relatório do curso de capacitação em · para conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a...
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Relatório do Curso de Capacitação em
Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais –
Turma 7 - Belém
Contrato n.º: 005/2016-NEPMV
Objeto de contratação: Contratação de empresa
especializada para elaboração, organização e
realização de 01 Curso de Capacitação em
Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais,
dividido em 10 turmas, objetivando o fortalecimento
da Gestão Ambiental Municipal através do Projeto
Municípios Verdes/Fundo Amazônia e os Pactos
Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes –
NEPMV e os municípios paraenses, conforme
especificações constantes no Edital do Pregão
Eletrônico nº 003/2016 – NEPMV e seus anexos.
Contratada: Floram Engenharia e Meio Ambiente –
Ltda.
Produto: 9 – Relatório do Curso – Turma 07 Belém.
Junho/2017
FICHA TÉCNICA
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO
FICHA TÉCNICA
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO
Número do contrato: 005/2016 – NEPMV
Objeto da contratação: Contratação de empresa especializada para elaboração, organização e realização de
01 Curso de Capacitação em Licenciamento de Atividades Rurais, dividido em 10 turmas, objetivando o
fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal através do Projeto Municípios Verdes/Fundo Amazônia e os
Pactos Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes – NEPMV e os municípios paraenses, conforme
especificações constantes no Edital do Pregão Eletrônico nº 003/2016 – NEPMV e seus anexos.
Contratante: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes
Contratado: Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
Produto: 9 – Relatório do Curso – Turma 07 Belém
IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL LEGAL PELO PRODUTO (CONTRATADA)
Razão social Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
CNPJ: 02.479.401/0001-00
Inscrição Estadual: 010.775.497
Endereço: Rua 23 de Maio n° 146 – Centro – Eunápolis/BA
CEP: 45820-075
Telefone: (73) 3281-3190
Representante legal: Paulo Tarcísio Cassa Louzada
E-mail: [email protected]
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
ESTA EQUIPE PARTICIPOU DA ELABORAÇÃO DO PRODUTO E RESPONSABILIZA-SE
TECNICAMENTE POR SUAS RESPECTIVAS ÁREAS
Susany de Sena Nery:
Eng. Agrônoma / CREA/PA 16.998/D/ Mestre em Agronomia/Solos/ Especialista em Auditoria e Perícia
Ambiental / Auditor Líder de Sistema de Gestão Ambiental – NBR ISO 14001, STAT-A-MATRIX INSTITUTE/
Instrutora Titular / [email protected]
Paulo Tarcísio Cassa Louzada:
Eng. Agrônomo, MBA Internacional em Meio Ambiente e Mestre em Solos CREA/MG 34.536/D / Responsável
Legal / [email protected]
Augusto Luciani Carvalho Braga:
Biólogo, MBA em Gestão Empresarial, Especializando em Direito Ambiental e Mestre em Ecologia Aplicada CRBio
44.253/04-D / Coordenação técnica / Produção Técnica / [email protected]
EQUIPE DE APOIO TÉCNICO
Jakeline da Silva Viana:
Eng. Florestal / CREA/PA 14460-D PA / Especialista em Gestão Ambiental / Apoio Técnico e operacional e Produção de Relatório / [email protected] James Santos: Gestor Ambiental CREA/BA 0515095729 / Revisão e Impressão / [email protected]
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................ 9
2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 11
3. OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 15
4. METODOLOGIA ............................................................................................................................................. 17
4.1 Período e local de realização ................................................................................................................ 17
4.2 Identificação e mobilização do público Alvo .......................................................................................... 18
4.2.1 Aspectos Gerais ................................................................................................................................ 18
4.2.2 Aspectos Específicos ........................................................................................................................ 19
4.3 Preparação dos kits didáticos, apostilas e aulas teóricas ..................................................................... 20
4.4 Preparação da aula prática .................................................................................................................... 21
5. PRODUTO ...................................................................................................................................................... 23
5.1 Realização do evento ............................................................................................................................ 23
5.1.1 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão ................................................ 23
5.1.2 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão ................................................ 26
5.1.3 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão e Módulo 2 – Fundamentação
Legal e Procedimentos Técnico-Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural ..................................... 27
5.1.4 Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-Gerenciais para o Licenciamento
Ambiental Rural .............................................................................................................................................. 29
5.1.5 Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-Gerenciais para o Licenciamento
Ambiental Rural .............................................................................................................................................. 31
5.1.6 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da Licença Ambiental Rural ........... 31
5.1.7 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da Licença Ambiental Rural ........... 33
5.1.8 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da Licença Ambiental Rural ........... 36
5.1.9 Módulo 4 – Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença Ambiental Rural ........................ 37
5.1.10 Módulo 4 – Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença Ambiental Rural .................... 38
5.1.11 Entrega de certificados e encerramento ....................................................................................... 39
5.2 Avaliação da Capacitação ..................................................................................................................... 42
5.2.1 Procedimentos para a avaliação ....................................................................................................... 42
5.2.2 Resultados da Avaliação ................................................................................................................... 44
5.3 Avaliação dos Participantes ................................................................................................................... 46
6. RECOMENDAÇÕES E/OU JUSTIFICATIVAS ............................................................................................... 47
7. DIFICULDADES E ENTRAVES ...................................................................................................................... 49
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................ 51
9. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO ............................................................................................... 53
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................... 55
ANEXOS ................................................................................................................................................................. 57
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Composição dos participantes da 7ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades
Rurais. ........................................................................................................................................................... 19
Quadro 2 – Enquadramento dos municípios da 7ª Turma, na categoria do Programa Municípios Verdes. .......... 20
Quadro 3 – Composição dos participantes da 7ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades
Rurais. ........................................................................................................................................................... 24
Quadro 4 – Distribuição de frequência dos conceitos de acordo com as avaliações realizada pelos alunos da
Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais, Turma 07 – Belém. ................................ 45
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Apostila e Kit didático entregues aos alunos no primeiro dia de curso. ................................................. 21
Figura 2 – Apresentação do PMV pela fiscal Julianne Moutinho. .......................................................................... 24
Figura 3 – Técnicos participando da atividade em grupo sobre Novo Código Florestal. ....................................... 25
Figura 4 – Atividade sobre o Novo Código Florestal. ............................................................................................. 26
Figura 5 – Representantes da SEMAS. .................................................................................................................. 27
Figura 6 – Apresentação do Portal de Adequação Ambiental. ............................................................................... 28
Figura 7 – Foto oficial da participação da SEMAS no Curso de LAR. .................................................................... 28
Figura 8 – Sr. Heron Martins apresentando o fluxo processual do SIGAM. ........................................................... 30
Figura 9 – Foto oficial da participação do IMAZON no Curso de LAR. .................................................................. 30
Figura 10 – Instrutora explicando o passo a passo para emissão da LAR. ........................................................... 31
Figura 11 - Grupos fazendo a análise documental do processo de LAR. .............................................................. 32
Figura 12 – Área da propriedade rural. ................................................................................................................... 33
Figura 13 – Instrutora dando as instruções aos alunos. ......................................................................................... 35
Figura 14 – Área de Preservação Permanente e pastagem. ................................................................................. 35
Figura 15 – Alunos fazendo observações e anotações de campo. ........................................................................ 35
Figura 16 – Infraestrutura, plantio de citros, plantio de açaí e área de reserva legal. ............................................ 36
Figura 17 – Aula sobre Avaliação de Impacto Ambiental. ...................................................................................... 37
Figura 18 – Produção do parecer técnico. .............................................................................................................. 38
Figura 19 – Apresentação dos pareceres dos processos e vistoria. ...................................................................... 39
Figura 20 – Certificado entregue a representante do Município de Santa Izabel................................................... 40
Figura 21 – Certificado entregue à Secretaria de Igarapé Miri. .............................................................................. 40
Figura 22 - Entrega do certificado ao técnico da Secretaria de Meio Ambiente de Bannach. ............................... 41
Figura 23 - Foto oficial do evento, com a equipe do NEPMV, Floram e os alunos participantes. .......................... 41
Figura 24 – Escala com valores dos conceitos para avaliação dos módulos da capacitação por parte dos alunos
participantes. ................................................................................................................................................. 42
Figura 25 – Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 4 Módulos da Capacitação em
Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais, Turma 07 – Belém. ........................................................... 44
Figura 26 – Escala com valores dos conceitos para avaliação geral da capacitação por parte dos alunos
participantes. ................................................................................................................................................. 45
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Curso de Capacitação em Licenciamento
Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
1. APRESENTAÇÃO
O presente relatório é apresentado em atendimento ao Contrato 005/2015
– NEPMV que tem como objeto a realização de Capacitações em Licenciamento
Ambiental de Atividades Rurais, objetivando o fortalecimento da Gestão Ambiental
Municipal.
