relatório diagnóstico - aptus · os seus factores competitivos nem as externalidades consequentes...
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Santa Casa da Misericórdia Ovar
Julho de 2009
Relatório Diagnóstico Área Gestão Global
Consultor: Luciano dos Santos Carvalho
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Ovar
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Trabalho desenvolvido no âmbito do programa de formação acção da União das
Misericórdias Portuguesas denominado “Gestão Sustentável” e financiado pelo POPH
Financiamento
Execução Avaliação Template
Plataforma
Consultor: Luciano Carvalho
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Conteúdo
Identificação da Misericórdia…………………………………………………………..4
Programa Formação Acção……………………………………………………………..4
Decurso dos Trabalhos………………………………………………………………….5
Principais Conclusões…………………………………………………………………...6
Principais Medidas de Acção……………………………………………………………7
Cronograma Geral………………………………………………………….....................7
Caracterização da Misericórdia……………………………………………………….....8
Análise Global…………………………………………………………………………...9
Estratégia…………………………………………………………………….................12
Pontos Fortes e Fracos………………………………………………….........................14
Governance…………………………………………………………………..................15
Gestão Financeira………………………………………………………………………18
Gestão de Recursos Humanos……………………………………….............................26
Gestão de Aprovisionamentos………………………………………………………….31
Gestão de Património…………………………………………………………………...33
Gestão Sistemas de Informação e TIC´s………………………………………………..35
Ameaças e Oportunidades……………………………………………………………...37
Plano Global de Formação……………………………………………………………..38
Comentários do Consultor……………………………………………………………...40
Comentários do Representante da Misericórdia………………………………………..40
Validação do Relatório…………………………………………………………………41
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Sumário Executivo
Identificação da Misericórdia
Santa Casa da Misericórdia de Ovar
Rua Dr.Francisco Zagalo – 3880 – 225 Ovar
Data da Constituição 29-01-1910
Telefone : 256 579 940
Fax : 256 579 949
NIF 500 834 610
Data de Eleição dos Corpos Sociais – 07-01-2007
Nº de Irmãos 469
Nº de Funcionários 181
Provedor :Dr. Manuel Oliveira Dias
Programa Formação‐Acção
O projecto,”Misericórdias – Gestão Sustentável” vai desenvolver um trabalho em
diferentes níveis, envolvendo dirigentes, técnicos e trabalhadores de 75 Misericórdias
distribuídas pelas regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve.
Numa primeira fase o consultor especialista irá, juntamente com os dirigentes,
nomeadamente o Provedor da Misericórdia, avaliar a estrutura funcional da instituição.
Perante o diagnóstico efectuado, que será analisado também pelos principais técnicos,
será concebido um plano de intervenção para a Misericórdia. Nesta estratégia a carga
horária de formação assumirá especial importância, pois tanto ao nível do sector
administrativo como do sector financeiro há que reorientar os técnicos para novos
procedimentos e regras mais eficazes.
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Caracterização do Plano Estratégico Sectorial
A União das Misericórdias consciente da necessidade de implementar regras de gestão e
princípios organizacionais nas cerca das 400 Misericórdias Portuguesas, suas
associadas, tem desenvolvido esforços para proporcionar respostas adequadas a esta
realidade.
A especificidade das Misericórdias no panorama da Economia Social portuguesa
justifica que tenhamos, fundamentadas, preocupações em disponibilizar a estas
instituições os melhores instrumentos de gestão e organização.
Move-nos o objectivo de tornar as Misericórdias financeiramente sustentáveis elevando
se possível, os padrões de qualidade da sua actividade.
Nesta determinação dedicaremos especial atenção ao recursos humanos, pois sem
trabalhadores qualificados, não poderemos alcançar os objectivos essenciais da nossa
missão.
Decurso dos trabalhos
O Programa Formação/Acção para Entidades de Economia Social promovido pela
União das Misericórdias Portuguesas com o apoio do POPH - Programa Operacional
Potencial Humano tem por objectivo facultar apoio de Consultoria e Formação às
Direcções das Misericórdias na área de Gestão das Instituições, de modo a
proporcionar-lhes apoio que lhes permita melhorar a sua gestão, assegurando a sua
sustentabilidade a médio prazo, face ao ambiente turbulento e em constante mutação
dos nossos dias.
Este programa é constituído por duas fases – a de Consultoria para elaboração do
Diagnóstico e Plano de Intervenção, em curso, com duração até 37,5 horas – e a de
Formação, a realizar após a conclusão da primeira e de acordo com este Plano, com um
total de 75 horas.
Na 1ª fase – Consultoria, foi preparado um Diagnóstico e um Plano de Intervenção pelo
Consultor, através da análise documental e reuniões com os Dirigentes, Técnicos e
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Coordenadores da Misericórdia. Foram igualmente respondidos questionários
disponíveis na Plataforma Aptus.com.pt, que deram origem a relatórios incluídos neste
documento, muito centrados na metodologia de Benchmarking.
Na 2ª fase – Formação, serão levados a cabo Módulos de Formação que dêem resposta
às necessidades evidenciadas na 1ª fase, destinados a Mesários, Directores Técnicos,
Coordenadores, Técnicos Administrativos, Chefes de Secção, Técnicos de
Contabilidade, Técnicos de Recursos Humanos e Técnicos de Tesouraria. Estes
módulos contemplarão formação em Sala e em Contexto de Trabalho.
Os principais interlocutores da Instituição são o Srª Provedor e o Adminsitrador, Dr.
Eduardo Pereira.
Os objectivos do Programa Formação/Acção para Entidades de Economia Social,
promovido pela União das Misericórdias Portuguesas, foram considerado prioritários
pelos interlocutores da Instituição, constatando-se a sua total disponibilidade e
participação na disponibilização documental, nas reuniões de trabalho e resposta aos
questionários da Plataforma. Assim, antevê-se uma acção capaz de cumprir
integralmente os objectivos do Programa.
