quinto horácio flaco
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ORIENTADORA: LCIA SOBRAL
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Quinto Horcio Flaco (Quintus Horatius Flaccus) nasceu em 8 dedezembro 65 a. C., em Vensia, atual Itlia, e faleceu no dia 27 denovembro de 8 a. C. em Roma.
Filho de escravo emancipado e cobrador de impostos, teve aoportunidade de estudar em Roma e mais tarde em Atenas, ondeele se mudou para estudar filosofia. Conseguiu um cargoadministrativo e entrou para os crculos literrios, sob a proteodo influente Caio Mecenas e tornou-se o primeiro literato
profissional romano.
Foi um grande poeta lrico e satrico romano, alm de filsofoinfluenciado pela teoria Epicurista. Foi um poeta extremamenteimportante no s em sua poca, mas tambm na histria da
literatura ocidental, sobretudo do sc. XV ao sc. XVIII.
BIOGRAFIABIOGRAFIA
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Na Literatura latina, Horcio pertenceu ao perodo ureo (101 a.C.a 14 d.C.). Sua obra est dividida em quatro grupos: Odes, Epodes,Stiras e Epstolas.
As caractersticas de seu trabalho so: A perfeio do estilo: cada palavra e cada verso so integrados
em uma estrutura perfeita, dando a seus versos uma beleza nicavisual.
Sua poesia geralmente um pouco fria, mas a estruturaharmnica de suas composies e a vivacidade de suas imagens,torna mais perfeito o modelo da poesia.
Perenidade do poeta famoso: orgulhoso de seu trabalho, sabia que
este iria viver mais que ele.
CARACTERSTICAS LITERRIASCARACTERSTICAS LITERRIAS
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Visava ainda a importncia em se aproveitar o presente, sem sepreocupar com o futuro. Essa era a forma de Horcio pensar,que uma ideia semelhante aos pensamentos da teoriaEpicurista.
Outro ponto a destacar so as necessidades surgidas a partir daideia de aproveitar cada momento antes da morte, comoo amor e outras questes sociais. Um de seus versosmemorveis e que faz parte de nosso cotidiano o Carpe Diem.
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O poeta Horcio foi extremamente importante no s em sua poca,mas tambm na histria da literatura ocidental, sobretudo do sc. XVao sc. XVIII.
Sua influncia ntida sobretudo em S de Miranda (o mesmo ideal
da " paz e tranquilidade", a aurea mediocritas embelezada pelo cultoda forma). Antnio Ferreira igualmente horaciano quer nos temas,quer no culto da forma.
H evidentes marcas de Horcio em Diogo Bernardes, Marquesa deAlorna, Bocage, etc.. A apologia da vida despreocupada e o culto dapoesia como processo de chegar felicidade so atitudes horacianasmuito divulgadas no sculo XVIII pelos poetas arcdicos. E, j nostempos modernos, percebemos a ntida e persistente influncia de
Horcio nas Odes de Ricardo Reis (Fernando Pessoa).
INFLUNCIAS DE HORCIO NA LITERATURAINFLUNCIAS DE HORCIO NA LITERATURA
PORTUGUESAPORTUGUESA
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OBRAS LITERRIASOBRAS LITERRIAS
O Horcio contribuiu para a literatura latina e universal com
magnficos trabalhos tais como:
Stiras: poesias usadas para criticar os vcios e os costumes da poca.Nasceram da juventude do autor, quando Horcio contava apenas 29
anos.Odes: eram poesias, lricas, feitas para canto. Frutos da idade madurado poeta Horcio.
Epodes: Pequenas poesias de cunho objetivo. Terceira parte das odes.
Epistolas: Poemas em forma de cartas, onde Horcio se mostramoralista e doutrinador.
O primeiro livro das Epstolas de Horcio, com 19 cartas, foi publicadoem 20, sendo um dos pontos altos da poesia autobiogrfica da
Antiguidade clssica. O livro II contm a clebre epstola aos Pises.
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ARTE POTICAARTE POTICA
Sua obra mais conhecida foi a epistola aos Pises, cujo ttulo original
Epistola ad Pisones, que faz parte da coletnea de epistolas, masusualmente publicada separada com o ttulo, que foi dado porQuintiliano, de Arte Potica.
Nesta obra, escrita em hexmetro datlico, Horcio fala dasignificao terica e prtica da poesia fazendo relao entre criaoe vida, preferindo que os poetas estudassem e observassem osmodelos da poesia grega para seu bom desempenho.
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Para Horcio a poesia tem que dar prazer, tem que deleitar. Logo, apoesia sensvel, e condenvel o uso excessivo de coisas prticas,realistas.
Logo no incio da epistola, o poeta entra diretamente em seu assuntodando um preceito que o fundamento de toda poesia. Onde diz queo poema que no consta de acomodao entre suas partes, ou que noconstar de simplicidade e unidade no assunto da disposio, noornato, e no estilo; Uma poesia destas ser um monstro to ridculo,quanto o que Horcio fala na abertura da Arte Potica.
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O princpio do decoro, do equilbrio, fazem parte da doutrina poticade Horcio, o que iria prevalecer na crtica literria do renascimento.A epistola aos Pises, tem por objetivo instruir os mais jovens para
que no cometam erros que venham a transformar suas poesias emobras vs, ou como o prprio Horcio descreveu, um monstroamedrontador.
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REFERNCIASREFERNCIAS
HORCIO. Arte Potica. Traduo e Comentrios de Candido Lusitano.
Lisboa, Oficina patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1757.________Crtica e Teoria Literria na Antiguidade. Trad. De David JardimJnior. Ed. Tecnoprint S. A., 1989.
LISBOA, Edimara. Pedra de toque. Disponvel em:>http://aapedradetoque.blogspot.com/2010/12/arte-poetica-18-ac-de-horacio_27.html< Acesso em 28/11/11.
PARANHOS. Maria da Conceio. Horcio e Fernando Pessoa (Ricardo
Reis): o Tempo e a Aurea Mediocritas. 05/07.2008. Disponvel em:>http://www.cronopios.com.br/site/ensaios.asp?id=3369>em 15/12/11.
_________Tradio Clssica. Disponvel em:>http://amartinho.home.sapo.pt/escola/latim/latim12/cultura/tradicao.htm