Nesse relatório são descritas todas as ações realizadas para realização da
capacitação para a Turma 07 - Belém. Dessa forma, o relatório encontra-se
organizado em 8 capítulos.
No Capítulo 2 – Introdução – são apresentadas a contextualização e
justificativas para a realização da Capacitação em Licenciamento Ambiental de
Atividades Rurais.
No Capítulo 3 é apresentado o objetivo do relatório, enquanto que no
Capítulo 4 é descrita a metodologia para organização e realização da capacitação.
No Capítulo 5 é realizada a descrição das atividades de capacitação, com
uma breve análise dos resultados alcançados nas aulas teóricas e prática, contendo
também uma breve analise da avaliação do curso conforme apontado pelos
participantes nas fichas de avaliação.
No Capítulo 6 são apresentadas as recomendações/justificativas, ao ponto
que no Capítulo 7 são apresentadas as dificuldades e entraves para a realização da
capacitação. No Capítulo 8 são apresentadas as considerações finais.
Integra ainda o relatório, a responsabilidade técnica sobre o produto, as
referências bibliográficas, e os anexos.
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Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
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Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
2. INTRODUÇÃO
As questões ambientais globais, percebidas intensamente no início do
século XXI reforçam a necessidade cada vez mais premente de se reunir esforços
para conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção dos recursos
naturais, visando garantir a manutenção da qualidade de vida, a integridade ecológica
e a equidade social, pressupostos interdependentes para a sustentabilidade.
Nesse sentido, a participação de toda coletividade desponta como sendo
vital, para o fortalecimento no trato das questões ambientais, cujos efeitos afetam
diretamente a qualidade de vida e dos recursos naturais existentes.
O Licenciamento Ambiental, instrumento de gestão instituído pela Política
Nacional do Meio Ambiente, de utilização compartilhada entre a União e os Estados
da federação, o Distrito Federal e os Municípios, em conformidade com as respectivas
competências, objetiva regular as atividades e empreendimentos que utilizam os
recursos naturais e podem causar degradação ambiental no local onde se encontram
instalados.
Esse poderoso instrumento proporciona ganhos de qualidade ao meio
ambiente e à vida das comunidades numa melhor perspectiva de desenvolvimento.
Instituído há mais de duas décadas, o Licenciamento Ambiental, contudo, ainda
enfrenta problemas que o afastam de um padrão ideal de funcionamento, isso, em
grande parte, pela falta de informação adequada pela maioria dos interessados quanto
aos procedimentos e trâmites requeridos para a sua concessão. Sem esses
empecilhos, o Licenciamento seria mais rápido e eficiente.
Entre as atividades mais demandadas para os Órgãos Ambientais de Meio
Ambiente, estão àquelas relacionadas às práticas de comando e controle. As mesmas
configuram-se como os mais importantes e expressivos instrumentos de defesa
ambiental. Neste cenário, tem sido atribuída aos municípios a responsabilidade pela
gestão ambiental de seu território, sobretudo em relação ao licenciamento ambiental
das atividades de impacto local, o que decorre da própria responsabilidade em matéria
ambiental atribuída aos municípios na Constituição Brasileira, bem como na Lei
Complementar 140/2011. Trata-se, portanto, de um processo de descentralização e
compartilhamento da gestão ambiental que deve ser acompanhada de um amparo
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Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
técnico e institucional para que os municípios possam efetivamente desempenhar seu
papel em responsabilidade ambiental.
Neste contexto faz-se necessário que os municípios desenvolvam através
das suas Secretarias Municipais de Meio Ambiente (SEMMAs), uma série de
capacidades envolvendo infraestrutura física, bem como as relacionadas a recursos
humanos através da capacitação de profissionais habilitados para o desempenho das
demandas relativas ao ordenamento, uso e gestão dos recursos naturais existentes
em seus territórios.
A partir da Resolução Coema 120/2015, a qual estabelece porte e potencial
poluidor degradador das atividades de impacto local, as atividades agropecuárias em
propriedades com até 2.000 ha de área de uso alternativo do solo, devem ser
licenciadas nos seus próprios territórios. Isto faz com que, ao analisar-se o perfil dos
68% dos Cadastros Ambientais Rurais (CAR) inscritos no SIMLAM da SEMAS,
chegue-se à conclusão de que mais de 95% das propriedades rurais no Estados do
Pará, devam ter a gestão ambiental sob responsabilidade dos municípios.
Diante do exposto justifica-se a necessidade dos programas de
capacitação voltados para os municípios, tendo em vista buscar a melhoria contínua
da capacidade das SEMMAS na gestão ambiental do município. Neste sentido, o
programa de capacitação em licenciamento de atividades rurais do Projeto Fundo
Amazônia executado pelo Programa Municípios Verdes (PMV), visa atender aspectos
normativos quanto ao papel subsidiário do Estado, no sentido de apoiar tecnicamente
os municípios e auxiliá-los no empoderamento da gestão ambiental local, através do
processo adequado de Licenciamento Ambiental Rural (LAR).
Desta forma, o Curso de Capacitação em Licenciamento Ambiental de
Atividades Rurais objetiva fortalecer a Gestão Municipal e reafirmar o compromisso
assumido através de Pactos Locais pelo Núcleo Executor do Programa Municípios
Verdes – NEPMV e os municípios paraenses, considerando que a atividade de
verificação em campo, faz parte das metas do PMV, sendo que sua realização
configura-se como um subsídio para o cumprimento de um compromisso assumido
pelos municípios, através de uma das metas do PMV, bem como ação direta no
combate ao desmatamento.
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Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
Além disso, as atividades de Monitoramento Ambiental e de Projetos,
objetivando o fortalecimento da gestão ambiental municipal através do Programa
Municípios Verdes/Fundo Amazônia, conduzidas no âmbito do PMV (Contrato
010/2015 entre o NEPMV e a empresa Floram Engenharia e Meio Ambiente)
identificaram a necessidade de capacitação dos técnicos dos órgãos municipais de
meio ambiente como uma das demandas para melhoria da gestão ambiental
municipal.
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Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
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Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
3. OBJETIVO
O presente relatório tem como objetivo apresentar os resultados
alcançados por meio da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades
Rurais para Turma 07 – Belém. Nesse sentido, este documento serve como base de
orientação para as outras capacitações, uma vez que contém as descrições de
oportunidades de melhorias e dificuldades e entraves encontrados para essa sétima
capacitação.
