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jornalTAP 96 março 2012_1 N. 96 MARÇO 2012 JORNAL TAP S.A. COM LUCROS PELO TERCEIRO ANO CONSECUTIVO

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jornalTAP 96 março 2012_1

n. 96 mArço 2012

jorn

al

TAP S.A. COM LUCROS PELO TERCEIRO ANO CONSECUTIVO

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r elativamente à TAP continuam, infelizmente, a coexistir em Portugal duas verdades:a que se alimenta da realidade dos factos e

dos números, que nos diz que a TAP é a maior expor-tadora nacional, que é contribuinte líquida do Estado, que é parte decisiva do turismo nacional, que divulga pelos seus 10 milhões de passageiros uma enorme gama de produtos e valores portugueses, que é (tal-vez) o maior empregador nacional considerando os postos de trabalho diretos e indiretos, etc… Mas há também a “realidade” que se alimenta do pre-conceito e da ignorância que nos é revelada, com fre-quência, pela comunicação social. A opinião que se segue, uma entre outras, foi recolhida num jornal eco-nómico e tem como autor um “professor universitário”.Repare-se na TAP, um contínuo sorvedouro de di-nheiros públicos desde sempre. Com que moral o Governo a vai tratar de forma distinta? Opera num setor concorrencial? Concorre no mercado inter-nacional? Desculpas esfarrapadas. Esta empresa padece dum mal crónico e só fica definitivamente curada quando lhe for aplicado o mesmo tratamento aplicado anteriormente à Sabena e Swissair.”É verdade que vivemos num País em que – à exceção dos astros do futebol – é mais fácil os grandes valo-res serem reconhecidos primeiro fora de portas e só depois (quando são) pelos seus conterrâneos. Assim sucede também com a TAP. Ao mesmo tempo que alguns portugueses desejam ardentemente a sua morte, no estrangeiro é reconhecida e elogiada. Só nos últimos meses foi considerada por uma im-portante revista americana a “melhor companhia da Europa” e recebeu os óscares da indústria de “me-lhor companhia mundial para África” e “para a Amé-rica do Sul”. A somar a estas distinções destaca-se que o galardão mais importante é, porém, o que lhe é outorgado diariamente pelos seus clientes dos 33 países onde opera na Europa, África e Américas.É pena que nem todos saibam ainda em Portugal, ou não queiram saber, que a TAP não é alimentada pelo Estado português, mas antes, e apenas, pelo pro-fissionalismo, pela competência e pelo esforço dos seus trabalhadores, que têm a consciência de que o seu futuro depende, em exclusivo, de continuarem a dar todos os dias o seu melhor.

antónio Monteiro

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[email protected] artigos publicados são da responsabilidade da Direcção Editorial do Jornal TAP, ou dos seus autores, quando assinados, não reflectindo necessariamente os pontos de vista da Administração.

PROPRiEDADE: TAP Portugal MORADA: Aeroporto de Lisboa, 1704-801 LiSBOA

DiRECTOR: António Monteiro | [email protected] COORDEnAçãO: André de Serpa Soares | [email protected] EDiçãO: DEEP STEP Comunicação | [email protected] FOTOGRAFiA: TAP - Marketing/Gestão de Conteúdos e Media

TAP: A VErDADEE A “VErDADE”

anIVErSÁrIo3 “tem 67 anos. É uma cachopa…”rESUlTaDoS4 TAP S.A. com lucros pelo terceiro ano

consecutivoInQUÉrITo6 É de confiança e recomenda-seMarKETInG7 Nova plataforma de fidelização poupa 1,4

milhões por anoManUTEnÇÃo E EnGEnHarIa9 Competência SKATE10 Carlos Mendes eleito vice-presidente da

ELMO MRO Middle East 2012 TAP M&E na Rússia11 TAP M&E homenageia SATA internacionalaPonTaMEnToS12 Aplicações gratuitas alargadas a

dispositivos Android Revista UP nomeada para prémio nos EUACaTErInGPor13 Cateringpor produz anualmente quase 10

milhões de refeiçõesSTar allIanCE17 novo CEO da Star Alliance destaca

envolvimento da TAPaMBIEnTE19 O valor do lixo20 Operações de terra consomem menos

11,2% de energiaEFEMÉrIDES21 Aconteceu em Março

Page 3: TAP S.A. COM LUCROS PELO TERCEIRO ANO ... - jornal.tap.pt · jornalTAP 96 março 2012_1 n. 96 mArço 2012 jornal TAP S.A. COM LUCROS PELO TERCEIRO ANO CONSECUTIVO

jornalTAP 96 março 2012_3

aniversário_

P ara assinalar o 67º aniversário, em 14 de março, a TAP colocou

no facebook um avião digital com 67 lugares, convidando os fãs a fazerem o check-in para o seu destino de eleição.O tempo limite do passatempo era de 67 minutos, mas os fãs surpreenderam pela rapidez. Em apenas sete minutos, todos os lugares foram ocupados.Para conseguirem fazer o che-ck-in com sucesso, os partici-pantes tiveram de responder corretamente a duas pergun-tas de resposta múltipla sobre a história da companhia e um dos seus destinos.Mas a TAP não facilitou a tare-fa. Depois de provarem os seus conhecimentos sobre a compa-nhia, era hora de mostrarem a sua criatividade, respondendo

ao seguinte desafio: Dê os pa-rabéns à TAP num máximo de 67 carateres.Bruno Ferreira foi o grande vencedor. O júri elegeu a sua frase como a melhor do pas-satempo: “Tem 67 anos. É uma cachopa. Oh TAP, leva-me a viajar pela Europa...” Ganhou uma viagem para duas pesso-as para um destino da compa-nhia à sua escolha.Os outros 66 fãs que conse-guiram fazer o check-in tam-bém não saíram a perder. Ga-nharam um desconto de 67% numa viagem comprada on-line para Berlim ou Turim, os próximos destinos a inaugurar pela TAP.A aplicação deste passatem-po no facebook teve um total de 3.531 visualizações e trouxe 373 novos fãs. ¢

A TAP comemorou mais um aniversário com um passatempo no facebook. Foi um sucesso.

