALUE-S1EUR 32.342 30,92 1.000.000 32,34 1.045.925
733930005901 Alternative Property Income Venture Fund LP (APIV) 2.000.000 0,92 1.837.322 0,84 1.674.994
734930009101 AXA CAPITAL EUROPE L.P. 2.500.000 0,50 1.246.728 0,49 1.215.500
734930008801 AXA CAPITAL FUND L.P 2.500.000 0,46 1.150.260 0,46 1.141.250
734930009201 AXA CO-INVESTMENT FUND III 1.700.000 0,66 1.124.029 0,66 1.126.250
734930009001 AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY 2.000.000 0,33 669.362 0,43 850.200
734930002201 AXA Expansion II Fund Prioritaires 10.000 61,58 615.817 56,48 564.800
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida
34 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
921910036601 Axa Infrastructure Investissement S.A.S 49.483 42,63 2.109.521 43,89 2.171.809
734930002301 Axa Primary Fund Europe III Scotish L.P. S. 3.000.000 0,49 1.464.188 0,65 1.951.500
734930002701 AXA SECONDARY FD IV 1.500.000 0,43 647.850 0,61 908.296
FR0010481044 Colombus North America Equities 2.795 4.380,37 12.243.137 4.244,69 11.863.909
FR0010455816 Colombus US Market Equities 357 9.989,56 3.566.274 8.435,71 3.011.548
FR0010950089 COLOMBUS US SHORT DURATION HIGH YIELD 101.500 100,00 10.150.290 97,40 9.886.100
922910038101 European Logistic Income Venture SCA (ELIV SCA)Ser 96.678 27,74 2.681.439 17,19 1.661.712
GG00B1GHHH78 VOLTA FINANCE LTD 500.000 10,00 5.000.000 3,14 1.570.000
sub-total 15.993.155 45.506.218 40.643.793
2.2.1.4 - Outros
sub-total
sub-total
2.2.2 - Títulos de dívida
2.2.2.1 - De dívida pública
IT0004594930 BTPS 4% - 01/09/2020 3.810.000 95,50% 3.638.703,17 3.242.488
IT0003493258 BTPS 4.25% - 01/02/2019 4.000.000 97,24% 3.889.583,70 3.604.417
IT0004356843 BTPS 4.75% - 01/08/2023 12.000.000 99,75% 11.970.000,00 10.166.035
IT0003535157 BTPS 5% - 01/08/2034 8.825.000 97,32% 8.588.255,00 7.121.794
IT0003256820 BTPS 5.75% - 01/02/2033 4.300.000 111,45% 4.792.350,00 3.766.370
IT0001444378 BTPS 6% - 01/05/2031 14.000.000 103,23% 14.451.920,00 12.486.462
AT0000383864 RAGB 6.25% - 15/07/2027 6.012.500 129,44% 7.782.580,00 8.250.408
ES00000122D7 SPGB 4% - 30/04/2020 3.000.000 93,23% 2.796.960,00 2.929.128
ES00000121A5 SPGB 4.1% - 30/07/2018 10.000.000 94,98% 9.497.550,00 9.958.514
ES0000012932 SPGB 4.2% - 31/01/2037 9.700.000 83,95% 8.142.935,93 7.954.804
ES00000121O6 SPGB 4.3% - 31/10/2019 5.700.000 94,52% 5.387.846,00 5.606.900
ES00000121L2 SPGB 4.6% - 30/07/2019 6.000.000 98,21% 5.892.502,31 6.114.631
ES00000122E5 SPGB 4.65% - 30/07/2025 16.000.000 89,62% 14.338.500,00 14.823.449
ES00000121G2 SPGB 4.8% - 31/01/2024 2.500.000 92,36% 2.309.031,23 7.700.978
ES00000122T3 SPGB 4.85% - 31/10/2020 550.000 95,24% 523.830,18 553.071
ES00000123B9 SPGB 5.5% - 30/04/2021 10.000.000 100,89% 10.089.260,56 10.665.169
ES00000123C7 SPGB 5.9% - 30/07/2026 3.500.000 101,20% 3.541.895,00 3.645.163
ES0000011868 SPGB 6% - 31/01/2029 11.500.000 100,24% 11.527.450,00 12.242.372
sub-total 131.397.500 129.161.153 130.832.154
2.2.2.2 - De outros emissores públicos
FR0000488017 CNA 5.25% - 30/01/2017 475.000 102,49% 486.815 556.759
XS0113788466 LBBW 5% Var - 14/07/2015 10.000.000 100,00% 10.000.000 11.511.944
XS0171597395 REGMAR 4.6478% - 27/06/2023 2.500.000 99,99% 2.499.862 2.026.445
sub-total 12.975.000 12.986.677 14.095.149
2.2.2.3 - De outros emissores
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida
35SOCIEDADE NÃO VIDA Demonstrações Financeiras>
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal% do valor
Preço médio de
Valor total de
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
XS0358158052 AALLN 5.875% - 17/04/2015 1.160.000 99,30% 1.151.845 1.326.383
XS0343877451 ACAFP 5.971% - 01/02/2018 900.000 100,00% 899.990 862.367
FR0000488611 ADPFP 5.25% - 25/03/2012 2.500.000 100,13% 2.503.304 2.623.843
XS0207157743 AEGON 4.125% - 08/12/2014 1.000.000 99,63% 996.314 1.026.512
XS0275880267 ALVGR 4% - 23/11/2016 4.650.000 94,42% 4.390.465 4.949.985
DE000A0TR7K7 ALVGR 5% - 06/03/2013 450.000 99,57% 448.056 484.494
XS0519903743 AMXLMM 3.75% - 28/06/2017 1.500.000 103,14% 1.547.025 1.591.526
XS0300682621 ANZ 4.375% - 24/05/2012 5.000.000 98,08% 4.904.000 5.186.637
XS0218469962 ASSGEN 3.875% - 06/05/2015 3.650.000 93,64% 3.417.860 3.647.058
XS0124750471 BACA 5.75% - 22/02/2013 3.000.000 99,24% 2.977.200 3.191.732
XS0479945353 BACR 4% - 20/01/2017 1.625.000 98,31% 1.597.460 1.668.563
XS0445843526 BACR 4.875% - 13/08/2019 500.000 99,38% 496.909 507.959
DE000A0JRFB0 BASGR 4.5% - 29/06/2016 3.000.000 99,40% 2.982.000 3.428.238
XS0255605825 BAYNGR 4.5% - 23/05/2013 5.000.000 99,25% 4.962.256 5.357.775
BE6215434620 BELGBB 3.875% - 07/02/2018 1.500.000 103,61% 1.554.090 1.591.524
XS0288320798 BHP 4.375% - 26/02/2014 1.500.000 96,42% 1.446.300 1.647.987
FR0010612713 BNFP 5.5% - 06/05/2015 350.000 99,92% 349.706 406.639
XS0166957000 BNG 4.375% - 04/07/2013 1.000.000 100,93% 1.009.261 1.064.316
FR0010398339 BPCEGP 3.875% - 12/09/2012 3.900.000 99,60% 3.884.556 3.946.980
XS0226062981 C 3.5% - 05/08/2015 2.500.000 95,91% 2.397.750 2.443.483
XS0270148793 C 3.95% - 10/10/2013 1.400.000 94,40% 1.321.600 1.404.746
XS0369258412 CAFP 5.375% - 12/06/2015 750.000 99,62% 747.143 812.111
XS0252760607 CARGIL 4.375% - 29/04/2013 1.500.000 100,45% 1.506.750 1.596.564
XS0302816672 CARGIL 4.875% - 29/05/2017 1.750.000 99,07% 1.733.778 2.008.843
XS0465601754 CBAAU 4.25% - 10/11/2016 754.000 99,79% 752.432 799.958
XS0490013801 CBAAU 4.375% - 25/02/2020 597.000 100,08% 597.501 639.977
XS0271020850 CEZCO 4.125% - 17/10/2013 2.000.000 96,40% 1.928.000 2.094.546
FR0000488108 CMARK 5.5% - 14/02/2012 5.000.000 100,17% 5.008.571 5.259.696
ES0224261000 CORES 4% - 15/07/2013 3.000.000 100,17% 3.005.004 2.996.190
XS0247812836 DAIGR 4.375% - 21/03/2013 721.000 97,99% 706.508 767.755
XS0627692204 DANBNK 3.875% - 18/05/2016 1.000.000 99,49% 994.890 995.173
XS0275636438 DBHNGR 4% - 16/01/2017 700.000 99,24% 694.708 784.103
XS0164831843 DBHNGR 4.75% - 14/03/2018 2.500.000 97,65% 2.441.250 2.892.215
XS0272605519 DT 4.5% - 25/10/2013 2.000.000 98,26% 1.965.110 2.113.295
FR0010369587 EDF 4.125% - 27/09/2016 500.000 99,66% 498.304 539.403
FR0000487258 EDF 5.5% - 25/10/2016 750.000 102,21% 766.575 853.071
XS0271757832 ENBW 4.25% - 19/10/2016 1.143.000 99,52% 1.137.468 1.252.336
XS0170342868 ENELIM 4.25% - 12/06/2013 2.000.000 103,24% 2.064.800 2.070.293
FR0010326967 ENFP 4.5% - 24/05/2013 3.000.000 95,19% 2.855.700 3.192.516
ES0230960009 ENGSM 4.375% - 06/07/2015 1.500.000 104,68% 1.570.170 1.592.531
XS0451457435 ENIIM 4.125% - 16/09/2019 1.500.000 102,29% 1.534.371 1.504.360
XS0322977223 EOANGR 5.5% - 02/10/2017 1.500.000 101,18% 1.517.662 1.748.332
XS0296551970 ERSTBK 4.375% - 25/04/2012 5.000.000 99,96% 4.998.163 5.174.319
XS0365094811 FRTEL 5.625% - 22/05/2018 900.000 111,95% 1.007.550 1.058.465
XS0436905821 GASSM 5.25% - 09/07/2014 650.000 101,60% 660.420 680.344
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
36 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
XS0222473877 GPPS 3.375% - 18/01/2016 6.000.000 97,15% 5.828.857 6.494.258
XS0222474339 GPPS 3.75% - 18/01/2021 2.600.000 93,74% 2.437.240 2.872.894
FR0000472334 GSZFP 5.125% - 19/02/2018 1.900.000 101,48% 1.928.120 2.222.201
FR0010678185 GSZFP 6.875% - 24/01/2019 1.000.000 104,39% 1.043.857 1.297.379
XS0494868630 IBESM 4.125% - 23/03/2020 450.000 99,49% 447.706 437.699
XS0362224841 IBESM 5.625% - 09/05/2018 200.000 99,44% 198.880 217.026
XS0400006234 IBESM 7.5% - 25/11/2015 1.500.000 112,14% 1.682.160 1.689.626
XS0467864160 ISPIM 3.75% - 23/11/2016 1.500.000 99,40% 1.491.030 1.349.660
XS0486454530 ISPIM 4.375% - 12/02/2020 1.000.000 99,77% 997.727 899.256
XS0362269945 JPM 5.25% - 08/05/2013 750.000 99,78% 748.328 802.324
XS0335880463 JPM 5.25% - 14/01/2015 500.000 100,59% 502.945 556.868
XS0297698853 LINGR 4.375% - 24/04/2012 1.100.000 99,75% 1.097.274 1.142.805
XS0241851764 LLOYDS 3.25% - 25/01/2013 3.000.000 95,67% 2.869.950 3.113.322
FR0010028001 LOCIN 5% - 06/01/2014 5.000.000 99,85% 4.992.500 5.576.705
XS0270800815 MS 4.375% - 12/10/2016 5.000.000 99,95% 4.997.600 4.564.814
XS0469028582 NAB 3.5% - 23/01/2015 1.512.000 99,81% 1.509.095 1.592.052
XS0485326085 NAB 4.625% - 10/02/2020 1.000.000 99,42% 994.220 995.555
XS0282588952 NYL 4.375% - 19/01/2017 5.750.000 99,89% 5.743.913 6.337.205
XS0206152810 OBND 3.875% - 01/12/2014 1.000.000 99,93% 999.316 1.061.396
XS0301010145 PFE 4.55% - 15/05/2017 Call 7.500.000 98,05% 7.353.500 8.556.247
XS0237323943 PG 4.125% - 07/12/2020 1.300.000 93,34% 1.213.400 1.467.004
XS0300112108 PG 4.5% - 12/05/2014 5.000.000 97,67% 4.883.500 5.510.988
XS0296962763 PREGRE 4.81 05/15/22 5.000.000 100,00% 5.000.000 4.724.813
XS0478074924 RABOBK 4.125% - 14/01/2020 1.000.000 100,35% 1.003.488 1.072.558
XS0254720633 RBOSCH 4.375% - 19/05/2016 1.200.000 100,60% 1.207.171 1.359.834
XS0301945860 RDSALN 4.625% - 22/05/2017 5.000.000 99,88% 4.993.867 5.790.298
XS0176347044 REDELE 4.75% - 18/09/2013 2.000.000 100,82% 2.016.475 2.095.255
PTRELAOM0000 RENEPL 7.875% - 10/12/2013 650.000 99,89% 649.293 580.637
XS0196302425 RWE 4.625% - 23/07/2014 2.500.000 100,64% 2.516.079 2.732.862
FR0010128819 SAGESS 4% - 09/02/2015 3.000.000 99,26% 2.977.890 3.281.239
FR0000472458 SAGESS 4.25% - 25/02/2013 700.000 102,30% 716.100 745.605
XS0414582246 SANDVK 6.875% - 25/02/2014 457.000 99,94% 456.741 527.831
ES0413900103 SANTAN 3.125% - 28/09/2015 1.500.000 93,91% 1.408.650 1.430.139
XS0271527599 SESGFP 4.375% - 21/10/2013 1.214.000 99,81% 1.211.701 1.276.760
XS0413806596 SIEGR 5.125% - 20/02/2017 1.500.000 101,72% 1.525.856 1.774.664
XS0185887576 SNSSNS 4.625% - 18/02/2014 1.334.000 98,60% 1.315.324 1.313.324
XS0354843533 SOCGEN 5.25% - 28/03/2013 1.900.000 99,63% 1.892.989 2.010.194
XS0100446268 SOLAR 5.2916% - 04/08/2014 1.200.000 100,00% 1.200.000 1.263.659
BE0934260531 SZEFP 4.75% - 10/04/2015 1.000.000 99,33% 993.325 1.111.772
XS0356044643 T 6.125% - 02/04/2015 1.250.000 99,90% 1.248.763 1.468.196
XS0363922823 TD 5.375% - 14/05/2015 1.000.000 99,46% 994.600 1.134.034
XS0496546853 TLSAU 4.25% - 23/03/2020 330.000 99,18% 327.297 359.315
XS0282572956 TOTAL 4.125% - 16/01/2013 10.000.000 99,78% 9.977.600 10.702.818
37SOCIEDADE NÃO VIDA Demonstrações Financeiras>
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
XS0303256050 TOTAL 4.7% - 06/06/2017 2.500.000 100,17% 2.504.143 2.886.501
XS0203714802 TRNIM 4.25% - 28/10/2014 1.160.000 99,97% 1.159.629 1.192.320
XS0414340074 TSCOLN 5.125% - 24/02/2015 240.000 99,74% 239.374 274.221
XS0345983638 UCGIM 4.875% - 12/02/2013 1.000.000 99,85% 998.520 1.025.677
XS0143731445 UCGIM 6.1% - 28/02/2012 1.500.000 100,26% 1.503.958 1.566.585
FR0010261388 VIEFP 4% - 12/02/2016 1.000.000 89,23% 892.300 1.073.248
XS0302948319 VLVY 5% - 31/05/2017 1.134.000 99,42% 1.127.457 1.204.506
XS0236598164 VOD 3.625% - 29/11/2012 800.000 91,90% 735.200 818.304
XS0262913998 WFC 4.375% - 01/08/2016 2.000.000 92,88% 1.857.533 2.142.839
XS0323421916 WSTP 4.875% - 28/09/2012 1.300.000 100,02% 1.300.229 1.346.710
sub-total 197.731.000 195.843.444 210.829.144
total 17.373.465 342.103.500 392.639.986 407.731.904
2.3 - Derivados de negociação
779011524501 CAP/FLOOR 9.000.000 0,50% 45.103 0,40% 35.768
779011664601 CAP/FLOOR 17.000.000 0,21% 36.259 0,60% 101.736
779011664603 CAP/FLOOR 10.000.000 0,80% 80.300 0,46% 45.691
779011664602 CAP/FLOOR 15.000.000 3,11% 465.900 2,94% 440.531
753011524501 Index futures BNP 14.300.000 0,00% 0 -3,94% -563.555
753011664601 Index futures Morgan 12.000.000 0,00% 0 -2,65% -318.516
sub-total 77.300.000 627.562 -258.346
sub-total 17.880.908 457.403.500 415.520.487 429.559.060
total
3 - TOTAL GERAL 17.893.514 457.403.500 421.133.332 433.594.959
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
38 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Unidade: Euros
Montantes pagos - prestações
Montantes pagos - Custos de gestão imputados
Provisão para sinistros (variação) Custos com sinistros
Seguro Directo 259.048.853,62 12.059.489,30 -25.190.811,28 245.917.531,64
Acidentes e Doença 86.270.982,86 4.079.477,20 -1.215.110,56 89.135.349,50
Acidentes de Trabalho 65.871.560,43 3.818.133,91 -131.307,82 69.558.386,52
Acidentes pessoais e pessoas transportadas 2.672.967,02 260.694,17 -1.153.960,53 1.779.700,66
Doença 17.726.455,41 649,12 70.157,79 17.797.262,32
Incêndio e Outros Danos 35.154.016,06 1.187.072,78 -4.086.453,85 32.254.634,99
Automóvel 131.561.337,95 6.497.909,57 -19.764.628,00 118.294.619,52
Responsabilidade Civil 87.580.015,34 4.325.640,26 -18.364.688,38 73.540.967,21
Outras coberturas 43.981.322,61 2.172.269,31 -1.399.939,62 44.753.652,31
Marítimo e Transportes 240.377,57 3.152,53 45.392,58 288.922,68
Aéreo 214,25 0,00 -1.000,00 -785,75
Mercadorias transportadas 1.836.368,72 58.847,90 -108.893,17 1.786.323,45
Responsabilidade Civil Geral 3.584.691,89 228.834,87 303.354,27 4.116.881,03
Crédito e Caução 358.985,66 3.166,36 -279.755,74 82.396,28
Protecção jurídica 0,00
Assistência 0,00
Diversos 41.878,66 1.028,09 -83.716,81 -40.810,06
Resseguro Aceite 1.779.623,26 0,00 -274.252,84 1.505.370,42
Total 260.828.476,88 12.059.489,30 -25.465.064,12 247.422.902,06
Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correcções)
Provisão para sinistros em 31/12/n-1
Montantes pagos no exercício
Provisão para sinistros em
31/12/nReajustamentos
Vida 0,00
Não Vida 430.270.269,40 134.784.358,51 296.098.419,95 612.509,06
Acidentes e Doença 203.965.886,13 52.465.672,22 162.779.990,44 11.279.776,53
Acidentes de Trabalho 197.517.743,84 47.555.716,65 161.547.511,81 11.585.484,62
Acidentes pessoais e pessoas transportadas 3.059.046,46 1.919.722,09 695.055,44 -444.268,93
Doença 3.389.095,83 2.990.233,48 537.423,19 138.560,84
Incêndio e Outros Danos 26.579.441,52 17.093.037,84 12.038.969,30 2.552.565,62
Automóvel 164.481.993,96 60.700.927,07 91.068.958,03 -12.712.108,86
Responsabilidade Civil 152.831.642,65 40.408.437,67 84.618.492,97 -27.804.712,01
Outras coberturas 11.650.351,31 20.292.489,40 6.450.465,06 15.092.603,15
Marítimo e Transportes 1.009.568,35 94.397,54 1.005.624,92 90.454,11
Aéreo 1.000,00 214,25 -0,01 -785,76
Mercadorias transportadas 2.217.578,03 1.305.914,29 1.338.168,54 426.504,80
Responsabilidade Civil Geral 29.686.642,63 2.822.414,73 26.014.457,43 -849.770,47
Crédito e Caução 403.981,71 276.327,65 100.438,19 -27.215,87
Proteção jurídica 0,00
Assistência 0,00
Diversos 1.924.177,07 25.452,92 1.751.813,11 -146.911,04
Total 430.270.269,40 134.784.358,51 296.098.419,95 612.509,06
Discriminação dos custos com sinistros - Não Vida
Unidade: Euros
39
Prémios brutos emitidos
Prémios brutos adquiridos
Custos com sinistros brutos
Custos e gastos de exploração brutos Saldo de Resseguro
Seguro Direto 342.296.824,36 350.490.666,19 245.917.531,64 106.095.320,20 24.585.376,82
Acidentes e Doença 96.428.920,02 98.597.723,43 89.135.349,50 26.293.041,23 1.095.865,73
Acidentes de Trabalho 70.542.967,89 71.679.322,87 69.558.386,52 20.135.800,85 267.637,46
Acidentes pessoais e pessoas transportadas 7.606.681,23 8.276.947,82 1.779.700,66 2.650.110,71 444.786,18
Doença 18.279.270,90 18.641.452,74 17.797.262,32 3.507.129,67 383.442,09
Incêndio e Outros Danos 54.958.873,39 55.448.298,54 32.254.634,99 16.787.552,99 8.595.476,85
Automóvel 173.208.519,79 178.529.282,16 118.294.619,52 57.507.171,56 12.289.710,61
Responsabilidade Civil 106.320.050,49 109.586.077,61 73.540.967,21 35.299.449,42 7.543.755,09
Outras coberturas 66.888.469,30 68.943.204,55 44.753.652,31 22.207.722,14 4.745.955,52
Marítimo e Transportes 323.065,35 393.493,30 288.922,68 122.945,39 -23.854,58
Aéreo -785,75 298,60
Mercadorias transportadas 4.285.824,71 4.408.542,69 1.786.323,45 1.109.229,36 1.074.666,01
Responsabilidade Civil Geral 12.103.133,73 12.076.540,71 4.116.881,03 3.988.595,92 1.342.428,31
Crédito e Caução 488.663,39 482.269,33 82.396,28 140.630,87 47.860,82
Proteção jurídica
Assistência
Diversos 499.823,98 554.516,03 -40.810,06 145.854,28 163.223,07
Resseguro Aceite 3.272.040,27 3.038.066,37 1.505.370,42 526.685,32
Total 345.568.864,63 353.528.732,56 247.422.902,06 106.622.005,52 24.585.376,82
SOCIEDADE NÃO VIDA Demonstrações Financeiras>
Discriminação de alguns valores por ramos - Não Vida
Unidade: Euros
40 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
ANEXO NÃO VIDA
Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
NOTA 1 - INFORMAÇÕES GERAIS
A Aliança UAP - Companhia de Seguros, SA (“Companhia”) resultou da fusão das seguradoras Aliança Seguradora, SA, Companhia de Seguros Garantia, SA e UAP Portugal - Companhia de Seguros, SA cuja escritura pública de fusão foi outorgada em 8 de Junho de 1995, tendo todas as operações destas sociedades passado a estar contabilisticamente registadas nas contas da Companhia a partir de 1 de Janeiro de 1995 e para a qual se transferiram globalmente os patrimónios das sociedades acima referidas, com referência a esta última data.
A Companhia, em Dezembro de 1997, alterou a sua designação para AXA Portugal - Companhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da actividade de seguro e resseguro para todos os ramos técnicos, excluindo o ramo “Vida”.
Em 2000 a AXA Portugal – Companhia de Seguros S.A aumentou o seu capital social por entrada em espécie - incorporação dos activos e passivos da Royal Exchange – Agência em Portugal com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2000. Na mesma escritura pública foi realizada a redenominação do capital social para EURO. Em 31 de Dezembro de 2011 o capital social encontrava-se totalmente realizado, totalizando 36.670.805 euros.
A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Porto e opera em todo o território nacional, explorando todos os seguros dos ramos não Vida.
As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28 de Fevereiro de 2012.
Actividade em 2011
O ano 2011 foi um ano de retracção da actividade seguradora. A produção de seguro directo sofreu uma quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%), motivada pelo segmento Vida cujo decréscimo foi bastante acentuado. Por este facto, a penetração da actividade na economia decaiu quase 3 pontos para 6,5%. O prémio per capita situou-se em 1.096 euros (contra 1.536 euros em 2010).
No que respeita aos ramos Não Vida, a evolução foi marginalmente negativa (-0,9%) ascendendo a produção de seguro directo a 4,1 mil milhões de euros. Entre ramos, as evoluções foram distintas:• O ramo Automóvel manteve-se praticamente
inalterado (-0,8%), registando 1.659 milhões de euros, face a uma redução ligeira do prémio médio conjugada com a evolução inexpressiva do parque automóvel, o qual foi negativamente afectado pela queda acentuada da venda de veículos novos;
• O ramo Acidentes de Trabalho sofreu um decréscimo de 3,7% para um montante de 622 milhões de euros. Trata-se de um ramo sensível às condições macroeconómicas e cuja evolução está altamente correlacionada com a deterioração das condições do mercado de trabalho e de falências de empresas. Adicionalmente houve pressões no sentido da baixa tarifária;
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• O ramo Doença, por seu turno, continuou com evoluções positivas (+1,5%) embora pouco expressivas, manifestando a actual conjuntura;
• O ramo Incêndio e Outros Danos permaneceu estável (+0,4%), com destaque para os Riscos Múltiplos (+2,4%), em particular os Riscos de Habitação (+3,3%);
• Os ramos Marítimo, Transportes e Mercadorias Transportadas evoluíram positivamente em, respectivamente, 10,1% e 0,7%. Por fim, o ramo Diversos também cresceu 6,8%, onde se destacaram os seguros de Protecção Jurídica e Assistência;
Relativamente à concorrência, mantiveram-se os cinco primeiros Grupos do ranking de prémios de Não Vida os quais detiveram, em 2011, cerca de 56% deste mercado (CGD, AXA, Tranquilidade, Banif e Allianz). A quota de Vida ascendeu a 75,6% (CGD, Santander, AGEAS, BPI, e Credito Agricola).
NOTA 2 - BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOPTADAS
• Bases de apresentaçãoAs demonstrações financeiras apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro e n.º 22/2010-R de 16 de Dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pelo ISP.
Este Plano de Contas, actualmente em vigor, introduziu os International Financial Accounting Standards (IFRS) em vigor tal como adoptados na União Europeia, excepto a IFRS 4 - Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas
de seguros. As IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respectivos órgãos antecessores.
Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia.
As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os activos financeiros. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico.
A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota 3.
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Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas
Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas Normas e Interpretações com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011:
• IAS 32 (alteração), “Instrumentos financeiros: Apresentação – classificação de direitos emitidos”. Esta alteração refere-se à contabilização de direitos emitidos denominados em moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos pro-rata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas a classificar em Capitais próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser registados como instrumentos derivados passivos. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
• IFRS 1 (alteração), “Adopção pela primeira vez das IFRS”. Esta alteração permite às entidades que adoptem IFRS pela primeira vez, usufruírem do mesmo regime transitório da IFRS 7 – “Instrumentos financeiros – Divulgações”, o qual permite a isenção na divulgação dos comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até de 31 de Dezembro de 2009. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
• IAS 24 (alteração), “Partes relacionadas”. A alteração à norma elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas sendo contudo obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. Adicionalmente, a definição de parte relacionada foi alterada para eliminar inconsistências na identificação e divulgação das partes relacionadas. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
• IFRIC 14 (alteração), “IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas”. Esta alteração clarifica que quando é apurado um saldo activo resultante de pagamentos antecipados voluntários por conta de contribuições mínimas futuras, o excesso positivo pode ser reconhecido como um activo. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
• IFRIC 19 (alteração), “Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital”. Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar quando uma entidade renegoceia os termos de uma dívida que resulta no pagamento do passivo através da emissão de instrumentos de capital próprio (acções) ao credor. Um ganho ou uma perda é reconhecido nos resultados do exercício, tomando por base o justo valor dos instrumentos de capital emitidos e comparando com o valor contabilístico da dívida. A mera reclassificação do valor da dívida para o capital não é permitida. Esta alteração não tem impacto nas Demonstrações financeiras da Companhia.
Melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011:
O processo de melhoria anual de 2010 afecta as normas: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. Estas melhorias foram adoptadas pela Companhia, quando aplicáveis.
• IFRS 1, “Adopção pela primeira vez das IFRS” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que:
a) Uma entidade que adopte as IFRS pela primeira vez, e que altere as suas políticas contabilísticas ou a utilização das isenções previstas pela IFRS 1
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após a publicação de demonstrações financeiras intercalares deve justificar essas alterações e incluir os respectivos impactos na reconciliação dos saldos iniciais, nas primeiras demonstrações financeiras reportadas em IFRS;
b) A isenção de utilizar o “custo considerado” resultante de uma revalorização efectuada no âmbito de eventos como uma privatização, ocorrido à data ou antes da data da transição para as IFRS é alargada às revalorizações que ocorrem durante o primeiro período das demonstrações financeiras reportado em IFRS;
c) As Entidades sujeitas a regulação podem utilizar os valores contabilísticos dos activos tangíveis e activos intangíveis conforme registados no âmbito do normativo anterior, como “custo considerado”, item a item. Na data da transição, as Entidades que utilizam esta isenção são obrigadas a testar cada activo para imparidade conforme previsto na IAS 36 – “Imparidade de activos”.
• IFRS 3, “Concentrações de actividades empresariais” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que:
a) Pagamentos contingentes resultantes de uma concentração de actividades empresariais ocorridas em data anterior à adopção da IFRS 3 Revista (2008), devem ser contabilizados de acordo com os requisitos da versão anterior da IFRS 3 (2004);
b) A opção de mensurar os interesses não controlados ao justo valor ou na proporção da percentagem detida sobre o activo líquido da entidade adquirida aplica-se apenas a instrumentos que representem efectiva “propriedade” na entidade e que dão direito a uma proporção nos activos líquidos, em caso de liquidação. Todas as outras componentes dos interesses não controlados são mensuradas ao justo valor excepto se outra base de mensuração seja exigida pelas IFRS;
c) Os requisitos da IFRS 3 aplicam-se a todas as transacções de pagamentos baseado em acções que são parte de uma concentração de actividades empresariais, incluindo os planos de pagamentos baseados em acções não alterados ou alterados voluntariamente.
• IFRS 7, “Instrumentos financeiros: divulgações” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria refere a necessidade de conjugar as divulgações quantitativas e qualitativas, bem como a natureza e extensão dos riscos resultantes dos instrumentos financeiros registados nas demonstrações financeiras preparadas em IFRS.
• IAS 1, “Apresentação das demonstrações financeiras” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). O IASB clarifica que uma entidade pode apresentar a reconciliação das alterações de cada componente do capital próprio na demonstração das alterações ao capital próprio ou nas notas às demonstrações financeiras.
• IAS 27, “Demonstrações financeiras separadas e consolidadas” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que as alterações efectuadas à IAS 21, IAS 28 e IAS 31 resultantes da revisão efectuada à IAS 27, devem ser aplicadas prospectivamente.
• IAS 34, “Relato financeiro intercalar” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Maior ênfase nos requisitos de divulgação da IAS 34 relativamente a eventos e transacções, incluindo alterações à mensuração ao justo valor, e à necessidade de actualizar informação relevante relativa ao último relatório anual.
• IFRIC 13, “Programas de fidelização de clientes” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que quando o justo valor dos “créditos de prémios”
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é mensurado com base no justo valor dos “prémios” pelos quais podem ser trocados, o justo valor dos “créditos de prémios” deve ter em consideração o impacto da estimativa dos créditos que irão expirar assim como o justo valor dos descontos ou incentivos que teriam de ser oferecidos aos clientes a quem não foram atribuídos “créditos de prémio” numa venda inicial.
Novas normas e alterações a normas existentes que, apesar de já estarem publicadas, apenas são de aplicação obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011 ou em data posterior:
• IFRS 1 (alteração), “Adopção pela primeira vez das IFRS” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração visa incluir uma isenção específica para as entidades que operavam anteriormente em economias hiperinflacionárias, e adoptam pela primeira vez as IFRS. A isenção permite a uma Entidade optar por mensurar determinados activos e passivos ao justo valor e utilizar o justo valor como “custo considerado” na demonstração da posição financeira de abertura para as IFRS. Outra alteração introduzida refere-se à substituição das referências a datas específicas por “data da transição para as IFRS” nas excepções à aplicação retrospectiva da IFRS. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
• IRFS 7 (alteração), “Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros mas não desreconhecidos do balanço por a entidade manter
obrigações associadas ou envolvimento continuado. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
• IAS 12 (alteração), “Impostos sobre o rendimento” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que uma Entidade mensure os impostos diferidos relacionados com activos dependendo se a Entidade estima recuperar o valor líquido do activo através do uso ou da venda, excepto para as propriedades de investimento mensuradas de acordo com o modelo do justo valor. Esta alteração incorpora na IAS 12 os princípios incluídos na SIC 21. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
• IAS 1 (alteração), “Apresentação de demonstrações financeiras” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que as Entidades apresentem de forma separada os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não no futuro por resultados do exercício e o respectivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos.
• IFRS 9 (novo), “Instrumentos financeiros – classificação e mensuração” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 9 refere-se à primeira parte da nova norma sobre instrumentos financeiros e prevê duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Todos os instrumentos de capital são mensurados ao justo valor. Um instrumento financeiro é mensurado ao custo amortizado apenas quando a Entidade o detém para receber os cash-flows contratuais e os cash-flows representam o nominal e juros. Caso contrário os instrumentos financeiros, são valorizados ao justo valor por via de resultados.
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• IFRS 10 (novo), “Demonstrações financeiras consolidadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 10 substitui todos os princípios associados ao controlo e consolidação incluídos na IAS 27 e SIC 12, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio base de que o consolidado apresenta a empresa mãe e as subsidiárias como uma entidade única mantém-se inalterado.
• IFRS 11 (novo), “Acordos conjuntos” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 11 centra-se nos direitos e obrigações dos acordos conjuntos em vez da forma legal. Acordos conjuntos podem ser Operações conjuntas (direitos sobre activos e obrigações) ou Empreendimentos conjuntos (direitos sobre o activo líquido por aplicação do método da equivalência patrimonial). A consolidação proporcional deixa de ser permitida.
• IFRS 12 (novo), “Divulgação de interesses em outras entidades” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todos os tipos de interesses em outras entidades, incluindo empreendimentos conjuntos, associadas e entidades de fim específico, de forma a avaliar a natureza, o risco e os impactos financeiros associados ao interesse da Entidade. Uma Entidade pode efectuar algumas ou todas as divulgações sem que tenha de aplicar a IFRS 12 na sua totalidade ou as IFRS 10 e 11 e as IAS 27 e 28. • IFRS 13 (novo), “Justo valor: mensuração e divulgação” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 13 tem como objectivo aumentar a consistência, ao estabelecer uma definição precisa
de justo valor e constituir a única fonte dos requisitos de mensuração e divulgação do justo valor a aplicar de forma transversal por todas as IFRS.
• IAS 27 (revisão 2011), “Demonstrações financeiras separadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10 e contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em subsidiárias, e empreendimentos conjuntos e associadas quando uma Entidade prepara demonstrações financeiras separadas.
• IAS 28 (revisão 2011), “Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11 e prescreve o tratamento contabilístico dos investimentos em associadas e estabelece os requerimentos para a aplicação do método da equivalência patrimonial.
• IAS 19 (revisão 2011), “Benefícios aos empregados” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta revisão introduz diferenças significativas no reconhecimento e mensuração dos gastos com benefícios definidos e benefícios de cessação de emprego, bem como nas divulgações a efectuar para todos os benefícios concedidos aos empregados. Os desvios actuariais passam a ser reconhecidos de imediato e apenas nos “Outros rendimentos integrais” (não é permitido o método do corredor). O custo financeiro dos planos com fundo constituído é calculado na base líquida da responsabilidade não fundeada. Os Benefícios de cessação de emprego apenas qualificam como tal se não existir qualquer obrigação do empregado prestar serviço futuro.
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• Principais políticas contabilísticas adoptadas
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras:
a) Caixa e equivalentes de caixa
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.
b) Investimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
São classificadas como filiais as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. O controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, directa ou indirectamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%.
São classificadas como associadas as empresas sobre as quais a Companhia exerce influência significativa. Influência significativa é presumida, quando a Companhia detém poder de participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não tendo o controlo dessas políticas.
São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas), todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros
empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria, incluem-se as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE).
As participações em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são registadas ao custo de aquisição, uma vez que não estão cotadas, sendo sujeitas a testes de imparidade.
c) Activos financeiros
(i) Classificação
A Companhia classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias:
• Activos financeiros detidos para negociação
Aqueles adquiridos com o objectivo principal de gerarem valias no curto prazo, incluindo os produtos derivados que não sejam designados instrumentos de cobertura ou de gestão eficaz da carteira.
• Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas
Esta categoria inclui os activos financeiros com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em resultados.
• Activos financeiros disponíveis para venda
Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas.
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• Investimentos a deter até à maturidade
São os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda.
• Empréstimos concedidos e contas a receber
Inclui activos financeiros, excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não é a negociação.
(ii) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento
Aquisições e alienações: Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros detidos para negociação ou ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transacção são directamente registados em resultados.
Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Seguradora tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos.
(iii) Mensuração subsequente
Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas.
Os investimentos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, o momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados.
Ainda relativamente aos activos financeiros disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva, (ii) as variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira de activos monetários) – ambas por contrapartida de resultados e (iii) as variações no justo valor (excepto risco cambial) – conforme descrito acima.
Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa efectiva, com as amortizações (juros, valores incrementais e prémios e descontos) a serem registados na conta de ganhos e perdas.
O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como, a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado.
Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição.
(iv) Transferências entre categorias de activos financeiros
Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da
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norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros detidos para negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria.
As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos concedidos e contas a receber e activos financeiros detidos até à maturidade, são também permitidas.
(v) Imparidade
Imparidade de títulos:
A Companhia avalia regularmente, por carteira de títulos, se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros apresentam sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos e perdas.
Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de capital cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação e (ii) para títulos de dívida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.
A Companhia considera que um activo financeiro,
ou grupo de activos financeiros, se encontra em imparidade sempre que, após o seu reconhecimento inicial, exista evidência objectiva de:
(i) para os títulos de rendimento variável cotados:
1) O seu justo valor esteja abaixo do custo de aquisição durante 6 meses consecutivos (desvalorização de carácter duradouro);
ou
2) Uma desvalorização significativa de 20% ou mais face ao valor de aquisição à data de fecho das contas.
3) Deve ser reconhecida imparidade para todos os títulos que tenham sido objecto de imparidade anteriormente, sempre que se verifique uma quebra relativamente ao seu valor de custo, desde a última data de imparidade.
4) Adicionalmente, é elaborada uma lista de análise qualitativa baseada em outros indicadores de imparidade, com o objectivo de identificar declínios de valor que não sejam capturados pela aplicação dos limites de imparidade referidos em 1) e 2).
(ii) para os títulos de rendimento fixo e para títulos não cotados:
1) Existência de um evento (ou eventos) que tenha impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.
Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente
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reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, excepto no que se refere a acções ou outros instrumentos de capital, para os quais não é possível reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações subsequentes de acções e outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas.
No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no activo, líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um activo com taxa de juro variável, a taxa de juro a utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro efectiva actual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício.
Ajustamentos de recibos de prémios por cobrar e de créditos de cobrança duvidosa:
Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base nos valores dos prémios por cobrar, aplicando os critérios definidos pelo ISP, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/2008, de 27 de Novembro (análise de base económica).
Este ajustamento é apresentado no balanço como
dedução aos devedores por operações de seguro directo. Este ajustamento destina-se a reconhecer nos resultados da Companhia o impacto da potencial não cobrança dos recibos de prémios emitidos.
Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos saldos a receber resultantes de operações de seguro directo, de resseguro ou outras, à excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculados em função da antiguidade dos referidos saldos, tendo por base uma análise económica.
A Companhia realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através da área de assistência jurídica, quer recorrendo posteriormente à via judicial.
d) Outros activos financeiros – derivados embutidos
Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período, nos casos em que o derivado não está intimamente relacionado com o activo base, e na reserva de reavaliação nos restantes casos.
O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
Os derivados que estão embutidos em outros
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instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados.
e) Reconhecimento de juros e dividendos
Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva.
A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro.
Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção.
No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade.
No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados.
Relativamente aos rendimentos de instrumentos
de capital (dividendos), são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento.
f) Terrenos e edifícios de uso próprio e de rendimento
A Companhia classifica como imóveis de uso próprio, os imóveis cujo principal fim seja o seu uso continuado, aplicando-se os critérios de mensuração que constam da IAS 16.
Como imóveis de rendimento, são classificados pela Companhia os imóveis cuja recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, utilizando os critérios de mensuração da IAS 40.
Tanto os terrenos e edifícios de uso próprio e como as propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção directamente relacionados, e subsequentemente o modelo de valorização é o modelo alternativo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, previsto nas IAS 16 e 40.
As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa.
Dispêndios subsequentes relacionados, são capitalizados quando for provável que a Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho inicialmente estimado.
Imparidade de terrenos e edifícios:
De acordo com o estabelecido na IAS 36, o cálculo da imparidade deste tipo de activos, é baseado num
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valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso.
De acordo com o Guidance da Axa, o valor de venda deste tipo de activos é obtido por uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos:
a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso);
b) Valores comparáveis de mercado;
Os quais não apresentam geralmente, uma diferença significativa entre o valor final de mercado e o valor obtido pelo método dos cash flows descontados.
Assim, a cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efectuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows descontados futuros. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, há uma indicação de que um valor de imparidade deve de ser registado, sendo registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e de imparidades anteriores e o valor obtido pela avaliação independente.
Como já referido, todos os anos, estes testes são efectuados para verificar se existe lugar a constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade.
Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já actualizadas face ao calculo de imparidade), a menos valia potencial já seja inferior a 15%.
g) Outros activos fixos tangíveis
No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Companhia capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento de um dado activo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro.
Os custos subsequentes com os activos tangíveis são capitalizados no activo apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados.
O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor
Taxas Anuais de depreciaçãoEquipamento administrativo 10% a 12.5%
Máquinas, aparelhos e ferramentas 12,5% a 20%
Equipamento informático 20% a 33,33%
Instalações Interiores 5% a 10%
Material de transporte 25%
Outras equipamento 10% a 12,5%
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O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da vida útil.
i) Contratos de seguro
A Companhia apenas comercializa contratos que incluem risco de seguro. Um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o beneficiário no caso de um acontecimento futuro incerto específico que possa afectar adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro.
Os contratos de Seguro Directo e de Resseguro Aceite são reconhecidos e mensurados como segue:
(i) Prémios
Os prémios brutos emitidos de Seguro Directo e Resseguro Aceite são registados como rendimentos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.
Os prémios de resseguro cedido são registados como gastos no exercício a que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos.
(ii) Custos de aquisição
Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e aos custos indirectos imputados a esta função.As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices.
(iii) Provisão para prémios não adquiridos
A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do
actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil.
h) Outros activos intangíveis
Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como activos intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação.
Os custos directamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como activos intangíveis.
Os activos intangíveis estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a amortização e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 38. As suas amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos intangíveis:
Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados.
Activos intangíveis gerados internamente Vida útil Taxa
anual
Software N 3 anos 33,33%
Unidade: Euros
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exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é efectuada mediante a aplicação do método “pro-rata temporis”, por cada contrato em vigor. Este método é aplicado sobre os prémios brutos emitidos, deduzidos dos respectivos custos de aquisição.
(iv) Provisão para sinistros
A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não regularizados ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício.Esta provisão foi determinada como segue:
• a partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e
• pela provisão, fundamentada em bases estatísticas, para fazer face às responsabilidades que possam ocorrer consequentemente dos sinistros ocorridos e ainda não declarados na data de fecho do exercício (IBNR).
A reserva matemática do ramo acidentes de trabalho é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas actuariais estabelecidas pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor.
(v) Provisão para participação nos resultados
Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25.
(vi) Provisão para desvios de sinistralidade
A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal
aplicadas ao resultado técnico.Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um factor de risco, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia.
(vii) Provisão para riscos em curso
A provisão para risco em curso corresponde ao montante estimado para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos, dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor e dos prémios que se renovam em Janeiro do ano seguinte.
De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1.
(viii) Provisões técnicas de resseguro cedido
As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.
(ix) Outros devedores/credores por operações de seguros e outras operações
Os devedores/credores por operações de seguros e outras operações encontram-se valorizados ao custo histórico líquido dos ajustamentos efectuados em conformidade com o normativo específico do ISP sobre recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa –
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Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012.
O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em 2012.
As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas
créditos já vencidos e em mora relevados em contas de terceiros e sem garantia real adequada.
j) Passivos financeiros
Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal.
l) Benefícios concedidos aos empregados
i) Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego)
Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma.
As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a Companhia reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas actuariais resultantes das responsabilidades calculadas.
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de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões.
Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, até 31 de Dezembro de 2011, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do ”SORIE“.
Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador:
ii) Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)
Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a
obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos).
Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte:
a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia;b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia;c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia.
Em 31 de Dezembro de 2011 a Companhia calculou o valor actual do prémio de permanência a liquidar no futuro, com base no Método da Unidade de Crédito Projectado, não tendo contudo registado a respectiva responsabilidade, a qual é imaterial no contexto das suas contas. Durante 2012, o cálculo será reavaliado e o respectivo valor das responsabilidades será registado nas contas da Companhia.
iii) Seguro de saúde (benefício de curto prazo)
A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no activo.
iv) Bónus de desempenho (benefício de curto prazo)
As remunerações variáveis dos colaboradores são
Ano civil Contribuição parao PIR (%)
2012 1
2013 2,25
2014 2,5
2015 2,75
2016 3
2017 e seguintes 3,25
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Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais tributáveis.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais dedutíveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver os referidos ajustamentos.
n) Provisões, passivos e activos contingentes
São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de eventos passados, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) possa ser feita uma estimativa fiável do seu valor. O montante da provisão deve corresponder à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade à data de balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente, não necessitando de se constituir a respectiva provisão, mas apenas ser objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
A esta data não existem activos e passivos contingentes.
o) Capital social
As acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados
no capital próprio como dedução dos proventos, líquidos de imposto.
contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem.
v) Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo)
Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício. A respectiva estimativa encontra-se registada na rubrica “Acréscimos e diferimentos” do passivo.
m) Impostos sobre o rendimento
Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.
Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição.
Os impostos diferidos são calculados sobre a diferença existente entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando estas diferenças se reverterem.
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p) Resultados por acção
Os resultados por acção básicos são calculados dividindo o resultado líquido da Companhia pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas.
q) Locações
A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.
Locações operacionais:Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em gastos nos períodos a que dizem respeito.
Locações financeiras:Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição do locado, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como gastos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período.
A Companhia apenas tem registado contratos de locação operacional, relacionados com aluguer de automóveis. Ver adicionalmente a Nota 38.
r) Activos não correntes detidos para venda
Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente provável.
Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com as IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.
s) Reporte por segmentos
Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio.Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos.
A Companhia determina e apresenta segmentos operacionais baseados na informação de gestão produzida internamente.
t) Transacções em moeda estrangeira
As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem.As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, relativamente aos activos/passivos monetários, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.
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Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas.
NOTA 3 - PRINCIPAIS ESTIMATIVAS CONTA-BILÍSTICAS E JULGAMENTOS RELEVANTES UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias por forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2.
A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriados pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes.
Os considerandos efectuados em seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.
a) Provisões técnicas relativas a contratos de seguro
As responsabilidades presentes decorrentes de obrigações emanadas de contratos de seguro são registadas na rubrica provisões técnicas. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência passada da Companhia e do mercado.
As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro incluem (1) provisão para sinistros (reportados e não reportados, incluindo as despesas de regularização respectivas), (2) provisão para prémios não adquiridos, (3) provisão para riscos em curso e (4) provisão para desvios de sinistralidade.
Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela Companhia é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro.
Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro a Companhia avalia periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias actuariais e tomando em consideração as coberturas de resseguro respectivas. As provisões são revistas periodicamente pelo actuário responsável.
Qualquer eventual alteração de critérios (nomeadamente alterações nos processos de gestão de sinistros, inflação e alterações legais) é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros.
Adicionalmente, poderá existir uma diferença temporal significativa entre o momento da ocorrência do evento seguro (sinistro) e o momento em que este evento é reportado à Companhia. As provisões são revistas regularmente através de um processo contínuo à medida que informação adicional é recebida e as responsabilidades vão sendo liquidadas.
Ver adicionalmente a Nota 26.
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b) Justo valor dos instrumentos financeiros
O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.
c) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda (acções e unidades de participação)
A Companhia determina que existe imparidade nas acções e unidades de participação disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada (6 meses) ou de valor significativo no seu justo valor (20%). Essas avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor.
Ver adicionalmente as Notas 2.c), (v) e 14.
d) Responsabilidades por pensões de reforma
A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros factores que podem ter impacto nos gastos e nas responsabilidades do plano de pensões.