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Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
4. METODOLOGIA
A conteúdo programático do curso foi aplicado através de aulas expositivas
com auxílio do projetor de slides (datashow), exemplificações com estudos de caso,
dinâmica em grupo, consulta na apostila, legislação, textos auxiliares, apresentação
de vídeos acerca das temáticas apresentadas.
Para produção individual dos pareceres, temática abrangida no Módulo 4,
foi realizado o Estudo Dirigido - ED, e permitiu que os alunos expressassem a
compressão de conceitos, capacidade produtiva, análise crítica, resolução de
problemas e produção cooperada. O ED foi proposto a partir dos temas discutidos
durante o curso e consolidados no Módulo 3, com prática de campo.
Em complementação ao ED, foram realizadas “Dinâmicas em grupo”, com
proposição de atividades a respeito dos conteúdos programáticos apresentados ao
longo do curso. Esse tipo de avaliação, na qual o aluno interage com profissionais da
área e consulta ao material didático, permite o desenvolvimento da capacidade
reflexiva, leitura, elaboração de conceitos, seleção de informações e interpretação.
Nesse sentido, as dinâmicas propostas pela instrutora ao longo do curso
foram desenvolvidas com a finalidade de propiciar a interpretação, compreensão e
análise crítica das legislações federal e estadual, textos auxiliares e processos de
LAR, desmotivando a mera transcrição dos dados.
4.1 Período e local de realização
Para a Turma 07 – Belém, a capacitação foi realizada entre os dias 24 e 28
de abril de 2017, correspondendo à primeira semana de curso de modo a abordar os
conteúdos teóricos, e entre os dias 08 e 12 de maio de 2017, correspondendo à
segunda semana do curso, direcionado para a aplicação prática da capacitação. Cabe
mencionar que, os dois períodos do curso para a mesma turma, ocorrem devido à
extensa carga horária, bem como, para o aumento na experiência em campo dos
técnicos inscritos no curso. A carga horária, conforme definido do Termo de
Referência – TDR, foi de 80 horas, tendo como referência 8 horas/aula por dia.
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A cidade de Belém foi definida como município polo para receber os
participantes da sétima turma. Esta foi a segunda vez o Curso de LAR foi realizado
em Belém, para que outros municípios, que não foram comtemplados na primeira
turma ou municípios que já haviam participado, mas tiveram seu quadro técnico
alterado, devido a mudança de governo, pudessem receber a capacitação. Os
participantes são técnicos das secretarias de meio ambiente dos municípios.
O curso foi realizado na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
- CNBB, localizado Travessa Barão do Triunfo, nº 3151, Marco. O espaço
disponibilizou rede de internet, que é pré-requisito para aplicação de algumas
atividades desenvolvidas durante o curso. A sala disponibilizada para que o curso
fosse ministrado era climatizada, de forma a manter o ambiente com uma temperatura
agradável para os participantes, e possuía rede de iluminação propícia para realização
de atividades, além de cadeiras com mesas, facilitando o uso do computador. Além
da sala de aula, o lugar também ofereceu um espaço no qual foi ofertado serviço de
buffet pelo NEPMV aos participantes do curso.
4.2 Identificação e mobilização do público Alvo
4.2.1 Aspectos Gerais
As capacitações em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais irão
contemplar um total de 200 participantes distribuídos em dez turmas. Serão realizadas
dez capacitações em oito bases locais abrangendo municípios de diferentes regiões
geográficas do Estado do Pará, sendo estas: Belém, Santarém, Itaituba, Altamira,
Marabá, Redenção, Tucuruí e Paragominas. Ressalta-se que em cada polo está
previsto uma turma, a exceção dos polos de Belém e Santarém, que tiveram duas
turmas cada.
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4.2.2 Aspectos Específicos
Para a realização da sétima capacitação – Turma 7, foi eleita a base local
de Belém, atendendo onze municípios (Quadro 1). Estes ficam localizados em área
de fácil acesso, possuindo rota terrestre para o município de Belém, a exceção do
município de Almeirim.
É importante ressaltar que os municípios participantes da sétima turma do
curso de Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais estão
enquadrados no Programa Municípios Verdes nas categorias de Consolidado e Sob
Pressão, conforme pode ser apresentado no Quadro 2.
O processo de mobilização dos alunos foi conduzido diretamente pelo
NEPMV. Foi elaborado um convite e realização de chamadas em sites de internet para
ajudar na divulgação do evento. Após a definição dos municípios que iriam participar
da 7ª Turma, foi realizada a chamada pública para que os participantes fizessem
inscrição por meio de um link contendo o formulário de inscrição. O e-mail com o link
foi enviado para as secretarias de meio ambiente, que puderam definir quais técnicos
participariam do curso. Vencida essa etapa, os técnicos, que efetivaram a inscrição,
receberam um e-mail de confirmação informando o conteúdo do curso, além de
orientações quanto ao material que deveriam ser levados para as aulas (Notebook e
GPS).
Quadro 1 – Composição dos participantes da 7ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais.
MUNICÍPIO POLO MUNICÍPIOS NÚMERO DE VAGAS
Belém
Abaetetuba 2
Almeirim 1
Bannach 2
Bonito 2
Capanema 3
Castanhal 2
Igarapé-Miri 2
Ourem 3
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Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
Quadro 1 – Composição dos participantes da 7ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais.
MUNICÍPIO POLO MUNICÍPIOS NÚMERO DE VAGAS
Santa Izabel 2
São João de Pirabas 1
Terra Alta 2
Total 11 22
Fonte: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes.
Quadro 2 – Enquadramento dos municípios da 7ª Turma, na categoria do Programa Municípios Verdes.
MUNICÍPIOS CATEGORIA NO PMV
Abaetetuba Consolidado
Almeirim Sob Pressão
Bannach Consolidado
Bonito Consolidado
Capanema Consolidado
Castanhal Consolidado
Igarapé-Miri Consolidado
Ourem Consolidado
Santa Izabel Consolidado
São João de Pirabas Consolidado
Terra Alta Consolidado
Fonte: http://www.municipiosverdes.pa.gov.br/
4.3 Preparação dos kits didáticos, apostilas e aulas teóricas
Conforme previsto no TDR, foram disponibilizados kits didáticos para todos
os participantes do curso (Figura 1). Cada kit é composto por um Bloco de Anotações
com 20 páginas em tamanho A4, 01 Caneta Esferográfica Azul, 01 Prancheta em
Acrílico Transparente e 01 CD contendo a apostila em formato digital.
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Curso de Capacitação em Licenciamento
Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
Figura 1 - Apostila e Kit didático entregues aos alunos no primeiro dia de curso.
Juntamente ao kit, foi disponibilizada uma apostila em formatos impresso e
digital (CD). O conteúdo da apostila foi o mesmo previsto para os módulos da
capacitação, a saber:
Módulo 1: Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão;
Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-Gerenciais para o
Licenciamento Ambiental Rural;
Módulo 3 - Aula Prática- Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da
Licença Ambiental Rural;
Módulo 4 - Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença Ambiental
Rural.
Para a preparação do conteúdo a ser apresentado em sala de aula, foram
realizadas reuniões com o PMV e SEMAS. Nelas, foram discutidas as abordagens
mais viáveis a serem utilizadas, considerando o conteúdo programático, carga horária,
abordagem pedagógica e aplicação prática dos conhecimentos a serem transmitidos,
tendo como referência as determinações previstas no TDR.
