relatório de inspe o roraima 2014 - atualizado i administração c recepção/revista i centro...

62
Página 1 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA OUVIDORIA DO SISTEMA PENITENCIÁRIO/DEPEN RELATÓRIO DE INSPEÇÃO EM ESTABELECIMENTOS PENAIS NO ESTADO DE RORAIMA 1 2 3 PERÍODO: 5 E 6 DE JUNHO DE 2014 CNPCP: Conselheiro PAULO ANTÔNIO DE CARVALHO e Analista JEFFERSON ALVES LOPES Ouvidoria do Sistema Penitenciário/DEPEN: Ouvidora VALDIRENE DAUFEMBACK e Analista PAULA CRISTINA DA SILVA GODOY Ouvidoria da Secretaria de Direitos Humanos: DEISE BENEDITO Ouvidoria da FUNAI: PATRICIA SOMMER 1 Com base no Modelo de Relatório Padrão aprovado no âmbito do Acordo de Cooperação No 17/2011 - Melhoria do Sistema Penitenciário, para uso do Ministério da Justiça, Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. 2 Considerando que a Vara de Execução Penal (VEP), o Ministério Público (MP) e o Conselho da Comunidade (CC) têm determinação legal de visita mensal aos estabelecimentos penais, foram classificados os capítulos conforme a necessidade de inspeção ponderando os aspectos cíclicos e perenes. O Conselho Penitenciário, Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Defensoria Pública e Ouvidoria do Sistema Penitenciário que realizam inspeções anuais deverão preencher todos os itens. 3 Neste relatório foram retiradas os itens do formulário padrão que não se aplicam em cada estabelecimento penal, a fim de reduzir o número de páginas.

Upload: vandan

Post on 01-Dec-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Pgina 1

    MINISTRIO DA JUSTIA

    CONSELHO NACIONAL DE POLTICA CRIMINAL E PENITENCIRIA

    OUVIDORIA DO SISTEMA PENITENCIRIO/DEPEN

    RELATRIO DE INSPEO EM ESTABELECIMENTOS PENAIS NO ESTADO DE RORAIMA1 2 3

    PERODO: 5 E 6 DE JUNHO DE 2014

    CNPCP: Conselheiro PAULO ANTNIO DE CARVALHO e Analista JEFFERSON ALVES LOPES

    Ouvidoria do Sistema Penitencirio/DEPEN: Ouvidora VALDIRENE DAUFEMBACK

    e Analista PAULA CRISTINA DA SILVA GODOY

    Ouvidoria da Secretaria de Direitos Humanos: DEISE BENEDITO

    Ouvidoria da FUNAI: PATRICIA SOMMER

    1 Com base no Modelo de Relatrio Padro aprovado no mbito do Acordo de Cooperao No 17/2011 - Melhoria

    do Sistema Penitencirio, para uso do Ministrio da Justia, Conselho Nacional de Justia, Conselho Nacional do Ministrio Pblico, Conselho Nacional de Defensores Pblicos Gerais e Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica. 2 Considerando que a Vara de Execuo Penal (VEP), o Ministrio Pblico (MP) e o Conselho da Comunidade (CC)

    tm determinao legal de visita mensal aos estabelecimentos penais, foram classificados os captulos conforme a necessidade de inspeo ponderando os aspectos cclicos e perenes. O Conselho Penitencirio, Conselho Nacional de Poltica Criminal e Penitenciria, Defensoria Pblica e Ouvidoria do Sistema Penitencirio que realizam inspees anuais devero preencher todos os itens. 3 Neste relatrio foram retiradas os itens do formulrio padro que no se aplicam em cada estabelecimento

    penal, a fim de reduzir o nmero de pginas.

  • Pgina 2

    SUMRIO:

    Item Pgina

    1. Introduo 3

    2. Cadeia Pblica de Boa Vista 4

    3. Penitenciria Feminina Monte Cristo 20

    4. Penitenciria Agrcola Monte Cristo 36

    5. Casa de Albergado de Boa Vista 53

    6. Reunio com a Comitiva 54

    7. Concluso, consideraes e recomendaes 55

  • Pgina 3

    1. Introduo

    O presente relatrio discorre sobre a visita de inspeo conjunta realizada pelo

    Conselho Nacional de Poltica Criminal e Penitenciria CNPCP e a Ouvidoria do

    Departamento Penitencirio Nacional OSPEN, em quatro estabelecimentos prisionais

    do Estado de Roraima, nos dias 5 e 6 de junho de 2014, na cidade de Boa Vista.

    Apresenta recomendaes a serem adotadas visando garantia dos direitos

    humanos e o aprimoramento do sistema penal no Estado, tendo como parmetro as

    normas de execuo penal vigentes, os programas adotados pelo DEPEN, a poltica

    criminal e penitenciria recomendada pelo CNPCP e as diretrizes estabelecidas pelo

    CNJ.

    As visitas foram realizadas com o conhecimento prvio das autoridades pblicas

    locais.

    A seguir so apresentados alguns dados sobre a estrutura organizacional das

    unidades visitadas no Estado de Roraima.

    1 Estrutura Organizacional das Unidades Prisionai s da Capital de Roraima ANUAL 1.1 Esfera Estadual Federal 1.2 Secretaria da pasta Prpria

    Subsecretaria Diretoria/Departamento Superintendncia Instituto / Agncia Outro:

    1.3 Unidade do MP / Defensoria: Boa Vista 1.4 Tribunal: RR 1.5 Grau de Jurisdio: 1 1.6 Comarca: Boa Vista 1.7 H Escola Penitenciria? No Sim 1.8 H Ouvidoria Estadual do Sistema Prisional?

    No Sim

    1.9 H Corregedoria Estadual do Sistema Prisional?

    No Sim

    1.10 H Plano de Carreira? No Sim Todos servidores penitencirios Agentes Penitencirios Outro:

    1.11 H Plano Estadual de Educao do Sistema Penitencirio?

    No Sim

  • Pgina 4

    2. Cadeia Pblica de Boa Vista

    A equipe foi recebida pelo Senhor Cimlio de Alencar Dias Pinto, Diretor do

    Estabelecimento Prisional. Acompanharam a visita a Senhora Patrcia Sommer,

    Ouvidora da Fundao Nacional do ndio, e Deise Benedito, representante da

    Ouvidoria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica.

    2 Identificao do Estabelecimento ANUAL 2.1 Estabelecimento: Cadeia Pblica 2.2 Apelido da unidade: CPBV 2.2.1 Endereo: Av. Benjamim Constant s/n - Bairro: So Vicente 2.2.2 Cidade/UF: Boa Vista/RR 2.3

    Penitenciria

    Cadeia Pblica / Presdio (Obs: todos os presos so do regime semiaberto)

    Colnias agrcolas, industriais ou similares Centro de Observao Criminolgica Hospital de Custdia Casa de Albergado

    2.4 Masculino

    Feminino

    3 Administrao SEMESTRAL 3.1 Gesto Pblica

    Terceirizao de servios complementares (alimentao, limpeza, lavanderia)

    Terceirizao da equipe tcnica e administrativa Terceirizao da equipe de segurana Mtodo APAC

    3.2 Responsvel pelo estabelecimento:

    Cimlio de Alencar Dias Pinto

    3.3 Cargo: Diretor 3.4 Formao Profissional

    Direito Cincias Sociais Psicologia Pedagogia Administrao Servio Social Outra: Oficial da Polcia Militar

    3.5 Responsvel pela segurana:

    Elizandro Diniz

    3.6 Cargo: Chefe de Vigilncia Interna 3.7 Formao Profissional:

    Formado em Histria e estudante do curso de Direito.

    3.8 Quantidade de computadores:

    1 a 3 4 a 6 7 a 9 10 a 12 13 a 15 > 15

    3.9 Acesso Internet Sim No Integralmente Parcialmente No alimenta 3.10 Alimenta o

    INFOPEN Mensal Trimestral Semestral Anual Outro:

    3.11 Regulamento interno da unidade/Estado

    No Sim 3.12 Regulamento disciplinar penitencirio da unidade/Estado

    No Sim

    4 Caractersticas do Estabelecimento SEMESTRAL 4.1 Capacidade total: 120 4.1.2 Lotao total: 175 4.2 Capacidade Mulheres: 4.3 Capacidade homens: 120 4.4 Capacidade LGBT: 4.2.1 Lotao Mulheres: 4.3.1 Lotao homens: 175 4.4.1 Lotao LGBT:

  • Pgina 5

    Condenada Provisria Condenado Provisrio Condenada/o Provisria/o 4.5 H alas separadas para diferentes regimes? sim (RDD e semiaberto)

    no 4.6 H alas separadas para presos provisrios e condenados? sim no

    Obs: s h presos condenados. 4.7 H alas separadas para idosos? sim no 4.8 H alas separadas para mulheres, se for o caso? sim no 4.9 H alas separadas para pessoas em medida de segurana? sim no 4.10 H alas separadas para LGBT? sim no

    Obs: s h 1 preso. 4.11 H local especial para cumprimento de seguro/custdia diferenciada?

    sim no

    4.12 H acessibilidade para pessoas com deficincia? sim no 4.13 H celas metlicas? sim no 4.14 Programa de necessidades por tipo de estabelecimento penal4 Assinale na tabela: Ausncia (A) Inconforme (I) Conforme (C) Observaes:

    Estabelecimento penal

    Mdulos 5 P

    enite

    n-ci

    ria

    Col

    nia

    6

    Cad

    eia

    pbl

    ica7

    CO

    C8

    Cas

    a do

    A

    lber

    gado

    H

    CT

    P9

    Guarda Externa Agente Penitencirio / Monitor

    I

    Administrao C Recepo/Revista I Centro observao / triagem / Incluso

    Tratamento Penal I Vivncia coletiva I Vivncia individual Servios I Sade I Tratamento para dependentes qumicos

    A

    Oficina de trabalho A Educativo A Polivalente I Creche - Berrio - Visita ntima A Esportes

    4.15 Nmero de celas individuais

    Homens: 10 Mulheres:

    4.15.1 Lotao celas individuais 4.15.2 Dimenso

    Homens: 07 _______m X ______ m

    Mulheres: _______m X ______ m

    4.16 Nmero de celas coletivas

    Homens: 60 Mulheres:

    4.16.1Capacidade mdia das Homens: 2 Mulheres:

    4 Parmetros estabelecidos na Resoluo CNPCP 09/2011 Arquitetura Penal

    5 Legenda: Existncia obrigatria Existncia facultativa No necessrio

    6 Colnia agrcola, industrial ou similar.

    7 Presdio ou estabelecimento congnere.

    8 Centro de observao criminolgica.

    9 Considerando a Poltica de Sade Mental brasileira e suas normativas, os servios de atendimento ao paciente

    judicirio sero prestados em meio aberto, sendo que os HCTPs devem ser substitudos por outras estruturas. No entanto, considerando a sua existncia no momento, acrescemos essa coluna no formulrio que originalmente no consta da Resoluo.

  • Pgina 6

    celas coletivas 4.16.2 Lotao mdia das celas coletivas 4.16.3 Dimenso

    Homens: 3 3 m X 3 m

    Mulheres: _______m X ______ m

    4.17 Permeabilidade do solo (reas sem pavimentao)

    1 a 3% 3 a 5% 5 a 10% > 10%

    4.18 Ventilao cruzada geral insuficiente suficiente excessiva 4.19 Ventilao cruzada nas celas

    insuficiente suficiente excessiva

    4.20 Iluminao natural nas celas

    inexistente existente

    4.21 Incidncia de sol nas celas

    insuficiente suficiente excessiva

    4.22 Programa de combate a incndio

    inexistente existente

    4.23 Extintores de incndio insuficiente suficiente sem condies de uso em condies de uso

    Obs: Foram recolhidos para avaliao dos bombeiros 4.24 Construdo ou ampliado com subveno de recursos federais?

    sim no

    4.25 Reformado com subveno de recursos federais?

    sim no

    4.26 Indicativos da atuao de faces no estabelecimento?

    sim Quais: PCC no

    5 Caractersticas das Pessoas Presas MENSAL 10 5.1 H pessoas com deficincia? sim Quantidade: 2

    no 5.2 H pessoas com mais de 60 anos presas? sim Quantidade: 4

    no 5.3 H indgenas presos? sim Quantidade: 3

    no 5.4 H notificao para Funai quanto ao ingresso do indgena? sim no 5.5 H estrangeiros presos? sim Quantidade: 1

    no 5.6 H adolescentes internados no local? sim Quantidade:

    no 5.7 Os adolescentes esto separados dos adultos? sim no 5.8 Providncias adotadas em relao separao imediata e retirada do(s) adolescente(s): 5.9 H pessoas presas com transtorno mental? sim Quantidade:

    no 5.10 H pessoas presas em tratamento para dependncia qumica?

    sim Quantidade: no

    5.11 H pessoas presas com Diabetes? sim Quantidade: 1 no

    5.12 H pessoas presas com Hipertenso? sim Quantidade: 1 no

    5.13 H pessoas presas com HIV? sim Quantidade: no

    5.14 H pessoas presas com Hepatite? sim Quantidade: no

    5.15 H pessoas presas com Tuberculose? sim Quantidade: no

    5.16 H pessoas presas com Hansenase? sim Quantidade: no

    5.17 H pessoas presas em RDD? sim Quantidade: 7 no

    5.18 H presas gestantes? sim Quantidade: no

  • Pgina 7

    5.19 H crianas permanecendo com suas mes presas? sim Quantidade: no

    6 Caractersticas das Pessoas cumprindo Medida Se gurana ME NSAL 6.1 Quantidade de pessoas cumprindo medida de internao:

    6.2 Quantidade de pessoas cumprindo medida ambulatorial:

    6.3 Pacientes com mais tempo de internao:

    at 1 ano Quantidade: de 1 a 3 anos Quantidade: de 4 a 6 anos Quantidade: de 7 a 9 anos Quantidade: de 10 a 20 anos Quantidade: de 21 a 30 anos Quantidade: mais que 30 anos Quantidade:

    6.4 H pacientes com alta mdica?

    sim Quantidade: no

    6.5 Pacientes indultados no ltimo ano:

    sim Quantidade: no

    6.6 Pacientes encaminhados no ltimo ano para:

    Centro de Ateno Psicossocial - CAPS Quantidade: Servios Residenciais Teraputicos -SRTs Quantidade: Programa de Volta para Casa PVC Quantidade: Outro: Quantidade:

    6.7 Periodicidade do exame de cessao de periculosidade

    Trimestral Semestral Anual Quando solicitado Outro:

    7 Caractersticas dos Funcionrios em Exerccio n o Estabelecimento SEMESTRAL 7.1 Total de RH na rea de segurana: 70 7.2 Total de RH na rea administrativa: 11 7.3 Total de RH na rea tcnica: 7.4 Total Geral: 81 7.5 Advogados / Defensores Pblicos alocados na unidade

    no sim Quantidade: Defensoria Pblica Prpria Unidade Outra forma de contratao: Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.6 Auxiliares de Enfermagem no sim Quantidade: 1 SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.7 Assistentes Sociais no sim Quantidade: SUAS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.8 Dentistas no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.9 Enfermeiros no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.10 Mdicos Clnico Geral no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.11 Mdicos Psiquiatras no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.12 Mdicos Ginecologista no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.13 Pedagogos no sim Quantidade:

  • Pgina 8

    Secretaria de Educao Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.14 Psiclogos no sim Quantidade: SUS SUAS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.15 Terapeutas Ocupacionais no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.16 Outros: Quantidade: Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.17 Agentes Prisionais sim Quantidade: 11 homens no

    7.18 Escala de trabalho: 24 X 72 7.19 H utilizao de uniforme? sim Com identificao pessoal: sim no

    no 7.20 Quais os tipos de cursos ocorrem para o treinamento dos agentes?

    Curso de Formao Cursos Especiais

    Entidade Executora: Academia de Polcia Integrada

    Mensal Quinzenal Semanal Diria

  • Pgina 9

    8 Condies Materiais SEMESTRAL 8.1 H camas e colches para todos os presos? sim no 8.2 H distribuio de uniformes? sim no 8.3 H distribuio de calados? sim no 8.4 H distribuio de roupas de cama? sim no 8.5 H distribuio de toalhas? sim no 8.6 Periodicidade de substituio do material entregue: 8.7 H distribuio de artigos de higiene pessoal? sim (raramente) no

    Quais: 8.8 H distribuio de artigos de limpeza? sim (raramente) no

    Quais: 8.9 H distribuio de absorventes para as mulheres? sim no 8.10 H distribuio de fraldas, se for o caso? sim no 8.11 H local destinado venda de produtos e objetos permitidos e no fornecidos pela administrao? Descrever como feito o pagamento, controle de preos e destino da receita:

    sim no

    8.12 Descrever a moblia que compe as celas:

    Cama de cimento, colches, ventiladores, utenslios de cozinha.

    8.13 H sanitrio e lavatrio em todas as celas? sim no 8.14 Caso no haja instalaes sanitrias na cela, como garantido o acesso aos banheiros externos?

    8.15 garantido o acesso ao banheiro no perodo noturno? sim no 8.16 Nmero de pessoas por vaso sanitrio 8.17 garantido a qualquer momento o uso da descarga do vaso sanitrio?

    sim no

    8.18 H privacidade para uso das instalaes sanitrias? sim no 8.19 Nmero de pessoas por chuveiro 8.20 garantido o banho dirio? sim no 8.21 A gua aquecida? sim no 8.22 fornecida gua potvel? sim no 8.23 A gua racionada? 8.23.1 Qual a frequncia e durao oferecida?

    sim no

    8.24 Problemas visveis nas instalaes: hidrulico eltrica edificao outros:

  • Pgina 10

    9 Alimentao SEMESTRAL 9.1 A alimentao preparada na prpria unidade? sim no 9.2 Em caso negativo, de onde provm e qual o custo dirio da alimentao por preso?

    Empresa contratada.

    9.3 O cardpio orientado por nutricionista? sim no 9.4 Qual a quantidade de alimentao fornecida no almoo e janta pessoa presa (peso)?

