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Relatório de Sustentabilidade 2012

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Relatório deSustentabilidade

2012

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Sumário

Sobre o Relatório - 10Temas e Preocupações Muito Relevantes - 14Sustentabilidade no Dia a Dia em 2012 - 15Premiações e Reconhecimentos - 21

A Cesp - Companhia Energética de São Paulo - 4 Apresentação - 5 Localização das Usinas e Unidades de Implantação e Desenvolvimento - 6 Principais Resultados em 2012 - 7 Mensagem da Administração - 8

Estratégia e Gestão - 22 Missão, Visão, Princípios e Valores - 22 Planejamento Estratégico - 23 Objetivos e Metas - 24 Gestão da Qualidade - 27 Gestão de Riscos - 27

Governança Corporativa - 36 Transparência e Divulgação de Resultados - 36 Estrutura de Governança - 36 Conduta Ética - 38 Políticas Internas da CESP - 41

Desempenho Operacional - 42 Aspectos Regulatórios - 42 Aspectos Hidrológicos - 44 Produção de Energia Elétrica - 45 Comercialização deEnergia - 45 Sistema Elétrico da CESP - 46 Controle de Cheias - 48 Fontes Renováveis de Energia - 50 Investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento - 53

Compromissos - 28 Relacionamento com Partes Interessadas - 28 Ouvidoria - 34 Compromissos com iniciativas externas - 35

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Índice remissivo GRI -102Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes - 107Balanço social IBASE - 110Tabelas ANEEL - 112NBC T15 - Informações de natureza ambiental e social - 120Contatos -122

Desempenho Ambiental - 84 Meio Ambiente-Balanço Financeiro - 86 Licenciamento Ambiental - 86 Mudanças Climáticas - 86 Gestão de Resíduos - 89 Recursos Hídricos - 91 Programas Socioambientais - 92 Habitats Protegidos ou Restaurados - 95 Gestão de Impactos na Biodiversidade - 98

Desempenho Social - 64 Relacionamento interno - 64 Perfildosempregados-64 Remuneração - 66 Benefícios - 69 DesenvolvimentoProfissional-69 ProgramadeAprendizagemProfissional-71 Desempenho e Desenvolvimento da Carreira - 72 Planos de Aposentadoria e Pensão - 73 Segurança do Trabalho e Saúde - 74 Valorização da Diversidade - 76 Relacionamento externo - 78 Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH - 78 Gestão Patrimonial em Bordas dos Reservatórios - 78 Remanejamento de Populações - 79 Relacionamento com a Comunidade - 79 Apoio a Projetos e Instituições - 81

Desempenho Econômico-Financeiro - 56 Destaques do ano - 56 Distribuição do Valor Adicionado - 57 Receitas - 57 EBIT e EBITDA - 60 Resultado Financeiro - 60 Lucro Líquido - 61 Dívida Financeira - 61 Mercado de Capitais - 63

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CESP - CompanhiaEnergética de São Paulo

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ApresentaçãoA CESP - Companhia Energética de São Paulo é uma sociedade de economia mista de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de São Paulo, com sede na cidade na cidade de São Paulo. (GRI 2.1, 2.4, 2.6)

A Companhia é a maior geradora de energia hidrelétrica do Estado de São Paulo e a quarta maior companhia de geração de energia do Brasil em potência instalada, e responde por cerca de 8% da produção efetiva de energia elétrica do país. A CESP registra atuação somente no Brasil. (GRI 2.5, 2.7)

Possui um parque gerador exclusivamente hidráulico, de fonte 100% renovável, formado por seis usinas hidrelétricas distribuídas em duas bacias hidrográficas,abaciadoRioParaná,nooestedo Estado de São Paulo e a bacia do Rio Paraíba do Sul, no leste do Estado de São Paulo, com um total de 57 unidades geradoras que possuem capacidade instalada de 7.455 MW e garantia física de 3.916 MW médios. Em 2012, a Companhia produziu 4.822 MW médios (23%acima de sua garantia física). (GRI EU1, EU2, 2.8).

As principais atividades da Companhia são: o planejamento, a construção e operação de sistemas de geração e comercialização de energia elétrica. Mantém outras atividades operacionais, de carátercomplementar,taiscomo:florestamento,reflorestamentoepiscicultura,comomeiosdeprotegerosambientesmodificadospelaconstruçãode seus reservatórios e instalações. (GRI 2.2)

A CESP comercializa sua energia nos seguintes ambientes: Ambiente de Contratação Regulada – ACR mediante os contratos de Comercialização de EnergianoAmbienteRegulado(CCEAR’s)firmadoscom distribuidoras e Contratos de Compra de Energia(CCE’s)firmadoscomdistribuidoras

com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano. Ambiente de Contratação Livre – ACL por meio dos Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica (CCVEE´s) de curto, médio e longo prazo, negociados com as empresas comercializadoras e com os consumidores livres. Além disso, as diferenças entre a energia produzida, assegurada e contratada são contabilizadas e liquidadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O evento que mais impactou a CESP e o setor de energia elétrica no exercício de 2012 foi a edição da Medida Provisória n° 579, de 11 de setembro de 2012 (posteriormente convertida na Lei nº 12.783, de 14/01/2013). Por esta Medida Provisória o Governo Federal, na condição de Poder Concedente, ofereceu à CESP a antecipação, para janeiro de 2013, da renovação das concessões das usinas de Ilha Solteira e Jupiá, vencíveis em 2015, desde que aceitas determinadas condições de comercialização da energia dessas usinas. Adicionalmente, o mesmo tratamento foi estendido para a Usina Três Irmãos, cujo vencimento do primeiro período de concessão havia ocorrido em novembro de 2011. (GRI 1.2)

Os acionistas da CESP, reunidos em assembleia realizada em 03 de dezembro de 2012, decidiram pela não renovação das concessões na forma oferecida pela MP. Com essa decisão, a CESP continuará a operar as Usinas de Ilha Solteira e Jupiáatéotermofinaldaconcessão,oquesedará em julho de 2015. A Usina Três Irmãos, que tem sua operação conjunta com a de Ilha Solteira, será operada pela CESP até decisão do Poder Concedente.

As Usinas de Porto Primavera (vencimento da concessão em maio de 2028), Paraibuna (março de 2021) e Jaguari (maio de 2020) não foram abrangidas pela MP n° 579 e continuarão a ser operadas normalmente pela CESP. (GRI 1.2)

Principais Dados das Usinas da Companhia (GRI EU1)Usinas Hidrelétricas Entrada Unidades Extensão da Área do Capacidade Energia Assegurada em Operação Geradoras Barragem (km) Reservatório (km2) Instalada (MW) (MW Médio)Ilha Solteira 18/07/1973 20 5,6 1.195 3.444 1.949(1)Três Irmãos 28/11/1993 5 3,6 785 808 Jupiá 14/04/1969 14 5,5 330 1.551 886Porto Primavera 23/01/1999 14 10,2 2.250 1.540 1.017Paraibuna 20/04/1978 2 0,5 177 85 50Jaguari 05/05/1972 2 1,0 56 28 14Total 57 26,4 4.793 7.455 3.916(1) Energia Assegurada combinada para as UHE Ilha Solteira e Três Irmãos.

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Localização das Usinas e Unidades deImplantação e Desenvolvimento Ambiental (GRI 2.3)

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Principais resultadosem 2012 (GRI 2.8)

Controlador:Estado de São Paulo

Geração:100% hidráulica (maior do Estado e 4ª maior do Brasil)

Produção de energia em 2012:4.822 MW Médios(Aproximadamente 12,5% daregião sudeste e 8,2% do Brasil)

Clientes85

Empregados:1.283

Capacidade instalada:7.455 MW

Receita líquida:R$ Mil 3.354.005

Lucro líquido:R$ Mil 147.982

Energia Gerada:4.822 GW Médios

Garantia Física:3.916 MW Médios

Ativo:R$ 16,8 bilhões

Patrimônio Líquido:R$ 9,9 bilhões

EBITDA:R$ 1,7 bilhão (últimos 12 meses)

Dívida / EBITDA:1,5 x

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Mensagem da Administração(GRI 1.1, 1.2)

A CESP divulga o seu Relatório de Sustentabilidade com informações referentes ao ano-base de 2012. Acreditamos que ao prestar contas sobre o nosso desempenho social e ambiental, ao lado dos relatórios financeiros,estamoscontribuindocomos nossos empregados, acionistas, órgãos reguladores, clientes, fornecedores, entidades não governamentais e a imprensa em geral a compreenderem melhor a nossa empresa e, desta forma, gerenciarem suas expectativas sobre nós. O relatório, que foi elaborado no padrão internacional, de acordo com a metodologia da GRI – Global Reporting Initiative soma-se aos nossos esforços para produzir energia elétrica de maneira responsável e gerar benefícios para a sociedade.

Alguns dos destaques do ano:

Elevação dos “ratings” de crédito

Emagostode2012aagênciadeclassificaçãoderiscos Standard & Poor’s elevou os “ratings” de crédito da CESP para “BB” na escala global para “positiva” e para “brAA- “ na escala Nacional Brasil,pormelhoranoperfilfinanceirocomperspectivas estáveis. Ao mesmo tempo, elevou operfildecréditoindividual(SACP,nasiglaeminglês) da CESP, de “b-” para “bb”. Segundo relatório da S&P, a alteração da perspectiva refleteacontinuidadedacapacidadedaCompanhia em apresentar fortes métricas financeiras,reduzindodeformaconsistenteosníveisdedívidaecomfluxosdecaixafavoráveis.

Manutenção da CESP na Carteira do ISE

O reconhecimento da CESP como empresa sustentável também se faz presente nos inúmeros programas socioambientais que visam à conservação do meio ambiente e a redução dos efeitos sobre as populações impactadas pelosnossosreservatórios.Estaposturaserefletiuna inclusão, mais uma vez, das ações da CESP no Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da Bolsa de Valores de São Paulo para o ciclo de janeiro a dezembro de 2013.

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Proteção da Biodiversidade

A CESP implantou, ao longo de sua história, cinco unidades de conservação nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, como compensação pela construção das Usinas Hidrelétricas Eng. Sergio Motta(Porto Primavera) e Três Irmãos. São três Parques Estaduais e duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural. Também estamos muito empenhados em viabilizar a criação de mais uma RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural, a RPPN Cisalpina, com 6.261,75 ha. As tratativas estão em desenvolvimento junto à Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso do Sul.

Valorização da Diversidade

No tema da valorização da diversidade, um dos valores muito caros à Companhia, recebemos o reconhecimento pelas atividades desenvolvidas, durante o ano 2012, do governo do estado de São Paulo, com a manutenção do Selo Paulista da Diversidade.

Dedicamos a homenagem a todos os nossos empregados e demais parceiros e agradecemos pelaconfiançaeapoioànossagestão.

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Sobre oRelatório

É o quinto ano consecutivo que a CESP – Companhia Energética de São Paulo divulga o seu Relatório de Sustentabilidade, reforçando seu compromisso com a transparência na prestação de contas para a sociedade.

O relatório cumpre também o papel de instrumento de diálogo com os diversos públicos interessados no desempenho da CESP. A periodicidade é anual e a edição anterior, referente às atividades de 2011 foi divulgada em junho de 2012. (GRI 3.2, 3.3) e está disponível no site da empresa no endereçohttp://sustentabilidade.cesp.com.br/.

Este relatório segue as diretrizes da versão G3 das diretrizes propostas pela GRI – Global Reporting Initiative e responde também indicadores do suplemento setorial direcionado ao setor de energia (sigla EU). O relatório segue ainda as diretrizes do “Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica”, da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica e apresenta o “Balanço Social” proposto pelo IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas. (GRI 3.9)

Os dados e informações sobre o desempenho da Companhia nas dimensões econômica, social e ambiental correspondem ao período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2012. Abrangem a estrutura completa da CESP, incluindo todas as suas usinas e a sede administrativa. A Companhia não mantém subsidiária nem joint ventures (GRI 3.1, 3.6, 3.7, 3.8).

As operações da CESP localizam-se no Brasil e não houve mudanças estruturais ou operacionais significativas,assimcomonenhumamudançaacionária no período coberto pelo relatório. (GRI 2.5, 2.9)

AsdemonstraçõesfinanceirasdaCESPseguemopadrão IFRS – International Financial Reporting Standards desde 2010, fato que determinou arevisãodasdemonstraçõesfinanceirasde2009 de modo a permitir a comparabilidade com os dados de 2010, 2011 e 2012. Os dadosfinanceirosforamauditadospelaErnst&Young Terco Auditores Independentes. A CESP atende aos requisitos normativos da norma de qualidade ISO 9001, cabendo realçar que todos os processos nas unidades de produção foramrecertificadosduranteoanode2012pelaBureauVeritasCertificationBrasil.Atendetambém os modelos de mensuração de emissões

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atmosféricas do GHG Protocol e às normas brasileiras aplicadas a relações trabalhistas (GRI 3.9, 3.10, 3.11).

Verificação externa do Balanço Social/ IBASE No Relatório de Sustentabilidade 2012, assim como no relatório anterior elaborado em 2011, a CESP submeteu todos os dados divulgados no “Balanço Social/IBASE”, referentes aos indicadores sociais internos, sociais externos, ambientais, do corpo funcional e as informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial,àverificaçãopréviaconduzidapela

auditoria externa Ernst & Young Terco Auditores Independentes.Orelatóriodeverificaçãoéapresentado na página 114 (GRI 3.13)

A Companhia possui sistema de auditoria corporativa e os dados informados são passíveis de auditorias internas periódicas. Os dados referentes à qualidade técnica da operação elétrica são constantemente monitorados pelos órgãos reguladores – Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e a operação das usinas da CESP é realizada de forma integrada com o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS. (GRI 3.13)

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Melhoria Contínua daspráticas na CESP

Em 2012, merecem destaques, na dimensão econômico-financeira,aaprovaçãodaspolíticasde Segurança da Informação e de Suprimentos, a elaboração e divulgação do Manual do Fornecedor, a gestão de riscos implantada na Companhia e a auditoria externa realizada no Balanço Social 2012.

Na dimensão social, o melhor desempenho está relacionado com a promoção e divulgação dos compromissos da CESP assumidos na sua Política Social Empresarial e no Código de Conduta. Entre essas ações estão a renovação do Selo Paulista da Diversidade pelo segundo ano consecutivo, a realização da Semana Interna da Diversidade (Sidi), abordando questões relativasàdeficiência;aatuaçãodasCipas,coma realização de palestras voltadas à qualidade de vida e segurança no trabalho, e a inclusão dejovenscomdeficiêncianoProgramadeAprendizagemProfissional.

Na dimensão governança corporativa cabe sublinhar a melhoria ocorrida no Código de Conduta que deixou explícita a exigência deconfirmaçãodeadesãoporpartedosempregados sempre que houver qualquer alteração no seu conteúdo.

Operacional

Ambiental

Direitos Humanos

Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente

Comunidade

Responsabilidade sobre o ProdutoEconômico

Sistema de Suporte à Decisão (pg. 25)Produção de Energia Elétrica (pg. 45)Comercialização de Energia (pg. 45)Controle de Cheias (pg. 48)Pesquisa e Desenvolvimento (pg. 53)Gestão de Resíduos (pg. 89)Recursos Hídricos (pg. 91)Habitats Protegidos ou Restaurados (pg. 95)Unidades de Conservação (pg. 96)Gestão de Impactos na Biodiversidade (pg. 98)Seleção de Fornecedores (pg. 30)Cláusulas de Responsabilidade Social e Ambiental (pg. 30)Gestão de Contratos (pg. 31)Conduta Ética (pg. 39)DesenvolvimentoProfissional(pg.69)Política Social e Empresarial (pg. 64)Valorização da Diversidade (pg. 76)Comitês de Apoio à Gestão da CESP (pg. 25)Relacionamento com Partes Interessadas (pg. 28)Remanejamento de Populações (pg. 79)Clientes (pg. 28)Ouvidoria (pg. 34)Desempenho Econômico-Financeiro (pg. 56)

Formas de Gestãodos Indicadores

As formas de gestão para os grupos de indicadores estão descritas em cada dimensão doRelatório,e,maisespecificamente,em“Estratégia e Gestão”. Na tabela abaixo, destacamos os principais subitens:

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Na dimensão ambiental, foi um grande avanço a inclusão do Manual Socioambiental, que reúne os procedimentos relacionados a questões socioambientais adotados pela CESP durante o período chuvoso, principalmente em razão de elevação das vazões, como parte integrante dos manuais do SOSEm, Sistema de Operação em Situação de Emergência. Este manual visa a segurança dos empreendimentos, empregados e das comunidades do entorno das usinas.

A CESP foi mantida pela sétima vez na carteira do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&F Bovespa que é um referencial para investimentos socialmente responsáveis.

A área de recursos humanos desenvolveu um programa de desenvolvimento de supervisores voltado para o aprimoramento de competências comportamentais, tais como, a competência paramediarconflitos,comunicaçãoassertivaeliderança no trabalho em equipe.

Realizou também um amplo processo de sensibilização interna com o curso on-line da Fundação Getulio Vargas – FGV sobre “Sustentabilidade no dia a dia” para todos os empregados. Este treinamento foi um dos fatores queinfluenciouoaprimoramentonaaplicaçãodas diretrizes GRI e resultou na manutenção de todos os indicadores reportados na versão 2011, com acréscimo de 4 novos indicadores de desempenho, dos quais 1 indicador do suplemento setorial de energia, totalizando 57 indicadores essenciais. (GRI 3.8)

Estãotambémapresentados,nofinaldesterelatório, os dados solicitados nas tabelas de indicadores de responsabilidade socioambiental da ANEEL, de atendimento obrigatório para as empresas elétricas do Brasil, bem como, o Balanço Social/IBASE e as informações solicitadas na NBC T 15. Dúvidas relacionadas com este relatório ou, ainda, mais informações, podem ser obtidas no website da empresa (www.cesp.com.br) ou por e-mail ([email protected] e [email protected]). (GRI 3.4)

Noíndiceremissivo,nofinaldesterelatório,estão os indicadores reportados pela CESP, indicando em quais páginas podem ser localizados.

O relatório foi elaborado com o envolvimento das diversas áreas da Companhia na coleta dos dados quantitativos e das informações qualitativas.InúmerosprofissionaisdaCESPtrabalharam na sua produção e temos esperança que ele atenda às expectativas dos nossos parceiros.

Na versão 2012, a CESP se autodeclara no nível B+ de aplicação das diretrizes, tendo contempladotodosositensdeperfildaG3,apresentando as informações sobre a forma de gestão e os resultados dos indicadores de desempenho econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade e de responsabilidade pelo produto.

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Temas e Preocupações Muito Relevantes (GRI 3.5)

O Relatório de Sustentabilidade 2012 procura abordar de maneira destacada os temas que foram priorizados pelo público interno e externo durante o processo de construção da Matriz de Materialidade da CESP. A análise de relevância foi conduzida em novembro de 2011 com o apoio de consultoria externa. Informações mais detalhada sobre as consultas e os seus resultados podem ser encontradas em “Materialidade” no endereçohttp://www.cesp.com.br/portalCesp/biblio.nsf/V03.01/sustentab_matriz/$file/matriz_materialidade.pdf?OpenElement&FileName=matriz_materialidade.pdf

Os temas mais relevantes estão destacadosno relatório conforme abaixo (GRI 4.17)

Desempenho Operacional - Índices (GRI 2.8, EU1, EU2, EU6)

Fontes Renováveis de Energia (GRI EU1, EU2,)

Gestão de Riscos (GRI 1.2, 4.11, EC2, EU21)

Planejamento Estratégico

Desempenho Econômico-Financeiro (GRI 2.8, EC1)

Aspectos Regulatórios

Estrutura de Governança (GRI 4.1, 4.2, 4.3, 4.4)

Transparência e Divulgação de Resultados (GRI EC1)

Conduta Ética (GRI 4.8)

Qualifi cação e Treinamento (GRI HR3, HR8, EU14, EU18, LA10, LA12)

Relacionamento com Clientes (GRI 2.7, 4.14, 4.15, 4.16, PR5, PR8)

Gestão Ambiental (GRI EN26, EN30)

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Sustentabilidade nodia a dia em 2012

Janeiro

1º Fórum Global de Sustentabilidade O Presidente Mauro Arce participou do 1º Fórum Global de Sustentabilidade, em Madri, nos dias 19 e 20 de janeiro. Na sessão plenária “Sustentabilidade e Crise”, o presidente fez apresentação sobre a matriz energética brasileira comdestaqueparaascaracterísticasespecíficasdo modelo brasileiro, como a grande base hidrelétrica e a integração praticamente total do sistema de energia elétrica no Brasil.

ISO: auditoria externa recomenda manutenção de todas as certifi caçõesAcertificaçãopelaNormaISO9.001:2008foimantida para todos os processos da empresa pelaempresaBureauVeritasCertification(BVC).A recomendação foi feita após a conclusão de auditoria externa realizada pela BVC.

Fevereiro

CESP investe na inclusão social e ganha TOP de RHO investimento da Empresa na inclusão social dos aprendizes efetivado com o programa de AprendizagemProfissionalfoireconhecidopela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) com a entrega do Prêmio TOP de RH para a CESP. Cerca de 90% dos jovens conseguem um emprego após a formação na empresa. Dubravka Suto, gerente de recursos humanos destaca que há inúmeras histórias de sucesso: “muitos estão trabalhando em grandes empresas e temos aprendizes que tem carreira internacional”. A CESP prepara nãosóbonsprofissionais,masprincipalmente,melhores cidadãos para o Brasil.

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Abril

Porto Primavera: seis anos sem acidentes com afastamentoA Unidade de Produção de Porto Primavera completou seis anos sem acidentes de trabalho com afastamento no dia 04/04/2012. A conquista é resultado da atuação dos empregados de diversas áreas e também do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

Barrageiros são homenageados com exposição em Ilha SolteiraA exposição “Eu sou Barrageiro, a Energia do Brasil” com imagens históricas da construção das usinas hidrelétricas Engenheiro Souza Dias, Ilha Solteira e Três Irmãos da CESP e da cidade de Ilha Solteira contou com o apoio da CESP e ficouemexibiçãonaFundaçãoCulturaldeIlhaSolteira, com entrada gratuita.

Março

Dia da Mulher homenageado com modaComo parte do programa de Valorização da Diversidade, a CESP parabenizou todas as empregadas e promoveu palestra com o especialista em História da Moda, Prof. João Braga, no auditório da sede.

CESP apresenta resultados em TeleconferênciaOs resultados do exercício de 2011 da CESP foram discutidos em teleconferência no dia 28 de março de 2012, com a participação do presidente Mauro Arce e diretores. No evento foram apresentadas, ao mercado e à imprensa, informações operacionais, comerciais e financeirasdaCompanhia,inclusiveapropostade distribuição de dividendos aos acionistas.

21 de março: Dia Internacional contra a Discriminação RacialTodos os empregados receberam por e-mail uma mensagem sobre a importância da igualdade de tratamento e oportunidades para todas as pessoas. O e-mail também remetia para um vídeo produzido pela UNICEF sobre o tema.

Diretor de Geração da CESP é vice-presidente da AbrageO diretor de Geração, Mituo Hirota, foi eleito vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) no dia 29 de março, com um mandato de um ano.

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 17R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 17

Maio

Jupiá chega a dois anos sem acidentes com afastamentoOs dois anos sem acidentes com afastamento em Jupiá foram celebrados na manhã do dia 04/05/2012, com a benção de um padre católico e um pastor evangélico para os empregados da usina em evento organizado pela CIPA.

Semana Interna da Diversidade (Sidi): dicas para o dia a dia com defi cientesDepois de abordar a discriminação racial em 2010, a homofobia em 2011, a Sidi 2012 teve otema:Deficientes:pessoasquesuperam.Carolina Ignarra e Tabata Contri, cadeirantes e palestrantes sobre o tema, percorreram todas as unidades da empresa com o objetivo de colaborar para a desconstrução do preconceito, de forma positiva e ilustrada com exemplos de vida, trabalho, autonomia, acessibilidade e produtividade.

Associação dos Defi cientes Visuais e Amigos (Adeva) distribui livro em braille gratuitamenteA Adeva distribuiu dois mil exemplares em braille do livro “Rodrigo na era Digital”, escrito por Markiano Charan Filho, empregado da CESP e diretor presidente da associação.

Junho

Maurren Maggi inaugura projeto do Instituto Criança Cidadã (ICC)O projeto “Geração 2016” que contou com a presença da campeã olímpica de salto a distância Maurren Maggi, visa ampliar e diversificarapráticaesportivanasunidadesdoICC, formando cidadãos e atletas olímpicos. A CESP é fundadora e apoiadora do ICC.

Empregados elegem os representantes para o Comitê Gestor de Investimentos e PrevidênciaEstão eleitos Luiz Paulo Gomes da Silva (titular) e Eduardo Mendes Sgroi (suplente) para representar os empregados no triênio 2012-2015.

Política de Remuneração por Resultados 2011 – pagamento no dia 12/06/2012A Diretoria da CESP informou que os valores referentes à política de Remuneração por Resultados de 2011 foram pagos de acordo comosindicadoreseconômico-financeiros,de qualidade do serviço, de planejamento estratégico e operacionais, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2011.

Dia do Desafi o teve caminhada na sedeACESPparticipoudoDiadoDesafio,umainiciativa mundial que visa o incentivo da práticaregulardeatividadesfísicasembeneficioda saúde. Os empregados da sede foram convidados a fazer uma caminhada de vinte minutos no Espaço Convivência.

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 218 C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 218

Agosto

Educação para Sustentabilidade reúne aprendizes e estagiários na sedeAprendizes e estagiários da Capital receberam orientação sobre coleta seletiva e reciclagem. Foram realizadas visitas à cooperativa de reciclagem Miguel Yunes que processa o material coletado na sede.

CIPA Capital: eleição estreia voto eletrônicoOs empregados da sede elegeram por meio de voto eletrônico os novos membros da CIPA Capital. São seis representantes efetivos e cinco suplentes que cumprirão mandato até 2014.

Educação Ambiental da CESP é apresentada em fórum no Mato Grosso do SulA CESP apresentou seis trabalhos, participou de umaoficinaeemumamesaredondaeexibiuo Teatro do Cervo no Fórum de Educação Ambiental de Mato Grosso do Sul, realizado na Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande. O encontro foi uma oportunidade para a CESP divulgar as ações que realiza no MatoGrossodoSul,emáreasdeinfluênciados reservatórios de Ilha Solteira, Jupiá e Porto Primavera.

Julho

Relações com Investidores tem novo siteO site de Relações com Investidores da CESP está de cara nova. A nova página oferece aos usuários melhor navegabilidade, com ferramentas modernas e dinâmicas como gráficosinterativosdedesempenhodasações,planilhasinterativasderesultadosfinanceiros,cesta de downloads, acessibilidade, calendário de eventos, entre outras. O conteúdo é totalmente compatível com celulares e tablets.

Fundação Energia e Saneamento realiza exposição sobre a Revolução de 1932A Fundação Energia e Saneamento, que tem a CESP entre as suas mantenedoras, levou ao público o conteúdo do seu acervo relacionado ao movimento constitucionalista de 1932. A exposição foi realizada em comemoração aos 80 anos da Revolução de 1932.

Programa de Aprendizagem da CESP terá jovens com defi ciênciaAinclusãodepessoascomdeficiêncianomercado de trabalho, tema da Semana Interna de Diversidade, foi adotado pela Empresa no seu ProgramadeAprendizagemProfissionalapartirda próxima turma de aprendizes.

Fornecedores: manual no siteEstá no site da CESP o “Manual do Fornecedor”. O documento estabelece valores, princípios e diretrizes que orientam o relacionamento com os fornecedores. Divulga a Política de Suprimentos da CESP e outras políticas empresariais.

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 19R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 19

Outubro

Educação para a Sustentabilidade: faça o curso on-line da FGVTodos os empregados puderam participar fazendo o curso on-line da FGV – Fundação Getulio Vargas, “Sustentabilidade no Dia a Dia: Orientações para o Cidadão”. O curso é gratuito e pôde ser realizado na empresa ou em casa, estimulando a participação da família.

CESP é destaque em relatório sobre mudanças climáticasA Companhia recebeu destaque como uma das dez empresas mais preocupadas do Brasil com as mudanças climáticas do planeta no relatório do Carbon Disclousure Project Brasil 2012. O lançamento do relatório foi em outubro, na Bovespa.

Pesquisa e Desenvolvimento apresenta sistema de digitalização de dados de nível dos riosO trabalho de P & D apresentado aos empregados no auditório da sede, mostrou um sistema de digitalização e modelagem matemáticadedadoslimnigráficos.Oprojetotem a CESP como proponente e foi desenvolvido em parceria com a Lactec.

Setembro

Leilões de energia são realizados com sucessoOs leilões de venda de energia realizados pela CESP nos meses de agosto e setembro trouxeram resultados bastante positivos para a Empresa. Os eventos foram coordenados pelo Departamento de Comercialização e Assuntos Regulatórios e contou com a participação de agentes atuantes no mercado livre de energia.

Campanha do Agasalho 2012: doações chegaram a 29.479 peçasA CESP apoiou e participou ativamente da Campanha do Agasalho promovida todo ano pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. No total os postos de arrecadação da CESP somaram 29.479 peças. As peças recolhidas na Capital foram divididas entrequatroentidadesbeneficentes:oGrupoSocorrista São Paulo, o asilo de idosos O Raiar do Sol, a Pastoral Mitra Diocesana de Santo Amaro e a Associação Resplendor.

Sipats começam a agitar a EmpresaAs semanas internas de prevenção de acidentes no trabalho ocorreram em todas as unidades da CESP e movimentaram a Companhia. Na capital entre palestras, doações de sangue para o banco de sangue do Hospital Sírio-Libanês e outras atividades foram registradas 1.855 participações de 24 a 28 de setembro.

Pesquisa e Desenvolvimento: Usinas hidrelétricas reversíveisWorkshop, realizado em outubro, na Universidade Federal de Itajubá debateu o tema “Tecnologias de Usinas Hidrelétricas Reversíveis”. O projeto, em desenvolvimento pela CESP propõe a retomada do conceito de eficiênciadeUsinasReversíveisnosetorelétricobrasileiro.

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 220 C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 220

Dezembro

CESP no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) pela 7ª vezPelo sétimo ano, a CESP irá integrar a carteira de ações do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&Bovespa, de janeiro a dezembro de 2013.

Unidades do Interior recebem 23.692 visitas entre setembro e dezembroA CESP recebeu 23.692 visitantes em suas unidades instaladas no Interior durante os últimos quatro meses de 2012. Foram 7.021 visitasrecepcionadasemsetembro;6.649emoutubro;5.498emnovembro,e4.524emdezembro.

Reunião anual com investidores aborda panorama geral do setorA tradicional reunião pública anual com analistas e investidores foi realizada no auditório da sede e contou com a presença de 50 pessoas. O presidente Mauro Arce abordou o processo de renovação das concessões e os rumos da Empresa no novo modelo do setor.

Novembro

SOSEm : segurança da comunidade, do empregado e da usinaAtravés do Sistema de Operação em Situação de Emergência (SOSEm) a CESP garante que a operação dos seus reservatórios seja segura inclusive nos períodos chuvosos, de novembro a abril de cada ano. Trata-se de um conjunto de normas e procedimentos de operação e manutenção pensado para situações extremas, mas que também contempla ações preventivas e corretivas para evitar a ocorrência de acidentes. A última atualização dos manuais que compõem o sistema foi realizada neste ano e passou a incluir o Manual Socioambiental.

5º Seminário Brasileiro de Meio Ambiente e Responsabilidade Social no Setor Elétrico (SMARS) sob a coordenação da CESPEsta edição do seminário, que conta com ampla participação dos técnicos e especialistas do setor, foi realizada em São Paulo e contou com todo o apoio da CESP. Osdesafiosparaproduzirenergialimpaeeficientesemafetaromeioambientee,aomesmo tempo, gerar lucro para as empresas e progresso para o Brasil foram temas do 5º SMARS.

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 21R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 21

Reconhecimentos, Prêmios e Certifi cações 2012 (GRI 2.10)

A Companhia integra pela sétima vez, a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa, em vigência de 2 de janeiro a 31 de dezembro de 2013

Prêmio Dra. Theodosina RibeiroA nossa colega Maria Aparecida Pinto recebeu o prêmio na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo pela sua contribuição na defesa dos direitos humanos das mulheres e de sua comunidade, em março de 2013.

Carbon Disclosure Project - CDPCESPfoiclassificadaem2012entreas10melhores empresas brasileiras em Performance de Carbono - Governança Climática, por colocar em prática processos e ações para o gerenciamento de seus impactos relacionados às mudanças climáticas.

Prêmio Internacional da Qualidade CQEConcedido em 2012 pela Business Initiative Directions - B.I.D., é um reconhecimento internacional pelos resultados alcançados no campo da cultura da qualidade, abrangendo as áreasdesatisfaçãodocliente,certificaçãoISO9000 e processos produtivos, dentre outros.

Selo Paulista da Diversidade, pelo quarto ano consecutivo na categoria Pleno, concedido pela Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 222

A Missão, a Visão e os Valores, são os pilares que orientam a atuação da CESP. Destacam a importânciadeoperarcomamáximaeficiência,respeitando o meio ambiente, o mais elevado nível relacionamento humano, a valorização do público interno e a satisfação de clientes e acionistas. (GRI 4.8)

MissãoAtuar com excelência no setor de energia, adotandopráticasquereflitamocompromissocom a sustentabilidade empresarial.

•Atuarnosetordeenergia:realizarestudos,planejamento, projetos, construção, operação, manutenção e comercialização de energia de seus sistemas de produção.

•Excelência:qualidade,confiabilidade,competência técnica e de gestão.

•Sustentabilidadeempresarial:éalcançara excelência na disponibilização da energia, obtendo os melhores resultados econômicos, sociais e ambientais, sem comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações.

VisãoSer líder na área de atuação com excelência e sustentabilidade.

Princípios e ValoresO Código de Conduta, em vigência desde 2009, estabelece nossos Valores:

Integridade – respeito pelas leis do país, como cidadãosecomoprofissionais,bemcomopelasnormas internas que regem as atividades de nossa Companhia.

Transparência - no conceito consagrado pela governança corporativa, obedecendo ao critério da relevância, divulgando informações, sejam ou

Estratégia e Gestão

não obrigatórias por leis ou regulamentos, que de fato interessem aos seus públicos.Solidariedade – nível mais elevado do relacionamentohumanoportercomometafinalo bem comum.

Valorização do Capital Humano – a Companhia reconhece que seu êxito dependerá do grau de satisfação dos seus clientes e do nível de motivação de seu pessoal.

Respeito pelo Meio Ambiente – em linha com o princípio da sustentabilidade a Companhia deve proteger o meio ambiente e ajudar a sociedade a criar uma cultura de respeito por ele.

Compromisso com a Empresa – administradores e empregados devem estar comprometidos com a melhoria dos resultados da Companhia, levando em conta sua natureza de entidade econômica.

Relacionamentos Construtivos – são importantes tanto as relações internas como as

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externas, em face do papel que as empresas representam na sociedade moderna.

Liderança Responsável - sob o prisma da ética, o poder-autoridade cede lugar ao poder-responsabilidade. Os líderes são responsáveis pelo êxito dos seus liderados, seja no lar, na escola, no governo, nas organizações de outra natureza e, em particular, nas empresas.

PlanejamentoEstratégico (GRI 4.17)

O planejamento estratégico da CESP foi estruturado para o período 2009/2012. As recomendações resultantes deste processo, aprovadas pelo Conselho de Administração, foram desdobradas pelo corpo gerencial em objetivos estratégicos, indicadores, metas e macroprojetos. Todas as áreas da Empresa participaram deste processo, facilitando o desdobramento das estratégias em iniciativas e

planos de ação factíveis de execução.

Ociclodoplanejamentodefiniu3temasestratégicos:aspectosregulatórios,eficiênciaoperacional e sustentabilidade.

• Aspectosregulatórios–atenderàlegislação a que está submetida e otimizar os relacionamentos com as partes interessadas • Eficiênciaoperacional–buscarasmelhoresformas de gestão para a prestação de seus serviços• Sustentabilidade–alcançaraexcelênciana disponibilização da energia, obtendo os melhores resultados econômicos, sociais e ambientais, sem comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações.

A Visão, a Missão, os princípios e diretrizes do seu Código de Conduta são os condutores dos negócios da Empresa.

A partir do próximo ano até 2015, quando a

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 224

Mercado e Partes InteressadasObjetivos / Indicadores Comercializar energia de forma a otimizar resultados•Incrementodereceita

Meta 2012 R$ 3.376 milhões

Resultado R$ 3.650 milhõesMeta atingida. Aumento do faturamento devido à gestão da comercialização, considerando as sobras de energia, negociação de contratos existentes e leilões, otimizando as oportunidades proporcionadas pelo PLD elevado

Resultado 7,00%Foram alienados 15 imóveis, gerando uma receita de R$ 769.873,00

773A redução alcançada proporcionou para a Empresa uma economia de aproximadamente R$ 786 milhões

100,00%Meta atingida.