Principais Conclusões
As conclusões que se retirou da 1ª fase da acção são:
1. A Instituição apresenta uma gestão profissional e equilibrada; 2. A sua actividade procura abranger todas as freguesias do concelho de Ovar,
através de respostas sociais diversificadas; 3. A S.C. Misericórdia de Ovar tem preocupações relacionadas com a sua
sustentabilidade futura, ameaçada principalmente pela decrescente natalidade, pela conjuntura recessiva que se vive actualmente e pela própria concorrência das entidades públicas designadamente ao nível da idade pré-escolar e escolar;
4. Pretende identificar claramente as suas “Forças”, “Fraquezas” e as “Ameaças”, “Oportunidades”
5. A Instituição pretende avaliar o nível de correspondência entre os seus procedimentos na área da qualidade e o Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a Norma ISO 9001; não sendo objectivo de curto prazo a certificação de qualidade.
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Principais Medidas de Acção
Melhorar a situação financeira ao nível do endividamento;
Melhorar a formação dos trabalhadores;
Melhorar o sistema de gestão do património;
Melhorar a Imagem Corporativa;
Implementação/Formalização do sistema de controle interno
Cronograma geral
Na 1ª fase (desde Abril até Julho de 2009) – Consultoria, foi preparado um Diagnóstico
e um Plano de Intervenção pelo Consultor, através da análise documental e reuniões
com os Dirigentes, Técnicos e Coordenadores da Misericórdia; foram igualmente
respondidos questionários disponíveis na Plataforma Aptus.com.pt, que deram origem a
relatórios incluídos neste documento, muito centrados na metodologia de
Benchmarking;
Na 2ª fase (desde Julho até Outubro de 2009) – Formação, serão levados a cabo
Módulos de Formação que dêem resposta às necessidades evidenciadas na 1ª fase,
destinados a Mesários, Directores Técnicos, Coordenadores, Técnicos Administrativos,
Chefes de Secção, Técnicos de Contabilidade, Técnicos de Recursos Humanos e
Técnicos de Tesouraria; estes módulos contemplarão formação em Sala e em Contexto
de Trabalho.
Nesta 2ª fase e posteriormente serão levadas a cabo acções pela Instituição referidas no
Plano de Medidas, que não estão incluídas no plano de formação do programa “Gestão
Sustentável”, de modo a concretizar os seus objectivos estratégicos.
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Caracterização da Misericórdia
A Misericórdia de Ovar, fundada em 1910, desenvolve a sua actividade nas valências de
IDOSOS
-Apoio Domiciliário
-Centro Dia
-Residência Assistida
-Lar de Idosos
INFÂNCIA
-Creche
-Creche Familiar
-Pré-Escolar
FAMILIA E COMUNIDADE
-Centro Comunitário
SAUDE
-Clínica de S.Tomé
Globalmente apoia cerca de 500 utentes, contando para tal com um quadro de pessoal
de cerca de 200 colaboradores internos e externos.
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Análise Global
Perspectiva Interna
Entidade Benchmarking Área
Pontuação Classificação Sinal Amostra Classificação Sinal
Estratégia 3.41 Normal 2.86 Normal
Gestão Aprovisionamentos 3.60 Bom 3.29 Normal
Gestão Financeira 2.96 Normal 3.00 Normal
Gestão Património 3.34 Normal 2.25 Atenção Especial
Gestão Recursos Humanos 2.84 Normal 2.79 Normal
Governance 3.60 Bom 3.00 Normal
Respostas Sociais 3.37 Normal 3.42 Normal
Sistemas de Informação e TIC's 3.85 Bom 2.81 Normal
TOTAL 3.36 Normal 3.02 Normal
Extraído de Aptus – Quadro nº1 Relatório Resumo por Áreas de Intervenção
A entidade apresenta indicadores na média das restantes, sendo de assinalar as áreas de
Gestão de aprovisionamento, Governance, e Sistemas de Informação, onde se verificam
indicadores acima da média.
Benchmarking
Tradicionalmente as entidades do 3º sector não conhecem o seu posicionamento face às
duas congéneres e ao sector em que se situa o seu âmbito da actuação. Não é relevado
os seus factores competitivos nem as externalidades consequentes do desempenho que
caracteriza a dinâmica do sector social.
O exercício de Benchmarking proporciona o conhecimento do posicionamento das
entidades em diversos domínios, face a uma amostra pré definida que no caso vertente é
no máximo de 75 Santas Casas da Misericórdia.
Este instrumento é uma parte integrante do ciclo de melhoria contínua, nas
organizações. Medir e comparar os desempenhos da entidade com a dos seus pares, e
identificar as oportunidades de melhoria, são os factores que constituem a essência do
Benchmarking.
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No âmbito deste programa a entidade além de poder conhecer o estado do seu nível de
gestão (de acordo com as premissas estabelecidas no próprio programa) pode e deve
efectuar uma análise crítica do seu posicionamento relativo. Isto é uma análise objectiva
num sentido crítico positivo tendo em vista a adequação das práticas organizacionais
(ou de actuação).
Os diversos relatórios com a componente de benchmarking incluída permitem uma
análise a vários níveis que vai desde a questão em concreto até a um índice global. Ao
longo deste dossier estas evidências e/ou percepções serão apresentadas e sempre que
for o caso, devidamente comentadas
Extraído da Aptus, Quadro nº 2 - Relatório Benchmarking por Áreas de Intervenção Pontuação Amostra Máximo
Estratégia 3,41 2,88 5,00 Gestão Aprovisionamentos 3,60 3,32 5,00 Gestão Financeira 2,96 3,00 5,00 Gestão Património 3,34 2,28 5,00 Gestão Recursos Humanos 2,84 2,80 5,00 Governance 3,60 3,01 5,00 Respostas Sociais 3,37 3,43 5,00 Sistemas de Informação e TIC's 3,85 2,82 5,00 Valor Global 3,36 3,04 5,00
O universo da amostra assentou em cerca de 70 entidades, sendo que a Santa Casa da
Misericórdia de Ovar, apresenta valores dentro da média para grande parte das áreas,
sendo que apenas na área financeira se apresentam valores abaixo da média das
restantes entidades, embora com um pequeno desvio.