4.4 Preparação da aula prática
Foi utilizado um processo de Licenciamento Ambiental fornecido pela
Secretaria de Meio Ambiente de Castanhal, através de cópias. Esse processo foi
usado na análise de mérito da emissão da LAR e durante a visita técnica. Cabe
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Curso de Capacitação em Licenciamento
Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
ressaltar que todos os processos utilizados durante o curso de LAR tiveram fins
exclusivamente didáticos.
A escolha do local para a aula prática foi realizada de forma a simular as
situações reais que os técnicos das secretarias municipais de meio ambiente
encontram em campo em matéria de licenciamento ambiental de atividades rurais.
Para a realização da visita de campo, foi estabelecido contato com os
proprietários dos imóveis rurais, onde foi explicada a natureza da atividade e solicitada
a permissão de acesso à propriedade em data pré-agendada. Adicionalmente, foi
solicitada a presença do proprietário ou responsável para o acompanhamento durante
as aulas práticas. A permissão para as aulas práticas nas propriedades foram
fornecidas pelos proprietários através de contato telefônico.
A instrutora do Curso de Verificação de Desmatamento em Campo, Sra.
Jakeline Viana, participou do curso de LAR, com intuito de auxiliar os alunos na análise
do CAR e das imagens de satélites das propriedades visitadas durante a aula prática,
para que pudessem inferir sobre a regularidade ambiental dos imóveis.
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Curso de Capacitação em Licenciamento
Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
5. PRODUTO
5.1 Realização do evento
A capacitação para a Turma 07 – Belém ocorreu entre os dias 24 e 28 de
abril de 2017, correspondendo à primeira semana de curso abordando os conteúdos
teóricos, e entre os dias 08 e 12 de maio de 2017, correspondendo à segunda semana
do curso, direcionado para a aplicação prática do licenciamento, conforme
cronograma estabelecido pelo Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes -
NEPMV. Como forma de apoio aos técnicos, durante todo curso foram oferecidos
lanches nos intervalos da manhã e da tarde, além do almoço.
A aplicação do conteúdo de cada módulo seguiu a orientação estabelecida
no TDR, com aulas expositivas, apresentação de vídeos, abertura para discussão
sobre as temáticas abordadas, e aplicação prática das atividades que envolvem o
Licenciamento Ambiental Rural pelos municípios.
O curso foi ministrado pela instrutora titular Susany Nery. Adiante, é
apresentada uma síntese da dinâmica da capacitação em cada um dos quatro
módulos.
5.1.1 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão
No primeiro dia de curso, que correspondeu ao dia 24 de abril de 2017, foi
iniciado o Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão, este
módulo tem carga horária de 20 horas, a ser ministrado em 2,5 dias. O objetivo é
sensibilização dos alunos acerca do licenciamento como instrumento de controle e
gestão ambiental. São abordados os temas básicos que possam instrumentalizar os
alunos com a fundamentação teórica para subsidiar o desenvolvimento das atividades
técnicas de responsabilidade das SEMMAS.
Os alunos fizeram o credenciamento e receberam o kit didático e apostila
no momento da chegada ao local, conforme pode ser atestado através da lista de
recebimento dos kits didáticos (Anexo 1).
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Curso de Capacitação em Licenciamento
Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
Os alunos foram recepcionados com um café de boas-vindas. A ministrante
do curso, Sra. Susany Nery, fez uma rodada de apresentação, falou sobre a sua
formação e como seriam os procedimentos e dinâmica do curso. Em seguida, a fiscal
do contrato, a Sra. Julianne Moutinho fez uma breve apresentação do PMV e as ações
do Estado para descentralização da gestão ambiental (Figura 2).
Figura 2 – Apresentação do PMV pela fiscal Julianne Moutinho.
A capacitação estava com previsão de atender 22 participantes,
representantes de 11 municípios, cuja participação foi confirmada através de contato
telefônico e/ou e-mail, porém foram capacitados 18 técnicos, conforme apresentado
no Quadro 3. Ressalta-se que não houve justificativa formal acerca da desistência dos
técnicos que não compareceram.
Quadro 3 – Composição dos participantes da 7ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais.
MUNICÍPIO QUANTIDADE DE TÉCNICOS PRESENTES
Abaetetura 1
Almeirim 1
Bannach 1
Bonito 2
Capanema 2
Castanhal 2
Igarapé Miri 2
Ourem 2
Santa Izabel 2
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Quadro 3 – Composição dos participantes da 7ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais.
MUNICÍPIO QUANTIDADE DE TÉCNICOS PRESENTES
São João de Pirabas 1
Terra Alta 2
11 18
Fonte: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes.
A aula foi iniciada com a apresentação do histórico do Programa Municípios
Verdes, suas metas e a parceria do PMV com o Fundo Amazônia. Posteriormente,
foram abordados alguns conceitos sobre o meio ambiente, buscando sempre suas
referências nas leis ambientais. Ainda pela manhã foi iniciado o estudo da Legislação
Ambiental, abordando aspectos da Constituição Federal e da Política Nacional do
Meio Ambiente (Lei 6.938/1981), Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei
9.433/1997), Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998) e o Decreto 6.514/2008. Para um
maior entendimento dos alunos, a instrutora passou um vídeo explicativo sobre a
PNRH.
No período da tarde foi proposto o estudo do Novo Código Florestal, Lei
12.651/2012. Visando abrir uma ampla discussão sobre o tema, foram formados
grupos de até 4 alunos e cada grupo fez a leitura e análise crítica de capítulos
específicos da lei (Figura 3).
Figura 3 – Técnicos participando da atividade em grupo sobre Novo Código Florestal.
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5.1.2 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão
Dando continuidade ao módulo 1, referente ao Licenciamento Ambiental
como Instrumento de Gestão, no dia 25 de abril de 2017 no período da manhã, a turma
fez uma ampla discussão sobre o Novo Código Florestal, onde cada equipe ficou
responsável uma parte do Novo Código Florestal (Figura 4). Foram abordados os
seguintes capítulos da Lei 12.651/2012:
Da delimitação das Áreas de Preservação Permanente
Do regime de Proteção das Áreas de Preservação Permanente
Da delimitação das Áreas de Reserva Legal
Do regime de Proteção das Áreas de Reserva Legal
Da supressão de vegetação para uso alternativo do solo
Do Cadastro Ambiental Rural
Do controle do desmatamento
Da agricultura familiar
Das disposições transitórias e gerais
Das áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente
Das áreas consolidadas em Áreas de Reserva Legal
Figura 4 – Atividade sobre o Novo Código Florestal.
No turno da tarde, a instrutora explanou sobre a Resolução CONAMA
237/1997, Lei Complementar 140/2011, dando enfoque nas competências dos
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municípios e a participação dos atores locais no processo de descentralização
ambiental. Os alunos trouxeram à discussão a realidade de seus municípios em
matéria de gestão ambiental, e puderam trocar experiências com as outras
secretarias.
Foi iniciado o estudo sobre a Política Estadual de Florestas (Lei
6.462/2002), o Decreto Estadual nº 2.593/2006, sobre a Lei Estadual nº 7.389/2010,
Resolução COEMA nº 120/2015, que dispõe sobre as atividades de impacto ambiental
local e competência dos municípios
Como no dia seguinte haveria a participação dos servidores da Secretaria
de Estado, Meio Ambiente e Sustentabilidade – SEMAS, a instrutora forneceu as
Instruções Normativas 01/2016 e 02/2016, que dispõe sobre o Programa de
Regularização Ambiental, para que os alunos se inteirassem do assunto e pudessem
esclarecer algumas dúvidas junto a SEMAS.