86,90%Fatores relacionados com iniciativas fora do âmbito de ação da CESP influenciamdecisivamenteparaqueadefiniçãodametanãoseja100%. O índice alcançado apresentou melhorias no desempenho, apesar de não ter atingido a meta.

76,19%O índice alcançado foi adequado e permitiu garantir a disponibilidade eaconfiabilidaderequeridaparaasUGs

87,50%Meta parcialmente atinigida. Este indicador permite avaliar as ações de manutenções preventivas e corretivas, em função das inspeções rotineiras das estruturas e instrumentação de auscultação das instalações de geração

4,80%O programa de automação de leituras dos instrumentos de auscultação das barragens tem como objetivo automatizar a aquisição das informações dos instrumentos que monitoram nossas estruturas.Prevê-se a automatização de 10% dos instrumentos, representando cerca de 500 instrumentos.

33,90%Meta atingida. O processo foi concluído nas UHE Jaguari e UHE Porto Primavera

Meta 2012 30,00%

1.140

100,00%

87,80%

89,00%

92,50%

6,00%

33,90%

Objetivos / Indicadores Monetizar os ativos não operacionais•Percentualdevendadosativosnãooperacionais

Reduzir a carteira de processos judiciais•Nºdeprocessosreduzidos

Obter/renovar as licenças ambientais de operação dos empreendimentos•Índicedecumprimentodeprovidênciasdelicenciamento

•Índicedecumprimentodecondicionantesdelicençaseautorizações ambientais vigentes

Garantir a segurança, disponibilidade e economicidades dos ativos de produção•Índicedemanutençõespreventivasperiódicas(MPP)emunidades geradoras

•Índicedeanálisedeanomalias

•Índicedeautomaçãodeinstrumentos

•Taxadeunidadesgeradorasautomatizadas-TUGa

Processos Internos

Quadro: Objetivos e Metas 2012 (GRI 1.2)

Resultados Econômico-Financeiros e SustentabilidadeObjetivos / IndicadoresMaximizar o valor para os acionistas •Lucrodistribuídoporação

Reduzir o endividamento•Relaçãodívidafinanceiralíquida/EBITDAajustado

Otimizar resultado•EBITDAajustado

Manter a sustentabilidade•ComporacarteiradoISE

Meta 2012R$ 1,48

1,84

R$ 1.789 milhões

100,00%

ResultadoR$ 1,18O Lucro obtido em 2012 foi afetado pelas despesas com o despacho das usinas térmicas dadas às condições hidrológicas desfavoráveis do sistema,ocorridas no país, principalmente no ultimo quadrimestre, no montante de R$ 142,5 milhões

1,52 Meta atingida. Todos os compromissos vencidos em 2012 foram liquidados

R$ 2.072 milhõesMeta atingida. Aumento do Ebitda Ajustado decorrente de aumento na Receita Operacional e redução das Despesas Gerenciáveis em relação ao planejado

100,00%Meta atingida. A CESP é integrante da carteira ISE 2013

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CESP enfrentará forte redução de caixa e de capacidade de geração com o término das concessões das usinas de Ilha Solteira e Jupiá, não será viável projetar cenários para longo prazo. Desta forma, as diretrizes estratégicas formuladas para o ciclo de planejamento 2009/2012 serão mantidas até 2015.

Em 2012, os resultados do monitoramento do planejamento estratégico da Companhia, são apresentados no quadro ao lado esquerdo.

Ferramentas de Gestão

Balanced Scorecard – BSC

A CESP adotou o Balanced Scorecard (BSC) para fazer a gestão de sua estratégia e o monitoramento dos resultados, que abrangem objetivos, indicadores, metas e macroprojetos, de todas as áreas da Companhia, compreendidos no seu mapa estratégico.

Sistema de Suporte à Decisão – SSD

Na área de Planejamento e Produção da CESP, não diferente de todas as áreas estratégicas da Empresa, as informações devem ser obtidas, controladas e utilizadas no momento da decisão e, de alguma maneira, facilitar e permitir a decisão.

Este processo é apoiado por um SSD – Sistema de Suporte a Decisão que usualmente abrange

diversas ferramentas computacionais, sendo que, todas convergem somente para uma direção: a tomada de decisão. Além de apoiar a tomada de decisão da área, o SSD permeia por todas as áreas da empresa que tenham algum relacionamento ou responsabilidades associadas. Esse processo cria condições de forma que ações críticas obtenham as necessárias informações relevantes tempestivamente.

Outra premissa considerada na construção e no permanente aperfeiçoamento do SSD é a manutenção da “memória” da operação das usinas,programadaeverificada,“memória”essafundamental para todos os colaboradores da área, sejam eles os atuais ou os futuros.

Comitês de Apoio à Gestão da CESP

A CESP estabeleceu Comitês de apoio que são responsáveis pelo acompanhamento da Estratégia e Gestão da Companhia, divididos em:

•Comitê de SustentabilidadeComafinalidadedeintegrarealinharsuaspráticas socioambientais nos processos e nas principaisdecisõeseconômico-financeirasdaEmpresa, contemplando as boas práticas de governança corporativa, foi criado o Comitê de Sustentabilidade. O Comitê promove as ações e medidas voltadas para melhoria contínua do desempenho da Empresa nas dimensões econômica, social, ambiental, governança corporativa e mudanças climáticas. (GRI 4.1)

Aprendizado e CrescimentoResultado 86,66%Aimplantaçãodossistemasintegradosestáemfasefinal.

100,00%Meta atingida. Foram cumpridas todas as obrigações legais relativas aos pagamentos ao FNDCT e MME e à continuidade de execução dos projetos de P&D.

27,50hsMeta atingida. Foi realizado treinamento online “Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão” da Fundação Getúlio Vargas oferecido para todos os empregados e seus familiares, com informa-ções de ações simples que podem ser aplicadas no dia a dia, mas que fazem toda a diferença para o meio ambiente, saúde e qualidade de vida.Destaque também para o Programa de Desenvolvimento de Compe-tências Gerenciais para os supervisores e líderes.

Meta 2012100%

100,00%

25,00hs

Objetivos / Indicadores Prover sistemas integrados de informações•Índicedeimplantaçãodesistemasintegrados

Desenvolver programas de novas tecnologias•InvestimentoemP&D/ObrigaçãoFNDCT-MME

Ter recursos humanos capacitados e adequados à missão e objetivos •Médiadehorasdetreinamentoporempregado

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•Comitê de Gestão de CheiasA CESP dispõe de um Comitê de Gestão de Cheias para coordenar as atividades de controle de cheias e organizar a divulgação de informações para as comunidades que vivem nosmunicípiosdaáreadeinfluênciadosreservatórios da Companhia.

O relacionamento com as comunidades ocorre de acordo com o Plano Anual de Prevenção de Cheias, das bacias dos rios Paraná e Paraíba do Sul, elaborado conjuntamente pelo Operador Nacional do Sistema – ONS e os Agentes de Geração, com o envolvimento dos municípios do Alto Paraná ( Defesa Civil, professores da rede pública, ONGs, público e autoridades em geral), mediante a realização de palestras com esclarecimentos sobre cheias nesses rios. (GRI 4.11, EU21)

•Comitê de Operação em Situação de EmergênciaO comitê é composto por diversas áreas da CESP, é um órgão de visão sistêmica, que acompanha a situação operacional das usinas em momentos críticos,defineasprioridadesconflitantesentreaproveitamentos. Determina também ações ao chefe de operação em emergência e produz boletins informativos para a imprensa. (GRI EU21)

•Comitê de Novos Negócios – CNNO CNN tem como objetivo principal prospectar e avaliar oportunidades relacionadas ao aumento da oferta de geração de energia da

CESP, de maneira a subsidiar a alta direção na tomada de decisões quanto à participação em possíveis negócios e parcerias. Para tanto, o CNN analisa os riscos dos negócios e das parcerias sob os aspectos técnicos, econômicos e socioambientais, avaliando as possibilidades de atuação da CESP, face à legislação, regulamentação e procedimentos formais vigentes.

•Comitê de Erosões em Margens de Reservatórios – CEMARO CEMAR tem por objetivo estabelecer na CESP um fórum para abordar, de maneira centralizada, as questões relacionadas com as erosões em margens de reservatórios, com a participação das diversas áreas da empresa envolvidas com o tema e prioritariamente tratar das erosões do reservatório de Porto Primavera.

•Área de Relações com InvestidoresA CESP dispõe de uma área de relações com investidores que coordena a distribuição das informaçõesaomercadofinanceiroemgeral,investidores, analistas de mercado, instituições financeiras,órgãosreguladoresefiscalizadores,por meio das teleconferências dos resultados trimestrais, reunião pública anual, mailing list, website corporativo, (www.cesp.com.br) módulo do RI (Investidores), e-mail [email protected].

No decorrer de 2012, foram realizadas diversas reuniões privadas com analistas de mercado, administradores de fundos e investidores, além de participações em eventos do tipo Utilities Day.

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 27

•“SistemadecapacitaçãoedesenvolvimentodeempregadosdaCESP”;•“GestãodamanutençãocivildasinstalaçõesdegeraçãodaCESP”;

•“Engenhariademanutençãoeletromecânicadas Unidades de Produção da CESP”

Gestão de Riscos (GRI 4.17)

A estrutura de gerenciamento de riscos corporativos é constituída pelo Comitê de Riscos, Coordenadoria de Gestão de Riscos e Gestores Descentralizados de Risco.

Comitê de Riscos Coordenado pela Presidência e composto pelos diretores e gerentes da Coordenadoria Executiva da Presidencial e do Departamento de Auditoria Interna, o Comitê orienta a administraçãonadefiniçãodasdiretrizeseestratégias para a gestão, avaliação e controles deriscos;acompanhamentodosplanosdeaçãoapresentados pelos gestores da Companhia, bem como no direcionamento das atividades realizadas pela Coordenadoria de Gestão de Riscos.

Coordenadoria de Gestão de RiscosCompete à Coordenadoria gerenciar as ações paraidentificação,avaliaçãoemonitoramentodos riscos e comunicação periódica ao Comitê de Riscos. Compete, ainda, orientar os gestores da Companhia quanto à metodologia de autoavaliação de controle, visando garantir a eficiênciadoscontrolesquemitigamosriscosmapeados, bem como assessorar a Presidência, Comitê de Riscos e demais “stakeholders” em assuntos relacionados à gestão de riscos e controles.

Gestor Descentralizado de RiscosÉ formado por representantes indicados pelas diretorias. Os Gestores de Riscos Descentralizado auxiliam os gerentes das diversas áreas da corporaçãonaidentificação,avaliação,controle,monitoramento aos riscos inerentes aos objetivos em suas esferas de responsabilidades, atentando quanto a execução. Compete aos gestores, posicionarem periodicamente à Coordenadoria de Gestão de Riscos e sua Diretoria de subordinação sobre os riscos e controles inerentes a responsabilidade de sua atuação.

Gestão da Qualidade

O Sistema de Gestão da Qualidade da CESP é constantemente avaliado pelo corpo de auditores internos da Empresa e por auditorias independentes para assegurar a melhoria contínua de seus processos, de acordo com os requisitos normativos da ISO 9001:2008.

Em2012,aempresacertificadoraBureauVeritasCertificationBrasilrecomendouarecertificaçãonos seguintes escopos auditados:

•“Geraçãodeenergiaelétricaem138e440kVdaUsinaHidrelétricaEng.SouzaDias(Jupiá)”;

•“Geraçãodeenergiaelétricaem14,4kVdaUnidadedeProduçãoIlhaSolteira/TrêsIrmãos”;

•“Geraçãodeenergiaelétricaem13,8kVnaUsina Hidrelétrica Eng. Sérgio Motta (Porto Primavera)”;

•“Geraçãodeenergiaelétricaem13,8kV,regularizando a vazão do rio Paraíba do Sul, promovendoomanejodefloraefauna,educação ambiental e travessias lacustres na Unidade de Produção do Rio Paraíba, compreendendo as usinas hidrelétricas ParaibunaeJaguari”;

•“Controledaproduçãodeenergiaelétrica,normatizaçãoepré-operaçãodaCESP”;

•“AvaliaçãodasegurançadebarragensdaCESP”;

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 228

Clientes

Os clientes da CESP, empresas distribuidoras, comercializadoras e consumidores livres, compram energia, por meio de contratos de longo prazo, em leilões ou ofertas públicas. A Companhia encerrou o ano de 2012 com 85 clientes divididos em: 37 empresas distribuidoras, 20 empresas comercializadoras, 21 consumidores livres, 4 pequenas distribuidoras, além de 3 geradoras.

Em 2012, a CESP contratou empresa de consultoriacomoobjetivodeidentificarosprincipais aspectos do Ambiente de Contratação Livre– ACL de energia elétrica, bem como as necessidades e desejos de seus respectivos agentes. Para tanto, foi concebida pesquisa realizada em duas etapas, uma qualitativa

Relacionamento com partes interessadas (GRI 4.14, 4.15, 4.16, 4.17)

Em 2012, um dos mais utilizados canais de comunicação da Companhia com a sociedade foioendereçoeletrônicooficial,[email protected], que atendeu 5.371 e-mails úteis já desconsiderando os e-mails tipo spam de publicidade e lixo eletrônico e outros não pertinentes, com as mais diversas solicitações, que foram encaminhados para as áreas técnicas da Companhia.

A CESP considera, por sua análise das relações que estabelece, os segmentos abaixo como seus stakeholders de maior relevância.

Acionistas e Investidores

A CESP é comprometida com a transparência na administração da Companhia e na elaboração e divulgaçãodesuasdemonstraçõesfinanceiras.Possui área de Relações com Investidores e realiza reuniões públicas presenciais durante todooano.Pormeiodeumlinkespecíficonowebsite, com versões em português, espanhol e inglês, são disponibilizadas informações e ferramentas, tais como: relatórios anuais da Companhia, documentos societários, informações para analistas de mercado de capitais e canal de relacionamento com investidores.

Em 2012, a página dedicada às relações com investidores no website da Companhia (ri.cesp.com.br) foi reformulada para oferecer aos usuários uma melhor navegabilidade, com ferramentasdinâmicascomográficosinterativosde desempenho das ações, planilhas interativas deresultadosfinanceiros,cestadedownloads,acessibilidade, calendário de eventos, perguntas e e-mail alerta. O conteúdo é compatível com celulares e tablets.

Compromissos

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 29

A comunicação corporativa interna é realizada por diversos meios, entre eles, o “Jornal Linha Direta CESP”, veículo interno que divulga as ações de todas as áreas e a participação da CESP em ações e eventos externos. O “Clic CESP”, disponível apenas na Intranet, apresenta vídeos jornalísticos de cerca de 30 segundos, divulgando as atividades das áreas da Companhiaedosempregados;umjornalMural,produzidosemanalmenteefixadoemtodasas unidades administrativas e operacionais da Companhia,em55pontosfixos.

Em 2012 foram produzidas 10 edições do jornal interno Linha Direta CESP, 171 edições do boletim eletrônico Clic CESP e 50 edições do jornal Mural LD.

com grupo focal e outra quantitativa, com questionários via Web. Essa pesquisa, além de abordar os principais aspectos do mercado livre, contemplou também uma pesquisa de satisfação com os agentes livres que compram ou compraram energia da CESP. Entre os diversos resultados apontados, cabe destacar o índice finaldesatisfaçãodoclienteCESPquefoi8,47,fatoquerefleteasboaspráticasvivenciadasjuntoaosseusclientes,tantoclientefinalcomocomercializador. (GRI PR5)

Empregados

Por meio de suas políticas de recursos humanos, saúde e segurança, relações sindicais, relações com entidades internas, social empresarial e Código de Ética, a CESP busca o bem-estar dos seus empregados.

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 230

Comunidade

A CESP mantém postura permanente de relacionamento com a comunidade por meio de programas socioambientais, que desenvolve naáreadeinfluênciadosreservatórios,voltadopara populações ribeirinhas tais como oleiros, pescadores, reassentados e público em geral. É o caso das ações de educação ambiental e do programa de Recepção de Visitantes nas Usinas.

Nas áreas administradas pela CESP, visando torná-las compatíveis com outros usos múltiplos, em particular, com as atividades sociais e econômicas que são atraídas pelos reservatórios foram concedidas, em 2012, 272 anuências aos ocupantes, para regularização do uso e encaminhadas339notificaçõessolicitandoasdesocupações das áreas.

O relacionamento com a comunidade está mais detalhado nos itens “Desempenho Social” e “Programas Sociais e Ambientais” deste relatório. (GRI EU19)

Fornecedores

Em 2012 a Companhia disponibilizou no seu site o “Manual do Fornecedor”. O documento divulga valores, princípios e diretrizes que orientam o relacionamento com os fornecedores efixaaPolíticadeSuprimentosdaCESP.

A CESP mantém cadastro de fornecedores segregados por segmento de mercado. As exigências para cadastro respeitam os limites definidosnaLeideLicitaçõesNº8.666/93e Lei do Pregão Nº 10.520/02, sendo o contato inicial realizado por intermédio do website da Companhia, onde estão disponíveis todas as informações e exigências necessárias ao cadastramento. A Companhia não pode oferecer vantagens nos processos de licitação para fornecedores locais. O processo é aberto a qualquer empresa independente de sua localizaçãogeográfica.(GRI EC6)

Todos os contratos incluem cláusula sobre proibição do trabalho infantil e do trabalho forçado.Em2012,nãoforamidentificadasoperaçõescomriscosignificativodetrabalhoinfantil ou ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo. (GRI HR6; HR7)

Os contratos, desde 2010, incluem cláusula de

obrigatoriedade de inventário e contabilização dos gases de efeito estufa (GEE) dos serviços prestados à CESP.

A CESP realiza 100% de suas compras de bens, prestação de serviços e serviços de engenharia por meio de pregão eletrônico, regido pelo regulamento da licitação na modalidade pregão eletrônico da CESP, publicado no D.O.E. de 19/07/2007, pela Lei n° 10.520/2002, pelos Decretos Estaduais 47.297/2002 e 49.722/2005, Seção Única do Capítulo V da Lei Complementar n° 123/2006, e subsidiariamente pela Lei Federal 8.666/1993, com suas modificações,realizadoemsessãopública,pelaInternet,utilizandorecursosdecriptografia,deverificaçãodaautenticidadedosusuáriosedeasseguramento das condições adequadas de segurança e sigilo das informações, em todas as etapas do certame, possibilitando agilidade nos processos licitatórios, transparência, redução de preços, minimizando despesas para os licitantes e custos processuais para Companhia. (GRI EU14)

Seleção de fornecedoresA CESP mantém cadastro de fornecedores segregados por segmento de mercado. As exigências para Cadastro respeitam os limites definidosnaLeideLicitaçõesnº8.666/93,sendo o contato inicial realizado por intermédio do sitio da Companhia, onde estão disponíveis todas as informações e exigências necessárias ao cadastramento.A Companhia adota como requisito obrigatório no cadastro de fornecedores, bem como critério de seleção em editais de licitação, a apresentação da declaração de regularidade perante o Ministério do Trabalho na observância das vedações estabelecidas no artigo 7° inciso XXXIII da Constituição Federal, ou seja: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. No entanto, em 2012, os fornecedores da CESP não foram submetidos à avaliação nesses critérios. (GRI HR1)

Cláusulas de responsabilidade social e ambientalTodososcontratosdeserviçosfirmadospela CESP com seus fornecedores contemplam cláusulas relativas às questões de responsabilidade social e de direitos

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 31

humanos e do trabalho, na qual o pagamento é condicionado à comprovação, por parte do fornecedor contratado, sobre o cumprimento de suas obrigações trabalhistas. Essas cláusulas proíbem a contratação de mão de obra infantil, forçada e análogo ao escravo. Em 2012 os fornecedores da CESP não foram submetidos à avaliação nesses critérios. (GRI HR6, HR7)

No tocante à contratação de serviços de naturezacontínuacomo:vigilância,fiscalizaçãode portarias, limpeza e conservação, motoboy e vigilância eletrônica, a CESP têm seguido estritamente o indicado nos estudos disponibilizados no Cadastro de Serviços Terceirizados do Governo do Estado de São Paulo.

Esses estudos, realizados por grupos técnicos do Comitê de Qualidade e Gestão Pública, são voltados para licitações e contratações sustentáveis, contemplando critérios de ordem socioambientais nos procedimentos de aquisição de bens, serviços e obras compatíveis com políticas voltadas para mudança nos padrões de consumo objetivando a sustentabilidade do desenvolvimento e manutenção do equilíbrio ecológico. Em razão da adoção desses estudos, a CESP, passou a ostentar nas licitações e contratações pertinentes, o Selo Socioambiental, instituído pelo Decreto 50.170 de 04 de novembro de 2005.

Gestão de Contratos A gestão dos contratos é de responsabilidade da áreacontratante,quefaztodasasverificaçõesnecessáriasparaofielcumprimentodascláusulas de responsabilidade social e ambiental.

Em 2012 não houve nenhuma denúncia de descumprimento dessas cláusulas. (GRI HR2, HR4, HR9)

Entidades sem fins lucrativos e associações em geral (GRI 4.13)

A CESP participa de entidades e associações nacionais e internacionais visando contribuir para o desenvolvimento técnico nas áreas de engenharia e geração e meio ambiente e disseminar boas práticas no setor elétrico.

Abaixo, as principais entidades:

•BM&F BOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros•GVCes da FGV – Centro de Estudos em Sustentabilidade / Fundação Getúlio Vatgas•ABRAGE – Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica•APINE – Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica

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•Fundação COGE – gestão empresarial do setor de energia elétrica•IBDE – Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia•ABRINQ – Fundação ABRINQ•PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente•IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa•CME – Comitê Mundial de Energia•ABRAGET – Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas•ABRACE – Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e consumidores Livres•ABRATE – Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica•ABRADEE – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica•BRACIER – Comitê Nacional Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional•CIGRÉ Brasil – Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica•ABRACEEL – Associação Brasileira dos

Agentes Comercializadores de Energia Elétrica• COGEN – Associação da Indústria de Cogeração de Energia• ABCE – Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica

Governo

A CESP mantém um diálogo constante com as autoridades do Governo para compartilhamento de informações e para que seus pontos de vista sejam considerados e compreendidos nos processos de formulação de políticas públicas.

A atividade de geração de energia elétrica, especialmenteashidrelétricas,teminfluênciasobre o interesse coletivo regional e sofre intervenção do Ministério Público, por meio das Promotorias Estaduais e Federais.

O relacionamento da CESP com autoridades governamentais é norteado pelo Código de Ética e pela busca de um diálogo construtivo. (GRI SO5)

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Canais de Relacionamento (GRI 4.4, 4.16)

ParteInteressada

Acionistas eInvestidores

Clientes

Empregados

Comunidade/Sociedade

Fornecedores

Governo

Associações empresariaise organizações nacionais e internacionais

Imprensa

Descrição

•Acionistascomações preferenciais e ordinárias•Potenciaisinvestidorese analistas de mercado

•37empresas distribuidoras•20empresas comercializadoras•21consumidoreslivres•4pequenasdistribuidoras•3geradoras

•1.283empregados•21estagiários•55jovens-aprendizes

•Municípiose comunidades na área de influênciados reservatórios da CESP

•Fornecedoresdebense prestadores de serviço

•Órgãosdaadministração direta e indireta nos âmbito federal, estadual e municipal inclusive, órgãos reguladoresdo setorelétrico(ANEEL,ONS, CCEE, EPE e RSESP e órgãos ambientais (Secretarias de Meio Ambiente, IBAMA, CETESB)

•Diversasentidadesjá listadas

•Canaisdenotíciasna internet•Rádios•Jornais•Revistas•Televisão

Canais de Comunicação

•Websiteinstitucional•PortaldeRelacionamentocomInvestidores•ReleasedeResultados•Informaçõesfinanceirastrimestrais•RelatóriodeSustentabilidade•FormuláriodeReferência

•Websiteinstitucional•RelatóriodeSustentabilidade

•Intranet•WebsiteInstitucional•JornalLinhaDireta•ClicCESP•Contracheque•Campanhasinternas•JornalMural

•Websiteinstitucional•Foldersexplicativos•CartilhasobreCheias•CartilhadeEducaçãoAmbiental•BoletimInformativodeVazões•DiscagemDiretaGratuita–DDG–TELECHEIA•WebsitedaCESPnoíconeTELECHEIA•RelatóriodeSustentabilidade

•Websiteinstitucional•Pregãoeletrônicoparacomprasdebenseprestação de serviços •RelatórioAnualdeSustentabilidade

•Websiteinstitucional•Informaçõesfinanceirastrimestrais•BoletimInformativodeVazões•DiscagemDiretaGratuita–DDG–TELECHEIA•WebsitedaCESPnoíconeTELECHEIA.

•Websiteinstitucional

•Websiteinstitucional•Coletivasdeimprensa•Releases•RelatórioAnualdeSustentabilidade•Telefonesamplamentedivulgados

Canais de Participação

•ReuniõesdoConselhodeAdministração•Assembléiadeacionistas•ReuniõesdoConselhoFiscal•ÁreadeRelaçõescomInvestidores E-mail: [email protected]•Faleconosco:e-mail:[email protected]

•Visitaagrandesclientes•Ouvidoria:acessopeloWebsiteInstitucional•Faleconosco:e-mail:[email protected]•Comercializaçãodeenergia [email protected]

[email protected]•FalecomoRHE-mail: [email protected]•Pesquisason-line•ComitêdoCódigodeCondutaÉtica•CanaldeCondutaÉtica:acessopeloWebsite institucional

•Canaisrotineirosderelacionamentocom reassentados, oleiros, pescadores. •Barco–EscolaÁguaVermelhaparaeducação ambiental.•ÁreadeMeioAmbiente•Ouvidoria:acesopelowebsiteinstitucional•ComitêdeGestãodeCheias.E-mail: comitedegestã[email protected]•SOSEm–SistemadeOperaçãoemSituaçãode Emergência•Recepçãodevisitantesnausina.•Faleconosco:e-mail:[email protected]

•ÁreadeSuprimentos•WebsiteInstitucional•Portalparafornecedores:cadastramentoe outros serviços E-mail: [email protected]•CanaldeCondutaÉticanowebsiteinstitucional•Faleconosco:e-mail:[email protected]

•ÁreadeAssuntosRegulatórios•ÁreadeMeioAmbiente•Reuniõesdegestorescomrepresentantes governamentais•TELECHEIAtelefone0800-647-9001•ParceriaseparticipaçõesnosComitêsdeBacias Hidrográficas,noComitêHidroviário Tietê-Paraná•Faleconosco:e-mail:[email protected]

•Reuniõescomassociações•Participaçãoemgruposdetrabalho•Participaçãoemeventos•Faleconosco:e-mail:[email protected]

•ÁreadeComunicação•Faleconosco:[email protected]

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Políticas públicas (GRI 4.13, SO5)

A CESP colabora com as discussões para a formulação de políticas públicas promovidas pelo Ministério de Minas e Energia, pela Agência de Energia Elétrica (ANEEL) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Atua, também, em conjunto com diferentes entidadesempresariais,semfinslucrativos,taiscomo, a Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica (APINE), a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (ABRAGE), a Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), para o aprimoramento de leis e regulamentos setoriais através de pesquisas, estudos e debates entre os seus integrantes.

A CESP, em conjunto com a ABRAGE, participou na elaboração da Lei Federal nº 12.334, de 20/09/10, que trata da Política Nacional de Segurança de Barragens, determinando os procedimentos e obrigações dos agentes de geração com relação à segurança estrutural e operacional de seus empreendimentos. Em conjunto com a APINE, a CESP participou da construção do texto do Novo Código Florestal nas questões que dizem respeito ao setor elétrico.

Em 2012, o diretor de Geração da CESP, Mituo Hirota, foi eleito vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) no dia 29 de março, para um mandato de um ano.

Imprensa

ACESPtemumaequipedeprofissionaisespecializados para atender com rapidez e responsabilidade as demandas diárias recebidas de diversos veículos de imprensa, sejam regionais, nacionais ou internacionais. O relacionamento com a imprensa também é um dos itens abordados pelo Código de Conduta da CESP.

Em relação às atividades de comunicação de marketing, publicidade e propaganda, a Companhia segue as normas formuladas pelo Governo do Estado de São Paulo, que coordena essas atividades para todas as empresas por ele controladas. A CESP não tem agência de

publicidade contratada, não faz marketing ou comunicação de marketing. (GRI PR6, PR7)

Ouvidoria

A CESP, integrando-se ao Sistema das Ouvidorias do Governo do Estado de São Paulo, disponibiliza em seu “website” um canalderelacionamentocomafinalidadedeacolher, esclarecer e responder toda e qualquer manifestação de interesse do cidadão dentro daCompanhia.Atuacomoinstânciafinalnasua defesa, inclusive provocando ações de transformação interna visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados pela Companhia. Entre as principais manifestações recebidas em 2012, destacaram-se as orientações e esclarecimentos de dúvidas relativas a assuntos de recursos humanos, tais como, solicitações de documentos por ex-empregados, busca por orientações sobre benefícios da Fundação CESP, procura por emprego e estágio. Ocorreram também pedidos de esclarecimentos sobre assuntos relativos à área de Patrimônio da Companhia, como escritura de imóveis, interesse por casas construídas pela CESP e assuntos referentes ao uso e ocupação das

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bordas de reservatórios. Algumas manifestações classificadascomo“Reclamação”,asquaissãoreincidentes, relacionam-se à insatisfação com as empresas de Distribuição de Energia Elétrica, tais como oscilação e queda de energia e a queima de aparelhos eletrodomésticos. Nestes casos a ouvidoria informa qual é o negócio da CESP, ou seja, Geração de Energia Elétrica e direciona o cidadão para as concessionárias de distribuição.

Compromissos com iniciativas externas (GRI 4.12)

ISE – Índice de Sustentabilidade EmpresarialA CESP continua na carteira do ISE para o período de 2012/2013. Pela sétima vez desde a sua primeira edição em 2005, a permanência daCESPnacarteiraratificaocompromissodaCompanhia com as questões ambientais, sociais e demonstra seu comprometimento com a sustentabilidade.

Ver detalhes sobre o ISE no endereço a seguir.http://www.bmfbovespa.com.br/ indices/ResumoIndice.aspx?Indice=ISE&Opcao=0&idioma=pt-b

PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio AmbienteA CESP é signatária da Declaração Internacional sobre Produção Mais Limpa, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A Companhia apresentou um Plano Preliminar deImplementaçãoespecificandoasaçõesquedesenvolve para tornar concretos os princípios da Declaração, o princípio da Liderança, da Conscientização, Educação e Formação, da Integração, da Pesquisa e Desenvolvimento e da Transparência.

Ver detalhes sobre o PNUMA: www.brasilpnuma.org.br

CDP – Carbon Disclosure ProjectDesde 2007, a CESP responde o Carbon Disclosure Project (CDP), o que colaborou paraareflexãosobreotema“alteraçõesclimáticas” na Companhia. O Programa de Mudanças Climáticas e Sequestro de Carbono foi então estruturado com a publicação anual do inventário de gases de efeito estufa (GEE) e metas de redução de emissões voluntárias em 10% entre 2007 e 2011, bem como 100% de neutralização das emissões de resíduos sólidos. Ver detalhes sobre o CDP: www.cdproject.net

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Transparência e Divulgaçãode Resultados (GRI 4.17)

A CESP é comprometida com a transparência na sua administração e com a elaboração e divulgaçãodesuasdemonstraçõesfinanceiras.

A Companhia possui processos e controles que são objetos de avaliação constante pelos gestores das áreas corporativas, sendo também periodicamente examinadas e auditadas pelas auditorias internas, independente, Tribunal de Contas do Estado, e controle e avaliação da Fazenda.

Além disso, possui canais de recepção de representações, tais como aqueles estabelecidos no Código de Conduta e mesmo pela Ouvidoria, o que assegura à administração maior cobertura frente a eventuais situações que possam ensejar eventos incompatíveis, que caracterizem atos de corrupção. O Código de Conduta, amplamente difundido e de conhecimento geral de todos os administradores e empregados da CESP, estabelece quais as práticas éticas e legais que devem ser adotadas quanto isto ocorre. (GRI SO2)

Nível 1 da BM&F Bovespa e Outras Práticas Diferenciadas

A CESP aderiu, desde 2006, às práticas diferenciadas de Governança Corporativa da BM&F Bovespa correspondentes ao Nível 1, que se constitui em um conjunto de regras que disciplina as relações entre o acionista, controlador, o Conselho de Administração, a Diretoria executiva, os demais acionistas e, em especial,omercadofinanceiro.

A Companhia adotou ainda, práticas adicionais emseuestatutosocial,querefletemseucompromisso com a qualidade, agilidade e transparência das informações direcionadas aos seus vários públicos de interesse.

Entre as práticas superiores ao Nivel 1 de Governança Corporativa da Bovespa que a CESP

GovernançaCorporativa

oferece voluntariamente, cabe destaque para sua adesão à Câmara de Arbitragem e Tag Along integral para as ações preferenciais da classe B (CESP6) e para o Conselho de Administração composto por 20% de Conselheiros independentes.

A CESP publica, a partir de 2010, as suas demonstrações contábeis, relatório de administração e notas explicativas, observando os padrões internacionais (IFRS), fato que resulta na convergência de um padrão comum e comparável.

Ver detalhes no website:http://www.cesp.com.br/portalCesp (seção investidores).

Estrutura deGovernança (GRI 4.1, 4.17)

A CESP possui uma estrutura de Governança Corporativa responsável por criar e disseminar políticas, regras, responsabilidades e processos, e direcioná-la para atingir seus objetivos e metas. As boas práticas adotadas e a estrutura de governança da Companhia têm contribuído para aumentar o valor agregado à sociedade, assim como a perenidade do seu negócio.

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O Conselho de Administração e a Diretoria da CESP são responsáveis pela avaliação periódica do desempenho da Companhia. Os principais resultados são analisados trimestralmente pelo Conselho de Administração e tornados públicos de acordo com que estabelece as normas contábeis internacionais (IFRS). A Diretoria se reúne pelo menos duas vezes ao mês para avaliar o desempenho das atividades da Companhia. (GRI 4.9).

A política de remuneração dos conselheiros e diretores da Companhia é estabelecida deacordocomasdiretrizesfixadaspeloControlador, através do CODEC – Conselho de Defesa dos Capitais do Estado, baseado no desempenho, competitividade de mercado e conhecimento técnico das atividades da companhia, sendo sujeita à aprovação pelos acionistas em AGO – Assembleia Geral Ordinária. A remuneração do Conselho de Administraçãofoifixadaempercentuaissobrea remuneração dos diretores da Companhia, sendo 30% para os membros do conselho de administração e 20% para os membros do conselhofiscalcondicionadoaparticipaçãoem,no mínimo, uma reunião mensal. A política de remuneração anual dos diretores, membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal

tem se mantido inalteradas desde janeiro de 2007. (GRI 4.5)

Assembléia Geral de AcionistasNa Assembleia Geral os administradores prestam contas relativas ao último exercício social além de examinar, discutir e votar as demonstrações contábeis, instruídas com parecer do Conselho FiscaledosAuditoresIndependentes;deliberarsobre a destinação do lucro líquido do exercício eadistribuiçãodosdividendos;eleger,quandofor o caso, os membros do Conselho de Administração;elegerosmembrosdoConselhoFiscal,efetivosesuplentes;fixaroshonoráriosdos membros do Conselho Fiscal, Conselho de Administração e da Diretoria. (GRI 4.4)

Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração é responsável por fixaraorientaçãogeraldosnegócios,osplanose os orçamentos da Companhia, assim como destituiraDiretoriaefiscalizarsuagestão.Écomposto por até 15 membros, com um mínimo de 20% de membros independentes em relação ao acionista controlador. Os conselheiros independentes são expressamente declarados como tais na Assembleia Geral que os elegerem.

O Diretor-Presidente da CESP faz parte do Conselho de Administração, mas não acumula

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 238

o cargo de Presidente deste órgão. O Presidente do Conselho de Administração é designado pela Assembleia Geral, conforme dispõe o Estatuto Social da CESP. (GRI 4.2)

A CESP não possui processo formalizado de auto-avaliação de desempenho do Conselho de Administração. (GRI 4.10)

Não existem mecanismos ou regras de identificaçãoeadministraçãodeconflitosnoâmbito do Conselho de Administração. (GRI 4.6)

A indicação dos membros do Conselho de Administração é realizada considerando a escolha de executivos de notório conhecimento do Setor Elétrico, em administração pública em mercadofinanceiroedecapitais,comilibadareputação e idoneidade moral. (GRI 4.7)

Conselho FiscalACESPpossuiumconselhofiscalinstaladoemcaráter permanente, sendo constituído por cinco membros efetivos e suplentes em igual número, eleitos em Assembleia Geral para mandato de

umano.Umdosmembrosdeseuconselhofiscale respectivo suplente são eleitos pelos titulares das ações ordinárias minoritários e outro pelos titulares de ações preferenciais.