Ver adicionalmente a Nota 31.
e) Impostos sobre os rendimentos
A determinação dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas.
De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever o cálculo da matéria colectável determinada pela Companhia durante um período de quatro anos.
Desta forma, poderão ocorrer correcções à matéria colectável, resultantes de diferenças na interpretação da legislação fiscal. Contudo, é convicção do Conselho Executivo da Companhia, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras.
Ver adicionalmente a Nota 28.
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NOTA 4 - REPORTE POR SEGMENTOS
A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a este segmento, efectuar-se-á o relato da informação por ramo, dividindo entre Acidentes de trabalho, Acidentes pessoais, Saúde, Incêndio e outros danos, Automóvel, Transportes, Responsabilidade civil (Resp. civil) e Diversos.
No que concerne ao segmento geográfico, a totalidade dos contratos são celebrados em Portugal, pelo que existe apenas um segmento.
Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de Dezembro de 2011:
AXA Não Vida Acidentes de
Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde Incêndio e Outros Danos
Automóvel Transportes Respons. Civil
Diversos Total 2011
Prémios Adquiridos, seguro directo 71.679 8.277 18.641 55.448 178.529 4.802 12.077 1.037 350.491
Custos com sinistros, seguro directo -69.558 -1.519 -17.797 -31.068 -111.797 -2.012 -3.888 -8.279 -245.918
Outros Custos Técnicos -1.622 0 -527 1.109 4.778 30 0 292 4.060
Margem Técnica, seguro directo 499 6.758 318 25.489 71.511 2.819 8.188 -6.950 108.634
Resultado Resseguro aceite 14 13 0 729 6 203 29 11 1.006
Resultado Resseguro Cedido -268 -445 -383 -8.595 -12.290 -1.051 -1.342 -211 -24.585
Margem Técnica Liquida 245 6.326 -65 17.623 59.227 1.972 6.875 -7.149 85.054
Custos exploração -20.136 -2.650 -3.507 -16.788 -57.507 -1.232 -3.989 -286 -106.095
Resultado Exploração -19.890 3.676 -3.572 836 1.720 739 2.886 -7.436 -21.041
Resultado de investimentos 9.891 198 235 2.563 10.222 177 1.615 173 25.074
Outros -150 -3 -20 1.082 -36 -1 -6 69 936
Resultado Técnico -10.149 3.872 -3.357 4.480 11.906 915 4.496 -7.193 4.969
Unidade: Euros
61
Activo Acidentes de
Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde Incêndio e Outros Danos
Automóvel Transportes Respons. Civil
Diversos Não afectos
Total 2011
Caixa e equivalentes 9.787 0 0 2 6 0 1 0 0 9.796
Terrenos e edifícios 0 498 592 6.437 25.678 443 4.057 435 0 38.141
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0 0 0 0 0 0 0 0 3.980 3.980
Activos financeiros detidos para negociação
0 8 10 105 420 7 66 7 0 624
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0 0 0 0 0 0 0 0 908 908
Activos financeiros disponíveis para venda
195.946 2.986 3.549 38.615 154.030 2.660 24.338 2.610 4.230 428.965
Empréstimos e contas a receber 0 81 96 1.043 4.161 72 658 71 0 6.181
Outros activos tangíveis 1.100 0 0 0 0 0 0 0 4.398 5.498
Outros activos 0 553 657 7.145 28.500 492 4.503 483 159.971 202.303
Total 206.833 4.126 4.902 53.347 212.795 3.675 33.624 3.606 173.488 696.396
AXA Não Vida Acidentes de
Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde Incêndio e Outros Danos
Automóvel Transportes Respons. Civil
Diversos Total 2010
Prémios Adquiridos, seguro directo 76.156 8.372 18.829 53.483 179.441 4.714 12.208 1.091 354.294
Custos com sinistros, seguro directo -71.207 -3.054 -15.429 -49.029 -110.859 -2.323 -861 -1.982 -254.744
Outros Custos Técnicos -234 0 1.484 -3.223 -7.012 252 238 -312 -8.807
Margem Técnica, seguro directo 4.715 5.318 4.884 1.230 61.571 2.643 11.584 -1.203 90.743
Resultado Resseguro aceite -16 108 0 451 201 69 -46 21 787
Resultado Resseguro Cedido -464 -123 -407 1.757 -13.277 -970 -1.445 971 -13.957
Margem Técnica Liquida 4.235 5.302 4.477 3.438 48.495 1.742 10.094 -210 77.572
Custos exploração -20.007 -2.453 -2.937 -15.132 -51.495 -1.517 -3.756 -289 -97.586
Resultado Exploração -15.772 2.849 1.540 -11.694 -3.000 225 6.338 -500 -20.014
Resultado de investimentos 7.419 215 180 2.085 8.406 105 1.227 171 19.808
Outros -186 -3 -125 1.942 -75 -1 -10 18 1.560
Resultado Técnico -8.539 3.061 1.595 -7.667 5.331 329 7.556 -311 1.354
Unidade: Euros
Unidade: Euros
Reporte por segmentos de negócio – Activos e Passivos, em 31 de Dezembro de 2011:
Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de Dezembro de 2010:
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
62 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Activo Acidentes de
Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde Incêndio e Outros Danos
Automóvel Transportes Respons.Civil
Diversos Não afectos
Total 2011
Caixa e equivalentes 27.463 161 363 1.031 3.460 91 235 21 0 32.825
Terrenos e edifícios 0 1.195 2.688 7.635 25.615 673 1.743 156 0 39.704
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0 0 0 0 0 0 0 0 3.980 3.980
Activos financeiros detidos para negociação
0 33 74 209 703 18 48 4 0 1.089
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0 0 0 0 0 0 0 0 652 652
Activos financeiros disponíveis para venda
181.881 8.455 19.015 54.014 181.222 4.761 12.329 1.102 2.975 465.753
Empréstimos e contas a receber 2.625 0 0 0 0 0 0 0 0 2.625
Outros activos tangíveis 519 0 0 0 0 0 0 0 2.424 2.944
Outros activos 173 1.042 2.344 6.658 22.340 587 1.520 136 160.840 195.640
Total 212.662 10.886 24.484 69.547 233.339 6.130 15.875 1.419 170.871 745.213
Passivo e CapitalPróprio
Acidentes de
Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde Incêndio e Outros Danos
Automóvel Transportes Respons. Civil
Diversos Não afectos
Total 2011
Provisões Técnicas 205.991 4.127 4.904 53.367 212.871 3.676 33.636 3.608 0 522.180
Outros Passivos Financeiros 0 0 0 0 0 0 0 0 16.563 16.563
Passivos por benefícios pós emprego
0 0 0 0 0 0 0 0 3.329 3.329
Outros credores 0 0 0 0 0 0 0 0 31.995 31.995
Passivos por impostos 0 0 0 0 0 0 0 0 15.761 15.761
Acréscimos e diferimentos 0 0 0 0 0 0 0 0 13.367 13.367
Outras Provisões 0 0 0 0 0 0 0 0 1.237 1.237
Capital Próprio 0 0 0 0 0 0 0 0 91.964 91.964
Total 205.991 4.127 4.904 53.367 212.871 3.676 33.636 3.608 174.216 696.396
Unidade: Milhares de Euros
Para feito de representação das provisões técnicas, o valor dos imóveis a considerar é o justo valor, o qual
Reporte por segmentos de negócio – Activo e Passivo, em 31 de Dezembro de 2010:
é superior ao valor contabilístico em cerca de 5.393 milhares de euros.
Unidade: Milhares de Euros
63
2011 2010
Prémios brutos emitidos 345.568.865 353.702.943
Prémios resseguro cedido -32.005.489 -31.568.146
Prémios líquidos resseguro 313.563.376 322.134.796
Variação prémios não adquiridos 7.959.868 4.652.827
Variação prémios não adquiridos de resseguro cedido
-77.891 32.401
Variação liquida de prémios não adquiridos
7.881.977 4.685.228
Total 321.445.353 326.820.024
Activo Acidentes de
Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde Incêndio e Outros Danos
Automóvel Transportes Respons.Civil
Diversos Não afectos
Total 2011
Caixa e equivalentes 27.463 161 363 1.031 3.460 91 235 21 0 32.825
Terrenos e edifícios 0 1.195 2.688 7.635 25.615 673 1.743 156 0 39.704
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0 0 0 0 0 0 0 0 3.980 3.980
Activos financeiros detidos para negociação
0 33 74 209 703 18 48 4 0 1.089
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0 0 0 0 0 0 0 0 652 652
Activos financeiros disponíveis para venda
181.881 8.455 19.015 54.014 181.222 4.761 12.329 1.102 2.975 465.753
Empréstimos e contas a receber 2.625 0 0 0 0 0 0 0 0 2.625
Outros activos tangíveis 519 0 0 0 0 0 0 0 2.424 2.944
Outros activos 173 1.042 2.344 6.658 22.340 587 1.520 136 160.840 195.640
Total 212.662 10.886 24.484 69.547 233.339 6.130 15.875 1.419 170.871 745.213
Passivo e CapitalPróprio
Acidentes de
Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde Incêndio e Outros Danos
Automóvel Transportes Respons. Civil
Diversos Não afectos
Total 2011
Provisões Técnicas 205.991 4.127 4.904 53.367 212.871 3.676 33.636 3.608 0 522.180
Outros Passivos Financeiros 0 0 0 0 0 0 0 0 16.563 16.563
Passivos por benefícios pós emprego
0 0 0 0 0 0 0 0 3.329 3.329
Outros credores 0 0 0 0 0 0 0 0 31.995 31.995
Passivos por impostos 0 0 0 0 0 0 0 0 15.761 15.761
Acréscimos e diferimentos 0 0 0 0 0 0 0 0 13.367 13.367
Outras Provisões 0 0 0 0 0 0 0 0 1.237 1.237
Capital Próprio 0 0 0 0 0 0 0 0 91.964 91.964
Total 205.991 4.127 4.904 53.367 212.871 3.676 33.636 3.608 174.216 696.396
Passivo e CapitalPróprio
Acidentes de
Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde Incêndio e Outros Danos
Automóvel Transportes Respons. Civil
Diversos Não afectos
Total 2011
Provisões Técnicas 204.050 5.745 4.635 55.179 242.028 4.168 33.364 4.279 0 553.449
Outros Passivos Financeiros 0 0 0 0 0 0 0 0 14.034 14.034
Passivos por benefícios pós emprego
0 0 0 0 0 0 0 0 2.677 2.677
Outros credores 0 0 0 0 0 0 0 0 32.216 32.216
Passivos por impostos 0 0 0 0 0 0 0 0 23.720 23.720
Acréscimos e diferimentos 0 0 0 0 0 0 0 0 12.788 12.788
Outras Provisões 0 0 0 0 0 0 0 0 1.243 1.243
Capital Próprio 0 0 0 0 0 0 0 0 105.086 105.086
Total 204.050 5.745 4.635 55.179 242.028 4.168 33.364 4.279 191.764 745.213
Unidade: Milhares de Euros
NOTA 5 - PRÉMIOS ADQUIRIDOS LÍQUIDOS DE RESSEGURO
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
64 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Líquido Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Líquido
Prémios brutos emitidos: 345.568.865 -32.005.489 313.563.376 353.702.943 -31.568.146 322.134.796
Acidentes de trabalho 70.588.771 -609.602 69.979.169 72.737.315 -568.026 72.169.290
Acidentes pessoais 7.661.964 -464.013 7.197.951 8.225.246 -366.919 7.858.327
Saúde 18.279.271 -429.918 17.849.353 18.318.190 -422.815 17.895.375
Incêndio e outros danos 58.176.149 -11.829.555 46.346.594 56.538.046 -11.467.478 45.070.568
Automóvel 173.208.520 -14.636.040 158.572.480 179.554.445 -13.651.099 165.903.346
Transportes 4.603.897 -2.235.455 2.368.443 4.831.236 -2.999.104 1.832.132
Responsabilidade civil 12.047.505 -1.310.027 10.737.478 12.437.873 -1.539.169 10.898.704
Diversos 1.002.788 -490.879 511.907 1.060.591 -553.536 507.054
Variação da provisão para prémios não adquiridos: 7.959.868 -77.891 7.881.977 4.652.827 32.401 4.685.228
Acidentes de trabalho 1.124.961 7.370 1.132.332 3.465.398 -617 3.464.782
Acidentes pessoais 656.341 15.533 671.874 190.738 -6.919 183.819
Saúde 362.182 30.282 392.464 510.334 -23.404 486.930
Incêndio e outros danos 280.346 43.630 323.975 208.310 13.109 221.420
Automóvel 5.320.762 -126.826 5.193.936 90.494 1.720 92.214
Transportes 193.571 -220 193.351 57.402 27.946 85.347
Responsabilidade civil -26.593 -33.795 -60.388 72.944 8.025 80.969
Diversos 48.298 -13.865 34.433 57.206 12.541 69.747
Prémios adquiridos: 353.528.733 -32.083.380 321.445.353 358.355.770 -31.535.746 326.820.024
Acidentes de trabalho 71.713.732 -602.232 71.111.501 76.202.713 -568.642 75.634.071
Acidentes pessoais 8.318.305 -448.479 7.869.825 8.415.985 -373.839 8.042.146
Saúde 18.641.453 -399.636 18.241.817 18.828.524 -446.219 18.382.305
Incêndio e outros danos 58.456.495 -11.785.925 46.670.569 56.746.357 -11.454.369 45.291.988
Automóvel 178.529.282 -14.762.866 163.766.416 179.644.939 -13.649.379 165.995.560
Transportes 4.797.468 -2.235.674 2.561.794 4.888.637 -2.971.158 1.917.479
Responsabilidade civil 12.020.912 -1.343.822 10.677.090 12.510.818 -1.531.145 10.979.673
Diversos 1.051.086 -504.746 546.340 1.117.797 -540.995 576.801
Nos exercícios de 2011 e 2010, os Prémios adquiridos líquidos de resseguro, apresentam a seguinte decomposição:
Unidade: Euros
65
2011Sinistros pagos Variação da provisão para sinistros Custos com
sinistros (imputados)
TotalMontantes brutos Parte dos resseguradores
Montantes brutos
Parte dos resseguradores
Acidentes de trabalho 65.872.898 -25.340 -114.602 -309.254 3.818.134 69.241.836
Acidentes pessoais 2.417.627 -250.000 -1.134.225 250.020 260.694 1.544.117
Saúde 17.725.806 0 70.158 0 649 17.796.613
Incêndio e outros danos 35.722.236 -6.867.996 -4.098.998 4.939.301 1.187.073 30.881.615
Automóvel 125.063.428 -1.072.134 -19.770.776 -1.314.695 6.497.910 109.403.733
Transportes 2.025.419 -602.643 -282.400 -162.067 62.000 1.040.310
Responsabilidade civil 3.363.036 -8.478 229.251 78.072 228.835 3.890.716
Diversos 8.638.027 -239.180 -363.472 64.631 4.194 8.104.199
Total 260.828.477 -9.065.771 -25.465.064 3.546.008 12.059.489 241.903.139
Unidade: Euros
NOTA 6 - CUSTOS COM SINISTROS, LÍQUIDOS DE RESSEGURO
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Nos exercícios de 2011 e 2010, os Custos com sinistros, líquidos de resseguro, apresentam a seguinte decomposição:
Unidade: Euros2011 2010
Sinistros pagos
Montantes brutos 260.828.477 278.714.473
Parte dos resseguradores -9.065.771 -13.088.990
Variação da provisão para sinistros
Montantes brutos -25.465.064 -33.618.767
Parte dos resseguradores 3.546.008 -2.381.132
Total antes de custos imputados 229.843.650 229.625.584
Custos com sinistros (imputados) 12.059.489 12.727.181
Total 241.903.139 242.352.765
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
66 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Variação da provisão para desvios de sinistralidade 1.168.040 1.003.224
Variação da provisão para riscos em curso -5.333.600 7.799.584
Total -4.165.560 8.802.808
2010Sinistros pagos Variação da provisão para sinistros Custos com
sinistros (imputados)
TotalMontantes brutos Parte dos
resseguradoresMontantes
brutosParte dos
resseguradores
Acidentes de trabalho 72.664.168 0 -5.545.972 -104.605 4.150.568 71.164.158
Acidentes pessoais 2.897.774 -24.861 -226.350 -225.140 317.380 2.738.804
Saúde 16.906.885 0 -1.478.619 0 359 15.428.625
Incêndio e outros danos 49.778.554 -9.183.305 716.492 -2.933.560 1.154.388 39.532.569
Automóvel 129.181.929 -1.719.012 -25.118.355 1.483.288 6.797.794 110.625.644
Transportes 2.736.023 -1.933.051 -417.434 560.420 92.238 1.038.196
Responsabilidade civil 4.424.295 -180.091 -3.389.503 168.682 198.088 1.221.471
Diversos 124.845 -48.670 1.840.974 -1.330.218 16.367 603.297
Total 278.714.473 -13.088.990 -33.618.767 -2.381.132 12.727.181 242.352.765
Unidade: Euros
Ver adicionalmente Nota 26, com o detalhe da respectiva provisão registadas em Balanço.
Unidade: Euros
NOTA 7 - OUTRAS PROVISÕES TÉCNICAS, LÍQUIDAS DE RESSEGURO
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
67
2011 2010
Variação da provisãoTotal
Variação da provisãoTotal
Para desvio de sinistralidade
Para riscos em curso
Para desvio de sinistralidade
Para riscos em curso
Acidentes de trabalho 0 1.621.614 1.621.614 0 233.564 233.564
Acidentes pessoais 0 0 0 0 0 0
Saúde 0 526.764 526.764 0 -1.484.201 -1.484.201
Incêndio e outros danos 1.157.962 -2.266.467 -1.108.505 993.388 2.229.913 3.223.300
Automóvel 0 -4.883.360 -4.883.360 0 7.007.853 7.007.853
Transportes 0 -29.829 -29.829 0 -252.094 -252.094
Responsabilidade civil 0 0 0 0 -237.774 -237.774
Diversos 10.078 -302.322 -292.244 9.837 302.322 312.159
Total 1.168.040 -5.333.600 -4.165.560 1.003.224 7.799.584 8.802.808
Unidade: EurosVer adicionalmente a Nota 26, com o detalhe das respectivas provisões registadas em Balanço, e com explicações suplementares.
NOTA 8 - PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS, LÍQUIDA DE RESSEGURO
A rubrica de participação nos resultados, destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25.
Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe da provisão registada em Balanço.
Nos exercícios de 2011 e 2010, os Custos com outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, apresentam a seguinte decomposição:
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
68 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Custos e gastos de exploração líquidos
2011
Custos de aquisiçãoCustos de aquisição diferidos (variação)
Gastos adminitrativos Comissões e
participação nos
resultados de
ressuguro
Custos imputados(ver Nota 17) Comissões de
mediaçãoCustos imputados
(ver Nota 17) Comissões de mediação
Acidentes de trabalho -4.097.381 -9.249.323 -268.740 -5.662.813 -860.278 0
Acidentes pessoais -484.087 -1.035.659 -106.893 -945.799 -80.887 3.713
Saúde -918.322 -1.563.341 -34.400 -886.799 -104.267 16.194
Incêndio e outros danos -3.211.268 -7.991.859 -52.207 -5.444.638 -623.582 1.261.753
Automóvel -14.481.215 -19.964.754 -692.701 -20.577.885 -1.790.617 86.326
Transportes -206.140 -578.952 -71.147 -316.971 -58.856 420.153
Responsabilidade civil -1.020.122 -1.374.682 2.525 -1.471.030 -107.562 70.987
Diversos -50.530 -118.267 -23.001 -88.052 -9.504 119.114
Total -24.469.065 -41.876.837 -1.246.564 -35.393.987 -3.635.553 1.978.240
Unidade: Euros
NOTA 9 – CUSTOS E GASTOS DE EXPLORAÇÃO LÍQUIDOS
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos de aquisição, custos de aquisição diferidos (variação), custos administrativos e comissões e participação nos resultados de resseguro, apresentam a seguinte decomposição:
Unidade: Euros
2011 2010
Custos de aquisição -66.345.901 -67.364.605
Custos de aquisição diferidos (variação) -1.246.564 951.538
Gastos administrativos -39.029.540 -31.369.385
Comissões e participação nos resultados de resseguro 1.978.240 2.108.212
Total -104.643.766 -95.674.241
69
Custos e gastos de exploração líquidos
2010
Custos de aquisiçãoCustos de aquisição diferidos (variação)
Gastos adminitrativos Comissões e
participação nos
resultados de
ressuguro
Custos imputados(ver Nota 17) Comissões de
mediaçãoCustos imputados
(ver Nota 17) Comissões de mediação
Acidentes de trabalho -5.169.793 -9.168.970 -518.622 -4.342.043 -808.864 0
Acidentes pessoais -409.402 -1.132.950 -9.029 -820.736 -82.357 599
Saúde -752.114 -1.491.685 -52.749 -551.040 -89.727 39.491
Incêndio e outros danos -2.901.598 -7.549.799 78.985 -4.278.475 -673.339 1.094.529
Automóvel -14.380.944 -20.510.348 1.450.734 -16.467.795 -1.838.225 136.656
Transportes -647.083 -578.083 -12.025 -238.435 -59.082 628.510
Responsabilidade civil -1.021.764 -1.418.493 -14.589 -919.662 -107.863 74.897
Diversos -81.078 -150.501 28.833 -74.485 -20.751 133.530
Total -25.363.776 -42.000.830 951.538 -27.692.671 -3.680.209 2.108.212
Os gastos administrativos de 2011 estão inflacionados no valor de 8,2 milhões de euros relativos a custos extraordinários relativos a custos com rescisões e pré-reformas.
Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
70 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Afectos Não afectos Total Afectos Não afectos Total
Rendimentos 21.108.525 296.282 21.404.806 22.556.353 303.748 22.860.101
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 17.857.128 238.299 18.095.427 19.417.403 133.754 19.551.156
de activos disponíveis para venda 17.856.101 34 17.856.135 19.417.398 103 19.417.501
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 17.856.101 34 17.856.135 19.417.398 103 19.417.501
de empréstimos concedidos e contas a receber 1.027 238.265 239.292 5 133.651 133.656
Outros 3.251.397 57.983 3.309.379 3.138.950 169.994 3.308.944
de edifícios de rendimento (rendas) 1.615.147 0 1.615.146 1.765.007 0 1.765.007
de activos disponíveis para venda – Acções 1.636.250 57.983 1.694.233 1.373.943 169.994 1.543.937
Unidade: Euros
Unidade: Euros
NOTA 10 – RENDIMENTOS
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
NOTA 11 – GASTOS FINANCEIROS
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
2011 2010
Conta Técnica Não
VidaConta Não
Técnica TotalConta
Técnica Não Vida
Conta Não Técnica Total
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
Alisamento dos títulos de rendimento fixo -362.962 0 -362.962 245.293 0 245.293
Outros
Imputação de gastos (ver nota 17) 3.376.499 20.864 3.397.362 3.382.350 551 3.382.901
Total 3.013.537 20.864 3.034.400 3.627.643 551 3.628.194
71
Unidade: Euros
NOTA 12 – GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS NÃO VALORIZADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS E GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS NÃO FINANCEIROS QUE NÃO ESTEJAM CLASSIFICADOS COMO ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
2011 2010
Ganhos (Perdas) Total Ganhos (Perdas) Total
De activos disponíveis para venda 14.584.674 -7.388.757 7.195.916 12.981.508 -11.664.053 1.317.455
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 3.537.430 -6.648.081 -3.110.651 1.528.771 -6.143.501 -4.614.730
Acções e outros títulos de rendimento variável 11.047.243 -740.677 10.306.567 11.452.737 -5.520.552 5.932.185
De Activos não financeiros 258.933 -146.531 112.402 1.354.744 -76.350 1.278.394
Imóveis 258.933 -146.531 112.402 1.354.744 -76.350 1.278.394
Total 14.843.606 -7.535.289 7.308.318 14.336.252 -11.740.403 2.595.849
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
72 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Ganhos (Perdas) Total Ganhos (Perdas) Total
Ganhos e perdas realizados 2.283.710 -1.373.118 910.592 1.149.926 -2.072.000 -922.074
Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida:De activos detidos para negociação 2.283.710 -1.373.118 910.592 816.751 -2.072.000 -1.255.249
Ganhos e perdas não realizados 301.447 -945.388 -643.941 576.689 0 576.689
Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida:De activos detidos para negociação 0 -945.388 -945.388 243.514 0 243.514
Investimentos não afectos:De activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
301.447 0 301.447 333.175 0 333.175
Total 2.585.157 -2.318.506 266.651 1.393.441 -2.072.000 -678.559
Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida:De activos detidos para negociação 2.283.710 -2.318.506 -34.795 1.060.265 -2.072.000 -1.011.734
Investimentos não afectos:De activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
301.447 0 301.447 333.175 0 333.175
Unidade: Euros
NOTA 13 – GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS VALORIZADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS
73
Imparidade acumulada a 31/12/2009
Movimento 2010 Imparidade acumulada a 31/12/2010
Movimento 2011 Imparidade acumulada a 31/12/2011Reforço Alienação Reforço Alienação
De activos disponíveis para venda 30.413.288 840.573 -7.404.508 23.849.354 294.277 -11.589.803 12.553.829
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 1.882.134 0 -1.882.134 0 0 0 0
Acções e outros títulos de rendimento variável 28.531.154 840.573 -5.522.374 23.849.354 294.277 -11.589.803 12.553.829
De Outros Terrenos e edifícios de rendimento (ver Nota 23)
1.264.063 0 0 1.264.063 88.687 -222.198 1.130.552
Total 31.677.351 840.573 -7.404.508 25.113.417 382.964 -11.812.000 13.684.381
Unidade: Euros
NOTA 14 – PERDAS DE IMPARIDADE (LÍQUIDAS REVERSÃO)
As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2011 e 2010, assim como os movimentos ocorridos, desagregam-se como se segue:
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
74 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Imparidade acumulada a 31/12/2009
Movimento 2010 Imparidade acumulada a 31/12/2010
Movimento 2011 Imparidade acumulada a 31/12/2011Reforço Alienação
(*) Reforço Alienação(*)
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
LEH 4 3/4 01/16/14 1.882.134 -1.882.134 0 0
Acções e outros títulos de rendimento fixo
Alternative Property I V Fund LP (APIV) 162.328 162.328 162.328
AXA CAPITAL FUND L.P 316.050 316.050 316.050
AXA Expansion II, French FCPR 124.187 18.261 142.448 142.448
AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY 177.220 177.220 177.220
Axa Secondary Fund IV, Jersey L.P 54.680 54.680 -54.680 0
COLUMBUS NORTH AMERICA 2.947.639 47.810 2.995.449 -473.350 2.522.099
COLUMBUS US MARKET EQUITY 4.403.877 -2.911.654 1.492.223 -235.052 1.257.171
European Logistic I V SCA (ELIV SCA)Serie B 1.019.727 1.019.727 1.019.727
BANCA MONTE DEI PASCHI S-RTS MTAA 0 0 63.939 -63.939 0
PIRIT ALENT 19.548 -19.548 0 0
AUDATEX PORTUGAL,SA 6.171 6.171 6.171
ARGOGEST 37.361 37.361 37.361
EMP ARTISTICA 321.297 321.297 321.297
MOSTEIRO GRIJO 140.718 140.718 140.718
REAL COMP VELHA 226.217 226.217 226.217
SOC PORT EMPREEND 17.133 17.133 17.133
GAIVINA EMP TURIS IMOB 153.402 153.402 153.402
FUNFRAP 87.481 87.481 87.481
AIR LIQUIDE 613.807 -291.140 322.667 -161.363 161.304
O quadro seguinte mostra os activos disponíveis para venda que apresentam imparidade:
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
75
Imparidade acumulada a 31/12/2009
Movimento 2010 Imparidade acumulada a 31/12/2010
Movimento 2011 Imparidade acumulada a 31/12/2011Reforço Alienação
(*) Reforço Alienação(*)
Acções e outros títulos de rendimento fixo
NEXANS SA XPAR EUR 0 0 102.612 102.612
ALPIQ HOLDING AG 512.918 10.558 -38.003 485.473 -485.473 0
BAYER AG 535.608 -535.608 0 0
BANCO ESPIRITO SANTO-REG 1.437.015 171.720 1.608.735 -1.608.735 0
BIOMERIEUX 542.257 -90.376 451.881 -451.881 0
BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA 1.297.059 184.891 1.481.950 113.170 -1.595.120 0
CHRISTIAN DIOR 996.457 -251.631 744.826 -496.048 248.778
DASSAULT SYSTEMES, S.A. 171.205 171.205 -114.023 57.182
ENERGIAS DE PORTUGAL SA 841.073 841.073 -841.073 0
GDF SUEZ 724.329 140.400 864.729 -864.729 0
CRH PLC 0 172.505 172.505 -172.505 0
JERONIMO MARTINS 1.318.199 -460.152 858.047 -649.626 208.421
BANCO SANTANDER SA 65.389 26.610 91.999 14.557 -106.556 0
SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM 191.292 -86.951 104.341 -104.341 0
COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN 146.473 -146.473 0 0
SGS SA-REG 213.829 213.829 -97.195 116.634
SIEMENS AG 728.582 728.582 -539.691 188.891
SONAE SGPS SA 2.590.642 -690.838 1.899.804 -1.899.804 0
TECHNIP SA 294.294 294.294 -161.110 133.184
TELEFONICA SA 345.690 67.819 413.509 -413.509 0
VOLTA FINANCE LTD 4.750.000 4.750.000 4.750.000
Total 30.413.288 840.573 -7.404.508 23.849.354 294.277 -11.589.803 12.553.829
(*) Libertação de imparidade por alienação de activos (impacto ao nível dos ganhos líquidos de activos disponíveis para venda).
Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
76 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
NOTA 15 – OUTRAS PROVISÕES (VARIAÇÃO)
A rubrica Outras provisões (variação) diz respeito à variação do ajustamento para recibos por cobrar e do ajustamento para créditos cobrança duvidosa.
Ver adicionalmente Nota 27
NOTA 16 – OUTROS RENDIMENTOS/GASTOS
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
NOTA 17 – GASTOS POR NATUREZA A IMPUTAR
A análise dos gastos utilizando uma classificação baseada na função, nomeadamente, aquisição de contratos de seguro, gastos administrativos, custos com sinistros e gastos com investimentos, é como segue:
2011 2010
Conta Técnica Não Vida
Compensação de sinistralidade do seguro de colheitas (IFAP) 1.105.506 1.842.000
Diversos -80.788 -282.031
sub-total 1.024.718 1.559.969
Conta Não Técnica
Rendimento relativo a prestação de funções de suporte à Seguro Directo, Axa ITMED, Axa Tech e Axa Reim 652.345 688.087
Ofertas a clientes -270.577 -213.464
Mecenato -200.300 -203.180
Donativos -120.737 -161.265
Diversos gastos (inferiores, individualmente, a €86 milhares) -211.474 -157.602
Diversos rendimentos (inferiores, individualmente, a €34 milhares) 111.694 97.281
sub -total -39.048 49.856
Total 985.670 1.609.825
Unidade: Euros
77
Gastos por natureza a imputar 2011 2010
Gastos com pessoal 30.745.578 27.157.840
Remunerações dos órgãos sociais 311.330 344.162
Remunerações do pessoal 17.803.863 19.741.772
Encargos sobre remunerações 4.263.892 4.665.445
Benefícios pós emprego (ver Nota 31) 1.366.295 600.796
Outros benefícios a longo prazo dos empregados (ver Nota 31) 716.263 49.076
Seguros obrigatórios 468.611 455.624
Gastos de acção pessoal 620.563 672.032
Outros gastos com pessoal (essencialmente, indemnizações) 5.194.762 628.935
Fornecimentos e serviços externos 36.261.008 34.162.798
Trabalhos Especializados* 22.478.434 21.153.882
Publicidade e Propaganda 3.038.198 3.390.641
Rendas e Alugueres 2.673.257 1.799.492
Comunicações 2.213.042 2.187.224
Conservação e Reparação 1.599.423 1.539.613
Deslocações e estadias 1.223.360 1.223.446
Outros (de valor individual inferior a €500 milhares) 3.035.295 2.868.500
O detalhe dos gastos por natureza a imputar é apresentado como segue:
2011 2010
Conta Técnica
Conta Não Técnica Total Conta
Técnica Conta Não
Técnica Total
Custos com sinistros (ver Nota 6) 12.059.489 0 12.059.489 12.727.181 0 12.727.181
Custos de aquisição (ver Nota 9) 24.469.065 0 24.469.065 25.363.776 0 25.363.776
Gastos administrativos (ver Nota 9) 35.393.987 0 35.393.987 27.692.671 0 27.692.671
Gastos de gestão e investimentos(ver nota 11)
3.376.499 20.864 3.397.362 3.382.350 551 3.382.901
Total 75.299.041 20.864 75.319.904 69.165.978 551 69.166.529
Unidade: Euros
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
78 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Gastos por natureza a imputar 2011 2010
Impostos e taxas 2.792.847 2.613.329
Depreciações e amortizações do exercício 4.660.590 3.992.785
Activos intangíveis (ver Nota 25) 2.791.951 2.407.952
Edifícios (ver Nota 23) 729.974 716.152
Activos tangíveis (ver Nota 24) 1.138.665 868.681
Outras provisões -65.000 0
Juros suportados 424.141 470.999
Comissões 500.741 768.777
Total de gastos por natureza a imputar 75.319.904 69.166.529
Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total
Gastos com pessoal 2.392.390 11.783.129 16.111.167 458.892 30.745.578
Fornecimentos e serviços externos 8.110.744 10.843.694 16.206.922 1.099.648 36.261.008
Impostos e taxas 981.680 12 1.639.919 171.235 2.792.846
Dep. e Amort. do exercício 574.675 1.842.230 1.500.979 742.706 4.660.590
Outras provisões 0 0 -65.000 0 -65.000
Juros suportados 0 0 0 424.141 424.141
Comissões 0 0 0 500.741 500.741
Total 12.059.489 24.469.065 35.393.987 3.397.362 75.319.904
(continuação da tabela da página anterior)
Unidade: Euros
Unidade: Euros
* O valor de 22.5 milhões de euros (2010: 21.2 milhões de euros) da rubrica de trabalhos especializados é maioritariamente constituído por custos imputados por ACE/AEIE e outras entidades do Grupo AXA, os quais a 31 de Dezembro de 2011 ascendem a cerca de 18.8 milhares de euros (2010: 18.6 milhares de euros). Ver Nota 35.
A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de Dezembro de 2011:
79
Gastos por natureza a imputar 2011 2010
Impostos e taxas 2.792.847 2.613.329
Depreciações e amortizações do exercício 4.660.590 3.992.785
Activos intangíveis (ver Nota 25) 2.791.951 2.407.952
Edifícios (ver Nota 23) 729.974 716.152
Activos tangíveis (ver Nota 24) 1.138.665 868.681
Outras provisões -65.000 0
Juros suportados 424.141 470.999
Comissões 500.741 768.777
Total de gastos por natureza a imputar 75.319.904 69.166.529
Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total
Gastos com pessoal 2.616.695 13.196.385 11.015.857 328.903 27.157.840
Fornecimentos e serviços externos 8.634.053 10.669.630 13.810.234 1.048.881 34.162.798
Impostos e taxas 926.653 0 1.644.901 41.775 2.613.329
Dep. e Amort. do exercício 549.781 1.497.760 1.221.678 723.566 3.992.785
Outras provisões 0 0 0 0 0
Juros suportados 0 0 0 470.999 470.999
Comissões 0 0 0 768.777 768.777
Total 12.727.181 25.363.776 27.692.671 3.382.901 69.166.529
Unidade: Euros
Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total
Gastos com pessoal 20% 48% 46% 14% 41%
Fornecimentos e serviços externos 67% 44% 46% 32% 48%
Impostos e taxas 8% 0% 5% 5% 4%
Dep. e Amort. do exercício 5% 8% 4% 22% 6%
Outras provisões 0% 0% 0% 0% 0%
Juros suportados 0% 0% 0% 12% 1%
Comissões 0% 0% 0% 15% 1%
Total 100% 100% 100% 100% 100%
A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de Dezembro de 2010:
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2011:
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
80 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total
Gastos com pessoal 21% 52% 40% 10% 39%
Fornecimentos e serviços externos 68% 42% 50% 31% 49%
Impostos e taxas 7% 0% 6% 1% 4%
Dep. e Amort. do exercício 4% 6% 4% 21% 6%
Outras provisões 0% 0% 0% 0% 0%
Juros suportados 0% 0% 0% 14% 1%
Comissões 0% 0% 0% 23% 1%
Total 100% 100% 100% 100% 100%
Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total
Gastos com pessoal 8% 38% 52% 1% 100%
Fornecimentos e serviços externos 22% 30% 45% 3% 100%
Impostos e taxas 35% 0% 59% 6% 100%
Dep. e Amort. do exercício 12% 40% 32% 16% 100%
Outras provisões 0% 0% 100% 0% 100%
Juros suportados 0% 0% 0% 100% 100%
Comissões 0% 0% 0% 100% 100%
Total 16% 32% 47% 5% 100%
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2010:
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2011:
81
Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total
Gastos com pessoal 10% 49% 41% 1% 100%
Fornecimentos e serviços externos 25% 31% 40% 3% 100%
Impostos e taxas 35% 0% 63% 2% 100%
Dep. e Amort. do exercício 14% 38% 31% 18% 100%
Outras provisões 0% 0% 0% 0% 0%
Juros suportados 0% 0% 0% 100% 100%
Comissões 0% 0% 0% 100% 100%
Total 18% 37% 40% 5% 100%
Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 2010:
Durante o exercício de 2011 a Companhia teve, em média, 553 trabalhadores ao seu serviço (2010: 595 trabalhadores), distribuídos pelas categorias profissionais constantes no quadro seguinte.
Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 3.086 mil euros (2010: 3.269 mil euros) relativamente ao montante registado na Demonstração dos fluxos de caixa, devido ao valor de cheques pré-datados que se encontra registado na rubrica Outros devedores por operações de seguros e outras operações - Contas a receber por outras operações.
Número médio de trabalhadores por categoria profissional
2011 2010
Dirigentes executivos 4 5
Quadros superiores 85 92
Quadros médios 100 112
Profissionais altamente qualificados 152 168
Profissionais qualificados 207 209
Profissionais semi-qualificados 5 9
Total 553 595
Unidade: Euros
2011 2010
Caixa 9.133 19.295
Depósitos à ordem 9.787.027 32.805.704
Total 9.796.160 32.824.999
NOTA 18 – CAIXA E SEUS EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
82 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
EmpresaNatureza da participação
financeiraSede
Fracção de
Capital Detida
Valor Participação
Capitais Próprios Activos Passivos Resultado
líquidoTotal dos proveitos Ano
Empresa Artistica Filial Porto 96.03% 2.976.066 3.484.734 3.508.031 23.297 44.521 113.325 2010
Gaivina Emp. Turis. Imob. Associada Mozelos 20.00% 998.845 3.099.046 5.053.427 1.954.381 -26.050 103 2010
Plataforma Soc. Cob. Associada Porto 20.00% 4.988 410.168 461.683 51.515 -4.644 280.117 2010
Axa ITMED, Unipessoal Lda Filial Lisboa 100.00% 50.000 51.008 3.295.516 3.244.508 6.022 3.017.127 2010
AXA - Centro de serviços a clientes, ACE
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A -1.887.936 4.537.878 6.425.815 0 12.523.794 2010
Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A 0 3.517.440 3.517.440 0 9.313.868 2010
Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A 0 306.007 306.007 0 876.561 2010
CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A 0 61.421 61.421 0 241.596 2010
Axa Group Solutions, AEIE
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A 0 137.427 137.427 0 41.967 2010
Total 4.029.899
NOTA 19 – INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia estão registados os montantes de 2.976.066 euros, 998.845 euros, 50.000 euros e 4.988 euros, relativos às participações de 96.03%, 20%, 100% e 20% na Empresa Artística, Gaivina Empreendimentos Turísticos Imobiliários, AXA ITMED, Unipessoal Lda e Plataforma, respectivamente, encontrando-se as mesmas registadas ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade, conforme referido na Nota 2 c) (v).
A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de serviços a clientes, ACE, (ii) Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE -
Sucursal em Portugal, (iii) Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE, (v) AXA Group Solutions, AEIE e (vi) Axa Mediterraneam Systems, AEIE.
Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados no Anexo 1.
Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de activos, passivos e resultados, em referência ao exercício de 2011, apresentam-se como segue:
83
EmpresaNatureza da participação
financeiraSede
Fracção de
Capital Detida
Valor Participação
Capitais Próprios Activos Passivos Resultado
líquidoTotal dos proveitos Ano
Empresa Artistica Filial Porto 96.03% 2.976.066 3.440.213 3.468.034 27.821 83.804 152.669 2009
Gaivina Emp. Turis. Imob. Associada Mozelos -
Portugal 20.00% 998.845 3.125.095 5.055.696 1.930.600 11.973 35.177 2009
Plataforma Soc. Cob. Associada Porto - Portugal 20.00% 4.988 414.334 476.756 62.422 20.632 387.720 2009
Axa ITMED, Unipessoal Lda Filial Lisboa 100.00% 50.000 44.986 1.860.965 1.815.980 -3.877 1.736.050 2009
AXA - Centro de serviços a clientes, ACE
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A -1.794.618 5.879.030 7.673.647 0 14.021.348 2009
Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A 0 2.338.638 2.338.638 0 7.639.177 2009
Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A 0 298.096 298.096 0 739.267 2009
CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A 0 80.227 80.227 0 304.469 2009
Axa Group Solutions, AEIE
Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A 0 230.978 230.978 0 633.737 2009
Total 4.029.899
A mesma informação para o exercício de 2010 é como se segue:
Os empreendimentos conjuntos são agrupamentos sem capital social conforme definido nos respectivos estatutos e em que a Companhia foi considerada membro.
A AXA Mediterraneam Systems, AEIE iniciou actividade em 2011.
A imputação de custos relativamente aos empreendimentos conjuntos - ACE/AEIE, referidos acima, os quais prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA, varia em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros, não existindo por isso percentagens fixas de participação.
Em 2011, a percentagem de custos imputada à Companhia foi de 89,5% (Cepres), 59,5% (AXA Mediterranean Services) e 77,2% (AXA CSC) respectivamente, seguindo o principio aplicado a estes empreendimentos de imputação de custos, em função dos serviços prestados.
A Companhia não efectua consolidação de contas destas empresas por questões de imaterialidade.
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
84 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Detidos para negociação
Ao justo valor
através de resultados
Total Detidos para negociação
Ao justo valor através de resultados
Total
Acções e outros títulos de rendimento variável
908.296 908.296 652.281 652.281
Derivados 623.725 623.725 1.089.475 1.089.475
Total 623.725 908.296 1.532.021 1.089.475 652.281 1.741.755
NOTA 20 – ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E ACTIVOS FINANCEIROS CLASSIFICADOS NO RECONHECIMENTO INICIAL AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Unidade: Euros
85
Produto Código Descrição Data vencimento Notional Valor
Mercado 2010
CAP/FLOOR 6000000000003 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/ 01-06-2015 500.000 871
CAP/FLOOR 6000000000004 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/ 01-12-2015 500.000 1.074
CAP/FLOOR 6000000000005 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/ 01-06-2015 500.000 1.457
CAP/FLOOR 6000000000006 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/ 01-12-2015 500.000 2.148
CAP/FLOOR 6000000000007 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/ 01-06-2016 500.000 2.914
CAP/FLOOR 6000000000008 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/ 01-12-2016 500.000 1.696
CAP/FLOOR 6000000000009 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/ 01-06-2016 1.000.000 2.275
CAP/FLOOR 6000000000010 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/ 01-12-2016 1.000.000 2.566
CAP/FLOOR 6000000000011 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20170601/ 01-06-2017 500.000 3.192
CAP/FLOOR 6000000000012 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20171201/ 01-12-2017 500.000 7.027
CAP/FLOOR 6000000000013 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20180601/ 01-06-2018 500.000 8.649
CAP/FLOOR 6000000000014 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20181201/ 01-12-2018 500.000 745
CAP/FLOOR 6000000000015 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20190601/ 01-06-2019 1.000.000 745
CAP/FLOOR 6000000000016 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20191201/ 01-12-2019 1.000.000 1.215
CAP/FLOOR 6000000000017 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/ 01-06-2015 750.000 1.215
CAP/FLOOR 6000000000018 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/ 01-06-2015 750.000 1.125
CAP/FLOOR 6000000000019 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/ 01-12-2015 750.000 1.125
CAP/FLOOR 6000000000020 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/ 01-12-2015 750.000 1.651
CAP/FLOOR 6000000000021 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/ 01-06-2016 500.000 1.651
CAP/FLOOR 6000000000022 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/ 01-06-2016 500.000 3.056
CAP/FLOOR 6000000000023 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/ 01-12-2016 500.000 3.056
CAP/FLOOR 6000000000024 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/ 01-12-2016 500.000 4.061
CAP/FLOOR 6000000000025 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/ 01-06-2017 750.000 4.061
CAP/FLOOR 6000000000026 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/ 01-06-2017 750.000 4.664
CAP/FLOOR 6000000000027 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/ 01-12-2017 750.000 4.664
CAP/FLOOR 6000000000028 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/ 01-12-2017 750.000 5.815
CAP/FLOOR 6000000000029 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/ 01-06-2018 750.000 5.815
CAP/FLOOR 6000000000030 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/ 01-06-2018 750.000 8.269
CAP/FLOOR 6000000000031 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/ 01-12-2018 750.000 8.269
CAP/FLOOR 6000000000032 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/ 01-12-2018 750.000 9.578
CAP/FLOOR 6000000000033 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/ 01-06-2019 1.000.000 9.578
CAP/FLOOR 6000000000034 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/ 01-06-2019 1.000.000 9.999
CAP/FLOOR 6000000000035 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/ 01-12-2019 1.000.000 11.377
CAP/FLOOR 6000000000036 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/ 01-12-2019 1.000.000 514
CAP/FLOOR 6000000000037 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20200601/ 01-06-2020 1.000.000 515
CAP/FLOOR 6000000000038 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20201201/ 01-12-2020 1.000.000 871
CAP/FLOOR 6000000000041 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2014 1.700.000 7.767
CAP/FLOOR 6000000000040 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2014 8.300.000 37.923
CAP/FLOOR 6000000000043 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2021 2.550.000 74.890
CAP/FLOOR 6000000000042 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2021 12.450.000 365.640
Total 51.000.000 623.723
Unidade: Euros
A 31/12/2011 a Companhia detinha os seguintes derivados:
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
86 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Unidade: Euros
A estratégia seguida nos instrumentos é a cobertura do risco de aumento da taxa de inflação.