    Aproximadamente 500g

    9.5 N. de refeies dirias: 3

    9.6 Horrios das refeies: 7h, 11h e 18h

    9.7 Onde as refeies so realizadas? celas refeitrio outro:

    9.8 H controle de qualidade? sim Qual: no

    9.9 Descrever o controle:

    9.10 As refeies so padronizadas adaptadas por motivos de: sade religiosos outros

    9.11 Os presos deslocados para audincias e outras atividades externas recebem alimentao e gua potvel quando saem e quando retornam, independentemente do horrio?

    sim no

    9.12 H outras formas de fornecimento de alimentos? famlia compra outro:

    10 Rotina padro SEMESTRAL 10.1 Tempo dirio dentro da cela: Mdia de 20h, RDD 22h 10.2 Tempo de ptio de sol: Frequncia: Diria

    10.3 Tempo de visita: Semiaberto (7h) RDD (2h) Frequncia: 1x/semana

    10.4 Tempo de atividades educacionais: Frequncia:

    10.5 Tempo de atividades laborais: Frequncia:

    10.6 Tempo de atividades religiosas: Frequncia:

    10.7 Tempo de visita ntima: Frequncia:

    10.8 Tempo de atividades esportivas: Frequncia:

    10.8 Tempo das atividades culturais: Frequncia:

    10.9 H programa individualizado para o cumprimento da pena?

    sim no

    10.10 Em caso positivo, qual a freqncia de atualizao:

    mensal trimestral semestral outro:

    10.10.1 Quais profissionais participam da elaborao do programa:

    10.10.2 Descreva os procedimentos para elaborao do programa individualizado:

  • Pgina 11

    11 Assistncia Sade SEMESTRAL 11.1 Existe unidade bsica de sade do SUS? sim no 11.2 Est integrado Rede Cegonha do SUS? sim no 11.3 H distribuio de preservativos? sim Frequncia: _______

    no

    11.4 H acesso s medicaes definidas pelo SUS para farmcias de unidades prisionais?

    sim no

    11.5 H acesso s medicaes prescritas que no esto no pacote SUS?

    sim no

    11.6 H exames e consultas de ingresso? sim no

    11.7 H pr-natal para presas gestantes? sim no

    11.8 H vacinao regular? Se sim, quais vacinas so oferecidas?

    sim no (Em campanhas)

    11.9 As pessoas presas tm acesso a mdico particular, caso haja a contratao deste profissional por seus familiares?

    sim no

    11.10 As pessoas presas tm acesso aos exames mdicos necessrios?

    sim no

    11.11 Quais trabalhos so realizados para preveno ou controle de doenas infecto-contagiosas?

    11.12 H ambulncia na unidade? sim no (Mas tem apoio da ambulncia da Penitenciria Agrcola Monte Cristo)

    11.13 Para que estabelecimentos da rede de sade as pessoas presas tem acesso, quando necessrio?

    Unidade Bsica de Sade UBS Unidade de Pronto Atendimento UPA Hospital Centro de Atendimento Psicossocial CAPS Outro:

  • Pgina 12

    10

    Parmetros estabelecidos na Resoluo CNPCP 09/2011 Arquitetura Penal 11

    Legenda: Existncia obrigatria No necessrio 12

    Legenda: P - Penitenciria; CP - Cadeia Pblica ou estabelecimento congnere; COL Colnia Agrcola, Industrial ou silimar; COC Centro de Observao Criminolgico; HCTP Hospital de Custdia e Tratamento Psiquitrico. 13

    Conforme nota de rodap 8. 14

    Em caso de unidades femininas. 15

    Dimensionado para 0,5% da capacidade da Unidade. 16

    O laboratrio de diagnstico e a sala de Raio X compem o servio de diagnstico, preveno e tratamento de Tuberculose, HIV e imunizao contra doenas, sendo obrigatrios nas unidades planejadas para serem a porta de

    12 Assistncia Sade ANUAL 12.1 Programa de necessidades do mdulo de sade por tipo de estabelecimento penal10 Assinale na tabela: Ausncia (A) Inconforme (I) Conforme (C) Observaes: Os atendimentos sade dos internos so realizados fora da unidade prisional.

    Estabelecimentos Penais

    PROGRAMA DISCRIMINADO11

    Pro-por-o

    P12 CP COL COC HCTP13

    Sala de recepo e espera A Sala de acolhimento multiprofissional

    A

    Sala de atendimento clnico multiprofissional

    A

    Consultrio de atendimento ginecolgico com sanitrio14

    A

    Estoque A Dispensao de medicamentos e estoque

    A

    Cela enfermaria com solrio15 A Sanitrio para pacientes

    At

    100

    pre

    sos

    (10h

    /sem

    )

    A Consultrio de atendimento odontolgico A

    Sala multiuso A Sala de procedimentos D

    e 10

    1 a

    300

    pres

    os

    A Laboratrio de diagnstico16 A Sala de coleta de material para laboratrio

    A

    Sala de Raio X

    De

    301

    a

    700

    pres

    os

    A Cela de espera A Consultrio Mdico A Sala de curativos, suturas e Posto de Enfermagem

    A

    Cela de Observao (02 leitos)

    A

    Central de material esterilizado / expurgo A

    Rouparia A Depsito de Material de Limpeza A

    Sanitrios para equipe de sade

    De

    701

    a 10

    00 p

    reso

    s (4

    0h\s

    eman

    a)

    A

    Obs: So atendidos fora da Unidade.

  • Pgina 13

    14 Assistncia Laboral SEMESTRAL 14.1 H oficinas de trabalho? Obs: 140 trabalham externamente e 15 aguardam oportunidade de emprego.

    sim Quantidade: no

    14.2 Quantas das oficinas so administradas pelo estabelecimento?

    Total:

    14.3 Quantas das oficinas so administradas em parceria com a iniciativa privada?

    Total:

    Quantidade de Envolvidos

    Envolvidos Remunerados

    Envolvidos No-Remunerados

    14.4 Atividade

    Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem a. Cozinha b. Limpeza 5 5 c. Servios Administrativos d. Oficinas de trabalho e. Biblioteca f. Fbrica g. Agricultura h. Artesanato i. Pecuria j. Outros: Obs: Revezam na limpeza os presos que aguardam oportunidade de trabalho externo. No remunerado, somente aproveitado para remisso da pena. 14.4.1 Remunerao Mulher Homem a. Cozinha b. Limpeza c. Servios Administrativos d. Oficinas de trabalho e. Biblioteca f. Fbrica g. Agricultura h. Artesanato i. Pecuria j. Outros 14.5 Total de presos ou internos com permisso para trabalho externo: 136

    entrada do sistema prisional de um estado ou regio (quando houver essa centralizao). facultado no caso de estabelecimento penal que faz parte de um conjunto prisional que j possua esse servio ou que seja atendido por um servio de diagnstico que d cobertura a vrias unidades prisionais de uma regio geogrfica.

    13 Assistncia Jurdica SEMESTRAL 13.1 s pessoas presas sem condies financeiras proporcionada assistncia jurdica gratuita e permanente?

    sim no

    13.2 Em caso positivo, por quem prestada a assistncia? Mutires pela DP, MP, Juiz e Conselho Penitencirio.

    13.3 A Funai presta assistncia jurdica aos presos/internos indgenas?

    sim no Obs: Somente solicitam informaes

    13.4 Onde realizado o contato entre a pessoa presa e o advogado?

    Salas da OAB e da Defensoria.

    13.5 A Defensoria Pblica do Estado comparece com regularidade? sim no Periodicidade: Nos Mutires

    13.6 Direitos concedidos a. Sadas temporrias b. Livramento condicional c. Progresses d. Indulto

    ____________/ ms ____________/ ms ____________/ ms ____________/ ano

  • Pgina 14

    14.6 H avaliao das aptides e capacidades do preso para sua alocao em determinado trabalho? Em caso positivo, como essa avaliao realizada?

    sim no

    14.7 H avaliao e estmulo ao crescimento profissional que permita a qualificao ou diversificao do trabalho? Em caso positivo, descreva.

    sim no

    15 Assistncia Educacionais/Desportivas/Culturais e de Lazer SEM ESTRAL 15.1 Programa de necessidades do mdulo de educao por tipo de estabelecimento penal17 Assinale na tabela: Ausncia (A) Inconforme (I) Conforme (C) Observaes: Os que estudam, o fazem fora da unidade prisional.

    PROGRAMA DISCRIMINADO18

    P19

    CP COL COC HCTP20

    Biblioteca A

    Sala de aula 21 A

    Instalao sanitria (pessoa presa)

    A

    Sala de professores A

    Sala de informtica A

    Sala de encontros com a sociedade 22

    15.2 Indique nas atividades o nmero de presos envolvidos: _____ alfabetizao _____ ensino fundamental _____ ensino mdio _____ profissionalizante _____ outros: 15.3 Os cursos so ministrados por:

    Professores do Sistema Penitencirio Estadual Professores da Secretaria Estadual de Educao Professores da Secretaria Municipal de Educao Presos monitores Voluntrios Outros professores:

    Especificar:________________________________________________________________ 15.4 H atividades esportivas?

    no sim Quais:

    Onde: 15.5 H atividades culturais/lazer?

    no sim Quais:

    Onde:

    17

    Parmetros estabelecidos na Resoluo CNPCP 09/2011 Arquitetura Penal 18

    Legenda: Existncia obrigatria No necessrio 19

    Legenda: P - Penitenciria; CP - Cadeia Pblica ou estabelecimento congnere; COL Colnia Agrcola, Industrial ou similar; COC Centro de Observao Criminolgico; HCTP Hospital de Custdia e Tratamento Psiquitrico. 20

    Conforme nota de rodap 8. 21

    Quantidade dimensionada para atender a 100% dos presos em 03 turnos. Capacidade de at 30 alunos. 22

    Obrigatrio em unidades com capacidade de mais de 100 pessoas presas.

  • Pgina 15

    15.6 Se h biblioteca, como funciona o acesso das pessoas presas aos livros:

    No h.