Realçam-se as áreas de Estratégia, Gestão de Aprovisionamentos; Gestão do
Património, Gestão de Recursos Humanos, Governance e Sistemas de Informação e
TICs, onde os indicadores reflectem valores acima da média do universo.
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0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00Estratégia
Gestão Aprovisionamentos
Gestão Financeira
Gestão Património
Gestão Recursos HumanosGovernance
Respostas Sociais
de Informação e TIC's
Valor Global
Pontuação
Amostra
M áximo
Ilustração 1 - Benchmarking por Áreas de Intervenção
Verifica-se no gráfico acima que não existe um afastamento significativo entre os
valores da entidade e os evidenciados na amostra.
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Análise por Área
Estratégia
Enquadramento
O trabalho foi realizado através de reuniões com o Administrador – Dr.Eduardo Pereira
que interveio activamente no processo, manifestando-se sempre disponível ao longo do
mesmo.
Análise
A análise agregada integra a análise interna e a decorrente do benchmarking
Extraído da Aptus, Quadro nº 3
Pontuação Amostra Máximo
COD 008 - Área Estratégia - Nível I 2,97 2,75 5,00
COD 009 - Área Estratégia - Nível II 3,25 2,59 5,00 COD 010 - Área Estratégia - Criação de Valor 4,00 3,30 5,00
TOTAL 3,41 2,88 5,00
Extraído da Aptus, Quadro nº 3
Na agregação da análise ao nível de Estratégia, a entidade apresenta indicadores acima
da média do universo da amostra, representado que a orientação estratégica da entidade
é adequada.
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59%
65%
80%
68%
55%
52%
66%
58%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
COD 008 - ÁreaEstratégia - Nível I
COD 009 - ÁreaEstratégia - Nível II
COD 010 - ÁreaEstratégia - Criação
de Valor
TOTAL
Amostra
Pontuaçã
Ilustração 2 – Pontuação da entidade e da amostra em função do máximo possível
A pontuação da entidade relativamente a cada uma das áreas da estratégia é
globalmente superior á média da amostra enfatizando o que acima se refere quanto á
orientação estratégica da entidade.
< Média % ≥ Média %
COD 008 - Área Estratégia - Nível I 32 47% 36 53%
COD 009 - Área Estratégia - Nível II 30 44% 38 56%
COD 010 - Área Estratégia - Criação de Valor 37 55% 30 45%
TOTAL 33 49% 35 51%
Extraído da Aptus, Quadro nº 4 – Distribuição da Amostra
Este quadro serve para ilustrar o posicionamento das diversas entidades face à amostra,
de referir que se numero de entidades dos dois lados da análise forem semelhantes
significa que os valores das diversas entidades se encontram muito próximos da média.
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Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fortes
• Qualidade Reconhecida dos Serviços Prestados;
• Capacidade Técnica e experiência dos Recursos Humanos;
• Eficiente Organização e Gestão;
• Ligação Histórica à assistência social;
• Capacidade de realização de importantes projectos para o conselho;
• Capacidade como entidade parceira para integrar projectos de interesse social e
de utilidade pública.
Pontos Fracos
• Incapacidade de resposta às necessidades potenciais;
• Insuficiência de infra-estruturas e falta ou obsolescência dos equipamentos;
• Sobrelotação do lar;
• Falta de Rentabilidade operacional das actividades de acção social que registam
custos de funcionamento superiores aos proveitos
• Necessidade de reforçar a Imagem Corporativa.
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Governance
Enquadramento
A entidade apresenta indicadores da área superiores á média excepto, quanto á área de
Comunicação e Marketing.
Os resultados alcançados na área de Governance estarão ligados á experiência de gestão
dos responsáveis pela entidade, o que é complementado pela gestão profissional
exercida pelo Administrador que pertence aos quadros de colaboradores da instituição.
Análise
Pontuação Amostra Máximo COD 001 - Área Governance - Como se organiza a gestão de topo directores eleitos e processo de tomada de decisão? 4,69
4,11 5,00
COD 002 - Área Governance - Grau de conhecimento/Percepção que existe dos utentes 4,00
3,28 5,00
COD 003 - Área Governance - Transparência, Liderança e Etica de Gestão 4,00
3,46 5,00
COD 004 - Área Governance - Qualidade & Inovação 3,85
2,60 5,00
COD 005 - Área Governance - Comunicação & Marketing I 4,00
3,03 5,00
COD 006 - Área Governance - Comunicação & Marketing II 1,00
1,45 5,00
COD 007 - Área Governance - Relações com a Comunidade 3,69
3,13 5,00
TOTAL 3,60 3,01 5,00
Quadro nº 5
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94%
80%
80%
77%
80%
20%
74%
72%
82%
66%
69%
52%
61%
29%
63%
60%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
COD 001 - ÁreaGovernance - Como seorganiza a gestão de
COD 002 - ÁreaGovernance - Grau de
conhecimento/Percepção
COD 003 - ÁreaGovernance -
Transparência, Liderança
COD 004 - ÁreaGovernance - Qual idade
& Inovação
COD 005 - ÁreaGovernance -
Comunicação &
COD 006 - ÁreaGovernance -
Comunicação &
COD 007 - ÁreaGovernance - Relações
com a Comunidade
TOTAL
Amostra
Pontuaçã
Ilustração nº 3
Benchmarking Número de Entidades Questionário Pontuação Classificação Sinal
Amostra Sinal < Média ≥ Média
COD 001 – Área Governance - Como se organiza a gestão de topo directores eleitos e processo de tomada de decisão?