A 31/12/2010 a Companhia detinhas os seguintes derivados:
Produto Código Descrição Data vencimento Notional Valor
Mercado 2010
CAP/FLOOR 6000000000003 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/ 01-06-2015 500.000 242
CAP/FLOOR 6000000000004 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/ 01-12-2015 500.000 242
CAP/FLOOR 6000000000005 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/ 01-06-2015 500.000 447
CAP/FLOOR 6000000000006 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/ 01-12-2015 500.000 447
CAP/FLOOR 6000000000007 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/ 01-06-2016 500.000 588
CAP/FLOOR 6000000000008 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/ 01-12-2016 500.000 4.795
CAP/FLOOR 6000000000009 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/ 01-06-2016 1.000.000 873
CAP/FLOOR 6000000000010 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/ 01-12-2016 1.000.000 1.746
CAP/FLOOR 6000000000011 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20170601/ 01-06-2017 500.000 1.045
CAP/FLOOR 6000000000012 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20171201/ 01-12-2017 500.000 1.446
CAP/FLOOR 6000000000013 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20180601/ 01-06-2018 500.000 1.667
CAP/FLOOR 6000000000014 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20181201/ 01-12-2018 500.000 2.168
CAP/FLOOR 6000000000015 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20190601/ 01-06-2019 1.000.000 1.177
CAP/FLOOR 6000000000016 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20191201/ 01-12-2019 1.000.000 5.914
CAP/FLOOR 6000000000017 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/ 01-06-2015 750.000 110
CAP/FLOOR 6000000000018 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/ 01-06-2015 750.000 110
CAP/FLOOR 6000000000019 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/ 01-12-2015 750.000 184
CAP/FLOOR 6000000000020 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/ 01-12-2015 750.000 184
CAP/FLOOR 6000000000021 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/ 01-06-2016 500.000 146
CAP/FLOOR 6000000000022 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/ 01-06-2016 500.000 146
CAP/FLOOR 6000000000023 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/ 01-12-2016 500.000 232
CAP/FLOOR 6000000000024 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/ 01-12-2016 500.000 232
CAP/FLOOR 6000000000025 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/ 01-06-2017 750.000 408
CAP/FLOOR 6000000000026 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/ 01-06-2017 750.000 345
CAP/FLOOR 6000000000027 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/ 01-12-2017 750.000 632
CAP/FLOOR 6000000000028 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/ 01-12-2017 750.000 632
CAP/FLOOR 6000000000029 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/ 01-06-2018 750.000 722
CAP/FLOOR 6000000000030 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/ 01-06-2018 750.000 722
CAP/FLOOR 6000000000031 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/ 01-12-2018 750.000 1.045
CAP/FLOOR 6000000000032 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/ 01-12-2018 750.000 1.045
CAP/FLOOR 6000000000033 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/ 01-06-2019 1.000.000 1.570
CAP/FLOOR 6000000000034 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/ 01-06-2019 1.000.000 1.570
CAP/FLOOR 6000000000035 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/ 01-12-2019 1.000.000 2.164
CAP/FLOOR 6000000000036 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/ 01-12-2019 1.000.000 2.164
CAP/FLOOR 6000000000037 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20200601/ 01-06-2020 1.000.000 2.376
CAP/FLOOR 6000000000038 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20201201/ 01-12-2020 1.000.000 3.069
Index Option Org. Market call vendida eurostoxx50 26/10/2010 18-11-2011 25.000.000 -367.676
Index Option Org. Market Put comprada eurostoxx50 26/10/2010 BNP 18-11-2011 25.000.000 2.189.927
Listed options Put vendida Eurostoxx50 26/10/2010 BP 18-11-2011 25.000.000 -775.439
CAP/FLOOR 6000000000042 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2021 12.450.000 365.640
Total 101.000.000 1.089.417
87
NOTA 21 – ACTIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Valor Aquisição
Custo Amortizado
Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Imparidade
acumuladaJuro a
receber
Valor de Balanço -
Justo ValorPositiva Negativa
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 362.956.197 363.788.956 12.988.361 -11.970.944 0 10.404.883 375.211.255
De Dívida Pública 154.126.076 153.860.122 1.603.433 -9.736.320 0 4.559.727 150.286.962
De emissores públicos 37.094.861 37.185.788 2.571.810 -552.592 0 1.018.479 40.223.484
De outros emissores 171.735.260 172.743.046 8.813.118 -1.682.032 0 4.826.677 184.700.809
Acções e outros títulos de rendimento variável 56.022.154 10.166.017 -355.187 -12.079.130 0 53.753.854
Saldo em 31.12.2011 418.978.351 363.788.956 23.154.378 -12.326.131 -12.079.130 10.404.883 428.965.110
Dos quais (milhares de euros):
Nível 1 145.890
Nível 2 275.710
Nível 3 7.365
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
88 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Valor Aquisição
Custo Amortizado
Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Imparidade
acumuladaJuro a
receber
Valor de Balanço -
Justo ValorPositiva Negativa
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 362.929.116 362.737.409 16.617.419 -6.583.533 0 10.220.590 382.991.885
De Dívida Pública 107.121.782 106.206.405 4.399.228 -4.290.154 0 2.842.083 109.157.562
De emissores públicos 12.500.000 12.499.902 1.135.000 -428.702 0 233.221 13.439.421
De outros emissores 243.307.334 244.031.102 11.083.191 -1.864.677 0 7.145.286 260.394.902
Acções e outros títulos de rendimento variável 86.515.215 20.101.371 -480.718 -23.374.655 0 82.761.212
Saldo em 31.12.2010 449.444.331 362.737.409 36.718.789 -7.064.251 -23.374.655 10.220.590 465.753.099
Dos quais (milhares de euros):
Nível 1 349.873
Nível 2 110.803
Nível 3 5.077
Nota: exclui investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
De acordo com o IFRS 7, os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial como disponíveis para venda podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis:
• Nível 1– Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo.
• Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
• Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 14.
Unidade: Euros
89
Valor Aquisição
Custo Amortizado
Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Imparidade
acumuladaJuro a
receber
Valor de Balanço -
Justo ValorPositiva Negativa
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 362.929.116 362.737.409 16.617.419 -6.583.533 0 10.220.590 382.991.885
De Dívida Pública 107.121.782 106.206.405 4.399.228 -4.290.154 0 2.842.083 109.157.562
De emissores públicos 12.500.000 12.499.902 1.135.000 -428.702 0 233.221 13.439.421
De outros emissores 243.307.334 244.031.102 11.083.191 -1.864.677 0 7.145.286 260.394.902
Acções e outros títulos de rendimento variável 86.515.215 20.101.371 -480.718 -23.374.655 0 82.761.212
Saldo em 31.12.2010 449.444.331 362.737.409 36.718.789 -7.064.251 -23.374.655 10.220.590 465.753.099
Dos quais (milhares de euros):
Nível 1 349.873
Nível 2 110.803
Nível 3 5.077
Terrenos e edifícios de rendimento
2011 2010
Terrenos Edifícios Total Terrenos Edifícios Total
Saldo em 31.12.n-1
Valor bruto 13.026.914 32.984.767 46.011.681 13.875.092 35.284.406 49.159.498
Depreciações acumuladas 5.043.504 5.043.504 4.785.309 4.785.309
Imparidade acumulada 1.264.063 1.264.063 1.264.063 1.264.063
Aquisições ou benefeitoras do exercício 199.789 199.789 45.396
Alienações
Valor bruto 388.688 935.745 1.324.433 848.178 2.345.035 3.193.213
Imparidade 204.082 204.082 0
Depreciações acumuladas 157.753 157.753 457.957 457.957
ImparidadeConstituição 88.687 88.687 0
Reversão 18.116 18.116 0
Depreciações do exercício 729.974 729.974 716.152
Saldo em 31.12.n
Valor bruto 12.638.226 32.248.811 44.887.037 13.026.914 32.984.767 46.011.681
Depreciações acumuladas 5.615.725 5.615.725 5.043.504 5.043.504
Imparidade 1.130.552 1.130.552 1.264.063 1.264.063
Valor líquido 12.638.226 25.502.533 38.140.759 13.026.914 26.677.200 39.704.114
NOTA 22 – EMPRÉSTIMOS E CONTAS A RECEBER
Os empréstimos concedidos e contas a receber incluem Depósitos junto de empresas cedentes, dos quais destaca-se o depósito na Axa Cession, no montante de Euros 5.861.597 (2010: Euros 2.312.826), relativo ao pool mutualização.
Estão incluídos também nesta rubrica os empréstimos hipotecários no valor de 22.094 euros.
NOTA 23 – TERRENOS E EDIFÍCIOS DE RENDIMENTO (PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO)
Os imóveis de rendimento encontram-se valorizados pelo modelo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, conforme previsto na IAS 40.
As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa.
A Companhia reconhece como propriedades de rendimento, todos os terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou para valorização do capital, ou ambas.
Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
90 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Saldo a 31.12.2010 Aumentos Diminuições Depreciações Saldo a 31.12.2011
Valor bruto
Deprecia-ções Aquisições Transf. e
Abates Regulariz. Reforço ValorBruto
Deprecia-ções
ValorLíquido
Equipamentoadministrativo 8.775.519 8.615.231 393.602 8.447.582 8.444.974 90.510 721.538 260.767 460.772
Máquinas, aparelhos e ferramentas
6.469.960 6.134.416 28.254 5.126.457 5.126.159 171.795 1.371.757 1.180.052 191.704
Equipamento informático 16.856.765 16.853.639 554 16.844.414 16.844.979 3.339 12.904 11.999 905
Instalações interiores 6.552.256 6.518.521 0 6.489.394 6.487.195 11.193 62.862 42.519 20.342
Material de Transporte 164.049 164.049 0 8.399 8.399 0 155.650 155.650 0
Outros activos tangíveis 9.429.412 7.295.462 3.557.680 4.570.118 4.564.303 861.827 8.416.974 3.592.987 4.823.987
Imobilizações em curso 276.899 0 276.899 0 0 0
Total Outros activos tangíveis
48.524.860 45.581.318 3.980.089 41.763.264 41.476.009 1.138.665 10.741.685 5.243.974 5.497.711
Inventário 349.647 0 0 272.131 77.516 0 77.516
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é estimado em 43.534.000 euros (46.347.076 euros em 2010). Todos os imóveis foram alvo de reavaliação do seu justo valor em 2011, pela CBRE (CB Richard Ellis Consultadoria e avaliação de Imóveis, Unipessoal, Lda).
Os gastos operacionais directos de edifícios de rendimento e os seus respectivos rendimentos provenientes de rendas são os seguintes:
2011 2010
Rendas de imóveis (ver nota 10) 1.615.146 1.765.007
Reparações, manutenções e outras despesas 519.537 573.201
Unidade: Euros
NOTA 24 – OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS E INVENTÁRIOS
Os Outros activos tangíveis da Companhia encontram-se valorizados ao custo, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade.
A depreciação dos activos tangíveis teve por base as vidas úteis definidas, conforme referido na Nota 2 g).
A respectiva evolução durante 2011 foi como segue:
Unidade: Euros
91
Saldo a 31.12.2009 Aumentos Diminuições Depreciações Saldo a 31.12.2010
Valor bruto
Deprecia-ções Aquisições Transf. e
Abates Regulariz. Reforço ValorBruto
Deprecia-ções
ValorLíquido
Equipamentoadministrativo 8.775.519 8.566.864 0 0 0 48.367 8.775.519 8.615.231 160.288
Máquinas, aparelhos e ferramentas
6.436.972 5.946.355 32.988 0 0 188.061 6.469.960 6.134.416 335.544
Equipamento informático 16.856.765 16.846.247 0 0 0 7.392 16.856.765 16.853.639 3.126
Instalações interiores 6.552.256 6.502.473 0 0 0 16.048 6.552.256 6.518.521 33.735
Material de Transporte 164.049 164.049 0 0 0 0 164.049 164.049 0
Outros activos tangíveis 9.237.917 6.692.520 191.495 0 -5.871 608.813 9.429.412 7.295.462 2.133.950
Imobilizações em curso 0 0 276.899 0 0 0 276.899 0 276.899
Total Outros activos tangíveis
48.023.478 44.718.508 501.382 0 -5.871 868.681 48.524.860 45.581.318 2.943.542
Inventário 235.618 114.029 349.647 0 349.647
• Em 2011, a empresa mudou as suas instalações principais do Marquês de Pombal para a zona do Parque das Nações. Como consequência, procedeu à aquisição de activo tangível em aproximadamente 3,6 milhões de euros.
A respectiva evolução durante 2010 foi como segue:
Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de realização dos activos tangíveis detidos.
Durante os exercícios de 2011 e 2010 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos activos tangíveis.
• Em 2011 a Companhia efectuou uma revisão global do seu activo tangível. Abateu cerca de 41,5 milhões de euros ao seu activo tangível bruto. Estes activos já estavam completamente depreciados pelo que o impacto em resultados do ano foi nulo.
Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
92 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Saldo a 31.12.2011 Aumen-tos
Dimi-nuições
Amorti-zações Saldo a 31.12.2011
Valor bruto
Amorti-zações
Valor Líquido
Transf. e Abates
Transf. e Abates/Alienações
Regulariz. Reforço Valor bruto
Amorti-zações
ValorLíquido
Aplicações informáticas 60.962.952 58.557.800 2.405.151 3.596.249 55.881.305 55.743.968 2.791.950 8.677.897 5.605.783 3.072.114
Total 60.962.952 58.557.800 2.405.151 3.596.249 55.881.305 55.743.968 2.791.950 8.677.897 5.605.783 3.072.114
Saldo a 31.12.2010 Aumen-tos
Dimi-nuições
Amorti-zações Saldo a 31.12.2010
Valor bruto
Amorti-zações
Valor Líquido
Transf. e Abates
Transf. e Abates/Alienações
Regulariz. Reforço Valor bruto
Amorti-zações
ValorLíquido
Aplicações informáticas 58.701.416 56.149.849 2.551.567 2.261.536 0 2.407.951 60.962.952 58.557.800 2.405.151
Total 58.701.416 56.149.849 2.551.567 2.261.536 0 0 2.407.951 60.962.952 58.557.800 2.405.151
NOTA 25 – OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS
A Companhia considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software.
Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes activos, pelo método das quotas constantes.
A respectiva evolução durante 2011 e 2010 foi como segue:
Durante os exercícios de 2011 e 2010 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos activos intangíveis.
Unidade: Euros
93
Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido
2011 2010
Seguro Directo e Resseguro
AceiteResseguro
cedido LíquidoSeguro Directo
e Resseguro Aceite
Resseguro cedido Líquido
Acidentes de trabalho 4.140.062 15.243 4.124.819 4.996.283 7.873 4.988.410
Acidentes pessoais 2.136.739 23.264 2.113.475 2.686.187 7.730 2.678.457
Saúde 428.336 53.999 374.337 756.118 23.717 732.401
Incêndio e outros danos 19.127.821 302.042 18.825.779 19.356.059 258.412 19.097.647
Automóvel 61.465.481 2.295.515 59.169.966 66.085.093 2.422.341 63.662.752
Transportes 779.429 28.974 750.455 910.203 29.194 881.009
Responsabilidade civil 3.357.837 124.742 3.233.095 3.333.769 158.537 3.175.232
Diversos 423.879 66.823 357.056 449.176 80.689 368.487
Total 91.859.584 2.910.602 88.948.982 98.572.888 2.988.493 95.584.395
Saldo a 31.12.2011 Aumen-tos
Dimi-nuições
Amorti-zações Saldo a 31.12.2011
Valor bruto
Amorti-zações
Valor Líquido
Transf. e Abates
Transf. e Abates/Alienações
Regulariz. Reforço Valor bruto
Amorti-zações
ValorLíquido
Aplicações informáticas 60.962.952 58.557.800 2.405.151 3.596.249 55.881.305 55.743.968 2.791.950 8.677.897 5.605.783 3.072.114
Total 60.962.952 58.557.800 2.405.151 3.596.249 55.881.305 55.743.968 2.791.950 8.677.897 5.605.783 3.072.114
NOTA 26 – PROVISÕES TÉCNICAS, LÍQUIDAS DE RESSEGURO CEDIDO
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
As provisões para prémios não adquiridos, são analisadas como segue:
Unidade: Euros
Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido
2011 2010
Seguro Directo e Resseguro
AceiteResseguro
cedido LíquidoSeguro Directo
e Resseguro Aceite
Resseguro cedido Líquido
Provisão para prémios não adquiridos 91.859.584 2.910.602 88.948.982 98.572.888 2.988.493 95.584.395
Provisão para sinistros 409.774.806 15.424.657 394.350.149 430.270.269 16.746.468 413.523.800
De acidentes de trabalhos 198.622.714 614.368 198.008.346 197.517.744 305.114 197.212.630
De outros ramos 211.152.092 14.810.289 196.341.803 232.752.525 16.441.354 216.311.170
Provisão para participação nos resultados 869.395 0 869.395 764.281 0 764.281
Provisão para desvios de sinistralidade 9.394.290 0 9.394.290 8.226.250 0 8.226.250
Provisão para riscos em curso 10.281.602 0 10.281.602 15.615.202 0 15.615.202
Total 522.179.678 18.335.259 503.844.418 553.448.889 19.734.961 533.713.928
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
94 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido
2011 2010
Seguro Directo e Resseguro
AceiteResseguro
cedido LíquidoSeguro Directo
e Resseguro Aceite
Resseguro cedido Líquido
Acidentes de trabalho 198.693.030 614.368 198.078.662 197.517.744 305.114 197.212.630
Acidentes pessoais 1.990.453 60.000 1.930.453 3.059.046 310.019 2.749.027
Saúde 3.459.254 0 3.459.254 3.389.096 0 3.389.096
Incêndio e outros danos 26.104.077 658.369 25.445.708 26.579.442 3.339.329 23.240.113
Automóvel 144.722.889 11.670.227 133.052.662 164.481.994 10.355.532 154.126.462
Transportes 2.897.044 1.837.509 1.059.535 3.228.146 1.677.418 1.550.728
Responsabilidade civil 29.934.124 536.559 29.397.565 29.686.643 614.631 29.072.012
Diversos 1.973.935 47.625 1.926.310 2.328.158 144.425 2.183.733
Total 409.774.806 15.424.657 394.350.149 430.270.269 16.746.468 413.523.801
As provisões para sinistros, são analisadas como segue:
Relativamente à provisão para sinistros de Acidentes de Trabalho, esta inclui o montante de Euros 135.475.732 (2010: Euros 129.654.492) referente à provisão matemática de Acidentes de Trabalho.
A provisão para sinistros, incluindo resseguro aceite, corresponde aos sinistros ocorridos e ainda não pagos à data de balanço, e inclui uma provisão estimada no montante de Euros 34.506.212 (2010: Euros 42.071.828) relativa a sinistros ocorridos antes de 31 de Dezembro de 2011 e ainda não reportados (IBNR).
Adicionalmente, a provisão para sinistros inclui uma estimativa no montante de Euros 2.933.096 (2010: Euros 2.905.000), de encargos de gestão relativos à regularização dos sinistros pendentes declarados e não declarados.
O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos, é analisado na página seguinte.
Unidade: Euros
95
Provisão para sinistros em
31.12.2010 (1)Sinistros* pagos
em 2011 (2)Provisão para sinistros*
em 31.12.2011 (3)Reajustamentos
(3)+(2)-(1)
Acidentes de trabalho 197.517.744 47.555.717 161.547.512 11.585.485
Acidentes pessoais 3.059.046 1.919.722 695.055 -444.269
Saúde 3.389.096 2.990.233 537.423 138.561
Incêndio e outros danos 26.579.442 17.093.038 12.038.969 2.552.566
Automóvel 164.481.994 60.700.927 91.068.958 -12.712.109
Transportes 3.228.146 1.400.526 2.343.793 516.173
Responsabilidade civil 29.686.643 2.822.415 26.014.457 -849.770
Diversos 2.328.158 301.781 1.852.251 -174.127
Total 430.270.269 134.784.359 296.098.420 612.509
Provisão para sinistros em
31.12.2010 (1)Sinistros* pagos
em 2011 (2)Provisão para sinistros*
em 31.12.2011 (3)Reajustamentos
(3)+(2)-(1)
Acidentes de trabalho 200.704.858 50.521.022 163.813.124 13.629.288
Acidentes pessoais 3.206.123 1.466.000 1.403.406 -336.717
Saúde 4.866.252 2.584.492 619.717 -1.662.043
Incêndio e outros danos 24.010.387 19.918.599 10.836.671 6.744.882
Automóvel 188.189.475 54.936.752 102.576.729 -30.675.994
Transportes 3.487.714 1.465.528 2.177.850 155.664
Responsabilidade civil 33.062.268 3.252.445 25.540.143 -4.269.681
Diversos 487.136 -436 386.243 -101.330
Total 458.014.214 134.144.402 307.353.881 -16.515.931
* Sinistros ocorridos no ano de 2010 e anteriores.
* Sinistros ocorridos no ano de 2009 e anteriores.
Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
96 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Movimentação da provisão para participação nos resultados no exercício de 2011
Provisão no inicio do
exercícioDistribuição
Variação do exercício
– cf. Conta G&P
Provisão no final do exercício
Provisão a atribuirAutomóvel 764.281 0 105.114 869.395
Total 764.281 0 105.114 869.395
Provisão para participação nos resultados
2011 2010
Seguro Directo e Resseguro
AceiteResseguro
cedido LíquidoSeguro Directo
e Resseguro Aceite
Resseguro cedido Líquido
Provisão a atribuirAutomóvel 869.395 0 869.395 764.281 0 764.281
Total 869.395 0 869.395 764.281 0 764.281
A provisão para participação nos resultados, é analisada como segue:
A provisão para desvios de sinistralidade é analisada como segue:
Unidade: Euros
Provisão para desvios de sinistralidade
2011 2010
Seguro Directo e Resseguro
AceiteResseguro
cedido LíquidoSeguro Directo
e Resseguro Aceite
Resseguro cedido Líquido
Incêndio e outros danos 7.840.723 0 7.840.723 6.682.761 0 6.682.761
Responsabilidade civil 343.688 0 343.688 343.688 0 343.688
Diversos 1.209.879 0 1.209.879 1.199.801 0 1.199.801
Total 9.394.290 0 9.394.290 8.226.250 0 8.226.250
97
Provisão para participação nos resultados
2011 2010
Seguro Directo e Resseguro
AceiteResseguro
cedido LíquidoSeguro Directo
e Resseguro Aceite
Resseguro cedido Líquido
Acidentes de trabalho 3.157.466 0 3.157.466 1.535.851 0 1.535.851
Acidentes pessoais 0 0 0 0 0 0
Saúde 1.016.627 0 1.016.627 489.863 0 489.863
Incêndio e outros danos 293.896 0 293.896 2.560.363 0 2.560.363
Automóvel 5.813.613 0 5.813.613 10.696.974 0 10.696.974
Transportes 0 0 0 29.829 0 29.829
Responsabilidade civil 0 0 0 0 0 0
Diversos 0 0 0 302.322 0 302.322
Total 10.281.602 0 10.281.602 15.615.202 0 15.615.202
A provisão para riscos em curso é analisada como segue:
De salientar que em 2011, a Companhia foi autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal a deduzir do cálculo da provisão para riscos em curso, cerca de 8,2 milhões de euros de despesas extraordinárias, relativas a indemnizações de 63 Colaboradores, por rescisões contratuais (cerca de 3,4 milhões de euros) e pré-reformas (cerca de 4,8 milhões de euros) ocorridas em 2011, em conformidade com o previsto na norma regulamentar nº24/2002-R.
Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
98 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Contas a receber por operações de seguro directo Contas de cobrança 43.840.910 43.452.698
Mediadores de seguros 21.592.585 23.117.089
Co-seguradores 21.814.401 16.487.880
Reembolsos de sinistros 9.668.679 7.878.103
Segurados 7.505.221 5.857.044
Outros 2.789.614 3.230.065
Sub Total 107.211.409 100.022.879
Ajustamento de recibos de prémios por cobrar -7.128.111 -7.161.626
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa -5.913.343 -5.025.461
Total 94.169.955 87.835.792
Contas a receber por operações de resseguro Ressegurados 2.589.622 2.593.155
Resseguradores 17.480.847 15.828.028
Sub-total 20.070.470 18.421.183
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa -34.204 -34.204
Total 20.036.265 18.386.979
Contas a receber por outras operações Convenção IDS 16.084.004 15.466.010
Bonificações fundo compensação seguro colheitas 13.154.057 12.184.411
ITMED - Unipessoal, Lda. 3.088.783 2.506.164
Axa Centro Serviços Clientes CSC, ACE 2.951.386 3.060.958
Axa Vida 1.813.603 1.248.432
Empresas de seguros do grupo (empr. estrangeiras) 1.586.993 1.569.844
AXA Mediterranean Systems, AEIE, suc. PT 1.477.648 0
Operações com o pessoal 1.223.462 1.478.324
FAT 1.082.381 1.378.614
Outros (inferiores, individualmente, a €820 milhares) 10.850.849 11.680.113
Sub-total 53.313.165 50.572.870
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa -1.795.752 -1.761.811
Total 51.517.413 48.811.059
Outros devedores por operações de seguros e outras operações 165.723.633 155.033.829
NOTA 27 – OUTROS DEVEDORES POR OPERAÇÕES DE SEGUROS E OUTRAS OPERAÇÕES
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta conta apresenta a seguinte decomposição:
Unidade: Euros
99
Saldo a 31.12.2009 Dotações Utilizações Saldo a
31.12.2010 Dotações Utilizações Saldo a 31.12.2011
Ajustamento de recibos de prémios por cobrar 7.996.957 0 835.331 7.161.626 0 33.516 7.128.111
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por operações de seguro directo
4.397.892 855.615 228.046 5.025.461 947.501 59.618 5.913.343
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por resseguro
34.204 0 0 34.204 0 0 34.204
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por outras operações
1.761.811 1.761.811 33.941 0 1.795.752
Ajustamento para outros elementos do activo 223.707 0 0 223.707 0 0 223.707
Total 14.414.571 855.615 1.063.377 14.206.809 981.442 93.134 15.095.117
O desdobramento da conta de ajustamentos apresenta a seguinte evolução:
Unidade: Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
100 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Imposto sobre rendimento a pagar 191.982 1.329.533
Entregas por conta 864.972
Retenções 191.982 464.561
Imposto de selo 2.650 7.470
Contribuições Segurança Social 37.477 39.593
Activos por impostos correntes 232.109 1.376.596
Imóveis 4.168.511 4.286.395
Imparidades 4.040.028 7.282.891
Prejuízo Fiscal 3.968.748 2.188.841
Ganhos e perdas actuariais no Capital Próprio 2.186.924 1.840.955
Fundos de Pensões -1.106.961 -1.064.562
Provisões não dedutíveis 672.912 613.968
Movimentos de transição 167.197 334.394
Mais/menos valias não realizadas de investimentos 0 1.773.615
Activos por impostos diferidos 14.097.358 17.256.498
Activos por impostos 14.329.467 18.633.093
Imposto sobre rendimento a pagar 973.300 1.018.929
Estimativa de imposto sobre o rendimento 971.666 1.018.929
Entregas por conta 1.634
Outros impostos 11.788.581 13.255.480
Imposto de selo 5.567.490 5.991.783
INEM 1.661.700 1.648.764
FGA e PRP 964.786 1.279.165
FAT 870.250 994.225
Contribuições Segurança Social 747.553 1.021.442
Retenções IRS 606.072 748.059
ANPC 441.268 476.107
ISP 398.154 415.777
IVA 270.152 395.423
Diversos 261.157 284.735
Passivos por impostos correntes 12.761.881 14.274.409
Mais/menos valias não realizadas de investimentos 2.999.356 10.414.473
Passivos por impostos diferidos 2.999.356 10.414.473
Passivos por impostos 15.761.237 24.688.881
NOTA 28 – IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOSOs activos e passivos por impostos reconhecidos em Balanço em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 podem ser analisados como segue:
Unidade: Euros
101
Lucro tributável - ano de 2010 e 2011 Taxa
Lucros até 2 milhões de euros 0%
Lucros excedam 2 milhões de euros 2,5%
Imposto sobre o rendimento
A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o rendimento de Pessoas Colectivas.
O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos.
O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2011 foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 25% (2010: 25%), aplicável à matéria colectável da Companhia. Adicionalmente aplica-se 1.5% (2010: 1,5%) de derrama municipal ao lucro tributável.
Adicionalmente, a derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue:
A derrama estadual foi criada pela Lei nº12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Dívida Pública, actualmente em vigor no Art. 87º A do Código do IRC.
O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva.
Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e
Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta os Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio, os seguintes valores relativamente a impostos diferidos:
• Sobre mais valias potenciais de investimentos (idp) – €2.999.356 (2010: €8.640.858)
• Sobre ganhos e perdas actuariais (ida) – €2.186.924 (2010: €1.840.955)
A Companhia tem sido objecto de inspecções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao exercício de 2008, não se constatando ajustamentos significativos às declarações entregues em exercícios anteriores.
O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores.
Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal:
• Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis;
• Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
102 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Resultado antes de imposto 4.618.666 2.112.443
Taxa nominal: 25% + derrama (1,5%+2,5%) 1.339.413 612.608
Custo do IRC 2.192.266 417.826
Imposto corrente 460.772 129.494
Imposto diferido 1.731.494 288.332
Diferença entre taxa nominal e efectiva 852.853 -194.782
Taxa efectiva 47,47% 19,78%
Diferenças permanentes no exercício
Acréscimos
Tributação autónoma 460.772 129.494
Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs 157.311
Correcções relativas a exercícios anteriores 24.804 6.768
Diferença positiva entre o VPT definitivo do Imóvel e o constante do contrato 23.426
Donativos não previstos ou além dos limites legais 16.844 18.211
Despesas de carácter confidencial 1.805
Reintegrações e amortizações não aceites 1.561
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infracções 208 4.570
Outros Custos Não Aceites 26.084 -8.796
712.816 150.247
Deduções
Benefícios Fiscais – Dividendos 130.306 314.085
Benefícios Fiscais – Donativos + Quotizações 66.700 81.270
Outros 9.948
Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs 43.231
Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos 5.283
206.954 443.869
Total das diferenças permanentes 505.862 -293.622
Alterações de estimativa a impostos diferidos 346.991 98.840
Total de diferenças no exercício 852.853 -194.782
2011 2010
Imposto corrente 460.772 129.494
Imposto diferido 1.731.494 288.332
Total do imposto reconhecido em resultados 2.192.266 417.826
Unidade: Euros
O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2011 e 2010 é analisado como segue:
A reconciliação da taxa de imposto de 2011 é a seguinte:
103
Imposto diferido Balanço 2010 Balanço 2011
Variação 2011
Valor reconhecido em Resultado
Valor reconhecido em Capitais Próprios
Imóveis 4.286.395 4.168.511 -117.884
Imparidade 7.282.891 4.040.028 -3.242.863
Prejuízo Fiscal 2.188.841 3.968.748 1.779.907
Provisões não dedutíveis 613.968 672.912 58.944
Movimentos de transição 334.394 167.197 -167.197
Fundos de Pensões -1.064.562 -1.106.961 -42.399
Total ID via Resultado 13.641.927 11.910.434 -1.731.493 0
Mais/menos valias não realizadas de investimentos -8.640.858 -2.999.356 5.641.502
Ganhos e perdas actuarias no Capital Próprio 1.840.955 2.186.924 345.969
Total ID via Capitais Próprios -6.799.903 -812.432 0 5.987.471
A taxa efectiva de 2011 é de 47,47% (em 2010 foi de 19,78%).
Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, dividido por tipo de imposto, com o respectivo movimento registado:
O total de imposto diferido líquido em Balanço é de 11.098.002 euros (2010: 6.842.025 euros), dividido em 11.910.434 euros de Imposto diferido activo que impacta resultados (2010: 13.641.928 de euros); 2.999.356 de euros (2010: 8.640.858 de euros) de imposto diferido passivo resultante de mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira e de 2.186.924 euros (2010: 1.840.955 de euros) de imposto diferido activo resultante de ganhos e perdas actuariais, reconhecidos no Capital Próprio.
O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de 1.731.494 euros (2010: 288.332 euros) de gasto do exercício.
O Prejuízo Fiscal ascende, em 31 de Dezembro de 2011, a 15.874.991 euros, correspondendo 3.968.748 euros de imposto diferido activo, relativamente ao qual foi analisada a respectiva recuperabilidade.
O montante de prejuízos fiscais vence-se como segue:
Unidade: Euros
Ano Prejuízo fiscal Último ano em que pode deduzir o prejuízo
2010 8.544.734 2014
2011 7.330.257 2015
Total 15.874.991
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
104 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Product Long Name Security ID Due Date Notional Market Value2011
Index futures BNP Paribas Securities Services 09-01-2012 14.300.000 563.555
Index futures Morgan Stanley & Co. International PLC 09-01-2012 12.000.000 318.516
Total 26.300.000 882.071
NOTA 29 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
NOTA 30 – OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS
Os Outros passivos financeiros incluem essencialmente depósitos recebidos de resseguradores, dos quais destaca-se o depósito da Axa Cession, no montante de Euros 12.804.213 (2010: Euros 10.991.059), relativo ao programa de resseguro cedido em vigor.
Encontra-se igualmente registado na rubrica Outros, em 31 de Dezembro de 2011, um montante de Euros 882.071 relativo a derivados.
A estratégia seguida nos instrumentos do quadro acima é a cobertura do risco de mercado.
2011 2010
Acréscimos e diferimentos activos Especialização de prémios de resseguro aceite
405.761 195.846
Custos diferidos 359.517 256.555
765.278 452.401
Especialização de prémios de resseguro cedido 4.950.100 4.827.992
Remunerações e encargos a liquidar 2.585.934 3.034.954
Outros acréscimos e diferimentos* 3.510.924 2.808.366
Acréscimo de custos - TSU pré-reformados 2.320.384 2.117.132
13.367.342 12.788.444
*O valor constante na rubrica de acréscimos de custos reflecte os valores a pagar em 2012 de serviços prestados em 2011 de vários fornecedores.
Unidade: Euros
Unidade: Euros
105
NOTA 31 – BENEFÍCIOS CONCEDIDOS A EMPREGADOS
Benefícios de curto prazo
Ver Nota 17.
Plano de benefício definido
Conforme referido na nota 2 nos termos do estabelecido no Contrato Colectivo dos Trabalhadores de Seguros para o sector segurador, cujo texto publicado no Boletim de Trabalho e Emprego (BTE) nº 32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu a responsabilidade de pagar aos seus empregados com contrato de trabalho em vigor à data de 22 de Junho de 1995 que tenham sido admitidos na actividade seguradora até essa mesma data, complementos de reforma por velhice e por invalidez.
O plano de pensões da Axa Portugal ao abrigo do referido CCT é de Beneficio Definido, complementar e independente do regime público da Segurança Social. Anualmente, foi sendo realizada uma avaliação actuarial de forma a monitorizar a performance e adequação dos activos financeiros face às responsabilidades do plano.
Para efeito de aplicação da IAS 19 – Benefícios aos empregados, o custo associado a planos de benefícios atribuídos aos empregados deve ser reconhecido quando o respectivo benefício é auferido, isto é, à medida que o empregado vai prestando serviços, sendo que o diferencial entre o valor das responsabilidades assumidas e os activos adquiridos para cobrir essa responsabilidade deverá estar relevado no balanço da Companhia.
O custo, para efeitos da IAS 19, não corresponde necessariamente ao valor que a Companhia entrega anualmente ao Fundo, sendo dado pelo somatório do custo dos serviços correntes, com o custo dos juros e com o resultado esperado dos activos.
Para reconhecer os ganhos/perdas actuariais a Companhia optou pelo método do “SORIE”, em que os ganhos e perdas actuariais de cada ano são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio.
O método de cálculo do custo do serviço corrente e do valor actual das responsabilidades por serviços passados dos participantes dos benefícios de reforma por velhice e de sobrevivência diferida usado no cenário de financiamento é o “Unit Credit” Projectado.
Os principais pressupostos considerados nos estudos actuariais para 31 de Dezembro de 2011 e 2010 são como segue:
• Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex-empregados da Ourique):
tal que, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora€
P = 0,8 ×14 /12 × R( ) − 0,022 × n × S 60( )
€
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
106 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Para os ex–empregados da Ourique:
tal que,com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
• Pensão de reforma por invalidez:
tal que,com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
• Pensão de pré-reforma:
com P e R, definidos no CCT.
• Pagamento das pensões: As pensões de reforma e de pré-reforma são pagas 14 vezes por ano.
• Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, cabendo à ultima Seguradora a responsabilidade da pensão a pagar.
• Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora.
• Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólices de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários.
Esta transferência de responsabilidades do Fundo para as apólices cessou no ano de 2010, pelo que não se têm registado novas adesões nas apólices de rendas vitalícias e de rendas temporárias (com excepção dos beneficiários das rendas temporárias que atingem a idade de reforma e transitam para as apólices de rendas vitalícias).
Veículo de financiamento utilizado:
O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de rendas temporárias (pré-reformas) e vitalícias (reformados) (risco transferido para a Axa Vida).
Valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano:
A quantia de activos financeiros é de 32.252.615 euros (2010: 33.702.052 euros) e a taxa de rendibilidade foi de -0,15% (2010: 2,03%).
A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento:
O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 9.982.366 euros (2010: 14.173.143 euros) e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 22.747.661 euros (2010: 20.221.737 euros).
€
P = 14 /12 × R( ) − 0,022 × n × S 60( )
€
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8
€
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8
€
P = 0,022 × t ×14 /12 × R( ) − 0,022 × n × S 60( )
€
P = 0,8 × R ×14
107
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos:
Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor dos activos do plano com os activos e passivos reconhecidos no balanço:
Quantias reconhecidas no exercício corrente em capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais:
O valor de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2011 foi de 719.209 euros (2010: 182.428 euros), líquido de imposto diferido.
Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas:
Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 2.924.283 euros (2010: 1.984.393 euros).
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano:
Unidade: Euros
2011 2010
Saldo inicial 34.394.881 37.548.615
Custo do serviço corrente 401.183 613.356
Custo de juros 1.499.617 1.652.139
Ganhos e perdas actuariais -965.626 -489.484
Benefícios pagos -3.070.476 -2.833.412
Transferências 0 -2.096.334
Cortes e liquidações 470.477 0
Saldo final 32.730.026 34.394.881
2011 2010
Responsabilidades 35.654.310 36.379.273
Activos 32.325.615 33.702.052
Insuficiência contabilística reconhecida no passivo 3.328.694 2.677.221
2011 2010
Saldo inicial 33.702.052 36.774.970
Retorno esperado dos activos 1.632.344 1.776.132
Ganhos e perdas actuariais -1.898.305 -1.141.627
Contribuições do empregador 1.780.000 1.220.883
Benefícios pagos -3.070.476 -2.833.412
Transferências 180.000 -2.096.334
Saldo final 32.325.615 33.702.052
2011 2010
Custo do serviço corrente 401.183 613.356
Custo de juros 1.499.617 1.652.139
Retorno esperado dos activos -1.632.344 -1.776.132
Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações
470.447 0
Total 738.903 489.363
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
108 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Categoria de investimentos Valor 2011Percentagem
2011Valor 2010
Percentagem 2010
TÍTULOS DE RENDIMENTO VARIÁVEL 5.163.458 12% 7.051.812 16%
TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO 36.017.202 86% 33.853.708 78%
NUMERÁRIO, DEP. EM INST. DE CRÉDITO E APLICAÇÕES NO MMI 210.682 1% 1.461.717 3%
OUTROS 717.389 2% 1.188.477 3%
GESTÃO DE FUNDOS DE PENSÕES 42.108.732 100% 43.555.714 100%
Quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em capital próprio:
O valor acumulado de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio em 2011 é de 5.226.378 euros (2010: 4.507.168 euros), líquido de imposto diferido.
A quota-parte da Companhia no Fundo é de 32.325.615 euros (2010: 33.702.052 euros). A Companhia representa cerca de 77% (2010: 77%) do total deste fundo.
Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos:
A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro.
Indicação do retorno real dos activos do plano:
O retorno real dos activos do plano é de -265.961 euros (2010: 634.506 euros). A percentagem de retorno dos activos foi de -0,15% (2010: 2,03%), conforme descrito anteriormente.
Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados:
i. Taxa de desconto é de 3,40% (2010: 4,36%);
ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 4,938% (2010: 4,9%);
iii. Taxas esperadas de crescimento das remunerações é de 2% (2010: 2%);
iv. Outros pressupostos actuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada:
A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano, que constituem o justo valor do total dos activos do plano:
109
2011 2010 2009 2008 2007
Responsabilidades 35.654.310 36.379.273 39.633.251 34.927.488 40.374.738
Activos 32.325.615 33.702.052 36.774.970 31.012.179 33.282.593
Insuficiência contabilizada no passivo
3.328.694 2.677.221 2.858.281 3.915.309 7.092.145
Tábuas:
• Mortalidade: TV 73-77 (população francesa)
• Invalidez: EKV 80 (população suíça)
• Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 20%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora.
Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 12 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário Responsável.
Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento:
As contribuições efectuadas em 2011 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/2007, designadamente:
a) Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;
b) Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e no subsequente se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.
Indicação do valor das responsabilidades e activos do fundo do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores:
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
110 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Ano civilContribuição
para o PIR (%)
2012 1,00
2013 2,25
2014 2,50
2015 2,75
2016 3,00
2017 e seguintes 3,25
Alteração do plano de benefícios pós-emprego (novo CCT)
• No dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012.
• De acordo com o n.º 1 da clausula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”.
• Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de
2011 será transferido para um plano individual de reforma, em formato ainda por definir.
• A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á:
a) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995 — no ano de 2015;
b) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 — no ano de 2012;
c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 — no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
De acordo com o Anexo V ao novo CCT, o valor anual das contribuições do empregador serão as seguintes:
111
Outros benefícios de longo prazo
• Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41 contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos).
• Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte:
a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia;
b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia;
c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia.
Em 31 de Dezembro de 2011 a Companhia calculou o valor actual do prémio de permanência a liquidar no futuro, não tendo contudo registado a respectiva responsabilidade, a qual é imaterial no contexto das suas contas. Durante 2012, o cálculo será reavaliado e o respectivo valor das responsabilidades será registado nas contas da Companhia.
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
112 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
NOTA 32 – OUTROS CREDORES POR OPERAÇÕES DE SEGUROS E OUTRAS OPERAÇÕES
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Unidade: Euros
Unidade: Euros
2011 2010
Contas a pagar por operações de seguro directo Mediadores de Seguros 9.480.984 7.325.584
Co-Seguradores 6.311.681 5.848.998
Prémios Recebidos Antecipadamente 5.302.799 5.631.731
Estornos a pagar 2.732.894 2.566.066
Segurados 257.190 254.640
Total 24.085.548 21.627.019
Contas a pagar por operações de resseguro Resseguradores 2.330.099 2.674.597
Ressegurados 619.829 633.546
Total 2.949.927 3.308.143
Contas a pagar por outras operações Fornecedores 2.204.137 4.020.688
Outros credores (inferiores, individualmente, a €820 milhares) 2.755.182 3.260.157
Total 4.959.318 7.280.845
Outros credores por operações de seguros e outras operações 31.994.794 32.216.007
Saldo a 31.12.2009 Dotações Utilizações Saldo a
31.12.2010 Dotações Utilizações Saldo a 31.12.2011
Fundap 885.801 949.551 908.700 926.652 1.015.561 956.385 985.828
Outros riscos e encargos 268.355 0 0 268.355 0 65.000 203.355
Impostos 48.010 0 0 48.010 0 0 48.010
Total 1.202.166 949.551 908.700 1.243.017 1.015.561 1.021.385 1.237.193
NOTA 33 – OUTRAS PROVISÕES
No exercício de 2011 e 2010, a rubrica de provisões para outros riscos e encargos apresenta a seguinte movimentação:
113
AccionistaNúmero de acções Percentagem de
participação socialInicio do período Movimento do ano Fim do periodo
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA) 665.424 0 665.424 9.07%
AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA) 166.574 0 166.574 2.27%
AXA, S.A. (Grupo AXA) 6.088.235 0 6.088.235 83.01%
AXA Assurance Vie (Grupo AXA) 394.117 0 394.117 5.37%
Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) 19.811 0 19.811 0.27%
Total 7.334.161 0 7.334.161 100.00%
Unidade: Euros
Unidade: Euros
O resultado por acção de 2011 é de €0,33. Comparado com aquele de 2010 (€0.23), sofreu um aumento de 43,5%, devido ao incremento do resultado líquido do exercício.
A aplicação do resultado líquido do exercício de 2010, resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorrida em 31/03/2011, onde foi deliberada a seguinte aplicação:
O valor inserido na rubrica de Outros Riscos e Encargos respeita a uma provisão para rescisões contratuais de acções interpostas por ex-empregados, que se encontram a decorrer em tribunal.
NOTA 34 – CAPITAL, RESERVAS, OUTRAS RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO DO EXERCÍCIO
Capital social e resultado do exercício
O Capital Social da Axa Portugal, Companhia deSeguros S.A, em 31 de Dezembro de 2011, no valor de €36.670.805, representado por 7.334.161 acções de valor nominal igual a €5, encontra-se integralmente subscrito e realizado. A estrutura accionista de referência manteve-se estável durante o ano de 2011.
Aplicação do Resultado Líquido do Exercício
2010
Resultado do exercício anterior 1.694.617
Aplicação:
Reserva Legal 169.462
Reservas Livres 0
Resultados Transitados 508.385
Dividendos 1.016.770
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
114 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Accionista % CapitalDividendos
(Euros)
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA) 9,07% 92.251
AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA) 2,27% 23.093
AXA, S.A. (Grupo AXA) 83,01% 844.041
AXA Assurance Vie (Grupo AXA) 5,37% 54.638
Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) 0,27% 2.746
Total 100,00% 1.016.770
A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital social.
Com base nos dividendos distribuídos, referidos acima, e considerando que o capital da AXA estava, até à data da distribuição dos resultados, representado por 7.334.161 acções, tal corresponde a um total de dividendos por acção de €0.14, tendo sido distribuído em 2011, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos:
A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2011.
A aplicação de resultados do ano de 2011 a apresentar em assembleia-geral de accionistas será a que a seguir se apresenta:
Face à turbulência dos mercados financeiros, a Companhia decidiu não efectuar qualquer distribuição de dividendos, aumentando assim a sua robustez de capital.
Reservas
Descrição da natureza e da finalidade de cada reserva do capital próprio:
Reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, no valor de 10.342.606 euros em 2011 (2010: 29.796.062 euros), representa as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores.
Reserva por impostos diferidos, no valor de 2.999.356 euros em 2011 (2010: 8.640.858 euros) contém a percentagem de imposto aplicada sobre a reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, para fazer face a impostos potenciais no futuro.
Unidade: Euros
Aplicação do Resultado Líquidodo Exercício
2011
Resultado do exercício anterior 2.426.400
Aplicação:
Reserva Legal 242.640
Reservas Livres 0
Resultados Transitados 2.183.760
Dividendos 0
115
Accionista % Capital
AXA S.A. 83,01%
AXA Corporate Solution Assurance 9,07%
AXA France Vie 5,37%
AXA PORTUGAL - Comp. Seguros de Vida, SA 2,27%
Outros 0,28%
Total 100.00%
Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis, contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991. 2011: 308.442 euros (2010: 308.442 euros).
Outras Reservas, no montante de 14.873.613 euros em 2011 (2010: 15.423.360), apresentam o seguinte detalhe:
• Reserva legal – utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido. Em 31 de Dezembro de 2011 a reserva legal ascendia a 15.653.372 euros (2010: 15.483.910 euros);
• Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e pode ser utilizável para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. 2011: 1.346.252 euros (2010: 1.346.252 euros);
• Prémios de emissão – consideram a diferença entre o valor de subscrição das acções emitidas e o seu valor nominal. 2011: 3.100.366 euros (2010: 3.100.366 euros);
• Reserva para ganhos e perdas actuariais (reserva “SORIE”) – constituída pelos ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido (ver nota 31). 2011: 5.226.378 euros (2010: 4.507.168 euros).
Resultados transitadosInclui o montante de resultados líquidos transitados de anos anteriores. A movimentação das rubricas de capital próprio poderá ser analisada na demonstração de variações no capital próprio.
NOTA 35 – TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS
A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A. em 31 de Dezembro de 2011 tinha a seguinte composição accionista:
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA, constituída de acordo com a lei francesa e residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982 “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA.
A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2010, cerca de 74,28% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).
A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA France Assurance que por sua vez é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions Assurance opera no mercado dos Ramos de Seguros Não Vida (“Property & Casuality”), desenvolvendo
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
116 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e marítimas à escala mundial. No âmbito da sua actividade a AXA Corporate Solutions Assurance providencia produtos globais aos seus clientes, especialmente quando estes estejam localizados em diversas jurisdições nomeadamente nos sub-ramos de outros danos em coisas, responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem como, perdas pecuniárias diversas.
A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A..
A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas, com pouca expressão, sendo membro de empreendimentos conjuntos, caracterizando-se essas entidades pelas seguintes actividades:
• Gaivina (20%) – Empresa de gestão de parque imobiliário. Durante o ano de 2011 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta entidade;
• Plataforma (20%) – Empresa de gestão de cobranças que exerce para a Companhia algumas actividades administrativas. Durante o ano de 2011 ocorreram movimentos quase insignificantes;
• Empresa Artística, SA (96,03%) – Empresa de exploração de salas de espectáculos e actividades conexas. Durante o ano de 2011 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta entidade;
• AXA ITMED Unipessoal Lda (100%) - Empresa tem como objecto social as actividades de programação;
• AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) - É um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhor as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de sinistros;
• A AXA Mediterraneam Systems, AEIE (AXA MED) - É uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha;
• CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E - É um agrupamento complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável que tem por objecto representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. e Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras actividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas;
• A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006. A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura
117
de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objectivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil;
• A AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP;
• AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: a prestação aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, comunicação, qualidade e optimização de processos, em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
118 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Transacções com entidades do Grupo
Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A., (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal.
No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2011:
No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2010:
A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:
• Corporate finance;• Planeamento e estratégia;• Financiamento, gestão de tesouraria e equity
management;• Ratings financeiros;• Assistência técnica
Rendi- mentos
Gastos Balanço
Gie AXA 0 869.911 -6.652
AXA IM 0 282.448 0
Cepres 0 155.465 -1.498
AXA REIM 80.152 108.210 0
AXA Life Europe 0 0 2.845
AXA Portugal Vida 0 0 1.813.603
Seguro Directo Gere 322.794 0 109.987
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE 0 10.387.190 2.190.645
AXA Group Solutions AEIE 0 40.221 0
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal 0 434.348 207.784
AXA MED 0 368.095 38.853
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE 66.116 5.647.597 0
AXA Itmed Unipessoal, LDA 112.500 0 3.088.783
AXA Mediterranean System AEIE, Suc. Portugal
0 545.297 1.162.807
Rendi- mentos
Gastos Balanço
Gie AXA 0 900.532 -14.686
AXA IM 0 516.547 0
Cepres 0 109.486 0
AXA REIM 9.000 273.753 2.390
AXA Life Europe 0 0 10.979
AXA Portugal Vida 0 0 1.248.432
Seguro Directo Gere 463.661 0 125.155
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE 0 10.062.373 413.347
AXA Group Solutions AEIE 0 183 -183
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal 0 363.684 -24.939
AXA MED 0 441.160 3.234
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE 66.116 5.922.680 -810.415
AXA Itmed Unipessoal, LDA 165.750 0 2.506.164
Unidade: Euros
Unidade: Euros
119
Rendi- mentos
Gastos Balanço
AXA CESSIONS 13.399 20.315 -2.467
AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE
0 0 44
INTER PARTNER ASSISTANCE 0 12.931 1.145
AXA ART ESPANHA 27 87 54
AXA CESSIONS – Aceite 2.551 1.483 6.856
Rendi- mentos
Gastos Balanço
AXA CESSIONS 28.799 16.173 -1.136
AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE
1.773 1.339 44
INTER PARTNER ASSISTANCE 0 6.601 460
AXA ART ESPANHA 23 78 56
AXA CESSIONS – Aceite 3.504 5.136 3.361
A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto:
• A gestão de investimentos financeiros;• A criação de produtos de investimento, e• A realização de estudos e a prestação de serviços
no domínio financeiro.