A principal responsabilidade do conselho fiscal,órgãoindependenteenãorelacionadoaos auditores independentes indicados pelo conselho de administração, é revisar suas demonstraçõesfinanceiraseaconselharosacionistas a respeito de seu conteúdo.

Oconselhofiscaltambémsereportaaosacionistas em assuntos relacionados ao seu orçamento, mudanças em sua capitalização, distribuição de dividendos e reorganizações societárias.Oconselhofiscaléresponsávelpelasupervisão das atividades da administração e por manter os acionistas informados de suas constatações.

DiretoriaA diretoria da CESP deve ser composta por 5 membros, acionistas ou não, sendo responsável pela administração dos negócios em geral

Conselho de Administração (GRI 4.1, 4.3)José Aníbal Peres de Pontes Presidente do Conselho de AdministraçãoMauro Guilherme Jardim Arce Conselheiro de Administração (eleito por controlador)Andrea Sandro Calabi Conselheiro de Administração (eleito por controlador)Ricardo Achilles Conselheiro de Administração (eleito por controlador)Fernando Carvalho Braga Conselheiro de Administração (eleito por controlador)Marcos Antonio Albuquerque Conselheiro de Administração (eleito por controlador)Flávio de Souza Loureiro Filho Conselheiro de Administração (eleito por controlador)João Bosco Tosta Conselheiro de Administração Representante dos Empregados (eleito por controlador)Marcelo Souza Monteiro Conselheiro de Administração Independente (eleito por preferencialistas)Carlos Pedro Jens Conselheiro de Administração Independente (eleito por controlador)

Conselho Fiscal (GRI 4.1, 4.3)Fábio Alonso Efetivo (eleito por controlador)José Rubens Gozzo Pereira Efetivo (eleito por controlador)Emilia Ticami Efetivo (eleito por controlador)Hélio Pilnik Efetivo (eleito por controlador)Amancio Acúrcio Gouveia Efetivo (eleito por preferencialistas)Enio Marrano Lopes Suplente (elegido por controlador)Carlos Eduardo Esposel Suplente (elegido por controlador)João Paulo de Jesus Lopes Suplente (elegido por controlador)Paulo Roberto Fares Suplente (eleito por controlador)Manuel Jeremias Leite Caldas Suplente (eleito por preferencialistas

DiretoriaMauro Guilherme Jardim Arce Diretor Presidente, respondendo cumulativamente pelas funções de Diretor de Engenharia e ConstruçãoAlmir Fernando Martins Diretor Financeiro e de Relações com InvestidoresMituo Hirota Diretor de GeraçãoArmando Shalders Neto Diretor Administrativo

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e a prática de todos os atos necessários ou convenientes, bem como pela execução das deliberações tomadas pelo seu conselho de administração. Os diretores da Companhia têm responsabilidades individuais estabelecidas pelo seu conselho de administração e Estatuto Social, ocupando seus cargos por um mandato de dois anos, permitida a reeleição, devendo permanecer em seus cargos até a eleição e posse de seus sucessores.

As reuniões de diretoria são convocadas pelo Diretor-Presidente ou por solicitação da maioria dos membros da diretoria, sendo que somente serão instaladas com a presença da maioria de seus membros. As deliberações da diretoria da CESP serão tomadas por maioria de votos dos presentes.

Auditoria InternaA CESP possui uma equipe de auditoria interna cuja missão é prover avaliações sobre a adequaçãoeaeficáciadossistemasdecontrole,a exatidão das operações, a legitimidade dos atos praticados e a qualidade do desempenho em relaçãoapolíticas,planoseobjetivosdefinidos.A auditoria coordena as atividades de Gestão de Risco e o Comitê de Conduta da Empresa.

Auditoria IndependenteAs demonstrações contábeis e o Balanço Social/IBASE são auditados pela Ernst & Young Terco. A Ernst & Young Terco não presta nenhum outro serviço para a Companhia, garantindo o princípio da independência.

Órgãos Reguladores do Setor ElétricoComo empresa do setor elétrico, a CESP está vinculada ao conjunto de órgãos reguladores, entre eles a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, e a Empresa de Pesquisa Energética – EPE. Vincula-se ainda à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo - ARSESP.

Conduta Ética (GRI 4.17)

O Código de Conduta da CESP foi criado em 2009 com o objetivo de disseminar os princípios e valores da CESP a todos seus empregados, além de orientar as relações com suas partes interessadas.

Todos empregados receberam cópia do Código de Conduta e assinaram o Termo de Recebimento, sendo este arquivado no prontuário do empregado, na Divisão de Recursos Humanos – PHA. Periodicamente os princípios do Código são reforçados no informativo interno “Linha Direta CESP”. (GRI SO3)

Apartirde2012ficouexplícitaaexigênciadeconfirmaçãodeadesãoporpartedosempregados sempre que houver qualquer alteração no seu conteúdo.

O Código está disponível no Netcesp - Portal CESP (intranet) e no website da CESP: www.cesp.com.br, ao acessá-lo já é disponibilizado link para, se for o caso, ser efetuado o registro da representação. Também foi disponibilizado o email [email protected] para que os interessados possam fazer representações. (GRI 4.8)

Comitê do Código de CondutaO Comitê do Código de Conduta foi criado com o objetivo de zelar pelo cumprimento do código, orientar e aconselhar sobre ética e conduta, receber representações sobre suposta violação ao código, bem como proceder a respectiva apuração e avaliação na forma prevista no Regimento Interno do Código de Conduta.

É composto por membros permanentes representantes do Departamento Jurídico, Departamento de Recursos Humanos e Auditoria Interna. Os demais são escolhidos pelo Diretor – Presidente da Companhia de acordo com a natureza do evento em pauta.

Em 2012, de acordo com o que estabelece o Regimento Interno do Comitê do Código de Conduta, foi realizada a renovação dos membros que o compõem para um mandato de dois anos, a partir de 1º de Outubro de 2012.

O Comitê de Código de Conduta avalia as supostas violações ao Código, registradas nessas representações e opina sua procedência e na existência dessa, sobre sua gravidade, submetendo a decisão quanto as medidas disciplinares à administração. Em 2012, não houve nenhuma representação relativa a e corrupção ou discriminação na Companhia. (GRI 4.1, SO4, HR4)

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Organograma (GRI 4.1)

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Políticas Internas da CESP (GRI 4.8)

DescriçãoTorna explícitos os compromissos da CESP com a garantia dos direitos humanos, valorização da diversidade, proibição do trabalho infantil e com a responsabilidade social empresarial.

Estabelece os princípios que norteiam as atividades da CESP em relação à conservação ambiental

Destaca os valores e princípios da cultura da CESP e, com base neles, orienta as decisões e escolhas de todos os empregados da CESP, zelando pela preservação da Companhia em todas as suas dimensões.

Estabelece o compromisso da CESP com a excelência na geração de energia elétrica e comamelhoriacontinuadaeficáciadossistemasdegestão.

Estabelece as regras que são observadas pela CESP no que tange à divulgação de Informações Relevantes e à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes que ainda não tenham sido divulgadas ao público.

Detalhado no Estatuto Social da CESP estabelece os critérios de distribuição e pagamento de dividendos aos acionistas e as garantias mínimas para ações preferenciais.

A CESP fundamenta a gestão da Segurança e Saúde na busca permanente do bem-estar dos empregados e de prestadores de serviços, no cumprimento da legislação pertinente em vigor e na busca da melhoria continua dos processos produtivos, através da prevenção, controle e eliminação dos riscos associados ao trabalho e da promoção da saúde e qualidade de vida.

Reconhece os sindicatos como legítimos representantes dos empregados nas questões de relação de trabalho. Estabelece que as relações devam se pautar pelo respeito recíproco e equilíbrio entre os interesses da Companhia e acionistas, dos empregados e da sociedade em geral.

ACESPreconheceerespeitaodireitodeseusempregadosdeseafiliaremeatuaremem entidades internas, com personalidade jurídica própria, legalmente instituída. A Companhia recebe e aprecia propostas das associações de empregados.

Visa ao atendimento da demanda de bens e serviços de maneira planejada, integrada,eficazetransparente.Alémdisso,éorientadaporprincípiosqueincluem o desenvolvimento sustentável e o respeito à legislação. A CESP prima pela competitividade, transparência e legalidade na contratação de bens e serviços.

Almejaadministrarosriscoscorporativos,identificando-os,alinhandoasaçõesdegerenciamento ao Plano Estratégico da Empresa, disseminando a cultura de gestão dos riscos e conduzindo ao aprimoramento dos processos e controles internos.

Estabelece as regras para negociação de valores mobiliários de emissão da CESP, de forma transparente e organizada, de modo a evitar o uso inadequado das informações relevantes antes que elas se tornem públicas.

Visa garantir a privacidade das informações e protegê-las de utilização de forma não autorizada previamente. Orienta a todos os colaboradores sobre a utilização dos recursostecnológicosapenasparafinalidadesaprovadaspelaCESP.

PolíticaSocial Empresarial

Meio Ambiente

Código de Conduta

Qualidade

Divulgação

Dividendos

Segurança e Saúde

Relações Sindicais

Relações com Entidades Internas

Suprimentos

Gestão de Riscos

Negociação

Segurança da Informação

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Aspectos Regulatórios

A segurança energética é cada vez mais um fator prioritário na agenda política dos países, pois a energia ocupa um papel de destaque na sociedade, com forte interação com a economia, a tecnologia, o meio ambiente e com o quadro social.

As atividades das empresas concessionárias de energia elétrica estão sujeitas a rigorosa regulaçãoefiscalizaçãopelaAgênciaNacionalde Energia Elétrica (ANEEL), autarquia instituída por meio da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, que tem a competência para regularefiscalizaraprodução,transmissãoecomercialização de energia elétrica, atendendo as Políticas e Diretrizes do Governo Federal. A Agência está vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), que tem como competência as áreas de energia, aproveitamento hidráulico e energia elétrica, entre outras (Lei nº 10.863, de 28 de maio de 2003).

O descumprimento das obrigações estabelecidas em seu contrato de concessão, dos procedimentos operativos e comerciais determinados pelo agente regulador, implicará em severas penalidades ao agente infrator (Resolução Normativa nº 63, de 12 de maio de 2004), inclusive a extinção da outorga concedida (Leinº8.987,de13demaiode1995,e;Lei12.767, de 27 de dezembro de 2012).

A partir da promulgação da Constituição Federal em 1988, a qual, no seu artigo 175, previa uma estruturação do setor elétrico brasileiro com base em licitações de concessões e participação do setor privado, o setor vem passando por grandes transformações,comsignificativamudançanoarcabouço regulatório.

DesempenhoOperacional (GRI 4.17)

Geração total de energia elétrica por usina (GRI EU2)UHE 2012 2011 2010 MWh MWh médio MWh MWh médio MWh MWh médioIlha Solteira 17.725.139 2.018 17.308.243 1.976 17.142.978 1.957Jupiá 9.743.720 1.109 9.096.848 1.038 9.479.157 1.082Três Irmãos 3.511.144 400 3.731.314 426 3.378.367 386Porto Primavera 10.761.397 1.225 10.403.063 1.188 10.175.254 1.161Jaguari 137.214 16 52.756 6 109.823 13Paraibuna 474.456 54 464.251 53 661.552 75Total 42.353.070 4.822 41.056.475 4.687 40.947.131 4.674

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A Medida Provisória 579, de 11 de setembro de 2012 (convertida em Lei nº 12.783/2013), trata das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Essa Medida Provisória ofereceu à CESP a antecipação, para janeiro de 2013, da renovação das concessões das usinas de Ilha Solteira e Jupiá, vencíveis em 2015, e, adicionalmente, o mesmo tratamento para a Usina de Três Irmãos, cujo vencimento de seu primeiro período de concessão ocorreu em novembro de 2011.

O Poder Concedente, através da MP 579 e de portarias,estabeleceucondiçõesespecíficaspara a antecipação dessas renovações. Essas condições se referiam a novas receitas a serem praticadas por essas usinas, e de valores de indenização para os ativos ainda não amortizados, relativos ao projeto básico.

Estabeleceu ainda que as usinas cujas renovações não fossem aceitas seriam licitadas.

Em assembleia realizada em 03 de dezembro de 2012 os acionistas da CESP – Companhia Energética de São Paulo decidiram pela não renovação das UHE de Ilha Solteira, Jupiá e Três Irmãos. Com essa decisão, a CESP continuará a operar normalmente as Usinas de Ilha Solteira eJupiáatéoperíodofinaldaconcessãoquesedará em julho de 2015. A Usina de Três Irmãos, que tem sua operação conjunta com a de Ilha Solteira, será operada pela CESP até decisão do Poder Concedente.

As Usinas de Porto Primavera (vencimento da concessão em maio de 2028), Paraibuna (vencimento da concessão em março de 2021) e Jaguari (vencimento da concessão em maio

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de 2020) não foram abrangidas pela MP 579 e continuarão a ser operadas normalmente pela CESP.

Aspectos Hidrológicos (GRI 1.2, 4.11)

Quatro das principais usinas hidrelétricas da CESP, que representam 98,59% da energia assegurada para venda, concentram-se na áreadeinfluênciadabaciadorioParaná,região noroeste do Estado de São Paulo. As usinas de Ilha Solteira e Três Irmãos operam com reservatórios de acumulação, enquanto os reservatórios de Jupiá e Porto Primavera operamafiod’água.Alocalizaçãogeográficaé considerada favorável, pois o rio Paraná é formadopelaconfluênciadedoisgrandesrios,oParanaíba, que desce da região centro-oeste do país, e o rio Grande, na divisa com o Estado de MinasGerais.Alémdeles,orioTietêéafluentedo rio Paraná, a montante (rio acima) da Usina de Jupiá.

A Companhia construiu um canal – Canal de Pereira Barreto – com 9,6 km de comprimento, interligando os reservatórios das usinas de Três Irmãos e Ilha Solteira, o que permite sua operação integrada. As usinas da Companhia, naáreadeinfluênciadabaciadorioParaná,situam-se a jusante (rio abaixo) de outras usinas hidrelétricas existentes a montante, de modo quesebeneficiamdeestarpraticamentenofimda cascata, tendo apenas a usina de Itaipu à jusante.

A região é tropical, de elevados índices de precipitação pluviométrica. Riscos de escassez de água por condições pluviométricas são cíclicos, de ocorrência eventual. Em situações críticas, o Poder Concedente atuará objetivando oequilíbrioeconômico-financeirodosagentes.

Situações hidrológicas desfavoráveis, usualmente de curta duração, são cobertas pelo Mecanismo de Realocação de Energia – MRE, um instrumentofinanceirodecompartilhamentode risco hidrológico de que o Setor Elétrico Brasileiro dispõe e que permite ao ONS buscar a otimização dos recursos hidrelétricos através do despachoporusina,demodoqueinsuficiênciastemporárias de cada agente gerador do sistema são cobertas por geração adicional de outros geradores, a uma Tarifa de Otimização – TEO de R$ 9,58 por MWh (Resolução Homologatória ANEEL nº 1246, de 13 de dezembro de 2011, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2012). Para 2013 a - TEO é de R$ 10,01.

Geração

Aeficiênciaoperacionaléabasesobreaquala Companhia sustenta sua estratégia para se tornarcadavezmaiscompetitivaeeficiente,eassim, elevar ao máximo a criação de valor para seus acionistas. Nesse sentido, a CESP pretende continuar investindo na manutenção das instalações e no treinamento de funcionários, a fimdemantere,eventualmente,atingirnovosrecordes em produção de energia elétrica, alta disponibilidade de unidades geradoras e baixa taxa de falhas.

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Produção de Energia Elétrica

A CESP possui um parque gerador onde a sua matriz energética é 100% renovável, sendo exclusivamente hidráulico e formado por seis usinas hidrelétricas: Ilha Solteira, Engenheiro Souza Dias (Jupiá), Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), Três Irmãos, Paraibuna e Jaguari, totalizando 7.455 MW de capacidade instalada. O parque gerador da CESP corresponde a 8% da potência hidráulica instalada no país. (GRI EU1)

A produção de energia elétrica das usinas da CESP é programada e executada de acordo com os Procedimentos de Rede e sob a coordenação do ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico, garantindo-se a preservação de seus ativos e o cumprimento de suas obrigações sociais e ambientais. A CESP está autorizada a comercializar 3.916 MW médios durante o ano, o que equivale a aproximadamente 34.304 GWh, ou seja, 7,2 % da garantia física do país, de origem hidráulica.

Abuscadaeficiêncianaproduçãosebaseiana associação dos recursos fundamentais de disponibilidade, recursos hídricos e oportunidades de alocação de produção no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Em 2012, a CESP produziu 4.822 MW médios (23% acima de sua garantia física) que corresponderam a aproximadamente 12,5% da energia elétrica gerada na região Sudeste (38.692 MW médios) e 8,2% da energia elétrica gerada no Brasil (58.494 MW médios). A produção do ano de 2012 foi 3,2 % superior ao ano anterior. (GRI EU2)

Comercialização de Energia

Em termos de comercialização, a garantia física constitui a quantidade de energia que a usina, participante do Mecanismo de Realocação de Energia, pode comercializar em contratos. A CESPbuscadiversificarsuacarteiradeclientespara aperfeiçoar os seus resultados.

Atualmente, 36% do volume de energia da Companhia é vendido a consumidores livres e comercializadoras localizadas em diversos estados do País. A contratação com esses tipos declientesapresentamaiorflexibilidadenaformadecontrataçãoedefiniçãodepreços.

Por outro lado, as vendas no Ambiente de Contratação Regulada – ACR demonstram resultados mais previsíveis por serem menos impactados pela volatilidade do mercado e por respeitar as condições contratuais pré-estabelecidas pelo regulador.

Nesse contexto, a CESP comercializa sua energia das seguintes formas:

Ambiente de Contratação Regulada – ACR: mediante os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs) firmadoscom37distribuidoraseContratosdeCompra de Energia (CCEs) com 4 distribuidoras com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano.

Ambiente de Contratação Livre – ACL: mediante os Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica (CCVEEs) de curto, médio e longo prazo, negociados com 20 empresas comercializadoras, 21 consumidores livres e com 3 geradoras.

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE: onde as diferenças entre a energia produzida, a garantia física e a energia contratada são contabilizadas e liquidadas.

Em 2012, a garantia física da CESP (3.916 MW médios), após a dedução do consumo interno das usinas e das perdas até o centro de gravidade do sistema, resultou numa garantia física líquida de 3.817 MW médios. (GRI EU1)

Ambiente de Contratação Regulado - ACREm 2012, a CESP destinou às distribuidoras de energia elétrica o montante de 2.427 MW médios, o que representou uma participação de 64,1% do total comercializado em contratos no ano. Neste montante, estão incluídos 78 MW médios comercializados com distribuidoras com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano.

Em relação ao ano de 2011, houve uma redução nas vendas no Ambiente de Contratação Regulada–ACRem2,2%,influenciadapela

Número de consumidores por ambiente de contratação (GRI EU3)Tipo 2012 2011 2010ACR - CCEARs - Distribuidoras 37 37 37ACR - CCEs - Pequenas distribuidoras 4 4 4ACL - Comercializadoras 20 20 19ACL - Geradoras 3 ND NDACL - Consumidores Livres 21 23 26Total 85 84 86

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ressazonalização dos montantes e impactada pelas devoluções das distribuidoras via Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits–MCSD,alémdavariaçãonegativaapresentada pelas distribuidoras com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano supridas pela CESP.

Ambiente de Contratação Livre - ACLNesse segmento de mercado, em 2012, a parcela de energia referente aos contratos de venda de energia de curto, médio e longo prazo correspondeu a 1.339 MW médios, constituindo uma participação de 35,9% do montante total comercializado em contratos no ano.

Em comparação ao ano de 2011, houve um aumento nas vendas no Ambiente de Contratação Livre – ACL de 2,9% devido à influênciadosPLD’srelativamenteelevados.

Resultados da Comercialização de EnergiaEm 2012, a CESP comercializou em contratos 3.787 MW médios, considerando o critério medido,oquesignificouumaquedade0,4%em relação ao ano de 2011. Para atendimento ao SIN – Sistema Interligado Nacional, liquidou sobras e energia secundária na CCEE equivalentes a 329 MW médios de energia no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação das Diferenças – PLD, e forneceu 575 MW médios de energia ao Mecanismo de Realocação de Energia – MRE ao preço da Tarifa de Energia de Otimização – TEO.

Apresenta-se,aofinaldestapágina,ográficocomparativo das energias comercializadas em MW médios.

Faturamento

O faturamento da CESP com a venda de energia foi de R$ 3.816 milhões, sendo R$ 3.472 milhões em contratos bilaterais nos ambientes de contratação regulada e livre, e R$ 344 milhões na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

Esse resultado com a venda de energia representou um aumento de 13,0% sobre os R$ 3.375 milhões auferidos no ano de 2011. Adicionalmente, houve R$ 3,6 milhões em receitas de contratos de prestação de serviços. Sistema Elétrico da CESP

Gestão para assegurar disponibilidade e confiabilidade do fornecimentoA CESP tem garantido o atendimento dos seus compromissos comerciais, conciliando-o às exigências regulatórias de disponibilidade (Resolução ANEEL nº 688/2003) e sistêmicas (necessidades de geração para atender à demanda sistêmica), dentro de princípios de economicidade.

AeficiênciadasusinasdoSINéapuradapeloONS por meio do Índice de Disponibilidade (ID), calculado pela Taxa Equivalente de

Energia comercializada no ACR e ACL, CCEE, Garantia Física Líquida eGeração no Centro de Gravidade

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Indisponibilidade Forçada Apurada (TEIFa) e pela Taxa Equivalente de Indisponibilidade Programada(TEIP),definidaspelaANEEL.A CESP tem superado os valores de referência estabelecidos pela ANEEL para as suas usinas, cuja média ponderada para o ID (determinada com base na garantia física) é de 0,896. Em 2012 o valor apurado foi de 0,925. (GRI EU30)

Com relação à Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada apurada (TEIFa), queexpressaaconfiabilidadeoperacional,amédia ponderada dos valores de referência estabelecidos pela ANEEL para as usinas é 0,0252 e a CESP também tem superado os valores de referência. Em 2012 o valor apurado foi de 0,0095.

Melhorias nas Instalações e Equipamentos das Usinas (GRI 4.6)

Modernização e Automação das Usinasda CESPO Plano de Automação das Usinas da CESP envolve as quatro usinas que ainda possuem tecnologia convencional analógica, com a substituição por sistema digital de supervisão e controle, que está sendo implantado gradativamente, de modo a não afetar a produção de energia.

Durante o ano de 2012, a CESP concluiu o projeto e a execução dos serviços de automação da UHE Jaguari.

A tabela ao lado apresenta os valores investidos, por usina, em 2012.

Segurança operacional dos empreendimentosA CESP, conjuntamente com os demais agentes de geração pertencentes à ABRAGE- Associação Brasileira das Empresas de Geradoras de Energia Elétrica está presente nas discussões da regulamentação de alguns artigos da lei nº 12.334/2010 que trata da Política Nacional de Segurança de Barragens, junto à ANA e o CNRH.

Programas de manutenção preventiva, corretiva e contratual nas Usinas

Usina Ilha Solteira• Concluídoem2012oprogramadesubstituição de 66 unidades de transformadores a seco em lugar dos transformadores de excitação com ascarel.

Fator de disponibilidade média (GRI EU30) Valor ANEEL 2012 2011 2010 2009Índice de Disponibilidade - ID 0,896 0,925 0,929 0,934 0,929Taxa Equivalente de IndisponibilidadeForçada Apurada - TEIFa 0,0252 0,0095 0,0068 0,0063 0,0059

Investimentos na automação e modernização nas Usinas da CESP em 2012 (valores em R$ mil) (GRI EU6)UHE 2012 2011Ilha Solteira 28.539 54.444Três Irmãos 324 663Jupiá 12.298 20.659Porto Primavera 4.815 3.874Paraibuna 2.583 1.291Jaguari 5.094 8.556Total 53.653 89.487

Índice de Disponibilidade - ID

Taxa de Equivalência de Indisponibilidade Forçada apurada - TEIFa

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• ReformadosgeradoresdasUnidadesGeradoras nº 06 e nº 10.• Concluídoem2012oprogramademodernização de disjuntores 440 kV das unidades geradoras da Usina Ilha Solteira.• Concluídoem2012oprogramademodernização de transformadores de corrente 440 kV das unidades geradoras da Usina Ilha Solteira.

Usina Três Irmãos• Executadamanutençãonasunidadesgeradoras nº 04 e nº 05.

Usina Jupiá• Conclusãodareformageraldaunidadegeradora nº 11• Reformadeumaunidadedetransformadorelevador, dentro do Plano de Reforma desses equipamentos da usina.

Usina Porto Primavera• Executadasmanutençõesnasunidadesgeradoras n.ºs 01, 07, 09, 11 e 12.

Usina Jaguari• Conclusãodareformageraldaunidadegeradora nº 02 e implantação de automação da usina.

Controle de Cheias (GRI 4.11)

O período chuvoso no Sudeste, região da inserção dos reservatórios da CESP, vai normalmente de novembro a abril do ano seguinte. Anualmente, antecedendo o período chuvoso, são realizadas várias ações preventivas e corretivas como inspeções dos órgãos de descargas (vertedouros), treinamentos das equipes entre outros procedimentos, visando assegurarmaiorconfiabilidadedosistema.Para sistematizar a operação dos reservatórios, a CESP dispõe do Sistema de Operação em Situação de Emergência (SOSEm) que é um conjunto de Normas e Procedimentos de operação e manutenção que envolve aspectos técnicos, organizacionais e administrativos. O principal objetivo é garantir a segurança da operação hidráulica dos reservatórios. Em 2012 foi incorporado ao Sistema SOSEm, o Manual Socioambiental que incorpora os procedimentos relacionados a questões ambientais adotados pela CESP durante o período chuvoso, principalmente em razão de elevação das vazões definindoasaçõesquedevemsertomadasdurante o período chuvoso visando a segurança dos empreendimentos e das comunidades.

A CESP possui um Plano de Comunicação com as comunidades executado por meio do BIV – Boletim Informativo de Vazões, pelo qual são divulgadas as informações de vazões e níveis praticados, programados e previstos para

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os reservatórios. O BIV é enviado aos órgãos ligados a Defesa Civil, Agência Nacional de Águas(ANA),CorpodeBombeiros,PrefeiturasMunicipaisedelegaciasfluviais.Nosite,a CESP disponibiliza o ícone – Operação de reservatórios - Telecheia, que contém informações, em tempo real e histórico, dos seus empreendimentos. A Discagem Direta Gratuita (DDG) TELECHEIA (0800 – 647-9001) é o serviço, gratuito, que fornece informações de níveis e vazões dos empreendimentos da CESP, ao longo do ano, ininterruptamente, para pessoas físicas ou jurídicas.

Com o objetivo de coordenar as atividades e organizar a divulgação de informações para as comunidades, que vivem nos Municípios, nasáreasdeinfluênciadosreservatóriosdaempresa, a CESP criou o Comitê de Gestão de Cheias – CGC. As decisões técnicas são tratadas no Comitê de Operação em Situação de Emergência – COEm, que é um organismo de visão sistêmica, que acompanha a situação operacionaldasusinasedefineasprioridadesdas ações a serem tomadas pela CESP.

Com relação à operação de controle de cheias, ao contrário do período anterior, o ciclo 2011/2012 registrou precipitações abaixo da média histórica para as bacias dos rios Tietê e Paraná e a operação do sistema de reservatórios da bacia do rio Paraná realizou apenas controle

dos níveis. Devido a ocorrência do fenômeno La Ninã e precipitações baixas, não foi possível ao finaldoperíodochuvosooreenchimentoplenode alguns reservatórios do sistema Sudeste entre eles, os reservatórios da CESP.

Toda a operação no período foi realizada em conformidade com os Procedimentos de Rede do ONS – Operador Nacional do Sistema e com os estudos de prevenção de cheias da bacia do rio Paraná, estabelecidos no Plano Anual de Prevenção de Cheias. A operação dos reservatórios da CESP, localizados na bacia do ParaíbadoSultambémforamfoiinfluenciadapelo fenômeno La Ninã e baixas precipitações, resultandoemvazõesafluentesbaixasparao período chuvoso não caracterizando a necessidade de uma operação de controle de cheias. Os reservatórios das Usinas de Paraibuna e Jaguari, por suas características de projeto, contribuem para o amortecimento de ondas de cheias, atenuando os seus efeitos para as áreas e Municípios localizados a jusante dos reservatórios. Durante o período chuvoso, a CESP mantém a Secretaria de Energia informada sobre a operação diária nesses reservatórios, por meio da emissão do Boletim Diário das Usinas, comosdadosdevazõesafluentes,defluentes,níveis e previsões de chuvas para a bacia, colaborando na prevenção de situação de risco e alertando a defesa civil do Município.

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Fontes Renováveis deEnergia (GRI 4.17)

Participação das energias renováveis na matriz energética do mundo, Brasil e estado de São Paulo.

Fonte: (1) - International Energy Agency – IEA(2) - Balanço Energético Nacional – BEN 2011 - Ano Base 2010(3) - Balanço Energético do Estado de São Paulo – BEESP 2011 - Ano Base 2010

Constata-sepelosgráficosaacimaqueaté2010 as participações das fontes de energia renovável na matriz energética do Estado de São Paulo (55,1%)(3) e no Brasil (45,5%)(2) são extremamentesuperioresàquelaverificadanoMundo (12,5%)(1):

Perspectivas futuras das fontes renováveis

Matriz energética projetada para o Estado de São Paulo -2020

O Plano Paulista de Energia projeta para o ano de 2020 uma renovabilidade da Matriz Energética Paulista de 69% do total, caracterizada, dentre outras, por uma maior participação do etanol e do biodiesel na substituição dos combustível fósseis na frota veicular do estado, e pela maior participação da eletricidade na expansão dos transportes sobre trilhos na Região Metropolitana de São Paulo, conforme previsto pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos.Essas projeções, restritas pelas premissas do Plano Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC para 2020, devem atingir 69% de fontes renováveis de energia do Estado de São Paulo, conformegráficoapresentadoasseguir:

Oferta Interna de Energia Renovável

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Participação das fontes renováveis na geração de energia elétrica no estado de São PauloConforme o Sumário Executivo “Matriz Energética do Estado de São Paulo – 2035 (março/2011)”, da Secretária de Energia do Estado de São Paulo – SEESP, estima-se considerável evolução das Fontes Renováveis no estado de São Paulo, passando de 10.892 MWmédios em 2010 para 17.854 MWmédios em 2020 e para 28.012 MWmédios em 2035, representando crescimento médio de 3,8% ao ano.

Noentanto,tambémseverificamcrescimentosacentuados da geração e cogeração termoelétrica a GN no Estado, passando de 1.047 MWmédios em 2010 para 3.009 MWmédios em 2020 e para 4.443 MWmédios em 2035, com crescimento médio de 6% ao ano.

Astabelaseográficos,aseguir,apresentamaevolução dos principais potenciais energéticos para o Estado de São Paulo (cenário base), por fonte, no período 2010 – 2035, em MWmédio, com destaque para o crescimento acentuado da Bioeletricidade a partir da cana de açúcar.

Evolução do Potencial de Oferta de Energia Elétrica para o ESP 2010-2035 (Valores estimados em MWmédios)Fontes de energia 2010 2015 2020 2025 2030 2035Bioeletricidade - Cana 2.565 5.823 8.661 11.191 14.307 17.232Resíduos Florestais 591 723 881 1.045 1.227 1.431Resíduos Sólidos Urbanos 0 14 74 154 259 391Biogás de Aterro 62 72 86 110 133 157Eólicas 0 76 152 274 381 457Hidráulica 7.674 7.753 8.000 8.214 8.344 8.344Sub Total -Fontes renováveis 10.892 14.461 17.854 20.988 24.651 28.012Cogeração a Gás Natural 279 608 961 1.259 1.564 1.895Termoelétricas a GN 768 1.268 2.048 2.548 2.548 2.548Sub Total -Fontes não renováveis 1.047 1.876 3.009 3.807 4.112 4.443Total 11.939 16.337 20.863 24.795 28.763 32.455Fonte: Matriz Energética do Estado de São Paulo – 2035 –março 2011 –pág. 36Obs. Não foi considerado na estimativa o impacto da Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC

Evolução do Potencial de Oferta de Energia Elétrica (MWmédio)para o ESP 2010-2035

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Emtermospercentuaisverifica-seque,aparticipação das fontes renováveis na geração de energia elétrica, apesar de levemente decrescente, continua expressiva: foi de 91,3% em 2010, deverá ser de 85,6% em 2020 e de 86,3% em 2035, conforme indicado na tabela.

Nosgráficos,émostrado,emtermospercentuais, a estimativa da evolução da participação das fontes energéticas renováveis na geração de energia elétrica do estado de São Paulo, para os anos 2010, 2020 e 2035:

Evolução do Potencial de Oferta de Energia Elétrica para o ESP 2010-2035 (valores estimados em %)Fontes de energia 2010 2020 2035Bioeletricidade - Cana 21,5% 41,5% 53,1%Resíduos Florestais 4,9% 4,2% 4,4%Resíduos Sólidos Urbanos 0,0% 0,4% 1,2%Biogás de Aterro 0,5% 0,4% 0,5%Eólicas 0,0% 0,7% 1,4%Hidráulica 64,3% 38,3% 25,7%Sub total - fontes renováveis 91,3% 85,6% 86,3%Cogeração a Gás Natural 2,3% 4,6% 5,8%Termoelétricas a GN 6,4% 9,8% 7,9%Sub total - fontes não renováveis 8,7% 14,4% 13,7%Total geral 100,0% 100,0% 100,0%Fonte: Matriz Energética do Estado de São Paulo – 2035 –março 2011

Potencial de Oferta de Energia Elétrica para o ESP no ano 2020 (em %)

Potencial de Oferta de Energia Elétrica para o ESP no ano 2035 (em %)

Participação da CESP na geração de energia elétrica do estado de São PauloA CESP tem contribuído para o quadro de energia limpa e renovável do Estado de São Paulo, com seu parque gerador composto de 100% de energia com base hidráulica. A capacidade instalada hidroelétrica que era de 7.455 MW até dezembro de 2012, deverá passar para 6.648 MW com o advento da Lei 12.783 de 11/01/2013 – MP 579, a qual ainda conferirá à Empresa o quinto lugar entre as geradoras do país e o título de maior geradora de energia do estado de São Paulo. (GRI EU1, EU2)

Atualmente a Empresa está direcionando seus investimentos de P&D - Pesquisa e Desenvolvimento nas fontes renováveis de geração de energia: Solar –Fotovoltaica e Usinas Reversíveis.

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Pesquisa e Desenvolvimento

Destaque: Foram investidos R$ 5,5 milhões em P&D (GRI EU8)

A CESP destina 1% (um por cento) de sua receita operacional líquida para investimento em pesquisa e desenvolvimento. Esse recurso de natureza compulsória foi estabelecido pela Lei Federal no 9.991, de 24/07/2000, que instituiu o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica (P&D). As diretrizes e orientações que regulamentam a elaboração de projetos de P&D são estabelecidas pela ANEEL, por meio do Manual de Programa de Pesquisa e Desenvolvimento do Setor de Energia Elétrica.