“Tem 67 anos. É uma cachopa. oh TAP, leva- -me a viajar pela Europa...”

“Parabéns TAP! Contigo todos os meus sonhos têm destino garantido”

“muitas felicidades, sucesso e céu sem limites! TAP sempre no ar!!”

“Parabéns! 67 anos a realizar sonhos, a unir povos e a unir corações”

“Parabéns à TAP! 67 anos a conquistar os céus e sorrisos neste mundo!”

“Tem 67 anos. É uma cachopa”

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4_março 2012 jornalTaP 96

A TAP S.A. apresentou lucros de 3,1 milhões de euros em 2011, ape-sar de os custos com combustí-

vel terem atingido o máximo histórico de 717 milhões de euros, mais 37,1% do que no ano anterior.A manutenção de um resultado líqui-do positivo pelo terceiro ano consecutivo só foi possível graças ao crescimento da companhia, que transportou um número recorde de 9,8 milhões de passageiros, o que representa um au-mento de 7,3% face a 2010.“Este resultado é uma grande vitória para a TAP. não é um grande resultado, se comparado com os 62 mi-lhões de euros de lucros de 2010, mas significa que conseguimos resistir à crise europeia e à escalada do preço do com-bustível”, comenta o presidente-executi-vo, Fernando Pinto.

A fatura do combustível prejudicou forte-mente os resultados, aumentando de 523 para 717 milhões de euros. Só em 2008, que foi o pior ano de sempre da aviação a nível mundial, ao atingir 703 milhões de euros, este custo se aproximou do agora registado.Foi possível compensar os gastos adicio-nais de 194 milhões de euros com com-bustível através do aumento da operação (mais destinos, mais passageiros) e da

melhoria da eficiência.Segundo Fernando Pin-to, “a melhoria da efici-ência obteve-se por ga-nhos de produtividade, diminuição de consu-

mos e redução de custos, com exceção do combustível”.Apesar de a operação ter aumentado qua-se 6%, os custos de exploração – sem combustível – desceram 0,7%, de 1.365 para 1.356 milhões de euros.

_resultados

A fatura do combustível continua a penalizar fortemente os resultados da empresa. Em 2011 ultrapassou mesmo o valor de 2008, o pior ano da aviação. mas, ao contrário do que então sucedeu, agora a TAP conseguiu ter lucros.

TAP S.A. com lucros pelo terceiro ano consecutivo

receitas de passagens aumentaram 7,1% e carga

cresceu 4,3%

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jornalTAP 96 março 2012_5

FErnanDo PInTo na aPrESEnTaÇÃo DoS rESUlTaDoS aoS QUaDroS Da EMPrESa

DÍVIDA BAIXA PArA 46%

A dívida com instituições financeiras continua a cair de forma sustentada. No ano passado, representava 46% dos proveitos. Em 2000 o seu peso era de 79%. Fernando Pinto considera este nível de endividamento muito baixo para uma companhia aérea e acrescenta que a TAP tem mostrado capacidade para continuar a reduzi-lo. “O endividamento de uma companhia aérea é sempre elevado, devido ao preço dos aviões, que pode ultrapassar os 100 milhões de euros num aparelho de longo curso.”

resultados_

ProVEIToS oPEraCIonaIS CrESCEM 4,2%A TAP S.A. teve em 2011 provei-tos operacionais de 2,3 mil mi-lhões de euros, mais 4,2% do que os apurados no ano anterior. As receitas de passagens, que totalizaram 1,97 mil milhões, au-mentaram 7,1%.O negócio da carga também cresceu, passando de 125 para 130 milhões de euros (+4,3%). Mas houve uma quebra da faturação com terceiros na atividade de manutenção e engenharia, de 125 para 90 milhões de euros (-28%).Os resultados operacionais mantiveram--se positivos, embora descendo dos 103 milhões registados em 2010 para 41 mi-lhões.O EBiTDAR (resultado operacional mais leasing de aviões, impostos e amortiza-ções), um dos principais indicadores de

resultados operacionais de 41 milhões de euros

análise financeira das empresas, ascen-deu a 199 milhões de euros. “A nossa mar-gem de EBiTDAR dos últimos três anos, que ronda os 12%, está hoje na média das melhores companhias europeias”, salien-ta Fernando Pinto. ¢

“Conseguimos resistir à crise europeia e à escalada do preço do combustível”

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6_março 2012 jornalTaP 96

_inquérito

86,6

75,9

71,2

64,8

61,6

55,8

55,3

54,2

53,849,6

Q uase 77% dos passageiros da TAP afirmam que a probabilidade de continuarem a viajar na companhia é elevada e 71,3% admitem mesmo uma forte possibilida-de de a recomendarem a amigos e colegas.

Estes são alguns dados do mais recente estudo de satisfação do cliente (dezembro de 2011) realizado pela TAP, o qual mostra também que as principais motivações dos passa-geiros para escolher um voo da companhia são a confiança, experiência anterior positiva, conveniência de horário, bom serviço e preço.“O fator preço é a motivação referida por mais de 20% dos passageiros ao escolher um voo TAP” e cerca de 50% dos passageiros encontram-se muito satisfeitos com a re-

Quem viaja na TAP quer repetir a experiência e até a recomenda aos amigos. A pontualidade é hoje bem percecionada pelos passageiros.

É de confiança e recomenda-se

lação qualidade/preço” – sublinha Cristina Silveira, responsável do Departamento de Qualidade e in-formação para Gestão (Direção de Marketing).