Para além da gestão da carteira efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações, é parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade individualmente, definir a macro – política financeira tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo e a condições do mercado.
A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.
A AXA Life Europe Limited é uma sucursal em Portugal de uma Seguradora do Grupo Axa com sede na Irlanda. Esta empresa explora em Portugal, o seguro de vida.
AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito português que exerce a actividade de comercialização de seguros de Vida no território Português, pertencente ao Grupo Axa, cuja casa-mãe se situa em França.
AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal detida pela Axa Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 07 de Julho de 2007. Tem por objecto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional.
As transacções com resseguradoras do Grupo em 2011, são:
As transacções com resseguradoras do Grupo em 2010, são:
Unidade: Milhares de Euros
Unidade: Milhares de Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
120 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.
O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente 3.216.914 euros (2010: 4.467.336 euros), 328.861 euros (2010: 219.544 euros) e 159.692 euros (2010: 165.262 euros).
As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado. No exercício de 2011 totalizaram respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 161 mil euros (2010: 161 mil euros), 18 mil euros (2010: 42 mil euros) e 129 mil euros (2010: 162 mil euros), respectivamente.
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos membros do Conselho de Administração e Fiscal.
Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2011, foram de 10.800 euros (2010: 10.800 euros) para o respectivo Presidente, 4.800 euros (2010: 4.800 euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2010: 3.600 euros) para o 2º vogal.
Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados na rubrica de trabalhos especializados. Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam, em 2011, a 88.732 euros (2010: 76.775 euros), incluindo IVA, tendo compreendido o trabalho de revisão legal das contas, a revisão dos relatórios e mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP e, adicionalmente, a revisão do relatório sobre os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno. O incremento verificado resulta do aumento de horas despendidas com a revisão dos novos requisitos de divulgação impostos pela Norma Regulamentar nº 22/2010, de 16 de Dezembro.
121
NOTA 36 – GESTÃO DE RISCOS DE ACTIVIDADE
Com base na definição estratégica dos segmentos alvos, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento.
A avaliação, os testes e eventuais alterações no Sistema de Gestão de Riscos são devidamente planeados, continuamente revistos e documentados. Neste âmbito é reportado anualmente desde 2008 o Relatório Anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e de Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º1 do art.º 19º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal.
Quanto à política de aceitação de riscos é definida conforme os segmentos alvos e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de Subscrição.
No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 2, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinistros implementadas.
A monitorização da carteira de contratos de seguro, por ramo permite acompanhar a adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo, (ii) análises casuísticas, (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros), matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das Provisões Técnicas.
Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a politica de resseguro. Dessa definição consta: os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal.
Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de “refresh” dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto.
Risco de seguro
O risco específico de seguro é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios, reservas e catastrófico, após o efeito do resseguro, através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC) e valor intrínseco do portfolio da Empresa.
Neste contexto, o comportamento do mercado e dos clientes, o critério de subscrição e as características dos
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
122 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Análise 2011 Acidentes de
trabalho
Acidentes pessoais
Saúde Incêndio e outros danos
Automóvel Transportes Resp civil
Diversos Total
Racio sinistralidade 97,4% 22,9% 97,6% 68,7% 70,8% 43,0% 38,6% -24,3% 75,3%
Rácio despesas 28,3% 33,7% 19,1% 34,4% 35,1% 31,7% 36,5% 31,2% 32,6%
Rácio combinado 125,7% 56,6% 116,7% 103,1% 105,8% 74,7% 75,1% 6,8% 107,8%
prémios em carteira constituem dados necessários para a modelização das duas variáveis, prémios e reservas e, por consequência, aferir da necessidade de capital. Outros dados, como o risco longevidade e mortalidade são considerados, designadamente para o ramo Acidentes de Trabalho. Os montantes estimados de novo negócio e de renovações bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente obtidos neste modelo e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização.
Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real.
A monitorização do risco é efectuada trimestralmente. Adicionalmente, apresenta-se uma análise tendo por base os seguintes rácios:
O risco específico de seguros a 31 de Dezembro de 2011 era de 107 milhões de euros, após diversificação (2010: 90 milhões de euros), sendo de 67 milhões de euros para a componente de reserva (2010: 58 milhões de euros), de 44 milhões de euros para a componente de prémios (2010: 50 milhões de euros) e de 10 milhões de euros para risco catastrófico (2010: 14 milhões de euros). O efeito de diversificação do risco específico de seguros ascende a -14 milhões de euros (2010: -33 milhões de euros).
Q4 2011 - AXA Portugal - P&C - P&C risk factors contribution in STEC scenario and neighbouring scenarios (99,5%, in EUR m)
5thhigher
Scenario
4thhigher
Scenario
3rdhigher
Scenario
2ndhigher
Scenario
1sthigher
Scenario
OriginalSTEC
Scenario
1stlower
Scenario
2ndlower
Scenario
3rdlower
Scenario
4thlower
Scenario
5thlower
Scenario
Average Risk Factors stand-
alone STEC scenarios
STEC Reserve 48 68 67 71 44 65 64 89 66 80 69 67 67
STEC Premium 66 42 43 38 66 45 46 18 40 27 37 43 44
STEC Cat -3 -3 -2 -2 -3 -2 -3 -2 0 -2 -3 -2 10
Total 111 108 108 107 107 107 107 106 105 105 103 107 107
123
Análise 2010 Acidentes de
trabalho
Acidentes pessoais
Saúde Incêndio e outros danos
Automóvel Transportes Resp civil
Diversos Total
Racio sinistralidade 94,1% 34,1% 83,9% 87,3% 66,6% 54,1% 11,1% 104,6% 74,2%
Rácio despesas 26,5% 30,5% 15,8% 31,4% 30,9% 47,3% 33,3% 27,9% 29,3%
Rácio combinado 120,5% 64,6% 99,7% 118,7% 97,6% 101,4% 44,4% 132,5% 103,4%
Comentamos de seguida a sua evolução:
• O rácio de sinistralidade teve uma evolução negativa de 1,1 p.p., relativamente ao ano anterior, devido ao aumento dos custos com sinistros líquidos de resseguro (apesar da melhoria dos custos com sinistros de seguro directo, como resultado da aplicação de políticas e procedimentos de selecção e gestão da carteira e na melhoria da gestão das operações de sinistros), assim como pela redução dos prémios adquiridos.
• O rácio de despesas teve um comportamento negativo de 3,3 p.p. essencialmente devido aos custos com saídas de colaboradores por Rescisões e Pré-reformas
• Por consequência, o rácio combinado aumentou 4,4 p.p.
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
124 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Análise de sensibilidades 2011
Títulos Rendimento Variável Titulo Rendimento Fixo
Impacto no Resultado
Impacto na Res. Reav.
Impacto no Resultado
Impacto na Res. Reav.
+ 10% no mercado de acções -2.115 2.115 0 0
- 10% no mercado de acções 2.032 -2.032 0 0
+ 25% no mercado de acções -5.287 5.287 0 0
- 25% no mercado de acções 4.136 -4.136 0 0
+100 bps na taxa de juro 0 0 0 -13.233
-100 bps na taxa de juro 0 0 0 14.718
Análise de sensibilidades 2010
Títulos Rendimento Variável Titulo Rendimento Fixo
Impacto no Resultado
Impacto na Res. Reav.
Impacto no Resultado
Impacto na Res. Reav.
+ 10% no mercado de acções -493 4.344 0 0
- 10% no mercado de acções 469 -4.063 0 0
+ 25% no mercado de acções -1.834 10.859 0 0
- 25% no mercado de acções 978 -8.705 0 0
+100bps na taxa de juro 0 0 0 -13.573
-100bps na taxa de juro 0 0 0 15.250
Riscos financeiros
Risco de mercado
O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação das taxas de juro, taxas de câmbio e preços de acções.
O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas dentro das quais se
destaca o Capital Económico de curto prazo.
Apresentam-se em seguida um conjunto de informação quanto à exposição dos instrumentos financeiros ao risco de mercado e respectiva comparação com o ano anterior:
125
Tipo Activo 2011 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total
Títulos de rendimento Fixo 117.616 257.593 0 375.209
Títulos de rendimento Variável 11.479 5.925 4.638 22.042
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda 16.795 12.192 4.275 33.262
Total 145.890 275.710 8.913 430.513
Tipo Activo 2010 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total
Títulos de rendimento Fixo 286.574 96.419 0 382.993
Títulos de rendimento Variável 40.906 8.473 3.401 52.780
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda 22.393 5.911 2.789 31.093
Total 349.873 110.803 6.190 466.866
Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes, de agentes de mercado existentes, para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valorização interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou referencias observáveis de mercado, tais como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito.
O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas:
Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo.
Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
Unidade: Milhares de Euros
Unidade: Milhares de Euros
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
126 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Exposição ao risco de mercado
Títulos de rendimento variável por tipo de indústria
2011 2010
Instituições Financeiras 323 5.346
Consumo 5.841 16.071
Energia 1.709 3.991
Comunicações 1.142 1.555
Industriais 1.359 12.108
Utilitárias 349 3.322
Bens de Consumo 783 5.254
Tecnológicas 640 2.560
Outras 5.383 2.573
Total 17.529 52.780
Análise às mais e menos valias potenciais
2011 2010
Justo Valor Mais valia potencial
Menos valia potencial Justo Valor Mais valia
potencialMenos valia
potencial
Títulos de rendimento fixo 375.209 12.989 11.972 382.993 16.618 6.583
Títulos de rendimento variável 22.042 4.142 223 52.780 15.825 0
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda 33.262 5.772 1.219 31.093 3.942 6
A Companhia apresenta no conjunto do seu portfolio, uma mais valia potencial de 10.342 milhares de euros (2010: 29.796 milhares de euros), já liquida das perdas potenciais antecipadas registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores.
Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.
O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 para o risco de mercado, após diversificação, totalizava 31 milhões de euros (2010: 46 milhões de euros). A decomposição deste montante por tipo de risco apresenta os seguintes montantes:
- taxa de juro - 6 milhões de euros (2010: 9 milhões de euros)- spread - 10 milhões de euros (2010: 14 milhões de euros)- acções e private equity - 6 milhões de euros (2010: 27 milhões de euros)- investimentos imobiliários - 15 milhões de euros (2010: 14 milhões de euros)- cambial - 11 milhões de euros (2010: 7 milhões de euros)- volatilidade - 0 milhões de euros (2010: 2 milhões de euros)- diversificação - -18 milhões de euros (2010: -26 milhões de euros)
Unidade: Euros
Unidade: Milhares de Euros
127
Total STEC Scenarios (99,5%)
5thhigher
Scenario
4thhigher
Scenario
3rdhigher
Scenario
2ndhigher
Scenario
1sthigher
Scenario
TotalSTEC
Scenario
1stlower
Scenario
2ndlower
Scenario
3rdlower
Scenario
4thlower
Scenario
5thlower
Scenario
Average
IR EUR 1yr -10 bps -7 bps -3 bps 12 bps -7 bps -8 bps -9 bps -7 bps -6 bps -9 bps -9 bps -6 bps
IR EUR 5yr -42 bps -19 bps 25 bps 12 bps -15 bps 14 bps -17 bps -9 bps 17 bps -18 bps -23 bps -7 bps
IR EUR 10yr -86 bps -45 bps 66 bps 8 bps -29 bps 36 bps -44 bps -11 bps 31 bps -26 bps -38 bps -13 bps
IR EUR 20yr -96 bps -50 bps 55 bps -7 bps -30 bps 55 bps -48 bps -9 bps 41 bps -45 bps -23 bps -14 bps
IR EUR 30yr -87 bps -49 bps 26 bps -9 bps -35 bps 39 bps -46 bps -10 bps 41 bps -54 bps -21 bps -19 bps
IR USD 1yr -20 bps -17 bps 2 bps -10 bps -4 bps -16 bps 0 bps -68 bps -14 bps -10 bps -2 bps -2 bps
IR USD 5yr -33 bps -36 bps 8 bps -0 bps -16 bps 33 bps -19 bps 10 bps 17 bps -12 bps -5 bps -5 bps
IR USD 10yr -72 bps -76 bps -7 bps -11 bps -35 bps 38 bps -39 bps -5 bps 38 bps -17 bps -27 bps -19 bps
IR USD 20yr -81 bps -87 bps -31 bps -18 bps -53 bps 2 bps -53 bps -17 bps 33 bps -25 bps -52 bps -35 bps
IR USD 30yr -96 bps -100 bps -51 bps -25 bps -59 bps -12 bps -73 bps -14 bps 47 bps -41 bps -63 bps -44 bps
Spread EUR AAA 20 bps 21 bps 94 bps 2 bps 34 bps 11 bps 27 bps 24 bps 75 bps 59 bps -0 bps 33 bps
Spread EUR AA 6 bps 49 bps 80 bps 10 bps 82 bps -4 bps 64 bps 37 bps 92 bps 23 bps 10 bps 41 bps
Spread EUR A 41 bps 150 bps 143 bps 38 bps 133 bps 35 bps 120 bps 115 bps 142 bps 69 bps 105 bps 99 bps
Spread EUR BBB 126 bps 323 bps 180 bps 165 bps 245 bps -45 bps 71 bps 429 bps 366 bps 222 bps 234 bps 210 bps
Spread EUR HY 529 bps 912 bps 678 bps 668 bps 819 bps 153 bps 1115 bps 1622 bps 2082 bps 676 bps 701 bps 905 bps
Spread USD AAA 3 bps -7 bps 123 bps 24 bps 49 bps 9 bps 45 bps 62 bps 94 bps 53 bps 26 bps 44 bps
Spread USD AA -0 bps 39 bps 81 bps 80 bps 141 bps 6 bps 30 bps 91 bps 72 bps 23 bps 78 bps 59 bps
Spread USD A 35 bps 114 bps 148 bps 150 bps 188 bps 41 bps 100 bps 170 bps 145 bps 97 bps 161 bps 123 bps
Spread USD BBB 106 bps 164 bps 193 bps 223 bps 367 bps 49 bps 98 bps 272 bps 221 bps 205 bps 194 bps 190 bps
Spread USD HY 530 bps 1035 bps 731 bps 494 bps 1079 bps 349 bps 476 bps 1366 bps 1258 bps 603 bps 1077 bps 818 bps
Equity EUR -42% -9% -40% -39% -34% -20% -51% -47% -46% -51% -46% -39%
Equity USD -27% -35% -37% -43% -32% -20% -39% -53% -53% -39% -46% -39%
FX USD/EUR -3% -4% 12% 32% 21% 14% 10% 28% 6% 21% 21% 14%
FX JPY/EUR 3% 12% 28% 36% 39% 6% 6% 15% 3% 35% 15% 18%
Real Estate -15% -13% -13% -9% -8% -22% -11% -4% -12% -6% -9% -11%
Hedge Funds -7% -12% -28% -23% -18% -19% -22% -43% -39% -27% -23% -24%
Privaty Equity -55% -14% -35% -23% -15% -41% -30% -18% -21% -26% -30% -28%
Q4 2010 - Market Risk Category Contributions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99,5%, in EUR bn)
5thhigher
Scenario
4thhigher
Scenario
3rdhigher
Scenario
2ndhigher
Scenario
1sthigher
Scenario
TOTALSTEC
Scenario
1stlower
Scenario
2ndlower
Scenario
3rdlower
Scenario
4thlower
Scenario
5thlower
Scenario
Average STECScenarios byrisk category
Interest Rates 7,0 3,8 -1,1 1,0 2,5 -2,4 3,5 0,4 -2,4 4,2 0,8 1,6 5,8
Spread 3,7 9,9 9,4 3,6 9,3 2,7 7,6 8,8 11,6 8,1 6,3 7,4 10,1
Equity 1,2 2,7 2,1 2,1 1,8 0,9 1,9 2,8 3,2 1,3 2,3 2,0 2,4
FX -1,0 -1,0 4,1 10,4 6,8 4,5 3,4 9,3 1,9 6,8 6,9 4,7 10,6
Volatility 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Real Estate 14,8 12,9 13,3 9,7 8,1 20,8 10,7 4,6 12,3 5,8 9,3 11,1 14,8
Hedge Funds 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Private Equity 5,3 2,8 2,9 3,1 1,4 3,7 3,0 3,2 3,6 3,4 3,6 3,3 4,3
Total 31,1 31,0 31,0 30,7 30,7 30,5 30,5 30,4 30,4 30,2 30,2 30,6 30,5
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
128 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Exposição ao risco de crédito
2011 2010
Obrigações do Estado
Outros títulos de
rendimento fixo
Total Obrigações do Estado
Outros títulos de
rendimento fixo
Total
AAA 8.250 37.038 45.288 29.552 45.881 75.433
AA + 0 2.503 2.503 30.267 10.473 40.740
AA 0 31.759 31.759 0 36.719 36.719
AA - 82.194 36.628 118.822 23.882 39.164 63.046
A + 0 32.557 32.557 0 52.631 52.631
A 40.388 43.573 83.961 20.592 28.791 49.383
A - 0 26.269 26.269 4.865 29.739 34.604
BBB + 0 9.966 9.966 0 18.496 18.496
BBB 0 4.048 4.048 0 7.624 7.624
BBB - 0 0 0 0 3.270 3.270
BB+ 19.455 581 20.036 0 0 0
B 0 0 0 0 1.047 1.047
Total 150.287 224.922 375.209 109.158 273.835 382.993
Ver adicionalmente análise de sensibilidade preparada no ponto do risco de mercado.
Risco de crédito /risco de spread
O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos.
Risco de taxa de Juro
As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os activos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes.
As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos/ metodologia EIOPA e resultados das análises QIS, o cálculo do P&C value que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco.
Unidade: Milhares de Euros
129
A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 52.9% (2010: 56,4%) do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e 90,9% (2010: 92,1%) com rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes, tem um risco reduzido.
No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 23 milhões de euros (2010: 7 milhões de euros).
Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo.
Risco de concentração/diversificação
Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating.
Risco de volatilidade
O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido as opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade.
Risco de liquidez
O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais
dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis.
A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo.
O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificados as necessidades e respectivas fontes de financiamento.
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
130 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Exposição ao risco de liquidez
2011 2010
Títulos de rendimento
fixoEmpréstimos Total
Títulos de rendimento
fixoEmpréstimos Total
Inferior a 1 ano 27.066 0 27.066 31.134 0 31.134
Entre 1 e 2 anos 71.221 0 71.221 106.791 0 106.791
Entre 2 e 5 anos 98.989 22 99.011 132.254 69 132.323
Entre 5 e 10 anos 77.969 0 77.969 39.945 0 39.945
Mais de 10 anos 99.967 0 99.967 72.869 0 72.869
Total 375.211 22 375.233 382.993 69 383.062
Unidade: Milhares de Euros
A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
Risco operacional
Durante o ano de 2011, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura, nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como a calibração do framework definido para a gestão do risco operacional, o qual obriga à implementação dos seguintes requisitos:
a) Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e calculo anual do capital económico afecto;
b) Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais;
c) Estabelecimento de uma política de risk appetite / risk tolerance;
d) Implementação de acções de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais;
e) Implementação do modelo de Governance.
Os requisitos enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados sendo alvo de monitorização continua em sede do Comité referenciado. No que concerne aos requisitos descritos na alínea c), durante o ano de 2011:
• Foram validados os limites do risk appetite para entidade;
• No âmbito de risk tolerance, foram encetados esforços pela gestão local para identificar e implementar Key Risk Indicators, de forma a alinhar a entidade com os quesitos regulatórios, bem como com os objectivos definidos pelo departamento de Risk Management do Grupo AXA.
Em complemento a toda a informação descrita, relevamos a importância de estarem implementados e disseminados pela entidade políticas/procedimentos em matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética.
131
NOTA 37 – COBERTURA DA MARGEM DE SOLVÊNCIA
De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos pela
A descida de 23% da margem de solvência em 2011 deve-se na sua maior parte à diminuição da reserva de reavaliação dos títulos avaliados ao justo valor, face à descida das cotações dos títulos nos mercados financeiros.
Norma 6/2007-R, alterada pela Norma Regulamentar 12/2008-R, emitida pelo Instituto de Seguros de Portugal.Assim, a Companhia apresenta a seguinte evolução da sua margem de solvência:
2011 2010 2010/2011
Capital 36.670.805 36.670.805 0,0%
Reservas 22.525.304 36.887.006 -38,9%
Resultados transitados 30.341.562 29.833.176 1,7%
Resultado do exercício, líquido de dividendos 2.426.400 677.847 258,0%
Outros Elementos 2.321.127 4.237.849 -45,2%
Margem de solvência disponível 94.285.199 108.306.683 -12,9%
Margem de solvência exigida Não Vida 56.554.540 57.042.066 -0,9%
Excesso/(insuficiência) da margem de solvência Total 37.730.658 51.264.617 -26,4%
Cobertura 166,7% 189,9% -23,2%
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
132 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Obrigações Futuras até 1 ano
Obrigações Futuras de 1 a 5 anos
Obrigações Futuras até 1 ano
Obrigações Futuras de 1 a 5 anos
Alugueres Operacionais Viaturas 315.664 698.289 262.605 176.731
Total 315.664 698.289 262.605 176.731
NOTA 38 – COMPROMISSOS
Locações
Durante o ano de 2011, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:
• Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal;
• Arval Service Lease – Aluguer e Gestão Automóvel SA.
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
Subscrição de unidades de participação
A Companhia acordou com a Casa Mãe, subscrever Unidades de Participação a serem emitidas no futuro, de 8 Private Equities do Grupo Axa, no valor de 1.2 milhões de euros, até 2025.
NOTA 39 – ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS
A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nocional de 51 milhões de euros para cobrir o risco de taxa de inflação e outro contrato de derivados no valor nocional de 26 milhões de euros para cobrir o risco de volatilidade das cotações de mercado, conforme pode ser observado na nota 20 e 30.
NOTA 40 – AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS
De acordo com as disposições legais vigentes, a Companhia é obrigada a afectar os seus investimentos e outros activos pelo total das provisões técnicas, de acordo com os limites estabelecidos pelo ISP.
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a afectação dos investimentos e de outros activos é analisada na página seguinte.
133
Natureza dos investimentos e outros activos
Seguros dos ramos não vida
Não afectos Total 2011
Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem 9.796.160 0 9.796.160
Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos 0 3.979.899 3.979.899
Activos financeiros detidos para negociação 623.725 0 623.725
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0 908.296 908.296
Activos disponíveis para venda 424.734.792 4.230.317 428.965.109
Empréstimos e contas a receber 6.180.961 0 6.180.961
Terrenos e edifícios 38.140.759 0 38.140.759
Outros activos tangíveis 1.099.542 4.398.169 5.497.711
Outros activos 42.331.971 159.971.295 202.303.267
Total de Activos 522.907.911 173.487.976 696.395.887
Total de Provisões técnicas 522.179.678 0 522.179.678
Natureza dos investimentos e outros activos
Seguros dos ramos não vida
Não afectos Total 2011
Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem 32.824.999 0 32.824.999
Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos 0 3.979.899 3.979.899
Activos financeiros detidos para negociação 1.089.475 0 1.089.475
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0 652.281 652.281
Activos disponíveis para venda 462.778.456 2.974.642 465.753.099
Empréstimos e contas a receber 2.625.392 0 2.625.392
Terrenos e edifícios 39.704.114 0 39.704.114
Outros activos tangíveis 519.444 2.424.098 2.943.542
Outros activos 34.800.243 160.839.616 195.639.859
Total de Activos 574.342.123 170.870.536 745.212.659
Total de Provisões técnicas 553.448.890 0 553.448.890
NOTA 41 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NÃO DESCRITOS EM PONTOS ANTERIORES
Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações
financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais nas mesmas.
Afectação dos investimentos e outros activos, em 31 de Dezembro de 2010:
SOCIEDADE NÃO VIDA Anexo Não Vida>
134 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
135SOCIEDADE NÃO VIDA Actas>
136 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
137SOCIEDADE NÃO VIDA Actas>
138 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
139SOCIEDADE NÃO VIDA Actas>
III.141 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA142 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO143 - ANÁLISE ECONÓMICA145 - ANÁLISE FINANCEIRA149 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO150 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012150 - CONSIDERAÇÕES FINAIS151 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS152 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 174 - ANEXO VIDA
sociedade vida
141
ACTIVIDADE DA COMPANHIA
O ano 2011 foi dominado pela crise da dívida soberana portuguesa que, aliada à fragilidade do sistema bancário, culminou num programa de auxílio externo e consequente aplicação de um pacote de medidas severas que visaram, desde logo, a consolidação orçamental e o equilíbrio das contas públicas. Por conseguinte, estas medidas de natureza restritiva condicionaram largamente o crescimento económico. Acresceu ainda a instabilidade dos mercados, sobretudo no segundo semestre do ano, e que afectou particularmente o sector financeiro e por consequência as actividades de Vida.
É neste contexto altamente penalizante, de subida contínua da taxa de desemprego, de agravamento da carga fiscal de famílias e empresas com consequente redução do rendimento disponível e do consumo, que se enquadraram as actividades da companhia em 2011.
Deste modo, destacam-se como factos marcantes:
• Lançamento do site “Protecção PME” e “Pack PME Grande Valor” com reforço do posicionamento no mercado português, passando a AXA a deter 18,3% deste mercado (17,3% no ano anterior);
• Lançamento do novo www.axa.pt, um site
apelativo, inovador, próximo do cliente e com novas funcionalidades a pensar nas suas necessidades;
• Reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e aumento do seu nível de satisfação (Scope Cliente sobe de um índice global de 75 para 76);
• Consolidação da estratégia global de Multiacesso de modo a aumentar o nível de serviço prestado aos clientes;
• Focalização das redes comerciais para a venda de produtos vida risco, para além do refrescamento do produto Universal Life, seguindo a aposta estratégica em produtos com menor exposição ao risco financeiro;
• Novas Soluções Vida (unit-linked) - “Maximus Fundos Internacionais”; “Invest 25 Normalizado” - e produtos
direccionados à poupança e reforma do segmento corporate “Soluções Empresas”;
• Destaque ainda para a mudança de Sede em Lisboa, do Marquês do Pombal para o Parque das Nações, um edifício moderno, funcional e em linha com os valores e cultura AXA;
• No que respeita ao desenvolvimento dos colaboradores, prosseguiu-se com o reforço de competências através da Academia AXA, com destaque para a certificação de sinistros, o curso superior AXA, os programas de certificação de agentes e a formação e-learning; Igualmente promoveu-se a gestão de talentos através da integração de novos colaboradores para funções chave, e a concretização da mobilidade interna e internacional;
• O índice global de satisfação dos colaboradores manteve-se a um nível elevado, de acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo Grupo AXA (Scope);
• Do mesmo modo, evoluiu de forma muito positiva a relação com distribuidores, especialmente no que concerne as redes proprietárias;
• Ao nível da responsabilidade corporativa, continuámos a apostar nas nossas parcerias e práticas internas, nomeadamente através da Fundação AXA Corações, recebendo a AXA Portugal o reconhecimento, pelo segundo ano consecutivo, da entidade do Grupo com maior nível de maturidade nesta temática.
SOCIEDADE VIDA Actividade da Companhia>
142 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO
AXA VIDA 2010 2011 VARIAÇÃOPrémios Emitidos [1] 219.896 202.193 -8,1%
Resultado Operacional [2] 18.944 22.037 16,3%
Resultado Líquido 13.124 11.441 -12,8%
Capital Próprio 94.485 79.205 -16,2%
Activo Líquido Total 1.250.275 1.172.217 -6,1%
Provisões Técnicas [3] 1.063.578 1.016.307 -4,4%
N.º de Contratos em Carteira 190.462 179.735 -5,6%
N.º de Colaboradores 63 63 0,0%
Rácios de Produtividade
Prémios Emitidos [1] / N.º Colaboradores 3.490 3.209 -8,1%
N.º Contratos em vigor / N.º Colaboradores 3.023 2.853 -5,6%
Rácios de Rendibilidade
Resultado Operacional [2] / Prémios Emitidos [1] 8,62% 10,90% 2,3 pts
Resultado Líquido / Prémios Emitidos [1] 5,97% 5,66% -0,3 pts
Resultado Líquido / Activo Líquido 1,05% 0,98% -0,1 pts
Resultado Líquido / Capital Próprio 13,89% 14,44% 0,6 pts
Rácios de Eficiência
Custos de Exploração / Provisões Técnicas 1,34% 1,27% -0,1 pts
Custos com Sinistros [4] / Prémios 105,8% 106,7% 0,9 pts
Rácio de Eficiência 62,1% 63,3% 1,2 pts
Rácio de Solvência
Grau de Cobertura das Responsabilidades 159,3% 161,7% +2,4 pts
(1) Seguro directo e resseguro aceite(2) Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto(3) Exclui provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro(4) Inclui provisão matemática e outras provisões técnicas, bruto de resseguro
Unidade: Milhares de Euros
143
Prémios emitidos seguro directo 2010 2011Vida Individual 191.217 176.045
Vida Colectivo 26.739 24.566
TOTAL 217.956 200.610
No ano de 2011, a Produção de Seguro Directo ascendeu a 200.610 milhares de euros, correspondendo a um decréscimo de 8,0% face a 2010.
O segmento individual, que corresponde a 87,8% dos prémios emitidos, sofreu uma quebra de 7,9% enquanto o segmento colectivo, com uma representação de 12,2%, decresceu 8,1%. De destacar, por opção estratégica de não comercia-lização de alguns produtos, o decréscimo dos produtos financeiros e de reforma no montante de 14.628
Produção
Unidade: Milhares de Euros
milhares de euros (-8,1%). Contudo, ao nível dos produtos de Protection (Risco incluindo Universal Life) assistimos a um crescimento de 6%, em linha com a estratégia definida.
O Resseguro Aceite ascendeu a 1.583 milhares de euros, correspondente a uma diminuição de 18,4% face ao ano transacto.
ANÁLISE ECONÓMICA
SOCIEDADE VIDA Actividade Económica>
2010 2011Vida Individual 192.423 235.744
Vida Colectivo 16.925 17.837
TOTAL 209.349 253.581
Unidade: Milhares de Euros
Custos com Sinistros
[19] Os valores dos custos com sinistros de seguro directo não incluem os custos por natureza a imputar. Os custos indirectos da função sinistros ascendem a 440 milhares de euros..
144 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2010 2011Vencimentos 122.173 103.518
Resgates 67.965 129.960
Sinistros 10.005 9.620
Rendas e outras prestações 9.206 10.483
TOTAL 209.349 253.581
Custos com Sinistros (naturezas)
Este aumento deveu-se a um incremento de 61.995 milhares de euros de resgates face ao ano anterior, os quais representaram 51,3% do total de sinistros, para um montante de 129.960 milhares de euros.
No que respeita ao montante de vencimentos, estes atingiram os 103.518 milhares de euros, correspondendo a 40,8% do total dos custos com sinistros e com evolução favorável face ao ano anterior (menos 18.655 milhares de euros). As boas práticas quanto às políticas de reinvestimento permitiram uma taxa de retenção de capitais vencidos de 40%.
Por fim, os outros custos com sinistros registaram um aumento de 4,6% correspondente a 892 milhares de euros.
Por fim, os outros custos com sinistros registaram um aumento de 4,6% correspondente a 892 milhares de euros.
Numa relação com as provisões matemáticas (com inclusão das provisões técnicas relativas a produtos unit-linked) o peso dos custos com sinistros aumentou de 20,1% em 2010 para 25,3% em 2011. Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaram-se em 1.015 milhares de euros, representando uma redução de 4,2% face a 2010.
Resseguro Cedido O saldo da conta ascendeu a 1.009 milhares de euros em 2011, a favor da empresa, o que representou uma
melhoria de 378 milhares de euros face ao ano anterior. Este resultado decorreu de um aumento da carga de sinistros recuperada em 822 milhares de euros.
Custos AdministrativosO total dos custos administrativos ascendeu a 4.348 milhares de euros (dos quais 26 milhares de euros correspondem às comissões de cobrança), representando 2,2% dos prémios emitidos.
Custos de Aquisição Os custos de aquisição ascenderam a 10.254 milhares de euros, representando 5,1% do total de prémios emitidos, dos quais:
• As comissões de mediação e restantes custos de aquisição directos atingiram um valor de 5.702 milhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de 2,8%.
• As despesas de aquisição imputadas foram de 4.552 milhares de euros e representavam 2,3% dos prémios emitidos.
145
2010 2011Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 27.929 6.414
Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas 38.033 36.676
Activos disponíveis para venda 1.123.694 1.060.388
Terrenos e edíficios 37.890 37.352
Outros activos 2.075 1.946
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 1.229.621 1.142.777
A carteira de investimentos variou negativamente face a 2010 no montante de 86.844 milhares de euros, correspondendo a uma redução de 7,1%.
A rubrica activos mobiliários reduziu 64.791 milhares de euros, em resultado da redução das provisões técnicas, bem como da desvalorização dos activos financeiros (vide evolução das reservas de reavaliação no capitulo dos capitais próprios) e, não obstante, o incremento relativo deste tipo de activos face a outros (como seja
Investimentos
Unidade: Milhares de Euros
Carteira de Investimentos
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
Terrenos e edifícios
2010
0,2%3,1%
91,4%
Outros ativos2,3%
2010
0,2%3,3%
92,8% Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas
Ativos disponíveis para venda
3,1%0,6%3,2%
ANÁLISE FINANCEIRA
caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem).
Os resultados de investimentos atingiram o montante de 43.266 milhares de euros, o que correspondeu a uma diminuição de 3.816 milhares de euros (-8,1%) face a 2010. As variações do resultado discriminam-se da seguinte forma:
• Rendimentos financeiros evidenciaram um acréscimo de 2.156 milhares de euros (4,7%) face a 2010. Este acréscimo deveu-se essencialmente
SOCIEDADE VIDA Actividade Financeira>
146 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2010 2011Rendimentos 45.737 47.893
Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros 1.467 -4.525
Não valorizados ao justo valor -1.456 -3.680
Valorizados ao justo valor 2.923 -844
Perdas de Imparidade --122 -103
TOTAL 47.082 43.266
Resultado de Investimentos
O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é suportado pelo tomador de seguro, é de 108,6% em 2011, inferior em 3,2 p.p. face ao ano anterior, na sequência da desvalorização dos activos associada à conjuntura financeira. Capitais PrópriosOs Capitais Próprios totalizaram 79.205 milhares de euros, inferior em 15.280 milhares de euros face a 2010. As reservas de reavaliação diminuíram em 37.657 milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos activos financeiros, em consequência da desvalorização dos activos, designadamente obrigações. A reserva por impostos diferidos aumentou em 10.921 milhares de euros e as outras reservas aumentaram 15 milhares de euros.
Os resultados que transitaram de 2010 ascendem a 13.124 milhares de euros.
Margem de Solvência e Fundo de GarantiaA margem de solvência exigível nos termos legais é de 49.746 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 16.582 milhares de euros.
Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de 161,69%.
essencialmente ao aumento de rendimentos de obrigações;
• Os ganhos líquidos de activos e passivos financeiros traduziram-se numa perda de 4.525 milhares de euros, inferior em 5.991 milhares de euros face ao ano anterior, em resultado essencialmente de um aumento de menos valias em obrigações;
• As perdas de imparidade registaram uma diminuição de 19 milhares de euros face ao ano anterior, atingindo uma perda de 103 milhares de euros em acções.
Provisões TécnicasAs provisões técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro atingiram o montante de 1.016.307 milhares de euros, correspondendo a uma redução de 4,4% em relação ao ano anterior.
Não obstante os vencimentos dos produtos unit-linked, as provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro totalizaram 36.255 milhares de euros, equivalendo a um aumento de 161 milhares de euros face ao ano anterior, em resultado de uma estratégia direccionada à venda daqueles produtos.
Unidade: Milhares de Euros
147
na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:
• Riscos financeiros (ISP NR 13/2003-R – Regras de representação Provisões Técnicas):
◘ Lista de activos elegíveis para investimento, definidos na politica de investimentos;
◘ Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos – Risk apetite;
◘ Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do activo vs passivo;
◘ Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating;
◘ Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de activos em que a entidade pode investir;
◘ Regras de utilização de Hedge Funds; ◘ Limites para a utilização de produtos derivados; ◘ Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre
um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses.
• Risco de seguros: ◘ Existência de um processo para a aprovação de
produtos; ◘ Existência de limites de subscrição e sua revisão
periódica; ◘ Delegação de limites para gestão de sinistros
conforme tipologia dos mesmos; ◘ Existência de um processo de provisionamento; ◘ Limites estabelecidos no âmbito do resseguro,
bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do Risco.
Gestão de RiscosA Directiva Comunitária sobre Solvency II (2009/138/CE) e as Normas Regulamentares 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo regulador Português, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno enquadram a função de gestão de riscos com incumbência de monitorizar os riscos de:
• Seguros Vida;• Seguros Não Vida;• Financeiros;• Operacional.
O Risk Management tem como objectivos principais a optimização da relação entre o Risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional.
Para suportar o cumprimento dos objectivos enumerados foram implementados/reforçados na periodicidade os seguintes comités de Risco:
• Comité de Risco e Compliance;• Comité de Gestão Activos-Passivos;• Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida;• Comité de Risco Operacional e Controlo Interno.
Tipologias de RiscoA gestão de Riscos focaliza-se nas seguintes tipologias/ riscos:• Financeiros, que inclui: risco de taxa de juro; risco de
acções, riscos de volatilidade; risco imobiliário; risco de crédito (emissão/spread e concentração); risco cambial; risco de liquidez;
• Risco de seguros que inclui: mortalidade, longevidade, resgates, despesas, comportamento cliente, resgates massivos, relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, politica de subscrição, politica de gestão de sinistros e resseguro;
• Risco operacional baseado nos princípios definidos
SOCIEDADE VIDA Actividade Financeira>
148 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
• Risco operacional: ◘ Politica/procedimentos estabelecidos em matéria
de: continuidade de negócio; segurança IT; procurement; branqueamento de capitais; controlo interno; combate à fraude.
O controlo e monitorização dos riscos assentam em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes:
• Risco de seguros: ◘ Seguimento do valor intrínseco do negócio de vida
através do cálculo do EEV – European Embedded Value que incorpora duas análises distintas, o valor da carteira e o valor do novo negócio;
◘ Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos;
◘ Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro;
◘ Monitorização do processo de provisionamento onde se efetua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT - Liability Adequacy Test.
• Riscos financeiros: ◘ Monitorização do risco de taxa de juro, do risco
de crédito / spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade;
◘ Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro.
• Risco operacional: ◘ Estabelecimento de indicadores para medir a
exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente, produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing, pagamentos/recebimentos de entre outras;
◘ Quantificação das perdas reais relativas aos
Riscos que se materializam na entidade; ◘ Implementação de acções de mitigação.
Cálculo das exigências de capital regulatórioNo âmbito das exigências internacionais definidas na Directiva Comunitária de Solvência II (2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso o projecto Solvency II existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projecto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional em coordenação com o regulador do país da sede dos nossos accionistas.
149
Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a 11.441.092 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:
Resultados Transitados 11.441.092
Dividendos 0
Total 11.441.092
Unidade: Euros
RESULTADOS E A SUA APLICAÇÃO
2011
SOCIEDADE VIDA Actividade Económica>
150 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
O ano 2012 perspectiva-se altamente desafiante. Acreditando nas nossas competências internas e forças enquanto empresa desenvolveremos a nossa actividade com enfoque nas seguintes prioridades:
• Reforço da excelência técnica de Vida. A este nível continuámos a apostar no negócio Vida Risco e Unit- -Linked e no aumento da rentabilidade Vida;
• Melhoria da eficiência operacional, com enfoque na industrialização de processos e na aplicação de práticas de lean management. Ao nível da produtividade das redes comerciais, para além de uma adequada segmentação, reforçaremos os sistemas de remuneração variável com critérios de rentabilidade;
• Consolidação do novo modelo de distribuição, em particular, através do desenvolvimento de um modelo colaborativo que permita ao cliente maior
PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012
acessibilidade (física e virtual), garantindo o mesmo nível de serviço (Multiacesso);
• Reforço da abordagem segmentada de clientes,
continuando a apostar nos segmentos estratégicos PMEs, Mass Affluent e Professionals;
• Desenvolvimento da Estratégia da Prova e foco na Qualidade de Serviço. Em conformidade, estabeleceremos novos compromissos com os nossos clientes, distribuidores e parceiros;
• Desenvolvimento das plataformas IT e de processos, alavancando as sinergias existentes ao nível do Grupo AXA;
• Não obstante os bons índices já alcançados, a aposta na cultura de confiança e concretização, assim como, o desenvolvimento e retenção de talentos serão igualmente uma prioridade em 2012.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na Assembleia geral de Março de 2011 a sede da empresa foi alterada da Praça Marquês de Pombal, em Lisboa para o Edifício AXA, na Avenida do Mediterrâneo, no Parque das Nações, em Lisboa.
A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas nos diferentes indicadores de gestão, constituem motivo de satisfação e justificam o nosso agradecimento.
O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os Colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptando-se às novas exigências de mercado.
6/ Considerações FinaisPara o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia.
Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.