O investimento realizado contempla:

Projetos Próprios Concluídos em 2012

- InvestigaçõesRelativasaReaçõesÁlcali-Agregados em Estruturas de Concreto (código ANEEL 0061-019/2006)- Formação de um banco de germoplasma da ictiofauna ameaçada da bacia do Rio Paraíba do

Sul (código ANEEL 0061-017/2006)- Estudo de alternativas de proteção para o controle de erosão nas margens do Reservatório da UHE Eng. Sergio Motta -Porto Primavera (código ANEEL 0061-013/2006)- Estudo de ocorrência, distribuição, densidade e crescimento de plantas aquáticas no reservatório de Porto Primavera (código ANEEL 0061-011/2006)- Metodologia para Avaliação Estratégica da Contratação de Energia Elétrica: Preço, Risco e Portfólio de Contatos (código ANEEL 0061-034/2006)- Sistema de Monitoramento de Reservatórios e Bordas de Represa utilizando Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) e Bancos de Dados (código ANEEL 0061-015/2007)- Planejamento Eletro-Energético - Uma Interface entre Operação à Usinas Individualizadas e a Rede Básica (código ANEEL 0061-013/2007)- Metodologia e Ferramental de Apoio à Decisão Empresarial para Implantação de Empreendimentos de Geração Sazonal de Energia, Contemplando Mitigação de Riscos de Mercado e Análise de Portfólio (código ANEEL PD-0061-0009/2010)

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Iniciados em 2012

- Combate à retração para prevenção da fissuraçãodoconcretodealtodesempenhoedemateriais de base cimento usados na construção e no reparo de estruturas (código ANEEL PD-0061-0010/2010)- Desenvolvimento de sistema nacional de monitoramento fauna silvestre com colares GPS para estudos ecológicos e de mitigação de impactos de projetos hidroelétricos (código ANEEL PD-0061-0004/2010)- Modelo de algoritmo genético para despacho dinâmico de unidades hidrelétricas considerando curvas individualizadas de eficiência(códigoANEELPD-0061-0003/2010)- Evolução Temporal e Espacial dos Processos Sedimentológicos e Morfológicos na Região deInfluênciaDiretadeReservatóriosdeusinas Hidrelétricas (código ANEEL PD-0061-0002/2010)- Metodologia para Avaliação Integrada da Ampliação da Capacidade Instalada em Centrais Hidrelétricas: Enfoques Sistêmico e Empresarial (código ANEEL PD-0061-0017/2011)- Desenvolvimento de sensores de baixo custo para os instrumentos triortogonal, extensômetro de haste e pêndulos diretos e invertidos (código ANEEL PD-0061-0019/2011)- Disseminação de Informações sobre a Operação de Usinas à Sociedade Civil através da Internet, Mídias Sociais e Serviços de

Mensageria, contemplando a comunicação de Eventos, Pré-eventos e Eventos Extremos, incluindo Catástrofes (código ANEEL PD-0061-0023/2011)- ARetomadadoConceitodeEficiênciadeUsinas Reversíveis no Setor Elétrico Brasileiro (código ANEEL PD-0061-0026/2011)- Metodologia e Ferramental para Previsão de EnergiasAfluentesePrecificaçãodeContratosAplicadosàDefiniçãodeEstratégiaÓtimadeContratação para Empresas Geradoras, incluindo Energia existente e Novos Empreendimentos (código ANEEL PD-0061-0032/2011)- Desenvolvimento de Técnicas Computacionais para Avaliação de Componentes em Operação de Hidrogeradores (código ANEEL PD-0061-0033/2011)

Projetos Estratégicos

Concluídos em 2012

- Modelo de Otimização do Despacho Hidrotérmico - PDE e PDDE (Sistemas Equivalentes), Modelo de Rateio do Bloco Hidráulico via Programação Não Linear e Geração de Cenários Sintéticos de Vazões e Energias” (código ANEEL PE-0387-0108/2008) – Participação como Empresa Cooperada - Modelo de Otimização do Despacho Hidrotérmico” (código ANEEL PE-0391-108/2009) - Participação como Empresa

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Cooperada.- Modelo de Despacho Hidrotérmico Ótimo para o Sistema Interligado Nacional” (código ANEEL PE-0061-0108/2009) - Participação como Empresa Proponente.- Plataforma Computacional para o Cálculo da Política Ótima de Geração no Horizonte de Médio Prazo do Sistema Interligado Nacional” (código ANEEL PE-0403-0108/2009) - Participação como Empresa Cooperada.- Otimização do despacho hidrotérmico através de algoritmos híbridos com computação de alto desempenho” (código ANEEL PE-6491-0108/2009) - Participação como Empresa Cooperada.- Metodologia para Alocação dos Custos do Sistema de Transmissão” (código ANEEL PE-0387-0308/2009) - Participação como Empresa Cooperada.

Iniciados em 2012

Desenvolvimento de competências e avaliação de arranjos técnicos e comerciais em geração distribuída com sistemas fotovoltaicos conectados à rede” (código ANEEL PD-0068-0029/2011)- Participação como Empresa Cooperada. Arranjos técnicos e comerciais para inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira”- (código ANEEL PD-0390-1061/2012) -

Participação como Empresa Cooperada. Desenvolvimento e instalação piloto de geração fotovoltaica para Modelo Estratégico de Referência Tecnológica, Regulatória, Econômica e Comercial, inserindo esta energia na matriz energética nacional (código ANEEL PE-0061-0034/2011) -- Participação como Empresa Cooperada.

Outros aspectos relevantes

Workshop sobre tecnologias de usinas hidrelétricas reversíveis, realizado em outubro/2012, na Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI (MG).

Workshop de encerramento e apresentação de resultados do projeto “Metodologia e ferramental de apoio à decisão empresarial contemplando mitigação de riscos de mercado e análise de portfólio - Empreendimentos de geração sazonal de energia”, realizado em agosto/2012, nas dependências da CESP.

Comoresultadodecapacitaçãoprofissional,adefesa da dissertação “Estudo de propagação de ondas em planície de inundação para elaboração de plano de ação emergencial de barragens – UHE Três Irmãos estudo de caso”, que conferiu o titulo de mestrado para empregado da CESP vinculado à equipe técnica de projeto de P&D iniciado em dezembro/2010.

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No que se refere ao desempenho e à gestão da Companhia, neste exercício a Receita Operacional Líquida teve um crescimento de 13,4% em relação ao ano anterior (R$ 3.354,0 milhões em 2012 contra R$ 2.957,5 milhões em 2011), o que propiciou uma geração de caixa, medida pelo método EBITDA Ajustado, de R$ 2.072 milhões em 2012, 18,6% maior que em 2011.

As receitas no Mercado Regulado, representado pelas distribuidoras de energia elétrica (onde se concentra 64% do volume de energia elétrica comercializado em contratos pela CESP), apresentou um crescimento de 3,9% sobre o ano de 2011. Já as receitas no Mercado Livre, representado em sua maioria por grandes consumidores (aproximadamente 36% dos volumes comercializados em contratos)

DesempenhoEconômico-Financeiro (GRI 4.17)

apresentoucrescimentode16,4%,influenciadaspela demanda por mais energia, em vista dos preços relativamente mais elevados praticados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. As receitas obtidas no mercado de curto prazo, tanto para atender o Mecanismo de Realocação de Energia – MRE, como para liquidação das diferenças, cresceram 32,4% quando comparadas com o ano anterior.

As despesas operacionais (não gerenciáveis) foram impactadas a partir de outubro de 2012, em função do despacho das usinas térmicas para suprirainsuficiênciadaproduçãohidráulicanacional, em decorrência do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.Adívidafinanceiratotalaofinalde2012,

Destaques do ano

• ReceitaOperacionalLíquidadeR$3,4bilhões,13,4%de crescimento em relação a 2011.

• ResultadoFinanceirodeR$576,6milhõesnegativos, 15,4% inferior a 2011.

• EBITDAajustadodeR$2.072,3milhões,18,6%superiora 2011, com margem de 61,8%.

• LucroLíquidodeR$148,0milhões,36,3%superiora2011.

• PropostadedistribuiçãodedividendosdeR$386,2milhões (R$ 115 milhões já pagos como Juros sobre o Capital Próprio).

2012 2011 Var%Receita Operacional Líquida 3.354.005 2.957.525 13,4%Despesas Operacionais (2.223.347) (1.771.291) 25,5%Resultado do Serviço 1.130.658 1.186.234 -4,7%EBITDA 1.730.115 1.701.013 1,7%EBITDA ajustado 2.072.317 1.746.937 18,6%Margem EBITDA ajustado 61,8% 59,1% 2,7 p.p.Resultado Financeiro (576.633) (681.537) -15,4%Lucro (Prejuízo) Líquido 147.982 108.581 36,3%

Destaques Operacionais e Financeiros (R$ mil)

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composta por Empréstimos e Financiamentos, Fundo de Investimento em Direitos Creditórios e Valores a Pagar à Eletrobrás e ao Fundo de Pensão, atingiu R$ 3.745 milhões, tendo sido reduzida em 10,6%, trazendo a relação Dívida Financeira/ EBITDA Ajustado para 1,8 vezes (2,1 vezes em 2011).

Distribuição do Valor Adicionado (GRI EC1)

ReceitasEm 2012 as Receitas com Venda de Energia atingiram R$ 3.816,3 milhões, 13,1% superior a 2011.

No ano de 2012 foram direcionados 5.025 GWh para o MRE - Mecanismo de Realocação de Energia.

Distribuição da Receita

Em 2012, da receita decorrente das vendas de energia elétrica, 57,6% tiveram origem no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), 33,4% no Ambiente de Contratação Livre (ACL) e 9,0% na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com crescimentos mais expressivos no ACL e CCEE.

Ambiente de Contratação Regulada – ACR Em 2012 o faturamento no ACR registrou R$ 2.199,8 milhões, sendo R$ 2.123,3 milhões em contratos com distribuidoras e R$ 76,5 milhões para distribuidoras com mercados inferiores a 500 GWh/ano. No trimestre o faturamento no ACR foi de R$ 584,1 milhões, divididos em R$ 561,7 milhões em contratos com distribuidoras e R$ 22,4 milhões para distribuidoras com mercados inferiores a 500 GWh/ano.

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Demonstração do Valor Adicionado para o exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2012 (R$ Mil) (GRI EC1) 2012 2011GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receitas operacionais 3.819.891 3.379.086 Provisão para perda estimada de créditos (24.587) (1.200) 3.795.304 3.377.886 Menos: Insumos Encargos de uso do sistema de transmissão/seviços do sistema 371.503 343.622 Energia comprada 142.464 - Serviços de terceiros 111.792 118.416 Materiais 10.907 16.428 Outros custos operacionais 8.349 8.650 645.015 487.116VALOR ADICIONADO BRUTO 3.150.289 2.890.770 Retenções Depreciação 775.329 781.642VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO 2.374.960 2.109.128TRANSFERÊNCIAS Receitasfinanceiras 46.349 49.848 Variações cambiais líquidas (105.611) (149.761) Entidade de previdência a empregados - CPC 33/IAS 19 (342.202) (45.924) Imposto de renda e Contribuição social diferidos 65.553 126.492 (335.911) (19.345)OUTRAS Provisão para riscos legais (97.188) (254.482) RTE DESPACHO 2517/2010-ANEEL _ (9.606) Outras (despesas)/receitas líquidas (92.722) (42.168) (189.910) (306.256)VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 1.849.139 1.783.527DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal: Remuneração do trabalho (Não inclui INSS) 171.215 187.628 Remuneração de administradores 2.537 2.445 Entidade de previdência a empregados - contribuição ao plano 8.877 9.546 182.629 199.619 Financiadores e aluguéis: Juros e encargos de dívidas 360.450 367.049 Variações monetárias 156.921 214.575 Aluguéis 7.480 6.353 524.851 587.977 Intrasetoriais - Encargos regulamentares: Compensaçãofinanceirapelautilizaçãoderecursoshíbricos 208.323 189.391 Reserva Global de Reversão - RGR 100.289 87.962 Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 33.504 29.953 Taxa de Fiscalização - ANEEL/outros encargos 17.637 16.605 359.753 323.911 Tributos e contribuições sociais: Federal 633.824 563.323 INSS 37.822 34.706 COFINS 272.776 249.329 PIS 59.217 54.201 (-) Crédito COFINS/PIS s/Encargos de uso do Sist. transmissão/energia (31.715) (30.658) Imposto de Renda 214.212 184.180 Contribuição Social 81.512 71.565 Municipal 100 116 ISS 100 116 633.924 563.439Acionistas: Lucro líquido do exercício 147.982 108.581 TOTAL 1.849.139 1.783.527

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 59

Ambiente de Contratação Livre – ACL Em 2012, a participação da quantidade total comercializada no ACL foi de 28,4%.Neste ambiente, o faturamento total em 2012 correspondeu a R$ 1.272,5 milhões em contratos bilaterais.

Mercado de Curto Prazo: A receita obtida pela empresa na CCEE somou R$ 344,1 milhões nos 12 meses de 2012, incluindo o MRE - Mecanismo de Realocação de Energia e o Mercado de Curto Prazo – PLD.

Em 2012 a média de preços do PLD foi de R$ 166,69, ante R$ 29,42 no ano de 2011.

Deduções à Receita

Em 2012 as Deduções à Receita representaram 12,2% da Receita Operacional Bruta (12,5% em 2011) e registraram R$ 465,9 milhões, 10,5% superior ao ano de 2011.

Despesas Operacionais

Embora a CESP tenha reduzido todas as suas despesas gerenciáveis, o total das Despesas Operacionais no ano de 2012 somou R$ 2.223,3 milhões, 25,5% superior a 2011, representando 66,3% da Receita Líquida, um aumento de 6,4 p.p. em relação ao ano anterior.

Composição das Vendas de Energia MWh R$ mil 2012 2011 Var. 2012 2011 Var.Ambiente de Contratação Livre - ACL 11.764.548 11.445.486 2,8% 1.272.498 1.108.564 14,8%Ambiente de Contratação Regulada - ACR 21.321.884 21.791.891 -2,2% 2.199.754 2.118.381 3,8%Mercado de Curto Prazo - PLD 3.241.738 4.417.277 -26,6% 297.556 125.104 137,8%Mercado de Curto Prazo - MRE 5.025.308 2.177.915 130,7% 46.515 23.141 101,0%Total 41.353.478 39.832.569 3,8% 3.816.323 3.375.190 13,1%

Indicadores Econômico-Financeiros

Indicadores Econômico-Financeiros 2012 2011 Var.Preço Médio Geral - R$ por MWh 92,29 84,73 8,9%Margem Operacional 33,7% 40,1% -6,4 p.p.Variação do Dólar 8,9% 12,6% -3,6 p.p.IGPM 7,8% 5,1% 2,7 p.p.IPCA 5,8% 6,5% -0,7 p.p.Liquidez Corrente 0,60 0,61

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 260

Cabe destaque para o 4º trimestre de 2012 onde as Despesas Operacionais aumentaram 88,4%, principalmente por conta de dois fatores: (i) da rubrica Entidade de Previdência a Empregados – CPC 33/IAS 19, que resultou em provisionamento de R$ 342,2 milhões, contra R$ 45,9 milhões de 2011, decorrente, principalmente, da redução para 3,75%, em 2012 (5,5% em 2011), da taxa de remuneração dos títulos do Tesouro Nacional (NTN-B) futuros, utilizados no cálculo contábil (CPC 33) para determinar o valor presente da obrigação atuarial a ser reconhecida e (ii) custos de R$ 142 milhões no âmbito da CCEE devido à sua parcela norateiodoscustospelageraçãoinsuficientedeenergia elétrica pelo sistema, com a necessidade de despacho das usinas termelétricas, parcela contabilizada como despesa na rubrica Energia Comprada.

EBITDA

O EBITDA em 2012, calculado pelas novas regras estabelecidas pela Instrução CVM nº 527/2012, alcançou R$ 1.730,1 milhões, 1,7% superior a 2011. O EBITDA ajustado atingiu R$ 2.072,3 em 2012, 18,6% superior aos 12 meses de 2011 (R$ 1.746,9 milhões).

A Margem EBITDA ajustado foi de 61,8% em 2012, contra 59,1% em 2011.

Deduções à Receita R$ mil 2012 2011 Var.Quota para reserva global de reversão - RGR (100.289) (87.962) 14,0%Pesquisa e desenvolvimento - P&D (33.504) (29.953) 11,9%Imposto s/ serviços - ISS (100) (116) -13,8%COFINS s/ receitas operacionais (272.776) (249.329) 9,4%PIS s/ receitas operacionais (59.217) (54.201) 9,3%Total (465.886) (421.561) 10,5%% da Receita Bruta 12,2% 12,5% -0,3 p.p

Deduções da Receita (R$ mil)

Resultado Financeiro

As Receitas Financeiras somaram R$ 46,3 milhões no ano, 7,0% inferior ao ano de 2011. O Total das Despesas Financeiras, incluindo Encargos de Dívidas e Outras Despesas Financeiras, registrou R$ 360,4 milhões em 2012.

As Variações Monetárias Líquidas resultaram em R$ 156,9 milhões negativos em 2012. Já as Variações Cambiais Líquidas alcançaram R$ 105,6 milhões negativos no ano de 2012. As Variações Monetárias e Cambiais líquidas foram as principais responsáveis pela redução do resultadofinanceironegativo,comdiminuiçãoda ordem de 27,9% em relação a 2011.

Dessa forma, o Resultado Financeiro em 2012 foi de R$ 576,6 milhões negativos, 15,4% inferior ao mesmo período de 2011.

EBIT / EBITDA R$ mil 2012 2011 Var.Lucro (Prejuízo) Líquido 147.982 108.581 36,3%Imposto de Renda e Contribuição Social 230.171 129.253 78,1%Resultado Financeiro 576.633 681.537 -15,4%EBIT 954.786 919.371 3,9%Depreciação 775.329 781.642 -0,8%EBITDA 1.730.115 1.701.013 1,7%Entidade de Previdência – CPC 33 / IAS 19 342.202 45.924 645,1%EBITDA Ajustado 2.072.317 1.746.937 18,6%Margem EBITDA ajustado 61,8% 59,1% 2,7 p.p.

EBIT/EBITDA

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Lucro Líquido

Em 2012, o Lucro antes dos Impostos alcançou R$ 378,2 milhões e as despesas de Imposto de Renda e Contribuição Social somaram R$ 230,2 milhões. Desta forma, o Lucro Líquido registrou R$ 148,0 milhões, 36,3% superior a 2011.

Proposta de destinação de resultados e distribuição de dividendos:A ser submetida à deliberação dos acionistas na Assembleia prevista para 24 de abril de 2013.

A proposta do Conselho de Administração à Assembleia de Acionistas prevê o pagamento do saldo até 30 de novembro de 2013.

Dívida Financeira

Em janeiro de 2012 a CESP liquidou a 2ª Emissão de Notas Promissórias Comerciais, emitidas em janeiro de 2011, com o pagamento deR$168,3milhões.Adívidafinanceiratotal,composta por Empréstimos e Financiamentos, FIDC, e Valores a Pagar à Eletrobrás e ao Fundo de Pensão totalizou R$ 3.745,3 milhões, tendo sido reduzida em cerca de R$ 446,1 milhões (10,6%), estando agora representada por 66% em moeda nacional e 34% em moeda estrangeira.Aofinaldoano,asDisponibilidadeseram de R$ 513,5 milhões, além de R$ 65,8milhões correspondentes a US$ 32,2 milhões comprados para quitação de compromissos vencíveis em janeiro e fevereiro de 2013 referentes aos Bônus séries 7 e 8, o que resulta em Dívida Líquida de R$ 3.166,0 milhões.

Em agosto de 2012 a Standard & Poor’s elevou os ratings de crédito da CESP para “BB” na escala global para “positiva” e para “brAA- “ na escalaNacionalBrasil,pormelhoranoperfil

financeirocomperspectivasestáveis.Aomesmotempo,elevouoperfildecréditoindividual(SACP, na sigla em inglês) da CESP, de “b-” para “bb”. Segundo relatório da S&P, a alteração da perspectivarefleteacontinuidadedacapacidadeda Companhia em apresentar fortes métricas financeiras,reduzindodeformaconsistenteosníveisdedívidaecomfluxosdecaixafavoráveis.

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Ações da CESP

Os efeitos da Medida Provisória nº 579, de 11 desetembrode2012,fizeram-sesentirsobreomercadoacionário,refletindo-sesobreacotaçãodas ações da CESP, entre outras empresas do setor elétrico. As ações mais negociadas da CESP, as Preferenciais Classe B (CESP6) que representam 64% do capital total da Companhia,

sofreram uma desvalorização de 41,3% no ano de 2012, com cotação em 28/12/2012, de R$19,39. As ações Ordinárias (CESP3), que representam 33% do capital, encerraram o ano com desvalorização de 39,6%, cotadas a R$ 16,49. As Preferenciais Classe A, que representam 3% do capital, apresentaram queda de 44,8% e foram negociadas a R$ 18,57, no último dia do ano.

O IEE – Índice de Energia Elétrica teve grande volatilidade durante 2012, encerrando o ano com queda de -11,7%. Por outro lado, o IBOVESPA apresentou crescimento de 7,3%, revertendo parcialmente a forte queda de -18,1% apresentada em 2011.

A tabela ao lado direito apresenta as cotações de fechamento e valor de mercado da CESP no último pregão de dezembro de 2012, bem como o total de pontos dos índices IBOVESPA e IEE nas mesmas datas

Proposta de Destinação do Resultado e Distribuição de Dividendos (R$ mil) 2012Lucro Líquido do Exercício 147.982Destinações: Reseva Legal (7.399) Realização de ajuste de avaliação patrimonial 199.463 Realização de reserva de lucros a realizar 46.126Saldo para destinação de dividendos 486.172Juros s/ capital próprio já distribuídos (115.000)Saldo a distribuir como dividendos (271.172)

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Posição da Dívida em (Em R$ mil) 31/12/2012 31/12/2011 Encargos Circulante Não Circulante Total Total Var. %Moeda Estrangeira 17.651 589.120 662.843 1.269.614 1.316.420 -3,6%Instituições Financeiras 1.574 56.542 28.271 86.387 161.249 -46,4%BNDES 1.788 82.786 633.583 718.157 726.529 -1,2%Notas de Médio Prazo 14.244 449.570 - 463.814 426.991 8,6%Outras Instituições 45 222 989 1.256 1.651 -23,9%Moeda Nacional 42.620 54.398 1.101.156 1.198.174 1.332.861 -10,1%Instituições Financeiras 926 49.183 45.516 95.625 292.632 -67,3%Notas de Médio Prazo 41.682 - 1.025.091 1.066.773 999.237 6,8%ELETROBRÁS 12 5.215 30.549 35.776 40.992 -12,7%Outras Dívidas 2.540 362.386 912.567 1.277.493 1.542.135 -17,2%Valores a pagar 499 45.892 76.384 122.775 149.673 -18,0%FIDC 2.041 285.540 714.948 1.002.529 1.194.358 -16,1%Entidade de Previdência a empregados * - 30.954 121.235 152.189 198.104 -23,2%Total da Dívida Financeira (1) 62.811 1.005.904 2.676.566 3.745.281 4.191.416 -10,6%Recursos (2) - 579.275 - 579.275 435.112 33,1%Disponibilidades - 513.525 - 513.525 435.112 18,0%Cauções e Depositos Vinculados - 65.750 - 65.750 - -TOTAL LÍQUIDO (1) - (2) 62.811 426.629 2.676.566 3.166.006 3.756.304 -15,7%* Considera somente os contratos de dívida com a Fundação CESP

Posição da Dívida

Ação / Índice Fechamento Fechamento Variação Número de Valor de Mercado Dez./2012 Dez./2011 % Ações (mil) (R$ mil) Dez./2012CESP3 - ON 16,49 27,30 -39,6% 109.168 1.800.180CESP5 - PNA 18,57 33,65 -44,8% 8.119 150.770CESP6 - PNB 19,39 33,05 -41,3% 210.216 4.076.088Total CESP 327.503 6.027.038IBOV 60.952 56.754 7,4%IEE 28.792 32.613 -11,7%

Mercado de Capitais

Despesas Operacionais R$ mil 2012 2011 Var.Pessoal (211.574) (224.779) -5,9%Entidade de previdência - Contribuição ao plano (8.877) (9.546) -7,0%Entidade de previdência - CPC 33 / IAS 19 (342.202) (45.924) 645,1%Material (10.907) (16.428) -33,6%Serviços de terceiros (111.792) (118.416) -5,6%Compensaçãofinanceirapelautilizaçãoderecursoshídricos (208.323) (189.391) 10,0%Energia comprada (142.464)Encargos uso do sistema de transmissão / serviços do sistema (371.503) (343.622) 8,1%Taxas do setor elétrico (17.637) (16.605) 6,2%Créditos de COFINS/PIS s/ encargos de uso do sistema de transmissão 31.715 30.658 3,4%Depreciação (773.830) (777.894) -0,5%Provisão para perda estimada de crédito (28.411) (1.200) 2.267,6%Provisões operacionais (11.713) (32.337) -63,8%RTE Despacho nº 2517/2010 ANEEL (9.606) Outras despesas (15.829) (16.201) -2,3%Total (2.223.347) (1.771.291) 25,5%% da Receita Líquida 66,3% 59,9% 6,4 p.p

Despesas Operacionais

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A CESP possui uma Política Social Empresarial onde são apresentados os princípios e diretrizes que fundamentam as práticas da Companhia nas relações com suas partes interessadas: acionistas, credores, clientes, empregados, parceiros, comunidade, governo e sociedade.

A Política aborda práticas de direitos humanos e do trabalho, e de relacionamento com fornecedores e a comunidade, tais como: não contratação de trabalho infantil ou análogo aoescravo;nãodiscriminatório;estimularadiversidadeentreosempregados;promoverasaúdeesegurançadeempregadoseterceiros;apoio de ações educativas para jovens das comunidadeslocais;estreitarcanaisdecomunicaçãointernaeexterna;entreoutros.(GRI EU16)

A Companhia também possui um Código de Conduta, que se aplica a todos os empregados, de todos os níveis, e é inspirado por princípios éticos.

Os dois documentos podem ser visualizados no website da empresa, nos seguintes endereços:Política Social Empresarial: http://www.cesp.com.br/portalCesp/biblio.nsf/V03.01/Politica_social_port/$file/politica_social_port.pdf?OpenElement&FileName=politica_social_port.pdfCódigo de Conduta: http://site.cesp.com.br/codigo_conduta/index.asp

As informações que possuímos sobre nossos clientes, administradores e empregados são confidenciaisesópoderãosertransmitidasa terceiros com expressa autorização dos envolvidos, ressalvados os casos previstos em lei. A Companhia tem o máximo cuidado com a divulgação quando as informações envolverem terceiros ou que tenham chegado ao seu conhecimento em caráter sigiloso como decorrência de relacionamentos comerciais (compromisso estabelecido no Código de

Conduta). Não houve, em 2012, nenhum caso de reclamação relativa à violação de privacidade e perda de dados de clientes. (GRI PR8)

Relacionamento Interno

Perfil dos empregados

Nofinalde2012,aCESPmantinha1.283empregados, 21 estagiários e 55 jovens aprendizes. De seus 1.283 empregados, 189 sãomulherese13sãopessoascomdeficiência.No mesmo ano, a taxa de rotatividade de empregados foi de 5,35%.

A Companhia contrata empresas para a realização dos seguintes serviços: conservação geralelimpeza;segurançaevigilância/transporte;serviçosdecopa;manutençãodeusinas (geradores) e manutenção e conservação deprojetosdereflorestamentoepiscicultura.

Desempenho Social

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Nesses contratos, são as empresas terceirizadas que tem a responsabilidade de gerenciar o númeroeoperfildeprofissionaisenvolvidos.A Companhia não tem disponível o número de terceirizados. (GRI EU17)

Em 2012 não houve, na Companhia, demissão, suspensão ou advertência de empregado por corrupção, discriminação ou violação de direito dos povos indígenas. (GRI SO4, HR4, HR9)

Em decorrência da natureza jurídica da CESP, sociedade de economia mista de capital aberto, lhesãoimpostascondicionantesespecíficas,dentre elas a realização de concursos públicos para a composição e recomposição do quadro de pessoal. A realização de concurso consiste na adoção de procedimento que assegura a igualdade da oportunidade de acesso a cargos e empregos públicos a todos os interessados. Assim, são consideradas inadmissíveis quaisquer

práticas que favoreçam ou impeçam a seleção de empregados baseados em raça, cor, idade, sexo,deficiência,naturalidadeoudomicílio.As admissões de pessoal em Empresas em cujo capital o Estado tenha participação majoritária, dependem de aprovação em processo seletivo, por concurso público, previamente autorizado pelo Governador do Estado, conforme estabelecido pela Constituição Federal de 1988. (GRI EC7)

Na CESP, não há diferença salarial entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo e possuem o mesmo tempo de carreira. Eventuais diferenças que possam ser observadas decorrerão ao fato de existir diferentes níveis dentro de uma categoria e o próprio tempo de carreira. Como exemplo dessas diferenças, destacamos que as gerentes têm média salarial 8%acimadamédiadosgerentes;omesmoocorre com as empregadas que ocupam cargo

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técnico / administrativo e com as estagiárias (1% a mais que o sexo oposto).

No ingresso, via concurso público, é vedada qualquer diferenciação salarial em função de gênero. As tabelas a seguir demonstram a diversidade presente na Companhia.

Remuneração A Companhia tem Plano de Cargos e Salários desde 1990, constituído de famílias de cargos dos níveis operacional, técnico/administrativo e universitário. Os empregados que compõem o corpo gerencial estão enquadrados em cargos de nível universitário.

A estes empregados é concedida uma gratificaçãoquecorrespondea20%domaiorvalor da escala salarial vigente para as funções de Diretor, Assistente, Assessor e Gerente de Departamento e 15% para Gerente de Divisão e Gerente de Unidade. A proporção da menor remuneração, da CESP, comparado ao salário mínimo nacional vigente em 31/12/2012 é de 2,3 vezes. (GRI EC5)

Política de remuneração fi xaConforme cláusula constante do Acordo Coletivo de Trabalho, a CESP disponibilizará verba para implantação do Planejamento de Cargos e Salários de 2013. As regras para movimentação de pessoal estabelecidas pelo Departamento de Recursos Humanos e aprovadas pela Diretoria contemplam promoção na carreira, progressão salarial e concessão de bônus. As propostas de movimentação terão como base o desempenho profissionaldosempregadosmedidopormeiode avaliações de desempenho realizadas pelas próprias áreas de lotação.

Política de remuneração por resultados(GRI 4.5)Há anos, a Política de Remuneração por Resultados da CESP vem se utilizando de práticas que visam premiar a produtividade e o empenho de seus empregados na obtenção de resultados que melhorem o desempenho global da Companhia.

Os indicadores utilizados para a mensuração e apuração desses resultados traduzem as metas reaisquesãofixadas,apresentadasediscutidas,ao início de cada ano, pelas gerências da Companhia junto ao corpo de empregados.

Ao longo dos anos, a aplicação do conceito de Participação nos Resultados foi evoluindo e se aprimorando, vinculando-se cada vez mais ao desempenho empresarial. Os indicadores e as metas são discutidos com os Sindicatos representativos dos empregados da CESP e atendem às normas regulamentadoras dos órgãos governamentais.

São estabelecidos, anualmente, parâmetros superiores e inferiores de performance para cadaindicador,comafinalidadederecompensamáxima quando da consecução da meta e proporcionalmente quando do cumprimento parcial no período de apuração.

Para o ano de 2012, foram utilizados quatro tipos de indicadores: Econômico-Financeiro, de Qualidade do Serviço, de Planejamento Estratégico e Operacional, que estão detalhados com sua descrição, metas e pesos na tabela da página 76.

Os resultados de 2012 estão sendo apurados, e serão encaminhados no devido prazo ao Conselho de Defesa dos Capitais do Estado para ciência e autorização de pagamento.

Variação da proporção do salário mais baixo, comparado ao salários mínimo (federal e estadual / SP) (GRI EC5) 2012 2011 2010Menor salário praticado na CESP (R$) 1.445,50 1.198,30 1.360,90Salário mínimo federal (R$) 622,00 545,00 510,00Variação 2,32 2,20 2,67Salário mínimo estadual / SP (R$) 690,00 600,00 560,00Variação 2,09 2,00 2,43

Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional(GRI LA14)Categoria Funcional %Diretores ---(*)Gerentes -8%Nível Universitário 10%Técnico/Administrativo -14%Operacional 12%Estagiários 5%Aprendizes 0%(*) todos os diretores são homens.

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 67

Quantidade de trabalhadores por categoria funcional, gênero e localidade (GRI LA1) Capital Interior TotalCategoria Funcional M F Total M F Total M F TotalDiretores 1 0 1 0 0 0 1 0 1Gerentes 43 7 50 13 0 13 56 7 63Nível Universitário 243 71 314 108 15 123 351 86 437Técnico/Administrativo 106 69 175 442 25 467 548 94 642Operacional 25 2 27 113 0 113 138 2 140Total CESP 418 149 567 676 40 716 1.094 189 1.283Diretores Estatutários 3 0 3 0 0 0 3 0 3Conselheiros – Administração 10 0 10 0 0 0 10 0 10Conselheiros - Fiscal 4 1 5 0 0 0 4 1 5Estagiários 2 3 5 15 1 16 17 4 21Aprendizes 21 29 50 3 2 5 24 31 55Total 458 182 640 694 43 737 1.152 225 1.377

Taxa de rotatividade, por faixa etária, localidade e gênero (GRI LA2) Capital Interior Total Adm Dem Adm Dem Adm DemFaixa Etária M F Tot. M F Tot. M F Tot. M F Tot. M F Tot. M F Tot.Menores de 18 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0De 18 a 35 anos 0 0 0 5 2 7 2 1 3 5 1 6 2 1 3 10 3 13De 36 a 60 anos 0 2 2 14 5 19 9 2 11 21 3 24 9 4 13 35 8 43Mais de 60 anos 2 0 2 7 1 8 4 1 5 6 0 6 6 1 7 13 1 14Total 2 2 4 26 8 34 15 4 19 32 4 36 17 6 23 58 12 70

Quantidade de trabalhadores por grau de instrução, gênero e localidade (GRI LA13) Capital Interior TotalGrau de Instrução M F Tot. M F Tot. M F Tot.Pós Graduação 23 7 0 5 0 0 28 7 35Ensino Superior 267 93 0 203 28 0 470 121 591Ensino técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0Ensino médio 88 34 0 390 8 0 478 42 520Ensino Fundamental 40 14 0 79 4 0 119 18 137Analfabeto 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total 418 148 566 677 40 717 1.095 188 1.283

Quantidade de trabalhadores por raça, gênero e categoria funcional (GRI LA13) Branca Preta Parda Amarela Indígena Não declarada TotalCategoria Funcional M F Tot M F Tot M F Tot M F Tot M F Tot M F Tot M F TotDiretores 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1Gerentes 46 7 53 1 0 1 1 0 1 3 0 3 0 0 0 5 0 5 56 7 63Nível Universitário 262 73 335 7 1 8 27 5 32 25 0 25 0 0 0 30 7 37 351 86 437Técnico/Administrativo 379 63 442 21 3 24 118 18 136 10 4 14 0 0 0 20 6 26 548 94 642Operacional 71 1 72 7 0 7 53 1 54 4 0 4 0 0 0 3 0 3 138 2 140Total CESP 759 144 903 36 4 40 199 24 223 42 4 46 0 0 0 58 13 71 1.094 189 1.283Diretores Estatutários 2 0 2 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 3 0 3Conselheiros – Adm. 6 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 10 0 10Conselheiros - Fiscal 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2 0 2 4 1 5Estagiários 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17 4 21 17 4 21Aprendizes 12 12 24 3 5 8 9 13 22 0 0 0 0 1 1 0 0 0 24 31 55Total 781 156 937 39 9 48 208 37 245 43 5 48 0 1 1 81 17 98 1.152 225 1.377

Quantidade de trabalhadores com necessidadesespeciais, por localidade e gênero (GRI LA13) M F TotalCapital 5 4 9 Interior 4 0 4 Total 9 4 13

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 268

IIndicadores de Qualidade do Serviço

Indicador de Planejamento Estratégico

Indicadores Operacionais

TEIFa-2012 – Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada Apurada 2012:indicaaconfiabilidadedasusinasgeradorasnos12mesesde 2012, expressando o tempo total em que as unidades geradoras estão indisponíveis por motivo de desligamento forçado.

NPP – Notifi cações com Penalidades com Pagamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica: expressa a adequação da Empresa em garantir seus compromissos de comercialização de energia edafidedignidadedasinformaçõesdiáriassobreaprodução,aosórgãosreguladores.

ORJ – Operação Remota da UHE Jaguari: implantação de sistema digital de supervisão e controle que possibilita a operação da usina à distância.

TS – Taxa de Segurança: expressa o percentual de empregados da empresa sem acidentes do trabalho, com ou sem afastamento, durante o período de um ano.

Meta

Parâmetro superior: crescimento real de 3% em relação ao IPCA.Parâmetro inferior: crescimento igual ao IPCA.

Parâmetro superior: 0,540%.Parâmetro inferior: 0,630%.

Meta: 0 penalidades.

Meta: implantar a operação remota da UHE Jaguari.

Parâmetro superior: 99,60%.Parâmetro inferior: 98,60%.

Peso

40%

35%

5%

10%

10%

Descrição

IEF – Indicador Econômico-Financeiro: crescimento real do Lucro Operacional, obtido no balanço de 31 de dezembro de 2012, em percentual superior ao IPCA divulgado pelo IBGE para 2012.

Política de Remuneração por Resultados – PRR 2012Resultado

Em fase de conclusão da apuração dos resultados

Em fase de conclusão da apuração dos resultados

Em fase de conclusão da apuração dos resultados

Em fase de conclusão da apuração dos resultados

Em fase de conclusão da apuração dos resultados

Obs.: a proposta inicial para a PRR/2012 apresentada ao CODEC em 2011 foi alterada conforme recomendações daquele órgão, que foram discutidas com a Empresa e representantes da Comissão de política Salarial.