CoMPanHIa SEGUra“A avaliação média global da TAP aumentou, em dezembro de 2011, para 7,7 valores (escala de 1 a 10), mas há uma ligeira quebra na taxa de elevada satisfação, para 59,4%” – refere o estudo. Como avaliam os clientes a ima-gem da TAP? A companhia é perce-cionada como segura (86,6% consi-deram a companhia muito segura), de confiança (75,9%), limpa (71,2%), com boa reputação (64,8%) e com um bom serviço prestado (61,6%).Quando questionados relativamen-te à pontualidade do seu voo, 68,2% dos passageiros manifestam uma elevada satisfação. A avaliação da escolha de destinos oferecidos pela TAP é bem avaliada (7,88 pontos), assim como a avaliação global com embarque, que atinge um score de 7,85.¢

Inovadora  

Boa  relação  qualidade-­‐preço  

Orientada  para  o  cliente  

Moderna  

Pontual  

Que  cumpre  o  que  promete  

Com  bom  serviço  

Com  boa  reputação  

Limpa  

De  confiança  

Segura  

IMAGEM  DA  TAP  –  TAXA  DE  ELEVADA  SATISFAÇÃO  (%)  

86,6

75,9

71,2

64,8

61,6

55,8

55,3

54,2

53,849,6

38,8

Outras  razões  

Recomendações  de  terceiros  

Pontualidade  

Era  a  única  possibilidade  

Programa  de  Passageiro  Frequente  

Preço  

Bom  serviço  

Conveniência  de  horário  

Experiência  anterior  posiCva  

Confiança  na  companhia  

MOTIVAÇÕES  PARA  ESCOLHER  UM  VOO  NA  TAP  (%)  

35,7

30,6

29,2

28,4

23,9

15,8

13,8

8,6

6,2

7

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jornalTAP 96 março 2012_7

A TAP fez a migração da sua pla-taforma de fidelização, num tempo recorde de cinco meses

e meio, conseguindo uma redução de custos de 1,4 milhões de euros anuais e maior capacidade tecnológica e de servi-ço ao cliente.“O anterior fornecedor – iCLP – trabalha numa base tecnológica desatualizada, sendo muito elevados os custos asso-ciados a essa ineficiência. A plataforma apresenta também restrições funcionais que limitam o desenvolvimento das solu-ções de que a TAP necessita para cres-cer e a criação de uma gama completa de programas de fidelização”, revela

Tiago Phillimore, responsável do Marke-ting Estratégico (Direção de Marketing).Perante esta situação, a TAP iniciou em agosto de 2010 o processo de seleção de um novo parceiro. Após um RFi (request for information) a 11 empresas, a com-panhia decidiu fazer um RFP (request for proposal) a cinco, tendo chegado a uma short-list de três. A avaliação final, em janeiro de 2011, concluiu que a melhor solução foi apre-sentada pela empresa turca Hitit, que já implementou o seu software (Crane FF Airline Loyalty Management) em 30 com-panhias aéreas desde o ano 2000. A Thai Airways é uma das mais recentes.

A TAP mudou a plataforma dos seus programas de fidelização – Victoria e Corporate. Além da redução de custos, a empresa passou a controlar toda a gestão e comunicação destes programas. A implementação ficou concluída dois meses antes da data prevista.

Nova plataforma de fidelização poupa 1,4 milhões por ano

marketing_

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8_março 2012 jornalTaP 96

18 ANoS DE FIDELIZAçÃo

Foi em 1994 que a TAP deu os primeiros passos em programas de fidelização, com a criação do Programa Passageiro Frequente (PPF). Em 1998, a companhia passou a dispor de um programa comum às empresas do grupo Swissair (Qualiflyer). Só em 2003 a TAP volta a ter um programa próprio, criando o Navigator, com a migração dos 196 mil clientes da base de dados Qualifyer. Em 2005 nasce o atual programa, Victoria, que conta hoje com 1,3 milhões de clientes.

ConTrolo ToTal Da GESTÃoCom esta opção, o novo fornecedor as-segura tudo o que é inerente ao funcio-namento de um programa de passageiro frequente (tecnologia de informação, su-porte operacional, administração de sis-temas, etc.) de forma mais eficiente.A TAP recupera uma parte muito impor-tante do negócio, até aqui terceirizada, como sublinha Tiago Phillimore: “Assu-mimos toda a vertente comercial, como a gestão de parcerias, de benefícios, co-mercial e do site.”“Regressa ainda à companhia toda a co-municação com os clientes, através de uma nova ferramenta de gestão de cam-panhas, e a gestão da informação dos clientes”, diz. nunca até hoje a TAP teve um controlo tão abrangente deste negócio. Até a pro-dução e envio de cartões passou a ser realizada pela companhia, mediante um acordo assinado com um parceiro nacio-nal com reconhecido know-how (CTT).Segundo Tiago Phillimore, “conseguimos assim aumentar a qualidade, rapidez e capacidade relacional com os clientes.”

DoIS MESES anTES Do PraZoA implementação do projeto arrancou em agosto de 2011, para conclusão em mar-ço de 2012. no entanto, a equipa conse-guiu implementar o novo sistema em 28 de janeiro, dois meses antes do previsto.