4.69 Muito Bom 4.11 31 41
COD 002 – Área Governance - Grau de conhecimento/Percepção que existe dos utentes
4.00 Bom 3.27 31 40
COD 003 – Área Governance - Transparência, Liderança e Etica de Gestão
4.00 Bom 3.46 24 47
COD 004 – Área Governance - Qualidade & Inovação
3.85 Bom 2.56 33 38
COD 005 – Área Governance - Comunicação & Marketing I
4.00 Bom 3.01 39 33
COD 006 – Área Governance - Comunicação & Marketing II
1.00 Deficiente 1.45 45 26
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COD 007 – Área Governance - Relações com a Comunidade
3.69 Bom 3.11 33 34
TOTAL 3.60 Bom 3.00 34 37
Quadro nº 6
Os resultados acima, encontram-se todos acima da média, excepto quanto á Área de
Comunicação & Marketing II.
Os resultados nesta área resultam do facto da entidade não ter um site activo na
internet, encontrando-se o mesmo em construção, conforme se demonstra nas respostas
obtidas no inquérito respectivo que se apresenta abaixo:
Questionário : COD 006 - Área Governance - Comunicação & Marketing II
BenchmarkingQuestão Resposta
Sim Não
148 - A comunicação com o exterior é efectuada só por uma pessoa seleccionada para o efeito? Não 17 54
170 - A entidade possui um site? Não 35 36
171 - O site é mantido actualizado? Não 22 49
179 - A entidade edita/envia alguma newsletter? Sim 17 54
578 - A página Web é dinamica (permite comunicação bi-direccional)? Não 12 59
Quadro nº 7
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Gestão Financeira
Enquadramento
A gestão financeira das entidades do sector da acção-social é uma tarefa particularmente
sensível porquanto estas entidades não têm um objectivo lucrativo, mas sim
eminentemente social.
Os fundos são substancialmente provenientes de apoios públicos que se revelam
escassos para a prossecução do objectivo destas entidades, que obviamente repercutem
também parte dos seus custos nos utentes que usufruem dos seus serviços, embora
sempre com critérios não lucrativos e que se pretendem equitativos.
Neste ambiente, de difícil compatibilização entre os recursos disponíveis e os meios
necessários para prossecução do fim a que se propõem, os resultados, não sendo
importantes do ponto de vista da criação de valor, tal como são entendidos nas entidades
privadas que perseguem fins lucrativos, são contudo fundamentais para a
sustentabilidade da entidade e para a manutenção da sua capacidade de apoio á
comunidade.
A Santa Casa da Misericórdia de Ovar, apresentou nos últimos dois exercícios
resultados operacionais negativos, o que revela a insuficiência dos seus proveitos
operacionais para assegurar a cobertura dos custos operacionais.
Em 2007 a entidade apresentou resultados negativos em cerca em cerca de 270 mil
euros, sendo que em 2008, registaram-se resultados positivos de cerca de 70 mil euros.
Tal como se evidencia no quadro infra, tais resultados foram substancialmente
influenciados pelos resultados extraordinários em consequência da alienação de
património e de donativos, embora em 2008 se tivesse registado um incremento dos
proveitos operacionais em cerca de 11%
Apresenta-se abaixo o mapa comparativo das contas de exploração referentes aos
exercícios de 2007 e 2008
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ESTRUTURA DE CUSTOS
DESCRIÇÃO 2007 2008 % VALOR % VALOR VAR.
01-VENDAS LIQUIDAS Mercadorias Matérias Primas 02-PRESTACOES DE SERVICOS 100,00% 1.621.055,98 100,00% 1.802.535,79 11,20%03-TRABALHOS PROPRIA EMPRESA 04-VARIACAO DE PRODUCOES 05-PRODUCAO (01+02+03+04) 100,00% 1.621.055,98 100,00% 1.802.535,79 11,20% 06-OUTROS PROVEITOS - Subsídios 88,73% 1.438.354,83 79,99% 1.441.858,48 0,24% 07-TOTAL/PROVEITOS OPERACIONAIS (05+06) 188,73% 3.059.410,81 179,99% 3.244.394,27 6,05% 08-CUSTO MERC.VEND.MAT.CONSUMIDAS 2,17% 35.218,17 1,79% 32.210,47 -8,54% Mat. Primas 35.218,17 32.210,47 -8,54%09-FORNECIMENTOS SERVICOS EXTERNOS 72,18% 1.170.130,57 62,09% 1.119.241,85 -4,35%10-IMPOSTOS 0,05% 762,47 0,04% 796,15 4,42%11-CUSTOS COM O PESSOAL 124,93% 2.025.150,37 115,65% 2.084.674,04 2,94%12-OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 0,10% 1.610,00 0,10% 1.792,50 11,34%13-AMORTIZACOES DO EXERCICIO 27,23% 441.392,29 24,07% 433.797,67 -1,72%14-AJUST. DO EXERCICIO 15-TOTAL/CUSTOS OPERACIONAIS (08 A 14) 226,66% 3.674.263,87 203,74% 3.672.512,68 -0,05% 16-RESULTADOS OPERACIONAIS (07-15) -37,93% -614.853,06 -23,75% -428.118,41 -30,37% 17-CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS 21,34% 346.007,04 22,34% 402.775,61 16,41%18-PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 21,43% 347.439,68 18,60% 335.312,89 -3,49%19-RESULTADOS FINANCEIROS (17-18) -0,09% -1.432,64 3,74% 67.462,72 -4808,98% 20-CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINARIOS 3,25% 52.668,90 0,89% 16.092,49 -69,45%21-PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINARIOS 24,02% 389.320,91 32,44% 584.725,10 50,19%22-RESULTADOS EXTRAORDINARIOS (20-21) -20,77% -336.652,01 -31,55% -568.632,61 68,91% 23-RESULT.ANTES IMPOSTOS (16-19-22) -17,07% -276.768,41 4,05% 73.051,48 -126,39%24-IMPOSTO SOBRE RENDIMENTO EXERCICIO 25-RESULTADO LIQUIDO EXERCICIO (23-24) -17,07% -276.768,41 4,05% 73.051,48 -126,39% 26-MARGEM BRUTA (05-08) 97,83% 1.585.837,81 98,21% 1.770.325,32 11,63%27-MEIOS LIBERTOS LIQUIDOS (13+14+25) 10,16% 164.623,88 28,12% 506.849,15 207,88%28-MEIOS LIBERTOS TOTAIS (19+24+27) 10,07% 163.191,24 31,86% 574.311,87 251,93%29-VALOR ACRESCENTADO BRUTO (11+28) 134,99% 2.188.341,61 147,51% 2.658.985,91 21,51%30-PONTO CRITICO {[05(15-08+19+22)]/26} 208,15% 3.374.268,55 177,32% 3.196.247,77 -5,28%
Quadro nº 8
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No que diz respeito ao balanço desta entidade, verifica-se uma concentração
significativa em activos fixos, o que se considera normal neste tipo de entidades, mas
que comporta necessidades significativas de capitais permanentes com o objectivo de
assegurar o adequado financiamento destes activos e ainda assim financiar as
actividades correntes.