5.1.3 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão e
Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-
Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural
No período da manhã do dia 26 de abril de 2017, houve a participação da
SEMAS, representada pela Sra. Diana Castro e Sr. Renato Chaves da Diretoria de
Ordenamento, Educação e Descentralização da Gestão Ambiental – DIORED e, Sra.
Nilcia dos Santos da Diretoria de Geotecnologias – DIGEO (Figura 5).
Figura 5 – Representantes da SEMAS.
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Os servidores da SEMAS apresentaram o plataforma do SICAR e o Portal
de Adequação Ambiental, fizeram consultas nas páginas buscando propriedades reais
e casos concretos acerca do tema regularização de áreas com passivo ambiental,
ocorridos antes e depois de 22 de julho de 2008, considerado o marco de definição
de área rural consolidada. Os alunos esclareceram inúmeras dúvidas sobre o
Programa de Regularização Ambiental e o papel dos municípios (Figura 6).
Figura 6 – Apresentação do Portal de Adequação Ambiental.
No final da apresentação foi feita uma foto oficial da participação da SEMAS
na Capacitação em Licenciamento Ambiental das Atividades Rurais (Figura 7).
Figura 7 – Foto oficial da participação da SEMAS no Curso de LAR.
No período da tarde, foi iniciado o Modulo 2 - Fundamentação Legal e
Procedimentos Técnicos/Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural, este
módulo tem carga horária de 20 horas, a ser ministrado em 2,5 dias. O objetivo é
fornecer a fundamentação legal e os procedimentos técnicos necessários para
emissão da LAR pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente.
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Foi abordado o tema Licenciamento Ambiental e suas fundamentações
legais. Algumas das normativas discorridas foram: os Decretos Estaduais 2.593/2006,
1.148/2008, 216/2011, 1.379/2015, Resolução COEMA 107/2013, Instruções
Normativas 14/2011 e 11/2012.
5.1.4 Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-
Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural
No período da manhã do dia 27 de abril de 2017, foi abordado o
Licenciamento Ambiental Simplificado e o papel dos municípios no controle ambiental
das áreas rurais. Foi ainda abordado o Cadastramento Ambiental Rural (CAR), o
Programa de Regularização Ambiental (PRA), o Licenciamento Ambiental Rural
(LAR) e a Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental (DLA), em que a
instrutora explicou a importância de cada um deles. Para finalizar a aula, foi
apresentado um vídeo da Amazônia Rural sobre sustentabilidade para pequenos
produtores.
No período da tarde ocorreu a participação do IMAZON, representado pelo
Sr. Heron Martins, onde foi apresentado o Sistema Integrado de Gestão Ambiental –
SIGAM. A partir do acesso ao sistema do SIGAM, foi feita uma simulação de fluxo
processual, desde a solicitação da licença pelo empreendedor, passando pelo
protocolo, pré-análise, análises de Geoprocessamento, Engenharia e Jurídica,
Gabinete (anuência do Secretário) até a emissão da licença (Figura 8).
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Figura 8 – Sr. Heron Martins apresentando o fluxo processual do SIGAM.
Os alunos puderam esclarecer inúmeras dúvidas com relação ao sistema,
sobretudo acerca da segurança no acesso, responsabilidades, perfis dos usuários,
estrutura técnica mínima para instalação e uso do sistema, entre outras. Por fim, foi
feita uma foto oficial da participação do IMAZON na Capacitação em Licenciamento
Ambiental das Atividades Rurais (Figura 9).
Figura 9 – Foto oficial da participação do IMAZON no Curso de LAR.
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5.1.5 Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-
Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural
No período da manhã dia 28 de abril de 2017, foi abordado o passo a passo
para a emissão de Licença de Atividade Rural. A instrutora discorreu sobre a
importância do termo de referência, check list, adoção de procedimentos
administrativos e de análise documental (Figura 10).
Figura 10 – Instrutora explicando o passo a passo para emissão da LAR.
No período da tarde, foi abordado temas como: fluxo processual, vistorias,
notificações, condicionantes, monitoramento, fiscalização e renovação de LAR. Para
encerrar as atividades, a professora pediu a todos que fizessem um fluxograma das
etapas do licenciamento ambiental rural dentro de cada secretaria, conforme é
atestado no Anexo 2.
5.1.6 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da
Licença Ambiental Rural
O Módulo 3 - Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da Licença
Ambiental Rural tem carga horária de 24 horas, a ser ministrado em 3 dias. O objetivo
é capacitar os alunos no planejamento de vistorias para fins de emissão da LAR.
Na manhã do dia 08 de maio de 2017, instrutora Susany Nery deu
orientações aos alunos de como seriam os procedimentos de condução até o local da
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aula prática, dos equipamentos de proteção necessários e os cuidados para que as
atividades práticas pudessem fluir com bastante êxito.
Após as orientações iniciais a instrutora distribuiu as atividades de análise
de processo em licenciamento de atividade rural dos municípios de Castanhal e
Paragominas. Esses processos foram cedidos, através de cópias, pelas Secretarias
de Meio Ambiente desses municípios e com anuência dos proprietários, com fins
exclusivamente didáticos, para serem usados durante as aulas do curso de
Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais.
Foi acessado o “Portal da Adequação Ambiental” para verificar passivos a
serem regularizados nas propriedades, que porventura tenham ocorrido após 22 de
julho de 2008. Adicionalmente, foi consultado o site da “Lista de Desmatamento Ilegal”
e SICAR. Foram baixados os dados vetoriais dos imóveis (APRT, ARL, APP) e a partir
da análise das imagens de satélite os alunos puderam observar a dinâmica de
ocupação na área, levando em consideração o marco legal de 22 de julho de 2008.
Os alunos formaram equipes para fazer a análise documental dos
processos (Figura 11). Em seguida, as equipes apresentaram os processos,
pontuando as deficiências detectadas. Os alunos entregaram o material escrito sobre
a análise dos processos (Anexo 3).
Figura 11 - Grupos fazendo a análise documental do processo de LAR.
Considerando que nos dias 09 e 10 de maio seriam as aulas práticas, foi
acessada no SICAR a área da propriedade a ser visitada, bem como as imagens de
satélites, destacando as áreas que deveriam ser percorridas durante as visitas, como
por exemplo, a área de cultivo e reserva legal declarada. As imagens e os vetores da
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propriedade foram carregados no GPS, e o mesmo foi configurado para fazer a
navegação durante a atividade de campo.
5.1.7 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da
Licença Ambiental Rural
No período da manhã do dia 09 de maio de 2017, foi realizada a primeira
aula prática da sétima turma de Capacitação em Licenciamento Ambiental de
Atividades Rurais. Os participantes foram conduzidos com transporte do tipo micro-
ônibus, compatível com a carga e número de passageiros e dirigido por motorista
habilitado, com apresentação de documentação comprobatória para a categoria D
(Anexo 4). Todos partiram do Local do curso em Belém em direção à propriedade rural
(Figura 12).
Figura 12 – Área da propriedade rural.