“isto só foi possível porque se tratou de um projeto transversal, que envolveu as pessoas certas e teve objetivos claros, além de contarmos com um parceiro inex cedível e que soube adaptar-se”, re-alça Tiago Phillimore.A nova plataforma foi implementada por uma equipa de vários departamentos da empresa, liderada pelo Marketing, abrangendo PPF, Comunicação e ima-gem e Marketing Estratégico (TA/Marke-ting), Web Development e Vendas Corpo-rate (TA/Vendas), Direção de Sistemas de informação (TA) e Megasis. ¢

_marketing

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jornalTAP 96 março 2012_9

_manutenção e engenharia

Competência SKATE

o desenvolvimento do Safety Ma-nagement System (SMS) da TAP M&E depende do fortalecimento

da Cultura da Segurança (Safety Culture), apoiada no compromisso fundamental da gestão de topo em garantir que a Safety é a primeira prioridade. “Se todos acreditar-mos que a segurança é o mais importan-te, consequentemente será gerado o efei-to dessa valorização, através da tomada de decisões adequadas e seguras”, refere Carla Dionísio, safety officer da TAP M&E.Encorajar a Safety Culture traduz o com-promisso da gestão de topo num conjunto de valores duradouros relacionados com a Safety, partilhados por todos numa dinâmica organi-zacional top-down. “A este processo de consolidação de valores, destinados a desenvolver continuamen-te a competência de cada colaborador da TAP M&E, chamamos Competência SKA-TE”, explica Jorge Leite, diretor da Qualidade.A habilidade, motivação e perícia (SKILLS) com que cada colaborador exerce a sua função são valores básicos e neces-sários à compreensão e ao conhecimento (KNoWLEDGE) dos perigos (hazards) e ris-cos inerentes à atividade do trabalhador e do grupo.Cada colaborador adota um conjunto apro-priado de comportamentos, responsabi-lidades e crenças que desenvolvem a sua consciência pela Safety (ATTITUDE), rea-lizando as tarefas de um modo seguro, identificando e reportando os hazards e

gerindo os fatores contributivos de modo a evitar um incidente ou acidente.A proficiência e a prática (TrAINING), obti-das pela execução das tarefas em contexto real de trabalho, dotam os colaboradores das ferramentas adequadas à sua ativida-de, as quais, quando aliadas à experiên-cia, maturidade e vivência prática obtidas na função (EXPErIENCE) possibilitam a cada colaborador a gestão mais eficaz das situa ções de risco.Uma Safety Culture saudável estimula e influencia a tomada de ações apropriadas

de mitigação do risco. Como referem Só-nia Lopes e José Moreira, safety officers da TAP M&E, “através de um processo contínuo de aprendizagem organizacional, pretendemos desenvolver a Competência SKATE de todos os colaboradores. Desse modo, esperamos contribuir para evitar ou minimizar danos pessoais e materiais, criando condições para que todos estejam alinhados no mesmo objetivo: a Safety é a nossa prioridade”. ¢

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10_março 2012 jornalTaP 96

_manutenção e engenharia

mro middle East 2012

A TAP M&E participou na 4ª edição do certame “Mainte-nance, Repair and Overhaul

Middle East” (MRO ME), que se reali-zou no Dubai no início de fevereiro. O evento decorreu em paralelo com a 3ª edição da feira “Aircraft interiors Mi-ddle East” (AiME) e teve um recorde de visitantes (2.427), de 70 países, in-cluindo 372 representantes de com-panhias aéreas e 200 expositores. O sheik Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente da autoridade da aviação civil e dos aeroportos do Dubai, bem como da Emirates Airlines, visitou o stand da TAP (na foto, a cumprimen-tar Armando Ferreira do Marketing e Vendas da M&E). ¢

Carlos mendes eleito vice-presidente da ELmo

C arlos Men-des, res-p o n s á ve l

da Manutenção de Linha da TAP M&E, foi eleito vice-pre-sidente da Euro-pean Line Mainte-nance Organization (ELMO) no seu 55º meeting, que teve lugar na Sardenha, itália, em fevereiro. Esta organização tem como objetivo discutir os problemas relacionados com as assistências em linha das várias companhias que voam na Europa, além de efetuar a ligação com a EASA (European Aviation Safety Agency) e o iATP (in-ternational Airlines Technical Pool) em assun-tos relacionados com estas matérias e promo-ver as negociações dos contratos entre os seus membros. ¢

TAP m&E na rússia

A TAP M&E esteve presente na 7ª edição da “Aircraft Maintenance Russia and CiS”, promovida no início de março

em Moscovo. O evento reuniu profissionais de manutenção e engenharia e companhias inter-nacionais interessadas no mercado russo e da Comunidade de Estados independentes (CiS – que engloba as antigas repúblicas soviéticas).¢ MIGUEl MarTInS E SoFIa SalVaDor (MarKETInG E VEnDaS

Da M&E) CoM UMa InTÉrPrETE rUSSa (À DIrEITa)

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jornalTAP 96 março 2012_11

manutenção e engenharia_

A TAP Manutenção e Engenharia (M&E) homenageou, em 7 de mar-ço, o seu cliente SATA internacio-

nal. O encontro decorreu em Ponta Delgada e contou com a presença do presidente da SATA, António de Menezes, e do administra-dor da TAP para a Manutenção, Jorge Sobral.na cerimónia, em que se assinalaram as 200 mil horas de voo da SATA internacional com suporte técnico da TAP M&E, atingidas ao longo de 16 anos de parceria, participaram também diversos qua-dros diretivos do Grupo SATA, o atual gestor de cliente da M&E para a SATA, Luís Chegado, e o seu antecessor, Joa-quim Lopes Rodrigues.“A TAP M&E congratu-la-se por contar com a SATA internacional entre os seus clientes mais importantes”, re-feriu na ocasião Jorge Sobral, acrescentando