Verifica-se que parte significativa dos capitais próprios da entidade resultam de reservas
de reavaliação do seu património, representando estas ganhos potenciais que apenas são
realizados pelo uso destes activos, ou através da sua venda.
A entidade alcança níveis adequados de autonomia financeira, 40% em 2008,
substancialmente assegurados por aquelas reservas de reavaliação.
Parte significativa do seu passivo, está concentrado em médio-longo prazo, o que
assegura um correcto financiamento dos activos.
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21
Apresenta-se abaixo o mapa de balanços comparativos referentes a 2007 e 2008 para
uma melhor compreensão da posição financeira da entidade:
BALANÇOS FINANCEIROS
DESCRICÃO 2007 2008 % VALOR % VALOR
*** A C T I V O ***
1-IMOBILIZADO LIQUIDO 95,35% 12.309.852,90 98,38% 12.272.954,40 -0,30% IMOBILIZ.INCORPOREAS 0,14% 17.979,60 0,14% 17.979,60 #REF! IMOBILIZ.CORPOREAS 112,39% 14.509.752,79 117,96% 14.715.105,44 1,42% INVESTIMENTOS FINANCEIROS 11,44% 1.477.053,31 13,38% 1.668.599,83 (AMORTIZ./PROVISOES) 28,62% 3.694.932,80 33,10% 4.128.730,47 11,74% 2-DIVIDAS DE TERCEIROS-M.L.P. 3-ACTIVO CIRCULANTE 4,40% 568.652,96 1,53% 190.552,97 -66,49% 3.1-EXISTENCIAS 0,00% 629,88 0,00% 569,21 -9,63% MAT.PRIMAS, SUBS.CONS. 0,00% 629,88 0,00% 569,21 -9,63% PRODUTOS TRAB.CURSO PRODUTOS ACABADOS MERCADORIAS (PROVISOES P/EXISTENCIAS) 3.2-DIVIDAS DE TERCEIROS - C.P. 3,89% 502.418,03 1,19% 147.836,97 -70,57% CLIENTES 0,18% 22.958,89 0,21% 26.675,79 16,19% ESTADO E OUT.ENTES PUBLICOS 1,95% 251.237,48 0,18% 22.766,05 -90,94% OUTROS DEVEDORES 1,77% 228.221,66 0,79% 98.395,13 -56,89% (AJUST.COB.DUVIDOSA) 3.3-DISPONIBILIDADES 0,51% 65.605,05 0,34% 42.146,79 -35,76% 4-ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 0,24% 31.188,49 0,09% 10.932,52 -64,95% 5-TOTAL DO ACTIVO LIQUIDO 100,00% 12.909.694,35 100,00% 12.474.439,89 -3,37%
*** CAPITAL PROPRIO E PASSIVO *** 6-CAPITAL PROPRIO 36,97% 4.772.637,73 40,21% 5.016.069,07 5,10% FUNDO SOCIAL 1,06% 137.272,13 1,10% 137.272,13 PRESTACOES ACESSÓRIAS RESERVAS REAVALIACAO 15,81% 2.040.959,31 17,71% 2.209.589,17 8,26% OUTRAS RESERVAS 5,44% 702.404,65 5,64% 704.154,65 0,25% RESULTADOS TRANSITADOS 16,80% 2.168.770,05 15,17% 1.892.001,64 -12,76% RESULTADO LIQUIDO EXERCICIO -2,14% -276.768,41 0,59% 73.051,48 -126,39% 7-PROVISOES RISCOS E ENCARGOS 0,01% 876,19 0,01% 876,19 8-DIVIDAS A TERCEIROS - M.L.P. 40,51% 5.053.934,54 FORNECEDORES
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22
EMPRESTIMOS OBTIDOS 40,51% 5.053.934,54 FORNECEDORES DE IMOBILIZADO ACCIONISTAS(SOCIOS) 9-DIVIDAS A TERCEIROS - C.P. 52,34% 6.757.241,05 8,10% 1.009.952,92 -85,05% CLIENTES EMPRESTIMOS OBTIDOS 49,01% 6.327.154,52 4,59% 572.636,60 -90,95% FORNECEDORES 0,98% 126.421,33 1,57% 196.027,10 55,06% FORNECEDORES DE IMOBILIZADO ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS 0,67% 86.946,69 0,70% 87.698,35 0,86% ACCIONISTAS(SOCIOS) OUTROS CREDORES 1,68% 216.718,51 1,23% 153.590,87 -29,13% 10-ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 10,68% 1.378.939,38 11,17% 1.393.607,17 1,06% 11-TOTAL DO PASSIVO 63,03% 8.137.056,62 59,79% 7.458.370,82 -8,34% 12-TOTAL CAP.PROP.E PASSIVO 100,00% 12.909.694,35 100,00% 12.474.439,89 -3,37%
TRABALHADORES 190 190 V.A.B. 2.188.342 2.658.986 21,51% PRODUCAO 1.621.056 1.802.536 11,20% VENDAS LIQUIDAS+PRESTAÇÃO SERVIÇOS 1.621.056 1.802.536 11,20% PONTO CRÍTICO 3.374.269 3.196.248 -5,28% COMPRAS + FSE 1.184.587 521.666 -55,96% CEVC: Mercadorias 35.218 32.210 -8,54% Materias Primas Quadro nº 9
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Análise
Pontuação Amostra Máximo COD 012 - Área Financeira - Conhecimentos & Práticas 3,48 3,11 5,00 COD 013 - Àrea Financeira - Fontes de Financiamento 2,50 2,57 5,00
COD 014 - Área Financeira - Orçamento 3,25 3,24 5,00
COD 015 - Área Financeira - Eficiência 2,62 3,08 5,00
TOTAL 2,96 3,00 5,00 Quadro nº 10
70%
50%