Ao chegar na propriedade a instrutora Susany Nery deu orientações aos
alunos sobre segurança, postura durante a visita técnica, possíveis questionamentos
ao proprietário e pontos que deveriam ser observados (Figura 13), adicionalmente
distribuiu uma lista problemas ambientais, os quais deveriam ser marcados, caso
fossem verificados em campo, a citar:
Erosão - especificar tipos, causas e intensidade;
Compactação de solos;
Assoreamento - especificar local, causas e intensidade;
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Salinização do solo;
Alagamento do solo (saturação);
Obstrução de cursos d'água (observar se há efeitos sobre a intensidade de
inundações, pesca, navegação e sobre os padrões de drenagem);
Inundações;
Diminuição da vazão do corpo d'água em níveis críticos;
Comprometimento da vazão de água subterrânea;
Conflito por uso da água à montante ou à jusante;
Poluição de águas superficiais (se por agrotóxicos, fertilizantes, água servida,
outros);
Fontes receptoras de água contendo agrotóxicos. Discriminar as fontes e sua
localização.
Poluição de águas subterrâneas (se por agrotóxicos, fertilizantes, água servida,
outros);
Ocorrência de vetores (caramujos, mosquitos) e doenças;
Desmatamento de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal;
Exploração florestal sem plano de manejo aprovado;
Plantio no sentido do declive, sem adoção de prática conservacionista
adequada;
Ausência de práticas adequadas de adubação e calagem mantenedoras ou
recuperadoras da qualidade do solo;
Uso de queimadas sem controle;
Ocorrência de extrativismo vegetal, caça e pesca predatória;
Morte de animais silvestres (terrestres ou aquáticos) por contaminação com
agrotóxicos;
Intoxicação humana por agrotóxicos;
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Ambiental de Atividades Rurais – Turma 7 / Belém Programa Municípios Verdes
Figura 13 – Instrutora dando as instruções aos alunos.
A visita foi acompanhada por um funcionário da propriedade, ele conduziu
a turma à área de APP, RL, área de pastagem e sede da propriedade (Figura 14).
Figura 14 – Área de Preservação Permanente e pastagem.
Como a área da propriedade, bem como os fragmentos de florestas e
cursos d’água estavam plotados no GPS a turma pode percorrer essas parcelas da
propriedade e fazer anotações das situações observadas em campo (Figura 15).
Figura 15 – Alunos fazendo observações e anotações de campo.
Após conclusão da visita, a turma retornou para a sede do município de
Belém.
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5.1.8 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da
Licença Ambiental Rural
Para a aula prática do dia 10 de maio de 2017, os alunos também foram
conduzidos com transporte do tipo van, dirigido por motorista habilitado na categoria
D e compatível com a carga e número de passageiros.
A visita técnica foi acompanhada pelo proprietário. Os técnicos tiveram a
oportunidade de verificar as atividades desenvolvidas na área, como o cultivo de
citros, açaí, criação de galinhas, instalações de abastecimento da propriedade, além
das áreas de reserva legal (Figura 16). Os alunos fizeram as observação e pontuaram
os problemas ambientais verificados na propriedade, fazendo as marcações na lista
de problemas ambientais.
Figura 16 – Infraestrutura, plantio de citros, plantio de açaí e área de reserva legal.
Após conclusão da visita, a turma retornou para sede do município de
Belém.
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5.1.9 Módulo 4 – Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença
Ambiental Rural
No nono dia do curso foi iniciado o Modulo 4 - Avaliação de Impacto e
Análise do Mérito da Licença Ambiental Rural que tem carga horária de 16 horas, a
ser ministrado em 2 dias. O objetivo é apresentar aos alunos a importância do
licenciamento ambiental como instrumento de controle e gestão ambiental, bem como
aperfeiçoar habilidades na análise de impactos ambientais, análise dos dados
coletados em campo, elaboração de relatório e parecer técnico da Licença Ambiental.
As atividades se desenvolveram nos períodos da manhã e tarde do dia 11
maio de 2017. A instrutora apresentou as noções sobre Avaliação de Impacto
Ambiental, abordando conceitos gerais, métodos de identificação e avaliação no
âmbito do Licenciamento Ambiental Rural (Figura 17).
Figura 17 – Aula sobre Avaliação de Impacto Ambiental.
Em seguida, a instrutora do curso deu as instruções para que os alunos
produzissem um parecer técnico para cada propriedade visitada nos dias anteriores.
A análise processual e do CAR foi em grupo, mas a produção foi individual. Cada
parecer deveria discorrer sobre os principais aspectos abordados no projeto
técnico/plano de controle ambiental, informações do CAR, e confrontar essas
informações com as observações coletadas durante as visitas técnicas, e por fim, se
posicionar quanto ao mérito da concessão (ou não) da Licencia Ambiental Rural
(Anexo 5).
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Os dados do CAR e a série histórica das imagens das propriedades
visitadas ficaram disponíveis durante toda a atividade, os alunos puderam consultar
essas informações e discorrer nos pareceres sobre a regularidade ambiental das
propriedades.
5.1.10 Módulo 4 – Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença
Ambiental Rural
Para o último dia de aula do curso, os alunos deram continuidade quanto à
produção/elaboração do parecer técnico. Durante a atividade de elaboração dos
pareceres, foi possível aos alunos vivenciar a rotina de análise de dados para
elaboração documental, sendo necessário acesso à plataforma SICAR, bem como,
considerações quanto à legislação ambiental discutida durante a fase teórica do curso.
A instrutora acompanhou a elaboração do parecer auxiliando os alunos na análise dos
dados coletados e interpretação dos dados obtidos junto ao SICAR, e disponibilizou
exemplares do Novo Código Florestal aos alunos para consulta (Figura 18).
Figura 18 – Produção do parecer técnico.
Após conclusão da parte documental, os alunos agrupados por município
realizaram a apresentação dos pareceres referentes às vistorias e aos processos,
sendo ponderados pontos como: documentação apresentada, regularidade ambiental,
compensação ambiental, saneamento nas áreas, insumos químicos e descartes das
embalagens, alteração de áreas de preservação permanente e reserva legal, outorga
para captação de recursos hídricos, entre outros. As discussões em grupo foram
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principalmente acerca dos aspectos abordados no projeto técnico/plano de controle
ambiental, bem como seu confronto com a vistoria de campo, além da regularidade
ambiental das propriedades com base nas informações declaradas no CAR (Figura
19).
Figura 19 – Apresentação dos pareceres dos processos e vistoria.
Posteriormente, os alunos responderam às Fichas de Avaliação do Curso
dos módulos com o objetivo de identificar os pontos fortes e fracos da capacitação.
5.1.11 Entrega de certificados e encerramento
Na Turma 7/Belém, inscreveram-se 22 técnicos de 11 municípios, no
entanto foram certificados 18 técnicos de 11 municípios. Foram avaliados frequência
e desenvolvimento das atividades aplicadas, para que esses alunos fossem
certificados.
A cerimônia de entrega dos certificados ocorreu após o encerramento do
Módulo 4. Todos os certificados foram impressos com o nome e o município do aluno,
bem como, com o conteúdo programático. Eles foram assinados pelo Diretor do
NEPMV, Sr. Felipe Zagallo; pela Instrutora Titular, Sra. Susany Nery; além da
assinatura do próprio aluno (Figura 20). Os certificados das secretarias foram
assinados pelo Secretário do PMV, Sr. Justiniano de Queiroz Netto e pelo Diretor do
NEPMV, Sr. Felipe Zagallo (Figura 21).
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Curso de Capacitação em Licenciamento
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Figura 20 – Certificado entregue a representante do Município de Santa Izabel.
Figura 21 – Certificado entregue à Secretaria de Igarapé Miri.
A entrega oficial do certificado de conclusão foi realizada de forma
individual pela Sra. Julianne Moutinho e a Sra. Susany Nery, para cada um dos
participantes (Figura 22).