TAP m&E homenageia SATA Internacionalque “continuar a merecer a confiança da SATA para a manutenção da sua frota ao longo de todos estes anos é para nós motivo de orgulho e simultaneamente um desafio de melhoria constante relativamente aos padrões de serviço que queremos oferece-mos aos nossos clientes”.A cooperação técnica entre o Grupo SATA e a TAP M&E remonta a novembro de 1995, tendo tido início com um avião Boeing 737. Desde a sua criação, a SATA internacio-

nal tem progressivamen-te alargado a sua frota, que abrange, no presente, quatro aeronaves A320 e quatro A310.A gama de serviços prestada pela TAP M&E engloba a ma-nutenção de motores, aviões e componentes (incluindo aces so ao stock) e ainda os serviços de engenharia, pla-neamento e manutenção de linha, este último de forma não exclusiva. ¢

jorGE SoBral EnTrEGa a anTÓnIo DE MEnEZES UM QUaDro QUE EVoCa aS 200.000 HoraS DE Voo aTInGIDaS PEla FroTa Da SaTa InTErnaCIonal CoM SUPorTE TÉCnICo Da TaP M&E

lUÍS CHEGaDo, GESTor DE ClIEnTE Da M&E Para a SaTa

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12_março 2012 jornalTaP 96

_apontamentos

Aplicações gratuitas alargadasa dispositivos Android

N a sequência do lançamento de aplicações gra-

tuitas para os telemóveis iPhone e tablet iPad, a TAP alargou a oferta de con-teúdos e funcionalidades aos dispositivos Android, nomeadamente, acesso ao mobile check-in, consulta de informação sobre ho-rários de voos, partidas e chegadas, campanhas de preço em vigor e informa-ções sobre vários destinos. Esta aplicação está dispo-nível através de download na App Store e Google Play, nas versões Português e inglês.

MaIS MoBIlE CHECK-InA companhia alargou também o serviço de check-in por telemó-vel para a maioria das escalas europeias da sua rede, abrangendo: Amesterdão, Barcelona, Bilbau, Bolonha, Bor-déus, Bruxelas, Cope-nhaga, Estocolmo, Fun-chal, Helsínquia, Horta, Lisboa, Londres, Lyon, Madrid, Manchester, Marselha, Milão, nice, Oslo, Porto, Paris (Orly), Ponta Delgada, Pico, Praga, Porto Santo, Roma, Sevilha, Terceira e Toulouse. ¢

revista UP nomeada para prémio nos EUA

o site da UP, revista de bordo da TAP (upmagazine-tap.com/), foi selecionado e nomeado para os

CSS Awards 2012, na categoria de Lifesty-le, que elegem os melhores websites de-senvolvidos com a linguagem de estilo CSS (Cascading Style Sheets) no mundo inteiro.

A votação para estes prémios, aberta ao público, decorre online e pode ser efetua-da em www.cssawards.net/.¢

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jornalTAP 96 março 2012_13

A Cateringpor produziu em 2011 um total de 9,6 milhões de refeições para mais de 50 mil voos efetua-

dos pelas companhias que operam no ae-roporto de Lisboa. Em comparação com o ano anterior, estes números representam, respetivamente, um crescimento de 3,1% e de 0,7%.Diariamente e em média, a empresa pre-para 26.266 refeições, quase 1.100 por hora. Mas em períodos de pico pode che-gar às 37 mil, como aconteceu em agosto do ano passado. A TAP é responsável por 86% deste total e pelo forte aumento da atividade da Cateringpor em 2011. Com efeito, o crescimento global da em-presa foi sustentado pela TAP (número de refeições aumentou 6,4%), facto que o seu diretor-geral, Luís de Sousa, considera “estimulante”. Assistiu-se a uma descida

de 13,5% nos outros clientes, como Luf-thansa, TAAG, SATA, Air France, British Ai-rways, US Airways, entre outras.“Estamos a crescer graças à TAP. As outras companhias regulares estão a perder trá-fego em Lisboa e as de baixo custo têm um modelo de negócio indiferente à atividade de catering e, além disso, não se abaste-cem em Portugal”, explica Luís de Sousa.Apesar de só operar em Lisboa, a empresa do Grupo TAP tem 57% da quota de merca-do nacional. na capital, esta quota aumenta para 91% e, se analisada sem o contributo da TAP, chegaria ainda assim aos 60%.

“MEnUS Da TaP SÃo UM GranDE DESaFIo”A produção de uma refeição implica um rigoroso controlo de procedimentos e de qualidade, desde que a matéria-prima entra em armazém até ao seu arrefeci-

A atividade da empresa cresceu 3,1% em 2011 devido ao aumento da operação da TAP. E os produtores nacionais também ganham. Só no ano passado faturaram 13,5 milhões de euros com as vendas à Cateringpor. Vamos viajar pelo mundo do catering para a aviação.

Cateringpor produz anualmentequase 10 milhões de refeições

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MÁrIo MaToS (aDMInISTraDor), lUÍS DE SoUSa (DIrETor-GEral), CarloS BranCa (DIrETor DE oPEraÇÕES) E ManUEl roDrIGUES (DIrETor DE ProDUÇÃo)

mento e transporte para o avião, passando pelo armazenamento, descongelação, pre-paração, corte e confeção.É também necessária uma máquina mui-to oleada e grande organização, para evi-tar reclamações dos clientes. Apesar da quantidade de refeições produzidas, a Ca-teringpor regista com agrado o facto de ter apenas 8,7 reclamações por 100 mil refei-ções.O diretor de Produção da Cateringpor, Manuel Rodrigues, é um elemento-chave neste processo e no apoio à conceção e execução do produto fornecido à TAP.“O desenvolvimento dos menus da TAP constitui um grande desafio e uma apren-dizagem constante das necessidades des-te cliente, visando atingir a melhor relação qualidade-custo” – diz.

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A expansão da Cateringpor tem acom-panhado o aumento da operação da TAP. Quando a empresa abriu as portas, em 1994, tinha uma capacidade instalada de 25 mil refeições diárias. Hoje, esta já se si-tua nas 35 mil. E poderá aumentar a curto prazo. Manuel Rodrigues revela que a empresa está a preparar-se para a certificação em comida árabe, o que levará à criação de uma nova linha de montagem (ver caixa).