65%
52%
59%
62%
51%
65%
62%
60%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
COD 012 - Área Financei ra -Conhecimentos & Práticas
COD 013 - Àrea Financei ra - Fontes deFinanciamento
COD 014 - Área Financei ra - Orçamento
COD 015 - Área Financei ra - Eficiência
TOTAL
Amostra
Pontuaçã
Ilustração nº 4
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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24
Benchmarking Número de Entidades Questionário Pontuação Classificação Sinal
Amostra Sinal < Média ≥ Média
COD 012 - Área Financeira - Conhecimentos & Práticas
3.48 Normal 3.09 35 36
COD 013 - Àrea Financeira - Fontes de Financiamento
2.50 Atenção Especial 2.58 42 29
COD 014 - Área Financeira - Orçamento 3.25 Normal 3.24 29 41
COD 015 - Área Financeira - Eficiência 2.62 Normal 3.08 33 38
TOTAL 2.96 Normal 3.00 35 36
Quadro nº 11
Apresenta-se de seguida o questionário relativo á Área Financeira-Fontes de
Financiamento, para uma melhor compreensão dos resultados alcançados:
Questionário : COD 013 - Àrea Financeira - Fontes de Financiamento
BenchmarkingQuestão Resposta
Sim Não
6 - A entidade possui conhecimentos sobre as alternativas disponíveis para obtenção de financiamento? Sim 65 6
43 - O maior financiador é responsável por menos de 25% das fundos correntes da entidade? Sim 37 34
55 - Os "mecenas" não têm um grau de fidelidade ao membro(s) da equipa de angariadores superior ao que têm à entidade. Não 20 51
150 - As receitas que provêm do estado representam menos de 50% das do orçamento global de exploração? Sim 38 33
205 - Nos ultimos 3 anos os recursos correntes foram suficientes para cobrir os custos inerentes a uma boa prossecução da missão? Não 39 32
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25
206 - As expectativas para os próximos 3 anos é de que os recursos correntes serão suficientes para cobrir os custos inerentes a uma boa prossecução da missão?
Não 46 25
207 - A entidade têm capacidade de endividamento negociada e disponível? Sim 66 5
208 - A entidade têm alguma área de intervenção que gera excedentes financeiros e que podem ser alocados ao financiamento da missão? Sim 42 29
209 - A entidade utliza a figura do individuo/empresa que financia um investimento e vê o seu nome ligado ao mesmo? Não 9 62
210 - A entidade utliza a figura do individuo/empresa que financia um projecto e vê o seu nome ligado ao mesmo? Não 13 58
211 - A entidade utiliza alguma forma de auto-produção que represente mais de 5% do orçamento anual? Não 7 64
356 - Existe uma orientação clara da entidade no sentido de alargar as fontes de financiamento alternativo, nomeadamente uma aposta na divulgação de actividades junto da comunidade e de potenciais mecenas?
Sim 28 43
360 - A entidade tem por hábito estar a par dos sistemas de incentivos disponíveis? Sim 68 3
362 - Existe um dia fixo, previsto pela entidade, para efectuar pagamentos? Não 34 37
Quadro nº 12
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Os pontos fortes e fracos da área financeira estão substancialmente referidos acima.
Plano de Medidas da Área
Procura de Financiamentos ou melhoria de capitais permanentes da entidade para
ultrapassar os constrangimentos ao nível do financiamento operacional e de
financiamento de Médio-longo prazo;
Melhorar a Gestão de Tesouraria através de eventual alienação de património;
Cronograma
Setembro a Novembro
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26
Gestão Recursos Humanos
Enquadramento
A área de recursos humanos apresenta indicadores próximos da média da amostra,
realçando no entanto as áreas da formação e em voluntariado onde se registam valores
acima da média.
A entidade emprega cerca de 200 colaboradores, internos e externos, o que traduz a
sensibilidade desta área e da respectiva importância na gestão global da entidade.
Um dos pontos fortes da entidade assenta na capacidade técnica e experiência dos seus
recursos humanos.