    16 Assistncia Religiosa SEMESTRAL 16.1 H visita de religiosos? sim no 16.2 Quais denominaes visitam o estabelecimento? Espritas Catlicos

    Evanglicos de Matriz Africana Outra:

    16.3 Onde so realizadas as cerimnias religiosas? Nas alas. 16.4 permitida a entrada de objetos que fazem parte da cerimnia?

    sim no

    16.5 As necessidades religiosas so consideradas com relao s vestimentas, horrios e rotinas?

    sim no

    17 Assistncia Social SEMESTRAL 17.1 H recintos adequados para a atividade de assistncia social?

    sim no

    17.2 Aes de assistncia social desenvolvidas: Contato com familiares Documentos Benefcios da Previdncia Social Aes com os egressos Aes com o SUAS Projetos, se sim, quais:

    sim no sim no sim no sim no sim no sim no

    18 Segurana SEMESTRAL 18.1 A segurana interna realizada por:

    policiais civis policiais militares agentes penitencirios terceiros outros:

    18.2 Equipamentos disponibilizados pelos responsveis pela segurana interna: Arma menos letal (bala de borracha) Arma letal Taser Gs de pimenta / lacrimognio Cacetete / Tonfa Algemas Rdio Alarme Circuito de vigilncia interna Outro:

    sim no sim (para escoltas) no sim no sim no sim no sim no sim no sim no sim no sim no

    18.3 No caso de uso de arma de fogo: Os usurios tm porte de armas? garantido treinamento peridico?

    sim no sim no

    18.4 No caso de emprego de arma de fogo? sim no 18.5 No caso de uso de arma tipo Taser os registros de descarga do equipamento so identificados por servidor?

    sim no

    18.6 A segurana externa realizada por: policiais civis policiais militares agentes penitencirios terceiros outros:

    18.7 A escolta externa realizada por: policiais civis policiais militares agentes penitencirios terceiros outros:

    18.8 H escolta externa especifica para rea de sade: sim no

    18.9 Existe grupo de interveno especial vinculado unidade? sim no

  • Pgina 16

    18.10 Caso exista, quem so os envolvidos: policiais civis policiais militares agentes penitencirios terceiros outros:

    18.11 Equipamentos disponibilizados para o controle da entrada: Portal detector de metal Raquete detectora de metal Banco detector de metal Raio X Espectmetro Boddy Scanner Outro:

    sim no sim no sim no sim no sim no sim no

    19 Disciplina e ocorrncias MENSAL 19.1 H registro de imposio de sano disciplinar aos presos? sim no 19.2 Qual a forma adotada para o registro? Livro PAD

    Procedimento Eletrnico Outro

    19.3 No registro da sano de natureza grave anotado o prvio procedimento disciplinar?

    sim no

    19.4 H sano disciplinar de natureza grave sem instaurao do respectivo procedimento?

    sim no

    19.5 Toda notcia de falta disciplinar enseja a instaurao de procedimento?

    sim no

    19.6 A falta disciplinar reconhecida judicialmente? sim no 19.7 So executadas sanes coletivas? sim no 19.8 observado o direito de defesa do preso? Se sim, em qual fase?

    sim no fase administrativa fase judicial

    19.9 O ato administrativo que determina a aplicao da sano disciplinar motivado?

    sim no

    19.10 Quais as condies da cela usada para aplicao de sano disciplinar?

    Razovel

    19.11 Qual o maior perodo aplicado de isolamento? 10 dias 20 dias 30 dias outro:

    19.12 Qual o tempo mdio de rebaixamento de comportamento ou reabilitao por falta grave?

    No informado

    19.13 Qual o nmero de sanes por falta grave (ms)? 2 19.14 Houve motins ou rebelies nos ltimos 12 meses? sim no 19.15 Ocorrncias nos ltimos 12 meses: Mulheres Homens 19.16 Fugas (pessoas) 19.17 Pessoas evadidas 19.18 Sadas temporrias (pessoas) 67 19.19 Mortes naturais 19.20 Mortes por homicdio 19.21 Mortes acidentais 19.22 Mortes por suicdio 19.23 Incidentes com funcionrios (pessoas) 20 Visitas SEMESTRAL 20.1 A visita social ocorre regularmente? sim Freqncia: semanal

    no 20.2 Quantas pessoas podem ser cadastradas por preso para realizarem a visita?

    1 ou 2 3 ou 4 5 ou 6 6 ou 7 8 ou mais

    20.3 Quantas pessoas podem realizar a visita por vez?

    1 ou 2 3 ou 4 5 ou 6 7 ou 8 9 ou mais

  • Pgina 17

    20.4 Qual o local que ocorre a visita social: ptio de visita ptio do banho de sol celas outro:

    20.5 H local especfico para visita de crianas? sim no 20.6 H permisso para visitas ntimas? sim Freqncia: _______

    no 20.7 H permisso para visitas ntimas homoafetivas? sim no 20.8 Qual o local que ocorre a visita ntima? mdulo de visita ntima

    ptio do banho de sol celas outro:

    20.9 Quais os procedimentos de revista dos visitantes?

    mecnica(detector de metais, raquetes, banco, espectmetro)

    manual sem desnudamento com desnudamento outro:

    20.10 permitida a visita de menores de 18 anos? sim no 21 Relato das pessoas presas ou de funcionrios MENSAL 21.1 H reclamaes sobre quais aspectos:

    Instalaes Assistncia Jurdica Assistncia Sade Assistncia Educacional Assistncia social Atividades Esportivas Lazer Visita Maus tratos ou tortura Outros:

    21.2 No caso de maus tratos ou tortura, h indcios dos fatos relatados?

    No Sim

    Ferimentos no corpo Marcas de projteis nas celas ou outros ambientes Relatos idnticos em diferentes alas Nas datas dos eventos houve cancelamento de visita, entrada de grupos especiais de interveno, transferncia de presos, movimentaes noturnas ou outra situao atpica Locais caractersticos como ambiente de castigo (sem colcho, sem sanitrio, sem iluminao, sem ventilao, sujos, com insetos, entre outros aspectos) Uso de bala clava (capuz) Outros:

    21.3 Quais providncias foram tomadas para apurar os fatos at o momento?

    Exame de corpo de delito Denncia formalizada ao Juiz ou Ministrio Pblico Inqurito Instaurao de procedimento administrativo Outro:

    21.4 Quais providncias sero tomadas para apurar os fatos a partir de agora?

    Exame de corpo de delito Denncia formalizada ao Juiz ou Ministrio Pblico Inqurito Instaurao de procedimento administrativo Outro:

    21.5 H orientao no estabelecimento quanto forma de acessar:

    Ouvidoria Conselho da Comunidade Corregedoria Conselho Penitencirio Disque 100 Comisso de DH da OAB Outro:

  • Pgina 18

    21.6 Outras informaes:

    22 Diversos SEMESTRAL 22.1 No momento da incluso da pessoa presa, h explicaes sobre o funcionamento do estabelecimento?

    sim no

    22.2 No momento da incluso da pessoa presa, h explicaes sobre direitos e deveres do preso?

    sim no

    22.3 Quando se aproxima a liberdade h algum trabalho realizado para preparao do preso?

    sim Frequncia: _______ no

    22.4 permitida a entrada de jornais e revistas? sim no 22.5 Como funciona o envio e recebimento de correspondncias?

    22.6 As pessoas presas tm acesso a telefone pblico? sim no 22.7 H alistamento, transferncia e reviso eleitoral de presos provisrios? Motivo:

    sim no

    22.8 permitido o uso de: a. Rdio/Aparelho de Som sim no b. TV sim no c. Vdeo/DVD sim no d. Geladeira sim no e. Fogo/Fogareiro/Mergulho/Rabo Quente sim no f. Ventilador sim no g. Outros: 22.9 H organizaes no governamentais atuando no estabelecimento?

    sim no

    gesto educao sade assistncia social trabalho religiosa comunicao cidadania reciclagem manuteno Outras:

    22.10 Se existe, em quais reas: Qual a frequncia: diria semanal

    quinzenal mensal espordico outro:

    22.11 Como tratado o lixo produzido no estabelecimento?

    separado reciclado no recolhido coleta municipal outro:

    23 Inspees MENSAL 23.1 O estabelecimento inspecionado regularmente por: a. Juiz Corregedor sim Frequncia: _______ no b. Juiz de Execuo sim Frequncia: _______ no c. Ministrio Pblico sim Frequncia: _______ no d. Defensor Pblico sim Frequncia: _______ no e. Conselho Penitencirio sim Frequncia: _______ no f. Conselho da Comunidade sim Frequncia: _______ no g. Conselho Estadual de Direitos Humanos ou Comit Estadual de Combate Tortura

    sim Frequncia: _______ no

    h. Comisso de Direitos Humanos da OAB sim Frequncia: _______ no i. Pastoral Carcerria sim Frequncia: _______ no