Política de Remuneração por Resultados – PRR 2013Face ao impacto provocado pela Lei nº 12.783 de 14/01/2013 (convesão da MP 579), na CESP, a proposta de PRR 2013 ainda será encaminhada para aprovação do Governo.

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 69

Benefícios

A CESP possui um conjunto de benefícios que proporciona a seus empregados assistência nas mais diversas situações. Os benefícios são concedidos aos empregados independentemente de gênero e nível hierárquico. (GRI LA3)

Entre eles destacam-se:

Plano de assistência médicaDisponibilizado pelo sistema de Credenciamento e Reembolso de parte das despesas efetuadas com a assistência médico/hospitalar, laboratorial, psiquiátrica, psicoterapêutica, fonoaudiológica, fisioterapêuticaeterapiaocupacional.

No sistema de credenciamento, o empregado participa das despesas, quando da utilização dos recursos utilizados por ele e por seus dependentes, variando de 10% a 50% da tabela de participação, conforme faixa salarial, limitada a 15% da remuneração. O valor que ultrapassar o limitador é rateado entre todos os empregados, obedecendo ao sistema de cotas. O custo médio da Companhia gira em torno de 70%.

No sistema de reembolso, o empregado será ressarcido de 50% a 90% do valor da tabela teto da Fundação CESP.

Plano de assistência odontológicaDisponibilizado pelo sistema de credenciamento e reembolso de parte das despesas efetuadas. No sistema credenciamento o empregado e seus dependentes participam com 50% das despesas, quando da utilização dos recursos odontológicos, enquanto no sistema reembolso o empregado será ressarcido em 50% do valor da tabela teto da Fundação CESP, quando da utilização dos recursos odontológicos por ele e por seus dependentes.

Auxílio-alimentação e lanche matinalO programa está inserido no Acordo Coletivo de Trabalho e concede, mensalmente, em forma

de cartão, o benefício alimentação no valor correspondente a R$ 437,12/mês, já o benefício do lanche matinal totaliza R$ 97,88/mês. Os dois benefícios totalizam R$ 535,00/mês e a participação do empregado varia de R$ 0,01 e de 3% a 13%, de acordo com o salário nominal. O gasto total da CESP com alimentação em 2012 foi de R$ 8,53 milhões.

Auxílio-crecheA CESP oferece reembolso das despesas totais efetuadas com creche para crianças até seis meses de idade, de conformidade com a Portaria n° 3.296/86 do Ministério do Trabalho. Para filhosdeempregadascomidadeentresetemeses até sete anos, exclusive, houve reajuste dos valores teto de reembolso para R$ 435,00, desde 01/06/2011, consoante Acordo Coletivo 2012-2013. No ano de 2012, os reembolsos pagos pela CESP totalizaram R$ 46 mil.

Desenvolvimento profi ssional (GRI 4.17, EU14, LA10)

Em 2012, a CESP investiu R$ 718 mil em ações de treinamento e desenvolvimento, envolvendo 3.770 participações, perfazendo 35.297 horas de treinamento dando uma média de 27,5 horas de treinamento por empregado. Ver quadro abaixo.

A CESP tem como política capacitar, atualizar e desenvolver seus empregados mediante viabilização dos treinamentos relacionados à atividade desenvolvida, sendo o ponto de partidaaidentificaçãodanecessidadedetreinamento e desenvolvimento relatada pela área em que o empregado esteja lotado. São cobertos eventos de curta duração, com ônus ou não, promovidos por entidades externas à Empresa, cujas vagas são oferecidas no mercado e realizados em qualquer localidade do Brasil, relativos a: Cursos, Seminários, Simpósios, Encontros, Conferências, Ciclo de Palestras, Fórum de Debates, Congressos e outros. (GRI EU14).

Média de horas de treinamento por empregado, por nível funcional (GRI LA10) 2012 2011Categoria Funcional h/h treinamento média de horas h/h treinamento média de horasDiretores / Gerentes ND ND 3.151 42,6Nível Universitário 9.402 19,0 14.346 32,2Técnico 12.143 26,6 20.756 34,5Administrativo 752 11,6 704 44,6Operacional 12.999 48,9 6.423 44,6Total 35.296 27,5 45.380 34,0

Média de horas de treinamento por empregado, por nível funcional 2012 2011Categoria Funcional h/h treinamento média de horas h/h treinamento média de horasDiretores / Gerentes ND ND 3.151 42,6Nível Universitário 9.402 19,0 14.346 32,2Técnico 12.143 26,6 20.756 34,5Administrativo 752 11,6 704 44,6Operacional 12.999 48,9 6.423 44,6Total 35.296 27,5 45.380 34,0

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Treinamento e Desenvolvimento de Operadores

ACESPpossuiinstruçãoespecíficaquedefineodesenvolvimento requerido para os operadores de sistemas e instalações, estimulando a capacitação e aprendizagem dentro do conceito OJT – On Job Training. Os treinamentos são desenvolvidos observando níveis de maturidade, avaliação de desempenho na função e pré-requisitos estabelecidos para cada curso. Os níveis de conhecimento necessários para a execução das funções são avaliados anualmente pelo TREINOP e a cada três anos pela CertificaçãodeOperadoresconformecritériosestabelecidos pela ANEEL. As avaliações do TREINOPeaCertificaçãosãofeitascomsuportedigitalnoSistemaIntegradodeCertificaçãoeCapacitaçãoeosrelatóriosficamdisponíveispara consultas on-line no sistema.

Anualmente os operadores, além dos cursos regulares previstos em instrução, passam por reciclagens em áreas que são críticas comoinstruçõesdeoperaçãoespecíficaseSOSEm (Sistema de Operação em Situação de Emergência). No ano de 2012 tivemos 741 participações em treinamentos com um total de 9.390 horas, média de 69,04 homem hora.

Programa de Desenvolvimento de SupervisoresA demanda para a realização de um Programa de Desenvolvimento de Supervisores surgiu a partir do processo de avaliações psicológicas em segurança do trabalho, realizado entre 2011 e 2012 que, em paralelo, forneceu informações sobre o clima organizacional. Concluiu-se que os empregados que ocupam cargos/funções de liderança, pessoas chave para a produtividade, resoluçãodeconflitoseequilíbrionasunidadesdeproduçãodaCESP,poderiamsebeneficiarda realização de um trabalho de aprimoramento de competências comportamentais como, por exemplo, a competência da mediação deconflitos,dacomunicaçãoassertivaeda liderança no trabalho em equipe. E, por consequência, as equipes de trabalho e a empresa como um todo também seriam fortementebeneficiadas.

Os objetivos do Programa foram: fortalecer o papel de liderança, desenvolvendo a aprendizagem na condução de processos de mudançadeformamaiseficiente,através

da apresentação e aplicação de técnicas e ferramentas, além da introdução de conceitos de visão sistêmica, liderança situacional, didática de multiplicação, trabalho em equipe,comunicação,mediaçãodeconflitoegerenciamento de tempo.

Trinta e duas pessoas participaram do Treinamento, sendo 29 supervisores/líderes de equipe de todas as Usinas da CESP, e 3 representantes do Acompanhamento Funcional das Unidades de Produção.

O Programa foi composto por quatro encontros presenciais de seis horas cada e atividades complementares realizadas entre os encontros, totalizando uma carga horária de 40 horas.

Os resultados apontam para supervisores com condições de exercerem com mais qualidade as competências de liderança no ambiente de trabalho e com maior instrumentalização para a implementação de mudanças, o que permitirá a obtenção de melhores resultados operacionais.

Treinamento online: “Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão”

De outubro a dezembro de 2012 todos os empregados foram estimulados por meio de comunicados, faixas e emails a realizar o curso “Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão”, disponibilizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com carga horária de 7 horas, informações sobre ações simples que podem ser aplicadas no dia a dia mas que fazem toda a diferença para o meio ambiente, a saúde e a qualidade de vida são apresentadas neste curso. Até dezembro de 2012, 141 empregados realizaramocursoereceberamcertificadosemitidos pela FGV. (GRI HR3)

Curso de pós-graduaçãoOs cursos de pós-graduação, especialização e MBA realizados por empregados da CESP podem ter até 40% de cobertura do valor da inscrição e das mensalidades, contanto que a área em que o empregado esteja lotado indique a necessidade de desenvolvimento e o programa do curso que atenda a esta necessidade. Em 2012,6empregadosforambeneficiadosporestapolítica.

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Programa de concessão de bolsa de estudosO Programa de Concessão de Bolsa de Estudos tem por objetivo facilitar, por meio de subsídio, a formação escolar dos empregados que frequentam cursos pagos de ensino fundamental, médio ou todos os cursos técnicos equivalentes e superior, aprovados pelo Ministério da Educação, que comprovam aprovação no ano letivo.

Em 2012 foi garantida a verba de R$ 206 mil paraestefim,ehá42empregadosinscritosnoprograma.

O pagamento das Bolsas será realizado no ano de 2013, se atendidas as condições acima, mediante comprovação.

Treinamento em idioma estrangeiroA CESP subsidia 50% do valor da matrícula e das mensalidades dos empregados que realizem treinamento de idioma estrangeiro cujo domínio seja imprescindível para o desenvolvimento de projetos e/ou de atividades rotineiras da Empresa;em2012nãohouvedemandaparaesse subsídio.

Programa de aprendizagem profissional

O Programa tem como objetivo a inclusão social de jovens. Nesse sentido, os jovens são capacitados para o mercado de trabalho, para a vida adulta e, em última instância, são preparados para realizar seus projetos de vida. Desde o ano de 2005 mais de 350 jovens já foram atendidos.

O Programa de Aprendizagem da CESP faz parte das ações de Responsabilidade Social Empresarial e já conquistou diversos prêmios: ganhador por dois anos consecutivos do Prêmio Lenart Levi (2008 e 2009) e prêmio ESARH 2010, além do TOP RH 2011- ADVB/SP.

O Programa está ancorado na Carta de Princípios e Valores da Companhia, conforme o Código de Conduta, que estabelece alguns princípios como básicos e essenciais. Dentre eles destacam-se: solidariedade, valorização do capital humano, compromisso com a Companhia, relacionamentos construtivos e liderança responsável. Esses princípios permitem

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 272

o estabelecimento de valores como: Ética, Sustentabilidade, Diversidade, Integridade nas relações humanas e Autodesenvolvimento. Atualmente, a CESP mantém 55 aprendizes contratados em suas unidades, sendo: na Capital, 50 aprendizes e na Unidade de Produção Porto Primavera, 5 aprendizes. As demais Unidades de Produção da empresa estão com o processo de contratação de aprendizes em trâmite.

O programa compreende, além da contratação e avaliação de desempenho, gestão integrada visando articular de forma sistêmica os diversos atores que participam da aprendizagem profissional.Istoenvolveaçõescomasfamíliasdos aprendizes, capacitação contínua de tutores para desenvolvimento de competências importantes para a função de tutoria, e ações destinadas aos aprendizes, como o Ciclo de OrientaçãoProfissional.Oobjetivoéqueoaprendiz desenvolva competências para fazer umaescolhaprofissionalassertivaeconsciente,sendo este um dos principais diferenciais do ProgramadeAprendizagemProfissionaldaCESP. Além disso, as competências a serem desenvolvidas favorecem a inserção no mercado de trabalho por serem condizentes com as atuais exigências do mesmo.

Na sede, os aprendizes são empregados por meio de contrato com as seguintes entidades semfinslucrativos:CAMPCaxingui–CentrodeAprendizagemeMonitoramentoProfissionaldo Caxingui – e NURAP – Núcleo Rotary de AprendizagemProfissional.NoInteriorsãooriundos das seguintes entidades: APROMEP – Associação Pró-Menor de Primavera - e Missão Salesiana de Mato Grosso.

O período de permanência deles na Companhia é de dois anos, conforme a regulamentação do Programa Jovem Aprendiz do Ministério do Trabalho e Emprego.

Buscando iniciar o processo de inclusão dejovenscomdeficiência,em2012foramcontratadosdoisaprendizescomdeficiêncianacapital.

Ações coordenadas com o Departamento de Meio Ambiente tem permitido a abordagem do Tema Sustentabilidade com os aprendizes e suas famílias. Treinamento realizado com os aprendizes nos dias 28 e 29 de agosto de 2012 envolveram 29 jovens. Eles participaram de oficinassobreaimportânciadacoletaseletivaedareciclagemefizeramvisitasàcooperativaMiguel Yunes, que recebe os resíduos recicláveis coletados na sede. Palestra com os pais dos aprendizes foi desenvolvida com este mesmo tema, durante o Encontro de Pais dos Aprendizes realizado em 03/12/2012. O objetivo é conscientizar o grupo sobre a importância das ações individuais para o meio ambiente.

Programa de estágio remuneradoO programa de estágio remunerado coordenado pela FUNDAP fundamenta-se nos termos da Resolução SGP -3, de 27 de Fevereiro de 2008, da Lei 11.788 de 25/09/08 e o que determina o Decreto nº 52.756 de 27 de fevereiro de 2008, que estabelece normas comuns a todos os estagiários,bemcomonormasespecíficasacadacategoria de Estágios do Estado de São Paulo.

No ano de 2012 a CESP preencheu 25 vagas para estágio curricular remunerado, destinadas a estudantes de nível universitário e de nível técnico, visando a complementação da formação escolar e a especialização através do contato comapráticaprofissionaleaconvivênciacomproblemastécnicosecientíficos,sociaise culturais proporcionados no período do estágio. Os estudantes contaram com Bolsa de Complementação Educacional, auxílio-alimentação e assistência médico-hospitalar/laboratorial.

Desempenho e desenvolvimento de carreira

A aplicação do Planejamento de Cargos e Salários, é anual, está prevista em Acordo Coletivo, abrange a totalidade dos empregados da CESP e prevê:

1. Aconcessãodebônus,comafinalidadedereconhecer a participação dos empregados que contribuíram,significativamente,naconsecuçãoou superação de metas individuais ou setoriais.

Os percentuais de bônus concedidos podem variar de, no mínimo, 15% até, no máximo, 80% do salário nominal, aplicando-se múltiplos

Movimentação de cargo e/ou salário 2012 2011 2010Progressão salarial 31,39% 38,76% 44,30%Promoção na carreira 4,45% 6,77% 8,50%Bônus 15,12% 14,73% 12,80%Total 50,96% 60,26% 65,60%

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de 5%. O valor não é incorporado ao salário do empregado.

2. Movimentos de alteração de cargo e/ou salário - promoções na carreira e progressões salariais - cuja observância pelas Diretorias é imprescindível à adequação funcional na estrutura da Companhia.

A promoção na carreira tem como característica oamadurecimentoprofissional,baseadana formação, experiência e capacidade de autogestão das atividades, que permite o deslocamento do nível atual para o imediatamente superior.

A progressão salarial tem o objetivo de premiar o empregado com um aumento salarial, no mesmo cargo, desde que comprovadamente tenha se destacado no exercício de suas funções.Achefiaimediatadevemanteroquadrode empregados informado sobre critérios de avaliação e resultados obtidos, independentemente de concessão ou não, de alteração de cargo e/ou salário ou bônus. (GRI LA12)

Planos de aposentadoria e pensão da CESP (GRI EC3)

A CESP patrocina planos de benefícios de aposentadoria e pensão para seus empregados eex-empregadoserespectivosbeneficiários,com o objetivo de suplementar os benefícios fornecidospelosistemaoficialdaprevidência

social. A Fundação CESP é a entidade responsável pela administração dos planos de benefícios patrocinados pela CESP, oferecidos a 96% dos funcionários.

A CESP, por meio de negociações com os sindicatos representativos da categoria, reformulou o plano em 1997. Desde então a característica principal tem sido modelo misto composto de 70% do salário real de contribuiçãocomobenefíciodefinidoe30%dosalário real de contribuição como contribuição definida.Essareformulaçãotevecomoobjetivoequacionarodéficittécnicoatuarialediminuiroriscodefuturosdéficits.

Ocusteiodoplanoparaobenefíciodefinidoéparitário entre a Companhia e os empregados. O custeio da parcela estabelecida como contribuiçãodefinidaéparitárioentreaCompanhia e os empregados baseado em percentual escolhido livremente pelo participante até o limite de 2,5%. As taxas de custeio são reavaliadas, periodicamente, por atuário independente.

O Benefício Suplementar Proporcional Saldado – BSPS é garantido aos empregados participantes do plano de suplementação que aderiram ao novo modelo implementado a partir de 1º de janeiro de 1998, ainda que venham a se desligar, mesmo sem estarem aposentados. Esse benefício assegura o valor proporcional da suplementação relativo ao período do serviço anterior à data da reformulação do novo plano de suplementação.

Porcentagem de trabalhadores com direito a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos,por categoria funcional e localidade (GRI EU15) em até 5 anos entre 6 e 10 anosCategoria Funcional Capital Interior Total Capital Interior TotalDiretores / Gerentes 2,10% 0,62% 2,73% 1,09% 0,31% 1,40%Nível Universitário 9,66% 6,47% 16,13% 4,13% 1,64% 5,77%Técnico/Administrativo 6,08% 18,94% 25,02% 1,95% 5,14% 7,09%Operacional 1,40% 4,60% 6,00% 0,16% 1,25% 1,40%Total 19,25% 30,63% 49,88% 7,33% 8,34% 15,67%

Quantidade de trabalhadores por faixa etária e categoria funcional (GRI LA13)Categoria Funcional Menores de 18 anos De 18 a 35 anos De 36 a 60 anos Mais de 60 anos TotalDiretores 0 0 1 0 1Gerentes 0 0 54 9 63Nível Universitário 0 50 339 48 437Técnico/Administrativo 0 62 526 54 642Operacional 0 17 102 21 140Total CESP 0 129 1.022 132 1.283

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O benefício será pago a partir da data em que o participante completar as carências mínimas previstas no regulamento do novo plano.

Em 2012 a CESP investiu R$ 8.887 mil em previdência complementar e 80 empregados forambeneficiadospeloprogramadepreparação para aposentadoria realizado em parceria com a Fundação CESP.

Segurança do trabalho e Saúde

A CESP, em consonância com o compromisso de buscar a excelência na geração de energia elétrica, considera o respeito à vida, a proteção à saúde e a segurança no trabalho, de seus empregados e prestadores de serviço, componentes essenciais do desempenho empresarial e responsabilidade fundamental da gerência em todos os níveis.

A CESP fundamenta a gestão da Segurança e Saúde na busca permanente do bem estar dos empregados e de prestadores de serviço, no cumprimento da legislação pertinente em vigor e na busca da melhoria contínua dos processos produtivos, por meio da prevenção, controle e eliminação dos riscos associados ao trabalho e da promoção da saúde e qualidade de vida.

Com foco na prevenção de acidentes e visando o bem estar dos empregados e prestadores de serviços, a equipe de Segurança do Trabalho desenvolveu atividades rotineiras de inspeções nas instalações da CESP com elaboração de relatório técnico. Destaque para as seguintes atividades:

• Catalogaçãodematerialbibliográficoenormas;• Digitalizaçãoecontroledelaudos-1992á1998(arquivoOsasco)earquivomorto;• RegularizaçãoquantoaoControledeentrega dos EPI para empregados da Sede. Implantação do Controle de Estoque de EPI na SegurançadoTrabalhoSede;• Fiscalizaçãoquantoaqualidadeeofornecimento de EPI’s através do contrato com a CESP;• Fiscalização,análiseecontrolededocumentaçãodeempreiteiras;• RelatórioAnualdeEstatísticadeAcidentes2011;

Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho (GRI LA7, EU25)Tópico Tipo 2012 2011Acidentes que resultaram em morte deempregados e/ou de prestadores de serviços qtde 0 0Taxa de lesões - TL (incluir óbitos) índice 0,03 3,96Taxa de doenças ocupacionais - TOD índice 0 0Taxa de absenteísmo - TA índice 4 2Taxas de dias parados - TDD índice 2,73 0,01Qtd. de dias parados qtde 957 38

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• ElaboraçãodeEstatísticaparaDRT–quadrosIIIaVIdaNR04;eFundaçãoCOGE;• FormulaçãodenovapropostaparaaTaxadeSegurança;• ProcessoEleitoraleCursodaCIPACapital;• BrigadaSede–reciclagemeformaçãodenovosbrigadistas;• BrigadaParaibunaeJaguarí–renovação,curso,simulado,etc;• OrganizaçãodaSIPATemconjuntocoma CIPA Sede - elaboração da cartilha ilustrativa distribuídaaosempregadosnoperíododaSIPAT;• OrganizaçãodaSIPATemconjuntocomaCIPAdeParaibuna;• Organizaçãoeacompanhamentodocursosobre NR13 – Vaso sob Pressão - nas unidades daCESP;• OrganizaçãoeacompanhamentodoscursossobredireçãodefensivanasunidadesdaCESP;• Relatóriostécnicoserelatóriosdeacidentedotrabalho;• AtividadesadministrativasderotinanaSede. Ex: envio de dados para elaboração do PPP, controle e cadastro dos acidentes de trabalho da empresa, controle dos documentos relativos a segurança do trabalho, tais como atas dereunião,relatóriostécnicos,etc;• ElaboraçãodePPRA/LTCATdetodasasunidadesdaCESP;• IntegraçãodeSegurançanasunidadesdaCESP;• Inspeçõesdesegurança–verificaçãodeconformidade dos itens da NR10 nas Usinas e subestaçõesdeParaibunaeJaguarí;• ParticipaçãoemFórunssobreimplantaçãodaNR35–TrabalhoemAltura;

Atividades desenvolvidas na área comportamental:• Finalização,emconjuntocomaáreadetreinamento, das avaliações psicológicas na usina deIlhaSolteira;• Reavaliaçãopsicológicadosempregadosqueficaramcomrestriçãonasavaliaçõesrealizadasem2011;• Apresentaçãodetrabalhotécnico/científicoacercadasavaliaçõespsicológicaspara trabalho de risco no V Congresso Brasileiro de Psicologia Social e do Trabalho, no Rio de Janeiro;• ParticipaçãodaelaboraçãodoManualdaNR35;• FinalizaçãodoProjetodeP&D“Desenvolvimento de metodologia para avaliação e predição dos níveis de ruído em

usinas hidrelétricas visando a segurança, saúde e oconfortodostrabalhadores”;• Treinamentoparautilizaçãodesoftwarede simulação de comportamento acústico, vinculadoaoprojetodeP&Dcitado;• Cursodeprincípiosbásicosdeacústica,em parceria com a UNESP de Ilha Solteira, vinculadoaoprojetodeP&Dcitado;• Treinamentocomportamentalnocursodedireçãodefensiva;• ApresentaçãonoFórumNacionaldeTrabalhosemAltura;• Apoionaorganizaçãodoeventocomemorativo de seis anos sem acidentes de trabalhonaUHEPrimavera;• Promoção,emconjuntocomaáreadetreinamento, do Programa de Desenvolvimento de Supervisores, que foi elaborado devido necessidadeidentificadaduranteprocessodeavaliações psicológicas.

Como resultado das iniciativas aplicadas no cotidiano das unidades da CESP, durante o ano, não houve registros de óbitos nas operações. Entretanto, ocorreram 18 acidentes de trabalho com empregados próprios e 2 com terceirizados/contratados;5empregadose2terceirizadosnecessitaram de afastamento temporário em decorrência dos acidentes.

Não houve mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço com afastamento permanente do cargo. O sistema de regras aplicado no registro e relato de estatísticas de acidentes é a NBR 14280 – Cadastro de Acidente do Trabalho (Procedimento e Classificação)–ABNT.

Os 100% dos colaboradores são representados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). A CESP também possui representantes em diversos Comitês de SegurançaeSaúdedoTrabalho(FUNCOGE;ABCE;GruposTripartitedoMinistériodoTrabalho e ABNT). (GRI LA6)

Nas operações da Companhia não foi identificadoriscodeocorrênciadetrabalhoforçado ou análogo ao escravo. Todos os trabalhadores terceirizados foram submetidos a treinamento relevante de saúde e segurança. (GRI HR7, EU18)

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Em 2012 não houve nenhum treinamento ao pessoal de segurança em políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações. (GRI HR8)

SaúdeA atenção da CESP com a saúde dos empregados se evidencia por sua atuação, que excede o cumprimento das exigências legais tantoemaçõesafirmativasnaáreadasaúde,promovendo campanhas e programas, como no estabelecimentodoperfildosexamesmédicoscomplementares, que também vão além das exigências legais. Entre as ações realizadas em 2012, destacam-se: campanha de combate àdengue;campanhadedoaçãodesangue;controle de hipertensão arterial e campanha de vacinação gripe trivalente + H1N1.

Ademais, a área de Serviço Social desenvolve, em parceria com a área de Medicina do Trabalho, atividades e programas de caráter preventivo e corretivo de promoção à saúde e a qualidade de vida. Algumas das ações foram: atividades de saúde e bem-estar físico,socialepsicológicodosempregados;atendimentos individuais, orientações e encaminhamentos das demandas apresentadas (funeral, convênios médicos, visitas domiciliares ehospitalares,orientaçãofinanceira,etc.);acompanhamento funcional para solução de conflitosentrechefiaseempregadosegruposde trabalho, readaptação funcional, mudanças de área, reaproveitamentos, atendimentos e encaminhamentos de dependentes dos empregados. (GRI LA8)

Com relação aos trabalhadores terceirizados, em 2012 foi adotado protocolo de exames médicos complementares, por tipo de função, a serem exigidos a esses trabalhadores. Em outubro de 2012 o novo procedimento sofreu análise crítica e está em revisão. (GRI EU16)

Programa de qualidade de vidaCom o objetivo de formular um programa adequado de qualidade de vida no trabalho, em 2010 a CESP realizou pesquisa envolvendo executivos integrantes do Comitê de Sustentabilidade Empresarial e com empregados, cujos dados subsidiaram a formulação do programa implantado em 2011 e que seguiu em execução em 2012.

O objetivo do Programa é incentivar e oferecer oportunidades para que os empregados adotem um estilo de vida mais saudável, promovendo sua qualidade de vida e gerar estratégias e ambientes favoráveis à mudança de hábitos.

O Programa consiste em ações integradas como aulas de Ginástica Laboral, grupos do Vigilantes do Peso®, Programa de Controle da Hipertensão Arterial, Programa de Educação Financeira e Previdenciária e Palestras com temas relacionados a saúde, segurança e qualidade de vida nas reuniões de CIPA.

O Programa de Qualidade de Vida realiza ações conjuntas com as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs), em especial palestras informativas. Dentre os temas abordados nas palestras em reuniões de CIPA e SIPAT no ano de 2012, tiveram destaque os temas transtornos alimentares, saúde auditiva e vocal, doenças do fígado e respiratórias, câncer, métodos para parar de fumar, emoções e relacionamentos, sexualidade e maturidade, violência doméstica, direção defensiva e moradia segura.

Outras atividades de qualidade de vida foram promovidas em conjunto com a CIPA da capital, durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT 2012) : massagem na cadeira, oficinasderelaxamento,campanhasdedoaçãode sangue, medição da pressão arterial, check upsdermatológicosparaidentificaçãodecâncerde pele, orientação de atividade física, aulas de ginástica localizada, pilates,condicionamento físico e técnicas de caminhada.

Valorização da diversidade

Na CESP, o respeito à diversidade é um princípio fundamental expresso na sua Política Social Empresarial e no Código de Conduta. A Companhia não aceita discriminação em função de etnia, origem, sexo, orientação sexual, crença religiosa, condição de sindicalização, convicção política e ideológica, classe social, estado civil, idadeoudeficiência.Em2012aCESPrenovouo Selo Paulista da Diversidade – Categoria Pleno, outorgado pelo Governo do Estado de São Paulo.

Durante o ano, a Companhia realizou diversas ações para difundir o seu compromisso entre todos os empregados, utilizando os meios de

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comunicação interna e eventos presenciais para envolvê-los na temática. Ocorreram, em 2012, intervenções em datas comemorativas (Dia do Índio, Dia da Mulher, do Idoso, Dia InternacionaldaPessoacomDeficiência,DiaInternacional contra a Discriminação Racial, dentre outras). Destaque para a III Semana Interna da Diversidade (SIDI), realizada nas unidades da Capital, Porto Primavera, Ilha Solteira/Três Irmãos, Jupiá e Paraibuna/Jaguari, no período de 21 a 24 de maio, da qual participaram 215 empregados, 16,76% do corpo funcional. Em 2012, não houve casos de discriminação encaminhados por meio dos canais de comunicação relativos ao Código de Conduta. (GRI HR3, HR4)

Buscando iniciar o processo de inclusão dejovenscomdeficiência,em2012foramcontratadosdoisaprendizescomdeficiêncianacapital.

Site acessível a defi cientes visuaisA CESP possui recurso que possibilita o acesso ao seu site corporativo, inclusive ao módulo de RelaçõescomInvestidores,adeficientesvisuaisque disponham de softwares do tipo leitores de telas em seus computadores e queiram conhecer a Companhia ou se utilizem de alguma página como ferramenta de trabalho.

Política de não-contratação e combate à mão-de-obra infantilA CESP explicita na Política Social Empresarial sua preocupação com o futuro das crianças, enfatizando sua posição de total repúdio ao trabalho infantil (http://www.cesp.com.br/portalCesp/biblio.nsf/V03.01/Politica_social_port/$file/politica_social_port.pdf?OpenElement&FileName=politica_social_port.pdf).

Os itens considerados, tanto para as relações de contratação interna quanto nos contratos de terceiros, propõem vedar a utilização de qualquer forma de contratação de trabalho infantil, direta ou indiretamente, nas dependências da Companhia. A seleção e contratação de jovens respeitam as normas e procedimentos de recursos humanos vigentes em conformidade com a Lei de Aprendizagem e com o Estatuto da Criança e do Adolescente. (GRI HR6)

Relacionamento com sindicatosA CESP reconhece o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo (representa a base da Capital e Vale do Paraíba), Sindicato dos Eletricitários de Campinas (representa a base do interior do Estado de São Paulo) e Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (representa acategoriaespecíficadosEngenheiros)comolegítimos representantes dos seus empregados. O relacionamento da Companhia com essas entidades é pautado pelo respeito mútuo, estáregulamentadoporcláusulaespecíficadoAcordo Coletivo de Trabalho e por uma Política de Relações Sindicais, e constitui-se em processo permanente, realizado no cotidiano, tendo a formalização de acordos coletivos como uma etapa importante dessa dinâmica.

O Acordo Coletivo de Trabalho prevê diversos itens de benefícios e mecanismos de proteção e promoção de saúde e segurança do trabalho. Dentre eles, podemos citar: complementação de auxílio previdenciário em caso de afastamento por doença ou acidente de trabalho, readaptação funcional motivada por doença ou acidente do trabalho, comissão paritária formada pela CESP e pelos sindicatos para análise e discussão de questões afetas à saúde e segurança do trabalho. Inexiste prazomínimoparanotificaçãodemudançasoperacionais, mas o Acordo Coletivo de Trabalho contém compromisso da Empresa de viabilizar programasdeRequalificaçãoProfissionalparaos empregados atingidos por mudanças dessa natureza. (GRI LA5, LA9)

A CESP possui empregados representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de São Paulo, Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo e Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Campinas. A totalidade dos empregados é abrangida pelos acordos coletivos firmadosentreacompanhiaeessasentidades.Também estão previstas liberações permanentes e esporádicas de dirigentes e representantes sindicais, as atividades sindicais permitidas

Empregados por base territorial 2012 2011 2010São Paulo 37,34% 36,47% 36,40%Campinas 49,18% 49,32% 49,70%Engenheiros 13,48% 14,21% 13,90%Total 100,00% 100,00% 100,00%

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9.993/00, são destinados 45% dos recursos aos Municípios atingidos pelos reservatórios das UHE’s, enquanto que os Estados têm direito a outros45%.AUniãoficacom10%dototal.

As concessionárias pagam 6,75% do valor da energia produzida a título de Compensação Financeira. O total a ser pago é calculado segundoumafórmulapadrão:CF=6,75%xenergia gerada no mês x Tarifa Atualizada de Referência.

Gestão patrimonial em bordas dos reservatórios da CESPO processo de georreferenciamento continua sendo desenvolvido pela CESP. Isto possibilita a materialização da curva de desapropriação dos reservatórios, das propriedades desapropriadas e/ou adquiridas, de parques, áreas de reflorestamentoedeprogramasambientais.Foram concluídos 100% dos serviços na área do reservatório da Usina Engenheiro Sérgio Motta, 100% dos serviços na área do reservatório da Usina Engenheiro Souza Dias, e 100% na área do reservatório da Usina Ilha Solteira.

Em atendimento à Lei nº 10.267/2001, que disciplina o registro de imóveis rurais nos cartórios de registro de imóveis, a CESP no ano de 2012 analisou e concedeu anuência em 110 processos de respeitabilidade de área dos confrontantes com seus reservatórios. Também elaborou 1.349 Laudos de Avaliação de Imóveis que visavam a regularização e destinação dos mesmos.

Em 2012, teve continuidade o Programa de Monitoramento Patrimonial por meio SIG - SistemadeInformaçãoGeográfica,queutilizaimagens de satélite, baseado na plataforma ArcGis, para formação e gerenciamento do

e o procedimento para que se realizem nas instalações da Companhia, dentre outras questões. São garantidas atividades sindicais dentro das instalações da Companhia, desde que seja feita solicitação, com exposição de motivos e pauta, com antecedência, ao Departamento de Recursos Humanos, na Capital, e aos Gerentes das Unidades, no Interior (GRI LA4, HR5)

Relacionamento Externo

Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos – CFURH (GRI SO1)

Em 2012 a CESP repassou R$ 208,3 milhões atitulodecompensaçãofinanceira,paramunicípios, estados e união.

Oobjetivoprincipaldacompensaçãofinanceiraé ressarcir os municípios atingidos pelo uso do recurso natural e dessa forma assegurar recursos para a melhoria das condições locais e para a mitigação dos impactos negativos decorrentes da implantação e operação da usina hidrelétrica.

A Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia Elétrica – CFURH foi instituída pela Constituição Federal de 1988 e trata-se de um percentual que as concessionárias de geração hidrelétrica pagam pela utilização de recursos hídricos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) gerencia a arrecadação e a distribuição dosrecursosentreosbeneficiários:estados,municípios e órgãos da administração direta da União.

Conforme estabelecido na Lei nº 8.001, de 13 demarçode1990,commodificaçõesdadaspelas Leis nº 9.433/97, nº 9.984/00 e nº

Compensação financeira - Municípios beneficiados (GRI SO1) SP MG MS GO DF União TOTALUHE R$ mi Qtd. Mun R$ mil Qtd. Mun R$ mil Qtd. Mun R$ mil Qtd. Mun R$ mil Qtd. Mun R$ mil R$ mil Qtd. MunIlha Solteira 22.456,1 44 21.136,8 93 18.587,1 3 7.560,7 38 7,4 1 17.437,0 87.185,1 179Jaguari 539,9 4 0,0 0,0 0,0 0,0 135,0 674,9 4Jupiá 11.996,6 120 6.229,5 93 17.710,2 4 2.398,9 38 6,1 1 9.585,3 47.926,7 256Paraibuna 1.867,0 3 0,0 0,0 0,0 0,0 466,7 2.333,7 3Porto Primavera 8.819,4 129 6.680,4 93 24.267,0 10 2.572,6 38 6,5 1 10.586,5 52.932,4 271Três Irmãos 13.816,3 76 0,0 0,0 0,0 0,0 3.454,1 17.270,4 76TOTAL (*) 59.495,3 136 34.046,7 93 60.564,3 10 12.532,2 38 20,0 1 41.664,6 208.323,1 278(*) Número absoluto de municipios descontados os municipios que recebem de mais de uma UHE da CESP.

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Banco de Dados que inclui Informações patrimoniais, ambientais e jurídicas e contempla dados de todos os reservatórios. As informações mais atualizadas, até este momento, referem-se ao reservatório da UHE Eng. Sérgio Motta, e estão programados avanços para os demais reservatórios neste próximo ano.

Além das obrigações legais às quais a Companhia encontra-se adstrita, esse trabalho também visa tornar compatíveis as áreas administradas pela CESP, com os outros usos múltiplos, em particular com as atividades socioeconômicas atraídas pelos reservatórios. Em 2012, foram concedidas 272 anuências aos ocupantes, para regularização do uso e encaminhadas 339 notificaçõessolicitandoasdesocupaçõesdasáreas.

Estão em andamento processos de transferência de 1.400 imóveis por meio de doação para as Prefeituras de Ilha Solteira (64 imóveis), Teodoro Sampaio (43 imóveis) e Rosana (1.293 imóveis), dentro do programa de redução da inadimplência da Carteira Imobiliária da CESP. Estes processos estão aguardando aprovação dos órgãos externos (CPI e ANEEL).

Remanejamento de populações

Em 2012 foram gastos R$ 1.953,2 mil com a emancipação dos reassentamentos.