Análise
Pontuação Amostra Máximo COD 021A - Área RH - Recursos Humanos I 3,07 3,21 5,00 COD 021B - Área RH - Recursos Humanos II 3,08 3,36 5,00 COD 021C - Área RH - Recursos Humanos III 3,00 3,18 5,00 COD 022A - Área RH - Formação Profissional I 2,90 2,80 5,00 COD 025 - Área RH - Instrumentos de Apoio à Formação 2,94 3,00 5,00
COD 026 - Área RH - Voluntários 2,40 2,26 5,00
TOTAL 2,90 2,97 5,00 Quadro nº 13
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27
61%
62%
60%
58%
59%
48%
58%
64%
67%
64%
56%
60%
45%
59%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
COD 021A - Área RH - Recursos Humanos I
COD 021B - Área RH - Recursos HumanosII
COD 021C - Área RH - Recursos HumanosIII
COD 022A - Área RH - FormaçãoProfissional I
COD 025 - Área RH - Instrumentos deApoio à Formação
COD 026 - Área RH - Voluntários
TOTAL
Amostra
Pontuaçã
Ilustração nº 5
Benchmarking Número de Entidades Questionário Pontuação Classificação Sinal
Amostra Sinal < Média ≥ Média
COD 021A - Área RH – Recursos Humanos I 3.07 Normal 3.19 39 32
COD 021B - Área RH – Recursos Humanos II 3.08 Normal 3.34 37 33
COD 021C - Área RH – Recursos Humanos III 3.00 Normal 3.15 37 34
COD 022A - Área RH - Formação Profissional I 2.90 Normal 2.77 37 33
COD 025 - Área RH - Instrumentos de Apoio à Formação
2.94 Normal 2.97 38 31
COD 026 - Área RH – Voluntários 2.40 Atenção
Especial 2.28 26 34
TOTAL 2.90 Normal 2.95 36 33
Quadro nº 14
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28
Para uma melhor compreensão dos resultados alcançados, apresenta-se abaixo o
conjunto de respostas obtido em questionários relevantes na área:
Questionário : COD 022B - Área RH - Formação Profissional II
Número de Entidades Questão SIM NÃO
SIM NÃO
372 - Nos próximos 12 meses está previsto aumento do numero de colaboradores(a)? X 37 34
375 - Nos próximos 12 meses está prevista alguma alteração das condições de funcionamento que implique formação especifica? X 32 39
376 - A entidade encontra-se em processo de implementação de algum sistema de qualidade que implique formação profissional? X 29 42
377 - A entidade vai abrir novas respostas sociais? X 36 35
378 - A entidade vai encerrar respostas sociais? X 6 65
379 - Está em curso alguma alteração legislativa que tenha implicações no funcionamento da entidade? X 16 55
380 - A entidade vai abrir novos espaços fisicos - processo de crescimento? X 52 19
381 - A entidade vai encerrar espaços fisicos - processo de decréscimo? X 2 69
TOTAL 4 4 26.00 45.00
Quadro nº 15
Questionário : COD 026 - Área RH - Voluntários
Benchmarking
Questão Resposta
Não Responde
Podia ser melhor
Necessita de atenção
Normal
Razoável
Bom
Muito Bom
Excelente
Não pode ser melhor
237 - São levantadas as competências e capacidades de cada
Normal 18 14 11 11 2 11 2 2 0
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29
voluntário?
238 - O trabalho dos voluntários é avaliado?
Normal 21 16 13 9 2 8 2 0 0
239 - É dado feed-back do desempenho dos voluntários?
Normal 22 14 6 12 3 7 6 1 0
240 - Os voluntários são adstritos a actividades de acordo com as suas competências?
Normal 19 13 4 9 7 13 6 0 0
241 - O impacto do trabalho voluntário é medido?
Podia ser melhor 22 18 16 7 1 5 2 0 0
242 - O impacto do trabalho voluntário é divulgado?
Normal 22 12 15 10 0 9 3 0 0
243 - Aos voluntários é dada formação especifica para as actividades que vão desempenhar?
Normal 23 18 8 8 4 7 2 1 0
244 - Os voluntários trabalham lado a lado com funcionários remunerados desempenhando as mesmas tarefas?
Podia ser melhor 25 10 3 16 8 6 1 2 0
245 - Os voluntários conhecem e revêem-se na missão da entidade?
Normal 20 8 3 12 3 19 4 2 0
289 - A institução tem facilidade na angariação de voluntários?
Normal 12 23 12 7 5 9 3 0 0
Quadro nº 16
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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31
Gestão Aprovisionamentos
Enquadramento
A área de aprovisionamentos apresenta indicadores acima da média, o que traduz o
nível de eficiência da gestão a este nível.
Análise
Pontuação Amostra Máximo
COD 030- Área Aprovisionamento - I 2,97 2,75 5,00
COD 032- Área Aprovisionamento - II 3,25 2,59 5,00
TOTAL 3,41 2,88 5,00 Quadro nº 17
59%
65%
68%
55%
52%
58%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
COD 030- ÁreaAprovisionamento
- I
COD 032- ÁreaAprovisionamento
- II
TOTAL
Amostra
Pontuaçã
Ilustração nº 6
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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32
Benchmarking
Número de Entidades Questionário Pontuação Classificação Sinal
Amostra Sinal < Média ≥ Média
COD 030- Área Aprovisionamento - I 4.44 Muito Bom 3.69 30 40
COD 032- Área Aprovisionamento - II 2.75 Normal 2.86 37 32
TOTAL 3.60 Bom 3.28 34 36
Quadro nº 18
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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33
Gestão Património
Enquadramento
O património representa uma parcela significativa do activo da entidade, sendo que
também nesta área são obtidos resultados acima da média da amostra.
Análise
Pontuação Amostra Máximo
COD 028 - Área Património - I 3,75 1,90 5,00
COD 029 - Área Património - II 2,93 2,66 5,00
TOTAL 3,34 2,28 5,00
Quadro nº 19
75%
59%
67%
38%
53%
46%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
COD 028 - ÁreaPatrimónio - I
COD 029 - ÁreaPatrimónio - II
TOTAL
Amostra
Pontuaçã
Ilustração nº 7
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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34
Benchmarking Número de Entidades Questionário Pontuação Classificação Sinal
Amostra Sinal < Média ≥ Média
COD 028 – Área Património – I 3.75 Bom 1.84 28 43
COD 029 – Área Património – II 2.93 Normal 2.63 35 34
TOTAL 3.34 Normal 2.24 32 39
Quadro nº 20
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fracos
• Insuficiência de infra-estruturas e falta ou obsolescência dos equipamentos
• Sobrelotação do lar
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35
Gestão Sistemas Informação & TIC’s
Enquadramento
O nível de desempenho ao nível das TIC´s está significativamente influenciado pelo
facto do site da internet da entidade se encontrar em construção.
Os colaboradores da entidade dispõem de computadores pessoais, nas tarefas que assim
o exigem, reconhecendo-se a preparação dos seus quadros para um adequado
desempenho das suas responsabilidades.