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Figura 22 - Entrega do certificado ao técnico da Secretaria de Meio Ambiente de Bannach.
Foi solicitado aos alunos para assinarem a lista confirmando a entrega do
certificado, conforme atestado no Anexo 6, assim como, o Termo de Autorização de
Imagem, podendo ser comprovado no Anexo 7. Outro documento que os alunos
assinaram foi o Termo de Confidencialidade e não divulgação de informações dos
processos de LAR (Anexo 8).
Importante frisar que todos os dias era passada uma lista de presença
(Anexo 9), com a finalidade de comprovar a suficiência de presença para a entrega
do certificado. Para finalizar o evento, foi feita a foto oficial, conforme mostrado na
Figura 23.
Figura 23 - Foto oficial do evento, com a equipe do NEPMV, Floram e os alunos participantes.
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5.2 Avaliação da Capacitação
5.2.1 Procedimentos para a avaliação
A avaliação da capacitação teve como objetivo identificar os pontos fortes
e as oportunidades de melhorias, relativos aos serviços realizados.
A metodologia de avaliação foi definida pelo PMV por meio do TDR. De
forma sucinta, a avaliação buscou identificar dois componentes: (i) do aprendizado e
aplicação do conhecimento; (ii) avaliação por módulo (Anexo 10).
O primeiro componente utilizou de uma abordagem qualitativa, com o
objetivo de instigar que os alunos refletissem sobre a aplicabilidade prática da
capacitação no desenvolver de suas atividades profissionais na secretaria municipal
de meio ambiente.
O segundo componente, utilizou de uma abordagem quali-quantitativa,
tendo como objetivo atribuir conceitos para todos os módulos que compuseram a
capacitação. Os conceitos foram definidos a partir de notas que expressassem o nível
de satisfação dos alunos com os critérios avaliados (Figura 24).
Na avaliação por módulos, também foi solicitado que os alunos se
manifestassem quanto a: observações, críticas (positivas e/ou negativas),
contribuições a respeito dos módulos, dos profissionais que ministraram o curso,
qualidade do material didático ofertado, organização do curso e/ou da empresa
responsável pela realização do curso.
Insatisfatório Satisfatório Bom Muito Bom Excelente
0 0,5 1,0 1,5 2
Figura 24 – Escala com valores dos conceitos para avaliação dos módulos da capacitação por parte dos alunos participantes.
O preenchimento dos formulários era voluntário, no entanto, todos os
alunos optaram por realizá-lo.
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De acordo com o TDR, para ser considerado satisfatório, deverá ser
respeitada a pontuação média igual ou superior a 80 pontos, considerando a
somatória da pontuação atribuída por cada aluno do curso/turma para os módulos, e
no mínimo 8 pontos médios, considerando a média da pontuação atribuída por cada
aluno do curso/ turma para os módulos.
Para avaliar se os requisitos de satisfação foram alcançados, considerou a
somatória das notas finais, de cada módulo, atribuída por cada aluno em função do
total de alunos que realizaram a avaliação. Para se alcançar o resultado percentual, o
valor final foi multiplicado por 50 (Equação 1).
𝑆 = ∑ 𝐶𝑀
𝑁𝐴× 50 Equação 1
Onde: S: Nível de Satisfação: CM: Conceito por módulo atribuído por cada aluno NA: Número de participantes que realizaram a avaliação
Dessa forma, para atender aos critérios de avaliação do PMV é necessário
ter 80% de satisfação em cada módulo, o que na equação 1 se traduz como S ≥ 80.
Para se avaliar a nota final da capacitação, foi realizada a somatória das
notas médias finais de cada módulo e divido pelo número de módulos, conforme
apresentado na equação 2.
𝐶𝐹𝑆 = ∑ 𝑀𝑀
𝑁𝑀× 50 Equação 2
Onde: CFS: Conceito Final de Satisfação: CM: Nota média por módulo NM: Número de módulos
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5.2.2 Resultados da Avaliação
a) Avaliação por módulo
Ao se avaliar os conceitos atribuídos pelos alunos a cada módulo, foram
obtidos valores entre 96,56% e 97,50% de satisfação (Figura 25). O módulo mais bem
avaliado foi o Módulo 4, com média final de 97,50 %, ao passo que o Módulo 1 teve a
menor média final, 96,56%.
Figura 25 – Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 4 Módulos da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais, Turma 07 – Belém.
Ao se avaliar a distribuição dos conceitos entre os módulos, observa-se que
não houve discrepâncias entre os módulos teóricos (Módulos 1 e 2) e os práticos
(Módulos 3 e 4), com valores mantendo-se acima de 96%. O que nos permite concluir
que o embasamento teórico repassado na primeira semana foi compatível e
determinante para viabilização das atividades práticas desenvolvidas na segunda
semana. As médias dos módulos, tanto teóricos como práticos, estiverem acima do
estabelecido como satisfatório, conforme o TDR.
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Ainda, cabe discorrer sobre outros resultados em relação à avaliação geral
da capacitação. Ao considerar a frequência de ocorrência das notas, ou seja, quantas
vezes cada critério apareceu na somatória das avaliações, o conceito “Excelente” foi
o que teve maiores valores, seguidos por “Muito Bom” e “Bom”. Os critérios
“Satisfatório” e “Insatisfatório” não foram mencionados por nenhum dos 18
participantes que preencheram corretamente quanto a avaliação geral da capacitação.
Os conceitos foram definidos a partir de notas que expressassem o nível de satisfação
dos alunos com os critérios avaliados (Figura 26).
Insatisfatório Satisfatório Bom Muito Bom Excelente
0 1,0 2,0 3,0 4,0
Figura 26 – Escala com valores dos conceitos para avaliação geral da capacitação por parte dos alunos participantes.
A distribuição de frequência dos conceitos de acordo com as avaliações
gerais do curso realizadas pelos alunos da Turma 07 – Belém é apresentada no
Quadro 4.
Quadro 4 – Distribuição de frequência dos conceitos de acordo com as avaliações realizada pelos alunos da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais, Turma 07 – Belém.
CONCEITO VALOR ABSOLUTO PERCENTUAL
Insatisfatório 0 0%
Satisfatório 0 0%
Bom 1 1,6%
Muito Bom 16 25,0%
Excelente 47 73,4%
Ao se realizar a avaliação consolidada da capacitação, ou seja, o conceito
final com base na soma das médias obtidas em cada módulo, o índice de satisfação
foi 96,92%.
Com a distribuição dos conceitos pelos participantes efetivos do curso,
considerando os parâmetros de avaliação do PMV, a capacitação atendeu aos
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critérios para ser considerada aprovada, uma vez que a média final do curso, superou
o valor mínimo para aprovação.
5.3 Avaliação dos Participantes
Além da avaliação da qualidade da capacitação por parte dos alunos,
também foi realizada uma avaliação do rendimento/participação dos alunos. Foram
analisados os seguintes critérios: 1) Assiduidade e pontualidade; 2) Disciplina; 3)
Motivação/interesse; 4) Assimilação dos conteúdos; 5) Cumprimento das atividades;
6) Conhecimento dos temas; 7) Comunicação e participação na aula e; 8) Capacidade
de trabalhar em equipe.
Para cada critério, os participantes receberam o conceito de acordo com as
seguintes classes: IN = Insatisfatório; S = Satisfatório; B = Bom; MB = Muito Bom e; E
= Excelente. Essa avaliação foi realizada pela instrutora com o apoio do auxiliar de
curso.