ProDUToS naCIonaIS TÊM PrIorIDaDEO volume de negócios da Cateringpor, em 2011, ascendeu a 35,5 milhões de euros, obtendo um resultado líquido de 1,2 mi-lhões de euros.Os produtores nacionais beneficiam deste bom desempenho da empresa, garante

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CErTIFICAçÃo Em ALImENTAçÃo ÁrABE

As companhias aéreas que operam nos mercados islâmicos têm de respeitar re-gras muito apertadas na alimentação a bordo. Portanto, só podem trabalhar com empresas de catering certificadas em comida halal, as quais, por seu turno, têm de recorrer a produtores igualmente certificados. A Cateringpor prepara-se para entrar neste negócio, tendo já um cliente em vista. Mas os requisitos são exigentes. Desde logo, há alimentos interditos pela Xariá, a lei islâmica. São muitas as restrições, mas a carne de porco e o álcool são as mais conhecidas. Também na forma de abate dos animais é preciso seguir deter-minadas regras.A preparação dos alimentos exige cuidados especiais: não pode haver contacto, em qualquer ponto do processo, com as matérias-primas usadas para a confeção das refeições dos outros clientes e exige-se uma linha de montagem específica. “A certificação em comida halal tem alguma complexidade, mas acreditamos que esse processo estará concluído a curto prazo, permitindo-nos alargar o negócio”, afirma o diretor de Produção da Cateringpor, Manuel Rodrigues.

_cateringpor

a EMPrESa PrEPara 1.100 rEFEIÇÕES Por Hora

Luís de Sousa: “Damos prioridade aos pro-dutos nacionais e a quota destes tem vindo a aumentar ao longo dos anos.”no entanto, a empresa confronta-se com o eterno problema da falta de dimensão dos produtores nacionais. “Muitos não têm ca-pacidade para fornecer as quantidades de que precisamos, por exemplo, de carne de vaca, e nesses casos temos de recorrer ao estrangeiro” – afirma.A Cateringpor faz anualmente compras no valor de 13,5 milhões de euros a 280 pro-dutores portugueses, o que compara com os 882 mil euros adquiridos a apenas 17 fornecedores estrangeiros.

ConTrIBUIr Para a EFICIÊnCIa Da TaPMário Matos, administrador da empresa, salienta a necessidade de a empresa con-tribuir permanentemente para a eficiência da TAP.“A importância do cliente TAP e o facto de a Cateringpor se integrar na cadeia de valor do transporte aéreo, com significativo im-pacto na qualidade do produto e na regula-ridade da operação da companhia, introdu-

zem na nossa equipa de gestão um especial sentido de participação e contribuição para a eficiência global, procurando soluções que sejam, não apenas eficientes para esta empresa, mas também para a TAP.”Carlos Branca, diretor de Operações, des-

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CATErINGPor Em NÚmEroS

a Capacidade instalada: 35.000 refeições/diaa Frota: 25 highloaders (camiões) e 17 viaturas ligeirasa Operação: 365 dias/ano, 24 horas/diaa Total de refeições em 2011: 9.587.164 (86% TAP)a Número de voos: 51.155 (83% TAP)a Média de refeições diárias: 26.266a Número de trabalhadores: 750a Volume de negócios 2011: 35,5 milhões de eurosa Resultado líquido 2011: 1,2 milhões de eurosa Quota de mercado nacional: 57%a Quota de mercado em Lisboa: 91%

taca dois projetos que são exemplos de melhorias tecnológicas que permitiram aumentar a eficiência integrada TAP/Ca-teringpor: planos de carregamento e auto-matização das comunicações.“O plano de carregamento é um módulo do sistema informático desenvolvido na Cateringpor para apoio à produção, que é disponibilizado ao cliente TAP e constitui um instrumento da operacionalização de políticas de redução de cargas nos aviões”, conta.Quanto ao projeto de automatização das comunicações, este foi desenvolvido em conjunto com a TAP, eliminando a trans-missão de informação pelas vias clássicas (telefone, fax, email). Carlos Branca sinte-tiza as principais vantagens: “Aumentou a fiabilidade da informação e contribuiu para a redução de pedidos last minute (última hora), reduzindo custos.”Os pedidos de refeições last minute são geradores de atrasos dos voos. Com este novo processo, estes pedidos foram redu-zidos para cerca de um terço.

UnIDaDE XXlA Cateringpor é detida pelo Grupo TAP (51%) e pela LSGSkyChefs (49%), líder mundial de catering para aviação, com mais de 200 unidades nos cinco continen-tes.A integração da Cateringpor nesta organi-zação global obriga a empresa a cumprir rigorosos parâmetros de qualidade, que são permanentemente comparados com as restantes unidades do grupo.“No início de cada ano, a LSG define um objetivo para cada parâmetro. Além de uma avaliação mensal, somos auditados, pelo menos, duas vezes por ano, sem aviso prévio. Em qualquer momento, pode bater--nos à porta um auditor da LSG” – refere Luís de Sousa.nos dois primeiros meses de 2011, em to-das as unidades da Europa, exceto Alema-nha, apenas Portugal e a Turquia cumpri-ram integralmente todos os objetivos.“Este acompanhamento, bem como as au-ditorias realizadas pelos clientes, dá-nos uma grande segurança quanto ao nosso

desempenho e à qua-lidade do serviço”, diz Luís de Sousa.no universo das mais de 200 empresas da rede LSG, a Caterin-gpor é considerada uma unidade XXL, sendo portanto uma das maiores, apenas batida em dimensão por “gigantes” sedia-dos em cidades como Frankfurt, Dallas ou Chicago. ¢

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Novo CEo da Star Alliance

destaca envolvimento

da TAP

mark Schwab esteve recentemente na TAP. Só por umas horas e com agenda cheia. mas conseguiu “arranjar” uns minutos para falar ao Jornal TAP sobre os desafios da Star Alliance. E também sobre outro, mais pessoal: “o meu primeiro desafio é convencer-vos de que sou fluente em português, o que vai ser difícil...”