151
Revisor Oficial de ContasEfectivo:PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, representada por Carlos Manuel Sim Sim Maia ou António Alberto Henriques Assis
Suplente:José Manuel Henriques Bernardo
Secretário da SociedadeLuciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres
Secretário da Sociedade SuplenteSónia de Carvalho Martins
Comissão de Remunerações e PrevidênciaAXA S.A. AXA France Vie AXA France Assurance
Mesa da Assembleia GeralPresidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres
Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva
Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares
Conselho de AdministraçãoPresidente e Administrador-Delegado:João Mário Basto Ferreira Leandro
Vogais: Jean Laurent GranierCarlos Manuel Pereira da SilvaElie SissoClaude Bernard CargouMAGUE - SGPS, S.A., representada por Ana Maria Louro de Aragão Teixeira de Sande e LemosElie Harari
Conselho FiscalPresidente:Rui Manuel Ferreira de Oliveira
Vogais: Manuel José MoreiraElisa Maria Calado Pedro Gouveia
Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra
COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
SOCIEDADE VIDA Actividade Económica>
152 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Balanço Vida - Activo
Notas do Anexo ACTIVO
Exercício
Exercício anterior
Valor bruto Imparidade, depreciações / amortizações
ou ajustamentos
Valor líquido
22;34 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 6.413.544 6.413.544 27.928.960
23 Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos
24;34 Activos financeiros detidos para negociação 829.424 829.424 1.679.746
25;34 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 36.676.473 36.676,473 38.033.244
Derivados de cobertura
26;34 Activos disponíveis para venda 1.060.388.267 1.060.388.267 1.123.694.151
Empréstimos e contas a receber
Depósitos junto de empresas cedentes
Outros depósitos
Empréstimos concedidos
Contas a receber
Outros
Investimentos a deter até à maturidade
27;34 Terrenos e edíficios 40.352.591 3.000.374 37.352.217 37.889.607
Terrenos e edíficios de uso próprio 23.479.213
Terrenos e edifícios de rendimento 40.352.591 3.000,374 37.352.217 14.410.394
28;34 Outros activos tangíveis 1.651,303 564.489 1.086,814 351.558
28;34 Inventários 34.469 34.469 43.834
Goodwill
29;34 Outros activos intangíveis 1.735.284 1.109.408 625.876 513.710
30;34 Provisões técnicas de resseguro cedido 1.040.920 1.040.920 1.210.679
Provisão para prémios não adquiridos
Provisão matemática do ramo vida
Provisão para sinistros 842.939 842.939 1.010.565
Provisão para participação nos resultados 197.981 197.981 200.113
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Outras provisões técnicas
Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
31;34 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 16.835.546 3.189.299 13.646.247 13.737.162
Contas a receber por operações de seguro directo 9.338.705 2.362.549 6.976.156 6.141.082
Contas a receber por outras operações de resseguro 3.340.700 3.340.700 3.117.966
Contas a receber por outras operações 4.156.142 826.750 3.329.391 4.478,.114
32;34 Activos por impostos 14.092.484 14.092.484 5.191.970
Activos por impostos correntes 3.970.792 3.970.792 1.294.117
Activos por impostos diferidos 10.121.692 10.121.692 3.897.853
33;34 Acréscimos e diferimentos 29.975 29.975 813
Outros elementos do activo
Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
TOTAL ACTIVO 1.180.080.281 7.863.570 1.172.216.710 1.250.275.434
Unidade: Euros
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
153
Notas do Anexo Demonstração da Posição Financeira - Passivo e Capital Próprio Exercício Exercício anterior
PASSIVO 30 Provisões t}écnicas 1.052.562.291 1.099.672.417
Provisão para prémios não adquiridos
Provisão matemática do ramo vida 967.547.464 1.006.354.918
Provisão para sinistros
De vida 32.247.900 28.386.214
De acidentes de trabalho
De outros ramos
Provisão para participação nos resultados 16.782.174 28.837.343
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Provisão para desvios de sinistralidade
Provisão para riscos em curso
33 Outras provisões técnicas 35.984,753 36.093.943
Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
26.830.688 44.430.712
36 Outros passivos financeiros 57.720 57.720
Derivados de cobertura
Passivos subordinados
Depósitos recebidos de resseguradores 57.720 57.720
Outros
13 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 67.538 356.075
37 Outros credores por operações de seguros e outras operações 8.732.109 7.246.812
Contas a pagar por operações de seguro directo 5.376.004 4.572.176
Contas a pagar por outras operações de resseguro 353.833 418.787
Contas a pagar por outras operações 3.002.272 2.255.849
32 Passivos por impostos 2.516.260 2.473.322
Passivos por impostos correntes 1.251.795 721.015
Passivos por impostos diferidos 1.264.465 1.752.307
33 Acréscimos e diferimentos 2.245.588 1.553.497
Outras Provisões
Outros Passivos
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
TOTAL PASSIVO 1.093.012.194 1.155.790.554
38 CAPITAL PRÓPRIO
Capital 10.000.000.00 10.000.000
(Acções Próprias)
Outros instrumentos de capital
Reservas de reavaliação (43.882.759) (6.225.839)
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros (44.139.049) (6.482.129)
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de outros ativos tangíveis 256.290 256.290
Por revalorização de ativos intangíveis
Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
Reserva por impostos diferidos 12.800.324 1.879.817
Outras reservas 10.791.721 10.776.763
Resultados transitados 78.054,.137 64.929,663
Resultado do exercício 11.441,092 13.124,474
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 79.204,.515 94.484.879
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 1.172.216.710 1.250.275.434
Balanço Vida - Passivo e Capital Próprio
Unidade: Euros
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
154 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Notas do Anexo Conta de Ganhos e PerdasExecício
Exercício anteriorTécnica Vida Não Técnica Total
5 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 200.985.754 200.985.754 219,207.612
Prémios brutos emitidos 202.193.074 202.193.074 219,896.457
Prémios de resseguro cedido 1.207.321 1.207.321 688.845
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
6
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços
6.724 6.724 13.626
7 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 252.983.228 252.983.228 209.614.716
Montantes pagos 248.953.915 248.953.915 208.316.873
Montantes brutos 251.174.305 251.174.305 208.812,.050
Parte dos resseguradores 2.220.390 2.220.390 495.176
Provisão para sinistros (variação) 4.029.313 4.029.313 1.297.843
Montante bruto 3.861.687 3.861.687 2.033.562
Parte dos resseguradores (167.626) (167.626) 735.719
8 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 161.371 161.371 (21.527.912)
9 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro (39.868.817) (39.868.817) 41.665.463
Montante bruto (39.868,.817) (39.868.817) 41.665.463
Parte dos resseguradores
10 Participação nos resultados, líquida de resseguro 365.199 365.199 1.637.372
11;12 Custos e gastos de exploração líquidos 13.207.630 13.207.630 14.624.570
Custos de aquisição 10.372.327 10.372.327 10.807.621
Custos de aquisição diferidos (variação) (1.230.624) (1.230.624) (728.410)
Gastos administrativos 4.229.919 4.229.919 4.634.908
Comissões e participação nos resultados de resseguro 163.992 163.992 89.549
14 Rendimentos 48.656.054 3.617.770 52.273.825 51.734.868
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
47.146.435 2.283.797 49.430.232 48.216.077
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
0,00
Outros 1.509.619 1.333.973 2.843.593 3.518.791
15 Gastos financeiros 3.984.790 395.808 4.380.599 5.997.469
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
1.968.396 (255.958) 1.712.438 3.163.606
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
0,00
Outros 2.016.394 651.767 2.668.161 2.833.864
Conta de Ganhos e Perdas - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
155
Notas do Anexo Conta de Ganhos e PerdasExecício Exercício
anteriorTécnica Vida Não Técnica Total
16 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas (5.148.138) (186.213) (5.334.351) (3.275.647)
De activos disponíveis para venda (3.494.214) (186.213) (3.680.427) (1.456.144)
De empréstimos e contas a receber 0,00
De investimentos a deter até à maturidade 0,00
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado (1.653.924) 0,00 (1.653.924) (1.819.503)
De outros
17 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas (838.620) (5.763) (844.382) 2.922.799
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação (850.850) (5.763) (856.613) 831.398
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
12.230 12.230 2.091.401
18 Diferenças de câmbio (64.234) (64.234) 0,00
Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
0,00
19 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 102.793 0,00 102.793 122.026
De activos disponíveis para venda 102.793 0,00 102.793 122.026
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado
De investimentos a deter até à maturidade
De outros
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro
20 Outras provisões (variação) 692.122 692.122 478.344
21 Outros rendimentos/gastos 151.361 603.918 755.279 197.123
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial
Ganhos e perdas de ativos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 12.876.969 2.877.550 15.754.488 18.188.335
32 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 4.252.812 950.356 5.203,168 6.102,607
32 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos (727.255) (162.516) (889.771) (1.038,747)
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 9.351.382 2.089.710 11.441.092 13.124.474
Conta de Ganhos e Perdas - Vida
Unidade: Euros
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
156 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Notas do
Anexo
Demonstração de variações do capital próprio Capital Acções
próprias
Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação
Instrumentos financeiros compostos
Prestações suplementares Outros
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em
filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
Por ajustamentos no justo valor
de ativos financeiros
disponíveis para venda
Por revalorização de terrenos e
edifícios de uso próprio
Por revalorização
de outros activos
tangíveis
Por revalorização
de activos intangíveis
Balanço a 31 de Dezembro 2010 (balanço de abertura)
10.000,000 (6.482.129) 0,00 256.290 0,00
Correções de erros (IAS 8)
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
34 Balanço de abertura alterado 10.000,000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (6.482.129) 0,00 256.290 0,00
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
34 Resultado líquido do período (2)
Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3)
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (37.656.920) 0,00 0,00 0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
21Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
(37.656.920)
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
31 Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19)
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (37.656.920) 0,00 0,00 0,00
Operações com detentores de capital (5) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Aumentos/reduções de capital
Transacção de acções próprias
Distribuição de reservas
34 Distribuição de lucros/prejuízos
Distribuição antecipadas de lucros
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (37.656.920) 0,00 0,00 0,00
34 Balanço a 31 de Dezembro de 2011 10.000.000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (44.139.049) 0,00 256.290 0,00
Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2011
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
157
Reservas de Reavaliação
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício TOTAL
De instrumentos de cobertura
em coberturas de fluxos de
caixa
De cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio Reserva legal Reserva
estatutáriaPrémios de
emissãoOutras
reservas
0,00 0,00 0,00 1.879.817 10.151.749 0,00 625.014 64.929.663 13.124.474 94.484.879
0
0
0,00 0,00 0,00 1.879.817 10.151.749 0,00 0,00 625.014 64.929.663 13.124.474 94.484.879
13.124,474 (13.124.474) 0
11.441.092 11.441.092
0,00 0,00 0,00 10.920.507 0,00 0,00 0,00 14.957 0,00 0,00 (26.721.456)
0,00
(37.656.920)
0,00
0,00
0
0,00
0,00
0,00
10.920.507 10.920.507
0,00
14.957 14.957
0,00 0,00 0,00 10.920.507 0 0,00 0,00 14.957 0,00 11.441.092 (15.280.344)
0,00 0,00 0,00 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 0,00 0,00 10.920.507 0 0,00 0,00 14.957 13.124.474 (1.683.382) (15.280.364)
0,00 0,00 0,00 12.800.324 10.151.749 0,00 0,00 639.971 78.054.137 11.441.092 79.204.515
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
Unidade: Euros
158 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Notas do
Anexo
Demonstração de variações do capital próprio Capital Acções
próprias
Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação
Instrumentos financeiros compostos
Prestações suplementares Outros
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em
filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
Por ajustamentos no justo valor
de ativos financeiros
disponíveis para venda
Por revalorização de terrenos e
edifícios de uso próprio
Por revalorização
de outros activos
tangíveis
Por revalorização
de activos intangíveis
Balanço a 31 de Dezembro 2009 (balanço de abertura)
10.000,000 6.148.563 0,00 256.290 0,00
Correções de erros (IAS 8)
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
34 Balanço de abertura alterado 10.000,000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.148.563 0,00 256.290 0,00
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
34 Resultado líquido do período (2)
Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3)
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (12.630.692) 0,00 0,00 0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
21Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
(12.630.692)
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
31 Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19)
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (12.630.692) 0,00 0,00 0,00
Operações com detentores de capital (5) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Aumentos/reduções de capital
Transacção de acções próprias
Distribuição de reservas
34 Distribuição de lucros/prejuízos
Distribuição antecipadas de lucros
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (12.630.692) 0,00 0,00 0,00
34 Balanço a 31 de Dezembro de 2010 10.000.000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (6.482.129) 0,00 256.290 0,00
Reservas de Reavaliação
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício TOTAL
De instrumentos de cobertura
em coberturas de fluxos de
caixa
De cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio Reserva legal Reserva
estatutáriaPrémios de
emissãoOutras
reservas
0,00 0,00 0,00 (1.629.438) 10.151.749 0,00 798.159 62.773.700 6.159.895 94.658.918
0
0
0,00 0,00 0,00 (1.629.438) 10.151.749 0,00 0,00 798.159 62.773.700 6.159.895 94.658.918
2.155.963 (2.155.963) 0
13.124,474 13.124,474
0,00 0,00 0,00 3.509.256 0 0,00 0,00 (173.145) 0 0 (9.294.581)
0
(12.630.692)
0
0
0
0
0
0
3.509.256 3.509.256
0
(173.145) (173.145)
0,00 0,00 0,00 3.509.256 0 0,00 0,00 (173.145) 0 13.124.474 3.829.893
0,00 0,00 0,00 0 0 0,00 0,00 0 0 (4.003.932) (4.003.932)
0
0
0
(4.003.932) (4.003.932)
0
0,00 0,00 0,00 3.509.256 0 0,00 0,00 (173.145) 2.155.963 6.964.579 (174.039)
0,00 0,00 0,00 1.879.817 10.151.749 0,00 0,00 625.014 64.929.663 13.124.474 94.484.879
Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2010
159
Reservas de Reavaliação
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício TOTAL
De instrumentos de cobertura
em coberturas de fluxos de
caixa
De cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio Reserva legal Reserva
estatutáriaPrémios de
emissãoOutras
reservas
0,00 0,00 0,00 (1.629.438) 10.151.749 0,00 798.159 62.773.700 6.159.895 94.658.918
0
0
0,00 0,00 0,00 (1.629.438) 10.151.749 0,00 0,00 798.159 62.773.700 6.159.895 94.658.918
2.155.963 (2.155.963) 0
13.124,474 13.124,474
0,00 0,00 0,00 3.509.256 0 0,00 0,00 (173.145) 0 0 (9.294.581)
0
(12.630.692)
0
0
0
0
0
0
3.509.256 3.509.256
0
(173.145) (173.145)
0,00 0,00 0,00 3.509.256 0 0,00 0,00 (173.145) 0 13.124.474 3.829.893
0,00 0,00 0,00 0 0 0,00 0,00 0 0 (4.003.932) (4.003.932)
0
0
0
(4.003.932) (4.003.932)
0
0,00 0,00 0,00 3.509.256 0 0,00 0,00 (173.145) 2.155.963 6.964.579 (174.039)
0,00 0,00 0,00 1.879.817 10.151.749 0,00 0,00 625.014 64.929.663 13.124.474 94.484.879
Unidade: Euros
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
160 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Notas do Anexo DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL 31 - Dec - 11 31 - Dec - 1038 Resultado líquido do exercício 11.441.092 13.124.474
Outro rendimento integral do exercício (26.721.456) (9.294.581)
26;34 Activos disponíveis para venda (37.656.920) (12.630.692)
Ganhos e perdas líquidos (34.079.286) (11.296.574)
Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício (3.577.634) (1.334.118)
19 Imparidade 102.793 122.026
16 Alienação (3.680.427) (1.456.144)
32 Impostos 10.920.507 3.509.256
Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais
13 Benefícios pós-emprego 14.957 (173.145)
Outros movimentos
Total do Rendimento Integral Líquido de Impostos (15.280.365) 3.829.893
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2011 2010Resultado liquido do exercício 11.441 13.124
Amortizações e alisamento 2,586 3.740
Despesas de aquisição diferidas -1.230 -349
Imparidade líquida de reversões 556 122
Variações líquidas das provisões técnicas -34.239 41.870
Mais/menos valias de títulos afectos a produtos Unit Linked com risco de seguro 566 -3.293
Variação líquidas do passivo financeiro relativo á componente de deposito do contrato de seguro (unit linked com risco de seguro) -17.439 -21.528
Variação líquida de outras provisões não técnicas 13 28
Ganhos realizados em investimentos 297 -3.421
Variação do juro decorrido 278 -2.395
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais -485 -87
Variação líquida de outros activos e passivos 6.581 -12.752
Impostos pagos -6.943 -1.560
Outras despesas sem impacto financeiros 718 4.358
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais -37.300 17.857
Vendas de activos financeiros e reembolsos 330,.013 243.637
Compras de activos financeiros -313.389 -266.166
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis e intangíveis -839 -187
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento 15.785 -22.716
Dividendos pagos 0,00 -4.004
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento 0,00 -4.004
Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício 27.929 36.792
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais -37.300 17.857
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento 15.785 -22.716
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento 0,00 -4.004
Caixa e seus equivalentes no final do exercício 6.414 27.929
Demonstração de Rendimento Integral - Vida
Unidade: Euros
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Vida
Unidade: Milhares de Euros
161
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
1 - Títulos de filiais, associadas, empreendimentos conjuntos e outras empresas participadas e participantes
1.1 - Nacionais
1.1.1 - Partes de capital em filiais
PTAXA0AM0007 AXA PORTUGAL COMPANHIA DE SEG. XLIS EUR 166.574 6,90 1.148.889 166.574,00 1.148.889
sub-total 166.574 1.148.889 1.148.889
1.1.2 - Partes de capital em associadas
200310 FUNFRAP (ISP:921910012401) 30.000 7,46 223.711 21.201,47 158.100
sub-total 30.000 223.711 158.100
1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes
sub-total
1.1.5 - Obrigações de capital em filiais
1.1.6 - Obrigações de capital em associadas
1.1.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes
sub-total
1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais
1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas
1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes
sub-total 196.574 0 1.372.600 1.306.989
1.2 - Estrangeiras
1.2.1 - Partes de capital em filiais
1.2.2 - Partes de capital em associadas
200332 AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE 1 1.000,00 1.000 1.00 1.000
1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos
1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes
sub-total 1 1.000 1.000
1.2.5 - Obrigações de capital em filiais
1.2.6 - Obrigações de capital em associadas
1.2.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos
1.2.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes
sub-total
1.2.9 - Outros títulos de capital em filiais
1.2.10 - Outros títulos de capital em associadas
1.2.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos
1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes
sub-total
total 196.575 0 1.373.600 1.307.989
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
162 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
2 - Outros títulos
2.1 - Nacionais
2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.1.1.1 - Acções
PTJMT0AE0001 JERONIMO MARTINS XLIS EUR 113.500 5,68 645.212 254.964,88 1.449.395
PTMEN0AE0005 MOTA ENGIL SGPS SA XLIS EUR 5.799 2,45 14.236 2.444,89 6.002
PTPTC0AM0009 PORTUGAL TELECOM SGPS SA-REG XLIS EUR 11.586 8,98 103.994 5.741,50 51.535
PTSON0AM0001 SONAE XLIS EUR 109.360 1,01 110.264 49.676,43 50.087
PTZON0AM0006 ZON MULTIMEDIA SERVICOS DE T XLIS EUR 5.906 0,00 0,00 2,32 13.714
sub-total 246.151 873.705 1.570.732
2.1.1.2 - Títulos de participação
sub-total
2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
sub-total 0 0 0
2.1.1.4 - Outros
sub-total
sub-total
2.1.2 - Títulos de dívida
2.1.2.1 - De dívida pública
PTOTE3OE0017 PGB 3.35% - 15/10/2015 10.165.000 95,26% 9.682.934 7.034.666
PTOTEOOE0017 PGB 3.6% - 15/10/2014 5.100.000 98,57% 5.027.282 3.685.126
PTOTEYOE0007 PGB 3.85% - 15/04/2021 14.402.000 94,97% 13.677.556 7.738.911
PTOTE5OE0007 PGB 4.1% - 15/04/2037 22.345.000 94,98% 21.223.730 10.929.513
PTOTE6OE0006 PGB 4.2% - 15/10/2016 15.100.000 99,91% 15.085.816 9.646.425
PTOTELOE0010 PGB 4.35% - 16/10/2017 7.700.000 99,33% 7.648.476 4.458.552
PTOTE1OE0019 PGB 4.375% - 16/06/2014 10.085.000 105,41% 10.630.181 7.852.867
PTOTENOE0018 PGB 4.45% - 15/06/2018 6.900.000 102,21% 7.052.496 3.961.948
PTOTEMOE0027 PGB 4.75% - 14/06/2019 5.700.000 101,71% 5.797.367 3.190.611
PTOTEAOE0021 PGB 4.95% - 25/10/2023 5.010.000 105,14% 5.267.381 2.506.310
PTOTEKOE0003 PGB 5% - 15/06/2012 1.140,.000 105,17% 1.198.985 1.136.792
PTOTEGOE0009 PGB 5.45% - 23/09/2013 46.242.503 100,04% 46.261.149 39.987.826
sub-total 149.889.503 148.553.353 102.129.547
2.1.2.2 - De outros emissores públicos
sub-total 0 0
2.1.2.3 - De outros emissores
sub-total
sub-total 246.151 149.889.503 149.427.058 103.700.279
2.2 - Estrangeiros
2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.2.1.1 - Acções
BE0003764785 ACKERMANS & VAN HAAREN XBRU EUR 7.488 67,34 504.222 6,.376,28 429.362
BE0003801181 AGEAS XBRU EUR 5.000 21,42 107.114 279,14 5.980
FR0000120073 AIR LIQUIDE SA XPAR EUR 1.968 83,82 164.949 2.244,23 188.101
DE0008404005 ALLIANZ SE-REG XETR EUR 899 102,68 92.310 645,26 66.256
FR0010220475 ALSTOM XPAR EUR 147 44,45 6.535 77,35 3.438
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - VidaInventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
163
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
BE0003793107 ANHEUSER-BUSCH INBEV NV XBRU EUR 1,182 41,96 49.600 1.32,48 55.915
IT0000062072 ASSICURAZIONI GENERALI MTAA EUR 1,320 14,43 19.048 1.047,40 15.114
ES0113211835 BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTA XMCE EUR 7.299 8,75 63.838 5.553,89 48.575
ES0113900J37 BANCO SANTANDER SA XMCE EUR 110.717 11,01 1.219.249 58.946,12 649.133
DE000BASF111 BASF SE XETR EUR 24.664 29,83 735.843 44.393,18 1.324,457
DE000BAY0017 BAYER AG-REG XETR EUR 514 55,10 28.319 458,76 25.276
DE0005190003 BAYERISCHE MOTOREN WERKE AG XETR EUR 464 61,21 28.400 390,95 23.928
BE0003810273 BELGACOM SA XBRU EUR 32.274 24,96 805.424 31.296.55 781.031
GB0000566504 BHP BILLITON PLC XLON GBP 449 29,01 13.026 346,75 10.060
FR0010096479 BIOMERIEUX XPAR EUR 5.374 51,60 277.305 5.752,95 296.860
FR0000131104 BNP PARIBAS XPAR EUR 1.736 53,39 92.680 986,90 52.688
FR0000120172 CARREFOUR SA XETR EUR 881 28,62 25.211 530,00 15.166
FR0000130403 CHRISTIAN DIOR XPAR EUR 3,010 56,14 168.996 4.911,33 275.746
FR0000125007 COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN XPAR EUR 21.732 46,93 1.019.808 13.691,90 642.510
FR0000045072 CREDIT AGRICOLE SA XPAR EUR 2.431 11,70 28.438 904,39 10.580
CH0012138530 CREDIT SUISSE GROUP AG-REG XVTX CHF 928 30,46 28.267 553,65 16.864
DE0007100000 DAIMLER AG-REGISTERED SHARES XETR EUR 1,07. 52,69 56.748 692,81 36.505
FR0000120644 DANONE XPAR EUR 18.380 45,28 832.336 19.680,89 891.246
FR0000130650 DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR 5.599 37,06 207.484 9.343,42 346.242
FR0000053381 DERICHEBOURG XPAR EUR 30.800 3,00 92.539 23.947,01 7.949
DE0005140008 DEUTSCHE BANK AG-REGISTERED XETR EUR 1.685 42,14 71.010 1.171,32 49.362
DE0005557508 DEUTSCHE TELEKOM AG-REG XETR EUR 3.184 11,13 35.443 2.528,80 28.150
BE0003796134 DEXIA SA XBRU EUR 20.313 18,19 369.490 331,67 6.033
ES0126775032 DISTRIBUIDORA INTERNACIONAL XMCE EUR 881 3,64 3.207 844,45 3.074
DE000ENAG999 E.ON AG XETR EUR 3.836 22,15 84.974 2.871,15 63.601
FR0010242511 EDF XPAR EUR 5.646 60,57 341.986 1.749,59 105.975
IT0003128367 ENEL SPA MTAA EUR 9.247 4,60 42.581 6.225,05 28.666
IT0003132476 ENI SPA MTAA EUR 2.407 17,70 42.602 2.155,53 38.151
FR0000121667 ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR 2.,706 31,98 886.027 47.225,55 1.510.254
FR0000133308 FRANCE TELECOM SA XPAR EUR 4.477 15,87 71.040 3.422,41 54.306
DE0005785802 FRESENIUS MEDICAL CARE AG & XETR EUR 575 49,50 28.460 610.60 30.222
FR0010208488 GDF SUEZ XPAR EUR 17.807 39,75 707.893 9.437,97 375.193
BE0005588596 GROUPE BRUX LAMBERT-STR VVPR XBRU EUR 1.424 0.00 0.00 0.00 3
BE0003797140 GROUPE BRUXELLES LAMBERT SA XBRU EUR 2,.54 77,61 190.457 1.628,71 126.406
NL0000009165 HEINEKEN NV XAMS EUR 720 39,36 28.336 654,40 25.754
DE0006048432 HENKEL AG & CO KGAA VORZUG XETR EUR 639 44,43 28.393 642,91 28.567
GB0005405286 HSBC HOLDINGS PLC XLON GBP 3.745 7,59 28.417 2.901,45 22.016
FR0004035913 ILIAD SA XPAR EUR 8.676 74,65 647.702 11.054,42 825.261
FR0000120859 IMERYS SA XPAR EUR 5.300 70,23 372.199 2.685,99 188.627
NL0000303600 ING GROEP NV-CVA XAMS EUR 6.173 9,23 56.960 3.718,30 34.310
IT0000072618 INTESA SANPAOLO MTAA EUR 109.111 1,83 199.187 76.862,84 140.317
BE0003565737 KBC GROEP NV XBRU EUR 850 103,84 88.260 79.01 8,204
NL0006033250 KONINKLIJKE AHOLD NV XAMS EUR 2.927 9,72 28.454 3,122,33 30,353
NL0000009082 KONINKLIJKE KPN NV XAMS EUR 2.888 12,30 35.515 2.171,15 26.700
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
164 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
NL0000009538 KONINKLIJKE PHILIPS ELECTRON XAMS EUR 11.229 28,82 323.584 6.316,52 182.022
DE0006483001 LINDE AG XETR EUR 1.200 84,50 101.400 1.629,59 137.700
FR0000120321 L'OREAL XPAR EUR 7.517 73,58 553.078 8.222,26 604.968
FR0000121014 LVMH MOET HENNESSY LOUIS VUI XPAR EUR 373 113,91 42.490 356,58 40.620
DE0008430026 MUENCHENER RUECKVER AG-REG XETR EUR 246 115,67 28.456 201,08 23.259
FI0009000681 NOKIA OYJ XHEL EUR 4.240 6,18 26.220 2.584,89 15.985
FR0010096354 PAGESJAUNES GROUPE XPAR EUR 32.000 17,03 545.088 5,265,70 89.696
FR0000131906 RENAULT SA XPAR EUR 3.500 117,99 412.968 749,98 93.800
ES0173516115 REPSOL YPF SA XFRA EUR 1.143 24,90 28.465 1.079,27 26.878
CH0012032048 ROCHE HOLDING AG-GENUSSCHEIN XVTX CHF 279 101,50 28.317 360,28 36.567
BE0003741551 ROULARTA MEDIA GROUP NV XBRU EUR 2.800 66,80 187.047 611,11 40.824
GB00B03MLX29 ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS XAMS EUR 15.224 25,70 391.241 16.676,00 428.556
LU0061462528 RTL GROUP XBRU EUR 16.334 64,83 1.058.905 19.012,74 1.232.564
DE0007037129 RWE AG XETR EUR 419 46,56 19.511 242,86 11.309
FR0000073272 SAFRAN SA XPAR EUR 3.213 17,59 56.506 4.239,41 74.558
FR0000120578 SANOFI XPAR EUR 33.132 58,71 1.945,033 32.022,68 1.879,910
DE0007164600 SAP AG XETR EUR 18.487 29,07 537.420 26.022,84 756.488
NL0000360618 SBM OFFSHORE NV XAMS EUR 4.161 25,06 104.293 2.642,10 66.222
FR0000121972 SCHNEIDER ELECTRIC SA XPAR EUR 458 61,68 28.250 30.195 18.625
LU0088087324 SES XPAR EUR 77.813 8,53 663.760 168.986,36 1.441.486
DE0007236101 SIEMENS AG-REG XETR EUR 10.384 77,16 801.203 9.930,80 766.235
FR0000130809 SOCIETE GENERALE XPAR EUR 2.751 53,84 148.115 878,33 47.290
FR0000121220 SODEXO XPAR EUR 4.600 33,84 155.667 7.502,03 253.874
NL0000226223 STMICROELECTRONICS NV MTAA EUR 1.457 8,92 12.999 743,06 6.629
FR0000131708 TECHNIP SA XPAR EUR 17.467 40,39 705.520 31.403,90 1.268.454
ES0178430E18 TELEFONICA SA XMCE EUR 7.048 18,10 127.563 5.210,29 94.302
FR0000120271 TOTAL SA XPAR EUR 28.978 43,60 1.263,330 26.208,77 1.142.603
BE0003884047 UMICORE XBRU EUR 8.150 15,08 122.923 17.156,37 258.763
IT0004781412 UNICREDIT SPA MTAA EUR 1.182 48,56 57.415 154,38 7.496
NL0000009355 UNILEVER NV-CVA XAMS EUR 7.688 21,62 166.184 9.442,83 204.116
FR0000125486 VINCI SA XPAR EUR 956 44,44 42.482 726,18 32.270
FR0000127771 VIVENDI XPAR EUR 2.061 20,60 42.447 1.692.72 34.862
GB00B16GWD56 VODAFONE GROUP PLC XLON GBP 17.551 2,02 35.413 18.629,62 37.590
CH0011075394 ZURICH FINANCIAL SERVICES AG XVTX CHF 149 188,06 28.021 138,70 26.083
sub-total 873.194 21.847.592 21.415.088
2.2.1.2 - Títulos de participação
sub-total
2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
FR0000288946 AXA Court Terme A C 70 2.408,20 168.936 70,15 168.926
LU0072816332 AXA WF Euro Bonds F C 34.628 38,66 1.338.703 42.905,39 1.658.692
LU0327690391 AXA WF Framlington Emerging Markets E Acc EUR 328 86,92 28.497 325,23 28.270
LU0073680620 AXA WF Framlington Euro Relative Value F C 43.180 53,25 2.299.348 70,15 1.522.542
LU0296616187 AXA WF Framlington Junior Energy E EUR C 306 82,90 25.399 315,77 26.179
LU0251658372 AXA WF Global Emerging Markets Bonds E(H) EUR C 276 141,66 39.079 279,53 39.598
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
165
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
LU0276013249 AXA WF US High Yield Bonds E(H) EUR C 103 142,22 14.676 105,34 14.981
FR0010443663 Garantiss'immo II 25.490 94,15 2.399,963 28.166,29 2.651,962
DE0005933956 ISHARES DJ EURO STOXX 50 DE 2.767 29,93 82.830 2.174,97 65.108
sub-total 107.149 6.397,430 6.176,258
2.2.1.4 - Outros
LU0184634821 AXA WF Framlington Optimal Income E 18 133,97 2.475 18,54 2.484
sub-total 18 2.475 2.484
sub-total 980.362 28.247,498 27.593,829
2.2.2 - Títulos de dívida
2.2.2.1 - De dívida pública
BE0000307166 BGB 3.25% - 28/09/2016 75.000 99,34% 74.503 75.353
BE0000316258 BGB 3.5% - 28/03/2015 200.000 106,61% 213.210 208.817
BE0000306150 BGB 3.75% - 28/09/2015 100.000 108,69% 108.686 103.983
BE0000308172 BGB 4% - 28/03/2022 537.000 96,96% 520.675 550.013
BE0000303124 BGB 4.25% - 28/09/2014 638.000 109,75% 700.228 671.569
BE0000304130 BGB 5% - 28/03/2035 2.950,.000 110,06% 3.246.770 3.362.346
BE0000291972 BGB 5.5% - 28/03/2028 50.000 122,93% 61.465 59.024
FR0119580050 BTNS 2.5% - 25/07/2016 1.600.000 99,50% 1.592.000 1.657.937
IT0004656275 BTPS 3% - 01/11/2015 1.300.000 97,54% 1.267.977 1.186.894
IT0004568272 BTPS 3% - 15/04/2015 7.600.000 95,50% 7.257.848 7.076.827
IT0004505076 BTPS 3.5% - 01/06/2014 9.020.000 102,97% 9.287.782 8.690.940
IT0004634132 BTPS 3.75% - 01/03/2021 12.800.000 89,72% 11.484.160 10.674.760
IT0003844534 BTPS 3.75% - 01/08/2015 3.770.000 101,22% 3.816.139 3.600.498
IT0004019581 BTPS 3.75% - 01/08/2016 1.200.000 99,36% 1.192.371 1.114.978
IT0004164775 BTPS 4% - 01/02/2017 10.780.000 100,93% 10.880.506 10.020.783
IT0003934657 BTPS 4% - 01/02/2037 1.896.000 88,83% 1.684.276 1.350.846
IT0004594930 BTPS 4% - 01/09/2020 14.750.000 92,65% 13.666.313 12.552.939
IT0003719918 BTPS 4.25% - 01/02/2015 3.720.000 107,50% 3.998.846 3.655.474
IT0003493258 BTPS 4.25% - 01/02/2019 1.760.000 96,70% 1.701.851 1.585.944
IT0003472336 BTPS 4.25% - 01/08/2013 5.000.000 105,24% 5.261.750 5.035.522
IT0003618383 BTPS 4.25% - 01/08/2014 2.600.000 100,27% 2.607.072 2.599.361
IT0004489610 BTPS 4.25% - 01/09/2019 800.000 98,87% 790.920 706,422
IT0004273493 BTPS 4.5% - 01/02/2018 7.250.000 100,69% 7.300.314 6.738.780
IT0003644769 BTPS 4.5% - 01/02/2020 1.550.000 105,39% 1.633.570 1.388.780
IT0004361041 BTPS 4.5% - 01/08/2018 6.400.000 101.,60% 6.502.253 5.894.317
IT0003357982 BTPS 4.75% - 01/02/2013 100.000 104.95% 104.950 102.377
IT0003190912 BTPS 5% - 01/02/2012 859.000 103,63% 890.200 878,.329
IT0004513641 BTPS 5% - 01/03/2025 275.000 95,68% 263.133 233.838
IT0004532559 BTPS 5% - 01/09/2040 600.000 93,20% 559.188 480.433
IT0003242747 BTPS 5.25% - 01/08/2017 800.000 109,60% 876.810 782.628
IT0001278511 BTPS 5.25% - 01/11/2029 800.000 105,33% 842.674 666.683
IT0003256820 BTPS 5.75% - 01/02/2033 450.000 112.,12% 504,.40 394.155
IT0001444378 BTPS 6% - 01/05/2031 3.445.000 107,50% 3.703.372 3.072.561
IT0001174611 BTPS 6.5% - 01/11/2027 420.000 120,84% 507.528 401.064
IT0000366655 BTPS 9% - 01/11/2023 350.000 142,09% 497.325 389.492
DE0001135390 DBR 3.25% - 04/01/2020 1.130.000 100,70% 1.137.887 1.275.714
DE0001135085 DBR 4.75% - 04/07/2028 1.082.000 99,05% 1.071.717 1.444.211
DE0001135226 DBR 4.75% - 04/07/2034 290.000 96,33% 279.357 409.904
DE0001135176 DBR 5.5% - 04/01/2031 750.000 116,63% 874.737 1.128.898
DE0001134468 DBR 6% - 20/06/2016 1.575.000 118,19% 1.861.540 1.980.568
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
166 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
DE0001134922 DBR 6.25% - 04/01/2024 417.000 116,86% 487.301 626.507
DE0001135044 DBR 6.5% - 04/07/2027 80.000 124.,30% 99.438 125.493
FR0010216481 FRTR 3% - 25/10/2015 185.000 105,55% 195.258 195.062
FR0010288357 FRTR 3.25% - 25/04/2016 4.785.000 103,51% 4.952.773 5.169.951
FR0010163543 FRTR 3.5% - 25/04/2015 3.030.000 107,28% 3.250.639 3.299.540
FR0010415331 FRTR 3.75% - 25/04/2017 150.000 109,45% 164.168 165.385
FR0010604983 FRTR 4% - 25/04/2018 300.000 109,78% 329.331 334.162
FR0010112052 FRTR 4% - 25/10/2014 15.338.000 110,02% 16.874.167 16.605.262
FR0010371401 FRTR 4% - 25/10/2038 350.000 88,44% 309.526 371.620
FR0000189151 FRTR 4.25% - 25/04/2019 1.095.000 97,93% 1.072.307 1.235.138
FR0010517417 FRTR 4.25% - 25/10/2017 4.200.000 107,37% 4.509.414 4.664.226
FR0010670737 FRTR 4.25% - 25/10/2018 1.320.000 112,64% 1.486.818 1.462.930
FR0010773192 FRTR 4.5% - 25/04/2041 430.000 104,55% 449.565 505.847
FR0010070060 FRTR 4.75% - 25/04/2035 1.360.000 97,91% 1.331.553 1.632.198
FR0000187361 FRTR 5% - 25/10/2016 650.000 107,82% 700.820 744.512
FR0000571218 FRTR 5.5% - 25/04/2029 650.000 108,10% 702.678 827.072
FR0000187635 FRTR 5.75% - 25/10/2032 7.963.000 121,33% 9.661.565 10.408.644
FR0000571150 FRTR 6% - 25/10/2025 375.000 113,40% 425.250 481.944
FR0000571085 FRTR 8.5% - 25/04/2023 707.000 140,88% 996.040 1.086.171
IE0034074488 IRISH 4.5% - 18/04/2020 5.600.000 106,59% 5.969.110 4.525.351
IE00B28HXX02 IRISH 4.5% - 18/10/2018 1.500.000 95,49% 1.432.305 1.223.398
IE0006857530 IRISH 4.6% - 18/04/2016 1.600.000 102,40% 1.638.400 1.480.001
IT0003621445 ITALY 4.5% - 31/07/2014 500.000 103,50% 517.500 495.556
NL0000102242 NETHER 3.25% - 15/07/2015 1.000.000 92,34% 923.350 1.095.507
NL0000102275 NETHER 3.75% - 15/01/2023 2.500.000 94,17% 2.354.260 2.924.147
NL0000102325 NETHER 3.75% - 15/07/2014 572.500 95,27% 545.438 628.013
NL0000102689 NETHER 4.25% - 15/07/2013 210.000 106,25% 223.115 227.257
AT0000386198 RAGB 3.5% - 15/07/2015 1.650.000 100.78% 1.662.788 1.787.793
AT0000A001X2 RAGB 3.5% - 15/09/2021 150.000 97,69% 146.528 158.982
AT0000386115 RAGB 3.9% - 15/07/2020 11.115.000 103,63% 11.518.285 12.150.453
AT0000A011T9 RAGB 4% - 15/09/2016 2,.300.000 102,17% 2.349.933 2.546.316
AT0000A04967 RAGB 4.15% - 15/03/2037 350.000 90,77% 317.702 403.689
AT0000385745 RAGB 4.65% - 15/01/2018 4.670.000 105,78% 4.912.100 5.444.001
AT0000383864 RAGB 6.25% - 15/07/2027 1.700.000 127,79% 2.172.380 2.332.756
FI0001005704 RFGB 4.25% - 04/07/2015 700.000 98,16% 687.120 793.171
ES00000122F2 SPGB 3% - 30/04/2015 24.475.000 95,29% 23.322.612 24.514.942
ES00000120G4 SPGB 3.15% - 31/01/2016 8.580.000 95,52% 8.196.018 8.627.831
ES00000122X5 SPGB 3.25% - 30/04/2016 21.530.000 93,89% 20.214.014 21.421.391
ES00000121P3 SPGB 3.3% - 31/10/2014 1.409.000 100,80% 1.420.292 1.413.509
ES00000120J8 SPGB 3.8% - 31/01/2017 15.850.000 94,78% 15.022.719 16.111.883
ES00000122D7 SPGB 4% - 30/04/2020 20.700.000 90,92% 18.820.350 20.210.982
ES00000121A5 SPGB 4.1% - 30/07/2018 23,.950.000 94,01% 22.515.135 23.850.640
ES0000012866 SPGB 4.2% - 30/07/2013 1.262.000 106,23% 1.340.668 1.303.169
ES0000012916 SPGB 4.4% - 31/01/2015 40.365.000 101,76% 41.076.236 42.969.068
ES00000121L2 SPGB 4.6% - 30/07/2019 12.720.000 95,97% 12.207.458 12.963.018
ES00000121S7 SPGB 4.7% - 30/07/2041 9.700.000 82,19% 7.972.783 8.298.602
ES0000012098 SPGB 4.75% - 30/07/2014 15.720.000 103,58% 16.283.293 16.522.291
ES00000121G2 SPGB 4.8% - 31/01/2024 8.525.000 91,86% 7.830.880 8.341.911
ES00000120N0 SPGB 4.9% - 30/07/2040 300.000 102,03% 306.096 263.000
ES00000123B9 SPGB 5.5% - 30/04/2021 18.900.000 99,49% 18.803.892 20.157.170
ES0000012783 SPGB 5.5% - 30/07/2017 180.000 108,22% 194.796 194.525
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
167
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
ES0000012411 SPGB 5.75% - 30/07/2032 11.452.000 115,85% 13.266,.976 11.524.651
ES00000123C7 SPGB 5.9% - 30/07/2026 1.900.000 99,48% 1.890.082 1.978.803
ES0000011868 SPGB 6% - 31/01/2029 2.072.000 117,11% 2.426.511 2.205.756
ES0000011660 SPGB 6.15% - 31/01/2013 2.700.000 106,39% 2.872.504 2,.936.862
sub-total 433.064.500 432.178.680 438.172.020
2.2.2.2 - De outros emissores públicos
FR0000488389 AGFRNC 5.125% - 25/04/2012 300.000 106,27% 318.810 314.096
FR0010347989 CADES 4.375% - 25/10/2021 1.800.000 102,44% 1,.843.920 1.955.536
IT0004103492 CDEP 3.75% - 31/01/2012 1.600.000 99,90% 1.598.393 1.650.824
FR0000473217 CNA 4.5% - 28/03/2018 3.577.000 97.,33% 3.481.472 4.008.924
FR0000488017 CNA 5.25% - 30/01/2017 2.300.000 105,36% 2.423.280 2.695.887
FR0000582660 CNA 5.85% - 24/03/2013 1.500.000 102,36% 1.535.400 1,.634.421
XS0093667334 EIB 5.625% - 15/02/2028 7.192.000 102,86% 7.397.393 9.318.638
XS0069971710 EIB 8% - 11/10/2016 1.246.996 100,00% 1.246,995 1.581.737
FR0010394429 FRPTT 4% - 08/11/2013 233.000 99,56% 231.982 242.369
FR0010394437 FRPTT 4.25% - 08/11/2021 858.000 99,24% 851.471 889,.321
FR0010586081 FRPTT 4.5% - 27/02/2018 1.500.000 106,73% 1.600.905 1.656.194
sub-total 22.106.996 22.530.019 25.947.948
2.2.2.3 - De outros emissores
XS0358158052 AALLN 5.875% - 17/04/2015 500.000 99,30% 496.485 571.717
204993 ABBEY 0.9% - 30/11/2012 3.350.000 98,53% 3.300.604 2.875,689
XS0220989692 ABBEY 3.375% - 08/06/2015 2.000.000 95,18% 1.903.640 2.034,292
ES0211845237 ABESM 4.625% - 14/10/2016 500.000 105,35% 526.750 483.608
ES0211845179 ABESM 4.75% - 11/02/2014 500.000 106,90% 534.500 524.377
BE0934985020 ABIBB 8.625% - 30/01/2017 Call 1.000.000 127,34% 1.273.380 1.362.231
XS0196047723 ABNANV 4.625% - 09/07/2014 500.000 100,12% 500.600 528.312
XS0179253934 ABNANV 4.625% - 28/10/2013 2.500.000 100,09% 2.502.240 2.597.844
XS0343877451 ACAFP 5.971% - 01/02/2018 5.850.000 102,56% 5.999.675 5.605.383
FR0000488611 ADPFP 5.25% - 25/03/2012 1.250.000 109,16% 1.364.500 1.311.922
FR0010690156 ADPFP 6.375% - 24/01/2014 1.500.000 109,25% 1.638.750 1.727.112
FR0010096123 AIFP 4.75% - 25/06/2014 9.100.000 101,31% 9.218.810 10.033.284
FR0010535583 AIFP 5% - 22/03/2013 400.000 99,95% 399.808 433.551
XS0423530350 ALLRNV 5.5% - 20/04/2016 2.750.000 104,76% 2.880.988 3.245.027
XS0275880267 ALVGR 4% - 23/11/2016 750.000 93,00% 697.500 798.385
XS0519903743 AMXLMM 3.75% - 28/06/2017 3.500.000 102,83% 3.598.900 3.713.561
XS0493543986 ANZ 3.75% - 10/03/2017 150.000 99,63% 149.445 157.378
XS0300682621 ANZ 4.375% - 24/05/2012 3.000.000 103,80% 3.114.000 3.111.982
XS0363415489 ANZ 5.25% - 20/05/2013 3.76.,000 99,85% 3.762.348 4.054.310
XS0213159824 APD 3.875% - 10/03/2015 500.000 98,37% 491.850 544.514
XS0302740328 ATCOA 4.75% - 05/06/2014 1.400.000 99,32% 1.390.480 1.533.258
XS0193947271 ATLIM 5% - 09/06/2014 2.400.000 105,14% 2.523.428 2.508.397
XS0427290357 ATLIM 5.625% - 06/05/2016 2.300.000 102,40% 2.355.250 2.462.890
FR0011156017 AUCHAN 3% - 02/12/2016 1.000.000 99,95% 999.500 1.025.604
FR0010746016 AUCHAN 4.75% - 15/04/2015 3.000.000 105,26% 3.157.800 3.358.030
FR0010611418 AUCHAN 5% - 29/04/2013 5.000.000 99,2% 4.986.000 5.404.683
XS0685518978 AXASA 0 - 28/12/2016 6.200.000 100,00% 6.200.000 6.200.000
ES0312360003 AYTCED 4% - 07/04/2014 300.000 97,07% 291.210 290.727
ES0312368006 AYTCED 4% - 13/03/2013 700.000 99,10% 693.700 697.145
ES0370148019 AYTCED 4.75% - 04/12/2018 300.000 100,92% 302.760 248.101
XS0321640301 AZN 5.125% - 15/01/2015 75.000 100,40% 75.300 86.864
XS0177573937 BAC 4.625% - 02/10/2013 1.250.000 103,35% 1.291.852 1.218.391
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
168 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
XS0255015603A BAC Zero Coupon A 5.300.000 93,68% 4.964.894 6.193.901
XS0124750471 BACA 5.75% - 22/02/2013 4.120,000 99,30% 4.091.072 4.383.312
XS0495946310 BACR 3.5% - 18/03/2015 250.000 100,96% 252.400 253.868
XS0479945353 BACR 4% - 20/01/2017 150.000 101,54% 152.309 154.021
XS0605207983 BACR 4.125% - 15/03/2016 250.000 99,10% 247.755 258.672
ES0413440068 BANEST 3.5% - 27/01/2015 2.000.000 101,14% 2.022.800 1.983.722
DE000A0EUB86 BASGR 3.375% - 30/05/2012 300.000 99,94% 299.820 308.576
XS0439773002 BASGR 4.25% - 14/10/2016 5.000.000 100,30% 5.015.000 5.532.387
DE000A0JRFB0 BASGR 4.5% - 29/06/2016 250,000 108,09% 270.225 285.686
XS0170386998 BASGR 4.875% - 20/06/2018 150,000 109,48% 164.220 172.373
XS0352065584 BATSLN 5.875% - 12/03/2015 78.000 108,85% 84.903 90,.370
XS0503253345 BBVASM 3.25% - 23/04/2015 250.000 98,60% 246.500 241.677
ES0413211121 BBVASM 3.5% - 24/01/2021 1700.000 91,45% 1.554.616 1.492.003
XS0250172003 BBVASM 4% - 22/04/2013 100.000 99,97% 99.970 99.399
ES0413211055 BBVASM 4.25% - 15/07/2014 500.000 98,83% 494.160 505.412
XS0615986428 BBVASM 4.875% - 15/04/2016 2.000.000 97,90% 1.958.000 2.036.122
XS0296494569 BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015(NATURINVEST) 9.875.000 99,84% 9.858.861 9.472.100
BE6215434620 BELGBB 3.875% - 07/02/2018 1.200.000 101,92% 1.223.016 1.273.219
BE0932180103 BELGBB 4.375% - 23/11/2016 2.900.000 100,33% 2.909.664 3.095.467
XS0297541285 BFCM 4.625% - 27/04/2017 290,.000 99,46% 288.443 303.543
FR0010015982 BFCM 5% - 30/09/2015 500.000 109,87% 549.350 498.474
XS0288320798 BHP 4.375% - 26/02/2014 75.000 96,68% 72.510 82.399
XS0421249235 BHP 6.375% - 04/04/2016 550.000 118,20% 650.100 672.399
ES0414950651 BKIASM 4.25% - 25/05/2018 950.000 98,03% 931.285 858.227
ES0414950560 BKIASM 5.75% - 29/06/2016 1.900.000 112,18% 2.131.420 1.929.287
XS0261718653 BMW 4.125% - 24/01/2012 1.000.000 100,07% 1,.000.710 1.039.968
XS0364671346 BMW 5% - 28/05/2015 400.000 108,48% 433.936 447.118
XS0275937471 BMY 4.375% - 15/11/2016 250.000 107,12% 267.805 280.317
FR0010612713 BNFP 5.5% - 06/05/2015 1.250.000 99,81% 1.247.588 1.452.282
XS0189326951 BNG 4% - 15/07/2014 500.000 97,37% 486.850 539.410
XS0159590610 BNP 5.25% - 17/12/2012 1.050.000 105,78% 1.110.675 1.061.044
XS0320303943 BNP 5.431% - 07/09/2017 2.000.000 101,25% 2.025.000 2.001.889
FR0000189227 BPCEGP 4.1% - 04/07/2015 300.000 102,33% 306.990 302.557
FR0000188948 BPCEGP 4.5% - 14/02/2015 150.000 100,52% 150.780 152.148
XS0252901607 BRADBI 4.25% - 04/05/2016 2.500.000 95,55% 2.388.750 2.657.837
XS0184468550 BYLAN 4.375% - 22/01/2014 1.000.000 102,77% 1.027.700 1.097.163
ES0414970238 CABKSM 3.375% - 30/06/2014 5.300.000 95,06% 5.038.110 5.185.611
ES0414970188 CABKSM 4.25% - 31/10/2013 200.000 98,64% 197.284 200.227
ES0414970162 CABKSM 4.5% - 21/11/2012 1.800.000 102,06% 1.837.135 1.790.402
FR0010526848 CAFP 5.125% - 10/10/2014 100.000 109,67% 109.667 104.401
XS0173790469 CAMFER 4.5% - 29/07/2013 1.000.000 95,92% 959.210 749.057
XS0252760607 CARGIL 4.375% - 29/04/2013 2.500.000 94,98% 2.374.525 2.660.939
XS0201947826 CARGIL 4.5% - 29/09/2014 75.000 96,22% 72.165 81.078
XS0302816672 CARGIL 4.875% - 29/05/2017 100.000 99,07% 99.073 114.791
FR0000488793 CCCI 5.875% - 25/04/2012 3.310.000 110,78% 3.666.836 3.455.904
XS0271020850 CEZCO 4.125% - 17/10/2013 100.000 95,00% 94.997 104.727
XS0430082932 CEZCO 5.75% - 26/05/2015 1150.000 109,92% 1.264.115 1.307.384
XS0376701206 CEZCO 6% - 18/07/2014 3.885.000 99,40% 3.861.573 4.349.619
FR0010526988 CFF 4.5% - 09/01/2013 3.000.000 103,84% 3.115.200 3.201.421
FR0000474652 CFF 4.5% - 16/05/2018 750.000 99,03% 742.700 809.854
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
169
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
FR0000487225 CFF 5.75% - 04/10/2021 250.000 115,29% 288.215 289.181
FR0010064352 CFNG 4.25% - 26/03/2014 250.000 98,94% 247.350 264.176
FR0000470387 CIFEUR 4.625% - 11/10/2012 1.500.000 107.,12% 1.606,800 1.543.478
FR0010455626 COFP 4.875% - 10/04/2014 400.000 105,60% 422.400 425.971
ES0224261000 CORES 4% - 15/07/2013 3.000.000 99,46% 2.983.750 2.996.190
FR0010261495 CRH 3.5% - 25/04/2017 6.744.000 93,85% 6.329.345 7.067.086
FR0010018275 CRH 4.25% - 25/10/2014 500.000 98,04% 490.175 528.490
XS0480903466 CS 3.875% - 25/01/2017 350.000 100,83% 352.900 367.45
US22541LAC72 CS 6.5% - 15/01/2012 Call 7.500.000 138,66% 10.399.733 7.553.260
XS0627692204 DANBNK 3.875% - 18/05/2016 2.700.000 99,45% 2.685.150 2.686.968
XS0205790214 DBHNGR 4.25% - 23/11/2016 2.000.000 100,42% 2.008.416 2.202.465
XS0164831843 DBHNGR 4.75% - 14/03/2018 1.000.000 97,94% 979.400 1.156.886
XS0353963225 DBOERS 5% - 22/04/2013 500,.000 99,62% 498.120 534.286
DE0002738408 DEKA 5.375% - 31/01/2014 900.000 108,38% 975.420 981.085
XS0210318795 DEUTSCHE TELEKOM INTERNAT 4% 19/01/2015 9.405.000 107,96% 10.153.543
FR0000488132 DEXMA 5.25% - 06/02/2017 750.000 107,17% 803.75 813.171
XS0356009810 DGELN 5.5% - 01/07/2013 2.162.000 99.,62% 2.153.784 2.347.478
XS0403180119 DGELN 6.625% - 05/12/2014 800.000 116,59% 932.750 913.725
XS0430768332 DNBNO 4.5% - 29/05/2014 150.000 98,70% 148.050 160.525
XS0371409292 DNBNO 5.875% - 20/06/2013 4.106.000 99,60% 4.089.535 4.435.592
XS0235117891 DSM 4% - 10/11/2015 250.000 104,43% 261.075 268.596
XS0326230181 DSM 5.25% - 17/10/2017 2.600.000 100,95% 2.624.780 2.988.747
XS0417825444 DSM 5.75% - 17/03/2014 1.25.,000 112,16% 1.402.000 1.411.116
XS0210318795 DT 4% - 19/01/2015 30.000 100,60% 30.180 12.001.468
DE000A0GTCB9 DT 4.75% - 31/05/2016 160.000 99,72% 159.552 175.491
FR0010369587 EDF 4.125% - 27/09/2016 1.000.000 106,12% 1.061.200 1.078.807
XS0342783692 EDF 5% - 05/02/2018 1.700.000 110,19% 1.873.150 1.956.816
FR0000487258 EDF 5.5% - 25/10/2016 5.780.000 108,80% 6.288.397 6.574.336
XS0466300257 EEEKGA 4.25% - 16/11/2016 150.000 102,60% 153.900 157,559
BE0119550466 ELIASO 5.25% - 13/05/2019 450.000 109,72% 493.740 516,874
BE6000105732 ELIASO 5.625% - 22/04/2016 250.000 113,01% 282.525 290.041
IT0004292683 ENELIM 5.25% - 14/01/2015 400.000 105,75% 423.008 431.267
XS0306644344 ENELIM 5.25% - 20/06/2017 4.300.000 103,95% 4.469.840 4.431.399
FR0010633974 ENFP 6.125% - 03/07/2015 2.100.000 101,92% 2.140.353 2.389.003
ES0230960009 ENGSM 4.375% - 06/07/2015 1.900.000 103,85% 1.973.088 2.017.206
IT0004503717 ENIIM 4% - 29/06/2015 200.000 102,57% 205.148 209.462
XS0451457435 ENIIM 4.125% - 16/09/2019 1.000.000 100,44% 1.004.400 1.002.907
XS0167456267 ENIIM 4.625% - 30/04/2013 1.900.000 106,55% 2.024.502 2.012.118
XS0331141332 ENIIM 4.75% - 14/11/2017 1.250.000 106,18% 1.327.265 1.316.275
XS0411044653 ENIIM 5% - 28/01/2016 1.000.000 105,81% 1.058.080 1.102.664
XS0400780887 ENIIM 5.875% - 20/01/2014 300.000 110,80% 332.400 334.167
XS0322976415 EOANGR 5.125% - 02/10/2012 100.000 100,95% 100.945 104.008
FR0010096941 FRPTT 4.75% - 08/07/2019 825.000 99,80% 823.313 908.541
XS0365094811 FRTEL 5.625% - 22/05/2018 3.000.000 112,43% 3.372.900 3.528.218
FR0000471948 FRTEL 7.25% - 28/01/2013 75.000 110,18% 82.638 84.233
XS0258428712 FRTUM 4.5% - 20/06/2016 250.000 107.,41% 268.525 281.571
XS0272770396 GE 4.125% - 27/10/2016 1.526.000 100,10% 1.527.508 1.596.449
XS0441800579 GE 4.75% - 30/07/2014 5.000.000 99,91% 4.995.650 5.363.682
XS0363471805 GE 5.25% - 18/05/2015 3.671.000 99,75% 3.661.933 4.048.861
US38141GBU76 GOLDMAN SACHS 6,6% ZC 13.800.497 133,49% 18.422.615 14.599.608
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
170 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
XS0361975443 GS 6.375% - 02/05/2018 4.000.000 99,93% 3.997.200 4.254.303
XS0438140526 GSK 3.875% - 06/07/2015 750.000 101,83% 763.725 818.592
FR0000472326 GSZFP 4.75% - 19/02/2013 250.000 106,50% 266.250 270.146
FR0010709279 GSZFP 5.625% - 18/01/2016 1.900.000 109,60% 2.082.400 2.241.441
FR0010678151 GSZFP 6.25% - 24/01/2014 237.000 109,85% 260.345 272.789
XS0233988004 HSBC 3.75% - 04/11/2015 4.850.000 90,26% 4.377,695 4.876.334
XS0605521185 HSBC 3.875% - 16/03/2016 500.000 101.,71% 508.555 532.122
XS0257496694 HSBC 4.5% - 14/06/2016 2.400.000 92,21% 2.213.040 2.523.576
XS0172201955 HUWHY 5.875% - 08/07/2013 7.000.000 124.08% 8.685.534 7.544.840
XS0614190477 IBESM 4.625% - 07/04/2017 2.000.000 99,81% 1.996.120 2.084.832
XS0362224841 IBESM 5.625% - 09/05/2018 2.250.000 101,79% 2.290.320 2.441.544
XS0400006234 IBESM 7.5% - 25/11/2015 650.000 117,31% 762.488 732.171
XS0236951207 IMTLN 4% - 11/12/2015 500.000 103,51% 517.542 520.569
NL0000113140 INTNED 5.25% - 04/01/2013 500.000 107,75% 538.750 529.617
XS0246593304 INVSA 4% - 14/03/2016 6.000.000 92,16% 5.529.800 6.582.135
XS0215743252 ISPIM 3.875% - 01/04/2015 500.000 102,94% 514.680 483,.975
XS0577347528 ISPIM 4.125% - 14/01/2016 1.000.000 94,52% 945.170 969.678
IT0004690126 ISPIM 4.375% - 16/08/2016 1.500.000 100,55% 1.508.250 1.436.005
XS0405713883 ISPIM 5.375% - 19/12/2013 1.600.000 108,10% 1.729.600 1.596.468
XS0161101679 ITALIE TELECOM OLIVETTI 6,875% 05/13 5.500.000 124,34% 6,838,756 5.788.785
XS0329522246 JNJ 4.75% - 06/11/2019 Call 1.550.000 105,78% 1.639.663 1.813.249
XS0362269945 JPM 5.25% - 08/05/2013 17.700.000 99,39% 17.592,215 18.934.856
XS0275164084 KPN 4.75% - 17/01/2017 5.000.000 102,31% 5.115.500 5.640.288
XS0303070030 KPN 4.75% - 29/05/2014 400.000 105,73% 422.936 435.457
XS0194605506 LBBER 4.625% - 18/06/2014 223.000 103,33% 230.426 243.337
XS0260981658 LLOYDS 4.5% - 13/07/2021 1.900.000 102,57% 1.948.880 1.996.567
XS0165449736 LLOYDS 4.875% - 20/03/2015 2.590.000 101,99% 2.641.556 2.307.649
XS0449361350 LLOYDS 5.375% - 03/09/2019 1.000.000 98,13% 981.260 982.266
XS0435070288 LLOYDS 6.375% - 17/06/2016 500.000 102,78% 513.895 532.457
XS0433152690 MCD 4.25% - 10/06/2016 250.000 106,31% 265.770 280.335
XS0353791345 MCD 5% - 26/03/2015 4.500.000 97,83% 4.402.350 5.137.836
DE000A0Z2CS9 MEOGR 5.75% - 14/07/2014 200.000 108,61% 217.220 220.290
XS0310997068 MMM 5% - 14/07/2014 Call 75.000 100,13% 75.095 83.169
XS0497185511 MRKGR 3.375% - 24/03/2015 70.000 102,78% 71.944 74.514
XS0235620142 MS 4% - 17/11/2015 7.500.000 90,36% 6.776.625 6.901.641
XS0431928760 MTNA 8.25% - 03/06/2013 100.000 117,17% 11.175 105.587
XS0440279338 NAB 4.75% - 15/07/2016 50.000 99,84% 49.919 54.230
XS0365320174 NAB 5.5% - 20/05/2015 6.650.000 101,51% 6.750.225 7.421.543
XS0428007081 NBHSS 4.5% - 12/05/2014 1.000.000 101,00% 1.010.000 1.074.128
XS0257884436 NEDG 4.5% - 20/06/2021 1.766.000 99,54% 1.757.876 1.996.909