Desde o início da operação dos seus reservatórios a CESP deslocou e compensou o total de 1.649 famílias (1.046 rurais e 573 urbanas) com as ações do Programa de Reassentamento Populacional. (GRI EU20, EU22) A situação atual de emancipação desses projetos é apresentada na tabela abaixo.

Relacionamento com a comunidade

Em 2012, a CESP investiu R$ 9 milhões em projetos e instituições sociais. Cabe destaque para R$ 2,6 milhões destinados ao Instituto Criança Cidadã - ICC, R$ 3,9 milhões para financiarprojetosculturaispormeiodaLeiRouanet e da Lei do Audiovisual e R$ 1 milhão para a Fundação Patrimônio Histórico de Energia e Saneamento. (GRI EC8)

Na ocorrência de novos empreendimentos e/ou novos projetos de infraestrutura, são cumpridos os requisitos exigidos pelos órgãos ambientais licenciadores que incluem os mecanismos de consulta pública. As audiências públicas permitem a manifestação do público em geral e, autoridades governamentais, que podem expressar suas preocupações em relação à atuação da Companhia. (GRI PR1, EU19)

Mesmo após a conclusão da implantação e início da operação das usinas hidrelétricas, a

ProjetosFazenda Buritis/Paulicéia/SP

Fazenda Aruanda/Anaurilância/MSFazenda Santo Antônio/Caiuá/SPFazenda Santa Ana/Anaurilândia/MSFazenda Lagoinha/Caiuá/SPFazenda Piaba/Três Lagoas/MS

Fazenda Pedra Bonita/Brasilândia/MSReassentamento Oleiro CerâmicoPorto João André/Brasilândia/MS

Fazenda Nossa Senhora deFátima/Pereira Barreto/SPProjeto Hortifrutigranjeiro/Pereira Barreto/SP

Situação atualPlantadoperímetrodaáreacertificadapeloINCRA/SPeaverbadanoCartóriodeRegistrodeImóveis(CRI)de Tupi Paulista/SP.Emancipação concluída.PlantadoperímetrodaáreacertificadapeloINCRA/SPeaverbadanoCRIdePresidenteEpitácio/SP.Emancipação concluída.PerímetrodaáreaprotocoladanoINCRA/SPparacertificação.PlantadoperímetrodaáreacertificadapeloINCRAeaverbadanoCRIdeTrêsLagoas.LoteamentoruralaprovadopeloINCRAeregistradonoCRIdeTrêsLagoas.Cadastramentodosbeneficiáriosefetuadojuntoao INCRA e Receita Federal. Escrituras de dação lavradas e encaminhadas ao CRI de Três Lagoas. Escritura daáreadeReservaLegallavrada,assinadapelosbeneficiárioseencaminhadaaoCRIdeTrêsLagoas.Emancipação concluída.Prefeitura transforma as áreas do Reassentamento Rural em Loteamento Urbano. Protocolado no INCRA requerimentoparamudançadefinalidadeedestinaçãodasáreas.ÁreasunificadaseaverbadasnoCRIdeBrasilândia a alteração para perímetro urbano. Plantas e memoriais descritivos do loteamento elaboradas. Prefeitura de Brasilândia aprova o loteamento.PlantadoperímetrodaáreacertificadapeloINCRAeaverbadanoCRIdePereiraBarreto.Parcelamentodosolo protocolado no INCRA para aprovação.PlantadoperímetrodaáreacertificadapeloINCRA.SolicitadoocancelamentodasáreasdeReservaLegaljuntoàCETESBdeJales.Coletadaadocumentaçãodosbeneficiários.

Projetos de reasentamento (GRI EU20)

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Em 2012, foram realizadas palestras e cursos para 270 produtores rurais de Ilha Solteira e Paraibuna, e dos Reassentamentos Santa Ana e Santo Antônio do Rio do Peixe.

Capacitação profissional e associativismo (GRI EC9)Sãorealizadoscursosdecapacitaçãoprofissionalcom as comunidades impactadas pelos empreendimentos e com moradores do entorno de Unidades de Conservação da CESP. Esse programa busca oferecer alternativas para expansão de geração de renda, visando agregar valor aos produtos in natura colhidos nos lotes e melhorar o reaproveitamento dos mais variados materiais.

Em 2012, foram desenvolvidos diversos cursos de artesanato e de aproveitamento de alimentos (Palha de Milho, Biscuit, Crochê, Patchwork, Patchcolagem, Découpage, Fuxico e Aproveitamento de Abóbora) atendendo a 145 moradores do entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Foz do Aguapeí, dos Reassentamentos Santo Antônio do Rio do Peixe, Porto João André, Nossa Senhora de Fátima e do Assentamento Timboré, de Castilho-SP.

Festas de Confraternização nos projetos de reassentamentoEm dezembro de 2012, a CESP juntamente com o envolvimento e participação das comunidades, realizou festas de confraternização nos projetos de reassentamento Nossa Senhora de Fátima e Porto João André. Atividades como essas, dependem da colaboração da CESP e dos próprios moradores dos reassentamentos para serem realizadas, aproximando-os e melhorando o relacionamento entre as partes.

preocupação com a questão social permanece. Alguns programas foram criados especialmente para o atendimento ao público presente nas áreasdeinfluênciadosreservatóriosdaCESP.

Ações de cidadania nos reassentamentos

Ações de saúdeA CESP desenvolve o Programa de Saúde no Campo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores de Reassentamentos Rurais, no que tange à saúde preventiva. (São proferidas palestras e, eventualmente, organizadas campanhas para a realização de exames preventivos de câncer de mama, útero e próstata, além de campanhas de vacinação.)

No ano de 2012, foram realizadas palestras sobre a “Saúde da Mulher e Doenças Sexualmente Transmissíveis” a 71 moradores dos Reassentamentos Santo Antônio do Rio do Peixe, Nossa Senhora de Fátima e Porto João André.

Orientação previdenciária e social ao trabalhador ruralO Programa de Educação Previdenciária, produto de parcerias entre a CESP e gerências regionais da Previdência Social, foi criado para que os trabalhadores rurais dos reassentamentos da CESP e de comunidades rurais nas suas proximidades conheçam seus direitos e deveres previdenciários. Dentre as atividades desenvolvidas estão: palestras realizadas diretamentecomosprodutoresrurais;eoCurso de Disseminadores de Informações Previdenciárias, oferecido aos líderes regionais (agricultores, associações, sindicatos).

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Doações de Mudas para a Comunidade (GRI EC8)

A CESP fez doações de mudas para as Prefeituras de municípios lindeiros aos seus reservatórios, institutos de pesquisa de diversas Universidades paulistas, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Policia Ambiental, entre outras, para utilização em programas de meio ambiente e ações de cidadania junto à população.

Em 2012, foram doadas 13.260 unidades de mudas, produzidas nos três viveiros de mudas da CESP situados nas Usinas Engenheiro Sergio Motta, Engenheiro Souza Dias e Paraibuna.

Programa de Visitas às Usinas

A CESP recebeu 69.996 visitantes em suas unidades instaladas no Interior durante o ano 2012. Esse número supera em 3,5% o registro de visitantes em 2011, que foi de 67.628 pessoas.Esse é um trabalho que possibilita que estudantes, técnicos, especialistas brasileiros e oriundos do Exterior e as pessoas da sociedade em geral tenham oportunidade de conhecer de perto as atividades desenvolvidas pela CESP, tanto técnicas e operacionais quanto aquelas que são voltadas para questões ambientais e de responsabilidade social. A Companhia abre as portas das suas usinas aos visitantes, consciente

do interesse que suas instalações oferecem para estimular o desenvolvimento do turismo na região e para atividades escolares e acadêmicas.

Apoio a Projetos e Instituições

Lei Rouanet e Lei do Audiovisual No âmbito do Estado de São Paulo, os incentivos culturais (Lei Rouanet, Lei do Audiovisual, Lei Mendonça) são regidos pelo Decreto Estadual nº 42.992, de 01/04/98, que estabelece que os recursos devam ser aplicados em projetos previamentedefinidospelaSecretariaEstadualde Cultura. Em 2012, a CESP investiu R$ 3,9 milhõesemprojetoscinematográfico,teatral,literários, históricos e artísticos, entre outros. (GRI EC8)

EsporteAtendendo à solicitação da Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude, a CESP dá apoiofinanceiroàequipetécnicadaatletaMaurren Maggi que compete na modalidade salto em distância. A campeã olímpica do salto em distância Maurren Maggi é a primeira sul-americana a ganhar uma medalha de ouro olímpica em modalidade individual. Maurren conquistou medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Guadalajara em 2011, sendo triacampeã na modalidade.

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Instituto Criança Cidadã-ICCA CESP deu continuidade a sua participação como empresa mantenedora fundadora do Instituto Criança Cidadã – ICC, contribuindo com o funcionamento das 15 unidades educacionais da instituição. Soma-se ao apoio financeiro,otrabalhovoluntáriodadoporempregados que auxiliam a instituição com orientação técnica e administrativa.

Como em anos anteriores, o ICC, entidade educacional que tem a história de seus projetos iniciada pela CESP em 1987, apresentou, em 2012, importantes ações e conquistas, que permitiram a renovação do reconhecimento da entidade como Utilidade Pública Federal, Estadual e Municipal.

Em 2012, mais de 6.000 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, todos moradores de comunidades carentes das regiões leste, sul e oeste da capital e do município de Guarulhos forambeneficiadosdentrodosquatroprojetosda instituição: Transmitindo Cidadania, Gerando Talentos, Manancial de Produção e Nossa Comunidade. O ICC assegura alimentação balanceada,supervisionadapornutricionista;apoio integral ao desenvolvimento da criança, desenvolvido por uma equipe multidisciplinar desaúde;educaçãoinfantilbásica,arteeducação e educação para o trabalho, oferecida por educadores, coordenadores e diretores educacionais, e atividades voltadas ao esporte e lazer, ao desenvolvimento comunitário e à geração de renda.

Fundação Energia e SaneamentoInstituiçãoprivada,semfinslucrativos,quetem a missão de preservar, pesquisar e divulgar o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e saneamento ambiental, a partir de projetos de educação e cultura. Em 2012, contou com os mantenedores CESP, AES Eletropaulo, Sabesp, sendo que a CESP é mantenedora-instituidora, destinando, em 2012,recursosfinanceirosnovalortotaldeR$1milhão.

Desde a sua criação, a Fundação atua para a democratização do acesso a esse patrimônio, articulando realizações de relevância para a cultura e a educação. Comprometida com sua função social, em 2012, apresentou resultados importantes:• Acessopúblicoaosmuseuseacervoeaçõesde preservação e divulgação do patrimônio, com ampliação do atendimento gratuito - 77% do públicofoiatendidodeformagratuita;• Ampliaçãodobancodedadosdoacervo;• GeraçãodeenergiaemquatroPCHs(pequenas centrais hidrelétricas) históricas, preservadaseabertasapúblico;• Açãoeducativaemrede,incluindoasunidades do Museu da Energia e o Núcleo de Documentação e Pesquisa, com destaque para a parceria com a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) no programaCulturaéCurrículo;• Cincoexposiçõesculturaisecientíficasem2012, que circularam pelas unidades da Rede Museu da Energia, bem como por estações de Metrô e da CPTM.

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O Núcleo de Documentação e Pesquisa, responsável pelas ações diretas com o acervo, foi registrado:• Aumentode15%dopúblicopesquisador;• Açõesdeconservaçãoederevisãoderegistrodeacervogerais;• Tratamentodeacervo,comdestaqueparaoacervofotográficodofundoCESP.• RecebimentoemdoaçãodeÁlbumfotográficodeserviçosdesaneamento(1955).

A Rede Museu da Energia, que atua em cinco cidades no Estado de São Paulo (Itu, Jundiaí, Rio Claro, Salesópolis e São Paulo), realizou projetos e programas culturais e educativos, visando fortalecer os conceitos de uso responsável dos recursos naturais e preservação do patrimônio cultural. Em 2012, foram atendidos mais de 63 mil visitantes nas unidades da Rede. Considerando as exposições itinerantes, o público atingido ultrapassou 500 mil pessoas no ano.

Outras ações que tiveram destaque em 2012:• Mapeamentoeidentificaçãodemaisde25mil documentos e objetos do acervo produzido pela Companhia Paulista de Força e Luz Paulista e realização 10 palestras de educação patrimonial;• GestãodoMemóriadoGás,commaisde 4,5 mil visitantes atendidos, realização de 06oficinaseproduçãodematerialeducativodistribuídoa85escolasvisitantes;• ImplantaçãodeCentroCulturalnacidadedeSaltoGrande;• GestãodoEcoturismoCaminhosdoMar;• ContinuidadedoprojetodeimplantaçãodoEspaçodasÁguas;• ConvêniocomaSecretariadeEstadode

Energia para ações no Museu da Energia de Rio Claro;• UsinadeMemórias–realizaçãode50entrevistas em vídeo, com foco na história da Usina Henry Borden, a serem divulgadas por meiodecatálogoeletrônico;• Astransformaçõesurbanasnacapitalpaulista no começo do século XX – livro com predominânciadefotografiasdoacervodaFundação Energia e Saneamento, que tratam dos serviços públicos de saneamento e produção e distribuição de energia elétrica e gás, e seus impactos no cotidiano e no crescimento da capital;• AcervoMemóriaSabesp–açõesdepesquisa, organização e conservação do acervo Memória Sabesp.

Coral CESP

A manutenção do Coral CESP, formado por empregados, aposentados e pessoas da comunidade, tem se constituído em importante ação social e educacional, provendo a integração entre a Companhia e a sociedade. O Coral, que já completou 22 anos, tem quatro CDs gravados. O CD Cantando Adoniran Barbosa foilançadoem2008;CantandoaNação,em2003;CantandooNatal,em2001,eCantandoo Brasil, em 1999.

Em 2012, o Coral CESP realizou 11 apresentações, na cidade de São Paulo, entre elas estão: Instituto do Câncer do estado de São Paulo, Mosteiro de São Bento, Colégio Vesper Estudo Orientado, V Seminário Brasileiro de Meio Ambiente (SMARS). O coral também se apresentou no Canta Brasil 2012 em Caxambu (MG), no Santuário Antonio do Valongo em Santos, no 6º Encontro de Corais de Piracicaba.

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Com a utilização prioritária da água como insumo básico para a operação de hidrelétricas, tem-se procurado compatibilizar a geração de eletricidade com o uso múltiplo dos reservatórios, como habitat para diversas espéciesdefaunaeflora,navegação,irrigação,abastecimento de água e lazer, buscando a harmonia entre a produção de energia elétrica, o meio ambiente e a qualidade de vida da população.

Dessa forma, o compromisso da gestão do meio ambiente como estratégia empresarial e a experiência acumulada na área ambiental, atuando em uma infraestrutura já instalada, permitem a continuidade das ações ambientais necessárias a uma empresa geradora de energia, minimizando os impactos causados pela construção e operação de suas usinas hidrelétricas.

A maioria das usinas da CESP está instalada e em operação há muitas décadas. A última a entrar em operação foi a Usina Engº Sergio Motta no ano de 1999. Desta forma, os principais impactos associados à formação dos reservatórios ocorreram na ocasião de implantação dos empreendimentos.

Atualmente a CESP desenvolve programas de conservação dos ecossistemas e da biodiversidade nas regiões do entorno dos seus reservatórios e monitora os resultados das medidas de minimização de impactos implantadas durante a fase de obras e após a sua conclusão, cabendo destacar, especialmente, aquelas relacionadas com o deslocamento involuntário de populações.

Apresentamos, na página 87, quadros sintéticos com os principais impactos provocados por cada um dos reservatórios e os programas sociais e ambientais em desenvolvimento, coordenados pela área de meio ambiente da Companhia.

Política de Meio Ambiente

Para assegurar que a conservação ambiental seja um dos fatores orientadores de sua gestão em todas as fases dos empreendimentos, a CESPfirmouumcompromissopúblicocomacomunidade, agentes institucionais e órgãos licenciadores, expresso em sua Política de Meio Ambiente. Criada em 1996 e atualizada em 2002, seus princípios regem a atuação da Companhia e suas relações com os empregados, empreiteiros, parceiros e fornecedores:

1. Incorporar as variáveis ambientais às políticas ediretrizesdaCompanhia;2. Desenvolver suas atividades, considerando o cumprimentodalegislaçãoambiental;

DesempenhoAmbiental

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Desembolsos com Meio Ambiente (R$ mil) (GRI 4.17, EN30) 2012 2011 2010Reflorestamento-TrêsIrmãos --- 616,0 2.514,0Reflorestamento–Primavera 2.482,3 3.655,0 2.825,9Unidade de Conservação 4.412,0 2.208,0 3.469,5Emancipação dos reassentamentos 1.953,2 2.343,0 4.011,9Piscicultura Jupiá 845,3 1.259,0 762,9Piscicultura Paraibuna 430,8 254,0 242,7Viveiro Jupiá 1.818,8 1.344,0 1.541,0Viveiro Primavera 1.464,0 1.213,0 846,1Viveiro de Mudas Paraibuna 408,8 436,0 269,7Centro de Conservação do Cervo do Pantanal de Promissão 680,7 921,0 730,1Centro de Conservação de Aves Silvestres de Paraibuna 219,2 196,0 217,4Centro de Conservação de Fauna Silvestre de Ilha Solteira 1.535,3 1.194,0 866,1Educação Ambiental 110,0 120,0 786,0Total 16.360,4 15.759,0 19.083,2

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3. Otimizar a utilização dos recursos naturais, buscando, na fonte, a redução dos poluentes, oriundosdesuasatividades;4. Buscar a melhoria contínua dos processos da Companhia,quantoaosaspectosambientais;5. Estabelecer e manter programas para promover o desenvolvimento sustentável, procurando assegurar às gerações presentes e futuras o direito de uma convivência harmônica com a natureza. (GRI EN14) Meio Ambiente – Balanço Financeiro

A CESP investe em programas socioambientais que visam à conservação do meio ambiente e das populações impactadas pelos seus reservatórios. Atualmente, as diversas atividades desenvolvidas são agrupadas em seis grandes programas:ManejodaFloraeReflorestamento,Manejo da Fauna Silvestre, Manejo Pesqueiro, Educação Ambiental, Socioeconômico e Unidades de Conservação.

Em 2012, o valor destinado aos programas e projetos de meio ambiente totalizaram R$ 16,3 milhões, conforme tabela abaixo: (GRI EN30)

Licenciamento ambiental

Dos seis empreendimentos, cuja concessão é de responsabilidade da CESP, dois foram licenciados de acordo com a legislação vigente, enquanto os outros quatro foram implantados anteriormente ao surgimento da legislação ambiental, em 1986. A companhia atende às exigências e prazos estabelecidos conforme a legislação vigente, em especial a Resolução CONAMA Nº 237 de 19/12/1997, que garante o pleno direito de continuidade do serviço de operação durante

o período de análise e deliberação dos órgãos licenciadores. O quadro abaixo expressa a atual situação de licenciamento dos empreendimentos da CESP. Mudanças climáticas

A CESP mantém um Programa de Mudanças Climáticas e Sequestro de Carbono com a publicação anual do inventário de gases de efeito estufa (GEE). Foi pioneira no setor elétrico na divulgação de inventários de GEE baseado no GHG Protocol. A Companhia integra o Grupo Nacional do Programa Brasileiro GHG Protocol na qualidade de membro fundador desde 22 de julho de 2008 (ver detalhes: http://www.ghgprotocolbrasil.com.br).

Em 2012 a CESP foi premiada na categoria de performance como uma das dez empresas mais preocupadas do Brasil com as mudanças climáticas, que é concedido no âmbito do Carbon Disclosure Project Brasil 2012 pela PricewaterhouseCoopers, que tomou como base dados de 2011. O lançamento do relatório foi em outubro, na Bovespa, e a divulgação da íntegra do documento ocorreu em dezembro de 2012.

A CESP está concluindo o seu quinto inventário de gases de efeito estufa, base 2012, a partir do uso diverso de combustíveis, de energia elétrica adquirida, resíduos orgânicos (conservação de gramados,taludesdebarragens,macrófitasaquáticas, entre outros), esgoto, utilização de fertilizantesefugadehexafluoretodeenxofre(SF6). O inventário 2012 estará disponível no site da CESP (http://www.cesp.com.br) e no registro público de emissões (http://www.registropublicodeemissoes.com.br) no mês de agosto de 2013.

EmpreendimentoUHE Engº Sérgio Motta (Porto Primavera)

UHE Três IrmãosUHE Ilha Solteira

UHE Engº Souza Dias (Jupiá)

UHE Paraibuna

UHE Jaguari

PeríodoPosteriores a 1986

Anteriores a 1986

Status do LicenciamentoLicença de Operação IBAMA nº 121/00, de 03/05/2002. Validade estendida até a expedição de nova LO, conforme Resolução CONAMA Nº 237 de 19/12/1997.Licença de Operação CETESB nº 2027, de 02/12/2011CESP concluiu e encaminhou ao IBAMA/DF toda a documentação solicitada visando à regularização ambiental do empreendimento. Após aprovação do IBAMA haverá consulta pública para posterior expedição da Licença de Operação.CESP concluiu e encaminhou ao IBAMA/DF toda a documentação solicitada visando à regularização ambiental do empreendimento. Após aprovação do IBAMA haverá consulta pública para posterior expedição da Licença de Operação.Parecer emitido pela SMA/DAIA, em 1999, delibera a regularidade do empreendimento.

Licenciamento Ambiental das Usinas da CESP

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ImpactoImpacto físico pela exploração de áreas de empréstimo para utilização como canteiro de obrasImpactocausadoàscomunidadesflorestaisImpacto causado à fauna silvestre, grandes felídeos e cervo-do-pantanal Impactosobreporçõessignificativasdeecossistemasdaregião,notadamenteosvarjõesdorioParaná, implicando na redução de espécies incluindo algumas ameaçadas de extinçãoImpacto causado à fauna aquáticaImpacto sobre as atividades de extração de areia e cascalho existentes nas áreas inundadas

ImpactosobreafaunaaquáticaemodificaçõesnaatualartedepescaeequipamentosutilizadosImpacto sobre a população residente nas áreas necessárias à implantação do empreendimento, em termos de perda de patrimônio e atividade econômica exercida à época.Todos os impactos causados pelo empreendimento sobre os meios físico, biótico e socioeconômicoImpacto sobre áreas afetadas por processos de instabilização ou potencialmente instáveisImpacto causado nas características físicas, químicas e biológicas das águas,a montante e a jusante do reservatórioImpacto causado no nível e evolução dos estoques pesqueiros do reservatório

Impacto causado às condições de vida das famílias reassentadas

Programa ambientalRecuperação de áreas degradadasPesquisaemanejodefloraPesquisa e manejo de faunaImplantação de Unidades de Conservação

Conservação da ictiofaunaReinserção produtiva do setor de extração de areia e cascalhoReadequação da atividade pesqueiraRemanejamento da população atingida

Educação ambientalMonitoramento da estabilidade das encostas marginaisManejo pesqueiro

Salvamento de peixes durante interrupção das unidades geradoras para manutençãoMonitoramento e avaliação do programa de remanejamento de populações

UHE Eng. Sérgio Motta (Entrada em Operação da UHE Eng. Sérgio Motta: 1999)

ImpactoImpactosobreporçõessignificativasdeecossistemasdaregião,notadamenteosvarjõesdorioParaná, implicando na redução de espécies incluindo algumas ameaçadas de extinçãoImpactocausadoàscomunidadesflorestaisImpacto à fauna silvestre - cervo-do-pantanal

Impactocausadoàfaunaaquáticaemodificaçõesnaatualartedepescaeequipamentosutilizados;Impacto causado no nível e evolução dos estoques pesqueiros do reservatórioTodos os impactos causados pelo empreendimento sobre os meios físico, biótico e socioeconômico

Programa ambientalImplantação de Unidades de Conservação

ImplantaçãodereflorestamentoImplantação do Centro de Conservação doCervo-do-pantanal de PromissãoManejo pesqueiroSalvamento de peixesEducação ambiental

UHE Três Irmãos (Entrada em Operação da UHE Três Irmãos: 1993)

ImpactoImpactocausadoàscomunidadesflorestaisImpactocausadoàfaunaaquáticaemodificaçõesnaatualartedepescaeequipamentosutilizados;Impacto causado no nível e evolução dos estoques pesqueiros do reservatórioImpacto causado à fauna

UHEs Jaguari e Paraibuna (Entrada em Operação da UHE Jaguari: 1972 e da UHE Paraibuna: 1978)

Programa ambientalReflorestamentoManejo Pesqueiro

Conservação da Avifauna

ImpactoImpactocausadoàfaunaaquáticaemodificaçõesnaatualartedepescaeequipamentosutilizados;Impacto causado no nível e evolução dos estoques pesqueiros do reservatório

Impacto causado pela presença de plantas aquáticas no reservatório

Todos os impactos causados pelo empreendimento sobre os meios físico, biótico e socioeconômico

Programa ambientalMonitoramento LimnológicoMonitoramento da IctiofaunaLevantamento da Produção PesqueiraCaracterizaçãodeÁreasdeReproduçãodePeixesem TributáriosRepovoamento do ReservatórioSalvamento de PeixesManejo de Plantas AquáticasPlano de Manejo Integrado de Plantas AquáticasEducação Ambiental

UHE Jupiá (Entrada em Operação da UHE Jupiá: 1969)

ImpactoImpactocausadoàfaunaaquáticaemodificaçõesnaatualartedepescaeequipamentosutilizados;Impacto causado no nível e evolução dos estoques pesqueiros do reservatório

Todos os impactos causados pelo empreendimento sobre os meios físico, biótico e socioeconômico

Programa ambientalManejo PesqueiroSalvamento de peixes durante interrupção das unidades geradoras para manutençãoEducação Ambiental

UHE Ilha Solteira (Entrada em Operação da UHE Ilha Solteira: 1973)

Principais Impactos Provocados por cada um dos Reservatórios eos Programas Sociais e Ambientais em Desenvolvimento (GRI 1.2, EN12)

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Este tema preocupa a CESP, pois numa situação de escassez de água em todo sistema hidrelétrico resultante do aquecimento global, a capacidade degeraçãodeenergiaelétricaficarálimitadae poderá ter impacto negativo sobre os seus resultadosesuacondiçãofinanceira,bemcomonasuageraçãodefluxodecaixafuturo.(GRI EC2)

Quanto à disponibilidade de água para geração de energia, a CESP participa de um amplo programa de pesquisa e desenvolvimento da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, em parceria com outras empresas do setor elétrico brasileiro, universidades e centros de pesquisa em climatologia do Brasil, que avalia os efeitos de mudanças climáticas no regime hidrológicodebaciashidrográficasenaenergiaassegurada de aproveitamentos hidrelétricos, para prever possíveis adversidades. (GRI 4.11, 4.13)

Estamos desenvolvendo o projeto de pesquisa e desenvolvimento da ANEEL de sequestro decarbono;modelagemeidentificaçãodeoportunidades de crédito de carbono e de neutralização de nossas emissões de gases de efeito estufa, com o armazenamento biológico decarbonoemreflorestamentosnativosrealizados no entorno (bordas – matas ciliares) de reservatórios hidrelétricos.

Consumo de Energia Elétrica - MW (GRI EN4) Localidade 2012 2011 2010Administrativo - São Paulo 2.458 2.458 2.458Engenharia Jupiá 22Engenharia Porto Primavera 16Engenharia Presidente Epitácio 928 895 903Engenharia São Paulo (Sede I e II) --- --- 1Laboratório Ilha Solteira 185 209 194Meio Ambiente - Ilha Solteira 47 61 62Meio Ambiente - Jupiá 62 104 97Meio Ambiente - Porto Primavera 144 169 197Meio Ambiente - Promissão 12 14 13Patrimônio Jupiá 7 8Patrimônio Porto Primavera 52 182UP Ilha Solteira e Três Irmãos 235 259UP Jupiá 13.828 114 2.519UP Paraibuna e Jaguari 118 287 70Total 17.789 4.598 7.001

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Controle de combustível

A CESP mantém um sistema de fornecimento e controle de combustível por meio de cartão magnético. Os serviços prestados por terceiros na plataforma da web têm controle em tempo real agregando ao serviço de gestão de frota, praticidade, transparência no abastecimento e controle total do consumo de combustível e da quilometragem percorrida pelos veículos da frota, além da possibilidade de monitoramento de veículos e condutores. O sistema em questão é uma importante ferramenta para o projeto de inventário de gases de efeito estufa realizado no âmbito do Programa de Mudança Climática e Sequestro de Carbono.

Gestão de resíduos (GRI 4.17)

ACESPdefiniuumasériedepráticasambientaisnas unidades de produção, com a elaboração de procedimentos para a redução e destinação de resíduos.

A Companhia destina os seus resíduos, inclusive os industriais e perigosos, de acordo com a classificaçãoestipuladapelalegislaçãovigente.

Os resíduos industriais e perigosos são armazenados em almoxarifados de acordo com oprevistonalegislaçãoespecífica,eenviadospara empresas contratadas, especializadas em descontaminação ou incineração, que os reutilizam, reciclam ou dispõem em aterro industrial.

A substituição de panos e estopas por toalhas recicláveis para limpeza de máquinas, peças e equipamentos contribuiu para a redução do volume de lixo destinado ao aterro e, ainda, com o custo de aquisição do material em 50%.

A CESP também passou a incluir nas especificaçõestécnicasparacontratosdeprestação de serviços a destinação correta para os resíduos gerados por suas atividades dentro das instalações das usinas hidrelétricas da Companhia. (GRI EN22)

A CESP deverá concluir, em 2015, a substituição e descarte de todos os equipamentos

(transformadores, capacitores, seccionadores, trafos de excitação e TPC) que usam o óleo ascarel como líquido refrigerante na Usina Ilha Solteira, antecipando-se aos termos estabelecidos na Lei Estadual nº 12.288, de 22.02.2006, que prevê como prazo limite, o ano de 2020. O ascarel teve sua utilização proibida em razão dos efeitos nocivos provocados ao meio ambiente.

Em 2012 a CESP gastou R$ 2,5 milhões com a destinaçãofinalde14toneladasdeóleoascarel.

Os novos transformadores do tipo seco são encapsulados em resina epóxi com sistema

Resíduos Ambulatoriais (kg) (GRI EN22)Localidade 2012 2011Ambulatório São Paulo 29,85 NDIlha Solteira 7 NDJupiá 3,4 NDPorto Primavera 8,85 NDTotal 49,1 ND

Toalhas sujas com óleo, graxas e tintas* (GRI EN22)Localidade 2012 2011UHE Ilha Solteira / UHE Três Irmãos 19.600 19.600UHE Jupiá 25.600 25.600UHE Porto Primavera 13.300 13.300UHE Paraibuna / UHE Jaguari 1.260 1.260Total 59.760 59.760*Trata-se de contrato de locação de toalhas industriais recicláveis em substituição aos insumos utilizados nos processos de manutenção eletromecânica, nas Usinas Hidrelétricas da CESP, tais como: pano de algodão, estopas, trapos residual de tecidos, que antigamente tinham destinação em aterros públicos. A empresa Contratada retira mensalmente quantidades de toalhas sujas com óleo, graxas e tintas, promo-ve a lavagem e entrega a mesma quantidade de toalhas limpas. A empresa obedece a todos os requistos ambientais conforme legislação e também está autorizada junto a CETESB e MMA.

Consumo de combustíveis (litros) (GRI EN3)Tipo 2012 2011Gasolina 6.170,42 142,33Diesel 349.549,64 101.776,98Etanol 413.851,20 146.905,04(*)NãoIdentificado 11.476,59 4.448,07(*)Utilizaçãodecartãodeabastecimentosemaidentificaçãodotipodecombustível

Inventário de ascarel (PCB) nas Usinas da CESP (kg)*(GRI EN1, EN22)Situação 2012 2011 2010Destinaçãofinal 14.014 65.340 0Armazenado 7.000 1.900 43.060Em operação 266 19.380 43.560Total 21.280 86.620 86.620*Trata-se da contratação de serviços especializados de retirada do óleo ascarel (PCB) dos almoxarifados Usinas Hidrelétricas de Ilha Solteira e Jupiá, com a descontaminação das carcaças metálicas dos transformadores, fragmentação e incineração das cargas de óleo ascarel e documentação (CADRIS) junto a CETESB de 86.620 kg (GRI EN24).Totaldestinadoduranteanosde2011e2012=79.354kg.

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 290

reforçadodefibrasdevidroquenãopropagamchama e não liberam gases tóxicos, fatores que preservam a saúde dos empregados e contribuem com os aspectos ambientais da sustentabilidade.

Redução no consumo de solventes contaminantes (GRI EN26)Com a implantação dos tanques para lavagem de peças e a aquisição do solvente biodegradável e atóxico “HL-80”, o consumo de solventes derivados de petróleo como thinner, gasolina e querosene foi praticamente eliminado. Os resíduos, após várias utilizações, são misturados a óleo contaminado e enviados a empresas recicladoras.

Eliminação do consumo de detergentes industriais (GRI EN26)O detergente industrial chamado de solupan foi substituído pelo biodegradável “DR10E” 1. Esse detergente praticamente não gera resíduo, pois é necessário secar as peças e equipamentos lavados e essa secagem é efetuada com a utilização das toalhas recicláveis, cujos resíduos são tratados pela empresa fornecedora.

Gestão de resíduos no Centro de Conservação de Fauna Silvestre de Ilha Solteira (GRI EN26)A produção de resíduos orgânicos no centro de conservação é estimada em uma tonelada mensal de fezes, restos alimentares e, eventualmente, carcaças de animais. A disposição de carcaças ocorria por enterro em leito de cal virgem para evitar contaminação do solo e da água subterrânea por necrochorume.Uma alternativa para destinação desse material é a compostagem, um processo de decomposição aeróbica controlada que resulta na transformação de resíduos orgânicos em adubo orgânicoaproveitávelparadiversasfinalidades,bem como reduz a emissão de metano (GEE). O processo requer condições adequadas de temperatura, umidade, aeração, acidez e relação entre carbono e nitrogênio.

No ano de 2012, 14.400 m³ de resíduos orgânicos foram encaminhados à compostagem.

O lixo hospitalar também é separado e categorizado em materiais perfurocortantes, panos, algodão, tecidos histológicos, depois são colocados em embalagens especiais e encaminhados a empresas especializadas para a devida destinação.

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Os recicláveis (plásticos, papéis e metais) são separados nos cestos de coleta seletiva, colocados em sacos plásticos e destinados às usinas de reciclagem do município.

Recursos hídricos

A CESP é uma geradora hidrelétrica pura. Neste tipo de usina, a energia elétrica é o produto obtido através da transformação da energia potencial hidráulica originada a partir do desnível criado pelo represamento do rio, em energia mecânica que aciona a turbina e o gerador, produzindo energia elétrica. Toda água utilizada retorna ao seu curso no rio sem qualquer alteração em suas características físico-químicas. (GRI EN9)

A gestão dos recursos hídricos é realizada no âmbitodaAgênciaNacionaldeÁguasedosComitêsdeBaciaHidrográfica,oquecontribuiparaareduçãodosconflitosdeuso,qualidade,diminuição dos riscos e adaptações futuras às mudanças climáticas. A CESP participa de discussões realizadas na ANA, bem como nos

ComitêsdeBaciaHidrográficadoBaixoTietê,Paraíba do Sul, Pontal do Paranapanema e Aguapeí e Peixe, em São Paulo e do Comitê da BaciaHidrográficadorioIvinhema,noMatoGrosso do Sul.

Tratamento de efluentes(GRI 4.17, EN21)

A CESP busca aprimorar seu sistema de tratamentodosefluentesorgânicoscomaimplantaçãodenovasemaiseficientesunidadesde tratamento.

Nas Usinas Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera) e Três Irmãos, foi realizada a limpeza das estações de tratamento, após parecer da CETESBqualificarcomoinadequadaasituaçãodosefluentes.Aconsultoria,contratadanofinalde2011,pararealizaraavaliaçãodossistemas de tratamento de esgoto sanitário produzidonestasusinas,verificouanecessidadede readequação dos mesmos. Para a UHE TrêsIrmãos,jáfoidefinidooprocedimentonecessário para aquela readequação. No caso de Porto Primavera, será desenvolvido,

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 292

no decorrer de 2013, um projeto para a construção de uma nova estação de tratamento de esgoto. Atualmente, a CESP está realizando sondagensdeterreno,paradefiniçãodolocaldeimplantação.

Nas Usinas Jaguari e Paraibuna, pertencentes à Unidade de Produção do Rio Paraíba, foram instaladas estações de tratamento de esgoto permitindoolançamentodeefluentesnoscorpos d’água, de forma ambientalmente correta.

NaUsinaIlhaSolteirafoifinalizadaaligaçãodarede de esgotos à estação de tratamento que será concluída com a instalação das bombas de recalque do esgoto da Usina até a estação de tratamento.