  • Pgina 19

    j.. Outros: 24 Valorao sobre os itens inspecionados SEMESTRAL

    Item avaliado timo 10-9

    Bom 8-7

    Regular 6-4

    Ruim 3-0

    No avaliado

    24.1. Estrutura predial X 24.2 Manuteno X 24.3 Limpeza X 24.4 Ventilao das celas X 24.5 Iluminao das celas x 24.6 Insolao das celas x 24.7 Cozinha - 24.8 Refeitrio - 24.9 Assistncia sade X 24.10 Assistncia educao X 24.11 Assistncia jurdica X 24.12 Assistncia social X 24.13 Atividades laborais X 24.14 Cela para isolamento/seguro x 24.15 Cela de sano disciplinar x 24.16 Local de visita social x 24.17 Local de visita ntima - 24.18 Ptio de sol X 24.19 Alojamento dos agentes X 24.20 Segurana x 24.21 Procedimentos da unidade x Consideraes gerais:

    a) Trabalho e Estudo: Quase todos trabalham fora. Dos que estudam,

    trs fazem faculdade. Conforme informaes passadas pelo Diretor, os presos chegam

    Cadeia Pblica com proposta de emprego, e em at 72 horas, feita a fiscalizao e

    posterior encaminhamento de expedientes s autoridades competentes para a

    liberao do interno;

    b) Fornecimento de gua: A gua de boa qualidade e fornecida

    livremente, por meio de poo artesiano;

    c) Assistncias: As assistncias mdicas, social e psicolgicas no so

    fixas, mas so prestadas quando solicitadas. Agentes Penitencirios com

    conhecimentos especficos ajudam na dinmica da unidade;

    d) Assistncia Jurdica: Freqentemente so realizados mutires com

    a participao do Ministrio Pblico, Defensoria Pblica, Juiz da Vara de Execues

    Penais e Conselho Penitencirio, razo pela qual no comum a presena diria ou

    semanal de defensores pblicos no estabelecimento. Inexistncia de concesso de

    indultos ou livramentos condicionais;

  • Pgina 20

    e) Alimentao: reclamaes acerca da qualidade da alimentao

    fornecida pela empresa Mega Foods para todo o sistema prisional do Estado. No

    compem as refeies verduras, legumes ou frutas. Refeies servidas frias, as vezes

    mal cozidas ou estragadas. Alm disso, so compostas basicamente s de protenas e

    carboidratos;

    f) A condio das celas: As condies das celas so regulares, visto

    que no h superlotao das mesmas. As portas no permanecem trancadas, o que

    permite a circulao dos internos pelas alas;

    g) Instalaes fsicas: Prdio antigo, precisando de reforma,

    apresentando infiltraes e mofo nas paredes, vazamentos, fios eltricos soltos, rede

    de esgoto entupida (segundo informaes da administrao, aguardava conserto por

    parte do Servio de Esgoto de Boa Vista);

    h) Demais informaes: superpopulao, combate a insetos e roedores

    ineficiente. Presena de ratos mortos, lixo e grande quantidade de mveis e

    eletrodomsticos amontoados na rea externa; e

    i) Revista vexatria, com desnudamento.

    Pontos Positivos:

    a) Presdio em rea urbana, com facilidade de acesso aos presos que

    trabalham fora e visita de familiares;

    b) Administrao (Diretor e Agentes) compromissada com o trabalho e

    com a busca de resultados positivos na gesto do regime semiaberto com trabalho

    externo e com os reeducandos;

    c) Ptio de visitas com instalaes adequadas, incluindo parque infantil

    para os filhos dos presos e ajardinamento da rea, tornando-a agradvel.

    3. Penitenciria Feminina Monte Cristo

    A equipe foi recebida pela Senhora Sandra Regina Monteiro Santos,

    diretora da unidade prisional. Acompanharam a visita Patrcia Sommer, Ouvidora da

    Fundao Nacional do ndio, e Deise Benedito, representante da Ouvidoria da

    Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica.

    2 Identificao do Estabelecimento ANUAL 2.1 Estabelecimento: Penitenciria Feminina 2.2 Apelido da unidade:

  • Pgina 21

    2.2.1 Endereo: BR 174 Monte Cristo SIN 2.2.2 Cidade/UF: Boa Vista/RR 2.3

    Penitenciria

    Cadeia Pblica / Presdio Colnias agrcolas, industriais ou similares Centro de Observao Criminolgica Hospital de Custdia Casa de Albergado

    2.4 Masculino

    Feminino

    3 Administrao SEMESTRAL 3.1 Gesto Pblica

    Terceirizao de servios complementares (alimentao, limpeza, lavanderia)

    Terceirizao da equipe tcnica e administrativa Terceirizao da equipe de segurana Mtodo APAC

    3.2 Responsvel pelo estabelecimento:

    Sandra Regina Monteiro Santos

    3.3 Cargo: Diretora 3.4 Formao Profissional

    Direito Cincias Sociais Psicologia Pedagogia Administrao Servio Social Outra: Ensino Mdio

    3.5 Responsvel pela segurana:

    Edla Marta Monteiro Lima

    3.6 Cargo: Chefe do Servio de Segurana Interna 3.7 Formao Profissional:

    Ensino Mdio

    3.8 Quantidade de computadores:

    1 a 3 4 a 6 7 a 9 10 a 12 13 a 15 > 15

    3.9 Acesso Internet Sim No Integralmente Parcialmente No alimenta 3.10 Alimenta o

    INFOPEN Mensal Trimestral Semestral Anual Outro:

    3.11 Regulamento interno da unidade/Estado

    No Sim 3.12 Regulamento disciplinar penitencirio da unidade/Estado

    No Sim

    4 Caractersticas do Estabelecimento SEMESTRAL 4.1 Capacidade total: 92 4.1.2 Lotao total: 75 4.2 Capacidade Mulheres: 4.3 Capacidade homens: 4.4 Capacidade LGBT: 4.2.1 Lotao Mulheres: 4.3.1 Lotao homens: 4.4.1 Lotao LGBT:

    Condenada Provisria Condenado Provisrio Condenada/o Provisria/o 4.5 H alas separadas para diferentes regimes? sim no 4.6 H alas separadas para presos provisrios e condenados? sim no 4.7 H alas separadas para idosos? sim no 4.8 H alas separadas para mulheres, se for o caso? sim no 4.9 H alas separadas para pessoas em medida de segurana? sim no 4.10 H alas separadas para LGBT? sim no

    (somente celas separadas) 4.11 H local especial para cumprimento de seguro/custdia diferenciada?

    sim no

    4.12 H acessibilidade para pessoas com deficincia? sim no 4.13 H celas metlicas? sim no

  • Pgina 22

    4.14 Programa de necessidades por tipo de estabelecimento penal23 Assinale na tabela: Ausncia (A) Inconforme (I) Conforme (C) Observaes:

    Estabelecimento penal

    Mdulos 24 P

    enite

    n-ci

    ria

    Col

    nia

    25

    Cad

    eia

    pbl

    ica2

    6

    CO

    C27

    Cas

    a do

    A

    lber

    gado

    H

    CT

    P28

    Guarda Externa Agente Penitencirio / Monitor

    C

    Administrao I Recepo/Revista I Centro observao / triagem / Incluso

    I

    Tratamento Penal I Vivncia coletiva I Vivncia individual A Servios I Sade A Tratamento para dependentes qumicos

    A

    Oficina de trabalho A Educativo I Polivalente C Creche A Berrio C Visita ntima C Esportes

    4.15 Nmero de celas individuais

    Homens: Mulheres:

    4.15.1 Lotao celas individuais 4.15.2 Dimenso

    Homens: _______m X ______ m

    Mulheres: _______m X ______ m

    4.16 Nmero de celas coletivas

    Homens: Mulheres: 12

    4.16.1Capacidade mdia das celas coletivas

    Homens: Mulheres: 6

    4.16.2 Lotao mdia das celas coletivas 4.16.3 Dimenso

    Homens: _______m X ______ m

    Mulheres: 6 4m X 3 m

    4.17 Permeabilidade do solo (reas sem pavimentao)

    1 a 3% 3 a 5% 5 a 10% > 10%

    4.18 Ventilao cruzada geral insuficiente suficiente excessiva 4.19 Ventilao cruzada nas celas

    insuficiente suficiente excessiva

    4.20 Iluminao natural nas celas

    inexistente existente

    4.21 Incidncia de sol nas celas

    insuficiente suficiente excessiva

    4.22 Programa de combate a inexistente existente

    23

    Parmetros estabelecidos na Resoluo CNPCP 09/2011 Arquitetura Penal 24

    Legenda: Existncia obrigatria Existncia facultativa No necessrio 25

    Colnia agrcola, industrial ou similar. 26

    Presdio ou estabelecimento congnere. 27

    Centro de observao criminolgica. 28

    Considerando a Poltica de Sade Mental brasileira e suas normativas, os servios de atendimento ao paciente judicirio sero prestados em meio aberto, sendo que os HCTPs devem ser substitudos por outras estruturas. No entanto, considerando a sua existncia no momento, acrescemos essa coluna no formulrio que originalmente no consta da Resoluo.