XS0363740985 NGGLN 5.125% - 14/05/2013 3.000.000 99,14% 2.974.200 3.240.919
XS0432810116 NOVNVX 4.25% - 15/06/2016 Call 3.000.000 104,37% 3.131.100 3.378.654
XS0217395705 NRKLN 3.625% - 20/04/2015 500.000 97,28% 486.375 513.678
XS0237259329 NWIDE 3.5% - 07/12/2015 2.500.000 92,50% 2.312.500 2.562.363
XS0282588952 NYL 4.375% - 19/01/2017 900.000 99,74% 897.642 991.910
XS0358820222 NYX 5.375% - 30/06/2015 3.500.000 98,89% 3.461.000 3.826.347
XS0206152810 OBND 3.875% - 01/12/2014 3.500.000 99,74% 3.490.754 3.714.887
XS0432070752 PFE 4.75% - 03/06/2016 Call 1.250.000 103,42% 1.292.758 1.423.142
XS0300112108 PG 4.5% - 12/05/2014 75.000 97,56% 73.170 82.665
XS0419179972 PM 4.25% - 23/03/2012 500.000 102,76% 513.800 519.321
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
171
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de
aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
XS0419195408 PM 5.75% - 24/03/2016 250.000 113,85% 284.625 299.793
XS0385771158 PM 5.875% - 04/09/2015 3.600.000 99,33% 3.575.880 4.185.509
ES0413790017 POPSM 4% - 18/10/2016 800.000 99,10% 792.776 757.350
XS0215828913 PORTEL 4.375% - 24/03/2017 300.000 91,50% 274.500 219.744
XS0150307980 POSIM 5.25% - 03/07/2012 1.150.000 106,32% 1.222.726 1.185,194
XS0240383603 RABOBK 3.375% - 18/01/2016 1.000.000 95,71% 957.050 1.055.996
XS0503734872 RABOBK 3.375% - 21/04/2017 500.000 99,56% 497.795 518.946
XS0339454851 RABOBK 4.75% - 15/01/2018 200.000 101,02% 202.040 224.756
XS0254720633 RBOSCH 4.375% - 19/05/2016 1.600.000 101,22% 1.619.520 1.813.112
XS0433001137 RBOSCH 5.125% - 12/06/2017 100.000 104,92% 104.920 118.138
XS0254035768 RBS 4.25% - 11/05/2016 130.000 99,05% 128.768 122.108
XS0167127447 RBS 4.875% - 22/04/2015 3.000.000 99,35% 2.980.500 2.610.506
XS0428146442 RDSALN 3% - 14/05/2013 143.000 104,44% 149.355 146.897
XS0428147093 RDSALN 4.375% - 14/05/2018 800.000 104,54% 836.285 918.498
XS0301945860 RDSALN 4.625% - 22/05/2017 250.000 99,73% 249.313 289.515
XS0591586788 REDELE 4.75% - 16/02/2018 1.200.000 102,88% 1.234.560 1.291.456
XS0176347044 REDELE 4.75% - 18/09/2013 2.967.000 100,99% 2.996.237 3.108.310
XS0415624393 ROSW 4.625% - 04/03/2013 2.500.000 104,27% 2.606.850 2.685.856
XS0415624120 ROSW 5.625% - 04/03/2016 1.492.000 99,93% 1.490.896 1.786.557
XS0196302425 RWE 4.625% - 23/07/2014 5.975.000 101,77% 6.080.944 6.531.541
XS0147030554 RWE 6.125% - 26/10/2012 956.000 109,68% 1.048.561 1.002.782
XS0414582246 SANDVK 6.875% - 25/02/2014 2.242.000 99,86% 2.238.772 2.589.492
XS0428037666 SANFP 3.5% - 17/05/2013 2.500.000 100,51% 2.512.700 2.628.908
XS0428037740 SANFP 4.5% - 18/05/2016 130.000 109,82% 142.762 147.460
ES0413900020 SANTAN 4% - 08/07/2013 700.000 99,02% 693.140 709.054
XS0544546780 SANTAN 4.125% - 04/10/2017 1.000.000 92,96% 929.600 948.108
ES0413900145 SANTAN 4.125% - 09/01/2017 1.500.000 98,50% 1.477.500 1.499.299
FR0011048966 SEVFP 4.078% - 17/05/2021 500.000 102,69% 513.455 526.472
FR0010745984 SEVFP 4.875% - 08/04/2014 500,000 105,52% 527.600 552.327
XS0294547285 SGOFP 4.75% - 11/04/2017 300.000 88,80% 266.400 312.615
XS0490111563 SHBASS 3.75% - 24/02/2017 400.000 101,97% 407.880 423.196
XS0413806596 SIEGR 5.125% - 20/02/2017 482.000 99,26% 478.452 570.259
XS0369461644 SIEGR 5.625% - 11/06/2018 270.000 101,39% 273.748 326.454
FR0010000448 SNCF 4.375% - 10/07/2018 1.475.000 97,98% 1.445.204 1.623.369
FR0000470288 SNCF 4.75% - 25/10/2012 150.000 108,68% 163.020 155.606
XS0045751996 SNCF 6.75% - 16/09/2013 76.225 118,30% 90.174 84.118
XS0714735890 SNSSNS 6.625% - 30/11/2016 120.000 99,86% 119.826 108.713
XS0354843533 SOCGEN 5.25% - 28/03/2013 3.500.000 100,07% 3.502.440 3.702.990
XS0383634762 SOCGEN 6.125% - 20/08/2018 4.000.000 99,28% 3.971.160 3.638.870
XS0100446268 SOLAR 5.2916% - 04/08/2014 1.300.000 100,00% 1.300.000 1.368.964
XS0377253405 SSELN 6.125% - 29/07/2013 3.600.000 99,83% 3.593.808 3.945.921
XS0217939494 SYNNVX 4.125% - 22/04/2015 100.000 93,78% 93.780 110.613
XS0356044643 T 6.125% - 02/04/2015 4.450.000 101,16% 4.501.570 5.226.776
XS0363922823 TD 5.375% - 14/05/2015 3.000.000 99,46% 2.983.800 3.402.103
XS0241946630 TELEFO 4.375% - 02/02/2016 250.000 104,03% 260.075 256.799
XS0284891297 TELEFO 4.674% - 07/02/2014 200.000 102,66% 205.320 209.621
XS0223268136 TLSAU 3.875% - 24/07/2015 1.000.000 87,53% 875.250 1.078.750
XS0356725084 TLSAU 6% - 08/04/2013 2.100.000 99,61% 2.091.873 2.313.382
XS0428461718 TOTAL 3.625% - 19/05/2015 2.400.000 105,88% 2.541.120 2.615.121
XS0411602765 TOYOTA 6.625% - 03/02/2016 3.000.000 116,63% 3.498.900 3.709.976
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros(continuação da tabela na página seguinte)
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
172 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Identificação dos TítulosQuantidade Montante do
valor nominal
% do valor
nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço
Código Designação Unitário Total
XS0203714802 TRNIM 4.25% - 28/10/2014 250.000 104,61% 261.533 256.965
XS0436320278 TRNIM 4.875% - 03/10/2019 150.000 106,92% 160.380 146.567
XS0414340074 TSCOLN 5.125% - 24/02/2015 3.340.000 108,25% 3.615.489 3.816.242
IT0004619109 UBIIM 3.375% - 15/09/2017 1.500.000 93,37% 1.400.535 1.322.500
IT0004533896 UBIIM 3.625% - 23/09/2016 1.000.000 93,58% 935.750 919.155
XS0341224151 UBS 4.875% - 21/01/2013 800.000 100,85% 806.800 854.380
IT0004648603 UCGIM 3.375% - 31/10/2017 1.500.000 94,45% 1.416.750 1.333.538
XS0185030698 UCGIM 4.375% - 10/02/2014 600.000 98,33% 590.001 596.205
XS0345983638 UCGIM 4.875% - 12/02/2013 1.000.000 99,85% 998.520 1.025.677
XS0452418238 ULFP 4.625% - 23/09/2016 1.000.000 105,77% 1.057.660 1.072.450
XS0365327930 URENCO 5.375% - 22/05/2015 3.000.000 99,77% 2.993,160 3.334.288
XS0417208161 VATFAL 5.25% - 17/03/2016 250.000 110,88% 277.205 291.351
XS0424019437 VERBND 4.75% - 17/04/2015 1.100.000 101,48% 1.116.262 1.216.659
XS0307453026 VERBND 5% - 25/06/2014 1.000.000 101,81% 1.018.100 1.100.750
FR0010261388 VIEFP 4% - 12/02/2016 100.000 103,39% 103.389 107.325
FR0010397927 VIEFP 4.375% - 16/01/2017 150.000 99,04% 148.560 156.809
FR0010750497 VIEFP 5.25% - 24/04/2014 1.250.000 108,82% 1.360.250 1.372.068
FR0000474983 VIEFP 5.375% - 28/05/2018 300.000 111,64% 334.905 334.796
FR0010210054 VIVFP 3.375% - 18/07/2012 50.000 93,42% 46.708 51.131
XS0166667344 VOD 5.125% - 10/04/2015 40.000 102,31% 40.924 44.234
XS0408285913 VOD 6.25% - 15/01/2016 6.000.000 110,40% 6.624.000 7.303.149
XS0168882495 VOLKSWAGEN ZERO COUPON 8.000.000 125,19% 10.014.992 8.737.485
XS0470518605 VW 3.5% - 02/02/2015 1.120.000 99,73% 1.116.998 1.200.781
XS0325760444 VW 4.875% - 18/10/2012 100.000 99,31% 99.313 103.565
XS0405876599 VZW 8.75% - 18/12/2015 1.550.000 128,76% 1.995.746 1.946.921
DE0008079575 WESTLB 5% - 15/12/2015 55.000 100,48% 55.264 58.056
XS0365663961 WFC 6% - 23/05/2013 3.150.000 99,98% 3.149,213 3.428,628
sub-total 466.934.722 484.739.820 499.300.671
sub-total 1.226.513 1.071.995.721 1.117.123.074 1.094.714.747
2.3 - Derivados de negociação
794013425101 Cap CMS5Y 7.500.000 1,29% 96.375 1,38% 103.672
794013425101 Cap CMS5Y 10.500.000 1,29% 134.925 1,38% 145.140
794013425101 Cap CMS5Y 27.000.000 1.,29% 346.950 1,38% 373.218
794013425101 Cap CMS5Y 7.500.000 1,29% 96.375 1,38% 103.672
794013425101 Cap CMS5Y 3.000.000 1,29% 38.550 1,38% 41.469
794013425101 Cap CMS5Y 4.500.000 1,29% 57.825 1,38% 62.203
769013425101 Swaption on IRS 22.000.000 0,64% 141.386 0,00% 51
sub-total 82.000.000 912.386 829.424
sub-total 1.226.513 1.153.995.721 1.118.035.460 1.095.544.172
3 - TOTAL GERAL 1.423.088 1.153.995.721 1.119.409.060 1.096.852.161
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida
Unidade: Euros
173
Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correções) - Vida
Ramos/Grupos de Ramos Provisão para sinistros em 31/12/N-1
(1)
Custos com sinistros* montantes pagos no
exercício (2)
Provisão para sinistros* em
31/12/N(3)
Reajustamentos (3)+(2)-(1)
Vida 25.125.618 16.720.638 14.374.855 5.969.875
Não Vida
Acidentes e Doença 0
Incêndio e Outros Danos 0
Automóvel
Responsabilidade Civil 0
Outras coberturas 0
Marítimo, Aéreo e Transportes 0
Responsabilidade Civil Geral 0
Crédito e Caução 0
Proteção jurídica 0
Assistência 0
Diversos 0
Total 0 0 0 0
Total Geral 25.125.618 16.720.638 14.374.855 5.969.875
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores Unidade: Euros
SOCIEDADE VIDA Demonstrações Financeiras>
174 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Notas explicativas integrantes das Demontrações Financeiras da AXA Portugal - Comanhia de Seguros de Vida, S.A.(Montantes expressos em euros, excepto quando indicado)
1. Informação GeralO grupo L’Union des Assurances de Paris (adiante U.A.P.) iniciou a sua actividade em Portugal no ramo Vida em Junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. Em Junho de 1993, após fusão da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. com as companhias seguradoras Garantia e Aliança Seguradora, surge a nova Aliança U.A.P. – Companhia de Seguros de Vida, S.A (UAP Vida).
A U.A.P. Vida viria a alterar a sua designação, em Dezembro de 1997, para AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A (adiante designada por AXA Vida ou Companhia), como resultado da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e U.A.P. A Companhia dedica-se ao exercício da actividade de seguros e de resseguros para o ramo vida.
A AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Avenida do Mediterrâneo, lote 1.01.1.2, Parque das Nações, em Lisboa e opera em todo o território nacional, distribuindo todos os seguros do ramo vida.
As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28 de Fevereiro de 2012.
1.1. Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externa em que operaO ano 2011 foi um ano de retracção da actividade seguradora. A produção de seguro directo sofreu uma quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%), motivada pelo segmento Vida cujo decréscimo foi bastante acentuado. Por este facto, a penetração da actividade na economia decaiu quase 3 pontos para 6,5%. O
prémio per capita situou-se em 1.096 euros (contra 1.536 euros em 2010).
O segmento Vida recuou 38,1% (4,6 mil milhões de euros) para 7,5 mil milhões de euros. Esta evolução deveu-se ao facto das principais seguradoras estarem ligadas a grupos bancários, os quais promoveram a venda de produtos de captação de poupanças, como sejam depósitos a prazo, em detrimento dos produtos de seguros e de fundos de investimento. Ao mesmo tempo, a anulação do incentivo fiscal dos produtos de reforma PPR também contribuiu negativamente para esta evolução. De realçar ainda neste segmento o comportamento dos seguros de vida risco, cuja evolução foi menos negativa e alinhada com a conjuntura económica.
A AXA Portugal manteve o destacado 2º lugar em Não Vida com uma quota de 8,3% e em Vida ocupou o 8º lugar com um reforço da quota para 2,8%.
O canal bancário, incluido na categoria mediadores ligados, representou em 2010 cerca de 85,6% do mercado de Vida (84,8% em 2009). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 52,8% da distribuição (contra 52% em 2009), o que corresponde a um ganho relativo em detrimento dos corretores e balcões.
Todos os dados de mercado apresentados foram recolhidos através da informação anual emanada pela APS.
2. Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contabilís-ticas adoptadas
2.1. Bases de apresentaçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado
Anexo Vida
175
pela Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007, de 31 de Dezembro e pela Norma Regulamentar nº 22/2010, de 16 de Dezembro, seguindo o estabelecido das Normas Internacionais de Contabilidade (IAS/IFRS), com excepção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros.
Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia.
As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os activos financeiros e os passivos financeiros associados a contratos de investimento em que o risco é suportado pelo tomador de seguro. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são baseadas na informação disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é suportada por outras fontes. Ver Nota 3.
As políticas contabilísticas encontram-se consistentes com aquelas utilizadas em exercícios anteriores.
Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidasEm resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas Normas e Interpretações com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011:
I. IAS 32 (alteração), “Instrumentos financeiros: Apresentação – classificação de direitos emitidos”. Esta alteração refere-se à contabilização de direitos emitidos denominados em moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos pro-rata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas a classificar em Capitais próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser registados como instrumentos derivados passivos. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
II. IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’. Esta alteração permite às entidades que adoptem IFRS pela primeira vez, usufruírem do mesmo regime transitório da IFRS 7 – ‘Instrumentos financeiros – Divulgações’, o qual permite a isenção na divulgação dos comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até de 31 de Dezembro de 2009. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
III. IAS 24 (alteração) ‘Partes relacionadas’. A alteração à norma elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas sendo contudo obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. Adicionalmente, a definição de parte relacionada foi alterada para eliminar inconsistências na identificação e divulgação das partes relacionadas. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
176 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
IV. IFRIC 14 (alteração) ‘IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas’. Esta alteração clarifica que quando é apurado um saldo activo resultante de pagamentos antecipados voluntários por conta de contribuições mínimas futuras, o excesso positivo pode ser reconhecido como um activo. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
V. IFRIC 19 (alteração) ‘Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital’. Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar quando uma entidade renegoceia os termos de uma dívida que resulta no pagamento do passivo através da emissão de instrumentos de capital próprio (acções) ao credor. Um ganho ou uma perda é reconhecido nos resultados do exercício, tomando por base o justo valor dos instrumentos de capital emitidos e comparando com o valor contabilístico da dívida. A mera reclassificação do valor da dívida para o capital não é permitida. Esta alteração não tem impacto nas Demonstrações financeiras da Companhia.
Melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011O processo de melhoria anual de 2010 afecta as normas: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. Estas melhorias foram adoptadas pela Companhia, quando aplicáveis.
I. IFRS 1, ’Adopção pela primeira vez das IFRS’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que:
a. Uma entidade que adopte as IFRS pela primeira vez, e que altere as suas políticas contabilísticas ou a utilização das isenções previstas pela IFRS 1 após a publicação de demonstrações financeiras intercalares deve justificar essas alterações e incluir os respectivos impactos na reconciliação dos saldos iniciais, nas primeiras demonstrações financeiras reportadas em IFRS;
b. A isenção de utilizar o “custo considerado” resultan-te de uma revalorização efectuada no âmbito de eventos como uma privatização, ocorrido à data ou antes da data da transição para as IFRS é alargada às revalorizações que ocorrem durante o primeiro período das demonstrações financeiras reportado em IFRS;
c. As Entidades sujeitas a regulação podem utilizar os valores contabilísticos dos activos tangíveis e activos intangíveis conforme registados no âmbito do normativo anterior, como “custo considerado”, item a item. Na data da transição, as Entidades que utilizam esta isenção são obrigadas a testar cada activo para imparidade conforme previsto na IAS 36 – ‘Imparidade de activos’.
II. IFRS 3, ‘Concentrações de actividades empresariais’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que:
a. Pagamentos contingentes resultantes de uma concentração de actividades empresariais ocorridas em data anterior à adopção da IFRS 3 Revista (2008), devem ser contabilizados de acordo com os requisitos da versão anterior da IFRS 3 (2004);
b. A opção de mensurar os interesses não controlados ao justo valor ou na proporção da percentagem detida sobre o activo líquido da entidade adquirida aplica-se apenas a instrumentos que representem efectiva “propriedade” na entidade e que dão direito a uma proporção nos activos líquidos, em caso de liquidação. Todas as outras componentes dos interesses não controlados são mensuradas ao justo valor excepto se outra base de mensuração seja exigida pelas IFRS;
c. Os requisitos da IFRS 3 aplicam-se a todas as transacções de pagamentos baseado em acções que são parte de uma concentração de actividades empresariais, incluindo os planos de pagamentos baseados em acções não alterados ou alterados voluntariamente.
177
III. IFRS 7, ‘Instrumentos financeiros: divulgações’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria refere a necessidade de conjugar as divulgações quantitativas e qualitativas, bem como a natureza e extensão dos riscos resultantes dos instrumentos financeiros registados nas demonstrações financeiras preparadas em IFRS.
IV. IAS 1, ‘Apresentação das demonstrações financeiras’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). O IASB clarifica que uma entidade pode apresentar a reconciliação das alterações de cada componente do capital próprio na demonstração das alterações ao capital próprio ou nas notas às demonstrações financeiras.
V. IAS 27, ‘Demonstrações financeiras separadas e consolidadas’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que as alterações efectuadas à IAS 21, IAS 28 e IAS 31 resultantes da revisão efectuada à IAS 27, devem ser aplicadas prospectivamente.
VI. IAS 34, ‘Relato financeiro intercalar’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Maior ênfase nos requisitos de divulgação da IAS 34 relativamente a eventos e transacções, incluindo alterações à mensuração ao justo valor, e à necessidade de actualizar informação relevante relativa ao último relatório anual.
VII. IFRIC 13 – ‘Programas de fidelização de clientes’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que quando o justo valor dos “créditos de prémios” é mensurado com base no justo valor dos “prémios” pelos quais podem ser trocados, o justo valor dos “créditos de prémios” deve ter em consideração o impacto da estimativa dos créditos que irão expirar assim como o justo valor dos descontos ou incentivos que teriam de ser oferecidos aos clientes a quem não foram atribuídos “créditos de prémio” numa venda inicial.
Novas normas e alterações a normas existentes que apesar de já estarem publicadas, apenas são de aplicação obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011 ou em data posterior
I. IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração visa incluir uma isenção específica para as entidades que operavam anteriormente em economias hiperinflacionárias, e adoptam pela primeira vez as IFRS. A isenção permite a uma Entidade optar por mensurar determinados activos e passivos ao justo valor e utilizar o justo valor como “custo considerado” na demonstração da posição financeira de abertura para as IFRS. Outra alteração introduzida refere-se à substituição das referências a datas específicas por “data da transição para as IFRS” nas excepções à aplicação retrospectiva da IFRS. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
II. IRFS 7 (alteração), ‘Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros mas não desreconhecidos do balanço por a entidade manter obrigações associadas ou envolvimento continuado. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
III. IAS 12 (alteração), ‘Impostos sobre o rendimento’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que uma Entidade mensure os impostos diferidos relacionados com activos dependendo se a Entidade estima recuperar o valor líquido do activo através do uso ou da venda, excepto para as propriedades de investimento mensuradas de acordo com o modelo do justo valor. Esta alteração incorpora na IAS 12 os princípios incluídos na SIC 21. Esta alteração não tem
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
178 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.
IV. IAS 1 (alteração), “Apresentação de demonstrações financeiras” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que as Entidades apresentem de forma separada os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não no futuro por resultados do exercício e o respectivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos.
V. IFRS 9 (novo), “Instrumentos financeiros – classificação e mensuração” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 9 refere-se à primeira parte da nova norma sobre instrumentos financeiros e prevê duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Todos os instrumentos de capital são mensurados ao justo valor. Um instrumento financeiro é mensurado ao custo amortizado apenas quando a Entidade o detém para receber os cash-flows contratuais e os cash-flows representam o nominal e juros. Caso contrário os instrumentos financeiros, são valorizados ao justo valor por via de resultados.
VI. IFRS 10 (novo), “Demonstrações financeiras consolidadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 10 substitui todos os princípios associados ao controlo e consolidação incluídos na IAS 27 e SIC 12, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio base de que o consolidado apresenta a empresa mãe e as subsidiárias como uma entidade única mantém-se inalterado.
VII. IFRS 11 (novo), ‘Acordos conjuntos’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 11 centra-se nos direitos e obrigações dos acordos conjuntos em vez da forma legal. Acordos conjuntos podem ser Operações
conjuntas (direitos sobre activos e obrigações) ou Empreendimentos conjuntos (direitos sobre o activo líquido por aplicação do método da equivalência patrimonial). A consolidação proporcional deixa de ser permitida.
VIII. IFRS 12 (novo) – “Divulgação de interesses em outras entidades” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todos os tipos de interesses em outras entidades, incluindo empreendimentos conjuntos, associadas e entidades de fim específico, de forma a avaliar a natureza, o risco e os impactos financeiros associados ao interesse da Entidade. Uma Entidade pode efectuar algumas ou todas as divulgações sem que tenha de aplicar a IFRS 12 na sua totalidade ou as IFRS 10 e 11 e as IAS 27 e 28.
IX. IFRS 13 (novo) – “Justo valor: mensuração e divulga-ção” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 13 tem como objectivo aumentar a consistência, ao estabelecer uma definição precisa de justo valor e constituir a única fonte dos requisitos de mensuração e divulgação do justo valor a aplicar de forma transversal por todas as IFRS.
X. IAS 27 (revisão 2011) “Demonstrações financeiras separadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10 e contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas quando uma Entidade prepara demonstrações financeiras separadas.
XI. IAS 28 (revisão 2011) ‘Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11 e prescreve o tratamento contabilístico dos investimentos
179
estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem.
Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal.
As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas.
2.2.3. Activos tangíveisEstes bens estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido na IAS 16, líquidos de depreciações e sujeitos a testes de imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida:
em associadas e estabelece os requerimentos para a aplicação do método da equivalência patrimonial.
XII. IAS 19 (revisão 2011),’Benefícios aos empregados’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta revisão introduz diferenças significativas no reconhecimento e mensuração dos gastos com benefícios definidos e benefícios de cessação de emprego, bem como nas divulgações a efectuar para todos os benefícios concedidos aos empregados. Os desvios actuariais passam a ser reconhecidos de imediato e apenas nos “Outros rendimentos integrais” (não é permitido o método do corredor). O custo financeiro dos planos com fundo constituído é calculado na base líquida da responsabilidade não fundeada. Os Benefícios de cessação de emprego apenas qualificam como tal se não existir qualquer obrigação do empregado prestar serviço futuro.
2.2. Principais políticas contabilísticas adoptadasAs principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras.
2.2.1. Reporte por segmentosUm segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio.
Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos.
2.2.2. Transacções em moeda estrangeiraAs conversões para euros das transacções em moeda
Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia.
Activos tangíveis Taxa anual
Equipamento administrativo 12,5%
Máquinas e ferramentas 12,5%
Equipamento informático 20% a 33,33%
Instalações interiores 6,67% a 10%
Outras imobilizações corpóreas 10% a 12,5%
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180 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo.
Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do activo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os activos registados ao custo.
O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros.
2.2.4. Terrenos e edifíciosTerrenos e edifícios de uso próprioO modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de uso próprio é o modelo do custo depreciado, previsto na IAS 16, sujeito a testes de imparidade.
Os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela Companhia são aqueles cujo destino é na sua quase totalidade para o uso administrativo dos seus próprios serviços.
Terrenos e edifícios de rendimentoO modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de rendimento (propriedades de investimento) é o modelo do custo depreciado previsto na IAS 40 e tratado pela IAS 16, sujeito a teste de imparidade.
Todos os edifícios classificados como de rendimento, estão maioritariamente arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço.
Imparidade de terrenos e edifíciosDe acordo com o estabelecido na IAS 36, o valor de cálculo da imparidade deste tipo de activos é baseado no valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso.
De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de activos é obtido por uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos:
a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); oub) Valores comparáveis de mercado.
Assim, em cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efectuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows futuros descontados. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, tal é uma indicação de que um valor de imparidade deve ser registado. Neste caso, é registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e o valor obtido pela avaliação independente.
Como já referido, todos os anos estes testes são efectuados para verificar se existe lugar à constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade.Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já actualizadas face ao cálculo de imparidade) a situação da menos valia potencial seja inferior a 15%.
2.2.5. Activos intangíveisOs custos com activos intangíveis seguem o princípio de reconhecimento e valorização estabelecido na IAS 38, ou seja, são reconhecidos ao seu valor de custo, líquidos de amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida:
Activos Intangíveis Taxa anual
Aplicações Informáticas 33,33%
Despesas de instalação 33,33%
Constituem activos intangíveis, todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro.
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Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do activo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os activos registados ao custo.
O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros.
2.2.6. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (ACEs e AEIEs)São classificadas como filiais todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade de controlar a política operacional e financeira da entidade.
São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a faculdade de exercer influência significativa sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade.
São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas), todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria incluem-se as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE), onde a Companhia tem a capacidade de controlar conjuntamente com as restantes agrupadas a política operacional e financeira do agrupamento.
Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são contabilizados ao custo de aquisição, e sujeitos a testes de imparidade, anualmente.
2.2.7. Activos financeirosA. ClassificaçãoActivos financeiros detidos para negociaçãoOs activos financeiros de negociação, são os activos adquiridos com o objectivo principal de serem transaccionados no curto prazo.
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdasOs investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas.
Esta categoria inclui ainda os instrumentos financeiros com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados.
Activos disponíveis para vendaOs activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que: (i) a Axa Vida tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas.
Investimentos a deter até à maturidadeSão os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda.
Empréstimos e contas a receberInclui activos financeiros excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não seja a negociação.
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B. Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento
Aquisições e alienações: os activos financeiros são reconhecidas na data da negociação (“trade date”), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas, caso em que estes custos de transacção são directamente reconhecidos em resultados.
Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) tenha transferido o controlo sobre os activos, não obstante retenha parte, mas não substancialmente, de todos os riscos e benefícios associados à sua detenção.
C. Mensuração subsequenteApós o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas.
Os investimentos classificados como disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, na parte que pertence ao accionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos activos a representar modalidades com participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em reservas, e, quando positivas, posteriormente transferidas para a conta de participação nos resultados a atribuir, pela parte que é do tomador de seguro.
Ainda relativamente aos activos monetários disponíveis
para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre: (i) as amortizações segundo a taxa efectiva – por contrapartida do resultado do exercício; (ii) as variações cambiais de títulos de dívida (no caso de denominação em moeda estrangeira) – por contrapartida de resultados; e (iii) a variação no justo valor (excepto risco cambial) – por contrapartida de reservas.
Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva e são deduzidos de perdas de imparidade.
O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado.
Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição, sujeitos a testes de imparidade.
D. Transferências entre categorias de activos financeiros
Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros ao justo valor através de resultados - negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos e contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria.
As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos e contas a receber e activos financeiros a deter até à maturidade são também permitidas.
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E. Imparidade
Os activos representados no Balanço da Companhia foram alvo do cálculo de imparidade, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS 39 para os activos financeiros, tendo a Companhia adoptado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA:
Títulos de rendimento variávelÉ reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se encontrar numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses. Esta perda é definitiva e não recuperável.
Títulos de rendimento fixoÉ reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos, esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida.
Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosaOs montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na Circular n.º 9/2008, de 27 de Novembro.
2.2.8. Instrumentos financeiros derivadosOs instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (“trade date”), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período.
O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização
incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa (“discounted cash flows”) e modelos de avaliação de opções, conforme seja apropriado.
Derivados embutidos
Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são registados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor, sendo as variações reconhecidas em resultados. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros com derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados no período.
O justo valor é baseado em preços de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados.
2.2.9. Passivos financeirosUm instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal.
Os passivos financeiros incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva.
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2.2.10. Caixa e equivalentes de caixaPara efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.
2.2.11. Capital socialAs acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos proventos, líquida de imposto.
2.2.12. Contratos de seguro e contratos de investimento - classificaçãoA Companhia, em conformidade com o previsto na IFRS 4, tem os seus contratos classificados como:
Contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultadosContratos em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo (Contratos de seguro) ou contratos que, não tendo risco de seguro, têm uma característica de participação discricionária dos resultados (contratos de investimento com participação nos resultados). Estes contratos são considerados para efeitos contabilísticos, como contratos de seguros, em conformidade com a IFRS4.
Contratos de investimento sem participação nos resultadosContratos que sejam puramente financeiros e não possuam uma característica de participação discricionária.
Um contrato emitido pela Companhia que transfere apenas risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, é registado como um passivo financeiro.
2.2.13. Contratos de seguros e contratos de investimento com participação nos resultadosPrémios Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.
Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos.
Custos de aquisiçãoOs custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados e aos custos indirectos imputados a esta função.
As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices.
Os custos de aquisição são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos. Os custos de aquisição diferidos são sujeitos a testes de recuperabilidade no momento da emissão dos contratos e a testes de imparidade à data de balanço.
Provisão Matemática A provisão matemática corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso.
A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica.
O montante desta provisão é calculado com base em
185
pressupostos actuariais com o prévio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal.
Provisão para Sinistros O montante desta provisão é determinado casuisticamente, correspondendo aos montantes devidos aos beneficiários, ainda não liquidados no final do exercício.
Esta provisão foi determinada como segue:
◘ A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e
◘ Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, exceptuando vencimentos e resgates, de forma a fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após fecho do exercício (IBNR).
Provisão Para Participação nos Resultados AtribuídaEsta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários de contratos, a título de participação nos resultados, e que não tenham sido distribuídos.
Provisão Para Participação nos Resultados a AtribuirCorresponde às valias potenciais (incluindo o remanescente do anterior Fundo para Dotações Futuras) dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Corresponde assim e de acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, aos ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros afectos a responsabilidades de contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados, que são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efectivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis.
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Compreendem os montantes efectivos ou estimados
que, em conformidade com os tratados de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida.
2.2.14. Contratos de investimento sem partici-pação nos resultadosOs contratos de investimento sem participação nos resultados incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva.
2.2.15. Impostos sobre o rendimentoO Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores.
São registadas em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado na IAS 12.
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico quer o fiscal e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as respectivas diferenças.
2.2.16. Benefícios concedidos aos empregadosPlano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego)Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador cujo texto foi publicado
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
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no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma.
As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a Companhia reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas actuariais resultantes das responsabilidades calculadas.
Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012.
O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos
serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em 2012.
As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões.
Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, até 31 de Dezembro de 2011, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do ”SORIE“.
Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador:
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Ano Cívil Percentagemde contribuição
para o PIR
2012 1,00
2013 2,25
2014 2,50
2015 2,75
2016 3,00
2017 e seguintes 3,25
Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos).
Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte:
a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia;
b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia;
c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia.
As responsabilidades da Companhia com prémios de permanência não foram calculadas, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito
Projectada, dada a respectiva imaterialidade e o “timing” da publicação do novo CCT. Em 2012, reconhecer-se-á as respectivas responsabilidades.
Seguro de saúde (benefício de curto prazo)A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no activo.
Bónus de desempenho (benefício de curto prazo)As remunerações variáveis dos colaboradores são contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem.
Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo)Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício. A respectiva estimativa encontra-se registada na rubrica “Acréscimos e diferimentos” do passivo.
2.2.17. Provisões, passivos contingentes e activos contingentesSão reconhecidas provisões apenas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos, o qual possa ser razoavelmente estimado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.
As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor estimativa a essa data.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
188 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível
evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável, mas não certa, a existência de um influxo económico futuro de recursos.
A esta data não existem activos e passivos contingentes.
2.2.18. Reconhecimento de juros e dividendosOs resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares.
A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro.
Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção.
No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na
mensuração da perda por imparidade.
No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados.
Relativamente aos rendimentos de títulos de taxa variável, acções e unidades de participação em fundos de investimento, são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento.
2.2.19. Reconhecimento de outros rendimentos e gastosOs outros rendimentos e gastos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio do acréscimo.
2.2.20. LocaçõesA Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, de acordo com a sua substância e não com a sua forma legal cumprindo os critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.
Locações operacionais
Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito.
Locações financeiras
Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital
189
que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período.Nesta data apenas existem contratos de locação operacional.
2.2.21. Activos não correntes detidos para vendaActivos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperável principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente provável.
Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.
3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras
As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2.
A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicados são apropriados pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes.
Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.
3.1. Provisões técnicas e passivos financeiros relativos a contratos de seguro e de investimento, respectivamenteAs responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento são registadas nas rubricas provisões técnicas e passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, respectivamente.
As provisões matemáticas têm como objectivo registar o valor actual das responsabilidades futuras da Companhia relativamente aos contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária emitidos e são calculadas mediante tabelas e formulas actuariais enquadradas no normativo ISP.
A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por liquidar, á responsabilidade estimada para os sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNR) e aos custos directos e indirectos associados á sua regularização no final do exercício. Os IBNR’s são estimados com base na experiencia passada, informação disponível e na aplicação de métodos estatísticos.
O custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram constitui estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência.
A Companhia calcula as provisões técnicas e passivos financeiros com base nas notas técnicas e planos de participação dos produtos. Qualquer eventual alteração de critérios é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
190 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
3.2. Justo valor de activos/passivos financeirosO justo valor é baseado em cotações em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
3.3. Imparidade dos activos financeirosA Companhia determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A Companhia avalia entre outros factores, a volatilidade normal dos preços das acções. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos no estabelecimento de estimativas de justo valor.
3.4. Pensões e outros benefícios a empregadosA determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rendibilidades de investimentos estimadas bem como outros factores que podem ter impactos nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões.
3.5. Impostos sobre os lucrosO cálculo dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas.
De acordo com a legislação fiscal em vigor, existe a possibilidade de as Autoridades Fiscais, poderem rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela Companhia durante um período de quatro anos.
Assim sendo, é possível que haja correcções á matéria colectável, resultante principalmente de diferenças de interpretação da legislação fiscal em vigor. Contudo, é convicção da Companhia, que não haverá correcções
significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras.
4. Informação por Segmentos
A actividade desta Companhia é exercida em 5 segmentos básicos de negócio e num segmento geográfico correspondente ao território Português.
O relato por segmento em 2011 e 2010 é como se segue, em euros:
191
Passivo e Capital Próprio SegurosVida
Seguros Ligados
Operações de Capitalização
de Seguros Não Ligados
Contratos de Investimento
Não afectos Total
Provisões Técnicas 1.013.584.687 36.145.979 2.831.626 1.052.562.292
Passivos Financeiros 26.830.688 26.830.688
Outros passivos financeiros 57.720 57.720
Passivos por benéfico pós-emprego 67.538 67.538
Outros credores 8.732.109 8.732.109
Passivos por impostos 2.516.260 2.516.260
Acréscimos e diferimentos 2.245.588 2.245.588
Outras provisões 0 0
Capital Próprio 79.204.515 79.204.515
Total 1.013.584.687 36.145.979 2.831.626 26.830.688 92.823.730 1.172.216.710
Activo Seguros Vida
SegurosLigados
Operações Capitalização
de Seguros Não Ligados
Contratos de Investimentos
Não afectos Total
Caixa e equivalentes 5.954.631 458.912 6.413.544
Terrenos e edifícios 30.750.589 6.601.627 37.352.217
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
Activos financeiros detidos para negociação 829.424 829.424
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
36.676.473 0 36.676.473
Derivados de cobertura 0 0
Activos financeiros disponíveis para venda 990.008.902 2.670.528 37.927.086 29.781.751 1.060.388.267
Empréstimos concedidos e contas a receber 0 0
Investimentos a deter até à maturidade 0 0
Outros activos tangíveis 216.508 0 870.306 1.086.814
Outros activos 900.103 31 28.569.837 29.469.972
Total 1.028.660.158 37.135.385 2.670.528 37.927.117 65.823.522 1.172.216.710
2011
Unidade: Milhares de Euros
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
192 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Passivo e Capital Proprio SegurosVida
Seguros Ligados
Operações de Capitalização
de Seguros Não Ligados
Contratos de Investimento
Não afectos Total 2010
Provisões Técnicas 1.055.927.242 37.984.071 5.761.105 1.099.672.417
Passivos Financeiros 44.430.712 44.430.712
Outros passivos financeiros 57.720 57.720
Passivos por benéfico pós-emprego 356.075 356.075
Outros credores 7.246.812 7.246.812
Passivos por impostos 2.473.322 2.473,322
Acréscimos e diferimentos 1.553.497 1.553.497
Outras provisões 0 0
Capital Próprio 94.484.879 94.484,879
Total 1.055.927.242 37.984.071 5.761.105 44.430.712 106.172.305 1.250.275.434
Unidade: Euros
2010 Activo Seguros
VidaSegurosLigados
Operações Capitalização
de Seguros Não Ligados
Contratos de Investimentos
Não afetos Total
Caixa e equivalentes 27.927.110 1.850 27.928.960
Terrenos e edifícios 7.691.176 509 30.197.922 37.889.607
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0 0
Activos financeiros detidos para negociação 1.679.634 111 1.679,.46
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
38.033.244 0 38.033.244
Derivados de cobertura 0 0
Activos financeiros disponíveis para venda 1.026.730.935 5.197.973 57.145.574 34.619.669 1.123.694.151
Empréstimos concedidos e contas a receber 0 0
Investimentos a deter até à maturidade 0 0
Outros activos tangíveis 59.793 4 291.761 351.558
Outros activos 306.463 20 20.391.684 20.698.168
Total 1.064.395.112 38.033.244 5.197.973 57.148.069 85.501.036 1.250.275.434
193
Ganhos e Perdas SegurosVida
SegurosLigados
Operações Capitalização de Seguros Não Ligados
Contratos de
Investimento
Gestão de Fundo de Pensões
Não afectos
Total
Prémios emitidos de seguro directo 217.811.044 116.921 28.091 217.956.056
Comissões de contratos de investimento 13.626
Custos com sinistros de seguro directo (169.662.840) (23.402.259) (16.721.200) 13.626 (209.786.300)
Outras provisões técnicas 21.527.912 21.527.912
Provisão matemática (57.946.585) 16.281.122 (41.665.463)
Provisão para participação nos resultados (1.522.054) 0 (115.318) 0 0 0 (1.637.372)
Margem técnica deseguro directo (11.320.436) (1.757.426) (527.305) 13.626 0 0 (13.591.540)
Resultado resseguro aceite 411.124 0 411.124
Resultado resseguro cedido 631.599 (527.305) 631.599
Margem técnica líquida (10.277.713) (1.757.426) (1.821) 13.626 (12.548.818)
Custos exploração (14.120.622) (7.580) (529.126) (883) 0 0 (14.525.372)
Resultado de exploração (24.398.335) (1.765.006) 652.184 12.743 (113.245) (281.221) (27.074.190)
Resultado financeiro 40.872.255 2.519.292 652.184 1.340.820 45.384.551
Perdas imparidade (122.026) (122.026)
Resultado antes de impostos 16.351.893 754.286 123.058 1.353.563 (113.245) (281.221) 18.188.335
Ganhos e Perdas SegurosVida
SegurosLigados
Operações Capitalização de Seguros Não Ligados
Contratos de
Investimento
Gestão de Fundo de Pensões
Não afectos
Total
Prémios emitidos de seguro directo 193.997.285 6.608.261 4.682 200.610.228
Comissões de contratos de investimento 6.724 6.724
Custos com sinistros de seguro directo (244.501.174) (6.440.513) (3.079.147) (254.020.835)
Outras provisões técnicas (161.371) (161.371)
Provisão matemática 36.848.769 3.020.048 39.868.817
Provisão para participação nos resultados (304.712) 0 (60.487) 0 0 0 (365.199)
Margem técnica deseguro directo (13.959.833) 6.377 (114.905) 6.724 0 0 (14.061.637)
Resultado resseguro aceite 1.020.639 19.770 1.040.409
Resultado resseguro cedido 1.009.435 1.009.435
Margem técnica líquida (11.929.759) 26.146 (114.905) 6.724 0 0 (12.011.794)
Custos exploração (13.126.543) (447.138) (317) (455) (118.528) (152.437) (13.845.418)
Resultado de exploração (25.056.303) (420.992) (115.221) 6.269 (118.528) (152.437) (25.857.212)
Resultado financeiro 36.585.308 305.483 160.679 1.633.035 3.029.987 41.714.492
Perdas imparidade (102.793) (102.793)
Resultado antes de impostos 11.426.212 (115.509) 45.458 1.639.303 (118.528) 2.877.550 15.754.487
Ganhos e Perdas2011
2010
Unidade: Euros
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
194 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Prémios brutos emitidos 2011 2010
Seguros de vida 193.997.285 217.811.044
Seguros ligados 6.608.261 116.921
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 4.682 28.091
Total 200.610.228 217.956.056
5. Prémios adquiridos, líquidos de resseguroOs prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 2011 são na sua totalidade provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 200.610.228 euros (2010: 217.956.056 euros).