NaUsinaJupiá,osefluenteslíquidossãolançados na rede pública de tratamento,

sendo que a interligação da rede de esgotos dos almoxarifados à estação de tratamento do município de Três Lagoas foi concluída em 2010.

Programas socioambientais (GRI EN26)

A CESP desenvolve programas que visam à mitigação de impactos causados pela construção e operação de seus empreendimentos, promovendo a conservação ambiental dos ecossistemasemtodaaáreadeinfluênciadiretae indireta, em conformidade com as exigências da legislação ambiental vigente, bem como dos órgãos ambientais licenciadores. Essas atividades abrangem programas ambientais físico-bióticos e socioeconômicos, programas de monitoramento e manejo de reservatórios, além de pesquisas e desenvolvimento de tecnologia ambiental.

Os principais programas ambientais em desenvolvimento são mencionados no quadro a

Atividade Participantes 2012Programa Educação Previdenciária qtde. 270Programa Saúde no Campo qtde. 71Programa de Capacitação para Comunidades Impactadas e do entorno de Ucs qtde. 145Programa de Educação Ambiental: Teatro Cervo do Pantanal qtde. 549 TeatrodePalhaços:ÁguaeCidadania qtde. 560 Contação de Estórias qtde. 1.778 Chegada do Papai Noel qtde. 265 Capacitação para Professores qtde. 468 ProjetoReflorestamentoCiliar qtde. 1.042 Monitor Ambiental qtde. 51 Melhor Idade qtde. 170 Café da Roça qtde. 385 Ecotime qtde. 132 Teatro de Fantoches: Animais do Brasil qtde. 100 Capacitação em Meio Ambiente para Público Interno qtde. 575 Capacitação em Meio Ambeinte para Público Externo qtde. 1.294 Educação Ambiental em Unidades de Conservação qtde. 456 Visitas Monitoradas ao CCFS de Ilha Solteira qtde. 2.079 Visitas ao CCFS de Ilha Solteira qtde. 39.213Programa Memória Regional Visitas ao Museu da Memória Regional de Rosana qtde. 2.000 Exposição Itinerante Museu Afro Brasil qtde. 498 Memórias de Primavera: conheça seu município qtde. 100 Rosana - os caminhos da história qtde. 161TOTAL Participantes 52.362

Educação Ambiental - Atividades desenvolvidas em 2012

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Resíduos de coleta seletiva (GRI EN22)Local: Sede São Paulo (CESP x EMAE) UN 2012 2011Pilhas e baterias Kg 80 NDPlásticos, papéis, metais e vidros Kg 54.080 NDÓleo litros 810 NDFonte:DivisãodeGestãoAmbientaldaEMAE–EmpresaMetropolitanadeÁguaseEnergia

Local: Ecotime UHE Jupiá UN 2012 2011Papel Kg 1.980 2.527Plástico Kg 661 775Valor arrecadado R$ 310,25 525,75

Local: Reassentamentos UN 2012 2011Reassentamento Santo Antônio do Rio do Peixe Kg 1.197 1.539Reassentamento Aruanda Kg 720 1.443

seguir.Educação ambiental

O Programa de Educação Ambiental da CESP é formado por uma equipe multidisciplinar, cujas atividades visam disseminar o conhecimento, estimulando os cidadãos a exercerem a cidadaniaplena;contribuicomainternalizaçãode novos valores e comportamentos, além de buscar respostas aos questionamentos cada vez maiores da sociedade em relação às alterações ambientais provocadas por grandes empreendimentos. De forma mais genérica, busca-se obter a adesão e o compromisso dentro e fora da Companhia para com o tema da conservação ambiental.

Em 2012, a CESP investiu R$ 110 mil em educação ambiental, o que envolveu 52.362 participantes em suas atividades, conforme descrito no quadro ao lado: Projetos de coleta seletiva em reassentamentos

A equipe de trabalho de Educação Ambiental da CESP criou a Patrulha Ecológica no Reassentamento Santo Antônio do Rio do Peixe,

município de Caiuá (SP), em 2004, e implantou um programa de coleta seletiva do lixo produzido pelas famílias reassentadas. Participam desse projeto a UNESP /Presidente Prudente e a CESP, por meio da realização de seminários, confecção de material didático, fornecimento de veículos para a coleta seletiva, promoção de cursos de educação ambiental e levantamento mensal de dados sobre as coletas realizadas.

APatrulhaEcológicaéformadaporbeneficiáriosdoprojetocomafinalidadedelevantaros problemas ambientais, elegendo como

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 294

prioridade a disposição correta dos resíduos sólidos produzidos pela comunidade. Em 2012, foram recolhidos 1.197,00 kg dos seguintes materiais: metal, papel, papelão, ferro, alumínio, plástico e pet. Os recursos obtidos com a venda dos materiais recicláveis são revertidos em obras, visando o lazer da população.

No Reassentamento Aruanda, os materiais recicláveis são recolhidos pela escola rural Raposo Tavares. Em 2012, foram encaminhados 720 kg de resíduos à reciclagem. Já no Núcleo Urbano e Oleiro do Porto João André, a coleta é realizada pela Associação de Catadores de Brasilândia (MS) (ASSOBRA), a cada 15 dias.

Ecotimes

Os Ecotimes são grupos multidisciplinares, compostos por colaboradores de diversas áreas, cujo propósito é contribuir com o aprimoramento de alguns processos ambientais presentes na Companhia. No ano de 2012, formaram-se dois novos grupos, na sede em São Paulo e na unidade de Porto Primavera. Com a criação desses, a sede administrativa, bem como todas as unidades de produção possuem seus respectivos Ecotimes. A atuação destes grupos tem se concentrado

nos seguintes temas: saúde, principalmente nocombateàdengue;segurançadotrabalhoeambiental;campanhasparareduçãodoconsumodeenergiaeágua;conscientizaçãodo público interno sobre a coleta seletiva dentrodasunidades;melhorianaestruturade armazenamento dos resíduos recicláveis esucatas;eestabelecimentodeEcopontos(pontos de coleta de óleo comestível destinados à manufatura de sabão caseiro e produção de biodiesel).

Neste ano, o Ecotime realizou uma campanha de arrecadação de calçados velhos, que foram destinados à ONG RECICALCE para reciclagem eposteriordoação;eumacampanhaderecolhimento de resíduos eletrônicos destinados à ONG POLUIÇAO ZERO para reciclagem. Essas campanhas tiveram participação dos funcionários de todas as unidades, que puderam trazer de casa seus calçados e eletrônicos sem uso.

O projeto de coleta seletiva recolheu, na usina de Jupiá em 2012, 1.980,20 kg de papel e 660,80 kg de plástico. A venda desses resíduos resultou na arrecadação de R$310,25, destinados à instituição Grupo Assistencial Espírita – A Candeia.

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Habitats protegidos ou restaurados - Parques Estaduais Nome Área (ha) Decreto de criação Compensação pela

Parque Estadual das várzeas do rio Ivinhema - MS 73.345,15 9.278 de 17/12/1998 UHE Engº Sérgio Motta

Parque Estadual do Aguapeí 9.043,97 43.268 de 02/07/1998 UHE Engº Sérgio Motta

Parque Estadual do rio do Peixe 7.720,00 47.095 de 18/09/2002 UHE Três Irmãos (*)

Ampliação do Parque Estadual do rio do Peixe 2.028,95 Del Consema 12/2006

RPPN Cisalpina - MS 6.261,75 Decreto Criação Solicitado UHE Engº Sérgio Motta

RPPN Foz do Aguapeí 8.885,33 Res. SMA 117 de 09/12/2010 UHE Três Irmãos

Total 107.285,15

Habitats protegidos ou restaurados – Áreas refl orestadas (GRI EN11; EN12; EN13) Área própria - Usinas (ha)UHE 2012 2011 Acumulado até 2012Eng. Sérgio Motta 189,10 682,46 3.087,69Três Irmãos 45,95 0,00 3.095,95Total 235,05 682,46 6.183,64

Fomento Florestal (ha) UHE 2012 2011 Acumulado até 2012Eng. Sergio Motta 62,01 27,95 1.117,23Três Irmãos, Jupiá e Ilha Solteira 52,75 177,53 1.065,04Paraibuna e Jaguari 27,01 73,98 797,88Total 141,77 279,46 2.980,15

Unidades de Conservação (GRI EN13, EU13) Nome Área (ha) Decreto de criação Compensação pelaParque Estadual das várzeas do rio Ivinhema - MS 73.345,15 9.278 de 17/12/1998 UHE Engº Sérgio MottaParque Estadual do Aguapeí 9.043,97 43.268 de 02/07/1998 UHE Engº Sérgio MottaParque Estadual do rio do Peixe 7.720,00 47.095 de 18/09/2002 UHE Três Irmãos (*)Ampliação do Parque Estadual do rio do Peixe 2.028,95 Del Consema 12/2006 RPPN Cisalpina - MS 6.261,75 Decreto Criação Solicitado UHE Engº Sérgio MottaRPPN Foz do Aguapeí 8.885,33 Res. SMA 117 de 09/12/2010 UHE Três IrmãosTotal 107.285,15

Retirada e disposição de macrófi tas aquáticas

O controle mecânico no reservatório da Usina Engenheiro Souza Dias resultou na retirada de um volume de 2.205 m³ de plantas aquáticas na tomadadeáguadausina,comafinalidadedereduzir o risco de paralisação não programada de máquinas.

AsmacrófitasaquáticasretidasnasgradesdaUsina Engenheiro Souza Dias são retiradas e enviadas para a produção de composto orgânico, adicionado ao substrato utilizado naproduçãodemudasflorestaisnativas,bemcomo utilizado para a adubação orgânica de reflorestamentosemáreasdegradadas.

Cabe ressaltar a importância do manejo de plantas aquáticas no reservatório de Jupiá, com ênfase no controle mecânico e na otimização da operação dos reservatórios das Usinas Três Irmãos, Ilha Solteira e Engenheiro Souza Dias.

Habitats protegidos ou restaurados – Áreas refl orestadas

Refl orestamento

Foramreflorestados235,05hectaresnoentornodos reservatórios das Usinas Três Irmãos e Engenheiro Sergio Motta.

Oreflorestamentoérealizadocomopartedo Programa de Manejo de Flora que tem porobjetivoimplantarfaixasreflorestadasnoentorno dos reservatórios, para servirem de abrigo, alimentação e corredores de dispersão para a fauna, favorecendo a regeneração vegetal e minimizando processos erosivos e de assoreamento.

Para o desenvolvimento desse programa, a CESP conta com três viveiros de mudas situados nas respectivas Usinas Engenheiro Sergio Motta, Engenheiro Souza Dias e Paraibuna, com capacidade instalada de produção de mais de 3

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 296

milhões de mudas. São utilizadas mais de 150 espécies arbóreas nativas da região de inserção dos reservatórios, em plantio de áreas próprias da CESP e de terceirospelofomentoflorestal,emrespeitoàlegislação e exigências dos órgãos ambientais.

No ano de 2012, a CESP investiu R$6.173,9 mil no Programa de Manejo de Flora, atividade que inclui os Viveiros de Produção Mudas e os Reflorestamentos.

Unidades de conservação(GRI EN13, EU13)

A CESP implantou cinco unidades de conservação nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, como compensação pela construção das Usinas Hidrelétricas Eng. Sergio Motta e Três Irmãos. São três Parques Estaduais e duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural.

A implantação de uma unidade de conservação envolve atividades de viabilização no IBAMA, aquisição de terras, zoneamento ambiental, plano de manejo e construção de toda

infraestrutura..Dando continuidade à elaboração do Plano de Manejo da RPPN Foz do Rio Aguapeí, que se iniciou em 2011, além das parcerias já firmadascomaUniversidadeFederaldeMatoGrossodoSul(UFMS),campusdeTrêsLagoas;Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus de Dracena, Ilha Solteira, Presidente Prudente e São José do Rio Preto e a ONG Apoena, juntaram-se à equipe mais três parceiros, a saber, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Campo Grande;UniversidadeEstadualPaulistaJúliodeMesquita Filho (UNESP), campus de Botucatu e Universidade Federal de Viçosa. Em 2012, foram realizadas 38 campanhas abordando os seguintes temas: ictiofauna, mamíferos voadores, avifauna, macroinvertebrados aquáticos, abelhas nativas,flora,parasitologia,qualidadedaágua,herpetofauna, educação ambiental e meio físico.Neste ano, foram implantadas na RPPN duas trilhas - Trilha da Anta e Trilha da Capivara - que visam promover a conservação do meio ambiente através da formação de um indivíduo com valores sociais, conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a conservação e uso sustentável do meio ambiente.

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 97

Acervos nos Centros de Conservação da Vida SilvestreLocal Espécie 2012 2011 2010Centro de Conservação do Cervo do Pantanal 43 cervos 41 cervos 39 cervosCentro de Fauna Silvestre de Ilha Solteira - Zoológico 78 mamíferos (19 espécies) 76 mamíferos (18 espécies) 76 mamíferos (18 espécies) 78 répteis (8 espécies) 57 répteis (8 espécies) 48 répteis (oito espécies) 82 aves (21 espécies) 88 aves (22 espécies) 73 aves (22 espécies)Centro de Aves Silvestres - Paraibuna 296 aves (5 espécies) 328 aves (5 espécies) 223 aves (cinco espécies)Total 577 590 459

Número de espécies na lista vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção (GRI EN15)Mamíferos PlantelNome vulgar Nome científi co IUCN Brasil São Paulo 2012 2011 2010Lobo guará Chrysocyon brachyurus --- VU VU 2 3 2Onça pintada Panthera onca --- VU CR 2 2 2Onça parda Puma concolor --- VU VU 3 2 2Gato do mato pequeno Leopardus tigrinus --- VU VU 4 2 2Jaguatirica Leopardus pardalis --- VU VU 3 3 2Cervo do pantanal Blastocerus dichotomus VU VU CR 46 44 46Tamanduá bandeira Myrmecophaga tridactyla --- VU EN 3 4 2Queixada Tayassu pecari --- --- EN 16 15 15Anta Tapirus terrestris --- --- VU 2 2 2Bugio Alouatta caraya --- --- EN 7 7 9 88 84 84

Aves PlantelNome vulgar Nome científi co IUCN Brasil São Paulo 2012 2011 2010Mutum Crax fasciolata --- EN EN 80 76 67Jacutinga Alburria jacutinga EN EN CR 54 45 39Macuco Tinamus solitarius --- --- VU 103 67 73Jaó do sertão Crypturellus undulatus --- --- EN 10 7 12Arara-canindé Ara ararauna --- --- CR 5 13 9Ema Rhea americana --- --- CR 3 1 3Papagaio-do-mangue Amazona amazonica --- --- VU 2 2 2 257 211 205

Peixes Nome vulgar Nome científi co IUCN Brasil São PauloPiabanha Brycon insignis --- EN CRPirapitinga do sul Brycon opalinus EN EN VUPiracanjuba Brycon orbignyanus --- --- CRCorimbatá de lagoa Prochilodus vimboides --- --- VUPacu guaçu Piaractus mesopotamicus --- --- CRPintado Piaractus mesopotamicus VUSurubim do Paraíba Stendachneridium parahybae --- --- REJaú Zungaro jahu --- --- EN

VUVulnerávelENEmperigoNTQuaseameaçada LCPreocupaçãomenorLR/LCBaixoriscoDDDadosinsuficientesCREmperigocrítico

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 298

Visando à inclusão de pessoas com necessidades especiais em atividades realizadas em áreas naturais, foram concluídas, no município de Paulicéia-SP, as obras da Trilha Sensorial e das instalações hidrossanitárias acessíveis. Estas trilhas foram implantadas com infraestrutura de acesso atendendo a norma ABNT 9050:2004, refletindoabuscaporexcelêncianaqualidadedos serviços oferecidos aos visitantes.Também foi implantado na RPPN o Plano de Contingência Ambiental, que tem por finalidadepermitiraosfuncionáriosdaRPPNidentificarriscosàconservaçãodaáreaecriarprocedimentos de ação quando da constatação de uma emergência ambiental.

Em 2012, o valor desembolsado pela CESP com a manutenção dos parques foi de R$ 4.412 mil. A CESP tem procurado viabilizar também a criação da RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural Cisalpina, com 6.261,75 ha e as tratativas ocorrem junto à Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso do Sul.

Banco ativo de germoplasma

O objetivo do plano de manejo do Banco Ativo de Germoplasma é contribuir para a conservação genética ex-situ de espécies arbóreas das regiões do oeste do Estado de São Paulo e sul do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da produção de sementes de boa qualidade genética e fisiológica.Foramcoletadasespéciesnaáreadeinundação do reservatório da Usina Engenheiro Sergio Motta, utilizando essas espécies no plantio e restauração das matas ciliares nessas regiões. Essa técnica protege as espécies da erosão genética (perda de alelos e, consequentemente da diversidade genética) quando ocorrem processos acelerados de devastação ambiental eisolamentoderemanescentesflorestais,comrestriçõesouinterrupçãodofluxogênicodaspopulações.

A CESP implantou o Banco Ativo de Germoplasma com espécies de árvores de Mata de Planalto (SP), Savana Arbórea Densa (cerradão) e Cerrado em duas áreas: margem esquerda do rio Paraná (SP) (21,6 hectares-32 espécies) e margem direita do rio Paraná (MS) (18 hectares-33 espécies).

Gestão de impactos na biodiversidade (GRI EN14, EN15, EN25, EN26)

Manejo de fauna

No programa de manejo de fauna, merecem destaque os dois Centros de Conservação, em Promissão e Ilha Solteira, que têm por objetivo o desenvolvimento de projetos com o cervo-do-pantanal, onça-pintada, lobo-guará, cachorro-vinagre, entre diversas outras espécies de répteis, aves e mamíferos. O Centro de Conservação de Aves Silvestres de Paraibuna tem como objetivo estudar, produzir e reintroduzir aves ameaçadasdeextinçãonasáreasdeinfluênciados reservatórios da Companhia.

Em 2012, os recursos da CESP aplicados no Centro de Conservação do Cervo do Pantanal de Promissão foram de R$ 680,7 mil e no Centro de Conservação de Fauna Silvestre de Ilha Solteira foi de R$ 1.535,3 mil. A CESP também mantém o Centro de Conservação de Aves Silvestres de Paraibuna, cujo investimento foi de R$ 219,2 mil.

Nº de espécies na lista vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats emáreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção (GRI EN15)

Conservação da ictiofauna e manejo pesqueiroPara o desenvolvimento do Programa de Conservação da Ictiofauna e Manejo Pesqueiro, a CESP dispõe das estações de hidrobiologia e aquicultura de Jupiá e de Paraibuna, e das estruturas de transposição de peixes da Usina Engenheiro Sergio Motta (elevador e escada para peixes).

As estações têm por objetivo produzir alevinos de espécies nativas para repovoamento dosreservatórios;desenvolvertécnicasdereprodução induzida para espécies da ictiofauna autóctone;realizarlevantamentosictiológicoselimnológicos nos reservatórios e seus principais tributários, e efetuar salvamento de peixes nas unidades geradoras das Usinas, quando há paralisações para manutenção e limpeza. Em 2012, foram gastos R$ 1.276,1 mil com as estações de hidrobiologia e aquicultura de Jupiá e de Paraibuna.

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O programa é constituído de sete subprogramas:

Caracterização limnológica e monitoramento da qualidade da água superficialVisa conhecer a produtividade biológica dos reservatórios, pela avaliação das variações temporais e espaciais das características físicas, químicas e biológicas da água, fornecendo subsídios ao processo de seleção e implantação de técnicas de manejo pesqueiro nos reservatórios. Os parâmetros analisados no Programa de Manejo Pesqueiro, relacionados à qualidade da água e ictiofauna nos reservatórios e tributários dos empreendimentos da CESP não revelamalteraçõessignificativas(GRI EN25)

Monitoramento da ictiofauna e dinâmica populacionalTem por objetivo conhecer a estrutura e a dinâmica das comunidades de peixes, biologia reprodutiva, dinâmica alimentar e outras variáveis das espécies de interesse pesqueiro, subsidiando o ordenamento pesqueiro dos reservatórios.

Levantamento da produção pesqueiraOs objetivos são: conhecer a produção pesqueira, monitorar a contribuição dos repovoamentos realizados, avaliar o esforço da

pesca e a captura por unidade de esforço (CPUE) por reservatório. Busca, também, envolver o pescadorprofissionalnosprogramasambientaisdesenvolvidos pela CESP.

Caracterização de áreas de reprodução de peixes em tributáriosVisaidentificar,cadastrarecaracterizarasáreas potenciais e efetivas de reprodução de peixes, com ênfase nas espécies de piracema, estabelecendo medidas de proteção, enriquecimento ou restauração do potencial biogênico dessas áreas para favorecer a reprodução da ictiofauna.

Operação de equipamentos de transposição de peixes (escada e elevador) na Usina Engenheiro Sergio MottaTem por objetivo promover a transposição das espécies migratórias, quando da ocorrência do fenômeno da piracema.

Salvamento de peixesBusca realizar o salvamento de peixes, quando da manutenção preventiva ou corretiva das unidades geradoras, possibilitando a continuidade da atividade de migração reprodutiva, especialmente em períodos de piracema.

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Repovoamento dos reservatóriosTem o propósito de promover a conservação da ictiofauna e manutenção da atividade pesqueira.Dentro do Programa de Manejo Pesqueiro, o repovoamento de alevinos nos reservatórios da CESP, em 2011, apresentou os seguintes números:

Paraná visando constatar quais os processos fluviaisimpostospelaconstruçãodabarrageme as medidas de erosão “in-situ” das margens eilhasparaquantificarosvaloresefetivosdosrecuos das ilhas e margens do rio, fazem parte dos trabalhos a jusante da barragem. Mexilhão douradoA infestação do mexilhão dourado na bacia do Paraná iniciou-se em 2001, atingindo a Usina Engenheiro Sergio Motta em 2002, as Usinas Engenheiro Souza Dias e Ilha Solteira, em 2004, e a Usina Três Irmãos, em 2005.

O mexilhão dourado é uma espécie exótica quemigroudaÁsia,provavelmente,pelaáguade lastro dos navios. Possui um alto poder de incrustação e disseminação causando significativosprejuízosambientaiseeconômicospara as empresas usuárias de água bruta, bem como àqueles que a utilizam para consumo e recreação. A invasão, estabelecimento e crescimento de populações do mexilhão dourado em corpos hídricos provocam entupimentodetubulaçõesefiltrosemusinashidrelétricas, elevando a corrosão e a frequência de manutenção. Provocam, também, incrustação em telas de tanque-rede de piscicultura, sistemas de irrigação e embarcações.

Tendo em vista o montante de prejuízos, a CESP tem empreendido esforços no desenvolvimento de técnicas de controle e monitoramento

Repovoamento de Alevinosrios Paraná e Tietê Local 2012 2011Eng. Sergio Motta 362.000 240.000Ilha Solteira 516.000 705.000Eng. Souza Dias 1.249.000 1.126.000Três Irmãos 1.219.000 997.000Total 3.346.000 3.068.000 rio Paraíba do Sul Local 2012 2011Paraibuna 279.670 357.790Jaguari 150.900 587.650Total 430.570 945.440

Sistemas de monitoramento

Os programas de monitoramento têm por objetivo acompanhar e registrar as mudanças das condições ambientais provocadas pela implantação do empreendimento, assim como aeficáciadosprogramasdemitigaçãodosimpactos físico-bióticos e socioeconômicos.

Estabilidade das encostas marginaisConsiste no acompanhamento das áreas consideradas instáveis ou potencialmente instáveis,definidasnafasedeprojetodoempreendimento, avaliando o grau de evolução dos processos responsáveis pela instabilização das encostas do reservatório formado pela implantação da barragem. Os trabalhos foram iniciados em 1999 e estão sendo desenvolvidos a montante e a jusante da barragem da Usina Engenheiro Sergio Motta.

Nos trabalhos a montante da barragem são realizadas medidas de erosão das encostas, levantamentos planialtimétricos e estudo da geologia, geomorfologia e declividade da margem esquerda das margens do reservatório. Os resultados deste sistema de monitoramento indicam uma tendência à estabilização dos processos erosivos, com valores, a cada ano, menores para os recuos das margens erodidas.

Aanálisehistóricadadinâmicafluvialdorio

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do Comitê de Meio Ambiente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE). “As novas leis trazem duas importantes mudanças para as empresas do setor elétrico.

Aprimeiradefiniucomforçadeleiadimensãodas áreas de preservação permanente dos reservatórios, o que antes era determinado apenasporumaresoluçãodoConama;asegundadefiniuaquestãodareservalegal,prevista para propriedades rurais frente aos empreendimentos e, assim, o setor elétrico não precisa adquirir áreas para reserva legal, evitando um passivo bilionário.”

Trabalhos da CESPA CESP teve dois trabalhos selecionados para as sessões técnicas. Um deles, apresentado por Jorge Watanabe, foi Aspectos Positivos da Formalização de Parcerias Interinstitucionais na Restauração de Mata Ciliar por Meio do Programa de Fomento Florestal da CESP – Caso da Microbacia do Córrego do Galante, nos municípios de Monte Castelo e Tupi Paulista. O outro foi Educação Ambiental e Implantação de Coleta Seletiva em Reassentamento Rural de Caiuá-SP, no contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos, apresentado por Carmem Lúcia Menezes. Todo o material informativo e técnico do 5º SMARS está disponível no site do Cigré e no endereço www.smars.com.br.

como revestimentos antiincrustantes em grades de tomada d’água, dosagem de dicloro nos sistemas de resfriamento das unidades geradoras, remoção mecânica e/ou destinação adequada dos resíduos da infestação.

V Seminário Brasileiro de Meio Ambiente e Responsabilidade Social no Setor Elétrico - SMARS: setor mais sustentável e eficienteOsdesafiosparaproduzirenergialimpaeeficientesemafetaromeioambientee,aomesmo tempo gerar lucro para as empresas e progresso para o Brasil foram temas do 5º Seminário Brasileiro de Meio Ambiente e Responsabilidade Social no Setor Elétrico (SMARS). O evento, realizado de 27 a 29 de maio, em São Paulo, é uma promoção bienal do Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigré-Brasil).

A cada edição, o seminário tem apoio de uma empresa do setor. Nesta edição, o apoio foi da CESP. O 5º SMARS reuniu cerca de 200 especialistas de todo o Brasil.

Novo Código FlorestalAtento à atualização do Novo Código Florestal Brasileiro, o comitê técnico preparou o minicurso Atualização da Regulamentação do Novo Código Florestal e do Licenciamento Ambiental: Tópicos Afetos ao Setor Elétrico, dirigido por Alacir Silva Borges, coordenadora

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Índice Remissivo GRI (GRI 3.12) Estratégia e Análise 1.1 Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização 81.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 5, 8, 24 e 44 Perfil organizacional 2.1 Nome da organização 52.2 Principais marcas, produtos e / ou serviços 52.3 Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures 62.4 Localização da sede na organização 52.5 Número de países em que a organização opera 5 e 102.6 Tipo de natureza jurídica da propriedade 52.7 Mercados atendidos 52.8 Porte da organização 5 e 72.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária 102.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório 21 Suplemento do Setor Elétrico EU1 Capacidade instalada (MW), por fonte de energia (essencial) 5, 45 e 52EU2 Produção líquida de energia, por fonte de energia (essencial) 5, 42, 45 e 52EU3 Número de unidades residenciais, industriais, institucionais e comerciais (essencial) 45EU4 Comprimento de linhas de transmissão e distribuição (essencial) NAEU5 Permissões de alocações de equivalentes de CO2 (essencial) NA Parâmetros para o relatório Perfil do Relatório 3.1 Período coberto pelo relatório 103.2 Data do relatório anterior mais recente 103.3 Ciclo de emissão do relatório 103.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo 13 e 122 Escopo e Limite do Relatório 3.5 Processoparadefiniçãodoconteúdo 143.6 Limites do relatório (países, divisões, subsidiárias, fornecedores) 103.7 Declaraçãosobrequaisquerlimitaçõesespecíficasquantoaoescopoouaolimitedorelatório 103.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, etc. 10 e 133.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos 103.10 Consequências de quaisquer reformulações de informações anteriores 103.11 Mudançassignificativasemcomparaçãocomanosanteriores 10 Sumário de Conteúdo da GRI 3.12 Sumário GRI 102 Verificação 3.13 Políticaepráticaatualrelativaàbuscadeverificaçãoexternaparaorelatório 11 Governança, compromissos e engajamento Governança 4.1 Estrutura de governança 25, 36, 38 a 404.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo 384.3 Membros independentes e não executivos do mais alto grau de governança 384.4 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações 33 e 374.5 Relação entre remuneração e desempenho da organização 37 e 664.6 Processosemvigorparaassegurarqueconflitosdeinteressesejamevitados 384.7 Processoparadeterminaçãodasqualificaçõeseconhecimentodosconselheiros 384.8 Declaração de missão e valores, código de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação 22, 39 e 414.9 Procedimentosdomaisaltograudegovernançaparasupervisionaraidentificaçãoegestãoporpartedaorganizaçãodo desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios 374.10 Processos para a autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social 38

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Compromissos com Iniciativas Externas 4.11 Princípio da precaução 26, 44, 48 e 884.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas externas subscritas ou endossadas 354.13 Participação em associações e/ou organismos nacionais/internacionais 31, 34 e 88 Engajamento com Stakeholders 4.14 Relação de grupos de stakeholder engajadas pela organização 28 a 334.15 Baseparaaidentificaçãoeseleçãodestakeholdercomosquaisseengajar 28a334.16 Abordagem para o engajamento dos stakeholders 28 a 334.17 Principais temas e preocupações levantados por meio do engajamento dos stakeholders 14, 23, 27, 28, 36, 39, 42, 54, 56, 69, 85, 89 e 91 Indicadores de Desempenho Econômico Desempenho Econômico EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído (DVA) (essencial) 57 e 58EC2 Implicaçõesfinanceiras,riscoseoportunidadesdemudançasclimáticas(essencial) 88EC3 Coberturadasobrigaçõesdoplanodepensãodebenefíciodefinido(essencial) 73EC4 Ajudafinanceirasignificativarecebidadogoverno(essencial) NA Presença no Mercado EC5 Salário mais baixa comparado com o salário mínimo local (adicional) 66EC6 Política, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais (essencial) 30EC7 Procedimentos para contratação local (essencial) 65 Impactos Econômicos Indiretos EC8 Investimentos em infraestrutura e serviços na comunidade (essencial) 79 e 81EC9 Impactoseconômicosindiretossignificativos(adicional) 80 Suplemento do Setor Elétrico EU6 Gestãoparaassegurardisponibilidadeeconfiabilidadedofornecimento(essencial) 47EU7 Programas de gerenciamento de consumo (essencial) NAEU8 Atividades e despesas de P & D (essencial) 53 a 55EU9 Provisão para descomissionamento de usinas nucleares (essencial) NAEU10 Capacidade planejada em comparação e projeção de demanda de energia (essencial) NAEU11 Eficiênciamédiadegeraçãodeusinastermoelétricas(essencial) NAEU12 Perdas de transmissão e distribuição em relação ao total de energia (essencial) NA Indicadores de Desempenho Ambiental Materiais EN1 Materiais usados, por peso e volume (essencial) 89EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem (essencial) ND Energia EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária (essencial) 89EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária (essencial) 80EN5 Energiaeconomizadadevidoamelhoriasemconservaçãoeeficiência(adicional) NDEN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia (adicional) NAEN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas (adicional) ND Água EN8 Total de retirada de água por fonte (essencial) NDEN9 Fonteshídricassignificativamenteafetadasporretiradadeágua(adicional) 91EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada (adicional) ND Biodiversidade EN11 Localização e tamanho da área da empresa em áreas protegidas ou alta biodiversidade (essencial) 95EN12 Descriçãodeimpactossignificativossobreabiodiversidade(essencial) 87e95EN13 Habitats protegidos ou restaurados (adicional) 95 e 96EN14 Gestão de impactos na biodiversidade (adicional) 86 e 98EN15 Número de espécies na lista vermelha da IUCN (adicional) 97 e 98 Emissões, Efluentes e Resíduos EN16 Total de emissões, diretas e indiretas, de gases de efeito estufa, por peso (essencial) NDEN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso (essencial) NDEN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas (adicional) NDEN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso (essencial) NDEN20 NOx,SOxeoutrasemissõesatmosféricassignificativasportipoepeso(essencial) NDEN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação (essencial) 91

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EN22 Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição (essencial) 89 e 93EN23 Númeroevolumedederramamentossignificativos(essencial) Em2012nãohouve nenhum derramamento significativoEN24 Peso de resíduos transportados, importados, exportados e tratados considerados perigososnos termos da Convenção de Basiléia anexos I, II, III eVIII, e percentual de carregamento de resíduos transportados internacionalmente (adicional) 89EN25 Identificação,tamanho,statusdeproteçãoeíndicedebiodiversidadedecorposdáguaehabitatsrelacionados significativamenteafetadospordescartesdeáguaedrenagemrealizadospelaorganizaçãorelatora(adicional) 98e99 Produtos e Serviços EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços (essencial) 90, 92 e 98EN27 Percentual de produtos e suas embalagens recuperados (essencial) NA Conformidade EN28 Multas e sansões por não conformidade com leis e regulamentos ambientais (essencial) 121 Transporte EN29 Impactosambientaissignificativosdotransportedeprodutoseoutrosbensemateriaisutilizadosnasoperaçõesda Em2012nãohouve organização, bem como do transporte de trabalhadores (adicional) nenhum impacto ambientalsignificativo do transporte de empregados, materiais ou outros bens, em operações da CESP. Geral EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental por tipo (adicional) 85 e 86 Suplemento do Setor Elétrico EU13 Biodiversidade de habitats de substituição (essencial) 95 e 96 Indicadores de Desempenho Ambiental Emprego LA1 Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região (essencial) 67LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região (essencial) 67LA3 Benefícios que não são oferecidos a empregados temporários ou de meio período (adicional) 69 Relações entre os Trabalhadores e a Governança LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva (essencial) 78LA5 Prazomínimoparanotificaçãocomantecedênciareferenteamudançasoperacionais(essencial) 77 Saúde e Segurança no Trabalho LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde (adicional) 75LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos (essencial) 74LA8 Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco (essencial) 76LA9 Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos (adicional) 77 Treinamento e Educação LA10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, por categoria funcional (essencial) 69LA11 Programasdegestãodecompetênciaseaprendizagemcontínuaefimdecarreira(adicional) ACESPnãopossui programas desta naturezaLA12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho (adicional) 73 Diversidade e Igualdade de Oportunidades LA13 Responsáveis pela governança e empregados por gênero, faixa etária, minorias (essencial) 67 e 73LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcionais (essencial) 66 Suplemento do Setor Elétrico EU14 Programaseprocessosqueasseguramaofertademãodeobraqualificada(essencial) 30e69EU15 Porcentagem de empregados com direito a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos, discriminada por categoria funcional e região (essencial) 73EU16 Políticas e exigências referentes à saúde e segurança de empregados e de trabalhadores terceirizados e subcontratados (essencial) 64 e 76EU17 Dias trabalhados por terceirizados (atividades de construção, operação e manutenção) (essencial) 65EU18 Treinamento em saúde e segurança de trabalhadores terceirizados e subcontratados (essencial) 75 Indicadores de Desempenho Referentes a Direitos Humanos Práticas de Investimento e de Processo de Compra HR1 Contratos de investimentos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos (essencial) 30

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HR2 Fornecedores submetidos a avaliações de direitos humanos (essencial) 31HR3 Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento (adicional) 70 e 77 Não Discriminação HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas (essencial) 31, 39, 65 e 77 Liberdade de Associação e Negociação Coletiva HR5 Operações com risco ao direito de exercer a liberdade de asssociação (essencial) 78 Trabalho Infantil HR6 Operaçõescomriscosignificativodeocorrênciadetrabalhoinfantil(essencial) 30,31e77 Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo HR7 Operaçõesidentificadascomriscodetrabalhoforçadoouanálogoaoescravo(essencial) 30,31e75 Práticas de Segurança HR8 Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos (adicional) 76 Direitos Indígenas HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas (adicional) 31 e 65 Suplemento do Setor Elétrico EU19 Participação de stakeholders em decisões de planejamento energético e infraestrutura (essencial) 79EU20 Abordagem para gestão de impactos de deslocamento (essencial) 79EU21 Medidas e planos de contigência para desastres / emergências (essencial) 26 Indicadores de Desempenho Referentes à Sociedade Comunidade SO1 Programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades (essencial) 78 Corrupção SO2 Unidades de negócio submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção (essencial) 36SO3 Empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção (essencial) 39SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção (essencial) 39 e 65 Políticas Públicas SO5 Posições e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies (essencial) 32 e 34SO6 Valortotaldecontribuiçõesfinanceiraseemespéciaparapartidospolíticos,políticosouinstituiçõesrelacionadas(adicional) Asempresaspúblicas,por lei, são impedidas de fazer contribuiçõesfinanceiras à partidos políticos e similares Concorrência Desleal SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados (adicional) Por se tratar de empresa de geração de energia, bem de utilidade pública, regulado pelo governo federal, não há ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste ou monopólio, contra a CESP Conformidade SO8 Multas e sanções por não conformidade com leis e regulamentos (essencial) Não houve nenhum caso de não conformidade de leis e regulamentos Suplemento do Setor Elétrico EU22 Número de pessoas deslocadas física e economicamente e indenização (essencial) 79 Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade sobre o Produto Saúde e Segurança do Cliente PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que são avaliados impactos de saúde e segurança (essencial) 79PR2 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida (adicional) NA Rotulagem de Produtos e Serviços PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem (essencial) NA