“ numa notícia que o Jornal TAP fez sobre mim, escrevia-se que eu ti-nha aprendido português no Brasil.

na realidade, há 30 anos que não vivo no Brasil, estou casado com uma venezuela-na e falamos espanhol entre nós. Portanto, acho que domino mais o portunhol” – aler-ta, desde logo, Mark Schwab. Veremos…Mark Schwab afirma que a Star Alliance vai dar prioridade a três importantes desa-fios em 2012: through check-in, bagagens e eficiência. “Porque apesar de sermos a aliança mais antiga, com mais companhias, mais destinos e mais voos diários, a verda-de é que não estamos a cumprir a 100% a nossa proposta de serviço aos clientes e isso é vital para a sua fidelização.”

THroUGH CHECK-In E BaGaGEnSO primeiro desafio: through check-in. “não importa quantas paragens o passageiro tem de fazer no seu itinerário. Tem de ha-ver apenas um ponto de contacto, no início da viagem. Ele não pode ser obrigado a fa-zer sucessivos check-in’s. Os passageiros frequentes de qualquer companhia têm de ser reconhecidos em qualquer parte da rede da Star Alliance.”O segundo desafio: melhorar na área das bagagens. “Os passageiros estão dizendo claramente que temos de dar mais enfo-que à promessa básica da aliança. A pior coisa que pode acontecer é o passageiro fazer uma viagem à volta do mundo e che-gar a algum dos destinos sem bagagem.”

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18_março 2012 jornalTaP 96

A Star Alliance comemora em 14 de

maio deste ano o seu 15º aniversário

Mark Schwab assumiu as funções de CEO da Star Alliance em janeiro de 2012. Começou a trabalhar na aviação em 1975, na Pan American World Airways, no Rio de Janeiro. Ocupou depois vários cargos em companhias norte-americanas (United Airlines, US Airways, American Airlines) na América Latina, Europa e Ásia e, mais recentemente, na United. De nacionalidade norte-americana, é licenciado em Assuntos da América Latina pela Universidade da Virginia, Charlottesville. É casado e tem duas filhas.

_operação

MaIS EFICIÊnCIaO terceiro desafio: melhoria da eficiência. “Esta indústria sofre muito com choques externos, como os aumentos repentinos do preço do combustível e as condições meteorológicas. isto exige que estejamos todos focados na me-lhoria da eficiência da operação das com-panhias-membro.”Mark Schwab realça dois importantes pro-jetos que promovem esta melhoria, geran-do economias de escala. Trata-se da com-pra conjunta de combustível e de cadeiras de aviões.O CEO da Star Alliance refere ainda um projeto concluído no ano passado e que visa reduzir o peso das cadeiras de classe económica. “Pode ser usado por qualquer membro e será uma preciosa ajuda na descida do consumo de combustível.”

TaP EMPEnHaDa na alIanÇaFinalizando, Mark Schwab destaca “o em-penho da TAP nos vários projetos da Star Alliance”, que se traduz “num dos mais elevados graus de participação no conjunto das companhias.”Este responsável sublinha também a im-portância da TAP para a aliança, “abrindo mercados que as outras companhias não conseguem atingir. A presença em África e no Brasil e a ligação destes mercados a toda a Europa, através do hub de Lisboa, é

uma grande mais-valia para a rede da Star Alliance.”No final da conversa, pede-se o veredicto: “O que acharam do meu português?” Con-siderando que não contacta com a língua portuguesa há três décadas, o “júri” foi unânime: o novo CEO da aliança ultrapas-sou este desafio com distinção. ¢

FErnanDo PInTo oFErECE MInIaTUra DE aVIÃo TaP na PrIMEIra VISITa DE MarK SCHWaB À CoMPanHIa

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ambiente_

QUAIS oS BENEFÍCIoS PArA A TAP E o AmBIENTE?

Anteriormente, os resíduos orgânicos eram enviados, juntamen-te com os resíduos sólidos urbanos, para deposição em aterro ou incineração. O programa +Valor permitiu à TAP aumentar a percentagem de resíduos enviados para valorização (diminuindo a pressão ambiental sobre os aterros) e reduzir os custos de depo-sição. É um processo win-win: ganha a TAP e ganha o ambiente!

A s sobras das refeições confecio-nadas e servidas no refeitório e no infantário da TAP passaram, em

2005, a ser recolhidas pela Câmara Munici-pal de Lisboa (CML), no âmbito do programa +Valor, sendo encaminhadas para a estação de tratamento e valorização da Valorsul. Com estas, seguem também os resíduos resultantes da manutenção dos espaços ajardinados do reduto TAP, como relva, fo-lhas secas e ramos de pequenas podas.Os resíduos são então transformados num composto orgânico para uso agrícola, sem aditivos químicos, e a partir da combustão do biogás gerado no processo de compos-tagem é produzida energia elétrica. Só em 2011 a companhia enviou para valori-zação 1.400 toneladas deste tipo de resídu-os. E viu renovado o certificado +Valor pela

CML, atestando que “o estabelecimento cumpre todos os requisitos de qualidade no que respeita à separação e deposição dos seus resíduos orgânicos para valorização”.A TAP produziu no ano passado um total de 4.427 toneladas de resíduos, menos 7,3% do que em 2010 (4.778), tendo procedido ao seu tratamento integral. Quase metade (45%) por valorização energética (2.010 toneladas) e 32% por valorização orgânica (1.400 toneladas). ¢

Através do seu movimento Voluntários com Asas, a TAP doa as refeições excedentes do refeitório e os produtos das máquinas de vending a instituições de solidariedade social. Desde o início de 2012, já foram entregues quase 4 mil produtos para lanche (sanduiches, iogurtes e leite) e aproximadamente 600 refeições.

o valor do lixoo que deixa no prato, quando termina o seu almoço no refeitório da empresa, é lixo. mas nada se perde, tudo se transforma. Sabe qual o destino destes resíduos orgânicos?