Os prémios brutos emitidos por segmento em 2011 e 2010 são como segue:
2011 2010
Prémios brutos emitidos 200.610.228 217.956.056
Prémios de resseguro aceite 1.582.846 1.940.402
Prémios de resseguro cedido 1.207.321 688.845
Prémios líquidos de resseguro 200.985.754 219.207.612
Os prémios de resseguro cedido respeitam às coberturas dos produtos de risco.
De acordo com os princípios de classificação da IFRS 4, os valores recebidos relativamente a contratos em que apenas se transfere o risco financeiro sem participação nos resultados são classificados como contratos de investimentos e contabilizados no passivo. Desta forma, os valores recebidos de contratos de taxa fixa sem participação nos resultados não são contabilizados como prémios.
Os prémios de seguros vida, prémios de resseguro aceite, prémios de resseguro cedido e saldo de resseguro relativos a 2011 e 2010 podem ser ainda decompostos como segue:
195
2010Prémios brutos emitidos de seguro directo 217.956.056
Relativos a contratos individuais 191.217.264
Relativos a contratos de grupo 26.738.792 217.956.056
Periódicos 69.275.259
Não periódicos 148.680.797 217.956.056
De contratos sem participação nos resultados 4.100.497
De contratos com participação nos resultados 213.738.638
De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 116.921 217.956.056
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite 1.940.402
Prémios brutos emitidos de resseguro cedido 688.845
Saldo de resseguro 631.599
2011Prémios brutos emitidos de seguro directo 200.610.228
Relativos a contratos individuais 176.044.691
Relativos a contratos de grupo 24.565.537 200.610.228
Periódicos 58.811.810
Não periódicos 141.798.418 200.610.228
De contratos sem participação nos resultados 4.533.792
De contratos com participação nos resultados 189.468.175
De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 6.608.261 200.610.228
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite 1.582.846
Prémios brutos emitidos de resseguro cedido 1.207.321
Saldo de resseguro 1.009.435
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
196 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010 Variação
Custos com sinistros de seguro Directo (sem imputação)
253.580.912 100% 209.348.526 100% 21%
Vencimentos 103.517.706 41% 122.172.545 58% -15%
Resgates 129.960.335 51% 67.965.383 32% 91%
Sinistros 15.543.041 6% 14.123.798 7% 10%
Rendas 4.559.829 2% 5.086.801 2% -10%
2011 2010 Variação
Rácio de Sinistralidade 107% 106% 1%
Rácio de Despesas 7% 7% 0%
Rácio Combinado 113% 112% 1%
No exercício de 2011 e 2010 foram obtidos os seguintes rácios (incluindo produtos poupança):
2011 2010
Comissões de subscrição 6.274 13.626
Total 6.274 13.626
2011 2010
Seguro Directo 254.020.835 209.786.300
Montantes pagos 249.355.347 208.351.031
Prestações 248.915.424 207.913.257
Custos de gestão de sinistros imputados (ver nota 12) 439.923 437.774
Provisão para sinistros (variação) 4.665.488 1.435.270
Resseguro cedido (2.052.763) (1.230.895)
Montantes pagos (2.220.390) (495.176)
Provisão para sinistros (variação) 167.626 (735.719)
Resseguro aceite 1.015.157 1.059.311
Montantes pagos 1.818.958 461.019
Provisão para sinistros (variação) (803.801) 598.292
Custos com sinistros, líquidos de resseguro 252.983.228 209.614.716
6. Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviçosAs comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento podem ser observadas no quadro seguinte:
As comissões acima referidas incluem os encargos de aquisição sobre os prémios, as penalizações por resgate (se aplicável) e de encargos de gestão aplicáveis a contratos de puro investimento.
No caso da AXA Vida, para o ano de 2011 os fees foram unicamente provenientes das comissões de gestão.
7. Custos com sinistros, líquidos de resseguroOs custos com sinistros, líquidos de resseguro em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 podem ser analisados no quadro que se segue:
O quadro seguinte desagrega os custos com sinistros por tipologia:
8. Outras provisões técnicas, líquidas de resseguroNa rubrica de outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, estão registadas as variações das provisões técnicas de produtos onde o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro, relativamente a contratos em que existe risco de seguro, de acordo com a IFRS4.
Estão incluídos nesta rubrica as provisões técnicas dos produtos ligados a fundos de investimentos, unit-linked, sendo a 31 de Dezembro de 2011 no valor de 36.255.315 euros (35.838.575 euros líquidos de custos de aquisição diferidos).
Ver detalhe na nota 9.
197
2011 2010
Participação nos resultados atribúida 2.202.485 4.303.464
Seguro de Vida 2.141.998 4.188.146
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 60.487 115.318
Valias realizadas de títulos anteriormente alienados decorrentes da transição para o novo PCES 1.837.286 2.666.092
Seguro de Vida 1.837.286 2.666.092
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 0 0
Total 365.200 1.637.372
Sub-Total Seguro de Vida 304.712 1.522.054
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 60.487 115.318
SegurosVida
Operações deCapitalização
de Seguros Não Ligados
Seguros Ligados Total
PM Não Zillmerizada a 31.12.2009 964.712.301 19.841.187 57.621.856 1.042.175.343
Variação da PM em G&P - Seguro Directo 57.946.585 (16.281.122) (21.527.912) 20.137.550
Participação nos resultados incluída na PM 724.571 511.272 0 1.235.843
PM Não Zillmerizada a 31.12.2010 1.023.383.457 4.071.337 36.093.943 1.063.548.737
Variação da PM em G&P - Seguro Directo (36.848.769) (3.020.048) 161.371 (39.707.445)
Participação nos resultados incluída na PM 1.923.491 97.934 0 2.021.452
PM Não Zillmerizada a 31.12.2011 988.458.179 1.149.233 36.255.315 1.025.862.717
9. Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguroA rubrica provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro considera a variação das responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados.
Ver adicionalmente a nota 30.
10. Participação nos resultados, líquida de resseguroA rubrica de participação nos resultados, líquida de resseguro, respeita (i) ao acréscimo de responsabilidades da Companhia relativo aos montantes estimados atribuíveis
aos tomadores de seguros em contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados (ver adicionalmente a nota 30) e ii) às valias potenciais de títulos já alienados que foram atribuídos no exercício, como segue:
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
198 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Custos com sinistros (ver nota 7) 439.923 437.774
Custos de aquisição (ver nota 11) 4.551.700 3.989.723
Custos administrativos (ver nota 11) 4.203.955 4.605.899
Custos de gestão de investimentos (ver nota 11) 2.668.161 2.833.864
Custos de gestão dos fundos de pensões (ver nota 21) 118.528 113.245
Total 11.982.267 11.980.504
11. Custos e gastos de exploração líquidosOs custos e gastos de exploração líquidos relativos a 2011 e 2010 podem ser observados no quadro:
2011 2010
Custos de aquisição - Remunerações de mediação 6.174.819 6.234.686
Custos de aquisição - Remunerações mediação aceite (472.719) 469.967
Custos de aquisição imputados (Nota 12) 4.551.700 3.989.723
Custos de aquisição diferidos (variação) (1.230.624) (728.410)
Custos gestão de fundos de pensões imputados 118.528 113.245
Custos de aquisição - Sub-total 9.141.703 10.079.210
Custos administrativos - Remunerações de mediação 25.964 29.009
Custos administrativos imputados (Nota 12) 4.203.955 4.605.899
Custos administrativos - Sub-total 4.229.919 4.634.908
Comissão e participação nos resultados de resseguro (163.992) (89.549)
Comissão e participação nos resultados de resseguro - Sub-total (163.992) (89.549)
Custos de exploração líquidos 13.207.630 14.624.570
Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a custos de aquisição, a custos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de gestão de fundos de pensões (ver Nota 12).
A metodologia de imputação utilizada para 2011 foi consistente com aquela adoptada em 2010.
12. Custos por natureza imputadosOs custos por natureza imputados por função são analisados como segue:
199
Principais variações:
Custos aquisição: o acréscimo face ao período homólogo resulta do aumento de custos com rappel, bem como os resultantes da implementação do novo edifício sede em Lisboa.
Custos Administrativos: a redução verificada resulta de custos ocorridos em 2010 com pré reformas. parcialmente compensado com acréscimo de custos, decorrentes da implementação do novo edifício sede em Lisboa.
A estrutura por função/natureza a Dezembro de 2011 e 2010 é como segue:
2011 Estrutura Função/Natureza
AXA Vida Administrativa Aquisição Sinistros Investimentos F.Pensões Total
Pessoal 29% 47% 10% 2% 86% 30%
FSE 55% 44% 70% 46% 14% 49%
Impostos 2% 0% 0% 8% 0% 3%
Amortizações 14% 8% 20% 10% 0% 11%
Provisões 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Juros 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Comissões 0% 0% 0% 32% 0% 7%
Totais 100% 100% 100% 100% 100% 100%
2010 Estrutura Função/Natureza
AXA Vida Administrativa Aquisição Sinistros Investimentos F.Pensões Total
Pessoal 51% 49% 13% 0% 83% 37%
FSE 36% 44% 70% 39% 17% 40%
Impostos 2% 0% 0% 5% 0% 2%
Amortizações 12% 7% 17% 9% 0% 9%
Provisões 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Juros 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Comissões 0% 0% 0% 47% 0% 11%
Totais 100% 100% 100% 100% 100% 100%
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
200 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
A desagregação por natureza é analisada como segue:
Principais variações:
Trabalhos especializados: Incluem um montante de €2 milhões (2010: € 2 milhões), debitado pelos ACE’s/AEIE’s do grupo AXA.
Rendas e Alugueres: implementação do novo edifício sede, parcialmente compensada pela desocupação de 2 edifícios.
Conservação e reparação: medidas de contenção de custos com a manutenção de edifícios.
2011 2010
Custos com o pessoal 3.596.469 4.438.918
Fornecimentos e serviços externos: 5.878.903 4.822.032
Trabalhos especializados 3.588.509 2.418.628
Rendas e alugueres 534.706 331.343
Conservação e reparação 491.167 740.166
Publicidade e propaganda 453.904 353.144
Limpmeza, higiene e conforto 130.946 199.371
Outros FSEs 112.962 114.738
Exames médicos - clínicas 65.624 74.051
Formação de mediadores 30.343 12.299
Pessoal contratado 16.995 15.303
Mudanças e arrumos 0 13.085
Gastos com cobrança de prémios 99.831 166.368
Electricidade 79.083 117.724
Deslocações e estadas 71.749 91.022
Avenças e honorários 57.358 56.202
Vigilância e Segurança 53.216 0
Impressos 40.509 43.034
Despesas de representação 40.505 43.910
Outros de valor inferior a 40 mil euros 124.456 146.382
Impostos e taxas 313.590 255.626
Amortizações/depreciações do exercício: 1.317.161 1.124.263
Vigilância e Segurança 563.757 480.410
Impressos 753.404 643.853
Custos financeiros 10.189 950
Avenças e honorários 865.955 1.338.716
Total 11.982.267 11.980.504
201
Publicidade e propaganda: o acréscimo resulta do desenvolvimento dos negócios com segmentos estratégicos.
Vigilância e Segurança: custos com o edifício da nova sede.
Impostos e taxas: custos com taxa de esgotos (2011) e aumento nas quotizações para APS.
Amortizações / depreciações do exercício: acréscimo explicado pelo investimento em infra-estruturas e mobiliário no edifício nova sede.
Comissões: redução de custos com gestão de investimentos mobiliários.Os decompõem-se como segue:
2011 2010
Remunerações
Órgãos sociais 150.604 161.602
Pessoal 2.581.005 2.479.602
Encargos sobre remunerações 673.809 600.559
Benefícios pós-emprego
Planos de benefícios definidos 30.367 832.617
Outros benefícios a longo prazo dos empregados 0 132.712
Benefícios de cessação de emprego 2.318 0
Seguros obrigatórios 66.485 66.538
Gastos de acção pessoal 72.444 86.248
Outros gastos com pessoal 19.437 79.040
Total 3.596.469 4.438.918
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
202 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Principais variações:
Remunerações–pessoal: acréscimo explicado sobretudo pelo rappel pago em 2011.
Planos de benefícios definidos / Outros benefícios a longo prazo dos empregados: em 2010 verificou-se pré reformas.
O número de trabalhadores por categoria no ano de 2011 e 2010 foi o seguinte:
Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.
O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente 746.478 euros (2010: 731.521 euros), 74.656 euros (2010: 32.463 euros) e 24.731 euros (2010: 22.732 euros).
As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado e as senhas de presença auferidas pelo accionista Mague. No exercício de 2011 totalizaram respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego
(custos com fundo de pensões) e prémios, os montantes de 69 mil euros (2010: 69 mil euros), 0 euros (2010:15 mil euros) e 55 mil euros (2010: 69 mil euros). O montante usufruído pela Mague – Gestão e Participações, S.A. foi de 6 mil euros (2010: 2 mil euros).
Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados nas rubricas de trabalhos especializados. Durante o ano de 2011 foram facturados 47.409 euros (42.994 euros em 2010) para efeito do trabalho de revisão legal de contas e adicionalmente da revisão aos mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP.
Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2011 foram de 10.800 euros (2010: 10.800 euros) para o respectivo Presidente, 4.800 euros (2010: 4.800 euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2010: 3.600) euros para o 2º vogal.
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.
Categorias 2011 2010
Dirigentes executivos 1 1
Quadros superiores 10 10
Quadros médios 4 4
Profissionais altamente qualificados 21 22
Profissionais qualificados 25 26
Total 61 63
203
13. Benefícios concedidos a empregadosBenefícios de curto prazo – ver Nota 12.
Benefícios pós-emprego:
Plano de benefício definidoEm conformidade com o contrato colectivo de trabalho para o Sector Segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) Nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE Nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos colaboradores que iniciaram a sua actividade neste sector até 22 de Junho de 1995, pensões de reforma por velhice e por invalidez.
Assim, a Companhia tem um plano de pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo.
Métodos, pressupostos e hipóteses usados na avaliação actuarial
Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ourique):
P=(0,8 x 14/12 x R) - ( 0,022 x n x S/60) tal que, 0,3 ≤ 0,022 x n ≤ 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
Para os ex-empregados da Ourique: P=(14/12 x R) - ( 0,022 x n x S/60) , tal que, 0,3 ≤ 0,022 x n ≤ 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
Pensão de reforma por invalidez:P=(0,022 x t x 14/12 x R) - ( 0,022 x n x S/60) , tal que, 0,5 ≤ 0,022 x t ≤ 0,8 e 0,3 ≤ 0,022 x n ≤ 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
Pensão de pré-reforma: P= 0,8 x R x 14, com P e R definidos no CCT.
Pagamento das PensõesAs pensões são pagas 14 vezes por ano.
Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra seguradora abrangida pelo CCT, ou um participante oriundo de outra seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos associados.
Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora.
Forma de pagamento dos benefícios:As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários.Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
204 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
O veículo de financiamento utilizado é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para AXA Vida).
Os pressupostos actuariais aplicáveis ao fundo de pensões são:
I. Taxa de desconto é de 3,4%;
II. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 4,9%;
III. Taxa esperada de crescimento das remunerações é de 2%;
IV. Outros pressupostos actuariais usados material-mente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas
Activos
Participantes 2011 2010
Total de participantes 27 29
Idade média 49 48
Taxa média de crescimento salarial 2,00% 2,00%
Reforma velhice
Beneficiários 2011 2010
Total de beneficiários 46 51
Idade média 74 71
Características da População
de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada:
Tábuas:Mortalidade: TV 73-77 (população francesa)Invalidez: EKV 80 (população suíça)Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percenta-gem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora.
Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e, consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 9 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário responsável.
205
2011 2010
Responsabilidades em 1 de Janeiro 3.283 733 2.395.223
Custo dos serviços correntes 32.352 37.443
Custo dos juros 143.171 105.390
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 171.037 135.174
Benefícios pagos pela Companhia (305.664) (188.411)
Cortes e liquidações 0 798.914
Responsabilidades em 31 de Dezembro 3.324.629 3.283.733
2011 2010
Saldo do Fundo em 1 de Janeiro 3.326.269 2.424.075
Retorno esperado dos activos do plano 164.110 140.972
(Ganhos) e perdas actuariais (191.275) (100.367)
Contribuições do empregador 300.000 1.050.000
Contribuições de participantes do plano 0 0
Benefícios pela Companhia (305.664) (188.411)
Cortes e liquidações 0 0
Saldo do fundo em 31 de Dezembro 3.293.440 3.326.269
2011 2010 2009 2008 2007
Responsabilidades 3.361.113 3.682.345 2.750.044 2.623.158 2.782.165
Activos 3.293.441 3.326.270 2.424.075 2.194.344 2.205.910
Insuficiência contabilistica no passivo 67.672 356.075 325.969 428.814 576.255
Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor dos activos do plano com os activos e passivos reconhecidos no balanço
O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 836.989 euros e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 2.487.638 euros.
Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 36.484 euros (2010: 398.612 euros).
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
206 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
(Activos)/Passivos por beneficios pós emprego a 1 de Janeiro (42.537) (28.852)
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 171.037 135.174
(Ganhos) e perdas actuariais no fundo 191.275 100.367
Encargos do ano:
Custo dos serviços correntes 32.352 37.443
Custo dos juros 143.171 105.390
Retorno esperado dos activos do plano (164.110) (140.972)
Cortes e liquidações 0 798.914
Contribuições efectuadas no ano (300.000) (1.050.000)
(Activos)/Passivos por beneficios pós emprego e outros beneficios de longo prazo a 31 de Dezembro 31.188 (42.537)
A quota-parte da Companhia no Fundo é de 3.293.440 euros (2010: 3.326.269 euros).
Evolução do saldo líquido de balanço e dos ajustamentos de experiência
2011 2010
(Activos)/Passivos por Responsabilidade com Seguro de Vida a 1 de Janeiro 398.612 354.821
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades com seguro de vida (381.082) 11.948
Encargos do ano 18.954 31.842
(Activos)/Passivos por Responsabilidade com Seguro de Vida a 31 de Dezembro 36.484 398.612
A quantia de activos financeiros é de 3.293.440 euros (2010: 3.326.269 euros) e a taxa de rendibilidade obtida de -0,15% (2010: 2,03%).
A desagregação da carteira de activos do Fundo Pensões é feita da seguinte forma (por classe de activos):
2011 2010
Valor % Valor %
Títulos rendimento variável 5.163.458 12 7.051.812 16
Títulos rendimento fixo 36.017.202 86 33.853.708 78
Depósitos à ordem 210.682 0 1.461.717 3
Outros 717.389 2 1.188.477 3
Total dos activos do Fundo 42.108.732 100 43.555.714 100
207
Ganhos e perdas actuarias
2011 2010 2009 2008
Saldo anterior (244.669) (71.524) (45.273) 5.000
Movimento ano 14.957 (173.145) (26.251) (50.273)
Saldo ano (229.712) (244.669) (71.524) (45.273)
O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado em 2011 é de 229.712 euros (2010: 244.669 euros), liquido de impostos diferidos.
O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica de capital próprio no ano de 2011 foi de 14.957 euros, liquido de impostos diferidos (2010: 173.145 euros).
As contribuições efectuadas em 2011 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma Regulamentar n.º 5/2007, de 27 de Abril, designadamente:
• Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;
• Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e no subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.
Plano de Reforma Individual (PIR)De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT (acordo assinado entre a Associação Portuguesa de Seguradoras e dois sindicatos representativos da classe profissional – STAS e SISEP), “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual
de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”.
Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em formato ainda por definir.
Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente com benefícios pós-emprego
2011 2010
Custo dos serviços correntes 32.352 37.443
Custo dos juros 143.171 105.390
Retorno esperado dos activos do plano (164.110) (140.972)
Encargos do ano com o seguro de vida 18.954 31.842
Total de Impacto no Ganhos e Perdas 30.367 33.703
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
208 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á:
a) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995 — no ano de 2015;
b) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 — no ano de 2012;
c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 — no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
Outros benefícios de longo prazoEm 31 de Dezembro de 2011 a Companhia calculou o valor actual do prémio de permanência a liquidar no futuro, não tendo contudo registado a respectiva responsabilidade, a qual é imaterial no contexto das suas contas. Durante 2012, o cálculo será reavaliado e o respectivo valor das responsabilidades será registado nas contas da Companhia.
209
14. RendimentosO rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento.
Os rendimentos por categoria de activos financeiros são analisados como segue:
Rendimentos 2011 2010
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 49.430.232 48.221.317
Afectos 47.146.435 46.481.395
Activos financeiros disponíveis para venda 47.146.435 46.443.558
Juros 47.146.435 46.443.558
Depósitos em instituições de crédito 0 37.837
Juros 0 37.837
Não afectos 2.283.797 1.739.922
Activos financeiros disponíveis para venda 1.987.448 1.729.888
Juros 1.987.448 1.729.888
Depósitos em instituições de crédito 296.349 10.034
Juros 296.349 10.034
Outros 2.843.593 3.839.840
Afectos 1.509.619 2.249.248
Activos financeiros ao justo valor por via de resultados 293.253 514.152
Dividendos 132.629 199.068
Juros 160.624 315.084
Activos financeiro disponíveis para venda 1.092.930 1.609.034
Dividendos 1.092.930 1.609.034
Terrenos a Edifícios 123.436 126.062
Rendimento 123.436 126.062
Não afectos 1.333.973 1.590.592
Terrenos a Edifícios 1.326.038 1.476.447
Rendimento 1.326.038 1.476.447
Activos financeiros ao justo valor por via de resultados 5.981 71.644
Juros 5.981 71.644
Activos financeiros ao justo valor por via de resultados 1.954 42.500
Dividendos 1.954 42.500
Total 52.273.825 51.734.868
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
210 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Rendimentos 2011 2010
Gastos financeiros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 1.712.438 3.163.606
Afectos 1.968.396 2.962.931
Não afectos (255.958) 200.674
Outros (ver Nota 12) 2.668.161 2.833.864
Afectos 2.016.394 2.039.901
Não afectos 651.767 793.963
Total 4.380.598 5.997.469
15. Gastos financeirosNo exercício de 2011 e 2010 os gastos financeiros, foram os seguintes:
Os valores registados como gastos financeiros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas correspondem ao alisamento do prémio/desconto das obrigações detidas pela Companhia à taxa efectiva. Os valores registados como Outros, são relativos aos custos imputados à função investimentos.
16. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdasNo exercício de 2011 e 2010 os ganhos e perdas de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas, foram os seguintes:
2011 2010
Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total
Activos financeiros disponíveis para venda 3.437.748 (7.118.175) (3.680.427) 7.980.564 (9.436.709) (1.456.144)
Afectos 3.132.019 (6.626.233) (3.494.214) 7.540.483 (8.725.826) (1.185.343)
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 2.239.052 (6.136.655) (3.897.604) 1.991.766 (2.495.199) (503.433)
Acções 892.968 (489.578) 403.390 5.548.717 (6.230.627) (681.910)
Outros títulos de rendimento variável 0 0 0 0 0 0
Não afectos 305.729 (491.941) (186.213) 440.081 (710.883) (270.802)
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 305.729 (314.375) (8.646) 295.894 (708.963) (413.068)
Acções 0 (177.567) (177.567) 144.187 (1.920) 142.267
Outros títulos de rendimento variável 0 0 0 0 0 0
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado 0 (1.653.924) (1.653.924) 0 (1.819.503) (1.819.503)
Total 3.437.748 (8.772.098) (5.334.350) 7.980.564 (11.256.211) (3.275.647)
211
17. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
2011 2010
Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total
Activos financeiros disponíveis para negociação 0 (856.613) (856.613) 831.398 0 831.398
Afectos 0 (850.850) (850.850) 824.774 0 824.774
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 0 0 0 0 0 0
Acções 0 0 0 824.774 0 824.744
Outros títulos de rendimento variável 0 (850.850) (850.850) 0 0 0
Não afectos 0 (5.763) (5.763) 6.624 0 6.624
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 0 0 0 0 0 0
Acções 0 0 0 6.624 0 6.624
Outros títulos de rendimento variável 0 (5.763) (5.763) 0 0 0
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial e justo valor através de ganhos e perdas 1.224.728 (1.212.498) 12.230 3.889.866 (1.798.465) 2.091.401
Afectos 1.224.728 (1.212.498) 12.230 3.889.866 (1.798.465) 2.091.401
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 963.486 (199.522) 763.963 3.077.544 (570.378) 2.507.166
Acções 261.242 (1.012.976) (751.733) 812.323 (1.228.087) (415.764)
Outros títulos de rendimento variável 0 0 0 0 0 0
Não afectos 0 0 0 0 0 0
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 0 0 0 0 0 0
Acções 0 0 0 0 0 0
Outros títulos de rendimento variável 0 0 0 0 0 0
Total 1.224.728 (2.069.110) (844.382) 4.721.264 (1.798.465) 2.922.799
2011 2010
Diferenças câmbio favoráveis 4.522 23.135
Diferenças câmbio desfavoráveis 68.756 299.330
Total (64.234) (276.194)
18. Diferenças de câmbioAs diferenças de câmbio devem-se essencialmente a diferenças de câmbio desfavoráveis relacionadas com operações de resseguro aceite. A composição desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é a seguinte:
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
212 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Imparidade reconhecida no ano 2011 2010
Títulos de Rendimento Variável
Acções 102.793 122.026
Títulos de Rendimento Fixo
Obrigações 0 0
Total 102.793 122.026
Em 2010 as diferenças de câmbio surgem na Conta de Ganhos e Perdas na rubrica de outros rendimentos/gastos.
19. Perdas de imparidade (líquidas reversão)As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2011 e 2010 desagregam-se como segue:
2011 2010
Tomadores de seguros 692.122 (45.344)
Libertação por alienação 0 523.687
Total 692.122 478.344
Evolução da imparidade 2011 2010
Saldo inicial 11.445.818 18.590.701
Reforço 102.793 122.026
Libertação por alienação 5.128.726 7.266.910
Saldo final 6.419.884 11.445.818
Entre 2010 e 2011, a imparidade evoluiu como segue:
20. Outras provisões (variação)A rubrica de Outras provisões é composta essencialmente por ajustamentos efectuados aos recibos por cobrar e às dívidas de mediadores de cobrança duvidosa.
A variação desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2011 e 2010:
Em 2011, face ao agravar das condições económicas assistiu-se a uma agravação da provisão de prémios em cobrança no valor de 692.122 euros.
21. Outros rendimentos/gastosNa rubrica de Outros rendimentos/gastos, líquidos de resseguro estão registados os seguintes valores:
2011 2010
Gastos
Gastos financeiros (2.661) (313.157)
Outros gastos (295.886) (534.540)
Ofertas a clientes (213.676) (127.898)
Correcções relativas a anos anteriores (45.022) (201.035)
Outros (37.188) (205.607)
Total gastos (298.547) (847.698)
Rendimentos
Gestão de fundo de pensões 147.421 157.748
Ganhos em activos intangíveis 0 3.356
Rendimentos e ganhos não correntes 253.574 2.034
Outros rendimentos 652.830 881.683
Total rendimentos 1.053.825 1.044.821
Outros Rendimentos/Gastos 755.279 197.123
Os outros rendimentos são constituídos por valores de funções de suporte efectuadas pela companhia a outras empresas do grupo AXA.
213
22. Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordemO montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de 6.413.544 euros (2010: 27.928.960 euros), desdobrando-se do seguinte modo:
2011 2010
Caixa 2.000 2.000
Depósitos bancários 6.411.544 27.926.960
Total 6.413.544 27.928.960
23. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntosOs investimentos financeiros nas filiais, associadas e empreendimentos conjuntos encontram-se valorizados ao seu custo de aquisição. A Companhia optou por valorizar estes investimentos ao custo de aquisição, perante a inexistência de um preço cotado num mercado activo.
A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de serviços a clientes, ACE, (ii) Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal, (iii) Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) Axa Group Solutions, AEIE e (v) Axa Mediterraneam Systems, AEIE.
Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados no Anexo 1.
Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de activos, passivos e resultados, em referência a 2011, apresentam-se como segue:
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
214 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Empresa Natureza da participação
financeira
Sede Fracção de
Capital Detida
Capitais Próprios
Activos Passivos Resultado líquido
Total dos proveitos
Ano
AXA - Centro de serviços a clientes, ACE
Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% (1.887.936) 4.537.878 6.425.815 0 12.523.794 2010
AXA Tecnology Services Mediterranean Region AEE, Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% 0 3.517.440 3.517.440 0 9.313.868 2010
AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% 0 306.007 306.007 0 876.561 2010
Axa Group Solutions Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% 0 137.427 137.427 0 41.967 2010
Total (1.887.936) 8.498.752 10.386.689 0 22.756.190
Empresa Natureza da participação
financeira
Sede Valor Participação
Capitais Próprios
Activos Passivos Resultado líquido
Total dos proveitos
Ano
AXA MEDITERRANEAN SERVICES, AEIE - SUCURSAL EM PORTUGAL
Empreendimento conjunto Lisboa - - 298.096 298.096 - 739.264 2009
AXA - C. S. Clientes, ACE Empreendimento conjunto Lisboa - (1.794.618) 5.879.030 7.673.647 - 14.021.348 2009
AXA Tecnology Services Mediterranean Region AEE, Sucursal em Portugal
Empreendimento conjunto Lisboa - - 2.338.638 2.338.638 - 7.639.177 2009
AXA Group Solutions AEIE
Empreendimento conjunto Lisboa - - 230.978 230.978 - 633.737 2009
Total (1.794.618) 8.746.742 10.541.360 - 23.033.526
Os valores comparativos de 2010, apresentam-se de seguida:
A AXA Mediterraneam Systems, AEIE iniciou actividade em 2011.
Não existem percentagens fixas de participação. A imputação dos custos relativos a estes ACE/AEIE que prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA variam em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros. Em 2011, a percentagem de custos
imputada à Companhia foi de 33,0% (AXA Mediterranean Services) e 4,7% (AXA CSC) respectivamente.
A companhia não efectua consolidação de contas destas empresas por questões de imaterialidade.
215
24. Activos financeiros detidos para negociaçãoA Companhia detém uma posição de garantia colateral para fazer face ao potencial risco de subida nas taxas de juro e correspondente impacto negativo na estratégia de gestão do portfolio de investimentos. Para cobrir este risco, a Axa Vida, comprou um “Payer Swaption” em 2009, por um valor do risco coberto de 22 milhões de euros.
Em Agosto de 2010 foi implementada uma nova estratégia para alargar o perímetro de cobertura do portfolio contra o mesmo risco. O objectivo é a cobertura do risco da subida da taxa de juro das obrigações a 5 anos, acima dos 4,5%, durante a vigência desta estratégia. Se esta situação acontecer, esta estratégia irá permitir á Companhia receber a diferença entre os nível das taxas de juro a cinco anos e os 4,5% vezes o nocional coberto.
A estratégia é denominada de “Forward start CAP CMS 5y” com o nocional de 60 milhões de euros durante o período de Janeiro de 2013 a Dezembro de 2017. Este valor será recebido numa base anual no final de cada ano a começar em 2013 e com período final em 2017. O preço desta opção, foi de 1,29% do nocional coberto.
O saldo desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2011 e 2010:
2011 2010
Afectos 829.424 1.680.274
Opções 51 57.200
Swaps 829.374 1.623.074
Não Afectos 0 -528
Opções 0 0
Swaps 0 -528
Valor de balanço 829.424 1.679.746
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
216 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Os derivados são detalhados da seguinte forma:
Valor nominal 2011
Valor de aquisição
Valor de mercado
2011
Valor de mercado
2010
Maturidade
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 7.500.000 96.375 103.672 1.623.074 31-12-2017
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 10.500.000 134.925 145.140 31-12-2017
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 27.000.000 346.950 373.218 31-12-2017
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 7.500.000 96.375 103.672 31-12-2017
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 3.000.000 38.550 41.469 31-12-2017
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 4.500.000 57.825 62.203 31-12-2017
OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 12.000.000 77.119 28 31.200 17-07-2012
OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 2.500.000 16.067 6 6.500 17-07-2012
OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 5.000.000 32.133 12 13.000 17-07-2012
OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 2.500.000 16.067 6 6.500 17-07-2012
Credit Default Swap 0 0 0 60 20-03-2011
Credit Default Swap 0 0 0 -588 20-03-2011
Total 82.000.000 912.386 829.424 1.679.746
Valor nominal Valor de mercado
Cupão Maturidade
FRTF 8.5% 12-12 188.000 202.833 8,50% 26-12-2012
BGB 4.5% 03-26 700.000 724.990 4,50% 28-03-2026
Total 888.000 927.823
No final do ano 2011, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida Credit Suisse AG::
Valor nominal Valor de mercado
Cupão Maturidade
FRTR 3 1/4 04/25/16 867.000 904.602 3,25% 25-04-2016
BONOS.GERMANY 4% 08-13 282.000 304.645 4% 11-10-2013
OBL.ALLEMAGNE 4,25% 04-14 275.000 301.521 4,25% 04-07-2014
DBR 6 1/4 01/04/24 153.000 201.767 6,25% 04-01-2024
OBL.ALLEMAGNE % 02-12 97.000 101.385 5% 04-01-2012
Total 1.674.000 1.813.920
No final do ano 2010, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida de 1.674.000 euros como nominal das seguintes obrigações governamentais:
217
2011 2010
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
Títulos de dívida pública 3.311.707 2.652.509
De outros emissores 18.709.987 22.062.920
Acções 2.184.485 3.042.937
Unidades de participação de fundos de investimento mobiliário 12.011.382 8.046.148
Depósitos à ordem 458.912 2.228.731
Valor de balanço 36.676.473 38.033.244
Valor de aquisição 36.296.894 38.033.232
Tanto em 2011 como em 2010, estes colaterais foram recebidos do Credit Suisse como garantia de uma mudança positiva na valorização com transacções de derivados. Os derivados foram exclusivamente utilizados com o objectivo de hedging.
25. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdasEncontram-se classificados nesta rubrica títulos que, como consequência da aplicação da IAS 39 e de acordo com a
opção tomada e a estratégia documentada de gestão do risco (i) são geridos e o seu desempenho é avaliado numa base de justo valor e/ou (ii) que contêm instrumentos financeiros derivados embutidos.
Como referido anteriormente, os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas.
O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é desagregado como segue:
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
218 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Custo Amortizado
[1]
Reserva de reavaliação por ajustamento no justo
valor
Valor de Balanço
Positiva Negativa Imparidade Justo Valor Juro decorrido
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 1.059.334.154 16.993.687 19.945.619 0 1.056.382.222 26.294.489 1.082.676.711
De Dívida Pública 433.559.139 0 19.945.619 0 413.613.521 8.553.666 422.167.189
De emissores públicos 23.800.985 10.607.030 0 0 34.408.015 996.625 35.404.640
De outros emissores 601.974.029 6.386.657 0 0 608.360.686 16.744.196 625.104.882
Acções 39.280.008 12.580.975 0 11.445.818 40.415.166 0 40.415.166
Outros títulos de rendimento variável 84.298 0 181 0 84.117 0 84.117
Empréstimos e contas a receber 518.157 0 0 0 518.157 0 518.157
Saldo em 31 de Dezembro de 2010 1.099.216.617 29.574.662 19.945.800 11.445.818 1.097.399.662 26.294.489 1.123.694.151
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 1.057.626.974 0 46.308.190 0 1.011.318.783 26.101.666 1.037.420.449
De Dívida Pública 488.850.965 0 35.874.948 0 526.208.589 12.650.417 538.859.006
De emissores públicos 78.322.750 0 205.998 0 85.663.799 1.989.896 87.653.695
De outros emissores 490.453.259 0 10.227.243 0 399.446.395 11.461.353 410.907.748
Acções 21.403.052 7.145.231 19.075 6.419.884 22.109.324 0 22.109.324
Outros títulos de rendimento variável 192.876 174.484 0 0 367.360 0 367.360
Empréstimos e contas a receber 491.133 0 0 0 491.133 0 491.133
Saldo em 31 de Dezembro de 2011 1.079.714.035 7.319.715 46.327.265 6.419.884 1.034.286.601 26.101.666 1.060.388.267
26. Activos disponíveis para vendaOs instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são desagregados como segue:
Os movimentos ocorridos no exercício relativos a perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 19.
219
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4
Títulos de rendimento fixo 88.081 949.339 0 1.037.420
Títulos de rendimento variável 17.948 3.011 1 20.961
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda 397 0 0 367
Total 106.396 952.350 1 1.058.748
O saldo da Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor decompõe-se como segue:
2011 2010
1 Valia potencial dos títulos em carteira (39.007.551) 9.628.862
Positiva 7.319.715 29.574.662
Negativa (46.327.265) (19.945.800)
2 Parte das valias potenciais imputáveis aos tomadores de seguro (ver Nota 30) (4.946.239) (15.925.729)
3 Outros calores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor 71.029 71.029
4=1+2+3 Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor (43.882.761) (6.225.838)
O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas em 2011 e 2010 (em milhares de euros):
2011
2010
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4
Títulos de rendimento fixo 758.244 324.429 0 1.082.673
Títulos de rendimento variável 36.160 3.105 0 39.265
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda 84 0 0 84
Total 794.488 327.534 0 1.122.022
Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo.
Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionavam para o mesmo instrumento financeiro.
O único investimento financeiro não valorizado ao justo valor respeita a acções detidas da Axa Portugal, Companhia de Seguros, S.A., uma vez que se trata de uma Companhia
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
220 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
não cotada. O modelo de valorização é o custo histórico. A Companhia detém 166.574 acções desta entidade cujo valor de custo ascende a 1.148.889 euros.
27. Terrenos e edifíciosO modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo do custo amortizado previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os casos são efectuados testes de imparidade.
As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente.
Em 2010, os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela Companhia eram apenas dois e destinavam-se na sua quase totalidade para o uso administrativo dos seus serviços. Durante o ano de 2011, a Companhia deslocalizou os serviços administrativos para um imóvel arrendado. Assim, os imóveis que se encontravam classificados como de uso próprio em 2010, foram reclassificados para imóveis de rendimento.
Todos os edifícios classificados como de rendimento estão parcial ou totalmente arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço.
As vidas úteis estimadas para os imóveis em balanço situam-se entre os 30 e 50 anos.
O quadro seguinte apresenta os movimentos do ano:
Rubricas
Saldo Inicial Transferênciasdo exercício Saldo Final
Valor Bruto Depreciações acumulada
Aquisições/Benfeitorias do Exercício
Depreciações do Exercício Valor Bruto Depreciações
acumulada Valor Bruto Depreciações acumulada Valor Líquido
De serviço próprio
Terrenos 7.861.671 (7.861.671) 0 0
Edifícios 16.895.957 (1.279.415) (310.419) (16.896.957) 1.589.834 0 0 0
24.758.628 (1.279.415) 0 (310.419) (24.758.628) 1.589.834 0 0 0
De rendimento
Terrenos 4.375.678 7.861.671 12.237.349 12.237.349
Edifícios 11.179.433 (1.144.718) 38.852 (265.823) 16.896.957 (1.589.834) 28.115.242 (3.000.374) 25.114.867
15.555.111 (1.144.718) 38.852 (265.823) 24.758.628 (1.589.834) 40.352.591 (3.000.374) 37.352.217
Total 40.313.739 (2.424.133) 38.852 (576.242) 0 0 40.352.591 (3.000.374) 37.352.217
221
Rubricas
Saldo Inicial Transferênciasdo exercício Saldo Final
Valor Bruto Depreciações acumulada
Aquisições/Benfeitorias do Exercício
Depreciações do Exercício Valor Bruto Depreciações
acumulada Valor Bruto Depreciações acumulada Valor Líquido
De serviço próprio
Terrenos 7.861.671 0 0 0 0 0 7.861.671 0 7.861.671
Edifícios 16.815.868 (940.863) 77.089 (338.552) 0 0 16.896.957 (1.279.415) 15.617.542
24.681.539 (940.863) 77.089 (338.552) 0 0 24.758.628 (1.279.415) 23.479.213
De rendimento
Terrenos 4.375.678 0 0 0 0 0 4.375.678 0 4.375.678
Edifícios 11.167.565 (908.060) 11.868 (236.658) 0 0 11.179.433 (1.144.718) 10.034.715
15.543.243 (908.060) 11.868 (236.658) 0 0 15.555.111 (1.144.718) 14.410.393
Total 40.224.782 (1.848.923) 88.957 (575.210) 0 0 40.313.739 (2.424.133) 37.889.606
O comparativo de 2010 apresenta-se como segue:
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 39.213.400 euros (2010: 17.898.900 euros). A variação do exercício resulta, essencialmente, da transferência de imóveis de uso próprio para imóveis de rendimento, conforme referido em cima.
Em 2011 não existem terrenos e edifícios de uso próprio. Em 2010, o seu justo valor estimado era de 22.849.000 euros.
Todos os imóveis foram alvo de avaliações independentes em 2011.
Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de 2011, relativos a imóveis são os seguintes:
2011 2010
Rendas 1.444.019 1.476.447
Manutenção 191.207 630.020
Depreciações 265.823 236.658
A redução dos custos de manutenção de 2010 para 2011, deve-se a alterações na politica de manutenção bem como á mudança de sede que permitiu libertar edificios antigos com evidentes poupanças.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
222 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
28. Outros activos tangíveis e inventáriosO valor dos activos tangíveis registados no activo em 2011 e 2010 decompõe-se da seguinte forma:
Saldo Inicial Aumentos Transferênciase abates Alienações
Depreciações do exercício Saldo Final
Valor Bruto Amortizações Aquisiçõeso Reavaliações Reforço Regularizações (Valor Líquido)
IIMOBILIZAÇÕES TANGÍVEIS
Equipamento administrativo 1.014.201 920.403 3.720 0 0 0 17.680 0 79.837
Máquinas e ferramentas 937.633 879.343 10.542 0 0 0 23.551 0 45.281
Equipamento informático 1.502.919 1.501.251 0 0 0 0 1.666 0 2
Instalações interiores 1.307.838 1.297.114 0 0 0 0 1.672 0 9.052
Material de transporte 93.912 93.912 0 0 0 0 0 0 0
Equipamento hospitalar 2.002 2.002 0 0 0 0 0 0 0
Outras imobilizações corpóreas 472.958 284.069 0 0 0 0 24.074 0 164.814
Imobilizações em curso 0 0 52.572 0 0 0 0 0 52.572
Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 5.331.463 4.978.094 66.834 0 0 0 68.643 0 351.558
2011
2010
Saldo Inicial Aumentos Transferênciase abates Alienações
Depreciações do exercício Saldo Final
Valor Bruto Amortizações Aquisiçõeso Reavaliações Reforço Regularizações (Valor Líquido)
IIMOBILIZAÇÕES TANGÍVEIS
Equipamento administrativo 1.017.921 938.083 95.931 0 876.487 0 29.672 876.486 146.096
Máquinas e ferramentas 948.175 902.894 0 0 763.015 0 23.143 763.015 22.137
Equipamento informático 1.503.919 1.502.917 0 0 1.502.919 0 0 1.502.917 0
Instalações interiores 1.307.838 1.298.786 0 0 1.284.554 0 1.186 1.284.553 7.864
Material de transporte 93.912 93.912 0 0 0 0 0 0
Equipamento hospitalar 2.002 2.002 0 0 2.002 0 0 2.002 0
Outras imobilizações corpóreas 472.958 308.143 864.654 0 230.034 0 118.690 229.972 910.717
Imobilizações em curso 52.572 0 0 0 52.572 0 0 0 0
Adiantamentos por conta 0 0 0
Total 5.398.295 5.046.737 960.586 0 4.711.582 0 172.691 4.658.943 1.086.814
223
Activos Fixos Tangíveis Nº anos
Equipamento administrativo 8
Máquinas e ferramentas 8
Equipamento informático 3 a 5
Instalações interiores 10 a 15
Outras imobilizações corpóreas 8 a 10
As vidas úteis dos activos fixos tangíveis são as seguintes:
2011
RubricasSaldo Inicial Aumentos
Reavaliações Transferênciase abates Alienações
Depreciações do exercício Saldo Final
Valor Bruto Amortizações Aquisições Reforço Regularizações (Valor Líquido)
Despesas com Aplicações Informáticas 11.247.289 10.733.579 690.068 10.207.078 568.030 10.197.206 625.877
Despesas de investigação e desenvolvimento 90.363 90.363 0 90.363 90.363 0
Sub-total 11.337.653 10.823.943 690.068 0 10.297.442 0 568.030 10.287.570 625.877
O valor registado na rubrica de inventário de 34.469 euros (2010: 43.834 euros) corresponde a folhetos, material de limpeza e cafetaria, brindes, entre outros.
29. Outros activos intangíveisA AXA Vida considerou como activos intangíveis, ao abrigo da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software.
Os activos estão reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes activos, pelo método das quotas constantes.
Apresentamos de seguida o mapa de movimentos dos activos intangíveis de 2011 e 2010:
Em 2011 existiu uma serie de abates de activos intangíveis (software) que se encontravam já fora de uso no valor de 10.207 milhares de euros, reduzindo-se assim o seu valor de balanço.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
224 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Provisão matemática
Custos de aquisição diferidos
Provisão matemática do
ramo vida
Provisão matemática
Custos de aquisição diferidos
Provisão matemática do ramo vida
Seguros de vida 988.458.178 22.059.938 966.398.241 1.023.383.456 21.099.876 1.002.283.580
Operações de capitalização de seguros não ligados 1.149.223 0 1.149.223 4.071.337 0 4.071.337
Sub-total - Provisão matemática do ramo vida 989.607.402 22.059.938 967.547.464 1.027.454.793 21.099.876 1.006.354.917
Seguros ligados 36.255.315 270.562 35.984.753 36.093.943 36.093.943
Sub-total - Outras provisões técnicas 36.255.315 270.562 35.984.753 36.093.943 0 36.093.943
Total 1.025.862.716 22.330.500 1.003.532.217 1.063.548.736 21.099.876 1.042.448.860
2011 2010
Seguro directo e resseguro
aceite
Resseguro cedido
Total Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Total
Provisão matemática do ramo vida 967.693.642 0 967.693.642 1.006.354.918 0 1.006.354.918
Provisão para sinistros 32.247.900 842.939 31.404.962 28.386.214 1.010.565 27.375.648
Provisão para participação nos resultados 16.782.174 197.981 16.584.192 28.837.343 200.113 28.637.229
Outras provisões técnicas 35.838.575 35.838.575 36.093.943 36.093.943
Provisões técnicas 1.052.562.291 1.040.920 1.051.521.371 1.099.672.417 1.210.679 1.098.461.739
RubricasSaldo Inicial Aumentos
Reavaliações Transferênciase abates Alienações
Depreciações do exercício Saldo Final
Valor Bruto Amortizações Aquisiçõeso Reforço Regularizações (Valor Líquido)
Despesas com Aplicações Informáticas 10.740.123 10.256.525 517.233 0 10.067 0 480.410 3.356 513.710
Despesas de investigação e desenvolvimento 90.363 90.363 0 0 0 0 0 0 0
Sub-total 10.830.486 10.346.888 517.233 0 10.067 0 480.410 3.356 513.710
2010
30. Provisões técnicas de seguro directo, resseguro aceite e de resseguro cedidoO saldo das rubricas de provisões técnicas de seguro directo, resseguro aceite e de resseguro cedido a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é decomposto como segue:
A provisão matemática do ramo vida e outras provisões técnicas são analisadas como segue:
225
2011 2010
Seguro directo e resseguro
aceite
Resseguro cedido
Total Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Total
Seguros de vida 30.318.694 842.939 29.475.755 24.921.822 1.010.565 23.911.257
Seguros ligados 307.404 0 307.404 1.890.128 0 1.890.128
Operações de capitalização de seguros não ligados 1.621.802 0 1.621.802 1.574.265 0 1.574.265
Provisão para sinistros 32.247.901 842.939 31.404.962 28.386.214 1.010.565 27.375.649
2011 2010
Seguro directo e resseguro
aceite
Resseguro cedido
Total Seguro directo e resseguro aceite
Resseguro cedido
Total
Vencimentos 19.644.610 (14.762) 19.659.373 15.405.471 (14.762) 15.420.233
Resgates 2.320.489 3.496 2.316.993 2.283.340 3.496 2.279.844
Morte e invalidez 10.244.671 852.882 9.391.789 10.637.752 1.020.508 9.617.244
Rendas 38.130 1.323 36.807 53.651 1.323 58.328
Provisão para sinistros 32.247.900 842.939 31.404.962 28.386.214 1.010.565 27.375.648
Ver desenvolvimento da provisão matemática não zillmerizada na nota 9.
Ver desenvolvimento das outras provisões técnicas na nota 8.
De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento. Nessa base em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, são as respectivas responsabilidades registadas na rubrica de passivos por contratos de investimentos.
A provisão para sinistros do ramo vida é analisada como segue:
A provisão para sinistros do ramo vida é ainda analisada como segue:
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
226 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
A provisão para sinistros por morte e invalidez acomoda os sinistros ocorridos e ainda não pagos à data do balanço e inclui uma provisão estimada no montante de 2.208.497 euros (2010: 1.726.134 euros) relativa aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não reportados (IBNR). O montante de IBNR de resseguro cedido é em 2011 de 43.717 euros (2010:43.717 euros).