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PR4 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços (adicional) NAPR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas (adicional) 29 Comunicações de Markenting PR6 Adesão às leis, normas e códigos voluntários de comunicações de markenting (essencial) 34PR7 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos à comunicação de markenting, incluindo publicidade, promoção e patrocínio (adicional) 34PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes (adicional) 64 Compliance PR9 Multas por não conformidade no fornecimento e uso de produtos e serviços (essencial) Em 2012 não houve multas por não conformidade com leis ou regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços Suplemento do Setor Elétrico EU23 Programas para melhorar ou manter o acesso à eletricidade (essencial) NAEU24 Práticas para lidar com barreiras de acesso (escolaridade, necessidades especiais, etc.) (essencial) NAEU25 Acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da empresa (essencial) 74EU26 População não atendida em áreas com distribuição ou serviço regulamentados (essencial) NAEU27 Número de desligamentos residenciais por falta de pagamento (essencial) NAEU28 Frequência das interrupções no fornecimento de energia (essencial) NAEU29 Duração média das interrupções no fornecimento de energia (essencial) NAEU30 Fator de disponibilidade média das usinas de geração (essencial) 47

Indicador Essencial

Indicador Setor Elétrico

Indicador Adicional

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Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes

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2012 2011 1 - Base de Cálculo R$ Mil R$ Mil Receita líquida (RL) 3.354.005 2.957.525 Lucro Operacional Bruto (LOB) 1.433.334 1.503.782 Folha de pagamento bruta (FPB) 220.536 234.325 2 - Indicadores Sociais Internos R$ Mil % sobre FPB % sobre RL R$ Mil % sobre FPB % sobre RLAlimentação 8.532 3,87% 0,25% 8.682 3,71% 0,29%Encargos sociais compulsórios 50.622 22,95% 1,51% 51.158 21,83% 1,73%Previdência privada 8.877 4,03% 0,26% 9.546 4,07% 0,32%Saúde 13.063 5,92% 0,39% 11.890 5,07% 0,40%Capacitaçãoedesenvolvimentoprofissional 718 0,33% 0,02% 1.175 0,50% 0,04%Creches ou auxílio-creche 46 0,02% 0,00% 56 0,02% 0,00%Outros 128 0,06% 0,00% 379 0,16% 0,01%Total - Indicadores sociais internos 81.986 37,18% 2,44% 82.886 35,37% 2,80%3 - Indicadores Sociais Externos R$ Mil % sobre LOB % sobre RL R$ Mil % sobre LOB % sobre RL3.1 - Educação 3.459 0,24% 0,10% 4.220 0,28% 0,14% Instituto Criança Cidadã 2.600 0,18% 0,08% 2.400 0,16% 0,08% Fundo Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (CONDECA) - 0,00% 0,00% 930 0,06% 0,03% Menor Aprendiz 749 0,05% 0,02% 770 0,05% 0,03% Educação Ambiental 110 0,01% 0,00% 120 0,01% 0,00%3.2 - Cultura 4.940 0,34% 0,15% 5.119 0,34% 0,17% Fundação Patrim.Histórico Energia e Saneamento/Museu 1.000 0,07% 0,03% 1.000 0,07% 0,03% Coral CESP 30 0,00% 0,00% 49 0,00% 0,00% Lei Rouanet e Lei do Audiovisual 3.910 0,27% 0,12% 4.070 0,27% 0,14%3.3 - Esporte 550 0,04% 0,02% 1.002 0,07% 0,03% Lei de Incentivo ao Desporto - 0,00% 0,00% 500 0,03% 0,02% Patrocínio Atleta Maurren Maggi 550 0,04% 0,02% 502 0,03% 0,02%3.4 - Outros 208.615 14,55% 6,22% 190.016 12,64% 6,42% Compensação Financeira p/Utilização de Recursos Hídricos 208.323 14,53% 6,21% 189.391 12,59% 6,40% Outros 292 0,02% 0,01% 625 0,04% 0,02%Total das contribuições para a sociedade 217.564 15,18% 6,49% 200.357 13,32% 6,77%Tributos (excluídos encargos sociais) 596.102 41,59% 17,77% 528.733 35,16% 17,88%Total - Indicadores sociais externos 813.666 56,77% 24,26% 729.090 48,48% 24,65%4 - Indicadores Ambientais R$ Mil % sobre LOB % sobre RL R$ Mil % sobre LOB % sobre RL4.1 - Investimentos relacionados com a produção/ operação da Companhia 19.552 1,36% 0,58% 34.902 2,32% 1,18%ReflorestamentoUsinadeTrêsIrmãos - 0,00% 0,00% 616 0,04% 0,02%ReflorestamentoUsinadePortoPrimavera 2.482 0,17% 0,07% 3.655 0,24% 0,12% Controle de Erosão de Bordas de Reservatórios 5.359 0,37% 0,16% 22.065 1,47% 0,75% Monitoramento do Lençol Freático 85 0,01% 0,00% - 0,00% 0,00% Fiscalização de Borda de Reservatórios 1.215 0,08% 0,04% 1.187 0,08% 0,04% Viveiros de mudas - Usinas Jupiá, Primavera e Paraibuna 3.692 0,26% 0,11% 2.993 0,20% 0,10% Piscicultura - Usinas Jupiá e Paraibuna 1.275 0,09% 0,04% 1.513 0,10% 0,05% Centro de Conservação do Cervo do Pantanal Promissão 681 0,05% 0,02% 921 0,06% 0,03% Centro de Conservação de Aves Silvestres Paraibuna 219 0,02% 0,01% 196 0,01% 0,01% Centro de Conservação de Fauna Silvestre Ilha Solteira 1.535 0,11% 0,05% 1.194 0,08% 0,04% Licenciamentos Ambientais 178 0,01% 0,01% 238 0,02% 0,01% Pesquisa & Desenvolvimento em Meio Ambiente 229 0,02% 0,01% 324 0,02% 0,01% Construção de Bacias de Contenção de Óleo 117 0,01% 0,00% - 0,00% 0,00% Rede de Ligação de Esgoto nas Usinas - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00% Gerenciamento Resíduos Tóxicos - Ascarel 2.485 0,17% 0,07% - 0,00% 0,00%4.2 - Investimentos em programas e/ou projetos externos 6.365 0,44% 0,19% 4.551 0,30% 0,15% Unidades de Conservação - Parques 4.412 0,31% 0,13% 2.208 0,15% 0,07% Emancipação Reassentamentos 1.953 0,14% 0,06% 2.343 0,16% 0,08%Total dos investimentos em meio ambiente 25.917 1,81% 0,77% 39.453 2,62% 1,33%

Balanço Social - IBASE

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 111

5 - Indicadores do Corpo Funcional 2012 2011 Nºdeempregados(as)aofinaldoperíodo 1.283 1.330Nº de admissões durante o período 23 31 Nº de estagiários(as) 21 30 Nº de empregados(as) acima de 45 anos 955 926 Nº de mulheres que trabalham na empresa 189 196 %decargosdechefiaocupadospormulheres 11,11% 13,64%Nº de negros(as) que trabalham na empresa 263 273 %decargosdechefiaocupadospornegros(as) 1,59% 1,52%Nºdepessoascomdeficiênciaounecessidadesespeciais 13 136 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Metas 2013 2012 Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 20,5 23,1 Número total de acidentes de trabalho 12 18 Os projetos sociais e ambientais desenvolvidospelaempresaforamdefinidospor: (X)direçãoegerências (X)direçãoegerênciasOs pradrões de segurança e salubridade noambientedetrabalhoforamdefinidospor: (X)todos(as)+Cipa (X)todos(as)+CipaQuanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e àrepresentação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa: ( ) não se envolverá ( ) não se envolve ( X ) seguirá as normas da OIT ( X ) segue as normas da OIT ( ) incentivará e seguirá a OIT ( ) incentiva e segue a OITA previdência privada contempla: (X) todos(as) empregados(as) (X) todos(as) empregados(as) A participação dos lucros ou resultados contempla: (X) todos(as) empregados(as) (X) todos(as) empregados(as) Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e deresponsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: (X) serão exigidos (X) são exigidos Quanto à participação de empregados(as) emprogramas de trabalho voluntário, a empresa: (X) organizará e incentivará (X) organiza e incentiva Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2012 Em 2011 1.849.139 1.783.527 Distribuição do Valor Adicionado (DVA): % sobre o Total % sobre o Total Governo 34% 32% Colaboradores 10% 11% Acionistas 8% 6% Terceiros 48% 51% Retido 0% 0%

Balanço Social - IBASE

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2112

1 - Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade - ANEEL Dados Técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) 2012 2011 2010Número de Consumidores Atendidos - Cativos NA NA NANúmero de Consumidores Atendidos - Livres 21 23 26Número de Localidades Atendidas (municípios) NA NA NANúmero de Empregados Próprios 1.283 1.330 1.463Número de Empregados Terceirizados ND ND NDNúmero de Escritórios Comerciais NA NA NAEnergia Gerada (GWh) 42.353,0 41.056,5 40.947,1Energia Comprada (GWh) 0 0 921,6 1) Itaipu NA NA NA 2) Contratos iniciais NA NA NA 3) Contratos Bilaterais 0 0 921,6 3.1) Com Terceiros 0 0 921,6 3.2) Com parte relacionada 0 0 0 4) Leilão NA NA NA 5) PROINFA NA NA NA 6) CCEAR NA NA NA7)MecanismodeCompensaçãodeSobraseDéficits-MCSD NA NA NAPerdas Elétricas Globais (GWs) Perdas Elétricas - Totais (%) sobre requisito energia NA NA NA Perdas Técnicas - (%) sobre requisito de energia NA NA NA Perdas não técnicas - (%) sobre o requisito de energia NA NA NAEnergia Vendida (GWh) (*) 41.353 39.833 40.799 (**) Residencial NA NA NA Industrial NA NA NA Comercial NA NA NA Rural NA NA NA Poder Público NA NA NA Iluminação Pública NA NA NA Serviço Público NA NA NASubestações (em unidades) NA NA NACapacidade Instalada (MW) 7.455,3 7.455,3 7.455,3Linhas de Transmissão (em km) NA NA NARede de Distribuição (em km) NA NA NATransfjormadores de Distribuição (em unidades) NA NA NAVenda de energia por capacidade instalada (GWh/MVA * N° horas/ano) 5,5 5,4 5,5Energia Vendida por Empregado (GWh) 32,2 29,9 27,84 (**)Número de consumidores/Empregado NA NA NAValor Adicionado / GWh Vendido 44,72 44,60 40,75DEC NA NA NAFEC NA NA NALegenda:NA>Nãoaplicável;ND>NãoDisponível (*) A quantidade de energia vendida pela CESP em GWh representando todos os contatos bilaterais de curto e longo prazo no Ambiente livre. Contratos bilaterais no ambiente regulado (CCEAR e venda no mercado de curto prazo-CCEE). (**)Dadosretificadosconsiderandovaloresdeenergiapelocritériomedido.

Tabelas ANEEL

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 113

2 - Distribuição da Riqueza - Governo e Encargos Sociais - ANEEL 2012 2011 2010 R$ Mil % R$ Mil % R$ Mil %ICMS 0 0,0 0 0,0 0 0,0PIS 59.517 6,0 54.201 6,1 53.130 7,0COFINS 272.776 27,4 249.329 28,1 244.963 32,5(-) Créd COFINS/PIS s/enc Uso Rede e energia -31.715 -3,2 -30.658 -3,5 -38.172 -5,1INSS 37.822 3,8 34.706 3,9 35.068 4,7ISS 100 0,0 116 0,0 124 0,0IRPJ a recolher no exercício 214.212 21,6 184.180 20,8 105.928 14,0CSSL a recolher no exercício 81.512 8,2 71.565 8,1 42.932 5,7RGR 100.289 10,1 87.962 9,9 86.294 11,4CFURH 208.323 21,0 189.391 21,3 178.799 23,7TFSEE/Outros encargos 17.637 1,8 16.605 1,9 16.050 2,1P&D 33.504 3,4 29.953 3,4 28.950 3,8=ValorDistribuído(total) 993.977 100,0 887.350 100,0 754.066 100,0

3 - Inadimplência Setorial - ANEEL 2012 2011 2010 R$Mil ∆% R$Mil R$MilENERGIA COMPRADA (discriminar) 142.464 - - 109.779 ENCARGOS SETORIAIS RGR 100.289 16,2% 87.962 86.294 CCC - 0,0% - - CDE - 0,0% - - CFURH 208.323 16,5% 189.391 178.799 TFSEE 17.637 9,9% 16.605 16.050 ESS - 0,0% - - P&D 33.504 15,7% 29.953 28.950 Total (A) 359.753 16,0% 323.911 310.093 PercentualdeInadimplência % ∆% % %Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

4 - Investimentos na Concessão - ANEEL 2012 2011 2010Investimentos R$ mil % R$ Mil R$ MilExpansão na distribuição / transmissão (expansão reforço) NA NA NA NARenovação da distribuição / transmissão NA NA NA NASubtransmissão NA NA NA NA

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C E S P - R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2114

5 - Outros Indicadores - ANEEL 2012 2011 2010Receita Operacional Bruta (R$ Mil) 3.819.891 3.379.086 3.318.788Deduções da Receita (R$ Mil) -465.886 -421.561 -413.461Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 3.354.005 2.957.525 2.905.327Custo e Despesas Operacional do Serviço (R$ Mil) -2.223.347 -1.771.292 -1.713.369Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil) NA NA NAResultado do Serviço (R$ Mil) 1.130.658 1.186.233 1.191.958Resultado Financeiro (R$ Mil) -576.633 -681.537 -505.974IRPJ/CSSL (R$ Mil) -230.171 -129.253 -80.688Lucro Líquido (R$ Mil) 147.982 108.581 93.042Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil) 115.000 75.000 75.000Dividendos Distribuídos (R$ Mil) (Propostos) 271.172 390.405 239.440Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil) 53,76 44,47 42,07Riqueza (Valor adicionado Líquido) por Empregado (R$) 1.441,26 1.341,00 1.136,48Riqueza (Valor a Distribuir) por Receita Operacional (%) 48,41% 52,80% 50,10%EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) 2.072.317 1.746.937 1.408.024Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) 61,8 69,1 67,9Liquidez Corrente 0,60 0,61 0,54Liquidez Geral 0,24 0,29 0,34Margem Bruta (lucro Líquido / receita operacional bruta) (%) 3,87 3,21 2,80Margem Líquida (lucro líquido / receita operacional líquida) (%) 4,41 3,67 3,20Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%) 1,50 1,07 0,87Estrutura de Capital: - Capital próprio (%) 58,50 55,45 55,47-Capitaldeterceirosonerosos(%)(empréstimosefinanciamentos) 20,55 21,89 22,60Inadimplência de clientes (contas vencidas até 90 dias / Receita Operacional bruta no últimos 12 meses) 1,4% 0,7% 0,6%

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R E L A T Ó R I O D E S U S T E N T A B I L I D A D E 2 0 1 2 - C E S P 115

6 - Indicadores Sociais Internos - ANEEL Emprego / Empregabilidade / Administradores a) Informações Gerais 2012 2011 2010Número total de empregados 1.283 1.330 1.463Empregados até 30 anos de idade (%) 77 7,07 8,41Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 131 12,18 12,44Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 386 30,60 31,37Empregados com idade superior a 50 anos (%) 689 50,15 47,78Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 14,73 14,74 15,11Mulheres em cargos gerenciais – em relação ao total de cargos gerenciais (%) 11,11 13,64 11,84Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%) 2,18 2,18 2,26Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%) 18,32 18,35 18,25Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%) 1,59 1,52 3,95Estagiários em relação ao total de empregados (%) 21 2,21 1,78Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 55 5,47 6,01Empregadosportadoresdedeficiência 13 13 15b) Remuneração, benefícios e carreira (R$ Mil) 2012 2011 2010Remuneração Folha de pagamento bruta 220.536 234.325 223.941 Encargos sociais compulsórios 8.877 51.158 49.059Benefícios Educação-capacitaçãoedesenvolvimentoprofissional 718 1.175 542 Alimentação-vale, cesta e lanche 8.532 8.682 8.249 Transporte 111 126 116 Saúde 13.063 11.890 14.064 Fundação 8.877 9.546 8.407 Creches ou auxilio creche 46 56 65c) Participação nos resultados 2012 2011 2010Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil) 5.297 8.591 7.585Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 2,3 3,82 3,49Ações da empresa em poder dos empregados (%) ND ND NDDivisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa(inclui participação nos resultados e bônus) 23,11 25,68 21,17Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente(inclui participação nos resultados e programa de bônus) 2,32 2,50 2,59d)Perfildaremuneração–IdentificarapercentagemdeempregadosemcadafaixadesaláriosFaixas(R$) 2012 2011 2010Até 5 salários mínimos 11,04 10,07 11,00De 5,01 até 15 salários mínimos 64,39 64,06 62,47De 15,01 até 30 salários mínimos 18,35 22,03 18,94Acima de 30 salários mínimos 6,22 3,83 7,52Por Categorias (salário médio no ano corrente) R$ Mil Cargos de Diretoria 28 19 15 Cargos Gerenciais 21 13 11 Cargos administrativos 5 3 5 Cargos de Produção 3 2 3e) Saúde e segurança no trabalho 2012 2011 2010Média de horas extras por empregado/ano 6,08 6,87 6,53Número total de acidentes de trabalho com empregados 18 12 10Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados 2 2 13Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,014 0,009 0,0068Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 0,34 0,22 0,77Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/oude prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%) 0 0 1Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 0 0 0Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados 1,99 1,17 2,02Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados ND ND NDInvestimentosemprogramasespecíficosparaportadoresdeHIV(R$Mil) 290 0 NAInvestimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ MIL) 0 8,1 0

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f)Desenvolvimentoprofissional 2012 2011 2010Perfildaescolaridade-percentagememrelaçãoaototaldosempregados Ensino fundamental 10,68 8,35 4,51 Ensino médio 40,53 42,26 41,63 Ensino superior 46,06 39,77 44,29 Pós-Graduação (especialização, mestrado, doutorado) 2,73 9,62 9,57Analfabetos na força de trabalho (%) 0 0 NA Valorinvestidoemdesenvolvimentoprofissionaleeducação(R$Mil) 718 1.175 542Quantidadedehorasdedesenvolvimentoprofissionalporempregado/ano 27,5 34 31,4g) Comportamento frente a demissões 2012 2011 2010Númerodeempregadosaofinaldoperíodo(demitidos) 70 165 84Número de admissões durante o período 23 31 263Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%) 28,3 21,89 24,73Reclamações trabalhistas Montante reinvindicado em processos judiciais (R$ Mil) 467.335 404.027 299.000 Valor provisionado no passivo ND ND 153.737 Número de processos existentes 1.936 1.945 2.078 Número de empregados vinculados nos processos 4.624 4.210 3.754h) Preparação para a aposentadoria 2012 2011 2010Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) 8.877 9.546 8.407Númerodebeneficiadospeloprogramadeprevidênciacomplementar 1.206 1.272 1.387Númerodebeneficiadospeloprogramadepreparaçãoparaaposentadoria 80 214 0i) Trabalhadores Terceirizados 2012 2011 2010Número de trabalhadores terceirizados / contratados ND ND NDCusto total (R$ Mil) ND ND NDTrabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%) ND ND NDPerfildaremuneração-%deempregadosemcadafaixadesalários ND ND ND Até 5 salários mínimos ND ND ND De 5,01 até 15 salários mínimos ND ND ND De 5,01 até 15 salários mínimosDe 15,01 até 30 salários mínimos ND ND ND Acima de 30 salários mínimos ND ND NDPerfildaescolaridade-emrelaçãoaototaldetercerizados(%) ND ND ND Ensino fundamental ND ND ND Ensino Médio ND ND ND Ensino Superior, pós-graduação ND ND NDÍndice TG (taxa de gravidade) da Empresa no período, para empregados ND 5,12 NDÍndice TG (taxa de gravidade) da Empresa no período, para tercerizados/contratados ND ND NDj) Administradores 2012 2011 2010Remuneração e/ou honorários totais (R$ Mil) (A) 1.448 978 533Número de Diretores (B) 4 4 3Remuneração e/ou honorários médios A/B 362 245 (*) 178 (*)Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) ( C ) 915 775 746Número Conselheiros de Administração (D) 10 9 14Honorários médios mensal (C/D) 92 86 (*) 53 (*)“Legenda:NA>Nãoaplicável;ND>Nãodisponível(*)Osvaloresapresentadosem2011/2010estavamcalculadoserroneamente.”

6 - Indicadores Sociais Internos - ANEEL

7 - Indicadores Sociais Externos - Clientes / Consumidores - ANEEL 2012 2011 2010Clientes / Consumidoresa) Excelência no Atendimento NA b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados c) Segurança no Uso Final de Energia do Consumidor Legenda:NA>NãoAplicável;ND>Nãodisponível

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9 - Indicadores Sociais Externos - Fornecedores - ANEEL Fornecedores Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança do trabalho, etc. a) Seleção e avaliação de fornecedores 2012 2011 2010Fornecedores Inspecionados pela empresa / total de fornecedores (%) ND ND NDFornecedoresnãoqualificados(não-conformidadecomoscritériosderesponsabilidadesocialdaEmpresa) / Total de Fornecedores (%) 0,0 0,0 0,0FornecedorescomcertificaçãoSA8000ouequivalente/totaldefornacedoresativos(%) 0,0 0,0 0,0b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2012 2011 2010Número de capacitações oferecidas aos fornecedores 0,0 0,0 0,0Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores 0,0 0,0 0,0

10 - Governo e Sociedade - ANEEL a) Gerenciamento do Impacto da Empresa na Comunidade de Entorno 2012 2011 2010Recursos Alocados em Programas Governamentais(não obrigados por lei) Federais, Estaduais e Municipais (R$ Mil) ND ND NDNúmero de Iniciativas / Eventos / Campanhas Voltadas para o Desenvolvimento da Cidadania (exercíciode voto, consumo consciente, Práticas anticorrupção, direito das crianças etc.) ND ND NDRecursos Publicitários Destinados a Campanhas Institucionais para o Desenvolvimento da Cidadania (R$ Mil) ND ND NDRecursos Investidos nos Programas que Utilizam Incentivos Fiscais / Total deRecursos Destinados aos Investimentos Sociais (%) ND ND NDLegenda:NA>NãoAplicável;ND>NãoDisponível

8 - Indicadores Sociais Externos - ANEEL Comunidade a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2012 2011 2010Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas atividades da empresa. ND ND NDNúmero de melhorias implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade. ND ND NDb) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros 2012 2011 2010Montante reinvidicado em processos judiciais (R$ mil) ND ND NDValor provisionado no passivo (R$ Mil) ND ND NDNúmero de processos judiciais existentes ND ND NDNúmero de pessoas vinculadas nos processos ND ND NDc) Tarifa de Baixa Renda 2012 2011 2010Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda. NA Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total declientes/consumidores residenciais (%) d) Envolvimento da empresa com ação social 2012 2011 2010Recursos aplicados em educação (R$ Mil) 3.459 4.220 4.739Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil) ND ND NDRecursos aplicados em cultura (R$ Mil) 4.940 5.119 4.515Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) 842 1.627 1.502Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados àcondição de funcionários da empresa (R$ mil) 5.331 6.896 7.680Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%). ND ND NDDo total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécie R$ mil) 0 930 770Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio. 0% 45% 43%Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa / total de empregados (%). ND ND 0,00Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pelaempresa para trabalho voluntário de funcionários. ND ND 0Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores dosegmento “baixa renda” (%). NA NA NAe) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei Rouanet) 2012 2011 2010Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) 3.910 4.070 3.076Númerodeprojetosbeneficiadospelopatrocínio 11 8 8“Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil)**Detalharemrelaçãoaomaiorprojeto:títulodoprojeto,beneficiário(patrocinado:pessoafísicaoujurídica)” 1.000 1.000 1.000Legenda:NA>Nãoaplicável;ND>Nãodisponível

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12 - Programa de Efi ciência Energética - PEE - ANEEL 2012 2011 2010a) Origem dos Recursos Por Classes de Consumidores (R$ MIL) NA NA NAb)EficiênciaEnergética NA NA NA

13 - Tarifa de Baixa Renda - ANEEL 2012 2011 2010Número de domicílios atendidos como “baixa renda”. NA NA NATotal de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%). NA NA NAReceita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ Mil). NA NA NATotal da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em relação ao total dareceita de faturamento da classe residencial (R$ Mil). NA NA NASubsídiorecebido(ELETROBRÁS),relativoaosconsumidores“baixarenda”(R$Mil). NA NA NA

11 - Universalização - ANEEL 2012 2011 2010Metas de atendimento NA NA NAAtendimentos efetuados (no) NA NA NACumprimento de metas (%) NA NA NATotal de municípios universalizados NA NA NAMunicípios universalizados (%) NA NA NAPrograma Luz Para Todos 2012 2011 2010Metas de atendimento NA NANúmero de atendimentos efetuados (A) NA NA NACumprimento de metas (%) NA NA NAPrograma Luz para Todos Origem dos Recursos Investidos (R$ Mil) 2012 2011 2010Governo federal Conta de Desenvolvimento Energético – CDE NA NA NA Reserva Global de Reversão – RGR NA NA NAGoverno estadual NA NA NAPróprios NA NA NAOutros NA NA NATotal dos recursos aplicados (B) NA NA NAO&M NA NA NACusto médio por atendimento (B/A) NA NA NA

Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científi co - ANEEL Por temas de pesquisa (Manual de P&D - ANEEL) - ANEEL Custo Total 2012 2011 2010Eficiênciaenergética(A) 0 0 0 0Fonte renovável ou alternativa (B) 0 0 0 0Meio Ambiente (C) 9.279 1.001 324 256Qualidadeeconfiabilidade(D) 18.350 2.054 1.387 275Planejamento e Operação (E) 16.267 935 2.982 1.003Supervisão, controle e proteção (F) 12.108 1.199 1.024 1.927Medição (G) 3.105 326 333 12Transmissão de dados via rede elétrica (H) NA NA NA NANovos materiais e componentes (I) 0 0 0 0Desenvolvimento e tecnologia de combate à fraude e furto (J) NA NA NA NATotal de investimentos em P&D (K) 59.109 5.515 6.050 3.473RecursosaplicadosemEficiênciaEnergética(A)sobreTotalinvestidoemP&D(K)(%) NA NA NA NARecursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) sobre Total investido em P&D (K) (%) 0 0 0 0Recursos aplicados em Meio Ambiente ( C) sobre total investido em P&D (K) (%) 16 18 5 7RecursosaplicadosemQualidadeeConfiabilidade(D)sobreTotalinvestidoemP&D(K)(%) 31 37 23 8Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre Total investido em P&D (K) (%) 28 17 49 29Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total investido em P&D (K) (%) 20 22 17 55Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido em P&D (K) (%) 5 6 6 0Recursos aplicados e Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H) sobre Total investido e P&D (K) (%) NA NA NA NARecursos aplicados e Novos Materiais e Componentes (I) sobre Total investido e P&D (K) (%) 0 0 0 0Recursos aplicados e Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à Fraude e Furto (J) sobre Total investido e P&D (K) (%) NA NA NA NA

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16 - Indicadores Ambientais para Empresas Geradoras - ANEEL Fonte de geração: Hidráulica U.M. 2012 2011 2010Consumo de energia elétrica das unidades geradoras e auxiliares MWh 68.363 71.719 75.853Erosão de bordas de reservatórios ha 3,5 4 NDRestauração de mata ciliar ha 377 962 NDQualidade de água e de sedimentos dos reservatórios ND ND NDResgate de peixes em turbinas kg 3.431 12.177 NDNúmero de alevinos utilizados para estocagem qtde. 3.776.570 4.013.440 3.697.015Retiradaderesíduosemreservatórios(lixo,macrófitas,efluentesindustriaisedomésticos e sedimentos de assoreamento) kg 2.205 1.710 NDLançamentodeefluentessanitáriossemtratamentoevazamentodeóleoslubrificanteehidráulico nas turbinas ton ou m3/ano ND ND ND

15 - Indicadores Ambientais - ANEEL Indicador ambiental 2012 2011 2010 U.M.Recuperação de áreas degradadas Implantaçãodereflorestamentoemáreaprópria 235,05 682,46 684,53 haRecuperação de áreas do empréstimo --- 70,00 224,95 haImplantaçãodefomentoflorestalemáreadeterceiros 141,77 279,46 142,31 haNúmerodemudasdeespéciesflorestaisproduzidas 1.053.025 2.131.343 2.393.884 n°Manejo da fauna silvestre Número de espécies manejadas 51 53 50 n°Número de individuos referente às espécies manejadas 577 590 311 n°Conservação da íctiofauna Quantidade de monitoramentos íctiológicos e límnológicos 59 49 33 n°Número de espécies produzidas para estocagem 12 12 13 n°Número de alevinos utilizados para estocagem 3.826.870 4.013.440 3.697.015 n°Preservação de áreas de patrimônio da União Quantidade de regularização de uso de áreas da CESP 335 493 334 n°Geração e tratamento de resíduos Quantidade de plantas aquáticas retiradas na tomada de água das usinas 2.205 1.710 2.355 m³/anoQuantidade de resíduos orgânicos produzidos no CCFS destinados á compostagem 14.400 13.000 12.590 m³/anoEducação ambiental Quantidade de municípios atendidos 38 38 89 n°Quantidade de unidades de ensino e entidades atendidas 108 146 132 n°Número de alunos atendidos 13.243 21.755 41.010 n°Número de atendimentos a professores (capacitação) 468 157 450 n°Número de visitantes dos Centros de Conservação da Fauna 2.079 35.720 34.319 n°Número de participações em atividades pelo público interno 707 1.935 2.081 n°Pesquisa & Desenvolvimento Quantidade de projetos em desenvolvimento 4 6 5 n°Recursos aplicados em P&D 229 324 256 R$

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Normas Brasileiras de Contabilidade NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental 2012Recursos HumanoRemuneração e benefícios concedidos aos empregados, administradores, terceirizados e autônomosItem Unidade Valor de Medida 2012 2011a) remuneração bruta segregada por empregados, administradores, terceirizados e autônomos R$ mil 220.536 234.325b) relação entre a maior e a menor remuneração da entidade, considerando osempregados e os administradores Índice 23,11 25,68c) gastos com encargos sociais R$ mil 50.622 51.158d) gastos com alimentação R$ mil 8.532 8.682e) gastos com transporte R$ mil 111 126f) gastos com previdência privada R$ mil 8.877 9.546g) gastos com saúde R$ mil 13.063 11.890h) gastos com segurança e medicina do trabalho R$ mil ND NDi) gastos com educação (excluídos os de educação ambiental): pagamento de bolsas de estudo R$ mil 206 169j) gastos com cultura R$ mil ND NDk)gastoscomcapacitaçãoedesenvolvimentoprofissional R$mil 718 1.175l) gastos com creches ou auxílio creches R$ mil 46 55m) participações nos lucros ou resultados R$ mil 5.297 8.591

Composição dos recursos humanosItem Qtde 2012 2011a)totaldeempregadosnofinaldoexercício 1.283 1.330b) total de admissões 23 31c) total de demissões 70 165d)totaldeestagiáriosnofinaldoexercício 21 30e)totaldeempregadosportadoresdenecessidadesespeciaisnofinaldoexercício 13 13f)totaldeprestadoresdeserviçosterceirizadosnofinaldoexercício ND NDg) total de empregados por sexo F M F M 189 1.094 196 1.134h) total de empregados por faixa etária, nos seguintes intervalos: menores de 18 anos 0 0de 18 a 35 anos 129 148de 36 a 60 anos 1.022 1.092acima de 60 anos 132 90i) total de empregados por nível de escolaridade, segregados por: analfabetos 0 0com ensino fundamental 137 111com ensino médio 520 562com ensino superior 591 529pós-graduados 35 128j)percentualdeocupantesdecargosdechefia,porsexo F M F M 11,1% 88,9% 13,6% 86,4%

Ações trabalhistas movidas pelos empregados contra a entidadeItem Valor 2012 2011a) número de processos trabalhistas movidos contra a entidade (qtde) 1.936 1.945b) número de processos trabalhistas julgados procedentes (qtde) 60 26c) número de processos trabalhistas julgados improcedentes (qtde) 54 47d) valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça (R$ mil) 7.366 17.331Paraofimdestainformação,osprocessosprovidosparcialmenteouencerradosporacordo devem ser considerados procedentes.

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Normas Brasileiras de Contabilidade NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental 2012Ambiente Externo Interação com a ComunidadeItem R$ x mil 2012 2011a) educação, exceto a de caráter ambiental 3.349 4.100b) cultura 4.940 5.119c) saúde e saneamento 0 0d)esporteelazer,nãoconsideradosospatrocínioscomfinalidadepublicitária 550 1.002e) alimentação 0 0

Interação com os ClientesItem Valor 2012 2011a) número de reclamações recebidas diretamente na entidade (qtde) ND NDb) número de reclamações recebidas por meio dos órgãos de proteção e defesa do consumidor (qtde) ND NDc) número de reclamações recebidas por meio da Justiça (qtde) ND NDd) número das reclamações atendidas em cada instância arrolada (qtde) ND NDe) montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos deproteção e defesa do consumidor ou pela Justiça (R$ mil) ND NDf) ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações (qtde) ND ND

Interação com os FornecedoresUtilização de critérios de responsabilidade social para a seleção de seus fornecedoresTodososcontratosdeserviçosfirmadospelaCESPcomseusfornecedorescontemplamcláusulasrelativasàsquestõesderesponsabilidadesocialededireitoshumanos e do trabalho, na qual o pagamento é condicionado à comprovação, por parte do fornecedor contratado, sobre o cumprimento de suas obrigações trabalhistas. Estas cláusulas proíbem a contratação de mão de obra infantil, forçada e análoga ao escravo. No entanto, em 2012, nenhum fornecedor da CESP foi submetido à avaliação nesses critérios.

Meio Ambiente Interação com o Meio AmbienteItem R$ x mil 2012 2011a) investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionaispara a melhoria do meio ambiente (R$ mil) ND NDb) investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes degradados (R$ mil) 9.125 6.479c, d) investimentos e gastos com a educação ambiental para empregados, terceirizados,autônomos e administradores da entidade e para a comunidade (R$ mil) 110 120e) investimentos e gastos com outros projetos ambientais (R$ mil) ND NDf) quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade (qtde) 628 553g) valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadasadministrativa e/ou judicialmente (GRI EN28) (R$ mil) 27.965 28.953h) passivos e contingências ambientais (R$ mil) ND ND

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Coordenação GeralCoordenadoria Executiva da PresidênciaGerente: Márcio ReaE-mail : [email protected]. Telefone: (11) 5613-3884

Equipe de conteúdo e Indicadores GRIEquipe técnica da Diretoria de Geração Equipe técnica da Diretoria Financeira e de Relações com InvestidoresEquipe técnica da Diretoria de Engenharia e ConstruçãoEquipe técnica da Diretoria AdministrativaEquipe técnica de Meio AmbienteEquipe técnica de Recursos HumanosEquipe técnica de ComunicaçãoEquipe técnica de Sistemas e Processamento de Dados

Coordenação Indicadores GRIRoberto Aparecido Duscchitz Segato

Coordenação Projeto GráficoInácio Hiroyuki Katagiri

Editoração EletrônicaTadeu Barros Macedo

FotosAder GotardoArquivo CESPArquivo ICCJosé CaldasRenato Ramalho

Informações CorporativasCOMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO – CESPAvenida Nossa Senhora do Sabará, 5.312 CEP: 04447-011 – Vila Emir – São Paulo – SP – BrasilPABX: (11) 5613-2100FAX: (11) 5611-7994CNPJ: 60.933.603/0001-78E-mail: [email protected]: www.cesp.com.br

O site é acessível a deficientes visuais.

Encontram-se disponíveis no site da CESP informações detalhadas sobre desempenho financeiro, atos societários, governança corporativa, relatórios, balanços anuais e trimestrais, dentre outras. Existe área de relações com investidores em português, espanhol e inglês. Assessoria de Relações com Investidores: E-mail [email protected]

CONTATOS (GRI 3.4)

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