  • Pgina 23

    incndio 4.23 Extintores de incndio insuficiente suficiente

    sem condies de uso em condies de uso 4.24 Construdo ou ampliado com subveno de recursos federais?

    sim no

    4.25 Reformado com subveno de recursos federais?

    sim no

    4.26 Indicativos da atuao de faces no estabelecimento?

    sim Quais: no

    5 Caractersticas das Pessoas Presas MENSAL 10 5.1 H pessoas com deficincia? sim Quantidade: 1

    no 5.2 H pessoas com mais de 60 anos presas? sim Quantidade: 2

    no 5.3 H indgenas presos? sim Quantidade: 9

    no 5.4 H notificao para Funai quanto ao ingresso do indgena? sim no 5.5 H estrangeiros presos? sim Quantidade:

    no 5.6 H adolescentes internados no local? sim Quantidade:

    no 5.7 Os adolescentes esto separados dos adultos? sim no 5.8 Providncias adotadas em relao separao imediata e retirada do(s) adolescente(s): 5.9 H pessoas presas com transtorno mental? sim Quantidade:

    no 5.10 H pessoas presas em tratamento para dependncia qumica?

    sim Quantidade: no (apenas para evitar crise de

    abstinncia) 5.11 H pessoas presas com Diabetes? sim Quantidade:

    no 5.12 H pessoas presas com Hipertenso? sim Quantidade:

    no 5.13 H pessoas presas com HIV? sim Quantidade:

    no 5.14 H pessoas presas com Hepatite? sim Quantidade:

    no 5.15 H pessoas presas com Tuberculose? sim Quantidade: 1

    no 5.16 H pessoas presas com Hansenase? sim Quantidade:

    no 5.17 H pessoas presas em RDD? sim Quantidade:

    no 5.18 H presas gestantes? sim Quantidade: 1

    no 5.19 H crianas permanecendo com suas mes presas? sim Quantidade:

    no 6 Caractersticas das Pessoas cumprindo Medida Se gurana ME NSAL 6.1 Quantidade de pessoas cumprindo medida de internao:

    6.2 Quantidade de pessoas cumprindo medida ambulatorial:

    6.3 Pacientes com mais tempo de internao:

    at 1 ano Quantidade: de 1 a 3 anos Quantidade: de 4 a 6 anos Quantidade: de 7 a 9 anos Quantidade: de 10 a 20 anos Quantidade: de 21 a 30 anos Quantidade: mais que 30 anos Quantidade:

  • Pgina 24

    6.4 H pacientes com alta mdica?

    sim Quantidade: no

    6.5 Pacientes indultados no ltimo ano:

    sim Quantidade: 1 no

    6.6 Pacientes encaminhados no ltimo ano para:

    Centro de Ateno Psicossocial - CAPS Quantidade: Servios Residenciais Teraputicos -SRTs Quantidade: Programa de Volta para Casa PVC Quantidade: Outro: Quantidade:

    6.7 Periodicidade do exame de cessao de periculosidade

    Trimestral Semestral Anual Quando solicitado Outro:

    7 Caractersticas dos Funcionrios em Exerccio n o Estabelecimento SEMESTRAL 7.1 Total de RH na rea de segurana: 1 7.2 Total de RH na rea administrativa: 1 7.3 Total de RH na rea tcnica: 7.4 Total Geral: 7.5 Advogados / Defensores Pblicos alocados na unidade (Somente em mutires)

    no sim Quantidade: Defensoria Pblica Prpria Unidade Outra forma de contratao: Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.6 Auxiliares de Enfermagem no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.7 Assistentes Sociais no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.8 Dentistas no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.9 Enfermeiros no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.10 Mdicos Clnico Geral no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.11 Mdicos Psiquiatras no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.12 Mdicos Ginecologista (Somente em mutires)

    no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.13 Pedagogos no sim Quantidade: Secretaria de Educao Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.14 Psiclogos no sim Quantidade: SUS SUAS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal (2x) Diria

    7.15 Terapeutas Ocupacionais no sim Quantidade: SUS Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.16 Outros: Quantidade: Prpria Unidade Mensal Quinzenal Semanal Diria

    7.17 Agentes Prisionais sim Quantidade: 7 mulheres 3 homens no

    7.18 Escala de trabalho: 24x72

  • Pgina 25

    7.19 H utilizao de uniforme? sim Com identificao pessoal: sim no no

    7.20 Quais os tipos de cursos ocorrem para o treinamento dos agentes?

    Curso de Formao Cursos Especiais

    Entidade Executora:

    Mensal Quinzenal Semanal Diria

    8 Condies Materiais SEMESTRAL 8.1 H camas e colches para todos os presos? sim no 8.2 H distribuio de uniformes? sim no 8.3 H distribuio de calados? sim no 8.4 H distribuio de roupas de cama? sim no 8.5 H distribuio de toalhas? sim no 8.6 Periodicidade de substituio do material entregue: 8.7 H distribuio de artigos de higiene pessoal? sim no

    Quais: 8.8 H distribuio de artigos de limpeza? sim no

    Quais: 8.9 H distribuio de absorventes para as mulheres? sim no 8.10 H distribuio de fraldas, se for o caso? sim no 8.11 H local destinado venda de produtos e objetos permitidos e no fornecidos pela administrao? Descrever como feito o pagamento, controle de preos e destino da receita:

    sim no

    8.12 Descrever a moblia que compe as celas:

    8.13 H sanitrio e lavatrio em todas as celas? sim no 8.14 Caso no haja instalaes sanitrias na cela, como garantido o acesso aos banheiros externos?

    8.15 garantido o acesso ao banheiro no perodo noturno? sim no 8.16 Nmero de pessoas por vaso sanitrio 6 8.17 garantido a qualquer momento o uso da descarga do vaso sanitrio?

    sim no

    8.18 H privacidade para uso das instalaes sanitrias? sim no 8.19 Nmero de pessoas por chuveiro 8.20 garantido o banho dirio? sim no 8.21 A gua aquecida? sim no 8.22 fornecida gua potvel? sim no 8.23 A gua racionada? 8.23.1 Qual a frequncia e durao oferecida?

    sim no

    8.24 Problemas visveis nas instalaes: hidrulico eltrica edificao outros:

  • Pgina 26

    9 Alimentao SEMESTRAL 9.1 A alimentao preparada na prpria unidade? sim no 9.2 Em caso negativo, de onde provm e qual o custo dirio da alimentao por preso?

    Empresa contratada.

    9.3 O cardpio orientado por nutricionista? sim no 9.4 Qual a quantidade de alimentao fornecida no almoo e janta pessoa presa (peso)?

    500g

    9.5 N. de refeies dirias: 3

    9.6 Horrios das refeies: 6h, 12h e 18h

    9.7 Onde as refeies so realizadas? celas refeitrio outro:

    9.8 H controle de qualidade? sim Qual: no

    9.9 Descrever o controle:

    9.10 As refeies so: carboidratos e protenas, somente. No h salada, verduras ou frutas.

    padronizadas adaptadas por motivos de: sade religiosos outros

    9.11 Os presos deslocados para audincias e outras atividades externas recebem alimentao e gua potvel quando saem e quando retornam, independentemente do horrio?

    sim no

    9.12 H outras formas de fornecimento de alimentos? famlia compra outro:

    10 Rotina padro SEMESTRAL 10.1 Tempo dirio dentro da cela: As celas so abertas as 6h e fechadas as 21h. 10.2 Tempo de ptio de sol: Frequncia:

    10.3 Tempo de visita: 8h Frequncia: 1x/semana

    10.4 Tempo de atividades educacionais: das 7:30 as 11h Frequncia: 2, 3, 4 e 6

    10.5 Tempo de atividades laborais: 6h Frequncia: diria

    10.6 Tempo de atividades religiosas: das 18h as 20h Frequncia: 2, 3, 5 e sbado

    10.7 Tempo de visita ntima: 1h Frequncia: 1x/semana

    10.8 Tempo de atividades esportivas: Frequncia: diria

    10.8 Tempo das atividades culturais: Frequncia:

    10.9 H programa individualizado para o cumprimento da pena?

    sim no

    10.10 Em caso positivo, qual a freqncia de atualizao:

    mensal trimestral semestral outro:

    10.10.1 Quais profissionais participam da elaborao do programa:

    10.10.2 Descreva os procedimentos para elaborao do programa individualizado:

  • Pgina 27

    11 Assistncia Sade SEMESTRAL 11.1 Existe unidade bsica de sade do SUS? sim no 11.2 Est integrado Rede Cegonha do SUS? sim no 11.3 H distribuio de preservativos? sim Freqncia: disposio

    no

    11.4 H acesso s medicaes definidas pelo SUS para farmcias de unidades prisionais?

    sim no

    11.5 H acesso s medicaes prescritas que no esto no pacote SUS?

    sim (famlia) no

    11.6 H exames e consultas de ingresso? sim no

    11.7 H pr-natal para presas gestantes? sim no

    11.8 H vacinao regular? Se sim, quais vacinas so oferecidas?

    sim no (Campanhas)

    11.9 As pessoas presas tm acesso a mdico particular, caso haja a contratao deste profissional por seus familiares?

    sim no

    11.10 As pessoas presas tm acesso aos exames mdicos necessrios?

    sim no

    11.11 Quais trabalhos so realizados para preveno ou controle de doenas infecto-contagiosas?

    11.12 H ambulncia na unidade? sim no

    11.13 Para que estabelecimentos da rede de sade as pessoas presas tem acesso, quando necessrio?

    Unidade Bsica de Sade UBS Unidade de Pronto Atendimento UPA Hospital Centro de Atendimento Psicossocial CAPS Outro:

  • Pgina 28

    29

    Parmetros estabelecidos na Resoluo CNPCP 09/2011 Arquitetura Penal 30

    Legenda: Existncia obrigatria No necessrio 31

    Legenda: P - Penitenciria; CP - Cadeia Pblica ou estabelecimento congnere; COL Colnia Agrcola, Industrial ou silimar; COC Centro de Observao Criminolgico; HCTP Hospital de Custdia e Tratamento Psiquitrico. 32

    Conforme nota de rodap 8. 33

    Em caso de unidades femininas. 34

    Dimensionado para 0,5% da capacidade da Unidade. 35

    O laboratrio de diagnstico e a sala de Raio X compem o servio de diagnstico, preveno e tratamento de Tuberculose, HIV e imunizao contra doenas, sendo obrigatrios nas unidades planejadas para serem a porta de

    12 Assistncia Sade ANUAL 12.1 Programa de necessidades do mdulo de sade por tipo de estabelecimento penal29 Assinale na tabela: Ausncia (A) Inconforme (I) Conforme (C) Observaes:

    Estabelecimentos Penais

    PROGRAMA DISCRIMINADO30

    Pro-por-o

    P31 CP COL COC HCTP32

    Sala de recepo e espera A Sala de acolhimento multiprofissional

    A

    Sala de atendimento clnico multiprofissional

    A

    Consultrio de atendimento ginecolgico com sanitrio33

    A

    Estoque A Dispensao de medicamentos e estoque

    A

    Cela enfermaria com solrio34 A Sanitrio para pacientes

    At

    100

    pre

    sos

    (10h

    /sem

    )

    A Consultrio de atendimento odontolgico A

    Sala multiuso A Sala de procedimentos D

    e 10

    1 a

    300

    pres

    os

    A Laboratrio de diagnstico35 A Sala de coleta de material para laboratrio

    A

    Sala de Raio X

    De

    301

    a

    700

    pres

    os

    A Cela de espera A Consultrio Mdico A Sala de curativos, suturas e Posto de Enfermagem

    A

    Cela de Observao (02 leitos)

    A

    Central de material esterilizado / expurgo A

    Rouparia A Depsito de Material de Limpeza A

    Sanitrios para equipe de sade

    De

    701

    a 10

    00 p

    reso

    s (4

    0h\s

    eman

    a)

    A

  • Pgina 29

    14 Assistncia Laboral SEMESTRAL 14.1 H oficinas de trabalho? (Fazem artesanato e vendem na prpria unidade)

    sim Quantidade: no

    14.2 Quantas das oficinas so administradas pelo estabelecimento?

    Total:

    14.3 Quantas das oficinas so administradas em parceria com a iniciativa privada?

    Total:

    Quantidade de Envolvidos

    Envolvidos Remunerados

    Envolvidos No-Remunerados

    14.4 Atividade

    Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem a. Cozinha 2 b. Limpeza 27 c. Servios Administrativos d. Oficinas de trabalho e. Biblioteca f. Fbrica g. Agricultura h. Artesanato 9 i. Pecuria j. Outros: Obs: No h remunerao. Trabalham pela remisso.

    14.4.1 Remunerao Mulher Homem a. Cozinha b. Limpeza c. Servios Administrativos d. Oficinas de trabalho e. Biblioteca f. Fbrica g. Agricultura h. Artesanato i. Pecuria j. Outros 14.5 Total de presos ou internos com permisso para trabalho externo: 14

    entrada do sistema prisional de um estado ou regio (quando houver essa centralizao). facultado no caso de estabelecimento penal que faz parte de um conjunto prisional que j possua esse servio ou que seja atendido por um servio de diagnstico que d cobertura a vrias unidades prisionais de uma regio geogrfica.

    13 Assistncia Jurdica SEMESTRAL 13.1 s pessoas presas sem condies financeiras proporcionada assistncia jurdica gratuita e permanente?

    sim no (Em mutires)

    13.2 Em caso positivo, por quem prestada a assistncia? Defensoria Pblica 13.3 A Funai presta assistncia jurdica aos presos/internos indgenas?

    sim no Somente solicita informaes

    13.4 Onde realizado o contato entre a pessoa presa e o advogado?

    Sala reservada

    13.5 A Defensoria Pblica do Estado comparece com regularidade? sim no Periodicidade: Mutires

    13.6 Direitos concedidos a. Sadas temporrias b. Livramento condicional c. Progresses d. Indulto

    2, 5, 8, 10 e 12/ ms ______0______/ ms ______6______/ ms ______0______/ ano

  • Pgina 30

    14.6 H avaliao das aptides e capacidades do preso para sua alocao em determinado trabalho? Em caso positivo, como essa avaliao realizada?

    sim no

    14.7 H avaliao e estmulo ao crescimento profissional que permita a qualificao ou diversificao do trabalho? Em caso positivo, descreva.

    sim no

    15 Assistncia Educacionais/Desportivas/Culturais e de Lazer SEM ESTRAL 15.1 Programa de necessidades do mdulo de educao por tipo de estabelecimento penal36 Assinale na tabela: Ausncia (A) Inconforme (I) Conforme (C) Observaes:

    PROGRAMA DISCRIMINADO37

    P38

    CP COL COC HCTP39

    Biblioteca I

    Sala de aula 40 C

    Instalao sanitria (pessoa presa)

    C

    Sala de professores A

    Sala de informtica A

    Sala de encontros com a sociedade 41

    A

    15.2 Indique nas atividades o nmero de presos envolvidos: ___7__ alfabetizao __13__ ensino fundamental ___7__ ensino mdio ___54__ profissionalizante _____ outros: Obs: 25 presas estudantes e 54 em cursos profissionalizantes de panificao e cuidadoras de idosos. 15.3 Os cursos so ministrados por:

    Professores do Sistema Penitencirio Estadual Professores da Secretaria Estadual de Educao Professores da Secretaria Municipal de Educao Presos monitores Voluntrios Outros professores:

    Especificar:________________________________________________________________ 15.4 H atividades esportivas?

    no sim Quais: Futebol

    Onde: Quadra 15.5 H atividades culturais/lazer?

    no sim Quais:

    Onde: 36

    Parmetros estabelecidos na Resoluo CNPCP 09/2011 Arquitetura Penal 37

    Legenda: Existncia obrigatria No necessrio 38

    Legenda: P - Penitenciria; CP - Cadeia Pblica ou estabelecimento congnere; COL Colnia Agrcola, Industrial ou similar; COC Centro de Observao Criminolgico; HCTP Hospital de Custdia e Tratamento Psiquitrico. 39

    Conforme nota de rodap 8. 40

    Quantidade dimensionada para atender a 100% dos presos em 03 turnos. Capacidade de at 30 alunos. 41

    Obrigatrio em unidades com capacidade de mais de 100 pessoas presas.

  • Pgina 31

    15.6 Se h biblioteca, como funciona o acesso das pessoas presas aos livros:

    16 Assistncia Religiosa SEMESTRAL 16.1 H visita de religiosos? sim no 16.2 Quais denominaes visitam o estabelecimento? Espritas Catlicos

    Evanglicos de Matriz Africana Outra:

    16.3 Onde so realizadas as cerimnias religiosas? Local apropriado 16.4 permitida a entrada de objetos que fazem parte da cerimnia?

    sim no

    16.5 As necessidades religiosas so consideradas com relao s vestimentas, horrios e rotinas?

    sim no

    17 Assistncia Social SEMESTRAL 17.1 H recintos adequados para a atividade de assistncia social?

    sim no

    17.2 Aes de assistncia social desenvolvidas: Contato com familiares Documentos Benefcios da Previdncia Social Aes com os egressos Aes com o SUAS Projetos, se sim, quais:

    sim no sim no sim no sim no sim no sim no

    Obs: As aes so feitas pela Administrao. 18 Segurana SEMESTRAL 18.1 A segurana interna realizada por:

    policiais civis policiais militares agentes penitencirios terceiros outros:

    18.2 Equipamentos disponibilizados pelos responsveis pela segurana interna: Arma menos letal (bala de borracha) Arma letal Taser Gs de pimenta / lacrimognio Cacetete / Tonfa Algemas Rdio Alarme Circuito de vigilncia interna Outro:

    sim no sim no sim no sim no sim no sim no sim no sim no sim no sim no

    18.3 No caso de uso de arma de fogo: Os usurios tm porte de armas? garantido treinamento peridico?

    sim no sim no

    18.4 No caso de emprego de arma de fogo? sim no 18.5 No caso de uso de arma tipo Taser os registros de descarga do equipamento so identificados por servidor?

    sim no

    18.6 A segurana externa realizada por: policiais civis policiais militares agentes penitencirios terceiros outros:

    18.7 A escolta externa realizada por: policiais civis policiais militares agentes penitencirios terceiros outros:

  • Pgina 32

    18.8 H escolta externa especifica para rea de sade: sim no

    18.9 Existe grupo de interveno especial vinculado unidade? sim no 18.10 Caso exista, quem so os envolvidos:

    policiais civis policiais militares agentes penitencirios terceiros outros:

    18.11 Equipamentos disponibilizados para o controle da entrada: Portal detector de metal Raquete detectora de metal Banco detector de metal Raio X Espectmetro Boddy Scanner Outro:

    sim no sim no sim no sim no sim no sim no

    19 Disciplina e ocorrncias MENSAL 19.1 H registro de imposio de sano disciplinar aos presos? sim no 19.2 Qual a forma adotada para o registro? Livro PAD

    Procedimento Eletrnico Outro

    19.3 No registro da sano de natureza grave anotado o prvio procedimento disciplinar?

    sim no

    19.4 H sano disciplinar de natureza grave sem instaurao do respectivo procedimento?

    sim no

    19.5 Toda notcia de falta disciplinar enseja a instaurao de procedimento?

    sim no

    19.6 A falta disciplinar reconhecida judicialmente? sim no 19.7 So executadas sanes coletivas? sim no 19.8 observado o direito de defesa do preso? Se sim, em qual fase?