O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos, é analisado como segue:
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores** Apenas provisão para sinistros de seguro directo
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores** Apenas provisão para sinistros de seguro directo
Provisão para sinistros** em 31/12/N-1 (1)
Custos com sinistros* montantes pagos no
exercício (2)
Provisão para sinistros** em
31/12/N (3)
Reajustamentos(3)+(2)-(1)
VIDA 25.125.618 16.720.638 14.374.855 5.969.875
2011
Provisão para sinistros** em 31/12/N-1 (1)
Custos com sinistros* montantes pagos no
exercício (2)
Provisão para sinistros** em
31/12/N (3)
Reajustamentos(3)+(2)-(1)
VIDA 23.690.348 15.674.121 12.210.083 4.193.856
2010
O detalhe da provisão para participação nos resultados é como segue:
2011 2010
Participação nos resultados atribuída 5.055.886 7.232.096
Participação nos resultados a atribuir 11.726.288 21.605.247
Total de Participação nos resultados 16.782.174 28.837.343
227
totais, juros técnicos e valor dos resultados distribuídos, e debitada pelo valor da variação das provisões matemáticas, custos com sinistros, comissões, despesas gerais e despesas de aquisição.
A conta financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos rendimentos financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo médio).
A participação nos resultados apurada é creditada mensalmente ao valor da provisão para participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efectuada em Maio do ano seguinte, com efeitos retroactivos desde 1 de Janeiro, a todos os contratos que, de acordo com as respectivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efectuado o correspondente movimento de redução da provisão para participação nos resultados. A forma de distribuição é efectuada de acordo com o estipulado contratualmente.
O desenvolvimento da provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisada como segue:
Participação nos resultados atribuída
Segmento de negócio No ínicio do ex. Participação Resultados distribuídos
No fim do ex.
Seguros de vida 7.116.592 2.141.998 4.263.304 4.995.286
Operações de capitalização de seguros não ligados 115.504 60.487 115.391 60.600
Total 7.232.096 2.202.485 4.378.695 5.055.886
2011
Participação nos resultados atribuída
Segmento de negócio No ínicio do ex. Participação Resultados distribuídos
No fim do ex.
Seguros de vida 6.138.526 4.188.146 3.210.080 7.116.592
Operações de capitalização de seguros não ligados 511.458 115.318 511.272 115.504
Total 6.649.984 4.303.464 3.721.352 7.232.096
2010
A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro e de investimento, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do ramo vida.
O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efectuado no fecho anual de contas da AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é garantido mensalmente (em termos de estimativa das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer em permanência os resultados dos investimentos financeiros, os resultados técnicos e ser possível actuações correctivas ao nível dos investimentos ou mesmo, efectuar comparações com o mercado.
Os procedimentos traduzem-se, pois, em elaboração da conta anual final e de contas mensais de participação nos resultados por cada produto, tendo em conta a definição do plano de participação nos resultados por produto.
A conta técnica é creditada pelo valor dos prémios
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
228 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
Contas a receber por operações de seguro directo
Tomadores de seguro 7.279.904 9.719.435
Mediadores de seguros 1.651.141 1.012.729
Co-seguro 0 36.176
Cheques a aguardar desconto 407.659 43.763
Sub-total 9.338.705 7.812.103
Ajustamento 2.362.549 1.671.021
Total 6.976.156 6.141.082
Contas a receber por operações de resseguro
Resseguradores 1.931.249 775.187
Ressegurados 1.409.451 2.342.779
Total 3.340.700 3.117.966
Contas a receber por outras operações
Empresas relacionadas 2.565 692.350
Operações de investimento a aguardar liquidação 2.007.991 1.420.738
Outros devedores 2.145.586 3.191.775
Sub-total 4.156.142 5.304.864
Ajustamento 826.750 826.750
Total 3.329.391 4.478.114
Total de Ajustamentos 3.189.299 2.497.771
Total 13.646.247 13.737.162
A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde à diferença entre o valor de aquisição e o justo valor dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada que corresponde ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é calculado, produto a produto, tendo por base o plano adequado de distribuição, o plano de participação e de uma forma consistente ao longo dos anos.
De acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, os ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros afectos a responsabilidades de
contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados, são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efectivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis.
31. Outros devedores por operações de seguros e outras operaçõesO detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é como segue:
229
Saldo inicial Aumento Redução Saldo Final
Ajustamentos de recibos por cobrar 1.585.563 691.528 0 2.277.091
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa 912.208 912.208
2.497.771 691.528 0 3.189.299
Lucro tributável - ano de 2010 e 2011 Taxa
Lucros até 2 milhóes de euros 0%
Lucros que excedam 2 milhóes de euros 2,5%
A conta de ajustamentos é composta da seguinte forma:
Nota: Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa incluem operações de seguro directo mas também sobre outras operações a receber.
No decurso da actividade da Companhia geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concretização da actividade da Companhia. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos.
32. Activos e passivos por impostosA Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o rendimento das Pessoas Colectivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos, resultantes das diferenças temporárias entre a base contabilística e aquela fiscalmente aceite para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro.
O cálculo do imposto corrente do exercício de 2011 foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 25% (25% em 2010), aplicável à matéria colectável da Companhia.
A derrama municipal aplicável ao lucro tributável ascende a 1,5% (2010: 1,5%).
A derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue:
A derrama estadual foi criada pela Lei nº 12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Dívida Pública, actualmente em vigor via art. 87º A do Código do IRC.
As declarações de autoliquidação da Companhia ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, o qual é alargado para seis anos no caso de existirem prejuízos fiscais reportáveis. Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devido essencialmente a diferentes interpretações da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Companhia que não ocorrerão liquidações adicionais de valor significativo no contexto das Demonstrações Financeiras.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
230 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
O imposto sobre os lucros dos exercícios de 2011 e 2010 desagrega-se da seguinte forma:
2011 2010
Imposto corrente 5.203.168 6.102.607
Imposto diferido
Origem e reversão de diferenças temporárias (889.771) (1.038.747)
Origem em prejuízos fiscais reportados
Total de imposto registado em resultados 4.313.397 5.063.860
A taxa de imposto efectiva do exercício ascende a 27,38% (2010: 27,84%). A reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a taxa efectiva de imposto é como segue:
Reconciliação entre taxa de imposto nominal e efectiva 2011 2010
Resultado antes de impostos 15.754.489 18.188.335
Gasto de imposto nominal 29,00% 4.568.802 5.274.617
Gasto de imposto efectivo 27,38% (27,84% em 2010) 4.313.397 5.063.861
Diferença (255.405) (210.756)
Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs 8.922
Realizações de utilidade social não dedutiveis 203.301
Donativos não previstos ou além dos limites legais 672 899
Insuficiência de estimativa 43.699
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infracções 2.073
Despesas de carácter confidencial 25
Correcções relativas a exercícios anteriores 65.532 14.601
Outros custos não aceites 1.446
Tributações Autónomas 13.056 15.137
Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs (2.303)
Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para imposto (63.882) (590)
Benefícios - Dividendos (307.360) (377.357)
Benefícios - Donativos e Quotizações (3.499) (2.643)
Efeito da alteração da taxa de imposto de 26,5% para 29% para lucros tributáveis >2 milhóes (50.000) (50.000)
Alterações de estimativa a impostos diferidos 75.528 (59.044)
Diferença (255.405) (210.756)
231
Activo Passivo
2011 2010 2011 2010
Imposto sobre o rendimento 3.913.606 1.239.088 0 (468.701)
Retenções de imposto na fonte 18.016 12.403 660.867 598.454
Contribuições para a Segurança Social 39.170 42.62 78.805 38.298
imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 0 0 34.684 38.489
ributos das autarquias locais 0 0 164.510 201.744
Outros impostas e taxas 0 2 312.930 321.731
Total 3.970.792 1.294.117 1.251.795 721.015
2011 2010
Reserva por impostos diferidos
Mais/menos valias não realizadas de investimentos (corrente) 5.137.636 (396.131)
Mais/menos valias não realizadas de investimentos (diferido) 7.662.688 2.275.948
Reserva por ganhos e perdas actuariais (diferido) 96.120 99.935
Total de imposto registado em capital próprio 12.896.445 1.979.752
Os impostos correntes e diferidos nos exercícios de 2011 e 2010 foram reconhecidos, em Capital Próprio, como segue:
Os activos e passivos por impostos correntes reportados nos exercícios de 2011 e 2010 são detalhados como segue:
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
232 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 Impacto em CP Impacto em G&P 2010
Impostos diferidos activos
Imóveis 1.329.452 1.329.452
Imparidade de activos financeiros 336.867 336.867
Fundo de pensões 96.120 -3.815 99.935
Provisões não dedutíveis 43.666 7.720 51.386
Mais/menos valias não realizadas de investimentos 8.315.587 6.235.374 2.080.212
Total 10.121.692 6.231.560 7.720 3.897.853
Impostos diferidos passivos
Movimentos decorrentes da transição para o novo PCES -975.685 -97 5.685 -1.951.369
Mais/menos valias não realizadas de investimentos -213.914 -409.650 195.736
Fundo de pensões -74.866 78.194 3.327
Total -1.264.465 -409.650 -897.491 -1.752.307
Impacto total em Ganhos e Perdas -889.770
Impacto total em Capital Próprio 5.821.910
Os activos e passivos por impostos diferidos reportados nos exercícios de 2011 e 2010 são detalhados como segue:
33. Acréscimos e diferimentos
O detalhe da rubrica acréscimos e diferimentos activos e passivos a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 e como segue:
2011 2010
Activo 29.975 813
Gastos Diferidos 29.975 1.216
Acréscimos de rendimentos 0 (403)
Passivo (2.245.588) (1.553.497)
Rendimentos diferidos (7.289) (71.865)
Acréscimos de gastos (2.238.299) (1.481.632)
Total (2.215.613) (1.552.684)
O valor constante na rubrica de acréscimos de gastos reflecte os valores a pagar em 2012 de serviços prestados em 2011 de vários fornecedores incluindo essencialmente serviços prestados da Axa Mediterranean Services (ver nota 40), prémios de produtividade, subsídios de férias e respectivos encargos.
233
34. Afectação dos investimentos e outros activos
A afectação dos investimentos e outros activos está relevada nos quadros seguintes:
Activo Seguros de Vida
Seguros Ligados
Operações de Capitalização
de Seguros Não Ligados
Contratos de
Investimento
Não afectos
Total
Caixa e equivalentes 5.954.631 458.912 6.413.544
Terrenos e edifícios 30.750.589 6.601.627 37.352.217
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 0
Activos financeiros detidos para negociação 829.424 829.424
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas 36.676.473 0 36.676.473
Derivados de cobertura 0 0
Activos financeiros disponíveis para venda 990.008.902 2.670.528 37.927.086 29.781.751 1.060.388.267
Empréstimos concedidos e contas a receber 0 0
Investimentos a deter até à maturidade 0 0
Outros activos tangíveis 216.508 0 870.306 1.086.814
Outros activos 900.103 31 28.569.837 29.469.972
Total 1.028.660.158 37.135.385 2.670.528 37.927.117 65.823.522 1.172.216.710
2011
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
234 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Activo Seguros de Vida
Seguros Ligados
Operações de Capitalização
de Seguros Não Ligados
Contratos de
Investimento
Não afectos
Total
Caixa e equivalentes 27.927.110 1.850 27.928.960
Terrenos e edifícios 7.691.176 509 30.197.922 37.889.607
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 0 0
Activos financeiros detidos para negociação 1.679.634 111 1.679.746
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas 38.033.244 0 38.033.244
Derivados de cobertura 0 0
Activos financeiros disponíveis para venda 1.026.730.935 5.197.973 57.145.574 34.619.669 1.123.694.151
Empréstimos concedidos e contas a receber 0 0
Investimentos a deter até à maturidade 0 0
Outros activos tangíveis 59.793 4 291.761 351.558
Outros activos 306.463 20 20.391.684 20.698.168
Total 1.064.395.112 38.033.244 5.197.973 57.148.069 85.501.036 1.250.275.434
2011 2010
Saldo inicial 44.430.712 51.674.321
Benefícios pagos (17.600.024) (7.243.609)
Variações de ganhos e perdas (1.653.924) (1.819.503)
Saldo final 26.830.688 44.430.712
Comissões (ver nota 6) 6.724 13.626
2010
35. Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimentoAs responsabilidades para com os contratos considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento estão classificados no balanço como Passivos Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte:
Estas responsabilidades têm vindo a decrescer porque a Companhia desde 2004 deixou de comercializar este tipo de produto
36. Outros passivos financeirosNa rubrica de outros passivos financeiros estão registados os valores de depósitos recebidos de resseguradores, no montante de 57.720 euros (2010: 57.720 euros).
235
38. Capital, reservas de justo valor e outras reservas e resultados transitados
CapitalO capital social é constituído por 2.000.000 acções ordinárias ao valor de 5 euros cada, integralmente pagas.
37. Outros credores por operações de seguros e outras operaçõesO detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é como segue:
2011 2010
Contas a pagar por operações de seguro directo
Tomadores de seguro 782.458 845.561
Mediadores de seguros 4.446.322 3.520.399
Co-seguro 147.224 206.216
5.376.004 4.572.176
Contas a pagar por operações de resseguro
Resseguradores 349.664 414.618
Ressegurados 4.169 4.169
353.833 418.787
Contas a pagar por outras operações
Empresas relacionadas 1.898.759 1.233.118
Outros 1.103.513 1.022.731
3.002.272 2.255.849
Total 8.732.109 7.246.812
Acções detidas
2011 2010
AXA, S.A. (Grupo AXA) 149.262 149.262
AXA France Vie (Grupo AXA) 1.752.614 1.752.614
AXA France Assurance (Grupo AXA) 1 1
Outros (minoritários fora do Grupo AXA) 98.123 98.123
Total 2.000.000 2.000.000
Reserva LegalA Reserva legal é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas.
Reserva de ReavaliaçãoAs reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda contêm as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade.
As reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis contêm a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991.
As reservas por impostos diferidos contêm a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro e para reconhecer o imposto corrente em resultados decorrente da variação patrimonial das carteiras de investimentos afectos a produtos com participação nos resultados.
As reservas livres são constituídas por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital.
As reservas para ganhos e perdas actuariais contêm os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
236 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
Reserva de reavaliação
Reserva por impostos diferidos
Reserva legal
Outras reservas TotalPor ajustamentos
no justo valor de activos financeiros
disponíveis para venda
Por revalorização de outros activos
tangíveis
Saldo em 1 de Janeiro de 2010 6.148.563 256.290 (1.629.438) 10.151.749 798.159 15.725.323
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
(12.630.692) 0 0 0 0 (12.630.692)
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 0 0 3.509.255 0 0 3.509.255
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio 0 0 0 0 (173.145) (173.145)
Saldo em 31 de Dezembro de 2010 (6.482.129) 256.290 1.879.817 10.151.749 625.014 6.430.741
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
(37.656.920) (37.656.920)
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 10.920.507 10.920.507
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio 14.957 42.957
Saldo em 31 de Dezembro de 2011 (44.139.049) 256.290 12.800.324 10.151.749 639.971 (20.290.715)
Os movimentos ocorridos durante o exercício de 2011 estão sumarizados no quadro:
O Conselho de Administração concluiu que, face à forte evolução negativa e à elevada volatilidade verificada nos mercados financeiros, com os consequentes impactos negativos na margem de solvência, na representação das provisões técnicas e na evolução da actividade da empresa, não era prudente a aplicação de resultados deliberados na Assembleia-geral de 31 de Março de 2011, no que respeita à distribuição de dividendos. Assim foi revogada em Assembleia Geral extraordinária de 26 de Setembro de 2011, a deliberação de aplicação de resultados de 31 de Março de 2011, com efeitos retroactivos.
Anexo Vida
237
As reservas de reavaliação são compostas da seguinte forma:
2011 2010
Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para venda 1.079.714.035 1.099.216.617
Imparidade acumulada reconhecida (6.419.884) 11.445.818
Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para venda, líquido de imparidade 1.073.294.151 1.087.770.800
Justo valor dos activos financeiros disponíveis para venda 1.034.286.601 1.097.399.662
Ganhos potenciais na carteira de activos financeiros disponíveis para venda (39.007.550) 9.628.862
Parte das valias potencias imputáveis aos tomadores de seguro (Ver Nota 28) (4.946.239) (15.925.729)
Outros valores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor 71.029 71.029
Saldo a 31 de Dezembro (43.882.760) (6.225.838)
Margem de Solvência 2011 2010
Capital 10.000.000 10.000.000
Reservas -20.290.714 6.430.742
Resultados transitados 78.054.137 64.929.663
Resultado do exercício 11.441.092 13.124.474
Dividendos 0 12.796.362
Ajustamentos de activos intangíveis 630.150 513.710
Ajustamentos de justo valor de terrenos e edifícios não reconhecidos contabilisticamente 1.861.787 2.858.293
Valor de balanço 80.436.153 84.033.100
Margem de solvência disponivel 80.436.153 84.033.100
Margem de solvência necessária 49.745.727 52.743.769
Cobertura 161,7% 159,3%
39. SolvênciaDe acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em 31 de Dezembro de 2011 é de 49.745.727 euros (2010: 52.743.769 euros), estando coberta em 161,7% (2010: 159,32%).
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
238 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
2011 2010
AXA France Vie 87,63% 87,63%
AXA S.A. 7,46% 7,46%
AXA France Assurance 0,01% 0,01%
Mague – Gestão e Participações, S.A. 4,90% 4,90%
Total 100,00% 100,00%
40. Transacções entre partes relacionadasA AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S. A. em 31 de Dezembro de 2011 tinha a seguinte composição accionista (sem mudanças, relativas ao ano anterior):
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais é uma companhia incorporada de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA.
A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2010, cerca de 74,28% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).
A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação francesa, que detém a actividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie e, Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance.
A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.
Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal.
A Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. é detida a 100% pela AXA Meditarranean Holding, S.A, constituída de acordo com a legislação espanhola.
A AXA Life Europe Limited é uma companhia de seguros de vida com sede na Irlanda.
239
No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2011 e de 2010:
2011 2010
Activo Passivo Custos Proveitos Activo Passivo Custos Proveitos
Gie AXA 0 -4.163 513 0 0 -3.650 0 0
AXA IM 0 0 631.114 0 0 0 913.768 0
AXA REIM 0 0 75.279 0 0 -67.460 198.121 0
AXA Portugal Não Vida 1.148.889 -1.814.843 0 0 2.382.007 0 0 0
Seguro Directo Gere 2.565 2.565 0 0 13.102 0 0 0
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE 0 -67.704 643.939 0 0 -51.025 639.872 0
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE 0 -159.841 832.323 0 0 -266.023 857.230 0
AXA Mediterranean Services A.E.I.E., Sucursal Portugal 0 -30.040 204.074 0 0 -55.724 385.461 0
AXA Life Europe Limited 0 -65.965 0 146.566 704.125 0 0 174.999
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal 15.328 0 35.670 0 0 -4.768 55.358 0
Axa Investement Managers Paris 17.199 0 0 0 26.252 0 0 167.946
AXA Mediterranean System A.E.I.E., Sucursal Portugal 0 -494.608 240.563 0
Total 1.183.981 (2.139.991) 2.664.475 146.566 3.125.486 (448.650) 3.049.810 342.945
A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:
• Corporate finance;• Planeamento e estratégia;• Financiamento, gestão de tesouraria e equity
management;• Ratings financeiros;• Assistência técnica.
A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação
francesa, tendo por objecto, para o grupo AXA:• A gestão de investimentos financeiros;• A criação de produtos de investimento e• A realização de estudos e a prestação de serviços
no domínio financeiro.
A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A. com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
240 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011> Anexo Vida
O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de sinistros.
O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP.
A AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal da Axa Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 7 de Julho de 2007. Tem por objecto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional.
A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006.A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns.
A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal
de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objectivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil.
A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha.
A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: a prestação de gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, e em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.
A AXA Mediterraneam Systems, AEIE (AXA MED) - É uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha.
41. Gestão dos riscos de actividadeA Companhia tem definido e implementado mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já reportado durante os anos de 2008 a 2010 o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal.
A área de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, dentro das quais se destaca o European Embeded Value, Capital Económico de longo e curto prazo.
241
No âmbito do seu trabalho são permanentemente identificados, mapeados e quantificados, diversos riscos, que a seguir se enumeram:
A. Risco de Mercado
O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação das taxas de juro, taxas de câmbio e preços de acções.
O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo.
O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 para o risco de mercado, após diversificação, totalizava 40 milhões de euros (2010: 58 milhões de euros).
B. Risco de taxa de juro
As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os activos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes.
As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos / metodologia CEIOPS (Committee of European Insurance and Occupational Pensions Supervisors) e resultados das análises QIS, o cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são entre outros as formas encontradas para mensurar este risco.
A maturidade dos activos e passivos é como segue (em milhares de euros):
2010
2011
Exposição ao risco de taxa de juro 2011
Maturidades
TotalInferior a 1 ano
Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Entre 5 e 10
anosMais de 10 anos
Títulos de rendimento fixo 43.170 160.715 453.878 288.620 91.037 1.037.420
Empréstimos 491 491
Total 43.170 161.206 453.878 288.620 91.037 1.037.911
Exposição ao risco de taxa de juro 2010
Maturidades
TotalInferior a 1 ano
Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Entre 5 e 10
anosMais de 10 anos
Títulos de rendimento fixo 149.640 259.754 523.668 69.780 79.831 1.082.673
Empréstimos 0 518 0 0 0 518
Total 149.640 260.272 523.668 69.780 79.831 1.083.191
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
242 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
A Companhia adopta politicas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
C. Risco de crédito
O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos.
Anexo Vida
No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 8 milhões de euros (2010: 13 milhões de euros).
A monitorização do risco é efectuada trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo.
Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real.
A monitorização é efectuada trimestralmente. Foram realizados as análises de sensibilidade para os seguintes cenários:
5th higher
Scenario
4th higher
Scenario
3rd higher
Scenario
2nd higher
Scenario
1st higher
Scenario
Total STEC
Scenario
1th lower Scenario
2th lower
Scenario
3rd lower
Scenario
4nd lower Scenario
5st lower
Scenario
Average STEC Scenarios
by risk category
Interest Rates -8,0 -3,4 -8,3 -6,5 -1,5 -7,9 -6,0 0,5 -7,6 -3,8 0,1 -4,8 -10,1
Spread -14,8 -18,7 -12,7 -13,9 -23,4 -6,8 -16,2 -21.7 -14,3 -7,7 -16,5 -15,1 -18,7
Equity -13,6 -11,5 -5,9 -11,9 -5,5 -9,0 -11,8 -3,8 -8.8 -16,9 -11,8 -10,0 -12,1
FX 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0.0 0,0 0,0 0,0 0,0
Volatility 1,8 -1,0 -2,3 -3,0 -0,9 -2,3 -2,9 -0,8 -1.2 -1,6 0,2 -1,3 -3,0
Real Estate -6,2 -6,1 -11,2 -4,6 -8,7 -13,8 -2,5 -13,3 -7.2 -9,1 -10,7 -8,5 -11,9
Hedge Funds 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Private Equity -0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0
Total -40,6 -40,6 -40,4 -40,2 -40,1 -40,0 -39,5 -39,2 -39,2 -39,2 -38,9 -39,8 -40,0
Q4 2011 - Market Risk Category Contribuitions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99.5%, in EUR bn)
243
5th higher
Scenario
4th higher
Scenario
3rd higher
Scenario
2nd higher
Scenario
1st higher
Scenario
Total STEC
Scenario
1th lower Scenario
2th lower Scenario
3rd lower Scenario
4nd lower Scenario
5st lower Scenario
Average
IR EUR 1yr -8 bps 19 bps -8 bps -9 bps 10 bps -9 bps -4 bps -10 bps -5 bps -9 bps -9 bps -4 bps
IR EUR 5yr -20 bps 5 bps -19 bps -19 bps -3 bps -17 bps -12 bps -14 bps -16 bps -11 bps -9 bps -12 bps
IR EUR 10yr -45 bps -13 bps -52 bps -52 bps -6 bps -23 bps -27 bps -7 bps -42 bps -25 bps -1 bps -24 bps
IR EUR 20yr -56 bps -21 bps -56 bps -56 bps -9 bps -31 bps -46 bps 6 bps -53 bps -23 bps 0 bps -30 bps
IR EUR 30yr -60 bps -25 bps -52 bps -52 bps -22 bps -40 bps -53 bps -4 bps -53 bps -25 bps -4 bps -36 bps
Spread EUR AAA 28 bps 97 bps 8 bps 8 bps 98 bps -9 bps 78 bps 71 bps 43 bps 23 bps 44 bps 49 bps
Spread EUR AA 47 bps 64 bps 51 bps 51 bps 162 bps 9 bps 103 bps 88 bps 46 bps 34 bps 79 bps 64 bps
Spread EUR A 137 bps 136 bps 98 bps 98 bps 173 bps 70 bps 110 bps 191 bps 101 bps 56 bps 128 bps 115 bps
Spread EUR BBB 133 bps 152 bps 325 bps 325 bps 320 bps 65 bps 285 bps 353 bps 159 bps 181 bps 205 bps 218 bps
Spread EUR HY 867 bps 913 bps 794 bps 794 bps 635 bps 571 bps 713 bps 1092 bps 654 bps 976 bps 343 bps 749 bps
Equity EUR -42% -44% -20% -51% -23% -12% -48% -11% -34% -66% -49% -36%
Real Estate -7% -7% -14% -6% -11% -18% -3% -17% -9% -11% -13% -11%
Hedge Funds -19% -35% -27% -27% -18% -10% -20% -31% -14% -34% -19% -23%
Private Equity -17% -38% -26% -26% -39% -30% -25% -14% -17% -10% -37% -25%
Equity_1y -0% 23% 9% 15% 4% 27% 12% 11% 19% 31% 4% 14%
Equity_3y 1% 15% 9% 8% 5% 21% 7% 10% 12% 14% 1% 9%
Equity_5y 1% 14% 9% 8% 5% 17% 6% 6% 10% 12% 0% 8%
Equity_10y 0% 9% 5% 5% 4% 16% 2% 2% 8% 8% -1% 5%
Equity_15y -1% 7% 2% 4% 3% 19% 0% -1% 7% 6% -2% 4%
SWAPTIONS_10y -2% -2% 18% 25% 2% 29% -2% -7% 0% 0% -5% 5%
Total STEC Scenarios (99.5%)
A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 48,3% dos seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A (46,1% em 2010) e 86,5% com rating superior a A (89,6% em 2010), pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes tem um risco reduzido. A informação sobre o rating foi retirado da Bloomberg.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
244 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011> Anexo Vida
2011
A informação seguinte, apresenta-se em milhares de euros:
Exposição ao risco de crédito
Títulos de rendimento fixo por ratingTotal
AAA AA+ AA AA- A+ A A- BBB+ BBB BBB- BB+ B-
Obrigações do Estado 87.055 0 4.956 245.810 0 91.680 0 0 7.229 0 102.130 0 538.860
Outros títulos de rendimento fixo
66.433 12.746 40.331 44.031 87.097 118.597 98.787 17.894 11.053 842 0 749 498.560
Total 153.488 12.746 45.287 289.841 87.097 210.277 98.787 17.894 18.282 842 102.130 749 1.037.420
2010
Exposição ao risco de créditoTítulos de rendimento fixo por rating
AAA AA A BBB BB B D Total
Obrigações do Estado 90.344 166.449 163.401 0 1.969 0 0 422.163
Outros títulos de rendimento fixo 88.875 153.395 307.517 98.558 6.726 5.439 0 660.510
Total 179.219 319.844 470.918 98.558 8.695 5.439 0 1.082.673
Exposição ao risco de mercado 2011 2010
Instituições Financeiras 323 4.126
Consumo 5.841 12.100
Energia 1.709 3.806
Comunicações 1.142 1.642
Industriais 1.359 11.229
Utilitárias 349 1.092
Bens de Consumo 783 2.309
Tecnológicas 640 2.786
Outras 8.815 175
TOTAL 20.961 39.265
D. Risco de concentração/diversificação
Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating. A informação seguinte, apresenta-se em milhares de euros:
245
Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.
E. Risco de volatilidade
O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade.
F. Risco de liquidez
O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis.
A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às
necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo.
O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da margem de solvência e cobertura das suas provisões técnicas.
Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificados as necessidades e respectivas fontes de financiamento.
G. Análises de sensibilidade
Foram efectuadas algumas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte (em milhares):
Análise de sensibilidade 2011Títulos Rendimento Variável Titulo Rendimento Fixo
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva Reavaliação
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva Reavaliação
+ 10% no mercado de acções 0 942 0 0
- 10% no mercado de acções -101 -841 0 0
+ 25% no mercado de acções 0 2.356 0 0
- 25% no mercado de acções -343 -2.013 0 0
+100bps na taxa de juro 0 0 663 -18.312
-100bps na taxa de juro 0 0 -319 19.905
2011
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
246 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011> Anexo Vida
Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor e de participação nos resultados, se aplicável.
Em nenhum dos cenários apresentados, o impacto em Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência apresentado.
Análise de sensibilidade 2010Títulos Rendimento Variável Titulo Rendimento Fixo
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva Reavaliação
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva Reavaliação
+ 10% no mercado de acções 0 177 0 0
- 10% no mercado de acções -8 -170 0 0
+ 25% no mercado de acções 0 444 0 0
- 25% no mercado de acções -70 -373 0 0
+100 bps na taxa de juro 0 0 97 -1.943
-100 bps na taxa de juro 0 0 -57 2.128
2010
247
No âmbito do estudo do EEV foram realizadas as seguintes análises de sensibilidade:
Análise de Sensibilidade EEV NBV
Acréscimo de 100 b.p. das risk free rates 2.605 912
Decréscimo de 100 b.p. das risk free rates -3.518 -1.358
Acréscimo de 50 b.p. das risk free rates 879 428
Decréscimo de 50 b.p. das risk free rates -2.222 -710
Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #1 -920 -249
Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #1 877 309
Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #2 -1.258 -213
Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #2 1.667 -74
Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #3 1.767 497
Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #3 -1.608 -454
Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #4 1.234 387
Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #4 -1.210 -311
Acréscimo de 50 b.p. de government rates -3.668 -522
Acréscimo de 50 b.p. da taxa de inflação -1.356 -159
Aumento de 1% na taxa de desconto -4.159 -815
Redução de 1% na taxa de desconto 5.055 985
Aumento de 10% do valor das acções no início da projecção 1.526 173
Redução de 10% do valor das acções no início da projecção -1.529 -178
Aumento de 10% no real estate no início da projecção 2.787 0
Redução de 10% no real estate no início da projecção -2.787 0
Decréscimo de 10% de anulações e resgates 2.224 663
Decréscimo de 10% das despesas 3.675 389
Redução de 5% na taxa de mortalidade das rendas -753 -30
Redução de 5% na taxa de mortalidade restantes modalidades 5.023 542
Acréscimo de 25% de volatilidade no mercado de acções 0 0
Acréscimo de 25% de volatilidade nas obrigações 0 0
Acréscimo de 50 b.p. dno credit spread -2.689 -501
Decréscimo de 50 b.p. dno credit spread 2.597 485
Reference rate sem prémio de iliquidez -29.861 -4.628
Reference rate sem GSP (Government Spread Premium) 25.930 3.916
Risk free rate non // QIS up (5yr +55%, 10yr + 42%, 20yr + 26%) -3.732 446
Risk free rate non // QIS up (5yr -46%, 10yr -31%, 20yr -29%) 10.699 136
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
248 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
H. Risco Operacional
Durante o ano de 2011, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura, nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como a calibração do framework definido para a gestão do risco operacional, o qual obriga à implementação dos seguintes requisitos:
a) Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e calculo anual do capital económico afecto;
b) Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais;
c) Estabelecimento de um politica de risk appetite / risk tolerance;
d) Implementação de acções de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais;
e) Implementação do modelo de Governance.
Os requisitos enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados sendo alvo de monitorização continua em sede do Comité referenciado. No que concerne aos requisitos descritos na alínea c), durante o ano de 2011:
• Foram validados os limites do risk appetite para entidade;
• No âmbito de risk tolerance, forem encetados esforços pela gestão local no sentido de identificar e implementar Key Risk Indicator’s, de forma a alinhar a entidade com os quesitos regulatórios, bem como com os objectivos definidos para o departamento de Risk Management do Grupo AXA.
Em complemento a toda a informação descrita relevamos a importância de estarem implementados e disseminados pela entidade politicas/procedimentos em matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética.
I. Gestão do risco específico de seguros
Com base na definição estratégica dos segmentos alvos são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento.
Quanto à política de aceitação de riscos é definida por tipo de contrato de seguro conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que algumas dessas condições sejam violadas. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de subscrição.
No que respeita ao provisionamento de responsabilidades com sinistros ocorridos mas ainda não participados, o custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência.
A monitorização da carteira de contratos de seguro por segmento permite acompanhar a adequacidade da tarifa e do provisionamento e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise, são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao
Anexo Vida
249
nível das provisões técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo e, (ii) análise casuísticas de matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das provisões técnicas.
Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a politica de resseguro. Dessa definição consta os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal.
Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto.
O risco específico de seguros de vida é mensurado tendo por base o risco associado ao aumento da mortalidade, longevidade, dos resgates, das despesas e das situações de catástrofes através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC).
Neste contexto o comportamento do mercado e dos clientes, a evolução do mercado financeiros, os critérios de subscrição, assim como o comportamento da mortalidade e longevidade esperada têm um forte impacto nos compromissos assumidos pela Companhia reflectidos e quantificados no European Embedded Value assim como no Best Estimate Liability. Através da quantificação da exposição de cada risco é aferida a necessidade de capital por cada um dos riscos aplicando factores de stress e assumindo a possibilidade de no ano seguinte acontecerem eventos extremos (com probabilidade de ocorrer 1 em cada 200 anos com um grau de confiança de 99,5%).
Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efectuada trimestralmente.
Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos.
O resultado das análises de sensibilidade efectuadas bem como os níveis de concentração de riscos são medidos, controlados e seguidos pela área do Risk Management ao longo do ano e, divulgados anualmente através do relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor.
O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 para o risco de seguros totalizava 25 milhões de euros após diversificação,
J. Adequação dos prémios
Numa análise dinâmica, a adequação dos prémios ou tarifas praticadas pela Companhia, face à estimativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de gestão administrativa, overheads, resseguro, resultados financeiros e outros encargos, é anualmente aferida pela realização dos estudos no âmbito do European Embedded Value (EEV) e New Business Value (NBV), nos quais se projecta por cada produto e por apólice, e por cada ano futuro:
• Prémios anuais (projecção da carteira existente e New Business);
• Rendimentos financeiros e juro técnico;
• Participações nos resultados atribuídas e distribuídas;
• Custos de aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads;
• Comissões;
• Variação da provisão matemática;
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
250 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
• Custos com sinistros (resgates, mortes e vencimentos)
• Saldo de resseguro;
• Capital e juro da margem de solvência;
• Imposto
Adicionalmente os resultados do ano, bem como os resultados projectados dos anos seguintes são agrupados por quatro contas:
• Conta técnica (prémios + participações nos resultados distribuídas + saldo sesseguro + juros técnicos - variação da provisão matemática - participações nos resultados técnicas atribuídas - encargos teóricos - custos com sinistros);
• Conta financeira (rendimentos financeiros - encargos nas contas de participação nos resultados - juros técnicos - participações nos resultados financeiros atribuídas).
Anexo Vida
• Conta administrativa (encargos teóricos + encargos nas contas de participação nos resultados - custos de aquisição incluindo comissões - custos gestão – overheads + Custos de aquisição diferidos (driação – amortização);
• Conta do accionista (resultado exploração - imposto).
Esta forma de apresentação dos resultados, desde logo permite identificar a adequação dos prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da empresa, nomeadamente e no caso dos produtos de pura capitalização, via análise da conta administrativa. Já nos produtos de risco (temporários, capitais diferidos tradicionais, mistos, universal life, rendas vitalícias), a referida análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e administrativos.
251
No que se refere ao ano 2011 os Resultados globais pelo método das quatro contas, foram os seguintes:
PROD. TRADICIONAIS PROD. FINANCEIROS Oper. De Capitalização
Livres TOTAL
Rendas Capitais diferidos Temp. /Mistos/ Outros Universal Life Capitais Diferidos
Ligados F. Investimento
1. CONTA TÉCNICA PURA
(+) Prémios 2.436 11.070 24.484 31.739 125.851 6.608 5 0 202.193
(-) Encargos teóricos -53 -1.408 -6.622 -1.377 -1.165 -51 0 0 -10.676
(-) Custos com sinistros -4.698 -47.754 -11.255 -19.878 -180.752 -6.441 -3.079 0 -273.856
(+) Provisão Matemática inicial 41.437 175.292 7.548 109.761 734.320 36.123 4.071 0 1.108.552
(-) Provisão Matemática final -41.327 -142.194 -7.286 -121.660 -703.339 -36.282 -1.149 0 -1.053.236
(+) Saldo Resseguro 0 0 1.032 -22 0 0 0 0 1.009
(+) Juros Técnicos 1.600 5.530 754 3.238 24.197 249 75 0 35.643
(+) PB Incorporada 262 393 2 182 1.084 0 98 0 2.021
Resultados técnicos -342 929 8.656 1.983 197 207 21 0 11.650
(-) PB Atrib Técnica 0 0 -1.418 0 -10 0 0 0 -1.428
Margem Técnica -342 929 7.238 1.983 186 207 21 0 10.222
2. CONTA FINANCEIRA
(+) Rendimentos Financeiros 1.852 6.549 2.464 4.358 30.765 307 194 2.968 49.456
(+) Impairment -28 -540 0 -210 -2.716 0 0 0 -3.494
(-) Encargos s/Saldo Médio 0 -6 0 -346 -3.165 -58 0 0 -3.575
(-) Juros Técnicos -1.600 -5.530 -754 -3.238 -24.197 -249 -75 0 -35.643
Resultados Financeiros 223 473 1.710 565 687 0 119 2.968 6.745
(-) PB Atribuída Financeira 0 -353 0 -248 -113 0 -60 0 -774
(-) PB a Atribuir Financeira 0 0 0 174 1.663 0 0 0 1.837
Margem Financeira 223 120 1.710 491 2.238 0 59 2.968 7.808
Resultados Tecn-Fin -120 1.403 10.366 2.547 884 207 140 2.968 18.395
(-) PB Atrib/A atrib Total 0 -353 -1.418 -74 1.540 0 -60 0 -365
Margem Tecn-Fin -120 1.050 8.948 2.474 2.424 207 79 2.968 18.029
3. CONTA ADMINISTRATIVA
(+) Encargos teóricos 53 1.408 6.622 1.377 1.165 51 0 0 10.676
(+) Encargos s/Saldo Médio 0 -11 0 346 3.165 58 0 0 3.559
(-) Custos Aquisição -25 -332 -2.903 -2.094 -2.453 -133 0 0 -7.940
(-) Custos Gestão -6 -142 -197 -112 -247 -16 -2 0 -723
(-) Custos Investimento -124 -539 -97 -182 -1.704 -20 -1 0 -2.668
(-) Outros Custos liq Ctos Inv. -57 -135 -4.133 -910 -1.121 -53 0 0 -6.409
(+) DAC (Criado - Amortizado) 0 -319 -196 1.458 39 -197 0 0 785
(-) URR (Criado - Amortizado) 0 0 0 0 426 19 0 0 445
Resultados Administrativos -160 -70 -904 -116 -731 -290 -4 0 -2.275
Resultados de Exploração -279 980 8.044 2.357 1.693 -84 75 2.968 15.754
4. CONTA DO ACCIONISTA
Resultado Exploração -279 980 8.044 2.357 1.693 -84 75 2.968 15.754
Impostos 76 -268 -2.202 -645 -464 23 -21 -813 -4.313
Resultado Líquido Social -203 712 5.842 1.712 1.230 -61 55 2.155 11.411
(em milhares de euros)
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
252 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
PROD. TRADICIONAIS PROD. FINANCEIROS Oper. De Capitalização
Livres TOTAL
Rendas Capitais diferidos Temp. /Mistos/ Outros Universal Life Capitais Diferidos
Ligados F. Investimento
1. CONTA TÉCNICA PURA
(+) Prémios 3.631 12.156 25.241 26.602 152.161 117 0 219.908
(-) Encargos teóricos -43 -1.621 -6.734 -1.241 -1.555 -1 0 -11.195
(-) Custos com sinistros -5.490 -39.617 -9.863 -13.662 -180.752 -23.402 -16.721 -218.878
(+) Provisão Matemática inicial 41.437 198.904 6.745 96.875 670.958 57.681 19.841 1.093.792
(-) Provisão Matemática final -41.437 -142.194 -7.548 -109.761 -734.320 -36.123 -4.071 -.1108.552
(+) Saldo Resseguro 0 0 682 -50 0 0 0 632
(+) Juros Técnicos 1.630 6.378 835 2.998 22.777 2.481 452 37.550
(+) PB Incorporada 0 84 53 122 465 0 511 1.236
Resultados técnicos -1.079 992 9.412 1.882 363 753 12 0 14.493
(-) PB Atrib Técnica -515 0 -1.974 0 44 0 0 0 -2.533
Margem Técnica -564 992 7.438 1.882 319 753 12 0 11.960
2. CONTA FINANCEIRA
(+) Rendimentos Financeiros 1.598 8.729 2.670 4.209 31.457 2.521 674 2.871 54.728
(+) Impairment -19 -3.026 -303 -1.652 -4.999
(-) Encargos s/Saldo Médio 0 -8 0 -348 -3.379 -40 0 -3.774
(-) Juros Técnicos -1.630 -6.378 -835 -2.998 -22.777 -2.481 -452 -37.550
Resultados Financeiros -50 -682 1.835 560 3.650 0 107 2.871 8.405
(-) PB Atribuída Financeira -17 -407 0 -183 -1.047 0 -115 -1.770
(-) PB a Atribuir Financeira 0 2.098 0 0 568 0 0 2.666
Margem Financeira -68 1.009 1.835 337 3.171 0 107 2.871 9.301
Resultados Tecn-Fin 1.029 310 11.246 2.443 4.013 753 234 2.871 22.898
(-) PB Atrib/A atrib Total -532 1.691 -1.974 -183 -523 0 -115 -1.637
Margem Tecn-Fin -497 2.001 9.272 2.259 3.490 753 119 2.871 21.261
3. CONTA ADMINISTRATIVA
(+) Encargos teóricos 543 1.621 6.734 1.241 1.555 1 0 11.195
(+) Encargos s/Saldo Médio 0 47 0 348 3.379 40 0 3.813
(-) Custos Aquisição -35 -368 -4.144 -1.831 -2.292 -2 0 -8.672
(-) Custos Gestão -6 -160 -205 -105 -218 -42 -14 -750
(-) Custos Investimento -93 -587 -30 -197 -1.864 -59 -5 -2.834
(-) Outros Custos liq Ctos Inv. -38 -440 -3.394 -1.011 -1.613 -55 -2 -6.553
(+) DAC (Criado - Amortizado) 0 -630 1.174 931 -725 -377 -25 349
(-) URR (Criado - Amortizado) 0 0 0 0 322 52 5 0 380
Resultados Administrativos -129 -517 136 -625 -1.457 -442 -41 0 -3.074
Resultados de Exploração 368 1.484 9.408 1.634 2.033 311 78 2.871 18.188
4. CONTA DO ACCIONISTA
Resultado Exploração 368 1.484 9.408 1.634 2.033 311 78 2.871 18.188
Impostos -102 -413 -2.619 -455 -566 -87 -22 -799 -5.064
Resultado Líquido Social 266 1.071 6.789 1.179 1.467 224 56 2.072 13.124
(em milhares de euros)
Anexo Vida
A informação comparativa com 2010 apresenta-se de seguida:
253
K. Adequação das provisões
A política de provisionamento enquadra-se na legislação em vigor, e obedece às análises de rentabilidade efectuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos estudos anuais de projecção de carteira vida por cada produto e por grupo de apólices com características comuns (estudo integrado no European Embedded Value).A criação de provisões para sinistros é efectuada de acordo com:• Sinistro morte: provisão equivalente ao montante de
capital seguro
• Sinistro invalidez: provisão equivalente ao montante de capital seguro
• Sinistro incapacidade: provisão de acordo com a duração prevista medicamente - os reforços de provisões são feitos periodicamente consoante a evolução do processo.
- Pagamentos - Incapacidades: mensais;
- Encerramentos - dadas as características especí-ficas da maioria dos produtos (Grupo) e ao maior número de Incapacidades totais temporárias, os processos podem estar abertos 1095 dias.
Em 2011, a Companhia elaborou um estudo no âmbito das provisões para IBNR - Incurred But Not Reported de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR nas modalidades temporários vida.
Da elaboração deste estudo, resultou:
• Temporários vida grupo – taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados mantém-se em 19%, correspondendo á média dos últimos cinco anos.
• Temporários vida individual – taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados de 40%, correspondendo á média dos últimos cinco anos.
Os estudos do IBNR continuarão a ser assegurados anualmente, pelo que será acompanhado e analisado o comportamento da taxa real dos sinistros participados após o encerramento do exercício, podendo caso se venha a verificar um desvio, alterar a taxa de IBNR.
Face à mortalidade real dos últimos anos, mantém-se adequada a base técnica para tarifação e provisionamento. As análises de sensibilidade efectuadas apresentam os resultados apresentados no seguinte quadro:
254 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
ANOS
TÁBUA DE MORTALIDADE UTILIZADA (n.º de eventos) TÁBUAS DE MORTALIDADE ALTERNATIVAS (n.º de eventos)
PM Bal: TV73/77 a 4% TV88/90 a 3% Var face à PMB (%) GKF95 a 3% Var face à PMB (%)
2011 27.793 33.306 19,84% 35.693 28,43%
2010 29.699 31.791 7.05% 32.966 11,10%
2009 31.404 37.391 19,07% 39.710 26,46%
2008 31.167 36.976 18,64% 39.177 25,70%
2007 31.853 37.678 18,29% 39.802 24,96%
2006 32.523 38.457 18,25% 40.499 24,52%
2005 32.491 38.261 17,76%
2004 33.103 38.925 17,59%
2003 34.549 39.397 14,03%
2002 35.111 40.608 15,66%
2001 34.291 39.797 16,06%
2000 32.667 37.388 14,45%
Para o cálculo do prémio único e das provisões matemáticas da carteira de rendas vitalícias, é utilizada a Tábua de Mortalidade TV73/77 com taxa técnica de juro de 4% na determinação das provisões matemáticas.
No âmbito da IFRS4, efectuou-se o Liability Adequacy Test
(LAT), segundo o qual não se identificaram insuficiências das provisões técnicas face às responsabilidades previstas.
Portanto, face ao exposto anteriormente conclui-se que não é necessário qualquer tipo de ajustamento nas provisões técnicas.
ANOS
TÁBUA DE MORTALIDADE UTILIZADA (n.º de eventos) TÁBUAS DE MORTALIDADE ALTERNATIVAS (n.º de eventos)
PM Bal: TV73/77 a 4% TV73/77 a 3% Var face à PMB (%) TV88/90 a 4% Var face à PMB (%)
2011 27.793 29.705 6,88% 30.966 11,42%
2010 29.699 31.791 7,05% 32.996 11,10%
2009 31.404 33.594 6,97% 34.731 10,59%
2008 31.167 33.304 6,86% 34.382 10,32%
2007 31.853 34.023 6,81% 35.047 10,03%
2006 32.523 34.787 6,96% 35.721 9.83%
2005 32.491 34.695 6,78% 35.510 9,29%
2004 33.103 35.405 6,95% 36.165 9,25%
2003 34.549 36.020 4,26% 36.663 6,12%
2002 35.111 37.379 6,46% 37.857 7,82%
2001 34.291 36.635 6,84% 37.040 8,02%
2000 32.667 34.401 5,31% 34.752 6,38%
Anexo Vida
255
2011 2010
Obrigações Futuras até 1 ano
Obrigações Futuras de 1 a 5 anos
Obrigações Futuras até 1 ano
Obrigações Futuras de 1 a 5 anos
Alugueres Operacionais Viaturas 51.372 134.832 37.911 72.471
Total 51.372 134.832 37.911 72.471
42.Compromissos
Durante o ano de 2011, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:
• Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal;
• Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA.
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
43.Elementos Extrapatrimoniais
A empresa celebrou, em 2010, um contrato de derivados no valor nominal de 70.400.000 de euros. Em Dez de 2011, detém em carteira 2 derivados de valor nominal total de 82.000.000 euros, para cobrir o risco de taxa de juro, conforme descrito na nota 24.
O valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela Companhia de seguros, em 31 de Dezembro de 2011, é de 51.064.996 euros (2010: 52.646.191 euros). Não existem fundos de pensões que garantem rendimento mínimo.
44. Eventos subsequentes
Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais.
SOCIEDADE VIDA Anexo Vida>
256 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
257SOCIEDADE VIDA Actas>
258 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
259SOCIEDADE VIDA Actas>
260 AXA Relatório de Gestão e Contas de 2011>
261