De forma geral, a participação dos alunos pode ser considerada
satisfatória, tendo em vista, que a maioria obteve conceitos entre “B” e “MB”. O
conceito “Insuficiente” não foi registrado para nenhum dos 18 participantes do curso.
O conceito “Excelente” foi registrado em menor ocorrência, apenas para 6 alunos, os
critérios que se destacaram foram “Motivação/Interesse” e “Assimilação dos
conteúdos”.
No Anexo 11 são apresentadas as fichas de avaliação de cada um dos
participantes do curso.
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6. RECOMENDAÇÕES E/OU JUSTIFICATIVAS
Ao longo do andamento do curso puderam ser identificadas oportunidades
de melhoria que devem ser analisadas quanto à sua aplicação nas demais turmas
e/ou outros cursos. As contribuições, ora apresentadas, foram realizadas pelos alunos
na ficha de avaliação do curso, bem como, pela equipe do PMV, SEMAS e equipe da
Floram. São elas:
Manter capacitações para atualização dos técnicos das SEMMAs no tema
“Licenciamento Ambiental”;
Capacitação específica com profissionais da área do direito nas legislações
ambientais;
Antecipar a saída para atividades práticas, quando a propriedade for distante;
Ampliação do Módulo 4, com relação a produção do parecer técnico, quando a
propriedade apresentar uma série de atividades;
Disponibilização de mais materiais de apoio e mais práticas em cima de
processos reais.
Ademais, o curso repercutiu de forma positiva, e de acordo com os
participantes, os municípios aos quais representaram, estão abertos para receber
novos cursos, visando aprimorar cada vez mais o desenvolvimento prático e melhoria
intelectual dos técnicos representantes.
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7. DIFICULDADES E ENTRAVES
Considerando o processo de organização e realização da Capacitação em
Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais – Turma 07, Belém, puderam ser
elencadas algumas dificuldades e entraves que dificultaram a realização das
atividades, sendo estas apontadas pelos participantes e evidenciadas na ficha de
avaliação do curso. A saber:
A distribuição da carga horária prevista pelo TDR disponibilizou pouco tempo
para assuntos relativos a parte prática do LAR;
Uma das área visitadas possuía apenas o CAR;
A visita técnica em uma das propriedades sofreu um pequeno contratempo com
relação a ocorrência de forte chuva no momento da visita.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais
– Turma 07/Belém foram capacitados dezoitos técnicos das secretarias municipais de
meio ambiente. No total, a capacitação contemplou 11 municípios.
De acordo com a avaliação dos participantes, todos os módulos foram
obtidos valores entre 96,56% e 97,50%. As menores notas foram obtidas no Módulo
1 (média final de 96,56%), que tem como temática o “Licenciamento Ambiental como
Instrumento e Gestão”. As maiores notas foram obtidas no Módulos 4 (média final de
97,50%), que tem como temática “Avaliação de impacto e análise de mérito da LAR”.
O critério de avaliação “Excelente” foi o que apresentou maior frequência
de ocorrência, com 73,4% dos conceitos distribuídos pelos alunos na avaliação. Não
houve registro de conceito na classe “Satisfatório” e “Insatisfatório” nas avaliações
realizadas pelos alunos.
As dificuldades encontradas para realização da capacitação estavam
relacionadas à ausência de processo em uma das propriedades visitadas, essa
dificuldade foi contornada com a execução das atividades a partir dos dados do CAR
e informações obtidas durante a vistoria.
Entre as recomendações de melhoria para as próximas turmas destacam-
se: analisar a viabilidade de obter um processo de LAR nas SEMMAs.
Pode-se considerar que os objetivos da Capacitação em Licenciamento
Ambiental de Atividades Rurais - Turma 07/Belém foram atendidos, uma vez que
houve o total cumprimento do conteúdo programático dentro da carga horária
disposta, sobretudo dando enfoque às temáticas extremante relevantes no Processo
de Licenciamento Ambiental das Atividades Rurais, como, a regularização Ambiental,
etapas do licenciamento, com as fundamentações legais e visita técnica. E os alunos
puderam desenvolver habilidades para emissão do parecer técnico, identificação de
riscos ambientais e condicionantes para LAR, como previsto no Termo de Referência
do contrato, portanto, a capacitação alcançou êxito.
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9. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO
A Floram Engenharia e Meio Ambiente, representada por seu Responsável
Legal e Coordenador Geral do Contrato 005/2016, Eng. Agr. Paulo Tarcísio Cassa
Louzada, pelo Coordenador Técnico do Contrato 005/2016, Biol. Augusto Luciani
Carvalho Braga e pelas Instrutoras Susany Nery e Tereza Primo, declararam-se
responsáveis pela elaboração do presente relatório e atestam a veracidade e
qualidade das informações ora apresentadas.
Susany Nery CREA 16.998/D Instrutora Titular Engenheira Agrônoma Paulo Tarcísio Cassa Louzada CREA 34.536/D Coordenador Geral Engenheiro Agrônomo Augusto Luciani Carvalho Braga CRBIO 44.253/04-D Coordenador Técnico Biólogo
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMAZÔNIA RURAL. Projeto incentiva sustentabilidade entre pequenos produtores rurais em Rondônia. Disponível em: <http://g1.globo.com/am/amazonas/amazonia-rural/videos/v/projeto- incentiva-sustentabilidade-entre- pequenos-produtores- rurais-em- rondonia/3953989/>>. Acesso em: 09 de novembro de 2016.
CANALDEVIDEOSICONEBRASIL. Novo Código Florestal. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=79nJpm4BK8Q&sns=em>>. Acesso em: 07 de novembro de 2016.
CINEDELIA. A Lei da Água (Novo Código Florestal). Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=n3wZxYgRyWQ&sns=em>>. Acesso em: 07 de novembro de 2016.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). Projeto PRODES: monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.obt.inpe.br/prodes/index.php>. Acesso em 08 de março de 2016.
INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ (ITERPA). Regularização Territorial: a regularização fundiária como instrumento de ordenar o espaço e democratizar o acesso à terra. Texto, Instituto de Terras do Pará; Organização, Jane Aparecida Marques e Maria Ataide Malcher. Belém: ITERPA, 2009. 74 p.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA. Portaria nº 102/2009. Lista de municípios situados no bioma Amazônia onde incidem ações prioritárias de prevenção, monitoramento e controle do desmatamento ilegal. Diário Oficial da União, 25 de março. Brasília-DF.
PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES. Lições aprendidas e desafios para 2013/2014. Coordenação de Marussia Whately; Maura Campanili. – Belém, PA: Pará. Governo do Estado. Programa Municípios Verdes, 2013.
SEMAS PARÁ. Programa de Regularização Ambiental (PRA) do Estado do Pará. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=WGTYEhIUYXQ&sns=em>>. Acesso em: 09 de novembro de 2016.
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ANEXOS
Anexo 1 – Protocolo de recebimento dos Kits Didáticos;
Anexo 2 –Fluxograma para LAR;
Anexo 3 – Análise documental dos procedimentos de LAR realizada pelos técnicos;
Anexo 4 – Documentação do condutor e do transporte;
Anexo 5 – Pareceres Técnicos realizados pelos alunos referentes às aulas práticas;
Anexo 6 – Lista de Confirmação da Entrega dos Certificados;
Anexo 7 – Termo de Autorização para uso de Imagem;
Anexo 8 – Termo de Confidencialidade e Não Divulgação de quaisquer informações dos processos de LAR;
Anexo 9 – Listas de presença;
Anexo 10 – Fichas de Avaliação do Curso;
Anexo 11 – Fichas de Avaliação dos Participantes.