Análise
Pontuação Amostra Máximo
COD 016 - Área TICs - Internet/Intranet 1,92 2,04 5,00
COD 017 - Área TICs - Instrumentos 4,23 3,40 5,00
COD 018 - Área TICs - Gestão de Sistemas 5,00 3,31 5,00 COD 019 - Área TICs - Grau de Eficácia dos Sistemas 3,86 3,03 5,00
COD 020A - Área TICs - Formação I 3,78 2,87 5,00
COD 020B - Área TICs - Formação II 4,29 2,27 5,00
TOTAL 3,85 2,82 5,00 Quadro nº 21
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Ovar
36
38%
85%
100%
77%
76%
86%
77%
41%
68%
66%
61%
57%
45%
56%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
COD 016 - Área TICs - Internet/ Intranet
COD 017 - Área TICs - Instrumentos
COD 018 - Área TICs - Gestão de Sistemas
COD 019 - Área TICs - Grau de Eficácia dosSistemas
COD 020A - Área TICs - Formação I
COD 020B - Área TICs - Formação II
TOTAL
Amostra
Pontuaçã
Ilustração nº 8
Benchmarking Número de Entidades Questionário Pontuação Classificação Sinal
Amostra Sinal < Média ≥ Média
COD 016 – Área TICs - Internet/Intranet 1.92 Insuficiente 2.02 41 30
COD 017 – Área TICs – Instrumentos 4.23 Muito Bom 3.37 34 37
COD 018 – Área TICs - Gestão de Sistemas 5.00 Muito Bom 3.27 36 34
COD 019 – Área TICs - Grau de Eficácia dos Sistemas
3.86 Bom 2.99 33 38
COD 020A - Área TICs - Formação I 3.78 Bom 2.88 36 35
COD 020B - Área TICs - Formação II 4.29 Muito Bom 2.28 45 25
TOTAL 3.85 Bom 2.80 38 33
Quadro nº 22
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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37
Ameaças & Oportunidades
Apresenta-se de seguida o quadro de análise das ameaças e oportunidades que resultou
do preenchimento dos inquéritos relevantes:
Ameaças Oportunidades
Amostra Amostra Questionário Entidade
Nr. ValorEntidade
Nr. Valor
315 - Aumento do desemprego 2.00 55 2.91 -- 12 8.25
316 - Crise económica 1.00 58 2.53 -- 5 8.20
318 - Relacionamento com a comunidade -- 3 3.00 10.00 64 8.34
319 - Parcerias de financiamento com a comunidade -- 2 4.00 -- 51 7.86
321 - Incentivos Comunitários/Públicos (Investimento, Conservação de Património, Contratação, etc)
-- 2 3.00 10.00 68 8.84
322 - Directrizes de Organismos Tutela/Supervisores/de Acompanhamento 2.00 17 3.41 -- 45 7.80
323 - Enquadramento legal 4.00 17 3.53 -- 31 8.19
325 - Evolução das TIC -- 3 3.67 8.00 68 8.38
326 - Novo Código do Trabalho 4.00 12 3.67 -- 24 7.33
327 - Concorrência do Sector Público 2.00 41 3.12 -- 6 8.67
328 - Concorrência do Sector Privado 4.00 38 3.47 -- 14 7.64
329 - Plano de Novas Oportunidades e Formação -- -- -- 9.00 69 8.29
330 – Política de crédito bancária 1.00 14 3.29 -- 26 7.38
331 - Possibilidade de recurso a apoio profissional à gestão -- -- -- 8.00 69 8.28
332 - Cooperação com Organismos Similares (Parcerias) -- -- -- 8.00 68 8.26
333 - Desertificação/Exôdo da População 1.00 48 2.79 -- 4 7.00
334 - Diminuição da taxa de Natalidade 1.00 54 2.85 -- 5 8.80
335 - Políticas Sociais do Estado 4.00 19 3.05 -- 39 7.82
336 - Capacidade de atracção das populações de concelhos vizinhos 1.00 6 3.50 -- 44 7.95
337 - Novas Respostas Sociais/Valências -- 4 3.75 9.00 62 8.23
338 - Transferência de competências para as autarquias 1.00 33 2.39 -- 20 7.50
Extraído da Aptus, Quadro nº 23 - Relatório Ameaças & Oportunidades
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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38
Plano Global de Formação
Apresenta-se, o conjunto de respostas, obtido na área de formação :
Questionário : COD 022B - Área RH - Formação Profissional II
Número de Entidades Questão SIM NÃO
SIM NÃO
372 - Nos próximos 12 meses está previsto aumento do numero de colaboradores(a)? X 37 35
375 - Nos próximos 12 meses está prevista alguma alteração das condições de funcionamento que implique formação especifica? X 32 40
376 - A entidade encontra-se em processo de implementação de algum sistema de qualidade que implique formação profissional? X 29 43
377 - A entidade vai abrir novas respostas sociais? X 37 35
378 - A entidade vai encerrar respostas sociais? X 6 66
379 - Está em curso alguma alteração legislativa que tenha implicações no funcionamento da entidade? X 16 56
380 - A entidade vai abrir novos espaços fisicos - processo de crescimento? X 52 20
381 - A entidade vai encerrar espaços fisicos - processo de decréscimo? X 2 70
TOTAL 4 4 26.00 46.00
Extraído da Aptus, Quadro nº 24 - Relatório Benchmarking por Áreas de Intervenção – Recursos
Humanos B
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Ovar
39
Na sequência do diagnóstico efectuado, entendemos recomendar o seguinte plano de
formação:
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
Atendimento 8 Administrativos
Microsoft Office – Excel e Power Point 16 Directores Técnicos
Controle Interno 16 Administração
Custo de Utente 8 Administração
Gestão Estratégica 8 Administração
Gestão do Património 8 Administração
Comunicação e Marketing 11 Administração e
Directores
Quadro nº 25
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Ovar
40
Comentários do Consultor
Nada a Salientar.
Comentários do Representante da Misericórdia
Espaço destinado a notas sobre a realização do programa e sugestões para programas futuros