    sim no

    fase administrativa fase judicial

    19.9 O ato administrativo que determina a aplicao da sano disciplinar motivado?

    sim no

    19.10 Quais as condies da cela usada para aplicao de sano disciplinar?

    Boas

    19.11 Qual o maior perodo aplicado de isolamento? 10 dias 20 dias 30 dias outro:

    19.12 Qual o tempo mdio de rebaixamento de comportamento ou reabilitao por falta grave?

    19.13 Qual o nmero de sanes por falta grave (ms)? 19.14 Houve motins ou rebelies nos ltimos 12 meses? sim no 19.15 Ocorrncias nos ltimos 12 meses: Mulheres Homens 19.16 Fugas (pessoas) 19.17 Pessoas evadidas 19.18 Sadas temporrias (pessoas) 1 19.19 Mortes naturais 19.20 Mortes por homicdio 19.21 Mortes acidentais 19.22 Mortes por suicdio 19.23 Incidentes com funcionrios (pessoas) 20 Visitas SEMESTRAL 20.1 A visita social ocorre regularmente? sim Freqncia: 2x/semana

    no

  • Pgina 33

    20.2 Quantas pessoas podem ser cadastradas por preso para realizarem a visita?

    1 ou 2 3 ou 4 5 ou 6 6 ou 7 8 ou mais

    20.3 Quantas pessoas podem realizar a visita por vez?

    1 ou 2 3 ou 4 5 ou 6 7 ou 8 9 ou mais

    20.4 Qual o local que ocorre a visita social: ptio de visita ptio do banho de sol celas outro:

    20.5 H local especfico para visita de crianas? sim no 20.6 H permisso para visitas ntimas? sim Freqncia: 2x/ms

    no 20.7 H permisso para visitas ntimas homoafetivas? sim no 20.8 Qual o local que ocorre a visita ntima? mdulo de visita ntima

    ptio do banho de sol celas outro:

    20.9 Quais os procedimentos de revista dos visitantes?

    mecnica(detector de metais, raquetes, banco, espectmetro)

    manual sem desnudamento com desnudamento outro:

    20.10 permitida a visita de menores de 18 anos? sim no 21 Relato das pessoas presas ou de funcionrios MENSAL 21.1 H reclamaes sobre quais aspectos:

    Instalaes Assistncia Jurdica Assistncia Sade Assistncia Educacional Assistncia social Atividades Esportivas Lazer Visita Maus tratos ou tortura Outros:

    21.2 No caso de maus tratos ou tortura, h indcios dos fatos relatados?

    No Sim

    Ferimentos no corpo Marcas de projteis nas celas ou outros ambientes Relatos idnticos em diferentes alas Nas datas dos eventos houve cancelamento de visita, entrada de grupos especiais de interveno, transferncia de presos, movimentaes noturnas ou outra situao atpica Locais caractersticos como ambiente de castigo (sem colcho, sem sanitrio, sem iluminao, sem ventilao, sujos, com insetos, entre outros aspectos) Uso de bala clava (capuz) Outros:

    21.3 Quais providncias foram tomadas para apurar os fatos at o momento?

    Exame de corpo de delito Denncia formalizada ao Juiz ou Ministrio Pblico Inqurito Instaurao de procedimento administrativo Outro:

    21.4 Quais providncias sero tomadas para apurar os fatos a partir de agora?

    Exame de corpo de delito Denncia formalizada ao Juiz ou Ministrio Pblico Inqurito Instaurao de procedimento administrativo

  • Pgina 34

    Outro:

    21.5 H orientao no estabelecimento quanto forma de acessar:

    Ouvidoria Conselho da Comunidade Corregedoria Conselho Penitencirio Disque 100 Comisso de DH da OAB Outro:

    21.6 Outras informaes:

    22 Diversos SEMESTRAL 22.1 No momento da incluso da pessoa presa, h explicaes sobre o funcionamento do estabelecimento?

    sim no

    22.2 No momento da incluso da pessoa presa, h explicaes sobre direitos e deveres do preso?

    sim no

    22.3 Quando se aproxima a liberdade h algum trabalho realizado para preparao do preso?

    sim Frequncia: _______ no

    22.4 permitida a entrada de jornais e revistas? sim no 22.5 Como funciona o envio e recebimento de correspondncias?

    Por meio de familiares e visitantes.

    22.6 As pessoas presas tm acesso a telefone pblico? sim no 22.7 H alistamento, transferncia e reviso eleitoral de presos provisrios? Motivo:

    sim no

    22.8 permitido o uso de: a. Rdio/Aparelho de Som sim no b. TV sim no c. Vdeo/DVD sim no d. Geladeira sim no e. Fogo/Fogareiro/Mergulho/Rabo Quente sim no f. Ventilador sim no g. Outros: 22.9 H organizaes no governamentais atuando no estabelecimento?

    sim no

    gesto educao sade assistncia social trabalho religiosa comunicao cidadania reciclagem manuteno Outras:

    22.10 Se existe, em quais reas: Qual a frequncia: diria semanal

    quinzenal mensal espordico outro:

    22.11 Como tratado o lixo produzido no estabelecimento?

    separado reciclado no recolhido coleta municipal outro:

    23 Inspees MENSAL 23.1 O estabelecimento inspecionado regularmente por: a. Juiz Corregedor sim Frequncia: _______ no b. Juiz de Execuo sim Frequncia: _______ no

  • Pgina 35

    c. Ministrio Pblico sim Frequncia: _______ no d. Defensor Pblico sim Frequncia: _______ no e. Conselho Penitencirio sim Frequncia: _______ no f. Conselho da Comunidade sim Frequncia: _______ no g. Conselho Estadual de Direitos Humanos ou Comit Estadual de Combate Tortura

    sim Frequncia: _______ no

    h. Comisso de Direitos Humanos da OAB sim Frequncia: _______ no i. Pastoral Carcerria sim Frequncia: _______ no j. Outros: 24 Valorao sobre os itens inspecionados SEMESTRAL

    Item avaliado timo 10-9

    Bom 8-7

    Regular 6-4

    Ruim 3-0

    No avaliado

    24.1. Estrutura predial x 24.2 Manuteno x 24.3 Limpeza x 24.4 Ventilao das celas x 24.5 Iluminao das celas x 24.6 Insolao das celas x 24.7 Cozinha - 24.8 Refeitrio - 24.9 Assistncia sade X 24.10 Assistncia educao X 24.11 Assistncia jurdica X 24.12 Assistncia social x 24.13 Atividades laborais x 24.14 Cela para isolamento/seguro X 24.15 Cela de sano disciplinar X 24.16 Local de visita social x 24.17 Local de visita ntima X 24.18 Ptio de sol X 24.19 Alojamento dos agentes X 24.20 Segurana X 24.21 Procedimentos da unidade x Consideraes gerais:

    a) Alimentao: a equipe se deparou com o horrio de entrega da alimentao s

    internas. O feijo estava imprprio para consumo, com cheiro caracterstico de comida

    estragada. As marmitas eram compostas apenas de carboidrato e uma protena, sem

    qualquer espcie de verduras e legumes. Observou-se, na oportunidade da inspeo,

    que o feijo que seria servido naquele dia estava estragado e com odor bastante forte.

    b) Kit higiene: houve reclamao quanto falta de distribuio do kit, entregue

    esporadicamente;

    c) Assistncia sade: Houve reclamao quanto falta de procedimentos e

    medicamentos. Com relao ao atendimento mdico ginecolgico e obsttrico, as

  • Pgina 36

    presas se dizem satisfeitas, entretanto reclamam da assistncia nas demais reas

    mdicas.

    d) Instalaes fsicas: presena de trincas nas paredes do regime fechado,

    instalaes hidrulicas entupidas ou com vazamentos e as eltricas com grande

    quantidade de fios expostos, improvisados para ligao de ventiladores e geladeiras.

    Reclamaes sobre esgoto na lateral esquerda do prdio, que exala mau cheiro;

    e) Assistncia Jurdica: a circunstncia de no ter sido concedido no

    estabelecimento, no ltimo ano, nenhum indulto ou livramento condicional e de terem

    ocorrido apenas seis progresses de regime, num universo de 81 presas, parece

    indicar uma assistncia jurdica deficiente, que, aliada a outras mazelas, aponta para

    uma execuo penal estagnada;

    f) Demais consideraes: Presas de regime semiaberto com trabalho externo

    no tem espao prprio e dormem na sala de aula, em colches esparramados no

    cho; disponibilidade de grande quantidade de livros, amontoados numa sala, sem

    organizao e catalogao de biblioteca; e carncia de oficinas de trabalho, gerando

    muita ociosidade.

    Pontos Positivos:

    a) Existncia de uma geladeira do lado de fora, no corredor, para cada duas celas,

    propiciando s presas terem alimentos perecveis e a possibilidade de terem foges

    dentro das celas lhes garante melhorar a qualidade da alimentao e de terem

    refeies mais individualizadas;

    b) H ala e instalaes adequadas para parturientes e depois do parto, com os

    filhos;

    c) A circunstncia de as celas, todas voltadas para o ptio de sol, permanecerem

    abertas durante todo o dia permite convivncia entre as presas, tornando o ambiente e

    a convivncia mais humanizados; e

    d) Ausncia de denncia de maus tratos. Administrao, incluindo a Diretora e

    agentes, compromissada com o trabalho buscando manter a disciplina, atravs de

    atuao humanizada.

  • Pgina 37

    4. Penitenciria Agrcola Monte Cristo

    A equipe foi recebida pelo Cel. Moises Granjeiro de Carvalho, diretor da

    unidade prisional. Acompanharam a visita Patrcia Sommer, Ouvidora da Fundao

    Nacional do ndio, e Deise Benedito, representante da Ouvidoria da Secretaria de

    Direitos Humanos da Presidncia da Repblica.

    2 Identificao do Estabelecimento ANUAL 2.1 Estabelecimento: Penitenciria Agrcola de Monte Cristo 2.2 Apelido da unidade: PAMC 2.2.1 Endereo: BR 174, s/n - Monte Cristo 2.2.2 Cidade/UF: Boa Vista/RR 2.3

    Penitenciria

    Cadeia Pblica / Presdio Colnias agrcolas, industriais ou similares Centro de Observao Criminolgica Hospital de Custdia Casa de Albergado

    2.4 Masculino

    Feminino

    3 Administrao