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20_março 2012 jornalTaP 96

CrIAçÃo

DA TAP

A TAP reduziu em 11,2% os consu-mos de energia nas operações de terra em 2011, passando dos

137.947 GJ (gigajoules) registados em 2010 para 122.469. Em volume, a maior parcela diz respeito à eletricidade, que é responsável por mais de 40% do total de consumos de energia.Por este motivo, iniciou-se em 2011 a substituição da iluminação do reduto TAP por novos sistemas LED (light-emiting diode, diodo emissor de luz), que ofere-cem melhor qualidade com menor consu-mo de energia.Com esta medida, a companhia conse-guiu cortar o consumo de eletricidade

dos equipamentos e edifícios em 6,3%, de 16.144 (em 2010) para 15.121 MWh (mega-watt hora) em 2011.Foram ainda reduzidos os consumos em outras importantes utilizações de ener-gia: jet fuel em atividades de manutenção e ensaio (-31,2%) e gás natural (-9,2%).

PaSSaGEIroS CoMPEnSaM A TAP continua também empenhada na melhoria da eficiência energética e am-biental nas operações de voo. Em 2011, conseguiu uma melhoria de 2,9% nos in-dicadores de combustível e emissões de CO2 por passageiro.Parte das emissões de CO2 produzidas nos voos da companhia pode ser compen-sada pelos passageiros de forma voluntá-ria, contribuindo para projetos em países em desenvolvimento. Desde 2009, foram compensadas 11.301 toneladas.O programa de compensação de emissões de CO2 foi lançado em 2009 e permite aos passageiros decidir, quando efetuam uma reserva online, se pretendem compensar as inevitáveis emissões resultantes da sua viagem. Esta iniciativa da TAP foi pre-miada pela Associação internacional do Transporte Aéreo (iATA) e pela UnESCO (Prémio Planeta Terra 2010). ¢

_destaque

A eletricidade representa mais de 40% dos consumos energéticos no reduto TAP. A introdução de sistemas de iluminação LED permitiu reduzir este consumo em 6,3%.

operações de terra consomem menos 11,2% de energia

SABIA QUE…

A TAP realizou em 2011 um total de 25 sessões do curso de forma-ção em ambiente, nas quais partici-param 342 trabalhadores das várias unidades de negócio e empresas do Grupo?E que, desde o arranque do curso, em abril de 2010, já foram formados 651 trabalhadores?

_ambiente

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jornalTAP 96 março 2012_21

Aconteceu em março...

HUmBErTo DELGADo ASSINA, Em 14 DE mArço DE 1945, A orDEm DE SErVIço Do SECrETArIADo DA AEroNÁUTICA CIVIL, CrIANDo oS “TrANSPorTES AÉrEoS PorTUGUESES”. NA ImAGEm: PrImEIro LoGÓTIPo DA TAP

A TAP ATINGE Em 11 DE mArço DE 1967 oS 2 mILHÕES DE PASSAGEIroS TrANSPorTADoS DESDE o INÍCIo DA oPErAçÃo. o “PASSAGEIro 2 mILHÕES” FoI o DINAmArQUÊS DINES DrEYEr, QUE FEZ o Voo CoPENHAGA- -LoNDrES-LISBoA-FUNCHAL, Em AVIÃo CArAVELLE, CS-TCA

A TAP EFETUA o Voo INAUGUrAL LISBoA--NoVA IorQUE (TP312) Em 31 DE mArço DE 1972. FoI TAmBÉm o 1º Voo Do 1º B747 (CS-TJA) oPErADo PELA ComPANHIA. NA FoTo: A CHEGADA Do AVIÃo A LISBoA

1945CrIAçÃo

DA TAP

19672 mILHÕES

PASSAGEIroS

19721º Voo

LISBoA NoVA-IorQUE

efemérides_

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22_março 2012 jornalTaP 96

efemérides_

o mUSEU TAP FoI INAUGUrADo Em 14 DE mArço DE 1985, CoINCIDINDo Com o 40º ANIVErSÁrIo DA ComPANHIA. o PrESIDENTE DA rEPÚBLICA, rAmALHo EANES, E o CArDEAL- -PATrIArCA DE LISBoA, D. ANTÓNIo rIBEIro, PrESIDIrAm À CErImÓNIA

o rali Internacional TAP deu continuidade a uma prova criada no início da década de 1960 para os trabalhadores da empresa, pelo seu Grupo Cultural e Desportivo. Em 1967, realiza-se o 1º rali Internacional TAP. A 8ª edição, que teve lugar de 20 a 23 de março de 1974, foi a última desta fase. A dupla italiana rafaelle Pinto/Arnaldo Bernacchini, em Fiat 124 Abarth rallye, venceu a prova. Em 1975, o Automóvel Clube de Portugal substitui-se ao Grupo Cultural e Desportivo da TAP na organização da prova, já com novo patrocinador (Instituto do Vinho do Porto).

A TAP foi forçada, em 1998, a abandonar as instalações da praça marquês de

Pombal, em Lisboa, onde se mantinha desde 1948, devido à decisão do

proprietário de construir no local um novo imóvel. A loja de vendas da companhia foi então instalada na Gare do oriente

(Expo’98). o regresso ao marquês de Pombal aconteceu em 1 de março de

2004, mas no lado oposto da praça, na esquina com a avenida Duque de Loulé. A

inauguração teve como padrinhos mariza e Carlos do Carmo,

embaixadores do fado.

19748º rALI

INTErNACIoNAL TAP

1985mUSEU

TAP

20061º A330-223

DA TAP

Em 10 DE mArço DE 2006, CHEGA A LISBoA o 1º A330-223 DA TAP, CS-ToF, BATIZADo Como “INFANTE D. HENrIQUE”

2004LoJA DE VENDAS

rEGrESSA Ao mArQUÊS